SóProvas



Prova FCC - 2018 - SEGEP-MA - Analista Previdenciário - Financeira e Contábil


ID
3078280
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

Depreende-se do texto que o autor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → parte do texto que justifica a resposta: Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

       Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

    >>> O autor aponta uma contraposição através de uma indagação que, talvez, os prazeres, pequenos e grandes, sejam mais importantes do que o ato de renunciar-lhes.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3078283
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

... o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem. (4º parágrafo)


Os elementos sublinhados acima referem-se, respectivamente, a: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → ... o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem. (4º parágrafo)

    → O pronome relativo "que" equivale a: resistência à frustração, função sintática de objeto direto do verbo "prometem": prometem algo (resistência à frustração);

    → prometem algo a alguém (pronome oblíquo "lhes", equivale "a elas", refere-se ao substantivo "crianças").

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Olha esse comentário do Arthur, o cara explica muito bem. Você tem nos ajudado bastante com suas explicações, valeu!

  • O pronome relativo “que” retoma “resistência à frustração”, e não somente “frustração”. Pela coerência textual, os estudos e a vida deveriam ensinar as crianças a resistir à frustração.

    Isso posto, o pronome “lhes” substitui “crianças”, o que faz da letra C nossa resposta.

    Resposta: C 


ID
3078286
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

... e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida? (9° parágrafo)


Transformando-se o elemento sublinhado acima em sujeito da frase, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → ... e se estivermos educando as crianças >>> a frase está na voz passiva, para transformar o termo em destaque em sujeito temos que passá-la para a voz passiva analítica: e se as crianças estiverem sendo educadas por nós (observa-se que o sujeito oculto "nós" passou a ser o agente da passiva e as crianças o sujeito).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. A forma “educando-se” cria um sentido reflexivo, como se as próprias crianças estivesse se educando. As crianças seriam, portanto, o agente e o paciente da ação. No entanto, no texto original, o agente da ação é representado pelo pronome “nós”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O presente do subjuntivo – “estejam” - está modificando a temporalidade original, que se apresenta no futuro do subjuntivo – “estivermos”.

     ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. A forma “educam-se” altera a ideia original de ter o “nós” como agente da passiva. Além disso, o presente do indicativo tira a natureza de possibilidade do trecho original.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta. O futuro do pretérito – “estariam” - está modificando a temporalidade original, que se apresenta no futuro do subjuntivo – “estivermos”.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. Redação mantém a ideia original porque, além da temporalidade original ser mantida, teríamos “as crianças” como sujeito bem como o “nós” como agente da passiva


ID
3078289
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

Expressa ideia de finalidade, no contexto, o que se encontra sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → ... se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento...

    >>> temos a preposição "para" expressando uma ideia de finalidade, fim, objetivo (qual o objetivo de se fazer as manhas).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO LETRA D

    PARA+INFINITIVO= FINALIDADE

  • Gab D

    Muda " Para obter" Por " A FIM DE " ( LOCUÇÃO PREPOSITIVA QUE EXPRESSA FINALIDADE )

  • tratandp-se da fcc, em 99% das questões relacionadas à finalidade, procure o PARA!!!!!!!!!!!!!!!

  • Por isso falo: Conheça os macetes da banca! Lógico que temos que entender determinado assunto, mas muita gente sabe poha nenhuma e vai bem no assunto porque pega esses macetes

  • questão pra nao zerar a prova hehe !! Conjunções são importantíssimas para qualquer prova de concurso!

  • A justificativa da letra b estar errada e que a conjuncao e concessiva

  • Conjunção de finalidade

    As orações subordinadas adverbiais finais demonstram propósito, a finalidade do que fala na oração principal.

    A conjugação de mais primordial é a fim de que e as outras conjunções são: que, porque (igual a para isso) e da locução conjuntiva para que.


ID
3078292
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração. (3° parágrafo)


Sem que se faça nenhuma outra alteração na frase acima, mantém-se a correção substituindo-se frustração por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração. (3° parágrafo)

    → nada deve ser alterado, ou seja, a crase deve continuar:

    A) expectativas frustradas. → resistir a algo (preposição) + artigo definido "as": às expectativas... (seria alterado).

    B) falta de êxito. → resistir a algo (preposição) + artigo definido "a": à falta de êxito (nada mais foi alterado, temos a nossa resposta).

    C) um desapontamento. → resistir a algo (preposição), mas não temos o artigo definido "a" para formar a crase, logo teríamos somente a preposição: a um desapontamento (seria alterado).

    D) fracassos. → resistir a algo (preposição), porém temos um termo masculino e no plural, acompanha o artigo definido "os", ficaria assim: aos fracassos (seria alterado).

    E) uma desilusão. → resistir a algo (preposição), mas não temos o artigo definido "a" para formar a crase (já temos o artigo definido "uma"), logo teríamos somente a preposição: a uma desilusão (seria alterado).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • poxa, eliminei a "b" por considerar que "falta" era verbo. Alguém sabe me dizer a função sintática de "falta de êxito"?

  • "falta" né verbo?

  • Neste caso a expressão "falta de êxito" funciona como Objeto Indireto do verbo "resistir"

  • Resistir a(preposição)+ a(artigo) falta de êxito.

    'Falta' é substantivo devido ao artigo.

  • Apenas para acrescentar à explicação dos colegas:

    Um, uma, uns, umas já são artigos (Artigos Indefinidos)

    Lembre-se que para a formação de crase é necessário a regência da preposição "a" + artigo definido "a". Nas frases em questão o artigo indefinido já está tomando o lugar do artigo definido "a", por isso não tem a possibilidade de se formar a crase. Se não tem a possibilidade de formar a crase a parte final da frase seria alterada "capacidade de resistir à frustração", que é o que o enunciado pede para que não aconteça.

  • Considerando o "à" craseado no singular, precisamos eliminar alternativas com palavras:

    masculinas

    no plural

    artigo indefinido (um, uma)

    Assim, não resta outra alternativa:

    GABARITO: B

  • Era só usar as regras de crases que já matava

  • Letra B

    A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

    Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela falta de êxito, ou resistir à falta de...

    Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/concursos/13813/objetivas/655868

  • Rodrigo, a "falta de êxito" vai ser objeto indireto

    Resiste a alguma coisa.

    Nesse caso, "falta" não vai ser um verbo

  • GAB:B

    expectativas frustradas = SEM CRASE NO SINGULAR ANTES DE PLURAL

    um desapontamento = SEM CRASE ANTES DE PRONOME INDEFINIDO

    fracassos = SEM CRASE NO SINGULAR ANTES DE PLURAL

    uma desilusão = SEM CRASE ANTES DE PRONOME INDEFINIDO

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • B

    falta de êxito


ID
3078295
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está correta a redação do seguinte comentário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Visto que, em uma determinada escola, cada um dos estudantes apresentam diferentes talentos, a mesma aula pode ser percebida como fácil para alguns, enquanto a outros, parece intransponível. → temos uma concordância feita com a expressão "cada um", o verbo deveria concordar com ela e ir ao singular: cada um... apresenta.

    B) Os pais de hoje creem que, não ceder aos desejos da criança faz parte de uma educação sólida, mesmo quando lhe pedem coisas insignificantes, que caberia no orçamento. → vírgula inadequada e o certo seria "caberiam", concordando com o sujeito "que", o qual retoma um substantivo no plural "coisas insignificantes".

    C) Como é difícil admitir que não somos todos iguais, oculta-se atualmente as diferenças entre alunos bem-sucedidos e aqueles que não apresentam a mesma predisposição e inteligência destes. → temos uma voz passiva sintética, o sujeito paciente está no plural, logo o verbo deveria estar no plural: ocultam-se as diferenças (as diferenças são ocultadas).

    D) Embora a ideia de que seríamos hedonistas e imediatistas esteja disseminada e chegue a despertar a indignação de alguns, o fato é que se valoriza, na nossa cultura, a renúncia ao prazer. → correta.

    E) Acredita-se que hajam aqueles que perdem a coragem diante de uma frustração, ainda que possuam as mesmas habilidades dos que não desistem; estes, assim, não recuam diante dos reveses. → verbo "haver" com sentido de "existir" é impessoal e não deve ser flexionado, logo o correto seria: haja aqueles que...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Visto que, em uma determinada escola, cada um dos estudantes apresentam diferentes talentos, a mesma aula pode ser percebida como fácil para alguns, enquanto a outros, parece intransponível.

    Cada um dos participantes deverá (cada um – o verbo é no singular, mesmo que haja componente do sujeito no plural)

    "Cada três livros custam 60 reais". (plural)

    O comentário do colega Ramon não procede, conforme o ex-professor de Língua Latina José Maria da Costa explica em seu blog o uso de "cada um"

  • Marquei D também, mas não creio que a alternativa A esteja incorreta, pois "cada um dos estudantes apresentam diferentes talentos" é partitivo e, segundo a gramática tradicional, o verbo pode concordar tanto com "cada", quanto com "estudantes".

  • o verbo fica na 3 do singular quando o sujeito e formado por CADA UM/A/DE/DAS (cada um dos estudantes apresenta diferentes talentos)

  • A correlação dos tempos verbais na letra "D" está correta?

  • Pedro Barros também achei que a correlação dos verbos na "D" estava errada já que tem o "seríamos" pensei que o "esteja" ficaria "estivesse", marque A pq pensei que o verbo poderia concordar com estudantes.

  • Caí no '' cada um'' de novo PQP kkkkkkkkkk

    Toda vez que vocês verem o ''cada um'' esqueçam que pode ser no plural ou no singular!

    Será sempre no singular!

    Cada um dos moradores solicitou um planejamento- CORRETO

    Cada um dos moradores solicitaram um planejamento. ERRADO

  • uma observação sobre a letra B:

    1)   Grupo do CRÊ-DÊ-LÊ-VÊ:

    Os verbos CRER, DAR, LER e VER são os únicos que na 3ª pessoa do plural terminam em –EEM. Não esqueça que perderam o acento circunflexo, segundo o novo acordo ortográfico

  • O correto não seria "...estivesse disseminada e chegasse a despertar..."? O verbo anterior está no futuro do pretérito...pela correlação deveria pedir um no pretérito imperfeito do subjuntivo....

    se alguém souber explicar...

  • Assertiva D

    Embora a ideia de que seríamos hedonistas e imediatistas esteja disseminada e chegue a despertar a indignação de alguns, o fato é que se valoriza, na nossa cultura, a renúncia ao prazer.

  • Ao utilizarmos a expressão “cada um de”, independentemente do que vier depois estar no singular ou plural, o verbo fica sempre no singular. Cabe lembrar que a palavra “cada um” designa uma unidade (FERREIRA, 1999). 

    Ex01. Cada um dos sujeitos assinou o termo. 

    Ex02. Cada um de nós trouxe uma flor.

    Eu jurava que era expressão partitiva, porém, não é.

    Fonte: Internet.


ID
3078298
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está escrita com correção a frase que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Quando convir, os pais podem satisfazer o desejo da criança, mas apenas quando pedem algo compatível com o orçamento familiar. → o correto é CONVIER (representa o futuro do subjuntivo).

    B) Conquanto possa ser exagerado, é grande o valor no qual se atribui à capacidade de resiliência atualmente. → temos uma voz passiva sintética: atribui-se a capacidade de resiliência a algo (ao qual se atribui); a crase também está incorreta, visto que nenhum termo exigiu a preposição.

    C) A razão porque alguns esmorecem diante de frustrações costumam ser de cunho pessoal e independe do meio social. → correto seria "por que", preposição + pronome relativo, equivalendo a: pela qual.

    D) Se saber lidar com a frustração é fundamental, por vezes apelam-se para desafios intransponíveis nas aulas. → temos um verbo transitivo indireto, marcando um sujeito indeterminado (3ª pessoa do singular + se), logo não deveria estar flexionado, sendo o correto: apela-se para...

    E) A noção de que aprender a abdicar dos desejos contribui para o amadurecimento está disseminada nas sociedades ocidentais. → frase correta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Verbos que a fcc ama e como são escritos:

    Ver - vi ex: rever - revir

    vir- vie ex: intervir - intervier; convir - convier

    ter- tive ex: manter - mantiver

    por - puse ex: propor - propuser

  • Outro erro da alternativa C é a flexão do verbo COSTUMAR, erradamente, no plural, porquanto seu sujeito é o termo RAZÃO.

    Bons estudos, galerinha!

  • JULIA AFRFB É ESTELIONATORIA

    ESSE CURSO É UMA ESPECIE DE PIRAMIDE

    NÃO COMPRE!


ID
3078301
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sala de entrevistas para uma vaga, encontram-se uma administradora, uma psicóloga, uma assistente social e uma contadora. Os nomes das quatro entrevistadas, ainda que não necessariamente na ordem das profissões, são: Alzira, Bianca, Cláudia e Dinorah. A respeito dessas pessoas, sabe-se que:


− Alzira e a contadora já se conheciam antes da entrevista;

− Cláudia não é psicóloga;

− Bianca é parente da assistente social e é amiga de Dinorah;

− a administradora já trabalhou com Dinorah e com a contadora.


Levando-se em consideração que cada pessoa tem formação em uma única profissão das que foram mencionadas,

Alternativas
Comentários
  • Vamos montar uma tabela para visualizar melhor as informações:

    Podemos eliminar algumas opções para cada uma das mulheres:

    Alzira e a contadora já se conheciam: portanto, Alzira não é contadora.

    Cláudia não é psicóloga

    Bianca é parente da assistente social e é amiga de Dinorah: portanto, nem Bianca nem Dinorah são assistentes sociais.

    A administradora já trabalhou com Dinorah e com a contadora: logo, Dinorah não é administradora nem contadora.

    Vejamos como fica a tabela:

    Note que só resta a profissão de psicóloga para Dinorah. Eliminando essa profissão para as outras mulheres, temos:

    A partir daqui, não temos mais informações para afirmar as profissões das outras mulheres. Portanto, o que temos certeza é que Dinorah é a psicóloga.   

     

    Resposta: C

  • "Bianca é parente da assistente social e é amiga de Dinorah"

    Considerando que parente é uma coisa e amiga é outra, Dinorah não pode ser a assistente social

    "A administradora já trabalhou com Dinorah e com a contadora."

    Aqui pode-se deduzir que Dinorah não é a administradora nem a contadora.

    Se Dinorah não é a assistente social nem a administradora nem a contadora, só pode ser a psicóloga.

    A respeito das outras não se pode afirmar com certeza suas profissões. Com as dicas 1 e 2, pode-se deduzir que Alzira pode ser administradora ou assistente social, Bianca pode ser administradora ou contadora e Cláudia pode ser administradora, assistente social ou contadora.

    GABARITO: C


ID
3078304
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os 12 funcionários de uma repartição pública estão distribuídos em três grupos da seguinte forma:


Grupo A − 3 funcionários;

Grupo B − 5 funcionários;

Grupo C − 4 funcionários.


O setor de atendimento ao público dessa repartição funciona de 2ª a 6ª feira, havendo ao menos um funcionário de plantão em cada dia. Cada um dos 12 funcionários faz plantão de atendimento ao público em apenas um dia da semana. As regras de distribuição dos funcionários nos plantões estão indicadas na tabela abaixo.


2ª feira Ao menos 1 funcionário do grupo A e 3 funcionários do grupo C.

3ª feira No máximo 2 funcionários do grupo B e 1 funcionário do grupo A.

4ª feira De 3 a 4 funcionários do grupo B e não mais do que 2 funcionários do grupo C.

5ª feira Ao menos 1 funcionário de cada um dos três grupos.

6ª feira Apenas funcionário(s) dos grupos B ou C.


O número de funcionários de plantão no atendimento ao público dessa repartição de 2ª a 6ª feira será, respectivamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • Vamos completar a tabela com o número de funcionários que são distribuídos em números exatos ou número mínimo:

    Veja que para completar 3 funcionários do grupo A, tanto na segunda quanto na quinta deve haver 1 funcionário trabalhando. Portanto:

    São 4 os funcionários do grupo C. Na 2ª já existem 3 funcionários. Na 5ª deve haver pelo menos 1. Portanto, na 4ª e na 6ª não haverá funcionários trabalhando. Logo:

    Como no grupo C deve haver 5 funcionários trabalhando, vamos contabilizar: na 4ª, há no mínimo 3. Na 5ª, no mínimo 1. Na 6ª também deve haver pelo menos 1, pois não há funcionários dos outros grupos. Logo, completaram 5 funcionários. Portanto:

    Resposta: D

  • 1ª regra - ao menos um funcionário do grupo A e três do C = 4 (elimina-se a resposta A e C).

    2ª regra - no máximo dois de B e um de A, assim, necessariamente, terá um funcionário de A, mas os funcionários de B são opcionais = 1 (elimina-se a resposta B).

    3ª regra - de 3 a 4 funcionários de B e não mais que 2 de C. O mínimo exigido de B é 3, sendo que do grupo C fica em aberto ( elimina-se a resposta E). Igua a 3.

    4ª regra - ao menos um funcionário de cada grupo, então, necessariamente, serão três funcionários (sabendo-se apenas isso já poderíamos eliminar também as respostas A, B e E) = 3.

    5ª regra - apenas funcionário(s) de B ou C. Ora, o mínimo exigido de um ou de outro é 1 (um).

    Obedecendo apenas a 1ª e a 4ª regra já dava para matar a questão.

    Força, guerreiros(as)!

  • Grupo A − 3 funcionários (A1, A2, A3)

    Grupo B − 5 funcionários (B1, B2, B3, B4, B5)

    Grupo C − 4 funcionários (C1, C2, C3, C4)

    "Cada um dos 12 funcionários faz plantão de atendimento ao público em apenas um dia da semana"

    Então não posso ter repetições de funcionários nos dias da semana.

    ......

    Fui alocando os funcionários (A1, A2, A3, B1...) em cada dia de forma a colocar o mínimo necessário para preencher a condição que o dia da semana pede. E sem repetir os funcionários já alocados.

    1) Segunda-feira: Ao menos 1 funcionário do grupo A e 3 funcionários do grupo C.

    A1, C1, C2, C3

    2) Terça-feira: No máximo 2 funcionários do grupo B e 1 funcionário do grupo A.

    Como aqui não temos um valor mínimo, mas um valor limite máximo, deixemos para o final.

    3) Quarta-feira: De 3 a 4 funcionários do grupo B e não mais do que 2 funcionários do grupo C*.

    Usando o mínimo, será 3 do grupo B e ninguém do grupo C

    B1, B2, B3

    4) Quinta-feira: Ao menos 1 funcionário de cada um dos três grupos.

    A2, B4, C4

    5) Sexta-feira: Apenas funcionário(s) dos grupos B ou C.

    Do B, restou B5 e do C, não restou ninguém.

    B5

    6) Voltando para a Terça-feira:

    Do total, restou 1 do Grupo A (A3) e ninguém dos grupos B e C.

    Logo na terça ficará o A3 (o que atende a condição desta data: No máximo 2 funcionários do grupo B e 1 funcionário do grupo A*)

    *Obs: Quando se menciona o máximo de 2 funcionários do grupo B, nada impede que haja zero deles, o que realmente ocorre. Assim como na quarta, que condiciona a no máximo 2 funcionários do grupo C, e não há nenhum.


ID
3078307
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um posto de saúde dispõe de um lote de 1980 doses de uma vacina da gripe. Esse posto vacina exatamente 60 pessoas por dia com uma dose dessa vacina, sendo que pelo menos 40 delas são do grupo de risco, constituído por crianças e idosos. Ao término desse lote, o posto registrou a vacinação de 60 pessoas que não eram do grupo de risco. Em tais condições, necessariamente, em algum dia de uso do lote, foram vacinadas, do grupo de risco,

Alternativas
Comentários
  • 1980 doses divididas por 60 doses diárias dá um total de 33 dias de vacinação.

    A quantidade de pessoas vacinadas por dia é:

    -pessoas de risco (GR)= maior ou igual a 40

    -pessoas fora do grupo risco (FGR) = menor ou igual a 20

    Ao fim dos 33 dias, foram contados 60 pessoas do grupo fora de risco (FGR)

    ....analisando as duas hipóteses extremas...

    1) Considerando as 60 pessoas fora do grupo de risco pouco distribuídas entre os dias:

    Ou seja, ocorrerá a distribuição dessas 60 pessoas de forma que elas ocupe o menor número de dias . Número de FGR máximo por dia.

    D1= 20 pessoas FGR / 40 pessoas GR

    D2= 20 pessoas FGR / 40 pessoas GR

    D3= 20 pessoas FGR / 40 pessoas GR

    D4= 60 pessoas GR

    D5= 60 pessoas GR

    e assim igualmente até D33.

    2) Considerando as 60 pessoas fora do grupo de risco muito distribuídas entre os dias:

    Ou seja, ocorrerá a distribuição de forma a pegar o maior número de dias. Número de FGR mínimo por dia.

    1º D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 ... D33 (1 FGR pra cada= 33 FGR) Faltam 60-33= 27 FGR

    2º D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7... D27 (+1 FGR pra cada)

    Logo, do D1 ao D27 teremos 2 FGR em cada. E do D28 ao D33 teremos apenas 1 FGR.

    D1= 2 pessoas FGR / 58 pessoas GR

    D2= 2 pessoas FGR/ 58 pessoas GR

    e igualmente até o D27.

    D28= 1 pessoa FGR / 59 pessoas GR

    D29= 1 pessoa FGR / 59 pessoas GR

    e assim igualmente até D33.

    Pergunta: Em tais condições, necessariamente, em algum dia de uso do lote, foram vacinadas, do grupo de risco...

    Excluem-se os itens que falam de "exatamente". Itens A e C. Pois não podemos afirmar isso com certeza.

    Não se pode ter um dia que tem mais de 60 pessoas vacinadas (seja de risco ou não), exclui-se o item D.

    O item E está errado porque a hipótese 2 mostra o contrário, não há nenhum dia que vacina-se menos de 58 pessoas do grupo de risco.

    Nos resta o item B, teremos necessariamente no mínimo 59 pessoas vacinadas do grupo de risco em algum dia (na hipótese 1 do dia 4 em diante, na hipótese 2 do dia 28 em diante)

  • Interpretação:

    São 60 pessoas vacinadas por dia e um lote de 1980 doses, logo o número de dias de vacinação é 1980/60 = 33 dias.

    Resolução:

    Necessariamente, em algum dia de uso do lote, foram vacinadas, do grupo de risco?

    As alternativas A "exatamente 48 pessoas." e C "exatamente 60 pessoas" estão erradas porque há várias formas de organizar o número de pessoas fora do grupo de risco.

    A alternativa D, que comunicou que poderia haver mais de 60 pessoas, está claramente errada. Não há, em hipótese alguma, como vacinar mais do que 60 pessoas por dia.

    Necessariamente, em algum dia de uso do lote foram vacinadas menos do que 58 pessoas do grupo de risco, como enuncia a alternativa E?

    Para saber se essa hipótese é possível, deve-se repartir o número total de pessoas fora de risco,60, em 33 dias de forma que nenhum dia fique com 60 pessoas do grupo de risco. Por causa disso, é preciso espalhar os indivíduos mais saudáveis de maneira que haja o menor número destes por grupo. Para fazer isso, dividi-se o número 60, pessoas fora de risco, pelo número 33, número de dias, que resulta em 1 com resto 27. Dessa forma, necessariamente, em algum dia, o número de pessoas do grupo de risco será de menos do que 1 - 60 = 59 e não menos que 58, ou seja, a alternativa E está ERRADA.

    Resposta: pelo menos 59 pessoas.

    Gabarito: B

  • O número de dias que durou a vacinação pode ser calculado por uma regra de três:

    60 doses --- 1 dia

    1980 doses --- N dias

    60 x N = 1980 x 1

    N = 33 dias

    Existem 1980 – 60 = 1920 pessoas do grupo de risco para serem vacinadas. Em 33 dias, seriam: 1920 ÷ 33 = 58 e resto 6. Portanto, necessariamente vai haver dias em que 59 pessoas do grupo de risco serão vacinadas.

    Resposta: B

  • São 60 pessoas vacinadas por dia e um lote de 1980 doses, logo o número de dias de vacinação é 1980/60 = 33dias

    60 vacinas por dia em 33 dias ...então quase todo dia tem 2 q não são do grupo de risco e tem uns 6 dias que tem 1

    logo... do grupo de risco tem pelo menos 58 , 59 ou 60 (se em algum dia vacinar mais de dois q não são do grupo de risco)

  • ✓1dia: 40 risco + 20 não risco ✓2dia: 40 risco + 20 não risco ✓3dia: 40 risco + 20 não risco ✓4dia em diante (30dias): 60 risco ✓nestas condições houve 3 dias em que menos de 59 do risco foram vacinadas, excluindo a (b) ✓qdo se diz "em algum dia", não seria o mesmo que "pegar qualquer dia" ???? ✓qualquer valor entre 40 e 60 de pessoas do risco seria possível pegar nesses 33 dias ou então não entendi bulhufas.......
  • Deus, me ajuda!


ID
3078310
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O usuário de um computador com sistema operacional Windows 10, em português, criou, em adição ao original, mais um Ambiente de Trabalho (Desktop) virtual para organizar as janelas de aplicativos em uso. Estando no ambiente original (primeiro), uma forma de alternar (chavear) para o segundo ambiente é pressionar as teclas: Windows + Tab, simultaneamente, e escolher o segundo ambiente utilizando o mouse. Outra forma de realizar a mesma ação é pressionar simultaneamente as teclas:

Alternativas
Comentários
  • Gabrito Letra B.

  • Galera, sério mesmo. Pq um questão dessa? Qual o sentido disso? Tanta coisa interessante...

  • Pessoal, eu sou da área de computação, e entendo a frustração de muitos quanto a essas questões decorebas, que não concordo.

    A minha dica quanto a essas questões: brinquem com o computador de vocês, sempre que verem questões como essas, tentem usá-las em seus dia-a-dia. Não é tão difícil, vai ficar na veia e vocês vão melhorar bastante..

    abç

  • Informatica tudo pode acontecer. Vc estuda dois anos essa matéria e pode nao saber nada no dia da prova.

  • win+ctrl+D cria uma área de trabalho virtual

    win+ctrl+setas direita esquerda alterna entre as áreas de trabalho virtuais

    win+ctrl+f4 fecha a area de trabalho virtual

    item.B

  • Sempre que encontrar uma questão desse tipo, vá no computador e faça o teste. Dessa maneira você memoriza melhor.

  • é derrubar o candidato, verdadeiro propósito!!!

  • A) Windows + Tab + Alt. ERRADO

    Faz nada.

    B)Windows + Ctrl + Seta direita. CERTO

    Alterna os ambientes de trabalho no Win. 10

    OBS: Para criar mais de uma ambiente de trabalho: Windows + ctrl + D

    Para excluir/fechar o ambiente de trabalho criado Windows + ctrl + F4

    C)Windows + Alt + Seta abaixo. ERRADO

    Faz nada.

    D)Windows + Alt + Espaço. ERRADO

    Nos navegadoras (Google Chrome, Mozilla, internet Explorer, etc), vai abrir uma caixa de opções no canto superior esquerdo da tela. ( Restaurar, Minimizar, Nova Guia, Fechar, etc)

    E)Windows + Ctrl + Tab. ERRADO

    Faz nada.

  • Fernando Sbrogio, derrubar o máximo de pessoas kkk

  • Imagina um médico que estudou 500 anos pra estar lá e cair numa questão dessas. Não que tire todo conhecimento dele, mas é frustrante.

    Gab: B para os não assinantes.

  • GAB: B

    #AVAGAÉMINHA

    #DEUSÉBOMMM

    #PMBAAAAAAAAAAAAA

  • Curti essa tecla de atalho: win + ctrl + D, vou usar muito para fazer pegadinha em casa! hahahah

  • é uma tecla básica de informática, não adianta reclamar ... só decorar

  • As setas vão indicar as áreas de trabalho que tenho habilitado!

  • GABARITO B

    Não sei se vcs testaram, mas no meu Windows 10 não funcionou. Aconteceu nada

  • Não funcionou pelo fato da questão só pedir para você trocar de áreas de trabalho (informando que já estão criadas), porém se você for testar tem que criar outra área de trabalho, no qual é "botão do Windows"+"ctrl"+"D", ai somente depois disso você usa o comando informado na alternativa B
  • Cria uma Área de trabalho Windows"+"ctrl"+"D"

    Alterna as ÁREAS DE TRABALHO Windows + Ctrl + Seta direita.

  • mds;;;, na verdade esse conjunto de teclas você escolhe o formato do app na tela

  • Banca fdp

  • Fato de meu PC ainda ser Windows 7 é tão o Ó

  • A primeira vez que resolvi esse exercício eu fiz o comando, minha tela sumiu, não sabia como voltar, tiver que reabrir todos os programas de novo, só quando fui desligar o pc percebi que ainda estavam abertas as páginas kakakakakak

  • PORQUE PRIMEIRO VC TEM QUE CRIAR UMA NOVA AREA DE TRABALHO Windows"+"ctrl"+"D"

    AGORA VC PODE UTLIZAR O COMANDO PARA ALTERNAR AS ÁREAS DE TRABALHO Windows + Ctrl + Seta direita.

    GABARITO B

  • alternativa de letra B.

    Galera, cuidado! com a nova atualização para o windows 11, essa função deixa de funcionar, sendo a aplicada desta vez o wind+seta p/ direita; esquerda; pra cima ou p/ baixo.

    espero ter ajudado!!!

  • falou em mexer nas áreas de trabalho eu só lembrei que em um dos atalhos tinha a chave D, mas isso não serviu pra nada.
  • Nem adianta chutar se não souber pq nessa matéria as coisas simplesmente não fazem sentido

ID
3078313
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao utilizar um navegador web típico para visitar os sites na internet, o usuário notou a existência do ícone com um cadeado fechado na barra de endereços do navegador. A presença desse ícone indica que

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    O cadeado é um símbolo universal da segurança, o que significa que os sites com o ícone receberam uma proteção especial. As páginas que apresentam o cadeado usam o HTTPS, o que indica o uso de criptografia. Para tal, usa-se um protocolo chamado TLS, ele é responsável por cifrar o tráfego entre o que você digita no seu navegador e o que chega até o servidor.

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

    Veja abaixo um resumo dos ícones que podem aparecer: (pena que aqui não deixa mostrar as imagens, mas no endereço abaixo - da fonte - dá para ver)

    Resumo dos ícones:

    ►Globo cinza

    – O site não fornece informações de identidade.

    – A conexão entre o Firefox e o site: não é criptografada ou apenas parcialmente criptografada; não deve ser considerada segura contra espionagem.

    ►Triângulo de sinalização cinza

    – O site não fornece informações de identidade.

    – A conexão com esse site: contém elementos não criptografados (como imagens); não é totalmente segura

    ►Triângulo de sinalização laranja

    – O site não fornece informações de identidade.

    – A conexão entre o Firefox e o site: é apenas parcialmente criptografada e não evita a espionagem.

     ►Cadeado cinza

    – O endereço do site foi verificado.

    – A conexão entre o Firefox e o site está criptografada para evitar espionagem.

     ►Cadeado verde

    – O endereço do site foi verificado através de um Certificado de Validação Avançada.

    – A conexão entre o Firefox e o site é criptografada para evitar espionagem.

    ►Escudo na barra de endereços:

    Quando você vê um ícone de escudo na barra de endereços, significa que o Firefox bloqueou algum conteúdo que é inseguro na página que você está visitando.

    Fonte: https://cursoconcursoflorianopolis.wordpress.com/2015/08/23/questao-desafio-informatica-prof-sylvio-rodrigues-23082015/

  • O cadeado indica a utilização do protocolo HTTPS, que assegura a existência de criptografia na comunicação entre o navegador web e o servidor do site.
  • O cadeado, como já dito pelos colegas, indica o uso do protocolo HTTPS://, que resulta do uso do HTTP em conjunto com o TLS ou SSL, para que as informações transferidas entre as máquinas sejam CRIPTOGRAFADAS, e, quando isso ocorre, é exibido o ícone de um CADEADO FECHADO.

  • Ao meu ver a questão possui duas respostas corretas, A e B. O cadeado indica tanto o uso de criptografia, para confidencialidade da comunicação, quanto o uso de certificado digital, que garante a autenticidade do site. Note que se pelo menos um desses fatores não for garantido, já compromete a segurança do site.


ID
3078316
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Certo Estado da Federação pretende fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime próprio de previdência social, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral da previdência social. Ao mesmo tempo, intenciona instituir regime de previdência complementar aos seus servidores públicos titulares de cargos efetivos, mediante contribuição facultativa. Para que essa pretensão seja exercida regularmente,

Alternativas
Comentários
  • DIRETO AO PONTO:

    CF/88 - ART. 40  § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.

  • É bom lembrar que os respectivos parágrafos sofreram alterações. Vejamos:

    § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar.   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

  • A fundamentação a questão, ou seja, o artigo 40 §15 encontra-se alterado pela EC 103 de 2019, ao qual incluiu a entidade de previdência complementar aberta. Assim questão desatualizada.

  • DESATUALIZADA!

    NOVA REDAÇÃO:

    CF, Art 40 § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar.


ID
3078319
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao apreciar as contas anuais do Governador, o Tribunal de Contas de certo Estado constatou:


I. a contratação de médicos para prestar atendimento à população por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público estabelecida em lei.

II. o preenchimento de cargos públicos em comissão, de livre provimento e exoneração, para execução de tarefas burocráticas e rotineiras que não caracterizam atribuições de chefia, direção ou assessoramento.

III. a cumulação remunerada de cargo público de engenheiro estadual com cargo público de engenheiro municipal.


Todavia, considerando as normas da Constituição Federal, mostra-se compatível com a Constituição Federal o ato referido em

Alternativas
Comentários
  • I - art. 37 CF : IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    II - art. 37 CF : V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  

    III - art. 37 CF: XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:     

    a) a de dois cargos de professor;      

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;      

    c) a de dois cargos privativos de médico;       

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

  • RE 1.041.210, STF fixou a tese:

    a) A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais; 

    b) tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado; 

    c) o número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os criar; e 

    d) as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas, de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir”.

  • Letra A

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I - CORRETO. Art. 27, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    II - INCORRETO. Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração, preenchidos por servidores de carreira, na forma prevista em lei, para as atribuições de direção, chefia e assessoramento.
    Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
    Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    III - INCORRETO. A acumulação remunerada de cargos públicos é vedada. A CF traz apenas três exceções a esta regra, quando houver compatibilidade de horários e observado o teto constitucional de que trata o art. 37, XI: a) dois cargos de professor; um cargo de professor com outro técnico ou científico; dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Portanto, somente o item I está correto.

    Gabarito do professor: letra A
  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (“Caput” do inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Alínea com redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

  • II. o preenchimento de cargos públicos em comissão, de livre provimento e exoneração, para execução de tarefas burocráticas e rotineiras que não caracterizam atribuições de chefia, direção ou assessoramento.

    Apesar de a gente ver isso aos montes por aí... Não pode mesmo:

    Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    Repercussão Geral Reconhecida Com Mérito Julgado:

    Criação de cargos em comissão. Requisitos estabelecidos pela Constituição Federal. Estrita observância para que se legitime o regime excepcional de livre nomeação e exoneração. Repercussão geral reconhecida. Reafirmação da jurisprudência da Corte sobre o tema. (...) Fixada a seguinte tese: a) A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais; b) tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado; c) o número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os criar; e d) as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas,

    de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir.

    [RE 1.041.210 RG, rel. min. Dias Toffoli, j. 27-9-2018, P, DJE de 22-5-2019, Tema 1.010.]


ID
3078322
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em uma escola pública municipal de ensino fundamental, uma professora e três alunos se feriram em razão de uma descarga elétrica ocorrida em um aparelho, decorrente de um curto-circuito. O acidente

Alternativas
Comentários
  • Comentário:

    A questão exigiu do candidato conhecimentos acerca do tema Responsabilidade Civil do Estado.

    A Constituição Federal regulamenta a responsabilidade civil, em seu art. 37, §6°, que determina:

    § 6°-As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Ressalte-se que a responsabilidade do Estado, estampada no texto constitucional, é objetiva, mas a responsabilização do agente, perante o Estado, é subjetiva, decorrendo de comprovação de dolo ou de culpa. Nesse sentido, se faz necessária a análise dos elementos caracterizadores da responsabilização pública.

    A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das prestadoras de serviços públicos não depende da comprovação de elementos subjetivos ou ilicitude, baseando-se, somente em três elementos, quais sejam conduta de agente público, dano e nexo de causalidade.

    Conduta: A conduta deve ser de determinado agente público que atue nesta qualidade ou, ao menos, se aproveitando da qualidade de agente para causar o dano. Dessa forma, ainda que o agente público não esteja em seu horário de trabalho, caso ele se aproveite da qualidade de agente para ensejar o dano, estará configurada hipótese de responsabilização do ente público.

    Dano: para que se reconheça o dever de indenizar, é imprescindível que haja dano. Os danos que geram responsabilidade do estado são os danos jurídicos, ou seja, o dano a um bem tutelado pelo direito, ainda que exclusivamente moral.

    Nexo de causalidade: Como regra, o Brasil adotou a teoria da causalidade adequada, por meio da qual o Estado responde, desde que sua conduta tenha sido determinante para o dano causado ao agente. Assim, se condutas posteriores, alheias à vontade do Estado, causam o dano a um terceiro, ocorre o que se denomina, na doutrina, de teoria da interrupção do nexo causal a excluir a responsabilidade estatal.

    Ademais, importante ressaltar que o Brasil adota a Teoria do Risco Administrativo, que responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, contudo, admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações em que haja a exclusão de algum dos elementos desta responsabilidade, quais sejam: culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior.

    Realizados tais comentários, vamos aplicá-los à questão. Trata-se de responsabilidade objetiva do Município, vez que os danos ocorreram em uma escola Municipal, não tendo, portanto, que se demonstrar dolo ou culpa.

    Observa-se, ainda, que na questão não se aplica a Teoria do Risco Integral (exceção no Brasil), mas sim a Teoria do Risco Administrativo. Aquela se aplica apenas nos casos de dano ambiental, dano nuclear e Crimes ocorridos a bordo de aeronaves que estejam sobrevoando o espaço aéreo brasileiro e danos decorrentes de ataques terroristas.

    Gabarito: alternativa e”

  • Gabarito : Nenhuma das anteriores

    Gabarito da banca: E

  • O princípio da RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO adotado no ordenamento jurídico nacional não exclui a possibilidade de apuração de responsabilidade do agente público causador do dano a terceiro, embora deva se dar no âmbito de ação regressiva e mediante a comprovação de culpa ou dolo.

  • Letra E

    Responsabilidade Objetiva do Estado em frente a falta de guarda, vigilância e cuidado aos alunos, tanto dentro quanto nas dependências da escola. Segundo o (STF -1. a T. – RE – Rel. Celso de Mello – j. 28.05.1996 – RT J 163/1108 e RT733/130).

    "Sinta a Força!" - Yoda

  • Mesmo nas dependências de escolas, presídios, hospitais, etc. a responsabilidade objetiva necessita de atuação do agente, prejuízo a terceiros e nexo entre a atuação do agente e o prejuízo causado.

    A resposta da E está mais para risco integral, o que não se aplica ao caso em questão.

    Para mim, sem gabarito.

    EDIT:

    Lendo melhor entendi o X da questão: nas ações de responsabilidade objetiva a culpa não é requisito. Basta que se comprove a responsabilidade objetiva necessita de atuação do agente, prejuízo a terceiros e nexo entre a atuação do agente e o prejuízo causado.

    A culpa só será necessária numa possível ação regressiva do estado em face do agente causador.

    Gabarito E

  • Na verdade, Cara colega não há equívocos por aqui. Há uma teoria que justifica o gabarito e ela se chama teoria do Risco Suscitado ou criado em resumo: Se o estado cria a própria situação de risco ele mesmo responde.

    Sobre o tema expõe Matheus Carvalho: Por vezes, em algumas circunstâncias, o Estado cria situações de risco que levam à ocorrência do dano. Por meio de um comportamento positivo, o Estado assume grande risco de gerar o dano a particulares. Assim, nesses casos, o Estado responde objetivamente por ele, ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público. As situações mais corriqueiras decorrem da guarda de pessoas ou de coisas, como é o caso dos detentos de um presídio, de crianças dentro de uma escola pública, de carros apreendidos no pátio do Departamento de Trânsito, de armazenamento de armas. (394, Grifo pessoal)

    É muito fácil errar e ficar dizendo que há erro na questão..

    Outra que ajuda: Observe a letra c)

    Ano: 2016 Banca: TRF - 3ª REGIÃO Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: TRF - 3ª REGIÃO - 2016 - TRF - 3ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto

    Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa incorreta.

    A

    Em regra, em casos de suicídio de preso dentro do estabelecimento prisional, embora configurada responsabilidade objetiva do Estado, não há dever de indenizar já que o dano decorre de culpa exclusiva da vítima.

    B

    A responsabilidade por danos ao meio ambiente, decorrentes da atividade ou do empreendimento, independe da demonstração da ilicitude do ato.

    C

    A violência praticada por aluno em face de outro aluno dentro de escola pública é hipótese que implica responsabilidade objetiva do Estado e seu respectivo dever de indenizar.

    D

    Doutrina e jurisprudência divergem sobre a possibilidade de acionamento do servidor público diretamente pelo terceiro prejudicado havendo precedentes das Cortes Superiores em ambos os sentidos.

    Bons estudos!

  • O ESTADO COMO “GARANTE”

    A posição de garante ocorre quando alguém assume o dever de guarda ou proteção de alguém. No Poder Público, aplica-se quando há o dever de zelar pela integridade de pessoas ou coisas sob a guarda ou custódia do Estado. Nessa linha, podemos mencionar como exemplos a GUARDA DE PRESOS OU O DEVER DE CUIDADO SOBRE OS ALUNOS EM UMA ESCOLA PÚBLICA.

    NESSAS SITUAÇÕES, A RESPONSABILIDADE É OBJETIVA, com base na teoria do risco administrativo, mesmo que o dano não decorra de uma atuação de qualquer agente. Presume-se, portanto, uma omissão culposa do Estado. Isso porque existia o dever de garantir a integridade das pessoas ou coisas sob custódia da Administração.

    ·       QUANDO O ESTADO ATUA COMO GARANTE, SUA RESPONSABILIDADE É OBJETIVA.

  • Garante

  • A questão aborda um tema que tem sido recorrente  nas provas de concursos públicos. Trata-se das hipóteses em que o Estado detém alguém ou alguma coisa sob sua custódia, o que acarreta uma situação de risco diferenciado. Exemplos: detentos de um presídio, crianças dentro de uma escola pública, carros apreendidos no Departamento de Trânsito.

    Nessas vinculações diferenciadas, a responsabilidade do Estado é mais acentuada do que nas relações de sujeição geral, à medida que o ente público tem o dever de garantir a integridade das pessoas e bens custodiados.

    Nestes casos, o Estado responde objetivamente pelo dano, ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público. Cabe, porém, advertir que a responsabilidade estatal é objetiva na modalidade do risco administrativo, razão pela qual a culpa exclusiva da vítima e a força maior excluem o dever de indenizar.

    Gabarito do Professor: E

    Fonte: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2018. p. 304.

  • A questão aborda um tema que tem sido recorrente nas provas de concursos públicos. Trata-se das hipóteses em que o Estado detém alguém ou alguma coisa sob sua custódia, o que acarreta uma situação de risco diferenciado. Exemplos: detentos de um presídio, crianças dentro de uma escola pública, carros apreendidos no Departamento de Trânsito.

    Nessas vinculações diferenciadas, a responsabilidade do Estado é mais acentuada do que nas relações de sujeição geral, à medida que o ente público tem o dever de garantir a integridade das pessoas e bens custodiados.

    Nestes casos, o Estado responde objetivamente pelo dano, ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público. Cabe, porém, advertir que a responsabilidade estatal é objetiva na modalidade do risco administrativo, razão pela qual a culpa exclusiva da vítima e a força maior excluem o dever de indenizar.

  • Teoria do risco suscitado. Responsabilidade objetiva.

ID
3078325
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Foi instaurado processo administrativo para apuração de ato de improbidade cometido no curso de um procedimento de licitação. Durante a tramitação do processo, foi identificado que a planilha de custos que ensejou a fixação do preço mínimo era inverídica, ou seja, suas informações não eram corretas e não guardavam pertinência com o mercado. Noticiado esse fato nos autos do processo administrativo onde foi aberta a licitação, a autoridade responsável

Alternativas
Comentários
  • A fixação de preço inverídica nos dá indícios de ilegalidade. Havendo ilegalidade, pensamos em anulação do ato:

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado. (Lei n. 8.666).

    A Lei 8.666 ainda dispõe que a nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato (art. 49, § 2º), ressalvando a possibilidade de haver indenização em prol do contratado pelo que este:

    (I) Tiver executado até a data de declaração da nulidade;

    (II) Tiver tido de prejuízos comprovados;

    Sob a condição de não ter sido o contratado o responsável pela nulidade (art. 59, Lei 8.666).

    Gabarito: D.

  • Anulação é ato vinculado, obrigatório

    Revogação é ato discricionário, facultativo

  • Gabarito letra D

    -> Não existe "deve" revogar nem "pode" anular

    -> Revogação ----> juízo de conveniência e oportunidade decorrente da discricionariedade

    -> Anulação ----> determinação de invalidez do ato, vinculado.

  • pode revogar a licitação, tornando prejudicado o processo de improbidade.

    deve revogar a licitação, por se tratar de vício insanável, restando arquivado o processo de improbidade, pois a caracterização de improbidade demanda prova do prejuízo.

    pode anular a licitação, desde que o certame ainda esteja em curso, findo o qual a contratação constitui direito subjetivo do vencedor, restando a possibilidade de indenização por ato de improbidade.

    deve anular a licitação, ensejando também a anulação do contrato dela decorrente, se já assinado, sem prejuízo do trâmite do processo cujo objeto seja a apuração e responsabilização por ato de improbidade.

    deve anular o processo administrativo de improbidade, a licitação ocorrida, bem como instaurar novas apurações, de acordo com as condutas residuais que não tenham sido exauridas com o fim da licitação.

  • Comentário:

    A questão exigiu do candidato conhecimentos sobre os temas improbidade administrativa e licitações.

    A Lei nº 8.429/92 dispõe em seu artigo 10, inciso VIII que:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente

    Ademais, a Lei de Licitações em seu artigo 49 dispõe que:

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    Dessa forma, após análise dos artigos das leis que se aplicam ao caso concreto enunciado na questão, conclui-se que o procedimento licitatório eivado de vício de legalidade, bem como seu contrato, devem ser anulados, sem prejuízo do trâmite do processo cujo objeto seja a apuração e responsabilização por ato de improbidade.

    Gabarito: alternativa “d”

  • GABARITO (D).

    Durante a tramitação do processo, foi identificado que a planilha de custos que ensejou a fixação do preço mínimo era inverídica, ou seja, suas informações não eram corretas e não guardavam pertinência com o mercado.

    Deve anular a licitação, ensejando também a anulação do contrato dela decorrente, se já assinado, sem prejuízo do trâmite do processo cujo objeto seja a apuração e responsabilização por ato de improbidade.

  • A questão indicada está relacionada com a licitação.

    • Revogação e anulação da licitação:

    Segundo KNOPLOCK (2016), a licitação pode a qualquer momento, desde que não encerrada, ser revogada ou anulada. "A revogação ocorre por interesse público devidamente justificado, em virtude de fatos novos que tenham ocorrido em momento posterior ao início da licitação (...) A anulação se dá, de forma diversa, por motivo de ilegalidade". 
    - Lei nº 8.666 de 1993:
    "Art.49 A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou provocação de terceiros, mediante parecer escrito, e devidamente fundamentado". 
    A) ERRADO, uma vez que a revogação pode ser entendida como o "desfazimento da licitação em razão da ocorrência de fato superveniente, quando o certame se mostrar inconveniente ou inoportuno à consecução do interesse público" (AMORIM, 2017). 
    B) ERRADO, já que nos casos de vício insanável deve-se anular a licitação. 
    C) ERRADO, tendo em vista que deve-se anular a licitação, pois foi constada ilegalidade. 
    D) CERTO, a autoridade responsável deve anular a licitação, pois foi constada a ilegalidade durante o procedimento de licitação. 
    Art. 49, §2º, da Lei nº 8.666 de 1993."A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei".
    E) ERRADO, tendo em vista que deve-se anular a licitação e o contrato. 
    Referências:
    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 
    KNOPLOCK, Gustavo Mello. Manual de Direito Administrativo. 10 ed. São Paulo: Forense, 2016. 
    Gabarito: D
  • Acrescentando:

    ANULAÇÃO

    Razões de ilegalidade;

    Pode ocorrer após a assinatura do contrato;

    Precedido de Contraditório e ampla defesa;

    É possível anular todo ou parte do procedimento

    REVOGAÇÃO

    hipóteses: Fato superveniente ou Adjudicatário não comparece para assinar o contrato;

    Não pode ser feita após a assinatura do contrato

    Contraditório e Ampla defesa somente após Homologação e Adjudicação

    A revogação é sempre TOTAL, jamais parcial

  • Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 3  No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    § 4  O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação.

    ...

    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     

    ============================================================================

     

    ARTIGO 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

     

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • Revogação 

    • - Razões de interesse público – o fato deve ser superveniente (após a licitação); ou
    • - Quando o convocado não assinar o contrato no prazo previsto (art. 64, § 2º).
    • - sempre total (não pode revogar “só um ato” da licitação) 
    • - não pode ser feita depois de assinado o contrato (preclusão)

    Anulação

    • - Ilegalidade (vícios)
    • - a nulidade da licitação induz à do contrato
    • - total ou parcial
    • - poder ser feita até mesmo após a assinatura do contrato 

    FONTE: Lei 8.666 esquematizada estratégia concursos


ID
3078328
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere as seguintes situações hipotéticas, de acordo com a Lei Complementar n° 073/2004:


I. Florence está grávida de gêmeos e é servidora pública do Estado do Maranhão.

II. Heitor também é servidor público deste Estado, convivendo em união estável com Sabrina, que dará à luz uma menina em junho do corrente ano.


O direito ao auxílio-natalidade é possuído

Alternativas

ID
3078331
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julio é servidor público civil do Estado do Maranhão e sua remuneração é composta, além de seus vencimentos, de uma gratificação pelo exercício de cargo em comissão, adicional de insalubridade e adicional noturno. Assim, constituem salário-contribuição, de acordo com a Lei Complementar n° 073/2004:

Alternativas

ID
3078334
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo em vista que os princípios são a base do sistema jurídico e revelam a finalidade a ser perseguida pelos aplicadores da lei, considere:


I. São aplicáveis ao sistema da seguridade social os princípios da igualdade, da legalidade e da solidariedade social, todos eles subordinados ao princípio da dignidade da pessoa humana.

II. A universalidade da cobertura e do atendimento, a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais e a equidade na forma de participação no custeio, entre outros, são considerados princípios constitucionais próprios da seguridade social.

III. Caráter democrático e descentralização da Administração, mediante gestão tripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores e do governo nos órgãos colegiados, também é considerado um princípio constitucional da seguridade social.


Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta Letra C

    Pois sabendo que a II está correta e eliminando a III, só há uma alternativa, assim não precisando se aprofundar na parte doutrinária da questão.

    Conforme o Art. 194. da CF/88:

    "Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;[II]

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;[II]

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores,dos empregadores, dos aposentadose do Governo nos órgãos colegiados.[III]

  • Um princípio subordinado a outro? Achava que não havia subordinação entre princípios.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca dos princípios constitucionais gerais e específicos da seguridade social.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    2.1) Fundamentos da República Federativa do Brasil e princípios específicos da seguridade social:

    Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    III - a dignidade da pessoa humana;

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - equidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social (redação dada pela EC nº 103/19).

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados (redação dada pela EC nº 20/98).

    2.2. Outros princípios constitucionais gerais

    Além dos princípios específicos da seguridade social acima elencados, existem os princípios constitucionais gerais, que informam todo o ordenamento jurídico e se aplicam à temática da Ordem Social, em consonância com a dignidade da pessoa humana, que é, inclusive, um fundamento da República Federativa do Brasil (CF, art. 1.º, inc. III), dentre os quais se pode elencar:

    i) princípio da solidariedade social: exige-se a cooperação de todos em favor de uma minoria de desassistidos, que necessitam receber um atendimento e atenção social adequados em razão de peculiaridades pessoais, tais como idade avançada, doença, prisão etc;

    ii) legalidade: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da lei, a qual será responsável, inclusive, para criar benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; e

    iii) igualdade: fala-se, no âmbito da seguridade social, na utilização prática da isonomia de tratamento, nos moldes apregoados por Rui Barbosa, segundo o qual se deve tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida em que se desigualam.  

    3) Exame da questão posta

    I) Certa. São aplicáveis ao sistema da seguridade social, conforme acima visto, também os princípios constitucionais gerais, tais como o da igualdade, da legalidade e da solidariedade social. A bem da verdade, não há hierarquia entre princípios constitucionais, porém a dignidade da pessoa humana ganhou status de fundamento da própria República Federativa do Brasil (CF, art. 1.º, inc. III).

    II) Certa. A universalidade da cobertura e do atendimento (CF, art. 194, parágrafo único, inc. I), a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais (CF, art. 194, parágrafo único, inc. II) e a equidade na forma de participação no custeio (CF, art. 194, parágrafo único, inc. V), entre outros, são considerados princípios constitucionais próprios da seguridade social;

    III) Errada. Caráter democrático e descentralização da Administração, mediante gestão quadripartite (e não tripartite), com participação dos trabalhadores, dos empregadores e do governo (e dos aposentados) nos órgãos colegiados, também é considerado um princípio constitucional da seguridade social, nos termos do art. 194, parágrafo único, inc. VII da CF, com redação dada pela EC nº 20/98.

    Resposta: C. Estão corretos apenas os itens I e II.

  • Apesar de não concordar com subordinação entre princípios, fui por eliminação. Sabendo que a III estava incorreta já eliminamos as letras A,B e E. Como a II está correta não poderia ser a letra D. Restando a letra C.

  • Princípios constitucionais subordinados?

    Quem fez essa questão está precisando ter umas aulinhas de constitucional!

  • Vamos analisar as proposições:

    I – Os princípios da igualdade, da legalidade e da solidariedade, apesar de não estarem positivados no texto constitucional no rol de princípios aplicáveis à seguridade social, são por ela observados, todos eles subordinados ao princípio da dignidade da pessoa humana.

    Este último é um princípio fundamental da República Federativa do Brasil, e tem a função de garantir que os cidadão tenham seus direito respeitados pelo Estado. (ASSERTIVA CORRETA).

    II – Validamos a assertiva pela literalidade do texto da Constituição Federal:

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (grifos nossos)

    Portanto, todos os princípios mencionados são aplicáveis à seguridade social. (ASSERTIVA CORRETA).

    III – Pelo inciso VII do art. 194 da Constituição Federal transcrito acima podemos ver que a gestão da seguridade social é quadripartite e não tripartite como afirma a questão. (ASSERTIVA INCORRETA). 

    FONTE: Professor Rubens Maurício - Estratégia Concursos

  • Ridícula essa questão.... subordinação de princípios....não existe isso.

  • gab c

    gestão QUADRIPARTITE

  • Na minha visão a I também está errada, pois nos princípios prevalece a ponderação, sem subordinação entre eles.


ID
3078337
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Mateus é brasileiro e trabalha no exterior em empresa regida por leis brasileiras; Tatiana é associada de cooperativa que explora a atividade de oficina de costura; já Silvério presta serviços como amarrador de embarcação no porto. São considerados segurados obrigatórios da Previdência Social:

Alternativas
Comentários
  • gabarito B

    resolução:

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=2369

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Rubens Maurício

  • gabarito B

    Mateus  - como empregado 

    A presente assertiva foi transcrita com perfeição, nos termos do art. 9, inciso I, alínea “c” do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99.

    São as seguintes as características desta contratação:

    ✓ O trabalho ocorrerá no exterior.

    ✓ Se for estrangeiro deverá, necessariamente, ser domiciliado e contratado no Brasil.

    ✓ A sucursal ou agência no exterior, onde será realizado o trabalho para o qual foi contratado,

    deverá pertencer a empresa constituída sob as leis brasileiras e ter sede e administração no

    Brasil.

    Conforme o Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/99):

     Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

     I - como empregado: 

     c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País; 

     Tatiana - como contribuinte individual 

    LEI Nº 8.213/1991 

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    V - como contribuinte individual: 

    f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;

    Silvério - como trabalhador avulso 

    Já o Decreto nº 3.048/99, no seu art. 9º, VI, dispõe:

    como trabalhador avulso – aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:

    d) o amarrador de embarcação;

    Em resumo:

    Mateus  - como empregado 

    Tatiana - como contribuinte individual

     Silvério - como trabalhador avulso

    Qualquer erro, por gentiliza, avisar.

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre os conceitos de segurados obrigatórios. Vejamos:

    - Mateus é segurado empregado.

    A assertiva transcreve a redação do art. 9, inciso I, alínea “c" do Decreto nº 3.048/99.

    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:
    I - como empregado: c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País;

    Art. 11. Lei 8213/91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
    I - como empregado: f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional; (...).

    DICA DE SUCESSO: essa dica é para quem precisar chutar na hora da prova! Espero que não seja o caso de vocês. Rs... Mas uma boa forma de acertar a questão é a seguinte: na maioria das situações em que o segurado for trabalhar no exterior, ele será considerado segurado empregado. Mas existe uma ÚNICA hipótese em que ele será considerado contribuinte individual, portanto, decorem! Vejamos:

    Art. 11, V, e, Lei 8213/91 - o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; (...).

    Assim, o brasileiro que trabalhe para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo será considerado contribuinte individual. Todas as demais situações em que o brasileiro trabalhar no exterior será considerado empregado. FICA A DICA!!! É claro que aconselho o candidato a memorizar todas as hipóteses legais, mas se não conseguir, essa dica irá ajudar a acertar muitas questões. Só não confundam o inciso V, alínea e (contribuinte individual), com o inciso I, alínea e, (empregado) ambos do art. 11 da Lei 8213/91.

    Art. 11, I, e, Lei 8213/91 - o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio; (...).

    Notem neste caso que o brasileiro trabalha diretamente para a União e por isso será considerado empregado.

    - Tatiana é contribuinte individual.

    Lei 8.213/1991

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: V - como contribuinte individual: f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam.

    - Silvério é trabalhador avulso.

    O Decreto nº 3.048/99, no seu art. 9º, VI, dispõe: como trabalhador avulso – aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:
    d) o amarrador de embarcação; (...).


    GABARITO: B

  • Mateus é brasileiro e trabalha no exterior em empresa regida por leis brasileiras            Empregado

    Mateus se enquadra na hipótese trazida pelo art. 9º, inciso I, alínea c, do Decreto 3.048/99.

    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    [...]

    c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País;

    Tatiana é associada de cooperativa que explora a atividade de oficina de costura            Contribuinte Individual

    A situação de Tatiana é regida pelo art. 9º, § 15, inciso IV do Decreto 3.048/99.

    § 15. Enquadram-se nas situações previstas nas alíneas "j" e "l" do inciso V do caput, entre outros: (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

          IV - o trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, presta serviços a terceiros;

    Silvério presta serviços como amarrador de embarcação no porto             Trabalhador Avulso

    Nos termos do art. 9º, inciso VI, alínea d, do Decreto 3.048/99, a atividade exercida por Silvério enquadra-se na categoria de trabalhador avulso.

    VI - como trabalhador avulso - aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:

    d) o amarrador de embarcação;

    A alternativa B é a única que apresenta as classificações corretas.

    São considerados segurados obrigatórios da Previdência Social: B) todos, na condição de empregado, contribuinte individual e trabalhador avulso, respectivamente.

    Resposta: B

  • MATEUS – EMPREGADO –

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;

    TATIANA - CONTRIBUINTE INDIVIDUAL -

    V - como contribuinte individual:

    f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;

    SILVÉRIO – AVULSO –

    Decreto 3.048/99, no seu art. 9º, VI:

    como trabalhador avulso – aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:

    d) o amarrador de embarcação;

  • Cooperados são contribuintes individuais. Única exceção: cooperativa formada por segurados especiais.

  • Mateus - empregado

    Tatiana - contribuinte individual

    Silvério - trabalhador avulso

  • Letra C, pois em nenhum momento a questão diz que Tatiana presta serviços, diz apenas que ela e associada, o ato de associar-se não torna ninguém Contribuinte Individual.

  • todos, na condição de empregado, contribuinte individual e trabalhador avulso, respectivamente.

  • Gabarito: B

  • Uma dúvida....

    No caso em questão, o examinador não especificou que Matheus era domiciliado no Brasil. Assisti a uma videoaula, e nela, o professor disse que só é considerado empregado, caso atenda aos dois requisitos: contratado e domiciliado no Brasil.

    É preciso, de fato, o atendimento dos dois requisitos ou apenas de um é suficiente?

  • NÃO ENTENDI O ERRO DA LETRA D


ID
3098590
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

As metas de resultado primário estabelecidas por um ente estadual para os exercícios financeiros de 2018, 2019 e 2020 foram, em valores correntes e constantes, respectivamente, R$ 50.000.000,00, R$ 80.000.000,00 e R$ 100.000.000,00. Assim, de acordo com as determinações da Lei Complementar nº 101/2000, essas metas devem ser apresentadas no Projeto de Lei

Alternativas
Comentários
  • LRF    

    Art. 4 § 1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes

    GAB. C

  • o   Gabarito: C.

    .

    Art. 4º. §1º. Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

  • Não se utiliza vírgula entre o verbo e o seu complemento,mesmo deslocado, a vírgula foi utilizada por causa do objeto direto pleonástico.

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    A resposta consta no §1º do art. 4º da LRF:

    Art. 4º, §1º: “Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes".

    Logo, neste caso, de acordo com as determinações da Lei Complementar nº 101/2000, essas metas devem ser apresentadas no Projeto de Diretrizes Orçamentárias referente a 2018 e, de maneira específica, no Anexo de Metas Fiscais. 

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".

  • Art. 4º. (...)

    §1º. Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    É um instrumento de planejamento trienal, ou seja, contempla o exercício a que se refere e os dois seguintes

  • Sem precisar adentrar nos detalhes, bastava saber que os anexos de metas fiscais e anexos de riscos fiscais são instrumentos que orbitam no campo da LDO, art. 4º, § 1º e 3º da Lei 4.320, era só usar o método por exclusão. Obs. cuidado p/ não confundir com o orçamento fiscal da LOA, veja, eu falei orçamento fiscal, e não anexo fiscal, são coisas diferentes. Dê uma lida no art. 165, § 5º da CF/88, lá há os 3 orçamento que integram a LOA: o fiscal, de investimento e o da Seguridade Social.


ID
3098593
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em janeiro de 2018, a unidade gestora Fundação Bela Música realizou a cessão de créditos orçamentários para a unidade gestora Fundação Colmeia Imagens, ambas pertencentes ao órgão orçamentário Secretaria da Cultura. Assim, a cessão realizada em janeiro de 2018 corresponde a

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Quando envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque.

    GAB. B

  • As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.

    MCASP - Quando a descentralização envolver unidades gestoras de um mesmo órgão, tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque

    Destaque (Distante) quando a descentralização dos créditos é externa, efetuada entre órgãos distintos.

    Provisão (Perto) → quando descentralização dos créditos interna, efetuadas entre Unidades Gestoras do  mesmo órgão.

    Gabarito: Letra B

  • GAB: B

    Descentralização de crédito

    *Provisão >> Interno - unidades gestoras de um mesmo órgão.

    *Destaque >> Externo - entre diferentes órgãos.

    Descentralização de recursos $$

    *Sub-repasse >> Interno - unidades gestoras de um mesmo órgão.

    *Repasse >> Externo - entre diferentes órgãos.

    Obs.: O prefixo ''sub'' = remete à hierarquia = ocorre dentro do mesmo órgão = interno.

    Equívocos, avisem-me.

  • Questão sobre descentralização de créditos orçamentários e de recursos financeiros. Siga estes passos aqui que é sucesso:

    1º passo: é descentralização de créditos orçamentários ou é descentralização de recursos financeiros?

    Na questão, houve a descentralização (cessão) de créditos orçamentários. Portanto, estamos falando de dotação (e não de cota, que é a descentralização de recursos financeiros). Elimine a alternativa A.

    2º passo: a descentralização ocorre:

    • entre unidades gestoras de um mesmo órgão; ou

    • entre órgãos ou entidades de estrutura diferente?

    Porque:

    • Quando envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão.

    • Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque.

    Se estivéssemos falando de descentralização de recursos financeiros, teríamos um sub-repasse e um repasse (respectivamente para descentralização interna e externa).

    A questão nos diz que ambas as Fundações são pertencentes ao órgão orçamentário Secretaria da Cultura. Portanto, por envolver unidades gestoras de um mesmo órgão, a cessão de crédito orçamentário corresponde a uma provisão.



    Fonte: imagem cedida pelo professor.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • FALOU EM ÓRGÃO SETORIAL para UNIDADE GESTORA - Descentralização Orçamentária-- é Provisão

    FALOU EM ÓRGÃO SETORIAL para ÓRGÃO SETORIAL - Descentralização Orçamentária-- é Destaque

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    Dotação: descentralização da unidade central  de programação orçamentária para órgãos setoriais contemplados diretamente no orçamento. 

    Destaque: descentralização externa de créditos, pois é efetuada entre órgãos distintos

    Provisão: descentralização interna de créditos, pois é realizada entre UGs do mesmo órgão.


ID
3098596
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública arrecadou, em março de 2018, R$ 1.890.000,00 referente a receitas com exploração do patrimônio imobiliário e R$ 8.000.000,00 referente à exploração do patrimônio intangível. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, tais receitas classificam-se quanto à origem, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª   Pág. 42

    Receita Corrente – Patrimonial

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial. Quanto à procedência, trata-se de receitas originárias. Podemos citar como espécie de receita patrimonial as concessões e permissões, cessão de direitos, dentre outras.

    Gab. B

  • Essa questão versa sobre Receitas Públicas e, mais especificamente, sobre classificações das receitas orçamentárias quanto à sua natureza. 

    Vejamos um resumo esquemático da classificação da receita por categoria econômica e origem.



    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP.

    Receitas com exploração do patrimônio imobiliário enquadram-se como Receitas Patrimoniais (origem) e, portanto, corrente (categoria econômica). E, por sua vez, receitas de exploração do patrimônio intangível também, ou seja, Patrimonial (origem) e corrente (categoria econômica). Assim, tem-se que a alternativa correta é a letra B.


    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Essa questão versa sobre Receitas Públicas e, mais especificamente, sobre classificações das receitas orçamentárias quanto à sua natureza. 

    Receitas correntes: TributaConPAIS TranOu

    Tributárias

    Contribuições

    Patrimoniais

    Agropecuária

    Industriais

    Serviços

    Transferências correntes

    Outras receitas correntes

    Receitas de capital: OperaAli Amor

    Operações de crédito

    Alienação de bens

    Amortização de Empréstimos

    Transferências de capital

    Outras receitas de capital

    Receitas com exploração do patrimônio imobiliário enquadram-se como Receitas Patrimoniais (origem) e, portanto, corrente (categoria econômica). E, por sua vez, receitas de exploração do patrimônio intangível também, ou seja, Patrimonial (origem) e corrente (categoria econômica). Assim, tem-se que a alternativa correta é a letra B.

    Gabarito: Letra B.

  • Ô coragem de não marcar a letra C. Felizmente acertei.

  • RECEITA PATRIMONIAL

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como, por exemplo, bens mobiliários e imobiliários (foros, laudêmios, arrendamentos) ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. Exemplos: compensações financeiras/ royalties3 , concessões e permissões, entre outras.

    As compensações financeiras e os royalties têm origem na exploração do patrimônio do Estado, constituído por recursos minerais, hídricos, florestais e outros, definidos no ordenamento jurídico. As compensações financeiras são forma de se recompor financeiramente prejuízos, danos ou o exaurimento do bem porventura causados pela atividade econômica que explora esse patrimônio estatal. Os royalties são forma de participação no resultado econômico que advém da exploração do patrimônio público. O § 1º do art. 20 da CF versa sobre o assunto e assegura que os entes federados e a administração direta da União terão participação nos recursos auferidos a esses títulos.


ID
3098605
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa obteve um empréstimo no passado à taxa de juros compostos de 3% ao mês e ainda resta uma parcela para sua liquidação. O valor da parcela é R$ 40.000,00 e vencerá em 90 dias. A empresa pretende alterar a forma de pagamento, mantendo a mesma taxa de juros, e propõe à instituição financeira a liquidação da seguinte forma:
− Uma parcela de R$ 15.000,00 na data de hoje.
− Uma parcela complementar daqui a 60 dias.

O valor da parcela complementar deve ser, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Trazendo o valor da parcela a valor presente:

    40.000/1,03^3 = 36605,00 (arredondei)

    subtraindo o valor da parcela à vista:

    36605 - 15000 = 21605,00

    calculando o valor da parcela remanescente daqui 2 meses:

    21605*1,03^2 = 22920,00

    letra D

  • Parcela 40.000,00 daqui a 90 dias (aqui já está embutido os juros compostos de 3 meses (90 dias).

    Portanto: (1+0,03)^3 = 1,03*1,03*1,03 = 1,092727

    Portanto, temos de descontar esta taxa dos 40.000,00 para trazê-lo a valor presente (sem os juros).

    Portanto: 40.000/1,092727 = 36.605,67

    Desse valor, descontamos os 15.000 pagos (sem juros, já que o valor será pago na data atual)

    Portanto: 36.605,67-15.000,00 = 21.605,66

    Deste valor, calculamos a taxa de juros composta para 60 dias (2 meses).

    = 21.605,66*(1+0,03)^2

    = 21.605,66*1,0609=22.921,45 (gabarito)

  • Tem necessidade de colocar valores tão quebrados ? Acho que perde a finalidade de raciocínio e volta a mecanica de contas , ou seja , um pequeno retrocesso .

ID
3098611
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa está analisando dois projetos mutuamente excludentes para definir qual deles deve ser implementado. O investimento inicial necessário para projeto A é R$ 700.000,00 e para o projeto B é R$ 1.200.000,00. Ao analisar os fluxos de caixa das duas opções, a empresa identificou que o Valor Presente Líquido do projeto A é R$ 193.540,93 e o do projeto B é R$ 211.201,59. A taxa interna de retorno do projeto A é 15,67% ao ano e a do projeto B é 14,41% ao ano.

Se a taxa de oportunidade da empresa é 10% ao ano e a empresa pretende maximizar seu lucro a longo prazo,

Alternativas
Comentários
  • Partindo da premissa de que a entidade possui o capital necessário para realizar qualquer um dos investimentos (dado faltante no enunciado, o qual poderia gerar recurso), temos o seguinte:

    1) Os dois projetos apresentam TIR>TMA, portanto, sob essa ótica são viáveis.

    2) Os dois projetos apresentam VPL>0, portanto, sob essa ótica também são viáveis.

    Ai vem o "X" da questão. Se a entidade possui o capital necessário para qualquer um dos dois investimentos, o ideal seria alocar a maior parte dos recursos disponíveis, ou seja, optar pelo projeto que possua maior investimento inicial.

    ----> Esse é o gabarito da banca.

    CONTUDO, eu impugnaria a questão com base nos seguintes motivos (além daquele já mencionado):

    1) Não foi informado o prazo máximo de validação, logo, o longo prazo pode ser 2 @ infinitos anos, o que gera diferenças na hora de avaliar, conforme o fluxo, prazo e taxa de retorno de cada investimento;

    2) Para termos o ponto de equilíbrio, é necessário saber também se os fluxos são uniformes ou variáveis. Por exemplo, se o projeto A me da um retorno em um único fluxo já no primeiro ano e o projeto B retorna um fluxo somente no último ano, não necessariamente o custo de oportunidade de investir a maior quantia de capital inicial será validado.

    Entre outros motivos (...)


ID
3098614
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa obteve um empréstimo do exterior para ser integralmente liquidado em uma única parcela, no final do prazo de 12 meses. A operação foi contratada com taxa de juros simples de 0,5% ao mês, acrescida da variação cambial. Se a variação cambial no período do empréstimo foi 8% e a inflação medida no mesmo prazo foi 10%, a taxa real de juros paga pela empresa no período, em % ao ano, foi

Alternativas
Comentários
  • A questão está mal redigida e cabe um recurso. Quando a banca afirma que "a operação foi contratada com taxa de juros simples de 0,5% ao mês, acrescida da variação cambial", esse "acrescida" não significa que a variação cambial deve ser somada aritmeticamente ao índice de juros simples, mas sim que a operação é corrigida pela variação cambial.

    Sendo assim temos:

    it = taxa de juros totais da operação;

    is = taxa de juros simples da operação = 6% em 12 meses (12 meses * 0,5% ao mês);

    vc = variação cambial = 8% em 12 meses;

    1+it = (1+is)*(1+vc) = (1,06)*(1,08) = 1,1448

    Entretanto, como existe inflação nesse período de doze meses, temos que it é uma taxa aparente de juros. Os juros reais precisam desconsiderar o efeito inflacionário:

    ir = taxa de juros reais em 12 meses (o que a questão quer saber);

    ii = inflação em 12 meses = 10%;

    1+it = (1+ir)*(1+ii)

    1,1448 = (1+ir)*(1,10)

    1+ir = 1,1448/1,1 = 1,0407

    ir = 1,0407 -1 = 0,0407 = 4,07%

    Gab B

    Bons estudos

  • Aí fica difícil. Eles querem bolar pegadinhas para os candidatos mas não sabem elaborar a pergunta direito.

    Deveria haver penalização para as bancas. Assim elas fariam seu trabalho com maior zelo e teriam maior respeito pelos candidatos.


ID
3098617
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Decreto nº 93.872/1986, a dívida consolidada de uma entidade pública, em 2018, é composta por

Alternativas
Comentários
  • Decreto no 93.872/1986

    Art . 115. § 2º A dívida fundada ou consolidada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses contraídos mediante emissão de títulos ou celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, ou a financiamento de obras e serviços públicos, e que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    Gab. E

  • Art. 115 - parágrafo 2o - A dívida fundada ou consolidada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses contraídos mediante emissão de títulos ou celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, ou a financiamento de obras e serviços públicos, e que dependem de autorização legislativa para amortização ou resgate.


ID
3098620
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em uma autarquia, responsável pela gestão do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), as contribuições dos servidores ativos para o RPPS são classificadas quanto à origem e à espécie de receita orçamentária em conformidade com o Ementário da Natureza de Receita, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    3.2.2.1. Origens e Espécies de Receita Orçamentária Corrente 

    Código 1.1.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria

    Tributo é uma das origens da Receita Corrente na classificação orçamentária por Categoria Econômica. Quanto à procedência, trata-se de receita derivada cuja finalidade é obter recursos financeiros para o Estado custear as atividades que lhe são correlatas. Sujeitam-se aos princípios da reserva legal e da anterioridade da lei, salvo exceções.

    _________________________________________________________________________________________

    Código 1.2.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Contribuições 

    Segundo a classificação orçamentária, Contribuições são Origem da Categoria Econômica Receitas Correntes.

    As contribuições classificam-se nas seguintes espécies:

    a. Código 1.2.1.0.00.0.0 – Receita Corrente – ContribuiçõesContribuições Sociais

    b. Código 1.2.2.0.00.0.0 – Receita Corrente – Contribuições – Contribuições Econômicas 

    c. 1.2.3.0.00.0.0 – Receita Corrente – Contribuições – Contribuição para Entidades Privadas de Serviço Social e de Formação Profissional 

    d. 1.2.4.0.00.0.0 – Receita Corrente – Contribuições – Contribuição para Custeio da Iluminação Pública 

    ____________________________________________________________________________________

    Gab. B

  • CLASSIFICAÇÃO DAS RECEITAS

    Categoria( Corrente e de Capital)

    Origem (Corrente: TRIBUTÁRIA, SERVIÇO, PATRIMONIAL, AGROPECUÁRIA,...)

    Espécie

    DDD

    Tipo

    Ou seja, já sabendo que não precisava dizer a categoria só restaria 2 alternativas: B e E

  • Essa questão versa sobre Receitas Públicas e, mais especificamente, sobre classificações das receitas orçamentárias quanto à sua natureza.

    Vejamos um resumo esquemático da classificação da receita por categoria econômica e origem.



    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP.

    Note, portanto, que isso já nos permite descartar as alternativas A, C e D, uma vez que elas trazem primeiramente categoria econômica e NÃO origem. As demais alternativas B e E realmente trazem origem e espécie.

    Consultando o Ementário de Receitas, tem-se que a contribuição dos servidores ativos ao RPPS, se enquadra na codificação 1.2.1.5.01.1.0 - Corrente - Contribuição - Contribuição Social - Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público (CPSSS) - Servidor Civil Ativo. Isso corresponde à alternativa B.


    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Essa questão versa sobre Receitas Públicas e, mais especificamente, sobre classificações das receitas orçamentárias quanto à sua natureza.

    Vejamos um resumo esquemático da classificação da receita por categoria econômica e origem.

    Note, portanto, que isso já nos permite descartar as alternativas AC e D, uma vez que elas trazem primeiramente categoria econômica e NÃO origem. As demais alternativas B e E realmente trazem origem e espécie.

    Consultando o Ementário de Receitas, tem-se que a contribuição dos servidores ativos ao RPPS, se enquadra na codificação 1.2.1.5.01.1.0 - Corrente - Contribuição Contribuição Social - Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público (CPSSS) - Servidor Civil Ativo. Isso corresponde à alternativa B.

    Gabarito: Letra B.

  • A origem “Receitas de Contribuições” corresponde ao ingresso proveniente de contribuições sociais, econômicas e para entidades privadas de serviço social e de formação profissional, como instrumento de intervenção nas respectivas áreas. Assim:

    -Categoria Econômica: Receitas Correntes.

    -Origem: Receitas de Contribuições.

    -Espécie: Contribuições Sociais.

    Resposta: Certa

  • -Espécie: Contribuições Sociais.

    Econômicas;

    Sociais;

    Entidades Privadas de Serviço Social e de Formação Profissional;

    Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas; e

    Custeio de Serviço de Iluminação Pública.


ID
3098623
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os usuários dos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPGs) de um determinado ente público apresentaram uma reclamação para a autoridade competente quanto ao fato de a informação contábil contida em tais relatórios ter sido disponibilizada para tais usuários após ela ter perdido a sua capacidade de ser útil para fins de tomada de decisão. De acordo com a NBC TSP – Estrutura Conceitual, a característica qualitativa objeto da reclamação dos usuários foi a

Alternativas
Comentários
  •  NBC TSP – Estrutura Conceitual

    3.2 As características qualitativas da informação incluída nos RCPGs são a relevância, a representação fidedigna, a compreensibilidade, a tempestividade, a comparabilidade e a verificabilidade.

    3.19 Tempestividade significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão. Ter informação disponível mais rapidamente pode aprimorar a sua utilidade como insumo para processos de avaliação da prestação de contas e responsabilização (accountability) e a sua capacidade de informar e influenciar os processos decisórios. A ausência de tempestividade pode tornar a informação menos útil.

    Gab. C

  • Gabarito: C

    Características qualitativas - atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos objetivos da informação contábil.

    Relevância: influenciam significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil.

    Representação fidedigna: completa, neutra e livre de erro material.

    Compreensibilidade: permite que os usuários compreendam o seu significado de maneira clara e sucinta.

    Tempestividade: disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão.

    Comparabilidade: possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos.

    Verificabilidade: representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar.

    Restrições inerentes à informação contida nos RCPGs

    Materialidade: a informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar o cumprimento do dever de prestação de contas e responsabilização (accountability).

    Custo-benefício: não é possível identificar todos os custos e todos os benefícios da informação incluída nos RCPGs

    Alcance do equilíbrio apropriado entre as características qualitativas: o equilíbrio ou a compensação (trade-off) entre as características qualitativas pode ser necessário para se alcançar os objetivos da informação contábil


ID
3098626
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere as transações abaixo ocorridas em fevereiro de 2018 em uma autarquia estadual.

− Lançamento e arrecadação de receita de contribuição no valor de R$ 14.000.000,00.
− Arrecadação de receita de aluguel de imóvel, referente a janeiro de 2018, no valor de R$ 150.000,00.
− Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, referentes a fevereiro de 2018, no valor de R$ 2.400.000,00. A despesa foi paga, pelo valor total do empenho, em março de 2018.
− Empenho e liquidação de despesa com material de consumo no valor de R$ 800.000,00. A despesa foi paga ao fornecedor, pelo valor total do empenho, em março de 2018.
− Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 100.000,00.
− Utilização de material de consumo no valor de R$ 520.000,00 na prestação de serviços para a população.
− Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 330.000,00.
− Pagamento de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com serviços de terceiros – pessoa física no valor de R$ 400.000,00.
− Recebimento de depósito caução no valor de R$ 210.000,00.

Com base nessas transações tomadas em conjunto, em fevereiro de 2018, o ativo da autarquia estadual teve um aumento, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    − Lançamento e arrecadação de receita de contribuição no valor de R$ 14.000.000

    (+) Caixa R$ 14.000.000

    − Arrecadação de receita de aluguel de imóvel, referente a janeiro de 2018, de R$ 150.000

    Permuta: Aumenta Caixa e diminui Aluguéis a Receber

    − Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, de fevereiro de 2018, de R$ 2.400.000.

     A despesa foi paga, pelo valor do empenho, em março de 2018.

    Altera Passivo/VPD

    − Empenho e liquidação de despesa com material de consumo de R$ 800.000. A despesa foi paga ao fornecedor, pelo valor do empenho, em março de 2018.

    (+) Estoque R$ 800.000

    − Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques de R$ 100.000.

    (-) Estoque R$ 100.000

    − Utilização de material de consumo de R$ 520.000 na prestação de serviços para a população.

    (-) Material de Consumo R$ 520.000

    − Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado de R$ 330.000.

    (-) Depreciação R$ 330.000 

    − Pagamento de RP processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com serviços de terceiros – PF de R$ 400.000

    (-) Caixa R$ 400.000

    − Recebimento de depósito caução de R$ 210.000

    (+) Caixa R$ 210.000

    (=) Ativo 13.660.000

    Gab. A


ID
3098629
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere as transações abaixo ocorridas em fevereiro de 2018 em uma autarquia estadual.

− Lançamento e arrecadação de receita de contribuição no valor de R$ 14.000.000,00.
− Arrecadação de receita de aluguel de imóvel, referente a janeiro de 2018, no valor de R$ 150.000,00.
− Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, referentes a fevereiro de 2018, no valor de R$ 2.400.000,00. A despesa foi paga, pelo valor total do empenho, em março de 2018.
− Empenho e liquidação de despesa com material de consumo no valor de R$ 800.000,00. A despesa foi paga ao fornecedor, pelo valor total do empenho, em março de 2018.
− Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 100.000,00.
− Utilização de material de consumo no valor de R$ 520.000,00 na prestação de serviços para a população.
− Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 330.000,00.
− Pagamento de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com serviços de terceiros – pessoa física no valor de R$ 400.000,00.
− Recebimento de depósito caução no valor de R$ 210.000,00.

Com base nessas transações tomadas em conjunto, em fevereiro de 2018, o resultado patrimonial da autarquia estadual referente ao exercício financeiro de 2018 teve um aumento, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    − Lançamento e arrecadação de receita de contribuição no valor de R$ 14.000.000

    (+) VPA R$ 14.000.000

    − Arrecadação de receita de aluguel de imóvel, referente a janeiro de 2018, de R$ 150.000

    Permuta: Aumenta Caixa e diminui Aluguéis a Receber

    − Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, de fevereiro de 2018, de R$ 2.400.000.

     A despesa foi paga, pelo valor do empenho, em março de 2018.

    (-) VPD R$ 2.400.000

    − Empenho e liquidação de despesa com material de consumo de R$ 800.000. A despesa foi paga ao fornecedor, pelo valor do empenho, em março de 2018.

    Aumenta o Ativo

    − Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques de R$ 100.000.

    (-) VPD R$ 100.000

    − Utilização de material de consumo de R$ 520.000 na prestação de serviços para a população.

    (-) VPD R$ 520.000

    − Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado de R$ 330.000.

    (-) VPD R$ 330.000 

    − Pagamento de RP processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com serviços de terceiros – PF de R$ 400.000

    Reduz o Ativo/Passivo

    − Recebimento de depósito caução de R$ 210.000

    Aumenta Ativo/Passivo

     Resultado Patrimonial= R$ 14.000.000-R$ 2.400.000-R$ 100.000- R$ 520.000-330.000= 10.650.000

    Gab. D

  • Complementando o excelente comentário do nosso colega Alan Brito:

    Ponto importante da questão estava em identificar a ideia do material de consumo, observem:

    Adquiriu o material de Consumo:

    D - Material de Consumo

    C - Fornecedores

    Utilizou o material de consumo:

    D - VPD

    C - Material de Consumo

    Portanto, percebam que apenas na utilização do material de consumo reconhecemos uma variação patrimonial diminutiva.

    Qualquer erro ou dúvida, entrar em contato.

    Sigamos!


ID
3098632
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), as contas “Exploração de Bens e Direitos e Prestação de Serviços” e “Crédito Empenhado em Liquidação” pertencem, respectivamente, às classes

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Classe 4 (VPA)

    Grupo (Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos)

    Compreende as variações patrimoniais auferidas com a venda de bens, serviços e direitos, que resultem em aumento do patrimônio líquido, independentemente de ingresso, incluindo-se a venda bruta e deduzindo-se as devoluções, abatimentos e descontos comerciais concedidos.

    Classe 6 (Controles da Execução do Planejamento e Orçamento)

    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    C 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação

       Gab. A


ID
3098635
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere os dados abaixo extraídos das demonstrações contábeis consolidadas de uma entidade pública referentes ao exercício financeiro de 2017:

Previsão Atualizada da Receita: ................................................................................................... R$ 102.000.000,00.
Receita Lançada: .......................................................................................................................... R$ 98.000.000,00.
Receita Arrecadada: ..................................................................................................................... R$ 95.400.000,00.
Dotação Atualizada: ...................................................................................................................... R$ 105.000.000,00.
Despesa Paga: .............................................................................................................................. R$ 71.000.000,00.
Inscrição de Restos a Pagar em 31/12/2017: ................................................................................ R$ 26.000.000,00.
Recebimento de Depósito Caução: ............................................................................................... R$ 2.150.000,00.
Pagamento de Restos a Pagar inscritos em 31/12/2016: .............................................................. R$ 16.350.000,00.


Com base nessas informações, o resultado de execução orçamentária da entidade pública, referente ao exercício financeiro de 2017, conforme Lei nº 4.320/1964, foi

Alternativas
Comentários
  • Lei no 4.320/1964

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas (R$ 95.400.000)

    Receita Arrecadada: ..........................................................R$ 95.400.000

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas (R$ 97.000.000)

    Despesa Paga: ....................................................................R$ 71.000.000

    Inscrição de Restos a Pagar em 31/12/2017: ...............R$ 26.000.000

    Resultado Orçamentário Deficitário=R$ 95.400.000-R$ 97.000.000=(R$ 1.600.000)

    Gab. D

  • Essa questão é de Contabilidade Pública, não?

  • Contabilidade Pública


ID
3098638
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Patrimônio Líquido da Cia. Pagadora, em 31/12/2016, era R$ 1.000.000,00. Durante o ano de 2017, a empresa apurou o Lucro líquido no valor de R$ 300.000,00 e a proposta de distribuição deste Lucro Líquido é:

− Reserva Legal: constituída nos termos da Lei nº 6.404/76.
− Reserva Estatutária no valor de R$ 10.000,00.
− Reserva para Expansão: saldo remanescente disponível.

Sabe-se que na apuração do Lucro Líquido foram incluídos R$ 50.000,00 decorrentes de incentivos fiscais recebidos pela empresa e esta, para não tributar este ganho, fará a retenção na forma de Reserva de Incentivos Fiscais, utilizando a possibilidade estabelecida na Lei. O Estatuto Social da empresa prevê um Dividendo Mínimo Obrigatório no valor de 30% do Lucro Líquido ajustado nos termos da Lei. Com base nestas informações, o valor distribuído como Dividendos e o valor retido como Reserva para Expansão foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.404/76

    Dividendos=%x(LL - RL +/- R. Contingências +/- RIF +/- RLE - Prejuízos Acumulados)

    Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% do capital social.

    (=) Lucro Líquido R$ 300.000

    (-) Reserva Legal (5%) R$ 15.000

    (-) RIF R$ 50.000

    (=) BC p/ Dividendos R$ 235.000

    (-) Dividendos (30%) R$ 70.500

    (-) Reserva Estatutária R$ 10.000

    (=) Reserva p/ Expansão R$ 154.500

    Gab. C

  • Cálculo da destinação do lucro da empresa.

    Começaremos o cálculo encontrando o valor da reserva legal.

    Lucro do exercício                                                        300.000

    (x) Percentagem prevista em lei                                           x5%

    (=) Valor a ser destinado                                                15.000

    Como a questão não informa o valor do capital social e nem o saldo da reserva legal, não há como verificar os limites da reserva legal.

    Cálculo dos dividendos (Art. 202, da Lei 6.404/76 e alterações)

    Lucro do exercício                                                     300.000

    (-) Parcela destinada para a reserva legal                 (15.000)

    (-) Reserva de incentivos fiscais                                 (50.000)

    (=) lucro ajustado nos termos da Lei                          235.000

    (x) Percentagem destinada                                              x 30%

    (=) valor distribuído como dividendos                     70.500

    O valor da reserva para expansão é o saldo remanescente do lucro, após as destinações.

    Vamos calcular as destinações do lucro.

    Reserva legal                                                                    15.000

    (+) Reserva estatutária                                                      10.000

    (+) Reserva de incentivos fiscais                                       50.000

    (+) Dividendos                                                                    70.500

    (=) Total distribuído                                                       145.500

    Valor da reserva de expansão.

    Lucro líquido                                                                   300.000

    (-) valor já distribuído                                                     (145.500)

    (=) Valor da reserva para expansão                           154.500


    Resposta: C
  • Segundo a Lei n. 6.404/76, Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% do capital social.

    Reserva Legal (antes de qualquer destinação):

    § 5% do Lucro Líquido do Exercício: 15.000

    Como não há prejuízos acumulados, a base de cálculo da reserva legal será o lucro líquido. E como a questão não informa o valor do capital social e nem o saldo da reserva legal, não há como verificar os limites (obrigatório e facultativo) da reserva legal.

    § Limitada a 20% do capital social (não informado)

    Lucro Líquido Ajustado (LLA) = Lucro Líquido do Exercício – Reserva Legal – Reserva para Contingências + Reversão de Reserva para Contingências – Reserva de Incentivos Fiscais (facultativo) – Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures (facultativo). 

    Valor distribuído como Dividendos = Lucro Líquido Ajustado (LLA) = 30% (300.000,00 -15.000 - 50.000,00) =70.500,00

    C ou E? Precisamos calcular o valor retido como Reserva para Expansão para chegarmos ao gabarito:

    Reserva para Expansão: saldo remanescente disponível.

    Assim:

    Reserva para Expansão = Lucro líquido no valor de R$ 300.000,00 - Reserva Legal de 15.000 − Reserva Estatutária no valor de R$ 10.000,00 - 50.000,00 decorrentes de incentivos fiscais (RIF) - valor distribuído como Dividendos 70.500,00 = 204.500

    Gabarito: C


ID
3098641
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Perdas & Ganhos apresentou em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2016 um ativo intangível com vida útil indefinida registrado pelo valor contábil de R$ 5.000.000,00, composto pelos seguintes valores:

− Custo de aquisição: R$ 7.000.000,00.
− Perda por desvalorização (impairment): R$ 2.000.000,00.
Em 31/12/2017, a empresa realizou o teste de recuperabilidade (impairment) para este ativo intangível e obteve as seguintes informações:
− Valor em uso: R$ 8.000.000,00.
− Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 4.500.000,00.

Com base nestas informações, nas demonstrações contábeis de 2017 a Cia. Perdas & Ganhos

Alternativas
Comentários
  • Em 31/12/2016:

    (+) Custo Inicial do Intangível               R$ 7.000.000

    (-) Perda por valor não recuperável    R$ 2.000.000

    (=) VR Contábil Líquido                      R$ 5.000.000

    __________________________________________________________________________________________

    Em 31/12/2017:

    Valor recuperável [...] é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.

    Valor justo líquido de despesa de venda  R$ 8.000.000

    Valor em uso                                                   R$ 4.500.000   

    (=) Valor Recuperável                                R$ 8.000.000

    Como o Valor Recuperável (R$ 8.000.000) > VR Contábil Líquido (R$ 5.000.000), não há o que fazer. Porém, já existe IMPAIRMENT (R$ 2.000.000). Então, devemos revertê-lo até o limite.

    119. A reversão de perda por desvalorização de um ativo [...] deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período [...].

    (=) VR Contábil Líquido                      R$ 5.000.000

    (+) Reversão de Perda por valor não recuperável (DRE)   R$ 2.000.000

    (=) Intangível R$ 7.000.000

    Gab. D


ID
3098644
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2016, a Cia. Ano Novo adquiriu, à vista, 70% das ações da Cia. Carros Velhos pelo valor de R$ 10.000.000,00, passando a deter o seu controle. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contabilizado da Cia. Carros Velhos era R$ 8.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa Cia. era R$ 12.000.000,00, sendo que a diferença se refere à avaliação de um ativo intangível com vida útil indefinida adquirido em 2014.

No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a Cia. Carros Velhos reconheceu as seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:
− Lucro líquido: R$ 500.000,00.
− Pagamento de dividendos: R$ 200.000,00.

Com base nestas informações, o valor que a Cia. Ano Novo apresentou no Balanço Patrimonial individual na conta Investimentos em Controladas, em 31/12/2017, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios

    Em 31/12/2016, a Cia. Ano Novo adquiriu, à vista, 70% das ações da Cia. Carros Velhos.

    (1) Preço Pago R$ 10.000.000

    (2) Valor Justo Líquido (R$ 12.000.000*70%) R$ 8.400.000

    (3) PL (R$ 8.000.000*70%) R$ 5.600.000

    Goodwill=(1) – (2)=R$ 10.000.000- R$ 8.400.000=R$ 1.600.000

    Mais-Valia=(2) – (3)=R$ 8.400.000 - R$ 5.600.000=R$ 2.800.000

    ________________________________________________________________________

    D: Investimentos (AÑC) R$ 10.000.000

    - Goodwill R$ 1.600.000

    - Mais-Valia R$ 2.800.000

    - PL R$ 5.600.000

    C: Caixa (AC) R$ 10.000.000

    No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a Cia. Carros Velhos reconheceu as seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:

    − Lucro líquido: R$ 500.000. Reconhece 70%!

    D: Investimentos (AÑC) R$ 350.000

    C: MEP (DRE) R$ 350.000

    − Pagamento de dividendos: R$ 200.000. Reconhece 70%!

    D: Caixa (AC) R$ 140.000

    C: Investimentos (AÑC) R$ 140.000

    __________________________________________________________________________________

    Investimentos (31/12/17)=R$ 10.000.000+R$ 350.000-R$ 140.000=10.210.000

    GAB. A

  • Alan, a conta de participação do PL da investidora esta errada! 70% de 8 Milhões é 5,6 MI e não 6,4 MI.

    Consequentemente, sua conta de Mais Valia também esta equivocada!

    CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios

    Em 31/12/2016, a Cia. Ano Novo adquiriu, à vista, 70% das ações da Cia. Carros Velhos.

    (1) Preço Pago R$ 10.000.000

    (2) Valor Justo Líquido (R$ 12.000.000*70%) R$ 8.400.000

    (3) PL (R$ 8.000.000*70%) R$ 5.600.000

    Goodwill=(1) – (2)=R$ 10.000.000- R$ 8.400.000=R$ 1.600.000

    Mais-Valia=(2) – (3)=R$ 8.400.000 - R$ 5.600.000=R$ 2.800.000

    ________________________________________________________________________

    D: Investimentos (AÑC) R$ 10.000.000

    - Goodwill R$ 1.600.000

    - Mais-Valia R$ 2.800.000

    - PL R$ 5.600.000

  • Esse e o metodo de equivalÊncia patrimonial ?

    se for , pq ele diminuiu os dividendos ? eu concordo com isso,porem acabei de fazer uma questão da FCC que ele simplesmente ignorou isso e so reconheceu o Lucro/Prejuizo que a emprega que participa reconheceu. ( Q1033461)

    e agora ?

  • Gabarito letra A

    Diminuir ou não o dividendos ? Depende o que a questão pede!

    Se perguntar na DRE, resultado, aí não deduz o dividendos.

    Agora se perguntar na conta investimentos ou no balanço, aí deduz o dividendos.

  • Sempre que tem goodwill nesses casos, o valor pago é o valor do investimento, nesse caso 10 000 000, no momento do investimento.

    Para se calcular o valor pedido percebe-se que terá um aumento. E ja dava pra descartar 3 alternativas;

    No MEP nao se altera a conta de resultado quando da distribuicao dos dividendos, porem se altera a conta de investimentos;


ID
3098647
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Energia adquiriu uma máquina, em 01/01/2017, por R$ 4.000.000,00 à vista. Esta máquina foi instalada em um galpão alugado e estima-se que será utilizada por 5 anos. No final deste prazo de utilização, a máquina poderá ser vendida por R$ 800.000,00.

No final do 5º ano, a máquina deverá ser retirada do local e, conforme consta no contrato de aluguel, a Cia. Energia deverá devolver a localidade nas mesmas condições em que a recebeu no início do contrato de aluguel. Para fazer a desmontagem, remover a máquina e reestruturar o galpão, a Cia. estima que incorrerá em gastos no valor de R$ 500.000,00. A utilização da máquina ocorre de forma contínua, a Cia. utiliza o método das cotas constantes para o cálculo da depreciação e a taxa de juros acumulada projetada para os próximos 5 anos é 25%.

O valor contábil da máquina, apresentado pela Cia. Energia no Balanço Patrimonial de 31/12/2017, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • 01/01/2017

    (+) Custo da Compra R$ 4.000.000

    (+) Custo de Desmontagem a VP (R$ 500.000/1,25) R$ 400.000

    (=) Máquina R$ 4.400.000

    (-) Valor residual R$ 800.000

    (=) Valor Depreciável R$ 3.600.000

    (/) 5 anos

    (=) Depreciação R$ 720.000

    ______________________________________________________________________________

    O valor contábil da máquina, apresentado pela Cia. Energia no Balanço Patrimonial de 31/12/2017

    (=) Máquina R$ 4.400.000

    (-) Depreciação Acumulada R$ 720.000

    (=) VR Contábil Líquido 3.680.000

    GAB. C

  • A fórmula para o cálculo do Valor Presente é o seguinte:

    VP = VF/(1+i)^n

    Detalhe que na questão ele disse que seria 25% relativo ao tempo total, então NESSE CASO não precisa substituir o n por 5, ficaria direto:

    VP = 500/1,25

  • que historia e essa ?

    Juros em cima do desmontagem e remoção da máquina ? como isso ? onde diz que pode tirar isso ?

    mas os 500 mil são do aluguel ( Absurdo pensar nisso,mas vamos la) , mesmo que fosse isso , pq ele ta pagandi juros se ele não atrasou pagamento ( Não achei essa afimação na questão)

    Sei que a explicação e simples ,mas naão compreendo e está dificil de engolir isso


ID
3098656
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Cia. Fio & Fio adquiriu um lote de mercadorias para comercialização por R$ 1.200.000,00, para pagamento integral após 14 meses. Se a compra tivesse sido realizada à vista, o preço de aquisição teria sido R$ 1.000.000,00. No mês seguinte ao da aquisição, a Cia. Fio & Fio vendeu 80% dessas mercadorias pelo valor de R$ 1.800.000,00, para ser recebido integralmente após 15 meses, sendo que o preço de venda destas mercadorias, para pagamento à vista, seria R$ 1.440.000,00. Para a entrega das mercadorias vendidas, a Cia. Fio & Fio pagou frete no valor de R$ 30.000,00.

Com base nestas informações, o Resultado Bruto com Mercadorias que a Cia. Fio & Fio reconheceu foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • CPC 16 (R1) - Estoques

    18. A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento.

    A Cia. Fio & Fio adquiriu um lote de mercadorias para comercialização por R$ 1.200.000. Se a compra tivesse sido realizada à vista, o preço de aquisição teria sido R$ 1.000.000.

    D: Estoques (AC) R$ 1.000.000

    D: (-) Juros a Transcorrer (PC) R$ 200.000

    C: Fornecedores (PC) R$ 1.200.000

    Cia. Fio & Fio vendeu 80% dessas mercadorias por R$ 1.800.000, para ser recebido após 15 meses, sendo que o preço de venda destas mercadorias, para pagamento à vista, seria R$ 1.440.000. Para a entrega das mercadorias vendidas, a Cia. Fio & Fio pagou frete no valor de R$ 30.000.

    (+) Receita c/ Vendas R$ 1.440.000

    (-) CMV (80%* R$ 1.000.000) R$ 800.000

    (=) Resultado Bruto R$ 640.000

    Gab. B

  • Por que a despesa com frete de R$ 30 mil não entrou no resultado? Não deveria ser R$ 610 mil?


ID
3098659
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No tocante às decisões sobre ativos financeiros, a identificação e a avaliação devem contemplar os riscos

Alternativas
Comentários
  • CPC 39 

    46. A existência do direito de liquidar um ativo financeiro e um passivo financeiro afeta os direitos e as obrigações associados com um ativo financeiro e um passivo financeiro, e pode afetar a exposição da entidade a risco de crédito e de liquidez.

    ____________________________________________________________________________________________

    CPC 40 (R1)

    IN5. O CPC 40 requer a divulgação sobre:

    [...]

    (b) informações qualitativas e quantitativas sobre exposição a riscos decorrentes de instrumentos financeiros, incluindo divulgações mínimas específicas sobre risco de crédito, risco de liquidez e risco de mercado. [...]

    Gab. A

    Risco de crédito é o risco de uma das partes contratantes de instrumento financeiro causar prejuízo financeiro à outra parte pelo não cumprimento da sua obrigação perante esta outra. 

    Risco de liquidez é o risco de que a entidade enfrente dificuldades para cumprir obrigações relacionadas a passivos financeiros que são liquidadas pela entrega de caixa ou outro ativo financeiro.

    Risco de mercado é o risco de que o valor justo ou os fluxos de caixa futuros de instrumento financeiro oscilem devido a mudanças nos preços de mercado. O risco de mercado compreende três tipos de risco: risco de moeda, risco de taxa de juro e outros riscos de preços

  • Questão sobre análise de investimentos, mais especificamente sobre os tipos de riscos a considerar nos ativos financeiros.

    Vamos analisar:

    Os riscos de investimentos são, normalmente, classificados em quatro tipos, quais sejam: risco de mercado, de crédito, de liquidez e operacional.

    O risco de mercado diz respeito aos riscos que afetam o mercado como um todo (a economia), tanto nacional quanto internacionalmente. Já o risco de crédito se refere à possibilidade de sofrer uma inadimplência ou, em termos populares, um "calote". Risco de liquidez, por sua vez, está associado ao nível de dificuldade de transformar o investimento em dinheiro, ou seja, desfazer-se do investimento. Por fim, risco operacional se refere a falhas ou mesmo fraudes no processo de investimento, as quais impactarão no retorno esperado.

    Sendo assim, conforme os destaques em negrito e sublinhado, temos apenas uma única assertiva que os dois itens correspondem aos tipos de riscos de ativos financeiros mais frequentes na teoria do assunto, sem a criação de novos tipos alternativos.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3098662
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os modelos desenvolvidos e adotados para a mensuração de riscos dos ativos que compõem a carteira de entidade de previdência devem ter como base a realização de simulações

Alternativas
Comentários
  • "Os modelos desenvolvidos para a mensuração de risco devem ter como base a realização de simulações de avaliações atuariais ao longo de um período determinado, observando o conjunto de hipóteses atuariais adotado."

    http://www.previc.gov.br/central-de-conteudos/publicacoes/guias-de-melhores-praticas/guia-previc-m-p-atuariais-1-4.pdf


ID
3098665
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o regime de previdência privada, considere:
I. O regime de previdência privada, de caráter complementar, é organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar.
II. As entidades abertas são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.
III. As entidades fechadas são aquelas acessíveis exclusivamente aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas e aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial.
IV. As entidades abertas são fiscalizadas pelo Conselho de Gestão da Previdência Complementar do Ministério da Previdência.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas

ID
3098668
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As entidades fechadas de previdência podem ser qualificadas:
I. de acordo com os planos que administram, podendo ser de plano comum ou de multiplano.
II. de singulares, quando estiverem vinculadas a apenas um patrocinador ou instituidor.
III. como multipatrocinadas, quando congregarem mais de um patrocinador ou instituidor.

Está correto o que consta em

Alternativas

ID
3098671
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O ambiente de controles internos influencia a consciência dos profissionais que atuam na entidade de previdência e reflete o seu comprometimento, devendo ser

Alternativas
Comentários
  • O ambiente de controles internos influencia a consciência dos profissionais que atuam na entidade de previdência e reflete o seu comprometimento, devendo ser determinante para o aumento da eficácia dos processos.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? 

    Aqui é o professor Jetro Coutinho, auditor do TCU. To na área para comentar esta questão sobre ambiente de controle.

    Bom, o ambiente de controle é um dos componentes do COSO I, que estabelece a estrutura integrada de controles internos.

    Segundo o COSO:
    O ambiente de controle é um conjunto de normas, processos e estruturas que fornece a base para a condução do controle interno por toda a organização. A estrutura de governança e a alta administração estabelecem uma diretriz sobre a importância do controle interno, inclusive das normas de conduta esperadas. A administração reforça as expectativas nos vários níveis da organização. 
    O ambiente de controle abrange a integridade e os valores éticos da organização; os parâmetros que permitem à estrutura de governança cumprir com suas responsabilidades de supervisionar a governança; a estrutura organizacional e a delegação de autoridade e responsabilidade; o processo de atrair, desenvolver e reter talentos competentes; e o rigor em torno de medidas, incentivos e recompensas por performance. O ambiente de controle resultante tem impacto pervasivo sobre todo o sistema de controle interno.
    Mas apenas com o conceito do COSO não conseguimos resolver esta questão diretamente. Na verdade, a banca tirou esta questão de um artigo intitulado: "Gestão de Risco e Controle para os Fundos de Pensão dos Servidores Públicos". Este artigo foi elaborado por Luis Ronaldo Martings Angoti.

    Na página 5, Angoti argumenta em relação às entidades fechadas de previdência complementar (EFPC):

    O ambiente de controle influencia a consciência das pessoas que compõem a organização e auxilia o comprometimento de todos. Tal ambiente necessita ser permanente em cada área da EFPC, objetivando constantemente a redução dos riscos e o aumento da eficácia dos processos.

    Vamos às alternativas
    a) Incorreta. Pelo contrário! Como diz Angoti, o ambiente de controle necessita ser permanente.
    b) Incorreta. De forma alguma. Angoti argumenta que o ambiente visa a reduçào dos riscos (e não ampliação)
    c) Incorreta. Tanto o COSO quanto Angoti afirmam que o ambiente de controle deve ser observado em toda a organização. Por todo mundo, portanto, e não apenas a alguns selecionados.
    d) Correta. Conforme argumenta o artigo mencionado acima.
    d) Incorreta. Ao contrário, o ambiente de controle precisa ser permanente (e não independente) em cada área.

    Gabarito do professor: Letra D.

ID
3098674
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O estabelecimento de metas e riscos da entidade de previdência é atribuição

Alternativas
Comentários
  • Da administração superior. GABARITO (B)

  • O estabelecimento de metas e riscos da entidade de previdência é atribuição da administração superior.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre gestão de riscos em Entidades de Previdência. 

    Segundo o Guia de Melhores Práticas de Governança nas Entidades de Previdência da PREVIC:

    Os dirigentes das EFPC devem aprovar e rever, sempre que necessário, a estratégia de gerenciamento de risco da entidade, que envolve o conhecimento dos riscos a que a EFPC está exposta, o estabelecimento de níveis aceitáveis de risco e de um processo de gerenciamento, que irá medir, monitorar e controlar os riscos identificados.
    Portanto, a responsabilidade pela estratégia de gerenciamento de riscos é de responsabilidade dos dirigentes, ou seja, da administração superior.

    Gabarito do professor: Letra B.

ID
3098677
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um programa de integridade, indispensável para o bom funcionamento do ambiente de controles e da governança de entidade de previdência, abrange políticas, mecanismos e procedimentos para

Alternativas
Comentários
  • O Decreto nº 8.420/2015 definiu no seu art. 41 o que é Programa de Integridade:

    “Programa de integridade consiste, no âmbito de uma pessoa jurídica, no conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes com objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira.”

  • Segundo o Art. 41, do Decreto nº 8.420/2015, o qual regulamenta a Lei nº 12.846/2013 – que estabelece o Programa de Integridade, o Programa de Integridade consiste em: “ (...) conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes com objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira".

    Sendo assim, a única alternativa que reforça o que estabelece a legislação brasileira é a letra “E". Na oportunidade, cabe ressaltar que:

    - a letra “D" está errada por ir contra o estabelecido no Decreto, uma vez que é necessária à gestão pública o estabelecimento de um código de conduta e de ética;

    - a letra “C" não pode ser a resposta porque o programa de integridade, apesar de facilitar a não ocorrência de conflitos de interesse na gestão pública, não visa a identificação de conflitos;

    - as letras “B" e “A" dizem respeito à gestão financeira de determinada instituição, e não aos mecanismos de integridade.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “E".

  • Para os colegas não assinantes

    Gabarito E