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Prova INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Analista Administrativo - Administração (HUJB – UFCG)


ID
2336227
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
  Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
  Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
  Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
  Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
  Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
  É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
  Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
  É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

No texto apresentado, evidencia-se que

Alternativas
Comentários
  • Letra E

     

  •  

    Trechos que evidência à assertiva "E"

    "Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais? 

    Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada".

    (.......)

    "É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito".

  • Bom dia pessoal!!

     

    Observem o comando do texto: NO TEXTO APRESENTADO EVIDENCIA-SE QUE. percebam que o próprio enunciado nos dá o comando da resposta, nos referenciado que ela, a resposta, está no próprio texto, ou seja, estamos diante de uma COMPREENSÃO TEXTUAL

     

    Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?

      Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.

  • Gabarito letra E para os não assinantes.

     

    D) a arte não se constitui enquanto um critério de separação em relação a uma moral boa ou ruim. Por esse motivo, ao legado artístico que recebemos historicamente, podem estar atreladas condutas de orgulho, preconceito e tirania.

     

    trechos que comprovam e o meu ponto de vista:

     

     É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos.  (1ª parte da assertiva)

     

     Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele). (2ª parte que comprova a assertiva. Ou seja, tanto a pessoa com a moral boa, como o Freud, quanto com a moral ruim, Hitler, gostam da mesma coisa. Assim, o legado artístico que recebemos historicamente, podem estar atreladas condutas de orgulho, preconceito e tirania.)

     

  • Ou a banca ta repetindo questão , o que é pouco provável , ou a Qconcursos ta repetindo questão só pra aumentar o contigente de questoões .


ID
2336230
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
  Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
  Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
  Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
  Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
  Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
  É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
  Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
  É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Considerando as informações contidas no texto, é correto afirmar que pela expressão “vandalismo revolucionário” compreende-se

Alternativas
Comentários
  • Compreende-se = idéias que estão no texto. GAB C.

  • Revolução Franceça, 14 de jul de 1789 – 9 de nov de 1799.

    "Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua".

  • Só não consegui localizar em que parte do texto fala que o movimento do vândalismo revolucionários prefere destruir monumentos (...) "a expor sua visão ao povo francês."

  • João Paulo: Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.

  • Na minha opinião esta questão deveria ser anulada. O texto afirma que: "nascia o vandalismo revolucionário", sendo assim, as ações na China e na Síria são exemplos do mesmo conceito de "vandalismo revolucionário".

  • Entendo que o verbo "preferir" empregado na alternativa C está dando uma conotação diferente a ideia do texto.
     

  • O texto não permite concluir que o vandalismo revolucionário nasceu na França, apenas que la ele ocorreu...

  • gabarito c) 

    Muito mais fácil encontrar essa explicação no texto, sem divagações

     c) o movimento, iniciado na França durante a Revolução, que preferia destruir monumentos cuja origem estivesse atrelada a orgulho, preconceito e tirania a expor sua visão ao povo francês.

    No texto: 

    Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.


ID
2336236
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
  Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
  Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
  Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
  Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
  Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
  É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
  Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
  É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação às palavras “feiura”, “admissível”, “complexidade” e “ideológica” , retiradas do texto, assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica delas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.

     

    Acredito que as palavras que poderiam criar dúvidas quanto a separação seriam:

     

    FEIURA: lembrem-se de feio + ura = FEI - U - RA

    ADMISSÍVEL= "d" se junta com a letra "a", e separamos os dois "SS" = AD - MIS - SÍ - VEL

     

     

  • Pq feiura não tá acentuada? O u está formando hiato. 

  • "feiura" não leva acentor porque o U está após um ditongo "ei"... Além do mais, feiura pode ser acentuada de duas maneiras, pois na palavra ocorre o fenômeno da ditongação, em que o i, que é semivogal, pode ficar junto de qualquer uma das duas vogais, E ou U... entraria com recurso para anulação da questão em uma prova!!!

     

  • feiura não tem hiato, perdeu o acento com a reforma justamente por ser falso hiato, pois o "i" é uma semivogal, logo não forma hiato com "u". Formaria hiato se o i fosse vogal, aí sim seria acentuado, como em saúde, em que o "a" forma hiato, pois ele é vogal e não semivogal

  • Separando corretamente ficará fei-u-ra, a letra u na palavra é vogal não semivogal logo separa, ( obs: com a nova ortografia, o “i” e o “u” tônicos precedidos de ditongo, em palavras paroxítonas, perderam o acento); ad-mis-sí-vel,  e i-de-o-ló-gi-ca, a letra o é vogal, logo separou do e.

  • Só nao entendi o pq de Complexidade separa o x do i.

  • As afirmativas B e D estão iguais. 

    b) fe.iu.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca.

    d) fei.u.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca.

  • Não estão iguais Mariana, observe a palavra feiura.

  • como ela não viu que a letra B e D são diferentes kk

  • Gabriel Porto,

    As vogais “i” ou “u”, após ditongo nas palavras oxítonas, recebem acento: Piauí, tuiuiú, teiú. Com a reforma ortográfica, não há mais
    acento
    nas paroxítonas de mesma regra: feiura.

  • Por eliminação:

    A. ERRADA - SS de ADMISSÍVEL estão juntos.

    B. ERRADA - FEI de FEIURA estão separados.

    C. ERRADA - SS de ADMISSÍVEL estão juntos.

    D. CORRETA

    E. ERRADA - FEI de FEIURA estão separados.

  • Está errada a separação de Complexidade na minha opnião o correto seria  com-ple-xi-da-de.

  •  

    FEI.U.RA

     

    Segundo a nova ortografia, nas palavras paroxítonas, o I e o U não recebem acento depois de ditongo decrescente: feiura, bocaiuva, baiuca, Sauipe... Todavia, se o ditongo for crescente, o acento é usado: Guaíra, Guaíba, suaíli... (alguns dicionários separam suaíli assim: su-a-í-li).

     

    Fernando Pestana.

     

  • Feiura elimina B e E. ---> Admissível elimina A e C. ---> Complexidade elimina A e E. --> Ideológica elimina C e E. Resolvido!

    a) fei.u.ra – ad.mi.ssí.velcom.plex.i.da.de – i.de.o.ló.gi.ca. --> ad-mis-sí-vel; com-ple-xi-da-de

    b) fe.iu.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca. --> fei-u-ra

    c) fei.u.ra – ad.mi.ssí.vel – com.ple.xi.da.de – i.deo. ló.gi.ca. --> ad-mis-sí-vel; i-de-o-ló-gi-ca

    d) fei.u.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca. --> Todas corretas

    e) fe.iu.ra – ad.mis.sí.vel – com.plex.i.da.dei.deo. ló.gica. --> fei-u-ra; com-ple-xi-da-de; i-de-ló-gi-ca

     

    Alternativa "D"

  • Dicas Rápidas:

    1)Cada sílaba precisa de uma vogal.

    2)Saiba diferenciar vogal e semi vogal.

    3)Houve alterações com a reforma ortográfica.

    4) Saber o que é Encontro Consonantal, dígrafos e encontros vocálicos.

  • GAB  d)  fei.u.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca.

    Nunca antes tinha visto uma BANCA colocar questões de separação silábica em Provas para nível superior, e não é a primeira prova dessa AOCP que pede isso...

    Por mim, continue assim... mas é estranho e inusitado 

  • A questão é sobre divisão silábica e quer que identifiquemos a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras “feiura”, “admissível”, “complexidade” e “ideológica”. Vejamos:

     .

    Feiura: soletramos "fei-u-ra" (não devemos separar o ditongo "ei").

     .

    Admissível: soletramos "ad-mis-sí-vel" (consoantes sem vogal ("d", nesse caso) ficam na sílaba anterior. E vale lembrar que o "d" não poderia ficar sozinho, pois toda sílaba precisa ter uma vogal).

     .

    Complexidade: soletramos "com-ple-xi-da-de".

     .

    Ideológica: soletramos "i-de-o-ló-gi-ca".

     .

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

     .

    Gabarito: Letra D 


ID
2336239
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
  Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
  Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
  Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
  Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
  Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
  É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
  Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
  É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

A acentuação das palavras “artístico”, “admissível” e “alguém”, retiradas do texto, justifica-se, respectivamente, conforme as regras de acentuação das palavras da língua portuguesa, pois

Alternativas
Comentários
  • O erro da A é dizer que marca com acento agudo todas as proparoxitonas, sendo que pode ser usado outro acento além do agudo, dependendo da palavra.
  • Sem contar que estamos lidando com palavras proparoxítonas, paroxítonas e oxítonas.

  • MACETE: CHAMA A PALAVRA EM VOZ ALTA !!!

     

    1-     OXÍ-TONAS   =       SÍLABAS MAIS FORTE      A ÚLTIMA  (OXI)       FO-GA-RÉU

     

     

     

     

    OXÍTONAS:       Sílaba tônica: ÚLTIMA

     

    Acentuam-se as oxítonas terminadas em:

     

    A   (s):

    sofá, sofás

    E   (s):

    Jaca-ré, vocês

                       O   (s):

    paletó, avós

    EM, ENS:

    ninguém, armazéns

     

    Algu -    ém

    Amap -  á          /           Já-ca-re-pa-guá

    Caf  -   é

    Sor - ri

    Cip -   ó

    Uru -  bu

    .......................

     

     

    2-                 PRO-PAR-OXÍ-TONAS        

     

    TODAS SÃO ACENTUADAS     =         SILABAS MAIS FORTE A ANTEPENÚLTIMA   -XI-MO

    Sílaba tônica: ANTEPENÚLTIMA

    As proparoxítonas são TODAS acentuadas graficamente.

    trágico, patético, árvore

     

    HÁ-bitat

    Prin-cí-pio

    Ó-timo

    Fenô-me-no

    Ó-culos

    Pró-xi-mo

    Trâ-nsito

    PRÁ-tica

    Córrego

    CÔN-juge

    Jú-pi-ter

    CÔ-mo-do

    .........................

     

     

     

     

     

    3-        PAROXÍTONAS     =       SÍLABAS MAIS FORTE A PENÚLTIMA        JA-NE-LA

     

     

     

    ACENTUA        AS       PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO  !        VOGAL SEMIVOGAL

     

    Água, indivíduos, precárias, série, história, homogênea, médico, bromélia

     

     

    ZÍ -  PER

    Mi-nis--ri-o

    Me-sa

    Ní-ve-l

    Ca-rá-ter

    Livro

    Á-lb-um

    Lá-pis

    PAROXÍTONAS

    Sílaba tônica: penúltima

     

     

    Acentuam-se as paroxítonas TERMINADAS em:   i, is   L, N, R, OS, X, US,

     

    l

    cil

    n

    Pó-len

    r

    caver

    ps

    Bí-ceps

    x

    Tó-rax

    us

    Ví-rus

    i, is

    ri, pis

    om, ons

    iândom, íons

    um, uns

    Ál-bum, ál-buns

    ã(s), ão(s)

    órfã, órfãs, órfão, órfãos

    ditongo oral (seguido ou não de s)

    quei,neis

     

    A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, NÃO são acentuadas graficamente.

     

     

    Observações:

    1)      As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens", não (HIFENS, JOVENS).

    2)      Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r" (semi, super).

    3)              Acentuam-se as PAROXÍTONAS terminadas em DITONGOS CRESCENTES: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s), io(s).

    Exemplos:

    várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início

     

  • Bem observado, Madalena, mas a justificativa da paroxítona também está errada na alternativa A. Vogais i e a na sílaba tônica? Não existe tal regra.

  • ô questão mal feita da merda!!

     

  • “artístico”,  PROPAROXÍTONA- todas são acentuadas. 

    “admissível” PAROXÍTONA - terminada em "L"

     “alguém”OXÍTONA - terminada em "EM"

     

    b) marca-se com acento agudo a vogal da sílaba tônica das palavras proparoxítonas,

    com acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em L

     e com acento agudo a vogal e da terminação em das palavras oxítonas.

  • Bruno Castro, põe mal feita nisso!! 

  • Se observarmos bem, o avaliador quer que saibamos as regras gerais, por exemplo: sabemos que todas as proparoxítonas são acentuadas, daí não importa se a vogal é "i" ou qualquer outra e sim que se for proparoxítona é acentuada. Ele incrementou essas vogais ai só para confundir.

  • Cara me confudir com esse "l", uma coisa que era p/ ser melhor destacada essas coisas. 

  • O banca poderia ser mais explícita afirmando que palavras oxítonas devem ser acentuadas quando terminadas em ditongo nasais -EM e não somente terminadas em -EM.

     

     

  • Isso é um L ou uma barra inclinada (/) na alternativa "b"? => "(...) paroxítonas terminadas em e com (...)"

    Bugou a cabeça aqui, porque pensei que fosse uma barra inclinada equivalente a conjunção "e" (EM e E). Se assim fosse tornaria a alternativa "b" errada, já que somente as oxítonas são acentuadas graficamente com as terminações: a/as, e/es, o/os, e em/ens.

    Chegou ao momento de achar que não tinha alternativa certa. Alguém mais confundiu?

    Bons estudos!!! 

  • Marca-se com acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras proparoxítonas (todas as proparoxítonas são acentuadas), com acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em L e com acento agudo a vogal e da terminação em das palavras oxítonas.

  • Questão mal formulada. 

     

    Ex.: 

    A informação fornecida não me convém. 
    As informações fornecidas não me convêm. 

     

    Nos dois casos, se trata de oxítonas com teminação EM, ou seja, utilizei tanto acento agudo como acento circunflexo...

    Vai saber o que esse examinador queria... Esse gabarito B não me convence!!!

  • Alguém mais fica incomodado por ter que encarar essas bancas "fundo de quintal" ? Era muito melhor ser mais objetivo nas questões e tal! ¬¬

  • A resposta foi apenas sucinta e pertinente à questão. Não excluiu outra possibilidade de acentuação.

     

  • Caraca, isso era L????

  •   a) marcam-se com acento agudo todas as palavras proparoxítonas, com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha as vogais i e a e com acento agudo as palavras oxítonas terminadas em em.

    I) O erro da alternativa a) consiste em afirmar que o acento agudo será utilizado em todas as palavras proparoxítonas, e não necessariamente, podendo ser utilizado o acento circunflexo. A regra das proparoxítonas diz que todas serão acentuadas, porém sem fazer qualquer distinção entre agudo ou circunflexo. Lembrando-se que o til é considerado acento de nasalização.

      b) marca-se com acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras proparoxítonas, com acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em l e com acento agudo a vogal e da terminação em das palavras oxítonas. Alternativa correta.

      c) marcam-se com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha a vogal i, com acento agudo a vogal da sílaba tônica das palavras proparoxítonas terminadas em l e todas as palavras oxítonas que tenham a vogal e na última sílaba.

    II) a palavra “artístico” é proparoxítona e não paroxítona.

      d) marcam-se com acento agudo as vogais i e e das palavras em língua portuguesa sempre que elas estiverem na sílaba tônica, independentemente de tratar-se de uma proparoxítona, paroxítona ou oxítona.

    III) Não existe essa regra.

      e) marcam-se com acento agudo a vogal i das palavras proparoxítonas que não sejam terminadas em ditongo, com acento agudo as palavras paroxítonas que têm na penúltima sílaba a vogal i seguida das consoantes v ou f, como em hífen, e com acento agudo as oxítonas terminadas em em ou ens.

    IV) todas as proparoxítonas são acentuadas.

  • Questão lixo. Acharam o rascunho de uma questão inventada por um professor do ensino fundamental no lixo, pegaram e colocaram num concurso.

  • Pra mim, o erro está aqui veja: paroxítonas cuja sílaba tônica tenha as vogais
    i e
    A

    Por isso a banca deu como errada a letra  A

    O gabarito da letra B tá perfeito.

    i - da proparoxítonas (artístico) / L da paroxítonas (admissível) e em das oxítonas (alguém)

     

  • Sobre a alternativa A: "com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha as vogais i e a "

     

    BA-NA-NA não tem acento e é uma paroxítona com "a" na sílaba tônica

  • acertei, mas a questão é mal feita demais! fdp não usou nem aspas nem virgulas!

  •  b) 

    - acento agudo a vogal da sílaba tônica das palavras proparoxítonas; ==> artístico

    -  acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em l ; ==> admissível

    -  acento agudo a vogal e da terminação em das palavras oxítonas. ==> alguém

  • Gab: letra B

    Sobre a acentuação das paroxítonas criei esse mneumônico Li NOS RisUS X 

    Acentuam-se as paroxítonas terminadas em: i, is, L, N, R, OS, X, US

     

  • Acertei, mas que redação confusa!!!

  • Lembrado que não é só acento agudo nas PRÓ.

    Ex.: far-ma-cêu-ti-ca.

  • errei, pois achei que o L fosse um / na questão. ahahah

  • A

    marcam-se com acento agudo todas as palavras proparoxítonas, com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha as vogais i e a e com acento agudo as palavras oxítonas terminadas em em.

    B

    marca-se com acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras proparoxítonas, com acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em l e com acento agudo a vogal e da terminação em das palavras oxítonas.

    C

    marcam-se com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha a vogal i, com acento agudo a vogal da sílaba tônica das palavras proparoxítonas terminadas em l e todas as palavras oxítonas que tenham a vogal e na última sílaba.

    D

    marcam-se com acento agudo as vogais i e e das palavras em língua portuguesa sempre que elas estiverem na sílaba tônica, independentemente de tratar-se de uma proparoxítona, paroxítona ou oxítona.

    E

    marcam-se com acento agudo a vogal i das palavras proparoxítonas que não sejam terminadas em ditongo, com acento agudo as palavras paroxítonas que têm na penúltima sílaba a vogal i seguida das consoantes v ou f, como em hífen, e com acento agudo as oxítonas terminadas em em ou ens.

  • Em "acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em l", deveria ter escrito "acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras paroxítonas terminadas em L".

    Embora eu tenha optado pela B, a falta de menção à sílaba tônica foi o que mais me deixou com receio de marcar essa alternativa, parecia muito uma pegadinha. Porque do jeito que a banca colocou, tá incompleto. E isso se percebe facilmente inclusive com a palavra usada como exemplo, o primeiro "i" de admissível não é acentuado.

    É f*da ter que se preparar pra uma banca que nos exige acertar umas coisas tão mal feitas assim.

  • Palavra que torna a alternativa A errada:

    TRÂNSITO, proparoxítona e não é com acento agudo

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em regra de acentuação. O candidato deve indicar a assertiva que possui as respectivas justificativas das palavras “artístico”, "admissível" e “alguém” serem acentuadas. Vejamos:

    "ar-tís-ti-co”⇨ acentuada por ter a antepenúltima sílaba mais forte, ou seja, entra na regra das proparoxítonas, pois todas são acentuadas.

    “ad-mis--vel” ⇨ acentuada por ter a penúltima sílaba mais forte e terminar em "L", ou seja, entra na regra da paroxítona. As paroxítonas são aquelas que têm sua sílaba mais forte na penúltima sílaba. Acentua-se paroxítona terminada em: i, is, us, um, uns, /, n, r, x, ons, ps, ei, eis, ã, ãs, ão, ãos, guam e as terminadas em ditongo.

    “al-guém”⇨ acentuada por ter a última sílaba mais forte e terminar em "éis", ou seja, entra na regra das oxítonas terminadas em "éis". Acentua-se a oxítona terminada em: a, e, o, seguidos ou não de s, em, ens (em palavras de duas ou mais sílabas), éis, éu(s), ói (s).

    Dito isso, iremos analisar cada assertiva a fim de encontrarmos a resposta correta. Analisemos:

    a) Incorreta.

    Não marcam-se com acento agudo todas as palavras proparoxítonas, porque pode ser com acento circunflexo. Ex: Trânsito, ângulo, lâmpada.

    b) Correta.

    O que poderia confundir o candidato é a afirmação que marca com acento a letra "i" proparoxítona, a verdade, não é uma regra geral, mas sim é o que ocorreu com a palavra "artístico". No entanto, se fosse qualquer outra vogal forte ocorreria o acento da mesma forma. As demais explicações estão corretas também.

    c) Incorreta.

    A assertiva está completamente errada, pois as palavras são respectivamente proparoxítona, paroxítona e oxítona.

    d) Incorreta.

    A assertiva criou uma regra inexistente, pois não se acentua oxítona terminada em "í".

    e) Incorreta.

    Recebe acento qualquer que seja a terminação da proparoxítona.

    Gabarito: B


ID
2336242
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
  Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
  Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
  Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
  Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
  Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
  É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
  Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
  É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Nos trechos “Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.”, “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega [...]” e “Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura?”, em relação às palavras em destaque, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • êi- ditongo decrescente

    lh, ch e en- dígrafos

    pr- encontro consonantal

    fei-u-ra- - hiato

  • A Professora Flavia Rita ensina que na palavra feiura não há hiato, havendo na verdade um "falso hiato". O hiato ocorre quando há duas vogais em sequência, mas que pertencem a sílabas diferentes, já que não pode ocorrer mais de uma vogal na mesma sílaba. Na palavra fei-u-ra, em sua primeira silaba, ocorre um ditongo decrescente, já que há a sequencia de uma vogal (e) e uma semivogal (i), enquanto que a segunda sílaba é formada pela volgal (u). Assim não há a ocorrência de duas vogais em senquência e, por conseguinte, não há hiato.

    Agora fico com a dúvida :/ rs

  • Essa questão deveria ter sido anulada. Não há hiato em feiura.

    Hiato ocorre quando há separação de duas vogais. A letra i é uma semivogal, formando um ditongo decrescente com a letra e.

     

  • c-

    O ditongo é cresecente quando inicia em semivogal e termina em vogal. Crescente quando o oposto ocorre. DIgrafo é 2 letras = a fonena. Encontro consonantal é quando encontros como tr,vr,br etc ocorrem. Hiato é uma vogal isolada de outra, formando uma silaba so

  • c) há ditongo decrescente em contêineres (SIM), dígrafo em vermelhos (SIM)China e sentado (SIM, Dígrafo consonatal e outo vocálico - nasalização da vogal por meio da letra N), encontro consonantal em produzir (SIM) e hiato em feiura (NÃO). FEI-U-RA - isso não é hiato, mas  PAROXITONA, I ou U  antecedida de ditongo.

    Para ser Hiato 3 condições:

    1. ser tônica - Não se usa mais acento em ditongos abertos: EI e OI, das paroxitonas.

    2. ser precedida de vogal (neste caso- FEI- U-RA - trata-se de uma semivogal) - então aqui a regra fura!!!!

    3. forma silaba sozinha ou com S - EXCEÇÃO: I ou U seguida de NH

  • “Os guardas ver-me-lhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da Chi-na.”

     “Sen-ta-do no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os con-têi-ne-res que ele carrega [...]” 

    “Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de pro-du-zir menos fei-u-ra?”

     

     c) há ditongo decrescente em contêineres,

    dígrafo em vermelhos, China e sentado,

    encontro consonantal em produzir 

     hiato em feiura.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A grande diferença do dígrafo para o encontro consonantal, é que:

    no dígrafo as duas consoantes têm somente um som, chamado pela gramática de fonema. Alguns dígrafos são formados por uma consoante e uma vogal

    . Veja que nas palavras com encontro consonantal, as duas consoantes têm o som expresso.

    o encontro consonantal é o encontro de duas consoantes em uma mesma palavra. Este encontro pode ser puro ou perfeito quando ocorre em uma mesma sílaba: grato (gra-to), palavra (pa-la-vra), psicólogo (psi-có-lo-go), pneumático (pneu-má-ti-co), encontrado (en-con-tra-do), blusa (blu-sa), atleta (a- tle-ta), etc. Ou pode ser disjunto ou imperfeito quando estão em sílabas diferentes: alcançar (al-can-çar), subsolo (sub-so-lo), advogado (ad-vo-ga-do), aspecto (as -pec-to), apto (ap-to), posta (pos-ta), etc.

    Já o dígrafo emite somente um som: assar, banho, arroz, querido. Repare que, ao falar, você não emite o som de dois esses (ss) ou dois erres (rr), nem emite o som do nh ou qu separadamente. Essas letras formam somente um som.

    Os dígrafos são formados pelas letras lhnhchrrssqu e gu (seguidos de e ou i), scxcxs.

    Veja a diferença das palavras quente sequência. Na primeira, temos um dígrafo, já que o “u” não é pronunciado, pois forma somente um som, quando se junta à letra “q”. Já na segunda palavra, o “u” é pronunciado, separadamente da letra “q”, por isso não é um dígrafo.

    fonte :http://cursinhopreenem.com.br/portugues/diferenca-entre-digrafo-e-encontro-consonantal/

     

  • Questão era pra ser anulada! Feiura é um falso hiato, basta separarmos: Fei - u - ra ( O "e" vogal, "i"Semivogal, "u"vogal). 

    Hiato é o encontro de duas vogais.   

  • Hiato em feiura? Oi? AOCP sendo AOCP
  • Raísa, exatamente isso, hiato em FEIURA!

    Existem dois tipos de hiatos: verdadeiros e falsos

    verdadeiros ( vogal + vogal)

    falsos ( vogal+ semi vogal) que é o caso da palavra "FEIURA"  - separada de um ditongo decrescente + vogal / ou se preferir, vogal + semi vogal 

     

    macete:

    vogal :( + +)  duas vogais - hiato verdadeiro

    semi vogais : (- +) semi vogal -hiato falso

    ps: os falsos deveriam não existir, mas o fato é que são cobrados!!

    Espero ter ajudado!

  • Ditongo decrescente em contêineres (e = vogal + i = semi)

    Dígrafo em vermelhos, china sentado (dígrafo nasal)

    Encontro consonantal em produzir

    Hiato em feiura (fei-u-ra)

  • c)há ditongo decrescente em contêineres, /Dígrafo em vermelhos, China e sentado, /Encontro consonantal em produzir e hiato em feiura.
    Gab C

  • Vivendo e aprendendo. Primeira vez ouço falar em FALSO HIATO. Sempre aprendi que HIATO é a ligação de 2 vogais em sílabas diferentes e que FEI-U-RA e BAI-U-CA (semi-vogal "i" + vogal "u") não eram casos de hiato. Infelizmente a disciplina de língua portuguesa tem que ser estudade de acordo com o entendimento da banca. Cada banca uma gramática diferente. Paciência.

  • QUESTÃO DOIDA. POR EXCLUSÃO MARQUEI FEIURA COMO HIATO. MAS É UM FALSO HIATO (OU SEJA, NÃO É UM HIATO).

  • JOÃO PAULO quando uma semi vogal se separa na divisão silábica ela se torna uma vogal. 

  • Ditongo é o encontro de duas vogais (Encontros Vocálicos) que pertencem à mesma sílaba e são pronunciadas numa só emissão de voz. Exemplos: beijo e causa.

    Ditongo Crescente: quando a semivogal surge antes da vogal na mesma sílaba, ou seja, quando a segunda vogal é a mais forte. Exemplos: aqrio (a-q-rio) (u=SV, a=V).

    Ditongo Decrescente: quando a vogal surge antes da semivogal na mesma sílaba, ou seja, quando a primeira vogal é a mais forte. Exemplos: Deixa (dei-xa) (e=V, i=SV), Céu (e=V, u=SV).

    Ditongo Oral: quando há o encontro de duas vogais orais na mesma sílaba. Os sons das vogais orais são pronunciados exclusivamente pela boca (a, é, ê, i, ó, ô, u). Exemplos: dois, mineiros (mi-nei-ros).

    Ditongo Nasal: quando, na mesma sílaba, há uma junção de duas vogais nasais ou de uma vogal nasal e uma oral. As vogais nasais ao serem pronunciadas deixam os sons passarem também pelo nariz. Exemplos: balão (ba-lão), mãe.

    Hiato: Na divisão de sílabas, quando duas vogais estão em sequência, mas em sílabas diferentes. Exemplo: chiado (chi-a-do).

    Tritongo: Quando três vogais fazem parte da mesma sílaba temos um tritongo. Exemplo: Uruguai (U-ru-guai).

  • Falso hiato só na cabeça da Flávia Rita.

  • Galera , já ficou claro para todos que na AOCP se marca sempre a "menos errada".  NÃO adianta brigar ... a banca é amadora , os examinadores são despreparados , toda prova nós achamos erros em várias questões , mas é isso , vida que segue.

     

    Não esquentem a cabeça , não briguem com a questão , vai na "menos errada" e segue o jogo. Deixem para levar tudo ao pé da letra como bancas mais respeitáveis como CESPE e FCC por exemplo.  

  • Pra mim o problema está na palavra (feiura). É hiato ou falso?

    Do resto sabiamos resolver.

    O que fazer...por eliminação, certo?

    vejamos:

    Letra E errada, há tritongo em feiura

    Letra D errada, há hiato em contêineres

    Letra B errada, encontro consonantal em sentado

    Letra A errada, encontro consonantal em sentado

     

     

  • Para "feiura" ser hiato a divisão silábica ficaria assim?

    fe-i-u-ra

    fei-u-ra (tem ditongo decrescente no "fei" vogal + semi vogal) Não poder ser hiato.

  • FEIURA - HÁ DITONGO E HIATO

    FEI-U-RA

    FEI - DITONGO

    U - HIATO

    TRITONGO = U-RU-GUAI

  • Não entendi o motivo do mimimi

    Resposta do Rickson Sousa correta. 

  • Vermelhos --> separação silábica: Ver-me-lho - Ocorre um encontro consonantal em "rm" e um dígrafo consonantal em "lh"

    China --> separação silábica: Chi-na - Ocorre um dígrafo consonantal em "Ch".

    Sentados --> separação silábica: sen-ta-dos - Ocorre um dígrafo vocálico em "sen - a letra 'n' é uma letra diacrítica que marca a nasalização da vogal 'a'"

    Contêineres --> separação silábica: con-tei-ne-res - ocorre um dígrafo vocálico em "con - a letra 'n' é uma letra diacrítica que marca a nasalização da vogal 'o'" ocorre também um ditongo decrescente em "tei - onde e= vogal e i=semivogal"

    Produzir --> separação silábica: Pro-du-zir - ocorre um encontro consonantal em perfeito em "pr".

    Feiura --> separação silábica: Pode ser pronunciada de duas maneiras, conforme observações abaixo:

    ------------------> 1ª maneira: Fei-u-ra, transcrição fonética: Fey/u/ra onde "e=vogal e i=semivogal (que é representada pelo fonena /y/ que é chamado de iode) e u=vogal" nesse primeiro caso temos um encontro vocálico que nesse caso é um ditongo decrescente.

    ------------------> 2ª maneira: Fei-u-ra, transcrição fonética: Fei/u/ra onde "e=semivogal e i=vogal e u=vogal" nesse segundo caso temos um encontro vocálico que nesse caso é um hiato.

    1. Como hiato 'i-a', 'i-e', 'i-i', 'i-o', 'i-u', com a separação das duas vogais em duas sílabas distintas e a representação de 'i' como vogal. Exemplos: fé-ri-as, a-gên-ci-a.
    A escolha da variante mais adequada para estes casos é facultativa e poderá ser motivada por razões de ordem técnica ou estética.

    Resposta: Letra c.

  • Gabarito letra C para os não assinantes.

     

    Confesso que nem lembrava desse tal "falso hiato".Devido a polêmica aqui, fui pesquisar. Em vários sites vi que feiura é sim hiato. Seguem:

     

    Um hiato é um encontro vocálico. Ocorre quando há o encontro de duas vogais numa palavra, sem que estejam na mesma sílaba, mas sim em sílabas diferentes.

    Exemplo de hiato:feiura

     

    Nos hiatos, cada vogal mantém a sua individualidade fonética, ocorrendo uma pequena pausa entre a pronúncia de uma e outra.

    Lista de palavras com hiatos

    afiado;

    b;

    burocracia;

    caatinga;

    cafna;

    cme;

    cooperar;

    fsca;

    feiura; (...)

     

    https://www.normaculta.com.br/palavras-com-hiato/

     

    No caso da palavra feiura, assim como bocaiuvaboiuna ou Sauipe, o hiato precedido de ditongo perde o acento tônico na vogal isolada. 

     

    https://blog.cursos24horas.com.br/2013/02/as-novas-regras-ortograficas-parte-2/

  • Eu não concordo que em "vermelho" tenha dígrafo, mas fazer o quê, eu não mando nada.

  • Segundo a Fonologia, o encontro consonantal é o encontro de duas consoantes em uma mesma palavra. Este encontro pode ser puro ou perfeito quando ocorre em uma mesma sílaba: grato (gra-to), palavra (pa-la-vra), psicólogo (psi-có-lo-go), pneumático (pneu-má-ti-co), encontrado (en-con-tra-do), blusa (blu-sa), atleta (a- tle-ta), etc. Ou pode ser disjunto ou imperfeito quando estão em sílabas diferentes: alcançar (al-can-çar), subsolo (sub-so-lo), advogado (ad-vo-ga-do), aspecto (as -pec-to), apto (ap-to), posta (pos-ta), etc.

    Repare na divisão silábica das palavras acima para compreender a diferença entre os dois tipos de encontro consonantal.

    Observação importante: Quando a letra x tem som de ks (maxi, táxi, axila), chamamos de encontro consonantal fonético.

    O dígrafo, muitas vezes, também consiste em duas consoantes juntas em uma palavra, mas não é considerado um encontro consonantal. A grande diferença do dígrafo para o encontro consonantal, é que no dígrafo as duas consoantes têm somente um som, chamado pela gramática de fonema. Alguns dígrafos são formados por uma consoante e uma vogal. Veja que nas palavras com encontro consonantal, as duas consoantes têm o som expresso. Já o dígrafo emite somente um som: assar, banho, arroz, querido. Repare que, ao falar, você não emite o som de dois esses (ss) ou dois erres (rr), nem emite o som do nh ou qu separadamente. Essas letras formam somente um som.

    Os dígrafos são formados pelas letras lhnhchrrssqu e gu (seguidos de e ou i), scxcxs.

    Veja a diferença das palavras quente e sequência. Na primeira, temos um dígrafo, já que o “u” não é pronunciado, pois forma somente um som, quando se junta à letra “q”. Já na segunda palavra, o “u” é pronunciado, separadamente da letra “q”, por isso não é um dígrafo.

    lguns exemplos de dígrafos:


ID
2336245
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
  Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
  Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
  Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
  Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
  Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
  É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
  Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
  É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação aos termos destacados no seguinte excerto, retirado do texto, “Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de ‘Mona Lisa.’”, é correto afirmar que, nesse contexto,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: A. 

     

    Palavras que não variam: preposição, interjeição, conjunção, advérbio. 

     

    - "Belamente" é conjunção. (CORREÇÃO: é advérbio! Obrigado, Lourenzo Ribeiro por me avisar. Havia confundido)

    - "Belo" é substantivo, pois vem antecedido de artigo ("o belo"). 

    - "Quando" é uma conjunção temporal. 

  • Belamente é conjunção???

  • Belamente é advérbio!

  •  

    ''Belamente'' é advérbio. 

    - "Belo" é substantivo, pois vem antecedido de artigo ("o belo"). 

    - "Quando" é uma conjunção temporal.

     

    Ele deve ter se confundido na hora de escrever.

  • "Belamente" não é conjunção, é advérbio! Por isso é invariável.

  • ''Belamente'' e ''quando'' ambos são advérbios! 
    Advérbio classe ''invariável''.

    Na dúvida coloca o ''tão'',  antes da palavra belamente.
    Tudo dito ''tão'' belamente​.

    Talvez ''o belo'' artístico. Note-se que o termo destacado está substantivado. 

    Por conseguinte, não resta dúvida em marcar a alternativa ''a''. 

     

  • A questão deixa claro "NESSE CONTEXTO".

     

  • eu francamente fiquei na dúvida...não tô conseguindo diferente o Quando poderia ser conjunção ou Advérbio.

  • Gleison Barbosa, obrigada pelo comentário, de pedrinha em pedrinha seu castelo será feito.

  • Quando: Conjunção temporal. 

    Ex. de conj. temp. : Quando, após, sempre, antes, depois  "Indicam Tempo"

    Belamente: Adverbio derivado do adjetivo "belo"

    Ex. de Adverbios derivados: fielmente, infelizmente, claramente

    TODOS são invariáveis, ou seja, não flexionam gênero e número: advérbio, conjunção, preposição, interjeição.

     

    PERSISTÊNCIA é a chave para o SUCESSO !!!!!!

  • Não entendi o erro da B

  • Ana, na B, "belo" é sujeito e não adjetivo.

  • Obrigada Bruna, agora que percebi a presença do artigo O .

     

  • Dica para palavras invariáveis:

     

     

    a PICA é invariável !!!

    -> Preposição

    -> Interjeição

    -> Conjunção     => QUANDO: conjunção temporal

    -> Advérbio       => BELAMENTE no contexto advérbio de modo

     

     

    Resposta: A) Pois belo é substantivo (note o artigo que o anuncia  O belo artístico)

     

  • "Belo" adj

    "O belo" Subst

  • Carol,

     

    Sempre que vc vir qualquer palavra antecidida de um artigo, ela está SUBSTANTIVADA, e por isso passa a ser considerada como substantivo. Na letra B a assertiva diz que O belo é adjetivo, mas repare que tem um "o" na frente está substantivando a palavra que normalemnte é considerada um adjetivo.

     

    Outros exemplos: 

    Andar---> normalmente é verbo, mas se eu escrver: O andar da carruagem. (andar nesse caso está substantivado).

    Era um azul maravilhoso." (adjetivo substantivado)

    "Os milhões foram roubados do banco." (numeral substantivado)

    "Ele disse um não bem grosseiro." (advérbio substantivado).

     

    Espero ter ajudado. Bjs bons estudos!

     

  • Puts, falta máxima de atenção, já mata a questão na primeira alternativa onde temos O BELO, artigo antes de adjetivo a palavra vira substantivo.


ID
2336248
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
  Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
  Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
  Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
  Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
  Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
  É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
  Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
  É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Assinale a alternativa correta acerca dos excertos retirados do texto e comentados a seguir

Alternativas
Comentários
  • A letra "b" pode confundir o candidato pois, sujeito composto é diferente de simples, obviamente. O primeiro, trata-se de sujeito com mais de dois núcleos. Já o segundo, pode se referir tanto a um sujeito no singular ou na forma plural. 

  • Qual o erro da A?

  • GABARITO: D

     

    Concursada feliz, o erro da letra A é na parte: os verbos destacados estão conjugados na primeira pessoa do plural e são complementados por objetos diretos, respectivamente, o navio e os contêineres. - ERRADO, são ambos PREDICATIVOS DO SUJEITO, pois o verbo SER (SOMOS) é VERBO DE LIGAÇÃO.

  • Erro da A, é que o verbo não possui transitividade pois é um verbo de ligação.

  • Combinação quando não há perda de fonemas, Contração quando há perda de fonemas.

    em + um, uma, outro, este, esse, aquela - num, numa, noutro, neste, naquele etc.

  • qual o erro da C???

  •  A) Em relação ao trecho “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega [...]”, os verbos destacados estão conjugados na primeira pessoa do plural e são complementados por objetos diretos, respectivamente, o navio e os contêineres.

    Somos = parecemos = V de ligação. 

  •  b) Em relação ao trecho “Os nazistas queimavam a ‘arte degenerada’, mas só da boca para fora.” o verbo destacado está no plural, pois concorda com um sujeito SIMPLES e o mas trata-se de uma conjunção adversativa. 

     

    c) Em relação ao trecho “Para(conforme) Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza.”, ambos os termos destacados tratam-se de conjunções que introduzem uma noção de CONFORMIDADE.

     

     d) Em relação ao trecho “[...] há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.”, o verbo destacado não possui sujeito e nelas trata-se de uma contração entre a preposição em e o pronome pessoal elas e indica uma noção de posição.

     

    e) Em relação ao trecho “Pintado em 1508, ‘A Tempestade’ inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história.”, o verbo destacado ESTÁ CONJUGADO DE FORMA CORRETA, POIS O VERBO INAUGURAR  DEVE CONCORDAR COM O SUJEITO SIMPLES ''A TEMPESTADE’”.

  • Bem notado Thaís Rossine, verbo de ligação , logo não é Objeto direto , mas sim predicativo de sujeito, creio...

  • o sujeito da letra d não seria "as aquarelas" ? 

  • Maravilhoso, "João Seboso"  KKKKkkkk

  •  a)

    Em relação ao trecho “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o naviosomos os contêineres que ele carrega [...]”, os verbos destacados estão conjugados na primeira pessoa do plural e são complementados por objetos diretos, respectivamente, o navio e os contêineres.

    penso que parecemos o navio = PREDICATIVO DO SUJEITO

    os contêineres que ele carrega PARECEM   = PREDICATIVO DO SUJEITO

     b)

    Em relação ao trecho “Os nazistas queimavam a ‘arte degenerada’, mas só da boca para fora.” o verbo destacado está no plural, pois concorda com um sujeito composto e o mas trata-se de uma conjunção adversativa.

    SUJEITO SIMPLES " OS NAZISTAS"  DIFERE DA QUESTÃO QUE ERRONEAMENTE DIZ QUE É COMPOSTO

     c)

     Em relação ao trecho “Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza.”, ambos os termos destacados tratam-se de conjunções que introduzem uma noção de finalidade.

    TRATA-SE DE PREPOSIÇÃO.  SUBSTITUA POR UMA CONJUNÇÃO DE SEU GOSTO, NO MEU CASO GOSTO DO "

    "A FIM DE". ASSIM, FICA BEM ESTRANHO A SUBSTUTUIÇÃO, SINAL QUE NÃO SE TRATA DE CONJUNÇÃO E SIM PREPOSIÇÃO.

    D

    Em relação ao trecho “[...] há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.”, o verbo destacado não possui sujeito e nelas tratase de uma contração entre a preposição em e o pronome pessoal elas e indica uma noção de posição. CORRETO

     e)

      Em relação ao trecho “Pintado em 1508, ‘A Tempestade’ inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história.”, o verbo destacado deveria estar conjugado no plural para concordar com a expressão “dois séculos”, fato que pode ser comprovado pela transformação para a voz passiva, assim, “dois séculos são inaugurados por ‘A Tempestade’”.

    A TEMPESTADE É O SUJEITO DIFERENTEMENTE DO QUE DIZ A ASSERTIVA.

     

     

     

  • opção letra (D)

  • que questão linda!

  • é só vc fazer a questão e não ir ao cometário. seu problema foi resolvido cara!

  • Também não entendo o motivo de olhar os comentário só para reclamar....

  • Vou te contar uma coisa: esses comentários xaropes, com a gramática toda, têm feito a diferença para mim, quando erro alguma questão, e acredito que para outras pessoas tb! Continuem comentando e explicando geral galera.

  • Rapaz, caso vc não saiba, tem gente que não tem a versão paga da assinatura, então por camaradagem, os colegas colocam a resposta em baixo, pra pessoa ver. E os comentários ajudam em muito a entender o gabarito. O mundo não gira em torno do seu umbigo.

     

  • Rapaz, na letra D, eu tropecei nessa termo "indica uma noção de posição". Pensei: Nah! Isso é tem semântica de lugar. Quanto a A, realmente não me liguei no "somos" como verbo de ligação.

     

    Verbo de ligação foi bastante cobrado nessa prova!

  • Vocês que comentam e nos ajudam, meu sincero muito obrigada.

  • ERRO DA LETRA A

     

    Somos = verbo ser = verbo de ligação, não possuí transitividade 

  • Em 12 provas de português da AOCP , primeira questão que eu vejo que foi bem feita ....  Eles podem elevar o nivel da prova cobrando os detalhes , isso é justo , mas querer fazer provas difíceis elaborando questões GROTESCAS nao tem sentido algum...

     

    RUmo ao TRT1 , BORA GALERA !

  • PALADINO, MEU QUERIDO...

    VÁ SE LASCAR.  :)

    TU QUE É XAROPE E PÉ NO SACO!

    GABARITO D

  • Posh fiquei em dúvida da A e da D e marque a A.
  • GABA D, VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É SEMPRE VTD E NÃO POSSUI SUJEITO. NELAS EM+ ELAS

  • Somos = verbo ser, o navio(predicativo do sujeito) não há OD em ambos.

  • GABARITO B



    O verbo HAVER por ser impessoal nunca terá sujeito, terá objeto direto como complemento verbal .


    bons estudos

  • sou a favor de doarem um centavo para cada curtida de bons comentários como o do @Gleidson!

  • AMBOS VERBOS SER de ligação ! Que são complementados por dois predicativo do sujeito... que a questão tbm poderia afirma que tbm teria 2 predicados NOMINAIS nas frases! que é verbo de ligacao com predicativo do sujeito

  • Verbos de ligação: os principais são ser, estar, permanecer, tornar-se, parecer, ficar, continuar - mesmo quando conjugados.

  • Noção de posição?

  • Em relação a letra A, pelo que li dos comentários:

    SOMOS é verbo flexionado SER.

    SER é um verbo de ligação.

    VERBO DE LIGAÇÃO não tem objetos, pois estes (objetos) estão ligados a transitividade verbal.

    Logo, o que a alternativa diz que são objetos diretos na verdade são predicativos do sujeito.

  • Em relação a letra A, pelo que li dos comentários:

    SOMOS é verbo flexionado SER.

    SER é um verbo de ligação.

    VERBO DE LIGAÇÃO não tem objetos, pois estes (objetos) estão ligados a transitividade verbal.

    Logo, o que a alternativa diz que são objetos diretos na verdade são predicativos do sujeito.

  • Em relação a letra A, pelo que li dos comentários:

    SOMOS é verbo flexionado SER.

    SER é um verbo de ligação.

    VERBO DE LIGAÇÃO não tem objetos, pois estes (objetos) estão ligados a transitividade verbal.

    Logo, o que a alternativa diz que são objetos diretos na verdade são predicativos do sujeito.

  • Em relação a letra A, pelo que li dos comentários:

    SOMOS é verbo flexionado SER.

    SER é um verbo de ligação.

    VERBO DE LIGAÇÃO não tem objetos, pois estes (objetos) estão ligados a transitividade verbal.

    Logo, o que a alternativa diz que são objetos diretos na verdade são predicativos do sujeito.

  • Em relação a letra A, pelo que li dos comentários:

    SOMOS é verbo flexionado SER.

    SER é um verbo de ligação.

    VERBO DE LIGAÇÃO não tem objetos, pois estes (objetos) estão ligados a transitividade verbal.

    Logo, o que a alternativa diz que são objetos diretos na verdade são predicativos do sujeito.

  • Em relação a letra A, pelo que li dos comentários:

    SOMOS é verbo flexionado SER.

    SER é um verbo de ligação.

    VERBO DE LIGAÇÃO não tem objetos, pois estes (objetos) estão ligados a transitividade verbal.

    Logo, o que a alternativa diz que são objetos diretos na verdade são predicativos do sujeito.

  • O ERRO DA "A" É QUE VERBOS DE LIGAÇÃO NÃO POSSUEM TRANSITIVIDADE E, POR CONSEGUINTE, NÃO TÊM OBJETOS.

  • Predicativo do sujeito: indica qualidade ou estado do sujeito por intermédio de um verbo, que pode ser de ligação, transitivo ou intransitivo;

    Predicativo do objeto: indica qualidade ou estado do objeto por intermédio de um verbo transitivo.

  • Só não dá para engolir esse "noção de posição"


ID
2336251
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
  Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
  Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
  Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
  Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
  Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
  É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
  Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
  É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação às afirmações a seguir, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) errada, o se é uma conjunção subordinada condicional.

    B) errada, o verbo devastar é VTD.

    C) errada, o verbo dizer é VTD e o que funciona como uma conjunção integrante.

    D) errada, a arte não ser um critério moral é o sujeito da oração, sendo é uma pena seu complemento.

    E) correta.

  • Se alguém puder me ajudar,

     a)Em “[...] se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.”, o pronome destacado evidencia um sujeito indeterminado.

    -> Sujeito indeterminado em partícula "Se" será em casos onde o verbo é V.Intransitivo, V.T.I e V.Ligação. Logo não é sujeito indeterminado (por outras regras também)

     b)Em “Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.”, o verbo destacado é transitivo direto e indireto, por isso recebe tanto complemento de objeto direto quanto de objeto indireto.

    Devastaram O QUÊ? o verbo não pede preposição, logo, VTD - OD.

    c)Em “Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral.”, os termos destacados são, respectivamente, verbo bitransitivo e pronome relativo.

    -> Dirão o quÊ? Pede apenas complemento direto (OD) e QUE é conjunção integrante.

    d) Em “É uma pena a arte não ser um critério moral.”, as expressões destacadas são, respectivamente, complemento de objeto direto e predicativo do sujeito.

    Frase constitui verbo de ligação, não pode ser objeto direto e sim verbo intransitivo.

    e) Em “A beleza e a arte não constituem nenhuma garantia moral”, há um sujeito composto que justifica o verbo transitivo direto, em destaque, estar no plural.

     

    correto

  • devastaram os monumentos históricos da China.

     

    devastaram: VTD

    os monumentos historicos da china: OD

    da china: ADJ. ADNOMINAL

     

    da china não é objeto indireto, pois ele não complementa o sentido do verbo;

    uma vez que ele é um adj adnominal do objeto!

  • QUESTÃO PERFEITA

  • LETRA E.

     a)

    Em “[...] se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.”, o pronome destacado evidencia um sujeito indeterminado. - ERRADO, para ser sujeito indeterminado o verbo teria que ser VTDI ou VI ou VL, além de vir na 3° do singular.

     b)

    Em “Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.”, o verbo destacado é transitivo direto e indireto, por isso recebe tanto complemento de objeto direto quanto de objeto indireto. - ERRADO, trata-se de VTD.

     c)

    Em “Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral.”, os termos destacados são, respectivamente, verbo bitransitivo e pronome relativo. - ERRADO, nesse caso "dizer" é VTD e o "que" é CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

     d)

    Em “É uma pena a arte não ser um critério moral.”, as expressões destacadas são, respectivamente, complemento de objeto direto e predicativo do sujeito. - ERRADO, no primeiro caso o verbo "ser" é VL.

     e)

    Em “A beleza e a arte não constituem nenhuma garantia moral”, há um sujeito composto que justifica o verbo transitivo direto, em destaque, estar no plural. - CERTO, o sujeito de "constituem" são "a beleza e a arte" sujeito composto, logo o verbo concorda com o sujeito, ficando assim no plural.

  • Thiago Ferreira, o sujeito indeterminado pede um verbo VTDI,VI,VL na 3ª pessoa do PLURAL sem que se refira a um termo identificado anteriormente.

    Ex.: Procuraram você por todos os lugares.

    OOOUUU

    Com verbos (os mesmos anunciados acima) na 3ª pessoa do SINGULAR + o pronome de indeterminação do sujeito "SE".

    Ex.: Precisa-se de costureiras.

     

     

  • Verbo Bitransitivo = VTDI

  • a) Em “[...] se NÓS preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.”, o pronome destacado evidencia um sujeito indeterminado. OCULTO

     b) Em “Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram (APENAS VTD) os monumentos históricos da China.”, o verbo destacado é transitivo direto e indireto, por isso recebe tanto complemento de objeto direto quanto de objeto indireto.

     c) Em “Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral.”, os termos destacados são, respectivamente, verbo bitransitivo e pronome relativo. (Conjunção integrante)

     d) Em “É uma pena a arte não ser um critério moral.”, as expressões destacadas são, respectivamente, complemento de objeto direto e predicativo do sujeito. ( Ambas são predicativos do sujeito ligadas a um verbo de ligação.)

     e) Em “A beleza e a arte não constituem nenhuma garantia moral”, há um sujeito composto que justifica o verbo transitivo direto, em destaque, estar no plural.Correta

  • IR MATANDO POR ELIMINAÇÃO É MASSA, GABA E.

    NOSSO DEUS É SOBERANO.

  • Atenção com a seguinte pegadinha: Quando a oração vier com o modelo Sujeito + Verbo de ligação + (..) o que vier após esse verbo será o predicativo do sujeito, e não objeto! Como ocorreu com uma das alternativas:

     “É uma pena a arte não ser um critério moral.”

    (VL + predicativo do sujetio + sujeito)

  • A persistência é a chave da Vitória ! Não desista.

  • GAB E

     a) Em “[...] se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.”, o pronome destacado evidencia um sujeito indeterminado. => SUJEITO OCULTO: SE NÓS PRESEVARMOS

    b)Em “Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.”, o verbo destacado é transitivo direto e indireto, por isso recebe tanto complemento de objeto direto quanto de objeto indireto. DEVASTARAM, quem devasta, devasta algo... é transitivo direto

     c) Em “Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral.”, os termos destacados são, respectivamente, verbo bitransitivo e pronome relativo., DIRÃO É BITRANSITIVO SIM, MAS QUE É CONJUNÇÃO INTEGRANTE: ; Os vândalos dirão  ISSO:  a arte não tem o poder de

     d) Em “É uma pena a arte não ser um critério moral.”, as expressões destacadas são, respectivamente, complemento de objeto direto e predicativo do sujeito. É = VERBO DE LIGAÇÃO, portanto o complemento não pode ser objeto direto

     e) Em “A beleza e a arte não constituem nenhuma garantia moral”, há um sujeito composto que justifica o verbo transitivo direto, em destaque, estar no plural.. CERTO => BELEZA E ARTE, 2 SUJEITOS

     

  • LETRA E.

     a) Em “[...] se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.”, o pronome destacado evidencia um sujeito indeterminado. - ERRADO, para ser sujeito indeterminado o verbo teria que ser VTDI ou VI ou VL, além de vir na 3° do singular.

     b) Em “Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.”, o verbo destacado é transitivo direto e indireto, por isso recebe tanto complemento de objeto direto quanto de objeto indireto. - ERRADO, trata-se de VTD.

     c) Em “Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral.”, os termos destacados são, respectivamente, verbo bitransitivo e pronome relativo. - ERRADO, nesse caso "dizer" é VTD e o "que" é CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

     d) Em “É uma pena a arte não ser um critério moral.”, as expressões destacadas são, respectivamente, complemento de objeto direto e predicativo do sujeito. - ERRADO, no primeiro caso o verbo "ser" é VL.

     e) Em “A beleza e a arte não constituem nenhuma garantia moral”, há um sujeito composto que justifica o verbo transitivo direto, em destaque, estar no plural. - CERTO, o sujeito de "constituem" são "a beleza e a arte" sujeito composto, logo o verbo concorda com o sujeito, ficando assim no plural.

  • Achei que a 'E' estava errada porque o verbo concorda com o núcleo do sujeito; no caso temos dois núcleos - beleza e arte -, mas ambos no singular, logo pensei que o verbo deveria estar no singular também.

    “A beleza e a arte não constitui nenhuma garantia moral”.

    Mas, o caso em apreço enquadra-se em um chamado "caso particular", onde é facultado colocar o verbo no singular ou no plural:

    Casos Particulares

    1) Quando o sujeito composto é formado por núcleos sinônimos ou quase sinônimos, o verbo pode ficar no plural ou no singular.

    Por Exemplo:

    Descaso e desprezo marcam / marca seu comportamento.

    Fonte:


ID
2336254
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
  Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
  Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
  Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
  Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
  Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
  É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
  Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
  É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação aos pronomes destacados em “[...] a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de ‘monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania’ – melhor seria destruí-los.” e em “Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Se a palavra terminar em R, S, Z usa-se: lo, la, los, las.

    Ex.: Comprar a casa.

            Comprá-la.

  • Posição proclítica se refere à próclise.

    1. Próclise pronome + verbo

    Exemplos:

    …me observou…

    …me observa…

    …me observará…

    …me observaria…

    …me observando…

    2. Ênclise verbo + pronome

    Exemplos:

    …observou-me…

    …observa-me…

    3. Mesóclise início do verbo + pronome + terminação verbal

    Exemplos:

    …observar-me-á…

    …observar-me-ia…

  • Se o verbo terminar em R, S, Z usa-se: lo, la, los, las. (função de obj direto)

    Ex.: Comprar a casa.

            Comprá-la.

  • 1) Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los.

     

    2) Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?

  • Gabarito B

    O, a, os, as (que viram -lo, -la, -los, -las diante de verbos terminados em -r, -s e-z ou viram -no, -na, -nos, -nas diante de verbos terminados em ditongo nasal) só exercem função de OD.
    Fonte: A gramática para concursos (2013), Fernando Pestana, pág. 388.

  • Complementando o estudo:

    Se a palavra terminar em R, S, Z usa-se: lo, la, los, las.

    Ex.: Comprar a casa.

            Comprá-la.


    Se a palavra terminar formas pronominais enclíticas que ocorrem após as formas verbais com ditongo nasal final: -ão, -õe, -m:
    EX: dão + ele = dão-no

     

    Verbos terminados em: -r, -s, -z + o, a, os, as = lo, la, los, las.
    Verbos terminados em: -m, -ão, -õe = o, a, os, as = no, na, nos, nas.

    E LHE normalmente é objeto indireto!

     

     

  • GABARITO B

     

    CASOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

      2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

  • Se a palavra terminar em R, S, Z usa-se: lo, la, los, las.

  • b) ambos referenciam o objeto direto do verbo ao qual se anexam.

    Destruí-los: monumentos (...) VTD - OD

    Apreciá-la: estátua (...) VTD - OD

  • os termos '' lhe'' e ''lhes'' pede ''' A'' e se refere a pessoa .

  • GAB   b) ambos referenciam o objeto direto do verbo ao qual se anexam.

    QUEM DESTRÓI, Quem aprecia ou destrói algo ou alguém.. VERBOS TRANSITIVOS  DIRETOS cabe o lo/la

    Se fossem  TRANSITIVO INDIRETOS, poderia utlizar o lhe

  • A questão exige conhecimento de colocação pronominal. Vejamos:

    a) Incorreta.

    A próclise ocorre antes do verbo, e não após. Quando o pronome aparecer após o verbo igualmente aparece em "destruí-los" e "apreciá-la", teremos ênclise.

     b) Correta.

    Ambos os verbos são transitivos diretos e usam o la, las, lo, los em terminações verbais com R,S e Z.

    Destruir algo ou alguém, apreciar algo ou alguém. Destruí-los" e "apreciá-la",

     c) Incorreta.

    Só se usa lhe e lhes em verbos com transitividades indiretas.  Ex: Pergunte-lhe o que queria. Quem pergunta, pergunta algo a alguém. O verbo é transitivo indireto, pois necessita da preposição A.

    d) Incorreta.

    Os pronomes los e las não são usados como os verbos objetos indiretos.

    e) Incorreta.

    Os pronomes em "destruí-los" e "apreciá-la" não poderiam ser retirados, pois são necessários para completar o sentido do verbo transitivo direto..

    GABARITO: B


ID
2336257
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Do ponto de vista lógico, a palavra que completa a sequência (PACATA, PERENE, PIRIRI, _____, PURUCU) é

Alternativas
Comentários
  • LETRA A. 

    PACATA, PERENE, PIRIRI, _____, PURUCU

    TODAS COMEÇAM COM P

    A 1º TEM 3 VOGAIS A

    A 2º TEM 3 VOGAIS E

    A 3º TEM 3 VOGAIS I 

    A 5 TEM 3 VOGAIS U 

    ASSIM A 4º SÓ PODERÁ TER 3 VOGAIS O E COMEÇAR COM P  - POCOTO.

  • Que questão doida, hein?!

  • kkkkkkkk[

  • A, E, I, O, U 

  • Essa questão é a famosa QUEBRA GELO. rsrsrs

  • pa 

    pe 

    pi

    PO

    pu 

     

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

    Lembro uma vez quando era criança, aprendi a falar na língua das vogais... Eu inocente, comecei a falar perto da minha mãe Chapecó na língua das vogais.

    CHAPACÁ

    CHEPEQUE

    CHIPIQUI

    CHOPOCÓ

    na vogal u, só senti o chinelo voando... "MENINA JÁ FALEI PARA VC NÃO FALAR PALAVRÃO!!!!" arriégua não entendi nada... só uns anos depois fui entender. KKKKK o_O

  • Vogais : A , E , I , O , U

    P_C_T_ AGORA SÓ BRINCAR DE FORCA , QUAL A UNICA VOGAL QUE AINDA NÃO FOI RS ...

    POCOTO

  • gab  a) POCOTO.

    Essa questão é tão esdrúxula quanto a música da "Éguinha Pocotó".... Ridículo!!! KKK 


ID
2336263
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma estação de metrô, 20% dos passageiros embarcam no sentido centro e os 4500 restantes embarcam em outros sentidos. O total de passageiros citados é

Alternativas
Comentários
  • 4500-------80%

    X     -------100%

    80x= 450000

    x =450000/80

    x= 5625

  • 20% dos passageiros embarcam no sentido centro

    80%- 4500 restantes embarcam em outros sentidos.

     80 % ----> 4.500 -

    100 % ---> X

    8X = 45000

    X = 5.625

  • GAB D


ID
2336272
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno da EBSERH, estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais compete

Alternativas
Comentários
  • Art. 19. Compete à Auditoria Interna

    I - estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados a gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais; 

  • Regimento Interno

    Artigo 19. Compete à Auditoria Interna:

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

    II – estabelecer metas, procedimentos e normas para auditoria e fiscalização da Sede e das filiais;

    III – definir estratégias para a execução de ações de controle nas entidades públicas e privadas contratadas pela Sede e filiais;  

    IV – elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT), de acordo com o disposto na legislação;  

    V – elaborar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT), e apresentá-lo ao Conselho de Administração, de acordo com o disposto na legislação;  

    VI – examinar e emitir parecer quanto à prestação de contas anual, e tomada de contas especial, nos termos da legislação em vigor;  

    VII – elaborar e encaminhar, ao Conselho de Administração e ao Presidente da Ebserh, relatórios gerenciais e operacionais das auditorias realizadas; VIII – instituir, em conjunto com os demais setores da Ebserh, instrumentos internos de controle administrativo de desempenho, de aplicação dos recursos públicos e da guarda dos bens públicos, conforme sua área de atuação, nos termos do art. 17, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000; e

    IX – prestar apoio aos Conselhos de Administração e Fiscal, dentro do limite de suas competências. 

  • REGIMENTO INTERNO      EBSERH      ATUALIAÇÃO

    .....................................................................................................................................................................

    Artigo 19. Compete à AUDITORIA INTERNA:

     

     

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

     

     

    II – estabelecer metas, procedimentos e normas para auditoria e fiscalização da Sede e das filiais;

     

     

    III – definir estratégias para a execução de ações de controle nas entidades públicas e privadas contratadas pela Sede e filiais;

     

     

    IV – elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT), de acordo com o disposto na legislação;

     

     

    V – elaborar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT), e apresentá-lo ao Conselho de Administração, de acordo com o disposto na legislação;

     

     

    VI – examinar e emitir parecer quanto à prestação de contas anual, e tomada de contas especial, nos termos da legislação em vigor;

     

     

    VII – elaborar e encaminhar, ao Conselho de Administração e ao Presidente da Ebserh, relatórios gerenciais e operacionais das auditorias realizadas;

     

     

    VIII – instituir, em conjunto com os demais setores da Ebserh, instrumentos internos de controle administrativo de desempenho, de aplicação dos recursos públicos e da guarda dos bens públicos, conforme sua área de atuação, nos termos do art. 17, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000; e

     

     

    IX – prestar apoio aos Conselhos de Administração e Fiscal, dentro do limite de suas competências.

    .....................................................................................................................................................................

     

    FONTE : http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/leis

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • Fico pensando como faz pra decorar um regimento interno já que é tudo parecido

  • GABARITO: LETRA E

    Artigo 19. Compete à Auditoria Interna:

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

    II – estabelecer metas, procedimentos e normas para auditoria e fiscalização da Sede e das filiais;

    III – definir estratégias para a execução de ações de controle nas entidades públicas e privadas contratadas pela Sede e filiais;

    IV – elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT), de acordo com o disposto na legislação;

    V – elaborar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT), e apresentá-lo ao Conselho de Administração,

    de acordo com o disposto na legislação;

    VI – examinar e emitir parecer quanto à prestação de contas anual, e tomada de contas especial, nos termos da legislação em vigor;

    VII – elaborar e encaminhar, ao Conselho de Administração e ao Presidente da Ebserh, relatórios gerenciais e operacionais das auditorias realizadas;

    VIII – instituir, em conjunto com os demais setores da Ebserh, instrumentos internos de controle administrativo de desempenho, de aplicação dos recursos públicos e da guarda dos bens públicos, conforme sua área de atuação, nos termos do art. 17, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000; e

    IX – prestar apoio aos Conselhos de Administração e Fiscal, dentro do limite de suas competências.

    REGIMENTO INTERNO - 3º REVISÃO - 2016.

  • GABARITO: LETRA E

    Artigo 19. Compete à Auditoria Interna:

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2336281
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à personalidade jurídica, à vinculação e ao prazo de duração da EBSERH, assinale a alternativa correta de acordo com o que estabelece a Lei 12.550/2011.

Alternativas
Comentários
  • C) VERDADEIRA

    Art. 1o  Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5o do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5o do Decreto-Lei no 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado. 

  • LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.                   EBSERH

    ........................................................................................................................................................................LETRA : C

     

    Art. 1º  Fica o PODER EXECUTIVO autorizado a criar EMPRESA PÚBLICA UNIPESSOAL, na forma definida no inciso II do art. 5o do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5o do Decreto-Lei no 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de DIREITO PRIVADO e patrimônio próprio, vinculada ao MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, com prazo de duração INDETERMINADO.  

     

    ...............................................................................................................................................................................

     

    FONTE : http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/leis

     

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • ART 1º (...) EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado. 

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado.

    FONTE: LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2336284
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o que estabelece o Decreto 7.661/2011, o órgão de orientação superior da EBSERH, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, é

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO V
    DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
    Art. 12. O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por nove
    membros,
    nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, obedecendo a seguinte composição:
    I - três membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo que um será o Presidente do Conselho
    e outro substituto nas suas ausências e impedimentos;
    II - o Presidente da Empresa, que não poderá exercer a Presidência do Conselho, ainda que interinamente;
    III - um membro indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;
    IV - dois membros indicados pelo Ministro de Estado da Saúde;
    V - um representante dos empregados e respectivo suplente, na forma da Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de
    2010; e
    VI - um membro indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino
    Superior - ANDIFES, sendo reitor de universidade federal ou diretor de hospital universitário federal.

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO V

    DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

    Art. 12. O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação.

    FONTE: DECRETO 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

    Art. 12. O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por nove

    membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, obedecendo a seguinte composição.


ID
2336287
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a quarta diretriz da resolução n° 453/2012, assinale a alternativa correta sobre a estrutura e o funcionamento dos conselhos de saúde.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B. 

    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;

    Corrigindo as demais:

    a) II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;

    c)  X - a cada três meses, deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;

    d) XIII - acompanhar e controlar a atuação do setor privado credenciado mediante contrato ou convênio na área de saúde;   A proposta orçamentária anual da saúde deve passar pelo Conselho. 

    XIV - aprovar a proposta orçamentária anual da saúde, 

    e) as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

     

    FONTE: Resolução 453/2012.

     

     

  • A (FALSA) Resolução 453/12 II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;

     

    B (VERDADEIRAResolução 453/12 IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;

     

    C (FALSA)  Resolução 453/12 X - a cada três meses, deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;

     

    D (FALSAResolução 453/12 XIII - acompanhar e controlar a atuação do setor privado credenciado mediante contrato ou convênio na área de saúde; Resolução 453/12 XIV - aprovar a proposta orçamentária anual da saúde, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, observado o princípio do processo de planejamento e orçamento ascendentes, conforme legislação vigente;

     

    E (FALSAResolução 453/12 Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico Resolução 453/12 III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;

  • GABARITO B

     

    Resolução n° 453/2012

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:
    I - cabe ao Conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura administrativa e o quadro de pessoal;
    II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;
    III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;
    IV - o Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias;
    V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade;
    VI - o Conselho de Saúde exerce suas atribuições mediante o funcionamento do Plenário, que, além das comissões intersetoriais, estabelecidas na Lei no 8.080/90, instalará outras comissões intersetoriais e grupos de trabalho de conselheiros para ações transitórias.As comissões poderão contar com integrantes não conselheiros;
    VII - o Conselho de Saúde constituirá uma Mesa Diretora eleita em Plenário, respeitando a paridade expressa nesta Resolução;
    VIII - as decisões do Conselho de Saúde serão adotadas mediante quórum mínimo (metade mais um) dos seus integrantes, ressalvados os casos regimentais nos quais se exija quórum especial, ou maioria qualificada de votos;
    a) entende-se por maioria simples o número inteiro imediatamente superior à metade dos membros presentes;
    b) entende-se por maioria absoluta o número inteiro imediatamente superior à metade de membros do Conselho;
    c) entende-se por maioria qualificada 2/3 (dois terços) do total de membros do Conselho;
    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;
    X - a cada três meses, deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;

    .....

  • A) II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo (e não jurídico), subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde (Não Presidente da República), que definirá sua estrutura e dimensão;

    B) Correta

    C) X - a cada três meses (Não dois), deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado (não genérico), sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;

    D) XIII - acompanhar e controlar a atuação do setor privado credenciado mediante contrato ou convênio (não licitação) na área de saúde;

    E) Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico. III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;

     

  • ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente.

     

    Fonte: RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012

  • A) o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva 

    ->  suporte técnico e administrativo 

    -> subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde (definirá sua estrutura e dimensão)

     

    B) CORRETO -> IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;

     

    C) X - a cada quadrimestre deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;

     

    D) Quinta Diretriz: aos Conselhos de Saúde Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, que têm competências definidas nas leis federais, bem como em indicações advindas das Conferências de Saúde, compete: XIII - aprovar a proposta orçamentária anual da saúde

     

    E) Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico

     

     

  • GABARITO: LETRA B

    ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    Quarta Diretriz:

    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;

    RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012.

  • COMENTÁRIOS

    a) Errada. Suporte técnico subordinado ao plenário do conselho de saúde.

    b) Certa.

    c) Errada. A cada 3 meses (verá adiante)

    d) Errada. Pode aprovar a proposta, sim.

    e) Errada. Ele decide sobre seu orçamento.

    RESPOSTA: B.


ID
2336290
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com decreto presidencial n° 7508/2011, assinale a alternativa correta sobre as Comissões Intergestores em relação a sua organização e ao funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde.

Alternativas
Comentários
  • Art. 32.  As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde 

  • Gabarito: Letra E.

     

     

     

    De acordo com DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

    Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências.

     

     

    a) Errado.

    Art. 30.  As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde, sendo:

    I - a CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos administrativos e operacionais;

     

    b) Errado.

    Art. 30.  As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde, sendo:

    II - a CIB, no âmbito do Estado, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais; e

     

    c) Errado.

    Art. 30.  As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde, sendo:

    III - a Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes da CIB. 

     

    d) Errado.

    Art. 31.  Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS

     

    e) Correta.

    Art. 32.  As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;

  • a) FALSA

    Art. 30 inciso I - a CIT, no âmbito da União,(não do estado) vinculada ao Ministério da Saúde (não à Secretaria Estadual de saúde) para efeitos administrativos e operacionais;

     

    lembrar sempre CIT >>>>> União >>>>> MS

                           CIB >>>>> estados >>>>> SES (Secretaria Estadual de saúde)

                           CIR >>>>> Regiões de Saúde >>>>> SES  (Secretaria Estadual de saúde)

    b) FALSA

    Art. 30 inciso II - a CIB, no âmbito do Estado (não da União), vinculada à Secretaria Estadual de Saúde (não ao MS) para efeitos administrativos e operacionais;

     

    c) FALSA

    Art. 30 inciso III - a CIR, no âmbito regional, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde (não Municipal) para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes da CIB (não da CIT); 

     

    d) FALSA

    Art. 31.  Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS

     

    lembrar sempre CIT >>>>> CONASS + CONASEMS + MS

                           CIB >>>>> COSEMS + SES

     

    e) VERDADEIRA

    Art. 32 inciso I - As Comissões Intergestores pactuarão aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;

  • CIT (Comissão Intergestores Tripartite)

     

    - âmbito da União

    - vinculada ao Ministério da Saúde

    - efeitos administrativos e operacionais;

    - Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na CIT

     

    CIB (Comissão Intergestores Bipartite)

     

    - pactuar as etapas do processo e os prazos do planejamento municipal em consonância com os planejamentos estadual e nacional. 

    - âmbito do Estado

    - vinculada à Secretaria Estadual de Saúde

    - efeitos administrativos e operacionais

     

     CIR (Comissão Intergestores Regional)

     

    - âmbito regional

    - vinculada à Secretaria Estadual de Saúde

    - efeitos administrativos e operacionais

    - observar as diretrizes da CIB

     

     

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;

    FONTE: DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • É para fixar bem, pois é a 3° vez que respondo essa mesma questão.

  • A) Errada. A CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos administrativos e operacionais;

    B) Errada. A CIB, no âmbito do Estado, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais; 

    C) Errada. A Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes da CIB. 

    D) Errada. Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS. 

    E) Certa.

    RESPOSTA: E.


ID
2336293
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade. De acordo com a Constituição Federal de 1988, compete ao Poder Público organizar a seguridade social com base no(s) seguinte(s) objetivo(s):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra D

     

    CF/88

     

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; (LETRA A)

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; (LETRA D - GABARITO)

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; (LETRA C)

    V - eqüidade na forma de participação no custeio; (LETRA B)

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (LETRA E)

     

    bons estudos

  • Art. 194 da CF/88. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados." (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

    Resposta: Letra "D"

  • GABARITO:D


    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988



    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.


    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:


    I - universalidade da cobertura e do atendimento;


    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; [ERRADA - LETRA A]


    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; [GABARITO - LETRA D]


    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; [ERRADA - LETRA C]


    V - eqüidade na forma de participação no custeio; [ERRADA - LETRA B]


    VI - diversidade da base de financiamento;


    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. [ERRADA - LETRA E]

  • GABARITO D

     

    Meu resumo sobre o conteúdo:

     

     

    OBS I: previdência social direito humano de 2° geração, tendo caráter positivo, ou seja, exige do Estado uma atuação.


    DA SEGURIDADE SOCIAL
    Seção I
    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    Princípios Constitucionais (normas programáticas):

    Solidariedade (não se encontra no texto deste artigo): obrigação dos contribuintes a verterem parte de seus patrimônio para o sustento do regime protetivo, mesmo que nunca tenha a oportunidade de usufruir dos benefícios e serviços oferecidos;
    I - universalidade da cobertura e do atendimento: todos devem estar cobertos pela proteção social. Porém, no caso da previdência social, que é regime contributivo de filiação obrigatória para os que exercem atividade remunerada lícita, essa universalidade é subjetiva, pois se refere apenas ao sujeito da relação jurídica previdenciária, seja ele segurado ou seu dependente;
    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: qualquer diferenciação entre os benefícios e serviços entre essas classes deve estar prevista no próprio texto constitucional.
    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços: tais prestações devem ser fornecidas apenas a que realmente necessite, desde que se enquadrem nas situações que a lei definir. Este princípio é uma espécie de contrapeso do Princípio da Universalidade da cobertura, pois apensar de a previdência precisar cobrir todos os riscos sociais existentes, os recursos não são ilimitados, impondo à administração pública a seleção dos benefícios e serviços a serem prestados, com base na relevância dos riscos sociais;
    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios: irredutibilidade do valor nominal do benefício, ou seja, não pode o benefício sofrer redução. Porém isso não significa que será na mesma proporção do salário mínimo:
    Art. 7, IV da CF1988 - salário mínimo ... sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
    V - eqüidade na forma de participação no custeio: justiça no caso concreto, logo, deve-se cobrar mais contribuições de quem tem maior capacidade de pagamento.
    VI - diversidade da base de financiamento: são fontes de contribuição da seguridade social: governo, empresas e segurados;
    VII - caráter democrático e descentralizado da administração: mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

     

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

     Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • O princípio da da seletivida e distributividade na prestação dos benefícios e serviços, encontra-se no artigo 194,§ único, III da CF.

     

    O princípio da seletividade Implica que tais prestações sejam fornecidas apenas a quem realmente necessitar, desde que se enquadre nas situações que a lei definir. Somente poderão usufruir do auxílio-doença, por exemplo, os segurados que se encontrarem em situação de incapacidade temporária para o trabalho.

     

    Já o princípio da distrubutividade definirá o grau de proteção devido a cada um, contemplando de modo mais abrangente os que demonstrem produzir maiores necessidades (identifica os segurados que terão direito ao benefício).

     

    Gabarito letra D

     

    Link do canal: https://www.youtube.com/channel/UCR1gvh_qu35xzI1lMyVqxXw?view_as=subscriber

  • A pegadinha da questão só foi uma, a palavra "EQUIDADE".

  • Art. 194. (*) A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao poder público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados

  • Questão exige conhecimento acerca dos princípios da Seguridade Social. Essa temática possui previsão na Constituição Federal de 1988. O candidato deverá examinar as alternativas lançadas pela Banca e, posteriormente, assinalar a correta. Examinemos as afirmativas:

    Alternativa “a” incorreta. O Princípio da uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais possui previsão constitucional no art. 194, Parágrafo único, inciso II, verbis: “Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...) II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais”. É valioso o ensinamento do Mestre Frederico Amado (2015, p. 27): “Cuida-se de corolário do Princípio da Isonomia no sistema de seguridade social, que objetiva o tratamento isonômico entre povos urbanos e rurais na concessão das prestações da seguridade social”.

    Alternativa “b” incorreta. O Princípio da diversidade da base de financiamento possui previsão constitucional no art. 194, Parágrafo único, inciso VI, litteris: “Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...) VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social”. Nesse ponto, Frederico Amado (2015, p. 32), assim leciona: “O financiamento da seguridade social deverá ter múltiplas fontes, a fim de garantir a solvibilidade do sistema”.

    Alternativa “c” incorreta. O Princípio da irredutibilidade do valor dos benefícios possui previsão constitucional no art. 194, Parágrafo único, inciso IV, verbis: “Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...) IV - irredutibilidade do valor dos benefícios”.

    Alternativa “d” correta. O Princípio da seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços possui previsão constitucional no art. 194, Parágrafo único, inciso III, verbis: “Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...) III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços”.

    Alternativa “e” incorreta. O Princípio da gestão quadripartite possui previsão constitucional no art. 194, Parágrafo único, inciso VII, litteris: “Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...) VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados”.

    GABARITO: D.

  • Vamos analisar as questões abaixo:

    A. A letra "A" está errada porque violou o dispositivo legal abaixo:

    Art. 194 da CF|88 Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 

    B. A letra "B" está errada porque violou o dispositivo legal abaixo:

    Art. 194 da CF|88 Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: V - eqüidade na forma de participação no custeio; 

    C. A letra "C" está errada porque violou o dispositivo legal abaixo:

    Art. 194 da CF|88 Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:  IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 

    D. A letra "D" está certa porque abordou o dispositivo legal abaixo:

    Art. 194 da CF|88 Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:  III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 

    E. A letra "E" está errada porque violou o dispositivo legal abaixo:

    Art. 194 da CF|88 Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.        

    O gabarito do professor é a letra "D".

    Legislação:

    Art. 194 da CF|88 A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 

    I - universalidade da cobertura e do atendimento; 

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 

    V - eqüidade na forma de participação no custeio; 

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;  

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.        

ID
2336296
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei 8080/90, no que se refere à organização e direção da gestão do Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • Letra A é a incorreta.

    responde a questão os artigos 14 ao 14b

    art.14. Deverão ser criadas comissão permenates  de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional superior.

    cada uma dessas instituições terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do sistema único de saúde , na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à coorperacao técnica entre essas instituições .

    as comissões interventores bipartite e tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre getsores, quando aos aspectos operacionais.

    a atuação das comissões terá por objetivo:

    decidir sobre aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhará do sus, em conformidade com a definição das politicians consubstanciadas  em planos de saúde, aprovadas pelos conselhos de saúde ;

    deginir diretrizes de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, priolamente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados;

    fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os. Entes federados;

    o conass e o conasems receberão recursos do orçamento geral da união por meio do fundo nacional de saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas stitucionais, podendo ainda celebrar convênios com a UNiao .

  • Incorreta Letra A (Comissões Provisórias não)

     

    LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

     

    Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

     

    Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.

     

    GAB: LETRA A

  • A) Deverão ser criadas Comissões Provisórias  Comissões Permanentes  de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor e executar, em todos os entes federativos, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições FALSA 

    B) As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS) VERDADEIRA redação na íntegra do Art. 14-A 

    C) A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados VERDADEIRA  redação do Art. 14-A parágrafo único inciso II 

    D) A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados VERDADEIRA  redação do Art. 14-A parágrafo único inciso III 

    E) O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União VERDADEIRA redação do Art. 14-B § 1o 

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

    Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
2336302
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta exemplos de atividades de suporte na cadeia de valor de uma organização.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    A questão versa sobre o modelo de cadeia de valor de Michael Porter. O modelo ajuda a analisar atividades específicas através das quais as empresas criam valor e vantagem competitiva.

    ___________________________________________________________________

    As atividades primárias relacionam-se diretamente com a criação física, venda, manutenção e suporte de um produto ou serviço. Essas atividades genéricas primárias são as seguintes: logística de entrada, operações, logística de saída, marketing e vendas, serviços.

     

    As atividades de apoio dão suporte às atividades primárias: infra-estrutura, gestão de recursos humanos, desenvolvimento tecnológico, aquisição/compra.

    ___________________________________________________________

     

    a) Logística interna e Serviços. Atividades primárias

    b) Marketing e Vendas. Atividades Primárias

    c) Compras (Atividade de suporte)  e Operações. Atividade Primária

    d) Gestão financeira (Atividade de suporte) e Logística externa. Atividade Primária

    e) Desenvolvimento de tecnologia e Gestão de Recursos Humanos. Atividades de Suporte.

     

    Fonte: http://www.valuebasedmanagement.net/methods_porter_value_chain.html

     

     

  • E - Desenvolvimento de tecnologia e Gestão de RH são exemplos de atividades de suporte, que estão fora do processo produtivo em si. 

  • GAB  e) Desenvolvimento de tecnologia e Gestão de Recursos Humanos.

  • LETRA E

    apoio - gestão de rh, desevolvimento tecnologia, infraestrutura e aquisição


ID
2336305
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quanto à teoria motivacional da equidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Teoria da Equidade, geralmente atribuída a J. Stacy Adams, é uma das várias teorias sobre motivação que coloca a ênfase na percepção pessoal do indivíduo sobre a razoabilidade ou justiça relativa na sua relação laboral com a organização.

  • Teoria da Equidade, de Stacy Adams: comparação dos esforços (investimento) com os benefícios (resultados).

     

    A comparação pode gerar três percepções:

    - De injustiça por ser sub-recompensado: esforços são maiores que benefícios, quando comparados;

    - De equidade/justiça: esforços equivalem aos benefícios recebidos, quando comparados;

    - De injustiça por ser sobre-recompensado: esforços são menores que os benefícios, quando comparados.

     

    A comparação pode ser feita a partir de quatro pontos:

    - Próprio-Interno: próprio funcionário quando ocupava outra posição dentro da mesma organização;

    - Próprio-Externo: próprio funcionário quando ocupava uma posição dentro de outra organização;

    - Outro-interno: outro funcionário que ocupa uma função dentro da mesma organização;

    - Outro-externo: outro funcionário que ocupa uma função em outra organização.

     

    Analisando a questão:

    a)  A motivação decorre da relação entre quatro impulsos inatos e universais: impulso para adquirir, para se vincular, para aprender e para se defender. Não sei qual é essa teoria.

    b)  A motivação decorre da percepção de que as retribuições recebidas pelo indivíduo são maiores que as suas contribuições à empresa. Ser sobre-recompensado é um fator de desmotivação (injustiça).

    c) A motivação é produzida pelo adequado e justo equilíbrio entre fatores higiênicos – que evitam a insatisfação no trabalho – e fatores específicos motivacionais. Herzberg.

    d) A motivação decorre de um padrão de comparação entre as retribuições e contribuições do indivíduo em relação a outros indivíduos.

    e) A motivação é uma questão de expectativas do indivíduo quanto à eficácia do seu empenho para alcançar resultados valorizados por ele e pela organização. A teoria não fala sobre expectativas, mas o que acontece de fato.

     

  • A teoria da equidade propõe que a motivação deriva do senso de equidade na organização, que

    consiste na comparação das contribuições realizadas com os benefícios recebidos, comparando-se

    com outras situações próprias ou de conhecidos, dentro ou fora da organização de referência.

    Trata-se do que está na letra D!

    GABARITO: D.

    Fonte : Professor Carlos Xavier

  • em relação a outros indivíduos ou em relação a si mesmo.

    Mas dava pra fazer por eliminação também


ID
2336308
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto aos estilos de gerenciamento ou resolução de conflitos.

Alternativas
Comentários
  • a) O estilo colaborativo implica orientação para o ganho mútuo e, portanto, envolve cooperação e também atitude firme e forte desejo de atender aos próprios interesses.

  • “Estilos de Administração de Conflitos”, método criado por Kenneth Thomas e Ralph Kilmann, os quais propõem 5 formas de gerenciar conflitos. Afirmam que quando em situações conflituosas o comportamento de uma pessoa pode ser enquadrado em duas dimensões básicas.

    A primeira dimensão, assertividade, é a extensão com que cada indivíduo procura satisfazer seus próprios interesses.

    A segunda, cooperação, mede a extensão com que uma pessoa procura satisfazer os interesses dos outros.

    Não existe estilo certo ou errado em relação a qualquer um desses métodos. Cada qual pode ser apropriado e muito efetivo, dependendo das circunstâncias, do assunto a ser resolvido e das personalidades envolvidas.

    1 Competição

    É uma atitude assertiva e não cooperativa, onde prevalece o uso do poder. Ao competir o indivíduo procura atingir os seus próprios interesses em detrimento dos interesses da outra pessoa. É um estilo agressivo e antagônico onde o indivíduo faz uso do poder para vencer. A competição pode significar “proteger seus direitos”, defender uma posição na qual acredita, ou simplesmente querer ganhar.

    2 Acomodação

    É uma atitude inassertiva, cooperativa e autossacrificante, o oposto de competir. Ao acomodar a pessoa renuncia aos seus próprios interesses para satisfazer os interesses da outra parte. A acomodação é identificada por um comportamento generoso, altruísta, dócil à vontade da outra pessoa ou, então, abrindo mão de seu ponto de vista a favor do outro.

    3 Afastamento

    É uma atitude inassertiva e não cooperativa. Ao afastar-se a pessoa não se empenha em satisfazer os seus interesses, nem tampouco coopera com a outra pessoa. O indivíduo coloca-se diplomaticamente à margem do conflito, às vezes adiando o assunto para um momento mais adequado, ou então simplesmente recuando diante de uma situação de ameaça (física, emocional ou intelectual).

    4 Acordo

    É uma posição intermediária entre assertividade e cooperação. O indivíduo procura soluções mutuamente aceitáveis, que satisfaçam parcialmente os dois lados. Ele abre mão de alguma coisa, desde que em contrapartida receba algo em troca que seja de seu interesse. O acordo significa trocar concessões, ou então procurar por uma rápida solução de meio termo. É uma espécie de “toma-lá-dá-cá”.

    5 Colaboração

    É uma atitude tanto assertiva quanto cooperativa. Ao colaborar o indivíduo procura trabalhar com a outra pessoa tendo em vista encontrar uma solução que satisfaça plenamente os interesses das duas partes. Significa aprofundar o assunto para identificar as necessidades e interesses dos dois lados e encontrar uma solução satisfatória para todos os envolvidos. Ao colaborar, o indivíduo procura aprender com os desacordos, olhando o ponto de vista do outro, bem como resolver situações que de outra forma poderia descambar para competição por recursos, ou ainda tentar encontrar soluções criativas para problemas de relacionamento interpessoal.

    Fonte: Administração de Conflitos, de Ernesto Artur Berg, Juruá Editora

  • Jurava que era B.

    Eitaaaaaaa, eitaaaaaaa.

  • Alternativa A, não a elimine!

    O forte desejo não significa que os interesses pessoais são mais levados em conta em detrimento dos do outro, pois há um consenso de interesses de modo que ambas as partes sabem que os objetivos e interesses envolvidos são importantes. Então, nesse caso, o sentir desejo não é compactuado com a ação. Aqui não ocorre o "farinha pouca, meu pirão primeiro", apesar do desejo de obter mais farinha.

    Caminhando com Fé!

  • Questão sobre os estilos de Administração de conflitos. Esse método foi criado por Kenneth Thomas e Ralph Kilmann, os quais propõem 5 formas para que as partes gerenciem conflitos. Vamos analisar as alternativas.

    Alternativa A. Certo. O estilo colaborativo é uma atitude tanto assertiva quanto cooperativa. Ao colaborar o indivíduo procura trabalhar com a outra pessoa tendo em vista encontrar uma solução que satisfaça plenamente os interesses das duas partes.

    Alternativa B. Errado. Thomas e killmann afirmam que quando em situações conflituosas o comportamento de uma pessoa pode ser enquadrado em duas dimensões básicas. A primeira dimensão, assertividade, é a extensão com que cada indivíduo procura satisfazer seus próprios interesses. A segunda, cooperação, mede a extensão com que uma pessoa procura satisfazer os interesses dos outros. Ou seja, quando a alternativa fala que a busca ou motivação para atender os próprios interesses deve ser evitada está errado.

    Alternativa C. Errado. Não existe estilo certo ou errado em relação a qualquer um desses métodos. Cada qual pode ser apropriado e muito efetivo, dependendo das circunstâncias, do assunto a ser resolvido e das personalidades envolvidas.

    Alternativa D. Errado. O estilo evasão ou de afastamento é uma atitude inassertiva e não cooperativa. Ao afastar-se a pessoa não se empenha em satisfazer os seus interesses, nem tampouco coopera com a outra pessoa.

    Alternativa E. Errado. Imposição ou coação não estão entre os cinco métodos. Coação significa constrangimento, violência física ou moral imposta a alguém para que faça, deixe de fazer ou permita que se faça alguma coisa. Portanto, é um método que não se encaixa nas organizações.

    Quer relembrar todas as formas? Veja:

    Competição

    É uma atitude assertiva e não cooperativa, onde prevalece o uso do poder. Ao competir o indivíduo procura atingir os seus próprios interesses em detrimento dos interesses da outra pessoa. É um estilo agressivo e antagônico onde o indivíduo faz uso do poder para vencer. A competição pode significar “proteger seus direitos”, defender uma posição na qual acredita, ou simplesmente querer ganhar.

    Acomodação

    É uma atitude inassertiva, cooperativa e autossacrificante, o oposto de competir. Ao acomodar a pessoa renuncia aos seus próprios interesses para satisfazer os interesses da outra parte. A acomodação é identificada por um comportamento generoso, altruísta, dócil à vontade da outra pessoa ou, então, abrindo mão de seu ponto de vista a favor do outro.

    Afastamento

    É uma atitude inassertiva e não cooperativa. Ao afastar-se a pessoa não se empenha em satisfazer os seus interesses, nem tampouco coopera com a outra pessoa. O indivíduo coloca-se diplomaticamente à margem do conflito, às vezes adiando o assunto para um momento mais adequado, ou então simplesmente recuando diante de uma situação de ameaça (física, emocional ou intelectual).

    Acordo

    É uma posição intermediária entre assertividade e cooperação. O indivíduo procura soluções mutuamente aceitáveis, que satisfaçam parcialmente os dois lados. Ele abre mão de alguma coisa, desde que em contrapartida receba algo em troca que seja de seu interesse. O acordo significa trocar concessões, ou então procurar por uma rápida solução de meio termo. É uma espécie de “toma-lá-dá-cá”.

    Colaboração

    É uma atitude tanto assertiva quanto cooperativa. Ao colaborar o indivíduo procura trabalhar com a outra pessoa tendo em vista encontrar uma solução que satisfaça plenamente os interesses das duas partes. Significa aprofundar o assunto para identificar as necessidades e interesses dos dois lados e encontrar uma solução satisfatória para todos os envolvidos. Ao colaborar, o indivíduo procura aprender com os desacordos, olhando o ponto de vista do outro, bem como resolver situações que de outra forma poderia descambar para competição por recursos, ou ainda tentar encontrar soluções criativas para problemas de relacionamento interpessoal.

    Gabarito: A

  • Estilo de colaboração, solução integrada ou negociação de problemas:

    Reflete alto grau de assertividade e de cooperação, considerando o estilo mais eficaz, pois a solução atende ao interesse de ambas as partes. É empregado quando o interesse de ambos os lados são importantes, ou quando os pontos de vista das partes podem ser combinados para uma solução mais ampla, visando compromisso, que requer sentido de consenso. Máxima decorrente: Ambas as partes ganham.

    (MOREIRA, 2019) p. 650

    g: A

  • QUAL O ERRO DA "C"?

  • Filipe Xavier, o erro da letra C é que ele generaliza ao dizer: "em todas as circunstâncias." Existem situações que precisam de medidas mais duras ou mais flexível.


ID
2336311
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A perspectiva dos processos internos, no modelo estratégico Balanced Scorecard, envolve uma cadeia composta por quais elementos?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    O alinhamento adequado da estratégia com os objetivos, segundo Christiane Ogassawara (2009), necessita de três mecanismos: comunicação e educação, para tornar comum a todos a estratégia e o comportamento necessário a fim de que os objetivos organizacionais sejam alcançados; estabelecimento de metas, em que os objetivos gerais são transformados em objetivos pessoais e do grupo; sistemas de compensação, em que o alinhamento necessita ser motivado por meio de sistemas de recompensas.

     

    • Perspectiva dos processos internos: refere-se aos processos de negócios em que a organização precisa ter excelência. É onde a estratégia é mais fortemente aplicada. São processos finalísticos ou de operações, com impactos diretos nos resultados financeiros e na satisfação dos clientes (produção de bens ou prestação de serviços aos clientes), e processos de suporte à realização das demais atividades (aquisição de materiais, pagamento de pessoal, comunicação etc.). São os processos internos que criam valor para os clientes, que podem aumentar a produtividade e trazer melhores resultados para proprietários, acionistas e demais interessados. Os indicadores devem mostrar se os processos estão alinhados, se possuem qualidade intrínseca, se estão gerando valor, e se estão direcionados à satisfação das necessidades dos clientes. Os indicadores e medidas podem ser: qualidade, produtividade, inovação, logística, comunicação interna etc.

     

    Paludo (2013)

  • GAB: B.

     

    PROCESSOS INTERNOS - "Para satisfazer os clientes, em quais processos devemos nos sobressair?"

     

    Constitui-se na análise dos processos internos da organização, incluindo a identificação dos recursos e das capacidades necessárias para elevar o nível interno de qualidade.

     

    Este modelo de cadeia de valor inclui três processos internos principais:

     

    O processo de inovação é um processo de pesquisa das necessidades dos clientes e de criação de produtos/serviços para os satisfazer.

    O processo operacional está relacionado com a produção de produtos/serviços que existem na empresa e a consequente entrega aos clientes.

    O processo de serviço pós-venda consiste no serviço que é prestado ao cliente após a venda do produto.

    @adm.mapeada

    Mapeando os principais temas de Administração abordados em Concursos Públicos.

    Sigam e aproveitem!

  • Cada empresa usa um conjunto específico de processos a fim de gerar valor para os clientes e produzir resultados financeiros. O modelo que o BSC utiliza para que as empresas possam adaptar e construir a perspectiva dos processos internos inclui três processos:

    Processo de Inovação

    Processo de Operações

    Processo de Serviço Pós-venda

  • Balanced Score Card (BSC)

     

    4 perspectivas:

    - Financeira

    - Clientes

    - Processos internos

    - Pessoas

     

    O viés financeiro na formulação da estratégia organizacional era predodimante, então o BSC veio para complementá-lo trazendo outras 3 perspectivas (clientes, processos internos e pessoas), além de estipular objetivos e indicadores em cada uma delas.

  • Ainda que não soubesse do "pós-venda", a alternativa B é a única que tem "inovação".

  • Após se ter uma visão externa de como seu negócio é visto, é preciso entende-lo na perspectiva dos processos internos; ou seja: analisa-los minuciosamente, identificando os recursos e capacidades necessárias para elevar o nível de qualidade interno. Para estar bem externamente, é necessário que esteja funcionando internamente. Assim, ao se aplicar o BSC nessa perspectiva, a empresa deve identificar quais processos e atividades são necessários para assegurar a satisfação de seus clientes. O foco deve ser portanto nos processos internos que mais impactam na satisfação dos clientes, sem esquecer entretanto os objetivos financeiros da empresa. Como já dissemos anteriormente, todas as perspectivas estão interligadas. É importante também destacar que cada vez mais os elos entre processos internos das empresas estão ligados aos de seus colaboradores, sendo que esses também devem ser considerados já que uma depende da outra. Desse modo, os gestores devem ser capazes de ver em quais processos e competências a empresa pode obter maior vantagem competitiva frente à concorrência, desde o marketing, produção, entrega e pós-venda.
    Ao desenhar o BSC, seus criadores consideraram ainda que há um modelo genérico de cadeia de valor pelo qual todas empresas podem se reger, no qual destacam-se três processos internos principais: o de inovação – pesquisa das necessidades dos clientes e criação de novos serviços e produtos hábeis à satisfazê-las; o operacional – relacionado diretamente com a produção e criação de produtos e serviços que existem na empresa; e o de serviço de pós-venda – acompanhamento do produto/satisfação do cliente após a venda concretizada.

    Site: http://www.duplofoco.com.br/balanced-scorecard/perspectiva-dos-processos-internos-bsc/

  • Fonte (Comentário Abaixo):

    _ _Apostila SEFAZ-RJ Auditor Fiscal da Receita Estadual (Vestcon) 2013 1 / Administração

    _ _Apostila Tribunais Preparatória Técnico e Analista Administrativo (Vestcon) 2012 2 / Administração Pública

    _ _https://pt.wikipedia.org/wiki/Balanced_scorecard

     

    Alternativa A – ERRADA

     

    Capacidade dos sistemas de informação e capacidade dos funcionários pertencem à Perspectiva Aprendizado e Crescimento

     

    Alternativa B – CERTA

     

    Alternativa C – ERRADA

     

    Segmentação de mercado, satisfação e retenção de clientes pertencem à Perspectiva Cliente

     

    Alternativa D – ERRADA

     

    Gerenciamento de risco, processo de redução de custo, melhoria de produtividade pertencem à Perspectiva Financeira

     

    Alternativa E - ERRADA

     

    Organização, direção e processos de controle são funções administrativas

  • Perspectiva

    Financeira

    Prover um retorno de investimento adequado para os negócios.

    Gerenciar os riscos de negócios.

    Aprimorar governança corporativa e transparência.

    Perspectiva

    do Cliente

    Aprimorar orientação para clientes e serviços.

    Oferecer produtos e serviços competitivos.

    Estabelecer a continuidade e disponibilidade de serviços.

    Criar agilidade em responder a requerimentos de negócios que mudam continuamente.

    Atingir otimização dos custos para entrega de serviços.

    Obter informações confiáveis e úteis para o processo de decisões estratégicas.

    Perspectiva

    Interna

    Aprimorar e manter a funcionalidade dos processos de negócios.

    Reduzir custos de processos.

    Conformidade com leis externas, regulamentos e contratos.

    Conformidade com políticas internas.

    Gerenciar mudanças de negócios.

    Aprimorar e manter a operação e produtividade do pessoal.

    Perspectiva

    de

    Aprendizagem

    Gerenciar a inovação de produtos e negócios.

    Contratar e manter pessoas habilitadas e motivadas.

  • Capacidade dos sistemas de informação e capacidade dos funcionários pertencem à Perspectiva Aprendizado e Crescimento

     

    Alternativa B – CERTA

     

    Segmentação de mercado, satisfação e retenção de clientes pertencem à Perspectiva Cliente

     

    Gerenciamento de risco, processo de redução de custo, melhoria de produtividade pertencem à Perspectiva Financeira

     

     

    Organização, direção e processos de controle são funções administrativas

  • Gabarito B)

    • Perspectiva dos processos internos: Constitui-se na análise dos processos internos da organização, incluindo a identificação dos recursos e das capacidades necessárias para elevar o nível interno de qualidade. Contudo, cada vez mais, os elos entre os processos internos da companhia e das companhias colaboradoras estão muito unidos, a ponto de exigirem que também sejam considerados.

    • O BSC considera os processos internos de toda a cadeia de valor da empresa e inclui o processo de inovação, de operações e de pós-venda.

    • O processo operacional está relacionado com a produção de produtos/serviços que existem na empresa e a consequente entrega aos clientes. O serviço pós-venda consiste no serviço que é prestado ao cliente após a venda do produto.

    http://www2.gcom.com.br/Cloud/Home/BSC.aspx

    insta: @danizinhaconcurseira


ID
2336317
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Quais são as condições básicas a serem definidas no desenho de um cargo?

Alternativas
Comentários
  • e) O conjunto de tarefas a serem desempenhadas, métodos e processos de trabalho, responsabilidade e autoridade.

  • Desenho de Cargos: envolve-se a especificação do conteúdo de cada cargo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos. O desenho de cargos constitui na maneira como cada cargo é estruturado e dimensionado, dentre disso precisa-se definir quatro condições básicas: 
    - Qual é o conteúdo do cargo, ou seja, o conjunto de tarefas ou atribuições que o ocupante desempenhará; 
    - Quais são os métodos e processos de trabalho, ou seja, como as tarefas deverão ser desempenhadas; 
    - A quem o ocupante do cargo deve prestar responsabilidade, isto é, quem é o seu superior imediato; 
    - Quem o ocupante do cargo deverá supervisionar ou dirigir autoridade, ou seja, quem serão os seus subordinados. 
     

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/descricao-de-cargo/23421/

  • Desenho de cargos = Tarefas + Métodos + Autoridade + Responsabilidade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.


ID
2336320
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Etapa fundamental do diagnóstico organizacional, a análise do contexto externo – ou ambiente organizacional – deve permitir a identificação de dois fatores importantes para o desenvolvimento estratégico e organizacional. Assinale a alternativa que apresenta esses dois fatores.

Alternativas
Comentários
  • Pontos fortes e pontos fracos. - INTERNOS 

    b) Ameaças e oportunidades. - EXTERNOS É A RESPOSTA. 

  • Análise SWOT (FOFA)

    Fatores Internos: Forças e Fraquezas

    Fatores Externos: Oportunidades e Ameaças

  • SWOT

    Fatores externos = ameaças e oportunidades.

    SWOT NELES!

    GABARITO LETRA B

  • A questão versou sobre a análise organizacional interna e externa e solicitou a alternativa correta em relação ao diagnóstico externo.

    É possível realizar, por meio da Análise SWOT ou FOFA, o diagnóstico interno e externo da empresa considerando as seguintes variáveis:

    Variáveis internas (controláveis):

    • Fraqueza: é aquilo que prejudica a organização, mas é possível ela agir para melhorar. Exemplo: infraestrutura precária.
    • Força: é aquilo que deve ser mantido ou incentivado pois auxilia no alcance dos objetivos organizacionais. Exemplo: funcionários dedicados.

    Variáveis externas (não controláveis):

    • Ameaça: é aquilo que pode prejudicar a organização e que não está sob seu controle. Porém, ao ter conhecimento de que tal ameaça existe, é possível planejar as melhores formas de se enfrentá-la. Exemplos: alta na alíquota dos impostos de importação. Pandemia.
    • Oportunidade: é uma variável relacionada ao ambiente externo, porém, positiva. A organização deve ter conhecimento da existência dela, mais uma vez, para bolar estratégias de como aproveitar melhor a situação. Exemplo: costureiras deixam a produção normal de roupas (em baixa) por causa da pandemia e passam a confeccionar máscara, item de alta procura naquele momento.

    Portanto, o único item que traz as variáveis externas é a letra b.

    GABARITO: LETRA B


ID
2336323
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Quanto à Curva de Pareto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) trata-se de método para classificação de materiais quanto à sua importância operacional. ERRADO - este é o X,Y,Z baseado na criticidade do material. 

     

    CLASSIFICAÇÃO ABC - REGRA DE PARETO - quanto ao valor do consumo 

    classe----------- % DO VALOR $   ------------- % de Itens (quantidade de produtos)

    A ---------------- 80% do valor       -------------- 20%

    B ---------------  15% do valor    ----------------30%

    C  ---------------   5% do valor     -------------- 50% 

     b) materiais classificados como A compõem o grupo de itens MENOS numerosos.

     c) materiais classificados como C compõem o grupo de itens de MENOR valor de consumo

     d)materiais classificados como A compõem o grupo de itens de maior valor de consumo. CERTO  - É A RESPOSTA. 

     e) materiais classificados como C compõem o grupo de itens MAIS numerosos.

  • 20.5. Classificação ABC
    A classificação ABC utiliza o famoso princípio de Pareto, que diz que poucos itens causam grande parte dos efeitos. Esse princípio é muito importante na gestão de estoques, pois indica os itens de materiais que devem ser priorizados.
    De acordo com esse método de classificação, temos:
    Ø Classe A – são os itens de maior relevância, que geram os maiores impactos na organização. Esses itens devem ser acompanhados com uma atenção especial pela empresa. Normalmente, não ultrapassam os 20% do total dos itens.
    Ø Classe B – são compostos por itens de importância intermediária, ou seja, não são tão importantes quanto os da classe A, mas são menos “insignificantes” dos que os itens da classe C.
    Ø Classe C – são compostos de itens que, apesar do grande número, não causam um impacto relevante na organização. Assim, devem ser acompanhados com menos atenção do que os outros itens. Mas cuidado: esses itens continuam tendo de ser acompanhados e controlados!
    Imagine o estoque de uma concessionária de automóveis. Temos, nesse estoque, desde carros novos na loja até parafusos. Claro que os automóveis representam um grande impacto na operação da empresa.
    Cada carro vendido impacta muito mais do que todos os parafusos vendidos no ano inteiro. Assim, esses itens devem ser acompanhados de perto. Já os parafusos podem ser controlados por amostragem, por exemplo.
    Normalmente, uma curva ABC tem este tipo de comportamento:

    Figura 20.5 – Curva ABC
    Assim, poucos itens compõem boa parte do valor de um estoque, por exemplo, e muitos itens são pouco relevantes.
    20.6. Avaliação de Estoques
    Muitas vezes, necessitamos avaliar quantos recursos temos investidos em estoques na organização, seja porque precisamos cumprir uma política determinada de estoque ou para algum processo de tomada de decisão.5
    A avaliação é feita, naturalmente, pelo valor dos itens presentes no estoque. Esta pode ser feita de três maneiras diferentes: pelo custo médio, pelo método PEPS(ou FIFO – first in, first out)(primeiro a entrar, primeiro a sair) e pelo método UEPS(ou LIFO – last in, first out) (último a entrar, primeiro a sair). A seguir, podemos ver cada um em mais detalhes:

     

    RENNO (2013)

  • A)trata-se de método para classificação de materiais quanto à sua importância operacional.(ERRADA)

    B)materiais classificados como A compõem o grupo de itens mais numerosos.(ERRADA)

    C)materiais classificados como C compõem o grupo de itens de maior valor de consumo(ERRADA)

    D)materiais classificados como A compõem o grupo de itens de maior valor de consumo.(CERTA)

    E)materiais classificados como C compõem o grupo de itens menos numerosos.(ERRADA)

  • LETRA: D

     

    de Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total;

    de Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do total;

    de Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total.

  • Importância operacional (grau de criticidade) = metódo XYZ

  • Diagrama de Pareto/Curva ABC ou 80/20

    A -> Gera maior lucro (80%) e está em menor quantidade (20%) -> Controle rigoroso ->

    B -> Gera um lucro intermediário (15%) e estão em média quantidade (30%) -> Não muito rigoroso

    C -> Gera pouco lucro (5%) e encontra-se em muita quantidade (50%) -> controle flexível

    Mulherada, os itens A correspondem as maquiagens da MAC, os B são as da MaryKay e os C são da Ruby rose

    Homens, Os itens A são os carros, os B são os rodão, e os C são os óleos e tapetes

  • Ótimo exemplo Amanda kkkkk...

    Depois de concursada a MAC vai para classe C

  • Amanda Kerlly, gostei da referencia rsrsrs

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimentos das classes que integram a classificação ABC. Vamos analisar as alternativas apresentados e ver qual delas é a correta.

    A - INCORRETA. A classificação XYZ é um método para classificação de materiais quanto à sua importância operacional.

    B - INCORRETA. Os materiais classificados como A compõem o grupo de itens menos numerosos.

    C - INCORRETA. Materiais classificados como C compõem o grupo de itens de menor valor de consumo. Possui valor de apenas 5% dos itens totais, todavia sua possui a maior quantidade de itens, 50% dos itens totais estocados.

    D - CORRETA. Materiais classificados como A compõem o grupo de itens de maior valor de consumo. O valor de demanda de itens “A” gira em torno de 80%, mas a sua quantidade estocada é baixa, cerca de 20% apenas.

    E - INCORRETA. materiais classificados como C compõem o grupo de itens menos numerosos. Possui valor de apenas 5% dos itens totais, todavia sua possui a maior quantidade de itens, 50% dos itens totais estocados.

    Feita a análise das alternativas, concluímos que a alternativa correta é a letra "D".

    GABARITO: D


ID
2336326
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A secretaria de Serviços de um Município precisa decidir se estende a coleta de lixo para um novo bairro com 400 casas ou se subcontrata o serviço com terceiros a um preço anual, por casa, de $ 180,00. Se decidir realizar o serviço, incorrerá em custos fixos anuais de $ 20.000,00 e custos variáveis da coleta de $ 80,00 por casa/ano. Considerando-se apenas esses dados, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. A melhor alternativa, considerando-se o custo total, é a subcontratação.
II. A melhor alternativa, considerando-se o custo total, é a realização da coleta pela própria Secretaria.
III. Se subcontratar o serviço, a Secretaria irá economizar $ 20.000,00.
IV. Se realizar o serviço, a Secretaria irá economizar $ 20.000,00.
V. Se subcontratar o serviço, a Secretaria irá economizar $ 40.000,00.
VI. Se realizar o serviço, a Secretaria irá economizar $ 40.000,00.

Alternativas
Comentários
  •  coleta de lixo - 400 casas

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    -->subcontrata o serviço com terceiros a um preço anual, por casa, de $ 180,00.  =400 X 180= 72.000

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    -->Se decidir realizar o serviço, incorrerá em custos fixos anuais de $ 20.000,00 e custos variáveis da coleta de $ 80,00 por casa/ano.

    $20.000,00 + (400 X 80) = 20.000 + 32.000 = 52. 0000

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Considerando-se apenas esses dados, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

    I. A melhor alternativa, considerando-se o custo total, é a subcontratação. ERRADO 

    II. A melhor alternativa, considerando-se o custo total, é a realização da coleta pela própria Secretaria. CERTO 

    III. Se subcontratar o serviço, a Secretaria irá economizar $ 20.000,00. ERRADO 

    IV. Se realizar o serviço, a Secretaria irá economizar $ 20.000,00. CERTO 

    V. Se subcontratar o serviço, a Secretaria irá economizar $ 40.000,00. ERRADO 

    VI. Se realizar o serviço, a Secretaria irá economizar $ 40.000,00. ERRADO 

    c)  Apenas II e IV.


ID
2336329
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

O consumo anual de uma determinada peça, em uma organização, é de 160 unidades por ano. O custo de armazenagem por peça/ ano é de $ 20,00, e o custo de pedido é de $ 100,00. Qual tamanho de lote econômico de compra deverá ser adotado para essa peça, considerando-se apenas essas condições?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    O lote econômico de compra (LEC)  é a quantidade de material que deve constar no pedido de compra da organização para equilibrar os custos do pedido, os custos de estoques elevados e os custos de estoques reduzidos.

                                          _________________________

    FÓRMULA DO LEC: 2 X Demanda X Custo de Pedido 

                                            Custo de Armazenagem

     

    Dados da Questão:

    Demanda: 160u

    Custo de Pedido: $ 100,00

    Custo de Armazenagem: $ 20,00

    --------------------------------------------------------------------

         ___________

    2 X 160 X 100  = 40

                20

                                           

  • O consumo anual: 160 unidades por ano.        custo de armazenagem por peça/ ano: $ 20,00,             custo de pedido: $100,00.

    Qual tamanho de lote econômico de compra deverá ser adotado para essa peça, considerando-se apenas essas condições?

    LOTE ECONOMICO DE COMPRA= buca identificar a quantidade mais economica que deve ser solicitada em cada lote para atender uma demanda. 

    FÓRMULA DO LEC: √ 2 X unidades(160)X Pedido (100) 

                                             custo unitário armazenagem  (20) 

    2 x 160 x 100   / 20 = √ 320 x 5 = √ 1600  

    raiz de 16 é 4   

    raiz de 00 será um zero só (divide ao meio, ou seja, 4 zeros viram 2; 2 zeros viram um) 

    então a resposta é 40 
     

     

     

  • 2.6.2 Lote econômico de compra (sem faltas)
    Vamos apresentar um dos modelos mais simples; teremos de partir das seguintes
    premissas:
    a) o consumo mensal é determinístico e com uma taxa constante; e
    b) a reposição é instantânea quando os estoques chegam ao nível zero.
    Consideremos um período de um ano (T); o custo total seria formado de três
    componentes:
    CT = Custo Unitário do item (ano) 4* Custo de Pedido (ano) +
    + Custo de Armazenagem (ano)

  • LEC = 2.demanda.custo de pedido / custo de armazenagem

    √ 2. 160.100 / 20 - simplifiquei e cortei o zero do 160 e do 100

    = 2.160 = 320/20 = √ 160 = 40

  • LEC = raizdissotudo(2*demanda*custo de pedido / custo de armazenagem)


ID
2336332
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente o sentido da curva de experiência ou aprendizagem.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    De forma simples, declara que quanto mais frequentemente se realizar uma tarefa, mais baixo será o custo de desempenhar essa tarefa. Sempre que o volume cumulativo duplica, os custos de valor acrescentado (custos administrativos, marketing, de distribuição e de fabrico) caem numa percentagem constante e previsível. 

  • As alternativas A e C parecem se encaixar mais como gabarito do que a letra E. Ao menos o texto das alternativas A e C fazem ligação de assunto com o que o enunciado pediu.

    E cada questão bizonha nesse instituto AOCP...

  • A cada questão que eu resolvo dessa banca, fico mais abismada em como ela ainda existe. É muita inc0mp3t3ncia....

  • Achei um artigo que fala sobre o assunto. O artigo não tem páginas. Se você for ler, está na 5ª folha do primeiro capitulo.

    https://books.google.com.br/books?id=9ieHCgAAQBAJ&pg=PT18&lpg=PT18&dq=%C3%80+medida+que+o+volume+acumulado+de+produ%C3%A7%C3%A3o+dobra,+o+custo+total+cai+de+modo+previs%C3%ADvel.&source=bl&ots=9EbJpSUTEN&sig=ACfU3U3ok-jc8gJcSiTCEd9NoQhQlRFw9w&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwiOgNXmksH0AhWXH7kGHbQ2CrUQ6AF6BAgPEAM#v=onepage&q=%C3%80%20medida%20que%20o%20volume%20acumulado%20de%20produ%C3%A7%C3%A3o%20dobra%2C%20o%20custo%20total%20cai%20de%20modo%20previs%C3%ADvel.&f=false


ID
2336335
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A prefeitura de uma cidade do interior do país, seguindo as orientações do governo do Estado, está tentando reorganizar sua estrutura de modo que várias de suas secretarias – principalmente Saúde, Educação, Esportes e Serviço Social – passem a trabalhar em rede, ao contrário da estrutura tradicionalmente existente, um misto entre funcional e departamentalização por serviços. Das alternativas a seguir, assinale aquela que apresenta dois dos principais problemas que provavelmente surgirão após a adoção da nova estrutura.

Alternativas
Comentários
  • Estrutura em Rede

    Como a Estrutura em Rede permite a contratação de funcionários em estilo home office, a ligação de cada serviço com a organização é eletrônica. Por esse motivo, as contratações podem vir de qualquer parte do mundo.

    Esta estrutura pode ser utilizada por pequenas empresas, tornando-as mais competitivas globalmente, pois permite que recursos e fornecedores sejam alocados de qualquer lugar. Adicionalmente, possibilita a venda de serviços e produtos em todo o mundo.

    Vantagens:

    - Competitividade global.

    - Contratação de serviços somente quando necessário.

    - Custos administrativos baixos.

    - Dois ou três níveis hierárquicos.

    Desvantagens:

    - Sem uma cultura corporativa corre-se o risco dos profissionais não terem o comprometimento desejado.

    - Falhas eletrônicas podem interferir com o andamento do projeto.

    -  Organização não tem controle imediato de todas as operações da empresa.

    https://www.treasy.com.br/blog/tipos-de-estrutura-organizacional

  • GABARITO: "B".

    Uma estrutura em rede atrai recursos, em qualquer lugar do mundo, para alcançar uma qualidade e um preço que possibilitem à empresa vender seus produtos e serviços em seu mercado. A maior vantagem desse tipo de organização é sua flexibilidade e competitividade em escala global.

    As maiores desvantagens dizem respeito à falta de controle direto sobre os processos de trabalho. Como a empresa contrata produtos e serviços, a administração tem de confiar em contratos, coordenação entre parceiros e comunicações com outras empresas para assegurar que os prazos e a qualidade sejam atendidos.

    (RENNÓ, 2013)


ID
2336338
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa qualquer apresentou, no exercício de 2014, os seguintes resultados de valor adicionado: Receitas - $ 25.000,00; Vendas de mercadorias, produtos e serviços - $ 25.000,00; Insumos adquiridos de terceiros - $ 6.000,00; Valor adicionado bruto - $ 19.000,00; Depreciação, amortização, exaustão - $ 2.000,00; Valor adicionado total - $ 17.000,00. Considerando que essa empresa possui um quadro de 10 funcionários, conclui-se que a produtividade de mão de obra naquele exercício foi de

Alternativas
Comentários
  • Receitas ---------------------- 25.000,00

    (-) Insumos------------------- (6.000,00)

    = valor ad. bruto ------------- 19.000,00

    (-) depre, amort, exa --------(2.000,00)

    = valor adicionado total -----17.000,00

    R= 17.000,00/ 10 funcionários


ID
2336341
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerando-se a relação entre ambiente organizacional e características estruturais das organizações, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D - Em condições ambientais de alta incerteza, as estruturas organizacionais melhor adaptadas apresentam menor diferenciação departamental e poucos papéis de integração.

  • Acho que o erro está em “poucos papéis de integração” pois as estruturas organicas possuem elevado grau de descentralização

  • " Há uma espécie de seleção natural do tipo: sistemas mecanicistas sobrevivem em ambientes imutáveis e estáveis (baixa incerteza), e sistemas orgânicos se adaptam bem a ambientes instáveis e turbulentos (alta incerteza)"

    GABARITO D: Ambientes de alta incerteza, apresentam maior diferencial departamental, sendo assim, descentralização das decisões, adaptação e o ajustamento as demandas ambientais provocam constantes mudanças internas na organização.

  • Quando falamos de uma Organização Orgânica, falamos de uma empresa que adotou um modelo de gestão focado no desenvolvimento humano. Este tipo de gestão é indicado para empresas que lidam com alta competitividade e mudanças constantes no mercado ( " ambientes de alta incerteza") em que estejam inseridas.

     

    Empresas que adotam esta organização orgânica precisam ter um sistema descentralizado de decisões, bem como uma hierarquia flexível. Uma das principais vantagens deste modelo orgânico de gestão é o seu potencial em poder desenvolver habilidades importantes de seus profissionais, uma vez que o foco deste modelo são as pessoas. Este tipo de modelo permite que seus colaboradores vivenciem novas experiências profissionais(ou seja na estrutura orgânica existe sim ' VÁRIOS PAPAEIS DE INTEGRAÇÃO"  , experiências que contribuirão de maneira saudável e positiva com suas carreiras. Isso faz com que os gestores descubram novos talentos dentro da organização e, com isso, pensar em ações e estratégias inovadoras para o seu negócio.

     

    Outra vantagem da organização orgânica está em sua comunicação. Ela permite que a comunicação interna seja mais informal e confiável. Este modelo de gestão garante uma interação maior entre as pessoas justamente por ser pautado pelo bom relacionamento interpessoal.

     

    fonte :https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/organizacao-organica-empresas-mecanicistas-como-encontrar-equilibrio-gestao/

  • Sobre Organizações Adhocráticas:

    É importantíssimo lembrar que adhocracia é o oposto da burocracia, assim como o controle adhocrático é o oposto do controle burocrático.

    Significa uma forma organizacional livre e solta, totalmente descentralizada e que utiliza equipes e estruturas horizontais dentro das quais as pessoas trabalham juntas ou em grupos interfuncionais cruzados.

    Administração Geral e Publica, Chiavenato.

  • Letra: D

    Em condições ambientais de alta incerteza, as estruturas organizacionais melhor adaptadas apresentam menor diferenciação departamental e poucos papéis de integração.


ID
2336347
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Informe se é Verdadeiro (V) ou Falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Em igualdade de condições, como critério de desempate no processo licitatório, será assegurada preferência aos bens e serviços produzidos no país.
( ) São princípios da licitação, dentre outros, a publicidade, o procedimento formal e a vinculação ao instrumento convocatório.
( ) É dispensável a licitação nos casos de emergência ou de calamidade pública.

Alternativas
Comentários
  • § 2o  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

            I -       (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)

            II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.         (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação

    _____________________________

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    ______________________________

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    V - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

  • Gabarito Letra E.

  • Procedimento Formal:  Impõe a vinculação da licitação as prescrições legais que as regem em todos seus atos e fases.

  • Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Procedimento formal).

  • Complementando..

    O princípio do procedimento formal ou formalismo encontra-se implícito no Art. 4º. Parágrafo único, que diz: O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública. 

     

    GAB. E

  • Lei 8.666. Art. 24: É dispensável a licitação:

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

  • A primeira e a terceira alternativas estão bem óbvias (e as opções de gabarito ajudaram ajudaram pois só a E tinha V na primeira e na terceira) mas em outra situação a segunda opção poderia confundir, mas bora lá:

     

    Lei 8.666/98, Art. 3o - A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

     

    São princípios correlatos (implícitos):

     

    - Competitividade

     

    - Procedimento Formal

     

    - Sigilo das propostas

     

    - Adjunção compulsória

     

     

  •  

    A banca privilegia esse tipo de questão com todos os itens corretos.
    Observem as seguintes questões:
    Q 419518
    Q 459626
    Q 334469
    Q 334471
    Q 334472
    Q 56994
    Q 270974
    Q 271754
    Q 383736
    Q 801716
    Q 516120

  • ATENÇÃO!! NÃO CONFUNDIR MARGEM DE PREFERÊNCIA COM CRITÉRIO DE DESEMPATE...

     

    *MARGEM DE PREFERÊNCIA (ART. 3°,  § 8°, L 8666/93):

    - Exceção ao princípio da igualdade;

    - Preferência por produtos manufaturados e serviços nacionais e por empresas que atendam à reserva de vagas (deficientes, reabilitados da prev. social).

    - Limite de 25% sobre os estrangeiros.

     

    *CRITÉRIO DE DESEMPATE (ART 3°,  § 2°):

    Em igualdade de condições, será dada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    - produzidos no país;

    - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

    - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia no país;

    - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos.

     

     

  • GAB : E

    Tbm percebi Junomeada2018

  • Gabarito: E

     

    Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)

     

    § 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

     

    I - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)

     

    II - produzidos no País;

     

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

     

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)

     

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)

     

    Finalidades da licitação:

     

    1. Selecionar a proposta mais vantajosa (que nem sempre coincide com a de menor preço);

    2. Cumprir o princípio constitucional da isonomia; e

    3. Promover o desenvolvimento nacional sustentável.

     

    Princípios expressos:

     

    1. Legalidade;

    2. Impessoalidade;

    3. Moralidade;

    4. Publicidade;

    5. Probidade administrativa;

    6. Igualdade;

    7. Vinculação ao instrumento convocatório;

    8. Julgamento objetivo.

     

    Princípios implícitos:

     

    1. Competitividade;

    2. Procedimento formal;

    3. Sigilo das propostas;

    4. Adjudicação compulsória.

     

    Art. 24. É dispensável a licitação: Vide Lei nº 12.188, de 2.010

     

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

  • Princípios Básicos: Legalidade; Impessoalidade; Moralidade; Publicidade; Igualdade; Vinculação ao instrumento convocatório; Probidade Administrativa; Julgamento objetivo.

    Princípios Implícitos: Competitividade; Procedimento Formal; Sigilo de propostas; Adjudicação compulsória.


ID
2336350
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

    Destacam-se, entre as características da Administração Pública Gerencial, a descentralização administrativa e o controle baseado nos resultados, a posteriori, ao contrário do modelo burocrático, onde é controle era sobre os procedimentos.

  • Administração patrimonialista

    - nepotismo e corrupção

    - Racionalidade subjetiva;

    - Falta de profissionalização;

    - Não separa o patrimônio público do privado;

     

    Administração Burocrática

    - Formalidade, impessoalidade e profissionalização;

    - Objetivo: Combater a corrupção e o nepotismo;

    - Hierarquia funcional;

    - Meritrocracia;

     

    Administração Gerencial

    - controle finalístico ou "a posteriori"

    - orientada para os cidadãos e para a geração de resultados.

    - descentralização administrativa

  • Não entendi o erro da D, acertei porque a E está perfeita. Se alguém puder ajudar, TKS!

  • Douglas, creio que o erro da letra D) está em afirmar que o foco da adm. burocrática está na eficiência da adm. dos bens; quando, na verdade, o foco é em combater o patrimonialismo inserindo para isso diversos procedimentos burocráticos. Nesse sentido, a eficiência sai prejudicada; e para falar a verdade esse conceito só se tornou importante no Brasil com a Gespública e com a sua inserção como princípio na CF/88, em 1998 - ou seja, no contexto de superação do paradigma burocrático;

  • O Estado burocrático comporta instituições basicamente hierarquizadas e controle enfocado nos processos.

    Combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista eram  seus maiores objetivos. Para tal, orientava-se pelas idéias de profissionalização, carreira, hierarquia funcional, impessoalidade e formalismo.

    As críticas à administração pública burocrática são muitas; dentre elas a separação do Estado e sociedade, pelo fato de os funcionários se concentrarem no controle e na garantia do poder do Estado.

    Em resumo, os atributos da administração pública burocrática poderiam ser representados pelo controle efetivo dos abusos. Os defeitos, por sua vez, seriam a ineficiência e a incapacidade de se voltarem para o serviço dos cidadãos como clientes.

     

    Administração pública gerencial é aquela construída sobre bases que consideram o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos; na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas principais características.

    A Administração gerencial seria conseqüência dos avanços tecnológicos e da nova organização política e econômica mundial, para tornar o Estado capaz de competir com outros países

    A administração gerencial repousa em  descentralizações política e administrativa, a instituição de formatos organizacionais com poucos níveis hierárquicos, flexibilidade organizacional, controle de resultados, ao invés de controle, passo a passo, de processos administrativos, adoção de confiança limitada, no lugar de desconfiança total, em relação aos funcionários e dirigentes e, por último, uma administração voltada para o atendimento do cidadão e aberta ao controle social

     

  • Que banca escrota cara. Uma naja na vida dos concurseiros.  Nunca tive tanta dificuldade em resolver questoes de outras banca quanto eu to tendo nessa.

  • Letra E.

     

    Se não tivesse a alternativa "E", eu ficaria com a "D". Por outro lado, a letra "E" usou os termos descentralização e controle de resultados que são características da Administração gerencial.

     

  • DOUGLAS ALGAYER: a alternativa D mostra claramente as características do modelo gerencial. O foco na redução de custos é algo herdado da administração de empresas privadas, e a eficiência é um princípio que apareceu mais tarde (antes era LIMP) justamente por causa do novo modelo de administração.

  • Administração Pública Gerencial 

     

    - Foco em resultados

     

    - Ideias de Margaret Thatcher trazidas pelo Ministro Bresser Pereira ao Brasil

     

    - Eficiência e Eficácia

     

    - Redução de custos

     

    - Autonomia dos Administradores

     

    - Descentralização

  • GAB E

     

     A administração pública gerencial é aquela onde suponhamos que houve uma radical descentralização da administração pública brasileira.

     

    Esse novo modelo de gestão pública se baseia em conceitos modernos da administração pública e numa eficiência descentraliada, para que assim consiga alcançar o cidadão de forma eficaz.

     

    http://www.portal-administracao.com/2014/05/administracao-publica-gerencial.html

     

    Fernando Henrique Cardoso, como se sabe, foi reeleito em 1998, ficando na presidência até o ano de 2002, quando foi eleito o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em seu governo, princípios da proposta gerencial foram aproveitados como: os pressupostos da gestão da qualidade, os contratos de gestão e a manutenção e ampliação das agências reguladoras. Cria ainda o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GESPÚBLICA) com o objetivo de avaliar e melhorar continuamente os serviços públicos prestados à população. Por outro lado, deixa de lado a ideia de fomentar a ida de certas atividades classificadas como não exclusivas ao Estado à iniciativa privada, o que fica evidenciado com a expansão das universidades públicas, por exemplo.

     

    https://www.politize.com.br/gerencialismo-administracao-publica/

  • São processos típicos da administração pública GERENCIAL a delegação de autoridade e o rígido controle sobre o desempenho.

    A administração pública BUROCRÁTICA é voltada para os processos e procedimentos internos vinculados aos serviços públicos.

    A autorreferência e a promoção dos próprios interesses são consequências da administração pública BUROCRÁTICA.

    A administração pública GERENCIAL tem foco na redução dos custos e na eficiência da administração dos bens e serviços inerentes ao Estado.

    São processos típicos da administração pública gerencial a descentralização e o controle de resultados definidos por contrato.

  • d) A administração pública burocrática tem foco na redução dos custos e na eficiência da administração dos bens e serviços inerentes ao Estado.

    Essas características são próprias do gerenciamento puro (managerialism) (aumento da eficiência e redução de custo). Depois vieram o gerenciamento Consumerism, que buscava a satisfação do cliente. E por fim o Gerenciamento Public Service Orientation- pso, entrando a nocao não somente de cliente, mas tambem de cidadão


ID
2336353
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Você foi indicado para substituir o líder de uma força-tarefa que está atrasada na apresentação das recomendações solicitadas para obtenção de certificação. O grupo está incerto quanto à meta, o que sugere certa desestruturação da tarefa a ser realizada. A relação entre o grupo e o líder anterior era boa, mas nada garante a você que tal relacionamento irá se manter – ao menos no curto prazo. Como você está iniciando o trabalho de direção do grupo, é de se supor que o poder de posição, por ora, seja fraco. Considerando tais condições e a partir do modelo de liderança contingencial de Fiedler, pode-se supor que o estilo de liderança mais eficaz na situação será o

Alternativas
Comentários
  • letra b

     

     

  • Gabarito B

     

    Com base nos seus estudos, Fidler concluiu que o líder apresentaria um destes dois estilos: liderança orientada para as tarefas ou liderança orientada para as relações.

    "Como você está iniciando o trabalho de direção do grupo, é de se supor que o poder de posição, por ora, seja fraco." .. Logo, não pode ser orientada pelas relações.

     

  • A expressão chave é que "força-tarefa que está ATRASADA". Não há tempo a perder pois a meta precisa ser cumprida e está atrasada! 

    Letra B: orientado para as tarefas

  • O modelo de Fiedler

    Resumo: É contingencial / situacional. A noção básica é que se deve identificar o estilo do líder encaixando-o com a situação de trabalho que mais favoreça o seu estilo de liderança. Nesse modelo basicamente há dois estilos de liderança:

    1 - Liderança com Foco na Tarefa; e

    2) - Liderança com Foco no Relacionamento.

    Para responder a questão o entendimento que se deve ter é: Qual a situação do trabalho? R: Trabalho atrasado. Qual tipo de liderança seria mais eficiente para a situação? R: Nesse caso se trata de ênfase na tarefa, logo o melhor estilo é aquele com foco na tarefa (ou, como está na questão, estilo orientado para tarefa).

    Resposta, portanto, letra B.

  • "(...) força-tarefa que está atrasada na apresentação das recomendações solicitadas para obtenção de certificação. O grupo está incerto quanto à meta, o que sugere certa desestruturação da tarefa a ser realizada."

     

    A conclusão de Fiedler foi que líderes orientados para a tarefa tendem a ter desempenho melhor em situações extremas.

  • Toda a situação apresentada no comando da questão demonstra um baixo controle da situação, nos termos da Teoria de Fiedler. Para aquela teoria, nesse caso, o desempenho será melhor quando o líder adotar uma postura orientada para as tarefas, e não para o relacionamento.

    Relembrando: para a Teoria de Fiedler apenas situações com grau moderado de controle apresentarão melhor desempenho com liderança orientada para relacionamento. Nas demais (alto ou baixo controle) a liderança será mais eficaz quando orientada para tarefas.

    GABARITO: B.

    Fonte : Carlos Xavier - Estratégia

  • Letra B

    A teoria contingencial de Fred Fiedler propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona.

    Três dimensões contingenciais que determinam a eficácia da liderança:

    Relações entre líder e liderado;

    Estrutura da tarefa; e

    Poder da posição.

    Fidler conclui que:

    Situações altamente favoráveis e altamente desfavoráveis (dois extremos), pedem líderes orientados para tarefas.

    Situações moderadamente favoráveis (meios), pedem líderes orientados para as pessoas.

    Analise da questão:

    "O grupo está incerto quanto à meta, o que sugere certa desestruturação da tarefa a ser realizada." (Estrutura da tarefa Baixa)

    "A relação entre o grupo e o líder anterior era boa, mas nada garante a você que tal relacionamento irá se manter – ao menos no curto prazo." (Relações entre líder e liderado Fracas)

    "Como você está iniciando o trabalho de direção do grupo, é de se supor que o poder de posição, por ora, seja fraco." (Poder da posição Fraco)

    Portanto, as 3 dimensões estão desfavoráveis para o líder, sendo necessário que o estilo de liderança seja orientado por tarefas.

  • No modelo de Fielder é afirmado que em situações favoráveis ou desfavoráveis - de alto e baixo grau de controle, respectivamente - é recomendado que o líder seja orientado para tarefas.

    Alternativa B

  • O enunciado apresenta as seguintes informações:

    Relação líder-liderado: Boa

    Estrutura da tarefa: Baixa

    Poder da posição: Fraco

    Ao verificarmos essas circunstâncias na tabela proposta no modelo de Fiedler, verificamos que a liderança mais eficaz nesse contexto é a orientação para o relacionamento.

    A banca, infelizmente, considerou como correta a alternativa B (Orientação para tarefa).

    Gabarito da Banca: B

    Gabarito correto: C


ID
2336356
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma das principais atribuições do Setor de Almoxarifado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Aquisição dos materiais necessários à operação da empresa (SETOR DE COMPRAS)

  • A)

     

    20.12. Almoxarifado =  Um almoxarifado, armazém ou depósito são os locais em que os materiais da empresa são estocados. Dessa maneira, a armazenagem é ligada ao recebimento, à classificação, à movimentação e ao acondicionamento desses materiais. De acordo com Franklin:18
    armazenagem é a guarda temporária de produtos estocados para posterior distribuição.
    Uma gestão eficiente do almoxarifado, portanto, deve gerar uma movimentação mais rápida dos materiais, evitando-se perdas por extravios e quedas e aproveitando-se melhor das máquinas e das pessoas envolvidas nesse trabalho.
    De acordo com Viana, a eficiência de um almoxarifado depende fundamen­talmente:19
    Ø Da redução das distâncias internas percorridas pela carga e do consequente aumento das viagens de ida e volta.
    Ø Do aumento do tamanho médio das unidades armazenadas.
    Ø Da melhor utilização de sua capacidade volumétrica.
    Assim, um dos aspectos mais importantes a serem observados na gestão das operações de almoxarifado é o layout (arranjo físico) das instalações, ou seja, a disposição das máquinas, pessoas e materiais de uma organização.20
    Dessa maneira, o layout relaciona-se com o modo em que as coisas estão “arrumadas” na empresa. Alguns aspectos a serem observados são: se os corredores de escoamento são largos o bastante, se os materiais estão guardados de forma a serem facilmente encontrados, se as instalações estão adequadas ao tipo de material guardado etc.
    De acordo com Moura, os objetivos de um layout eficiente devem ser:
    Ø Assegurar a utilização máxima do espaço.
    Ø Propiciar a mais eficiente movimentação de materiais.
    Ø Propiciar a estocagem mais econômica, com relação às despesas de equipamento, espaço e mão de obra.
    Ø Propiciar flexibilidade máxima para satisfazer as necessidades de mudança, de estocagem e de movimentação.

  • Quem faz aquisição é o setor de compras

  • Almoxarife não compra, não paga e nem vende

  • Quem compra é SETOR DE COMPRAS!

  • A questão em apreço exige que tenhamos conhecimentos sobre o setor de almoxarifados. Neste caso, marquemos a alternativa NÃO apresenta uma das principais atribuições do Setor de Almoxarifado.

    A administração de almoxarifados é tida como o conjunto de atividades que visam a fiel guarda dos materiais estocados, objetivando sua preservação e integridade até que seja distribuído aos seus clientes, sejam internos ou externos.

    Já os almoxarifados são entendidos como o local destinado à guarda e à conservação dos itens de material.

    Atividades básicas na gestão de almoxarifados:

    • Recebimento (Entrada de materiais, Conferência quantitativa e qualitativa, Regularização)
    • Classificação
    • Movimentação
    • Armazenagem
    • Distribuição Interna  

    Dentre seus objetivos encontramos:

    • Minimização dos custos de armazenamento: maximizando o uso dos espaços disponíveis; evitando perdas, furtos e roubos; evitando a obsolescência; buscar a eficiência na movimentação dos materiais; promoção de treinamentos aos colaboradores etc.

    • Maximização da qualidade de atendimento aos consumidores: assegurar a provisão dos materiais no momento, quantidade e local certo. No menor tempo possível, sempre que necessário.

    Tendo apresentado o assunto e comparando com as alternativas, podemos perceber que a alternativa "A" não tem muito a ver como os almoxarifados, já que eles objetivam guarda e conservação, especialmente. No caso da alternativa "A" verificamos uma atividade ligada à área de compras.

    GABARITO: A

    Fonte:

    FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos Públicos. 3. ed. São Paulo: Método, 2014.


ID
2336359
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Melhoria contínua é um dos elementos centrais do gerenciamento da qualidade. Das alternativas a seguir, são exemplos de características da melhoria contínua, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Essas questões da AOCP são bizarras, mas nessa realmente o gabarito faz sentido...

    A ideia da melhoria contínua reflete uma filosofia de constantes mudanças positivas adotadas no dia a dia.

    Mudanças essas que, na maioria das vezes, são pequenas.

    Requerer novas invenções e avanço de tecnologia é totalmente desproporcional a esse conceito.

  • Banca FDP! Tô com dúvida se realmente estudei

  • GABARITO LETRA C - Mas para mim a que faz sentido é letra D. ;@

  • Nunca mais faço concurso dessa banca bizarra. Tanta coisa importante para se cobrar e de forma CLARA E OBJETIVA.

  • Esse método pedagógico de avaliação dessa banca é muito problemático. Não dá para avaliar ninguém assim, pinçando trechos aleatórios de livros quaisquer e fazendo disso uma questão. Não faz sentido! Não tem lógica! A questão fica descontextualizada, pois se baseia apenas numa frase dita por um autor qualquer, sendo que, nessa matéria, cada autor fala coisas diferentes sobre o mesmo assunto. Vejo também que quase não há consenso dentro dessa matéria. Cada um desenvolve suas "ferramentas" e "conceitos", só que destituídos de cientificidade e metodologia. Não bastasse essa confusão doutrinária, sobram pouquíssimos pontos pacíficos e de convergência entre esses autores. Pois é justamente nesses pontos de convergência que a banca deveria basear suas questões. Porém, assim não o faz. Só resta lamentar e aborrecer-se com isso!!... Aff...

    Mandamento para se sair bem em Adm com essa banca: "Memoriza todas as páginas de todos os autores dessa matéria e serás bem-sucedido entre as nações." (AOCP 2:14)

  • José Joércio, exatamente isso!!!!

  • A primeira que eu considerei como certa foi a letra C, pois, para melhorar continuamente, eu preciso de novas invenções e a tecnologia pode me proporcionar isso, Até a Teoria Contingencial cita a tecnologia como um dos pontos mais importantes.

    Essa Banca gosta de inventar demais. =/


ID
2336365
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerando as diferentes estratégias competitivas genéricas que uma organização pode adotar, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • D - Reputação é uma base de diferenciação cara e difícil de imitar.

  • Carai Véi!

  • Com relação a alternativa A:

    A expressão Âmbito Competitivo (ou Escopo Competitivo) é um conceito desenvolvido por Michael E. Porter no seu best-seller «Competitive Advantage», constituindo uma das variáveis dos seu modelo de caracterização e avaliação da estratégia seguida por uma empresa. Segundo Porter, existem dois tipos básicos de vantagem competitiva: a liderança no custo e a diferenciação, as quais, juntamente com o âmbito competitivo, definem os diferentes tipos de estratégias genéricas possíveis.

    O âmbito/Escopo competitivo pode ser estreito ou amplo. No caso de ser estreito, tal significa que a empresa está concentrada num único segmento ou nicho de mercado, direcionando todos os seus esforços para a adequada satisfação das necessidades, preferências e expectativas desse mesmo segmento ou nicho. No caso de ser amplo, significa que a empresa procura chegar a um mercado mais vasto constituído por diversos segmentos de mercado.

    Fonte: http://knoow.net/cienceconempr/gestao/ambito-ou-escopo-competitivo/

    Ou seja, o escopo competitivo estrito ou amplo tem relação com a adoção ou não da estratégia de foco/ enfoque

    Enfoque é estratégia de estreito escopo competitivo.

    Fonte: http://estrategiaemorganizacoes.blogspot.com/2012/09/estrategia-sob-perspectiva-de-porter.html

  • Errei mas tô rindo e não sei o motivo. Devo ser retar dado, mas não mais que quem elaborou essa questão

    Assim nem adianta estudar kkkkk

  • Quando penso em estratégia por diferenciação sempre lembro da Apple, que tem um público muito fiel, logo uma excelente reputação, e isso é dificil de ser alcançado, imitado, além de caro.

  • Na administração existem tantos conceitos que é impossível gabaritar uma prova, caso o examinador queira.

    Se você arruma sua cama com a coberta dobrada em quadrado e o travesseiro em cima da coberta, a administração vem e já da um nome a isso. Sei lá, tipo: "Arrumamento colateral de Igor, é um arrumamento estratégico da coberta que considera os aspectos colaterais do quarto para uma boa visualização harmônica, são pocessos integrados à gestão de qualidade"....

    Que tédio dessa matéria.

  • Qual o erro da letra B?

  • Vejamos cada alternativa:

    A) errada. A estratégia com escopo mais específico é a de enfoque – escolhe um mercado/área de

    atuação mais restrito. A liderança em custo e a diferenciação agem sobre o mercado como um

    todo.

    B) errada. Economias de escala são fonte de liderança em custo. A diferenciação é baseada em

    customização do produto.

    C) errada. A customização é fonte de diferenciação. Economias de escala (por exemplo) são fontes

    de liderança em custo.

    d) perfeita!

    e) errada. Economia de escala é que é uma fonte de vantagem de custo.

    GABARITO: D

    Fonte: Prof. Carlos Xavier - Estratégia Concursos


ID
2336368
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os atributos de rivalidade e custo de exclusão, assinale a alternativa que define corretamente os bens públicos privatizáveis.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Acredito que o item pode ter sido tirado daqui: https://www.passeidireto.com/arquivo/11140312/teorias-das-financas-publicas-livro/8

  • O quê? kkkk Nunca ouvi falar nisso

  • HORRIVEL!

  • Nunca ouvi falar disto. E é um assunto bem pouco visto, pelo jeito... procurei no google e só aparece notícias do aquífero guarani!!!

  • Gente! De onde tiraram isso!

  • Diabéisso?

  • nossa acertei, mas nunca tinha ouvido falar disso. O pior é que eu irei fazer uma prova dessa banca...

  • Ô veeéeei, o que é isso aí?

    Que banca de fundo de quintal, SEM  OR KKKKKKK

    Já tô morrendo de medo dessa prova só por conta dessas questões toscas.

    Rir pra não chorar ='( rs

  • Quer mostrar serviço e só faz merda! 

  • SENHOR!!!!!

  • Temos num extremo: o conceito de bem público( não exclusão e não rival) e no outro extremo: o bem privado( exclusão e rival). Na opinião de um mero mortal aqui um bem público pra ser enquadrado na condição de ser privatizável deveria se "encaixar" nesse meio termo, não ?

  • MORRI

  • Não Rivalidade é quando o uso daquele bem  não impede o uso por outros consumidores. Exemplo: Vias Públicas, o fato de um individuo trafegar pela via não impede que outras pessoas também o façam.

    Não Exclusão é quando não é possível impedir que alguém faça uso daquele bem, uma vez disponível qualquer pessoa pode usufruir sem que se possa impedir de fazê-lo. Exemplo: Iluminação pública, poste instalado e ligado não tem como controlar quem vai ou não "ser iluminado por ele".

    O bem público puro é com não-rivalidade e não-exclusão, porém existe o bem público semipuro ou meritório, que tem a não-rivalidade e não tem a não-exclusão. 

    Pois bem, agora a questão da privatização. Se o bem não possui o atributo da não rivalidade então não é bem público, assim só é privatizável aquele com a não-rivalidade. Com relação a não exclusão: se não é possível excluir alguém de consumir, como o empresário vai cobrar pelo Bem? Então para que seja passível de exploração pela iniciativa privada o bem precisa ser "excluível", contudo se o custo de exclusão for alto a exploração deste se torna inviável ou com preços exorbitantes.
    De modo que só resta a opção de Não rivalidade e baixo custo de Exclusão. Alternativa B

  • Eu compreendi a linha da banca

    Observe o exemplo de uma rodovia. A princípio é um bem púlico por ser não rival e não exclusivo (até certo ponto). É possível que uma rodovia seja objeto de concessão ou privatização, fazendo com que ela perca somente uma característica de bem-público: o caráter não exclusivo (por intermédio de pedágios). E o pedágio em si tem baixo custo de exclusão.

     

    Resposta: Letra B.

  • Eu nunca ouvi falar sobre esse assunto

  • Sem perder tempo. Vá direto ao comentário do EDUARDO MOREIRA.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Bens Públicos!

    Um bem privado é um bem excludente e rival. Ou seja, apenas quem pagou por ele pode consumi-lo (excludente) e o fato de uma pessoa usufruir deste bem, impede outra pessoa de usufruir deste mesmo bem (rival).

    É o caso, por exemplo, de um hambúrguer artesanal. Apenas quem pagou por ele irá consumi-lo (excludente) e se você consumir o hambúrguer, isso impede de outra pessoa consumi-lo também.

    Essas características permanecem mesmo que você ganhe o hambúrguer "de graça" (pois mesmo que você não tenha pago pelo hambúrguer, alguém pagou por ele) e mesmo que você divida o seu hambúrguer com outra pessoa (a parte que você comeu, ninguém mais pode comer).

    Um bem público é muito diferente, pois ele é não excludente e não rival. Vamos pensar na segurança jurídica. Mesmo que alguém tenha sonegado impostos (não tenha pago pela estrutura estatal que proporciona segurança jurídica, como os tribunais), ainda pode se beneficiar da estabilidade dos contratos ou das decisões judiciais. Assim, mesmo que a pessoa não pague impostos, ela ainda se beneficia da segurança jurídica. Ou seja, o bem público é não excludente.

    Além disso, o fato de uma pessoa usufruir da segurança jurídica não impede que outra pessoa também desfruta desta segurança. Na verdade, quando há segurança jurídica, todo mundo é beneficiado.

    Repare então que, diferentemente do bem privado, o bem público é marcado pelas características de não exclusão e não rivalidade.

    Os bens públicos são ofertados pelo governo porque o mercado privado não se interessa por eles. Afinal, que empresa gostaria de ofertar um bem que até quem não pagar por eles terá acesso?

    No entanto, o mercado pode se interessar por alguns tipos de bens públicos, os denominados "bens públicos privatizáveis". Estes bens ainda são públicos (portanto, ainda mantém as características de não rivalidade e não exclusão", mas o setor privado consegue implementar algum mecanismos para exclusão, com baixo custo.

    É o caso, por exemplo, da operacionalização do espaço aéreo brasileiro. O fato de uma pessoa desfrutar do espaço aéreo brasileiro não impede que outra o desfrute (sem rivalidade), mas o setor privado consegue excluir do desfrute do espaço aéreo quem não paga uma passagem de avião, por exemplo.

    Assim, para que um bem público seja privatizável, ele precisa manter as características dos bens públicos (por exemplo  a não rivalidade. Até porque se houvesse rivalidade já não seria um bem público e sim bem privado) e apresentar algum incentivo ao setor privado, como um baixo custo de inclusão.

    Se o custo de excluir um consumidor que não pagou pelo bem for baixo, o setor privado pode se interessar pelo bem.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2336371
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

É comum supor-se que, simplesmente, porque uma pessoa é excelente em uma atividade, ela está evidentemente bem informada sobre as outras coisas da vida. Tal distorção perceptiva consiste em deixar que uma característica de um indivíduo ou grupo encubra todas as suas demais características. Assinale a alternativa que corretamente denomina esse processo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    efeito halo é a possibilidade de que a avaliação de um item, produto ou indivíduo possa, sob um algum viés, interferir no julgamento sobre outros importantes fatores, contaminando o resultado geral.

  • Efeito halo é um erro de avaliação de desempenho em que há uma generalização das percepções interferindo no resultado.

  • Erro Efeito Halo:

    É a tendência em estender uma avaliação positiva de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é bom em algo, automaticamente torna-se bom em tudo. Ou seja tende a beneficiar, favorecendo o avaliado, agindo com pessoalidade.

    Erro Efeito Horn:

    É a tendência em estender uma avaliação negativa de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é ruim em algo, automaticamente torna-se ruim em tudo. Tende a prejudicar o avaliado, agindo com pessoalidade. Se existir uma inimizade com o avaliado consequentemente tenderá a prejudica-lo.

    Erro de Recentividade:

    Costuma-se destacar na memória do avaliador apenas os fatos mais recentes. Dificilmente consegue-se lembrar de tudo que aconteceu no determinado período em questão. Nesse caso, seria importante adotar a prática de realizar anotações frequentes. Se o avaliado sabe que na próxima semana, por exemplo, irá participar do processo de AD e se destaca nos resultados para se sair bem, o erro do avaliador é lembrar apenas dos fatos recentes.

    Erro de Tendência Central:

    Por medo ou insegurança, o avaliador deixa de atribuir notas muito baixas para não prejudicar o avaliado; ou muito altas, para não ter que justificá-las no futuro. Ou seja o avaliador leva em consideração fatores intermediários, não querendo se comprometer.

    Erro de Fadiga ou Rotina:

    Ocorre quando o avaliador após responder muitas avaliações de desempenho começa a sentir fadiga, não avaliando com qualidade, atribuindo assim, respostas sem veracidade. Depois de preencher vários formulários de avaliação de desempenho, não consegue distinguir as diferenças entre as pessoas. É importante evitar o preenchimento de uma avaliação atrás da outra. Isso ocorre quando a empresa tem muitos funcionários.

    Erro de Primeira Impressão ou Avaliação Congelada:

    É quando o avaliador continua com a mesma impressão ou percepção em relação ao avaliado, por mais que o comportamento piore ou melhore o avaliador continua avaliando do mesmo jeito. Sabe aquela frase; "a primeira impressão é a que fica"? Isso também acontece na avaliação de desempenho. Nesse caso, o avaliador tem que tentar se concentrar no período atual, e não em avaliações passadas.

    Erro de semelhança ou identificação:

    O avaliador costuma ser mais favorável àqueles que se parecem consigo mesmo, seja pelas características profissionais, pelos interesses pessoais, pela formação acadêmica ou por pertencer ao mesmo grupo social. Exemplificando, beneficia por que se identifica, têm afinidades, ver no avaliado suas próprias características.

    CHIAVENATTO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010.

    PONTES, B.R. Avaliação de Desempenho: uma abordagem sistêmica. 4.ed. São Paulo: LTR, 1989.

    Disponível em: <https://administradores.com.br/artigos/7-erros-mais-frequentes-nas-avaliacoes-de-desempenho>

  • Efeito halo - generalização.


ID
2336374
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A gerência geral de uma empresa qualquer resolveu cortar alguns níveis hierárquicos de sua estrutura, promovendo seu achatamento, ou downsizing. Em termos de complexidade estrutural, é correto afirmar que essa empresa se tornou, após a mudança,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B... Pergunta TOP!

  • GABARITO: B

    O Downsizing significa redução do quadro funcional, seu impacto mais expressivo e traumático, já que, visando restringir os custos, aumentar a eficácia e a rentabilidade da empresa, propõe a depuração, sintetização e descentralização dos processos de negócio, culminando no nivelamento da estrutura organizacional, daí a origem das palavras “enxugamento” e “reestruturação”.

    Fonte: https://www.infoescola.com/administracao_/downsizing/

  • Melhor banca! <3

  • GABARITO: LETRA B

    Nos últimos anos tem-se notado uma tendência de mudança nos organogramas das empresas, chamada de downsizing que é o "achatamento" do organograma. Esta técnica promove uma redução dos níveis hierárquicos da empresa com o objetivo de aproximar os níveis da organização, reduzir mão-de-obra e custos e agilizar processos decisórios. Em outras palavras, reduz a verticalização da estrutura organizacional.

    PROF º PETRONIO CASTRO - LOJA DO CONCURSEIRO.


ID
2340193
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo.
  Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
   Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
   Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
   Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
   Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
   Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
   É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
   Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
   É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

A expressão “Essa proximidade com Hitler [...]” e o advérbio destacado no trecho “A cada vez que volto para [...]” referem-se, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

       Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá,

  • fdp de banca, vc demora mais para achar os trechos no texto do que para responder a questão

  • por que não a D ? alguém pode explicar


ID
2340229
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um truque de mágica, sabe-se que: se o número der certo, o ilusionista aparecerá livre das correntes. Se o truque der errado, o ilusionista corre sério perigo. Caso o ilusionista corra sério perigo, os bombeiros devem, obrigatoriamente, invadir o palco. Se os bombeiros invadirem o palco, o público se assustará. Caso o público se assuste, o número será censurado. Ora, sabemos que os bombeiros não invadiram o palco, então, certamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    Essa É uma preposição condicional (p-->q) q só será falsa qd der  (V-->F)

     

    se o número der certo(V), ENTÃO o ilusionista aparecerá livre das correntes. (V)

    Se o truque der errado(F), ENTÃO o ilusionista corre sério perigo. (F)

    Caso o ilusionista corra sério perigo(F), ENTÃO os bombeiros devem, obrigatoriamente, invadir o palco. (F)

    Se os bombeiros invadirem (F)o palco,ENTÃO o público se assustará.

    Caso o público se assuste, ENTÃO o número será censurado.

    Os bombeiros não invadiram o palco (V) (Está é a única afirmação de preposição simples, devemos partir dai consuderando ela verdadeira. ela sendo verdadeira o que forcontra disso será falso. Temos que evitar o resultado V--->F pq dará falso)

     


ID
2340235
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo o disposto no Regimento Interno da EBSERH, é competência da Diretoria Executiva

Alternativas
Comentários
  • Art 11, XI

  • Artigo 11. Compete à Diretoria Executiva:                 REGIMENTO INTERNO EBSERH   3ª REVISÃO

    I – administrar e dirigir os bens, serviços e negócios da Ebserh, e decidir, por proposta das áreas competentes, sobre operações de responsabilidade situadas no respectivo nível de alçada 8 decisória estabelecido pelo Conselho de Administração;

    II – propor os valores dos regimes de alçada para as várias instâncias de gestão da Ebserh;

    III – aprovar os dados, indicadores e sinalizadores para o monitoramento e avaliação contínuos das unidades e órgãos componentes da Ebserh, consolidados e apresentados pela Diretoria de Gestão de Processos e Tecnologia da Informação, em conjunto com a Coordenadoria de Gestão Estratégica, a partir de propostas das Diretorias ou em articulação e avaliação conjunta com elas;

    IV – monitorar e avaliar continuamente os processos de serviços e de gestão, assim como as condições para o funcionamento adequado da Sede, das filiais ou outras unidades descentralizadas;

    V – propor e implementar as linhas orientadoras das ações da Ebserh;

    VI – aprovar os regulamentos internos das Diretorias da Ebserh e demais órgãos da Sede;

    VII - aprovar alterações no desenho organizacional, organograma e distribuição do quadro de pessoal na Sede;

    VIII – aprovar os planos e relatórios anuais de cada Diretoria da Ebserh;

    IX – aprovar e submeter ao Conselho de Administração o orçamento e o programa de investimentos da Ebserh;

    X – deliberar sobre operações situadas no respectivo nível de alçada decisória estabelecido pelo Conselho de Administração;

    XI – autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis, exceto valores mobiliários;

    XII – analisar e submeter à aprovação do Conselho de Administração propostas de aquisição, alienação e oneração de bens imóveis e valores mobiliários;

    XIII – estabelecer normas e delegar poderes, no âmbito de suas competências;

    XIV – elaborar as demonstrações financeiras de encerramento de exercício;

    XV – autorizar a realização de acordos, contratos e convênios que constituam ônus, obrigações ou compromissos para a Ebserh, exceto os constantes do art. 6º da Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011;

    XVI – pronunciar-se em relação às matérias que devam ser submetidas ao Conselho de Administração;

    XVII – fornecer todas e quaisquer informações solicitadas pelos Conselhos;

    XVIII – fornecer ao Conselho de Administração os recursos necessários ao seu funcionamento;

    XIX – aprovar o Plano Estratégico da Ebserh para ações com períodos definidos;

    XX – aprovar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) e a Política de Segurança da Informação (PSI), elaborados pela Diretoria de Gestão de Processos e Tecnologia da Informação; e

    XXI – propor ao Conselho de Administração a criação de escritórios, representações, dependências e filiais.

    Parágrafo Único. Admite-se a decisão ad referendum, pelo Presidente, em caso de comprovada necessidade, devendo ela ser submetida à votação, na primeira reunião subsequente da Diretoria Executiva.

  • a)ANALISAR ao menos trimestralmente...(Conselho Fiscal)

    b) EXCETO VALORES MOBILIÁRIOS(Diretoria Executiva)              *VALORES MOBILIÁRIOS(CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO)

    c)Conselho Consultivo

    d)Auditoria Interna

    e)Conselho Fiscal

  • GABARITO: LETRA B

    Artigo 11. Compete à Diretoria Executiva:

    XI – autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis, exceto valores mobiliários;

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2340238
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o estabelecido no Regimento Interno da EBSERH, constitui um órgão diretamente vinculado à Diretoria VicePresidência Executiva a

Alternativas
Comentários
  • Art 45,III

  • ................................................................................................................................................................

    SEÇÃO II - DA DIRETORIA VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA

     

    Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

     

    I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

     

    II - a Assessoria da DVPE;

     

    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;

     

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS

    ..................................................................................................................................................................

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • GABARITO: LETRA A

    SEÇÃO II - DA DIRETORIA VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA

    Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

    I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

    II - a Assessoria da DVPE;

    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).

  • Artigo 32. São órgãos de apoio vinculados à Presidência:

    I – a Chefia de Gabinete da Presidência;

    II – a Consultoria Jurídica;

    III – a Assessoria;

    IV – a Assessoria Parlamentar;

    V – a Assessoria Técnica-Parlamentar;

    VI - a Coordenadoria de Formação Profissional;

    VII - Coordenadoria de Pesquisa e Inovação Tecnológica;

    VIII – a Ouvidoria-Geral; e

    IX – a Corregedoria-Geral.


ID
2359609
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um grupo com 360 pessoas disputava um campeonato. Sabe-se que, na primeira fase, foram eliminados dois terços do total de competidores. Na segunda fase, foram eliminados três quartos dos remanescentes. Após a terceira fase, apenas um décimo dos que ainda disputavam passaram de fase. Assim, após a terceira fase, ainda restam

Alternativas
Comentários
  • 1 = 360 x 2/3 = 240

    (360 - 240 = 120)

     

    2 = 120 x 3/4 = 90

    (120 - 90 = 30)

     

    3 = 1/10 30 = 3

  • Confome aula de Renato, se ver "DA", "DE" , "DO"  MULTIPLICA :

     

    Foram eliminados 2/3 de 360 :

     

    1 - 360/3  = 120

    2 - 120 * 2  = 240

    3 - Foram eliminados 240

    4 - Restaram 120

     

     

    Foram eliminados 3/4 de 120 :

     

    1 - 120/4 = 30

    2 - 30 * 3 = 90

    3 - Foram eliminados 90

    4 - Restaram 30

     

    Apema  1/10 de 30 Restaram :

     

    1 - 30/10 = 3

    2 - 1 * 3 = 3

    3 - Foram eliminados 27

    4 - Restaram 3

     

     

  • Tem q fazer calculo. É facil, porém não é pronto acabou como é RL.

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca INSTITUTO AOCP.

    https://youtu.be/4HzPpkwlh7w


ID
2359615
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se a proposição “João é mais velho que Paulo” é falsa, então podemos afirmar com certeza que

Alternativas
Comentários
  • “João é mais velho que Paulo” é falsa  ( quando falar que frase e FALSA... ela quer a NEGAÇÃO)

     

    observamos que não tem nenhum dos concentivos : e , ou . se..entao, se somente se, ou..ou

     

    como negar a frase:  “João é mais velho que Paulo” ???    =   “João não é mais velho que Paulo”.

  • Ao perceber que João  pode ter a mesma idade ou ser mais novo (Paulo é mais velho), eliminamos todas as outras alternativas.

     

     e) “João não é mais velho que Paulo”. GABARITO

  • Complementando o comentário do Rafael...

    O NÃO que será incrementado na frase que se pretende, será logo antes do verbo.

    (Pode parecer obvio, mais as bancas cobram muito botando o "não" de forma deslocada de modo que a preposição fique negada de forma errada.

  • GABARITO E

    Percebe-se que não temos informações o suficiente para afirmar se são da mesma idade, ou se um é mais novo que o outro. Se a afirmação é falsa, a única certeza que temos é que JOÃO NÃO É MAIS VELHO QUE PAULO.

    bons estudos

  • Novamente, RL é certeza e garantia! sempre!

  • Só podemos afirmar COM CERTEZA que João não é mais velho que Paulo. Se for levar no português e esquecer a lógica, corre-se o risco de marcar a letra A "João é mais novo que Paulo”, MAS ATENÇÃO, pq eles podem ter a mesma idade, nao podemos afirmar com certeza o que se diz na letra A.

  • Deve-se sempre negar o verbo não o complemento.

  • galera nessa questão vai por eliminação

    nas outras alternativas não dá para se confirmar o que se pede

    entenda esse raciocínio e muito importante !

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Basicamente, a regra é: para negar uma proposição simples devemos modificar apenas o seu verbo.

    Por exemplo, considere a proposição: “Guilherme jogou um livro na perna de João”.

    A negação, de acordo com a Lógica, limita-se a trocar o valor-verdade da afirmação feita. Limita-se a dizer que a afirmativa é falsa. Entretanto, essa falsidade pode recair em vários itens da afirmação.

    i) Não foi Guilherme quem jogou o livro, foi Alberto.

    ii) Não jogou, apenas encostou.

    iii) Não foi um livro, e sim um caderno.

    iv) Não foi na perna, foi na barriga.

    v) Não foi em João, foi em Paulo.

    Para “englobar” todas essas possibilidades, devemos modificar apenas o verbo.

    Assim, a correta negação desta proposição é “Guilherme não jogou um livro na perna de João”, ok?

    1. (ANTAQ 2014/CESPE-UnB) Uma negação correta da proposição “Acredito que estou certo” seria “Acredito que não estou certo”.

    Para negar uma proposição simples você deve negar apenas o seu verbo. Assim, a correta negação é “Não acredito que estou certo”. O item está errado.

    2. (TRT 10a Região 2012/CESPE-UnB) A negação da proposição “O motorista foi pego dirigindo veículo de categoria diferente daquela para a qual está habilitado” é “O motorista não foi pego dirigindo veículo de categoria igual àquela para a qual não está habilitado”.

    A negação da proposição dada é “O motorista não foi pego dirigindo veículo de categoria diferente daquela para a qual está habilitado”. O item está errado.

    3. (TRT 10a Região 2012/CESPE-UnB) A negação da proposição “A empresa não entrega o que promete” é “A empresa entrega o que não promete”.

    Para negar tal proposição, devemos modificar o seu verbo e não o seu objeto. Assim, a correta negação de “A empresa não entrega o que promete” é “A empresa entrega o promete”. O item está errado.

    FONTE: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/13787/guilherme-neves/negacao-de-proposicoes-simples-dica-para-cespe

  • A única que posso confirmar é a letra E


ID
2359648
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei 8080/90, no que se refere à competência do Sistema Único de saúde, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

     

    De acordo com a LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

     

     

    a) Errada.

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;

     

    b) Errada.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

     

    c) Correta.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

     

    d) Errada.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. 

     

    e) Errada.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

  • a) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete formar consórcios administrativos intermunicipais. (É lembrar da hierarquia... se é no âmbito intermunicipal, só pode ser município, logo, seria a direção Municipal).

     

    b) à direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. (Estabelecer normas é competência apenas da Direção Nacional, as demais agem de forma complementar)

     

    c) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde. (Perfeito. A direção Nacional é competente p/ criar normas com a finalidade de regular as relações entre SUS e serviços privados. Mesmo que você não soubesse a finalidade da norma, tendo ciência apenas à Direção Nacional compete a criação delas,  acertaria por eliminação).

     

    d) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. (Municipal criando auditoria Nacional... Nada a ver)

     

    e)  à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados. (Novamente, normatizar  - criar normas -. Só quem pode fazer isso é a direção Nacional).

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

  • LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; 

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

    c) de vigilância epidemiológica; 

    d) vigilância sanitária;

    IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

    VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;

    XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;

    XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.

    LETRA --C

  • Da Competência

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; e

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

    c) de vigilância epidemiológica; e

    d) vigilância sanitária;

    IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

  • VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;

    XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;

    XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.        

    § 1º  A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.      

    § 2º Em situações epidemiológicas que caracterizem emergência em saúde pública, poderá ser adotado procedimento simplificado para a remessa de patrimônio genético ao exterior, na forma do regulamento.      

    § 3º Os benefícios resultantes da exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético de que trata o § 2º deste artigo serão repartidos nos termos da