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Prova CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - Auxiliar de Legista


ID
1948900
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Conforme o Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), os expedientes oficiais que seguem o padrão ofício

Alternativas
Comentários
  • MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

    1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais

            As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada.

            Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um "padrão oficial de linguagem"; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    Questão tendenciosa, CUIDADO! O Manual de Redação Oficial da Presidência da República pede que seja EVITADO o uso de jargões, subentende-se, então, que em situações específicas possam ser usados. Assim, a alternativa C, embora muito vaga (que situações específicas?), estaria correta. O fato é que as outras alternativas trazem erros concretos, vejam:

    ---------------------------------------------------------
    A) ERRADO. Manter a clareza é evitar enunciados ambíguos, ou seja, com duplo sentido, incoerentes ou com palavras raras (de difícil compreensão). Determinar palavras como inúteis e trechos como dispensáveis é uma análise mito pessoal.

    ---------------------------------------------------------
    B) ERRADO. Para que o leitor compreenda de imediato, o texto deve ter clareza.

    ---------------------------------------------------------
    D) ERRADO. As regras estabelecidas pelo manual vão além do emprego adequado das formas e das expressões de tratamento e ao uso da norma padrão da língua.

    ---------------------------------------------------------
    E) ERRADO. Os expedientes oficiais não devem tratar de questões pessoais referentes aos interlocutores.

    ---------------------------------------------------------
    GABARITO: C

     

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pcpe-prova-de-portugues-comentada-recurso/

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Gabarito: C.

     

    A)Errado. É característica da concisão, "[...] Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. [...] O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao princípio de economia lingüística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. [...]".

     

    B)Errado. Aqui se refere a um texto claro. "[...] Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. [...]".

     

    C)Gabarito. O jargão técnico, segundo o manual da presidência, deve ser usado somente em situações que exijam, por isso achei correto o emprego, pela banca, do termo "situações específicas" sem a necessidade de enumera-las, e para finalizar o comentário deste item vamos ler um trecho do manual "[...] A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. [...]".

     

    D)Errado. Não se restringe somente ao conteúdo mencionado no item, o manual tem diversas outras regras que devem ser seguidas, como clareza, concisão, impessoalidade...

     

    E)Errado. "[...]o caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal. Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.[...]".

     

    Suporte usado para o comentário: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

     

    Bons estudos!

  • A e B estão erradas porque inverteram os conceitos de clareza e concisão. D não se restringe somente a isso e E não tem nada de questão pessoal. Por eliminação, C.

  • Errei por não ler a questão toda. 

     

  • gab C 

    Deus é fiel.

  • um abraço pra quem leu só "jargão" e já foi eliminando, ctz que vc nunca mais faz isso.

  • Organizando o comentário do colega:

     

    A) Manter a clareza é evitar enunciados ambíguos, ou seja, com duplo sentido, incoerentes ou com palavras de difícil compreensão. Determinar palavras como inúteis e trechos como dispensáveis é uma análise muito pessoal.

     

    B) Para que o leitor compreenda de imediato, o texto deve ter clareza.

     

    D) As regras estabelecidas pelo manual vão além do emprego adequado das formas e das expressões de tratamento e ao uso da norma padrão da língua.

     

    E) Os expedientes oficiais não devem tratar de questões pessoais referentes aos interlocutores.

  • Eu li a questão toda e errei pq o CESPE não se decide. A questão apesar de correta está INCOMPLETA, visto que quando for necessário o uso de jargões técnicos estes devem ser explicados a fim de possibilitar o entendimento pelos cidadãos.

    Agora a pouco errei uma questão que foi considerada errada por estar incompleta.

    Agora, errei essa que está certa porém incompleta.

    Só não desisto pq o salário é alto!!!!

    #DesculpeOdesabafo

  • Lembrando que o Manual de Redação da Presidência da República foi modificado pelo Decreto 9.758/19 e atualmente todos os documentos seguem o padrão ofício.

  • Tinha aprendido que jargões nunca devem ser utilizados...fazer o q? Que eu saiba, jargão é uma coisa, linguagem técnica, outra.

  • Mas a Redação Oficial da Presidência da República não fala sobre jargão técnico. Até fala que jargão burocrático deve ser evitado.

  • O jargão técnico, segundo o manual da presidência, deve ser usado somente em situações que exijam o termo em "situações específicas"

    [...] A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, tendo que evitar o seu uso indiscriminado.

    MRPR

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente às regras para elaboração de expedientes oficiais que seguem o padrão ofício.


    a) De acordo com o Manual de Redação, o texto que evitar palavras inúteis, eliminar as redundâncias e suprimir trechos que nada acrescentem ao entendimento do assunto abordado está respeitando o atributo da concisão. Portanto, esta alternativa está incorreta.
    b) Conforme explica o Manual de Redação, o atributo que tem como objetivo que o leitor consiga, de imediato, apreender o conteúdo do texto é o da clareza. Sendo assim, inferimos que esta alternativa está incorreta.
    c) Com base no atributo da formalidade e padronização, o jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. Assim, quando o Manual de Redação utiliza a expressão "deve ser evitado", inferimos que o uso do jargão não é proibido, mas apenas deve ser usado com cautela. Dessa forma, esta alternativa está correta.
    d) O Manual de Redação da Presidência da República determina as sete características que um texto oficial deve ter. São elas: clareza e precisão; objetividade; concisão; coesão e coerência; impessoalidade; formalidade e padronização; e uso da norma culta padrão da língua portuguesa. Sendo assim, identificamos que a redação oficial não se limita apenas aos dois mencionados nesta alternativa e, portanto, ela está incorreta.
    e)  De acordo com o que determina o atributo da impessoalidade, a redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Nesse sentido, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal. Assim, os expedientes oficiais que seguem o padrão ofício não devem abordar questões pessoais e, portanto, esta alternativa está incorreta.


    Gabarito do Professor: Letra C.



ID
1948903
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

A respeito da finalidade e das características de um memorando, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

    3.4. Memorando

    3.4.1. Definição e Finalidade

            O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

            Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.

            Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.

    3.4.2. Forma e Estrutura

            Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

            Exemplos:

            Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    A alternativa B traz o uso correto do fecho da comunicação oficial entre um diretor e um chefe de repartição: atenciosamente.
    Lembrando:


    – para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
    Respeitosamente,


    – para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
    Atenciosamente,


    A identificação do signatário também está correta.

     

    Relembrando…
    Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede abaixo do local de sua assinatura.


    ATENÇÃO: o memorando é uma comunicação marcada pela agilidade, mas não ligada exclusivamente ao uso do correio eletrônico.
    GABARITO: B

    ---------------------------------------------------------

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pcpe-prova-de-portugues-comentada-recurso/

    Fé em Deus, não desista.

  • a) O Memorando é eminentemente interno, mas tem como característica a agilidade e pode ser utilizado para outros fins que não seja estritamente o administrativo.


    b) CORRETO. O Diretor de serviço é de hierarquia Superior ao Chefe de repartição, portanto o fecho adequado é com Atenciosamente.
     

    c) Esse é o caso do TELEGRAMA.
     

    d) No Memorando, o destinatário é mencionado pelo CARGO que ocupa, portanto é errado a parte que afirma que deve ser evocado pelo "Nome da pessoa a quem o expediente se destina"
     

    e) Endereço postal e eletrônico é característica do OFÍCIO.

  • e o alinhamento?

  • Questão desatualizada, não existe mais memorando nem aviso! Agora é só ofício!


ID
1948906
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Admite-se a tentativa nos crimes

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    ---------------------------------------------------------

    A tentativa ocorre quando o agente quer o resultado, mas, por circunstâncias alheias à sua vontade, o resultado não ocorre, nos termos do art. 14, II do CP. Daí, podemos excluir, de pronto, os crimes culposos e os preterdoloso, pois nestes o resultado não é querido pelo agente, mas decorre de culpa, sendo impossível falar em crime culposo tentado ou crime preterdoloso tentado.

     

    Também não se admite tentativa nos crimes unissubsistentes, pois não é possível o fracionamento do iter criminis, de forma que, ou o agente pratica a conduta e o crime se consuma (no mesmo momento) ou o agente sequer inicia a execução, sendo um irrelevante penal.

     

    Incabível falar em tentativa, ainda, nos crimes omissivos próprios, eis que o resultado não integra o tipo penal em tais delitos, bastando a mera omissão, ou seja, a mera violação ao que dispõe a norma penal mandamental, para que o crime venha a se consumar.

     

    Por fim, é CABÍVEL a tentativa nos crimes complexos. Os crimes complexos são aqueles que reúnem, na sua definição legal, a definição legal de duas ou mais condutas delituosas (Ex.: roubo, que mescla as condutas do crime de furto e do crime de lesões corporais, ou constrangimento ilegal, etc.). Não há, a princípio, qualquer impossibilidade de ocorrência da tentativa nesses casos.

     

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

    ---------------------------------------------------------

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pcpe-tem-recurso-comentarios-as-questoes-de-penal-e-processo-penal/

    Fé em Deus, não desista.

  • O enunciado desta questão deveria ter um NÃO na frente, ou seja, NÃO admite-se a tentativa nos crimes:

    CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA (infrações penais)

    BIZU:  CCHOUP

    Contravenções (art. 4º da LCP)

    Culposos 

    Habituais (art. 229, 230, 284, CP)

    Omissivos próprios (art. 135 CP)

    Unissubsistentes (Injúria verbal)

    Preterdolosos (art. 129 § 3º CP)

  • GABARITO LETRA D

     

    Crimes que não admitem tentativa:



    Contravenções Penais;

    Culposos;

    Habituais;

    Omissivos Próprios;

    Unisubsistentes;

    Preterdolosos.

     

  • Em regra, todos os crimes admitem tentativa. Entretanto, não admitem tentativa:
    Crimes culposos – Nestes crimes o resultado naturalístico não é querido pelo agente, logo, a vontade dele não é dirigida a um fim
    ilícito e, portanto, não ocorrendo este, não há que se falar em interrupção involuntária da execução do crime;
    Crimes preterdolosos – Como nestes crimes existe dolo na conduta precedente e culpa na conduta seguinte, a conduta seguinte é culposa, não se admitindo, portanto, tentativa;
    Crimes unissubsistentes – São aqueles que se produzem mediante um único ato, não cabendo fracionamento de sua execução. Assim, ou o crime é consumado ou sequer foi iniciada sua execução. EXEMPLO: Injúria. Ou o agente profere a injúria e o crime está consumado ou ele sequer chega a proferi-la, não chegando o crime a ser iniciado;
    Crimes omissivos próprios – Seguem a mesma regra dos crimes unissubsistentes, pois ou o agente se omite, e pratica o crime na modalidade consumada ou não se omite, hipótese na qual não comete crime;
    Crimes de perigo abstrato – Como aqui também há crime unissubsistente (não há fracionamento da execução do crime), não se admite tentativa;
     Contravenções penais – Não se admite tentativa, nos termos do art. 4° do Decreto-Lei n° 3.688/41 (Lei das Contravenções penais);
    Crimes de atentado (ou de empreendimento) – São crimes que se consideram consumados com a obtenção do resultado ou
    ainda com a tentativa deste. Por exemplo: O art. 352 tipifica o crime de “evasão”, dizendo: “evadir-se ou tentar evadir-se”  Desta maneira, ainda que não consiga o preso se evadir, o simples fato de ter tentado isto já consuma o crime;
     Crimes habituais – Nestes crimes, o agente deve praticar diversos atos, habitualmente, a fim de que o crime se consume. Entretanto, o problema é que cada ato isolado é um indiferente penal. Assim, ou o agente praticou poucos atos isolados, não cometendo crime, ou praticou os atos de forma habitual, cometendo crime consumado. Exemplo: Crime de curandeirismo, no qual ou o agente pratica atos isolados, não praticando crime, ou o faz com habitualidade, praticando crime consumado, nos termos do art. 284, I do CP.

     

    FONTE:ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • O Cléber Masson traz um rol mais extenso para os crimes que NÃO admitem tentativa. É interessante anotar tendo em vista que a banca CESPE pode cobrar qualquer um deles.

     

    Não admitem tentativa:

    Crimes culposos (exceto culpa imprópria)

    Crimes preterdolosos

    Crimes Unissubsistentes

    Crimes omissivos próprios

    Crimes de perigo abstrato

    Contravenções Penais

    Crimes condicionados

    Crimes subordinados a condição objetiva de punibilidade (ex.: falimentares)

    Crimes de atentado/empreendimento

    Crimes habituais

    Crimes-obstáculo.

     

    Admitem tentativa:

    Crimes dolosos

    Crimes plurissubsistentes

    Crimes omissivos próprios

    Crimes de perigo concreto

    Crimes permanentes

  • Letra D

     

    Crimes que ADMITEM tentativa:

    - Crimes Dolosos

    - Crimes Plurissubsistentes (inclusive os formais e os de mera conduta)

    - Crimes Omissivos Impróprios ou Impuros

    - Crimes de Perigo Concreto

    - Crimes Permanentes

    - Crimes Complexos

    Fonte: Cleber Masson

  • Crime compelo é aquele que ocorre a fusão entre dois ou mais tipos penais distintos. O tipo complexo realiza a proteção de mais de um bem jurídico relevante.

    Ex: Extorsão  mediante sequestro

  • Bastava lembrar do crime  de roubo (crime complexo).

    Existe tentativa de roubo? lógico que sim! Logo, crime complexo pode ser tentado.

    Não precisa decorar, uma vez que já temos coisas demais para decorar. Basta pensar um pouco.

    Abraço e sucesso!

  • Cuidado: Culpa Imprópria admite tentativa.

     

    De acordo com Rogério Sanches, culpa imprópria é aquela na qual recai o agente que, por erro, fantasia situação de fato, supondo estar acobertado por causa excludente da ilicitude (caso de descriminante putativa) e, em razão disso, provoca intencionalmente o resultado ilícito e evitável.

    Ressalte-se que apesar de a ação ser dolosa, a denominação "culpa" advém do fato de o agente responder a título de culpa por razões de política criminal.

     

    Veja-se a previsão legal do artigo 20, 1º, segunda parte, do Código Penal:

    1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo .
     

  • Não admitem tentativa:

     

    PUCCA CHOO

     

    Preterdolosos

    Unissubsistentes

    Culposos

    Condicionados

    Atentado

     

    Contravenções

    Habituais

    Omissivos Próprios

    Obstáculo

     

     

  • Há tentativa na contravenção, ela só não é punida.

  • É equivocado dizer que não cabe tentativa nos crimes preterdolosos. Não cabe quanto ao resultado agravador "culposo",  mas plenamente possível em relação ao antecedente. Desta forma, possível a tentantiva de estupro com resultado morte, de aborto com resultado morte.

    De qualquer forma, não admitem tentativa:

    a) Contravenções (existe na prática, mas a Lei de contravenções não a pune - "não é punível") ;

    b) crimes de atentado ou empreendimento, que são aqueles cuja consumação do crime se dá com a simples tentativa (art. 309 do Código Eleitoral: "Votar ou tentar votar mais de uma vez, em lugar de outrem"

    c) crimes de perigo abstrato, que são aqueles em o legislador presume a ameaça ao bem jurídico tutelado pela norma penal. (Ex.: art. 15 do Estatuto do Desarmamento: "Disparar arma de fogo ou acionar munição me lugar habitado ou em suas adjacências em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime"

    d) crimes omissivos próprios;

    e) crimes habituais;

    f) crimes unissubsistentes;

    g) crimes condicionados  ao implemento de um resultado (ex.: instigação/induzimento/auxílio ao suicídio, art.122 do CP) ;

    h) crimes preterdolosos, com a ressalva já feita.

  • Infrações que não admite tentativa: ACHOU O CPC

    Atentado

    Culposos

    Habituais

    Obstáculos

    Unissubsistentes

    _

    Omissivos próprios (observação1)

    _

    Contravenções penais

    Preterdoloso

    Condicionados (observação 2)
    _______________________________________________________________________
    Observação 1: Omissivos próprios: CUIDADO nos omissivos impróprios admite tentativa.

    Observação 2: Condicionados: nos crimes cuja existência depende (exige) a produção do resultado.

  • APENAS UM CONSELHO: LEIAM TODOS OS ITENS! TEM GENTE QUE MARCA O "CERTO" E NEM LÊ O RESTANTE.

    NÃO CONFIEM EM ANULAÇÃO DE QUESTÃO, POIS EXEMPLOS NÃO FALTAM DOS ABSURDOS QUE AS BANCAS ALEGAM EM FASE DE RECURSO!

    O ITEM "D" É MAIS CORRETO DO QUE O "C". MARQUE "D" E SEJA FELIZ!

     

    Aprendemos na faculdade que o crime preterdoloso não admite tentativa.

    Entretanto, deve-se questionar ao examinador o que ficou tentado, se foi a conduta ou o resultado.

     

    Se o resultado, este atribuído a título de culpa, não é tentativa de crime preterdoloso.

    Se a conduta, esta é atribuída a título de dolo, então é tentativa de crime preterdoloso.

     

    É POSSÍVEL TENTATIVA EM CRIME PRETERDOLOSO QUANDO RESTAR FRUSTRADA A CONDUTA, ATRIBUÍDA AO AGENTE A TÍTULO DE DOLO;

    QUANDO O RESULTADO ATRIBUÍDO A TÍTULO DE CULPA RESTAR FRUSTRADO, NÃO SE ADMITE TENTATIVA EM CRIME PERTERDOLOSO.

     

    CUIDADO COM O LATROCÍNIO, VEZ QUE SE O RESULTADO MORTE NÃO SE CONCRETIZAR, TEREMOS O CRIME TENTADO. CONSUMANDO-SE, AINDA QUE SEM A POSSE DA COISA SUBTRAÍDA, TEREMOS LAROCÍNIO CONSUMADO. 

     

     

    O STF faz a mesma interpretação do latrocínio - Não é possível tentativa de crime preterdoloso, quando o crime que ficou tentado foi o culposo, mas quando o que ficou tentado foi a conduta, que é atribuída a título de dolo, é perfeitamente possível. CONCLUSÃO: É possível sim tentativa em crime preterdoloso, desde que o que fique tentado seja a conduta dolosa.

  • CHOUPA-CP

     

    culposos habituais omissivos propios unisubsistentes plurisubjetivos - contravençaopenal preterdoloso

     

    admite na culpa impropia 

     

  • GABARITO D

     

    Só um atento, pois vi comentários no sentido de crimes permanentes não aceitarem tentativa, porém essa afirmativa é parcialmente verdadeira. Pois os que não aceitam a TENTATIVA são os permanentes de forma exclusivamente omissiva: isso porque ou o agente se omite e o fato estará configurado ou o agente age e o crime não foi praticado. Ex: 148 do CP na forma omissiva.

     

    Os demais são: 

    Contravenções Penais, por força expressa da própria lei: 

            Art. 4º Não é punível a tentativa de contravenção.

    Crimes Culposos, pois não decorre de vontade da pratica do resultado, logicamente incompatível com a obtenção do resultado por circunstâncias alheias a sua vontade.

    ATENÇÂO: culpa imprópria admite a forma tentada, pois, diferente da culpa comum, o agente age de forma dolosa. Entretanto, responde a título de culpa, caso previsão expressa em lei a modalidade culposa.

      Erro sobre elementos do tipo (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    Descriminantes putativas 

            § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.

    Crimes Preterdolosos, pois estes a sua produção decorre de culpa.

    Ex: Lesão Corporal Seguida de Morte: a intenção primária era a lesão e por culpa se atingiu o homicídio, porém este aconteceu por situações não queridas, caso contrário estaríamos diante da figura tipificada no art. 121 e não no art. 129, parágrafo terceiro.

    Crimes Unissubsistentes, pois decorre de uma única ação, não havendo fracionamento. Ou o crime foi praticado ou ele não existiu.

    Crimes Omissivos puros, mesma explicação dos crimes unissubsistentes, haja vista estes tipos penais serem unissubsistentes e de mera conduta, ou seja, ou se pratica ou não pratica.

    Crimes que a lei pune somente quando ocorrer resultado, Ex: 122 e 164 do CP

    Crimes de Atentado ou de Empreendimento, são os que a lei equipara a tentativa a prórpria consumação, ou seja, são exceção a teoria objetiva (em que a pena preconizada recebe uma redução). 

    Ex:   Evasão mediante violência contra a pessoa

            Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa:

    E

    LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965.

    Regula o Direito de Representação e o processo de Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade.

          

      Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência.

    Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:

     

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • MNEMÔNICO DOS CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA CHUCA POP

    Contravenções Penais

    Habituais

    Unissubsistentes

    Culposos

    Atentado

    Preterdolosos

    Omissivos Próprios

  • Superficialmente está correta, mas se aprofundarmos no tema a redação da questão está incompleta.

    EXISTE SIM A POSSIBILIDADE DE TENTATIVA EM CRIME PRETERDOLOSO.

    Nos crimes preterdolosos não se admitem a tentativa no resultado qualficador (culposo), mas se admitem a tentativa na conduta antecedente (dolosa).

    Conforme Rogério Sanches cita em seu manual a doutrina de Rogério Greco. 

    " Não é possível falar em tentativa no crime preterdoloso em relação ao resultado posterior (que é culposo). Culpa não admite tentativa. Mas é perfeitamente possível a ocorrência de crime preterdoloso tentado quando o primeiro delito (doloso) não se consuma, dando-se, entretanto, o resultado subsequente". Manual de Direito Penal - Parte Geral. 2ª Ed. Pag. 321. 

  • Crimes que não admitem tentativa: CHUPÃO

    Culposos

    Habituais

    Unissubsistentes

    Preterdolosos

    àcontravençÃo

    Omissos próprios

  • Crimes que nao admitem tentativas                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            PUCCA CHO   

    P.Preterdolosos

    U.Unissubsistentes

    C.Contravençoes penais 

    C.CulpososA.Atentados

    A.Atentados

    C.Condicionados 

    H.Habituais

    O.Omissivos proprios

  • CUIDADO!

     

    Nas CONTRAVENÇÕES PENAIS é existente a figura da tentativa, também chamada de CONATUS, porém não é punível!

     

    Art. 4º Não é punível a tentativa de contravenção. 

     

    (lei das contravenções penais)

  • Sempre que a questão é sobre tentativa, vejo os comentários e me acabo de rir com os trocentos mnemônicos que o pessoal posta! É cchoup, pucca choo, chupão... kkkkkkkkkkkk

  • O mnemônico é importante, mas ter uma base conceitual dos crimes é essencial! Segue a contribuição: 

     

    Crime unissubsistente: é aquele que não se admite o fracionamento da conduta, isto é, perfaz-se com apenas um ato. Ex: Crimes contra a honra cometidos verbalmente; 

     

    Crime culposo: crime cujo resultado não for requerido ou aceito pelo agente, mas que, previsível, seja proveniente de INOBSERVÂNCIA dos deveres de cuidado (IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA OU IMPERÍCIA)

     

    Crime preterdoloso: crime praticado com DOLO EM RELAÇÃO AO FATO ANTECEDENTE e CULPA NO QUE TANGE AO RESULTADO AGRAVANTE. Ex: lesão corporal seguida de morte -> em que a intenção inicial do agente era a de tão somente atingir a integridade física, mas que, uma vez reunidos seus elementos, a consumação ocorre peremptoriamente;

     

    Crime complexo é o crime que é formado pela fusão de dois ou mais tipos penais. Ex: Extorsão mediante sequestro (extorsão + sequestro); Roubo (furto+constrangimento ilegal);

     

    Crime omissivo próprio: crime que se perfaz pela simples abstenção do agente, independentemente de um resultado posterior, como acontece no crime de omissão de socorro, previsto no artigo 135 do Código Penal, que resta consumado pela simples ausência de socorro. O agente se omite quando deve e pode agir. 

  • Só lembrar do Monstro que aterrorizou Goianinha, O CHUPA CO HAHAHAHA eu gravei assim

    CULPOSOS
    HABITUAIS
    UNISUBSISTENTES
    PRETERDOLOSOS
    A TENTADO

    CONTRAVENÇÕES PENAIS
    OMISSIVOS PRÓPRIOS

  • PUCCA CHO

    Não admite-se tentativa em:

     

     

    Preterdoloso

    Unisubsistente

    Contravenções

    Culposo

    Atentados

     

    Condicionados

    Habituais

    Omissivos Próprios

     

    "O título original de “Alien vs. Predador” era “Alien e Predador vs. Chuck Norris”. O filme foi cancelado porque ninguém pagaria para ver um filme de 14 segundos."

  • Gab D

     

    Vamos resumir as outras??? Bora lá

     

    a) Crime unissubsistente: é aquele que é realizado por ato único, não sendo admitido o fracionamento da conduta. Ex: desacato 

     

    b) Crime culposo: É o crime resultante da inobservância do cuidado necessário do agente, o qual não intenta nem assume o risco do resultado típico, porém a ele dá causa por imprudência, negligência e imperícia é um agir descuidado que acaba por gerar um resultado ilícito não desejável, porém previsível.

     

    c) Crime preterdoloso: caracteriza-se quando o agente pratica uma conduta dolosa, menos grave, porém obtém um resultado danoso mais grave do que o pretendido, na forma culposa. Explicando: um sujeito pretendia praticar um roubo porém, por erro ao manusear a arma, acaba atirando e matando a vítima.

     

    Nosso gabarito: d) Crime complexo: O crime complexo pode ser entendido como a junção de dois ou mais crimes. 

     

    e) omissivos próprios:  há somente a omissão de um dever de agir, imposto normativamente, dispensando, via de regra, a investigação sobre a relação de causalidade naturalística (são delitos de mera conduta). 

     

    Bons estudos galerinha!!!

  • Cadê a galera que curte uma cervejinha?! Vamos tomar um CCHOUP, REI? hehe

    - Contravenções;

    - Culposos;

    - Habituais;

    - Omissivos Próprios;

    - Unissubsistentes;

    - Preterdolosos;

    - de Resultado;

    - Empreendimento;

    - Impossíveis.

  • PUCCA CHOO-----:> ALÔ VOCÊ ! RSRSR

  • Bizu: CCCHUPAO.

    CULPOSO

    CONTRAVENÇÃO

    CONDICIONADO

    HABITUAL

    UNISSUBSISTENTE

    PRETERDOLOSO

    ATENTADO

    OMISSIVO PRÓPRIO

  • crime complexo: quando em um único tipo penal ocorre a fusão de 1 ou mais tipos penais.

    ex: roubo, pois é junção de outros 2 tipos penais, furto + constrangimento ilegal

  • Gabarito: D

    Alguns conceitos para relembrar:

    Crime unissubsistente é aquele que é realizado por ato único, não sendo admitido o fracionamento da conduta, como, por exemplo, no desacato (artigo 331 do Código Penal Brasileiro) praticado verbalmente. Para Nelson Hungria não cabe tentativa nessa espécie de crime, pois não há fragmentação da atividade.

    Crime complexo é aquele que atinge vários bens jurídicos penalmente tutelados (direitos ou interesses individuais ou sociais de extrema relevância, por isso penalmente protegidos, já que o Direito Penal é a "ultima ratio"), é a fusão de vários crimes contidos num mesmo tipo penal.

    No crime complexo só pode haver tentativa no começo da execução do delito.

    Fonte:

  • Crime preterdoloso: caracteriza-se quando o agente pratica uma conduta dolosa, menos grave, porém obtém um resultado danoso mais grave do que o pretendido, na forma culposa. Explicando: um sujeito pretendia praticar um roubo porém, por erro ao manusear a arma, acaba atirando e matando a vítima.

    Crime complexo é aquele que atinge vários bens jurídicos penalmente tutelados (direitos ou interesses individuais ou sociais de extrema relevância, por isso penalmente protegidos, já que o Direito Penal é a "ultima ratio"), é a fusão de vários crimes contidos num mesmo tipo penal.

  • Não admite tentativa nos crimes:

    Culposos

    Preterdolosos;

    Unissubsistentes - Injuria

    Omissivo Próprio

    Perigo Abstrato

    Atentado

    Habituais

    Contravenção Penal- Não é punível.

  • Crime complexo: O crime complexo pode ser entendido como a junção de dois ou mais crimes. 

    GB COMPLEXO

    PMGO

  • CRIMES SIMPLES E COMPLEXOS

    Estrutura da conduta

    1.      Crime simples: é aquele que se amolda em um único tipo penal. É o caso do furto (CP, art. 155).

    2. Crime complexo: é aquele que resulta da união de dois ou mais tipos penais.

    Fala-se, nesse caso, em crime complexo em sentido estrito. O crime de roubo (CP, art. 157), por exemplo, é oriundo da fusão entre furto e ameaça (no caso de ser praticado com emprego de grave ameaça – CP, art. 147) ou furto e lesão corporal (se praticado mediante violência contra a pessoa – CP, art. 129). Denominam-se famulativos os delitos que compõem a estrutura unitária do crime complexo.

    De seu turno, crime complexo em sentido amplo é o que deriva da fusão de um crime com um comportamento por si só penalmente irrelevante, a exemplo da denunciação caluniosa (CP, art. 339), originária da união da calúnia (CP, art. 138) com a conduta lícita de noticiar à autoridade pública a prática de uma infração penal e sua respectiva autoria.

    FONTE: CLEBER MASSON

  • Infrações que não admite tentativa: ACHOU O CPC

    Atentado

    Culposos

    Habituais

    Obstáculos

    Unissubsistentes

    _

    Omissivos próprios (observação1)

    _

    Contravenções penais

    Preterdoloso

    Condicionados (observação 2)

    _______________________________________________________________________

    Observação 1: Omissivos próprios: CUIDADO nos omissivos impróprios admite tentativa.

    Observação 2: Condicionados: nos crimes cuja existência depende (exige) a produção do resultado.

  • Crime Complexo: É a junção de dois ou mais crimes. Ou seja, há tutela de dois ou mais bens jurídicos.

    Podemos citar como exemplo de crimes complexos a extorsão mediante sequestro (art.159/CP) e o crime de latrocínio (art. 157, § 3º/CP).

  • BIZU: CCHOUP

    Contravenções (art. 4º da LCP)

    Culposos 

    Habituais (art. 229, 230, 284, CP)

    Omissivos próprios (art. 135 CP)

    Unissubsistentes (Injúria verbal)

    Preterdolosos (art. 129 § 3º CP)

    OUTROS CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA, MAS QUE NÃO CONSTAM DO MNEMÔNICO

    PS: COPIEI DO COLEGUINHA PARA REVISITAR FUTURAMENTE ESSE COMENTÁRIO

  • Crimes culposos

    Crimes preterdolosos – Dolo na ação, culpa no resultado. Como o resultado é culposo, não há tentativa.

    Crimes unissubsistentes – Um único ato já produz o efeito, não cabendo fracionamento de sua execução. Assim, ou o crime é consumado ou sequer foi iniciada sua execução. EXEMPLO: Injúria. Ou o agente profere a injúria e o crime está consumado ou ele sequer chega a proferi-la, não chegando o crime a ser iniciado;

    Crimes omissivos próprios – Seguem a mesma regra dos crimes unissubsistentes, pois ou o agente se omite, e pratica o crime na modalidade consumada ou não se omite, hipótese na qual não comete crime;

    Crimes de perigo abstrato – Como aqui também há crime unissubsistente (não há fracionamento da execução do crime), não se admite tentativa;

     Contravenções penais – Não se admite tentativa, nos termos do art. 4° do Decreto-Lei n° 3.688/41 (Lei das Contravenções penais);

    Crimes de atentado (ou de empreendimento) – Se consumam com a obtenção do resultado ou apenas com a tentativa. Por exemplo: O art. 352 tipifica o crime de “evasão”, dizendo: “evadir-se ou tentar evadir-se”  Desta maneira, ainda que não consiga o preso se evadir, o simples fato de ter tentado isto já consuma o crime;

     Crimes habituais – Nestes crimes, o agente deve praticar diversos atos, habitualmente, a fim de que o crime se consume. Entretanto, o problema é que cada ato isolado é um indiferente penal. Assim, ou o agente praticou poucos atos isolados, não cometendo crime, ou praticou os atos de forma habitual, cometendo crime consumado. Exemplo: Crime de curandeirismo, no qual ou o agente pratica atos isolados, não praticando crime, ou o faz com habitualidade, praticando crime consumado, nos termos do art. 284, I do CP.

  • PARA MASSIFICAR :

    Em regra, todos os crimes admitem tentativa. Entretanto, não admitem tentativa:

    Crimes culposos – Nestes crimes o resultado naturalístico não é querido pelo agente, logo, a vontade dele não é dirigida a um fim

    ilícito e, portanto, não ocorrendo este, não há que se falar em interrupção involuntária da execução do crime;

    Crimes preterdolosos – Como nestes crimes existe dolo na conduta precedente e culpa na conduta seguinte, a conduta seguinte é culposa, não se admitindo, portanto, tentativa;

    Crimes unissubsistentes – São aqueles que se produzem mediante um único ato, não cabendo fracionamento de sua execução. Assim, ou o crime é consumado ou sequer foi iniciada sua execução. EXEMPLO: Injúria. Ou o agente profere a injúria e o crime está consumado ou ele sequer chega a proferi-la, não chegando o crime a ser iniciado;

    Crimes omissivos próprios – Seguem a mesma regra dos crimes unissubsistentes, pois ou o agente se omite, e pratica o crime na modalidade consumada ou não se omite, hipótese na qual não comete crime;

    Crimes de perigo abstrato – Como aqui também há crime unissubsistente (não há fracionamento da execução do crime), não se admite tentativa;

     Contravenções penais – Não se admite tentativa, nos termos do art. 4° do Decreto-Lei n° 3.688/41 (Lei das Contravenções penais);

    Crimes de atentado (ou de empreendimento) – São crimes que se consideram consumados com a obtenção do resultado ou

    ainda com a tentativa deste. Por exemplo: O art. 352 tipifica o crime de “evasão”, dizendo: “evadir-se ou tentar evadir-se”  Desta maneira, ainda que não consiga o preso se evadir, o simples fato de ter tentado isto já consuma o crime;

     Crimes habituais – Nestes crimes, o agente deve praticar diversos atos, habitualmente, a fim de que o crime se consume. Entretanto, o problema é que cada ato isolado é um indiferente penal. Assim, ou o agente praticou poucos atos isolados, não cometendo crime, ou praticou os atos de forma habitual, cometendo crime consumado. Exemplo: Crime de curandeirismo, no qual ou o agente pratica atos isolados, não praticando crime, ou o faz com habitualidade, praticando crime consumado, nos termos do art. 284, I do CP.

     

    FONTE:ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • Decoreba mandou Lembranças.

    É preciso ter disciplina, pois haverá dias que estaremos desmotivados.

  • Não admite tentativa nos crimes: só lembra da PUCCA CHO rsrs

    P - Preterdolosos

    U - Unissubsistentes

    C - Contravenções

    C - Culposos

    A - Atentados

    C -Condicionados

    H - Habituais

    O - Omissivos

  • NÃO ADMITE TENTATIVA, EM REGRA

    Ø Culposos;

    Ø Preterdolosos;

    Ø Unissubsistentes;

    Ø Omissivos próprios;

    Ø Perigo abstrato;

    Ø Contravenções penais;

    Ø Atentado;

    Ø Habituais.

  • Não sabia a decoreba, mas pensei comigo. O Roubo é um crime complexo, e existe roubo tentado. Logo, cabe tentativa nos crimes complexos.

  • Crimes que não admitem tentativa:

    CRIME CULPOSO

    CRIME PRETERDOLOSO

    CRIME UNISUBSISTENTE(uma única ação)

    CRIME OMISSIVO PRÓPRIO(deixar de)

    CRIME DE PERIGO ABSTRATO(mera prática já configura)

    CONTRAVEÇÃO PENAL

    CRIMES ABITUAIS

  • NOSSA me safei por eliminação, AMÉM rsrsrs

    Dos crimes que NÃO admitem TENTATIVA:

    • MNEMÔNICO: vou beber um C.C.H.O.U.P.A
  • Bizú: CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA (infrações penais)

    •  CCHOUP

    Contravenções (art. 4º da LCP)

    Culposos 

    Habituais (art. 229, 230, 284, CP)

    Omissivos próprios (art. 135 CP)

    Unissubsistentes (Injúria verbal)

    Preterdolosos (art. 129 § 3º CP)

    Obs.: Alguns doutrinadores entendem que cabe tentativa na contravenção, contudo, ela não é punível.

    Obs.: Ainda, conforme atualizada doutrina, existem outras infrações penais que não admitem tentativa. São elas: crimes condicionados, crimes de atentado ou empreendimento e crimes condicionados à condição objetiva de punibilidade.

  • Crime unissubsistente: é aquele que se realiza com um único ato, como o desacato ou a injúria, ambos praticados verbalmente.

  • Crimes complexos: são aqueles que quando em um único tipo ocorre a fusão/junção de dois ou mais tipos penais, ou quando um tipo penal funciona como qualificadora de outro. Exemplo: Roubo seguido de morte (latrocínio) e extorsão mediante sequestro. É uma classificação que admite a tentativa.

  • GAB D

    Não se admite a tentativa

     Crimes culposos;

      crimes preterdolosos;

     contravenções penais;

     crimes unissubsistentes;

      crimes omissivos próprios;

      crimes habituais;   

     crimes de atentado;   

      crimes que só há punição quando ocorre o resultado. ex.: participação em suicídio.

  • PUCCA CHO

    Não admite-se tentativa em:

     

     

    Preterdoloso

    Unisubsistente

    Contravenções

    Culposo

    Atentados

     

    Condicionados

    Habituais

    Omissivos Próprios

     

    Peguei esse bizu dos guerreiros aqui do Qc.

  • Injúria é unissubsistente e por isso não admite a tentativa.
  • CRIMES QUE ADMITEM TENTATIVA:

    • PLURISSUBSISTENTE
    • PERMANENTE
    • OMISSIVO IMPRÓPRIO
    • COMPLEXOS

ID
1948909
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que se refere à aplicação da lei penal no espaço, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Principio da Nacionalidade ativa

    Aplica – se a lei penal correspondente com a nacionalidade do agente. Independentemente do lugar da nacionalidade da vitima. Art. 7, II, b.

    Principio da Nacionalidade passiva

    • aplica – se a lei do país do agente do crime for praticado com um co-cidadão. Independentemente do lugar do crime, art. 7, §3°, CP.

    Principio da Defesa Real

    • aplica – se a lei da nacionalidade do bem jurídico lesado. Independentemente do lugar do crime e a nacionalidade do agente. Preocupa com o bem jurídico lesado.

    Principio da Representação

    • também conhecido como subsidiariredade ou da bandeira. A lei penal aplica – se a embarcações ou aeronaves privadas quando no estrangeiro e ai não são julgados.

    Principio da justiça universal

    • o agente fica sujeito a lei penal do pais em que for encontrado, não importa a sua nacionalidade. Esse principio é muito utilizado para reprimir crimes.

    Principio da Territorialidade

    • aplica – se a lei penal no lugar do crime, independentemente da nacionalidade do bem jurídico, do agente e da vitima.

     

  • http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pcpe-tem-recurso-comentarios-as-questoes-de-penal-e-processo-penal/

    FONTE DA QUESTÃO

  • Alternativa correta letra C

     

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

     

    Princípio da representação (pavilhão ou bandeira): a lei penal aplica-se aos crimes cometidos em aeronaves e embarcações privadas quando praticados no estrangeiro e aí não sejam julgados.

  • Olá Pessoal, 

    Concordo com Melque quanto a alternativa "d".

    De acordo com Cezar Bitencourt: O princípio da universalidade ou cosmopolita é característico da cooperação penal internacional, porque permite a punição, por todos os Estados, de todos os crimes que forem objeto de tratados e convenções internacionais, sem levar em conta o lugar do delito, a nacionalidade de seu autor ou do bem juídico lesado". (Tratado de Direito Penal, Cezar Roberto Bitencourt, p. 223, 22 edição).

    Abraço

    Simone  

     

     

     

     

     

  • O ERRO DA ALTERNATIVA    E

     

    E) Segundo o princípio da territorialidade, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro.

     

    CORRIGINDO ...

    E) Segundo o princípio da EXTRATERRITORIALIDADE, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro.

     

    Extraterritorialidade

     Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

     II - os crimes:

     b) praticados por brasileiro;

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo" 

     

  • Acredito que o erro da letra D esteja no fato de na questão não citar o termo " previsto em tratado ou convenção internacional que o Brasil tenha SE OBRIGADO A REPRIMIR TAL CONDUTA"

  • A alternativa "D" está errada porque a aplição da lei brasileira depende do concurso das condições previstas no art. 7º, II, §2º

      § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            a) entrar o agente no território nacional;

            b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 

            c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

            d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 

            e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

  • O erro da Letra D existe porque o princípio da Justiça Universal diz: todo Estado tem o direito de punir qualquer crime, seja qual for a nacionalidade do delinquente e da vítima ou o local da sua prática, DESDE QUE O CRIMINOSO ESTEJA DENTRO DO SEU TERRITÓRIO. 

     

  • Ola bom dia

    A dúvida de fato so pousa na Letra D, já que as demais não parecem suscitar controvérsia, inclusive a letra C que é, sem duvidas, a CORRETA. Mas voltando a falar da Letra D, penso que ela esta incorreta ao falar que "independente do local onde ocorreu o crime", .... logo me lembro do principio da territorialidade, então se o crime ocorrer no Brasil esta afastada o principio da Universalidade, aplicando-se neste caso o da territorialidade. Acho que é  isto meus nobres. Favor comentem. abc. 

  • Ao meu sentir, o erro da alternativa D está no fato de que para ser punido pela lei brasileiro será preciso observar todos os requisitos do §2º do art. 7º do CP. Trata-se de aplicação do princípio da justiça universal, contudo, condicionado às exigências do §2º. Não será em qualquer caso que a lei penal brasileira será aplicada.

  •  Princípio da defesa ou da proteção: são os arts. 121, 122 e 146 a 154 do Código Penal e os arts. 28 e 29 da Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/83). É caso de extraterritorialidade incondicionada.

     Princípio da defesa ou da proteção: são os arts. 155 a 180 e 289 a 311 do Código Penal. É caso de extraterritorialidade incondicionada.

     Princípio da defesa ou da proteção: são os arts. 312 a 326, em combinação com o art. 327 do Código Penal. É caso de extraterritorialidade incondicionada.

    74. Princípio da justiça universal ou cosmopolita: a punição do crime de genocídio é de interesse da humanidade, constituindo caso de extraterritorialidade incondicionada.

       75. Princípio da justiça universal ou cosmopolita: são os delitos previstos em tratados ou convenções que o Brasil subscreveu, obrigando-se a punir, como o tráfico ilícito de drogas, a pirataria, a destruição ou danificação de cabos submarinos, o tráfico de mulheres, a tortura, entre outros. É caso de extraterritorialidade condicionada. Quanto à tortura, vige atualmente a Lei 9.455/97, que estabeleceu a possibilidade de se aplicar a lei brasileira ao torturador, onde quer que o delito seja cometido, desde que a vítima seja brasileira ou esteja o autor da infração penal sob jurisdição brasileira (art. 2.º). Como se trata de lei especial, que não fixou condições para se dar o interesse do Brasil na punição do torturador, trata-se de extraterritorialidade incondicionada.

       Princípio da nacionalidade ou da personalidade: a justificativa para a existência desse princípio é a proibição de extradição de brasileiros, vedada pela Constituição Federal (art. 5.º, LI). Assim, caso um brasileiro cometa um crime no exterior e se refugie no Brasil, outra alternativa não resta – para não haver impunidade – senão a punição por um tribunal pátrio. A competência para o julgamento é da Justiça Estadual da Capital do Estado onde por último houver residido o acusado. 

     Princípio da representação ou da bandeira: é uma hipótese criada pela Reforma Penal de 1984, para solucionar uma lacuna anteriormente existente. Exemplo: se uma aeronave privada brasileira estiver sobrevoando território estrangeiro e um crime for cometido a bordo, por um estrangeiro contra outro, o interesse brasileiro pode ser, simplesmente, entregar o autor do delito às autoridades locais. Porém, é possível que, pelas leis do país alienígena, não haja previsão para tal hipótese. Assim sendo, o foro competente é o da bandeira da aeronave, ou seja, o Brasil. Frise-se: somente se aplica a lei penal brasileira caso o governo estrangeiro não tenha interesse em punir o criminoso

  • PRINCÍPIOS APLICÁVEIS E TERRITORIALIDADE

    A) Princípio da territorialidade: aplica-se a lei penal do local do crime, não importanto a nacionalidade do agente, vítima ou do bem jurídico.

    B) Princípio da nacionalidade ou personalidade ativa: aplica-se a lei do país a que pertence o agente, pouco importanto o local do crime, a nacionalidade da vítima ou do bem jurídico violado.

    C) Princípio da nacionalidade ou personalidade passiva: aplica-se a lei penal da nacionalidade do ofendido.

    D) Princípio da defesa ou real: aplica-se a lei penal da nacionalidade do bem jurídico lesado (ou colocado em perigo), não importanto o local da infração ou a nacionalidade do sujeito ativo.

    E) Princípio da justiça penal universal ou da justiça cosmopolita: o agente fica sujeito à lei do país onde for encontrado, não importando a sua nacionalidade, do bem jurídico lesado ou do local do crime. Esse princípio está normalmente presente nos tratados internacionais de cooperação de repressão a determinados delitos de alcance transnacional.

    F) Princípio da representação, do pavilhão, da substituição ou da bandeira: a lei penal nacional aplica-se aos crimes cometidos em aeronaves e embarcações privadas, quando praticadas no estrangeiro e aí não sejam julgadas.

    Fonte: Manual de Direito Penal 4ª ed.- Rogério Sanches - 2016 pág. 119.

     

  • Correta C

    Territorialidade Código Penal
    Art. 5º Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.
    § 1º Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
    § 2º É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • Princípio da Proteção/da Defesa/Real

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia pu fundação instituída pelo Poder Público;

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço.

     

    Princípio Cosmopolita/da Justiça Universal:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    II - os crimes:

    a) que por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

     

    Princípio da Nacionalidade Ativa:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiros.

     

    Princípio da Representação/da Bandeira/Pavilhão:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

     

  • A LETRA D  ESTÁ ERRADA PORQUE ESTA IMCOMPLETA. MAS PENSO QUE SE FOSSE UMA PROVA DE CERTO E ERRADO, O CESPE FATALMENTE DARIA COMO CERTA.

     

  • -> Quanto à alternativa C, é irrefragável estar correta.

     

    -> No que pertine a D, há controvérsias: "De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil".

     

    -> Em minha opinião, não obstante, de início, gerar dúvidas, analisando-a pormenorizadamente, vejo-a como incorreta. Isso porque, a conjunção em negrito, mais do que uma ideia de condição, impõe uma ideia de exclusividade, ou seja, basta estar previsto o fato ilícito em tratado ou convenção celebrado pelo Brasil para a punição do indíviduo. Mas sabemos que não basta só isso, é necessário que os requisitos atinentes à extraterritorialidade condicionada sejam atendidos (art. 7º, §2º, CP). Logo, quero crer que esta é a justificativa, não vejo outra.

     

     

  • O erro da letra D me parece claro. Pelo principio da Justiça Penal Universal o delinquente ficará sujeito à lei brasileira SE ele for encontrado no Brasil. Caso contrário, ele pode ficar sujeito à lei brasileira por outros princípios, por esse não.

  • GABARITO C

     

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

            I - os crimes:

            a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

            b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

            c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

            d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

  • Tanto a alternativa C quanto a D estão corretas, pois ambas alternativas tratam de casos extraterritorialidade condicionada previstos no art.7, II, não tem uma mais completa que a outra. o Comentário do Hallyson está perfeito, assim

    Alternativa C:Princípio da Representação/da Bandeira/Pavilhão:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: II - os crimes: c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

    Alternativa D: Princípio Cosmopolita/da Justiça Universal:

    Art. 7º II - os crimes: a) que por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

    Ambas Certas

     

  • GABARITO C 

     

     

    EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA a aplicação da lei penal brasileira está condicionada à satisfação de alguns requisitos legais. Hipóteses:


    a) Art. 7º, II, “a”, do CP – crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir. Exs: tráfico de mulheres, tráfico de drogas etc – Princípio da justiça universal.


    b) Art. 7º, II, “c”, do CP – crimes praticados por brasileiros. Fundamento: é vedada a extradição de brasileiros – assim se alguém que praticou um delito adentrar no território nacional, não poderá ser extraditado. Princípio da nacionalidade ou da personalidade.


    c) Art. 7º, II, “c” do CP – crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedades privadas, quando em território estrangeiro não sejam julgados. Exs: crime praticado no exterior, no entanto, inexiste previsão de responsabilizar o agente no exterior. Princípio da bandeira ou da representação.


    d) Art. 7º, § 3º, do CP – crimes cometidos por estrangeiros contra brasileiros, fora do Brasil, desde que não tenha sido pedida ou negada a extradição e quando houver requisição do Ministro da Justiça – Princípio da defesa ou da proteção.

  • O item D está errado pq se trata de extraterritorialidade CONDICIONADA, com isso é necessário que O CRIMINOSO ESTEJA DENTRO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO. 

  • A alinea c", do II, do Art. 7º, traz o princípio da bandeira, ou da representação ou do pavilhão.

  • A)De acordo com o princípio da nacionalidade, é possível a aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior.

    ERRADO: principio da defesa ou proteção - extraterritorialiedade incondicionada

     

    B)A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da defesa.

    ERRADA:  princípio da nacionalidade ativa: aplica-se a lei nacional ao cidadão que comete crime no estrangeiro independentemente da nacionalidade do sujeito passivo;

     

     

    C) De acordo com o princípio da representação, a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados.

     CORRETO: Principio da Representação, também conhecido como subsidiariredade ou da bandeira. A lei penal aplica – se a embarcações ou aeronaves privadas quando no estrangeiro e ai não são julgados.

     

     

     

    D) De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil. 

     ERRADA: OCORRE QUE, o princípio da Justiça Universal prega que, em relação a determinados delitos (em relação aos quais será aplicável o princípio), será possível a aplicação da penal brasileira, independentemente do local em que foi praticado o delito e da nacionalidade do agente. No Brasil, tal princípio foi adotado em relação a art. 7º, II, “a” do CP, que diz:

    “Art. 7º – Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    (…)

    II – os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)”

    É certo que existem algumas condições para que a Lei penal seja aplicada neste caso (conforme expressamente previsto no art. 7º, §2º do CP), eis que se trata de hipótese de extraterritorialidade condicionada.

    Contudo, a despeito de existirem condições à aplicação da Lei Penal, nenhuma delas está relacionada à nacionalidade do agente ou ao local em que foi praticado o crime. Tais circunstâncias são irrelevantes, desde que se trate de crime “que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir”. Professor Renan Araújo -Estratégia Concursos

     

     

    E) Segundo o princípio da territorialidade, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro.

    ERRADAprincípio da nacionalidade ativa: aplica-se a lei nacional ao cidadão que comete crime no estrangeiro independentemente da nacionalidade do sujeito passivo;

  • Concordo com o Victor Tomaz...

  • princípio da bandeira

     

  • a) De acordo com o princípio da nacionalidade, é possível a aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior. ERRADA: Princípio da defesa real/proteção.

     

     b) A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da defesa. ERRADA: Princípio da nacionalidade ativa.

     

    c) De acordo com o princípio da representação, a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados.CORRETA.

     

     d) De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil. ERRADA: Princípio da defesa real ou da proteção, para este princípio o importante é o bem jurídico tutelado. A alternativa trás o conceito do princípio da defesa real ou da proteção. O princípio da justiça penal universal apregoa a ideia de cooperação entre os países: onde o agente for encontrado deve ser julgado.

     

     e) Segundo o princípio da territorialidade, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro. ERRADA: Princípio da nacionalidade ativa.

  • Boa Estefanny,  fundamento bastante esclarecedor !!!

  • A) Princípio da defesa real/proteção -Prevalece a lei referente à nacionalidade bem jurídico lesado, qualquer que tenha sido o país onde ocorreu a infração. 

    b) Princípio da nacionalidade ativa- Aplica-se a lei nacional do autor do crime. 

    c) CORRETA. 

    d)PRINCÍPIO DA JUSTIÇA UNIVERSAL - Todo Estado tem o direito de punir qualquer crime. 

    e) Princípio da nacionalidade ativa - aplica-se a lei nacional do autor do crime.

  • COMENTÁRIO:

    D) De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil. 

    Discordando parcialmente de alguns comentários, entendo que o erro da questão está no final. Realmente o princípio da justiça universal ou justiça cosmopolita independe da nacionalidade do delinquente, do local, da nacionalidade ou do bem jurídico tutelado, pois o tratado não pode prever o crime em si como afirma a questão, mas tão somente a adesão com fins de cooperação e repressão a determinados delitos transnacionais, uma vez que, somente lei em sentido estrito pode produzir normas penais incriminadoras (Princípio da Reserva Legal).

    Insta salientar que o art, 7º, I, "d" do CP prevê o crime de genocídio o qual está pautado no princípio da justiça universal ou justiça cosmopolita em que o Brasil manifestou adesão em 1948.

     

     

  • A)principio da defesa ou proteção 

    B) PRINCÍPIO DA DEFESA OU DA PROTEÇÃO: ESTE PRINCÍPIO VIA GARANTIR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL BRASILEIRA AOS CRIMES COMETIDOS, EM QUALQUER LUGAR E POR QUALQUER AGENTE, MAS QUE OFENDA BENS JURÍDICOS NACIONAIS; ART 7, CP - FICAM SUJEITOS À LEI BRASILEIRA, EMBORA COMETIDOS NO ESTRANGEIRO: I - OS CRIMES: A) CONTRA A VIDA OU LIBERDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA; B) CONTRA O PATRIMÔNIO OU FÉ PÚBLICA DA UNIÃO, DO DISTRITO FEDERAL, DE ESTADO, TERRITÓRIO, DE MUNICÍPIO DE EMPRESA PÚBLICA, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, AUTARQUIA OU FUNDAÇÃO INSTUÍDA PELO PODER PÚBLICO; C) CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, POR QUEM ESTÁ A SEU SERVIÇO.

    C) PRINCÍPIO DA REPRESENTAÇÃO OU BANDEIRA OU PAVILHÃO: POR ESTE PRINCÍPIO, APLICA-SE A LEI PENAL BRASILEIRA AOS CRIMES COMETIDOS NO ESTRANGEIRO, A BORDO DE AERONAVES E EMBARCAÇÕES PRIVADAS, MAS QUE POSSUAM BANDEIRA BRASILEIRA, QUANDO, NO PAÍS EM QUE OCORREU O CRIME, ESTE NÃO FOR JULGADO.( EX: SE UM CIDDÃO MEXICANO COMETE UM CRIME CONTRA UM CIDADÃO ALEMÃO, A BORDO DE UMA AERONAVE PERTENCENTE A UMA EMPRESA AÉREA BRASILEIRA, ENQUANTO ESTA SE ENCONTRA PARADA NO AEROPORTO DE NOVA  YORK, PELO PRINCÍPIO DA BANDEIRA, A ESTE CRIME PODERÁ SER APLICADA A LEI BRASILEIRA, CASO NÃO SEJA JULGADO PELO JUDICIÁRIO AMERICANO).

    D) PRINCÍPIO DA JUSTIÇA UNIVERSAL: ESTE PRINCÍPIO É UTILIZADO PARA A APLICAÇÃO DA LEI PENAL BRASILEIRA CONTRA CRIMES COMETIDOS EM QUALQUER TERRITÓRIO E POR QUALQUER AGENTE, DESDE QUE O BRASIL, ATRAVÉS DE TRATADO INTERNACIONAL, TENHA SE OBRIGADO A REPRIMIR TAL CONDUTA; FICAM SUJEITOS À LEI BRASILEIRA, EMBORA COMETIDOS NO ESTRANGERIO: II - OS CRIMES: A) QUE, POR TRATADO OU CONVEÇÃO, O BRASIL SE OBRIGOU A REPRIMIR. 

    E) TERRITORIALIDADE: ESSA É A REGRA NO QUE  TANGE À APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO ESPAÇO PELA PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE, APLICA-SE À LEI PENAL AOS CRIMES COMETIDOS NO TERRITÓRIO NACIONAL. ASSIM, NÃO IMPORTA SE O CRIME FOI COMETIDO POR ESTRANGEIRO OU CONTRA VÍTIMA ESTRANGEIRA. SE COMETIDO NO TERRITÓRIO NACIONAL, SUBMETE-SE À LEI PENAL BRASILEIRA. ART. 5 - APLICA-SE A LEI BRASILEIRA, SEM PREJUÍZO DE CONVENÇÕES, TRATADOS  E REGRAS DE DIREIRO INTERNACIONAL, AO CRIME COMETIDO NOO TERRITÓRIO NACIONAL.

  • Tanto a letra C, quanto a letra D ESTÃO CORRETAS. Quem errou foi a CESPE . Não tem como justificar o erro da letra D, como muitos colegas estão tentando fazer. Banca de concurso erra e erra feio as vezes e não adimitem o erro. A CESPE errou e essa questão por ter mais de uma resposta correta deveria ter sido anulada. 

  • Concordo com a colega Marcella Burlamaqui, pois a alternativa C, por não mencionar a matrícula ou a bandeira do país que ostentara, ao meu ver, não poderia ser considerada correta em detrimento da alternativa D, que, no meu entendimento seria a mais correta.

     

    Bons estudos a todos!

  • Tem como justificar o erro da D. Justiça universal o criminoso tem de está dentro do território, logo alternativa incompleta.
    A alternativa C está correta, pois ficam sujeitos a lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: Crimes praticados em aeronaves ou embarcações Brasileiras ou de propriedade privada em território estrangeiro. Não tem erro nem esse tanto de viagem.
    Questão até razoavelmente tranquila o povo que dificulta demais.
    ​Abraços.

  • O erro da alternativa D está em "se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil.". Na verdade, não basta que esteja apenas previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil, além deste requisito, tem que estar previstos as condições que rezam o princípio da personalidade/nacionalidade ativa:

    1 - Entrar o agente em território nacional;

    2 - Ser o fato punível também no país que foi praticado;

    3 - Não ter sido o agente absolvido no estrangeiro e lá cumprido a pena;

    4 - Estar o crime entre aqueles que o Brasil autoriza a extradição;

    5 - Não ter sido o agente perdoado, ou por outro motivo, não estar extinta a punibilidade.

    Neto Mendes"""""""""""""""''

  • - Crimes contra o PRESIDENTE e a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA = Princípo da DEFESA.

    - Crimes de GENOCÍDIO e os TRATADOS E CONVENÇÕES, O BRASIL SE OBRIGOU A REPRIMIR = Princípio da JUSTIÇA UNIVERSAL

    - Crimes praticados em AERONAVES e EMBARCAÇÕES  = Princípio da REPRESENTAÇÃO.

    - Crimes Praticados por Brasileiros  = Princípio da NACIONALIDADE.

  • 1. Princípio da territorialidade

          Aplica-se a lei penal do local em que o crime foi praticado. Não importa a nacionalidade do agente, a nacionalidade da vítima e a nacionalidade do bem jurídico tutelado.

          O Brasil, como regra, o adotou para os crimes praticados em seu território, ex vi do art. 5° do CP

          * Não se esquecer que, em razão da possibilidade de intraterritorialidade da lei estrangeira, por conta de regras de direito internacional, mais especificamente o CP adotou a teoria da territorialidade temperada ou mitigada.  

     

    2. Princípio da nacionalidade ativa (da personalidade)

          Aplica-se a lei penal da nacionalidade do agente. Não importa o local do crime, a nacionalidade da vítima e a nacionalidade do bem jurídico tutelado.

     

    3. Princípio da nacionalidade passiva

          A doutrina diverge.

          1ª´corrente: aplica-se a lei da nacionalidade da vítima. Não importa a nacionalidade do agente, do bem jurídico ou do local do crime. Defendida por Bitencourt, é a que prevalece.

          2ª corrente: aplica-se a lei da nacionalidade do agente quando ofender um concidadão. Não importa o bem jurídico ou o local do crime. Defendida por Capez.

     

    4. Princípio da defesa (ou real)

          Aplica-se a lei penal da nacionalidade do bem jurídico lesado. Não importa a nacionalidade dos envolvidos, nem o local do crime. No caso da lei brasileira, ela se aplica quando o crime for praticado em detrimento de bem de natureza pública (interesses do Estado).

     

    5. Princípio da justiça penal universal ou da justiça cosmopolita

          O agente fica sujeito a lei penal do país em que ele for encontrado. Não importa o local do crime, a nacionalidade dos envolvidos e a nacionalidade do bem tutelado.

          Está presente em Tratados Internacionais de Cooperação na repressão a determinados delitos de alcance transnacional.

     

    6. Princípio da representação (do pavilhão, da bandeira, da substituição)

          A lei penal aplica-se aos crimes cometidos em aeronaves e embarcações privadas quando praticados no estrangeiro e aí não sejam julgados (inércia do país estrangeiro).

  • Consideram-se como extensão do território nacional:  embarcações e aeronaves brasileiras, DE NATUREZA PÚBLICA OU A SERVIÇO DO GOVERNO BRASILEIRO, onde quer que se encontrem.  Aeronaves e embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, NO ESPAÇO AEREO CORRESPONDENTE OU EM ALTO MAR. (art. 5º, § 1º do CP).
    Aplica-se a lei penal – crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras – de propriedade privada – desde que: aeronaves – em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo nacional/ embarcações – nos portos ou mar territorial brasileiros. (art. 5º, § 2º do CP).

  • "Princípio da Defesa (ou Real). Aplica-se a lei da nacionalidade do bem jurídico lesado, não importando a nacionalidade dos envolvidos ou o local do crime.

    Princípio da Justiça Penal Universal ou Cosmopolita. Aplica- se a lei do país em que o sujeito for encontrado, não importando a nacionalidade dos envolvidos, do bem jurídico ou o local do crime. Esse princípio acaba norteando os crimes que países se obrigam a reprimir em Tratados Internacionais de Cooperação de (repressão de determinados delitos de alcance transnacional)." 

    FONTE: PONTO DOS CONCURSOS.

  • Concordo com os colegas que entendem haver duas alternativas corretas ( a "c" e a "d")... Não vejo erros na "c" porque é quase copia e cola do art. 7º, II, alíena "c" do CP (cita, inclusive, a alternativa que poderá ser aplicada a lei penal brasileira a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas. 

    Também não vejo erros na "d" pois o examidor utilizou a expressão é possível (De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil). Assim, não adianta dizer que a alternativa é incompleta porque seria necessário ainda o preenchimento de outros requisitos (aqueles descritos no § 2º, do mesmo art. 7º). Se fosse esse o caso, também a alternativa "c" estaria incompleta, afinal ela igualmente traz hipótese de extraterritorialidade condicionada e nem por isso apresentou os requisitos do § 2º, do art. 7º, do CP. 

    A única forma, portanto, da alternativa "d" estar incorreta é se, em face do princípio da justiça universal, seja dispensável, para aplicação da lei penal brasileira, a previsão em convenção ou tratato celebrado pelo Brasil, ou se a expressão pelo (convenção ou tratado celebrado pelo Brasil) restringe muito o alcance do princípio devendo, v. g., para ficar correta ser substituída por com. Em resumo, não sei muito o que pensar. Só acertei porque entre a "c" e a "d", chutei a "c". 

    Bom estudos...

  • Excelente resumo o do Cassiano Ricardo, parabéns e obrigado. 

  • Principio da justiça universal - que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

    Princípio da nacionalidade ativa - praticados por brasileiros

    Princípio da representação - praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em territorio estrangeiro e aí não sejam julgados. 

  • D) Segundo Rogério Sanches "PRINCÍPIO DA JUSTIÇA UNIVERSAL OU JUSTIÇA COSMOPOLITA = o agente fica sujeito à lei do país onde for encontrado, não importando a sua nacionalidade, do bem jurídico lesado ou do local do crime. Esse princípio está normalmente presente nos tratados internacionais de cooperação e repressão a determinados delitos de alcance transnacional."

    Creio que por causa desta parte confundi "se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil".

    se "o agente fica sujeito à lei do país onde for encontrado, não importando a sua nacionalidade, do bem jurídico lesado ou do local do crime", logo pode ser aplicado a lei de qualquer país, não apenas a brasileira é isso???

    Por favor alguém me explique se puder... =/

    Obrigada! 

  • De acordo com o CP comentado pelo Professor Rogério Sanches,

    Outros princípios acabam, excepcionalmente, por permitir ao Estado lançar a sua pretensão punitiva a fatos cometidos no estrangeiro.

    São eles:

    a) Nacionalidade ativa

    b) Nacionalidade passiva

    c) Defesa (ou real)

     

     

    d) Justiça Penal Universal (ou da Justiça Cosmopolita):

    O AGENTE FICA SUJEITO À LEI DO PAÍS ONDE FOR ENCONTRADO, NÃO IMPORTANDO SUA NACIONALIDADE, A NACIONALIDADE DO BEM JURÍDICO LESADO OU O LOCAL DA PRÁTICA CRIMINOSA. ESSE PRINCÍPIO É ADOTADO NO ART, 7º, II, "a", do CP;

    Art. 7º – Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II – os crimes:

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

     

     

    e) Representação (do Pavilhão ou da Bandeira ou da Substituição)

  • '' Vá e vença que por vencido não os conheça ''

  • A) De acordo com o princípio da nacionalidade (PRINCIPIO DA DEFESA OU DA PROTEÇAO) é possível a aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior.ERRADA

     

    B) A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da defesa.(PRINCIPIO DA NACIONALIDADE ATIVA) ERRADA

     

    C) De acordo com o  (PRINCIPIO DA REPRESENTAÇAO), a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados. (CORRETA)

     

    D) De acordo com o princípio da justiça penal universal, (PRINCIPIO DA DEFESA REAL OU DA PROTEÇAO) a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil. ERRADA

     

    E) Segundo o princípio da territorialidade, (PRINCIPIO DA PERSONALIDADE ATIVA)  a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro. ERRADA

  • Adoro esse: "E AÍ"... do Código Penal Brasileiro. 

     

     

  • Ao invés de dizer que a alternativa tá errada, prefiro transcrever o conceito certo!

     

    Princípio da nacionalidade ou da personalidade: Aplica-se a lei penal da nacionalidade do agente, independentemente de onde ocorreu o delito, pois ao nacional é exigido que cumpra a lei de seu país, mesmo estando no estrangeiro. Considera-se tanto a personalidade ativa, levando em conta a nacionalidade do autor do delito, quanto a personalidade passiva, pela nacionalidade da vítima. Isso visa combater a impunidade de agentes nacionais se eles não forem atingidos pela lei do estrangeiro, onde o delito ocorreu.

     

    Princípio real, de defesa ou de proteção: Estende a aplicação da lei para fora dos limites do território se o bem lesado for da nacionalidade do Estado, independente da nacionalidade do infrator, a fim de proteger bens jurídicos considerados essenciais, bem como os interesses do Estado além-fronteiras.

     

    Princípio da representação ou da bandeira: No caso de crimes ocorridos em embarcações ou aeronaves, quando houver deficiência legislativa ou desinteresse de quem deva reprimir, aplicar-se-á a lei de onde a aeronave ou embarcação estiver registrada, ou da bandeira que ostenta.

     

     Princípio da universalidade ou cosmopolita: A lei penal deve ser aplicada a todos, onde quer que estejam. Isso é viabilizado através da cooperação entre estados, permitindo a punição do agente por qualquer Estado para crimes que forem objeto de tratados e convenções internacionais. Aplica-se a lei penal do Estado onde o agente se encontrar, independentemente de nacionalidade do autor ou do bem jurídico lesado, considerando que o crime é um mal universal que todos os estados têm interesse em coibir.

     

    Princípio da territorialidade: Define que a lei local se aplica a todos os crimes ocorridos no território nacional, independente da nacionalidade do agente, da vítima ou do bem jurídico lesado, respeitando limites de tratados, convenções e regras internacionais. Está ligado ao próprio princípio da soberania do Estado, pelo qual ele detém o monopólio do poder nos limites de seu território.

     

     

  • GABARITO: LETRA C

    É o chamado princípio da representação( também conhecido como pavilhão ou bandeira), estabelecendo que a lei brasileira poderá ser aplicada naqueles crimes ocorridos em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não serem julgados( Art. 7º, II, "c", do Código Penal).

    As outras alternativas não vou comentá-las, pois já foi exaustivamente e brilhantemente comentada pelos demais colaboradores.

    OBS.: DIVERSOS COMENTÁRIOS EXCELENTES!!!OBRIGADO, PESSOAL...

  • O erro da assertiva 'd'. 

     

    "[...] se este (o crime) estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil."

     

    O Princípio da Justiça Universal apregoa que será aplicada a lei penal brasileira contra crimes cometidos em qualquer território e por qualquer agente, desde que o Brasil, através de tratado internacional, tenha se obrigado a reprimir tal conduta.

    Observem que o requisito para aplicação do princípio não é a previsão deste (crime) em tratado internacional, mas sim a obrigação internacional assumida pelo Brasil em reprimir determinados delitos.

     

    Espero ter colaborado.

  • A - O princípio da nacionalidade dividi-se em: ativa - aplica-se a lei brasileira ao crime praticado no exterior por brasileiro (art. 7° II b). Passiva: aplciase em decorrência da nacionalidade da vítima (art. 7° art. 2° - a lei brasileira aplcia-se tbm ao crime praticado por estrangeira contra brasileira fora do Brasil, se, reunidas as condições - entrar o agente em territorio nacional, ser fato punível no país praticado, estar incluído nos que autoriza a extradição, o agente não ter sido perdoado no extrangeira; Ainda - não foi pedida ou negada a extradição; houve requesiçaõ do ministro da justiça)

    B - Princípio da defesa (ou real) - Aplica-se brasileira em decorrência da gravidade da lesão (art. 7°, I - contra a vida ou liberdade do Presidente da Rep; Contra o patrimônio ou fé pública dos entes da adm direta e indireta; contra a adm pública, por quem está a seu serviço; de genocídio, qdo o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil)

    C - correta.

    D - Tbm chamado de justiça cosmopolita - art. 7° IIa - aplica-se a lei brasileira aos crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

    E - O princípio da territorialidade trata da aplicação da lei penal aos crimes cometidos dentro do seu território. A extraterritorialidade é a aplicação da lei penal aos crimes cometidos no extrangeiro, este dividi-se em condicionada e incondicionada.

  • Caindo em discórdia geral, comento:

    O erro da d) está no final:"..., se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil. ", o seria correto se dissesse tratados de cooperacao e crimes transnacionais.

    A questao nao traz referencia alguma quanto a nacionalidade do bem jurico lesado (ou ameaca à lesao) para se enquadrar no princ. real ou da defesa como todos aqui comentaram.

  • OBRIGADO,AMIGOS QC!

  • IMUNUDADE MATERIAL - FATO ATÍPICO - OPINIÃO, PALAVRA E VOTO RELACIONADO A FUNÇÃO

     

    IMUNIDADE FORMAL - PROCESSO E PRISÃO, DESDE A EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA, SALVO FLAGRANTE INAFIANÇÁVEL - AUTOS 24H PARA A CASA  QUE POR > ABS RESOLVE SOBRE PRISÃO EM VOTAÇÃO ABERTA NOMINAL

     

    CABE PRISÃO PENA APÓS TRANSITO EM JULGADO DO PARLAMENTAR

     

    RECEBIDA DENÚNCIA CONTRA PARLAMENTAR POR CRIME PRATICADO APÓS A DIPLOMAÇÃO, STF DARÁ CIÊNCIA À CASA QUE POR PARTIDO REPRESENTADO E   > ABS. PODE SUSTAR A AÇÃO

     

    A SUSTAÇÃO DEVE SER DECIDIDA EM 45 DIAS DO RECEBIMENTO PELA MESA DIRETORA - SUSPENDE PROCESSO E PRESCRIÇÃO ATÉ FINAL DO MANDATO

     

    SE HOUVER CERTOS RÉUS SEM PRERROGATIVA, PROCESSO PODE SER DESMEMBRADO - CISÃO

     

    CRIME CIMETIDO ANTES DA DIPLOMAÇÃO NÃO HÁ ESSA REGRA DE SUSTAR A AÇÃO

    PRINC DA SIMETRIA - APLICA-SE PARA DEP ESTADUAL

    VEREADOR SÓ TEM IMUNIDADE MATERIAL NO MUNICÍPIO

     

    SE AFASTADO PARA SECRETÁRIO OU MINISTRO  PERDE A IMUNIDADE

     

    ESTADO DE SÍTIO    2/3 DA CASA PODE SUSPENDER A IMUNIDADE, POR ATO PRATICADO FORA DO RECINTO 

     

    SUJEITO PASSIVO MEDIATO / FORMAL DO CRIME - ESTADO

                                     IMEDIATO /  MATERIAL - VÍTIMA

     

    INTERPRETAÇÃO AUTÊNTICA - LEGISLADOR

    EXPOSIÇÃO DE MOTOVOS - DOUTRINÁRIA

    GRAMATICAL = LITERAL 

    LÓGICA = TELEOLÓGICA

    EXTENSIVA ESTENDE O ALCANCE SEM QUE HAJA VIOLAÇÃO À LEGALIDADE POIS APENAS NÃO ESTÁ EXPRESSO 

    EX. QUANDO FALA CÔMJUGE ABRANGE COMPANHEIRO

     

    INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA - FÓRMULA CASUÍSTICA , EXEMPLFICADA, CRIMINALIZANDO SITUAÇÕES IDÊNTICAS, CONFORME FÓRMULA GENÉRICA

    EX.: MOTIVO TORPE

     

    ANALOGIA - TÉCNICA INTEGRATIVA - SUPRE LACUNA DA LEI - APLICANDO OUTRA NORMA AO CASO CONCRETO

    NÃO PODE PREJUDICAR O RÉU

    ANALOGIA JURRÍDICA - UTILIZA PRINCÍPIO

     

    LEI ESPECIAL PREVALECE

     

    APLICA-SE O PRINCÍPIO DA CONVIVÊNCIA DE ESFERAS AUTÔNOMAS

     

    P. DA SUSIDIARIEDADE -  IMPEDE O "BIS IN IDEM" 

    EXPRESSA - CONDUTA PRATICADA COMO ELEMENTO DE OUTRO CRIME MAIS GRAVE, APLICA-SE SÓ A + GRAVE

     

    TÁCITA - NORMA PRIMÁRIA AFASTA A NORMA SUBSIDIÁRIA, QUANDO UMA É ETAPA JÁ PREVISTA NO CRIME + GRAVE FICANDO ABSORVIDA PELO P. DA CONSUNÇÃO - ABSORÇÃO

     

    - CRIME PROGRESSIVO OU PROGRESSÃO CRIMINOSA

     

    ANTEFACTUM IMPUNÍVEL - FATOS NA MESMA LINHA CAUSAL DO CRIME PRINCIPAL

     

    POSTFACTUM IMPUNÍVEL - DESDOBRAMENTO NATURAL OU EXAURIMENTO DO CRIME PRATICADO, NÃO SÃO PINÍVEIS POR POLPITICA CRIMINAL

     

    P. DA ALTERNATIVIDADE - TIPO MISTO ALTERNATIVO

                                      

  • PRINC. DA TERRITORIALIDADE TEMPERADA OU MITIGADA 

    TERRITÓRIO - ESPAÇO DA SOBERANIA POLÍTICA NACIONAL

    NAVE E EMBARCAÇÃO PÚBLICA E MILITAR SÃO CONSIDERADOS TERRITÓRIO POR EXTENSÃO

     

    EXCEÇÃO: PRINC. DA PASSAGEM INOCENTE - DIREITO INTERNACIONAL MARÍTIMO - CONVENÇÃO DE MONTEGO BAY - SÓ SE APLICA SE O NAVIO OU NAVE ESTIVEREM DE PASSAGEM, POIS, SE TIVEREM O BRASIL COMO DESTINO, APLICA-SE A LEI BRASILEIRA 

     

    EXTRATERRITORIALIDADE 

    PRINC. DA PERSONALIDADE NACIONAL - SUJEITOS À LEI BRASILEIRA, EMBORA COMETIDOS NO EXTERIOR:

    1- GENOCÍDIO - COMETIDO POR AGENTE BRASILEIRO OU DOMICILIADO NO BRASIL;

    2- FATO PUNÍVEL NO PAÍS; CRIME QUE SE AUTORIZA A EXTRADIÇÃO

    3- NÃO ABSOLVIDO OU CUMPRIDA PENA NO ESTRANGEIRO; NÃO TER SIDO PERDOADO OU EXTINTA A PUNIBILIDADE

     

    P. DA PERSONALIDADE PASSIVA - APLICA-SE A LEI BRA AO CRIME COMETIDO POR ESTRANGEIRO CONTRA BRAS FORA DO BRASIL SE:

    NÃO PEDIDA OU NEGADA EXTRADIÇÃO   E    HOUVE REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA

     

    PRINC DA JUSTIÇA UNIVERSAL (DOMICÍLIO DO AGENTE) 

    1- SUJEITO À LEI BRA CRIME COMETIDO NO ESTRANGEIRO DE GENOCÍDIO, SE O AGENTE FOR BRA OU DOMICILIADO NO BRA

    2- CRIME QUE POR TRATADO OU CONVENÇÃO O BRASIL SE OBRIGOU A REPRIMIR

     

    PRINC DA DEFESA OU PROTEÇÃO - SUJEITO À LEI BRA O CRIME COMETIDO NO ESTRANGEIRO:

    1- CONTRA A VIDA E LIBERDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA - AINDA QUE ABSOLVIDO OU CONDENADO NO ESTRANGEIRO

    2- CONTRA O PATRIMÔNIO OU FÉ PÚBLICA (INCLUSIVE DA ADM. INDIRETA)

    3- CONTRA A ADM PÚBLICA POR QUEM ESTÁ A SEU SERVIÇO

     

    PRINC DA REPRESENTAÇÃO, BANDEIRA OU PAVILHÃO -

    PRATICADO EM EMBARCAÇÃO OU NAVE DE PROPRIEDADE PARTICULAR BRAS, COMETIDO NO EXTERIOR E LÁ NÃO JULGADO

     

    PRINCÍPIO DA EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

    1- CONTRA A VIDA E LIBERDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA - AINDA QUE ABSOLVIDO OU CONDENADO NO ESTRANGEIRO

    2- GENOCÍDIO - COMETIDO POR AGENTE BRASILEIRO OU DOMICILIADO NO BRASIL

    (PRINCÍPIO DO DOMICÍLIO, PERSONALIDADE ATIVA OU DA JUSTIÇA UNIVERSAL)

     

    PRINCÍPIO DA EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA

    1-CRIME QUE POR TRATADO OU CONVENÇÃO O BRASIL SE OBRIGOU A REPRIMIR

    2-PRATICADO POR BRASILEIRO NO EXTERIOR

    3-PRATICADO EM EMBARCAÇÃO OU NAVE DE PROPRIEDADE PARTICULAR BRA, NO EXTERIOR E LÁ NÃO JULGADO

    CONDIÇÕES:

    ENTRAR O AGENTE NO TERRITÓRIO BRA;

    PUNÍVEL TAMBÉM NO PAÍS ONDE PRATICADO;

    LEI BRA AUTORIZAR A EXTRADIÇÃO 

    HOUVER REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA

     

    IMUNIDADE DIPLOMÁTTICA - PRINCÍPIO DA RECIPROCIDADE - RAZÃO DO CARGO - FUNCIONAL

    CONVENÇÃO DE VIENA - IMUNIDADE TOTAL AOS DIPLOMATAS, FUNCIONÁRIOS DOS ÓRGÃOS INTERNACIONAIS QUANDO EM SERVIÇO; FAMILIARES, CHEFE DE GOVERNO OU MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

    - EM RELAÇÃO AOS CÔNSULES, A IMUNIDADE SÓ ABRANGE ATO PRATICADO EM RAZÃO DO OFÍCIO - QUALQUER CRIME EM RAZÃO DO OFÍCIO

  • Qual a necessidade de copiar o comentário do colega?

     

  • Pessoal, só comentar o essencial. Se for para copiar e colar o comentário do colega só com a intenção de revisar, utilizem a aba "fazer anotação". A questão também dá essa opção, além de comentar ou de adcionar em um caderno. Vamos contribuir para reduzir a poluição visual aqui. Muitos comentários em uma questão só

  • gb C - o gabarito está de acordo com o art 7 II C do CP - princípio da representação 

  • GABARITO: LETRA "C".

     

     

    Princípio da Representação:

     

    "Também denominado princípio do pavilhão, da bandeira, subsidiário ou da substituição.

     

    Segundo esse princípio, deve ser aplicada a lei penal brasileira aos crimes cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando estiverem em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

     

    É o adotado pelo art. 7.°, II, "c", do Código Penal.

     

    E se a aeronave ou embarcação brasileira for pública ou estiver a serviço do governo brasileiro?

     

    Essa questão, simples, mas capciosa, já foi formulada em diversos concursos federais. Não incide no caso o princípio da representação, mas sim o da territorialidade. Lembre-se: aeronaves e embarcações brasileiras, públicas ou a serviço do governo brasileiro, constituem extensão do território nacional (art. 5.°, § 1.°, do Código Penal)".

     

    Fonte: Direito Penal -  Parte geral - Vol. I - Cleber Masson - 2017, p. 169

  • Contribuindo

    Na letra D o erro está no "independente da nacionalidade do delinquente e do local (...)"

     

    Princípio Cosmopolita/da Justiça Universal:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes: (caso dos incondicionados)

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    II - os crimes: (caso dos condicionados)

    a) que por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir. 

  • Alguém sabe de algum mnemônico ou método mais eficiente de decorar esses princípios do art. 7º?

  • Princípio da Proteção/da Defesa/Real

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia pu fundação instituída pelo Poder Público;

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço.

     

    Princípio Cosmopolita/da Justiça Universal:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    II - os crimes:

    a) que por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

     

    Princípio da Nacionalidade Ativa:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiros.

     

    Princípio da Representação/da Bandeira/Pavilhão:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

     

  • Questão muito dúbia! Daquelas que o examinador escolhe qual é a certa.

    Enfim, creio que o erro da alternativa D está na parte final, pois não basta estar previsto em tratado ou acordo, ele tem que se obrigar a reprimir.

    Conforme a questão: "se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil."
    Letra da lei: “que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir”.

  • D)De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil. 

     

     

    Entendo que o erro da letra D está no fato de que é necessário, sim, saber a nacionalidade do deliquante,,pra saber, se no país dele, essa conduta é punivel.

            II - os crimes: (Condicionados)

            a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;  Principio da Justiça Universal/Cosmopolita

    § 2º  - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

  •  

     

    No que se refere à aplicação da lei penal no espaço, assinale a opção correta.

     a) De acordo com o princípio da nacionalidade, é possível a aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior.

    Personalidade/Nacionalidade - Segundo o qual a lei penal de um país é aplicável ao seu cidadão, independentemente de onde ele se encontre.

     b) A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da defesa.

    Princípio da Defesa ou da Proteção - Segundo o qual a lei do país é aplicada em razão do bem jurídico lesado, independentemente do local ou da nacionalidade do agente. Dessa forma, se aplica a lei nacional onde quer que os bens jurídicos considerados fundamentais forem afetados.
     

     c) De acordo com o princípio da representação, a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados. CORRETO

    Representação - Segundo o qual o crime praticado no estrangeiro deve ser punido por determinado país, quando cometido em embarcações e aeronaves privadas de sua nacionalidade, desde que não tenha sido punido no país onde se encontrava (art. 5, §§ 1 e 2 do CP).

     d) De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil. 

    Princípio da Justiça Universal - Segundo o qual o agente deve ser punido onde se encontre, segundo a lei do país onde esteja, independentemente de sua nacionalidade, do local ou da nacionalidade do bem jurídico lesado.

     e) Segundo o princípio da territorialidade, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro.

    Territorialidade (adotado pelo Brasil como regra) - Segundo o qual se aplica a lei nacional ao fato praticado no território do próprio país. Decorre este da soberania do Estado, que significa que este tem jurisdição sobre as pessoas que se encontram em seu território.




     

  • a) ERRADO: princípio da defesa ou proteção - extraterritorialiedade incondicionada

    b) ERRADA:  princípio da nacionalidade ativa: aplica-se a lei nacional ao cidadão que comete crime no estrangeiro independentemente da nacionalidade do sujeito passivo;

    c) CORRETO: Principio da Representação, também conhecido como subsidiariredade ou da bandeira. A lei penal aplica – se a embarcações ou aeronaves privadas quando no estrangeiro e ai não são julgados.

    d) ERRADA: O erro da questão é que de acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente, desde que este se encontre no território brasileiro, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil (pela cooperação entre os países). 

    e) ERRADA: princípio da nacionalidade ativa: aplica-se a lei nacional ao cidadão que comete crime no estrangeiro independentemente da nacionalidade do sujeito passivo;

  • a) princípio da defesa ou da proteção: extra-territorialidade incondicionada. Aplica-se a lei da nacionalidade do bem jurídico lesado, independente do lugar do crime ou da nacionalidade do agente. 


    b) princípio da nacionalidade ativa

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

            II - os crimes:

            b) praticados por brasileiro; 

     

    c) correto. 


    d) não basta apenas o crime estar previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil, é preciso que o Brasil tenha se obrigado a reprimir tal crime. 

     

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

            II - os crimes:

            a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;

     

    e) trata-se do princípio da extraterritorialidade

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

            II - os crimes:

            b) praticados por brasileiro;

     

    robertoborba.blogspot.com

  • GABARITO "C"

     

    PRINCÍPIO DA REPRESENTAÇÃO ou PAVILHÃO ou BANDEIRA: Deve ser aplicada a lei brasileira aos crimes cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de  propriedade privada quando estivarem em território estrangeiro e aí não sejam julgados. Art. 7º, II, “c”, CP.

    #EXCEÇÃO: se a aeronave ou embarcação brasileira for pública ou estiver a serviço do governo brasileiro. Vamos aplicar o princípio da territorialidade com base no art. 5º, §1º, CP. 

  • Erro craso da banca...

     

  • Parabéns ao comentário do colega Yves Guachala. Embasou um ponto de vista que se amolda perfeitamente a esse caso, qual seja a de que a assertiva possui duas alternativas corretas. Não se trata de "choro" de quem errou, mas nós sabemos que existem questões que não prosperam (em menor quantidade do que geralmente se reclama, é verdade).

    Pensar também exige ser crítico.

  • SEGUNDO ROGÉRIO SANCHES, TEMOS OS SEGUINTES PRINCIPIOS RELACIONADOS A EXTRATERRITORIALIDADE

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:                       

    I - os crimes:                   

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República – PRINCIPIO DA DEFESA E PRINCIPIO DA JUSTIÇA UNIVERSAL

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público - PRINCIPIO DA DEFESA

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço - PRINCIPIO DA DEFESA

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; -  PRINCIPIO DA JUSTIÇA UNIVERSAL                       

    II - os crimes:                      

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir - PRINCIPIO DA JUSTIÇA UNIVERSAL                            

    b) praticados por brasileiro; - PRINCIPIO DA NACIONALIDADE ATIVA                         

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.  – PRINCIPIO DA REPRESENTAÇÃO                   

    § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil - PRINCIPIO DA NACIONALIDADE PASSIVA                        

     

     

  • Considero correta apenas a alternativa "C".

    Não considero correta a assertiva da alternativa "D".

    Primeiro, concordo com a justificativa em vídeo da Professora Maria Cristina, que diferencia "estar previsto em tratado" de  "por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir".

    Depois, verifiquei que em outras alternativas a questão trazia expressamente a informação de que o crime foi cometido no exterior, e na alternativa "D" justificou a aplicação do princípio da justiça penal universal, "independentemente do local da prática do crime". Sei que parece óbvio, mas se a alternativa não diz expressamente que o crime foi cometido no exterior, pela assertiva tem-se a possibilidade de aplicação deste princípio até mesmo em crimes praticados no Brasil, quando na verdade seria a territorialidade. Assim, na minha visão, os erros da alternativa "D" estão nos dois trechos abaixo destacados:

    "De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil"

  • ATENÇÃO: RESPOSTA DA LETRA "D"

    Repetindo a questão: De acordo com o princípio da justiça penal universal/justiça cosmopolita, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil (PARTE ERRADA).

    ERRADA: porque não basta estar previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil- o país tem que ASSUMIR O COMPROMISSO DE COIBIR este tipo de  crime em convenção ou tratado.

      Vale ressaltar que o princípio está correto.

     Obs.: O comentário da letra D da Estefanny Anjos  está equivocado. Essa resposta verifiquei no vídeo da explicação da professora Maria Cristina Trúlio.

  • representação / pavilhão 

  • Vários comentários desnecessários (inclusive o meu) ou errados.

  • Vários comentários desnecessários ou errados.

  • Princípios aplicáveis na solução do aparente conflito internacional de jurisdição: 

    i.    Princ. da Territorialidade: aplica-se a lei penal do local do crime. Brasil adota este como regra geral, ainda que de forma atenuada ou temperada, pois ressalva convenções, tratados e regras internacionais. Seu fundamento é a soberania política do Estado.

    ii. Princ. da Nacionalidade Ativa/Personalidade Ativa (Bitencourt): aplica-se a lei penal da nacionalidade do agente. Estado tem o direito de exigir que o seu nacional no estrangeiro tenha determinado comportamento. Objetiva impedir a impunidade de nacionais por crimes praticados em outros países, que não sejam abrangidos pelo critério da territorialidade.

    iii. Princ. da Nacionalidade Passiva/Personalidade Passiva (Bitencourt): a lei aplicada é a da nacionalidade da vítima.

    iv. Princ. da Defesa/proteção/Real: aplica-se a lei penal da nacionalidade do bem jurídico lesado. Permite a extensão da jurisdição penal do Estado titular do bem jurídico lesado, para além dos seus limites territoriais, fundamentado na nacionalidade do bem jurídico lesado. Protege-se determinados bens jurídicos que o Estado considera fundamentais. 

    v. Princ. da Justiça Universal/Cosmopolita: o agente fica sujeito a lei penal do país em que ele for encontrado. A ideia é a colaboração entre os países – crimes de especial gravidade e com repercussão internacional. A competência é firmada pelo critério da prevenção. Ex. sequestro de aeronave.

    vi. Princ. da Representação/Pavilhão, da bandeira, da substituição ou da subsidiariedade: a lei penal aplica-se aos crimes cometidos em aeronaves e embarcações privadas quando praticados no estrangeiro e aí não sejam julgados. É um princ. subsidiário. Aplica-se quando houver deficiência legislativa ou desinteresse de quem deveria reprimir – neste caso aplica-se a lei do Estado em que está registrada a embarcação ou a aeronave ou cuja bandeira ostenta aos delitos praticados em seu interior.

    O CP adota como regra o princ. da territorialidade e como exceção os demais princípios.

  • Lei Penal no Espaço

    Sabe-se que a ubiquidade

    Ou a teoria mista

    Traz territorialidade

    No ar, água ou na pista

     

    Onde o crime é praticado

    Pela ação ou omissão

    Ou onde há seu resultado

    É o lugar do crime então

     

    Na embarcação estrangeira

    De propriedade privada

    Tem-se a lei brasileira

    Se aqui for encontrada

     

    Se é público e brasileiro

    Onde quer que se encontrar

    "Veículo" no estrangeiro

    Lei do Brasil valerá

     

                                     Elaine Junot

  • POR QUE A ALTERNATIVA D ESTÁ ERRADA?

    PORQUE A CELEBRAÇÃO DE UM TRATADO NÃO É SUFICIENTE PARA QUE ELE PRODUZA EFEITOS!

    __________________________________________________________

    EXPLICAÇÃO:

    O Código Penal afirma: 

    II - os crimes:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir

     

    O enunciado afirma: 

    "...tratados ou convenções celebrados pelo Brasil..." 

     

    O CAMINHO PARA QUE UM TRATADO OU CONVENÇÃO PRODUZA EFEITOS: "De modo geral, o processo de internalização de um tratado pode ser assim sintetizado:

    a) O presidente da república, no uso de suas atribuições previstas no art. 84, VIII, da Constituição Federal, celebra o tratado internacional;

    b) em seguida, conforme dispõe o art. 49, I, daquela Carta Constitucional, cabe ao Congresso Nacional referendar os tratados internacionais assinados pelo Presidente da República, o que é feito por meio de um Decreto Legislativo;

    c) publicado o referido Decreto Legislativo, o tratado é ratificado, pelo Chefe de Estado, mediante depósito do respectivo instrumento, confirmando o desejo brasileiro de obrigar-se aos termos daquele documento;

    d) por fim, o tratado é promulgado por meio de decreto presidencial e passa a gerar efeitos após a sua publicação do Diário Oficial da União."

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-obrigatoriedade-de-promulgacao-e-publicacao-para-vigencia-domestica-dos-tratados-internacionais-ratificados-,48872.html

     

     

  • Sinceramente, li quase todos os comentários e não achei nenhuma explicação plausível para a D estar errada.

    Na minha a opinião o erro da alternativa se encontra nos termos "independentemente da  nacionalidade ou local da prática do crime", pois se o individuo que cometesse um fato criminoso previsto em tratado internacional fosse brasileiro, e praticasse esse fato dentro do território nacional, ele não seria punido pelo tratado e consequentemente pelo princípio da Justiça Universal, e sim pelo princípio da Nacionalidade ativa. Pois por lógica o princípio da Justiça Universal é subsdiário deste. 

     

  • a) De acordo com o princípio da nacionalidade PROTEÇÃO/DEFESA REAL, é possível a aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior.

     b) A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da defesa NACIONALIDADE.

     c) De acordo com o princípio da REPRESENTAÇÃO, a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados.

     d) De acordo com o princípio da justiça penal universal DEFESA REAL OU DA PROTEÇÃO, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil. 

     e) Segundo o princípio da territorialidade NACIONALIDADE ATIVA, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro.

  • Acredito que muitos colegas se equivocaram ao comentaram estar a alternativa "D" errada por retratar princípio diverso daquele conceituado (disseram se tratar do principio da PROTEÇÃO REAL/DEFESA em vez do princípio COSMOPOLITA/JUSTIÇA UNIVERSAL).

    Ao meu ver, o único erro da assertiva reside no fato de não trazer o exato trecho previsto no próprio Código Penal, que assim dispõe:

    Art. 7° Ficam sujeitos à Lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

     II - os crimes:

      a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir

    Ou seja, não é qualquer tratado ou convenção, mas unicamente aqueles que o Brasil se obrigou a reprimir. Tal erro foi também apontado pela professora Maria Cristina em sua aula explicativa sobre a questão.

     

    Caso eu esteja errado, por favor me corrijam, afinal, estamos todos aqui para errar e aprender.

  • sem muitas delongas:


    A) ERRADA, pois trata-se do princípio da PROTEÇÃO/DEFESA

    b) ERRADA, pois trata-se do princípio da PERSONALIDADE ATIVA

    C) CORRETA

    D) ERRADA, alternativa traz o conceito do princípio da PROTEÇÃO e não da JUSTIÇA UNIVERSAL, portanto, errada.

    E) ERRADA, pois trata-se da extraterritorialidade.

  • PRINCÍPIO DA EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA

  • Princípios norteadores da extraterritorialidade

    a) Princípio da proteção, real ou da defesa: aplica se a lei nacional ao crime praticado fora do território que ofende bem jurídico nacional.

    b) Princípio da personalidade ou da nacionalidade Personalidade ativa: aplica-se a lei nacional ao crime cometido por nacional fora de seu país. Personalidade passiva: aplica-se no caso em que a vítima é brasileira. O autor do crime será punido pela lei brasileira caso se encontre no território brasileiro.

    c)Princípio da Justiça universal, da justiça cosmopolita, da universalidade do direito de punir ou da justiça mundial: aplica-se a lei nacional ao crime cometido em qualquer localidade, independentemente da nacionalidade do sujeito, de acordo com tratado internacional ou convenção pela qual o país signatário se obrigou a reprimir determinados crimes.

    d) Princípio do domicílio: o autor do crime deve ser julgado de acordo com a lei do país em que estiver domiciliado, pouco importando sua nacionalidade

    e) Princípio da representação, da bandeira, da substituição ou do pavilhão: Aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos em embarcações e aeronaves brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando estiverem em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

  • Princípios Norteadores Da Extraterritorialidade

    DEFESA OU PROTEÇÃO:

    - contra a vida ou a liberdade do Presidente da República

    - contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público

    - contra a administração pública, por quem está a seu serviço

    JUSTIÇA UNIVERSAL OU JUSTIÇA COSMOPOLITA:

    - de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil

    - que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir

    NACIONALIDADE ATIVA OU PERSONALIDADE ATIVA:

    - praticados por brasileiro

    REPRESENTAÇÃO, PAVILHÃO OU BANDEIRA:

    - praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

    NACIONALIDADE PASSIVA OU PERSONALIDADE PASSIVA, OU AINDA DEFESA:

    - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior.

  • Há comentários (um com 400 curtições, inclusive) que estão completamente errados. Eles cometem o erro de dizer que o princípio incidente na assertiva da alínea "d" é o da defesa ou da proteção. Pelo amor de Deus! O princípio que o enunciado traz está correto, é sim o da Justiça Universal ou Cosmopolita, ou Mundial, etc. O que não está correto é a parte final da alternativa, que diz: " se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil ". A banca, como sempre faz, cobrou a literalidade do Código Penal:

    Art. 7° Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    [...]

    Inciso II - os crimes:

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;

    Na verdade, a questão é passível de muita confusão. Mas, como diz o "comentário do professor", não basta que um crime esteja previsto num tratado ou convenção assinado pelo Brasil que ocorrerá a extraterritorialidade, mas sim se, nesse mesmo tratado, o Brasil se obrigou a reprimi-lo.

    Questão difícil, mas serve para conhecer a banca.

  • Código Penal

    Art. 7º- Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II-Os Crimes:

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

    --> PRINCÍPIO DA REPRESENTAÇÃO

  • ALTERNATIVA D – ERRADA - A professora que corrigiu a questão justifica que “ a questão gera dúvida mas há um erro nela, na verdade não basta que o crime esteja previsto em convenção ou tratado. Não é só isso, a possibilidade de aplicação da lei brasileira a partir do princípio da justiça penal universal é quando o Brasil se obrigar a coibir determinado crime através de convenção. Então, não é se ele estiver previsto em convenção ou Tratado celebrado pelo Brasil, não, é em tratado internacionais...pelos quais o Brasil se obrigue a reprimir determinadas condutas criminosas, não basta a menção...o princípio está correto.

  • Passei meia hora na questão tentando ver a D como incorreta. Considerando como correta é possível acertar mais questões sobre o tema. As vezes forçar pra concordar com a banca só fará a pessoa errar as próximas questões.

  • ate o Renan Araujo do Estratégia Concursos que é jurista e defensor publico considerou a letra D como correta, e vcs ai falando do principio da da defesa ou proteção real

  • Por: Carolina Vaz (para registrar em meus comentários)

    Princípio da Proteção/da Defesa/Real

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia pu fundação instituída pelo Poder Público;

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço.

     

    Princípio Cosmopolita/da Justiça Universal:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    II - os crimes:

    a) que por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

     

    Princípio da Nacionalidade Ativa:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiros.

     

    Princípio da Representação/da Bandeira/Pavilhão:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados

  • Pra ajudar aí

    -

    D) Essa letra D ela contém uma afirmação que gera dúvida, ela gera uma dúvida, mas tem um erro nela. Na verdade não basta que o crime esteja previsto em convenção ou tratados, não é só isso. A possibilidade de aplicação da lei brasileira a partir do princípio da justiça penal universal é quando Brasil SE OBRIGAR a coibir determinado crime através de convenção. Então não é se ele estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil, não. Mas sim em tratados internacionais pelos quais o Brasil se obrigue a reprimir determinadas condutas criminosas. Não basta a menção do crime em tratado celebrado pelo Brasil. Então a forma como a assertiva apresenta aqui a questão relativa tratados ou convenções está incorreta. Porém, o principio fundamentante está correto. Realmente o princípio para extraterritorialidade da lei penal em função de crimes em relação aos quais o Brasil assumiu compromisso de coibir em convenções ou tratados o princípio é esse mesmo, Justiça penal universal ou justiça cosmopolita. Mas a parte final da assertiva está incorreta, pois não é tão somente estar previsto em convenção a tratado, o Brasil tem que assumir o compromisso de coibir esse tipo de crime em convenção ou em tratado. A redação portanto não possibilita afirmar que a letra está correta. 

  • Principio da Nacionalidade ativa

    Aplica – se a lei penal correspondente com a nacionalidade do agente. Independentemente do lugar da nacionalidade da vitima. Art. 7, II, b.

    Principio da Nacionalidade passiva

    • aplica – se a lei do país do agente do crime for praticado com um co-cidadão. Independentemente do lugar do crime, art. 7, §3°, CP.

    Principio da Defesa Real

    • aplica – se a lei da nacionalidade do bem jurídico lesado. Independentemente do lugar do crime e a nacionalidade do agente. Preocupa com o bem jurídico lesado.

    Principio da Representação

    • também conhecido como subsidiariredade ou da bandeira. A lei penal aplica – se a embarcações ou aeronaves privadas quando no estrangeiro e ai não são julgados.

    Principio da justiça universal

    • o agente fica sujeito a lei penal do pais em que for encontrado, não importa a sua nacionalidade. Esse principio é muito utilizado para reprimir crimes.

    Principio da Territorialidade

    • aplica – se a lei penal no lugar do crime, independentemente da nacionalidade do bem jurídico, do agente e da vitima.

  • EXCELENTE.

  • Aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos em aeronaves e embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando estiverem em território estrangeiro e aí não forem julgados. Art. 7, II, c. Se as embarcações estiverem no Brasil, aplica-se a territorialidade. Se a embarcação for pública ou estiver a serviço do governo brasileiro, é território brasileiro por extensão. 

  • Princípio da Representação/da Bandeira/Pavilhão:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados

  • a) ERRADA. De acordo com o princípio da nacionalidade, é possível a aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior. Princípio da Defesa pois defende o bem jurídico ofendido, tendo em vista a importância do objeto jurídico para a nação.

    b) ERRADA. A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da defesa. Princípio da Nacionalidade

    c) CORRETA. De acordo com o princípio da representação, a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados.(art.7º, inciso II, alínea c)

    d) ERRADA. De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil.

    e) CORRETA. Segundo o princípio da territorialidade, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro.

    Diferenças entre principio da territorialidade e da extraterritorialidade:

  • Questão linda, cespe mandou muito bem nesse concurso de 2016 aqui em PE!

  • Cuidado! Colegas estão comentando errado a alternativa "D"

    O erro, se é que existe, está em não informar a punição do agente é condicionada, principalmente, ao fato ser considerado crime também no local onde foi cometido.

    d) De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil.

  • Excelente questão

  • Sobre a alternativa D:

    Há alguns comentários mais curtidos afirmando que se trata do princípio da Defesa (ou Real). Está errado.

    De fato se trata do princípio da Justiça Penal Universal (ou Justiça Cosmopolita). Segundo Rogério Sanches:

    "O agente fica sujeito à lei do país onde for encontrado, não importando a sua nacionalidade, a nacionalidade do bem jurídico lesado ou o local da prática criminosa. Esse princípio é adotado no art. 7°, II, "a", do CP;"

    "CP, Art. 7° - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;"

    Portanto, o sutil erro da alternativa está em afirmar que basta os crimes estarem previstos em tratados ou convenções internacionais, sendo que é necessário também a adesão do Brasil a eles.

    E) De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil.❌

    Bons estudos.

  • Comentário do Professor Renan Araujo do Estratégia concurso a despeito da alternativa D.

    COMENTÁRIOS: De fato, o princípio da Justiça Universal prega que, em relação a determinados delitos (em relação aos quais será aplicável o princípio), será possível a aplicação da penal brasileira, independentemente do local em que foi praticado o delito e da nacionalidade do agente. No Brasil, tal princípio foi adotado em relação a art. 7º, II, “a” do CP, que diz:

    “Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
    (...)
    II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)”


    É certo que existem algumas condições para que a Lei penal seja aplicada neste caso (conforme expressamente previsto no art. 7º, §2º do CP), eis que se trata de hipótese de extraterritorialidade condicionada.


    Contudo, a despeito de existirem condições à aplicação da Lei Penal, nenhuma delas está relacionada à nacionalidade do agente ou ao local em que foi praticado o crime. Tais circunstâncias são irrelevantes, desde que se trate de crime “que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a
    reprimir”.


    Assim, podemos concluir que a afirmativa está correta (Ver, por todos: DIAS, Jorge de Figueiredo. Direito penal, parte geral. 2. ed. Coimbra: Coimbra Editora, 2007. tomo I, p. 226/227; MAYRINK DA COSTA, Álvaro. Direito Penal: volume 1 – parte geral. 8º Edição. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2009, p. 557 e CUNHA, Rogério Sanches. Manual de Direito Penal. Parte Especial. 7º edição. Ed. Juspodivm. Salvador, 2015, p. 117).

    Poder-se-ia sustentar que a aplicação da Lei Penal brasileira, em relação ao crime de genocídio, fica condicionada ao fato de se tratar de agente brasileiro ou domiciliado no Brasil. Contudo, em relação a tal hipótese, não há consenso doutrinário, havendo quem sustente que neste caso se
    adota o princípio da proteção, e outros que sustentam ter sido adotado o princípio do domicílio ou nacionalidade ativa.


    A Banca considerou tal afirmativa como ERRADA, mas deveria ser CORRETA.

  • Li 30 explicações diferentes, continuo sem entender a letra D

  • Gabarito: C

    Comentário da CAROLINA VAZ:

    Princípio da Proteção/da Defesa/Real

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia pu fundação instituída pelo Poder Público;

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço.

     

    Princípio Cosmopolita/da Justiça Universal:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    II - os crimes:

    a) que por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

     

    Princípio da Nacionalidade Ativa:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiros.

     

    Princípio da Representação/da Bandeira/Pavilhão:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

  • Lucas Jota,

    o erro da D está no final na parte que diz: "...se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil."

    Conforme explicado no vídeo pela professora do QC e também conforme excelente explicação do colega Fabiano D.:

    CP, Art. 7° - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;"

  • E o brasileiro que cometa crime contra a adm. pública fora do Brasil ao seu serviço?

  • Múltipla escolha do cespe, é marcar a mais correta ou a menos errada.

  • A) De acordo com o princípio da nacionalidade (PRINCIPIO DA DEFESA OU DA PROTEÇAO) é possível a aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior.ERRADA

     

    B) A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da defesa.(PRINCIPIO DA NACIONALIDADE ATIVA) ERRADA

     

    C) De acordo com o (PRINCIPIO DA REPRESENTAÇAO), a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados. (CORRETA)

     

    D) De acordo com o princípio da justiça penal universal, (PRINCIPIO DA DEFESA REAL OU DA PROTEÇAO) a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil. ERRADA

     

    E) Segundo o princípio da territorialidade(PRINCIPIO DA PERSONALIDADE ATIVA)  a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro. ERRADA

  • Se o Brasil celebra um tratado internacional, subentende-se que o país se obrigou aos seus termos. Me parece muito forçado dizer que o erro da letra D está nesse ponto da afirmativa.

  • Irmão , questão de louco !!!!

    Gabarito C

  • Letra D.

    numa questão de multipla escolha devemos marcar aquela que esta "mais certa", portanto a letra d esta errada.

    d) De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil.

       Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro

       

     II - os crimes:  

           a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir

    Logo o Brasil deve ter se OBRIGADO A REPRIMIR TAIS CRIMES.

  • Senhores, bom dia!

    Atentem somente para o comentário da Carolina Vaz. Referido encontra-se embasado abaixo. Todos demais comentários, acredite li todos, são um "desserviço" para o grupo e apenas desenformam.

    Princípio da Proteção/da Defesa/Real

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia pu fundação instituída pelo Poder Público;

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço.

     

    Princípio Cosmopolita/da Justiça Universal:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    II - os crimes:

    a) que por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

     

    Princípio da Nacionalidade Ativa:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiros.

     

    Princípio da Representação/da Bandeira/Pavilhão:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

  • A letra D também está correta, pois de acordo com Rogério Sanches o agente fica sujeito a lei do país onde for encontrado. "independe de nacionalidade "

  • Princípio da Justiça Universal/Cosmopolita => Aplicação da Lei Penal Brasileira a um crime praticado em qualquer lugar e por qualquer agente que o Brasil, por tratado ou convenção internacional, se obrigou a reprimir.

     

    Se Cumprida todas as condições:

     

    1. Entrar o agente em território Nacional.
    2. Ser o fato também punível no país em que praticado.
    3. Estar o crime dentre os que a lei Brasileira autoriza extradição.
    4. Não ter sido absolvido ou cumprido a pena no estrangeiro.
    5. Não ter sido perdoado no estrangeiro ou não estar extinta a punibilidade.

  •  Extraterritorialidade (Art: 7)

    INCONDICIONADA - PAG (crimes contra)

    Presidente (vida ou liberdade) ->>Princípio da Proteção/da Defesa/Rea

    Administração pública/direta + territorios e indireta (patrimonio ou fé pública) ->>Princípio da Proteção/da Defesa/Rea

    Genocidio ->>Princípio Cosmopolita/da Justiça Universal

     CONDICIONADA - TAB (crimes contra)

    Tratado ou convenções ->>Princípio Cosmopolita/da Justiça Universal

    Aeronave ou embarcações brasileiras (que nao foi julgada no extrangeiro) ->>Princípio da Representação/da Bandeira/Pavilhão

    Brasileiro ->>Princípio da Nacionalidade Ativa

  • A Letra C não se aplica a lei local não? Para que se aplique a brasileira, neste caso, a Aeronave ou Embarcação não deve se encontrar em alto mar?

  • Princípio da Representação ou da bandeira ou do Pavilhão

    Por este princípio, aplica-se a lei penal brasileira aos crimes cometidos no estrangeiro, a bordo de aeronaves e embarcações privadas, mas que possuam bandeira brasileira, quando, no país em que ocorreu o crime, este não for julgado.

    A previsão está no art. 7°, II, “c” do CPB:

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    (...)

    II - os crimes:

    (...)

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

  • Dan Warren, o que "mata" a questão é justamente o final da afirmativa: "e aí não forem julgados". Aplicaria a lei local, mas como presume-se q o país se manteve inerte, o Brasil pode aplicar. É exatamente o que prevê o princípio da representação, também chamado de pavilhão/bandeira ou substituição:

    "Aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos em aeronaves e embarcações privadas brasileiras, quando praticados no estrangeiro e aí não sejam julgados".

    Espero ter ajudado rs.

  • ENUNCIADO - Quanto à aplicação da lei penal no espaço, assinale a opção correta.

    F - A) De acordo com o princípio da nacionalidade, é possível a aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior.

    princípio da proteção/ da defesa/ real --> viola interesse nacional

    F - B) A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da defesa.

    princípio da nacionalidade ativa ou princípio da personalidade

    V - C) De acordo com o princípio da representação, a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados. = art. 7º, II, "c", CP - p. da representação ou da bandeira

    F - D) De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se o crime estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil.

    Conforme o p. da justiça universal o crime cometido no estrangeiro é submetido à lei brasileira qd o Brasil houver celebrado convenção ou tratado nos quais se obrigou a reprimir o crime em questão - art. 7º, II, "a".

    F - E) Segundo o princípio da territorialidade, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro.

    princípio da nacionalidade ativa ou princípio da personalidade

  • Gente, conta o segredo, mnemônico ou a técnica de memorização que vcs usam para lembrar de tantos princípios! Meu Deus...

  • Deve ser muito prazeroso elaborar uma questão dessa e depois ver a estatística de quantos erraram. Copos de cerveja, um bar, elaboradores de questões reúnidos e piadas sobre quem é o melhor em fazer questões aniquiladoras de esperança.

  • GABARITO C.

    Princípios da aplicação da Lei Penal:

    a) Territorialidade - Lei penal do local do crime.

    b) Da defesa / Real - Nacionalidade do bem jurídico lesado.

    c) Da representação / Do pavilhão / Da bandeira - Aplica-se a crimes cometidos em aeronaves ou embarcações privadas, quando praticados no estrangeiro e aí não sejam julgados.

  • D) O erro está na parte "independentemente do local da prática do crime". Pois o art.7 - Código Penal- diz: os crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir, precisam ser cometidos no estrangeiro (hipotese de extraterritorialidade condicionada).

  • Fonte: site do Estratégia: De fato, o princípio da Justiça Universal prega que, em relação a determinados delitos (em relação aos quais será aplicável o princípio), será possível a aplicação da penal brasileira, independentemente do local em que foi praticado o delito e da nacionalidade do agente. No Brasil, tal princípio foi adotado em relação a art. 7º, II, “a” do CP, que diz: “Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) (...) II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)” É certo que existem algumas condições para que a Lei penal seja aplicada neste caso (conforme expressamente previsto no art. 7º, §2º do CP), eis que se trata de hipótese de extraterritorialidade condicionada. Contudo, a despeito de existirem condições à aplicação da Lei Penal, nenhuma delas está relacionada à nacionalidade do agente ou ao local em que foi praticado o crime. Tais circunstâncias são irrelevantes, desde que se trate de crime “que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir”. Assim, podemos concluir que a afirmativa está correta (Ver, por todos: DIAS, Jorge de Figueiredo. Direito penal, parte geral. 2. ed. Coimbra: Coimbra Editora, 2007. tomo I, p. 226/227; MAYRINK DA COSTA, Álvaro. Direito Penal: volume 1 – parte geral. 8º Edição. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2009, p. 557 e CUNHA, Rogério Sanches. Manual de Direito Penal. Parte Especial. 7º edição. Ed. Juspodivm. Salvador, 2015, p. 117). Poder-se-ia sustentar que a aplicação da Lei Penal brasileira, em relação ao crime de genocídio, fica condicionada ao fato de se tratar de agente brasileiro ou domiciliado no Brasil. Contudo, em relação a tal hipótese, não há consenso doutrinário, havendo quem sustente que neste caso se adota o princípio da proteção, e outros que sustentam ter sido adotado o princípio do domicílio ou nacionalidade ativa. A Banca considerou tal afirmativa como ERRADA, mas deveria ser CORRETA. 

  • a) De acordo com o princípio da defesa real ou da proteção, é possível a aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior.

     

     b) A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da nacionalidade ativa

     

    c) De acordo com o princípio da representação, a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados.

     

     d) De acordo com o princípio da defesa real ou da proteção, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil. (não são tratados internacionais as quais o Brasil faz parte, aqui fala do tratado nacional) 

     e) Segundo o princípio da nacionalidade ativa, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro. 

    #pertenceremos em breve!

  • Letra C.

    b) Errado. Embora seja possível a aplicação da lei penal brasileira nessa hipótese, por representar caso de extraterritorialidade condicionada (crime praticado por brasileiro no exterior), trata-se de incidência do princípio da nacionalidade ativa. 

    c) Certo. Trata-se de hipótese de extraterritorialidade condicionada, cujo princípio justificador é exatamente o da representação, também denominado de princípio do pavilhão ou princípio da bandeira.

    Questão comentada pelo Prof. Paulo Igor

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Estratégia Concursos

    -----> Explicando a letra "D"

    De fato, o princípio da Justiça Universal prega que, em relação a determinados delitos (em relação aos quais será aplicável o princípio), será possível a aplicação da penal brasileira, independentemente do local em que foi praticado o delito e da nacionalidade do agente. No Brasil, tal princípio foi adotado em relação a art. 7º, II, “a” do CP, que diz: 

    “Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

    (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 

    (...) 

    II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)” 

    É certo que existem algumas condições para que a Lei penal seja aplicada neste caso (conforme expressamente previsto no art. 7º, §2º do CP), eis que se trata de hipótese de extraterritorialidade condicionada. 

    Contudo, a despeito de existirem condições à aplicação da Lei Penal, nenhuma delas está relacionada à nacionalidade do agente ou ao local em que foi praticado o crime. Tais circunstâncias são irrelevantes, desde que se trate de crime “que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir”. 

    Assim, podemos concluir que a afirmativa está correta (Ver, por todos: DIAS, Jorge de Figueiredo. Direito penal, parte geral. 2. ed. Coimbra: Coimbra Editora, 2007. tomo I, p. 226/227; MAYRINK DA COSTA, Álvaro. Direito Penal: volume 1 – parte geral. 8º Edição. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2009, p. 557 e CUNHA, Rogério Sanches. Manual de Direito Penal. Parte Especial. 7º edição. Ed. Juspodivm. Salvador, 2015, p. 117). 

    Poder-se-ia sustentar que a aplicação da Lei Penal brasileira, em relação ao crime de genocídio, fica condicionada ao fato de se tratar de agente brasileiro ou domiciliado no Brasil. Contudo, em relação a tal hipótese, não há consenso doutrinário, havendo quem sustente que neste caso se adota o princípio da proteção, e outros que sustentam ter sido adotado o princípio do domicílio ou nacionalidade ativa. 

    A Banca considerou tal afirmativa como ERRADA, mas deveria ser CORRETA. 

  • Resposta: C

    A) De acordo com o princípio da nacionalidade, é possível a aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior.

    Errado: No principio da nacionalidade: Ficam sujeitos a lei brasileira embora cometido no exterior, os crimes praticados por brasileiros, ou seja, os cidadãos de um determinado país deve obediencia as suas leis onde quer que se encontre. A descrição mencionada diz respeito ao principio da defesa, real ou de proteção, onde leva em consideração a nacionalidade do bem juridico lesionado, independente da nacionalidade do sujeito ativo ou do local.

    B) A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da defesa.

    Errado: Vide resposta anterior – principio da nacionalidade ativa.

    C) De acordo com o princípio da representação, a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados.

    Correto: De acordo com o principio da Representação/da Bandeira/Pavilhão ficam sujeitos a lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: os crimes cometidos em aeronave ou embarcações brasileiras, mercantes ou privada, quando em territorio estrangeiro e ali não julgados.

    D) De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil.

    Errado: de acordo com o principio da justiça penal universal ou da universalidade todo estado tem direito de punir todo e qualquer crime, independente da nacionalidade do criminoso ou do bem juridico lesado, ou do local, bastando que o criminoso se encontre em seu territorio e ali será processado e julgado.

    E) Segundo o princípio da territorialidade, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro.

    Errado: segundo principio da territoriedade a lei de um país terá aplicação aos crimes cometidos dentro do seu território. Estado soberano exerce jurisdição sobre as pessoas que estejam em seu território.

  • Ainda estou tentando entender qual o erro da letra D.

  • Acrescentando : Cuidado!

    Princípio da Representação/da Bandeira/Pavilhão:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

    Se não são públicos ;mas privados e não estão a serviço do governo brasileiro, trata-se da incidência do princípio da extraterritoriedade, mas se são públicos, ou se privados a serviço do governo brasileiro, fala-se em princípio da territoriedade.

     

  • Principio da nacionalidade ativa: Suj.Ativo do crime.

    Principio da nacionalidade passiva: Suj. Passivo do crime.

    Defesa real: Nacionalidade do bem jurídico lesado.

    P. da justiça penal universal: Onde encontra-se o suj. ativo do crime, e esta presente nos tratados internacionais.

    P. da Representação, pavilhão, substituição ou bandeira: Aeronaves e embarcações privadas, quando o crime praticado no estrangeiro e ai não for julgado

    OBS: Embarcação, aeronaves brasileira publicas são extensão do território brasileiro e mesmo o crime cometido no estrangeiro dentro destes aplica-se o principio da territorialidade.

    Espero ajudar também demorei pra achar o erro da D

    Estes são os princípios não estão elencados conforme a questão.

  • caso essa questão fosse de V ou F a questão D estaria correta e que a C está mais completa, na D faltou falar que o sujeito ativo do crime deveria estar em território nacional para aplicar a lei penal brasileira.

  • a) incorreta, o princípio da nacionalidade há a modalidade ativa, quando será aplicada a lei do país em que o agente a que pertence.

    E a modalidade passiva quando será aplicada a lei do país em que a vitima pertence.

    b) incorreta, de acordo com o princípio de defesa aplicasse a lei penal de nacionalidade do bem jurídico lesado.

    c) correta, aplica-se a lei nacional aos crimes de embarcação ou aeronave privada, quando no estrangeiro e aí não sejam julgados.

    d) incorreta, de acordo com princípio da justiça penal universal aplica-se a lei do país em que o agente for encontrado.

    e) incorreta, o princípio da territorialidade, aplica-se a lei penal do país em que tenha ocorrido o crime.

  • Princípio da representação ou bandeira:)

  • Os principais comentários não dizem o que é preciso para acertar a questão.

    ENTÃO VÁ DIRETO AO COMENTÁRIO DA PROFª, UMA AULA!

  • Discordo de alguns comentários no que tange ao erro da letra D. Não tem nada a ver com princípio da Defesa Real.

    A meu ver, o erro da questão é "indepentendemente do local da prática do crime". Porque trata-se de extraterritorialidade, logo, crime tem que ter ocorrido fora do território nacional (art. 7º, II, a, CP).

    Se eu estiver errada, por favor, me corrijam por mensagem direta (p/ não atrapalhar os estudos de ninguém).

  • Questão: Dedo no c# e gritaria.
  • EM RELAÇÃO À LETRA D:

    De fato, o princípio da Justiça Universal prega que, em relação a determinados delitos (em relação aos quais será aplicável o princípio), será possível a aplicação da penal brasileira, independentemente do local em que foi praticado o delito e da nacionalidade do agente. No Brasil, tal princípio foi adotado em relação a art. 7º, II, “a” do CP, que diz:

    “Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    (...)

    II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)”

    É certo que existem algumas condições para que a Lei penal seja aplicada neste caso (conforme expressamente previsto no art. 7º, §2º do CP), eis que se trata de hipótese de extraterritorialidade condicionada.

    Contudo, a despeito de existirem condições à aplicação da Lei Penal, nenhuma delas está relacionada à nacionalidade do agente ou ao local em que foi praticado o crime. Tais circunstâncias são irrelevantes, desde que se trate de crime “que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir”. 

    Assim, podemos concluir que a afirmativa está correta (Ver, por todos: DIAS, Jorge de Figueiredo. Direito penal, parte geral. 2. ed. Coimbra: Coimbra Editora, 2007. tomo I, p. 226/227; MAYRINK DA COSTA, Álvaro. Direito Penal: volume 1 – parte geral. 8º Edição. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2009, p. 557 e CUNHA, Rogério Sanches. Manual de Direito Penal. Parte Especial. 7º edição. Ed. Juspodivm. Salvador, 2015, p. 117).

    Poder-se-ia sustentar que a aplicação da Lei Penal brasileira, em relação ao crime de genocídio, fica condicionada ao fato de se tratar de agente brasileiro ou domiciliado no Brasil. Contudo, em relação a tal hipótese, não há consenso doutrinário, havendo quem sustente que neste caso se adota o princípio da proteção, e outros que sustentam ter sido adotado o princípio do domicílio ou nacionalidade ativa.

    A Banca considerou tal afirmativa como ERRADA, mas deveria ser CORRETA.

    FONTE: PDF ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • Quanto a alternativa B, Caso o BR cometesse crime, no exterior, contra a vida ou liberdade do Presidente da República, não seria aplicada a lei brasileira em virtude do princípio da defesa?

    A meu ver, essa assertiva está correta pois diz ser possível a aplicação da lei penal brasileira em caso de de crime praticado no exterior de acordo com o princípio da defesa.

  • Princípio da Proteção/da Defesa/Real: 

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia pu fundação instituída pelo Poder Público;

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço.

     

    Princípio Cosmopolita/da Justiça Universal:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    d) de Genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    II - os crimes:

    a) que por Tratado ou Convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

     

    Princípio da Nacionalidade Ativa:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiros.

     

    Princípio da Representação/da Bandeira/Pavilhão:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

  • Princípio da Proteção/da Defesa/Real

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço.

     

    Princípio Cosmopolita/da Justiça Universal:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    d) de Genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    II - os crimes:

    a) que por Tratado ou Convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

     

    Princípio da Nacionalidade Ativa:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiros.

     

    Princípio da Representação/da Bandeira/Pavilhão:

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

  • Para mim, o erro da opção "D" está na afirmação de "crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil.", quando o código fala em crimes previstos em tratados ou convenções que o "BRASIL SE OBRIGOU A REPRIMIR".

  • Princípio da representação, pavilhão, bandeira ou substituição: aplica a lei brasileira aos crimes cometidos a bordo de aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de privada.

    A meu ver, a alternativa D também está correta. Ventilo passível nulidade

  • De acordo com o princípio da representação, a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados. Gab C

  • a. De acordo com o princípio da defesa/proteção/real é possível a aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior (extraterritorialidade incondicionada)

    b. A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da nacionalidade/personalidade (ativa ou passiva).

    c. De acordo com o princípio da representação/pavilhão/bandeira, a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados (extraterritorialidade condicionada).

    d. De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado internacionais, os quais o Brasil se obrigue a reprimir determinadas condutas criminosas.

    e. Segundo o princípio da extraterritorialidade condicionada, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro (princípio da nacionalidade/personalidade ativa).

    Extraterritorialidade Incondicionada:

    ➝ Vida ou liberdade do Presidente da República (princípio da defesa/proteção/real)

    ➝ Patrimônio ou Fé Pública dos entes federativos, dos territórios e da administração indireta (princípio da defesa/proteção/real)

    ➝ Contra a Administração Pública por quem está a seu serviço (princípio da defesa/proteção/real)

    ➝ Genocídio, sendo o agente brasileiro ou domiciliado no Brasil (princípio da personalidade ativa e domicílio).

    ➝ Tortura não cometida em território nacional (L9455, art. 2 - princípio da defesa/proteção/real)

    * Será o agente, brasileiro ou não, punido segundo a lei brasileira independente de ter sido condenado ou absolvido no estrangeiro, art. 7, § 1º, CP.

    * Pena cumprida no estrangeiro, somente extraterritorialidade incondicionada: Idêntica ➝ Computa // Diversa ➝ Atenua

    Extraterritorialidade condicionada:

    ➝ Tratado/Convenção se obrigou a reprimir (princípio da justiça universal)

    ➝ Praticados por brasileiro (princípio da nacionalidade/personalidade ativa)

    ➝ Praticados no exterior em aeronaves ou embarcações brasileiras (mercantes ou privadas) e lá não sejam julgadas (princípio da representação/pavilhão/bandeira).

    * Se o agente foi absolvido ou se a pena foi cumprida no estrangeiro a lei brasileira não pode ser aplicada.

  • Existem alguns crimes que, se estiverem previstos em convenções ou tratados internacionais, pouco importa a nacionalidade do agente, o local do crime ou o bem jurídico atingido, sendo aplicável a lei penal brasileira se o Brasil tiver se obrigado a reprimi-los. O fundamento é a solidariedade entre países na repressão de delitos cuja punição interessa a todos os povos. É o Princípio da Justiça Universal, adotado pelo CPB em seu art. 7º, II, “a”

  • a)De acordo com o princípio da nacionalidade, é possível a aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior.

    Principio nacionalidade: crimes contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; contra a administração pública, por quem está a seu serviço.

    b)A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da defesa.

    Princípio da nacionalidade Ativa

    c)De acordo com o princípio da representação, a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados.

    d)De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil.

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    II - os crimes:

    a) que por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

    aplicado as condições do paragrafo segundo

    e)Segundo o princípio da territorialidade, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro.

    § 2o - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das

    seguintes condições:

    a) entrar o agente no território nacional;

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a

    extradição;

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar

    extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

    Passível de correção. Fonte meus estudos

  • A)  PRINCIPIO DA DEFESA/ REAL/ PROTEÇÃO

    B)  PRINCIPIO DA NACIONALIDADE OU PERSONALIDADE ATIVA

    C)  QUESTÃO CORRETA, TBM CHAMADO PRINCIPIO DO PAVLHAO OU DA BANDEIRA

    D)  O BRASIL TEM DE REPRIMIR, NÃO ADIANTA APENAS ESTÁ NO TRATADO OU CONVENÇÃO.

    E)  PRINCIPIO DA NACIONALIDADE OU PERSONALIDADE ATIVA

  • Princípio da Representação ou da bandeira ou do Pavilhão: crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

  • Gabarito = Letra C)

    Princípio da Representação da Bandeira, ou Pavilhão :)

  • Eu nao consigo ver na D que o princípio é o da defesa, como alguns colegas disseram, para mim o erro da questão é que são tratados e convenções em que o Brasil se obrigou a reprimir.

    não importanto a nacionalidade do agente ou o local do crime, assim como outras questões que ja vi com este viés.

    Seria sim o princípio da justiça universal.

  • PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO/DA DEFESA/REAL (Extraterritorialidade incondicionada)

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço.

    PRINCÍPIO DA PERSONALIDADE / NACIONALIDADE ATIVA / DO DOMICÍLIO (Extraterritorialidade incondicionada)

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I - os crimes:

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    PRINCÍPIO COSMOPOLITA/DA JUSTIÇA UNIVERSAL (Extraterritorialidade condicionada)

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    a) que por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

    PRINCÍPIO DA PERSONALIDADE / NACIONALIDADE ATIVA (Extraterritorialidade condicionada)

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiros.

    PRINCÍPIO DA REPRESENTAÇÃO/DA BANDEIRA/PAVILHÃO (Extraterritorialidade condicionada)

    CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

    PRINCÍPIO DA NACIONALIDADE PASSIVA (Extraterritorialidade hipercondicionada)

    Art. 7°, § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

           a) não foi pedida ou foi negada a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

           b) houve requisição do Ministro da Justiça. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Ø QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES DA EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA?

    Art. 7°, § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

           a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

           b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

           c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

           d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

           e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)


ID
1948912
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Constitui causa que exclui a imputabilidade a

Alternativas
Comentários
  • Curso de DIREITO PENAL Fernando Capez Vol1 Parte Geral

    1) O que é culpabilidade? Resposta: a culpabilidade é a possibilidade de se considerar alguém culpado pela prática de uma infração penal. Por essa razão, costuma ser definida como juízo de censurabilidade e reprovação exercido sobre alguém que praticou um fato típico e ilícito. Não se trata de elemento do crime, mas pressuposto para imposição de pena, porque, sendo um juízo de valor sobre o autor de uma infração penal, não se concebe possa, ao mesmo tempo, estar dentro do crime, como seu elemento, e fora, como juízo externo de valor do agente. Para censurar quem cometeu um crime, a culpabilidade deve estar necessariamente fora dele.

    2) Quais os requisitos da culpabilidade de acordo com a teoria adotada pelo Código Penal? Resposta: o Código Penal adotou a teoria limitada da culpabilidade, segundo a qual são seus requisitos: a) imputabilidade; b) potencial consciência da ilicitude; c) exigibilidade de conduta diversa.

    3) O que é imputabilidade? Resposta: é a capacidade de entender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    4) Quais as causas que excluem a imputabilidade? Resposta: são quatro: a) doença mental; b) desenvolvimento mental incompleto; e) desenvolvimento mental retardado; d) embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior.

    5) Quais os critérios de aferição da inimputabilidade? Resposta: são eles: a) sistema biológico: foi adotado, como exceção, no caso dos menores de 18 anos, nos quais o desenvolvimento incompleto presume a incapacidade de entendimento e vontade (CP, art. 27); b) sistema psicológico; c) sistema biopsicológico: foi adotado como regra, conforme se verifica pela leitura do art. 26, caput, do Código Penal.

     

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    A emoção e a paixão não excluem a imputabilidade penal, nos termos do art. 28, I do CP. Da mesma forma, a embriaguez preordenada não exclui a imputabilidade, sendo, inclusive, uma agravante (art. 62, I, “L” do CP). A embriaguez culposa também não exclui a imputabilidade penal do agente (art. 28, II do CP).

    Por fim, a embriaguez ACIDENTAL (decorrente de caso fortuito ou força maior) completa (aquela que retira completamente do agente a capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com este entendimento) é causa de exclusão da imputabilidade penal, nos termos do art. 28, §1º do CP.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

    ---------------------------------------------------------

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pcpe-tem-recurso-comentarios-as-questoes-de-penal-e-processo-penal/

    Fé em Deus, não desista.

  • LETRA B CORRETA 

    CP

      Emoção e paixão

            Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

            I - a emoção ou a paixão;

            Embriaguez

            II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos

            § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • Caríssimos ! Segue um pequeno resuminho da embriaguez orquestrado pelo Professor Fabio Roque: 

    1. EMBRIAGUEZ PRE ORDENADA: se embriagou para pratica o crime. (quer ingerir, quer embriaguez, quer o crime). 

    2. EMBRIAGUEZ VOLUNTARIA: que ingeriu substancia e quer se embriagar voluntariamente, mas não pratica o crime. 

    3. EMBRIAGUEZ CULPOSA: que ingeriu substancia, mas ele não queria se embriagar e muito menos cometer crimes.

    4. EMBRIAGUEZ FORTUITA: não tem intenção de ingerir substancia. 

    5. EMBRIAGUEZ PATOLOGICA: vício ao alcool ou droga e considerado doença mental. 

  •  DA IMPUTABILIDADE PENAL

           

             Inimputáveis

            Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

           

             Redução de pena

     

            Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

           

            Menores de dezoito anos

            Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

           

            Emoção e paixão

            Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: 

            I - a emoção ou a paixão; 

           

            Embriaguez

            II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

            § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

            § 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo" 

  • Embriaguez no Brasil, foi adotado o critério Biopsicológico, isto é, não basta o agente estar embriagado por caso fortuito ou força maior para que seja considerado inimputável, ha necessidade também de o agente perder totalmente a capacidade do entendimento da sua ação. 

     

    (I) Acidental = agente fica embriagado em razão de caso fortuito ou força maior.

    Isenção de Pena: se o agente tambem não entender plenamente a sua ação.

    Redução 1/3 a 2/3: se o agente também nao entender relativamente a sua ação.

     

    (II) Não acidental = agente se coloca no estado de embriaguez conscientemente.

    - Pré-ordenada – o agente se embriaga para cometer o crime. [agravante (Art. 61, II, L, CP).]

    - Voluntária – o sujeito tem vontade de se embriagar.

    - Culposa – o agente não tem a intenção mas se embriaga. [actio libera in causa (ação livre na causa)]

    Em regra, este tipo de embriaguez, não exclui a imputabilidade.

     

    (III) Embriaguez Patológica – a doutrina tem equiparado a embriaguez patológica a doença mental, mas com absolvição comum (não gera aplicação de medida de segurança). Sendo assim, com a privação completa da capacidade de compreensão, o agente fica isento de pena, caso a privação seja incompleta, o agente tem direito a redução de 1/3 a 2/3 da pena aplicada.

  • art 61 alínea L,CP,embriaguez preordenada é agravante

  • ACIDENTAL, TAMBÉM CONHECIDA COMO CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR.

  • GABARITO: B

    A EMBRIAGUEZ VOLUNTÁRIA E CULPOSA NÃO EXCLUI A CULPABILIDADE.

    A ACIDENTAL (CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR), SE COMPLETA, TORNA O AGENTE INIMPUTÁVEL, MAS SE INCOMPLETA, TORNA O AGENTE SEMI - IMPUTÁVEL.

     

  • Na embriaguez culposa o agente não tem intenção, mas se embriaga

  • Gabarito: Letra B

    - Esquematização sobre embriaguez acidental e completa (Art. 28, inciso II)


    - A Embriaguez SE DIVIDE EM DUAS VERTENTES:

    a) Embriaguez Acidental:

    Caso fortuito – imprevisível
    Força maior – coação

    b) Embriaguez Não acidental:

    Voluntária – intencional
    Culposa – para imprudência
    Preordenada – se embriaga para praticar o crime

    ________________________________________________________________________________________________________

    - A embriaguez acidental, se divide em:

    1) Embriaguez completa (priva o entendimento):

    - exclui imputabilidade
    - exclui culpabilidade
    - isenta de pena

    2) Embriaguez Incompleta (reduz o entendimento)
    - é causa de diminuição de pena (Art. 28/CP)


    Observação: Critério de avaliação – biopsicológico (terá de haver perícia)

    ________________________________________________________________________________________________________

    - A embriaguez NÃO acidental se divide:

    1) Voluntária culposa

    – não isenta e nem reduz a pena

    2) Preordenada

    – agravante (Art. 61/CP)


    Mais algumas observações:
    I) Teoria “actio libera in causa” (ação livre na causa) – quem se coloca voluntária ou culposamente em situação de embriaguez, responde pelo que praticar nesse estado.
    II) Embriaguez patológica – embora não seja disciplinada pelo CP, é equiparada pela doutrina à doença mental (Art. 26/CP).



    FORÇA E HONRA.

  • O famoso "caiu sem querer num tonel de cana"

  • GABARITO: LETRA B.

     

    CP: Art. 28, § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • Arrasou No Comentário Hallysson

  • ACTIO LIBERA IN CAUSA

    Em resumo, o ato transitório revestido de inconsciência (momento do crime, em que o agente se encontra embriagado) decorre de ato antecedente que foi livre na vontade (momento de ingestão da bebida ou substância análoga), transferindo-se para esse momento anterior a constatação da imputabilidade e da voluntariedade. A constatação da imputabilidade + vontade do agente no momento em que ingeria a bebida, evita a responsabilidade penal objetiva: se bebeu prevendo o resultado, querendo a sua produção, haverá crime doloso; se bebeu, prevendo o resultado, e aceitou sua produção, temos o dolo eventual; se bebeu e previu o resultado, o qual acreditou poder evitar, configura-se culpa consciente; se não previu, mas era previsível, culpa inconsciente; se imprevisível, fato atípico.

    SANCHES, ROGÉRIO. 2016.

  • Embriaguez preordenada é aquela relativa ao indivíduo que decide ingerir bebida para realizar o crime. 

  • O ponte de corte desse certeme foi,simplismente, o mais baixo da história 26 pontos...  no total de 60

  • A emoção e a paixão não excluem a imputabilidade penal, nos termos do art. 28, I do CP. Da mesma forma, a embriaguez preordenada não exclui a imputabilidade, sendo, inclusive, uma agravante (art. 62, I, “L” do CP). A embriaguez culposa também não exclui a imputabilidade penal do agente (art. 28, II do CP).

    Por fim, a embriaguez ACIDENTAL (decorrente de caso fortuito ou força maior) completa (aquela que retira completamente do agente a capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com este entendimento) é causa de exclusão da imputabilidade penal, nos termos do art. 28, §1º do CP.

    Letra B

    Renan Araujo

  • GB B

    PMGOOO

  • GB B

    PMGOOO

  • Minha contribuição.

    EMBRIAGUEZ

    Embriaguez voluntária (dolosa ou culposa) => Imputável

    Embriaguez preordenada => Imputável + agravante

    Embriaguez acidental (caso fortuito ou força maior)

    > Completa => Inimputável

    > Parcial => Imputável com causa de aumento de pena

    Abraço!!!

  •                        Exclusão da Imputabilidade por Embriaguez:

    > involuntária e Completa > decorrente de caso fortuito ou força maior > somente esta embriaguez é que exclui a imputabilidade, ou seja, torna o agente inimputável.

    Requisitos para que a embriaguez exclua a culpabilidade : involuntária, ABSOLUTA OU COMPLETA, caso fortuito ou força maior.

    > involuntária e Incompleta > decorrente de caso fortuito ou força maior > o agente não fica isento de pena, porém, terá sua pena reduzida de 1 a 2/3.

    > critério adotado para aferição > biopsicológico.

    > teoria da actio libera in causa (ações livres na causa) > aplicada no caso de embriaguez voluntária OU culposa COMPLETA e embriaguez preordenada > o agente é punido normalmente.

    EM SUMA:

    Embriaguez fortuita Completa ~> Isenção de Pena

    Embriaguez fortuita Incompleta ~> Redução de Pena

    Embriaguez Voluntária ~> Nenhum benefício ~> Responde pelo Crime normalmente

    Embriaguez preordenada ~> Agravante Genérica

    Embriaguez Culposa ~> Nenhum Benefício ~> Responde pelo crime normalmente.

  • LETRA - B

    "Quando a embriaguez acidental, proveniente de caso fortuito ou força maior, é completa, em conseqüência da qual, ao tempo da ação ou omissão, o agente era inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou determinar-se de acordo com esse entendimento, há exclusão da imputabilidade

  • EMBRIAGUEZ COMPLETA

    unica embriaguez que exclui a imputabilidade penal.

  • Com o fito de responder à questão, faz-se necessária a análise do conteúdo de cada um dos itens apresentados e confrontá-los com as normas penais pertinentes.
    Item (A) - A embriaguez preordenada caracteriza-se quando o agente se embriaga com a intenção de inibir seus freios morais ou temores pessoais a fim de praticar o crime. Assim, o agente livremente se coloca em estado de embriaguez, sendo-lhe aplicável a teoria da actio libera in causa, o que faz com que responda pelo crime como se estivesse em pleno estado de consciência de entender o caráer ilícito de sua conduta e livre para determinar de acordo com este entendimento. Ademais, a embriaguez preordenada configura, por essa razão, uma agravante prevista no artigo 61, "L" do Código Penal. Sendo assim, a embriaguez preordenada não configura uma causa de excludente de culpabilidade e presente alternativa é, portanto, falsa.
    Item (B) - A embriaguez acidental fortuita tem lugar quando o agente não tem a intenção nem tampouco a consciência de que está se embriagando. Ocorre, por exemplo, em ocasião em que o agente ignora estar consumindo substância alcoólica ou de efeitos análogos, ou ainda quando ingere uma quantidade ínfima dessas substâncias, mas cujos efeitos são potencializados em razão do uso concomitante de algum medicamento. A embriaguez por força maior se dá, por sua vez, quando o agente não tem controle quanto ao consumo de álcool ou de substâncias de efeitos análogos, o que geralmente ocorre quando a pessoa é de alguma forma forçada a se embriagar. Nessas hipóteses,  quando a embriaguez for completa aplica-se a regra do artigo 28, §1º, do Código Penal, que assim dispõe: “É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento". Com efeito, a alternativa contida neste item é verdadeira.
    Item (C) - De acordo com Rogério Greco, em seu Código Penal Comentado, "As modalidades de embriaguez voluntária vêm expressas no inc. II do art. 28 do Código Penal, podendo-se bipartir, como dissemos, em embriaguez voluntária em sentido estrito e embriaguez culposa". Tratando-se de embriaguez culposa, não fica excluída a culpabilidade do agente porque ele, no momento em que ingeriu a bebida, era livre para decidir fazê-lo. A conduta, mesmo quando praticada em estado de embriaguez completa, originou-se do livre-arbítrio do sujeito, que optou por ingerir a substância. Neste sentido, como diz Fernando Capez em seu Direito Penal, Parte Geral, "A ação foi livre na sua causa, devendo o agente, por esta razão, ser responsabilizado. É a teoria da actio libera in causa (ações livres na causa)." Com efeito, a alternativa contida neste item é falsa.
    Item (D) - Nos termos expressos no artigo 28, inciso I, do Código Penal, a emoção e a paixão não afastam a imputabilidade penal. Com efeito, de acordo com o nosso código, a emoção não exclui a imputabilidade e, via de consequência, a culpabilidade. No caso da emoção, ela pode dar azo à atenuação da pena ou servir como atenuante ou causa de diminuição de pena, desde que inserida, respectivamente, nas circunstâncias do artigo 65, III, "c" e do artigo 121, § 1º, ambos do Código Penal, ou seja, quando for violenta e provocada por ato injusto da vítima. Sendo assim, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (E) - A paixão, de acordo com Guilherme de Souza Nucci, em seu Código Penal Comentado, "é uma excitação sentimental levada ao extremo, de maior duração, causando maiores alterações nevosas ou psíquicas". Ainda segundo o referido autor, a paixão se origina da emoção e tem como exemplos "ódio, amor, vingança, ambição, inveja ciúme, entre outros". Nos termos expressos no artigo 28, inciso I, do Código Penal, tanto a emoção como a paixão não afastam a imputabilidade penal. Sendo assim, a assertiva neste item está incorreta.
    Gabarito do professor: (B)
  • bebi sem querer

  •  A embriaguez tem que ser acidental, proveniente de caso fortuito ou força maior, é completa

  • Art. 28 (...) § 1º- É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento

  • GAB B

    1. Imputabilidade (excludentes):

    Anomalia psíquica

    - Menoridade

    Embriaguez acidental completa

    MACETE= AME A IMPUTABILIDADE

  • Penas 

    • Culposa  Aplica pena 
    • Voluntária  Aplica pena 
    • Incompleta + caso fortuito/força maior  reduz a pena (1/3 a 2/3) 
    • Completa + caso fortuito/força maior  isenta de pena 
    • Pré-ordenada (beber para ter coragem de praticar)  agravante 

  • Paixão Patológica: Poderá excluir ou atenuar a pena.

  • Fiquei em dúvida entre EMBRIAGUES ACIDENTAL e EMBRIAGUES CULPOSA.

    Ai lembrei do velho exemplo do cara que se embriagou ACIDENTALMENTE quando passando perto de um barril de cachaça, tropicou e caiu dentro do barril.


ID
1948915
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação ao inquérito policial (IP), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    a) ERRADA: Neste caso, é necessário que haja requerimento da vítima nesse sentido, ou qualquer manifestação da vítima que demonstre, inequivocamente, sua intenção em ver iniciada a persecução penal, nos termos do art. 5º, §5º do CPP.

    ---------------------------------------------------------

    b) CORRETA: Item correto, pois o ofendido (ou seu representante legal) e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, mas sua realização fica a critério da autoridade policial, nos termos do art. 14 do CPP.

    ---------------------------------------------------------

    c) ERRADA: Item errado, pois em se tratando de arquivamento por falta de provas (falta de base para a denúncia), poderá haver o desarquivamento dos autos do IP, desde que haja notícia de prova nova, nos termos do art. 18 do CPP.

    ---------------------------------------------------------

    d) ERRADA: Primeiramente, de acordo com a literalidade do CPP, a autoridade policial remeterá os autos ao Juiz, não ao MP, nos termos do art. 10, §1º do CPP. Em segundo lugar, o oferecimento, ou não, da denúncia, fica a critério do MP, de acordo com a avaliação acerca da existência de prova da materialidade e indícios de autoria.

    ---------------------------------------------------------

    e) ERRADA: Neste caso, como regra geral, o IP deve terminar em 10 dias, nos termos do art. 10 do CPP.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  •  Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • d) Após terminado o IP, a autoridade Deverá fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviar os autos ao Ministério Público (MP), para que este proceda ao oferecimento de denúncia. - Errado

    Os erros destacados na assertiva estão justificados abaixo
    1º Erro - Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Escrivão da Polícia Federal - A conclusão do inquérito policial é precedida de relatório final, no qual é descrito todo o procedimento adotado no curso da investigação para esclarecer a autoria e a materialidade. A ausência desse relatório e de indiciamento formal do investigado não resulta em prejuízos para persecução penal, não podendo o juiz ou órgão do Ministério Público determinar o retorno da investigação à autoridade para concretizá-los, já que constitui mera irregularidade funcional a ser apurada na esfera disciplinar. - Correto
    2º Erro - CPP Art. 10 § 1 A autoridade fará minucioso Relatório do que tiver sido apurado e Enviará autos ao Juiz Competente.

  • letra b) correta , ato discriscionario do DELEGADO !Simples assim.

     

  • Gabarito: B

    Trata-se da discricionaridade que é uma caracteristica do inquérito policial, onde o delegado tem livre arbitrio para conduzir a investigação da forma que achar necessário, porém isso não lhe dá o direito de suplantar quaisquer direitos fundamentais, sem que a determinação judicial lhe proporcione elementos para tal.

    Quanto a letra "D" pessoal, é motivo de controversias na doutrina, sobre ao destinatário MEDIATO e IMEDIATO do inquérito policial, porém prevalece o entendimento de que o destinatário IMEDIATO é sim a autoridade judiciária, e assim o Juiz remete os autos ao MP. sendo este o destinatário MEDIATO.

  • CPP

     

     

     A)    Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    § 5o  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

     

     B)   Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

     

    C)  Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

     

    D)   Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

            § 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

     

    E) Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • A questão é muito ruim. Possui vários equívocos.

    Olhem a letra C:

     

    "Uma vez que o juiz tenha ordenado o arquivamento do IP, este não poderá ser desarquivado pela autoridade policial para novas investigações, ainda que haja notícias de novas provas."

    O inquérito não é desarquivado pelo delegado. O desarquivamento é ato privativo do promotor, de acordo com Nestor Távora. Contudo, pode o delegado, enquanto o IP estiver arquivado, colher elementos que possam simbolizar a exitencia de prova nova.  A opção está correta!!! O ponto aqui é ter maldade para realizar a prova.

     

  • (B)

    Outra que ajuda:

    Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente Federal da Polícia Federal  Q15388

    No inquérito policial, o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.(C)

  • ART 14 CPP;

    O OFENDIDO, OU SEU REPRESENTANTE LEGAL, E O INDICIADO PODERÃO REQUERER DILIGÊNCIA, QUE SERÁ REALIZADA , OU NÃO, A JUÍZO DA AUTORIDADE .

  •             Com relação a letra "c" urge ressaltar o enunciado da súmula 524 da Corte Suprema, verbis 'Arquivado o Inquérito Policial, por despacho do Juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas'

  • Tanto a B quanto a C encontram-se em conformidade com o ordenamento. Pena que esse tipo de questão,mal elaborada, só serve para beneficiar candidatos com baixa percepção jurídica. Todos devem ter conhecimento de que o arquivamento/desarquivamento se trata de ato complexo, necessitando,assim, de pedido por parte do MP e o acolhimento pelo MAGISTRADO. TODA VIA PODE/DEVE O DELEGADO PROCEDER A NOVAS DILIGÊNCIAS, DESDE QUE TENHA CONHECIMENTO DE NOVOS ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO( não aquivando nem tão pouco desarquivando). Tal prerrogativas de diligências decorre da formação de coisa julgado FORMAl.

  • GABARITO LETRA B 

     

    a) ERRADA Nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial pode instaurar o IP de ofício.

    Faz-se necessária a representação do ofendido. Art. 5o do CPP.

     b) CORRETA Durante o curso do IP, o indiciado poderá requerer qualquer diligência, mas realizá-la ou não ficará a critério da autoridade.

    Art. 14 do CPP. Lembrando que acaso indeferido o pedido de abertura de inquérito cabe recurso para o chefe de polícia.

     

     c) ERRADA Uma vez que o juiz tenha ordenado o arquivamento do IP, este não poderá ser desarquivado pela autoridade policial para novas investigações, ainda que haja notícias de novas provas.

    Art. 18 do CPP:  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

     

     d) ERRADA Após terminado o IP, a autoridade deverá fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviar os autos ao Ministério Público (MP), para que este proceda ao oferecimento de denúncia.

    Os autos são encaminhados para o juízo competente e este sim encaminhará os mesmos para o Ministério Público.

     

     e) ERRADA O IP deve terminar em trinta dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante.

    Art. 10 do CPP  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. Lembra-se que há outros prazos para conclusão de inquérito policial na legislação especial.

  • Cespe vacilou nessa questão , não há nenhuma certa tendo em vista que a letra ``B´´ ao colocar ``qualquer diligência´´ esquece que o Delegado não tem essa faculdade quando se tratar de requisição de corpo de dlito na forma do art 184 cpp.

  • CUIDADO! 

    INFORMATIVO 574 do STJ: "Não é ilegal a Portaria editada por Juiz Federal que, fundada na Resolução do CJF de número 63/2009, estabelece a tramitação direta entre Polícia Federal e Ministério Público Federal."

  • CUIDADO! Alternativa "D" ERRADA.

     

     

    Após terminado o IP, a autoridade deverá fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviar os autos ao Ministério Público (MP), para que este proceda ao oferecimento de denúncia.

    (Os autos são encaminhados para o juízo competente) e aí sim é encaminhado para o Ministério Público.

  • D)
    Mas qual o destino deste minucioso relatório?

    No CPP: Relatório JUIZ MP

    Na Justiça Federal: Relatório MP JUIZ

    Obs.: o relatório, mesmo na Justiça Federal, poderá ir diretamente para o Juiz, antes de passar pelo MP, quando houver pedido de medidas cautelares. 


    O Cespe não especificou como queria esse processo de trâmite, e quando ele não específica, usa-se a norma da regra geral, no caso o CPP.

  • O ofendido (ou seu representante legal) e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, mas sua realização fica a critério da autoridade policial, nos termos do art. 14 do CPP.

  • ACHO QUE O ERRO DA QUESTÃO "D"  Também está no fato de quê o MP não está vinculado ao trabalho do delegado, pois, ele poderia oferecer ou não a denúncia. bons estudos!

  • A-ERRADA. Na A P PRIVADA a autoridade policial não poderá instaurar o IP sem o requerimento da vítima

     

    B-CORRETA

     

    C-ERRADA.Poderá ser desarquivado pela autoridade policial para novas investigações, ainda que haja notícias de novas provas.

     

    D-ERRADA.Enviar os relatórios + autos ao JUIZ

     

    E-ERRADA.10 DIAS SE ESTIVER PRESO

  • Como nos ensina Aury Lopes Jr, quando se tratar de delitos que ensejam ação penal pública, cabe à autoridade policial, após encerrado o inquérito policial, encaminhar os autos para o Ministério Público, juntamente com os instrumentos utilizados para cometer o delito e todos os demais objetos que possam servir para a instrução definitiva e para o julgamento. Em caso de prevenção, serão os autos encaminhados ao Juiz correspondente, que após dar vista remeterá ao Ministério Público. O Código de Processo Penal fixa, em seu art. 17 que a autoridade policial não pode arquivar autos de inquérito, não podendo também o juiz determiná-lo de ofício

     

    d) Após terminado o IP, a autoridade deverá fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviar os autos ao Ministério Público (MP), para que este proceda ao oferecimento de denúncia.

     

    primeiro juiz.....depois MP>>>sendo este o oferecedor da denuncia !!!

     

     

  • D) Autoridade policial -> Juiz -> MP

    delegado encaminha ao Juiz (destinatário mediato) que encaminha ao promotor (destinatário imediato)

  • Até agora não entendi por que a "C" está errada. A assertiva afirma que a autoridade policial NÃO poderá desarquivar o IP, mesmo que haja notícias de novas provas, CORRETO, ora bolas, vejam bem, a competência para desarquivar o IP é do MP e não do delegado, o mesmo somente poderá, se tiver notícias de outras provas, proceder a novas pesquisas, mas desarquivar o IP isso somente o MP pode.

     

    Já a opção "B" não está 100% certa, vejamos:

    B) durante o curso do IP, o indiciado poderá requerer qualquer diligência (correto), mas realizá-la ou não ficará a critério da autoridade (errado).

    Olha o que diz o art. 184, cpp:  "salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade."

     

    Em se tratando de requerimento da parte para a realização de exame de corpo de delito a autoridade não poderá negar sua realização.

  • Respondendo ao colega, não se trata de desarquivamento do inquérito, mas apenas de diligências para colheita de novas provas se delas tiver notícia. Essas provas sim, poderão subsidiar o desarquivamento. Vide art. 18 do CPP.

     

    Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

     

    Quanto ao erro da letra D acredito que é por ter dito "após terminado o inquérito", pois é o relatório que encerra o inquérito.

  • B) confesso que li a alternativa e não entendi muito bem, faltou uma virgula: Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    d) Na prática, o IP é encaminhado ao MP, mas o CPP diz que tem que ser encaminhado ao  Juiz que dará Vista ao MP. Geralmente, os tribunais baixam portarias nesse sentido para dar mais celeridade. Mas, como a questão não especificou, aplica a regra do CPP

  • a) Nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial pode instaurar o IP de ofício.

     

    b)  Durante o curso do IP, o indiciado poderá requerer qualquer diligência, mas realizá-la ou não ficará a critério da autoridade.

     

    c) Uma vez que o juiz tenha ordenado o arquivamento do IP, este não poderá ser desarquivado pela autoridade policial para novas investigações, ainda que haja notícias de novas provas.

     

    d) Após terminado o IP, a autoridade deverá fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviar os autos ao Ministério Público (MP), para que este proceda ao oferecimento de denúncia.

     

    e) O IP deve terminar em trinta dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante.

  • Gabarito C, mas...

    no meu humilde, e constante aprendizado, (embora haja acertado a questão) há um erro na "b" e na "c" que seria passível de anulação:

     

    Em relação à alternativa "c", tida pela banca como correta, apresente um erro concernente ao ARQUIVAMENTO, pois ainda que haja notícia de novas provas, este NÃO PODERÁ SER DESARQUIVADO DE OFÍCIO PELA AUTORIDADE POLICIAL.

    E sobre a "b", conforme observado por um colega, não é qualquer diligência que poderá ficar à critério da autoridade, uma vez que o EXAME DE CORPO DE DELITO obriga a autoridade a concedê-lo, caso requisitado pelas partes. 

  • Desde de quando Delegado desarquiva inquérito 

  • Erro da letra d:

    Após terminado o IP, a autoridade deverá fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviar os autos ao Ministério Público (MP), para que este proceda ao oferecimento de denúncia.

     

            Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

            § 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

     

    Bons estudos!

     

  • Alternativa c) tb está correta!

    Delegado nao desarquiva IP (é ato privativo do MP), ainda que de novas provas tenha notícias, como quis a questao!!

    O delegado procede a investigacoes com IP ainda arquivado, se de novas provas tiver notícias.

     

  • B- Durante o curso do IP, o indiciado poderá requerer qualquer diligência, mas realizá-la ou não ficará a critério da autoridade.

    Seria o mais correto a se responder, mas, todavia, não está totalmente correta.

    O exame de corpo de delito não é ato discricionário da autoridade.Logo, acho não correto dizer que seria qualquer diligência.

  • b) ESTÁ INCOMPLETA A QUESTÃO. EXCETO EM CASO DE EXAME DE CORPO DE DELITO EM QUE A AUTORIDADE POLICIAL (DELEGADO) É OBRIGADA A AUTORIZAR A DILIGÊNCIA.

  • delegado desarquivando IP?  oh my god !  ato do MP.

  • Qualquer diligência achei estranho.

     

  • GABARITO B)

    Tchê, a tenteada é livre! ;)

  • CPP - Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • Depois de ler os comentários, resolvi fazer um apontamento que considero fundamental sobre a da assertiva "D" 

     

    ASSERTIVA:

    "Após terminado o IP, a autoridade deverá fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviar os autos ao Ministério Público (MP), para que este proceda ao oferecimento de denúncia".

     

    Frustrando a doutrina, a maioria dos Ministros do STF concluiu que o § 1º do art. 10 do CPP foi recepcionado pela CF/88 e que se encontra em vigor. Desse modo, o Supremo entendeu que é INCONSTITUCIONAL lei estadual que preveja a tramitação direta do inquérito policial entre a Polícia e o Ministério Público. (ADI 2886/RJ, red. p/ o acórdão Min. Joaquim Barbosa, julgada em 3/4/2014).

    Por ora, prevalece não ser possível a tramitação direta de IP (Leia-se: Polícia - MP), sendo aceita tão somente por parte da doutrina.

    FONTE: DIZER O DIREITO.

     

    EM FRENTE!

  • A assertiva D tem tudo para estar correta, principlamente pelo fato de o envio ao juiz constituir mera burocracia, a qual, em muitos tribunais já está mitigada por meio de legislação própria que autoriza a tramitação direta entre o delegado e o MP. Mas, como é exceção e não regra, cabe apenas o apontamento do tema paa ciência de sua existência.

  • Emília, desculpa falar mas vc viajou legal, até concordo contigo a respeito que esse procedimento gera uma burocracia, mas a questão aqui é simplesmente objetiva, tá no aartigo 10 § 1º do CPP não tem o que se discutir, ora ora é letra de lei e pronto.

  • O indiciado pode REQUERER qualquer diligência, e a autoridade policial pode decidir se realizará ou não se for conveniente e necessária. Já o MP e o Juiz fazem REQUISIÇÕES, que a autoridade policial é obrigada a cumprir.

  • Em 12/09/2018, às 14:28:38, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 19/07/2017, às 15:45:05, você respondeu a opção D.Errada!

  • D) ERRADO

    Primeiramente deverá enviar ao juiz. Logo em seguida, o juiz enviará ao MP.

  • Depois de ler os comentários, resolvi fazer um apontamento que considero fundamental sobre a da assertiva "D" 

     

    ASSERTIVA:

    "Após terminado o IP, a autoridade deverá fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviar os autos ao Ministério Público (MP), para que este proceda ao oferecimento de denúncia".

     

    Frustrando a doutrina, a maioria dos Ministros do STF concluiu que o § 1º do art. 10 do CPP foi recepcionado pela CF/88 e que se encontra em vigor. Desse modo, o Supremo entendeu que é INCONSTITUCIONAL lei estadual que preveja a tramitação direta do inquérito policial entre a Polícia e o Ministério Público. (ADI 2886/RJ, red. p/ o acórdão Min. Joaquim Barbosa, julgada em 3/4/2014).

    Por ora, prevalece não ser possível a tramitação direta de IP (Leia-se: Polícia - MP), sendo aceita tão somente por parte da doutrina.

  • Na alternativa "C, a CESPE está correta em alegar que a autoridade POLICIAL poderá DESARQUIVAR os autos do IP para novas investigações?

  • sem muitas delongas, a C tá errada, delegado não desarquiva coisa nenhuma, eles pode INVESTIGAR, mas não desarquivar nada!

    agora a B sim está correta.

  • CPP:

    Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade

  • GABARITO: B

    Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade

  • Após terminado o IP, a autoridade deverá fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviar os autos ao JUIZ, para que este proceda ao oferecimento de denúncia.

    -> NÃO AO MEMBRO DO MP.

  • ALTERNATIVA B.

    CONFIE NO PAI, QUE O DISTINTIVO SAI.

  • O indiciado, embora não possua o Direito Constitucional ao Contraditório e à ampla defesa nesse caso, durante o curso do IP, o indiciado poderá requerer qualquer diligência, mas realizá-la ou não ficará a critério da autoridade.

    Entretanto, CUIDADO!

    O STJ possui decisões concedendo Habeas Corpus para determinar à autoridade policial que atenda a determinados pedidos de diligências; O exame de corpo de delito não pode ser negado, nos termos do art. 184 do CPP:

    Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade. 

  • Gabarito - Letra B.

    a) é necessário que haja requerimento da vítima - art. 5º, §5º do CPP;

    b) durante o curso do IP, o indiciado poderá requerer qualquer diligência, mas realizá-la ou não ficará a critério da autoridade -  art. 14 do CPP;

    c) se tratando de arquivamento por falta de provas , poderá haver o desarquivamento dos autos do IP, desde que haja notícia de prova nova - art. 18 ,CPP

    d)a autoridade policial remeterá os autos ao Juiz, não ao MP- art. 10, §1º do CPP e  o oferecimento, ou não, da denúncia, fica a critério do MP, de acordo com a avaliação acerca da existência de prova da materialidade e indícios de autoria;

    e)regra geral, o IP deve terminar em 10 dias -art. 10 do CPP.

  • vale salientar, que a abanca criou duas questões certas "B e C" Pois, tomando como referência o art.18 do CPP percebemos com exatidão, o que a autoridade policial (delegado) pode fazer é PROCEDER A NOVAS PESQUISAS E NAO DESARQUIVAR O IP. PORTANTO A ALTERNATIVA ' C "TAMBÉM ESTA CORRETA.

    OUTRA QUESTAO DA BANCA PARA PROVAR O EQUIVOCO DA MESMA.

    No que se refere ao arquivamento do inquérito policial, assinale a opção correta.

    A) Membro do Ministério Público ordenará o arquivamento do inquérito policial se verificar que o fato investigado é atípico.

    B) Cabe à autoridade policial ordenar o arquivamento quando a requisição de instauração recebida não fornecer o mínimo indispensável para se proceder à investigação.

    C) Sendo o crime de ação penal privada, o arquivamento do inquérito policial depende de decisão do juiz, após pedido do Ministério Público.

    D) O inquérito pode ser arquivado pela autoridade policial se ela verificar ter havido a extinção da punibilidade do indiciado.

    E) Sendo o arquivamento ordenado em razão da ausência de elementos para basear a denúncia, a autoridade policial poderá empreender novas investigações se receber notícia de novas provas.

    Resposta da douta banca letra "E"

  • Envia para o Juiz que remete ao MP... mas se na prática é assim mesmo, tenho minhas dúvidas kkkk

  • Não poderá haver tramitação direta entre Delegacia e MP

  • CPP, Art. 10, § 1o NÃO RECEPCIONADO PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MAS RECEPCIONADO PELA ENTIDADE ULTRACONSTITUCIONAL ABSOLUTA E ARBITRÁRIA: CEBRASPE.

    E FAZ O QUE COM ISSO: "Art. 184.  Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade."

    ENFIA NO C∩?

  • Para mim, a única correta é a alternativa C. Já que autoridade policial não desarquiva IP.

    E a B está errada, pois não é em todo caso que é discricionário ao delegado.

  • Qualquer diligência? e o corpo de delito ????

  • LEMBREM QUE O ART 28 DO CPP FOI REFORMADO NO PACOTE ANTI CRIME, JUIZ NÃO SE METE NO IP MAIS.

  • Gabarito: Letra B

    CPP/41

    Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • Por conta da suspensão (pelo STF) dos efeitos da nova sistemática de arquivamento do IP constante do pacote anticrime, a questão continua atualizada.

  • Esse equívoco da Cespe em relação as alternativas B e C é recorrente.

    O complicado é quando essas questões aparecem em questões de C/E. Há uma questão de C/E da Cespe cobrando o mesmo tema da alternativa C, mas com o entendimento alinhado com o que foi mencionado pelos colegas (contrário ao gabarito dessa questão).

  • CPP, art. 10, § 1 A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

    Não é ilegal a portaria editada por Juiz Federal que, fundada na Res. CJF n. 63/2009, estabelece a tramitação direta de inquérito policial entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal.

    STJ. 5ª Turma. RMS 46165-SP, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 19/11/2015 (Info 574).

  • B

    erro da letra C está em dizer que poderá "desarquivar".

    certo seria dizer: Pode proceder novas pesquisas se outras provas tiver notícia. (Art 18)

  • QUESTÃO FALHA.

    Alternativas C e B corretas.

    Alternativa C: "(...)este não poderá ser desarquivado pela autoridade policial para novas investigações(...)"

    REALMENTE, o Delta não pode desarquivar IP. Sim, ele pode realizar novas pesquisas se tiver noticia de novas provas, mas se isso ocorrer:

    1) Será remetido ao MP um relatório complementar

    2) A nova prova poderá subsidiar o DESARQUIVAMENTO

    3) Quem solicita o desarquivamento é o MP.

    portanto, letra c, CORRETA. estou errado?

  • Cuidado! Meu entendimento:

    Questão é de 2016- C.

    Não é mais o Juiz que ordena o arquivamento e sim o MP.

    Em regra, Autoridade Policial não desarquiva IP, se noticias de novos fatos deve requerer ao MP o desarquivamento. O Juiz é apenas o pombo correio.

    Porém o procedimento antigo ainda consta no CPP, o macete é marcar a que não deixa margem de dúvidas, logo é B.

    Quem acha que a melhor carreira é de delegado deixa like.

  • Já vi alguns comentários nessa questão sobre isso mas se alguém puder falar especificamente sobre essa dúvida e como lidar com essa controvérsia... me ajudem... Na última prova do TJRJ a FGV considerou errado delegado desarquivar inquérito com notícias de novas provas, e alternativa correta era autoridade competente desarquivar. A próxima prova do TJRJ vai ser CESPE, e vejo que nessa questão, eles consideraram errado dizer que o delegado não poderia desarquivar (apesar de que parece que o erro tava mais no foco da existência das novas provas a possibilitarem a reabertura do inquérito). O que vcs acham que seria mais prudente na questão da CESPE, se tivesse especificamente as duas alternativas? Porque a prova vai ser múltipla escolha.

  • Confeccionado o minuciosos relatório, a autoridsxe policial o enviará ao juiz competente.

  • Sobre a letra C. (Cespe se contradizendo)

    Uma vez que o juiz tenha ordenado o arquivamento do IP, este não poderá ser desarquivado pela autoridade policial para novas investigações, ainda que haja notícias de novas prova.

    Pq estaria errado?? De fato a autoridade não desarquiva o IP em hipótese alguma.

    (TJ/BA 2019) Diante de notícia de novas provas, a autoridade policial poderá desarquivar, de ofício, inquérito policial já encerrado.

    Gab: Errado

    Partes do comentário de um colega na questão acima:

    Com a devida vênia, pensamos que o desarquivamento compete ao Ministério Público, titular da ação penal pública, e, por consequência, destinatário final das investigações policiais. Fonte: Renato Brasileito.

  • Ninguém questionou mas eu vou questionar, até que eu marquei o gabarito correto pq é obvio, porém essa questão deveria ser anulada, a letra C está correta: Uma vez que o juiz tenha ordenado o arquivamento do IP, este não poderá ser desarquivado pela autoridade policial para novas investigações, ainda que haja notícias de novas provas.

    Eu pergunto: o delegado de polícia tem competência para desarquivar um IP? sendo assim, ainda que saiba de novas provas ele, por si só, não poderá desarquivar o IP? ou seja, independente de haver novas provas ou não o IP não será desarquivado pela a autoridade policial.

    A atribuição para desarquivar o Inquérito Policial é do Ministério Público. Surgindo fatos novos, deve a autoridade policial representar neste sentido, mostrando-lhe que existem fatos novos que podem dar ensejo a nova investigação. (Sumula 524 STF).

    Ou seja: o IP não pode ser desarquivado pela autoridade policial e sim pelo MP.

    LETRA "C" TAMBÉM ESTÁ CORRETA DOA A QUEM DOER!!! rimou com MP rsrsrs

    alguém discorda?

  • Essa questão está um tanto quanto incoerente, se o indiciado requerer um diligencia que prove sua inocência, ainda assim ficará a critério da autoridade realizá-la ou não?

  • Com o pacote anticrime essa D estaria correta? acho que a questão está desatualizada. Corrijam-me, amigos.

  • Pensei na mesma linha do Daniel Cristovao ! Autoridade policial não pode desarquivar IP

  • Minha contribuição.

    CPP

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Discricionário na condução: Não há padrão pré-estabelecido para a condução do inquérito. Assim, a autoridade responsável poderá praticar as diligências da maneira que considerar mais frutíferas.

    Abraço!!!

  • Com relação ao inquérito policial (IP),é correto afirmar que: Durante o curso do IP, o indiciado poderá requerer qualquer diligência, mas realizá-la ou não ficará a critério da autoridade.

  • EM RELAÇÃO À LETRA C:

    Jurisprudência selecionada

    ● Súmula 524 e artigo 18 do CPP: diferença entre as regras de desarquivamento de inquérito e exercício da ação penal baseada em inquérito arquivado

    Com efeito, a  desta Suprema Corte estabelece que, "arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas". A situação sob análise não é, como visto, a de oferecimento de denúncia após o desarquivamento de inquérito, mas de reabertura de inquérito. Para que ocorra o desarquivamento de inquérito, basta que haja notícia de novas provas, nos termos do art. 18 do Código de Processo Penal, enquanto não se extinguir a punibilidade pela prescrição. Convém registrar, ainda, que, se para desarquivar o inquérito policial basta a notícia de provas novas, diversamente, o Ministério Público só ofertar a denuncia se tiverem sido produzidas provas novas, nos termos da supramencionada  do STF. Como bem observa Afrânio Silva Jardim, atualmente, toda questão relativa ao desarquivamento vem sendo examinada e resolvida por meio da automática aplicação da mencionada Súmula, como se ela estivesse limitada a uma interpretação extensiva do artigo 18 da lei processual penal. Não se percebeu, lembra ele, a real diferença entre o que está escrito na norma legal e aquilo que diz a jurisprudência sumulada. Mas a diferença é evidente, fazendo com que ambas as regras tenham campos de incidência distintos, como lembrou o Procurador-Geral da República (fl. 213). Enquanto o art. 18 regula o desarquivamento de inquérito policial, quando decorrente da carência de provas (falta de base para denúncia), só admitindo a continuidade das investigações se houver notícia de novas provas, a  cria uma condição específica para o desencadeamento da ação penal, caso tenha sido antes arquivado o procedimento, qual seja, a produção de novas provas. É certo, ademais, que o desarquivamento pode importar na imediata propositura da ação penal, se as novas provas tornem dispensável a realização de qualquer outra diligência policial. Mas isso não quer dizer que esses dois momentos - o desarquivamento e o ajuizamento da demanda - possam ser confundidos. Como salientei acima, para o desarquivamento é suficiente a notícia de novas provas, legitimando o prosseguimento das investigações encerradas pela decisão de arquivamento. Já a propositura da ação penal dependerá do sucesso destas investigações, isto é, da efetiva produção de novas provas.

  • LEMBREM-SE QUERER NÃO É PODER

    VAMOS PRA CIMA!

  • A questão contradiz a própria banca, a qual em outra questão considerou errado o item que afirmava ser possível o desarquivamento do IP pela Autoridade Policial.

    Deixei os itens B e C por último, mas acabei marcando o C devido ao erro já mencionado, e por considerar que a solicitação de realização de exame de corpo de delito não depende da discricionaridade do Delegado.

  • Em 05/10/20 às 23:13, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Em 26/08/20 às 17:22, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

    :)

  • além da letra 'C' como enfatizou o colega , a letra "B' não e escolha da autoridade policial , tudo que já foi analisado e colocado no auto o advogado tem direito. Não tem direito aquilo que ainda está sendo investigado

  • Jurisprudência CESPE: Autoridade Policial PODE desarquivar IP.

  • Qual o erro da letra D?

  • § 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

    (OBG JOHN)

  •  Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    § 1  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

  • Se alguém achar o erro dessa alternativa, favor me chamar

    Uma vez que o juiz tenha ordenado o arquivamento do IP, este não poderá ser desarquivado pela autoridade policial para novas investigações (CORRETO, tendo em vista que a autoridade policial não tem atribuição para desarquivar o IP. Poderia proceder a novas investigações, mas DESARQUIVAR, a banca forçou.), ainda que haja notícias de novas provas.

  • Questão Sem Noção.

    Tem pelo menos umas 3 alternativas corretas.

    E) Tem sim a possibilidade de terminar em 30 dias, Segundo a Lei de Drogas.

    C) Inquérito arquivado JAMAIS pode ser desarquivado pela Autoridade Policial, mesmo com novas provas.

    B) Está de acordo com o CPP, a exceção do exame de corpo de delito, quando deixar vestígios.

  • ERRO DA D

    Art. 10

    § 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

  • A questão é: O IP pode ou não pode ser desarquivado pela Autoridade Policial?

    Cespe sendo Cespe.

  • A atribuição para desarquivar o Inquérito Policial é do Ministério Público. Surgindo fatos novos, deve a autoridade policial representar neste sentido, mostrando-lhe que existem fatos novos que podem dar ensejo a nova investigação. (Sumula 524 STF).

    • Nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial pode instaurar o IP de ofício.

    Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

     II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    § 4 o   O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    • Durante o curso do IP, o indiciado poderá requerer qualquer diligência, mas realizá-la ou não ficará a critério da autoridade.

    Correto

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    • Uma vez que o juiz tenha ordenado o arquivamento do IP, este não poderá ser desarquivado pela autoridade policial para novas investigações, ainda que haja notícias de novas provas.

    Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    Exceção de coisa julgada material : atipicidade do fato, extinção de punibilidade. Há divergência doutrinária quanto a coisa julgada pela excludente de culpabilidade.

    • D Após terminado o IP, a autoridade deverá fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviar os autos ao Ministério Público (MP), para que este proceda ao oferecimento de denúncia.

    Errado. Remete ao juiz

    Isso é lógico e prático. A autoridade remeter ao Juiz, pois pode haver representação de alguma cautelar. O juiz geralmente abre vista ao MP para se manifestar quanto a alguma representação, ou oferecer o ANPP, ou a própria denúncia.

    Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    § 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

    [...]

    Art. 23.  Ao fazer a remessa dos autos do inquérito ao juiz competente, a autoridade policial oficiará ao Instituto de Identificação e Estatística, ou repartição congênere, mencionando o juízo a que tiverem sido distribuídos, e os dados relativos à infração penal e à pessoa do indiciado.

    • O IP deve terminar em trinta dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante.

    Errado

    10 dias em regra, com a lei 13.964/19 é possível o investigado ficar preso até 15 dias.

    Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    § 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.    

    Ressalta-se que esse prazo de 10 dias do artigo 10 não leva em consideração a prisão temporária

  • Desde quando autoridade policial pode desarquivar inquérito? Não pode arquivar, tampouco desarquivar. A autoridade policial, tem que comunicar ao MP, dos novos elementos, para o MP proceder com o desarquivamento.

  • Item C: Existe interpretação no sentido de estar correto, uma vez que a autoridade policial não pode desarquivar inquérito policial, muito embora possa proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia, após o arquivamento.

    Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

  • Gente... Essa questão! A letra B que dizem ser o gabarito, ele usa o termo " indiciado" e esse termo só é utilizado em flagrante ou no relatório final do IP, que, nesse caso, indiciado ---> PROBABILIDADE (de ser o acusado). Durante o IP o individuo é suspeito / investigado!!!!!!

  • Pra mim o ma formulacao do quesito C torna-o correto. Pois de fato a autoridade policial nao pode desarquivar o ip ainda que haja notícias de novas provas ou entra qualquer f*cking justificativa. NEVER

  • DISCRICIONARIEDADE

  • C - Uma vez que o juiz tenha ordenado o arquivamento do IP, este não poderá ser desarquivado pela autoridade policial (CORRETÍSSIMO, O IP NÃO PODE SER DESARQUIVADO PELO DELEGADO) para novas investigações, ainda que haja notícias de novas provas.

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ID
1948918
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere aos princípios da ação penal pública incondicionada, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    a) ERRADA: O princípio da obrigatoriedade significa que o MP não tem discricionariedade no ajuizamento da ação penal. Estando presentes a prova da materialidade e os indícios de autoria, o oferecimento da denúncia é medida que se impõe, não cabendo ao membro do MP avaliar se é conveniente, ou não, para a sociedade.

    ---------------------------------------------------------

    b) ERRADA: Item errado, pois na ação penal pública não vigora o princípio da indivisibilidade, mas o princípio da divisibilidade.

    ---------------------------------------------------------

    c) CORRETA: Somente a pessoa que concorreu para a prática do delito pode figurar no polo passivo da ação penal, não podendo o MP ajuizar a ação penal contra outras pessoas, pelo princípio da intranscendência, que possui, inclusive, sede constitucional (art. 5º, XLV da CF/88).

    ---------------------------------------------------------

    d) ERRADA: Item errado, pois o princípio da oficialidade determina que a ação penal pública incondicionada deva ser, NECESSARIAMENTE, intentada pelo MP, órgão oficial do Estado.

    ---------------------------------------------------------

    e) ERRADA: Pelo princípio da indisponibilidade o MP não pode desistir da ação penal, conforme o art. 42 do CPP.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • A pena não pode passar da pessoa do condenado. O princípio da intranscendência é decorrente do princípio da individualização da pena. Sendo assim, a pena não passa para os sucessores. Só o que se transfere é a obrigação de reparar o dano, nos limites da herança.

  • Rogério Sanches preleciona que a maioria da doutrina considera a indivisibilidade como um dos principios da ação penal pública incondicionada, mas há uma pequena celeuma doutrinária a respeito. Manual de Direito Penal, página 519.

  • Puts, Não vi o PREFERENCIALMENTE pelo MP.

    -_-

  • Gabarito (C)

    Sobre a assertiva "b", o princípio supracitado preleciona que "a ação penal deve estender-se a todos aqueles que praticaram a infração penal." 

     

  • PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE

    Consiste na atribuição da legitimidade para a persecução criminal aos órgãos do Estado. Em
    outras palavras, a apuração das infrações penais fica, em regra, a cargo da polícia investigativa,
    enquanto que a promoção da ação penal pública incumbe ao Ministério Público, nos exatos termos
    do art. 129, I, da Constituição Federal. Aplica-se à ação penal pública, tanto na fase pré-processual,
    quanto na fase processual. Em relação à ação penal de iniciativa privada, vigora apenas para a fase
    pré-processual, já que prevalece o entendimento de que ao particular, pelo menos em regra, não
    foram conferidos poderes investigatórios.

     

    Fonte:  Renato Brasileiro

  • PRINCÍPIO DA (IN) DIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL PÚBLICA


    De acordo com o princípio da indivisibilidade, o processo criminal de um obriga ao processo de
    todos.
    Há intensa discussão quanto a sua incidência na ação penal pública. Parte da doutrina entende
    que, à ação penal pública, aplica-se o princípio da indivisibilidade, no sentido de que, havendo
    elementos probatórios quanto a coautores e partícipes, o Ministério Público está obrigado a oferecer
    denúncia em relação a todos. É essa a nossa posição. Afinal, se vigora, quanto à ação penal pública,
    o princípio da obrigatoriedade, não se pode admitir que o Parquet tenha qualquer margem de
    discricionariedade quanto aos acusados que figurarão no polo passivo da demanda.
    Se há elementos
    de informação em face de duas ou mais pessoas, o Ministério Público se vê obrigado a oferecer
    denúncia contra todos eles.

    Entendendo-se que se aplica à ação penal pública o princípio da indivisibilidade, é bom destacar
    que tal princípio também foi mitigado pela introdução da transação penal e da suspensão condicional
    do processo pela Lei nº 9.099/95.

    Fonte: Renato Brasileiro 

     

    OS TRIBUNAIS SUPERIORES TEM ENTENDIMENTO CONTRÁRIO     (VIgora o princípio da DIVISIBILIDADE da APPI)

    Nos Tribunais Superiores, tem prevalecido o entendimento de que, na ação penal pública, vigora
    o princípio da divisibilidade. Como já se pronunciou o STJ, o princípio da indivisibilidade da ação
    penal aplica-se tão somente à ação penal privada (CPP, art. 48). Não há nulidade no oferecimento de
    denúncia contra determinados agentes do crime, desmembrando-se o processo em relação a suposto
    coautor, a fim de se coligir elementos probatórios hábeis à sua denunciação

  • Princípio da intransedência - A Ação Penal não pode passar da pessoa do suposto autor do delito.

  • O princípio da intranscendência -> a ação penal não pode transceder, ou seja, ela não pode ultrapassar, atingir outras pessoas que não tenham uma responsabilidade criminal pelo o fato delituoso praticado.

     

    Obs.: é o único principio aolicado comumente nas ações públicas e privadas.

  • A pena não passará da pessoa do codenado, sendo, porém, obrigatória a reparação do dano por seus sucessores, no limite da herança.

  • a) O princípio da obrigatoriedade impõe ao MP o dever de promover a ação penal pública incondicionada quando este considerá-la conveniente para a sociedade.

     

     b) O princípio da indivisibilidade determina que a ação penal pública incondicionada abranja todos os crimes praticados em concurso formal.

     

     c) O princípio da intranscendência determina que a ação penal incondicionada seja sempre promovida apenas contra as pessoas a quem se impute a prática de uma infração.

     

    d) O princípio da oficialidade determina que a ação penal pública incondicionada seja intentada preferencialmente pelo MP, órgão oficial do Estado. 

     

    e) O princípio da indisponibilidade determina que o MP pode desistir da ação penal pública incondicionada até a edição da sentença.

     

     

  • Primeiro: o princípio da (in)divisibilidade é corolário da obrigatoriedade da ação penal pública. Assim, se o MP é obrigado a ajuizar a ação quando presentes os requisitos da denúncia (prova da materialidade e indícios suficientes de autoria), com mais razão (a fortiori) não poderá escolher contra quem vai propô-la. Observem que se em um crime cometido com a participação de duas pessoas o MP deixar de propor ação penal contra uma delas por faltar elementos identificadores do partícipe (qualificação) ou por não haver indícios de participação, não estará ferindo a indivisibilidade da ação penal, já que estão ausentes os requisitos da denúncia. Alguns entendem que este fato possibilita a divisão da ação penal, dando conta do princípio da divisibilidade. Outros entendem que tal fato reforça o princípio da indivisibilidade da ação penal, uma vez todos aqueles que tiveram envolvimento no fato criminoso foram denunciados. Por isto é conveniente que esta questão seja cobrada em provas discursivas ou orais! O que é defeso ao MP é deixar de ofertar denúncia contra quem for identificado como autor ou partícipe do crime.

    fonte:

    http://questoesdomp.blogspot.com.br/2011/11/indivisibilidade.html

  • Como assim? absurdo! na prova de escrivão de polícia - PE 2016 (questão Q647315)  a CESPE aceita o princípio da Indisponibilidade, ja na prova de polícia ciêntífica, do mesmo estado, no mesmo ano, ela adota o princípio da disponibilidade. Sei não ein... mas fazer oque né? adaptar-se a essa falta de profissionalismo.

  • Parte da doutrina entende que o princípio da indivisibilidade não se aplica a ação penal pública. Pois como sabemos, de acordo com esse princípio, a ação ou é intentada contra todos, ou contra nenhum, é o que ocorre na ação privada, ou você oferece queixa contra todos, ou renuncia esse direito em favor de todos, caso seja intentada a queixa apenas contra um dos autores do crime, a renúncia se estenderá a este.

    Isso não pode acontecer com a ação penal pública, pois, se o MP conseguiu agariar justa causa apenas contra um dos suspeitos, poderá contra esse oferecer denúncia e requisitar que contra os demais possa prosseguir ao inquérito policial afim de conseguir elementos suficientes de prova. Se não fosse assim, o MP deixaria de oferecer denúncia contra aquele cuja justa causa já está agariada em vistude de não ter conseguido em relação ao demais investigados o que prejudicaria o direito de ação do MP.

    Vale apenas frisar que ao contrário de que foi comentado por aqui o princípio da indivisibilidade, não foi foi mitigado pela introdução da transação penal e da suspensão condicional do processo pela Lei nº 9.099/95, estes institutos mitigaram a obrigatoriedade. Fica a dica!!!

  • O princípio da oficialidade determina que a ação penal pública incondicionada seja intentada PREFERENCIALMENTE pelo MP, órgão oficial do Estado.

       A banca considerou errada, eu até concordaria se não houvesse a AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA....

     

  • O princípio da oficialidade determina que a ação penal pública incondicionada deva ser, NECESSARIAMENTE, intentada pelo MP, órgão oficial do Estado. 

  • ....

    c) O princípio da intranscendência determina que a ação penal incondicionada seja sempre promovida apenas contra as pessoas a quem se impute a prática de uma infração.

     

     

    LETRA C – CORRETA – Segundo o professor Renato Brasileiro ( in Manual de processo penal: volume único. 4ª Ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: Ed. Jus-Podivm, 2016. p.425 e 426):

     

    “Princípio da intranscendência

     

    Por força do princípio da intranscendência, entende-se que a denúncia ou a queixa só podem ser oferecidas contra o provável autor do fato delituoso. A ação penal condenatória não pode passar da pessoa do suposto autor do crime para incluir seus familiares, que nenhuma participação tiveram na infração penal.

     

    Esse princípio funciona como evidente desdobramento do princípio da pessoalidade da pena, previsto no art. 5º, XLV, da Constituição Federal. Como o Direito Penal trabalha com uma responsabilidade penal subjetiva, não se pode admitir a instauração de processo penal contra terceiro que não tenha contribuído, de qualquer forma, para a prática do delito (CP, art. 29).” (Grifamos)

     

     

    d) O princípio da oficialidade determina que a ação penal pública incondicionada seja intentada preferencialmente pelo MP, órgão oficial do Estado. 

     

    LETRA D – ERRADA - Segundo o professor Renato Brasileiro ( in Manual de processo penal: volume único. 4ª Ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: Ed. Jus-Podivm, 2016. p.440):

     

     

    Princípio da oficialidade

     

     

    Consiste na atribuição da legitimidade para a persecução criminal aos órgãos do Estado. Em outras palavras, a apuração das infrações penais fica, em regra, a cargo da polícia investigativa, enquanto que a promoção da ação penal pública incumbe ao Ministério Público, nos exatos termos do art. 129, I, da Constituição Federal. Aplica-se à ação penal pública, tanto na fase pré-processual, quanto na fase processual. Em relação à ação penal de iniciativa privada, vigora apenas para a fase pré-processual, já que prevalece o entendimento de que ao particular, pelo menos em regra, não foram conferidos poderes investigatórios.76”

  • ...

    a) O princípio da obrigatoriedade impõe ao MP o dever de promover a ação penal pública incondicionada quando este considerá-la conveniente para a sociedade.

     

     

    LETRA A – ERRADA - Segundo o professor Renato Brasileiro ( in Manual de processo penal: volume único. 4ª Ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: Ed. Jus-Podivm, 2016. p.426 e 427):

     

    Princípio da obrigatoriedade da ação penal pública

     

    De acordo com o princípio da obrigatoriedade da ação penal pública, também denominado de legalidade processual, aos órgãos persecutórios criminais não se reserva qualquer critério político ou de utilidade social para decidir se atuarão ou não. Assim é que, diante da notícia de uma infração penal, da mesma forma que as autoridades policiais têm a obrigação de proceder à apuração do fato delituoso, ao órgão do Ministério Público se impõe o dever de oferecer denúncia caso visualize elementos de informação quanto à existência de fato típico, ilícito e culpável, além da presença das condições da ação penal e de justa causa para a deflagração do processo criminal.

     

    Esse princípio impõe um dever de atuação aos órgãos oficiais encarregados da investigação (CPP, art. 5º) e da ação penal (CPP, art. 24), nos crimes de ação penal pública. Por força dele, tanto a Polícia investigativa quanto o Ministério Público devem agir compulsoriamente para apurar e denunciar a infração, respectivamente. Não contam com nenhuma disponibilidade, ao contrário, vale o dever de persecução e de acusação.”

    (Grifamos)

     

     

     

     

    e) O princípio da indisponibilidade determina que o MP pode desistir da ação penal pública incondicionada até a edição da sentença.

     

    LETRA E – ERRADA - Segundo o professor Renato Brasileiro ( in Manual de processo penal: volume único. 4ª Ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: Ed. Jus-Podivm, 2016. p.434):

     

    Princípio da indisponibilidade da ação penal pública

     

     

    Também conhecido como princípio da indesistibilidade,69 funciona como desdobramento lógico do princípio da obrigatoriedade. Em outras palavras, se o Ministério Público é obrigado a oferecer denúncia, caso visualize a presença das condições da ação penal e a existência de justa causa (princípio da obrigatoriedade), também não pode dispor ou desistir do processo em curso (indisponibilidade). Enquanto o princípio da obrigatoriedade é aplicável à fase pré-processual, reserva-se o princípio da indisponibilidade para a fase processual.

     

    Como desdobramentos do princípio da indisponibilidade da ação penal pública, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal (CPP, art. 42). Por sua vez, segundo o art. 576 do CPP, o Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto. Veja-se que o Parquet não é obrigado a recorrer, haja vista que os recursos são voluntários (CPP, art. 574, caput). Porém, se o fizer, não poderá desistir de recurso que haja interposto.” (Grifamos)

  • Sobre a divergência divisibilidade x indivisibilidade na ação penal pública: 

     

    http://www.dizerodireito.com.br/2015/07/acao-penal-e-principio-da.html

  • 70% das pessoas acertaram essa questão.. hum hum! Ta bom.

     

  • Uma hora considera o princípio da indivisibilidade (Q647315), outra hora considera o princípio da divisibilidade. Vai entender!

     

  • LETRA A – ERRADA - Segundo o professor Renato Brasileiro ( in Manual de processo penal: volume único. 4ª Ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: Ed. Jus-Podivm, 2016. p.426 e 427):

     

    Princípio da obrigatoriedade da ação penal pública

     

    De acordo com o princípio da obrigatoriedade da ação penal pública, também denominado de legalidade processualaos órgãos persecutórios criminais não se reserva qualquer critério político ou de utilidade social para decidir se atuarão ou não. Assim é que, diante da notícia de uma infração penal, da mesma forma que as autoridades policiais têm a obrigação de proceder à apuração do fato delituoso, ao órgão do Ministério Público se impõe o dever de oferecer denúncia caso visualize elementos de informação quanto à existência de fato típico, ilícito e culpável, além da presença das condições da ação penal e de justa causa para a deflagração do processo criminal.

     

    Esse princípio impõe um dever de atuação aos órgãos oficiais encarregados da investigação (CPP, art. 5º) e da ação penal (CPP, art. 24), nos crimes de ação penal pública. Por força dele, tanto a Polícia investigativa quanto o Ministério Público devem agir compulsoriamente para apurar e denunciar a infração, respectivamente. Não contam com nenhuma disponibilidade, ao contrário, vale o dever de persecução e de acusação.”

    (Grifamos)

     

     

     

     

    e) O princípio da indisponibilidade determina que o MP pode desistir da ação penal pública incondicionada até a edição da sentença.

     

    LETRA E – ERRADA - Segundo o professor Renato Brasileiro ( in Manual de processo penal: volume único. 4ª Ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: Ed. Jus-Podivm, 2016. p.434):

     

    Princípio da indisponibilidade da ação penal pública

     

     

    Também conhecido como princípio da indesistibilidade,69 funciona como desdobramento lógico do princípio da obrigatoriedade. Em outras palavras, se o Ministério Público é obrigado a oferecer denúncia, caso visualize a presença das condições da ação penal e a existência de justa causa (princípio da obrigatoriedade), também não pode dispor ou desistir do processo em curso (indisponibilidade). Enquanto o princípio da obrigatoriedade é aplicável à fase pré-processual, reserva-se o princípio da indisponibilidade para a fase processual.

     

    Como desdobramentos do princípio da indisponibilidade da ação penal pública, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal (CPP, art. 42). Por sua vez, segundo o art. 576 do CPP, o Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto. Veja-se que o Parquet não é obrigado a recorrer, haja vista que os recursos são voluntários (CPP, art. 574, caput). Porém, se o fizer, não poderá desistir de recurso que haja interposto.” (Grifamos)

  • A galera pensa que aqui é bate papo, ficam se pronunciando por coisas que não interessam ao foco dentro do site, que é: resolver questões, ajudar em respostas, aprender com os demais... Se não for para comentar sobre as questões, não se manifeste!

  • Princípio da obrigatoriedade

    De acordo com esse princípio, o promotor não pode transigir ou perdoar o autor do crime de ação pública. Caso entenda, de acordo com sua própria
    apreciação dos elementos de prova — pois a ele cabe formar a opinio delicti —, que há indícios suficientes de autoria e materialidade de crime que se apura mediante ação pública, estará obrigado a oferecer denúncia, salvo se houver causa impeditiva, como, por exemplo, a prescrição, hipótese em que deverá requerer o reconhecimento da extinção da punibilidade e, por consequência, o arquivamento do feito. (...)

    Princípio da indisponibilidade

    Nos termos do art. 42 do Código de Processo Penal, o Ministério Público não pode desistir da ação por ele proposta. Tampouco pode desistir de recurso que tenha interposto (art. 576 do CPP). (...)

    Princípio da oficialidade

    O titular exclusivo da ação pública é um órgão oficial, que integra os quadros do Estado: o Ministério Público. Esse princípio é atenuado pela própria Constituição Federal que, em seu art.5º, LIX, permite que, subsidiariamente, seja oferecida queixa em crime de ação pública, desde que o Ministério Público não apresente qualquer manifestação dentro do prazo que a lei lhe confere. Dentro do prazo legal, contudo, o princípio é absoluto. 

    Reis, Alexandre Cebrian Araújo Direito processual penal esquematizado / Alexandre Cebrian Araújo Reis e Victor Eduardo Rios Gonçalves ; coordenador Pedro Lenza. – 2. ed. – São Paulo : Saraiva, 2013.

  • Gabarito: letra C

    Ação Penal é diferente de ressarcimento ao erário, que poderá ser exigido até o limite do valor da herança.

  • QUESTÃO MAL ELABORADA O PRINCÍPIO DA INTRANCEDÊNCIA DIZ QUE O PROMOTOR SÓ PODE OFERECAR DENÚNCIA CONTRA QUEM COMETA UMA IFRAÇÃO PENAL. A INFRAÇÃO ELA PODE SER CIVIL, ADMINISTRATIVA ETC.

  • ========================

    AÇÃO PENAL PUBLICA

    - Intrancedencia

    - Oficialidade

    -Obrigatoriedade

    -Indisponibilidade

    -Divisibilidade

    AÇÃO PENAL PRIVADA

    - Intrancedencia

    -Indivisibilidade

    -Disponibilidade

    =========|================

     

    Foco, força e fé!

    Instagram: @marcuslealadv

  • LETRA A - INCORRETA. O princípio da obrigatoriedade impõe ao MP o dever de promover a ação penal pública incondicionada quando este VISUALIZAR ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO QUANTO À EXISTÊNCIA DE UMA INFRAÇÃO PENAL

    LETRA B - INCORRETA. O princípio da indivisibilidade determina que a ação penal pública incondicionada abranja todos os ACUSADOS (o processo criminal de um obriga ao processo de todos).

    LETRA C - CORRETA. Também conhecida como instransmissibilidade (a ação penal não pode passar da pessoa do suposto autor da infração penal).

    LETRA D - INCORRETA. O princípio da oficialidade determina que a ação penal pública incondicionada seja intentada pelo MP, órgão oficial do Estado. (art. 129, I, da CF)

    LETRA E - INCORRETA. O princípio da indisponibilidade determina que o MP NÃO pode desistir da ação penal pública incondicionada. (art. 42, CPP).

     

     

  •  a) O princípio da obrigatoriedade impõe ao MP o dever de promover a ação penal pública incondicionada quando este considerá-la conveniente para a sociedade. Não há conveniência quando se trata de ação penal pública.

     b) O princípio da indivisibilidade determina que a ação penal pública incondicionada abranja todos os crimes praticados em concurso formal. Seria privada

     c) O princípio da intranscendência determina que a ação penal incondicionada seja sempre promovida apenas contra as pessoas a quem se impute a prática de uma infração.

     d) O princípio da oficialidade determina que a ação penal pública incondicionada seja intentada preferencialmente pelo MP, órgão oficial do Estado. necessariamente

     e) O princípio da indisponibilidade determina que o MP pode desistir da ação penal pública incondicionada até a edição da sentença. jamais

  • AÇÃO PENAL PUBLICA

    - Intrancedencia

    - Oficialidade

    -Obrigatoriedade

    -Indisponibilidade

    -Divisibilidade

    AÇÃO PENAL PRIVADA

    - Intrancedencia

    -Indivisibilidade

    -Disponibilidade

  • A alternativa D trata do princípio da OFICIOSIDADE, que determina que o órgão titular da ação penal pública tem que pertencer ao Estado.

  • LETRA C

    A) INCORRETA. Se houver justa causa o MP é obrigado a agir e apresentar a denúncia e não quando considerar conveniente para sociedade.

    B) INCORRETA. O princípio da indivisibilidade é um princípio da ação penal privada e diz basicamente que se mais de um indivíduo comete crime, deve-se propor ação em relação a todos. Assim, a renúncia direcionada a um destes abrange os demais.

    C) CORRETA. Não se pode processar alguém que não seja o autor do delito.

    D) INCORRETA. Não é preferencialmente. O MP que realiza a denúncia e dá início a ação penal pública incondicionada.

    E) INCORRETA. O MP não pode desistir da ação penal jamais. O que ele pode fazer é pedir pela absolvição do acusado.

  • Questão bem dúvidosa.

    "sempre promovida apenas contra as pessoas a quem se impute a prática de uma infração." No que toca a exclusividade da ação penal, "sempre", exclui-se àqueles beneficiários do produto do delito. Ora, como sabemos, é perfeitamente cabível contra estes.

    Entendo eu, o gabarito ser a letra A, discordando do gabarito oficial.

    A propósito, a alternativa A, é sempre bom lembrar de que o MP é livre para entrar ou não com a ação penal, inclusive, não se aplicando a este o principio da indivisibilidade.

  • No que se refere aos princípios da ação penal pública incondicionada, é correto afirmar que: 

    O princípio da intranscendência determina que a ação penal incondicionada seja sempre promovida apenas contra as pessoas a quem se impute a prática de uma infração.

  • Oficialidade --> ação intentada por órgão oficial

    Oficiosidade --> ação pode ser intentada de ofício em alguns casos

  • Acertei por ELIMINAÇÃO. Vamos lá...

    Erro da letra A) está em conveniente ( de ação privada)

    Erro da letra B) Indivisibilidade Com conceito errado

    Erro da letra D) Oficialidade não é da INondicionada é PRIVADA

    Erro da letra E) Ao dizer que pode desistir.... JAMAIS poderá

    sobrando a letra C. As penas não passaram do acusado OK. ( ESTUDADA em DIREITO PENAL)

  • Percebi algumas pessoas confundindo a alternativa "A", então:

    A letra "A" se refere ao princípio da obrigatoriedade, o qual obriga ao MP a oferecer a denúncia sempre que houver indício de autoria e materialidade. Logo, o gabarito não é esse porque diz que o MP agiria por conveniêcia.

  • As ações penais podem classificadas como públicas, que têm como titular o Ministério Público, as quais podem ser públicas incondicionadas e públicas condicionadas, conforme previsto no parágrafo primeiro do artigo 100 do Código Penal.


    Nas ações penais públicas condicionadas a titularidade continua a ser do Ministério Público, mas este para atuar depende da manifestação/autorização da vítima, sendo a representação uma condição de procedibilidade.


    Já nas ações penais privadas o direito de punir continua com o Estado, mas a iniciativa passa a ser do ofendido ou de seu representante legal, vez que os fatos atingem a intimidade da vítima, que pode preferir ou não o ajuizamento da ação e discussão do fato em juízo.


    Nas ações penais privadas a peça inicial é a queixa-crime, podendo ser ajuizada pelo ofendido ou por seu representante legal e no caso de morte do ofendido ou de este ser declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer a queixa ou prosseguir na ação penal passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (artigos 30 e 31 do CPP).   


    O prazo para a oferta da queixa-crime é de 6 (seis) meses, contado do dia em que tomar conhecimento da autoria do delito (artigo 38 do Código de Processo Penal).


    O Ministério Público atua na ação penal privada como custos legis, nos termos do artigo 45 do Código de Processo Penal.


    Os princípios aplicáveis a ação penal privada são:


    1) Princípio da oportunidade ou conveniência: a vítima tem a faculdade de ofertar ou não a ação penal;


    2) Princípio disponibilidade: na ação penal privada a vítima pode desistir da ação, pelo perdão ou pela perempção, esta última de acordo com as hipóteses do artigo 60 do CPP:


    “Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:


    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;


    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;


    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;


    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor".


    3) Princípio da indivisibilidade: quando a parte optar por oferecer a ação penal deverá realizar em face de todos os autores, artigo 48 do CPP: “Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade".


    A) INCORRETA: Na ação penal pública realmente se aplica o princípio da obrigatoriedade, ou seja, o Ministério Público está obrigado a promover a ação penal quando presentes os requisitos legais. Tenha atenção com relação as exceções a obrigatoriedade, como ocorre com a oferta da transação penal (artigo 76 da lei 9.099/95), o que se denomina de obrigatoriedade mitigada ou discricionariedade regrada.

    B) INCORRETA: Na ação penal pública se aplica o principio da divisibilidade, por exemplo, o Ministério Público pode ajuizar a ação penal em face de um réu e a investigação prosseguir em face de outros. Nesse sentido o julgamento do HC 34.233/SP:

    “PROCESSUAL PENAL. ACÓRDÃO DE TRIBUNAL DE JUSTIÇA DENEGATÓRIO DE HABEAS CORPUS. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO AO INVÉS DE RECURSO ORDINÁRIO. ERRO GROSSEIRO. FUNGIBILIDADE. NÃO APLICAÇÃO. CONHECIMENTO DA SÚPLICA COMO IMPETRAÇÃO SUBSTITUTIVA DE RECURSO ORDINÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE. PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE. NÃO INCIDÊNCIA À AÇÃO PENAL PÚBLICA.  PRECEDENTES ITERATIVOS DO STJ. 
    1 - A interposição de recurso em sentido estrito no lugar de recurso ordinário, contra acórdão que denega habeas corpus, em única instância, em Tribunal de Justiça, configura erro grosseiro, apto a impedir a aplicação da fungibilidade, ainda mais se, como na espécie, a súplica somente foi protocolada mais de trinta depois da publicação do julgado atacado, inviabilizando qualquer tipo de recurso.
    2 - Hipótese expressa na Constituição Federal acerca do cabimento do recurso ordinário e ausência de previsão, no Código de Processo Penal, em uma das hipóteses taxativas referentes ao recurso em sentido estrito.
    3 - Não vigora o princípio da indivisibilidade na ação penal pública. O Parquet é livre para formar sua convicção incluindo na increpação as pessoas que entenda terem praticados ilícitos penais, ou seja, mediante a constatação de indícios de autoria e materialidade, não se podendo falar em arquivamento implícito em relação a quem não foi denunciado. 
    4 - Recurso não conhecido."

    C) CORRETA: a presente afirmativa traz o  princípio da intranscendência, aplicável a ação penal pública e privada, decorre do princípio da pessoalidade da pena, artigo 5º, XLV, da Constituição Federal de 1988: “XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;"

    D) INCORRETA: Segundo o princípio da oficialidade a ação penal pública deverá ser ajuizada por órgão oficial, ou seja, o Ministério Público, artigo 129, I, da Constituição Federal de 1988:


    “Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    (...)"

    E) INCORRETA: Ao contrário do disposto na presente afirmativa, segundo o princípio da indisponibilidade, o Ministério Público não desistir da ação penal e do recurso interposto, artigos 42 e 576 do CPP:


    “Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal."


    “Art. 576.  O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto."




    Resposta: C


    DICA: O Ministério Público também não pode desistir do recurso interposto, artigo 576 do Código de Processo Penal, mas como a  Constituição Federal de 1988 em seu artigo 127, §2º, garantiu autonomia funcional ao Ministério Público, no caso de substituição, o Promotor de Justiça substituto não tem obrigatoriedade em arrazoar um recurso nos termos do interposto pelo Promotor de Justiça substituído.

  • Princípio da OBRIGATORIEDADE ou LEGALIDADE – O Ministério Público tem o dever, e não a faculdade, de ingressar com a ação penal pública, quando concluir que houve um fato típico e ilícito e tiver indícios de sua autoria.

    Princípio da INDISPONIBILIDADE: é ainda conhecido como princípio da indesistibilidade. Depois de proposta a ação,. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal

    Princípio da (IN)DIVISIBILIDADE: Indivisibilidade significa incapacidade de particionar os fatos ou os autores. É o que entende a doutrina majoritária, visto que o MP DEVE denunciar todos os infratores, desde que haja elementos que o convença disso.No entanto, para o STF e STJ, como pode o MP aditar a denúncia como novos elementos (autores ou crimes), a ação penal pública, na verdade, é DIVISÍVEL.

    Princípio da INTRANSCENDÊNCIA ou PESSOALIDADE: a ação penal condenatória não pode passar da pessoa do suposto autor do crime. 

    Princípio da AUTORITARIEDADE (CAPEZ): Os órgãos encarregados da persecução penal são públicos. O Estado é titular exclusivo do direito de punir e o faz por meio do devido processo legal. O Ministério Público é titular exclusivo da ação penal pública.

    fonte: ALFACON

  • C - nesse caso, é sempre/ unicamente/ apenas e tão somente mesmo: a ação penal será ajuizada unicamente contra o responsável pela autoria ou participação (p. da pessoalidade ou intranscendência).

  • gab c! A pena não passará do apenado - intranscendência \ pessoalidade

    c

    ''O princípio da intranscendência determina que a ação penal incondicionada seja sempre promovida apenas contra as pessoas a quem se impute a prática de uma infração.

    Ação penal pública:

    Princípios: obrigatoriedade, indisponibilidade, oficialidade, divisibilidade,.

    Ação penal pública condicionada a representação:

    Representação pode ser por procurador com poder especial. (oral ou escrita) feita para JUIZ, MP OU DELEGADO.

    Prazo: 6 meses a contar do conhecimento da autoria.

    Em caso de morte pode ser representado pelo CADI. (tem os mesmos 6 meses)

    Representação irretratável após MP Oferecer denúncia.

    Ação penal pública concionada a requisição do Ministro da justiça:

    Não ha prazos

    Não ha retratação

    PRAZO PARA MP OFERECER DENÚNCIA:

    Preso: 5 dias \ solto 15.

    contados do dia q recebeu Inquérito.

    Caso o MP dispense o inquérito, o prazo para oferecimento contará da data em que receber informações ou representação.

    Fonte: canal prova final

  • O princípio da intranscendência determina que a ação penal incondicionada seja sempre promovida apenas contra as pessoas a quem se impute a prática de uma infração

  • intranscendência > você não pode transferir seus atos para outra pessoa ser culpada no seu lugar.

    Indivisibilidade > Ex: Maria e João Cometeram um delito. Todos os dois devem pagar por seus atos ou nenhum deles pagam pelo seus atos, eu não posso arrolar somente João ou somente a Maria no processo.

  • essa foi fodakkkkkkkkk

  • Levem para o direito administrativo também...falou em conveniência ou oportunidade estaremos falando de ato DISCRICIONÁRIO...a ação incondicionada é um ato vinculado, pois se trata de um dever de agir do MP.


ID
1948921
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A interceptação de comunicações telefônicas

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    a) CORRETA: A interceptação das comunicações telefônicas pode ser determinada DE OFÍCIO pelo Juiz, nos termos do art. 3º da Lei 9.296/96.

    ---------------------------------------------------------

    b) ERRADA: Item errado, pois somente pode ser requerida pela autoridade policial no curso da INVESTIGAÇÃO, não durante o processo criminal, conforme art. 3º, I da Lei.

    ---------------------------------------------------------

    c) ERRADA: Item errado, pois exige-se que haja indícios razoáveis de autoria ou participação na infração penal, conforme art. 2º, I da Lei. Quanto à materialidade, a despeito de a Lei ser silente, a Doutrina sustenta que ela deve estar demonstrada no requerimento, pois não faria sentido exigir meros indícios de autoria e dispensar qualquer prova quanto à materialidade do fato.

    ---------------------------------------------------------

    d) ERRADA: Se a prova puder ser feita por outros meios, não será possível a interceptação das comunicações telefônicas, nos termos do art. 2º, II da Lei.

    ---------------------------------------------------------

    e) ERRADA: Item errado, pois se o fato investigado for punido, no máximo, com pena de detenção, não será possível a decretação da medida, nos termos do art. 2º, III da Lei. Deve, portanto, tratar-se de infração penal punida com reclusão.

    ---------------------------------------------------------

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pcpe-tem-recurso-comentarios-as-questoes-de-penal-e-processo-penal/

    Fé em Deus, não desista.

  • Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 9296

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

  • Gab. A

     

    A doutrina entende ser inconstitucional a determinação, de ofício, pelo juiz. 

     

    Doutrina: Habbib, Gabriel, 2015, p. 171:

     

    "Determinação de ofício pelo Juiz. Apesar de o legislador ter permitido ao Juiz determinar a interceptação telefônica de ofício, pensamos que isso viola o sistema acusatório, uma vez que a interceptação telefônica é um meio de obtenção de prova realizado para a investigação criminal. Juiz é parte desinteressada e imparcial . Ao permitir-se que o Juiz determine a interceptação telefônica de ofício, estar-se-á a permitir que ele realize produção probatória. Autorizar ao Juiz buscar a prova direta mente implica radical comprometimento de sua imparcialidade enquanto magistrado"

  • Só pra colaborar.

    Há em trâmite no STF a ADI 4112, que requer que a Suprema Corte dê interpretação conforme a CF, para pontificar que o juiz somente pode quebrar o sigilo telefônico de ofício durante o PROCESSO penal, excluindo-se, por óbvio, a fase investigativa. Detalhe: o processo está concluso ao Min. Gilmar Mendes desde 2010 (!). Segue excerto colhido no JusBrasil:

    "O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao Supremo Tribunal Federal parecer pela procedência parcial da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4112, dirigida contra dispositivos da Lei 9.296/96, que regulamentou os procedimentos de interceptações telefônicas, telemáticas e de dados. Segundo o parecer, a ação deve ser acolhida somente para dar interpretação conforme a Constituição ao art. 3º, caput, de modo que a possibilidade de o juiz decretar de ofício da interceptação telefônica fique limitada à fase processual.

    De acordo com a ação ajuizada pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), é inconstitucional a expressão "de ofício" no caput do art. 3º, segundo o qual "a interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento". Para o partido, a possibilidade de o juiz determinar de ofício interceptações telefônicas viola os princípios da imparcialidade e do devido processo legal".

    Abraços!

    Victory is coming!

     

  • DECRETAÇÃO DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA DE OFÍCIO PELO JUIZ: "A possibilidade de o magistrado atuar de ofício na fase pré-processual representa clara e evidente afronta ao sistema acusatório adotado pela Carta Magna (CF, art. 129, I) além de violar a garantia da imparcialidade do magistrado. (...) Entretanto, uma vez em curso o processo, a autoridade judiciária passa a deter poderes inerentes ao próprio exercício da função jurisdicional, razão pela qual, nesta fase, é perfeitamente possível que determine a interceptação telefônica de ofício, seja por força do princípio da busca da verdade, seja pela próprioa adoção do sistema do livre convencimento motivado." (Renato Brasileiro de Lima) 

    OBS: ADI 3.450 - Proposta pelo PGR, pretende-se a declaração de inconstitucionalidade parcial, sem redução de texto, excluindo-se a interpretação de que o juiz possa determinar a interceptação na fase pré-processual.

  • Legitimados a requerer a medida.

    Assim, temos três hipóteses:
    • De ofício, pelo Juiz (Sem pedido de ninguém)
    • A requerimento da autoridade policial, durante a investigação
    criminal
    • A requerimento do MP, durante a investigação ou durante a
    instrução processual penal

  • a) pode ser determinada de ofício pelo juiz durante a investigação criminal. -- CORRETA

     

     b) pode ser requerida pela autoridade policial no curso da instrução processual penal. - só para investigação criminal 

     

     c) depende da existência de indícios razoáveis de autoria e da materialidade da infração penal. - e da participação 

     

     d) é admitida, quando autorizada por juiz, mesmo que a prova possa ser feita por outros meios disponíveis. - deve ser a ultima ratio, pois é medida subsidiária e opcional.

     

    e) é admitida se o fato investigado constituir infração penal punida, pelo menos, com pena de detenção. - deve ser punida com pena de reclusão.

     

  • A) - Correta - A interceptação telefônica pode ser determinada de ofício pelo juízo, mesmo durante o inquérito policial.

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

  • Letra "C" está errada porque depende da autoria OU PARTICIPAÇÃO e não de materialidade. 






    POLÍCIA FEDERAL. 

  • So o batman autoriza, a autoridade policial e o MP pode requerer.

  • Hipóteses de decretação da interceptação telefônica:

     

    >>> de ofício pelo juiz

     

    >>> requerimento da autoridade policial durante a investigação criminal

     

    >>> requerimento do representante do MP durante a investigação criminal e na instrução processual penal

  • Pode ser determinada de ofício pelo juiz.

  • GABARITO - ALTERNATIVA A

     

    Conforme previsto na Lei 9.296 (Interceptação Telefônica): 

     

    Art. 3º - A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - Autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • QUESTÃO COMENTADA ALTERNATIVA POR ALTERNATIVA

    alternativa 'a': Correta. Pode ser determinada de ofício pelo juiz durante a investigação criminal.

    Art. 3º A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I- da autoridade policial, na investigação criminal;

    II- do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

      alternativa 'b': Errada. Pode ser requerida pela autoridade policial no curso da investigação criminal,  NÃO da instrução processual penal.

    Art. 3º A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I- da autoridade policial, na investigação criminal;

    II- do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

       alternativa 'c'Errada. Depende da existência de indícios razoáveis de autoria ou PARTICIPAÇÃO em infração penal, NÃO da materialidade da infração penal.

    Art. 2º Não será admitida a interceptção de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I- Não houver indícios razoáveis da autoria ou PARTICIPAÇÃO em infração penal;

     alternativa 'd'Errada. É admitida, quando autorizada por juiz, MAS NÃO SERÁ ADMITIDA SE a prova puder ser feita por outros meios disponíveis.

    Art. 2º Não será admitida a interceptção de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    II- a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

      alternativa 'e'Errada. É admitida se o fato investigado constituir infração penal punida, pelo menos, com pena de RECLUSÃO, nunca de detenção.

    Art. 2º Não será admitida a interceptção de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    III- o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    comentários: A contrário sensu,  a interceptação telefônica somente é cabível nas infrações penais punidas com pena de reclusão.

  • GAB: A

     

    Ressalte-se que está CORRETO se analisarmos apenas a letra de lei, todavia, estaria INCORRETA com base na Doutrina. No particular, o examinador, no comando da questão, deveria ter realizado essa diferenciação, isto é, marque conforme a lei ou consoante a doutrina majoritária.  Observa-se a exposição realizada pelo ilustre professor Renato Brasileiro 2015, p. 161):

     

    Pelo menos de acordo com a redação expressa do art. 3°, caput, da Lei n° 9.296/96, a interceptação telefônica poderia ser decretada de oficio pelo juiz no curso das investigações e durante a instrução processual. Tal dispositivo deve ser interpretado à luz da Constituição Federal. Afinal, a possibilidade de o magistrado atuar de ofício na fase pré-processual representa clara e evidente afronta ao sistema acusatório adotado pela Carta Magna (CF, art. 129, I), além de violar a garantia da imparcialidade do magistrado. Destoa das funções do magistrado exercer qualquer atividade de ofício na fase investigatória, sob pena de auxiliar a acusação na colheita de elementos de informação que irão servir ao titular da ação penal para provo car a jurisdição.

     

    Entretanto, uma vez em curso o processo, a autoridade judiciária passa a deter poderes inerentes ao próprio exercício da função jurisdicional, razão pela qual, nessa fase, é perfeitamente possível que determine a interceptação telefônica de ofício, seja por força do princípio da busca da verdade,
    seja pela própria adoção do sistema do livre convencimento motivado. Afinal, visualizando a necessidade da decretação da medida, não se pode privar o magistrado de importante instrumento para assegurar o melhor acertamento dos fatos delituosos submetidos a julgamento.

     

    Acerca do assunto, aliás, importa registrar que foi ajuizada pelo Procurador-Geral da República Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI n° 3 .450) em face do art. 3° da Lei n° 9. 296/96, a fim de que sej a declarada a inconstitucionalidade parcial, sem redução de texto, do referido dispositivo, excluindo-se a interpretação que permite ao j uiz, na fase pré-processual penal, determinar de ofício da interceptação de comunicações telefônicas.

     

    Juntos Somos Mais Fortes. Rumo à Posse!

  • LEI 9296/96

    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

     

  •  e)é admitida se o fato investigado constituir infração penal punida, pelo menos, com pena de detenção.

     

    Não confundir com a letra da lei: "Não é permitida a interceptção nos seguintes casos: 

    III) o fato investigado constituir infração penal punida,no máximo, com pena de detenção."

  • há valorosos questionamentos quanto a impossibilidade de decretação de oficio da medida durante a fase de IP. a alternativa c, neste contexto, aparece como possibilidade mais plausível, haja vista aproximar-se do requisito do fumus comissi delicti.

  • Desconsiderando os brilhantes argumentos trazidos pelos demais colegas, que serviriam para uma prova discursiva, a letra da lei é suficiente para o acerto da questão.

    .

    GABARITO --> LETRA A.

    .

    Vejamos:

    a) pode ser determinada de ofício pelo juiz durante a investigação criminal --> SIM, tanto durante o inquérito policial quanto durante a instrução processual criminal, o Juiz pode, ex officio, determinar a interceptação das comunicações telefônicas.

    .

    b) pode ser requerida pela autoridade policial no curso da instrução processual penal --> NÃO. No curso da instrução criminal quem requer é o Ministério Público. A atuação da autoridade policial está adstrita à fase investivativa.

    .

    c) depende da existência de indícios razoáveis de autoria e da materialidade da infração penal --> NÃO, basta a existência de indícios razoáveis de autoria ou participação. Ademais, a materialidade delitiva será apurada com os resultados obtidos com a interceptação.

    .

    d) é admitida, quando autorizada por juiz, mesmo que a prova possa ser feita por outros meios disponíveis --> NÃO. Um dos requisitos para o deferimento da interceptação é que não haja outro meio de prova idôneo a apurar a prova desejada.

    .

    e) é admitida se o fato investigado constituir infração penal punida, pelo menos, com pena de detenção --> NÃO. A interceptação telefônica constitui autorizamento excepcional. Logo, para o seu deferimento, o legislador foi sábio em exigir maior carga sancionatória para sua decretação pelo magistrado. Ademais, um dos requisitos para o seu deferimento é que a infração penal seja punida, pelo menos, com pena de reclusão.

  • muita conversa...

    simples... Erro da C: 

    depende da existência de indícios razoáveis de autoria e da materialidade da infração penal.

     

    não depende so de indicios razoaveis da autoria, pois na lei tambem prevê a PARTICIPAÇÃO.

    logo, errada.

     

  • Cuidado Nelson seu conceito está errado, não há previsão na lei para indicios de materialidade, apenas de autoria.

  • ERRO DA LETRA ''C''

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

  • Gab. A

     

    Quanto à possibilidade de decretação de ofício pelo juiz na fase de investigação, o entendimento MAJORITARÍSSIMO é no sentido de que:

     

    FASE INVESTIGATÓRIA: A decretação de interceptação / quebra de sigilo de ofício representa afronta ao Sistema Acusatório adotado pela CF, além de violar a garantia da imparcialidade do magistrado. Assim, na etapa pré-processual o juiz só pode agir mediante provocação da autoridade policial, por meio de representação ou do representante do MP, via requerimento.

     

    FASE PROCESSUAL: Uma vez no curso do processo, a autoridade judiciária passa a deter poderes inerentes ao próprio exercício da função jurisdicional, razão pela qual é perfeitamente possível que, de ofício, determine a interceptação ou a quebra de sigilo, seja por força do P. da Busca da Verdade, seja pela própria adoção do sistema do livre convencimento motivado. Outra possibilidade é mediante requerimento do MP (agora já não cabe mais a representação do delegado).

  • SOBRE O ITEM A.

     

    CUIDADO COM O CESPE! VEJAMOS:

    Ano: 2017

    Banca: CESPE

    Órgão: PJC-MT

    Prova: Delegado de Polícia Substituto

    No curso das investigações e no decorrer da instrução criminal, a interceptação telefônica poderá ser determinada de ofício pelo juiz.1

    1GAB. ERRADO.

     

    ____________________________________________________________________________________________________________________

     

    Ano: 2016

    Banca: CESPE

    Órgão: POLÍCIA CIENTÍFICA – PE

    Prova: Conhecimentos Gerais (Perito Papiloscopista e Auxiliar)

    A interceptação de comunicações telefônicas pode ser determinada de ofício pelo juiz durante a investigação criminal.1

    1GAB. CORRETO.

     

    #OQUÊFAZER?

    PESSOAL, ACONSELHO QUE MARQUEM COMO CORRETO DE FORMA RESIDUAL, APENAS SE FOR O ÚNICO ITEM CORRETO DA QUESTÃO, NAS DUAS QUESTÕES QUE MOSTREI ACIMA TRATAVA-SE DE MÚLTIPLA ESCOLHA. LOGO, SÓ MARQUEM COMO CORRETO QUANDO A QUESTÃO FALAR "COM BASE NA LEI  Nº 9.296" OU QUANDO FOR O ÚNICO ITEM CORRETO, DE FORMA RESIDUAL (POR ELIMINAÇÃO)!

  • Na questão Q844964, a banca evidencia sua posição diversa da questão em tela. Aparentemente ela evoluiu no sentido de que por mais que esteja expresso na Lei, o juíz não poderá determinar, de ofício, a interceptação telefônica, Como grande parte da doutrina e a ADI nº 3.450 mostram.

  • Pessoal! Vamos usar o bom senso. Alguns comentários aqui estão absurdamente errados, principalmente em relação a letra C. 

  • Gab. Letra A 

    o erro da letra C é apenas quando a alternativa fala: ''...de autoria e da MATERIALIDADE..'' , que deveria ser ''PARTICIPAÇÃO''

  • São cumulativos!

    Tem que haver pena com reclusão (prevista em lei), não há outro meio disponível que poderá provar e existência de indícios razoáveis de autoria ou participação.

     

  • Não tem resposta correta! Devemos observar que a decretação de ofício pelo magistrado somente poderá ocorrer durante a ação penal.

  •  

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

  • a cespe parece que tem orgulho de ser polemica banca lixo do ca...

  • Realmente tem que ver o enunciado e conhecer do assunto para responder tais questões como esta. A CESPE em questões anteriores deu como errado a questão, onde o juiz pode de ofício determinar a interceptação telefônica tanto na fase investigativa quanto na fase processual. Tem que fazer a questão por eliminação e conhecer do assunto para "tentar" acertar.

    Há pensadores, tem que o Juiz determinar a interceptação telefônica na fase investigatória, viola o acusatório e parcialidade do Juiz, vindo a causar parcialidade no processo influenciando na decisão.

    Força...

  • ESQUEMINHA: Interceptação telefônica

     

    - Interlocutores não sabem

    - Prova lícita

    - Autorização judicial, ex oficio

    - Finalidade de investigação criminal ou instrução processual penal

    - Indícios de autoria/participação

    - Segredo de justiça

    - Residual, quando não for possível fazer por outro meio

    - Requerimento da Autoridade policial e MP

    - Medida cautelar (fumus boni iuris)

    - Juiz decide em até 24 horas

    - Autos apartados, apensados

    - Reclusão

    - Escrito

    - 15 + 15 dias

     

     

    Portanto, Letra A. 

  • E agora cespe? Considerou a seguinte assertiva incorreta em uma prova de 2017: "No curso das investigações e no decorrer da instrução criminal, a interceptação telefônica poderá ser determinada de ofício pelo juiz".  **

     

    Só espero que não cobre em prova de C/E. 

  • cesp é massa.

  • Lucas, o que fazer quando for de correto ou errado? kkk

  • Assim fica difícil né, Cespe considerou errada a seguinte alternativa: "No curso das investigações e no decorrer da instrução criminal, a interceptação telefônica poderá ser determinada de ofício pelo juiz." da questão Q844964.

  • Questão maldosa.... algumas questões da cespe só pensar como pode ser maldosa e não se deixar levar pelas viagens. Se bem que tem coisa q só ela pensa
  • Assim fica difícil né CESPE!!!  Embora a alternativa declarada como certa seja a letra "e", o entendimento da CESPE agora é outro.

    Insta salientar, que somente Cláudio poderá ser investigado por  meio da interceptação telefônica, haja vista está respondendo a um IP supostamente por tem cometido um crime que é punível, no mínimo, com pena de RECLUSAO. No entanto, por ferir o princípio do sistema acusatório, é vedado ao Juiz qualquer manifestação de ofício na fase investigatória, ou seja, durante o próprio IP.Nesta fase, o Juiz não poderá agir de ofício e sua manifestação está condicionada ao requerimento da  Autoridade Policialou à requisição do Ministério Público.

    Abaixo segue uma questao de 2017 que confirma essa mudanca de entendimento.

    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PJC-MT Prova: CESPE - 2017 - PJC-MT - Delegado de Polícia Substituto

    No curso das investigações e no decorrer da instrução criminal, a interceptação telefônica poderá ser determinada de ofício pelo juiz. ERRADO

     

  • Agente pq ela esta desatualizada?

  • Pessoal ao meu ver a questão está desatualizada pela recente mudança de posicionamento da banca seguindo a doutrina majoritária, a qual afirma  que é inconstitucional  o juiz  decretar interceptação de ofício na fase das investigações criminal, pois cria a figura do juiz inquisidor, investigador, violando o sistema acusatório do processo, o princípio da imparcialidade do juiz, da inércia de jurisdição e o devido processo legal. Na ação direta de inconstitucionalidade n. 3.450, a procuradoria-geral da república se manifestou pela procedência do pedido, excluindo-se a interpretação que permite ao juiz, durante a fase pré-processual penal, determinar de ofício a violação das comunicações telefônicas.

     

    ISSO JÁ CAIU EM OUTRAS PROVAS

     

    PJC-MT/2017

    Prova: Delegado de Polícia Substituto

    Acerca dos procedimentos e pressupostos legais da interceptação telefônica, assinale a opção correta. 

    c) No curso das investigações e no decorrer da instrução criminal, a interceptação telefônica poderá ser determinada de ofício pelo juiz. (ERRADA)

  • Se a questão trouxesse: "De acordo com a lei 9296/96", a A estaria correta.

  • Professor juliano yamakawa, delegado de policia federal, em vídeo a menos de um mês afirmou que o juiz pode sim decretar de ofício, pois o pacote anticrime não afetou a lei de interceptação telefônica.

    GAB - A

    SOBRE O ITEM - C - houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

  • Eu achava que eu era indeciso, mas o CESPE... uma hora diz considera errado afirmar que o juiz pode determinar a interceptação de ofício, outra hora diz que não, e isso ocorre em questões que sequer perguntam se é com base na lei ou no entendimento doutrinário.


ID
1948924
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Um funcionário público, exercente do cargo de policial civil em delegacia de determinado município do estado de Pernambuco, divulgou em um jornal local, sem justo motivo, fatos ocorridos na sua repartição, o que propiciou que pessoas não autorizadas tomassem conhecimento desses fatos.

Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 6.425/1992 — que institui o Estatuto dos Policiais Civis do Estado de Pernambuco —, a conduta do funcionário poderá ser enquadrada como transgressão disciplinar

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    Primeiramente, gostaria de fazer uma observação: a questão se referiu à Lei nº 6.425/1992, quando o certo é Lei nº 6.425/1972. Acho que isso não é motivo para anulação da questão, mas se vocês quiserem tentar, argumentando que a falha de grafia causou confusão e provocou dúvida quanto ao gabarito, tentem. Acho que a banca não anularia. Mas tentem!

     

    Bom, voltando ao enunciado, ao divulgar em um jornal local, sem justo motivo, fatos ocorridos na sua repartição, propiciando que pessoas não autorizadas tomassem conhecimento desses fatos, o policial citado cometeu a transgressão disciplinar tipifica no art. 31, inciso II da Lei nº6.425/72:

    Art. 31 São transgressões disciplinares:
    (…)
    II. divulgar, através de qualquer veículo de comunicação, fatos ocorridos na repartição, propiciar-lhe a divulgação ou facilitar de qualquer modo, o seu conhecimento a pessoas não autorizadas a tal;

    Segundo o que consta no art. 37, caput e parágrafo único da mesma norma:

    Art. 37 A pena de suspensão, que não excederá de trinta (30) dias será aplicada em casos de falta grave ou de reincidência em faltas de qualquer natureza.
    Parágrafo único. Para efeito deste artigo, são consideradas de natureza GRAVE, as transgressões disciplinares previstas nos itens II, III, IV, IX, X, XI, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXII, XXIV, XXV, XXVI, XVII, XVIII, XXIX, XXX, XXXII, XXXIII, XXXVII, XXXVIII, XXXIX, XLI, XLII, XLIV, XLV, XLVI e XLVII, do artigo 31 deste estatuto.

    A letra “A” é a única opção compatível com esse regramento. Agora detalhe: a suspensão não pode exceder à 30 dias, mas pode ser menos que isso, concorda? Isso invalidaria a redação do item “A” ao afirmar que o polcial estaria sujeito a pena de 30 dias? Não mesmo, pois ele pode sim pegar 30 dias de suspensão, ou seja, está sujeito sim a esse quantum de pena.

    Gabarito: Letra “A” (a única possibilidade de recurso é quanto à grafia da lei no enunciado, mas acho pouco provável a banca aceitar, por não causar, convenhamos, prejuízo ao julgamento da resposta).

    ---------------------------------------------------------

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pcpe-estatuto-dos-policiais-civis-de-pernambuco/

    Fé em Deus, não desista.

  • Atenção para você que está buscando questões do Estatuto dos servidores civis de PE (6.123/68):

    Para esta questão, revelar segredo é punível com demissão (BS Art. 204, VII), porém penalidade aplicada pelo Governador do Estado.


ID
1948927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Caso um funcionário público, ocupante do cargo de policial civil da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Pernambuco, cometa alguma irregularidade no exercício do seu cargo, a correspondente apuração

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    ---------------------------------------------------------

    A resposta aqui está no art. 56 do Estatuto dos Policiais Militares de Pernambuco:

     

    Art. 56 A apuração de irregularidades cometidas por funcionários policial, no serviço público, será promovida através de processo disciplinar.
    Parágrafo único. O processo disciplinar compreenderá a sindicância e o inquérito disciplinar. (Letra D)

     

    Item A –  terá de ser promovida por processo disciplinar que poderá ser instaurado por médico legista.


    Itens B e C – Errados. Segundo o art. 58 do Estatuto, o processo disciplinar precederá aplicação das penas de suspensão por mais de quinze (15) dias, destituição de função, demissão e cassação de disponibilidade,  destinando-se ainda a apura a responsabilidade do funcionário policial por danos  causados à fazenda Estadual, em consequência de procedimento doloso ou culposo.


    Item E – Errado, pois, segundo o art. 57 do Estatuto combinado com o art. 52, inciso IV, são competentes para instaurar o processo disciplinar, o Governador, o Secretário da Segurança Pública, o Chefe do se Gabinete e os Diretores de Departamentos e órgãos equivalentes, os Diretores Executivos e Corregedor.

    ---------------------------------------------------------

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    Fé em Deus, não desista.


ID
1948930
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Na apuração de eventual irregularidade cometida por funcionário público ocupante de cargo de policial civil da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Pernambuco, o inquérito disciplinar será promovido por uma comissão permanente de disciplina que será composta por três membros,

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA E)

    ---------------------------------------------------------

    Segundo o art. 61 do Estatuto, promoverá o inquérito disciplinar uma “Comissão Permanente de Disciplina” composta de três membros, de preferência Bacharéis em Direito, funcionários policiais ou não, designados pelo Secretário de Segurança Pública.

     

    Gabarito: Letra “E” (sem possibilidade de recursos)

    ---------------------------------------------------------

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  • e)

    de preferência bacharéis em direito, funcionários policiais ou não, designados pelo secretário de Segurança Pública.


ID
1948933
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Texto CG1A06AAA


A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série. Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município. Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes


Tendo como referência o texto CG1A06AAA, assinale a opção correspondente à negação correta da proposição “A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série”.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

     A proposição do enunciado é muito longa, e pode te confundir. O ideal é tentar resumi-la às suas principais ideias. No caso, podemos fazer assim:

    “A polícia prendeu um jovem suspeito na sexta-feira”

                A sua negação é simplesmente:

    “A polícia NÃO prendeu um ovem suspeito na sexta-feira”

                Veja que a alternativa B é exatamente este caso.

    ---------------------------------------------------------

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/policia-c/

    Fé em Deus, não desista.

  • Sigo uma dica que li nos comentários há muito tempo: a negação tende a cair sobre o verbo principal. 

    Não sei se é um método correto, mas tem funcionado.

  • “A polícia NÃO prendeu um jovem suspeito na sexta-feira” é o caso das alternativas A, B e E. 

     

    Note que na frase a parte "de ter cometido assassinatos em série" é COMPLEMENTO NOMINAL do adjetivo "suspeito" .... ou seja, na verdade só temos 1 oração que quando for negada terá "não" antes do seu verbo e manterá os demais elementos.

    “A Polícia Civil de determinado município não prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série”

  • Bom acho que a banca quis confundir o candidato com proposições simples e composta, apesar desta proposição ser extensa (longa) observa-se que nao há presença de nenhum termo conectivo que possa caracterizar uma conjunção, dijunção, condicional, bicodicional ou até mesmo uma dijunção exclusiva. Por exemplo: A Polícia Civil de determinado município prendeu um jovem e ele chorou. Observa-se que nesse exemplo há existência de um termo conectivo caracterizando uma conjunção (proposição composta).    

     

    Portanto, a proposição da questão é uma proposição simples.

     E uma negação da proposição simples basta negar a ação principal (no caso é prender), as demais informações são só complentares.   

  • Uso o macete para o Cespe que tem funcionado: na negação simples, com mais de um verbo, nega-se sempre o primeiro.

  • gabarito = B

    A negação de P = ~P.

    =)

  • Proposição simples, porém o Cespe jogou uma cortina de fumaça (como sempre).

  • Como é uma proposição simples, basta negar uma vez. 

  • Proposição simples -> Nega-se o primeiro verbo:

    "A Polícia Civil de determinado município NÃO prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série”.

  • cespe sendo cespe kkkkkk

  • fiquei 30 minutos tentando fazer essa questão e pensando "não vou abrir os comentários enquanto eu não resolve-la", para descobrir que é uma proposição simples. Então quer dizer que uma proprosição simples não necessariamente tem somente um verbo?

  • Neguei só o primeiro verbo e fui ser feliz!

  • "se você pensa que pode ou pensa que não pode, de qualquer forma você está certo" - Henry ford.

    A  única coisa que faz diferença é a MOTIVAÇÃO!  Pense positivo! porque não você em primeiro lugar na lista????

    NÃO DESISTAM NUNCA!!!!! Abraço!!

  • Percebi mesmo que era uma proposição simples, mas mesmo assim fiquei insegura. Obg pelos comentários, por compartilharem o conhecimento de vcs. Bons estudos, gente.
  • "A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série."

     

    É uma proposição simples pois apenas 1 verbo (PRENDER) indica a ação. Os outros verbos estão no infinitivo (TER) e no particípio (COMETIDO).

     

    Para montar a negação da proposição:

    1º) Achar o núcleo do verbo: PRENDEU, e negá-lo. 

    O núcleo do verbo nunca estará no infinitivo (TER) e no particípio (COMETIDO), nem no gerúndio. 

  • Negação de Preposição Simples sem TODO, NENHUM, ALGUM

    1) NEGA SOMENTE O PRIMEIRO VERBO

    2) QUE = ANULA O VERBO SEGUINTE (INTRODUZ COMPLEMENTO)

    3) PARA = TAMBÉM ANULA O VERBO.

     

     

    Questão = “A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série

    R: “A Polícia Civil de determinado município não prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série"

  • apenas um verbo provoca ação presente, então a outra oração é subordinada, podendo trocar por uma simples palavra, tornando-a simples. 

    O policial de determinado município prendeu ISSO.

    negação -> O policial de determinado município Não prendeu ISSO

    sacaram a ideia? 

  • A Polícia Civil de determinado município não prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série.

           NE                                                                                                                              MA

    NEYMAR = NEGA A 1ª

                        MANTEM A 2ª

  • Trata-se de um período composto por subordinação configurando uma proposição simples. Há somente uma ideia lógica melhor detalhada. Negação de P é ¬P.

  • Parabéns QC, vcs contrataram um EXCELENTE PROFESSOR de matemática. Façam isso em outras matérias, PRINCIPALMENTE EM CONTABILIDADE.

  • Muito bom o professor, eu já sabia o porquê de ter acertado mas resolvi assistir o vídeo só pra ver se tinha algo a mais pra mim aprender e o professor explorou um assunto simples e não se limitou a apenas corrigi-lo, explorou a questão como um todo e acrescentou conhecimento! PARABÉNS.

  • Nas proposições simples, nega-se somente o primeiro verbo.

  • Uso o macete para o Cespe que tem funcionado: na negação simples, com mais de um verbo, nega-se sempre o primeiro.

  • A frase da questão é uma proposição simples, desta forma, para negarmos uma preposição simples que não possua todo, nenhum e algum, devemos negar apenas o primeiro verbo.

    Assim temos: “A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série

    Negação: “A Polícia Civil de determinado município não prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série"

    Podemos ver que temos isso na alternativa B.

    portanto, este é o nosso gabarito.  

  • Eu pensei queria era composta, pq pensei que a vírgula era o conectivo 'E" que pode ser também o nem e o mas. Alguém pode explicar, por favor.

  • Gabarito: Letra B

    A frase da questão é uma proposição simples, desta forma, para negarmos uma preposição simples que não possua todo, nenhum e algum, devemos negar apenas o primeiro verbo. Assim temos:

    ==> “A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série

    Negação:

    ==> “A Polícia Civil de determinado município não prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série"

    Podemos ver que temos isso na alternativa B. portanto, este é o nosso gabarito.

  • Gab B

    O comentário do professor Brunno Lima é o melhor!

    Aprendi RLM com ele.

  • A proposição do enunciado é muito longa, e pode te confundir. O ideal é tentar resumi-la às suas principais deias. No caso, podemos fazer assim:

    “A polícia prendeu um jovem suspeito na sexta-feira”

    A sua negação é simplesmente:

    “A polícia NÃO prendeu um jovem suspeito na sexta-feira”

    Veja que a alternativa B é exatamente este caso.

    Resposta: B

  • A proposicao em questão pode ser transformada em uma composta.

    Se um jovem de 22 anos de idade for suspeito de ter ...... A polícia civil de determinado municipio o prenderá.

    E preciso fazer a correlação verbal corretamente.

    A oração agora se tornou oração subordinada adv condicional.

    Se a primeira for verdade

    P: um jovem de 22 anos de idade é suspeito....

    Q: negar a segunda ...nesse caso. Não o prenderá.

    Então p----> q será falsa. Ou seja a negacao da proposição em questão e o mesmo que

    A polícia civil de determinado .....não não prendeu.....na sexta feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido.....

  • Cespe: na negação simples, com mais de um verbo, nega SEMPRE o primeiro.

    RUMO AO CARGO FEDERAL ! TH

  • Na negação simples, com mais de um verbo, nega-se sempre o primeiro.

  • GABARITO B

    Neste caso quando ela não nos da os conectivos deve-se negar o verbo principal da sentença .

    “A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série”.

    “A Polícia Civil de determinado município não prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série”.(correta)

  • LETRA B

  • GAB: B

    Sobre a negação de proposição simples, deixo uma questão que agrega bastante no aprendizado:

    Q393446 - Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TC-DF Provas: CESPE - 2014 - TC-DF

    Julgue os itens que se seguem, considerando a proposição P a seguir: Se o tribunal entende que o réu tem culpa, então o réu tem culpa.

    A negação da proposição “O tribunal entende que o réu tem culpa” pode ser expressa por “O tribunal entende que o réu não tem culpa”.(E)

    ______________________

    Explicação: para negarmos a proposição “O tribunal entende que o réu tem culpa”, temos que encontramos o sujeito da oração, logo faremos a pergunta: “quem não entende que o réu tem culpa?”, e vem a resposta” o tribunal”. Assim o sujeito é o tribunal, então o correto é negarmos em relação ao sujeito da oração, logo:

    O tribunal entende que o réu não tem culpa = Errado

    O tribunal não entende que o réu tem culpa = Certo

    ______________________

    "Não venci todas as vezes que lutei, mas perdi todas as vezes que desisti de lutar".

  • Trata-se de uma proposicao simples.

  • A proposição do enunciado é muito longa, e pode te confundir. O ideal é tentar resumi-la às suas principais deias. No caso, podemos fazer assim:

    “A polícia prendeu um jovem suspeito na sexta-feira”

    A sua negação é simplesmente:

    “A polícia NÃO prendeu um jovem suspeito na sexta-feira”

    Veja que a alternativa B é exatamente este caso.

    Prof. Arthur Lima

  • GAB: LETRA "B"

    • A PROPOSIÇÃO EM QUESTÃO É CONSIDERA UMA PROPOSIÇÃO SIMPLES.

    • COM UM VERBO PRINCIPAL QUE É O ( PRENDER).

    • PORTANTO DEVE-SE NEGALO, NEGANDO ASSIM A PRIMEIRA PARTE DA PROPOSIÇÃO E REPETE O RESTANTE !!

    FICANDO ASSIM COMO RESPOSTA => A Polícia Civil de determinado município não prendeu, na

    sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série.

    LEMBRE-SE UM ESTANTE DE DOR, VALE UMA VIDA INTEIRA DE GLÓRIAS ....

  • Alguns comentários incorretos

    Em sentença simples, nega o verbo principal e não necessariamente o primeiro será o principal

  • Minha contribuição.

    Negação

    A_____________________~A

    B_____________________~B

    A ^ B__________________~A v ~B

    A v B__________________~A ^ ~B

    A->B__________________A ^ ~B

    Todo__________________(Algum/Existe um/Pelo menos um) + negar o resto

    Algum_________________ Nenhum + repetir o resto

    Nenhum_______________ Algum + repetir o resto

    A <-> B________________ A v B

    A v B__________________ A <-> B

    Abraço!!!

  • Ga. B

    ~p: “A Polícia Civil de determinado município não prendeu um jovem.”

  • Letra B

    Na proposição simples nega-se o verbo principal. O verbo principal neste caso é "prender".

    Obs.: O verbo principal não será obrigatoriamente o primeiro verbo da proposição.


ID
1948936
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Texto CG1A06AAA


A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série. Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município. Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes


Assinale a opção que apresenta corretamente a quantidade de linhas da tabela verdade associada à proposição “Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município”, presente no texto CG1A06AAA.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    RESOLUÇÃO:

                Veja que a proposição do enunciado pode ser separada em duas ideias principais:

    – ele é suspeito de cortar

    – ele é suspeito de enterrar

                Portanto, temos duas proposições simples, que seriam:

    p = Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem

    q = Ele é suspeito de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município

                Com n = 2 proposições simples, a tabela-verdade terá 2n = 22 = 4 linhas.

    Resposta: C

    ---------------------------------------------------------

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    Fé em Deus, não desista.

  • Gabarito: LETRA C

     

    P1=p^q

     

    P1:Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município

     

    p=Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem

     

    q=de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município

     

    São duas proposições, então para saber o número de linhas devemos usar a fórmula: 2^n, onde n=número de proposições, então:

     

    2^2=4 linhas

  • CORTOU...
    ENTERROU...
    2^2: 4

  • A título de conhecimento:

    Caso a questão não citasse o trecho antes da assertiva, não seria sequer uma proposição.

    Devido ao pronome ELE, que sem acompanhamento, trata-se de uma SENTENÇA ABERTA (Ele quem?).

  • Fórmula:                    N

                           L= (2)

    Linha + 2 elevado a N

    No caso da questão só podemos validar dois conceitos.

    1 ...... e de enterrar ... 2

    Linhas = 2 elevado a 2 preposições = 4

  • Só uma dica. Quando tiver frases assim para caçar as premissas lógicas, conte quantos verbos tem na frase. Se houver o sujeito, então há uma grande chance da frase Sujeito + Verbo , (vírgula); Sujeito + Verbo , (vírgula) .... serem premissas lógicas.

  • O colega Hallyson explicou muito bem!

     

  • “Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município”

     

    2 x 2= 4

     

    Resposta: "C"

  • pensei exatamente como o Renan

  • Como bem salientado pelo colega Renan, caso o texto anterior não delimitasse o pronome pessoal ELE, a assertiva não poderia ser declarada uma poposição e seria uma sentença aberta.

  • Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município”

     

    2 ^ n = 2 ^ 2 = 4

  • Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município

     

    P = Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem

    Q = de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município

     

    2^2 = 4

  • só tem um conectivo o ^ logo 2x2= 4 

  • Complementando: contar os verbos nem sempre dá certo. É preciso que a frase passe mais de uma ideia para que se tenha mais de uma proposição. 

  • É só perguntar para o jovem quantas coisas ele fez.

    Quantas coisas ele fez?

    Cortou e enterrou.

    2 coisas..

  • uma viajem aqui, mas com sentido: nem sempre contar os verbos faz sentido, visto que podem existir orações interferentes, restritivas, explicativas dentre outras que comportam verbo.

    Tipo

    Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município

    Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem,que saiu na noite x para determinado lugar, e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município

  • Primeira dica: contar o numero de proposições isso sabemos pela ideia que o verbo da observando o conectivo dai da pra saber se temos uma proposiçao composta

    Segundo: Apos saber o numero de proposiçoes saberemos o numero de linhas

    uma proposição é sempre contada pelo numero 2, sendo assim quando se descobre o numero de linha se ela este numero 2 a quantidade de linhas encontrada na proposiçao ficando assim:

    2.2 = 4

     

  • Texto macabro Aff!!!

  • LETRA C

     

    P1 “Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem...

    P2 ...de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município”,

     

    *pra cada verbo vou atribuir dois valores: V ou F

    *existem dois verbos e dois valores então: 2²= 2.2= 4

     

    Não tem nada de macabro

  • GABARITO LETRA C,

    MAS ACHO QUE ESTA QUESTÃO NÃO TEM RESPOSTA CORRETA.

    PROPOSIÇÃO ABERTA NÃO SÃO PROPOSIÇOES.

    Ele é suspeito de cortar o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município.

     

    QUEM SERIA ELE? UM JOVEM, MAS QUEM SERIA ESTE JOVEM?

  • No raciocínio lógico (matéria) temos duas proposições "suspeito de esquartejar" E "suspeito de enterrar as partes"....
    Porém, em uma investigação policial, como é possível que alguém seja suspeito de esquartejar uma pessoa, mas ao mesmo tempo não ser suspeito de enterrar as partes da mesma? Dá-se a entender que "suspeito de esquartejar e de enterrar" é uma coisa só...

    Como se fosse uma bicondicional. :D  "é suspeito de esquartejar se, e somente se, é suspeito de enterrar as partes".

    Tá, viajei agora! Eu sei.. uahsuhauhshaush

    Por isso que eu digo: não levem o "raciocínio lógico" como realidade... hehehe

  • Cuidado com esse macete de pra cada verbo tem que atribuir 2 valores! Existem preposições simples com mais de 1 verbo!

    Eu conto pela quantidade de conectivos lógicos.

    Ou seja, a proposição composta tem 1 conectivo, logo temos 2 proposições simples.

    Sendo assim: 2 elevado a 2 que é igual a 4

  • Algumas pessoas disseram que não se trata de preposição, pois a sentença utiliza o pronome pessoal "ELE". Contudo, temos que levar em consideração que há um texto associado a essa sentença. A leitura do mencionado texto nos permite perceber que o "ELE" está fazendo alusão ao "JOVEM", ou seja, sabemos quem é "ELE". Logo, não é caso de variação, sendo, portanto, descabido falar em sentença aberta!

  • “Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem E de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município”
    P ^ Q
    2^2 = 4

    GABARITO -> [C]

  • Interessante questão formulada pelo célebre jornalista GIL GOMES.
     

  • TROPECEI NA VIRGULA.....

  • Que agonia ler esses enunciados das questões policiais, nunca vou entrar pra polícia e tenho total respeito com todos.

  • Proposição 1: "Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem ."

    Proposição 2: " ...(ele é suspeito) de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município".

    Para calcular o número de linhas da tabela-verdade é só elevar 2 ao número de proposições, seja, 2 elevado a 2 é igual a 4.

    GABARITO: letra C.

  • por que a questão é válida, visto que as frases começam com "ele"? não deveria ser uma sentença aberta e assim não ser preposição?

  • P^Q

    1+1= 2 PROPOSIÇÕES

    FORMULA 2 elevado a n (n é o número de proposições simples)

    Logo (2 elevado a 2 proposições) = (2×2) = 4 linhas

  • VERBOS: CORTAR E ENTERRAR

    2 SOBRE 2= 4 LINHAS

  • Veja que a proposição do enunciado pode ser separada em duas ideias principais:

    - ele é suspeito de cortar

    - ele é suspeito de enterrar

    Portanto, temos duas proposições simples, que seriam:

    p = Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem

    q = Ele é suspeito de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município

    Com n = 2 proposições simples, a tabela-verdade terá 2 = 2 = 4 linhas.

    Resposta: C

  • Não entendi...

    Proposição: Ele é suspeito. APENAS. A bivalência está na possibilidade de ser ou não ser suspeito.

    Até onde eu aprendi o conectivo "e" não autoriza subentender a existência de outro verbo, ou seja: não é possível subentender a proposição ele é suspeito de enterrar. O conectivo que autoriza subentender verbo é o "ou" e não o "e".

    P. ex.:

    João gosta de futebol e de bocha => proposição simples

    João gosta de futebol e gosta de bocha => proposição composta

    Ele (já poderíamos concluir ser sentença aberta, mas tudo bem) é suspeito de cortar e de enterrar => proposição simples

    Ele é suspeito de cortar e é suspeito de enterrar => proposição composta

    Ainda:

    Corroborando esse raciocínio basta negar a proposição, veja:

    Ele é suspeito de cortar = NEGAÇÃO => Ele é suspeito de não cortar => ERRADO.

    Ele é suspeito de cortar = NEGAÇÃO => Ele não é suspeito de cortar => CORRETO.

    Se alguém puder explicar... fiquei realmente confuso!

  • Fui pelos verbos.

  • O fato de ter 2 verbos, não é justificativa suficiente para a existência de duas proposições.

    Existem fatores que podem anular o verbo, por exemplo as partículas "para" e "que"

    Exemplo:

    1- O candidato precisa de informações para poder passar.

    Veja que fica fácil observar que a partícula para anulou o verbo passar e sobrou apenas o verbo precisar.

    Portanto além da existência do verbo e necessário que de fato os verbos gerem informações.

  • Caí "bunito" kkkkkk

  • Acertei, pois vi que há apenas um conectivo, "e". Por mais longas que sejam, há apenas duas proposições.

  • LETRA C

  • Minha contribuição.

    A ^ B

    Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município

    2²= 2.2= 4

    Abraço!!!

  • Lúcia Cristina Gomes da Slva.

    Perfeito o comentário dela.

  • GABARITO LETRA "C"

    Proposição composta na ordem direta:

    Ele é suspeito de cortar o corpo de outro jovem em três partes e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município”.

    Para encontrar o número de linhas da tabela verdade, é só elevar 2 ao número de proposições. Logo, 2² = 2 x 2 = 4.

    "A persistência é o caminho do êxito." -Charles Chaplin

  • Alguém me explica por que essas duas supostas proposições não são sentenças abertas? "Ele" é um pronome pessoal, e pelo que aprendi isso não é proposição.

  • Gabarito:C

    Principais Regras:

    • Símbolos dos Conectivos: e (^), ou -Vovó - (V), ou...ou (⊻), se...então - VAI (→), se..., e somente...se - VAI E VOLTA (↔)
    • Número de Linhas da Tabela da Verdade: 2ˣ, onde x é o número de proposições distintas.
    • Lembre se da sequência para resolver: primeiro colchetes, depois parêntese etc
    • Resolver separadamente cada frase ou símbolo atribuindo valores (V-Verdadeiro ou F-Falso)
    • Não decorar todas as tabelas da verdade de cada conectivo. Seguir as dicas abaixo:
    • E (2 verdades = TUDO ser VERDADEIRO)
    • OU (1 verdade = TUDO vai ser VERDADEIRO)
    • OU...OU (SÓ pode ter 1 verdade = TUDO vai ser VERDADEIRO)
    • SE...ENTÃO (Vovó Falsa - 1º deve ser VERDADE e a 2º FALSA = TUDO vai ser FALSO)
    • SE..., SOMENTE SE... (As duas devem ser iguais - 2 VERDADES ou 2 FALSAS = TUDO vai ser VERDADEIRO)

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!

  • LETRA C

    P= “Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem.

    Q= Ele é suspeito de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município.

    2² = 2.2= 4

    BRASIL

    A única pessoa responsável pela realização do seu sonho é você!

  • Letra C

    O cálculo é feito da seguinte forma: 2ⁿ, onde n é o número de proposições.

    Na questão há duas proposições ligadas com o conectivo "e".

    Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município.

    Logo: 2²= 4

    A tabela verdade tem o total de 4 linhas.


ID
1948939
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Texto CG1A06AAA


A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série. Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na região interiorana do município. Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes


Assinale a opção que é logicamente equivalente à proposição “Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes”, presente no texto CG1A06AAA.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    RESOLUÇÃO:

    Veja que temos uma consequência (ele ser suspeito) que baseia-se em uma condição (foram encontrados vídeos). Podemos reescrevê-la na ordem:

    Foram encontrados vídeos –> ele é suspeito

    Repare que estamos diante de uma condicional usando uma estrutura diferente, o “já que”. Podemos reescrevê-la, portanto, como:

    “Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele é suspeito também de ter cometido esses crimes”

    Resposta: A

    ---------------------------------------------------------

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/policia-c/

    Fé em Deus, não desista.

  • a letra C não seria também equivalente?

    equivalencia de:
    a -> b = ~b -> ~a.

    Correto?

  • tb fui na C

    Tanto a A como a C parecem ser equinalentes. A diferença que na letra C é negando...

  • Também cheguei na conclusão que ela é uma condicional porque o "já que" exprime a idéia de causa, ou seja, uma condicional tem sempre a causa e a condição, por exemplo,        

           P             --->          Q

    condição                    causa

  • Também achei que fosse a C, porque:

    P--->Q que equivale a ~Q--->~P, tanto que é que proposições equivalentes são aquelas que possuem a mesma tabela-verdade, vejamos:

    P    Q    P--->Q                ~Q     ~P      ~Q--->~P

    V    V       V                         F       F                V

    V    F       F                         V       F                F

    F    V       V                         F       V                V

    F    F       V                         V       V                V

    Observe que as tabelas-verdade são iguais, portanto equivalentes.

    Agora quando comparamos com a alternativa A, teremos:

    P--->Q equivalente a Q--->P, vamos então para as tabelas-verdade:

    P    Q    P--->Q                        P          Q--->P

    V    V       V                         V       V               V

    V    F       F                          F       V               V

    F    V       V                          V      F                F

    F    F       V                          F       F               V

    Vejam que as tabelas-verdade não são iguais, ou seja, não são equivalentes.

    Cheguei nesta conclusão, se eu estiver errado, por favor, me corrijam.

  • Gabarito equivocado.. Só pode. Se P então Q equivale a se não Q então não P. Letra C.
  • Acredito que a condição para ele ser supeito é encontrar videos. Logo somente se encontrar vídeos ele será suspeito, o que equivale a condicional:

     

    Foram encontrados vídeos –> ele é suspeito

     

    OBS: Acho que o segredo é perceber quando a questão usa a expressão "equivalente" como a equivalêcia do Raciocínio lógico e quando ela usa no sentido da palavra.

  • A base para matar a questão é saber que a expressão "já que" traz uma ideia de Causa.

    Ao meu ver e tentando ajudar os colegas, o erro na letra "C" é o fato de trocar crimes por esquartejamentos.

    Vejamos:

    Se não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele não é suspeito desses crimes.

    o correto seria:

    Se não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando crimes , ele não é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos.

  • A segunda oração é condição para a primeira. Está certo, letra A. Mas eu também caí na pegadinha marcando a C.

  • Raciocinei corretamente, mas na hora de marcar achei que estava equivocado. Fui de C. pqp!!!

     

  • Alguém pode me explicar o porquê do gabarito não ser a letra C? Pode desenhar? Rsrs

  • A questão é simples.

    Basta perceber que o "já que" pode ser substituido pelo "pois", que é um sinônimo mais comum do "se,entao". Logo, sabemos que a escrita do "pois" é invertida em relação ao "se, então", portanto o que a questão fez foi simplesmente reescrever passando do "pois/já que" para o "se, então".

    Resposta Letra A sem dúvida. 

    Espero ter ajudado.

  • Renan Miranda , obrigada ! Nossa não percebi a troca das palavras ....

  • A questão C está errada porque "já que" exprime ideia de causa e não consequência. Está invertida a ordem das proposições. O certo é a  Já que/Se (causa) foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes, então (consequência) ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos. Alternativa A. Para que haja equivalencia do SE.. ENTÃO ¬PvQ e ¬Q então ¬P. A pegadinha era perceber que as proposições estão invertidas.

  • Ainda não consegui entender essa questão....

  • A questão faz menção a Condicional invertida, tendo em vista que a proposição está alterada em sua causa e efeito.

              ( EFEITO)                                                                                            ( CAUSA )                                                                                        

     “Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes”

     

    Percebe-se a presença da conjunção causal " já que " que poderia ser substituída por " pois " antes do verbo, desse modo basta que inverta as proposições e mantenha seu conectivo condicional.

     

     

  • Mariana Costa.

    Eu entedi da seguinte forma:

    Pergunta: “Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes”

    Por que ele é suspeito? Por que encontraram videos em que ele supostamente aparece executando o crime.

     

    Resposta:

    "Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele é suspeito também de ter cometido esses crimes."

    No vídeo que encontraram, aparece ele supostamente executando o crime, logo em razão do vídeo, ele se tornou suspeito.

     

    O cerne da questão é este, o vídeo o levou a ser suspeito de ter cometido o crime

     

    Ps.: Não sei se fui claro, se alguém conseguir explicar melhor, meta bala :)

     

  • Esse "já que" está sendo utilizado de modo semelhante ao "pois", invertendo a ordem comum do "se então".

    Ex: Se sou baiano, então sou brasileiro = Sou brasileiro, já que/pois sou baiano.

    Ser baiano é suficiente para ser brasileiro ao passo que ser brasileiro é necessário para ser baiano.

     

  • EU FUI NA LETRA C E ESTAVA ERRADA ALGUEM EXPLICA ISSO AI ?

  • Questão para ser anulada

  • mais interpretação que RL

  • Muitos falam que RL pode ser interpretado como no portugues, isto é eqúivoco com excessão de pouquissimas coisas, mas neste caso nem a C estava equivalente ja que a frase teria que começar com: Se foram encontrados...., então ele é suspeito...., daí sim achar a equivalencia que seria nega tudo e inverte ou NERE, NEga a primeira OU REpete a segunda, como nenhuma opção foi encontrada, opta-se por interpretar..... o que no caso não fiz tambem... fala sério...., realmente foi interpretar...

  • Descomplicando a questão que já é simples, vamos lá?

    P=
    Suspeito de outros 2 esquartejamentos
    Q= Encontrado vídeos dele executando os crimes

    Ora, temos uma condicional invertida no texto. Basta se perguntar qual foi a consequência de ele ser suspeito de outros dois esquartejamentos! Óbvio que foi pelo fato de terem encontrado os vídeos. Logo temos: Q como antecedente e P como consequente


    Vamos simbolizar todas as alternativas

    a) Q -> P ( CORRETA )

    b) ~P ^ ~Q ( não pode ser equivalente ou mesmo condicional )
    c) ~Q -> ~P ( apenas negar sem inverter não é equivalência, precisa ser contra-positiva, ou seja, negar e inverter )
    d) P ^ Q ( preciso dizer algo? )
    e) P -> Q ( essa alternativa é a que pode pegar vc, pq ela está invertida logicamente pelo "pois" )

    Foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, pois ele é também suspeito de ter cometido esses crimes. ( inverteu causa e consequência )

    Só para não esquecer, as equivalências do condicional são: NAvMac ( Nega o Antecedente ou Mantém o consequente ) e Contra-Positiva ( nega tudo e inverte )

    Abraços!

  • Isso não é questão de RL. Deveria estar classificada como de Língua Portuguesa. A equivalência de uma proposição é negar e cruzar. Estão inventando a roda outra vez. 

  • A questão está invertida, basta colocar na ordem correta que percebemos o erro da C e das demais.

    Ordem correta:

    Foram encontrados vídeos --> ele é suspeito (causa e consequência).

    É exatamente o que diz a letra A.

  • Já que = Se  ( -> )  

    As proposições estão invertidas. A questão apenas as colocou na ordem convencional e substituiu o "já que" por "Se", pois são equivalentes.

  • não houve a negação , 

    tem q anular

  • Não sei o que a banca fez nessa questão:

    Equivalênia da Condicional (P->Q): Volta negando (~Q-> ~P) 

                                                      : Nega o primeiro OU repete o segundo (~P v Q)

    A banca perguntou equivalência, na letra A ela colocou na ordem. Porra, assim fica foda!

  • Concordo com o Alan Rufo. Para mim a resposta está incorreta, uma vez que, a banca só inverteu a posição das sentenças e não negou, como deveria ser feito. 

  • a banca esta pedindo a equivalência da proposição? então a resposta correta é a letra C, A-->B <=>~B-->~A, se alguém puder explicar melhor a questão.

  • A RESPOSTA É A LETRA C

  • Tanto na letra C quanto na letra A, a banca inverteu os termos "dois esquartejamentos" e "crimes"  e, aparentemente, essa mudança não afetou o resultado final.

  • ENUNCIADO: Ele é suspeito de ter cometido outros dois esquartejamentos ^ foram encontrados vídeos em que ele 
    supostamente aparece executando os crimes.

    P ^ Q

    A) Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando -> ele é suspeito também de ter cometido. 
    Q -> P

    NÃO TEM NADA DE EQUIVALENTE !

  • Para fazer as provas de algumas bancas só com bola de cristal!! =/

  • Na minha opinião a resposta seria letra C. Comentário do professor não ajudou muito... Continuo na dúvida.
  • Na minha humilde opinião a resposta seria a letra C, já que se trata de RLM, se fosse língua portuguesa até estaria correta,  pois colocou na ordem direta como resposta, pela regra do RLM,  tem que inverter e negar as duas. Mas, de vez em quando a Cespe vem com suas cespadas..

    Alguém saberia explicar porque a banca não negou as sentenças? Até agora ninguém explicou, o motivo. Essa questão é difícil, pra quem está estudando, mas pra quem está começando agora, acertou.

  • Concordo com todos que confirmaram a respota  certa com o GABARITO C, já que, está pedindo equivalência em RLM e não contextual. Vamos então arregaçar as mangas e confirmar o porquê do GABARITO C.

    Peeposição original - P-->Q : Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram ENTÃO encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.

  • Que bagaça é essa ??chega Desanima! 

  • Mas pra ser a letra A teria que ser "~q ---> ~p ", não??? Tanto é que passei batido por ela e pra minha surpresa a resposta é justamente essa...sacanagem!

  • ué!...equivalência da condicional não seria a CONTRAPOSITIVA(~Q-->~P) OU (~PvQ)?

  • Iniciei a questão da maneira correta(verifiquei a condição), mas o costume fez-me aplicar a equivalência e acabei errando a questão. 

  • Como eu resolvi essa questão:

    Ele é suspeito(efeito) também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos-(causa) em que ele supostamente aparece executando os crimes”

    1.      Primeiro identifiquei a causa (antecedente) e o efeito (consequente). Observem que a causa é foram encontrados vídeos, porque ela vem depois da expressão JÁ QUE, que é uma locução conjuntiva que expressa ideia de causalidade!!! Essa proposição é o antecedente da condicional, o P. Por lógica, o consequente será ele é suspeito, nosso Q.

    2.      Colocando na estrutura do se...então, fica P -->Q: SE FORAM ENCONTRADOS VIDEOS EM QUE ELE SUPOSTAMENTE APARECE EXECUTANDO OS CRIMES (OS DOIS ESQUARTEJAMENTOS), ENTÃO ELE É SUSPEITO TAMBÉM DE TER COMETIDOS OUTROS DOIS ESQUARTEJAMENTOS (OU ESSES CRIMES), exatamente como está na letra A.

    Agora os erros das demais alternativas:

    B) Ele não é suspeito de outros dois esquartejamentos, já que (pois )não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes. Isso é o mesmo que: Se não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes ,então ele não é suspeito de outros dois esquartejamentos. Em outras palavras, a alternativa está dizendo que a equivalência de P-->Q é ~ P -->~Q, o que é falso, já que o condicional não aceita a recíproca. A equivalência é a contrapositiva, ~Q  -->~P ou ~P V Q;

    C) Se não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele não é suspeito desses crimes. Mesmo erro da b, só com as expressões esquartejamentos e dois crimes invertidas;

    D) Como ele é suspeito de ter cometido também dois esquartejamentos, foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes= Se ele é suspeito de ter cometido também dois esquartejamentos, então foram encontrados vídeos em que ele supostamente  aparece executando os crimes. Isso é o mesmo que Q-->P. Estaria certo se as duas proposições tivessem sido negadas, o que não foi o caso;

    E) Foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, pois ele é também suspeito de ter cometido esses crimes= Se ele é suspeito de ter cometidos esses crimes então foram encontrados vídeos. O mesmo que Q-->P.

     

  • no condicional a primeira parte é "causa" e a segunda parte é "consequência", ficar atento aos termos que ligam as preposições para saber qual é causa e qual é consequência e coloca-los na ordem correta;

    causa verdadeira + consequência falsa = única hipótese de resultado falso na tabela condicional "V -> F = F"

    veja que as outras hipóteses são lógicas, se entender vai ajudar bastante;

    causa falsa + consequência falsa = verdade "F -> F = V"

    causa falsa + consequência verdadeira = verdade "F -> V = V"

    causa verdadeira + consequência verdadeira = verdade "V -> V = V"

  • Resolvi somente pela lógica, como se fosse português :)

  • SOBRE A LETRA C (EXPLICAÇÃO DO PROF. ARTHUR LIMA, DO ESTRATEGIA):

     

    Olá, Priscila, tudo bem?

    Repare que temos um antecedente e um conseqüente, ou seja:

    Antecedente(causa): foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.

    Conseqüente(efeito): Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos.

    Essa situação assume o formato de uma condicional: causa --> efeito. Ou seja:

    foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes --> Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos.

    Temos duas formas de equivalências:

     

    1)foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes --> Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos

     

    Ou, usando a contrapositiva que é umas das equivalência da condicional temos: p --> q = ~q --> ~p, teremos:

     

    2) ~(Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos) --> ~(foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes) =

     Ele não é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos --> não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.

    Ou seja,

    Se Ele não é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, então não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.

    Repare que é diferente da alternativa C, pois esta alternativa, as proposições simples estão invertidas. É comum os examinadores colocar esse tipo de “casca de bananas”   

    Abraço

  • resolução

    https://www.youtube.com/watch?v=6AG4yajkf5I

    abre no tempo: 35:40

     

     

  • Cespice!!!

  • O que é equivalente a "Ele é suspeito (...), já que encontraram vídeos (...)"?

    > Já que encontraram vídeos (...) é a causa (P).

    > Ele é suspeito (...) é a consequência (Q).

    Portanto, o enunciado é equivalente à "Se encontraram vídeos (...), então ele é suspeito (...)". ALTERNATIVA A

    Tive dúvidas em relação à alternativa 'B', pois pensei que podia ser a contrapositiva (P --> Q) <--> (~Q --> ~P).

    A contrapositiva do enunciado seria: "Se ele não é suspeito (...), então não encontraram vídeos (...)".

    A alternativa 'B' dispõe que "Ele não é suspeito (...), já que não encontraram vídeos (...)".

    > Já que não encontraram vídeos (...) é a causa (P).

    > Ele não é suspeito (...) é a consequência (Q).

    Assim, a alternativa 'B' equivale a "Se não foram encontrados vídeos (...), então ele não é suspeito (...)". Portanto, não é a contrapositiva do enunciado.

     

     

  • Isso não é RL, é?!

    Pra mim lógicamente equivalente era letra B...~q -> ~p

    a letra A é so interpretação de texto...coloca as frases na ordem correta...

    Nao entendi! =(

     

  • Na minha opinião isso não é equivalência, pois apenas trocou a ordem das sentenças.

  • O conectivo se então não admite a comutatividade que seria a inversão das proposições, entretanto, existe na leitura da condicional a opção - Q se P, onde o ja que na questão corresponde ao se da condicional, nesse caso estaria correta a questão.

  • A pessoa  dedica dias e dias da sua vida estudando ai vem o cespe e tira o seu chão :(

  • Típica questão que a resposta é o que a CESPE quiser!

  • Olhem a expressão:

    já que .. (isso)...então aquilo.. raciocínio puro mesmo...depois que vc entende a equivalência desse tipo de proposição vc nunca mais erra!

     

    um exemplo bem simples.

    p: Eu joguei o lápis.

    q: O lápis foi jogado por mim.

    São equivalentes

  • Eu to ficando maluco ou a letra C tbm poderia ser a resposta? CESPE ta piorando!

  • Então. A ideia eu acho que é a seguinte..

    P -> Q = P -> Q.

     

    Ou seja, a equivalência é igual a ela mesma. 

     

  • Comentário do Hallyson ajuda muito. A questão em si trata de uma condicional que aparece na seguinte estrutura: "B, se A", sendo B: " Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos"; e A:" já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes".

    Então poderíamos simplesmente passá-la para a ordem direta: Se A, B (A->B). Gabarito letra A.

    OBS.: A letra C não está certa porque apresenta a seguinte estrutura: ~A -> ~B, enquanto a equivalênia certa seria: ~B -> ~A. Creio que a confusão está na ordem da frase, mas quando passamos para ordem direta, fica fácil de visualizar).

    Espero ter ajudado.

    Fé em Deus. Força e Honra.

     

  • Resposta da questão seria a alternativa C.
    Equivalências lógicas do SE ENTÃO:
    P->Q = ~Q->~P ou ~PvQ.

  • Olha esse professor do QC é bom, só que ele pecou muito nessa explicação, acredito que muitos como eu marcaram a letra "c" e esperavamos que explicasse todas as alternativas. Ele apenas explicou a correta, desse jeito não adianta e nem precisa gravar vídeo. PTZ pagamos para ter qualidade. Por favor QC reveja esses detalhes, está nos prejudicando e muito. Inclusive acontece isso em outras matérias, e também existe muitas questões polemicas que precisam ser comentadas e não são. Bom esse foi meu desabafo, eu sou cliente de vcs já faz 3 anos e quero qualidade, senão a concorrência tá ai.

  • O que me fez optar pela A e não pela C, foi o seguinte pensamento que pode estar até errado, mas acertei assim. Já é sabido que a ordem da proposição está trocada, então vamos colocar em ordem.

     

    “Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes”

    Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes, então ele é suspeito de ter cometido outros dois esquartejamentos.

     

    A equivalência de Se,... então é (P->Q) = (~PvQ) ou (~Q->~P) ou falar a mesma coisa.

     

    Na questão A: Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele é suspeito também de ter cometido esses crimes. (Falou a mesma coisa, então está correto).

     

    Na questão C: Se não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele não é suspeito desses crimes. (O que seria inverter negando, um dos métodos para equivalência da condicional, não se aplica aqui, porque não houve inversão; ele apenas negou as proposições sem alterar a ordem).

     

    Além do mais, se não foram encontrados vídeos dele executando os crimes, isso não deixa de desconsiderar ele como suspeito (pode haver outros meios).

     

    Espero ter ajudado em alguma coisa.

  • Galera, trata-se de uma contra-positiva do SE ENTAO. Apenas!

     

  • Essa cespe, viu, eu hein, eu marcaria a C, só q ela diz ser a aletra A. Muito força nessa hora. Bons estudos.
  • Banca nojenta!!

  • Quem aind não entendeu vá para o comentário de Sanderson Dillem.

    Mas = E

    Já que = pois = a proposição "se...,então" invertida.

    Vou para a escola, pois sou bom aluno.

    Se sou bom aluno, então vou para a escola.

  • CESPE FILHA DA P

     

  • Essa deu um nó... pqp!!!

  • Depois que essas Bancas se ligaram que a turma aprendeu lógica, agora estão querendo inventar algo que não existe. Pelo jeito, teremos que voltar às aulas de lógica. Isso para mim é letra (C)! Letra (A), na casa de quem formulou a questão!

  • EquivalenciE de p^q = q^p

  • Lembrei do POIS, que é uma condicional invertido, substitui o JÁ QUE pelo POIS e deu margem de equivalência. Então guardem:

     

    POIS = JÁ QUE = CONDICIONAL INVERTIDO = SE

  • A regra é clara!

    Marquei letra C

    Gabarito diz A.

    Brincar de advinhar não dá.

  • Sempre antes de se resolver o já que, deve-se invertê-lo. Logo: "Já que (se) foram encontrados [...], então ele é suspeito [...]".

     

    Feita a inversão, agora sim, resolve-se.

     

    De cara já se descarta a assertiva "c"; pois não é equivalência conhecida (e como mostro abaixo, é A MESMA escrita que a "b").

     

    A assertiva "b" também deve ser descartada, pois percebam que há nela o já que, de modo que deve ser invertida à análise, ou seja: "Já que (se) não foram encontrados [...], então ele não é suspeito [...]", assim fica possível ver claramente que não se trata de equivalência conhecida.

     

    Portanto, só nos resta a marcar a alternativa "a", que apenas repetiu a escrita do enunciado, sem nenhuma vírgula de alteração. 

     

    Ufa, questão difícil.

     

     

     

     

     

    Enunciado: “Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes”, presente no texto CG1A06AAA.

     

     

     a. Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele é suspeito também de ter cometido esses crimes.

     

     

     b. Ele não é suspeito de outros dois esquartejamentos, já que não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.

     

     

    c. Se não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele não é suspeito desses crimes.

  • Namoral, quando saber o momento em que a Cespe quer a regra do NEYMAR e quando ela quer apenas que vc troque as palavras e mantenha a frase?

  • nada a ver com o que os professores dos cursinhos ensinam, ou os cursinhos estão ficando pra trás ou a banca ta inventando moda pra não perder o status de "banca foda". Na minha opnião o examinador foi bem fdp.. vi mts comentarios explicando mas ainda não concordei com nenhum. Ou temos que estudar mais ou temos que advinhar o que o fdp quer. 

     

    Se alegar que a C ta errada pq trocaram o "esquartejamentos" por "crimes", a letra A tbm teria que estar errada, pois foi trocado os termos tbm. 

     

  • Na minha humilde opinião, acredito que essa questão não se trata de RLM e sim de gramática!
  • o professor só falou da A... mas não falou sobre a letra C que foi o maior indice de erro!!

  • Galera, isso é RL, não é português. Parem de querer justificar o erro dessa forma. A CESPE é assim em algumas questões e todos sabemos, ponto. A letra C não poderia ser também como todos afirmam, vejam que a frase do enunciado é dada assim: 

     

    (então) Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes

    Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos (q)

    foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes (p)

     

    Em vermelho temos a CONSEQUÊNCIA! "JÁ QUE" É CONECTIVO DE CAUSA, LOGO, A PARTE EM AZUL É O INÍCIO "PADRÃO DA PREPOSIÇÃO, DESSA FORMA:

    p->q ( A equivalência desse termo seria: negar tudo e inverter, assim : ~q -> ~p) Antes de concluir meu raciocínio, veja a LETRA C: 

     

    Se não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, (então) ele não é suspeito desses crimes.


    não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos = ~ p

    ele não é suspeito desses crimes = ~q

     

     

    Essa preposição da Letra C já está na forma clássica do Se, então. Olhe a estrutura ~p->~q 

     

    Então, não é a negação ~q -> ~p que procuramos!!! É apenas uma forma errada, negar ambas sem inverter, do "Se, então". 

     

     

     

  • equivalencia  P --> Q =

     P --> Q = ~Q --> ~ P ( nega/nega troca/troca)

    P --> Q = ~P V Q     (neoma)

    negação de P--.>Q = P ^ ~ Q   

    ISSO É LÓGICAMENTE EQUIVALENTE  P-->Q = Q-->P            

  • Já que a banca fudeu os butia nesta questão, fui analisar alguns comentários.
    O Guilherme falou muito e explicou bem pouco.
    O Marcio Rosa está na dúvida se a questão é de RLM ou Português.
    O Enéias Carneiro falou um monte de coisa e demonstrou que não domina as propiedades das equivalências do condicional.


    Minha humilde pinião!
    Pois bem, essa questão é de Português/RLM, exige interpretação aliada a aplicação de técnica (RLM). 
    Concordo com o Felipe Britou, acerca de uma propriedade de equivalência lógica do condicional, que diz o seguinte: você falar a mesma coisa é uma equivalência lógica, porém, além da  banca  ter brincado de salada mista com os verbos, ela jogou dois verbos em cada proposição e depois misturou eles entre as proposições. 

    Equivalências do Condicional: 
    S: Ele é suspeito também de ter cometido.
    F: Foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando.
    Enunciado: S --> F  = 
                       1ª ~F --> ~S  = 
                       2ª ~S v F  = 
                       3ª  Falar a mesma coisa
     

    Enunciado: “Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes”

    A) Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos   ,    ele é suspeito também de ter cometido esses crimes.  CORRETA
    B)  ~S --> ~F   errada
    C) Se não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele não é suspeito desses crimes. CORRETA
    D)  S --> F   errada
    E)  F --> S   errada

    Minha conclusão: a questão deveria ter sido anulada por ter duas alternativas possíveis.
    Espero ter ajudado, bons estudos.

     

     

  • Simples: DUAS ALTERNATIVAS CORRETAS.

    CESPE sendo CESPE.


    Abraço!

  • Cesp que porra é essa vagaba...A assertiva é a C 

  • Pra mim era C...

  • Apenas complementando a resolução do Hallyson: o "JÁ QUE", traz ideia de consequência e também significa que a ORDEM da proposição deve ser INVERTIDA.


    Dedicação e sorte! ;)

  • Quando penso que já aprendi quase tudo de equivalência vem a cespe com isso...aff



    Segundo o professor tem que trocar a preposição já que por Se e refazer a frase, mas a alternativa troca esquartejamento por crime e vice-versa.

    Então continuo com a letra C como correta já que ele tbm faz essa troca porém nega de trás para frente.


  • Nas aulas os professores ensinam regras e mais regras e quando cai uma questão dessas ficam resolvendo com base em Português. Como foi a explicação do professor dessa questão.

  • Esse professor é uma piada, sem didática e preguiçoso...

     

    CAMPANHA: CHAMA O BRUNO LIMA 

  • vejo que , nessa questão, ela só quis saber qual parte é antecedente e consequente

    .

    Questões recentes do cespe estão pedindo equivalência sem cobrar aquelas formulas que já são conhecidas

    exemplo:

    Ano: 2017 Banca:  Órgão:  Provas:  

    A partir da proposição P: “Quem pode mais, chora menos.”, que corresponde a um ditado popular, julgue o próximo item.

    Do ponto de vista da lógica sentencial, a proposição P é equivalente a “Se pode mais, o indivíduo chora menos”.

    gabarito : Certo

    vemos que ela só parafraseou a proposição

    é bom ficar atento, e não tacar formula pronta em tudo =)

  • ''Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.''

    = Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, pois foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.

    ''Já que'' e ''pois'' são substituíveis aqui; sabemos, também, que o ''pois'' empregado como condicional pede a inversão do período. Dessa forma

    ''Se foram encontrados vídeos em que ele aparece executando crimes, então ele é suspeito de outros esquartejamentos.''

  • Cesp sempre surpreendendo..

    Já que = Se 

     

    Ela usou o 3º caso da equivalência, na qual diz a mesma coisa com "outras " palavras.

     

  • Na minha opinião a banca se equivocou.

    Primeiro ela te dá a frase fora de ordem, obviamente para montarmos na ordem: "Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, JÁ QUE foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes."

    A única certeza da frase: foram encontrados vídeos ENTÃO/POR CAUSA DISSO ele é suspeito.

    Vamos montar então.

    Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes ENTÃO ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos.

    Vídeos executando crimes eu vou chamar de V. Suspeito de esquartejamentos vou chamar de S.

    Temos: V -> S

    Ok, montamos a frase do enunciado, e agora sim, vamos cumprir a instrução achando a equivalência. No entanto a banca fez nas alternativas muito jogo de palavras e virou uma bagunça, ela troca" crimes" por "esquartejamentos", inverte as frases e retira algumas palavras.

    Equivalência: ~S -> ~V ou ~V v S ou V -> S (identidade).

    Obs: MANÉ não é equivalência, é negação. Negação é oposição. Ou seja, V ^ ~S, não entra porque não é equivalente, é oposto, é negação.

    Resposta: Ele NÃO é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, então NÃO foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes. Ou pode ser escrita com "JÁ QUE": NÃO foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes, JÁ QUE ele NÃO é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos.

    A identidade também pode ser escrita de duas formas, a que está no enunciado da questão, com JÁ QUE, invertida, ou a que a gente montou lá no início, botando em ordem e tirando o JÁ QUE.

    Ou

    NÃO foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece cometendo os crimes OU ele É suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos.

    Como não tem OU nas respostas, essa última eu vou ignorar.

    Sobram três alternativas:

    1) Ele NÃO é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, então NÃO foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.

    2) NÃO foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes, JÁ QUE ele NÃO é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos.

    3) Foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes, então ele É suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos.

    Caso não tenha nenhuma dessas três como resposta, pode anular a questão.

    Última dica: letras A, C e E, estão fora porque ELE NÃO EXECUTA ESQUARTEJAMENTOS, ele EXECUTA OS CRIMES e é SUSPEITO DE TER COMETIDO ESQUARTEJAMENTOS.

    Sobram as letras B e D.

    A letra D está invertida S -> V, logo está FALSA também. Sobra a letra B, que também está errada SOMENTE porque faltou na primeira frase as palavras "TAMBÉM" e "TER COMETIDO" em "...suspeito TAMBÉM de TER COMETIDO outros...", na alternativa B está assim: "...suspeito de outros...".

    Conclusão: TODAS ESTÃO FALSAS, questão deveria ser anulada.

  • Não sei de onde que o povo tá tirando que a C estaria correta. [ A => B ] é diferente de [ ~A => ~B ]

    Gabarito A

  • LETRA A

    Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes

    Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos,( ENTÃO) ele é suspeito também de ter cometido esses crimes.

  • Acho que alguns colegas estão se equivocando. Não existe nada de errado com a questão.

    "Já que" significa "pois".

    "Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, pois foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes."

    O pois dá ideia de causa e o "se então" é uma relação de causa e consequência, mas a causa sempre vem antes da consequência. Agora é só pensar de forma lógica.

    Existiria suspeita sem os vídeos? Não.

    Causa: Vídeos.

    Consequência: Suspeição.

    Resposta: Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes, então ele é suspeito de ter cometido outros dois crimes.

  • Resumindo:

    Questão: Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.

    P: Foram encontrados vídeos

    Q: Ele é suspeito.

    A proposição da questão é: P -> Q

    Alternativas:

    A: P -> Q (Correta)

    B: ~P -> ~Q

    C: ~P -> ~Q

    D: Q -> P

    E: Q -> P

    Observações:

    Muita gente (eu inclusa) confundiu a alternativa C, mas se prestarmos bem atenção percebemos que não diz ~q ->~p.

    Definam bem quais são as proposições das questões.

    A Condicional pode ser escrita de diversas formas, mas na hora de resumir sempre fica:

    CAUSA -> CONSEQUÊNCIA

    "Já que" e "pois" permitem trocar a ordem da frase, mas na hora de escrevermos com a lógica devemos colocar na ordem correta.

  • A alternativa correta deveria ser a C. Li um monte de bobagens aqui para justificar o injustificável.

  • Para os defensores da "C" ,pq não a B?

  • Basta entender um pouquinho de português e de condição necessária e suficiente pra matar essa questão...

  • Solução:

    A questão quer apenas que coloque em ordem: “Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.”

    A expressão “já que” representa o “Se”, colocando em ordem:

    Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes, então Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos

    Perceba que dois esquartejamentos é uma referência aos os crimes, logo:

    Esquartejamentos = os crimes

    Reescrevendo temos:

    Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele é suspeito também de ter cometido esses crimes.

    Gabarito letra A

    _______________________________________________________________________________________________

    Obs.: alguns alunos estão dizendo que é a letra C, entretanto vou mostrar por qual motivo não é:

    Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.”

    A expressão “já que” representa o “Se”, colocando em ordem:

    Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes, então Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos

    Perceba que dois esquartejamentos é uma referência aos os crimes, logo:

    Esquartejamentos = os crimes

    Reescrevendo temos:

    Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele é suspeito também de ter cometido esses crimes.

    Aplicando a inverte, nega (equivalência da condicional), na expressão destacada em azul, temos:

    Se ele não é suspeito também de ter cometido esses crimes, não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos

    (se comparar a expressão destacada em vermelha, perceberá que não condiz com o que está escrito na alternativa C)

    Gabarito definitivo, letra A

  • Veja que temos uma consequência (ele ser suspeito) que baseia-se em uma condição (foram encontrados vídeos). Podemos reescrevê-la na ordem:

    Foram encontrados vídeos --> ele é suspeito

    Repare que estamos diante de uma condicional usando uma estrutura diferente, o “já que”. Podemos reescrevê-la, portanto, como:

    “Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele é suspeito também de ter cometido esses crimes”

    Resposta: A

  • Ao meu ver esse gabarito está errado, equivalência do se então vc inverte e nega as duas, o que seria correto na questão C

  • A maioria dos comentários são sem noção, até o comentário do professor está sem explicação sobre o porque deste gabarito. a verdade é que esse tipo de enunciado é aquele que:: "se você acertar, parabens, mas eu faço do jeito que eu quiser e o certo é do jeito que eu quero" ass: CESPE

    ridículo essas questões, mas o jeito é se adaptar, senhores.

  • não tem como ser a C pelo fato de "já que" ser uma causa, ou seja, a condicional é uma causa -> consequência e do jeito que mostra o comando está Consequência -> Causa. Todavia, não é sempre que os conectivos causais vão significar que houve a troca da consequência pela causa, sendo visto apenas pelo contexto.

  • "Já que" = "Se"

    Equivalência da condicional:

    1) Se + (~B --> ~A)

    2) Troca o conectivo pelo ou (v) + (~AvB) - negação da negação

    3) Quando passa a mesma ideia (caso dessa questão).

    Gabarito A

  • Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.

    P= ele é suspeito de ter cometido outros dois esquartejamentos

    Q= foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.

    JA QUE= SE, troca o JA QUE pelo SE e leia de trás para frente, quando vc ler vai aparecer o ENTÃO e ficará dessa forma.

    Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos,(então) ele é suspeito também de ter cometido esses crimes.

    letra A.

  • Pessoal, fazendo uma análise dos comentários e aulas, consegui entender a questão (pra quem ainda não tinha entendido igual eu), a questão está ligada ao portugues.

    Equivalência da proposição significa que o examinador quer a reescritura mantendo o mesmo sentido e valor lógico da sentença inicial. Utilizada também para conclusões, a partir de uma única sentença que possua conectivo.

    -

    Ex: Não vou à praia não.

    é mesmo que falar: Vou à praia.

    Ex: É verdade que Antônio dorme a sesta.

    é o mesmo que falar: Não é verdade que Antônio não dorme a sesta.

    -

    O examinador quer a frase com sentido igual. Na questão acima, ele só queria saber se o candidato sabia se a expressão "Já que" representa o "se...então". A frase está invertida. O certo seria: (se)

    (então)Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que(se) foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.

  • Aí num daaaaaaaaaaaa

  • Aí num daaaaaaaaaaaa

  • Aí num daaaaaaaaaaaa

  • Aí num daaaaaaaaaaaa

  • Aí num daaaaaaaaaaaa

  • Aí num daaaaaaaaaaaa

  • Aí num daaaaaaaaaaaa

  • Acho que o gabarito deveria ser C. Note que na A, ele troca

    Sentença original:

    “Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes”

    videos exec. crimes -> susp. 2 esquartejamentos

    Na A:

    videos 2 esquartejamentos -> susp crimes

  • Questão está confusa. Porque a Letra A está trocando as informações. Essa questão deve ser refeita!

  • Pessoal acredito que o comentário do colega Hallyson TRT explica super bem essa questão pois estamos diante de uma condicional usando uma estrutura diferente, o “já que”.

    É como se dissesse por exemplo:

    João é atleta, já que ele corre todos os dias ---- é o mesmo que a condicional: Se ele corre todos os dias, então João é atleta.

    Portanto, no caso dessa questão a primeira sentença (Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos) seria o segundo termo da condicional (q), e a segunda sentença ( foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes) seria o primeiro termo da condicional (p). Assim temos p-->q e o gabarito fica a letra "A".

    Em relação a letra C, ela ficaria errada pois seria o mesmo que dizer : p-->q = ~p-->~q

  • Como os colegas já explicaram anteriormente, a proposição ficaria Q -> P

    Acontece que para a letra C estar correta, deveria ser ~P -> ~Q

    Se ele não é suspeito, então não foram encontrados vídeos.

    Simples assim.

  • Complicado, você aprende a regra de que a equivalência de P->Q é ~Q->~P, daí aparece isso.

  • Acho que tá todo mundo tentando justificar a questão de uma forma absurda, quando na verdade apenas houve erro de redação.

    O Gabarito é A mesmo, mas a banca inverteu a ordem das palavras "esquartejamento" e "crime".

    Nada mais justifica essa questão. Deveria ter sido anulada.

  • Pior do que a banca colocar a alternativa "A" como correta é ver um monte de gente justificando esta questão.

  • Concordo com o colega Alan Ruffo. A banca perguntou sobre equivalência e simplesmente reescreveu a questão.

    Nada a ver com RLM

  • Quebrei a cabeça nessa questão, marquei C, mas tenho que concordar que a alternativa correta é a letra A.

     

    O "já que" nos dá uma ideia de condição inversa. Vamos separar as proposições:

    Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, (P) já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes (Q)

     

    Agora vamos colocar na ordem padrão da condicional, trocando o "já que" pelo "se então" (Q->P):

    Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes (P), então ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos (Q).

     

    Temos que P->Q

    Agora façamos a equivalência:

    1º Modo - Nega a primeira, mantém a segunda - Teremos (~P) V Q

    Não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes OU ele é suspeito de ter cometido outros dois esquartejamentos.

    2º Modo - Nega as duas e inverte - Teremos (~Q)->(~P)

    Se ele não é suspeito de ter cometido outros dois esquartejamentos, então não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.

     

    Veja que em nenhuma das opções obtemos resposta na questão.

    Sobra assim um terceiro modo que a CESPE considera como equivalência: A REESCRITA! Sim, em várias questões ela já pediu equivalência e deu como resposta a mesma proposição, escrita de maneira semelhante. Teremos como única opção de resposta a letra A (que inclusive já havíamos encontrado lá no início):

    Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele é suspeito também de ter cometido esses crimes.

  • Grosso modo, duas proposições são logicamente equivalentes quando elas “dizem a mesma coisa”. 

    GABARITO: LETRA "A''

  • Vão direto para o comentário de Arthur Monteiro.

    Completando o comentário dele e trazendo uma dica:

    Toda vez que na frase tiver o "pois" estará embutido a ideia do "Se". Tem muitas questões do CESPE assim. Vou dar um exemplo pra facilitar.

    Ex:

    "Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, pois foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes."

    Frase com a reescrita correta:

    Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes, então ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos."

    Nesse caso o CESPE colocou o "já que" ao invés do "pois". Se vc n achar a frase depois que passar para a reescrita correta, procure uma que traga o mesmo sentido,

  • Já que = pois

    A pois B = B --> A.

    Pronto. Matou a questão

  • Acredito que a questão quis dizer a mesma coisa, só mudando alguns conectivos. Tendo em vista que "dizer a mesma coisa" é uma das formas da equivalência do "se então"

  • Equivalência também é questão de semantica , mudando as conjunções ( conectivos). Faz troca de posição, mas escrevendo a mesma coisa.

  • Letra A

    A terceira forma de dizer a EQUIVALÊNCIA = "Dizer a mesma coisa"

  • A letra A coloca o argumento na ordem "se ... então", a letra C nega as proposições, mas não as inverte. Por não ser uma contrapositiva do argumento, a letra C não é seu equivalente.

    Gabarito: letra A.

    Perceba que as tabelas dessas três proposições são IDÊNTICAS! Isto significa que, realmente, as três proposições são EQUIVALENTES entre si. A propósito, saiba que eu não escolhi essas proposições por acaso. Elas simplesmente são as equivalências mais cobradas em prova. 

    Portanto, DECORE para não ter que ficar perdendo tempo toda hora:

    A propósito, a proposição ~q-->~p é chamada de CONTRAPOSITIVA da proposição condicional. Vale a pena lembrar também que a condicional é equivalente à sua contrapositiva. 

    Prof. Arthur Lima (Direção Concursos).

  • Ordem direta: Condição antes

    Já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes, então ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos.

    Ordem indireta: Condição depois

    Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes,

  • Minha contribuição.

    Equivalência da Condicional

    1° Caso: A -> B (é equivalente a) ~B -> (~A)

    2° Caso: A -> B (é equivalente a) ~A v B

    3° Caso: Passar a mesma ideia, com palavras diferentes.

    Obs.: Acredito que a banca explorou a terceira hipótese.

    Abraço!!!

  • Simples:

    "Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes"

    P -> SE foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes

    Q -> Então Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos

    De cara na letra A já temos a resposta, pois é ÓBVIO que a proposição é equivalente a ela mesma; se você estuda raciocínio lógico meu amigo, você precisa ter lógica no raciocínio!

    Porém, se ainda sim existir dúvidas quanto a letra C, vejamos:

    "Se não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele não é suspeito desses crimes."

    Pela atribuição lógica supramencionada, não temos ~Q -> ~P , mas sim ~P -> ~Q o que não é uma equivalência lógica de P -> Q; ou seja, o grande macete da questão é entender que o já que tem função de se.

  • Na realidade, eu entendi da seguinte forma: Quando tiver a conjunção "já que" que é uma conjunção de CAUSA, que consequentemente é uma condicional, terás que adequá-la, ou seja, reescrevê-lá. Desta forma, o que a questão trouxe como resposta foi apenas a sua reescritura. A CESPE tem muito disso pessoal, temos que ficar atento.

  • LETRA A

  • Eu não sei se esse professor do QC é preguiçoso e não quis terminar de explicar a questão direito ou se ele só não entendeu a questão mesmo como todo mundo e não sabia explicar, tosco

  • Foi aqui que a Cespe deu indícios de como ia começar a cobrar no futuro...

    Gente, o Domingos Cereja explica que existem 03 tipos de equivalência a que inverte e nega as duas, a que nega a 1 coloca o OU e permanece a segunda e a que troca por um termo equivalente.

    Aqui ele trocou o "já que" pelo "se...então"!!!

    Só dar uma olhada na Q853839

    O "se, então" pode ser substituído por:

    basta

    desde que

    caso

    já que

    quando

    pois (se houver causalidade/ algo que vem antes e algo que vem depois)

  • Essa questão é problemática, mas vou tentar explicar.

    O "já que" equivale ao "se" da condicional, ou seja, trata-se de uma condicional invertida. Vamos colocar na ordem direta:

     Proposição dada: Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.

    Ordem direta: Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes, então ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos.

    Essa proposição deveria ser o gabarito da questão, entretanto a alternativa dada como correta pela banca apresenta sentido diferente. Vamos conferir:

    a) Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele é suspeito também de ter cometido esses crimes.

    Nessa proposição, temos que:

    -encontrados vídeos executando os dois esquartejamentos

    -suspeito de ter cometido esses crimes

    Já na proposição original, temos que:

    -encontrados vídeos executando os crimes

    -suspeito de outros dois esquartejamentos

    Assim, o sentido da alternativa "correta" claramente não é exatamente da proposição original.

    Infelizmente, nesse caso temos que assinalar essa alternativa por ser a "menos errada".

  • E A DESGRAÇA DA C?

    UMAS DAS EQUIVALÊNCIAS DO CONDICIONAL É A CONTRA POSITIVA.

    ONDE: P -> Q EQ: ~Q -> ~p

  • No caso a Cespe considerou os crimes = dois esquartejamento.

    De fato é. No entanto a banca vive mudando de opinião.

    Uma hora diz que é igual pois são termos substitutivos e outra hora diz não.

    vai entender.

  • A CONDICIONAL É ESSA AQUI Ó:

    Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes = Se forem encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes, então ele é suspeito também de ter cometido os outros dois esquartejamentos.

  • Eu respondi pelo português. Pela interpretação lógica. Quando nada mais funciona só resta isso mesmo.

  • Mais uma vez: equivalência NÃO É SÓ PELAS REGRAS! Leiam e compreendam o que diz a proposição!

    Ele é suspeito, já que foi...

    Se ele foi... Então ele é suspeito...

  • fui direito no JA QUE = POIS , errei

  • Pra leta "A" ser equivalente teria que ter negado as proposições; sendo a proposição uma contrapositiva. Não é isso?

  • De novo eu ví que era a A e apenas fiquei perdendo tempo lendo as outras questões... que mania carniça!

  • GABARITO LETRA "A"

    Já que (conjunção explicativa) = equivale ao "se então" invertido. Proposição composta na ordem correta:

    "Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes, então ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos".

    Observação: A banca também trocou "crimes" por "esquartejamentos", utilizando-os como sinônimos.

    "A persistência é o caminho do êxito." -Charles Chaplin

  • Ao meu ver, está proposição é uma condicional invertida. Na ordem certa, ficaria: "Se foram encontrados vídeos em que ele executa os crimes, então ele é suspeito de ter cometido outros dois esquartejamentos." E a equivalência seria cruzar negando, o que achamos na alternativa B.

  • reescritura de frase na ordem original é equivalência?

  • Equivalência é apenas possuir o mesmo valor lógico.

  • Observo que muito estão explicando a questão de maneira equivocada. Vou tentar explicar de uma forma simples...

    Na sentença “Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes” ... O ,JÁ QUE pode ser substituído por ,POIS e sabe-se que ,POIS introduz uma premissa(que em RLM chamamos de P)... se achamos a premissa, a sentença que sobrou é a conclusão (que em RLM chamamos de Q) ... logo, será equivalente a opção de gabarito que contém P->Q

    Só temos a letra A. Nosso gabarito.

  • acho que essa questão não serve pra auxiliar quem tá estudando, a banca deve ter cobrado isso pra nunca mais, ou seja, uma vez na vida e outra na morte.

  • Galera,

    O JÁ QUE em uma sentença tem valor condicional. Ou seja, a mesma coisa que "SE"

    A sentença é: "Ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos, já que (SE) foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes"

    Sendo assim, para ficar mais fácil de visualizar, basta reescrever a sentença na sua ordem correta acrescentando o SE / ENTÃO:

    SE foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes ( = dois esquartejamentos) ENTÃO ele é suspeito também de ter cometido outros dois esquartejamentos ( = esses crimes).

    A alternativa C não tem como estar correta.

    Para a alternativa C representar a equivalência, deveria inverter as proposições e negar ambas..

    Ficaria: Se ele não é suspeito de ter cometido outros dois esquartejamentos então não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando esses crimes.

    Simples assim!

  • Reescritura mantendo o sentido tende a ser equivalência. Se ao tentar substituir pelas fórmulas de equivalência não conseguir encontrar a alternativa correta, veja se alguma, ainda que diferente na estrutura, exprime o mesmo sentido. Lembrem das questões de português, da ordem direta e indireta e das conjunções.

    Abraço!

  • O pessoal decora fórmula mágica e esquece de pensar.

    Um banco equivale a uma cadeira.

    Mas uma cadeira também equivale a uma cadeira.

    PENSEM

  • O pulo do gato está no "já que", que estabelece uma ideia de condição. Só existem duas alternativas com o condicional , porém apenas uma delas não aplica negação (pois o texto original não está negando nada). Logo, é a alternativa A.
  • A banca pede a equivalência, mas, como gabarito simplesmente coloca a mesma proposição em ordem invertida.... brigar com a Banca não resolve...mas...

  • GAB: A

    Atraves da propria leitura voce ja consegue perceber que o banca inicialmente já trocou a posicao dos elementos:

    • CORRETO: Q->P (equivalente)
    • Como a banca mostrou inicialmente: P -> Q
  • Concordo com Ruffo e Giselle!!!

    Cheguei ao mesmo raciocínio.

    Equivalência de P>Q = ~P ou Q = ~Q>~P

  • Até hoje vc não percebeu que o CESPE adora misturar RLM com Português?

  • Essa questão deveria estar em LP e não em RLM.

    A equivalencia da condicional consistem em inverter e cruzar.

    Eu hein!? Concurseiro não tem paz nem pra resolver questão.

  • A equivalência aqui é de uma conjunção. O “já que” equivale a “e”. Nesses casos A ^ B = B ^ A.

  • Uma hora o "já que" fica no lugar do "se", outra hora no lugar do "então". Assim é pra quebrar o cara....

  • Que porcaria!!! E o pior é o professor dando razão.

    Por isso não dá para entender essa matéria. Equivalência não seria inverte /nega ,nega.

    ou nega a primeira ou mantem a segunda?

    Pra mim seria a letra c.


ID
1950643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

O Sistema Nacional de Registro Civil tem como órgão central o

Alternativas
Comentários
  • O Registro de Identidade Civil - RIC surgiu com a Lei nº 9.454 de 07 de abril de 1997, tendo como objetivo central a institucionalização de um novo documento de identidade civil. Em 13 de outubro de 2009 foi sancionada a Lei nº 12.058 – art. 16 que alterou os arts. 1º e 2º e os §§ 1º e 2º do art. 3º da Lei nº 9.454.

    Após 13 anos, a Lei foi regulamentada através do Decreto nº 7.166 de 05 de maio de 2010, que criou o Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil – SINRIC e o Comitê Gestor, tendo como órgão central o Ministério da Justiça. O decreto também estabeleceu diretrizes e critérios para implantação, manutenção e controle do RIC, bem como regulamentou sua operacionalização.

     

    In: http://justica.gov.br/Acesso/governanca/ric

  • Resp: A (art. 1º, §2º, do Decreto 7.166/2010):


    Art. 1º. Fica criado o Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil com a finalidade de implementar o número único do Registro de Identidade Civil - RIC e o Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil.


    § 2o O Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil terá como órgão central o Ministério da Justiça.



  • A questão exige do candidato o conhecimento sobre o Decreto 7166/2010 que criou o Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil com a finalidade de implementar o número único do Registro de Identidade Civil - RIC e o Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil.

    A teor do artigo 1º, §2º O Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil terá como órgão central o Ministério da Justiça.

    Desta maneira, a resposta correta está na letra A.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
1950649
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Em química, uma solução apresenta, como característica importante, a

Alternativas
Comentários
  • A solução tem como característica manter a uniformidade de suas propriedades devido à distribuição homogênea de seus constituintes.


ID
1950679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A movimentação de um documento de um setor para outro para que decisões sejam tomadas é uma atividade de protocolo denominada

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    TRAMITAÇÃOÉ a movimentação do processo de uma unidade à outra, interna ou externa, através de sistema próprio.
     

    REGISTRO – É a reprodução dos dados do documento, feita em sistema próprio, destinado a controlar a movimentação da correspondência e do processo e fornecer dados de suas características fundamentais aos interessados. 

    DISTRIBUIÇÃO – É a remessa do processo às unidades que decidirão sobre a matéria nele tratada. 

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Marquei distribuição , que é o encaminho de documentos para área competente ( internamente) .... Mas errei... Nuuusssaa

     

  • Mas distribuição não é uma movimentação interna da empresa? Pq está errada?

     

  • A tramitação, de fato, é a movimentação do documento entre os setores que decidirão sobre a matéria nele tratada. Essa movimentação deve ser registrada, visando ao controle e à localização do documento, sempre que necessário.

    Gabarito: Letra A

  • Distribuição é o momento que o documento inicia sua jornada(Quando o protocolo destina para outro setor)

    Tramitação engloba toda a movimentação do documento.

    Como a questão não esta especificando que o documento esta saindo do protocolo para outro setor, então devemos ficar com o conceito mais amplo, que é a tramitação.

  • "Tramitação é o curso do documento desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de sua função adminitrativa. Também chamado de movimentação ou trâmite."

    Dicionário de Terminologia Arquivística.

  • Protocolo é o controle da tramitação dos documentos. É uma atividade típica da fase corrente. Tramitação é o curso ou caminho que o documento percorre desde a sua entrada ou criação na instituição até o cumprimento de sua missão administrativa. Dentro do protocolo (controle da tramitação dos documentos) existem as atividades: - Recebimento (entrada ou recepção); - Registro (identificação e cadastro); - Autuação (formação ou abertura de processo, se for o caso); - Classificação ( separação por assunto ou área); - Expedição/ Distribuição (envio ao destinatário - expedição = encaminha externamente; distribuição = encaminha internamente); - Controle/ Movimentação (controle do andamento ou tramitação por sistema manual ou informatizado).
  • Gabarito- Letra A

    Controle de movimentação (Tramitação)

    É a atividade realizada pelo protocolo que consiste em identificar os setores pelos quais passam os documentos, de forma a recuperá-lo com rapidez quando necessário, bem como identificar possíveis atrasos na sua tramitação. Tal movimentação é realizada por meio de sistemas informatizados de protocolo ou de controles manuais (livros ou fichas de protocolo).

    Élvis Corrêa Miranda - ARQUIVOLOGIA PARA CONCURSOS

  • Tramitação= movimentação do processo

    movimentação interna= distribuição

    movimentação externa= expedição

     

  • GABARITO A 

     

    Atividades de Controle 

     

    - Recebimento (Entrada) 

    - Classificação (Ver o assunto)

    - Registro (Controle sucinto)

    - Autuação (Abertura de processos) 

    - Distribuição (0 1° destino do documento)

    - Movimentação (TRÂMITE; Fluxo)

    - Expedição (Saída)

  • GABARITO LETRA A.

  • Tô confuso. Olhando aqui o livro do Renato Valentini (4o ed; 2013: páginas 73 e 75), o conceito de "distribuição" é a remessa do processo  às unidades que decidirão sobre a matérias nele tratada. Já o conceito de "tramitação"  está relacionado à  movimentação do processo de uma unidade à outra, interna ou externa, através de sistema próprio. 

    Marquei a letra D e continuo sem entender.

  • Fui por eliminação e pensando nas etapas.

    Colocando em ordem, há o registro, a classificação e, dependendo do documento, ele será ou distribuido (internamente) ou partirá para a expedição (externo). Para que ele circule entre todas essas etapas ele deve TRAMITAR. Logo, letra A.

  • Questão confusa... Marquei distribuição, e continuo sem entender.. 

  • Creio que a diferença de tramitação para distribuição está no termo "para que seja tomada decisão".

    Para que seja tomada decisão é tramitação, e a distribuição é simplesmente a entrega do documento sem essa vinculação...

    A questão abaixo confirma...

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TCE-RO Prova: Agente Administrativo

    Em relação ao protocolo, a tramitação de documentos diferencia-se da distribuição pelo fato de na tramitação não ser possível a tomada de decisões em relação ao assunto do documento. ERRADO

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    TRAMITAÇÃO – É a movimentação do processo de uma unidade à outra, interna ou externa, através de sistema próprio.
     

    REGISTRO – É a reprodução dos dados do documento, feita em sistema próprio, destinado a controlar a movimentação da correspondência e do processo e fornecer dados de suas características fundamentais aos interessados. 

    DISTRIBUIÇÃO – É a remessa do processo às unidades que decidirão sobre a matéria nele tratada. 

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

     

    GABARITO A 

    Atividades de Controle 

    - Recebimento (Entrada) 

    - Classificação (Ver o assunto)

    - Registro (Controle sucinto)

    - Autuação (Abertura de processos) 

    - Distribuição (0 1° destino do documento)

    Movimentação (TRÂMITE; Fluxo)

    - Expedição (Saída)

  • O registro é a captura dos metadados do documento (data, número, destinatário, remetente, assunto, etc) para um sistema onde é possível controlar sua movimentação dentro da instituição.

    A expedição é a saída do documento do ambiente interno da instituição, onde a mesma não terá mais controle de sua movimentação.

    A distribuição é a entrega do documento ao seu destinatário interno, após o mesmo ser registrado (capturado pelo sistema de controle) na instituição.

    A classificação é a atribuição de código ao documento, segundo critério definido pela instituição, para estabelecer sua ligação lógica com outros documentos ou assuntos de que trata.

    A movimentação interna de um documento, com intuito de dar seguimento a uma ação ou decisão, tem o nome de tramitação. Portanto está correta a letra "A".

    Gabarito da banca: letra "A"
    Gabarito do professor: letra "A"
  • GABARITO: A

    Tramitação é o ato ou efeito de seguir os procedimentos por meio das vias adequadas. Em outras palavras, significa percorrer os caminhos formais.

    Assim, a tramitação de um processo diz respeito ao seu desenvolvimento pelas vias legais e instâncias competentes até o resultado final.

    Um processo, seja judicial ou administrativo, que se encontra em tramitação, ou em trâmite, ainda não foi encerrado, mas está seguindo seu curso.
     

  • Na TRAMITAÇÃOtomada de DECISÃO.

  • GAB: LETRA A 

    " TRAMITAÇÃO: Atividade realizada pelo protocolo que consiste em identificar os setores pelos quais os documentos passam, de forma a recuperá-los com rapidez...."

    Fonte: Pág. 56, livro: Arquivologia para concursos

    Autores: Anderson Gomes Barbosa e André Malverdes

  • Entre as alternativas "a" e "d" a resposta é... (que rufem os tambores)

    A RESPOSTA É A QUE A BANCA ESCOLHER. Simples assim, como é bem característico dessa banca MARGINAL. 

  • TRAMITAÇÃO/ MOVIMENTAÇÃO:  curso do documento desde a sua produção até o cumprimento de sua função administrativa. Também chamado de movimentação ou trâmite.

     

    prof. Ronaldo Fonseca. Estratégia concursos.

  • Caracas, autor de livro esreveu isso "Atividade realizada pelo protocolo" de acordo com um cometário logo abaixo

    O Protocolo faz a DISTRIBUIÇÃO manualmente dos processos. Quando registra a movimentação em um sistema chama-se TRAMITAÇÃO, que é uma atividade de protocolo e não "do protocolo".

    Sou servidor do Ministério do Trabalho, lotado no Setor de Administração. Todo processo tem um NÚMERO DE PROTOCOLO, quando enviamos a outro setor, como , por exemplo, ao Gabinete do Superintendente, e é recebido, entramos no sistema, denominado CEPRODWEB, e, de posse do número de protocolo, colocamos "tramitado e entregue - Gabinete", e o servidor do Gabinete, também de posse do protocolo, seleciona a opção recebido, e, assim, sucessivamente. É uma forma de comprovar que, a partir daquele momento, o PEPINO não está mais nas tuas mãos. Dessa forma, ao entrar no sistema e selecionar a opção para acompanhar processo, têm todos os setores por onde passou o pepino, digo, documento, com data, hora e o servidor que tramitou e o que recebeu, pois todo sistema necessita de um login particular, chama-se "tramite do processo". Se, por algum motivo, eu necessitar modificar algo no processo, eu solicito o tramite, coloco como recebido no sitema, e efetuo as modificações. 

  • A movimentação de um documento de um setor para outro para que decisões sejam tomadas é uma atividade de protocolo denominada:

     

    Atividade de protocolo: Tramitação

    Tipos de tramitação: Distribuição (Interna) e Expedição (Externa)

     

    Gabarito: A (Errei por falta de atenção e marquei D de cara quando li "setor")

  • 5 – Controle da tramitação e distribuição:
    O controle da tramitação/movimentação dos documentos é de responsabilidade o Protocolo, seja por sistema manual ou de informática. O objetivo é “rastrear”, saber por quais departamentos os documentos passam. Isso é fundamental para que se saiba com quem e em que setor o documento está.

  • Gabarito: A

    Questão com casca de banana mas que, parando pra pensar, faz muito sentido. Ela não especifica se o documento saiu do setor de protocolo, sendo assim, essa movimentação apenas faz parte do processo natural de tramitação que acontece dentro do órgão.

  • Autor: Mayko Gomes , Professor de Arquivologia

     

    O REGISTRO é a captura dos metadados do documento (data, número, destinatário, remetente, assunto, etc) para um sistema onde é possível controlar sua movimentação dentro da instituição.



    A EXPEDIÇÃO é a saída do documento do ambiente interno da instituição, onde a mesma não terá mais controle de sua movimentação.



    A DISTRIBUIÇÃO é a entrega do documento ao seu destinatário interno, após o mesmo ser registrado (capturado pelo sistema de controle) na instituição.



    A CLASSIFICAÇÃO é a atribuição de código ao documento, segundo critério definido pela instituição, para estabelecer sua ligação lógica com outros documentos ou assuntos de que trata.


    A TRAMITAÇÃO  é movimentação interna de um documento, com intuito de dar seguimento a uma ação ou decisão.

  • O registro é a captura dos metadados do documento (data, número, destinatário, remetente, assunto, etc) para um sistema onde é possível controlar sua movimentação dentro da instituição.

    A expedição é a saída do documento do ambiente interno da instituição, onde a mesma não terá mais controle de sua movimentação.

    A distribuição é a entrega do documento ao seu destinatário interno, após o mesmo ser registrado (capturado pelo sistema de controle) na instituição.

    A classificação é a atribuição de código ao documento, segundo critério definido pela instituição, para estabelecer sua ligação lógica com outros documentos ou assuntos de que trata.

    A movimentação interna de um documento, com intuito de dar seguimento a uma ação ou decisão, tem o nome de tramitação.


    Gabarito da banca: letra "A"
     

    Por: Mayko Gomes

  • E desde quando tomada de decisão faz parte da rotina de protocolo?!

  • Resolução: quando a questão falar somente em movimentação e não entrar no assunto sobre recebimento ou envio de documentos (externamente ou internamente), certamente ela estará falando da fase de Movimentação/Controle da Tramitação. Do contrário, estará fazendo referência às fases de expedição e distribuição. Movimentar um documento de um setor para o outro é somente tramitar, controlar a tramitação.

    Resposta: A 

  • (CESPE-UNB/DPF/2018) A tramitação dos documentos, uma das atividades mais importantes durante a fase do seu uso administrativo, consiste na distribuição dos documentos aos destinatários.

    Gabarito da banca: ERRADO.

    Aqui a banca considerou que o correto seria "a movimentação dos documentos (...)".

    Aí nessa questão a banca considera que movimentação e tramitação são sinônimos. Vai entender...

  • Quando um documento sai de um setor para o outro para resolver assuntos administrativos ele e distribuído, esta tramitando (resolvendo assuntos administrativos). Teria 2 alternativas corretas essa questão.

  • Em questões de múltipla escolha, a gente sempre escolhe a menos errada ou a mais correta. Portanto, gabarito letra A.

    Agora, um desafio: responda mentalmente a esta questão de 2018, também da banca Cebraspe:

    Distribuição e redistribuição de documentos, tarefas realizadas no protocolo, referem-se à movimentação dos documentos do protocolo para os setores de trabalho responsáveis pela tomada de decisão em relação ao conteúdo dos documentos.

    Respondeu?

    Okay.

    Percebeu que o conceito e a abordagem dessas duas questões foram, essencialmente, a mesma, inclusive com emprego de termos idênticos?

    Pois é, mas o gabarito dessa questão de 2018 foi dado como certo.

    Pergunta retórica: se no futuro vier uma questão dizendo que tramitação e distribuição são a mesma coisa, a gente faz o quê? Eu certamente responderia que não, não são a mesma coisa.


ID
1950685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os documentos de arquivo da Secretaria de Defesa Social devem ser avaliados de acordo com seu valor

Alternativas
Comentários
  • 7. Valor primário e valor secundário dos documentos
    • valor primário (ou imediato, ou administrativo) – uso dos documentos pelo órgão de origem (produtor), baseando-se nos fins de sua criação.
    • valor secundário (ou permanente, ou de arquivo, ou mediato) – uso dos documentos pelo órgão produtor e por terceiros, baseando-se em fins diversos daqueles para os quais eles foram gerados. O documento é utilizado como fonte de pesquisa e informação.
    Comentário:
    Os documentos relacionados à origem e aos objetivos da instituição possuem valor secundário e, na terceira fase do ciclo vital, são de guarda permanente.
    Obs.: No capítulo referente à avaliação e destinação de documentos, voltaremos a falar sobre a valoração dos documentos.

     

    GABARITO C

    VALENTINI (2014)

  • Valor Primário de documentos : É o valor pela qual o documento foi criado com fins Adm,Legais e Financeiros.( Documentos Correntes e Intermediários).

    Valor Secundário de documentos: Quando os documentos não são mais utilizados mas continuam a ter valor como testemunho ou fonte de informação( Documentos Permanentes).

     

    GAB. LETRA C
       

  • Alternativa C.
    Todos os documentos devem ser avaliados de acordo com dois valores: primários ou administrativos; e secundários ou históricos.

  • Gabarito - Letra C

     

    Basicamente, o documento é guardado pela instituição enquanto possui valor. O valor, quando existir, se apresentará em uma das seguintes formas.

    Primário/ administrativo: refere-se aos documentos que a instituição mantém em sua guarda para dar suporte às atividades que realiza no dia a dia.

    Secundário/ histórico: refere-se à possibilidade de uso dos documentos para fins diferentes daqueles para os quais foram originalmente criados, uma vez que passa a ser considerado fonte de pesquisa e informação para terceiros e para a própria administração.

    Élvis Corrêa Miranda - ARQUIVOLOGIA PARA CONCURSOS

  • Avaliar documentos consiste em identificar seu valores (primário ou secundário) e definir seus prazos de guarda.
     

    ARQUIVOLOGIA FACILITADA

  • GABARITO: C

    O documento só é guardado, preservado pela instituição, porque possui algum valor. Esse valor pode ser Administrativo ou Histórico.

    A arquivologia denomina o valor administrativo como VALOR PRIMÁRIO.

    A arquivologia denomina o valor histórico como VALOR SECUNDÁRIO.

  • VALOR PRIMÁRIO (ARQUIVOS CORRENTES E INTERMEDIÁRIOS)

    ADMINISTRATIVO

    LEGAL

    FISCAL

     

    VALOR SECUNDÁRIO ( ARQUIVO PERMANENTE)

    HISTÓRICO

    CULTURAL

    PROBATÓRIO

    INFORMATIVO

     

  • A questão trata da nomenclatura correta para se referir aos valores dos documentos. 

    Os documentos de arquivo podem possuir dois valores: valor primário e valor secundário.

    Já o valor secundário está presente em documentos que possuem características históricas, culturais, probatórias ou informativas. Esses documentos só podem ser encontrados nos arquivos permanentes, pois os documentos já cumpriram suas funções e foram recolhidos para o arquivo permanente, ao invés de serem eliminados, porque passaram a servir à administração de uma outra forma, que é constituindo seu patrimônio documental.

    a) Não existe valor cultural, existe a característica cultural, que contempla os documentos de valor secundário, assim como as características históricas, probatórias ou informativas. Prescritivo não é um valor. Errada. O correto seria valor primário e secundário. 

    b) São dois princípios arquivísticos, e não valores dos documentos. O correto seria valor primário e secundário.

    c) O valor primário está contido em documentos que possuem características administrativas, fiscais e legais. Esses documentos podem ser encontrados nos arquivos correntes e intermediários. Nos arquivos correntes, o valor primário é alto, pois as demandas às quais fundamentaram a produção dos documentos estão sendo desenvolvidas; nos arquivos intermediários, os documentos possuem valor primário reduzido, pois como a demanda já foi finalizada, as possibilidades de uso diminuem.

    Já o valor secundário está presente em documentos que possuem características históricas, culturais, probatórias ou informativas. Esses documentos só podem ser encontrados nos arquivos permanentes, pois os documentos já cumpriram suas funções e foram recolhidos para o arquivo permanente, ao invés de serem eliminados, porque passaram a servir à administração de uma outra forma, que é constituindo seu patrimônio documental. Certa.

    d) Secundário está correto, juntamente com o primário. Terciário não é um valor documental possível. Errada. 

    e)Terciário e quaternário não são valores documentais. O correto seria primário e secundário. Errada. 

    Gabarito do Professor: Letra C.

  • LETRA C

    Primário e secundário


ID
1950694
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A digitalização, apesar de muito utilizada para a preservação de documentos de arquivo, apresenta como desvantagem a

Alternativas
Comentários
  • Vantagens dos documentos digitais:

    • economia de espaço físico;

    • ganho de produtividade;

    • facilidade de acesso aos estoques.

    Desvantagens dos documentos digitais:

    • os documentos processados por computador podem ser manipulados com facilidade, sendo instáveis e extremamente vulneráveis à inter­venção humana e à obsolescência tecnológica.

    VALENTINI (2014)

  • O cespe foi buscar essa no fundo do baú...

    (Cespe/Sebrae – Analista Técnico/2008) Quanto à digitalização de documentos, julgue o item.
    A obsolescência de software e hardware é um dos principais problemas para a preservação dos
    documentos digitais. (gab. CERTO)

  • GABARITO (E)

    a) possibilidade de acesso múltiplo. (VANTAGEM)

    b) possibilidade de eliminação do original.  (VANTAGEM)

    c) dificuldade de se gerar muitas cópias. (VANTAGEM)

    d) dificuldade de captura dos documentos. (VANTAGEM)

    e) obsolescência de hardware e de software. (DESVANTAGEM)

  • Obsolescência é a condição que ocorre a um produto ou serviço que deixa de ser útil, mesmo estando em perfeito estado de funcionamento, devido ao surgimento de um produto tecnologicamente mais avançado. Logo é única DESVANTAGEM

  • Alternativa E.
    Não constituem desvantagens a possibilidade de múltiplos acessos, tampouco a eliminação do documento original, pois gera, respectivamente, publicidade da informação e economia de espaço. Além disso, a digitalização não dificulta copiar ou capturar documentos. Logo, a única alternativa que configura uma desvantagem é a alternativa E, visto que a tecnologia está em crescimento exponencial, obsolescendo a cada dia os equipamentos e programas atuais.

  • A possibilidade de eliminação do original seria uma VANTAGEM. É essa vantagem que apresentada a microfilmagem, que possibilita a dispensa do arquivo orginical, minimizando espaço e custos com a guarda dos dois tipos de arquivos (o microfilmado e o original). Mas a pergunta foi em relação a desvantagem. Ademais, conforme a lei 12.682, Art. 6º "Os registros públicos originais, ainda que digitalizados, deverão ser preservados de acordo com o disposto na legislação pertinente."

  • GABARITO: E

    Fui pela lógica.

  • Na era da informação, a digitalização é um processo que não pode ser ignorado. Ele apresenta várias vantagens como economia de material, agilidade no acesso, acesso múltiplo, etc.

    Contudo, ele também apresenta desvantagens, como a facilidade de adulterações indevidas, o auto risco de vazamento de informações, e a rápida obsolescência tecnológica, que contribui para encarecer o processo.

    A possibilidade de eliminação do original não tem relação com a digitalização, não sendo este elemento nem vantagem nem desvantagem.

    A gestão de cópias e captura do documento são facilidades apresentadas pelo processo, e não dificuldades.

    Gabarito do professor: Letra "E"
  • Não fui favorecida pela lógica, acho que vou tentar marcar o contrário 

  • Defasagem tecnológica;

    Problemas funcionas;

     

  • GABARITO e.

    e) CERTO. Com o avanço tecnológico e a rapidez na criação de novos dispositivos, há a necessidade de verificar qual está sendo utilizado e qual ficou obsoleto. Um exemplo é o uso de disquetes, os computadores não têm mais entrada que possibilite sua leitura.

    Questão comentada pela professora Daliane Aparecida Silvério de Sousa.


ID
1950697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Acerca das atividades de necropsia do auxiliar de médico-legista, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em necropsias médico-legais.

    A) ERRADO. No exame externo do cadáver o corpo será medido e serão verificados o sexo, a cor, a estatura, estado de nutrição, idade aproximada, presença de cicatrizes, marcas, tatuagens, características que poderão auxiliar na identificação.

    B) ERRADO. O cadáver devidamente identificado é levado à sala de necropsia com todos os documentos necessários. Após o recebimento do cadáver, o auxiliar de necropsia, na presença do perito, retira as vestes do cadáver e as expõe ao perito que irá examiná las. O cadáver é colocado na mesa de necropsia em decúbito ventral para que seja efetuada a limpeza deste. Veja que o exame do médico já começou quando o cadáver é despido.

    C) ERRADO. Na abertura do crânio de adulto, utiliza-se a serra.

    D) CERTO. Após a realização do exame, o auxiliar vai recolher e devolver para a família da vítima os pertences pessoais encontrados com o corpo, exceto aqueles que forem destinados a outros exames periciais.

    E) ERRADO. Laudo é a descrição mais minuciosa de uma perícia médica a fim de responder à solicitação da autoridade policial ou judiciária frente ao inquérito, realizado pelos peritos após suas investigações. Auxiliar de médico de legista não elabora laudo.

    Gabarito do professor: Alternativa D.


ID
1950700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Com relação a procedimentos básicos de biossegurança, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Aceitei escolhendo a menos absurda.

    A meu ver, deve-se realizar a esterilização para evitar contaminação da peça para que não haja nenhum erro no resultado da necropsia.

    Maaaas, apenas opinião pessoal, não tenho nenhuma referência para corroborar o pensamento.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em biossegurança. A biossegurança é um conjunto de ações educativas de fundamental importância em qualquer atividade profissional, especialmente em serviços de saúde. Isto não só porque aborda medidas de controle de infecções, mas também porque tem um papel fundamental na promoção da consciência sanitária na comunidade em que atua, da preocupação com a preservação do meio ambiente, na manipulação e no descarte de resíduos químicos, tóxicos e infectantes e da redução geral de riscos à saúde e acidentes ocupacionais.

    A) ERRADO. Não é necessária tecnologia avançada para prevenir acidentes em salas de necropsia. Como exemplo, a contenção primária é a proteção pessoal e do ambiente de trabalho contra a exposição a agentes biológicos ou a acidentes pessoais. É obtida através da prática de necropsia-padrão e pelo uso adequado dos equipamentos de segurança. Já a contenção secundária é obtida por meio de uma estrutura física adequada e pela conscientização dos funcionários para uso, limpeza e desinfecção corretos do local de trabalho e dos instrumentos. Manter o local limpo, organizado e livre de materiais não pertinentes ao trabalho ali desempenhado já preveni acidentes, e não exige tecnologia para ser executado.

    B) ERRADO. O uso de luvas é indispensável, sendo um equipamento de proteção individual do auxiliar, que deve usar luvas em todos os procedimentos que impliquem risco de exposição a material infectante.

    C) CERTO. A esterilização é recomendada, mas não é necessária. Os instrumentos cirúrgicos metálicos devem ser esterilizados ou, alternativamente, lavados com sabão e água corrente, água sanitária e enxaguados em água corrente, nesta ordem. Lembrando que o processo de esterilização é geralmente utilizado como um complemento mais eficaz para a eliminação de todas as formas de vida presentes nos materiais de laboratório, finalizando a limpeza de maneira eficaz. Quando realizada corretamente, a esterilização elimina todas as bactérias, fungos, vírus e esporos.O processo de esterilização é geralmente utilizado como um complemento mais eficaz para a eliminação de todas as formas de vida presentes nos materiais de laboratório, finalizando a limpeza de maneira eficaz. Quando realizada corretamente, a esterilização elimina todas as bactérias, fungos, vírus e esporos. Desinfecção é a eliminação ou remoção de todos os microorganismos na forma vegetativa, independente de serem patogênicos, presentes em artigos e superfícies inanimadas.

    D) ERRADO. As salas de raios-x devem dispor de paredes, piso, teto, visor e portas radiológicas

    E) ERRADO. Materiais perfurocortantes - por exemplo,  agulhas devem ser descartados em recipientes de paredes rígidas.

    Gabarito do professor: Alternativa C.


ID
1950703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Os fenômenos cadavéricos obedecem a padrões sequenciais mais ou menos constantes, a depender das circunstâncias ambientais. A respeito dos fenômenos cadavéricos naturais e artificiais e do significado desses fenômenos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Os fenômenos abióticos imediatos são:

    a) Parada cardíaca

    b) Parada respiratória

    c) Perda de consciência

    d) Desaparecimento dos movimentos e do tônus muscular

    e) Perda da ação reflexa a estímulos táteis, térmicos e doloroso

    f) Perda de sensibilidade

    g) Relaxamento dos esfínctere

    h) Ausência de pulso

    i) Pálpebras parcialmente cerrada

    j) Fácies hipocráticas; e

    k) Perda das funções cerebrais.

  • se o fenômeno é abiótico IMEDIATO,pode acontecer quando o corpo encontra-se em putrefação?

  • A) INCORRETO- rigidez muscular ocorrerá normalmente após a morte, independentemente de esforço físico, tendo em vista que é um sinal tardio de probabilidade da morte.
    B) INCORRETO- MANCHA VERDE ABDOMINAL- fenômeno transformativo destrutivo, e ocorre em uma das fases da putrefação (1ª  FASE COLORAÇÃO OU FASE CROMÁTICA). A mancha verde inicia-se na FOSSA ILÍACA DIRETA, se estendendo por todo o corpo.
    C) CORRETO. “Fenômenos abióticos imediatos: O esfíncter anal, na morte, se relaxa, dando saída, em alguns casos, a substâncias fecais." Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.1023
    D) INCORRETO- o corpo fará trocas de calor com o ambiente, deixando assim, de ficar próxima à temperatura do tempo da morte
    E) INCORRETO- a colocação do cadáver em um freezer, interferirá no processo cadavérico, estancando-o a depender do momento em que ele seja colocado. Logo, há interferência.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.
  • Me pegou legal essa questão....

  • Creio que a alterntiva que pode ter deixado os amigos em confusão seja a C.

    Vejam só, se sabemos que o corpo possui uma temperatura corporal média 35º/37º graus..... Portanto, vemos que a nossa temperatura corporal é "quentinha"..... Quando morremos, a temperatura corporal tende a se equiparar à temperatura do meio ambiente. Portanto, se estamos em um ambiente frio e morremos, a temperatura, antes quentinha, vai esfriar para se equiparar à temperatura ambiental.

    Logo, é ERRADO dizer que em lugares frios a temperatura corporal permanecerá equivalente ou semelhante à do momento do óbito. Na verdade, isso ocorre em lugares mais quentes.

    Espero ter ajudado.

  • A) INCORRETO- rigidez muscular ocorrerá normalmente após a morte, independentemente de esforço físico, tendo em vista que é um sinal tardio de probabilidade da morte.

    B) INCORRETO- MANCHA VERDE ABDOMINAL- fenômeno transformativo destrutivo, e ocorre em uma das fases da putrefação (1ª FASE COLORAÇÃO OU FASE CROMÁTICA). A mancha verde inicia-se na FOSSA ILÍACA DIRETA, se estendendo por todo o corpo.

    C) CORRETO. “Fenômenos abióticos imediatos: O esfíncter anal, na morte, se relaxa, dando saída, em alguns casos, a substâncias fecais." Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.1023

    D) INCORRETO- o corpo fará trocas de calor com o ambiente, deixando assim, de ficar próxima à temperatura do tempo da morte

    E) INCORRETO- a colocação do cadáver em um freezer, interferirá no processo cadavérico, estancando-o a depender do momento em que ele seja colocado. Logo, há interferência.

  • Letra C O fenômeno de dilatação dos orifícios naturais e esfíncteres que ocorre em cadáveres em putrefação pode ser confundido com lesões provocadas por abuso sexual.

    Fases da putrefação: CROMÁTICA- ENFISEMATOSA OU GASOSA- COLIQUATIVA E ESQUELETIZAÇÃO.

    NA FASE ENFISEMATOSA OU GASOSA : Ocorre a protrusão dos olhos , língua e ÂNUS. Há saída de sangue pela boca, narinas e ânus.

    ESSA PROTRUSÃO OU INCHAÇO DO ÂNUS PODE SE CONFUNDIR COM LESÕES PROVOCADAS POR ABUSO SEXUAL.


ID
1950706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Acerca de procedimentos inerentes à atividade do auxiliar de médico-legista relacionados a manuseio, coleta, guarda e encaminhamento de material, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • nao acho que a C esteja correta, conforme o gabarito oficial

    seria 33.3ml

  • a solucao total tem 100 ml, nao 75. o autor se perdeu no personagem

  • A questão C está correta. Explicação

    solução de 100ml de formol 30% = 30ml de formol + 70ml de agua

    25ml desta solução = 7,5ml de formol + 17,5ml de água

    Se o objetivo é  uma solução de formol a 10% e eu tenho 7,5ml de formol, será necessário que a solução final tenha 75ml de água.

    Ele indicou o quanto de água eu tenho que adicionar a mais (isto seria 75ml finais menos os 17,5ml que já estão na solução inicial), indicou corretamente, apenas, o quanto de água será necessário na solução final a 10%, que é 75ml.

     

    Além disto,  as outras alternativas estão erradas.

  • Barroso, como tu adiciona 7,5 ml de formol numa solucao com o total de ml = 100 e fica com 10%???

    seriam 100ml total solucao, destes 100 ml 7,5 seriam de formol.... nao tem como dar certo

  • Barroso, como tu adiciona 7,5 ml de formol numa solucao com o total de ml = 100 e fica com 10%???

    seriam 100ml total solucao, destes 100 ml 7,5 seriam de formol.... nao tem como dar certo

  • Essa conta ainda opção C tá mal-assombrada Não foi anulada?
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em procedimentos de necropsia.

    A) ERRADO. Não se deve coletar sangue colhido da cavidade abdominal para exames toxicológicos, uma vez que esse sangue está altamente sujeito à contaminação, e também podendo levar a falsos positivos no exame de alcoolemia, devido à produção de etanol post mortem. Além disso, sangue coletado de locais diferentes não deve ser misturado. Os locais recomendados para análise de sangue de cadáveres são: uma amostra da cavidade cardíaca e outra obtida de vaso periférico calibroso, preferencialmente a veia femoral.

    B) ERRADO. As amostras de sangue devem ser armazenadas a temperaturas de 4oC por poucos dias e em temperaturas de -20oC por períodos superiores a duas semanas, de forma a garantir a estabilidade dos analitos a serem observados.

    C) ERRADO. Existem duas maneiras de se fazer os cálculos para essa alternativa, mas nenhuma delas tem como resultado o gabarito fornecido pela banca.
    1) Na prática, a diluição a 10% é feita a partir da solução comercial de formol (nesse caso, podemos inferir que seria a de 30%). Para fazer a solução de uso, o formol puro deve ser diluído 10 vezes (ou 1/10), a partir da solução concentrada. Este formol 10% terá uma concentração de 4% do gás formaldeído em água.
    Então o cálculo seria de 10mL de formol 30% (1 parte) para 90mL de água (9 partes), totalizando formol 10%, em 100mL de solução diluída.

    2) Outra maneira de calcular seria fazendo um exercício simples de diluição, usando a fórmula C1*V1 = C2*V2, em que:
    C1 = 0,3 (30%) - concentração inicial
    V1 = x - volume que estou procurando
    C2 = 0,1 (10%) - concentração final
    V2 = 100mL - volume final de solução

    0,3x = 10
    x = 33,3 mL da solução concentrada de formol a 30%

    Em ambos os casos, não se chega ao gabarito (25mL de formol) fornecido pelo examinador.

    D) ERRADO. Não se deve armazenar amostras biológicas para análise toxicológica em formol, devendo ser coletadas em fracos próprios, armazenadas a 4 graus para análise a curto prazo e a -20 graus para análise a longo prazo.

    E) ERRADO. Ciclos de congelamento e descongelamento tornam ainda mais provável que tintas não resistentes a líquidos desapareçam.

    Gabarito da banca: Letra C.
    Gabarito do professor: Sem alternativa correta, cabe recurso para anulação.

  • Alguém pega a placa que fui violentamente atropelado...

    Gab. C (sem comentários - pq não sei também)


ID
1950709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Acerca de aspectos diversos relacionados à atividade de auxiliares de médico-legista, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Porque a alternativa D esta errada

    No exame de uma mulher vítima de relação sexual não consentida, o sexo do auxiliar de legista é irrelevante.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em perícias e peritos.

    A) ERRADO. Não se deve colocar formol na amostra de sangue coletada do cadáver.

    B) ERRADO. A radioscopia é de fundamental importância na localização dos projéteis ou fragmentos destes, principalmente naqueles casos de muitos tiros, em cadáveres carbonizados e em putrefeitos.

    C) ERRADO. A periculosidade associada à atividade radiográfica também é alta, pois os profissionais ficam expostos com grande frequência à radiação ionizante. Para se ter uma ideia da gravidade, ao engravidar, a radiologista não pode continuar atuando na realização de exames e precisa ser transferida de função.

    D) ERRADO. Pacientes podem se sentir mais confortáveis com um médico do mesmo sexo, principalmente quando levamos em conta aquelas que foram abusadas sexualmente. Assim, o sexo do auxiliar de legista também é relevante, uma vez que pode também aumentar o desconforto da mulher.

    E) CERTO. O segredo médico ou sigilo médico, é uma das formas de segredo profissional e se constitui numa das mais acentuadas e tradicionais características da profissão médica, sendo, talvez, o princípio ético mais rígido e ao mesmo tempo o mais observado e respeitado pelos médicos. O médico deve manter o segredo médico mesmo após a morte do paciente e, na hipótese de ser intimado a testemunhar, e para tal tenha que revelar sigilo médico, comparecerá perante a autoridade e se declarará impedido, ressalvadas as situações especiais citadas acima. O legista também é obrigado a manter segredo de justiça, não podendo revelar informações sensíveis que possam alterar o curso do processo penal.

    Gabarito do professor: Alternativa E.


ID
1950712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A respeito dos aspectos físicos e químicos relacionados aos fenômenos biológicos humanos e às práticas laborais, especialmente os concernentes às atividades exercidas pelo auxiliar de médico-legista, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • B- a densidade será MAIOR que 1.

    C- A posição será de gladiador, não de boxer; o periodo é o gasoso.

    D-são bloqueados nos ossos.

    E- a veia femural é um dos locais indicados para tal exame.

    GABARITO A

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em necropsias.

    A) CERTO. Existem vários métodos de esterilização, porém o objetivo principal consiste na eliminação das formas de vida microbiana (bactérias, fungos, vírus e esporos). Alguns exemplos:
    Métodos de Esterilização Físicos:
    Calor seco (estufa)
    Calor úmido (Vapor sob pressão – autoclaves)
    Radiação (Gama – Cobalto 60, Cobalto Ultravioleta)

    Métodos de Esterilização Químicos:
    Óxido de Etileno (ETO)
    Peróxido de Hidrogênio
    Ácido Peracético
    Formaldeído Glutaraldeído

    B) ERRADO. Soluções que contenham sais ionizados tendem a ter densidade maior que 1, pois possuem maior massa.

    C) ERRADO. A alternativa está descrevendo a fase gasosa da putrefação, e não a fase de esqueletização.

    D) ERRADO. A cor das estruturas depende de fatores como sua densidade, pois a radiação atravessa os tecidos humanos de formas diferentes. Enquanto tecidos mais densos absorvem mais raios X, os menos densos atuam em sentido oposto. Quando os raios chegam com mais intensidade à chapa, queimam o material fotossensível, tornando-o escuro.  Nas áreas em que houver muita absorção da radiação, ela se chocará com a chapa de forma menos intensa, por isso, as imagens terão coloração clara.  Ou seja, partes mais duras e densas, como ossos, aparecem brancas nas imagens de radiografia. Já as partes moles, como gordura e vísceras, aparecem mais escuras, pois houve pouca absorção (bloqueio) da radiação.

    E) ERRADO. Preconiza-se que seja feita a coleta de sangue do hemicárdio direito ou no sangue da veia femural.

    Gabarito do professor: Alternativa A.


ID
1950715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Com relação à anatomia humana, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Cerebelo fica situado na fossa craniana posterior (fossas cerebelares do occipital).

     

    b)  fossa poplítea é uma depressão localizada na face posterior da articulação do joelho

     

    c) Situado na região costal do ombro, na altura entre as segunda e sétima costelas, articula-se com dois outros ossos: o úmero e a clavícula.

     

    d) GABARITO  ( o atlas é a primeira vértebra cervical,, liga-se ao osso occipital e é responsável pela sustentação do crânio).

     

    e) o diafragma separa a cavidade torácica da abdominal.


ID
1950718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a opção correta acerca dos conceitos relacionados aos fundamentos da perícia médico-legal.

Alternativas
Comentários
  • A- erro está na segunda parte da afirmativa.

    B- não só, estuda a sexualidade sob o ponto de vista normal, anormal e criminoso.

    C- ciência multidisciplinar que tem como objeto de estudo os efeitos adversos das substâncias químicassobre os organismos.l

    E- objeto o estudo dos efeitos na pessoa das agressões físicas e morais, como também a determinação de seus agentes causadores.

     

  • Alternativa B diz "O comportamento sexual do criminoso é o objeto principal do estudo da sexologia forense", ao meu ver está certo, pois mesmo que  se estude também o comportamento sexual normal e anormal, o comportamento sexual do criminoso é sim o foco principal.

     

    Alternativa D diz que o estudo da morte é feita pela tanatologia, ao meu ver está incompleta por que toda a medicina legal, em geral, estuda a morte, a tanatologia estuda na verdade o Tempo da morte.

     

    Gabarito da banca organizadora, D.

  • Marcelo a parte que estuda o tempo da morte é a Cronotanatognose, que é uma parte da tanatologia
  • Marcello Dantas, a cronotanatognose é que estuda o tempo da morte.

  • Em relação a alternativa D

    "Tanatologia médico-legal é a parte da Medicina Legal que estuda a morte e o morto, e as suas repercussões na esfera jurídico-social."

    França, Genival Veloso de, 1935-Medicina legal / Genival Veloso de França. -- 11. ed. -- Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2017.il. Capitulo 17

    Em relação a alternativa B

    "Sexologia criminal, também chamada de Sexologia forense, é a parte da Medicina Legal que trata das questões médico-biológicas e periciais ligadas aos delitos contra a dignidade e a liberdade sexual. A violência sexual não é apenas uma agressão ao corpo, à sexualidade e à liberdade do homem ou da mulher, mas acima de tudo uma agressão à própria cidadania. Apesar de tudo que já se disse sobre essa violação à liberdade sexual e de todas as propostas em favor de penas mais severas para seus autores, fica a amarga sensação de que pouco se fez até agora.Hoje a tendência é ampliar seu conceito para além do ato ou da tentativa de uma prática sexual, incluindo também as insinuações, os comentários e as divulgações de caráter sexual, desde que de forma coativa ou constrangedora. Vendo sob a ótica da saúde pública, a OMS definiu a violência sexual como “o uso intencional da força ou o poder físico, de fato ou como ameaça,contra uma pessoa ou um grupo ou comunidade, que cause ou tenha possibilidade de causar lesões, morte, danos psicológicos, transtornos do desenvolvimento ou privações”.

    França, Genival Veloso de, 1935-Medicina legal / Genival Veloso de França. -- 11. ed. -- Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2017.il. Capitulo 8

    Em relação a alternativa E

    "A Traumatologia ou Lesonologia Médico-legal estuda as lesões e estados patológicos, imediatos ou tardios, produzidos por violência sobre o corpo humano, nos seus aspectos do diagnóstico, do prognóstico e das suas implicações legais e socioeconômicas. Trata também do estudo das diversas modalidades de energias causadoras desses danos."

    França, Genival Veloso de, 1935-Medicina legal / Genival Veloso de França. -- 11. ed. -- Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2017.il. Capitulo 4

  • FRANÇA explica que “A Medicina Legal Especial disciplina-se nos seguintes capítulos: A) Antropologia médico-legal. Estuda a identidade e a identificação médico-legal e judiciária. B) Traumatologia médico-legal. Trata das lesões corporais sob o ponto de vista jurídico e das energias causadoras do dano. C) Sexologia médico-legal. Vê a sexualidade do ponto de vista normal, anormal e criminoso. D) Tanatologia médico-legal. Cuida da morte e do morto. Analisa os mais diferentes conceitos de morte, os direitos sobre o cadáver, o destino dos mortos, o diagnóstico de morte, o tempo aproximado da morte, a morte súbita, a morte agônica e a sobrevivência; a necropsia médico-legal, a exumação e o embalsamamento. E, entre outros assuntos, ainda analisa a causa jurídica de morte e as lesões in vita e post-mortem. E) Toxicologia médico-legal. Estuda os cáusticos e os venenos, e os procedimentos periciais nos casos de envenenamento. F) Asfixiologia médico-legal. Detalha os aspectos das asfixias de origem violenta, como esganadura, enforcamento, afogamento, estrangulamento, soterramento, sufocação direta e indireta, e as asfixias produzidas por gases irrespiráveis. G) Psicologia médico-legal. Analisa o psiquismo normal e as causas que podem deformar a capacidade de entendimento da testemunha, da confissão, do delinquente e da própria vítima. H) Psiquiatria médico-legal. Estuda os transtornos mentais e da conduta, os problemas da capacidade civil e da responsabilidade penal sob o ponto de vista médico-forense. I) Medicina Legal Desportiva. Justificada, não só pela importância econômica, social e cultural, mas também pelo que os esportes de competição apresentam nos dias atuais, com ênfase para o sigilo profissional, prontuários, dopings consentidos ou tolerados, quantificação e qualificação do dano com repercussão no rendimento esportivo. J) Criminalística. Investiga tecnicamente os indícios materiais do crime, seu valor e sua interpretação nos elementos constitutivos do corpo de delito. Estuda a criminodinâmica. L) Criminologia. Preocupa-se com os mais diversos aspectos da natureza do crime, do criminoso, da vítima e do ambiente. Estuda a criminogênese. M) Infortunística. Estuda os acidentes e as doenças do trabalho e as doenças profissionais, não apenas no que se refere à perícia, mas também à higiene e à insalubridade laborativas. N) Genética médico-legal. Especifica as questões voltadas ao vínculo genético da paternidade e maternidade, assim como outros assuntos ligados à herança. O) Vitimologia. Trata da vítima como elemento inseparável na eclosão e justificação dos delitos". FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 34 E 35.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.
  • a) MEDICINA LEGAL - É classificada 1. Antropologia, 2. Tanatologia, 3. Toxicologia, 4. Traumatologia, 5. Sexologia, 6. Psicopatologia

    b) SEXOLOGIA FORENSE - Aspectos periciais sob a ótica jurídica, referentes aos crimes contra a dignidade e liberdade sexual.

    c) TOXICOLOGIA FORENSE - Relaciona-se as drogas psicoativas e seus efeitos no corpo humano.

    d) TANATOLOGIA FORENSE - Fenômeno da morte

    e) TRAUMATOLOGIA FORENSE - Traumas e lesões corporais em toda sua extensão.

    Fonte: Paulo Furtado | Pedro Henrique Neves

    Medicina Legal

  • GABARITO ALTERNATIVA D

    Tanatologia forense é o capítulo da medicina legal no qual se estuda a morte e as consequências jurídicas a ela inerentes.

    Boa aprovação!

  • Rúbia, a cronotanatognose está dentro da Tanatologia, logo, entendo que no fim das contas a tanatologia estuda os fenômenos inerentes ao morto e a morte.


ID
1950724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A separação dos componentes de uma solução formada pela dissolução de um sólido em água deve ser realizada por

Alternativas
Comentários
  • Sólido misturado com um líquido, aumenta a temperatura, tira a água e sobra sólido.

     Destilação simples, mistura homogênea.

      

    Gab. letra C.

  • Separação de misturas homogêneas

    Destilação: separar por aquecimento, baseada na propriedade física do ponto de ebulição, o mais volátil (menor temperatura de ebulição) condensa primeiro.

    Destilação simples: sólido + líquido

    Destilação fracionada: líquido + líquido

    Separação de misturas heterogêneas

    Catação: separar com mãos ou pinça os componentes da mistura.

    Peneiração/Tamisação: separação utilizado quando os grão que formam a mistura possuem dimensões diferentes

    Levigação: Método de separação onde a fase menos densa (usa a propriedade física da densidade) é separada por uma corrente de água ou de ar.

    Ventilação: Método de separação onde a fase mais leve é separada por uma corrente de ar.

    Sifonação: Método de separação que se baseia na diferença de densidade dos materiais. Nesse processo utiliza-se também a ideia da diferença de pressão. Usando mangueira para separar (lembrar de quando esvaziava a piscina ou tirar combustível do carro)

    Filtração: quando coa o café. Pode ser usado a filtração a vácuo em alguns casos para acelerar o processo

    Decantação: funil de decantação ou funil de bromo, diferença de densidade.

    Centrifugação: a centrifugação é uma técnica onde se realiza uma decantação acelerada por meio de uma força centrífuga.

    Flotação: Adiciona um líquido de intermediária para a separação.

    Imantação ou separação magnética: ocorre quando um dos componentes da mistura possui propriedade magnética podendo ser atraído por imã.

    Dissolução fracionada: usa dissolução, filtração e decantação. 

  • Informação importante na assertiva: dissolução de um sólido em água - logo, mistura homogênea (sólido dissolvido na água) - Destilação simples

    A) DECANTAÇÃO - Separação de Mistura Heterogênea - Líquido + Sólido Insolúvel ou Líquido + Líquido Imiscíveis

    B) CENTRIFUGAÇÃO - Separação de Mistura Heterogênea - Líquido + Sólido Insolúvel - "Decantação acelerada"

    C) RESPOSTA CERTA

    D) DESTILAÇÃO FRACIONADA - Separação de Mistura Homogênea - Líquido + Líquido Miscíveis (separação por ponto de Ebulição. O mais volátil e com menor PE passa primeiro na coluna fracionada, e é coletado primeiro)

    E) FILTRAÇÃO - Separação de Mistura Heterogênea - Líquido + Sólido Insolúvel


ID
1950727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Para preparar 500 mL de uma solução aquosa de NaCL com concentração igual a 0,100 mol/L, a partir de NaCL(s) seco e puro e com massa molar igual a 58,44 g/mol, o procedimento mais adequado é, sucessivamente: pesar 29,22 g de NaCL e

Alternativas
Comentários
  • Fiquei entre a Letra A e B.

      

    De fato é possível a medida correta nessas duas, mas é no Balão volumétrico que se mistura ambos, cria a SOLUÇÃO.

     

    Proveta não é indicada para misturar, mas sim para aferir, dosar.

      

    Mais adequado é o balão volumétrico.

      

     Gab. letra B.

     

    Obs.: Nas outras alternativas pede para acrescentar mais 500 ml de água, isso ultrapassaria o desejado da solução com o NaCl.

  • Acredito que o enunciado da questão está errado, o correto seria pesar 2,922 g de NaCl ao invés de 29,22g né?


ID
1950736
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A padronização de uma solução de NaOH com concentração aproximada de 0,10 mol/L foi realizada empregando-se uma solução de biftalato de potássio a 0,100 mol/L. Na titulação, foi empregado um volume de 20,0 mL da solução de NaOH e, no ponto final da titulação, o volume da solução de biftalato gasta foi de 18,0 mL.

Nessa situação, considerando que a estequiometria da reação de neutralização entre o biftalato e o NaOH seja de 1:1, é correto afirmar que a concentração da referida solução de NaOH é igual a

Alternativas
Comentários
  • GAB: D ! No ponto de equivalência a seguinte relação é vállida : m'v'=m''v'' em que m= concentração molar e v= volume em litros dessa forma:

    0,02m'=0,018 * 0,1 então  m'=0,09 mol/l concentração molar do NaOH

  • Como a estequiometria da reação é 1:1, tem-se que o número de mols do NaOH deve ser igual ao do biftalato. Assim:

    n = n

    Como n = M x V:

    (M x V) = (M x V)

    (M) x (20 mL) = (0,1 mol/L) x (18 mL)

    M = 0,090 mol/L

    Gabarito: alternativa D.

  • Esta questão abrange conceitos relacionados às soluções, como a técnica de titulação. De acordo com o enunciado, nessa titulação, ocorre uma reação de neutralização entre o NaOH e o biftalato de potássio. Sendo assim, observemos os dados e a resolução:

    Dados:


    Considerando o NaOH como substância 1 e o biftalato de potássio coimo substância 2:
    M2 = 0,10 mol/L;
    V1 = 20,0 mL;
    V2 = 18,0 mL.

    Resolução:

    No ponto final da titulação o número de mols (n) de NaOH é igual ao número de mols de biftalato, uma vez que a reação é 1:1. Sendo assim, temos que:

    n1 = n2

    Como o número de mols pode ser definido como a concentração molar (M) multiplicada pelo volume (V), obtemos a seguinte relação:

    M1 ∙ V1 = M2 ∙ V2

    Substituindo os valores:

    M1 ∙ 20,0 = 0,10 ∙ 18,0
    M1 = 0,10 ∙ 18,0/20,0 = 0,01 ∙ 9 = 0,09 mol/L

    Logo, a concentração molar da solução é igual a 0,09 mol/L.


    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
1950739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Na disposição de produtos químicos em laboratórios,

Alternativas

ID
1950742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Assinale a opção correta relativamente a normas de segurança em laboratório.

Alternativas

ID
1950745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a opção em que todos os sintomas apresentados correspondem a sinais tanatológicos — abióticos — imediatos.

Alternativas
Comentários
  • Os fenômenos abióticos imediatos são a perda da consciência, imobilidade, relaxamento muscular, parada cardíaca, ausência de pulso, parada respiratória e insensibilidade, já os fenômenos abióticos consecutivos são o resfriamento do corpo, rigidez cadavérica, hipóstases, livores cadavéricos e desidratação.

     

    Os fenômenos abióticos imediatos (perda da consciência, imobilidade, relaxamento muscular, parada cardíaca, ausência de pulso, parada respiratória e insensibilidade) não dizem definitivamente que a pessoa morreu, podendo haver socorro médico ou intervenção para que seja recuperada. Logo, não é certeza de morte, mas é um indicativo inicial. Tais fenômenos podem ser avaliados tentando ouvir o coração por meio de auscultação, eletrocardiograma e, de forma usual no passado, a prova de fluoresceína de Icard (injetava a substância na pessoa que provocava uma reação se estivesse viva, mas não é utilizada atualmente).

     

    Por sua vez, os fenômenos abióticos consecutivos são de certeza de morte, como é no caso do resfriamento do corpo (algidez cadavérica), por ser o ser humano uma criatura homeotérmica (mantém a mesma temperatura

  • Gabarito: C

     

    Fenômenos abióticos IMEDIATOS (apenas insinuam a morte):
    ✓ perda da consciência;
    ✓ abolição do tônus muscular com imobilidade;
    ✓ perda da sensibilidade;
    ✓ relaxamento dos esfíncteres;
    ✓ cessação da respiração;
    ✓ cessação dos batimentos cardíacos;
    ✓ ausência de pulso;
    ✓ fácies hipocrática;
    ✓ pálpebras parcialmente cerradas.
     

    Fenômenos abióticos CONSECUTIVOS:
    ✓ resfriamento paulatino do corpo;
    ✓ rigidez cadavérica;
    ✓ espasmo cadavérico;
    ✓ manchas verdes abdominal, de hipóstase e livores cadavéricos;
    ✓ dessecamento: decréscimo de peso, pergaminhamento da pele e das mucosas dos lábios; modificações dos globos oculares; mancha da esclerótica; turvação da córnea transparente; perda da tensão do globo ocular; formação da tela viscosa.
     

    Fonte: Professor Alexandre Herculano

  • - Sinais de probabilidade da morte (abióticos)- a) sinais imediatos: perda da consciência, sinal de Josat/insensibilidade, imobilidade, abolição do tônus muscular, fase hipocrática, relaxamento dos esfíncteres, inexcitabilidade elétrica e cessação da respiração

    Sinais tardios: evaporação tegumentar/desidratação dos tecidos, resfriamento cadavérico/algor mortis, livores cadavéricos/livor mortis/livores hipostáticos, rigidez cadavérica/rigor mortis

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.
  • FENÔMENOS ABIÓTICOS IMEDIATOS

    Os sinais abióticos imediatos são todos os sinais que ocorrem no momento da morte, autorizando a conclusão deste fenômeno. São sinais rápidos. No passado, alguns autores denominavam este momento como estado metagônico. Atualmente, como já mencionado, a perda das funções cerebrais é fator determinante para decretar tal estado.

    Os fenômenos abióticos imediatos são:

    A) Parada cardíaca

    B) Parada respiratória

    C) Perda de consciência

    D) Desaparecimento dos movimentos e do tônus muscular

    E) Perda da ação reflexa a estímulos táteis, térmicos e doloroso

    F) Perda de sensibilidade

    G) Relaxamento dos esfíncteres

    H) Ausência de pulso

    I) Pálpebras parcialmente cerrada

    J) Fácies hipocráticas; e

    K) Perda das funções cerebrais.


ID
1950748
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal

Considerando as definições de morte súbita, morte suspeita e morte agônica — agonizante —, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • 38 C - Deferido c/ anulação Além da opção apontada como gabarito preliminar, a opção que afirma que “morte suspeita é aquela que sobrevém, de forma inesperada e brusca, a um indivíduo aparentemente saudável” também está correta.


ID
1950751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O tipo de asfixia mecânica que ocorre devido à constrição do pescoço por laço e na qual a força atuante é o próprio peso da vítima denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Enforcamento: Modalidadede asfixia em que a constrição do pescoço é exercida por um laço, cuja extremidade se fixa a um ponto dado, sendo a força atuante o peso do corpo.

    Estrangulamento:Espécie de asfixia mecânica em que a constrição do pescoço se faz por um laço cuja força atuante é outra, que não o peso do corpo.

  • a) estrangulamento.

    Mata-leão (jiu-jitsu), cenas de filme em que uma pessoa utiliza um fio ou corrente para estrangular a vítima até a morte.

     

    b) sufocação direta.

    Obstrução da boca e nariz (comum em casos de infanticídio); obstrução das vias respiratórias  mais inferiores: obstrução de corpos estranhos, como pedaços de pao/objetos.

     

    c) enforcamento. 

    Jogo da Forca. Geralmente se trata de suicídio. Laço fixo. Força atuante é o próprio peso da vítima.

     

    d) sufocação indireta.

    Compressão do tórax (homicida, acidental); máscara equimótica de Morestin. Bizzaro: um jogador comemora o gol quando seus colegas resolvem fazer um "montinho" (vários deitam sobre o jogador, que fica sem ar em razão do excesso de peso sobre seu peito - ainda que seu rosto esteja "livre" para respirar).

     

    e) esganadura. 

    Homer Simpson vs. Bart Simpson. Há casos em que a morte ocorre acidentalmente durante o ato sexual - o parceiro aperta (esgana) com as próprias mãos o pescoço da vítima.

     

     

  • No enforcamento  o peso da vitima atua de forma ATIVA e no estrangulamento  o corpo da vitima atua de forma PASSIVA.

  • “O enforcamento é uma modalidade de asfixia mecânica que se caracteriza pela interrupção do ar atmosférico até as vias respiratórias, em decorrência da constrição do pescoço por um laço fixo, agindo o peso do próprio corpo da vítima como força ativa.". Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 355

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

ID
1950754
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a opção que apresenta um sinal observado na necropsia de vítimas de afogamento.

Alternativas
Comentários
  • sinais internos dos afogados verdadeiros são:

    (i) diluição de sangue;

    (ii) cogumelo de espuma que é expelido pela boca;

    (iii) manchas de Paltauf que são placas de sangue nos pulmões;

    (iv) plâncton e água nas vias respiratórias e digestivas; (v) presença de água nos ouvidos médios

  • SINAL DE PAUTALF

  • São sinais externos dos afogados:


    Baixa temperatura da pele - perda da temperatura corpórea para o

    líquido;


    Pele anserina - saliência dos folículos pilosos pela contratura dos músculos

    eretores dos pelos;


    Maceração da pele - principalmente nas mãos e pés;


    Manchas de hipóstases mais claras;


    Cogumelo de espuma - na boca e nas narinas, normalmente nas pessoas

    que reagiram dentro do líquido; não aparece em todos os casos de

    afogamento;


    Lesões pós morte produzidas por animais marinhos - pálpebras, lábios,

    nariz e pavilhões auriculares;


    Enrrugamento da pele dos mamilos e do saco escrotal;

    v' escoriações, equimoses ou ferimentos que denunciam a luta pela

    sobrevivência ou o impacto contra obstáculos


    Infiltração aquosa da pele.

  • Importante dizer que o cogumelo de espuma não é um sinal patognomônico de mortes por afogamento, nem em outros tipos de morte. Todavia, como dito por um colega, o sinal de Paltauf, este sim é um sinal patognomônico em mortes por afogamentos, prestar atenção para não confudir com as manchas de Tardieu. 

  •  Segundo Genival, “Sinais cadavéricos do afogado: Os sinais cadavéricos do afogado estão caracterizados pelos sinais externos e internos: Cogumelo de espuma. Em alguns casos, nota-se um cogumelo de espumas de tonalidade branca ou rósea sobre a boca e narinas, estendendo-se o líquido espumoso até a traqueia e os brônquios. Sua formação depende da entrada de água no interior das vias respiratórias, do muco e do ar, surgindo apenas nas pessoas que reagiram dentro da massa líquida. Só aparece nos cadáveres retirados cedo da água e quando os gases da putrefação põem para fora a espuma dos brônquios e da traqueia.". Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 345


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C
  • Sobre a letra E:

    A expressão vitriolagem origina-se de vitríolo, denominação que é utilizada genericamente para substituir sulfatos, mais especificamente ácido sulfúrico. Portanto, crime de vitrolagem é aquele praticado mediante arremesso de ácido sulfúrico contra a vítima, com a intenção de lhe causar lesões viscerais e cutâneas gravíssimas e/ou mesmo colocá-la em perigo de vida. Caracteriza-se, assim, como crime de lesão corporal gravíssima, em decorrência da deformidade permanente causada pelo ácido, conforme dispõe o artigo 129, § 2º, IV, do Código Penal.

  • (A) incorreta! Faz alusão à fase gasosa da putrefação.

    (B) incorreta! Veremos ainda essa lesão na aula de Traumatologia Forense

    (C) CORRETA! Cogumelo de espuma pode ser observado frequentemente em vítimas de afogamento

     (D) incorreta, pois ocorre em casos de sufocação indireta.

    (E) incorreta, pois tem relação com agentes químicos que ainda não estudamos.

    Gabarito: C

  • a)ERRADO, a posição do Lutador é comumente associada ao estágio da putrefação denominado "Período Gasoso", no qual, pela expansão dos gases, o corpo tende a assumir tal posição, se desfazendo no período posterior.

    b)ERRADO, a lesão de Acordeão de Lassagne está associada a arma pequena que, introduzida com bastante força com uma trajetória longa, acaba por comprimir a parede abdominal.

    c)CORRETO, Ressalta-se que, já foi abordada em outras questões da cebraspe, o cogumelo de espuma não é um fator patognômico, ele deve ser avaliado com os demais fatores. Contudo, verdade seja dita: é um sinal geral da asfixia por submersão em meio líquido.

    d)ERRADO, a Máscara esquimótica é, geralmente, associada à lesões que comprimem a parede abdominal e o tórax (Genival Veloso). Normalmente os acidentes de soterramento.

    e)ERRADO, a vitriolagem está associada aos cáusticos.

  • A) cadáver em posição de lutador = morte causada por *queimaduras*, a quantidade de líquidos do corpo se esvai originando a diminuição do cadáver e este assume a posição de boxeador B) lesão de acordeão de Lacassagne = superfície do corpo é depressível, exemplo parede do abdome, a lâmina produz *lesão* mais profunda que o seu próprio comprimento C) GABARITO cogumelo de espuma = espuma expelida pela boca olhos e pulmões nos casos de *afogamento* é a penetração de líquido na árvore respiratória D) máscara equimótica de Morestin = sinal deixado na pele devido ao impedimento da passagem do ar por meio de *sufocação* cobrindo as vias aéreas E) vitriolagem = arremesso de ácido sulfúrico contra a vítima, gera *queimadura* e deformação da pele
  • Sufocação:

    a) sufocação direta- obstrução da boca e narinas ou obstrução da laringe e traqueia. (comum em casos de infanticídio);

    b) sufocação indireta- Compressão do tórax (homicida, acidental); máscara equimótica de Morestin. Bizzaro: um jogador comemora o gol quando seus colegas resolvem fazer um "montinho" (vários deitam sobre o jogador, que fica sem ar em razão do excesso de peso sobre seu peito - ainda que seu rosto esteja "livre" para respirar).


ID
1950757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

As feridas com margens nítidas e regulares, mais extensas que profundas; fundo limpo, cauda de escoriação geralmente presente e que tendem a sangrar copiosamente, são provocadas por instrumento do tipo

Alternativas
Comentários
  • mais extensas que profundas = cortantes (facas) lembre-se de um simples risco cortante na pele

  •       

     CORTANTE       --->         INCISA

     CONTUNDENTE    --->        CONTUSA

     PERFURANTE    --->          PUNCTÓRIA OU PUNTIFORME

     CORTO-CONTUNDENTE --->   CORTO-CONTUSA

     PERFURO-CONTUNDENTE ---> PERFURO-CONTUSA

     PERFURO-CORTANTE  --->     PERFURO-INCISA

  • Segundo Genival, “O instrumento cortante, agindo por deslizamento e seguindo uma direção em semicurva, deixa, no final do ferimento, e apenas na epiderme, uma cauda de escoriação. (...)A regularidade das bordas das feridas cortantes deve-se ao gume mais ou menos afiado do instrumento usado. (...)Quase sempre a hemorragia é vultosa, devido à fácil secção dos vasos, que, não sofrendo hemostasia traumática, deixam seus orifícios naturalmente permeáveis. (...)O comprimento predomina sobre a profundidade nessas feridas, fato este devido à ação deslizante do instrumento, à extensão usual do gume, ao movimento em arco exercido pelo braço do agente e ao abaulamento das muitas regiões ou segmentos do corpo.". Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 225/226

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.
  • GAB: LETRA B

    AGENTES CORTANTES: Atuam por pressão e deslizamento (pressão e deslocamento), com “gume afiado”, atingindo a superfície em ângulos variados, produzindo feridas incisas ou ferimentos incisos.

    Características: Regularidade e nitidez de suas margens e bordas, hemorragia quase sempre abundante, predomínio do comprimento sobre a profundidade, fastamento das bordas da ferida (mais acentuada nas lesões post-mortem).

  • Copiosamente: advérbio, em que há abundância ou excesso.

  • Por que a Letra A está errada?


ID
1950760
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a opção que apresenta tipos de lesões decorrentes da ação de agentes térmicos.

Alternativas
Comentários
  • Gab B - Geladura : ação local no friio e Quimadura : ação local do calor.

     

  • “A ação localizada do frio, também conhecida como geladura, produz lesões muito parecidas com as queimaduras pelo calor e tem sua classificação em graus: primeiro grau, lesão caracterizada pela palidez ou rubefação local e aspecto anserino da pele; segundo grau, eritema e formação de bolhas ou flictenas de conteúdo claro e hemorrágico; terceiro grau, necrose dos tecidos moles com formação de crostas enegrecidas, aderentes e espessas; quarto grau, pela gangrena ou desarticulação. Na primeira Grande Guerra, foram descritas lesões, designadas como pés de trincheira, que consistiam na gangrena dos pés pela permanência e falta de proteção ao frio". FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.300

    Queimadura: “AÇÃO DO CALOR: Queimaduras: as queimaduras representam o exemplo mais facilmente encontrado por ocasião da atuação do calor de modo direto.". Wilson Luiz Palermo Ferreira. Medicina Legal. 2º Edição, 2017, pgs: 151
     

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.
  • Estudamos que os agentes térmicos podem atuar de forma difusa por elevadas temperaturas (termonoses: insolação e intermação) ou de ação local como também as geladuras (baixas temperaturas) e agressão térmica direta como nas queimaduras.

              Alternativa B contém dois tipos de lesões decorrentes da ação de agentes térmicos.

    Gabarito: B

  • Letra B - Correta.

    As GELADURAS são as lesões causadas pelo frio (baixas temperaturas).

    CLASSIFICAÇÃO (CALLISEN):

    1º GRAU: Assim como nas lesões por queimaduras, ocorre a presença de ERITEMA. O frio provoca vasoconstrição e palidez cutânea inicialmente, e rubefação vermelho-escura posteriormente, devido à retenção do sangue pobre em oxigênio nos capilares.

    2º GRAU: também aparecem as bolhas conhecidas como FLICTENAS, similares as que ocorrem nas queimaduras, contendo exsudato escuro em seu interior. A estase capilar com transudação do plasma provoca o destacamento da epiderme em formato de ampolas.

    3º GRAU: ocorrência de NECROSE OU GANGRENA, úmida ou seca, posterior à morte dos tecidos por coagulação do sangue no interior dos vasos e perturbações isquêmicas, podendo acarretar a perda de parte ou a totalidade de um membro.

    Queimaduras

    Lesões resultantes da atuação direta do calor sobre o organismo.

    Simples: lesões produzidas apenas pela agressão térmica, de ação local, como por exemplo, vapores em alta temperatura; substâncias inflamáveis em combustão; líquidos escaldantes (ESCALDADURA); raios laser; contato direto com o calor radiante de radiações não ionizantes (principalmente ultravioleta-UV).

    Complexas: queimaduras provocadas por eletricidade, radiação ionizante (raios-gama, raio-X), dentre outros.

    CLASSIFICAÇÃO

    QUANTO À PROFUNDIDADE (utilizada pela Medicina Legal): a classificação de Hoffmann abrange quatro graus:

    1º GRAU: ERITEMA simples, edema e dor (sinal de Christinson), consistindo em tumefação do tecido epitelial (apenas a pele superficial é atingida), por meio vasodilatação cutânea, afluxo de sangue na região e ocorrência de diapedese. Pode desaparecer geralmente em poucas horas ou dias.

    2º GRAU: presença de FLICTENAS (vesicação), consistindo em bolhas contendo líquido límpido ou de colorido amarelo em seu interior, leucócitos, albumina e cloreto de sódio (sinal de Chambert); as flictenas diferem das observadas no cadáver pelo conteúdo seroso com exsudato leucocitário (sinal de Janesie-Jeliac).

    3º GRAU: presença de ESCARAS (escarificação), seguidas de necrose dos tecidos dermoepidérmico, tecido subcutâneo, tendões, ligamentos, atingindo os músculos, com formação de escaras em ferida aberta. O ataque térmico provoca coagulação necrótica de camadas da pele, acarretando em cicatrização demorada (da periferia para o centro da lesão), cicatriz retrátil e até mesmo queloide, em virtude da perda de características e elasticidade da pele.

    4º GRAU: carbonização dos planos ósseos, podendo comprometer de forma superficial ou profunda, parcial ou total o organismo.


ID
1950763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O prazer erótico desencadeado pela ação de presenciar o coito de terceiros caracteriza um transtorno sexual denominado

Alternativas
Comentários
  • Mixoscopia Chamada pelos franceses de Voyeurismo, que é o prazer em olhar terceiros copularem, em grau mais “absurdo” o marido induz a mulher a praticar sexo com outrem de uma forma que ele possa ver (na sua casa, por exemplo).

  • GABARITO D

    PARAFILIAS

    Necrofilia: praticar atos sexuais com cadáveres. 

    Anafrodisia:é a diminuição instito sexual no homem.

    Autoerotismo: DESNECESSIDADE da presença do sexo oposto PARA SEXO.

    Onanismo: excitação dos PROPRIOS órgãos genitais, comum a puberdade.

    Sadismo: (ou Algolagmia: sofrimento da pessoa amada, exercido pela crueldade do pervertido, indo muitas vezes até a morte.

    Masoquismo: (Algolagmia passiva ou Algofilia) sofrimento físico ou moral PROPRIO.

    Frigidez: diminuição DE VONTADE DA MULHER EM FAZER SEXO

    Frotteurismo: INDIVIDUOS QUE APROVEITAM DE AGLOMERAÇÕES PARA ESFREGAREM SUAS GENITAIS NAS PESSOAS.

    Mixoscopia: (Teleagnia ou Voyeurismo ou Escoptofilia): presenciar o coito de terceiros.

    Gerontofilia: (Cronoinversão ou Presbiofilia): ATRAÇÃO DOS jovens por pessoas de excessiva idade.

    Cromoinversão: ATRAÇÃO DE indivíduos por outros de cor diferentes.

    Riparofilia: atração por pessoas desasseadas, sujas, de baixa condição social e higiênica.

    Pigmalianismo: (Agalmatofilia): é o amor desvairado pelas estátuas.

    Dolismo: bonecas e manequins, mirando-as ou exibindo-as, ou até mesmo chegando à relação sexual com elas.


    Bons estudos

  • GABARITO D

     

    A) RIPAROFILIA: Consiste na forte atração erótica por pessoas sujas, desasseadas, com obtenção de gratificação sexual apenas no que é sórdido, imundo, e causa aos normais repugnância e nojo. É conhecida pela preferência do período menstrual para a prática de conjunção carnal.

     

    B) PLURALISMO: Quando o número de participantes numa relação sexual excede a três pessoas.

     

    C) SATIRÍASE: É o estado de ereção peniana quase que permanente, com excessivo ardor genésico e insatisfação sexual mesmo o homem tendo atingido várias vezes o orgasmo. O sátiro não consegue gratificação, nem o alívio da tensão. Vigor sexual masculino.

     

    D) MIXOSCOPIA: Também conhecido como "Voyerismo" ou também chamado de "Escoptofilia". É o prazer erótico despertado pela atitude de observar, espiar pessoas se despindo, ou nuas ou praticando atos libidinosos, ou mantendo relações sexuais.

     

    E) NINFOMANIA: Também chamada de "Estromania", "Uteromania" e "Furor Uterino". É a tendência da mulher para os apetites sexuais, sem que a mesma consiga, depois de numerosas conjunções carnais, atingir a gratificação a sua sexualidade.

     

    Fonte: Anotações pessoais de aulas e materiais.


  • A) RIPAROFILIA- INCORRETO- perversão sexual ligada a indivíduos sujos, de baixa condição social e higiênica.

    B) PLURALISMO OU TROILISMO- INCORRETO- os franceses chamam de "ménage à trois"; prática sexual com três indivíduos ou mais.

    C) SATIRÍASE-INCORRETO- uma denominação para ninfomania masculina; um desejo sexual constante e incontrolável dos homens. Há consequências muito negativas no trabalho e relacionamento de tais indivíduos.

    D) MIXOSCOPIA- CORRETO
    Segundo Genival, “Mixoscopia: Este transtorno da preferência sexual, também conhecido como escoptofilia, caracteriza-se pelo prazer erótico despertado em certos indivíduos em presenciar o coito de terceiros.". Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 656

    E) NINFOMANIA- INCORRETO- seria a "satiríase que afeta as mulheres"; compulsão sexual em indivíduos do sexo feminino.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

ID
1950766
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O transtorno sexual caracterizado pela atração do indivíduo por bonecas ou manequins com conformação humana denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Também conhecido por pigmalionismo: prazer por estátuas.

     

    Alt. B

  • Dollismo: eu lembro o "BONECO do Guaraná Dolly" - dolly, dolly guaraná dolly...

  •  a) retifismo - é a excitação masculina ao observar mulheres calçadas, calçando ou descalçando sapatos.

     b) dollismo - a resposta.

     c) anfissexualismo - Bissexualidade.

     d) dendrofilia -  Condição de quem se sente sexualmente excitado com árvores, plantas. 

     e) mixoscopia - prazer sexual em assistir a relação sexual dos outros.

  • Vamos analisar as alternativas:

    A) INCORRETO - RETIFISMO - Transtorno sexual relacionado a mulheres que utilizam sapatos atraentes ou outros calçados sexuais de preferência sexual.

    B) CORRETO - Segundo Genival, “Dolismo: Esta expressão é oriunda de um anglicismo (doll = boneca) e caracteriza-se pela atração que o indivíduo tem por bonecas e manequins, mirando-as ou exibindo-as, ou até mesmo chegando à relação sexual com elas. Em geral, nesta forma de perversão sexual, o indivíduo utiliza a boneca como fetiche ou se identifica com a figura humana que ela personifica.".
    Professor Genival Veloso de França - FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 660

    C) INCORRETO - ANFISSEXUALISMO - Bissexualidade

    D) INCORRETO - DENDROFILIA - Atração sexual por plantas.

    E) INCORRETO - MIXOSCOPIA - “Este transtorno da preferência sexual, também conhecido como escoptofilia, caracteriza-se peloprazer erótico despertado em certos indivíduos em presenciar o coito de terceiros. Alves Garcia propôs a expressão “teleagnia" – volúpia de ver. Os franceses chamam de voyeurs ou voyeuses, do que derivou voyeurismo".
    Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.655


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B
  • Doll -> boneca em inglês


ID
1950772
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei n.° 7.116/1983 e suas alterações, a expedição da carteira de identidade se dará mediante

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

     

     

    Lei n.° 7.116/1983

     

    Art 2º - Para a expedição da Carteira de Identidade de que trata esta Lei não será exigida do interessado a apresentação de qualquer outro documento, além da certidão de nascimento ou de casamento.

    § 2º - O brasileiro naturalizado apresentará o Certificado de Naturalização.

    Art 8º - A Carteira de Identidade de que trata esta Lei será expedida com base no processo de identificação datiloscópica.

  • Art. 1º O civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nos casos previstos nesta Lei. Art. 2º A identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes documentos: I – carteira de identidade; II – carteira de trabalho; III – carteira profissional; IV – passaporte; V – carteira de identificação funcional; VI – outro documento público que permita a identificação do indiciado. Parágrafo único. Para as finalidades desta Lei, equiparam-se aos documentos de identificação civis os documentos de identificação militares.

  • De acordo com a Lei n.° 7.116/1983 e suas alterações, a expedição da carteira de identidade se dará mediante  a identificação datiloscópia  (mais situação especifica de cada um),

    art 1 não se exigira outro documento além da certidão de nascimento ou certidão de casamento.

    §1 sendo sexo feminio  e alterou o nome obrigatório a certidão de casamento.

    § 2 o brasileiro naturalizado apresentará o certidão de naturalização.

    -----------------------------

     

    Lei n.° 7.116/1983

     

    Art 2º - Para a expedição da Carteira de Identidade de que trata esta Lei não será exigida do interessado a apresentação de qualquer outro documento, além da certidão de nascimento ou de casamento.

    § 2º - O brasileiro naturalizado apresentará o Certificado de Naturalização.

    Art 8º - A Carteira de Identidade de que trata esta Lei será expedida com base no processo de identificação datiloscópica.

    letra E

  • A questão misturou dois artigos:

    Art 2º - § 2º - O brasileiro naturalizado apresentará o Certificado de Naturalização.

    Art 8º - A Carteira de Identidade de que trata esta Lei será expedida com base no processo de identificação datiloscópica.

    GAB. E

  • GAB: E

    A apresentação do comprovante de pagamento de taxa no valor de 1% do salário mínimo vigente, para a primeira emissão do documento.

    • Art. 4º É gratuita a primeira emissão da Carteira de Identidade. 

    ‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵

    B apresentação da certidão de nascimento ou de casamento e do comprovante de quitação eleitoral, caso o requerente seja maior de dezoito anos.

    • Art. 3º Para a expedição da Carteira de Identidade, será exigido do requerente a apresentação somente da certidão de nascimento ou de casamento

    ‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵

    C apresentação da certidão de casamento, caso a pessoa requerente seja do sexo feminino e casada, independentemente de alteração em seu nome de solteira em razão do matrimônio.

    • § 1º Na hipótese de o nome do requerente ter sido alterado em consequência de matrimônio, ele apresentará a certidão de casamento.

    ‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵

    D apresentação do certificado de naturalização, caso o requerente seja português beneficiado pelo Estatuto da Igualdade.

    • "§ 3º O português beneficiado pelo disposto no § 1º do art. 12 da Constituição fará prova da condição mediante a apresentação do ato de outorga de igualdade de direitos e obrigações civis e de gozo dos direitos políticos no Brasil publicado no Diário Oficial da União. "

    ‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵

    E identificação datiloscópica e, caso a pessoa requerente seja brasileira naturalizada, apresentação do certificado de naturalização.

    • § 2º O brasileiro naturalizado apresentará o ato de naturalização publicado no Diário Oficial da União.

ID
1950775
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Decreto n.° 89.250/1983, e suas alterações, na carteira de identidade deverá constar

Alternativas
Comentários
  • Decreto n.° 89.250/1983

     Art . 1º A Carteira de Identidade de que trata a Lei nº 7.116, de 29 de agosto de 1983, conterá os seguintes elementos:

            a) Armas da República e inscrição "República Federativa do Brasil";

            b) nome e armas da Unidade da Federação;

            c) identificação do órgão expedidor;

            d) registro geral no órgão emitente, local e data da expedição;

            e) nome, filiação, local e data de nascimento do identificado, bem como, de forma resumida, a comarca, cartório, livro, folha e número do seu registro de nascimento ou casamento;

            f) fotografia, no formato 3 cm X 4 cm, assinatura e impressão digital do polegar direito do identificado;

            g) assinatura do dirigente do órgão expedidor;

            h) a expressão: "válida em todo o território nacional";

    letra E

  • Além da questão está classificada errada, pois não se trata das Leis nº 7.116-1983 e nº 5.553-1968, o comentário da colega Lyssa sabath está desatualizado, pois o Decreto n.° 89.250/1983 foi revogado pelo Decreto nº 9.278, de 5 de fevereiro de 2018, porém o Art. 5º deste Decreto, que regula o que conterá na identidade, não mudou muita coisa do que era previsto antes, conforme segue abaixo:

     

    "

    Art. 5º  A Carteira de Identidade conterá:

    I - as Armas da República Federativa do Brasil e a inscrição “República Federativa do Brasil”;

    II - a identificação da unidade da Federação que a emitiu;

    III - a identificação do órgão expedidor;

    IV - o número do registro geral no órgão emitente e o local e a data da expedição;

    V - o nome, a filiação e o local e a data de nascimento do identificado;

    VI - o número único da matrícula de nascimento ou, se não houver, de forma resumida, a comarca, o cartório, o livro, a folha e o número do registro de nascimento;

    VII - fotografia, no formato 3x4cm, a assinatura e a impressão digital do polegar direito do identificado;

    VIII - a assinatura do dirigente do órgão expedidor; e

    IX - a expressão 'Válida em todo o território nacional'."

  • Revogações Decreto 9278/18:

    Art. 23.  Ficam revogados:

    I - o Decreto nº 89.250, de 27 de dezembro de 1983;

    II - o Decreto nº 89.721, de 30 de maio de 1984; e

    III - o Decreto nº 2.170, de 4 de março de 1997.

  • Devem (obrigatoriamente) constar:

    Informações essenciais

    Art. 5º A Carteira de Identidade conterá:

    I - as Armas da República Federativa do Brasil e a inscrição “República Federativa do Brasil”;

    II - a identificação da unidade da Federação que a emitiu;

    III - a identificação do órgão expedidor;

    IV - o número do registro geral no órgão emitente e o local e a data da expedição;

    V - o nome, a filiação e o local e a data de nascimento do identificado;

    VI - o número único da matrícula de nascimento ou, se não houver, de forma resumida, a comarca, o cartório, o livro, a folha e o número do registro de nascimento;

    VII - fotografia, no formato 3x4cm, a assinatura e a impressão digital do polegar direito do identificado;

    VIII - a assinatura do dirigente do órgão expedidor; e

    IX - a expressão “Válida em todo o território nacional”.

    Podem (facultativo) constar:

    Informações incluídas a pedido

    Art. 8º Será incluído na Carteira de Identidade, mediante requerimento:

    I - o número do DNI;

    II - o Número de Identificação Social - NIS, o número no Programa de Integração Social - PIS ou o número no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP;

    III - o número do Cartão Nacional de Saúde;

    IV - o número do Título de Eleitor;

    V - o número do documento de identidade profissional expedido por órgão ou entidade legalmente autorizado;

    VI - o número da Carteira de Trabalho e Previdência Social;

    VII - o número da Carteira Nacional de Habilitação;

    VIII - o número do Certificado Militar;

    IX - o tipo sanguíneo e o fator Rh;

    X - as condições específicas de saúde cuja divulgação possa contribuir para preservar a saúde ou salvar a vida do titular; e

    XI - o nome social.

    Obs: isso é de acordo ao decreto 9278/18, não ao decreto 89.250/1983 já revogado!


ID
1950778
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Jorge, maior e capaz, pequeno empresário, contratou Lucas como empregado em sua empresa e, sem justo motivo, retém em seu poder, há já mais de cinco dias, o comprovante de quitação de Lucas com o serviço militar.

Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.° 5.553/1968, a retenção, sem justo motivo, do comprovante de quitação de serviço militar será enquadrada como

Alternativas
Comentários
  • Lei n.° 5.553/1968

    Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

  • (E)

    Outra que ajuda a responder:


    Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-GO Prova: Conhecimentos Básicos


    Pedro, maior e capaz, compareceu a uma delegacia de polícia para ser ouvido como testemunha em IP. Todavia, quando Pedro apresentou sua carteira de identidade, a autoridade policial a reteve e, sem justo motivo nem ordem judicial, permaneceu com tal documento durante quinze dias.


    Nessa situação hipotética, a atitude da autoridade policial constituiu


    a)crime punível com multa.


    b)fato atípico, pois sua conduta não pode ser considerada crime ou contravenção penal.


    c)contravenção penal punível com prisão simples.


    d)crime punível com detenção.


    e)crime punível com reclusão.

  • LEI Nº 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968.

    Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

    FORÇA É HONRA!

     

  • A retenção de documento de identificação pessoal (inclusive comprovante de quitação de serviço militar), quando necessária para a realização de determinado ato, não poderá ultrapassar o prazo de 5 dias, sob pena de contravenção penal punível com prisão simples OU multa:

    Art. 1º A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.

    Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

    Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

    Resposta: E

  • Gab. E

    A conduta de reter documento de identificação pessoal em desacordo com as exceções previstas no art. 2° dessa lei, constitui CONTRAVENÇÃO PENAL; sabemos que a contravenção penal é caracterizada como sendo uma INFRAÇÃO PENAL de menor potencial ofensivo, a qual estará o agente sujeito a pena de prisão simples e multa.

    Esse é também o entendimento pacifico da jurisprudência:

    MANDADO DE SEGURANÇA -Retenção de documento de identidade em Portaria de repartição pública -Condição de acesso -Ilegalidade -Artigo 1º e 2º da Lei 5.553/68 -Medida desnecessária à política interna –[...]. A nenhuma pessoa, física ou jurídica, de direito público ou privado, é lícito reter, na portaria de repartição ou estabelecimento, documento de identidade pessoal como condição de acesso‖. (TJ/SP -Relator: Cezar Peluso -Apelação Cível n. 191.311-1/SP –DJU, 12.11.93)

  • Letra E, é considerado "contravenção penal" punível com prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa.

    De acordo com a aula do professor Marcos Girão (estratégia concursos):

    São três situações básicas e “boas de prova” regidas pela lei 5.553/68:

    1.    A primeira traduz-se na regra de que é vedada a retenção de documento de identificação pessoal;

    A segunda, se o documento “for indispensável para a entrada da pessoa” em algum órgão, aquele deverá ser apresentado, os dados necessários anotados e o documento devolvido imediatamente;

    3.    A terceira, quando para a prática de certo ato é exigida a apresentação do documento, quem fizer a exigência terá o prazo de até 05 dias para extrair “os dados que interessarem, devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor”.

  • BIZU RAIADO.

    (((((( DOCUMENTOS QUE NÃO PODEM SER RETIDOS ))))))

    -> TÍTULO DE ELEITOR.

    -> CARTEIRA DE PROFISSIONAL.

    -> REGISTRO DE NASCIMENTO.

    -> COMPROVANTE DE NATURALIZAÇÃO.

    -> CARTEIRA DE IDENTIDADE DE ESTRANGEIRO

    -> COMPROVANTE DE QUITAÇÃO DE SERVIÇO MILITAR.(RESERVISTA)

    GABARITO E)


ID
1950781
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação ao número único de Registro de Identidade Civil, a Lei n.° 9.454/1997 e suas alterações estabelecem que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C 

    a) os municípios deverão ter órgão local integrado ao Sistema Nacional de Registro da Identidade Civil. Errada Não consta Municípios § 1o Fica a União autorizada a firmar convênio com os Estados e o Distrito Federal para a implementação do número único de registro de identificação civil. (Redação dada pela Lei nº 12.058, de 2009)

     b) os estados da Federação deverão incluir na proposta orçamentária dos órgãos regionais a provisão de meios necessários, com o cronograma de implementação e manutenção do sistema. Errada, não é regionais é órgão central  Art. 4º Será incluída, na proposta orçamentária do órgão central do sistema, a provisão de meios necessários, acompanhada do cronograma de implementação e manutenção do sistema.

     c)cada cidadão brasileiro, nato ou naturalizado, será identificado em suas relações com a sociedade e com os organismos governamentais e privados pelo referido número único.  Correto Art. 1o É instituído o número único de Registro de Identidade Civil, pelo qual cada cidadão brasileiro, nato ou naturalizado, será identificado em suas relações com a sociedade e com os organismos governamentais e privados. (Redação dada pela Lei nº 12.058, de 2009)Parágrafo único. (VETADO)I - (VETADO)II - (VETADO)III - (VETADO)

     d)a União deverá firmar convênio com os estados e o Distrito Federal para sua implementação. Errado  Creio que o erro está em afirmar que a União DEVERÁ, sendo que na lei fala em: § 1o Fica a União autorizada a firmar convênio com os Estados e o Distrito Federal para a implementação do número único de registro de identificação civil. (Redação dada pela Lei nº 12.058, de 2009)

     e)a União deverá firmar convênio com os municípios para sua implementação. Errado Não consta municípios

  • Comentários:

    D) É FACULTADO A UNIÃO FIRMAR CONVÊNIO COM OS ESTADOS E O DISTRITO FEDERAL

    E) OS MUNÍCIPIOS NÃO FAZEM PARTEM DO CONVÊNIO.


ID
1950787
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a opção correta com referência ao Comitê Gestor do Sistema Nacional de Registro de Identidade Civil.

Alternativas
Comentários
  • Decreto nº 7166:

     

    Art. 6o  A participação no Comitê Gestor é considerada atividade de relevante interesse público e não será remunerada. 

     

    In: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Decreto/D7166.htm

  • Revogada pelo Decreto 9.784, de 2019. Questão desatualizada.


ID
1950790
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.° 8.429/1992, o agente público que, sem justo motivo, se recusar a prestar declaração dos bens que possui dentro do prazo determinado, além de outras sanções cabíveis, estará sujeito à pena de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     Lei 8429

    CAPÍTULO IV
    Da Declaração de Bens

    Art. 13

      § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8.429

    ART. 13 § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  •                                                                                              CAPÍTULO IV
                                                                                           Da Declaração de Bens

            Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. (Regulamento)    (Regulamento)

     

            § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

     

            § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

     

            § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

     

            § 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo .

     

     

    GABA  B

  • Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

          

            § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • sob pena de enriquecimento ilicito

  • Ano: 2016 Banca:  Órgão:  Prova: 

    De acordo com a Lei n.° 8.429/1992, o agente público que, sem justo motivo, se recusar a prestar declaração dos bens que possui dentro do prazo determinado, além de outras sanções cabíveis, estará sujeito à pena de

  •        § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • Art.13 - § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • GABARITO - B

    Lei 8429, Art. 13

    § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • mamão com açúcar

  • De acordo com a Lei n.° 8.429/1992, o agente público que, sem justo motivo, se recusar a prestar declaração dos bens que possui dentro do prazo determinado, além de outras sanções cabíveis, estará sujeito à pena de demissão.


ID
1950793
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os documentos de arquivo distinguem-se de outros conjuntos documentais em razão de a sua finalidade original ser

Alternativas
Comentários
  • 7. Valor primário e valor secundário dos documentos
    • valor primário (ou imediato, ou administrativo) – uso dos documentos pelo órgão de origem (produtor), baseando-se nos fins de sua criação.
    • valor secundário (ou permanente, ou de arquivo, ou mediato) – uso dos documentos pelo órgão produtor e por terceiros, baseando-se em fins diversos daqueles para os quais eles foram gerados. O documento é utilizado como fonte de pesquisa e informação.
    Comentário:
    Os documentos relacionados à origem e aos objetivos da instituição possuem valor secundário e, na terceira fase do ciclo vital, são de guarda permanente.
    Obs.: No capítulo referente à avaliação e destinação de documentos, voltaremos a falar sobre a valoração dos documentos.

     

    Gabarito D: Valentini (2013)

  • Alternativa D.
    Os documentos de arquivos possuem duas finalidades: primária ou administrativa; e secundária ou histórica. Aquela contempla os documentos de arquivos corrente e intermediário e esta os documentos de arquivos permanente.

  • GABARITO: D

    A finalidade do arquivo é servir a administração e servir a história.

  • VALOR PRIMÁRIO (ARQUIVOS CORRENTES E INTERMEDIÁRIOS)

    ADMINISTRATIVO ( NASCE COM ELE)

    LEGAL

    FISCAL

     

    VALOR SECUNDÁRIO ( ARQUIVO PERMANENTE)

    HISTÓRICO

    CULTURAL

    PROBATÓRIO

    INFORMATIVO

    ** OUTRA QUESTÃO IGUAL 

  • Gabarito letra D para os não assinantes

     

    Arquivos corrente e o arquivo intermediário possuem valor primário, ou seja, valor administrativo.

     

    Já os arquivos permanentes têm valor secundário, ou seja, estão guardados por seu valor: Histórico, cultural, probatório ou informativo.  

     

     

     

  • Os documentos arquivísticos só são produzidos porque há uma instituição que necessita desenvolver suas atividades, e isso só é possível se as informações forem registradas em algum suporte documental, pois elas necessitam ser repassadas para pessoas, setores e instituições.

    a) A finalidade dos documentos arquivísticos é servir a administração, administrativamente. Errada.

    b) Os arquivos não possuem funções políticas. São criados para registrar atividades. Errada.

    c) Os arquivos não possuem fins culturais, apenas registram atividades orgânicas da instituição. Errada.

    d) A finalidade administrativa é o primeiro passo para que  um documento exista, pois se existe uma instituição, atividades são desenvolvidas. Se atividades precisam ser desenvolvidas, informações precisam ser registradas. Se informações precisam ser registradas, os documentos arquivísticos são produzidos. Certa.

    e) Os documentos arquivísticos podem ter valor histórico, cultural, probatório ou informativo. Entretanto, antes de servir à administração e aos interessados, cumprirão as funções pelas quais foram criados, a partir de suas características administrativas, fiscais e legais.

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
1950796
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O instrumento técnico utilizado para a classificação de documentos em arquivos é o(a)

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    ---------------------------------------------------------

    O uso de métodos de arquivamento apropriados é muito importante para o organismo, pois dessa forma quem trabalha com a documentação irá organizá-la melhor (quadro de arranjo, disposição), a fim de recuperá-la com rapidez quando for necessário.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Gabarito "D"

    Contribuindo para os estudos...

    quadro de arranjo: Esquema estabelecido para o arranjo dos documentos de um arquivo a partir do estudo das estruturas, funções ou atividades da entidade produtora e da análise do acervo. Expressão adotada em arquivos permanentes.

    plano de destinação:  É o conjunto de instrumentos que permite que, em decorrência da avaliação, se encaminhe os documentos à guarda temporária ou permanente, à eliminação e/ou à reprodução.

    tabela de temporalidadeé o instrumento resultante da avaliação documental, aprovado por autoridade competente, que define prazos de guarda e a destinação de cada série documental.

    inventário: Instrumento de pesquisa em que a descrição exaustiva ou parcial de um fundo ou de uma ou mais de suas subdivisões toma por unidade a série, respeitada ou não a ordem da classificação.

    catálogo seletivo: catálogo que toma por unidade documentos previamente selecionados, pertencentes a um ou mais fundos ou arquivos, segundo um critério temático.

    Bons estudos!!! Acreditar sempre!

  • GABARITO: D

    quadro de arranjo: Esquema estabelecido para o arranjo dos documentos de um arquivo a partir do estudo das estruturas, funções ou atividades da entidade produtora e da análise do acervo. Expressão adotada em arquivos permanentes.

  • A ferramenta utilizada para classificação, produto do processo de avaliação, é o plano ou código de classificação de documentos, quando nos arquivos corrente e intermediário, e o quadro de arranjo, quando nos arquivos permanentes.

    A tabela de temporalidade é ferramenta utilizada para determinar os prazos de guarda e destinação dos documentos.

    O inventário é instrumento de pesquisa que serve para levar ao usuário informações sobre o acervo.

    O catálogo seletivo, ou repertório, é instrumento de pesquisa que serve para levar ao usuário informações sobre peças documentais específicas.

     O plano de destinação é ferramenta componente da tabela de temporalidade, e serve para definir a destinação final dos documentos, que pode ser a eliminação ou guarda permanente.

    Gabarito do professor: Letra "D"
  • RESUMINDO....

     

     a) tabela de temporalidade. ---> DETERMINA OS PRAZOS DE GUARDA E DESTINAÇÃO

     

     b) inventário. ---> INSTRUMENTO DE PESQUISA SOBRE O ACERVO

     

     c) catálogo seletivo. ---> INSTRUMENTO DE PERQUISA SOBRE PEÇAS DOCUMENTAIS

     

     d) quadro de arranjo. ---> UTILIZADA PARA CLASSIFICAÇÃO, PRODUTO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO NOS AQUIVOS PERMANENTES.

     

     e) plano de destinação. ---> SERVE PARA DEFINIR A DESTINAÇÃO FINAL DOS DOCUMNETOS, QUE PODE SER A ELIMINAÇÃO OU A GUARDA PERMANENTE.

  • A ferramenta utilizada para classificação, produto do processo de avaliação, é o plano ou código de classificação de documentos, quando nos arquivos corrente e intermediário, e o quadro de arranjo, quando nos arquivos permanentes.

    A tabela de temporalidade é ferramenta utilizada para determinar os prazos de guarda e destinação dos documentos.

    O inventário é instrumento de pesquisa que serve para levar ao usuário informações sobre o acervo.

    O catálogo seletivo, ou repertório, é instrumento de pesquisa que serve para levar ao usuário informações sobre peças documentais específicas.

     O plano de destinação é ferramenta componente da tabela de temporalidade, e serve para definir a destinação final dos documentos, que pode ser a eliminação ou guarda permanente.

    Gabarito do professor: Letra "D"

     

    Por: Mayko Gomes

  • GABARITO: LETRA D

    Quadro de arranjo

    Esquema estabelecido para o arranjo dos documentos de um arquivo,a partir do estudo das estruturas, funções ou atividades da entidade produtora e da análise do acervo. Expressão adotada em arquivos permanentes.

    FONTE: DBTA

  • Cada função arquivística e o instrumento resultante de suas atividades:

     

    Classificação = Plano de classificação

    Avaliação = Tabela de Temporalidade ou Plano de Destinação

    Descrição = Instrumentos de pesquisa (guia, catálogo, inventário, repertório)


ID
1950802
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O acondicionamento adequado de plantas arquitetônicas deve ser feito em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C.

  • Gavetas de mapotecas não seriam para arquivamento e não para  acondicionamento???

  • que rasteira foi essa da Cespe (confudir acondicionamento com armazenamento) :/

  • Na questão postada pela colega Vanessa, o gabarito é E, visto que é recomendável evitar estantes de madeira pelo fato de atraírem microorganismos e estarem suscetíveis à umidade que afetam os documentos armazenados.

  • Gab. C

    O acondicionamento ideal para documentos de grandes dimensões é a mapoteca, que é móvel destinado especificamente para este tipo de documento. A mapoteca é projetada de maneira a permitir a guarda desses documentos sem que seja necessário dobrá-los ou amassá-los, o que permite aumentar sua longevidade; e também sem que ocupem muito espaço, devido às suas dimensões. Ainda, como são raros documentos com estas dimensões, também previne o alto custo com seu acondicionamento em invólucros não destinados a este fim.

    As pastas suspensas e as caixas de papelão são destinadas aos documentos comuns, geralmente produzidos em folha de papel tamanhos A3 ou A4 e dimensões menores.

    Os tubos de PVC não são recomendados para a guarda de documentos, pois este material não permite a saída da umidade de seu interior, o que pode danificar os documentos. O ideal é a utilização de tubo de papelão com pH neutro, para acondicionamento de documentos com dimensões que ultrapassem os padrões dos materiais utilizados comumente (caixas de papelão e pastas). Sua utilização evita que se dobrem os documentos para guardá-los em materiais apropriados.

    Os armários de aço são destinados a armazenar os invólucros, geralmente caixas e tubos de papelão, e pastas suspensas). Não é permitido, em hipótese alguma, guardar documentos diretamente no armário, estante ou prateleira.

     

    Prof. Mayko Gomes.

  • Pessoal, CUIDADO!!  o comentário mais votado da Vanessa está ERRADO!

     

    (Q206664) Nos acervos arquivísticos, as unidades de acondicionamento devem ser armazenadas em mobiliário adequado, como mapotecas e estantes de madeira e de metal.  ERRADO! 

     

    Para o devido armazenamento, as recomendações pedem para evitar móveis em madeira. A madeira, além de ser sensível à umidade, favorece o aparecimento de microorganismos, como os fungos, que deterioram os documentos. O recomendável é que as estantes e prateleiras sejam de metal, e pintadas com tinta especial, que evitam a ferrugem, pois esta também é prejudicial aos documentos.  

     

    Fonte: Ponto dos concursos

     

    Bons estudos galera..

     

     

  • Gabarito do Professor Mayko Gomes , Professor de Arquivologia: Letra C => Gavetas de Mapotecas

     

    O acondicionamento ideal para documentos de grandes dimensões é a mapoteca, que é móvel destinado especificamente para este tipo de documento. A mapoteca é projetada de maneira a permitir a guarda desses documentos sem que seja necessário dobrá-los ou amassá-los, o que permite aumentar sua longevidade; e também sem que ocupem muito espaço, devido às suas dimensões. Ainda, como são raros documentos com estas dimensões, também previne o alto custo com seu acondicionamento em invólucros não destinados a este fim.

    As pastas suspensas e as caixas de papelão são destinadas aos documentos comuns, geralmente produzidos em folha de papel tamanhos A3 ou A4 e dimensões menores.

    Os tubos de PVC não são recomendados para a guarda de documentos, pois este material não permite a saída da umidade de seu interior, o que pode danificar os documentos. O ideal é a utilização de tubo de papelão com pH neutro, para acondicionamento de documentos com dimensões que ultrapassem os padrões dos materiais utilizados comumente (caixas de papelão e pastas). Sua utilização evita que se dobrem os documentos para guardá-los em materiais apropriados.

    Os armários de aço são destinados a armazenar os invólucros, geralmente caixas e tubos de papelão, e pastas suspensas). Não é permitido, em hipótese alguma, guardar documentos diretamente no armário, estante ou prateleira.

    Gabarito do professor: Letra "C"

    Autor: Mayko Gomes , Professor de Arquivologia

     

  • Sobre a suposta confusão (distinção Acondicionamento x Armazenamento) cometida pela banca nessa questão referente aos arquivos de mapas e plantas, por exemplo:

     

    7.4.2. Mapotecas

    Para acondicionar documentos de grandes formatos, como mapas, plantas e cartazes, serão necessários móveis especiais para o acondicionamento horizontal. As gavetas das mapotecas não devem ter muita altura para evitar o acúmulo de documentos, o que acarretaria problemas de conservação. Além de gavetas rasas, devem ser previstas mesas de dimensões compatíveis com o formato desses documentos e dispostas de forma a facilitar a retirada dos documentos das mapotecas, quando necessário.

     

    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes_textos/recomendaes_para_construo_de_arquivos.pdf

  • Plantas arquitetônicas possuem dimensões maiores, o que requer acondicionamento e armazenamento específicos.

    O acondicionamento está ligado aos invólucros utilizados para proteger o documento.
    O armazenamento diz respeito ao locais de disposição dos documentos. 

    Segundo as "Recomendações para a Produção e o Armazenamento de Documentos de Arquivo", produzida pelo Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), 

    "Os documentos de valor permanente que apresentam grandes formatos, como mapas, plantas e cartazes, devem ser armazenados horizontalmente, em mapotecas adequadas às suas medidas, ou enrolados sobre tubos confeccionados em cartão alcalino e acondicionados em armários ou gavetas . Nenhum documento deve ser armazenado diretamente sobre o chão."
    Adicionalmente, as "Recomendações para a Construção de Arquivos", produzida pelo Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), 

    "Para acondicionar documentos de grandes formatos, como mapas, plantas e cartazes, serão necessários móveis especiais para o acondicionamento horizontal. As gavetas das mapotecas não devem ter muita altura para evitar o acúmulo de documentos, o que acarretaria problemas de conservação. Além de gavetas rasas, devem ser previstas mesas de dimensões compatíveis com o formato desses documentos e dispostas de forma a facilitar a retirada dos documentos das mapotecas, quando necessário. 
    a) Os tubos não podem ser de PVC, devem ser compostos por cartões alcalinos. Errada.
    b) O armazenamento em caixas diz respeito ao armazenamento, e não ao acondicionamento. Além disso, uma caixa não comporta uma planta arquitetônica, horizontalmente. Errada.
    c) Mapotecas são mobiliários específicos para  dispor documentos de grandes dimensões. As gavetas são grandes e os documentos ficam na horizontal Certa.
    d) Armários não comportam os documentos, de forma horizontal. Errada. 
    e) Pastas Suspensas são pequenas e não comportam documentos de grandes dimensões. Errada.

    Fonte: ARQUIVO NACIONAL (BRASIL). Conselho Nacional de Arquivos. Recomendações para a produção e o armazenamento de documentos de arquivo. Rio de Janeiro, 2005.
    ARQUIVO NACIONAL (BRASIL). Recomendações para a Construção de Arquivos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2000.
      
    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
1950808
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A disposição de documentos em determinada sequência dentro de uma unidade de classificação é denominada

Alternativas
Comentários
  • 3.3. Arquivamento (na fase corrente)
    3.3.1. Etapas:
    • inspeção – examinar o documento, verificando o último despacho, para se ter certeza de que o mesmo destina-se ao arquivamento ou se obedecerá a uma outra rotina (ser anexado a outro, por exemplo).
    • análise (estudo, classificação e codificação) – ler com atenção o documento, interpretando-o, a fim de classificá-lo de forma adequada, colocando também a codificação mais apropriada, as referências cruzadas necessárias (assuntos correlatos) e verificando a existência de documentos antecedentes (mesmo assunto e mesma pessoa).
    • ordenação – é a maneira como os documentos estão dispostos, levando-se em conta a classificação e a codificação adotadas. Torna o arquivamento mais rápido e racionaliza as tarefas.
    • arquivamento – é a guarda do documento no local designado.

     

    Gabarito C.

  • ETAPAS

     INSPETOR ANALISA A ORDEM DOS DOCUMENTO

    INSPETOR= INSPECÇÃO ,EXAMINAR OS DOC.

    ANALISA=ANALISE , CLASSIFICAÇÃO, CODIFICAÇÃO

    ORDEM=ORDENAÇÃO COLOCAR EM ORDEM 

    ARQUIVO=ARQUIVAMENTO COLOCAR NO LUGAR APROPIADO

     

    COMECE DE ONDE VOCÊ ESTÁ.USE OQUE VC TIVER. FAÇA O QUE PUDER= ARTHUR ASHE.

  • A ordenação é uma operação de arquivamento que consiste na disposição dos documentos de acordo com a classificação e a codificação dadas.

  • GABARITO LETRA C.

  • Lembrando que a sequência correta de organização e administração de arquivos é CLASSIFICAÇÃO > ORDENAÇÃO > ARQUIVAMENTO

    Classificação é uma operação intelectual. Consiste na análise e identificação do conteúdo dos documentos.

    Ordenação, por sua vez, é a disposição dos documentos de acordo com a classificação e codificação dadas. Também é uma operação intelectual.
     

    Arquivamento, ou guarda de documentos, é a colocação do documento na respectiva caixa, arquivo ou estante. É uma operação física.
     

    ARQUIVOLOGIA FACILITADA

  • Gabarito: C

    Lembrando que a ordem completa e correta (às vezes a ordem é cobrada!) da ROTINA DE ARQUIVAMENTO é IECCOG:

    1-inspeção

    2-estudo

    3-classificação

    4-codificação

    5-ordenação

    6-guarda dos documentos

    Fonte: prof. Daliane Silvério (grancurso)

  • Quando os documentos são dispostos em sequência predefinida, seja qual for o critério adotado para definir a posição de cada um nessa sequência, dizemos eles estão ordenados.

    A difusão é a atividade de divulgação do arquivo junto à sociedade ou ao público interessado.

    A avaliação é o processo de atribuir valor aos documentos segundo os interesses da instituição e da sociedade.

    O arquivamento é o ato de armazenar documento em local de guarda previamente determinado, após sua utilização.

    A descrição é o processo de identificar as informações presentes no documento.

    Gabarito do professor: Letra "C"
  • A difusão divulgação do arquivo junto à sociedade ou ao público interessado.
     

    A avaliação atribuir valor aos documentos segundo os interesses da instituição e da sociedade.

     

    A ORDENÇÃO--->  É A FORMA DE DISPOSIÇÃO DOS DOCUMENTOS DENTRO DESSES ESQUEMAS.



    O arquivamento é o ato de armazenar documento em local de guarda previamente determinado, após sua utilização.



    A descrição é o processo de identificar as informações presentes no documento.

  • Gabarito: C.

     

    • ordenação – é a maneira como os documentos estão dispostos, levando-se em conta a classificação e a codificação adotadas.

     

    Renato Valentini - Arquivologia para Concursos, 4ª Edição.

  • Gab. C

    Outra questão do cespe:

    (2018/MPE-PI/Técnico) A ordenação dos documentos consiste na sua disposição dentro de uma unidade de classificação. C

  • Gabarito: c

    Fonte: minhas anotações CESPE

    --

    A sequência para a organização dos documentos consiste:

    Classificação: é a ação intelectual de elaboração de esquemas para o agrupamento de documentos;

    Ordenação: é a forma de disposição dos documentos dentro desses esquemas (unidades de classificação);

    Arquivamento: é a ação física de armazenar e acondicionar os documentos conforme as atividades anteriores. Ocorre quando uma autoridade determina a guarda do documento depois de cessada sua tramitação.

    Macete: COA


ID
1950811
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No tratamento de uma massa documental acumulada, o primeiro procedimento a ser realizado com foco na conservação e preservação deve ser o(a)

Alternativas
Comentários
  • higienização
    Retirada, por meio de técnicas apropriadas, de poeira e outros resíduos, com vistas à preservação
    dos documentos.

     

    Gabarito A. Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística.

  • A higienização é comum a preservação e a conservação dos documentos.

    O primeiro procedimento deve ser higienizar.

  • a) Transferência: O documento passa da 1ª idade para a 2ª idade (arquivo corrente para arquivo intermediário)

    b) Recolhimento: O documento passa da 1ª ou 2ª idade para a 3ª idade (arquivo corrente ou intermediário para arquivo permanente)

    c) Emulação:  Processo de simulação de parte de um equipamento ou programa, de forma a disponibilizar o acesso a um processo lógico em seu formato original.

    d) Transcrição: Transcrever algo já documentado

    e) Higienização: Técnica de conservação de documento, também chamada de Limpeza, consiste na retirada de poeira. (pode ser feito por aspirador de pó)

    Gabarito: Letra "E"

  • Uma massa documental acumulada é a reunião de documentos sem qualquer critério técnico de organização. O seu tratamento implica em organizar esta massa para iniciar as atividades de conservação e preservação da mesma.

    A primeira providência a ser tomada é a higienização, ou seja, a limpeza dos mesmos.

    As demais alternativas não tratam de operações técnicas relativas à conservação e preservação de documentos.

    Gabarito do professor: Letra "A"
  • Uma massa documental acumulada é a reunião de documentos sem qualquer critério técnico de organização. O seu tratamento implica em organizar esta massa para iniciar as atividades de conservação e preservação da mesma.

    A primeira providência a ser tomada é a higienização, ou seja, a limpeza dos mesmos.

    As demais alternativas não tratam de operações técnicas relativas à conservação e preservação de documentos.

    Gabarito do professor: Letra "A"

     

    Por: Mayko Gomes

  • Passa um pano molhado na carta de Dom Pedro II. O que de mau pode acontecer? rsrs


ID
1951513
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei n.° 12.037/2009 e suas alterações, a identificação criminal com coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético do indiciado pode ocorrer quando

Alternativas
Comentários
  • (A)

    Art. 3º  Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:

    I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;

    II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado;

    III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si;

    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;

    V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações;

    VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12037.htm

    Parágrafo único.  As cópias dos documentos apresentados deverão ser juntadas aos autos do inquérito, ou outra forma de investigação, ainda que consideradas insuficientes para identificar o indiciado.

  • LEI N. 12.654/2012 – COLETA DE MATERIAL GENÉTICO


    A Lei n. 12.654/2012 prevê a possibilidade de ser realizada uma nova espécie de identificação criminal, qual seja, a coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético.

     

    A Lei n. 12.654/2012, para permitir a identificação criminal mediante a coleta de material biológico, alterou duas leis:

    (1) Lei n. 12.037/09 (Lei de Identificação Criminal);

    (2) Lei n. 7.210/84 (Lei de Execuções Penais).

     

    Em que hipóteses a nova Lei permitiu a coleta de material biológico da pessoa para a obtenção do perfil genético?

    •   Somente ocorre se se essa prova for essencial às investigações policiais. O objetivo é elucidar o crime específico que está sendo investigado.

    •   A coleta é determinada por decisão judicial fundamentada, proferida de ofício, ou mediante representação da autoridade policial, do MP ou da defesa.

     

    LEI 12.037/09

    Art. 3º  Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando: [...]

    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;

    ...

    Art. 5º . Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV do art. 3o, a identificação criminal poderá incluir a coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012) 

     

    Gabarito: A

  • Lembrando que a Lei 12.654/12 introduziu a “coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético”, em duas situações: na identificação criminal (art. 5º, LVIII, CF, regulamentado pela Lei 12.037/09) e na execução penal por crimes violentos ou por crimes hediondos (Lei 7.210/84, art. 9-A). Encontrando-se essa segunda hipótese em sede de julgamento de repercussão geral (http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4991018&numeroProcesso=973837&classeProcesso=RE&numeroTema=905)

  • Gabarito A

    Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV do art. 3o, a identificação criminal poderá incluir a coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012) 

    Art. 5o-A.  Os dados relacionados à coleta do perfil genético deverão ser armazenados em banco de dados de perfis genéticos, gerenciado por unidade oficial de perícia criminal. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012)

    § 1o As informações genéticas contidas nos bancos de dados de perfis genéticos não poderão revelar traços somáticos ou comportamentais das pessoas, exceto determinação genética de gênero, consoante as normas constitucionais e internacionais sobre direitos humanos, genoma humano e dados genéticos. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012)

    § 2o Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genéticos terão caráter sigiloso, respondendo civil, penal e administrativamente aquele que permitir ou promover sua utilização para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em decisão judicial. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012)

    § 3o As informações obtidas a partir da coincidência de perfis genéticos deverão ser consignadas em laudo pericial firmado por perito oficial devidamente habilitado.




    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV do art. 3 o , a identificação criminal poderá incluir a coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético.


    Art. 3º Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:

    I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;

    II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado;

    III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si;

    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;

    V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações;

    VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais.


  • Em todos os casos, a identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e fotográfico.

    Poderá ser incluída, além dos métodos citados, a coleta do material biológico para a obtenção do perfil genético do indiciado quando a autoridade judiciária competente, em despacho, avaliar a sua essencialidade para a investigação policial:

    Art. 5º A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação.

    Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV do art. 3, a identificação criminal poderá incluir a coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético.

    Art. 3º Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:

    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;

    Resposta: A

  • Artigo 3º, inciso IV da lei 12.037==="a identificação criminal for essencial ás investigações policiais, segundo despacho da autoridade JUDICIÁRIA competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa"

  • Em resumo, pelo que eu entendi:

    • DNA: se for Essencial, pelo Juiz, de ofício ou a "pedido" do Delegado, MP ou do Advogado....
  • único caso que permitirá a coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético é na hipótese de ser essencial às investigações policiais, mediante ao despacho da autoridade judiciária.

  • Pegadinha:

    Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal , quando for essencial ás investigações policiais, segundo despacho da autoridade policial competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa.

    () certo (x) errado

    Art. 3 Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:

    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;

  • BASEADO NO PACOTE ANTICRIMES

    NÃO É facultada na identificação criminal a realização do processo datiloscópico e fotográfico (cf. art. 5º).

    Art. 7º-A. § 2º O Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais tem como objetivo armazenar dados de registros biométricos, de impressões digitais e, quando possível, de íris, face e voz, para subsidiar investigações criminais federais, estaduais ou distritais.     

  • BASEADO NO PACOTE ANTICRIMES

    NÃO É facultada na identificação criminal a realização do processo datiloscópico e fotográfico (cf. art. 5º).

    Art. 7º-A. § 2º O Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais tem como objetivo armazenar dados de registros biométricos, de impressões digitais e, quando possível, de íris, face e voz, para subsidiar investigações criminais federais, estaduais ou distritais.     

  • Todas as alternativas são hipóteses de identificação criminal, contudo, a única que permite a coleta de material biológico é a alternativa A. " for essencial a investigações policiais, de acordo com despacho da autoridade judiciária competente

  • Gp de wpp e telegram Delta BR

    Msg in box

  • Letra A

    art. 3º

    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;

    um resuminho de um colega que compartilhou para ajudar na diferenciação

    • DNA: se for Essencial, pelo Juiz, de ofício ou a "pedido" do Delegado, MP ou do Advogado....

  • CERTO

    ART. 3, IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;