SóProvas



Prova COPEVE-UFAL - 2017 - Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL - Procurador


ID
3191644
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pesquisa comprova que spinners não aumentam concentração


Ao contrário do que se diz por aí, o brinquedo não parece turbinar o cérebro e as nossas habilidades mentais

    Se você se encontrou com crianças ou usou qualquer rede social nos últimos meses, é praticamente impossível não ter visto os famosos fidget spinners, ou hand spinners. São brinquedos pequenos e simples – os mais comuns têm três pontas arredondadas e um “suporte” circular para os dedos, ao meio. Você gira o spinner e, aí, tenta equilibrá-lo no dedo.

Disponível em: <https://super.abril.com.br/saude/pesquisa-comprova-que-spinners-nao-aumentam-a-concentracao>. Acesso em: 18 out. 2017.



O vocábulo destacado se apresenta, respectivamente, função conectiva e função sintática de  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Se você se encontrou com crianças. >>> Respectivamente temos: conjunção subordinativa condicional (estabelecendo uma condição com a oração posterior); Quem encontra, encontra alguma coisa. Quem se encontra, encontra-se com alguma coisa (com crianças), temos essencialmente o uso do verbo encontrar como pronominal, logo a partícula "se" é parte integrante do verbo.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Observando as estatísticas, vi que a maioria do pessoal que errou marcou a assertiva "b", o que demonstra que não tiveram muito problema em classificar o primeiro "se" como conjunção condicional, mas confundiram pronome reflexivo com partícula integrante do verbo. Como diferenciar?

    PRONOME REFLEXIVO

    O "se" só pode ser considerado reflexivo se a ação praticada pelo sujeito incidir sobre si mesmo. Além disso, o verbo tem que ser necessariamente transitivo direto ou indireto, pois o "se" reflexivo sempre vai exercer função sintática de objeto.

    PIV

    O "se" não indica reflexividade evidente, uma vez que não se pode imaginar que o sujeito do verbo acompanhado de PIV exerce uma ação voluntária e intencional sobre si mesmo. Além disso, o "se" PIV não exerce função sintática de nada.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: D

  • Completando o comentário da Maria: para diferenciar ainda mais, se for possível substituir por "a si mesmo", então certamente é "se" com função sintática de pronome reflexivo.

  • Se analisarmos mais um pouco, vemos que não tem como se encontrar consigo mesmo ali no contexto, a pessoa vai encontrar-se com crianças, portanto não tem reflexividade. Eliminamos assim, a letra B.

  • PIV: denota ações e sentimentos do sujeito. " Se encontrou".

  • é só analisar a frase toda, se vc vai encontrar as crianças, então não vai encontrar a si mesmo, logo nn é reflexivo, logo nn é a letra B

  • Na letra B, a segunda ocorrência do "se" não é pronome reflexivo, pois quem encontra, encontra algo/ alguém, no excerto, "encontra com crianças" e não "encontra a si mesmo".

    Gabarito letra D!


ID
3191647
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os ombros suportam o mundo

Carlos Drummond de Andrade

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.

Tempo de absoluta depuração.

Tempo em que não se diz mais: meu amor.

Porque o amor resultou inútil.

E os olhos não choram.

E as mãos tecem apenas o rude trabalho.

E o coração está seco.

[...]


Disponível em:<http://www.releituras.com/drummond_osombros.asp> . Acesso em: 16 out. 2017.

Dadas as afirmativas sobre o poema e seu título,


I. No título do poema, há uma hipérbole que consiste no exagero proposital de fatos, atribuindo-lhes proporções fora do normal.

II. No título do poema, está presente a figura de linguagem metonímia na palavra “ombros”, os quais substituem “pessoas”, baseando-se numa relação de parte (ombros) pelo todo (pessoas).

III. Na primeira estrofe, a palavra tempo é empregada três vezes, constituindo uma figura de linguagem: repetição ou reduplicação.


verifica-se que está(ão) correta(s) 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    I --- No título do poema, há uma hipérbole que consiste no exagero proposital de fatos, atribuindo-lhes proporções fora do normal. >>> Os ombros suportam o mundo (quanto exagero, nada ou ninguém suporta o "mundo", logo houve uma hipérbole --- exagero)

    II --- No título do poema, está presente a figura de linguagem metonímia na palavra ?ombros?, os quais substituem ?pessoas?, baseando-se numa relação de parte (ombros) pelo todo (pessoas). >>> correto. a metonímia consiste na troca do todo pela parte ou da parte pelo todo.

    III --- Na primeira estrofe, a palavra tempo é empregada três vezes, constituindo uma figura de linguagem: repetição ou reduplicação. >>> Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus./ Tempo de absoluta depuração./ Tempo em que não se diz mais: meu amor. --- temos uma anáfora (também chamada de repetição --- a repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos).

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • @Arthur Carvalho, segundo a Gramática do Rodrigo Bezerra (2017, p. 766), há uma certa diferença entre a repetição e a anáfora.

    Anáfora: Do ponto de vista da retórica, a anáfora consiste na repetição de uma mesma palavra, de um mesmo vocábulo no início de cada oração, de cada período ou de cada verso de uma composição.

    Ex.: Com o tempo o prado verde reverdece, / Com o tempo cai a folha ao bosque umbroso. / Com o tempo para o rio caudaloso, / Com o tempo o campo pobre se enriquece. (Camões)

    Repetição: consiste na repetição das mesmas palavras ou locuções. Esta figura revela que o espírito do escritor se encontra repleto da ideia que o absorve e fortemente o empolga.

    Ex.: "Abri, abri estas entranhas, vede, vede este coração." (Pe. Antônio Vieira) / "Fora, fora com essas velhices." (Fr. Luís de Souza)

  • Gab: E

    I - No título do poema, há uma hipérbole que consiste no exagero proposital de fatos, atribuindo-lhes proporções fora do normal. Sim há hipérbole no tocante aos ombros suportarem o peso do mundo.

    II- No título do poema, está presente a figura de linguagem metonímia na palavra “ombros”, os quais substituem “pessoas”, baseando-se numa relação de parte (ombros) pelo todo (pessoas). Perfeito!

    III. Na primeira estrofe, a palavra tempo é empregada três vezes, constituindo uma figura de linguagem: repetição ou reduplicação. (Tomar cuidado para não confundir repetição com anáfora)


ID
3191650
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Banana é alimento completo

A banana, uma das frutas mais consumidas no mundo na forma fresca, é cultivada em todas as regiões do país. Contém hidratos de carbono, vitaminas, minerais, carboidratos, proteínas, gordura e baixo teor calórico (de 90kcal a 120kcal/100g).

[...]

CADERNOS TEMÁTICOS. Brasília: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, n. 1, nov. 2004.


Considerando que, ao compor um enunciado, são estabelecidas conexões sintáticas entre as palavras, dadas as afirmativas,

I. A forma verbal contém encontra-se na 3ª pessoa do plural, a fim de concordar com o sujeito hidratos de carbono.

II. Há igualdade de flexão entre o verbo contém e seu sujeito (de pessoa e número), assim como entre o adjetivo cultivada e o substantivo referente (de gênero e número).

III. Há igualdade de flexão entre o verbo ser (é) e o sujeito; entretanto, isso não acontece com o verbo contém e seu sujeito.


verifica-se que está(ão) correta(s) apenas

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

     Há igualdade de flexão entre o verbo contém e seu sujeito (de pessoa e número), assim como entre o adjetivo cultivada e o substantivo referente (de gênero e número).

  • Gab - B

    I - A forma verbal contém encontra-se na 1ª pessoa do plural, a fim de concordar com o sujeito banana.

    II - A banana (...) é cultivada em todas as regiões do país. A banana contém hidratos de carbono...

    III - Há igualdade de flexão nos dois casos.

  • Sujeito : banana

    Verbos : é , contém.

    A banana é ....

    A banana contém....

    PM/BA 2020

  • Gabarito: B

  • I. A forma verbal contém encontra-se na 3ª pessoa do plural, a fim de concordar com o sujeito hidratos de carbono. INCORRETA.

    A forma verbal CONTÉM está na 3º pessoa do singular, concordando com seu sujeito A BANANA.

    "A banana (...) contém hidratos de carbono..."

    II. Há igualdade de flexão entre o verbo contém e seu sujeito (de pessoa e número), assim como entre o adjetivo cultivada e o substantivo referente (de gênero e número). CORRETA.

    "A banana contém" - Igualdade de pessoa e número. Terceira pessoa do singular.

    " A banana é cultivada" - Igualdade de pessoa e número. Terceira pessoa do singular no gênero feminino.

    III. Há igualdade de flexão entre o verbo ser (é) e o sujeito; entretanto, isso não acontece com o verbo contém e seu sujeito. INCORRETA.

    Há igualdade de flexão entre ambas, como explicado na sentença anterior.

  • Gabarito''B''.

    Contém” e “contêm”: do verbo “conter”

    Contém” e “contêm” são formas conjugadas do verbo “conter” no presente do indicativo, mas estão conjugadas em diferentes pessoas. A forma “contém”, com acento agudo, está na 3ª pessoa do singular; contêm”, com acento circunflexo, está na 3ª pessoa do plural.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!


ID
3191653
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Envelhecer: com mel ou fel?

[...]

     Envelhecer deveria ser como plainar. Como quem não sofre mais (tanto) com os inevitáveis atritos. Assim como a nave que sai do desgaste da atmosfera e vai entrando noutro astral, e vai silente, e vai gastando nenhum-quase combustível, flutuando como uma caravela no mar ou uma cápsula no cosmos.

    Os elefantes, por exemplo, envelhecem bem. E olha que é uma tarefa enorme. Não se queixam do peso dos anos, nem da ruga do tempo e, quando percebem a hora da morte, caminham pausadamente para um certo e mesmo lugar – o cemitério dos elefantes, e aí morrem, completamente, com a grandeza existencial só aos grandes permitida.

     Os vinhos envelhecem melhor ainda. Ficam ali nos limites de sua garrafa, na espessura de seu sabor, na adega do prazer. E vão envelhecendo e ganhando vida, envelhecendo e sendo amados e, porque velhos, desejados. Os vinhos envelhecem densamente. E dão prazer.

     O problema da velhice também se dá com certos instrumentos. Não me refiro aos que enferrujam pelos cantos, mas a um envelhecimento atuante como o da faca. Nela o corte diário dos dias a vai consumindo. E, no entanto, ela continua afiadíssima, encaixando-se nas mãos da cozinheira como nenhuma faca nova.

     Vai ver, a natureza deveria ter feito os homens envelhecerem de modo diferente. Como as facas, digamos, por desgaste, sim, mas nunca desgastante. Seria a suave solução: a gente devia ir se gastando, se gastando, se gastando até desaparecer sem dor, como quem, caminhando contra o vento, de repente, se evaporasse. E iam perguntar: cadê fulano? E alguém diria – gastou-se, foi vivendo, vivendo e acabou. Acabou, é claro, sem nenhum gemido ou resmungo.

[...]

SANT’ANNA, Affonso R. de. Coleção melhores crônicas. São Paulo: Global, 2003. 


O narrador do texto, ao problematizar a respeito da transição para a velhice, faz alusão a três diferentes elementos, os quais, a princípio, são incompatíveis do ponto de vista semântico: o elefante, o vinho e a faca. Tendo em vista a coerência textual, assinale a alternativa que remete ao papel que esses elementos desempenham. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    elegante --- , envelhecem bem. E olha que é uma tarefa enorme. Não se queixam do peso dos anos, nem da ruga do tempo e, quando percebem a hora da morte, caminham pausadamente para um certo e mesmo lugar

    faca --- como o da faca. Nela o corte diário dos dias a vai consumindo. E, no entanto, ela continua afiadíssima, encaixando-se nas mãos da cozinheira como nenhuma faca nova.

    vinho --- os vinhos envelhecem melhor ainda. Ficam ali nos limites de sua garrafa, na espessura de seu sabor, na adega do prazer.

    >>> metaforicamente, o autor usou três exemplos que demonstram como envelhecer bem.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Sem dor???

  • Traduzindo a alternativa E. Faz luz ao fato de envelhecer sem viadagem, sem mimimi, sem se vitimizar e seguir sua vida enfrentando o problema e os superando. Isso vale pra cada um de nós também, menos mimimi e mais ação porque paz de verdade a gente só tem quando morre. Esse mundo é de desafios incessantes que temos que vencer dia a dia. Forte abraço. Não desista!!!!


ID
3191656
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O dilema entre o perdão e a vingança

Thomaz Favaro

      A luta entre a sabedoria que leva à reconciliação e o desejo de retaliar é mais antiga que a civilização e continua sendo travada nos dias atuais. A lição da história é que foi através do perdão que a humanidade conseguiu interromper as espirais de violência provocadas pela vingança.

    “Enquanto dormimos / a dor que não se dissipa / cai gota a gota sobre nosso coração / até que, em meio ao nosso desespero / e contra nossa vontade / apenas pela graça divina / vem a sabedoria.” Esses versos, escritos há 25 séculos pelo poeta grego Ésquilo, formam a mais antiga e, para muitos, a mais bela conclamação ao perdão jamais colocada em pedra, papiro, papel ou tela. [...]

     A luta entre a sabedoria que leva ao perdão e o desejo de vingança, porém, é mais antiga do que a civilização e é provável que sobreviva a ela, pelos exemplos a que assistimos hoje por toda parte. [...]

     Parece fazer parte do mecanismo instintivo de defesa dos seres humanos responder a um tapa com outro tapa. Os bebês fazem isso com aquele jeito inocente e angelical que torna doloroso chamar a reação de vingança. Dar a outra face é a exceção pregada, com sucesso duvidoso, há mais de 2 000 anos pelo cristianismo. [...]

Disponível em:<http://origin.veja.abril.com.br/030908/p_086.shtml>. Acesso em: 23 out. 2017.


Dadas as afirmativas a respeito do texto,

I. Foi apresentada, no texto, uma afirmação categórica de que o desejo de vingança é inerente ao ser humano.

II. O dilema textual consiste no embate dos seres humanos por decidir entre o vingar ou perdoar uma ofensa.

III. A conjunção destacada enquanto introduz uma oração subordinada adverbial, estabelecendo uma relação de proporcionalidade.

verifica-se que está(ão) correta(s) 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    I. Foi apresentada, no texto, uma afirmação categórica de que o desejo de vingança é inerente ao ser humano. ===> INCORRETA, não há uma afirmação e sim uma possibilidade: Parece fazer parte do mecanismo instintivo de defesa dos seres humanos responder a um tapa com outro tapa.

    II. O dilema textual consiste no embate dos seres humanos por decidir entre o vingar ou perdoar uma ofensa. ===> CORRETO.

    III. A conjunção destacada enquanto introduz uma oração subordinada adverbial, estabelecendo uma relação de proporcionalidade. ===> INCORRETA, é uma adverbial TEMPORAL.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3191662
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Faz calor. Os grandes espelhos da parede vieram da Europa no fundo do porão; cristal puro. “Tua avó fez risinhos e boquinhas, namorou dentro desse espelho”. Respondo: “minha avó nunca viu esse espelho, ela veio noutro porão”. Nesse instante chegam os músicos, três: piano, violino, bateria; o mais moço, o pianista tem quarenta anos, mas é também o mais triste, um rosto de quem vai perder as últimas esperanças, ainda tem um restinho, mas sabe que vai perdê-las num dia de calor tocando os Contos dos Bosques de Viena, enquanto lá embaixo as pessoas comem bebem suam sem ao menos por um instante levantar os olhos para o balcão onde ele trabalha com os outros dois: Stein, no violino – cinquenta e seis anos, meio século atrás: espancado com uma vara fina, trancado no banheiro, privado de comida “nem que eu morra você vai ser um grande concertista” e quando Sara, sua mãe, morreu, ele tocou Strauss no restaurante com o coração cheio de alegria – Elpídio na bateria, cinquenta anos, mulato, coloca um lenço no pescoço para proteger o colarinho, o gerente não gosta, mas ele não pode mudar de camisa todos os dias, tem oito filhos, se fosse rico – “fazia filho na mulher dos outros, mas sou pobre e faço na minha mesmo” – e todos começam, não exatamente ao mesmo tempo, a tocar a valsa da Viúva Alegre. Na mesa ao lado está o sujeito que é casado com a Miss Brasil. Todas as mesas estão ocupadas. Os garçons passam apressados carregando pratos e travessas. No ar, um grande burburinho.

Disponível em: <http://totodenadie.blogspot.com.br/2015/07/rubem-fonseca-os-musicos.html>. Acesso em: 17 out. 2017.


Dadas as afirmativas sobre o texto,

I. Apesar de a narrativa não ser linear, o autor, pela sucessão de imagens que descrevem o ambiente e os personagens, cria uma relação de ideias entre cada trecho do texto.

II. Há, no conto, a predominância da descrição e, com isso, o leitor apreende o tema: o descontentamento dos músicos.

III. No texto, a coesão e a coerência são constituídas pela presença de elementos coesivos como o uso de pronomes e de conectivos.

verifica-se que está(ão) correta(s)  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    I. Apesar de a narrativa não ser linear, o autor, pela sucessão de imagens que descrevem o ambiente e os personagens, cria uma relação de ideias entre cada trecho do texto. ===> CORRETO, conseguimos imaginar perfeitamente os personagens e a sucessão dos fatos.

    II. Há, no conto, a predominância da descrição e, com isso, o leitor apreende o tema: o descontentamento dos músicos. ===> Correto, os três músicos possuem um descontentamento com suas vidas, cada um com um motivo diferente.

    III. No texto, a coesão e a coerência são constituídas pela presença de elementos coesivos como o uso de pronomes e de conectivos. ===> CORRETO: mas sabe que vai perdê-las num dia de calor tocando os Contos dos Bosques de Viena, enquanto lá embaixo as pessoas comem bebem suam sem ao menos por um instante levantar os olhos para o balcão onde ele trabalha com os outros dois.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Podemos dizer que são elementos coesivos as:

    preposições: a, de, para, com.

    conjunções: que, enquanto, embora, mas, porém, todavia.

    pronomes: ele, ela, sua, este, aquele, o qual.

    advérbios e locuções adverbiais: aqui, lá, logo, antes, dessa maneira, aos poucos.

    palavras denotativas: afinal, inclusive, senão, apenas, então.


ID
3191665
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Será um grande prazer recebê-los aqui em casa! Sangue bom, boas atitudes e bons momentos são virtudes que só existem em bons amigos. Abraços fraternos.

Disponível em:<https://www.pensador.com/frase/MTQ1NDMxNg/> . Acesso em: 24 out. 2017.


No plano sintático, o pronome em destaque funciona como 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Será um grande prazer recebê-los aqui em casa!

    ? Quem recebe, recebe algo ou alguém. Temos então um verbo transitivo direto e o termo em destaque exerce a função de objeto direto.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Simples e objetivo:

    O Lo(s), L a(s) E (O(S) A(S) ) substituem objetos diretos

    e o Lhe (s): Objeto indireto.

    ´Só um pouco de atenção, porque em alguns casos o Lhe(s) pode exercer a função de adjunto adnominal quando representar a ideia de posse.

    tocou-lhe (A sua) os cabelos

    Beijou-lhe (a sua) a mão.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O pronome, neste caso com função de substantiva, está subordinado ao verbo. Quando um termo está subordinado ao verbo só pode receber 4 classificações: objeto direto, objeto indireto, agente da passive e adjunto adverbial.

    Aqui é objeto direto porque responde as questões: o que? ou quem?

    Será um grande prazer recebê-los aqui em casa! 

    Receber quem? [vocês] - sujeito elíptico ou implícito.

  • Gab: A

    "Será um grande prazer recebê-los aqui em casa!"

    > Receber > VTD > Quem recebe, recebe algo ou alguém > "receber eles aqui em casa" > o pronome relativo cumpre função de objeto direto na frase em questão.

  • Gabarito: A

    Os pronomes oblíquos átonos o(s), a(s) e as variações no(s), na(s), lo(s), la(s) exercem a função de objeto direto:

    O pronome oblíquo átono lhe(s), sempre exerce a função de objeto indireto.

  • Os pronomes oblíquos: o(s), a(s), e as variações no(s), na(s), lo(s), la(s) exercem a função de objeto direto.

    A ele(s), a ela(s), dele(s), dela(s), nele(s), nela(s), e algumas vzs "lhe" exercem a função de objeto indireto.

    Os pronomes oblíquos: me, te ,se nos,vos, dependendo da classificação do verbo, podem funcionar como

    objeto direto ou objeto indireto.

    Fonte: Gramática completa para concursos e vestibulares. Nílson Teixeira de Almeida.


ID
3191668
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Escrevo neste instante com algum prévio pudor por vos estar invadindo com tal narrativa tão exterior e explícita. De onde no entanto até sangue arfante de tão vivo de vida poderá quem sabe escorrer. [...]

   Como é que sei tudo o que vai se seguir e que ainda o desconheço, já que o nunca vivi? É que numa rua do Rio de Janeiro peguei no ar de relance o sentimento de perdição no rosto de uma moça nordestina. Sem falar que eu em menino me criei no Nordeste. Também sei das coisas por estar vivendo. Quem vive sabe, mesmo sem saber que sabe. [...]

    Proponho-me a que não seja complexo o que escreverei [...].

   O que escrevo é mais do que invenção, é minha obrigação contar sobre essa moça entre milhares delas. É dever meu, nem que seja de pouca arte, o de revelar-lhe a vida. [...]

   Quero antes afiançar que essa moça não se conhece senão através de ir vivendo à toa. Se tivesse a tolice de perguntar "que sou eu?" cairia estatelada e em cheio no chão. É que "que sou eu?" provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de janeiro: J. Olympio, 1981. p. 16-20.


Apesar de o personagem-narrador aparentar pedir desculpas ao leitor pela narrativa que apresentará, não desiste de escrever e atribui a necessidade de escrever 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    à intensa atração que um sentimento de ruína, de perdição, estampado no rosto de uma nordestina, exerceu sobre ele.

    Voltando ao texto para achar a resposta:

    ? Como é que sei tudo o que vai se seguir e que ainda o desconheço, já que o nunca vivi? É que numa rua do Rio de Janeiro peguei no ar de relance o sentimento de perdição no rosto de uma moça nordestina.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

     É que numa rua do Rio de Janeiro peguei no ar de relance o sentimento de perdição no rosto de uma moça nordestina


ID
3191671
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    [...] Homens cujo estado de espírito difere drasticamente da média dos demais existem desde as épocas mais remotas – assim como tratamentos para curá-los. No entanto, por séculos, acreditava-se que a loucura era causada pela vontade dos deuses sendo, portanto, parte do destino de alguns. Fosse para punir ou até mesmo para recompensar – o Alcorão conta como Maomé achava veneráveis os loucos, já que tinham sido abençoados com loucura por Alá, que lhes tirava o juízo para que não pecassem – fato é que a loucura estava associada com a ideia de destino e participava da vida social assim como outras formas de percepção da realidade. “A definição de loucura em termos de ‘doença’ é uma operação recente na história da civilização ocidental”, escreveu João Frayze-Pereira, no livro O que é a loucura. [...]

Disponível em:<https://super.abril.com.br/saude/louco-eu/> . Acesso em: 18 out. 2017.


A conjunção em destaque já que estabelece o sentido de 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Fosse para punir ou até mesmo para recompensar ? o Alcorão conta como Maomé achava veneráveis os loucos, já que tinham sido abençoados com loucura por Alá

    ? já que: conjunção subordinativa causal: essas conjunções introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • causais - ja que porque que visto que uma vez que sendo que como pois que visto como

  • Toda questão que erro consequentemente vou aos comentários consultar as explicações e acabo encontrando com as postagens de Arthur! rsrrs

    Isso não é uma crítica, pelo contrario, deixa-me muito feliz o fato em saber que têm pessoas que ajudam umas as outras. Em se tratando que é um caminho doloroso a vida de concursando, porém a gente segue com batalhando!!

    Força, irmãos!

    Obirgada, Arthur!!

  • Eu inverti.

    Já que tinham sido abençoados com loucura por Alá,Maomé achava veneráveis os loucos

    E

  • Gab. E

    Conjunções subordinativas causais: porque, que, porquanto, pois, na medida em que, dado que, visto que, já que, uma vez que (verbo no indicativo)

  • "Já que" é conjunção subordinativa causal.

    Conjunção subordinativa causal: tem valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

    .

    A consequência.

    Conjunções subordinativa consecutiva: têm valor semântico de consequência, resultado, produto...

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

    B comparação.

    Conjunções subordinativa comparativa: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do)que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele come como um leão. (come)

    C concessão.

    Conjunções subordinativa concessiva: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

    D conclusão.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

    E causa.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

    Gabarito: Letra E


ID
3191677
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O sal da terra

Beto Guedes

[...]

Terra, és o mais bonito dos planetas

Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã

Canta, leva tua vida em harmonia

E nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem a maçã

Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais

que dois

Pra melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão

Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois

[...]

Disponível em:<https://www.vagalume.com.br/beto-guedes/o-sal-da-terra.html> . Acesso em: 23 out. 2017.

Na frase destacada Terra, és o mais bonito dos planetas, a vírgula foi empregada para isolar o 

Alternativas
Comentários
  • Poderia surgir dúvida entre vocativo e aposto.

    Entretanto, nos versos posteriores percebe-se que o autor dirige as palavras dele à Terra (e que, portanto, o termo "Terra" era um chamamento ao ouvinte da frase):

    Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã

    Canta, leva tua vida em harmonia

    E nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem a maçã

    ---------------------------

    Vocativo: É o termo da oração (não entra em nenhuma classificação, uma vez que nem pertence ao sujeito nem ao predicado) cujo objetivo é interpelar, chamar, invocar alguém de forma mais ou menos enfática.

    Obs.: Na fala o vocativo é pronunciado com entonação enfática (*escute a música e você verá a ênfase kk). Na escrita é sempre marcado pela presença de algum sinal de pontuação que o isole dentro da estrutura oracional. Geralmente esse papel de isolar o vocativo é exercido pela vírgula.

    Fonte: Gramática Prof. Rodrigo Bezerra.

  • FOCO!

    O EXAMINADOR DIZ "A" VIRGULA E NÃO "AS" VÍRGULAS...

    A = VOCATIVO

    AS= VOCATIVO.. e APOSTO

    COMO ELE DISSE "A" ..... ANALISE UMA VÍRGULA APENAS...

  • Importante:

    O vocativo leva as vírgulas para o lugar que for.

    Terra, és o mais bonito dos planetas.

    és, o mais bonito dos planetas, terra.

    ....

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: LETRA C

    Vocativo - com quem se fala

    Aposto - de quem se fala

    Terra, tu és o mais bonito dos planetas

  • Gabarito: C

    Vocativo é usado para chamar ou interpelar alguém ou algo personificado, podendo aparecer antecedido de interjeição de apelo: ó, ô, olá etc.

    Ex: "Você é um bicho, Fabiano".

  • A questão é sobre o uso da vírgula e requer também análise sintatica para ser resolvida com sucesso.

    a) Não poderia ser, a vírgula e o chamado está acusando não ser o Sujeito. Outra que a vírgula não separada o sujeito do verbo. INCORRETA.

    Terra és o mais bonito dos planetas.( assim seria sujeito).

    b) A virgula realmente é usada em algumas situações junto ao aposto, mas nesse caso não há nenhum tipo de aposto. INCORRETA.

    c) Tem um chamamento demarcada também pela vírgula, logo é vocativo. CORRETA.

    d) Não há que se falar em complemento, pois não está complementando nem verbo e nem nome. INCORRETA.

    d) Na oração tem o adjunto ADVERBIAL de intensidade MAIS, contudo a vírgula não é usada diretamente nele. INCORRETA.

    GABARITO C

  • GABARITO C

    Terra, és o mais bonito dos planetas.

    O uso da vírgula serviu para separar o vocativo; ou seja, aquele com quem se fala e foi invocado na oração.

    João, volte aqui!

    Fora, Bolsonaro!


ID
3191680
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que os símbolos ∧ e → representam conjunção e implicação, respectivamente, quantas interpretações da fórmula (A ∧ B) → (B∧ C) são verdadeiras?

Alternativas
Comentários
  •  A B C (A^B) (A^C) (A^B) →(B^C)

    V V V V V V

    V V F V F F

    V F V F V V

    V F F F F V

    F V V F F V

    F V F F F V

    F F V F F V

    F F F F F V

    Temos 7 V

    Letra A

  • Primeiro, temos que ter em mente o número de linhas da tabela verdade de uma proposição composta. Se temos 3 elementos, então o número de linhas será 2^3 = 8. Aí vem a pergunta: Quando o se então (condicional) pode ser falso? Somente em uma hipótese, o famoso "Vera fisher é falsa". Se fizermos a tabela, em 7 das linhas o resultado vai ser V, mas quando tivermos V --> F, o resultado será FALSO.

    Logo, em 7 hipóteses será verdadeiro e em 1 será falso

    Gabarito (A)

  • Sabendo que o número total de linhas será 2^3 = 8, bastaria retirar as proposições as quais seriam falsas. Assim, teremos um único caso onde isto acontece, A e B são verdadeiros e C é falso. Dessa forma termos 8-1 = 7 resultados verdadeiros !!

    Letra (A)


ID
3191683
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que um time de futebol de salão é composto por quatro jogadores e um goleiro. Sabe-se também que, de um grupo de 9 pessoas, três jogam apenas na posição de goleiro enquanto as demais jogam apenas se não forem goleiros. Considerando apenas duas posições (ser ou não goleiro), de quantas formas distintas é possível formar um time? 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Combinação 3,1 * Combinação de 4,6

    ? 3* (6 (3).5.4.3/4.3.2.1)

    ? 3*3*5= 45.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3191686
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A partir das premissas,


I. Pedro vai ao cinema ou Adriana vai ao dentista.

II. Berto vai ao teatro ou Michele não vai à aula.

III. Michele vai à aula ou Adriana não vai ao dentista.


é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • I. Pedro vai ao cinema ou Adriana vai ao dentista.

    II. Berto vai ao teatro ou Michele não vai à aula.

    III. Michele vai à aula ou Adriana não vai ao dentista.

    Logo, Pedro vai ao cinema ou Berto vai ao teatro.

    Letra A                                                   


ID
3191689
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Beatriz possui uma caixa contendo três tipos diferentes de amostras de perfume, com duas amostras de cada tipo, totalizando seis amostras. Considerando que Beatriz retirará da caixa três amostras, sucessivamente, sem reposição e sem olhar, qual a probabilidade de serem retiradas três amostras de tipos diferentes entre si?  

Alternativas
Comentários
  • 1 amostra probabilidade: 6/6 (6 possibilidades favoráveis, das 6 possíveis) 2 amostra probabilidade: 4/5 (4 possibilidades favoráveis, das 5 possíveis) 3 amostra probabilidade: 2/4 (2 possibilidades favoráveis, das 4 possíveis) 6/6 . 4/5 . 2/4 = 48/120 simplificando: 48/120 -> 24/60 -> 12/30 -> 6/15 -> 2/5
  • explicando melhor o comentário do colega abaixo (Giliard Mariano):

    Vão ser feitas 3 retiradas de amostras. Na primeira retirada de amostra, existem 6 amostras e, para o objetivo de serem diferentes, tanto faz tirar qualquer uma das amostras, pois é a 1ª que estamos tirando. Logo 6/6.

    Na segunda retirada, sobraram 5 amostras que podem ser retiradas (afinal, já retiramos uma agorinha), no entanto, destas 5, uma será igual a que retiramos anteriormente (pois há 2 amostras de cada tipo) e, como o objetivo é serem amostras diferentes, esta amostra igual não pode ser considerada, deve ser desconsiderada. Desta maneira, das 5 amostras restantes, para que sejam todas as 3 amostras retiradas diferentes, só poderemos pegar 4. Logo 4/5.

    Por fim, já tendo sido retiradas 2 amostras das 6 inicialmente existentes, sobraram 4 amostras para serem retiradas. No entanto, destas 4, duas são iguais as amostras que já retiramos (pois há 2 amostras de cada tipo) e, como o objetivo é serem amostras diferentes, estas amostras iguais não podem ser consideradas, devem ser desconsideradas. Desta maneira, das 4 amostras restantes, para que sejam todas as 3 amostras retiradas diferentes, só poderemos pegar 2. Logo 2/4.

    Assim temos: 6/6 x 4/5 x 2/4 = 2/5.


ID
3191692
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A partir das premissas,


I. Ana gosta de Matemática ou Carlos gosta de Física.

II. Miguel gosta de Literatura ou Joana não gosta de História.

III. Joana gosta de História ou Ana não gosta de Matemática.

IV. Emerson gosta de Geografia ou Ivana gosta de Biologia.


é correto inferir:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Luis Telles explica muito bem como fazer esse tipo de questão; façamos um < (colocamos as duas frases; circulamos a verdade e marcamos X na mentira).

    I. Ana gosta de Matemática ou Carlos gosta de Física.

    II. Miguel gosta de Literatura ou Joana não gosta de História.

    III. Joana gosta de História ou Ana não gosta de Matemática.

    IV. Emerson gosta de Geografia ou Ivana gosta de Biologia (não precisaremos).

    ? Vermelho é falso; azul é verdadeiro; os termos sublinhados são verdadeiros e nossa reposta.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • ACHO QUE A BANCA SO QUERIA A EQUIVALENCIA LOGICA. É ISSO? ACHO QUE ESSE É O UNICO SENTIDO DE SER A LETRA B.

  • https://youtu.be/SM7FjOmUCGo AULA PERFEITA,EXPLICA TUDO!


ID
3191695
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual das proposições abaixo pode ser inserida no conjunto de premissas {(2 ∈ (A ∩ B)), (B ⊆ C), (A ⊆ B), (5 ∈ (B - A)), (3 ∈ (C – B ))} de forma a não criar uma contradição?

Alternativas
Comentários
  • C

  • alguém poderia explicar essa questão?

  • Questão ruim de explicar sem os símbolos. Procure saber "Símbolos utilizados na Lógica Mtemática" depois vai testando, montando cada caso (eu fiz com diagramas) que o enunciado descreveu. Feito isso, teste cada possibilidade de resposta nos casos que você montou e veja se encaixa em todos os casos sem ter contradição.

  • PRA RESOLVER ESSA QUESTAO TIVE QUE DESENHAR OS CONJUNTOS: A INTERSECÇAO DE A e B é 2;B ESTA DENTRO DO CONJUNTO C;5 PERTENCE AO CONJUNTO B-A;3 PERTENCE AO CONJUNTO C-B. ENTAO A UNICA AFIRMACAO CERTA É A LETRA C,POIS 2 PERTENCE a B e A AO MESMO TEMPO,E B ESTA DENTRO DE C,ENTAO 2 PERTENCE A C. ACHO QUE É ISSO.....

  • Q DESGRAÇA DE QUESTÃO É ESSA EIN

  • Sabendo o que significa cada símbolo, com os três primeiros argumentos é possível chegar à premissa da alternativa C.


ID
3191698
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dadas as afirmativas,

I. Se todo carro é branco, então necessariamente existe algum carro branco.

II. Se existe algum estudante que está atrasado, então necessariamente existe algum estudante que não está atrasado.

III. Se é falso que todos os livros estejam à venda, então necessariamente nenhum livro está à venda.

IV. Se alguma casa não está ocupada, então necessariamente é falso que todas as casas estejam ocupadas.

verifica-se que estão corretas apenas 

Alternativas
Comentários
  • ACHO QUE O PONTO CHAVE ESTA NA PALAVRA´´ NECESSARIAMENTE´´,QUE E EQUIVALENTE A OBRIGATORIO. TROCANDO AS PALAVRAS VEMOS QUAL A ALTERNATIVA CORRETA.


ID
3191701
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que os símbolos ¬, ∧, ∨ e → representam negação, conjunção, disjunção e implicação, respectivamente, qual combinação de valores verdade resulta numa interpretação FALSA para a fórmula (A ∧ C ∧ D) → ((A ∧ ¬B) ∨ (B∧ ¬D))?

Alternativas
Comentários
  • Vamos supor que todas as Letras sejam Verdadeiras

    fórmula (A ∧ C ∧ D) → ((A ∧ ¬B) ∨ (B∧ ¬D))

    (V e V e V) → (V e F(negação de B)) ou (V e F (negação de D)

    V → (F) ou (F)

    V → F = Falso

    Vera fischer falsa

    Gabarito: Letra B

  • Vejam que, como o símbolo de condicional ...)→(... foi isolado pelos parênteses, o examinador indicou que a proposição composta é uma condicional . Com isso, para que tenhamos um resultado F, temos que lembrar que na tabela da condicional, só é quando quando V → F (Vera Fischer ou, vai fugir, menos misógino). "Condicional só é falso quando V(vai)→ F (fugir)" como diria Renato Oliveira, o prof aqui do QC .

    Pois bem, precisamos que (A ∧ C ∧ D) seja V, e ((A ∧ ¬B) ∨ (B∧ ¬D)) seja F.

    (A ∧ C ∧ D): São conjunções. Na tabela da conjunção, só se tem resultado verdadeiro, quando todas as proposições são verdadeiras. Assim, sabemos que A, C e D são verdadeiras.

    ((A ∧ ¬B) ∨ (B∧ ¬D)): mais uma vez, o símbolo isolado pelos parênteses indica o tipo de proposição composta, nesse caso, uma disjunção (∨). Essa disjunção é formada por duas conjunções. Como na tabela da disjunção só se tem resultado falso quando ambas as proposições são falsas, precisamos que essas duas conjunções (uma de cada lado do símbolo) sejam falsas.

    Como sabemos A é verdadeira, então (A ∧ ¬B) só vai ser falsa, se ¬B for falsa. Então, se ¬B é falsa, sabemos que B é verdadeira. Aqui, a questão já está solucionada MAS como examinador de banca não é gente confiável, vamos até o fim pra ter certeza.

    Como sabemos, D é verdadeira, então,¬D é falsa. Numa conjunção, para que o resultado seja F, basta que uma das proposições simples seja F.

    Assim temos V → (F ∨ F), ou simplesmente: V → F.


ID
3191704
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quantos números de telefone podem existir com oito dígitos se o primeiro tiver que ser sempre 5?

Alternativas
Comentários
  • 1º dígito = 1 número possível (no caso é o "5")

    2º dígito = 10 números possíveis (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)

    3º dígito = 10 números possíveis (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)

    4º dígito = 10 números possíveis (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)

    5º dígito = 10 números possíveis (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)

    6º dígito = 10 números possíveis (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)

    7º dígito = 10 números possíveis (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)

    8º dígito = 10 números possíveis (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)

    1 . 10 . 10 . 10 . 10 . 10 . 10 . 10 . 10 =

    1 . 10^7 =

    10^7

    Gabarito: A


ID
3191707
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que os símbolos ¬, ∧, ∨, ∀ e ∃ representam negação, conjunção, disjunção, quantificador universal e quantificador existencial, respectivamente, e dado o conjunto de premissas {∀ x (¬P(x) ∧ Q(x))}, qual informação abaixo pode ser inferida?

Alternativas
Comentários
  • Comentadores?

  • https://youtu.be/UW9HnlITTiw resolução de uma questão parecida.

  • Assisti a resolução da questão que a Rosana indicou e consegui achar a resposta.

    https://youtu.be/UW9HnlITTiw

  • Não entendi nada.


ID
4068472
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 assegura diversos direitos aos trabalhadores urbanos e rurais. Quanto ao prazo para cobrança dos créditos resultantes das relações de trabalho, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    STF altera entendimento sobre prescrição para cobrança de FGTS.

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade das normas que previam prazo prescricional de 30 anos para ações relativas a valores não depositados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O entendimento é o de que o FGTS está expressamente definido na Constituição da República (artigo 7º, inciso III) como direito dos trabalhadores urbanos e rurais e, portanto, deve se sujeitar à prescrição trabalhista, de cinco anos.

    (...)

    ARE 709212/DF

    http://www.tst.jus.br/noticia-destaque/-/asset_publisher/NGo1/content/stf-altera-entendimento-sobre-prescricao-para-cobranca-de-fgts

  • Gaarito B:

    O prazo prescricional atual para o empregado urbano e rural exigirem seus créditos e direitos trabalhistas derivados das relações de trabalho é de 5 (cinco) anos, até o limite de 2 (dois) anos após a extinção do contrato.

  • Pessoal, ficar atento à recente decisão do STJ:

    Prazo para cobrar depósitos do FGTS é de 30 anos se ação foi proposta até 13 de novembro de 2019

    ​Ao aplicar a modulação dos efeitos do Tema 608 fixada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em repercussão geral, a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu que, relativamente aos contratos de trabalho em curso no momento do julgamento do STF, se o ajuizamento da ação para receber parcelas vencidas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ocorreu até 13 de novembro de 2019, o trabalhador tem direito à prescrição trintenária.

    Com esse entendimento, o colegiado negou recurso no qual o Estado do Amazonas pedia a aplicação da prescrição de cinco anos na ação ajuizada por uma servidora temporária para receber verbas trabalhistas, inclusive parcelas do FGTS.

    O Tribunal de Justiça do Amazonas condenou o Estado a pagar à servidora todo o período trabalhado, entre abril de 2010 e março de 2017, considerando a prescrição de 30 anos. Para o Estado, o precedente do STF não se aplicaria às demandas que envolvem pessoa jurídica de direito público, para as quais o prazo prescricional seria de cinco anos, de acordo com o artigo 1º do Decreto 20.910/1932.

    Disponível em: http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/09092020-Prazo-para-cobrar-depositos-do-FGTS-e-de-30-anos-se-acao-foi-proposta-ate-13-de-novembro-de-2019.aspx


ID
4068475
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Dadas as afirmativas a respeito do Imposto Sobre Serviços (ISS),


I. Incide o ISS sobre a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados.

II. O ISS não incide sobre o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

III. Todos os serviços regulados pela lei como fatos geradores de ISS não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), salvo nos casos em que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

IV. Também não incide ISS sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.


verifica-se que está(ão) correta(s) 

Alternativas
Comentários
  • LEI 116/2003

    Art. 1 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

    § 1 O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

    § 2 Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

    Art. 2 O imposto não incide sobre:

    I – as exportações de serviços para o exterior do País;

    II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

    III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

    Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.


ID
4068478
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considere a situação hipotética: José foi notificado para o pagamento de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) relativo a imóvel de sua propriedade situado no Município X. Por discordar dos valores cobrados, impugnou administrativamente a exigência. Antes, porém, que a matéria fosse definitivamente decidida na via administrativa, José ajuizou uma ação judicial para anular a cobrança. Nesse caso, de acordo com a Lei de Execuções Fiscais, o ajuizamento da ação implica

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 6.830/80

    Art. 38 - A discussão judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública só é admissível em execução, na forma desta Lei, salvo as hipóteses de mandado de segurança, ação de repetição do indébito ou ação anulatória do ato declarativo da dívida, esta precedida do depósito preparatório do valor do débito, monetariamente corrigido e acrescido dos juros e multa de mora e demais encargos.

    Parágrafo Único - A propositura, pelo contribuinte, da ação prevista neste artigo importa em renúncia ao poder de recorrer na esfera administrativa e desistência do recurso acaso interposto.

  • Lei de execuções Fiscais - 6.830/80

    Art. 2º, § 5º - O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter:

    I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros;

    II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato;

    III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;

    IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;

    V - a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa; e

    VI - o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida.

    § 6º - A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será autenticada pela autoridade competente.

    CTN

    Art. 202- O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

           V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

    Art. 203. A omissão ou o erro quanto aos requisitos são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente.


ID
4068481
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Para o controle da atividade financeira do Estado, os Tribunais de Contas devem alertar a Câmara de Vereadores e o Tribunal de Contas do Município, se houver, quando constatarem

Alternativas
Comentários
  • a Alternativa E tive bastante dúvida. A questao nao colocou divida consolidada e colocou refinanciamento da divida imobiliaria. Segue a redação correta na lei, com o respectivo erro em negrito.

    art. 59 LRF, § 1-> III - que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos limites;

    redação da E "que os montantes das operações de crédito, do refinanciamento da dívida imobiliária e da concessão de garantia se encontram acima de 90% dos seus respectivos limites."

  • Gab. C

    Art. 59 - § 1 Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

    I - a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4 e no art. 9;

    II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

    III - que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos limites;

    IV - que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite definido em lei;

    V - fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentária.

    § 2 Compete ainda aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos limites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão referido no art. 20.

    § 3 O Tribunal de Contas da União acompanhará o cumprimento do disposto nos §§ 2, 3 e 4 do art. 39.


ID
4068484
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre os recursos em processo administrativo regulados pela Lei Estadual nº 6.161/2000,


I. Das decisões administrativas cabe recurso, fundamentando-se nos requisitos de legalidade e de mérito.

II. O recurso administrativo tramitará, no máximo, por duas instâncias administrativas.

III. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo os cidadãos ou os sindicatos quanto a direitos ou interesses coletivos.

IV. O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.


verifica-se que está(ão) correta(s)  

Alternativas

ID
4068487
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4983, o Supremo Tribunal Federal (STF) analisou a constitucionalidade de lei estadual que disciplinava a vaquejada como atividade desportiva e cultural. Considerando a posição adotada pelo STF nesse julgado e as normas relativas à proteção do meio ambiente no Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ADI 4983 (27-04-2017). Declarou-se inconstitucional a lei estadual que regulava a vaquejada como prática esportiva e cultural. Embora o Estado seja obrigado a garantir todo o exercício do direito à cultura, além do direito fundamental à

    proteção ambiental, são proibidas as manifestações culturais que sujeitam os animais à crueldade.

    Fonte: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/intran

  • Face à decisão do STF, o Legislativo aprovou a EC abaixo:

    EC 96/2017

    Art. 225. (...)

    § 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.

    Foi uma tentativa de superação legislativa da jurisprudência (reversão jurisprudencial), uma manifestação de ativismo congressual. (Fonte: Márcio Cavalcanti - Dizer o Direito)

  • Irei sair do plano acadêmico e traçar um breve comentário acerca do tema:

    Se a vaquejada é uma prática cruel e não pode ser preservada como patrimônio cultural por ser cruel, por que sacrífico de animais é permitido como liberdade de culto? De fato há pouca pertinência quanto aos temas julgados pelo STF.

  • ---------------------> EFEITO "BACKLASH"!!!!!!

    Pessoal, sobre o assunto da questão, recomendo a pesquisa sobre o efeito "backlash", fenômeno que ocorre entre o Poder Judiciário e o Legislativo...

    Abraços!!!!

  • Em resposta ao colega Marcos Henrique: A vaquejada deixou de ser considerada como patrimônio cultural por ser inegavelmente cruel com os animais, diferentemente do que ocorre nos sacrifícios de animais em cultos religiosos (predominantemente de matrizes africanas) onde não são empregados meios cruéis.

  • Efeito Backlash

    A EC 96/2017 é um exemplo do que a doutrina constitucionalista denomina de “efeito backlash”.

    Em palavras muito simples, efeito backlash consiste em uma reação conservadora de parcela da sociedade ou das forças políticas (em geral, do parlamento) diante de uma decisão liberal do Poder Judiciário em um tema polêmico.

    George Marmelstein resume a lógica do efeito backlash ao ativismo judicial:

    “(1) Em uma matéria que divide a opinião pública, o Judiciário profere uma decisão liberal, assumindo uma posição de vanguarda na defesa dos direitos fundamentais. (2) Como a consciência social ainda não está bem consolidada, a decisão judicial é bombardeada com discursos conservadores inflamados, recheados de falácias com forte apelo emocional. (3) A crítica massiva e politicamente orquestrada à decisão judicial acarreta uma mudança na opinião pública, capaz de influenciar as escolhas eleitorais de grande parcela da população. (4) Com isso, os candidatos que aderem ao discurso conservador costumam conquistar maior espaço político, sendo, muitas vezes, campeões de votos. (5) Ao vencer as eleições e assumir o controle do poder político, o grupo conservador consegue aprovar leis e outras medidas que correspondam à sua visão de mundo. (6) Como o poder político também influencia a composição do Judiciário, já que os membros dos órgãos de cúpula são indicados politicamente, abre-se um espaço para mudança de entendimento dentro do próprio poder judicial. (7) Ao fim e ao cabo, pode haver um retrocesso jurídico capaz de criar uma situação normativa ainda pior do que a que havia antes da decisão judicial, prejudicando os grupos que, supostamente, seriam beneficiados com aquela decisão.” (Disponível em: https://direitosfundamentais.net/2015/09/05/efeito-backlash-da-jurisdicao-constitucional-reacoes-politicas-a-atuacao-judicial/).

    --------------------------------

    A EC 96/2017, que acrescenta o § 7º ao art. 225 da CF/88 “para determinar que práticas desportivas que utilizem animais não são consideradas cruéis” tem como objetivo superar decisão do STF proferida em 2016 na qual o Tribunal declarou que a atividade conhecida como “vaquejada” era inconstitucional em virtude de gerar tratamento cruel aos bovinos.

  • Gabarito letra D.

    Acrescentando para MINHAS revisões a partir dos comentários dos colegas e da "confusão" envolvendo o caso:

    2016: STF considera inconstitucional lei estadual do Ceará que disciplinava a vaguejada, por considerar a prática cruel aos animais envolvidos;

    2016: após a decisão do STF, o Congresso Nacional aprova a Lei n. 13.364/16, que considera a vaquejada e outras atividades como expressões culturais. É o que a doutrina chama de reversão jurisprudencial;

    2017: o mesmo Congresso Nacional altera a Constituição Federal, através da Emenda Constitucional n. 96, a qual exclui da crueldade as práticas que envolvem animais e que são consideradas manifestação cultural. Essa alteração da CF foi para dar mais força à mudança proposta pelo CN;

    2019: o Congresso Nacional aprova a Lei nº 13.873/2019, que alterou a Lei n. 13.364/16, incluiu o laço nas atividades permitidas e ainda reforçou que a vaquejada constitui-se patrimônio cultural.

    Agora, se virem, concurseiros! kkkkkkkkkkkk

  • Eu acho a vaquejada algo bem primitivo, coisa p gente ignorante. Submeter o animal a estresse e dor desnecessários pelo puro prazer do ser humano é coisa de homem das cavernas.

  • SÍNTESE DA DECISÃO==="é inconstitucional lei estadual que regulamenta a atividade da vaquejada. A crueldade provocada pela vaquejada faz com que, mesmo sendo esta uma atividade cultural não possa ser permitida".

  • É incrivelmente redundante.

    O STF entende que a vaquejada é uma prática cruel, mas entende ser constitucional o sacrifício de animais e rituais de magia negra.

    Repudio ambas as práticas, mas fica difícil de entender a lógica desse tribunal...


ID
4068490
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Um passageiro teve sua bagagem extraviada em voo internacional, São Paulo-Miami. No retorno ao Brasil, ajuizou uma ação contra a companhia aérea, requerendo o pagamento de indenização por danos morais e materiais, com fundamento no Código de Defesa do Consumidor e na Constituição Federal. Considerando a legislação em vigor e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • As convenções de Varsóvia e Montreal têm preferência em relação ao CDC.

    Nas relações de transporte internacional aplicam-se tais convenções, se nacional, aplica-se o CDC.

    As convenções possuem patamares fixadores do dano MATERIAL. Nada falam a respeito de dano moral e podem ser aplicadas em outros casos envolvendo transporte internacional, não apenas o extravio de bagagem.

    Fonte info 866, STF

  • GABARITO: C)

    Informativo 866/STF: [...] No RE 636.331/RJ, o Colegiado assentou a prevalência da Convenção de Varsóvia e dos demais acordos internacionais subscritos pelo Brasil em detrimento do CDC, não apenas na hipótese de extravio de bagagem. Em consequência, deu provimento ao recurso extraordinário para limitar o valor da condenação por danos materiais ao patamar estabelecido na Convenção de Varsóvia, com as modificações efetuadas pelos acordos internacionais posteriores. [...]

  • Amigos, em julgamento encerrado em 25/05/2017, o Supremo Tribunal Federal entendeu que a Convenção de Varsórvia prevalece sobre o CDC no que tange à limitação da responsabilidade de transportadoras aéreas de passageiros. No caso concreto, o STF reduziu a condenação imposta a uma Companhia Aérea aos limites previstos na Convenção.

    Eis a tese fixada:

    Nos termos do art.178 da Constituição da República, as normas e os tratados internacionais limitadores da

    responsabilidade das transportadoras aéreas de passageiros, especialmente as Convenções de Varsóvia e Montreal, têm prevalência em relação ao Código de Defesa do Consumidor.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • A questão trata do entendimento do STF em relação a Direito do Consumidor.

    Antinomia entre o CDC e a Convenção de Varsóvia: transporte aéreo internacional - 5


    Nos termos do art. 178 da Constituição da República, as normas e os tratados internacionais limitadores da responsabilidade das transportadoras aéreas de passageiros, especialmente as Convenções de Varsóvia e Montreal, têm prevalência em relação ao Código de Defesa do Consumidor.

    Com base nesse entendimento, o Plenário finalizou o julgamento conjunto de recursos nos quais se discutiu a norma prevalecente nas hipóteses de conflito entre o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e a Convenção de Varsóvia de 1929 (ratificada e promulgada pelo Decreto 20.704/1931), a qual rege o transporte aéreo internacional e foi posteriormente alterada pelo Protocolo Adicional 4, assinado na cidade canadense de Montreal em 1975 (ratificado e promulgado pelo Decreto 2.861/1998).

    No RE 636.331/RJ, ao apreciar o Tema 210 da Repercussão Geral, o Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria, deu provimento ao recurso extraordinário, para reduzir o valor da condenação por danos materiais, limitando-o ao patamar estabelecido no art. 22 da Convenção de Varsóvia (1), com as modificações efetuadas pelos acordos internacionais posteriores.

    No ARE 766.618/SP, o STF, também por maioria, deu provimento ao recurso extraordinário, para, reformando o acórdão recorrido, julgar improcedente o pedido, em razão da prescrição.

    A controvérsia apresentada no RE 636.331/RJ envolve os limites de indenização por danos materiais em decorrência de extravio de bagagem em voo internacional. Já a questão posta em debate no ARE 766.618/SP diz respeito ao prazo prescricional para fins de ajuizamento de ação de responsabilidade civil por atraso em voo internacional (vide Informativo 745).

    No RE 636.331/RJ, o Colegiado assentou a prevalência da Convenção de Varsóvia e dos demais acordos internacionais subscritos pelo Brasil em detrimento do CDC, não apenas na hipótese de extravio de bagagem. Em consequência, deu provimento ao recurso extraordinário para limitar o valor da condenação por danos materiais ao patamar estabelecido na Convenção de Varsóvia, com as modificações efetuadas pelos acordos internacionais posteriores.

    Afirmou que a antinomia ocorre, a princípio, entre o art. 14 do CDC (2), que impõe ao fornecedor do serviço o dever de reparar os danos causados, e o art. 22 da Convenção de Varsóvia, que fixa limite máximo para o valor devido pelo transportador, a título de reparação.

    Afastou, de início, a alegação de que o princípio constitucional que impõe a defesa do consumidor [Constituição Federal (CF), arts. 5º, XXXII (3), e 170, V (4)] impediria a derrogação do CDC por norma mais restritiva, ainda que por lei especial.

    Salientou que a proteção ao consumidor não é a única diretriz a orientar a ordem econômica. Consignou que o próprio texto constitucional determina, no art. 178 (5), a observância dos acordos internacionais, quanto à ordenação do transporte aéreo internacional.

    Realçou que, no tocante à aparente antinomia entre o disposto no CDC e na Convenção de Varsóvia – e demais normas internacionais sobre transporte aéreo –, não há diferença de hierarquia entre os diplomas normativos. Todos têm estatura de lei ordinária e, por isso, a solução do conflito envolve a análise dos critérios cronológico e da especialidade.

    Em relação ao critério cronológico, o Plenário destacou que os acordos internacionais em comento são mais recentes que o CDC. Observou que, não obstante o Decreto 20.704 tenha sido publicado em 1931, sofreu sucessivas modificações posteriores ao CDC. Acrescentou, ainda, que a Convenção de Varsóvia – e os regramentos internacionais que a modificaram – são normas especiais em relação ao CDC, pois disciplinam modalidade especial de contrato, qual seja, o contrato de transporte aéreo internacional de passageiros.

    Por tratar-se de conflito entre regras que não têm o mesmo âmbito de validade, sendo uma geral e outra específica, o Colegiado concluiu que deve ser aplicado o § 2º do art. 2º da Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro (6).

    Ademais, frisou que as disposições previstas nos aludidos acordos internacionais incidem exclusivamente nos contratos de transporte aéreo internacional de pessoas, bagagens ou carga. Assim, não alcançam o transporte nacional de pessoas, que está excluído da abrangência do art. 22 da Convenção de Varsóvia. Por fim, esclareceu que a limitação indenizatória abarca apenas a reparação por danos materiais, e não morais.

    No ARE 766.618/SP, o Colegiado pontuou que, por força do art. 178 da CF, em caso de conflito, as normas das convenções que regem o transporte aéreo internacional prevalecem sobre o CDC. Abordou, de igual modo, os critérios tradicionais de solução de antinomias no Direito brasileiro: hierarquia, cronológico e especialização. No entanto, reputou que a existência de dispositivo constitucional legitima a admissão dos recursos extraordinários nessa matéria; pois, se assim não fosse, a discussão estaria restrita ao âmbito infraconstitucional.

    Explicou, no ponto, que o art. 178 da CF prevê parâmetro para a solução desse conflito, de modo que as convenções internacionais devem prevalecer. Reconheceu, na espécie, a incidência do art. 29 da Convenção de Varsóvia (7), que estabelece o prazo prescricional de dois anos, a contar da chegada da aeronave. Por conseguinte, deu provimento ao recurso e julgou improcedente o pleito ante a ocorrência da prescrição.

    Vencidos, em ambos os julgamentos, os ministros Marco Aurélio e Celso de Mello. Os dois salientaram que os casos em análise envolvem empresas de transporte aéreo internacional de passageiros, que realizam atividades qualificadas como prestação de serviços. Dessa forma, frisaram que, por se tratar de uma relação jurídica de consumo, deveria ser aplicado o CDC, legislação superveniente às normas internacionais em debate.

    O ministro Celso de Mello pontuou ainda que a proteção ao consumidor e a defesa da integridade de seus direitos representam compromissos inderrogáveis, que o Estado brasileiro conscientemente assumiu no plano do nosso ordenamento constitucional. Afirmou que a Assembleia Nacional Constituinte, em caráter absolutamente inovador, elevou a defesa do consumidor à posição eminente de direito fundamental (CF, art. 5º, XXXII), atribuindo-lhe ainda a condição de princípio estruturador e conformador da própria ordem econômica (CF, art. 170, V), cuja eficácia permite reconhecer a precedência do CDC sobre as Convenções de Varsóvia e Montreal.

     RE 636331/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 25.5.2017. (RE-636331) Informativo 866 do STJ.


    A) o valor da indenização por danos morais a que faz jus o consumidor deve ser fixado, considerando-se apenas o peso da bagagem despachada, na forma das Convenções de Varsóvia e Montreal. 

    O valor da indenização por danos morais a que faz jus o consumidor deve ser fixado, considerando-se o valor máximo fixado por normas e tratados internacionais de que é signatário o Brasil, afastando-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor no caso. 

    Incorreta letra “A".

    B) o consumidor faz jus à indenização proporcional aos danos morais e materiais que sofreu, com fundamento no Código de Defesa do Consumidor, inaplicável qualquer disposição legal em sentido contrário. 

    O consumidor faz jus à indenização por danos morais e materiais que sofreu, com fundamento na Convenção de Varsóvia, de que é signatário o Brasil, afastando-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor no caso. 

    Incorreta letra “B".

    C) a indenização pelos danos materiais sofridos não é irrestrita, é limitada ao patamar máximo fixado por normas e tratados internacionais de que é signatário o Brasil, afastando-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor no caso. 

    A indenização pelos danos materiais sofridos não é irrestrita, é limitada ao patamar máximo fixado por normas e tratados internacionais de que é signatário o Brasil, afastando-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor no caso. 

    Correta letra “C". Gabarito da questão.


    D) o consumidor não faz jus ao pagamento de qualquer indenização, visto que o extravio de bagagem é risco inerente ao transporte internacional, como estabelecem as normas e tratados internacionais limitadores da responsabilidade das transportadoras aéreas de passageiros. 

    O consumidor faz jus ao pagamento de indenização, sendo limitada ao patamar máximo fixado por normas e tratados internacionais de que é signatário o Brasil, afastando-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor no caso. 

    Incorreta letra “D".

    E) o consumidor faz jus apenas ao pagamento de indenização por danos materiais proporcionais ao agravo sofrido, visto que a indenização por danos morais é expressamente afastada por tratados internacionais limitadores da responsabilidade das transportadoras aéreas de passageiros, especialmente as Convenções de Varsóvia e Montreal. 

    O consumidor faz jus ao pagamento de indenização tanto por danos materiais proporcionais ao agravo sofrido, limitada ao máximo previsto nas Convenções internacionais, quanto por danos morais, esta não sendo limitada pelas Convenções internacionais.

    Incorreta letra “E".

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • Recentemente a corte do e. STJ fixou entendimento segundo o qual prevalece o Tratado de Varsóvia e Montreal para os casos de danos materiais, mas não aos pedidos compensatórios por danos morais:

    "[...] 2. O STF, no julgamento do RE nº 636.331/RJ, com repercussão geral reconhecida, fixou a seguinte tese jurídica: Nos termos do artigo 178 da Constituição da República, as normas e os tratados internacionais limitadores da responsabilidade das transportadoras aéreas de passageiros, especialmente as Convenções de Varsóvia e Montreal, têm prevalência em relação ao Código de Defesa do Consumidor. 3. Referido entendimento tem aplicação apenas aos pedidos de reparação por danos materiais. 4. As indenizações por danos morais decorrentes de extravio de bagagem e de atraso de voo não estão submetidas à tarifação prevista na Convenção de Montreal, devendo-se observar, nesses casos, a efetiva reparação do consumidor preceituada pelo CDC. [...]. (REsp. 1842066/RS, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 09/06/2020, DJe 15/06/2020).


ID
4068493
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere a situação hipotética: Paulo foi autuado pela Fazenda Pública Municipal do Município X para o pagamento de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) relativo à atividade empresarial que exerce de locação de maquinário e andaimes para a construção civil. Além do imposto, a Fazenda pretende cobrar-lhe multa. Paulo entende que a cobrança é indevida e recorre ao Poder Judiciário. Nesse caso, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Algumas considerações:

    A obtenção de liminar em MS suspende a EXGIBILIDADE do Crédito Tributário e não o seu lançamento;

    O simples ajuizamento da Ação Anulatória não impede o prosseguimento da cobrança por parte da Fazenda, o que suspenderia a exigibilidade seria a concessão de liminar em MS ou tutela antecipada em outra ação judicial; (Art. 151 CTN)

    A impugnação administrativa não impede o ajuizamento de ação judicial, não existe essa exigência de esgotamento da via administrativa;

    SV 28 - É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

    No caso em questão o mandado de segurança não é a única via judicial cabível, poderia ser o caso também de uma Reclamação diretamente ao STF, pois afronta o conteúdo da SV 31.

    SV 31 - É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS sobre operações de locação de bens móveis.

  • a) a obtenção de liminar em mandado de segurança por parte de Paulo impede a realização de lançamento tributário por parte da Fazenda Municipal. = concessão de liminar em MS é causa de suspensão da EXIGIBILIDADE do crédito tributário, mas não do lançamento, que poderá ser efetuado

    b) o ajuizamento de ação anulatória por parte de Paulo não impede o prosseguimento da cobrança do crédito por parte da Fazenda Municipal. = GABARITO

    c) a impugnação administrativa impede o ajuizamento de ação judicial, que não poderá ser utilizada pelo contribuinte antes da decisão administrativa definitiva. = causas tributárias não estão elencadas nas exceções a tal regra, como por exemplo, as causas desportivas

    d) o ajuizamento de ação anulatória por parte de Paulo requer o depósito prévio dos valores cobrados pela Fazenda, sob pena de extinção do feito sem resolução de mérito. = diferente dos embargos à execução, a ação anulatória não exige tal garantia.

    e) Paulo deve impetrar mandado de segurança, única medida judicial cabível na hipótese descrita, tendo em vista a natureza jurídica da controvérsia jurídica posta. = há, por exemplo, o MS.


ID
4068496
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um contribuinte prestador de serviços, deixando de pagar um tributo e esgotado o prazo legal de pagamento, teve a inscrição de seu débito em dívida ativa. Em recurso administrativo, o devedor alega a nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente por ausência do número do processo administrativo correspondente. Nesse contexto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ART 202, inciso V, indica a obrigatoriedade. ART. 203 indica que a omissão ou erro são causas de nulidade da inscrição. Cabe ressaltar que é possível sanar a nulidade até decisão de 1° instância, mediante substituição da certidão nula. Neste caso devolvesse ao sujeito passivo, acusado, parte interessada o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.
  • Lei de execuções Fiscais - 6.830/80

    Art. 2º, § 5º - O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter:

    I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros;

    II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato;

    III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;

    IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;

    V - a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa; e

    VI - o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida.

    § 6º - A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será autenticada pela autoridade competente.

    CTN

    Art. 202- O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

           V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

          

    Art. 203. A omissão ou o erro quanto aos requisitos são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente.

  • oq esse povo de 2020 ta fazendo aqui tambem ?? SAII daq


ID
4068499
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Código Civil em vigor define bem de família como prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, destinando-se em ambos os casos a domicílio familiar. Dadas as afirmativas quanto ao regime jurídico do bem de família legal ou convencional,


I. O bem de família, se legal, é isento de execução por dívida decorrente de fiança concedida em contrato de locação, salvo se o proprietário expressamente abrir mão do benefício.

II. O bem de família legal é isento de execução por dívidas posteriores à sua instituição, inclusive as tributárias, mas não das que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio.

III. A impenhorabilidade do bem de família legal pode ser oposta inclusive à cobrança de créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições previdenciárias.

IV. São alcançados pela impenhorabilidade do bem de família legal os veículos de transporte e obras de arte, desde que situadas no bem de família.


verifica-se que está(ão) correta(s)  

Alternativas

ID
4068502
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considere a situação hipotética: Pedro figura no polo passivo da execução fiscal ajuizada pelo Município X para a cobrança do montante de R$ 50.000,00, a título de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) relativo a imóvel de sua propriedade referente aos anos de 2008, 2009 e 2010. Em sua defesa, Pedro pretende alegar que os débitos já foram alcançados pela prescrição antes mesmo da propositura da execução fiscal. Quanto aos meios de defesa que podem ser empregados pelo executado na cobrança de crédito tributário, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Discorra sobre a exceção de pré-executividade na Execução Fiscal

    1- Antes de tudo é preciso que se diga que o instituto não é de uso exclusivo na Execução Fiscal, mas teve construção na doutrina, agasalhado pela Jurisprudência e também pelo Novo CPC/2015 (isso porque, o CPC/73 não previa tal instituto).

    - VANTAGEM DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE

    Os Embargos à Execução constituem o meio por excelência de que dispõe o executado para impugnar a execução. Contudo se sujeita a prazo decadencial e a garantia do juízo (em regra: lembrando que o STJ recentemente flexibilizou tal imposição quando se tratar de hipossuficiente).

                                               #

    Já a exceção de pré-executividade é meio excepcional e alternativo de defesa, se demonstrando mais vantajosa para o devedor em relação aos Embargos à execução porque é instrumento mais simplificado, não sujeito ao rigorismo formal de qualquer petição inicial, nem a prazo ou preparo (ou garantia do juízo). Além disso, tal instrumento tem como requisito jurisprudencial a impossibilidade de dilação probatória.

    DESVANTAGEM DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE

    Ademais, por meio da exceção de pré-executividade, matérias de ordem pública (que não se sujeitam à preclusão) podem ser conhecidas em qualquer tempo e de ofício pelo Judiciário. Ora, se tais matérias podem ser conhecidas de ofício, com muito mais razão, podem ser apreciadas mediante provocação do executado, por simples petição avulsa, independentemente do rigorismo exigido para os embargos.

    Mas atenção: as matérias que podem ser veiculadas por meios dos Embargos à Execução não são as mesmas que podem ser por meio da exceção de pré-executividade. Isso porque, nos embargos à Execução eu posso ter AMPLA INSTRUÇÃO PROBATORIA, o que não é permitido na exceção de pré-executividade (só matérias de ordem pública cognoscíveis de ofício). E é justamente aqui que reside a maior desvantagem desse instrumento processual. Ademais: Caso a parte ingresse com uma ação autônoma (exemplo: exceção de pré-executividade) cujo objeto seja idêntico ao dos Embargos à Execução, ocorre a litispendência e a demanda ajuizada posteriormente deve ser extinta (art. 485, V NCPC)

  • REQUISITOS PARA SE MANEJAR A EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE

    A exceção de pré-executividade é cabível quando atendidos simultaneamente dois requisitos, um de ordem material e outro de ordem formal, ou seja:

    (a) é indispensável que a matéria invocada seja suscetível de conhecimento de ofício pelo juiz (MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA); e

    (b) é indispensável que a decisão possa ser tomada SEM NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA.

    Nesse sentido: é impossível a utilização da exceção de pré-executividade para elidir a presunção de responsabilidade do codevedor constante na CDA. Isso porque, embora a exceção de pré-executividade possa ser ajuizada contra devedor ou contra o responsável tributário (mesmo que o nome deste último não conste na CDA), tal presunção depende de instrução probatória (o que é vedado na exceção).

    Para elidir a presunção de responsabilidade do codevedor, mister ser ajuizado os Embargos à Execução Fiscal (sendo inadmissível que o faça pela via da Exceção, diante da necessidade de dilação probatória)

    A exceção de pré-executividade É ADMITIDA EM QUALQUER FASE PROCESSUAL, antes da extinção da execução.

    A interposição da exceção de pré-executividade, em regra, NÃO SUSPENDE A EXECUÇÃO AUTOMATICAMENTE, NÃO IMPEDINDO, POIS, A REALIZAÇÃO DE ATOS EXECUTIVOS.

    Pode, todavia, o juiz, em face da verossimilhança das alegações, atribuir-lhe efeito suspensivo, com base no poder geral de cautela que lhe é conferido pelo art. 300.

    A decisão judicial que rejeita a exceção é considerada decisão interlocutória, sujeita a agravo de instrumento (art. 1.015, parágrafo único). Por outro lado, a decisão que a acolhe terá natureza de sentença, porquanto implicará extinção do processo de execução, se sujeitando a recurso de apelação (ou, no caso do art. 34 da Lei n° 6.830/80, embargos infringentes).

    MNEMÔNICO:

    rejeita exceção = cabe AGRAVO DE INSTRUMENTO

    acolhe a exceção: cabe APELAÇÃO

  • por fim, É cabível o arbitramento de honorários advocatícios contra a Fazenda Pública quando acolhida a exceção de pré-executividade e extinta a execução fiscal por ela manejada.

     

    CABE REMESSA NECESSÁRIA NA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE: Se a extinção da Execução Fiscal decorre do acolhimento de Exceção de Pré-Executividade, o Reexame Necessário só deve ser dispensado na hipótese em que a Fazenda Pública, intimada para se manifestar sobre a referida objeção processual, expressamente concordou com a procedência do seu conteúdo.

    fonte: curso Execução Fiscal Ubirajara Casado/EBEJI

  • Aplica-se a garantia do juizo para oposição dos Embargos à execução fiscal?

    NCPC, Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos.

    § 1º Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, autuados em apartado e instruídos com cópias das peças processuais relevantes, que poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.

    TODAVIA: permanece a necessidade de garantia do Juízo no caso das EXECUÇÕES FISCAIS propostas pela Fazenda Pública, pois tais são regidas por lei específica (6.830/80). A LEF rege-se pela especialidade, ou seja, a lei trata da execução de forma específica de forma que suas normas não podem ser afastadas por outras leis.

    MAS..... quanto ao tema, atentar que: recentemente o STJ decidiu, no INFO 650. Entendeu a 1a Turma: “Deve ser afastada a exigência da garantia do juízo para a oposição de embargos à execução fiscal, caso comprovado inequivocadamente que o devedor não possui patrimônio para garantia do crédito exequendo”.

    ATENÇÃO 01: O STJ já possuía outros julgados dizendo que, mesmo em caso de penhora insuficiente – ou seja, houve a penhora de um bem do devedor, mas ele é inferior ao valor total da dívida cobrada –, ainda assim seria possível apresentar os embargos à execução fiscal:

    Não se deve obstar a admissibilidade ou apreciação dos embargos à execução pelo simples fato de que o valor do bem constrito é inferior ao valor exequendo, devendo o juiz proceder à intimação do devedor para reforçar a penhora.

    A insuficiência patrimonial do devedor é justificativa plausível para que se aprecie os embargos à execução sem que o executado faça o reforço da penhora, desde que comprovada inequivocamente.

    ATENÇÃO 02: Isso significa dizer que, agora, todo beneficiário da justiça gratuita terá direito de apresentar embargos à execução fiscal sem garantia do juízo?

    NÃO. Teoricamente, não é isso que se está afirmando. Neste julgado, a 1ª Turma do STJ afirmou expressamente que não basta que o executado seja beneficiário da justiça gratuita. É necessário que, além disso, ele comprove, inequivocadamente, que não possui patrimônio para garantia do crédito exequendo. Na prática, as situações são muito parecidas, considerando que, se o executado não tem condições de pagar as custas, é provável que também não tenha como oferecer a garantia do juízo. No entanto, a fundamentação teórica é diversa e as peculiaridades do caso concreto poderão revelar situações nas quais o beneficiário da justiça gratuita teria condições de oferecer garantia do juízo. Ex: alguém que tenha patrimônio imóvel passível de ser penhorado, mas esteja sem liquidez financeira, ou seja, a pessoa tem imóveis, mas está sem dinheiro disponível. Neste caso, ela, em tese, poderia ser beneficiada pela justiça gratuita, mas ter o bem penhorado e, assim, a execução estar garantida.

  • Considere a situação hipotética: Pedro figura no polo passivo da execução fiscal ajuizada pelo Município X para a cobrança do montante de R$ 50.000,00, a título de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) relativo a imóvel de sua propriedade referente aos anos de 2008, 2009 e 2010. Em sua defesa, Pedro pretende alegar que os débitos já foram alcançados pela prescrição antes mesmo da propositura da execução fiscal. Quanto aos meios de defesa que podem ser empregados pelo executado na cobrança de crédito tributário, é correto afirmar: É cabível exceção de pré-executividade no caso para que o magistrado reconheça a ocorrência de prescrição, visto que a matéria não requer dilação probatória.

  • Súmula 393 do STJ

    A EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE É ADMISSÍVEL NA EXECUÇÃO FISCAL RELATIVAMENTE ÀS MATÉRIAS CONHECÍVEIS DE OFÍCIO QUE NÃO DEMANDEM DILAÇÃO PROBATÓRIA.


ID
4068505
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o controle jurisdicional de constitucionalidade, da forma que é atualmente concebido, no que se refere especificamente ao controle das leis e dos atos normativos municipais, é correto afirmar:

Alternativas

ID
4068508
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A Emenda Constitucional nº 45/2004 trouxe mudanças relevantes para o Poder Judiciário e ampliou de forma considerável a competência da Justiça do Trabalho, especialmente pela alteração do Art. 114 da Constituição Federal. Dadas as afirmativas acerca dessas mudanças e da competência atual da Justiça do Trabalho,


I. A Justiça do Trabalho é competente para executar de ofício as contribuições previdenciárias relativas ao objeto da condenação constante das suas decisões e também dos acordos por ela homologados.

II. Após a EC nº 45/2004, compete à Justiça do Trabalho julgar as ações de indenização por danos morais decorrentes de acidentes de trabalho propostas por empregado contra empregador.

III. Compete à Justiça do Trabalho, após a EC nº 45/2004, julgar as ações acidentárias propostas pelo segurado contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), visando à prestação de benefícios relativos a acidentes de trabalho.

IV. Não compete à Justiça do Trabalho julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada, visto que se trata de relação de direito civil.

V. Após a EC nº 45/2004, compete à Justiça do Trabalho as ações ajuizadas contra entidades privadas de previdência com o propósito de obter complementação de aposentadoria, tendo em vista tratar-se de ação oriunda de relação de trabalho.


verifica-se que estão corretas apenas 

Alternativas
Comentários
  • I - Correto. Art. 114, VIII, CF/88

    II - Correto. Súmula vinculante 22 do STF

    III - Errado. Quando no polo passivo da ação se encontra o INSS a competência para julgar causa de acidente de trabalho é de competência da justiça comum estadual, nos termos da súmula 501 do STF e interpretação do art. 109, I, da CF/88.

    IV - Errado. Súmula vinculante 23 do STF

    Súmula 501 do STF

    Compete à Justiça Ordinária Estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista.

    SÚMULA VINCULANTE Nº 23

    A JUSTIÇA DO TRABALHO É COMPETENTE PARA PROCESSAR E JULGAR AÇÃO POSSESSÓRIA AJUIZADA EM DECORRÊNCIA DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE PELOS TRABALHADORES DA INICIATIVA PRIVADA.

  • Súmula Vinculante 22

    Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.

    Avante:)

  • Gabarito:"E"

    • I)CF, art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:  VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;

    • II)STF, SV 22. A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.
  • Complementando...

    Item V - Incorreto

    Tema 190 - Repercussão Geral - Compete à Justiça comum o processamento de demandas ajuizadas contra entidades privadas de previdência com o propósito de obter complementação de aposentadoria, mantendo-se na Justiça Federal do Trabalho, até o trânsito em julgado e correspondente execução, todas as causas dessa espécie em que houver sido proferida sentença de mérito até 20/2/2013.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre competência, especialmente o previsto na Constituição Federal e jurisprudência dos Tribunais Superiores.

     

    I- A assertiva está de acordo com disposto no art. 114, inciso VIII da Constituição Federal.

     

    II- A assertiva está de acordo com disposto no art. 114, inciso VI da Constituição Federal c/c Súmula Vinculante 22 do Supremo Tribunal Federal.

     

    III- As ações oriundas de acidentes em face ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são de competência da Justiça Estadual Comum, conforme é possível extrair da redação do art. 109, inciso I da Constituição Federal c/c Súmula 501 do Supremo Tribunal Federal.

     

    IV- Compete a Justiça do Trabalho, conforme no art. 114, inciso II da Constituição Federal c/c Súmula Vinculante 23 do Supremo Tribunal Federal.

     

    V- É de competência da Justiça Comum, a ação movida em faze de entidades privadas de previdência por ser autônomo em face ao Direito do Trabalho. Inclusive, trata-se de entendimento do Plenário do Supremo Tribunal Federal no Recurso Extraordinário (RE) 586.453.

     

    Dito isso, somente as assertivas I e II estão corretas.

     

    Gabarito do Professor: E


ID
4068511
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração, não poderá exceder, por receita corrente líquida nos municípios, o percentual de

Alternativas
Comentários
  • Art. 19.Para os fins do disposto no caput do art.169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    Art. 20.A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    (...)

    III - na esfera municipal:

    a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

    b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.


ID
4068514
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Atualmente, para a interpretação das normas constitucionais, são usados os chamados métodos modernos de interpretação, mais complexos e integrados, balizados pelo pensamento de grandes juristas. A propósito, um desses métodos pressupõe que não se pode separar o programa normativo constitucional da realidade social. Esse método é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Resp. C

    A norma surge do programa normativo (texto da norma) + Domínio normativo (realidade social subjacente àquela norma). (Marcelo Novelino)

  • Gabarito: C

    CIENTIFICO-ESPIRITUAL: No método científico-espiritual a análise da norma constitucional não se fixa na literalidade da norma, mas parte da realidade social e dos valores subjacentes do texto da Constituição.Nas palavras de Pedro Lenza, “a Constituição deve ser interpretada como algo dinâmico e que se renova constantemente, no compasso das modificações da vida em sociedade”.

    TÓPICO PROBLEMÁTICO:No tópico-problemático o intérprete deve partir de um problema concreto para a norma. Procura-se dar à interpretação um caráter prático, facilitando a solução dos problemas.

    NORMATIVO ESTRUTURANTE: “a norma constitucional abrange um ‘pedaço da realidade social’; ela é conformada não só pela atividade legislativa, mas também pela jurisdicional e pela administrativa”

    HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR: no método hermenêutico-concretizador o intérprete parte da Constituição para o problema, valendo-se de diferentes pressupostos interpretativos.

    COMPARAÇÃO CONSTITUCIONAL: No método da comparação constitucional, a interpretação deve partir da comparação de institutos jurídicos, normas e conceitos nos vários ordenamentos jurídicos.

    fonte: PDF's Grancursos.

  • Pode passar mil anos,continuarei errando.

  • Palavras-chave:

    1) Normativo estruturante (Friedrich Muller): programa normativo; norma e texto não se confundem.

    2) Científico-espiritual (Rudolf Smend): sistema cultural e de valores; fatores extraconstitucionais.

    3) Hermenêutico-concretizador (Konrad Hesse): parte-se do ordenamento para o problema. O intérprete possui pré-compreensões.

    4) Tópico Problemático (Theodor Viehweg): conjunto aberto de regras e princípios; formas de argumentação chamadas de topoi; parte-se do problema para a norma.

  • Crítica ao Método de Comparação Constitucional: "sendo o direito comparado, essencialmente, um processo de busca e constatação de pontos comuns ou divergentes entre dois ou mais direitos nacionais - uma tarefa que, nos domínios do Direito Constitucional pressupõe o estudo separado, ainda que simultâneo, dos textos e contextos constitucionais em cotejo - então parece lógico que, para compreender e a seguir poder confrontar os diferentes sistemas constitucionais, os comparativistas devem usar inicialmente os mesmos métodos de interpretação que se valem os constitucionalistas, em geral, se o que não conhecerão aquilo que pretendem cotejar".

  • A doutrina que defende esse método reconhece a inexistência de identidade entre a norma jurídica e o texto normativo. Isso pois o teor literal da norma, que será considerado pelo intérprete, deve ser analisado à luz da concretização da norma em sua realidade social. Em síntese,no dizer do próprio Müller, o teor literal de qualquer prescrição de direito positivo é apenas a ponta do iceberg; todo o resto o intérprete-aplicador deve levar em conta para realizar o direito.

  • Se você forçar o cérebro a pensar, existe uma relação do nome ao conceito. Eu só parei de ler os conceitos depois que entendi....nem vou dizer quantas horas gastei!

  • Poxa, não consigo distinguir método científico-espiritual de método normativo-estruturante :(

  • Gab C)

    Método normativo-estruturante, proposto por Friedrich Muller, parte da diferenciação entre texto e norma constitucional. Em um primeiro momento, existência e averiguação semântica do texto e interpretação do texto com a respectiva atribuição de sentidos (programa normativo), em um segundo momento, existência e averiguação do componente fático, real, empírico e interpretação dessa realidade fática (domínio normativo) (PENA DE MORAES, 2016).

    Fonte: colegas do Qc

  • O método Normativo-ESTRUTURANTE, de Friedrich Müller, parte da diferenciação entre texto e norma constitucional. O teor da norma é identificado a partir da concretização da norma jurídica na realidade social.

    Para Müller, na tarefa de interpretar-concretizar a norma constitucional, o intérprete- aplicador deve considerar tanto os elementos resultantes da interpretação do TEXTO (programa normativo), como os decorrentes da investigação da REALIDADE (domínio normativo). Isso porque, partindo do pressuposto de que a norma não se confunde com o texto normativo, afirma Müller que o texto é apenas a 'ponta do iceberg'; mas a norma não compreende apenas o texto, pois abrange também "PEDAÇO DA REALIDADE SOCIAL", sendo esta talvez a parte mais significativa que o intérprete- aplicador deve levar em conta para realizar o direito.


ID
4068517
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Dadas as afirmativas a respeito das definições em torno da dívida pública,


I. Dívida pública consolidada ou fundada é o montante total, apurado em duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a seis meses.

II. Operação de crédito é o compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens e outras operações assemelhadas, exceto com o uso de derivativos financeiros.

III. Concessão de garantia é a assunção de inadimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada, para fins de remissão de dívida.

IV. Refinanciamento da dívida mobiliária é a emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.


verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    I. Dívida pública consolidada ou fundada é o montante total, apurado em duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a seis meses. (ERRADO)

    Comentário: O item está errado.

    Conforme a LRF, Art. 29, I, dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    II. Operação de crédito é o compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens e outras operações assemelhadas, exceto com o uso de derivativos financeiros. (ERRADO)

    Comentário: O item está errado.

    Segundo a LRF, Art. 29, III, operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

    III. Concessão de garantia é a assunção de inadimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada, para fins de remissão de dívida. (ERRADO)

    Comentário: O item está errado.

    Nos termos da LRF, Art. 29, IV, concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

    IV. Refinanciamento da dívida mobiliária é a emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. (CORRETO)

    Comentário: Este era o único item correto da questão, pois está em plena conformidade com os termos da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF - , mas precisamente de acordo com o art. 29, inciso V.

  • Rapaz, ler bastante a lei seca faz você acertar bastante questão, mas nao te da segurança nenhuma na escolha da alternativa.

    Isso é bom e ruím. Bom porque voce acerta. Ruim porque o controle emocional (segurança) na hora da prova pode ser decisivo.

    jogo é jogo

    treino é treino

  • Sobre o item III: concessão de garantia não é "assunção de INAdimplência" de obrigação financeira ou contratual..., mas sim "assunção de adimplência".


ID
4068520
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Lei Complementar nº 110/2001 instituiu, no Art. 1º , contribuição social devida pelos empregadores em caso de despedida de empregado sem justa causa, à alíquota de dez por cento sobre o montante de todos os depósitos devidos, referentes ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho, acrescido das remunerações aplicáveis às contas vinculadas. De acordo com a interpretação do Supremo Tribunal Federal, esse tributo é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

            § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:

          

            III - poderão ter alíquotas:

                a)  ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro;

                b)  específica, tendo por base a unidade de medida adotada.

  • RESPOSTA: (B) constitucional, porque se trata de contribuição social geral, instituída com base no Art. 149 da Constituição Federal, não destinada à seguridade social.

    CONFORME A EMENTA DO RE 519078/SP - J. 13/12/2016:

    #MANDADO DE SEGURANÇA. LEGITIMIDADE PASSIVA. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. FGTS. LEI COMPLEMENTAR N. 110/01. [...] 2. As contribuições sociais instituídas pela Lei Complementar n. 110/01 tem fundamento no art. 149, caput, da Constituição da República, pois é instrumento de atuação da União para evitar o desequilíbrio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS em virtude dos créditos de diferença de correção monetária nas contas vinculadas, consoante decidiu em sede liminar o Pleno do Supremo Tribunal Federal (ADin n. 2.556-DF);

    3. Elas não são impostos, razão por que podem ser cumulativas ou ter fato gerador ou base de cálculo de outro tributo, inclusive contribuição (CR, art. 154, I). Não ofendem o princípio da irretroatividade (CR, art. 150, III, a), pois o fato gerador é a dispensa sem justa causa do empregado e não os pagamentos ocorridos anteriormente ao longo da vigência do contrato, sua base de cálculo (LC n. 110/01, art. 1º); e, também, o pagamento ou crédito da remuneração devida (LC n. 110/01, art. 2º). Nesses casos, não há atribuição de efeito jurídico a fato pretérito, mas sim a prescrição de efeito ao fato que ocorre sob a vigência da norma tributária. Não sendo imposto, são inaplicáveis a norma que destina 20% (vinte por cento) de sua arrecadação aos Estados e ao Distrito Federal (CR, art. 157, II) e a que proíbe vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa (CR, art. 167, IV), pouco relevando se coincide ou não com a multa de que trata o art. 10, I, do ADCT (elevou em quatro vezes a multa de 10% do depósito em caso de dispensa sem justa causa, prevista na Lei n. 5.107/66, art. 6º), muito embora é evidente que as exações em testilha com ela não se confundam. 4. Apenas no que se refere ao princípio da anterioridade é que a LC n. 110/01, art. 14, atrita-se com a Constituição da República. Como visto, a finalidade de sua arrecadação não é a seguridade social, como definida na própria Constituição (CR, art. 194), mas sim para viabilizar a intervenção da União no sentido de impedir a quebra do FGTS. Seu fundamento constitucional é o art. 149, caput, da Constituição da República, não seu art. 195, § 4º, razão pela qual é inaplicável a anterioridade mitigada (CR, art. 195, § 6º). Essas contribuições não podem ser cobradas no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que as instituiu (CR, art. 150, III, [...]

    OBS. STF - REPERCUSSÃO GERAL - - RE 878313

    É constitucional a contribuição social prevista no artigo 1º da Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, tendo em vista a persistência do objeto para a qual foi instituída.

    18/08/2020


ID
4068523
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a doutrina majoritária, a respeito da permissão de serviço público, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Lei n. 8.987/95 Art. 2º Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: (...) IV – permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. 

    Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente. Parágrafo único. Aplica-se às permissões o disposto nesta Lei.

  • ·      Permissão de serviço público: É o ato pelo qual o Poder Público transfere ao particular a execução de um serviço público, para que este exerça em seu próprio nome, por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário. Tal ato é unilateral, discricionário e precáriosomente por licitação (qualquer tipo).

    →  À título precário, sendo possível ser revogado unilateralmente.

    →  Para PF ou PJ.

    →  Formalizada mediante contrato de adesão.

    Letra D

  • GAB D Acrescentando aos comentários:

    alternativa C, se refere a Autorização e não a Permissão.

  • GABARITO : D

    Permissão de serviço público -> contrato de ADESÃO.

  • Um detalhe que a colega já apontou... Na letra C) temos uma Autorização;

    No melhor conceito :autorização: ato unilateral, discricionário, constitutivo e precário expedido para a realização de serviços ou a utilização de bens públicos no interesse predominante do particular. Exemplos: porte de arma, mesas de bar em calçadas e autorização para exploração de jazida mineral. 

  • Conceito de serviço público 

    •É todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados (particulares) sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades sociais essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniências do Estado.

    Princípios dos serviços públicos

    •Princípio da Generalidade. 

    •Princípio da Continuidade. 

    •Princípio da Eficiência. 

    •Princípio da Modicidade.

    •Princípio da cortesia 

    •Princípio da atualidade

     Modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

    •Princípio da mutabilidade 

    •Princípio da segurança 

    •Dentre outros

    Poder concedente (Adm direta)

    União 

    •Estados

    •DF

    •Municípios

    Concessão, permissão e autorização de serviços públicos 

    Concessão de serviço público 

    •Delegação da execução de serviços públicos

    Licitação

    •Modalidade concorrência 

    •Contrato administrativo adesão 

    •Prazo determinado 

    •Não-precário 

    •Pessoa jurídica ou consórcio de empresa 

    •Título sempre oneroso 

    Permissão de serviço público 

    Licitação 

    •Modalidade de licitação varia 

    •Contrato administrativo adesão

    •Precário 

    •Pessoa física ou jurídica 

    •Título oneroso ou gratuito 

    Autorização de serviço público 

    •Possibilita ao particular a realização de alguma atividade de interesse público

    Sem licitação 

    •Ato administrativo 

    •Unilateral e discricionário 

    •Precário 

    •Pessoa física ou jurídica 

    •Título oneroso ou gratuito

  • A questão em tela versa sobre disciplina de Direito Administrativo, a concessão e a permissão de serviço público e a lei 8.987 de 1995.

    Conforme o inciso II, do artigo 2º, da citada lei, "considera-se concessão de serviço público a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado."

    Consoante o inciso IV, do artigo 2º, da citada lei, "considera-se permissão de serviço público a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco."

    De acordo com o artigo 4º, da citada lei, "a concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada mediante contrato, que deverá observar os termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação."

    Em conformidade com o artigo 40, da citada lei, "a permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente."

    Importa frisar que o contrato terá prazo determinado, na medida em que é vedado firmar contratos com prazo indeterminado.

    ESQUEMATIZANDO:

    CONCESSÃO -> LICITAÇÃO + OBRIGATÓRIA A MODALIDADE CONCORRÊNCIA + FEITA A PESSOA JURÍDICA OU CONSÓRCIO DE EMPRESAS.

    PERMISSÃO -> LICITAÇÃO + NÃO É OBRIGATÓRIA A MODALIDADE CONCORRÊNCIA + FEITA A PESSOA JURÍDICA OU PESSOA FÍSICA.

    Salienta-se que tanto na concessão quanto na permissão de serviço público, a titularidade do serviço público permanece com o Poder Público e somente a prestação do serviço é delegada ao particular (concessionária ou permissionária). Ademais, destaca-se que o controle do serviço prestado será realizado pela Administração Pública.

    Analisando as alternativas

    Considerando as explanações acima, conclui-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "d", visto que, somente nesta, foi definido corretamente o conceito de permissão de serviço público.

    Gabarito: letra "d".


ID
4068526
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

STF discutirá liberdade religiosa em fotos para documentos de identificação


    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) irá analisar se, em nome da liberdade religiosa, pode-se afastar obrigação imposta a todos quanto a requisitos para fotografia em documento de identificação civil. O tema é objetivo do Recurso Extraordinário (RE) 859376, que teve repercussão geral reconhecida nos termos da manifestação do relator, ministro Luís Roberto Barroso.

    A União, autora do recurso, questiona decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que reconheceu o direito ao uso de hábito religioso em foto para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), afastando aplicação de dispositivo da Resolução 192/2006 do Contran, que proíbe a utilização de óculos, bonés, gorros, chapéus ou qualquer outro item de vestuário ou acessório que cubra a cabeça ou parte da face.

[...]

    Ao se manifestar pelo reconhecimento da repercussão geral da matéria discutida no recurso, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que a questão constitucional consiste em definir se uma obrigação relacionada à identificação civil pode ser excepcionada pela liberdade religiosa assegurada pelo artigo 5º, inciso VI, da Constituição. Segundo o ministro, a padronização dos procedimentos para a emissão de documentos de identidade é um mecanismo indispensável à promoção da segurança pública, na medida em que minimiza as possibilidades de fraude e incrementa a ação estatal na persecução penal. Porém, a identificação civil, como qualquer ato estatal, encontra limites nos direitos e liberdades individuais.

    “Dessa forma, os meios eleitos pelo Estado para certificar a identidade civil não podem desconsiderar a existência de uma liberdade individual de consciência e de crença. É certo, porém, que o exercício dessa liberdade impõe, por vezes, o uso de indumentária que, embora fundamental à preservação da identidade social e religiosa, pode ser incompatível com o padrão estabelecido para a fotografia de documentos de habilitação e identificação civil”, afirmou Barroso. O ministro observou que, no caso em questão, a promoção dos valores coletivos da segurança pública e jurídica frente à liberdade religiosa pressupõe avaliar se há um interesse comunitário no cumprimento por religiosos das restrições para a foto na CNH. Mais do que isso, é necessário apurar se o descumprimento dessas restrições importa em risco ao direito de terceiros.

[...]

     “Os limites que podem ser razoavelmente impostos às liberdades individuais em nome da preservação do valor comunitário dependem do contexto de cada comunidade e, sobretudo, do exame concreto da repercussão política, social, jurídica e econômica da solução encontrada para aquela coletividade”, assinalou.

    A manifestação do relator foi seguida por unanimidade em deliberação no Plenário Virtual do STF. O mérito do caso será julgado pelo Plenário, ainda sem data definida.

Disponível em: . Acesso em:<http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=351918>. Acesso em 04 ago. 2017 (adaptado).  



Em termos práticos, o reconhecimento da repercussão geral da matéria no Supremo Tribunal Federal significa que  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Art. 1.035, §5º, CPC - "Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional."

    Bons estudos!

  • "Assim que o processo é incluído no Plenário Virtual, os recursos localizados nas instâncias inferiores que tenham o mesmo tema ficam sobrestados, ou seja, o andamento desses processos é suspenso para aguardar a decisão do Supremo. Uma vez que o STF resolve o mérito da questão, dizendo se é constitucional ou não determinada lei, por exemplo, todos esses recursos são decididos à luz do que o Supremo julgou, garantindo isonomia às decisões."

    Fonte. http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?

  • Por força do art. 1035, p 5 do CPC, a E não estaria certa também ?


ID
4068529
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei Federal nº 8.666/1993 e suas alterações, a contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água, é caso de

Alternativas
Comentários
  • Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água. 

  • A questão em tela versa sobre a lei de licitações (lei 8.666 de 1993) e as possibilidades de dispensa de licitação.

    De acordo com o artigo 24 e seus incisos, da citada lei, é dispensável a licitação no caso de contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água.

    As hipóteses e os casos de inexigibilidade e dispensa de licitação são distintos. Esta possui previsão no artigo 24 da lei 8.666 de 1992, enquanto aquela possui previsão no artigo 25 da lei 8.666 de 1993. Logo, não se trata de uma distinção meramente estilística, mas sim de uma distinção técnica e jurídica. Vale acrescentar que a dispensa de licitação são casos em que a própria lei dispensa a Administração Pública de realizar o processo licitatório, ou seja, trata-se de um ato discricionário, ao passo que a inexigibilidade de licitação são situações em que não há a viabilidade de se realizar a licitação, portanto, neste caso, não é possível fazer um processo licitatório, podendo-se até enquadrar a inexigibilidade como um ato vinculado, por a lei não dar margem de escolha à Administração Pública acerca de se realizar ou não um processo licitatório.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração a explicação acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "a". Ressalta-se que o caso em tela não se trata de uma hipótese de inexigibilidade de licitação.

    GABARITO: LETRA "A".

  • GAB: A

    Dispensa de licitação - Gênero

    Dispensável - tipo de dispensa de licitação

    Dispensada - tipo de dispensa de licitação

    >>A questão versa sobre licitação dispensável

    >>Art. 24.  É dispensável a licitação:

    XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água.

  • Na dispensa "eu posso fazer a licitação, mas a lei me dá margem de escolha".

    Art. 24, XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água. 

  • A resolução desta questão pressupõe que seja aplicada a norma do art. 24, XXIII, da Lei 8.666/93, que ora reproduzo:

    "Art. 24. É dispensável a licitação:

    (...)

    XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água."

    Logo, sem maiores dúvidas, trata-se de caso de dispensa de licitação, razão por que a única alternativa correta encontra-se na letra A.



    Gabarito do professor: A


ID
4068532
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um contribuinte foi notificado a pagar tributo devido em 23 de abril de 2016, mas resolveu entrar com recurso administrativo alegando erro de cálculo. Protocolado o recurso em 22 de maio de 2016, sendo julgado em primeira instância como improcedente em 11 de novembro de 2016. Em 14 de novembro de 2016, o contribuinte tomou ciência da decisão e resolveu entrar com um novo recurso, o qual deverá ser protocolado em

Alternativas
Comentários
  • Decreto n° 70.235/1972 PAF - Processo Administrativo Fiscal- art. 33: Da decisão caberá recurso voluntário, total ou parcial, com efeito suspensivo, dentro dos trinta dias seguintes à ciência da decisão.

  • complementando

    A apresentação de recurso tempestivo contra decisão no âmbito do processo administrativo fiscal poderá suspender a exigibilidade do crédito tributário.

    A impugnação apresentada pelo contribuinte perante o órgão competente para apreciá-la, caracteriza o conflito de interesses e instala o litígio entre o fisco e o contribuinte, originando-se o processo administrativo. Durante a análise administrativa da cobrança do tributo, o contribuinte terá a seu favor a suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

    ADEMAIS, No caso de determinação e exigência de créditos tributários da União cujo sujeito passivo seja órgão ou entidade de direito público da administração pública federal, a submissão do litígio à composição extrajudicial pela Advocacia-Geral da União é considerada reclamação, para fins do disposto no inciso III do art. 151 da Lei n 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional. 

    #

    NO AMBITO JUDICIAL: O mero ajuizamento da ação não suspende a exigibilidade do crédito tributário. A suspensão (via Poder Judiciário) só ocorre se houver concessão de liminar ou tutela antecipada.

    Após a propositura da ação, o juiz poderá deferir ou indeferir os pedidos da inicial. Haverá suspensão do CT após a propositura da ação se o juiz deferir (conceder):

    Art. 151, IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

    Art. 151 V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;

    EM RESUMO: JUDICIALMENTE VOCE NÃO TEM O EFEITO AUTOMATICO DA SUSPENSAO DA EXIGIBILIDADE DO CT, MAS NO ÂMBITO DO PROC ADM FISCAL (em razão do decreto), SIM!

  • Um contribuinte foi notificado a pagar tributo devido em 23 de abril de 2016, mas resolveu entrar com recurso administrativo alegando erro de cálculo. Protocolado o recurso em 22 de maio de 2016, sendo julgado em primeira instância como improcedente em 11 de novembro de 2016. Em 14 de novembro de 2016, o contribuinte tomou ciência da decisão e resolveu entrar com um novo recurso, o qual deverá ser protocolado em 30 dias a partir da ciência da decisão, podendo ser total ou parcial, e terá efeito suspensivo.


ID
4068535
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dadas as afirmativas a respeito do direito de greve,


I. A lei poderá restringir o direito de greve que é assegurado aos policiais civis e aos servidores públicos que atuam diretamente na área de segurança pública, desde que não impeça o exercício desse direito constitucional.

II. Salvo nos casos em que a greve foi provocada por fato ilícito do Poder Público, a Administração Pública deve descontar os dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, permitida a compensação em caso de acordo.

III. Compete à Justiça do Trabalho julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas das autarquias e das fundações públicas.

IV. Compete à Justiça Comum, Federal ou Estadual julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas da Administração pública direta.


verifica-se que estão corretas apenas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Vale ressaltar que a CF diz que Militares( Força Armadas, Policia Militar e Bombeiros) Não podem fazer greve, logo, em regra as outras policias(PF, PRF, PFF e PCs) poderiam fazer greve ?! Veio o STF e disse que órgãos de segurança Pública NÃO PODEM FAZER GREVE.

    '' Sonhos são gratuito. Transformá-los em realidade tem um preço!''

  • GABARITO: B) II e IV.

    I. A lei poderá restringir o direito de greve que é assegurado aos policiais civis e aos servidores públicos que atuam diretamente na área de segurança pública, desde que não impeça o exercício desse direito constitucional.

    Informativo 860/STF: o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

    II. Salvo nos casos em que a greve foi provocada por fato ilícito do Poder Público, a Administração Pública deve descontar os dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, permitida a compensação em caso de acordo.

    Teses de Repercussão Geral/RE 693456 - A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público.

    III. Compete à Justiça do Trabalho julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas das autarquias e das fundações públicas.

    Informativo 871/STF: A justiça comum, federal ou estadual, é competente para julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas da Administração pública direta, autarquias e fundações públicas.

    IV. Compete à Justiça Comum, Federal ou Estadual julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas da Administração pública direta.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e a competência da Justiça do Trabalho em relação à greve.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está incorreto, pois, conforme a atual jurisprudência do STF, "o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública". Logo, se é vedado, uma lei não poderá restringir e nem prever o direito de greve dos policiais civis e dos servidores públicos que atuam diretamente na área de segurança pública, visto que não é assegurado o direito de greve a esses servidores.

    Item II) Este item está correto, pois, conforme a atual jurisprudência do STF, "a Administração Pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público."

    Item III) Este item está incorreto, pois, conforme a atual jurisprudência do STF, "a justiça comum, federal ou estadual, é competente para julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas da Administração pública direta, autarquias e fundações públicas."

    Segue um esquema sobre o assunto:

    1) Ações de Servidor Estatutário (Cargo Efetivo e Comissão) = Justiça Estadual / Federal.

    2) Ações de Servidor Temporário = Justiça Estadual / Federal.

    3) Ações de Servidor Celetista (Empregado Público + CLT) = Justiça do Trabalho ("REGRA").

    - "A Justiça comum, Federal e estadual, é competente para julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas da administração direta, autarquias e fundações públicas” ("EXCEÇÃO AO NÚMERO 3").

    4) Ações de Autarquia, Fundação Pública e Empresa Pública = Justiça Estadual / Federal + Depende de qual Ente Federativo à qual pertence a Pessoa Jurídica.

    5) Ações de Sociedade de Economia Mista = Justiça Estadual (“SEMPRE” + ÚNICA EXCEÇÃO DESTACADA ABAIXO) + Independe de qual Ente Federativo à qual pertence a Pessoa Jurídica.

    - Súmula 556 do STF: É competente a Justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista (“REGRA”).

    - Súmula 517 do STF: As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente (“ÚNICA EXCEÇÃO”).

    Item IV) Este item está correto, pelos motivos destacados no item "III".

    Gabarito: letra "b".


ID
4068538
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um Município deseja renunciar a receita tributária do IPTU de moradias populares de pequeno valor. Para tal, deve adotar determinado procedimento. Acerca desse procedimento, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - correta

    B - anistia perdão da multa

    C - remissão perdoar a dívida

    D - imunidade só na constituição federal

    E - exclusão pode ser isenção ou anistia

    Na LRF fala sobre a renúncia de receita que deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na LDO e a pelo menos uma das seguintes condições:

    1 - Demonstração de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita, e de que não afetará as metas fiscais da LDO;

    2 - Estar acompanhada de medidas de compensação, aumento de receita, elevação de alíquotas, ampliação da Base de calculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

  • A isenção não é somente por lei??? Art. 176 CTN

    O chefe do executivo passou a criar lei??

  • Um Município deseja renunciar a receita tributária do IPTU de moradias populares de pequeno valor. Para tal, deve adotar determinado procedimento. Acerca desse procedimento, assinale a alternativa correta.

    A)O Município deve, através de isenção promovida pelo chefe do executivo, proporcionar a renúncia, podendo equilibrar a receita municipal com o aumento da carga tributária em outro setor.

  • Acredito que o gabarito esteja equivocado, devido à sua redação.

    A utilização da expressão "deve", combinada com "isenção promovida pelo Chefe do Executivo" restringe a possibilidade da isenção (legal) ao Poder Executivo, o que está incorreto, já que matéria tributária pode, em regra, ser tratada também pelo Legislativo.

    Além disso, não há menção à utilização de LEI para atingir tal objetivo, o que é imprescindível (o conceito de isenção é DISPENSA LEGAL de pagamento de tributo).

    Qualquer incorreção, me avisem.

  • Chegamos ao ponto em que um examinador monta uma questão errada, que um graduando em direito do primeiro semestre de uma faculdade boca de porco elaboraria, no mínimo, melhor. Bem vindos ao mundo da arbitrariedade!

  • Quando o examinador fala em promovida pelo executivo pode ser que ele apresentou o projeto de lei para o legislativo. Não esta afirmando que a executou com decreto ou MP. Letra A mais correta...é assim que funciona nas provas... infelizmente, sem choro, nos resta treina com este nível mesmo.

  • LRF

    Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:                    

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    § 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.

    Gabarito: A


ID
4068541
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O prefeito de um município decide alterar o expediente e a conduta funcional dos comissionados da prefeitura. O ato administrativo adequado para proceder tais alterações, segundo o direito administrativo brasileiro, é o

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O que poderia confundir são os Atos Normativos e Ordinatórios.

    Ato Normativo -> Efeitos gerais

    Ato Ordinatório -> Efeitos específicos (na Administração). No caso da questão, age nos comissionados.

    "O tempo não espera por homem nenhum." - Abraham Lincoln

  • A questão em tela versa sobre os atos administrativos e suas espécies. Estas são dividas em atos normativos, ordinatórios, negociais, enunciativos e punitivos.

    Atos Normativos: são atos expedidos com a função de explicar e detalhar a lei, visando à correta aplicação desta. Exemplo: decretos e resoluções.

    Atos Ordinatórios: são atos expedidos com a função de disciplinar o funcionamento da Administração Pública e a conduta funcional de seus agentes, correspondendo a atos administrativos com efeitos mais internos em determinado órgão ou entidade pública. Exemplo: portarias e ofícios.

    Atos Negociais: são atos expedidos com a função de gerar direitos e obrigações para a Administração Pública e para o administrado, visando a concretizar determinado interesse para ambos, ou seja, são declarações de vontade da Administração Pública destinadas à produção de efeitos específicos e individuais para o particular interessado. Exemplo: licenças e autorizações.

    Atos Enunciativos: são atos expedidos com a função de declarar uma situação existente, sem qualquer manifestação de vontade da Administração, ou seja, neste caso, não há uma norma de atuação e nem uma relação negocial entre o Poder Público e o particular, sendo que será mais um ateste de determinado fato. Exemplo: certidões e pareceres.

    Atos Punitivos: são atos expedidos com a função de impor uma sanção da Administração Pública ao administrado o qual infringe determinada disposição legal com o intuito de punir e reprimir as infrações administrativas e as condutas irregulares dos servidores ou dos particulares perante a Administração. Exemplo: multa administrativa, interdição administrativa de atividade e destruição de coisas.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "d", na medida em que, se o prefeito de um município decide alterar o expediente e a conduta funcional dos comissionados da prefeitura, tal ato administrativo corresponderá a um ato administrativo ordinatório.

    GABARITO: LETRA "D".

  • Resumindo... Ato ordinatório serve para distribuir, organizar ,escalonar competências internamente..

  • ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS

    ATO NORMATIVO

    *ATOS GERAIS

    *COMPLEMENTAR A LEI

    ATO ORDINATÓRIO

    *ATOS INTERNOS

    *RELAÇÃO A SEUS SUBORDINADOS E A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO.

    *DISTRIBUIR,ESCALONAR E FISCALIZAR COMPETÊNCIAS

    *DECORRE DO PODER HIERÁRQUICO

    ATO NEGOCIAL

    *PARTICULAR PRECISA DA ANUÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO

    *NÃO SÃO IMPERATIVOS E NEM AUTOEXECUTÁVEIS.

    ATO PUNITIVO

    *SANÇÃO

    ATO ENUNCIATIVO

    *NÃO REPRESENTA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE

    *EMITE UMA OPINIÃO,JUÍZO DE VALOR OU DECLARA UMA SITUAÇÃO.

  • Atos Ordinatórios:

    ·         destinados a estabelecer normas de conduta para os agentes públicos

    ·         Não possui efeito externo na esfera administrativa

    ·         Decorre do poder hierárquico

    Atos Normativos

    ·         São atos gerais e abstratos

    ·         Ato Administrativo Geral: possui destinatários indeterminados

    ·         Ato Administrativo Abstrato: se aplica a uma situação hipotética

  • Ato Ordinatório -- > Interno

  • Atos Ordinatórios: são atos expedidos com a função de disciplinar o funcionamento da Administração Pública e a conduta funcional de seus agentes, correspondendo a atos administrativos com efeitos mais internos em determinado órgão ou entidade pública. Exemplo: portarias e ofícios.

    O PREFEITO PRATICOU ATO Ordinatórios E DECORRE DO PODER HIERARQUICO.

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''FICAR OMISSO ,DIANTE DO ABSURDO ,É SER CÚMPLICE.''

    ''É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, SENDO VEDADO ANONIMATO.''

  • Espécies de Atos Administrativos

     

    Atos Normativos: aqueles que contêm um comando geral, visando a correta aplicação da lei; estabelecem regras gerais e abstratas, pois visam a explicitar a norma legal. São aqueles que contém um comando geral do Executivo visando o cumprimento de uma lei. Podem apresentar-se com a característica de generalidade e abstração (decreto geral que regulamenta uma lei), ou individualidade e concreção (decreto de nomeação de um servidor). Exs.: Decretos, Regulamentos, Regimentos, Resoluções, Deliberações, etc. 

    Atos Ordinatórios: visam disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico da Administração. São os que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico, isto é, podem ser expedidos por chefes de serviços aos seus subordinados. Logo, não obrigam aos particulares. Os atos internos NÃO geram direito adquiridos a seus destinatários. Exs.: Instruções, Circulares, Avisos, Portarias, Ordens de Serviço, Ofícios, Despachos. 

    Atos Negociais: aqueles que contêm uma declaração de vontade do Poder Público coincidente com a vontade do particular; visa a concretizar negócios públicos ou atribuir certos direitos ou vantagens ao particular. São todos aqueles que contêm uma declaração de vontade da Administração apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular, nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público. Ex.: Licença; Autorização; Permissão; Aprovação; Apreciação; Visto; Homologação; Dispensa; Renúncia; 

    Atos Enunciativos: aqueles que se limitam a certificar ou atestar um fato, ou emitir opinião sobre determinado assunto; NÃO SE VINCULA A SEU ENUNCIADO. São todos aqueles em a Administração se limita a certificar ou a atestar um fato, ou emitir uma opinião sobre determinado assunto, constantes de registros, processos e arquivos públicos, sendo sempre, por isso, vinculados quanto ao motivo e ao conteúdo. Ex: atestado, Parecer, Certidão e apostila

    Atos Punitivos: atos com que a Administração visa a punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos administrados ou de servidores. É a APLICAÇÃO do Poder de Policia e Poder Disciplinar. Ex.: Multa; Interdição de atividades; Destruição de coisas; Afastamento de cargo ou função. 

  • A questão exige conhecimento acerca dos atos administrativos e pede ao candidato que assinale o item corretode acordo com o texto a seguir: "O prefeito de um município decide alterar o expediente e a conduta funcional dos comissionados da prefeitura. O ato administrativo adequado para proceder tais alterações, segundo o direito administrativo brasileiro, é o:"

    Vejamos:

    a) Ato Punitivo.

    Errado. Os atos punitivos sancionam particulares ou agentes públicos que pratiquem condutas em desacordo com a lei. Ex.: multa.

    b) Ato Negocial.

    Errado. Os atos negociais são a manifestação de vontade da Administração em consentimento com os particulares. Ex.: licença.

    c) Ato Normativo.

    Errado. Os atos normativos são atos administrativos que contêm ordem geral e abstrata para possibilitar o cumprimento da lei. Ex.: decreto.

    d) Ato Ordinatório.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Os atos ordinatórios são manifestações internas da Administração Pública, em virtude do poder hierárquico, regulamentando o funcionamento de órgãos e a conduta de agentes públicos. Ex: portaria. Deste modo, quando um Prefeito altera o expediente e a conduta funcional dos comissionados o faz por meio de um ato ordinatório.

    e) Ato Enunciativo.

    Errado. Os atos enunciativos têm o condão de certificar uma situação existente. Ex.: certidão.

    Gabarito: D


ID
4068544
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Estadual nº 5.965/1997 dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos para o Estado de Alagoas. De acordo com esse diploma normativo, compete ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos:

Alternativas