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Prova FGV - 2014 - Prefeitura de Florianópolis - SC - Fiscal de Serviços Públicos - Tipo 1


ID
1358170
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – QUASE HUMANOS
Superinteressante, edição 267-A



Nós, seres humanos, vivemos em sociedade. E, por definição de sociedade, cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia, sem a qual nossa espécie não sobreviveria. Não se trata de idealismo: vontades que nos poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: a empatia. Ela é a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos com o sofrimento a que nossos atos possam levá-lo. Deixamos de prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E fazemos o bem, pois isso nos dá prazer.
Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução aleijada da empatia. São os psicopatas.
Eles são algo diferente dos humanos, embora dotados da mesma racionalidade que nos define como espécie. São seres mutilados da emoção e, por isso, incapazes de sentir pelos outros. Isso os levou a assumir o papel representado na ecologia por parasitas e predadores.


O título do texto 1 – quase humanos – se refere aos psicopatas porque tais indivíduos:

Alternativas
Comentários
  • Apesar do texto mostrar expressamente que os psicopatas compõem uma minoria que sobreviveu a uma evolução aleijada da empatia, ou seja, possuem empatia (ainda que de forma aleijada), a banca considerou a afirmação em destaque como falta de empatia dos psicopatas.

  • Alternativa correta:

    c) são seres destituídos de empatia.

  • Vejamos as alternativas da questão:

      a) demonstram crueldade com os demais;

    Faz um certo sentido, mas o enunciado fala de indivíduos psicopatas. Quando diz que demonstram crueldade com os demais, não expressa se é da mesma espécie ou não, apesar do texto deixar clara esta diferença, está vago demais para ser correta.

    b) não possuem a racionalidade dos seres humanos;

    De cara está alternativa está errada. O texto diz o contrário. Possuem a racionalidade da mesma espécie, mas com uma diferença entre os seres humanos.

      c) são seres destituídos de empatia;

    Aí vem o significado das palavras. Destituído: podemos entender como privado, em falta ou significados parecidos.

      d) atuam como parasitas e predadores;

    Errada! São considerados parasitas e predadores justamente pela falta de empatia.

      e) não cooperam para a sobrevivência da espécie.

    Bem distante do que se pede no enunciado.

    Então, correta letra c.

  • Nilson, eu já acho que esse trecho poderia ser interpretado da seguinte forma:

    "Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução aleijada da empatia", quer dizer que essa minoria, os psicopatas, resistiu à evolução aleijada da empatia, ou seja, não faz parte dela. Então, eles não possuem empatia de maneira nenhuma... 

    Partindo desse ponto de vista, ficaria fácil acertar à questão. 

  • Para mim, a interpretação que mais ajuda para acertar a questão é a seguinte: se os psicopatas são quase humanos, eles não são nem seres irracionais nem seres humanos. Eles são "algo" que não pode ser classificado como integrante de nenhum dos dois grupos. Ao mesmo tempo, a expressão "quase humanos" sugere que psicopatas estão mais próximos de se considerarem seres humanos do que seres irracionais. 


    Assim, a característica que justifica o termo "quase humanos" tem que ser algo que, se os psicopatas não possuíssem, já bastaria para igualá-los aos "humanos". Ao mesmo tempo, não pode ser algo comum entre os seres irracionais, pois estes estão longe de ser "quase humanos". a) Crueldade com os demais. Errada. A crueldade é um traço dos psicopatas, mas não justifica o termo "quase humanos", já que pode ocorrer entre humanos (ex: crime passional, que pode ser cometido de forma cruel, e decorre de excesso de sentimentos e emoções, algo que não existe entre os psicopatas). 


    b) Irracionalidade. Errada. Essa característica é absoluta entre os animais irracionais. E mais: o extremo oposto dessa característica - o excesso de racionalidade - é uma característica clássica dos psicopatas. Assim, não é de "quase humanos", e sim de seres irracionais". 


    c) Destituídos de empatia. Correta. Esse é exatamente o traço determinante da psicopatia. Não se pode dizer que é comum entre os seres irracionais (ex: o cachorro domesticado em relação ao seu dono) nem que ocorre entre os humanos. É exatamente a característica dos "quase humanos", que, caso a possuíssem, se igualariam aos seres humanos. 


    d) Atuam como parasitas e predadores. Errada. Essa característica é comum entre seres irracionais (ex: o vírus é um parasita, e o leão é um predador). Assim, não é característica de "quase humanos". É característica que até pode ser atribuída a psicopatas, mas também pode ser atribuída a seres irracionais. 


    e) Não cooperam para a sobrevivência da espécie. Errada. Vários homens não colaboram para a sobrevivência da espécie, seja por não ter sentimentos em relação ao outro (como os psicopatas), seja por outros motivos, como falta de atitude, acomodação etc. 

  • O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.” 


    ― Arnaldo Jabor



    fundamento: Frases - http://kdfrases.com

  • O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção
    estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada,veste-se bem e é fã
    do Caetano. Isso são só referênciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério,
    pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

    Arnaldo Jabor

  • O que que a frase do Arnaldo Jabor tem  a ver com a questão? Não entendi !

     

     

  • Gabarito : C

    Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução aleijada da empatia. São os psicopatas.

  • Adorei o texto.


ID
1358176
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – QUASE HUMANOS
Superinteressante, edição 267-A



Nós, seres humanos, vivemos em sociedade. E, por definição de sociedade, cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia, sem a qual nossa espécie não sobreviveria. Não se trata de idealismo: vontades que nos poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: a empatia. Ela é a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos com o sofrimento a que nossos atos possam levá-lo. Deixamos de prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E fazemos o bem, pois isso nos dá prazer.
Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução aleijada da empatia. São os psicopatas.
Eles são algo diferente dos humanos, embora dotados da mesma racionalidade que nos define como espécie. São seres mutilados da emoção e, por isso, incapazes de sentir pelos outros. Isso os levou a assumir o papel representado na ecologia por parasitas e predadores.


A primeira frase do texto 1 mostra: “Nós, seres humanos, vivemos em sociedade”. Sobre esse segmento a única afirmativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • A - ERRADO - "seres humanos" é aposto explicativo.

    B - CERTO - sem o termo "seres humanos" haveria problema semântico (nós quem?).

    C - ERRADO -  enunciador está incluído no pronome nós.

    D - ERRADO - "em sociedade" indica a forma como estão organizados os seres humanos, e não  o lugar onde vivem.

    E - ERRADO - o sujeito é "nós" e não "seres humanos".

  • A letra d também faz sentido, pois o termo “em sociedade” indica o lugar onde vivem os seres humanos e nós vivemos em sociedade sim. Sociedade não é o caso de moradia, mas no sentido de relação uns com os outros, convivência, etc. Logo, faz sentido e é passível de análise pela banca. Caberia recurso!

  • Nós vivemos em sociedade.

    Se quem escreve é um ser humano e usa o pronome "nós", existiria outro ser que ele se incluiria?

    Por que "seres humanos" é indispensável, pois não se trataria de aposto explicativo?

  • Concordo com você, Andreia!

  • Não entendi por que "seres humanos" é indispensável ao nós, afinal lendo "nós vivemos em sociedade", dá pra entender que está se referindo a pessoas, seres humanos ...

    E sociedade é o modo de vida e não o lugar, sociedade não é lugar.

  • Gente, a questão não tá falando em sintaxe.
    o termo "seres humanos" é indispensável pq sem ele o "nós" fica descaracterizado:
    nós quem??
    nós, brasileiros? nós, escritores? nós, concurseiros? nós, intelectuais??

  • Nossa!!! Às vezes as pessoas respondem como se estivessem atacando os outros.. =(

  • Acertei por eliminação, as alternativas A, C,D e E eram evidentemente erradas, logo sobrou a B. Agora, de fato, daria para entender a frase sem a necessidade de  "seres humanos" ...


  • Indispensável? Indispensável? Não existe aposto indispensável na Língua Portuguesa. 

    Quem elaborou a questão estava bêbado ou não sabe o que significa indispensável. Não existe alternativa correta. 

    Será que o corretor realmente não foi capaz de deduzir que o autor do texto era um ser humano??????

  • Eu interpretei da seguinte forma: é indispensável a identificação de nós como seres humanos porque o psicopatas são quase humanos.

  • Entendi que "seres humanos" é indispensável pelo fato de dar clareza ao texto. Visto que poderia ser: "nós, homens, vivemos em..."; "nós, mulheres, vivemos em..."; nós, índios, vivemos em...". Enfim, poderia delimitar o conjunto de outra forma.

  • "Nós, cavalos e éguas, vivemos em sociedade"...
    Essa FGV inventa. Inventa!

  • como é que SEREMOS HUMANOS é indispensável do NÓS?? não consegui ver essa relação.  e só marquei a letra D justamente por não ver essa relação.

  • Thiago Augusto... pensando bem...até faz sentido seu raciocínio. vou levar ele para futuras questões. rs

  • "Nós, seres humanos, vivemos em sociedade.... Deixamos de prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E fazemos o bem, pois isso nos dá prazer.

    [...]

    Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução aleijada da empatia. São os psicopatas.

    Eles são algo diferente dos humanos, embora dotados da mesma racionalidade que nos define como espécie. São seres mutilados da emoção e, por isso, incapazes de sentir pelos outros. Isso os levou a assumir o papel representado na ecologia por parasitas e predadores "



  • Fgv .... impossível gabaritar essa banca,....... duvido alguém conseguir. Conseguem colocar dúvida em qualquer um.

  • Acho que em relação às alternativas C, D e E, todos estão tranquilos que estão erradas.

    Eu também marquei a B por não saber uma característica clássica do vocativo. O vocativo pode ser colocado em qualquer lugar da frase em prejudicar o entendimento da mesma. Se não puder ser colocado, não é vocativo, e sim aposto.

     

    Exemplo:

    Não chore, meu amor, tudo vai melhorar quando a gente passar.

    Meu amor, não chore. Tudo vai melhorar quando a gente passar.

    Não chore. Tudo vai melhorar quando a gente passar, meu amor.

     

    Indo à frase da questão:

    “Nós, seres humanos, vivemos em sociedade.”

    Seres humanos, nós, vivemos em sociedade. (???)

    Nós vivemos em sociedade, seres humanos. (???)

     

    Viram como ficou muito claro que "seres humanos" não é vocativo?

     

    Por exclusão óbvia da C, D e E e agora da A, sobra, com pesar, a B como gabarito.

     

    Estudando para concursos da FGV, tenho percebido que o melhor a se fazer é não ir descartando as opções teoricamente idiotas, pois sim, muitas vezes a resposta está lá.

     

    Espero ter ajudado e vamos que vamos.

     

  • FGV, aprenda com a CESPE: Questão difícil não é o mesmo que questão mal elaborada! Acertei por eliminação, por suposição, por tentar imaginar o que a banca deseja, mas não pelo conhecimento. 

  • Discordo, a questão é mal formulada SIM, seres humanos é dispensável. Por inferência do contexto do texto se faz a distinção dos seres humanos e dos quase humanos.

  • ISAIAS TRT

  • Pq eh uma identificação INDISPENSÁVEL do pronome 'nós' ?

  • Concordo em parte com o Thiago Augusto. Achei estranho o detalhe do complemento de "vivemos em sociedade" pra mim não precisaria especificar o nós. Quem não vive em sociedade ????

  • Serio? letra B? 

  • Como o termo seres humanos eh indispensavel? todos vivem em sociedade em algum momento ate os animais! Nunca mais nunca mesmo, eu marcaria letra B.

  • A unica forma de acertar essa eh por elimanacao, mas pra mim, nao tem alternativa correta.

  • Quem escreveu a frase foi um ser humano ou uma porta? Com certeza o termo poderia ser oculto, pois o autor acredito que seja uma pessoa, assim não precisa colocar "seres humanos" como termo indispensável.
  • Discordo veementemente do colega Nilson, "seres humanos" é um aposto explicativo e por sua natureza totalmente dispensável. Lembremos que apostos são termos acessórios das orações. Além disso, o texto deveria ter sido escrito por um jumento para gerar alguma dúvida semântica, pois ele próprio, o autor, incluiu-se com o uso do pronome NÓS!

  • Alternativa B 

    Pois o termo seres humanos esclarece de quem se trata nós.

  •  

    Questão de semântica ...

    B - CERTO - sem o termo "seres humanos" haveria problema semântico (nós quem?).  ( comentário do colega Nelson)

  • O homem nasce bom, "NÓS" á sociedade vem e corrompe. jean jaques russeau.

  • Não há resposta que atenda ao enunciado. Lamentável competir com a banca. NÓS(autor e o mundo) vivemos" neste caso, não são "seres humanos" ?

     

  • Gab.: B

    Pedir comentário para prof.

  • a explicação da professora foi mt técnica eheheheh

  • Se aposto é dispensável como a alternativa gabarito afirma ser indispensável??

    FGV sabe mais que Gramáticos??

    Só resta sentar, chorar e orar para que no dia da prova essa banquinha pegue leve!

  • Creio que seja "Indispensável" porque determina o sujeito, já que pronomes na terceira pessoa são indeterminados! 

    Eu pensei dessa forma!

  • Seres humanos é um aposto,aposto é um termo acessório,é dispensável.

    Agt estuda,estuda e a banca faz uma besteira dessa aí .

    Quem sabe a definição de aposto,certeza que errou essa questão.

  • Gente, entendi assim, independente de ser aposto ou não;

    se olharmos rapidamente para a questão, veremos que o termo se torna indispesável; 

    e, concomitantemente, que AS OUTRAS alternativas estão NOTADAMENTE INCORRETAS,

     

    Mas, em relação ao termo que se mostra INDISPENSÁVEL:

    - fazendo-se a edição da frase, sem um dos primeiros termos relativos ao sujeito:

    Nós vivemos em sociedade. "NÓS QUEM"?

    Seres humanos vivem em sociedade. SERES HUMANOS QUE SOMOS NÓS.

    qual das duas alternativas ficou sem uma informação precisa?

    a segunda frase tem a informação da primeira;

    mas, a primeira frase não tem a informação da segunda;

     

    a propósito, existem sociedades humanas e sociedades animais; vide https://www.significados.com.br/sociedade/

    Um abraço a todos.

    caro Rodrigo, não é bem assim como falou; dá uma olhada na definição complexa de aposto em: https://www.infoescola.com/portugues/aposto/

    o aposto nem sempre é dispensável;

     

  • FGV já num sabe mais o que inventar...

  • Indispensável? Acho que não!

  • PASSO...

  • É indispensável sim! Poderia se tratar de outro grupo.

    Exemplo: “Nós, advogados, vivemos em sociedade”

  • ALTERNATIVA CORRETA

    LETRA B

    o termo “seres humanos” é uma identificação indispensável do pronome “nós”;

  • seres humanos = aposto

  • ``Indispensável´´? O vocativo é um termo acessório, poxa! A gramatica está errada e a FGV está certa.

  • A LETRA A- TA MUITO PEGADINHA PQP

    MAS NÃO É UM (VOCATIVO) E SIM UM (APOSTO) QUE É EXPLICATIVO.

    B) CORRETA

    O TERMO ENTRE AS VIRGULAS É MUITO IMPORTANTE PORQUE SE REFERE AO TERMO ANTERIOR (NÓS) PRONOME RETO


ID
1358182
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – QUASE HUMANOS
Superinteressante, edição 267-A



Nós, seres humanos, vivemos em sociedade. E, por definição de sociedade, cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia, sem a qual nossa espécie não sobreviveria. Não se trata de idealismo: vontades que nos poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: a empatia. Ela é a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos com o sofrimento a que nossos atos possam levá-lo. Deixamos de prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E fazemos o bem, pois isso nos dá prazer.
Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução aleijada da empatia. São os psicopatas.
Eles são algo diferente dos humanos, embora dotados da mesma racionalidade que nos define como espécie. São seres mutilados da emoção e, por isso, incapazes de sentir pelos outros. Isso os levou a assumir o papel representado na ecologia por parasitas e predadores.


“vontades que nos poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo”; se colocada na voz ativa, a forma correta dessa frase seria:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta:

    a) um estranho dispositivo freia vontades que nos poderiam colocar uns contra os outros.

  • Transição da voz passiva para a ativa.

    1 - O agente da passiva vira sujeito: Por um estranho dispositivo (agente da passiva) Um estranho dispositivo (Sujeito na VA)

    2 - O Sujeito da VPA vira OD da VA: Vontades que nos poderiam....(Sujeito na VPA) Na VA vira OD.

  • O verbo é frear, mas conjugado na 3ª pessoa do s. do presente do indicativo é FREIA. Para aqueles que estavam com dúvida no verbo em questão.

  • Tudo esclarecido quanto a flexão verbal e a colocação pronominal, o " que" seria palavra atrativa por ser pronome relativo?

  •  VONTADES  são freadas  por um estranho dispositivo (agente da passiva) 

    DA VOZ PASSIVA PARA ATIVA - RETIRA-SE UM VERBO AUXILIAR - GERALMENTE O VERBO "SER". e o verbo que é retirado passa o tempo verbal para o verbo que venha depois dele, no caso em questão, o verbo "saõ" está no presente do indicativo, logo o vero ELOGIRAR também ficará no presente do indicativo - FREIA

    UM ESTRANHO DISPOSITIVO --> VOLTA A SER SUJEITO. 

    VONTADES --> VOLTA A SER OBJETO DIRETO 

    resposta. um estranho dispositivo   FREIA (presente do indicativo)  vontades

     

    que (palavra atrativa)  nos poderiam colocar uns contra os outros (continua igual) 

     

     

     

  • BIZU: o verbo FREAR torna-se irregular no PRESENTE do INDICATIVO para algumas pessoas:

    eu freio

    tu freias

    ele freia

    nós freamos

    vós freais

    eles freiam

    O mesmo ocorre no Presente do Subjuntivo e no Imperativo Afirmativo (não possui a 1ª pessoa singular).

  • Eu freio - TU freias - Ele freia - Nós FREAMOS - Vós FREAIS - Eles freiam (Pessoas: "Nós", "Vós" não ocorre ditongação "ei").

    Bons estudos.

  • Lembrando que na "b" a colocação pronominal está correta,uma vez que se tem tem locução verbal com verbo principal no infinitivo.O erro está na conjugação do verbo "frear".

  • Os verbos apresentam flexão em voz. As vozes do verbo indicam se o sujeito gramatical é o agente ou o paciente da ação verbal, ou seja, se pratica ou se sofre a ação.

    Existem três vozes verbais no português: ativa, passiva e reflexiva.

    Voz ativa: Eu vi o menino no parque.

    Voz passiva: O menino foi visto por mim.

    Voz reflexiva: Eu vi-me ao espelho.


ID
1358188
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – QUASE HUMANOS
Superinteressante, edição 267-A



Nós, seres humanos, vivemos em sociedade. E, por definição de sociedade, cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia, sem a qual nossa espécie não sobreviveria. Não se trata de idealismo: vontades que nos poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: a empatia. Ela é a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos com o sofrimento a que nossos atos possam levá-lo. Deixamos de prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E fazemos o bem, pois isso nos dá prazer.
Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução aleijada da empatia. São os psicopatas.
Eles são algo diferente dos humanos, embora dotados da mesma racionalidade que nos define como espécie. São seres mutilados da emoção e, por isso, incapazes de sentir pelos outros. Isso os levou a assumir o papel representado na ecologia por parasitas e predadores.


“cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia”; se modificarmos o substantivo sublinhado para uma forma desenvolvida de oração, a forma adequada será:

Alternativas
Comentários
  •  para que se mantenha uma mínima harmonia

    Letra B

  • invertendo a oração fica assim:

    para que se mantenha uma mínima harmonia cada um de nós coopera.

    resposta: letra b.


  • Correlação verbal:

    Presente do indicativo se relaciona com o presente do subjuntivo.

  • Pessoal, SEMPRE atentem para a questão do verbo.

    O verbo na frase é: "cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia". Presente do indicativo.

    A única que mantem a forma adequada é a letra b "mantenha" as outras estão diferentes (manter-se, mantivesse, mantesse, mantinha).

  • Alternativa "A" pode ser excluida imediatamente por ser um caso de Próclise Obrigatória (pronome "se" obrigatoriamente antes do verbo: se mantenha) diante de um pronome relativo "que". Pra matar a questão era só observar a semelhança na conjugação entre os verbos da oração - cooperar e manter.

  • Errei a questão por alguns motivos:

    1) Rodrigo, na letra A não existe o pronome "que", como você analisa, logo, não existe a obrigatoriedade do uso do "se" antes do verbo.

    Além disso, entendi que a letra A se trata de uma oração desenvolvida na forma passiva sintética.

    2) Fernando, a análise da conjugação do verbo manter seguindo a conjugação do verbo cooperar também não ajuda nessa questão. O verbo cooperar está no presente do indicativo: eu coopero/tu cooperas/ele coopera...; a conjugação do verbo manter no presente do indicativo é: eu mantenho/tu manténs/ ele mantém...

    Conclusão, não entendi o problema da alternativa A.


  • Bem... eu fui pela harmonia...   B

  • Ana, o problema da letra A é que não é uma oração desenvolvida. 

  • A conjugação do verbo não deveria ser: nós cooperamos? E para estar na forma reduzida o verbo não deveria estar no infinitivo?



  • Gabarito B

     

    Oração desenvolvida - verbo no presente

    Oração reduzida - verbo no infinitivo

     

    a) manter-se = forma pronominal

    b) que se mantenha = presente do subjuntivo (forma pronominal)

    c) que se mantivesse = pretérito imperfeito do subjuntivo (forma pronominal)

    d)  que se mantesse = não existe, o certo seria: mantivesse

    e)  que se mantinha = não existe, o certo seria: mantivesse

  • Luana, a e) é para que se mantenha. A formiga no estomago dessa questão é que a proposição está no infinitivo (manutenção) e ele quer que seja desenvolvida, logo, colocar no reflexivo direto com uma opção usando o reflexivo, porém em sua forma mais bem desenvolvida até um leigo em gramática resolve.


ID
1358194
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – QUASE HUMANOS
Superinteressante, edição 267-A



Nós, seres humanos, vivemos em sociedade. E, por definição de sociedade, cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia, sem a qual nossa espécie não sobreviveria. Não se trata de idealismo: vontades que nos poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: a empatia. Ela é a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos com o sofrimento a que nossos atos possam levá-lo. Deixamos de prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E fazemos o bem, pois isso nos dá prazer.
Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução aleijada da empatia. São os psicopatas.
Eles são algo diferente dos humanos, embora dotados da mesma racionalidade que nos define como espécie. São seres mutilados da emoção e, por isso, incapazes de sentir pelos outros. Isso os levou a assumir o papel representado na ecologia por parasitas e predadores.


“Não se trata de idealismo: vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo”; nesse segmento do texto 1, os dois pontos poderiam ser adequadamente substituídos pela conjunção:

Alternativas
Comentários
  • O correto é "visto que" pois a conjução no trecho nos dara uma idea de causa

     

  • Até hoje eu não consigo entender porque que não pode ser "pois". Eu fiz essa prova, e fiquei em dúvida entre as duas alternativas pois achava que elas tinham o mesmo sentido. Acabei indo na errada.

  • Para mim,esses dois pontos, dá ideia de explicação, logo a conjunção seria pois, já que esta vem antes do verbo na frase.

    visto que... porquê? de onde vem a ideia de causa????

    Se alguém poder explanar agradeço. 

  • Não sei de onde eles tiraram esse ideia de causa...os dois pontos geralmente dá ideia de explicação ou enumeração, eu entendi que seria viável usar o conectivo pois! Visto que, não sei de onde tiraram isso! Para ter ideia de causa se trabalha com a hipótese de efeito ou consequência na frase e não enxerguei isso!

  • Não é ideia de causa pois não são orações subordinadas, é explicativa mesmo (segundo essa explicação que achei) o "pois" poderia ser usado se estivesse anteposto ao verbo e o "visto que" é uma conjunção explicativa além de causal.
    "As explicativas ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. Expressam a relação de explicação, razão ou motivo (ex.: que, porque, porquanto, pois, por isso (anteposta ao verbo), já que, visto que, como)."

    essa é minha opinião.
  • Impressionante como a FGV é a única banca que me causa problemas no português, sempre possui questões extramente estranhas.

  • Concordo com a colega Babi Ferreira. Complicado fazer as questões de Português da FGV. Prefiro CESPE e Cesgranrio, muito mais objetivas. 

    Eu fiquei na dúvida entre A e C. Pensei em marcar letra A "pois" geralmente o ":" dá idéia de explicação. 

    Mas na sequência da oração "...  uns contra os outros" entendi que poderia ter idéia contrária, adversativa e colocando a conjunção "mas" não causaria erro semântico ou gramatical.

  • respondi com  o seguinte pensamento: "pois" e "portanto" são conclusivas. "Mas" e "no entanto" - adversativas. nao poderia ser tendo duas opções de cada, só sobrou "visto que" . ;) 

  • Se trata de CAUSA porque são VONTADES ---------> que poderiam nos colocar uns contra os outros.
    Ou seja, tem a causa e a consequência.

    O fato é que a questão é difícil, muito difícil, e, independente da grámatica estudada, precisa de uma análise semântica.


  • Cuidado com a conjunção (pois), dependendo da semântica da frase ou do verbo que vem depois ela poderá ser além de conclusiva, ser também causal ou explicativa.... feliz por acertar,  no entanto fiquei em dúvida entre (pois) e (visto que),  já que ambas poderiam ser causais, mas optei por (visto que) já que ela é uma conjunção causal natural e se encaixou melhor no sentido da  frase, considero no meu ponto de vista uma questão que exige bastante atenção por obter duas possíveis conjunções causais...

  • Mais uma vez acertei por eliminação. Os dois pontos, ao meu ver, são explicativos, logo, eliminei as demais conjunções adversativas e conclusivas.

    A dúvida mesmo persistia em razão do pois, que pode ser conclusivo (se depois do verbo) ou explicativo (antes do verbo). Embora eu acredite que na frase, ele esteja com sentido explicativo, o que tornaria ambas as questões corretas. 

  • Analisando a questão, percebi que se colocarmos o primeiro período no final, a conjunção a ser usada é a (visto que). Olhem como fica: vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo, visto que não se trata de idealismo. Foi dessa forma que acertei a questão em um segundo momento, pois no primeiro eu errei.

  • Não vejo relação de causa nenhuma, pois para se ter uma causa tem que ter uma consequencia, ou melhor, a causa é algo que acontece 1º, e a consequencia é algo que acontece em 2º. Se é visto que, então é idéia de causa. Visto que é uma locução conjuntiva usada para orações subordinadas adverbiais causais e é essa que carrega o sentido, no caso de causa (visto que).

    Frase: Não se trata de idealismo /visto que vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo”.

    1º) Visto que vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo = causa

    Não se trata de idealismo = consequencia?

    2) O sentido realmente é de explicação:

     Não se trata de idealismo porque vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: empatia.

    Tem estrutura gramatical de oração coordenada explicativa, pois ambas as orações são perfeitamente independentes.==>

     1)Não se trata de idealismo 2) vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: empatia

  • Ana Carol, seu pensamento está incorreto, veja:


    Quando a oração for explicativa, ela será coordenada (oração com sentido completo) e não subordinada (oração dependente) e, nesta frase apresentada pela banca (note que a frase está em ordem inversa), a primeira parte é dependente da segunda.



    É possível usar a conjunção "porque" também, mas no sentido de causa, tendo em vista que a primeira parte é causa da segunda:



    1º vontades que poderiam nos colocar uns contras os outros são freadas por um estranho dispositivo = consequência



    2º visto que (porque, uma vez que, porquanto, já que) não se trata de idealismo = causa




    Espero ter ajudado!

  • Yasmin,

    Eu entendi que a banca quer o visto que no lugar dos dois pontos:

    Não se trata de idealismo visto que vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo.

    O que você está dizendo é que a frase está invertida, então a frase ficaria noutra ordem e a conjunção do modo a seguir, sim ou não?

    Vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo visto que Não se trata de idealismo.


    Concordo que para fazer sentido o uso do visto que, somente estaria certo se estivesse mesmo invertido. O que me confundiu foi brigar com a banca, fazendo exatamente o que eles pediram, colocar uma conjunção em cima dos dois pontos. E que desse modo, nessa ordem o visto que não fazia sentido.


  • Li esta questão várias vezes, de frente pra trás, de trás pra frente, até identificar essa relação causa x consequência referente à assertiva correta conforme o gabarito.


    Essas orações têm relação de subordinação.

    Temos que começar a análise a partir do trecho completo do texto que tem relação com o fragmento pedido na questão:


    Texto original: "Nós, seres humanos, vivemos em sociedade. E, por definição de sociedade, cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia, sem a qual nossa espécie não sobreviveria. Não se trata de idealismo: vontades que nos poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: a empatia.


    Analisando:

    A empatia é a causa, e a consequência(da empatia) é a cooperação para a manutenção de uma mínima harmonia.


    Neste caso temos um período composto por subordinação, e a oração subordinada é causal.


    Poderíamos reescrever parte do trecho assim:
    Cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia, visto que vontades que nos poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: a empatia.


    O trecho em negrito/sublinhado é a causa, já o trecho anterior é a consequência.


    Como a locução conjuntiva visto que expressa causa, concluímos que a assertiva correta é a letra E.

    O que nos causa confusão na resolução(pelo menos pra mim foi assim) é esse pedacinho aqui ==> " Não se trata de idealismo:"

    Só que esse pequeno fragmento está se referindo a tudo o que veio antes, que é:

    " cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia, sem a qual nossa espécie não sobreviveria."

    Ufa! deu trabalho, mais deu certo!

  • O sinal de pontuação dois-pontos é empregado em diferentes finalidades: introduzir uma enumeração, introduzir um resumo/conclusão, introduzir fala de personagem ou citação, para esclarecer ou explicar uma ideia/conceito que o precede, antes de palavras específicas (como “exemplo”, “nota”, “observação”), entre outras. 

    Leia mais: http://www.canalcarreiraspoliciais.com.br/news/pontua%C3%A7%C3%A3o-e-coes%C3%A3o/

  • Pois é uma conjunção explicativa equivalente a porque, e vem depois de um verbo no imperativo, por isso não é a letra a, da qual eu também havia marcado.

    Pois - poderá também ter valor de portanto (conjunção conclusiva), quando vier entre vírgulas.

    Visto que - é uma conjunção causal, portanto só pode ser ela.

    No entanto - é uma conjução coordenativa Adversativa.

    Mas é um conjuçao cordenativa aditiva ou adversartiva, equivale a não somente" - na primeira ,e contraste na segunda, portanto caros amigo só nos resta a letra e.

  • Pois e porque também podem ser conjunções subordinativas causais.  Se for considerar a relação de subordinação entre as orações, a alterantiva a também está correta.

  • Não se trata de idealismo  "já que" um estranho dispositivo frea as vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros.

  • Essa questão possui duas alternativas corretas, A e E. Porque as duas são subordinativas causais.

  • Felipe Appolinario   (:) pode ser substituído por conjunção explicativa, nesse caso, não caberia o POIS. POIS só cabe anteposto ao verbo.

  • Pois (depois do verbo) = Conclusão.

    Pois (antes do verbo) = Explicação.

  • Não entendo  por que  a letra A está errada.  O ''pois'' pode ser conjunção explicativa, conclusiva, mas também pode ser conjunção causal. Não é?

  • A e B pertencem a mma classe e C e D tb
    logo letra B

  • Gente para responder essa questão você sempre terá que voltar ao texto para ver o "contexto" , como podermos ver  o texto destacado "Não se trata de idealismo: ( vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo), tem a ideia de  CAUSA.  

  • "Pois" também é causal. Penso que caberia recurso. 

  • Vocês  atentaram para o fato que "visto que" na letra E está seguida de ponto? Por isso não marquei esta opção e fui na letra A. 


  • Exprime uma causa, entendida como o motivo, ou seja, aquilo que determina ou provoca um acontecimento. 

    Não se trata de idealismo visto que/porque/já que/uma vez que vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo.

    O motivo/causa de não se tratar o idealismo é as vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros...

    Para ficar mais fácil, é só lembrar do seguinte exemplo:

    Ex: Não viajamos porque estava chovendo muito. 

    O motivo/causa de não viajar foi o fato de estar chovendo muito. 

  • Pois... Sentido de Conclusão

    Portanto ... Conclusão

    Mas ... Adversativa

    No entanto ... Adversativa

    Sobrou o nosso gabarito ... Visto que ... causal

  • QUESTÃO LOUCA!!! Pois também é causal - (PORQUE, UMA VEZ QUE, SENDO QUE, VISTO QUE, COMO, JÁ QUE, DESDE QUE, POIS, são preposições que indicam causa).

  • pensei que a "vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo" era uma condição para "não se trata de idealismo", (este só aconteceria com aquele) e não uma explicação, por isso escolhi o visto que.

  • Na minha humilde opinião, POIS e VISTO QUE teriam o mesmo sentido, quanto à idéia de causa...

  • Eu entendi mais ou menos quando reescrevi o período: "Não se trata de idealismo, mas de empatia, VISTO QUE vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros são freados por esse estranho dispositivo". Porque vejam bem: quando se começa um período com "não se trata de", por lógica, tem que haver uma oposição ( "Nao se trata disso, mas daquilo"). No caso do texto, a oposição é entre idealismo e empatia VISTO QUE vontades podem nos lançar uns contra os outros , certo? Mas empatia não. Daí no próximo período ele explica que a empatia nos aproxima e tal.

  • Alan Chaves, Pois só é causal quando posposto ao verbo.

  • Nesse site de questões, nas questões de todas as bancas, há o comentador que xinga aquela banca específica e diz que prefere a x ou a y. Daí a pessoa filtra por questões da banca x ou y e tá lá o cara dizendo que odeia a banca x ou y e prefere questões da primeira banca...

  • Acredito que cabe recurso! A relação entre "Não se trata de idealismo:" e "...vontades que nos poderiam colocar..." jamais pode ser de causa e consequência. 'Visto que' cabe na oração, não fica estranho, mas ele apenas CONCLUI ou EXPLICA (depende da posição do verbo), por ser um texto argumentativo, que "não se trata de idealismo" porque a empatia é o dispositivo que freia as vontades que poderiam colocar uns com os outros, ou seja, nesta parte sublinhada, sim, existe relação de causa e consequência. No máximo, a relação seria de coordenação: Não se trata de idealismo! Totalmente independente (característica que identifica uma oração coordenada). 

  • Visto que não é uma locução conjuntiva?

  • O termo "poderiam", sugere uma idéia de um possível efeito, sem uma certeza absoluta. Então" Visto que", se adequa melhor que o "Pois", que nos transmite uma idéia de conclusão.



  • Acredito que a conjunção "VISTO QUE" se adeque melhor à questão tendo em vista que a frase está empregada no sentido conclusivo. A conjunção "POIS" quando vem antes do verbo tem sentido de explicação. Após o verbo, a referida conjunção expressa sentido de conclusão. Se empregarmos o "POIS" antes de ... vontades que poderiam... a frase perde o sentido de conclusiva e passa a ser explicativa.

    Esse é o meu entendimento, por favor corrijam-me caso eu esteja errada.

    Obrigada.

  • FGV é nojenta demais.

  • Fiz por eliminação.
     

     a) pois; (Conclusiva)

     b) portanto; (Conclusiva)

     c) mas; (Adversativa)

     d) no entanto; (Adversativa)

     e) visto que. (Causais)

  • O "pois" quando usado deslocado na oração tem valor conclusivo, equivale a portanto. 

    Ex: Ele estudou , fará, pois, uma boa prova. 

    O " pois" de valor explicativo inicia uma oração

    Ex: Ele estudou, pois vi seus cadernos ali. 

  • Simples galera! A meu ver (pelo menos foi como enxerguei), o dois pontos após a primeira oração tem semântica de explicação. Em vista disso, ou caberia a "explicativa" ou a "causal"; agora é só observar as duas primeiras orações: "Não se trata de idealismo: vontades que poderiam"

    Se as orações tivessem sentido completo sozinhas, seria coordenativa -> Explicativa

    Se as orações mostrassem em uma das suas orações relação subordinativa (o que aconteceu) -> Causal

    Me pareceu simples... me corrijam se eu estiver errado. 

     

  • quase que eu marcava a letra A, por conta da  conjunção POIS, mas vi que  era casca de banana da FGV, e muita das vezes nós temos que ser um pouco espertos com as bancas e não só ter a teoria. gab. (e)

     

    TUDO POSSO, NAQUELE QUE ME FORTALECE............................

    NÃO SAIAM DA FILA.........................................

  • Macete: depois de dois pontos o que vem é uma explicação.Portanto, procure um conectivo explicativo para substituir.

    a) Pois ==> poderia gerar uma certa dúvida de conclusão presente

    e) Visto que ==> mais adequada

    Dica do professor  Alexandre Soares!

    Os conectivos explicativos são iguais aos conectivos causais.

    Porque, que, porquanto, visto que, como, já que, pois (antes do verbo).

    Pois (depois do verbo) é conclusivo.

  • Nenhum comentário me convenceu (nem o do professor), então parei horas e horas até entender a questão!!!!!

    Vamos lá!!!

    1° - Idealismo significa "algo ideal", "perfeito"...

    2° - Colocando em outras palavras o que o autor disse:

    "Vivemos em sociedade e cooperamos para uma mínima harmonia. Isso é verdade sim ACREDITE, não é utopia/idealismo não. Essa harmonia acontece por causa da empatia que freia nossos instintos. "

    E ainda completa dizendo que "fazemos o bem, pois isso nos dá prazer". Quem não sente prazer em fazer o bem e nem vivi harmonicamente são os PSICOPATAS.

    Resumindo:

    "VIVEMOS EM HARMONIA, NÃO É MENTIRA NÃO, ISSO ACONTECE POR CAUSA DA EMPATIA. OS PSICOPATAS É QUE NÃO TEM EMPATIA! SE SÓ EXISTISSE NÓS SERES HUMANOS, A VIDA IA SER UMA "BELEZURA SÓ"!!!

    Resposta letra E) VISTO QUE (causa).

  • Pois e Visto que são causais ... ai é sacanagem !!! Quem na hora da prova de uma FGV tendo nas opções POIS e VISTO QUE marca uma das duas ... elas se eliminam.

  • Ja vi questão mais recente onde a FGV, entre as duas- "pois", e "visto que", usou "visto que" para indicar causa consequencia.

    Então se cair na prova, cruza os dedos e vai na fé.

  • e D se anulam porque são Conjunções Coordenadas Adversativas. A letra B, na minha visão, não entra porque não teria sentido utilizar uma conjunção conclusiva. Sobrando letras A e E

     

    Observando a frase temos: "Não se trata de idealismo: vontades que poderiam". 

     

    2º A conjunção "pois" é safada porque, além de poder ser Explicativa também pode ser Conclusiva.

     

    -> Caso coloquemos "pois" ANTES do verbo, ele será Explicativo.

     

    -> Caso esteja DEPOIS do verbo, aí sim será Conclusivo.

     

    3º Voltando para a questão, nota-se que o "pois" ficaria DEPOIS do verbo ("não se trata...", então ele teria a ideia de Conclusão. Anulando-se, portanto, com a letra B.

     

    Sobrando a letra E. "Visto que" -> Conjunção Subordinada Causal.

     

    GABARITO letra E. 

  • 18.02.2022, e eu aqui errando


ID
1358200
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – QUASE HUMANOS
Superinteressante, edição 267-A



Nós, seres humanos, vivemos em sociedade. E, por definição de sociedade, cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia, sem a qual nossa espécie não sobreviveria. Não se trata de idealismo: vontades que nos poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: a empatia. Ela é a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos com o sofrimento a que nossos atos possam levá-lo. Deixamos de prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E fazemos o bem, pois isso nos dá prazer.
Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução aleijada da empatia. São os psicopatas.
Eles são algo diferente dos humanos, embora dotados da mesma racionalidade que nos define como espécie. São seres mutilados da emoção e, por isso, incapazes de sentir pelos outros. Isso os levou a assumir o papel representado na ecologia por parasitas e predadores.


“Deixamos de prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E fazemos o bem, pois isso nos dá prazer”.
Para que esses dois períodos estivessem em paralelismo, a solução mais adequada seria:

Alternativas
Comentários
  • "O paralelismo sintático e semântico. Caracterizam-se pelas relações de semelhança existente entre palavras e expressões que se efetivam tanto de ordem morfológica (quando pertencem à mesma classe gramatical), sintática (quando há semelhança entre frases ou orações) e semântica (quando há correspondência de sentido entre os termos)". Fonte: http://www.portugues.com.br/.

    O tempo verbal das locuções verbais do trecho apresenta quebra de paralelismo (tempos diferentes = incoerência). Assis, a questão pede uma alteração que poderia corrigir este trecho. Analisando as alternativas:

    A - ERRADO - as frases ainda teriam locuções verbais com tempos diferentes.

    B - ERRADO - a alteração mudaria totalmente o sentido da frase.

    C - CERTO - a alteração faz com que todas as locuções fiquem nos mesmos tempo e modo verbais.

    D - ERRADO - a locução "nos dar prazer" é inapropriada para a situação, conferindo incorreção ao período.

    E - ERRADO - idem ao item A.

  • Não entendo como o futuro do pretérito pode ser substituido pelo presente sem alterar o sentido

  • alguém explica?  não estou entendo absolutamente nada desse parelelismo. e paree que só FGV cobra isso. tenho uns materiais de português e em nenhum deles os professores falaram sobre isso.

  • esse vídeo me ajudou bastante a entender

    https://www.youtube.com/watch?v=_EZPLP65wrs

  • a Prof. Adriana Figueiredo fala muito bem disso.

  • Muito bom esse vídeo da Adriana Figueiredo.

  • Vídeo com a profª Adriana Figueiredo

     

    https://www.youtube.com/watch?v=mWx5u-IhCBc

  • Substituir “deixamos de prejudicar” por “fazemos o mal” manteria o paralelismo semântico apenas.


ID
1358206
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – QUASE HUMANOS
Superinteressante, edição 267-A



Nós, seres humanos, vivemos em sociedade. E, por definição de sociedade, cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia, sem a qual nossa espécie não sobreviveria. Não se trata de idealismo: vontades que nos poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: a empatia. Ela é a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos com o sofrimento a que nossos atos possam levá-lo. Deixamos de prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E fazemos o bem, pois isso nos dá prazer.
Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução aleijada da empatia. São os psicopatas.
Eles são algo diferente dos humanos, embora dotados da mesma racionalidade que nos define como espécie. São seres mutilados da emoção e, por isso, incapazes de sentir pelos outros. Isso os levou a assumir o papel representado na ecologia por parasitas e predadores.


Ao dizer que os psicopatas assumem o papel de parasitas e predadores, o autor do texto 1 apelou para uma figura de linguagem denominada:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta:

    e) Metáfora.


    Só para lembrar:

    Metonímia: emprego de um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido.

    Exemplo: Ele bebeu a caneca inteira. (= Ele bebeu todo o líquido que estava dentro da caneca)

    Pleonasmo: repetição desnecessária de algum termo da frase.

    Exemplo: Eu tenho osteoporose nos ossos. (se uma pessoa tem osteoporose,só pode ser nos ossos mesmo)

    Anacoluto: figura de linguagem que consiste na quebra da estrutura sintática da oração,para dar mais ênfase à pessoa em questão.

    Exemplo: A Vovó Mafalda, que tinha talento de sobra, encantou a vida de muitas crianças.

    Eufemismo: É uma figura de linguagem que emprega termos mais agradáveis para suavizar uma expressão.

    Exemplo: Lamento muito, mas ele está com Jesus agora. (para não dizer que morreu).




  • Metáfora - Consiste numa comparação implícita, numa relação de similaridade, entre duas palavras ou expressões.
        Exemplo:
    Ela é uma flor. Você é um touro.

  • Metáfora- O menino é um touro / os psicopatas assumem o papel de parasitas e predadores


    Qd numa comparação não aparecer conectivo comparativo. Trata-se de uma comparação implicíta no sentido figurado.

  • Prezada Glaucia Silva, no seu conceito de metáfora creio que confundiu com metonímia.

    Metáfora: A metáfora consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real entre as ditas, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças.

    Metonímia: A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos, estreita afinidade ou relação de sentido. Observe os exemplos abaixo:

    1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis(= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.) 

    2 - Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo.).


  • Uma dica para quem tem dificuldades:

    Metáfora é uma COMPARAÇÃO ''abreviada''.

    Ex: Os psicopatas são como parasitas e predadores (usei o conectivo como para comparar) COMPARAÇÃO

    Os psicopatas são parasitas e predadores (abreviei) METÁFORA

  • Metáfora: Comparação de dois termos sem o uso de um conectivo.

    Ex: Rosa é uma flor.

          Seus olhos são dois oceanos.

          João é fera.

  • Galera, para acrescetar as outras explicações, aprendi que  diferença entre metonímia e metáfora reside no fato de a primeira não dar margem para mais de uma interpretação quanto ao termo empregado. Ex.: João é um garfo. (neste caso só pode levar a interpretação de que João é comilão). No caso da metáfora o termo pode dar margem a mais de um significado. Ex.: Ela é uma flor. (Pode-se interpretar que a pessoa é delicada, ou cheirosa, ou bonita etc).

  • Marcelo Siqueira, é verdade isso! HAHAHA

  • FGV adora uma metáfora

  • Metáfora - "São como parasitas e predadores"

  • GABARITO: LETRA  E

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC

  • Ao exigir metafora. Procure pelo traço semantico de "comparação"


ID
1358212
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – QUASE HUMANOS
Superinteressante, edição 267-A



Nós, seres humanos, vivemos em sociedade. E, por definição de sociedade, cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia, sem a qual nossa espécie não sobreviveria. Não se trata de idealismo: vontades que nos poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: a empatia. Ela é a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos com o sofrimento a que nossos atos possam levá-lo. Deixamos de prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E fazemos o bem, pois isso nos dá prazer.
Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução aleijada da empatia. São os psicopatas.
Eles são algo diferente dos humanos, embora dotados da mesma racionalidade que nos define como espécie. São seres mutilados da emoção e, por isso, incapazes de sentir pelos outros. Isso os levou a assumir o papel representado na ecologia por parasitas e predadores.


“Ela é a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos com o sofrimento a que nossos atos possam levá- lo.”
No início da última oração, o texto empregou corretamente a preposição “a” antes do pronome relativo, pois assim o exigia a regência do verbo “levar”. Mantendo-se a mesma estrutura, a frase abaixo em que a preposição está corretamente empregada é:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa questão. Por favor alguém poderia me explicar ?


    Atenciosamente.


  • Também não entendi a questão, tem alternativas com mesmo sentido, quase a mesma estrutura, só as palavras que mudam.

    Ah, as pessoas ficam comentando apenas dando a alternativa correta, exemplo: resposta letra "". Acho isso ridículo. Ou ajuda no raciocínio ou fica quieto.

  • Eu não sei se o meu raciocínio está correto, mas penso que temos que perguntar ao verbo, por ex: a letra a, quem livra, livra algo, então a preposição com está mal empregada. Da mesma forma a letra b, quem ajuda, ajuda alguém, não combina com a preposição de no ínicio da frase. A letra E é a correta, pois que se choca, choca-se contra algo.

    Não sei se é o raciocínio correto, mas espero ter ajudado de alguma forma.

  • A questão é sobre complemento verbal, assim deve ser observada a transitividade do verbo para a sua resolução.

     Letra a -  verbo livrar:  verbo transitivo direto, logo não é necessário preposição alguma.

    Letra b - verbo ajudar: verbo transitivo direto.

    Letra c - verbo manter: verbo transitivo direto.

    Letra d - verbo informar: verbo transitivo direto.

    Letra e - verbo chocar-se: verbo transitivo indireto. Complemento necessário - objeto indireto: contra. Resposta correta.

  • Obrigada Felipe, era isso que eu gostaria de ter explicado no meu comentário, mas não consegui fazê-lo da maneira tão técnica quanto você,rs! parabéns!

  • André Nascimento, as pessoas colocam apenas o gabarito porque no plano grátis vc só pode responder e corrigir 10 questões, fazendo isso, essas pessoas estão ajudando os demais, que podem continuar respondendo as questões conferindo o gab. pelos comentários. Não há nada de ridículo nisso.

  • Livrar alguém

    Ajudar alguém 

     Manter alguém

    Informar alguém

    Chocar-se contra algo .( o único que exige preposição)  

  • Colegas, de tanto a professora Maria Augusta, do Cers, falar sobre a importância de saber fazer a pergunta ao verbo e ao nome, acertei a questão. Como: 

    a) quem se livra, se livra "de" alguma coisa.

    B) quem ajuda, ajuda "a" a alguma coisa.

    E assim por diante...

    Na alternativa " e)" quem choca-se, choca-se "contra" alguma coisa... Alternativa certa! 

    Perguntar ao verbo pode nos ajudar a acertar a questão e para isso vale tudo!

    Sucesso nos estudos! 

  • Não vejo uma explicação plausível do último comentário. Se seguirmos essa lógica, quem mantem, mantem "a" alguma coisa. Então a alternativa c também estaria correta, a que...


  • É só colocar  a frase na ordem direta. ex:que nossos atos possam chocar-se contra

  • "...NO INÍCIO DA ÚLTIMA ORAÇÃO?????"..? ? ? ?........ela está mais para o final da oração (e nao no inicio dela), e o pior, está no meio do primeiro parágrafo......

  • Jaque, concordo com você, acho que não incomoda a ninguém ler apenas o gabarito, se tiver comentários, ótimo, mas o gabarito elimina qualquer dúvida, visto que algumas vezes já vi comentários errados, induzindo ao erro aquele que não tem acesso ao gabarito. 

  • Alan, oração não significa  a mesma coisa que frase. Na frase acima, existem duas orações, portanto, está correto ao afirmar no início da última oração.

  • Frase é uma coisa e oração é outra. Frase é estabelecida por termos integrantes, intermediários e por vezes acessórios que é marcada por um ponto final, geralmente. A oração é marcada pela quantidade de verbos no período. Toda oração tem sujeito, verbo e predicado, logo podemos ter 2, 3 ou mais orações em uma mesma frase. Cuidado! "Ela é a capacidade de nos colocarmos(VTDI) no lugar do próximo  (uma oração) e nos sensibilizarmos (VTD)com o sofrimento (2a oração) a que nossos atos possam levá-lo (VTI)(3a oração) Levar ao próximo levar a ele (a preposição).

    Levar, neste caso, 

  • Só para complementar o entendimento

    O verbo "INFORMAR" bem como (notificar, avisar) são verbos TRANSITIVOS DIRETO E INDIRETO.

  • Aprendi que o pronome relativo  "que" só  pode ser usado com preposições MONOSSILABICAS, ou sem preposição. No caso da questão só seria certo se fosse usado o "contra O QUAL".

    Alguém pode me ajudar?

  • Questão sobre transitividade do verbo, com sua complementação:

    OBSERVAÇÃO DO TRECHO : "sofrimento a que nossos atos possam levá- lo", traduzindo: Nossos atos possam levar o próximo ao sofrimento (levá-lo ao sofrimento).
    Veja que a BANCA pede a MESMA estrutura desse trecho, para acharmos nas alternativas. Assim:

    a) com que nossos atos possam livrar;

    traduzindo: nossos atos possam livrá-lo DE e não "com" . VTDI

    b) de que nossos atos possam ajudar;
    traduzindo: nossos atos possam ajudá-lo e não "DE" . VTDI

    c)a que nossos atos possam manter;
    traduzindo: nossos atos possam mantê-lo. VTD
    d)com que nossos atos possam informar;
    traduzindo: nossos atos possam informá-lo DE e não "com que" VTDI

    e) contra que nossos atos possam chocar-se.

    traduzindo: nossos atos possam chocar-se CONTRA QUE ou contra os quais"


    valewwww

  • Li certo  e marquei a errada, bizonhada master!! 


  • Quem se choca. Choca-se "contra algo"..., assim é correto o emprego do "contra que" no sentido original da oração.

  • Normal Leandro, já fiz isso um monte de vezes também uhauhauhha

  • Atenção para o "informar"

    Apresenta:

    - Objeto direto ao se referir a coisas

    - Objeto indireto  ao se referir a pessoas

  • Gabarito E.

    Questão sobre complemento verbal

    a) livrar:  VTD, não é necessário preposição.

    b) ajudar: VTD

    C) manter: VTD

    d) informar: Bitransitivo, porém na questão é VTD.

    e) chocar: VTI, necessário objeto indireto (contra)


  • O pronome relativo que não admite preposição com mais de uma sílaba . Alguém explica ??

  • a) com que nossos atos possam livrar;

    Quem livra, livra algo (Não COM)


    b) de que nossos atos possam ajudar;

    Quem ajuda, ajuda alguém (Não DE)


    c) a que nossos atos possam manter;

    Quem mantém, mantém algo (Não A)


    d) com que nossos atos possam informar;

    Quem informa, informa algo a alguém (Não COM)


  • Tenho tentado compreender o "jeitinho" FGV em português (tá complicado, hehehe).No entanto, percebo que não pode se deixar levar pela confusão proposital que ela faz no enunciado. 


    Nessa questão, olhando para o enunciado, ela diz que a preposição A foi uma exigência do verbo levar (quem o pronome relativo "QUE" se refere ou quem está sendo figurado pelo "LO", pouco importa ! => TUDO PELA BAGUNÇA !!!) 


    Vendo as respostas, ela troca o verbo "levar" e pergunta nas entrelinhas qual a regência do verbo substituto e, como no modelo, essa preposição vai para o inicio frase. 


    a) livrar => quem livra, livra-se de algo, de alguma coisa, de alguém =>  "de" ≠ "com"=> errada!


    b) ajudar => quem ajuda, ajuda alguém (ajudei o meu irmão, ajudei o garoto, ...) => não requer o "de" => errada! 


    c) manter => quem mantém, mantém algo, mantém alguém => não requer a preposição "A"


    d) informar => quem informa, informa alguém sobre algo, ou informa algo "a" alguém (se esse alguém for feminino tem crase) => não requer a preposição "com"


    e) chocar-se => quem choca-se, choca-se contra algo, alguma coisa ou alguém (choquei-me contra o carro, contra o portão, ...)


    Assim, estou tentando responder a FGV, tentando não cai no jogo dela! 

  • Não consigo fugir do "de" no Item a, mas prof. Adriana do SS bateu martelo em VTD, alguém explica?

  • uma das melhores bancas para te desmotivar ...  Rsrsrs 

    #FéemDeus

  • Quem se choca, se choca CONTRA alguma coisa.

  • LETRA E 



    BASTA IR À REGÊNCIA DO VERBO . 

    QUEM SE CHOCA , SE CHOCA CONTRA ALGO. 

  • minha gente,  vcs acham esse professor Arenildo fraco pra comentar questões?

    quando vou abrir comentários do professor que vejo o nome dele........ aff nem olho o vídeo.  

    aprendo mais com os comentários dos meus parceiros concurseiros.

     vlw galera pelos comentários 

  • Olá.

    Está é a segunda questão da FGV que vejo considerar correto o gabarito com a preposição dissílaba antes do pronome relativo ¨que¨. No enunciado, pergunta o emprego correto da preposição e não quanto ao uso do pronome relativo ¨que¨.

    Espero ter ajudado. Bons Estudos.

  • Acho esse professor fraco também Jean. Fico com a mesma sensação que vc quando vejo o nome dele. Já o professor Alexandre é show.

  • Não sei se vocês tiveram essa impressão, mas parece que esse professor toma umas cachaças antes de comentar as questões kkkkk

  • Essa questão foi até tranquilo qdo sabemos a regencia do verbo, mas há uma regra em relação o pronome QUE e o pronome QUEM ambos admitem apenas preposiçao monosilabas, e a preposição CONTRA não é monossilaba, alguem ficou com esse receio tbm???? ou estou falando bobagem????

  • Alternativa E

    a - com que nossos atos possam livrar; livrar de que?

    b - de que nossos atos possam ajudar; ajudar quem? com que?

    c - a que nossos atos possam manter; manter o que?

    d - com que nossos atos possam informar; informa o que? a quem?

    e - contra que nossos atos possam chocar-se. chocar-se contra o que?

  • a) com que nossos atos possam livrar;     de

     b) de que nossos atos possam ajudar;       

     c) a que nossos atos possam manter;            

     d) com que nossos atos possam informar;      

     e) contra que nossos atos possam chocar-se.     (Contra o qual)

    Quem se choca, se choca contra alguma coisa... dependendo do caso pode ser ''com alguma coisa...

  • O professor explica muito rápido, que pressa é essa? Parece um carro de 6 cilindros na estrada kkkkkkk
  • pra quem tem preguiça de ler os comentários: quem se choca-se, choca-se CONTRA algo

  • Questão fácil dessa banca dá é medo de marcar kkkkk


ID
1358215
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 

Um neurologista, Ricardo Oliveira-Souza, emitiu a seguinte opinião, em artigo recente: “Ninguém é totalmente livre de uma atitude psicopata aqui, outra acolá. Se você às vezes mente para levar vantagem, ou se um dia resolveu não ajudar uma senhorinha a atravessar a rua, vá lá. Deve ser só um pouquinho psicopata. O problema acontece quando essas atitudes se tornam um padrão recorrente.” 

Sobre a linguagem empregada nesse fragmento de texto, podemos constatar nela:

Alternativas
Comentários
  • a) predominância de absoluta formalidade; Falso, tem partes informais no texto.

    b) marcas claras do jargão médico; Também falso, não tem isto no texto.

    c) traços de gíria informal; Se é gíria, é informal.

    d) sinais de oralidade; Oralidade, interprete como se o médico estivesse conversando, ou seja, sinais de conversa ou diálogo.

    e) exibição de elementos eruditos. Não! Não é possível marcar esta alternativa (rs). Totalmente fora.

    Logo, a alternativa correta: letra d.

  • fonte informal 3. Erudito

    3. Erudito

    Sinônimos: sábio ciente consciente cônscio  erudito informado inteiradosabedor cultocivilizado  instruído  letrado preparado  

    fonte informal on line

  • André, acredito que a explicação para a letra C estar correta não é essa, senão vejamos. 


    Os textos podem vir em 6 TIPOS DE LINGUAGEM: Denotativa, Conotativa, Verbal (Oral ou Escrita), Não Verbal, Formal-Padrão ou Coloquial (Também conhecida como Informal ou com traços de oralidade).


    Ora, esta última, linguagem coloquial ou com traços de oralidade, é assim chamada por apresentar pequenos desvios gramaticais, como realmente o trecho apresenta na fala do médico, nada tendo haver com uma "conversa" ou um "diálogo. 



  • Uma das características da oralidade é o fato de o autor estar interagindo, escreve como se estivesse conversando com alguém ....isso também dá ao texto tom informal....

  • Mais do que pelo simples fato de ser uma citação, essa oralidade vem da utilização de termo usados normalmente em conversas como "Você" "Vá lá" "Só"


ID
1358218
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 

Um neurologista, Ricardo Oliveira-Souza, emitiu a seguinte opinião, em artigo recente: “Ninguém é totalmente livre de uma atitude psicopata aqui, outra acolá. Se você às vezes mente para levar vantagem, ou se um dia resolveu não ajudar uma senhorinha a atravessar a rua, vá lá. Deve ser só um pouquinho psicopata. O problema acontece quando essas atitudes se tornam um padrão recorrente.” 

De acordo com o texto 2, a afirmativa INCOERENTE com as palavras do neurologista é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta:

    e) o ser humano sempre pende para o lado psicopata.

  • Fundamentos no texto para assertivas estarem corretas.
    a) Ninguém é totalmente livre de uma atitude psicopata aqui, outra acolá

    b) Deve ser só um pouquinho psicopata
    c) Ninguém é totalmente livre de uma atitude psicopata aqui, outra acolá.
    d) Se você às vezes mente para levar vantagem, ou se um dia resolveu não ajudar uma senhorinha a atravessar a rua, vá lá.
  • FGV e suas questões subjetivas de português. Nanana...

  • e) o ser humano sempre pende para o lado psicopata. 

    Na alternativa eles colocam a palavra SEMPRE o que difere das palavras do neurologista.

  • Palavras totalizantes, exemplo: sempre, nunca, jamais, todos etc. Devem ser destacadas, pois na maioria das vezes indicam a alternativa incorreta. Bons estudos pessoal!
  • trechos do texto : 

    A) "Ninguém é totalmente livre de uma atituide psciopata..."

    B) " Deve ser só um pouquinho pscicopata"

    C) Se você às vezes mente para levar vantagem, ou se um dia resolveu não ajudar uma senhorinha a atravessar a rua, vá lá. Deve ser só um pouquinho psicopata.

    D)   Se você às vezes mente para levar vantagem ...

    E) gabarito 

    A palavra " sempre"   extrapolou ...No texto não diz isso, que sempre a pessoa pende para o lado psicopata..

  • LETRA E.

    a) Ninguém está totalmente livre de alguma atitude psicopata.

    b) A pessoa pode ser um pouco ou muito psicopata.

    c) Ninguém é totalmente livre de uma atitude psicopata.

    d) Não ajudar a senhorinha a atravessar a rua demonstra egoísmo.

    e) Errado. Não é sempre. 

    Questão comentada pela Profª. Tereza Cavalcanti

  • Explicação: o cara não disse isso. kkkk


ID
1358221
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 

Um neurologista, Ricardo Oliveira-Souza, emitiu a seguinte opinião, em artigo recente: “Ninguém é totalmente livre de uma atitude psicopata aqui, outra acolá. Se você às vezes mente para levar vantagem, ou se um dia resolveu não ajudar uma senhorinha a atravessar a rua, vá lá. Deve ser só um pouquinho psicopata. O problema acontece quando essas atitudes se tornam um padrão recorrente.” 

“Se você às vezes mente para levar vantagem”; a reescritura adequada desse segmento do texto 2, desenvolvendo-se a oração reduzida, é:

Alternativas
Comentários
  • A????

    Acreditava q seria B. Essa FGV viuuu...

  • Tmb pensei que era a letra (b)

  • A - CERTO - o verbo levar é desenvolvido de sua forma nominal (infinitivo) para o presente do indicativo

    B -  ERRADO -  o verbo levar continua em sua forma nominal (infinitivo)

    C - ERRADO - o verbo levar deve ter a mesma conjugação do verbo mentir (presente do indicativo)

    D - ERRADO - idem ao item C

    E - ERRADO - idem ao item B


  • Pessoal,

    Eu inverti a frase:  "para que leve vantagem, vc às vezes mente".

  • dica orações desenvolvidas sempre tem "que" e nas reduzidas este termo encontra-se ausente.

  • Só corrigindo o ótimo comentário do colega Nilson: A forma verba "leve" da letra A está no presente do subjuntivo. 

    Gente uma dica: Esse tipo de questão é recorrente na FGV, vi que teve gente que marcou a B. Entretanto, a forma verbal "levar" na letra B ainda está em sua forma nominal, ou seja, no infinitivo e, como sabemos, as orações reduzidas são iniciadas por verbo em sua forma nominal(gerúndio, particípio ou infinitivo) sem a presença de conjunções adverbiais ou integrantes.Assim, quando a FGV pedir pra transformar uma oração reduzida em desenvolvida, sempre passaremos o verbo em sua forma nominal para o presente do subjuntivo ou para o pretérito perfeito do subjuntivo. 

    Força guerreiros!!!

  • A letra B continua na reduzida. Ele pede para desenvolver a oração.

  • A) Conjunção subordinativa + verbo conjugado

  • Realmente. Errei por desatenção. A letra B está tão reduzida quanto a original. Que burrice eu fiz kkkkkk

  • Pedro Vicente, não dá para seguir essa dica de "passar o verbo em sua forma nominal para o presente do subjuntivo ou para o pretérito imperfeito (pois pretérito perfeito só existe se composto) do subjuntivo"...

    Veja que na letra C) o verbo levar foi passado para o pretérito imperfeito do subjuntivo. Nesse caso, a alternativa A ou C estariam corretas.

  • “Se você às vezes mente para levar vantagem”;
    para levar vantagem - insere conjunção e conjuga o verbo no mesmo tempo do outro verbo da frase (mente). 

    Para  QUE LEVE vantagem- letra a. 

  • Fala galera!Nao pode ser a letra b porque afim de e locução prepositiva e não conjunção.

    Abracos

  • Gabarito A

     

    Oração desenvolvida - verbo no presente

    Oração reduzida - verbo no infinitivo

     

    a) que leve = Presente do Subjuntivo

     b) levar = Presente do infinitivo pessoal

     c) que levasse = Pretérito imperfeito do Subjuntivo

     d) que levasse = Pretérito imperfeito do Subjuntivo

     e) quando levar = Futuro simples do Subjuntivo

  • Ir a uma prova da FGV sem saber essa questão é quase certeza de perder uma questão. Assunto recorrente nas provas da FGV.

  • Oração reduzida ==> o verbo sempre estará no infinitivo, gerúndio ou particípio.

     

    Esse tipo de questão é muito recorrente na FGV.

  • A sentença da a entender que é pra manter a oraçao de forma reduzida

  • Só se ligar na conjunção integrante e na correlação verbal.


ID
1358224
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 

Um neurologista, Ricardo Oliveira-Souza, emitiu a seguinte opinião, em artigo recente: “Ninguém é totalmente livre de uma atitude psicopata aqui, outra acolá. Se você às vezes mente para levar vantagem, ou se um dia resolveu não ajudar uma senhorinha a atravessar a rua, vá lá. Deve ser só um pouquinho psicopata. O problema acontece quando essas atitudes se tornam um padrão recorrente.” 

“Se você às vezes mente para levar vantagem, ou se um dia resolveu não ajudar uma senhorinha a atravessar a rua, vá lá.”
A expressão “vá lá” tem o valor de:

Alternativas
Comentários
  • Hahahaha...fui de ironia, pois percebi que a GV adora uma ironia, mas, irônicamente, levei uma rasteira e me conformei.

    gaba D

  • Ironia é quando você diz uma coisa querendo dizer outra. Não é o caso. Nesse caso o "vá lá" demonstra que ele está conformado com a situação de que todos somos um pouco psicopatas. Assim eu interpretei hahaha


  • uma interjeição.... vai la.... atravesse sozinha, to nem ai

  • A expressão "vá lá" neste caso tem sentido de "tudo bem" ou "ok". Indica um conformismo com a situação citada.

  • em uma questão como essa que pede o valor da expressão precisamos atentar para --> A expressão “vá lá”

  • Expressão nunca usada na minha minha região, regionalismo na prova é complicado, se você não mora onde falam isso: "va lá" fica bem injustamente complicado para você.

  • Vá lá = tudo bem.


ID
1358230
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 – SEM PENA NEM PERDÃO
Maurício Horta



No primeiro contato ele é o espelho que completa as nossas fraquezas. Boas credenciais, símbolos de status, carisma, histórias fascinantes e talento para identificar e preencher nossas carências.
Ele conquista nossa confiança como amigo, parceiro sexual, colega de trabalho, médico, consultor financeiro. Até que caia sua máscara de normalidade e ele mostre que, ao contrário de sua encenação, não sente remorso nem vergonha ao agir de forma imoral. É indiferente ao bem-estar alheio e, sem freios morais, é capaz de pôr em prática qualquer plano para atingir seus desejos.

A afirmação correta sobre os elementos do título dado ao texto 3 é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    [..] Até que caia sua máscara de normalidade e ele mostre que, ao contrário de sua encenação, não sente remorso nem vergonha ao agir de forma imoral.

  • Achei curiosa a questao e ainda que tenha acertado nao concordo com a alternativa. Claro que as demais estao totalmente forma de possibilidade de serem consideradas como corretas, mas se o texto informa sobre uma patologia cuja característica é a falta de sentimento ("... nao sente remorso nem vergonha ao agir de forma imoral".), como afirmar que os elementos do tema se referem a mostrar sentimentos do próprio psicopata (Alternativa C)?

    Penso que é um tanto quanto incoerente, mesmo que a única alternativa possível de ser marcada seja esta...

  • " sem pena" tudo bem. Mas, "sem perdão? quem deveria perdoar alguem, seria a vitima do psicopata, e não o proprio psicopata, que na maioria das vezes age sem que a vitima tenha feito nada de mal a ele.

  • Concordo com o Julio, o correto seria uma alternativa que "Revelam o que pensa o enunciador do texto em relação ao psicopata";

  • Os psicopatas não tem perdão? Como se fosse um sentimento relacionado a eles mesmos?? Não faz sentido


  • O texto faz a exata descrição de um psicopata letra letra c.

  • Achei que sem pena fosse a atitude do psicopata e nem perdão uma atitude devida a ele. Mas faz sentido (analisando pela ótica FGV) pois o psicopata não tem pena de agir de modo enganoso / e nem remorso de praticar suas atitudes ferindo o bem estar alheio.

  • Um absurdo essa questão. Essa afirmação do título é uma opinião do autor. Psicopatas não podem ser perdoados? 

  • questão muito subjetiva...

  • Não entendo o porque de não ser a letra A

  • Teve algum outro texto para complementar esse na prova? Porque esse texto, em momento algum, fala sobre psicopatas. To boiando completamente!

  • Rodrigo Reis, a prova apresentava 4 textos e o texto 1 falava de psicopatas. A questão Q452721 tem esse texto.

  • Lembrando que a FGV explora muito a ideia de intertextualidade - observem que todas as provas têm um tema, e todos os textos seguem este mesmo tema - e isso tem que ser levado em conta. Mesmo que o texto não tenha falado em "psicopata", todos os demais falaram e esse era o tema da prova.

  • É indiferente ao bem-estar alheio e, sem freios morais, é capaz de pôr em prática qualquer plano para atingir seus desejos.  SEM PENA NEM PERDÃO    

     c)

    mostram sentimentos do próprio psicopata;

  • Colegas,

    O texto discorre sobre as características de um psicopata, e por fim faz menção a inexistência do sentimento de remorso e da vergonha de agir imoralmente, ou seja, não tem nem pena das pessoas que magoa, nem mesmo pede perdão pelo mal que causa, pois é uma pessoa desprovida de sentimentos. Foi assim que interpretei, caso esteja incorreto me corrijam.

    Gabarito C

    Bons estudos. 


ID
1358236
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 – SEM PENA NEM PERDÃO
Maurício Horta



No primeiro contato ele é o espelho que completa as nossas fraquezas. Boas credenciais, símbolos de status, carisma, histórias fascinantes e talento para identificar e preencher nossas carências.
Ele conquista nossa confiança como amigo, parceiro sexual, colega de trabalho, médico, consultor financeiro. Até que caia sua máscara de normalidade e ele mostre que, ao contrário de sua encenação, não sente remorso nem vergonha ao agir de forma imoral. É indiferente ao bem-estar alheio e, sem freios morais, é capaz de pôr em prática qualquer plano para atingir seus desejos.

“para identificar e preencher nossas carências”; nesse segmento do texto 3 o autor empregou corretamente dois verbos de mesma regência. A frase abaixo que está mal construída em razão de os dois verbos terem regência distinta é:

Alternativas
Comentários
  • Colocar só o Gabarito não ajuda em nada..

  • Pelo amor de Deus se não sabes explicar nem precisa colocar a resposta.. kkk


  • necessitar "de"...


  • Quem necessita, necessita 'de' alguma coisa. E quem gasta, gasta alguma coisa. Portanto, são verbos de transitividade diferentes. O primeiro indireto e o segundo direto, não exigindo preposição. =D

  • a) comunicar aos demais / avisar aos demais; 

    b) necessitar dinheiro / gastar dinheiro; (o correto é necessitar DE dinheiro) - ASSINALAR

    c) observar algumas paisagens / contemplar algumas paisagens;

    d) gostar de nossas qualidades / precisar de nossas qualidades;

    e) deslocar-se a vários lugares / ir a vários lugares;

  • A regência de um verbo é determinada pela relação dele com o seu complemento...podem ser objeto direto , objeto indireto ou adjuntos adverbiais..alguns verbos apresentam mais de uma regência que vai ser notada dentro de um contexto de acordo com as preposições também...na alternativa "B" os verbos necessitam de complementos diferentes: necessitar (de) verbo transitivo indireto necessita de preposição (objeto indireto)...o verbo gastar transitivo direto necessita de objeto direto sem preposição...

  • Acho válido para aqueles que colocam somente o gabarito, por mais que não saibam explicar, facilita para àqueles que tem o plano gratuito e só podem responder somente 10 questões por dia. Quanto aos comentários, achei as respostas objetivas da da Ticiana Dalago e da Eliziane Machado.

    Parabéns!!! 

  • Não se pode usar o mesmo complemento para verbos com regências diferentes.

  • Isaias TRT

  • https://www.youtube.com/watch?v=B0EgJVneeGE

    Regência Verbal.

  • quem necessita, necessita de algo

    e quem gasta, gasta algo

    então só pode ser a letra B

  • O gabarito serve para os não assinantes. 

  • O enunciado pede verbos distintos.É justamente o que ocorre na Letra B com os verbos: necessitar (VTI) e gastar (VTD) em relação ao dinheiro.

  • Necessita DE

    Gasta ALGO

  • A

    para comunicar e avisar aos demais; (Comunicar/avisar = VTI)

    B

    para necessitar e gastar dinheiro; (Necessita = VTI / Gastar = VTD) - Distintas

    C

    para observar e contemplar algumas paisagens; (Observar/contemplar = VTD)

    D

    para gostar e precisar de nossas qualidades; (Gostar/precisar = VTI)

    E

    para deslocar-se e ir a vários lugares.(Deslocar/ir = VTI)

  • GABARITO: B

    b) para necessitar e gastar dinheiro;

    NECESSITA: de que? (vti)

    GASTA: o quê? (vtd)

    FRASE CORRETA: para necessitar de dinheiro e gastá-lo.


ID
1358242
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 – SEM PENA NEM PERDÃO
Maurício Horta



No primeiro contato ele é o espelho que completa as nossas fraquezas. Boas credenciais, símbolos de status, carisma, histórias fascinantes e talento para identificar e preencher nossas carências.
Ele conquista nossa confiança como amigo, parceiro sexual, colega de trabalho, médico, consultor financeiro. Até que caia sua máscara de normalidade e ele mostre que, ao contrário de sua encenação, não sente remorso nem vergonha ao agir de forma imoral. É indiferente ao bem-estar alheio e, sem freios morais, é capaz de pôr em prática qualquer plano para atingir seus desejos.

“Ele conquista nossa confiança como amigo, parceiro sexual, colega de trabalho, médico, consultor financeiro.”
Fazer uma enumeração sem a conjunção E entre os últimos dois termos faz com que a enumeração:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa resposta, alguém poderia explicar?

  • Também não entendi.

  • Quando se coloca a conjunção E temos a sensação  de que os adjetivos aos quais qualifica o sujeito são só aqueles mesmo, já quando não usa o E temos a uma impressão de que ainda tem mais adjetivos para o sujeito. Errei a questao, mas depois entendi assim...

  • A separação por vírgulas, sem o uso da conjunção "E" dá a ideia de continuidade. Se na frase, entre os últimos elementos, houvesse a conjunção: "amigo, parceiro sexual, colega de trabalho, médico e consultor financeiro.” significaria que ele era só isso. Mas como está separado por vírgulas demonstra que além disso tudo que ele descreve, ele tem outras características não apontadas pelo autor. Ou seja, seleciona alguns elementos de um psicopata.

  • Nesse caso é como se colocasse um etc. no fim da frase, informando que não se resume àquilo somente.

  • Ok, letra C, mas não entendi o que a questão pede... 

  • Errei, e não entendi também. Por eliminação fiquei entre a B e a D, as duas estavam erradas. :/

  • dessa eu não sabia viu. novidade para mim.

  • Entendo assim: com a conjunção E a lista termina e sem ela a lista continua,

  • Vamos indicar para comentários gente!

    P/ quem não sabe como fazer isso, basta clicar no botão "indicar para comentário" do lado direito, abaixo da questão e ao lado do botão 'Aulas"

     

    Aulas (3)   

     

     

  • Colegas,

    Sabemos que a vírgula é utilizada em diversas situações, dentre elas está a enumeração de termos. Entretanto existe uma pequena diferença quanto a última vírgula utilizada, pois o seu uso sugere continuidade, ou não exauriu as possibilidades, existem outras além das mencionadas. Se antes do último elemento for utilizado o "e" indica que a enumeração acabou, só existem esses elementos mencionados.

     

    Ex.: Há muitos alunos inteligentes: Maria, João, José. ( há outros alunos além desses mencionados, a lista é exemplificativa)

           Há muitos alunos inteligentes: Maria, João e José. (Não há outros elementos, a lista é taxativa).

     

    A FGV gosta desse tema!!!

     

    Gabarito  C

     

    Bons estudos... Eu quero, eu posso, eu consigo, eu mereço, eu vou passar! 

     


ID
1358251
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4 – POR QUE SÃO ASSIM? 

Mariana Sgarioni 

Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma semana de vida estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram o animalzinho ainda vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e chamou a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho? 

Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta – comportamento que viola regras sociais importantes. 


O texto 4 deve ser classificado como:

Alternativas
Comentários
  • O menino de 4 anos é um personagem?? Isso é uma história ou um fato real?

    Claro que isso não é um texto narrativo!!! FGV viajando mais uma vez!

    O Texto Narrativo é contar uma história, um fato, um acontecimento, quer dizer, fala do que acontece a uma ou várias personagens.

    1- Estrutura da narrativa : Normalmente um texto narrativo organiza-se em três partes:


    Introdução - apresenta a situação inicial, localiza a acção ( onde e quando se passa a história), descreve as personagens – geralmente estas informações são dadas na introdução.

    Desenvolvimento
    – conta a ação propriamente dita ( Por exemplo: quando acontece na história um problema que é preciso resolver – tudo o que se passa a seguir é já o desenvolvimento.

    Conclusão –
    apresenta o final da ação ( Por exemplo - quando se encontra a solução para um problema chega ao fim a história – é a conclusão.

  • A - ERRADO - o texto não tem por finalidade informar acerca de um determinado assunto

    B - ERRADO - o texto não apresenta argumentos para a sustentação de uma ideia

    C - ERRADO - o texto não descreve uma situação/um objeto/um indivíduo

    D - ERRADO - o texto não apresenta um conhecimento/um raciocínio/ um conceito

    E - CERTO - o texto apresenta uma sequência de ações: o menino achou que o cachorro estava sujo -> o menino jogou o cachorro na privada e deu descarga -> a mãe percebeu e chamou os bombeiros -> os bombeiros resgataram o cachorro

    Só achei essa questão forçada por causa do último parágrafo, o qual descaracterizaria a narração.

  • A FGV considerou a letra e, dizendo que é narrativo por se destacar como um fato ocorrido cronologicamente. Discordo, acho que a alternativa certa é a letra b. Tem o argumento, mesmo que curto, mediante a um fato.

    E tem a letra "a" também. diz: informativo, já que houve um fato.

    Caberia recurso!

  • No texto narrativo está presente o humor.

  • Aline, o texto narrativo não é só imaginário, pode ser de fatos reais tb.

    Texto Narrativo
    O texto narrativo relata fatos e acontecimentos reais (algumas notícias de jornal) ou imaginários (obras literárias), situados no tempo.

    - Função:
    Contar fatos e acontecimentos situados no tempo, reais ou imaginários;
    Apelar para a imaginação do leitor.

  • A autora emite sua opinião no último parágrafo, deixando o tema em aberto para discussão. Como isto pode ser uma narração? 

  • Tem sim trechos narrativos, mas e as opiniões emitidas pelo autor em "aninhos", "por sorte", "provavelmente não" ??

  • Acertei mais uma vez atentando para o tempo verbal: Sequencia de fatos, acontecidos no passado. Verbos no PRETÉRITO PERFEITO. Texto NARRATIVO. Claro que rolou a dúvida no final, mas a sequência de acontecimentos era mais longa. Apostei nisso.

  • O que dizer da frase:

    'Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta – comportamento que viola regras sociais importantes. '

  • Existe uma opinião, no final do texto o que caracteriza-o como argumentativo. FGV é uma banca surreal, não sei como eles não são punidos por aplicarem provas tão sem sentido como essa!

  • narração é o relato de um fato/ narrador na 1ª ou 3ª pessoa/ personagens/ ambiente/ tempo

    descrição é o relato daquilo que vemos ou sentimos.

    dissertação é a exposição de opiniões baseadas em nossa experiências.

  • Não se explica algo apenas negando a alternativa dada como errada.

  • Então. Um texto pode ser escrito em todas os tipos textuais, ou seja, ele pode ter partes narrativas, descritivas e dissertativas. Nesta situação, o ideal para responder a questão é ver qual tipo textual predomina no escrito, e aí assinalar a questão.

    Embora, de fato, ao final, a autora do texto remeta a uma possível discussão, o que poderia ensejar em um texto dissertativo, até então toda o texto é narrativo.

  • Caí na mesma casca de banana que muitos caíram, o ultimo parágrafo do texto, a exposição da opinião do narrador.

  • Fatos reais também podem ser narrados Aline! O texto embora tenha um trecho d.argumentativo, é predominantemente narrativo.

  • Depois que erra a questão a coisa fica mais clara.

    O texto possui trechos NARRATIVOS e trechos DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO . Então onde esta o erro da alternativa B?

    NÃO EXISTE no texto um  debate científico sobre os psicopatas, não existe um debate e muito menos cientifico. O autor apenas se posiciona quanto ao questionamento feito sobre o garoto.

  • LETRA A – ERRADA

    TEXTO INFORMATIVO

    Representam as produções textuais objetivas, normalmente em prosa, com linguagem clara e direta (linguagem denotativa), que tem como objetivo principal transmitir informação sobre algo, isento de duplas interpretações, sem interferência de subjetividade. (No texto o autor expõe a sua opinião).

    LETRA B – ERRADA

    TEXTO ARGUMENTATIVO

    Consiste no encadeamento das ideias com a finalidade de defender uma opinião e convencer o interlocutor. (Foi a que marquei, mas o que falta é a estrutura: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas. O que se viu foi apenas uma exposição de opinião).

    LETRA C – ERRADA

    TEXTO DESCRITIVO

    O modo descritivo consiste na apresentação de traços ou características de um ser vivo, um objeto, um ambiente, uma cena. (Não há descrição de qualidades ou características do psicopata)

    LETRA D – ERRADA

    TEXTO EXPOSITIVO

    No texto expositivo, o objetivo central do locutor (emissor) é explanar sobre determinado assunto, a partir de recursos como a conceituação, a definição, a descrição, a comparação, a informação e enumeração. Importante destacar que em muitos casos não existe diferença entre um texto informativo e um texto expositivo, de maneira que as informações presentes num texto expositivo é um dos recursos utilizados pelo emissor. (O texto não só traz um fato, mas expõe uma opinião, apesar de ser breve).

    LETRA E- CORRETA (ou menos incorreta)

    TEXTO NARRATIVO

    O modo narrativo consiste na enunciação de fatos, fictícios ou não, que envolvem ações de personagens, encadeadas no tempo. (Não tinha ouvido falar em texto narrativo com exposição de opinião, mas como Pâmela mencionou bem, o ideal é ver a predominância do texto).

  • Na Narração os verbos são predominantemente no passado:

    Achou, estava, resgataram, aconteceu, chamou...

    Com personagens, espaço de tempo, clímax.

    Gabarito E

  • O TEXTO NARRATIVO TEM: 

    1 - SEQUENCIA DE AÇÕES CRONOLOGICASo menino achou que o cachorro estava sujo -> o menino jogou o cachorro na privada e deu descarga -> a mãe percebeu e chamou os bombeiros -> os bombeiros resgataram o cachorro;

    2- CONTEM A PRESENÇA DE:

    >Narrador: FOI AQUELE QUE NOTICIOU A HISTÓRIA

    >Personagens: Daniel, Mãe dele, o cachorro e os bombeiros.

    > Tempo e Espaço: aconteceu em JUNHO na INGLATERRA.

    >Enredo: A história contada

    >Climax:  melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo

    3 - PREDOMÍNIO DO TEMPO VERBAL

    >Pretérito Perfeito.

    4 - PREDOMÍNIO DE VERBOS DE AÇÃO.

    Apesar de conter outros tipos de textos, o predomínio é NARRATIVO.

  • O mais interessante é que pagamos por um serviço e depois de muito esforço pedindo para os professores do QC comentarem a questão, vem um "grande professor" e simplesmente ignora a dúvida de muitos. A questão está comentada em vídeo, no entanto, o digníssimo professor ignorou o último parágrafo.

    Alguém avisa para esse cara que a dúvida é exatamente quanto à opinião no último parágrafo.

  • O texto é argumentativo, mas o trecho desse texto é, predominantemente, descritivo. Se a prova é para o nível técnico podemos até aceitar a forma de elaborar a questão, mas se for para o nível analítico não.
    Na questão Q456243 da FGV podemos ver o mesmo tipo de texto, mas com uma pergunta bem elaborada.
  • Sinceramente, INTERPRETAÇÃO e COMPREENSÃO é um sortilégio que, pela repetição de justificativas, mais parece mentira do que algo sério a ser entendido por alguém.


    É como que fosse o ditado: é uma verdade, que precisamos entender, mas que maquia a mentira e faz se verdadeira de tanto insistirem com justificativas.


    Não é exata, portanto, mais mentirosa do que verdadeira.


    Macete: quando você pensa que está certo, muito provável de você errar. Quando você pensa que está errado, muito provável que você está se confundindo. Mas quando se trata de concurso, tudo é imprevisível.


    Sortilégio, sortilégio, sortilégio.

  • não sei se um dia vou acertar questões como essa. já começa pelo fato que parece que todo texto que a banca coloca tem um pouco de cada estilo... então fica difícil decidir em que direção ir.

  • Ao analisarmos a tipologia de um texto devemos observar a tipologia predominante, pois é praticamente impossível achar um texto com uma única tipologia. Esse texto tem traços de descrição (aliás a descrição é um elemento da narração), de argumentação (somente no último trecho) e de narração (o predominante,  apresentando um sequência de acontecimentos no tempo.)

    GAB E

  • Falta a FGV descobrir que Questão dificl é diferente de questão mal feita e com duplicidade.

  • O Professor Alexandre é excelente! Sou fã dele, mas nessa questão ele não explicou exatamente a dúvida que temos. A dúvida é em relação ao último parágrafo. Porque apesar de todo o texto ser predominantemente narrativo contando uma história, a real intenção do autor foi informar ou argumentar em relação ao comportamento dos psicopatas. Pelo menos foi o que o professor do meu cursinho disse.

  • será que FGV seria uma psicopata divertindo-se com o sofrimento do candidato? 

     

    Provavelmente sim.

  • Galera, se apega a sequência cronológica com os verbos no pretérito perfeito.

    ...achou que seu cachorrinho...

    ...a mãe descobriu a tempo...

    ...aconteceu no início de junho...

    ...chamou a atenção das câmeras...

    Indícios fortes de que é um texto narrativo.

  • De forma predominante, o que mais sobressai é o texto narrativo, o qual atende a uma ordem cronológica.

  • Narrativo?? Tá bom, FGV!

  • FGV, sua linda, coloque uma palavra PREDOMINÂNCIA no enunciado. Aí sim o seu gabarito estará certo!

  • Não é "B" porque o debate não é científico.


ID
1358257
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 

Um neurologista, Ricardo Oliveira-Souza, emitiu a seguinte opinião, em artigo recente: “Ninguém é totalmente livre de uma atitude psicopata aqui, outra acolá. Se você às vezes mente para levar vantagem, ou se um dia resolveu não ajudar uma senhorinha a atravessar a rua, vá lá. Deve ser só um pouquinho psicopata. O problema acontece quando essas atitudes se tornam um padrão recorrente.” 


TEXTO 4 – POR QUE SÃO ASSIM? 

Mariana Sgarioni 

Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma semana de vida estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram o animalzinho ainda vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e chamou a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho? 

Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta – comportamento que viola regras sociais importantes. 


Nos textos desta prova há exemplos de diminutivos; o exemplo que possui um valor semântico diferente dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • Para falar a verdade eu não sei o motivo da resposta ser a letra C. Acho que deve ser por que não existe meio psicopata ou pouco psicopata, ou seja, o sujeito é ou não é psicopata.

  • Todos são substantivos, exceto pouquinho que é advérbio de intensidade.

  • Geralmente quando a FGV pede o ''valor semântico diferente'' está se referindo a adverbio

    letra C

  • Questão um pouco complicada.

  • Complicada porque além de misturar o pouquinho (advérbio) com os outros substantivos no diminutivo, apresenta diminutivo real x diminutivo afetivo que não são a mesma coisa. Chato!

  • Basta colocar a palavra pequeno(a) antes de cada palavra sublinhada, a única que fica sem sentido é a letra C.

  • Foco, Força Fé, a "e" também ficaria sem sentido.


  • Eu pensei assim: Todas opções, menos a letra c, dão ideia de coisas pequenas, frágeis. Pouquinho dá ideia de quantidade. 

    GAB C

  • Pão, pão, queijo, queijo.

  • O diminutivo tem valor subjetivo, seja para expressar afeto, carinho, seja para expressar crítica, ironia, desprezo. Na letra C, “pouquinho” psicopata tem sentido depreciativo. Nas outras alternativas, o sentido é de carinho, afeto.

    Gabarito C.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • O diminutivo tem valor subjetivo, seja para expressar afeto, carinho, seja para expressar crítica, ironia, desprezo. Na letra C, “pouquinho” psicopata tem sentido depreciativo. Nas outras alternativas, o sentido é de carinho, afeto.

    Gabarito C.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas


ID
1358263
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4 – POR QUE SÃO ASSIM? 

Mariana Sgarioni 

Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma semana de vida estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram o animalzinho ainda vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e chamou a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho? 

Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta – comportamento que viola regras sociais importantes. 


“Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”; esse segmento do texto 4 apresenta:

Alternativas
Comentários
  • É um transtorno de conduta / o que pode existir nesses casos.

  • SÓ DUAS PERGUNTAS: A PRIMEIRA ORAÇÃO É O.S.ADJETIVA RESTRITIVA??? A SEGUNDA É O.S. SUBJETIVA???

  • Gostaria de saber quais são os dois verbos desta alternativa! Pois este "transtorno" está com um artigo antes (um), e então este verbo não estaria sendo substantivado? Se alguém souber ou puder responder ficarei agradecido.

  • Concordo com João Neto. Colocando a frase na ordem direta é possível perceber que se trata de duas orações, sendo a segunda subordinada substantiva predicativa. Ademais, para facilitar a identificar a oração substantiva bastava fazer a seguinte troca: Um trastorno de conduta é "ISTO".

  • Márcio, vc deve observar que a primeira oração é " um transtorno de conduta é " ( primeiro verbo), enquanto a segunda é " o que pode existir" ( locução verbal). 


  • Gabarito = A

    É simples. Percebam que há a presença de um PRONOME RELATIVO "que". Consequentemente ele trará uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA. Através dessa percepção já consegue-se resolver a questão. Pois a única alternativa que fala sobre oração subordinada é a alternativa "A".

  • Vejam que: Nesses casos, o que pode existir/ é um transtorno de conduta. São orações que possuem vínculo uma com a outra, portanto só sobra a alternativa A, já que é a única que fala sobre ORAÇÃO SUBORDINADA.

  • Essa questão da pra matar tranquilamente se pensar que depois do "QUE" em diante é oração subordinada, sendo assim só a uma alternativa afirmando isso. Bons estudos.

  • Letra (a)


    Colocando a frase na ordem direta fica mais fácil, vejamos: Um transtorno de conduta é o que pode existir nesse caso.
    1ª Oração: Um transtorno de conduta é;
    2ª Oração: O que pode existir nesse caso.
    A 2ª oração está subordinada à primeira.
  • o que pode existir é um transtorno de conduta -----> você consegue substituir um transtorno de conduta pelo termo "isso"

     O que pode existir é / isso  

    Duas oraçoes e a segunda sendo oração subordinada substantiva. 

    Desistir é para os fracos .

    Gabarito A


  • Acertei a questão apenas analisando o verbo, pois só existem 2 verbos, logo duas orações.

  • Dois verbos -> Duas orações! Simples assim!

  • Oracao  subordinada substantiva predicativa.


  • Gabarito A) Bem explicados por todos, ordem direta: Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos. Duas orações: 1º Um transtorno de conduta é - 2º O que pode existir nesses casos. Uma subordinada à outra. (Lembrando que locução verbal, PODE EXISTIR, é apenas uma oração). Eu errei essa questão, por que deixei passar dois detalhes, Orações Reduzidas não têm CONJUNÇÃO ou PRONOME RELATIVO QUE e quando há LOCUÇÃO VERBAL não há oração reduzida. É isso. Suedilson. 

  • Para cada locução verbal, só se caracteriza uma oração. (Professor Alexandre Soares)

  • Oração  subordinada substantiva predicativa devido ao verbo "e" que exerce função de verbo de ligação.

  • Não é uma oração subordinada substantiva predicativa, pois as orações subordinadas substantivas iniciam, em regra, por uma conjunção integrante "que" ou "se" ( a menos que seja uma oração justaposta ou reduzida, o que não é o caso).

    .

    Neste caso  "que" é um pronome relativo e seu antecedente é "o" (pronome demonstrativo = aquilo, isto).

    - “Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”;

    - Um transtorno de conduta é "o" "que" pode existir.- Um transtorno de conduta é "aquilo" -  "aquilo" pode existir - .
    .
    Se  é iniciada por um pronome relativo, ela é uma oração subordinada adjetiva.

  • Comentário do professor bom, mas incompleto!!!!!

    Teria que explicar sobre o caso de subordinação que confunde a sua identificação 
    :/
  • Macete para a parte da subordinação: Como as coordenadas são invariáveis , não daria para trocar o segundo termo pelo primeiro , mas já as subordinadas são variáveis e o termo pode ser descolado e mesmo assim daríamos para entender a frase. 


    Exemplos:  O que pode existir é um transtorno de condutas( nesses casos ) I

    Portanto é SUBORDINADA. 

    Espero ter ajudado. 

    Deus é fiel ! 

  • O bom do conhecimento diversificado é que é possível usar outra forma de acertar a questão; no meu caso como estou com algumas dúvidas frutos do preparo, é que eu encontrei a qtde de orações pelos verbos.

    FÉ EM DEUS!!!! E BORA ESTUDAR!!!!!

  • GABARITO "A" PORQUE ?
    sem confusão...
    DE MANEIRA SIMPLES:
    1 verbo para cada oração. (locução verbal conta como 1 verbo). atenção agora nessa parte, o "O QUE" são 2 pronomes, "O" = pronome indefinido(aquilo)  e  "QUE" pronome relativo(o qual). aquilo o qual. o pronome relativo "o qual" esta se referindo a "aquilo", logo ele é aquilo que ele faz referencia, pode ser ler assim : aquilo pode existir é um transtorno de conduta. ou então assim: aquilo o qual pode existir é um transtorno de conduta. na primeira oração pelo fato de não haver virgula tem se uma oração subordinada adjetiva restritiva. AQUILO O QUAL PODE EXISTIR - ORAÇAO 1.  É UM TRANSTORNO DE CONDUTA -ORAÇAO 2.

    cuidado com o " O QUE " sempre tente trocar o "O" por aquilo para saber se ele é pronome indefinido. se você tentar colocar o qual direto não vai da certo, ex: O o qual ? não! aquilo(o) o qual(que).

  • Analisando a função do período:

    “Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”.


    "Nesses casos" é um termo acessório deslocado que pode facilmente calar-se, ou seja, ser retirado.

    No trecho sublinhado trata-se duma Or. Sub. Adj. Res.

    No trecho negritado trata-se duma Or. Principal.


    Não há o que se falar em subordinada substantiva.

    Atenção aos comentários!

  • Engraçado que as explicações dos concurseiros são bem mais completas do que as dos professores do QConcursos (pelo menos de português)..  os caras só falam o óbvio... não têm nem o trabalho de colocar a frase na ordem direta e esclarecer a função de cada termo.. ridículo!!

  • Passando para reduzida enxergamos melhor e colocando-a na forma direta.

    Um transtorno de conduta é   o que existe nesses casos.

  • Nesse caso surgiu uma dúvida se era OSSPredicativa do Sujeito ou OSAdjetiva restritiva. Apesar de retornar ao termo anterior( poderia ser adejetiva) não se restringe a nada,  dessa forma penso que é OSSPS devido a seguinte construção: SUJEITO + VERBO DE LIGAÇÃO NA 3ª PESSOA

  • 1 locução verbal + 1 verbo = duas orações

     

    :p

  • eu contei  foi  todos  os  verbos do texto! aff.

     

  • Afinal, é oração subordinada substantiva PREDICATIVA ou ADJETIVA?

  • Colocando na ordem direta:  "Um transtorno de conduta é o que pode existir" -

    No caso trata-se de uma oração subordinada adjetiva, pois há o pronome demonstrativo "o" (equivalente a "aquilo"), seguido do pronome relativo "que", o qual retoma o pronome demonstrativo (o) na segunda oração, sendo esta subordinada em relação àquela. 

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS:   TRATA-SE DE  ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA

     

    Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos.

     

      A   oração "que pode existir"  é o predicativo de  "um transtorno de conduta"

     

    Pois o verbo ser pede predicativo do sujeito. Assim, trata-se de uma oração subordinada substantiva predicativa.

     

    -   O VERBO "SER"    é verbo de ligação e não pede complemento.

     

    -  Não é uma oração subordinada substantiva subjetiva

     

     

     

     

     

     

    VIDE     Q738346

     

     

    pode existir (LOCUÇÃO VERBAL)   +   é

    ORAÇÃO CONTA POR NÚMEROS DE VERBOS

     

    TRÊS VERBOS, SENDO QUE

    02 VERBOS = LOCUÇÃO VERBAL      CONTA  COMO   01  ORAÇÃO  ( pode existir)   +    01 oração ( é )

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Oração subordinada adjetiva restritiva 

     

    -    HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

     

    Ex.      O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.


                    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

     

     

     

    -   NÃO HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

     

    Ex.     Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem  que passava naquele momento. 
                                         

     (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)

     

     

     O QUAL/CUJO   = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

     

    ISSO = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA 

     

     

  • Marquei uma só oração, me achando o cara,  achando que o "é...que..." era um termo expletivo.

    Alguém sabe porque não é? 

  • "Pode existir" (locução verbal) é considerada uma oração apenas.

  • Cuidado com os comentários!  

    O Rafael Guerreiro e o Dalton foram os colegas que melhor explicaram!

     

  • Pensei que era Oração Subordinada Substantiva Predicativa Reduzida do Infinitivo

  • Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta. 

    Em ordem normal:

    Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos.

    Pra ser uma oração subjetiva substantiva haverá a conjunção integrante (que) onde a totalidade da oração substantiva pode ser substituída por (isso, disso, com isso ou a isso).

    Um transtorno de conduta é isso. 

    Como o ver ser é de ligação, temos que "que pode existir nesses casos" é Predicatvo do Sujeito.

    Logo, a oração é Subordinada Substantiva Predicativa.

    Se estiver errada, alguém me corrija, por favor.

    E quanto ao número de orações, temos 3 verbos, sendo que dois (locução verbal) valem por um.

    Temos então, duas orações.

     

    Opção A.

  • Caraaaca, na boa, vou parar de ler os comentários. A maioria escrevendo livro para explicar uma parada boba, quase bizonha.Vamos ser mais simples, objetivo e direto. Facilita no aprendizado.Não sabe, não lembra,não comenta, simples assim.

  • Dois verbos, duas orações

  • Um transtorno de conduta é isso [que pode existir nesses casos]. 

    Como o verbo ser é de ligação, temos que "que pode existir nesses casos" é Predicativo do Sujeito.

    Portanto, a oração é Subordinada Substantiva Predicativa.

  • Simples!

    Perceba q a frese contém 2 orações!

    Pode Existir (Locução verbal) + é

    Quando dá pra substituir a frase por ISSO ou ISTO, logo, temos uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA.

  • Além de existirem duas orações (pode existir + o verbo de ligação "é"), o que acabou facilitando o encontro da alternativa foi lembrar que as orações subordinadas aceitam o deslocamento.

    "O que pode existir é um transtorno de conduta nesses casos". (VÍRGULA OPCIONAL).

    Única alternativa contendo claramente uma subordinada é a letra A.

  • O que = Pronome Demonstrativo + Pronome Relativo = Aquilo que...

  • Orações aqui se referem a verbos? Porque se for, a banca tem que usar o termo verbo, não?

  • ...o QUE PODE EXISTIR é um trantorno de conduta.

    O:pronome demonstrativo(aquilo)

    Aquilo é um transtorno de conduta.

    O(aquilo):sujeito do verbo de ligação "é".

    QUE PODE EXISTIR:oração subordinada adjetiva restritiva,com o "QUE" retomando o "o"(aquilo).

    Não existe nenhuma oração subordinada substantiva predicativa no período,conforme alguns insistem em observar.

    Bons estudos!

  • APENAS DUAS ORACOES , CONTA OS VERBOS

    A

  • O (aquilo) / que pode existir / é um transtorno de conduta

    Oração 1 (principal)

    Oração 2 (subordinada adjetiva restritiva)

    Resolvi desta forma: Separando as orações, com a oração adjetiva intercalando a oração principal. Se retirarmos a oração adjetiva (que tem função sintática de Adjunto Adnominal) a frase fica: "Aquilo é um transtorno de conduta"

    Se eu estiver errado, comuniquem-me!

    Bons estudos!

  • Quero ver me pegar denovo. auuuuuuuuuuu

  • mano, conta os verbos e ver o total de orações. Depois vai por eliminação... faz o simples que poupa tempo.


ID
1358269
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4 – POR QUE SÃO ASSIM? 

Mariana Sgarioni 

Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma semana de vida estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram o animalzinho ainda vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e chamou a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho? 

Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta – comportamento que viola regras sociais importantes. 


A palavra do texto 4 que apresenta um processo de formação diferente dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • b) descarga --- derivação prefixal - des+carga

  • Eu também não gosto quando as pessoas comentam apenas com a resposta. Se é para ajudar, por que não explicar como chegou a resposta? Fica um axioma: é assim, tem que ser assim e pronto.

  • Entendi.....Bom, fui por eliminação, não sei se estou certa, mas a única palavra que não é substantivo e "descarga"

  • Alguém pode me explicar pq não poderia ser a alternativa A, já que cachorrinho é derivado de cachorro??

  • eu entendi que a questão era pra saber qual palavra era formada por derivação ou composição, prefixo, sufixo, regressiva, justaposição. Cachorrinho é uma palavra formada por sufixo , descarga é prefixal adicionou o des ao radical carga; bombeiro é sufixal vem do radical bomb; sofrimento é sufixal, sanitário sufixal ou seja a resposta é a letra B pq. a única palavra formada por derivação prefixal é descarga e difere das demais!

  • A palavra DESCARGA, além de conter derivação prefixal DES, ainda tem derivação reduzida: derivada de DESCARREGAR

  • "sanitário" deriva de qual palavra?

  • Gabriel, provavelmente de "sanitizar" (verbo)

    Gabarito letra B! Todas são formadas por derivação sufixal, porém descarga é formada por derivação PREFIXAL. 


    Bons estudos pessoal! 

  • Sanitário deriva do latim, sanus que quer dizer: com boa saúde, são, em bom estado. Creio que as seguintes também derivam de sanus, sanatório, sanitário , insano, são.
    fonte: http://origemdapalavra.com.br/

  • Das alternativas apresentadas a única que apresenta o processo de formação de palavras diferente é "B".

    A) cachorrinho ->   sufixal

    B) descarga -> prefixal

    C) bombeiro -> sufixal

    D) sofrimento -> sufixal

    E) sanitário -> sufixal


  • Mariana, veja o comentário do Fernando Miranda.

    A questão pede qual palavra tem um processo de formação diferente das outras, e a única que é Derivação PREFIXAL é a palavra descarga, todas as outras são derivação SUFIXAL.

  • Descarga é substantivo.....prefixo DES......Letra A cachorrinho derivou-se de cachorro por isso o SUFIXO rinho no final

    Letra B----correta------DESCARGA- a única opção que há PREFIXO entre todas...
    Letra C----Sufixo nominal-----Vendedor, professor, pedreiro, BOMBEIRO, bancário-----SUFIXO por regra
    Letra D----não sei porque SANITÁRIO é SUFIXAL, dizem que é derivado de Sanus....
  • Descarga radical CARGA

  • A palavra descarga ocorre por meio do processo de prefixação. [des]+[carga]; enquanto as demais ocorrem pelo processo de sufixão.

  • sanitário vem de sanus? meu Jesus...


  • sanita => sanitário

    https://pt.wiktionary.org/wiki/sanita

  • Alternativa letra B- todas as outras palavras são formadas por derivação sufixal, exceto a palavra descarga.

    Vamos lá.

    Letra A- Cachorrinha ( veem da palavra chachorro) Derivação Sufixal, pois houve acrescimo de palavras depois do radical.

    Letra B-Descarga ( veem da palavra carga) Derivação Prefixal, pois houve o acrescimo de palavras antes do radical.

    Letra C- Bombeiro ( veem da palavra bomba) Derivação Sufixal, pois houve o acrescimo de palavras antes do radical.

    Letra D- Sofrimento( veem da palavra sofrer) Derivação Sufixal, pois houve o acrescimo de palavras antes do radical.

    Letra E- Sanitário( veem da palavra Sanita" de origem latina")Derivação Sufixal, pois houve o acrescimo de palavras antes do radical.

  • PREFIXO

  • De tanto fazer questões iguais a essa, tô começando a aprender!

    Gabarito B

  • na letra E além do português vc tem que saber latim é brincadeira kkk (Sanita) de origem latina.

  • TODAS SÃO SUFIXAÇÃO, EXCETO DESCARGA QUE É PREFIXAÇÃO.

  • ALELUIAAAA ACERTEI ....

  • Mais alguém fica com medo de marcar, mesmo sabendo que está certa?

  • Mais alguém fica com medo de marcar, mesmo sabendo que está certa?

  • Mais alguém fica com medo de marcar, mesmo sabendo que está certa?


ID
1358278
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4 – POR QUE SÃO ASSIM? 

Mariana Sgarioni 

Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma semana de vida estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram o animalzinho ainda vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e chamou a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho? 

Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta – comportamento que viola regras sociais importantes. 


O texto 4 apresenta, ao seu final, uma articulação de pergunta e resposta. Sobre os componentes dessa estratégia, assinale a afirmativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Muitos perguntaram: será que Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho? 


        C) a pergunta corresponde mais a uma formulação recriada pelo enunciador, já que foi feita por “muitos”;

     

  • Gabarito 

    Letra A - errado: a pergunta foi feita por terceiros! Muitos perguntaram

    Letra B - errado: a resposta apresenta sim coerência em relação à pergunta! será que Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho? 

    Provavelmente não.

    Letra C - correta: o enunciador recriou de uma só maneira a pergunta que muitos fizeram, possivelmente de várias maneiras! Muitos perguntaram - a pergunta corresponde mais a uma formulação recriada pelo enunciador, já que foi feita por “muitos”;

    Letra D - errada: a resposta foi dada pelo enunciador!

    Letra E - errada: a pergunta foi respondida e teve até a explicação da resposta! Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta – comportamento que viola regras sociais importantes.


ID
1358284
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com referência ao MS Excel 2010, a fórmula que está incorretamente escrita é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. Balanceamento de parênteses. Se abrem dois, fecham dois, não três.

  • E a letra c? Como somar apenas uma célula? Para qual finalidade isso serviria?

  • Fernando, vc é o cara rs

    Sempre nos ajudando com essa linguagem complicada da informátiva.

    Obrigada mesmo. Acompanho todos os seus comentários :)

  • Obrigado ao fernando que esta ajudando ao grupo

  • A letra c não está errada. A fórmula vai pegar apenas o valor do campo determinado, só que não vai somar. É como se fosse tal campo + 0.

  • Fernando valeu, ajudando muito! Obrigada.


  • Questão ERRADA

    Erra mais uma vez a saudosa Fundação Getulio Vargas

    Duvida?

    Faça o seguinte:

    1 - Abra o Excel - Versão 2010 ou superior (No windows 7: Botão Iniciar -> Todos os programas -> Microsoft Office - Microsoft Excel 2010 - No Windows 8 -> pressione a tecla que contém a bandeira do Windows entre as teclas CTRL e ALT + letra F do teclado - Atalho correspondente a Windows Find (Localizar))

    2 - Na planilha do Excel que agora está aberta faça o seguinte:

    3 -  Na célula A1 digite 1, na célula b2 digite 1, na célula c3 digite 1, na célula d2 digite 1, na célula e2 digite a fórmula: 

    =((b2+c3)/a1)-d2)

    O que irá acontecer:

    Será realizado primeiro a soma de b2=1 mais c3=1, resultando 2 (elimina-se o primeiro parenteses), e depois será dividido por a1=1 cuja o resultado é 2/1 = 2 (elimina-se o segundo parenteses) menos d2=1 será 2 menos 1 igual a 1 (elimina-se o terceiro parenteses) mesmo tendo sido aberto dois parenteses e três sendo fechados na Matemática a possibilidade concreta do caso existe e no Excel também existe, portanto não será retornado erro algum, erra o argumento de balanceamento de parenteses.

    O Erro está de fato na alternativa B que escreve =soma(b2) e não soma valor algum, se erá para fazer uma função que retorna o mesmo valor da célula utilize a função =valor(b2)

    Todos os dados informados acima podem ser comprovados por experimento prático lançado no Excel.

  • Mas Rodrigo Schmidt, a questão perguntou qual fórmula está INCORRETAMENTE ESCRITA e não qual fórmula resultaria um erro. Por isso, a alternativa foi a b.

    A banca está correta.

  • Resposta Opção B.  Pois não tem necessidade fechar o parentese após D2, pois foram abertos apenas dois parenteses ((  e fechadas ))).    Fórmula Correta seria: =((B2+C3)/A1)-D2  

  • Por favor, alguém pode explicar a função da letra C? Obrigada.

  • Rodrigo alves, discordo do seu pensamento. A questão NÃO DEU nenhum dado a ser preenchido nas planilhas. Portanto, não "interprete demais" a pergunta.

    Sempre que houver perguntas, devemo-nos prender ao que o enunciado diz, de maneira explícita.

    Assim sendo, é possível "colar" a alternativa B e perceber que o Excel retorna erro.

  • A FUNÇÃO SOMA PRECISA OBRIGATORIAMENTE DE DOIS OU MAIS ARGUMENTOS.


    GABARITO ''B''
    POSSUEM 2 PARENTESES CONVEXOS E 3 CÔNCAVOS... ESTÁ FALTANDO 1 CONVEXO = TUDO QUE ABRE FECHA!
  • Fernando , vc pode explicar a fórmula do item "E" ? Grato!


  • Prezados,

    A fórmula errada é a letra B , percebam que existem 2 parênteses abertos e 3 parênteses fechados, isso causa um erro.
  • Letra E, para o colega Adoniran

    Faz a soma do valor em Y2 com o resultado de Y2 dividido pela média aritmética de B2 até B10.

    =$Y2+Y$2/MÉDIA(B2:B10)  --> calcular a média de B2 até B10

    =$Y2+Y$2/MÉDIA(B2:B10) --> dividir Y2 pelo resultado da média

    =$Y2+Y$2/MÉDIA(B2:B10) --> somar Y2 com o resultado anterior.

    Ordem de operadores matemáticos. Está correto.

    Provavelmente a sua dúvida, assim como de muitos, é este símbolo de cifrão (dólar $) acompanhando a letra Y na primeira referência e acompanhando o número 2 na segunda referência.

    =$Y2+Y$2/MÉDIA(B2:B10)

    Ele é usado para travar uma posição. Assim, se copiarmos a fórmula para a linha abaixo, aumentaremos 1 nas linhas, exceto se estiver travada com $

    =$Y3+Y$2/MÉDIA(B3:B11)

    Se for copiada para a coluna do lado, atualizará a referência, exceto as letras que estejam travadas com $.

    =$Y2+Z$2/MÉDIA(C2:C10)

  • no excel 2013 se você tenta fazer o que o colega Rodrigo disse, o programa pede para corrigir o erro.

  • valeu pelos comentários me ajudou bastante,eu fui logo na letra c

  • SALVE FERNANDO!!

  • O CERTO SERIA

     

    =(((B2+C3)/A1)-D2)

    1- (B2 + C3)

    2 - (DIVIDE O RESULTADO ACIMA POR A1)

    3- (O RESULTADO ACIMA - D2)

     

    MATEMÁTICA PURA - SERIA

    1) parênteses 

    2) colchetes 

    3) chaves

     

    Eis um exemplo: {(-2) + [(-4-2)+(-1).(+2)] + 20}

     

  • A alternativa B está faltando um parêntese na fórmula. Ao pressionar ENTER, o MS-Excel mostrará uma mensagem de erro – =((B2+C3)/A1)-D2).


ID
1358293
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com referência ao MS Word 2010, considere um documento com uma tabela com três linhas e três colunas. Sabendo-se que o cursor está localizado na terceira coluna da terceira linha, ao ser digitada a tecla Tab, o cursor:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    TAB em uma tabela, avança para próxima célula. Mas se estiver na ultima célula da tabela, uma nova linha será criada.

  • Adicionar uma célula, linha ou coluna a uma tabela

    todas as maneiras possíveis

    1. No menu Tabela, aponte para Inserir e clique em uma opção.

    2. Para adicionar rapidamente uma linha ao final de uma tabela, clique na última célula da última linha e pressione a tecla TAB ou ENTER.

    3. Para adicionar uma coluna à direita da última coluna em uma tabela, clique na última coluna. No menu Tabela, aponte para Inserir e clique em Colunas à direita.

    4. Você pode também usar a ferramenta Desenhar tabela para desenhar a linha ou coluna onde desejar.


    fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/adicionar-uma-celula-linha-ou-coluna-a-uma-tabela-HP005189234.aspx

  • TAB adiciona uma linha tabelada.

    ENTER aumenta o espaço da linha detro das paredes da tabela.

  • Tab > Cria uma nova linha

    Enter ou Return > Cria um parágrafo dentro da mesma linha

  • Alternativa D

     

    d - é movido para a primeira coluna de uma nova linha inserida no final da tabela;

  • ****************************

    TAB - Última linha da última coluna --- Acrescenta nova linha.

    *****************************

    TAB - Em qualquer célula não sendo aquela última --- Pula de célula em célula.

    *****************************

    ENTER - Novo parágrafo dentro da mesma linha.

  • Seria a letra B, se fosse ENTER.

    LETRA D

    OBSERVAÇÃO: ''ao ser digitada a tecla Tab'', NÃO É ''PRESSIONADA'', NÃO?


ID
1358302
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Numa busca com o Google, o botão “Estou com sorte” faz com que:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a página de suporte do Google, o botão “Estou com sorte” lhe oferece uma maneira de explorar a web e encontrar novos sites. Na verdade, é mais útil que isso; quando um usuário digita algo para pesquisar e clica no botão, o Google abrirá automaticamente a primeira página da pesquisa, ou seja, a página com maior relevância para o que você pesquisou.


    Letra D.

    Bons estudos!!!

  • Dica: tendência das bancas explorarem cada vez mais esse botãozinho. Fiquem ligados. Já é terceira vez que encontro o tipo de questão em prova de concurso

  • De acordo com a página de suporte do Google, o botão “Estou com sorte” lhe oferece uma maneira de explorar a web e encontrar novos sites. Na verdade, é mais útil que isso; quando um usuário digita algo para pesquisar e clica no botão, o Google abrirá automaticamente a primeira página da pesquisa, ou seja, a página com maior relevância para o que você pesquisou.
    Gabarito D


  • Porque a questão foi anulada?


ID
1358308
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma ocorrência não muito rara no Windows 7 é o aplicativo que “congela”, e passa a não responder estímulos do mouse ou do teclado. O utilitário mais adequado para interromper um aplicativo nessas condições é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Acessado pelo atalho Ctrl SHIFT Esc, ou no menu de contexto da barra de tarefas.

  • Também pode-se utilizar o comando CTRL + SHIFT + DEL no qual abre o gerenciador de tarefas e possibilita o usuário "finalizar uma tarefa" 

  • É CTRL+ALT+DEL, Favor corrigir!

  • Essa todo "interneteiro" sabe!!
    Gab.: D

  • Uma ocorrência não muito rara no Windows 7 kkkkkkkk nao no meu

  • kkkk nossa! que raiva qnd isso acontece!

  • Pode-se abrir o gerenciador de tarefas clicando com o botão direito na barra de tarefas, não sendo necessário utilizar o CTRL + ALT + DEL

  • Alternativa correta:

    d) Gerenciador de Tarefas; 

    ...Que pode ser acessado dando um Ctrl+Alt+Del. O problema é quando ele para de responder também...

  • Se pressionar CTRL+ALT+DEL, será aberta uma tela na qual aparecerá a opção de Bloquear o computador, Trocar Usuário, Fazer logoff, Alterar uma senha e finalmente Iniciar o Gerenciador de Tarefas

    Para acessar o Gerenciador de Tarefas de uma forma mais prática e rápida, basta apertar CTRL+SHIFT+ESC, que ele será aberto diretamente.

  • O  Gerenciador  de  Tarefas  é  um  utilitário,  pertencente  ao  Windows,  que  permite  manusear,

    entre  outras  coisas,  os  programas  em  execução  no  computador  (programas  que  estão  abertos  na

    memória  RAM).  É  possível,  inclusive,  excluir  um  programa  da  RAM  forçadamente  (se  ele

    estiver travado, por exemplo, ou seja, “não estiver respondendo”).

    Use, para isto, a opção Finalizar Processo, no botão desta j anela!

    Livro - Informática para Concursos: Teoria e Questões - João Antonio Carvalho

  • Esse utilitário frequentemente não resolve o problema, tornando necessário o desligamento do aparelho.

  • É o famosíssimo CTRL + ALT + DEL (que na verdade, a partir do Windows Vista, passou a atender diretamente somente ao atalho CTRL + SHIFT + ESC, já que o CTRL + ALT + DEL passa a abrir um menu com diversas opções, entre elas o gerenciador de tarefas).

  • O "congela" foi pra confundir o povo, se tivesse colocado um "trava" no lugar, matava a questão em 2 seg.... *rs

  • Prezados,

    Através do gerenciador de tarefas podemos finalizar uma tarefa ou processo referente a algum aplicativo que "congelou".

    Portanto a alternativa correta é a letra D
  • Faltou o botão RESET!!!

  • "É só você fazer assim... CTRL + ALT + DEL, que ele voltaaaa".

  • Quem nunca? rs

  • GABARITO D

    FGV adora Gerenciador de Tarefas kkkk


ID
1358311
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe as seguintes extensões de arquivo utilizadas no Windows:
.xlsx
.docx
.txt
.html
Essas extensões representam, na ordem, padrões para arquivos dos tipos:

Alternativas
Comentários
  • Os tipos de arquivo são:

    .xlsx - Planilha (excel);

    .docx - Documento (word);
    .txt - Arquivo de texto;
    .html - Página Web;

    Bons estudos!!
  • Lembrei do Professor Alexandre Soares nesta questão, "questão mixuruca"

  • resposta certa: letra A.


ID
1358314
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Consoante dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis, a pena disciplinar de demissão é aplicada no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • (MUNICÍPIO DE CANOAS) Art. 221 A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    I - crime para a administração pública;

    II - abandono de cargo ou falta de assiduidade;

    III - incontinência pública e escandalosa, vício de jogos proibidos e embriaguez habitual;

    IV - ofensa física, em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima defesa;

    V - aplicação irregular de dinheiro público;

    VI - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;

    VII - revelação de segredo que o funcionário conheça em razão do cargo;

    VIII - corrupção passiva nos termos da lei penal;

    IX - insubordinação grave em serviço;

    X - transgressão de qualquer das proibições constantes dos itens V a XIII da Seção correspondente.

    § 1º Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço, sem justa causa, por mais de trinta (30) dias consecutivos.


    § 2º Considera-se falta de assiduidade, para os fins deste artigo, a falta ao serviço, durante um período de doze (12) meses, por mais de sessenta (60) faltas interpoladas, sem justa causa.

  • LEI COMPLEMENTAR CMF Nº 063/2003

    DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS

    Art. 159 A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a Administração Pública Municipal;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual ou intermitente; 

    IV - improbidade administrativa; 

    V - insubordinação grave em serviço; 

    VI - ofensa física, em serviço a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa, própria ou de outrem; 

    VII - aplicação irregular dolosa de dinheiro público; 

    VIII - lesão aos cofres públicos; I

    X - dilapidação do patrimônio municipal; 

    X - corrupção; 

    XI - acumulação ilegal de cargos, empregos ou fun- ções públicas; 

    XII - transgressão do disposto nos incisos X a XXI do artigo 145 desta Lei; 

    XIII - inobservância dolosamente a legislação financeira aplicável à Administração Pública, em prejuízo dos direitos de terceiros.

  • Conforme Estatuto dos Servidores de Fpolis (LEI COMPLEMENTAR CMF Nº 63/2003):

    Art 157 – suspensão - ofensa moral contra pessoa no recinto da administração;

    ART 145 – proibido – ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização da chefia imediata

    ART 145 – proibido - coagir ou aliciar subordinado com o intuito de que se filie à associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    Art 159 –demissão - dilapidação do patrimônio municipal;
    ART 145 – proibido - proceder de forma desidiosa ou com falta de decoro, no ambiente de trabalho.


ID
1358317
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Maria, servidora pública municipal de Florianópolis, adotou uma criança de 02 (dois) anos de idade. De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis, mediante apresentação de documentos comprobatórios do procedimento de adoção, Maria:

Alternativas
Comentários
  • ART 103 do Estatuto dos Servidores de Fpolis (LEI COMPLEMENTAR CMF Nº 63/2003): “Aos Servidores que adotarem crianças com idade até 06 (seis) anos incompletos, são assegurados os direitos previstos nos incisos XVIII e XIX do art. 7º da Constituição Federal, sendo de 120 (cento e vinte) dias o período concedido à mulher..”

  • Artigo 103 - Aos Servidores que adotarem crianças com idade até 06 (seis) anos incompletos, são assegurados os direitos previstos nos incisos XVIII e XIX do art. 7º da Constituição Federal, sendo de 120 (cento e vinte) dias o período concedido à mulher e de 05 (cinco) dias consecutivos concedido ao homem, mediante apresentação de documentos comprobatórios do procedimento de adoção.

    Atenção: Artigo 102 - À servidora lactante, mediante comprovação médica de estar amamentando, será assegurado licença até que o filho complete 06 (seis) meses de idade.(Altera o prazo) +2 Meses.

  • A servidora que adotar criança com idade de até seis anos INCOMPLETOS terá direito a 120 (cento e vinte) dias de licença remunerada. Ao servidor (homem) serão concedidos cinco dias consecutivos

    Legislação: art. 103 do Estatuto (LC n. 063/2003). 


ID
1358320
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica de Florianópolis dispõe que compete ao Município prover o que é de interesse local e do bem-estar de sua população como, dentre outras, a seguinte atribuição:

Alternativas
Comentários
  • CF/88 - Art. 21. Compete à União:

           " VI -  autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico; ...

            XVI -  exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão; ...

            XXII -  executar os serviços de polícia marítima, aérea e de fronteira; ...

            XII -  explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

                a)  os serviços de radiodifusão sonora, de sons e imagens e demais serviços de telecomunicações"

     

  • Gabarito B

    Lei Orgânica Do Município De Nova Iguaçu

    Da competência privativa

    Art. 14 – Compete ao Município :

    III – elaborar o plano plurianual e o orçamento anual;


ID
1358323
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação aos Poderes Municipais e seus integrantes, a Lei Orgânica de Florianópolis estabelece que:

Alternativas
Comentários
  •  O Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito com auxílio dos Secretários ou Diretores equivalentes.

  • A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e entidades da administração pública municipal, quanto à legitimidade, à economicidade, à aplicação das subvenções e à renúncia de receitas, é exercida: I - pela Câmara Municipal mediante controle externo; II - pelo sistema de controle interno do Poder Executivo; III - O Tribunal de Contas emitirá parecer prévio conclusivo sobre as contas no prazo de sessenta dias do recebimento.


ID
1358326
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o texto constitucional, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público:

Alternativas
Comentários
  • É a chamada estabilidade ordinária.

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    Estágio Probatório: é um período de prova.

    Prazo: como regra, é de 03 anos. A constituição não traz nenhum prazo para o estágio probatório. O prazo do art. 41 é para a estabilidade.

    Na lei nº 8.112/90, o prazo é de 24 meses.


  • Constituição:


    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.


    Portanto, o servidor estável só perde o cargo mediante sentença passada em julgado, PAD, avaliação periódica de desempenho.


    Bons Estudos!

  • Isso, lembrando que a lei de acordo com o site do planalto, agora para se tornar efetivo, são 2 anos. 

  • Essa questão, assim como outras que tratam do assunto estabilidade e estágio probatório, merece muita atenção, uma vez que o examinador costuma tentar confundir o candidato mesclando os dois institutos:
    A estabilidade está prevista no texto constitucional e é alcançada após 3 anos de efetivo exercício; o texto constitucional nada diz sobre o prazo do estágio probatório. Entretanto, com o advento da Lei 8112/90 (que rege os servidores públicos federais), o prazo para o estágio probatório foi estabelecido em 24 meses. MAS, há jurisprudências que fazem uma confusão com esse prazo, em virtude disso, o STF tem decisões monocráticas que são a favor do estágio probatório pelo prazo de TRÊS ANOS, pois, tanto o estágio probatório quanto a estabilidade são institutos interligados. O STJ, a AGU, o CNJ e a justiça federal entendem que o prazo também deverá ser de TRÊS ANOS.

    ''A Medida Provisória nº 431/2008 que estendeu o prazo do estágio para 36 (trinta e seis) meses, porém quando da sua conversão na lei 11.784/2008 manteve-se o prazo anterior de 24 (vinte e quatro) meses.

    Quanto ao assunto, em 2009, o STJ no julgamento do MS 12523 passou a entender que a estabilidade e o estágio são institutos interligados e por isso o prazo do estágio é de 03 anos. A justiça federal entende que o prazo do estágio é de 36 meses. A AGU desde 2004, por meio do acórdão 17/2004 entende que o prazo é de 03 anos e o CNJ ao julgar o pedido de providências 822 também se manifestou nesse sentido.'' (ELISSON COSTA)

  • Apesar de correta a alternativa A, na minha opnião ela está incompleta. Pois a estabilidade se adquire após 3 anos de efetivo exercício tendo passado pelo estágio probatório.

  • Sobre a alternativa E)

    Acredito que a banca tentou misturar o conceito da licença prêmio para o servidor e o conceito de antiguidade e merecimento.

    A licença prêmio é o benefício estatutário que o servidor faz jus a três meses de licença a cada cinco anos de efetivo exercício.

    O servidor terá direito à licença prêmio de 3 meses em cada período de 5 anos de exercício efetivo e ininterrupto, sem prejuízo da remuneração.



  • Ivan Matos, eu também não entendo isso, mas depois de nao ser chamado por uma questao (justamente essa), e ver em vários concursos de várias bancas que é só os três anos, aceitei essa interpretação errada.

  • Nada a ver essa questão,pois a constituição não tem codificado isso em lugar nenhum,apenas a lei 8112/90 tem isso codificado afirmando que são 24 meses.

    Entretanto,está sem eficácia,pois o STJ já deu jurisprudência de 3 anos.

  • Jorge Luis, a CF diz sim


    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Galera, vale lembrar que o STJ entendeu que os prazo de estágio probatório e de estabilidade do servidor é o mesmo, ou seja, para ambos o prazo é de 3 anos.
    Antigamente, havia bastante divergência sobre isso, mas atualmente tal celeuma já está solucionada.
    Espero ter contribuído.

  • Ivan,

    A questão não está incompleta! 

    Se é após três anos de efetivo exercício o servidor já foi aprovado no estágio!

  • Aquisição da VITALICIEDADE: 

    A aquisição de vitaliciedade se dará após dois anos de exercício do cargo público, se o ingresso for por concurso público, ou logo após a posse se por indicação (Ministros dos Tribunais Superiores, por exemplo).


    O art. 95 da CF prevê essa garantia aos membros do Poder Judiciário;

    o art. 128, parágrafo 5º, I, “a”, da CF, aos membros do Ministério Público; 

    e o art. 73, parágrafo 3.º, da CF, aos membros do Tribunal de Contas.

  • A sonhada estabilidade chega em 3 anos = 36 meses.

  • O que me atrapalhou foi o uso da palavra "adquire" que me deu a entender que o servidor passa a ser estável após três anos de efetivo exercício e não de estágio probatório. Mas é justamente assim que está escrito no art. 41 da CF/88!

    A ficha ainda não caiu em relação a interpretação de que está subentendido que o servidor já passou pelo estágio. =/

  • Gabarito A

     


ID
1358329
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o Código Civil, são incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

Alternativas
Comentários
  • A própria questão responde quando diz: discernimento reduzido. 

  • Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:


    I - os menores de dezesseis anos;
    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

    Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
    I - os maiores de dezesseis e os menores de dezoito anos;
    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
    IV - os pródigos.
  • Questão desatualizada- a lei 13146 revogou os incisos I e II do art 3º do CC

  • Alterações do Código Civil pela Lei 13.146/2015

    Repercussões para o Direito de Família e confrontações com o Novo CPC. Primeira parte.

    Não existe mais, no sistema privado brasileiro, pessoa absolutamente incapaz que seja maior de idade. Como consequência, não há que se falar mais em ação de interdição absoluta no nosso sistema civil, pois os menores não são interditados. Todas as pessoas com deficiência, das quais tratava o comando anterior, passam a ser, em regra, plenamente capazes para o Direito Civil, o que visa a sua plena inclusão social, em prol de sua dignidade[...]

    Eventualmente, e em casos excepcionais, tais pessoas podem ser tidas como relativamente incapazes em algum enquadramento do novo art. 4º do Código Civil. Cite-se, a título de exemplo, a situação de um deficiente que seja viciado em tóxicos, podendo ser tido como incapaz como qualquer outro sujeito.

    Esse último dispositivo também foi modificado de forma considerável pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. O seu inciso II não faz mais referência às pessoas com discernimento reduzido, que não são mais consideradas relativamente incapazes, como antes estava regulamentado. Apenas foram mantidas no diploma as menções aos ébrios habituais (entendidos como os alcoólatras) e aos viciados em tóxicos, que continuam dependendo de um processo de interdição relativa, com sentença judicial, para que sua incapacidade seja reconhecida.

    Também foi alterado o inciso III do art. 4º do CC/2002, sem mencionar mais os excepcionais sem desenvolvimento completo. O inciso anterior tinha incidência para o portador de síndrome de Down, não considerado mais um incapaz. A nova redação dessa norma passa a enunciar as pessoas que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir vontade, o que antes estava previsto no inciso III do art. 3º como situação típica de incapacidade absoluta. Agora a hipótese é de incapacidade relativa.

    FONTE: http://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/noticias/213830256/alteracoes-do-codigo-civil-pela-lei-13146-2015

  • VERDADE, A QUESTÃO AINDA TA ATUALIZADA ATÉ O FIM DESSE ANO DE 2015.

  • AGORA ESTA DESATUALIZADA!

  • Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

    GABARITO CORRETO SERIA LETRA "E", A PARTIR DAS ALTERAÇÕES

  • O site tem que julgar essa questão como DESATUALIZADA.

  • DESATUALIZADA

  • Desatualizada!!!
  •  Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência), Portanto, desatualizada. 

    Coisa de maluco essa Lei. Mas é Brasil neh, sempre tentando imitar os Estados Unidos.

     

     

  • Segundo  art. 4º do CC, atualmente são classificados como relativamente incapazes:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;        

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;    

    IV - os pródigos.

  • Desatualizada

  • Onde que podemos denunciar a questão como desatualizada ? Tenho sentido falta dessa opção na plataforma, não só para essa questão mas para muitas outras que já deviam ter sido removidas há muito tempo !


ID
1358332
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na clássica comparação do doutrinador de Direito Administrativo Hely Lopes Meirelles, enquanto os indivíduos no campo privado podem fazer tudo o que a lei não veda, o administrador público só pode atuar onde a lei autoriza. Tal afirmativa está relacionada diretamente ao princípio administrativo expresso do Art. 37, caput, da Constituição da República chamado princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Inerente ao Estado de Direito, o princípio da legalidade representa a subordinação da Administração Pública à vontade popular. O exercício da função administrativa não pode ser pautado pela vontade da Administração ou dos agentes públicos, mas deve obrigatoriamente respeitar a vontade da lei.


    De acordo com o magistério de Hely Lopes Meirelles: “As leis administrativas são, normalmente, de ordem pública e seus preceitos não podem ser descumpridos, nem mesmo por acordo ou vontade conjunta de seus aplicadores e destinatários, uma vez que contêm verdadeiros poderes-deveres, irrelegáveis pelos agentes públicos”. 


    O princípio da legalidade é o mais importante princípio específico do Direito Administrativo. Dele derivam vários outros, tais como: finalidade, razoabilidade, isonomia e proporcionalidade. CONCEITO: A Administração Pública só pode praticar as condutas autorizadas em lei. 


    O princípio da legalidade encontra fundamento em três dispositivos diferentes na Constituição Federal de 1988:


    1) Art. 37, caput: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. Empregada com iniciais minúsculas no dispositivo, a expressão administração pública significa a atividade administrativa, cujo exercício no âmbito de qualquer dos Poderes nas diferentes esferas federativas deve obediência aos regramentos estabelecidos pela legislação.


    2) Art. 5º, II: “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.

    3) Art. 84, IV: “Compete privativamente ao Presidente da República sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”.




  • Resumo PRINCÍPIOS EXPRESSOS:

    • Legalidade – A Administração só pode fazer o que a lei autoriza.

    • Impessoalidade – Não agir de forma pessoal, apenas visando o fim público.

    • Moralidade – Atuar de forma ética, com probidade.

    • Publicidade – Os atos da Administração devem ser públicos, transparentes.

    • Eficiência – Para o servidor (ser produtivo) e para a Administração (buscar a melhor relação custo/benefício na atuação).


  • Desculpa galera mas... eu ri dessa questão

    rs

  • eu fiquei na duvida ou legalidade ou moralidade e errei

  • CF/88

    Art. 5º

    "II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;".


    * Princípio da Legalidade sob duas perspectivas:

    Para a Administração Pública : Só faz o que a Lei determina (RESTRITIVO).

    Para o Particular: Tudo que a Lei não Proíbe (PERMISSIVO).



  • Só lembrando que o principio da eficiencia não consta na redação original do artigo 37 mas, em EC 19/98

  • Gabarito: Letra D 


    Princípio da legalidade (no direito público): o administrador público é um gestor da coisa pública e, como tal, só pode fazer o que a lei determina. Aqui há o enfoque de subordinação à lei


    Princípio da legalidade (no direito privado): é permitido fazer tudo, contanto que não se contrarie a lei. Aqui há o enfoque de não contradição à lei. O particular pode tudo, só não pode contrariar a lei. 


    Visite: http://concurseironinjaa.wix.com/concurseironinja

    Bons estudos!

    Concurseiro Ninja


  • Princípio da legalidade que pode ser entendido em dois sentidos

     

    Onde o Administrado/Particular=Faz tudo o que a lei não proibe

    Onde a Administração=Faz tudo o que a lei permite, ou seja, deve haver expressa previsão legal

  • Como eles podem agir:

    DIR PÚBLICO   segundo a lei                      DIR PRIVADO   ✓  segundo a lei

                               X  contra a lei                                                    X  contra a lei

                               X  além da lei                                                      além da lei


ID
1358335
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Administração Indireta é o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à respectiva Administração Direta, têm o objetivo de desempenhar as atividades administrativas de forma descentralizada. De acordo com a doutrina clássica e com o Decreto-lei nº 200/1967, integram a Administração Indireta as seguintes pessoas jurídicas:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Centralização é o desempenho de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental. É o que ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.


    Já na descentralização, as competências administrativas são exercidas por pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade. 

    Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.


    O instituto fundamental da descentralização é o de entidade. Nos termos do art. 1º, § 2º, II, da Lei n. 9.784/99, entidade é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica própria. Tendo personalidade autônoma, tais entidades respondem judicialmente pelos prejuízos causados por seus agentes públicos. 


    A descentralização, nos termos do art. 6º, do Decreto-Lei n. 200/67, tem natureza jurídica de princípio fundamental da organização administrativa. O conjunto de pessoas jurídicas autônomas criadas pelo Estado recebe o nome de Administração Pública Indireta ou Descentralizada.


    A Administração Pública Indireta ou Descentralizada é composta por pessoas jurídicas autônomas com natureza de direito público ou de direito privado. 


    A natureza jurídica de direito público ou de direito privado determina diversas características jurídicas especiais, definindo qual o regime jurídico aplicável.

     

    São pessoas de direito público: autarquias, fundações públicas, agências reguladoras e associações públicas. Possuem personalidade de direito privado: empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações governamentais.




  • Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e AUTORIZADA a instituição de:

    - empresa pública
    - sociedade de economia mista
    - fundação. Cabendo à lei complementar definir as áreas de atuação.

  • Alternativa correta:  B

    Art. 4º decreto lei 200/67

    A Administração Federal compreende:

      I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

      II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:


      a) Autarquias;

      b) Empresas Públicas;

      c) Sociedades de Economia Mista.

      d) fundações públicas

  • Essa ninguem pode errar! Ponto adquirido! 

  • Nossa nunca pensei que alguém ia me perguntar isso. Pergunta do tempo que se amarrava cachorro com linguiça.

  • Integram a ADM. Indireta:

     (FASE)

    Fundações públicas 

    Autarquias

    Sociedade de Economia Mista

    Empresas Públicas 

  • Mnemônico:
    FASE
    Fundação

    Autarquia

    Sociedade de Economia Mista

    Empresa Pública

  • O único problema que poderia ser criado em uma questão como essa seria quanto à administração descentralizada na qual se inclui as concessionárias e permissionárias de serviços públicos.

  • Questão semelhante:

     

    FGV - Prefeitura de Osasco - 2014

     

    Administração Indireta é o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à respectiva Administração Direta, têm o objetivo de desempenhar as atividades administrativas de forma descentralizada. De acordo com a doutrina clássica e com o Decreto-lei nº 200/1967, integram a Administração Indireta as seguintes pessoas jurídicas:

     

     a) ministérios, secretarias e departamentos públicos;

     b) autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas; (correta)

     c) organizações não governamentais, fundações públicas, autarquias e empresas públicas;

     d) concessionárias e permissionárias de serviços públicos, autarquias e empresas públicas;

     e) ministérios, secretarias, órgãos e empresas públicas.

  • F= Fundações Públicas

    A= Autarquias

    S= Sociedade de Economia Mista

    E= Empresas Públicas

     

    OBS: Todas Entidades pertencentes a Administração Indireta, criada por Lei Especifica.

  • A Administração Pública indireta é criada pelo fenômeno jurídico chamado descentralização legal ou outorga, e transfere titularidade
    e exercício.

     

    Composta pelas autarquias, fundações pública, empresas públicas e sociedade de economia mista.

     

    Artigo 37, XIX, CF. São criadas por força e vontade da Administração Pública direta, para auxiliar no desempenho da função administrativa.

     

    Não guardam com o ente criador relação de subordinação ou hierarquia, mas somente vinculação.

     

    Possuem autonomia administrativa e orçamentária.

  • Alternativa correta (b).

    Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista = Entidades da Administração Indireta.

    • FASE

    Fundações públicas

    Autarquias

    Sociedade de Economia Mista

    Empresas Públicas

    GABARITO LETRA B

  • como diria Milton leite " Que fase"

ID
1358338
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo discricionário, em regra, pode ser revogado:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Atos discricionários são praticados pela Administração dispondo de margem de liberdade para que o agente público decida, diante do caso concreto, qual a melhor maneira de atingir o interesse público. 


    Exemplos: decreto expropriatório, autorização para instalação de circo em área pública, outorga de permissão de banca de jornal.


    Os atos discricionários são caracterizados pela existência de um juízo de conveniência e oportunidade no motivo ou no objeto, conhecido como mérito. Por isso, podem tanto ser anulados na hipótese de vício de legalidade quanto revogados por razões de interesse público.


    Convém relembrar que os atos discricionários estão sujeitos a amplo controle de legalidade perante o Judiciário. Ao juiz é proibido somente revisar o mérito do ato discricionário.  Por fim, deve-se observar que o ato discricionário não se confunde com o ato arbitrário. Arbitrário é o ato praticado fora dos padrões da legalidade, exorbitando os limites de competência definidos pela lei. O ato discricionário, ao contrário, é exercido dentro dos limites da legalidade.




  • A

    Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.



  • O erro da letra D se da no fato de que só quem pode revogar um ato é a própria administração!!

  • O erro da alternativa D vai além do "poder judiciário, em regra, não poder revogar ato administrativo". O erro também está quando se diz que "pode ser revogado por vício de legalidade".

    Só se revoga Ato Administrativo "válido", se o ato possui vícios ele é "Anulado" e não revogado.

  • A revogação só pode ser feita pela própria administração, porque trata-se de uma análise de conveniência para a administração pública de ato válido. O poder judiciário só pode "anular", jamais revogar um ato. Porque a anulação se dá por vício no ato. A anulação pode ser feita tanto pela própria administração pública (auto-tutela) quanto pelo poder judiciário. 

  • Caros Colegas, questiono se o erro da assertiva E é porque diz que o Poder Judiciário deve observar o interesse público.

    Penso que apenas a Administração deve observar o interesse público.

    Desde já, agradeço os comentários.

    Bons estudos e vamos juntos rumo aos nossos sonhos!! 


  • Judiciário = Anulação

    ADM = Anulação e Revogação
  • Gabarito - Letra A.


    Administração - Anula e Revoga

    Poder Judiciário - Só Anula

    Ato Vinculado - Só Anula

    Ato discricionário - Anula e Revoga

    Att. Só se Revoga um ato se for de interesse público.

  • Como regra geral, o Judiciário não julga o mérito dos atos administrativos. 

  • ATENÇÃO!


    Anulação = por vício de legalidade = com efeitos ex tunc (retroage) = Tanto a Administração (Executivo) quanto o Judiciário podem ANULAR!


    Revogação = por motivo de conveniência e oportunidade = com efeitos ex nunc (não retroage) = Somente a Administração analisa o mérito, somente ela pode revogar.

    Observação: o Judiciário pode revogar os atos praticados por ele mesmo.


  • Revogação diz respeito à conveniência e oportunidade, não à legalidade do ato, e só a própria administração pode julgar se determinado ato ainda é conveniente e oportuno.


  • Dei mole! Falta de atenção novamente. Poder Judiciário só pode revogar seus próprios atos em função atípica. Em caso de ilegalidade o Judiciário poderia ANULAR e não revogar.

  • Poder Judiciário não pode analisar o MÉRITO de poder alheio senão o seu mesmo.

    O controle do atos discricionários pelo PODER JUDICIÁRIO ocorrerá no caso de: 

    LEGALIDADE>  verifica a conformidade com a lei dos elementos de competência, finalidade e forma. 

    LEGITIMIDADE>verifica se o motivo e objeto do ato estão em conformidade com os princípios do direito administrativo, em especial o da  razoabilidade e proporcionalidade


  • REVOGAÇÃO (PODE)                  |          ANULAÇÃO (DEVE)

    - Motivo:  Conveniencia e Oport.  |       Ilegalidade                                     

    - Compete: Só Administração       |  Administração + P. Judiciário

    - Efeito:  EX NUNC(frente-tapa na nuca)   |   EX TUNC (trás- tapa na testa) 

    - Decisão:  Discricionária                |   Vinculada

    - Atinge:  Atos discricionários           |   Atos discricionários + Vinculados

    -Prazo:  NÃO TEM                            |     5 ANOS, SALVO MÁ-FÉ

     

    GABARITO : A

  •  a)

    pela própria Administração, por motivo de conveniência e oportunidade, observado o interesse público;

  • "Em regra..." Gab. A

  • Gabarito A

    %O ato administrativo discricionário, em regra, pode ser revogado:

    A pela própria Administração, por motivo de conveniência e oportunidade, observado o interesse público;

    Fugindo da regra:

    %Pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário, por vício de legalidade;

  • Achei a questão mal formulada porque gera o entendimento de que a afirmativa,  ao falar de revoção de acordo com a conveniência e oportunidade, está se referindo somente à administração e que, quando fala da legalidade aí sim, se refere ao Judiciário. Não passa o entendimento de que se refere ao Judiciário e a administração em relação a todos os atos citados. Acho questionável essa resposta pela forma como foi feita afirmativa.


ID
1358341
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nem sempre, as leis editadas pelo Poder Legislativo podem ser, de plano, executadas. Assim, cabe à Administração criar os mecanismos de complementação das leis indispensáveis a sua efetiva aplicabilidade. Nesse contexto, o poder administrativo que autoriza o Prefeito Municipal a editar um decreto ou regulamento é o poder:

Alternativas
Comentários
  • PODER REGULAMENTAR Decorrente do poder hierárquico, o poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei.  


    O poder regulamentar enquadra-se em uma categoria mais ampla denominada poder normativo, que inclui todas as diversas categorias de atos gerais, tais como: regimentos, instruções, deliberações, resoluções e portarias


    O fundamento constitucional da competência regulamentar é o art. 84, IV, segundo o qual “compete privativamente ao Presidente da República: IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”. 


    Embora frequentemente confundidos, o conceito de decreto não é exatamente igual ao de regulamento: aquele constitui uma forma de ato administrativo; este representa o conteúdo do ato. Decreto é o veículo introdutor do regulamento. O certo é que decretos e regulamentos são atos administrativos e, como tal, encontram-se em posição de inferioridade diante da lei, sendo-lhes vedado criar obrigações de fazer ou deixar de fazer aos particulares, sem fundamento direto na lei (art. 5º, II, da CF).


    Sua função específica é estabelecer detalhamentos quanto ao modo de aplicação de dispositivos legais, dando maior concretude, no âmbito interno da Administração Pública, aos comandos gerais e abstratos presentes na legislação. 




  • Poder vinculado – Lei fixa todos os elementos do ato administrativo, não restando liberdade de atuação à Administração.

    Poder discricionário – Administração tem certa liberdade para atuar conforme seu juízo de conveniência e oportunidade.

    Poder regulamentar – Poder de expedir atos normativos:

     Regulamento executivo – para o fiel cumprimento das leis, para explicar o seu conteúdo;  Regulamento autônomo – trata de matéria não disposta em lei – art. 84, VI, da Constituição Federal, após Emenda Constitucional no 32/2001.

    Poder hierárquico – Organização em níveis hierárquicos com relações de subordinação. Consequências:

    Dever de obediência dos subordinados (salvo quanto a ordens manifestamente ilegais); Coordenar as atividades e rever os atos dos subordinados; Poder disciplinar; Delegação de competência – não para competência exclusiva; Avocação de competência (exceção) – não para competência exclusiva;

    Poder disciplinar – Aplicar sanções a quem se achar sujeito às normas internas da Administração (servidores e outras pessoas sem subordinação hierárquica).

  • O regulamento opera como CONDIÇÃO SUSPENSIVA da execução da norma legal, deixando seus efeitos pendentes até expedição do ato do Executivo(...)- Hely Lopes Meirelles

  • Dá para matar a questão por esta frase: Nem sempre, as leis editadas pelo Poder Legislativo podem ser, de plano, executadas.

    Para que sejam plenamente executadas necessitam de ser regulamentadas.

  • Por meio de Decreto o prefeito regulamenta (complementa) a lei. 

    *Decreto autônomo regula tema da CF/88 (exceção).

  • regulam E ntar - Externo

    discipl IN ar - INterno

  • Poder regulamentar,ou seja,prerrogativas conferidas à administração pública para editar atos para complementar leis e possibilitar efetiva aplicação.

  • Essa foi 0800, pra não zerar..rsrs


    "Decorrente do poder hierárquico, o poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei."


    Fonte: Alexandre Mazza, manual de direito administrativo 4ed.

  • Gab C

    Poder regulamentar: Inerente aos chefes dos poderes executivos ( Presidente, Governadores e Prefeitos) para expedir decretos e regulamentos para complementar a lei visando sua fiel execução .

  • Poder Regulamentar: Poder conferido aos CHEFES DO PODER EXECUTIVO para editar atos normativos, sob a forma de decretos.

    Não confundir com Poder Normativo: Poder conferido à ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, para editar regras para explicitação ou especificação  de um conteúdo normativo preexistente.

  • Cuidado pois ele também é reconhecido como Poder Normativo.

    PODER NORMATIVO

      O Poder Normativo, assim denominado por Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ou também conhecido como Poder Regulamentar, qualifica-se como o poder que a Administração possui de editar atos para complementar a lei, buscando sua fiel execução. O Poder Regulamentar se formaliza por Decreto, nos termos do art. 84, inc. IV da Constituição Federal, in verbis:

      CF/88. Art. 84.  Compete privativamente ao Presidente da República:

      (...) IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

      São atos com efeitos gerais e abstratos. O Poder Normativo, ou Regulamentar, apenas complementa a lei, e não pode alterar a lei, não pode modificar seu entendimento. Caso haja alteração da lei ocorrerá abuso de Poder Normativo ou abuso de Poder Regulamentar.


  • Poder Regulamentar


    Decreto Regulamentar (REGRA): é uma prerrogativa dos chefes do poder executivo de regulamentar a lei para garantir a sua fiel aplicação.

  • Chave para questão: chefe do executivo a editar um decreto ou regulamento => Poder Regulamentar

  • pensei que fosse me fazer passar vergonha kkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk MEDO DE ERRAR?

  • Falou em criar mecanismos de complementação das leis, está falando em Poder Regulamentar.

  •  c)

    regulamentar;

  • A questão é tão fácil que você lê novamente pra não ser pegadinha rsrsrs

  • GABARITO: C

    Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo.

    O poder regulamentar é de natureza derivada (ou secundária): somente é exercido à luz de lei existente. Já as leis constituem atos de natureza originária (ou primária), emanando diretamente da Constituição.

    A formalização do Poder Regulamentar se processa, principalmente, por meio de decretos. Nesse sentido é que o art. 84, IV, da Constituição dispõe que ao Presidente da República compete expedir decretos e regulamentos para a fiel execução das leis. Pelo princípio da simetria constitucional, o mesmo poder é conferido a outros chefes do Poder Executivo para os mesmos objetivos.

    Há também atos normativos que, editados por outras autoridades administrativas, estão inseridos no Poder Regulamentar. É o caso das instruções normativas, resoluções, portarias, etc. Tais atos têm, frequentemente, um âmbito de aplicação mais restrito, porém, veiculando normas gerais e abstratas para a explicitação das leis, também são meios de formalização do Poder Regulamentar.

    Os decretos são considerados atos de regulamentação de primeiro grau; os outros atos que a ele se subordinem e que, por sua vez, os regulamentem, evidentemente com maior detalhamento, podem ser qualificados como atos de regulamentação de segundo grau e assim por diante. O poder da Administração Pública de editar normas de hierarquia inferior aos regulamentos é também é chamado de Poder Normativo.

    Embora, em regra, o Poder Regulamentar, expresso por atos de regulamentação de primeiro grau, seja formalizado por meio de decretos, existem situações especiais em que a lei indicará, para sua regulamentação, ato de formalização diversa, embora idêntico seja seu conteúdo normativo e complementar. Ex.: resoluções do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público.

    De acordo com o esquema clássico de separação de poderes, o legislador não pode, fora dos casos expressos na Constituição, delegar aos órgãos administrativos seu poder de fazer as leis. Significa dizer que o Poder Regulamentar legítimo não pode simular o exercício da função de legislar decorrente de indevida delegação oriunda do Poder Legislativo, delegação essa que seria, na verdade, inaceitável renúncia à função que a Constituição lhe outorgou.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2537803/poder-regulamentar

  • GABARITO: LETRA C

    Decorrente do poder hierárquico, o poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei.

    O poder regulamentar enquadra-se em uma categoria mais ampla denominada poder normativo, que inclui todas as diversas categorias de atos abstratos, tais como: regimentos, instruções, deliberações, resoluções e portarias.

    O fundamento constitucional da competência regulamentar é o art. 84, IV, segundo o qual “compete privativamente ao Presidente da República: IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”.

    Exatamente a mesma competência que o Texto Constitucional atribui ao Presidente da República estende-se por simetria a Governadores e Prefeitos. Embora frequentemente confundidos, o conceito de decreto não é exatamente igual ao de regulamento: decreto constitui uma forma de ato administrativo; regulamento representa o conteúdo do ato. Decreto é o veículo introdutor do regulamento. O certo é que decretos e regulamentos são atos administrativos e, como tal, encontram-se em posição de inferioridade diante da lei, sendo-lhes vedado criar obrigações de fazer ou deixar de fazer aos particulares, sem fundamento direto na lei (art. 5º, II, da CF).

    Sua função específica principal é estabelecer detalhamentos quanto ao modo de aplicação de dispositivos legais, dando maior concretude, no âmbito interno da Administração Pública, aos comandos gerais e abstratos presentes na legislação (art. 84, IV, da CF).

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  


ID
1358344
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Francisco possui imóvel localizado em zona urbana e resolveu transformar seu quintal em um canil, para receber cachorros abandonados. Por ter recebido diversas reclamações, a fiscalização municipal realizou vistoria no local, verificando a existência de centenas de animais em condições inadequadas, com grave risco à saúde pública e ao meio ambiente. Após regular processo administrativo, o Município expediu notificação ao proprietário, determinando a remoção dos animais, enquanto não forem obtidas todas as licenças e autorizações legais necessárias. A conduta do Município está:

Alternativas
Comentários
  • Para Hely Lopes Meirelles:

    - “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado." Direito administrativo brasileiro, p. 127.

    - "autoexecutoriedade consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial." Direito administrativo brasileiro, p. 143.

    Gabarito: D


  • fácil e logica

  • Lembrando que o Poder de Polícia é conceituado no art. 78, CTN.

  • FGV,sempre uma mãe no que tange a direito administrativo. (QUESTÃO MOLE)

  • Tadinhos dos cachorrinhos =/

  • Poder de polícia.
    Faculdade que dispõe a administração para condicionar e restringir e fiscalizar o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em razão da coletividade ou do próprio estado.

    > Dentre os atributos estão a autoexecutoriedade, coercibilidade e a discricionariedade e  obedecem aos requisitos de competência, forma e finalidade dos atos administrativos que são vinculados.

  • Me confundiu pq vi na aula de atos que quando se trata de entrar na casa de alguém (para vistoriar dengue por exemplo, mesmo que tenho surto na área), precisa sim de mandato. Exceto se for algo muito urgente tipo demolir uma casa que do contrário vai cair e levar outras com ela... Alguma luz?

  • Fernanda cunha, só seria preciso um mandato se o proprietário se recusasse a deixar que a fiscalização entre em sua residência, como a questão não falou nada desse tipo é bom não viajar de mais se não erra a questão.
    espero ter ajudado.
    fé, força e foco.
  • Ajudou sim, obrigada Jorge! (:

  • Por pura curiosidade, o que a lei diz sobre o destino dos cachorros? Canil público?

  • Rodrigo, por se tratar de animal doméstico, acredito que irá para doação, aparentemente parece que tbm é prevista a possibilidade de venda. O Ibama deve ter alguma norma em relação a isso.

    INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 28, DE 8 DE OUTUBRO DE 2009
    Art. 24. A doação poderá ser procedida sumariamente, após 
    à apreensão
    , levando-se em conta a natureza dos bens e animais 
    apreendidos e o seu risco de perecimento, quando se tratar de: 
    I - animais domésticos ou exóticos apreendidos por terem 
    sido encontrados no interior de unidade de conservação de proteção 
    integral ou em área de preservação permanente ou quando impedirem 
    a regeneração natural de vegetação em área cujo corte não tenha sido 
    autorizado, desde que, nos últimos dois casos, tenha havido prévio 
    embargo, nos termos do art. 103 do Decreto No- 6.514 de 22 de julho 
    de 2008; ou 
    II - produtos perecíveis e madeiras sob risco iminente de 
    perecimento. 
    § 1º A doação dos animais de que trata o inciso I, será 
    precedida de avaliação e decisão motivada da autoridade competente 
    que conclua que sua guarda ou venda são inviáveis econômica ou 
    operacionalmente. 

  • GABARITO -------------------------- D

     

    PODER DE POLÍCIA

     

    Art. 78 do CTN -  Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse, propriedade ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

  • Gabarito D;

    o poder de polícia sempre será em exercício ao interesse da coletividade, ou seja, ao público.

  •  d)

    correta, pois o Município agiu no regular exercício de seu poder de polícia, diante da supremacia do interesse público sobre o privado;

  • Francisco possui imóvel localizado em zona urbana e resolveu transformar seu quintal em um canil, para receber cachorros abandonados. Por ter recebido diversas reclamações, a fiscalização municipal realizou vistoria no local, verificando a existência de centenas de animais em condições inadequadas, com grave risco à saúde pública e ao meio ambiente. Após regular processo administrativo, o Município expediu notificação ao proprietário, determinando a remoção dos animais, enquanto não forem obtidas todas as licenças e autorizações legais necessárias.

    .

    a) errada, pois houve flagrante abuso de poder por parte da municipalidade, eis que os animais também integram o meio ambiente e são protegidos por lei; INCORRETA, houve regulugar processo administrativo.

    .

     b) errada, pois houve flagrante abuso de poder por parte da municipalidade, por ofensa ao direito de propriedade; INCORRETA, supremacia do interesse público, a situação oferecia risco a saúde da população.

    .

     c) correta, pois o Município possui prerrogativa de limitar o direito de propriedade, em razão de seu poder de polícia, independentemente do atendimento ao interesse público; INCORRETA, a Adm sempre deve atuar no interesse público.

    .

     d) correta, pois o Município agiu no regular exercício de seu poder de polícia, diante da supremacia do interesse público sobre o privado; CORRETA.

    .

     e) correta, desde que o Município tenha recorrido previamente ao Poder Judiciário para poder limitar o uso da propriedade privada.INCORRETA, um dos poderes da Adm é a autoexecutoriedade, não necessitando do Judiciário para fazer valer suas decisões.

  • GABARITO: LETRA D

    Hely Lopes Meirelles: “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”

    Celso Antônio Bandeira de Mello: “a atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar-​lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema normativo”.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público”.

    José dos Santos Carvalho Filho: “prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade”.

    O art. 78 do Código Tributário Nacional apre​senta a seguinte conceituação: “Considera​-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza. 


ID
1358347
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República de 1988 prevê que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir tributo em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.
Trata-se do seguinte tributo:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    I - impostos;


    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;


    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.


    § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.


    § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.


  • vide o art. 78, do CTN.

    Considera-se poder de polícia a atividade da administração que, limitando ou disciplinando direito interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividade econômicas, dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

    vide a súmula vinculante nº 19.

  • Sem saber exatamente o texto da lei, analisando ao que foi questionado, quando observa que são serviços públicos prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição, fica fácil lembrar do fornecimento de luz, água, etc., que pagamos TAXA de LUZ.. TAXA de água... TAXA de lixo...

  • Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    I - impostos;

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

    § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

    § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    Alternativa C.

    Guerra é guerra!

  • Impostos

    Os impostos são um tipo de tributos, e não há uma destinação específica para os recursos obtidos por meio de seu recolhimento. Geralmente são utilizados para o financiamento de serviços públicos, como educação e segurança. Eles podem incidir sobre o patrimônio (como o IPTU e o IPVA), renda (Imposto de Renda) e consumo, como o IPI que é cobrado dos produtores e o ICMS que é pago pelo consumidor.

    Taxas

    As taxas são os valores cobrados do contribuinte por um serviço específico prestado pelo poder público, como a taxa de lixo urbano ou a taxa para a confecção do passaporte.

    Contribuições

    Podem ser de dois tipos: de melhoria ou especiais. No primeiro caso estão as contribuições cobradas em uma situação que representa um benefício ao contribuinte, como uma obra pública que valorizou seu imóvel. Já as contribuições especiais são cobradas quando há uma destinação específica para um determinado grupo, como o PIS (Programa de Integração Social) e PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), que são direcionados a um fundo dos trabalhadores do setor privado e público.

    Empréstimos Compulsórios

    Podem ser criados pelo governo em situações de emergência ou para algum fim específico.

  • Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

     

    DEUS NO COMANDO.


ID
1358350
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o texto constitucional, em matéria de disposições gerais da Administração Pública, a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b) 


    Subprincípio da vedação da promoção pessoal - Desdobramento fundamental do princípio da impessoalidade é a vedação da promoção pessoal de agentes ou autoridades. A maior preocupação do legislador foi impedir que a propaganda dos atos, obras e programas do governo pudesse ter um caráter de pessoalidade por meio da associação entre uma realização pública e o agente público responsável por sua execução. A atuação deve ser impessoal também nesse sentido. Note que a impessoalidade é caminho de mão dupla. De um lado, o administrado deve receber tratamento sem discriminações ou preferências; de outro, o agente público não pode imprimir pessoalidade associando sua imagem pessoal a uma realização governamental.


    É o que prescreve o art. 37, § 1º, da Constituição Federal: “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.


  • Qual é o problema da D? 

  • Vanessa, não pode ter caráter eleitoral!

  • Há dois aspectos básicos em que se subdivide o princípio da impessoalidade: i) a atuação administrativa deve, invariavelmente, objetivar o atendimento da finalidade pública; e ii) vedação à promoção pessoal de agentes públicos, às custas de realizações da Administração Pública. (Rafael Pereira)

  • Alternativa b)

    CF/88. § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

  •    CF/88, em seu parágrafo primeiro.

       Não desista! Estamos quase lá.     "Soldado que vai para guerra e não tuta é um covarde!"    Bolsonaro.
  • Impessoalidade em seu segundo senttido!

  • Gabarito LETRA B. (Princípio da Impessoalidade)

    Por que?       Art.37, §1º, CF -  A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanha dos órgãos públicos deverá ter caráter EDUCATIVO, INFORMATIVO ou de ORIENTAÇÃO SOCIAL, dela NÃO PODENDO CONSTAR NOMES, SÍMBOLOS OU IMAGENS QUE CARACTERIZAM PROMOÇÃO PESSOAL DE AUTORIDADES OU SERVIDORES PÚBLICOS.
  • Gab. B

     

    CF - Art. 37 § 1º, “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter Caráter Educativo, Informativo ou de Orientação Social, dela não podendo constar nomessímbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.

     

    " CEIOS "


ID
1358353
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em tema de serviços públicos, a Constituição da República de 1988 estabelece que a lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente:

Alternativas
Comentários
  • Art 37

    § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Lei nº 8.987 de 13 de Fevereiro de 1995

    Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências.

    Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

    § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

    - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

    site do jusbrasil

  • Apesar do enunciado, esta questão não se refere ao tema Serviços Públicos, mas sim a Servidores Públicos, tampouco se relaciona à classificação dos serviços públicos. Necessita uma reclassificação.

  • Fiquei na dúvida entre a "c" e a "e". Marquei a "e", supondo que a "c" estava errada pelo fato de as agências reguladoras não possuírem competência jurisdicional sobre o tema, visto não serem independentes. É isso?

    Fiquei na dúvida tb sobre quem faz o controle externo e interno!

  • O erro da letra C é ''competência jurisdicional''. O que as AR têm é competência técnica (pelo principio da especialidade) e administrativa (auto-organização).

  • Qual o erro da D?

  • Alessandra, a CF não estabelece isso. FIQUE ATENDA NO QUE PEDE A QUESTÃO. 

  • GAB: E

  • Dia 26/06/2017 foi publicada a Lei 13.460/2017, que regulamenta o art 37, parag. 3, I, da CF.

  • Gab. E

     

    a) o princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual o prestador do serviço público não poderá, em hipótese alguma, suspender o serviço, sob pena de perdas e danos; ERRADO - HÁ EXCESSÕES PREVISTAS EM LEI

     

    b) a modicidade das tarifas, que devem ser calculadas de acordo com o efetivo custo para implantação, manutenção e prestação do serviço público, vedada qualquer margem de lucro; ERRADO - DEVEM SER CALCULADAS SOB PRINCÍPIOS DE RAZOABILIDADE

     

    c) os mecanismos de avaliação e controle da qualidade dos serviços públicos, a serem implantados internamente pelo prestador do serviço e externamente pelas agências reguladoras, que possuem competência jurisdicional sobre o temaERRADO

     

    d) os meios de fiscalização da regularidade na prestação dos serviços públicos, de maneira a estabelecer participação popular na aplicação de sanções aos prestadores de serviços considerados insatisfatórios; ERRADO

     

    e) as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços. CORRETO - CF. Art 37 § 3º

  • A. o princípio da continuidade do serviço público - Há excessões prevista em lei, salvo em situações de emergência, falta de pagamento ou manutenção da rede, sendo que nos dois últimos casos o usuário deve ser avisado antecipadamente.

    B. a modicidade das tarifas - Devem ser cálculas sob o principio da razoabilidade.

    C. os mecanismos de avaliação e controle da qualidade dos serviços públicos, a serem implantados internamente pelo prestador do serviço e externamente pelas agências reguladoras - NÃO que possuem competência jurisdicional sobre o tema.

    D. as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços. ERRADO.

    E. as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços.CF, ART. 37.

     

     

     


ID
1358356
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Município delegou a terceiro, mediante licitação na modalidade concorrência, a prestação do serviço de transporte público municipal. Ocorre que, logo no início da prestação do serviço, o Município recebeu reclamações no sentido de que a sociedade empresária não respeitava os horários de partida e as gratuidades legais, apresentava frota de ônibus sucateados, trafegava com coletivos lotados, além de outras irregularidades. Ao exercer a fiscalização, verificou o Município que a concessionária vinha prestando o serviço de forma inadequada e deficiente, tendo por base as normas definidoras da qualidade do serviço, além de descumprir cláusulas contratuais e disposições legais. Diante de tais fatos, após regular processo administrativo, o poder concedente extinguiu a concessão por:

Alternativas
Comentários
  • São três os sentidos de CADUCIDADE no Direito Administrativo:

    1 - Forma de extinção de um ato administrativo. Incompatibilidade do ato administrativo com norma jurídica posterior.

    2- Forma de extinção de um contrato de concessão. Art. 35, Lei 8987/95. Quando hádescumprimento pelo concessionário.

    3 - Perda dos efeitos jurídicos do ato pelo decurso de tempo.

    Lei 8987/95

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

      § 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:

      I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

  • a) Encampação ou resgate: é a retomada do serviço público, mediante lei autorizadora e prévia indenização, motivada por razões de interesse público justificadoras da extinção contratual. Na encampação, não existe descumprimento de dever contratual ou culpa por parte do concessionário, razão pela qual é incabível a aplicação de sanções ao contratado. 


    Exemplo histórico de encampação ocorreu com a extinção das concessões de transporte público outorgadas a empresas de bonde após

    tal meio de transporte ter se tornado obsoleto no Brasil.


    c)  Rescisão unilateral - O art. 58, II, da Lei n. 8.666/93 define como prerrogativa especial da Administração rescindir unilateralmente os contratos administrativos. Trata-se de outra importante cláusula exorbitante, ausente nos contratos de direito privado.


    As hipóteses mais relevantes dessa rescisão estão enumeradas no art. 78 da Lei n. 8.666/93:

    a ) por inadimplemento do contratado; b) devido ao desaparecimento do objeto, à insolvência ou à falência do contratado; c) por razões de interesse público


    d) Anulação ou invalidação - Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc.

    Esse é o conceito que se pode extrair do art. 53 da Lei n. 9.784/99 (“a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados o s direitos adquiridos”) e da Súmula 473 do STF (“a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”).


    e)  Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público (conveniência e oportunidade). Nesse sentido, estabelece o art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”.


    Com o mesmo teor, a Súmula n. 473 do STF enuncia: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.



  • Caducidade:

    Caducidade é uma forma de extinção dos contratos de concessão durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário.

    “A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração da caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes” (art. 38 da Lei 8987/95).

    O poder concedente tem a titularidade para promovê-la e o fará de forma unilateral, sem a necessidade de ir ao Poder Judiciário. - O concessionário não terá direito a indenização, pois cometeu uma irregularidade, mas tem direito a um procedimento administrativo no qual será garantido contraditório e ampla defesa.

    “A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa” (art. 38, §2º da Lei 8987/95); “Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à concessionária, detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos no §1 deste artigo, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões e para o enquadramento nos termos contratuais” (art. 38, §3º da Lei 8987/95). “Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo” (art. 38, §4º da Lei 8987/95).

    “Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária” (art. 38, §6º da Lei 8987/95).


    Fonte: http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110622150110999&mode=print

  • A caducidade é a extinção dos contratos de concessão pelo Poder Público, através de ato unilateral, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário. 

    ;)


  • Para uma rápida leitura - Formas de extinção da concessão de serviço público:

    A) Advento do termo contratual - vencimento do contrato

    B) rescisão administrativa (unilateral), podem ocorrer de duas formas: 1- Encampaçao: rescisão por razões de interesse público que dependem de autorização legislativa e a administração deve indenizar a concessionária; 2- Caducidade: decorre do descumprimento de cláusula contratual por parte da empresa, esta deve, neste caso, indenizar a administração.

    C) Rescisão judicial: se o contratado não tem mais interesse no contrato. Por via judicial.

    D) rescisão consensual ou amigável: acordo entre as partes (concessionário e admistração).

    E) Anulação: por ilegalidade.

    F) Extinção de pleno direito: Falência ou extinção da PJ concessionária.

  • Muito boas as observações do Gutemberg Lima. Vou só fazer um adendo na letra "C" do comentário do colega: A extinção da concessão por via judicia somente se dará com trânsito em julgado.

  • Caducidade ou decadência: consiste na rescisão do contrato por iniciativa da Administração em razão da inexecução total ou parcial por parte do concessionário.

  • Acertei a questão por estar passando por situação idêntica a esta descrita na questão no Municipio onde moro. 

    Há males que vêm pra bem kkkk

  • Caducidade:


    Caducidade é uma forma de extinção dos contratos de concessão durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário.


    O poder concedente tem a titularidade para promovê-la e o fará de forma unilateral, sem a necessidade de ir ao Poder Judiciário. - O concessionário não terá direito a indenização, pois cometeu uma irregularidade, mas tem direito a um procedimento administrativo no qual será garantido contraditório e ampla defesa.


    Obs. “A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa” (art. 38, §2º da Lei 8987/95);


    #segueofluxo

  • Caducidade: Basicamente o descumprimento de obrigações contratuais do concessionário.
    '' A inexecução total ou parcial de contrato acarretará,a critério do poder concedente (Município),a declaração da caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições ,do artigo 27 da lei 8.987/95.''

  • Já que era regime de CONCESSÃO então é CADUCIDADE.

     

    Gab.B

  • ENCAMPAÇÃO: interesse público / autorização legislativa / indenizar a concessionária

    CADUCIDADE: descumprimento de cláusula contratual 

  • Eu gravei assim: 

    En ampação - Contrário ao interesse público

    Caduc i dade - inadimplemento contratual

     

     

     

  • ENCAMPAÇÃO: ENTERESSE PÚBLICO - SEN CULPA - ENDENIZAÇÃO

  • Rapaz, pensei que estava lendo o retrato do dia a dia. Aí, vi que houve a caducidade. Constatei que não era a realidade.
  • GABARITO: B

     

    Caducidade:

    - Rescisão Unilateral;

    - Inexecução total ou parcial;

    - Serv. deficiente ou inadequado;

    - Independe de indenização prévia

     

    Dica:

    CaduCidade = Culpa do Contratado! 

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • VEM MP

  • TREINO É TREINO E JOGO É JOGO

  • CADUCIDADE: CULPA DA CONCESSIONÁRIA

    ENCAMPAÇÃO: INTERESSE PÚBLICO

  • Caducidade à Descumprimento do contrato pelo particular

  • vamos pra cima com foco total.
  • sempre confundo caducidade contratual com a caducidade das leis, meu "brain" relaciona os sentidos e eu erro a questão. "morreu de caduco" = "morreu de velho"

    CaduCidade = Culpa dContratado! 

    encampação = interesse publico + indenizar o contratado


ID
1358359
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O professor José dos Santos Carvalho Filho conceitua processo administrativo como o instrumento que formaliza a sequência ordenada de atos e de atividades do Estado e dos particulares, a fim de ser produzida uma vontade final da Administração. Nesse contexto, aplica-se aos processos administrativos o princípio segundo o qual:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    a) (certa) O processo administrativo, em conformidade com a Constituição pátria, rege-se em consonância com o princípio do devido processo legal: “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal” (art. 5º, LIV, CF/88). Assegura-se ao cidadão o direito de peticionar ou de responder perante a órgãos do poder público, respeitando e ressalvando-lhe a devida vênia quanto à instauração, instrução e conclusão do processo. (http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4463)

    b) (errada) é exigido um processo formal regular para que sejam atingidas a liberdade e a propriedade de quem quer que seja e a necessidade de que a Administração Pública, antes de tomar decisões gravosas a um dado sujeito, ofereça-lhe oportunidade de contraditório e de defesa ampla, no que se inclui o direito a recorrer das decisões tomadas. Ou seja: a Administração Pública não poderá proceder contra alguém passando diretamente à decisão que repute cabível, pois terá, desde logo, o dever jurídico de atender ao contido nos mencionados versículos constitucionais. (http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4463)

    c) (errada) são proibidas provas obtidas por meio ilícito

    d) (errada) A publicidade não é absoluta; há restrições quanto a publicação de atos sobre paternidade, de segurança pública,

    divórcio

    e) (errada) Essas certidões são gratuitas.

  • GABARITO LETRA A

    a) ninguém será privado de seus bens sem o devido processo legal, devendo ser respeitadas as normas legais que regulam o processo administrativo CORRETA


    CF/88 Art. 5 LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.


    b) aos litigantes são assegurados o contraditório e ampla defesa, com limitação estabelecida em cada caso pelo Administrador aos meios e recursos a ela inerentes, pela supremacia do interesse público; ERRADO


    cf/88 Art. 5, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes 



    c) é assegurada a licitude da prova, pois são admissíveis, no processo administrativo, as provas obtidas por meios ilícitos, para prestigiar a verdade real ERRADO


    CF/88 Art. 5, LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos


    Lei do PAF (9784\99)  Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.


    d) exige-se a publicidade de todas as decisões administrativas, não sendo possível qualquer restrição por sigilo legal ERRADO


    Lei 8666\93 Art. 3 § 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.


    Lei 9784\99 Art. 2 Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

     V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição


    Lei 8112\90 Art. 116. São deveres do servidor:

     

     V - atender com presteza:

      a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;


    e) é assegurada, mediante prévio pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal ERRADO


    CF\88 Art. 5,XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:


    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;


    BONS ESTUDOS




  • Resposta Letra: A

     

    a) ninguém será privado de seus bens sem o devido processo legal, devendo ser respeitadas as normas legais que regulam o processo administrativo; (CORRETA)


    Art.5º LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

     

     

     

     

    b) aos litigantes são assegurados o contraditório e ampla defesa, com limitação estabelecida em cada caso pelo Administrador aos meios e recursos a ela inerentes, pela supremacia do interesse público; (ERRADA. Não há limitação )

     

    Art. 5º LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

     

     

     

    c) é assegurada a licitude da prova, pois são admissíveis, no processo administrativo, as provas obtidas por meios ilícitos, para prestigiar a verdade real; (ERRADA)


    Art. 5º LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

     

     

     

     

     

    d) exige-se a publicidade de todas as decisões administrativas, não sendo possível qualquer restrição por sigilo legal; (ERRADA. Cuidado!!! Por ser um princípio constitucional, que traz transparência aos atos da administração, comporta exceções) 

     

    Art. 5º XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

     

     

     e) é assegurada, mediante prévio pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal. (ERRADA)

     

     

    Art. 5º XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

     

     

     

  • a) ninguém será privado de seus bens sem o devido processo legal, devendo ser respeitadas as normas legais que regulam o processo administrativo; (C0RRETA)

     b) aos litigantes são assegurados o contraditório e ampla defesa, com limitação estabelecida em cada caso pelo Administrador aos meios e recursos a ela inerentes, pela supremacia do interesse público;

     c) é assegurada a licitude da prova, pois são admissíveis, no processo administrativo, as provas obtidas por meios ilícitos, para prestigiar a verdade real;

     d) exige-se a publicidade de todas as decisões administrativas, não sendo possível qualquer restrição por sigilo legal;

     e) é assegurada, mediante prévio pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

  • No caso da Letra A, vejam:

    É possível que a sanção aplicada seja desde logo executada mesmo que ainda esteja pendente recurso interposto no âmbito administrativo?

    SIM. É possível o cumprimento imediato da penalidade imposta ao servidor logo após o julgamento do PAD e antes do julgamento do recurso administrativo cabível.Em outras palavras, não há qualquer ilegalidade na imediata execução de penalidade administrativa imposta em PAD a servidor público, ainda que a decisão não tenha transitado em julgado administrativamente.

    STJ. 1ª Seção. MS 19.488-DF, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 25/3/2015 (Info 559).

    Ou seja, a Adm pode parar de pagar o servidor demitido mesmo com recurso em curso.


ID
1358362
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em tema de controle da Administração Pública no Município de Florianópolis, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • CF Art. 31 

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos

    Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.


    Gab. C


ID
1358365
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio, motorista de ônibus da empresa concessionária de transporte público municipal, conduzia o coletivo e, ao mesmo tempo, conversava com uma bonita jovem, em flagrante investida romântica. Em razão da distração, Antônio não percebeu que se aproximava um perigoso cruzamento e foi obrigado a frear bruscamente o ônibus, causando um tombo na passageira idosa Dona Gertrudes, que quebrou o fêmur e ficou hospitalizada por três meses. Após receber alta, Dona Gertrudes foi à Defensoria Pública buscar auxílio para ajuizar ação indenizatória, ocasião em que foi informada de que se aplica ao caso a responsabilidade civil:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    a responsabilidade da concessionária (permissionária de serviços públicos) é objetiva: dano perante terceiros (usuários ou não-usuários). A responsablilidade do Município é subsidiária (fica na reserva, não é solidário).

  • Responsabilidade objetiva - art. 37 da CF

    § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    Bons Estudos!

  • Carvalho Filho, em seu Manual (2013, p. 570), explica que a responsabilidade estatal objetiva pode ser PRIMARIA ou SUBSIDIARIA.
  • As concessionárias assumem por conta e risco o serviço público.

  • O Estado, nesse caso, terá responsabilidade apenas subsidiariamente. 

  • letra A      ( mas quanta criatividade do elaborador ''em flagrante investida romântica''.

    Como as empresas Concessionárias de serviços públicos gozam da condição de pessoas jurídicas interpostas da Administração Pública, lícito supor que a elas igualmente, serão impostos os mesmos critérios de responsabilização preceituados pelo artigo 37 §6°

  • Importante destacar que as concessionárias e permissionárias respondem também por danos causados a não usuários dos serviços públicos.

  • por que não seria subjetiva? não haveria a necessidade de comprovar o dolo ou culpa? isso não poderia ter sido de exclusiva culpa da dona gertrudes(talvez ela estivesse pulando de um pé só no meio do ônibus)???

  • As concessionárias, permissionárias e autorizadas que estão à contrato pela administração direta respondem de forma OBJETIVA. Ou seja, como a empresa é concessionária de transporte público municipal, logo responderá objetivamente.

  • Prezado Lucas Jardim, a questão nos traz, de fato, nas alternativas D e E que será responsabilidade subjetiva do Município, contudo o complemento das alternativas está errado. O sr. deve levar em conta que ao conceder um serviço público o Estado deixará de prestá-lo diretamente, enviando os riscos ao novo administrador. Portanto, quando se tratar de concessionárias (como, por exemplo, empresas de ônibus ou companhias aéreas) a responsabilidade será Objetiva desta e subsidiária do Estado. Por conta disto, não há necessidade de comprovação de dolo ou culpa. 

    Por fim, se Dona Gertrudes estivesse "pulando de um pé só no meio do ônibus", ainda sim poderíamos considerar sua culpa, que no caso seria concorrente, mas a questão não nos disse nada disto, portanto não fique imaginando isso ou aquilo, a questão é objetiva, de nível médio, então não tem muitos rodeios.

    Espero ter contribuído para sua aprovação.

    Força, foco e fé.

    Avante!

  • Por que não poderia ser a letra B? Alguém sabe?

  • Ana, o município responde de forma subsidiária e não objetivamente. quem responde de forma objetiva é a concessionária!

  • Qual o erro da C? Por que não seria subjetiva? Não há a necessidade de comprovar o dolo ou culpa? 

  • Rodrigo a concessionária responde objetivamente, independendo da comprovação de dolo ou culpa. Por isso a C se encontra errada.

    Bons estudos!

  • De acordo com o art. 37 da CF/88:

    § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Alternativa A.

  • Responsabilidade objetiva por ser prestadora de serviço público.

  • Ao meu ver foi uma imprudência, imperícia, negligência do motorista no momento de conduzir o ônibus que causou a lesão na senhora. Por isso pensei que a responsabilidade civil do estado era subjetiva. Alguém pensou da mesma forma? 

  • clayton castro disse tudo alex

  • Aulinha que gravei revisando este assunto  -  https://www.youtube.com/watch?v=lfa1G8g3M-g&feature=youtu.be

  • Motorixta de onxs não pode ter invextida romântica!!

     

  • Esses motorista da FGV só por Deus mesmo 

    letra (a)

    concessionária de serviço público ( PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO) responde OBJETIVAMENTE pelos danos causados aos usuários E NÃO USUÁRIOS de transporte coletivo

    e o estado ou munícipio responde subsidiariamente 

  • A flagrante investida romântica derrubou dona Gertrudes e isso leva a empresa de ônibus a arcar objetivamente com a indenização da velhota, podendo, a empresa agir regressivamente contra o Antônio; Resumindo, teria sido melhor p Antônio, se ele tivesse dado em cima da velha, nesse caso teria sido uma flagrante queda romântica. Dona Gertrudes e seus motoristas! Só p constar, no Côdigo de Trânsito, não existe a palavra motorista; condutor seria o correto. E, tb só a título informativo, não existe a palavra carreta, trata-se de caminhão-trator

  • 1o: Concessionárias, prestadores de serviço público, respondem objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem nesta qualidade.

    2o:O Município responde subsidiariamente pelos danos causados por sua concessionária, caso em que se esta não puder arcar com os custos, o Município chama para si a responsabilidade.

    GAB: A

  • Gabarito: A

     

    Pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de serviços públicos:

     

    Concessionárias e Permissionárias:

     

    Respondem primariamente de forma objetiva e conforme o  Art. 25 da Lei 8.987/95: “Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.”

     

    O poder público responde subsidiariamente, caso essas pessoas, que não são os entes federados, não venham arcar com os danos causados.

     

    Portanto, a ação deve ser proposta contra a concessionária prestadora de serviço piblico, pois responde de forma objetiva.

  • hahahaha na contestação eu iria querer ver a foto da mina, se fosse boa mesmo era caso de força maior kkkkk

  • " prefeitura de florianopolis- sc..." ja q era uma bonita jovem de floripa, entao o motorista agiu em perfeito juízo de serenidade e proatividade e não teve qualquer culpa em relação a freiada brusca. alternativas totalmente bizarras

  • As concessionárias assumem por conta e risco as atitudes de seus funcionários tarados.

  • Lembrando também e complementando o comentário do Jefferson que quando for responsabilidade contratual do transportador há a Súmula 187 do STF a qual fala que a responsabilidade por acidente com passageiro não é elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva. Ela só será afastada em caso fortuito ou de força maior e culpa exclusiva da vítima. Caso haja culpa concorrente da vítima ela será atenuada.

  • "flagrante investida romântica". Essa nunca tinha lido haha

  • GABARITO : A

  • Toinho fanfarrão hein..

    Letra A

  • GABARITO: A

    Atentar para não confundir a responsabilidade decorrente de uma concessão comum de serviço público (responsabilidade subsidiária) com a responsabilidade decorrente de uma concessão especial (contrato de parceria público-privada; responsabilidade solidária), nos termos da L. 11.079/04. Segue explicação da doutrina do Matheus Carvalho:

    (...) Os contratos de PPPs devem realmente ser enxergados como uma parceria do Poder Público com o particular, a fim de possibilitar a prestação de serviços com gastos menores. Neste sentido, a lei prevê o compartilhamento de riscos, ensejando a responsabilidade solidária da Administração Pública pelos danos causados na prestação do serviço.

    Ressalte-se que, nos contratos de concessão de serviços públicos comuns, aplica-se a teoria da responsabilidade subsidiária do Estado, somente sendo admitida a cobrança de débitos pelos danos causados, na prestação do serviço, após o esgotamento das tentativas de pagamento pelo concessionário. Nas concessões especiais, portanto, o ente público compartilha os riscos se torna responsável solidariamente em todos os casos de prejuízos, ainda que decorrentes de caso fortuito ou força maior. (...)

    (Carvalho, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 5. ed. - Salvador: JusPODIVM, 2018. fl. 670)


ID
1358368
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tício, Vereador Presidente da Câmara Municipal, em conluio com o sócio administrador da sociedade empresária Mutretas Muitas Ltda, dispensou indevidamente processo licitatório, com o intuito de favorecer seu amigo João, fato que causou dano ao erário. De acordo com o ordenamento jurídico, a condenação de Tício por improbidade administrativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Lei 8429/92 - art 10

    Sanções:

    a) perda da função pública

    b) suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos

    c) pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano

    d) proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos

    e) ressarcimento integral do dano

    f) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância.


  • qual o erro da letra d ?

  • Charizard, processo administrativo disciplinar e ação de improbidade administrativa são coisas distintas, esta é uma ação judicial de natureza civel (que segue rito ordinário) proposta tanto no juízo estadual quanto federal, enquanto aquela é regulamentada no âmbito da lei 8.112/90 e tem por objetivo apurar e eventualmente punir condutas ilícitas de agentes no exercício do serviço público.


    Por ter natureza distinta, nada impede que um agente possa responder pelo ato ilícito nas instâncias civil, penal e administrativa.


  • bizu SUPEREI

    SUspensao PErda REssarcimento Indisponibilidade

  • Alguém explicaria o erro da letra D?

  • Também não entendi o erro da letra D

  • Olá, Caros Colegas

    Creio que o erro da letra D, está em afirmar processo administrativo disciplinar. Haja vista, Tício é um agente político e NÃO um servidor. 

    Espero ter colaborado.

    Bons estudos ;)


  • Creio que o erro da letra D está no fato de condicionar a sanção por improbidade ao PAD, pois este é um procedimento administrativo, e a lei de improbidade é um procedimento civil, ou seja, outra esfera. Portanto, como as esferas civil, adm. e penal são autônomas, nada impede que ele seja punido sem o PAD.

  • vereador nao possui prerrogativa de funçao


  • O erro da D é que as esferas são independentes, não é necessária a conclusão do PAD na esfera administrativa, é possível aplicar as penalidades da esfera civil primeiro.

  • Ato de improbidade é apurado em Ação Civil (judicial), independentemente das esferas administrativa e penal.

    A ação pode ser proposta pelo MP ou pela pessoa jurídica lesada. Nesse último caso, o MP atua como fiscal da lei, sob pena de nulidade. (art. 17 da Lei 8.429).

    A resposta correta são as penas. Macete:

    P A R I S

    P erda da função pública

    A ção penal

    R essarcimento ao erário

    I indisponibilidade dos bens

    S uspensão dos dir. políticos


    obs.: além dessas penas, que estão previstas na CF (§ 4º, art. 37) , a Lei de Improbidade traz outras: multa e proibição de contratar com poder público ou receber incentivos/benefícios. (art. 12 Lei 8.429).


  • SU.PER.I.RES.ponsável (Lê-se: SUPER IRRESPONSÁVEL)

    SU- Suspensão dos direitos políticos
    PER- Perda da função pública
    I- Indisponibilidade dos bens 
    RES- Ressarcimento ao erário 
  • Paulo e Renan explicaram a D!!

    ;)
  • "Mutretas Muitas Ltda" kkkkkkkkkkk! Bizarro!

  • LEI 8429/92, ENRIQUECIMENTO ILÍCITO:

    Art 9°,  II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Alternativa C


  • Gab. C


    Pow, "Mutretas Muitas LTDA".   kakakakakakakakakakakakakakakakakakaka   o examinador da FGV tava com um ótimo senso de humor. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Rindo até 2017! :)
  • Tb achei bem criativo da parte do examinador.
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Tício sempre envolvido nessas coisas. kkkkk

  • Concurso Público, além do lado estressante, tem seu lado humoristico.

    "vixe, muita treta vixe"

    kkk

  • Obrigado Paulo.

  • GABARITO LETRA C 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

     

    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • gab c

    Art. 37, § 4º da cf - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • Alternativa C

    Para efeitos da incidência da Lei de Improbidade Administrativa, o seu art. 2.º define como agente público todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades que podem ser sujeito passivo do ato de improbidade administrativa.
    No entanto, apesar da clareza do dispositivo, a posição mais recente do STF é no sentido de que a Lei de Improbidade não se aplica a todos os agentes públicos. O entendimento foi manifestado no julgamento da Reclamação 2.138/DF (Informativo 471 do STF). Nesse julgado, o Supremo Tribunal Federal assentou a distinção entre o regime de responsabilidade político-administrativa, previsto no art. 37, § 4.º, da CF, e regulado pela Lei 8.429/1992, e o regime de crime de responsabilidade fixado no art. 102, I, c, da CF e disciplinado pela Lei 1.079/1950. Entendeu o Pretório Excelso que os Ministros de Estado (agentes políticos), por estarem regidos por normas especiais de responsabilidade, não respondem por improbidade administrativa com base na Lei 8.429/1992, mas apenas por crime de responsabilidade previsto na Lei 1.079/1950.
    A referida Decisão foi relativa apenas aos Ministros de Estado.

    No que concerne a outros agentes políticos, a exemplo dos Prefeitos, que respondem por crime de responsabilidade com base no Decreto-lei 201/1967, a matéria será definida pelo STF no julgamento do ARE 683235, ao qual foi atribuída repercussão geral.

    De toda sorte, é incorreto generalizar e afirmar, com base naquele julgado, que todos os agentes políticos estão excluídos da aplicação da Lei de Improbidade Administrativa. O próprio Supremo Tribunal Federal já reconheceu que membros do Congresso Nacional podem praticar ato de improbidade administrativa, visto que a legislação infraconstitucional não prevê crime de responsabilidade para esses agentes políticos (Rcl 5126 AgR/RO).
    Assim, a conclusão que se pode extrair da conjunção dos julgados é no sentido de que os regimes de responsabilização por ato de improbidade administrativa e por crime de responsabilidade são excludentes, não sendo lícito tipificar o mesmo fato nos dois regimes


    Ricardo Alexandre e João de Deus - Direito Administrativo Esquematizado - 1ª Edição, 2015, p. 701.

  • Seu comentário está perfeito, Trunks Briefs. É isso mesmo, a FGV apoia esse entendimento. No que tange aos prefeitos, por exemplo, a banca considerou correta que é cabível a ação de improbidade. 

  • Só quem não está sujeito as sanções de improbidade é o presidente e os ministros do STF. 

    Conforme:

    JURISPRUDÊNCIA EM TESES - STJ - EDIÇÃO 40. IMPROBIDADE - II: "1) Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º da CF. Precedentes: REsp 1191613/MG, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 19/03/2015, DJe 17/04/2015; REsp 1168739/RN, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/06/2014, DJe 11/06/2014; EDcl na AIA 45/AM, Rel. Ministra LAURITA VAZ, CORTE ESPECIAL, julgado em 21/05/2014, DJe 28/05/2014; REsp 1249531/RN, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/11/2012, DJe 05/12/2012; REsp 1205562/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 14/02/2012, DJe 17/02/2012; AIA 30/AM, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, CORTE ESPECIAL, julgado em 21/09/2011, DJe 28/09/2011; REsp 1133522/RN, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/06/2011, DJe 16/06/2011; AgRg no REsp 1127541/RN, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/11/2010, DJe 11/11/2010; AREsp 330094/MT (decisão monocrática), Rel. Ministra MARGA TESSLER (JUÍZA FEDERAL CONVOCADA DO TRF 4ª REGIÃO), julgado em 03/12/2014, DJe 05/12/2014. (VIDE INFORMATIVO DE JURISRUDÊNCIA N. 560)".

     

  • Gab: C

    Mutretas Muitas Ltda huehuehe

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ . MUITA ATENÇÃO PARA O JULGADO DE 2018

     

    Ação de improbidade não tem prerrogativa de foro! (Atual entendimento do STF> atualizado em 10/05/2018 : http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=378073)

     

    STF

     

    1) O STF já decidiu, em 2018: O STF decidiu recentemente não haver prerrogativa de foro nas ações de improbidade administrativa (STF. Plenário. Pet. 3.240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, j. 10.05.2018)

     

    3) O STF já decidiu, em 2008, que a competência para julgar ação de improbidade administrativa proposta contra Ministro do STF é do próprio STF (Pet 3211/DF QO).

     

    STJ

     

    1) Não existe foro por prerrogativa de função em ações de improbidade administrativa (STJ).

     

    2) O STJ entende que os prefeitos podem responder por improbidade administrativa e também pelos crimes de responsabilidade do Decreto-Lei 201/67 (ex: REsp 1066772/MS). A ação de improbidade administrativa contra os prefeitos será julgada em 1ª instância.

     

    3) Para o STJ, os agentes políticos se submetem à Lei de Improbidade Administrativa, com exceção do Presidente da República. Logo, é possível que os agentes políticos respondam pelos crimes de responsabilidade da Lei n.° 1.079/50 e também por improbidade administrativa.

     

    4) Para o STJ, a ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada em 1ª instância, ainda que tenha sido proposta contra agente político que tenha foro privilegiado no âmbito penal e nos crimes de responsabilidade. Logo, para o STJ, as ações de improbidade administrativa propostas contra:

     

    • Governadores de Estado/DF;

    • Desembargadores (TJ, TRF ou TRT);

    • Conselheiros dos Tribunais de Contas (dos Estados, do DF ou dos Municípios);

    • Membros do MPU que oficiem perante tribunais.

     

    Devem ser julgadas pelo juiz de 1ª instância (e não pelo STJ).

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • sociedade empresária Mutretas Muitas Ltda,  kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Pelo nome da empresa, percebe-se que é muito... confiável. Mutretas

    kkkk

  • Alguém pode me explicar o erro na letra A?

  • Que papelão, Tício!

  • administrador da sociedade empresária Mutretas Muitas Ltda.

    kkkkkkkkkk


ID
1358371
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Inserto no Título VIII, do Código Penal “Dos crimes contra a incolumidade pública”, é exemplo de “crime de perigo comum”, previsto no Capítulo I do mesmo código:

Alternativas
Comentários
  • Letra da Lei.

    Art. 253 CP - Fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação:


  • ================================================================================== A) expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado;
    ()()()()()()

    CRIME DE CONTÁGIO VENÉREO -----> Pertence a Parte Especial do CP, Título I (Dos Crimes Contra a Pessoa), Capítulo III (DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE)

    ===========================================================================================



    B) obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento; 

    ()()()()()()


    CRIME DE ESTELIONATO -----> Pertence a Parte Especial do CP, Título II (Dos Crimes Contra o Patrimônio), Capítulo VI (DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES) =========================================================================================

    C) falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro;  ()()()()()()
    CRIME DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO --------> Pertence a Parte Especial do CP, Título X (Dos Crimes Contra a Fé Pública), Capítulo III (DA FALSIDADE DOCUMENTAL) ==========================================================================================

    D) praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público;  ()()()()()()
    CRIME DE ATO OBSCENO ---------> Pertence a Parte Especial do CP, Título VI (Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual), Capítulo VI (DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR)

    ========================================================================================
    E)  fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação. ()()()()()()
    CRIME DE Fabrico, fornecimento, aquisição posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante, inserto no Título VIII, do Código Penal “Dos crimes contra a incolumidade pública”, Capítulo I (DOS CRIMES DE PERIGO COMUM)
  •                                                                                     TÍTULO VIII
                                                    DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA

                                                                                        CAPÍTULO I
                                                                     DOS CRIMES DE PERIGO COMUM

    Fabrico, fornecimento, aquisição posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante

      Art. 253 - Fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação:

      Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

  • Crime de perigo comum: "perigo dirigido contra um círculo previamente incalculável na sua extensão, de pessoas ou coisas não individualmente determinada." (Nelson Hungria). 

    Essa indeterminação é o caráter que diferencia este crime daqueles previstos no capítulo da periclitação da vida e da saúde das pessoas.

    FONTE: Rogério Sanches Cunha, manual de direito penal parte especial, 2014. 
  • Gab. EEEEEEEEEEEEE!!<<<<<

  • Quanto aos crimes de perigo comum, nao cabena forma culposa: 

     

    Art. 253. Fabrico, fornecimento, aquisição posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante

    Art. 255. Perigo de inundação

     Art. 257.Subtração, ocultação ou inutilização de material de salvamento

  •  A) expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado;

    ()()()()()()

    CRIME DE CONTÁGIO VENÉREO -----> Pertence a Parte Especial do CP, Título I (Dos Crimes Contra a Pessoa), Capítulo III (DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE)

    ===========================================================================================

    B) obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento; 

    ()()()()()()

    CRIME DE ESTELIONATO -----> Pertence a Parte Especial do CP, Título II (Dos Crimes Contra o Patrimônio), Capítulo VI (DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES) =========================================================================================

    C) falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro; ()()()()()()

    CRIME DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO --------> Pertence a Parte Especial do CP, Título X (Dos Crimes Contra a Fé Pública), Capítulo III (DA FALSIDADE DOCUMENTAL) ==========================================================================================

    D) praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público; ()()()()()()

    CRIME DE ATO OBSCENO ---------> Pertence a Parte Especial do CP, Título VI (Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual), Capítulo VI (DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR)

    ========================================================================================

    E) fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação. ()()()()()()

    CRIME DE Fabrico, fornecimento, aquisição posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante, inserto no Título VIII, do Código Penal “Dos crimes contra a incolumidade pública”, Capítulo I (DOS CRIMES DE PERIGO COMUM).

  • A questão versa sobre os crimes contra a incolumidade pública, os quais encontram-se descritos no Título VIII da Parte Especial do Código Penal.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando identificar a conduta narrada que se configura em um crime de perigo comum, previsto no Capítulo I do Título VIII da Parte Especial do Código Penal.

     

    A) Incorreta. A conduta descrita nesta proposição se amolda ao crime de perigo de contágio venéreo, previsto no artigo 130 do Código Penal, tratando-se de crime de perigo individual e não crime de perigo comum, estando previsto no Capítulo III do Título I da Parte Especial do Código Penal.

     

    B) Incorreta. A conduta descrita nesta proposição se amolda ao crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal, tratando-se de crime contra o patrimônio, previsto no Título II da Parte Especial do Código Penal.

     

    C) Incorreta. A conduta descrita nesta proposição se amolda ao crime de falsificação de documento público, previsto no artigo 297 do Código Penal, que se insere no Capítulo III do Título X da Parte Especial do Código Penal – Crimes contra a fé pública. 

     

    D) Incorreta. A conduta descrita nesta proposição se amolda ao crime de ato obsceno, previsto no artigo 233 do Código Penal, que se insere no Capítulo VI do Título VI da Parte Especial do Código Penal – Crimes contra a dignidade sexual.

     

    E) Correta. A conduta descrita nesta proposição se amolda ao crime de fabrico, fornecimento, aquisição, posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante, previsto no artigo 253 do Código Penal, que se insere efetivamente no Capítulo I do Título VIII da Parte Especial do Código Penal, tratando-se de crime de perigo comum.

     

    Gabarito do Professor: Letra E
  •  A questão discorre a respeito dos crimes contra a incolumidade pública.

    e) CORRETA – É exemplo de “crime de perigo comum” fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação, conforme previsto no Art. 253 do Código Penal.

    Fabrico, fornecimento, aquisição posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante

    Art. 253 - Fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

    Crime comum trata-se do tipo criador de situação que coloca em risco mais pessoas que prevista pelo agente.

    Esse crime também é classificado como comum (pode ser praticado por qualquer pessoa) e formal (não exige resultado naturalístico.

    Como regra, os atos preparatórios normalmente não são punidos quando o tipo penal é constituído de atos formadores da fase preparatória de outro delito. É natural que não admita tentativa.

    Nesse sentido, o tipo descrito no Art. 253 do CP é ato formador da fase preparatória dos crimes de explosão (Art. 251do CP) e uso de gás tóxico ou asfixiante (Art. 252do CP).

    Explosão

    Art. 251- Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

    Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

    §1º- Se a substância utilizada não é dinamite ou explosivo de efeitos análogos:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Aumento de pena

    §2º - As penas aumentam-se de um terço, se ocorre qualquer das hipóteses previstas no §1º, I, do artigo anterior, ou é visada ou atingida qualquer das coisa se numeradas no nº II do mesmo parágrafo.

    Modalidade culposa

    §3º- No caso de culpa, se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos; nos demais casos, é de detenção, de três meses a um ano.

    Uso de gás tóxico ou asfixiante

    Art. 252 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, usando de gás tóxico ou asfixiante:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Modalidade Culposa

    Parágrafo único - Se o crime é culposo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo


ID
1358374
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em matéria de ingresso no serviço público, a Constituição da República de 1988 estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 37 da CF- A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  


    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

  • Só eu achei essa questão mal formulada ? Pela afirmativa "A" dá ideia que não existe outra forma de ingresso em cargo público a não ser por concurso - o que é errôneo. Como o próprio artigo ressalva.

    Em meu ponto de vista o fato de "recortar" a letra da lei não caracteriza a afirmativa como verdadeira, pois, retirou-se "o salvo" que modifica toda a interpretação. 

  • a única que gera alguma dúvida é a letra E, pois em uma leitura rápida poderemos não perceber que foi citado função de confiança e cargo em comissão como podendo ser servidor público ou não, porém sabemos que função de confiança sempre será servidor público de cargo efetivo. 



  • Mal formulada. Tive a mesma impressão que o Rafael, a letra A dá ideia que não existe outra forma de ingresso em cargo público a não ser por concurso... 

  • Questão Podre. É so entrar com recurso qm errou, pois nao ha alternativa correta.

    Cargo em comissao nao precisa de concurso. A assertiva "A", no momento que supre a ressalva do texto legal (....ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação exoneração) está inequivocadamente afirmando que é preciso a aprovacao em concurso publico para a investidura em cargo (lato sensu), incluindo-se, por logica os cargos de provimento efetivo e tambem os cargos em comissao. Nao há alternativas corretas.
  • Se for de provimento efetivo exigirá prévia aprovação em concurso, o que a questão não mencionou.

  • Discorrendo...

    a) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei;

    CERTO! Seja para cargo público - ocupado por servidor estatutário -, seja para emprego público - ocupado por funcionário celetista -, a investidura somente poderá ocorrer após aprovação em certame público, assegurando à Administração a escolha de seu pessoal mediante observância aos princípios da impessoalidade e legalidade.

    b) as funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos apenas por servidores não concursados e destinam- se às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    ERRADO! As funções de confiança serão exercidas, sim, apenas por servidores concursados. Os cargos em comissão, todavia, serão "preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei". Ou seja, os cargos em comissão poderão ser ocupados tanto por servidores concursados quanto por pessoas estranhas ao quadro de pessoal da Administração.

    c) as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração recaem exclusivamente sobre servidores concursados;

    ERRADO! Como explicado acima, os cargos em comissão serão ocupados tanto por agentes administrativos concursados quanto por pessoas estranhas à Administração, que exercerão os respectivos cargos comissionados até serem exoneradas ad nutum.

    d) é vedada, em qualquer caso, a contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    ERRADO! Ainda que a regra seja, deveras, o concurso público, a própria Constituição prevê exceção em seu art. 37, IX, ao estabelecer: "a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público".

    e) as funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos por servidores concursados ou não, a critério da autoridade nomeante, e destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento. 

    ERRADO! As funções de confiança somente poderão ser exercidas por servidores concursados. Os cargos em comissão é que poderão ser ocupados por "qualquer" pessoa.

    Excelentes estudos a todos!

  • A função de confiança serve para direção, chefia e assessoramento, tendo como requisito para ser ocupado aquele exercer um cargo efetivo. Já o cargo de confiança serve para direção, chefia e assessoramento, sendo hoje conhecido como cargo em comissão, este pode ser ocupado por qualquer pessoa. Na funçao de confiança irá ser pago ao ocupante uma gratificação, enquanto que no cargo de confiança será uma remuneração.

  • Rafael, Jenifer e Lucas vocês estão levando a exceção como regra. Regra: como entrar no serviço público: concurso. Exceção: cargo em comissão. Além disso a letra A não usou nenhuma palavra restritiva (só, apenas, somente, exclusivamente, etc) portanto ao meu ver não há recurso.

  • Pessoal, a questão diz: ...."a CF estabelece que:"

    - ela estabelece que cargo ou emprego depende de aprovação...

    Porem não diz que é a unica forma de ingresso, que não existe outra...

  • Ela pode até gerar uma certa confusão. Mas na pior das hipóteses, se rolar dúvida em todas as opções, marque a questão menos errada. Não tinha absoluta certeza na letra A, até pq a opção te induz a lembrar dos cargos em comissão e dos empregos temporários.
    Nas outras opções não rolou nenhuma e sempre teve algo que me fez descartá-las completamente. 

    Enfim, na dúvida, nesses casos, marque sempre a "menos errada".

  • Perfect, Augusto.

  • Letra A corretissíma, para ela estar errada tinha que ter a palavra "somente" o que mudava o contexto.

    Artigo 37 CF

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvas as nomeações para cargo em comissão e de livre exoneração.

  • gab. A
    a)a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei; (gabarito)

    b)as funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos apenas por servidores não concursados e destinam- se às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (as funções de confiança é de exclusividade dos servidores efetivos)

    c)as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração recaem exclusivamente sobre servidores concursados; ( recaem sobre os não concursados. Os concursados também podem ter cargo em comissão, tendo em vista que é cargo de confiança)

    d)é vedada, em qualquer caso, a contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; (é permitido)

    e)as funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos por servidores concursados ou não, a critério da autoridade nomeante, e destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento. ( as funções de confiança são de exclusividade dos servidores efetivos)
  • Em relação a opção A, essa é uma que, dependendo da banca, terá diferentes respostas. No primeiro momento, interpretei-a como errada, porém ,diantes das outras opções, percebi que era a que a banca considerava correta. Se eu não me engano, existe uma questão do Cespe que a julga como errada. Isso só reforça o fato que é necessário treinar a banca do seu concurso.

  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca da Administração Pública, em especial no que diz respeito ao ingresso no serviço público. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está correta. Conforme art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    Alternativa “b": está incorreta. As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. Conforme art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;       

    Alternativa “c": está incorreta. Os cargos em comissão devem ser preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei. Conforme art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;     

    Alternativa “d": está incorreta. É permitida a contratação por tempo determinado. Conforme art. 37, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    Alternativa “e": está incorreta.  As funções de confiança somente podem ser ocupadas por servidores concursados. Já os cargos em comissão, poderão ser ocupados por qualquer pessoa.  Ademais, conforme art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  

    Gabarito do professor: letra a.                   

  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca da Administração Pública, em especial no que diz respeito ao ingresso no serviço público. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a”: está correta. Conforme art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    Alternativa “b”: está incorreta. As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. Conforme art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;       

    Alternativa “c”: está incorreta. Os cargos em comissão devem ser preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei. Conforme art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;     

    Alternativa “d”: está incorreta. É permitida a contratação por tempo determinado. Conforme art. 37, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    Alternativa “e”: está incorreta.  As funções de confiança somente podem ser ocupadas por servidores concursados. Já os cargos em comissão, poderão ser ocupados por qualquer pessoa.  Ademais, conforme art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  

    Gabarito do professor: letra a.                   


  • A alternativa A está correta, pois é a redação constitucional, mas vale lembrar que logo após esse dispositivo, a Connstituição diferencia os dois tipos de cargos públicos e dessa forma, sabemos que os comissionados independem de concurso. Analisando de forma fria, ela acaba sendo a correta em virtude das outras opções estarem todas erradas.

    Mas na minha opinião é uma falha grosseira do examinador colocar a redação dessa forma generalizada, já sabendo que existe ressalva. Na minha opinião a redação da alternativa deveria ser da seguinte forma: 


    a) a investidura em cargo ou emprego público, salvo os cargos em comissão, depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei;

    Não custa nada né examinador? ;) 

     

  • Essa era a epoca das alternativas A

    Hj ficamos entre a D e a E kkkkkkkkk

  • que questão impossível!!!! MALDITA SEJA FGV

  • ´´A´´.

  • A) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei;

    CF/88 Art- 37 II

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    B)as funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos apenas por servidores não concursados e destinam- se às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    C)as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração recaem exclusivamente sobre servidores concursados;

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; NÃO PRECISA DE CONCURSO PÚBLICO!!!

    D)é vedada, em qualquer caso, a contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    E)as funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos por servidores concursados ou não, a critério da autoridade nomeante, e destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    ART 37 V CF/88

    - as funções de confiança, exercidas EXCLUSIVAMENTE por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    QUESTÃO FÁCIL!!

    O FATO DE ESTÁ INCOMPLETO NÃO TORNA O ITEM ERRADO!!!


ID
1358377
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Municipal nº 2.496/86, que dispõe sobre a regulamentação do comércio ambulante em Florianópolis, o comerciante deverá:

Alternativas

ID
1358380
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Consoante dispõe a Lei Complementar nº 422/2012 de Florianópolis, a colocação de anúncios publicitários:

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar 422/2012

    Art. 18 Fica autorizada, no âmbito do município de Florianópolis, a colocação de anúncios publicitários nos imóveis públicos, edificados ou não, somente mediante licitação.

    Parágrafo Único. Em imóveis privados, edificados ou não, fica autorizada a colocação de anúncios publicitários desde que obedecidas as dimensões e os distanciamentos previstos nesta Lei Complementar.

    Art. 19 A licença para a instalação e exibição de anúncios publicitários, em imóveis públicos ou privados, edificados ou não, só poderá ser requerida e executada por pessoa jurídica que contenha em seu objeto social a exploração da atividade econômica de mídia exterior, e desde que esteja devidamente cadastrada na Prefeitura Municipal de Florianópolis, através do seu órgão competente, excetuadas as hipóteses previstas no art. 7º.


ID
1358383
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre os autos de infração, o Código de Postura de Florianópolis estabelece que:

Alternativas

ID
1358386
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar de Florianópolis nº 142/04, que dispõe sobre a limpeza de terrenos baldios, os proprietários ou possuidores a qualquer título de imóveis localizados na zona urbana ou de expansão urbana do Município são obrigados a conservá-los e mantê-los limpos, eliminando o acúmulo de mato, detritos, águas estagnadas, bem como de quaisquer outros dejetos prejudiciais à saúde e à segurança pública. No caso de não cumprimento de tais obrigações, caberá à autoridade competente, sucessivamente: I - Intimar o infrator para, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, cumprir o seu dever; II - Autuar o infrator com multa administrativa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), para cada período de 15 (quinze) dias, sucessivamente; e III - :

Alternativas