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Prova Avança SP - 2020 - Câmara de Vinhedo - PR - Procurador Jurídico


ID
5056456
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia. Contudo, como fabricantes de cerâmica em fornos, a China e o Japão estavam muito avançados. Essa habilidade com o fogo abriu caminho para avanços na metalurgia. A fundição do bronze tornou-se uma especialidade dos chineses, e suas carruagens de caça eram decoradas com bronze, quase como o cromo nos grandes carros americanos do pós-guerra. Em seguida, os chineses começaram a fazer ferro fundido e, por volta de 400 a. C., aprenderam a se especializar na manufatura de relhas de arado, a forte lâmina cortante que revirava o solo. A produção do alto calor necessário nos fornos era conseguida através de uma explosão vinda de foles sofisticados de dois cilindros. Alguns dos foles seriam, mais tarde, movidos pela força vinda da água que jorrava dos riachos estreitos. Nos 500 anos ou mais que antecederam o primeiro milênio cristão, os chineses foram o mais criativo dos povos dos quais se tem registro. Em metalurgia, eram imbatíveis. Na manipulação da água para irrigação, inventaram novos métodos. Na matemática e na astronomia, procuraram novos conhecimentos. Com teares, produziram seda para confeccionar belas peças de roupa. Tornaram-se hábeis em transportes puxados a animais e força humana, usando carrinhos de mão empurrados por homens, carroças e arados puxados por bois, e carruagens puxadas por cavalos. Os governantes dos maiores Estados dentro da China viviam no luxo e serviam-se de generosas parcelas da riqueza produzida pelos camponeses e artesão que trabalhavam duro. Embora muitos chineses possuíssem os próprios lotes de terra, tinham de dedicar parte de seu tempo às necessidades de seu governante, em obras públicas ou lutando em guerras locais. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo. São Paulo: Fundamento, 2007, p. 31). 

De acordo com o autor do texto, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – A China sempre esteve avançada em relação à população mundial.
II – Por volta de 1500 a. C., a China destacava-se no campo da organização política.
III – Por volta de 1500 a. C., Japão e China destacavam-se na fabricação de cerâmicas em fornos.

Alternativas
Comentários
  • C) Apenas o item III é verdadeiro.

    III – Por volta de 1500 a. C., Japão e China destacavam-se na fabricação de cerâmicas em fornos.

    "Por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia. Contudo, como fabricantes de cerâmica em fornos, a China e o Japão estavam muito avançados. Essa habilidade ..."

  • A questão é de interpretação de texto e quer que assinalemos a alternativa correta. Vejamos:

     . .

    I – A China sempre esteve avançada em relação à população mundial. 

    Falso. De acordo com o texto, "por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia".

     .

    II – Por volta de 1500 a. C., a China destacava-se no campo da organização política. 

    Falso. De acordo com o texto, "por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia".

     .

    III – Por volta de 1500 a. C., Japão e China destacavam-se na fabricação de cerâmicas em fornos.

    Verdadeiro. De acordo com o texto, "como fabricantes de cerâmica em fornos, a China e o Japão estavam muito avançados".

     .

    Gabarito: Letra C


ID
5056459
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia. Contudo, como fabricantes de cerâmica em fornos, a China e o Japão estavam muito avançados. Essa habilidade com o fogo abriu caminho para avanços na metalurgia. A fundição do bronze tornou-se uma especialidade dos chineses, e suas carruagens de caça eram decoradas com bronze, quase como o cromo nos grandes carros americanos do pós-guerra. Em seguida, os chineses começaram a fazer ferro fundido e, por volta de 400 a. C., aprenderam a se especializar na manufatura de relhas de arado, a forte lâmina cortante que revirava o solo. A produção do alto calor necessário nos fornos era conseguida através de uma explosão vinda de foles sofisticados de dois cilindros. Alguns dos foles seriam, mais tarde, movidos pela força vinda da água que jorrava dos riachos estreitos. Nos 500 anos ou mais que antecederam o primeiro milênio cristão, os chineses foram o mais criativo dos povos dos quais se tem registro. Em metalurgia, eram imbatíveis. Na manipulação da água para irrigação, inventaram novos métodos. Na matemática e na astronomia, procuraram novos conhecimentos. Com teares, produziram seda para confeccionar belas peças de roupa. Tornaram-se hábeis em transportes puxados a animais e força humana, usando carrinhos de mão empurrados por homens, carroças e arados puxados por bois, e carruagens puxadas por cavalos. Os governantes dos maiores Estados dentro da China viviam no luxo e serviam-se de generosas parcelas da riqueza produzida pelos camponeses e artesão que trabalhavam duro. Embora muitos chineses possuíssem os próprios lotes de terra, tinham de dedicar parte de seu tempo às necessidades de seu governante, em obras públicas ou lutando em guerras locais. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo. São Paulo: Fundamento, 2007, p. 31). 

De acordo com o autor do texto, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – Por volta de 1500 a. C., os chineses se especializaram na fundição de bronze.
II – Por volta de 400 d. C., os chineses se especializaram na manufatura de relhas de arado.
III – Por volta de 1.000 a. C., os chineses construíram os melhores barcos de pesca.

Alternativas
Comentários
  • A pegadinha está no antes e depois de Cristo.

  • Gabarito letra A.

  • A) Apenas o item I é verdadeiro.

    I – Por volta de 1500 a. C., os chineses se especializaram na fundição de bronze.

  • Essa banca curte fazer pegadinhas

  • A questão é de interpretação de texto e quer que assinalemos a alternativa correta. Vejamos:

     .

    I – Por volta de 1500 a. C., os chineses se especializaram na fundição de bronze. 

    Verdadeiro. De acordo com o texto, "Por volta de 1500 a. C. [...] a fundição do bronze tornou-se uma especialidade dos chineses".

     .

    II – Por volta de 400 d. C., os chineses se especializaram na manufatura de relhas de arado. 

    Falso. De acordo com o texto, "... por volta de 400 a. C., [os chineses] aprenderam a se especializar na manufatura de relhas de arado, a forte lâmina cortante que revirava o solo".

     .

    III – Por volta de 1.000 a. C., os chineses construíram os melhores barcos de pesca.

    Falso. Em nenhum momento o texto fala em "barcos de pesca".

     .

    Gabarito: Letra A


ID
5056462
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia. Contudo, como fabricantes de cerâmica em fornos, a China e o Japão estavam muito avançados. Essa habilidade com o fogo abriu caminho para avanços na metalurgia. A fundição do bronze tornou-se uma especialidade dos chineses, e suas carruagens de caça eram decoradas com bronze, quase como o cromo nos grandes carros americanos do pós-guerra. Em seguida, os chineses começaram a fazer ferro fundido e, por volta de 400 a. C., aprenderam a se especializar na manufatura de relhas de arado, a forte lâmina cortante que revirava o solo. A produção do alto calor necessário nos fornos era conseguida através de uma explosão vinda de foles sofisticados de dois cilindros. Alguns dos foles seriam, mais tarde, movidos pela força vinda da água que jorrava dos riachos estreitos. Nos 500 anos ou mais que antecederam o primeiro milênio cristão, os chineses foram o mais criativo dos povos dos quais se tem registro. Em metalurgia, eram imbatíveis. Na manipulação da água para irrigação, inventaram novos métodos. Na matemática e na astronomia, procuraram novos conhecimentos. Com teares, produziram seda para confeccionar belas peças de roupa. Tornaram-se hábeis em transportes puxados a animais e força humana, usando carrinhos de mão empurrados por homens, carroças e arados puxados por bois, e carruagens puxadas por cavalos. Os governantes dos maiores Estados dentro da China viviam no luxo e serviam-se de generosas parcelas da riqueza produzida pelos camponeses e artesão que trabalhavam duro. Embora muitos chineses possuíssem os próprios lotes de terra, tinham de dedicar parte de seu tempo às necessidades de seu governante, em obras públicas ou lutando em guerras locais. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo. São Paulo: Fundamento, 2007, p. 31). 

De acordo com o autor do texto, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – As primeiras roupas fabricadas pelos chineses foram mantos religiosos.
II – Os chineses construíram as primeiras pontes de que se tem registro.
III – O desenvolvimento da astronomia deveu-se ao intercâmbio realizado com os hispânicos.

Alternativas
Comentários
  • E) Nenhum dos itens é verdadeiro.

  • A questão é de interpretação de texto e quer que assinalemos a alternativa correta. Vejamos:

     .

    I – As primeiras roupas fabricadas pelos chineses foram mantos religiosos. 

    Falso. Em nenhum momento o texto traz essa afirmação. O que o texto afirma é que "com teares, [os chineses] produziram seda para confeccionar belas peças de roupa".

     .

    II – Os chineses construíram as primeiras pontes de que se tem registro. 

    Falso. Em nenhum momento o texto traz essa afirmação.

     .

    III – O desenvolvimento da astronomia deveu-se ao intercâmbio realizado com os hispânicos.

    Falso. Em nenhum momento o texto traz essa afirmação. A única coisa que o texto afirma é que "na matemática e na astronomia, [os chineses] procuraram novos conhecimentos".

     .

    Gabarito: Letra E


ID
5056465
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia. Contudo, como fabricantes de cerâmica em fornos, a China e o Japão estavam muito avançados. Essa habilidade com o fogo abriu caminho para avanços na metalurgia. A fundição do bronze tornou-se uma especialidade dos chineses, e suas carruagens de caça eram decoradas com bronze, quase como o cromo nos grandes carros americanos do pós-guerra. Em seguida, os chineses começaram a fazer ferro fundido e, por volta de 400 a. C., aprenderam a se especializar na manufatura de relhas de arado, a forte lâmina cortante que revirava o solo. A produção do alto calor necessário nos fornos era conseguida através de uma explosão vinda de foles sofisticados de dois cilindros. Alguns dos foles seriam, mais tarde, movidos pela força vinda da água que jorrava dos riachos estreitos. Nos 500 anos ou mais que antecederam o primeiro milênio cristão, os chineses foram o mais criativo dos povos dos quais se tem registro. Em metalurgia, eram imbatíveis. Na manipulação da água para irrigação, inventaram novos métodos. Na matemática e na astronomia, procuraram novos conhecimentos. Com teares, produziram seda para confeccionar belas peças de roupa. Tornaram-se hábeis em transportes puxados a animais e força humana, usando carrinhos de mão empurrados por homens, carroças e arados puxados por bois, e carruagens puxadas por cavalos. Os governantes dos maiores Estados dentro da China viviam no luxo e serviam-se de generosas parcelas da riqueza produzida pelos camponeses e artesão que trabalhavam duro. Embora muitos chineses possuíssem os próprios lotes de terra, tinham de dedicar parte de seu tempo às necessidades de seu governante, em obras públicas ou lutando em guerras locais. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo. São Paulo: Fundamento, 2007, p. 31). 

De acordo com o autor do texto, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – A Revolução Cultural ocorreu por volta de 1500 a. C.
II – Mao Tsé-Tung foi o grande responsável por implementar o estudo da astronomia na China.
III – Nos cinco primeiros séculos da era cristã, os chineses se converteram massivamente ao Catolicismo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Nenhuma das alternativas estão no texto.

  • Aí vc lê o texto e as assertivas não perguntam nada sobre ele

  • A questão é de interpretação de texto e quer que assinalemos a alternativa correta. Vejamos:

     .

    I – A Revolução Cultural ocorreu por volta de 1500 a. C. 

    Falso. Em nenhum momento o texto fala em "Revolução Cultural".

     .

    II – Mao Tsé-Tung foi o grande responsável por implementar o estudo da astronomia na China. 

    Falso. Em nenhum momento o texto cita "Mao Tsé-Tung".

     .

    III – Nos cinco primeiros séculos da era cristã, os chineses se converteram massivamente ao Catolicismo.

    Falso. Em nenhum momento o texto traz essa afirmação.

     .

    Gabarito: Letra E


ID
5056468
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia. Contudo, como fabricantes de cerâmica em fornos, a China e o Japão estavam muito avançados. Essa habilidade com o fogo abriu caminho para avanços na metalurgia. A fundição do bronze tornou-se uma especialidade dos chineses, e suas carruagens de caça eram decoradas com bronze, quase como o cromo nos grandes carros americanos do pós-guerra. Em seguida, os chineses começaram a fazer ferro fundido e, por volta de 400 a. C., aprenderam a se especializar na manufatura de relhas de arado, a forte lâmina cortante que revirava o solo. A produção do alto calor necessário nos fornos era conseguida através de uma explosão vinda de foles sofisticados de dois cilindros. Alguns dos foles seriam, mais tarde, movidos pela força vinda da água que jorrava dos riachos estreitos. Nos 500 anos ou mais que antecederam o primeiro milênio cristão, os chineses foram o mais criativo dos povos dos quais se tem registro. Em metalurgia, eram imbatíveis. Na manipulação da água para irrigação, inventaram novos métodos. Na matemática e na astronomia, procuraram novos conhecimentos. Com teares, produziram seda para confeccionar belas peças de roupa. Tornaram-se hábeis em transportes puxados a animais e força humana, usando carrinhos de mão empurrados por homens, carroças e arados puxados por bois, e carruagens puxadas por cavalos. Os governantes dos maiores Estados dentro da China viviam no luxo e serviam-se de generosas parcelas da riqueza produzida pelos camponeses e artesão que trabalhavam duro. Embora muitos chineses possuíssem os próprios lotes de terra, tinham de dedicar parte de seu tempo às necessidades de seu governante, em obras públicas ou lutando em guerras locais. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo. São Paulo: Fundamento, 2007, p. 31). 

No texto, o autor utiliza a palavra “contudo”. Assinale a alternativa que apresenta corretamente sua classificação gramatical:

Alternativas
Comentários
  • Na questão em tela, temos uma conjunção coordenativa adversativa. São elas, mas; porém; todavia; no entanto; entretanto; contudo; não obstante... (gab D)

  • A questão é sobre morfologia e quer saber a classificação gramatical da palavra "contudo". Vejamos:

    A) substantivo.

    Errado.

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

     . 

    B) verbo.

    Errado.

    Verbo: palavra variável que exprime um processo. Ao indicar um fato situado no tempo, o verbo pode exprimir ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza.

     . 

    C) adjetivo.

    Errado.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

     . 

    D) conjunção.

    Certo. "Contudo" é uma conjunção coordenativa adversativa.

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática).

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, contudo passou nas provas.

     . 

    E) numeral.

    Errado.

    Numeral: palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

     . 

    Gabarito: Letra D

  • GABARITO: D

    Conjunções Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo: Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    JUNTOS ATÉ A POSSE!


ID
5056471
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia. Contudo, como fabricantes de cerâmica em fornos, a China e o Japão estavam muito avançados. Essa habilidade com o fogo abriu caminho para avanços na metalurgia. A fundição do bronze tornou-se uma especialidade dos chineses, e suas carruagens de caça eram decoradas com bronze, quase como o cromo nos grandes carros americanos do pós-guerra. Em seguida, os chineses começaram a fazer ferro fundido e, por volta de 400 a. C., aprenderam a se especializar na manufatura de relhas de arado, a forte lâmina cortante que revirava o solo. A produção do alto calor necessário nos fornos era conseguida através de uma explosão vinda de foles sofisticados de dois cilindros. Alguns dos foles seriam, mais tarde, movidos pela força vinda da água que jorrava dos riachos estreitos. Nos 500 anos ou mais que antecederam o primeiro milênio cristão, os chineses foram o mais criativo dos povos dos quais se tem registro. Em metalurgia, eram imbatíveis. Na manipulação da água para irrigação, inventaram novos métodos. Na matemática e na astronomia, procuraram novos conhecimentos. Com teares, produziram seda para confeccionar belas peças de roupa. Tornaram-se hábeis em transportes puxados a animais e força humana, usando carrinhos de mão empurrados por homens, carroças e arados puxados por bois, e carruagens puxadas por cavalos. Os governantes dos maiores Estados dentro da China viviam no luxo e serviam-se de generosas parcelas da riqueza produzida pelos camponeses e artesão que trabalhavam duro. Embora muitos chineses possuíssem os próprios lotes de terra, tinham de dedicar parte de seu tempo às necessidades de seu governante, em obras públicas ou lutando em guerras locais. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo. São Paulo: Fundamento, 2007, p. 31). 

Podem ser considerados sinônimos da palavra “avançados”, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Olha o EXCETO em caixa alta!!!

  • Vanguardista é sinônimo de Avançado?

  • "revolucionários" é sinônimo de avançados? Achei que "avançado" era uma pessoa honesta, estudiosa, respeitadora...


ID
5056480
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia. Contudo, como fabricantes de cerâmica em fornos, a China e o Japão estavam muito avançados. Essa habilidade com o fogo abriu caminho para avanços na metalurgia. A fundição do bronze tornou-se uma especialidade dos chineses, e suas carruagens de caça eram decoradas com bronze, quase como o cromo nos grandes carros americanos do pós-guerra. Em seguida, os chineses começaram a fazer ferro fundido e, por volta de 400 a. C., aprenderam a se especializar na manufatura de relhas de arado, a forte lâmina cortante que revirava o solo. A produção do alto calor necessário nos fornos era conseguida através de uma explosão vinda de foles sofisticados de dois cilindros. Alguns dos foles seriam, mais tarde, movidos pela força vinda da água que jorrava dos riachos estreitos. Nos 500 anos ou mais que antecederam o primeiro milênio cristão, os chineses foram o mais criativo dos povos dos quais se tem registro. Em metalurgia, eram imbatíveis. Na manipulação da água para irrigação, inventaram novos métodos. Na matemática e na astronomia, procuraram novos conhecimentos. Com teares, produziram seda para confeccionar belas peças de roupa. Tornaram-se hábeis em transportes puxados a animais e força humana, usando carrinhos de mão empurrados por homens, carroças e arados puxados por bois, e carruagens puxadas por cavalos. Os governantes dos maiores Estados dentro da China viviam no luxo e serviam-se de generosas parcelas da riqueza produzida pelos camponeses e artesão que trabalhavam duro. Embora muitos chineses possuíssem os próprios lotes de terra, tinham de dedicar parte de seu tempo às necessidades de seu governante, em obras públicas ou lutando em guerras locais. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo. São Paulo: Fundamento, 2007, p. 31). 

No texto, o autor utiliza a palavra “provavelmente”. Assinale a alternativa que apresenta corretamente sua classificação gramatical:

Alternativas
Comentários
  • Temos um advérbio de hipótese possibilidade, são eles provavelmente, possivelmente, talvez... (gab B)

  • Provavelmente= adv. de dúvida

  • gab. B

    adverbio de dúvida

  • A conjunção: FUNÇÃO DE LIGAR OS TERMOS: SÃO ELAS COORDENATIVAS E SUBORDINATIVAS.

    B advérbio. MODIFICADOR DE UM VERBO ADJETIVOU OU OUTRO ADVERBIO.TEMOS 7 TIPOS DE ADVERBIO. PROVAVELMENTE É UM ADVERBIO DE DÚVIDA.

    C locução final. NÃO EXISTE. O QUE EXISTE. O QUE EXISTE É LOCUÇÕES ( é um conjunto de duas ou mais palavras que transmitem um único significado)

    D adjetivo interposto. NÃO EXISTE. O QUE EXISTE É O ADJETIVO ( QUE SERVE PARA MODIFICAR UM SUBSTANTIVO ACRESCENTANDO UMA QUALIDADE)

    E preposição. É A CLASSE DE PALAVRAS QUE LIGA PALAVRAS ENTRE SI. TEMOS DUAS CLASSIFICAÇÕES: AS ESSENCIAIS E A ACIDENTAIS.

  • Assertiva B

    “provavelmente” = advérbio.

  • Provavelmente é um advérbio de dúvida.

    Advérbios de dúvida: provavelmente, talvez, porventura...

    Gabarito: item B

  • qualquer palavra que tenha o sufixo ''mente'', ADVÉRBIO!

  • A questão é de e quer . Vejamos:

    A) conjunção.

    B) advérbio.

    C) locução final.

    D) adjetivo interposto.

    E) preposição.

    Gabarito: Letra B

  • A questão é de morfologia e quer saber a classe gramatical da palavra "provavelmente". Vejamos:

     .

    A) conjunção.

    Errado.

    Conjunção: palavra invariável que une duas orações ou dois termos semelhantes da mesma oração. As conjunções dividem-se em coordenativas e subordinativas. Ex.1: Tristeza e alegria não moram juntas. (Nesse caso, "e" liga duas palavras da mesma oração e é uma conjunção). Ex.2: Os livros ensinam e divertem. (Nesse caso, "e" liga duas orações e é uma conjunção).

     .

    B) advérbio.

    Certo. "Provavelmente" é advérbio de dúvida.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Pode ser de afirmação, dúvida, intensidade, lugar, modo, tempo e negação.

    Advérbios de dúvida: talvez, quiçá, acaso, porventura, certamente, provavelmente, possivelmente, decerto, certo...

     .

    C) locução final.

    Errado. Não existe "locução final". Uma locução é o conjunto de duas ou mais palavras que transmitem um único significado, desempenhando uma única função gramatical.

     .

    D) adjetivo interposto.

    Errado. Não existe "adjetivo interposto".

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, característica, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

     .

    E) preposição.

    Errado.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos de uma oração, subordinando um ao outro, de tal modo que o sentido do primeiro (antecedente) é explicado ou completado pelo segundo (consequente). Ex.: Concordo com você.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, pe r, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra B


ID
5056483
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia. Contudo, como fabricantes de cerâmica em fornos, a China e o Japão estavam muito avançados. Essa habilidade com o fogo abriu caminho para avanços na metalurgia. A fundição do bronze tornou-se uma especialidade dos chineses, e suas carruagens de caça eram decoradas com bronze, quase como o cromo nos grandes carros americanos do pós-guerra. Em seguida, os chineses começaram a fazer ferro fundido e, por volta de 400 a. C., aprenderam a se especializar na manufatura de relhas de arado, a forte lâmina cortante que revirava o solo. A produção do alto calor necessário nos fornos era conseguida através de uma explosão vinda de foles sofisticados de dois cilindros. Alguns dos foles seriam, mais tarde, movidos pela força vinda da água que jorrava dos riachos estreitos. Nos 500 anos ou mais que antecederam o primeiro milênio cristão, os chineses foram o mais criativo dos povos dos quais se tem registro. Em metalurgia, eram imbatíveis. Na manipulação da água para irrigação, inventaram novos métodos. Na matemática e na astronomia, procuraram novos conhecimentos. Com teares, produziram seda para confeccionar belas peças de roupa. Tornaram-se hábeis em transportes puxados a animais e força humana, usando carrinhos de mão empurrados por homens, carroças e arados puxados por bois, e carruagens puxadas por cavalos. Os governantes dos maiores Estados dentro da China viviam no luxo e serviam-se de generosas parcelas da riqueza produzida pelos camponeses e artesão que trabalhavam duro. Embora muitos chineses possuíssem os próprios lotes de terra, tinham de dedicar parte de seu tempo às necessidades de seu governante, em obras públicas ou lutando em guerras locais. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo. São Paulo: Fundamento, 2007, p. 31). 

Na oração “Essa habilidade com o fogo abriu caminho...”, o verbo “abrir” está empregado em qual tempo/modo verbal:

Alternativas
Comentários
  • Já o  informa, de uma maneira geral, se o verbo expressa algo que já aconteceu, que acontece no momento da fala ou que ainda irá acontecer. São essencialmente três tempos: PRESENTE, PASSADO ou PRETÉRITO e FUTURO.

    Os tempos verbais são:

    • PRESENTE SIMPLES (amo) – expressa algo que acontece no momento da fala.
    • PRETÉRITO PERFEITO (amei) – expressa uma ação pontual, ocorrida em um momento anterior à fala.
    • PRETÉRITO IMPERFEITO (amava) – expressa uma ação contínua, ocorrida em um intervalo de tempo anterior à fala.
    • PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO (amara) – contrasta um acontecimento no passado ocorrido anteriormente a outro fato também anterior ao momento da fala.
    • FUTURO DO PRESENTE (amarei) – expressa algo que possivelmente acontecerá em um momento posterior ao da fala.
    • FUTURO DO PRETÉRITO (amaria) – expressa uma ação que era esperada no passado, porém que não aconteceu.

    Bons estudos!!!

  • GABARITO - B

    Pretérito perfeito - Fato no passado e concluído.

    Estudou para prova , todavia não passou.

    Pretérito - Imperfeito - Fato no passado, não concluído , repetitivo.

    Aos Domingos jogava bola com os amigos.

    Pretérito mais- que- perfeito - Fato no passado anterior a outro.

    Quando notei, a água já terminara a relação.

    _________________________________________-

    Bons estudos!


ID
5056486
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma determinada entidade filantrópica arrecadou 8.160 brinquedos para distribuir a crianças carentes. Se essa entidade arrecadar mais 30%, o total de brinquedos será de:

Alternativas
Comentários
  • 8.160*30% = 2448

    2448 + 8160 = 10.608

    RESPOSTA LETRA : B

  • 8160 X 30/100 = 2448

    8160+2448 = 10608

    Gabarito B

  • Será que não inverteram as provas?...rsrsrsr

    Procurador?


ID
5056489
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que a distância entre as cidades “A” e “B” é de aproximadamente 500 km. Assinale a alternativa que apresenta a velocidade média de um veículo que percorre essa distância em 8 horas e 30 minutos:

Alternativas
Comentários
  • Fiz a questão com a fórmula de física

    Velocidade=Distância(km\h) \ tempo(h)

    Velocidade=500\8,5

    ~=58,8km\h

  • Regra de três simples - pessoal.

    8 horas e 30 minutos = 510 minutos

    Regra de três:

    510 min ------- 500km

    60 min -------- X

    510X = 30000

    X = 30000/510

    X = 58,82 e alguns quebrados. Arredondando fica 58,8

    Portanto gabarito C

    #PMPR

  • GAB C

    é só dividir 500km por 8,5 (8h e 30m): 58,8 KM/h

  • A fórmula para calcular a velocidade média relaciona a velocidade média com o deslocamento e o intervalo de tempo

    Vm = Deslocamento/ tempo

    VM = 500/8,5

    VM = 58,82

    Gabarito C


ID
5056492
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o MDC dos seguintes números (18, 60):

Alternativas
Comentários
  • OS NÚMEROS QUE DIVIDEM O 18 E 60 AO MESMO TEMPO É 2 E 3. 2X3 = 6 LETRA C

  • 18, 60 / 2

    9, 30 / 2

    9, 15 / 3

    3, 5 / 3

    1, 5 / 5

    1, 1

    MDC = 2X3 = 6

    gabarito C

  • 18, 60 / 2

    9, 30 / 2

    9, 15 / 3

    3, 5 / 3

    1, 5 / 5

    1, 1

    MDC = 2X3 = 6

    OS NÚMEROS QUE DIVIDEM O 18 E 60 AO MESMO TEMPO É 2 E 3. 2X3 = 

    MMC é 2X3X3X5X2 = 180

  • MDC

    • 18 60|2
    • 09 30|3
    • 03 10|X

    2X3 = 6


ID
5056495
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o MMC dos seguintes números (18, 60):

Alternativas
Comentários
  • 18 , 60 / 2

    30 , 9 / 3

    10 , 3 / 3

    10 , 1 / 5

    2 , 1 / 2

    2X3X3X5X2 = 180

    • 18 60|2
    • 09 30|2
    • 09 15|3
    • 03 05|3
    • 01 05|5
    • 01 01

    2^2.3^2.5 = 180


ID
5056498
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o resultado correto para a seguinte equação:

13x – 23 – 45 = -7x + 12

Alternativas
Comentários
  • 13X + 7X = 23+45+12

    20X = 80

    X = 80/20

    X = 4

  • Não sei se fico feliz ou triste com uma prova assim porque todo mundo acerta uma questão dessas...

  • eu nao acerto uma questão dessas.


ID
5056501
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Como se sabe, em virtude do Covid-19, muitos eventos esportivos foram cancelados ou adiados. No que se refere às Olimpíadas de Tóquio, que seriam realizadas entre julho e agosto de 2020, o comitê organizador decidiu adiá-la para os meses de:

Alternativas
Comentários
  • Isso não é atualidades...

  • Olimpíadas: entre julho e agosto de 2021 em Tokyo, no Japão

    Copa do mundo: entre novembro e dezembro de 2022, no Qatar

  • A alteração mais relevante no calendário esportivo aconteceu com os Jogos Olímpicos de Verão que iriam acontecer em Tóquio, no Japão, em meados de 2020. O Comitê Olímpico Internacional (COI), porém, decidiu adiar o evento para 2021 (23 de julho a 8 de agosto).

    Resposta: D

  • Quem ganhou as olímpiadas de 2020?

    Estados Unidos.

    Seguido de China

    E em terceiro lugar

    Japão.

    _________________________

    Estrelas das olimpiadas de 2020

    Raysa Leal - Skate - brasileira mais nova que ganhou medalha. Prata. 13 anos.

    Rebeca Andrade - Menina - Guarulhos - Ginastica olímpica - 02 medalhas. Ouro e Prata. Favela. 22 anos.

    Italo Ferreira - Ouro - Primeiro que ganhou medalha no brasil - Modalidade Surfe. 27 anos.


ID
5056504
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em novembro de 2019, após três semanas de protestos contra sua polêmica reeleição e depois de perder o apoio das Forças Armadas e da Polícia, anunciou renúncia do cargo:

Alternativas
Comentários
  • O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou neste domingo, 10, sua renúncia pela televisão depois de três semanas de protestos contra sua polêmica reeleição e menos de uma hora depois de perder o apoio das Forças Armadas e da polícia.

    "Estou renunciando para que (os líderes da oposição Carlos) Mesa e (Luis Fernando) Camacho não continuem atacando nossos irmão", disse ele em referência aos ataques a membros do governo no âmbito dos protestos dos últimos dias.

  • No segundo semestre de 2019, a América Latina vivenciou momentos de muita instabilidade política. A Bolívia, por exemplo, viu suas eleições serem acusadas de fraude, protestos com feridos e mortos explodirem no país e um presidente, que estava há 13 anos no poder, renunciar.

    Evo Morales assumiu a Presidência da Bolívia em 2006, quando o continente latino-americano vivia uma grande prosperidade econômica, devido à valorização das commodites, e grande parte dos países era governado por presidentes de partidos considerados de esquerda, como Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil, Hugo Chavéz na Venezuela e Néstor Kirchner na Argentina, período que ficou conhecida como a “maré vermelha”.

    Durante seu governo, Morales implementou políticas de nacionalização do petróleo e do gás natural, com um forte discurso contra os Estados Unidos. A economia cresceu cerca de 4,5% ao ano, bem acima da média regional. Entretanto, após as eleições de 20 de outubro, nem mesmo o bom resultado econômico pôde ajudá-lo.

    Fique atento a este detalhe. Evo Morales não sofreu protestos populares por problemas na economia. O então presidente boliviano entregou um país com a economia bastante aquecida e com bons indicadores. As manifestações contra Morales ocorreram pela insatisfação popular com o resultado da eleição presidencial ocorrida em 2019, que é acusada de fraude.

    Resposta: D

  • Evo Morales(bolivia) - VO embora

  • GAB-D

    Evo Morales, Presidente da Bolívia.


ID
5056507
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente o nome do primeiro-ministro do Reino Unido, que foi infectado pelo Covid-19:

Alternativas
Comentários
  • gab=D

    Boris Johnson.

  • Boris Johnson é o atual 1° ministro e antes já foi o prefeito de Londres

  • O primeiro-ministro do , Boris Johnson, de 55 anos, está infectado com o coronavírus, de acordo com uma nota do governo divulgada nesta sexta-feira (27). O político conservador teve sintomas leves e vai se isolar.

    https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/03/27/boris-johnson-esta-infectado-com-o-coronavirus.ghtml

  • A questão quer apenas saber se o candidato conhece o nome do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

    Resposta: D

  • Gordon Brown foi primeiro-ministro do Reino Unido de 2007 a 2010.

    Theresa May também foi primeira-ministra do Reino Unido e líder do Partido Conservador de 2016 a 2019.

    Boris Johnson a sucedeu e é, atualmente, primeiro-ministro do Reino Unido.

    Gabarito D.


ID
5056510
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A pretexto de combater o Covid-19, o primeiro-ministro de um país europeu obteve plenos poderes do parlamento para governar por decreto, por tempo ilimitado. Com isso, ficam suspensas todas as garantias democráticas definidas pelos tratados assinados com a União Europeia. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o nome de tal país:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    BUDAPESTE, 30 MAR (ANSA) – O Parlamento da Hungria aprovou nesta segunda-feira (30) um projeto que dá plenos poderes por tempo ilimitado ao primeiro-ministro Viktor Orbán, que vem promovendo uma deriva autoritária em um dos Estados-membros da União Europeia.

    -Fonte: ISTO É

  • Viktor Orbán,extrema direita,antissemita

  • A pretexto de combater o Covid-19, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Mihály Orbán, obteve plenos poderes do parlamento para governar por decreto, por tempo ilimitado. Com isso, ficaram suspensas todas as garantias democráticas definidas pelos tratados assinados com a União Europeia.

    Resposta: A

  • O parlamento da Hungria letra A.

    Com base na nova lei, Orbán poderia governar à base de decretos para combater a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), que contaminou cerca de 450 pessoas e deixou ao menos 15 mortos no país, com poderes para alterar ou suspender leis já existentes sem precisar do aval do Parlamento. Além disso, caberá a Orbán determinar o fim do estado de emergência declarado há duas semanas devido à pandemia.

  • PRESIDENTE DA HUNGRIA - LEIS RACISTAS E QUE NÃO QUEREM QUE AS CRIANÇAS TENHAM CONTATO COM HOMOSSEXUALISMO ANTES DOS 18 ANOS!

    Abolição de qualquer livro infantil que trate sobre conduta de generos.

    Conservador. Ultradireita / Partido Fidesz.

    Na prática a lei hungara passou a proibir a adoção de crianças por casais formados por dois homens e duas mulheres.

    Presidente Viktor Orbán. Conservador.

    JUNHO DE 2021.

  • Viktor Orban - hungria


ID
5056513
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No mês de fevereiro de 2020, o deputado licenciado Onyx Lorenzoni, até então chefe da Casa Civil, foi substituído pelo seguinte general:

Alternativas
Comentários
  • General Braga Netto Assumirá a Casa Civil e o Onyx Lorenzoni, Ministério da Cidadania.

    gabarito: A

  • A Galãs Feios me ajudando a responder essa questão!
  • Até agora na data 11/05/2021 é o Luiz Eduardo Ramos

  • Atualmente, 30/7/2021, a pasta da Casa Civil é ocupada por Ciro Nogueira, senador federal pelo PP.

  • Janeiro 2022

    (atual ministro da Casa Civil)


ID
5056516
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Se um texto estiver sendo editado com o MS Word 2010, em sua configuração padrão, e apresentar uma palavra sublinhada com uma linha ondulada vermelha, significa o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • A-contém erro de ortografia.

  • Gabarito: A

    Complementando: F7: abre a verificação ortográfica.

    Para ativar ou desativar: Arquivo > Opções > Revisão de Texto, desmarque a caixa Verificar ortografia ao digitar e clique em OK. Para habilitar a correção ortográfica, repita o processo e marque a caixa Verificar ortografia ao digitar.

  • Sublinhado vermelho ➡ Erro de Ortografia.

    Sublinhado Azul ➡ Erros Gramaticais/inconsistências.

  • Manda mais senhor, nesse naipe. Chega os olhos lacrimejam de tanta alegria.

  • Rapazz, tem gente que ainda erra a questão.

  • Sublinhado vermelho ➡ Erro de Ortografia.

    Sublinhado Azul ➡ Erros Gramaticais/inconsistências.


ID
5056519
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em se tratando de MS Power Point 2010, qual é a funcionalidade da tecla F5?

Alternativas
Comentários
  • No PowerPoint

    F5 - Iniciar do Começo

    Shift + F5 - Iniciar a partir deste Slide

    gab. D

  • GABARITO D.

    Época de escola.

    Professor: Vez de vocês para apresentar o seminário.

    Equipe: O responsável pelos os slides faltou com o Pendrive.

    Impossível esquecer.

    Lembrando que para poder sair é só apertar tecla ESC.


ID
5056522
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em se tratando do MS Excel 2010, ao se utilizar a guia “Dados”, grupo “Obter Dados Externos”, é possível obter dados de alguns tipos, tais como:

I – da Web.
II – do Prompt.
III – do Access.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva d

    é possível obter dados de alguns tipos, tais como: Apenas os itens I e III são verdadeiros.

  • Para quem ficou em dúvida quanto ao Acess:

    Microsoft Access, conhecido por MSAccess, é um sistema de gerenciamento de banco de dados da Microsoft.

    Gabarito: D

    POLÍCIA CIVIL! SÓ DEUS SABE QUANDO...

  • GABARITO - D

    para obter dados externos no Excel você deve clicar na guia Dados e logo no início, no lado esquerdo, tem uma opção chamada Obter Dados Externos e ao clicar neste item ele nos mostra diversas opções que podemos utilizar.

    algumas: Do Acess , Da Web , De texto , de outras fontes , Conexões existentes.

  • gaba D

    o Acess é justamente relacionado ao banco de dados

    pertencelemos!

  • ✅Letra D

    Temos na guia DADOS os seguintes dados externos:

    -Do access.

    -Da web.

    -De texto.

    -De outras fontes.

    Fonte: Treinando no próprio Excel. BONS ESTUDOS E GARRA NO TREINO!!!


ID
5056525
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em se tratando de MS Power Point 2010, para adicionar um Botão de Ação a um slide de apresentação, deve-se selecionar a guia “Inserir” e escolher uma opção entre aquelas disponíveis depois de acionar o seguinte ícone:

Alternativas
Comentários
  • B-Formas.

  • Para adicionar comandos à sua apresentação com botões de ação (como ir para o próximo ou um slide específico, executar um aplicativo ou reproduzir um videoclipe) selecione a guia inserir, clique em formas e, em seguida, em botões de ação na parte inferior do menu, clique na forma de botão que você deseja adicionar.

    Gabarito: B


ID
5056528
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Como se sabe, no MS Word 2010, as teclas de função são utilizadas para executar tarefas específicas. Sobre o tema, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – Ctrl + Shift + F1: exibe a caixa de diálogo de indicador.
II – Alt + F4: restaura o tamanho da janela do documento.
III – F5 apenas: exibe a caixa de diálogo e ir para.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

    I - errado, pois o comando não executou nada no word; F1 abre a janela de ajuda do word, CTRL+F1 fixa e desfixa o painel de ferramentas, SHIFT+F1 abre a janela "revelar formatação";

    II - errado, o comando fecha o documento;

    III - correto, entretanto fiquei com um pé atrás nesse "apenas", e logo após responder a questão e ir testar no word, verifiquei que pode-se identificar os comandos "localizar" e "substituir".

  • F5 ou CTRL+G = abrir caixa de diálogo " ir para "

    PMCE 2021

  • CTRL +SHIFT+F1 - Faz aparecer e desaparecer a barra de ferramentas superior do documento do Word

  • (C )

    Por eliminação:

    II – Alt + F4: restaura o tamanho da janela do documento. ( ERRADO )

    o atalho Alt + F4 é utilizado para fechar programas no Windows

    ------------.

    III – F5 apenas: exibe a caixa de diálogo e ir para. ( Correto)

    Ativamos o ir para .

  • A questão aborda conhecimentos acerca das funções dos atalhos no Word 2010.

    I – Ctrl + Shift + F1: exibe a caixa de diálogo de indicador.

    II – Alt + F4: restaura o tamanho da janela do documento.

    III – F5 apenas: exibe a caixa de diálogo e ir para.

    Item 1 - Incorreto, o atalho correto para abrir a caixa de diálogo indicador é o CTRL + SHIFT + F5.

    Item 2 - Incorreto, o atalho ALT + F4 fechará o Word. Para restaurar o tamanho da janela do documento, deve-se usar a tecla F11.

    Item 3 - Correto, a tecla F5 abrirá a caixa de diálogo "ir para".

    Gabarito - Alternativa C.

  • Por eliminação:

    II – Alt + F4: restaura o tamanho da janela do documento. ( ERRADO )

    o atalho Alt + F4 é utilizado para fechar programas no Windows

    ------------.

    III – F5 apenas: exibe a caixa de diálogo e ir para. ( Correto)

    Ativamos o ir para .


ID
5056531
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No tocante ao Poder Constituinte, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – O Poder Constituinte Derivado é limitado e condicionado.
II – O Poder Constituinte Derivado Decorrente tem como missão estruturar a Constituição dos Estados-Membros.
III – O objetivo fundamental do Poder Constituinte Originário é o de criar um novo Estado.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    I)

    • É limitado, pelo próprio poder constituinte originário, porque não é capaz, por exemplo, de modificar as cláusulas pétreas;
    • É condicionado, pois exige-se o respeito a certos procedimentos formais para a modificação literal do texto constitucional, como para a criação de emendas.

    II)

    • Sua missão é Estruturas as constituições os Estados Membros ou em um momento seguinte havendo necessidade modifica-la
    • (decorre da capacidade de auto-organização , autogoverno e autoadministração estabelecida pelo poder constituinte originário.)

    III)

    • Poder Constituinte é aquele capaz de editar uma Constituição, estabelecendo uma organização jurídica fundamental, dando forma ao Estado, constituindo poderes e criando normas de exercício de governo, tal qual o estabelecimento de seus órgãos fundamentais
  • ✅Letra E

    Poder Constituinte Originário = É o poder de criar uma nova constituição. Suas características são: Político, inicial, incondicional, permanente, ilimitado juridicamente, autônomo.

    Poder Constituinte Derivado = É o poder de modificar a constituição bem como de elaborar as constituições estaduais. Suas características são: Jurídico, Derivado, limitado e condicionado. O Poder constituinte derivado divide-se em:

    • Reformador = Poder de modificar a constituição, por meio de emendas à CF.
    • Decorrente = Confere aos Estados se auto-organizarem, por meio da elaboração de suas próprias constituições.

    Fonte: Estratégia Concursos. GARRA NO TREINO!!!!

  • criar um Estado novo não forçou a barra?

  • Assertiva E

    I – O Poder Constituinte Derivado é limitado e condicionado.

    II – O Poder Constituinte Derivado Decorrente tem como missão estruturar a Constituição dos Estados-Membros.

    III – O objetivo fundamental do Poder Constituinte Originário é o de criar um novo Estado.

  • Se tivesse uma opção que considerasse somente I e II verdadeiras eu erraria gostoso

  • A questão exige conhecimento acerca do Poder Constituinte e pede ao candidato que julgue os itens que seguem:

    I – O Poder Constituinte Derivado é limitado e condicionado.

    Correto. "O poder constituinte derivado é também denominado instituído, constituído, secundário, de segundo grau, remanescente. (...) o derivado deve obedecer às regras colocadas e impostas pelo originário, sendo, nesse sentido, limitado e condicionado aos parâmetros a ele impostos."

    II – O Poder Constituinte Derivado Decorrente tem como missão estruturar a Constituição dos Estados-Membros.

    Correto. "O poder constituinte derivado decorrente [possui como missão] estruturar a Constituição dos Estados-Membros ou, em momento seguinte, havendo necessidade de adequação e reformulação, modificá-la."

    III – O objetivo fundamental do Poder Constituinte Originário é o de criar um novo Estado.

    Correto. "O poder constituinte originário (também denominado inicial, inaugural, genuíno ou de 1. grau) é aquele que instaura uma nova ordem jurídica, rompendo por completo com a ordem jurídica precedente. O objetivo fundamental (...) é criar um novo Estado."

    Portanto, todos os itens estão corretos.

    Gabarito: E

    Fonte: LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

  • Questionável o item III. Acredito que o examinador foi infeliz ao utilizar o termo "novo Estado".

    É bem verdade que, dependendo do conteúdo da nova Constituição, pode-se alterar totalmente o Estado antigo. Porém, no geral, a principal mudança que ocorre é na ordem jurídica vigente.

  • Criar "novo estado" parece ser forçoso.

  • I - O poder constituinte derivado é SUBORDINADO a ordem constitucional vigente, por isso precisa se adequar a ela.

    II - Falou em Derivado DECORRENTE pensa nos estados membros.

    III - O poder constituinte originário é ILIMITADO e INCONDICIONADO, ele não tem amarras que o impeça de CRIAR o que bem entender.

  • Criar um novo Estado é novidade para mim!!

  • Ao criar uma nova ordem jurídica surge, por consequência, um novo Estado. É só lembrar do "Estado Novo" de Vargas, também conhecido como a Terceira República Brasileira, o qual surgiu com a Constituição de 1937, a "Polaca".

  • LENZA: o objetivo fundamental do poder constituinte originário é CRIAR UM NOVO ESTADO, diverso do que vigorava em decorrência da manifestação do poder constituinte precedente. A nova Constituição, seja ela outorgada ou promulgada, surge um novo Estado no aspecto jurídico. Ele continua historicamente e geograficamente da mesma forma, porém, como é conceitualizado por TEMER, o Estado brasileiro de 1988, não é o mesmo de 1969, nem o de 1946, ou de qualquer Constituição que existiu antes. 

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca do Poder Constituinte Originário e Derivado.

    2) Base doutrinária (Pedro Lenza)

    Poder constituinte originário é aquele que instaura uma nova ordem jurídica, rompendo por completo a ordem jurídica precedente. Ele é inicial, autônomo, ilimitados juridicamente, incondicionado, soberano, permanente e um poder de fato e político. O objetivo fundamental (...) é criar um novo Estado.

    O Poder constituinte derivado, por sua vez, é criado e instituído pelo originário. É, pois, limitado, condicionado e um poder jurídico

    O Poder constituinte derivado subdivide-se em: reformador, decorrente e revisor. O derivado reformador tem a capacidade de modificar a Constituição, por meio das emendas constitucionais. O derivado decorrente tem como missão estruturar a Constituição dos Estados-Membros ou, em momento seguinte, havendo necessidade de adequação e reformulação, modificá-la. Este poder também se manifesta na elaboração da Lei Orgânica do Distrito Federal. Por fim, o derivado revisor está relacionado a revisão contida no art. 3º do ADCT. (LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 16ª ed. São Paulo: Saraiva, p.219-225)

    3) Exame dos itens e identificação da resposta

    I. CORRETO. Segundo a doutrina, o Poder Constituinte Derivado é limitado, condicionado e um poder jurídico.

    II. CORRETO. Segundo a doutrina, o Poder Constituinte Derivado Decorrente “tem como missão estruturar a Constituição dos Estados-Membros ou, em momento seguinte, havendo necessidade de adequação e reformulação, modificá-la".

    III. CORRETO. À luz da doutrina supracitada, o “Poder Constituinte Originário é aquele que instaura uma nova ordem jurídica, rompendo por completo a ordem jurídica precedente". Visa, pois, criar um novo Estado.

    Resposta: E. Todos os itens são verdadeiros.

  • O poder constituinte se divide em originário e derivado. O originário é inicial, ilimitado, incondicionado e permanente. Pode ser histórico (manifesta-se pela primeira vez) ou revolucionário (rompe com a ordem já existente). O derivado pode ser decorrente ou reformador. O decorrente é o conferido aos Estados-membros para elaborarem suas constituições. O reformador é a possibilidade de emendar a constituição. O derivado é limitado e condicionado.
  • Letra E

    III – O objetivo fundamental do Poder Constituinte Originário é o de criar um novo Estado. CERTO

    Poder constituinte Originário: É o poder de de elaborar uma nova constituição

    • É inaugural(inicial); Primário
    • Incondicionado: não está sujeito a qualquer norma prefixada para manifestar sua vontade.
    • Permanente: não se esgota com seu exercício , ele fica apto para se manifestar a qualquer tempo.
    • Ilimitado/Autônomo: não tem que respeitar limites postos pelo direito anterior.

    I – O Poder Constituinte Derivado é limitado e condicionadoCERTO

    O Poder Constituinte Derivado divide-se em dois: Decorrente e Reformador.

    São características do Constituinte Derivado:

    • Jurídico
    • Derivado
    • Limitado/Subordinado
    • Condicionado

    II - Poder Constituinte Derivado Decorrente tem como missão estruturar a Constituição dos Estados-Membros.CERTO

    • Derivado Decorrente: poder dado aos Estados para elaborarem suas próprias Constituições Estaduais
    • Derivado Reformador: poder de modificar a Constituição, por exemplo, por meio de emendas constitucionais.

    Complementando:

    Poder Constituinte Difuso: é aquele que realiza mutação constitucional - meio INFORMAL de alteração da constituição.

    • O Poder Constituinte Derivado é limitado e condicionado, devendo obedecer as regras impostas pelo Poder Originário.
    • O poder Constituinte Derivado decorrente produz as constituições Estaduais e a lei Orgânica do DF
    • O poder Constituinte Originário é o poder que instaura uma nova ordem jurídica
  • Mal elaborado, ridícula, apenas a 1 está correta de formos olhar a literalidade doutrinária
  • Tudo bem, não concordo com a assertiva III.

    Indagações.

    Se ao promulgar uma nova constituição se cria um novo Estado, por que o Estado brasileiro, pós Constituição de 1988, responde pelos crimes realizados pela ditatura militar? Já que aquele Estado não existe mais, ele "desapareceu" no momento da promulgação da Constituição de 1988? Se são Estados diferentes não deveria o Estado Brasileiro responder por crimes praticados por outros Estados.

    Por outro lado, se com a promulgação da Constituição de 1988, houve a implantação de nova ordem jurídica, é dever do Estado brasileiro responder pelos crimes cometidos durante a ditatura.

    Portanto, conclusão que essa questão foi muito forçada.

  • Poder constituinte

    1 - Poder constituinte originário

    Vai inaugurar a primeira constituição daquele estado ou uma nova constituição

    Histórico

    Inaugura a primeira constituição do estado

    Revolucionário

    Nova constituição

    Características:

    Inicial

    Porque inaugura uma nova ordem jurídica, rompendo com a anterior

    Autônomo

    Porque só cabe ao seu exercente fixar os termos em que a nova constituição será estabelecida e qual o Direito deverá ser implantado.

    Ilimitado

    Porque é soberano e não sofre qualquer limitação prévia do Direito, exatamente pelo fato de que a este preexiste.

    Incondicionado

    Porque não se sujeita a nenhum processo ou procedimento prefixado para a sua manifestação.

    Permanente

    Pois não se exaure com a elaboração da constituição.

    2 - Poder constituinte derivado

    Reformador

    É a possibilidade de modificação da Constituição, que se dá através das emendas constitucionais 

    Revisor

    É um poder de revisar a Constituição por um processo legislativo menos dificultoso à forma das emendas constitucionais. 

    Decorrente

    É o poder investidos aos Estados Membros para elaborar sua própria constituição, sendo assim possível a estes estabelecer sua auto-organização

    Características:

    Subordinado

    já que deve respeitar os fundamentos estabelecidos, pelo Poder Constituinte Originário, dispostos na Constituição.

    Condicionado

    Pois qualquer reforma deve ser realizada harmonicamente à Constituição Federal.

    Limitado

    Deve obediência as normas de elaboração impostas, bem como ao conteúdo da Constituição Federal que não pode sofrer alteração.

    3 - Poder constituinte supranacional

    É o poder que cria uma Constituição , na qual cada Estado cede uma parcela de sua soberania para que uma Constituição comunitária seja criada. O titular deste poder não é o povo, mas o cidadão universa

  • "O objetivo fundamental do poder constituinte originário é criar um Estado, diverso do que vigorava em decorrência da manifestação de poder constituinte precedente. A ideia é de que surge um novo Estado a cada nova , provenha ela de movimento revolucionário ou de assembleia popular. O Estado de 1988 não é o mesmo de 1969. Historicamente pode ser o mesmo, mas juridicamente é outro (TEMER, 1998)."

    https://cracb01.jusbrasil.com.br/artigos/732564143/o-poder-constituinte-originario-pode-tudo#:~:text=O%20objetivo%20fundamental%20do%20poder,revolucion%C3%A1rio%20ou%20de%20assembleia%20popular.

  • Acertei por eliminação, pois achei a expressão " criar um novo estado " bem exagerada.

  • GABARITO E

    O poder constituinte ORIGINÁRIO cria, inova, inaugura uma nova ordem constitucional, ilimitado NÃO está adstrito a nada.


ID
5056534
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao modelo constitucional, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – Do princípio da supremacia da Constituição resulta o princípio da compatibilidade vertical das normas do ordenamento jurídico brasileiro.
II – A inconstitucionalidade da lei é de caráter formal quando seu conteúdo contraria preceito ou princípio da Constituição.
III – O controle de constitucionalidade difuso também é conhecido como controle “in abstracto” da lei que fere a Constituição.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: A (apenas o item I é verdadeiro)

    Vejamos:

    Item I: Do princípio da supremacia da Constituição resulta o princípio da compatibilidade vertical das normas do ordenamento jurídico brasileiro.

    • Correto: a compatibilidade vertical das normas do ordenamento jurídico preceitua que uma norma inferior só é válida se produzida de acordo com a norma superior que é o seu fundamento de validade (teoria da pirâmide de Kelsen explica que as normas do ordenamento jurídico devem estar em conformidade com a Constituição)

    Item II: A inconstitucionalidade da lei é de caráter formal quando seu conteúdo contraria preceito ou princípio da Constituição.

    • Errado: a assertiva traz o conceito de inconstitucionalidade materail (ou nomoestática); por outro lado, a inconstitucionalidade formal (ou nomodinâmica) se verifica quando há violação de norma constitucional referente ao processo legislativo, podendo ser subdivida em:
    1. propriamente dita: subjetiva (viola norma que estabelece a iniciativa da lei) ou objetiva (viola o procedimento exigido);
    2. orgânica: viola norma que define o orgão competente para tratar da matéria;
    3. por violação a pressupostos objetivos: ignora os requisitos constitucionalmente exigidos para elaboração de determinados atos.

    Item III: O controle de constitucionalidade difuso também é conhecido como controle “in abstracto” da lei que fere a Constituição.

    • Errado: a assertiva tenta confundir o candidato estabelecendo uma relação de equivalência entre controle de constitucionalidade difuso e controle de constitucionalidade abstrato. Contudo, estas são espécies de controle sob prismas de classificação diferentes. A forma de controle de constitucionalidade quanto à competência jurisdicional pode ser difusa (aberta), na qual o controle pode ser exercido por qualquer órgão do Judiciário (sistema norte-americano), ou concentrada (reservada), na qual o controle é atribuído exclusivamente a determinado tribunal (sistema austríaco). No tocante à finalidade do controle jurisdicional, o controle de constitucionalidade pode ser concreto (incidental, por via de defesa ou via de exceção), em que a pretensão é deduzida por um processo constitucional subjetivo, com a finalidade principal de solucionar controvérsia envolvendo direitos subjetivos, ou abstrato (por via de ação, via direta ou principal), em que a finalidade do controle é assegurar a supremacia da Constituição, em um processo constitucional objetivo. É certo que no ordenamento jurídico brasileiro, o controle de constitucionalidade é comumente classificado em controle concetrado-abstrato (ex: ADI, ADC e ADPF) ou difuso-incidental, entretanto, nada impede que exista o controle concentrado-concreto (representaçao interventiva).

    Obs: qualquer erro me corrijam, por favor.

  • I – Do princípio da supremacia da Constituição resulta o princípio da compatibilidade vertical das normas do ordenamento jurídico brasileiro.

    Verdadeiro, um dos pressupostos para que haja o controle de constitucionalidade é uma Constituição como vértice do ordenamento jurídico. De forma que as demais normas infraconstitucionais sejam compatíveis formal e materialmente ao disposto na CF.

    II – A inconstitucionalidade da lei é de caráter formal quando seu conteúdo contraria preceito ou princípio da Constituição.

    Trata-se, no caso, de inconstitucionalidade material, pois relacionada ao conteúdo, à substância, da lei incompatível com a CF.

    Lembrando que a inconstitucionalidade formal está ligada à forma de elaboração da norma (iniciativa, competência do material ente, processo legislativo adequado)

    III – O controle de constitucionalidade difuso também é conhecido como controle “in abstracto” da lei que fere a Constituição.

    O controle difuso é se relaciona com o controle concreto, pois analisa uma questão prejudicial dentro de um caso concreto, numa demanda inter partes, no qual a prejudicial é a declaração da inconstitucionalidade de uma norma.

    Já o controle abstrato é o controle que analisa a lei em tese numa demanda objetiva.

  • I – Do princípio da supremacia da Constituição resulta o princípio da compatibilidade vertical das normas do ordenamento jurídico brasileiro. (O PRINCÍPIO DA SUPREMACIA FALA QUE UMA NORMA INFEROR SÓ É VÁLIDA SE PRODUZIR EFEITOS DE ACORDO COM A NORMA SUPERIOR....EXISTE UM ESCALONAMENTO VERTICAL COM AS HIERARQUIAS DAS NORMAS )

    II – A inconstitucionalidade da lei é de caráter formal quando seu conteúdo contraria preceito ou princípio da Constituição. (QUANDO SE FALA EM CONTEÚDO, TRATA - SE DE UMA INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL)

    III – O controle de constitucionalidade difuso também é conhecido como controle “in abstracto” da lei que fere a Constituição. ( O CONTROLE DIFUSO ESTA MAIS VOLTADO A UM CONTROLE EM CONCRETO OU INDIRETO, NÃO SE CONFUNDE COM CONTROLE 'IN ABSTRACTO)

    @ynmenezes

  • I - CORRTEA

    II - A inconstitucionalidade FORMAL diz respeito a um vício no PROCEDIMENTO e não no conteúdo.

    III - Controle DIFUSO é aquela feito para julgar um caso CONCRETO (que qualquer juiz ou tribunal pode fazer). O controle concentrado que é sinônimo de abstrato.

  • I - Correto

    II - Errado

    Inconstitucionalidade material vicia o conteúdo

    III - Errado

    Controle difuso é concreto

  •  controle político , originário dos países da Europa, é exercido atualmente na França. Recebe tal denominação justamente pelo fato de outorgar a constatação da inconstitucionalidade aos Órgãos Políticos. A verificação da constitucionalidade fica vinculada, exclusivamente, a eles. Não existe a possibilidade do Poder Judiciário realizar o controle. O Órgão Político é totalmente desvinculado do Poder Judiciário.

     controle jurisdicional , por sua vez, surge nos Estados Unidos, em meados de 1803, com base na decisão do famoso caso  Marbury X Madison , presidido pelo Juiz Marshall. Denomina-se também de  Judicial Review  e é forma pelo qual o controle é efetivado e reservado a estrutura do Poder Judiciário.

    Por fim, o controle misto, que é adotado pela grande maioria dos países como, por exemplo, o Brasil. Como o próprio nome sugere, ele traça um meio termo entre o controle político e o controle jurisdicional, pois adota ao mesmo tempo tanto um quanto o outro. O controle misto realiza-se quando a constituição submete certas categorias de leis ao controle político e outras ao controle jurisdicional, como ocorre na Suíça, onde as leis federais ficam sob controle político da Assembléia Nacional, e as leis locais sob o controle jurisdicional.

     controle preventivo  (também denominado  a priori , anterior), é realizado sobre o projeto de lei, ou seja, durante o processo de formação do ato normativo. É feito  antes  de sua conclusão, e, por conseqüência, visa impedir que ele adentre o ordenamento jurídico justamente para não afrontar a Constituição. Exatamente por essa razão que se fala em prevenção. Logicamente, portanto, inadmissível será a hipótese de controle preventivo que tenha como objeto lei concluída. Pode ele ser realizado pelo Legislativo, pelo Executivo e pelo Judiciário.

    Já no  controle repressivo  (denominado também de  a posteriori , posterior) ocorre o inverso, pois ele é feito sobre a lei, deste modo,  após  a conclusão do ato normativo. Ele objetiva expurgar do ordenamento lei que esteja afrontando o Texto Constitucional, por conter um vício. É realizado, em regra, pelo Poder Judiciário, mas para que isso ocorra, ele deve ser provocado. O termo utilizado “em regra” deve-se ao fato de que o controle repressivo pode, eventualmente, ser realizado pelo Poder Legislativo e Pelo Executivo.

    fonte: Usuário QC (THE ISOLATER).

  • CONTROLE DIFUSO : IN CONCRETO

    CONTROLE CONCENTRADO: IN ABSTRACTO

  • Resumo: Para as leis terem validade, devem ter compatibilidade com a materialidade da constituição.

  • A questão demanda conhecimento acerca da análise constitucional brasileira pela ótica doutrinária.

    Uma forma de responder a questões nesse estilo é verificar qual ou quais alternativa(s) você tem plena certeza que esteja correta ou errada e, em seguida, eliminar as opções de respostas que não se coadunam. Como exemplo, o primeiro item afirma que do princípio da supremacia da Constituição resulta o princípio da compatibilidade vertical das normas do ordenamento jurídico brasileiro, estando correta tal afirmação. Assim, se houver certeza sobre o acerto dela, já seria possível descartar as letras B", "C" e "D", pois elas mencionam que o primeiro item seria falso. Logo, restariam as letras "A" e "E", aumentando suas chances de acerto em caso de um eventual "chute".
    Passemos às alternativas. 

    O item I está correto, uma vez que a Constituição Federativa do Brasil está em posição proeminente, de supremacia, de sorte que todo o sistema jurídico há de estar com ela conformado.  

    O item II está incorreto, pois a supremacia formal da Constituição é o princípio que embasa o controle de constitucionalidade no direito brasileiro. Constituição formal é aquela dotada de supremacia perante as demais normas do ordenamento, independentemente do conteúdo. Quando a incompatibilidade relaciona-se ao conteúdo da norma incompatível com a CRFB, trata-se de inconstitucionalidade material.  

    O item III está incorreto, pois o controle difuso, também conhecido com concreto, é aquele feito de maneira incidental, no caso concreto. A causa de pedir não é a declaração da inconstitucionalidade e pode ser exercido por qualquer órgão do Judiciário. O controle concentrado ou abstrato tem por causa de pedir a declaração da inconstitucionalidade, sendo exercido pelo STF e pelos Tribunais de Justiça.  


    Verifica-se que apenas o item I está correto. 

    Gabarito: letra A. 
  • Em resumo: Supremacia constitucional: lembrar da pirâmide de Kelsen, que coloca a constituição como ápice do ordenamento, irradiando seu poder sobre todas as demais normas que estão abaixo (visão hierarquizada, verticalizada). Inconstitucionalidade formal ou monodinâmica: violação ao procedimento de criação (LO em lugar de LC) ou das regras de competência (vício de iniciativa). Inconstitucionalidade material ou monoestática (violação ao conteúdo da constituição). Controle concentrado (in abstrato): STF (ADI, ADC, ADO e ADPF). Eficácia erga omnes. Controle difuso (in concreto): demais órgãos e o próprio STF quando da análise de casos concretos. Eficácia inter partes (em regra).
  • Gab. A

    No que se refere ao modelo constitucional, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

    I – Do princípio da supremacia da Constituição resulta o princípio da compatibilidade vertical das normas do ordenamento jurídico brasileiro.✅

    R: exatamente, pois é a Constituição quem regulamenta todo o ordenamento jurídico. De sorte que as demais normas devem com ela estarem em plena harmonia.

    II – A inconstitucionalidade da lei é de caráter formal quando seu conteúdo contraria preceito ou princípio da Constituição.❌

    R: nesse caso ananlisa-se o conteúdo material, e não o formal.

    III – O controle de constitucionalidade difuso também é conhecido como controle “in abstracto” da lei que fere a Constituição.❌

    R: no controle difuso ananlisa-se o caso no plano concreto, ou seja, caso a caso. Já o concentrado, dá-se de forma abstrata.

    A) Apenas o item I é verdadeiro.✅

    B) Apenas o item II é verdadeiro.❌

    C) Apenaso item III é verdadeiro.❌

    D) Apenas os itens II e III são verdadeiros.❌

    E) Todos os itens são verdadeiros.❌

  • I – Do princípio da supremacia da Constituição resulta o princípio da compatibilidade vertical das normas do ordenamento jurídico brasileiro.

    Item I: o princípio da supremacia diz que uma norma inferior só é válida se produzir efeitos de acordo com a norma superior.... existe um escalonamento vertical com as hierarquias das normas.

    II – A inconstitucionalidade da lei é de caráter formal quando seu conteúdo contraria preceito ou princípio da Constituição.

    Item II: quando se fala em conteúdo, trata - se de uma inconstitucionalidade material.

    III – O controle de constitucionalidade difuso também é conhecido como controle “in abstracto” da lei que fere a Constituição.

    Item III: o controle difuso está mais voltado a um controle em concreto ou indireto, não se confunde com controle “in abstracto”.

  • CONTROLE DIFUSO : Caso concreto, qualquer juízo, inter partes, qualquer interessado, qualquer ação

    CONTROLE CONCENTRADO: em abstrato, "Concentrado no STF", via direta, vinculante, ações de de controle concentrado (ADIN genérica, interventiva e por omissão, ADECON e ADPF).

  • I - CORRETA

    II - ERRADA. A descrição é de inconstitucionalidade MATERIAL. A formal está relacionada ao modo de elaboração da norma.

    III - ERRADA. Talvez o correto seria mencionar CONCENTRADO ao invés de "difuso". Contudo, lembrar que controle CONCENTRADO não é o mesmo que EM ABSTRATO. São os seguintes os sistemas/vias de controle:

    1) Pelo critério subjetivo/orgânico -> concentrado X difuso

    2) Pelo critério formal -> em abstrato (ou via de ação) X incidental (ou via de exceção ou de defesa)

    Lenza dá um exemplo de controle CONCENTRADO e INCIDENTAL -> art. 102, I, "d", CRFB

  • Em relação à nomenclatura:

    dois sistemas ou métodos de controle judiciário de constitucionalidade repressivo:

    A) controle concentrado, abstrato ou reservado ou de via de ação;

    B) controle difuso, concreto ou aberto ou de via de exceção.

    Bons estudos!

  • III – O controle de constitucionalidade difuso também é conhecido como controle “in abstracto” da lei que fere a Constituição.

    DIFUSO; CONCRETO; VIA DE EXCEÇÃO; VIA DE DEFESA; INCIDENTAL; ABERTO;

    CONCENTRADO; ABSTRATO; VIA PRINCIPAL; VIA DIRETA;

  • GABARITO "A".

    Difuso, pois a inconstitucionalidade é causa de pedir e jamais o pedido, lado outro, é concreto, pois recai sobre um caso específico, bem como pode ser feito por qualquer juiz ou tribunal.

    Concentrado, pois é feito somente pelo STF guardião da CF (TJ quando houver violação da Constituição Estadual) e a inconst é o pedido, outrossim, é abstrato porque o controle é objetivo e não se restringe a um caso concreto e em virtude disso não se admite desistência, haja vista que a declaração de inconstitucionalidade ou não, interessa a toda a sociedade.


ID
5056537
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao se utilizar a expressão “a Constituição é a soma dos fatores reais de poder”, está-se admitindo a concepção de Constituição:

Alternativas
Comentários
  • O conceito SOCIOLÓGICO de Constituição, propugnado por Ferdinand Lassale no livro "A essência da Constituição”, havia uma Constituição real e efetiva, correspondente à soma dos fatores reais de poder que regem uma determinada sociedade, e uma Constituição escrita, que não passaria de uma “folha de papel”.

  • Sentido Sociológico - Ferdinand Lassale: A Constituição é a soma dos fatores reais de poder que dirige, que comanda uma nação. É uma concepção sociológica, busca fundamento na SOCIOLOGIA. A Constituição não era o que estava escrito, mas a realidade que se impunha.

    Letra C

  • ✅Letra C

    Conceitos de acordo com:

    Ferdinand Lassale (Sentido Sociológico) = Constituição é um fato social, consiste na soma dos fatores reais de poder que vigoram a sociedade.

    Carl Schmitt (Sentido político) = Constituição é uma decisão política fundamental que visa estruturar e organizar os elementos essenciais do Estado. Distinção entre constituição e leis constitucionais.

    Hans Kelsen (Sentido Jurídico) = Constituição é uma norma jurídica, sem qualquer consideração de cunho sociológico, político ou filosófico. Norma superior e fundamental do Estado, há escalonamento hierárquico das normas.

    Erros? Só avisar!! Bons estudos e GARRAA!!!

  • Simples e Objetivo

    Gabarito Letra C

    DICA DE CONCURSEIRO: galera, com essa dica resolvo 99% das questões sobre essa classificação.

    Coloque a Palavra FHC (lembrar do Ex Presidente)/SJP (Lembrar da Rádio Jovem Pan - Sintonização Jovem Pan)/SLD (Lembrar da Droga)

    Pensador / Sentido / Fundamentação do Pensamento

    Ferd              Sociológico             Soma dos fatores reais do Poder.

    Hans              Jurídico                   Lei Fundamental do Estado – Teoria pura do Direito.

    Carl                Político                     Decisão Política Fundamental

    ATENÇÃO! Leia isso umas 20x e depois revise mais alguns dias que vai consegui guardar e não esqueça de resolver muitas questões.

    Fonte: Meus Resumos e Dicas QC (o mais confiável das galáxias rsrs)

    “Quem Não LÊ Com Paciência Não Decide Com Precisão” By: Ferreira 2020

    “Tu te tornas eternamente responsálvel pelo saldo da tua conta bancária” By: Ferreira 2020

    FOCO, FORÇA e FÉ!

    DELTA ATÉ PASSAR!

  • quem disse que faculdade nao serviu ? kkkkk

  • Sentido Político : o fato do estado existir

    sentido sociológico : fator real de poder

    sentido jurídico : Lei fundamental do estado

  • Sem firulas: Sentido Político (Carl Shimidt; decisão política fundamental; diferença entre constituição e leis constitucionais). Sentido Sociológico (Ferdinand Lassale; soma dos fatores reais de poder; se a constituição não reflete tais fatores, é mera folha de papel). Jurídico (Hans Kelsen; constituição como ápice do ordenamento; sentido lógico-jurídico (norma hipotética fundamental) e jurídico-positivo (constituição escrita). Normativa (Konrad Hesse; a constituição não necessariamente reflete os fatores sociais, não está só no plano do ser, mas do dever-ser; tem força suficiente para implementar mudanças na sociedade).
  • Segundo a doutrina clássica, temos quatro principais sentidos ou concepções do termo Constituição, atribuídos a renomados autores dos séculos XIX e XX: sentido sociológico, sentido jurídico, sentido político e sentido cultural.

    A questão versa sobre o sentido sociológico, razão pela qual apenas abordaremos tal concepção.

    Foi desenvolvido por Ferdinand Lassalle, em uma obra de 1863 denominada “A essência da Constituição". Em suas ideias, deve-se separar a verdadeira e efetiva Constituição (dinâmica de poder estabelecida em uma sociedade) da Constituição escrita (a qual expressa mera folha de papel, assim como qualquer outro documento).

    Segundo Bernardo Gonçalves Fernandes, em seu Curso de Direito Constitucional, 9ª edição, Ed. Jus Podivm, Lassalle criou a expressão “fatores reais de poder", que expressa a ideia de um conjunto de forças que atuariam para a manutenção das instituições de um país em um dado momento histórico, sendo que a Constituição escrita apenas seria adequada se correspondesse aos fatores reais de poder de um país, pois, se isto não acontecer, sucumbiria diante da Constituição Real, que efetivamente regularia a sociedade.

    Passemos, assim, à análise das assertivas.

    a) ERRADO – Na doutrina clássica não há a correspondência de sentido histórico.

    b) ERRADO – A Constituição no sentido lógico-jurídico deve ser entendida como norma fundamental, não sendo posta no ornamento, mas sim compreendida como pressuposta por ele, possuindo as funções de dar fundamento de validade a todo sistema e fechar o sistema jurídico.

    c) CORRETO – Como vimos, a expressão “a Constituição é a soma dos fatores reais de poder", está ligada à concepção sociológica de Ferdinand Lassalle.

    d) ERRADO – No sentido jurídico-positivo a Constituição é a norma superior, a qual dá validade a todas as outras normas do sistema, sendo a norma constitucional propriamente dita.

    e) ERRADO – No sentido de Político de Schmitt, há a distinção entre a Constituição e Lei Constitucional, sendo que a Lei Constitucional estaria subordinada à Constituição. Nesta concepção, a Constituição seria decisão política fundamental do povo.

     

     

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • Sentido Sociológico - Ferdinand Lassale - Somatória dos fatores reais de Poder

    Obra: A Essência da Constituição 

    Constituição é o somatória dos fatores reais de Poder (poderes econômicos, políticos, religiosos, militares etc) 

    Coexistem no Estado duas espécies de Constituição: 

    a) Constituição Escrita (também chamada de formal ou jurídica): Mera folha de papel, não sendo apta a conduzir o processo político por não possuir força normativa.

    b) Constituição Real (ou material): Resultante do somatório dos fatores reais de poder.

    Sentido Político - Carl Schmitt - Decisão Política Fundamental. 

    Obra: “Teoria da Constituição”

    Diferencia Constituição de Leis Constitucionais:

    a) Constituição: É a decisão política fundamental, isto é, é o conjunto de normas, escritas ou não, relativas à estrutura do estado, à organização do poder e à direitos e garantias fundamentais (sinônimo de Constituição material).

    b) Leis Constitucionais: Sinônimo de constituição formal, ou seja, conjunto de normas escritas, sistematizados e reunidas em um único documento normativo.

    Sentido Jurídico: Hans Kelsen - Norma pura 

    A Constituição é uma norma jurídica pura, puro dever-ser, sem qualquer sentido sociológico ou político.

    Para Kelsen, a Constituição possui dois sentidos:

    a) Sentido Lógico-Jurídico: Constituição é a norma hipotética fundamental que serve de fundamento lógico transcendental de validade da Constituição em sentido jurídico-positivo. Assim, essa norma hipotética fundamental não é uma regra posta (criada) por um parlamento, tratando-se de norma (valor/princípio) pressuposta (constituição pressuposta), isto é, advém do reconhecimento pela sociedade de que todos devem obedecer a constituição. 

    b) Sentido Jurídico-Positivo: Constituição é a norma positiva suprema que serve de base para todo o ordenamento jurídico (constituição posta, formal).

    Sentido Normativo ou Sentido Contemporâneo: Konrad Hesse - Força normativa da Constituição 

    A Constituição irradia força normativa para todo o ordenamento jurídico. Konrad Hesse defende a manutenção da força normativa da Constituição, evitando que questões constitucionais sejam confundidas ou diluídas em questões políticas. Diferente de Ferdinand Lassale, aduz que o papel de uma constituição não é espelhar uma realidade, mas sim, irradiar força normativa, a fim de que a própria realidade se adeque a Constituição. 

    Sentido Culturalista: J. H. Meirelles Teixeira - Constituição Total 

    A constituição é fruto da cultura de sua sociedade. Para o sentido culturalista, a constituição deve unir os conceitos trazidos por todas as outras perspectivas (acima mencionadas), de modo que surge a ideia de "Constituição Total", isto é, seria aquela que une aspectos econômicos, sociológicos, políticos, jurídico-normativos, morais e filosóficos, objetivando construir uma unidade para constituição. Trata-se, ainda, de uma Constituição Aberta (apta a acompanhar a evolução da sociedade e adaptar-se as transformações sociais).

  • Sentidos ou concepções da constituição

    1 - Sentido político

    A constituição é a decisão política fundamental do estado.

    A decisão concreta sobre o modo e a forma de existência da unidade política.

    Carl Schmitt

    2 - Sentido sociológico

    Fato social

    A constituição é a soma dos fatores reais de poder

    Ferdinand Lassale

    3 - Sentido jurídico

    Lei fundamental do estado

    A constituição é a norma jurídica pura, puro dever-ser, sem qualquer conotação sociológica ou política

    Hans Kelsen

    Sentido Lógico-Jurídico: 

    Constituição é a norma hipotética fundamental 

    Sentido Jurídico-Positivo: 

    Constituição é a norma positiva suprema que serve de base para todo o ordenamento jurídico 

    • Ferdinand Lassale, século XIX (“A Essência da Constituição”):

    Defende que coexistem no Estado duas espécies de Constituição: a Constituição escrita (formal/jurídica), que seria uma “mera folha de papel”, não sendo apta a conduzir o processo político por não possuir força normativa. Quem, na verdade, determina o rumo do Estado é a Constituição real (material) resultante da "soma dos fatores reais" de poder dentro da sociedade (reflexo da realidade social).

  • Segundo a doutrina clássica, temos quatro principais sentidos ou concepções do termo Constituição, atribuídos a renomados autores dos séculos XIX e XX: sentido sociológico, sentido jurídico, sentido político e sentido cultural.

    A questão versa sobre o sentido sociológico, razão pela qual apenas abordaremos tal concepção.

    Foi desenvolvido por Ferdinand Lassalle, em uma obra de 1863 denominada “A essência da Constituição". Em suas ideias, deve-se separar a verdadeira e efetiva Constituição (dinâmica de poder estabelecida em uma sociedade) da Constituição escrita (a qual expressa mera folha de papel, assim como qualquer outro documento).

    Segundo Bernardo Gonçalves Fernandes, em seu Curso de Direito Constitucional, 9ª edição, Ed. Jus Podivm, Lassalle criou a expressão “fatores reais de poder", que expressa a ideia de um conjunto de forças que atuariam para a manutenção das instituições de um país em um dado momento histórico, sendo que a Constituição escrita apenas seria adequada se correspondesse aos fatores reais de poder de um país, pois, se isto não acontecer, sucumbiria diante da Constituição Real, que efetivamente regularia a sociedade.

    Passemos, assim, à análise das assertivas.

    a) ERRADO – Na doutrina clássica não há a correspondência de sentido histórico.

    b) ERRADO – A Constituição no sentido lógico-jurídico deve ser entendida como norma fundamental, não sendo posta no ornamento, mas sim compreendida como pressuposta por ele, possuindo as funções de dar fundamento de validade a todo sistema e fechar o sistema jurídico.

    c) CORRETO – Como vimos, a expressão “a Constituição é a soma dos fatores reais de poder", está ligada à concepção sociológica de Ferdinand Lassalle.

    d) ERRADO – No sentido jurídico-positivo a Constituição é a norma superior, a qual dá validade a todas as outras normas do sistema, sendo a norma constitucional propriamente dita.

    e) ERRADO – No sentido de Político de Schmitt, há a distinção entre a Constituição e Lei Constitucional, sendo que a Lei Constitucional estaria subordinada à Constituição. Nesta concepção, a Constituição seria decisão política fundamental do povo.

  • Sentido sociológico: Ferdinand Lassalle: Na concepção sociológica, a Constituição é um fato social, e não uma norma jurídica. A Constituição real e efetiva de um Estado consiste na soma dos fatores reais de poder que vigoram na sociedade. 

    Sentido políticoCarl Schmitt, “A Teoria da Constituição”, de 1920. Na sua visão, a Constituição seria fruto da vontade do povo, titular do poder constituinte; por isso mesmo é que essa teoria é considerada decisionista ou voluntarista. Para Schmitt, a Constituição é uma decisão política fundamental que visa estruturar e organizar os elementos essenciais do Estado. 

    Sentido jurídico: Hans Kelsen," Teoria Pura do Direito" Nessa concepção, a Constituição é entendida como norma jurídica pura, sem qualquer consideração de cunho sociológico, político ou filosófico. Ela é a norma superior e fundamental do Estado, que organiza e estrutura o poder político, limita a atuação estatal e estabelece direitos e garantias individuais. 

    MACETE QUE VI NO QC:

    Sociológica: Lassale (lembrar que a gente faz um social na sala - Lassale parece lá na sala); 

    JurídiKa: Kelsen (a letra J vem antes da letra K e além disso, o nome Kelsen lembra jurista); 

    Política: Schmitt (lembrar da arma smith: político é ladrão [a maioria], logo, carrega uma arma); 

    PS: perdão por não lembrar quem postou esse macete para poder dar os créditos.

  • Sentido sociológico: Ferdinand Lassalle: Na concepção sociológica, a Constituição é um fato social, e não uma norma jurídica. A Constituição real e efetiva de um Estado consiste na soma dos fatores reais de poder que vigoram na sociedade. 

    Sentido políticoCarl Schmitt, “A Teoria da Constituição”, de 1920. Na sua visão, a Constituição seria fruto da vontade do povo, titular do poder constituinte; por isso mesmo é que essa teoria é considerada decisionista ou voluntarista. Para Schmitt, a Constituição é uma decisão política fundamental que visa estruturar e organizar os elementos essenciais do Estado. 

    Sentido jurídico: Hans Kelsen," Teoria Pura do Direito" Nessa concepção, a Constituição é entendida como norma jurídica pura, sem qualquer consideração de cunho sociológico, político ou filosófico. Ela é a norma superior e fundamental do Estado, que organiza e estrutura o poder político, limita a atuação estatal e estabelece direitos e garantias individuais. 

    MACETE QUE VI NO QC:

    Sociológica: Lassale (lembrar que a gente faz um social na sala - Lassale parece lá na sala); 

    JurídiKa: Kelsen (a letra J vem antes da letra K e além disso, o nome Kelsen lembra jurista); 

    Política: Schmitt (lembrar da arma smith: político é ladrão [a maioria], logo, carrega uma arma); 

    PS: perdão por não lembrar quem postou esse macete para poder dar os créditos.

    OBS: Copiando para anotações.

  • Constituição Sociológica (Ferdinand Lassalle): é aquela que deve traduzir a soma dos fatores reais de poder que rege determinada nação, sob pena de se tronar mera folha de papel escrita, que não corresponda à Constituição real.

  • É sério que ninguém vai contestar? A primeira coisa que me veio a cabeça quando li a alternativa C foi: "é lógico que isto está errado!"

    no sentido sociológico, pela qual se entende a constituição escrita apenas como uma “folha de papel”. Essa constituição é justamente o que LAssale critica.

    A questão colocou como se Lassale defendesse essa ideia sendo APENAS UMA FOLHA DE PAPEL A SOMA DOS FATORES REAIS DE PODER.

    Pelo contrário a questão C só ficaria certa se fosse formulada assim:

    no sentido sociológico, pela qual se entende a constituição escrita NÃO É apenas como uma “folha de papel”.

  • Para Lassale, a Constituição Formal (Escrita) somente será adequada se corresponder aos fatores reais de um determinado país, se isto não ocorrer, ela sucumbirá ante da Constituição Real, que efetivamente regularia a sociedade.

    ''Mera folha de papel (Blatt Papier)''.

  • Segundo Ferdinand Lassale, a Constituição PRECISA refletir a somatória dos fatores reais de poder. Do contrário, não passaria de uma folha de papel.

  • SENTIDO SOCIOLÓGICO - FERDINAND LASSALLE

    Ferdinand Lassalle, em sua obra “A Essência da Constituição”, revelou os fundamentos sociológicos das Constituições: os chamados fatores reais de poder. Segundo ele, a Constituição real (material) seria, tão somente, o reflexo do somatório dos fatores reais de poder que regem uma nação, quais sejam, os poderes econômicos, políticos, religiosos, militares etc. O citado autor defende que coexistem no Estado duas espécies de Constituição: a Constituição escrita (também chamada de formal ou jurídica) e a Constituição real (ou material). A Constituição escrita seria uma “mera folha de papel”, não sendo apta a conduzir o processo político por não possuir força normativa. Quem, na verdade, determina o rumo do Estado é a Constituição real resultante do somatório dos fatores reais de poder.


ID
5056540
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao instituto da iniciativa popular de projetos de leis, tido como instrumento da soberania popular, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – Havendo alteração, por emendas parlamentares, do projeto de lei de iniciativa popular, não se exige referendo popular para a lei ser válida.
II – Os projetos de iniciativa popular sempre iniciarão a tramitação na Câmara dos Deputados.
III – O instituto significa a possibilidade de o eleitorado nacional deflagrar processo legislativo de lei complementar ou ordinária

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    I - Iniciada a tramitação do projeto de lei apresentado mediante iniciativa popular o processamento é de responsabilidade do Congresso e do Presidente da República (com sanção e veto). Mesmo no caso de emendas parlamentares não há necessidade de instar o povo novamente a se manifestar sobre elas.

    II - Art. 61, §2º. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Obs.: A única hipótese em que o projeto de lei será iniciado do Senador é se um próprio Senador for responsável pela iniciativa do projeto.

    III - Art. 14 da CF: A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

    Obs.: Deflagrar significar dar início (deflagrar ação penal, por exemplo, significa ajuizar a ação penal)

  •  

    ✅ Gabarito: alternativa "E"  

    I. Em regra, se um projeto de lei tiver iniciado a tramitação na Câmara, o projeto segue para o Senado, onde será analisado e votado. Se for alterado, volta para a Câmara, que analisa apenas as alterações, podendo mantê-las ou recuperar o texto original. Em seguida, vai para sanção ou veto do presidente da República. No entanto, inexiste previsão, de ratificação popular, no tocante a eventuais alterações de projeto de lei de iniciativa popular.

    II. Art. 61, §2º. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    III – Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

  • Complemento..

    Em regra, os projetos de lei terão iniciativa na Câmara dos deputados, mas se apresentados por senador , por exemplo, iniciarão no Senado.

  • artigo 61 da CF==="A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao STF, aos Tribunais Superiores, ao PGR e aos cidadãos na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    Parágrafo segundo===a iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à CÂMARA DOS DEPUTADOS de projeto de lei subscrito, por no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos em 5 Estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles".

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca do processo legislativo na Constituição Federal.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    3) Exame dos itens e identificação da resposta

    I. VERDADEIRO. Segundo a Constituição Federal de 1988, a tramitação de um projeto de lei, apresentado mediante iniciativa popular, inicia-se na Câmara e segue para o Senado. Caso haja emenda parlamentar, o projeto volta para Câmara e posteriormente segue para sanção ou veto do Presidente da República. Assim, de fato, não há previsão de ratificação popular mediante referendo.

    II. VERDADEIRO. Conforme art. 61, §2º, da CF/88, a iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    III. VERDADEIRO. Nos termos do art. 61, caput, da CF/88, a iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. Assim, os cidadãos podem iniciar o processo legislativo de lei complementar ou ordinária.

    Resposta: E. Todos os itens são verdadeiros.

  • Não há a menor chance desse país dar certo !

    Até uma lei que povo propõe , sequer tem direito de de opinar após enviada ,e nossos políticos podem picotar ,emendar ,alterar , e quem propôs fica ver navio.


ID
5056543
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No que se refere à atividade financeira do Estado, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – O estudo do Direito Financeiro perpassa pela análise do fenômeno financeiro, tomado esse no sentido de observar gradativamente a razão da obtenção de ingresso de recursos nos cofres públicos.
II – A finalidade principal do Estado é a realização do bem individual.
III – O Estado visa à satisfação das necessidades públicas.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Questão retirada do Manual de Direito Financeiro de Harrison Leite:

    O estudo do direito financeiro perpassa pela análise do fenômeno financeiro, tomado esse no sentido de observar gradativamente a razão da obtenção de ingresso de recursos nos cofres públicos. A necessidade de arrecadação maior ou menor oscila com o “tamanho”1 do Estado, a justificar maior ou menor tributação.

    E, como o custo da atuação do Estado deve ser suportado pela sociedade, que, nos regimes democráticos, determina o nível de sua presença e da participação que deseja, a ela compete, por seus representantes, impor as linhas fundamentais dos gastos oficiais que pretende suportar, para que o Estado, meio e não fim, preencha suas finalidades essenciais de serviço ao povo, por intermédio do governo.

  • Achava que "observar gradativamente a razão da obtenção de ingresso de recursos nos cofres públicos" era atribuição do direito tributário. #chatiada

  • Lembrando: necessidade pública está dentro das necessidades coletivas!

  • Trata-se de uma questão de base doutrinária.

    De forma específica, a questão cobra trechos do livro Manual de Direito Financeiro do Professor Harrison Leite.

    Vamos analisar as assertivas.

    I – CORRETO. Trata-se da literalidade da página 20 do livro citado: “O estudo do Direito Financeiro perpassa pela análise do fenômeno financeiro, tomado esse no sentido de observar gradativamente a razão da obtenção de ingresso de recursos nos cofres públicos".

    II – ERRADO. A finalidade principal do Estado é a realização do bem COMUM (não é individual). É o que afirma o livro citado em sua página 20: “O fenômeno financeiro estuda a finalidade principal do Estado, que é a realização do BEM COMUM, e a consequente necessidade de desenvolver diversas atividades, chamadas de atividades estatais, para que esse bem geral seja alcançado. Desse modo, O ESTADO NÃO VISA À PROTEÇÃO DAS NECESSIDADES INDIVIDUAIS do homem, mas, sim, a satisfação das necessidades públicas".

    III – CORRETO. Realmente, o Estado visa à satisfação das necessidades públicas. É o que afirma o livro citado em sua página 20: “O fenômeno financeiro estuda a finalidade principal do Estado, que é a realização do bem comum, e a consequente necessidade de desenvolver diversas atividades, chamadas de atividades estatais, para que esse bem geral seja alcançado. desse modo, o estado não visa à proteção das necessidades individuais do homem, mas, sim, a satisfação das NECESSIDADES PÚBLICAS".

    Logo, apenas os itens I e III são verdadeiros.

     
    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".

ID
5056546
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma fonte secundária do Direito Financeiro:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    • Fontes formais primárias 

    CF

    LRF e L4320

    Lei ordinaria (ex. PPA, LDO, POA

    MP

    As medidas provisórias poderão ser fonte de direito financeiro, excepcionalmente. Art. 167 § 3

    • Fontes formais secundarias (demais regras q n possui força vinculante):

    Decretos

    Resoluções

    Atos normativos

    Decisões administrativas

    • Fontes materiais
    • Ciência das finanças - atividade pré-normativa que estuda os fenômenos financeiros sobre os aspectos sociológico, político, econômico. 

  • Fontes Principais: Constituição, Leis Complementares, Leis Ordinárias, Leis Delegadas, Medida Provisória;

    Fontes Secundárias: Decretos, Atos Normativos, Resoluções e Decisões Administrativas.

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos introdutórios do Direito Financeiro.

    Segundo o professor Marcus Abraham, “ao analisar as fontes de uma ciência jurídica, identificamos duas espécies de conhecimento: as fontes materiais, que nos levam à origem da formação das normas jurídicas (a causa e a finalidade de uma determinada norma); e as fontes formais, que nos fornecem o próprio sistema normativo aplicável àquela determinada área do Direito (Constituição, leis complementares e ordinárias, tratados, decretos, instruções normativas e portarias)".

    Mas percebam que a questão quer saber exatamente quais são as fontes formais principais. Segundo o professor Harrison Leite, as fontes formais subdividem-se em:

    - Primárias (ou principais): Constituição Federal, Leis Complementares, Leis Ordinárias, Leis Delegadas e Medida Provisória. Também fazer parte desse grupo a resolução do Senado e os decretos legislativos.

    - Secundárias: decretos regulamentares, resoluções, atos normativos, decisões administrativas e decisões judiciais sobre políticas públicas.

     
    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO. A Constituição Federal é fonte primária.

    B) CORRETO. Resoluções são fontes secundárias.

    C) ERRADO. Leis Complementares são fontes primárias.

    D) ERRADO. Leis Ordinárias são fontes primárias.

    E) ERRADO. Medida Provisória é fonte primária.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".

    Fonte:
    ABRAHAM, Marcus. Curso de direito financeiro brasileiro. 5ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    LEITE, Harrison. Manual de Direito Financeiro. 5ª ed. Salvador: Editora Juspodvm, 2016.


ID
5056549
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No que se refere ao orçamento público, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – Através do orçamento público, o Estado pode estimular ou desestimular a produção, o consumo e o investimento, de modo a intervir na economia, direta ou indiretamente, com o fim de atender os desideratos estatais e as contingências a que o mercado está sujeito.
II – O estudo do orçamento público é condição primordial para se entender o direito financeiro, pois qualquer ação do Estado necessariamente perpassa por reflexos financeiros, sendo o orçamento o início e o fim de toda ação estatal.
III – O orçamento público tem, modernamente, caráter político, econômico, contábil e jurídico.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

  • QUALQUER AÇÃO DO ESTADO necessariamente perpassa por reflexos financeiros? eis a dúvida.

  • " pois qualquer ação do Estado necessariamente perpassa por reflexos financeiros". Isso não tá certo NUNCA.

  • Aspectos do orçamento:

    a) Político: Reflete os anseios do governo que está no Poder.

    b) Econômico: É importante instrumento de distribuição de renda e regulador da economia.

    c) Contábil: Obedece a critérios técnicos de contabilidade.

    d) Jurídico: Obedece à normas constitucionais e infraconstitucionais para sua construção e execução.

    Fonte: Curso de Direito Financeiro EBEJI

  •  "(...) orçamento o início e o fim de toda ação estatal."

    O orçamento não é o fim da atividade Estatal, em razão do princípio do mínimo existencial, da dignidade da pessoa humana. O orçamento é deixado de lado muitas vezes em nome do bem estar social.

    Por isso, a questão é confusa, por não refletir o posicionamento jurisprudencial.  

  • Trata-se de uma questão sobre orçamento público.

    Vamos analisar as assertivas.

    I – CORRETO. Realmente, através do orçamento público, o Estado pode estimular ou desestimular a produção, o consumo e o investimento, de modo a intervir na economia, direta ou indiretamente, com o fim de atender os desideratos estatais e as contingências a que o mercado está sujeito. Trata-se do papel do Estado de intervenção e indução dos sujeitos econômicos. Por exemplo, pode o orçamento pode direcionar recursos para criação de um polo tecnológico para instalação de empresas em determinada cidade.

    Nesse sentido, o professor Marcus Abraham afirma que o orçamento é o “instrumento hábil para influir na economia e na sociedade: hodiernamente, as finanças são funcionais, não mais neutras. Produzem efeitos – extrafiscalidade – sociais e econômicos. As finanças funcionais vêm substituir a ideia clássica de orçamento. Influenciam a economia e desconsideram o equilíbrio anual, mas buscam o equilíbrio como um todo".


    II – CORRETO. Realmente, o estudo do orçamento público é condição primordial para se entender o direito financeiro, pois qualquer ação do Estado necessariamente perpassa por reflexos financeiros, sendo o orçamento o início e o fim de toda ação estatal.

    É o que afirma o professor Harrison Leite: “O estudo do orçamento público é condição primordial para se entender o direito financeiro, pois qualquer ação do Estado necessariamente perpassa por reflexos financeiros, sendo o orçamento o início e o fim de toda ação estatal. Daí a importância do seu estudo e o grau de atenção crescente que lhe tem sido dispensado nos últimos anos".


    III – CORRETO. Realmente, o orçamento público tem, modernamente, caráter político, econômico, contábil e jurídico.

    Nesse sentido, o professor Marcus Abraham afirma que “o orçamento público não pode ser considerado apenas pelo seu aspecto contábil, ao se materializar em um documento de conteúdo financeiro. Ele contempla outras características que revelam aspectos importantes para a Administração Pública e para a sociedade. [...]

    É dotado de um aspecto político, por expor as políticas públicas estatais que envolvem, sobretudo, decisões de interesse coletivo, contemplando as pretensões e as necessidades de cada um dos três Poderes, seus órgãos e entidades, que participam ativamente na sua elaboração, aprovação e controle. [...]

    Há, também, um aspecto econômico, uma vez que o orçamento demonstra a dimensão financeira das atividades do Estado, ao englobar todas as receitas e despesas públicas. [...]

    Possui, ainda, um aspecto técnico, por ser elaborado e se concretizar através das normas da Contabilidade Pública e do Direito Financeiro. Apesar de seguir regras rígidas contábeis, e muitas vezes complexas para a sua elaboração, o orçamento público deve permitir a fácil compreensão para o cidadão, que tem direto interesse na compreensão da política orçamentária implementada.

    Finalmente, revela um aspecto jurídico, por se materializar através de três leis: a lei orçamentária anual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei do plano plurianual. No Brasil, a iniciativa do orçamento é do Poder Executivo, cabendo ao Poder Legislativo votá-lo e aprová-lo como lei ordinária e, posteriormente, controlar sua execução.

     
    Logo, todos os itens são verdadeiros.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".

     
    Fontes:
    Fonte: ABRAHAM, Marcus. Curso de direito financeiro brasileiro. 5ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    Fonte: LEITE, Harrison. Manual de Direito Financeiro. 5ª ed. Salvador: Editora Juspodvm, 2016.

  • Orçamento como um "fim" é forçar de mais a barra. Estou orgulhoso por errar a questão.


ID
5056552
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta um princípio específico do orçamento público:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Não existe princípio da incontinência no Direito Financeiro.

    Princípio da Anualidade - A lei orçamentária deve se referir ao exercício financeiro, que se confunde com o ano civil.

    Princípio da Unidade - O Orçamento e uno, ou seja, deve se constituir em um único documento.O fato de existirem três leis orçamentárias distintas (PPA, LDO e LOA) não descaracteriza tal princípio.

    Orçamento-bruto - As receitas e despesas devem ser previstas pelos seus totais, devendo contar como despesa aquelas transferidas a outro ente e como receita daquele ente que os receber.

    Unidade de Tesouraria - Lei .4.320/64. Art. 56. O recolhimento de tôdas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

    • Princípios Orçamentários

    • Anualidade - o orçamento tem vigência para o período de um ano (coincide com ano civil)

    • Orçamento bruto - As receitas e despesas devem ser previstas pelos seus totais, devendo contar como despesa aquelas transferidas a outro ente e como receita daquele ente que os receber

    • Unidade - o orçamento deve ser unificado em uma só peça

    • Unidade de tesouraria – as receitas devem ser recolhidas em conta única do tesouro, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais

    • Não afetação (não vinculação)- veda a vinculação de receita de imposto a órgão, fundo ou despesa

    • Especialização (especificação): a loa não conterá dotações globais, devendo discriminar as receitas no mínimo por elemento

    • Exclusividade – a loa não conterá dispositivos estranhos a previsão da receita e a fixação das despesas (só matéria orçamentária)

    • Transparência – não veda a divulgação na imprensa oficial

  • INCONTINÊNCIA SÓ A URINÁRIA

  • Trata-se de uma questão sobre princípios orçamentários.

    Vamos analisar as alternativas.


    A) CORRETO. O princípio da anualidade ou periodicidade é aquele que determina que o orçamento deve ser autorizado para um certo exercício financeiro, que corresponde ao ano civil.

    B) CORRETO. O princípio da unidade é aquele que determina que somente um orçamento deve existir para determinado exercício financeiro para cada ente, contendo todas as receitas e despesas. 
    C) ERRADO. Não existe um princípio orçamentário denominado incontinência. 

    D) CORRETO. Princípio do orçamento bruto é aquele que determina que todas as receitas e despesas devem constar na peça orçamentária com seus valores brutos e não líquidos.

    E) CORRETO. O princípio da unidade de tesouraria (também chamado de unidade de caixa) é aquele que estabelece que todas as receitas sejam recolhidas a conta única, vedada a criação de caixas especiais, à exceção dos fundos de despesa segundo o art. 56 da Lei 4.320:

    “Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais".

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".


ID
5056555
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No que se refere ao Plano Plurianual, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – Trata-se de lei que estabelece o planejamento estratégico do governo de longo prazo, de modo que acaba por influenciar a elaboração das demais leis orçamentárias, como a LDO e a LOA.
II – Tem por objetivo estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as despesas de duração continuada.
III – Refere-se à execução de obras e serviços de curta duração.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    I – Trata-se de lei que estabelece o planejamento estratégico do governo de longo prazo, de modo que acaba por influenciar a elaboração das demais leis orçamentárias, como a LDO e a LOA.

    Na verdade o PPA estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federa, nos termos do art. 165, § 1º da Constituição Federal.

    II – Tem por objetivo estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as despesas de duração continuada.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    III – Refere-se à execução de obras e serviços de curta duração.

    Ao contrário, o PPA, dentre as leis orçamentárias é mais genérica, de modo que não se refere a obras e serviços específicos, mas apenas, de modo mais amplo, a programas de duração continuada. Obras e serviços de curta duração devem ser contemplados, em regra, na LOA.

  • GAB. da banca E

    Meu GAB. B

    II – Tem por objetivo estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as despesas de duração continuada. CORRETA

    A banca considerou errada, mas não vejo, lógico que será necessário um especialista.

    CF. Art. 165.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de:

    • capital e outras delas decorrentes: e

    • para as relativas aos programas de duração continuada.

  • PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas de MÉDIO PRAZO (4 anos)

  • se você marcou B, avance três casas.

  • Alguém saberia explicar se, de fato, existe alguma diferença técnica entre o termo "programas de duração continuada" x "despesas de duração continuada" ou foi apenas uma "pegadinha" da banca trocando a os termos da lei seca?

  • Marcus, parece que foi uma pegadinha trocando os termos da lei seca.
  • GABARITO: "E"

    I – Trata-se de lei que estabelece o planejamento estratégico do governo de longo prazo, de modo que acaba por influenciar a elaboração das demais leis orçamentárias, como a LDO e a LOA. (PPA estabelece DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS de MÉDIO prazo)

    II – Tem por objetivo estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as despesas de duração continuada. (...e para os PROGRAMAS DE DURAÇÃO CONTINUADA).

    III – Refere-se à execução de obras e serviços de curta duração (Lei Orçamentária Anual)

  • Conforme a doutrina (Harrison Leite, 9º edição, pg 201) ---- o correto seria a letra D

    I – Trata-se de lei que estabelece o planejamento estratégico do governo de longo prazo, de modo que acaba por influenciar a elaboração das demais leis orçamentárias, como a LDO e a LOA. (CORRETO)

    II – Tem por objetivo estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as despesas de duração continuada. (CORRETO)

  • Nossa, pegadinha de mau gosto isso de trocar "programas de duração continuada" por "despesas de duração continuada"

  • Inicialmente a banca tinha indicado como gabarito preliminar a alternativa D. Pode-se perceber nitidamente que eles tinham seguido a doutrina de Harrison Leite (I e II são cópias literais da doutrina dele).

    Após recursos, o gabarito foi alterado para letra E.

    Olhem a explicação da banca:

    "Questão 34 (Alteração de alternativa correta de “D” para “E”) – O item I está incorreto porque se refere ao Plano Plurianual como sendo medida de longo prazo, quando na verdade é de médio prazo. O item II também está incorreto porque, ao final, traz a expressão "despesas de duração continuada", quando, de acordo com a CF (art. 165) o correto seria "programas de duração continuada". O item III, finalmente, também está incorreto, já que o Plano Plurianual não se refere à execução de obras e serviços de curta duração. Portanto, a alternativa "E" está correta ao afirmar que nenhum dos itens é verdadeiro". 

    Só não consigo entender o motivo pelo qual alteraram o item I, PORQUE EXISTEM VÁRIAS DOUTRINAS QUE DIZEM QUE O PPA É MEDIDA A LONGO PRAZO.

  • Trata-se de uma questão sobre a disciplina jurídica dada pela Constituição Federal de 1988 às nossas regras orçamentárias.

    Primeiramente, o que seria o PPA?

    O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento das ações do governo de médio prazo (4 anos). Ele estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública organizado em programas, estruturado em ações, que resultem em bens e serviços para a população. Ele tem início do segundo ano do mandato do chefe do poder executivo e termina no fim do primeiro ano do governo seguinte.

    Vamos analisar as assertivas.

    I – ERRADO. Realmente, o PPA é a lei que estabelece o planejamento estratégico do governo de MÉDIO prazo, de modo que acaba por influenciar a elaboração das demais leis orçamentárias elaboradas durante a sua vigência, como a LDO e a LOA. Atentem que alguns autores falam que o PPA é um instrumento de planejamento longo prazo também. Mas a banca considerou de médio prazo.

    II – ERRADO. Atentem que o art. 165, § 1º, da CF/88 não fala em despesas de duração continuada e sim programas de duração continuada: “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada".

    III – ERRADO. O PPA trata sobre o planejamento do Estado para quatro anos. Logo, não se refere à execução de obras e serviços de curta duração. Ele foca em planejamento e programas de médio e longo prazo.

    Logo, nenhum dos itens é verdadeiro.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".


ID
5056558
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere à incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre operações interestaduais de exportação e importação, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – Nas operações interestaduais que destinam bens a consumidor final, será aplicada a alíquota interna do Estado, quando o destinatário for contribuinte do ICMS.
II – Incide ICMS sobre a entrada de bens importados por pessoa física, qualquer que seja sua finalidade.
III – Cabe ao Senado Federal, por meio de Resolução, estabelecer as alíquotas do ICMS aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de exportação.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 155, § 2º

    IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

    VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual

    IX - incidirá também:

    a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço

  • essa parte ai do ICMS, mata o pai

  • GAB. D

    CF. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    (...)

    II - ICMS;  

    (...)

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

    I – Nas operações interestaduais que destinam bens a consumidor final, será aplicada a alíquota interna do Estado, quando o destinatário for contribuinte do ICMS. INCORRETA

    CF, Art. 155, § 2º

    VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual

    II – Incide ICMS sobre a entrada de bens importados por pessoa física, qualquer que seja sua finalidade. CORRETA

    CF, Art. 155, § 2º

    IX - incidirá também:

    a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço; 

    III – Cabe ao Senado Federal, por meio de Resolução, estabelecer as alíquotas do ICMS aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de exportação. CORRETA

    CF, Art. 155, § 2º

    V - é facultado ao Senado Federal:

    a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;

    b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • Complementando:

    CF, Art. 155,§ 2º.

    IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

    A parte final desse inciso foi tacitamente revogada, tendo em vista que a EC 42/03 tornou imune ao ICMS qualquer operação de exportação.

    Se a questão cobrar a literalidade do inciso, considera-se a questão verdadeira.

  • Resoluções do Senado

    Alíquotas mínimas do IPVA

    Alíquotas máximas do ITCMD

    Alíquotas mínimas e máximas do ICMS

  • Não há isenção no caso de exportação? Por que a III está correta?

  • Criei um bizu para decorar essa parada de definição de alíquotas por Resolução Senado Federal:

    • O MÍNIMO (alíquota mínima) que eu posso ter na vida é um CARRO (IPVA);
    • O MÁXIMO (alíquota máxima) que pode acontecer na vida é eu MORRER (ITCMD = causa mortis);

    Para o ICMS:

    Alíquota MÁXIMA = os quóruns são MÁXIMOS (iniciativa da MAIORIA ABSOLUTA e aprovação de 2/3 do Senado);

    Alíquota MÍNIMA = os quóruns são mais baixos (iniciativa de 1/3 e aprovação da maioria absoluta);

    Alíquota INTERESTADUAL/EXPORTAÇÃO = mesmos quóruns da MÍNIMA, mas podendo o Presidente da República ter iniciativa também.

    Espero que ajude. Abraços!

  • - Competência do SF

    OBRIGATÓRIO: Cabe ao Senado Federal, por meio de Resolução, estabelecer/fixar as alíquotas do ICMS aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de exportação. (art. 155, § 2º, IV)

    FACULTATIVO (art. 155, § 2º, V): fixar Alíquotas MÁX e MÍN nas operações internas

    EM RESUMO (outros Impostos Estaduais também):

    ITCMD – Máx (art. 155, 1º) – PENSAR: No momento fúnebre, os E querem aproveitar para abusar e o SF fixa alíquotas máx pro abuso não ser tão grande

    IPVA – Mín (art. 155, 1º) – PENSAR que querem diminuir para outras pessoas licenciarem seus veículos em seu Estado. Lembrar do exemplo que o Prof. GRAN falou sobre eu morar em um E e licenciar meu veículo em outro por ser + barato. Agora, só pode no domicílio ou sede se for PJ (STF)

    ICMS --pode fixar-- >

    ·        Interestadual e de Importação (OBRIG)

    ·        Máx e Mín nas operações internas (OPCIONAL) – Nestas, o SF NÃO fixa Alíquotas, e sim limites (as Alíquotas são do próprio Estado)

    FONTE: Prof. Ricardo Alexandre

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: ICMS.

     

    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

    I – Nas operações interestaduais que destinam bens a consumidor final, será aplicada a alíquota interna do Estado, quando o destinatário for contribuinte do ICMS.

    Falso, por ferir a Constituição Federal (alíquota interestadual):

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:        

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;  

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:        

    VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;   

     

    II – Incide ICMS sobre a entrada de bens importados por pessoa física, qualquer que seja sua finalidade.

    Correto, por respeitar a Constituição Federal:

    Art. 155. §2º. IX - incidirá também:

    a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;

     

    III – Cabe ao Senado Federal, por meio de Resolução, estabelecer as alíquotas do ICMS aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de exportação.

    Correto, por respeitar a Constituição Federal:

    Art. 155. §2º. V - é facultado ao Senado Federal:

    a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;

    b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;

     

    Logo, apenas II e III estão certas.

     

    Gabarito do Professor: Letra D. 


ID
5056561
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere às obrigações e competências tributárias, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – As obrigações tributárias acessórias são relevantes para a atividade de arrecadação e fiscalização, podendo ser estabelecidas em atos infralegais, sem ofensa ao princípio da tipicidade.
II – As competências tributárias foram rigidamente traçadas pelo constituinte originário, portanto são insuscetíveis de alterações pelo poder constituinte de reforma.
III – Compete aos Municípios instituir impostos sobre a propriedade de veículos automotores.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra "A".

    I - Correto. As obrigações acessórias, como têm finalidade instrumental, podem ser estabelecidas por intermédio de ato infralegal, desde que feita com observância dos direitos e garantias do contribuinte, sob pena de exigir do contribuinte obrigação de fazer ilegal e arbitrária. Isto é, a edição de um ato infralegal que crie uma espécie de dever instrumental requer uma lei prevendo a competência para a sua produção.

    II - Errado. “Dessa forma, com base numa interpretação sistemática e considerando o entendimento dos Tribunais Superiores sobre o tema, constatamos que o ordenamento jurídico brasileiro não veda a alteração de competência tributária de um Ente político para outro, devendo, apenas, preservar a a autonomia financeira de cada um para que se abasteçam de verbas para dar conta de suas máquinas públicas e executar seus serviços. Não há cláusula pétrea que proíba diretamente a alteração da competência tributária, mas para garantir os preceitos do Estado Federal, o qual é sim cláusula pétrea, faz-se necessário observar a autonomia financeira das pessoas jurídicas de direito público interno”.

    III - Errado. Art. 155 da CF: Compete aos Estados e ao Distrito federal instituir impostos sobre: III - propriedade de veículos automotores.

  • poder constituinte

    1. originário - elaboração da const.
    2. derivado -

    2.a REFORMADOR - poder de emendar a const

    2.b DECORRENTE: poder dos Estados de elaborarem suas constituição

    • o poder constituinte derivado reformador (emenda a const) pode alterar competência tributária, portanto, suscetíveis.
  • poder constituinte

    1. originário - elaboração da const.
    2. derivado -

    2.a REFORMADOR - poder de emendar a const

    2.b DECORRENTE: poder dos Estados de elaborarem suas constituição

    • o poder constituinte derivado reformador (emenda a const) pode alterar competência tributária, portanto, suscetíveis.
  • (CTN)

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    ...

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

    Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

    Para o STJ (REsp 724.779/RJ), a regulação das obrigações acessórias foi legada a "legislação tributária" em sentido lato, podendo ser disciplinados por meio de decretos e de normas complementares, sempre vinculados à lei da qual dependem.

  • A competência tributária pode ser alvo de emenda, mas a imunidade recíproca (artigo 150, VI, CF) é garantia da federação e, portanto, cláusula pétrea.

    O princípio da legalidade não é absoluto e o STJ já decidiu que a criação de obrigação acessória por legislação tributária não o viola.

  • sobre o item I:

    CTN:

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

         (...)

           III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo;

    Ou seja, não é necessário lei em sentido formal para estabelecer o fato gerador da obrigação acessória, podendo se dar por meio infralegal.

  • I – As obrigações tributárias acessórias são relevantes para a atividade de arrecadação e fiscalização, podendo ser estabelecidas em atos infralegais, sem ofensa ao princípio da tipicidade. 

    -->está correta a questão. segundo o art. 114, §2º do ctn "§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. "

    Legislação tem sentido amplo e envolve medidas provisórias, decretos e outros atos infralegais. Além disso, o maior ex. é a alteração de prazo para declarar imposto de renda, que não depende de lei e é uma obrigação acessória.

  • Não lembro de ter esse princípio de tipicidade.


ID
5056564
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Constituem modalidades de extinção, exclusão e suspensão da exigibilidade do crédito tributário, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • CTN:

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

           I - moratória;

           II - o depósito do seu montante integral;

            III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

            IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

            V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;   

              VI – o parcelamento.

     Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

           I - o pagamento;

           II - a compensação;

           III - a transação;

           IV - remissão;

           V - a prescrição e a decadência;

           VI - a conversão de depósito em renda;

           VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

           VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

           IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

           X - a decisão judicial passada em julgado.

            XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.

      Art. 175. Excluem o crédito tributário:

           I - a isenção;

           II - a anistia.

           Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

    GABARITO LETRA A

  • GABARITO: A

    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    VI - a conversão de depósito em renda;

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

  • Extinção DO crédito tributário

    "1 RT - 3 PC - 4 D"

     1 RT => Remissão, Transação. 

     3 PC => Pagamento, Pagamento antecipado, Prescrição, Compensação, Conversão em renda, Consignação em pagamento.

     4 D => Decadência, Decisão adm, Decisão jud. passada em julgado, Dação em Pagamento de bens imóveis.

    ___________________________________________________________________

    Suspendem o crédito tributário: Morder e Limpar

    Moratória

    Depósito integral

    Reclamações

    Liminares

    Parcelamento

     _________________________________________

    Excluem o crédito tributário: Isa

    Isenção => Dispensa tributo > Alcança fatos geradores posteriores à lei

    Anistia   => Dispensa multa > Alcança situações pretéritas à lei (Anistia: Antes)

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Modificação do crédito tributário.

     

    Para pontuarmos aqui, devemos nos atentar para o artigo 156, VI; para o artigo 175, I e; artigo o151, III:

    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    I - o pagamento;

    II - a compensação;

    III - a transação;

    IV - remissão;

    V - a prescrição e a decadência;

    VI - a conversão de depósito em renda;

    VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

    IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

    X - a decisão judicial passada em julgado.

    XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.

     

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

     

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    I - moratória;

    II - o depósito do seu montante integral;

    III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;    

    VI – o parcelamento

     

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
5056567
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere ao crédito tributário em geral, bem como à sua constituição, às suas garantias e aos seus privilégios, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – De acordo com o CTN, são causas de exclusão crédito tributário: anistia, isenção e remissão.
II – A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.
III – A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

           I - o pagamento;

           II - a compensação;

           III - a transação;

           IV - remissão;

           V - a prescrição e a decadência;

           VI - a conversão de depósito em renda;

           VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

           VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

           IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

           X - a decisão judicial passada em julgado.

            XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.  

     Art. 175. Excluem o crédito tributário:

           I - a isenção;

           II - a anistia.

           Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

     Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

           Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

    GABARITO LETRA B

  • Pessoal, tanto a isenção quanto a anistia podem ser restritas a determinadas regiões do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares!

  • GABARITO B

    I -  Art. 175 do CTN: "Excluem o crédito tributário: I - a isenção; e II - a anistia.

    A remissão é causa de extinção do crédito tributário, prevista no art. 156 do CTN.

    II - Art. 176, parágrafo único, do CTN: "A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares."

    III - Art. 175, parágrafo único, do CTN: "A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente."

  • GABARITO: B

    I - ERRADO: Art. 156. Extinguem o crédito tributário: IV - remissão;

    II - CERTO: Art. 176, Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

    III - ERRADO: Art. 175, Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Exclusão do crédito tributário.

     

    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

    I – De acordo com o CTN, são causas de exclusão crédito tributário: anistia, isenção e remissão.

    Falso, por negar o CTN (remissão extingue o crédito tributário):

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

     

    II – A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

    Correto, por respeitar o CTN:

    Art. 176. Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

     

    III – A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.

    Falso, por negar o CTN (não dispensa):

    Art. 175. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

     

    Logo, apenas o item II está certo.

     

    Gabarito do Professor: Letra B. 


ID
5056570
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que se refere às Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, mais precisamente no tocante à eficácia da lei no espaço, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – A lei do domicílio do de cujus regula a capacidade para suceder do herdeiro ou legatário.
II – Em questões sobre a qualificação e regulação das relações concernentes a bens, deve ser aplicada a lei do país do domicílio do proprietário.
III – Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem, reputando-se constituída no lugar em que residir o proponente.

Alternativas
Comentários
  • LINDB:

    I - Art. 10, §2A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.

    II - Art. 8 Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.

    III - Art.9 Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

  • fui de B. A alternativa III constroi no final algo que não ta no art. 9 da LINDB, isso deixa margem pra colocar o gabarito como convem

  • as estatísticas dessa questão mostram a lambança do item III.

  • LINDB:

    I - Art. 10, §2A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.

    II - Art. 8 Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.

    III - Art.9 Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

  • SOMENTE ITEM III CORRETO

  • Gabarito: C

    LINDB:

    I - Art. 10, §2A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.

    II - Art. 8 Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.

    III - Art.9 Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

    § 2   A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente.

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I – A questão nos remete à LINDB – Lei de Introdução às Norma do Direito Brasileiro, Decreto-Lei nº 4.657/42, dispondo o § 2º do art. 10 que “a lei do domicílio do HERDEIRO ou LEGATÁRIO regula a capacidade para suceder". Cuida-se da capacidade sucessória. Falso;


    II – No que toca aos bens, prevê o caput do art. 8º da LINDB que “para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que ESTIVEREM SITUADOS". Trata-se da exceção à lei do domicílio, admitindo-se, aqui, a aplicação da lex rei sitae (lei da situação da coisa). Falso;


    III – A assertiva está em harmonia com o caput e com o § 2º do art. 9º da LINDB. Vejamos o caput: “Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem". Estamos diante da regra locus regit actum.

    Dispõe o § 2º que “a obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente". Este dispositivo está em conflito, parcialmente, com o art. 435 do CC (“reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto). Para resolver a suposta antinomia, aplicaremos o princípio da especialidade, aplicando-se o CC para os contratos nacionais e a LINDB para os contratos internacionais (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. v. 1. p. 87-89). Verdadeiro.





    C) Apenas o item III é verdadeiro. 
    Gabarito do Professor: LETRA C

  • Por eliminação dá para acertar, contudo penso que o item III esteja, também, errado. Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem. Apenas as obrigações resultantes de contrato são tidas como constituídas no lugar em que residir o proponente. O item generalizou algo que a LINDB diferenciou expressamente.

  • Que banca estranha...

  • I – FALSA. A lei do domicílio do de cujus regula a capacidade para suceder do herdeiro ou legatário.

    Art. 10, § 2°, LINDB.  A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.

    II – FALSA. Em questões sobre a qualificação e regulação das relações concernentes a bens, deve ser aplicada a lei do país do domicílio do proprietário.

    Art. 8°, LINDB.  Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados

    III – CORRETA. Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem, reputando-se constituída no lugar em que residir o proponente.

    Art. 9°, LINDB.  Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituirem. § 2º  A obrigação resultante do contrato reputa-se constituida no lugar em que residir o proponente.

  • GABARITO: LETRA C

    Ainda sobre o item III, vale lembrar, jurisprudência do STJ (2017)

    É possível que o cassino cobre no Brasil por dívidas de jogo contraídas no exterior

    1. Na presente demanda está sendo cobrada obrigação constituída integralmente nos Estados Unidos da América, mais especificamente no Estado de Nevada, razão pela qual deve ser aplicada, no que concerne ao direito material, a lei estrangeira (art. 9º, caput, LINDB).

    3. Na hipótese, não há vedação para a cobrança de dívida de jogo, pois existe equivalência entre a lei estrangeira e o direito brasileiro, já que ambos permitem determinados jogos de azar, supervisionados pelo Estado, sendo quanto a esses, admitida a cobrança.

    5. Aquele que visita país estrangeiro, usufrui de sua hospitalidade e contrai livremente obrigações lícitas, não pode retornar a seu país de origem buscando a impunidade civil. A lesão à boa-fé de terceiro é patente, bem como o enriquecimento sem causa, motivos esses capazes de contrariar a ordem pública e os bons costumes.

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É possível que o cassino cobre no Brasil por dívidas de jogo contraídas no exterior. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/f1e5284674fd1e360873c29337ebe2d7>. Acesso em: 06/07/2021


ID
5056573
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que se refere às pessoas naturais, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – Os pródigos, ainda que relativamente incapazes, podem praticar, validamente, atos de administração patrimonial, como, por exemplo, a transação financeira perante bancos e a constituição de hipotecas sobre bens imóveis.
II – São atributos da personalidade civil ou personalidade: nome, estado (status), domicílio, capacidade e fama.
III – A incapacidade é a restrição legal aos atos da vida civil, sendo esta, no ordenamento jurídico brasileiro, exclusivamente, de fato ou exercício.

Alternativas
Comentários
  • Alguém ajuda???? Domicílio é atributo de personalidade???

  • I- ERRADA - Justamente o que os pródigos não podem realizar, transações financeiras, o que for relativo a patrimônio está vedado ao pródigo, por ser aquele que "gasta de forma desordenada".

    II- CERTA - ATRIBUTOS DA PERSONALIDADE - vida e integridade física-psicológica, nome da pessoa natural ou jurídica, imagem (retrato ou atributo), honra objetiva (repercussão social da honra) ou subjetiva (autoestima) - TARTUCE, FLÁVIO, Manual Dir. civil. v. único, p. 85, 2021.

    III -CERTA - No direito brasileiro, não existe incapacidade de direito, porque todos se tornam, ao nascer, capazes de adquirir direitos (CC, art. 1º). Há, portanto, somente incapacidade de fato ou de exercício. Incapacidade, destarte, é a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil, imposta pela lei somente aos que, excepcionalmente, necessitam de proteção, pois a capacidade é a regra;

  • questão semelhante:

    Q411217

  • I- os pródigos podem praticar atos de administração mas não podem constituir hipoteca, nem transigir, alienar ou dar quitação (art. 1782 do C.C). (ERRADA)
  • II – fama é atributo da personalidade civil ou personalidade??????????????????????????

    Apenas 22% acertaram. Esse gabarito está errado não tem como.

  • São atributos da personalidade civil:

    Nome civil – designa a pessoa, individualizando-a na sociedade.

    Estado – conjunto de qualidades que indica quem é aquela pessoa na sociedade.

    Domicílio – toda pessoa natural apresenta um domicílio.

    Capacidade – medida jurídica da personalidade.  

    A questão trouxe “fama”. A fama está compreendida dentro do conceito de capacidade, sendo a fama um atributo da personalidade.

    Fonte: gabarito da Q411217.

  • Desconsiderar a existência dessa banca, para a própria saúde mental.

  • NASA.COM

  • Fama???? Me ajuda!

  • Segundo o gabarito, infelizmente eu não tenho personalidade :(

  • Como assim, fama?

  • Avança SP! Lembrei do João Doria...kkk

  • Sobre o II: direito de IMAGEM: honra subjetiva (autoestima) e honra objetiva (repercussão social = fama).

  • Sobre os atributos da personalidade, a fama aparece como sendo um deles, em todas as doutrinas lidas por mim. A título de exemplo:

    Neste cenário, Rosa Maria de Andrade Nery destaca que a qualidade que conduz alguém a ser sujeito de direitos traduz matéria afeta à personalidade em teoria geral de direito privado, pois o homem é sujeito de direitos e deveres em todas as relações jurídicas levando-se em consideração os componentes da natureza humana. A personalidade, nesta perspectiva, é qualificada pelos atributos da capacidade, do status, do nome, do domicílio e da fama

    A fama é a expressão social da concepção do indivíduo, reflexo da exteriorização da sua imagem. Na seara jurídica, não possui um sentido rígido como o inerente às outras áreas do conhecimento, como a sociologia, por exemplo.

    Fato é que basta fixar - a fama é atributo da personalidade.

    Bons papiros a todos.

  • No direito brasileiro, não existe incapacidade de direito, porque todos se tornam, ao nascer, capazes de adquirir direitos (CC, art. 1º). Há, portanto, somente incapacidade de fato ou de exercício. Incapacidade, destarte, é a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil, imposta pela lei somente aos que, excepcionalmente, necessitam de proteção, pois a capacidade é a regra;

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I – Os pródigos são pessoas que dissipam o seu patrimônio de forma desordenada, realizando gastos desnecessários e excessivos. Exemplo: pessoas viciadas em jogos. De acordo com o art. 4º, IV do CC, são considerados relativamente incapazes, sujeitos a curatela (art. 1.767, V do CC). Cuidado, pois eles poderão exercer os demais atos da vida civil, desde que não estejam relacionados com a administração direta de seus bens. Exemplo: poderão se casar, sem que seja imposto o regime da separação obrigatória de bens, já que não consta no rol taxativo do art. 1.641. Assim, os pródigos, ainda que relativamente incapazes, NÃO PODEM PRATICAR, validamente, ATOS DE ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL. Falso.


    II – De fato, nome, estado (status), domicílio, capacidade e fama são considerados atributos da personalidade. O nome personifica, individualiza e identifica exteriormente uma pessoa, impondo-lhe direitos e obrigações (STJ, Ac. Unân., 4a T., REsp. 1.020.936/ES, Rel. Min. Luís Felipe Salomão, j. 17.2.2011, DJe 22.2.2011).


    O estado da pessoa desdobra-se em quatro modalidades: ESTADO POLÍTICO, que leva em consideração se a pessoa é nacional; ESTADO PROFISSIONAL, que leva e conta atuação econômica da pessoa natural, incluindo-se os  funcionários públicos, os empregadores, os empregados, os sacerdotes, os trabalhadores autônomos, os militares, os empresários e outros; ESTADO INDIVIDUAL, que vislumbra algumas peculiaridades da pessoa, tais como idade, estado psíquico, imagem, seu temperamento; ESTADO FAMILIAR, que visualiza a situação da pessoa no âmbito de constituição da família.


    O domicílio é o lugar em que a pessoa estabelece a sua residência com ânimo definitivo, tratado nos arts. 70 e seguintes do CC.


    A capacidade de direito é a aptidão para exercer direitos e contrair obrigações, enquanto a capacidade de fato é a aptidão para exercer, por si só, esses direitos e contrair essas obrigações.


    Por fim, a fama que a pessoa goza no âmbito social, familiar, profissional e que que está relacionada à honra. Verdadeiro.



    III – No que toca a capacidade, diz o legislador, no art. 1º do CC, que “toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil". Isso significa que todos têm a capacidade de direito, inerente à personalidade, no sentido de que toda a pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil; contudo, nem todos têm a capacidade de fato ou de exercício, capacidade de, por si só, exercer direitos e contrair obrigações, sendo adquirida com a maioridade (aos 18 anos), ou com a emancipação (CC, art. 5º). Verdadeiro.


    TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 143




    D) Apenas os itens II e III são verdadeiros. 
    Gabarito do Professor: LETRA D

  • FAMA? Não consigo compreender

  • Lascou.. Não sou conhecida nem na minha rua rs. I'm not famous so I don't have personality (??)

  • Banca lixo. Next

  • "A Teoria das Incapacidades é instituto que guarda relação com a capacidade de fato; contudo, a Teoria das Incapacidades não é instituto que guarda relação com a capacidade de direito."

    Bruno Zampier

  • Taíse Sossai Paes Professora de Direito Civil, Pós Graduação em Direito Público e Privado pela EMERJ e Mestre em Poder Judiciário pela FGV 26/03/2021 às 00:53

    A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I – Os pródigos são pessoas que dissipam o seu patrimônio de forma desordenada, realizando gastos desnecessários e excessivos. Exemplo: pessoas viciadas em jogos. De acordo com o art. 4º, IV do CC, são considerados relativamente incapazes, sujeitos a curatela (art. 1.767, V do CC). Cuidado, pois eles poderão exercer os demais atos da vida civil, desde que não estejam relacionados com a administração direta de seus bens. Exemplo: poderão se casar, sem que seja imposto o regime da separação obrigatória de bens, já que não consta no rol taxativo do art. 1.641. Assim, os pródigos, ainda que relativamente incapazes, NÃO PODEM PRATICAR, validamente, ATOS DE ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL. Falso.

    II – De fato, nome, estado (status), domicílio, capacidade e fama são considerados atributos da personalidade. O nome personifica, individualiza e identifica exteriormente uma pessoa, impondo-lhe direitos e obrigações (STJ, Ac. Unân., 4a T., REsp. 1.020.936/ES, Rel. Min. Luís Felipe Salomão, j. 17.2.2011, DJe 22.2.2011).

    O estado da pessoa desdobra-se em quatro modalidades: ESTADO POLÍTICO, que leva em consideração se a pessoa é nacional; ESTADO PROFISSIONAL, que leva e conta atuação econômica da pessoa natural, incluindo-se os funcionários públicos, os empregadores, os empregados, os sacerdotes, os trabalhadores autônomos, os militares, os empresários e outros; ESTADO INDIVIDUAL, que vislumbra algumas peculiaridades da pessoa, tais como idade, estado psíquico, imagem, seu temperamento; ESTADO FAMILIAR, que visualiza a situação da pessoa no âmbito de constituição da família.

    O domicílio é o lugar em que a pessoa estabelece a sua residência com ânimo definitivo, tratado nos arts. 70 e seguintes do CC.

    A capacidade de direito é a aptidão para exercer direitos e contrair obrigações, enquanto a capacidade de fato é a aptidão para exercer, por si só, esses direitos e contrair essas obrigações.

    Por fim, a fama que a pessoa goza no âmbito social, familiar, profissional e que que está relacionada à honra. Verdadeiro.

    III – No que toca a capacidade, diz o legislador, no art. 1º do CC, que “toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil". Isso significa que todos têm a capacidade de direito, inerente à personalidade, no sentido de que toda a pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil; contudo, nem todos têm a capacidade de fato ou de exercício, capacidade de, por si só, exercer direitos e contrair obrigações, sendo adquirida com a maioridade (aos 18 anos), ou com a emancipação (CC, art. 5º). Verdadeiro.

    TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 143

    D) Apenas os itens II e III são verdadeiros. 

    Gabarito do Professor: LETRA D

  • No que se refere às pessoas naturais, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

    I – Os pródigos, ainda que relativamente incapazes, podem praticar, validamente, atos de administração patrimonial, como, por exemplo, a transação financeira perante bancos e a constituição de hipotecas sobre bens imóveis.

    I – Os pródigos são pessoas que dissipam o seu patrimônio de forma desordenada, realizando gastos desnecessários e excessivos. Exemplo: pessoas viciadas em jogos. De acordo com o art. 4º, IV do CC, são considerados relativamente incapazes, sujeitos a curatela (art. 1.767, V do CC). Cuidado, pois eles poderão exercer os demais atos da vida civil, desde que não estejam relacionados com a administração direta de seus bens. Exemplo: poderão se casar, sem que seja imposto o regime da separação obrigatória de bens, já que não consta no rol taxativo do art. 1.641. Assim, os pródigos, ainda que relativamente incapazes, NÃO PODEM PRATICAR, validamente, ATOS DE ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL. Falso.

    II – São atributos da personalidade civil ou personalidade: nome, estado (status), domicílio, capacidade e fama.

    II – De fato, nome, estado (status), domicílio, capacidade e fama são considerados atributos da personalidade. O nome personifica, individualiza e identifica exteriormente uma pessoa, impondo-lhe direitos e obrigações (STJ, Ac. Unân., 4a T., REsp. 1.020.936/ES, Rel. Min. Luís Felipe Salomão, j. 17.2.2011, DJe 22.2.2011). Verdadeiro

    III – A incapacidade é a restrição legal aos atos da vida civil, sendo esta, no ordenamento jurídico brasileiro, exclusivamente, de fato ou exercício.

    III – No que toca a capacidade, diz o legislador, no art. 1º do CC, que “toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil". Isso significa que todos têm a capacidade de direito, inerente à personalidade, no sentido de que toda a pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil; contudo, nem todos têm a capacidade de fato ou de exercício, capacidade de, por si só, exercer direitos e contrair obrigações, sendo adquirida com a maioridade (aos 18 anos), ou com a emancipação (CC, art. 5º). Verdadeiro.

    No direito brasileiro, não existe incapacidade de direito, porque todos se tornam, ao nascer, capazes de adquirir direitos (CC, art. 1º). Há, portanto, somente incapacidade de fato ou de exercício. Incapacidade, destarte, é a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil, imposta pela lei somente aos que, excepcionalmente, necessitam de proteção, pois a capacidade é a regra;

  • Pessoal, a expressão "fama" é utilizada no sentido de honra objetiva, i.e., como as outras pessoas enxergam você. Ex.: se é caloteira, se é conhecida como pessoa que cumpre os negócios feitos, se desrespeita as normas etc. Isso está dentro de HONRA. Não tem absolutamente nada a ver com "ser famoso" ou "ser conhecido".

    Stolze e Pamplona (2020): "a honra é um dos mais significativos direitos da personalidade (...) sob duas formas: honra objetiva (correspondente à reputação da pessoa, compreendendo o seu bom nome a fama que a pessoa desfruta no seio da sociedade (...)".

    Tartuce (2020): ensina que os direitos da personalidade são cinco: vida, nome, imagem, honra e intimidade. Dentro de honra, há o íntimo do homem e a estima das demais pessoas, como bom nome e fama.

  • Depois de ler os comentários eu entendi o que quis ser expressado através de "fama", mas foi tão aleatório que eu errei a questão achando que era pegadinha...

  • CAPACIDADE.

    a. Capacidade de direito: é a aptidão para adquirir direitos e contrair obrigações, sendo considerada a medida da personalidade, pois dela decorre necessariamente.

    b. Capacidade de fato: é a capacidade de exercício, fato ou ação, e consiste no poder de autodeterminação (princípio da autonomia privada). Pode ser limitada pela lei.

    c. Capacidade plena: Capacidade de direito + Capacidade de fato.

    Fonte: Curso VFK

  • Questão esquisita trazendo o termo fama

  • Rapaz, colocar “fama” pra representar a o sentido de “honra” fica difícil, hein…

  • Essas banquinhas mequetrefes como Avança SP, ADM&TEC e tantas outras desconhecidas só elaboram questões lixo!

  • daqui que você deduza que fama vem de honra objetiva....rapaz complicado dms ein kk


ID
5056576
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que se refere ao dano, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se as disposições pertinentes aos defeitos do negócio jurídico.
II – O dano exclusivamente moral, provocado por omissão voluntária, não permite a caracterização de um ilícito civil.
III – Constitui ilicitude civil a conduta de destruir coisa alheia para remover perigo iminente.

Alternativas
Comentários
  • I - Art. 185. Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se, no que couber, as disposições do Título anterior.

    II - Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    III - Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    (...)

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

  • GABARITO: A

    ITEM I - CORRETO

    CC, Art. 185. Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se, no que couber, as disposições do Título anterior.

    ITEM II - ERRADO

    CC, Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    ITEM III - ERRADO

    CC, Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    1. I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
    2. II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
  • I - Correto

    Art. 185 do Código Civil. Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se, no que couber, as disposições do Título anterior.

    II - Errado

    Art. 186 do Código Civil. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    III - Errado

    Art. 188 do Código Civil. Não constituem atos ilícitos: II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Obs: Apesar de o art. 188, II, do CC, não constituir ato ilícito, aquele que deteriorar coisa alheia por culpa de terceiro deverá indenizar o lesado. Dessa forma, se for o caso, poderá ajuizar ação de regresso contra o legítimo causador do dano.

    Art. 930 do Código Civil. - No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I – Em relação aos atos jurídicos lícitos, diz o legislador, no art. 185 do CC, que “aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se as disposições pertinentes aos defeitos do negócio jurídico".

    Quando falamos em atos jurídicos, falamos em ações humanas, sejam lícitas ou ilícitas. Ato humano lícito é aquele praticado em conformidade com o ordenamento jurídico, produzindo efeitos jurídicos voluntários, queridos pelo agente. Já o ilícito é praticado em desacordo com o prescrito no ordenamento jurídico, produz efeitos jurídicos involuntários, impostos por esse ordenamento e, ao invés de direitos, cria deveres.


    Os atos jurídicos lícitos dividem-se em: ato jurídico em sentido estrito, como acontece com a ocupação decorrente da pesca,

    em que basta a simples intenção de tornar-se proprietário da res nullius, que é o peixe; negócio jurídico, que exige a vontade qualificada (contratos, por exemplo); e ato-fato jurídico, como encontro de tesouro, que exige somente o ato material de achar, independentemente da vontade ou consciência do inventor.

    Assim, em relação ao ato-fato jurídico e ao ato jurídico em sentido estrito, o legislador determina, no art. 185, que se aplique, apenas no que couber, os princípios disciplinadores do negócio jurídico. Exemplo: não se pode falar em fraude contra credores em matéria de ocupação (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Parte Geral. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 1, p. 554). Verdadeiro;
     

    II – No que toca aos atos ilícitos, dispõe o legislador, no art. 186 do CC, que “aquele que, por AÇÃO OU OMISSÃO VOLUNTÁRIA, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, AINDA QUE EXCLUSIVAMENTE MORAL, comete ato ilícito". Admite-se, pois, o dano exclusivamente moral, provocado por omissão voluntária. Falso;

     

    III –  Não se trata de ato ilícito, conforme previsão do inciso II do art. 188 do CC: “Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente".

     

    O inciso II do art. 188 cuida do estado de necessidade, que “consiste na situação de agressão a um direito alheio, de valor jurídico igual ou inferior àquele que se pretende proteger, para remover perigo iminente, quando as circunstâncias do fato não autorizarem outra forma de atuação" (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Pablo Novo Curso de Direito Civil. Responsabilidade Civil. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 3, p. 172). Consequentemente, aplicaremos o caput do art. 930, hipótese de responsabilização civil por ato lícito, admitida pelo nosso ordenamento: No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado". Falso.

     


    A) Apenas o item I é verdadeiro.
    Gabarito do Professor: Letra A

  • Se constasse a assertiva: "todos os itens estão incorretos" eu a marcaria...


ID
5056579
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que tange às regras atinentes à petição inicial, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – É lícito ao autor formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles.
II – A lei processual civil admite que o pedido condenatório abranja prestações futuras, que ainda não se venceram ou não foram adimplidas.
III – A cumulação própria de pedidos é aquela que admite a procedência simultânea de todos os pedidos formulados.

Alternativas
Comentários
  • A questão versa sobre a petição inicial, mais especificamente sobre o pedido e, mais especificamente ainda, sobre o instituto da cumulação de pedidos.

    O Código de Processo Civil permite, de forma expressa, a cumulação de pedidos (art. 327), onde se lê: "É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão",

    Esse dispositivo é o suficiente para ter-se como acertada a primeira proposição.

    A proposição II está correta. O art. 323 no Novo CPC 2015 assim prescreve: "Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a condenação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las"

    Didier (2015) entende a cumulação própria quando são formulados vários pedidos, pretendendo-se o acolhimento simultâneo de todos eles. Difere-se da cumulação imprópria, por ser esta composta por vários pedidos ao mesmo tempo, porém um apenas será atendido. A proposição III, portanto, coaduna-se com esse entendimento, restando escorreita.

    Gabarito letra E. Todos os itens verdadeiros.

  • gab. E

    Fonte: CPC

    I – É lícito ao autor formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles. CORRETA

    Parágrafo único do Art. 326.

    II – A lei processual civil admite que o pedido condenatório abranja prestações futuras, que ainda não se venceram ou não foram adimplidas. CORRETA

    Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.

    III – A cumulação própria de pedidos é aquela que admite a procedência simultânea de todos os pedidos formulados. CORRETA

    Cumulação própria → dois ou mais pedidos podem ser concedidos; Cumulação imprópria → o deferimento de um pedido exclui a possibilidade de deferimento do outro. 

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • Para acrescentar: espécies de cumulação de pedidos.

    1) Cumulação própria (conjunção "E"): pedidos compatíveis;

    -Própria simples: Quero "B" (danos morais) e "A" (danos materiais).

    -Própria sucessiva: Quero "B" (alimentos), se conseguir "A" (paternidade).

    2) Cumulação imprópria (conjunção "OU"): pedidos incompatíveis.

    -Imprópria alternativa (“tanto faz”): Quero "A" (reajuste do contrato) ou "B" (rescisão do contrato).

    -Imprópria eventual/subsidiária: Quero "B" (um cavalo de raça) ou, se não conseguir, "A" (um cavalo comum).

    Me corrijam de estiver errado. Bons estudos

  • Errei foi tudo.

    Prestações futuras me fez tirar a II. Acostumado a copia e cola da lei, quando vem diferente acha q tem pegadinha.

  • A questão em comento versa sobre cumulação de pedidos.

    Cabe analisar cada uma das assertivas.

    A assertiva I está CORRETA.

    Diz o art. 326, parágrafo único, do CPC:

    “Art. 326 (...)

    Parágrafo único. É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles."

    A assertiva II está CORRETA.

    Diz o art. 323 do CPC:

    “Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las."

    A assertiva III está CORRETA.

    Com efeito, na cumulação própria, dois ou mais pedidos podem ser deferidos. Diverge da cumulação imprópria, na qual um ou outro pedido pode ser concedido.

    Todas as assertivas estão corretas.

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Todos os itens são verdadeiros.

    LETRA B- INCORRETA. Todos os itens são verdadeiros.

    LETRA C- INCORRETA. Todos os itens são verdadeiros.

    LETRA D- INCORRETA. Todos os itens são verdadeiros.

    LETRA E- CORRETA. Todos os itens são verdadeiros.

    GABARITO DO PROFESSOR:LETRA E

  • Gabarito: E

    Cumulação IMPRÓPRIA de pedidos é quando só um deles poderá ser acolhido.

    A doutrina classifica-a em eventual ou alternativa.

    Como o nome já indica, na eventual - ou subsidiária, ou por pedidos sucessivos - há uma ordem a ser seguida, conforme a definição do demandante.

    Já na cumulação alternativa não há hierarquia entre os pedidos, ficando a critério do julgador.

    Fonte: http://www.investidura.com.br/biblioteca-juridica/artigos/processocivil/3797-o-pedido-e-a-cumulacao-de-pedidos

  • A questão II fala "sobre prestações futuras, ainda não vencidas ou adimplidas". O texto de lei não fala isso... Fala: prestações sucessivas que "serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las." Ou seja, as prestações futuras foram inadimplidas...

    Gabarito duvidoso, na minha opinião.

  • essa assertiva II aí faltou a expressão "no curso do processo" pra ficar correta né galera.. banquinha de fundo de quintal tem os mesmos problemas do cespe, só que um pouco pior..

  • todas as afirmativas estão corretas

ID
5056582
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere ao julgamento antecipado parcial do mérito (CPC, art. 356), analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – A decisão proferida com base no artigo 356 do CPC tem natureza de sentença, desafiando recurso de apelação.
II – O julgamento antecipado parcial do mérito admite a prolação de decisão que reconheça a existência apenas de obrigação líquida.
III – A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz.

Alternativas
Comentários
  • A decisão proferida em sede de julgamento antecipado parcial do mérito, segundo o Novo Código de Processo civil, se dará nas hipóteses de um ou mais pedidos formulados ou parcelas deles: I - Mostrar-se incontroverso; e II estiver em condições de imediato julgamento (nos termos do artigo 355 do NCPC).

     

    Essa decisão é considerada interlocutória e desafiável por agravo de instrumento (art. 356 § 5 NCPC). Inválida, portanto, a primeira proposição.

      

    Segundo o NCPC, art. 356 § 1: a decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de

    obrigação líquida ou ilíquida, invalidando, portanto, segunda proposição.

     

    A terceira proposição reproduz ipsi litteris o § 4 do art. 356 do NCPC 2015, que prescreve: a liquidação e o

    cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz, revelando, dessa forma, a única alternativa correta.

     

    Gabarito letra C

  • CORRETA: "C"

    I - ERRADA: 

    Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:

    § 5º A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento.

    II - ERRADA.:

    § 1º A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

    III - CERTA:

    § 4º A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz.

    Fonte: CPC/15.

  • termine de ler a doutrina e va fazer questao sobre o assunto e erre miseravelmente. :(

    vamos lá!

    Decisão parcial de merito já da pra matar a I. Sabe por que ? porque fala em decisão....

    Eu to ensinado, mas errei ela kkk

  • O Julgamento PARCIAL de mérito é uma descumulação de pedidos, tendo vista que permite que o juiz analise determinados pedidos em cognição exauriente. A decisão pode ser atacada com Agravo de Instrumento, até porque como caso a apelação fosse cabível, ela subiria para o tribunal, não seria razoável, tendo em vista que haveria partes sem terem sido decididas ainda.

  • Para complementar: Não é cabível agravo de instrumento contra decisão que indefere pedido de julgamento antecipado do mérito por haver necessidade de dilação probatória. STJ. 3ª Turma. AgInt no AREsp 1411485-SP, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 01/07/2019 (Info 653).

  • GAB. C

    I – A decisão proferida com base no artigo 356 do CPC tem natureza de sentença, desafiando recurso de apelação. INCORRETA

    art. 356. §5º ... Agravo de Instrumento

    II – O julgamento antecipado parcial do mérito admite a prolação de decisão que reconheça a existência apenas de obrigação líquida. INCORRETA

    art. 356. §1º ... líquida ou ilíquida

    III – A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz. CORRETA

    art. 356. §4º

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • A questão versa sobre julgamento parcial de mérito.

    A resposta está na literalidade do CPC.

    Cabe analisar cada uma das assertivas.

    A assertiva I está ERRADA.

    O recurso cabível não é apelação, mas sim agravo de instrumento.

    Diz o art. 356, §5º, do CPC:

    “(...) Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:

    § 5º A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento.”

    A assertiva II está ERRADA.

    O julgamento parcial de mérito pode ser de obrigação líquida ou ilíquida.

    Diz o art. 356, §1º, do CPC:

    “Art. 356 (...)

     § 1º A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.”

    A assertiva III está CORRETA.

    Reproduz o art. 356, §4º, do CPC:

    “Art. 356 (...)

    § 4º A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz.”

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Apenas a assertiva III está correta.

    LETRA A- INCORRETA. Apenas a assertiva III está correta.

    LETRA A- CORRETA. Apenas a assertiva III está correta.

    LETRA A- INCORRETA. Apenas a assertiva III está correta.

    LETRA A- INCORRETA. Apenas a assertiva III está correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • Sobre o item III, como assim a critério do juiz? Se a liquidação de sentença e o cumprimento de sentença não pode ser iniciado de ofício pelo juiz??????

    Somente se inicia a requerimento da parte.

    Todavia, no caso de cumprimento de sentença, existem algumas exceções.

    Mas, ainda assim, achei a questão mal elaborada.

  • Quanto ao item "I":

    Julgamento antecipado do mérito = natureza de sentença = cabe apelação

    Julgamento antecipado parcial do mérito = natureza de decisão = cabe agravo de instrumento

  • letra C liquidação e cumprimento parcial PODE ..Não é obrigação de que siga auto suplementar
  • Gabarito: C

    Item I: INCORRETO: A decisão proferida com base no artigo 356 do CPC tem natureza de decisão interlocutória, desafiando recurso de agravo de instrumento.

    Art. 356, § 5º A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento.

    Item II: INCORRETO: O julgamento antecipado parcial do mérito admite a prolação de decisão que reconheça a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

    Art. 356, § 1º A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

    Item III: CORRETO: A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz.

    Art. 356, § 4º A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz.

  • Anotar no seu VadeMecum que estão relacionados:

    Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:

    § 5 A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento.

    e

     

    Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    II - mérito do processo;

  • Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial. Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    II - CERTA:

    Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.

    III - ERRADA:

    Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.

  • Só eu que achei a II ambígua?


ID
5056585
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere ao instituto da revelia, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – A presunção de veracidade decorrente da revelia não admite prova em contrário.
II – Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.
III – O revel pode intervir no feito em qualquer fase do processo, sendo-lhe, no entanto, vedada a produção probatória.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: "B"

    I - ERRADA: a presunção é relativa (juris tantum).

    Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial. Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    II - CERTA:

    Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.

    III - ERRADA:

    Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.

    Fonte: CPC/15.

  • Obs: nem sempre a revelia é gerada pela contumácia do réu.

    Lembrar que o réu revel, NÃO CONTUMAZ, poderá produzir provas.

  • A questão em comento versa sobre revelia.

    A resposta encontra-se na literalidade do CPC.

    Vamos analisar cada assertiva.

    A assertiva I está ERRADA.

    Ora, a revelia não gera presunção de veracidade absoluta.

    Admite-se prova em contrário.

    Dizem os arts. 344/345 do CPC:

    Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

     

    Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

     I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

     II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

    III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;

    IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.  

     

     

    Já a assertiva II é verdadeira.

    Reproduz o art. 346 do CPC:

    Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.

     

    Por fim, a assertiva III é ERRADA.

    O revel que entra posteriormente no processo pode intervir no feito e produzir provas. Não há vedação neste sentido.

    Vejamos o que diz o art. 349 do CPC:

    Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.

     

     

    Diante do exposto, cabe apreciar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETO. Apenas a assertiva II está correta.

    LETRA B- CORRETO. Apenas a assertiva II está correta.

    LETRA C- INCORRETO. Apenas a assertiva II está correta.

    LETRA D- INCORRETO. Apenas a assertiva II está correta.

    LETRA E- INCORRETO. Apenas a assertiva II está correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • A produção probatória não é vedada.

    O revel, em processo cível, pode produzir provas, desde que compareça em tempo oportuno - súmula 231 STF.


ID
5056588
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que se refere à Lei de Igualdade Racial, tem-se que a participação da população negra, em condições de igualdade de oportunidade, na vida econômica, social, política e cultural do País será promovida, prioritariamente por meio de:

I – inclusão nas políticas públicas de desenvolvimento econômico e social.
II – adoção de medidas, programas e políticas de ação restritiva.
III – eliminação dos obstáculos históricos, socioculturais e institucionais que impedem a representação da diversidade étnica nas esferas pública e privada.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4 A participação da população negra, em condição de igualdade de oportunidade, na vida econômica, social, política e cultural do País será promovida, prioritariamente, por meio de:

    I - inclusão nas políticas públicas de desenvolvimento econômico e social;

    II - adoção de medidas, programas e políticas de ação afirmativa;

    III - modificação das estruturas institucionais do Estado para o adequado enfrentamento e a superação das desigualdades étnicas decorrentes do preconceito e da discriminação étnica;

    IV - promoção de ajustes normativos para aperfeiçoar o combate à discriminação étnica e às desigualdades étnicas em todas as suas manifestações individuais, institucionais e estruturais;

    V - eliminação dos obstáculos históricos, socioculturais e institucionais que impedem a representação da diversidade étnica nas esferas pública e privada;

    VI - estímulo, apoio e fortalecimento de iniciativas oriundas da sociedade civil direcionadas à promoção da igualdade de oportunidades e ao combate às desigualdades étnicas, inclusive mediante a implementação de incentivos e critérios de condicionamento e prioridade no acesso aos recursos públicos;

    VII - implementação de programas de ação afirmativa destinados ao enfrentamento das desigualdades étnicas no tocante à educação, cultura, esporte e lazer, saúde, segurança, trabalho, moradia, meios de comunicação de massa, financiamentos públicos, acesso à terra, à Justiça, e outros.

    GABARITO LETRA D

  • GABARITO - D

    Art. 4 A participação da população negra, em condição de igualdade de oportunidade, na vida econômica, social, política e cultural do País será promovida, prioritariamente, por meio dE:

    I - inclusão nas políticas públicas de desenvolvimento econômico e social;

    II - adoção de medidas, programas e políticas de ação afirmativa;

    III - modificação das estruturas institucionais do Estado para o adequado enfrentamento e a superação das desigualdades étnicas decorrentes do preconceito e da discriminação étnica;

    (....)

    Bons estudos!

  • Gabarito, letra D.

    • Segundo a lei 12 288 no seu artigo 4° nos incisos i e V.

    Segue o artigo + explicações.

    Art. 4 A participação da população negra, em condição de igualdade de oportunidade, na vida econômica, social, política e cultural do País será promovida, prioritariamente, por meio de:

    I - inclusão nas políticas públicas de desenvolvimento econômico e social;

    II - adoção de medidas, programas e políticas de ação afirmativa;

    III - modificação das estruturas institucionais do Estado para o adequado enfrentamento e a superação das desigualdades étnicas decorrentes do preconceito e da discriminação étnica;

    IV - promoção de ajustes normativos para aperfeiçoar o combate à discriminação étnica e às desigualdades étnicas em todas as suas manifestações individuais, institucionais e estruturais;

    V - eliminação dos obstáculos históricos, socioculturais e institucionais que impedem a representação da diversidade étnica nas esferas pública e privada;

    VI - estímulo, apoio e fortalecimento de iniciativas oriundas da sociedade civil direcionadas à promoção da igualdade de oportunidades e ao combate às desigualdades étnicas, inclusive mediante a implementação de incentivos e critérios de condicionamento e prioridade no acesso aos recursos públicos;

    VII - implementação de programas de ação afirmativa destinados ao enfrentamento das desigualdades étnicas no tocante à educação, cultura, esporte e lazer, saúde, segurança, trabalho, moradia, meios de comunicação de massa, financiamentos públicos, acesso à terra, à Justiça, e outros.

    1. explicação do erro no enunciado : II – adoção de medidas, programas e políticas de ação (restritivas)

    A lei não restringe o negro a nada, ela garante a ele a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos, individuais, coletivos, difusos eo compate a discriminação e as demais formas de intolerância étnica..

  • No que se refere à Lei de Igualdade Racial, tem-se que a participação da população negra, em condições de igualdade de oportunidade, na vida econômica, social, política e cultural do País será promovida, prioritariamente por meio de:

    I – inclusão nas políticas públicas de desenvolvimento econômico e social.

    Correto.

    II – adoção de medidas, programas e políticas de ação restritiva.

    Errado. Art. 4 II - adoção de medidas, programas e políticas de ação afirmativa;

    III – eliminação dos obstáculos históricos, socioculturais e institucionais que impedem a representação da diversidade étnica

    Correto.

  • Quase errava por causa da palavra Eliminação

  • GABARITO D

    Art. 4 A participação da população negra, em condição de igualdade de oportunidade, na vida econômica, social, política e cultural do País será promovida, prioritariamente, por meio de:

    I - inclusão nas políticas públicas de desenvolvimento econômico e social;

    II - adoção de medidas, programas e políticas de ação afirmativa;

    III - modificação das estruturas institucionais do Estado para o adequado enfrentamento e a superação das desigualdades étnicas decorrentes do preconceito e da discriminação étnica;

    IV - promoção de ajustes normativos para aperfeiçoar o combate à discriminação étnica e às desigualdades étnicas em todas as suas manifestações individuais, institucionais e estruturais;

    V - eliminação dos obstáculos históricos, socioculturais e institucionais que impedem a representação da diversidade étnica nas esferas pública e privada;

    VI - estímulo, apoio e fortalecimento de iniciativas oriundas da sociedade civil direcionadas à promoção da igualdade de oportunidades e ao combate às desigualdades étnicas, inclusive mediante a implementação de incentivos e critérios de condicionamento e prioridade no acesso aos recursos públicos;

    VII - implementação de programas de ação afirmativa destinados ao enfrentamento das desigualdades étnicas no tocante à educação, cultura, esporte e lazer, saúde, segurança, trabalho, moradia, meios de comunicação de massa, financiamentos públicos, acesso à terra, à Justiça, e outros.


ID
5056591
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

I – ordenação e controle do uso do solo.
II – oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais.
III – justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2 A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

    (...)

    V – oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais;

    VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:

    a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;

    b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;

    c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infra-estrutura urbana;

    d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem a previsão da infra-estrutura correspondente;

    e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;

    f) a deterioração das áreas urbanizadas;

    g) a poluição e a degradação ambiental;

     h) a exposição da população a riscos de desastres.                    

    (...)

    IX – justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização;


ID
5056594
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

“Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”.
O tipo penal supracitado refere-se ao crime de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Art. 312, CP. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    .

    Complemento:

    Servidor público que utiliza temporariamente bem público para satisfazer interesse particular, sem a intenção de se apoderar ou desviar definitivamente a coisa, comete crime?

    1º) Se o bem é infungível e não consumível: NÃO

    Ex.: é atípica a conduta do servidor público que utilizar carro oficial para interesses particulares (STF, HC 108.433 AgR, 2013).

    Ex.2: é atípica a conduta do servidor que usa o computador da repartição para fazer um trabalho escolar.

    2º) Se o bem é fungível ou consumível: SIM

    Ex.: haverá fato típico na conduta do servidor público federal que utilizar dinheiro público para pagar suas contas pessoais, ainda que restitua integralmente a quantia antes que descubram.

    Exceções

    A) Se o agente é prefeito, haverá crime, porque existe expressa previsão legal nesse sentido no art. 1º, II, do Decreto-Lei n.° 201/67.

    B) Ressalte-se que, no exemplo do uso indevido do veículo oficial, poderá, em tese, a depender do caso concreto, ficar caracterizado peculato da gasolina gasta no trajeto, caso o consumo seja de considerável monta, a ponto de transbordar o princípio da insignificância.

    FONTE: Dizer o Direito

  • GAB. C)

    peculato.

  • GABARITO C

    Peculato-Apropriação.

  • gaba C

    faça a ligação dos tipos penais com o artigo.

    PECULATO (art 312)

    APROPRIAR-SE

    CONCUSSÃO (ART 316)

    EXIGIR

    alteração pacote anticrime elevou a pena agora é de 2 a 12 anos

    EXCESSO DE EXAÇÃO (art 316 §1)

    EXIGIR TRIBUTO

    CORRUPÇÃO PASSIVA (art 317)

    SOLICITAR OU RECEBER

    CORRUPÇÃO PRIVILEGIADA (art 317 §2)

    PRATICA OU DEIXA DE PRATICAR CEDENDO A INFLUÊNCIA DE OUTREM

    PREVARICAÇÃO (art 319)

    RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA (art 319-a)

    DEIXAR O DIRETOR DE PENITENCIÁRIA DE VEDAR ACESSO DE TELEFONE

    CONDESCÊNCIA CRIMINOSA (art 320)

    POR INDULGÊNCIA NÃO RESPONSABILIZA SUBORDINADO

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA (art 321)

    PATROCINAR

    pertencelemos!

    esses são os mais cobrados!

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3°

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3°

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3°

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz a erro

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato. FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência

  • Gabarito: C

    -Código Penal

     Peculato

     Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

  • Peculato.

    Existem três figuras do crime de peculato: Peculato-apropriação (art. 312, caput 1ª parte) Peculato-desvio (artigo 312, caput 2º parte) e Peculato-furto (art. 312, §1º). A assertiva refere-se ao peculato-apropriação, porquanto a conduta do merendeiro é apropriar, inverter o título da posse, e passa a agir como se dono fosse, em razão do seu cargo.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

    Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

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    “FAÇA DIFERENTE”

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  • GABARITO - C

    Espécies:

    peculato próprio:

    Apropriação e o desvio

    Peculato impróprio:

    Furto e o mediante erro de outrem

    Peculato Desvio / Malversação

    desviá-lo, em proveito próprio ou alheio

    Peculato Furto

    Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem

    Peculato mediante erro de outrem (peculato-estelionato- art. 313)

    Peculato eletrônico (arts. 313-A e 313-B) .

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  • GABARITO: C

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

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  • gab c!

    tipos de PECULATOS: apropriação / desvio / sem posse mas com acessos / culposo / mediante erro de outrem

    no Culposo: reparação antes extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade.

    Peculato

           Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

           § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

           Peculato culposo

           § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

           § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

           Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.


ID
5056597
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

“Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”.
O tipo penal supracitado refere-se ao crime de:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    PREVARICAÇÃO :

    • É um dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral.
    • Consiste em retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
    • A pena prevista é de detenção, de três meses a um ano, e multa. Ver artigo 319 do Código Penal.

    Adendos:

    Crime de mão própria (qualidade específica de funcionário público);

    Não é admitido tentativa;

    Conduta sempre dolosa. (Não admite forma culposa!).

  • Gabarito A

    Código Penal

    Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Instagram @_dudu_melo

  • (art. 319) Prevaricação Própria: o agente "indevidamente" RETARDA ou DEIXA DE PRATICAR ato de ofício, ou, PRATICA tal ato contra disposição legal, com o fim de satisfazer INTERESSE e/ou SENTIMENTO PESSOAL.

    Observe que, na Prevaricação Própria (também chamada de "auto corrupção") o interesse é tão somente do agente público, isto é, NÃO HÁ pedido de terceiros, ele retarda/ deixa de praticar/ pratica por VONTADE PRÓPRIA. (diferentemente o que ocorre com o delito de "corrupção passiva privilegiada" (art. 317, p. 2º), em que o funcionário público cede a PEDIDO DE TERCEIROS, ou seja, é o "favorzinho grátis").

    (art. 319-A) Prevaricação Imprópria: já neste tipo penal, o DIRETOR DA PENITENCIÁRIA e/ou AGENTE PÚBLICO "descumpre" seu dever de VEDAR ao preso o acesso a APARELHO TELEFÔNICO (rádio ou similar), isto é, "finge que não vê" e deixa o recluso utilizar, em tese, celulares.

    Note-se que, caso o Diretor e/ou Agente Público receberem algum tipo de vantagem, haverá tanto o crime de Prevaricação Imprópria em concurso com o delito de Corrupção Passiva.

  • Prevaricação: "sentimento pessoal";

    Condescendência criminosa: "indulgência";

    Corrupção passiva privilegiada: "cedendo a pedido ou influência de outrem".

  • PREVARICAÇÃO

    ↳ Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    *Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    O "retardar" é o dever de realizar o ato em um dado momento, mas o agente resolve postergar a realização desse ato!

    O "deixar de praticar" é realmente NÃO fazer o que deveria ser feito, não realizar de uma forma definitiva!

    O "praticar contra" é a ação contrária da prevista em lei, ou seja, viola o trabalho de ofício!

    Ex.: Vou deixar passar pq esse cara é legal.

    • INTERESSE PRÓPRIO

    ↳ Prevaricação só é admitida na modalidade DOLOSA.

    [...]

    Questão:

    Para a configuração do crime de prevaricação faz-se necessário um ajuste de vontade entre o agente do Estado e o beneficiário do seu ato.

    (Bem egoísta, basta a vontade do agente)

    [...]

    ____________

    Fonte: Código Penal (CP); Prof.ª Maria Cristina; Questões da CESPE.

  • Gabarito: A

    -Código Penal

     Prevaricação

     Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

  • Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

           Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:  

  • Prevaricação.

    Trata-se de crime próprio, pois exige que o sujeito ativo seja funcionário público. O Autor ainda deve ser competente para realizar o ato ou o ofício bem como estar no exercício de suas funções.

  • Retardar ato + Satisfazer interesse pessoal = Prevaricação.

  • Prevaricação ponho a mão no coração = sentimento/interesse pessoal.

    Prevaricar é o ato de retardar ou deixar de praticar ato de ofício OU de PRATICÁ-LO contra disposição expressa da lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    O pulso ainda pulsa.

    AVANTE!

  • GABARITO - A

    satisfazer interesse ou sentimento pessoal: PREVARICAÇÃO

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

     Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    cedendo a pedido ou influência de outremCORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA

    Art. 317, § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem

    Bons estudos!

  • GABARITO: A

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • Até agora estou pensado na Shirley na questão anterior

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • GAB A! prevaricação, não confundir com corrupção passiva privilegiada.

    Prevaricação = sentimento nasce na pessoa.

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Corrupção passiva privilegiada: O sentimento vem a pedido de terceiros.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

  • INTERESSE PESSOAL: PREVARICAÇÃO.

    INTERESSE ALHEIO: CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA.

    .

    Bizu:

    PREVARICAÇÃO = SATISFAZER O INTERESSE PESSOAL.

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA = CEDENDO A PEDIDO OU À INFLUÊNCIA DE OUTREM.

    .

    .

    .

    GABARITO ''A''


ID
5056600
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No tocante às pessoas jurídicas que compõem a Administração Indireta, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    A) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, criadas para o exercício de atividades típicas do Estado. (X) [✓ Podem ser exploradoras de atividade econômica]

    B) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público (X) [✓ PRIVADO], criadas (X) [✓ AUTORIZADAS] por lei.

    C) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei.(✓) CERTO

    D) As autarquias são pessoas jurídicas de direito privado (X) [✓ PÚBLICO], autorizadas (X) [✓ CRIADAS] por lei.

    E) As autarquias não são mais consideradas pessoas jurídicas, devido à teoria da neutralidade administrativa. (X) [✓ São pessoas jurídicas de direito público]

  • ✅Letra C

    A) As autarquias que exercem atividades TÍPICAS do Estado. As Empresas Públicas desempenham ATIDADE DE NATUREZA ECONÔMICA.

    B) São de DIREITO PRIVADO.

    D) São de DIREITO PÚBLICO.

    E) As autarquias SÃO SIM consideradas pessoas jurídicas e de DIREITO PÚBLICO.

    Erros? Só avisar. Bons estudos!!

  • Autarquia - PJ direito Público [criado por lei]

    Fundação - PJ direito Privado (regra), tribunais superiores admitem Fundações com PJ Direito Público. [autorizadas por lei]

    Empresa Pública - PJ direito Privado [autorizadas por lei]

    Soc. Eco. Mista - PJ direito Privado [autorizadas por lei]

  • GABARITO - C

    Componentes da Adm. Indireta :

    F.A.S.E

    Fundações

    Autarquias

    Sociedades de economia mista

    Empresas públicas

    Pessoas jurídicas de direito público : ( CRIADAS POR LEI )

    Autarquias

    Fundações públicas de direito público.

    Pessoas jurídicas de direito privado : ( AUTORIZADOS POR LEI )

    Empresas públicas

    Sociedades de economia mista

    fundações privadas

    ____________________________________________________-

    A) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, criadas para o exercício de atividades típicas do Estado.

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    ________________________________________________________

    Bons estudos!

  • A questão exige o conhecimento da organização da Administração Pública que, de acordo com os ensinamentos de Fernando Baltar, "a administração direta é composta pelos órgãos públicos integrantes de sua estrutura, despedidos de personalidade jurídica, enquanto a Administração Indireta, segundo informa o Decreto-Lei nº 200/67, compreende as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista".

    A Administração Pública, para fins de divisão e organização, compreende:

    • Administração direta: o Estado, por não poder realizar tudo que precisa através de uma única pessoa ou órgão, se desconcentra em diversos órgãos públicos, de forma a dividir os centros de competência para o desempenho de funções estatais
    • Administração indireta: o Estado se descentraliza em novas pessoas jurídicas, de forma a atender o interesse público. Essas pessoas jurídicas podem ser autarquias, fundações públicas, empresas públicas ou sociedades de economia mista

    A questão explorou dois artigos presentes no Decreto-Lei nº 200/67. Veja:

    Art. 5º: para os fins desta lei, considera-se:

    I - autarquia: o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada;

    II - empresa pública: a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

    Vamos às alternativas:

    A - incorreta. Empresas públicas são criadas para a exploração de atividade econômica. Para o exercício de atividades típicas de Estado cria-se uma autarquia.

    B - incorreta. Empresas públicas são pessoas de direito privado.

    C - correta. Conforme redação do inciso I do art. 5º do Decreto-Lei nº 200/67.

    D e E - incorretas. Autarquias são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei.

    Fonte: BALTAR NETO; LOPES DE TORRES,  Fernando Ferreira; Ronny Charles. Direito Administrativo. 9ª edição. São Paulo: Juspodivm, 2019.

    Gabarito: C

  • AUTARQUIAS

    Criada por lei, desenvolve atividade típica do Estado, tem liberdade dentro dos limites da lei que a criou. Não estão hierarquicamente subordinadas aos entes federativos, mas se submetem ao controle finalístico pelo ente criador.

    Tem patrimônio próprio, transferido pelo ente que a criou ou decorrente de sua atividade pela instituição de taxas e tributos do poder de polícia.

    TEM REGIME DE FAZENDA PÚBLICA.

    EMPRESAS PÚBLICAS

    São pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração indireta, autorizadas a criação por lei, para a prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica.

     

    Empresas públicas e sociedade de economia mista, que possuem o Estado como controlador acionário – criação por meio de lei especifica autorizante.

     

    Empresas públicas

    Dotada de pj de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da união a fim de explorar atividade que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou conveniência tendo qualquer forma admitida em direito.

    Podem ser dos EDFM

     

    Sociedade de economia mista

    Criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, e a maioria das ações (capital votante) pertence ao Estado.

  • As autarquias são pessoas juídicas de Direito Público, CRIADAS por lei específicas, para exercer atividades típicas de Estado.

  • GABARITO: C

    Autarquia é a pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado. É o próprio serviço público personificado.

    CARACTERÍSTICAS DAS AUTARQUIAS:

    > Personalidade Jurídica de Direito Público;

    > Desempenham atividade típica de Estado;

    Regime jurídico público;

    > Sua responsabilidade civil é objetiva;

    > Seus bens são públicos (não podem ser penhorados);

    Débitos judiciais são pagos mediante precatório;

    > Seu regime de pessoal é o regime jurídico único;

    > Ex.: de autarquias: Banco Central do Brasil e INSS.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • A presente questão trata do tema Organização da Administração Pública, tratando especialmente das entidades integrantes da Administração Indireta.

     

    Conforme disposto no Decreto-Lei 200/1967,

     

    “Art. 4° A Administração Federal compreende:

     

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

     

     II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     

    a) Autarquias;

     

    b) Emprêsas Públicas;

     

    c) Sociedades de Economia Mista.

     

    d) fundações públicas". 

     

     

     

    Passemos a analisar cada uma das alternativas:

     

    A – ERRADA – empresa pública é pessoa jurídica de direito privado, integrante da Administração Indireta, criada por autorização legal, sob qualquer forma societária admitida em direito, cujo capital é formado por bens e valores oriundos de pessoas administrativas, que prestam serviços públicos ou executam atividades econômicas. Assim, não cabe as empresas públicas o desempenho de atividades típicas de Estado (função que compete às autarquias).

     

    B – ERRADA – vide resposta da letra A.

     

    C – CERTA – em linhas gerais, autarquia é pessoa jurídica de direito público, criada por lei e integrante da Administração Pública Indireta, que desempenha atividade típica de Estado.

     

    A entidade é instituída diretamente pela lei, de iniciativa do chefe do Executivo, conforme dispõem os art. 37, XIX, c/c art. 61, § 1.º, II, “b" e “e", da Constituição Federal. A sua personalidade jurídica começa com a vigência da lei criadora, não sendo necessária a inscrição dos atos constitutivos no Registro competente. A extinção da entidade, em razão do princípio da simetria das formas jurídicas, depende de lei.

     

    Literalmente, temos:

     

    “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

     

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação".

     

    D – ERRADA – vide resposta da letra C.

     

    E – ERRADA - vide resposta da letra C.

     

     

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: C

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

  • A LEI QUE CRIA A AUTARQUIA E AUTORIZA A CRIAÇÃO DAS DEMAIS.

    LEI ORDINÁRIA DO RESPECTIVO CHEFE DO EXECUTIVO.

  • GABARITO: C

    Características das Autarquias

    1. Criação por lei.
    2. Personalidade jurídica pública.
    3. Capacidade de autoadministração.
    4. Especialização dos fins ou atividades.
    5. Sujeição a controle ou tutela.

    Fonte: https://www.estudegratis.com.br/dicas/o-que-e-autarquia


ID
5056603
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à concentração e desconcentração, centralização e descentralização, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – A ideia de administração pública direta e indireta equivale aos conceitos de administração pública concentrada e desconcentrada.
II – A um sindicato pode ser outorgada a qualificação de organização da sociedade civil de interesse público para, por exemplo, promover o desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza.
III – A transferência de atribuições no âmbito da administração pública do centro para setores periféricos dentro da mesma pessoa jurídica elimina a vinculação hierárquica.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    I – A ideia de administração pública direta e indireta equivale aos conceitos de administração pública concentrada e desconcentrada. (X) ERRADO

    CONCENTRAÇÃO: técnica que promove a extinção de órgãos públicos.

    DESCONCENTRAÇÃO: técnica administrativa de distribuição interna de competências de uma pessoa jurídica.

    As duas podem ocorrer tanto no exercício de competências pela administração direta quanto pela indireta.

    II – A um sindicato pode ser outorgada a qualificação de organização da sociedade civil de interesse público para, por exemplo, promover o desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza. (X) ERRADO

    Art. 2º, Lei 9.790/99. Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3 desta Lei:

    II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

    .

    III – A transferência de atribuições no âmbito da administração pública do centro para setores periféricos dentro da mesma pessoa jurídica elimina a vinculação hierárquica. (X) ERRADO

    Porque a desconcentração ocorre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica, surge relação de hierarquia, de subordinação, entre os órgãos dela resultantes (ALEXANDRINO, Marcelo, et. al. Direito administrativo descomplicado. 25ª Ed. São Paulo: Forense, 2017, p. 30).

  • GABARITO - E

    I – A ideia de administração pública direta e indireta equivale aos conceitos de administração pública concentrada e desconcentrada.

    Na desconcentração vc cria órgãos , ou seja, distribuição de competências internamente dentro da mesma pessoa jurídica.

    Concentração é a técnica de cumprimento de competências administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas

    Descentralização - Competências atribuídas a entidades com personalidade jurídica autônoma

    ____________________________________________________________________________--

    II – A um sindicato pode ser outorgada a qualificação de organização da sociedade civil de interesse público para, por exemplo, promover o desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza.

    Art. 3º, Lei 9.790/99, II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

    ______________________________________________________________________________

    III – A transferência de atribuições no âmbito da administração pública do centro para setores periféricos dentro da mesma pessoa jurídica elimina a vinculação hierárquica.

    ERRADO!

    Na desconcentração a distribuição de competências é interna , mas submetida à hierarquia.

    ex: Município resolve criar uma nova secretaria.

    Bons estudos!

  • A questão exige o conhecimento da organização da Administração Pública que, de acordo com os ensinamentos de Fernando Baltar, "a administração direta é composta pelos órgãos públicos integrantes de sua estrutura, despedidos de personalidade jurídica, enquanto a Administração Indireta, segundo informa o Decreto-Lei nº 200/67, compreende as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista".

    Vamos aos itens:

    I - incorreto: a Administração Pública, para fins de divisão e organização, compreende:

    Administração direta: o Estado, por não poder realizar tudo que precisa através de uma única pessoa ou órgão, se desconcentra em diversos órgãos públicos, de forma a dividir os centros de competência para o desempenho de funções estatais Administração indireta: o Estado se descentraliza em novas pessoas jurídicas, de forma a atender o interesse público. Essas pessoas jurídicas podem ser autarquias, fundações públicas, empresas públicas ou sociedades de economia mista

    Ou seja, a Administração direta corresponde à concentração e a indireta corresponde à descentralização, e não à desconcentração, como o item afirma.

    II - incorreto. Um sindicato não pode receber a qualificação de uma OSCIP, ainda que promova o desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza.

    Art. 2º, II, lei nº 9.790/99: não são passíveis de qualificação como OSCIP, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3º desta lei: os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional.

    III - incorreto. A desconcentração (transferência de atribuições dentro de uma mesma pessoa jurídica) não elimina a vinculação hierárquica.

    Fonte: BALTAR NETO; LOPES DE TORRES, Fernando Ferreira; Ronny Charles. Direito Administrativo. 9ª edição. São Paulo: Juspodivm, 2019.

    Gabarito: E

  • Por que eu errei ? porque confundi descentralização com concentração.

    mais uma vez a pressa me fez apenas olhar para o CE - cria entidade.

  • I – A ideia de administração pública direta e indireta equivale aos conceitos de administração pública concentrada e desconcentrada.

    ERRADO!

    Estaria correto se: A ideia de administração pública direta e indireta equivale aos conceitos de administração pública concentrada e descentralizada.

  • GABARITO E

    Administração Pública desconcentrada não corresponde a ideia de Administração Pública Indireta, mas sim a criação de órgãos dentro da mesma estrutura da administração direta.

    Desconcentrar: é quando a administração pública direta cria novos órgãos públicos (permanece na administração direta);

    Descentralizar: é quando a administração pública direta cria entidades administrativas, passando a pertencer à administração pública indireta.

  • Ódio de quando sabemos o conteúdo e pisamos numa casca de banana. Afff

  • A presente questão trata do tema organização da administração pública.

    Para responder ao questionamento apresentado, importante conhecer os seguintes conceitos básicos:
     
    · Centralização: ocorre quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta. Nesse caso, os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política.

    · Descentralização: ocorre quando o Estado desempenha algumas de suas atribuições por meio de outras pessoas, e não pela sua administração direta. A descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado e a pessoa jurídica que executará o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição.

    Importante destacar, que a descentralização pode ocorrer:

    *Por outorga ou por serviços – o Estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a ela transfere determinado serviço público. É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta, fundamentando no princípio da especialização. Esta especialização propiciará maior capacitação para o desempenho das competências estatais.

    *Por delegação ou por colaboração – o Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço, para que a pessoa delegada o preste à população, em seu próprio nome e por sua conta e risco, porém, sob a fiscalização do Estado.
     

    · Desconcentração: ocorre exclusivamente dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica. Trata-se de mera técnica administrativa de distribuição interna de competências de uma pessoa jurídica, seja uma pessoa política (entes federativos) ou entidade da administração indireta.
     

    Passemos a analisar cada um dos itens apresentados:

    I – ERRADO – é inadequado se atrelar a ideia de administração pública direta ao instituto da concentração, e a administração indireta, a desconcentração. Isto porque existe desconcentração no âmbito da administração direta, por exemplo, quando da criação de órgãos internos dentro da estrutura organizacional dos entes políticos.

    II – ERRADO – a lei 9.790/1999 veda a qualificação dos sindicatos como OSCIPs. Vejamos:

    “Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3º desta Lei:

    II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional".

    III – ERRADO – a transferência de atribuições no âmbito da administração pública do centro para setores periféricos dentro da mesma pessoa jurídica denomina-se desconcentração. Nesta hipótese, há manutenção da vinculação hierárquica, existindo uma relação de subordinação.

     


    Considerando que todos os itens estão incorretos, o gabarito é a letra E.
     
     


    Gabarito da banca e do professor: E

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Juro que li DESCENTRALIZADA

  • Descentralização Desconcentração

    + de uma pessoa jurídica 1 pessoa jurídica

    Contrato Finlístico /de vinculação Relação de hierarquia/ subordinação

    Administração Pública Direta e Órgãos públicos/ Ministérios/ Secretarias

    Indireta

  • SERIA CORRETO "CENTRALIZADA E DESCENTRALIZADA

  • Gente, vou dar uma dica de ouro para vocês. quem não pode se qualificar como OSCIP é a CESPE kkkk A FGV pode, FCC etc, mas a CESPE não, vejamos:

    Cooperativas

    Empresas estatais

    Sindicatos e associações sindicais

    Partidos políticos

    Entidades religiosas


ID
5136250
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia. Contudo, como fabricantes de cerâmica em fornos, a China e o Japão estavam muito avançados. Essa habilidade com o fogo abriu caminho para avanços na metalurgia. A fundição do bronze tornou-se uma especialidade dos chineses, e suas carruagens de caça eram decoradas com bronze, quase como o cromo nos grandes carros americanos do pós-guerra. Em seguida, os chineses começaram a fazer ferro fundido e, por volta de 400 a. C., aprenderam a se especializar na manufatura de relhas de arado, a forte lâmina cortante que revirava o solo. A produção do alto calor necessário nos fornos era conseguida através de uma explosão vinda de foles sofisticados de dois cilindros. Alguns dos foles seriam, mais tarde, movidos pela força vinda da água que jorrava dos riachos estreitos. Nos 500 anos ou mais que antecederam o primeiro milênio cristão, os chineses foram o mais criativo dos povos dos quais se tem registro. Em metalurgia, eram imbatíveis. Na manipulação da água para irrigação, inventaram novos métodos. Na matemática e na astronomia, procuraram novos conhecimentos. Com teares, produziram seda para confeccionar belas peças de roupa. Tornaram-se hábeis em transportes puxados a animais e força humana, usando carrinhos de mão empurrados por homens, carroças e arados puxados por bois, e carruagens puxadas por cavalos. Os governantes dos maiores Estados dentro da China viviam no luxo e serviam-se de generosas parcelas da riqueza produzida pelos camponeses e artesão que trabalhavam duro. Embora muitos chineses possuíssem os próprios lotes de terra, tinham de dedicar parte de seu tempo às necessidades de seu governante, em obras públicas ou lutando em guerras locais. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo. São Paulo: Fundamento, 2007, p. 31). 

Assinale a alternativa que apresenta um antônimo da palavra “habilidade”:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: D

    Imperícia: falta de competência, habilidade ou experiência.

  • SEREMOS APROVADOS EM 2021. VOCÊ ACREDITA? DEIXA O LIKEE.

  • A questão é de antônimos e quer assinalemos a alternativa que apresenta um antônimo da palavra “habilidade”. Vejamos:

     .

    Antônimos são palavras que apresentam significados opostos, antagônicos. Ex.: bem e mal.

     .

    Habilidade: qualidade de quem é hábil; capacidade de fazer alguma coisa bem. 

     .

    A) predisposição.

    Errado.

    Predisposição: ação ou resultado de predispor(-se). Inclinação ou tendência para algo.

     .

    B) tendência.

    Errado.

    Tendência: característica temperamental ou orgânica que se manifesta com frequência; propensão. Vocação, inclinação, pendor.

     .

    C) inclinação.

    Errado.

    Inclinação: tendência ou queda natural de pessoa para se comportar de determinada maneira ou para um objetivo.

     .

    D) imperícia.

    Certo. "Habilidade" e "imperícia" são palavras antônimas, opostas.

    Imperícia: falta de perícia, de destreza ou habilidade na profissão; inabilidade; incompetência. Falta de experiência; inexperiência.

     .

    E) vocação.

    Errado.

    Vocação: inclinação ou talento especial para o exercício de certa profissão ou atividade. Tendência natural; disposição; pendor.

     .

    Referência: AULETE, Caldas. Dicionário Aulete Digital, acessado em 13 de janeiro de 2022.

     .

    Gabarito: Letra D


ID
5136253
Banca
Avança SP
Órgão
Câmara de Vinhedo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia. Contudo, como fabricantes de cerâmica em fornos, a China e o Japão estavam muito avançados. Essa habilidade com o fogo abriu caminho para avanços na metalurgia. A fundição do bronze tornou-se uma especialidade dos chineses, e suas carruagens de caça eram decoradas com bronze, quase como o cromo nos grandes carros americanos do pós-guerra. Em seguida, os chineses começaram a fazer ferro fundido e, por volta de 400 a. C., aprenderam a se especializar na manufatura de relhas de arado, a forte lâmina cortante que revirava o solo. A produção do alto calor necessário nos fornos era conseguida através de uma explosão vinda de foles sofisticados de dois cilindros. Alguns dos foles seriam, mais tarde, movidos pela força vinda da água que jorrava dos riachos estreitos. Nos 500 anos ou mais que antecederam o primeiro milênio cristão, os chineses foram o mais criativo dos povos dos quais se tem registro. Em metalurgia, eram imbatíveis. Na manipulação da água para irrigação, inventaram novos métodos. Na matemática e na astronomia, procuraram novos conhecimentos. Com teares, produziram seda para confeccionar belas peças de roupa. Tornaram-se hábeis em transportes puxados a animais e força humana, usando carrinhos de mão empurrados por homens, carroças e arados puxados por bois, e carruagens puxadas por cavalos. Os governantes dos maiores Estados dentro da China viviam no luxo e serviam-se de generosas parcelas da riqueza produzida pelos camponeses e artesão que trabalhavam duro. Embora muitos chineses possuíssem os próprios lotes de terra, tinham de dedicar parte de seu tempo às necessidades de seu governante, em obras públicas ou lutando em guerras locais. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo. São Paulo: Fundamento, 2007, p. 31). 

No começo do texto, o autor emprega o verbo “estar” (a China estava...) Assinale a alternativa que indica o correto modo/tempo verbal apresentado no texto:

Alternativas
Comentários
  • O pretérito perfeito, diferenciando-se do imperfeito, indica a ação momentânea, determinada no tempo. Já o imperfeito expressa uma ação durativa, não limitada no tempo. 

    ESTAVA - PRETÉRITO IMPERFEITO

    GABARITO C

  • Tudo que é imperfeito merece uma VA.IA.NHA - Porque já ERA.

    Conjugação do Verbo: ESTAR.

    Modo: Pretérito Imperfeito do Indicativo:

    Eu estava

    Tu Estavas

    Ele Estava

    Nós Estávamos

    Vós Estáveis

    Eles Estavam.

    Trata-se de um verbo irregular em sua conjugação.

  • GABARITO - C

    Pretérito perfeito Terminação : VA - Inha - IA

    Pretérito perfeito - Fato no passado e concluído.

    Estudou para prova , todavia não passou.

    Pretérito - Imperfeito - Fato no passado, não concluído , repetitivo.

    Aos Domingos jogava bola com os amigos.

    Pretérito mais- que- perfeito - Fato no passado anterior a outro.

    Quando notei, a água já terminara a relação.

  • Pretérito imperfeito do indicativo: ESTAVA

    Pretérito perfeito do indicativo : ESTIVE

  • A questão é de morfologia e quer que que assinalemos a alternativa que indica o correto modo/tempo verbal do verbo "estava". Vejamos:

     .

    A) pretérito perfeito.

    Errado. Pretérito perfeito do indicativo: eu estive, tu estiveste, ele esteve, nós estivemos, vós estivestes, eles estiveram.

    Pretérito perfeito do indicativo: expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado. Ex.: Ele resolveu questões ontem à noite.

     .

    B) pretérito mais-que-perfeito.

    Errado. Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: eu estivera, tu estiveras, ele estivera, nós estivéramos, vós estivéreis, eles estiveram.

    Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. Ex.: Ele já resolvera as questões quando os amigos chegaram.

     .

    C) pretérito imperfeito.

    Certo. Em "a China estava...", "estava" está no pretérito imperfeito do indicativo. Pretérito imperfeito do indicativo: eu estava, tu estavas, ele estava, nós estávamos, vós estáveis, eles estavam.

    Pretérito imperfeito do indicativo: refere-se a um fato inacabado ocorrido no passado, transmitindo, portanto, uma ideia de continuidade. Ex.: Ainda era noite, quando me levantei.

     .

    D) futuro do presente.

    Errado. Futuro do presente do indicativo: eu estarei, tu estarás, ele estará, nós estaremos, vós estareis, eles estarão.

    Futuro do presente do indicativo: indica um tempo posterior ao momento da fala, ou seja, um fato futuro com relação ao momento presente. Ex.: Neste final de semana, nós resolveremos muitas questões.

     .

    E) futuro do pretérito.

    Errado. Futuro do pretérito do indicativo: eu estaria, tu estarias, ele estaria, nós estaríamos, vós estaríeis, eles estariam.

    Futuro do pretérito do indicativo: refere-se a algo que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação no passado e expressa incerteza, surpresa ou indignação. Ex.: Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.

     .

    Gabarito: Letra C