SóProvas



Prova UFES - 2016 - UFES - Administrador


ID
2540488
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.


Peça esclarecimentos. Permaneça nos referenciais de seu interlocutor. Quando você exprime interesse por aquilo que ele está contando, seu interlocutor normalmente está ansioso por ajudá-lo a entender. Querer ser ouvido e compreendido parece ser uma necessidade comum a toda a humanidade. Quando receber esclarecimento, resuma o que ouviu.

(TOMPKINS, Peg. Faça menos e seja mais amado: como manter relações saudáveis e equilibradas. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 2010. p. 51.)


Com base no texto, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C para não.assinantes.


ID
2540491
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Preencha os espaços em branco do texto abaixo


Ana andava muito preocupada ultimamente. Suas duas maiores preocupações eram a vida pessoal e a vida profissional. _____ (Essa/Esta) última, _____ (portanto / conquanto / porquanto) estivesse ganhando um bom salário, ainda lhe causava certo incômodo, por não ter o título de curso superior; _____ (aquela / àquela) a consumia ainda mais, ______ (contanto / porquanto / portanto / conquanto) havia descoberto uma gravidez inesperada, _____ (se não / senão) indesejada.


A alternativa que responde CORRETAMENTE à questão é:

Alternativas
Comentários
  • Se alguém puder me ajudar com essa questão, agradeço.

    O gabarito é a letra E, mas não entendi o uso do pronome "este" na primeira lacuna.

    Já que a retomada foi anafórica, ou seja, de algo que já foi dito, o correto não seria o uso do pronome "esse"?

  • Os pronomes este e aquele se relacionam a elementos já mencionados na fala ou na escrita, sendo que aquele indica o mais distante, e este, o mais próximo.

    Exemplo:

    Na sala de aula há dois alunos que se destacam – Pedro e Marcos. Este por seu jeito extrovertido, e aquele pelo seu jeito educado.

  • e-

    esta - ultima afirmacao

    aquela - 1° afirm

    _________________________________________________________________________________

    CONQUANTO - conjunção concessiva-embora, se bem que etc

    porquanto - porque

    e.g.: Porquanto vou embora, gostaria de levar algo, conquanto poderei retornar depois

    _________________________________________________________________________________

  • Conquanto= embora, se bem que, não obstante.

  • Gabarito E para não.assinantes.


ID
2540494
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia com atenção os fragmentos abaixo e ordene-os, de forma que se tenha como resultado um texto coerente e coeso.


( ) Essa aptidão foi crucial para a sobrevivência da nossa espécie. Imagine um grupo de homens das cavernas explorando seu território em busca de comida.

( ) Criam-se, assim, inúmeras categorias, orientando a comunidade sobre o comportamento a seguir, para maximizar a possibilidade de viver e passar adiante os seus genes.

( ) De repente, surge um tigre de cor negra, ataca um deles e o devora enquanto os outros fogem. Dias depois, os que sobreviveram voltam a procurar comida.

( ) Mesmo assim, todos fogem apavorados, pois projetaram a forma do tigre anterior no atual, criando uma categoria: a de animal predador.

( ) O ser humano possui a habilidade natural de reconhecer similaridades entre duas ou mais entidades e de colocá-las dentro de um mesmo grupo.

( ) Num certo momento, aparece outro tigre, desta vez de cor marrom clara, que, embora tenha visto aqueles homens, absolutamente não se interessa por eles.

( ) O mesmo procedimento acontece a todo momento com todos eles, diante da aparição de novos animais que possam representar perigo.

(ABREU, Antônio Suarez. Linguística Cognitiva: uma visão geral e aplicada. Cotia: Ateliê Editorial, 2010.)


Consideradas as sequências numéricas abaixo, a que responde CORRETAMENTE à questão é:

Alternativas
Comentários
  • O ser humano possui a habilidade natural de reconhecer similaridades entre duas ou mais entidades e de colocá-las dentro de um mesmo grupo. Essa aptidão foi crucial para a sobrevivência da nossa espécie. Imagine um grupo de homens das cavernas explorando seu território em busca de comida. De repente, surge um tigre de cor negra, ataca um deles e o devora enquanto os outros fogem. Dias depois, os que sobreviveram voltam a procurar comida. Num certo momento, aparece outro tigre, desta vez de cor marrom clara, que, embora tenha visto aqueles homens, absolutamente não se interessa por eles. Mesmo assim, todos fogem apavorados, pois projetaram a forma do tigre anterior no atual, criando uma categoria: a de animal predador. O mesmo procedimento acontece a todo momento com todos eles, diante da aparição de novos animais que possam representar perigo. Criam-se, assim, inúmeras categorias, orientando a comunidade sobre o comportamento a seguir, para maximizar a possibilidade de viver e passar adiante os seus genes.

    (ABREU, Antônio Suarez. Linguística Cognitiva: uma visão geral e aplicada. Cotia: Ateliê Editorial, 2010.) 

  • Eu realmente não entendo esse tipo de questão da UFES. O gabarito nunca é COERENTE e COESO quando você tenta organizar as frases. Se alguém souber explicar aí me avisa...


ID
2540500
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.


Sabemos que as rosas modernas pouco lembram suas ancestrais, nascidas nos campos persas há 35 milhões de anos e dali perpetuadas para o resto do mundo. Se as singelas espécies cultivadas, e adoradas, por nossos antepassados apresentavam cor pálida, fragrância imperceptível e apenas cinco pétalas, a geração atual floresce com até cem pétalas, exibe matizes os mais variados e perfuma o ar com seu aroma marcante. Essa exuberância, da qual até Flora, deusa grega das flores, se orgulharia, é fruto exclusivo das mãos do homem que, num momento de rara inspiração, interferiu na natureza, não para destruir, mas para aperfeiçoar a rosa, intensificando sua beleza por meio de um processo que talvez demorasse séculos para se desenvolver naturalmente.

(Revista Geográfica Universal, Rio de Janeiro, n. 113, p. 20-5, abr., 1984, p. 21.)


O uso do verbo “lembrar” está INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • D) (Rosas modernas) Lembram-nos as rosas cultivadas nos campos ...

    Aqui o sujeito estava oculto. Foi necessário retornar ao texto para identifica-lo. O verbo deveria concordar com o sujeito oculto.

    INCORRETO = GABARITO

     

     

    Demais assertivas: comentei fora de ordem para agrupar as questões.

     

    A) (Rosas modernas) lembram-nos[...]as singelas espécies de rosas das quais..

    O verbo concorda com o sujeito oculto.

    CORRETO

     

    B) (Essa exuberância) lembra-nos quão interfere o homem na natureza ...

    O verbo concorda com o sujeito oculto.

    CORRETO

     

    E) Lembra-nos bem que as rosas modernas pouco nos trazem à memória as ancestrais.

    A oração sublinhada tem função de sujeito da frase = Oração Subord. Substantiva Subjetiva.

    Nesse caso, existe uma regrinha: o verbo da oração principal fica na 3ª pessoa do singular.

    Portanto, está correto. (apesar de eu ter errado essa questão)   :(

    CORRETO

     

    C) Lembramo-nos de que as rosas têm matizes os mais variados e seu perfume alcança o ar com aroma marcante.

    Aqui poderíamos confundir com a ideia de sujeito oracional. Porém, o sujeito está oculto e por isso, não precisa seguir a regrinha informada na assertiva anterior. Fica assim:

    (Nós) Lembramo-nos de que as rosas têm matizes ...

    Nessa assertiva, o lembrar é VTI = sentido de lembrar-se de algo.

    Quando usamos o lembrar VTI teremos um pronome(-nos) e uso obrigatório da preposição (de).

    Sendo assim, nesse caso, também está correto.

    CORRETO

     

    Fontes: 

    - Videoaula aqui do QC: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/sintaxe-concordancia-verbal-parte-1-134  (A partir do 20:48”)

    -  CEAP Cursos: Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Z6Cw_Obrrxg

    - Estratégia Concursos (PDF 04, curso de Português – Aulas para TRE-ES);

     

    APELO: Se identificar algo errado, por favor, me avise! :)

    Uma questão com mais de 70% de erros, vale a união da liga concurseira. :D

  • Como resolvi:

    Lembra-nos Das rosas cultivadas nos campos persas de sua cor pálida e sua fragrância imperceptível.

    Os verbos Lembrar e Esquecer possuem duas variações

    Lembrar - VTD

    Lembrar-se -VTI

    Sendo assim, se TEM pronome, TEM preposição. Quem SE lembra, SE lembra DE alguma coisa.

    O que que NOS lembrou? Das rosas cultivadas...........

    Fonte: Gran Cursos Online - Prof Elias Santana


ID
2540506
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.


Deixe-os fora da geladeira.


DICA Confira lista de alimentos que muita gente guarda no refrigerador, só que não deveria. O frio pode provocar perda de sabor e textura de alguns deles.

(Notícia Agora, Vitória, p. 6, 12 jan. 2016.)


A estrutura sintática está CORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • ??????

  • ?????

  • Essa questão envolve colocação pronominal:

    Na letra A, “os deixemos” porque rápido é um advérbio e atrai o pronome;

    Letra B, “conservá-los-ei” mesóclise porque o verbo está no futuro;

    Letra C, “que a guardem” - próclise, pois o que atrai;

    Letra D, “não o acondicione” - o não atrai. *(

    Na letra E, “que SE mantenham” ocorre a próclise devida já que o QUE atrai. (CORRETA)

  • Mas que texto??? kkkkk

  • Na Letra E (Alimentos que estragam rápido, é adequado que se mantenham ELES na geladeira), o pronome pessoal do caso reto ELES está sendo usado como objeto direto. Está certo isso?


ID
2540509
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O uso da forma grifada está INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    ** Atenção ao comando da questão que pede a alternativa INCORRETA! **

     

     

    a) Estou lhe dando este conselho, porque quero o seu bem.

    'Porque' com ideia de explicação corretamente empregado.

     

     

    b) Fazer, na atual situação, um evento desse porte, por quê?

    Correta. 'Por quê' empregado em final de frase antes da pontuação de interrogação.

     

     

    d) Você está chateado porque ela conseguiu o cargo?

    Mesmo fundamento da letra A

     

     

    e) É o porquê de tanta miséria no mundo a ganância do ser humano. 

    Correta. 'Por quê' substantivado.

     

     

     

     

    c) Eu ainda não descobri porque ela não quis ir ao cinema ontem.

    Incorreta.  Eu ainda não descobri por que (por qual motivo) ela não quis ir ao cinema ontem. CORRETA

     

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/watch?v=iPJZLDtHSj0

  • Marquei a letra D devido ser uma interrogativa (direta?). 

    Nas interrogativas diretas o uso do POR QUE é separado e sem acento. Só levará acento (POR QUÊ)  se estiver no final da frase ou próximo a sinais de pontuação. 

  • GABARITO C

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos

  • Eu ainda não descobri POR QUE ela não quis ir ao cinema ontem.

  • GABARITO LETRA C

    porque----> causa/efeito, une orações

    porquê---> substantivo, sempre vem precedido de determinantes

    por quê---> usado em final de frase interrogativa direta ou indireta

    por que---> 1° pode ser usada no inicio ou no meio de frase interrogativa direta ou indireta

           2° pode ser loc ( pela qual, pelo qual)

  • Gabarito, C

    Eu ainda não descobri porque ela não quis ir ao cinema ontem - errado.

    Eu ainda não descobri por que ela não quis ir ao cinema ontem - certo.

    Eu ainda não descobri por qual razão // por qual motivo ela não quis ir ao cinema ontem - certo.


ID
2540512
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O uso da forma grifada está INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • RAtificam >>> confirmam.

  • Questão totalemnte estranha.. 

     

    A -  ERRADO - palavra correta seria OMELETE

     

    B - CORRETO - existem as palavras RETIFICAM (corrigir) e RATIFICAM (confirmar).. As duas palavras podem ser usadas no contexto...

     

    C - CORRETO - As palavras esqueite e skate estão corretas. Ambas se encontram dicionarizadas e reconhecidas no vocabulário ortográfico da Academia Brasileira de Letras.

     

    D - ERRADO - A forma correta de escrita da palavra é cinquenta. As palavras cinqüenta e cincoenta estão erradas.

     

    E -  ERRADO - A palavra correta é MARIMBODO.

     

    Ignorem essa quetsão...

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  • Esta palavra provém do francês omelette, aquele alimento composto de ovos batidos, que depois se fritam numa gordura, geralmente azeite, e que seguidamente se enrolam, ficando com o aspecto dum travesseiro em ponto pequeno. 
    Sabemos que a terminação –ette das palavras francesas corresponde à terminação –eta (-êta) das palavras portuguesas; e assim temos em francês chemisette, e em português camiseta; em francês byciclette, e em português bicicleta; em francês camionette, e em português camioneta, etc. 
    Portanto, temos em francês omelette e em português omeleta (-êta). 
    A forma omoleta, que lemos no Prontuário Ortográfico de Magnus Bergstrom, talvez se deva à pronúncia popular, e mesmo culta. 
    É possível que, com o tempo, se venha a fixar a forma omoleta, que tem pronúncia mais natural do que omeleta. Em qualquer das formas, devemos pronunciar o final da palavra assim: -êta e não –éta, à semelhança de carretacaretapernetalinguetatretalambreta e muitas mais. 

    N.E. - No Português do Brasil, o corrente é omelete. Tal como equipecabine ou marionete (equipacabina ou marioneta, no Português de Portugal).

  • Fabrício Acunha,

    Nesse contexto (alternativa C), só cabe ratificar = confirmar a relação entre zica e microcefalia.

    Se usar refiticar, seria equivalente a corrigir. Ou seja, mudaria o sentido. Significaria dizer que não há relação entre zica e microcefalia.

    Por isso, a C está errada.

     

    Gabarito: B (a questão pediu a INCORRETA)

  • As pesquisa não RETIFICAM -- CORRIGEM, elas RATIFICAM , CONFIRMAM

  • Sobre a letra D

    "Cincoenta" está correto por causa do contexto da frase.

    "A Academia Brasileira de Letras não atesta a existência da forma cincoenta"

    Ou seja não existe cincoenta. Mas para dizer isso, é preciso escrever cincoenta. Se trocar pela forma correta "cinquenta" perderia o sentido da frase.

  • A alternativa B não pode estar errada, pois não interessa se a primeira afirmação é verdadeira ou não, senão a disciplina não deveria ser português e sim conhecimentos gerais. Não há contexto para garantir a veracidade dessa afirmação. Logo, tanto RETIFICAM como RATIFICAM podem ser utilizados do ponto de vista gramatical, considerando ainda que o enunciado não faz menção de sentido.

  • Marimbondo e maribondo: as duas formas estão corretas


ID
2540515
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

A definição CORRETA acerca dos documentos oficiais está apresentada em:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    b)

    Ofício e memorando são modalidades de comunicação que têm exatamente o mesmo fim e a mesma estrutura textual.

    c)

    Memorando é utilizado para comunicação entre unidades públicas distintas ou em níveis diferentes de um mesmo órgão. MESMA UNIDADE PÚBLICA

    d)

    Memorando e ofício são documentos de uso restrito ao espaço da administração pública.  OFÍCIO PODE SER USADO COM PARTICULARES

    e)

    Ofício segue a mesma estrutura e organização textual de memorando. Enquanto, no memorando, o destinatário é identificado pelo nome e pelo cargo que ocupa; no ofício, o destinatário deve ser identificado apenas pelo cargo que ocupa. É AO CONTRÁRIO: Memorando -> cargo que ocupa

    Ofício-> Nome e cargo

  • QUESTÃO DESATUALIZADA:

    Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando.

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

    FONTE: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA - 3ª EDIÇÃO


ID
2540518
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Deve-se distribuir 1 caneta, 1 lapiseira e 1 borracha em 7 caixas, sendo que em cada caixa pode ficar nenhum objeto ou um único objeto ou mais de um objeto. O número de possíveis distribuições é igual a

Alternativas
Comentários
  • Cada objeto pode ficar em 7 caixas e eles podem ou não ficar juntos. Neste caso, como são 3 objetos e cada um pode ficar em 7 lugares distintos, fica 7 x 7 x 7 = 343.

    GABARITO A


ID
2540521
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja de produtos esportivos vende todas as bolas de basquetebol pelo mesmo preço unitário igual a x reais, todas as bolas de handebol pelo mesmo preço unitário igual a y reais, e todas as bolas de futebol pelo mesmo preço unitário igual a z reais. João comprou na loja 5 bolas de basquetebol, 6 bolas de handebol e 8 bolas de futebol, pagando um total de R$ 770,00. Carlos comprou na loja 2 bolas de basquetebol, 3 bolas de handebol e 5 bolas de futebol, pagando um total de R$ 431,00 . O valor da soma (x + y + z) é igual a

Alternativas
Comentários
  • João comprou:

    5 bolas de basquete (5x) + 6 bolas de handebol (6y) + 8 bolas de futebol (8z) = R$770,00

    Carlos comprou:

    2 bolas de basquete (2x) + 3 bolas de handebol (3y) + 5 bolas de futebol (5z) = R$431,00

    Assim,

    (x + y + z) = ?

    Subtrair a compra de João pela compra de Carlos:

    5x + 6y + 8z = R$770

    MENOS (subtração)

    2x + 3y + 5z = R$431

    RESULTANDO

    3x + 3y + 3z = R$339 (simplificar por 3)

    Resultado final: (x + y + z) = R$113,00

     


ID
2540524
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um grupo de pessoas,


• 32 pessoas falam inglês;

• 18 pessoas falam espanhol;

• 17 pessoas falam francês;

• 8 pessoas falam inglês e espanhol;

• 4 pessoas falam inglês e francês;

• 3 pessoas falam espanhol e francês;

• 5 pessoas não falam nenhum dos três idiomas;

• nenhuma pessoa fala os três idiomas.


O total de pessoas do grupo é igual a

Alternativas
Comentários
  • (D)

    Infelizmente ,no QC, ainda não é possível anexar foto,porém vou resumir:

    Somente Inglês                   20
    Somente Espanhol                7
    Somente Frances                10
    Não falam Nada                    5
    Falam Inglês e Espanhol       8
    Falam Inglês e Francês       4
    Falam Espanhol e Francês   3

    Total de Pessoas-------------->57

  • Gabarito: D

    Inglês + Espanhol + Francês = 32 + 18+ 17 = 67

    2 Idiomas = 4 + 8 + 3 = 15

    Nenhum dos 3 idiomas = 5


    Total de pessoas do grupo = 67 - 15 + 5 = 57

  • Sempre que tiver um diagrama de ven, comece pelas interseção. Após sai diminuindo pela quantidade que tem em cada grupo. Gab D

  • Fui pela fórmula

    X = 32 (inglês) + 18 (espanhol) + 17(francês) + 5 (nenhum dos três idiomas) - 8 (ing e esp) - 4 (ing e fra) - 3 (esp e fra)

    X= 72 - 15

    X = 57

    Então o grupo contém 57 pessoas


ID
2540527
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Numa escola, a mesma prova foi aplicada para as turmas A e B. A média aritmética das notas dos alunos da turma A foi igual a 6,5 e a dos alunos da turma B foi igual a 8,0. O número de alunos da turma B é igual ao quádruplo do número de alunos da turma A. A média aritmética das notas de todos os alunos das turmas A e B foi igual a

Alternativas
Comentários
  • Média Turma A = 6,5

    Alunos Turma A = x

    Média Turma B = 8,0

    Alunos Turma B = 4x 

    Assim,

    AB = (6,5 + 8,0 x 4)/ (1+4)

    AB = 38,5 / 5

    AB = 7,7


ID
2540530
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma grandeza positiva A é inversamente proporcional à raiz quadrada de uma grandeza positiva B . Para que a grandeza A aumente 20%, a grandeza B deve sofrer uma redução percentual de

Alternativas
Comentários
  • A = 1 / RAIZ(B)

     

    RAIZ (B) = 1 / A

     

    A aumentou 20%, então--------------RAIZ(B) = 1 / 1,2  (COLOQUE A RELAÇAO EM FRAÇÃO)

     

    RAIZ(B) = 100/120, simplificando POR 20:

     

    RAIZ(B) = 5/6 ------------eleva os dois lados ao quadrado para eliminar a raiz.

     

    B= 25/36 ------ QUER SABER QUANTO B reduziu ( subtrai por -1)

     

    B = 25/36 -1

     

    B= 11/36 -----QUER O VALOR EM PERCENTUAL ( x 100)

     

    B= 1100/36 ------ SIMPLIFICA POR 4

     

    B= 275 / 9 %


ID
2540533
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma loja vende um fogão cujo preço à vista é R$ 2.793,00, em 3 prestações mensais iguais, sendo a primeira prestação paga no ato da compra. Devem ser pagos juros compostos de 30% sobre o saldo devedor. O valor de cada prestação é igual a

Alternativas

ID
2540536
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A função quadrática ƒ(x) = x2 + bx + 2 , com b > 0, tem valor mínimo igual a 1. Então, ƒ(-2) é igual a

Alternativas
Comentários
  • Solução:

    ƒ(x) = x^2 + bx + 2 

    a = 1 

    b = b

    c = 2

    Valor mínimo = 1 (Yv)

    Yv = -Delta / 4a

    1 = -Delta / 4.1

    -Delta = 4

    Delta = -4

    Delta = b^2 - 4.a.c

    -4 = b^2 - 4.1.2

    -4 = b^2 - 8

    b^2 = 8 - 4

    b^2 = 4

    b = raiz quadrada (4) 

    b = 2

    f(-2) = 2^2 - 2b + 2 

    f(-2) 4 - 2b + 2

    f(-2) = 6 - 2b

    f(-2) = 6 - 2.(2)

    f(-2) = 6 - 4

    f(-2) = 2

     

    JP

    Vlw!!! 

     

  • deve haver um erro quando falam que b>0

    a única forma de dar o gabarito é com b<0


ID
2540539
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja vendeu 15652 unidades de certo produto no primeiro semestre de 2015. Em cada mês daquele semestre, o número de unidades do produto vendidas pela loja foi igual ao triplo do número de unidades vendidas no mês anterior. O número de unidades do produto vendidas pela loja em fevereiro de 2015 foi igual a

Alternativas
Comentários
  •  

    Jan = x

    Fev = 3x

    Mar = 3x * 3 = 9x

    Abr = 9x * 3 = 27x

    Mai = 27x * 3 = 81x

    Jun = 81x * 3 = 243x

    Assim,

    x+3x+9x+27x+81x+243x=15652x+3x+9x+27x+81x+243x = 15652 

    364x = 15652

    x= 15652/364

    x = 43

    Se,

    Fev = x * 3

    Fev = 43 * 3

    Fev = 129 unidades vendidas


ID
2540542
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dizemos que uma moeda é honesta quando, ao ser lançada, a probabilidade de se obter cara na face voltada para cima é igual à probabilidade de se obter coroa. Cinco moedas honestas são lançadas simultaneamente. A probabilidade de se obter exatamente 3 moedas com caras nas faces voltadas para cima é igual a

Alternativas
Comentários
  • Exatamente três, fiz uma combinação de C5,3= 10.

    cinco moedas= 2^5= 32.

    p= 10/32= 0,3125.

     


ID
2540545
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sejam x1 = a, x2 = 4 e x3 = 8 valores assumidos por uma variável quantitativa discreta. Se a variância de x1, x2 e x3 é igual a 14/3, então a soma dos possíveis valores para a é igual a

Alternativas
Comentários
  • Média aritimética= a+12

    VAR= [(a-(a+12))²=(4-(a+12))²+(8-(a+12))²]3

    Desenvolvendo vamos encontrar a equação do segundo grau 

    2a²-24a+130 cuja raiz é 12. Gab d

  • Janne, a média neste caso seria a + 12 / 3 não acha? 

  • Não entendi, minha conta não bateu. Também encontrei como média "a+12 / 3"

  • https://www.tutorbrasil.com.br/forum/viewtopic.php?t=57832

  • Obrigada Priscilla

ID
2540548
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

O termo bit é a simplificação em inglês de “dígito binário” (binary digit). Ele representa a menor unidade de informação usada na computação e pode assumir apenas dois valores: 0 ou 1, corte ou passagem de energia, respectivamente. Outra unidade muito utilizada na computação é o byte. Essa unidade equivale geralmente a:

Alternativas
Comentários
  • 8 bits = 1 byte

     

     

     

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

  • GABARITO: B

    ✅Decore para o resto da vida:

    1 Byte = 8 bits

    1 kilobyte = 1024 bytes

    1 megabyte = 1024 kilobytes

    1 gigabyte = 1024 megabytes

    1 terabyte = 1024 gigabytes

    1 petabyte = 1024 terabytes


ID
2540551
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Esquemas de codificação, ou codificação de caracteres, possibilitam uma maneira comum para representar um caractere de dados na computação. A alternativa que NÃO apresenta um esquema de codificação é:

Alternativas
Comentários
  • a) ASCII (American Standard Code for Information Interchange)  - Código Padrão Americano para o Intercâmbio de Informação - Codifica um conjunto de 128 sinais;

    b) EBCDIC (Extended Binary Coded Decimal Interchange Code) - Código Binário de Intercâmbio Decimal Codificado Estendido - Representa 256 estados diferentes;

    c) ISO/IEC 8859  - É uma ISO conjunta com uma padronização IEC, contém 15 partes e 8 bits para representação de caracteres;

    e) UNICODE -  É um padrão criado pra representar vários sistemas de escrita, e representa cerca de 107 mil caracteres.


ID
2540554
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O PDF (Portable Document Format) é um formato de arquivo desenvolvido para representar documentos de maneira independente do aplicativo, do hardware e do sistema operacional usados para criá-los. Sobre o formato PDF e os editores de texto Microsoft Word e LibreOffice Writer, é CORRETO afirmar que, em sua configuração original,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Sim, tanto o Word como o Writer podem exportar um arquivo para o formato PDF.

     

    É bom sempre lembrarmos também do método do Nishimura:

    Alternativas que restringem uma informação têm grande chance de estarem erradas.

  • Questão de nomenclatura mesmo..

     

    No word, salva-se como PDF.

    No writer, exporta-se como PDF.

     

    O fato é que, ambos, salvam ou exportam para o formato PDF.

  • Não entendi! Eu aprendi que Word salva e writer exporta. Alguém pode me explicar??

  • Errei porque pensei que só o Writer EXPORTAVA... O comentário do Glaucio Moreira esclareceu ;)

  • Vanessa Santos, entendi que salvar e exportar é a mesma coisa.. O word ao salvar em PDF ele estará criando o doc em pdf, assim como o Wirter ao exportar. Me corrijam se eu estiver errada.

  • word abre pdf o writer não !

  • Apesar de na prática exportar e salvar como PDF implicar no mesmo Resultado, o caminho é diferente... Enfim sempre diferenciei que no Writer não existe a opção " Salvar como PDF", tópico muito cobrado pelas bancas...

  • O Word também exporta :

    Arquivo ⇾ Exportar ⇾ criar documento PDF/XPS

  • Tecnicamente essa questão está equivocada e atrapalha quem estuda. Notadamente, apesar da função ser a mesma, a nomenclatura é diferente, e, na minha opinião, o examinador agiu com maldade, já que isso possibilita a ele escolher o gabarito, seja a A ou a D.

    BONS ESTUDOS!!!


ID
2540557
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre as funções nativas no LibreOffice Cal, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Respota: alternativa E.

     

    A função ÍMPAR(Número) arredonda o número para o valor ímpar mais próximo.

    IMPAR (1,2) = 3

    IMPAR (1) = 1

    IMPAR (-3,1) = -5

  • função ÍMPAR(Número) arredonda o número para o valor ímpar mais próximo.

  •  A função IMPAR OU PAR, retorna o valor impar mais próximo

  • Função ÍMPAR: Arredonda um número positivo para o número inteiro ímpar mais próximo superior e um número negativo para um número inteiro ímpar mais próximo inferior.

  • Função =ÍMPAR(número) - Devolve número arredondado por excesso para o número ímpar seguinte, afastado de zero.

    Ex: =ÍMPAR(1,2) devolve 3

    =ÍMPAR(-3,1) devolve -5

    Função =ÉÍMPAR(Número) - Retorna o valor VERDADEIRO, se o valor do número for ímpar, ou FALSO, se o número for par.

    Ex: =ÉÍMPAR(33) devolve VERDADEIRO

    =ÉÍMPAR(2) devolve FALSO


ID
2540560
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nas planilhas eletrônicas Microsoft Excel e LibreOffice Cale há o uso de alguns termos básicos. Um deles é “célula”. A definição CORRETA desse termo é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Célula -> É uma interseção entre uma linha e uma coluna. É a unidade de uma planilha na qual é possível inserir e armazenar dados.

  • Por que não a letra A?

  • A célula é o elemento básico de uma planilha, representada pelo cruzamento de uma linha com uma coluna.

    Resposta certa: alternativa d). 

  • Por que teu nome é Edimar e não Jhonizinho da Madá?

  • A célula é um conceito básico de uma planilha eletrônica e é definida por uma coluna (letra) e uma linha (número).

    FONTE: Alguma questão que eu resolvi aqui e anotei no caderno.


ID
2540563
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um técnico do Núcleo de Tecnologia da Informação da UFES (NTI), após ter sido aprovado no estágio probatório, recusava-se a cumprir ordens do Diretor do Núcleo para a prática de atos inerentes à sua função. Dizia que outras pessoas deveriam realizar a atividade determinada. Sobre as consequências dessa atitude do servidor, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C


    É possível a demissão do servidor público federal pela prática de insubordinação grave em serviço - art. 132, V, da Lei 8.112/90. A demissão ocorre no julgamento do mérito do Processo Administrativo Disciplinar. 

    A insubordinação é caracterizada quando ocorre o descumprimento de ordens pessoais dadas pelo chefe a determinado servidor ou grupo de servidores.

    Essas ordens pessoais normalmente são dadas pelo superior hierárquico imediato, como encarregado, e são relativas a serviços e tarefas e não normas de procedimento como na indisciplina. Vale dizer que se a ordem do superior é imoral ou ilegal não se configura insubordinação, ficando o servidor dispensado de cumprir a ordem.

  • GABARITO: C

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    VI - insubordinação grave em serviço;

  • Da leitura do enunciado da questão, verifica-se que o servidor estaria recusando-se a obedecer ordens de seu superior hierárquico.

    Em princípio, o comportamento em tela configuraria descumprimento do dever administrativo versado no art. 116, IV, da Lei 8.112/90, que assim enuncia:

    "Art. 116.  São deveres do servidor:

    (...)

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;"

    O descumprimento de deveres administrativos, em regra, rende ensejo à aplicação da penalidade de advertência, na forma do art. 129 do mesmo Estatuto:

    "Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave."

    Sem embargo, o caso seria de recusa reiterada, sistemática, contumaz ao cumprimento de ordens superiores. Este cenário fático vai além de uma inobservância isolada, pontual, excepcional. Assim sendo, trata-se de conduta a configurar quadro de insubordinação grave em serviço, a ensejar a imposição da penalidade de demissão, com esteio no art. 132, VI, da Lei 8.112/90, litteris:

    "Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    (...)

    VI - insubordinação grave em serviço;"

    Firmadas as premissas teóricas acima, vejamos as opções lançadas pela Banca:

    a) Errado:

    Inexiste a pena de "advertência privada", tal como foi aqui aduzido. Ademais, o fato de haver estabilidade não impede a aplicação da pena de demissão, que, na espécie, seria adequada à conduta infracional cometida.

    b) Errado:

    A estabilidade não é passível de revogação, pelo simples fato de que se cuida de um direito adquirido na forma da lei e da Constituição, e não de um ato discricionário, sujeito a conveniência e oportunidade administrativas. Ostensivamente incorreta, portanto, a presente alternativa.

    c) Certo:

    Cuida-se de afirmativa afinada com os fundamentos acima expendidos. Logo, aqui reside a alternativa correta da questão.

    d) Errado:

    Trata-se, sim, de comportamento passível de demissão, como já demonstrado. Tampouco existe base normativa a respaldar a tese de que somente haveria insubordinação grave acaso as ordens adviessem do reitor da universidade.

    e) Errado:

    Mais uma opção gritantemente equivocada. Não há possibilidade de descumprimento de ordens superiores, contanto que não sejam manifestamente ilegais. Pelo contrário, cuida-se de um dever administrativo imposto aos servidores públicos.


    Gabarito do professor: C


ID
2540566
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 9.784/99, o agente público que praticar ato administrativo que negue, limite ou afete direitos ou interesses de alguém deverá

Alternativas
Comentários
  • Art. 50. Os atos administrativos deverão ser MOTIVADOS, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

    § 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.

    § 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

     

    Gabarito: A

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9784.htm

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 9784/1999 (LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL - PAF)

     

    ARTIGO 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

     

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

  • Trata-se de questão a ser resolvido com amparo na norma do art. 50, I, da Lei 9.784/99, que abaixo transcrevo:

    "Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;"

    Como daí claramente se extrai, a providência administrativa adequada, imposta por lei, consistiria no dever de motiva o ato administrativa, na medida em que estaria a negar, limitar ou afetar direitos ou interesses.

    Do acima exposto, à luz das opções fornecidas pela Banca, a única correta encontra-se na letra A.

    Todas as demais propõem soluções jurídicas que não contam com apoio na lei de regência, o que, por si só, as torna incorretas.


    Gabarito do professor: A


ID
2540569
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o Regime Jurídico Único (Lei n° 8.112/90), NÃO é caso de demissão do servidor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Lei 8.112/90:

     

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • Importa citar:

     

    Do Auxílio-Reclusão

     

    Com o trânsito em julgado de sentença condenatória o servidor público é demitido a bem do serviço público, perdendo seus proventos. Portanto, não é nula a aplicação da pena de demissão baseada em sentença penal transitada em julgado que condenou o servidor em ilícito penal grave (art. 317 do Código Penal ), corroborada por outras provas levantas no processo administrativo, como no caso dos autos.        

     

    Art. 229.  À família do servidor ativo é devido o auxílio-reclusão, nos seguintes valores:

     

            I – 2/3 (dois terços) da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão;

     

            II – ½ (metade) da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine a perda de cargo.

     

    Portanto, há hipótese de condenação criminal (transitado em julgado) de servidor que determine a perda do cargo, ainda que não esteja expressamente previsto na Lei nº 8.112/90. Nesse caso, se a pena determina a perda do cargo, além de não fazer jus a remuneração o servidor não terá o benefício do Auxílio – Reclusão.

     

    No serviço público, assim como nas demais relações empregatícias, a remuneração é a contraprestação pelo serviço prestado, não havendo a prestação, salvo nas hipóteses expressas na lei, a consequência é a perda da remuneração do dia em que esteve ausente. Inteligência do art. 44 da Lei 8.112 /90.

     

            § 1o  Nos casos previstos no inciso I deste artigo, o servidor terá direito à integralização da remuneração, desde que absolvido.

     

    Prisão em flagrante delito ou preventiva, quando o servidor for absolvido, terá direito a integralização da remuneração.

     

            § 2o  O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional.

     

    Auxilio – Reclusão cessará:

     

    --- > quando o servidor for posto em liberdade;

     

    --- > quando a liberdade for condicional.

     

    § 3o  Ressalvado o disposto neste artigo, o auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão.                   (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

  • Simples assim: o cara foi preso pq não pagou a pensão. Será demitido porquê? A esfera penal não necessariamente incide na administrativa e vice-versa. Gabarito A
  • A questão exigiu conhecimento acerca da lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal) e deseja obter a opção em que não haverá demissão do servidor:

    A- Incorreta. Art. 132 da lei 8.112/90: “A demissão será aplicada nos seguintes casos: [...] VI - insubordinação grave em serviço;

    B- Correta. Nessa situação realmente não será aplicada a pena de demissão, pois inexiste previsão legal nesse sentido.

    C- Incorreta. Art. 132 da lei 8.112/90: “A demissão será aplicada nos seguintes casos: [...] VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem.”

    D- Incorreta. Art. 132 da lei 8.112/90: “A demissão será aplicada nos seguintes casos: [...] IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo.”

    E- Incorreta. Art. 132 da lei 8.112/90: “A demissão será aplicada nos seguintes casos: [...] IV - improbidade administrative.”

    GABARITO DA MONITORA: “B”


ID
2540572
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a improbidade administrativa, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    a) O mesmo ato pode ser enquadrado em mais de uma das hipóteses de improbidade administrativa, não sendo necessária a sua cumulatividade. Porém, no caso do ato ser enquadrado em mais de uma hipótese, aplicam-se as sanções previstas para a infração mais grave.

     

    b e c) Art. 3o As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    d) A LIA não prevê sanções penais, mas somente natureza administrativa, civil e política.

     

    e) As penas da LIA podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente.

  • A - Errada - Uma unica conduta do agente pode configurar um ou mais atos de Improbidade. Por exemplo, o servidor pode cometer uma conduta ilicita que cause enriquecimento ilicito + prejuízos ao erário + que atentem contra os principios da adm.pública. No caso de cumulação dos atos de improbidade, as sanções aplicadas ao agente público serão a mais grave, no caso do exemplo, será aplicada as sanções previstas para os atos de improbidade que causem enriquecimento ilicito. 

    B - Errada - Art. 3º - Lei 8429/92 - As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Lembrando que o particular, sozinho, não poderá ser sujeito ativo da LIA. Ele será enquadrado na referida legislação se concorrer de alguma forma para a pratica do ato com algum servidor público.

    C - Correta.

    D - Errada - A LIA não prevê sanções penais, pois não tem natureza criminal, mas tão somente natureza administrativa, civil e política. 

    E - Errada - As sanções previstas na LIA poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como ser aplicadas com sanções de outras esferas, podendo tudo ser acumulado.

     

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Vejamos cada opção, individualmente:

    a) Errado:

    Os atos de improbidade administrativa são subdivididos em espécies autônomas, de modo que não se exige a presença cumulativa de todos os tipos de infrações para que um único ato esteja caracterizado. Assim sendo, por exemplo, havendo violação a princípios da administração pública, poderá haver ato de improbidade administrativa, ainda que inexista enriquecimento ilícito ou lesão ao erário.

    b) Errado:

    Na realidade, a lei de regência é expressa ao também contemplar a possibilidade de particulares virem a incidir em condutas ímprobas, como se extrai do teor do art. 3º da Lei 8.429/92:

    "Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade. "

    c) Certo:

    De fato, a responsabilização por atos de improbidade administrativa pode abranger tanto a pessoa jurídica de direito privado quanto seus sócios, diretores ou administradores, acaso estes, enquanto pessoas físicas, venham a incorrer nas condutas vedadas, como, por exemplo, no recebimento de vantagens indevidas oriundas de desvios de dinheiro público, o que configura evidente enriquecimento ilícito.

    Sobre o tema, a recentíssima Lei 14.230/2021 assim passou a estabelecer, ao dar nova redação ao art.

    "Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.

    § 1º Os sócios, os cotistas, os diretores e os colaboradores de pessoa jurídica de direito privado não respondem pelo ato de improbidade que venha a ser imputado à pessoa jurídica, salvo se, comprovadamente, houver participação e benefícios diretos, caso em que responderão nos limites da sua participação."

    d) Errado:

    Em rigor, a Lei 8.429/92 não contempla penalidades de índole criminal, em especial penas privativas de liberdade, em função da prática de atos de improbidade administrativa. As sanções ali elencadas são as seguintes:

    - perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;

    - perda da função pública; 

    - suspensão dos direitos políticos;

    - pagamento de multa civil;

    - proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.

    e) Errado:

    A perda da função pública/cargo público constitui sanção autônoma, que não fica condicionada, portanto, à simultânea condenação à suspensão dos direitos políticos por um determinado período, tal como foi aqui aduzido, de modo equivocado.


    Gabarito do professor: C


ID
2540575
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Juiz que dirigiu carro de Eike é afastado do cargo e será investigado


Flávio Roberto de Souza foi flagrado dirigindo carro apreendido de Eike. Investigação vai apurar indícios de irregularidades do magistrado.

O Órgão Especial do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF2) decidiu nesta quinta-feira (5), por unanimidade, pelo afastamento do juiz federal Flávio Roberto de Souza das funções do cargo, bem como decidiu abrir investigação para apurar os indícios de irregularidades na atuação do magistrado.

O afastamento aconteceu porque o juiz foi flagrado dirigindo um dos carros do empresário Eike Batista que estavam apreendidos. Também estavam no prédio onde ele vive, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, um outro automóvel e um piano.


Licença médica

Na terça-feira (3), uma junta médica formada por três médicos, reunida pelo TRF2, concedeu licença para o juiz até o dia 8 de abril. O magistrado foi afastado do caso Eike Batista por decisões do Conselho Nacional de Justiça e do próprio TRF-RJ.

O problema de saúde que obrigou o afastamento do juiz não foi divulgado. Porém, o laudo afirma que “a concessão da licença médica não é impeditiva para que o juiz responda por seus atos em uma apuração disciplinar”.

Também na terça, a 2ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro decidiu afastar o juiz Flávio Roberto de Souza do processo que tem o empresário Eike Batista como réu, por manipulação do mercado e uso indevido de informações privilegiadas. Todas as decisões tomadas pelo magistrado foram anuladas, com exceção do bloqueio dos bens do empresário.

Os bens de Eike Batista seguem apreendidos. Após a sindicância contra Flávio Roberto ter sido aberta, o juiz substituto determinou a devolução de alguns bens que estavam em posse do magistrado, dois carros e um piano. Ele é o fiel depositário, o que significa que eles ficam em sua posse, mas que não pode utilizá-los. O dinheiro de contas, outros carros, incluindo o Porshe que o juiz foi flagrado dirigindo, e outro bens seguem com a Justiça Federal.

(Disponível em:<http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/03/juiz-que-dirigiu-carro-de-eike-e-afastado-do-cargo-e-sera-investigado.html>. Acesso em: jan. 2016.) 


Se constatada a veracidade dos fatos descritos no texto acima, de acordo com o Código Penal Brasileiro, o juiz praticou, em tese, o crime de:

Alternativas
Comentários
  •   Peculato

            Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

            § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

  • Complementando:

     

    O juiz estava com a posse de dois carros e um piano. O texto diz: "Ele é o fiel depositário, o que significa que eles ficam em sua posse, mas que não pode utilizá-los."

     

    Se ele utilizou um dos carros, ele cometeu o crime definido como peculato-apropriação:

     

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

     

  • PECULATO :  Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

    --> Pena de 2 a 12 anos

    ---> Não Admite nenhum dos benefícios da Lei 9.099/95

  • GABARITO B.

     

    PECULATO APROPRIAÇÃO ----> Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

     

    AVANTE!!!

  • PECULATO APROPRIAÇÃO --> APROPRIAR-SE
    PECULATO FURTO --> CONCORRE PARA QUE SEJA SUBTRAÍDO 
    PECULATO DESVIO --> DESVIÁ-LO, DESTINO DIVERSO 
    PECULATO ESTELIONATÁRIO --> MEDIANTE ERRO DE OUTREM 

  • Meia hora lendo só para saber que é peculato. Essas questões têm disso mesmo. Mas foi legal ler a história do Juiz vida louca!!! kkk

  • Entendo que o caso de amolda no Peculato de Uso, e não peculato desvio e tampouco peculato apropriação. No peculato desvio o agente não quer inverter a posse da coisa, mas sim desviar o bem em proveito próprio ou alheio. Já o peculato apropriação reclama a intenção de não devolver o objeto material.

    O peculato de uso se configura quando o funcionário público usa bem fungível com a intenção de devolvê-lo. Isso porque o funcionário não estaria se apropriando e nem desviando a coisa, mas apenas a usando indevidamente.(Direito Penal, Alexandre Salim e Marcelo André)


  • GABARITO: D.

    Peculato apropriação - APROPRIAR-SE.

  • Código Penal (Decreto-Lei n° 2.848/1940) 

    Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

     Peculato

           Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

      Facilitação de contrabando ou descaminho

           Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):

           Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 

            Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

     Violação de sigilo funcional

           Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    Gab. B

  • Como disse o colega abaixo, o caso se configura como peculato de uso, e não como peculato, previsto no artigo 312, visto que a apropriação prevista no texto de lei tem ânimo definitivo, e, no caso em tela, seria impossível do juiz se apropriar definitivamente do carro, visto que ele estava apenas na posse temporária do mesmo, através de uma decisão de bloqueio de bens, e que, posteriormente, o bem iria para leilão, ou voltaria à posse de Eike Batista, caso absolvido fosse. Dessa forma, é totalmente errôneo suscitar que se trata de peculato apropriação, e muito menos desvio.

  • Se fosse depositário infiel AO INVÉS de juiz, o crime seria apropriação indébita.

  • GABARITO: B

    PECULATO APROPRIAÇÃO ----> Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

    Dica do colega Matheus

  • Entendo como sendo peculato de uso, assim como o colega Delta Corleone anteriormente descreveu, isso porque não se tem a opção de apropriação indebita, vejamos, não importada se é funcionário ou não, no momento em que alguém é designado a ser depositário fiel, ele ocupara um "munus" publico, o que a doutrina diz não ser função publica e sim apenas um favor, nesse caso sendo apropriação indebita e não peculato, isso uma opinião minha.


  • O crime de peculato protege o patrimônio público e particular, além de tutelar a correção e lisura no exercício da função administrativa. É delito praticável pelo funcionário público (embora permita o concurso de pessoas por parte de quem não faz parte dos quadros administrativos) e possui 3 modalidades dolosas no artigo 312.

    No peculato apropriação, narrado na questão, temos uma modalidade especial do crime de apropriação indébita, praticável por funcionário público que se apropria de bem, público ou particular, de que teve a posse em razão do cargo.

                Analisemos as alternativas. 

    A alternativa A está incorreta, pois o crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal, se refere ao recebimento, solicitação ou aceitação de promessa de vantagem, o que não foi narrado no enunciado. 

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.   

    A alternativa B está correta, conforme narrado acima.

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    A alternativa C está incorreta. Não houve qualquer contrabando ou descaminho facilitado pelo sujeito ativo narrado no enunciado. 

    Facilitação de contrabando ou descaminho

    Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.    

    A alternativa D está incorreta. O crime de prevaricação, narrado no artigo 319 do Código Penal pressupõe a prática, omissão ou retardo de ato de ofício por interesse ou sentimento pessoal. No caso narrado no enunciado, houve apropriação de bem e não a mera prática de ato de ofício. 

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    A alternativa E está incorreta. Não houve qualquer sigilo revelado pelo agente narrado no caso. 

    Violação de sigilo funcional

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.





    Gabarito do Professor
     B

  • Sobre as modalidades do delito:

    Peculato apropriação

    Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo.

    Peculato Desvio / Malversação

    desviá-lo, em proveito próprio ou alheio

    Peculato Furto

    Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem

    Peculato mediante erro de outrem (peculato-estelionato- art. 313)

    Peculato eletrônico (arts. 313-A e 313-B) .. 

    ---------------------------------------------------------

    Observações:

    A doutrina classifica como peculato próprio:

    Apropriação e o desvio

    Peculato impróprio:

    Furto e o mediante erro de outrem

  • Depois de 6 horas de estudo vi uma questão enorme quase pulei para outra, mas comecei a ler e entretida fiquei imaginando o juiz dirigindo o carro e posando de ricaço com o carro do réu, kkkkkkk, depois toda essa confusão, que vergonha para ele, para refletir que nem mesmo os estudos e uma boa remuneração tiram a favela de algumas pessoas.

  • Peculato e ego inflado por luxúria.

  • -----------------------------------

    B) Peculato. [Gabarito]

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    -----------------------------------

    C) Facilitação de contrabando ou descaminho.

    Facilitação de contrabando ou descaminho

    CP Art. 318 - [...]

    -----------------------------------

    D) Prevaricação.

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007).

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    -----------------------------------

    E) Violação de sigilo funcional

    Violação de sigilo funcional

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1 o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:

    I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;

    II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.

    § 2 o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

  • Juiz que dirigiu carro de Eike é afastado do cargo e será investigado

    Flávio Roberto de Souza foi flagrado dirigindo carro apreendido de Eike. Investigação vai apurar indícios de irregularidades do magistrado.

    O Órgão Especial do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF2) decidiu nesta quinta-feira (5), por unanimidade, pelo afastamento do juiz federal Flávio Roberto de Souza das funções do cargo, bem como decidiu abrir investigação para apurar os indícios de irregularidades na atuação do magistrado.

    O afastamento aconteceu porque o juiz foi flagrado dirigindo um dos carros do empresário Eike Batista que estavam apreendidos. Também estavam no prédio onde ele vive, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, um outro automóvel e um piano.

    [...]

    Os bens de Eike Batista seguem apreendidos. Após a sindicância contra Flávio Roberto ter sido aberta, o juiz substituto determinou a devolução de alguns bens que estavam em posse do magistrado, dois carros e um piano. Ele é o fiel depositário, o que significa que eles ficam em sua posse, mas que não pode utilizá-los. O dinheiro de contas, outros carros, incluindo o Porshe que o juiz foi flagrado dirigindo, e outro bens seguem com a Justiça Federal.

    Se constatada a veracidade dos fatos descritos no texto acima, de acordo com o Código Penal Brasileiro, o juiz praticou, em tese, o crime de:

    A) Corrupção passiva.

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • TRATA-SE DO CRIME DE PECULATO-MALVERSAÇÃO

    É O TIPO DE PECULATO EM QUE O FUNCIONÁRIO PÚBLICO SE APROPRIA DE DINHEIRO, VALOR OU QUALQUER OUTRO BEM MÓVEL PARTICULAAAR DE QUE TEM A POSSE EM RAZÃO DO CARGO, OU DESVIA ESSE BEM MÓVEL PARTICULAR EM PROVEITO PRÓPRIO OU ALHEIO. ISSO OCORRE NOS CASOS EM QUE O BEM ESTEJA SOB GUARDA, VIGILÂNCIA OU CUSTÓDIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. NESSE CASO, AO APROPRIAR-SE DO BEM O FUNCIONÁRIO PÚBLICO (DISPONDO DO OBJETO MATERIAL COMO SE DONO FOSSE, RETENDO-O, ALIENANDO-O) ESTAREMOS DIANTE DE UM CASO TÍPICO DE PECULATO-MALVERSAÇÃO. NOTEM O QUE DIZ A NOTÍCIA " Ele é o fiel depositário, o que significa que eles ficam em sua posse, mas que não pode utilizá-los."

    .

    .

    .

    GABARITO ''B''


ID
2540578
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

São características dos Estudos Críticos em Organizações:

Alternativas
Comentários
  • De onde essa banca tirou essa questão, só pode ter sido lá da @#%&**.

  • Essa ela tirou da casa do romero juca..by ciro gomes

  • Intenção emancipatória

    Os ECA procuram enfatizar, nutrir e promover o potencial da consciência humana para refletir de maneira crítica sobre as práticas opressivas, facilitando, assim, a extensão dos níveis de autonomia e responsabilidade das pessoas. Por autonomia entende-se a capacidade dos seres humanos produzirem julgamentos que não sejam impedidos ou deformados por dependências sociais inúteis associadas à subordinação e às desigualdades de riqueza, de poder e de conhecimento. Por responsabilidade entende-se o desenvolvimento de uma consciência de nossa interdependência social e, conseqüentemente, a compreensão de nossa responsabilidade coletiva para com os outros. A transformação emancipatória opera-se, então, à medida que as pessoas procuram mudar - pessoal, coletiva e progressivamente - seus hábitos e as instituições que impedem o desenvolvimento de sua autonomia e de sua responsabilidade (Alvesson e Willmott, 1996).

    Resumidamente e de forma geral, podemos perceber que a teoria crítica visa a favorecer um desenvolvimento racional e democrático das instituições modernas, nas quais cidadãos responsáveis, auto-reflexivos e autônomos se tornam progressivamente menos dependentes de receber entendimentos sobre suas necessidades. Eles tornam-se menos direcionados pela aparente naturalidade e inevitabilidade da ordem político-econômica prevalecente (Alvesson e Willmott, 1996). Permanece subjacente a esse processo de desenvolvimento uma visão da emancipação que é de natureza parcial e realizável na administração e nas práticas organizacionais de todos os dias, buscando promover teorias e práticas administrativas que carreguem menos exclusão e dominação (Watson, 1994; Alvesson e Willmott, 1996; Anthony, 1998). A abordagem crítica adotada pelos ECA não pretende solucionar de forma definitiva o problema da dinâmica social e política que modela a maneira como as pessoas pensam, ressentem-se e agem. Ela busca operar no fluxo diário das práticas opressivas, dominantes e excludentes que, inutilmente, atrapalham o desenvolvimento pessoal e coletivo no âmbito organizacional.

    http://www.fgv.br/rae/artigos/revista-rae-vol-43-num-4-ano-2003-nid-45129/

  • Intenção desvinculada da performance

    Outro traço fundamental dos ECA se deve ao fato de que tais estudos não buscam desenvolver conhecimentos que contribuam para a maximização de outputs contra um mínimo de inputs. Ou seja, os ECA não visam a celebrar conhecimentos inscritos em uma lógica instrumental de cálculo dos meios com relação aos fins ou que melhorem o desempenho econômico das organizações. Os estudos considerados como não críticos obedecem ao princípio da performance que subordina o conhecimento à eficiência, à eficácia e à lucratividade. Em uma perspectiva não crítica, a performance refere-se a um imperativo em torno do qual todo conhecimento ou prática deve ser gerado, sem jamais deixar espaço a questionamentos nem a dúvidas. O desenvolvimento de uma pesquisa na abordagem crítica não se preocupa em gerar conhecimento em função da melhoria da performance econômica da organização. Seu foco está na tentativa de emancipar as pessoas dos mecanismos de opressão, tendo, de fato, o humano como ponto fundamental.

  • O que é ser crítico para os Estudos Críticos em Administração?

    Se levarmos em conta a diversidade de abordagens e tradições teóricas que compõem a teoria administrativa, será que poderíamos considerar qualquer crítica da administração como engajada nesse campo de pesquisa? Será que ser crítico em administração significa apontar problemas e possíveis soluções? Será que mostrar que algo está incorreto e deve ser corrigido implica ser crítico? A tarefa de criticar algo ou apontar aspectos negligenciados pela abordagem funcionalista não significa ser crítico, nos termos dos ECA. No composto complexo e heterogêneo de abordagens críticas, baseando-nos em Fournier e Grey (2000) e Alvesson e Willmott (1992b, 1996), podemos estabelecer três parâmetros fundamentais para identificar um estudo como sendo de natureza crítica. Segundo esses autores, além das nuanças entre as diferentes tradições críticas em administração, variadas concordâncias e uma ampla gama de objetivos comuns permitem delimitar suas fronteiras identitárias, de ação e de pesquisa. São elas: (1) a promulgação de uma visão desnaturalizada da administração, (2) intenções desvinculadas da performance e (3) um ideal de emancipação.

    Visão desnaturalizada da administração

    Por intermédio do processo de naturalização - ampla e vulgarmente utilizado pelas teorias tradicionais -, a formação social é abstraída do contexto histórico e conflituoso de sua origem, sendo tratada como uma entidade concreta e relativamente fixa. Os arranjos institucionais, nesse processo, não são vistos como escolhas, mas sobretudo como arranjos naturais e evidentes por si próprios, totalmente estrangeiros às relações de poder (Alvesson e Deetz, 1999). Enquanto as teorias administrativas do século XX se engajam em um duplo movimento de construção da realidade organizacional e de ornamentação dessa realidade com racionalidade, cientificidade e naturalização, os ECA são, em contrapartida, engajados no questionamento sistemático de tal edifício teórico (Fournier e Grey, 2000). Assim, os ECA consideram a organização como uma construção sócio-histórica, tornando-se importante compreender como as organizações são formadas, consolidadas e transformadas no interior e no exterior.


ID
2540581
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O tipo particular de poder cuja autoridade é sempre estabelecida por princípios ou crenças que tornam legítimo, aos olhos do governante e dos governados, o exercício do poder (Motta, 1985) é denominado

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

  • Para Weber, o entendimento do exercício do poder e da autoridade demanda a análise dos conceitos de:

     

    • legitimidade – capacidade de justificar o exercício da autoridade;

    legitimação – ação de justifi cação do poder;

    dominação – relação de poder na qual o governante-dominador acredita ter o direito de exercer o poder e os dominados consideram sua

    obrigação cumprir as ordens.

     

    Teoria da burocracia: os estudos de Max Weber 

    https://www.passeidireto.com/arquivo/30166639/aula-09---hpa-1

  • Autocracia é um regime político. Todas as decisões e leis são fundadas nas crenças do governante, onde o poder do líder é absoluto. Autocracia também pode ser definida como o governo de um só.

     

    Liderança é a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.

     

    Etnocentrismo é um conceito antropológico que ocorre quando um determinado individuo ou grupo de pessoas, que não têm os mesmos hábitos e caráter social, discrimina outro, julgando-se melhor ou pior, seja por causa de sua condição social, pelos diferentes hábitos ou manias, por sua forma de se vestir, ou seja pela sua cultura.

     

    Sultanismo é um regime de governo autoritário onde o governante está presente em todas as instâncias de poder.

     

    Weber definiu as dominações como a oportunidade de encontrar uma pessoa determinada pronta a obedecer a uma ordem de conteúdo determinado.

     

    Dominação Legal (onde qualquer direito pode ser criado e modificado através de um estatuto sancionado corretamente), tendo a “burocracia” como sendo o tipo mais puro desta dominação. 

    Dominação Tradicional (onde a autoridade é, pura e simplesmente, suportada pela existência de uma fidelidade tradicional); o governante é o patriarca ou senhor, os dominados são os súditos e o funcionário é o servidor. O patriarcalismo é o tipo mais puro desta dominação. Presta-se obediência à pessoa por respeito, em virtude da tradição de uma dignidade pessoal que se julga sagrada. 

    Dominação Carismática (onde a autoridade é suportada, graças a uma devoção afetiva por parte dos dominados). Ela assenta sobre as “crenças” transmitidas por profetas, sobre o “reconhecimento” que pessoalmente alcançam os heróis e os demagogos, durante as guerras e revoluções, nas ruas e nas tribunas, convertendo a fé e o reconhecimento em deveres invioláveis que lhes são devidos pelos governados. A obediência a uma pessoa se dá devido às suas qualidades pessoais. Não apresenta nenhum procedimento ordenado para a nomeação e substituição. Não há carreiras e não é requerida formação profissional por parte do “portador” do carisma e de seus ajudantes.


ID
2540584
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

No Plano Diretor da Reforma do Estado, proposto por Bresser-Pereira, em 1995, consideram-se executores das atividades não exclusivas do Estado

Alternativas
Comentários
  • 5.1 Os Setores do Estado No Aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores:

     

    NÚCLEO ESTRATÉGICO. Corresponde ao governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É portanto o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

     

    ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes, etc.

     

    SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.

     

    PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO. Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso de privatização, a regulamentação rígida.

     

    fonte> http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf


ID
2540587
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As recomendações do denominado Consenso de Washington foram base para

Alternativas
Comentários
  • E)

    O Consenso de Washington foi uma recomendação internacional elaborada em 1989, que visava a propalar a conduta econômica neoliberal com a intenção de combater as crises e misérias dos países subdesenvolvidos, sobretudo os da América Latina. Sua elaboração ficou a cargo do economista norte-americano John Williamson.
    Consenso de Washington. O Consenso de Washington de 1989 ...
    mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/consenso-washington.htm

  • Consenso de Washington foi a forma como ficou popularmente reconhecido um encontro ocorrido em 1989, na capital dos Estados Unidos. Nesse encontro, realizou-se uma série de recomendações visando ao desenvolvimento e à ampliação do neoliberalismo nos países da América Latina.

     

    GABARITO: LETRA E

    FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/consenso-washington.htm

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre o Consenso de Washington realizado em 1989.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    O Consenso de Washington foi realizado em novembro de 1989 nos Estados Unidos, a reunião abrigava funcionários do governo norte-americano e organismos financeiros internacionais.

    O principal motivo para a assembleia era iniciar uma avaliação das reformas econômicas empregadas nos países da região. As discussões eram coordenadas pelo economista John Williamson, sendo ele o responsável por organizar as dez medidas a serem empregadas na ordem econômica internacional.

    Essas medidas estavam voltadas para os países em desenvolvimento, principalmente os latino-americanos. A adoção de tais medidas eram condições empregadas para a concessão de crédito. Foram os princípios elencados pelo o Consenso:

    1. Disciplina fiscal;
    2. Direcionamento dos gastos públicos;
    3. Reforma tributária;
    4. Liberalidade Financeira;
    5. Taxa de Câmbio;
    6. Liberalização do Comércio Exterior;
    7. Liberalização do Capital Externo;
    8. Privatização de Empresas;
    9. Desregulamentação da Economia;
    10. Respeito à propriedade intelectual.

    Posto isso, vamos à análise das alternativas.

    A) ERRADA. Consenso de Washington ocorreu em 1989.

    B) ERRADA. O Consenso está relacionado à Administração Pública Gerencial.

    C) ERRADA. Consenso está voltado para administração gerencial.

    D) ERRADA. DASP ocorre na década de 1930.

    E) CERTA. Os princípios neoliberais consolidados no Consenso de Washington, apresentavam propostas modernizadoras contra o anacronismo de estruturas econômicas e políticas.


    Fonte:

    BATISTA, Paulo Nogueira. "Meio ambiente: o novo fator de desenvolvimento". Rumos do Desenvolvimento, n.º 102, Rio de Janeiro. 1993.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2540590
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No campo da gestão organizacional, o tipo de racionalidade, proposto por Jürgen Habermas (Tenório, 2004), que se contrapõe ao processo de tomada de decisão baseado na racionalidade instrumental denomina-se racionalidade

Alternativas
Comentários
  • Para Jürgen Habermas, a compreensão de Filosofia não pode se basear única e exclusivamente numa concepção de razão que considera como conhecimento somente aquele provindo da relação sujeito-objeto ou de uma razão fechada em si mesma. Pelo contrário, o saber filosófico deve ampliar seu conceito de racionalidade e considerar, sobretudo, a relação entre sujeitos como forma primordial de conhecimento: “[…] o paradigma do conhecimento de objetos tem de ser substituído pelo paradigma da compreensão mútua entre sujeitos capazes de falar e agir’’ (HABERMAS, O discurso filosófico da modernidade, p.276).


    http://pensamentoextemporaneo.com.br/?p=412

  • Nunca ouvi falar! O examinador estava lendo a revista Exame e gostou do referido autor.

  • Gabarito: C

    Ação comunicativa refere-se a uma teoria desenvolvida por Jürgen Habermas - filósofo e sociólogo alemão. ... A ação comunicativa geraria razoabilidade, racionalidade e criticidade, representado uma alternativa à ação estratégica, que seria voltada apenas para os interesses de um grupo ou indivíduo específico.


ID
2540593
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com Edgar Schein (Motta e Caldas, 1997), são níveis diferentes da cultura organizacional

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.1.1 Cultura organizacional
    Trata-se de um conjunto de ideias, conhecimentos e sentimentos, visíveis ou não, mensuráveis ou não, que são partilhados pelo grupo ou pela organização. Caracteriza-se como um fenômeno organizacional profundo e, por esse motivo, apresenta maior estabilidade e dificuldade para ser mudada. A cultura organizacional representa um conjunto de costumes organizacionais que orientam e ditam o comportamento dos funcionários; ela tem a capacidade de controlar e influenciar o comportamento das pessoas nas organizações. A cultura tem caráter descritivo, uma vez que pode ser descrita, constatada (seu formato, força, conteú­dos ou flexibilidade, entre outros), mas não avaliada, com aspectos positivos ou negativos.
    Segundo Edgar Schein (apud ROBBINS, 2007) cultura organizacional é:
    Conjunto de premissas que um grupo aprendeu aceitar, como resultado da solução de problemas de adaptação ao ambiente e de integração interna. Essas premissas funcionam suficientemente bem para serem consideradas válidas e podem ser ensinadas a novos integrantes como a forma correta de perceber, pensar e sentir-se em relação a esses problemas de adaptação externa e integração interna

  • Questão versa sobre os níveis da cultura organizacional nos termos preconizados por Schein. Logo, o candidato deverá assinalar a alternativa que contemple corretamente todos os níveis.

    Edgar Schein menciona três níveis da cultura organizacional, são eles:

    > Primeiro nível (artefatos observáveis): é o mais superficial. Basicamente, são todos os aspectos que percebemos assim que temos contato com uma organização. Dentro desse nível temos: os produtos, os padrões comportamentais, o vestuário, o espaço físico, os símbolos, os logotipos, a linguagem etc.

    > Segundo nível (valores compartilhados): Relacionados com a crença no que é certo ou errado dentro da organização. Existem em um nível consciente e são utilizados para explicar e justificar o comportamento dos integrantes. Podem ser percebidos nas histórias, nas lendas, na linguagem e nos símbolos.

    > Terceiro nível (pressupostos básicos fundamentais): São as verdades inquestionáveis. São aqueles valores tão arraigados que nem são mais explicitados. São as fontes originais dos valores. É o nível mais profundo e difícil de ser mudado.

    A - De acordo com Schein, os níveis da cultura organizacional são os artefatos observáveis, valores compartilhados e os pressupostos básicos fundamentais. (incorreta)

    B - Diverge dos níveis da cultura organizacional preconizados por Schein. (incorreta)

    C - Não se refere aos níveis elencados acima. (incorreta)

    D - Os “valores em uso” e os “valores intersubjetivos” não constituem níveis expressos da cultura organizacional. (incorreta)

    E - como podemos notar, essa alternativa, elenca os níveis da cultura organizacional elencados por Schein.

    GABARITO: E

  • Segundo Schein, a cultura organizacional possui três níveis de apresentação: 1) Artefatos; 2) Valores compartilhados; 3) Pressuposições básicas.

    Artefatos: constituem o primeiro nível da cultura, o mais superficial e, portanto, o mais visível. Os artefatos são as coisas que se pode ver, ouvir e sentir quando se depara com uma organização. Os artefatos são os aspectos visíveis quando se percorre os escritórios de uma organização, como as pessoas se vestem, como elas falam, sobre o que conversam, como se comportam, quais são as coisas relevantes para elas.

    Valores: constituem o segundo nível da cultura. Correspondem às razões pelas quais as pessoas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros

    Pressuposições básicas: constituem o terceiro nível da cultura organizacional, o mais íntimo e oculto. Nesse nível, temos as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes e nas quais os membros da organização acreditam.

    As crenças, preconceitos e ideologias que influenciam o comportamento das pessoas, se explícitos são valores, e foram inconscientes são pressuposições básicas. Nesse caso, analisando as alternativas temos apenas como opção os valores.

    Gabarito: E


ID
2540596
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Henry Mintzberg (1995) identifica cinco partes básicas de uma organização. Dentre elas, a que é definida como aquela onde se encontram os analistas, suas assessorias e auxiliares de apoio para prestação de serviços à organização é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Burocracia Profissional – Esse tipo de burocracia baseia-se na padronização de habilidades, e não dos processos de trabalho. Os casos mais lembrados são as universidades (em que os professores das diversas disciplinas formam o núcleo operacional) e os hospitais (mesma situação ocorre com os médicos e enfermeiros).
    Dessa forma, as organizações, por sua peculiaridade, dão muito mais liberdade aos seus trabalhadores, pois estes são altamente especializados.
    Portanto, nessa configuração, o núcleo operacional tem muita importância, assim como o staff de suporte (que serve ao núcleo operacional), mas não há a necessidade de uma tecnoestrutura grande nem de uma linha intermediária importante, pois o executor tem maior autonomia para executar seu trabalho, e quem padroniza sua atividade são as associações profissionais (Crea, por exemplo).

    Figura 4.27 – Burocracia profissional.
     (Fonte: Mintzberg e Quinn. 2001)
    Estrutura Divisionalizada – Essa estrutura na verdade é um conjunto de organizações dentro de outra, ou seja, a descrição de um conglomerado de empresas.
    Isso acontece quando a empresa fica muito grande e seus produtos e/ou mercados tornam-se muito diversos, incentivando a criação de estruturas próprias para cada setor ou produto distinto, possibilitando uma maior autonomia e flexibilidade para os gestores atingirem seus resultados.
    Nessa configuração, o controle é realizado por resultados (outputs), portanto diz-se que a padronização é sobre esses outputs, e não sobre como será feito o trabalho em si. Dessa forma, existe uma pequena tecnoestrutura para controlar os resultados.

    Figura 4.28 – Estrutura divisionalizada.
     (Fonte: Mintzberg e Quinn. 2001) 

  • Mal formulada, deveria falar mais alguma coisa sobre as atribuições

  • Eu heim.....

  • Partes básicas da Organização

    Núcleo Operacional (Operating Core) – composto pelos funcionários que executam o trabalho de produzir os produtos e prestar os serviços.

    Cúpula Estratégica (Strategic Apex) – são os administradores do topo hierárquico, responsáveis por supervisionar todo o trabalho na organização.

    Linha Intermediária (Middle Line) – são os gerentes, que fazem a ligação entre a cúpula estratégica e o núcleo operacio

    Tecnoestrutura (Technostructure) – são analistas que executam tarefas administrativas, como o planejamento e controle do trabalho dos outros.

    Staff de Suporte (Support Staff) – são os profissionais que prestam serviços indiretos para a organização, como entregas de malotes, alimentação, relações-públicas etc.

  • Conceito de Estruturas de Mintzberg

     

    As Estruturas de Mintzberg, desenhadas e analisadas por Henry Mintzberg em The Structuring of Organizations, são um conjunto de estruturas organizacionais em que, para além dos aspectos mais tradicionais como a amplitude de controlo, o grau de centralização e de formalização ou os sistemas de planeamento e os processo de tomada de decisão, são analisados os componentes básicos da organização, os seus interrelacionamentos e os mecanismos de coordenação. Segundo Mintzberg, as organizações são constituídas por seis componentes básicos, cada uma das quais com funções específicas, nomeadamente:

     

    => Vértice estratégico: é constituído pelos gestores de topo (conselhos de administração, conselhos de gerência, etc) e pelo respectivo pessoal de apoio (staff);

    =>Núcleo operacional: é constituído pelos operacionais que executam o trabalho básico;

    =>Linha hierárquica média: é constituída pelos gestores intermédios, directores funcionais e chefes de serviço, que fazem a ligação entre o vértice estratégico e o núcleo operacional, através da linha hierárquica;

    =>Tecnoestrutura: é constituída pelos analistas, engenheiros, contabilistas, responsáveis pelo planeamento, organização e métodos, os quais desenham os sistemas de trabalho dos restantes membros da organização;

    =>Logística: é constituída pelo pessoal que tem a seu cargo as funções de apoio (serviços jurídicos, relações públicas, investigação & desenvolvimento, expediente, etc.);

    Ideologia (ou cultura): inclui os valores, as crenças e as tradições, uma espécie de personalidade da organização que a distingue de todas as outras e introduz uma certa “vida” na própria organização.

     

    http://knoow.net/cienceconempr/gestao/estruturas-de-mintzberg/

     

    Mintzberg definiu a estrutura organizacional como “a soma total das maneiras em que se divide o seu trabalho em tarefas distintas e, em seguida, realiza a coordenação entre elas”.

     

    Cada configuração contém seis componentes:

     

    1. Núcleo operacional - As pessoas diretamente relacionadas com a produção de produtos ou serviços.

    2. Ápice estratégico - Atende às necessidades das pessoas que controlam a organização.

    3. Linha intermediária - Os gestores que ligam o vértice estratégico com o núcleo operacional.

    4. Tecnoestrutura - Os analistas que projetam, planejam, mudam ou treinam o núcleo operacional.

    5. Equipe de apoio - Os especialistas que fornecem suporte para a organização fora das atividades do núcleo operacional.

    6. Ideologia - As tradições e crenças que tornam a organização única.

     

    https://ggvconsultoria.com.br/estrutura-organizacional-de-mintzberg/

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre as estruturas de Mintzberg.

    Henry Mintzberg elaborou um modelo que engloba todas as organizações de acordo com cinco partes distintas. As cinco partes são as seguintes:

    1. A cúpula estratégica (strategic apex): parte superior da organização. Formada pela presidência e alta administração. Possui uma perspectiva ampla e abrangente da organização.
    2. A linha intermediária (middle line): é a parte que liga a cúpula ao núcleo operacional
    3. A tecnoestrutura (techno-structure): constituída por analistas (de controle e adaptação), padronizam a organização (sistemas e métodos).
    4. A assessoria de apoio (support staff): constituída por especialistas que fornecem um suporte indireto à organização.
    5. O núcleo operacional (operating core): composta pelo pessoal responsável pela fabricação dos produtos ou execução dos serviços.

    Fonte: MOREIRA, E. A. L Administração Geral e Pública para Concursos. 4ª ed. Juspodivm. 2019

    Portanto, a questão quer saber qual parte é constituída pelos analista da organização. Logo, a resposta é a letra "a"

    GABARITO DA MONITORA: LETRA A


ID
2540599
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A descentralização horizontal, como parâmetro delineador do sistema de tomada de decisão, tem como conceito(s) relacionado(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

  • As principais características de uma organização adhocrática que merecem destaque, são:

    Equipes de trabalho autônomas, temporárias e multidisciplinares;

    Estrutura organizacional orgânica;

    Pouca formalização dos processos e maior liberdade de trabalho;

    Forte presença da especialização do trabalho na formação;

    Coordenação e controle efetuados pelas próprias equipes e grupos de trabalho;

    Elevado grau de descentralização;

    Certa dificuldade na comunicação formal e na definição de papéis.


ID
2540602
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em relação à estrutura organizacional, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • adhocracia diz respeito a processos corporativos simplificados. Trata-se de um conceito que se baseia na ideia de que um coletivo de profissionais com competências, formações e experiências diferentes pode ser mais satisfatório na busca por soluções organizacionais do que os padrões trabalhistas tradicionais.

     O método consiste em “pensar fora da caixa” e deixar o comodismo de lado, ou seja: trocar alguns padrões antigos que gastam energia e prazos desnecessários por respostas simplificadas e instantâneas de acordo com a necessidade e o objetivo de cada empresa e situação.

    As empresas de comunicação são um bom exemplo de como a adhocracia é utilizada no ambiente de trabalho. Isso porque este tipo de empresa reúne diversos profissionais de áreas distintas para pensar e conceber uma solução específica para um cliente.

    Vantagens:

    Incentivo à criatividade organizacional;

    Capacidade de inovação;

    Soluções de curto prazo;

    Mais rapidez e agilidade dos processos internos;

    Tarefas ajustadas a necessidades específicas;

    Maior qualidade e desempenho dos resultados e soluções obtidas;

    Eliminação ou redução de burocracias que atrasam os resultados.

    Desvantagens

    Dificuldades de comunicação;

    Eliminação da formalidade e documentação de processos de trabalho;

    Papeis e funções às vezes indefinidas;

    Conflitos de interesses.

  • O que é Adhocracia?

     

    A Adhocracia é um termo criado por Alvin Tofler e popularizado por Robert Waterman, no livro “Adhocracy – The Power to Change“. É um termo utilizado na Teoria das Organizações, que estabelece modelos de gestão de empresas baseadas em projetos não-permanentes. É caracterizada pela utilização de grupos e equipes multidisciplinares, que cooperam entre si para o atingimento de um determinado objetivo.

     

    Em outras palavras, Adhocracia é um sistema temporário, variável e adaptativo, que está relacionado com o estabelecimento de um grupo de pessoas, com habilidades, profissões e conhecimentos diferentes, porém complementares, que são reunidas para resolver determinados tipos de problemas organizacionais. Alguns pensadores da Administração a consideram uma boa opção à tradicional e já estabelecida departamentalização.

     

    Segundo Chiavenato, em seu livro “Teoria Geral da Administração, a Adhocracia significa uma estrutura flexível capaz de amoldar-se contínua e rapidamente às condições ambientais em mutação. O seu caráter temporário e emergencial teve como inspiração principal o modelo das forças-tarefas utilizadas pelos militares para o enfrentamento de situações urgentes, de forma rápida e objetiva. Assim, a Adhocracia representa um modelo que é o oposto da burocracia. Uma vez que a burocracia tem uma ênfase maior na rigidez dos processos, enquanto a Adhocracia preza pela simplificação dos processos para solução rápida de problemas urgentes.

     

    Características da Adhocracia

    As principais características de uma organização adhocrática que merecem destaque, são:

     

    => Equipes de trabalho autônomas, temporárias e multidisciplinares;

    => Estrutura organizacional orgânica;

    => Pouca formalização dos processos e maior liberdade de trabalho;

    => Forte presença da especialização do trabalho na formação;

    => Coordenação e controle efetuados pelas próprias equipes e grupos de trabalho;

    => Elevado grau de descentralização;

    => Certa dificuldade na comunicação formal e na definição de papéis.

     

    Este é um modelo que deverá ser cada vez mais utilizado pela empresas, uma vez que as mudanças estão acontecendo com uma velocidade impressionante no mundo organizacional. Fazendo com que os gestores precisem resolver problemas urgentes da forma mais eficaz possível, sendo inovadores, criativos e pioneiros na solução de problemas corriqueiros. E de preferência, com agilidade nos processos e na tomada de decisão, prezando sempre pela pouca burocracia organizacional.

     

    http://www.sobreadministracao.com/voce-sabe-o-que-e-adhocracia/

  • Essa questão cobrou as Estruturas de Mintzberg

    a) A estrutura organizacional do tipo burocracia profissional contempla supervisão direta como mecanismo chave de coordenação e pequena especialização.= Como chave de coordenação é a padronização das habilidades

    b) A estrutura do tipo burocracia mecanizada tem a cúpula estratégica como parte chave da organização, com pouco sistema de planejamento e controle.= Como chave da organização é a tecnoestrutura

    c) A estrutura do tipo divisionalizada é a mais indicada para organizações situadas em um único mercado integrado, em ambientes instáveis e complexos. = Mercados diversificados

    d) A adhocracia é a única configuração organizacional orgânica e relativamente descentralizada - do tipo descentralização seletiva. = CORRETA

    e) A estrutura do tipo estrutura simples apresenta como parâmetro delineador as descentralizações horizontal e vertical. = A estrutura simples tem como parâmetro a centralização


ID
2540605
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Peter Drucker (Vizeu e Gonçalves, 2010) criticou o critério da eficiência produtiva preconizada pela Administração Clássica e, a partir da ideia da gerência eficaz focada no alcance de resultados, desenvolveu

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.
    11.3.1. Administração por Objetivos - APO
    A publicação do livro de Peter Drucker, "A Administração por Objetivos", em 1954, foi
    o marco para a início da implantação das primeiras ideias de descentralização das decisões
    e fixação de objetivos departamentais e individuais, com vistas ao atingimento dos
    objetivos globais.
    Esta nova forma de administrar, focada nos resultados e nos fins organizacionais visou
    alinhar metas pessoais e grupais com a metas do negócio, através da comunicação
    e percepções compartilhadas entre a gerência e os subordinados. Substituiu a visão hierárquica
    e concentrada pela visão participativa, com ênfase no planejamento e controle.
    Além disso, essa abordagem promoveu uma mudança de foco da administração. Ao
    invés de somente preocupar-se com a melhor forma de fazer, com o "corno fazer", o gerente
    e os subordinados passaram a questionar a razão e o "por quê" de fazer as tarefas,
    voltando-se para a eficácia.
    A administração por objetivos desenvolve um ciclo contínuo, que envolve o planejamento
    dos objetivos a serem alcançados, o acompanhamento da execução e o controle,
    visando aos resultados, conforme os seguintes passos:
    • A organização define o negócio, aonde quer chegar e os objetivos estratégicos;
    • Os objetivos são dimensionados para um determinado período de tempo, em termos
    quantitativos, corno metas.
    • Os objetivos estratégicos (de longo prazo) são estabelecidos pela cúpula, desdobrados
    em planos táticos (médio prazo) e planos operacionais (curto prazo);
    • O superior e o subordinado estabelecem e identificam objetivos comuns e definem as
    áreas de responsabilidades e os resultados esperados.
    • A avaliação de desempenho é baseada nos objetivos previamente definidos.
    Esta nova abordagem permite uma visão de conjunto, interligando os vários objetivos,
    desde os organizacionais até os individuais, devidamente alinhados. Há uma participação
    atuante da chefia e um apoio intensivo do staff, para coordenar e integrar os trabalhos e
    acompanhar sistematicamente as metas, para as correções de desvios. Há, também, uma
    ênfase no autocontrole e autocorreção de cada um.

  • A questão quer saber qual modelo abaixo foi criado por Drucker, teórico neoclássico.

    A- INCORRETA. Não foi trabalho de Peter Drucker. A racionalidade limitada foi proposta por H. Simon (Ganhador do Nobel de Economia).

    B- INCORRETA. Também não foi trabalho de Peter Drucker.

    C- CORRETA. Peter Drucker foi o seu maior expoente da Teoria Neoclássica. Ela reformulou muitos conceitos utilizados na abordagem clássica, sobretudo na teoria de Fayol. Com ênfase mais eclética (pessoas, estrutura e tarefas), focou nos objetivos organizacionais e introduziu a Administração por Objetivos (APO). As funções administrativas modernas (PODC) também resultaram dessa teoria. Em relação à APO, ela surgiu na era neoclássica e visava o alcance dos objetivos organizacionais de maneira estabelecida em conjunto entre administrador e administrados.

    D- INCORRETA. Os modelos de estratégias competitivas também não têm relação com Drucker. Miles e Snow, por exemplo, estabeleceram um modelo com os tipos de estratégias competitivas.

    E- INCORRETA. O estabelecimento de modelo da gestão por competência também não tem relação com o autor requerido no enunciado.

    Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9ª ed. Manole. 2014.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA C


ID
2540608
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A ferramenta amplamente aplicada como um importante princípio para a análise estratégica nas organizações, focada nas forças e fraquezas (análise interna) e nas oportunidades e ameaças (análise externa), proposta pelo grupo de estudos de Harvard, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gab. E 

     

    Uma ferramenta utilizada para estudar de forma integrada a análise externa e interna,
    criada pela Escola de Harvard, é a matriz SWOT, acrônimo das iniciais Stren3hts, Wekenesses,
    Opportunities Threats, ou análise FOFA (pontos fortes, oportunidades, pontos fracos
    e ameaças), que permite identificar um conjunto de medidas estratégicas para explorar
    as oportunidades ou diminuir o impacto das ameaças, identificar as forças e fraquezas e
    desenvolver estratégias.
    As posturas estratégicas podem ser estabelecidas a partir da predominância de um
    dos quadrantes da matriz SWOT, como:



    Sobrevivência: ameaças e pontos fracos;
    Manutenção: ameaças e pontos fortes;
    Crescimento: oportunidades e pontos fracos;
    • Desenvolvimento: oportunidades e pontos fortes.
    A matriz GUP - Gravidade/Urgência/Tendência, pode ser uma ferramenta usada para
    fixação de prioridades de fatores, por meio de critérios estruturados, para o estabelecimento
    da predominância interna de pontos fortes ou fracos e da predominância externa
    de oportunidades e ameaças e para a definição do direcionamento estratégico, através
    da matriz SWOT.
    Atém disso, os propósitos empresariais representam compromissos ou setores de
    atuação atuais ou potenciais, que podem ser especificados a partir dos componentes da
    matriz de Ansoff' - estratégias de crescimento produto/mercado.

  • modelo SWOT.

  • O termo SWOT é o acrônimo para Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats que quando traduzimos para o português temos a sigla FOFA que significa Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças.

  • A questão versou sobre uma das ferramentas de diagnóstico ambiental interno e externo e pediu a alternativa correta.

    Para isso, veremos cada uma das técnicas ou metodologias elencadas nas alternativas:

    A - INCORRETA. A matriz de Ansoff não serve para fazer diagnósticos internos ou externos (que é o que o enunciado da questão pede) e sim para traçar estratégias de ação para organizações em função de seus produtos e do mercado em que concorre.

    B - INCORRETA. A matriz BCG serve para analisar a vida de um produto e não tem relação com a analise ambiental ou organizacional solicitada no enunciado.

    C- INCORRETA. O ciclo PDCA, ciclo de Deming ou de melhoria contínua não tem relação com o enunciado. Ele é uma ferramenta que visa promover a melhoria contínua de um processo (no qual as etapas são planejar, executar, verificar e agir corretivamente) e geralmente é estudado em gestão da qualidade.

    D- INCORRETA. A alternativa trouxe uma mistura de temas. As estratégias genéricas são associadas a Porter. São elas: diferenciação, liderança de custos e enfoque. Já Mary Follet foi uma teórica de transição (possuiu trabalhos entre a Abordagem Clássica a Abordagem das Relações Humanas) dos quais se destacaram as estratégias de resolução de conflito.

    E- CORRETA. Trata-se da ferramenta citada no enunciado. O modelo SWOT (ou FOFA) possibilita a realização do diagnóstico interno e externo da organização. Nessa análise, consideram-se os seguintes aspectos:

    Internamente (variáveis controláveis pela organização):

    • Forças: são variáveis que ajudam a organização e que ela pode e deve controlar. Em outras palavras, são variáveis positivas e internas. Exemplo: funcionários capacitados.
    • Fraquezas: são variáveis que prejudicam a organização, mas que se conhecidas podem ser controladas Portanto, são internas e negativas. Exemplo: uma infraestrutura precária.

    Externamente (variáveis não controláveis pela organização):

    • Ameaças: podem prejudicar a organização e que não está sob seu controle. Porém, faz-se necessário a organização conhecê-las para que ela possa planejar as melhores formas de enfrentá-las. Exemplo: aumento na alíquota de um imposto de importação de uma matéria-prima que impactará no preço final de um produto x. Veja que a organização não foi responsável por tal aspecto negativo.
    • Oportunidades: são variáveis externas que podem ajudar a organização, pois são consideradas aspectos positivos. Exemplo: o aumento do poder aquisitivo da população. Repare que isso também não é de responsabilidade da empresa, mas se bem aproveitada, ela se beneficiará dessa oportunidade.

    GABARITO DO MONITOR: LETRA E


ID
2540611
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com base nas teorias da administração, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    d) Análise das Forças Competitivas
    O modelo desenvolvido por Michael Porter ( 1986) delineia as características estruturais
    básicas da indústria, através do conjunto de forças cornpetítivas, que influenciam a competitividade.
    Este modelo mostra a influência relativa dos jogadores na arena e determina o potencial
    de atratividade e de rentabilidade geral da arena, sendo que as forças mais acentuadas
    predominam e tornam-se cruciais do ponto ele vista da formulação da estratégia.
    As cinco forças competitivas são: ameaça de novos entrantes, ameaças de produtos
    substitutos, poder de barganha dos fornecedores e dos clientes e intensidade de rivalidade
    na indústria. Cada uma dessas forças é analisada por Porter, conforme resumo a seguir.
    Poder de Barganha
    do Fornecedor
    (d.5)
    -
    Ameaça de Novos
    Entrantes Potenciais
    (d.1)
    Concorrentes na Indústria
    Intensidade de flivalidade
    dos Competidores
    (d2)
    t
    Ameaça de Produtos
    Sub•.titutos
    (d.3)
    -
    Poder de Barganha do
    Cliente/comprador
    (d.4)
    d.1) Ameaça de Entrada de Novos Entrantes: trata-se para minimizar a ameaça à entrada
    de novos entrantes, deve-se analisar as fontes de barreiras à entrada, a retaliação
    prevista e o preço de entrada dissuasivo

  • Existem questões que são difíceis de identificar os erros de cada alternativa.

    Portanto: "Agarre-se às suas verdades".

  • A questão tratou do tema “Modelos das cinco forças competitivas de Porter”. Para Porter (apud Chiavenato e Sapiro, 2020), cada uma dessas forças contribuem que haja um nível de competividade setorial.

    ________________________________(1) Novos Entrantes 

    (2) Fornecedores ______ (5) Concorrentes no Mercado______((3) Compradores

    ________________________________(4) Produtos Substitutos 

    _

    1) ameaça de novos entrantes. Quando novas organizações entram no negócio, isso força as demais a serem mais eficazes e a concorrerem em um nível mais elevado. Algumas barreiras de entrada são as seguintes:

    a) Economia de escala (maior quantidade produzida ao preço final menor); b) Diferenciação (produtos únicos e exclusivos na visão do cliente causam fidelidade); c) Capital (Recursos iniciais); d) Custos de mudança; e) Acesso a canais de distribuição. f) desvantagens de custo independente de escala (refere-se ao jeito que empresa já faz sua produção e suas vantagens já estabelecidas: tecnologia patenteada, localização, acesso à melhor matéria prima, bons fornecedores); g) Políticas governamentais: regulações; h) Retaliação Prevista: dificuldade que as empresas existentes irão criar para a entrante. Por exemplo: baixar os preços dos produtos próximos ao lançamento dos produtos do novato.

    2poder de barganha ou negociação dos fornecedores. São poderosos se: são poucos, não há substitutos, se a organização não for prioridade do fornecedor.

    3) poder de barganha ou negociação dos compradores. Os clientes são poderosos quando não há diferenciação de produtos; quando o cliente adquire uma grande parcela da produção da organização e etc.

    4) ameaça de produtos substitutos. Produtos diferente que vem fora do setor e podem prejudicar a organização. Exemplo: café x chá.

    5) intensidade da rivalidade entre os concorrentes.

    A- INCORRETA. Refere-se a uma maior quantidade produzida ao preço final menor, de acordo com Chiavenato.

    B- CORRETA. Sim, ela é uma das 5 forças, conforme explanado acima.

    C- INCORRETA. As barreiras de entradas é que são relacionadas à ameaça de novos entrantes

    D- INCORRETA. O custo da mudança pode representar uma barreira a novos entrantes.

    E- INCORRETA. Ansoff diferenciou a estratégia em relação aos produtos X mercado. Produtos novos ou existentes versus mercados novos ou já existentes. A partir daqui, desenvolveu uma matriz que aponta para estratégias distintas para cada caso.

    FONTE: CHIAVENATO, I; SAPIRO, A. Planejamento Estratégico: da intenção aos resultados. 4ª ed. São Paulo, Atlas. 2020.

    GABARITO: LETRA B

  • O erro da alternativa: c) Barreira de saída é uma das variáveis inerentes à força definida como Poder de Barganha de Fornecedores na análise estratégica.

    A força correta é rivalidade dos concorrentes.


ID
2540614
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2010), a estratégia na qual um padrão realizado NÃO era expressamente pretendido é denominada

Alternativas
Comentários
  • As estratégias deliberadas são as intenções que foram perfeitamente realizadas e as não realizadas são as estratégias irrealizadas.



    Têm-se, ainda, as estratégias emergentes, isto é, a adaptação a eventos inesperados, que acontecem quando o padrão realizado não é o pretendido e que com o tempo convergiram para algum tipo de padrão ou consistência. 



    A convergência das estratégias deliberadas e das estratégias emergentes é a Estratégia como padrão (segundo P, Pattern), isto é, a efetivamente realizada

  • Estratégia emergente é um conceito criado por Henry Mintzberg que designa um tipo especifico de estratégia de reação e avaliação, que foca na reação rápida as mudanças observadas na área, diferindo da estratégia deliberada, que tem foco no planejamento a longo prazo baseado em previsões futuras.


ID
2540617
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A estrutura conhecida como cadeia de valor, proposta por Porter (Mintzberg, Ahlstrand e Lampel, 2010), sugere que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

    CADEIA DE VALOR - ATIVIDADES

    PRIMÁRIAS: São as maneiras que as pessoas conseguem ver e relacionam-se com a criação ou transformação dos produtos e serviços.

    APOIO OU SUPORTE : São as que apoiam, direta ou indiretamente, a execução das atividades primárias.

  • Para Porter a CADEIA DE VALOR é o conjunto de atividades que criam VALOR ao CLIENTE. Vão desde a MATÉRIA-PRIMA, passam pelos FORNECEDORES e chegam ao CLIENTE FINAL.

    MATÉRIA-PRIMA ---------FORNECEDORES-----------CLIENTE FINAL

    Para o autor, a cadeia de valor é composta pelas atividades PRIMÁRIAS e de APOIO.

    Resumindo: PRIMÁRIAS > Quem está de FORA consegue ver! Relaciona-se com a atividade FIM. (Logística INTERNA ou ENTRADA, OPERAÇÕES, LOGÍSTICA EXTERNA ou de SAÍDA, MARKETING e VENDAS e SERVIÇOS)

    APOIO > Apenas quem está DENTRO pode ver!

    Relaciona-se com atividade MEIO.

    (AQUISIÇÃO, DESENVOLVIMENTO de TECNOLOGIA, GERÊNCIA DE RH e INFRAESTRUTURA)

    Portanto, GABARITO D.

    Fonte: Livro Administração Geral e Pública - Teoria contextualizada em questões / Autor: Adriel Sá e Cyonil Borges.

  • LETRA ( D ) SIMPLES ASSIM ( VAI SEM MEDO )


ID
2540620
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O padrão de mudança da escola empreendedora da administração estratégica é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B)

    http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/as-dez-escolas-da-administracao-estrategica/58015/

  • Escola Empreendedora (Bussiness Scholl (Schumpeter 1950, cole 1959)

    Para a escola empreendedora, a estratégia é vista como um processo visionário. O elemento chave na definição da direção da organização é o líder, e a forma adequada de mudança organizacional é ocasional, oportunista e revolucionária. É um modelo e as estruturas flexíveis, de modo a suportar constantes mudanças de rota.

    https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/escola-de-planejamento-estrategico-em-continuo-aperfeicoamento/18453


ID
2540623
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A emergência das estratégias como perspectivas na forma de conceitos, de mapas, de esquemas e de estruturas molda a maneira como as pessoas lidam com informações vindas do ambiente. Essa é uma premissa da escola de administração estratégica

Alternativas
Comentários
  • Escola Cognitiva: a formação de estratégia é vista como um processo mental. É o estudo de como os indivíduos processam as informações vindas do ambiente e formulam uma estratégia na mente, a fim de categorizar o processo em mapas, modelos, conceitos e esquemas. Assim, o mundo visto pode ser modelado, emoldurado e construído. 

     

     

  • Racionalidade limitada.

  • a) Escola Cognitiva: (GABARITO)

    A formação de estratégia é um processo cognitivo que tem lugar na mente do estrategista;

    As estratégias emergem como perspectivas, na forma de conceitos, mapas, esquemas e molduras, que dão forma à maneira pela qual as pessoas lidam com informações vindas do ambiente;

    Essas informações fluem através de todos os tipos de filtros deturpadores, antes de serem decodificadas pelos mapas cognitivos;

    Como conceito, as estratégias são difíceis de realizar em primeiro lugar. Quando são realizadas, ficam consideravelmente abaixo do ponto ótimo e, consequentemente, são difíceis de mudar quando não mais são viáveis.

    b) Escola empreendedora:

    Na Escola Empreendedora o desenho da estratégia é todo conduzido por um líder, que pode ser o principal executivo da organização. Cabe a esse profissional a responsabilidade de não apenas guiar sua equipe, mas também de incluir novos elementos para os processos por meio da sua intuição, julgamento, sabedoria e experiência.

    c) Escola de poder

    A formação da estratégia, de acordo com a Escola de Poder, é moldada basicamente pelo poder e pela política. Trata-se notadamente de iniciativas emergentes e assumem a forma de posições ou meios para iludir. A partir do que denomina Poder Micro, ela é capaz de persuadir, barganhar e promover o confronto direto, enquanto que, a partir do Poder Macro, ela promove manobras estratégicas, constrói redes, alianças e terceirizações. É preciso entender, contudo, que a formação da estratégia envolve sim o poder, porém, não se pode esquecer que envolve também a liderança e a cultura (desprezadas por esta escola). 

    d) Escola de configuração

    As organizações podem ser descritas na forma de uma configuração estável num determinado contexto;

    Saltos quânticos periódicos (transformação);

    A função da administração estratégica é gerir a configuração e a transformação sem destruir a organização;

    As escolas de pensamento da formação da estratégia são configurações particulares;

    As estratégias resultantes dependem do momento e da situação vigente.

    e) Escola de posicionamento

    Estratégias são posições genéricas, comuns e identificáveis no mercado;

    O mercado (contexto) é econômico e competitivo, sendo o processo de formação de estratégia, o de seleção dessas posições genéricas com base em cálculos analíticos;

    Os analistas desempenham um papel importante neste processo, passando os resultados dos seus cálculos aos gerentes que oficialmente controlam as opções. Assim, as estratégias saem deste processo totalmente desenvolvidas para serem articuladas e implementadas.

    Escolas prescritivas: escola do design, escola do planejamento e escola do posicionamento.

    Escolas descritivas: escola empreendedora, escola cognitiva, escola de aprendizagem, escola do poder, escola cultural, escola ambiental.


ID
2540626
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Balance Scorecard idealizado por Kaplan e Norton (Oliveira, 2008) possui indicadores e medidas de monitoramento de resultados organizacionais é composto pelas perspectivas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. 

     

    Nesse contexto, uma das ferramentas utilizadas para melhorar a interação da empresa com o ambiente, e para direcionar as ações no longo prazo, foi o planejamento estratégico – e um dos modelos de gestão que surgiram foi o Balanced Scorecard – BSC.
    De acordo com os mentores do BSC, Robert Kaplan e David Norton (2000), as medidas financeiras tradicionais são mantidas, mas outros fatores que contribuem para o desempenho financeiro e a medição de resultados são incluídos, dentre eles “clientes, produtos e serviços inovadores, tecnologia da informação e banco de dados, além de capacidades, habilidades e motivação dos empregados”.

    O Balanced Scorecard pode ser entendido como um modelo de gestão estratégica, voltado para o futuro das organizações, que alinha missão, visão e estratégias a um conjunto equilibrado de indicadores – financeiros e não financeiros. As decisões cotidianas devem ser tomadas nesse contexto maior, que integra todas as áreas da organização, criando meios para catalisar esforços, motivar pessoas, e promover o consenso e o espírito de equipe.
    A atuação das organizações é medida pelos indicadores, e os indicadores do BSC analisam as variáveis críticas do desempenho organizacional. Para Idalberto Chiavenato (2004)
    a ideia predominante é: o que se faz é o que se pode medir. O que uma organização define como indicador é o que ela vai obter como resultado. O BSC busca ações equilibradas em todas as áreas que afetam o negócio da organização como um todo, permitindo que os esforços sejam dirigidos para as áreas de maior competência, e detectando e indicando as áreas de incompetências. É um sistema focado no comportamento e não no controle.

  • 4 perspectivas básicas BSC: 

    financeira,

    cliente,

     processos internos,

    aprendizagem / crescimento (ou inovação).

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre as perspectivas que compõem o Balanced Scorecard. Vejamos qual das alternativas atende ao comando da questão por apresentar suas perspectivas.

    Segundo seus autores, Kaplan e Norton, O Balanced Scorecard é uma técnica que visa integrar e balancear todos os principais níveis de desempenho existentes em uma organização. O BSC está disposto em 4 perspectivas, são elas:

    • Financeira: Envolve indicadores e medidas financeiras e contábeis, visando trazer lucro. Esta é colocada no topo do BSC.
    • Cliente/mercado: responsável por identificar quais fatores são importantes para os clientes. Entre as variáveis dessa perspectiva estão: participação no mercado, crescimento, retenção, captação, tempo, qualidade e desempenho do serviço.
    • Processos internos: atua na identificação dos processos críticos e em como podem ser aprimorados, visando a excelência. Envolve, basicamente, os processos operacionais e de inovação.
    • Aprendizagem e crescimento: refere-se aos ativos intangíveis das organizações, à base para o alcance dos seus objetivos, por meio de: retenção e satisfação das pessoas, motivação, liderança, clima e cultura organizacional, sistemas de informação e infraestrutura tecnológica.

    Tendo a explanação acima como referência, concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B


ID
2540629
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A escola de poder como integrante das escolas de pensamento sobre formulação de estratégias introduziu em seu vocabulário palavras-chave como

Alternativas
Comentários
  • A escola do poder entende que a estratégia é fruto de negociação entre grupos ou reação ao ambiente externo.


ID
2540632
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com base nas escolas de pensamento sobre formulação de estratégias, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab:  c) Os defensores da escola de poder, no pensamento estratégico, acreditam não ser possível a formulação e implementação de uma estratégia ótima

     

    confesso que nem eu entendi rsrsrs

  • A escola do poder entende que a estratégia é fruto de negociação entre grupos ou reação ao ambiente externo. Sendo assim, a estratégia não é u mmm processo a ser planejado e implantado, mas, sim, uma resposta a estímulos.

  • A escola do poder entende que a estratégia é fruto de negociação entre grupos ou reação ao ambiente externo. Sendo assim, a estratégia não é u mmm processo a ser planejado e implantado, mas, sim, uma resposta a estímulos.

  • Gabarito: C

    As decisões não são ótimas porque elas acabam refletindo os interesses dos grupos com maior poder.


ID
2540635
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No desenvolvimento de cenários em processos de planejamento estratégico, os especialistas consideram

Alternativas
Comentários
  • Abordagem projetiva:

    >> Restringe-se a fatores quantitativos e determinísticos, conhecidos e objetivos;

    >> Explica o futuro pelo passado e considera o futuro único e certo.

    >> Possui urna visão tradicional, que trabalha com a aplicação e análise de séries temporais, olhando para o futuro com visão do passado.

    >> São modelos que tem dificuldade de lidar com as mudanças e incertezas do ambiente.

     

    Abordagem prospectiva:

    >> Trata de uma análise intencional, com visão global, na qual o executivo pode utilizar técnicas de pareceres e opinativos como julgamento, probabilidades, análise estrutural, Delphi ou impactos cruzados.

    >> Utiliza variáveis qualitativas: quantificáveis ou não, subjetivas ou não, conhecidas ou não;

    >> Trata de um futuro múltiplo, incerto e indeterminado, atuando o futuro como determinante da ação presente.

    >> Atua nos cenários de valores ou normativos;

    >> Trata das aspirações da sociedade.

    >> Não é uma representação futura das tendências atuais, mesmo que contenham elementos atuais.

    >> Representa a descrição de um futuro plausível, um futuro que pode ser realizado, como um desejo viável.

     

    O cenário desejado deve ser, também, uma descrição consistente de uma visão que leve em conta o contexto histórico e os recursos mobilizáveis pela coletividade.

     

    ELISABETE DE ABREU E LIMA MOREIRA (pg. 298)

     

     a) a ocorrência de futuro múltiplo e incerto, base para uma análise ancorada na abordagem prospectiva.

     b) a abordagem prospectiva, focada na visão global dos negócios da organização.

     c) a explicação do futuro pelo passado, vital na abordagem projetiva.

     d) a caracterização de variações qualitativas, conhecidas ou não, típica da abordagem prospectiva.

     e) fundamental a análise de fatores, variáveis quantitativas, dados objetivos e conhecidos para a análise projetiva

  • GABARITO: LETRA A

    prospectiva - futuro incerto


ID
2540638
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

É uma estratégia de manutenção de uma organização

Alternativas
Comentários
  • GAB: B.

     

    ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO:

    Desenvolvimento – a empresa pode conquistar novos mercados para seus produtos, desenvolver produtos melhores e mais avançados, buscar a associação visando melhorias nos panoramas financeiros, de capacidades e de mercado (desenvolvimento de manutenção).

    Diversificação – na estratégia consiste na busca de novas oportunidades e mercados quando os produtos e os mercados atuais já estão saturados, não apresentam boa lucratividade ou estão em declínio.

     

    ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO:

    Estratégia de inovação – a organização procura lançar novos produtos, com tecnologia avançada ou inédita, em busca de criar um impacto na mente dos consumidores.

    Estratégia de internacionalização – a empresa vai buscar operar em países onde ainda não tem negócios.

    Estratégia de joint venture – ocorre quando existe uma parceria de duas empresas para “atacar” um mercado específico.

    Estratégia de expansão – a expansão é o aumento de produção dos produtos e/ou serviços que a empresa fornece ao mercado. Se a empresa não acompanhar a evolução do mercado, pode perder participação de mercado por não poder atender a seus consumidores.

     

    ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO:

    Estratégia de estabilidade – basicamente, ocorre quando uma empresa que estava lucrativa passa por momentos difíceis financeiramente, como uma dívida ou prejuízo momentâneo. A empresa busca então um retorno à situação confortável que detinha.

    Estratégia de especialização – a empresa foca sua atenção em poucos produtos ou mercados, de forma a ganhar competitividade nessas áreas. O problema é que a organização fica mais vulnerável a ataques, pois fica dependente de um só setor ou produto para sobreviver.

    Estratégia de nicho – a empresa busca um espaço ainda mais restrito do que na estratégia de especialização. Aqui, a empresa busca ser a melhor em um único produto ou mercado, geralmente pequeno o bastante para poder ser defendido por uma empresa menor.

     

    ESTRATÉGIAS DE SOBREVIVÊNCIA:

    Redução de custos – Nessa alternativa o objetivo é reduzir os gastos a qualquer custo! Todos os supérfluos são cortados para que a organização consiga suportar a fase negativa e volte a ter resultados positivos.

    Desinvestimento – Muitas vezes a melhor opção é descontinuar a produção de algum produto/serviço que não esteja sendo lucrativo, de modo a possibilitar que a empresa se concentre em seus produtos principais.

     

    PROF. RODRIGO RENNO.

    @adm.mapeada

    Mapeando os principais temas de Administração abordados em Concursos Públicos.

    Sigam e aproveitem!


ID
2540641
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Deve-se a Herbert Simon, conhecido na Administração pelas suas contribuições para o processo decisório administrativo estratégico e vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 1978,

Alternativas
Comentários
  • quando se fala em HERBERTH SIMON devemos associar:

     

    - INCERTEZA

    - RACIONALIDADE LIMITADA

    - DECISÕES SATISFATÓRIAS

    - DADOS ABSTRATOS

    - INFORMAÇÕES LIMITADAS, INCOMPLETAS OU IMPERFEITAS

     

    E a letra D reflete justamente isto ao dizer: a ideia de que é impossível falar em decisões maximizadoras ou, ainda, acreditar em decisões ótimas, perfeitas, mas sim considerar apenas decisões satisfatórias.

     

    gab.: LETRA D 

     

    bons estudos!

     

  • GAB: D.

    Apostila Prof. Giovanna Carranza:

    "O modelo administrativo considera que os gerentes vivem em um ambiente de racionalidade limitada, que pressupõe que as pessoas têm o tempo e a capacidade cognitiva para processar somente uma quantidade limitada de informações.

    Assim, não possui capacidade para analisar 100% das informações. Isso ocorre porque as organizações são extremamente complexas, fazendo com que as decisões não sejam inteiramente racionais.

    Além disso, o modelo administrativo considera que os gerentes não buscam a decisão ótima, mas apenas uma decisão satisfatória. Isso quer dizer que os administradores escolhem a primeira alternativa de solução que satisfaça os critérios mínimos de decisão.

    Dessa forma, o modelo administrativo considera que as decisões de fundamentam na racionalidade limitada e na decisão satisfatória."

    @adm.mapeada

    Mapeando os principais temas de Administração abordados em Concursos Públicos.

    Sigam e aproveitem!


ID
2540644
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No entendimento de Meyer e Rowan (Mintzberg, Ahlstrand e Lampel, 2010), a adoção de estruturas e de práticas semelhantes como estratégia para que organizações de um mesmo ambiente tornem-se, de certa forma, legitimadas é um fenômeno conhecido como

Alternativas
Comentários
  •  isomorfismo é uma semelhança dos processos ou estrutura de uma organização com as de outra, seja o resultado de imitação ou desenvolvimento independente sob restrições similares. Existem três tipos principais de isomorfismo institucional:  ,  e  .  O desenvolvimento que estes três tipos de isomorfismo promovem também pode criar paradoxos isomórficos que impedem tal desenvolvimento. Especificamente, esses paradoxos isomórficos estão relacionados às atribuições, recursos, responsabilidade e profissionalização de uma organização. 

  • Ocorre quando uma empresa copia modelo, processo ou aspectos de outra para obter maior visibilidade, competitividade, legitimidade ou unidade frente a seu campo organizacional.

    O isomorfismo pode ser competitivo ou institucional, tendo este último três possibilidades que podem ser percebidos de forma preponderante:

    1º. O Isomorfismo Competitivo resume-se a assemelhar-se em questões ligadas a “um sistema racional que enfatiza a competição de mercado, mudança de nicho e avaliação de aptidão, comuns nas áreas de livre mercado e competição”;

    2º. O Isomorfismo Institucional Coercitivo cede a pressões formais e informais, explícitas ou sutis, em coerção, persuasão ou conluio, governamental (ambiente, legais, fiscais) ou na busca de inclusão, aceitação ou legitimidade (colocar-se como uma empresa politicamente correta, ética e sustentável);

    3º. Isomorfismo Institucional Normativo é baseado em profissionalização, no cognitivo, congressos e eventos, regulamentação ou legitimação, na contratação de pessoas com expertise de interesse, em um processo de seleção de RH baseado em premissas comuns ao seu campo organizacional;

    4º. Isomorfismo Institucional Mimético, este é o mais curioso, que motivado por incertezas, metas ambíguas, tecnologias insuficientes ou benchmarks há um mimetismo consciente ou mesmo inconsciente, algumas vezes ocorre mesmo em dissonância aos valores da empresa ou sua cultura organizacional, mesmo assim gera oportunidades e riscos, incentivando inovação ou ao contrário, conflitos de poder.

    FONTE:

  • Compliance, ou conformidade, é o processo de garantir que sua empresa e seus funcionários sigam leis, regulamentos, padrões e práticas éticas que se aplicam ao setor da sua organização.

    Entropia: desordem do sistema.

    Homeostasia dinâmica: manutenção de equilíbrio por ajustamento constante e antecipação.

    Quando os outputs não são considerados satisfatórios ou apresentam resultados além do esperado, realiza-se a retroalimentação, que indicará uma “ação corretiva”, o que na Liderança Situacional se baseia no conceito de reforço.

    Isomorfismo, que compreende o processo que leva as organizações a adotarem práticas e estruturas cada vez mais homogêneas. Assim, diferentes organizações atuando em um mesmo ramo de negócios e submetidas às mesmas pressões institucionais têm a tendência de se tornarem mais similares umas às outras (DIMAGGIO; POWELL, 1983; 1991).


ID
2540647
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo premissa da Teoria do Caos, sugerida por Levy (Mintzberg, Ahlstrand e Lampel, 2010) e aplicada para a administração estratégica, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabaritoa) O planejamento de longo prazo é muito difícil em sistemas caóticos.

  • Teoria do caos para administração estratégica

    (de Levy, 1994:170-173)

    1. O planejamento a longo prazo é muito difícil... Em sistemas caóticos, pequenas perturbações multiplicam-se ao longo do tempo devido a relações não lineares e à natureza dinâmica e repetitiva do sistema. Em consequência disso, esses sistemas são extremamente sensíveis às condições iniciais, as quais tornam as previsões muito difíceis... O retorno, em termos de melhores previsões de construção de modelos mais complexos e precisos, pode ser pequeno...

    2. As indústrias não atingem um equilíbrio estável... Os sistemas caóticos não atingem um equilíbrio estável; na verdade, elas nunca podem passar exatamente p elo mesmo estado mais que uma vez ... A implicação é que as indústrias não se "acomodam" e qualquer estabilidade aparente... provavelmente tem vida curta...

    3. Mudanças drásticas podem acontecer inesperadamente... A entrada de um novo concorrente ou o desenvolvimento de uma tecnologia aparentemente de menor importância pode ter um impacto substancial sobre a concorrência numa indústria...

    4. Previsões a curto prazo e predições de padrões podem ser feitas... Existe um surpreendente grau de ordem nos sistemas caóticos... Se imaginarmos que as decisões estratégicas nas empresas são tomadas em um ciclo mensal ou mesmo anual, então os modelos de simulação da indústria poderão ser capazes de fazer predições úteis ao longo de um horizonte de tempo de vários meses ou possivelmente anos...

    5. São necessárias diretrizes para se lidar com a complexidade e a incerteza... É a complexidade das interações estratégicas, seja em xadrez, futebol ou nos negócios, que torna essencial a adoção de estratégias simplificadoras para orientar as decisões; nem mesmo os mais poderosos computadores são capazes de acompanhar todos os movimentos e contramovimentos de uma partida de xadrez.

    Fonte: Safari de Estratégia - Um Roteiro pela Selva do Planejamento Estratégico - Henry Mintzberg, Bruce Ahlstrand e Joseph Lampel

    Gabarito: A


ID
2540650
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A predeterminação, o desligamento e a formalização, no entendimento de Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2010), são considerados

Alternativas
Comentários
  • AS FALÁCIAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

     

    A Falácia da Predeterminação - Para se engajar em planejamento estratégico, uma organização deve ser capaz de prever o curso do seu ambiente, controlá-lo ou simplesmente assumir sua estabilidade. Caso contrário, não faz sentido fixar o curso de ação inflexível que constitui um plano estratégico. Igor Ansoff escreveu em Corporate Strategy, em 1965, que "vamos nos referir ao período para o qual a empresa é capaz de fazer previsões com uma precisão de, digamos, mais ou menos 20% como o seu horizonte de planejamento". Uma afirmação extraordinária em um livro tão importante. Como a previsibilidade pode ser prevista?

     

    A Falácia do Desligamento - A verdadeira administração por exceção e a verdadeira direção política são possíveis, tão somente porque a gerência não está inteiramente imersa nos detalhes da própria tarefa. A criação eficaz de estratégias liga a ação ao pensamento que, por sua vez, liga a implementação à formulação. É certo que pensamos para agir, mas também agimos para pensar.

     

    A Falácia da Formalização - O planejamento estratégico não foi apresentado como um suporte para a formação de estratégias, como um tipo de apoio para processos gerenciais naturais (inclusive a intuição), mas, sobretudo, como geração de estratégias no lugar da intuição. Os proponentes desta escola afirmam, há muito, que esta é a "melhor maneira" de se criar estratégias. F. Taylor, contudo (e contrariamente) cunhou a frase: “os planejadores nunca estudaram o processo que buscavam mudar, eles simplesmente assumiam que a melhor prática era a deles”.

     

     

     

    http://gestao-e-negocios.blogspot.com.br/2013/08/a-escola-de-planejamento.html

  • No dicionário, falácia quer dizer aquilo que é verossímil, porém inverídico. Parece verdade, não é. Henry Mintzberg, provavelmente o mais importante pensador a respeito de Administração de Empresas na atualidade, destaca, em seu livro "Ascensão e Queda do Planejamento Estratégico", três falácias fundamentais sobre o pensamento estratégico. Devemos estar atentos, pois são falácias tentadoras: Falácia número um: o pensamento deve ser desligado da ação. Os estrategistas e os planejadores devem estar longe do processo produtivo. Isso dá a eles uma melhor condição de avaliação para criar e planejar. Devem estar longe das pressões diárias do negócio para que possam ter grandes idéias. Porque é uma falácia? Porque o pensamento surge da ação. Séculos de pensamento platônico nos levaram a acreditar que as idéias comandam as ações quando, de fato, o que ocorre é o contrário: ações geram idéias. Quanto mais próximo está o estrategista do dia a dia do negócio, melhor conhece produto, mercado e cliente, mais consistentes serão suas idéias. Essa falácia é particularmente tentadora em países colonizados, como o Brasil, onde a idéia de pensamento como uma atividade superior à ação está implícita na cultura. Falácia número dois: os dados são plenamente confiáveis. É consequência necessária ou continuação natural da primeira falácia. Se estou longe da realidade, como vou ter idéias a respeito? Simples, vou receber dados e tratá-los. Mintzberg diz, textualmente: "Ter de investigar o mundo confuso dos detalhes forçaria os gerentes seniores a saírem de seus pedestais e, pior ainda, forçaria os planejadores a saírem da acomodação da equipe de apoio para as pressões de linha." Por isso, surgem os sistemas de informações gerenciais ou estratégicas. Porque é uma falácia? Porque os números e dados são uma face visível da realidade, não o todo, nem de longe o todo. A integração de dados que permitam transformar informação em inteligência demanda o amálgama de muitos fatores - numéricos e concretos - realizado, em última análise, apenas por um ser humano, pois exige criatividade e intuição. Falácia número três: o futuro é previsível. Estou longe do processo produtivo e tenho supostamente todos os dados relevantes. Claro que serei capaz, tendo dados e paz de espírito, de realizar uma leitura competente do cenário e prever a maioria dos eventos futuros possíveis. Porque é uma falácia? Porque o universo não é mais complicado do que imaginamos. Ele é mais complicado do que somos capazes de imaginar. As variáveis e as relações são complexas e extensas demais para caber em qualquer matriz relacional. Concorrentes, mercados, funcionários, clientes, mídia. O volume de variáveis obriga-nos, permamentemente, a reler o presente e adaptarmos nossas ações a ele. Distanciar, formalizar e antecipar são palavras que devem ser usadas com muito critério quando administramos, para não sermos apenas vozes soltas no vento. fonte: euros to muito de administração.blogspot.com

ID
2540653
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com base no modelo político e estratégico da ação social, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • c)

    https://books.google.com.br/books?id=DhlxeZCMCqsC&pg=PA190&lpg=PA190&dq=modelo+pol%C3%ADtico+e+estrat%C3%A9gico+da+a%C3%A7%C3%A3o+social,&source=bl&ots=uXqIoo749n&sig=BDVNwmGUnk6xJdubaAjv_2WxRvU&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiqr46LzPPYAhWDQpAKHXziBlkQ6AEIKDAA#v=onepage&q=modelo%20pol%C3%ADtico%20e%20estrat%C3%A9gico%20da%20a%C3%A7%C3%A3o%20social%2C&f=false


ID
2540656
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No entendimento de Clegg e Hardy (1998), a descentralização, as configurações organizacionais em forma de redes internas e externas, a redefinição da natureza das hierarquias, o desenvolvimento do “groupware” e as alianças estratégicas, são, entre outras, características das organizações do tipo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

  • e-

    quando fala dsecentralização e groupware, tudo q tem a ver com hierarquia tradicional cai fora, eliminando matricial, burocrática e funcional. ad-hoc é p/ casos especificos, o que tb nao é o que a questao pede.

     

    Groupware: ao invés de organizações formais com hierarquias fixas, sao grupos de trabalho geograficamente dispersos que cooperam. Auxilia grupos que trabalham em conjunto, distantes, aumentando a cooperação e a comunicação interpessoal. Exemplos: chats, grupos de discussão, videoconferências, centrais de suporte e o atendimento a clientes.

  • Segundo Chiavenato, em seu livro “Teoria Geral da Administração, a Adhocracia significa uma estrutura flexível capaz de amoldar-se contínua e rapidamente às condições ambientais em mutação. O seu caráter temporário e emergencial teve como inspiração principal o modelo das forças-tarefas utilizadas pelos militares para o enfrentamento de situações urgentes, de forma rápida e objetiva. Assim, a Adhocracia representa um modelo que é o oposto da burocracia. Uma vez que a burocracia tem uma ênfase maior na rigidez dos processos, enquanto a Adhocracia preza pela simplificação dos processos para solução rápida de problemas urgentes. Fonte: sobreadministracao.com

ID
2540659
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo Motta e Vasconcelos (2006), a reificação do conceito de cultura organizacional importa

Alternativas
Comentários
  • a- processos entrópicos está relacionado com degradação da energia de um sistema, ou seja, é aspecto negativo.

    b- a cultura organizacional tem aspectos endógenos

    c- referir-se a esse conceito como um elemento já pronto e acabado, como uma ferramenta organizacional possível de ser criada e modificada artificialmente.

    d- análises qualitativas

    e- a cultura organizacional está mais ligada com a socialização secundária.

    Socialização primária: é onde a criança aprende e interiorizar a linguagem, as regras básicas da sociedade, a moral e os modelos comportamentais do grupo a que se pertence. A socialização primária tem um valor primordial para o indivíduo e deixa marcas muito profundas em toda a sua vida, já que é aí que se constrói o primeiro, mundo do indivíduo. É essencial na construção do caráter do indivíduo.

    Socialização secundária: todo e qualquer processo subsequente que introduz um indivíduo já socializado em novos setores, do mundo objetivo da sua sociedade (na escola, nos grupos de amigos e amigas, no trabalho, nas atividades dos países para os quais visita ou emigra, etc.), existindo uma aprendizagem das expectativas que a sociedade ou o grupo depositam no indivíduo

  • Fenômeno de Reificação da Realidade – seria o equivalente a dizer “coisificação” da realidade. Percebemos os elementos que compõem a sociedade (organizações, regras e normas) como algo já pronto (construto já pronto), que existe antes de nós e que nos cabe aceitar como nos é apresentado, como uma “coisa” ou um artefato já pronto. Na verdade, as organizações, regras e normas são elaboradas por seres humanos e por elas podem ser modificadas. Elas não são imutáveis.

     

    Fonte: Motta e Vasconcelos, Teoria Geral da Administração.

  • Reificação (marxismo) Reificação (do latim res: "coisa"; em alemão: Verdinglichung, literalmente: "transformar algo em coisa" ou Versachlichung, literalmente: "objetificação") ou coisificação é uma operação mental que consiste em transformar conceitos abstractos em objectos ou mesmo tratar seres humanos como objetos.


ID
2540662
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No Brasil, segundo Fernando Prestes Motta (1997), a prática cordial que implica a personalização de relações sociais por meio da descoberta de um interesse comum qualquer é denominada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

      A prática cordial que implica a personalização de relações sociais por meio da descoberta de um interesse comum (FOI BEM NESTE PONTO QUE ENCONTREI A RESPOSTA, JEITINHO BRASILEIRO, HÁ SEMPRE INTERESSES COMUNS) qualquer é denominada


ID
2540665
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O processo de aprendizagem em circuito duplo, segundo Chris Argyris (Motta e Vasconcelos, 2006), pressupõe

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

    A aprendizagem de ciclo duplo envolve a revisão crítica da teoria em uso por meio do questionamento dos princípios e regras vigentes, que são então adequadamente alterados (Argyris e Schön, 1978). Senge (1990) vincula a aprendizagem de ciclo duplo à criação ou inovação [generative learning] e a de ciclo simples à cópia [adaptative learning], ponderando que a aprendizagem de ciclo duplo ocorre essencialmente por meio da revisão dos modelos mentais estabelecidos, o que permite a geração de comportamentos e ações inovadoras.


     

  • Conforme Mota e Vasconcelos (2008), as principais características do modelo de circuito duplo  são: percepção e exploração do ambiente e acesso a novas informações, e a comparação com o funcionamento do sistema atual, e o questionamento e reconfiguração do sistema e a institucionalização da mudança.

    Disponível em: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/1576/Artigo%20Final%20Schana.pdf?sequence=1

  • Motta e Vasconselos (2008, p. 334 e 335):

    Aprendizagem em circuito simples:
    - Curva de aprendizado do sistema operacional;
    - Não questiona os pressupostos básicos do sistema (valores e modo de funcionamento);
    - Aperfeiçoamento do sistema atual

     

    Aprendizagem em circuito duplo:
    - Percepção e exploração do ambiente e acesso a novas informações;
    - Comparação com o funcionamento do sistema atual;
    - Questionamento e reconfiguração do sistema;
    - Institucionalização da mudança