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Prova FCC - 2012 - MPE-PE - Analista Ministerial - Psicologia


ID
708535
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



A civilização greco-romana é vista no texto como

Alternativas
Comentários
  • d) viva e pulsante, porquanto atualizada na permanência da escrita na base da cultura contemporânea.
    CERTO. na passagem " o classico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades."
  • Tendo em vista que o segundo parágrafo atesta essa afirmativa.Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico    ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades.” A alternativa correta é a letra D.
  • Letra D. Correta.

    Conforme o exceto "...duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move..." percebe-se que atualidade do pensamento, que o autor faz alusão, diante da nossa sociedade.

  • Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. (...)  a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; Resposta d) viva e pulsante, porquanto atualizada na permanência da escrita na base da cultura contemporânea.


ID
708538
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



A referência à escrita como tecnologia justifica-se

Alternativas
Comentários
  • Compara-se a escrita, na época, à mesma evolução tecnológica que temos hoje.
  • Analisando as assertivas temos:
    a) pela modernidade dessa invenção, que só viria a ser plenamente utilizada em nosso próprio tempo.   Errada. Segundo o texto a invenção da escrita, já era utilizada em outras civilizações, porém, somente obteve um alcance geral com a civilização Greco-romana.   b) por tratar-se de uma técnica, método ou processo desenvolvido para determinada atividade humana.  Correta. Nesse caso, trata-se de uma forma de linguagem desenvolvida por uma determinada ciultura. Não obstante, deve-se analisar o significado de tecnologia:
    Tecnologia http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia Tecnologia(do gregoτεχνη — "técnica, arte, ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científicoe as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:
    As ferramentase as máquinasque ajudam a resolver problemas; As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos; Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de manufatura, a tecnologia de infra-estruturaou a tecnologia espacial); A aplicação de recursos para a resolução de problemas; O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemáticoe técnico de uma determinada cultura; Na economia, a tecnologia é o estado atual de nosso conhecimento de como combinar recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento do que pode ser produzido). Os recursos e como utilizá-los para se atingir a um determinado objetivo, para se fazer algo, que pode ser a solução ou minimização de um problema ou a geração de uma oportunidade, por exemplo.   c) pelo fato de que essa invenção contém virtualmente todas as conquistas da tecnologia de ponta de nosso tempo. Errada. A tecnologia  da civilização Greco- romana ocorreu de modo particular na escrita . Isto levou a um desenvolvimento comum da linguagem não alcançado, até então por nenhuma civilização da antiguidade clássica.
    d) pela liberdade poética que o autor se concede, pois a atividade da escrita não pode ser propriamente chamada de tecnológica.  Errada. A atividade da escrita pode ser considerada tecnológica segundo o conceito de tecnologia do item b).
    e) por estar associada ao contexto da Antiguidade, em que os inventos mais simples eram denominados tecnológicos.   Errada. Extrapolação, conforme o texto não há menção aos inventos tecnológicos apenas pressupõe o desenvolvimento  da escrita.
  • No trecho transcrito abaixo, afirma-se fato de que a atividade de ler e escrever tornou-se um bem comum e que possibilitou a transmissão de conhecimento a gerações futuras.
    “A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado.”
    A alternativa correta é a letra B.
  • Letra B. Correta.

    Conforme se depreende do texto, a escrita é vista como "fato tecnológico" porque foi precursora das civilizações grega e romana, em que pese o fato da "palavra escrita"  possuir "circulação geral", sendo utilizada desde a antiguidade até a época contemporânea, sem exclusividade do tempo remoto sobre o moderno, ou vice-versa.



ID
708541
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



O segmento cujo sentido está adequadamente expresso em outras palavras é:

Alternativas
Comentários
  • cli.chê
    s. m. 1. Tip. Placa metálica ou película que permite obter provas tipográficas ou fotográficas. 2. Chavão, lugar-comum.

    Dicionário Michaels
  • lugar-comum & clichê são sinônimos. "lugar-comum" é uma tradução literal de common place; trazido ao português do brasil em um exemplo de calque.
  • Descartam-se as alternativas anteriores porque:
    a)     Significado de Pleno = Cheio, inteiro, completo.
       Significado de Amplo = Largo, vasto, espaçoso.
     
    b)    Significado de encarnação =  Ato pelo qual os seres a quem se atribui a divindade tomam corpo.
     Significado de emulação = Competição, rivalidade, inveja, ciúme.

    c)       Significado de irreversível: “só se pode acompanhar numa única direção”
    Significado de  antecipar: “Adiantar-se, acontecer antes do tempo”.
     
    d)    Nesse sentido, “prover” significa “abastecer”, “munir”.
    Significado de “antecipar”: Adiantar-se, acontecer antes do tempo

    Obs.: Questão bem formulada, os significados das palavras não são tão distanciados de um vocabulário razoável de um falante de Língua Portuguesa.
     
     
  • Fiquei em dúvida entre a letra A e a Letra E. 

    No entanto, cheguei à resposta correta ao perceber que "letrada" possui o sentido literal de acordo com o que se prevê no texto e não de "registrada", como expõe a primeira alternativa da questão. 

    Sobrou, por fim, a letra E. Como não sabia o verdadeiro significado de "clichê", fiz uso de frases em que pude questionar o verdadeiro significado da palavra, a qual sem dúvidas se assemelhava a "lugar comum".

  • Fiquei em dúvida quanto a letra C, mas analisando com calma percebi que "irreversível" é algo que não tem volta, já "inalienável" diz respeito à algo que não está a venda. Acho o segredo dessa questão é analisar as palavras de forma isolada, fora do contexto do texto.



ID
708544
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal.

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • O verbo dizia, na frase, é VTDI
    lhe diz que sua beleza... = dizia algo:que sua beleza (O.D.), a alguém: lhe (O.I.)

    O verbo que apresenta o mesmo complemento é o verbo da frase constante da letra C
    dar = dar algo a alguém

    Lembrando que, na frase dada, o lhe funciona como Objeto Indireto, única possibilidade. lhe jamais pode ser objeto direto. 
  • Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal.
    o camarada acima ta certo. dizer é VTDI, pois quem diz diz alguma coisa (que sua beleza era a maior do mundo) a alguem (lhe).

    a) ... como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. 
    ERRADO. provem é VTI. quem provem provem DE.

    b) Poe certamente acreditava nisso... 
    ERRADO. quem acredita acredita EM.

    c) ... a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral... 
    CERTO. quem da da alguma coisa (circulação geral) a alguem (a palavra escrita)

    d) ... a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo... 
    ERRADO. tornar-se se eu nao me engano é VL. letrada é predicativo do sujeito (a primeira). acho q e isso.

    e) Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para...
    ERRADO.quem se reune se reune PARA. VTI

  • Só uma pequena correção no comentário do colega acima.

    a) ... como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades.
    O verbo é o PROVER, que, no caso, é TRANSITIVO DIRETO.

    Ele se confundiu com o verbo PROVIR.
  • Olá pessoal!!
    A correta é a letra “C” de Cachorro...!
    "Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. " .........  Esse é verbo transitivo (pois pede complemento) direto  e indireto, pois exige os dois complementos...
    a) ... como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. ..... Quem provê, provê algo; o verbo é transitivo - pois pede complemento - direto (porque seu complemento não vem com preposição).
    b) Poe certamente acreditava nisso... ....... Como já dito, quem acredita, acredita em, é o chamado verbo transitivo (pois pede complemento) indireto (porque seu complemento vem com preposição)
    c) ... a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral... .... Quem dá, dá algo a alguém; Esse é verbo transitivo (pois pede complemento) direto  e indireto, pois exige os dois complementos...
    d) ... a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo... ...... Tornar-se é VL.
    e) Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para... ..... Quem se reúne, se reúne: VTD
     
    Forte abraço a todos e bons estudos!!
  • Verbo dizer = VTDI .


    Logo a única alternativa que tem  VERBO VTDI alternativa  C.

    (quem dá dá algo a alguém)

    Questão tranquila! bons estudos!

  • Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Verb. trans. dir & ind.

    c) ... a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral...  Verb. trans. dir & ind.Quem dá, dá algo a alguém.
  • Ficou fácil pois na letra "C" houve crase, ou seja, o verbo foi seguido de preposição (VTI).
  • Apenas retificando o comentário do colega John Carneiro:
    O verbo tornar-se é verbo de ligação (e não transitivo indireto, como foi dito), pois une o sujeito ao seu estado. Ex.: Ele tornou-se um profissional de respeito.
  • O verbo torna-se é verbo de ligação e pronominal (porque tem o pronome "se" ) ao mesmo tempo!!!!!!!!!!!

    Só complementando os estudos!!!

  • Pessoal, cuidado.
    O verbo TORNAR assume diferentes regências e o contexto é que deve ser usado como referência. Além das formas já apresentadas, pode ser:

    verbo intransitivo: Já com saúde, a alegria tornou.

    Verbo transitivo direto e indireto: Tornou agua em vinho.

    (...)

    Bom estudo a todos.
  • Marquei a "C" mas é dificil entender o porque da "E" estar errada...
     E) Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para...
    A meu ver "reunir" nesse contexto é VTDI - Reuniram a si mesmos ( o.d. ) para alguma coisa ( o.i. )
    o "para" esta sendo regido por reunir, ele não esta ali a toa...
    se alguem puder me explicar agradeço

    abraços
  • pessoal a letra E também esta correta, pois reunir é VTDI: quem reuni, reunir algo em algum lugar.
    reunir a cultura grega e a romana NA  antiguidade.
    as duas letras estão corretas.
  • Ao colega acima:
     O verbo REUNIR está  intransitivo nesta questão!

    Na antiguidade: Adjunto adverbial de tempo.
    Para (criar...): Oração Subordinada Adverbial Final.

    Não existe nenhum OBJETO, muito menos DIRETO OU INDIRETO.

    Por favor, gente, procurem orientação antes de responder!

  • Cuidado para não incorrerem no mesmo erro que eu, colegas. Falhei em ver a preposição anteposta ao verbo no pronome pessoal do caso oblíquo "LHE", que traz a junção da preposição "A" com "ELE-ELA", fazendo com que o verbo seja Transitivo Direito e Indireito (VTDI). Ao resolver a questão, fui apenas para a parte posterior ao verbo, enxergando, assim, apenas  Objeto Direto.
    Vivendo e aprendendo.

    Abs
  • Verbos de ligação:

    Conceito: Os verbos de ligação não indicam ação. Estes verbos fazem a ligação entre 2 termos: o sujeito e suas características.

    Estas características são chamadas de predicativo do sujeito.

    d) ... a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo... (OBS: Sabendo de cabeça os verbos de ligação voce ganha tempo na resolução das questoes).

    Verbos de ligação:

     ser, estar, continuar, andar
    permanecer, tornar-se
    parecer, ficar

    Macete: Decore essas três palavrinhas:                     SECA         PT         PF


            

                SECA              PT                    PF


    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

     

    Parece

    Tornar

     

    Permanecer

    Ficar
     

    Bons estudos.
    Sucesso Sempre.

  • Olá, John Carneiro

    Não entendi a sua explicação para a letra E:

    "Quem reúne, reúne (VTD)" ??
  • A única alternativa que apresenta um verbo que solicita dois complementos (objeto direto e indireto é a letra C: “lhe”, exercendo a função de objeto indireto e “que sua beleza era maior...”, funcionando como objeto direto, em forma de oração; ambos complementam o verbo “dizer”, que, no contexto é verbo transitivo direto e indireto.
    Na letra a, temos um verbo transitivo direto.
    Na letra b, um verbo transitivo indireto.
    Na letra d, um verbo de ligação.
    Na letra e, um verbo intransitivo.
  • A única alternativa que apresenta um verbo que solicita dois complementos (objeto direto e indireto é a letra C: “lhe”, exercendo a função de objeto indireto e “que sua beleza era maior...”, funcionando como objeto direto, em forma de oração; ambos complementam o verbo “dizer”, que, no contexto é verbo transitivo direto e indireto.
    Na letra a, temos um verbo transitivo direto.
    Na letra b, um verbo transitivo indireto.
    Na letra d, um verbo de ligação.
    Na letra e, um verbo intransitivo. QCONCURSOS

  • Quem diz, diz algo A alguém ---> VTDI 

    Quem dá, dá algo A alguém ---> VTDI

  • para mim deu certo utilizando a regra do "isso" susbtitui a segunda oração e ve se da sentido se usar "isso", se der sentido é conjunção se não der é pronome relativo


ID
708547
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



Ao se substituir um elemento de determinado segmento do texto, o pronome foi empregado de modo INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • Mantém => V.T.D
    o pronome LHE somente pode ser usado com O.I.

    Certo seria...
    E O MANTÉM
  • ALTERNATIVA: A

    Como "mantém" é um VTD não podemos usar pronome com função de OI.

    Correto: "e o mantém".

    Essa tabela me ajudou muito a decorar a função de alguns pronomes:



    Fonte: Wikipédia
  • a) e mantém seu ser = e lhe mantém . errado. Pron. oblíquo "lhe" é trans. indir. e é usado quando o verbo necessita preposição. Como "manter" é trans. dir (sem prep.), "lhe" é inadequado como pronome.
  • ACRESCENTANDO:

    O LHE(S) também é usado na seguinte situação:

    LHE(S) = DELE (A) (S) - PRONOME POSSESSIVO

    Ex: Renovaram-lhe as esperanças.
          Renovaram as esperanças dele(a).
  • LHE, LHES: É objeto direto, mas com valor de possessivo seu, sua o lhe emprega-se também com verbos transitivos diretos:
                     LHE+O= LHO,   LHE+OS= LHOS
  • a) e mantém seu ser = e lhe mantém  -----> seu ser (OD - sendo substituído pelos pronomes o/a/os/as) = o mantém

    b) é dedicado [...] a uma mulher = lhe é dedicado ----->  a uma mulher (OI - sendo substituído pelos pronomes lhe/lhes) = lhe é dedicado.

    c) reviver acontecimentos passados = revivê-los  ------> acontecimentos passados (ODsubstituído pelo pronome "os") // reviver (verbo terminado em "R") + (pronome "os")  = revivê-los

    d) para criar uma civilização comum = para criá-la  ----> uma civilização comum (OD - substituído pelo pronome "a" ) // criar (verbo terminado em "R") + pronome "a") = criá-la

    e) que provê o fundamento = que o provê  -----------> o fundamento (OD - sendo substituído pelos pronomes o/a/os/as) = que o provê 

  • Alternativa a– errada porque o pronome lhe exerce a função de objeto indireto, quando complemento de verbo; nessa frase, o verbo é transitivo direto.
    Alternativa b -  correta porque “é dedicado [...] a uma mulher exerce a função de complemento nominal, podendo ser substituído, assim, pelo pronome”lhe”.
    Alternativa c, d e e -  nas três alternativas ocorre a presença de um verbo transitivo direto, podendo ser substituído, assim, pelos pronomes indicados em cada uma delas.
  • MUITO FELIZ POR ACERTÁ-LA !!  BONS ESTUDOS GALERA! 

  • Eu acertei essa questão mas por eliminação.

    Eu compreendo que em "quando fantasiamos as ilhas"

    é caso de próclise obrigatória e fantasiar é VTD, só não compreendi por que não foi adicionado o NAS se o verbo acaba com S. Então por que não ficou quando "nas" fantasiamos? ou esses casos de R, S, Z adicionando o N só funciona para ênclise?

  • Se o pronome estiver após verbos terminados em R,S ou Z. Retira-se a consoante e acrescenta-se a eufônica "L"

    Se estiverem após verbo com terminação nasalada M, ÃO, ÕE. Acrescenta-se a eufônica "N"

  • Quem matém? Mantém algo, ou alguma coisa. OD - Não necessita de complemento. 

    Todo verbo trasitivo direto não pode ser conjugado com pronome oblíquo LHE. 

  • Eu achava que não podia ter pronome oblíquo em início de frase, pesquisei um pouco e vi que o pronome do caso reto é que não se pode ter no início das frases, obrigado pelos comentários!!!

  •  gabarito A

     

    a)e mantém seu ser = e lhe mantém(quem mantém,mantém algo=O.D ...o mantém,mantem-no)

     b)é dedicado [...] a uma mulher = lhe é dedicado ( quem se dedica ,se dedica a algo ou a alguém= O.I)

     c)reviver acontecimentos passados = revivê-los (verbos terminados em R,S,Z troca por LO,LA,LOS,LAS)

     d)para criar uma civilização comum = para criá-la   (verbos terminados em R,S,Z troca por LO,LA,LOS,LAS)

     e)que provê o fundamento = que o provê ( quen provê,provê algo=O.D  o "que" é palavra atrativa,atrai o pronome obliquo para perto dele)


ID
708550
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



... pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma".

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • Via: Pretérito Imperfeito


    a) Acreditava: Pretérito Imperfeito do Indicativo (CORRETA)

    b)Foram: Pretérito Perfeito do Indicativo

    c) Seja:  Presente do Subjuntivo

    d) Provê: Presente do Indicativo

    e) Seria: Futuro do Pretérito
  • ... pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”. Pret. Imperf. do Indicat.

    a) Poe certamente acreditava nisso...Pret. Imperf. do Indicat.



  • Complementando
    PRETÉRITO IMPERFEITO:
    VERBOS COM TERMINAÇÃOAR = SÃO CONJUGADOS COM  AVA NO FINAL (Verbo:Acreditar -> Acreditava)
    VERBOM COM TERMINAÇÃO ER/IR = SÃO CONJUGADOS COM IA  NO FINAL (Verbo:Ver -> Via)
  • O comentário do professor do ESTUDO INTERATIVO é muito, mas muito econômico nas palavras, os nossos colegas aqui do QC dão uma aula para esse camarada. Se o comentário é do professor tem que detalhar alternativa por alternativa, pelo menos.   
  • Falou tudo Rodrigo Andrade, todas questões que vou ver é só: questão fácil, letra tal ai não ajuda em nada!!!

  • Eu nem clico nesses "comentários do Professor", vou direto nos comentários dos colegas que são sempre muito mais elucidativos.

    Parabéns e obrigado.

  • está professora é filha do dono do qc, só pode rs.

  • Já que são tão preguiçosos por que não pelo menos avaliem os comentários dos colegas dizendo qual ta certo ou ta errado. Professores PÉSSIMOS. Sem contar que dizer que algo é fácil é subestimar as pessoas. 


  • Olá Colegas do QC
    Segue a Fórmula mágica pra nuNca mais errar essas questões em que a FCC cobra o tempo e modo queridinhos dela

     (PRETÉRITO  IMPERFEITO DO INDICATIVO).

    as terminações desse tempo são

    VA

    IA

    NHA

    ERA (forma do verbo ser)

    tudo que é IMPERFEITO merece umaVA I NHA, pq jaERA! espero que ajude.

    =D


    Abraço

  • a)Poe certamente acreditava nisso... = VA = PRETERITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

    b)Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa... = PRETERITO PERFEITO DO INDICATIVO

    c)... ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. = PRESENTE DO SUBJUNTIVO

    d)... como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. = PRESENTE DO INDICATIVO

    e)Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? = RIA = FUTURO DO PRETERITO


ID
708553
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



Atente para as afirmações abaixo sobre a pontuação empregada em segmentos transcritos do texto.

I. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum...
A substituição das vírgulas por travessões redundaria em prejuízo para a correção e a lógica.
II. Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa...
A retirada simultânea das vírgulas não implicaria prejuízo para a correção e a lógica.
III. ... a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado.

A vírgula colocada imediatamente depois de termo é facultativa.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a afirmativa III a vírgula depois desse termo não seria obrigatória??? 
  • E eu não entendi porque a II não acarretaria prejuízo na frase.
  • Não entendi o porquê dessa resposta na questão. Será que alguém poderia ajudar-me.
  • I. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum...
    A substituição das vírgulas por travessões redundaria em prejuízo para a correção e a lógica.
    errado- , a grega e a romana, é um aposto, o qual tb pode vir isolado por travessões- sem prejuízo para a frase.

    II. Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa...
    A retirada simultânea das vírgulas não implicaria prejuízo para a correção e a lógica. Correto- trata-se de aposto explicativo e as vírgulas podem ser omitidas, já que não há risco de ambiguidade no período.

    III. ... a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado.
    A vírgula colocada imediatamente depois de termo é facultativa. correto- a vírgula pode ser retirada sem prejuízo para o período. Na verdade, não sei porque a vírgula foi usada. Há 2 orações coordenadas e o sujeito é o mesmo. Conferindo com a informação em:
    http://www.portuguesfacil.net/regras-simples-faceis-usar-virgula

    Quando se usa vírgula antes de “e”?Tem só um caso em que vai vírgula, que é quando a frase depois do “e” fala de uma pessoa, coisa, ou objeto (sujeito) diferente da que vem antes dele. Assim:

    O sol já ia fraco, e a tarde era amena. (Graça Aranha)

    Note que a primeira frase fala do sol, enquanto a segunda fala da tarde. Os sujeitos são diferentes. Portanto, usamos vírgula. Outro exemplo:

    A mulher morreu, e cada um dos filhos procurou o seu destino (F. Namora)

    Mesmo caso, a primeira oração diz respeito à mulher, a segunda aos filhos.


    http://www.mundovestibular.com.br/articles/7768/1/Dicas-de-Portugues-Virgula/Paacutegina1.html

    http://www.portuguesfacil.net/regras-simples-faceis-usar-virgula
  • alguns professores dizem que a virgula é utilizada por motivo  de Ênfase .
  • III - O uso de vírgulas entre orações de período composto pode ser dispensada antes da oração coordenada aditiva sindética, quando o seu sujeito é diferente do sujeito da oração anterior, desde que não gere ambiguidade.
  • III - Não se usa vírgula em oração coordenada sindética aditiva quando a conjunção aditiva for o "e". Porém, há casos em que se é possível usar vírgula com a conjunção "e". Como em oração coordenada sindética conclusiva. Quando o "e" funciona como conjunção conclusiva.
    Não entendi o porquê da dois estar correta.




  • O Item II, com a retirada das vírgulas poderia implicar mudança semântica, mas lógica e gramatical o item permacece correto.
    Usa-se vírgulas para separar as orações coordenadas adversativas, conclusivas e explicativas, no caso das aditivas ligadas pelo conectivo " e " a vírgula é facultiva que é o caso do item III.
  • Olá pessoal,
    Lendo alguns comentários, observei algumas dúvidas em relação a vírgula no item III, espero que ajude. Segundo o professor Marcos Pacco, a vírgula antes do "e", mesmo que tenha o mesmo sujeito referencial, pode ser colocada para dar ênfase. Neste caso, deu-se ênfase a transmissão do conhecimento.
    Bons estudos!
     


  • No caso da III, observem que há dois verbos (TORNAR E TRANSMITIR), o que torna a vírgula facultativa.
  • Aprendi que a vírgula deve ser usada quando algum termo ou expressão da frase estiver deslocado. Na assertiva II, vejamos a frase:  Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa...
    A frase na ordem direta seria: Se a Grécia e roma foram uma espécie de casa para Poe... Neste caso, não há que se falar em vírgula, mas na assertiva II, acredito que o o deslocamento de para Poe faz com que seja imprescindível o uso da vírgula. Não concordo com o gabarito, mas se foi considerado correto, devo estar errada. Alguém poderia ajudar nessa questão? Favor postar como mensagem no meu mural de recados, se possível. Obrigada!
  • Comentário do item II

    Pessoal, eu estava entendo o item II da mesma forma que a colega Synara. Pois a regra  diz que no caso de termo deslocado (nesse caso adjunto adverbial deslocado) a vírgula é obrigatória.

    Então, pedi ao John Carneiro para dá uma olhadinha nessa questão e ele respondeu o seguinte: “A vírgula é, de fato, facultativa! Quando o adjunto adverbial é pequeno, o uso de vírgulas para se isolar é facultativo. Assim, as duas frases estão corretas e têm os mesmos sentidos: Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa... Se Grécia e Roma foram para Poe uma espécie de casa... Se precisar, conte sempre comigo, viu?”

    Pois é, estava esquecida dessa outra regra. Quando o adjunto adverbial for pequeno a vírgula é facultativa. Obrigada Mestre John ;)
  • De nada, Rogéria Ribeiro! :D
  • o comentário desses professores não acressenta em absolutamente NADA....

  • INCRÍVEL! Cada um traz uma explicação diferente para a possibilidade da vírgula na assertiva III

    Não há sequer 2 comentários que concordem um com o outro kkkk

    Rapaz... eu mesmo não sei.

    Nas minhas anotações, só pode vírgula antes do "e" nestes casos:

    1- sujeitos diferentes (não é o caso)

    2- polissíndeto (não é o caso)

    3- quando a conjunção "e" não tem valor de adição (o colega Carlos Eduardo até falou que há um valor conclusivo nesse caso aí, mas sinceramente não consigo ver dessa forma - a expressão conclusiva "em suma" vem antes de ambas as orações e a conjunção "e", em si, não pode ser substituída por "portanto" nem qualquer qualquer outra expressão de valor conclusivo)

    Felizmente, eliminando a assertiva I, restaram apenas D e E. Não foi necessário julgar a III.

    Se alguém puder explicar melhor, por favor comenta aqui e me avisa no privado para eu ver!

  • Mas a lógica não seria afetada na ll? o grande problema são esses termos '' lógica'' , ''sentido''...nunca há um consenso da banca!


ID
708556
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



... assim [ele] se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma".

Ambos os sinais indicativos de crase devem ser mantidos caso o segmento sublinhado seja substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Aludia - > VTI
    [...] aludia a quê?

    a (preposição) a (artigo)  glória [...] e  a (preposição) a (artigo)  grandeza [...], ou seja:
    à gloria [...] e à grandeza [...]

    Bons estudos.
  • Só complementando.. Se souberes o significado do verbo, fica bem mais fácil identificar a regência. Abraço.

    Significado de Aludir

    v.t. Fazer alusão a

  • Por favor, não entendi...
    [...] aludia a quê?
    tudo bem, mas também pode-se perguntar:
    [...] louvava a quê?
    [...] mencionava o quê?


  • Ambos os sinais indicativos de crase devem ser mantidos caso o segmento sublinhado seja substituído por:
    c) aludia.A única opção que é verb. trans ind.. exigindo prep 'a'. Logo, prep 'a' + 'a' artigo=crase.
  • Comentando a dúvida do Diego:

    O verbo louvar é um verbo transitivo direto. Constói-se com objeto direto preposicionado ou não.
     
    Ex: Louvei ao senhor.

     " ao senhor" é  objeto direto preposicionado.Trata-se de um verbo cujo objeto direto pode vir regido de preposição.

    Um exemplo idêntico é o do verbo amar. Na oração, Amar a Deus, a expressão "a Deus" seria um objeto direto preposicionado.

    Bons Estudos 




  •  Só complementando... aludir significa referir-se, fazer alusão
  • Acertei essa questão na cagada.

  • Muito fraco o comentário desta professora.

  • Não está fraca a explicação, está simples e direta.

    Desta forma, deve-se substituir por  um VTI.

    Simples assim. 

    Se lá estivesse um VTD, deveriamos substituir por um VTD.

    :-D

  • Se o verbo transportar (que é VTI nesse caso) fosse substituído por um VTD, como ocorre nas alternativas erradas, o resto da frase seria objeto direto, e, portanto, não admitiria crase, pois, no padrão culto da língua, não há objeto direto preposicionado.

  • Gabarito: Letra C 
    Uma rápida definição: Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à. 
    Vamos as alternativas:

    a) Enaltecia - quem enaltece (o que?), pede como complemento um Objeto Direto, portanto, não pede preposição "a" (ERRADO); 
    b) Louvava - quem louva (o que?), pede como complemento um Objeto Direto, portanto, não pede preposição "a" (ERRADO); 
    c) Aludia - aludir significa referir-se, fazer alusão (alusão a que?), pede como complemento um Objeto Indireto (pede preposição "a") - CORRETA 
    d) Mencionava - quem menciona (o que?), pede como complemento um Objeto Direto, portanto, não pede preposição "a" (ERRADO); 
    e) Evocava - quem evoca (o que?), pede como complemento um Objeto Direto, portanto, não pede preposição "a" (ERRADO);

  • ALUDIR===>transitivo indireto

    fazer rápida menção a; referir-se.


ID
708574
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um casal de idosos determinou, em testamento, que a quantia de R$ 4.950,00 fosse doada aos três filhos de seu sobrinho que os ajudara nos últimos anos. O casal  determinou, também, que a quantia fosse distribuída em razão inversamente proporcional à idade de cada filho por ocasião da doação. Sabendo que as idades dos filhos eram 2, 5 e x anos respectivamente, e que o filho de x anos recebeu R$ 750,00, a idade desconhecida é, em anos,

Alternativas
Comentários
  • 1° Passo

    1° Filho = k/2 = R$ ???,??
    2° Filho = k/5 = R$ ???,??
    3° Filho = k/x = R$ 750,00

    2° Passo

    K/2 + K/5 + K/x = 4950

    3° Passo

    K/2 + K/5 + 750 = 4950

    4° Passo

    K/2 + K/5 = 4950 - 750

    5° Passo

    K/2 + K/5 = 4200

    6° Passo

    (5k + 2k)/10 = 42000/10

    7° Passo

    7k = 42000

    8° Passo

    k = 42000/7

    9° Passo

    K = 6000

    10° Passo

    {Relembrando que k/x = 750}
    6000/x = 750

    11° Passo

    750x = 6000

    x = 8

    Até mais!
    ;)






  • excelente amigo.
    mas como ter esse raciocínio de "k" na hora da prova?!
    é muuuuuuito pra mim, viu!!!
  • Quando vc divide proporcionalmente um número por outros, entre eles há uma constante. Neste caso o colega denominou "K". Se a divisão for diretamente proporcional vc multiplica a constante pelo nº que está dividindo. Se for inversamente proporcional pelo inverso do nº que vc está dividindo, como é o caso desta questão. ou seja:

    proporção1 = K. 1/2            proporção2 = K.1/5         proporção3 = K.1/x
  • Se fosse Diretamente proporcional: quanto mais velho, + $.

    Inversamente proporcional: quanto mais velho, - $.

    x/2+x/5+750=4950
    x/2+x/5=4200
    7x/10=4200
    x=42000/4
    x=6000
    6000 R$ para 3:

    filho de 2 anos:
    6000/2=3000

    filho de 5 anos:
    6000/5=1200

    filho de x anos:
    6000/x=750
    x=6000/750
    x=8
  • Sempre resolvi as questões de divisão proporcional utilizando o K como o amigo do primeiro comentário escreveu. Não acho difícil, pelo contrário acho mais fácil até pra resolver aquelas questões complicadas. Acho que fica mais didático.

    consulte o link: http://www.matematicadidatica.com.br/DivisaoEmPartesInversamenteProporcionais.aspx
  • Pessoal, caso na hora da prova não conseguir raciocinar direito, dá pra resolver com as alternativas, começando sempre pela última, é claro.
    Obs: se no meio da conta der número quebrado(p. ex 1,546 ou 1.345,57), nem tente continuar a resolver, pois há uma tendência das bancas a colocar números exatos, principalmente a FCC. Em um momento de chute, sem tempo, tente até chegar a um número exato, chegando nele marque essa alternativa. (é uma dica para quando não se dispõe de tempo para resolver).

    Resolução usando a alternativa:

    e) 8.

    Idades inversamente proporcionais:

    1/2P + 1/5P + 1/8P = 4950

    Desenvolvendo:

    20P + 8P + 5P = 4950
            40
    P = 150

    5 (a proporção inversa da idade, que são 8 anos) X 150 (é o valor de "P") = 750

    Obs.: em amarelo é o que nos interessa, o valor de "x", já substituído pela alternativa "e".

    Espero ter ajudado com mais essa alternativa de resolução.

    Bons estudos!

  • A + B + C = 4950

    Sabemos que um dos filhos recebeu 750,00, então temos que:

    A + B + 750 = 4950 (Poderia adotar qualquer um como o filho em questão, adotei C= 750)

    A + B = 4200 (Equação I)

    A questão diz que as quantias são inversamente proporcionais às idades:


    Quantia Idade A 2 B 5 C X  
    Fazendo a regra de três com os dados dos filhos A e B (poderia ser B e C também),temos:

    A / B = 5/2 (inverte, pois as grandezas são inversamente proporcionais)

    2 * A = 5 * B => A = 5 * B /2 (Equação II)

    Aplicando a equação II na equação I, temos:

    5 * B /2 + B = 4200

    Resolvendo a expressão, temos: B = 1200.

    Da equação I, temos que A = 4200 – B = 4200-1200 => A = 3000.

    Já temos todos as quantias distribuídas para os 3 filhos, mas a questão pede a idade X, que nessa resolução está associada à quantia C.

    Novamente aplicamos a regra de três, agora com os valores:


    Quantia Idade 3000 2 1200 5 750 X
    Fazendo regra de três inversa com os dados dos filhos B e C (poderia ser A e C também), temos:
    5 / X = 750 / 1200 (inverte, pois as grandezas são inversamente proporcionais)
    X = 1200* 5 /750 => X =  8 anos

    Letra E 
  • Simplificando o exposto pelos colegas, temos:

    4950 - 750 = 4200

    Agora, 4200/7, temos 600

    Dividimos por 7 pois teremos 7 ''blocos'' entre os dois primeiros filhos (soma de 5 com 2 anos)

    Então, temos para o filho mais novo 600 . 5 = 3000

    E o filho do meio com 600 . 2 = 1200

    Sabendo que o terceiro filho ficou com 750 reais, fazemos

    5 anos ----- 1200
    X anos ----- 750

    Invertendo, vem X/5 = 120/75
    X=8 anos
  • Se o fllho de 2 anos recebe uma quantidade y, sabemos que (da condição de razão inversa) o filho de 5 recebe (2/5)*y e que o de x anos recebe (2/x)*y=750. Resolvendo então a equação y + (2/5)*y + 750 = 4950 vem imediatamente que y=3000, ou seja, que x = 3000/375 = 8.
  • Desculpe, mas não entendi Dan Azevedo, pois se o filho de 5 anos recebeu 3000, porque colocou o valor 1200 na regra de três ao final?

  • A+B+C = 4950

    A+B+750 = 4950

    A+B=4200 ---> Daí para saber quanto cada um ganhou inversamente proporcional às idades, faremos a equação: A/1/2 + B/1/5 --> como a+b = 4200, e o mmc de 1/2 + 1/5 = 7/10, fica 4200/ 7/10 = 6000. ---> Para saber A faremos A/ 1/2 = 6000 --> 3000. Para saber B faremos B/ 1/5 --> 1200;

    Agora já sabemos que A tem 2 anos e recebe 3000 reais, B tem 5 anos e recebe 1200, e C tem x anos e recebe 750; Para achar esse x faremos 5/X = 750/ 1200 (Regra de 3, sendo que em 750/1200 eu inverti, por ser inversamente proporcional). Resolvendo isso chegamos a x=8.


  • De uma maneira bem simples, sem aplicar tanta matemática (que não é o meu forte), eu resolvi assim:

    Valor total da herança = R$ 4.950,00, se fosse dividido em parte iguais pelos sobrinhos, cada um receberia R$ R$ 1.650,00 (vamos chamá-lo de valor ideal).

    Como as quantias eram inversamente proporcionais às idades, quanto mais velho, receberia menos dinheiro.

    O filho de X idade recebeu R$ 750,00, isto é R$ 900,00 a menos do que o ideal. Assim, temos que R$ 900,00 é a constante a ser aplicada entre as idades: x anos recebe R$ 750,00, 5 anos recebe R$ 1.650,00 (750 + 900) e 2 anos recebe R$ 2.550,00 (1650 + 900).

    Assim, podemos concluir que a cada R$ 900,00 a MENOS na herança e a idade AUMENTA em 3 anos. Dessa forma, é só aplicar a constante: 

    2 = R$ 2.550,00 

    5 (2+3) = R$ 1.650,00 (2.550,00 - 900,00)

    x (5+3) = R$ 750,00 (1.650,00 - 900,00)

    x = 8

    O raciocínio pode ser esse mesmo, ou eu só dei sorte?


  • Pessoal, lembrem-se: na hora que pedem o inversamente proporcional, primeiro você precisa saber qual o diretamente proporcional. Assim, por exemplo, se as idades dos irmãos são 2 e 5 anos, e 4200 foi divido entre eles, pensemos como seria se fosse diretamente proporcional. O de 5 receberia 2,5 vezes o que recebeu o de 2. Como queremos inversamente proporcional, quem vai receber 2,5 vezes é de 2. Portanto, o de 5 ganhou X reais e o de 2 ganhou 2,5X reais. Então sabemos que 3,5X = 4200. Assim, sabemos que o de 5 anos ganhou 1200 reais.

    A partir daí, a regra de três resolve tudo.

    X - 750

    5 - 1200

    X = 6000/750 = 8

    Então X anos de idade é o mesmo que 8 anos de idade.

  • não entendi, o motivo pelo qual está dando como resposta a letra "d" se, o raciocínio dos comentários reportam ao valor de "8" justamente a resposta "e". Alguém sabe o pq?

  • DIVISÃO PROPORCIONAL.

    4200

    (a,b)  (2,5) como é inversamente, inverte as idades

    (a,b) (5,2)

    a/5 = b/2 = a+b/5+2 = 4200/7 = 600 (constante de proporcionalidade)

    a/5=600

    a= 3000 logo, b=1200 para que some os 4200.

    meu raciocínio: se a criança de 2 anos recebeu 3000, que é 750x4, a criança tem 8 anos.

    veja:

    750 - 2 anos

    750 - 2 anos

    750 - 2 anos

    750 - 2 anos = 8 anos. lembrem: é inversamente.

    ------

    3000 reais - criança de 2 anos ganhou

  • 4950 - 750 = 4.200


    5k + 7k = 4200


    k = 4.200 / 7


    k = 600



    Como é inversamente proporcional, multiplique o valor de K na criança de 2 anos por 5, e na de 5 anos por 2.


    Criança de 2 anos = 600 * 5 = 3.000


    Criança de 5 anos = 600 * 2 = 1.200


    Criança de x anos = 750



    Agora, basta fazer regra de três no modo linear, já que é inversamente proporcional.



    2 - 3000

    x - 750


    6.000 = 750x

    x = 6000 / 750

    X = 8 anos



    ou


    5 - 1.200

    x - 750


    6.000 = 750x

    x = 6.000 / 750

    x = 8 anos

  • Eu resolvi como teria de resolver na hora da prova e foi mto rápido:

    2 anos
    5 anos
    x anos - R$ 750

    Mais idade, menos dinheiro: ponto.

    2+5=7
    4.950 - 750 = 4.200 vamos dividir por 7 que vai dar 600 reais por ano. Mas como é inversamente, o de 2 anos vai ficar com o dinheiro do de 5 anos.

    2 anos ---- 3.000
    5 anos ---- 1.200
    x anos ---- 750

    Logo, MAIS idade, MENOS dinheiro

    Escolhi o de 5 anos como referência, se 5 anos dá 1200, 10 anos dá 600 reais. (Até aqui já dava para saber q dá uns 8 ou 9 anos)
    Agora ficou mole:
    10 anos --- 600 reais
    x anos ----- 750 reais

    É INVERSAMENTE, logo:

    x/10 =600/750
    750x= 6000
    x = 8




  • O jeito do Diego é o mais fácil...porém um cara resolveu de outra forma esse tipo de questão uma outra questão com o mesmo raciocínio que vou postar aqui, que foi como aprendi...,

    Se está inversamente proporcional, transforma em diretamente proporcional fazendo o MMC (2,5,x) e depois joga fora o denominador...

    quando a questão é nesse estilo, chamo de "p" a proporção que cada pessoa vai ganhar.

    então: 1/2->5x

    1/5->2x

    1/x-> 10

    temos, depois no MMC e desprezando o denominador de cada fração, os números: 5x, 2x e 10

    5xp+2xp+750=4950 (multiplica por "p", que é a proporção que cada um vai ganhar)

    7xp=4200

    xp=600

    p=600/x

     

    10.p é o que o cara do 1/x vai ganhar...

    então: 10p=10.600/x

    10.600/x = 750 (o cara do 1/x ganhou individualmente 750 reais)

    x=600/75=8

    x=8

    Espero ter ajudado!

     

  • 1° Passo


    1° Filho = k/2 = R$ ???,??

    2° Filho = k/5 = R$ ???,??

    3° Filho = k/x = R$ 750,00


    2° Passo


    K/2 + K/5 + K/x = 4950


    3° Passo


    K/2 + K/5 + 750 = 4950


    4° Passo


    K/2 + K/5 = 4950 - 750


    5° Passo


    K/2 + K/5 = 4200


    6° Passo


    (5k + 2k)/10 = 42000/10


    7° Passo


    7k = 42000


    8° Passo


    k = 42000/7


    9° Passo


    K = 6000


    10° Passo


    {Relembrando que k/x = 750}

    6000/x = 750


    11° Passo


    750x = 6000


    x = 8


ID
708580
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O dono de uma obra verificou que, com o ritmo de trabalho de 15 trabalhadores, todos trabalhando apenas 4 horas por dia, o restante de sua obra ainda levaria 12 dias para ser encerrado. Para terminar a obra com 9 dias de trabalho o dono da obra resolveu alterar o número de horas de trabalho por dia dos trabalhadores. Com a proposta feita, cinco trabalhadores se desligaram da obra. Com o pessoal reduzido, o número de horas de trabalho por dia aumentou ainda mais e, mesmo assim, houve acordo e as obras foram retomadas, mantendo-se o prazo final de 9 dias. Após três dias de trabalho nesse novo ritmo de mais horas de trabalho por dia, cinco trabalhadores se desligaram da obra. O dono desistiu de manter fixa a previsão do prazo, mas manteve o número de horas de trabalho por dia conforme o acordo. Sendo assim, os trabalhadores restantes terminaram o que faltava da obra em uma quantidade de dias igual a

Alternativas
Comentários
  • 15 trabalhadores trabalhando 4 horas por dia iriam demorar 12 dias para terminar a obra.

    4 horas * 12 dias = 48 horas de serviço por trabalhador.
    48 horas * 15 trabalhadores = 720 horas-trabalhadores seriam necessárias para terminar o serviço.

    4 h * 12 d * 15 t = 720 ht

    Para terminar em 9 dias com 5 trabalhadores a menos, são necessárias x horas:
    x h* 9 d * 10 t = 720 ht ()
    x = 720/(9*10)
    x = 720/90
    x = 8

    Após três dias trabalhados, o trabalhadores cumprirão quantas horas-trabalhador?
    8 h * 3 d * 10 t = 240 ht
    720 - 240 = 480 ht restantes para terminar o trabalho.

    Cinco trabalhadores vão embora, restam outros cinco. Mantendo as horas por dia trabalhadas constante (8 horas), quanto tempo demorou para terminar a obra a partir desse dado momento?
    8 h * x d * 5 t = 480 ht
    x = 480/(5 * 8)
    x = 480/40
    x = 12 dias.

    Até mais!
    ;)
  • Esse é um tipo de questao que vc nao deve gastar mais de 10 segundos pra ver a resposta. esqueça todo a primeira parte e se concentre nesse trecho: "...  cinco trabalhadores se desligaram da obra. O dono desistiu de manter fixa a previsão do prazo, mas manteve o número de horas de trabalho por dia conforme o acordo. Sendo assim, os trabalhadores restantes terminaram o que faltava da obra em uma quantidade de dias igual a " nesse momento a obra tinha 10 trabalhadores, sairam 5, a metade, manteve-se o numero de horas por dia, se com 10 eles deveriam terminar em 6 dias, com a metade eles terminam no dobro do prazo. Chega da raiva uma questao dessa né? bons estudos a todos!
  • é puro raciocinio mesmo, nao precisa nem fazer conta...obrigado
  • dá raiva mesmo... na pressa a gente não percebe essa sutileza e acaba fazendo as contas...
  • Uma forma mais simples de se resolver esta questão:
    1º passo:

    trab    horas   dias
    15      4          12
    10      x           9
    (i)      (i)

    4 =  10  .   9
    x      15    12          simplificando

    4 =   1  .   1         x= 8 horas
    x       1      2

    2º passo:
    trab    horas   dias

    10      8           6
    5        8           x
    (i)      (i)

    6 =  8  .   
    x      8     10          simplificando

    6 =   1  .           x= 12 horas
    x       1      2

    O segredo da questão esta no diminuição dos dias de 9 para 6.

    Bons estudos!!
  • Mas a questão fala que com 10 trabalhadores eles teriam que terminar em 9 dias e não em 6
  • Gabriela, ja haviam de passado tres dias logo faltava seis dias para terminar a obra. Então se com 10 trabalhadores ele concluia a obra em 6 dias, se a metade desiste logo 5 terao que concluir a obra no bobro do prazo, = 12 dias.

    Espero ter ajudado.
  • Como 15*4*12 = 720, esse era o número de horas necessário para finalizar a obra. Com 5 trabalhadores a menos e apenas 9 dias de trabalho, a carga horária diária de cada trabalhador torna-se (720/10)/9 = 8 horas. Em 3 dias faz-se (3/9)*720 = 240 horas, ou seja, para finalizar o resto trabalhando-se 8 hs por dia com apenas 5 trabalhadores necessita-se (480/8)/5 = 12 dias.
  • É resto com resto: se 10 t, 8h/dia restariam 6 dias pra acabar, 5 t, 8h/dia restariam quantos dias? 12 dias.

  • trab  horas dias

    15   4     12

    10   x     9

    (i)   (i)


    4 = 10  .  9

    x   15  12     simplificando


    4 =  1 .      x= 8 horas

    x   1   2


    2º passo:

    trab  horas dias


    10   8      6

    5    8     x

    (i)   (i)


    6 =  8  .  

    x   8  10     simplificando


    6 =  1 .      x= 12 horas

    x   1   2


    O segredo da questão esta no diminuição dos dias de 9 para 6 (DIAS QUE FALTAM PARA CONCLUSÃO DA OBRA)


ID
708583
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2007 ou superior é possível salvar arquivos no formato de texto Open Document, usado por alguns aplicativos de processamento de texto, como o OpenOffice.org Writer e o Google Docs. A extensão de um arquivo salvo no formato de documento citado acima é:

Alternativas
Comentários
  • Bom, não sou boa em informática...consegui responder pois .odt é a extensão de arquivos do writter.
  • Ao salvar um arquivo do Microsoft Office Word 2007 no formato de Texto OpenDocument (.odt) e depois reabri-lo no Word 2007, você poderá perceber algumas diferenças de formatação entre a versão do Word 2007 e a versão OpenDocument. Da mesma forma, também poderá perceber diferenças de formatação ao abrir um arquivo OpenDocument no Word 2007. Isso ocorre devido aos diferentes recursos suportados pelos formatos de arquivo. OBSERVAÇÃO   As diferenças que você observará ao trabalhar com os dois formatos de arquivo geralmente se limitam às diferenças de formatação e à disponibilidade dos recursos. Os dados e o conteúdo serão convertidos, mas a maneira como você formata e interage com eles pode ser diferente entre esses formatos.
    Para alternar o formato de arquivo padrão de ou para ODF ou OpenXML (ou outros formatos), siga este procedimento:
    Clique no Botão do Microsoft Officeimagem do botão do Office e clique em Opções do Word.
    Clique em Salvar e, em Salvar documentos, na caixa Salvar arquivos neste formato, clique no formato de arquivo que você deseja usar por padrão.
    fonte:http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/diferencas-entre-o-formato-de-texto-opendocument-odt-e-o-formato-do-word-2007-docx-HA010283563.aspx

  • .PDF: significa "Portable Document Format": Formato de Documentos Portável. O programa que lida com arquivos .PDF chama-se Adobe Acrobat.
    .XPS: vem das siglas XML Paper Specification, é um formato de documentos pensado para que seja fácil de compartilhar, ler e imprimir. XPS é um formato independente de plataforma (que se poderia ler em qualquer sistema operacional), aberto e sem royalties (se pode utilizar em qualquer caso sem ter que pagar nenhum direito ao criador). Microsoft lançou este formato recentemente e o integraram com Windows 7 . Uma aposta de Microsoft para competir com o formato PDF.
    .MDB: Arquivo gerado por versões do Access anteriores ao Office Access 2007.
    .PPS: Arquivo gerado pelo power point, no formato do slideshow.
    Bons estudos!
  • Cuidado com arquivos com extensão .PDF, pois temos outros leitores de .PDF como o
    FOXIT PDF READER.

    http://www.baixaki.com.br/download/foxit-pdf-reader.htm

    Então cuidado, principalmente com questões do CESPE, ao afirmar que o ADOBE READER é o único leitor de .PDF.
  • Olá pessoal!!
    Eu não sei se concordam comigo ... rs Eu odeiooo esse tipo de questão. Sempre erro!
    Mas confesso que errei essa por vacilo! A própria questão se responde: .
    odt é a sigla do formato de texto "Open Document"!
  • Letra A. A extensão PDF é Portable Document Format, do Adobe Acrobat. A extensão XPS é o equivalente da Microsoft para PDF. MDB é banco de dados do Microsoft Access pré-2007, porque depois se tornou ACCDB. E PPS é uma apresentação autoexecutável do Microsoft PowerPoint pré-2007.
  • Como o colega comentou acima, a própria pergunta se responde. Pois ela queria saber qual o formato do texto Open Document. Se prestar atenção e associar ao inglês finalizamos a questão sem saber nada de informática.
    .odt (Open DocumenT).

    Mas o bom é saber mesmo
    .pdf (Portable Document Format) Criado pela Adobe para representar documentos de maneira independente do aplicativo.
    .xps (XML Paper Specification) Em resumo é o concorrente do .pdf, só que o .xps é feito pela Microsoft.
    .mdb (Microsoft Data Base) é o formato usado pelo Microsoft Acess para gerenciar banco de dados.
    .pps (Power Point SlideShow) é uma variação que Power Point oferece para visualizar somente o slide, sem ter a opção de entrar no texto apenas edita-lo.

    Espero ter ajudado, Força Sempre!
  • Letra A: Correta
    .odt
  • Questão boa, mas com alguns detalhes:

    Depois de instalar o 2007 Microsoft Office System Service Pack 2 (SP2), você poderá abrir e salvar arquivos no formato de Texto OpenDocument (.odt), segundo site da Microsoft. No word 2007 (puro, nato) não é possível salvar .odt.
    Para Salvar e Abrir .pdf no Word 2007 é necessário a instalação do suplemento Salvar como PDF ou XPS para o 2007 Microsoft Office System.
    No Word 2010, já exste a opção de Abrir e Salvar .odt e também .pdf
    Bons estudos



  • O Word 2010 salva seus arquivos, por padrão, no formato (extensão) DOCX. Mas o Word também consegue salvar arquivos em outros variados formatos, como DOC (versão antiga do Word), TXT (documento do bloco de notas) e até mesmo ODT (Texto Open Document, usado pelo BrOffice).

     Informática para Concursos: Teoria e Questões - João Antonio Carvalho
  • LETRA A 

    Lembrei que odt era a extensão do Writer

    Macete : odT - wriTer


    SUAR NO TREINO PARA NÃO SANGRAR NA LUTA!!

  • O ODT (Open Document Text) é o formato aberto para documentos de texto. 

  • odt. Writer

    ods. Calc

    odp. Impress


ID
708715
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em fevereiro de 2012, quatro irmãos, todos nascidos em janeiro, respectivamente nos anos de 1999, 1995, 1993 e 1989, se reuniram para abrir o testamento do pai que havia morrido pouco antes. Estavam ansiosos para repartir a herança de R$ 85.215,00. O texto do testamento dizia que a herança seria destinada apenas para os filhos cuja idade, em anos completos e na data da leitura do testamento, fosse um número divisor do valor da herança. Os filhos que satisfizessem essa condição deveriam dividir igualmente o valor herdado. O que cada filho herdeiro recebeu foi

Alternativas
Comentários
  • 1º passo: descobrir a idade de cada filho.
    2012 - 1989 = 23
    2012 - 1993 = 19
    2012 - 1995 = 17
    2012 - 1999 = 13

    2º passo: dividir o valor da herança (R$ 85.215,00) pelas respectivas idades (23, 19, 17 e 13).
    85215 / 23 = 3705          (ok - divisão exata)
    85215 / 19 = 4485          
    (ok - divisão exata)
    85215 / 17 = 5012,64... (divisão NÃO exata)
    85215 / 13 = 3705          
    (ok - divisão exata)

    A herança será destinada apenas para os filhos cuja idade seja um número divisor do valor dela (da herança).

    3º passo: dividir o valor da herança por 3, pois dos 4 filhos apenas 3 conseguiram satisfazer o testamento.
    R$ 85.215,00 / 3 = R$ 28.405,00 (C)

  • Olá!
    Uma questão fácil mas, a título de curiosidade, há outra forma de resolver essa questão?
    No sentido de poupar tempo na hora da prova? 
    Obrigada!
  • 2012 fevereiro

    nasc.- idades-
    1999- 13
    1995- 17
    1993- 19
    1989- 23


    85215 é divisível por 13,19 & 23.

    85215/3=28405

  • Gisele, na minha opinião, essa forma que coloquei aqui é rápida sim.
    Na hora da prova você não precisa colocar passo a passo como eu fiz.
    Tentei colocar bem explicado para as pessoas que não entederam a questão, entenderem agora.
  • Questão facil....porém demorada,
    A dúvida da Gisele provavelmente é a mesma que a minha, a qual seria uma forma de achar o divisor de uma maneira mais rapida, pois ficar dividindo esse numero 82215 pelas respectivas idades leva muito tempo =/

ID
708718
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Gerson, ao retornar do trabalho, foi surpreendido com a presença dos bombeiros no quintal de sua casa, pois estavam realizado o resgate de cinco pessoas, que foram soterradas pelo deslizamento de terra do morro nos fundos do seu imóvel. Os bombeiros foram obrigados a demolir parte da casa de Gerson para poder posicionar uma máquina a fim de auxiliar no resgate, causando extremo dano no valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais) ao imóvel. Segundo inciso XXV do artigo 5o da Constituição Federal, os danos causados pela autoridade competente na casa de Gerson:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b)

     

    É certo que no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular. Entretanto, assegura-se ao proprietário indenização ulterior, se houver dano (CF, art. 5°, XXV).

     

    Em suma, sem dano não há indenização. Havendo dano, haverá indenização, mas ela será ulterior. Portanto, a alternativa b) está correta.

  • XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
     
    O inciso fala do instituto da requisição administrativa, pelo qual o proprietário particular do bem não perde a propriedade, mas terá que tolerar a ocupação ou o uso dela durante um certo período detempo, para que o Poder Público enfrente uma situação de iminente perigo público, como uma enchente, ou de guerra. Finda a ocupação, o Estado desocupará ou devolverá o bem do particular eficará obrigado a indenizar este, se da ocupação ou uso resultou algum dano material ao bem.
    http://pt.scribd.com/doc/28465211/Constituicao-Federal-brasileira-Comentada
  • Observem que nesses casos o fato gerador da ação da autoridade competente tem natureza de força maior, imprevisível e emergencial.

    Portanto, pelo fato da ação ser emergencial é óbvio que a indenização só pode ser ulterior (posterior) e é claro que somente se houver dano, pois se não gerar prejuízo ao particular não há motivo para que a Administração Pública o indenize.
  • Além do inciso XXV - que trata sobre o direito de indenização em caso de dano à propriedade particular pela autoridade competente, essa questão também aborda o inciso XI, quando menciona que os bombeiros estavam no quintal da casa prestando socorro às cinco pessoas.
    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    (...)
    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
    (...)
    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
  • art.5º, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
    Como a Constituição não trouxe um limite ao valor indenizatório não poderá o legislador infraconstitucional trazer. O ressarcimento será, no mínimo, igual ao valor do prejuízo causado na propriedade do administrado (Gerson).
  • Tombamento é a modalidade de intervenção do Estado na propriedade, por meio de um procedimento administrativo, que tem por finalidade preservar o patrimônio histórico, cultural, artístico, científico, paisagístico ou turístico.

    A ocupação temporária é a prerrogativa que o Poder Público tem de, transitoriamente, e quando houver necessidade, utilizar bens particulares. Seu fundamento está no artigo 5°, inciso XXV, da Constituição Federal:

    "XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;"

    A requisição "é sempre um ato de império do Pode Público, discricionário quanto ao objeto e oportunidade da medida, mas condicionado à existência de perigo público iminente" (artigo 5°, inciso XXV supra) "e vinculado à lei quanto à competência da autoridade requisitante" (Meirelles, 2009, pág. 636.)

    A servidão administrativa é um ônus real que incide sobre um bem particular com a finalidade de permitir a sua utilização pública. (cf. Meirelles, 2009, pág. 632)

  • A ocuparação temporária, na verdade, é a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados (em regra), como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos. Ela está prevista no Decreto-Lei 3365/65 e o seu artigo 36 diz:

    “É permitida a ocupação temporária, que será indenizada, afinal, por ação própria, de terrenos não edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização. O expropriante prestará caução, quando exigida.”
    Possui como alguns requisitos:
    1º: realização de obras públicas
    2º: necessidade de ocupação de terrenos vizinhos
    3º: inexistência de edificação no terreno ocupado
    4º: obrigatoriedade de indenização
    5º: prestação de caução prévia, quando exigida.

    É comum que haja ocupação em obras públicas. Por exemplo: o Poder Público decide construir uma escola diretamente ou indiretamente (concessionária). A área em volta da construção poderá ser OCUPADA para que equipamentos e instalações sejam alocados naquela região, facilitando a construção do empreendimento. A lei 8987 que trata das concessionária e permissionárias, em seu artigo 35 faz menção a essa possibilidade, ao aduzir: "§ 3o A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis.”


    Alguns doutrinadores, por esse motivo, consideram a ocupação temporária de um procedimento auto-executório. Ela NÃO exige a eminência de um perigo, bem como haverá indenização se houver dano ou prejuízo evidente. A ocupação acabará assim que as obras ou os serviços forem concluídos.
    O caso da questão, ao contrário, retrata um típico caso de requisição administrativa, já explicada pelos outros colegas.
    Bons estudos!




     

  • Requisição administrativa é a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público com direito a indenização ulterior, caso haja dano. Trata-se de uma medida autoexecutória, ou seja, independe de intervenção judicial.
  • Art. 5º XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
  • Apenas para complementar e ajudar a enriquecer os comentários dos demais corretas, esse inciso XXV do art 5o. CF/88 fala sobre a intervenção do Estado na propriedade privada.
    Bons estudos!
  • Art. 5º ,XXV CF/88.  No caso de iminente perigo público a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
  • Esse tipo de questão pode nem pensar em errar na hora da prova.


  • rsrs... o cargo publico é tão dificil..kkk.. se errar essa, merece uma pisa pra deixar de ser bisonho... O NEGOCIO É LER TEXTO DE LEI, E TENTAR ASSOCIAR A UM CASO CONCRETO TODA VEZ, PORQUE AS BANCAS GOSTAM DE INOVAR.. Alfartanoo  Força ! 


    GABARITO "B"
  • Fico imaginando a cena do Gerso, coitado, chegando em casa e vendo um trator onde era sua casa... Pior ainda, imagine os Bombeiros derrubando a casa pra colocar o trator no lugar kkkkkk

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;


ID
708721
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Jorginho, menor de impúbere, teria sido abandonado por sua mãe, Maria. Mediante tal alegação, Marcos, pai de Jorginho, ingressou com a ação competente e pediu a guarda de seu filho ao Poder Judiciário. Segundo o inciso LX do artigo 5o da Constituição Federal, a autoridade judicial:

Alternativas
Comentários
  • O que diz o inciso LX do artigo 5º da CF:  a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;


    Alternativa : C
  • Complementando a resposta do colega.

    Art. 5 :         LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa  da intimidade ou o interesse social o exigirem;

    C.P.P.
    Classificação do sigilo, este se divide em 2
    Sigilo Externo: Destinados a terceiros desinteressados e a imprensa.
    Sigillo Interno: Destinados aos interessados no processo:

    As duas modalidades de Sigilo NÃO atinge: "" JUIZ, PROMOTOR, ADVOGADO ""

    VLW, Bons estudos pessoal.

     
  • Resposta correta: Letra C

    A) Errado, tendo em vista o art. 5º, inciso LV: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"

    B) Errado, pois o art. 5º, inciso LVI afirma que "são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;"

    C) Correta, pois o inciso LX do mesmo art. afirma que "a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;"

    D) Errado, tendo em vista que o inciso XXXVII: "não haverá juízo ou tribunal de exceção;"

    E) Errado, pois segundo o inciso XLVII, d: "não haverá penas de banimento;"
  • Achei que iriam sacanear. Colocar vários incisos "corretos" para testar a decoreba. Mas foi gentil o examinador da FCC. hahahaha
  • Menor de Impúbere: é aquele que, em razão da idade, não alcançou a capacidade jurídica plena para o exercício de seus direitos. O menor impúbere é absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil. São assim considerados os menores de dezesseis anos. Entre dezesseis e dezoito anos de idade o menor será considerado púbere e, após completar dezoito anos, cessará a menoridade (art. 5º do Código Civil).
  • pena de banimento rsrsrsrs
    a gente precisa reconhecer o bom humor dos elaboradores de questões
  • ahuahauhauhau...Achei que só eu havia achado engraçada essa questão....hauhauahau,,,
  • A questão é de direito constitucional, mas cabe mencionar o dispositivo legal que complementa a disposição constitucional da restrição à publicidade dos atos processuais:

    art.155 cpc: " os atos processuais são públicos.Correm todavia em segredo de justiça os processos: em que exigir o interesse público, que dizem respeito a filiação,casamento,separação de cônjuges,conversão em divórcio,alimentos e guarda de menores".

  • Art. 5 - CF, LX -  "a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;"


    Comentários: os atos processuais, via de regra, são públicos, assim como os julgamentos realizados no âmbito do Poder Judiciário. Excepcionalmente, porém, teremos o chamado "segredo de justiça", que impõe restrição à publicidade dos atos processuais. A Constituição Federal traz duas hipóteses de restrição do acesso aos atos processuais:

    a) Defesa da intimidade; e
    b) Interesse social.

    É importante que não seja confundido este segredo com o segredo relativo às informações de caráter público. O Art. 5º, XXXIII, dispõe sobre o acesso às informações  constantes de órgãos públicos. Naquele caso, as hipóteses de sigilo são as relacionadas à defesa do Estado e da sociedade.

    Interessante notar que  a Constituição defenda a possibilidade de um julgamento ser sigiloso para a proteção da intimidade, mas dispõe que não será possível restringir a publicidade se a sua divulgação for necessária para o resguardo do direito à informação (Art. 5º, XIV)

    Fonte: Fabrício Sarmanho e Eduardo Muniz, Ed. Vestcon 


    Alternativa C
  • A) ASSEGURA SIMMM

    B) NÃOOO ADMITE PROVA ILICITA

    C) GABARITO

    D) NÃOOO HÁ JUIZO DE EXCEÇÃO

    E) PENA DE BANIMENTO É PROIBIDA NO BRASIL


    - Questão bem legal :D 

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;


ID
708724
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, NÃO se inclui dentre as funções institucionais do Ministério Público:

Alternativas
Comentários
  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
    I- promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; (LETRA C - CORRETO)
    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;
    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;(LETRA E - CORRETO)
    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; (LETRA B - CORRETO)
    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;
    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;
    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;(LETRA D - CORRETO)
    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.
    A questão pedia a alternativa que NÃO é função institucional do MP, segundo a CF/88. A única resposta que não é citada nesse art. é a da letra "A", que, portanto, é o gabarito correto.
  • Assertiva a)

    Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Portanto o Cidadão é legitimado para propor tal ação

  • Apenas complementando os comentários acima...
    LAP, "Artigo 6°, § 4º O Ministério Público acompanhará a ação, cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato impugnado ou dos seus autores."Portanto, o MP não tem legitimidade para propor nem para assumir o pólo ativo da ação popular. Pode, contudo, como órgão fiscalizador da lei e promotor do interesse público, apontar irregularidades e eventuais carências da ação, seja na representatividade, seja nos pressupostos processuais ou nas condições da ação.
    Sobre o tema, a doutrina ensina nos seguintes termos:

    Djalma Negreiros Penteado observa que não crê “que o texto do citado art.
    4.º, §6º, da lei que regula as ações populares comporte inteligência que impeça o
    órgão do Ministério Público de examinar os pressupostos processuais da ação, as
    condições da ação e tudo mais que possa incidir no tema colocado ‘sub judice’,
    restringindo-se, por isso, a limitação posta pelo legislador à sua posição em face do
    mérito mesmo da ação. O que lhe é vedado, em suma, nos termos da legislação
    vigente é o colocar-se ‘ a favor do ato impugnado ou de seu autores”.

    Luiz José de Mesquita encerra a questão dizendo: “argüir o Ministério Público
    alguma irregularidade ou ilegalidade ocorrente no processo de ação popular ainda
    não é, nem pode dizer que seja, ‘defender ato impugnado ou seus autores’. Argüir
    uma irregularidade não é defender o ato impugnado”. Explica que os deveres de
    fiscal da lei e de zelar o interesse público são harmônicos e não se contrapõem, pois
    ao defender a aplicação da lei, estará zelando pelo interesse público.
    Luiz José de Mesquita encerra a questão dizendo: “argüir o Ministério Público
    alguma irregularidade ou ilegalidade ocorrente no processo de ação popular ainda
    20 Ob.cit., p. 229.
    21 DINAMARCO, Cândido Rangel. Fundamentos do processo civil moderno. São Paulo: Malheiros,
    2002. p. 327.
    22 Ob.cit., p. 325.
    23 VIEIRA DE SOUZA, Agripino. Justitia. São Paulo, vol.62, p.117.
    24 NORONHA, Itamar Dias. O Ministério Público interveniente na ação popular; ampliação de sua
    atividade recursal. Justitia. São Paulo, vol. 116, 1982, p.136.
    25 DJALMA, Negreiros Penteado. Revista dos Tribunais. São Paulo, vol. 413, 1970, p.153.
    não é, nem pode dizer que seja, ‘defender ato impugnado ou seus autores’. Argüir
    uma irregularidade não é defender o ato impugnado”. Explica que os deveres de
    fiscal da lei e de zelar o interesse público são harmônicos e não se contrapõem, pois
    ao defender a aplicação da lei, estará zelando pelo interesse público  
  • Complementando os comentários já feitos.
    O art.5º,LXXIII da CF in verbis :
    ''qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;''

    Não confundir com o art.129 da CF'' São funções institucionais do Ministério Público:
    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;''
    Gabarito:Letra A
  • Letra A


    Art. 1º, L.4.717/65: Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista, de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.



     


  • Além da ação civil pública, o Ministério Público possui legitimidade para propor as demais ações constittucionais (HC, HD, MS, MI), exceto a AÇÃO POPULAR. Contudo, deverá acompanhá-la, "cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato impugnado ou dos seus autores". Direito Constitucional- Marcelo Novelino
  • Qualquer pessoa pode propor Ação Popular?

    Resposta = Não.

    Justificativas:
     * Ter que ser cidadão, nato ou naturalizado.
    * Deve estar em pleno gozo dos direitos políticos
    * Ter que possuir idade a patir de 16 anos.
    * Pessoas Jurídicas não podem propor Ação Popular (Súmula 365, STF).
    * O MP não tem legitimidade de propor Ação Popular, mas possui legitimidade para acompanhá-las.
  • Pessoal, que ação de inconstitucionalidade é essa a que se refere o inciso IV do art. 129??? 

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    Agradeço, se alguém puder me esclarecer..
  • Oi gente,

    Respondendo a Pri e Franciele santos:

    Seg. a CF/88:
    art:129 São funçoes institucionais do ministério Público
    II- Zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta cf, promovendo as medidas necessárias a sua garantia ;


    Aí então vc vai lá no inc.IV que diz:

    Promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados , nos casos previstos nesta constituição:
    Explicando:
    Quem tem esta legitimidade de propor a adin, neste caso é o PGR(chefe do MPU), todas ás vezes que um ente federado transgredir as normas desta constituição, ele o PGR poderá propor está ação, invalidando as decisões que forem de encontro a carta da República , podendo provocar intervençaõ Federal nos casos que a cf mencionar.








  • Acho que promover a 'ação de incostitucionalidade' refere-se à legitimidade que tem o PGR de propor ADIN ou ADC (Art. 103, VI, CF).
  • Colegas, tentarei sucintamente explicar melhor a dúvida invocada com o auxílio do bom e velho Wikipedia.
    Acredito que o art. 129. IV, CF, já transcrito alhures, refere-se à Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva, que segundo a doutrina:
    "É manejada quando ocorre intervenção federal sobre os estados, distrito federal ou municípios por ofensa a princípios constitucionais descritos no artigo 34, VII (Princípios Sensíveis) da Constituição Federal: De acordo com o Artigo 36, III da CF/88, a ADI Interventiva poderá ser federal, mediante proposta do Procurador Geral da República, sendo o Supremo Tribunal Federal, o órgão competente para apreciá-la e julgá-la."
  • Ação popular só o cidadão..exercendo seus direitos políticos ...MP não tem legitimidade para isso...agora o procurador exercendo o seu direito como cidadão pode ..

  • O Ministério Público não pode promover a ação popular, pois esse tipo de ação tem como legitimado ativo o cidadão. Já a Ação Pública pode ser proposta pelo MP
  • Conquanto o Parquet não detenha legitimidade para propor a Ação Popular, cabe-lhe se o cidadão desisitir da demanda, assumir-lhe a titularidade. 

  • A questão pede para que seja marcada a única alternativa que não apresenta uma função institucional do Ministério Público e, sendo assim, deveremos assinalar a letra ‘a’! Nos termos do art. 129, III, compete ao Ministério Público promover a Ação Civil Pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Vale destacar, ademais, que o MP não é legitimado à propositura da Ação Popular, que somente pode ser apresentada por cidadão, consoante determina o inciso LXXIII do art. 5°, CF/88. 

    No mais, as funções descritas nas outras alternativas estão descritas no art. 129, respectivamente nos incisos: V, I, VIII e IV. 

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 129. São funções institucionais do Ministério Público:

     

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; (LETRA C)

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; (LETRA E)

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; (LETRA B)

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais; (LETRA D)

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.


ID
708727
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Compete ao Sub-Procurador-Geral de Justiça em Assuntos Institucionais, dentre outras atribuições:

Alternativas
Comentários
  • Art 71
    § 1º Ao Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais compete:
    I – substituir o Procurador-Geral de Justiça em seus afastamentos;
    II – assistir ao Procurador-Geral de Justiça na promoção da integração dos órgãos de execução do Ministério Público, visando estabelecer ações institucionais;
    III – promover, sob orientação do Procurador-Geral de Justiça, a interlocução do Ministério Público com os Poderes do Estado e outros órgãos em assuntos de interesse da Instituição;
    IV – promover a aproximação, participação e o fortalecimento da sociedade civil no acompanhamento e fiscalização das políticas públicas;
    V – promover a integração dos Centros de Apoio Operacional;
    VI – ressalvadas as atribuições da Corregedoria-Geral e da Ouvidoria-Geral do Ministério Público, prestar assistência aos órgãos de execução e auxiliares em matérias de interesse institucional;
    VII – coordenar a elaboração e o trâmite interno e externo das propostas legislativas; 
    VIII – exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas ou delegadas.
  • LC ESTADUAL 12/94 - LEI ORGÂNICA DO MPPE


    ART. 11-A


    § 1º Ao Subprocurador-Geral de Justiça em Assuntos Institucionais compete:

     

    I - assistir o Procurador-Geral de Justiça no desempenho de suas funções institucionais;

     

    II - promover a cooperação e a interação entre o Ministério Público e as demais instituições públicas e privadas;

     

    III – promover a participação e o fortalecimento da sociedade civil no acompanhamento e fiscalização das políticas públicas;

     

    IV – exercer outras atribuições que lhe seja conferidas ou delegadas.


  • LC 12/94 - Art. 11-A,  § 1º

    Ao Subprocurador-Geral de Justiça em Assuntos INSTITUCIONAIS compete: (ROL EXEMPLIFICATIVO)

     I - assistir o PGJ no desempenho de suas funções institucionais

     II - PROMOVER A COOPERAÇÃO E A INTERAÇÃO ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO E AS DEMAIS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS

     III - PROMOVER A PARTICIPAÇÃO E O FORTALECIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL NO ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

     IV - exercer outras atribuições que lhe seja conferidas ou delegadas. 


ID
708730
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considere:
I. Solicitar o funcionário público para si, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.
II. Deixar o funcionário público de praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer sentimento pessoal.

Essas condutas tipificam, respectivamente, os delitos de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E É CORRETA, ARTS. 317 (CORRUPÇÃO PASSIVA) E 319 (PREVARICAÇÃO).
  • ipsis litteris:

    Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
            Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Prevaricação

            Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
            Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007).
            Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
  • Para não errar!!
    Na corrupção passiva a conduta típica vem expressa pelos verbos: SOLICITAR, RECEBER E ACEITAR. Enquanto na corrupção ativa os verbos são:OFERECER ou RECEBER!!
    Já na prevaricação a conduta típica vem expressa de 3 formas:
    a) retardar ato de ofício
    b) deixar de praticar ato de ofício
    c) praticar ato de ofício contra disposiçõa expressa de lei.

  • PARA NUNCA MAIS CONFUNDIR:

    Na corrupção ativa, o particular oferece ou promete vantagem indevida ao funcionário público;
    Na corrupção passiva, o funcionário público recebe ou solicita uma vantagem indevida;
    Na concurssão, o funcionário público exige uma vantagem indevida;

    Lembre-se que passivo é aquele que recebe, então corrupção passiva se refere ao funcionário público recebendo (ou solicitando);
  • Beleza Galera! ninguem mais vai errar essa questão! agora chega!!!
  • Prevaricação
    Tipo Art. 319 – Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
     
    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.
    Pena Detenção de 3 meses a 1 ano e multa.
    A. Detenção de 3 meses a 1 ano.
    Observações - Sujeito ativo: funcionário
    - Sujeito passivo: Estado
    - Crime doloso, próprio, funcional de conteúdo variável, omissivo ou comissivo.
    - Consuma-se com o retardamento, omissão ou prática de ato de ofício contra lei.
    - Admite a forma tentada nas modalidades comissivas.
  • Corrupção Ativa
    Tipo Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.
    Pena Reclusão de 2 a 12 anos e multa.
    Observações A pena é aumentada de 1/3, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
    A iniciativa é do particular.
    Sujeito ativo: particular.
    Sujeito passivo: Administração Pública, em sua moralidade.
    Crime doloso, comum, formal, instantâneo e exige que a promessa tenha o fim especial de determinar que o funcionário pratique, omita ou retarde ato de ofício e se consuma no instante em que oservidor dela tome conhecimento.
  • Corrupção Passiva
    Tipo Art. 317 – Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.(Simples)
    Agravante: § 1º - A pena é aumentada de 1/3, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. (Em virtude da vantagem recebida o sujeito efetivamente deixa de cumprir o seu dever funcional)
    Privilegiada: § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.
    Pena Simples: Reclusão de 2 a 12 anos e multa.
    Agravante: + 1/3
    Privilegiada: Detenção de 3 meses a 1 ou multa.
    Observações - A iniciativa de obter a vantagem é do funcionário.
    - Para constituir crime, basta solicitar, não precisa receber.
    - Sujeito ativo: funcionário público
    - Sujeito passivo: Administração Pública
    - Crime próprio, formal, doloso, de múltipla ação ou de conteúdo variável.
    - Vai ser unilateral se a iniciativa do funcionário solicitando a vantagem: só ele responde. Ou do particular oferecendo ou prometendo e o funcionário recusando. Vai ser bilateral se a iniciativa for do particular oferecendo ou prometendo e o funcionário recebendo ou aceitando a vantagem.
    - A modalidade privilegiada é pouco parecida com a corrupção passiva porque não tem a vantagem.
    - O que diferencia a corrupção passiva privilegiada da prevaricação é que na prevaricação o que motiva a falta do funcionário é o interesse ou sentimento pessoal, já na corrupção passiva privilegiada atende a pedido ou influência de outrem.
  • Apenas Complementando:
    ]


    Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • RESPOSTA: "E"

    Corrupção passiva 
    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
    da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa 
    de tal vantagem: 

    Prevaricação 
    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra 
    disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
  • Pessoal, eu sei que muita gente aqui age por "interesse ou sentimento pessoal" na hora de postar seus comentários com a boa intensão em ajudar, mas pelo amor de Deus, chega de copiar e colar texto de lei, isso é totalmente desnecessário, a não ser que a pessoa copie o texto da lei, mas explicando e esmiuçando cada ponto.

    Antes quando eu pegava uma questão meio complicada e reparava que ali tinha uns 20 comentários eu ficava alegre, mas agora quando vejo isso, a primeira coisa que penso é, 80% dai é mer.da e 20% dá pra aproveitar.
  • CONCORDO com o colega Charles, não faz sentido colocar tantos comentários repetitivos, não irá acrescentar em nada.

    Quando o fundamento da questão só é letra de lei e alguém já postou o texto da lei referente a questão, para quê repetir de novo?

  • Gente....

    Podem repetir setecentas vezes que eu AMO!!!! facilita para gravar (decorba) e respeita o direito que cada um tem de postar as respostas. O interessante é apenas que os comentários - DE FATO - se refiram à questao.
  • Quem comete CORRUPÇÂO PASSIVA?
    R: O FUNCIONÁRIO PÚBLICO.
    Por quê?
    R: Porque ele PASSOU em concurso público.
    Gravou?
    Abç.
  • Podem repetir setecentas de vezes, ajuda a memorizar! 

  • Mnemônico:

     

    PrevarIcação

    Pessoal Interesse

     

    FAVORZINHO GRATUITO ͜ʖ͠) = Corrupção passiva privilegiada

    SATISFAÇÃO DE INTERESSE PRÓPRIO ٩(^^ ) = Prevaricação 

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • GABARITO: E

    Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • GABARITO LETRA E

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Corrupção passiva

    ARTIGO 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Prevaricação

    ARTIGO 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:


ID
708733
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Dar causa à instauração de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que sabe inocente:

Alternativas
Comentários
  • Denunciação Caluniosa é um delito previsto no código penal, na parte “Dos Crimes Contra a Administração Pública”. É pouco conhecida do público em geral, que a confunde por vezes com Denúncia, crime previsto no Código Penal na parte “Dos Crimes Contra A Pessoa”. Ambos os crimes atingem a honra do indivíduo, seja de forma direta ou indireta. E quando isso acontece, cabe ao Direito Penal a proteção à honra da pessoa atingida, em cumprimento ao que está previsto na Constituição Federal por meio do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.
    art. 339 do CP.

  • Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)
            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
            § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
            § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
  • letra B
    Ouso discordar dos colegas acima, sempre disposto a rever meu posicionamento.
    Senhores, o tipo acima é especial. Não está previsto no CP.Trata-se do art.19 da lei 8.429/92
     Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Pena: detenção de seis a dez meses e multa.
    Genericamente poderíamos até chamar de delito de denunciação caluniosa porém um tipo especial de denunciação caluniosa, conforme acima trazido.
    Abraços.

  • Ao colega acima,

    acho que não cabe este artigo que você citou, pois a questão não falou que a pessoa REPRESENTOU contra a outra por ato de improbidade administrativa, mas sim que IMPUTOU a ela crime de que sabe inocente, dando causa a instauração da ação de improbidade administrativa.
  • Bruno, você tem toda a razão. Não havia atentado para isso. Em face do conflito aparente de normas penas, aplica-se a de caráter especial em detrimento da de caráter geral (princípio da especialidade). Portanto, a norma da Lei de Improbidade sobressai à norma do CP.
    Não consigo ver de modo claro a diferença entre representar e imputar para os efeitos da lei.
    Bom, se eu estiver errado, que me corrijam também
  • Colega Bruno, se no item em tela fosse informado que a imputação caluniosa foi contra agente público ou terceiro beneficiário, realmente você estaria com a razão, porém o item amolda-se melhor no art. 339 do CP como anteriormente já responderam, não sendo um caso especial de denunciação caluniosa, se não vejamos:

    Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente.

    abraço
  • não consigo visualizar a diferença entre representar e dar causa à instauração. Quem representa está dando causa a instauração de ação de improbidade e quando você faz isso, sabendo que trata-se de um inocente, prevalecerá a norma especial da lei de improbidade. Única figura criminosa lá prevista. Respeito a opinião dos colegas mas mantenho meu posicionamento por estes fundamentos.
    Abraços
  • Boa a discussão,

    O enunciado fala em imputação de crime, e de forma indireta veio a instauração de improbidade administrativa, seja por que o MP ciente do crime, e sendo que alguns crimes tb são considerados atos de improbidade administrativa, acabou dando causa a instauração de ação de improbidade administrativa.

    O crime específico da lei de improbidade, ocorre quando o mesmo vai e representa pela improbidade, mesmo sabendo ser falsa essa representação, aqui, não se fala em crime.

    Att.
  • Colega Bruno, acredito que não expliquei bem a minha resposta, o erro em não ser o art. 19 da lei 8.429/92 não esta na diferença entre representar e dar causa à instauração, esta no fato que a questão diz:
     "Dar causa à instauração de ação de improbidade administrativa contra alguém (pode ser qualquer pessoa), imputando-lhe crime de que sabe inocente:" 
    Repare o que diz o art 19 da lei 8428/92:
     
    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidadecontra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Perceba que neste art.19 a representação foi acusando o sujeito por ato de improbidade, e a questão disse, imputando -lhe crime. Lembre que nem todo ato de improbidade constitui crime, a maior parte dos atos de improbidade serão apenas ilícito administrativo, não entrando na orbita do direito penal, até por que de acordo com art 1° da LICP “Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente...", repare que nenhuma pena tratada na lei 8429/92 possui pena de reclusão ou detenção, logo estes não poderão ser chamados de crime.
    Espero ter ajudado
  • Dar causa à instauração de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que sabe inocente: 

    •  a) configura o delito de comunicação falsa de crime.
    •  b) configura o delito de denunciação caluniosa.
    •  c) configura o delito de fraude processual.
    •  d) configura o delito de auto-acusação falsa.
    •  e) não tem relevância penal, porque a ação de improbidade administrativa é ação cível.

    Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

    Comunicação falsa de crime ou de contravenção

     


    Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

  • RESPOSTA: "B"
    Denunciação caluniosa 
    Art. 339 - Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente
  • Denunciação caluniosa

    Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm

  • Concordo com o colega Bruno. A tipificação a ser aplicada deve ser a da legislação especial. Entretanto, gostaria de mencionar que a questão em exame, em sua letra B, não menciona o artigo aplicado, nem a legislação correspondente. De outro lado, acredito que o tipo contido no art. 19 da Lei 8429 também poderia ser chamado de denunciação caluniosa, não obstante não ter esse nome escrito em cima do artigo, como no CP.
    Dessa fora, considero correto o gabarito, por ser denunciação caluniosa da Lei especial 8429. Assim proponho.
  • Caros colegas,
    Diante da confusão generalizada advinda de diversos comentários postados acima, é mister esclarecer a diferença fundamental no enquadramento das condutas previstas no art. 19 da Lei 8.429/92 e no art. 339 do CP (observem que o agente que der causa à investigação estará enquadrado no art. 339 do CP se a conduta, imputada à pessoa que a sabe inocente, se tratar de crime; e estará enquadrado no art. 19 da Lei 8.429/92 se a conduta, imputada à pessoa que a sabe inocente, não for crime, mas tão-somente ato de impobidade):


    Art. 339 - Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:
    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    No caso da ação de improbidade, não se tratando de crime, o autor da denunciação responderá pelo crime do art. 19 da Lei 8.429/92.
     
    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
    Pena: detenção de seis a dez meses e multa.


    Como o enunciado fala em "imputando-lhe crime" e não "ato de improbidade", o gabarito, incontestavelmente, é a alternativa 'b".
  • O delito de comunicação falsa de crime é o famoso trote,não se confunde com denuciação caluniosa.

     

    Vá e Vença!

     

  • DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA

    Art. 339. DAR CAUSA À INSTAURAÇÃO de:
    1 -
    INVESTIGAÇÃO POLICIAL;
    2 -
    DE PROCESSO JUDICIAL;
    3 - INSTAURAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO ADMINISTRATIVA;
    4 -
    INQUÉRITO CIVIL; ou
    5 -
    AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
    Contra alguém, imputando-lhe CRIME de que o sabe inocente:

    PENA - RECLUSÃO, DE 2 A 8 ANOS, E MULTA.

     


    GABARITO -> [B]

  • d. caluniosa = IP, PROC JUD, I.ADM, I.CIVIL. A.IMPROBIDADE.

  • Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:      

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Denunciação caluniosa

    ARTIGO 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:  


ID
708736
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel 2007 o conteúdo de uma célula aparece, por padrão, com orientação horizontal. Para mudar o conteúdo dessa célula para orientação vertical, ou seja, para fazer com que o conteúdo da célula apareça no sentido vertical, pode-se clicar com o botão direito do mouse sobre a célula desejada e selecionar a opção:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Atalho: Ctrl+1

    Podemos definir o valor exato ou selecionar em um semi-círculo o valor desejado.


ID
708739
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Libre Office Calc, a função que retorna a data e hora atual do computador é chamada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.
    Existem situações em que precisamos inserir a data (ou hora) atual em uma planilha: no cabeçalho de uma nota fiscal, em um recibo de pagamento de empregado, em uma folha de ponto, etc. Para esses casos, existe a função AGORA().
    Facílima de usar (não precisa nem de argumentos!), a função retorna a data e a hora atuais no computador em formato numérico, com cada unidade correspondendo a um dia e a parte decimal correspondendo a horas, minutos e segundos. Apesar de simples, é muito usada, por exemplo, no cálculo de horas extras.
    Fonte: http://www.jlcarneiro.com/como-obter-uma-marca-temporal-timestamp-no-excel/

  • Letra B.
    O nome da função e o procedimento é igual ao Excel. Para que o valor numérico seja exibido como Data e Hora de verdade, acione Ctrl+1 e coloque o formato DD/MM/AAAA HH:MM:SS
  • Agora(). /*NOW()*/. É uma função sem argumentos.

    =Agora()-A1  retorna a diferença de data entre A1 e agora.
  • Igual processo ocorre no EXCEL.
    =Agora() utiliza o referencial de data e hora do sistema operacional.
    Obs: No Calc o ano da data aparece apenas os 2 últimos dígitos. No Excel aparace completo.

  • É válido lembrar que a função "Agora()" se atualiza a cada "clic" ou "enter" que é dado na planilha.
  • Lembrete:


    é só associar que "AGORA" é pra aqueles caras mais estressados, mais apressados, que querem a informação EXATA e PRECISA do momento!!! .... quando??? Que dia??? Que horas??? ..."AGOOOOORA!!!" (arrancando os cabelos).

    Me ajuda demais a diferenciar das outras fórmulas!


    Bons estudos!


  • Gab. B) 

     

    =AGORA()

     

    A função AGORA() retorna a data e a hora atual do sistema. Se, por exemplo, hoje é o dia 12/01/2017 e, no momento, são 16:25:10, a função retornará 12/01/17 16:25.

     

    Toda vez que o arquivo é aberto ou que o usuário clica em F9 (função Recalcular) a função AGORA é recalculada.

    O resultado da função pode ser formatado através do menu Formatar > Células.

  • Hoje: Data

    Agora: Data e hora do sistema

    Sucesso, bons estudos, nãodesista!

  • PC-PR 2021


ID
729109
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A atuação do psicólogo na área clínica é muito conhecida e ela inclui fazer diagnóstico, intervir e

Alternativas
Comentários
  • Genial o comentário da Beatriz!
  • Essa questão foi de presente, cada uma!


  • GABARITO D

  • A atuação do psicólogo na área clínica é muito conhecida e ela inclui fazer diagnóstico, intervir e avaliar


ID
729112
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo (Art. 1o, item d), é dever fundamental do psicólogo prestar serviços profissionais em situações de

Alternativas
Comentários
  • letra A é a correta.

  • DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO 

    Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos: 
     
    d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal; 
  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

     

    Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:

     

    d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
729115
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O CFP - Conselho Federal de Psicologia considerará falta ética do psicólogo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 16 - Será considerada falta ética, conforme disposto na alínea c do Art. 1ºe na alínea m do Art. 2º do Código de Ética Profissional do Psicólogo, a utilização de testes psicológicos que não constam na relação de testes aprovados pelo CFP, salvo os casos de pesquisa.
  • Resposta: Letra B

    A Resolução CFP nº 002/2003 foi revogada e substituída pela Resolução CFP nº  009/2018!

    RESOLUÇÃO CFP Nº 009/2018 (Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI e revoga as Resoluções nº /2003, nº /2004 e nº /2012 e Notas Técnicas nº /2017 e /2017.)

    Art. 2º  (...)

    § 1º Será considerada falta ética, conforme disposto na alínea c do Art. 1º e na alínea f do Art. 2º do Código de Ética Profissional da psicóloga e do psicólogo, a utilização de testes psicológicos com parecer desfavorável ou que constem na lista de Testes Psicológicos Não Avaliados no site do SATEPSI, salvo para os casos de pesquisa na forma da legislação vigente e de ensino com objetivo formativo e histórico na Psicologia.


ID
729118
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Utilizados em estudos de caso e privativo do psicólogo.
Correspondem a procedimentos sistemáticos de observação e registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos com o objetivo de descrever e/ou mensurar características e processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, personalidade, psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos pela construção dos instrumentos. Trata-se de

Alternativas
Comentários
  • Resposta certa - E

    Matei a questão antes de terminar o enunciado. Os testes são de uso privativo apenas e somente do psicólogo.
  • Olá meus colegas psicólogos. Não vou fazer nenhum comentário sobre a questão. Só vou pedir que cada um de vocês ao acabar de resolver as questões indiquem as questões referentes a psicologia pra comentário do professor. Assim quando o site receber inúmeras indicações para comentário se sentirá na obrigação de colocar professores para nos auxiliarem facilitando nossos estudos. Vamos nos unir e continuar estudando, pois nossa aprovação estará cada vez mais perto. Agradeço e bons estudos a todos(as).

    Forte abraço!

    Jady Almeida

  • Utilizados em estudos de caso e privativo do psicólogo.

    Correspondem a procedimentos sistemáticos de observação e registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos com o objetivo de descrever e/ou mensurar características e processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, personalidade, psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos pela construção dos instrumentos. Trata-se de testes psicológicos.


ID
729121
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Jurema Alcides Cunha, autora da obra largamente conhecida Psicodiagnóstico-V, a expressão “Estratégias de avaliação psicológica”, cada vez mais utilizada na literatura específica, aplica-se a uma variedade de abordagens e recursos à disposição do psicólogo no processo de avaliação, sendo que, em relação à estratégia da avaliação comportamental, a autora considera que ela foi abdicando da simples identificação de comportamentos- alvo, perfeitamente distinguíveis e observáveis, para começar a incorporar (apesar das fortes objeções iniciais) modalidades

Alternativas
Comentários
  • A tais linhas de pensamento corresponde-ram, originariamente, estratégias de avaliaçãoespecíficas, isto é, métodos e instrumentos tí-picos. Mas, já nas últimas décadas, foi toman-do corpo uma tendência para a integração, que já vinha se esboçando há algum tempo. Dessemodo, a estratégia da avaliação comportamen-tal foi abdicando da simples identificação decomportamentos-alvo, perfeitamente distin-guíveis e observáveis, mas numa abordagemmuito idiossincrásica, para começar a incorporar modalidades cognitivas e, mesmo, afetivas,apesar das fortes objeções iniciais. Por outrolado, até psicólogos da mais tradicional orien-tação dinâmica têm, muitas vezes, recorrido aestratégias de outra orientação conceitual,devido a razões práticas ou científicas, nestecaso, por vezes, pressionados por membros dacomunidade acadêmica para serem mais efi-cientes, com menos tempo e custo.

    Psicodiagnóstico V

    fonte: http://pt.scribd.com/doc/219466075/Psicodiagnostico-V-Jurema-Alcides-Cunha

  • Cunha, Jurema Alcides (2000) pag 10.

  • Livro: Psicodiagnóstico-V

    Jurema Alcides Cunha

    .

    "Estratégias de avaliação psicológica, como expressão cada vez mais utilizada na literatura específica, aplicam-se a uma variedade d abordagens e recursos à disposição do psicológo no processo de avaliação. [...]. Na primeira metade do século XX, predominoaram 'conceituações comportamentais e psicanalíticas', enquanto a segunda metade foi assinalada pela chamada 'revolução cognitiva'. A tais linhas de pensamento corresponderam, originariamente, estratégias de avaliação específicas, isto é, métodos e instrumentos típicos. Mas, já nas últimas décadas, foi tomando corpo uma tendência para a integração que já vinha se esboçando há algum tempo. Desse modo, a estratégia da avaliação comportamental foi abdicando da simples identificação de comportamentos-alvo, perfeitamente distinguíveis e obsrváveis, mas numa abordagem muito idiossincrásica, para começar a incoporar modalidades cognitivas e, mesmo, afetivas." (Pág. 19)

  • GABARITO C


ID
729124
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em psicodiagnóstico, na avaliação psicométrica, ocorre que a maioria das escalas de medida em ciências do comportamento são escalas aditivas, isto é, são obtidas a partir da soma de vários itens selecionados como indicadores do constructo teórico em relação ao qual há interesse em

Alternativas
Comentários
  • Na avaliação psicométrica as normas gerais utilizadas são quantitativas, o resultado é um número ou medida. Os testes psicométricos se baseiam na teoria da medida e mais especificamente, na psicometria. 
  • ...4 segundos pra responder essa :D

  • Medir conhecimentos de candidatos que é bom nada... né FCC?

  •  Questão nível pocoyo.

  • que tipo de questão é essa? hsuahusahsuahsu 

     

  • GABARITO A

  • Na avaliação psicométrica as normas gerais utilizadas são quantitativas, o resultado é um número ou medida. Os testes psicométricos se baseiam na teoria da medida e mais especificamente, na psicometria. 

    Em psicodiagnóstico, na avaliação psicométrica, ocorre que a maioria das escalas de medida em ciências do comportamento são escalas aditivas, isto é, são obtidas a partir da soma de vários itens selecionados como indicadores do constructo teórico em relação ao qual há interesse em medir


ID
729127
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O ataque de pânico é definido como

Alternativas
Comentários
  •             d) uma experiência abrupta de intenso medo ou desconforto agudo, acompanhada por sintomas físicos que incluem palpitações, dor no peito, respiração curta e tontura.
  • Um Ataque de Pânico é representado por um período distinto no qual há o início súbito de intensa apreensão, temor ou terror, freqüentemente associados com sentimentos de catástrofe iminente. Durante esses ataques, estão presentes sintomas tais como falta de ar, palpitações, dor ou desconforto torácico, sensação de sufocamento e medo de "ficar louco" ou de perder

  • "Um Ataque de Pânico é representado por um período distinto no qual há o início súbito de intensa apreensão, temor ou terror, freqüentemente associados com sentimentos de catástrofe iminente. Durante esses ataques, estão presentes sintomas tais como falta de ar, palpitações, dor ou desconforto torácico, sensação de sufocamento e medo de enlouquecer ou de perder o controle."

    Fonte: DSM IV, Transtornos de Ansiedade, pg. 419.

  • a) Transtorno de estresse pós-traumático.

    b)-

    c) Talvez seja Transtorno de Ansiedade Generalizada

    d) Ataque de pânico

    e) Transtorno Obsessivo Compulsivo

ID
729130
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A depressão mais comumente diagnosticada e mais grave é chamada

Alternativas
Comentários
  • e) episódio depressivo maior.
  • Características do Episódio
      A característica essencial do Transtorno Depressivo Maior é um curso clínico caracterizado por um ou mais Episódios Depressivos Maiores, Sem história de Episódios Maníacos, Mistos ou Hipomaníacos (Critérios A e C). Os episódios de Transtorno do Humor Induzido por Substância (devido aos efeitos fisiológicos diretos de uma droga de abuso, um medicamento ou exposição a uma toxina) ou de Transtorno do Humor Devido a uma Condição Médica Geral não contam para um diagnóstico de Transtorno Depressivo Maior. Além disso, os episódios não devem ser melhor explicados por um Transtorno Esquizoafetivo, nem devem estar sobrepostos a Esquizofrenia, Transtorno Esquizofreniforme, Transtorno Delirante ou Transtorno Psicótico Sem Outra Especificação (Critério B). O quarto dígito no código diagnóstico para um Transtorno Depressivo Maior indica se este é um Episódio Único (usado apenas para primeiros episódios) ou Recorrente. Às vezes é difícil diferenciar entre um episódio único com sintomas que vêm e vão e dois episódios separados.

  • Karla pontuou corretamente e as informações podem ser encontradas em: http://depressao.pbworks.com/w/page/17510053/Tipos%20de%20Depress%C3%A3o

    No link acima também podem ser encontrados os tipos de depressão. Sobre o assunto Dalgalarrondo (2008) pontua alguns subtipos :

    Epsódio ou fase depressiva e transtorno depressivo recorrente

    Distimia

    Depressão atípica

    Depressão tipo melancólica ou endógena

    Depressão psicótica

    Estupor depressivo

    Depressão agitada ou ansiosa

    Depressão secundária ou rogânica

    Já o DSMIV classifica: F32 - Episódio Depressivo
    F32.0 - Episódio Depressivo Leve
    F32.00 - Episódio Depressivo Leve sem Sintomas Somáticos
    F32.01 - Episódio Depressivo Leve com Sintomas Somáticos
    F32.1 - Episódio Depressivo Moderado
    F32.10 - Episódio Depressivo Moderado sem Sintomas Somáticos
    F32.11 - Episódio Depressivo Moderado com Sintomas Somáticos
    F32.2 - Episódio Depressivo Grave sem Sintomas Psicóticos
    F32.3 - Episódio Depressivo Grave com Sintomas Psicóticos

    Desta forma, percebe-se que nas alternativas A), B), C) não se configuram como tipos de depressão, mas quadros, sintomas ou classificação inexistente.

  • Os transtornos depressivos incluem transtorno disruptivo da desregulação do humor, transtorno depressivo maior (incluindo episódio depressivo maior), transtorno depressivo persistente (distimia), transtorno disfórico pré-menstrual, transtorno depressivo induzido por substância/medicamento, transtorno depressivo devido a outra condição médica, outro transtorno depressivo especificado e transtorno depressivo não especificado.

    O transtorno depressivo maior representa a condição clássica desse grupo de transtornos.


ID
729133
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A integração da personalidade constitui um dos temas dominantes da psicologia junguiana. O primeiro estágio para a integração é a individuação e o segundo estágio é controlado pelo que Jung denomina

Alternativas
Comentários
  •             c) função transcendente.
  • Quando as estruturas da Psiquê são individuadas e reconhecidas, é possível que a próxima etapa do desenvolvimento ocorra. Jung referia-se a isso como uma transcendência, uma tendência inata para a unidade ou inteireza da personalidade, unindo todos os aspectos opostos dentro da psique. Os fatores ambientais como um casamento insatisfatório ou um emprego frustrante podem inibir o processo de transcendência e impedir a realização total do self.

    Teorias da Personalidade - Schultz, Sydney e Schultz, 2004. São Paulo: Pioneira.
  • Esta questão foi retirada literalmente do livro "Introdução à Psicologia Junguiana", pág. 73, segundo parágrafo. É possível ler o livro no link: http://books.google.com.br/books?id=lQRjeyJWJ4gC&pg=PA73&lpg=PA73&dq=A+integra%C3%A7%C3%A3o+da+personalidade+constitui+um+dos+temas+dominantes+da+psicologia+junguiana.+O+primeiro+est%C3%A1gio+para+a+integra%C3%A7%C3%A3o+%C3%A9+a+individua%C3%A7%C3%A3o+e+o+segundo+est%C3%A1gio+%C3%A9+controlado+pelo+que+Jung+denomina&source=bl&ots=VRXRaN5B-N&sig=WRbOw36ma61AOZ5F9W6wdv2mbDc&hl=pt-BR&sa=X&ei=fdADU4qlI-PlsASZqYH4Ag&ved=0CDUQ6AEwAQ#v=onepage&q=A%20integra%C3%A7%C3%A3o%20da%20personalidade%20constitui%20um%20dos%20temas%20dominantes%20da%20psicologia%20junguiana.%20O%20primeiro%20est%C3%A1gio%20para%20a%20integra%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20a%20individua%C3%A7%C3%A3o%20e%20o%20segundo%20est%C3%A1gio%20%C3%A9%20controlado%20pelo%20que%20Jung%20denomina&f=false


  • A função psicológica ou transcendente resulta da união dos conteúdos conscientes e inconscientes. A experiência no campo da psicologia Analítica nos tem mostrado abundantemente que o consciente e o inconsciente raramente estão de acordo no que se refere a seus conteúdos e tendências. Esta falta de paralelismo, como nos ensina a experiência, não é meramente acidental ou sem propósito, mas se deve ao fato de que o insconsciente se comporta de maneira compensatória ou complementar em relação à consciência. 

     

    http://sandplay.jogodeareia.com.br/psicologia-analitica/funcao-transcedente/

     

     


ID
729136
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sigmund Freud fez observações a respeito de seus pacientes, focalizando uma série de conflitos e acordos psíquicos, o que o conduziu a tentar ordenar este caos aparente propondo três componentes básicos estruturais da psique: o id, o ego e o superego. O ego tem, dentre suas tarefas, a de

Alternativas
Comentários
  • b) autopreservação.
  • Na letra A), temos o ID
    letra C), o ID
    letra D) Superego
    letra E) Superego

    Resta apenas a letra B. A autopreservação é função do Ego.

  • ID: 

    - Encontra-se as principais características do sistema do inconsciente;

    - Contém tudo que é herdado e está presente desde o nascimento;

    - Faz parte da constituição institucional do indivíduo e se origina da organização somática a qual a encontra expressão psíquica sob a forma do desejo, necessidade e impulso;

    - É o reservatório de toda a energia da personalidade;


  • EGO:

     - Se desenvolve a partir do Id e é parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa.

    - É mediador entre as exigências do Id, as do Superego e as da realidade externa.

    - Tem partes no consciente e no inconsciente;

    - É a instância que julga e decide, coordena e suprime, adiando e outras vezes até suprimindo definitivamente a realização dos impulsos para atender às necessidades do indivíduo;

    - Encontra-se a fonte da ansiedade na medida em que tem que atende às várias necessidades muitas vezes contraditórias entre Id, Superego e realidade externa;

    - Cabe a tarefa de autopreservação e é ele que estabelece a conexão entre a percepção sensorial e ação muscular;


  • SUPEREGO:

    - Desenvolve a partir do ego e dos modelos de autoridade na infância 

    - É a instância moral, os depositários do código de ética e moralidade

    - Forma o modelo pelo qual o Ego quer se ajustar

    - É o juiz, censor sobre os desejos que advêm do Id e os pensamentos do Ego.

    - Funções do Superego: Consciência moral, Auto-observação e Formação de ideias.

    - Tem partes no consciente e no inconsciente. 


  • a - id

    b - ego;

    c- id;

    d - superego;

    e - superego;

  • Sigmund Freud fez observações a respeito de seus pacientes, focalizando uma série de conflitos e acordos psíquicos, o que o conduziu a tentar ordenar este caos aparente propondo três componentes básicos estruturais da psique: o id, o ego e o superego. O ego tem, dentre suas tarefas, a de autopreservação.

    Ego

    --> Se desenvolve a partir do Id

    --> Está em contato com a realidade externa

    --> Mediador entre as exigências do  Id, as do Superego e as da realidade externa

    --> Tem partes no consciente e no  inconsciente

    --> Instância que julga e decide,  coordena e suprime, adiando e outras vezes até suprimindo definitivamente a 

    realização dos impulsos para atender às necessidades do indivíduo

    --> Encontra-se a fonte da ansiedade: atende às várias necessidades muitas vezes  contraditórias entre Id, Superego e realidade externa

    --> Cabe a ele tarefa de autopreservação

    Superego

    --> Se desenvolve a partir do ego e dos modelos de autoridade na infância 

    --> É a instância moral, os depositários do código de ética e moralidade- Forma o modelo pelo qual o Ego 

    quer se ajustar

    --> É o juiz, censor sobre os desejos que advêm do Id e os pensamentos do Ego

    --> Funções do Superego: Consciência moral, Auto-observação e Formação de ideias

    --> Tem partes no consciente e no inconsciente. 

    Id

    -->- Encontra-se as principais características do sistema do inconsciente

    -->- Contém tudo que é herdado e está presente desde o nascimento

    -->- Faz parte da constituição institucional do indivíduo e se origina da organização somática a qual a 

    encontra expressão psíquica sob a forma do desejo, necessidade e impulso

    -->- É o reservatório de toda a energia da personalidade


ID
729139
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma das primeiras aplicações de grande escala da ciência do behaviorismo para a psicopatologia e seu uso em terapia behaviorista abriu caminho para as práticas de redução de ansiedade e do medo presentes na vida do indivíduo, permitindo que fobias graves fossem eliminadas. Os indivíduos eram gradualmente apresentados a objetos ou situações que temiam e podiam testar a realidade e ver que nada de ruim acontecia na presença do objeto ou da cena fóbica. Trata-se da Técnica de

Alternativas
Comentários
  • e) dessensibilização sistemática
  • Comentário muito esclarecedor 

  • LETRA E

    dessensibilização sistemática é uma técnica muito eficaz para suavizar o processo de extinção de um reflexo condicionado e amenizar o sofrimento do indivíduo (MOREIRA e MEDEIROS, 2007). Moreira e Medeiros (2007) explicam que, com base na generalização respondente, tal técnica consiste em dividir o procedimento de extinção em pequenos passos, ou seja, consiste em expor o indivíduo gradativamente a estímulos que eliciam respostas de menor magnitude até o estímulo condicionado original. 
  • Dessensibilização Sistemática

    --> uma das primeiras aplicações de grande escala da ciência do behaviorismo para a psicopatologia

    --> seu uso em terapia behaviorista abriu caminho para as práticas de redução de ansiedade e do medo presentes na vida do indivíduo, permitindo que fobias graves fossem eliminadas.

    --> os indivíduos eram gradualmente apresentados a objetos ou situações que temiam e podiam testar a realidade e ver que nada de ruim acontecia na presença do objeto ou da cena fóbica


ID
729142
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Estão entre as principais técnicas utilizadas pela Terapia Comportamental:

Alternativas
Comentários
  • b) Modelação, Prevenção de rituais (de respostas) e Treino de habilidades sociais (assertividade).
  • A psicoeducação pode ser vista como o estabelecimento de um fluxo de informações de terapeuta para paciente e vice-versa (Callaham & Bauer, 1999). Como qualquer intervenção terapêutica, ela é baseada no bom senso. Seu objetivo é prover os pacientes bipolares com uma abordagem teórico-prática que lhes possibilite o entendimento do seu transtorno. Ela é parte fundamental de praticamente todos os protocolos para tratamento do transtorno bipolar na modalidade de Terapia Cognitivo- Comportamental. Seu papel educativo aparece desde o início até o final o tratamento, sendo que a tarefa do terapeuta é educar e familiarizar o paciente em relação aos seus problemas e a sua patologia, esclarecendo-o acerca das implicações e conseqüências do diagnóstico estabelecido.

    A psicoeducação vai mais além. O objetivo primeiro é fazer do paciente um colaborador ativo, aliado dos profissionais de saúde envolvidos e, conseqüentemente , tornar o procedimento terapêutico mais efetivo (Justo & Calil, 2004). Para tanto, Caminha e colaboradores (2003) afirmam ser funda-mental que o paciente seja informado quanto ao modelo de tratamento ao qual será submetido.

    Tal modalidade de tratamento caracteriza-se por ser limitada no tempo, estruturada, diretiva, focada no presente e na busca de resolução de problemas. Ademais, é uma abordagem baseada em métodos experimentais e científicos, partindo do pressuposto de que as cognições gerenciam as emoções e os comportamentos. Educar o paciente por diversos meios, tais como, esclarecimentos , folders elucidativos, livros acessíveis a leigos, filmes, entre outros, torna-se fundamental, pois é através destas informações que o paciente aprende sobre o funcionamento de sua patologia, conseguindo assim, identificar comportamentos e pensamentos distorcidos/ disfuncionais e que acabam gerando aflição e sofrimento (Basco e Rush., 2005).

  • Modelagem: ação de reforçar passo a passo pequenos comportamentos até chegar ao comportamento alvo, como, por exemplo, ensinar uma criança a escover os dentes, primeiro a ensina a pegar a escova, depois, pegar a pasta, colocar a pasta na escova, levar a escova até a boca e assim sucessivamente. 

     

    Modelação : ação de repetir comportamentos que outras pessoas fazem, geralmente quando a pessoa se identifica com alguém e começa a se comportar como essa pessoa. 

     

    Prevenção de rituais de respostas: consiste,basicamente, em analisar as situações que disparam os comportamentos e tentar prevení-los.

     

    Treino de habilidades sociais: é quando o paciente ensina o cliente a se comportar de forma a produzir consequências socias reforçadoras. Consiste em um grupo de comportamentos como: saber defender seus direitos, dizer não, falar em público, defender seu  ponto de vista de forma assertiva (nem agressivo nem passivo, embora, determinadas situações requeram certo nível de passividade e agressividade)


ID
729145
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Psicologia da Gestalt estudou processos de aprendizagem, percepção e resolução de problemas e, para tanto, desenvolveu os conceitos de “Todo e Parte”, “Figura e Fundo” e “Aqui e Agora”, sendo que a gestalterapia transpôs tais conceitos para o campo da psicoterapia e os utiliza para entender como o cliente se percebe e interage com o mundo exterior e com sua própria

Alternativas
Comentários
  • d) subjetividade

  • Psicologia da Gestalt

    --> estudou processos de aprendizagem, percepção e resolução de problemas

    --> desenvolveu os conceitos de “Todo e Parte”, “Figura e Fundo” e “Aqui e Agora

    Gestalt Terapia

    --> transpôs os conceitos da Psicologia da Gestalt para o campo da psicoterapia

    --> procura entender como o cliente se percebe e interage com o mundo exterior e com sua própria subjetividade


ID
729148
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com a concepção piagetiana, o pensamento da criança que se encontra no período pré-operacional caracteriza-se por ser

Alternativas
Comentários
  • A fase pré-operacional é aquela que Piaget caracteriza como a do desenvolvimento simbólico. Contudo, é preciso atentar-se ao que a questão requer (que é uma avaliação quanto ao pensamento da criança na fase pré-operacional) e lembrar-se que Piaget fala que ante "os pensamentos sustentados por conceitos e as ações interiorizadas diz-se que a criança pré-operacional é de um pensamento egocêntrico".
  • O pensamento egocêntrico é uma das características mais marcantes da fase pré-operacional.

    Alternativa E


ID
729151
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Jean Piaget apontou que o ingresso da criança no universo moral se dá pela aprendizagem de diversos deveres a ela impostos pelos pais e adultos em geral (ex: não mentir, não pegar as coisas dos outros, não falar palavrão) e que a criança aceita regras morais provavelmente também quando já aceita como inquestionáveis

Alternativas

ID
729154
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Anna Freud, primeira psicanalista a tomar a adolescência como um tema específico de investigação, acredita que o desequilíbrio estabelecido na tensa relação entre o id e o ego decorre do incremento de energia que o primeiro recebe, em decorrência das transformações fisiológicas previamente determinadas, sendo a saúde mental baseada, em última instância, na harmonia entre as forças psíquicas. Os “distúrbios do equilíbrio mental” próprios da adolescência não configuram, para esta autora, uma patologia, mas representam a própria condição de normalidade, uma vez que a sustentação de um equilíbrio

Alternativas
Comentários
  • a) constante durante o processo de adolescência é, em si, anormal.
  • Existe, também, neste momento, o que Anna Freud denomina “uma porosidade consciente-inconsciente” que possibilita a emergência de impulsos e fantasias  que atingem o ego e produzem ansiedades persecutórias, depressivas e confusionais. Esta autora escreve que é muito difícil assinalar o limite entre o normal e o patológico na adolescência, e considera que, na realidade, todas as alterações desta etapa da vida devem ser consideradas como normais, considerando que seria “anormal” à presença de um equilíbrio estável  durante o processo adolescente.

    http://www.adolescenter.com.br/index_arquivos/DisturbiosdeComportamento.htm



ID
729157
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Síndrome induzida pelo genitor nomeado de alienador, que na maioria dos casos se refere à figura do guardião, em geral, a mãe que detém a guarda do(s) filho(s), que movida por vingança e outros sentimentos desencadeados com a separação do casal, induziria o(s) filho(s) a rejeitar(em) ou mesmo odiar(em) o outro genitor. Primeiramente retratada por

Alternativas
Comentários
  • e) Richard Gardner, na década de 80, e nomeada Síndrome de Alienação Parental.
  • Ah se caisse assim!!!!

  • Apenas lendo o final de cada assertiva, já responderia a questão. Se tratando de Alienação Parental.


ID
729160
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As afirmativas de que no mundo todos somos adotados; de que é possível parir e não adotar, bem como adotar sem parir; que adotar, bem além de um ato jurídico, é um ato de desejo que põe em jogo a falta daquele que requer a adoção, bem como daquele que está por ser adotado; apontam para o fato de que os laços de família não são constituídos a partir de laços

Alternativas
Comentários
  • A questão é fácil, mas é preciso prestar atenção pois ela pede a negativa. 


ID
729163
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Art. 19), toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas

Alternativas
Comentários
  • c) dependentes de substâncias entorpecentes.
  • ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

    Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.

  • Vi que em segundo lugar a resposta mais dada foi a letra "A". Evidentemente você deve se basear no Estatuto e a questão é simplesmente a literalidade do artigo 19.

    Porém, se na hora da prova cair uma questão semelhante como esta e novamente aparecer uma questão semelhante a letra "A" e você ficar em dúvida é só analisar que  o item "A" por questões lógicas não poderia ser, já que cita: 

    "que já cumpriram penas de crime(s) cometido(s)." Evidentemente se já CUMPRIU a pena não se poderia criar tal tipo de situação no Estatuto, pois flagrantemente estaria cometendo um ato discriminatório. Se já cumpriu a pena este já não deve a justiça e nem deve ser objeto de discriminação social.

  • Pessoal, esta questão ficou desatualizada. A nova redação a partir de 8 de março de 2016 é:

    Art. 19.  É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)


ID
729166
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Denúncias por abuso sexual conduzem ao pedido de guarda unilateral. Geralmente este tipo de violência ocorre somente na presença do abusador e da criança, ou seja, sem testemunha ocular. Tendo em vista isto, fica em jogo

Alternativas

ID
729169
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O aumento das separações conjugais e dos divórcios trouxe questões novas às famílias e aos profissionais que as assistem, gerando também novos arranjos na atribuição da guarda de filho(s). A modalidade na qual os pais dividem a guarda de um ou mais filhos e ambos têm responsabilidade constante pelos cuidados a eles denomina-se guarda

Alternativas
Comentários
  • Lei nº LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.

    Art. 1.583 - guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns

  • LEI 13.058/2014

    Art 1.583 - ...

    • §1º Compreende-se por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns;

    Gabarito: A


ID
729172
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Tipo de composição familiar que se constitui por uma figura parental única, geralmente a mãe que convive com seus filhos. Nomeada no mundo contemporâneo por família

Alternativas

ID
729175
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Pensar situações de conflito na família, tendo por referência a abordagem sistêmica, implica em aceitar a noção de sistema trazida por Ludwig von Bertalanffy (1975) como um conjunto de elementos que, num processo dinâmico e contínuo, influenciam-se

Alternativas
Comentários
  • Interdependência das partes


ID
729178
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que se refere ao processo de conciliação é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A conciliação não requer o conhecimento aprofundado da interrelação das partes 
    em conflito, já que é inexistente. É o caso de um abalroamento de veículos, uma 
    relação de consumo, onde as pessoas não possuem vínculos afetivos, 
    profissionais ou sociais e não conviveram e não irão conviver após aquele ato, 
    somente necessitam de um terceiro que as ajude a refletir qual seria a melhor 
    solução para a controvérsia e se valeria a pena enfrentarem-se em um processo 
    judicial. Por isso, muitos autores destacam que ao conciliador é permitida a 
    apresentação de sugestões, pois o objetivo é evitar desgastes de uma batalha 
    judicial e um terceiro sem vínculo com as partes de maneira mais livre poderá 
    fazê-las refletir sobre tais sugestões que nunca são impositivas ou vinculativas. O 
    objetivo maior da conciliação, portanto é o acordo para por fim a potencial 
  • A conciliação trata o conflito de modo pontual e visa à obtenção de um acordo, sendo mais indicada em casos de conflitos objetivos, onde há uma controvérsia pontual entre as partes. Sua utilização é indicada quando o conflito advém de uma situação circunstancial e não há necessidade de preservação do relacionamento entre as partes. É muito utilizada para dirimir conflitos oriundos de relações de consumo. Demora menos do que a mediação e a arbitragem. Normalmente é realizada em apenas uma sessão.

     

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
729181
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Matéria apresentada no Boletim semanal da ONU Brasil (no 3, 20 de maio de 2011) focaliza o Dia Internacional contra a Homofobia e conta que a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, fez um alerta para o aumento dos crimes homofóbicos, isto é, contra

Alternativas
Comentários
  • hahahhaha

  • é sério isso?


ID
729184
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Malvina Ester Muskat atua como mediadora com famílias que vivem situação de graves conflitos ou de violência. Esta autora acredita que a mediação tem como objetivo primeiro garantir uma situação de equidade entre as partes mediadas, isto é, que se em dada família um de seus membros se encontra em situação de submissão ou opressão em relação ao outro, não será, portanto, atendido este princípio, porque o indivíduo não estará em condições de igualdade do ponto de vista

Alternativas

ID
729187
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O complô do silêncio é um dos fatores que mais favorecem a continuidade e a (re)produção de violência dentro da mesma família, em especial nos casos de abuso sexual. Quanto ao silêncio da criança ou do adolescente, estão entre as possíveis causas, o fato de que a criança acha que ninguém pode protegê-la apoiada muitas vezes em seu sentimento, por exemplo, de que a mãe

Alternativas

ID
729190
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Muitos estudos focalizam padrões transgeracionais de relacionamentos violentos e sua repetição, sendo comum a utilização, de uma representação gráfica da família,
considerando as várias gerações, que fornece um mapa para investigação e melhor compreensão das alianças, delegações, das redes de relacionamentos e do ciclo de vida familiar. Trata-se

Alternativas
Comentários
  • O genograma é a representação gráfica de uma família por meio de símbolos convencionados. É um instrumento utilizado por profissionais em abordagens familiares na Atenção Primária à Saúde (APS) tanto no campo da assistência, como no da pesquisa. A estrutura é capaz de identificar e retratar a dinâmica familiar com seus padrões de relacionamentos e conflitos, doenças, ligações pessoais e sociais, entre outras peculiaridades do gênero.

    http://albumdefamilia.nescon.medicina.ufmg.br/albumdefamilia/
  • Os autores apresentam o genograma como um instrumento clínico de trabalho para o profissional de saúde. Fundamentado na teoria sistêmica, o genograma possibilita analisar o contexto psicossocial do paciente, sua família e sua doença. Por ser um mapa relacional, facilita a visualização do contexto familiar, funcionando como uma "radiografia" psicossocial do paciente. Os autores sugerem seu uso na prática clínica e fornecem exemplos de sua aplicação. Concluem ser um instrumento que favorece a identificação de estressores no contexto familiar, no estabelecimento da relação entre estes e o processo saúde-doença. O genograma evidencia a identificação de padrões transgeracionais de doença e de redes de apoio psicossocial, além de possibilitar a ampliação de estratégias terapêuticas mais adequadas.

    Disponível em:


ID
729193
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Muitas mudanças ocorreram com relação às instituições que acolhem crianças e adolescentes, em especial com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual estabeleceu que as instituições que desenvolvem programa de abrigo (quando restar inviável a reinserção familiar, e sempre voltados para a proteção integral das crianças e adolescentes) devem ser de caráter

Alternativas
Comentários
  • A redação está ruim, pois não são as instituições que têm caráter provisório e excepcional, mas sim o acolhimento institucional, conforme Art. 101, parágrafo 1o do ECA:

    § 1o  O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)

    Dentre as opções apresentadas na questão, a "c" é a mais coerente.


ID
729196
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Possibilidade de diminuir danos relacionados a alguma prática que cause ou possa causar prejuízos. Valoriza e põe em ação estratégias de proteção, cuidado e
auto-cuidado, possibilitando mudança de atitude frente a situações de vulnerabilidade. Constitui uma estratégia de abordagem dos problemas com as drogas, que não parte do
princípio que deve haver uma imediata e obrigatória extinção do uso de drogas no âmbito da sociedade, ou no caso de cada indivíduo, mas que formula práticas que diminuem as perdas para aqueles que usam drogas e para os grupos sociais com que convivem. Corresponde à Política de

Alternativas
Comentários
  • d) redução de danos;

  • Reducao Danos constitui uma estratégia de abordagem dos problemas com as drogas, que não parte do princípio que deve haver uma imediata e obrigatória extinção do uso de drogas no âmbito da sociedade, seja no caso de cada indivíduo, mas que formula práticas que diminuem os danos para aqueles que usam drogas e para os grupos sociais com que convivem. O risco de suicídio, overdose e evolução dos efeitos prejudiciais da substancia psicoativa tem que ser monitorados constantemente, cogitando-se a internação involuntária e a desintoxicação


ID
729199
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O CFP - Conselho Federal de Psicologia realizou campanha para fortalecer as Políticas Públicas em Saúde Mental, com o objetivo de contribuir para a desinstitucionalização psiquiátrica, em prol da Luta Antimanicomial. De modo semelhante, o Ministério da Saúde criou um programa com o objetivo de garantir a assistência, o acompanhamento e a integração social, fora da unidade hospitalar, de pessoas acometidas de transtornos mentais, com história de longa internação psiquiátrica (02 anos ou mais de internação ininterruptos). Trata-se do Programa PVC, isto é, Programa

Alternativas
Comentários
  • O Programa de Volta para Casa foi instituído pelo Presidente Lula, por meio da assinatura da Lei Federal 10.708 de 31 de julho de 2003 e dispõe sobre a regulamentação do auxílio-reabilitação psicossocial a pacientes que tenham permanecido em longas internações psiquiátricas.

  • http://pvc.datasus.gov.br/


  • Amigos, cabe a leitura ''seca'':


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.708.htm


    bons estudos!


ID
729202
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A participação do psicólogo nas decisões judiciais nas Varas de Família se dá por meio de perícias técnicas, que correspondem ao procedimento de avaliação psicológica realizada no âmbito da Justiça, principalmente nos Fóruns, já que resulta de uma determinação

Alternativas
Comentários
  • "de uma autoridade judicial, no caso o juiz, tendo por objetivo subsidiar as decisões"

  • Silveira (2001) assinala que o juiz pode requisitar a assessoria técnica de um psicólogo, nas situações em que os conflitos entre as partes são muitos intensos. Neste sentido, o psicólogo deve buscar um outro olhar sobre a questão litigiosa, fornecendo os elementos necessários para subsidiar a decisão do juiz.

    Fonte:SILVEIRA, R.M. – Perícias Psicológicas. São Paulo, Vetor, Revista Psic, n.º 4, 2001

  • Resolução CFP Nº 008/2010

    • Art. 7º - Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas às atribuições dos magistrados.

    Além disso, Rowinski (2007) traz que a avaliação psicológica pericial ocorre quando o agente legal (juíz/autoridade judicial) solicita a avaliação de um perito oficial para a elaboração de um laudo técnico que deve esclarecer as dúvidas em relação a determinado aspecto de competência do perito e subsidiar as decisões do agente.

    Gabarito: B


ID
729205
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A equipe interprofissional ou multidisciplinar necessita elaborar relatório, que subsidie a autoridade judiciária competente para que possa decidir de forma fundamentada, pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta de toda criança ou adolescente que estiver inserida(o) em programa de acolhimento familiar ou

Alternativas
Comentários
  • c - institucional, tendo sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses.

  • ECA. Art. 19 § 1o  Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.

  • Atenção, questão desatualizada concorme a nova redação do parágrafo 1° do art 19 do ECA:

    § 1o  Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.  (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)


ID
729208
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Proposta de inquirição destinada à oitiva de crianças apontadas como vítimas ou testemunhas de violência ou maus-tratos. A sala reservada para ouvir a criança vítima de violência é conectada por vídeo e com zoom à sala de audiência onde estão o magistrado, o promotor de justiça, advogados, réu e servidores da Justiça, que podem interagir durante o depoimento. Todo o procedimento é gravado na memória de um computador, transcrito e juntado aos autos, além de ser copiado em mídia de armazenamento digital de dados que é inserida na contracapa do processo. O depoimento é tomado por um técnico entrevistador (profissional da área de psicologia ou do serviço de assistência social). Corresponde

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que de acordo com resolução atual, o CFP se manifestou contrariamente ao  "depoimento sem dano", por entender que são práticas de interrogatório e investigação, isto é, não cabem ao psicólogo.

    http://www.pol.org.br/noticias/materia.cfm?id=932&materia=1400 

  • Resposta D

    O chamado Depoimento sem Dano (DSD) consiste na oitiva de crianças e adolescentes em situação de violência. O depoimento é tomado por um técnico (psicólogo ou assistente social) em uma sala especial, conectada por equipamento de vídeo e áudio à sala de audiência, em tempo real. O técnico possui um ponto eletrônico, através do qual o juiz direciona as perguntas a serem feitas à criança. Além disso, o depoimento fica gravado, constando como prova no processo.


    fonte http://www.crprj.org.br/comissoes/justica/depoimento-sem-dano.html

  • NOTA TÉCNICA SOBRE OS IMPACTOS DA LEI Nº 13.431/2017 (depoimento especial) NA ATUAÇÃO DAS PSICÓLOGAS E DOS PSICÓLOGOS

    http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/01/NOTA-TECNICA-N%C2%BA-1_2018_GTEC_CG.pdf

     

    "Daqui a um ano, você vai desejar ter começado hoje" Karen Lamb    
     


ID
729211
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A criminalidade pode ser também determinada por alguns traços que compõem o tipo psicológico narcisista, sendo que do ponto de vista dinâmico (entre as instâncias psíquicas), não se identifica nenhuma tensão entre o

Alternativas
Comentários
  •  Mecanismos de defesa, de resistência, Freud os alojou no Eu. Este tem a função de síntese do aparelho psíquico, faz a intermediação entre o Isso, o Supereu e as exigências do mundo externo — serve a estes três senhores. O Eu tem seu núcleo no sistema perceptivo–consciente. Ele é, sobretudo, um “Eu corporal”, uma projeção psíquica da superfície do corpo. O Eu origina–se do contato do indivíduo com a realidade – ainda é responsável pelo teste de realidade. O sujeito que se constitui no final de análise sabe que o Outro, tal como ele o concebia, não existe. Isto permite que ele desista de um ideal impossível de se alcançar, e que o fazia gozar de forma sofredora. A queda desse ideal leva o sujeito a encontrar outros gozos. Lacan (1998) considera o estádio do espelho um momento de virada decisiva no desenvolvimento mental da criança, pois deixa uma marca. Ela é antecipada pela criança, ante sua prematuridade, e antes de coordenar sua motricidade. A partir daí, não há ainda uma subjetividade, mas um esboço do Eu, dessa unidade. Mas, para que este estádio seja ultrapassado pela criança, faz–se necessário o testemunho da mãe, pois é ela quem lhe libidiniza o corpo e o integra numa unidade ortopédica. O processo do espelho precisa ser dialetizado. A mãe, que domina o simbólico, precisa reconhecer e nomear o corpo do filho. Só assim ele reconhecerá aquela imagem do espelho como sua imagem, e poderá, então, viver a experiência de individuação de seu ser no mundo, individuação do sujeito criança.

  • Faz sentido, pois, a pessoa em conflito com a lei tem dificuldades em seguir as regras que a sociedade impõe, assim, o supereu é formado por pressões da sociedade. A nível intrapsíquico, não há conflito entre o ego e o superego, pois ele não considera o "superego" , ele não foi "formado". Pura especulação e imaginação minha...

  • Criminalidade

    --> determinada por alguns traços que compõem o tipo psicológico narcisista

    --> não se identifica nenhuma tensão entre o id e o superego (supereu)


ID
729214
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Estudos demonstram que os programas de intervenção para infratores juvenis graves podem reduzir os índices de reincidência, sendo que as intervenções mais eficazes, em relação as que usam uma única abordagem, são as

Alternativas

ID
729217
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Refere-se tipicamente à hospitalização involuntária ou tratamento determinado judicialmente de indivíduos mentalmente doentes que precisam de cuidados porque apresentam tendências perigosas em relação a si e aos outros.
Trata-se

Alternativas

ID
729220
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Michel Foucault afirma que fazem parte da armadura institucional da detenção penal as técnicas

Alternativas
Comentários
  • O proposito das instituições (escolas, igrejas, prisoes, manicomios etc) é sequestrar os corpos e dociliza-los, quando nao se consegue é preciso corrigi-los. 

  • Gabarito: 

     e) corretivas

  • Michel Foucault afirma que fazem parte da armadura institucional da detenção penal as técnicas corretivas. Ademais, oportuno dizer que o propósito das instituições (escolas, igrejas, prisões, manicômios etc) é sequestrar os corpos e docilizá-los, quando não se consegue é preciso corrigi-los. 

     


     

  • "As técnicas corretivas imediatamente fazem parte da armadura institucional da detenção penal." (grifei) - Vigiar e punir - Michel Foucault, pág. 220, 40ª edição - Editora Vozes.


ID
729223
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 98, “as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados”. Uma das possibilidades de aplicação das medidas protetivas seria por:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.069/090

    Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

    I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

    II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

    III - em razão de sua conduta.

  • LEI Nº 8.069/1990

     

    TÍTULO IIDas Medidas de Proteção
    CAPÍTULO IDisposições Gerais

     

    Art. 98 – As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

     

    II – por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D


ID
729226
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo o Manual de Elaboração de Documentos Escritos instituído pelo CFP - Conselho Federal de Psicologia (Resolução CFP No 007/2003), a expressão “sem elementos de convicção” deve ser utilizada quando o psicólogo parecerista

Alternativas
Comentários
  • "sem elementos de convicção" 
     
    Demonstra em que não há certeza no fato, nos dados ou provas mostyrados em determinado processo, por isso a resposta correta é a alternativa:
     a) não puder ser categórico, por não possuir dados para responder a um quesito.
  • Resolução CFP nº 007/2003

    Havendo quesitos, o psicólogo deve respondê-los de forma sintética e convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver dados para a resposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a expressão “sem elementos de convicção”.
  • Complementando e contextualizando...

     

       Havendo quesitos, o psicólogo deve respondê-los de forma sintética e convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver dados para a reposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve se utilizar a expressão "sem elementos de convicção". Se o quesito estiver mal formulado, pode-se afirmar "prejudicado", "sem elementos" ou "aguarda evolução"

     

       O parecer tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma "questão problema", visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma reposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto. 

     

    O psicólogo parecerista deve fazer a análise do problema apresentado, destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos apontados e com fundamento em referencial teórico - científico. 

       

      A discussão do parecer psicológico se constitui na análise munuciosa da questão explanada e argumentada com base nos fundamento necessários existentes, seja na ética, na técnica ou no corpo conceitual da ciência psicológica.  

     

    fonte: resolução CFP 007/2003 pg 9 e 10.

  • questão desatualizada