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Prova CS-UFG - 2017 - IF Goiano - Administrador


ID
2532625
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos


      Em 2050, a população da Terra deverá chegar a 9 bilhões de pessoas. Já hoje não se consegue alimentar os atuais 6 bilhões. Especialistas alertam que será preciso encontrar novas concepções para lidar com o problema.

      Se em 2008 o número de vítimas da fome no mundo havia sido reduzido para menos de 1 bilhão, já em junho de 2009 essa marca foi ultrapassada. Neste ano, o número de famintos aumentou em 150 milhões. Muitas das soluções encontradas em certos países em desenvolvimento não dão mais conta do crescimento populacional.

      A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) já tinha reconhecido há 20 anos que "o problema não é tanto a falta de alimentos, mas a falta de vontade política". Como a pobreza é o principal causador da fome, esta diminui em países que empreendem políticas capazes de gerar empregos e renda. Em contrapartida, onde há despotismo, há fome e morte por inanição.

      Além disso, nos últimos anos, houve logo três crises que fizeram aumentar o número de famintos no chamado Terceiro Mundo. De 2007 a 2008, os custos extremamente altos de alimentos provocaram um aumento da fome. Mal os preços haviam baixado novamente, tais países foram atingidos pela crise financeira e pela recessão global, que provocou um colapso das exportações. A isso, somam-se as secas e más colheitas causadas pela mudança climática.


      Desenvolvimento era sinônimo de industrialização


      No entanto, há suficiente alimento no mundo para o sustento diário de todos os habitantes do planeta, afirma Benedikt Haerlin, da fundação Zukunftsstiftung Landwirtschaft, que apoia projetos ecológicos e sociais no setor agrícola. "Hoje produzimos alimentos demais. Muito mais do que seria necessário para alimentar a população atual, sendo que ainda nem estamos perto de esgotar o potencial da alimentação direta. E, para pequenos produtores rurais, dobrar a produção custa pouco", argumenta Haerlin, que participou da elaboração do Relatório Internacional sobre Ciência e Tecnologia Agrícolas para o Desenvolvimento (IAASTD, na sigla em Inglês) de 2008.

      O desenvolvimento rural e agrário esteve por muito tempo fora de moda. Desenvolvimento era sinônimo, principalmente de industrialização, exportação e urbanização. Hoje, mais da metade da população mundial vive em cidades – e, aos poucos, percebe-se que todos precisam comer e que nas cidades nada se planta. Isso se reflete também na ajuda ao desenvolvimento. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) passaram a conceder empréstimos para o desenvolvimento agrário.


      Problema não é a quantidade


      "Se temos 1 bilhão de pessoas que passam fome por não ter dinheiro para comprar comida e outro bilhão de clinicamente obesos, alguma coisa está obviamente errada", alerta Janice Jiggings, do Instituto Internacional para Meio Ambiente e Desenvolvimento em Londres. "O sistema agrário saiu do controle e, no futuro, não estaremos mais em condições de nos alimentar de forma pacífica e civilizada. Precisamos mudar todo o sistema. O consumidor já nota isso e, aos poucos, os políticos também.”

      Utilizar adubo artificial em solo ressecado, a fim de duplicar a produção agrária não é a solução. Atualmente, a agricultura já é uma das atividades que mais prejudicam o meio ambiente, não apenas sob o aspecto do desmatamento em favor de plantações e monoculturas, mas também porque a agricultura industrial contribui consideravelmente para a emissão de gases-estufa na atmosfera.

      "A ideia de que somos cada vez mais numerosos e por isso precisamos produzir mais é equivocada. Precisamos é produzir melhor. Menos da metade dos grãos hoje em dia é destinada à alimentação, enquanto a maior parte serve para fabricar rações animais, biocombustíveis e outros produtos industriais", explica Haerlin. "Aí fica claro que o problema não é se somos ou não materialmente capazes de produzir mais, e sim se há comida suficiente lá onde é necessária", conclui.


      Menos desperdício


      Já hoje existe mais comida que o necessário, garante o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. E sem cultivar um quilômetro quadrado que seja a mais, seria possível alimentar toda a população do planeta.

      "Ao mesmo tempo que temos uma crise de alimentos, jogamos fora 30% a 40% dos alimentos produzidos. Ao invés de nos perguntarmos onde podemos encontrar mais terra para cultivar ou se será preciso plantar na Lua, deveríamos olhar para o nosso quintal. Temos que encontrar estímulos financeiros para evitar que se jogue comida fora", conclui.

JEPPESEN, H.; ZAWADZKY, K.; ABDELMALACK, R. Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos . Disponível em:<http://www.dw.com/pt-br/fome-%C3%A9-causada-pela-m%C3%A1-

distribui%C3%A7%C3%A3o-e-n%C3%A3o-pela-falta-de-alimentos/a-4792836>. Acesso em: 14 ago. 2017. (Adaptado). 

O texto defende a tese de que, atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas estão passando fome no mundo por causa

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    TítuloFome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos

    11º parágrafo: "Ao mesmo tempo que temos uma crise de alimentos, jogamos fora 30% a 40% dos alimentos produzidos..."


ID
2532628
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos


      Em 2050, a população da Terra deverá chegar a 9 bilhões de pessoas. Já hoje não se consegue alimentar os atuais 6 bilhões. Especialistas alertam que será preciso encontrar novas concepções para lidar com o problema.

      Se em 2008 o número de vítimas da fome no mundo havia sido reduzido para menos de 1 bilhão, já em junho de 2009 essa marca foi ultrapassada. Neste ano, o número de famintos aumentou em 150 milhões. Muitas das soluções encontradas em certos países em desenvolvimento não dão mais conta do crescimento populacional.

      A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) já tinha reconhecido há 20 anos que "o problema não é tanto a falta de alimentos, mas a falta de vontade política". Como a pobreza é o principal causador da fome, esta diminui em países que empreendem políticas capazes de gerar empregos e renda. Em contrapartida, onde há despotismo, há fome e morte por inanição.

      Além disso, nos últimos anos, houve logo três crises que fizeram aumentar o número de famintos no chamado Terceiro Mundo. De 2007 a 2008, os custos extremamente altos de alimentos provocaram um aumento da fome. Mal os preços haviam baixado novamente, tais países foram atingidos pela crise financeira e pela recessão global, que provocou um colapso das exportações. A isso, somam-se as secas e más colheitas causadas pela mudança climática.


      Desenvolvimento era sinônimo de industrialização


      No entanto, há suficiente alimento no mundo para o sustento diário de todos os habitantes do planeta, afirma Benedikt Haerlin, da fundação Zukunftsstiftung Landwirtschaft, que apoia projetos ecológicos e sociais no setor agrícola. "Hoje produzimos alimentos demais. Muito mais do que seria necessário para alimentar a população atual, sendo que ainda nem estamos perto de esgotar o potencial da alimentação direta. E, para pequenos produtores rurais, dobrar a produção custa pouco", argumenta Haerlin, que participou da elaboração do Relatório Internacional sobre Ciência e Tecnologia Agrícolas para o Desenvolvimento (IAASTD, na sigla em Inglês) de 2008.

      O desenvolvimento rural e agrário esteve por muito tempo fora de moda. Desenvolvimento era sinônimo, principalmente de industrialização, exportação e urbanização. Hoje, mais da metade da população mundial vive em cidades – e, aos poucos, percebe-se que todos precisam comer e que nas cidades nada se planta. Isso se reflete também na ajuda ao desenvolvimento. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) passaram a conceder empréstimos para o desenvolvimento agrário.


      Problema não é a quantidade


      "Se temos 1 bilhão de pessoas que passam fome por não ter dinheiro para comprar comida e outro bilhão de clinicamente obesos, alguma coisa está obviamente errada", alerta Janice Jiggings, do Instituto Internacional para Meio Ambiente e Desenvolvimento em Londres. "O sistema agrário saiu do controle e, no futuro, não estaremos mais em condições de nos alimentar de forma pacífica e civilizada. Precisamos mudar todo o sistema. O consumidor já nota isso e, aos poucos, os políticos também.”

      Utilizar adubo artificial em solo ressecado, a fim de duplicar a produção agrária não é a solução. Atualmente, a agricultura já é uma das atividades que mais prejudicam o meio ambiente, não apenas sob o aspecto do desmatamento em favor de plantações e monoculturas, mas também porque a agricultura industrial contribui consideravelmente para a emissão de gases-estufa na atmosfera.

      "A ideia de que somos cada vez mais numerosos e por isso precisamos produzir mais é equivocada. Precisamos é produzir melhor. Menos da metade dos grãos hoje em dia é destinada à alimentação, enquanto a maior parte serve para fabricar rações animais, biocombustíveis e outros produtos industriais", explica Haerlin. "Aí fica claro que o problema não é se somos ou não materialmente capazes de produzir mais, e sim se há comida suficiente lá onde é necessária", conclui.


      Menos desperdício


      Já hoje existe mais comida que o necessário, garante o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. E sem cultivar um quilômetro quadrado que seja a mais, seria possível alimentar toda a população do planeta.

      "Ao mesmo tempo que temos uma crise de alimentos, jogamos fora 30% a 40% dos alimentos produzidos. Ao invés de nos perguntarmos onde podemos encontrar mais terra para cultivar ou se será preciso plantar na Lua, deveríamos olhar para o nosso quintal. Temos que encontrar estímulos financeiros para evitar que se jogue comida fora", conclui.

JEPPESEN, H.; ZAWADZKY, K.; ABDELMALACK, R. Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos . Disponível em:<http://www.dw.com/pt-br/fome-%C3%A9-causada-pela-m%C3%A1-

distribui%C3%A7%C3%A3o-e-n%C3%A3o-pela-falta-de-alimentos/a-4792836>. Acesso em: 14 ago. 2017. (Adaptado). 

Em relação à sequencialidade textual, o principal recurso empregado no texto é a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     

    O texto dissertativo-argumentativo tem como objetivo persuadir e convencer, ou seja, levar o leitor a concordar com a tese defendida. É expressa uma opinião crítica acerca de um assunto, sendo defendida uma tese sobre esse assunto através de uma argumentação clara e objetiva, fundamentada em fatos verídicos e dados concretos.

     

    Bons estudos!!!!!!!!!

  • Narração: marcado, além de outras características, por verbos no passado e narrador personagem (o narrador participa do conto);

     

    Descrição: geralmente possui verbos de ligação (é, está, parece, permanece, fica, anda, continua, torna-se);

     

    Argumentação: exprime opinião/ponto de vista e inclui enumeração de justificaticas da opinião ou ponto de vista.

    Bons estudos!

  • Há 1 macete + simples: se a questão anterior dizia se tratar duma tese, logo esta questão (concatenada à anterior) só pode ser argumento. Só argumento tem tese.

  • O texto aborda diferentes argumentos para explicar as causas da fome no mundo. Por isso, é dissertativo.


ID
2532631
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos


      Em 2050, a população da Terra deverá chegar a 9 bilhões de pessoas. Já hoje não se consegue alimentar os atuais 6 bilhões. Especialistas alertam que será preciso encontrar novas concepções para lidar com o problema.

      Se em 2008 o número de vítimas da fome no mundo havia sido reduzido para menos de 1 bilhão, já em junho de 2009 essa marca foi ultrapassada. Neste ano, o número de famintos aumentou em 150 milhões. Muitas das soluções encontradas em certos países em desenvolvimento não dão mais conta do crescimento populacional.

      A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) já tinha reconhecido há 20 anos que "o problema não é tanto a falta de alimentos, mas a falta de vontade política". Como a pobreza é o principal causador da fome, esta diminui em países que empreendem políticas capazes de gerar empregos e renda. Em contrapartida, onde há despotismo, há fome e morte por inanição.

      Além disso, nos últimos anos, houve logo três crises que fizeram aumentar o número de famintos no chamado Terceiro Mundo. De 2007 a 2008, os custos extremamente altos de alimentos provocaram um aumento da fome. Mal os preços haviam baixado novamente, tais países foram atingidos pela crise financeira e pela recessão global, que provocou um colapso das exportações. A isso, somam-se as secas e más colheitas causadas pela mudança climática.


      Desenvolvimento era sinônimo de industrialização


      No entanto, há suficiente alimento no mundo para o sustento diário de todos os habitantes do planeta, afirma Benedikt Haerlin, da fundação Zukunftsstiftung Landwirtschaft, que apoia projetos ecológicos e sociais no setor agrícola. "Hoje produzimos alimentos demais. Muito mais do que seria necessário para alimentar a população atual, sendo que ainda nem estamos perto de esgotar o potencial da alimentação direta. E, para pequenos produtores rurais, dobrar a produção custa pouco", argumenta Haerlin, que participou da elaboração do Relatório Internacional sobre Ciência e Tecnologia Agrícolas para o Desenvolvimento (IAASTD, na sigla em Inglês) de 2008.

      O desenvolvimento rural e agrário esteve por muito tempo fora de moda. Desenvolvimento era sinônimo, principalmente de industrialização, exportação e urbanização. Hoje, mais da metade da população mundial vive em cidades – e, aos poucos, percebe-se que todos precisam comer e que nas cidades nada se planta. Isso se reflete também na ajuda ao desenvolvimento. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) passaram a conceder empréstimos para o desenvolvimento agrário.


      Problema não é a quantidade


      "Se temos 1 bilhão de pessoas que passam fome por não ter dinheiro para comprar comida e outro bilhão de clinicamente obesos, alguma coisa está obviamente errada", alerta Janice Jiggings, do Instituto Internacional para Meio Ambiente e Desenvolvimento em Londres. "O sistema agrário saiu do controle e, no futuro, não estaremos mais em condições de nos alimentar de forma pacífica e civilizada. Precisamos mudar todo o sistema. O consumidor já nota isso e, aos poucos, os políticos também.”

      Utilizar adubo artificial em solo ressecado, a fim de duplicar a produção agrária não é a solução. Atualmente, a agricultura já é uma das atividades que mais prejudicam o meio ambiente, não apenas sob o aspecto do desmatamento em favor de plantações e monoculturas, mas também porque a agricultura industrial contribui consideravelmente para a emissão de gases-estufa na atmosfera.

      "A ideia de que somos cada vez mais numerosos e por isso precisamos produzir mais é equivocada. Precisamos é produzir melhor. Menos da metade dos grãos hoje em dia é destinada à alimentação, enquanto a maior parte serve para fabricar rações animais, biocombustíveis e outros produtos industriais", explica Haerlin. "Aí fica claro que o problema não é se somos ou não materialmente capazes de produzir mais, e sim se há comida suficiente lá onde é necessária", conclui.


      Menos desperdício


      Já hoje existe mais comida que o necessário, garante o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. E sem cultivar um quilômetro quadrado que seja a mais, seria possível alimentar toda a população do planeta.

      "Ao mesmo tempo que temos uma crise de alimentos, jogamos fora 30% a 40% dos alimentos produzidos. Ao invés de nos perguntarmos onde podemos encontrar mais terra para cultivar ou se será preciso plantar na Lua, deveríamos olhar para o nosso quintal. Temos que encontrar estímulos financeiros para evitar que se jogue comida fora", conclui.

JEPPESEN, H.; ZAWADZKY, K.; ABDELMALACK, R. Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos . Disponível em:<http://www.dw.com/pt-br/fome-%C3%A9-causada-pela-m%C3%A1-

distribui%C3%A7%C3%A3o-e-n%C3%A3o-pela-falta-de-alimentos/a-4792836>. Acesso em: 14 ago. 2017. (Adaptado). 

No texto, os subtítulos podem ser encaixados coerentemente como um recurso em favor da progressão temática. Desse modo, esse recurso pode ser interpretado como uma

Alternativas
Comentários
  • Síntese:

    É um tipo de arranjo especial: consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que o autor expressou amplamente. Assim, devem ser aproveitadas apenas as ideias principais, deixando-se de lado tudo o que desempenha papel secundário.

    A síntese trabalha basicamente com as palavras-chave ou ideias-chave do texto.

     

     

     

     

    Fonte: Português esquematizado - Gramática , intepretação de Texto , Redação oficial e Redaçaõ discursiva 

    Coordenador: Pedro Lenza

    Autor: Agnaldo Martino

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

     

     

     

  • Síntese: resumo ou exposição daquilo que será dito.

  • Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

    https://www.infoescola.com/portugues/anafora-e-catafora/


ID
2532634
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos


      Em 2050, a população da Terra deverá chegar a 9 bilhões de pessoas. Já hoje não se consegue alimentar os atuais 6 bilhões. Especialistas alertam que será preciso encontrar novas concepções para lidar com o problema.

      Se em 2008 o número de vítimas da fome no mundo havia sido reduzido para menos de 1 bilhão, já em junho de 2009 essa marca foi ultrapassada. Neste ano, o número de famintos aumentou em 150 milhões. Muitas das soluções encontradas em certos países em desenvolvimento não dão mais conta do crescimento populacional.

      A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) já tinha reconhecido há 20 anos que "o problema não é tanto a falta de alimentos, mas a falta de vontade política". Como a pobreza é o principal causador da fome, esta diminui em países que empreendem políticas capazes de gerar empregos e renda. Em contrapartida, onde há despotismo, há fome e morte por inanição.

      Além disso, nos últimos anos, houve logo três crises que fizeram aumentar o número de famintos no chamado Terceiro Mundo. De 2007 a 2008, os custos extremamente altos de alimentos provocaram um aumento da fome. Mal os preços haviam baixado novamente, tais países foram atingidos pela crise financeira e pela recessão global, que provocou um colapso das exportações. A isso, somam-se as secas e más colheitas causadas pela mudança climática.


      Desenvolvimento era sinônimo de industrialização


      No entanto, há suficiente alimento no mundo para o sustento diário de todos os habitantes do planeta, afirma Benedikt Haerlin, da fundação Zukunftsstiftung Landwirtschaft, que apoia projetos ecológicos e sociais no setor agrícola. "Hoje produzimos alimentos demais. Muito mais do que seria necessário para alimentar a população atual, sendo que ainda nem estamos perto de esgotar o potencial da alimentação direta. E, para pequenos produtores rurais, dobrar a produção custa pouco", argumenta Haerlin, que participou da elaboração do Relatório Internacional sobre Ciência e Tecnologia Agrícolas para o Desenvolvimento (IAASTD, na sigla em Inglês) de 2008.

      O desenvolvimento rural e agrário esteve por muito tempo fora de moda. Desenvolvimento era sinônimo, principalmente de industrialização, exportação e urbanização. Hoje, mais da metade da população mundial vive em cidades – e, aos poucos, percebe-se que todos precisam comer e que nas cidades nada se planta. Isso se reflete também na ajuda ao desenvolvimento. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) passaram a conceder empréstimos para o desenvolvimento agrário.


      Problema não é a quantidade


      "Se temos 1 bilhão de pessoas que passam fome por não ter dinheiro para comprar comida e outro bilhão de clinicamente obesos, alguma coisa está obviamente errada", alerta Janice Jiggings, do Instituto Internacional para Meio Ambiente e Desenvolvimento em Londres. "O sistema agrário saiu do controle e, no futuro, não estaremos mais em condições de nos alimentar de forma pacífica e civilizada. Precisamos mudar todo o sistema. O consumidor já nota isso e, aos poucos, os políticos também.”

      Utilizar adubo artificial em solo ressecado, a fim de duplicar a produção agrária não é a solução. Atualmente, a agricultura já é uma das atividades que mais prejudicam o meio ambiente, não apenas sob o aspecto do desmatamento em favor de plantações e monoculturas, mas também porque a agricultura industrial contribui consideravelmente para a emissão de gases-estufa na atmosfera.

      "A ideia de que somos cada vez mais numerosos e por isso precisamos produzir mais é equivocada. Precisamos é produzir melhor. Menos da metade dos grãos hoje em dia é destinada à alimentação, enquanto a maior parte serve para fabricar rações animais, biocombustíveis e outros produtos industriais", explica Haerlin. "Aí fica claro que o problema não é se somos ou não materialmente capazes de produzir mais, e sim se há comida suficiente lá onde é necessária", conclui.


      Menos desperdício


      Já hoje existe mais comida que o necessário, garante o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. E sem cultivar um quilômetro quadrado que seja a mais, seria possível alimentar toda a população do planeta.

      "Ao mesmo tempo que temos uma crise de alimentos, jogamos fora 30% a 40% dos alimentos produzidos. Ao invés de nos perguntarmos onde podemos encontrar mais terra para cultivar ou se será preciso plantar na Lua, deveríamos olhar para o nosso quintal. Temos que encontrar estímulos financeiros para evitar que se jogue comida fora", conclui.

JEPPESEN, H.; ZAWADZKY, K.; ABDELMALACK, R. Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos . Disponível em:<http://www.dw.com/pt-br/fome-%C3%A9-causada-pela-m%C3%A1-

distribui%C3%A7%C3%A3o-e-n%C3%A3o-pela-falta-de-alimentos/a-4792836>. Acesso em: 14 ago. 2017. (Adaptado). 

No enunciado “Já hoje existe mais comida que o necessário, garante o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner”, o termo destacado foi usado para

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    c) evidenciar o descompromisso dos autores do texto com a informação dada.

    Errada. Primeira alternativa que eliminei, pois a informação dada pelo texto acima , o autor demonstra compromisso em passar uma matéria de qualidade para os leitores. E o termo destacado não está ali para essa finalidade.

     

     

    a) introduzir dados profissionais do responsável pela informação veiculada. 

    Errada. O intuito do texto não é esse e o termo destacado não está ali para essa finalidade.

     

     

    d) relacionar a informação dada com outras informações presentes no texto.

    Errada. Há um forte elo de informações no referido texto, só que o termo destacado não está ali para essa finalidade.

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

  • discurso de autoridade, serve para fazer referência a alguém importante para o texto: diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner.

    gab: B

     


ID
2532637
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos


      Em 2050, a população da Terra deverá chegar a 9 bilhões de pessoas. Já hoje não se consegue alimentar os atuais 6 bilhões. Especialistas alertam que será preciso encontrar novas concepções para lidar com o problema.

      Se em 2008 o número de vítimas da fome no mundo havia sido reduzido para menos de 1 bilhão, já em junho de 2009 essa marca foi ultrapassada. Neste ano, o número de famintos aumentou em 150 milhões. Muitas das soluções encontradas em certos países em desenvolvimento não dão mais conta do crescimento populacional.

      A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) já tinha reconhecido há 20 anos que "o problema não é tanto a falta de alimentos, mas a falta de vontade política". Como a pobreza é o principal causador da fome, esta diminui em países que empreendem políticas capazes de gerar empregos e renda. Em contrapartida, onde há despotismo, há fome e morte por inanição.

      Além disso, nos últimos anos, houve logo três crises que fizeram aumentar o número de famintos no chamado Terceiro Mundo. De 2007 a 2008, os custos extremamente altos de alimentos provocaram um aumento da fome. Mal os preços haviam baixado novamente, tais países foram atingidos pela crise financeira e pela recessão global, que provocou um colapso das exportações. A isso, somam-se as secas e más colheitas causadas pela mudança climática.


      Desenvolvimento era sinônimo de industrialização


      No entanto, há suficiente alimento no mundo para o sustento diário de todos os habitantes do planeta, afirma Benedikt Haerlin, da fundação Zukunftsstiftung Landwirtschaft, que apoia projetos ecológicos e sociais no setor agrícola. "Hoje produzimos alimentos demais. Muito mais do que seria necessário para alimentar a população atual, sendo que ainda nem estamos perto de esgotar o potencial da alimentação direta. E, para pequenos produtores rurais, dobrar a produção custa pouco", argumenta Haerlin, que participou da elaboração do Relatório Internacional sobre Ciência e Tecnologia Agrícolas para o Desenvolvimento (IAASTD, na sigla em Inglês) de 2008.

      O desenvolvimento rural e agrário esteve por muito tempo fora de moda. Desenvolvimento era sinônimo, principalmente de industrialização, exportação e urbanização. Hoje, mais da metade da população mundial vive em cidades – e, aos poucos, percebe-se que todos precisam comer e que nas cidades nada se planta. Isso se reflete também na ajuda ao desenvolvimento. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) passaram a conceder empréstimos para o desenvolvimento agrário.


      Problema não é a quantidade


      "Se temos 1 bilhão de pessoas que passam fome por não ter dinheiro para comprar comida e outro bilhão de clinicamente obesos, alguma coisa está obviamente errada", alerta Janice Jiggings, do Instituto Internacional para Meio Ambiente e Desenvolvimento em Londres. "O sistema agrário saiu do controle e, no futuro, não estaremos mais em condições de nos alimentar de forma pacífica e civilizada. Precisamos mudar todo o sistema. O consumidor já nota isso e, aos poucos, os políticos também.”

      Utilizar adubo artificial em solo ressecado, a fim de duplicar a produção agrária não é a solução. Atualmente, a agricultura já é uma das atividades que mais prejudicam o meio ambiente, não apenas sob o aspecto do desmatamento em favor de plantações e monoculturas, mas também porque a agricultura industrial contribui consideravelmente para a emissão de gases-estufa na atmosfera.

      "A ideia de que somos cada vez mais numerosos e por isso precisamos produzir mais é equivocada. Precisamos é produzir melhor. Menos da metade dos grãos hoje em dia é destinada à alimentação, enquanto a maior parte serve para fabricar rações animais, biocombustíveis e outros produtos industriais", explica Haerlin. "Aí fica claro que o problema não é se somos ou não materialmente capazes de produzir mais, e sim se há comida suficiente lá onde é necessária", conclui.


      Menos desperdício


      Já hoje existe mais comida que o necessário, garante o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. E sem cultivar um quilômetro quadrado que seja a mais, seria possível alimentar toda a população do planeta.

      "Ao mesmo tempo que temos uma crise de alimentos, jogamos fora 30% a 40% dos alimentos produzidos. Ao invés de nos perguntarmos onde podemos encontrar mais terra para cultivar ou se será preciso plantar na Lua, deveríamos olhar para o nosso quintal. Temos que encontrar estímulos financeiros para evitar que se jogue comida fora", conclui.

JEPPESEN, H.; ZAWADZKY, K.; ABDELMALACK, R. Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos . Disponível em:<http://www.dw.com/pt-br/fome-%C3%A9-causada-pela-m%C3%A1-

distribui%C3%A7%C3%A3o-e-n%C3%A3o-pela-falta-de-alimentos/a-4792836>. Acesso em: 14 ago. 2017. (Adaptado). 

Em "Ao mesmo tempo que temos uma crise de alimentos, jogamos fora 30% a 40% dos alimentos produzidos.”, a expressão conjuntiva destacada exerce a mesma função que:

Alternativas
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  • Gabarito: Letra A

     

    Conjunções Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas: quando, enquanto, antes que, ao mesmo tempo, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc

     

    a) Temporal;

    b) Proporcional;

    c) Conquanto = Concessiva;

    d) Proporcional;

     

    Bons estudos, galeraaaaaaa!!!!

  • Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

  • a) Enquanto -> Conjunção subordinativa temporal, pode ser substituída por: quando, assim que, logo que, antes que, ao mesmo tempo, depois que, todas as vezes que, desde que, sempre que, agora qu, etc...

    b)À medida que -> Conjunção Subordinativa Proporcional, pode ser substituída por: à proporção que, quanto mais, ao passo que, etc...

    c) Conquanto -> Conjunção Subordinativa Concessiva, pode ser substituída por: embora, não obstante, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, por mais que, por pior que, apesar de que, a despeito de, malgrado, em que pese, etc...

    d) À proporção que -> Conjunção Subordinativa Proporcional, pode ser substituída por: à medida que, quanto mais, ao passo que, etc...

    Obs.: As conjunções: à medida que e na medida em que são diferentes, sendo:

    à medida que -> conjunção subordinativa proporcional 

    na medida em que -> conjunção subordinativa causal, podendo ser substituída por: pois, porque, visto que, como uma vez que, porquanto, haja vista que, já que....

  • A-ENQUANTO : INDICA SIMULTANEIDADE.

    B- À MEDIDA QUE : INDICA PROPORÇÃO 

    C-CONQUANTO : INDICA CONCESSÃO 

    D- À PORPORÇÃO QUE : INDICA PROPORÇÃO .

  • Desculpa, mas esse sintagma tem claramente o sentido concessivo. É só olhar o sentido da frase inteira. é a mesma coisa que dizer: "ainda que tenhamos uma crise de alimentos, jogamos fora 30% a 40% dos alimentos produzidos."


ID
2532640
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos


      Em 2050, a população da Terra deverá chegar a 9 bilhões de pessoas. Já hoje não se consegue alimentar os atuais 6 bilhões. Especialistas alertam que será preciso encontrar novas concepções para lidar com o problema.

      Se em 2008 o número de vítimas da fome no mundo havia sido reduzido para menos de 1 bilhão, já em junho de 2009 essa marca foi ultrapassada. Neste ano, o número de famintos aumentou em 150 milhões. Muitas das soluções encontradas em certos países em desenvolvimento não dão mais conta do crescimento populacional.

      A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) já tinha reconhecido há 20 anos que "o problema não é tanto a falta de alimentos, mas a falta de vontade política". Como a pobreza é o principal causador da fome, esta diminui em países que empreendem políticas capazes de gerar empregos e renda. Em contrapartida, onde há despotismo, há fome e morte por inanição.

      Além disso, nos últimos anos, houve logo três crises que fizeram aumentar o número de famintos no chamado Terceiro Mundo. De 2007 a 2008, os custos extremamente altos de alimentos provocaram um aumento da fome. Mal os preços haviam baixado novamente, tais países foram atingidos pela crise financeira e pela recessão global, que provocou um colapso das exportações. A isso, somam-se as secas e más colheitas causadas pela mudança climática.


      Desenvolvimento era sinônimo de industrialização


      No entanto, há suficiente alimento no mundo para o sustento diário de todos os habitantes do planeta, afirma Benedikt Haerlin, da fundação Zukunftsstiftung Landwirtschaft, que apoia projetos ecológicos e sociais no setor agrícola. "Hoje produzimos alimentos demais. Muito mais do que seria necessário para alimentar a população atual, sendo que ainda nem estamos perto de esgotar o potencial da alimentação direta. E, para pequenos produtores rurais, dobrar a produção custa pouco", argumenta Haerlin, que participou da elaboração do Relatório Internacional sobre Ciência e Tecnologia Agrícolas para o Desenvolvimento (IAASTD, na sigla em Inglês) de 2008.

      O desenvolvimento rural e agrário esteve por muito tempo fora de moda. Desenvolvimento era sinônimo, principalmente de industrialização, exportação e urbanização. Hoje, mais da metade da população mundial vive em cidades – e, aos poucos, percebe-se que todos precisam comer e que nas cidades nada se planta. Isso se reflete também na ajuda ao desenvolvimento. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) passaram a conceder empréstimos para o desenvolvimento agrário.


      Problema não é a quantidade


      "Se temos 1 bilhão de pessoas que passam fome por não ter dinheiro para comprar comida e outro bilhão de clinicamente obesos, alguma coisa está obviamente errada", alerta Janice Jiggings, do Instituto Internacional para Meio Ambiente e Desenvolvimento em Londres. "O sistema agrário saiu do controle e, no futuro, não estaremos mais em condições de nos alimentar de forma pacífica e civilizada. Precisamos mudar todo o sistema. O consumidor já nota isso e, aos poucos, os políticos também.”

      Utilizar adubo artificial em solo ressecado, a fim de duplicar a produção agrária não é a solução. Atualmente, a agricultura já é uma das atividades que mais prejudicam o meio ambiente, não apenas sob o aspecto do desmatamento em favor de plantações e monoculturas, mas também porque a agricultura industrial contribui consideravelmente para a emissão de gases-estufa na atmosfera.

      "A ideia de que somos cada vez mais numerosos e por isso precisamos produzir mais é equivocada. Precisamos é produzir melhor. Menos da metade dos grãos hoje em dia é destinada à alimentação, enquanto a maior parte serve para fabricar rações animais, biocombustíveis e outros produtos industriais", explica Haerlin. "Aí fica claro que o problema não é se somos ou não materialmente capazes de produzir mais, e sim se há comida suficiente lá onde é necessária", conclui.


      Menos desperdício


      Já hoje existe mais comida que o necessário, garante o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. E sem cultivar um quilômetro quadrado que seja a mais, seria possível alimentar toda a população do planeta.

      "Ao mesmo tempo que temos uma crise de alimentos, jogamos fora 30% a 40% dos alimentos produzidos. Ao invés de nos perguntarmos onde podemos encontrar mais terra para cultivar ou se será preciso plantar na Lua, deveríamos olhar para o nosso quintal. Temos que encontrar estímulos financeiros para evitar que se jogue comida fora", conclui.

JEPPESEN, H.; ZAWADZKY, K.; ABDELMALACK, R. Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos . Disponível em:<http://www.dw.com/pt-br/fome-%C3%A9-causada-pela-m%C3%A1-

distribui%C3%A7%C3%A3o-e-n%C3%A3o-pela-falta-de-alimentos/a-4792836>. Acesso em: 14 ago. 2017. (Adaptado). 

No 9º parágrafo, a produção de grãos é o objeto do discurso utilizado para referenciar o tema e é retomado em todos os períodos oracionais desse trecho do texto. Para evitar a repetição de termos alusivos a esse objeto, a principal estratégia de coesão referencial adotada no parágrafo foi a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

     

    "A ideia de que somos cada vez mais numerosos e por isso precisamos produzir mais é equivocada. Precisamos é produzir melhor. Menos da metade dos grãos hoje em dia é destinada à alimentação, enquanto a maior parte serve para fabricar rações animais, biocombustíveis e outros produtos industriais", explica Haerlin. "Aí fica claro que o problema não é se somos ou não materialmente capazes de produzir mais, e sim se há comida suficiente lá onde é necessária"

     

    Elipse    --------->   Figura de Linguagem  -----------> Elipse do pronome pessoal ou do sujeito ''Nós''.

     

    Consiste na omissão de um ou mais termos numa oração que podem ser facilmente identificados, tanto por elementos gramaticais presentes na própria oração, quanto pelo contexto.

     

    Fonte: https://www.normaculta.com.br/elipse/

  • Elipse : Figura de construção ou de sintaxe que faz a omissão de palavras ou orações que ficam subtendidas:

    Exemplos:

    Somos felizes aqui. - Nós.

    Childerico é teimoso como eu. - Como eu sou teimoso

     

     

    Fonte: Português esquematizado - Aguinaldo - Pedro Lenza

     

     

     

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

  • Além da omissão do sujeito, a elipse pode ocorrer com outros termos da frase: verbos, advérbios e conjunções.

    Utilizamos essa figura de linguagem (ou estilo) cotidianamente nos discursos informais (linguagem oral). - que é o caso do 9o parágrafo do texto.

     "A ideia de que somos cada vez mais numerosos e por isso precisamos produzir mais (grãos) é equivocada. Precisamos é produzir melhor. Menos da metade dos grãos hoje em dia é destinada à alimentação, enquanto a maior parte (dos grãos) serve para fabricar rações animais, biocombustíveis e outros produtos industriais", explica Haerlin. "Aí fica claro que o problema não é se somos ou não materialmente capazes de produzir mais (grãos) , e sim se há comida suficiente lá onde é necessária", conclui.

    https://www.todamateria.com.br/figura-de-linguagem-elipse/


ID
2532643
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos


      Em 2050, a população da Terra deverá chegar a 9 bilhões de pessoas. Já hoje não se consegue alimentar os atuais 6 bilhões. Especialistas alertam que será preciso encontrar novas concepções para lidar com o problema.

      Se em 2008 o número de vítimas da fome no mundo havia sido reduzido para menos de 1 bilhão, já em junho de 2009 essa marca foi ultrapassada. Neste ano, o número de famintos aumentou em 150 milhões. Muitas das soluções encontradas em certos países em desenvolvimento não dão mais conta do crescimento populacional.

      A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) já tinha reconhecido há 20 anos que "o problema não é tanto a falta de alimentos, mas a falta de vontade política". Como a pobreza é o principal causador da fome, esta diminui em países que empreendem políticas capazes de gerar empregos e renda. Em contrapartida, onde há despotismo, há fome e morte por inanição.

      Além disso, nos últimos anos, houve logo três crises que fizeram aumentar o número de famintos no chamado Terceiro Mundo. De 2007 a 2008, os custos extremamente altos de alimentos provocaram um aumento da fome. Mal os preços haviam baixado novamente, tais países foram atingidos pela crise financeira e pela recessão global, que provocou um colapso das exportações. A isso, somam-se as secas e más colheitas causadas pela mudança climática.


      Desenvolvimento era sinônimo de industrialização


      No entanto, há suficiente alimento no mundo para o sustento diário de todos os habitantes do planeta, afirma Benedikt Haerlin, da fundação Zukunftsstiftung Landwirtschaft, que apoia projetos ecológicos e sociais no setor agrícola. "Hoje produzimos alimentos demais. Muito mais do que seria necessário para alimentar a população atual, sendo que ainda nem estamos perto de esgotar o potencial da alimentação direta. E, para pequenos produtores rurais, dobrar a produção custa pouco", argumenta Haerlin, que participou da elaboração do Relatório Internacional sobre Ciência e Tecnologia Agrícolas para o Desenvolvimento (IAASTD, na sigla em Inglês) de 2008.

      O desenvolvimento rural e agrário esteve por muito tempo fora de moda. Desenvolvimento era sinônimo, principalmente de industrialização, exportação e urbanização. Hoje, mais da metade da população mundial vive em cidades – e, aos poucos, percebe-se que todos precisam comer e que nas cidades nada se planta. Isso se reflete também na ajuda ao desenvolvimento. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) passaram a conceder empréstimos para o desenvolvimento agrário.


      Problema não é a quantidade


      "Se temos 1 bilhão de pessoas que passam fome por não ter dinheiro para comprar comida e outro bilhão de clinicamente obesos, alguma coisa está obviamente errada", alerta Janice Jiggings, do Instituto Internacional para Meio Ambiente e Desenvolvimento em Londres. "O sistema agrário saiu do controle e, no futuro, não estaremos mais em condições de nos alimentar de forma pacífica e civilizada. Precisamos mudar todo o sistema. O consumidor já nota isso e, aos poucos, os políticos também.”

      Utilizar adubo artificial em solo ressecado, a fim de duplicar a produção agrária não é a solução. Atualmente, a agricultura já é uma das atividades que mais prejudicam o meio ambiente, não apenas sob o aspecto do desmatamento em favor de plantações e monoculturas, mas também porque a agricultura industrial contribui consideravelmente para a emissão de gases-estufa na atmosfera.

      "A ideia de que somos cada vez mais numerosos e por isso precisamos produzir mais é equivocada. Precisamos é produzir melhor. Menos da metade dos grãos hoje em dia é destinada à alimentação, enquanto a maior parte serve para fabricar rações animais, biocombustíveis e outros produtos industriais", explica Haerlin. "Aí fica claro que o problema não é se somos ou não materialmente capazes de produzir mais, e sim se há comida suficiente lá onde é necessária", conclui.


      Menos desperdício


      Já hoje existe mais comida que o necessário, garante o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. E sem cultivar um quilômetro quadrado que seja a mais, seria possível alimentar toda a população do planeta.

      "Ao mesmo tempo que temos uma crise de alimentos, jogamos fora 30% a 40% dos alimentos produzidos. Ao invés de nos perguntarmos onde podemos encontrar mais terra para cultivar ou se será preciso plantar na Lua, deveríamos olhar para o nosso quintal. Temos que encontrar estímulos financeiros para evitar que se jogue comida fora", conclui.

JEPPESEN, H.; ZAWADZKY, K.; ABDELMALACK, R. Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos . Disponível em:<http://www.dw.com/pt-br/fome-%C3%A9-causada-pela-m%C3%A1-

distribui%C3%A7%C3%A3o-e-n%C3%A3o-pela-falta-de-alimentos/a-4792836>. Acesso em: 14 ago. 2017. (Adaptado). 

No 3° parágrafo, a expressão “despotismo” pode ser substituída, sem prejuízo de sentido ao contexto, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B

     

    Déspota = Aquele que exerce autoridade arbitrária e absoluta.

     

     A título de curiosidade: Quem estudou História deve lembrar que Marquês de Pombal foi um Déspota Esclarecido.

  • UFG e seus textos esquerdistas...kkkkkk

  • Despotismo é uma forma de governo na qual uma única entidade governa com poder absoluto. O poder se estabelece sempre a uma entidade individual, sem se deixar confundir com uma autocracia onde o poder pode estar concentrado em um líder, um comitê, um partido, uma assembleia, etc. (Wikipédia)

    O Nepotismo ocorre quando um agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais parentes. O nepotismo é vedado, primeiramente, pela própria Constituição Federal, pois contraria os princípios da impessoalidade, moralidade e igualdade.

    https://www.gov.br › Assuntos › Integridade

  • absolutismo foi um sistema político que predominou na Europa do século XVI ao século XVIII. Associado à formação dos Estados Nacionais e ao crescimento da burguesia, esse regime defendia o poder absoluto dos monarcas sobre o Estado.

    gab: B


ID
2532646
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos


      Em 2050, a população da Terra deverá chegar a 9 bilhões de pessoas. Já hoje não se consegue alimentar os atuais 6 bilhões. Especialistas alertam que será preciso encontrar novas concepções para lidar com o problema.

      Se em 2008 o número de vítimas da fome no mundo havia sido reduzido para menos de 1 bilhão, já em junho de 2009 essa marca foi ultrapassada. Neste ano, o número de famintos aumentou em 150 milhões. Muitas das soluções encontradas em certos países em desenvolvimento não dão mais conta do crescimento populacional.

      A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) já tinha reconhecido há 20 anos que "o problema não é tanto a falta de alimentos, mas a falta de vontade política". Como a pobreza é o principal causador da fome, esta diminui em países que empreendem políticas capazes de gerar empregos e renda. Em contrapartida, onde há despotismo, há fome e morte por inanição.

      Além disso, nos últimos anos, houve logo três crises que fizeram aumentar o número de famintos no chamado Terceiro Mundo. De 2007 a 2008, os custos extremamente altos de alimentos provocaram um aumento da fome. Mal os preços haviam baixado novamente, tais países foram atingidos pela crise financeira e pela recessão global, que provocou um colapso das exportações. A isso, somam-se as secas e más colheitas causadas pela mudança climática.


      Desenvolvimento era sinônimo de industrialização


      No entanto, há suficiente alimento no mundo para o sustento diário de todos os habitantes do planeta, afirma Benedikt Haerlin, da fundação Zukunftsstiftung Landwirtschaft, que apoia projetos ecológicos e sociais no setor agrícola. "Hoje produzimos alimentos demais. Muito mais do que seria necessário para alimentar a população atual, sendo que ainda nem estamos perto de esgotar o potencial da alimentação direta. E, para pequenos produtores rurais, dobrar a produção custa pouco", argumenta Haerlin, que participou da elaboração do Relatório Internacional sobre Ciência e Tecnologia Agrícolas para o Desenvolvimento (IAASTD, na sigla em Inglês) de 2008.

      O desenvolvimento rural e agrário esteve por muito tempo fora de moda. Desenvolvimento era sinônimo, principalmente de industrialização, exportação e urbanização. Hoje, mais da metade da população mundial vive em cidades – e, aos poucos, percebe-se que todos precisam comer e que nas cidades nada se planta. Isso se reflete também na ajuda ao desenvolvimento. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) passaram a conceder empréstimos para o desenvolvimento agrário.


      Problema não é a quantidade


      "Se temos 1 bilhão de pessoas que passam fome por não ter dinheiro para comprar comida e outro bilhão de clinicamente obesos, alguma coisa está obviamente errada", alerta Janice Jiggings, do Instituto Internacional para Meio Ambiente e Desenvolvimento em Londres. "O sistema agrário saiu do controle e, no futuro, não estaremos mais em condições de nos alimentar de forma pacífica e civilizada. Precisamos mudar todo o sistema. O consumidor já nota isso e, aos poucos, os políticos também.”

      Utilizar adubo artificial em solo ressecado, a fim de duplicar a produção agrária não é a solução. Atualmente, a agricultura já é uma das atividades que mais prejudicam o meio ambiente, não apenas sob o aspecto do desmatamento em favor de plantações e monoculturas, mas também porque a agricultura industrial contribui consideravelmente para a emissão de gases-estufa na atmosfera.

      "A ideia de que somos cada vez mais numerosos e por isso precisamos produzir mais é equivocada. Precisamos é produzir melhor. Menos da metade dos grãos hoje em dia é destinada à alimentação, enquanto a maior parte serve para fabricar rações animais, biocombustíveis e outros produtos industriais", explica Haerlin. "Aí fica claro que o problema não é se somos ou não materialmente capazes de produzir mais, e sim se há comida suficiente lá onde é necessária", conclui.


      Menos desperdício


      Já hoje existe mais comida que o necessário, garante o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. E sem cultivar um quilômetro quadrado que seja a mais, seria possível alimentar toda a população do planeta.

      "Ao mesmo tempo que temos uma crise de alimentos, jogamos fora 30% a 40% dos alimentos produzidos. Ao invés de nos perguntarmos onde podemos encontrar mais terra para cultivar ou se será preciso plantar na Lua, deveríamos olhar para o nosso quintal. Temos que encontrar estímulos financeiros para evitar que se jogue comida fora", conclui.

JEPPESEN, H.; ZAWADZKY, K.; ABDELMALACK, R. Fome é causada pela má distribuição e não pela falta de alimentos . Disponível em:<http://www.dw.com/pt-br/fome-%C3%A9-causada-pela-m%C3%A1-

distribui%C3%A7%C3%A3o-e-n%C3%A3o-pela-falta-de-alimentos/a-4792836>. Acesso em: 14 ago. 2017. (Adaptado). 

No enunciado, "O sistema agrário saiu do controle e, no futuro, não estaremos mais em condições de nos alimentar de forma pacífica e civilizada.”, a relação sintática entre a primeira oração e o restante da construção frasal é de

Alternativas
Comentários
  • Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

  • a) Condição -> são as conjunções: se , case, sem que, se não, a não ser que, exceto se, a menos que, contanto que, salvo se, desde que, se for...

    b)Subordinação -> período composto por subordinaçaõ é aquele em que existem duas orações: uma principal e uma subordinada:

    Oração Principal: é aquela que rege a oração subordinada. Não é principal porque contém algo a mais do que a subordinada,mas sim porque possui uma outra oração a qual exercerá uma função sintática em relação àquela.

    Oração Subordinada: é a oração que exercerá uma função sintática (sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, aposto, predicativo, agente da passiva, adjunto adnominal ou adjunto adverbial) para uma outra oração a qual lhe servirá como oração principal.

    Elas são subordinadas porque dependem uma da outra sintaticamente.

    c) Comparação -> são as conjunções: como, mais ...(do que), menos (do que), tão como, tanto quanto, tão quanto, assim como...

    d) Explicação -> é classificada como oração subordinada adjetiva, pois estendem o significado, exprimem o sentido geral do substantivo antecedente.As orações adjetivas explicativas possuem um valor aproximado de um aposto explicativo. Podem, portanto, ser retiradas da oração sem prejuízo para o sentido.Aparecem na escrita isoladas por vírgula. Gabarito.

    Fonte de consulta: Nova Gramática da Língua Portuguesa, Rodrigo Bezerra.

  • Se a explicativa é uma subordinada, então a letra B não está errada
  • Tb entendi que era subordinada.


ID
2532655
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO HÁ VAGAS


O preço do feijão

não cabe no poema. O preço

do arroz

não cabe no poema.

Não cabem no poema o gás

a luz o telefone

a sonegação

do leite

da carne

do açúcar

do pão


O funcionário público

não cabe no poema

com seu salário de fome

sua vida fechada

em arquivos.

Como não cabe no poema

o operário

que esmerila seu dia de aço

e carvão

nas oficinas escuras

̶ porque o poema, senhores,

..está fechado:

"não há vagas"


Só cabe no poema

o homem sem estômago

a mulher de nuvens

a fruta sem preço


O poema, senhores,

não fede

nem cheira

FERREIRA GULLAR. Não há vagas. Antologia Poética. Disponível em: . Acesso em:<http://www.citador.pt/poemas/nao-ha-vagas-ferreira-gullar> 17 ago. 2017.

O poema de Ferreira Gullar, publicado em 1963, encaixa-se no movimento literário modernista. O texto, de forma geral, revela a necessidade de a poesia não se furtar às questões sociais. Nesse contexto, o sentido do poema é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

  • Ambiguidade: é a indeterminação de sentido que certas palavras ou expressões apresentam, o que dificulta a compreensão do enunciado.
    Ex.: RUFFLES – A BATATA DA ONDA. 
    Podemos depreender dois sentidos da palavra onda: a sua forma ondulada e estar na moda.

     

    Polissemia: é a pluralidade significativa de um mesmo significante, isto é, a capacidade que o próprio vocábulo possui de assumir várias significações, somente definidas dentro de um determinado contexto.
    Ex.: “No meio do caminho tinha uma pedra” (Carlos Drummond de Andrade)
    PEDRA = fragmento mineral ou problema, contratempo.

     

    Ironia: é a figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra ou expressão de forma que ela tenha um sentido diferente do habitual e produza um humor sutil.
    Ex.: Fale mais alto, lá da esquina ainda não dá para ouvir.

     

    Linguagem Figurada: consiste em uma ferramenta ou modalidade de comunicação, que utiliza figuras de linguagem para expressar um sentido não literal de um determinado enunciado. Tal modalidade é usada para dar mais expressividade ao discurso, para tornar mais amplo o significado de uma palavra.
    Ex.: Ele está se afogando nas suas preocupações.

  • Humor e ironia em txt escrito se dá através da quebra de expectativa. Se tem graça ou não, pouco importa.

    ...

    Gabarito A

  • quanto a letra A, afirma que é tudo contrário, então....

    HÁ VAGAS e tudo cabe no poema? 

    sem lógica esse gabarito

  • ????????


ID
2532658
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO HÁ VAGAS


O preço do feijão

não cabe no poema. O preço

do arroz

não cabe no poema.

Não cabem no poema o gás

a luz o telefone

a sonegação

do leite

da carne

do açúcar

do pão


O funcionário público

não cabe no poema

com seu salário de fome

sua vida fechada

em arquivos.

Como não cabe no poema

o operário

que esmerila seu dia de aço

e carvão

nas oficinas escuras

̶ porque o poema, senhores,

..está fechado:

"não há vagas"


Só cabe no poema

o homem sem estômago

a mulher de nuvens

a fruta sem preço


O poema, senhores,

não fede

nem cheira

FERREIRA GULLAR. Não há vagas. Antologia Poética. Disponível em: . Acesso em:<http://www.citador.pt/poemas/nao-ha-vagas-ferreira-gullar> 17 ago. 2017.

A marca textual que permite a classificação do poema no rol dos gêneros literários é:

Alternativas
Comentários
  • Letra c) a estruturação e o encadeamento dos argumentos em versos e estrofes. 

  • o POEMA é elaborado e estruturado em versos ou em estrofes. Rimas e métricas podem fazer parte de sua composição, podendo ser poético ou não. Dependendo de sua estrutura pode receber classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia, poema figurado, dramático, etc. Podem também ser encontrados aspectos narrativos e descritivos.

  • c)a estruturação do poema em versos e estrofes.

    o POEMA é elaborado e estruturado em versos ou em estrofes. Rimas e métricas podem fazer parte de sua composição, podendo ser poético ou não. Dependendo de sua estrutura pode receber classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia, poema figurado, dramático, etc. Podem também ser encontrados aspectos narrativos e descritivos.

  • GABARITO: LETRA C

    A estrutura de um poema é composta por versos e estrofes, sendo a rima opcional.O verso está representado em cada linha separada de um poema. São apresentados como uma ou mais palavras que seguem um tipo de rítmica. Entre os tipos de verso, pode-se destacar quatro: os versos métricos (sílabas breves ou longas); os versos silábicos (segundo o número de sílabas); os versos rítmicos (segundo a acentuação); os versos livres ou irregulares (sem padrão definido).É importante observar que as sílabas poéticas são diferentes das sílabas gramaticais, obedecendo, especificamente, a musicalidade do texto, uma vez que os poemas são escritos para serem recitados.

    Em relação ao número de sílabas, os versos variam entre os monossílabos (uma sílaba) até os dodecassílabos (doze sílabas). Os versos com mais de doze sílabas, são conhecidos como “versos bárbaros”.

    A estrofe, por sua vez, é o conjunto de versos em um poema.

    FONTE: WWW.INFOESCOLA.COM


ID
2532661
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO HÁ VAGAS


O preço do feijão

não cabe no poema. O preço

do arroz

não cabe no poema.

Não cabem no poema o gás

a luz o telefone

a sonegação

do leite

da carne

do açúcar

do pão


O funcionário público

não cabe no poema

com seu salário de fome

sua vida fechada

em arquivos.

Como não cabe no poema

o operário

que esmerila seu dia de aço

e carvão

nas oficinas escuras

̶ porque o poema, senhores,

..está fechado:

"não há vagas"


Só cabe no poema

o homem sem estômago

a mulher de nuvens

a fruta sem preço


O poema, senhores,

não fede

nem cheira

FERREIRA GULLAR. Não há vagas. Antologia Poética. Disponível em: . Acesso em:<http://www.citador.pt/poemas/nao-ha-vagas-ferreira-gullar> 17 ago. 2017.

No que tange à intencionalidade, a argumentação no texto é construída com a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • Metalinguagem: é usada quando se deseja falar da própria linguagem usada na comunicação. Exemplo: dicionário e gramática.

     

    Fonte: estudopratico.com.br

  • Gabarito: Letra B

  •  a) Não há itertextualidade no texto, ou seja, o poema não se baseia em nenhuma obra literária já existente.

     b) SIM! Metalinguagem pois ele, por meio do poema, falou do próprio poema nas últimas estrofes.

     c) Lirismo = Romantismo. A ideia do texto não tem nada a ver com romantismo.

     d) Musicalidade seria o uso de rimas, repetição de palavaras com a mesma letra, enfim. Não tem isso!

     


ID
2532664
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO HÁ VAGAS


O preço do feijão

não cabe no poema. O preço

do arroz

não cabe no poema.

Não cabem no poema o gás

a luz o telefone

a sonegação

do leite

da carne

do açúcar

do pão


O funcionário público

não cabe no poema

com seu salário de fome

sua vida fechada

em arquivos.

Como não cabe no poema

o operário

que esmerila seu dia de aço

e carvão

nas oficinas escuras

̶ porque o poema, senhores,

..está fechado:

"não há vagas"


Só cabe no poema

o homem sem estômago

a mulher de nuvens

a fruta sem preço


O poema, senhores,

não fede

nem cheira

FERREIRA GULLAR. Não há vagas. Antologia Poética. Disponível em: . Acesso em:<http://www.citador.pt/poemas/nao-ha-vagas-ferreira-gullar> 17 ago. 2017.

Nos versos “o operário/ que esmerila seu dia de aço/ e carvão/ nas oficinas escuras”, o sentido construído por meio do emprego do conectivo destacado é semelhante ao obtido no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

     

    “O poema, senhores,/ não fede/ nem cheira”.

     

    Conjunção aditiva --------> NEM = E + NÃO

     

     

  • ADIÇÃO

  • Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

    ( https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php)


    Vai dar tudo certo!!!


ID
2532667
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO HÁ VAGAS


O preço do feijão

não cabe no poema. O preço

do arroz

não cabe no poema.

Não cabem no poema o gás

a luz o telefone

a sonegação

do leite

da carne

do açúcar

do pão


O funcionário público

não cabe no poema

com seu salário de fome

sua vida fechada

em arquivos.

Como não cabe no poema

o operário

que esmerila seu dia de aço

e carvão

nas oficinas escuras

̶ porque o poema, senhores,

..está fechado:

"não há vagas"


Só cabe no poema

o homem sem estômago

a mulher de nuvens

a fruta sem preço


O poema, senhores,

não fede

nem cheira

FERREIRA GULLAR. Não há vagas. Antologia Poética. Disponível em: . Acesso em:<http://www.citador.pt/poemas/nao-ha-vagas-ferreira-gullar> 17 ago. 2017.

A expressão “Não há vagas”, em relação aos fatores de textualidade, presente na 3ª estrofe do poema, constitui um recurso de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

     

    A 3ª estrofe do poema =  Só cabe no poema / o homem sem estômago / a mulher de nuvens / a fruta sem preço.

     

    Expressão  ------------------ >     NÃO HÁ VAGAS

     

    Intertextualidade é o nome dado à relação que se estabelece entre dois textos, quando um texto já criado exerce influência na criação de um novo texto. 

     

    Fonte: https://www.normaculta.com.br/intertextualidade-o-que-e-quais-os-tipos-de-intertextualidade/

  • entendi intertexto com anúncios de hotéis "não ha vagas"

  • São sete os fatores da textualidade, dois linguísticos e cinco pragmáticos:

     

    Coerência: trabalha no aspecto lógico, semântico e cognitivo do texto. Ela é a propriedade que garante a construção de um novo sentido, a partir das relações entre diferentes ideias e conceitos utilizados. Um texto coerente apresenta ideias conectadas e explicadas, bem como evita contradições.

     

    Coesão: é a materialização da coerência, por meio dos elementos conectivos (conjunções, pronomes, preposições, etc.), responsáveis por estabelecer e caracterizar a natureza das relações entre as ideias do texto. O texto que apresenta muitas informações, mas não estabelece relações linguísticas entre elas, acaba deixando as frases soltas e o sentido total comprometido.

     

    Intencionalidade: refere-se ao esforço linguístico do locutor (escritor/falante) em expressar a sua mensagem, por meio de um texto coerente e coeso. Todo texto é produzido com algum intuito comunicativo. Quando organizamos bem o sentido, a intenção do autor se faz mais evidente e contribui na compreensão do leitor/ouvinte.

     

    Aceitabilidade: é o fator referente ao interlocutor (ouvinte/leitor), pois indica a expectativa do receptor em compreender a mensagem do texto. O sentido não se constrói somente pela intenção do autor, mas também pela abertura e conhecimento de mundo do leitor. Sendo assim, esse fator interfere na compreensão de um produto como texto.

     

    Situacionalidade: indica o contexto no qual o texto está inserido, analisando a pertinência ou não da produção textual para a situação comunicativa. Um texto só pode ser reconhecido como tal se ele estiver contextualizado adequadamente.

     

    Informatividade: é o fator que avalia o equilíbrio entre as novas informações e as informações já conhecidas. Nenhum texto produz um sentido totalmente novo, pois sempre considera conhecimentos já existentes. Entretanto, o texto que somente repete dados conhecidos não acrescenta nada de novo, apresenta-se mais como cópia. O autor, desse modo, deve balancear os conhecimentos que serão retomados e quais novos serão apresentados.

     

    Intertextualidade: refere-se à presença de marcas, semânticas ou formais, de textos produzidos anteriormente no novo texto. Como dito anteriormente, o texto não pode apresentar informações totalmente novas, por isso nos referimos a outros textos para acrescentarmos ou criticarmos seu sentido. Todo texto apresenta intertextualidade, mas nem sempre ela vem indicada explicitamente.

  • GARATIRO: B

    Acredito que seja INTERTEXTUALIDADE porque o autor usou o poema para fazer críticas às mazelas sociais enfrentadas por muitos. Quando usa a expressão "não há vagas" ele quer dizer que o desemprego é grande, os salários são baixos e por causa disso, as pessoas mal conseguem comprar o feijão, a carne, a fruta, pagar conta de energia... Nos ajuda a refletir sobre o cenário social brasileiro.

    Bom...foi isso que entendi


ID
2532670
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO HÁ VAGAS


O preço do feijão

não cabe no poema. O preço

do arroz

não cabe no poema.

Não cabem no poema o gás

a luz o telefone

a sonegação

do leite

da carne

do açúcar

do pão


O funcionário público

não cabe no poema

com seu salário de fome

sua vida fechada

em arquivos.

Como não cabe no poema

o operário

que esmerila seu dia de aço

e carvão

nas oficinas escuras

̶ porque o poema, senhores,

..está fechado:

"não há vagas"


Só cabe no poema

o homem sem estômago

a mulher de nuvens

a fruta sem preço


O poema, senhores,

não fede

nem cheira

FERREIRA GULLAR. Não há vagas. Antologia Poética. Disponível em: . Acesso em:<http://www.citador.pt/poemas/nao-ha-vagas-ferreira-gullar> 17 ago. 2017.

A regra de acentuação gráfica empregada na palavra “público” (2ª estrofe) é a mesma utilizada em:

Alternativas
Comentários
  • a)  A - çú - car  (paroxítona)

     

    b) Fun - ci - o - ná - rio (paroxítona terminada em ditongo) 

     

    c) Es - tá (oxítona)

     

    d) Es - tô - ma - go ( Toda proparoxítona é acentuada - gabarito)

  • Todas as palavras Proparoxítonas são acentuadas.


    Pú-bli-co - Uma palavra proparoxítonas, pois a sílaba tônica é a antepenúltima


    Es-tô-ma-go - Palavra proparoxítona

  • pú-bli-co=proparoxítona( todas recebem acento)

    es-tô-ma-go= proparoxítonas (todas recebem acento)

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Resumo Acentuação e Ortografia:

    Monossílabos:

    Terminados em A(s),E(s),O(s) : pá, três, pós;

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: céu, réis, dói;

    Oxítonas:

    Terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). sofá, café,

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: chapéu, anéis, herói;

    Paroxítonas:

    • Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). Ex: fácil, hífen, álbum,

    cadáver, álbuns, tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão

    • Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima) Ex: Indivíduos, precárias,

    série, história, imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio

    • Se tiver Ditongo Aberto: não acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico

    Proparoxítonas:

    • Todas. Sempre. Ex: líquida, pública, episódica, anencéfalo, período.

    Regra do Hiato:

    Acentuam-se o “i” ou “u” tônico sozinho na sílaba (ou com s): baú,

    juízes, balaústre, país, reúnem, saúde, egoísmo. Caso contrário, não acentue: juiz,

    raiz, ruim, cair.

    Não se acentuam também hiatos com vogais repetidas: voo, enjoo, creem, leem, saara,

    xiita, semeemos.

    Exceção1: “i” seguido de NH: rainha, bainha, tainha,

    Exceção2: “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a palavra não for oxítona: bocaiuva,

    feiura, sauipe, Piauí, tuiuiú. Decore: Guaíba e Guaíra são acentuados.

    FONTE: Professor Filipe Luccas - Estratégia concursos.

  • Acentua-se todas as proparoxítonas.


ID
2532685
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um projeto de recuperação de uma nascente, a prefeitura plantará 225 mudas de ipê e 120 mudas de acácia. Com o objetivo de conscientizar as pessoas da comunidade sobre a importância da arborização urbana, o plantio será feito por crianças. Na hora do plantio, cada criança receberá a mesma quantidade de mudas de ipê e a mesma quantidade de mudas de acácia. Considerando que a prefeitura usará o maior número possível de crianças nessa ação, o número de acácias que cada criança plantará será:

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra A

     

    Maior Divisor Comum

     

    O maior divisor comum entre 225 e 120 é 15. Isso significa que se cada criança receber 15 mudas de ipês e 15 mudas de acácia, teremos um grupo de, no máximo, 8 crianças recebendo mudas de acácias. Se o grupo fosse maior que 8 (10, por exemplo, no qual seriam distribuídas 12 acácias por criança), não seria respeitada a condição do problema de ser um mesmo número tanto de acácias quanto de ipês para cada criança, já que 225 não é divisível por 12.

    Esse é um tipo de problema bastante comum nas provas. Vale a pena fazer os muitos semelhantes que existem a fim de "gravar" o raciocíonio de resolução.

     

    Para o cálculo do MDC, cheque esse link

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/regra-pratica-para-calcular-mmc-mdc.htm

     

  • Será MDC quando a questão pedir que você divida ( pacotes, grupos, caixas etc) e que seja em igual número ( a mesma quantidade de mudas), mesmas características( Ypê e acácia) e não haja sobra. Além disso, pode exigir uma quantidade mínima ou máxima (maior número possível de crianças )

     

    MDC ( 225, 120) - o número deve multiplicar os dois ao mesmo tempo, assim temos:

     

         YPÊ        ACÁCIA

         225    ,       120        /       3

          75     ,        40         /       5

          15     ,         8          /-------------- 3 X 5 = 15

    -------------------------------/-------------------------------

        QUANTIDADE                       TOTAL

     

    O número de acácias que cada criança plantará será 8.

     

    LETRA  A.

     

     

     

  • ACHANDO O MMC entre os 2, que é 15, é só dividir pelo total de mudas de acácia : 120/15 = 8

     

    letra A).

  • Colegas. Prestemos atenção nas palavras "mesma quantidade de mudas de ipê e a mesma quantidade de mudas de acácia" e "o maior número possível de crianças". 

    Regras práticas que no 2º Grau quase nenhum Professor ensinava (macetes de quando usar MDC e quando usar MMC).

     É simples:

    1º Sempre que tivermos nas questões palavras como "Divisor", "Máximo" ou "Idéia de DIVISÃO em PARTES IGUAIS e no MAIOR TAMANHO POSSÍVEL", usa-se MDC.

    2º Quando tivermos as palavras "Minimo", "Multiplo", "Idéia de Tempo", "Coincidência", "Multiplicidade", "A questão pedir uma resposta no futuro", "Perguntar quando algo irá acontecer novamente", usa-se o MMC.

    Macetes...

    Espero ter acrescentado nos conhecimentos dos colegas...


ID
2532688
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.


O setor de educação teve a maior alta no emprego entre as empresas de serviço de São Paulo no primeiro semestre, segundo a FecomercioSP. O saldo foi de 16,9 mil vagas criadas, um aumento de 3,4% em relação ao mesmo período de 2016.

FOLHA DE S. PAULO, São Paulo, 20 ago. 17, p. A 22.


De acordo com essas informações, o saldo da criação de vagas em educação no primeiro semestre de 2016 foi, aproximadamente, de:

Alternativas
Comentários
  • 3,4% = 1,034

     

    16900 / 1,034 =  16.344,2940

  • 16900  =  103,4%

    x          =  100%

     

    1690000=103,4x

    x= 1690000/103,4

    x=~16344


ID
2532697
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Paula comprou camisetas, bermudas e calças em uma feira livre, pagando R$ 1.350,00 por todos os produtos comprados. Metade do total das peças que ela comprou foi de camisetas e a quantidade de bermudas foi o triplo da quantidade de calças. Sabendo-se que as camisetas e as bermudas custaram R$ 15,00 cada peça e que o preço de cada calça foi R$ 30,00, quantas peças de roupa Paula comprou?

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra D

     

    Posso ter acertado na sorte mas me parece que os valores não são necessários para a resolução. Vejamos:

     

    Metada do total foi de camisetas e a quantidade de bermudas foi o triplo da quantidade de calças = total de peças

     

    Essa sentença acima, numericamente, pode ser escrita da seguinte forma: 4/8 + 3/8 + 1/8 = 8/8

     

    Ora, das alternativas, a única que pode ser divida desta forma é a letra D. Vejamos: 40 + 30 + 10 = 80

  • E DE ONDE VC TIROU ESSE /8 ?

  • O macete da questão é montar umas fórmulas e usar as  alternativas e ver qual delas vai bater com a quantidade estipulada e o valor de R$1350

    Camisetas: C  // Bermudas: B //  Calças: X // Total: T

    1°) Fórmula("Metade do total das peças que ela comprou foi de camisetas"): T/2=C

    2°) Fórmula("a quantidade de bermudas foi o triplo da quantidade de calças"): B=3X

    3°) Fórmula("as camisetas e as bermudas custaram R$ 15,00 cada peça e que o preço de cada calça foi R$ 30,00"): 15C+15B+30X=1350

    Agora vamos usar as alternativas (No caso vou usar uma duas- uma errada e uma certa, mas quem quiser pode testar avontade):

     

    LETRA A) 40 peças  Ou seja, o Total (T) é igual a 40 e substitui na 1° Fórmula (T/2=C) e vai achar que a quantidade de camisetas (C=20). Susbtitui C=20 na 3° Fórmula (15C+15B+30X=1350) e a 2° Fórmula (B=3X) na 3° Fórmula também para achar a quantidade de Calças (X)  temos:

    15.20+15.3X+30X=1350

    X= 14 calças  (Substitui X na 2° fórmula (B=3X) temos: B=3.14 então B=42 Bermudas)

    Agora vamos testar os valores achados. Achamos que:

    C=20 camisetas (sendo que cada uma custa R$15, total de camisetas seria: 15.20=R$300 em camisetas)

    X=14 calças (sendo que cada uma custa R$30, total de camisetas seria: 30.14=R$420 em calças)

    B=42 bermudas (sendo que cada uma custa R$15, total de camisetas seria: 15.42=R$630 em bermudas)

    Agora se somar os valores de camisetas(R$300)+calças(R$420)+bermudas(R$630) vai dar R$1350, PORÉM a quantidade de peças TERIA que bater com a quantidade de 40 PEÇAS da LETRA A, e não ocorre pois achamos C=20 camisetas, X=14 calças e B=42 bermudas que somando daria 76 peças (QUESTÃO ERRADA)

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    LETRA D) 80 peças  Ou seja, o Total (T) é igual a 80 e substitui na 1° Fórmula (T/2=C) e vai achar que a quantidade de camisetas (C=40). Susbtitui C=40 na 3° Fórmula (15C+15B+30X=1350) e a 2° Fórmula (B=3X) na 3° Fórmula também para achar a quantidade de Calças (X)  temos:

    15.40+15.3X+30X=1350

    X= 10 calças  (Substitui X na 2° fórmula (B=3X) temos: B=3.10 então B=30 Bermudas)

    Agora vamos testar os valores achados. Achamos que:

    C=40 camisetas (sendo que cada uma custa R$15, total de camisetas seria: 15.40=R$600 em camisetas)

    X=10 calças (sendo que cada uma custa R$30, total de camisetas seria: 30.10=R$300 em calças)

    B=30 bermudas (sendo que cada uma custa R$15, total de camisetas seria: 15.30=R$450 em bermudas)

    Agora se somar os valores de camisetas(R$600)+calças(R$300)+bermudas(R$450) vai dar R$1350, E se somar a quantidade de peças VAI bater com a quantidade de 80 PEÇAS da LETRA D  - pois achamos C=40 camisetas, X=10 calças e B=30 bermudas que somando vai dar 80 peças (QUESTÃO CERTA)

    OBS: Se fizer mesma lógica na LETRA B e LETRA C) vão dar R$1350, porém a quantidade total de peças não será a mesma das alternativas.

  • Quem tiver macete coloca.. em concurso não dá pra ficar perdendo tempo com uma conta desse tamanho.

     

  • CORRETO LETRA D

    X= total de peças compras.

    Camisetas corresponde a metade da compra "X" --> X/2

    Sobrou 1/2 para bermudas e calças.

    Sabe-se que as bermudas correspondem  3 vezes a mais que as calças :

    Bermudas= 3/4 e Calças 1/4.

    Se sobrou a metade da compra para bermundas e calças, ou seja, 1/2 de X ( onde "x" é o total das compras), então:

    Bermudas --> 3/4 vezes 1/2= 3/8

    Calças--> 1/4 vezes 1/2 = 1/8

    Valores unitários são de 15 reais Bermudas ( 3/8 de X) e Camisetas (1/2 de X), e de 30 reais as calças (1/8 de X), o valor total da compra foi de R$ 1350,00, daí é so aplicar na fórmula:

     

    $15 vezes as Camisetas + $15 vezes as bermudas +$30 vezes calças = 1350

    15* (1/2x)+ 15* (3/8x) + 30* (1/8x) = 1350

    15/2 X + 45/8 X + 30/8 X = 1350

    Iguala os denominadores :

    60/8 X + 45/8 X + 30/8 X = 1350

    Multiplica cruzado e depois isola o X chegando em 80 unidades

  • Exp.

    1.A cada 3 bermudas eu tenho 1calca                                       

    2.o que equivale a 4 pecas.

    3.Camisetas sao 50% ou seja 4.                                           

     

    4C (4.15)= 60          NA PRIMEIRA COMIBACAO EU GASTEI 135$    SE EU PEGAR 1350,00 DIVIDIR POR 135 ENCONTRO 10 COMBINACOES

    3B(3.15)=45             ENTAO MUTIPLICO 4.10=40 CAMISETAS,   3.10=30 BERMUDAS, 1.10=10 CALCAS. 

    1CALCA=30              SOMANDO 40+30+10=   (80).

  • Alguma boa alma me ajuda? 
    o meu deu 81 e não consegui entender o erro:

     

    R$ 1350 valor total.

    R$ 675 (metade do valor total) com blusas.

    Como cada blusa custa R$ 15, deu para comprar 45 blusas (675/15). 

     

     

    na outra metade (r$ 675) fiz regra de 3:

    3 bermudas(R$ 15 X 3) e 1 calça(R$30) custam 75 reais.

    675 / 75 = 9

    então, multipliquei o número de calças (1) e bermuda(3)s por 9 e deu certinho os R$ 675 restantes. 

    Deu 9calças e 27 bermudas.

     

    9calças + 27 bermudas + 45 blusas = 81 peças

     

     

     

    .

     

    Dá certinho:

    (9 calças x30 reais) + (27 bermudas x15 reais) + (45 blusas x15 reais) 

    270 + 405 + 675 = 1350

     

     

     

  • Camisetas= 15 reais ------------ metade do total= 4/8

    Bermudas= 15 reais-------------- 3 vezes o número de calças= 3/8

    Calças = 30 reais ----------------- 1/8

    8/8= 1350 reais, total de roupas.

    C.15+ B.15+ C. 30= 1350

    4/8.15 + 3/8. 15 + 1/8. 30= 1350

    60/8+ 45/8 +30/8 = 1350

    135/8 =1350

    MULTIPLICA CRUZADO-------------------- 10800/135= 80 PEÇAS DE ROUPAS

  • Testando o gabarito;

    Se fossem 80 peças, seriam 40 camisetas, 30 bermudas e 10 calças...

    Tirando a prova:

    40*15+30*15+10*30 = 1350

    600+450+300 = 1350

    1350 = 1350

    Portanto alternativa letra D.

  • Testando o gabarito;

    Se fossem 80 peças, seriam 40 camisetas, 30 bermudas e 10 calças...

    Tirando a prova:

    40*15+30*15+10*30 = 1350

    600+450+300 = 1350

    1350 = 1350

    Portanto alternativa letra D.


ID
2532700
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A camada de ligação de dados também é conhecida como de enlace ou link de dados do modelo de referência OSI. Esta camada detecta erros e, opcionalmente, os corrige de modo que possam acontecer no nível físico. Os protocolos conhecidos desta camada são:

Alternativas
Comentários
  • ARP

     

    Address Resolution Protocol (ARP), em português Protocolo de Resolução de Endereços, é um protocolo de telecomunicaçõesusado para resolução de endereços da camada de Internet em endereços da camada de enlace, uma função crítica em redes de múltiplos acessos. O ARP foi definido pela RFC 826 em 1982,[1] é o Padrão Internet STD 37, e também é o nome do programa para manipulação desses endereços na maioria dos sistemas operacionais.

     

    O ARP é usado para mapear um endereço de rede (por exemplo, um endereço IPv4) para um endereço físico como um endereço Ethernet (também chamado de endereço MAC). ARP foi implementado com muitas combinações de tecnologias da camada de rede e de enlace de dados, como IPv4, Chaosnet, DECnet e Xerox PARC Universal Packet (PUP) usando padrões IEEE 802, FDDI, X.25, Frame Relay e Asynchronous Transfer Mode (ATM). IPv4 sobre IEEE 802.3 e IEEE 802.11 é o caso mais comum.

     

    PPP

     

    O protocolo ponto-a-ponto também conhecido como PPP (do inglês point-to-point protocol), foi desenvolvido e padronizado através da RFC 1548 (1993) com o objetivo de transportar todo o tráfego entre dois dispositivos de rede através de uma conexão física serial (cabo serial, linha telefônica, telefone celular via conexão GPRS, ligações de rádio especializadas ou ligações de fibras óticas) única e full-duplex.

     

     HDLC

     

    O HDLC é o tipo de encapsulação
    padrão para cada porta serial em todos os roteadores Cisco.
    Isto permite apenas comunicação entre os roteadores
    Cisco. Se sua WAN consite somente de roteadores Cisco, você
    não deve alterar o padrão HDLC

     

    .

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Address_Resolution_Protocol

     

     

     

     

     

    A perseverança não é uma longa corrida; ela é muitas corridas curtas, uma depois da outra.

    Walter Elliott

  • ARP não é da camada de Rede?

  • Gabarito: Letra B

  • Olha, o Administrador que passar nessa prova pode facilmente trabalhar na área de TI. Questão NADA A VER!!! Acorda CS-UFG!!!

  • 2.Enlace

     

    Ethernet, 

    IEEE 802.1Q, 

    Token ring, 

    HDLC, 

    FDDI, 

    PPP, 

    Switch, 

    Frame relay, 

    ATM ...

    ARP

  • Só dá prar rir de uma questão dessa e do quão desproporcional ela é, pqp kkkkk

  • Modelo OSI: Aplicação, Apresentação, Sessão, Transporte, Rede, Enlace e Física.

    Esse modelo descreve e separa cada parte da comunicação, porém, trata-se de um modelo complexo, que não é realmente implementado pela Internet.

    7. Aplicação: processos de rede para aplicação. Interface com o usuário. Exemplos: HTTP, SMTP, FTP, RTP, Telnet, SIP, RDP, IRC, SNMP, NNTP, POP3, IMAP, DNS.

    6. Apresentação: representação de dados.

    5. Sessão: comunicação entre host.

    4. Transporte: ponto a ponto. Conecta aplicações em diferentes computadores. Exemplos: TCP, UDP.

    3. Rede: endereçamento do melhor caminho. Leva dados da rede de origem à rede de destino. Exemplos: IP (IPv4 e IPv6) , ARP, RARP, ICMP, RIP, OSPF, IPSec.

    2. Enlace: meios de acesso. Transmissão pelo meio físico. Exemplos: ISO, IEEE, ANSI, HDLC, ARP, PPP.

    1. Física: transmissão binária.

  • Só Deus na causa!

  • Quem pode nos explicar essa questão, Jesus??

    eu achei muito nada a ver com nada, essa questão.

  • Se está no Edital, é para estudar.

    Pronto.

    Acabou.

    Abraço aos fortes (e aos que tentam ser).

  • Típica questão que a maioria acerta no chute.

  • PPP(Point-to-Point Protocol) → é usado para estabelecer uma conexão direta entre 2 nós.

    ARP → traduz os endereços da camada de rede para endereços da camada de enlace.

    ps; já fiz questão que falava que o ARP era da camada rede, porémmmm, a maioria coloca ele como sendo da camada 2 OSI (enlace).

  • acertei so pelo arp.


ID
2532703
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

As normas da família ISO/IEC 27000 convergem para o Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI). Elas são relacionadas à segurança de dados digitais ou sistemas de armazenamento eletrônico. O conceito de segurança da informação possui quatro atributos básicos: confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade. As normas do grupo 270000 mais conhecidas são “bases para a implementação de um SGSI em uma organização” e “Diretrizes para o processo de gestão de riscos de segurança da informação”, que são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    27001 - requisitos/especificação SGSI

    27002 - boas práticas/diretrizes SGSI

    27005 - gestão de riscos

  • Normas ISO 27000

    A família ISO/IEC 27000 é grande, existem diversas normas relacionadas à SGSI. As mais conhecidas são:

    ISO/IEC 27000 – São informações básicas sobre as normas da série.

    ISO/IEC 27001 – Bases para a implementação de um SGSI em uma organização.

    ISO/IEC 27002 – Certificação profissional, traz códigos de práticas para profissionais.

    ISO/IEC 27003 – Diretrizes mais específicas para implementação do SGSI.

    ISO/IEC 27004 – Normas sobre as métricas e relatórios do SGSI.

    ISO/IEC 27005 – Diretrizes para o processo de gestão de riscos de segurança da informação.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_/_IEC_27000

  • a-

     ISO 27001 – Requisitos do SGSI;
     ISO 27002 – Controles de Segurança;
     ISO 27003 – Diretrizes de Implementação;
     ISO 27004 – Medição;
     ISO 27005 – Gestão de Risco;
     ISO 27006 – Auditoria de Segurança.

     

    ISO/IEC 27000: Information Security Management Systems – Overview and Vocabulary


    ISO/IEC 27001: Information Security Management Systems – Requirements

    ISO/IEC 27002: Code of Practice for Information Security Management

    ISO/IEC 27003: Information Security Management System Implementation Guidance


    ISO/IEC 27004: Information Security Management Measurements


    ISO/IEC 27005: Information Security Risk Management

    ISO/IEC 27006: Requirements for Bodies Providing Audit and Certification of Information Security Management Systems

     

    Resumindo:

    27000 - terminologia

    27001 - requisitos

    27002 - codigo

    27003 - guia

    27004 - medida

    27005 - risco

    27006 - audit

  • LETRA A


    Só eu que percebi o 270.000?

    Questão passível de anulação hein kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • 2015

    Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a norma constituída por indicações para implementação, monitoramento e melhoria contínua do sistema de controles:

     a)  ISO 27001  

     b)  ISO 27003

     c) ISO 27005  

     d) ISO 27007


ID
2532706
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O MS-Word 2013 apresenta como menus padrões as seguintes guias:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CORRETO:  A , 

    Hoje, 31/10/17 , 16:11 , o qconcursos tá dizendo que Gabarito é B,

     

    Guias do Word 2013:

    Arquivo – Página InicialInserirDesign – Layout da Página - Referências – Correspondências – Revisão – Exibição  - Foxit Pdf

     

    Estou com word2013 aberto:

    Não tem guia EXIBIR -> tem Exibição (zoom ,janelas , macro..)

    Não tem guia FORMATAR -> tem Layout da Página (margens, parágrafos ...)

    Não tem guia EDITAR -> Tem Design (formatação do documento, plano de Fundo... )

     

  • GABARITO FINAL – 17/10/2017
    ADMINISTRADOR

     

    QUESTÃO 28 - LETRA A

     

    Reportar QC - para mudança
     

  • A questão confunde Writer com Word: as opções Editar (B e D) e Formatar (C) só estão presentes no Writer.

  • A questão aborda conhecimentos acerca das guias presentes no Word 2013. 

     

    A) Correta – As guias “Página Inicial”, “Inserir”, “Design” e “Referências” estão, por padrão, presentes no Word 2013, possuindo as seguintes funções:

    • Página Inicial – A guia “Página Inicial” possui comandos relacionados à alteração da fonte e do parágrafo, como, por exemplo, mudança no estilo da fonte, cor da fonte, efeitos do texto, alinhamento, aplicação de estilos etc. 
    • Inserir – A guia “Inserir” possui comandos relacionados à inserção de elementos no documento, como, por exemplo, ilustrações, símbolos, smartart, gráficos, links, comentários, tabelas etc. Além disso, é possível alterar, através dessa guia, o cabeçalho e rodapé da página, inserir caixas de textos e quebras de páginas. 
    • Design – A guia “Design” possui comandos relacionados à alteração do design da página, como, por exemplo, cor da página, bordas da página, formatações pré-definidas, marca d’água etc.
    • Referências - A guia “Referências” possui comandos relacionados à adição de informações complementares ao documento, como, por exemplo, legendas, citações, bibliografia, notas de rodapé, sumário, índices etc.

    B) Incorreta – Não existe uma guia chamada “Editar” no Word. 

    C) Incorreta – As guias “Formatar”, Ferramentas” e “Configurações” não existem no Word. 

    D) Incorreta – Não existe uma guia chamada “Editar” no Word.

     

    Gabarito – Alternativa A. 


ID
2532709
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Qual é o nome do componente que permite, em um computador, que certos dispositivos de hardware acessem a memória do sistema para leitura e escrita independentemente da CPU?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

     

    O termo DMA é um acrónimo para a expressão em inglês Direct memory access. O DMA permite que certos dispositivos de hardware num computador acessem a memória do sistema para leitura e escrita independentemente da CPU

     

    Fonte: wikipedia

  • EPROM

    Uma EPROM (sigla do inglês "erasable programmable read-only memory", significando "memória programável apagável somente de leitura") é um tipo de chip de memória de computador que mantém seus dados quando a energia é desligada. Em outras palavras, é não-volátil. Uma EPROM é programada por um dispositivo eletrônico que dá vantagens maiores do que os usados normalmente em circuitos elétricos. Uma vez programado, uma EPROM pode ser apagada apenas por exposição a uma forte luz ultravioleta. EPROMs são facilmente reconhecíveis pela janela transparente no topo do pacote, pela qual o chip de silício pode ser visto, e que admite luz ultravioleta durante o apagamento. Esta janela transparente é feita de cristal para permitir a passagem da luz ultravioleta, pois o vidro comum bloqueia grande parte do UV. O corpo de uma EPROM é feito em Cerâmica, pois o Epoxy comumente usado em outros chips não seria apropriado para garantir a fixação da janela de cristal.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/EPROM

  • Gabarito: C.

     

    Métodos de controle de E/S

     

    Polling/Programado - CPU fica ocupada em loop à espera do término de uma operação de E/S

    Por interrupção - CPU executa outras tarefas e é acionada por interrupção

    DMA (Direct Memory Access) - acesso direto à memória, independentemente da CPU

  • c-

    Com eovlucao do hardware e SO, o DMA (direct memory access), onde controlador trnasfere dados direto a memoria.- device driver grava no buffer do controlador, dexiando CPU livre. Em suma, DMA é para hardware acessar memoria direto independente de CPU


ID
2532712
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Painel de Controle é uma ferramenta de sistema do Microsoft Windows, disponibilizada em todas as versões, que consiste em personalizar as configurações do computador. Qual é o caminho para adicionar uma nova impressora?

Alternativas
Comentários
  • Para usuários do Windows® 7:

     


    Clique no  (botão Iniciar) => Painel de Controle => Hardware e Sons => Dispositivos e Impressoras. Clique com o botão direito do mouse no ícone de seu aparelho Brother e selecione Propriedades da impressora.

     

    http://support.brother.com/g/b/faqend.aspx?c=br&lang=pt&prod=mfc4800_us&faqid=faq00002705_000

  • Letra D

     

  • ATENÇÃO: a opção "hardware e sons" só aparece no painel de controle se sua exibição for do tipo "categoria". Na exibição por "ícones grandes" ou "ícones pequenos" a opção "dispositivos e impressoras" aparece direto.

ID
2532715
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O processo administrativo integra funções administrativas, responsáveis pela execução de atividades organizacionais. A atuação para equilibrar, sincronizar e integrar tanto as ações das pessoas quanto as atividades organizacionais, visando ao alcance dos objetivos anteriormente estabelecidos é realizada na função

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C

     

    Expressão chave: '' A atuação para equilibrar, sincronizar e integrar tanto as ações das pessoas quanto as atividades organizacionais''

     

    DIREÇÃO

    Esta é a função da tomada de decisões, de liderança e intercomunicação com os subordinados. Fazer acontecer, dinamizar, esta função administrativa exige muito da habilidade humana do profissional pela área relacionada, a direção pode ser a nível institucional abarcando toda a empresa, nível departamental abrangendo as unidades em separado e por fim a nível operacional.

     

    Bons estudos!!!!!!!!

  • Direção

     

    Por meio de sua influência, o administrador irá faz com que seus colaboradores atendam ao que foi planejado. Trata-se de um processo interpessoal, que visa ativar pessoas por meio de instruções, motivação, comunicação, liderança e coordenação dos trabalhos. A direção é uma das funções mais importantes, pois lida essencialmente e exclusivamente com pessoas.

     

    Esta é a função da tomada de decisões, de liderança e intercomunicação com os subordinados. Fazer acontecer, dinamizar, esta função administrativa exige muito da habilidade humana do profissional pela área relacionada, a direção pode ser a nível institucional abarcando toda a empresa, nível departamental abrangendo as unidades em separado e por fim a nível operacional.

     

    Veja agora alguns princípios da direção:

     

    Unidade de Comando: Cada funcionário tem um superior ao qual deve prestar contas

    Delegação: Compreende designação de tarefas, de autoridade, de responsabilidade.

    Amplitude de Controle: Há um limite quanto ao número de posições que podem ser eficientemente supervisionadas por um único indivíduo.

    Princípio da coordenação ou relações humanas: harmoniza os esforços individuais em benefício de um bem comum.


  • Direção
    Direção é o processo administrativo de condução e co-
    ordenação das execuções de tarefas que foram planejadas 
    anteriormente.

    Os principais meios de direção empresarial são:
    1.  Ordens ou Instruções;
    2.  Motivação;
    3.  Comunicação;
    4.  Liderança;
    5.  Processo Decisório.

    APOSTILA VESTCOM PDF

  • A Direção é a função que envolve a maior interação humana. Esta função está relacionada com a maneira pela qual os objetivos devem ser alcançados através da atividade das pessoas e da aplicação dos recursos que compõem a organização.

     

    Como afirma Chiavenato (1995) "é a função que exige a maior dose de flexibilidade, de amortecimento de impactos e, principalmente, de orientação das pessoas quanto ao rumo certo no alcance dos objetivos pretendidos."

     

    Segundo Sobral e Peci (2008), a direção é “a função da administração responsável pela articulação da ação dos indivíduos no contexto organizacional”.


     Ao contrário das outras funções, a direção é um processo interpessoal e está relacionada com a administração das relações entre os membros organizacionais e a organização. A função direção envolve a orientação, a motivação, a comunicação, solução de conflitos e a liderança dos trabalhadores, e busca compatibilizar os objetivos destes com o desempenho da organização.

     

    O responsável pela função de direção deverá explicar e comunicar as coisas às pessoas de maneira que elas às façam bem e prontamente, orientando-as e sanando todas as dúvidas possíveis, além de impulsioná-las, liderá-las e motivá-las adequadamente. 

     

    A Direção envolve a focalização nos membros organizacionais como pessoas, além do desenvolvimento de boas relações entre as elas e a criação de um excelente ambiente de trabalho.

     

  • C - Direção

    PLANEJAMENTO: define as atividades a serem realizadas e os resultados a serem alcançados.

    ORGANIZAÇÃO: organiza-se os recursos disponíveis para realizar aquilo que foi planejado. Faz a distribuição das tarefas, das autoridades e dos recursos materiais entre os membros da organização.

    DIREÇÃO: é a função de DIRIGIR a EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO, para ATINGIR OS OBJETIVOS da organização. (Sincronizar, equilibrar, integrar, motivar, comunicar, treinar)

    CONTROLE:  Analisa os resultados obtidos verificando se foram os planejados. Monitora as atividades, determinando se a organização esta ou não em direção a suas metas.

     

    Fonte.: http://centraldefavoritos.com.br/2017/03/09/funcoes-administrativas-planejamento-organizacao-direcao-e-controle/

     

     

  • Direção: “dirigir é o processo de mobilizar e acionar os recursos, especialmente as pessoas, para realizar as atividades que conduzirão aos objetivos”. (MAXIMIANO, 1995, p. 61). 

  • Alternativa A. Errado. Planejamento: formulação de objetivos e meios para alcançá-los. Envolve definição de metas, objetivos, estratégias.

    Alternativa B. Errado. Organização: se relaciona com a distribuição de tarefas e recursos. Além disso, envolve a atribuição de responsabilidades e de autoridade, associado à estrutura organizacional. Exemplos: especialização do trabalho e amplitude de controle.

    Alternativa C. Certo. É nosso gabarito! A função “direção” DIRECIONA as atividades das pessoas rumo aos objetivos da organização. Trata-se da função administrativa que engloba as atividades interpessoais (relacionada às pessoas) do administrador. Assuntos abordados nessa função são: motivação, liderança, comunicação, processo decisório.

    Alternativa D. Errado. Controle: diz respeito ao resultado obtido comparado em função daquilo que se tinha planejado.

    GABARITO: C

  • Marquei direção por causa do "sincronizar e integrar as ações das pessoas".

  • A questão versou sobre as funções administrativas e solicitou conhecimento sobre qual das funções trata da condução sobre a ação das pessoas na organização. Para tal distinção, veremos um resumo de cada uma das 4 funções na análise das alternativas:

    A) planejamento.

    INCORRETO. É a função que precede as demais funções. Nela os objetivos são estabelecidos e também os meios para seja possível atingi-los. São palavras-chave da função planejamento: primeira função, objetivos, planos, missão, influenciar o futuro. As atividades típicas dessa função, de acordo com Chiavenato, são: definir missão; formular objetivos; definir planos e programar atividades.

    B) organização.

    INCORRETO. É a função que visa facilitar a consecução dos objetivos por meio da disposição adequada de recursos e atividades na infraestrutura organizacional. São palavras-chave da função organização: recursos, estrutura, atividades, posições. São atividades da organização: dividir o trabalho; designar as atividades; agrupar as atividades em órgão e cargos; Definir ou atribuir autoridade e responsabilidade a pessoas. (Chiavenato, 2014)

    C) direção.

    CORRETO. É a função que, de acordo com Chiavenato (2014), relaciona-se com a atuação sobre pessoas. Ela dinamiza e promove ação na organização. São palavras-chave da função direção: pessoas, motivação, ação, liderança, comunicação, coordenação. São atividades da direção: designar pessoas; coordenar esforços; comunicar; motivar.

    D) controle.

    INCORRETO. É a função que busca assegurar que os resultados obtidos estejam de acordo com aquilo que foi planejado. Nela, faz-se a comparação do realizado com o planejado e busca-se identificar se há necessidade de correção ou modificação. São palavras-chave da função controle: comparar, corrigir, padrões, monitorar. São atividades (e fases) do controle: Definir padrões, monitor desempenho, avaliar desempenho e agir corretivamente.

    Fonte: Idalberto Chiavenato. "Introdução à Teoria Geral da Administração". 9 ed. Manole. 2014

    GABARITO: LETRA C

  • A atuação para equilibrar, sincronizar e integrar tanto as ações das pessoas quanto as atividades organizacionais, visando ao alcance dos objetivos anteriormente estabelecidos é realizada na função DIREÇÃO.

    GAB C!

    Justificando os itens ERRADOS:

    A) planejamento:

    • formulação de objetivos e meios para alcançá-los.

    B) organização.

    • distribuição de tarefas e recursos;
    • atribuição de responsabilidades e de autoridade.

    D) controle.

    • compara objetivos traçados x resultados obtidos;
    • adota ações corretivas;
    • assegura o planejado;
    • monitora.


ID
2532718
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O conceito de eficiência, voltado à realização dos objetivos ou resultados almejados pela organização, refere-se

Alternativas
Comentários
  • Eficiência é a qualidade daquilo ou de quem é competente, que realiza de maneira correta as suas funções.

     

    A eficiência é uma característica positiva, principalmente como parte do perfil de profissionais que desejam obter sucesso em suas áreas de atuação.

     

    Para que um indivíduo haja com eficiência, são necessárias outras qualidades essenciais, como a organização, o compromisso, a concentração, a pontualidade, o respeito, a criatividade e etc.

  • Peter Drucker, o pai da Administração moderna, define os termos da seguinte forma:

    "A eficiência consiste em fazer certo as coisas: geralmente está ligada ao nível operacional, como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc…"

    "Já a eficácia consiste em fazer as coisas certas: geralmente está relacionada ao nível gerencial".

    https://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/entenda-a-diferenca-entre-eficiencia-e-eficacia-de-uma-vez-por-todas/81934/

  • Penso que a letra C é a definição de produtividade. Por gentileza me corrijam se estiver equivocada. 

    Força, foco e fé que dá certo! 

  • Letra: D.

  • Eficiência = Custo ;

     Eficácia = Resultado ;

    Efetividade = Impacto.

  • ALVO > D de Disciplina



    Basta lembrar dos princípios da Administração Pública:


    L egalidade

    I mpessoalidade

    M oralidade

    P ublicidade

    E ficiência



    O princípio da eficiência está diretamente ligado às questões de economicidade, inclusive sendo o último princípio inserido na CF. Algumas bancas até mesmo utilizam as duas palavras como sinônimo.

  • O conceito de eficiência relaciona-se com a maneira pela qual fazemos a coisa certa. É o como fazemos, o caminho, o método. A eficiência é a economia dos meios , o menor consumo recursos dado determinado grau de eficácia.

    Chivenato .


ID
2532721
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As fontes de poder nas organizações determinam o tipo de poder exercido. No Poder Legítimo, a capacidade de influenciar origina-se

Alternativas
Comentários
  • Poder Legitimado: É o poder que decorre do cargo ocupado pelo líder no grupo ou na hierarquia organizacional. Em uma organização formal, o gerente tem mais poder do que o supervisor e o diretor têm mais poder do que o gerente.

     

    É a nivelação hierárquica que estabelece e legitima os escalões de autoridade dentro da organização.Poder de Referência: É o poder baseado na atuação e no apelo.

     

    O líder que é admirado por certos traços de personalidade possui poder referencial, é o poder conhecido popularmente como carisma. O carisma está sempre por trás das pessoas cujo desempenho vai muito além da sua competência não importa a profissão

     

    http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/lideranca-ferramenta-indispensavel-para-o-melhor-desempenho-das-organizacoes/55823/

  • Poder legítimo

    O poder – a habilidade de influenciar outras pessoas – é extremamente importante para que um líder seja eficaz. Nas organizações, isso muitas vezes significa fazer com que as tarefas sejam realizadas, ou atingir as próprias metas mesmo com a resistência dos outros.​

    O líder com poder legítimo tem o direito, ou a autoridade, de dizer aos subordinados o que fazer; os subordinados são obrigados a obedecer às ordens legítimas. Por exemplo, um supervisor diz a um empregado que remova um risco à segurança e o empregado remove o risco porque tem de obedecer à autoridade de seu chefe. Em oposição a isso, um subordinado não tem autoridade para dar ordens a um administrador de linha, ele não tem poder legítimo sobre o administrador. E, como é possível imaginar, os administradores têm mais poder legítimo sobre seus subordinados do que sobre seus pares, chefes e outras pessoas dentro e fora das organizações.

    http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/lideranca-e-poder/44228/

     

  • Correto Letra C

     

    a)  Poder de Especialização: Baseia-se na posse de experiência, conhecimento e talento. Pessoas que são vistas como especialistas numa determinada área podem influenciar as outras fornecendo-lhes conhecimento ou esperando conformidade com seus desejos.

    Por exemplo: o médico dá conselho que o paciente provavelmente seguirá, entendendo que ele sabe resolver o problema (e estudou para isso).

     

    b)  Poder de recompensa: Baseia-se na capacidade para alocar (dispor) resultados recompensadores – seja o recebimento de coisas positivas ou a eliminação de coisas negativas. Exemplos: Elogio, promoções, aumentos..

    Os gerentes influenciam o comportamento por meio do uso de recompensas (uma variedade delas), para estimular o funcionário. Quando o poder de recompensa não for utilizado como forma de manipulação, ele é bem-vindo como forma de reconhecimento.

     

    c)  Poder Legítimo: Baseia-se nas normas, valores e crenças no sentido de que certos indivíduos possuem direito legítimo de governar ou influenciar os outros.

    Na infância, as pessoas aprendem a aceitar ordens de figuras com poder – primeiro, os pais, depois os professores, e por fim, os chefes (líderes). Envolve a compreensão de hierarquia.

     

    d)  Poder de referência: É o poder de influenciar o outro pela força do seu carisma ou por características pessoais que são admiradas e servem como referência. Tem como base a identificação com o outro, desejo de ser semelhante ao outro.

    Famosos líderes religiosos e personalidades políticas geralmente desenvolvem e usam  o poder de referência – também chamado poder carismático-, para envolver e conquistar o público.

     

    Poder Coercitivo: Baseia-se na distribuição de resultados indesejáveis – seja a recepção de algo negativo ou a remoção de algo positivo. O poder coercitivo explora o medo. Para influenciar o comportamento dos subordinados, os superiores recorrem a punições, como: “repreensões públicas”, designação para tarefas indesejáveis, descontos no pagamento, entre outros.

     

    http://www.ideiademarketing.com.br/2015/05/15/os-cinco-tipos-de-poder/

  • Legítimo Lei A posição ocupada na estrutura decorre de uma norma, seja pública ou interna da própria empresa.

    GAB: C


ID
2532724
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O processo de mudança ocorre nas organizações em função de alterações ambientais, tecnológicas, institucionais e comportamentais. De acordo com o Modelo de Kurt Lewin,

Alternativas
Comentários
  • O processo de mudança é composto de três etapas:
     

    Descongelamento: é a fase inicial, na qual as velhas ideias são deixadas de lado. É a abdicação do padrão de comportamento atual. Não havendo esta etapa possível que haja um retorno ao padrão habitual de comportamento.

     

    Mudança: é a experimentação de novas ideias e novas práticas. A mudança ocorre ainda em duas fases:

    identificação: as pessoas aceitam a necessidade de aplicar a nova atitude;

    internalização: as pessoas passam a desempenhar novas atitudes como seu novo padrão de comportamento.

     

    Recongelamento: consiste na incorporação definitiva (pelo menos até o próximo processo de mudança) das novas práticas no comportamento. Indica que o novo padrão foi aprendido e que já foi incorporado à prática. Nesta etapa ocorre a estabilização da mudança. O recongelamento requer dois aspectos:

     

    apoio: é o suporte através de recompensas que mantém a mudança;

    reforço positivo: prática proveitosa que torna a mudança bem-sucedida.

     

     

    http://www.adminconcursos.com.br/2014/09/gestao-da-mudanca.html

  • A mudança significa a passagem de um estado para outro diferente. É a transição de uma situação para outra. A mudança envolver transformação, interrupção, perturbação, ruptura, dependendo da sua intensidade. (Chiavenato, 2010).

     

    processo de mudança é composto de três etapas:
     

    1) Descongelamento: é a fase inicial, na qual as velhas ideias são deixadas de lado. É a abdicação do padrão de comportamento atual. Não havendo esta etapa possível que haja um retorno ao padrão habitual de comportamento.

    2) Mudança: é a experimentação de novas ideias e novas práticas. A mudança ocorre ainda em duas fases:

    identificação: as pessoas aceitam a necessidade de aplicar a nova atitude;

    internalização: as pessoas passam a desempenhar novas atitudes como seu novo padrão de comportamento.

    3) Recongelamento: consiste na incorporação definitiva (pelo menos até o próximo processo de mudança) das novas práticas no comportamento. Indica que o novo padrão foi aprendido e que já foi incorporado à prática. Nesta etapa ocorre a estabilização da mudança. O recongelamento requer dois aspectos:

    apoio: é o suporte através de recompensas que mantém a mudança;

    reforço positivo: prática proveitosa que torna a mudança bem-sucedida

     

    http://www.adminconcursos.com.br/2014/09/gestao-da-mudanca.html

  • letra A

    o de recongelamento e estabilização da organização em um novo patamar de equilíbrio organizacional é uma etapa reforçada por meio de mecanismos de suporte.

  • LETRA A

    O recongelamento é a etapa de consolidar a mudança! O apoio e reforço são fundamentais aqui!


ID
2532727
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O processo de comunicação nas organizações contém elementos organizacionais e individuais. Integram os elementos organizacionais da comunicação vertical para cima:

Alternativas
Comentários
  • comunicação vertical

     

    Tem que haver uma hierarquia. Os líderes não são líderes por acaso, sua participação é essencial para emitir as informações necessárias aos seus liderados, de maneira natural e simplificada, evitando ruídos desnecessários.

     

    Organograma vertical é o mais utilizado nas organizações, representado por uma pirâmide, para apresentar a estrutura hierárquica da companhia: no topo o presidente, na sequência os diretores, gerentes, e assim por diante.

    Essa comunicação é feita entre pessoas de níveis hierárquicos diferenciados e o fluxo pode se dar de duas formas :

     

    Ascendente

     

    Enviar planilhas de resultados aos superiores referentes a uma área ou projeto, sugestões, críticas, relatórios de pesquisas, decisões.

    Desvantagens da comunicação vertical ascendente: não é nada objetivo, muitas vezes não há veracidade das informações relatadas entregues aos líderes.

     

    Descendente

     

    Quando se inicia pela mesa diretiva, no topo, seguindo no sentido da base hierárquica. Essa comunicação se dá através de informações, comunicações e orientações sobre regras e regulamentos da empresa.

    Desvantagens da comunicação vertical descendente: não há predominância na participação dos subordinados.

     

    http://www.nucleomedia.com.br/blog/comunicacao-horizontal-ou-vertical-qual-a-melhor-opcao-para-sua-empresa/

  • Segundo Ramos (1997), o fluxo de informação "é influenciado pela estrutura da organização que revela o seu circuito e as relações comunicacionais", e desta forma dividiu o fluxo nos padrões: descendente, ascendente, horizontal e diagonal. Desta autora serão retirados os principais conceitos:

    A comunicação descendente ou vertical (de cima para baixo), "faz parte da estrutura de dependência hierárquica. Parte da gestão de topo para baixo, através dos níveis superiores hierárquicos, até aos empregados. Tem a finalidade de informar, instruir e dirigir" (Ramos, 1997). Ela traduz a filosofia da empresa, reflete as características de quem a administra.

    http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/fluxos-comunicacionais-e-cultura-organizacional/47002/

  • Correto Letra C

     

    Segundo Chiavenato:

     

    "As comunicações descendentes geralmente tratam dos seguintes assuntos: Implementação de objetivos, estratégias e metas; Instruções no trabalho e racionalidade; Práticas e procedimentos; Retroação de desempenho; Doutrinação".

     

    "Existem 5 tipos de comunicações ascendentesProblemas e exceções; Sugestões para melhoria; Relatórios de desempenho; Greves e reclamações; Informação contábil e financeira."

     

    "A comunicação horizontal ocorre em 3 categorias: Solução de problemas intradepartamentais; Coordenação interdepartamental; Assessoria de staff para os departamentos de linha."

     

    Fonte: Administraçao nos novos tempos - Idalberto Chiavenato.

     

    Analisando os exemplos que Chiavenato dá com relação às informações ascendentes, ou verticais para cima, fica claro que o tipo de informação ali contida tende a ser resumida, em sua maioria.

     

    Fonte do comentário: Q386008

  • Comunicação vertical ascendente:  ela ocorre de baixo para cima, portanto, refere-se a comunicação de um colaborador com alguém de nível hierárquico superior. Aqui, ocorre envio de relatórios, sugestões, reclamações, esclarecimento de dúvidas, pesquisa de clima organizacional, etc;  

  • Comunicação horizontal ou lateral: é aquela que ocorre entre colaboradores de um mesmo grupo, grupos do mesmo nível, ou entre quaisquer pessoas de hierarquia equivalente dentro de uma organização.

     

    Comunicação Vertical: Refere-se a comunicação a nível hierárquico, ela ocorre entre profissionais de cargos diferentes.

    a) Comunicação vertical ascendente:  ela ocorre de baixo para cima, portanto, refere-se a comunicação de um colaborador com alguém de nível hierárquico superior. Aqui, ocorre envio de relatórios, sugestões, reclamações, esclarecimento de dúvidas, pesquisa de clima organizacional, etc; 

    b) Comunicação descendente: consiste na comunicação dos gestores para os colaboradores, são basicamente informações de cunho organizacional, como regras, normas, instruções, dados para desempenho de funções, etc.


ID
2532730
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O desenho organizacional reflete a configuração global dos cargos e as inter-relações entre as funções dentro da organização. Alguns elementos contingenciais da organização afetam diretamente a formação do desenho organizacional a ela apropriado, conforme descrito em:

Alternativas
Comentários
  • Tom Burns e G. M Stalker, dois sociólogos industriais, pesquisaram em 1961 vinte indústrias inglesas procurando analisar a correlação entre as práticas administrativas e o ambiente externo dessas indústrias. Classificaram as indústrias em dois tipos: organizações mecanisticas e orgânicas.

    Comentam os autores que o sistema "mecanista" parecia ser apropriado a uma empresa que opera em condições ambientais relativamente estáveis, o outro, orgânico, parecia exigido pelas condições ambientais em transformação.

    Sistema mecanista: A administração é baseada na hierarquia como demostrado em organogramas. É um sistema vertical onde as operações, o sistema de trabalho, as informações seguem o padrão de comando do superior ao funcionário. Devendo o indivíduo executar esta tarefa para o retorno ao superior, sem se preocupar com a cumplicidade de seu trabalho na totalidade da organização.

    Sistema orgânico: É adaptado a condições instáveis, os sistemas de trabalho são atribuídos a especialistas que executam suas tarefas com o conhecimento global da importância delas passa a empresa. Os indivíduos se interagem em suas funções. A situação efetua-se tanto lateral como verticalmente. Há a comunicação entre indivíduos de categorias diferentes e hierarquias diferentes, a chefia passa a ser parte do grupo, todos buscando um êxito comum.

  • Correto Letra B

     

    a) Acredito que o erro dessa alternativa seja a enfase dada à tecnologia como caractetística marcante de organizações multidimensionais, quando o correto seria falar na independência que cada departamente possui para perseguir seus próprios objetivos. Vejam:

    " De acordo com o livro "Human Resource Management Guide", a estrutura organizacional multidivisional consiste em unidades independentes que funcionam como entidades separadas. A Procter & Gamble (P&G), por exemplo, é dona de inúmeras marcas e criou um modelo de estrutura organizacional independente para cada produto. Cada marca tem uma identidade, liderança e desenho organizacional próprios. "

     

    b) Incerteza do ambiente que conduz ao modelo orgânico de administração quanto maior for a incerteza no ambiente → correto.

     

    c) É exatamente o contrário. Pequenas empresas são generalistas, enquanto grandes são segmentadas. Vejam:

    "O consultor afirma que há vantagens em trabalhar tanto na grande empresa como na pequena e média. Na organização de pequeno porte, o profissional tem oportunidade de desenvolver diversas habilidades, pois atua em várias áreas, enquanto na grande empresa existe uma segmentação.

    “A pequena empresa gera profissionais generalistas. Na grande empresa, o profissional deve aproveitar as oportunidades oferecidas de expansão na carreira e conhecer os processos e a ética da empresa”, disse Staudohar."

     

    d) Já explicado pelo colega.

     

    http://www.ehow.com.br/estrutura-organizacional-multidivisional-sobre_344770/

    http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/retencao-de-talentos-diferenca-entre-pequenas-e-grandes-empresas/29465/

  • Que provinha lascada de dficil, hein??

     

  • Erro sutil! Parabéns ao examinador...


    C os elementos “tamanho ou ciclo de vida” impactam o grau de especialização, cuja tendência é de pequenas organizações apresentarem maior especialização do que as grandes.


ID
2532733
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Que aspecto é próprio dos Stakeholders de uma organização?

Alternativas
Comentários
  • Stakeholder significa público estratégico e descreve uma pessoa ou grupo que tem interesse em uma empresa, negócio ou indústria, podendo ou não ter feito um investimento neles. Em inglês stake significa interesse, participação, risco. Holder significa aquele que possui.

  • Stakeholder (em português, parte interessada ou interveniente), é um dos termos utilizados em diversas áreas como gestão de projetos, comunicação social (Relações Públicas) administração e arquitetura de software referente às partes interessadas que devem estar de acordo com as práticas de governança corporativa executadas pela empresa.

    O termo foi usado de forma mais ampla pelo filósofo Robert Edward Freeman. Segundo ele, os stakeholders são elementos essenciais ao planejamento estratégico de negócios.

    De maneira mais ampla, compreende todos os envolvidos em um processo, que pode ser de caráter temporário (como um projeto) ou duradouro (como o negócio de uma empresa ou a missão de uma organização).

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Stakeholder

  • gabarito 


ID
2532736
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A gestão da ética é afetada por fatores que simplificam as questões ou ampliam os problemas desta natureza na organização. É fator próprio das situações que envolvem estas decisões:

Alternativas
Comentários
  •  Ética empresarial

    Enquanto a ética profissional está voltada para as profissões, os profissionais, associações e entidades de classe do setor correspondente, a ética empresarial atinge as empresas e organizações em geral. A empresa necessita desenvolver-se de tal forma que a ética, a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e convicções primários da organização se tornem parte de sua cultura.

    http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/etica-na-administracao-e-nos-negocios/45427/

  • Correto Letra D

     

    Acredito que a justificava para a alternativa D ser correta reside no fato de que a direção é responsável pelo exemplo, pela liderança e pelo desenvolvimento dos aspéctos éticos na organização, na forma de uma cultura paltada pela ética. Quando a cadeia de comando, vista em seus postos de direção, não demonstra atitudes éticas em seu cotidiano, há um efeito de cascata que pervade os demais postos da organização, nublando as linhas do que seria legal e ilegal, justo e injusto, conveniente e inconveniente, oportuno e inoportuno, além do que é honesto e desonesto. Vejamos:

     

    "O núcleo de entendimento desse desafio está na ideia de que "a ética deve permear a organização de forma descendente". Na percepção dos sujeitos, para que a ética seja tema de "atenção constante de todo o corpo funcional" é indispensável que o "exemplo venha de cima". A questão do exemplo é reiterada (...) com essa frase emblemática: "nas empresas não basta ser ético, tem que parecer ético e, além disso, dar exemplos éticos". (...) Essa categoria evidencia a importância dos líderes como criadores de cultura. Assim, a demonstração de comportamentos profissionais e éticos do gestor se torna um modelo de papel funcional, que estimula os subordinados a internalizarem quais princípios e valores nortearão o funcionamento e o caráter da organização (Schein, 1992)."

     

    http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572013000100002

  • Quanto filosofia em uma questão. Que banquinha.

ID
2532739
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um dos instrumentos de gestão da responsabilidade social das organizações é o Balanço Social. É característica do Balanço Social:

Alternativas
Comentários
  • Note que as alternativas A, B e D voltam-se para características e variáveis internas da organização. O Balanço Social vai fazer a divulgação do resultado da Responsabilidade Social da empresa, o que engloba o ambiente externo (sociedade, comunidade)

     

    Gabarito: C

  • Gabarito: C

    Balanço Social é um conjunto de informações demonstrando atividades de uma entidade privada com a sociedade que a ela está diretamente relacionada, com objetivo de divulgar sua gestão econômico-social, e sobre o seu relacionamento com a comunidade, apresentando o resultado de sua responsabilidade social.

    Cada vez mais, as entidades privadas veem-se comprometidas com o meio social em que vivem, pois não é admissível que retirem lucros da sociedade sem uma contrapartida significativa de responsabilidade social. Estamos entrando numa época onde ética, transparência e compromisso ambiental/social serão tão relevantes quanto o lucro e a produtividade.


ID
2532742
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Que fatores referem-se à adequada gestão da sustentabilidade organizacional?

Alternativas
Comentários
  • O que é sustentabilidade organizacional

    O desenvolvimento sustentável diz respeito às ações que focam no crescimento econômico sem comprometer as necessidades das gerações futuras.

    Nesse sentido, a sustentabilidade organizacional está relacionada ao crescimento da empresa a longo prazo, levando em conta a preservação do meio ambiente e da sociedade em que ela está inserida e o bem-estar das pessoas que fazem parte dela.

    Para que uma empresa seja considerada sustentável ambiental e socialmente, ela deve adotar atitudes éticas, práticas que visem seu crescimento econômico (sem isso ela não sobrevive), mas sem agredir o meio ambiente e também colaborar para o desenvolvimento da sociedade.

     

    http://blog.gazinatacado.com.br/sustentabilidade-organizacional/ 

  • O tripé da sustentabilidade organizacional

    A sustentabilidade organizacional baseia-se em uma série de ações que as empresas devem focar para garantir seu crescimento sustentável. Estes são os três pilares-base desse conceito – o tripé da sustentabilidade organizacional:

     Dimensão ambiental: para que uma organização seja sustentável ela precisa pensar no futuro do planeta, ou seja, deve ser ambientalmente responsável.

    Ações nesse sentido:

    ​Cumprimento de normas externas (legislação ambiental).

    Estabelecimento de práticas internas (exemplo: programa de economia de energia).

    Cuidados com a água e o descarte de produtos.

    Dimensão social:para que uma organização seja sustentável, ela precisa pensar nas pessoas, ou seja, deve ser socialmente justa.

    Ações nesse sentido:

    Projetos que incentivem o respeito à diversidade religiosa, racial, social, educacional e cultural.

    Cumprimento das normas trabalhistas.

    Políticas de bom atendimento.

    Dimensão econômica: para que um negócio seja sustentável, ele precisa pensar no lucro, ou seja, deve ser financeiramente viável.

    Ações nesse sentido:

    Busca pelo crescimento e lucratividade.

    Ser consistente e dar retorno a todos os parceiros, acionistas e/ou proprietários.

    Ações que visam controlar e gerenciar riscos.

    http://blog.gazinatacado.com.br/sustentabilidade-organizacional/

    Bons Estudos!

  • RESPOSTA CORRETA LETRA A

  • ALVO > A


    Concurseiros, é o seguinte:

    Quando falamos de SUSTENTABILIDADE o que vêm à mente da maioria das pessoas?

    Causas ambientais, não é verdade?!


    Só que muitas vezes há uma distorção nesse entendimento ao acreditarem que apenas aspectos ambientais representam uma ação sustentável. O que não é verdade.


    Entenda que essa palavrinha está relacionada a 3 aspectos: Ambientais, Econômicos e Sociais. Não necessariamente nessa ordem.


    Com isso, perceba que não há hierarquia no "tripé" envolto à sustentabilidade. Com esse conhecimento, já é possível eliminar todas as outras alternativas.

  • Qual é o erro da alternativa D?

  • A sustentabilidade organizacional visa a capacidade da organização de se manter lucrativa durante o tempo, com produções sustentáveis, atendendo suas necessidades, mantendo os aspectos sociais.

    Não exclusivamente a parte sustentável e a reciclagem como está alternativa D, não esta errada, mas é 1 dos 3 aspectos

    gabarito A.


ID
2532745
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No processo decisório, os modelos Racional e Comportamental são frequentemente utilizados na tomada de decisão gerencial. Nas situações a seguir, que cenário reflete o modelo especificado?

Alternativas
Comentários
  • Modelos de Tomada de Decisões

    Os modelos organizacionais que envolvem a tomada de decisões são importantes para entender quais suas características principais  e quais poderão se adaptar numa possível resolução de problema. Veja alguns deles:

    Modelo Racional de Decisão

    Também conhecido como Modelo Decisório Racional da Economia Clássica ou Burocrático é considerado o primeiro modelo de processo decisório e é caracterizado por elevar os objetivos da organização como um todo, levando em consideração as alternativas para atingir esses objetivos. Esse modelo é baseado num raciocínio técnico, em que o tomador de opinião se baseavam na lógica e na objetividade para a resolução de problemas.

    É muito criticado por acreditar que o tomador de decisões possui toda a informação necessária para resolver o problema. As etapas desse modelo seriam: Identificar e definir o problema; Identificar as possíveis soluções; Selecionar e aplicar a solução escolhida.

    Modelo da Racionalidade Limitada ou de Carnegie

    É caracterizado pelo critério de que: não é possível conhecer todas as possibilidades para tomar uma decisão, por falta de recursos, informações e análise das mesmas. Esse modelo defende a tese de Herbert Simon, que a racionalidade é baseada no tomador de decisões e não existe uma racionalidade superior. Segundo o autor, as organizações são um sistema de decisões e cada indivíduo faz parte do processo de tomada de decisões.

    Esse modelo entra em contradição com o modelo Decisório Racional da Economia Clássica ou Burocrático que se baseia em uma racionalidade absoluta. Esse modelo utiliza a racionalidade limitada e a heurística (fazer inovações imediatas para atingir metas).

    Modelo Incrementalista 

    É caracterizado pela praticidade e aliado a realidade que o cerca, esse modelo demonstra que o racionalismo é limitado e que é necessário focar nas informações essenciais para se resolver o problema.

    Esse modelo foi criado por Lindblom e Quinn, em 1959, e mostra que não há somente uma decisão correta, mas várias outras que por meio de análises e testes podem se tornar a melhor decisão até alcançar o resultado esperado.

  • Modelo Desestruturado 

    É caracterizado pela tomada de decisões estratégicas desestruturadas que são provenientes de problemas desconhecidos e de difícil resolução. No início da tomada de decisões o problema é desconhecido. Não se conhece alternativas e nem soluções para a resolução. Assim, o processo decisório é um pouco turbulento e sofre alterações quando os gestores enfrentam dificuldades no processo e buscam uma alternativa que se encaixe no contexto. Esse modelo foi proposto por Mintzberg e é aplicado quando o problema está em uma situação de incerteza extrema.

    Modelo da Lata de Lixo

    Conhecido também como Modelo da Decisão por Omissão é caracterizado pela tomada de decisões, na qual as soluções pensadas não são analisadas criteriosamente. Foi criado por Cohen, March e Olsen e, inicialmente, o problema não é analisado, mas as alternativas são delimitadas.

    Esse modelo, segundo os autores, é utilizado em ambientes ambíguos, chamados de “anarquias organizadas”, assim a busca pelas soluções vem antes do problema existir, as pessoas buscam na “lata de lixo” os problemas para serem resolvidos.

    Modelo Comportamentalista

    Caracterizado pela tomada de decisão mais adequada e baseada no comportamento dos indivíduos dentro das organizações, os gestores devem prever o impacto de suas decisões sobre os indivíduos para evitar conflitos com os mesmos.

    Algumas das características do modelo de Carnegie se encontram nesse modelo, como: as informações não são totalmente corretas, são limitadas, algumas alternativas são desconhecidas e o tomador de decisões deve escolher a alternativa mais aceitável. Nesse modelo o indivíduo é visto como homem administrativo, sendo que cada pessoa deve decidir, em todas as áreas da organização e essa decisão irá gerar ações ou comportamentos diferenciados.

     

    http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/111-administracao-geral/162-tomada-de-decisao-nas-organizacoes#.WeeouGhSzIU 

  • Gabarito letra D

  • Não sei se para essa banca, mas a Cespe segue o seguinte entendimento:

    Modelo racional = teoria = decisões perfeitas/ otimizadas

    Processo racional = prática = racionalidade limitada

  • A) No modelo Comportamental (= Administrativo/Racionalidade Limitada/Carnegie), o tomador de decisão tem informações suficientes, relevantes e precisas (errado!) a respeito da situação e das alternativas, compreendendo-as parcialmente. Este modelo, preconizado por Simor, trata da impossibilidade do administrador ter acesso a todas as possibilidades de ação, de modo a conseguir avaliar todas as alternativas, visto que é impossível, fisicamente, ter acesso e processar todas as informações referentes à decisão a ser tomada (AIDAR, 2006)

    B) No modelo Comportamental (= Administrativo/Racionalidade Limitada/Carnegie), o tomador de decisão tem a racionalidade restringida pelo excesso de informações (errado!) a respeito da situação e de alternativas a escolher.

    C) No modelo Racional (= Tradicional/Clássico), o tomador de decisão tem um conjunto insuficiente (errado!) de alternativas para a tomada de decisão e compreende plenamente cada uma delas. O modelo racional baseia-se na teoria microeconômica neoclássica, em que a racionalidade é fator fundamental para a tomada de decisão. Trata a informação objetivamente e evidencia a lógica no processo decisório, em que o tomador de decisão não pode deixar envolver-se por otimismo ou pessimismo (BERNSTEIN, 1997).

    D) No modelo Racional, supõe-se que o tomador de decisão tenha informações suficientes, relevantes e acuradas sobre a situação, seja objetivo e considere todas as alternativas e consequências ao tomar a decisão.


ID
2532748
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os frameworks de processos de negócio são um dos avanços mais notáveis no trabalho de processo na última década. Eles oferecem um método rápido que permite às empresas

Alternativas
Comentários
  • Uma Estrutura de Processo, como um livro de cozinheiro, é um meio de agrupar os Processos apropriadamente relacionados em categorias. A maioria das Estruturas de Processos utilizam o conceito de cadeias de valor como base destas categorias. A razão mais comum pelo qual as pessoas usam Estruturas de Processos, é para ajudá-las a entender e agrupar Processos em uma estrutura de classificação, a fim de entender melhor como os Processos se relacionam entre si e como eles ajudam a fazer as coisas.

    Uma estrutura de processo fornece uma lista padronizada de Processos que podem ser usados para:

    – Classificar os Processos em grupos de processos relacionados;

    – Suportar a propriedade dos Processos (end-to-end);

    – Estabelecer uma linguagem comum entre os grupos;

    – Proporcionar visibilidade sobre a forma como o trabalho é feito dentro da organização;

    – Melhorar hand-offs e colaboração cross-functional;

    – Apoio de benchmarking e de gestão de desempenho;

    – Alinhar os departamentos de TI para implementações e atualizações;

    – Gerenciamento do frame content – em última análise, colocar informações no caminho dos funcionários de acordo com a forma que eles realizam o trabalho;

    – Identificar e priorizar o desempenho ou oportunidades de melhoria de Processos.

    Usando uma linguagem comum para definir todas as tarefas, as organizações podem padronizar sua abordagem para uma série de atividades cruciais: Gestão de Processos, Melhoria Contínua, Benchmarking e Gerenciamento de Conteúdo. Sem uma lista pré-definida, várias unidades de negócios dentro de uma única organização podem ter várias interpretações que, finalmente, enfraquece qualquer chance de gerenciar um Processo de forma consistente em toda a empresa. Contudo…

    Estruturas de Processos também possuem desafios…

    Para começar, a maioria dos Frameworks requerem certo aprofundamentoEstruturas de Processos são baseadas no que é preciso para a maioria das organizações, e exigem o ajuste para:

     Diferenças das indústrias;

    – Restrições ou diferenças regulamentares ou geográficas;

    – Mudando termos que refletem a terminologia de sua organização;

    – Relacionando as atividades ao formato de como a sua organização realiza o trabalho;

    – Criando definições para o nível quatro de tarefas – este é o nível de quadros que normalmente exigem o maior percentual de mudanças, porque começa a mover-se do “o que” para o “como“.

    Além disso, a maioria das pessoas não estão acostumadas a pensar em termos de Processo. A adoção de uma Estrutura de Processo requer primeiramente mudar como as pessoas pensam, a fim de superar os desafios no alinhamento organizacional, governança e implementação.

     

    http://blog.lecom.com.br/2015/08/05/por-que-precisamos-de-frameworks-de-processos/ 

  • Gabarito: Letra A

  • Gerenciamento de Processos de Negócio ou Gestão de Processos de Negócio (Business Process Management ou BPM) é um conceito que une gestão de negóciostecnologia da informação com foco na otimização dos resultados das organizações por meio da melhoria dos processos de negócio.

     

    Um BPM Framework é uma estrutura para gerenciamento de processos de negócios facilita a implementação, gerenciamento e melhoria de organizações baseadas em processos. 

     

    Framework no contexto organizacional pode significar:

    1. um plano estrutural ou base de um projeto

    2. uma estrutura ou quadro que suporte ou contenha algo

    3. Uma estrutura para apoio, um esqueleto de suporte utilizada como a base para algo a ser construído.

    4. Quadro de referência, Quadro de gerenciamento, Quadro operacional.

    5. Modelo de referência

     

    Segundo BROCKE e ROSEMANN (2010), os frameworks de processos de negócios (também chamados de frameworks de referência de operações) são um dos avanços mais notáveis no trabalho de processo na última década. Esses frameworks oferecem um método rápido para as empresas estabelecerem uma arquitetura de alto nível, complementada por processos principais, de gestão e de apoio, e por medidas de mensuração de desempenho.

     

    Com a criação de arquiteturas de processos de negócios formais, esses frameworks passaram a serem visto amplamente como modelos de referência que podem ser utilizados para auxiliar as organizações a desenvolverem rapidamente uma arquitetura de negócio.

     

    O framework SCOR (Supply Chain Operations Reference ou Modelo de Referência para as Operações da Cadeia de Suprimentos) é o exemplo mais conhecidos de frameworks de processos de negócio.

     

    O framework PCF (Process Classification Frameworks ou Estrutura de Classificação de Processo), é o modelo de referência que oferece uma variedade de informações para as organizações aumentarem o seu nível de orientação dos processos de negócio.

  • GABARITO A,

    b) errado, A tecnologia possibilita integrar facilmente todas as áreas, aumentando a velocidade da comunicação entre elas, com validações para garantir que os dados informados estejam corretos e facilitando a gestão por meio da análise de dados, gráficos e indicadores

    c) errado, A gestão de processos tem como objetivo disponibilizar as informações sobre processos em manuais, estruturar e padronizar as atividades organizacionais.

    d) Errado, A gestão de projetos é uma ferramenta essencial para garantir eficácia, orçamento, prazo e implementação com êxito de novos processos em grandes e pequenas empresas.


ID
2532751
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Decreto n. 5.707/2006 institui a política e as diretrizes para o desenvolvimento de pessoal da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Para fins desse decreto, a gestão por competência é definida como:

Alternativas
Comentários
  • GESTÃO POR COMPETÊNCIA É O FAMOSO CHA:

    - CONHECIMENTOS 

    - HABILIDADES

    - ATITUDES

     

    GAB. B

  • O que é: Parte essencial de uma boa gestão de Recursos Humanos é definir as competências necessárias para cada cargo dentro da empresa. O Mapeamento de Competências serve para definir essas competências necessárias. Uma empresa que tem as competências definidas sabe exatamente o que esperar de cada funcionário.

     

    CHA é uma sigla para Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. Basicamente para definirmos uma competências iremos levar em conta esses três fatores. Esses três pilares serve como um referencial e fazem com que as competências, de certo modo, possam ser gerenciadas. Vamos a definição de cada um desses itens:

     

    Conhecimento: São as competências relacionadas ao saber necessário, o conhecimento técnico exigido para desempenhar determinada função.

     

    Habilidade: É a capacidade de botar em prática desempenhando um ato ou função, geralmente exigindo uma união de prática com o conhecimento necessário para ser feita a ação esperada.

     

    Atitude: Relacionado a competências necessárias para relacionamentos entre as outras pessoas da empresa e também relacionado a sentimentos e emoções, e o domínio sobre essas funções.

     

     

    https://blog.luz.vc/o-que-e/mapeamento-de-competencias/

  •  a)eventos de capacitação: aprendizagem em serviço, grupos formais de estudos, intercâmbios, estágios, seminários e congressos que contribuam para o desenvolvimento do servidor. 

     b)gestão por competência: sistema de capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, objetivando alcançar os objetivos da instituição.

     c) abordagem utilizada para atender aos interesses dos processos de gestão da Administração Pública e redesenhar cenários de processos futuros, objetivando melhorias nas competências dos servidores e dos processos de negócios.

     d)Compete à Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: mecanismo de incentivo à atuação de servidores dos órgãos e das entidades públicas como facilitadores, instrutores e multiplicadores em ações de capacitação.

  •    DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006.

     Art. 2º  Para os fins deste Decreto, entende-se por:

            I - capacitação: processo permanente e deliberado de aprendizagem, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências institucionais por meio do desenvolvimento de competências individuais;

            II - gestão por competência: gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição; e

            III - eventos de capacitação: cursos presenciais e à distância, aprendizagem em serviço, grupos formais de estudos, intercâmbios, estágios, seminários e congressos, que contribuam para o desenvolvimento do servidor e que atendam aos interesses da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/d5707.htm

  • este decreto foi revogado.


ID
2532754
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

São instrumentos da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional:

Alternativas
Comentários
  •  Instrumentos

            Art. 5o  São instrumentos da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal:

            I - plano anual de capacitação;

            II - relatório de execução do plano anual de capacitação; e

            III - sistema de gestão por competência.

    Fonte: DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. 

  • Presidência da República
    Casa Civil
    Subchefia para Assuntos Jurídicos

    DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006.

     

    Instrumentos

            Art. 5º São instrumentos da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal:

            I - plano anual de capacitação;

            II - relatório de execução do plano anual de capacitação; e

            III - sistema de gestão por competência.

            § 1o  Caberá à Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão desenvolver e implementar o sistema de gestão por competência.

            § 2o  Compete ao Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão disciplinar os instrumentos da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/d5707.htm

  • Gabarito: Letra A

  • Decreto nº 5.707/2006 revogado pelo Dec nº 9.991/2019:

    Art. 2º São instrumentos da PNDP:

    I - o Plano de Desenvolvimento de Pessoas - PDP;

    II - o relatório anual de execução do PDP;

    III - o Plano Consolidado de Ações de Desenvolvimento;

    IV - o relatório consolidado de execução do PDP; e

    V - os modelos, as metodologias, as ferramentas informatizadas e as trilhas de desenvolvimento, conforme as diretrizes estabelecidas pelo órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC.

    Parágrafo único. Caberá ao órgão central do SIPEC dispor sobre os instrumentos da PNDP.

  • São instrumentos da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional: plano anual de capacitação, relatório de execução do plano anual de capacitação e sistema de gestão por competência.


ID
2532757
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

De acordo com o guia para o conjunto de conhecimentos de gerenciamento de projetos (ou Project Management Body of Knowledge ̶ PMBOK), os processos para gestão de custos de projetos são:

Alternativas
Comentários
  • Processos do gerenciamento dos custos do projeto

    1 Planejar o gerenciamento dos custos: Estabelecer as políticas, procedimentos e documentação para planejar, gerenciar, executar e controlar os custos do projeto.
    2 Estimar os custos: Estimar os custos dos recursos necessários para executar as atividades do projeto.
    3 Determinar o orçamento: Agregar os custos estimados das atividades para estabelecer uma linha de base.
    4 Controlar os custos: Monitorar o status do projeto para atualizar o orçamento e gerenciar alterações na linha de base dos custos.

     

    https://escritoriodeprojetos.com.br/gerenciamento-dos-custos-do-projeto 

  • o cespe costuma cobrar as definições

     

    exemplo

     

    A estimativa dos custos é o processo mediante o qual são agregados custos de atividades individuais ou pacotes de trabalho, inclusive os estimados, e é estabelecida uma linha de base autorizada dos custos, a qual poderá subsidiar decisões sobre mudanças desses custo

    errada

     

  • B;

    Segundo o Guia de conhecimento PMBOK, são quatro os elementos necessários para o gerenciamento de custos de um projeto: o plano de gerenciamento de custos, a estimativa de custos, a determinação de orçamentos e o controle de custos.

     

  • A Área de conhecimento de custos só tem processos relacionados a $

     

    Gerenciamento de custos do projeto – detalha o gerenciamento dos custos do projeto, executando-o no orçamento estimado. Os processos garantem custos não ultrapassantes aos definidos no planejamento. Consiste em:

     

    1. Estimar de custos.
    2. Determinar o orçamento.
    3. Controlar custos.

  • Gerência da Integração do Projeto, descreve os processos necessários para assegurar que os diversos elementos do projeto sejam adequadamente coordenados. Ele é composto pelo desenvolvimento do plano do projeto, execução do plano do projeto e controle geral de mudanças.

     Gerência do Escopo do Projeto, descreve os processos necessários para assegurar que o projeto contemple todo o trabalho requerido, e nada mais que o trabalho requerido, para completar o projeto com sucesso. Ele é composto pela iniciação, planejamento do escopo, detalhamento do escopo, verificação do escopo e controle de mudanças do escopo.

     

    , Gerência do Tempo do Projeto, descreve os processos necessários para assegurar que o projeto termine dentro do prazo previsto. Ele é composto pela definição das atividades, seqüenciamento das atividades, estimativa da duração das atividades, desenvolvimento do cronograma e controle do cronograma.

     

     Gerência do Custo do Projeto , descreve os processos necessários para assegurar que o projeto seja completado dentro do orçamento previsto. Ele é composto pelo planejamento dos recursos, estimativa dos custos, orçamento dos custos e controle dos custos.  (gabarito)

     

     Gerência da Qualidade do Projeto, descreve os processos necessários para assegurar que as necessidades que originaram o desenvolvimento do projeto serão satisfeitas. Ele é composto pelo planejamento da qualidade, garantia da qualidade e controle da qualidade.

     

    fonte: http://www.jcoltro.com.br/project2000/pmbok.pdf


ID
2532760
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Uma das partes mais complexas da gestão de projetos é sua monitoração e seu controle em razão da quantidade de informação a ser considerada em dezenas de tópicos. Com tantas questões para se preocupar, os gerentes de projetos lidam com a situação, centrando-se em três conceitos essenciais, a saber:

Alternativas
Comentários
  • Grupo de Processos de Monitoramento e Controle

    O gerente de projeto deve controlar toda variação ocorrida. As variações são identificadas através da comparação do realizado com as linhas de base de prazo, custo e escopo salvas no planejamento.

    O gerente de projeto certifica-se que as entregas estejam em alinhamento com o escopo do projeto, defende o escopo de mudanças e confirma o nível previsto da qualidade do trabalho que está sendo executado.

    Finalmente, a equipe do projeto informará ao gerente de projeto o progresso de suas atividades, que por sua vez, irá relatar o progresso do projeto ao patrocinador de projeto, e aos principais stakeholders do projeto conforme definido na estratégia de comunicação.

     

    Pré-requisitos

    Clara definição dos objetivos do projeto;

    Plano de projeto detalhado e aprovado;

    Linha de base aprovada e salva;

    Comprometimento da equipe do projeto em relação as entregas e seus marcos.

     

    Fatores críticos de sucesso:

    Monitorar e controlar conforme definido no plano de projeto;

    Fazer o Status Report periodicamente conforme definido no plano de projeto;

    Quando mudanças forem solicitadas, seguir o processo de aprovação e caso aprovado, atualizar o planejamento e documentos afetados.

    Participação do cliente;

    Processo pró-ativo de governança do projeto;

    Comprometimento dos membros da equipe com suas entregas e marcos;

    Execução dos checkpoints especificados para validação das entregas do projeto;

    Documentação dos problemas identificados no Issues Log;

    Gestão dos riscos e implementação das atividades de respostas a riscos.

     

    https://escritoriodeprojetos.com.br/grupo-de-processos-de-monitoramento-e-controle 

  • valeu Taty!!!

  • Correto Letra D

     

    Esclarecendo o que é Caminho Crítico

     

    O que é o caminho crítico do projeto

    Primeiramente, é preciso esclarecer o conceito de Caminho Crítico do projeto. Segundo o Project Managment Institute — PMBOK® 5ª edição, página 176 — o caminho crítico consiste na sequência de atividades que representa o caminho mais longo de um projeto.

     

    Em síntese, é a menor duração possível para o que projeto seja finalizado completando todas as suas atividades.

     

    Ou seja, o caminho crítico do projeto nada mais é do que o caminho no diagrama de rede do projeto que determina a sua duração total.

     

    Outra forma de definir é dizer que é o caminho que possui folga total igual a zero.

     

    Seja qual for a definição conceitual, todas as descrições dizem exatamente a mesma coisa.

     

    https://www.projectbuilder.com.br/blog-pb/entry/dicas/caminho-critico-do-projeto-saiba-quando-e-como-utilizar


ID
2532763
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No processo de formulação da estratégia organizacional, as estratégias podem ser criadas em diferentes circunstâncias e propiciarem diferentes resultados. É próprio da definição e da evolução da estratégia neste processo:

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente, achei que o examinador deixou a frase bem esquisita. Mintzberg, em seu livro O Processo da Estratégia - 4.ed., pag. 132, disse da seguinte forma:

    "Uma estratégia realizada pode surgir em resposta a uma situação que evolui, ou pode ser criada deliberadamente, por meio de um processo de formulação seguido por implementação."

     

    Bem mais coeso...

  • Correto Letra D

     

    O enunciado fala sobre a "definição" e a "evolução" da estratégia, conceitos que remontam às ideias de estratégia "deliberada" e "emergente", respectivamente. Nas alternativas, aquela que explica os respectivos conceitos é a D.

     

    "Têm-se, ainda, as estratégias emergentes, isto é, a adaptação a eventos inesperados, que acontecem quando o padrão realizado não é o pretendido e que com o tempo convergiram para algum tipo de padrão ou consistência."

     

    "Estratégia como plano (primeiro P, Plan), isto é, a pretendida, é a estratégia definida de acordo com um plano para o futuro."

     

    "As estratégias deliberadas são as intenções que foram perfeitamente realizadas e as não realizadas são as estratégias irrealizadas."
     

    "A convergência das estratégias deliberadas e das estratégias emergentes é a Estratégia como padrão (segundo P, Pattern), isto é, a efetivamente realizada. "

     

    http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/conceito-de-estrategia/28357/

  • Estratégia pode ser definido como o conjunto de planos da alta administração de uma empresa para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização. 

     

    Segundo Mintzberg (1987) a idéia original da estratégia empresarial se desenvolveu dentro de um espírito rígido, atrelado a planejamentos longos, controle racional do ambiente, bem como à antecipação de seus movimentos por profissionais altamente capacitados e com um aparato técnico e analítico extremamente sofisticado à sua disposição.

     

     

    A idéia de estratégia deliberada é aquela na qual a empresa antecipa os acontecimentos do meio ambiente e desenvolve um plano de ação prévio para responder a esses eventos de forma a maximizar os seus resultados. Ou seja, são a continuidade dos antigos modelos, criados pelo departamento de planejamento da organização, guardam em si o mesmo formalismo e a mesma rigidez de seus predecessores. 

     

    A estratégia deliberada que tem foco no planejamento a longo prazo baseado em previsões futuras, no qual os planos previamente estabelecidos devem ser cumpridos.

     

    A dificuldade de cumprir a cartilha do planejamento estratégico existia principalmente quando se tratava de ações rotineiras da organização, que, devido às constantes modificações no ambiente dificilmente previstas nos cenários planejados, precisavam ser rapidamente reorientadas para a sobrevivência da empresa naquele novo quadro. 

     

    Emergente: do verbo emergir.  Esse termo sugere maior flexibilidade e autonomia de ação.

     

    Dessa forma, Mintzberg (1987), conceituou estratégia emergente como sendo aquela que emerge da organização em resposta a uma oportunidade do ambiente. Surge da dificuldade de se prever com maior exatidão o comportamento e as interrelações dos agentes do ambiente e a conseqüente resposta a essa mudança, a não ser somente quando ela se faz presente.

     

    A partir da dificuldade de prever as mudanças no ambiente, a estratégia emergente corrige a rota da organização, reconhecendo essa limitação e não ficando presa a um planejamento defasado que levaria a empresa a nadar contra a correnteza.

     

    Nesse sentido, novas estratégias podem estar emergindo continuamente; a estratégia que uma organização pratica não é apenas resultado de um plano rígido, mas também um padrão que se forma a partir de uma seqüência de decisões e ações.

     

    Uma estratégia efetivamente realizada é fruto de estratégias pretendidas (intencionais) e não realizadas, deliberadas, emergentes. Ou seja:

     

    Estratégia Pretendida (intenção) --> Estratégia Deliberada (planejada) -->Estratégia Emergente (não planejada) =  Estratégia Realizada.

     

     

  • ggabarito D

    A- as estratégias emergentes são inicialmente pretendidas no processo de formulação e, prioritariamente, implementadas na organização.

    Errada: • Emergente - estratégias que nunca foram pretendidas, mas que acabaram sendo postas em prática após as primeiras ações.

    B -as estratégias pretendidas surgem das estratégias emergentes e evoluem para atender as contingências organizacionais, num processo de formulação seguido por implementação.

    Erraad: • Pretendida - É a estratégia inicial pretendida, que depois seguirá para ser implementada (ou não). (a pretendida surge do que esta sendo planejado mas pode nem ser colocada em pratica. Ainda esta no campo das analises)

    Emergente - estratégias que nunca foram pretendidas, mas que acabaram sendo postas em prática após as primeiras ações. Estratégia gerada durante a execução da estratégia deliberada, adaptações necessárias. Não era a intenção da organização na formulação da estratégia pretendida.

    C - as estratégias deliberadas, quando realizadas a partir de um processo de formulação seguido de implementação, resultam em eficácia organizacional.

    Errada: Não sei se estou certa. Estratégia deliberada é aquela que a organização decidiu por em prática? eu ainda nao consegui entender bem a definição. Mas estratégia deliberada não é garantia de resultado eficaz.Até por isso elas podem ser alteradas por necessidade de adaptação (situação em que surge a estrategia emergente). Se estratégia fosse algo fácil, todas as organizações seriam bem-sucedidas

    D - as estratégias formadas deliberadamente por meio de um processo de formulação seguido por implementação ou em virtude de resposta a uma situação que evolui.

    Certa: Eu nao sei porque esta certa rsrsrs. Marquei a D por pensar tem relação com o enunciado que fala sobre a formulação da estratégia e "as estratégias podem ser criadas em diferentes circunstâncias". Essa alternativa dá duas circunstancias: "meio de um processo de formulação seguido por implementação ou em virtude de resposta a uma situação que evolui."

  • -Se a estratégia foi pretendida (estratégia intencional) e foi realizada, trata-se de uma estratégia deliberada.

    -Se a estratégia foi pretendida (estratégia intencional) e não foi realizada, trata-se de uma estratégia não realizada.

    -Se a estratégia não foi pretendida (estratégia não intencional) e, por algum motivo, acaba sendo realizada, trata-se de uma estratégia emergente.

    GABARITO LETRA ''D''.

    Estratégia Concurso.


ID
2532766
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Propósito Organizacional é o conjunto de elementos básicos estratégicos de uma organização, a saber: missão, visão, princípios, valores, opção estratégica, negócio e abrangência de atuação. Um elemento do Propósito Organizacional está adequadamente descrito em:

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra A

     

    "De acordo com Arantes (1998) Os princípios gerais irão orientar decisões em todos os níveis e poderão contribuir para o sucesso ou insucesso da empresa. Por isso precisam ser bem pensados e formulados. Estes princípios, além de orientar, devem expressar em que a organização acredita e como entende, percebe, conceitua e define seu objeto de trabalho e o comportamento desejado."

     

    Acredito que as "perdas" a que a alternativa se refere sejam perdas causadas por recusa à pactuação com práticas criminosas como a corrupção, por exemplo.

     

    https://integrah.com.br/consultoria-transformacional/o-que-sao-principios-organizacionais-e-para-que-servem/

  • A UFG considerou PRINCÍPIO como conceito de VALORES ORGANIZACIONAIS.

     

    O Conjunto formado pela missão, visão e valores representam a identidade organizacional. Todos devem saber claramente o propósito, a razão da existência da organização.

     

    A missão é a razão de ser de uma empresa, é uma declaração concisa do propósito e das responsabilidades da organização perante os seus clientes: Por que a empresa existe? O que a empresa faz? Para quem?

     

    A visão é a descrição do futuro desejado para a empresa. É o alvo a ser procurado pelos esforçoes individuais, da equipe e pela alocação de recursos. A visão deve conter tanto a aspiração, como a inspiração. Deve ser uma frase prática, realista e visível. 

     

     

    Quando falamos em valores, estamos falando sobre princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, para os comportamentos, atitudes e decisões de todas e quaisquer pessoas, que no exercício das suas responsabilidades, e na busca dos seus objetivos, estejam executando a missão, na direção da visão.   

     

    Valores organizacionais são crenças e atitudes que dão uma personalidade à empresa, definindo uma "ética" para a atuação das pessoas e da Organização como um todo. 

     

    Em suma, os valores estabelecem de que maneira agiremos e se vale tudo para ganhar dinheiro. Os valores representam aquilo em que acreditamos; a razão de agirmos. Referem-se ao que estamos dispostos a fazer e o que não faremos em hipótese alguma para cumprir com nossa missão.

     

    Os valores definem o conjunto de regras éticas que a organização deverá seguir. Definem a linha da qual a empresa não abre mão, como por exemplo: honestidade, respeito, qualidade, integridade, etc. 

     

  • Segundo  Wheatley (2006), os PRINCÍPIOS organizacionais são padrões pelos quais nos guiamos nas tomadas de decisões, definições de modelos, estratégias e orientam os comportamentos desejados.

     

    A MISSÃO é tida como o detalhamento da razão de ser da empresa, ou seja, é o porquê da empresa. Na missão, tem-se acentuado o que a empresa produz, sua previsão de conquistas futuras e como espera ser reconhecida pelos clientes e demais stakeholders.

     

    A VISÃO é algo responsável por nortear a organização. É um acumulado de convicções que direcionam sua trajetória. O professor de empreendedorismo Louis Jacques Filion define visão como "a imagem projetada no futuro do espaço de mercado futuro a ser ocupado pelos produtos e o tipo de organização necessária para se alcançar isso".

     

    Os VALORES incidem nas convicções que fundamentam as escolhas por um modo de conduta tanto de um indivíduo quanto em uma organização. Assim sendo, os valores organizacionais podem ser definidos como princípios que guiam a vida da organização, tendo um papel tanto de atender seus objetivos quanto de atender às necessidades de todos aqueles a sua volta.

  • Fiquei com dúvida no item "a" e "d". O que é menos absurdo, atender e respeitar princípios, ainda que estes imponham perdas à organização ou afirmar que valores garantem a eficácia e a relevância organizacional?

  • HÃ?????

  • Estranho!


ID
2532769
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que consiste a realização da análise SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities, Threats)?

Alternativas
Comentários
  • O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

     

    Estas análises de cenário se dividem em:

     

    ambiente interno (Forças e Fraquezas) - Integração dos Processos, Padronização dos Processos, Eliminação de redundância, Foco na atividade principal

     

    ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) - Confiabilidade e Confiança nos dados, Informação imediata de apoio à Gestão e Decisão estratégica, Redução de erros.

     

    Ambiente Interno

    Strengths - Vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.

    Weaknesses - Desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.

     

    Ambiente Externo

    Opportunities - Aspectos positivos da envolvente com potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa.

    Threats - Aspectos negativos da envolvente com potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa.

  • Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) (em português) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.

    Objetivos

    Efetuar uma síntese das análises internas e externas;

    Identificar elementos chave para a gestão da empresa, o que implica estabelecer prioridades de atuação;

    Preparar opções estratégicas: Riscos/Problemas a resolver.

    É ele quem faz o diagnóstico da empresa. Fortalece os pontos positivos, indica quais os pontos devem melhorar, mostra as chances de crescimento, aumentando as oportunidades e deixa em alerta diante de riscos.

    Vantagens/Oportunidades

    Realizar previsão de vendas em articulação com as condições de mercado e capacidades da empresa no geral.

    Aplicação prática

    Estas análises de cenário se dividem em:

    ambiente interno (Forças e Fraquezas) - Integração dos Processos, Padronização dos Processos, Eliminação de redundância, Foco na atividade principal

    ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) - Confiabilidade e Confiança nos dados, Informação imediata de apoio à Gestão e Decisão estratégica, Redução de erros.

    Ambiente Interno

    Strengths - Vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.

    Weaknesses - Desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.

    Ambiente Externo

    Opportunities - Aspectos positivos da envolvente com potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa.

    Threats - Aspectos negativos da envolvente com potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa.

    Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas.

    Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detectadas.

    Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas.

    Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adotar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT#Objetivos

  • Análise SWOT = Forças

                             Oportunidades

                             Fraquezas

                             Ameaças

  • Diagnosticar os ambientes externo e interno da organização, focando nas forças, fraquezas, ameaças e oportunidades.

  • A questão cobrou conhecimento sobre as dimensões (também chamadas de aspectos, elementos ou variáveis) da matriz ou análise SWOT.

    O modelo SWOT (ou FOFA) possibilita a realização do diagnóstico interno e externo da organização. Nessa análise, consideram-se os seguintes aspectos:

    Internamente (variáveis controláveis pela organização):

    • Forças: são variáveis que ajudam a organização e podem e devem ser controladas por ela. Em outras palavras, são variáveis positivas e internas. Exemplo: funcionários capacitados.
    • Fraquezas: são variáveis que prejudicam a organização, mas que se conhecidas podem ser controladas Portanto, são internas e negativas. Exemplo: uma infraestrutura precária.

    Externamente (variáveis não controláveis pela organização):

    • Ameaças: podem prejudicar a organização e que não está sob seu controle. Porém, faz-se necessário a organização conhecê-las para que ela possa planejar as melhores formas de enfrentá-las. Exemplo: aumento na alíquota de um imposto de importação de uma matéria-prima que impactará no preço final de um produto x. Veja que a organização não foi responsável por tal aspecto negativo.
    • Oportunidades: são variáveis externas que podem ajudar a organização, pois são consideradas aspectos positivos. Exemplo: o aumento do poder aquisitivo da população. Repare que isso também não é de responsabilidade da empresa, mas se bem aproveitada, ela se beneficiará dessa oportunidade.

    Analisando as alternativas, temos que:

    A- INCORRETA. O item está errado, pois a maioria dos autores considera que a etapa de análise e prospecção de cenários é posterior à etapa de análise ambiental e interna. De fato, na análise ambiental externa devem ser considerados os indicadores demográficos, econômicos, político-legal, tecnológicos entre outros. (Fonte: Chiavenato e Sapiro, 2020) A construção de cenários levará esses aspectos em consideração na elaboração de seus planos. Lembre-se também de que a Análise SWOT não consiste apenas em análise externa, como o item deu a entender.

    B- CORRETA. Diagnosticar os ambientes externo e interno da organização, focando nas forças, fraquezas, ameaças e oportunidades é de fato os objetivos da referida análise, conforme foi mostrado na explicação anterior à análise das alternativas.

    C- INCORRETA. Está errado, pois o certo seria ambiente externo. É nesse ambiente que o objetivo é identificar as oportunidades e ameaças deste ambiente.

    D- INCORRETA. Está errado, pois o certo seria ambiente interno. É nesse ambiente para identificar as forças e fraquezas deste ambiente.

    FONTE: CHIAVENATO, I; SAPIRO, A. Planejamento Estratégico: da intenção aos resultados. 4 ed. São Paulo, Atlas. 2020.

    GABARITO DO MONITOR: LETRA B

  • A análise SWOT permite identificar: a) no ambiente interno: forças e fraquezas; b) no ambiente externo: oportunidades e ameaças.

    Gabarito: B


ID
2532772
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

O que é sistema just-in-time?

Alternativas
Comentários
  • Just in time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora certa. Just in time é um termo inglês, que significa literalmente “na hora certa” ou "momento certo".

  • Just In Time é um sistema de administração da produção que determina que tudo deve ser produzido, transportado ou comprado na hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Just_in_time

  • GABARITO: B

  • Alguém pode me explcar a diferença entre a alternativa A e a alternativa B?

  • Danielle, a letra A fala em "determinar as necessidades de compras" isso está mais ligado a gestão do estoque (sistema 2 gavetas, máximo e mínimos, sistema de reposição peródicas) e compra de materiais... o Just in time, é muito mais que uma  técnica, sendo um método completo para a produção, ter o produto na  “na hora certa” minimizando os custos de estoque.

    GABARITO: B

  • just in time é um sistema que tem por objetivo produzir a quantidade demandada a uma qualidade perfeita, sem excesso e de forma ráPIDa, transportando o produto para o lugar certo no tempo desejado” 

    O kanban é uma ferramenta de trabalho utilizada para o controle de produção (muito importante no conceito do just in time). No kanban, são utilizados cartões que controlam o estoque e a produção de forma visual.

     Na prática o que ocorre são os dois conceitos operando em complemento, ou seja, o kanban funcionando de forma conjunta com o just in time.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre o conceito de Just In Time. Dentre as alternativas, vejamos qual é a correta.

    A filosofia Just In Time (JIT) consiste num sistema em que os fornecedores enviam os materiais à medida que eles são necessários no processo de produção (requeridos pela manufatura). Isso ocorre com o intuito de eliminar tudo o que não agrega valor ao produto/serviço, utilizando inventários baixos inventários que vão desde o fornecedor até o produto acabado.

    Para Martins e Alt (2017), "para isso, pode-se trabalhar com entregas parceladas e diretas à linha de produção; linhas e células balanceadas e sem gargalos, inspeção e embalagem nas próprias linhas; e, sempre que possível, envio direto ao cliente, sem passar por um estoque final. Contempla a redução do inventário, melhorias contínua da qualidade, redução de custo do produto e agilização do prazo de entrega."

    Sendo assim, concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fonte:

    MARTINS, Petrônio; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.


ID
2532775
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

A análise ABC é uma das formas mais usuais de examinar estoques. Essa análise consiste em

Alternativas
Comentários
  • A curva ABC é um método de classificação de informações, para que se separem os itens de maior importância ou impacto, os quais são normalmente em menor número (Carvalho, 2002, p. 226).

    Trata-se de classificação estatística de materiais, baseada no princípio de Pareto, em que se considera a importância dos materiais, baseada nas quantidades utilizadas e no seu valor. Também pode ser utilizada para classificar clientes em relação aos seus volumes de compras ou em relação à lucratividade proporcionada; classificação de produtos da empresa pela lucratividade proporcionada, etc.

     

    Os itens são classificados como (Carvalho, 2002, p. 227):

     

    de Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 65% num dado período);

    de Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 25% num dado período);

    de Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 10% num dado período).

     

    Os parâmetros acima não são uma regra matematicamente fixa, pois podem variar de organização para organização nos percentuais descritos.A definição das classes A, B e C obedece apenas a critérios de bom senso e conveniência dos controles a serem estabelecidos e é definida pelo gestor.

  • GABARITO: A

     

    Verificar, em certo espaço de tempo, o consumo, em valor monetário ou quantidade, dos itens de estoque, para que eles possam ser classificados em ordem decrescente de importância.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre a curva ABC. A alternativa a ser marcada deve apresentar corretamente o seu conceito.

    A curva ABC, Princípio de Pareto ou diagrama 80-20 busca classificar os itens em estoque de acordo com a sua importância financeira para a organização. O objetivo fundamental do método da curva ABC é poder exercer uma gestão mais apurada sobre os itens de maior valor de demanda, selecionando os itens sobre os seus valores totais.

    Os itens podem ser assim classificados, segundo seus valores totais, em cada classe:

    • Classe A: itens de maior valor de demanda. O valor de demanda de itens "A" gira em torno de 80%, mas a sua quantidade estocada é baixa, cerca de 20% apenas.

    • Classe B: itens de valor de demanda intermediária. Seu valor de demanda é de 15% aproximadamente, já seu percentual em estoque é por volta de 30% dos itens totais.

    • Classe C: itens de menor valor de demanda. Possui valor de apenas 5% dos itens totais, todavia sua possui a maior quantidade de itens, 50% dos itens totais estocados.

    Destacando-se que a classificação acontece na ordem decrescente.

    Concluímos, portanto, que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fontes:

    FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos. 3.ed. São Paulo: Método, 2014


ID
2532778
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Orçamentária Anual (LOA) compreende três tipos de orçamentos. Quais são eles?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Fiscal

    Investimentos

    Seguridade Social

     

    CF/88 Art. 165 §5o A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

  • § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

     

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

     

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

     

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

  • A Lei Orçamentária Anual compreenderá:

    1) o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, e estatais chamadas de dependentes(deficitárias).

    2) o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    3) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_or%C3%A7ament%C3%A1ria_anual

  • Eu FIS a LOA: Orçamentos Fiscal, de Investimentos e Seguridade Social.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • A questão trata sobre INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, especificamente da Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Segue o art. 165, CF/88:

    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;
    II - as diretrizes orçamentárias;
    III - os orçamentos anuais".

    Observe o art. 165, §5º, CF/88:

    “A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público".

    Portanto, a LOA compreende o Orçamento Fiscal, Orçamento Investimentos e Orçamento da Seguridade Social.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2532781
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As receitas orçamentárias compreendem dois grupos de contas correspondentes às categorias econômicas. São eles:

Alternativas
Comentários
  • RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

    1 - RECEITAS CORRENTES: constituída pelas receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    2 - RECEITAS DE CAPITAL: são as receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital.

    https://portal.fazenda.sp.gov.br/acessoinformacao/Downloads/Webservice/Conceitos%20de%20receitas%20LC%20131.pdf

  • LEI 4320 / 1964

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. 

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávitdo Orçamento Corrente. 

  • Receitas correntes e Receitas de capital.

  • Questão sobre a classificação da receita orçamentária.

    A classificação sob a perspectiva econômica da receita é uma das mais antigas e importantes em AFO. Ela é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador. As receitas segundo sua categoria econômica podem ser divididas em receitas correntes e receitas de capital.

    Vejamos como a Lei n.º 4.320/64 detalha receitas correntes:

    “Art. 11 § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes."

    Dica! As receitas correntes, segundo sua origem, é TRICO PAIS TOU:

    TRIbutária (impostos, taxas e contribuições de melhoria)
    COntribuições (sociais, econômicas, profissionais e iluminação pública)
    Patrimonial
    Agropecuária
    Industrial
    Serviços
    Transferências correntes
    OUtras receitas correntes

    Vejamos como a Lei n.º 4.320/64 detalha receitas de capital:

    “Art. 11 § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. (Redação dada pelo Decreto Lei n.º 1.939, de 1982.)"

    Dica! As receitas de capital é O ALAMOR TOU

    Operação de Crédito (internas e externas)
    ALienação de Bens
    AMORtização de empréstimos
    Transferências de capital
    OUtras receitas de capital

    TRICO PAIS e O ALAMOR são os famosos irmãos TOU. Espero que eles ajudem você a lembrar das classificações.

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certa. As receitas orçamentárias compreendem dois grupos de contas correspondentes às categorias econômicas: Receitas correntes e Receitas de capital.

    B) Errada. Não existe classificação da receita orçamentária em receita bruta.

    C) Errada. Não existe classificação da receita orçamentária em receita líquida.

    D) Errada. Receitas originárias representam uma classificação doutrinária, não corresponde a categoria econômica.

    E) Errada. Não existe classificação da receita orçamentária em receita gerais e operacionais.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2532784
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O art. 37 da Constituição Federal estabelece que as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGO 37

     

     

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

     

    FUNÇÃO DE CONFIANÇA = EXCLUSIVO OCUPANTE DE CARGO EFETIVO;

     

    CARGO EM COMISSÃO = SERVIDORES DE CARREIRA NOS CASOS PREVISTOS EM LEI. PODE SER SERVIDOR EFETIVO OU NÃO.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • DICA ------------> Direção, Chefia e Assessoramento.

     

    LETRA: C

  • V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

  • A DIFERENÇA ENTRE CARGO E FUNÇÃO

    A Constituição Federal estabelece em seu art. 37, inciso V, que “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”

     

    file:///C:/Users/marll_000/Downloads/090709_SEGES_Arq_funcoes_confianca.pdf

  • Essas atribuições definidas em leis para tais cargos são "EXPRESSAMENTE" protegidas contra decisões contrárias, até a data de hj qualquer lei q defina atribuições distintas aquelas de direção, chefia e assessoramento pode ser derrubada por motivo de inconstitucionalidade. 

     

    • Cargos comissionados no serviço público destinam-se apenas às funções de chefia e assessoramento. Assim, todas as demais atividades de órgãos estatais devem ser exercidas por servidores concursados. Com esse entendimento, o Supremo Tribunal Federal validou decisão do Conselho Nacional de Justiça que considerou irregular a contratação, por parte do Tribunal de Justiça da Paraíba, de 100 assistentes de administração nomeados sem concurso público.

     

     

    Fiquem bém, meus amiguinhos!

  • GB/ C

    PMGO

  • direção, chefia e assessoramento.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Administração Pública.

    A– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa C.

    B– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa C.

    C- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, V: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    D- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa C.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
2532787
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O diagnóstico M.A.R.E de orientações motivacionais fundamenta-se nas quatro orientações propostas por Fromm (1986), adaptadas por Coda (2000), para situações e comportamentos no contexto das organizações de trabalho e renomeadas como orientações motivacionais Mediadora, Analítica, Receptiva e Empreendedora. Na orientação Receptiva, uma de suas principais características é o foco

Alternativas
Comentários
  • O ponto de partida do estudo de Coda é o trabalho do psicólogo alemão Eric Fromm (1900-1980), que definiu quatro características de personalidade: acumuladora, exploradora, mercantil e receptiva. Com exceção da última, Coda mudou a nomenclatura de Fromm e adaptou os principios de sua teoria ao universo do trabalho. O método, batizado de Diagnóstico M.A.R.E de Orientações Motivacionais , mapeou quatro estilos: mediador, analítico, receptivo e empreendedor ( a palavra M.A.R.E. é formada pelas iniciais). Veja as características de cada um: 

    MEDIADOR 

    No estudo de Coda, essa categoria corresponde a 40% dos profissionais pesquisados. Araújo, da Nextell, faz parte desse grupo. O mediador é hábil para identificar as necessidades da equipe e para resolver conflitos. Flexibilidade é uma de suas características mais marcantes. 

    Competência: - Negociação 

    Pontos Fracos: - Por ser tão flexível, pode faltar ao mediador objetividade, pensamento estratégico e capacidade de expor suas convicções. "ele peca justamente por ficar em cima do muro", diz Susana Falchi, consultora de RH da Nextell. Por ser muito focado nas pessoas, o mediador tende a perder o foco nos resultados. Ele também tem dificuldade para dar ou receber feedback. "Fica cheio de dedos na hora de falar e costuma ser sensível demais quando ouve uma avaliação profissional."

    Como se desenvolver: 

    - O  mediadar deve praticar a habilidade de cobrar e controlar. "Ele costuma se colocar no lugar dos outros e perde a objetividade necessária para que o projeto chegue ao fim", comenta Rosa. Segundo ela, a flexibilidade deve ser usada apenas na hora de negociar. "Depois, o esforço passa a ser garantia que o trabalho seja feito." Cursos relacionados à tomada de decisões podem ajudar os mediadores a ganhar uma postura mais assertiva. 

    ANALÍTICO 

    É aquele profissional que adora se defrontar com problemas complicados e pensar profundamente sobre as questões do negócio. Excelente planejador, o analitico é orientado para a qualidade e focado em estratégia. Lógica e racionalidade são traços desse profissional, que costuma ter ótima visão de longo prazo. 

    Competência: - Especialização 

    Pontos Fracos - Não peça a um analítico para ser rápido para tomar decisões. "Ele precisa fazer uma análise prafunda da situação, e isso demanda tempo", explica Coda. Além disso, o analítico não costuma ser um lider inspirador. "Transmite canfiança e segurança, mas não cansegue estimular o grupo a seguir esse ou aquele caminho", diz Rosa. 

    Como se desenvolver - Alexandre Tujisaky, gerente geral de uma agência Corporate do Banco do Brasil, um analítico de carteirinha, sabe que precisa melhorar a comunicação. "Como o meu raciocínio é muito lógico, algumas vezes não tenho paciência para esperar que os  outros cheguem às mesmas conclusões", diz. De acordo com Rosa, tipos camo Tujlsaky podem se beneficiar com atividades que estimulem a criatividade, como participar de brainstormings ou praticar alguma coisa que esteja relacionado à arte. 

  • RECEPTIVO 

    Centrado na interação entre as pessoas, é habilidoso para identificar os talentos alheios. Além de ter interesse em desenvolver as competências do grupo, o receptivo procura aprimorar as próprias habilidades. 

    Competência: - Cooperação 

    Pontos Fracos: - Tem dificuldade para realizar trabalhos rotineiros e para seguir padrões - o que faz parte de qualquer cargo. "O receptivo pode se tomar um contestador quando não percebe significado no trabalho", diz Susana. Muitas vezes, a insatisfação é tanta que ele cai no círculo vicioso da reclamação. Por outro lado, quando vê sentido no que está fazendo, adota uma postura salvadora e se sacrifica em nome do grupo. 

    Como se desenvolver: "O receptivo precisa fazer o time se responsabilizar pelo trabalho", sentencia Rosa. Delegar tarefas e, quando necessário, cobrar resultados é um bom começo para conseguir isso. 

    EMPREENDEDOR 

    Focado em metas e resultados, tem grande capacidade para agir e adapta-se bem às posições de comando. 

    Competência: - Realização

    Pontos Fracos: - O empreendedor tem dificuldade para seguir normas e padrões. Como gosta de controlar o ambiente, não consegue admitir que existam pessoas que pensam de maneira diferente. "Também temos o hábito de tomar decisões baseadas no curto prazo, o que nem sempre é o melhor para a empresa e para a carreira", diz Susana, ela mesma uma empreendedora, segundo o diagnóstico M.A.R.E. 

    Como se desenvolver: - O lado pragmático do empreendedor é muito acentuado, e isso pode fazê-lo ver a vida na base do "preto no branco", além de levá-la a superestimar sua capacidade de trabalho. "Ele precisa se questionar, questionar as situações e trabalhar criativamente na busca de soluções", recomenda Rosa.

    UM TIPO PARA CADA OCASIÃO 

    Existe um tipo ideal? A resposta é: depende da situação envolvida. Coda cita o exemplo dos americanos, analíticos em sua maioria. "Deve ser por isso que lá eles costumam dizer que o líder ideal é aquele que se relaciona bem com as pessoas, uma característica típica dos mediadores, justamente o que falta para os profissionais americanos", diz Coda. Não há estilo ideal - o que existe é o estilo certo no lugar certo. Uma start-up é trabalho para um empreendedor; nas fusões, a habilidade mediadora é bem vinda. O caso é repensar a estratégia do negócio? 
    Chame um analítico. "Se a empresa, por outro lado, já estiver no rumo certo, um gestor receptivo é o mais adequado", diz Rosa. Quer dizer: no mundo corporativo, quem tem competência - seja qual for- sempre se estabelece. 

     

    http://www.yesachei.net/2010/09/nextell-feedback-universo-economia.html 

  • Gabarito: Letra D

  • Articulador                                                                                                                           Coordenador

    Motivador       MEDIADORA                                                                         ANALÍTICA           Regulador

    Inovador                                                                                                                              Monitor

                                                                   DIAGNÓSTICO MARE

    Considerador                                                                                                                        Diretor

    Facilitador      RECEPTIVA                                                                   EMPREENDEDORA         Produtor

    Mentor                                                                                                                                 Realizador

  • a) definição de Mediador - "em cima do muro". Hábil para resolver conflitos.

    b) definição de Analítico - "pensa demais". Foco nas estratégias.

    c) definição de Empreendedor - foco em metas e resultados.

    d) definição de Receptivo - interage com as pessoas, porque tem interesse em desenvolver as competências do grupo.

  •  a) MEDIADORA

    em relacionamentos e na busca de integração entre visões conflitantes em situações de trabalho.  

     b) ANALÍTICA

    nas estratégias e na busca de continuidade das ações e processos.

     c) EMPREENDEDORA

    nos resultados e na busca por mudanças e desafios constantes no ambiente de trabalho.

     d) RECEPTIVA

    nas pessoas e no desenvolvimento do talento de equipes.


ID
2532790
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A tendência moderna é a descentralização das decisões e das ações de gestão de pessoas rumo aos gerentes. Quando a gestão de pessoas é descentralizada existem prós e contras. Dentre os considerados contras está a

Alternativas
Comentários
  • As desvantagens da Descentralização:

     

    - Pode ocorrer falta de informação e coordenação entre os departamentos envolvidos

    - Maior custo pela exigência de melhor seleção e treinamento dos administradores médios

    - Risco da subobjetivação: os administradores podem defender mais os objetivos departamentais do que os empresarias.

    - As políticas e procedimentos podem variar enormemente nos diversos departamentos.

  • Correto Letra C

     

    Retirado do livro do Chiavenato, Gestão de Pessoas.

     

    Pros

    1- Descentraliza todas as decisões e ações de GP nos gerentes de linha;

    2- Desmonopolização das decisões e ações de GP;

    3- Adequação das práticas de GP às diferenças individuais das pessoas;

    4- Órgão de GP torna-se consultor interno dos gestores de linha;

    5- Focalização no cliente interno.

    6- Favorece a administração participativas dos gerentes e equipes;

    7- Promove a visão estratégica através das unidades estratégicas de GP.

     

    Contras

    1- O órgão de GP perde suas fronteiras e limites e torna-se aberto e receptivo;

    2- Os especialistas de GP se dispersam entre as unidades estratégicas;

    4- Perda da visão de conjunto das práticas de GP;

    4- Necessidade de terceirização das atividades burocráticas e não essenciais.

  • Segundo Chiavenato, no livro Gestão de Pessoas:

     

    Centralização da GP

     

    No passado as decisões e ações de RH eram totalmente centralizadas no órgão de RH. Os gerentes de linha não tinham nenhuma inclusão nestes aspectos. Quando a ARH é centralizada, existem os seguintes prós e contras:

     

    Prós:

    1. Reúne os especialistas de RH em um só órgão;

    2. Incentiva a especialização;

    3. Proporciona elevada integração intradepartamental;

    4. A área de ARH é perfeitamente delimitada e autônoma;

    5. Focaliza a função de RH e, consequentemente, as tarefas e atividades de RH em um conjunto único;

    6. Ideal para pequenas organizações

     

    Contras:

    1. Excessiva concentração das decisões e ações no staff de RH;

    2. Monopólio e exclusividade das decisões e ações de RH no staff;

    3. Homogenização e padronização das práticas de RH;

    4. Manutenção e conservação do status quo;

    5. Distanciamento do foco de ação;

    6. O órgão de ARH torna-se operacional e burocrático;

    7. Proporciona administração autoritária e autocrática;

    8. Os gerentes de linha ficam afastados dos assuntos de RH;

     

     

     

    Descentralização da GP

     

    A tendência moderna é descentralizar as decisões e ações de GP rumo aos gerentes, que se tornam os gestores de pessoas. Quando a GP é descentralizada, existem os seguintes prós e contras:

     

    Prós:

    1- Descentraliza todas as decisões e ações de GP nos gerentes de linha;

    2- Desmonopolização das decisões e ações de GP;

    3- Adequação das práticas de GP às diferenças individuais das pessoas;

    4- Órgão de GP torna-se consultor interno dos gestores de linha;

    5- Focalização no cliente interno;

    6- Favorece a administração participativas dos gerentes e equipes;

    7- Promove a visão estratégica através das unidades estratégicas de GP.

     

    Contras:

    1- O órgão de GP perde suas fronteiras e limites e torna-se aberto e receptivo;

    2- Os especialistas de GP se dispersam entre as unidades estratégicas;

    3- Perda da visão de conjunto das práticas de GP;

    4- Necessidade de terceirização das atividades burocráticas e não essenciais.

  • Recomendo esse vídeo para entender o assunto: https://www.youtube.com/watch?v=lw4WlAyZD1o&list=PLPjPQR5HICvUi86mEworY_uaJ83C2V6e6&index=8


ID
2532793
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios da administração pública definem a organização e a forma de atuar do ente estatal, estabelecendo o sentido geral de sua atuação. Eles são classificados em: Princípios da Moralidade, Impessoalidade, Intranscendência, Razoabilidade e Publicidade. Das definições apresentadas a seguir, qual delas refere-se ao Princípio da Razoabilidade?

Alternativas
Comentários
  • O princípio da razoabilidade, por vezes chamado de princípio da proporcionalidade ou princípio da adequação dos meios aos fins, é um método utilizado no Direito Constitucional brasileiro para resolver a colisão de princípios jurídicos, sendo estes entendidos como valores, bens, interesses.

  • Gabarito: D

    - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE: Visa impedir uma atuação desarrazoada ou despropositada do Administrador, definindo que o agente não se pode valer de seu cargo ou função, com a falsa intenção de cumprir a lei, para agir de forma ilegal e arbitrária fora dos padrões éticos e adequados ao senso comum.

    - No Direito Administrativo, o princípio da razoabilidade impõe a obrigação de os agentes públicos realizarem suas funções com equilíbrio, coerência e bom senso. Comportamentos imoderados, abusivos, irracionais, desequilibrados, inadequados, incoerentes ou desarrazoados não são compatíveis com o interesse público, pois geram a possibilidade de invalidação judicial ou administrativa do ato deles resultante (conduta ilegal e ilegítima, por ofender a lei em sua finalidade).

    - Exemplos: 
    a) ordem emitida pelo Ministro da Previdência obrigando todos os aposentados e pensionistas com mais de 80 anos a comparecer pessoalmente a um posto do INSS, sob pena de suspensão do benefício, a fim de provar que estavam vivos; 
    b) edital de concurso para o provimento do cargo de varredor de ruas que exige dos candidatos nível superior; 
    c) candidato eliminado do concurso para provimento do cargo de médico hospitalar estadual porque tinha uma tatuagem nas costas

    https://www.facebook.com/professorevaldorodrigues/posts/878728875587107

  • Acrescentando um pouco sobre o princípio da intranscendência:


    As sanções impostas em decorrência de infrações administrativas, como ocorre com as infrações penais, não podem passar da pessoa do infrator, por determinação expressa do art. 5oXLV, da CF.

    O postulado da intranscendência impede que sanções e restrições de ordem jurídica superem a dimensão estritamente pessoal do infrator" (STF - Tribunal Pleno - AC 1033 AgR-QO - rel. Min. Celso de Mello-j. 25/05/2006).

    Henry Romano Cardoso-Jus brasil...

  • Banca fraquinha, não sabe formular uma questão.

  • Questão tranquila, bastava um pouco de atenção e interpretação.

    A) Princípio da Impessoalidade

    B) Princípio da Moralidade

    C) Aqui caberia interpretar o enunciado. Não existe nenhum princípio administrativo que iniba a aplicação de severas sanções a entidades federativas por ato de gestão anterior, por si só.

    Por exemplo: Se um ato de gestão anterior teve uma infração de gravidade gigantesca, a entidade poderia receber uma sanção (severa) na mesma proporção do fato ocorrido. A afirmação genérica deixa a alternativa incorreta.

    Uma sanção severa não seria razoável, ou seria inibida, caso a aplicação dessa sanção fosse DESPROPORCIONAL à infração cometida, ou fora dos padrões de razoabilidade.

    D) Correta. Palavra chave = senso comum. Alguns autores e bancas costumam considerar o princípio da razoabilidade e o da proporcionalidade como autônomos (fiquem atentos).

    O princípio da razoabilidade está diretamente relacionado ao senso comum do homem médio, do aceitável, do justo, do mediano (bom senso). Tem origem no sistema jurídico anglo-saxão. É considerado princípio implícito. Deriva do princípio do devido processo legal.

    O princípio da proporcionalidade pressupõe a adequação entre os atos e as necessidades; Pode ser conhecido também como princípio da “proibição do excesso” (fim de limitar as ações administrativas).

    ➢        Adequação entre meios e fins;

  • Traduzindo: não pode ser Zé Ruela sem noção, tem que ser razoável.

  • Razoabilidade

    • Realização de atos com equilíbrio, bom senso e coerência.
    • Realização de atos adequáveis, compatíveis e proporcionais e que atendam a finalidade pública.
    • A proporcionalidade é um aspecto da razoabilidade.
    • Proporcionalidade está contida na razoabilidade, portanto, todo ato desproporcional é desarrazoado.
    • Deve ser medida não pelos critérios pessoais do administrador, mas segundo padrões comuns na sociedade em que vive.
    • É o princípio que impõe limite à discricionariedade administrativa.
  • Analisemos as opções:

    a) Errado:

    Na verdade, o princípio pelo qual os agentes públicos devem, sempre, atuar em prol do interesse público, sem favorecimentos ou perseguições de ordem pessoal, vem a ser o princípio da impessoalidade.

    b) Errado:

    O princípio que estabelece a obrigatoriedade de observância a padrões éticos de conduta, que exige comportamentos honestos, leais às instituições públicas, impregnados de probidade administrativa, sem maiores dúvidas, corresponde à moralidade administrativa. Assim agindo, por conseguinte, as condutas estatais estarão, também, atendendo à finalidade coletiva.

    c) Errado:

    O conceito aqui inserido, em rigor, equivale ao princípio da intranscendência, como se depreende do seguinte julgado do STF:

    "AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. FINANCEIRO. TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. INSCRIÇÃO DE ESTADO-MEMBRO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. ATOS DECORRENTES DE GESTÕES ANTERIORES. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA SUBJETIVA DAS SANÇÕES. PRECEDENTES. INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO COLEGIADO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. O princípio da intranscendência subjetiva das sanções, consagrado pela Corte Suprema, inibe a aplicação de severas sanções às administrações por ato de gestão anterior à assunção dos deveres Públicos. Precedentes: ACO 1.848-AgR, rel. Min. Celso Mello, Tribunal Pleno, DJe de 6/11/2014; ACO 1.612-AgR, rel. Min. Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJe de 12/02/2015. 2. É que, em casos como o presente, o propósito é de neutralizar a ocorrência de risco que possa comprometer, de modo grave e/ou irreversível, a continuidade da execução de políticas públicas ou a prestação de serviços essenciais à coletividade. 3. A tomada de contas especial é medida de rigor com o ensejo de alcançar-se o reconhecimento definitivo de irregularidades, permitindo-se, só então, a inscrição do ente nos cadastros de restrição ao crédito organizados e mantidos pela União. Precedentes: ACO 1.848-AgR, rel. Min. Celso Mello, Tribunal Pleno, DJe de 6/11/2014; AC 2.032, Rel. Min. Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJe de 20/03/2009. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.
    (ACO-AgR 1393, rel. Ministro LUIZ FUX, 1ª Turma, 9.6.2015)

    d) Certo:

    De fato, o princípio da razoabilidade está intimamente ligado com a ideia de que as providências administrativas devem ser adotadas com a moderação necessária ao atingimento do interesse público, observando-se o senso comum, proibindo-se excessos e arbitrariedades.

    A propósito, Celso Antônio Bandeira de Mello ensina:

    "Enuncia-se com este princípio que a Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosas das finalidades que presidiram a outorga da competência exercida."

    Do acima exposto, correta esta opção.


    Gabarito do professor: D

    Referências Bibliográficas:

    BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 30ª ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p. 111.

  • Gabarito D

    Razoabilidade e proporcionalidade

    Ø Conhecidos como “vedações ou restrições aos excessos”.

    Ø Objetivo: impedir que a administração pública cometa exageros.

    Limita a discricionariedade administrativa, porém sem invadir o mérito do ato administrativo.

     Hely Lopes Meirelles, ao falar dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, dispõe o seguinte: sem dúvida, pode ser chamado de princípio da proibição de excesso, que, em última análise, objetiva aferir a compatibilidade entre os meios e os fins, de modo a evitar restrições desnecessárias ou abusivas por parte da Administração Pública, com lesão aos direitos fundamentais.

    A-Princípio da impessoalidade

    B-Princípio da moralidade

    C-Princípio da intranscendência subjetiva das sanções

    STF (informativo nº 791/15 STF). Para o Supremo, o princípio da intranscendência subjetiva das sanções inibe a aplicação de severas sanções às administrações por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos. Dessa modo, a gestão de um município não poderia ser prejudicada por atos irregulares da gestão anterior.

     


ID
2532796
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos poderes da Administração Pública há abuso de poder quando

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     

    O abuso de poder é gênero do qual surgem o excesso de poder ou o desvio de poder ou de finalidade.

     

    Assim, o abuso de poder pode se manifestar como o excesso de poder, caso em que o agente público atua além de sua competência legal, como pode se manifestar pelo desvio de poder, em que o agente público atua contrariamente ao interesse público, desviando-se da finalidade pública.

     

    SOBRE O ERRO DA LETRA B:

     

    ''b) a autoridade pública pratica o desvio de poder, entendido como a atuação do agente fora dos limites da competência prevista em lei. ''

     

    O administrador público pode atuar dentro dos limites de sua competência e cometer ato legal, porém fora do interesse público, desviando sua finalidade. ? SIMMMM

     

    Ex: Um chefe remove (Ato legal e de sua competência) seu subordinado pra outra repartição ou município por não ter simpatia pelo mesmo.

     

    O ato de remoção é legal e de sua competência ? Sim

    Atendeu o interesse/finalidade pública do ato de remoção, que é suprir a necessidade de pessoal ? NÃOOOO

     

     

  • Complementando...

     

     c) o comportamento possível é tomado pelo gestor público diante de casos concretos, sem nenhuma liberdade para juízo de conveniência e oportunidade.

    Um dos atributos do poder de polícia é a DISCRICIONARIDADE - livre escolha, pela Administração Pública, da oportunidade e conveniência de exercer o poder de polícia.

     

     d) o administrador identifica determinadas situações que a legislação confere margem de opção e opta pela solução mais adequada ao interesse público.

    O abuso de poder ocorre diante de uma ILEGALIDADE. É uma conduta ilegal cometida pelo agente público e, portanto, toda atuação fundamentada em abuso de poder é ilegal.

  • ESQUEMATIZANDO : 

    ABUSO DE PODER ( GÊNERO ) 

     

    - DESVIO DE PODER ( ESPÉCIE) > VICIO NA FINALIDADE . QUANDO O AGENTE PRATICA ATO DIVERSO DO QUE ERA PERMITIDO EM LEI .

     

    - ABUSO DE PODER (ESPÉCIE ) > VÍCIO NA COMPETÊNCIA . QUANDO O AGENTE EXCEDE O QUE ESTAVA PREVISTO EM LEI .

  • Vamos ao exame de cada proposição:

    a) Certo:

    Realmente, quando o agente atua fora dos limites legalmente postos, comete abuso de poder, na modalidade excesso de poder, vício dos atos administrativos que recai sobre o elemento competência. De outro lado, também pode haver abuso sob faceta omissiva, quando a lei impõe ao administrador que adote um dado comportamento e, a despeito disso, a autoridade permanece inerte, omitindo-se, portanto, de maneira ilegal. Neste caso, opera-se violação ao poder-dever de agir, atribuído por lei ao agente público para cumprimento das finalidades coletivas, sendo o que a doutrina denomina como "omissão específica".

    No ponto, a lição de José dos Santos Carvalho Filho:

    "Ilegais, desse modo, serão as omissões específicas, ou seja, aquelas que estiverem ocorrendo mesmo diante de expressa imposição legal no sentido do facere administrativo em prazo determinado, ou ainda quando, mesmo sem prazo fixado, a Administração permanece omissa em período superior ao aceitável dentro de padrões normais de tolerância ou razoabilidade."

    Inteiramente correta, portanto, esta opção.

    b) Errado:

    A atuação fora dos limites da competência legalmente definida, em rigor, constitui o excesso de poder, como acima referido. Já o desvio de poder tem lugar quando o agente pratica ato visando a uma finalidade diversa daquela prevista em lei. O excesso é vício que incide no elemento competência e pode admitir convalidação. O desvio, por sua vez, recai no elemento finalidade, sendo que o ato é nulo, sem possibilidade de convalidação.

    c) Errado:

    A presente alternativa revela hipótese de ato vinculado. Ora, neste caso, o agente público apenas aplica a lei de maneira estrita, objetiva, inexistindo, pois, qualquer ilegalidade que possa receber a pecha de abuso de poder.

    d) Errado:

    Por fim, cuida-se aqui, tão somente, de descrição da prática de um ato discricionário, no qual existe margem de liberdade, conferida por lei, para que o administrador eleja a providência mais adequada ao atendimento do interesse público, sob critérios de conveniência e oportunidade. A atuação do agente dentro das balizas da lei é escorreita, não configurando qualquer abuso de poder.


    Gabarito do professor: A

    Referências Bibliográficas:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 47.

  • Nos poderes da Administração Pública há abuso de poder quando as condutas comissivas decorrem de ato administrativo praticado fora dos limites legalmente postos ou as condutas omissivas advêm de situações nas quais o agente público deixa de exercer uma atividade imposta a ele por lei.


ID
2532799
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. O servidor poderá ser removido, sem que haja interesse da administração,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     

    LEI 8112/90,  Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

     

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: 

     

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  •         Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

     

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:                           (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

            I - de ofício, no interesse da Administração;                     (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            II - a pedido, a critério da Administração;                         (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:                   (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

           a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;                        

     

            b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;                        (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

            c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.                     (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  •  Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

     

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:                           

     

            I - de ofício, no interesse da Administração;                    

            II - a pedido, a critério da Administração;                         

            III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:                  

     

           a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; ( LETRA  B )                      

     

            b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;       ( LETRA A )             

     

            c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados. ( LETRA C )                     

  • Gabarito: C

  • As hipóteses que legitimam a remoção do servidor independentemente de interesse da Administração, ou seja, casos nos quais o servidor ostenta genuíno direito subjetivo à remoção, tornando o ato daí decorrente de natureza vinculada, estão previstas no art. 36, parágrafo único, III, da Lei 8.112/90, abaixo reproduzidos:

    "Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    (...)

    III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:

    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;

    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados."

    Com apoio nestes preceitos legais, vejamos as opções:

    a) Errado:

    A remoção do servidor por motivo de sua saúde, ou de seu cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, está, sim, condicionada à comprovação por junta médica oficial, conforme alínea "b" acima, o que torna equivocada esta alternativa, ao sustentar que seria sem quaisquer condições preestabelecidas.

    b) Errado:

    Em se tratando de cônjuge ou companheiro que seja empregado do setor privado, inexiste base legal para a remoção do servidor, sendo certo que, nos termos da alínea "a", acima, faz-se necessário que o cônjuge ou companheiro seja também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    c) Certo:

    Esta opção tem respaldo expresso na alínea "c", de modo que não há erros em seu teor.

    d) Errado:

    Os casos de reorganização, extinção ou criação de órgão, na verdade, não rendem ensejo à remoção de servidor, mas sim à redistribuição de cargos, devendo, ainda, estar em conformidade com as necessidades dos serviços, como se vê do art. 37, §1º, da Lei 8.112/90:

    "Art. 37 (...)
    § 1o  A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade."


    Gabarito do professor: C


ID
2532802
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São formas de provimento de cargo público:

Alternativas
Comentários
  • Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

            I - nomeação;

            II - promoção;

     

            V - readaptação;

            VI - reversão;

            VII - aproveitamento;

            VIII - reintegração;

            IX - recondução.

  • --- PROVIMENTOS ---

    Nomeação

    Promoção

    Readaptação

    Reintegração

    Reversão

    Aproveitamento

    Recondução

     

    --- VACÂNCIAS ---

    Exonerou

    Faleceu

    Demitiu

    Promoveu

    Aposentou

    Readaptou

    P.O.C - Posse em Outro Cargo inacumulável

  • GABARITO: C

    MNEMÔNICO do colega Marco Gemaque:

    Formas de provimento de cargo público: VACINAÇÃO

    reVersão

    reAdaptação

    reCondução

    reIntegração

    ...Nomeação

    ...Aproveitamento

    promoÇÃO 

  • REVERSÃO. 

  • Essa da "vacinação" foi boa hahaha

  • ALVO > C de Concurseiro


    NOMEAÇÃO, PROMOÇÃO, READAPTAÇÃO, REVERSÃO, RECONDUÇÃO, REINTEGRAÇÃO, APROVEITAMENTO.


    Eu APROVEITO o DISPONÍVEL

    Eu REINTEGRO o DEMITIDO

    Eu READAPTO o INCAPACITADO

    Eu REVERTO o APOSENTADO

    RECONDUZO o INABILITADO e o OCUPANTE DO CARGO DO REINTEGRADO.



  • Provimento originário: Nomeação.

     

     

    Provimento derivado:

     

    - Vertical: Promoção;

     

    - Horizontal: Readaptação;

     

    - Por reingresso: Reversão; Aproveitamento; Reintegração; Recondução.

  • PROMOÇÃO

    APROVEITAMENTO

    NOMEAÇÃO

    READAPTAÇÃO

    RECONDUÇÃO

    REVERSÃO

    REINTEGRAÇÃO

  • É exigido do candidato conhecimento acerca das formas de provimento de cargo público, sob o ângulo da Lei 8.112/90. Antes de adentrarmos no mérito da questão, o Mestre José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 641), conceitua provimento como “o fato administrativo que traduz o preenchimento de um cargo público”. O tema encontra previsão no art. 8º, da Lei 8.112/90: “Art. 8º São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX – recondução”. Posto isso, passemos à análise das alternativas:

    Alternativa “a” incorreta. A ascensão, antes prevista como forma de provimento no art. 8º, inciso III, da Lei 8.112/1990, foi expressamente revogada pela Lei 9.527/1997. Ademais, o STF há muito consolidou jurisprudência no sentido de que a ascensão é forma de provimento não admitida pela Constituição, por violar a regra do concurso público (art. 37, inciso II, da CF/88): EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Ascensão ou acesso, transferência e aproveitamento no tocante a cargos ou empregos públicos. O critério do mérito aferível por concurso público de provas ou de provas e títulos é, no atual sistema constitucional, ressalvados os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração, indispensável para cargo ou emprego público isolado ou em carreira. (...) Estão, pois, banidas das formas de investidura admitidas pela Constituição a ascensão e a transferência, que são formas de ingresso em carreira diversa daquela para a qual o servidor público ingressou por concurso, e que não são, por isso mesmo, ínsitas ao sistema de provimento em carreira, ao contrário do que sucede com a promoção, sem a qual obviamente não haverá carreira, mas, sim, uma sucessão ascendente de cargos isolados. (...). (ADI 231, Relator (a): Min. MOREIRA ALVES, Tribunal Pleno, julgado em 05/08/1992, DJ 13-11-1992 PP-20848 EMENT VOL-01684-06 PP-01125 RTJ VOL-00144-01 PP-00024). Nesse sentido, o STF editou, em 2003, a Súmula 685, que assim preconiza: "É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido".

    Alternativa “b” incorreta. A transferência, antes prevista como forma de provimento no art. 8º, inciso IV, da Lei 8.112/1990, foi expressamente revogada pela Lei 9.527/1997.

    Alternativa “c” correta. Com base no art. 8º, VI, da Lei 8.112/90, a reversão é uma das formas de provimento de cargo público.

    Alternativa “d” incorreta. Adaptação não consubstancia uma das formas de provimento relacionadas no art. 8º, da Lei 8.112/90.

    GABARITO: C.

    Referência: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 641.  

  • A Banca quis confundir o candidato com a letra D, pois não existe adaptação, e sim readaptação.

  • O exame da presente questão deve ser efetivado com base do disposto no art. 8º da Lei 8.112/90, que traz o rol de formas de provimento previstas em tal diploma legal. Confira-se:

    "Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução."

    Da análise deste rol, em cotejo com as alternativas propostas pela Banca, verifica-se que a única que realmente corresponde a uma das formas de provimento vem a ser a letra C - reversão -, inserida no inciso VI, acima destacado em negrito.

    Com relação à ascensão e à transferências, encontravam-se vazadas nos incisos III e IV, sendo, contudo, consideradas inconstitucionais pelo STF, por violarem o princípio do concurso público. A propósito, confira-se o seguinte trecho de precedente de nossa Suprema Corte:

    "(...)Estão banidas, pois, as formas de investidura antes admitidas - ascensão e transferência -, que são formas de ingresso em carreira diversa daquela para a qual o servidor público ingressou por concurso."
    RE 167.635, rel. Ministro MAURÍCIO CORRÊA, 2a. Turma, 17.09.96)

    Em seguida, vieram a ser revogadas expressamente pela Lei 9.527/97, como se vê da própria transcrição anterior.

    Por fim, inexiste a forma de provimento denominada "adaptação", quando, na realidade, a lei contempla da chamada readaptação, consoante inciso V acima.

    Confirma-se, portanto, como acertada apenas a letra C.


    Gabarito do professor: C