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Prova FJG - RIO - 2013 - SMA-RJ - Administrador


ID
1137175
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


Evidencia-se por meio da leitura do texto que a intenção da autora é ressaltar a importância de:

Alternativas
Comentários
  • A intenção da autora fica clara no seguinte trecho: " A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico."

  • Gab. B

    assegurar que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito



ID
1137178
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


No texto, a autora expõe e fundamenta um ponto de vista, do qual faz parte a defesa da:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    consolidação de um estado democrático de direito



ID
1137181
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


Na formação do adjetivo incontestáveis, há prefixo com o significado de negação. A palavra em que o prefixo assume outro significado é:

Alternativas
Comentários
  • O in, de incluir, significa "para dentro"

  • IN-, IM-, I-negação; faltaintocável, impermeável, ilegal
    IN-, IM-,posição interna; passagemincisão, inalar, injetar, impor, imigrar,
    http://www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/portugues/derivacao/prefixos-latinos.html

  • inclusão:"in" é prefixo?Não seria parte do radical?

    Alguém pode dar uma luz aí ...OBRIGADO!!!
  • Pois é, Felipe. A questão pede o 'in' que não é prefixo. No caso de inclusão, a palavra vem de incluir, não de cluir. Todas as outras têm o prefixo 'in/im' com sentido de 'não'.

  • Resposta: letra "c".
    inclusão 
    in.clu.são 
    sf (lat inclusione) 1 Ato ou efeito de incluir. 2 Penetração de uma coisa em outra.

    Os significados das outras palavras:

    imperfeição

    sf (lat imperfectione) 1 Qualidade daquilo que é imperfeito. 2 Falta de perfeição. 3 Incorreção, defeito.

    impermeabilizar

    impermeável+izarvtd Tornar impermeável (Que não é permeável, que não se deixa atravessar por um fluido.) 

    inviabilizar

    (inviável+i+zarvtd Tornar inviável, inexequível.

  •  a)imperfeição = não perfeição

     b)impermeabilizar = não permeabilizar

     c)inclusão = ação de incluir (não há negativação da palavra e nem utilização de prefixo, nesse caso é radical, onde in = dentro , cluir = conter).

     d)inviabilizar = não viabilizar

     

    obs: Por favor me corrijam se eu estiver errado.

    Não esqueçam o click na mãozinha acima no lado direito.


ID
1137184
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa



A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

Percebe-se, na organização coerente e lógica dessa frase, o seguinte tipo de raciocínio:

Alternativas
Comentários
  • A comparação se estabelece em: Tanto.... Como.


ID
1137187
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

O emprego do acento grave, indicativo da crase, faz-se necessário emàs mais diversas religiões", e também é obrigatório em:

Alternativas
Comentários
  • A) Correto
    B) "Deus" é palavra masculina
    C) Pessoas está no plural
    D) Em nomes de cidades ou lugares só se coloca crase quando a palavra se refere a "da" - eu volto DE Roma e não DA Roma.

    Ex. se eu coloco quem tem boca vai à França, então sou obrigado a colocar Crase, pois eu volto DA França e não DE França

  • Fazendo uma retificação ao comentário de Daniel Maia:

    na alternativa D, a regra é a seguinte:

    1) Antes de topônimos (nome de lugar) neutro sem especificador = crase PROIBIDA

    "Vai a Roma" // Quem vai vai A roma, quem volta, volta DE Roma (topônimo neutro sem especificador)


    2) Antes de topônimo neutro com especificador OU feminino = crase PERMITIDA

    "Voltou à Ouro Preto das represas fantásticas"  // quem volta, volta DE Ouro Preto (topônimo neutro + especificador)

    "Voltou à Bahia" // quem volta, volta DA  Bahia


  • Cuidado, colega, com os casos de topônimos! Ouro Preto, por exemplo. Vou a Ouro Preto (Venho DE Ouro Preto). Beleza pura! Mas quando se falar em "especificador", ele se referirá a algo mais, a algo ALÉM do nome do lugar, ok? Se o colega coloca "Voltou à Ouro Preto das represas fantásticas"  // quem volta, volta DE Ouro Preto (topônimo neutro + especificador)", tenha muito cuidado. Nesse caso não é "quem volta, volta DE", mas DA. Onde está o especificador?! No "preto" de "Ouro Preto" ou na expressão "das represas fantásticas"?! Claro que na expressão! Por isso a possibilidade de dizer "A NA Ouro Preto das represas fantásticas" e se venho de lá, venho "DA Ouro Preto das...", entendido? É assim que acontece o chamado especificador que o colega cita. Por isso "voltou À Ouro preto das represas fantásticas". Abraço. Aliás, não sabia que havia represas por lá. 

  • Os caras ficam perdendo tempo em querer demonstrar conhecimento sobre uma questão errada e não comentam a questão certa....brincadeira não ......haja ego nesse site também viu......

  • Comentário da letra d:

    Diante de gênero feminino como França, Espanha, Europa, incluindo Roma, etc, o artigo é facultativo. Logo poderá ou não ter crase. 

    Vou a ( à ) Roma. 

    Não será obrigatório como diz no enunciado.



ID
1137190
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


Sabendo-se que dígrafos são grupos de letras que representam apenas um som da fala, constata-se que na palavra questionamento há dois dígrafos, um consonantal e outro vocálico. Verifica-se o mesmo tipo de ocorrência na seguinte palavra:

Alternativas
Comentários
  • excepcionalmente         as letras destacadas representam respectivamente dígrafo consonantal e dígrafo vocálico.

    boa luta!

  • Cuidado, MUITO CUIDADO  com a leitura do texto:

    " [...] há dois dígrafos, um consonantal e outro vocálico [...] "
    Noutros termos:
    procure 1 DÍGRAFO CONSONANTAL e 1 DÍGRAFO VOCÁLICO:
    dígrafo consonantal: eXCepcionalmente 
    dígrafo vocálico: excepcionalmENte

  • NÃO confundir dígrafo com encontro consonantal!!!!!

  • Em questionamento, qu equivale ao dígrafo consonantal e en ao vocálico. Observa-se que o qu produz um fonema apenas, não sendo pronunciado o u, enquanto o en produz um único fonema anasalado.

    Em excepcionalmente, xc equivale ao dígrafo consonantal e en, ao dígrafo vocálico, conforme já foi dito.
    O xc produz um fonema semelhante a /c/.

  • Para fins de curiosidade, na existência de dígrafo vocálico, não ocorre encontro consonantal quando as letras m e n assumem o papel de uma semivogal, produzindo um som vocálico. Não são consideradas consoantes, dado apenas prolongarem a nasalização da vogal anterior. Caso da questão D, que existe um dígrafo vocálico em excepcionalmENte, portanto não é encontro consonantal. Veja outros exemplos:

    campo, ponto, tambor, limpo e lenda.

     

  • Digrafos - detrimENto - 1 digrafo vocalico

    representANtes - 1 digrafo vocalico

    cONstitucional - 1 digrafo vocalico

    Resposta Certa - eXCepcionalmENte - 1 digrafo vocalico ( EN ) 1 digrafo consonantal (XC)

    VAI VALER A PENA!

  • O TR de DETRIMENTO é encontro consonantal.


ID
1137193
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


Em “embaraçar-lhes o funcionamento" (2º parágrafo), o pronome oblíquo em destaque não é complemento do verbo e, sim, adjunto do substantivo subsequente [embaraçar o funcionamento de cultos religiosos ou igrejas]. O pronome também é usado com esse sentido em:

Alternativas
Comentários
  • Os pronomes oblíquos átonos me, te, lhe, nos, vos e lhes funcionam como adjunto adnominal, quando tiverem valor possessivo, ou seja, quando puderem ser substituídos por meu(s), teu(s), seu(s), nosso(s), vosso(s), minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s).

    - A mãe ajeitou-lhe o vestido.

    A mãe ajeitou o seu vestido.

    - A mãe ajeitou a vestido dela

    http://www.gramaticaonline.com.br/page.aspx?id=9&iddetalhe=122&idsubcat=38&idcateg=3

  • Gab. B

    Após o casamento de seu primogênito, nasceu-lhe a segunda filha.


  • Galera, a questão deixou claro que não se tratava de complemento do verbo.

    Reparem que nascer é um verbo intransitivo. Afinal, quem nasce, nasce. Rs

    Portanto, o "lhe" logicamente não era seu complemento.

    Se meu pensamento estiver equivocado desde já agradeço possível correção. :)

  • Muito boa dica, colega Vitor Maciel.

  • No caso da B, a questão pede o adjunto do substantivo, ou seja, deve estabelecer situação de posse. A assertativa B estabelece essa relação. Espero poder ter ajudado! Caso eu esteja equivocado, corrijam-me.


ID
1137199
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


Em “instigantes debates” (1º parágrafo), o adjetivo precede o substantivo, invertendo a colocação mais rotineira dos termos no sintagma. A anteposição do adjetivo também ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • a) símbolos - religiosos, (africanos, carnavalescos, etc) (adjetivando o substantivo "símbolos")

    b) igual, (fraca, nula, etc) (adjetivando o substantivo "consideração") 

    c) atuação - positiva, (negativa, engraçada, etc) (adjetivando o substantivo "atuação")
    d) laicidade (de laico)-  estatal, (pessoal, universal, etc) (adjetivando o substantivo "laicidade")
  • Gab. B

    “igual consideração” (3º parágrafo)


  • Professores comentam a questão


ID
1137202
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


“... atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito." (3º parágrafo).

Nesse segmento, é empregada linguagem figurada, como também na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • letra D

    a palavra FREIO da frase,está na linguagem figurada,pois freio no dicionario tem outro significado ou seja a palavra freio está no sentido conotativo

  • letra D

    a palavra FREIO da frase,está na linguagem figurada,pois freio no dicionario tem outro significado ou seja a palavra freio está no sentido conotativo

  • Pq não a B?

    Alguém saberia?

  • Laroussinha, a letra B não pode ser considerada como linguagem figurada, pois utiliza termos comparativos, explicitos através da palavra "comparável", diferente da letra D, onde há uma comparação implícita (metáfora).


    Atenção: Ambos Comparação e Metáfora são figuras de linguagem.

ID
1137208
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows 7 BR, dois atalhos de teclado podem ser utilizados como alternativa à ação de pressionar o botão Iniciar por meio do mouse. Esses atalhos de teclado são:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Alt+Esc é para alternar para o próximo aplicativo em execução.

  • alt + esc = alternar entre aplicativos

    alt + tab = alternar entre aplicativos

    winkey + tab = alternar entre aplicativos em 3D


    ctrl + esc = botão iniciar

    winkey = botão iniciar 


  • Letra C. Ctrl+Esc ou tecla Windows abrem o botão Iniciar, que está no canto inferior esquerdo da Barra de Tarefas do Windows 7 em sua configuração padrão.

  • alt + esc = troca instantanea de janela

    f11 deixa em modo tela cheia no internet explorer

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos e suas funções no Windows 7, mais especificamente quanto aos atalhos responsáveis por exibir o menu Iniciar.  

      

    A) Incorreta – A tecla F11 tem como função maximizar ou minimizar a janela ativa.  

    B) Incorreta – O atalho ALT + ESC tem como função alternar entre os itens na ordem em que foram abertos.  

    C) Correta – O atalho CTRL + ESC e a tecla Windows têm como função exibir o menu Iniciar. 

    D) Incorreta - O atalho ALT + ESC tem como função alternar entre os itens na ordem em que foram abertos, já a tecla F11 tem como função maximizar ou minimizar a janela ativa. 

      

    Gabarito – Alternativa C.   

  • LETRA C

    WIN - INICIAR

    CRTL + ESC - INICEAR


ID
1137220
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A prática diferenciada de governança corporativa que caracteriza exclusivamente o segmento mais elevado denominado Novo Mercado é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • que porra é isso?

  • Essa questão ficou muito estranha..... a banca deveria ter colocado que as empresas participantes do Novo Mercado SOMENTE emitem ações do tipo ordinária, que dão direito à voto (isto é, não podem emitir ações do tipo preferenciais, que não dão direito à voto!). Do jeito que está a letra A, que é o gabarito, qualquer empresa que emita ações ordinárias poderia ser participante do Novo Mercado (quer dizer, poderia emitir PN tb!)


ID
1137223
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No mercado de trabalho, os candidatos a uma vaga comportam-se seletivamente com relação a outras vagas, não competem entre si e têm elevadas pretensões salariais. Já em outra situação, há excessiva quantidade de candidatos, com acirrada competição entre eles e dificuldades de conseguir emprego. Essas práticas caracterizam o mercado de RH, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • Mercado de RH são as Pessoas.

    Quando o mercado de RH(pessoas) está em oferta, ocorre: há excessiva quantidade de candidatos, com acirrada competição entre eles e dificuldades de conseguir emprego

    E quando o mercado de RH está em demanda/procura, ocorre o contrário. Está em procura por pessoas, faltam pessoas, as pessoas podem cobrar mais.

  • Gravar assim para não errar mais:

    OFERTA-SE candidatos: muitos candidatos (muita oferta), logo aceitam qualquer coisa ($), alta concorrência.

    PROCURA-SE CANDIDATOS: poucos candidatos (estão sendo procurados), logo não aceitam qualquer coisa (seletividade). 

  • MERCADO DE TRABALHO: oferta e procura

    MERCADO DE RH: procura e oferta


ID
1137226
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A dimensão essencial do modelo de desenho contingencial de cargos, relacionada à informação precisa sobre desempenho, resultado do trabalho, performance, senso de autoavaliação e autodireção, refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • "0 modelo contingencial se baseia em cinco dimens6es

    essenciais que todo cargo deve possuir em

    maior ou menor grau, a saber:

    [...]

    Retroaçao: Refere-se ao grau de informaçao

    de retorno que o ocupante recebe para avaliar

    a eficiencia de seus esforços na produçao de

    resultados. A retroaçao funciona como uma

    informaçao de retorno que a pessoa recebe

    enquanto esta trabalhando e que lhe revela

    como esta desempenhando a sua tarefa ou

    como esta indo em sua atividade. A retroaçao

    deve ser fornecida pelo proprio resultado de

    seu trabalho. E ela que permite uma contfnua

    e direta auto-avaliaçao do desempenho sem

    necessidade de julgamento periodico de seu

    superior ou de qualquer orgao externo."



    Idalberto Chiavenato

    Gestão de pessoas



ID
1137229
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O processo de tomada de decisão em que um problema é identificado e os participantes do grupo oferecem soluções por meio da circulação de um questionário anônimo, até que se alcance o consenso, é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO LETRA D)

    Conceitualmente o método Delphi é bastante simples, pois trata-se de um questionário interativo, que circula repetidas vezes por um grupo de peritos, preservando-se o anonimato das respostas individuais. Na primeira rodada os especialistas recebem um questionário, preparado por uma equipe de coordenação, aos quais é solicitado responder individualmente, usualmente com respostas quantitativas apoiadas por justificativas e informações qualitativas.

    Fonte: http://www.fundacaofia.com.br/profuturo/Uploads/Documents/Artigos/art50.htm

  • Técnica de Grupo Nominal (TGN)

    técnica de grupo nominal é uma técnica mais estruturada e completa que o brainstorming. Ela é usada principalmente na solução de problemas quando se quer obter consenso entre equipe sem que um integrante influencie o voto dos demais.

    .

    .

    A diferença aqui para Delphi é que as ideia em si são apresentadas pelos participantes sem anonimato, um de cada vez apresenta suas ideias e pode responder a perguntas de outros membros,

    Após apresentadas as ideias, é feita uma votação que agora sim é anônima.


ID
1137232
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O alcance administrativo dos gerentes, de acordo com Graicunas, é influenciado por diversos fatores e tende a diminuir quando os subordinados:

Alternativas
Comentários
  • A estrutura organizacional formal conta com pelo menos seis elementos. São eles: formalização, amplitude administrativa, centralização/descentralização, especialização do trabalho, cadeia de comando e departamentalização.

    Em relação à amplitude de administrativa ou controle administrativo, podemos resumi-lo como o número de subordinados sob a responsabilidade de um gestor (unidade de comando).

    A amplitude administrativa pode ser larga ou estreita:

    Amplitude Administrativa Larga:

    • Ambientes estáveis e previsíveis.
    • Maior número de subordinados por gerente.
    • Indicado para tarefas simples e rotineiras.
    • Qualificação dos subordinados: experientes.
    • Custo menor com supervisão.
    • Mais rapidez nas decisões.
    • Como fica a estrutura: Estrutura baixa, horizontal ou achatada (tendência atual).

    Amplitude Administrativa Estreita:

    • Menor número de subordinados por gerente.
    • Ambientes instáveis ou dinâmicos.
    • Tarefas complexas e variadas.
    • Qualificação dos subordinados quando eles são menos habilidosos.
    • Como fica a estrutura: Estrutura alta, vertical ou aguda.

    Fonte: MOREIRA, E. A. L Administração Geral e Pública para Concursos. 4ª ed. Juspodivm. 2019

    A questão quer saber qual alternativa traz um situação que enseja uma amplitude administrava mais estreita, ou seja, a situação em que a quantidade de subordinados em relação ao gestor é reduzida.

    De acordo com a explanação acima, vemos que ambientes instáveis, tarefas complexas e variadas são fatores que influenciam no estreitamento do controle administrativo. Portanto, o gabarito é a letra "d".

    GABARITO DA MONITORA: LETRA D


ID
1137235
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A liderança que, na empresa, busca instruir os seus seguidores na superação dos desafios especiais que enfrentam, identificando comportamentos inadequados e dando sugestões para corrigi-los, é a:

Alternativas
Comentários
  • "busca instruir os seus seguidores na superação"- TÍPICA FUNÇÃO DE UM TREINADOR . LETRA A.

  • dando sugestões para corrigi-los é típico da liderança diretiva; como não há esse conceito, o único que é se aproxima é o coacher


ID
1137238
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A característica do tipo ideal de burocracia de Weber que significa que nenhuma pessoa é empregada ou vassalo de outra, que as relações entre as pessoas que compõem as empresas são regidas pelos cargos que ocupam e pelos direitos e deveres inerentes e que o superior está subordinado a uma legislação que limita seus poderes, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • ....as relações entre as pessoas que compõem as empresas......impessoalidade

    ..... o superior está subordinado a uma legislação que limita seus poderes.....Regramentos (legalidade)

    Confuso .....!

  • regidas pelos cargos que ocupam e pelos direitos e deveres inerentes = impessoalidade.

  • 4. Impessoalidade nas relações

    A distribuição das atividades é feita impessoalmente, ou seja, em termos de cargos e funções e não de pessoas envolvidas. Daí o caráter impessoal da burocracia. A administração da burocracia é realizada sem considerar as pessoas como pessoas, mas como ocupantes de cargos e de funções. O poder de cada pessoa é impessoal e deriva do cargo que ocupa. A obediência prestada pelo subordinado ao superior também é impessoal. Ele obedece ao superior, não em consideração à sua pessoa, mas ao cargo que o superior ocupa. A burocracia precisa garantir a sua continuidade ao longo do tempo: as pessoas vêm e vão, os cargos e funções permanecem ao longo do tempo. Assim, a burocracia é uma estrutura social impessoalmente organizada.

    https://profeltonorris.files.wordpress.com/2014/02/livro-teoria-geral-da-administrac3a7c3a3o.pdf

  • "nenhuma pessoa é empregada ou vassalo de outra" - impessoalidade;

    "as relações entre as pessoas que compõem as empresas são regidas pelos cargos que ocupam" - impessoalidade;

    "e pelos direitos e deveres inerentes" - formalidade;

    "o superior está subordinado a uma legislação que limita seus poderes" - legalidade.

    Ou seja, existem três respostas possíveis. A correta é aquela que o parente do político que pagou a propina maior marcou.


ID
1137241
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O componente da estrutura organizacional constituído por um conjunto relativamente estável de suposições implícitas, significados compartilhados e valores que formam um tipo de cenário para a ação, está relacionado a:

Alternativas
Comentários
  • FIQUEI NA DUVIDA NESTA QUESTÃO, A RESPOSTA É A LETRA "B", CASO ALGUÉM QUE JA ULTRAPASSOU AS 10 PERGUNTAS DIÁRIAS TAMBÉM FICOU NA DUVIDA, OK. 

  • Conforme SHEIN, cultura organizacional é o modelo de pressupostos básicos que um grupo assimilou na medida em que resolveu os seus problemas de adaptação externa e integração interna e que, por ter sido suficientemente eficaz, foi considerado válido e repassado (ensinado) aos demais (novos) membros como a maneira correta de perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas.

  • A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização.

     

    Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização.


ID
1137244
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A transação de comércio eletrônico cuja venda é feita no varejo, diretamente a compradores individuais, classifica-se, quanto à natureza de seus participantes, como:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal ( GABARITO LETRA B):

    De forma simples, B2B, B2C e C2C são nomenclaturas para definir se o tipo de comércio de uma empresa. Em tradução livre podemos considerar o seguinte: B2B (business to business) empresa para empresa; B2C (business to consumer) empresa para consumidor e C2C (consumer to consumer) consumidor para consumidor.

    Fonte: http://www.midiatismo.com.br/o-marketing-digital/o-que-e-b2b-b2c-c2c-e-o-que-isso-tem-a-ver-com-midias-sociais

  • letra B 

    B2C (business to consumer)


ID
1137247
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O sistema de contabilidade pública que registra as receitas e despesas, de acordo com as especificações legais, montante de créditos vigentes, a despesa emprenhada e a realizada, bem como as dotações disponíveis, é o:

Alternativas
Comentários
  • art 102 da Lei 4.320/64 O balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

     


ID
1137250
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A fase do ciclo orçamentário de competência exclusiva do Poder Legislativo, no qual o povo, por intermédio de seus representantes, intervém nas decisões de suas próprias aspirações, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Ao meu ver caberia recurso nessa questão, veja:

    Resumidamente, o orçamento público passa pelas seguintes fases;

    1 - Elaboração do projeto de lei(Poder executivo)

    2 - Apreciação, estudo e proposição das emendas(poder legislativo)

    3 - Votação, sansão e publicação da lei orçamentária anual.(poder legislativo)

    4 - Execução(poder executivo)

    5 - Acompanhamento e avaliação da execução orçamentária(poder executivo - interno/ poder legislativo - tribunal de contas) 


    Gabarito ao meu ver tem como respostas a letra C e D



ID
1137253
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A capacidade de coordenar constantemente esforços e energia, tendo em vista o alcance de resultados globais positivos ao longo do tempo e a manutenção da empresa no ambiente, está relacionada ao seguinte conceito de planejamento:

Alternativas
Comentários
  • Palavra chave: coordenar constantemente esforços e energia....

  • Coordenar esforços e energia com inteligência de gestão = eficiência

    Objetivar alcance de resultados = eficácia
    Os dois ao mesmo tempo = efetividade (gabarito b)
  • Eficiência + eficácia = efetividade 

    Gabarito: B

  • Eficiência+ eficácia+ Impacto gerado (manutenção da empresa no ambiente) = efetividade


ID
1137256
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A etapa do diagnóstico estratégico de uma empresa em que são definidos os trabalhos a serem realizados com responsabilidades de execução, resultados esperados com quantificação de benefícios e prazos para a execução preestabelecidos é a de:

Alternativas
Comentários
  • Pode ser dizer que o projeto é etapa do diagnóstico estratégico?

  • Posso te dizer que a banca pega um doutrinador e segue este à risca

  • A etapa do diagnóstico estratégico de uma empresa em que são definidos os trabalhos a serem realizados com responsabilidades de execução, resultados esperados com quantificação de benefícios e prazos para a execução preestabelecidos


    A palavra chave da resposta é exatamente essa : PRAZO.

  • Projetos etapa do diagnóstico estratégico? Gostaria de saber essa referência.....


    Para mim marcaria Planos seria a que mais se aproxima (escrituração do planejamento).
  • Banca de fundo de quintal...pega trechos de livros e coloca na prova...Candidato passa pra fiscal de rendas mas não passa pra tecnico feito por esta banca.

  • Sempre que se referir a "prazos para a execução preestabelecidos" referentes a "uma empresa", refere-se a projetos.

  • Sabe informar porque não é a alternativa E ?

  • Fase III – Instrumentos Prescritivos e Quantitativos


ID
1137259
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No cumprimento da missão organizacional, a postura estratégica a ser adotada pela empresa, em cuja análise interna ocorra a predominância de pontos fortes e na análise externa, a predominância de oportunidades, é a denominada:

Alternativas
Comentários
  • Forças e oportunidades - desenvolvimento

    Fraqueza e oportunidade - crescimento

    Força e ameaça - manutenção

    Fraqueza e ameaça - sobrevivência 


ID
1137262
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

A técnica de aquisição de materiais que permite determinar as compras necessárias para a fabricação de um determinado produto, obtida a partir de uma lista que toma por base a estrutura analítica do produto conhecida como árvore ou explosão do produto, é:

Alternativas
Comentários
  • O MRP, mais precisamente definido, é um sistema que estabelece uma série de procedimentos e regras de decisão, de modo a atender às necessidades de produção numa sequência de temo logicamente determinada para cada item componente do produto final.

    Elementos do MRP: O processo inicia-se a partir da informação de "quanto" e "quando" o cliente deseja consumir. O MRP, então "explode" essas informações para cada item do produto final.

    Fonte: Administração de Materiais, Marco Aurélio P. Dias, 6ªedição, página 120.


  •  a) CRM ==> ATENDIMENTOS/CLIENTES ; MKT RELACIONAMENTO

      b) ERP ==> GESTÃO INTEGRADA ; 

      c) JIT ==> REL. LOGÍSTICA; BAIXOS ESTOQUES E ENTREGA "MOMENTO DA PRODUÇÃO"

      d) MRP ==> PROGRAMAÇÃO DE PRODUÇÃO

    ..

    • O MRP é um sistema computadorizado de controle de inventário e produção que assiste a otimização da gestão de forma a minimizar os custos, mas mantendo os níveis de material adequados e necessários para os processos produtivos da empresa.

  • Trabalhar com um sistema MRP (ou Manufacturing Resource Planning) traz diversas vantagens para uma organização. Esse método de gestão é essencial para melhorar o planejamento, reduzir custos e otimizar tempo dos gestores.

  • MRP


ID
1137265
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

A quantidade de itens mantidos no estoque da empresa, com a finalidade de cobrir eventuais atrasos na entrega de pedidos já efetuados ou para casos de aumento de demanda, é chamada de estoque:

Alternativas
Comentários
  • Segurança. Conceito de Estoque de Segurança (ou Estoque Mínimo):   A determinação do estoque mínimo é também uma das mais importantes informações para a administração do estoque. Essa importância está diretamente ligada ao grau de imobilização financeira da empresa. O estoque mínimo, também chamado de estoque de segurança, por definição, é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no ressuprimento,  objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas. 

    Entre as causas que ocasionam essas faltas, podemos citar:

    • oscilação no consumo;

    • oscilação nas épocas de aquisição (atraso no tempo de reposição);

    • variação na qualidade, quando o Controle de Qualidade rejeita um lote; 

    • remessas por parte do fornecedor, divergentes do solicitado;

    • diferenças de inventário.

    Fonte: Marco Aurélio Dias

  • estoque de segurança é caracterizado pelo ato de manter níveis de estoque suficientes para evitar faltas de estoque diante da variabilidade da demanda e a incerteza do ressuprimento (repor item faltante) do produto quando necessário.


ID
1137268
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A abordagem humanística da administração surgiu como contraponto à teoria clássica e tem, nos estudos de Hawthorne, uma de suas principais fontes, que permite afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Chiavenato:

    "5.Conclusões da experiência de Hawthorne 

    A Experiência de Hawthorne proporcionouo delineamento dos princípios básicos da Escola das Relações Humanas. Suasconclusões são as seguintes: 

    (...)

    Grupos informais 

    Enquanto os clássicos se preocupavam com aspectos formais da organização (como autoridade, responsabilidade,especialização, estudos de tempos e movimentos, princípios gerais de Administração, departamentalização etc.), os autores humanistas se concentravam nos aspectos informais da organização (como grupos informais, comportamento social dos empregados, crenças, atitude e expectativa, motivação etc.). A empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de grupos sociais informais, cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal da empresa, ou seja, com os propósitos definidos pela empresa. Os grupo sinformais constituem a organização humana da empresa, muitas vezes em contraposição à organização formal estabelecida pela direção. Os grupos informais definem suas regras de comportamento, formas de recompensas ou sanções sociais,objetivos, escala de valores sociais, crenças e expectativas que cada participante vai assimilando e integrando em suas atitudes e comportamento."

  • Complementando...


    Com a Teoria das Relações Humanas, surge uma nova concepção sobre a natureza do homem: o homem social, que se baseia nos seguintes aspectos:

     

    4. As normas sociais do grupo funcionam como mecanismos reguladores do comportamento dos membros. Os níveis de produção são controlados informalmente pelas normas do grupo. Esse controle social adota tanto sanções positivas (estímulos, aceitação social etc.) como negativas (gozações, esfriamento por parte do grupo, sanções simbólicas etc.).


ID
1137271
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A estrutura organizacional que agrupa funções de acordo com demandas específicas de produtos, mercados ou clientes, uma vez que é adotada para resolver problemas de controle que resultam da produção de muitos tipos diferentes de produtos, em muitas localizações diferentes e para muitos diferentes tipos de clientes, é a:

Alternativas
Comentários
  • Estruturas divisionais é caracterizada pela forma de administração descentralizada. É quando a empresa decide que cada setor agirá de forma “livre”, demonstrando independência nas suas tomadas de decisões e forma de gerenciamentos.

    GABARITO: Letra "A"


    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABNTEAB/tipos-estruturas-organizacionais-tga-2?part=2. Acessado em janeiro de 2015.


    Força, Foco e FÉ - 2015, em 1º Lugar.

  • Gabarito: letra A.

    A estrutura organizacional que agrupa funções de acordo com demandas específicas de produtos, mercados ou clientes, uma vez que é adotada para resolver problemas de controle que resultam da produção de muitos tipos diferentes de produtos, em muitas localizações diferentes e para muitos diferentes tipos de clientes, é a:


    Estrutura Divisional
    Quando as empresas ficam maiores, com produtos e serviços diversificados e presença em vários mercados, setores e/ou países diferentes, acabam migrando para uma estrutura divisional. Nessa estrutura, a organização agrega as tarefas e recursos em divisões, de acordo com os produtos, clientes e/ou mercados importantes para ela.

    Fonte:
    Administração geral para concursos / Rodrigo Rennó. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


ID
1137274
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A estrutura organizacional orgânica, que promove a flexibilidade necessária para as mudanças e adaptação a condições variáveis, apresenta a seguinte característica:

Alternativas
Comentários
  • Também é possível fazer essa questão por eliminação:


    a) o uso extensivo de regras e procedimentos é aplicado para coordenar tarefas - se há muitas regras e procedimento prejudica a flexibilidade e adaptação.


    b) a hierarquia de autoridade é claramente definida - idem à anterior


    d) os funcionários trabalham separadamente para se especializar em tarefas específicas - trabalhar separadamente e se especializar em uma única tarefa prejudica a flexibilidade e a adaptação a diferentes situações.


    Restou, assim, a letra c), que é o gabarito.


ID
1137277
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, entende-se como despesa total com pessoal, entre outros, o somatório dos gastos realizados pelo Município:

Alternativas
Comentários
  • Indenizações com demissões e reformas e pensões, incentivos para demissão voluntária e gastos decorrentes de decisão judicial não são incluídos nos gastos com pessoal. 

  • Definições e Limites

    Art. 18.Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

    ART 18, LRF


ID
1137280
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo o Estatuto dos Servidores Municipais, a responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo que importe em prejuízo da Fazenda Municipal. Para liquidação administrativa de prejuízo causado à Fazenda Municipal, o funcionário poderá autorizar descontos em prestações mensais não excedentes da seguinte proporção:

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO IV DA RESPONSABILIDADE -  LEI MUNICIPAL DO RJ 94/79
    Art. 169. Pelo exercício irregular de sua atribuição, o funcionário responde civil, penal e administrativamente. Art. 170. A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo que importe em prejuízo da Fazenda Municipal.Parágrafo único. Para liquidação administrativa de prejuízo causado à Fazenda Municipal, o funcionário poderá autorizar descontos em prestações mensais não excedentes da décima parte do vencimento e vantagens. Art. 171. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao funcionário nessa qualidade. Art. 172. A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou omissões ocorridas no desempenho do cargo ou função. Art. 173. As cominações civis, penais e disciplinares poderão cumular-se, sendo umas e outras independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.


ID
1137283
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Após a lavratura do termo de ultimação da instrução do processo disciplinar, será feita, no prazo de 3 (três) dias, a citação do indiciado ou indiciados, para apresentação de defesa. Achando-se o indiciado em lugar incerto, será citado por edital, publicado no órgão oficial, por:

Alternativas
Comentários
  • letra c

    art 107 § 2º da Lei 94/79 Achando o indiciado em lugar incerto, será citado por edital, publicado 3 vezes no órgão oficial, no prazo máximo de 15 dias.

  • Corrigindo o artigo, não é o 107 §2º, mas sim o 197 §2º.


ID
1137286
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No Direito Disciplinar, de acordo com a gravidade da conduta, a autoridade escolherá, entre as penas legais, a que consulte ao interesse do serviço e a que mais reprima a falta cometida. A correta aplicação da sanção deve obedecer ao seguinte princípio:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Mas pra mim a razoabilidade e a proporcionalidade tambem fazem parte.

  • Concordo com a colega. 

  • GABARITO: Letra A.

    O Doutrinador José Carvalho Filho

    "A correta aplicação da sanção deve obedecer ao princípio da adequação punitiva (ou princípio da proporcionalidade) , vale dizer, o agente aplicador da penalidade deve impor a sanção perfeitamente adequada à conduta infratora. Por essa razão, a observância do referido princípio há de ser verificada caso a caso, de modo a serem analisados todos os elementos que cercaram o cometimento do ilícito funcional."

    A banca utiliza esse doutrinador em sua bibliografia!!!!!


  • então há duas respostas corretas, certo?

  • Algum assinante pode dizer qual o gabarito?

  • Que merda é essa?!! Adequação Punitiva???

    Onde se existe isso???

    Aow! Pareceu agora CESPE...usou uma coisa que só existe no mundo deles!!!!

  • O princípio da adequação punitiva tem como SINÔNIMO o princípio da PROPORCIONALIDADE. Logo, hoje acredito que essa questão não passaria pelo crivo da banca, tendo em vista que deveria ser anulada.

  • Nunca escutei falar em adequação punitiva.


ID
1137292
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A forma extintiva de desfazimento do ato administrativo que inobserva forma fixada em lei, sem possibilidade de convalidação, é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    "que inobserva forma fixada em lei,"

    Anulação = constatada ilegalidade.

    revogação = oportuno e conveniente

    cassação =  não cumprir exigências

    caducidade = Novo ato que impeça o anterior concedido 

  • Que ótima redação da banca! Sensacional. Ainda bem que é de 2013...

     


ID
1137295
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É sabido que o Poder Público pode limitar o uso e o gozo de atividade econômica em prol do interesse público. Nesses casos, para o exercício de tais atividades, a Administração Pública exige o pagamento da seguinte natureza:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Trata-se do tributo denominado TAXA, cobrado em razão do exercício do poder de polícia. (Art. 145, II, CRFB/88) 

  • Taxa

    Taxa é um valor que se paga à contraprestação de um serviço. No âmbito público pode se atribuir aos serviços públicos prestados pelo estado aos contribuintes. Exemplos de taxa são a taxa de lixo urbano, a taxa de confecção do transporte, taxa de emissão de documentos, entre outras já conhecidas por todos.


    Imposto

    Imposto é basicamente um tributo determinado por imposição por um estado aos seus contribuintes. Nem sempre o imposto significa contraprestação de um serviço por parte do estado, contudo os impostos são taxados sobre bens, serviços ou renda como no caso do Imposto de Renda. Não pagar um imposto pode acarretar penalizações econômicas, civis e penais.


    Tarifa

    Tarifa é um valor que pode ser cobrado contra prestação de um serviço. Tanto empresas públicas como privadas usam as tarifas para definir o valor dos seus serviços. As tarifas bancarias por exemplo são um dos tipos comumente usados no nosso cotidiano. Significam uma remuneração sobre o serviço que o usuário esta recebendo.


    Fonte: http://www.educacao.cc/financeira/diferenca-entre-taxa-e-tarifa-e-imposto/

  • A resposta certa é a do Alan Correa 

  • Art. 145. CF - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição;

     

    A taxa é compulsória, pois visa resguardar o interesse público; não pode haver a recusa na prestação do serviço, exemplo: coleta de lixo urbano. Ela é existente por se tratar de tributo. A contraprestação pelo seviço é devida independentemente da vontade do contribuinte. Não há finalidade lucrativa, a prestação pecuniária existe somente para cobrir custos da atividade.

     

    Desse modo, a taxa pode ser definida como um tributo, sendo instituída unilateralmente pelo poder público, obrigando o particular à sua incidência nos casos de algumas atuações estatais específicas, decorrentes do poder de polícia ou na prestação de alguns serviços públicos específicos.

  • GABARITO LETRA D 

     

    CF/1988

     

    ARTIGO 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

     

    I - impostos;

     

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

     

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.


ID
1137301
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na prática de atos concretos de polícia administrativa, são exemplos de atos de consentimento aqueles que se consubstanciam em:

Alternativas
Comentários
  • D.   Além desses, pode criar também atos concretos,[230] estes preordenados a determinados indivíduos plenamente identificados, com são, por exemplo, os veiculados por atos sancionatórios, como a multa, e por atos de consentimentos, como as licenças e autorizações

    Fonte: Direito Administrativo - José dos Santos Carvalho Filho - 24 ª Edição

  • CICLOS DO PODER DE POLÍCIA:



    A - MULTAS ----> SANÇÃO 

    B - RESOLUÇÕES ----> ORDEM

    C - INTERDIÇÕES -----> SANÇÃO

    D - LICENÇAS ----> CONCENTIMENTO






    GABARITO ''D''

ID
1137304
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os litígios entre o município do Rio de Janeiro e os seus servidores estatutários são resolvidos perante o seguinte órgão do Poder Judiciário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Súmula nº 137 do STJ

    Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, pleiteando direitos relativos ao vínculo estatutário.


  • Quando os servidores públicos federais forem contratados com base no regime celetista, será de competência da Justiça do Trabalho o julgamento das demandas em que estes figurem no pólo passivo. Com relação aos servidores estatutários, a competência será da Justiça Federal.

    Em relação aos servidores públicos estatutários da Administração Pública Estadual e Municipal também não paira nenhuma dúvida, restando a Justiça Comum competente para julgar as demandas que envolvam estes servidores. Enquanto os empregados públicos celetistas da Administração Pública Estadual e Municipal, será de competência da Justiça do Trabalho, conforme interpretação do Supremo Tribunal Federal, pois neste caso, o vínculo é de emprego, contratual.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7404

  • GABARITO: LETRA A!

    Súmula 137 do STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, pleiteando direitos relativos ao vínculo estatutário.

  • A questão exige conhecimento acerca da competência do Poder Judiciário para julgar os litígios entre o Município do Rio de Janeiro e os seus servidores estatutários;

    Para responder a questão, necessário conhecimento da Súmula 137, STJ, que preceitua:

    S. 137: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, pleiteando direitos relativos ao vínculo estatutário.

    Portanto, trata-se de competência da Justiça Estadual, de modo que somente o item "A" encontra-se correto.

    Gabarito: A


ID
1137307
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As praias são bem público classificado como:

Alternativas
Comentários
  • B. São bens de uso comum do povo os mares, as praias, os rios, as estradas, as ruas, as praças e os logradouros públicos (art. 99, I, do Código Civil)

  • GABARITO: B

    De uso comum do povo são todos aqueles bens de “utilização concorrente de toda a comunidade”, usados livremente pela população, o que não significa “de graça” e sim, que não dependem de prévia autorização do Poder Público para sua utilização, como por exemplo, rios, mares, ruas, praças.

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI26218,21048-Bens+publicos+segundo+o+codigo+civil+brasileiro

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos bens públicos. Vejamos:

    I. Bens de uso comum do povo ou do domínio público.

    Art. 99, CC. São bens públicos: I- os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas ruas e praças.

    Não há uma conceituação e sim uma exemplificação. De forma prática, pode-se dizer que os bens públicos são aqueles que servem para o uso geral das pessoas, não sendo dotados de uma finalidade específica para sua utilização.

    II. Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo.

    Art. 99, CC. São bens públicos: II- os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

    De novo, não há uma conceituação e sim uma exemplificação. Estes bens, por sua vez, no entanto, apresentam uma finalidade específica. Por exemplo, um posto de saúde é um bem público usado especialmente para a promoção da saúde. Podem tanto ser bens móveis (viaturas de polícia) quanto imóveis (prédio de um hospital, uma escola).

    Existem também os ditos bens de uso especial indireto, que são aqueles bens que embora pertencentes a Administração, ela não é a usuária direta deles. Como ocorre, por exemplo, com as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, que são enquadradas como bens de uso especial, em razão da necessidade de preservação da área.

    III. Bens dominicais ou do patrimônio disponível.

    Art. 99, CC. São bens públicos: III- os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Os bens dominicais são aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito público que, no entanto, não estão sendo usados para nenhuma finalidade, seja ela genérica ou específica. São bens desafetados, ou seja, que não apresentam uma utilidade pública. Como exemplos, podemos citar carros da polícia que não estejam mais funcionando, bens móveis sucateados, terras devolutas etc.

    Logradouro é um espaço público oficialmente reconhecido pela administração municipal. Como, por exemplo, jardins, ruas, avenidas, praças, destinados ao uso comum dos cidadãos e à circulação de veículos.

    Assim:

    A. ERRADO. De uso especial.

    B. CERTO. De uso comum do povo.

    C. ERRADO. Dominical.

    D. ERRADO. De uso exclusivo.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
1137310
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma rede de supermercados aumenta o preço de um produto em 10%. Logo após, anuncia esse produto com um desconto de 6%. Se o preço final é de R$ 77,55, o preço do produto, antes dessas alterações, corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • x*1,1*0,94=77,55 , logo x=75

  • Vamos chamar o primeiro preço, sem aumento e sem desconto, de P. Com isso, temos que o preço com o aumento é 1,1P.

    Agora, aplicando o desconto a esse preço temos: 1,1P - 0,06*1,1P = 1,034P que, por sua vez, é o preço final do produto.

    Logo, para achar o valor de P bastar resolver a equação 1,034P = 77,55 --> P = R$75,00


    Gabarito: Letra d.


ID
1137316
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A probabilidade de João ser aprovado em um determinado concurso público é de 5/6 . A probabilidade de Antônio ser aprovado no mesmo concurso é de 3/4 . A probabilidade de que ambos sejam aprovados é de:

Alternativas
Comentários
  • A probabilidade de João ser aprovado independe da probabilidade do Antônio, logo são probabilidades independentes.

    Em probabilidades independentes temos que P1xP2 = (5/6)*(3/4)=15/24=0,625 ou seja 62,5%

  • P1 = 5/6

    P2 = 3/4

    5/6 * 3/4 = 0,6250 ou 62,5%


ID
1137319
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma repartição pública, todos os 114 servidores foram atendidos em um mutirão para realizar exames médicos de rotina. Os servidores foram enviados para o local de atendimento em grupos. A chefia, inicialmente, enviou dois grupos com a mesma quantidade N de servidores em cada um. Depois, para agilizar o atendimento, enviou mais três grupos com 2 servidores a mais, por grupo, do que o número de servidores de cada um dos dois grupos iniciais. Por fim, preocupados com o tempo, os dois últimos grupos atendidos tinham, cada um, o dobro de servidores de cada grupo inicial.

A soma dos algarismos de N é igual a:

Alternativas
Comentários
  • queridos amigos nao sei se esta certo mas resolvi da seguinte maneira:

    total 114

    enviou dois grupos com a mesma quantidade N - 2* N

     enviou mais três grupos com 2 servidores a mais, por grupo, do que o número de servidores de cada um dos dois grupos iniciais. - 3 * ( N+2)

     os dois últimos grupos atendidos tinham, cada um, o dobro de servidores de cada grupo inicial. - 2 * (2N)

    depois somei tudo e igualei com o total.

    4n+ 2n+3n+6= 114

    9N= 108

    n=12

    resposta A 

  • Total de servidores =114

    Dois grupos enviados = 2N
    Dois servidores a mais para 3 grupos = 3*(N+2) = 3N + 6
    Dois últimos grupos (têm o dobro, cada um) do dois primeiros enviados = 2N + 2N
    A soma de todos os enviados tem que dar o total de 114 servidores ==> 2N + 3N + 6 + 2N + 2N=114  ==> 9N = 114 - 6 => 9N=108
    N=108/9 = 12,somando os algarismos, vem 1+2=3, Letra "A" 

ID
1137322
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No edital de certo concurso público está presente o seguinte trecho, devidamente adaptado, que versa sobre uma das formas pelas quais um candidato pode ser excluído do concurso:

Será excluído do concurso o candidato que ausentar-se da sala portando o cartão-resposta ou o caderno de questões.”

Dessa forma, a partir do texto destacado acima, supondo-se que ele seja seguido à risca, pode-se concluir corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • A=Ausentar-se de sala

    B=Portanto Cartão Resposta

    C=Portando o caderno de questões

    D=Será excluido


    Temos como primeira sentença  (A ^ ( B v C)) -> D [pode ser lido Se ausentar-se de sala portando cartão resposta ou prova, então será excluido] 

    Logo ¬ D -> ¬ (A ^ ( B v C)) [que pode ser lido se não foi exluido entao nao ausentou-se de sala portando cartão resposta ou prova]

    Uma frase é a contrapositiva da outra

  • Seja seguido à risca = EQUIVALÊNCIA: PvQ = ~P----->Q (RESPOSTA).

  • Cara odeio corrigir banca...mas no minimo deveria ter voltado negando, pois ja errou de nao negar a proposiacao ou....


    ~Portanto, concluímos que proposição p ->q é equivalente à proposição ~q->~p, ou melhor p ->q ⇔~q ->~p 


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/proposicoes-equivalentes-logica-proposicional-4/

  • Talvez seja assim! Mas ainda tenho dúvidas sobre o conectivo OU.

    Será excluído do concurso o candidato que ausentar-se da sala portando o cartão-resposta ou o caderno de questões.

    Passo 1 - colocar na ordem correta.

    Se o candidato ausentar-se da sala portando o cartão-resposta ou caderno de questões, será excluído do concurso.

    P= Se o candidato ausentar-se da sala portando o cartão resposta OU caderno de questões

    Q= será excluído do concurso

    Passo 2 - notem que “OU” não faz diferença nesse caso.

    P -> Q ~Q -> ~P - CONTRAPOSITIVA DA CONDICIONAL

    Resposta:  ~Q -> ~P


  • fiquei em dúvida entre a B e C, mas depois reli a questão. E quando fala " uma das formas pelas quais o candidato pode ser excluido" ja se descarta a letra B

  • Parabéns para quem acertou.... O.o

  • O gabarito está errado. Letra "D" é a resposta correta

  • GABARITO LETRA C

    INVERTE O PRIMEIRO, COLOCA SE ENTÃO E MANTÉM O SEGUNDO


ID
1137325
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Adquirir, para outrem, no exercício de mandato, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público é ato de improbidade que:

Alternativas
Comentários
  • Lei n. 8.429/92 - Improbidade Administrativa
    Art. 9. º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade mencionadas no art. 1.º desta Lei, e notadamente:


    VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público.
  • A questão confunde ao colocar "para outrem", mas na lei 8.429/92 consta: "(...) Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito (...) e notadamente: adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo" Gab B.  

  • GABARITO: LETRA B

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

    VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  


ID
1137328
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A representação por ato de improbidade contra agente público, quando o autor da denúncia o sabe inocente, constitui crime punido com a pena de multa e:

Alternativas
Comentários
  • Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

      Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

  • Letra A

    Li isso a muito tempo

  • Lei 8.429/92

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

      Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

      Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.


  • Letra (a)


    L8429


    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.


    Pena: detenção de seis a dez meses e multa.


    Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.


  • Art. 19. (Denunciação Caluniosa). Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

     

            Pena: detenção de 6 (seis) a 10 (dez) meses e multa.

     

    Comentários:

     

    Trata-se de infração penal de menor potencial ofensivo (Lei nº. 9.099/95), portanto, sujeita à composição civil dos danos (art. 74) e à transação penal (art. 76), além, obviamente, da suspensão condicional do processo (art. 89). O rito a ser observado será o sumariíssimo (art. 394, § 1º., III do Código de Processo Penal).

     

    Obs.: O terceiro beneficiário não concorre nem participar do ato de improbidade, mas tão somente se beneficia da sua ocorrência.

     

            Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante (calunioso) está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.

     

    Obs.: A propósito, conferir o art. 387, IV do Código de Processo Penal (c/c art. 63, parágrafo único).

  • GABARITO: LETRA A

    CAPÍTULO VI

    DAS DISPOSIÇÕES PENAIS

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

    Parágrafo único: Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  


ID
1137331
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Exigir, para si, diretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida configura o seguinte tipo penal:

Alternativas
Comentários
  • Gab. letra C

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


  • GB C

    PMGOOO

  • GB C

    PMGOOO

  • GB C

    PMGOOO

  • GB C

    PMGOOO

  • Gab C

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa

  • Tomar um cafezinho aqui para a mente ficar ligada, quem também curte. Deixe seu comentário aí.


ID
1137334
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O patrocínio indireto de interesse privado perante a Administração Pública, valendo-se da qualidade de funcionário, é crime que pode ser punido com:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - 

  • Gabarito D. 

    Fundamento legal: Artigo 321 do CP (Advocacia administrativa). 
  •  Advocacia administrativa

      Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

      Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

      Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • Ga. D

     

    Advocacia administrativa

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    Reportar abuso

  • Lamentável, decoreba puro.

  • Meu HD de memoria não armazena nem conceito, quiçá pena. Jesus


ID
1137337
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Retardar, indevidamente, ato de ofício para satisfazer interesse ou sentimento pessoal configura o seguinte tipo penal:

Alternativas
Comentários
  • Gab B - 

    prevaricação


  • CÓDIGO PENAL 

     Prevaricação

                    Art.  319  ­  Retardar  ou  deixar  de  praticar,  indevidamente,  ato  de  ofício,  ou  praticá­lo  contra  disposição

    expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

            Pena ­ detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • Prevaricação:

    Pena Detenção de 3 meses a 1 ano (+) multa

  • GABARITO: B

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.


ID
1138483
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa


            Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

            Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

            De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

            Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

            [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

            Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

            Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


“Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus...” (2º parágrafo)

Haveria importante alteração na relação de sentido estabelecida entre essa oração e a sequência da frase no texto se a expressão em destaque fosse substituída por:

Alternativas
Comentários
  • Uma vez que = conjunção subordinativa adv. causal;

    As outras conjunções = c.s.adv.concessivas

  • Alguém, por favor, fale-me o gabarito. Creio eu que a alternativa correta seria a "C".

  • Não entendi. O "ainda que e concessiva e pq n poderia ser EMBORA?

  • Ana Paula..a questão solicita a que causaria mudança de sentido pois AINDA QUE é concessiva assim como as alternativas A,B e D

    Gabarito C- Uma vez que- conjunção Explicativa

  • Senhores, a conjunção "uma vez que" é uma conjunção subordinada Causal e não explicativa como dito pelo colega.


  • Uma vez que (inicia uma oração subordinada denotadora de causa) equivale a: porque, visto que

    Embora (inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à oração principal) equivale a: ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, por mais que, por menos que.
  • "ainda que" ---> concessiva

    a) concessiva

    b) concessiva

    c) causal

    d) concessiva


ID
1827991
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a classificação dos atos administrativos, pelo critério dos destinatários, os regulamentos são considerados atos:

Alternativas
Comentários
  • 1. QUANTO AOS DESTINATÁRIOS DO ATO ADMINISTRATIVO

    Ato Geral é o ato abstrato que terá aplicação na coletividade

    como um todo – erga omnes – não tem destinatário determinado. Ex:

    administrador determina o sentido de certa rua, a velocidade

    permitida, etc.

    Ato individual é o ato que tem destinatário determinado. Ex:

    nomear fulano para o cargo de promotor.


  • Segundo Carvalho Filho

    Pelo critério dos destinatários:

    Atos gerais,  também denominados de normativos,  são aqueles que regulam uma quantidade indeterminada  de  pessoas  que  se encontram na mesma situação jurídica. Exemplo:  os regulamentos,  as  instruções normativas etc.

    Atos  individuais  (também  denominados  concretos)  são  os  que  se  preordenam  a regular  situações  jurídicas  concretas,  vale  dizer ,  têm  destinatários  individualizados, definidos,  mesmo coletivamente.  Exemplo:  uma licença para construção;  um decreto expropriatório. Ao contrário dos atos normativos,  podem  eles  ser impugnados  direta­mente pelos interessados quanto à legalidade,  quer na  via administrativa,  quer através da via judicial. 


  • a questao pede: pelo critério dos destinatários 

    a)de gestão -> critério de objeto
    b)discricionários -> critério de regimento
    c)complexos -> critério de composiçao da vontade
    d)gerais -> sim

  • GABARITO: LETRA D!

    Classificação dos atos administrativos quanto aos destinatários:

    Atos gerais ou regulamentares: dirigidos a uma quantidade indeterminável de destinatários. São atos portadores de determinações, em regra, abstratas e impessoais, não podendo ser impugnados judicialmente até produzirem efeitos concretos em relação aos destinatários.
    - Exemplos: edital de concurso, regulamentos, instruções normativas e circulares de serviço.
    - Os atos gerais ganham publicidade por meio da publicação na imprensa oficial. Não havendo meio de publicação nos jornais, devem ser afixados em locais públicos para conhecimento geral.

    Atos coletivos ou plúrimos: expedidos em função de um grupo definido de destinatários.
    - Exemplo: alteração no horário de funcionamento de uma repartição pública.
    - A publicidade é atendida com a simples comunicação aos interessados.

    Atos individuais: aqueles direcionados a um destinatário determinado.
    - Exemplo: promoção de servidor público.
    - A exigência de publicidade é cumprida com a comunicação ao destinatário.

    ALEXANDRE MAZZA

  • Alternativa d) correta

    "Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação." (Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2537803/poder-regulamentar)

    "Quanto aos seus destinatários, os atos administrativos podem ser classificados em atos gerais e individuais.

    Os atos gerais, como o próprio nome enuncia, não possuem destinatários certos, destinando-se a todos os indivíduos que se encontrem na situação jurídica estabelecida pelo ato.

    Também são conhecidos como atos normativos.


    Decretos e regulamentos são alguns exemplos de atos gerais."(destaquei)

    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=1247&id_titulo=15333&pagina=3

  • GABARITO = LETRA D.

     

    Os atos administrativos, quanto aos destinatários, podem ser gerais ou individuais. Os atos gerais regulam a situação de destinatários indeterminados. Ex.: regulamentos; instruções normativas; edital de concurso público etc.

     

     

  • Gab D

    Atos gerais: dirigidos a coletividade em geral, tem finalidade normativa, atingindo uma gama de pessoas que estejam na mesma situação jurídica estabelecida nele.

  • GABARITO - D

    GERAL = VÁRIAS PESSOAS DE FORMA INDISCRIMINADA.

    INDIVIDUAL = VÁRIAS PESSOS COM 1 SÓ ATO.

    Convocação de edital para TAF.

    SINGULAR = PESSOA C 1 SÓ ATO.

    EX: remoção de servidor

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos atos administrativos. Vejamos:

    A. ERRADO. De gestão.

    São os atos praticados com o objetivo de gerir os seus bens e serviços, não estando submetidos as prerrogativas do regime jurídico administrativo, estando aqui a Administração Pública em situação de igualdade com o particular. Como exemplos, podemos citar a compra e venda de bens, o aluguel de equipamentos ou automóveis etc.

    B. ERRADO. Discricionários.

    Ato discricionário: trata-se de ato no qual a Administração Pública dispõe de certa margem de liberdade para atuar. A Lei que o regula deixa um campo para apreciação subjetiva por parte da Administração Pública. Por exemplo: autorização para vender comida na rua.

    C. ERRADO. Complexos.

    Resultam da manifestação de vontade de dois ou mais órgãos (podendo ser da mesma entidade ou de entidades diversas), formando um único ato. As manifestações de vontade se unem para formar um único ato. Por exemplo: decreto assinado pelo Chefe do Executivo referendado pelo Ministro de Estado.

    D. CERTO. Gerais.

    São atos que possuem destinatários indeterminados, com alcance geral e abstrato, ou seja, dotados de “normatividade”. Atos normativos são aqueles que apresentam um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei. O intuito de tais atos é explicitar a norma legal a ser observada pela Administração e pelos administradores.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
1827997
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um guarda municipal, realizando uma fiscalização, acaba danificando a barraca de um comerciante autorizado ao cair sobre ela, quando empurrado por participantes de uma passeata que estavam fugindo da polícia civil. Nesse caso relatado, pode-se afirmar, quanto à responsabilidade do Município, que a mesma deve ser considerada como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    A questão refere-se a excludentes que elidem a responsabilidade objetiva do estado, tais como o caso fortuito, a força maior e a culpa exclusiva da vítima. 

  • Entendo que no caso em tela é o caso de exclusão de responsabilidade denominado "fato de terceiro", ou seja, a guarda municipal não fez o ato por vontade própria, mas sim porque ele foi empurrado, logo, o fato é de terceiro que o empurrou - a responsabilidade cabe a quem o emrpurrou. 

  • ATOS DE MULTIDÃO 


    A regra, aceita no direito moderno, é a de que os danos causados ao indivíduo em decorrência exclusivamente de tais atos não acarreta a responsabilidade civil do Estado, já que, na verdade, são tidos como atos praticados por terceiros. Sequer existem os pressupostos da responsabilidade objetiva do Estado, seja pela ausência da conduta administrativa, seja por falta de nexo causal entre atos estatais e o dano. Pelo inusitado ou pela rapidez com que os fatos ocorrem, não se pode atribuir os seus efeitos a qualquer ação ou omissão do Poder Público. 

    Exceção: Quando há conduta omissiva por parte do Poder Público. Ex:  Se os órgãos de segurança tiverem sido avisados a tempo sobre hostilidades em um certo local e ainda assim não tiverem comparecido os seus agentes, a conduta estatal estará qualificada como omissiva culposa, ensejando, por conseguinte, a responsabilidade civil do Estado, em ordem a reparar os danos causados pelos atos multitudinários.


    FONTE: MANUAL DO DIREITO ADMINISTRATIVO - CARVALHO FILHO


  • Gabarito B, mas discordo pois não é culpa exclusiva da vítima, nem de qualquer forma a questão fala em nenhum outro tipo de exclusão da responsabilidade.  Entendo ser Responsabilidade Objetiva do Estado e do agente Subjetiva, como ele não teve culpa, nem dolo ele não responderá. art 37 par. 6 CRFB/88.

  • José, a responsabilidade do ente pública fica excluída por causa de outra excludente, qual seja, culpa de terceiro. Vejamos:


    c) culpa de terceiro: ocorre quando o prejuízo pode ser atribuído a pessoa estranha
    aos quadros da Administração Pública. Exemplo: prejuízo causado por atos de multidão.
    Mas, no dano provocado por multidão, o Estado responde se restar comprovada sua
    culpa. (Alexandre Mazza)

  • GABARITO: LETRA B!

    Só complementando o comentário do Bruno Aquino (até pq escrevo baseando na mesma doutrina por ele usada):

    Existem três excludentes de causalidade* da responsabilidade objetiva que o Estado possui, quais sejam:
    Culpa exclusiva da vítima: ocorre culpa exclusiva da vítima quando o prejuízo é consequência da intenção deliberada do próprio prejudicado;
    Força maior: é um acontecimento involuntário, imprevisível e incontrolável que rompe o nexo de causalidade entre a ação estatal e o prejuízo sofrido pelo particular. Já no caso fortuito, o dano é decorrente de ato humano ou de falha da Administração. O caso fortuito não exclui a responsabilidade estatal (segundo o autor);

    - Culpa de terceiro: prejuízo atribuído a pessoa estranha, conforme já explanado.

    ALEXANDRE MAZZA

    O comerciante autorizado (vítima) realmente não teve culpa nenhuma. O dano, conforme podemos concluir pela leitura do enunciado, foi causado pelos participantes da passeata (terceiros) que fugiam da PC ao empurrarem o GM.

    *rompem o nexo de causalidade entre a conduta e o dano.

  • Entra na culpa de 3 .

    Dentre os casos excludentes da responsabilidade são: o caso fortuito, a força maior, a culpa da vítima ou de terceiro.

  • Excluída!