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Prova FCC - 2018 - SEAD-AP - Analista Jurídico


ID
2850676
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, do escritor e crítico profissional de literatura e teatro Décio de Almeida Prado.


                                         Vocação de escritor


      Os escritores, como os oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade. Alguns impõem-se ao público e aos seus pares em poucos golpes de audácia e talento. São os escritores natos, de vocação imperiosa e irresistível. Outros - e talvez seja este o meu caso - crescem na estima da classe intelectual graças à continuidade de um trabalho de muitos e muitos anos. Escrevem por força do ofício, mas é possível que preferissem permanecer como leitores inveterados.

      Quando vejo e revejo a minha vida, que já vai longa, passam-me pela memória várias imagens, as mais antigas às vezes, mais nítidas que as recentes. Verifico então, não sem surpresa, que fiz muitas coisas com as quais não contava e deixei de fazer outras tantas que planejara, é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade.

      Na minha meninice, sonhei muito em ser poeta. Depois, já na adolescência, na hora difícil de optar por uma profissão, desejei ser médico, como meu pai, casando, de certo modo, clínica e literatura. Já no fim dos estudos superiores, na falta de melhor, tentei ser professor de filosofia, matéria que, apesar de não ter “a cabeça metafísica”, ensinei por bastante tempo em colégios estaduais, sem qualquer proveito para Aristóteles e Kant, mas com imenso prazer pessoal e alguma aquiescência dos alunos. Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro, estava definindo, para sempre, o meu futuro. Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.

(Adaptado de: PRADO, Décio de Almeida. Seres, coisas, lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 181-182)

No primeiro parágrafo, ao falar sobre escritores, o autor considera a distinção que há entre aqueles que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    1) Talentosos - Impõem-se ao público, "poucos golpes de audácia", talento, vocação

    2) Trabalhadores - crescem na estima da classe intelectual, continuidade de trabalho, força do oficio

  • Gabarito: Letra "D".

    Os escritores, como os oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade.

    Alguns impõem-se ao público e aos seus pares em poucos golpes de audácia e talento. São os escritores natos, de vocação imperiosa e irresistível.

    Outros - e talvez seja este o meu caso - crescem na estima da classe intelectual graças à continuidade de um trabalho de muitos e muitos anos. Escrevem por força do ofício (...)

  • a todos? forçou a barra,. ao publico e aos seus pares são todos?

  • "oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade"

    e) impõem a todos, audaciosamente, seu talento natural e os que se afirmam entre seus pares porque perseveram em seu ofício.

  • Não entendi esse gabarito, marquei a letra D e errei... QC um prof. pra explicar por favor !!!!!

    Prof Isabel que é top...

  • Não entendi esse gabarito, marquei a letra D e errei... QC um prof. pra explicar por favor !!!!!

    Prof Isabel que é top...

  • Também errei por causa disso, MAD MAX.

    No texto fala "ao público e aos seus pares" e na alternativa fala "todos"... Ora, "público e seus pares" não significa todos!!!

  • Tamara Baia, não pode ser a letra D pq, como o Rhuan explicou, o autor fala que há dois tipos de escritores: os naturalmente talentosos, que se firmam pelo merecimento e os trabalhadores persistentes, que se firmam pela antiguidade. A letra D fala que os trabalhadores são talentosos, o que não é falado no texto.


ID
2850679
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, do escritor e crítico profissional de literatura e teatro Décio de Almeida Prado.


                                         Vocação de escritor


      Os escritores, como os oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade. Alguns impõem-se ao público e aos seus pares em poucos golpes de audácia e talento. São os escritores natos, de vocação imperiosa e irresistível. Outros - e talvez seja este o meu caso - crescem na estima da classe intelectual graças à continuidade de um trabalho de muitos e muitos anos. Escrevem por força do ofício, mas é possível que preferissem permanecer como leitores inveterados.

      Quando vejo e revejo a minha vida, que já vai longa, passam-me pela memória várias imagens, as mais antigas às vezes, mais nítidas que as recentes. Verifico então, não sem surpresa, que fiz muitas coisas com as quais não contava e deixei de fazer outras tantas que planejara, é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade.

      Na minha meninice, sonhei muito em ser poeta. Depois, já na adolescência, na hora difícil de optar por uma profissão, desejei ser médico, como meu pai, casando, de certo modo, clínica e literatura. Já no fim dos estudos superiores, na falta de melhor, tentei ser professor de filosofia, matéria que, apesar de não ter “a cabeça metafísica”, ensinei por bastante tempo em colégios estaduais, sem qualquer proveito para Aristóteles e Kant, mas com imenso prazer pessoal e alguma aquiescência dos alunos. Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro, estava definindo, para sempre, o meu futuro. Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.

(Adaptado de: PRADO, Décio de Almeida. Seres, coisas, lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 181-182)

No segmento no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade, no contexto do 2° parágrafo, fica estabelecida uma oposição entre

Alternativas
Comentários
  • GAB: A



    Oposição entre a exterioridade dos desejos aparentes e a consistência das motivações mais pessoais.


    Acredito que o terceiro parágrafo apresenta esse contraste entre o que o escritor desejava e o que, de fato, aconteceu. Seus anseios e motivações.


    Na minha meninice, sonhei muito em ser poeta. Depois, já na adolescência, na hora difícil de optar por uma profissão, desejei ser médico, como meu pai, casando, de certo modo, clínica e literatura. Já no fim dos estudos superiores, na falta de melhor, tentei ser professor de filosofia, matéria que, apesar de não ter “a cabeça metafísica”, ensinei por bastante tempo em colégios estaduais, sem qualquer proveito para Aristóteles e Kant, mas com imenso prazer pessoal e alguma aquiescência dos alunos. Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro, estava definindo, para sempre, o meu futuro. Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.


    Bons estudos!



  • Questão do demônio. Cérebro bugou aqui...

  • Verifico então, não sem surpresa, que fiz muitas coisas com as quais não contava e deixei de fazer outras tantas que planejara, é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade.

    Pessoal lendo essa parte inteira do parágrafo da pra mata a questão!

    O autor diz que as coisas das quais ele deixou de fazer foram as do plano superficial de sua vontade, ou seja, as forças mais profundas da sua personalidade ele não deixou de fazer.

     

    GABARITO- A - a exterioridade dos desejos aparentes(essa primeira parte não entendi muito bem) e a consistência das motivações mais pessoais( ou seja, a consistência de suas personalidades mais profundas).



    "Qualquer erro me avisem , bons estudos "

  • Só queria acertar todos as questões de português da fcc.
  • :(

  • Parabens a quem entendeu, porque eu...

  • pergunta digna de recorrer!!

  • A "a" não fez sentido pra mim pq "plano superficial da vontade" tá relacionado ao que ele não contava que ia fazer e fez, já "forças mais profundas" tá ligado ao que ele, de fato, planejou fazer e não conseguiu.. Se ele queria fazer e não fez, como essas "forças profundas/motivações mais pessoais" podem ser consistentes?! 

  • Ao meu ver, o que ele quis dizer com "[...] é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade" foi o seguinte:

    Tem coisas que a gente tem vontade de fazer, mas não passa de mera vontade mesmo. Não usamos todas as "forças profundas" que temos para realizar isso.

    No caso do texto a gente vê que ele teve vontade de ser poeta e médico, mas deixou de fazer pois eram apenas desejos aparentes. Dessa forma, a exterioridade dos desejos aparentes e a consistência das motivações mais pessoais formam uma oposição, ou seja, os desejos que a gente aparentemente tem não são tão fortes como as nossas motivações pessoais.

    Use sua "força profunda da personalidade" para ser aprovado no cargo dos seus sonhos ;D

  • kkkkk....As questões de Português da FCC aumentam o risco de Depressão na sua vida.

    Mas senhores, a persistência é o caminho do sucesso.

    Segue o Breve apontamento que me levou a responder a questão:

    Superficial = Pouco Profundo, aquilo que está na superfície,

    Personalidade = aquilo que é pessoal

    ...................No segmento no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade, no contexto do 2° parágrafo, fica estabelecida uma oposição entre:

    ......A) a exterioridade dos desejos aparentes e a consistência das motivações mais pessoais. (É a alternativa mais concreta que se equipara ao segmento) (CORRETA)

    As outras alternativas utilizam palavras e conotações que divergem do sentido do enunciado.


ID
2850682
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, do escritor e crítico profissional de literatura e teatro Décio de Almeida Prado.


                                         Vocação de escritor


      Os escritores, como os oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade. Alguns impõem-se ao público e aos seus pares em poucos golpes de audácia e talento. São os escritores natos, de vocação imperiosa e irresistível. Outros - e talvez seja este o meu caso - crescem na estima da classe intelectual graças à continuidade de um trabalho de muitos e muitos anos. Escrevem por força do ofício, mas é possível que preferissem permanecer como leitores inveterados.

      Quando vejo e revejo a minha vida, que já vai longa, passam-me pela memória várias imagens, as mais antigas às vezes, mais nítidas que as recentes. Verifico então, não sem surpresa, que fiz muitas coisas com as quais não contava e deixei de fazer outras tantas que planejara, é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade.

      Na minha meninice, sonhei muito em ser poeta. Depois, já na adolescência, na hora difícil de optar por uma profissão, desejei ser médico, como meu pai, casando, de certo modo, clínica e literatura. Já no fim dos estudos superiores, na falta de melhor, tentei ser professor de filosofia, matéria que, apesar de não ter “a cabeça metafísica”, ensinei por bastante tempo em colégios estaduais, sem qualquer proveito para Aristóteles e Kant, mas com imenso prazer pessoal e alguma aquiescência dos alunos. Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro, estava definindo, para sempre, o meu futuro. Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.

(Adaptado de: PRADO, Décio de Almeida. Seres, coisas, lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 181-182)

No terceiro parágrafo, confessa o autor que sua atividade como crítico de teatro

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    manifestou-se por uma circunstância fortuita(Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro), mas acabou por se estabelecer de modo definitivo.(estava definindo, para sempre, o meu futuro)

  • Conceito de Fortuita: Que sucede por acaso; Inesperado.


    Redação dada pelo texto - (...) Não podia imaginar que, levado, CERTA VEZ, a escrever uma crítica de teatro, estava DEFININDO, para sempre, o meu futuro (...)


    GABARITO LETRA B.



  • eu acho que a melhor forma de responder essas questões de interpretação da FCC, é achando primeiro as alternativas erradas.


ID
2850685
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, do escritor e crítico profissional de literatura e teatro Décio de Almeida Prado.


                                         Vocação de escritor


      Os escritores, como os oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade. Alguns impõem-se ao público e aos seus pares em poucos golpes de audácia e talento. São os escritores natos, de vocação imperiosa e irresistível. Outros - e talvez seja este o meu caso - crescem na estima da classe intelectual graças à continuidade de um trabalho de muitos e muitos anos. Escrevem por força do ofício, mas é possível que preferissem permanecer como leitores inveterados.

      Quando vejo e revejo a minha vida, que já vai longa, passam-me pela memória várias imagens, as mais antigas às vezes, mais nítidas que as recentes. Verifico então, não sem surpresa, que fiz muitas coisas com as quais não contava e deixei de fazer outras tantas que planejara, é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade.

      Na minha meninice, sonhei muito em ser poeta. Depois, já na adolescência, na hora difícil de optar por uma profissão, desejei ser médico, como meu pai, casando, de certo modo, clínica e literatura. Já no fim dos estudos superiores, na falta de melhor, tentei ser professor de filosofia, matéria que, apesar de não ter “a cabeça metafísica”, ensinei por bastante tempo em colégios estaduais, sem qualquer proveito para Aristóteles e Kant, mas com imenso prazer pessoal e alguma aquiescência dos alunos. Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro, estava definindo, para sempre, o meu futuro. Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.

(Adaptado de: PRADO, Décio de Almeida. Seres, coisas, lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 181-182)

É clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • ato ou efeito de aquiescer; anuência, consentimento, concordância.

  • Que viagem em colegas KK

    Eu acertei a questão tendo olhar bem objetivo do que se busca por exemplo:


    ° Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.


    Ele não exitou em citar que fez parte da evolução e isso que se afirma na assertiva C:

    Sem falsa modéstia, o autor não hesita em reconhecer que contribuiu para a tarefa de situar com maior dignidade o teatro brasileiro em nosso cenário cultural.

  • por favor comente as demais alternativas

     

     

  • No meu entendimento, essa questão não é sobre "qual alternativa está certa ou errada sobre o texto" e sim "qual alternativa está escrita com coesão".

  • ATENTEM SOBRE O ENUNCIADO. ELE NÃO PEDE APENAS A COESÃO. DEVE-SE FICAR ATENTO, TAMBÉM, À NORMA CULTA E AO SINONIMO.


    A) Desde sua meninice confiava o autor de (em) que seria um poeta, se bem que depois o pai o inspirara a ser médico, quando ele talvez se dispusesse a unir as vocações.


    B) Ensinando filosofia, a despeito de não tirar proveito de Kant e Aristóteles, cujas obras ensinava, nem por isso (conjunção subordinada) excluiu-se no autor o prazer com que lhes aquiescia.

    (...proclise em conjunção subordinada...)


    C) GAB.


    D) Lembra-nos o texto "de" que muitas vezes a gente é levado para realizarmos desejos ocultos, sem ignorar que os realiza, em vez daqueles que nos parecem claros.

    (...lembrar com colocação pronominal pede preposição de...)



  • D) Lembra-nos o texto que muitas vezes a gente é levado para realizarmos desejos ocultos, sem ignorar que os realiza, em vez daqueles que nos parecem claros.


    Confuso né?


    Inicialmente a dúvida foi entre C e D.

    Reli o comando da questão (que pede coesão e correção), marquei C.

  • É clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto


    Gabarito: C (Sem falsa modéstia, o autor não hesita em reconhecer que contribuiu para a tarefa de situar com maior dignidade o teatro brasileiro em nosso cenário cultural.)


    O que deixa evidente que a questão C é a correta, é a última parte do texto: Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.


    A questão fala de coesão e se observarmos bem foi utilizado a paráfrase ou seja utilizou conectores, sinônimos mas a ideia central da frase continuou.



    Foco, força e fé!

    Deus acima de tudo

  • Só para complementar:


    O erro da letra E está na colocação pronominal em "cujos critérios são bastante diversos dos que lhes promove o público em geral." .


    O "LHES" deveria ser substituído por "OS" , pois está se referindo aos "CRITÉRIOS". É objeto direto!


    O público em geral promove critérios, ou seja, O PÚBLICO EM GERAL OS PROMOVE!

  • Concordo com o colega do erro da letra A: Desde sua meninice confiava o autor DE que seria um poeta, se bem que depois o pai o inspirara a ser médico, quando ele talvez se dispusesse a unir as vocações. 

    Mas gostaria de saber se também há um erro a respeito do uso do verbo no pretérito mais que perfeito-INSPIRARA-, pois no passado ele diz que DEPOIS o pai inspirou a ser médico, o que, segundo o uso correto desse verbo, deveria ser um "passado mais passado do que o apresentado"



  • o erro da letra E? obrigado pelo comentários aprendemos muito com esses comentários 

  • Marinalva Reinato,

    Acredito que o erro da letra E seja de concordância:

    E) Os intelectuais detêm uma forma de reconhecer a vocação cultural alheia cujos critérios são bastante diversos dos que lhes promove o público em geral.

    O correto seria "cujo critério é bastante diverso", pois se refere à "cultura alheia"

  • nobre colega David William, a questão pede correção clara e coesa. Trata-se de gramática e não de interpretação textual.

  • E) Os intelectuais detêm uma forma de reconhecer a vocação cultural alheia DE cujos critérios são bastante diversos dos que lhes promove o público em geral.

    MUDANDO A FRASE, SUBSTITUINDO DOS PRONOMES RELATIVOS.

    OS INTELECTUAIS DETÉM UMA FORMA DE RECONHECER A VOCAÇÃO CULTURAL ALHEIA, OS CRITÉRIOS (DO QUE?) DA VOCAÇÃO (DE CUJOS CRITERIOS)

  • Wellington Cunha, o pronome relativo CUJO concorda com o possuído, não com o possuidor. No caso, a vocação cultural alheia possui os critérios. Sendo assim fica: cujos critérios.

  • Eu precisaria de uma hora com um excelente professor de português pra me convencer de que esse gabarito é realmente letra "C"...

    A questão de chamar a modéstia a ser depreendida do texto de "falsa" fica puramente relegado ao que o leitor quiser entender. Fica quase uma questão de empatia com o autor. E nessa alternativa, o começo dela diz que o autor, então, não usara de modéstia. Pois eu acho que usou sim, já que caso fosse ocultado/suprimido o trecho "na medida das minhas forças" (linha 12) seria claro, daí, a falta de modéstia do autor.

    [[Desabafo. Fique à vontade para ignorar]] Que saco ter que estudar assim só por conta de um emprego que pague decentemente. Esse tipo de habilidade no uso do nosso idioma raramente é posto em prática no exercício da função, o que me faz enxergar o modelo atual de concursos como uma coisa defasada (antiquada) e extremamente ineficiente. Ora, se o concurso é para --digamos-- escrivão de polícia, as principais habilidades a serem testadas seriam de digitação/datilografia, conhecimentos das leis penais e dos processos penais e redação. Já seria bem melhor se a parte do "basicão" fosse drasticamente reduzida e a parte dos conhecimentos específicos tivesse maior peso e relevância. Ainda assim, uma nota alta não é garantia nenhuma de que o cidadão não vá fazer corpo-mole ou algo do tipo (o que a grande maioria acaba fazendo pois desempenho ruim não é motivo pra ser exonerado depois dos 3 anos).

  • Jackson, concordo plenamente!

  • Jackson, a questão não é de interpretação...
  • GAB: C (vou comentar os erros que achei - podem ter outros)

    a)Desde sua meninice confiava o autor de que seria um poeta, se bem que depois o pai o inspirara a ser médico, quando ele talvez se dispusesse a unir as vocações. ERRADA - Primeiro o autor confiava, depois o pai o inspirou... o uso do pretérito mais que perfeito foi feito de modo equivocado.

    B Ensinando filosofia, a despeito de não tirar proveito de Kant e Aristóteles, cujas obras ensinava, nem por isso excluiu-se no autor o prazer com que lhes aquiescia. ERRADA - Palavra invariável atraí próclise. A redação tbm não ficou clara - no autor - pode ser: o autor do texto... ou Kant ou Aristóteles..

    D) Lembra-nos o texto que muitas vezes a gente é levado para realizarmos desejos ocultos, sem ignorar que os realiza, em vez daqueles que nos parecem claros. ERRADA - Erro de regência - quem lembra - lembra DE.. quem é levado - é levado A.

    E) Os intelectuais detêm uma forma de reconhecer a vocação cultural alheia cujos critérios são bastante diversos dos que lhes promove o público em geral. ERRADA - (Eu ainda tenho dúvidas de onde está o erro - e eliminei por achar que a redação não está clara)

  • O erro da E acredito que seja o emprego errado de "lhes". Deveria ser "os" pois se refere a critérios.

  • A) "de que..." (em que seria) / inspirara....(inspirou)

    B) " nem por isso excluiu-se" .....( nem por isso se excluiu) - Conjunções subordinadas, e pronomes relativos: " que, onde, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo" atraem a próclise.

    Aqui cabe atentarmos uma dúvida interessante: final da frase....."lhes Aquiescia" = Aquiescer é VTI, logo pede Obj Indireto, portanto utiliza-se o lhe como pronome oblíquo. Ex: Aquiescer às Obras = lhes aquiescia

    C) CORRETA

    D) "Lembra-nos o texto que"......( Lembra-nos o texto de que... a gente é levado) Nessa ocasião, o termo "texto" pede a preposição de

    E) " cujos critérios  são bastante diversos dos que lhes promove o público em geral" ......( cujos critérios  são bastante diversos dos que os promove o público em geral) OS = CRITÉRIOS = OBJ. DIRETO, enquanto LHES é usado para objetos indiretos

    Fonte: Eu mesmo, e demorei bastante pra tentar ajudar aqui. Qualquer coisa, corrijam.

  • só para contextualizar, na letra c o termo " com maior dignidade " não deveria está intercalado entre vírgulas ? pois se trata de um adjunto adverbial longo, que refere - se ao verbo "situar" ! Posso estar errado, mas pensei desta forma !


ID
2850688
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, do escritor e crítico profissional de literatura e teatro Décio de Almeida Prado.


                                         Vocação de escritor


      Os escritores, como os oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade. Alguns impõem-se ao público e aos seus pares em poucos golpes de audácia e talento. São os escritores natos, de vocação imperiosa e irresistível. Outros - e talvez seja este o meu caso - crescem na estima da classe intelectual graças à continuidade de um trabalho de muitos e muitos anos. Escrevem por força do ofício, mas é possível que preferissem permanecer como leitores inveterados.

      Quando vejo e revejo a minha vida, que já vai longa, passam-me pela memória várias imagens, as mais antigas às vezes, mais nítidas que as recentes. Verifico então, não sem surpresa, que fiz muitas coisas com as quais não contava e deixei de fazer outras tantas que planejara, é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade.

      Na minha meninice, sonhei muito em ser poeta. Depois, já na adolescência, na hora difícil de optar por uma profissão, desejei ser médico, como meu pai, casando, de certo modo, clínica e literatura. Já no fim dos estudos superiores, na falta de melhor, tentei ser professor de filosofia, matéria que, apesar de não ter “a cabeça metafísica”, ensinei por bastante tempo em colégios estaduais, sem qualquer proveito para Aristóteles e Kant, mas com imenso prazer pessoal e alguma aquiescência dos alunos. Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro, estava definindo, para sempre, o meu futuro. Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.

(Adaptado de: PRADO, Décio de Almeida. Seres, coisas, lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 181-182)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Saudades das questões à moda ESAF.

  • Seria preciso que o recomende amigos para a função de crítico teatral para que o autor efetivamente se consagrasse nesse trabalho.


    GAB D

  • Oi? Alguem poderia explicar o que essa questão queria?

     

  • Não entendi nada!

  • Deborah Ferreira


    ATRAVESSAR - Concorda com "o teatro nacional" .



  • Respondendo ao comentário da colega Luana Sousa de Farias, nessas questões da FCC ela pede que o verbo entre parênteses encontre seu sujeito, ou seja, o item sublinhado.

    Ocorre que em algumas alternativas a palavra sublinhada vem acompanhada de uma preposição. Nesses casos nós já as excluímos, pois nenhum sujeito vem com preposição (como pode ser observado na letra A, C, E) Depois fica mais fácil de responder ;) .

  • LETRA D


    Seria preciso que o recomendassem amigos para a função de crítico teatral para que o autor efetivamente se consagrasse nesse trabalho


    Na ordem:


    Para que o autor efetivamente se consagrasse nesse trabalho, seria preciso que amigos o recomendassem para a função de crítico teatral

  • Não sei se é criatividade demais ou de menos, aff !!!

  • Eu fiz por exclusão, porque até agora não consegui colocar um sentido na alternativa D, mas as outras contêm erros mais visíveis.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • quem seria o sujeito da alternativa A? Não consegui localiza-lo. Eu acho que não deve ser autor porque ele esta preposicionado.

  • Percebi que a FCC inverte a frase, para tanto devemos coloca-lá na ordem direta para achar o sujeito,  só assim consegui responeder questões da banca. sujeito+verbo+complemento+adjunto adverbial

  • A - Não (faltar) ao autor, a despeito de suas vocações aparentes, bastante ânimo para reerguer o prestígio do teatro nacional. 

     

    O verbo FALTAR concorda  com BASTANTE ÂNIMO e não com vocações. Reescrevendo a frase: A despeito de suas vocações, bastante ânimo não falta ao autor para reerguer o prestígio do teatro nacional. 

     

  • Se o sujeito vier depois do verboconcorda com o núcleo mais próximo.

  • cuidados com comentários errados da questão da letra A o verbo faltar não concorda com seu objeto e  vc vai encontrar isso em nenhuma gramática, pois o verbo concorda e sempre concorda com seu sujeito. Lembrando que existe exceções como o sujeito oracional, neste caso o verbo fica no singular. No exemplo citado acima, tal verbo concorda com bastante ânimo, como nosso colega César bem explica isso. Vamos estudar com qualidade e não só com quantidade ou seja estudar errado.

  • Gente, A Deborah falou que o sujeito do item A é o Autor". Mas queria saber melhor, pois o autor está preposicionado e no caso não seria o sujeito do item oracional, não? no caso, seria esse trecho: b"astante ânimo para reerguer o prestígio do teatro nacional. "

    Se alguém puder me responder, agradeço, pode mandar msg no privado tb. Obrigado

  • A questão está com a ordem invertida.

    Seria preciso que amigos o recomendassem para a função de crítco teatral, para que o autor efetivamente se consagrasse para o trabalho.

  • Na alternativa A, o verbo "faltar" concorda com bastante ânimo!

    Bastante ânimo não falta ao autor.


  • GAB D

  • Deborah Ferreira, fiz algumas correções... ;)


    a) Faltar - concorda com bastante ânimo

    b) Ocorrer - concorda com atender seus impulsos primeiros (suj oracional)

    c) Atravessar - concorda com o teatro nacional

    d) Recomendar - concorda com amigos (gabarito)

    e) Brindar - concorda com professor

  • Pessoal, qual é o sujeito da alternativa B?

  • a) bastante ânimo para reerguer o prestígio do teatro nacional não falta ao autor...

    b) Quando atender seus impulsos primeiros ocorrer a alguem...

    c) Diante das condições que o teatro nacional atravessa , naqueles anos...

    d)Seria preciso que amigos o recomendassem...

  • Alguém poderia me explicar como resolvo questão deste tipo da FCC, desde já agradeço.

  • questão desgraçada!

  • Gabarito D

    A Não (faltar) ao autor, a despeito de suas vocações aparentes, bastante ânimo para reerguer o prestígio do teatro nacional. [Ordem direta: Bastante ânimo não falta ao autor para reerguer o prestígio do teatro nacional a despeito de suas vocações].

    B Quando a alguém não (ocorrer) atender seus impulsos primeiros, é possível que venha a atender sua vocação essencial. [Ordem direta: É possível que venha a atender sua vocação essencial quando a alguém não ocorrer atender seus impulsos primeiros].

    C Diante das condições que (atravessar), naqueles anos, o teatro nacional, não hesitou o autor em buscar redimi-lo. [Ordem direta: Diante das condições que o teatro nacional atravessa, não hesitou o autor em buscar redimi-lo naquele ano].

    D Seria preciso que o (recomendassemamigos para a função de crítico teatral para que o autor efetivamente se consagrasse nesse trabalho.- (correto)

    E Aos alunos de colégio (brindar) o professor com suas aulas sobre Kant e Aristóteles, de modo modesto, segundo ele mesmo confessa. [Ordem direta: O professor com suas aulas sobre Kant e Aristóteles brinda aos alunos de colégio, de modo modesto, segundo ele mesmo confessa].

    Erros, avise-me.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Melhor forma de responder essas questoes é escrevendo no caderno e perguntando ao verbo. diante das condições que atravessou naqueles anos o teatro nacional

    Que é que atravessou ? O TEATRO NACIONAL

  • nesse tipo de questão o pulo do gato é achar o sujeito, mas convenhamos quando se está fazendo uma prova não fica tão simples assim devido a tensão e o cansaço, porém ninguém falou que ia ser fácil.

  • essa eu acertei, mas não podemos esquecer que a FCC é bandida em português

  • Não marquei D, pois o período me pareceu fora de ordem para ter o "amigos" como sujeito. Pela formação da alternativa, parecia que os amigos é que seriam recomendados para a função, e não que amigos recomendariam ele para a função.

    Se alguém tiver uma explicação embasada, agradeço.

  • E encontrar o sujeito das orações

  • se você tem que achar o sujeito pra responder a questão para que colocar na ordem direta se logicamente se faz necessário localizar o sujeito? Uma coisa induz a outra. Tenho pra mim que colocar na ordem direta é quase uma tabela real.

  • questao dificil so colocando na ordem direta pra entender

  • Pela pergunta que se faz ao verbo, dá pra matar essa questão, RECOMENDAR é V.T.D. Quem recomenda, recomenda alguém ou algo, a pergunta que se faz é 'O quê?' ou 'quem?' logo percebemos, RECOMENDAR O QUÊ ? 'AMIGOS' e como a questão ai pediu para FLEXIONAR, o verbo fica no Imperf. do Subj., "RECOMDASSE" . Se eu estiver errado, avise-me !


ID
2850691
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Conversa sobre o liberalismo


      O liberalismo promoveu uma ideia curiosa: para fazer a felicidade de todos (ou, ao menos, da maioria), não seria necessário decidir qual é o bem comum e, logo, impor aos cidadãos que se esforçassem para realizá-lo. Seria suficiente que cada um se preocupasse com seus interesses e seu bem-estar. Essa atitude espontânea garantiria o melhor mundo possível para todos. Afinal, nenhum malandro seria tolo a ponto de perseguir seu interesse particular de maneira excessiva, pois isso comprometeria o bem-estar dos outros e produziria conflitos que reverteriam contra o suposto malandro.

      Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo.

      Converso com o moço que dirige o táxi. Falamos de perspectivas políticas. Ele está indignado com a corrupção das altas e das baixas esferas da política, convencido de que, não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas. Concordo, mas aponto que, mesmo calculando generosamente, o dinheiro que some na corrupção não seria suficiente para mudar o Brasil. Sem dúvida, deve ser bem inferior ao dinheiro que o governo deixa de arrecadar por causa da sonegação banal: rendas não declaradas, notas fiscais que só aparecem sob pedido e por aí vai. Pergunto-lhe então quanto ele paga de Imposto de Renda. Ganho a famosa resposta: “Não adianta pagar, porque nada volta para a gente.” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 252-253)

Em relação ao que se costuma entender por liberalismo, o autor acredita que

Alternativas
Comentários
  • Posso estar errado, mas não consigo ver a letra b como resposta da questão.

  • Nem eu, Felipe. Pra mim todas estão erradas, a B é uma inferência sobre o pensamento do autor, mas não há no enunciado nenhuma menção à inferência ou à dedução, tem que ir por eliminação mesmo.

  • Eu errei a questão, mas analisando o item B conjugado com o texto, o examinador só pode estar se referindo à ironia, como se esta tivesse sido usada pelo autor.


    "é equivocada a ideia de que a busca espontânea de satisfazer os interesses individuais redunda em benefício para todos. " (Letra B)


    "Seria suficiente que cada um se preocupasse com seus interesses e seu bem-estar." (1º parágrafo);


    "  Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo." (2º parágrafo)


    Aí no 3º parágrafo, ele conta o caso e parece que ele está ironizando essa linha de raciocínio de quem defende que o liberalismo seja este tipo de atitude.

  • Também não concordo com o gabarito da questão ! A alternativa "B" faz referência a convicção do autor, e não "ao que se costuma entender por liberalismo" como está posto no enunciado da questão.

  • Na minha percepção o autor foi irônico ao relacionar o Liberalismo como algo positivo para as pessoas.


    Denota-se no enunciado, "Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo"(2º parágrafo)



    Porém, no caso seguinte o taxista não está convencido que os interesses individuais é benéfico para todos, observa-se na seguinte passagem,(...) "Ele está indignado com a corrupção das altas e das baixas esferas da política, convencido de que, não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas". (3º parágrafo)



    Portanto, GABARITO LETRA B. Espero que eu tenha ajudado.

  • Questão bem FCC mesmo, mas é fácil acertar indo por eliminação. No 1 e 2 parágrafo não é a ideia do autor, ou seja não é o que ele acredita, apenas citações "O liberalismo promoveu uma ideia curiosa" e "Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer." Ele está falando do que as pessoas pensam a respeito, e não no que ele acredita.


    Com a leitura do último parágrafo podemos entender melhor a ideia do autor "Concordo, mas aponto que, mesmo calculando generosamente, o dinheiro que some na corrupção NÃO seria suficiente para mudar o Brasil. Sem dúvida, deve ser bem inferior ao dinheiro que o governo deixa de arrecadar por causa da sonegação banal: rendas não declaradas, notas fiscais que só aparecem sob pedido e por aí vai. Pergunto-lhe então quanto ele paga de Imposto de Renda. Ganho a famosa resposta: “Não adianta pagar, porque nada volta para a gente.” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga. ESSE É O PENSAMENTO DO AUTOR, ISSO QUE ELE ACREDITA, ENTÃO DA PARA MARCAR TRANQUILAMENTE A LETRA B, POIS NESSE ÚLTIMO PARÁGRAFO ELE CONTRADIZ AS IDEIAS EXPOSTAS ANTERIORMENTE.


  • GAB: B


    O autor se utiliza do sarcasmo num tom debochado. Pois, ele não acredita no liberalismo (o desfecho do caso corrobora isso).



  • Acertei, mas acho meio barra forçada as questões de interpretação da FCC. Cheguei a Letra B, mais por eliminação do que sentido, clareza ou até subjetividade.

  • Fcc é o caoooooooo
  • O autor não diz o que ele pensa. Mas fica subententido que ele é contrário à ideia do liberalismo.

  • .” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.

    justificativa da letra B

  •   É só fazer uma interpretação para chegar ao raciocínio da banca.

     Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém.

    é equivocada a ideia de que a busca espontânea de satisfazer os interesses individuais redunda em benefício para todos.

  • nem precisa analisar se esse texto está de acordo ou não com o dia a dia do brasil.

    Basta apenas encontrar a ironia no comentário seguido pelo exemplo que o próprio autor deu no decorrer do texto.

    Não dá pra viajar mt.

  • Lindo texto,parece até que foi escrito por Olavo de Carvalho, hahahahah


ID
2850694
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Conversa sobre o liberalismo


      O liberalismo promoveu uma ideia curiosa: para fazer a felicidade de todos (ou, ao menos, da maioria), não seria necessário decidir qual é o bem comum e, logo, impor aos cidadãos que se esforçassem para realizá-lo. Seria suficiente que cada um se preocupasse com seus interesses e seu bem-estar. Essa atitude espontânea garantiria o melhor mundo possível para todos. Afinal, nenhum malandro seria tolo a ponto de perseguir seu interesse particular de maneira excessiva, pois isso comprometeria o bem-estar dos outros e produziria conflitos que reverteriam contra o suposto malandro.

      Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo.

      Converso com o moço que dirige o táxi. Falamos de perspectivas políticas. Ele está indignado com a corrupção das altas e das baixas esferas da política, convencido de que, não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas. Concordo, mas aponto que, mesmo calculando generosamente, o dinheiro que some na corrupção não seria suficiente para mudar o Brasil. Sem dúvida, deve ser bem inferior ao dinheiro que o governo deixa de arrecadar por causa da sonegação banal: rendas não declaradas, notas fiscais que só aparecem sob pedido e por aí vai. Pergunto-lhe então quanto ele paga de Imposto de Renda. Ganho a famosa resposta: “Não adianta pagar, porque nada volta para a gente.” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 252-253)

Na conversa que manteve com o motorista do táxi, o autor firmou uma posição pessoal, representada no segmento

Alternativas
Comentários
  • Gabarito= Item E

    Trecho: Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.


    Bons estudos!

  • esta questão é bem interessante pois se não prestarmos atenção que a questão pede um trecho na conversa com o motorista, ou seja, o único paragrafo em que ha uma conversa com o motorista é no 3º paragrafo.


    Na conversa que manteve com o motorista do táxi, o autor firmou uma posição pessoal, representada no segmento


    A) nenhum malandro seria tolo a ponto de perseguir seu interesse particular de maneira excessiva (1° parágrafo).


    aqui de fato ele mostra seu ponto de vista, no entanto não faz parte do trecho em que ele conversa com o motorista


    B) isso comprometeria o bem-estar dos outros (1° parágrafo). 


    mesma coisa da letra A


    C) Falamos de perspectivas políticas (3° parágrafo).


    não mostra ponto de vista.


    D) não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas (3° parágrafo)


    este trecho ñ pertence a fala do autor e sim do motorista.


    E) não adianta esperar que algo volte se a gente não paga (3° parágrafo).


    de fato este é o gabarito, visto que além de ser a fala do autor está localizada no paragrafo da dialogo com o motorista



    GABARITO E


  • Leia o enunciado da questão, deixa de ser automático.


ID
2850697
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Conversa sobre o liberalismo


      O liberalismo promoveu uma ideia curiosa: para fazer a felicidade de todos (ou, ao menos, da maioria), não seria necessário decidir qual é o bem comum e, logo, impor aos cidadãos que se esforçassem para realizá-lo. Seria suficiente que cada um se preocupasse com seus interesses e seu bem-estar. Essa atitude espontânea garantiria o melhor mundo possível para todos. Afinal, nenhum malandro seria tolo a ponto de perseguir seu interesse particular de maneira excessiva, pois isso comprometeria o bem-estar dos outros e produziria conflitos que reverteriam contra o suposto malandro.

      Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo.

      Converso com o moço que dirige o táxi. Falamos de perspectivas políticas. Ele está indignado com a corrupção das altas e das baixas esferas da política, convencido de que, não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas. Concordo, mas aponto que, mesmo calculando generosamente, o dinheiro que some na corrupção não seria suficiente para mudar o Brasil. Sem dúvida, deve ser bem inferior ao dinheiro que o governo deixa de arrecadar por causa da sonegação banal: rendas não declaradas, notas fiscais que só aparecem sob pedido e por aí vai. Pergunto-lhe então quanto ele paga de Imposto de Renda. Ganho a famosa resposta: “Não adianta pagar, porque nada volta para a gente.” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 252-253)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • infenso: em oposição a; inimigo de; contrário, hostil, oponente

  • Definição de inócuo: Que não provoca prejuízo ou danos; isto é, que não oferece perigo, é inofensivo.


    No caso, seria inofensivo aguardar, pois não traria nenhum prejuízo.


    Letra D.


  • só uma observação: já vi outras vezes a palavra inócuo em provas da FCC

  • porque não pode a B. Não entendi muito bem essa questão...

  • Inócuo = inofensivo

  • Michel Vieira ! Cuidado, pois ir de encontro significa opor-se, discordar.

    Ir ao encontro significa concordar, estar ciente, ser conivente.

    Perseguir seu interesse ( ir ao encontro de seu interesse).

  • ir de encontro = contra

    ir ao encontro = a favor

    já caiu mais vezes em provas

  • A questão pede a expressão / oração que traduz o significado da que foi previamente apresentada.

    Na letra C: Indignado com a corrupção = infenso às falcatruas (inimigo de, em oposição a) há uma pequena diferença de significado entre "indignado" e "infenso". É possível que alguém se oponha a algo, mas que não esteja indignado. Não são coisas, obrigatoriamente, iguais.

    Já na letra D: Alego que não adianta esperar (3° parágrafo) = Argumento que é inócuo aguardar. As orações possuem o mesmo significado.

  • FCC petista?

  • inócuo = não causa dano

  • Juro que tentei, mas não consegui entender até agora essa frase.


    Simpatia ao sono. =(

  • Não entendi. Pra mim "é inofensível esperar" é diferente de "não adianta aguardar".

    "Não adiantar" e "inofensivo esperar", qual a semelhança???????????????????

  • A) Errado. Promoveu uma ideia curiosa (1° parágrafo) = dispersou um pressuposto bizarro.

    Curioso: Característica do que desperta interesse.

    Bizarro: Característica do que é estranho, grotesco ou incomum.


    B) Errado. Perseguir seu interesse particular (1° parágrafo) = ir de encontro ao motivo pessoal.

    Interesse: algo relevante a ser perseguido.

    Motivo: explicação, justificativa.


    C) Errado. Indignado com a corrupção (3° parágrafo) = infenso às falcatruas.

    Indignado: revoltado, com raiva.

    Infenso: adverso, inimigo (sem necessariamente ter raiva).


    D) Certo. Alego que não adianta esperar (3° parágrafo) = Argumento que é inócuo aguardar.


    E) Errado. Algo volte se a gente não paga (3° parágrafo) = retorne o que não se ressarciu.

    Pagar: efetuar o pagamento.

    Ressarcir: devolver o que foi pago anteriormente.


  • Marquei C)


    Dicionário Michaelis


    infenso

    in·fen·so


    adj

    1 Que se opõe a; adverso, contrário, oposto.

    2 Cheio de raiva, irritação; agastado, colérico, enraivecido.


    http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=infenso

  • Eu memorizei assim:

    Ir Ao encontro de algo = Amigo, A favor

    Ir DE encontro a algo = DEfender-se de algo (contra)

  • Português dessa banca é tensoooo!!!!

  • Acredito que o grande erro da C é tentar dar às palavras "falcatruas" e "corrupção" conceitos sinônimos. Embora parecidas, não transmitem o mesmo sentido.

    Na minha cabeça, "corrupção" é algo mais gravoso, enquanto "falcatruas" faz parecer que engloba coisas triviais também.

    Questões de interpretação são muito subjetivas. É preciso entrar na cabeça da pessoa que elaborou questão (ao menos, tentar) e tomar certos apontamentos que não são tão concretos quanto a mera aplicação da Gramática.

    Relação de amor e ódio define.

  • a) promoveu uma ideia curiosa (1° parágrafo) = dispersou um pressuposto bizarro.

    promover ≠ dispersar

    curiosa ≠ bizarro

    b) perseguir seu interesse particular (1° parágrafo) = ir de encontro ao motivo pessoal.

    ir de encontro = se opor

    c) indignado com a corrupção (3° parágrafo) = infenso às falcatruas.

    infenso = inimigo

    d) Alego que não adianta esperar (3° parágrafo) = Argumento que é inócuo aguardar.

    inócuo = aquilo que não surte o efeito esperado

    e) algo volte se a gente não paga (3° parágrafo) = retorne o que não se ressarciu.

    ressarcir = cobrir o prejuízo

  • George, texto da falha de SP. O cara que escreveu pensa ser errado se você é uma pessoa que só trabalhar, estudar e constituir a sua própria carreira na vida, ou seja, indiretamente faz uma critica a si próprio kkkkkk. Duvido que o cidadão em questão socializasse o próprio salário...

  • Esse tipo de questão é do mau! Tem que ir com um dicionário para a prova kkkk


ID
2850700
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Conversa sobre o liberalismo


      O liberalismo promoveu uma ideia curiosa: para fazer a felicidade de todos (ou, ao menos, da maioria), não seria necessário decidir qual é o bem comum e, logo, impor aos cidadãos que se esforçassem para realizá-lo. Seria suficiente que cada um se preocupasse com seus interesses e seu bem-estar. Essa atitude espontânea garantiria o melhor mundo possível para todos. Afinal, nenhum malandro seria tolo a ponto de perseguir seu interesse particular de maneira excessiva, pois isso comprometeria o bem-estar dos outros e produziria conflitos que reverteriam contra o suposto malandro.

      Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo.

      Converso com o moço que dirige o táxi. Falamos de perspectivas políticas. Ele está indignado com a corrupção das altas e das baixas esferas da política, convencido de que, não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas. Concordo, mas aponto que, mesmo calculando generosamente, o dinheiro que some na corrupção não seria suficiente para mudar o Brasil. Sem dúvida, deve ser bem inferior ao dinheiro que o governo deixa de arrecadar por causa da sonegação banal: rendas não declaradas, notas fiscais que só aparecem sob pedido e por aí vai. Pergunto-lhe então quanto ele paga de Imposto de Renda. Ganho a famosa resposta: “Não adianta pagar, porque nada volta para a gente.” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 252-253)

Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém.


A frase acima ganha uma nova, coerente e correta redação no seguinte caso: Não paro de encontrar pessoas

Alternativas
Comentários
  • Na letra E, falta o hífen. Mal-efeito. Mal seguido de vogal, H ou L usa-se o hífen, de acordo com o novo Acordo Ortográfico.

  • Alguém pode me explicar o erro da alternativa C?

  • Na alternativa "A" o verbo interessar não tinha que ir para a 3ª pessoa?

  • Acredito que o erro da alternativa c está na regência do verbo implicar! Vejamos.


    sentido de acarretar --------------------------------------------------------------------------------------> VTD (QUESTÃO)

    sentido de importunar\aborrecer -------------------- -------------------------------------------------->VTI (preposição COM)

    sentido de envolve-se, nesse caso ele é pronominal ---------------------------------------------> VTI ( preposição EM)


    não impliquem no mal de quaisquer outros ERRADO

    não impliquem O mal de quaisquer outros CERTO

  • alguém pode comentar as outras alternativas obrigada

  • Qual a correta afinal? =)

  • IMPLICAR (= acarretar) - VTD


    As ausências dos funcionários implicaram danos à empresa.

  • Na alternativa A. o verbo interessar, não deveria estar no plural? ( * lhes interessam * )

  • Indiquem para comentário!!!

  • VANESSA BARBOZA: Acredito que o erro da letra C é por usar "outros", quando deveria citar "outras".

    Não paro de encontrar pessoas convictas quanto ao fato de que, por cuidarem delas exclusivamente, não impliquem no mal de quaisquer outras (pessoas).

    Visto que o termo 'outras' remete à 'pessoas', citado no início da frase, o correto é concordar com o gênero.

     

  • Valter Queiroz, na letra A o verbo está correto. O verbo não irá concordar com "lhes", pois está concordando com "o que" (o - sentindo aquilo). Pense na frase desta forma: [...] preservando apenas aquilo que interessa a elas.

  • a) certas de que, preservando apenas o que lhes interessa, elas, pelo menos, não trazem prejuízo a ninguém.

    b) inteiradas de que, ao tratar só dos seus interesses, não se esperem delas nem mesmo que possam prejudicar alguém. 

    c) convictas quanto ao fato de que, por cuidarem delas, exclusivamente, não impliquem no mal de quaisquer outros.

    d) em cujas certezas está que, pelo fato de preservar seus próprios interesses, não acarretam de qualquer malefício a outrem

    e) presumidas da certeza segundo a qual nenhum mal-efeito é proporcionado por quem se restringe às suas próprias necessidades.

  • Mal x Bem

    Mau x Bom


    Não seria mau efeito???

  •  d) em cujas certezas está que, pelo fato de preservar seus próprios interesses, não acarretam de qualquer malefício a outrem. 

     

    Acarretar é VTD. O que acarreta, acarreta algo. (não acarretam qualquer malefício a outrem).

  • Questão do capeta!

  • a) certas de que, preservando apenas o que lhes interessa, elas, pelo menos, não trazem prejuízo a ninguém.

    b) inteiradas de que, ao tratar só dos seus interesses, não se esperem delas nem mesmo que possam prejudicar alguém.

    O que se espera (é esperado) delas? QUE possam prejudicar alguém (oração subordinada substantiva subjetiva) => sujeito oracional => verbo SEMPRE na terceira pessoa do singular.

    c) convictas quanto ao fato de que, por cuidarem delas exclusivamente, não impliquem no mal de quaisquer outros.

    O verbo implicar, neste caso, é VTDI e não exige as preposições ''em'' nem ''de''. ''(...) não impliquem/ocasionem/suscitem/gerem/promovam O mal A quaisquer outros''.

    d) em cujas certezas está a de que, pelo fato de preservar seus próprios interesses, não acarretam de qualquer malefício a outrem.

    Temos certeza DE algo. ''Na (em +a) minha consciência, está a certeza DE QUE não acarreto malefício a ninguém''. O verbo ''acarretar'' é, na ocasião, VTDI. ''Não acarretam qualquer malefício (OD) a outrem (OI). Observamos, por conseguinte, que não há espaço para a preposição ''de'' presente na sentença.

    e) presumidas da certeza segundo a qual nenhum mal efeito é proporcionado por quem se restringe às suas próprias necessidades.

    Erro de ortografia. ''Nenhum mau (bom) efeito é proporcionado (...)''.

  • Fácil o ERRO da "C"...

    O verbo deveria estar no presente do indicativo, assim como está no enunciado da questão em "FAZEM". Logo, deve ser "IMPLICAM" e não impliquem.

  • Atenção para o verbo implicar, ele é muito recorrente.

  • gab. A

  • Aguem pode me explicar qual verbo pede a preposição "DE" ??

    nao consegui entender a justificativa da presença dessa preposição "de"...

    a) Não paro de encontrar pessoas certas de que, preservando apenas o que lhes interessa, elas, pelo menos, não trazem prejuízo a ninguém.


ID
2850703
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Conversa sobre o liberalismo


      O liberalismo promoveu uma ideia curiosa: para fazer a felicidade de todos (ou, ao menos, da maioria), não seria necessário decidir qual é o bem comum e, logo, impor aos cidadãos que se esforçassem para realizá-lo. Seria suficiente que cada um se preocupasse com seus interesses e seu bem-estar. Essa atitude espontânea garantiria o melhor mundo possível para todos. Afinal, nenhum malandro seria tolo a ponto de perseguir seu interesse particular de maneira excessiva, pois isso comprometeria o bem-estar dos outros e produziria conflitos que reverteriam contra o suposto malandro.

      Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo.

      Converso com o moço que dirige o táxi. Falamos de perspectivas políticas. Ele está indignado com a corrupção das altas e das baixas esferas da política, convencido de que, não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas. Concordo, mas aponto que, mesmo calculando generosamente, o dinheiro que some na corrupção não seria suficiente para mudar o Brasil. Sem dúvida, deve ser bem inferior ao dinheiro que o governo deixa de arrecadar por causa da sonegação banal: rendas não declaradas, notas fiscais que só aparecem sob pedido e por aí vai. Pergunto-lhe então quanto ele paga de Imposto de Renda. Ganho a famosa resposta: “Não adianta pagar, porque nada volta para a gente.” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 252-253)

Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às normas de concordância na frase:

Alternativas
Comentários
  • A voz passiva analítica é comporta basicamente pela locução verbal de: verbo Ser/Estar + verbo no particípio

    Então, só em buscar essa estrutura nas alternativas, percebe-se que a única que a contém é a letra C. Simples assim, sem muito esforço.

  • Voz Passiva Analítica= que sejamos aquinhoados 

    verbo da passiva+ particípio

  • Alguém poderia explicar por que as alternativas D e E estão erradas?

  • Esau Nunes



    A alternativa D não possui voz passiva.


    A alternativa E tem um erro de concordância em "argumentos que o deixou convencido".

  • E argumentos QUE o DEIXARAM. Pronome relativo o verbo concorda com antecedente deste

     

  • D nao existe voz passiva

  • a)CostumaM ocorrer com frequência, conforme a argumentação do autor do texto, distorções graves quanto ao que se entende por liberalismo. 

     

     b)Não é dado a ninguém presumir que seus interesses pessoais, em todos os casos, haja de coincidir com os de seus semelhantes. NÃO HÁ VOZ PASSIVA, MAS SIM UMA OSSODRI  - ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA REDUZIDA DE INFINITIVO

     

     c)Por que razão esperar que sejamos aquinhoados de um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer? [SER + PARTICÍPIO] > SEJAMOS ESTÁ NA PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO - AQUINHOAR (VTD - repartir em quinhões, em partes; partilhar) ESTÁ NO PARTICÍPIO CONCORDANDO COM O VERBO SER. CORRETA!

     

     d)  Os impostos de renda dos sonegadores não poderão reverter em investimentos capazes de gerar benefícios públicos. NÃO HÁ VP, haveria, se tivesse a locução SER REVERTIDOS.

     

     e) O motorista de táxi acabou por fornecer ao autor argumentos que o deixou convencido da justeza de sua teoria sobre os liberais de ocasião. NÃO HÁ VP, um adendo: QUE O DEIXOU, DEIXOU QUEM? O PRONOME OBLÍQUO ÁTONO O SUBSTITUI AUTOR, O QUAL ficou convencido dos argumentos do motorista.

  • Questão complicada, mas eu discordo da explicação do Sísyphos CONCURSEIRO no que se refere à alternativa B. Acredito que também exista a voz passiva analítica (Não é dado). O agente da passiva não está na oração. Ainda, como bem destacado, existe a Oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida (presumir) e outra Oração subordinada substantiva objetiva direta (que seus interesses pessoais...). O VERDADEIRO ERRO DO PERÍODO está na concordância verbal (presumir que seus interesses pessoais, em todos os casos, hajaM de coincidir com os de seus semelhantes.

  • é melhor errar aqui do que na prova. na minha cara, verbo ser+particípio na letra C, e eu, viajei na maionese.

  • Na A contém voz passiva sintética, a qual foi pegadinha em questões anteriores, passando desapercebida pelos concurseiros. No entanto, há erro gramatical que a invalida.

  • Concordo com o colega William. Acredito que o erro da B é não ter flexionado o verbo haver para o plural. Notem que ele pode ser substituído pelo verbo ter (que seus interesses pessoais tenham de coincidir com os de seus semelhantes).

  • Achei que na letra C o verbo "aquinhoar" era transitivo indireto e portanto não ocorre voz passiva. Mas e aquela preposição "de" por que está ali?


    c)Por que razão esperar que sejamos aquinhoados de um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer?

  • pra quem tem dificuldade em achar voz passiva/ativa, etc.

    procure primeiro a concordancia!

    nesta, por exemplo, A,B,D,E têm erros 

  • O comentário da Silma está errado, na B também existe o verbo SER, porém ocorre um erro de concordância

  • Atenção! Um adendo para letra B

    O VERDADEIRO ERRO DO PERÍODO está na concordância verbal (presumir que seus interesses pessoais, em todos os casos, hajaM de coincidir com os de seus semelhantes).


    que eu haja

    que tu hajas

    que ele haja

    que nós hajamos

    que vós hajais

    que eles (OS INTERESSES PESSOAIS) hajam


    Acabei marcando letra B sem me atendar a concordância. Que possa servir de exemplo e atenção para todos!!

  • Estava ali bem escondida rsrs!


    A voz passiva analítica é comporta basicamente pela locução verbal de: verbo Ser/Estar + verbo no particípio

    Então, só em buscar essa estrutura nas alternativas, percebe-se que a única que a contém é a letra C. Simples assim, sem muito esforço.

  • OHHH PASSIVA ESCONDIDA, MAS ACHEI!!! KKKKKKK.

    GABARITO - C.

  • Voz passiva analítica= verbo Ser/Estar/Ficar + verbo no particípio.

     

    No texto alternativa C '' sejamos aquinhoados''.

  • Ser/estar + participio

  • ALELUIAS!! Até que enfim acertei..FCC sua linda....

  • Cara, que questão difícil! Mas vão na dica da Silma Araújo, que dá para responder.

  • Em questões como essa busca-se uma locução verbal, sendo que o verbo auxiliar deve ser (ser/estar) e o verbo principal (participio) que são os verbos terminados em ado, ido. Achou essa combinação você terá uma voz passiva analitica.

  • Só fiz procurar um verbo SER/ESTAR seguindo de outro que esteja no particípio.

  • Verbo ser + participio = voz passiva

  • Alguma pode explicar pq a alternativa b está errada?
  • ALEX YOUSSEF LOBATO ESTUMANO

    A letra B tem erro de concordância.

    Interesses pessoais HAJAM ( e não haja) de coincidir...

  • Diquinha rápida: procure logo pelo verbo SER/ESTAR + PARTICÍPIO ou pela partícula "se" (caso de passiva sintética). Assim você já elimina algumas alternativas e resolve com mais facilidade.

    Bons estudos!

  • Geralmente nestas questões costumam aparecer uma totalmente certa e outra que contem a voz passiva, mas com erro de concordância conforme a letra A.

  • GABARITO LETRA C

    A) Costuma (Constumam em concordância com "distorções graves") ocorrer com frequência, conforme a argumentação do autor do texto, distorções graves quanto ao que se entende por liberalismo.

    B) Não é dado a ninguém presumir que seus interesses pessoais, em todos os casos, haja (hajam em concordância com "seus interesses pessoais") de coincidir com os de seus semelhantes.

    C) Por que razão esperar que sejamos aquinhoados de um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer?

    D) Os impostos de renda dos sonegadores não poderão reverter em investimentos capazes de gerar benefícios públicos. (está na voz ativa)

    E) O motorista de táxi acabou por fornecer ao autor argumentos que o deixou convencido da justeza de sua teoria sobre os liberais de ocasião. (está na voz ativa)

  • Alguém poderia explicar por que a C está certa?

    OBS: eu seeeeeeei que voz passiva é SER + PARTICÍPIO, mas aquinhoados é seguido por uma preposição, que supostamente configuraria um OI não OD. Ademais, para as pessoas que acertaram a questão (não apenas por ter encontra ser + particípio, pois outras alternativas também possuem voz passiva analítica ou sintética) como ficaria a reescrita dessa frase na voz ativa?? Por não conseguir fazer a troca também não consegui chegar nessa resposta... Obrigada! :)

  • Alguém explica por que a alternativa correta é seguida por preposição e ainda assim pode ser considerada voz passiva ?

  • Esse "de" na letra C é o mesmo que "por/pelo", introduz o agente da passiva... O uso do "de" é aceito nesses casos.

    Por que razão esperar que sejamos aquinhoados POR um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer?

  • Uma dúvida na letra E: o verbo deixar não deveria concordar com argumentos? O sujeito não seria "argumentos" e "ele" o OD?

    Os argumentos deixaram-no convencido.

    Sobre a C, apesar de ter acertado por exclusão, fiquei com a mesma dúvida de alguns colegas por causa da preposição. Acredito que na voz ativa seja "por que razão esperar que um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer nos aquinhoe?"

  • a) Costuma ocorrer com frequência, conforme a argumentação do autor do texto, distorções graves quanto ao que se entende por liberalismo.

    não tem voz passiva e tem erro de concordância

    b) Não é dado a ninguém presumir que seus interesses pessoais, em todos os casos, haja de coincidir com os de seus semelhantes.

    não tem voz passiva e tem erro de concordância

    c) Por que razão esperar que sejamos aquinhoados de um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer?

    d) Os impostos de renda dos sonegadores não poderão reverter em investimentos capazes de gerar benefícios públicos.

    não tem voz passiva

    e) O motorista de táxi acabou por fornecer ao autor argumentos que o deixou convencido da justeza de sua teoria sobre os liberais de ocasião.

    não tem voz passiva

    VOZ PASSIVA SINTÉTICA: partícula apassivadora 'se'

    VOZ PASSIVA ANALÍTICA: verbo auxiliar (ser/estar) + particípio

  • Quanto mais estudo essa droga, menos entendo.

    Falando apenas em Voz Passiva:

    Na alternativa A) o trecho " ao que se entende por liberalismo"

    isso não é SE+VTD????? pq quem entende, entende alguma coisa. (o que não é o meu caso pq não to entendendo mais nada kkkk)

    Ou na B) o trecho "Não é dado"

    É do verbo SER e + o verbo DADO do verbo DAR no PARTICIPIO???????

    Aí fui ver a resposta da professora e nenhum desses é considerada voz passiva....aff

    Odeio Português

  • O enunciado não pediu apenas para que analisássemos a forma da voz passiva, mas também a questão da concordância. As únicas 3 alternativas que tinham a voz passiva eram a A , B e a C o resto já se podia eliminar. Agora analisando as 3 unicas alternativas vemos que a A tem um erro de concordancia:

    Costuma ocorrer (Costumam ocorrer) com frequência, conforme a argumentação do autor do texto, distorções graves quanto ao que se entende por liberalismo.

    Assim como a letra B:

    Não é dado a ninguém presumir que seus interesses pessoais, em todos os casos, haja (hajam) de coincidir com os de seus semelhantes. (O verbo haver aqui não esta no sentido de existir, por isso não é impessoal e deve ser flexionado para concordar com seu sujeito)

  • A primeira questão dessa prova, já vem como um tapa na cara! rssssss

  • A FCC tá pegando pesado nessas questões de voz passiva. Quando penso que tô bem, mais me lasco!

  • São as vozes verbais passivas:

    voz passiva analítica -> verbo+particípio. Ex.: sejamos aquinhonhados... É só lembrar que sempre será mais de um verbo.

    voz passiva sintética -> partícula se + verbo. Ex.: Alugam-se casas.

    A única alternativa que apresenta uma das construções acima é a C.

    c) Por que razão esperar que sejamos aquinhoados (verbo ser+particípio) de um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer?

    Dica:

    -Procurar uma das duas vozes verbais. (analítica ou sintética)

    -Se não houver nas alternativas, é só eliminar,

  • Silma Araujo, a B também tem voz passiva

  • HAJAM de coincidir é locução verbal ?

    Por isso o verbo Haver fica flexionado , já que está na posição de verbo auxiliar e não principal

    Dúvidas ...


ID
2850706
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja fez uma promoção e reduziu o preço do pneu em R$ 30,00 a partir de primeiro de março. Três meses depois, a promoção terminou, e o preço do pneu foi reajustado em 15%, de modo que o novo preço ficou R$ 0,30 maior do que o preço pelo qual o pneu era vendido antes da promoção. Supondo que não tenha havido outras alterações de preço no período, a soma dos algarismos que compunham, em reais, o preço do pneu antes da promoção é

Alternativas
Comentários
  • X =Valor antes da promoção

    Y=Valor após a promoção


    X-30=Y

    1,15 Y = X+0,3


    Fazendo a substituição temos:


    1,15 Y - 0,3 - 30 = Y


    1,15 Y - Y = 30,3


    Y = 30,3 / 0,15


    Y = 202


    Colocando-se y na primeira equação temos que X=232


    2+3+2 = 7

  • galera, dúvida:

    (1) Três meses depois, a promoção terminou, e o preço do pneu foi reajustado em 15%


    então se a promo terminou, esse reajuste seria em cima do preço original ne?


    (2)  o novo preço ficou R$ 0,30 maior do que o preço pelo qual o pneu era vendido antes da promoção


    antes da promo é sem contar com ela.



    aí a equação ficaria assim:

    preço original (P)


    1,15 x P = P + 0,30

    P=2 e nao temos gabarito :(


    o colega Ernon Filipe só achou o gabarito porque considerou o reajuste em cima da promo, porém tá esquisito esse enunciado.

  • Fiz da seguinte forma:

    (X-30). 1,15 = x+0,30

    1,15x - 34,50 = x+0,30

    1,15x - x = 0,30 + 34,50

    0,15x =34,80

    x=34,80/0,15

    x=232

    2+3+2=7


    Oli 1S, tive a mesma dúvida na questão, mas como não havia resposta considerei como base do reajuste o valor com desconto. Entendo que deveria ser sobre o valor normal já que o desconto havia caído, mas...

  • Olá Oli 1s


    Não pode ser 1,15 x P, pois o P ainda não sabemos, lembrando que ele vem de uma outra equação P-30 = 'Y" use o "Y"


    Assim,


    1,15 x Y = P + 0,30

    1,15 (P-30) = P + 0,30


    Chegamos a R= 232 = 7


    Força, Garra e Luta

  • Eu não entendi as contas de vocês, tambem admito que só resolvi depois de saber a resposta, mas fiz assim:


    15% = 30,00 +0,30= 30,30


    Regra de 3:


    30,30 ----- 15%

    x ----- 100%


    x = 3030/15 =202,00(valor da promoção + os R$0,30 )


    Considerando que o preço inicial foi reduzido em 30 reais é só somar ao valor da promoção

    30,00 + 202,00= 232,00


    2+3+2=7



  • QUESTAO SO PRA ENROLAR MESMO O CANDIDATO

    quando a questao da dar valor usamos o 100 logo:

     15% x 100 = 115

    100 

    soma dos algarismos 1+1+5 = 7

     

     

  • 1,15 (P-30) = P + 0,30

    P=232

    GABARITO: D

  • Esta questão está com uma redação péssima. Ela diz que o preço do pneu foi reajustado depois que a promoção terminou. O que acontece quando uma promoção termina? O preço volta ao valor antigo.

    Mas, para se chegar à resposta correta, deve-se calcular que o pneu foi reajustado com o valor ainda da promoção, o que não está dito na questão. Por raciocínio lógico, presumi que, sendo que do outro modo não se encontrava resposta, o único modo de encontrá-la era calculando o reajuste com base no valor da promoção. E é assim que se chega à resposta.

    Isso não está certo. A questão está dizendo, indubitavelmente, outra coisa.

    -----

    Thiago

  • x = vlr. inicial do pneu

    y = vlr. após reajuste

    Então,

    x- 30 = y

    y + 0,15y = x + 0,30

    Calculando a equação, você encontrará x = 232,00. Somando os algarismos, terá 07.

  • FIZ DA SEGUINTE MANEIRA

    Supondo que o pneu custava R$100,00 foi dado o desconto de R$30,00

    Ficando o valor de R$70,00.

    Depois aumentou 15% do valor com desconto. Preciso descobrir qual o valor de 15% para somar ao valor inicial sem o desconto de R$30,00.

    70 = 100% na promoção

    x = 15% que foi aumento

    Multipliquei cruzado ficando x = 1050 / 100 = 10,50

    somando o valor inicial de R$100,00 com o aumento de 15% sobre os R$70,00

    teremos 10,50+100,00 = R$110,50.

    Somando os algarismo chegaremos ao resultado.

    1+1+0+5+0= 7

    Não sei se é a melhor maneira, mas achei a resposta correta. srsr

  • Lendo os comentários dos amigos reparei que independentemente do valor que você colocou no pneu, dará o mesmo resultado.

    Eu coloquei como sendo 30,00 o pneu (até porque não tinha reparado que a questão não tinha dado o valor do pneu, pensei que o valor era 30,00 mesmo).

    Aí achei 15% de 30,00 = 4,50

    30,00 + 4,50 = 34,50

    3+4= 7

    Não desistam! Eu sempre fui péssima em matemática e agora estou começando a entender!

  • regra de três

    valor do penu hoje é x-30 que é 100%

    valor que passa a ser com 15% a mais é x +0,30 que é 115%

    x-30 ------------- 100%

    x + 0,30 -------- 115%

    115x - 3450 = 100x + 30

    15x= 3480

    x = 232

    2+3+2=7

    gabarito D

  • Preço antes da promoção: x

    Promoção: x-30

    Três meses depois: (x-30)+ 15% = x + 0,30

    (x-30) + 0,15(x-30) = x + 0,30

    x - 30 + 0,15(x-30) = x + 0,30

    x - 30 + 0,15x - 4,50 = x + 0,30

    0,15x = 34,8

    x = 232

    SOMA = 2+3+2

    SOMA = 7

  • x = valor do pneu

    x - 30 = valor do pneu com a promoção

    x + 0,3 = valor do pneu após o reajuste

    assim temos

    x - 30 (valor do pneu após a promoção) + 0,15.(x - 30) [15% aplicado sobre o valor do pneu após a promoção) = x + 0,3 (valor final do pneu após o reajuste)

    {calculando tudo}

    x = 232

    gabarito: 7, letra D

  • GAB D

    FIZ POR RACIOCÍNIO.

    1 DE MARÇO = - 30 REAIS

    NÚMERO 100 PARA IMAGINARMOS.

    100 - 30 = 70(RESPOSTA )

    70 + REAJUSTE DE 15 % = 80,5


ID
2850709
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As inscrições para um concurso ficaram abertas durante 31 dias. No total, inscreveram-se 1370 pessoas. Nessas condições,

Alternativas
Comentários
  • Acertei a questão imaginando o que a banca estava pedindo mas não concordo com a resposta.

    Em nenhum momento o enunciado diz que as inscrições foram proporcionais em todos os dias, logo poderia ter ficado abertas por 31 dias, mas todas as inscrições terem sido efetuadas no primeiro ou nos 5 primeiros assim como nos 5 últimos dias. Portanto nenhuma das respostas estão corretas de acordo com o enunciado. Mas imaginei que a banca quisesse cobrar a média de inscrições por dia. Fiz 1370/31 vai dar 44 e sobrar 6 logo em pelo menos 1 dia foram inscritos mais de 44. Poderia em um dia ter havido 50 inscrições em um dia e 44 nos outros 30.

  • Amigos, a questão não pede cálculos e sim raciocínio. Vamos lá: Digamos que todos deixassem pra efetuar a inscrição no concurso no dia 31. Dessa forma em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas. Mas se você fosse dividir 1370/31 iria perceber também que seria impossível não ter ao menos um dia com 45 inscrições

  • 1370/31=44

     

    E) em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas.

  • Tbm não concordo com o gabarito, compartilho do mesmo pensamento do Erick Pedro

  • Erick pedroso, claro que tem pow, se nos 31 dias, 44 pessoas realizasse a inscrição a cada dia, teríamos 1364 inscritos. ou seja ta faltando mais 6 pessoas se inscrever, o que vai resultar em no minimo um dia terá 45 inscritos ainda que elas se escrevam em dias diferentes ou todas juntos.

  • Jose Vitor, desculpa amigo, mas seu argumento está equivocado.

    Analise o seguinte: "em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas."

    Se todas as pessoas se inscreveram em apenas um dia, a alternativa permanece correta, pois ai diz que: em pelo menos um dos dias, inscreveram-se, AO MENOS, 45 pessoas. Logo, se todas se inscreveram em um único dia, são mais de 45 na mesma data, assim, deixando a assertiva correta.


    Abraço.

  • José Victor

    "TODOS PODEM TER SE INSCRITOS NO MESMO DIA". DESSA FORMA PODERÍAMOS DERRUBAR O GABARITO.

    Não iria derrubar, pois nesse dia que você fala inscreveram-se mais de 45 pessoas que é o suficiente.

    E) em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas.


  • Boa questão! Tive que pensar um pouco! Os comentários do Erick Pedro e do Anderson explicam bem a questão, para quem ainda não entendeu.

  • 1370/31 = 44,19

    Por dia, podem se inscrever 44 e "sobra um pedaço de pessoa". Após certo tempo, completa 1 pessoas. Então, em algum dia, o número de inscrição tem que ser ao menos 45. (mesma ideia de ano bissexto)

    Caso algum dia não seja feita inscrição, necessariamente um outro haverá mais de 45 inscritos.

  • E

    Atenção pessoal. Princípio da casa dos pombos. A questão não disse que foram proporcionais as inscrições em cada dia, mas apenas que em ao menos em 1 dia terão mais do que 45 pessoas.

    Raciocínio lógico. Não tem nada de anulação!

    Tanto pode ter sido proporcional (um pouco em cada dia), como pode ter sido todas as inscrições no mesmo dia. O raciocínio continua sendo da casa dos pombos.



  • Pessoal, a questão versa sobre o Princípio da Casa dos Pombos.

    Não adianta concordar ou discordar, mas aplicar o referido princípio. Parece-me que o gabarito E está adequado.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • alguém explica a letra A?

  • Um exemplo clássico para quem ainda está em dúvida: Quantas pessoas são necessárias para que possa garantir que há pelo menos duas delas fazendo aniversário no mesmo mês?

    Resposta: 13 pessoas. Pelo princípio da casa dos pombos se houver mais pessoas (13) do que meses (12) é certo que pelos menos duas pessoas terão nascido no mesmo mês.

  • Sem conhecer o princípio da casa dos pombos, resolvi da seguinte maneira:


    Fiz a divisão de 1370 por 31, resultando em 44,19.


    Diante disso, temos que 44,19 pessoas, pelo menos, inscreveram-se em cada dia dos 31 dias ao todo, totalizando 1370.


    A alternativa que mais se aproxima com esse resultado é a E, pois imaginamos que a "sobra" em algum momento completará 45 ao final do mês completo.



  • letra E

    1370/31 = 44,19, ou seja, para que pudesse se chegar ao n° 1370, é necessário que haja 44,19 inscrições por dia... entretanto, não temos como contar 0,19 pessoas porque 1 (uma) pessoa só pode ser inteira. Logo, ao menos, um dia, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas. Como assim ? 44,19 x 31 = 1369,89 ( NÃO DAR 1370), então 44,19 x 30 = 1325,7 + "45 pessoas" (ao menos, um dia) = 1 370,7 ... para puder completar os 1370, é necessário que ao menos um dia tenha sido inscrito 45 pessoas, pois não tem uma pessoa NÃO INTEIRA.

  • Quando aparece esse tipo de questão eu vou tentando '' quebrar '' a ideia da alternativa.

    A) pelo menos metade das inscrições concentraram-se em 15 dos 31 dias do período de inscrições.

    -Não tem como saber,pois a questão não fornece nenhum dado para deduzir isso.

    .

    B) houve, pelo menos, uma inscrição em cada dia do período de inscrições.

    -As 1370 inscrições poderiam ser feitas em um único dia e depois disso ninguém se inscreveu.

    .

    C) em nenhum dos dias do período de inscrições inscreveram-se mais do que 50 pessoas.

    -Mesma coisa da B

    .

    D) em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, no máximo, 40 pessoas.

    -Mesma coisa da B

    .

    E)em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas.

    Mesmo que nesses 31 dias ocorressem, exatamente, 44 inscrições não seria suficiente para chegar as 1370 inscrições

    31x44 = 1364

    Então é possível afirmar que em, pelo menos, um dos dias pelo menos 45 pessoas se inscreveram

  • Ma Isa, o que eu entendi da A:

    'A) pelo menos metade das inscrições concentraram-se em 15 dos 31 dias do período de inscrições.'

    foi que as inscrições podem ter se concentrado em 1 dia; 2 dias; 3 dias; ....Enfim, não necessariamente em 15 dos 31 dias.

  • Fiz a questão imaginando da seguinte forma: todo as inscrições poderiam ter sido feitas no último dia, no primeiro ou em qualquer outra data. Não teria como afirmar em número somente pelo comando da questão . Depois, fui eliminando as alternativas até chegar na correta.

    Gab: E

  • Não importa se as inscrições foram feitas de forma proporcional ao longo dos 31 dias. Mesmo que elas tenham ocorrido de forma completamente disparitária.

    Ex: Dia 1 = 1 inscrições,

    Dia 2 = 2 inscrições,

    E assim por diante, até no último dia ter que serem feitas 905 inscrições

    Ou se fossem feitas da forma mais proporcional possível, 44 inscrições por dia durante 30 dias (o que totalizaria 1320 inscrições).

    No último dia ainda seria necessário serem feitas 50 inscrições.

    De qualquer forma que se imaginar a distribuição dos inscritos por dia, seria necessário pelo menos 1 dia com pelo menos 45 inscrições.

  • Nesse caso é só utilizar a regra das casas e dos pombos, você as casas pelas quantidades de pombos, no caso 1370 pessoas por 31 dias, o resultado vai dar 44 você sempre adiciona + 1: 45 e o resto vai dar 6. Assim conclui-se que em pelo menos 6 dias irão ter 45 inscrições

  • GABARITO= E

    É só multiplicar 44x31=1364.

    Ou seja, para chegar a 1370 ainda faltam 6 pessoas. Essas 6 pessoas poderão ser distribuídas em qualquer um dos 31 dias que já contam com 44 pessoas.

    Assim, pelo menos um dia vai ter 45 pessoas inscritas!!!!

    Dê um gostei!!!

  • Na pior das hipóteses, se fossem divididas as pessoas pelos dias, daria os 44,19. Como não se divide uma pessoa, algum dos 31 dias teria a inscrição de 45 pessoas. De resto, qualquer que seja a divisão das pessoas pelos dias, sempre vai haver um dia com pelo menos 45 inscrições!
  • nao tem outro professor nao

     

  • eu acertei mas acho que a questão está errada. porque 1370/4 dá 44,1. entao na verdade, ao menos se inscreveram 44 pessoas num dia.

  • O Qconcursos precisa, urgentemente, trocar o professor que comenta as questões de RLM.

  •  

     

    Princípio casa dos pombos (PCP)

    Imaginamos que 31 dias sejam 31 caixas : Dentro de cada caixas 44 pessoas , ou seja, você dividindo 1370 / 31 = 44,1 mas você utiliza 44 .

    Multiplicando 44 x 31 = 1364 pessoas que fez inscrições.

    Mas subtraindo 1364 – 1370 pessoas resta 6 pessoas.

    Neste caso, você terá que pegar 6 caixas e somar mais 1 ( 44+1) = 45 pessoas.

    Então, terá 25 caixas com 44 pessoas. ( Você multiplicando 25 x 44 = 1.100)

    E, 6 caixas com 45 pessoas. ( Você multiplicando 6 x 45 = 270)

    Finalizando 1.100 + 270 = 1.370 ( entretanto, utilizei a soma de ( +1) em cada 6 caixas

    Resposta : E

    Espero ter ajudado!

    SUCESSO É UMA DECISÃO! AVANTE!

     

     

     

     

     

     

  • E se todos tiverem se inscrito em um dia específico? Não é possível provar que isso não possa acontecer. Questão estranha. Quem discordar de mim, por favor me prove essa possibilidade.

  • professor sem didática. péssimo

  • A questao nao impoe nenhuma condiçao. Entao, vc elimina todas as alternativas(menos o gabarito) com a pergunta:

    E se todos se inscreveram no mesmo dia?

  • Professor Thiago nunes não esta ajudando, ele deixa os exercícios mais confusos, peo menos comigo não consigo entender nenhuma explicação dele.

  • Que professor ruim para explicar.

  • Caríssimos,

    Por mais que todos tenham realizado a inscrição em um mesmo dia, então "em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas."

    Bons Estudos!

  • A negação de "TODOS" se dá por "Alguns", "pelo menos". A quantidade de pessoas, 1370 dividido pelos 31 dias. Dá o quociente 44 (resultado).

    Sempre que for proposição Universal afirmativa, nega com a proposição particular negativa. Ex.: "Todos são" nega, "Alguns não são".

    A particular Negativa nega com a Universal positiva. Ex. "Alguns não são" nega, "Todos são".

    Universal Negativa nega com Particular afirmativa. Ex. "Nenhum é", nega "Algum é".

    Particular afirmativa nega com Universal Negativa. Ex. Algum é nega Nenhum é.

    Bons estudos!!!

  • questão impossível de responder porque falta informação, daí a você deduzir que é casa de pombo ou casa de pato é totalmente sem noção

  • A questão nos dá apenas duas informações: 1370 pessoas se inscreveram para o concurso. O prazo de inscrição ficou aberto por 31 dias.

    Como a questão não traz nenhuma informação extra, precisamos trabalhar com a probabilidade e a aleatoriedade, sem ter que fazer inúmeras contas.

    Durante esses 31 dias, pode ter acontecido inúmeros cenários.

    Dia 1 - se inscrito os 1370 candidatos

    ou

    Dia 1 - se inscrito 0 candidatos

    ou

    Dia 1 - se inscrito 1 candidato

    E assim por diante.

    A questão é que de alguma forma precisamos encaixar as 1370 pessoas dentro dos 31 dias de inscrições.

    Se considerarmos que as inscrições ocorreram de forma mais ou menos equilibrada. Teríamos 1370/31 = 44, 19...

    Já que não podemos dividir uma pessoa ao meio, temos que imaginar que em 30 dias 44 pessoas se inscreveram e em 1 dia 45 pessoas se inscreveram, para então totalizar as 1370 pessoas.

    Mesmo que não considerarmos que isso ocorreu de forma equilibrada, e considerarmos dias em que nenhuma pessoa se inscreveu, ou apenas 2, 3 ou 4 pessoas se inscreveram, por sabermos qual a média de pessoas que necessariamente precisam se inscrever por dia para completar a quantidade total de candidatos, sabemos que precisamos compensar esses dias que tiveram menos candidatos, transferindo para outros dias. O que obrigatoriamente levaria a ainda mais candidatos do que os 45.

    Ou seja, em qualquer cenário que se puder pensar, em pelo menos um dia 45 pessoas precisarão ter se inscrito, do contrário, não fecharia as 1370 pessoas finais.

  • Essa questão eu fiz simplesmente por dedução e foi bem simples.

    As opções A, B e C não podem estar certas, pois você não tem informação suficiente pra colocar como Certo ou Errado

    A)

    (Podem ter feito todas no primeiro dia, logo PODE estar falsa)

    B)

    (Mesma resposta da A)

    C)

    (Mesma resposta da A)

    D)

    Agora é só fazer uma conta simples, é possível que em todos os dias tenham se inscrito mais que 40 pessoas? Se sim, a opção D estará errada. A conta é 41 pessoas x 31 dias = 1271, então é possível que tenham tido mais de 40 pessoas em todos os dias, dando a possibilidade da questão ser FALSA

    E)

    E como saber se a E está certa? A conta é um pouco mais chata para fazer no dia da prova, mas 1370 candidatos / 31 dias dá mais que 44, que faz com que em pelo menos 1 dia tenham se inscrito ao menos 45 pessoas. (A conta pode ser feita 31 dias x 44 pessoas, que vai dar menos que 1370 candidatos)

    Gabarito, letra E

    A explicação é meio grande, mas não leva 2 minutos para responder depois que você pega o jeito e entende a questão, vale a pena tentar fazer.

    Bons estudos!

  • vc quebra a ideia q nem o comentario do mlk do drangon ball e depois tira a duvida q nem o comentario do gustavo torres...

  • Pessoal, vou compartilhar a forma que eu resolvi a questão, não sei se está certa, mas consegui acertar.

    1º Dividi o número de inscritos pelo número de dias: 1370 / 31 = 44 e sobra 14.

    Fui analisando as questões e fui por anulação:

    b) houve, pelo menos, uma inscrição em cada dia do período de inscrições.

    Até houve ao menos uma inscrição por dia, mas sabe-se que de modo geral ocorreram 44 inscrições por dia, ou seja, número muito mais do que um.

    c) em nenhum dos dias do período de inscrições inscreveram-se mais do que 50 pessoas.

    Não há como afirmar 100%, pois se em média haviam 44 inscrições por dia e sobraram 14 em um dia poderiam haver 58 inscrições.

    d) em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, no máximo, 40 pessoas.

    A média de inscrições por dia foram 44 e não 40

    e) em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas.

    Não foram 45 pessoas, mas sim 44 pessoas, número menor do que a questão diz.

    a) pelo menos metade das inscrições concentraram-se em 15 dos 31 dias do período de inscrições.

    Assinalei essa, pois como sobrou 14 e uns quebrados de pessoas (hehehehe) pelo menos desse dias houveram um maior número de inscritos.

    Espero ter ajudado e espero estar certa.

    Bons Estudos!!!

  • Errei. Espero ter ajudado.

  • Fernanda Santos muito boa sua explicação. Porem, eu acertei com base de afirmar alguma coisa. E a questão não te dar informações suficiente para afirmar alguma coisa. Por isso marquei Letra E e acertei.

  • Minha gente, socorro! Eu acertei, mas ainda tenho dúvidas: Não seria possível todas as pessoas terem se inscrito no mesmo dia? Lógica e Informática pregam peças.

  • Luíza, teria sim! Logo, ao menos 45 pessoas se inscreveram em um dia.

    Fazendo as contas , em 31 dias dando 44 pessoas, ainda faltariam 6 pessoas para completar as 1370.

  • princípio da casa dos pombos galera, tem que dar uma exagerada...
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO

    https://youtu.be/abkSkichxvk

  • Questão absurda. achei 44,19. Não forneceu dados para arredondar. Coisas da FCC. Misericórdia. Só tendo prática em adivinhação do que se passa na cabeça do examinador.


ID
2850712
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um grupo de 17 amigos se reuniu para assistirem, juntos, um jogo na televisão e fizeram um levantamento entre eles sobre que comidas e bebidas deveriam comprar para o programa. Ao final do levantamento, contabilizaram-se, ao todo, 8 votos para refrigerante, 12 votos para sorvete e 8 votos para pizza. Sabe-se, também, que 3 dos amigos votaram para refrigerante e pizza, 5 votaram para refrigerante e sorvete, e 5 votaram para pizza e sorvete. O número de pessoas que votou para refrigerante, pizza e sorvete foi

Alternativas
Comentários
  • U = união

     

    E = intersecção

     

    (R u S u P)= (R) + (S) +  (P) -  (R e S) - (R P) - (S P) + (R e S P)

         

    17       =  8   +  12 +   8   -       5     -      3      -      5      +        x

         

    17  =  28 - 13 + x 

         

    17  = 15 + x 

     

    (R e S e P)   =   2       gab. EEEEEE

  • 8+12+8=28

    3+5+5=13

    28-13=15

    17-15=2

    gabarito 2

  • Total = 17

    Refrigerante = 8

    Sorvete = 12

    Pizza = 8

    R e P = 3

    R e S = 5

    P e S = 5


    Refrigerante = 3 + 5 = 8 - 8 = 0

    Sorvete = 5 + 5 = 10 - 12 = 2

    Pizza = 3 + 5 = 8 - 8 = 0


    Gab.: E

  • Se alguém quiser saber como achar a intersecção de 3 conjuntos

    1- Soma os valores individuais. 8+12+8= 28 (esqueça o TOTAL)

    2- Soma os valores coletivos. 3+5+5=13

    3- Diminua os valores INDIVIDUAIS MENOS OS COLETIVOS 28-13? 15

    4- Por fim, é só pegar o TOTAL de amigos (17) e diminuir com o resultado do valor '' INDIVIDUAIS MENOS OS COLETIVOS '' (15)

    17-15? 2!

    É uma regrinha. Só basta segui-lá sempre em ordem crescente que dará certo.

  • Grupo 17 amigos


    8 votos refrigerante

    12 votos sorvete

    8 votos pizza

    3 votos refri e pizza

    5 votos refri e sorvete

    5 votos pizza e sorvete


    pizza, sorvete e refrigerante ?


    letra E

  • Nossa demorei muito para entender que a questão queria o número de votos somados só para refrigerante, só para sorvete e só para pizza... eu tava procurando a intersecção, ou seja, o número de pessoas que votaram nas 3 coisas simultaneamente... que no caso, é 0.

  • Basta utilizar a regra para união de conjuntos:

    n(A ꓴ B) = n(A) + n(B) – n(A ꓵ B)


    Trazendo para a questão:

    Refrigerante (R) = 8

    Pizza (P) = 8

    Sorvete (S) = 12

    Refrigerante e Pizza (R ꓵ P) = 3

    Refrigerante e Sorvete (R ꓵ S) = 5

    Pizza e Sorvete (P ꓵ S) = 5

    Refrigerante, Pizza e Sorvete (R ꓵ P ꓵ S) = ?


    Logo a expressão fica assim:

    (R ꓴ P ꓴ S) = R + P + S - (R ꓵ P) - (R ꓵ S) - (P ꓵ S) + (R ꓵ P ꓵ S)

    17 = 8 + 8 + 12 - 3 - 5 - 5 + (R ꓵ P ꓵ S)

    (R ꓵ P ꓵ S) = 17 - (28 - 13) = 2

  • Eu usei o método do prof. Telles:

    Total = 17

    Refrigerante = 8

    Sorvete = 12

    Pizza = 8

    R+S+P = 28

    28 (verifica-se que passou do valor total estipulado) - 17= 11

    -------------

    R e P = 3

    R e S = 5

    P e S = 5

    3+5+5 = 13 (um e outro)

    Conclusão:

    13 - 11 = 2

    Gab. E

    Bons estudos, nos vemos no DOU!

  • A questão traz uma ambiguidade (diria até um erro mesmo, pois a única interpretação da conjunção "e" no raciocínio lógico é de coisas acontecendo em conjunto) que deve ser resolvida observando as alternativas. Se você interpretar a última frase do enunciado como pedindo o número de votos pelas três guloseimas, o resultado será zero, que não está nas alternativas. Porém se a interpretação for no sentido dos votos em separado, a resposta será dois; duas pessoas votaram apenas em sorvete.

  • Pessoal, estou precisando de um curso bom de redação, caso alguém possa me indicar algum agradeço!

    email: vgcp2015@gmail.com

  • Pelo visto a banca não conhece a palavra APENAS, SOMENTE, SÓ, EXCLUSIVAMENTE

    ...

  • Até agora não entendi o que a questão quer!

  • Pessoal eu fiz pelo diagrama de Venn. Fazendo por ele, consigo chegar ao resultado 2, mas acabei errando por que mesmo chegando ao resultado ficam faltando 2 votos sem definição para chegar aos 17. Vi o pessoal fazendo as contas em que fazem a subtração dos votos individuais(28) - votos duplos(13) e chegam ao resultado 15. Esse resultado 15 é o número efetivo de votos e dentre eles já está os 2 votos correspondentes as pessoas que votaram em SORVETE. Os 2 votos restantes, para que se chegue ao número 17, com as informações da questão, ficam sem paradeiro específico, podendo ser de REFRIGERANTE, PIZZA, SORVETE ou NÃO VOTADOS EM NENHUMA DAS OPÇÕES. Se alguém chegou no mesmo impasse ou puder esclarecer ficarei muito agradecido.

    Obrigado de bons estudos!!

  • Fiz de duas formas diferentes, sou péssima em matemática tento desenvolver de uma forma que eu consiga resolver:

    Não sei se a maneira mais correta, mas encontrei o resultado.

    Sorvete: 8

    Refrigerante: 12

    Pizza: 8

    Total: 28

    se somar o total dos amigos que votaram

    sorvete: 5+5 : 10

    Refrigerante: 3+5: 8

    Pizza: 3+5: 8

    Total: 26

    28-26: 2

    Ou então, subtrair o números de votos, com a soma dos amigos que votaram

    Sorvete: 10 - 8: 2

    Refrigerante: 12 - 8: 4

    Pizza: 8 -8 : 0

    4 - 2 : 2

  • Não sei se é a maneira correta, mas cheguei no resultado rs....

    Total amigos 17

    Refri 8

    Sorvete 12

    Pizza 8

    Votos:

    3 amigos (refri + pizza)

    5 amigos (refri + sorvete)

    5 amigos (pizza + sorvete)

    Soma:

    refri ( 3 amigos +2 amigos) = 5

    pizza ( 3 amigos+2 amigos) =5

    sorvete 5 amigos = 5. Soma-se os resultados 5+5+5 = 15 e subtrai com total de amigos ou seja 17 - 15 = 2

  • Desenvolvendo o Diagrama de Venn,chega-se nas seguintes quantidades:

    Votaram nos três: X

    Votaram em Pizza e Refrigerante:3 - X

    Votaram em Pizza e Sorvete: 5 - X

    Votaram em Refrigerante e Sorvete: 5 - X

    Votaram SOMENTE em Pizza: X

    Votaram SOMENTE em Refrigerante: X

    Votaram SOMENTE em Sorvete: 2

    Somando todos os valores:

    X + (5 - X) + (5 - X) + (3 - X) + X + X + (X + 2) = 17

    4X - 3X + 13 + 2 = 17

    X=2

    Letra E

  • FAZENDO SEM MACETE!

    Demorei um pouco para entender mas depois de ler algumas vezes saiu!

    Quando a questão fala, por exemplo, que 3 votaram para refrigerante e pizza, você precisa saber que provavelmente também está sendo contado o caso que votaram em sorvete também. Logo, você precisa fazer 28-17=11 e depois somar as interseções que ele deu, que vai ser 13. Fazendo a diferença desses valores você vai encontrar o que é comum aos 3, que será 2. Após isso, basta vc fazer a diferença da informação dada, (Sorvete e Refri) = 5, (Sorvete e pizza) =5 e (pizza e refri)= 3 do valor encontrado na interseção dos 3 conjuntos. Dessa forma vc vai conseguir encontrar individualmente quantos votaram em cada. Uma boa prova real é somar todos os valores encontrados e vê se dá 17, que é o número de pessoas que votaram.

  • n(R U S U P) = n(R) + n(S) + n(P) – n(R ∩ S) – n(R ∩ P) – n(S ∩ P) + n(R U S U P) 

    17 = 8 +12 + 8 - 5 - 3 - 5 + n(R U S U P)

    17 = 15 + n(R U S U P)

    n(R U S U P) = 2

  • Deveria ser anulada. a resposta é 0

  • Somar todos os elementos que ficam de fora do diagrama, isto é sem abater com as suas intersecções: 8+12+8= 28. depois somar todas as intersecções dadas no problema ( 5+5+3= 13) por fim pegue o valor obtido da primeira soma e subtrai-o pela soma das intersecções 28-13=15, o total dado na questão é 17, como obtermos 15 então para chegar a esse mesmo total falta quanto????????? 2.

  • Eu demorei a entender a questão pois ela não deixa claro quantos votos cada amigo poderia fazer. Pela resolução apresentada pelos colegas, é como se fosse assim:

    "amigo A escreve em 1 papelzinho que gostaria de refri e sorvete. Amigo B escreve em 1 papelzinho que quer os três." Assim, no final de todo somatório, de fato há 17 papelzinhos.

    Pois lendo o enunciado dá para se imaginar (como eu fiz no começo) que um amigo poderia dar 3 papelzinhos contendo uma das opções em cada um, ou dois papelzinhos, ou apenas 1. Mas cada papelzinho contendo 1 opção de comida. Desse modo, o conjunto somatório total seria maior de 17. Acredito que faltou uma frase, ou algo que dissesse que cada amigo votaria unicamente, ou somente, ou apenas uma vez. Eu senti essa mesma dificuldade na questão Q967913. O que vcs acham?

  • 8 +8 + 12= 28; Subtraia este resultado pelas interseções que votaram em ambos, de acordo com o enunciado , 28-3-5-5=15.

    Agora pegue o total de amigos 17 - 15= 2

    Letra E correta!

  • Nao concordo que seja 2 o gabarito, não com essa redação ai..

    Pra mim o gabarito correto seria ZERO..

    Bem ambigua a redação

    =)

  • http://sketchtoy.com/69303668

  • Não estou entendendo, fiz com o diagrama e deu 1 na intersecção, com todos os detalhes do diagrama batendo, pra quem fez com diagrama e quiser comparar ficou 1 no só refrigerante, 4 refrigerante e sorvete, 3 só sorvete, 4 sorvete e pizza, 1 só pizza e 2 pizza e refrigerante, DANDO 1 COMO RESULTADO DA INTERSECÇÃO DOS 3, me ajudem


ID
2850715
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um restaurante, para compor um prato, um cliente deve selecionar quatro ingredientes, sendo que, necessariamente, pelo menos, um deles deve ser um legume e, pelo menos, um deles deve ser uma carne. Há três opções de legumes e quatro opões de carnes. O número de combinações possíveis de pratos é

Alternativas
Comentários
  • Ignorando as exigências iniciais. Temos a combinação (não importa a função/papel de cada) de 7 para escolher 4 ingredientes. C^7,4 = 7.6.5.4 / 4.3.2.1 = 35 Combinações.


    Como devemos ter PELO MENOS, uma carne e um legume. A Única combinação de pratos que não podemos ter é: (carne - carne - carne - carne), logo, somente 01 Combinação vedada.


    obs: se utilizarmos todos os legumes, ainda sim, cumpriremos a exigência de ter pelo menos UMA carne.


    35 - 1 = 34 Combinações


    Gabarito letra E

  • Fiz pelo método da força bruta.

    Combinações possíveis:

    1 legume 3 carnes --> 3 x 4 = 12

    ou

    2 legumes 2 carnes --> 3 x 6 = 18

    ou

    3 legumes 1 carne = 1 x 4 = 4

    Total: 34

  •  

    * L (3)+ L (2)+ L (1)+ C(4)

    * L(3) + L (2) + C (4) + C(3)

    * L (3) + C (4) + C (3)+ C (2)

    Total: 34

    Gabarito Letra: E

  • Podem ser 3 combinações distintas:

    L, L, L, C ---> C(3,3) . C(4,1) = 1 . 4 = 4

    L, L, C, C ---> C(3,2) . C(4,2) = 3!/2! . 4!/2! = 3 . 6 = 18

    L, C, C, C ---> C(3,1) . C(4,3) = 3 . 4 = 12

    Aí é só somar os 3 valores: 4 + 18 + 12= 34.

    Deve-se ter atenção no enunciado, pois é o que determina como serão as permutações: "pelo menos" significa que tem que ter pelo menos 1 elemento de cada.

  • ufa! dessa vez acertei!

    Em 14/02/19 às 17:19, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 06/02/19 às 14:10, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 11/01/19 às 12:31, você respondeu a opção B.

    !

  • A questão deixa a entender que tem que prencher os 4 espaços ( não pode sobrar )

    1 opção = C3,1 . C4,3 = 12 ( 1 legume dentre 3 / 3 carnes dentre 4 )

    2 opção = C3,2 . C4,2 = 18

    3 opção = C3,3 . C4,1 = 4

    12+18+4 = 34

  • Fabiano Schmaltz, muito bom seu raciocínio. Simples e funciona. Parabéns!

    Agora, Rapael Andreas, você falou que somente a combinação (carne-carne-carne-carne) é vedada. Discordo pois, seguindo este raciocínio, a combinação (legume-legume-legume-legume) também é vedada já que tem que ter pelo menos uma carne no prato.

    Sendo assim, seriam duas combinações vedadas.....

  • O ideal de questões assim e fazer o ( total - o que vc não quer ) . Nessa questão dava pra deduzir por outra forma , pq era mais fácil, porém fique sempre com o que eu disse na cabeça , é uma saída rápida pra questões impossíveis de fazer na prova
  • acompanhe o raciocínio dessa questão:

    vc dispõe de 3 tipos de legumes e 4 tipos de carne e montará um prato com exatamente 4 desses ingredientes.

    Pois bem, as opções de prato que vc tem são estas:

    1º prato: LLCC (dois legumes diferentes e duas carnes diferentes)

    2º prato: LCCC (um legume e três carnes diferentes) e

    3º prato: LLLC (três legumes diferentes e uma carne).

    ___________

    agora é hora dos cálculos:

    no primeiro prato, vc deve escolher 2 dentre os 3 tipos de legumes e 2 dentre os 4 tipos de carne , ou seja, vc deve fazer duas combinações, e por que COMBINAÇÕES? porque , se vc escolhe as carnes A e B para o prato , então não importa a ordem em que elas aparecerão no prato, o prato será o mesmo.

    C4,2 = 6 duplas distintas de carne para o primeiro prato;

    C3,2 = 3 duplas distintas de legumes para o primeiro prato

    ora, o total de pratos que eu poderei fazer com 6 duplas de carne e 3 duplas de legumes é justamente o produto 6*3 = 18 (guarde o 18)

    ____

    o segundo prato é formado por 1 tipo de legume e 3 tipos de carne, assim, C4,3 = 4, ou seja, 4 grupos de três tipos de carne, como vou compor o prato com 1 único legume, tenho 3 opções de legume, assim eu posso montar esse segundo prato de 3*4 = 12 formas diferentes

    ______________

    por último, o terceiro prato, que será formado por 3 legumes e 1 carne, ora, eu só disponho de 3 tipos de legumes, portanto eu só tenho 1 combinação de legumes para esse último prato, e posso combiná-lo com qualquer uma dos 4 tipo de carnes, assim 1*4 = 4 formas de montar o terceiro prato.

    ___________

    somando: 18 + 12 + 4 = 34

  • Todas as Combinação possíveis: Tenho 7 quero 4,( tenho/quero) C^7,4 = 7.6.5.4 / 4.3.2.1 = 35 .

    Mas não quero 4 carnes juntas e ( não tem como ter 4 legumes) então retiro a única opção de ter 4 carnes.

    tudo carne—> tem apenas 1 combinação possível.

    logo : tudo-1

    35-1=34.


ID
2850718
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As principais conquistas portuguesas obtidas pelo Tratado de Utrecht (1713) em relação às pretensões francesas na Amazônia foram:

Alternativas
Comentários
  • 11 de abril de 1713__ Tratado de Utrecht, estabelecia o limite entre a Guiana Francesa e o Amapá pelo rio Oiapoque e que a França abdicava das terras em Litígio.

    GABA a

  • Letra a) o reconhecimento do Rio Oiapoque como fronteira entre as possessões francesas e portuguesas e a posse das duas margens na Foz do Rio Amazonas

  • A POSSE DAS DUAS MARGENS NA FOZ DO RIO AMAZONAS???

  • Art 8° do Tratado de Utrecht: "Determinava a fronteira pelo Rio Oiapoque, o Vicente Pizón, em caráter perpétuo."


ID
2850721
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Durante a Cabanagem, guerra civil que marcou o território do Grão Pará em meados do século XIX, o atual território do Amapá serviu como

Alternativas
Comentários
  • CABANAGEM:

    Local de concentração de forças legalistas, principalmente em MACAPÁ e MAZAGÃO, amparadas pelas elites locais e contrárias aos cabanos.

  • Gabarito B

  • Os cabanos, em menos de um dia, atacaram e conquistaram a cidade de , assassinando o presidente Lobo de Souza e o Comandante das Armas, apoderando-se de uma grande quantidade de material bélico.

    No dia 7 de janeiro, Clemente Malcher foi libertado e escolhido como presidente da província e  para Comandante das Armas.

    O governo cabano não durou muito tempo, pois o novo presidente, Félix Malcher - tenente-coronel, latifundiário e dono de engenhos de açúcar - era mais identificado com os interesses do grupo dominante derrotado, sendo deposto em 19 de fevereiro de 1835, com o apoio das classes dominantes, que pretendiam manter a província unida ao .

  • Hum.. Interessante!

  • História do Pará na veia S2


ID
2850724
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere o texto abaixo.


Com o aprofundamento da guerra, Vargas teve que escolher o lado norte-americano, uma vez cortadas as relações marítimas com a Europa. Conquistou mais ganhos materiais que nenhum outro país do continente, como armamentos e treinamento de uma tropa para lutar na Europa, a FEB (Força Expedicionária Brasileira), e dinheiro para instalação da primeira grande siderúrgica latino-americana, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) de Volta Redonda. Em troca, forneceu matérias-primas e produtos estratégicos, como a borracha, e cedeu 16 bases em território nacional para ocupação de soldados e oficiais dos Estados Unidos, como a Base Aérea do Amapá. Com a construção dessa Base, antes mesmo do Amapá se tornar território, o governo central demonstrou na prática a importância das terras amapaenses para o Brasil e para o mundo em guerra. Por conta da expansão alemã pela Europa e a África, o litoral norte do Brasil se tornou estrategicamente crucial, para concentrar as forças armadas que pudessem combater os nazistas nessa altura do Oceano Atlântico.

(Adaptado de: CAVLAK, luri e GRANJER, Stéphane. Entre criação do Amapá e intercâmbios econômicos, as consequências da Segunda Guerra Mundial nas relações entre o Brasil e a Guiana Francesa Revista Fronteiras & Debates, Macapá, v. 1, núm, 1,2014, pp. 69-70)


Segundo o trecho acima,

Alternativas
Comentários
  • A Doutrina da Segurança Nacional (DSN)

    O governo Vargas defendia a necessidade de defender as regiões de fronteira de possíveis ataques do EIXO (Alemanha, Itália e Japão) durante a segunda Guerra Mundial. O Amapá destacava-se em função da existência de uma base aérea e militar construída pelos Estados Unidos em 1942. Vargas afirmava ainda que estas áreas necessitavam ser integradas ao contexto nacional. Esta integração seria econômica, social, administrativa e cultural.

     

    GABA c

    Não dá pra não responder estas questões sem um "quê" de ranço dos americanos

  • GABARITO LETRA C

    Os trabalhos de construção da Base Aérea de Amapá tiveram início em 1941, que foi montada como ponto de apoio para as Forças Aliadas na Segunda Guerra Mundial, na década de 1940.

    Localizada no estado do Amapá, a 302km da capital Macapá,a base fazia parte da rota aérea do Atlântico Sul, que começava em Miami e terminava no Brasil, principalmente no nordeste, onde era o ponto mais próximo para a travessia do oceano com destino ao continente africano e depois europeu.

     

  • Texto da questão com a resposta: https://periodicos.unifap.br/index.php/fronteiras/article/view/1512/844


ID
2850727
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

São características demográficas do estado do Amapá: 

Alternativas
Comentários
  • Conforme dados do último Censo Demográfico de 2010,realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), a taxa média de crescimento anual está entre as maiores do país: 3,4%. Essa taxa é consequência do grande fluxo migratório com destino ao Amapá, além do crescimento vegetativo. Pouco mais de 600 mil amapaenses residem em áreas urbanas, o que corresponde a 89,8% da população. A zona rural é habitada por 68,1 mil habitantes, respondendo por 10,2%. Com relação ao sexo, 50,1% são homens e 49,9%, mulheres.

     

    GABA b

  • Gabarito letra B

    -> O Amapá passa pelo chamado período de transição demográfica, no qual ocorre um maior envelhecimento da população em detrimento da quantidade de crianças e adultos.

    -> Pode-se observar tal fenômeno nas pirâmides etárias. A base, que antes era muito alargada, agora vem diminuindo, e o topo da pirâmide (idosos) passa a crescer gradualmente.

    -> O Amapá é o 1º Estado no ranking dos países com mortalidade infantil

    -> De acordo com o IBGE de 2010, o Amapá possui IDH de 0,708, sendo o 12º lugar no ranking de 27 Estados. Nesta parte, a letra "C" estava correta.

    -> Segundo o IBGE(2010), a faixa etária que predominava em 2010 era a de pessoas entre 10 e 14 anos.

  • Eu só quero saber oque o texto trouxe para a resolução da questão

  • Sempre vá direto ao comando da questão, isso otimiza seu tempo (que é precioso na hora da prova). #FicaADica

  • Alternativa c ERRADA, PORQUÊ?

    A taxa de mortalidade infantil em estados do Norte do país está acima da média nacional. É o que mostra o estudo “Cadê? Brasil – Crianças e Adolescentes em Dados e Estatísticas”, que traz as informações com foco na primeira infância.

    Enquanto a taxa média nacional de mortalidade infantil é de 12%, Roraima aparece em primeiro lugar no ranking, com índice de 20%. A cada 1.000 bebês nascidos vivos, 20 morrem durante o primeiro ano de vida no estado.

    Amapá vem logo depois, com 18%. Em seguida vem o Acre, com 16%; Amazonas e Pará, com 15%, e Rondônia, com 14%.

    Ou seja, o Estado do Amapá não tem a menor taxa de mortalidade da região norte, muito pelo contrário, o estado do Amapá tem a segunda maior taxa.

    O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Amapá é 0,708, em 2010, o que situa essa Unidade Federativa (UF) na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM da UF é Longevidade, com índice de 0,813, seguida de Renda, com índice de 0,694, e de Educação, com índice de 0,629.

    Fonte: PNUD, Ipea e FJP

    Logo, o erro da questão é afirmar que o Estado do Amapá tem a menor taxa de mortalidade infantil, o que não é verdade.

  • Chata é pouco! Quanto mais estudo, menos sei :(


ID
2850730
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Criado em 22 de agosto de 2002, o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (PNMT) apresenta, dentre outras, as seguintes características:

Alternativas
Comentários
  • UM PARQUE NACIONAL: é uma área de conservação, geralmente de propriedade estatal, que tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e cênica,possibilitando a realização de pesquisas científicas e desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

    ✔O parque nacional do Tumucumaque fica no Amapá, na região do Oiapoque;

    ✔Fica no Amapá na fronteira com a Guiana Francesa e o Suriname;

  • Gabarito letra A

    ->O Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada nos Estados do Amapá e do Pará.

    -> O território do parque abrange uma área de 38.464km², pouco menor que a da Suíça. Tumucumaque é o maior parque nacional do Brasil e também o maior parque de floresta tropical do mundo. O parque, que ocupa 26,5% da área total do Estado do Amapá , está inserido na região conhecida como Escudo das Guianas, ao norte da planície amazônica.

    -> No parque existem florestas primárias intocadas. A área do parque é coberta por floresta ombrófila densa do tipo submontana.

    Fonte: Wikipédia (o bom e velho)

    -> (In)felizmente, a FCC exige do candidato o conhecimento de alguns termos técnicos para responder as questões. Portanto, não basta o conhecimento de geografia regional básica para responder as questões da banca.

  • GABARITO LETRA A

    B) Localiza-se na Bacia Sedimentar Amazônica (ERRADO), localiza-se no ESCUDO DAS GUIANAS

    Predominio de Floresta Aluvial Aciculifoliada (ERRADO) LATIFOLIADA

    C) Abranger 6 municipios do estado (ERRADO) Abrange 5 no Amapá e 1 no Pará

    D) faz Fronteira com 2 países (Guiana e Surinare) e NÃO com 1

    E) NÃO esta localizado INTEGRALMENTE em terras amapaenses, PARAENSES tambem.


ID
2850733
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere as afirmações abaixo sobre aspectos econômicos do estado do Amapá.


I. Os principais setores industriais do estado são: Madeira/Mobiliário e Minerais não metálicos.

II . Em 2013, as atividades agropecuárias e industriais, somadas, corresponderam a 55% do PIB do estado.

III . Em 2012, o maior PIB per capita foi registrado no município de Mazagão, enquanto que o menor foi registrado no município de Amapari.


Está correto o que consta APENAS de

Alternativas
Comentários
  • Item I e III corretos

    LETRA (C)

  • O setor industrial não é muito desenvolvido, entretanto, esse segmento da economia vem aumentando de forma significativa no estado, com destaque para os setores de mineração e alimentação.

  • Nem existe o município de Amapari
  • I. Os principais setores industriais do estado são: Madeira/Mobiliário e Minerais não metálicos.

    Participação percentual do setor no PIB industrial.

  • PEDRA BRANCA DO AMAPARI

  • @JosiasSouto Pedra Branca do ampara !
  • ta mais errado do q certo isso. Mazagão . affff. deu vontade até de comer conserva depois dessa . somente para filosofar

  • I. Os principais setores industriais do estado são: Madeira/Mobiliário e Minerais não metálicos. Exportações e Importações do Amapá: Em 2018, os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) apontam que o valor total das exportações realizadas pelo Amapá foi de 284,96 milhões de dólares, que foram distribuídas da seguinte maneira: 63% - Ouro 22% - Madeira 7% - Soja 7% - Outros produtos II . Em 2013, as atividades agropecuárias e industriais, somadas, corresponderam a 55% do PIB do estado. A atividade agropecuária é pouco desenvolvida, e sua produção não é suficiente para suprir a demanda estadual, havendo, portanto, necessidade de importar boa parte dos alimentos consumidos pela população. III . Em 2012, o maior PIB per capita foi registrado no município de Mazagão, enquanto que o menor foi registrado no município de Amapari. Considero esta questão errada! No site do G1 Amapá, em 13/12/2014, foi noticiado que Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio apresentaram as maiores rendas per capitas do estado em 2012. Pedra Branca do Amapari: Renda R$ 22.392 a cada habitante; Serra do Navio: R$ 22.261 por habitante. Ressalto que esse índice é a soma de toda riqueza produzida dividida pelo número de habitantes da cidade. Fonte: http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2014/12/pib-do-ap-surpreende-com-renda-capita-de-cidades-fortes-em-mineracao.html
  • primeiro, vtnc cobrar dados tão específicos de 2012 e 2013 numa prova de 2018. Segundo, o site portal da indústria (http://perfildaindustria.portaldaindustria.com.br/estado/ap) indica que a extração de minerais não metálicos corresponde a somente 0,7% da produção industrial, estando em 5º lugar, atrás de "serviços industriais de utilidade pública", "construção", "madeira" e "alimentos".

    As provas de conhecimentos regionais da FCC são um desastre.

  • Não sabia que no Amapá tinha um município chamado Amaparí.

  • Wenderson dias raxei com seu comentário kkkkk

  • Apesar de a questão tida como correta ser a mais escolhida pelos colegas, obteve até agora tão somente 34,6% dos votos. O comum é a questão correta obter mais de 50% das escolhas. Quando é menos, é porque o negócio é mau elaborado.

  • Questão mal feita. O AP se destaca pela extração de minerais METÁLICOS, como OURO, MANGANÊS e BAUXITA. A questão fala de minerais NÃO METÁLICOS, claramente errada. Na época nem lembro se fiz recurso da questão, mas acho que sim!

  • Município de Amapari kkkkkkk piada!

  • Quem fez essa prova entrou com recurso nessa questão? Pq não é possível que tenham validado.

ID
2854204
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação à eficácia horizontal dos direitos fundamentais, são destinatários das normas constitucionais que dispõem sobre esses direitos:

Alternativas
Comentários
  • EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS:

    Eficácia VerticalEstado x Particular

    Eficácia HorizontalParticular x Particular

    Eficácia DiagonalEmpregador x Empregado (relações contratuais e trabalhistas)


    Gab. D

  • Trata-se da aplicação dos princípios constitucionais que protegem a pessoa humana nas relações entre particulares. Seu fundamento está no art. § 1º, da Constituição Federal de 1988, segundo o qual as normas que definem direitos fundamentais têm aplicação imediata.

  • A eficácia horizontal dos direitos fundamentais, nada mais é do que a extensão dos direitos previstos na Constituição Federal aplicados nas relações privadas.


    Corrijam-me se estiver errado.

  • GABARITO: D

    EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

    EFICÁCIA VERTICAL: os direitos fundamentais me protegem do estado

    EFICÁCIA HORIZONTAL: e quando os direitos fundamentais me protegem nas relações entre os particulares.

    RogerVoga

    Quando o meu espírito desanima,és tu quem conhece o caminho que devo seguir. 

    :SL142:3

  • Eficácia horizontal dos direitos fundamentais: Aplicação dos direitos fundamentais entre particulares;

    Exemplos: A) necessidade de contraditório e ampla defesa na exclusão de associado numa associação privada; B) Caso Air France: direitos concedidos exclusivamente a empregados franceses que trabalhavam no Brasil, mesmo respeitando a legislação trabalhista, para os empregados brasileiros. STF entendeu que viola o princípio da igualdade.

    Gabarito: D

  • GABARITO: LETRA D

    Eficácia horizontal - relação entre PARTICULARES.

  • Obrigada Roger, pela dica!!!!

  • Eficácia horizontal - autonomia de vontade - particulares.

  • marquei na diferente e acertei
  • EFICÁCIA HORIZONTAL: entre particulares

    EFICÁCIA VERTICAL: entre Estado e sociedade

  • Ridícula a questão pô

  • Questão para não zera !

  • GB D

    PMGO

  • EFICÁCIA VERTICAL: ESTADO X PARTICULAR. Os direitos fundamentais vão produzir efeitos na relação entre Estado e Particular: a de limitação das ações estatais e do “fazer” do Estado (Status positivo e negativo)

    EFICÁCIA HORIZONTAL: PARTICULAR X PARTICULAR Os direitos fundamentais vão produzir efeitos na relação entres dois particulares.

    EFICÁCIA DIAGONAL/TRANSVERSAL: EMPREGADOR X EMPREGADO. Os direitos fundamentais vão produzir efeitos nas RELAÇÕES DESIGUAIS entre dois particulares, como exemplo, as relações trabalhistas (chefe e empregado), relação entre consumidores e o poder econômico, etc.

  • Só lembrar que quando se fala em "Eficácia Horizontal", fala-se da abragência dos direitos individuais às relações entre particulares. Abraços!

  • A questão exige conhecimento doutrinário sobre teoria dos direitos fundamentais.

    A eficácia dos direitos fundamentais foi reconhecida, pelo STF, como decorrente diretamente da CF\88, tanto na esfera privada, como na esfera pública. E é classificada doutrinariamente em vertical e horizontal. A vertical refere-se a relação entre Estado e particulares e a horizontal refere-se a relação entre particulares, fazendo com que a CF\88 incida diretamente nas relações entre estes destinatários. Especificamente em relação à eficácia horizontal, o objetivo é fazer com que a incidência direta da CF\88 reduza situações de desigualdade, injustiça ou onerosidade excessivas causadas pela autonomia da vontade e cumprimento da legislação infra-constitucional.

    As letras A, B, C e E referem-se a entes estatais, representando a eficácia vertical.
    Já a letra D é a resposta correta por ser a que contempla particulares, referindo-se a eficácia horizontal.

    Gabarito: letra D

  • GABARITO: LETRA D

    A questão exige conhecimento doutrinário sobre teoria dos direitos fundamentais.

    A eficácia dos direitos fundamentais foi reconhecida, pelo STF, como decorrente diretamente da CF\88, tanto na esfera privada, como na esfera pública. E é classificada doutrinariamente em vertical e horizontal. A vertical refere-se a relação entre Estado e particulares e a horizontal refere-se a relação entre particulares, fazendo com que a CF\88 incida diretamente nas relações entre estes destinatários. Especificamente em relação à eficácia horizontal, o objetivo é fazer com que a incidência direta da CF\88 reduza situações de desigualdade, injustiça ou onerosidade excessivas causadas pela autonomia da vontade e cumprimento da legislação infra-constitucional.

    FONTE: Monique Falcão, Mestre e Doutora em Direito na UERJ, Pesquisadora-Visitante no Max Planck Institute (Alemanha), de Direito Constitucional

  • GAB D

     

    CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA  EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

     

    VERTICAL = ESTADO X  PARTICULARES

     

    HORIZONTAL = PARTICULARES X PARTICULARES 

     

    Sempre avante.

  • Eficácia dos direitos fundamentais

    1 - Eficácia vertical

    Estado ------ Particular

    Superioridade

    2 - Eficácia horizontal

    Particular ------ Particular

    Igualdade

  • PM PB BORAH


ID
2854207
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Corresponde ao disposto na Constituição Federal:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


    A.A educação é direito de todos e dever do Estado, que deve proporcioná-lo nos níveis fundamental, médio e superior, sempre em estabelecimentos oficiais e de forma gratuita. 

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;


    B. O ensino religioso é vedado no sistema educacional nacional, pois o Brasil é um Estado laico.

    Art. 210.§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.


    INFO 879/STF. O STF entende que a CF não proíbe que sejam oferecidas aulas de uma religião específica. A presença do aluno é facultatiiva


    C. O sistema educacional consagra o ensino inclusivo, determinando que os portadores de deficiência, sempre que possível, frequentem as aulas na rede regular de ensino. 

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;


    D. O ensino privado é livre, sem necessidade de cumprimento de regras infraconstitucionais e do chamado conteúdo curricular mínimo. 

    Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

    I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

    II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.


    E.O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, vedada a utilização de qualquer outra língua materna.

    Art. 209, § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

  • Sempre que possível?

  • Sempre que possíveeeeeel FCC??? Quer dizer que se não tiver como os PNE não estudam.... essa foi de matar. Onde está escrito isso???

  • sempre que possível é sinônimo de preferencialmente????????

  • Gabarito C - O sistema educacional consagra o ensino inclusivo, determinando que os portadores de deficiência, sempre que possível, frequentem as aulas na rede regular de ensino. 


    Art. 208: III - Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

  • A título de curiosidade o SEB (sistema educacional brasileiro) é dividido em Educação Básica e Ensino Superior.


    Educação Básica englobará: Ensino Infantil; Ensino Fundamental e Ensino Médio.

  • a) A educação é direito de todos e dever do Estado, que deve proporcioná-lo nos níveis fundamental, médio e superior, sempre em estabelecimentos oficiais e de forma gratuita.

    Conforme art. 205, CF: a educação é dever de todos e dever do Estado e da família, promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Segundo art. 206, III, tem como um de seus princípios: o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino. Haverá gratuidade do ensino público quando prestado em estabelecimentos oficiais.

    b) O ensino religioso é vedado no sistema educacional nacional, pois o Brasil é um Estado laico.

    Conforme art. 210, § 1º, CF/88, o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. Portanto, o ensino religioso não é proibido nas escolas.

    c) O sistema educacional consagra o ensino inclusivo, determinando que os portadores de deficiência, sempre que possível, frequentem as aulas na rede regular de ensino.

    GABARITO. É o que prevê o art. 208, III: "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino".

    d) O ensino privado é livre, sem necessidade de cumprimento de regras infraconstitucionais e do chamado conteúdo curricular mínimo.

    Conforme art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: cumprimento das normas gerais da educação nacional; autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público

    e) O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, vedada a utilização de qualquer outra língua materna.

    Conforme §2º do art. 210, o ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

  • sempre que possível????? essa questão deveria ser anulada

  • Fiquei na dúvida nesse "sempre que possível". Péssimo!

  • Sempre que possível está correto! Gabarito C

  • Art. 208/CF O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4  aos 17 anos de idade

     

    Art. 210/§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

    Art. 208 O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

     

    Art. 209 O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

    I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

    II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

     

    Art. 209/ § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

     

     

  • Deveres do Estado em Relação ao Ensino

     

    -Educação Básica Obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos

    -Progressiva Universalização do Ensino Médio Gratuito

    -Atendimento Educacional Especializados aos Deficiêntes

    -Educação Infantil em Creches é pré-escolas até 5 anos

    -Acesso aos níveis mais elevado do Ensino

    -Oferta de Ensino noturno Regular

    -Atendimento aos Educando 

     

     

    Letra:C

    Bons Estudos ;)

     

  • Constituição Federal. Educação:

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;

    II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; 

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

    § 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.

    Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

    I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

    II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

    Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

    § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

    § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • esse "sempre que possível" deve ser muito usado como desculpa país afora .....porque os recursos são desviados em todos os níveis da administração pública....

  • A "C" é a menos errada.

  • Esse "sempre que possível" foi uma colocação infeliz. O item seria mais adequado na disciplina das Pessoas com Deficiência.

  • .................A) A educação é direito de todos e dever do Estado, que deve proporcioná-lo nos níveis fundamental, médio e superior, sempre em estabelecimentos oficiais e de forma gratuita.

    Correção:

    Art. 209 O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

    I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

    II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

    ................B) O ensino religioso é vedado no sistema educacional nacional, pois o Brasil é um Estado laico.

    ................E) O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, vedada a utilização de qualquer outra língua materna.

    Correção:

    Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

    § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

    § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

    ................C) O sistema educacional consagra o ensino inclusivo, determinando que os portadores de deficiência, sempre que possível, frequentem as aulas na rede regular de ensino. (CORRETA)

    O enunciado "sempre que possível" está claro e correto, . Vejamos que a norma constitucional estabelece o acesso do portador de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino.

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino

    ................D) O ensino privado é livre, sem necessidade de cumprimento de regras infraconstitucionais e do chamado conteúdo curricular mínimo. (Desnecessário comentários)

    Fonte: Eu mesmo.

    Corrijam-me em eventual equívoco.

  • O erro da "A" é por não ter incluído "família"? E esse "sempre em estabelecimentos oficiais" também está errado?

  • A questão expressamente exige conhecimento de dispostivos constitucionais referentes ao tema da educação, previsto nos art. 205 e seguintes.

    A - A CF\88 contempla a possibilidade de exercício da atividade de educação por iniciativa privada, cf. art. 206, III e 209 e não há restrição ao uso de estabelecimentos oficiais para tanto.

    B - O ensino religioso é facultativo, cf art. 210, §1º.

    C - O item está de acordo com o art. 208, III, sendo a resposta correta da questão.

    D - O ensino privado deve se submeter a regulamentação específica, cf art. 209, I e II.

    E - É expressamente admitido o uso de idiomas maternos indígenas, cf art. 210, §2º.

    Gabarito: letra C
  • GABARITO: LETRA C

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    FONTE: CF 1988

  • Podemos assinalar a letra ‘c’ como nossa resposta, pois está de acordo com o 208, III, da CF/88: “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.

    Vejamos o porquê de as demais alternativas estarem equivocadas:

    - Letra ‘a’: Assertiva incorreta. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Vale ressaltar, ainda, que o art. 206, III, CF/88 preceitua que o ensino será ministrado com base no pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.

    - Letra ‘b’: Assertiva incorreta. Conforme preceitua o art. 110, § 1º, CF/88, o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

    - Letra ‘d’: Assertiva incorreta. Realmente o ensino é livre à iniciativa privada, mas deverá atender as seguintes condições: I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público (art. 209, I e II, CF/88).

    - Letra ‘e’: Assertiva incorreta. Conforme determina o art. 210, § 2º, CF/88, o ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

     

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;


ID
2854210
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na sua feição constitucional, a principal característica da previdência social é

Alternativas
Comentários
  • CFRB/88, Art. 40, caput: Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 

     

    LETRA A

  • GABARITO: A


    DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

    Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:   

  • Gabarito: Letra A

    A Previdência Social está inserido em um conjunto mais amplo de ações, a saber a Seguridade Social. A Seguridade Social, se subdivide em três

    Previdência Social de caráter contributivo. Assistência Social para quem precisar. Saúde para todos.

    instagram: @concursos_em_mapas_mentais

    https://www.dropbox.com/sh/armweiavaz7kddb/AAD-_s3J1NRlSxn1F4Hwykb1a?dl=0

  • Complementando,

    O critério da necessidade se aplica à Assistência Social, e não à Previdência.

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos (...)


    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

  • Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:   

     

     

    ____________________________<Seguridade Social

    -Conjunto Integrado Ações de Iniciativa

    -Poderes Público

    -Sociedade

    -Carater sem Contribuição

     

    -Assegura Direitos:

     

    a) Saúde______________________________________<Direito a Todos

    b)Assistencia Social_______________________________>Só quem Precisa

    c)Previdência Social_______________________________>Exige Filiação/Filiação Obrigatória/Regime Geral

     

    Bons Estudos :)

  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca da Previdência Social. Conforme a CF/88, temos que: art. 201 - A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: [...]

    Portanto, a principal característica da previdência social é a) o caráter contributivo.

    Gabarito do professor: letra a.

  • Daqui a um tempo o gabarito será : a) caráter de capitalização. 

  •  a) o caráter contributivo. GABARITO

     b) a prestação prioritária por entidades não governamentais. NÃO HÁ ESSA REGRA

     c) a definição do campo de amparo pelo critério da necessidade. REFERE-SE À ASSISTÊNCIA SOCIAL

     d) o caráter complementar, com filiação obrigatória. A PREVIDÊNCIA PRIVADA TEM CARÁTER COMPLEMENTAR E FILIAÇÃO FACULTATIVA. JÁ O RGPS É DE CARÁTER CONTRIBUTIVO, SENDO ESTA SIM DE FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA.

     e) a descentralização, mediante rede regionalizada e hierarquizada de ações e serviços. REFRERE-SE À SAÚDE (DIRETRIZES)

  • Gabarito: A de Aprovação

    Quando a questão é óbvia e você fica procurando a pegadinha...

    Me ajuda, Pai!

  • Art. 201 CF: PREVIDENCIA SOCIAL

    REGIME : Geral CARÁTER: Contributivo FILIAÇÂO: Obrigatória

  • GABARITO: LETRA A

    A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca da Previdência Social. Conforme a CF/88, temos que: art. 201 - A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: [...]

    Portanto, a principal característica da previdência social é a) o caráter contributivo.

    FONTE: Bruno Farage, Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ, de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Filosofia do Direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:    

  • previdência social= CARÁTER CONTRIBUTIVO


ID
2854213
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em uma situação hipotética, João Pedro, empresário do ramo minerário, com pretensão de se candidatar a deputado estadual, foi condenado pela prática do crime de sonegação fiscal em primeira instância. Convencido de sua inocência, ele orientou seu advogado a recorrer contra essa condenação, pois sabe que, no campo dos direitos políticos, a condenação criminal transitada em julgado é causa de

Alternativas
Comentários
  • CF 88 - Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:


    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.


    Art. 37 § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.



    Gab. B


  • A condenação criminal transitada em julgado é causa de suspensão dos direitos políticos, porque dura enquanto refletir efeitos.

    Art. 15 III e Art. 37 § 4º da CF/88: Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.


  • GABARITO B


    Porém, passível de anulação:


    Visto que condenação criminal com transito em julgado tem como efeito, tão somente, a suspensão dos direitos políticos, não sua perda.

    Doutrina é unanime no sentido de considerar como hipótese de perda dos direitos políticos somente o expresso no inciso I e IV do art. 15º da Carta Constitucional, sendo os seus demais incisos (II, III e V) hipóteses de suspensão – tão somente.

    Mostra-se necessário estabelecer algumas diferenças: a perda configura quando a sanção não estipula prazo determinado e a reaquisição dos direitos não são automáticas, pois há a necessidade de o sujeito se alistar novamente para reavê-los. Como relação a suspensão, a sanção terá prazo determinado e a reaquisição dos direitos será automática após seu cumprir.



    Caso ainda esteja em prazo de recurso, quem tiver interesse, posso fazer no 0800.



    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio


  • Complementando:

    A CF não especifica quais os casos de perda e os de suspensão, mas a doutrina considera:


    PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS:


    Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado


    Recusa de cumprir obrigação a todos imposta, ou prestação alternativa



    SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS:


    Incapacidade civil absoluta


    Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos


    Improbidade Administrativa
  • Notei que alguns foram no item (E) inalistabilidade ab initio, mas lembre de um detalhe:


    O empresário com certeza tem seu título de eleitor, logo possui capacidade eleitoral ativa (direito de votar)!


    O que ele pode não possuir é elegibilidade, se for condenado é a capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado)!


    At.te, CW.

  •  Art. 15 É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

     

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

     

    II - incapacidade civil absoluta;

     

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

     

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

     

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

     

    Bons Estudos ;)

     

  • Cadê a expressão "de acordo com a Constituição"?

  • Seria só SUSPENSÃO, mas como perda está junto, é ela mesmo.

  • Foi mal formulada esta questão.

  •  Art. 15 É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

     

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

     

    II - incapacidade civil absoluta;

     

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

     

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

     

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

     

    Bons Estudos ;)

     

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 37, §4º. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    MNEMÔNICO: PARIS

    Perda da função pública

    Ação penal cabível

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibiidade dos bens

    Suspensão dos direitos políticos

  • Não pode ser a alternativa D (Improbidade administrativa) por se tratar de particular sem vínculo com a administração pública.

    Na lei de Improbidade Administrativa (Lei 8429), trata-se de:

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

     

    Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.

       Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    (...)

    Corrijam-me em caso de erros, estamos todos em busca de conhecimento.

  • GABARITO: B

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • a) Conscrição: termo geral para qualquer trabalho involuntário, como o alistamento para o serviço militar

    b) perda ou suspensão desses direitos, no caso direitos políticos (Correto)

    c) hipossuficiência: pessoa sem recursos para se sustentar

    d) improbidade administrativa: ato ilegal ou contrário aos princípios básicos da Administração Pública no Brasil, cometido por agente público, durante o exercício de função pública ou decorrente desta

    e) inalistabilidade ab initio: (desde o início) Conforme explicou o colega CW: O empresário com certeza tem seu título de eleitor, logo possui capacidade eleitoral ativa (direito de votar)! O que ele pode não possuir é elegibilidade, se for condenado é a capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado)!

  • Boa a observação do Arthur Machado. 

  • O examinador foi até legal, podia ter cobrado se ocorreria a PERDA ou a SUSPENSÃO. Nesse caso, ocorre a PERDA.

  • Ronnie vc está equivocado! Nesse caso seria SUSPENSÃO! A perda é só para CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO MEDIANTE SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO E RECUSA DE CUMPRIR OBRIGAÇÃO A TODOS IMPOSTA OU PRESTAÇÃO ALTERNATIVA

  • Questão ná há gabarito, pois a perda conforme bem explicado pelo colega Marcus Matos só ocorre em caso de "cancelamento da naturalização com sentença transitada em julgado" ou "descumprir medida a todos imposta ou se negar a cumprir prestação alternativa".

  • Perda? Não né. Pelo menos é o entendimento doutrinário.

  • Perda? Não né. Pelo menos é o entendimento doutrinário.

  • B - suspensão..

  • A questão versa sobre direitos políticos.

    A regra geral prevista no art 15 da CF\88 é de vedação da cassação de direitos políticos. As únicas exceções são as possibilidades de perda ou suspensão desses direitos, apenas nos casos expressamente elencados no rol considerado taxativo, pelo STF e pela doutrina, opr ser hipótese de restrição a direito fundamental.

    Entre os casos previstos nos incisos do art. 15, está a "condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.", hipótese esta prevista no inciso III, remetendo a letra B, como única alternativa correta.

    Os demais itens (A, C, D e E) não encontram amparo no art. 15 da Constituição que, por ser um rol taxativo, não admite ampliação por outros meios interpretativos nem outras fontes do direito.

    Gabarito: letra B

  • Geralmente é o advogado que orienta o cliente, e não o contrário...rs

    "Hoje um sonho, amanhã realidade".

  • O advogado deve recorrer contra essa condenação, afinal, no campo dos direitos políticos, eventual condenação criminal transitada em julgado é causa de privação dos direitos políticos (na modalidade suspensão). Ver art. 15, III, CF/88.

  • Marquei por ser a questão que melhor respondia, mas não é causa de perda doutrinariamente, e sim de suspensão.

    Condenação criminal transitada em julgado > Suspensão dos direitos políticos (até a extinção da punibilidade)

    Condição de elegibilidade > Pleno exercício dos direitos políticos (o que não possuirá se estiver com os direitos suspensos )

    #MDMT

  • GABARITO: B

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5o, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4o.

    FONTE: CF 1988

  • Letra B. Perda ou suspensão desses direitos. Questão passível de ser anulada. A situação mencionada caberia mais uma suspensão e não perda.

    Vejamos...

    Perda dos direitos políticos se dá nestas situações:

    Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado

    Recusa de cumprir obrigação a todos imposta, ou prestação alternativa

    Suspensão:

    Incapacidade civil absoluta

    Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos

    Improbidade Administrativa

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

     

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

  • Nunca é demais ressaltar que o nosso ordenamento jurídico não admite cassação de Direitos Políticos.

  • Segundo comentário da professora do QC, Breezy Miyazato, em outra questão:

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; --> perda

    II - incapacidade civil absoluta; --> suspensão

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; --> suspensão

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; --> perda, pois o restabelecimento dos direitos políticos depende de ato do interessado, não sendo automático. Antes de 2015, a FCC considerava como suspensão.

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. --> suspensão

    Em caso de erro, favor avisar.

  • No gabarito eles colocaram perda OU suspensão justamente pra não ter controvérsias sobre essa discussão doutrinária.

  • Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

  • Principais Dicas de Direitos Políticos:

    Gabarito:B

    • Democracia Indireta
    • Alistamento eleitoral obrigatório para >18 anos e facultativo para >70 anos, analfabetos e entre 16 e 18 anos.
    • Inalistável (não consegue votar - ativa) e inelegível (não consegue ser votado - passivo). São aqueles: estrangeiros e os conscritos, enquanto estes são os estrangeiros, conscritos e analfabetos.
    • Condições de elegibilidade, entre elas: alistamento eleitoral, filiação partidária, nacionalidade brasileira e idade para os cargos (lembrar do telefone - 3530-2118 - ver artigo).
    • Artigo 7 - Inelegibilidade reflexa
    • Militar não pode se candidatar. Exceção: <10 anos de serviço tem que se afastar para poder e >10 anos de serviço militar deve ser agregado por autoridade competente e se ganhar, será passado para a inatividade.
    • Anuidade Eleitoral. Ex: As leis são aplicadas anualmente, isto é, se surgir uma lei em setembro e tiver eleições em outubro, esta não será aplicada, apenas começara a valer a partir do próximo ano.
    • Nunca é permitido a cassação de direitos políticos. Apenas perda e suspensão.
    • Adoram misturar os temas: nacionalidade e direitos políticos.

     

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ID
2854216
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em uma situação hipotética, Ana Maria, juíza de Direito, e Astromélia Auton, promotora de Justiça, recentemente vitaliciadas e lotadas na comarca de Paraíso da Botânica, atuaram em ação penal que resultou na condenação de Paulo, influente líder político daquela região. Por entender que elas cometeram falta disciplinar pela maneira como atuaram no caso e por não confiar nos órgãos de cúpula das instituições a que cada uma delas pertence, Paulo apresentou reclamação contra ambas diretamente perante Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pedindo que lhes seja aplicada pena de demissão. Com base nas disposições constitucionais aplicáveis, o CNJ

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Complementando:

    CF, Art. 103-B. § 4º Compete ao Conselho (Conselho Nacional de Justiça) o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:                         

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; 


    CF, Art. 130-A. § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa

  • > Em regra, compete ao CNJ receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário (competência concorrente com os tribunais) e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria e aplicar outras sanções administrativas.


    > No entanto, essa competência não abrange os cargos vitalícios uma vez que, nesses casos, é necessária sentença judicial transitada em julgado para a demissão, tanto para os membros do MP quanto para os juízes.


    Gabarito: E.

  • Lembrando que o CNJ não pode aplicar pena de demissão.

  • Quem possuir a garantia funcional, vitaliciedade, só perderá o cargo por sentença condenatória transitada em julgado.

  • Gab. E

     

    Lembrando que os membros do MP podem perder o cargo por ato de improbidade administrativa, conforme recente juris do STF.

  • Nefertite se aposentou.

  • 1. A juíza goza de vitaliciedade. Logo, só pode perder o cargo por sentença judicial transitada em julgado.

    2.O cnj não possui competencia jurisdicional. 

    3. Assim, não pode o cnj demitir a juíza.

    4. V- É vedada a intervenção do Conselho Nacional de Justiça em conteúdo de decisão judicial para corrigir lhe eventual vício de ilegalidade ou nulidade.(CNJ - RA – Recurso Administrativo em PP - Pedido de Providências - Conselheiro - 0006455-54.2013.2.00.0000 - Rel. GILBERTO MARTINS - 182ª Sessão - j. 11/02/2014).

     

    https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,cnj-nao-pode-demitir-juiz-diz-supremo-imp-,830282

  • Não se esqueçam, porém, que é cabível, via CNJ, a aposentadoria compulsória.

  • Não se esqueçam, porém, que é cabível, via CNJ, a aposentadoria compulsória.

  • CNJ não pode aplicar demissão;

    Vitaliciedade-> só perde o cargo depois do transito em julgado.

  • Sobre a atuação do CNJ:

    De acordo com a Loman (Lei Orgânica da Magistratura Nacional), é possível que o CNJ aplique 6 tipos de sanções, quais sejam: advertência, censura, remoção compulsória, disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço e demissão. No entanto, no caso exposto na questão, não será possível aplicar a pena de demissão em razão da vitaliciedade adquirida pela juíza.

  • Como possuem vitaliciedade, só podem ser demitidas por sentença judicial transitada em julgado, e o CNJ/CNMP são órgãos apenas administrativos. Não gozam de função jurisdicional.

  • CNJ PODE DAR - DISPONIBILIDADE, APOSENTADORIA E REMOÇÃO

  • CNJ PODE DAR - DISPONIBILIDADE, APOSENTADORIA E REMOÇÃO

  • A questão exige conhecimento sobre atribuições constitucionais do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, previsto no art. 103-B, §4º da CF\88, e outros dispositivos constitucionais correlatos.

    Vamos a análise do enunciado e seus itens.

    O enunciado refere-se ao pedido de aplicação de pena de demissão para uma juíza e um membro do MP.

    O CNJ, em função de sua natureza jurídica de órgão de controle de atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, pode conhecer apenas de reclamações contra membros do Poder Judiciário. Não pode, portanto, conhecer reclamação contra membro do MP, sendo o órgão constitucionalmente competente para tal o Conselho Nacional do Ministério Público (art. 130-A, §2º)

    Tomando apenas o raciocínio sobre competência, verificamos que estão errados os itens A, C e D.

    Já o pedido de aplicação de pena de demissão não é possível de ser aplicada por 2 motivos.

    Primeiro, porque não é prevista constitucionalmente como atribuição do CNJ (art. 103-B, §4º, III);

    Segundo, porque a vitaliciedade é prerrogativa constitucional que garante ao membro do Poder Judiciário e do MP não perder o cargo, salvo depois de sentença judicial condenatória em processo judicial transitado em julgado (art. 95, I) O CNJ não possui função jurisdicional, sendo órgão de natureza administrativa.

    Por isso, o item B está errado.

    O item E está correto porque está de acordo com os dois fundamentos acima.

    Gabarito: letra E

  • Como o CNJ não possui poder jurisdicional (suas decisões são administrativas) e Ana Maria goza de vitaliciedade, aquele não pode aplicar-lhe a pena de demissão.

    Contudo, o Tribunal a qual Ana Maria está vinculada poderá fazê-lo.

  • GABARITO: E

    Cumpre observar que o CNJ é desprovido de competências jurisdicionais. Isto quer dizer que esse órgão possui apenas funções administrativas, para controlar a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, bem como fiscalizar os juízes no cumprimento de seus deveres funcionais. Ademais, o STF não se submete às deliberações do CNJ, pois o regime político-disciplinar de seus Ministros está regido por normas especiais (crime comum julgado pelo próprio STF e crime de responsabilidade julgado pelo SF).

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Compete ao CNJ o controle do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, podendo:

    Avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada a ampla defesa.

    Ressalta-se que o CNJ NÃO pode aplicar pena de demissão.

    O instituto da VITALICIEDADE é uma garantia dos magistrados e dos membros do MP, o qual garante que ele somente pode perder o cargo por sentença transitada em julgado. O CNJ não possui poder jurisdicional, logo não pode aplicar a pena de demissão.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

     

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

     

    ================================================================================

     

    ARTIGO 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:  

     

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: 

     

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; (CASO DA JUÍZA DE DIREITO - ANA MARIA)

     

    ================================================================================

     

    ARTIGO 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:  

     

    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe: (CASO DA PROMOTORA DE JUSTIÇA - ASTROMÉLIA AUTON)

  • ''A CF conferiu competência originária e concorrente ao CNJ para aplicação de medidas disciplinares. A competência constitucional do CNJ é autônoma (e não subsidiária). Assim, o CNJ pode atuar mesmo que não tenha sido dada oportunidade para que a corregedoria local pudesse investigar o caso. STF. 1ª Turma. MS 30361 AgR/DF, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 29/8/2017 (Info 875). STF. 2ª Turma. MS 28513/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 15/9/2015 (Info 799).''

    BUSCADOR DIZER O DIREITO.

  • Autor: Monique Falcão, Mestre e Doutora em Direito na UERJ, Pesquisadora-Visitante no Max Planck Institute (Alemanha), de Direito Constitucional

    A questão exige conhecimento sobre atribuições constitucionais do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, previsto no art. 103-B, §4º da CF\88, e outros dispositivos constitucionais correlatos.

    Vamos a análise do enunciado e seus itens.

    O enunciado refere-se ao pedido de aplicação de pena de demissão para uma juíza e um membro do MP.

    O CNJ, em função de sua natureza jurídica de órgão de controle de atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, pode conhecer apenas de reclamações contra membros do Poder Judiciário. Não pode, portanto, conhecer reclamação contra membro do MP, sendo o órgão constitucionalmente competente para tal o Conselho Nacional do Ministério Público (art. 130-A, §2º)

    Tomando apenas o raciocínio sobre competência, verificamos que estão errados os itens A, C e D.

    Já o pedido de aplicação de pena de demissão não é possível de ser aplicada por 2 motivos.

    Primeiro, porque não é prevista constitucionalmente como atribuição do CNJ (art. 103-B, §4º, III);

    Segundo, porque a vitaliciedade é prerrogativa constitucional que garante ao membro do Poder Judiciário e do MP não perder o cargo, salvo depois de sentença judicial condenatória em processo judicial transitado em julgado (art. 95, I) O CNJ não possui função jurisdicional, sendo órgão de natureza administrativa.

    Por isso, o item B está errado.

    O item E está correto porque está de acordo com os dois fundamentos acima.

    Gabarito: letra E

  • Compete ao CNJ o controle do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, podendo:

    Avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada a ampla defesa.

    Ressalta-se que o CNJ NÃO pode aplicar pena de demissão.

    O instituto da VITALICIEDADE é uma garantia dos magistrados e dos membros do MP, o qual garante que ele somente pode perder o cargo por sentença transitada em julgado. O CNJ não possui poder jurisdicional, logo não pode aplicar a pena de demissão.

  • CNJ – Conselho Nacional de Justiça

    ________________­________________

    RESUMO CNJ

    - Integra a estrutura do Poder Judiciário

    - Órgão de controle interno que não exerce jurisdição

    - Natureza administrativa

    - 15 membros

    - 2 anos de mandato

    - 1 recondução

    - Nomeação pelo PR, após aprovação do SF.

    - Presidido pelo presidente do STF

    - Vice assume nas ausências, mas não faz parte da estrutura

    - STF não se submete ao controle do CNJ

    - Aprecia legalidade e não constitucionalidade dos atos administrativos

    - Controle do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes: não alcança servidores.

    (15)

    (0)

  • Pena de REMOÇÃO ou DISPONIBILIDADE


ID
2854219
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diante de uma situação em que um particular tenha desistido de alienar seu terreno ao poder público e que este precise de um imóvel naquelas imediações para construir uma unidade de saúde diante de estudos que demonstram alta demanda pelo serviço, a Administração pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

  • Intervenção supressiva-> DESAPROPRIAÇÃO.


    Forma ORIGINÁRIA de aquisição de propriedade. É a transferência compulsória de propriedade particular - ou de pública de entidade de grau inferior para a superior- para o Poder Público ou seus delegados, por

    Utilidade pública-> Conveniência. Ex: criação e melhoramento de centros de população.

    Necessidade pública-> EMERGÊNCIA. Ex: segurança nacional, defesa do Estado, calamidade pública, salubridade pública.

    Interesse social-> Três tipos! Genérica, para reforma agrária e por interesse social urbanístico.




  • Lembrando que, caso ocorra a desapropriação neste caso:

    CF, art. 5º XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    Lembrando tb que cabe à União legislar sobre desapropriação.

    Servidão é instituto previsto no art. 1378 do código civil.


    Qualquer erro, só me avisar que corrijo.

    "Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas".

    Augusto Cury

  • Gab. C

     

    Podemos conceituar desapropriação como sendo um procedimento administrativo pelo qual o poder público transforma, compulsoriamente, um bem privado em bem público por necessidade ou utilidade pública, mediante justa e prévia indenização em dinheiro. 

    Dessa forma, desapropriação são formas supressivas de domínio, pois há alteração da propriedade.

  • Por que a A está errada

  • Summer Smith - concurseira

    Creio que Isso se deve ao fato primordial necessiade pública diante da alta demanda que surgiu na área e fez com que o Estado agisse.

    Interesse Público: Utilidade Pública - (o Estado usa o bem)

    Necessidade pública : (o Estado usa o bem)

    Interesse social ( função social da propriedade - confiscatória)

    Espero ter ajudado, corrijam-me qualquer coisa.

  • STJ: "É ônus do expropriado provar a existência de fato impeditivo do direito de desistência da desapropriação." (Inf. 596)

    É pacífica a jurisprudência do STJ em admitir a desistência da ação de desapropriação mesmo após o trânsito em julgado, contanto que não tenha havido o pagamento integral da indenização ao expropriado e que seja possível restituir-lhe o bem sem alteração substancial em suas características. Por todos, colacionamos o precedente que segue:

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. DESAPROPRIAÇÃO POR UTILIDADE PÚBLICA. DESISTÊNCIA. AUTORIZAÇÃO ADMINISTRATIVA. POSSIBILIDADE.

    AUSÊNCIA DE IMISSÃO NA POSSE E DO PAGAMENTO DO PREÇO JUSTO.

    1. A jurisprudência da Corte admite a desistência da ação expropriatória, antes da realização do pagamento do preço justo, desde que seja possível devolver ao expropriado o imóvel no estado em que se encontrava antes do ajuizamento da ação.

    2. A declaração de desistência de uma ação de desapropriação pode ser efetivada por diversos meios, não se restringindo à edição de lei ou decreto revogando expressamente o decreto expropriatório.

    3. Recurso especial conhecido e provido.

    (REsp 1397844/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/09/2013, DJe 24/09/2013)

    Como se percebe, a desistência é a regra, somente não admitida caso já tenha ocorrido o pagamento integral da indenização ou se não for possível a devolução do bem nas mesmas condições em que repassado ao Poder Público. Destarte, eventual fato impeditivo a essa desistência deve ser comprovado pelo expropriado, a que compete, pois, o respectivo onus probandi. Foi isso o que concluiu o STJ nesse julgado, aplicando a teoria da distribuição estática do ônus da prova (CPC, art. 373). Noutras palavras, não cabe ao expropriante comprovar que o bem pode ser devolvido sem alteração substancial para que eventual pleito de desistência seja acolhido; ao revés, compete ao expropriado, caso queira obstar o pedido de desistência, o ônus de provar (i) que já ocorreu o pagamento integral da indenização ou (ii) que houve modificação substancial do bem objeto da ação de desapropriação. 

    Em último aparte, trazemos um ponto que não é ventilado no julgado mas que é digno de nota: com essa linha de orientação, deixa-se de aplicar, aos casos de desistência da ação de desapropriação, a regra hospedada no art. 485, § 4º, do CPC ("Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação."). 

  • GABARITO "C"

    É possível conceituar a desapropriação como o procedimento formal por meio do qual há a transferência da propriedade (pública ou particular) ao Poder Público ou seus delegados, em razão de utilidade pública, necessidade pública ou interesse social, em regra mediante o pagamento prévio e justo de indenização em dinheiro. 

  • A) e B) São muito descabidas, não cabe comentar.

    C) CORRETA, mas não compreendi muito bem o final "sem prejuízo de poder optar por outro imóvel para alienação voluntária pelo proprietário"

    D) Servidão Administrativa implica apenas no direito real de uso do Imóvel, sem a ocorrência da perda da propriedade.

    E) Não cabe Limitação Administrativa ao enunciado.

    As limitações administrativas são determinações impostas pelo Poder Público criando obrigações positivas, negativas, ou permissivas a fim de condicionar as propriedades ao atendimento da função social. Ex: Proibir a construção em até dois metros de uma via para resguardar o interesse público para construção de calçadas.

    Fonte: Eu mesmo, corrijam se houver erros.

  • Para: Summer Smith - Concurseira

    A) deverá localizar outro terreno que se preste às finalidades pretendidas, procedida nova avaliação, e apresentar proposta de compra ao proprietário.

    Na "prática administrativa" as vezes ocorre do proprietário desistir de vender, acontece isso toda hora. Nessa situação, a Administração, como qualquer comprador, procura outro imóvel que atenda aos requisitos.

    O único erro da questão é o "deverá". É algo discricionário(conveniência e oportunidade). Ela pode decidir pela desapropriação sem procurar nenhum outro imóvel(urgência para construir um hospital na região) ou pode continuar procurando. Já vi diversos casos de desistência e a Administração Pública fica meses e até anos procurando outro imóvel, pois não tem nenhuma urgência no caso.

  • Complemento a resposta dos colegas sobre o gabarito (letra c)

    A parte final da alternativa C está correta em razão da possibilidade de compra direta do imóvel (na referida situação) pela Administração com fundamento no art. 24, inciso X, da Lei nº 8.666/1993:

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

  • A respeito da intervenção do Estado na propriedade privada, analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. Neste caso em que há necessidade pública, a Administração não deve desistir do terreno, podendo, inclusive, decretar a desapropriação do imóvel, que consiste na transferência compulsória da propriedade ao particular por utilidade ou necessidade pública ou interesse social, mediante o pagamento de prévia e justa indenização em dinheiro.

    b) INCORRETA. A ocupação administrativa é sempre temporária, remunerada ou gratuita, para o Estado realizar obras ou serviços públicos.

    c) CORRETA. É possível a desapropriação pelo Estado, por interesse público e indenização prévia, justa e em dinheiro. A indenização justa é aquela que se considera o valor de mercado e os danos causados.

    d) INCORRETA. Na servidão administrativa, o proprietário é limitado do uso e gozo de seu bem, não há destituição da titularidade.

    e) INCORRETA. A limitação administrativa consiste em imposições gerais pelo poder de polícia do Estado, a pessoas indeterminadas, com vistas ao bem-estar social, condicionando direitos ou atividades dos particulares. Servidão e limitação não são, portanto, as formas adequadas para o caso em questão.

    Gabarito do professor: letra C

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

     

    =========================================================================

     

    DECRETO-LEI Nº 3365/1941 (DISPÕE SOBRE DESAPROPRIAÇÕES POR UTILIDADE PÚBLICA)

     

    ARTIGO 2o  Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.


ID
2854222
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O agente público, empregado de uma sociedade de economia mista, que se utilizou dos caminhões da empresa para fazer remoção de terra de terreno de sua propriedade no curso da construção de sua casa de veraneio,

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO II - Dos Atos de Improbidade Administrativa

    Seção I - Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;


    Gab. D

  • "O ministro Teori afirmou que o elemento subjetivo é essencial à configuração da improbidade. Ele explicou que exige-se dolo para que se configurem as hipóteses típicas do artigo 9º (ato que resulta em enriquecimento ilícito) e artigo 11 (ato que atenta contra os princípios da Administração) da Lei n. 8.429/92; e exige-se pelo menos culpa, nas hipóteses do artigo 10 da mesma lei (ato que cause prejuízo ao erário)."


    FONTE: https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI116880,101048 STJ+Dolo+ou+culpa+sao+necessarios+para+configuracao+de+improbidade

  • MATERIAIS / EQUIPAMENTOS/ MÁQUINAS / TRABALHO/ VEÍCULOS:

     

    SE UTILIZAR:  Enriquecimento Ilícito

    SE PERMITIR: Lesão ao Erário


  • A) ERRADO. Este é um ato de enriquecimento ilícito;

     

    B) ERRADO. O empregado público também está sujeito às sanções da Lei de Improbidade:

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

    C) ERRADO. A sociedade de economia mista pode ser sujeito passivo do ato de improbidade, pois ela integra a Administração Indireta:

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

          

    D) CERTO.

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

    E) ERRADO.

    Se o Poder Público concorre com menos de 50% a entidade também pode ser sujeito passivo, mas o agente responde de forma proporcional.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

     

    Fonte: Artigos da Lei 8.429/92

    Resumo : https://meuresumodedireito.wordpress.com/2018/12/21/direito-administrativo-lei-8-429-92-improbidade-administrativa/

     

    Espero ter ajudado,

     

    Bons estudos!

  • → ENRIQUECIMENTO ILÍCITO ----- SOU BENEFICIADO


    → PREJUÍZO AO ERÁRIO ---- AJUDO ALGUÉM A SER BENEFICIADO


  • Tirou proveito, direta ou indiretamente, para si ou para outrem, incorre em enriquecimento ilícito.

  •  Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

            

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

            

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.


  • "comete ato de improbidade, em virtude de enriquecimento ilícito, tendo em vista que as empresas estatais, integrantes da Administração pública indireta, podem ser sujeitos passivos daquela infração."


    Está correto.

    Quanto ao enriquecimento ilícito, eu aprendi assim: Em regra, toda vez que o sujeito se beneficia diretamente de sua conduta, o ato gera enriquecimento ilícito. Nos atos que geram prejuízo ao erário, o agente facilita para que um terceiro se beneficie.

    Quanto à questão em si, é letra de lei, sem muito rodeio...


    "Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com + de 50% do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei."

  • ESQUEMA BÁSICO SOBRE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA:


    Atos de improbidade administrativa são ELAC:

    EEnriquecimento Ilícito;

    LLesão ao Erário;

    AAtos contra os princípios da Adm. Pública;

    CConcessão ou Aplicação Indevida de BFT;


    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO:

    *Suspensão (E NÃO PERDA) dos direitos políticos de 8 a 10 anos;

    *Proibição de contratar com o poder público por 10 anos;

    *Multa de 3x o valor do que foi "embolsado", ou seja, do acréscimo patrimonial.

    *Perda da função pública;

    *Deve perder os bens ilícitos.


    LESÃO AO ERÁRIO:

    *Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos;

    *Proibição de contratar com o poder público por 5 anos;

    *Multa de 2x o valor do dano causado;

    *Perda da função pública;

    *Pode perder os bens ilícitos.


    ATOS CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA:

    *Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos;

    *Proibição de contratar com o poder público por 3 anos;

    *Multa de 100x o valor da remuneração;

    *Perda da função pública;

    *Não há indisponibilidade dos bens.


    CONCESSÃO OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE BFT (BENEFÍCIO FINANCEIRO OU TRIBUTÁRIO):   

    *Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos;

    *Multa de até 3x o valor do benefício financeiro ou tributário concedido;

    *Perda da função pública.


    Enriquecimento Ilícito: exige somente DOLO;

    Lesão ao Erário: exige DOLO ou CULPA;

    Atos contra os princípios da Adm. Pública: exige somente DOLO;

    Concessão ou aplicação indevida de BFT: exige somente DOLO.


    MATERIAIS/EQUIPAMENTOS/MÁQUINAS/TRABALHO/VEÍCULOS:

    *Se utilizar: enriquecimento Ilícito;

    *Se permitir: lesão ao Erário.


    "Nossa vitória não será por acidente".

  • Bom dia pessoas. Entendo que a D é a correta, mas alguém pode me explicar qual é o erro da C? Desde já, agradeço.

  • Laura Ribeiro Maciel CRIMINAL... acredito que seja isso.
  • @Laura Ribeiro

    A letra c diz que não é ato de improbidade administrativa por ser pessoa jurídica de direito privado, mas isso não interfere. A lei de improbidade alcança todos os órgão da adm direta e indireta, e inclusive empresas que não se integram a adm pública mas que recebem recursos públicos ou incentivos fiscais

    art 1º lei 8429

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

           Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

  • Como identificar se é dano ao erário ou enriquecimento ilícito:

    a) Benefício próprio: enriquecimento ilícito.

    b) Benefício de terceiro: dano ao erário.

  • bizu

    Se o infeliz deixar de gastar (do bolso dele) é enriquecimento ilícito!

    art: 9

  • GABARITO: D

     Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

  • comete ato de improbidade, em virtude de enriquecimento ilícito, tendo em vista que as empresas estatais, integrantes da Administração pública indireta, podem ser sujeitos passivos daquela infração.

    O problema é que a questão não falou se a empresa detinha mais de 50% do patrimônio dos cofres públicos, isso não seria motivo para recurso?

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

  • Gab D

    SERVIDOR utilizou = enriquecimento ilícito

    TERCEIRO se utilizou = prejuízo ao erário

  • A resposta da questão está no art. 1º da Lei 8.429/92

    Art. 1º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Acabei marcando a E por ter confundido o lance da exigência de 50% para as entidades com as empresas. Fica a dica para não confundir!

  • Sobre a letra E :

    Configura como sujeito passivo do Ato de Improbidade Administrativo:

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

           Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos

    Logo, a Sociedade de Economia Mista será responsabilizada, independentemente do valor com que o Poder Público concorre (menos ou mais de 50%). A diferença é que :

    concorrendo com mais de 50% : pode pleitear todo o valor (sanção plena)

    concorrendo com menos de 50% - a sanção é limitada a repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos (o quanto o Cofre Público contribuiu). CONSTITUI ATO DE IMPROBIDADE

  • Participação da Administração Pública na criação/custeio/receita de entidade privada: Sempre vai estar sujeito à lei de Improbidade. A diferente é que:

    +50% -> Responsabilidade Ilimitada

    -50% .-> limitação da sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

  • O gabarito é a letra D pelas justificativas já expostas e muito bem fundamentada pelos colegas.

    Agora, por favor, denunciem o concurseiro solidário que só fica dando control C e control V em frase de autoajuda em toda fuckin' questão, fazendo volume desnecessário.

    Gratidão, namastê.

  • Quem são os agentes públicos?  Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Quem pode ser sujeito passivo do ato de improbidade? Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

  • Acho que o "X" da questão está no fato de ser uma sociedade de economia mista...

    Lei 8.429/1992

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Note que a lei trata de "Administração Direta, Indireta ou Fundacional" (...). Essa redação ficou um pouco estranha... Eu entendia, até então, que os atos de improbidade se referiam à Administração Pública Direta, à Administração Pública Indireta de Direito Público (Autarquias e Fundações) e estatais apenas nos casos em que o Estado concorresse com mais de 50% do patrimônio/receita.

    Por isso, eu havia marcado a letra E... Algum aluno avançado ou professor poderia comentar esse quesito? Obrigada.

  • Lei nº 8429/92

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

  • GAB. D.

    ATENÇÃO: CTRF + "veículo" na lei.

    lei 8.429:Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    Art. 10: XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)   

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 9º  Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • GABARITO: LETRA D

    COMPLEMENTANDO:

    ✓ Enriquecimento ilícito:

      ⮩ Conduta dolosa.

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Deve perder os bens ilícitos.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

      ⮩ Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

     

    ✓ Prejuízo ao erário:

      ⮩ Conduta dolosa ou culposa.

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Pode perder os bens ilícitos.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

      ⮩ Multa de até 2X o valor do dano.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

     

    ✓ Atentam contra os princípios administração:

      ⮩ Conduta dolosa.   

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

      ⮩ Multa de até 100X a remuneração do agente.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

     

    Concessão ou Aplicação Indevida de BFT (Benefício Financeiro ou Tributário) (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016):  

      ⮩ Conduta dolosa (http://www.conjur.com.br/2017-jan-04/lei-cria-tipo-improbidade-administrativa-relacionado-issn).

       ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

      ⮩ Multa de até 3X o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    FONTE: Hei De Passar QC

  • De acordo com a Lei 8.429/1992, que dispõe sobre os atos de improbidade administrativa:


    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Portanto, o agente público de sociedade de economia mista submete-se à lei 8.429/1992, por se tratar de entidade da administração indireta (art. 1º), tendo praticado ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, uma vez que utilizou de equipamento da empresa para obra particular. 

    Analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. O ato de improbidade importa enriquecimento ilícito.

    b) e c) INCORRETAS. Incide a lei nas entidades da administração pública indireta.

    d) CORRETA. 

    e) INCORRETA. Não se aplica às entidades da administração pública indireta.

    Gabarito do professor: letra D

  •  

    Não confundir: LESÃO AO ERÁRIO - Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

     

    Não confundir o Art. 9, IV + art. 10, XIII

    Art. 9, IV – enriquecimento ilícito.

    Art. 10, XIII – lesão ao erário

    Olhe o teste que pode ter confusão entre os artigos citados:

    VUNESP. 2015. Na hipótese de um servidor público, da Secretaria e Assistência Social, que utiliza, em obra ou serviço particular, veículos e equipamentos de propriedade da Prefeitura Municipal de Arujá, considerando o previsto na Lei n. 8.429/92, afirma-se corretamente que sua conduta: ERRADO. A) constitui ato de improbidade, ̶q̶u̶e̶ ̶c̶a̶u̶s̶a̶ ̶p̶r̶e̶j̶u̶í̶z̶o̶ ̶a̶o̶ ̶e̶r̶á̶r̶i̶o̶,̶ ̶s̶u̶j̶e̶i̶t̶a̶n̶d̶o̶ ̶o̶ ̶r̶e̶s̶p̶o̶n̶s̶á̶v̶e̶l̶ ̶a̶ ̶r̶e̶s̶s̶a̶r̶c̶i̶m̶e̶n̶t̶o̶ ̶i̶n̶t̶e̶g̶r̶a̶l̶ ̶d̶o̶ ̶d̶a̶n̶o̶,̶ ̶p̶e̶r̶d̶a̶ ̶d̶o̶s̶ ̶b̶e̶n̶s̶ ̶o̶u̶ ̶v̶a̶l̶o̶r̶e̶s̶ ̶a̶c̶r̶e̶s̶c̶i̶d̶o̶s̶ ̶i̶l̶i̶c̶i̶t̶a̶m̶e̶n̶t̶e̶ ̶a̶o̶ ̶p̶a̶t̶r̶i̶m̶ô̶n̶i̶o̶,̶ ̶s̶e̶ ̶c̶o̶n̶c̶o̶r̶r̶e̶r̶ ̶e̶s̶s̶a̶ ̶c̶i̶r̶c̶u̶n̶s̶t̶â̶n̶c̶i̶a̶,̶ ̶p̶e̶r̶d̶a̶ ̶d̶a̶ ̶f̶u̶n̶ç̶ã̶o̶ ̶p̶ú̶b̶l̶i̶c̶a̶,̶ ̶s̶u̶s̶p̶e̶n̶s̶ã̶o̶ ̶d̶o̶s̶ ̶d̶i̶r̶e̶i̶t̶o̶s̶ ̶p̶o̶l̶í̶t̶i̶c̶o̶s̶,̶ ̶d̶e̶ ̶c̶i̶n̶c̶o̶ ̶a̶ ̶o̶i̶t̶o̶ ̶a̶n̶o̶s̶ ̶e̶n̶t̶r̶e̶ ̶o̶u̶t̶r̶a̶s̶ ̶s̶a̶n̶ç̶õ̶e̶s̶. ERRADO. Aqui, não é art. 10, XIII e sim art. 9, IV com aplicação do art. 12, I.

    Como distinguir o art. 9, IV + Art. 10, XIII?

    Uma boa forma de diferenciar as situações é notar que, no caso do art. 9º, o próprio agente é quem pratica a ação descrita dolosamente; já no caso do art. 10, o agente ou pratica, ou permite, aceita a conduta ímproba praticada por terceiro, em conduta dolosa ou culposa.

     

    Exemplo do inciso IV –

     

    Sobre o art. 9, IV - O servidor deveria gastar com os veículos, contratando de particular, mas não fez isso, por tanto "economizou" e enriqueceu ilicitamente.

     

    servidor que utiliza impressora da repartição para fazer cópias pessoais.

     

    servidor em obra particular de construção máquinas, equipamentos e materiais que se encontravam à disposição para a construção do Fórum. 

  • O enriquecimento é ilícito pq em vez de ele estar gastando a própria gasolina está usando a da Administração.

  • Em grande parte das situações, dá pra ter o seguinte raciocínio:

    A. O agente teve algum benefício financeiro? (ex: algo que o agente não paga com valores próprios: maquinário da adm. utilizado para construção de piscina, casa...)

    Resposta 1: SIM: Enriquecimento ilícito

    Resposta 2: NÃO - parte para a próxima pergunta.

    B. Alguém, que não seja o agente, teve algum benefício financeiro? (ex: vizinho, parente, amigo...)

    Resposta 1: SIM: Prejuízo ao erário

    Resposta 2: NÃO parte para o próximo item:

    C. Ninguém teve benefício financeiro? Então é violação à Princípio - caráter residual.

    EPP

    Enriquecimento ilícito

    Prejuízo ao Erário

    violação à Princípio


ID
2854225
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A previsão da possibilidade de concessionária de serviços públicos explorar outras receitas durante a execução de contrato de concessão comum ou de concessão patrocinada

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.987

    Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.

    Parágrafo único. As fontes de receita previstas neste artigo serão obrigatoriamente consideradas para a aferição do inicial equilíbrio econômico-financeiro do contrato.


  • Gabarito E

    Errei. Num sabia que isso precisava tar no edital

  • Da política tarifária

    Artigo 11

    No atendimento às peculiaridades de cada serviço, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados,com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta lei.

    Parágrafo Único. As fontes de receitas previstas neste artigo serão obrigatoriamente consideradas para aferição do inicial equilibrio economico-financeiro do contrato.

    Artigo 17 Considerar-se-á desclassificada a proposta que, para sua viabilização, necessite de vantagens ou subsídios que não estejam previamente autorizados em lei e à disposição de todos os concorrentes.

    GABA "e"

  • "deve constar previamente do edital de licitação, bem como do contrato decorrente desse procedimento, mas não afasta a possibilidade de configuração de hipótese de reequilíbrio econômico-financeiro diante da materialização de eventos que interfiram nessa equação. "


    Está correto, pois além da necessidade de constar no edital de licitação, conforme o art. 11, da L. 8.987/95, a fonte das mencionadas receitas são obrigatoriamente consideradas para verificação do equilíbrio econômico financeiro. Segue o dispositivo:


     "Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.

           Parágrafo único. As fontes de receita previstas neste artigo serão obrigatoriamente consideradas para a aferição do inicial equilíbrio econômico-financeiro do contrato."


  • Afinal, quando irão banir essas propagandas que nada tem com o estudo. Que coisa enchedora de saco!!!

  • Razec voce tem toda razao por isto que quando terminar minja assinatura eu vou para o tec concurso nao adianta tem de mexer no bolso deles pra fazer alguma coisa
  • A previsão da possibilidade de concessionária de serviços públicos explorar outras receitas durante a execução de contrato de concessão comum ou de concessão patrocinada:

    A) configura mecanismo que será obrigatoriamente considerado para a aferição do inicial equilíbrio econômico-financeiro do contrato (art. 11, §).

    O reequilíbrio econômico-financeiro pode ser exigido nos casos de: a) criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos (exceto impostos sobre a renda) ou encargos legais; e b) alteração unilateral do contrato (Lei 8.987/95, art. 9º, §§ 3º e 4º).

    B) se presta a favorecer a modicidade das tarifas (art. 11, caput).

    C) implica assunção de responsabilidade pela concessionária pela realização das receitas alternativas inerentes aos contratos, .

    D) deve constar previamente do edital de licitação, bem como do contrato decorrente desse procedimento (art. 11, caput).

    E) Alternativa correta. Deve constar previamente do edital de licitação, bem como do contrato decorrente desse procedimento (art. 11, caput), mas não afasta a possibilidade de configuração de hipótese de reequilíbrio econômico-financeiro diante da materialização de eventos que interfiram nessa equação.

  • Questão de gente grande. So vim para confirmar que não estou nesse nível AINDA...rsrs

  • GAB. E

    LE 8.987

     Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.

           Parágrafo único. As fontes de receita previstas neste artigo serão obrigatoriamente consideradas para a aferição do inicial equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

  • Com base na lei 8.987/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão de serviços públicos, o art. 11 estabelece que:

    Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei. 
    Parágrafo único. As fontes de receita previstas neste artigo serão obrigatoriamente consideradas para a aferição do inicial equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

    a) INCORRETA. Estas outras receitas devem ser obrigatoriamente consideradas para a aferição do inicial equilíbrio econômico-financeiro.

    b) INCORRETA. O objetivo é favorecer a modicidade das tarifas.

    c) INCORRETA. Não há responsabilidade pelo poder concedente.

    d) INCORRETA. Deve constar no edital de licitação e, consequentemente, do contrato administrativo.

    e) CORRETA. Nos termos do artigo estudado.

    Gabarito do professor: letra E

  • Jurisprudência relacionada ao assunto:

    Concessionária de rodovia pode cobrar de concessionária de energia elétrica pelo uso de faixa de domínio de rodovia para a instalação de postes e passagem de cabos aéreos efetivadas com o intuito de ampliar a rede de energia, na hipótese em que o contrato de concessão da rodovia preveja a possibilidade de obtenção de receita alternativa decorrente de atividades vinculadas à exploração de faixas marginais. O caput do art. 11 da Lei 8.987/1995 (Lei de Concessões e Permissões) prescreve que, "No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei". Ressalte-se que, como a minuta do contrato de concessão deve constar no edital - conforme dispõe o art. 18, XIV, da Lei 8.987/1995 -, o mencionado art. 11, ao citar "no edital", não inviabiliza que a possibilidade de aferição de outras receitas figure apenas no contrato, haja vista se tratar de parte integrante do edital. Sendo assim, desde que haja previsão no contrato de concessão da rodovia, permite-se a cobrança, a título de receita alternativa, pelo uso de faixa de domínio, ainda que a cobrança recaia sobre concessionária de serviços de distribuição de energia elétrica. Ademais, havendo previsão contratual, não há como prevalecer o teor do art. 2º do Decreto 84.398/1980 em detrimento do referido art. 11 da Lei 8.987/1995. Precedente citado: REsp 975.097-SP, Primeira Seção, DJe 14/5/2010. (EREsp 985.695-RJ, Rel. Min. Humberto Martins, Primeira Seção, julgado em 26/11/2014, DJe 12/12/2014 – Informativo 554).

    Bons estudos

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.

     

    Parágrafo único. As fontes de receita previstas neste artigo serão obrigatoriamente consideradas para a aferição do inicial equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

  • Certa

    O objetivo do poder público é a modicidade das tarifas, logo se houver uma arrecadação substancial de receitas alternativas, é lógico pensar que o cálculo vai sofrer alteração, reduzindo o valor o cobrado do usuário.


ID
2854228
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um procedimento de licitação foi iniciado pela Administração pública para contratação de serviços na área de tecnologia. Finda a fase de habilitação, a Administração verificou que a especificação técnica dos serviços não havia incluído a necessidade de atualização para as versões posteriores dos softwares. A Administração, assim, pode

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93, Art. 21, 4§ Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.


    Gabarito A

  • Não lembrava da letra seca da lei. Fiquei na dúvida entre a letra A e a letra E, pendendo mais para a última, pois pensei no "direito" dos licitantes que já haviam se habilitado em continuar na licitação sem uma concorrência maior. Entretanto, lembrei de um dos objetivos da licitação (art. 3º, Lei 8.666), que é a seleção da proposta mais vantajosa para a Administração e afastei esse "senso de justiça" com os licitantes, o qual estava me fazendo querer marcar a letra E. Hehe. Não sei se a minha fundamentação foi adequada, mas acertei.


  • Sempre que uma alteração no edital puder afetar a formulação das propostas, REPUBLICA-SE, reabrindo os prazos pra geral................................................................................................................................................................


    Rima do aprovado:


    "Afetou a proposta, republica essa boxta!"

  • Gabarito: A.


    Caiu bem parecido na prova da ALESE em 2018:

     

    Q888161 A Administração pública, após ter publicado edital de licitação, alterou algumas cláusulas do instrumento relativas aos requisitos de habilitação, tornando-os em alguns aspectos mais exigentes e em outros mais alargados. Sobreveio impugnação ao edital, fundamentada na ausência de sua republicação, após as alterações referidas. A impugnação → procede, pois a Administração tem o dever de republicar o edital quando alterar de forma substancial suas regras, devolvendo o prazo original para apresentação das propostas. (§4o Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.)

  • 1º - Comentário:

    Gabarito A, com base na lei 8.666, conforme o Artigo 21., que descreve os prazos de antecedência para publicação dos editais conforme as modalidades de licitação, em seu §4o:

    Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.


    2º - Reclamação:

    Com relação as propagandas, que toma espaço e não é pertinente à questão, nos comentários do QC:

    Melhor que "Reportar abuso" é Bloquear quem faz a propaganda.



  • Feita a divulgação do edital resumido, qualquer modificação deverá ser divulgada da mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicial, exceto se a alteração não afetar a formulação de propostas.

  • Gabarito: A

    Comentário:

    Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez: 

    § 4  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

  • Se não lembrar exatamente do texto da lei; raciocina da forma que esse é o modo para garantir mais isonomia e possibilidades a todos os que querem contratar com a Administração.

    ;)

  • Artigo 21 - Parágrafo 4° Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

    GABA "a"

  • Art. 21.  

    § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

  • Em regra, modificação no edital implica republicação e prazos reabertos, salvo quando a mudança não afetar formulação das propostas.

  • Resposta: Letra A.

    Deve-se interpretar o §4º do art. 21 da lei 8.666/93 da seguinte forma: em caso de qualquer retificação, o edital tem que ser publicado novamente nos mesmos moldes da publicação originária (na verdade, o que se publica é a errata); e no que tange ao prazo de intervalo mínimo, em regra, tendo qualquer modificação haverá a reabertura do prazo, e a exceção é a de que em caso da alteração não modificar o conteúdo das propostas, esse prazo não será reaberto. Assim, mesmo quando a alteração não afetar a formulação das propostas, tem que haver a republicação do edital (publicação da errata).

  • Se fosse, por exemplo, para apenas levar os documentos em outra sede, aí não teria que se falar em abertura de novos prazos!

  • Com base na Lei 8.666/1993, que trata das licitações e contratos administrativos:

    A Lei determina que qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma, reabrindo-se o prazo, nos seguintes termos:

    Art. 21, §4º Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

    Analisando as alternativas:

    a) CORRETA. Conforme o art. 21, §4º.

    b) INCORRETA. Deve haver republicação do edital.

    c) e D) INCORRETAS. Não há anulação e nem revogação, apenas a republicação do edital.

    e) INCORRETA. Não há previsão para que apenas os licitantes que participaram possam comparecer novamente.

    Gabarito do professor: letra A

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:   

     

    § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

  • GABARITO: LETRA  A

    Art. 21. § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • isso non ecziste


ID
2854231
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A atuação do Estado e das pessoas jurídicas que integram a Administração indireta define a possibilidade de sua responsabilização extracontratual. Dessa forma,

Alternativas
Comentários
  • Exemplo: é editada uma lei que gera danos a alguém - essa atuação lícita do Estado (edição de lei) pode gerar indenização.

    Resposta: B

  • Não entendi a B. Então se a Administração Pública pratica um ato lícito, como por exemplo cortar uma árvore, e a árvore cai em cima da minha casa eu não tenho direito à reparação?

  • GABARITO LETRA B


    Jurava q as excludentes de responsabilidade se aplicassem em quaisquer casos.


    PRA NÃO ERRAR MAIS: atuação lícita do Estado -> gerou dano -> responsabilidade objetiva do Estado -> não se aplicam as excludentes de responsabilidade, porque os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade. 

  • Por gentileza, solicitem comentário do professor. Gostaria de saber o erro na letra d)

  • Ao lado do conhecido exemplo da responsabilidade civil, outras situações cotidianas ensejam a indenização de dano causado por ato lícito, dentre as quais a desapropriação.

    Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, o sacrifício de direito decorre de uma atuação lícita do Estado, mas que gera uma privação de um direito do particular, em prol do interesse coletivo. Obviamente, por beneficiar a coletividade, nada mais lógico que esta remunere o direito sacrificado do particular, bem como indenize algum dano anormal e específico daí advindo.

    Ressalta-se que, quanto ao direito, este deve ser indenizado na sua integralidade, pois os direitos individuais, a exemplo da propriedade, são oponíveis a todos. Ademais, se a coletividade se beneficiou do bem desapropriado, nada mais lógico que esta responda. Quanto à indenização do direito sacrificado, reitera-se, o dever de indenizar não depende da ausência de excludentes, pois a indenização tem fulcro constitucional, decorrendo apenas do benefício gerado à coletividade.

  • Gabarito: Letra B


    A) somente as pessoas jurídicas de direito público respondem objetivamente pelos danos causados aos administrados, desde que reste demonstrado o nexo de causalidade com a atuação dos agentes públicos


    B) as excludentes de responsabilidade não se aplicam quando se trata de dever de indenização decorrente de atuação lícita do Estado, porque os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade - redação ruim, mas o que a alternativa está dizendo é que o Estado não pode se escusar do dever de indenizar pela mera alegação de estar agindo dentro da legalidade, uma vez que mesmo atos lícitos podem causar impacto negativo na esfera dos administrados.


    C) não se pode invocar excludente de responsabilidade quando se tratar de responsabilidade extracontratual das pessoas jurídicas prestadoras de serviço público se forem integrantes da Administração pública indireta.


    D) a responsabilidade subjetiva pelos atos dos agentes públicos incide quando se tratar de omissão, de hipótese de culpa de terceiro ou da vítima - a alternativa errou ao dizer que omissão é uma hipótese de culpa de terceiro ou da vítima, quando na verdade é um não-agir. E, também, a responsabilidade subjetiva do agente ocorre não só nos atos omissivos, mas também nos comissivos.


    E) a culpa exclusiva da vítima não interfere na conclusão acerca da responsabilização do poder público, porque incide a responsabilização objetiva, que se restringe à identificação de danos - culpa exclusiva da vítima afasta o nexo causal.

  • Ana Carolina, acredito que o erro da D é dizer que culpa de terceiro ou vitíma é causa de responsabilidade subjetiva, quando na verdade se trata de hipóteses de excludentes de responsabilidade em casos de responsabilidade objetiva. Espero que ajude! 

  • Obama, você teria direito a indenização sim, mesmo que o dano seja proveniente de ato lícito do Poder Público, o que não cabe é a Administração alegar alguma excludente de responsabilidade, visto que os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade.


  • Ato lícito do Estado:


    construção civil. Tá lá tudo demarcadinho, com os limites de segurança e tudo mais, tudo hipoteticamente certo. Aí a pessoa maior e capaz não respeita e adentra na área da obra, quando cai um saco de cimento na cabeça dele.

    Não pode o Estado alegar excludente (culpa exclusiva da vítima)?

    Como assim?


    Me parece incorreto generalizar como a questão fez.

  • Causas excludentes de responsabilidade civil as seguintes hipóteses:

    a) legítima defesa;

    b) exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal;

    c) estado de necessidade;

    d) caso fortuito e força maior;

    e) fato exclusivo da vítima;

    f) fato de terceiro e;

    g) cláusula de não indenizar.


    Quanto à Responsabilidade Civil por Omissão da Administração (citado na letra D):

    Quando há omissão, em regra existe a necessidade da presença do elemento culpa para a responsabilização do Estado. Em outras palavras, nas hipóteses de danos provocados por omissão do Poder Público, a sua responsabilidade civil passa ser de natureza subjetiva, na modalidade culpa administrativa. Nesses casos, a pessoa que sofreu o dano, para ter direito à indenização do Estado, tem que provar (o ônus da prova é dela) a culpa da Administração Pública.


    ERICK ALVES. Direito Administrativo p/ MPU. Aula 09. Estratégia Concursos, 2018.

    WAGSON FILHO. Sistema de responsabilidade civil vigente no Brasil. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/38616/sistema-de-responsabilidade-civil-vigente-no-brasil


  • Redação da letra B é horrorosa, mas lendo o comentário do colega Pero Henrique, consegui entender o que o cara queria e, dessa forma, a alternativa está correta.

  • Sobre a letra B: Imagine que você é um policial perseguindo um bandido, daí ele atira, tu revida e acerta na perna um cara que andava de skate do outro lado da rua. Tu pode dizer que a culpa foi da vitima? Não. Pode dizer que foi caso fortuito ou força maior? Não. Os atos foram consequência de uma conduta lícita, mas isso não exime o Estado de reparar o dano. Ainda que a conduta tivesse sido ilícita o estado não poderia alegar qualquer excludente.


    Em resumo: não culpe os outros pelas lambanças que você faz.


  • Acredito que a questão está muito equivocada, visto que a adm.pública pode responder tanto por atos lícitos quanto por atos ilícitos.

  • CW _,


    No tocante às excludentes de responsabilidade civil da Legítima defesa e Estado de necessidade, vale lembrar que, se o agente, no exercício daquela primeira excludente, atinge terceiro inocente, terá de indenizá-lo, cabendo-lhe, outrossim, ação regressiva contra o verdadeiro agressor. De igual modo ocorre, se o agente, no exercício desta última excludente (Estado de necessidade), atinge terceiro não causador da situação de perigo, ou seja, se o terceiro atingido não for o causador da situação de perigo, poderá exigir indenização do agente que houvera atuado em estado de necessidade, cabendo a este ação regressiva contra o verdadeiro culpado (arts. 929 e 930 do CC/2002).

  • Mais uma para a série "só me faltava essa..."


  • sinceramente? eu entendi o que o Pedro Henrique disse sobre a B e concordo.......mas não consigo visualizar isso na redação da banca.

  • "as excludentes de responsabilidade não se aplicam quando se trata de dever de indenização decorrente de atuação lícita do Estado, porque os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade."

    Está correto, o Estado responde ainda que sua conduta esteja conforme a legislação.

  • Situação hipotética:


    Uma viatura policial está realizando seu patrulhamento na cidade, atuando de forma lícida. Uma pessoa se joga na frente da viatura tentando se matar mas não consegue, ficando por fim paraplégica.


    A atividade do Estado é lícita. Há excludente de responsabilidade nesse caso?


    Errei a questão pois imaginei esse exemplo quando estava a desenvolvendo; confesso que procurei uma menos errada para marcar, dada a confusão que fiz.


    Alguém pode me ajudar com essa Alternativa B bem como com o meu exemplo dado acima?

  • Letra B:  mesmo quando o dano ao administrado se der em decorrência de atuação lícita do Estado, este não poderá invocar tal condição (a de que sua atuação era lícita) como excludente de responsabilidade, porque os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade. 

    Como disse o colega Pedro: redação ruim, mas está correta.

  • Letra B.

    Exemplo:

    Vamos supor que o Estado pretende construir uma pista, porém há casas que estão interferindo nesse projeto. Então, em prol do interesse público, ele vai lá e derruba aquelas casas, pois possui competência legal. No entanto, isso vai gerar danos aos respectivos donos. Nesse caso essas pessoas serão indenizadas, já que o Estado agiu licitamente e os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade.

  • Acredito que essa seja mais uma daquelas questões que você guarda a regra do assunto pra você e também a exceção criada pela banca.

  • Vivendo e aprendendo. Ou!! Resolvendo questões e aprendendo.

  • b. as excludentes de responsabilidade não se aplicam quando se trata de dever de indenização decorrente de atuação lícita do Estado, porque os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade.

    Acredito que a questão quis dizer que há responsabilidade por ato lícito somente quando o ato lícito for causador de dano anormal e específico a determinadas pessoas (Di Pietro).

  • Resposta correta: Letra B.

    Com o devido respeito aos caros colegas, discordo de quem afirma que a letra B teria uma redação confusa, ela é bem clara, inclusive. Vou explicar. Ela afirma que as excludentes de responsabilidade (quais são elas? culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior, fato de terceiro) não se aplicam quando se trata de dever de indenização decorrente de atuação lícita do Estado, porque os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade (atos praticados pelo Estado, conforme a lei).

    Ora, realmente, não há de se falar em culpa exclusiva da vítima, força maior ou fato de terceiro quando quando o estado atua dentro da legalidade, como por exemplo, realizando uma obra pública causadora de dano anormal  e específico a determinadas pessoas. No exemplo da obra pública, o dano e "consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade" e não haverá a possibilidade de alegar as excludentes de responsabilidade.

  • Na minha humilde opinião, a alternativa “B” está errada também.

    O texto se divide em 2 partes: uma afirmação e uma justificativa da afirmação.

    [Afirmação. Eu inverti a frase pra melhor compreensão] Quando se trata de dever de indenização decorrente de atuação lícita do Estado, as excludentes de responsabilidade não se aplicam,

    [Justificativa] Porque os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade.

    Começando a análise pela afirmação:

    Uma das 3 excludentes é a culpa EXCLUSIVA da vítima. Se a vítima deu causa ao prejuízo sozinha e o Poder público agiu totalmente dentro da legalidade, este não terá que pagar indenização. Assim, a alternativa já se tornaria equivocada, pouco importando a justificativa feita na sequencia.

    Mesmo ao analisar a justificativa, o resultado seria o mesmo, pois a culpa exclusiva da vítima tiraria a responsabilidade de indenização por parte da Administração Pública.

    Se a intenção do examinador era escrever outra coisa eu não sei, mas o que ele escreveu foi que o Estado não poderia usar como defesa as excludentes de ilicitude (no plural) para se eximir da indenização, ao fazer isso, a alternativa se tornou errada. Note que o examinador não está apenas desqualificando a possível defesa do Poder público baseada na legalidade, mas em quaisquer das excludentes.

    Portanto a questão deveria ser anulada.

  • Li vários comentários mas não consigo concordar com o gabarito. É interpretação pura:

    b) as excludentes de responsabilidade não se aplicam quando se trata de dever de indenização decorrente de atuação lícita do Estado, porque os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade.

    A não ser que o examinador quis se referir às excludentes de NEXO CAUSAL (mas eu não vi ninguém justificando com base nessa nomenclatura diferente).

    Do contrário, se ele está falando de Caso Fortuito, Força Maior e Cupla Exclusiva da Vítima, é possível a aplicação ou não (independente de ser o Estado ou o prejudicado alegando)? Logo, pra mim, a alternativa estaria claramente incorreta.

    Marquei a letra D.

  • Realmente lendo a explicação do Pedro dá pra compreender a alternativa. Questão capciosa hein?!

  • A - somente as pessoas jurídicas de direito público respondem objetivamente pelos danos causados aos administrados, desde que reste demonstrado o nexo de causalidade com a atuação dos agentes públicos.

    ERRADO - O artigo 37, 6º da CF deixa clara a possibilidade de responsabilização objetiva das pessoas jurídicas de direito privado, quando prestadores de serviço público.

  • A responsabilidade civil do Estado pode ser atenuada pelas excludentes de responsabilidade. Ocorrem as excludentes quando os danos são atribuídos à vítima, a terceiros ou a eventos da natureza.

     

    Em se tratando de atuação lícita do Estado, não há que se falar em excludentes de responsabilidade, pois os danos causados fazem parte da essência do ato lícito, de forma que não se pode atenuar ou excluir a responsabilidade do Estado nesses casos.

     

    A título de exemplo, imagine que um policial, em perseguição a um criminoso, acabe por destruir um bem particular, como um cercado ou um muro. Mesmo agindo de forma lícita e no exercício regular da função, o dano causado pelo policial deverá ser indenizado pelo Estado.

    Gabarito Letra B

     

  • Gravem isto: se deu B.O pra vítima, o Estado tem que indenizar, mesmo se for resultado de uma conduta lícita.

  • Aproventando o gancho do @RatoConcurseiro...

     

    Atos praticados pelo LEGISLATIVO: Leis que produzam efeitos concretos ou declaradas inconstitucionais ---> Responsabilidade Objetiva.

    Atos praticados pelo JUDICIÁRIO: Quando houver erro judicial ---> Responsabilidade Objetiva. 

  • Por que as demais estão erradas?

  • Discordo do gabarito.

    Vejamos, em se tratando da teoria do risco, um exemplo do professor Erick Alves:

    [...] Todavia, se o Estado demonstrar que houve culpa por parte do particular que pleiteia a indenização, exime-se de responsabilidade, podendo, inclusive, acionar o particular para que honre com os prejuízos.

    Assim, por exemplo, havendo um acidente entre um veículo oficial e um particular, não necessariamente a Administração deverá indenizar os danos causados ao veículo particular. Caso a Administração demonstre que houve culpa recíproca – isto é, dela e do particular (vítima), concomitantemente – sua obrigação de indenizar será proporcionalmente atenuada. Mais que isso, se a Administração conseguir provar que a culpa tenha sido exclusivamente do motorista particular, restaria excluída a obrigação de indenizar por parte da Administração. Essa é a fundamental diferença com relação ao risco integral, como veremos a seguir.

    ERICK ALVES. Direito Administrativo p/ MPU. Aula 09. Estratégia Concursos, 2018.

  • Princípio da Igualdade( P. da Distribuição Igualitária dos ônus e direitos dos Administrados)

  • Acho que a redação do item foi ruim mesmo. Acredito que o item dado como correto quis dizer o seguinte: não se pode alegar o fato de a conduta da Administração ter sido lícita como excludente de responsabilidade. Mas o que o item acabou dizendo foi que não é cabível a alegação de nenhuma excludente de responsabilidade (culpa exclusiva da vítima, por exemplo) quando o dano se origina de uma conduta lícita.

    Vamos imaginar então uma viatura policial perseguindo um carro em que estão dois sujeitos que acabam de assaltar um banco. Durante a perseguição, um cidadão irresponsável ultrapassa o sinal vermelho com velocidade superior à permitida e colide com a viatura policial. Nessa situação, a atuação do Estado foi lícita, mas acabou gerando um dano ao particular. Segundo a redação do item dado como correto, não seria possível alegar a excludente de responsabilidade da culpa exclusiva da vítima, já que o dano teve origem em atuação lícita, mas acredito que obrigar a Administração a indenizar esse cidadão infrator nesse caso seria absurdo.

    Pelo menos entendi assim, mas posso estar errado. Alguém concorda?

  • sinceramente,só consegui entender depois que coloquei na ordem direta.Em síntese:O Estado não pode alegar que sua atuação foi licita para não se responsabilizar.

  • A FCC contratou o Lula para elaborar essa questão, essa esta pessimamente redigida, com ossibilidade de dupla interpretação...

  • Porque a D esta errada? Não concordo com a explicação do Pedro.

  • Uma coisa é dizer que a licitude não pode afastar a responsabilidade civil do Estado, uma vez que os danos são consequência indireta dos atos legais.

    Outra coisa é a assertiva B:

    as excludentes de responsabilidade não se aplicam quando se trata de dever de indenização decorrente de atuação lícita do Estado, porque os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade.

    Vamos desintegrar a questão:

    "as excludentes de responsabilidade não se aplicam"

    Mas quando não teremos a aplicação das excludentes?

    "quando se trata de dever de indenização decorrente de atuação lícita"

    Não está dizendo que a exclusão da responsabilidade não se aplica só porque a Administração agiu legalmente (como se a licitude fosse, em si, uma excludente), e sim está falando que as excludentes (ato exclusivo de terceiro, culpa exclusiva da vítima e caso fortuito ou força maior) não serão aplicáveis no dever de indenizar decorrente de atuação lícita da Administração.

    Isso é certo?

    Por favor, alguém me diz onde eu to errando!

  • GAB: B

    Na verdade a questão joga com as causas excludentes (teoria do risco administrativo) e o fato gerador da responsabilidade (ato LÍCITO). As excludentes são incompatíveis com a natureza de ato LÍCITO do Estado. Veja bem:

    As excludentes são: Caso fortuito, força maior, culpa exclusiva da vítima.

    As ações LÍCITAS do Estado dependem somente dele através dos seus agentes, portanto, os danos causados são consequências relacionadas unicamente com a atividade funcional, ainda que indiretamente. Fatores externos não conseguem quebrar o nexo causal entre Estado e prejudicado, uma vez que aquele determinará quando, como, onde e por quanto tempo exerce atividade vinculada (imagine o exercício do poder de polícia por agente competente).

    Bons estudos.

  • Redação confusa da alternativa B.

  • Quanto à alternativa "D", creio que o erro da assertiva é afirmar que há responsabilidade subjetiva do AGENTE PÚBLICO na hipótese de culpa de terceiro ou da vítima. Na verdade há exclusão da responsabilidade do Estado.

  • Desisto![

    Em 17/07/19 às 16:02, você respondeu a opção C.

    !Você errou!

    Em 27/03/19 às 10:52, você respondeu a opção C.

    !Você errou!

    Em 28/01/19 às 18:37, você respondeu a opção C.

    !Você errou!

  • Em contraponto a dona coisa julgada, imagine a situação em que a Polícia está cumprindo um mandado de prisão, o cabra está na residência de sua mãe, a polícia adentra e é recepcionada com socos, revida e nesse instante a mãe do cabra se põe à sua frente em sua defesa, sendo, consequentemente, atingida por soco que tinha destinatário certo. Não é culpa exclusiva da vítima?

    É possível conjecturar vários outros casos.

  • "mas chefe não conseguimos e não temos de onde tirar mais conteúdo ou elevar o nível da questão"

    Chefe diz:

    "Já sei, chama um analfabeto para redigi-las "

    E cá estamos...

  • Vocês vão ficar discutindo eternamente e de achismos ou vão marcar pra comentário a questão? Sugiro a segunda opção.

  • Esse é o problema da FCC, existem matérias que não tem mais como tornar difícil e ela vem e age de má fé na elaboração das questões para tentar dificultar.

  • Q581697

    POLICIAL DE FOLGA COM A ARMA DA CORPORAÇÃO

    Haverá responsabilidade objetiva do Estado quando seus agentes, ainda que fora do expediente do trabalho, praticarem ATOS COM EXCESSO, utilizando-se de sua CONDIÇÃO FUNCIONAL.

                                                                RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO

    -      AGENTE FORA DO EXPEDIENTE

    -      ATOS COM EXCESSO

    -      USA CONDIÇÃO FUNCIONAL

    II. O dever de indenizar pode decorrer de atos que, AINDA QUE LÍCITOS, causem a determinadas pessoas um ônus maior do que o imposto aos demais membros da coletividade, com base na noção de solidariedade social.

  • O problema não é a redação, a questão está errada.

    Imagine uma ambulância, dentro da legalidade, atropelando um bêbado sob efeito de drogas e do álcool atravessando fora da faixa e no sinal vermelho.

    PQP, se isso não excluir a responsabilidade do estado, nada excluirá!

    Acredito que os colegas que defenderam o gabarito apenas se conformaram, mas não quero fazer tempestade em copo d'água, se eu estiver incorreto, por favor mande mensagem!

  • Concordo com você, Bruno. Nunca marcaria a B como correta, até porque se sabe que não depende de o ato ser lícito ou ilícito para a adm pública ser responsabilizada! Mesmo que a adm aja em conformidade com a lei, se ela causa dano haverá dever de indenizar. Trata-se de entendimento do STF e pautado na teoria do risco. Ora,a teoria do risco admite 4 excludentes de indenização: 1) culpa exclusiva da vítima; 2) caso fortuito (interno deve indenizar, externo afasta a indenização. Interno: risco do negócio em si, ex: pneu de ônibus de transporte público estoura e causa acidente, deve indenizar. Externo: alheio ao negócio, ex: assalto, afasta dever de indenizar); 3) Evento de força maior (natureza: tornado/ tsunami); 4) fato de terceiro.

    Portanto, o fato de o ato ser lícito ou ilícito não importará para a excludente de responsabilidade. Adotamos a teoria do risco adm no Brasil, portanto é isso.

    Bons estudos.

  • Nunca vi um gabarito mais errado como esse. A responsabilidade objetiva estatal funda seu nexo de imputação no risco (teoria do risco administrativo), abarcando atos lícitos. A letra B ao dizer que não se aplica as excludentes de responsabilidade traz como regra a teoria do risco integral, que é adotada excepcionalmente pelo ordenamento.

  • Acredito que o erro da letra D seja porque no caso de Omissão Estatal a teoria adotada é a da culpa administrativa\anônima. Ocorre que nessa teoria a culpa é do serviço e não do agente, independe, portanto, de qualquer culpa do agente, acontece em trê situações:

    I - serviço ausente ou não funcionou;

    II - serviço funcionou mal;

    III - serviço atrasou.

  • Eu acertei a questão por exclusão. Mas concordo com o colega Igor.

    Acredito que o examinador queria dizer o seguinte: A atividade lícita não pode ser invocada como excludente de licitude.

    Mas ele se enrolou e afirmou que não se admite excludente de responsabilidade quando o Estado age licitamente, o que não pode ser verdade, dado o exemplo do nosso colega Igor.

    Só não existe excludente de responsabilidade na Teoria do Risco Integral, que é adotado excepcionalmente no Brasil, como nos casos de: 1 - Acidentes Nucleares, 2 - Danos Ambientais e 3 - Atos de terrorismo.

  • Agora foi! Mas confesso que entendi nada dessa B kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Em 22/10/19 às 14:00, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Em 17/07/19 às 16:02, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 27/03/19 às 10:52, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 28/01/19 às 18:37, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • Não sei se dou risada ou se choro. É tão óbvio que é até difícil de explicar...

    O estado está aparando a grama dos canteiros de uma avenida. Coloca placas por todos os lados para que ninguém chegue perto. Fulaninho ignora tudo e decide cruzar o local. Por isso, é atingido por uma pedra na canela, que não o atingiria se ele não tivesse pulado a cerca. Solução? A administração agiu LICITAMENTE (cumpriu todos os deveres impostos pela lei). A culpa foi EXCLUSIVA DA VÍTIMA, pelo que não deverá ser indenizada.

    Ah, não, pera... Segundo a FCC, as excludentes de responsabilidade não se aplicam se o estado agiu licitamente. Então,

    se um dia você ver a administração pintando uma rua, ignore todos os avisos e se jogue na tinta depois peça indenização, com base no novo entendimento desta magnífica banca. Porque neste caso,por uma SINGULARIDADE JURÍDICA CÓSMICA, o único jeito de o estado não ser obrigado a indenizar será pela alegação, em sua defesa, de que agiu ILICITAMENTE e portanto a excludente de responsabilidade se aplicaria.

  • Gabarito absolutamente injustificável.

    Imagine que está ocorrendo na rua uma obra pública, devidamente licitada e de acordo com o previsto no plano diretor. A via está devidamente sinalizada e a obra ocorre em horário regular.

    Passa um motorista extremamente alcoolizado, e colide com um dos tratores da obra após derrubar um cone de sinalização.

    Nesse caso ocorre um dano, e há nexo causal com a existência da obra pública lícita. Entretanto não há dever da administração em indenizar, pois se trata de culpa exclusiva da vítima.

  • Eu entendi a redação de letra B da seguinte forma: o Estado não pode alegar as excludentes de responsabilidade para deixar de indenizar alguém quando o dano causado que gerou o dever da indenização for decorrente de sua atuação lícita. A licitude da atuação do Estado não é causa para as excludentes de responsabilidade quando desta atuação gerar o dever de indenização. Ou seja, o Estado não pode se eximir de suas obrigação de indenizar se utilizando das excludentes de responsabilidade.

  • A questão indicada está relacionada com a responsabilidade extracontratual.

    • Responsabilidade extracontratual:

    Segundo Di Pietro (2018), "a responsabilidade extracontratual do Estado corresponde à obrigação de reparar os danos causados a terceiros, em decorrência de comportamentos comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos, lícitos ou ilícitos, imputáveis aos agentes públicos". 

    A) ERRADO, com base no art. 37, §6º da CF/88. "Art.37 A administração direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e, dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: §6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". 
    B) CERTO, embora a afirmativa esteja com a redação confusa, pode-se dizer que está correta. Caso o Estado esteja atuando de forma lícita e cause danos aos indivíduos, quem for prejudicado por essa atuação estatal deverá ser indenizado.   
    C) ERRADO, pois as excludentes de responsabilidades podem ser invocadas quando se tratar de responsabilidade extracontratual das pessoas jurídicas prestadoras de serviço público integrantes da Administração pública indireta. 
    ATENÇÃO!! D) ERRADO, uma vez que a culpa de terceiro ou da vítima são causas de excludentes e atenuantes da responsabilidade. Pode-se dizer que há controvérsia no que se refere à aplicação do art. 37, §6º, da CF/88 às hipóteses de omissão do poder público e a aplicabilidade da teoria objetiva. Conforme indicado por Di Pietro (2018),  de acordo com alguns "a norma é a mesma para a conduta e a omissão do Poder Público; segundo outros, aplica-se, em caso de omissão, a teoria da responsabilidade subjetiva, na modalidade da teoria da culpa do serviço público". 
    E) ERRADO, conforme apontado por Di Pietro (2018), existem cláusulas excludentes e atenuantes da responsabilidade. Apontam-se como cláusulas excludentes "a força maior, a culpa da vítima e a culpa de terceiros" e como causa atenuante "a culpa exclusiva da vítima". 
    Referência:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

    Gabarito: B 
  • a quem defende esse gabrito, desejo que sua prova só venha com esse tipo de questão

  • Sobre a D: a responsabilidade subjetiva (provar dolo ou culpa do agente no processo) INCIDE quando se tratar no caso de omissão, de hipótese de culpa de terceiro ou da vítima.

    NÃO.

    PRIMEIRO PONTO omissão: no caso da omissão tem que ser comprovado o dolo ou culpa do ESTADO em relação àquela omissão e não do agente.

    SEGUNDO PONTO hipótese de culpa de terceiro ou da vítima: são excludentes da responsabilidade do Estado indenizar o que seria objetivo. Então, não, não precisa provar.

    Essa questão, a meu ver, não é uma daquelas injustas da FCC. MUITO pelo contrário, é uma daquelas que te faz pensar: poxa, que bom, estudei bastante esse infern0 dessa matéria e agora sim tenho uma chance de vencer do concurseiro turbo que lê rápido e é treinado só pra marcar o x no lugar e hora certos.

  • B) as excludentes de responsabilidade não se aplicam quando se trata de dever de indenização decorrente de atuação lícita do Estado, porque os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade

    A questão já presume que o ato ilícito se tratava de um dever de indenizar do Estado, não cabendo interpretação diversa do candidato como por exemplo uma conduta lícita SEM O DEVER de indenizar (cortar grama ou estacionar trator em área permitida). Poderíamos usar como exemplo de conduta lícita com o DEVER DE INDENIZAR um policial que tenha causado danos a terceiro sob legítima defesa (excludente de ilicitude), apesar da licitude do ato, o Estado terá que indenizar os danos causados. Portanto, gabarito B CORRETO

  • Gabarito letra B.

    Ao meu ver a letra B não contém erro. A responsabilidade do estado é objetiva, independente de dolo ou culpa e independente de o ato praticado ter sido legal ou ilegal.

    Exemplo: Policial militar em perseguição colide acidentalmente a viatura com o carro de um particular que estava estacionado em área de estacionamento. O policial estava exercendo uma atividade legal, a colisão não se deu por dolo ou culpa do agente, mas por mera fatalidade.

    Ora, se nessa situação elencada a legalidade afastasse a responsabilidade, então o particular ficaria no prejuízo!

    Sobre a letra D, penso que o erro está no fato de em situações em que a culpa é inteira da vítima a responsabilidade do estado é afastada. Ademais, nem sempre a omissão gera responsabilidade subjetiva, apenas quando é uma omissão ilegal, podendo a responsabilidade ser objetiva quando o estado atua como "garante".

    Exemplo: você está andando na rua e é assaltado. Não há que se falar em responsabilização do estado, pois embora seja seu dever garantir a segurança pública, é impossível existir policiamento em todas as áreas da cidade.

    Seria considerado omissão ilegal se existisse um policiamento próximo que viu a ação do meliante e nada fez.

  • Pessoal, a redação da B está super confusa mas eu acho que entendi a lógica.

    As excludentes de responsabilidade não se aplicam quando se trata de dever de indenização decorrente de atuação lícita do Estado, porque os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade.

    A alternativa não está dizendo que as excludentes não se aplicam nos casos de atuação lícita do Estado. O que ela quer dizer é que a atuação lícita do Estado não serve como excludente de sua responsabilidade, uma vez que ele é responsável pelos danos indiretos mesmo que seu ato seja legal.

    De uma forma bem confusa, basicamente o que a questão diz é que mesmo que o Estado tenha atuado dentro da lei, não poderá usar isso como desculpa (aplicar as excludentes de responsabilidade), porque mesmo que o ato seja legal, os danos são uma consequência indireta.

    Eu não estou defendendo a questão; ela continua super confusa...

  • Entender a B, já e outra história rsrsrs

    Em 20/02/20 às 17:43, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Em 22/10/19 às 14:00, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Em 17/07/19 às 16:02, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 27/03/19 às 10:52, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 28/01/19 às 18:37, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • GABARITO: B!

    "as excludentes de responsabilidade não se aplicam quando se trata de dever de indenização decorrente de atuação lícita do Estado, porque os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade."

    Veja-se a respeito que a reparação dos danos pode decorrer do dever de ressarcir ou de indenizar, valendo fazer a distinção que o ressarcimento advém do ato ilícito praticado pelo ente público; enquanto a indenização é devida mesmo diante da prática de um ato lícito resultante no prejuízo/dano ao interesse do particular.

    A indenização decorrente de atividade licita do Poder Público pode ser verificada, por exemplo, nos casos de desapropriação, requisição e execução compulsória de medidas sanitárias, dentre outras.

    Embora a prática de tais atos sejam lícitas e legais, poderá ocorrer durante a sua execução danos a terceiros, passíveis de acarretar diminuição dos seus bens jurídicos, de modo que, mesmo não havendo na origem deste ato prejuízo de qualquer ofensa ou desrespeito ao direito do terceiro, ainda assim existe a responsabilidade de cunho indenizatório previsto na lei ou contrato.

    Isto porque o dever de ressarcir será sempre vinculado á prática de algum ato ilícito ou decorrente do inadimplemento das obrigações, em que, para a existência do dano, passível de reparação, imprescindível que se demonstre a violação de uma obrigação precedente (dano contratual) ou de uma norma jurídica (dano extracontratual).

    Fonte:

  • Discordo totalmente da Letra B. Segundo a sua redação, em nenhuma hipótese seria permitida a utilização das excludentes e das atenuantes quando se trata de conduta lícita, e isso não me parece correto. Oras, imagine que durante uma perseguição policial, o agente que conduz o veiculo venha a atropelar um pedestre, causando-lhe ferimentos. Constata-se posteriormente que o pedestre atravessou a via fora da faixa e em local expressamente proibido, inclusive com sinalização. Veja, nesse caso, a conduta da vítima deveria servir, no mínimo como atenuante.

  • Na verdade, a letra B não faz o menor sentido, não se trata de alternativa com a redação confusa, apenas. Isso porque um agente que age licitamente, por óbvio, poderá alegar, em sua defesa, qualquer das excludentes relativas ao risco administrativo.

    Imaginemos, por exemplo, que um motorista de uma autarquia federal esteja trafegando em um via respeitando o limite de velocidade e todas as demais normas de trânsito, quando, de repente, um pedestre joga-se na frente do automóvel. É evidente que o Estado poderá elidir a sua responsabilização alegando culpa exclusiva da vítima!

    Portanto, acredito que a única forma possível de justificar o gabarito "b" seria a de admitir que houve um erro, devendo ler-se "ILÍCITA", ao invés de "LÍCITA".

  • Então quer dizer que não é possível alegar excludentes ou atenuantes em caso de responsabilidade civil por ação lícita?

    O Estado não pode alegar culpa de terceiros em sua defesa ao dizer que a culpa é dos bandidos em uma perseguição policial?

  • Que questão mal feita e mal redigida!! FCC quer pegar a má fama da CESPE, só pode.
  • Questão louca,, não vale a pena gastar energia nela

  • ?????? Suponhamos que uma viatura da polícia está fazendo a sua ronda de rotina no centro de uma cidade movimentada e do nada um desatento se lança à rua, fora da faixa de pedestre e é atropelado. Nesse caso o estado ainda tem de arcar com os danos??? fala sério...

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO!!!!!! Não percam tempo tentando resolvê-la.

  • Resumindo:

    a) O item é falso por causa do “somente”. Incluem-se as PJ de direito privado prestadoras de serviço público.

    b) A redação foi um lixo nesse item, mas o que se quis dizer é que "não se exclui o dever do Estado em indenizar apenas por se tratar de um ato lícito. O ato - mesmo sendo lícito - tem o dever de indenização, caso gere dano" <<< GABARITO

    c) É possível invocar excludentes.

    d) O fato de ter ocorrido culpa de terceiro ou da vítima não faz com que se considere a responsabilidade subjetiva. É preciso verificar se houve ação (objetiva) ou omissão (subjetiva). O item estaria correto se terminasse no "omissão"

    e) Interfere sim. Se a culpa for exclusiva da vítima, o Estado não responde.

  • Muita gente reclamando sem necessidade, sabe por quê? Porque no primeiro contato com a matéria estamos ainda processando a informação, depois de uns meses voltando nesse assunto você vai entender. Vejam os comentários dessa questão Q1038444 e vão entender.

    A atuação do Estado e das pessoas jurídicas que integram a Administração indireta define a possibilidade de sua responsabilização extracontratual. Dessa forma,

    A) somente as pessoas jurídicas de direito público respondem objetivamente pelos danos causados aos administrados, desde que reste demonstrado o nexo de causalidade com a atuação dos agentes públicos. (erro: as de direito privado que prestam serviço público tmb responderão objetivamente - exceto omissão)

    B) as excludentes de responsabilidade não se aplicam quando se trata de dever de indenização decorrente de atuação lícita do Estado, porque os danos são consequência indireta dos atos praticados dentro da legalidade. (certo: mesmo condutas lícitas podem gerar dano, só falar que estava dentro da lei não tira a responsabilidade do estado, isso está na doutrina, aceite se quiser acertar a questão, se quiser fazer uma defesa de doutorado ai você tenta entender. PÕE NO SEU MATERIAL: NÃO IMPORTA SE FOI LÍCITO OU ILÍCITO, O QUE IMPORTA É O DANO)

    C) não se pode invocar excludente de responsabilidade quando se tratar de responsabilidade extracontratual das pessoas jurídicas prestadoras de serviço público se forem integrantes da Administração pública indireta. (erro: cabe sim excludente, vai que a culpa foi só da vítima?)

    D) a responsabilidade subjetiva pelos atos dos agentes públicos incide quando se tratar de omissão, de hipótese de culpa de terceiro ou da vítima. (só o final está errado, isso são excludentes)

    E) a culpa exclusiva da vítima não interfere na conclusão acerca da responsabilização do poder público, porque incide a responsabilização objetiva, que se restringe à identificação de danos. (claro que interfere, é excludente)

  • • Responsabilidade extracontratual:

    Segundo Di Pietro (2018), "a responsabilidade extracontratual do Estado corresponde à obrigação de reparar os danos causados a terceiros, em decorrência de comportamentos comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos, lícitos ou ilícitos, imputáveis aos agentes públicos". 

    A) ERRADO, com base no art. 37, §6º da CF/88. "Art.37 A administração direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e, dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: §6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". 

    B) CERTO, embora a afirmativa esteja com a redação confusa, pode-se dizer que está correta. Caso o Estado esteja atuando de forma lícita e cause danos aos indivíduos, quem for prejudicado por essa atuação estatal deverá ser indenizado.  

    C) ERRADO, pois as excludentes de responsabilidades podem ser invocadas quando se tratar de responsabilidade extracontratual das pessoas jurídicas prestadoras de serviço público integrantes da Administração pública indireta. 

    ATENÇÃO!! D) ERRADO, uma vez que a culpa de terceiro ou da vítima são causas de excludentes e atenuantes da responsabilidade. Pode-se dizer que há controvérsia no que se refere à aplicação do art. 37, §6º, da CF/88 às hipóteses de omissão do poder público e a aplicabilidade da teoria objetiva. Conforme indicado por Di Pietro (2018), de acordo com alguns "a norma é a mesma para a conduta e a omissão do Poder Público; segundo outros, aplica-se, em caso de omissão, a teoria da responsabilidade subjetiva, na modalidade da teoria da culpa do serviço público". 

    E) ERRADO, conforme apontado por Di Pietro (2018), existem cláusulas excludentes e atenuantes da responsabilidade. Apontam-se como cláusulas excludentes "a força maior, a culpa da vítima e a culpa de terceiros" e como causa atenuante "a culpa exclusiva da vítima". 

    Referência:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

    Gabarito: B 

    QC

  • A questão indicada está relacionada com a responsabilidade extracontratual.

    • Responsabilidade extracontratual:

    Segundo Di Pietro (2018), "a responsabilidade extracontratual do Estado corresponde à obrigação de reparar os danos causados a terceiros, em decorrência de comportamentos comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos, lícitos ou ilícitos, imputáveis aos agentes públicos". 

    A) ERRADO, com base no art. 37, §6º da CF/88. "Art.37 A administração direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e, dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: §6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". 

    B) CERTO, embora a afirmativa esteja com a redação confusa, pode-se dizer que está correta. Caso o Estado esteja atuando de forma lícita e cause danos aos indivíduos, quem for prejudicado por essa atuação estatal deverá ser indenizado.  

    C) ERRADO, pois as excludentes de responsabilidades podem ser invocadas quando se tratar de responsabilidade extracontratual das pessoas jurídicas prestadoras de serviço público integrantes da Administração pública indireta. 

    ATENÇÃO!! D) ERRADO, uma vez que a culpa de terceiro ou da vítima são causas de excludentes e atenuantes da responsabilidade. Pode-se dizer que há controvérsia no que se refere à aplicação do art. 37, §6º, da CF/88 às hipóteses de omissão do poder público e a aplicabilidade da teoria objetiva. Conforme indicado por Di Pietro (2018), de acordo com alguns "a norma é a mesma para a conduta e a omissão do Poder Público; segundo outros, aplica-se, em caso de omissão, a teoria da responsabilidade subjetiva, na modalidade da teoria da culpa do serviço público". 

    E) ERRADO, conforme apontado por Di Pietro (2018), existem cláusulas excludentes e atenuantes da responsabilidade. Apontam-se como cláusulas excludentes "a força maior, a culpa da vítima e a culpa de terceiros" e como causa atenuante "a culpa exclusiva da vítima". 

    Referência:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

    Gabarito: B 

    QC

  • A dúvida não é sobre a Administração ter o dever de indenizar ou não. Lógico que terá, independente da conduta ser lícita ou ilícita. Contudo, o que impede de alegar alguma excludente de responsabilidade? Aqui, não se trata da Teoria do risco Integral para se falar em impossibilidade de excludentes. Sei lá, pra mim, essa questão não faz sentido.

  • Eita redação ruim da poh.aa

  • a Prefeitura foi arrumar o esgoto da cidade e fez desabar 2 casas devido a reforma. Mas segundo a grande FCC nao é responsavel.


ID
2854234
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

João, desempregado, pediu a seu cunhado Pedro, a título de empréstimo, a quantia de R$ 2.000,00, para pagar débitos condominiais referentes ao apartamento em que morava com sua esposa. Em razão do destino que João disse que daria ao numerário, Pedro concedeu-lhe o empréstimo. João, contudo, acabou por empregá-lo na compra de um automóvel, atitude que gerou a indignação de Pedro. Dias antes do vencimento ajustado, João pagou a dívida de R$ 2.000,00 a Pedro, tendo deste recebido a devida quitação. Pedro, apesar do pagamento, veio a ajuizar, em face de João, sob o fundamento de que aquele empréstimo não havia sido pago, uma ação de cobrança. Antes, porém, que se realizasse a citação de João, Pedro arrependeu-se e desistiu da ação. Diante dessa situação, por ter Pedro

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro.

     

    Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

     

    Art. 941. As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando o autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido.

  • Por uns 4 segundos, pensei que "porter Pedro" fosse alguma locução em latim hehehe

  • A desistência da ação influencia na responsabilidade decorrente de cobrança judicial abusiva?


    Sim, as penas previstas nos arts. 939 e 940 não serão aplicadas, ressalvada a indenização de eventual prejuízo sofrido pelo devedor.


    Art. 941. As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando o autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido.

  • Aí vc entra no perfil da cidadã que fica postando propaganda e descobre que ela tem 100 questões comentadas e não resolveu nenhuma. Além disso, querem vender curso pra OAB. Minha filha, posso te garantir que 90% das pessoas que estão resolvendo questões nessa parte do site, e se formaram em Direito, já passaram na OAB e não precisam dessa porcaria de curso.

  • RESPONSABILIDADE POR ATO PRÓPRIO:


    *Demandar antes do vencimento da dívida, fora dos casos permitidos em lei: obrigação de aguardar a concretização do vencimento, descontar os juros e pagar as custas em dobro;


    *Demandar por dívida já paga, total ou parcialmente, sem ressalvar o que foi recebido: obrigação de pagar o dobro do que foi cobrado;


    *Demandar por dívida maior do que a de fato devida: obrigação de pagar o equivalente ao que foi cobrado, salvo prescrição.


    ATENÇÃO: as penas acima elencadas não serão aplicadas se o autor desistir da ação antes que o réu ofereça a contestação. Entretanto, o réu poderá receber indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido.


    "Nossa vitória não será por acidente".

  • GABARITO: B

    Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro.

    Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

    Art. 941. As penas previstas nos  não se aplicarão quando o autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido.

  • Gabarito: B

    Diante dessa situação, porter Pedro????

  • LETRA B 

    Se cobra antes do vencimento, credor pagará custas em dobro e não terá direito aos juros, embora estivessem estipulados. 

    Se cobra dívida já paga, credor pagará o dobro que houver cobrado.

    Se pede mais do que for devido, credor fica obrigado a pagar do que dele exigir.

    Não serão as penas aplicadas nessas três hipóteses, caso o credor desista da ação antes de contestada a lide, salvo se o devedor provar algum prejuízo que tenha sofrido. 

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro.

     

    Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

     

    Art. 941. As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando o autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido.

  • Credor que:

    - demandar antes de vencida a dívida ---> paga custas em dobro;

    - demandar por dívida já paga ---> paga em dobro o que houver cobrado.

    Obs.: em ambos os casos, as penas não serãp aplicadas se o credor desiste da ação antes de contestada a lide, salvo se o réu (devedor/ex-devedor) comprovar algum prejuízo.

  • POXA!! QUE QUESTÃO BEM ELABORADA!!

  • Rodrigão pegou pesado! rsrs

    Mas, que dá raiva de ver isso no qconcursos, realmente! 

    Complicado!

     

  • Trata-se da situação em que Pedro demandou o cunhado João por dívida já paga antes do vencimento. Contudo, antes de operada a citação do réu, o autor desistiu da ação.

    A hipótese em questão está prevista no Código Civil, no capítulo que trata da "obrigação de indenizar", a saber:

    "Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

    Art. 941. As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando o autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido".

    Assim, não restam dúvidas de que a previsão do art. 941 se encaixa totalmente no caso, já que, como visto, Pedro desistiu da ação antes mesmo de o réu ser contestado, logo, a afirmativa verdadeira é a "b".

    Gabarito do professor: alternativa "b".
  • Mas vai depender do momento em que Pedro desistiu da ação, conforme art. 941 do CC e a questão não coloca o momento da desistência, portanto a meu ver a questão era passível de recurso.

  • No enunciado está claro: antes da citação, portanto B está correta.

  • No caso, Pedro ajuizou ação de cobrança de um empréstimo já pago, pelo que teria que pagar a João o dobro do que pediu. Como desistiu da ação antes da contestação, não terá que pagar tal valor, mas eventualmente terá que ressarcir João de algum prejuízo que esse possa ter sofrido em razão da demanda injusta.

    Resposta: B 

  • REGRA (939, 940)

    # CREDOR QUE DEMANDA POR DÍVIDA ANTES DE VENCIDA

    Pena=ESPERA VENCIMENTO +DESCONTA JURO + PAGA CUSTAS EM DOBRO

    # CREDOR QUE DEMANDA POR DÍVIDA DEPOIS DE PAGA

    Pena= PAGA EM DOBRO, SALVO PRESCRIÇÃO

    # CREDOR QUE PEDE MAIS DO QUE FOR DEVIDO

    Pena= PAGA EQUIVALENTE, SALVO PRESCRIÇÃO

    EXCEÇÃO (941)

    # CREDOR QUE DESISTE DA AÇÃO ANTES DA CONTESTAÇÃO

    NÃO SE APLICA PENA, SALVO INDENIZAÇÃO

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

     

    ARTIGO 941. As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando o autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido.

  • Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro.

    Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

    Art. 941. As penas previstas nos  não se aplicarão quando o autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido.

  • Eu leio essas questões e fico curioso para saber como acaba a história. Como o João arrumou dinheiro se estava desempregado? E a mulher do João, ficou do lado do irmão ou do marido?


ID
2854237
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o Código Civil, são bens públicos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


    •Bem de uso comum do povo são todos aqueles bens de “utilização concorrente de toda a comunidade”, usados livremente pela população, o que não significa “de graça” e sim, que não dependem de prévia autorização do Poder Público para sua utilização, como por exemplo, rios, mares, ruas, praças.

    •Bens de uso especial são aqueles destinados ao “cumprimento das funções públicas”. Têm utilização restrita, não podem ser utilizados livremente pela população, sejam eles bens móveis ou imóveis, tais como repartições públicas, veículos oficiais, museus, cemitérios, entre outros.

    •Bens dominicais (ou dominiais), são aqueles que integram o patrimônio da Administração Pública (federal, estadual, distrital ou municipal). Patrimônio esse utilizado com fins econômicos, como imóveis desocupados, que não possuem destinação pública. São bens que a Administração Pública utiliza como se fosse o seu “senhorio”, inclusive obtendo renda sobre eles.


    (FONTE: TRF2 2018 - Juiz Federal - Q936365)


  • Gabarito C

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.


    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

  • Importante: José Cretella Jr. e José dos Santos Carvalho Filho entendem que bens dominicais e bens dominiais são conceitos distintos, senão, vejamos: bens dominiais são gênero (qualquer bem público), enquanto que os bens dominicais são espécie (os enquadrados no art. 99, III, do CC).

    -

    CARVALHO FILHO, José dos Santos.Manual de direito adminitrativo. 17. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. p. 971.

    -

    TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil. 6. ed. São Paulo: Gen Forense, 2016. p.208.

  • Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

  • Gabarito: Letra C

    a) os , tais como os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias. (ERRADO)

    Os de uso especial, tais como os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

    b) , tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias. (ERRADO)

    Os Dominicais, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias

    c) os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias. (CERTO)

    d) os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de , como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. (ERRADO)

    Os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades

    e). (ERRADO)

    Os de uso comum do povo, de uso especial e os Dominicais.

  • C- Art. 99. inciso III- Os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

  • Para acertar a questão é preciso conhecer a disciplina dos "bens públicos" no Código Civil, a saber:

    Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

    Art. 99. São bens públicos:
    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado


    Passemos, então, à análise das alternativas, a fim de identificar aquela que traz uma premissa verdadeira:

    a) A alternativa é falsa, já que, conforme inciso III acima transcrito, a descrição não corresponde aos bens públicos dominicais, mas de uso especial;

    b) A assertiva é igualmente falsa, posto que também descreve os bens de uso especial e não de uso comum do povo;

    c) A afirmativa é verdadeira, nos termos do inciso II acima transcrito;

    d) Trata-se de uma assertiva falsa, já que conforme inciso III, os bens dominicais compõem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público., 

    e) Como visto, os bens públicos são subdivididos em de uso comum do povo, de uso especial e dominicais, logo, é incorreto afirmar que apenas existem os bens públicos de uso comum do povo.

    Gabarito do professor: alternativa "c".
  • C. os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

  • Erro da alternativa D: "direito PRIVADO..."

    São pertencentes às pessoas jurídicas de direito PÚBLICO.

  • C. os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

  • Primeiramente, vamos lembrar que são bens públicos: os bens de uso comum do povo, os bens de uso especial e os bens dominicais. Os bens de uso comum do povo são os que podem ser utilizados por qualquer um (como praças, mares, etc.). Já os bens de uso especial são os usados exclusivamente pelo Poder Público, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias. Por fim, os dominicais constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público ou privado.

    Gabarito: C

  • Resposta: LETRA C

    ----------------------------------------------------------

    a) Bens de uso comum do povo (dica: comum, todo mundo pode)

    São aqueles destinados à utilização geral pelos indivíduos, podendo ser utilizados por todos em igualdade de condições, independentemente de consentimento individualizado por parte do Poder Público (uso coletivo).

    Exs: ruas, praças, rios, praias etc.

     

    ----------------------------------------------------------

    b) Bens de uso especial (dica: especial para a Administração, logo ela usa)

    São aqueles utilizados pela Administração para a prestação dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral, ou seja, utilizados pela Administração para a satisfação de seus objetivos.

    Exs: prédio onde funciona um órgão público.

     

    -----------------------------------------------------------

    c) Bens dominicais (lembrar DOMINICAIS (outro sentido da palavra é em relação ao DOMINGO que é dia de descansar, de desafetar das tarefas do dia-a-dia))

    São aqueles que não estão sendo utilizados para nenhuma destinação pública (estão desafetados), abrangendo o denominado domínio privado do Estado. 

    Exs: terras devolutas, terrenos de marinha, prédios públicos desativados, móveis inservíveis, dívida ativa etc.

     

    Fonte: dizer o direito e dicas minhas, RG. 

  • IV Jornada de Direito Civil - Enunciado 287

    O critério da classificação de bens indicado no art. 98 do Código Civil não exaure a enumeração dos bens públicos, podendo ainda ser classificado como tal o bem pertencente a pessoa jurídica de direito privado que esteja afetado à prestação de serviços públicos.

  • c) os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

    Art. 99. São bens públicos:

    II - os de USO ESPECIAL, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 99. São bens públicos:

     

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

     

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

     

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

  • ARTIGO 99. São bens públicos:

     

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

     

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

     

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.


ID
2854240
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

À luz do disposto no Código Civil, considere:


I. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

II . Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência, se for possível, ainda que improvável, a morte de quem, segundo ao menos duas testemunhas, estava em perigo de vida.

III . Cessará, para os menores, a incapacidade, pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público ou particular, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos.

IV . O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.


Está correto o que consta APENAS de

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    I Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

    A título de exemplo, as pessoas jurídicas de direito público não têm direito a indenização por dano moral por alegação de violação a sua honra ou imagem. Vide informativo 534, STJ.

     

    II Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

     

    III ART. 5º Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

     

    IV Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

  • Art 5, parágrafo único e Art 19, C.C

  • I. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. VERDADEIRO.


    Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

    II . Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência, se for possível, ainda que improvável, a morte de quem, segundo ao menos duas testemunhas, estava em perigo de vida. FALSO.


    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;


    III . Cessará, para os menores, a incapacidade, pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público ou particular, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos. FALSO.

    ART. 5º Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;


    IV . O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. VERDADEIRO.

    Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.


  • A questão reclama tão somente a leitura atenta do código civil.

  • GABARITO A


     CESSARÁ PARA OS MENORES A INCAPACIDADE:

     

    1) Concessão dos pais  + mediante instrumento PÚBLICO +  independentemente de homologação judicial

    2) Concessão de 1 dos pais na falta do outro  +  mediante instrumento público  +  independentemente de homologação judicial

    3) Menor sob tutela >> Ouvir o tutor + precisa de sentença judicial  +  menor tiver dezesseis anos completos

    4) Pelo CASAMENTO

    5) Pelo exercício de emprego público efetivo;

    6) Pela colação de grau em curso de ensino superior;

    7) Pelo estabelecimento civil ou comercial   o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    8) Existência de relação de emprego  + o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.


    bons estudos

  • Gabarito: A

    (I): Assertiva correta conforme art. 52, CC:

    Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

    Neste norte é o teor da Súmula 227 STJ:

    "A pessoa jurídica pode sofrer dano moral".

    Entretanto, em se tratando de pessoa jurídica, o “dano moral” sempre será “objetivo” e nunca subjetivo, haja vista não ser ela titular de honra subjetiva, e apenas e tão somente de honra objetiva.

  • GAB A   I e IV .

     

    I - C  Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

    II - E Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    III - E CC, Art. 5º. (...) Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I  - Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por centença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    IV - C - Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

     

    Seja Sua Força!

  • Apenas por instrumento público

  • Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for EXTREMAMENTE PROVÁVEL a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

  • I. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. (correto, texto de lei)

    II . Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência, se for possível, ainda que improvável, a morte de quem, segundo ao menos duas testemunhas, estava em perigo de vida.(viajou legal)

    III . Cessará, para os menores, a incapacidade, pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público ou particular (erro), independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos.

    IV . O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. (correto, texto de lei)

  • A III me ferrou pela palavra particular que não vi.

  • DIREITO NET:

    De acordo com o diploma civil, há dois casos de morte presumida, sem declaração de ausência: desaparecimento do corpo da pessoa, sendo extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; e desaparecimento de pessoa envolvida em campanha militar ou feito prisioneiro, não sendo encontrado até dois anos após o término da guerra. A ausência é outra hipótese de morte presumida, decorrente do desaparecimento da pessoa natural, sem deixar corpo presente (morte real).

    __________________________________________________________________________________________

    Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • A. I e IV .

  • Devem ser analisadas as assertivas, de acordo com o Código Civil:

    I - Conforme art. 52 do Código Civil, "aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade".

    Também está pacífico na jurisprudência que "a pessoa jurídica pode sofrer dano moral" (Súm. 227, do STJ).

    Logo, a assertiva é verdadeira.

    II - O art. 7º autoriza a declaração de morte presumida sem decretação de ausência quando: 

    "I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra".

    Portanto, observa-se que deve ser extremamente provável a morte, para que haja a declaração de morte presumida sem decretação de ausência, assim, falsa a afirmativa.

    III - O art. 5º estabelece que: "A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil".

    Por sua vez, o seu § único prevê as circunstâncias em que, cessará a incapacidade para os menores, quais sejam:

    "I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; 
    II - pelo casamento;
    III - pelo exercício de emprego público efetivo;
    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria".

    Observa-se que a emancipação (inciso I) somente se dá por instrumento público, logo, a assertiva é falsa.

    IV - "O art. 19 deixa claro que "o pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome", logo, a afirmativa é verdadeira.

    Assim, nota-se que somente é verdadeiro o que se afirma nas opções "I" e "IV".

    Gabarito do professor: alternativa "a".
  • Cessará, para os menores, a incapacidade, pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público ou particular, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos.

    Não vi o particular e cai do cavalo, hahahahha.

  • Confesso que, se a questão tivesse opção de itens "I, III e IV", eu tinha errado.
  • I. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.: Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. CORRETA.

    II . Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência, se for possível, ainda que improvável, a morte de quem, segundo ao menos duas testemunhas, estava em perigo de vida.: Não há necessidade de haver duas testemunhas. ERRADA.

    III . Cessará, para os menores, a incapacidade, pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público ou particular, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos.: Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;. ERRADA.

    IV . O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.. CORRETA.

  • O erro do item III é o instrumento particular.

  • Gabarito - Letra A.

    I – correta - Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

    II – errada - Art. 7º. Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    III – errada - Art. 5º. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    IV – correta - Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

  • Item III

    Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público (não pode ser feito por instrumento particular - erro da assertiva), independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

  • Casca de banana na assertiva III! Instrumento público.

  • Acertei anotando os dois itens mais "certos" das opções

  • I - C Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

    II - E Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    III - E CC, Art. 5º. (...) Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por centença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    IV - C - Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome

  • a) I e IV .

    I. Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

    II . Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    III . Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    IV . Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.


ID
2854243
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Antenor e Amélia, pai e filha, adquiriram um imóvel para nele juntos residirem. Em razão de dificuldades financeiras, Antenor e Amélia, por preço justo, venderam-no a Pedro. Embora fosse contrária à venda, Amélia aceitou participar de sua realização apenas pelo receio de desapontar Antenor, a quem respeitava profundamente. Em tal cenário, agiu Amélia sob

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Em regra os negócios jurídicos viciados são anuláveis, salvo a simulação, em que os negócios são nulos. Todavia, não foi caracterizado nenhum vício na alienação do imóvel.

     

    Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.

  • Gabarito: E

    A princípio, podemos conceituar a coação como sendo uma pressão física ou moral exercida sobre o negociante, visando obrigá-lo a assumir uma obrigação que não lhe interessa.

    Assim, nos termos do art. 151, CC, a coação, para viciar o negócio jurídico, há de ser relevante, baseada em fundado temor de dano iminente e considerável à pessoa envolvida, à sua família ou aos seus bens.

    Entretanto, o mero temor reverencial ou o receio de desagradar pessoa querida ou a quem se deve obediência, não constituem coação.

    Art. 153, CC. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.

    Deste modo, Amélia agiu sob temor referencial ao aceitar participar da avença deixando-se levar pelo receio de desapontar Antenor, a quem respeitava profundamente, em que pese fosse contrária à venda do imóvel.

    Com efeito, a conduta de Amélia não desnatura o negócio jurídico entabulado, que permanece revestido de validade.

  • "Temor reverencial é aquele receio resultante do respeito ou da estima que se dedica a alguém, de modo que se receie causar qualquer desgosto ou aborrecimento a alguém. Segundo a opinião oportuna de Clóvis Beviláqua: “não sendo acompanhado de ameaças e violências, nem assumindo a forma de força moral irresistível, é influência incapaz de viciar o ato”."

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=485

  • DICA:

    Temor reverencial = reverência = Lembrar de não dar desgosto ao seu Pai. (receio de desagradar pessoa querida)

  • letra E

    Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.

    obs. A Leticia tá pior que os Spans em site de filmes online haha

  • Termos chave da questão: "preço justo" / "apenas pelo receio de desapontar".

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.

  • Trata-se da situação de filha que consente em alienar imóvel cuja propriedade dividia com o pai, por receio de desapontá-lo.

    Nesse sentido, a questão exige o conhecimento acerca dos defeitos do negócio jurídico, devendo ser destacada a alternativa que corretamente identifica se a filha Amélia agiu, ou não, sob algum vício:

    a)estado de perigo (art. 156, CC) ocorre quando a vítima, sob situação de extrema necessidade de salvar-se ou a alguém de sua família de grave dano conhecido pela outra parte, assume uma obrigação excessivamente onerosa, que, evidentemente, não assumiria em condições normais. 

    Conforme art. 171, II, o negócio jurídico firmado sob estado de perigo é anulável.

    Na situação em tela, além de ser incorreto afirmar que o negócio jurídico viciado pelo erro é nulo, não se vislumbra a hipótese de necessidade de salvar-se ou a alguém de sua família, nem tampouco de assunção de obrigação excessivamente onerosa, logo, a afirmativa é incorreta.

    b)
    coação (arts. 151 a 155 do Código Civil) é o vício que provoca a celebração de um negócio jurídico mediante a manifestação de uma vontade intimidada, ou seja, a vítima, com receio de sofrer algum dano que prejudique a si, seus familiares ou bens, realiza o negócio. 

    Ela também ocasiona a anulabilidade do negócio jurídico, conforme art. 171, II, CC.

    Logo, a afirmativa é incorreta, já que Amélia não sofreu qualquer tipo de intimidação para que o negócio fosse celebrado.

    c)erro ou ignorância (arts. 138 a 144 do Código Civil) consiste no defeito do negócio jurídico pelo qual a vontade do agente é manifestada a partir de uma falsa percepção da realidade, não sendo exigida a escusabilidade do erro (Enunciado nº 12 do CJF). Diferentemente do que ocorre nos demais defeitos dos negócios jurídicos, aqui, o prejudicado é uma vítima de sua própria ignorância.

    O negócio firmado sob erro será anulável, nos termos do art. 171, II, CC.

    Portanto, é tanto incorreto afirmar que o negócio viciado pelo erro é válido, quanto que Amélia teria agido em razão de uma falsa percepção da realidade.

    d)lesão (art. 157 do Código Civil) ocorre quando alguém, por inexperiência ou sob premente necessidade, assume prestação manifestamente desproporcional à prestação oposta, o que também ocasiona um negócio anulável (art. 171, II, CC).

    Neste caso, embora sob necessidade (dificuldade financeira), o que fez com que a filha Amélia firmasse o negócio foi o medo de desapontar o pai; além de que não houve assunção de prestação manifestamente desproporcional à oposta, logo, a assertiva é incorreta.

    e)
    Rememorando o conceito de coação (alternativa "b" acima), é preciso destacar que o Código Civil deixa claro que:

    "Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial".

    Logo, fica claro que, embora Amélia respeite muito o pai Antenor, não se considera este temor reverencial motivo apto à anular o negócio jurídico, portanto, a afirmativa é correta.

    Gabarito do professor: alternativa "e".
  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.

  • Gabarito: E

    Belíssima questão.


ID
2854246
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, inexistindo outros herdeiros, será esta desde logo declarada

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante.

  • Para ajudar a gravar, lembre-se que a letra J vem antes da letra V, o que significa que a herança jacente é declarada em primeiro lugar, podendo, frise-se, podendo, vir a se tornar vacante.

    Lembrando que havendo renúncia de todos os herdeiros a herança será desde logo vacante.


    Ocorre herança jacente quando alguém falece sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. (1.819)


    Já a herança vacante é aquela que foi declarada de ninguém, nenhum herdeiro compareceu para reclamar seus direitos, a herança será entregue ao poder público.


    Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante.


    Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante.


  • Herança Jacente - não são encontrados herdeiros.

    Herança Vacante - os herdeiros não aceitam a herança ou se após 1 ano da declaração da herança jacente, não aparecerem herdeiros.

  • B) vacante - art. 1.823, CC/02


    TAMBÉM, CONHECIDA COMO VACÂNCIA SUMÁRIA

  • PRESTE ATENÇÃO:

    REALMENTE A LETRA "J" VEM ANTES DA LETRA "V"...O QUE FACILITA NA HORA DE RESPONDER AS QUESTÕES PARA SABER O QUE ACONTECE PRIMEIRO.

    QUEM PRONUNCIA SE É HERANÇA JACENTE OU NÃO É O JUIZ...

    PRESSUPOSTOS:

    1) INEXISTÊNCIA DE HERDEIROS OU CASO EXISTAM QUE TENHAM RENUNCIADO À HERANÇA;

    2) INEXISTÊNCIA DE TESTAMENTO

    LOGO PRIMEIRO OCORRE A HERANÇA JACENTE (QUE DIGA-SE DE PASSAGEM QUE É ALGO PROVISÓRIO)................................................................E SÓ DEPOIS OCORRE A VACÂNCIA (E AQUI O ESTADO PÕE AS MÃOS NOS BENS).

    ESSE PERÍODO ENTRE A HER. JACENTE E A HER. VACANTE CHAMAMOS DE TRANSMUDAÇÃO.

    MAS SE HOUVER RENUNCIA LOGO DE CARA, JÁ VAI LOGO PRA VACÂNCIA....QUE FOI O QUE O COMANDO DA QUESTÃO ABORDOU!!!

    "todos os chamados a suceder renunciarem à herança, inexistindo outros herdeiros, será esta desde logo declarada" = VACÂNCIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • A questão pode ser resolvida conforme texto legal do CC de 2002 em seu artigo 1.823

    Lembre -se que quando todos os herdeiros suscetíveis para receber a herança a renunciarem, está será declarada vacante.

  • É preciso saber que, nos termos do Código Civil (art. 1.819), há herança jacente quando alguém falece sem deixar testamento ou herdeiros, de modo que "os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância".

    Decorrido um ano da declaração de herança jacente "sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante" (art. 1.820).

    No entanto, será declarada desde logo vacante a herança quando "todos os chamados a suceder renunciarem" (art. 1.823).

    Assim sendo, não restam dúvidas de que a alternativa correta é a "b".

    Gabarito do professor: alternativa "b".
  • PROFESSOR QC

    É preciso saber que, nos termos do Código Civil (art. 1.819), há herança jacente quando alguém falece sem deixar testamento ou herdeiros, de modo que "os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância".

    Decorrido um ano da declaração de herança jacente "sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante" (art. 1.820).

    No entanto, será declarada desde logo vacante a herança quando "todos os chamados a suceder renunciarem" (art. 1.823)

  • Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante.

    Resposta: B

  • Primeiro vem a jacência!

  • Herança jacente: é a hipótese de quando não há herdeiro certo e determinado, ou quando não se sabe da existência dele.

    Herança vacante: ocorre quando a herança é devolvida à fazenda pública por se ter verificado não haver herdeiros que se habilitassem no período da jacência.

    Gabarito B

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 1823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante.

  • (ATENÇÃO PGE/PGM)

    JURIS CORRELACIONADA DO INFO 999 STF: São inconstitucionais as fontes de receitas de fundo especial do Poder Judiciário provenientes de bens de herança jacente e o saldo das coisas vagas pertencentes ao Estado. Há ofensa à competência legislativa privativa da União para legislar sobre direito civil, também prevista no art. 22, I, da CF/88. Ademais, tais bens são pertencentes aos municípios (ou ao Distrito Federal) ou à União, não cabendo aos estados federados sobre eles disporem.

    FONTE: DOD


ID
2854249
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o disposto no Código de Processo Civil,

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    CPC

    a)  Art. 1026 § 4o Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sido considerados protelatórios.

     

    b)   Art. 1.014.  As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.

     

    c) Art. 1.021.  Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.

     

    d) Art.1.013 § 5o O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.

     

    e)  Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: II - mérito do processo;

     

  • Perfunctório: 2. Que é pouco importante ou pouco aprofundado. = LIGEIRO, SUPERFICIAL ≠ PROFUNDO

    "perfunctório", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/perfunct%C3%B3rio [consultado em 24-12-2018].

  • Apenas fazendo uma breve observação quanto a alternativa "d". Trata-se de letra de lei do CPC, no entanto, acredito que o intuito da banca é levar o candidato a erro por se tratar de tutela provisória, tendo em vista que quanto a este tipo de decisão é cabível Agravo de Instrumento. Mas, como já demonstrado pelos colegas, quando a sentença confirma, concede ou revoga, o tema poderá ser impugnado na Apelação.

  • Sobre a letra A:


    ED manifestamente protelatórios pela primeira vez: multa de até 2% sobre o valor atualizado da causa;


    ED manifestamente protelatórios SEGUNDA VEZ: multa de até 10% sobre o valor atualizado da causa e a interposição de qq recurso fica condicionada a esse depósito ( SALVO FAZENDA PÚBLICA E BENEFICIÁRIO DA JG, que recolherão ao final)


    Novos ED pela Terceira vez (quando as 2 anteriores tiverem sido protelatórios): não serão admitidos, paciência tem limite né?!


    (Art. 1026 NCPC).

  • tutela provisória - em regra, impugnável mediante agravo de instrumento.

    tutela provisória na sentença - impugnável por meio de apelação.

  • Questão correta: D de Dádiva

    Artigo 1.012, CPC:  A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1 Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição.

    Deus no comando e a Posse tá chegando!

  • Quando à Letra A: Ainda que tivesse mencionado os "2 anteriores" a alternativa estaria errada, pois os Embargos de Declaração podem ser inadmitidos também por serem intempestivos, enquanto a questão afirma que somente pode ser inadmitido naquela hipótese.

  •  a) não serão admitidos novos embargos de declaração apenas se os três anteriores houverem sido considerados protelatórios.  - ERRADO. DOIS ANTERIORES. (ART. 1.026 § 4º, CPC: Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sido considerados protelatórios.)

     

     b) as questões de fato não propostas no juízo inferior não poderão ser suscitadas na apelação, em virtude da preclusão, ainda que a parte prove que deixou de fazê-lo por motivo de força maior. ERRADO. Art. 1.014. CPC:  "As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior."

     

     c) contra decisão proferida pelo relator do recurso de apelação caberá agravo de instrumento para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal. ERRADO. CABERÁ AGRAVO INTERNO. (ART. 1.021, CPC)

     

     d) o capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação. CERTO.

     

     e) decisões que versem sobre o mérito do processo, ainda que em análise perfunctória, só podem ser impugnadas por meio de apelação. ERRADO. DECISÕES PARCIAIS DE MÉRITO SÃO IMPUGNÁVEIS POR AGRAVO DE INSTRUMENTO.

  • Perfunctório = shallow

    kkk

  • DECISÃO INTERLOCUTÓRIA EM TÓPICO AUTÔNOMO DE SENTENÇA CABE SOMENTE APELAÇÃO !

  • Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    § 1º Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.

    § 2º Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.

    § 3º Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando:

    I - reformar sentença fundada no ;

    II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir;

    III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;

    IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.

    § 4º Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.

    § 5º O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Alternativa A) Segundo o art. 1.026, §4º, do CPC/15, "não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sido considerados protelatórios". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Em sentido diverso, dispõe o art. 1.014, do CPC/15, que "as questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Neste caso, terá cabimento o agravo interno, senão vejamos: "Art. 1.021, caput, CPC/15. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) É o que dispõe o art. 1.013, §5º, do CPC/15: "O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação". Afirmativa correta.
    Alternativa E) Ao contrário do que se afirma, dispõe a lei processual: "Art. 1.015, CPC/15. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: (...) II - mérito do processo; (...)". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • TUTELA PROVISÓRIA NA SENTENÇA = impugnável por meio de Apelação!!!

    TUTELA PROVISÓRIA NA SENTENÇA = impugnável por meio de Apelação!!!

    TUTELA PROVISÓRIA NA SENTENÇA = impugnável por meio de Apelação!!!

    TUTELA PROVISÓRIA NA SENTENÇA = impugnável por meio de Apelação!!!

    TUTELA PROVISÓRIA NA SENTENÇA = impugnável por meio de Apelação!!!

     

  • Sentença = Apelação

    Decisão Interlocutória = Agravo de instrumento

    #FÉNOPAI

  • D. o capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação. correta

    Art.1.013

    § 5° O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.

    Art. 1026

    § 4° Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sido considerados protelatórios. 

    Art. 1.014. As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.

    Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.

    Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    II - mérito do processo;

     

  • a) INCORRETA. Na realidade, não serão admitidos novos embargos de declaração apenas se os DOIS anteriores houverem sido considerados protelatórios.

    Art. 1026 § 4º Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sido considerados protelatórios.

    b) INCORRETA. Se as questões de fato comprovadamente não foram propostas no juízo inferior por motivo de força maior, a parte poderá suscitá-las na apelação:

    Art. 1.014. As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.

    c) INCORRETA. Contra decisão proferida por relator caberá agravo interno:

    Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.

     

    d) CORRETA. Perfeito! O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.

    Art.1.013 § 5º O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.

    e) INCORRETA. Será possível agravar decisões interlocutórias que versarem sobre o mérito do processo:

    Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: II - mérito do processo;

  • Multa por Protelação:

    Agravo Interno: se unânime, multa 01 a 05% da causa (senão estará impedido de interpor qualquer recurso);

    Embargos de Declaração: se manifestadamente protelatório, multa de até 2% (será 10% se reiteração), não se admitindo se os 02 anteriores forem protelatórios. 

  • § 5° O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.

    Art. 1026

    § 4° Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sido considerados protelatórios. 

    Art. 1.014. As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.

    Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.

    Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    II - mérito do processo;

  • • Tutela provisória concedida em decisão interlocutória → AGRAVO DE INSTRUMENTO (art. 1.015, I, CPC)

    • Tutela provisória concedida na sentença → APELAÇÃO (art. 1.013, § 5º)

  • Simplesmente o §3º do Art. 1.009

  • Simplesmente o §3º do Art. 1.009


ID
2854252
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação ao mandado de segurança, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Lei 12.016/09

    a) Art. 19.  A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais. 

     

    b) Art. 23.  O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. 

     

    c) Art. 10.  A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração. 

     

    d)  Art. 5o  Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:  I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução;  II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;  III - de decisão judicial transitada em julgado. 

     

    e)  Art. 6º § 6º  O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito. 

  • a) INCORRETA. A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem analisar o mérito, NÃO IMPEDIRÁ que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais.

    Art. 19. A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais.

    b) INCORRETA. Na realidade, será após o decurso de 120 dias (prazo decadencial), contados a partir da ciência do ato impugnado pelo interessado, que o direito de requerer mandado de segurança se extinguirá:

    Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.

    c) CORRETA. Isso mesmo. São os casos de indeferimento da petição inicial do mandado de segurança:

    Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais OU quando decorrido o prazo legal para a impetração.

    d) INCORRETA. O mandado de segurança não é a via adequada para impugnar decisão judicial transitada em julgado e decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo

    Art. 5º Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:

    I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução;

    II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;

    III - de decisão judicial transitada em julgado.

    e) INCORRETA. Se deduzido dentro do prazo decadencial de 120 dias, é possível renovar pedido de MS que tenha sido denegado sem a apreciação do mérito:

    Art. 6º, § 6º O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito.

    Resposta: C

  • Gab.C

    Lei 12.016/09

    Fundamento:  Art. 10.  A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração. 

  • FCC foi inteligente ao retirar do texto da alternativa correta a expressão "faltar algum requisito legal" já que o Novo CPC art.321 não admite que a inicial seja indeferida quando faltar algum requisito sem que seja dada a parte oportunidade de a corrigir.


ID
2854255
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Joaquim, com dezesseis anos de idade, assistido por sua mãe, Silvana, domiciliada em São Bernardo do Campo-SP, celebrou, no Rio de Janeiro-RJ, com Fabrísio, domiciliado em Macapá-AP, contrato de compra e venda de um relógio, pelo preço de R$ 3.000,00. Operou-se, então, a tradição do bem, mas, injustificadamente, não se realizou o pagamento. Assim, considerando que não houve eleição de foro, Fabrísio deverá propor contra Joaquim ação de cobrança do preço no foro da comarca de

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    "Silvana, domiciliada em São Bernardo do Campo-SP"

     

    NCPC

    Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

     

    BOns estudos !

  • Do Lugar do Pagamento

    Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias.

    Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles.

    Art. 328. Se o pagamento consistir na tradição de um imóvel, ou em prestações relativas a imóvel, far-se-á no lugar onde situado o bem.

    Art. 329. Ocorrendo motivo grave para que se não efetue o pagamento no lugar determinado, poderá o devedor fazê-lo em outro, sem prejuízo para o credor.

    Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.

     

  • Interesse de incapaz

  • Segundo o Código Civil, em seu artigo 76, têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.


    Por sua vez, o parágrafo único do mesmo artigo citado acima, prevê que o domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente.


    No mesmo sentido, nos termos do artigo 50 do NCPC, a ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.


    Considerando que, no caso proposto, Joaquim, relativamente incapaz, foi quem celebrou o negócio jurídico, assistido por sua mãe, a ação de cobrança deverá ser proposta no foro de domicílio desta, ou seja, São Bernardo do Campo-SP.

  • Gabarito Letra (d).

     

    CPC; Art. 50.  A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu REPRESENTANTE OU ASSISTENTE.

     

    Obs. Joaquim, com dezesseis anos de idade (INCAPAZ), assistido por sua mãe, Silvana, domiciliada em São Bernardo do Campo-SP, 

     

    https://www.instagram.com/robertrt_/

  • Súmula 383 STJ:  A competência para processar e julgar as ações conexas de interesses de MENOR é, a princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda.

  • CPC; Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu REPRESENTANTE OU ASSISTENTE.

      

    Obs. Joaquim, com dezesseis anos de idade (INCAPAZ)assistido por sua mãe, Silvana, domiciliada em São Bernardo do Campo-SP, 

    Súmula 383 STJ: A competência para processar e julgar as ações conexas de interesses de MENOR é, a princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda.

    A ação de cobrança deverá ser proposta em São Bernardo do Campo-SP. gab (D)

  • NCPC. Revisando Competência:

    Art. 53. É competente o foro:

    I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:

    a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

    b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;

    c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

    II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;

    III - do lugar:

    a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;

    b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu;

    c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica;

    d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;

    e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto;

    f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício;

    IV - do lugar do ato ou fato para a ação:

    a) de reparação de dano;

    b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios;

    V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Não se trata aqui da hipótese do art. 53, III, d, do CPC?

    Art. 53. É competente o foro:

    III - do lugar:

    d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;

  • Josue, é por que o CPC preveu uma "condição especial para o incapaz", então deve-se aplicar ela. No caso o foro competente é o domicílio do representante ou assistente.

     

    Bons estudo !!

  • Art. 50, CPC - ação em que réu for incapaz será no domicílio de seu representante ou assistente.

  • GABARITO: LETRA D

    Domicílio de Suzana -> representante legal -> São Bernado do Campo - SP

    Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

     

  • Combinação do art.46,e art.50/CPC

  • NCPC - Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

    Cumulado com:

    Súmula 383 STJ: A competência para processar e julgar as ações conexas de interesses de MENOR é, a princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda.

    A súmula foi aprovada em 2009, portanto, era de utilização no antigo CPC, mas segue válida.

    GAB: D

  • Art. 50 do CPC: A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

  • Direito pessoal ou bens móveis:

    Regra: domicílio do réu; Especificidades: réu com mais de um domicílio - qualquer deles; réu com domicílio incerto ou desconhecido - onde for encontrado OU no domicílio do autor da ação; réu sem domicílio/residência do Brasil - domicílio do autor da ação; dois ou mais réus com domicílios diferentes - qualquer deles, a critério do autor da ação.

    Bens imóveis:

    Regra: compete ao foro de situação da coisa.; Exceção absoluta à regra: O autor NUNCA PODE OPTAR se recair sobre propriedade, vizinhança, servidão e demarcação, E DEVE ser ajuizada no foro de situação da coisa. Também é regra absoluta caso se trate de ação possesória.; Exceção relativa à regra: O autor PODE optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição.

    OUTRAS REGRAS ATINENTES:

    RÉU AUSENTE: Ação proposta no último domicílio do réu

    RÉU INCAPAZ: Foro de domicílio de seu representante ou de seu assistente

    AÇÕES EM OS ENTES FEDERATIVOS FOREM AUTORES: Compete ao foro de domicílio do réu

    AÇÕES EM QUE OS ENTES FEDERATIVOS FOREM RÉUS (4 opções): a. Foro de domicílio do réu; b. Foro de domicílio do local ou ato; c.Foro da situação da coisa; d.No DF

    DIVÓRCIO, SEPARAÇÃO, RECONHECIMENTO OU ANULAÇÃO DE CASAMENTO OU UNIÃO ESTÁVEL: a. Domicílio do guardião do filho; b. Caso não haja filhos, no último domicílio do casal; c. Se nenhuma das partes residirem no último domicílio, será o domicílio do réu

    AÇÕES DE ALIMENTO: onde reside o alimentado

    QUANDO A RÉ FOR PESSOA JURÍDICA: Local de sede ou filiação/sucursal quanto às obrigações assumidas

    AÇÃO CONTRA SOCIEDADE/ASSOCIAÇÃO SEM PERSONALIDADE: Foro onde exerce atividade

    AÇÃO DE CUMPRIMENTO: Onde a obrigação deve ser satisfeita

    AÇÃO DO ESTATUTO DO IDOSO: Local onde reside o idoso

    ACÃO CONTRA CARTÓRIO: Local do cartório

    AÇAO DE REPARAÇÃO DE DANOS: Lugar do ato/fato da ação

    AÇÃO CONTRA ADMINISTRADORES/GESTORES DE NEGÓCIO ALHEIO: Lugar do ato/fato

    REPARAÇÃO DE DANO SOFRIDO EM RAZÃO DE DELITO/ACIDENTE AÉREO OU VEICULAR: Domicílio do autor ou local do fato

  • RESOLUÇÃO:  
    Fabrísio (sim, a FCC usou esse nome na prova, rs) deverá ajuizar a ação de cobrança do preço contra Joaquim no foro da comarca de São Bernardo do Campo-SP, domicílio de Silvana, sua mãe e assistente, já que o réu menor relativamente incapaz com dezesseis anos de idade: 
    Art. 50.  A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente. 
    Resposta: D 

  • Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

  • Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no

    foro de domicílio de seu representante ou assistente.

  • poxa

    errei pq achei que poderia ser tanto pelo art. 50 (incapaz) como pelo art. 46 (direito pessoal)

  • RÉU INCAPAZ: Foro de domicílio de seu representante ou de seu assistente.

    Gabarito, D.

  • Conforme art. 46 CPC - quando trata-se de ação fundada em direito real sobre bens moveis, em regra, sera proposta no domicilio do réu. E, conforme art. 50 CPC, quando tratar-se de réu incapaz a ação sera proposta no domicilio de seu representante ou assistente.

  • Comentário copiado da colega Marla Karyne, mas achei pertinete, foi um bom resumo.

    RÉU AUSENTE: Ação proposta no último domicílio do réu

    RÉU INCAPAZ: Foro de domicílio de seu representante ou de seu assistente

    AÇÕES EM OS ENTES FEDERATIVOS FOREM AUTORES: Compete ao foro de domicílio do réu

    AÇÕES EM QUE OS ENTES FEDERATIVOS FOREM RÉUS (4 opções): a. Foro de domicílio do réu; b. Foro de domicílio do local ou ato; c.Foro da situação da coisa; d.No DF

    DIVÓRCIO, SEPARAÇÃO, RECONHECIMENTO OU ANULAÇÃO DE CASAMENTO OU UNIÃO ESTÁVEL: a. Domicílio do guardião do filho; b. Caso não haja filhos, no último domicílio do casal; c. Se nenhuma das partes residirem no último domicílio, será o domicílio do réu

    AÇÕES DE ALIMENTO: onde reside o alimentado

    QUANDO A RÉ FOR PESSOA JURÍDICA: Local de sede ou filiação/sucursal quanto às obrigações assumidas

    AÇÃO CONTRA SOCIEDADE/ASSOCIAÇÃO SEM PERSONALIDADE: Foro onde exerce atividade

    AÇÃO DE CUMPRIMENTO: Onde a obrigação deve ser satisfeita

    AÇÃO DO ESTATUTO DO IDOSO: Local onde reside o idoso

    ACÃO CONTRA CARTÓRIO: Local do cartório

    AÇAO DE REPARAÇÃO DE DANOS: Lugar do ato/fato da ação

    AÇÃO CONTRA ADMINISTRADORES/GESTORES DE NEGÓCIO ALHEIO: Lugar do ato/fato

    REPARAÇÃO DE DANO SOFRIDO EM RAZÃO DE DELITO/ACIDENTE AÉREO OU VEICULAR: Domicílio do autor ou local do fato

  • Sem se apaixonar, gabarito D, São Bernardo do Campo-SP. Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

  • GABARITO: D

    Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

  • O que me pegou nessa questão foi considerar que Joaquim com 16 anos seria RELATIVAMENTE INCAPAZ. Alguém pode me ajudar a esclarecer, pois no cc diz que dos 16 aos 18 anos é relativamente. Muito obrigado

  • O artigo 50 do CPC trata da competência da ação proposta contra incapaz. Estatui que: "a ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente". Interessante notar que a redação do diploma atual inseriu a referência ao foro do domicílio do assistente, explicitando que a norma possui incidência tanto nos casos de incapacidade absoluta, em que o réu é representado, como nas hipóteses de incapacidade relativa, em que o réu é assistido.

  • GABARITO: D.

     

    ➜ Réu = Joaquim, 16 anos (incapaz)

    ➜ Representante/assistente do réu = Silvana, mãe de Joaquim, domiciliada em São Bernardo do Campo-SP

    ➜ Onde ocorreu o ato = Rio de Janeiro-RJ

    ➜ Autor = Fabrísio, domiciliado em Macapá-AP

     

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

     

    Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

  • Ação contra réu incapaz:

    -> Foro de domicílio de seu representante ou assistente.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 50, do CPC/15, que assim dispõe: "A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente".

    Gabarito do professor: Letra D.
  • Gabarito: D, conforme artigo 50 do Código de rocesso civil

  • Fabrísio (sim, a FCC usou esse nome na prova, rs) deverá ajuizar a ação de cobrança do preço contra Joaquim no foro da comarca de São Bernardo do Campo-SP, domicílio de Silvana, sua mãe e assistente, já que o réu menor relativamente incapaz com dezesseis anos de idade:

    Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

    Resposta: D

  • NCPC

    Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

  • Quando vc pega os macetes , responde esse tipo de questão com extrema facilidade! Mas era o tipo de questão que me dava medo só de ver, mas é bem simples!

    Em 01/04/20 às 10:13, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 20/12/19 às 14:51, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 11/11/19 às 17:01, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 20/08/19 às 10:08, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 04/02/19 às 19:05, você respondeu a opção E.

    !Você errou!

  • Para incapaz: Foro do domicílio do representante ou assistente.

  • Típica questão da FCC !! Muita informação pra te enrolar!

    Segue a regra e segue o Baile...

    Regra: Réu Incapaz:

    Foro Competente: De domícilio do assistente ou representante

    Letra D

    .

  • Apenas uma correção no comentário da Marla Karyne, no seguinte trecho, parte sublinhada: "AÇÕES EM QUE OS ENTES FEDERATIVOS FOREM RÉUS (4 opções): a. Foro de domicílio do réu; b. Foro de domicílio do local ou ato; c.Foro da situação da coisa; d.No DF", onde se lê "domicílio do réu" deve-se ler "domicílio do AUTOR"; bem como no item d, cabe complementar que a opção "No DF" aplica-se caso a União seja demandada, já se forem demandados o Estado ou o DF é opção a capital do respectivo ente federado.

  • CPC/ Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

    Regra: Réu Incapaz:

    Foro Competente: De domícilio do assistente ou representante

  •  

    Art. 50. A ação em que o INCAPAZ for réu será PROPOSTA NO FORO DE DOMICÍLIO DE SEU REPRESENTANTE OU ASSISTENTE.

    Competência territorial é relativa.

    O foro PRIVILEGIADO DO INCAPAZ, nos termos art. 50 do NCPC, é de competência relativa (AgRg no AREsp 332.957/GO, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/08/2016, DJe 08/08/2016).

  • NCPC

    Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

  • Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

  • Se o menor fosse o autor, qual seria o foro?

  • Seria Rio de Janeiro(lugar da tradição), mas, como envolve incapaz: domicílio do incapaz > São Bernardo do Campo

  • Art. 50, CPC: A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

    Art. 46, CPC: A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    Súmula 383 STJ: A competência para processar e julgar as ações conexas de interesses de menor é, a princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda.


ID
2854258
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o previsto no Código de Processo Civil quanto à prova documental,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    ERRADA A) a falsidade documental em nenhuma hipótese poderá ser suscitada fora da contestação ou da réplica.

    Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos.

    ERRADA B) o documento feito por oficial público incompetente ou sem a observância das formalidades legais, mesmo subscrito pelas partes, não possui nenhuma eficácia probatória.

    Art. 407. O documento feito por oficial público incompetente ou sem a observância das formalidades legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do documento particular.

    ERRADA C) a data do documento particular, quando a seu respeito surgir dúvida ou impugnação entre os litigantes, só poderá ser provada por testemunhas.

    Art. 409. A data do documento particular, quando a seu respeito surgir dúvida ou impugnação entre os litigantes, provar-se-á por todos os meios de direito.

    ERRADA D) o documento particular admitido expressa ou tacitamente é sempre divisível, podendo a parte que pretende utilizar-se dele aceitar os fatos que lhe são favoráveis e recusar os que são contrários ao seu interesse. 

    Art. 412 Parágrafo único. O documento particular admitido expressa ou tacitamente é indivisível, sendo vedado à parte que pretende utilizar-se dele aceitar os fatos que lhe são favoráveis e recusar os que são contrários ao seu interesse, salvo se provar que estes não ocorreram.

    CORRETA E) quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta. 

    Art. 406. Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.

    Instagram @_blairconcurseira

  • Complementando, art. 109 do CC:


    "No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato."

  • Art. 406 do CPC : Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.

  • GABARITO: LETRA E

    A) a falsidade documental em nenhuma hipótese poderá ser suscitada fora da contestação ou da réplica. (INCORRETA)

    Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos.

    ----------------------------------------

    B) o documento feito por oficial público incompetente ou sem a observância das formalidades legais, mesmo subscrito pelas partes, não possui nenhuma eficácia probatória. (INCORRETA)

    Art. 407. O documento feito por oficial público incompetente ou sem a observância das formalidades legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do documento particular.

    ----------------------------------------

    C) a data do documento particular, quando a seu respeito surgir dúvida ou impugnação entre os litigantes, só poderá ser provada por testemunhas. (INCORRETA)

    Art. 409. A data do documento particular, quando a seu respeito surgir dúvida ou impugnação entre os litigantes, provar-se-á por todos os meios de direito.

    ----------------------------------------

    D) o documento particular admitido expressa ou tacitamente é sempre divisível, podendo a parte que pretende utilizar-se dele aceitar os fatos que lhe são favoráveis e recusar os que são contrários ao seu interesse. (INCORRETA)

    Art. 412. O documento particular de cuja autenticidade não se duvida prova que o seu autor fez a declaração que lhe é atribuída.

    Parágrafo único. O documento particular admitido expressa ou tacitamente é indivisível, sendo vedado à parte que pretende utilizar-se dele aceitar os fatos que lhe são favoráveis e recusar os que são contrários ao seu interesse, salvo se provar que estes não ocorreram.

    ----------------------------------------

    E) quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta. (CORRETA)

    Art. 406. Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.

  • Te contar, dentro do mundo jurídico pouquíssimas coisas são absolutas, mas o art. 406 tá de parabéns rs "nenhuma outra prova, POR MAIS ESPECIAL QUE SEJA, pode suprir-lhe a falta."

  • gab item e)

    Quando a lei exige instrumento público como da substância do ato é como se o sujeito tivesse passando pela famosa dor de amor pós-término de relacionamento. Por mais especial que seja a outra pessoa que apareça, nenhuma poderá suprir a falta do(a) ex.

    Art. 406. Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Alternativa A) Ao contrário do que se afirma, dispõe o art. 430, do CPC/15: "A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos. Parágrafo único. Uma vez arguida, a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal, nos termos do inciso II do art. 19". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Em sentido diverso, dispõe o art. 407, do CPC/15, que "o documento feito por oficial público incompetente ou sem a observância das formalidades legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do documento particular". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Acerca da data do documento particular, dispõe o art. 409, do CPC/15: "A data do documento particular, quando a seu respeito surgir dúvida ou impugnação entre os litigantes, provar-se-á por todos os meios de direito. Parágrafo único. Em relação a terceiros, considerar-se-á datado o documento particular: I - no dia em que foi registrado; II - desde a morte de algum dos signatários; III - a partir da impossibilidade física que sobreveio a qualquer dos signatários; IV - da sua apresentação em repartição pública ou em juízo; V - do ato ou do fato que estabeleça, de modo certo, a anterioridade da formação do documento". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Em sentido diverso, dispõe o art. 412, do CPC/15: "O documento particular de cuja autenticidade não se duvida prova que o seu autor fez a declaração que lhe é atribuída. Parágrafo único. O documento particular admitido expressa ou tacitamente é indivisível, sendo vedado à parte que pretende utilizar-se dele aceitar os fatos que lhe são favoráveis e recusar os que são contrários ao seu interesse, salvo se provar que estes não ocorreram". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) É o que dispõe o art. 406, do CPC/15: "Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta". Afirmativa correta.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • Cuidado com esse Artigo 406: muito cobrado.

  • Quando a lei exige determinada forma como substancia do ato, se essa exigencia não for respeitada o ato será nulo, visto que não poderá ser convalidado, situação que se aplica a esta questão.

  • a) INCORRETA. Muito cuidado com alternativas que afirmam que “em nenhuma hipótese...”.

    A falsidade documental pode ser alegada:

    I. na contestação

    II. na réplica

    III. no prazo de 15 dias após a intimação de juntada do documento, que este for juntado em momento posterior.

    Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos.

    b) INCORRETA. Na ótica do direito das provas, no processo civil, o documento público lavrado por oficial incompetente para o ato que foi subscrito pelas partes e testemunhas não é ato anulável, mas sim prova como o documento particular:

    Art. 407. O documento feito por oficial público incompetente ou sem a observância das formalidades legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do documento particular.

    c) INCORRETA. Quando houver dúvidas em relação à data contida em documentos particulares, o juiz poderá admitir qualquer meio de prova para provar a verdade! Pode ser feita uma perícia, por exemplo, não se restringindo à oitiva de testemunha.

    Art. 409. A data do documento particular, quando a seu respeito surgir dúvida ou impugnação entre os litigantes, provar-se-á por todos os meios de direito.

    d) INCORRETA. A indivisibilidade é a regra geral da prova documental (e de qualquer outro meio de prova). A parte só poderá “dividir” o documento particular ao recusar fatos que ela provar que não ocorreram!

    Art. 412 Parágrafo único. O documento particular admitido expressa ou tacitamente é indivisível, sendo vedado à parte que pretende utilizar-se dele aceitar os fatos que lhe são favoráveis e recusar os que são contrários ao seu interesse, salvo se provar que estes não ocorreram.

    e) CORRETA. Isso mesmo: se a lei diz que o instrumento público é essencial para formar o ato, nenhuma outra prova poderá ser utilizada.

    Art. 406. Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.

    Resposta: E

  • sensação de que já resolvi essa questão em outra banca...

  • Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos.

    Art. 407. O documento feito por oficial público incompetente ou sem a observância das formalidades legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do documento particular.

    ERRADA C) a data do documento particular, quando a seu respeito surgir dúvida ou impugnação entre os litigantes, só poderá ser provada por testemunhas.

    Art. 409. A data do documento particular, quando a seu respeito surgir dúvida ou impugnação entre os litigantes, provar-se-á por todos os meios de direito.

    Art. 412 Parágrafo único. O documento particular admitido expressa ou tacitamente é indivisível, sendo vedado à parte que pretende utilizar-se dele aceitar os fatos que lhe são favoráveis e recusar os que são contrários ao seu interesse, salvo se provar que estes não ocorreram.

    Art. 406. Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.

  • GABARITO: LETRA E - CORRETA

    Fonte: CPC

    A) INCORRETA. Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos.

    B) INCORRETA. Art. 407. O documento feito por oficial público incompetente ou sem a observância das formalidades legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do documento particular.

    C) INCORRETA. Art. 409. A data do documento particular, quando a seu respeito surgir dúvida ou impugnação entre os litigantes, provar-se-á por todos os meios de direito.

    D) INCORRETA. Art. 412. Parágrafo único. O documento particular admitido expressa ou tacitamente é indivisível, sendo vedado à parte que pretende utilizar-se dele aceitar os fatos que lhe são favoráveis e recusar os que são contrários ao seu interesse, salvo se provar que estes não ocorreram.

    E) CORRETA. Art. 406. Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.


ID
2854261
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Estabelece o Código de Processo Civil:


não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida (art. 9°, caput);

o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício (art. 10°).


Tais normas atendem ao princípio

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    Contraditório: Outra parte ser ouvida, se manifestar. Este princípio evita Decisão Surpresa (Art.10 NCPC)

     

    O art. 10 do Código de Processo Civil (CPC) estabelece que "o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício"

     

     

  • Só pra complementar:

    Principio da inércia: veda o inicio do processo por iniciativa do magistrado. Dá à parte e ao interessado (que pode ser o MP) o poder exclusivo de iniciar a lide, através da busca da tutela jurisdicional.

    Principio da primazia do mérito: visa a celeridade processual (art. 4º, CPC). Busca a satisfação do pedido em tempo razoável, mediante a decisão de mérito

    Principio da motivação das decisões judiciais (art. 93, IX, CF/88): as decisões judiciais devem ser motivadas sob pena de nulidade. Essa fundamentação é exigida de toda e qualquer decisão do poder judiciário, seja administrativa, seja jurisdicional. Apenas nos despachos de mero expediente, porque não tem conteúdo decisório, não se exige fundamentação.

    Principio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, CF/88): garante a proteção de direitos, sejam eles públicos, privados ou até mesmo transindividuais. Garante o direito a acesso ao judiciário. Garante tanto a tutela jurisdicional repressiva quanto a preventiva (lesão e ameaça a direito). E veda que no sistema constitucional seja admitida a jurisdição condicionada.

  • GABARITO:A

     

    O principio do contraditório e da ampla defesa, em Direito processual, é um princípio jurídico fundamental do processo judicial moderno. Exprime a garantia de que ninguém pode sofrer os efeitos de uma sentença sem ter tido a possibilidade de ser parte do processo do qual esta provém, ou seja, sem ter tido a possibilidade de uma efetiva participação na formação da decisão judicial (direito de defesa). O princípio é derivado da frase latina Audi alteram partem (ou audiatur et altera pars), que significa "ouvir o outro lado", ou "deixar o outro lado ser ouvido bem". [GABARITO]


    Implica a necessidade de uma dualidade de partes que sustentam posições jurídicas opostas entre si, de modo que o tribunal encarregado de instruir o caso e proferir a sentença não assume nenhuma posição no litígio, limitando-se a julgar de maneira imparcial segundo as pretensões e alegações das partes. 


    No Brasil, o princípio do contraditório e da ampla defesa é assegurado pelo artigo 5º, inciso LV da Constituição Federal.
     

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; [GABARITO]

  • Resposta: letra A

    Contraditório (Art. 5º, LV, CF)

    - Considera-se ser esse princípio formado por dois elementos: informação e possibilidade de reação. Nessa perspectiva, as partes devem ser devidamente comunicadas de todos os atos do processo, abrindo-se a elas a oportunidade de reação como forma de garantir a sua participação na defesa de seus interesses em juízo.

    Inércia

    Art. 2º, CPC - O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

    Primazia do mérito

    Art. 4º, CPC - As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.

    Art. 6º, CPC - Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

    Motivação das decisões judiciais

    Art. 93, IX, CF - Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

    Art. 11, CPC - Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.

    Inafastabilidade da jurisdição

    Art. 5º, XXV, CF - A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

    Art. 3º, CPC - Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

  • Pessoal deu uma escorregada no Princípio da Primazia do Mérito. Ele vem previsto no art. 6º do CPC:

    Art. 6º. Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

    Neste artigo também se pode observar o Princípio da Celeridade e da Cooperação Processual, mas o Princípio da Primazia do Mérito significa, de forma estrita, que se deve buscar sempre um julgamento de mérito, evitando-se a sentença terminativa (sem análise do mérito).

  • O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício (art. 10°).

    PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA: Decorre do princípio do contraditório e ampla defesa (artigo 5º, LV), tendo em vista que as partes não podem ser surpreendidas com fato pelo qual não lhes foi dada a oportunidade de se manifestar.

    Ressalta-se que a previsão atende, segundo a doutrina majoritária, ao modelo cooperativo de processo, segundo o qual todos os sujeitos processuais devem cooperar entre si para a obtenção de uma solução justa, decorrência da boa-fé objetiva.

  • Gabarito: "A"

    CF/88. Art. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

  • Contraditório, mais especificamente no tocante à vedação a surpresa.

  • GAB A

     

    Princípio do contraditório sob a ótica do CPC/2015


    O princípio do contraditório é uma das principais novidades do Novo Código de Processo Civil em relação à legislação passada. O referido princípio não é algo novo no CPC. A novidade é que o CPC/2015 detalhou o contraditório em três faces, que se encontram nos artigos 7º, 9º e 10º, do CPC/2015. Basicamente, essas três formas de contraditório são o contraditório efetivo/material (chamado também de “Poder de Influência” por alguns doutrinadores, como, por exemplo, Marinoni e Didier) – art. 7º, contraditório e matérias de ofício – art. 10 – e vedação do contraditório diferido –art. 9º

     

    1 Contraditório efetivo/material/substancial/democrático

    Tradicionalmente, o contraditório pode ser divido em duas espécies: contraditório formal (tradicional) e contraditório material (democrático).

    O contraditório formal pode levar a situações em que o contraditório é extremamente mecanizado, no qual, a parte não tem efetiva participação no processo. Surge então outra face do contraditório, denominado contraditório material/substancial (art. 7º, do CPC/2015), que é o “Poder de Influência” na decisão do juiz, ou seja, é o direito de ter os argumentos levados ao processo considerados na decisão judicial, o direito de participar da construção da decisão judicial.

    O novo CPC apresenta dispositivo que é importantíssimo para a efetivação do contraditório material, qual seja o art. 489, § 1º, IV.

    Art. 489, § 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
    [...]
    IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;



    2 Contraditório e matérias de ofício

    O contraditório e matérias de ofício, aperfeiçoado pelo art. 10, do CPC/2015, e também chamado pelos autores de “vedação da decisão surpresa”.
    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

     

    3 Vedação do contraditório diferido/postecipado


    Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.


    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
    I - à tutela provisória de urgência;
    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;
    III - à decisão prevista no art. 701.

     

    Fonte: Curso Ênfase Online. Direito Processual Civil

     

    Bons Estudos. Tudo no seu tempo. Nunca Desista.





     


     

     

  • Do CONTRADITÓRIO resultam duas exigências:

    a de se dar ciência aos réus, executados e interessados, da existência do processo, e aos litigantes de tudo o que nele se passa;

    e a de permitir-lhes que se manifestem, que apresentem suas razões, que se oponham à pretensão do adversário.

    O juiz tem de ouvir aquilo que os participantes do processo têm a dizer, e, para tanto, é preciso dar-lhes oportunidade de se manifestar e ciência do que se passa, pois, sem tal conhecimento, não terão condições adequadas para se manifestar”

    (Marcus Vinicius Rios Gonçalves. Novo CPC Esquematizado, 2016. p. 66)

    TEORIA DO CONTRADITÓRIO INÚTIL

    O contraditório pode ser afastado exatamente na hipótese em que não houver utilidade a sua ativação, afinal a decisão do magistrado favorece àquele que deveria ter sido citado para exercer o contraditório;

    Não confundir com o CONTRADITÓRIO POSTECIPADO ou DIFERIDO. pois, sob minha ótica nessa situação, o contraditório não é afastado, ele é apenas postecipado para um momento posterior.

    Há uma inversão procedimental que difere o contraditório para momento posterior, portando não há afastamento, mas apenas postecipação.  

  • Princípios:

    Princípio da inércia:

    O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei (art. 2, CPC).

    Princípio da primazia do mérito:

    As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa (art. 4, CPC).

    Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva (art. 6, CPC).

    Princípio do contraditório:

    Considera-se ser esse princípio formado por dois elementos: informação e possibilidade de reação. Nessa perspectiva, as partes devem ser devidamente comunicadas de todos os atos do processo, abrindo-se a elas a oportunidade de reação como forma de garantir a sua participação na defesa de seus interesses em juízo.

    Princípio da motivação das decisões judiciais:

    Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público a informação (art. 93, IX, CF/88).

    Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade (art. 11, CPC).

    Princípio da inafastabilidade da jurisdição:

    A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito (art. 5, XXV, CF/88).

    Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito (art. 3, CPC).

  • Eu diria que tá mais para princípio da vedação de decisão surpresa.

  • LETRA A

    CONTRADITÓRIO POSSUI 03 FACETAS: CONHECER (obrigatório), PARTICIPAR (opcional) E INFLUIR.

  • Contraditório (A)

  • Letra A: Contraditório. CERTO.

    Os arts. 9º, caput (regra geral de que o contraditório deve ser prévio) e 10 do CPC (princípio da vedação da decisão) atendem ao princípio do contraditório que tem matriz constitucional no art. 5º, LV, da CF.

    O princípio do contraditório pode ser decomposto em duas garantias: direito de ser ouvido e de participar (dimensão formal) e o direito de poder influenciar a futura decisão (dimensão substancial). As duas dimensões se complementam. Não adianta permitir que a parte simplesmente participe do processo. Apenas isso não é o suficiente para que se efetive o princípio do contraditório. É necessário que se permita que ela seja ouvida, mas em condições de poder influenciar a decisão do órgão jurisdicional (Fredie Didier Jr., Curso de Direito Processual civil, vol. 1, 20ª ed., Juspodivm, 2018, p. 106).

    A dimensão substancial do princípio do contraditório fundamentou as referidas normas fundamentais do atual CPC.

    Letra B: Inércia. ERRADO. 

    O princípio da inércia da jurisdição, também chamado de princípio dispositivo e da iniciativa da parte, estabelece que o juiz não pode iniciar o processo por sua própria iniciativa (ne procedat iudex ex officio); tal tarefa é exclusiva do interessado e decorre do direito de ação que é disponível (Daniel Amorim Assumpção Neves, Manual de Direito Processual Civil, 10ª Ed., JusPodivm, 2018, p. 83). No atual CPC tal princípio é extraído do art. 2º. 

    Letra C: Primazia do mérito. ERRADO.

    O princípio da primazia da decisão de mérito (art. 4º, CPC), determina que o juiz deve priorizar a decisão de mérito da demanda, deve fazer o possível para que o pedido veiculado na petição seja julgado (Fredie Didier Jr., Curso de DireitoProcessual civil, vol. 1, 20ª ed., Juspodivm, 2018, p. 168).

    Letra D: Motivação das decisões judiciais. ERRADO.

    O princípio da motivação das decisões judiciais está previsto no art. 93, IX, da Constituição Federal e dele decorre que todas as decisões proferidas em processo judicial ou administrativo devem ser motivadas, sendo obrigatória aos julgadores a tarefa de exteriorização das razões de seu decidir, com a demonstração concreta do raciocínio fálico e jurídico que desenvolveu para chegar às conclusões contidas na decisão (Daniel Amorim Assumpção Neves, Manual de Direito Processual Civil, 10ª Ed., JusPodivm, 2018, p. 185).

    Letra E: Inafastabilidade da jurisdição. ERRADO.

    O princípio da inafastabilidade ou obrigatoriedade da jurisdição (art. 5º, XXXV, CF e art. 3º, caput, CPC), também chamado de princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, do acesso à justiça e do direito de ação ou, na lição de Pontes de Miranda, princípio da ubiquidade da Justiça, significa que não há matéria que possa ser excluída da apreciação do Poder Judiciário, ressalvadas as exceções que a Constituição Federal determinar.

    Fonte: tec (adaptado)

    Data da publicação do comentário pelo professor: 15.12.2018

  • Mdc. 10 textões e ninguém fala sobre uma coisa simples, que cai sempre em prova, que é o nome do art. 10: dever de consulta.

    Esse termo cai em prova. Vocês precisam saber. Na realidade, a gente precisa saber justamente o que vai cair. O resto, é resto. Sobretudo porque essa parte introdutória tem baixíssima incidência em prova. Não percam tempo.

    Ademais, segue uma explicação dos professores do estratégia quando eu questionei sobre a aparente contraditoriedade do art. 9 e 10.

    "Os arts. 9º e 10 devem ser lidos em conjunto. No entanto, no art. 9º, fala-se que o juiz não deve decidir contra uma das partes sem que ela seja ouvida (esse é o foco principal; princípio do contraditório (notice + opportunity to be heard)). Já, no art. 10, se vai um pouco além. Neste último, diz-se que o juiz não pode decidir em grau nenhum de jurisdição com base em fundamento do qual não se tenha dado às partes (ambas as partes) oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual ele deva decidir de ofício. Em outras palavras, aqui temos uma situação em que o juiz traz um terceiro argumento para o processo ("decisão de terceira via"), sendo isso vedado. O foco, aqui, é o princípio da segurança jurídica, ou, mais especificamente, o princípio da não surpresa."

    Espero ter contribuído para que você acerte a questão e siga em frente.

    Boa nomeação.

  • De acordo com o Art. 10 - O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício (sem ser provocado)- Tem que se oportunizar o Contraditório.

  • Em respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa, deve-se assegurar às partes a efetiva participação no processo, de forma que possam influenciar na formação do convencimento do julgador. Como exemplos da aplicação do princípio do contraditório, temos os artigos 9° e 10° do Novo Código de Processo Civil:

    Art. 9°. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    (…)

    Art. 10°. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    Gabarito: A

  • GAB: A

    PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO OU DA VEDAÇÃO DA DECISÃO SURPRESA.

    Art. 10°. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    Avante!

  • Apaixonado pelos comentários da LU <3

  • Questão para não zerar.

  • Essa FCC não tem parâmetro não, né. Uma questão dessa pra Analista Jurídico ... e outras impossíveis para técnico. Vai entender?!?!?!

  • O princípio do contraditório é um dos princípios fundamentais do direito processual civil. Sobre o seu conteúdo, e em poucas palavras, expõe a doutrina: "2. Bilateralidade da instância. Do ponto de vista do seu conteúdo, o direito ao contraditório por muito tempo foi identificado com a simples bilateralidade da instância, dirigindo-se tão somente às partes. Dentro desse quadro histórico, o contraditório realizava-se apenas com a observância do binômio conhecimento-reação. Isto é, uma parte tinha o direito de conhecer as alegações feitas no processo pela outra e tinha o direito de querendo contrariá-las. (...) 3. Direito de influência. Atualmente, porém, a doutrina tem identificado no direito ao contraditório muito mais do que simples bilateralidade da instância. Ao binômio conhecimento-reação tem-se oposto a ideia de cabal participação como núcleo-duro do direito ao contraditório... Contraditório significa hoje conhecer e reagir, mas não só. Significa participar do processo e influir nos seus rumos. Isto é: direito de influência. Com essa nova dimensão, o direito ao contraditório deixou de ser algo cujos destinatários são tão somente as partes e começou a gravar igualmente o juiz. Daí a razão pela qual eloquentemente se observa que o juiz tem o dever não só de velar pelo contraditório entre as partes, mas fundamentalmente a ele também se submeter. O juiz encontra-se igualmente sujeito ao contraditório" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 107/108).

    Em que pese a essencialidade do princípio do contraditório, em algumas hipóteses a lei processual admite o seu afastamento em um primeiro momento, senão vejamos: "Art. 9º, do CPC/15: "Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica: I - à tutela provisória de urgência; II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III; III - à decisão prevista no art. 701". A exceção trazida pelo inciso II corresponde a duas hipóteses em que o juiz está autorizado a conceder a tutela da evidência, quais sejam, quando "as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante" e quando "se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa". A exceção trazida pelo inciso III, por sua vez, corresponde à tutela da evidência concedida no rito da ação monitória.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Vamos analisar cada um dos princípios:

    Princípio do Contraditório

    O princípio em questão está contido no rol dos direitos e garantias fundamentais:

    Art. 5º, LV: Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

    O que de fato, representa a garantia do contraditório em um processo judicial?

    Para responder essa pergunta, devemos considerar as suas duas dimensões:

    Dimensão formal: representa o conteúdo mínimo, que é o direito das partes de participarem dos atos do processo. Essa garantia é cumprida na medida em que lhes sejam dados ciência dos termos e atos do processo. Mas não é só isso: é necessário que lhes seja oportunizada a possibilidade de reação:

    → Dimensão material: não basta a parte participar do processo. É necessário que ela seja ouvida em condições de poder influenciar a decisão que será proferida, seja com argumentos, ideias, alegando fatos etc. - essa faceta do contraditório se traduz no princípio da Ampla Defesa!

    Veja:

    Art. 9º. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Decorre desse princípio a regra da vedação da decisão-surpresa, prevista no art. 10 do CPC/2015 – que garante que as partes não sejam surpreendidas com decisões a respeito de questões que não foram previamente submetidas ao debate entre elas, em qualquer grau de jurisdição:

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    Portanto, letra a) é a correta!

    Veja o que dispõe o Código de Processo Civil acerca dos outros princípios enunciados:

    Princípio da Inércia

    Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

    Princípio da Primazia do Julgamento de Mérito

    Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

    Princípio da Motivação das Decisões Judiciais

    Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.

    Art. 93, IX, CF - Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

    Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição

    Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

    Gabarito: A

  • Mas quem falou pra vcs que pra Técnico é mais fácil que pra Analista? Se olhar pelo fato de um ser nível médio e outro superior, até entendo, mas aí te pergunto: Quem faz prova pra Técnico é só quem tem nível médio? Era o tempo que isso existia! É capaz de vc não achar um que tenha apenas nível médio fazendo esse tipo de prova. Por isso o nível de dificuldade aumentou!

  • Nossa! Que textão do professor! Desanimei só de ver....

  • GABARITO: A

    O princípio do Contraditório pode ser decomposto em duas garantias: participação (audiência; comunicação; ciência) e possibilidade de influência na decisão. A garantia da participação é a dimensão formal do princípio do contraditório. Trata-se do poder de ser ouvido, de participar do processo, de ser comunicado, poder falar no processo... Há, porém, ainda, a dimensão substancial do princípio do contraditório. Trata-se do “poder de influência”.

  • VEDAÇÃO À DECISÃO SURPRESA 

  • princípio do Contraditório pode ser decomposto em duas garantias: participação (audiência; comunicação; ciência) e possibilidade de influência na decisão. A garantia da participação é a dimensão formal do princípio do contraditório. Trata-se do poder de ser ouvido, de participar do processo, de ser comunicado, poder falar no processo... Há, porém, ainda, a dimensão substancial do princípio do contraditório. Trata-se do “poder de influência”.

  • Art. 9º - Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. 

    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:

     I - à tutela provisória de urgência; 

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III; III - à decisão prevista no art. 701.

    Há, assim, a consagração de regra geral que estipula a prévia oitiva da parte antes de decisões que lhe possam ser prejudiciais.

    As exceções são previstas no parágrafo único e ocorrerão quando se tratar de

    (I) medida de urgência,

    (II) tutela da evidência baseada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante

    (III) tutela da evidência em pedido reipersecutório fundado em prova documental do contrato de depósito e

    (IV) deferimento de expedição de mandado monitório.

    As mencionadas exceções fundamentam-se em dois elementos:

    (I) a urgência da tutela que, acaso se aguarde a manifestação da outra parte, põe em risco o próprio direito pleiteado, objeto do processo e

    (II) em razão da evidência do direito pleiteado, quando "as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante" (art. 311, II, CPC), quando "se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental" (art. 311, II, CPC) e quando se tratar de mandado monitório (art. 701, CPC).


ID
2854264
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Dentro da atenção especial do Estado do Amapá ao idoso, com 60 anos ou mais, está previsto(a), em lei estadual,

Alternativas

ID
2854267
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

O cuidador social, conforme referido no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n° 13.146/2015), corresponde

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    a) CORRETO: § 2o  Os serviços socioassistenciais destinados à pessoa com deficiência em situação de dependência deverão contar com cuidadores sociais para prestar-lhe cuidados básicos e instrumentais;

     

    b) ERRADO: XII - atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;

     

    c) ERRADO: XIV - acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal.

     

    d) ERRADO: ???

     

    e) ERRADO: XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;

     

    Fonte: Lei 13146/15

  • A letra D diz respeito ao apoiador.

    Está prevista no Código Civil, no artigo 1.783-A.

    É a chamada tomada de decisão apoiada.

    É o processo pelo quel a pessoa com deficiencia elege pelo menos 2 pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisões sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade.

  • Letra A.

    Lei 13.146/15

    a) Art. 39, § 2o  Os serviços socioassistenciais destinados à pessoa com deficiência em situação de dependência deverão contar com cuidadores sociais para prestar-lhe cuidados básicos e instrumentais; - GABARITO

    b) Art. 3º, XII - atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;

    c) Art. 3º, XIV - acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal.

    d) Cód. Civil - Art. 1.783-A. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege (não é o juiz que elege) pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade.

    e) Art. 3º, XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;

    Bons estudos!

  • El Cuidador Social → li diversas vezes essa lei, e esse cara sempre passou batido. Hoje que fui aprender.

  • Cuidadores Sociais = Serviços socioassistenciais (art.39, § 2o)

  • Art. 39 Os serviços, os programas, os projetos e os benefícios no âmbito da política pública de assistência social à pessoa com deficiência e sua família têm como objetivo a garantia da segurança de renda, da acolhida, da habilitação e da reabilitação, do desenvolvimento da autonomia e da convivência familiar e comunitária, para a promoção do acesso a direitos e da plena participação social.

     

    § 2° Os serviços socioassistenciais destinados à pessoa com deficiência em situação de dependência deverão contar com cuidadores sociais para prestar-lhe cuidados básicos e instrumentais.

     

    Letra:A

    Bons Estudos ;)

     

  • no editais de concursos são chamados de agentes sociais: saem pelas ruas, atendendo pessoas em situação de risco. Em Santos tem muito disso, principalmente na orla da praia.

  • SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS - CUIDADORES SOCIAIS.

    Talvez possa ajudar.

    Bons estudos.

  • A. CUIDADOR SOCIAL: 

    Integra os serviços socioassistenciais;

    Cuidados básicos e instrumentais;

    B. ATENDENTE PESSOAL:

    Membro ou não da família;

    Com ou sem remuneração;

    Presta cuidados básicos e essenciais;

    C. ACOMPANHANTE:

    Acompanha a pessoa com deficiência;

    Pode ou não desempenhar as funções de atendente pessoal;

    D. APOIADOR (TOMADA DE DECISÃO APOIADA):

    Pessoa idônea;

    Tem vínculos e confiança da pessoa com deficiência;

    Prestar apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil;

    E. PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR:

    Exerce atividades alimentação, higiene, locomoção, do estudante;

    Todos os níveis de ensino;

    Instituições públicas ou privadas;

  • Cuidador social (serviço socioassistencial) ≠ Atendente pessoal (remunerado ou não, sem formação técnica) ≠ Acompanhante (pode ser o atendente pessoal)

  • Apenas complementando sobre a letra D:

    No estatuto, há menção à tomada de decisão apoiada no art. 84, §2º

    Contudo a definição e o detalhamento desse instituto encontram-se no Código Civil, como já mostrado pelos colegas.

  • GABARITO: A

    Art. 39, § 2o  Os serviços socioassistenciais destinados à pessoa com deficiência em situação de dependência deverão contar com cuidadores sociais para prestar-lhe cuidados básicos e instrumentais;

  • Art. 39, § 2o  Os serviços socioassistenciais destinados à pessoa com deficiência em situação de dependência deverão contar com cuidadores sociais para prestar-lhe cuidados básicos e instrumentais;

  • Fcc gosta de misturar os conceitos de cuidador social, acompanhante e atendente. Fique ligado.

  • Alternativa A) art. 39 § 2º Os serviços socioassistenciais destinados à pessoa com deficiência em situação de dependência deverão contar com cuidadores sociais para prestar-lhe cuidados básicos e instrumentais.

    Alternativa B) art. 3º XII - atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;

    Alternativa C) art. 3º XIV - acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal.

    Alternativa E) art. 3º XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;

  • Resolução: 

    A questão tenta fazer confusão com os conhecimentos que você já possui sobre atendente pessoal (b) ou acompanhante (c).

     

    Porém, a resposta é simples para quem guardou o § 2º do artigo 39.

    § 2º Os serviços socioassistenciais destinados à pessoa com deficiência em situação de dependência deverão contar com cuidadores sociais para prestar-lhe cuidados básicos e instrumentais.

    Gabarito: A

  • CUIDADOR SOCIAL

    # PRESTA CUIDADOS BÁSICOS E INSTRUMENTAIS

    # À PESSOA COM DEFICIÊNCIA EM SITUAÇÃO DE DEPENDÊNCIA

    # NOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS

    __________________

    ATENDENTE

    # ASSISTE OU PRESTA CUIDADOS BÁSICOS OU ESSENCIAIS

    # À PESSOA COM DEFICIÊNCIA

    # NAS SUAS ATIVIDADES DIÁRIAS

    __________________

    ACOMPANHANTE

    # ACOMPANHA

    # A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

    # NAS FUNÇÕES DE ATENDENTE OU NÃO

    __________________

    APOIADOR

    # PRESTA APOIO

    # À PESSOA COM DEFICIÊNCIA QUE TENHA VÍNCULO E CONFIANÇA

    # NA TOMADA DE DECISÃO SOBRE OS ATOS DA VIDA CIVIL

    __________________

    PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR

    # EXERCE ATIVIDADES DE ALIMENTAÇÃO, HIGIENE E LOCOMOÇÃO

    # DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA

    # EM TODAS AS ATIVIDADES E TODOS OS NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO

  • ao profissional que integra os serviços socioassistenciais destinados à pessoa com deficiência em situação de dependência, para prestar-lhe cuidados básicos e instrumentais. (CUIDADOR SOCIAL)

    à pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias. (ATENDENTE PESSOAL)

    àquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal. (ACOMPANHANTE)

    à pessoa idônea, com a qual a pessoa com deficiência mantenha vínculos e que goze de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil. (TOMADA DE DECISÃO APIOADA)

    à pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino. (PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR)

  • O cuidador social, conforme referido no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n° 13.146/2015), corresponde ao profissional que integra os serviços socioassistenciais destinados à pessoa com deficiência em situação de dependência, para prestar-lhe cuidados básicos e instrumentais.

  • GABARITO: A

    Art. 39, § 2o  Os serviços socioassistenciais destinados à pessoa com deficiência em situação de dependência deverão contar com cuidadores sociais para prestar-lhe cuidados básicos e instrumentais;

  • Ronaldo Fonseca | Direção Concursos

    Resolução: 

    A questão tenta fazer confusão com os conhecimentos que você já possui sobre atendente pessoal (b) ou acompanhante (c).

     

    Porém, a resposta é simples para quem guardou o § 2º do artigo 39.

    § 2º Os serviços socioassistenciais destinados à pessoa com deficiência em situação de dependência deverão contar com cuidadores sociais para prestar-lhe cuidados básicos e instrumentais.

    Gabarito: A

  • A. CUIDADOR SOCIAL: 

    Integra os serviços socioassistenciais;

    Cuidados básicos e instrumentais;

    B. ATENDENTE PESSOAL:

    Membro ou não da família;

    Com ou sem remuneração;

    Presta cuidados básicos e essenciais;

    C. ACOMPANHANTE:

    Acompanha a pessoa com deficiência;

    Pode ou não desempenhar as funções de atendente pessoal;

    D. APOIADOR (TOMADA DE DECISÃO APOIADA):

    Pessoa idônea;

    Tem vínculos e confiança da pessoa com deficiência;

    Prestar apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil;

    E. PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR:

    Exerce atividades alimentação, higiene, locomoção, do estudante;

    Todos os níveis de ensino;

    Instituições públicas ou privadas;


ID
2854270
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Dentre os principais documentos empregados em Processos de Licenciamento Ambiental no Brasil, o

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa b.

     

    O PRAD é previsto na CF/88 no Art. 225, §2°: 

    Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

     

    DECRETO Nº 97.632, DE 10 DE ABRIL DE 1989

    Art. 1º. Os empreendimentos que se destinam à exploração de recursos minerais deverão, quando da apresentação do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e do Relatório do Impacto Ambiental - RIMA, submeter à aprovação do órgão ambiental competente, plano de recuperação de área degradada [PRAD].

  • O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD é solicitado pelos órgãos ambientais como parte integrante do processo de licenciamento de atividades degradadoras ou modificadoras do meio ambiente como também, após o empreendimento ser punido administrativamente por causar degradação ambiental. Tecnicamente, o PRAD refere-se ao conjunto de medidas que propiciarão à área degradada condições de estabelecer um novo equilíbrio dinâmico, com solo apto para uso futuro e paisagem esteticamente harmoniosa.


    Fonte: http://www.ima.al.gov.br/gestao-florestal/plano-de-recuperacao-de-areas-degradadas-prad/ (Instituto do Meio Ambiente/AL)

  • O que é o Relatório de Controle Ambiental (RCA)?

    O Relatório de Controle Ambiental (RCA) relata a conformidade ou não conformidade com relação ao atendimento das medidas mitigadoras e de controle ambiental. É exigido na fase de instalação ou de operação.

    Devem ser considerados todos os aspectos potencialmente poluidores, como emissões atmosféricas e geração de resíduos e efluentes.

    É previsto na Portaria Interministerial do Ministério do Meio Ambiente e Ministério dos Transportes (MMA/MT) nº 283/2013, que institui o Programa de Rodovias Federais Ambientalmente Sustentáveis para fins de regularização ambiental de rodovias federais. O RCA deve contemplar um diagnóstico ambiental e o levantamento de passivo ambiental, para fins de subsidiar a regularização ambiental de rodovias.

    Quem precisa de RCA?

    Em geral, o RCA é exigido na fase de instalação ou operação, para verificação das conformidades e não conformidades com relação ao cumprimento das medidas mitigadoras e de controle ambiental, como por exemplo, de indústrias.

    Nos casos da Portaria MMA/MT nº 283/2013 para fins de regularização ambiental de rodovias federais, o RCA é exigido pelo IBAMA para a regularização de rodovias federais pavimentadas que não possuem licença ambiental.


    http://www.ecological.com.br/index.php/quem-somos-front/item/79-saiba-mais-relatorio-de-controle-ambiental-rca

  • Organizando as respostas dos colegas e complementando...

    a) ERRADA

    O Relatório de Controle Ambiental (RCA) relata a conformidade ou não conformidade com relação ao atendimento das medidas mitigadoras e de controle ambiental. É exigido na fase de instalação ou de operação.

    B) CERTA

    DECRETO Nº 97.632, DE 10 DE ABRIL DE 1989

    Art. 1º. Os empreendimentos que se destinam à exploração de recursos minerais deverão, quando da apresentação do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e do Relatório do Impacto Ambiental - RIMA, submeter à aprovação do órgão ambiental competente, plano de recuperação de área degradada [PRAD].

    C) ERRADA

    O PCA – Plano de Controle Ambiental é um estudo que tem por objetivo identificar e propor medidas mitigadoras aos impactos gerados por empreendimentos de médio porte. Sua elaboração se dá durante a Licença de Instalação (LI).  O Plano deverá expor, de forma clara, o empreendimento e sua inserção no meio ambiente com todas as suas medidas mitigadoras e compensatórias.

    D) ERRADA

    O EIA/RIMA e PRAD são requeridos, normalmente, depois de concedida a LP e antes da LI.

    PCA é elaborado durante a LI.

    RCA é exigido na fase de LI ou LO.

    E) ERRADA

    É o contrário: o RIMA é um resumo do EIA.

  • GAB.: B

    PRAD

    (IBAMA)  Parágrafo 2º – informa que O PRAD – Plano de Recuperação de Áreas Degradadas deverá reunir informações, diagnósticos, levantamentos e estudos que permitam a avaliação da degradação ou alteração e a consequente definição de medidas adequadas à recuperação da área, em conformidade com as especificações dos Termos de Referência constantes nos Anexos desta Instrução Normativa (texto na íntegra).

    RCA

    O RCA – Relatório de Controle Ambiental é um dos documentos que acompanha o requerimento de licença quando não há exigência de EIA/RIMA. Seu conteúdo constitui-se numa série de informações, levantamentos e estudos que visam à identificação de não conformidades legais e de impactos ambientais, efetivos ou potenciais, decorrentes da instalação e do funcionamento do empreendimento para o qual está sendo solicitada a licença.

    PCA

    O PCA – Plano de Controle Ambiental é um estudo que tem por objetivo identificar e propor medidas mitigadoras aos impactos gerados por empreendimentos de médio porte. Sua elaboração se dá durante a Licença de Instalação (LI). O Plano deverá expor, de forma clara, o empreendimento e sua inserção no meio ambiente com todas as suas medidas mitigadoras e compensatórias.

    FONTE: http://www.biosferamg.com.br/licenciamento/pca-plano-de-controle-ambiental/

  • jaqueser


ID
2854273
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A responsabilidade civil pelo dano ambiental, qualquer que seja a qualificação jurídica do degradador, público ou privado, é de natureza objetiva, solidária e ilimitada, sendo regida pelos princípios poluidor-pagador, da reparação in integrum, da prioridade da reparação in natura e do favor debilis (STJ - REsp 1.454.281/MG). Nesse contexto, o favor debilis

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


    PROCESSUAL CIVIL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ÁREA NON AEDIFICANDI. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP. DEGRADAÇÃO DECORRENTE DE EDIFICAÇÕES. CONDENAÇÃO A OBRIGAÇÕES DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO.

    1. Trata-se na origem de Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais voltada à recuperação de Área de Preservação Permanente degradada.

    2. Não se configura a ofensa ao art. 535 do Código de Processo Civil, uma vez que o Tribunal de origem julgou integralmente a lide e solucionou a controvérsia, tal como lhe foi apresentada.

    3. De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a responsabilidade civil pelo dano ambiental, qualquer que seja a qualificação jurídica do degradador, público ou privado, é de natureza objetiva, solidária e ilimitada, sendo regida pelos princípios poluidor-pagador, da reparação in integrum, da prioridade da reparação in natura e do favor debilis, este último a legitimar uma série de técnicas de facilitação do acesso à justiça, entre as quais se inclui a inversão do ônus da prova em favor da vítima ambiental.

    [...]

    7. Recurso Especial provido para determinar a recuperação da área afetada, reconhecendo-se a possibilidade de cumulação de obrigação de fazer com pagamento de indenização, esta última a ser fixada na origem.

    (REsp 1454281/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/08/2016, DJe 09/09/2016)


    PROCESSUAL CIVIL E AMBIENTAL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. POSSÍVEL NA ESPÉCIE. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.

    1. Os princípios poluidor-pagador, reparação in integrum e prioridade da reparação in natura e do favor debilis são, por si sós, razões suficientes para legitimar a inversão do ônus da prova em favor da vítima ambiental.

    2. A agravante não trouxe argumentos aptos à alteração do posicionamento anteriormente firmado.

    3. Para modificar as conclusões da Corte de origem no que toca às peculiaridades da espécie que autorizam a inversão do ônus da prova, seria imprescindível o reexame da matéria fático-probatória da causa, o que é defeso em recurso especial ante o que preceitua a Súmula 7/STJ: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial." Precedentes.

    4. Agravo interno a que se nega provimento.

    (AgInt no AREsp 620.488/PR, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/09/2018, DJe 11/09/2018)


  • Questão maravilhosa

  • PESSOAL, QUAL O ERRO DA LETRA E?

    O PRINCÍPIO SÓ É UTILIZADO COM O FIM DE INVERTER O ÔNUS DA PROVA?

  • Súmula 618-STJ: A inversão do ônus da prova aplica-se às ações de degradação ambiental.

    STJ. Corte Especial. Aprovada em 24/10/2018, DJe 30/10/2018.


    É possível a inversão do ônus da prova nas ações que se pede a reparação econômica pelos danos causados ao meio ambiente? SIM. A inversão do ônus da prova aplica-se às ações de degradação ambiental.


    Princípio da precaução: Uma das razões que justifica essa inversão do ônus da prova é o princípio da precaução. Por meio do princípio da precaução, entende-se que o meio ambiente deve ter em seu favor o benefício da dúvida no caso de incerteza. Em outras palavras, se existe uma desconfiança, um risco de que determinada atividade pode gerar um dano ambiental ao meio ambiente e à saúde humana, deve-se considerar que esta atividade acarreta sim este dano. Logo, é a empresa-ré (empresa poluidora) quem tem o ônus de provar que a atividade econômica por ela desempenhada não gerou o dano ambiental que foi alegado pelo autor na ação de reparação.


    Nesse sentido: O princípio da precaução pressupõe a inversão do ônus probatório, competindo a quem supostamente promoveu o dano ambiental comprovar que não o causou ou que a substância lançada ao meio ambiente não lhe é potencialmente lesiva. STJ. 2ª Turma. REsp 1.060.753/SP, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 01/12/2009. 


    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2018/12/S%C3%BAmula-618-STJ.pdf

  • O erro da alternativa E, creio estar na parte final "deve-se optar sempre pela solução que preserve sua integridade." Nem sempre opta pela integridade....

  • O erro da letra E é que ela corresponde ao principio in dubio pro nature, e nao ao favor debilis.

  • É O QUE GALINHA?

  • Gabarito: Letra C

    permite legitimar uma série de técnicas de facilitação do acesso à justiça, entre as quais se inclui a inversão do ônus da prova em favor da vítima ambiental.

    Nesse sentido, a inversão do ônus da prova aplica-se às ações de degradação ambiental. Sendo o princípio da precaução uma das razões que justifica essa inversão do ônus da prova. Por meio do princípio da precaução, entende-se que o meio ambiente deve ter em seu favor o benefício da dúvida no caso de incerteza. Em outras palavras, se existe uma desconfiança, um risco de que determinada atividade pode gerar um dano ambiental ao meio ambiente e à saúde humana, deve-se considerar que esta atividade acarreta sim este dano. Logo, é a empresa-ré (empresa poluidora) quem tem o ônus de provar que a atividade econômica por ela desempenhada não gerou o dano ambiental que foi alegado pelo autor na ação de reparação.

    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2018/12/S%C3%BAmula-618-STJ.pdf

  • O erro da Letra E, é no sentido que o meio ambiente possui equilíbrio ESTÁVEL, como regra e, nós, seres humanos que o degradamos e retiramos a mais do que ele possa suportar e sem reparar. Portanto, devido a sua degradação que ele se torna INSTÁVEL E DESEQUILIBRADO.


ID
2854276
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

É instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos previsto na Lei n° 9.433/1997:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Lei 9.433/97

    Art. 5º São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

    I - os Planos de Recursos Hídricos;

    II - o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água;

    III - a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;

    IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos;

    V - a compensação a municípios;

    VI - o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.

  • V - a compensação a municípios; VETADA

  • Atentem-se às alterações realizadas recentemente na L9433/97, sobre a gerencia do Conselho Nacional de Recursos Hídricos que antes eram presididas pelos Ministro de M.Amb. agora é de responsabilidade do Ministro de Estado do Desenvolvimento Regional assim como suas sub secretarias executivas.

    Art. 36. O Conselho Nacional de Recursos Hídricos será gerido por:

    I - um Presidente, que será o Ministro de Estado do Desenvolvimento Regional;   (Redação dada pela Medida Provisória nº 870, de 2019)

    II - um Secretário-Executivo, que será o titular do órgão integrante da estrutura do Ministério do Desenvolvimento Regional responsável pela gestão dos recursos hídricos. (Redação dada pela Medida Provisória nº 870, de 2019)

  • DAS DIRETRIZES GERAIS DE AÇÃO

    Art. 3º Constituem diretrizes gerais de ação para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos:

    I - a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade;

    II - a adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades físicas, bióticas, demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do País;

    III - a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental;

    IV - a articulação do planejamento de recursos hídricos com o dos setores usuários e com os planejamentos regional, estadual e nacional;

    V - a articulação da gestão de recursos hídricos com a do uso do solo;

    VI - a integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras.

  • Art. 5º São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

    I - os Planos de Recursos Hídricos;

    II - o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água;

    III - a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;

    IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos;

    V - a compensação a municípios;

    VI - o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.

  • É instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos previsto na Lei n° 9.433/1997:

    A) o enquadramento dos corpos de água segundo a vazão de cada bacia hidrográfica. ERRADO

    O enquadramento será segundo os usos preponderantes da água

    Art. 5º São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

    II - o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água;

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) a cobrança pelo uso de recursos hídricos. GABARITO

    Art. 5º São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

    IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos;

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • Para colaborar...

    Foi informado pelo colega Felipe Coutinho que a "compensação a municípios" é um instrumento do PNRH, enquanto a colega Pâmela Miranda escreve que esse instrumento foi vetado. Os dois estão certos.

    No artigo 5º, V da Lei 9433 consta a compensação aos municípios como instrumento e esse inciso não foi vetado.

    Ocorre que cada instrumento possui uma seção com a sua regulamentação e a que se refere à compensação aos municípios foi vetada.

    Não tem regulamentação, mas tem previsão expressa.

    Art. 5º São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

    V - a compensação a municípios;

    SEÇÃO V

    DA COMPENSAÇÃO A MUNICÍPIOS

    Art. 24.  (VETADO)

    Um examinador com o coração peludo pode fazer a festa com um detalhe desse.

  • Instrumentos

    1.  os Planos de Recursos Hídricos;

    2.  o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água;

    3.  a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;

    4.  a cobrança pelo uso de recursos hídricos;

    5.  a compensação a municípios;

    6.  o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.


ID
2854279
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o fato gerador da obrigação principal, conforme determina o Código Tributário Nacional,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa E

    CTN, Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    Bons estudos!

  • A situação definida em lei como necessária e suficiente para ocorrência do fato gerador é, a rigor, definida como hipótese de incidência. Fato gerador é, na realidade, a situação ocorrida no mundo dos fatos correspondente àquela definida em lei. Quando isso ocorre, a doutrina costuma dizer que há “subsunção do fato à norma”. O CTN, contudo, não se ateve à distinção dos conceitos, definindo como fato gerador a hipótese de incidência.


    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/ctn-comentado-e-esquematizado/

  • GABARITO E


    Observações sobre o fato gerador:

    1.      O fato gerador da obrigação PRINCIPAL é a situação definida em LEI como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    2.      O fator gerador da obrigação ACESSÓRIA é qualquer situação que, na forma da LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA, impõe a prática ou abstenção do ato que não configure obrigação principal – PODE SER POR DECRETO REGULAMENTAR. Não há a necessidade de lei em sentido estrito.

    3.      Obrigação principal: É aquela que tem por objeto o pagar tributário ou penalidade tributária (multa).

    4.      Obrigação acessória: São obrigações de fazer ou não fazer. 

    Ex: emitir nota fiscal, declarar tributos.

    5.      Pergunta – Diante da ocorrência de um fato gerador previsto na legislação tributária em qualquer de suas formas, surge a obrigação principal, ou seja, a obrigação de pagar?

    Resposta – Errado, pode surgir tanto obrigação principal, como a acessória.

    OBS I: O pagamento de Penalidade Pecuniária, assim como o Pagamento de Tributo, e forma de obrigação principal. 

    OBS II: O descumprir de Obrigação Acessória é o fato gerador da Obrigação Principal de pagar Multa tributária. Exemplo: o atraso no pagar de ICMS, por si só, constitui obrigação principal.

    OBS III: Diz-se responsável quando a obrigação decorrer de disposição expressa em lei, mesmo que não tenha praticado o Fato Gerador.



    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • Código Tributário:

    Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

    Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

    I - tratando-se de situação de fato: desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

    II - tratando-se de situação jurídica: desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • É bom entender que a situação definida em lei como necessária....já é suficiente para ocorrer o fato gerador da obrigação principal CTN art.114 Aqui vemos que ñ depende de outro fator administrativo, basta a situação em lei.
  • Letra (e)

    OBRIGAÇÃO PRINCIPAL:

    1) Obrigação de pagar

    2) Tem conteúdo pecuniário

    3) Instituída mediante LEI

    4) Embora a multa não seja tributo, a obrigação de pagá-la é obrigação principal.

    Comentário do colega: Tilápia

    Q970219

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

  • Alternativa A: A previsão legal é imprescindível, mas não há tal restrição em relação à “atividade administrativa respectiva”. Na verdade, a lei é que estabelece a situação que configura o fato gerador da obrigação principal. Alternativa errada.

    Alternativa B: O art. 116, do CTN, estabelece que o fato gerador pode se tratar de situação de fato ou jurídica. Alternativa errada.

    Alternativa C: Não há qualquer definição nesse sentido no CTN. Alternativa errada.

    Alternativa D: O fato gerador da obrigação principal é sempre uma situação definida em lei. Alternativa errada.

    Alternativa E: De acordo com o art. 114, do CTN, o fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Alternativa correta.

    Gabarito: Letra E

    fonte: estratégia concursos

  • Trouxe essa questão nesse momento para mostrar que podemos resolver uma questão sobre fato gerador da obrigação principal com a sua simples definição.

    Conforme vimos, o fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Dessa forma, podemos marcar como alternativa correta a Letra E.

    Os erros das demais alternativas constataremos com o avançar da aula. Fique atento!

    Resposta: Letra E

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Fato gerador.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o artigo 114 do CTN, que define fato gerador da obrigação principal:

    Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

     

    Logo, o enunciado é completado corretamente com a letra E:

    Sobre o fato gerador da obrigação principal, conforme determina o Código Tributário Nacional, trata-se de situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

     

    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
2854282
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O valor pago em pedágio, por usuários de estrada pública cuja exploração tenha sido concedida à iniciativa privada, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa C

    O STF, na ADI 800/RS, decidiu que o pedágio tem natureza de preço público: "O pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias conservadas pelo Poder Público, cuja cobrança está autorizada pelo inciso V, parte final, do artigo 150 da Constituição de 1988, não tem natureza jurídica de taxa, mas sim de preço público, não estando sua instituição, consequentemente, sujeita ao princípio da legalidade estrita".

    Bons estudos!

  • Segundo o STF, taxa tem natureza de tributo, sendo este prestação pecuniária compulsória (artigo 3º CTN). Por sua vez, o preço público está submetido a regime de direito privado, de natureza contratual, sendo imprescindível para a validade de sua cobrança a efetiva utilização do serviço prestado ao usuário, voluntariamente, de modo que não se admite a cobrança de preço público pela utilização em potencial do serviço, como ocorre validamente com a taxa.

  • GABARITO C


    Taxa x Preço Público:

    Taxa:

    a.      Regime jurídico legal (direito público);

    b.      Regime jurídico de direito tributário;

    c.      Não há autonomia da vontade (cobrança compulsória);

    d.      Não depende da utilização do serviço;

    e.      Não admite rescisão.

    Preço público:

    1.      Regime jurídico contratual (direito privado);

    2.      Regime jurídico de direito administrativo;

    3.      Decorre da autonomia da vontade (é facultativo);

    4.      Depende da realização do serviço;

    5.      Admite rescisão.



    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • TJRS. Tributário. Pedágio. Natureza jurídica. Pedágio-tarifa e pedágio-taxa. Amplas considerações sobre o tema. CTN, art. 150.CF/88, arts. 145, II e 150, V.

    «O pedágio-tarifa tem natureza contratual, deve ser facultativo, caracterizado pela vonluntariedade no pagamento e exteriorizado pela presença de caminho alternativo não-pedagiado; é passível de concessão à iniciativa privada. O pedágio-taxa caracteriza-se pela compulsoriedade, deve ser instituído por lei e não pode ser objeto de concessão. É ilegal, pois fere o CTN, art. 150, a cobrança compulsória de pedágio instituída mediante decreto. Embargos desacolhidos.»

    ( TJRS - Embs. Infs. 1.113.489/2000 - Porto Alegre - Rel.: Des. Arno Werlang - J. em 06/10/2000 - Doc. LEGJUR 103.1674.7440.1800)

  • Tarifa ou Preço público.

  • TAXA:

    -- Sujeita ao regime jurídico de direito público

    -- É espécie de tributo

    -- Trata-se de receita Derivada

    -- Instituída e majorada por lei

    -- Independe de vontade (compulsória)

    -- O fundamento para sua cobrança é o princípio da retributividade

    -- Obediência à anterioridade e aos demais princípios tributários

    -- Natureza lega-tributária (não admite rescisão)

    -- O serviço à disposição autoriza a cobrança

    -- Ex: custas judiciais

    .

    TARIFA OU PREÇO PÚBLICO:

    -- Sujeita ao regime jurídico de direito privado

    -- Não é receita tributária

    -- Trata-se de receita originária

    -- Ato de vontade bilateral, independe de lei (instituída por contrato)

    -- Depende de voluntariedade

    -- O fundamento para sua cobrança é a manutenção do equilíbrio econômico e financeiro dos contratos

    -- Não se submete ao princípio da anterioridade nem aos demais princípios tributário

    -- Natureza Contratual (admite rescisão)

    -- A cobrança só ocorre com o uso do serviço

    -- Ex: serviço de fornecimento de água

    .

    https://www.instagram.com/adelsonbenvindo/

  • Ave, um saco esse cara do Deus salve o Brasil em todo comentário...eu hein, vai pro Facebook mostrar slogan de político. Nam

  • C) O pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias conservadas pelo Poder Público, cuja cobrança está autorizada pelo inciso V, parte final, do art. 150 da Constituição de 1988, não tem natureza jurídica de taxa, mas sim de preço público, não estando a sua instituição, consequentemente, sujeita ao princípio da legalidade estrita. (ADI 800)

    Alternativa correta letra "c"

  • VIM,VI,VENCI.

  • Preço Público

  • A taxa corresponde a uma quantia que o Estado cobra, por um serviço que presta de natureza administrativa, no exercício do poder de polícia, em benefício da coletividade, de serviço que não pode ser delegado ao particular, é atividade específica do Estado. Preço público é tipo de receita originária, sem qualquer coação, e que tem por fonte de recurso o próprio setor público... (TRF1, 3ª T., MAS 93.01.10483-BA, juiz Tourinho Neto, jun/95)

    TAXAS:

    - Regime de Direito público

    - Prestação Compulsória

    - Serviço Prestado pelo Estado

    - Receita Derivada

    - Natureza Tributária

    PREÇO PÚBLICO

    - Regime de Direito Privado

    - Prestação Voluntária

    - Pode ser prestado por concessionária

    - Receita Originária

    - Natureza Contratual

  • Segundo o professor Ricardo Alexandre (2019, p. 75-76 - grifo nosso), sobre a forma de remuneração dos serviços públicos e divisíveis merecem destaque a fala do Ministro Carlos Velloso, quando relatou o recurso Extraordinário 209.365-3/SP, conduzindo o STF a adotar a seguinte classificação:

    1 - Serviços públicos propriamente estatais - são os serviços indelegáveis, que somente o Estado pode prestá-los. São remunerados mediante taxa. Exemplos: a emissão de passaporte e o serviço jurisdicional;

    2- Serviços públicos essenciais ao interesse público - são os serviços prestados no interesse da comunidade. São remunerados mediante taxa. A taxa incidirá sobre a utilização efetiva ou potencial do serviço. Exemplos: serviços de coleta de lixo e sepultamento.

    3- Serviços públicos não essenciais - são os que quando não utilizados não resulta dano ou prejuízo para a coletividade ou para o interesse público.Esses serviços são, em regra, delegáveis, podem ser concedidos e poder remunerados por preço público.Exemplos: serviços postal, telefônico, telegráfico, distribuição de energia, gás e etc.

    Analisando a questão:

    Ao analisarmos a questão, entendemos que o pedágio pago pelos usuários à empresa privada ( que ganhou a concessão do serviço de conservação de estradas) se adequa ao item 3 acima. Ou seja, é um serviço público não essencial e, portanto, deve ser remunerado mediante preço público.

    Referência bibliográfica:

    ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário . 13.ed.rev., atual. e ampl. - Salvador - Ed.JusPodivm, 2019.

    Bons estudos,

    #estuda

    #queavidamuda

  • Preço Público é outro nome dado a tarifa.

  • Gabarito: Alternativa C

    O STF, na ADI 800/RS, decidiu que o pedágio tem natureza de preço público: "O pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias conservadas pelo Poder Público, cuja cobrança está autorizada pelo inciso V, parte final, do artigo 150 da Constituição de 1988, não tem natureza jurídica de taxa, mas sim de preço público, não estando sua instituição, consequentemente, sujeita ao princípio da legalidade estrita".

    Bons estudos!

  • Para responder essa questão, o candidato precisa conhecer a jurisprudência do STF que trata da natureza jurídica do pedágio.


    Nesse sentido, há um precedente bastante relevante, o qual recomendamos a leitura. Abaixo segue a ementa do julgado:


    "Ementa: TRIBUTÁRIO E CONSTITUCIONAL. PEDÁGIO. NATUREZA JURÍDICA DE PREÇO PÚBLICO. DECRETO 34.417/92, DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. CONSTITUCIONALIDADE. 1. O pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias conservadas pelo Poder Público, cuja cobrança está autorizada pelo inciso V, parte final, do art. 150 da Constituição de 1988, não tem natureza jurídica de taxa, mas sim de preço público, não estando a sua instituição, consequentemente, sujeita ao princípio da legalidade estrita. 2. Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente.

    (ADI 800, Relator(a): TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 11/06/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-125  DIVULG 27-06-2014  PUBLIC 01-07-2014)"


    Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) A contribuição de melhoria é uma espécie tributária que tem como fato gerador a realização de uma obra pública conjugada com a valorização imobiliária. Logo, em nada se relaciona com o pedágio. Errado.


    b) A taxa é uma espécie de tributo cujo fato gerador é um serviço público específico e divisível, ou ao exercício regular do poder de polícia. Conforme apontado acima, o STF entende que pedágio não têm natureza jurídica de taxa, mas de preço público. Errado.


    c) Conforme apontado no comentário do enunciado, o STF entende que o pedágio não tem natureza de tributo. Em outras palavras, o fundamento para a cobrança não decorre de lei, mas de um contrato, o que caracteriza como preço público. Correto.


    d) Empréstimo compulsório é um tributo que pode ser instituído, mediante lei complementar, em caso de despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, e, ainda, no no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional. Logo, em nada se assemelha ao pedágio. Errado.


    e) Não é comum a expressão "imposto inominado". O imposto é uma espécie tributária cujas normas gerais está prevista nos art. 16, CTN. O fato gerador dos impostos  é uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Logo, em nada se assemelha ao pedágio. Errado.


    Resposta: C

  • a) ERRADA. Pedágio é espécie de preço público, conforme ressaltado no julgado da ADI 800/2014, do STF(questão que será melhor abordada abaixo).

    b) ERRADA. Apesar de já ter ocorrido muita controvérsia sobre a natureza jurídica do pedágio, confundindo-se com taxa, pedágio é espécie de preço público, conforme ressaltado no julgado da ADI 800/2014, do STF (questão que será melhor abordada abaixo).

    c) CERTA. Assertiva está de acordo com o entendimento do STF, que estabelece que o pedágio se trata de preço público, por ser cobrado em decorrência da efetiva utilização (faculdade) do serviço (observe, portanto, que está ausente o requisito da compulsoriedade, presente nos tributos, motivo pelo qual não pode ser cobrado mediante taxa).

    Vejamos o que decidiu o STF na ementa da ADI nº 800/2014:

    pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias conservadas pelo Poder Público, cuja cobrança está autorizada pelo inciso V, parte final, do art. 150 da Constituição de 1988, não tem natureza jurídica de taxamas sim de preço públiconão estando a sua instituição, consequentemente, sujeita ao princípio da legalidade estrita.

    d) ERRADA. Pedágio é espécie de preço público, conforme ressaltado no julgado da ADI 800/2014, do STF e já amplamente justificado na alternativa “c”.

    e) ERRADAPedágio é espécie de preço público, conforme ressaltado no julgado da ADI 800/2014, do STF e já amplamente justificado na alternativa “c”.

     

    Resposta: Letra C


ID
2854285
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o crédito tributário, conforme disciplina do Código Tributário Nacional é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa D

    a) tem exigibilidade suspensa em caso de parcelamento ou moratória.

    Errado. Há outras modalidades de suspensão do crédito tributário, conforme previsto no artigo 151 do CTN: Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; II - o depósito do seu montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança; V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; VI – o parcelamento. 

    b) o lançamento nulo por vício formal anula a obrigação respectiva.

    Errado. Nulidade do lançamento não afeta a obrigação tributária. Se constatado vício formal e anulado o lançamento por decisão definitiva, abre-se o prazo de cinco anos para o Fisco constituir novo lançamento sobre a mesma obrigação tributária, de acordo com o artigo 173, II, do CTN: Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

    c) uma vez efetuado o lançamento, mesmo com vício formal, não poderá ser alterado.

    Errado. CTN,  Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de: I - impugnação do sujeito passivo; II - recurso de ofício; III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

    d) o lançamento respectivo, quando nulo por vício formal, não afeta a obrigação tributária.

    Correto. Mesma justificativa da alternativa B.

    e) não se extingue com a prescrição.

    Errado. CTN, Art. 156. Extinguem o crédito tributário: V - a prescrição e a decadência.

    Bons estudos!

  • Complementando:

    3. REGRA DA ANULAÇÃO DE LANÇAMENTO POR VÍCIO FORMAL

    - Se o LANÇAMENTO foi efetuado no prazo da regra geral (5 anos após o 1º dia do ano subsequente) e foi ANULADO POR VÍCIO FORMAL, conta-se 5 anos da DATA EM QUE FOI DEFINITIVAMENTE ANULADO O LANÇAMENTO para que a Fazenda promova novo lançamento (art. 173, II).

    - O vício deve ter natureza formal (ex: cerceamento de defesa, incompetência da autoridade que promoveu o lançamento).

    - Situação bizarra: a Administração praticou o ato viciado e tem o prazo integralmente restituído.

    - É interrupção do prazo ou a concessão de um novo prazo? Parece ser a segunda opção, mas o CESPE entende que é INTERRUPÇÃO do prazo decadencial.


    Fonte: <https://focanoresumo.files.wordpress.com/2015/07/resumo-extincao-do-credito-tributario.pdf>

  • O lançamento viciado afeta a EXIGÊNCIA DO crédito tributário.A obrigação (dever de pagar o crédito) continua existindo.

  • Sabbag afirma que a obrigação tributária é autônoma em relação ao crédito tributário. Nesse sentido, as circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias e privilégios a ele atribuídos, ou que excluam sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

    Assim, correta a alternativa d ao afirmar que o lançamento respectivo, quando nulo por vício formal, não afeta a obrigação tributária.

  • Ocorre o fato gerador, surge a obrigação tributária e o lançamento apenas constitui o crédito tributário. Contudo, a nulidade do lançamento não afeta a obrigação tributária.

    Portanto:

    A nulidade do lançamento não afeta a obrigação tributária.

    A nulidade do lançamento não afeta a obrigação tributária.

    A nulidade do lançamento não afeta a obrigação tributária.

    A nulidade do lançamento não afeta a obrigação tributária.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  •  Art. 140, CTN As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

  • Sobre a letra B, o fundamento legal é o art. 140 do CTN:

    Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

  • Letra (d)

    Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

  • Gabarito D

    art 140

  • O lançamento apenas constitui o crédito tributário. Ele não tem o condão de afetar a obrigação tributária que surge com a ocorrência do fato gerador.

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

  • As circunstancias que modificam o credito tributário não afetam a obrigação tributaria ou seja;

    A obrigação tributaria decorre do fato gerador mesmo o lançamento sendo anulado.

  • As Circunstâncias que :

    Modificam o crédito Tributário ou Excluem ---> NÃO AFETAM A OBRIGACÃO TRIBUTÁRIA QUE LHE DEU ORIGEM.

  • Vamos à análise das alternativas:

    a) só tem exigibilidade suspensa em caso de parcelamento ou moratória.

    INCORRETO. Nos termos do artigo 151 do CTN, há outras 4 modalidades de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

    CTN. Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    I - moratória;

    II - o depósito do seu montante integral;

    III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança;

    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; 

    VI – o parcelamento. 

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.

    b) o lançamento nulo por vício formal anula a obrigação respectiva.

    INCORRETO. A obrigação tributária surge com a ocorrência do fato gerador – conforme art.113, §1° do CTN. A obrigação não se anula por causa do lançamento nulo por vício formal! 

    CTN. Art.113, §1º. A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    c) uma vez efetuado o lançamento, mesmo com vício formal, não poderá ser alterado.

    INCORRETO. O CTN prevê em seu artigo 145 as hipóteses em que o lançamento regularmente notificado pode ser alterado. O lançamento anteriormente realizado que tenha vício formal deve ser revisto de ofício pela autoridade administrativa enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública – nos termos do parágrafo único do artigo 149!

    CTN. Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

    I - impugnação do sujeito passivo;

    II - recurso de ofício;

    III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

    CTN. Art. 149, Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

    d) o lançamento respectivo, quando nulo por vício formal, não afeta a obrigação tributária.

    CORRETO. O lançamento não afeta a obrigação tributária! A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    CTN. Art.113, §1º. A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    e) não se extingue com a prescrição.

    INCORRETO. A prescrição extingue o crédito tributário nos termos do art.156, V do CTN.

    CTN. Art. 156. Extinguem o crédito tributário: (...)

    V - a prescrição e a decadência;

    Resposta: D

  • O lançamento tributário possui natureza dúplice. Em relação ao crédito tributário tem natureza constitutiva. Já em relação à obrigação tributária tem natureza declaratória. 

    Por isso, pode-se dizer que o vício formal no lançamento não afeta a obrigação tributária.

  • Para responder essa questão, o candidato precisa conhecer o conceito de lançamento tributário previsto no CTN.


    O lançamento tributário é a forma pela qual a autoridade administrativa constitui o crédito tributário. Trata-se de um procedimento tendente a verificar a ocorrência do fato gerador, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. Está previsto no art. 142 e seguintes do CTN.


    Recomenda-se a leitura dos seguintes dispositivos:

    "Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional."


    Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.


    a) As causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário estão previstas nos incisos do art. 151, CTN, sendo elas: moratória; o depósito do seu montante integral; reclamações e os recursos no âmbito administrativo; concessão de medida liminar em mandado de segurança e em outras espécies de ação judicial; o parcelamento. Errado.


    b) Conforme será demonstrado no comentário da alternativa E, o lançamento se refere ao crédito tributário, e não à obrigação tributária. Errado.


    c) O art. 145, CTN traz uma série de hipóteses em que o lançamento pode ser alterado. Errado.


    d) Pelo conceito de lançamento tributário adotado pelo CTN, trata-se uma forma de constituição do crédito tributário. Crédito e obrigação nesse caso não se confundem. A obrigação surge com o fato gerador (Art. 113, §1º, CTN), e o crédito surge com o lançamento (Art. 142, CTN). Logo, a nulidade do lançamento não afeta a obrigação tributária em si. Correto.


    e) A prescrição é uma das modalidades de extinção do crédito tributário prevista no art. 156, V, CTN, e regulada no art. 174, do mesmo diploma legal. Segundo esse último dispositivo, o prazo de prescrição para a cobrança do crédito tributário é de 5 anos, contados da data da sua constituição definitiva. Errado.


    Resposta: D

  • A nulidade do lançamento não afeta a obrigação tributária.


ID
2854288
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a repartição de receitas tributárias, conforme a Constituição Federal, os

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa A

    a) Municípios participam da arrecadação do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores, em 50% do montante relativo aos veículos licenciados em seus territórios.

    Correto. É o que dispõe o artigo 158, III, da CF.

    b) Estados e Distrito Federal participam da arrecadação do Imposto sobre a Renda, em 20% do montante relativo aos fatos geradores ocorridos em seus territórios. 

    Errado. CF, Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.

    c) Municípios participam da arrecadação do Imposto sobre Transmissão de Bens Causa Mortis e Doações, em 20% do montante relativo aos fatos geradores ocorridos em seus territórios. 

    Errado. A CF não trata da repartição do ITCMD.

    d) Estados, Distrito Federal e Municípios não participam da arrecadação do Imposto sobre a Renda.

    Errado. De acordo com os artigos 157, I, e 158, I, da CF, pertencem aos Estados, ao DF e aos Municípios o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.

    e) Municípios participam da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, em 10% do montante relativo aos fatos geradores ocorridos em seus territórios.

    Errado. CF, Art. 158. Pertencem aos Municípios: IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    Bons estudos!

  • Complementando a resposta do colega, só não confundir a regra de repartição do ICMS e do IPVA aos municípios:

    IPVA

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    ICMS

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

    I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;

    II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.

    Ou seja, enquanto que, no caso do IPVA, é 50% sobre o que foi licenciado em seu território, no caso do ICMS, é 25% sobre o total, que será repartido nas regras citadas. Se uma eventual questão disser que um município faz juz a 25% do produto da arrecadação de ICMS que ocorreu em seu município, está errado!


    Qualquer erro, só informar no privado que corrijo.

    "Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas". Augusto Cury

  • GABARITO A

    Apenas uma correção ao colega Jhonatas Dantas:

    A União repassa aos Estados e ao DF 20% do imposto residual, de acordo com o art.157,II da CF.

    Bons estudos.

  • Abaixo, esquema pra decorar o assunto de repartição dos tributos. Peguei do colega Alan.

    REPASSE DA UNIÃO PARA OS ESTADOS:

    1) 100% DO IRRF (imposto de renda retido na fonte) sobre os rendimentos pagos pelos Estados/DF;

    2) 20% dos impostos residuais (se criados);

    3) 10% do IPI proporcionalmente às exportações de produtos industrializados do Estado;

    4) 29% do CIDE Combustível;

    5) 30% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial conforme a origem da operação;

     REPASSE DA UNIÃO PARA OS MUNICÍPIOS

    1) 100% da arrecadação do IRRF sobre os rendimentos pagos pelo município;

    2) 50% do ITR relativos aos imóveis do município (ressalvada a hipótese do art. 153, §4º, III da CF em que os municípios poderão, por convênio com a UNIÃO, arrecadar 100% do ITR);

    3) 7,25% do CIDE Combustível;

    4) 70% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial conforme a origem da operação;

    REPASSE DOS ESTADOS PARA O MUNICÍPIO

    1) 50% do IPVA dos veículos licenciados em seu território;

    2) 25% do ICMS;

    3) 2,5% do IPI transferido pela União aos Estados proporcional às exportações ocorridas no território estadual (equivale à 25% dos 10% que os Estados receberam a título de IPI);

    FUNDOS DE PARTICIPAÇÃO:

    FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS/DF (FPE):

    21,5% do IPI E IR, já excluindo o IRRF que pertence integralmente aos Estados;

     FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS (FPM):

    22,5% +1% da arrecadação do IPI e do IR já excluindo a parcela do IRRF que pertence integralmente aos municípios;

    FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO DO NORTE (FNO), NORDESTE (FNE) E CENTRO-OESTE (FCO):

    3% do total da arrecadação do IPI e do IR destinados ao desenvolvimento econômico e social através de programas de financiamento aos setores produtivos das regiões; 50% do FNE é destinado às atividades do semi-árido.

    FUNDO DE COMPENSAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES (FPEX ou IPI-Ex):

    Criado tendo em vista a imunidade que afasta a incidência do ICMS sobre as exportações. Os valores transferidos têm viés compensatório.

    Fonte:https://www.jurisway.org.br/concursos/dicas/dica.asp?id_dh=10018

     

    "O Cavalo pepara-se para a batalhas, mas do Senhor vem a vitória"

     

  • REPASSE DA UNIÃO PARA OS ESTADOS:

    1) 100% DO IRRF (imposto de renda retido na fonte) sobre os rendimentos pagos pelos Estados/DF;

    2) 20% dos impostos residuais (se criados);

    3) 10% do IPI proporcionalmente às exportações de produtos industrializados do Estado;

    4) 29% do CIDE Combustível;

    5) 30% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial conforme a origem da operação;

     REPASSE DA UNIÃO PARA OS MUNICÍPIOS

    1) 100% da arrecadação do IRRF sobre os rendimentos pagos pelo município;

    2) 50% do ITR relativos aos imóveis do município (ressalvada a hipótese do art. 153, §4º, III da CF em que os municípios poderão, por convênio com a UNIÃO, arrecadar 100% do ITR);

    3) 7,25% do CIDE Combustível;

    4) 70% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial conforme a origem da operação;

    REPASSE DOS ESTADOS PARA O MUNICÍPIO

    1) 50% do IPVA dos veículos licenciados em seu território;

    2) 25% do ICMS;

    3) 2,5% do IPI transferido pela União aos Estados proporcional às exportações ocorridas no território estadual (equivale à 25% dos 10% que os Estados receberam a título de IPI);

    FUNDOS DE PARTICIPAÇÃO:

    FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS/DF (FPE):

    21,5% do IPI E IR, já excluindo o IRRF que pertence integralmente aos Estados;

     FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS (FPM):

    22,5% +1% da arrecadação do IPI e do IR já excluindo a parcela do IRRF que pertence integralmente aos municípios;

    FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO DO NORTE (FNO), NORDESTE (FNE) E CENTRO-OESTE (FCO):

    3% do total da arrecadação do IPI e do IR destinados ao desenvolvimento econômico e social através de programas de financiamento aos setores produtivos das regiões; 50% do FNE é destinado às atividades do semi-árido.

    FUNDO DE COMPENSAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES (FPEX ou IPI-Ex):

    Criado tendo em vista a imunidade que afasta a incidência do ICMS sobre as exportações. Os valores transferidos têm viés compensatório.

    Fonte:https://www.jurisway.org.br/concursos/dicas/dica.asp?id_dh=10018

  • Letra B: o pessoal sabe que está errada, mas está justificando errado.

    Sobre o IR, a CF nao distingue quanto ao local de ocorrencia do FG para fins de repartição de receita. Caso nao sejam valores retidos na fonte e pagos pelo Ente (hipótese em que 100% será deles), pertecerá à União a totalidade deles, que por sua vez dividirá 49% do IR, independentemente da localidade de ocorrência dos FGs, ao Fundo de participação dos Estados e DF, e ao Fundo dr participação dos Municípios.

  • REPARTIÇÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS

    PERTENCEM AOS ESTADOS/DF:

    A) 100% IRRF (retido na fonte)

    B) 25% do Imposto Residual da União

    PERTENCEM AOS MUNICÍPIOS:

    A) 100% IRRF (retido na fonte)

    B) ITR

    50% --> Quando não fiscalizado e cobrado pelos Municípios

    100% --> Quando fiscalizado e cobrado pelos Municípios

    C) 50% do IPVA dos automóveis licenciados no território do município

    D) 25% ICMS

    --> Circulação de Mercadorias

    --> Prestações de serviços de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação

    As parcelas serão creditas na seguinte proporção:

    --> ATÉ 1/4:

    Em estados: Conforme Lei Estadual

    Em TF: Conforme Lei Federal

    --> 3/4 no mínimo: Na proporção do valor adicionado nas operações relativas à

    Circulação de mercadorias

    Prestações de serviços, realizadas em seus territórios

  • Gabarito: A

    art. 158. Pertencem aos Municípios:

    III - cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    -------------------

    Complementando:

    "Às vezes, o ente beneficiado pela repartição da receita recebe-a diretamente, sem qualquer intermediário e sem que esta receita faça parte de qualquer fundo constitucional. São os casos de repartição (ou participação) direta.

    Assim, quando a Constituição Federal atribui aos Municípios metade do IPVA arrecadado pelos Estados em virtude dos veículos automotores licenciados em seus territórios (CF, art. 158, III), está fazendo repartição direta de receita, visto que, se um veículo está licenciado no Município do Recife, metade do IPVA incidente pertence ao Município e lhe deve ser diretamente entregue." (Ricardo Alexandre, Direito Tributário, p. 781, 2018)

  • BIZU pra lembrar que o ITCMD não reparte sua receita:

    ITCMD = Imposto de Transmissão Com Mesquinharia Demais

  • Desculpe a ignorância, mas de onde tiraram o percentual de 7,25%?

  • GABARITO LETRA A 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 158. Pertencem aos Municípios:

     

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

  • Lídia Silva, 7,25% é o repasse da união para o município do CIDE-Combustível.

  • Principais pontos:

    1. Estados/DF.

    - 100% Imposto de Renda.

    - 20% do Imposto Residual.

    2. Municípios.

    - 100% Imposto de Renda.

    - 50% do ITR (pode ser 100%).

    - 50% do IPVA.

    - 25% do ICMS.

    3. União entregará:

    3.1. 49% (IR + IPI).

    - 21,5% Fundo de Participação dos Estados (FPE).

    - 22,5% Fundo de Participação dos Municípios (FPM) + 1% (dezembro) + 1% (julho).

    - 3% Norte/Nordeste/Centro-Oeste.

    3.2. 10% (IPI) para os Estados/DF (exportação).

    3.3. 29% (CIDE) para os Estados/DF.

  • Vejamos o fundamento de cada alternativa.

    a) Municípios participam da arrecadação do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores, em 50% do montante relativo aos veículos licenciados em seus territórios  CORRETO. CF/88, art. 158, III

    b) Estados e Distrito Federal participam da arrecadação do Imposto sobre a Renda, em 20% do montante relativo aos fatos geradores ocorridos em seus territórios  CF/88, art. 159, I, a.

    CF/88. Art. 159. A União entregará: 

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: 

    a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

    c) Municípios participam da arrecadação do Imposto sobre Transmissão de Bens Causa Mortis e Doações, em 20% do montante relativo aos fatos geradores ocorridos em seus territórios  não existe previsão constitucional

    d) Estados, Distrito Federal e Municípios não participam da arrecadação do Imposto sobre a Renda  tanto participam quanto ao imposto de renda retido na fonte sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem, quanto participam indiretamente do percentual que a União repassa para os Fundos de Participação dos Estados e DF e dos Municípios.

    CF/88. Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    CF/88. Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    CF/88. Art. 159. A União entregará: 

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: 

    a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

    e) Municípios participam da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, em 10% PELO MENOS 16,25% (65% de 25) do montante relativo aos fatos geradores NA PROPORÇÃO DO VALOR ADICIONADO NAS OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E NAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS ocorridos em seus territórios  CF/88, art. 158, parágrafo único, I.

    CF/88. Art. 158. Pertencem aos Municípios: (...)

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

    I - 65% (sessenta e cinco por cento), no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020)

    Resposta: A

  • A questão quer determinar se o candidato possui conhecimento sobre o tema: Repartição de receitas tributárias.

     

    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

    A) Municípios participam da arrecadação do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores, em 50% do montante relativo aos veículos licenciados em seus territórios.

    Essa é a assertiva correta, pois repete o previsto no art. 158, III da CF:

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

     

    B) Estados e Distrito Federal participam da arrecadação do Imposto sobre a Renda, em 20% do montante relativo aos fatos geradores ocorridos em seus territórios.

    Essa assertiva está errada, pois diz algo que não encontra respaldo normativo. O mais próximo disso é o seguinte trecho da Constituição (100%):

    Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

     

    C) Municípios participam da arrecadação do Imposto sobre Transmissão de Bens Causa Mortis e Doações, em 20% do montante relativo aos fatos geradores ocorridos em seus territórios.

    Errado, pois a Constituição Federal não trata de repartição do ITCMD.

     

    D) Estados, Distrito Federal e Municípios não participam da arrecadação do Imposto sobre a Renda.

    Errado, já que o supracitado art. 157, I e o artigo 158, I, ambos da Constituição tratam disso:

    Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

     

    E) Municípios participam da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, em 10% do montante relativo aos fatos geradores ocorridos em seus territórios.

    Essa assertiva também é falsa, já que erra a porcentagem (o correto é 25% e não 10%):

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

     

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Sobre o IR e IPI, uma observação.

    A repartição passou a ser de 50% (Emenda Constitucional 112/2021).

     

    Art. 159. A União entregará:         

    I - do produto da arrecadação dos IMPOSTOS SOBRE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA e sobre PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS, 50% (cinquenta por cento), da seguinte forma:    

       

    a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;                 

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;                     

    c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;         

    d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano;         

    e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano;         

    f) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de setembro de cada ano;               

     

     

    (...)

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    Alternativa A: correta. Os Municípios têm direito a 50% do IPVA dos veículos licenciados em seus territórios (art. 158, III da CF/88). 

    Alternativa  B:  errada. Os  Estados  e  o  DF  recebem  20%  da  arrecadação  do  IR  e  do  IPI  por  meio  do  Fundo  de Participação dos Estados e do DF (art. 159, I, a da CF/88). 

    Alternativa C: errada. Não há previsão de repartição da receita de ITCMD na CF/88. 

    Alternativa D: errada. previsão de repartição da receita de IR a Estados, Municípios e DF no art. 159, I da CF/88. 

    Alternativa E: errada. Os municípios têm direito a 25% do ICMS (art. 158, IV da CF/88). 

    ===

    REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS 

    Impostos cujas Receitas SÃO Repartidas

    IRPF - Imposto de Renda da Pessoa Física.

    • Ente responsável ➜ União ➜ Imposto federal
    • Assim, quando determinado Estado faz o pagamento dos salários a seus servidores, é natural que o ente fique responsável pela retenção do valor cabível a título de IRPF. Contudo, tais valores retidos  não são recolhidos aos cofres públicos federais, já que cabem (100%) a cada ente que tenha feito a retenção.

    Impostos Residuais

    • Ente responsável ➜ União ➜ Imposto federal
    • Quando a União fizer uso de sua competência residual, ao instituir os denominados Impostos Residuais, 20% da arrecadação total de tais impostos deve ser repartida com os Estados e Distrito Federal

    ITR  

    • Ente responsável ➜ União ➜ Imposto federal
    •  A CF/88 faculta aos Municípios arrecadarem e fiscalizarem o ITR, sendo que, neste casos, os Municípios terão direito a 100% do ITR arrecadado em seus territórios. 
    • Caso não façam tal opção, cabe a eles 50% do total do imposto cobrado pela União.

    IPVA

    • Ente responsável ➜ Estados e DF ➜ Imposto Estadual e Distrital
    • Aos Municípios, cabe a repartição de 50% da arrecadação do IPVA, referente aos veículos automotores licenciados em seus territórios. 

    ICMS

    • Ente responsável ➜ Estados e DF ➜ Imposto Estadual e Distrital
    • O legislador constituinte estabeleceu que 25% do ICMS arrecadado devem ser destinados aos Municípios.
    • Dessa forma, no mínimo 65% do montante de 25% (o que equivaleria a 16,25%) devem ser repartidos na proporção do valor adicionado (ou valor agregado) na operações de circulação de mercadorias e prestações de serviços realizadas nos respectivos territórios. Portanto, os Municípios que mais geraram arrecadação de ICMS receberão uma fatia proporcionalmente maior do ICMS repartido. 
    • O restante, ou seja, no máximo 35% do ICMS a ser repartido, será distribuído com base em critérios definidos em lei própria de cada Estado. 

    FUNDOS ESPECIAIS

    • A esses fundos são destinados 49% do IPI e do IR, excepcionados quanto a este o IRPF retido na fonte, que já foi transferido para os Estados, DF e Municípios
    • Dos 49% destinados aos Fundos, 21,5% é destinado ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e 22,5% é destinado ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). 


ID
2854291
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a fixação de alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, na disciplina da Constituição Federal, o Senado Federal

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa E

    Constituição Federal:

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (...)

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (...)

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...)

    IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; (alternativa e)

    V - é facultado ao Senado Federal:

    a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; (alternativa b)

    b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros. (alternativas a e c)

  • Qual o erro da letra c?

  • Resumindo: O Senado Federal poderá fixar as alíquotas mínimas internas dos Estados ( iniciativa de 1/3 e aprovado por maioria absoluta), em qualquer hipótese, e as máximas internas ( iniciativa da maioria absoluta e aprovado por 2/3), somente quando para resolver conflito específico entre Estados.


    Além disso, deve estabelecer as alíquotas interestaduais e de exportação, sendo que nesses casos a inciativa deve ser do PR ou de 1/3 do Senado, aprovado pela maioria absoluta dos membros.




  • Complementando a resposta dos colegas, um resumo que peguei aqui no QC pra ajudar a memorizar alguns detalhes sobre o assunto:

    FIXAÇÃO DE ALÍQUOTAS


    ISS – imposto municipal – LC Federal

    Impostos estaduais: Senado Federal fixa as alíquotas por meio de RESOLUÇÃO


    ICMS – Senado – fixa alíquotas: Mínimas e MÁXIMAS.

    IPVA – Senado – fixa alíquotas mínimas.

    ITCMD – Senado – fixa alíquotas MÁXIMAS

    _______________________________________________________________________________


    Art. 156 da CF: Compete aos Municípios instituir impostos sobre:


    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.     


    § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:     


    I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;  


     


    ***A Emenda Constitucional 37 /2002 (artigo 88 do ADCT) modificou o artigo 156 , § 3º , da CF , passando-se a prever que, enquanto a Lei Complementar não disciplinar tal matéria de alíquota máxima e mínima a título de ISS, a alíquota mínima passa a ser de 2%.


    No ano seguinte, em 2003, tivemos a edição da Lei Complementar 116 , entretanto, referida legislação somente estabeleceu as alíquotas máximas e não as alíquotas mínimas. 


    Com isto, hoje temos 2% como alíquota mínima e 5% como alíquota máxima.


  • GABARITO E


    FIXAÇÃO DE ALÍCOTAS

    1.      ISS – imposto municipal – LC Federal

    2.      IMPOSTOS ESTADUAIS: Senado Federal fixa as alíquotas por meio de RESOLUÇÃO:

    a.      ITCMD – Obrigatório ao Senado – fixar alíquotas MÁXIMAS (art. 155, § 1º, IV);

    b.     ICMS – Facultativo ao Senado – fixar alíquotas: Mínimas e Máximas (art. 155, IV e V “a” e “b”);

    c.      IPVA – Obrigatório ao Senado – fixar alíquotas mínimas (art. 155 § 6º, I e II).

    ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS E DE EXPORTAÇÃO:

    a.      Fixação obrigatória;

    b.      Iniciativa: Presidente da República ou 1/3 do Senado;

    c.      Aprovação: maioria absoluta do Senado

    INTERNAS MÍNIMAS:

    d.      Fixação facultativa;

    e.      Iniciativa: 1/3 do Senado;

    f.       Aprovação: maioria absoluta do Senado.

    INTERNAS MÁXIMAS:

    g.      Fixação facultativa;

    h.      Iniciativa: maioria absoluta do Senado;

    i.      Aprovação: 2/3 do Senado.


    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • Luís Gustavo, a alternativa C fala que o SF SÓ poderá fixa as Alíquotas máximas....o erro é exatamente esse....o SF é facultado estabelecer tanto as alíquotas máximas quanto as mínimas relativas as operações internas.

  • GABARITO LETRA E 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 155 §2º 

     

    IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

  • Cuidado com o ICMS exportação: a EC 42 o tornou IMUNE:

    x - não incidirá:a) sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os semi-elaborados definidos em lei complementar;

    a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;

  • ICMS ALÍQUOTAS (CF ART. 155, §2º, IV e V):

    -->ALÍQUOTAS OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES INTERESTADUAIS E DE EXPORTAÇÃO SERÃO ESTABELECIDAS PELO SF:

    . POR RESOLUÇÃO

    . INICIATIVA PRESIDENTE OU 1/3 SF

    . APROVAÇÃO MAIORIA ABSOLUTA

    -->É FACULTADO AO SF FIXAR POR RESOLUAS ALÍQUOTAS MÍNIMAS DAS OPERAÇÕES INTERNAS

    . POR RESOLUÇÃO

    . INICIATIVA 1/3 SF

    . APROVAÇÃO MAIORIA ABSOLUTA

    -->É FACULTADO AO SF FIXAR AS ALÍQUOTAS MÁXIMAS DAS OPERAÇÕES INTERNAS

    . POR RESOLUÇÃO

    . INICIATIVA MAIORIA ABSOLUTA

    . APROVAÇÃO 2/3

  • QUANTO AO COMENTÁRIO DO COLEGUINHAS CARLOS HUMBERTO

    errei uma questão por causa dessa palavrinha: EXPORTAÇÃO

     apesar da EC/42 ter instituído imunidade no inciso "X", o inciso IV continua com a mesma redação, tendo a questão cobrado a letra fria da CF; Q1118389

  • A questão objetiva saber se o candidato conhece o tema: ICMS.


    Nesse caso, temos que saber o que o Senado poderá fazer, referente ao imposto estadual em comento (ICMS).

    Abaixo, iremos justificar todas as assertivas:


    A) não poderá fixar alíquotas máximas do imposto para solver conflitos federativos.
    Falso, pois nega a alínea “b" do art. 155, §2ºda CF (pode fixar alíquota máxima):

    V - é facultado ao Senado Federal:

    b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;



    B) não poderá, em hipótese alguma, estabelecer alíquotas mínimas para operações internas.

    Falso, pois nega a alínea “a" do art. 155, §2ºda CF (pode fixar alíquota máxima):

    V - é facultado ao Senado Federal:

    a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;



    C) só poderá fixar alíquotas máximas nas operações e prestações internas.

    Falso, pois nega a alínea “b" do art. 155, §2ºda CF (pode fixar alíquota máxima):

    V - é facultado ao Senado Federal:

    b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;



    D)  fixará todas as alíquotas do imposto, desde que a cobrança seja feita na origem.

    Incorreta, pois não fixa todas as alíquotas, mas apenas as dos casos do inciso V em comento.


    E) estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de exportação.

    Essa é a assertiva correta, pois repete o art. 155, §2º, IV da CF:

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:        

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;        

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:       

    IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;


    Gabarito do professor: Letra E.