SóProvas



Prova AOCP - 2016 - Prefeitura de Juiz de Fora - MG - Administrador


ID
2091403
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao texto “O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    [...] Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

    Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

    O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. [...]

     

  • A questão basicamente se resume  em diferenciar   quem é o "surrealista" e quem é o "psicanalista"                                                                                        SURREALISTA=SALVADOR DALÍ                    PSICANALISTA=SIGMUND FREUD                                                                                                                        GAB=B

  • Alguém pode me explicar o erro das letras D e E?

    Obrigada

  • Salvo se eu estiver equivocado, a letra D está errada pois na assertiva: 

    o trecho "já que" nos dá ideia de que a causa do distanciamento entre a ciência e a arte é pelo fato de a arte ser produzida de modo intuitivo pelo homem comum,

    enquanto no texto, percebe-se no excerto "com isso" que a causa do distanciamento da arte veio pelo fato de o trabalho científico se distanciar do homem comum.

     

  • Entendo que tanto a alternativa B quanto a D estão corretas. Comentários do professor, pf!!!

  • Gabarito B

    Mas eu discordo que "movimento artístico do surrealismo",que abrange diversos artistas, possa ser entendido como " Salvador Dali", uma pessoa apenas.

     

    O texto diz:

     

    "O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou... "

     

    E a alternativa B afirma:

     

    "A apropriação que o surrealista Salvador Dalí fez..."

    _________________

    Em relação ao erro da D, parece que a alternativa EXTRAPOLA a interpretação do texto ao afirmar: 

     

    "...já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum."

     

    BONS ESTUDOS!

    Erros, avisem-me  in box.

  • GABARITO LETRA B

     

     

     

     

     

     

    a) INCORRETA - a palavra respectivamente já torna a assertiva errada.

     Em um contexto pós-revolução científica, é por meio dos trabalhos de Sigmund Freud e Salvador Dalí, os quais representam respectivamente o movimento artístico do surrealismo e o pensamento científico da psicanálise, que se estabeleceu um diálogo entre a arte e a ciência. 

     

    b) CORRETA

     "Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise."

    "O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias."

     

    c) INCORRETA - ELES NÃO CONSEGUIRAM DIALOGAR

    "A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. "

     

    d) INCORRETA - parece que a alternativa EXTRAPOLA a interpretação do texto ao afirmar: 

    "...já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum."

    Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

     

    e) INCORRETA - Um dos diálogos entre a ciência e a arte se estabeleceu na psicanálise e no surrealismo.

    "Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise."

  • Acertei - Porém, em 10 minutos.

  • Nao entendi o erro da letra E

  • LUCIA, O DIÁLOGO ENTRE CIÊNCIA E ARTE SE ESTABELECEU ENTRE AS TEORIAS DE FREUD E AS PINTURAS SURREALISTAS, COM DESTAQUE PARA AS DO PINTOR SALVADOR DALÍ. POSTERIORMENTE, FREUD AINDA ANALISOU UM QUADRO DE DALÍ DURANTE O ENCONTRO. PORTANTO, HOUVE UMA TROCA DE INFORMAÇÕES, NOS DOIS POLOS.

     

    A ALTERNATIVA E) AO AFIRMAR QUE TAL DIÁLOGO FOI FEITO NA PSICANÁLISE (UM DOS POLOS DO DIÁLOGO), DE CERTO MODO AFIRMA QUE HOUVE UM MONÓLOGO, O QUE NÃO É CORRETO, POIS PARA ESTABELECER UM DIÁLOGO É NECESSÁRIO 2 POLOS PARA REALIZAR A TROCA DE INFORMAÇÕES.

     

    NÃO CONCORDO COM O GABARITO, POIS "APROPRIAÇÃO DE DALÍ" É UM TERMO QUE POSSUI INTERPRETAÇÃO AMPLA, ALÉM DO FATO DE IGUALAR UM PINTOR A TODO UM MOVIMENTO ARTÍSTICO É EXTRAPOLAÇÃO. MAS VIDA QUE SEGUE... 

     

     

  • Sobre a alternativa B:

     

    "(...) por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. (...)"

     

    Posso estar errado , e me corrijam se for o caso , mas acredito que os pronomes no segundo Período estão retomando o trabalho científico.  Então , temos um duplo afastamento DO TRABALHO CIENTÍFICO.

    1- O trabalho científico se afastou do homem comum, devido à valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor trazidos pela revolução científica.

    2-  O trabalho científico se afastou também da arte , pois temos o contraponto da metodologia experimental versus a intuidade da arte  ( ciência versus arte)

     

    Deste modo , a alternativa D peca ao dizer que a causa do afastamento é "a arte ser produzida pelo homem comum".  A causa do afastamento foi o aumento da racionalização trazida pela revolução científica , que se contrapõe à intuitividade da ciência.

  • Tbm não entendi o erro da E!!

  • João, sobre a alternativa B, a palavra  "talhada" concorda com a palavra "arte", de sorte que quem "o faz de maneira basicamente intuitiva" é a "arte", não o trabalho científico.

  • Complicado  resolber questõs de interpretação de texto dessa Banca

    ...é um representante do difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência, do qual trata o texto. Considerei a b errada por não concordar que houve um possível diálogo entre a arte e a ciência.

    MAIS difícil do que interpretar esses textos difíceis é Interpretar as Alternativas que a Banca coloca, com frases confusas feitas para confundir

  • A alternativa D) possui um erro intrínseco de grafia. A conjunção abaixo deveria ser causal (na medida em que) e não proporcional como foi colocada erroneamente, veja:

    Por meio da revolução científica, apesar de terem trazido inegáveis avanços para a humanidade, ciência e arte se distanciaram à medida que o trabalho científico se distanciou do homem comum, já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum.

  • resumindo as opcoes:

    a- dialogo entre arte e ciencia em um contexto pós-revolução científica. "pós-revolução científica" foge do texto

    b- dali usou a obra em espanhol para representar sonhos, um ato que tem valor comunicativo no contexto de "diálogo entre a arte e a ciência "

    c- eles nao falaram de ninguem

    d- o trabalho nao se distanciou da arte porque ela é produto do homem

    e- o livro sozinho nao fez nada. foi o dali lendo o livro e o usando em seu trabalho que representou "Um dos diálogos entre a ciência e a arte "

  • Um dos erros que encontrei na alternativa "D", na qual tive maior dificuldade de compreensão é o seguinte: o texto afirma: Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Assim, quem trouxe avanços inegáveis para a humanidade foi a revolução científica e não ciência e arte, por meio da revolução científica, como afirma a alternativa: por meio da revolução científica, apesar de terem (ciência e arte) trazido inegáveis avanços para a humanidade, ciência e arte se distanciaram à medida que...


ID
2091406
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

No trecho “Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”, o pronome em destaque

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, alguém poderia explicar as alternativas? 

  • Nao entendi

  • Também não entendi.

  •  

    GABARITO: D

    Vou tentar explicar bem detalhado, para os colegas que não entenderam.

     

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. 

    Resumindo a frase que deve ser interpretada:

    A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA TORNOU O TRABALHO CIENTÍFICO DISTANTE DO HOMEM COMUM.

     

     REVOLUÇÃO CIENTÍFICA= sujeito

     TORNOU = verbo VTD

      TRABALHO CIENTÍFICO= objeto direto (OD)- é um complemento do verbo

     

    Com isso, distanciou-o também da arte...

    O sujeito da frase está oculto (sujeito=a revolução científica)

    O verbo é "distanciou"= VTD

    O pronome oblíquo átono "o" atua como o complemento do verbo = OD. Além disso, retoma a expressão "trabalho científico" (quem se distanciou da arte?  o trabalho científico)

     

     

     

    obs. comentário opinativo.

  • Gabarito: D

    Pronomes como "o" remeten-se à construções não precedidas de preposição (o.d.), enquanto que "lhe" remete-se ou está ligado a objetos indiretos.

  • No trecho do texto: "{...}.Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum.{...}"

     

    Entende-se que: "A revoluçao científica tornou o trabalho científico distante do homem comum".

     

                             "{A revoluçao científica} {tornou} {o trabalho científico} {distante} {do homem comum}".

                                 sujeito simples        V.T.D.I.              O.D.          adv.tempo            O.I.

     

      O verbo "tornar" - "tornou" aqui está como verbo bitransitivo, pois tem sentido de "alterar, modificar, ou passar a possuir uma nova condiçao, estado". Tornou o que? "o trabalho científico distante";  De quem? "do homem comum". (do (de+o) = preposiçao)

     

    Sendo assim: “Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”

     

                                    (ele/ela) "{distanciou}-o {também} {da arte}"  >  ("a revoluçao científica distanciou o trabalho científico também da arte")

                    (Sujeito Elíptico)     V.T.D.I   O.D.   adv.      O.I.

     

    O pronome oblíquo átono "o" tem função de O.D. na oração e também só pode retomar o O.D. da oração anterior porque objetos diretos não são preposicionados. "O(s), a(s)" são SEMPRE O.D., enquanto o "lhe(s)" SEMPRE O.I. O verbo "distanciar" - "distanciou" neste caso é bitransitivo, com sentido de "afastar, pôr distante". Distanciou o que? = "o" (o trabalho científico) - O.D.; De quem? = "da arte" - O.I. (da = de+a = preposição). Para achar o sujeito: Quem distanciou-o também da arte? (ele/ela) "distanciou" - 3ª p. do singular = Sujeito Elíptico que faz referência a "A revoluçao científica". O "também" é um advérbio de inclusão.

     

     

  • "[...]por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum."
    Nessa oração, "homem comum" seria complemento nominal de "distante"?
    Grata! :)

  • Impressão minha ou o próprio texto está escrito errado? Não deveria haver uma vírgula depois do "que"?

     

    "Com isso, distanciou-o também da arte, que, talhada para captar a essência humana (aposto explicativo entre vírgulas), o faz de maneira bastante intuitiva."

     

  • Para compreender melhor fica assim

    A revolução científica tornou  o trabalho científico distante do homem comum com isso distanciou-o(o trabalho científico) também da arte.

    Confundi também, é preciso ler com muita atenção para visualizar

  • Regência do verbo distanciar: distanciar algo de alguém - VTDI. Distanciou o trabalho científico do (contração da preposição de + o) homem; "trabalho científico" é OD e "do homem" OI. O pronome oblíquo átono "o" exerce somente função sintática de OBJETO DIRETO. Logo, é evidente a retomada de "trabalho científico.

  • A redação das alternativas ficou ambígua, levando muitos ao erro

  • Que é OD não há dúvidas...

    Para perceber que o referente é "trabalho científico" e não o "homem comum" basta analisar o contexto que facilmente se percebe que ele trata do distanciamento entre trabalho científico e arte. Aliás, o próprio título do texto já indica o contexto.

  • Importante lembrar que os POA's só exercem função de OD (normalmente) e Sujeito (raramente)

    Com essa informação você já mata 3 alternativas

    Bons estudos!

  • Marca ai pro Qc explicar!

  • “Se A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, TROUXE avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também TORNOU O TRABALHO CIENTÍFICO distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”

    O termo em destaque, ‘o’, é classificado morfologicamente como Pronome Pessoal do caso Oblíquo, destarte exerce função sintática de Complemento Verbal - Objeto Direto ou Objeto Indireto - no caso o verbo ‘distanciar’ apresenta sujeito oculto/desinencial (A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA) e é um verbo transitivo direto que tem como complemento o Pronome Pessoal do caso Oblíquo ‘o’, o qual retoma a expressão ‘trabalho científico’.

  • QUESTÃO TOP!!! 

  • Eu errei mas daria pra ter acertado da análise do final da frase:

     

    1) "... do homem comum";

     

    2) "... da arte."

     

    Logo, o pronome em destaque não poderia se referir ao termo "homem comum".

  • Letra D. O trabalho cientifico se distanciou do homem comum e também da arte. O texto quis dizer isso. Bons estudos

  • Em 06/06/2018, às 11:21:32, você respondeu a opção B. Errada!

    Em 05/06/2018, às 12:19:10, você respondeu a opção B. Errada!

    Em 25/04/2018, às 11:03:46, você respondeu a opção A. Errada!

     

     

    LEGAL A VIDA

  • Quem distância, distância alguém de algo! Objeto Direto; Objeto Indireto;

    Gab: D

  • A) É um objeto direto.

    -

    B) "Homem comum" é um Complemento Nominal.

    -

    C) "Homem comum" é complemento nominal, não um sujeito.

    -

    D) Gabarito: "O" é um objeto direto, bem como "o trabalho científico", que é complemento da forma verbal "Tornou" --> Tornou O TRABALHO

    CIENTÍFICO...

    -

    E) Não é objeto indireto, mas objeto direto e "o trabalho científico" é aquilo como visto nos comentários anterior.

    -

    Se errei em algo, PM! 

  • Não compreendi essa questão. Alguém poderia me explicar?

  • d-

    quem distancia, distancia ALGO. objeto direto.

    resmunido o periodo, fica facil compreender o objeto direto:

    a revolução científica trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte. NAO É O HOMEM Q SE DISTANCIA DO TRABALHO CIENTIFICO, MAS O TRABALHO CIENTIFICO QUE SE DISTANCIA DO HOMEM

  • O,A,OS,AS

    São pronomes que exercem função de objeto direto.

  • Esquema que pode te ajudar a resolver esse tipo de questão:

    FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES OBLÍQUOS:

    ME/TE/SE/NOS/VOS ==> OD ou OI

    O, A, OS, AS ==> OD

    LHE/LHES ==> OI

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

    ** lhe = OBJETO INDIRETO

    LHE significa A ELE(s), A ELA(s), A VOCÊ(s).

    peguei de um colega aqui do qconcursos

  • Explicando a letra d):

    .

    Com isso,........................ distanciou.........................-o........................ também...................... da arte

    Conj. causal.....................VTDI..................................OD.......................Adj. Adv..........................OI

    .

    Note que esse OD faz referência à expressão que está no período anterior. Leia com atenção o período anterior e perceberá que o referencial é “o trabalho científico”.

  • Errei por falta de atenção. Se ficar bem atento dá para acertar sim!


ID
2091409
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que novas maneiras podem ser tentadas.”, a expressão em destaque 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    O episódio é o encontro entre Freud e Dalí.

     

    Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados

  • Alguém poderia explicar de outra maneira essa questão?? será que tem algum védeo de professores explicando?

  • Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig. O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson.

    Na eliminação do parágrafo já dá para saber que o episódio que Johnson retrata é o encontro de Dali com Freud.

  • "Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, DALÍ tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando FREUD já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: DALÍ não falava alemão nem inglês, e FREUD, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

    O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada DESSE EPISÓDIO na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas."
     

     e) se refere ao encontro entre o pintor Salvador Dalí e o psicanalista Sigmund Freud

  • Rafael, desse é um termo anafórico, visto que retoma algo que já fora dito pelo autor. É só vc voltar ao final do 4 paragrafo é confirmar a resposta.

  • e-

    O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio - anafora é uma palavra ou simntaga que faz um reprise semantico a um segmento anterior no enunciado. "desse episódio" remete a "encontro", topico tematico da passagem

  • "As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, ..."

    Letra E, se refere ao encontro entre o pintor Salvador Dalí e o psicanalista Sigmund Freud.


ID
2091412
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras “surrealismo” e “psicanálise”.

Alternativas
Comentários
  • Regras da separação sílabica: 

    - as letras que formam os dígrafos rrssscxs, e xc devem ser separadas: bar-ro, as-sun-to, des-cer, nas-ço, es-xu-dar, ex-ce-to, car-ro, nas-cer, dês-ço, ex-ces-so; Ex: sur-re-a-lis-mo.

    Os grupos consonantais que iniciam palavras não são separáveis: Ex.:gnós-ti-co, pneu-má-ti-co, mne-mô-ni-co. Lembre-se! Não há sílaba sem vogal; Ex: psi-ca-ná-li-se

  • Surrealismo = Sur - re - a - lis - mo (a letra é separa da letra a, pois se configuram em um hiato).

    Psicanálise = Psi - ca - ná - li -se

  • psi-ca-ná-li-se: "P" fica junto do "SI" pq nao existe silaba sem vogal.

  • Consoante inicial não seguidas de vogal permanece na sílaba que a segue: cni-do-se, dze-ta, gno-ma, mne-mônica, pneu-má-ti-co, Etc.

     

    Fonte: Evanildo Bechara- gramática moderna portguesa, 37° edição, pag:102

  • Gab. A

     

    # Consoante solta, fica sempre na sílaba anterior: PSICANÁLISE = PSI-CA-NÁ-LI-SE. Outros exemplos: Teste = Tes-te / Tungstênio = tungs-tê-nio

     

    # Não existe sílaba sem vogal no português, portanto as opções "B, D, E", que sugeriram a separação de pscicanálise com o "P" sozinho, estão todas excluídas.

     

    # Entre as opções "A" e "C", a diferença foi na separação da palavra "SURREALISMO", a forma correta é sur-re-a-lis-mo. As vogais do hiato ficam sempre em sílabas diferentes.

    Fonte: Flávia Rita.

  • Olá , porque a palavra surrealismo não poderia ficar dessa maneira: sur-re-a-li-smo.

  • thaise leal.

    É porque os dígrafos ''rr'' de surrealismo  devem se separar.

    As letras que formam os dígrafos “rr”, “ss”, “sc”, “sç”, “xs”, e “xc” devem permanecer em sílabas diferentes. Verifiquemos alguns casos:

    ex – ce – ção

    des – cer

    ter – ra

    pás – sa – ro...

  • NA DIVISÃO SÍLABICA NÃO EXISTE CONSOANTE SOZINHA

  •  

    Sur.re.a.lis.mo e psi.ca.ná.li.se. 

    RESPOSTA CORRETA LETRA A

     

  •  

    “SUR.RE.A.LIS.MO” E “PSI.CA.NÁ.LI.SE”.

  • surrealismo = sur- re- a- lis- mo; ou seja, palavra composta de hiato que deve ficar separado e consoante duplicada que também deve ser separada.

    psicanálise = psi- ca- ná-li-se; não existe sílaba sem vogal.

  • 1) Não existe sílaba sem vogal. Pneu= Pneu. E não P-neu. Pois não tem vogal no P. 

    2) Consoantes igual, ficam em silabas separadas. Carro = Car-ro.

  • a-

    Regras:

    Nao ha silabas sem vogal. 

    consoantes iguais = sílabas separadas. 

    surrealismo não contém ditongo aberto, o que previne de separar 

    Sur.rea.lis.mo

  • GAB :  A

     

    Sílaba – vogal ou grupo de fonemas que se pronunciam numa só emissão de voz, e que, sós ou reunidos a outros, formam palavras.

    Dígrafos consonantais

     

    a) rr – ss – sc – xc – sç (uma letra em cada sílaba) Ex.: car – ros – sel / pis – ci – na / ex – ce – ção (carrossel) (piscina) (exceção) 

     

    b) nh – lh – ch – gu – qu (ficam na mesma sílaba) Ex.: ni – nho / i – lha / che – gue / que - ro (ninho) (ilha) (chegue) (quero)

     

    Prefixos e radicais

     

    Exs.: absurdo → ab – sur – do abrupto/ab-rupto → ab – rup – to • transatlântico → tran – sa – tlân – ti – co • desavisado → de – sa – vi – sa - do

    hipertensão → hi – per – ten – são pseudociência → pseu – do – ci – ên – ci – a psicanálise → psi – ca – ná – li – se

     

    Profª. Isabel Vega

  • Separam-se as vogais dos hiatos: pi-a-da (i/a) sur-re-a-lis-mo (e/a) Não existe sílaba sem vocal, como não existe sílaba com duas ou mais vogais. Vamos papirar!
  • POR ELIMINAÇÃO:

    Letras B, D e E já estão incorretas - Separação silábica sem vogal no PSI de Psicanálise.

    Letra C ERRADA - Em hiatos ocorre a separação silábica pois há duas vogais juntas na mesma palavra - Sur-re-a-lis-mo.

    Alternativa - A CORRETA

  • A questão é sobre divisão silábica e quer marquemos a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras “surrealismo” e “psicanálise”.. Vejamos:

     . 

    Surrealismo: soletramos "sur-re-a-lis-mo" (lembrando que o dígrafo "rr" deve ficar separado).

     . 

    Psicanálise: soletramos "psi-ca-ná-li-se" (lembrando que o "p" não pode ficar sozinho, pois toda sílaba precisa ter uma vogal).

     . 

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

     . 

    Gabarito: Letra A   


ID
2091415
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

No trecho “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”, a expressão em destaque introduz uma oração que denota

Alternativas
Comentários
  • Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal.

     

    São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

  • A causa da reuniã não ter sido muito frutífera: os dois eram incapazes de conversar

    Sendo assim, percebe-se que a expressão da alternativa denota CAUSA, conforme afirmação do gabarito C

     

  • IDEIA DE CAUSA!

  • A reunião não foi das mais frutíferas (consequencia) , já que os dois eram incapazes de conversar (causa)  - LETRA C. 

  • c)

    causa.

  • Causa:

    Já que, porquanto, pois, uma vez que, como= porque, visto que..

    Trocar sempre pelo JÁ QUE

  • O FATO DE (causa) os dois estarem incapacitados de conversar FEZ COM QUE (consequencia) a reunião não fosse das mais frutíferas.

  • A  conjunção está em uma oração de dá ideia de causa. A causa vem antes da consequencia.

  • Indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto adverbial da principal. De acordo com a circunstância que expressam, classificam-se em:

     

     Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

     

    Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

     

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

  • GABARITO: C


    Já que, porque, pois...

     

    Toda causa necessita de consequência.

     

    A consequência de os dois serem incapazes de conversar, consequentemente atrapalhou a reunião.

  • Dica para causa :   Quando a conjunção está introduzindo uma ideia que aconteceu ANTES do termo que está subordinado, e tem de haver uma consequência !!!

     

    A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar

     

    -> O fato de "os dois serem incapazes de conversar" aconteceu antes da reunião não ser frutífera correto ?    e houve consequência , pois este mesmo fato foi o que tornou a reunião infrutífera correto ! temos então CAUSA!

     

     

    CUIDADO:

    Mas se introduzir uma ideia que acontedeu DEPOIS , temos explicação:

    Choveu ontem , já que as ruas estão molhadas.

     

    O fato das ruas estarem molhadas aconteceu DEPOIS de chover correto ?  Então beleza , já não pode ser causa.  Neste caso temos explicação , seria a gente fornecer uma informação para confirmar o que dizemos anteriormente.   (Choveu ontem ...  beleza , mas como você sabe?   - as ruas estão molhadas)

  • O FATO DE serem incapazes de conversar (CAUSA)
    FEZ COM QUE o encontro fosse infrutífero (CONSEQUÊNCIA)

    GABA: C

  • errei marque letra E  06/06/2018 oração sobordinativas /causais ;justificam uma ação porque ,visto que ,ja que...

  • JAQUE é a causa do problema. 

  • A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar

    Causais – introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal .

    São elas : PORQUE, QUE , COMO (=PORQUE) , POIS QUE , UMA VEZ QUE , VISTO QUE , PORQUANTO , JÁ QUE , etc ..

    Ex : Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios

  • Gabarito: C

    “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar."

    () Os dois eram incapazes de conversar foi a causa (2º) da reunião não ser das mais frutíferas.

  • Locução conjuntiva:

    Não obstante, no entanto: ideia de oposição;

    Pois que, visto que, já que: ideia de causa;

    Ao passo que: ideia de proporcionalidade;

    Para que: ideia de finalidade;

    Logo que,assim que: tempo:

    A menos que: condição;

    Ainda que: concessão;

    A fim de que: finalidade

    A medida que: Proporcionalidade

    Resposta: C

  • consequência. - A reunião não foi das mais frutíferas,

    causa. - já que os dois eram incapazes de conversar

  • gab. C.

    anota aí, meu chapa:

    conjunção subordinada Causal: Como, porque, visto que, já que, uma vez que, porquanto, na medida em que, se, pois que.


ID
2091418
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em “As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes.”, os termos em destaque poderiam ser substituídos, no texto e sem que houvesse prejuízos para o sentido expresso, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • as palavras não estão destacadas mais pelas respostas creio que seja frustrantes e frutiferas

     

    frutifera:

    1. Relativo a produção
    2. Que produz
    3. Que possui produtividade

     

     

    Frustrante

     

    Enganar a expectativa, decepção.

    Resultado diferente do esperado, expectativa maior do que a realidade obtida, malogro, obstáculo, impedimento.

  • Gabarito letra D 

  • Questão dada! 

  • as palavras não estão destacadas mais pelas respostas são: frustrantes e frutiferas;

     

    Frutifera:

    1. Relativo a produção
    2. Que produz
    3. Que possui produtividade

    Frustrante

    1.Enganar a expectativa, decepção.

    2.Resultado diferente do esperado, expectativa maior do que a realidade obtida, malogro, obstáculo, impedimento.

     

    GABARITO: Alternativa D

  • d-

    produtiva- que da resultado, frutos

    frustrantes - que frustra, decepciona


ID
2091421
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao trecho “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Observe que a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso". 

    “Estabelecer isso"

     

  • Acho que na questão a oração subordinada é a primeira oração,que exerce funçao de sujeito(oração subordinada substantiva subjetiva)

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte(sujeito oracional)não é tarefa fácil.

    Invertendo a ordem fica mais claro:

    Não é tarefa fácil estabelecer pontes entre a ciência e a arte.

     

     

  • (Oração subordinada substantiva subjetiva) "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil". o que não é tarefa fácil? sujeito oracianal => Estabelecer pontes, entre a ciência e a arte.  não é tarefa fácil isso =>oração subordinada

  • Vamos fazer uma sequência para chegarmos a uma conclusão:

    1 - identificar a oração principal;

    2 - identificar a oração secundária;

    (Estabelecer pontes entre a ciência e a arte) | (não é tarefa fácil)

    (não é tarefa fácil) é a oração principal.

    (estabelecer pontes entre a ciência e a arte) é a oração secundária.

    3 - o que a oração secundária representa na principal?

    O que não é tarefa fácil? "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte."

    Acabamos de identificar o sujeito da oração, ou seja, "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte." é um sujeito oracional, ou seja, uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo (estabelecer... = verbo no infinitivo). Lembre-se sempre de que a oração subordinada substantiva ocupa, em geral, um pedaço que falta na oração principal (complementos verbais ou nominais, sujeitos).

    -----------------------------

     

  • A diferença entre ambas as orações é que na oração subordinada substantiva objetiva direta o sujeito está claro, definido, enquanto na oração subordinada subjetiva ele não se encontra.

    Ex: 

    Os professores decidiram que não iam mais ao passeio.

    Em termos de classificação, temos:

    Oração principal: os professores decidiram

    Oração subordinada substantiva objetiva direta – que não iam mais ao passeio.

     

    Decidiu-se que não ia mais ao passeio.

    Oração principal – decidiu-se

    Oração subordinada substantiva subjetiva – que não ia mais ao passeio.

    Transformando a oração na voz passiva, temos:

    Foi decidido que não íamos mais ao passeio.

     

     

    Espero ter ajudado

  • Não é fácil Estabelecer ( ISSO) . Oração subordinada substandiva subjetiva.

     

    GABARITO ''E''

  • UMA DICA !

     

    Quando houver dúvida em relação as Orações Subs. Subjetiva a fim de saber se realmente a oração pratica ação como sujeito, substitua o termo

    " ISSO " por " ESSES FATOS ", neste caso o verbo da oração principal vier a flexionar, então a oração subordinada será sujeito.

     

    ATENÇÃO !!!

     

    Atenção quanto aos verbos terminados em vir e ter. Ex.: ( Convir , Deter, etc. )

    Quando flexionados da 3ª do singular para a 3ª do plural a pronúncia continua a mesma, a diferença dar-se-a quanto ao acento gráfico.

    Ex.:

     Convém que eles voltem logo. ( ISSO )

     Convêm que eles voltem logo ( ESSES FATOS )

     

    Observemos que houve a mudança quanto a grafia porém não se confirmando quanto a pronúncia.

     

    Desde já, espero ter ajudado. ;D

  • Não é tarefa fácil isto ..( estabelecer pontes entre a ciência e a arte)

    O que não é tarefa fácil ?

    ISTO!

    LOGO, SUJEITO oracional.

    letra E)

  • e) há uma oração subordinada substantiva subjetiva.

  • Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    Estabelecer Isso.

    Oração subordinada substantiva subjetiva.

     

    GAB. LETRA E

  • Estabelecer pontes entre a ciência e a arte ( sujeito) não é tarefa fácil.”

    e) há uma oração subordinada substantiva subjetiva.

    É subjetiva quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal.

  • Gabarito da questão é a letra E
  • b) Objetiva Direta

    A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Todos querem 

    sua aprovação no vestibular. 
                                              Objeto Direto                                   
                                                                                                          
    Todos querem         que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

     

     

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.

     

    2-  Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.

     

    3- Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    Eu não sei por que ela fez isso.

     

    Orações Especiais

    Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, perceber(chamados auxiliares sensitivos) ocorre um tipo interessante de oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo. Observe:

    Deixe-me repousar.

    Mandei-os sair.

    Ouvi-o gritar.

       Nesses casos, as orações destacadas são todas objetivas diretas reduzidas de infinitivo. E, o que é mais interessante, os pronomes oblíquos atuam todos como sujeitos dos infinitivos verbais. Essa é a única situação da língua portuguesa em que um pronome oblíquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor o que ocorre, convém transformar as orações reduzidas em orações desenvolvidas:

    Deixe que eu repouse.

    Mandei que eles saíssem.

    Ouvi que ele gritava.

       Nas orações desenvolvidas, os pronomes oblíquos foram substituídos pelas formas retas correspondentes. É fácil compreender agora que se trata, efetivamente, dos sujeitos das formas verbais das orações subordinadas.

  • Classificação das Orações Subordinadas Substantivas

    De acordo com a  função que exerce no período, a oração subordinada substantiva pode ser:

    a) Subjetiva

    É subjetiva quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal. Observe:

    É fundamentalo seu comparecimento à reunião.

     Sujeito

    É fundamentalque você compareça à reunião.

    Oração PrincipalOração Subordinada Substantiva Subjetiva

     

    Atenção:

    Observe que a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso". Assim, temos um período simples:

    É fundamental isso ou Isso é fundamental. 

    Dessa forma, a oração correspondente a "isso" exercerá a função de sujeito.

     

    Veja algumas estruturas típicas que ocorrem na oração principal:

    1- Verbos de ligação + predicativo, em construções do tipo:

    É bom - É útil - É conveniente - É certo - Parece certo - É claro - Está evidente - Está comprovado

    Por Exemplo:

    É bom que você compareça à minha festa.

     

    2- Expressões na voz passiva, como:

    Sabe-se - Soube-se - Conta-se - Diz-se - Comenta-se - É sabido - Foi anunciado - Ficou provado

    Por Exemplo:

    Sabe-se que Aline não gosta de Pedro.

     

    3- Verbos como:

    convir - cumprir - constar - admirar - importar - ocorrer - acontecer

    Por Exemplo:

    Convém que não se atrase na entrevista.

     

    Obs.: quando a oração subordinada substantiva é subjetiva, o verbo da oração principal está sempre na 3ª. pessoa do singular.

  • È possivel estabelecer um Oração Subordinada Substantaiva sem 

    a conjunção integrante "que" ou "se" ?

  • VOU PASSAR O BIZU GALERA!

    Até o momento usei em todas as questões e FUNCIONOU.
    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

     

    SUBSTANTIVA: 

    Verbo de Ligação + Predicativo ----> SUJEITO. Mas cuidado as bancas irão colocar as frases na ordem invertida. Portanto, viu V.L + PREDICATIVO  a oração é subordinada substantiva subjetiva.

    Arte (sujeito)    não (advérbio)     é (verbo ligação)    tarefa fácil (predicativo)

     

  • Pessoal, perdoe a minha ignorância mas oração subordinada não deveria ser OBRIGATÓRIAMENTE iniciada pelo SE ou QUE ? 

    Forte abraços a todos!

    Márcio

  • GENTE PARA SER ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA NÃO PRECISARIA TER O QUE (CONJ. INTEGRANTE)OU O SE?

    NÃO ENTENDI ESSA

  • 3 palavras ligam orações ( conjunção, pronome, preposiçao)

    Entretanto 

    Diante de orações reduzidas ( verbos nominais : Infinitivo(r) Gerundio(ndo) Particípio(ado/ido) 

    podem ser ligadas sem elementos de ligação

    ESTABELECER *isso*

    Nesse caso somente as Subordinadas tem orações reduzidas 

    dai resta saber se é :

    Substantiva  ( pode ser substituida "isso, disso ..." ) 

    Adjetiva ( Caracteriza " restrigindo/ explicando [ entre "," ] " ) 

     Adverbial (6 C PFTML) 

     

  • 1) "FÁCIL" e "ENTRE"  são paroxítonas.

    2) Marcar os verbos na frase: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    3) Diante dos verbos pessoais fazer as perguntas: quem? ou o quê? para identificar o sujeito. ----> o quê  não é tarefa fácil? R: Estabelecer pontes (sujeito oracional), ou seja, Oração Subordinada Substantiva Subjetiva (OSSS).

    OBS: não existe sujeito preposicionado, "ciência" e "arte" não podem ser sejeitos da oração pois estão antecedidos da preposição "ENTRE".

    PMTO#

    Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
    João 3:17

     

     

     

     

     

  • Em relação ao trecho “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”, é correto afirmar que

    Poderemos identificar a função sintática dessa questão da seguinte forma:

    O que não é tarefa fácil?

    Isso...isso o quê?  Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”

     

    Consideremos 2 pontos importantes na oração principal “Não é tarefa fácil”

    1-                Não tem sujeito

    2-                Quando fazemos a pergunta: O que não é tarefa fácil? O que temos como resposta?

    3-                A resposta da pergunta é: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte

    Outro detalhe que também percebi é que a oração subordinada substantiva subjetiva que tem função sintática de sujeito normalmente vem precedida de VERBO DE LIGAÇÃO que no caso foi o verbo SER

    Espero ter ajudado

     

    Foco e fé galera !!!!

     

  • Sd. Melo QPPM -TO   "Jesus olhou para eles e respondeu: Para o homem é impossível, mais para Deus todas as coisas são possíveis."  Mateus. 19:26

  • PAPA MIKE TANGO OSCAR

    #DEUSNOCOMANDO 

  • Ótima explicção, Eliane Costa.

  • Em 06/03/2018, às 18:39:15, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 04/02/2018, às 17:55:41, você respondeu a opção C.Errada!

  • Oração Subordinada Substantiva Subjetiva é aquela que exerce a função de sujeito da oração principal. 

    "Estabelecer pontes entre a ciencia e a arte" está exercendo função de sujeito da oração "não é tarefa facil".

  • Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: exerce a função de sujeito do verbo da oração principal, pode ser substituída por "isso".

                                 

                                  Sujeito                                           OP

    Ex: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

          Isso não é tarefa fácil.

  • Letra E. 

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte/ não é uma tarefa fácil. 

    Suj. Oracional . Isso não é tarefa fácil (Oração Subordinada Substantiva Sujetiva)

  • Meu Deus. Que vídeo é esse de comentário do professor? Péssimo! 

  • n

     

     

     

     

     

     

    nao sei poorq o QC insiste em colocar esse professor p'essimo pra comentar questoes.

  • Achei excelente o comentário do professor, esclareceu todas as dúvidas!

  • Vamos fazer uma sequência para chegarmos a uma conclusão:

    1 - identificar a oração principal;

    2 - identificar a oração secundária;

    (Estabelecer pontes entre a ciência e a arte) | (não é tarefa fácil)

    (não é tarefa fácil) é a oração principal.

    (estabelecer pontes entre a ciência e a arte) é a oração secundária.

    3 - o que a oração secundária representa na principal?

    O que não é tarefa fácil? "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte."

    Acabamos de identificar o sujeito da oração, ou seja, "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte." é um sujeito oracional, ou seja, uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo (estabelecer... = verbo no infinitivo). Lembre-se sempre de que a oração subordinada substantiva ocupa, em geral, um pedaço que falta na oração principal (complementos verbais ou nominais, sujeitos).

  • Quando penso que estou evoluindo no português, peso que estou longe. sempre achei que as oraçãoes subjetivas teriam que vier antecedida da Conjunção integrante. o qual não vi. 

  • Paulo, as orações substantivas são introduzidas pela conjunção integrante somente quando elas estão desenvolvidas. Quando elas aparecem na forma reduzida, elas não são introduzidas pela conjunção. E como saber quando a oração é reduzida ou não? Simples! Se o verbo da oração estiver na forma nominal, ou seja, no infinitivo, gerúndio ou particípio, a oração é reduzida. Se o verbo estiver conjugado, a oração é desenvolvida. A oração em questão é reduzida, pois o verbo encontra-se na forma nominal, mais precisamente, no infinitivo. Observe:

     

    "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte / não é tarefa fácil."

     

    Para ficar mais fácil que você entenda, vou desenvolver a oração:

     

    "Não é tarefa fácil / que se estabeleçam pontes entre a ciência e a arte."

     

    Observe que o verbo está conjugado e, por isso, a oração passou a ser introduzida por uma conjunção integrante. Agora, você faz a análise da forma como está acostumado. Espero ter ajudado.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

     

  • GABARITO: E

  • Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.

  • Alguém pode me explicar porque a letra c está incorreta?

  • Isso não é tarefa fácil.    Oração subordinada substandiva subjetiva.

     

    GABARITO ''E'

  • Quando há oração iniciada em verbo é um indicativo que talvez seja oração subordinada subjetiva.

  • cader a conjucao integrante

  • e-

    sujeito: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte

    predicado: não é tarefa fácil.

  • Roger Dourado Flores

    Respondendo a sua dúvida

    ESTABELECER PONTES ENTRE A CIÊNCIA E A ARTE funciona como sujeito da oração. Trata-se de uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo.

    Lembre-se de que o VL precede o Predicativo do Sujeito. Logo o PS, nesse contexto, é dado como TAREFA

    A pluralidade do vocábulo PONTES vai da escolha do autor, não concorda com nada.

    E outra... não há sujeito composto nessa construção.

  •  “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”

    Geralmente substituímos incluímos um " isso "

    Não é tarefa fácil / Isso ....

  • Qual a classificação da segunda oração, qual seja: ''não é tarefa fácil''? O 'ilustríssimo' professor do QC não explicou...

  • O ato de estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    Oração substantiva subjetiva.

    não é fácil é predicado; fácil é predicativo.

    Letra E

  • Alguém pode demostrar onde está a conjunção integrante pfv??


ID
2091424
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao excerto “Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.”, assinale a afirmação correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Questão bonita hein! Comentáário opinativo:

     

    A) 'Embora' é uma conjunção concessiva.

     

    B) A assertiva inverteu os conceitos. O verbo "ser" é o verbo principal, e o verbo "poder" é o verbo auxiliar.

     

    C) "e"= conjunção coordenativa aditiva => função de ligar, adicionar

         "mesmo que"= conjunção subordinativa concessiva => função de concessão

     

    D) O sujeito do verbo "poder" é um sujeito simples = diálogo.

     

    E) Onomatopéia  é um tipo de figura de linguguem, que significa o uso de palavra que imitam sons gerais.

  • A questão pode ser bonita, mas só serviu para mostrar-me que preciso estudar mais, mais, mais e maissssss

  • Verdade Inês Andrade. Estudar até a morte, o infinito e o além!

  • c)

    O “e” é uma conjunção e o “mesmo que” é uma locução conjuntiva que possuem, respectivamente, a função de ligar dois elementos e introduzir uma concessão.

  • "diálogo cheio de ruídos" é uma PROSOPOPÉIA

  • Foi possível acertar essa por eliminação.

  • Sabia que existia conjunção mas não sabia que existia locução conjuntiva, pois bem existe e normalmente termina em "que". É com os erros que evoluímos!
  • Locução Conjuntiva

     

    Recebem o nome de locução conjuntiva os conjuntos de palavras que atuam como conjunção. Essas locuções geralmente terminam em "que". Observe os exemplos:

     

    visto que
    desde que
    ainda que
    por mais que
    à medida que
    à proporção que
    logo que
    a fim de que

  • GABA: C

    Atenção, ONOMATOPEIA é a figura de linguagem que usa palavras que imitam SONS
    Dica! ONomatopeia imita sONs

    PROSOPOPEIA é usada para personificar objetos inanimados, emprestando-lhes sentimentos.
    Dica! Prosopopeia é Personificação.

  • locução verbal - combinação de um verbo auxiliar e um verbo principal.

    A expressão “pode ser” é uma locução verbal, formada pelo verbo auxiliar (poder) e pelo verbo principal (ser).

  • Na letra E, penso que o erro da figura de linguagem informada nao seja Prosopopéia, como uma colega colocou, mas está mais p uma Metáfora.

    "...persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos,..."

    "...persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de interferências..."

    Sendo a metáfora é a  que transporta a palavra (ou expressão) do seu sentido literal para o sentido figurado.

    Alguém poderia comentar melhor...?

  • concessão = contradição

    Alguém poderia explicar porque o ''e'' e o ''mesmo que'' representam uma concessão? Errei porque para mim a concessão expressa uma ideia contrária e, pelo menos no ''e'', me parece adição apenas...


ID
2091427
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa em que o “que” destacado possui a mesma função exercida pelo “que” presente em: “[...] distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Trata-se da palavra "que" exercendo a função de pronome relativo.

  • a) INCORRETO - não dá para substituir por O QUAL, A QUAL...

     b) INCORRETO. “Tanto insistiu que conseguiu [...]”. Conj. Suborinativa Adverbial Consecutiva. 

     c) INCORRETO  “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”. CONJUNÇÃO SUBORDINADAD DE CAUSA

     d) INCORRETO “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos [...]”. mostra ISSO. CONJUNÇÃO INTEGRANDE

     e) “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”. PRONOME RELATVO. GABARITO.

     

    devidamente corrigido, Marcia e Leandro :=)

  • Oi, Eliel Madeiro, só corrigindo o que vocÊ classificou na letra B. A letra B não é conjunção integrante. Ela é Conj. Suborinativa Adverbial Consecutiva.

     

     

  • Fiz apenas a ponte, Eliel, valeu!!

  • Qual seria a função do "que" na letra A?

    Grata!

  • A)            ATÉ QUE =   LOCUÇÃO ADJETIVA TEMPORAL.

    B)             TANTO   ....QUE =    CONSECUTIVA

    C)             JÁ QUE =      CAUSAL

    D)               MOSTRA ISSO/QUE  =   CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    E)                PRONOME QUE =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

  • complementando o excelente comentário de Léo, o "que" da alternativa certa é pronome relativo.

  • e)

    “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”.

  • QUE = DO QUAL

    LOGO, PRONOME RELATIVO.

     

  • Leidson, ate parece que quando o cara responde nao aparece a resposta certa....

    comenta algo util e para com isso

  • João Costa. Acho que se esqueceu do detalhe dos não assinantes. Estes não tem acesso a mais de 10 respostas, logo o comentário do colega acima é salutar.

    Com humildade você chega lá. Se não for para ajudar não critique.

    #PMTO2018

  • Diante de uma questão vc deve ter várias técnicas para acertar a questão e posso dizer que normalmente o pronome relativo é antecedido por um substantivo. Assim a questão mostrou muito bem essa regra!
  • gente, função é diferente de classe

    acho q é sujeito

  • A função sintática de ambos é de sujeito.

  •  

    errei marquei letra b 06/06/2018 

    QUE = DO QUAL

    LOGO, PRONOME RELATIVO. basta trocar se for pronome relativo esta que nem no enuciado ....

  • Questão tranquila, entretanto, tem que ter um pouco de paciência.rsrs


    Força é honra!

  • SUBSTANTIVO + QUE= PRONOME RELATIVO

    VERBO + QUE= CONJUNÇÃO

    GABARITO C

  • Para quem não tem assinatura, GABARITO E

  • COMENTÁRIOS

    O "que" do enunciado é um pronome relativo, pois pode ser substituído por "a qual" e faz referência à "arte".

    A) “Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente [...]”. (ERRADA - esse que = isso - conjunção integrante)

    B) “Tanto insistiu que conseguiu [...]”. (ERRADA - conjunção consecutiva - expressão ideia de consequencia e geralmente acompanha as expressões "tanto que", "tão que", "tamanho que", etc)

    C) “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”. (ERRADA - conjunção causal - pode ser substituído por "já que" - nesse caso nem precisa, pois já vem expresso - ou por "pelo fato de")

    D) “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos [...]”. (ERRADA - que = isso - conjunção integrante)

    E) “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”. (CERTA - que = o qual - pronome relativo)

  • e-

    que conuncao integrante - introduz oração subordinada

    que pronome relativo - o termo “que” substitui o substantivo

  • pronome relativo.

    BIZU= substitua pelo "O QUAL "(a)

  • "Que" pronome relativo

    Gabarito: E


ID
2091430
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa que apresenta a palavra cujo processo de formação encontrado é o mesmo da palavra “freudiano”.

Alternativas
Comentários
  • Freudiano é = a: freud + iano” - Formação Sufixal

    Cientificamente é = a: científico + mente - Formação Sufixal

    Reaproximar =====> Re = aproximar - Formação Prefixal

    Inconsciente =====> In = consciente - Formação Prefixal

    Surreal =========> Su (r) real - Formação Prefixal

     

  • Embora tenha acertado, nunca ouvi falar nessa palavra. A questão trouxe 4 alternativas com derivação prefixal e apenas uma sufixal o que tornou tranquila a questão.

  • Freudiano: que segue os métodos e conceitos do médico austríaco, fundador da psicanálise, Sigmund Freud [1856-1939]

  • GABARITO ( A )

  • Derivação sufixal

  •  se trata de uma palavra formada por sufixação,pois  há como separa  o sufixo do radical,tanto a palavra freudiano e cientificamente são palavras formadas aparti de um radical o usando para a criação de outras palavras.

     

    já as palavras:

    Reaproximar

    Inconciente

    Desmascarar

    Surreal

    -são palavras formadas pelo radical mais o prefixo.

  • freudiano

    frói/

    adjetivo

    1.

    que segue os métodos e conceitos do médico austríaco, fundador da psicanálise, Sigmund Freud [1856-1939] (diz-se de estudo, tratamento e/ou diagnóstico).

    2.

    relativo a Freud, ou característico de suas teorias psicológicas.

     

    Cientificamente 

  • O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

  • GABARITO: A


    À palavra Freud foi acrescentado um sufixo, gerando freudiano.

     

    É um processo de derivação sufixal.

     

    O mesmo ocorreu com científico que, após o acréscimo de sufixo, gerou o termo cientificamente.

     

    Lembrando que o sufixo é acrescentado após o morfema já existente.

     

    Em todas as demais, foi acrescentado algo antes do morfema existente, sendo, portanto, derivações prefixais.

  • GABA: A - é formada por sufixação.

    Dica! PREfixação é a formação de palavra por se colocar uma partícula antes dela (pré). Sufixação é a colocação após.

    Saldo após as 10 questões, 8 acertos.

    Prova boa, AOCP pega pesado algumas vezes na interpretação de texto (como foi esse caso, na minha opinião) e cobra bastante a questão de classificação de orações (principalmente na nomenclatura), o que quase não é cobrado por nenhuma outra banca.

  • a-

    derivação sufixal - processo de formacao no qual sufixo é acrescentados à palavra primitiva


ID
3262615
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento estratégico governamental é fundamentado em dois enfoques relacionados à gestão pública. Quais são esses dois enfoques?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

  • O Planejamento Estratégico Situacional (PES) apesenta uma visão crítica da abordagem clássica do planejamento governamental tradicional, no qual as incertezas são numeráveis e previsíveis com o Estado controlando tanto os fenômenos econômicos como os sociais e os demais atores aceitam de forma passiva todas as ações do Estado.


ID
3262618
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Dentre as orientações da literatura sobre a administração pública gerencial, qual é a orientação que apresenta a incidência de critérios relacionados ao tipo de controle de resultados com identificação média alta entre administração pública e privada?

Alternativas
Comentários
  • GAB- E

    TÉCNICA

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre administração pública gerencial.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    Segundo Pereira (1996), a administração pública gerencial é um modelo normativo pós-burocrático para a estruturação e a gestão da administração pública baseada em valores da eficiência, eficácia e competitividade.

    São características básicas desse modelo de administração: Descentralizada, Flexível, Baixa Hierarquia, Confiança Limitada, Foco no Atendimento e Excelência nos Resultados.

    Posto isso, vamos à análise das alternativas.

    A) ERRADA. Diferentemente do que ocorre no setor privado, a administração pública visa como critério econômico a agregação de valor para a coletividade. Já as organizações privadas possuem como princípio fulcral a geração de valor.

    B) ERRADA. O critério mercadológico é empregado nas instituições privadas como meio de pesquisa do que será lançado, impacto no mercado, lucros sobre determinado item, por exemplo. Já na esfera pública busca sempre a satisfação das necessidades da coletividade, não há valoração entre indivíduos.

    C) ERRADA. Método político é utilizado nas organizações privadas como forma de orientação para se atingir as metas estabelecidas, já na pública está sempre voltado para o bem-estar da coletividade.

    D) ERRADA. A administração pública é fundada pelo princípio da publicidade, logo seus atos devem estar disponíveis para o cidadão. O mesmo não acontece com as organizações privadas.

    E) CERTA. Pereira (1996), traz que a administração gerencial está voltada para o controle por resultados “a posteriori", maior autonomia e flexibilidade, descentralização, responsabilidade (accountability), orientação para o cidadão, participação social, transparência e eficiência. A utilização de critérios técnicos e práticas da gestão do setor privado é outro fator decisivo para a administração gerencial.


    Fonte:

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial. 4ª ed. 76 Brasília: FGV.,1996.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3262621
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em uma das dimensões definidas para a Reforma Gerencial da administração pública brasileira, decidiu-se adotar uma estratégia gerencial desenvolvida no setor privado, mas muito adequada para o setor público, desde que devidamente adaptada como estratégia gerencial básica do governo. Qual é essa estratégia?

Alternativas
Comentários
  • Alguém tem a fundamentação dessa questão?


ID
3262624
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A administração para resultados na gestão pública acontece quando há o comprometimento em gerenciar por resultados, considerando

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Significado de Output

    Substantivo masculino Ação ou efeito de produzir, de dar origem a; produção. [Economia] Aquilo que se tem como resultado num processo de produção.

  • LETRA C

    Os elementos da cadeia de valor são:

    • Insumos (inputs);

    • Processos/Projetos (ações);

    • Produtos/serviços (outputs); e

    • Impactos (outcomes).


ID
3262627
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando as três etapas essenciais para a definição dos resultados na administração pública voltada para resultados, assinale a alternativa que apresenta uma das questões das estratégias que analisa a lógica da intervenção do serviço público.

Alternativas
Comentários
  • GA-D

    Quais são as melhores maneiras de executá-las?

  • Sim. Penso que as melhores maneiras de execução estão relacionadas com a resposta após se fazer uma avaliação dos resultados. Avaliação dos resultados é o que se vê nos modelos gerenciais, no novo modelo de gestão pública. Etapa que vem do ciclo PDCA.

  • Considerando que o processo da gestão por resultados segue três etapas simples:

    1) Definição dos resultados desejados (pactuação dos resultados);
    2) Medição e monitoramento dos resultados;
    3) Retroalimentação do sistema.

    Além disso, tomando o modelo Gerencial como base, temos que a eficiência de um resultado seria o objetivo a ser alcançado. Para isso, a melhor pergunta para chegar a esse objetivo seria: quais são as melhores maneiras de executá-las?


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3262630
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No planejamento e gestão estratégicos, as empresas podem equacionar o problema da responsabilidade social a partir de quatro estratégias de receptividade social. Qual é a estratégia na qual a empresa aceita a responsabilidade por um problema e faz tudo aquilo que a sociedade espera para solucioná-lo?

Alternativas
Comentários
  • Tem lógica. Acomodar no sentido de aceitar o problema do outro lado, do cliente, do cidadão e resolver o problema de qualquer forma, sem negociar
  • Gestão de conflito:

    1 Competição

    É uma atitude assertiva e não cooperativa, onde prevalece o uso do poder. Ao competir o indivíduo procura atingir os seus próprios interesses em detrimento dos interesses da outra pessoa.

    2 Acomodação

    É uma atitude inassertiva, cooperativa e autossacrificante, o oposto de competir. Ao acomodar a pessoa renuncia aos seus próprios interesses para satisfazer os interesses da outra parte. A acomodação é identificada por um comportamento generoso, altruísta, dócil à vontade da outra pessoa ou, então, abrindo mão de seu ponto de vista a favor do outro.

    3 Afastamento

    É uma atitude inassertiva e não cooperativa. Ao afastar-se a pessoa não se empenha em satisfazer os seus interesses, nem tampouco coopera com a outra pessoa. O indivíduo coloca-se diplomaticamente à margem do conflito.

    4 Acordo

    É uma posição intermediária entre assertividade e cooperação. O indivíduo procura soluções mutuamente aceitáveis, que satisfaçam parcialmente os dois lados. Ele abre mão de alguma coisa, desde que em contrapartida receba algo em troca que seja de seu interesse.

    5 Colaboração

    É uma atitude tanto assertiva quanto cooperativa. Ao colaborar o indivíduo procura trabalhar com a outra pessoa tendo em vista encontrar uma solução que satisfaça plenamente os interesses das duas partes. Significa aprofundar o assunto para identificar as necessidades e interesses dos dois lados e encontrar uma solução satisfatória para todos os envolvidos.

    Compilado - Texto extraído e condensado do livro “Administração de Conflitos”, de Ernesto Artur Berg, Juruá Editora.

    Espero que acrescente algo aos estudos de todos.

  • "faz tudo aquilo que a sociedade espera para solucioná-lo"

    Pra mim isso não tem nada a ver com acomodação


ID
3262633
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma empresa precisa ter uma estratégia a fim de criar

Alternativas
Comentários
  • #Fique em casa

  • Gabarito C

    Estratégias segundo Porter

    1 - Diferenciação de produto

    2 - Foco

    3 - Liderança de custo

    isso leva às 5 forças

  • Essa AOCP viaja bem, né?

  • AOCP lembra nome de corporação vilanesca em desenho animado.


ID
3262636
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quais são as perspectivas da ferramenta de gerenciamento do desempenho organizacional denominada balanced score card?

Alternativas
Comentários
  • § Perspectiva Financeira: corresponde aos aspectos financeiros da organização, aos impactos das decisões estratégicas nos indicadores e metas estabelecidas.

    § Perspectiva dos Clientes: relacionada à participação de mercado, à satisfação de clientes e à intensidade que cada unidade de negócio apresenta em termos de captação e retenção de clientes.

    § Perspectiva de Processos Internos: busca avaliar o grau de inovação nos processos de gestão da empresa e o nível de qualidade de suas operações.

    § Perspectiva de aprendizado e crescimento: corresponde à capacidade que a empresa possui para manter seu capital intelectual com elevado grau de motivação, satisfação interna e produtividade.

  • Questão abordando a ferramenta de gestão e planejamento, Balance Scorecard. Exige que o candidato saiba quais suas perspectivas e aplicações na organização.

    A - não tem nenhuma relação com o tema.

    B: De acordo com seus autores, Kaplan e Norton (1999), O Balanced Scorecard é uma técnica que visa integrar e balancear todos os principais níveis de desempenho existentes. O BSC está disposto em 4 perspectivas, são elas:

    Financeira: Envolve indicadores e medidas financeiras e contábeis, visando trazer lucro. Esta é colocada no topo do BSC.

    Cliente: responsável por identificar quais fatores são importantes para os clientes. Entre as variáveis dessa perspectiva estão: participação no mercado, crescimento, retenção, captação, tempo, qualidade e desempenho do serviço.

    Processos internos: atua na identificação dos processos críticos e em como podem ser aprimorados, visando a excelência. Envolve, basicamente, os processos operacionais e de inovação.

    Aprendizagem e crescimento: refere-se aos ativos intangíveis das organizações, à base para o alcance dos seus objetivos, por meio de: retenção e satisfação das pessoas, motivação, liderança, clima e cultura organizacional, sistemas de informação e infraestrutura tecnológica.

    C - Não tem qualquer relação com o tema.

    D - Tirando que ainda mencionou perspectivas de processos (não falou internos), não tem nada a ver com o assunto.

    E - Não tem qualquer relação com o Balance Scorecard.

    GABARITO: B

  • [GABARITO: LETRA B]

    O Balanced Scorecard (BSC) é uma ferramenta gerencial muito útil no cenário estratégico organizacional. Ela foi desenvolvida por Kaplan e Norton em meados dos anos 90 pelo fato de que os métodos existentes de avaliação do desempenho empresarial estavam se tornando obsoletos. O BSC é formado por quatro enfoques ou dimensões que são: Finanças; Clientes ou Mercado; Processos Internos e; Aprendizado e crescimento.


ID
3262639
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública

A mensuração do desempenho pode utilizar os indicadores de produtividade da produção para indicar quantos insumos são necessários para fabricar ou criar um produto. Dentre os tipos de produtividade, qual é o que indica o nível geral de produtividade de uma empresa em relação a seus concorrentes?

Alternativas
Comentários
  • Administração violou uma sumula vinculante do STF e o servidor foi direto ao STF.
  • Gabarito: Letra A

    Produtividade = saída/entrada

    Produtividade Parcial: relação entre o que foi produzido e o que foi consumido de UM dos insumos utilizados.

    Produtividade Total ou Multifatorial: relação entre o output total e a soma de todos os inputs.

    Formas de melhorar a produtividade:

    1) produzir mais output utilizando o mesmo nível de inputs;

    2) produzir mais output utilizando um menor nível de inputs;

    3) produzir a mesma quantidade de outputs com um nível menor de inputs.


ID
3262642
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A mensuração do desempenho em empresas públicas ou privadas deve levar em conta os fatores quantitativos e qualitativos. Assinale a alternativa que apresenta indicadores quantitativos e qualitativos, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • Para não assinantes: Gabarito Letra A


ID
3262645
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A gestão estratégica da qualidade pode ser considerada uma filosofia ou abordagem geral do gerenciamento caracterizada pelos seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    Segundo Paladini (2009) a gestão estratégica da qualidade requer que os objetivos e metas sejam orientados para os objetivos estratégicos do negócio. Requer também uma abordagem sistêmica, com valores e princípios, liderança inovadora, satisfação dos clientes e desenvolvimento organizacional, além da melhoria contínua de seus processos, produtos, serviços e relacionamentos.

    O objetivo da gestão estratégica da qualidade é remover gargalos nos processos e atividades que não agregam valor para o cliente, de modo a possibilitar a execução das atividades com perfeição. (CARPINETTI, 2010)

    https://administradores.com.br/artigos/gestao-estrategica-da-qualidade

  • ATENÇÃO!

    BENCHMARKING É UMA FERRAMENTA DA GESTÃO DA QUALIDADE, MAS NÃO É O FOCO DA GESTÃO ESTRATÉGICA


ID
3262648
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A gestão estratégica da qualidade enfatiza a questão da avaliação da qualidade nas dimensões estratégica, tática e operacional. Assinale a alternativa que apresenta um dos elementos básicos, considerado estratégico, para os quais a avaliação da qualidade direciona suas ações.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Um foco básico da Avaliação da Qualidade se concentra nos Consumidores e clientes.

    https://www.qsp.org.br/biblioteca/medindo_qualidade.shtml

  • Gab letra D

    das alternativas, era a única que citava exemplo de uma variável externa à organização, cujo planejamento estratégico, é o responsável por esta interação.

  • Processo produtivo ( Nível Operacional)

    Recursos humanos (Nível Tático)

    Suporte ao processo.(Nível Operacional)

    Consumidores e clientes (Nível Estratégico - GABARITO)

    Eliminação de perdas (Nível Operacional)


ID
3262651
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Para que o desenvolvimento de pessoas proporcione funcionários qualificados, é necessário oferecer o conhecimento e as habilidades de que eles necessitam, a fim de melhorar seu desempenho, mas também proporcionar aos funcionários

Alternativas
Comentários
  • Gab B

    feedback formal a respeito de seu desempenho real no cargo.

  • Alguém pode fundamentar o porquê a E estar errada?

  • Alguém sabe o erro da alternativa E?

  • Questão difícil, pois tende a deixar o candidato com dúvidas entre a Letra B e E. As demais são absurdas. Para resolver essa questão, devemos ler com atenção o enunciado da questão, que trata do conceito de Desenvolvimento de pessoas, nesse contexto, a melhoria do desempenho do funcionário depende fortemente de um feedback formal sobre o seu desempenho por meio da ferramenta de avaliação de desempenho, ou seja, inegavelmente a letra B está correta. Porém, permanece a dúvida: por que a letra E estaria errada? A resposta é que esse processo de equiparação entre remuneração e esforço Não é feito na etapa de desenvolvimento de pessoas, mas sim na elaboração do plano de cargas e salário, é nesse momento que essa associação é feita. Ficou alguma dúvida?

    Gabarito: Letra B.

  • Atenção ao enunciado!


ID
3262654
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo a administração de recursos humanos, para a motivação existir, é indispensável que haja certas condições que dizem respeito aos seguintes parâmetros:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    A letra se enquadra na definição da Teoria Motivacional proposta por Viktor Vroom. Essa teoria diz que o fator motivação é consequência do seguinte produto:

    Motivação = Expectativa x Instrumentalidade x Valência

    Esse elementos ligam esforço-desempenho-recompensa.

    Onde:

    Expectativa diz respeito se o nível de esforço leva ao aumento de desempenho.

    Instrumentalidade questiona se um alto desempenho é capaz de produzir a recompensa

    Valência, por sua vez, é o grau de valor dado para a recompensa.

    relacionamento esforço - desempenho;

    relacionamento desempenho - meta organizacional;

    relacionamento meta organizaciona l-objetivo individual

    https://dicaspmp.pmtech.com.br/vroom/


ID
3262657
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As organizações de aprendizagem possuem várias características. Qual é a característica que requer a compreensão de como a empresa realmente funciona?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    A questão aborda o conceito das 5 Disciplinas de Peter Senge.

    São disciplinas que partem de uma visão mais individualizada (Controle Pessoal) para uma visão mais abrangente que é a 5° Disciplina (Pensamento Sistêmico). Assim, a compreensão de como a empresa realmente funciona ocorre na última disciplina Pensamento Sistêmico.

    Em suma, essas 5 disciplinas são:

    Domínio Pessoal: Consiste no autoconhecimento. Saber suas capacitações e limitações. Ou seja, está muito próximo do indivíduo e longe da empresa.

    Modelos Mentais: São os nossos padrões e percepções. São também nossos filtros de percepção que moldam nossas atitudes.

    Visão partilhada: São os objetivos em comum, o engajamento em grupo. Aqui já saímos do âmbito individual e estamos pensando no coletivo.

    Aprendizagem em equipe: Nesse ponto os grupos passam a se complementar. Passamos a desenvolver um sentido de equipe em que o todo é maior que a soma das partes. Sinergia e um bom fluxo de comunicação são encontrados aqui.

    Pensamento Sistêmico: Aqui é o topo, onde as relações sistêmicas são plenamente compreendidas. É o entendimento das inter-relações entre as diversas disciplinas. Ou seja, é a compreensão completa de como uma empresa funciona.

    http://as5disciplinas.blogspot.com/2010/10/o-que-sao-as-cinco-disciplinas.html

    https://nairamodelli.wordpress.com/2009/04/30/entrevista-as-5-disciplinas-de-peter-senge/

  • A questão cobrou conhecimento sobre as 5 disciplinas na ótica de Peter Senge.

    De acordo com Senge (apud Chiavenato, 2014. p. 583), as 5 disciplinas que agem em conjunto para construir a aprendizagem organizacional são as seguintes:

    1. Domínio Pessoal (disciplina de aspiração),
    2. Modelos Mentais (reflexão e habilidades de questionamento),
    3. Visão Compartilhada (disciplina coletiva),
    4. Aprendizagem de Equipes (interação grupal) e
    5. Pensamento Sistêmico (aprendizagem).

    A questão quer saber qual dessas disciplinas está relacionada à compreensão do funcionamento da empresa. Partiremos para a análise das alternativas:

    A- CORRETA. Pensamento sistêmico. De acordo com Chiavenato: "Por meio dela, as pessoas aprendem melhor compreendendo a interdependência e a mudança para lidar eficazmente com as forças que produzem efeitos em suas ações". (CHIAVANETO, 2014)

    B- INCORRETA. Aprendizagem de equipe envolve a interação entre os grupos e está relacionada " utiliza técnicas como diálogo e discussão para desenvolver o pensamento coletivo, aprender a mobilizar energias e ações para alcançar objetivos comuns e desenvolver uma inteligência e uma capacidade maior do que a soma dos talentos individuais". (CHIAVANETO, 2014)

    C- INCORRETA. Visão partilhada tem relação com o senso de compromisso comum entre o grupo.

    D- INCORRETA. Controle pessoal, no caso da nomenclatura "Domínio Pessoal": "Envolve a formulação de um conjunto coerente de resultados que as pessoas desejam alcançar como indivíduos (sua visão pessoal) em um alinhamento realístico com o estado atual de suas vidas (sua realidade atual)" (CHIAVANETO, 2014)

    E- INCORRETA. Modelos mentais. "Focalizam o desenvolvimento de atitudes e percepções que influenciam o pensamento e a interação entre as pessoas. Ao refletirem continuamente, falando a respeito e reconsiderando aspectos internos do mundo, as pessoas ganham mais capacidade de governar suas ações e decisões". (CHIAVANETO, 2014)

    Portanto, a única disciplina que reflete o que o anunciado pede é a letra "a" Pensamento sistêmico

    Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO. 9.ed. Manole. 2014.

    GABARITO: LETRA A

  • uma média de um tema novo a cada questão, ou seja, é uma matéria de conteúdo praticamente infinito. tenso...


ID
3262660
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Para ajudar as empresas a obterem crescimento das vendas, retorno do ativo, lucros, qualidade e satisfação dos funcionários, ou seja, uma cultura organizacional bem sucedida, são importantes os seguintes fatores:

Alternativas
Comentários
  • Para ajudar as empresas a obterem crescimento das vendas, retorno do ativo, lucros, qualidade e satisfação dos funcionários, ou seja, uma cultura organizacional bem sucedida, são importantes os seguintes fatores: adaptabilidade, envolvimento dos funcionários, visão clara e culturas fortes ou coerentes.

    Gabarito: B

  • A questão cobrou conhecimento sobre mudança da cultura e do clima organizacional e desenvolvimento organizacional.

    Para ocorrer a mudança da cultura e do clima organizacionais, a organização precisa ter capacidade inovadora, de acordo com Chiavenato (2014):

    "✔Adaptabilidade: significa a capacidade de resolver problemas e de reagir de maneira flexível às exigências mutáveis e inconstantes do meio ambiente. Para ser adaptável, a organização deve ser flexível, para poder adaptar e integrar novas atividades; e ser receptiva e transparente a novas ideias, venham elas de dentro ou de fora da organização. ✔ Senso de identidade: significa o conhecimento e a compreensão do passado e do presente da organização, e a compreensão e o compartilhamento dos seus objetivos por todos os participantes. ✔ Perspectiva exata do meio ambiente: significa a percepção realista e a capacidade de investigar, diagnosticar e compreender o meio ambiente. ✔ Integração entre os participantes: para que a organização possa se comportar como um todo orgânico e integrado. " (Chiavenato, 2014, pág 366)

    A) INCORRETA. Não apresentam fatores de capacidade inovadora, de acordo com Chiavenato.

    B) CORRETA. De acordo com o que leciona Chiavenato. Podemos acrescentar algo mais sobre culturas fortes:/ acultura é considerada forte quando os membros respeitam e compartilham os seus valores e há uma geração de coesão no comportamento, uma maior lealdade. A cultura forte não requer muitos regulamentos e normas. Já as empresas com cultura fraca precisam de um alto nível de normatização para condicionar o comportamento de seus membros.

    C) INCORRETA.. Não apresentam fatores de capacidade inovadora.

    D) INCORRETA. Não apresentam fatores de capacidade inovadora.

    E) INCORRETA.. Não apresentam fatores de capacidade inovadora, de acordo com o citado por Chiavenato.

    Fonte: CHIAVENATO, I. “Introdução à Teoria geral da Administração” 9ª ed. Elsevier, 2014. Pág. 366

    Gabarito: Letra "B"

  • Na cultura organizacional tem que ter o envolvimento dos funcionários

    gab- B

  • Gabarito do monitor

    Gabarito: Letra "B"

    Para ocorrer a mudança da cultura e do clima organizacionais, a organização precisa ter capacidade inovadora, de acordo com Chiavenato (2014):

    "✔Adaptabilidade: significa a capacidade de resolver problemas e de reagir de maneira flexível às exigências mutáveis e inconstantes do meio ambiente. Para ser adaptável, a organização deve ser flexível, para poder adaptar e integrar novas atividades; e ser receptiva e transparente a novas ideias, venham elas de dentro ou de fora da organização. ✔ Senso de identidade: significa o conhecimento e a compreensão do passado e do presente da organização, e a compreensão e o compartilhamento dos seus objetivos por todos os participantes. ✔ Perspectiva exata do meio ambiente: significa a percepção realista e a capacidade de investigar, diagnosticar e compreender o meio ambiente. ✔ Integração entre os participantespara que a organização possa se comportar como um todo orgânico e integrado. " (Chiavenato, 2014, pág 366)

    A) INCORRETA. Não apresentam fatores de capacidade inovadora, de acordo com Chiavenato.

    B) CORRETA. De acordo com o que leciona Chiavenato. Podemos acrescentar algo mais sobre culturas fortes:/ acultura é considerada forte quando os membros respeitam e compartilham os seus valores e há uma geração de coesão no comportamento, uma maior lealdade. A cultura forte não requer muitos regulamentos e normas. Já as empresas com cultura fraca precisam de um alto nível de normatização para condicionar o comportamento de seus membros.

    C) INCORRETA.. Não apresentam fatores de capacidade inovadora.

    D) INCORRETA. Não apresentam fatores de capacidade inovadora.

    E) INCORRETA.. Não apresentam fatores de capacidade inovadora, de acordo com o citado por Chiavenato.

    Fonte: CHIAVENATO, I. “Introdução à Teoria geral da Administração” 9ª ed. Elsevier, 2014. Pág. 366


ID
3262663
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Quais são os tipos de decisões sobre remuneração dos funcionários?

Alternativas
Comentários
  • Gab E

    Nível salarial, variação salarial e estrutura salarial.

  • Parece que a 5ª série elaborou a questão...


ID
3262666
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O desenho de um programa de relações com empregados deve contemplar várias decisões. Dentre as principais, assinale aquela segundo a qual a organização deve responder às necessidades especiais de cada funcionário.

Alternativas
Comentários
  • Desenho de um programa de relações com empregados

    Para Milkovich e Boudreau, as principais decisões dos gerentes de linha para desenhar um programa de relações com empregados devem incluir:

    Comunicações: a organização deve comunicar a sua filosofia aos funcionários e solicitar a eles sugestões e opiniões sobre assuntos do trabalho.

    Cooperação: a organização deve compartilhar a tomada de decisões e o controle das atividades com os funcionários para obter sua cooperação.

    Proteção: o local de trabalho deve contribuir para o bem-estar dos funcionários e proporcionar proteção contra possíveis retaliações ou perseguições.

    Assistência: a organização deve responder às necessidades especiais de cada funcionário dando-lhes assistência para tanto. (Gabarito)

    5. Disciplina e conflito: a organização deve ter regras claras para lidar com a disciplina e o conflito.

    Gabarito ( C )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.


ID
3262669
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Qual é a fase do processo de gestão orçamentária que tem por finalidade ajustar o resultado da empresa?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    É na fase do controle que são avaliadas se os objetivos estão sendo alcançados e em caso negativo são realizados os ajustes necessários. Logo, o ajuste do resultado ocorre nessa etapa.

  • O Processo Administrativo é composto pelas seguintes funções administrativas:

    Planejamento, Organização. Direção e Controle.

    a) Controle.

    Correto. Etapa em que se compara o resultado obtido com aquilo que foi planejado.

    b) Execução.

    Incorreto. Fase de por em prática aquilo que foi planejado anteriormente.

    c) Programação.

    Incorreto. Geralmente está ligado aos planos que envolvem tempo (programas e programações). (Chiavenato)

    d) Planejamento estratégico.

    Incorreto. Planejamento com visão sistêmica e global;/ prazo de execução: de longo prazo (voltado para o futuro);/ assunto: genérico; Risco: maior risco;/ exemplos: missões, valores, diagnósticos, macropolíticas, visão.

    e) Planejamento operacional.

    Incorreto. Planejamento específico por operação;/ prazo de execução: curto prazo (dia a dia) / assunto: específico; risco: baixo risco;/ exemplos: procedimentos, orçamentos, programas, regras e regulamentos.

    Gabarito: Letra "A"


ID
3262672
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Qual é o critério utilizado para a avaliação econômico-financeira de investimentos que levam em conta o valor do dinheiro no tempo?

Alternativas
Comentários
  • Qual é o critério utilizado para a avaliação econômico-financeira de investimentos que levam em conta o valor do dinheiro no tempo?

    Gabarito: D

    Fluxo de caixa descontado é um método para avaliar a riqueza econômica de uma empresa dimensionada pelos benefícios de caixa a serem agregados no futuro e descontados por uma taxa de atratividade que reflete o custo de oportunidade dos provedores de capital.

  • Valor presente!

ID
3262675
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um amplo objetivo da gestão de estoques.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    principal objetivo do controle de estoque “é otimizar" o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios internos de uma empresa, e minimizar as necessidades de capital investido em estoque”.


ID
3262678
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Qual é um dos princípios da licitação que leva sempre em consideração o interesse público e os fatores: qualidade, rendimento, eficiência, durabilidade, preço, prazo e financiamento?

Alternativas
Comentários
  • • Princípios da Legalidade: A licitação objetiva garantir a observância do princípio constitucional da Isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, de maneira a assegurar oportunidade igual a todos interessados e possibilitar o comparecimento ao certame do maior número possível de concorrentes.

    • Princípios da Isonomia (Igualdade): Significa dar tratamento igual a todos os interessados na licitação. É condição essencial para garantir competição em todos os procedimentos licitatórios.

    • Princípios da Impessoalidade: Esse princípio obriga a Administração a observar nas suas decisões critérios objetivos previamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e o subjetivismo na condução dos procedimentos das licitações.

    • Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa: A conduta dos licitantes e dos agentes públicos tem de ser, além de lícita, compatível com a moral, a ética, os bons constumes e as regras da boa administração.

    • Princípios da Publicidade: Qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitação. Tal princípio assegura a todos os interessados a possibilidade de fiscalizar a legalidade dos atos.

    • Princípio da Vínculação ao Instrumento Convocatório: No ato convocatório constam todas as normas e critérios aplicáveis à licitação. É por meio dele que o Poder Público chama os potenciais interessados em contratar com ele e apresenta o objeto a ser licitado, o procedimento adotado, as condições de realização da licitação, bem como a forma de participação dos licitantes. Nele devem constar necessariamente os critérios de aceitabilidade e julgamento das propostas, bem como as formas de execução do futuro contrato. O instrumento convocatório apresenta-se de duas formas: edital e convite. O primeiro é utilizado nas modalidades concorrência, pregão, concurso, tomada de preços e leilão. Já a segunda é a apenas utilizado na modalidade convite.

    Princípio do Julgamento Objetivo: Esse princípio significa que o administrador deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no ato convocatório, mesmo que em benefício da própria Administração.

    • Princípio do Celeridade: Este princípio, consagrado pela Lei nº 10.520 de 2002, como um dos norteadores de licitações na modalidade pregão, busca simplificar procedimentos, de rigorismos excessivos e de formalidades desnecessárias. As decisões, sempre que possível, devem ser tomadas no momento da sessão.

    https://www.licitacao.net/principios_da_licitacao.asp

  • Gabarito: LETRA ''C'' - Princípio do julgamento objetivo!!

    Atentem-se aos comandos da questão

    O julgamento objetivo leva em consideração o interesse público?

    Lógico, pois no momento de decidir qual a proposta mais se adequa aos interesses da administração pública, o administrador não decide baseado no achismo (subjetivamente), mas sim nos critérios que estão previstos no EDITAL e no que é mais vantajoso para a administração, ou seja, a junção de qualidade; rendimento; eficiência; durabilidade; preço; prazo e financiamento.


ID
3262681
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Entre as disposições específicas para a contratação de obras e serviços, em seu artigo 6º, a Lei nº 8.666/93 apresenta o conceito de um conjunto de elementos necessários e suficientes à execução correta da obra. A que se refere esse conceito?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - A

    Art. 6o - Para os fins desta lei, considera-se:

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução

    OBS: Art. 12 - Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos:

    I - segurança;

    II - funcionalidade e adequação ao interesse público;

    III - economia na execução, conservação e operação;

    IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para execução, conservação e operação;

    V - facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço;

    VI - adoção das normas técnicas de saúde e de segurança do trabalho adequadas;

    VII - impacto ambiental.

    #Errando ou acertando, nunca deixe de tentar!!!

  • X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.666 de 1993.

    Dispõem o artigo 6º e os seus incisos IX e X o seguinte:

    "Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se:

    (...)

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;"

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista o artigo e os incisos destacados acima, percebe-se que o conjunto de elementos necessários e suficientes à execução correta da obra corresponde ao conceito de Projeto Executivo.

    Gabarito: letra "a".


ID
3262684
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação, conforme conceituação oferecida pelo artigo 22 da Lei nº 8.666/93.

Alternativas
Comentários
  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.             

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Vejamos:

    Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    E o pregão, conforme lei 10.520/02.

    Agora analisemos as seguintes alternativas:

    A. ERRADO. Leilão. Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa (Art. 22, §5º, Lei 8.666/93).

    B. ERRADO. Convite. Convite é a licitação adequada para valores menores, com a convocação de três interessados, no mínimo, cadastrados ou não, podendo também participar os cadastrados que manifestarem seu interesse 24 horas antes da apresentação das propostas. (Art. 22, §3, Lei 8.666/93).

    C. ERRADO. Concurso. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias. (Art. 22, §4º, Lei 8.666/1993).

    D. ERRADO. Concorrência. Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (Art. 22, §1º, Lei 8.666/93).

    E. CERTO. Tomada de preços. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93). (Dica: Tomada de preços - Terceiro dia).

    Gabarito: ALTERNATIVA E.

  • MNEUMÔNICO: TOMADA DE PREÇO = TERCEIRO DIA.


ID
3262687
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666/93, a autoridade competente poderá exigir garantia nas contratações de obras, serviços e compras, cabendo ao contratado optar por qual das seguintes modalidades de garantia?

Alternativas
Comentários
  • Letra B - incisos I, II e III do §1o, do art. 56, da lei 8.666/93.

  • Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que

    prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas

    contratações de obras, serviços e compras.

    § 1o Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de

    garantia:

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido

    emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de

    liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus

    valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;

    II - seguro-garantia;

    III - fiança bancária

  • CASE FIA! ( CAUÇÃO, SEGURO, FIANÇA)

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.666 de 1993.

    Dispõem o artigo 56 e o seu § 1º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    § 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;

    II - seguro-garantia;

    III - fiança bancária."

    Analisando as alternativas

    Considerando os dispositivos acima, conclui-se que a única alternativa na qual constam modalidades de garantia previstas em lei é a letra "b" (caução em dinheiro ou em títulos da dívida púbica, seguro-garantia e fiança bancária).

    Gabarito: letra "b".


ID
3262690
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

No processo de compras governamentais ligados ao SIASG, o que é o COMPRASNET?

Alternativas
Comentários
  • O COMPRASNET - Portal de Compras do Governo Federal, é um site web, instituído pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP, para disponibilizar, à sociedade, informações referentes às licitações e contratações promovidas pelo Governo Federal, bem como permitir a realização de processos eletrônicos de aquisição.

  • Gabarito: D


ID
3262693
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta somente algumas das principais funções do administrador financeiro.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Concessão de crédito, administração da cobrança, gestão de caixa e planejamento e controle financeiro

  • Quais são as funções do administrador financeiro?

    Análise de entradas $ e saídas $ da empresa.

    • Controle financeiro das empresas;
    • Análise do mercado;
    • Participação na tomada de decisões financeiras;
    • Declarações financeiras;
    • Auditorias financeiras.

    Fonte: Portal da Educação

  • Fácil, Fácil!


ID
3262696
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão as peças do orçamento público. Qual é a peça do orçamento público, cuja lei deverá ser acompanhada de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia?

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Segundo a CF/88, temos:

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    [...]

    § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

     

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

     

    § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

  • GABARITO LETRA B.

    § 6º O projeto de lei orçamentária (PLOA) será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

  • PPA → estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada

    PLOA → acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de renúncias de receitas (isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia)

    Anexo de Metas Fiscais da LDO → contém demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    Gabarito: B


ID
3262699
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A execução e o controle do orçamento público compete ao(s) poder(es)

Alternativas
Comentários
  • Compete ao PODER EXECUTIVO: a elaboração da proposta orçamentária, a execução da lei orçamentária e a avaliação/controle do cumprimento das metas fiscais em audiência pública na Comissão mista permanente de deputados e senadores.

    Compete ao PODER LEGISLATIVO: o estudo e aprovação do projeto de lei orçamentária.

  • Gabarito C

  • Gabarito C

    EXecução- Executivo.

  • discordo do gabarito da banca. Os colegas que comentaram não embasaram suas respostas com artigos específicos da CF/88. Entendo que todos os Poderes executam e controlam seus orçamentos. Todos tem autonomia para elaborar suas propostas orçamentárias. O Judiciário e o Legislativo administram em suas funções atípicas, sendo assim, enviam suas propostas orçamentárias ao Executivo para finalização e apresentação do projeto de Lei Orçamentária.

    Vejamos:

    Seção IX

    DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Quer dizer então que o legislativo não controla o orçamento? Essa banca é medíocre demais

  • Deveria ter mencionado a atividade típica do Executivo. Pois, o Legislativo e o Judiciário exercem a mesma atividade de forma atípica.

  • AOCP falou em controle sem mencionar ser interno ou externo, quer dizer interno.

  • LEI 4.320/64

    TÍTULO VI

    Da Execução do Orçamento

    CAPÍTULO I

    Da Programação da Despesa

    Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.

    -----------------------------------

    TÍTULO VIII

    Do Contrôle da Execução Orçamentária

    CAPÍTULO I

    Disposições Gerais

    Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:

    I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

    II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

    III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em têrmos monetários e em têrmos de realização de obras e prestação de serviços.

    CAPÍTULO II

    Do Controle Interno

    Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo 75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

    CAPÍTULO III

    Do Controle Externo

    Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

  • Se a questão fala tão somente em controle, então, logicamente, deveria subentender-se o controle externo, pois todos os poderes e órgãos realizam, naturalmente, o próprio controle interno de suas atividades.

    AOCP pensa diferente, o que é, no mínimo, curioso, pois sugere que não temos, em nosso Estado, um sistema de freios e contrapesos.

  • Aos indignados com o gabarito, sugiro que vejam a questão Q1254660, também da AOCP, que segue o mesmo raciocínio.

    Ano: 2020 Banca:  Órgão:  Prova: 

    O órgão constituído que normalmente tem participação no ciclo orçamentário, exercendo o controle para fins de liberação de verbas, é o:

    B) Poder Executivo.

    Considerando que as duas questões não foram anuladas, o melhor a ser feito é memorizar o entendimento da banca e levá-lo para a prova, mesmo que o candidato não concorde com a justificativa dos gabaritos.

  • CUIDADO!

    A AOCP deixa implícito que se trata do controle interno o exercido pelo PE.

    PE: elaboração, execução e controle interno do orçamento. Aqui, o controle é sobre a liberação dos recursos, se está de acordo com as diretrizes programadas, no exercício de sua função típica administrativa/executiva.

    PL: aprovação e fiscalização com auxílio do TC (controle externo). Aqui, o controle é sobre a destinação desses recursos, para evitar tredestinação irregular, no exercício de sua função típica fiscalizatória.

    Ela segue com esse ''modus operandi''. Vide Q125466 de 2020.

  • A questão fala em execução e controle. Não tinha como marcar outra.

  • Calma meus amores!!!! RELAXAR é a melhor saída!! abraçooooo!!

  • Ano: 2020 Banca: Órgão: Prova:

    O órgão constituído que normalmente tem participação no ciclo orçamentário, exercendo o controle para fins de liberação de verbas, é o

    Alternativas

    ASupremo Tribunal Federal.

    BPoder Executivo. GABARITO

    CTribunal de Contas.

    DPoder Legislativo.

    ESenado Federal.

  • vai entender essa banca, fazer o quê? agora é dançar conforme a música

  • vai entender essa banca, fazer o quê? agora é dançar conforme a música


ID
3262702
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classificação das despesas e receitas públicas em correntes e de capital obedecem ao critério

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Trata-se do tipo de classificação por NATUREZA (Econômica).

  • As despesas e receitas públicas em correntes e de capital obedecem ao critério da Natureza.


ID
3262705
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Qual é o documento que deve conter a lei de diretrizes orçamentárias, conforme determina o § 3º do artigo 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal, em que são avaliados os passivos contingentes?

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, temos:

     

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    [...]

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. (grifei)

     

    A Lagarta disse que ia voarTodos riram delamenos as borboletas. Caminhe com quem acredita em você!

    "Seja imparável!"

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000 (ESTABELECE NORMAS DE FINANÇAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e

     

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

     

    ==============================================================

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

     

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • LDO - Anexo de Riscos Fiscais - Passivos Contingentes.


ID
3262708
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com relação à lei orçamentária anual, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Da Lei Orçamentária Anual

            Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

            § 1 Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

            § 2 O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

            § 3 A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação específica.

            § 4 É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

              


ID
3262711
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, assinale a alternativa que apresenta a definição que se refere à emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

Alternativas
Comentários
  • o   Gabarito: D.

    .

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

  • Alguém pode me explicar se mobiliária é sinonimo de monetária? Errei a questão por saber que é o Refinanciamento da dívida mobiliaria... nunca tinha ouvido diferente.


ID
3262714
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quais são as bases das técnicas de desenvolvimento organizacional: pesquisa de clima, construção de equipe e intervenção de uma terceira parte?

Alternativas
Comentários
  • interação, participação e colaboração. Gabarito ( A )
  • Enunciado sem sentido.

  • Acertei, mas tem que procurar o sentido do enunciado em outro mundo!!

  • Por associação

    Pesquisa de clima: como se dá a interação no grupo de trabalho, a terceira parte vem para agregar grupo;

    Construção de equipe: relação entre participantes;

    Intervenção de uma terceira parte: Colaboração de uma pessoa mais qualificada ou capacitada para tal.

     

     Resumos

  • Deus me ajude!


ID
3262717
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os componentes: influência idealizada, motivação inspiradora, estimulação intelectual e consideração individualizada formam que tipo de liderança?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Liderança transformacional: inspira seus subordinados

  • Gab. E

    Transformacional => motivam seus liderados a fazer mais do que originalmente pretendiam ou julgavam ser possível e estabelecem expectativas desafiantes e de performance superior ao padrão.

  • Sobre os tipos de liderança temos pelo menos 4 grandes grupos:

    1- Teoria dos traços de personalidade;

    2- Teorias Comportamentais;

    3- Teorias Situacionais.

    4- Teorias Emergentes.

    Analisando item por item, a questão que o tipo de liderança que tenha "influência idealizada, motivação inspiradora, estimulação intelectual e consideração individualizada"

    A) Liderança diretiva.

    Incorreta. É um dos quatro tipos de liderança propostos por Robert House na Teoria caminho-meta (inclusa no grupo "3")

    Sobre o líder diretivo: ele deixa claro o que espera dos liderados e apresenta objetivos bem definidos, organiza como as tarefas deverão ser realizadas. Funciona bem em casos de tarefas ambíguas e estressantes.

    B) Liderança estratégica.

    Incorreta. Não corresponde a uma das teorias de liderança especificamente. Alguns autores citam algo bem genérico a respeito tal como "é a liderança que tem visão no futuro e agrega valor a organização."

    C) Liderança carismática.

    Incorreta. É o líder ao qual os liderados atribuem características de herói, mito. (inclusa no grupo "4")

    D) Liderança participativa.

    Incorreta. É outro dos quatro tipos de liderança propostos por Robert House na Teoria caminho-meta. O Líder Participativo é aquele que consulta os liderados antes de tomar decisões.(inclusa no grupo "3")

    E) Liderança transformacional.

    Correta. É o líder que transcende os limites é visionário.Causa Impacto nas atitudes dos liderados pois trabalha com a mudança de crenças e valores. Tem carisma, influência, visão, motivação e tem confiança nos seus liderados. (inclusa no grupo "4")

    Gabarito: Letra "E"

  • TRANSFORMACIONAL

    É um líder inspirador de seus subordinados

    É um agente de mudanças e inovações

    Requer que seus seguidores sejam questionadores e empreendedores

  • ALTERNATIVA A. Errado. O foco da liderança diretiva está na realização das tarefas e não no estímulo aos liderados.

    ALTERNATIVA B. Errado. A liderança estratégica pressupõe uma visão comum do que uma organização deve ser, para que a tomada de decisões rotineiras ou o processo de estratégia emergente sejam coerentes com essa visão.

    ALTERNATIVA C. Errado. A liderança carismática cria inspiração e devoção em relação ao líder e não de forma individualizada ao liderado.

    ALTERNATIVA D. Errado. A liderança participativa apresenta como principal característica o envolvimento total dos empregados na definição dos objetivos das decisões.

    ALTERNATIVA E: Certo. De acordo com Robbins (2005), um líder transformacional possui três características fundamentais: carisma, estímulo intelectual e consideração individualizada.    

    Gabarito: E

  • Líder Transformacional:

    Líder desenvolve uma nova visão de ver as coisas, estimula o orgulho e obtém respeito e confiança;

    Líder motiva, apresentando altas expectativas, inspirando seus seguidores a transcender seus proprios interesses para o bem da organização;

    Líder dá atenção ao desenvolvimento de cada um dos liderados;

    Líder incentiva liderados a terem capacidade de questionamento, não apenas das visões já estabelecidas, mas também das apresentadas por ele mesmo.

    FONTE: Adaptado de ROBBINS Stephen P. Comportamento Organizacional. 9 ed. São Paulo; Pearson Education, 2005. p. 317-320.

    Bons estudos.


ID
3262720
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta somente algumas das áreas de conhecimentos contempladas pelo modelo de gerenciamento de projetos PMBOK.

Alternativas
Comentários
  • AC Integração, Escopo, Cronograma (Tempo), Custos, Qualidade, Recursos (RH), Comunicações, Riscos, Aquisições e Partes Interessadas.

    .

    At.te

    Foco na missão ❢


ID
3262723
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Com relação ao ciclo de vida de um projeto, assinale a alternativa que apresenta uma característica comum dos projetos.

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    Os níveis de custo e de mobilização (e desmobilização) de recursos são baixos no início, aumentam à medida que o trabalho é executado e caem rapidamente conforme o projeto é finalizado. 

  • what? a "b" tem muito mais sentido lógico. como que uma sistemática de custos pode ser igual em qualquer projeto, isso nao tem nenhum sentido lógico.

  • Quem foi na "B" toca aqui rs

  • Erro da B?


ID
3262726
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Além de vários princípios, a administração pública deverá observar, dentre outros, ao seguinte critério nos processos administrativos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 2 A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

    II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • AOCP SENDO AOCP. 
    Letra de lei mudando algumas palavras.

     

  • a alteração do texto da letra D ainda a torna correta pela letra da Lei. que questão esdrúxula.

  • banca danadinha essa :(

  • FALTOU MENCIONAR QUE É REFERENTE A LEI 9.784/99.

    SHOW DE BOLA TUDO CORRETO.

  • A questão versa sobre as disposições gerais da lei 9.784/99.

    LETRA “A”: CERTA. Literalidade do art. 2º, parágrafo único, XII da lei 9.784/99 - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados. Trata-se do PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL ou OFICIALIDADE. Isso significa que compete à Administração impulsionar o processo administrativo, mesmo que este tinha sido iniciado a pedido do interessado (lembrando ainda que o processo administrativo pode ser iniciado DE OFÍCIO ou A PEDIDO DO INTERESSADO, conforme o art. 5º da lei 9.784/99).

    LETRA “B”: ERRADA. Não é possível haver aplicação retroativa de nova interpretação. Art. 2º, parágrafo único, XIII da lei 9.784/99 - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. Trata-se do PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA. Se a Administração Pública interpreta hoje a norma de um modo, e, no futuro, altera sua orientação, não poderá utilizar essa nova interpretação em relação ao ato que já havia sido praticado sob a égide da interpretação antiga. Ou seja, a nova interpretação apenas pode ser aplicada para circunstâncias futuras.

    LETRA “C”: ERRADA. Deve haver OBJETIVIDADE (e não subjetividade) no atendimento do interesse público, conforme o PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE insculpido no art. 2º, parágrafo único, III da lei 9.784/99 - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.

    LETRA “D”: ERRADA. Conforme o art. 2º, parágrafo único, VI da lei 9.784/99 - adequação entre meios e fins, VEDADA a imposição de obrigações, restrições e sanções EM MEDIDA SUPERIOR àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público. Trata-se do PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE/RAZOABILIDADE. Embora a maneira como a banca redigiu a assertiva possa ter suscitado alguma dúvida, a letra "A" é a letra da lei, razão pela qual devemos optar pela mesma.

    LETRA “E”: ERRADA. De acordo com o art. 2º, parágrafo único, VI da lei 9.784/99 - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados. Logo, devem ser adotadas formas simples e não complexas.

    GABARITO: LETRA “A” é a única correta.

  • força guerreiros

  • Tô sem entender o erro da alternativa D, pois ela está de acordo com a lei, apesar de estar descrita de forma diversa (?)
  • ITEM A - CORRETO

    Correção das outras alternativas:

    ITEM B - interpretação da norma administrativa, VEDADA aplicação retroativa de nova interpretação.

    ITEM C - OBJETIVIDADE no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.

    ITEM D - adequação entre meios e fins, VEDADA imposição de obrigações, restrições e sanções que se fizerem necessárias.

    ITEM E - adoção de formas SIMPLES, para propiciar grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados.


ID
3262729
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos do processo administrativo podem ter forma específica e devem apresentar as seguintes características:

Alternativas
Comentários
  • Pra responder essa tomei como exemplo a forma de confecção de projetos básicos na ADM PF. Numerados, sequenciados e rubricados.

  • Gabarito C

    Lei 9784/99 Regula o processo administrativo na Adm Pública Federal

    CAPÍTULO VIII

    DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    § 1 Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

    § 2 Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

    § 3 A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.

    § 4 O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas.

    Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.

    Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração.

    Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.

    Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.

    Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.

  • A única coisa de bom que acontece quando o policial responde é para acertar questões como essa. Averiguação, Inquérito policial e PAD.

    "Melhor ser julgado por sete do que carregado por seis"

    Foco, força e fé!

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 9.784 de 1999.

    Dispõem o artigo 22 e seus parágrafos, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    § 1º Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

    § 2º Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

    § 3º A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.

    § 4º O processo deverá ter suas páginas numeradas sequencialmente e rubricadas."

    Nesse sentido, dispõem o artigo 23 e seu Parágrafo único, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.

    Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração."

    Nesse contexto, o artigo artigo 24 e seu Parágrafo único, da citada lei, preveem isto:

    "Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.

    Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação."

    Por fim, cabe destacar as seguintes previsões quanto ao artigo 66, da citada lei:

    "Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

    (...)

    § 2º Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo."

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, como regra, não será necessário o reconhecimento de firma.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, não há previsão legal a respeito do prazo máximo de 20 dias, sem possibilidade de prorrogação.

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, por estar de acordo com os dispositivos legais destacados acima.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois os atos do processo devem ser realizados em dias úteis.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois não há previsão na lei a respeito de a numeração do processo ser em algarismos arábicos no alto das folhas do processo administrativo.

    Gabarito: letra "c".


ID
3262732
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.784/1999, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, um dever e um direito do administrado perante a administração pública nos processos administrativos nos quais tiver interesse.

Alternativas
Comentários
  • Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    Art. 4 São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    III - não agir de modo temerário;

    IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm

  • A questão versa sobre os deveres (art. 4º) e direitos (art. 3º) do administrado constantes na lei 9.784/99. Vale a pena esclarecer que ambos os dispositivos possuem um ROL EXEMPLIFICATIVO.

    Precisamos encontrar a alternativa que possui um dever e um direito do administrado, NESSA ORDEM.

    LETRA “A”: ERRADA. Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores é um DIREITO (e não dever) do administrado, conforme o art. 3º, I da lei 9.784/99 e expor os fatos conforme a verdade é um DEVER (e não direito) do administrado, conforme o 4º, I da lei 9.784/99, de modo que a questão inverteu os dois conceitos.

    LETRA “B”: ERRADA. Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão é um DIREITO (e não dever) do administrado, conforme o art. 3º, III da lei 9.784/99 e proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé é um DEVER (e não direito) do administrado, conforme o 4º, II da lei 9.784/99, de modo que a questão inverteu os dois conceitos.

    LETRA “C”: ERRADA. Ninguém pode agir de modo temerário, já que “Proceder de modo temerário é agir afoitamente, de forma açodada e anormal, tendo consciência do injusto, de que não tem razão" (Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery). Por outro lado, NÃO agir de modo temerário é um DEVER do administrado, conforme o art. 4º, III da lei 9.784/99. A outra frase da afirmativa também está incorreta, já que ninguém tem o direito de ser assistido obrigatoriamente por advogado contratado para sua defesa. A contrário sensu, é um DIREITO do administrado “fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.”, conforme o art. 3º, IV da lei 9.784/99.

    LETRA “D”: ERRADA. Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha interesse é um DIREITO (e não dever) do administrado, conforme o art. 3º, II da lei 9.784/99 e prestar as informações pertinentes, colaborando para o esclarecimento dos fatos é um DEVER (e não direito) do administrado, conforme o 4º, IV da lei 9.784/99, de modo que a questão inverteu os dois conceitos.

    LETRA “E”: CERTA. Esses são, respectivamente, um dever e um direito do administrado, conforme a literalidade do art. 4º, IV da lei 9.784/99 e o art. 3º, III da lei 9.784/99.

    GABARITO: LETRA “E” é a única que apresenta um dever e um direito do administrado, NESSA ORDEM, redigidos corretamente.

  • Macete que ajuda e muito nas resoluções em que se pede os Deveres e Direitos do Administrado e em especial aos Deveres. Eis: NÃO AGIR PRO EX PRESTAR.

  • GABARITO: LETRA E

    DEVER - DIREITO

    DOS DEVERES DO ADMINISTRADO

    Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    III - não agir de modo temerário;

    IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

    DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.