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Prova FCC - 2019 - SEFAZ-BA - Auditor Fiscal - Administração, Finanças e Controle Interno - Prova II


ID
2985364
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No Sistema de Contas Nacionais do Brasil, a mensuração da Formação Bruta de Capital Fixo

Alternativas
Comentários
  • A formação bruta de capital fixo (FBCF) é a operação do Sistema de Contas Nacionais (SCN) que registra a ampliação da capacidade produtiva futura de uma economia por meio de investimentos correntes em ativos fixos, ou seja, bens produzidos factíveis de utilização repetida e contínua em outros processos produtivos por tempo superior a um ano sem, no entanto, serem efetivamente consumidos pelos mesmos

     

    FONTE: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Nacionais/Sistema_de_Contas_Nacionais/Notas_Metodologicas/19_formacao_capital.pdf

     

    Em outras palavras, a FBCF é nada mais do que a utilização de bens para produção de outros bens, pode ser utilizada na conta investimentos da iniciativa privada (FBCF + variação de estoques), mas na ótica do setor público está vinculada aos investimentos do governo,  isso explica o porquê  deve estar presente no planos de contas dos Balanços Orçamentários dos diferentes níveis de governo, 

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre contas Nacionais do Brasil.

    A formação bruta de capital fixo compõe o investimento, juntamente com a variação dos estoques (I = FBCK + dE). 

    Na Economia, investimento não é o investimento financeiro, mas sim o investimento produtivo, isto é, o investimento destinado a adquirir fatores de produção (principalmente capital, daí o nome formação bruta de capital fixo), para aumentar a capacidade produtiva da economia. 

    Além disso, o investimento também pode ser dividido em Investimento Público e Investimento Privado (I = Ip + Ig).

    Vamos às alternativas:

    A) Incorreta. Os bens de capital, por sua natureza, são utilizados por mais de um ano. Uma empresa que compra uma máquina para produzir, certamente a utilizará por mais de um ano (geralmente elas são usadas por 5 anos). No entanto, o investimento não leva em conta só  ativos tangíveis (como máquinas e equipamentos). Os ativos intangíveis, como softwares, também entram no conceito, daí o erro da alternativa. 

    B) Incorreta. Nós temos dois lados na Economia: o lado monetário (o mercado monetário, que cuida da oferta e demanda de moeda) e o lado real (o mercado de bens e serviços, que cuida da oferta e demanda de bens e serviços). O Banco Central supervisiona o lado monetário e os investimentos das empresas financeiras tem mais a ver com aplicações no mercado financeiro (conceito popular de investimento, que não é o conceito de investimento produtivo, que estamos utilizando aqui, ou seja, não é FBCF).

    C) Incorreta. Alternativa quase certa. Mas falou em “consumo" ali na parte final, o que deixou a alternativa errada. FBCK tem a ver com investimento. 

    D) Correta. Essa alternativa é uma mescla com os conceitos de Administração Financeira e Orçamentária. Como parte do Investimento vem do poder público (I = Ip + Ig), por certo que este tipo de previsão constará dos orçamentos dos diferentes níveis e governo, daí a referência aos Balanços Orçamentários. 

    E) Incorreta. Investimento tem a ver com a capacidade produtiva da economia, não com as famílias.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2985367
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Dentre os números divulgados pelo Banco Central do Brasil para o Balanço de Pagamentos do país, para o ano de 2018, temos a seguinte abertura de dados da Conta Financeira, em US$ bilhões:

Investimento direto no exterior                        14,0
Investimento direto no país                              88,3
Investimento em carteira - ativos                     3,4
Investimento em carteira - passivos             (-) 8,4
Derivativos - ativos e passivos                        2,8
Outros investimentos - ativos                          54,4
Outros investimentos - passivos                     5,8
Ativos de reserva                                            2,9 


Considerando que, para contas de ativo e de passivo, + significa aumento de estoque e (-) redução de estoque, a Conta Financeira em 2018, em US$ bilhões, foi de

Alternativas
Comentários
  • 14 - 88,3 + 3,4 + 8,4 + 2,8 + 54,4 -5,8 + 2,9 = -8,2

    Gabarito: A

  • Investimento direto no exterior: Esta conta representa os ativos que o país tem no exterior. Portanto, se o país tem ativos no exterior, é porque o dinheiro saiu do país para comprar esses ativos no exterior. Sinal negativo aqui.

    Investimento direto no país: Aqui é o contrário. São investimento do exterior no país. Como entrou dinheiro do exterior para esses ativos serem comprados aqui, teremos um sinal positivo. Investimento em carteira – ativos: Como o país tem investimentos em carteira fora do país, saíram recursos daqui, portanto, sinal negativo.

    Investimento em carteira – passivos: Esta conta representa o investimento que o resto do mundo tem no país, entraria, portanto, com o sinal positivo. Mas repare que o saldo dessa conta é negativo [(-)8,4].

    Isso significa que o investimento do resto do mundo no país DIMINUIU (daí o sinal negativo e, -8,4). Se o investimento do resto do mundo no país diminuiu, é porque saiu dinheiro do país. Sinal negativo.

    Derivativos – ativos e passivos: Esses são ativos que o país tem no exterior. Saíram recursos do país, sinal negativo.

    Outros Investimentos – ativos: Mesma lógica. Saíram recursos do país, sinal negativo.

    Outros Investimentos – passivos: Foram feitos no país, então, sinal positivo.

    Ativos de reserva: Saíram recursos do país, sinal negativo.

    Bom, agora é só pegar os recursos que entraram no país e diminuir dos recursos que saíram do país.

    Recursos que entraram no país: Investimento Direto no País (88,3), Outros Investimentos – Passivos (5,8). Portanto, 88,3 + 5,8 = 94,1 Recursos que saíram do país: Investimento Direto do Exterior (14,0), Investimento em Carteira – Ativos ( 3,4), Investimento em Carteira – Passivos ( 8,4), Derivativos – Ativos e Passivos ( 2,8), Outros Investimentos – Ativos

    (54,4) e Ativos de Reservar (2,9). Portanto, 14,0 + 3,4 + 8,4 + 2,8 + 54,4 + 2,9: 85,9. Agora, para chegarmos ao final, é só pegar tudo que entrou no país (94,1) e tirar tudo que saiu (85,9). Os recursos que entraram no país são contabilizados como crédito, já os recursos que saíram do país são contabilizados como débito.

    O total dos Créditos é 94,1 e o total dos Débitos é 85,9. Para que o total dos créditos seja igual ao dos débitos (método das partidas dobradas), é necessário que acrescentemos 8,2 na coluna dos débitos (85,9 + 8,2 = 94,1, igualando o tal dos créditos). Ou seja, os débitos ficaram 8,2 ABAIXO do necessário. Portanto, o saldo da CCF será -8,2. Este resultado de -8,2 significa que o total dos débitos ficou 8,2 abaixo do total dos créditos. Em outras palavras, para que houvesse igualdade entre créditos e débitos seriam necessários que saíssem do país 8,2 bilhões; como tem que sair 8,2, temos como saldo da CCF -8,2.

    Resposta: A

  • resultado nao deveria ser positivo?? resultado negativo nao deveria ser o do Balanço da capital compensatório?

  • Inv. Direto no Exterior=14 => SALDO +14 (pertence ao país, sinal + mantido)

    Inv. Direto no País=88,3 -88,3 (pertence ao exterior, sinal -, troca)

    Inv. Carteira - Ativos=3,4 +3,4 (pertence ao país, sinal + mantido)

    Inv. Carteira - Passivos=-8,4 +8,4 (diminui passivo com exterior e troca sinal)

    Derivativos (ativo e passivo)=+2,8 (já é o próprio saldo, mantém sinal)

    Outros Inv - ativos 54,4 +54,4 (pertence ao país, sinal + mantido)

    Outros Inv. passivos 5,8 -5,8 (pertence ao exterior, sinal -, troca)

    Ativos reserva 2,9 +2,9 (pertence ao país, sinal + mantido)

    SALDO FINAL -8,2 RESPOSTA - GABARITO A

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Balanço de pagamentos.

    Pessoal, cuidado para não sair somando os investimentos positivos e diminuindo os negativos, não chegar a uma resposta, se desesperar e chutar. Vamos com calma, ok?

    Bom, o Balanço de Pagamentos registra as transações de um país com o resto do mundo, portanto, o principal aspecto do BP de um país é se entrou ou se saiu dinheiro do país. Quando entra dinheiro no país, o recurso entra como positivo. Quando saiu dinheiro do país, teremos sinal negativo.

    Vamos ver as contas: 

    Investimento direto no exterior: Esta conta representa os ativos que o país tem no exterior. Portanto, se o país tem ativos no exterior, é porque o dinheiro saiu do país para comprar esses ativos no exterior. Sinal negativo aqui. 

    Investimento direto no país: Aqui é o contrário. São investimentos do exterior no país. Como entrou dinheiro do exterior para esses ativos serem comprados aqui, teremos um sinal positivo. 

    Investimento em carteira – ativos: Como o país tem investimentos em carteira fora do país, saíram recursos daqui, portanto, sinal negativo. 

    Investimento em carteira – passivos: Esta conta representa o investimento que o resto do mundo tem no país, entraria, portanto, com o sinal positivo. Mas repare que o saldo dessa conta é negativo [(-)8,4]. Isso significa que o investimento do resto do mundo no país DIMINUIU (daí o sinal negativo e, -8,4). Se o investimento do resto do mundo no país diminuiu, é porque saiu dinheiro do país. Sinal negativo. 

    Derivativos – ativos e passivos: Esses são ativos que o país tem no exterior. Saíram recursos do país, sinal negativo. 

    Outros Investimentos – ativos: Mesma lógica. Saíram recursos do país, sinal negativo. 

    Outros Investimentos – passivos: Foram feitos no país, então, sinal positivo. 

    Ativos de reserva: Saíram recursos do país, sinal negativo.

    Bom, agora é só pegar os recursos que entraram no país e diminuir dos recursos que saíram do país.

    Recursos que entraram no país: Investimento Direto no País (88,3), Outros Investimentos – Passivos (5,8).

    Portanto, 88,3 + 5,8 = 94,1.

    Recursos que saíram do país: Investimento Direto do Exterior (14,0), Investimento em Carteira – Ativos (3,4), Investimento em Carteira – Passivos (8,4), Derivativos – Ativos e Passivos (2,8), Outros Investimentos – Ativos (54,4) e Ativos de Reservar (2,9). Portanto, 14,0 + 3,4 + 8,4 + 2,8 + 54,4 + 2,9: 85,9.

    Agora, para chegarmos ao final, é só pegar tudo que entrou no país (94,1) e tirar tudo que saiu (85,9). 

    Os recursos que entraram no país são contabilizados como crédito, já os recursos que saíram do país são contabilizados como débito. 

    O total dos Créditos é 94,1 e o total dos Débitos é 85,9. 

    Para que o total dos créditos seja igual ao dos débitos (método das partidas dobradas), é necessário que acrescentemos 8,2 na coluna dos débitos (85,9 + 8,2 = 94,1, igualando o tal dos créditos). Ou seja, os débitos ficaram 8,2 ABAIXO do necessário. Portanto, o saldo da CCF será -8,2. 

    Este resultado de -8,2 significa que o total dos débitos ficou 8,2 abaixo do total dos créditos. Em outras palavras, para que houvesse igualdade entre créditos e débitos seriam necessários que saíssem do país 8,2 bilhões; como tem que sair 8,2, temos como saldo da CCF -8,2.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    A Conta Financeira é dividida em: investimento direto, investimento em carteira, derivativos e outros investimentos, além dos ativos de reserva. 

    A questão ora fornece o saldo dos ativos e dos passivos, como no caso de “outros investimentos”, ora fornece o saldo, como no caso dos Derivativos. Sendo assim, montar uma tabela como esta pode ajudar: 

    Conta ----------------------------  Ativos (A) --------------- Passivos (P) ------------ Saldo (A-P) 

    Investimento direto ----------------- 14 ------------------------------- 88,3 -------------------------  -74,3 

    Investimento em carteira --------- 3,4 -----------------------------  -8,4 --------------------------  11,8 

    Derivativos  -------------------------------------------------------------------------------------------------  2,8 

    Outros investimentos -------------  54,4 ------------------------------ 5,8 ---------------------------- 48,6 

    Ativos de Reservas  --------------------------------------------------------------------------------------   2,9 

    Saldo da Conta Financeira --------------------------------------------------------------------------- -8,2 

    A observação mais importante é que os investimentos em carteira passivos são negativos, e, portanto, devem ser somados aos ativos! Se você não fizer isso, vai cair numa alternativa errada.

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q1030385 - Q983504

    ===

    O Balanço de Pagamentos, de acordo com a estrutura do BPM6, é composto por:

    1. Balança comercial (exportações e importações) 

    • Exportação 
    • Importação 

    2. Balança de serviços (receitas e despesas) 

    • Manufatura sobre insumos físicos de terceiros 
    • Manutenção e reparo 
    • Transportes 
    • Viagens 
    • Construção 
    • Seguros 
    • Financeiros 
    • Outros 

    3. Renda Primária (receitas e despesas) 

    • Salários e ordenados 
    • Renda de investimentos 
    • Demais rendas primárias 

    4. Renda secundária (receitas e despesas) 

    • Transferências correntes 

    Saldo do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes (1+2+3+4) 

    5. Conta Capital (receitas e despesas) 

    • Ativos não financeiros não produzidos 
    • Transferências de capital 

    6. Conta Financeira Concessões líquidas (se +) ou captações líquidas (se -) 

    • Investimento direto 
    • Investimento em carteira 
    • Derivativos 
    • Outros investimentos 
    • Ativos de reserva

     

    7. Erros e Omissões 


ID
2985370
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sob o modelo IS-LM e uma demanda por moeda infinitamente inelástica em relação à taxa de juros, a autoridade de um país com economia fechada, ao pretender expandir a renda,

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Para responder essa questão, o candidato teria que ter conhecimento da eficácia das curvas em uma variação do mercado. 'demanda por moeda infinitamente inelástica em relação à taxa de juros" Esse ponto é crucial pra responder a questão.

    Nesse trecho o candidato teria que saber que se trata do modelo clássico. Para o modelo clássico a economia tendia para o pleno emprego. Não existia a demanda por motivo especulação, mas tão somente por transação e precaução. Com isso e demanda por moeda para eles é insensível ou totalmente inelástica a taxa de juros. Diferente para Keynes onde para ele o motivo especulação era relevante.

    No caso clássico da curva LM a política fiscal é ineficaz para aumento de renda ou emprego.

  • No caso em que a curva LM é infinitamente inelástica em relação à taxa de juros, temos que o formato da curva LM é vertical, ou seja, a Politca Fiscal é ineficaz. Gabarito letra C

  • Quando a moeda é infinitamente elástica em relação à taxa de juros, então a curva LM (que corresponde ao mercado monetário) é plenamente vertical. Esse caso corresponde ao caso clássico. Quando a LM é vertical tem-se uma ineficiência da política fiscal.

    Gabarito letra c

  • Se a curva LM é perfeitamente inelástica, significa que independentemente da variação dos juros, a renda vai se manter. Este não por acaso é o caso clássico, pois a renda é influenciada pela variação dos juros somente se houver especulação. Dito isso, uma política fiscal expansionista vai surtir efeito nenhum, a não ser o crowding-out.

  • GABA c)

    Modelo IS-LM e uma demanda por moeda infinitamente inelástica (LM vertical).

    Independente de qual ponto da (LM) estiver a (IS), o nível de produto não se alterará (política fiscal INEFICAZ)

  • Fala meu povo! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Modelo IS/LM.

    Os economistas clássicos acreditavam que a única função da moeda era a de meio de troca. Assim, a demanda por moeda não dependeria da taxa de juros. Aplicando esse pressuposto ao Modelo IS-LM, chegamos ao Caso Clássico, no qual a demanda por moeda é infinitamente inelástica à taxa de juros, o que ocasionaria uma curva LM 100% vertical.

    No caso clássico, a política fiscal (curva IS) é ineficaz para aumentar a renda. A política monetária é a única que consegue expandir a renda.

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. A armadilha de liquidez é um caso no qual a LM é 100% horizontal (e não 100% vertical, como ocorre quando a demanda é insensível à taxa de juros). Ou seja, na situação de armadilha de liquidez a LM é 100% horizontal, já no caso clássico, a LM é 100% vertical.

    B) Incorreta. No caso clássico, a política fiscal é ineficaz para aumentar a renda.

    C) Correta. Já que no caso clássico, a política fiscal é ineficaz para aumentar a renda.

    D) Incorreta. O enunciado nos pergunta o que seria capaz de expandir a renda. Pois bem políticas monetárias contracionistas aumentam os juros, mas DIMINUEM a Renda.

    E) Incorreta. No caso clássico, a política fiscal (de que é exemplo o aumento de gastos públicos) é ineficaz para aumentar a renda.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2985373
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em artigo recente na imprensa, o Economista André Lara Resende diz que a macroeconomia está em crise. Ao apontar os pilares de um novo paradigma, afirma que Desde os anos 1990, sabe-se que os bancos centrais não controlam a quantidade de moeda, nenhum dos chamados 'agregados monetários’, mas sim a taxa de juros. O principal instrumento de que dispõe o Banco Central para o controle da demanda agregada é a taxa básica de juros. (Valor Econômico, 08/03/2019)

É correto relacionar essa afirmação

Alternativas
Comentários
  • A política monetária quantitativista está relacionada com o Teoria Quantitativa da Moeda, como o nome sugere.

    A afirmação do enunciado mostra a adoção da teoria keynesiana (taxa de juros) para alcançar o equilíbrio econômico.

    Gabarito: E

  • A taxa de juros é o preço do “bem” moeda. Assim, se o governo quiser reduzir a taxa de juros, ele pode aumentar a oferta de moeda na economia (quando aumentamos a oferta de um bem, seu preço cai). Se ele quiser aumentar a taxa de juros, ele pode reduzir a oferta de moeda na economia (quando reduzimos a oferta de um bem, seu preço aumenta).

    Quando o Bacen controla a oferta de moeda, e a taxa de juros pode variar livremente, nós dizemos que a política monetária é ativa (quantitativa).

    Por outro lado, quando o Bacen visa determinar a taxa de juros e deixa a oferta de moeda variar, para garantir o nível da taxa de juros que ele quer, nós dizemos que a política monetária é passiva.

    Não é possível ao governo adotar, ao mesmo tempo, política monetária ativa e passiva. Deve-se escolher uma das duas (ou se controla a oferta de moeda, ou se controla a taxa de juros).

    GABARITO: LETRA E

    Estratégia Concursos.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre inflação e moeda. 

    A hipótese da questão é que o Banco Central não consegue controlar a quantidade de moeda, isto é, não consegue controlar o “M".

    Segundo a Teoria Quantitativa da Moeda:

    MV = PT

    Onde: M = oferta de moeda (base monetária – também chamada de estoque de moeda), V = velocidade de circulação da moeda, P = nível geral de preços e T = quantidade de transações ocorrida no sistema econômico.

    A ideia por trás da TQM é a de que as pessoas utilizam a moeda como meio de troca. Isto porque se a Economia estiver utilizando o máximo de recursos possíveis (o chamado pleno emprego), a quantidade de transações (T) estará no máximo. Portanto, se nós aumentarmos a quantidade de moeda (M) a única coisa que ocorrerá será o aumento de P, ou seja, no nível geral de preços.

    Portanto, segundo a TQM, aumentos na oferta de moeda vão fazer com que haja mais inflação. Então, se a oferta de moeda for alta (quanto maior o M), o nível geral de preços será alto (P).

    Só que, se o Banco Central não puder controlar M, a Teoria Quantitativa da Moeda deixa de fazer sentido, pois a relação entre as variáveis não subsiste. Com isso em mente, fica fácil acertar a questão.

    Vamos para as alternativas.

    A) Incorreta. Se o BACEN não controla M, a relação entre M e P não subsiste e o nível geral de preços (P) será influenciado por uma outra variável, que a TQM não consegue dizer qual seria. Teríamos que desenvolver uma nova teoria (que parece que é isso o que o autor propõe no artigo para a imprensa).

    B) Incorreta. Alternativa absurda. A taxa básica de juros brasileira é a SELIC. Se todo mundo fosse obrigado a usar a SELIC em seus contratos, é possível que alguns projetos não saíssem do papel. Isto porque há projetos mais arriscados (cujo financiador irá requerer uma maior taxa de juros) e menos arriscados (cujo financiador pode, dependendo do caso, cobrar uma taxa menor que a básica).

    C) Incorreta. O modelo de metas de inflação é caracterizado quando o Banco Central estipula quanto vai ser a inflação e usa a política monetária (via taxa de juros) para perseguir essa inflação (inflação-meta). Alguns países realmente não tem tido sucesso com esse regime, mas o enunciado parte justamente da hipótese contrária: como o Banco Central controla o juros, o instrumento mais efetivo para conter a inflação seria justamente o juros (de forma geral, aumentam o juros, contem-se a inflação).

    D) Incorreta. Pelo contrário! O Banco Central é o emissor de moeda, ou seja, ele é o único agente autorizado a emitir moeda. A questão já está errada, portanto. A relação com as criptomoedas é ainda pior, pois o volume financeiro negociado em cripto ainda é muito baixo e, por enquanto, não afeta a capacidade do Banco Central de emitir moeda.

    E) Correta. Se o BACEN não controla M, não faz sentido aplicarmos a teoria quantitativa da moeda.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • ALR já está quase defendendo MMT...

    Triste fim de um dos pais do Plano Real.


ID
2985376
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia

Ao se decidir por uma política cambial, deve-se ter em conta que em um regime de câmbio fixo

Alternativas
Comentários
  • Letra B é o Gabarito.

    Sobre a letra D, acredito que também esteja correta: um suposto aumento dos preços internacionais beneficiaria as exportações (pois teria um menor preço) e aumentaria a Demanda Agregada. O deslocamento da DA aumenta a taxa de juros (aumento da inflação).

  • Crawling peg é um regime de flutuação cambial, geralmente visto como uma forma parcial de câmbio fixo, em que se permite a depreciação ou a apreciação da taxa de câmbio de forma gradual.

    O princípio base do sistema consiste em fazer pequenas desvalorizações que igualem o diferencial entre a inflação do país e a inflação de um ou mais parceiros comerciais.

    Fonte: wikipedia

    É só lembrar da fórmula da taxa de câmbio real -> taxa de câmbio real = taxa de câmbio nominal x (variação de preços externo/ variação de preços interno). Se vc quer manter o câmbio real fixo, vc precisa ajustar a taxa de câmbio nominal de acordo com a inflação.

    Qualquer erro, só informar no privado que corrijo. 

    "Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas". Augusto Cury

  • Fala pessoal! Tudo bem com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Regime de Câmbio Fixo. 

    Antes de mais nada, vamos a um resumo sobre os regimes cambiais:


    Imagem cedida pelo professor

    Agora, vamos às alternativas:

    A) Incorreta. Pelo contrário! Como o Bacen tem que entrar no mercado de divisas para manter o câmbio fixo, ele precisa de altos volumes de reservas internacionais para conseguir cumprir seus objetivos. 

    B) Correta. A questão define corretamente o Crawling Peg. A ideia dele é justamente manter a taxa cambial real constante. Resta saber se a FCC vai considerar o Crawling Peg como parte do regime cambial fixo ou como um regime intermediário, mesmo que mais próximo do cambio fixo. 

    C) Incorreta.  No regime cambial fixo, a responsabilidade pela manutenção do câmbio é do Banco Central.  

    D) Incorreta. Mas considero esta alternativa correta. Como o Câmbio é fixo, o Banco Central precisa vigiar os preços externos e os preços internos da economia. Isto porque como o câmbio é fixo, sempre que houver um aumento de preços no exterior, as pessoas aqui serão incentivadas a vender mercadorias para fora (exportar). Ao vender mais para fora, as empresas deixam de vender aqui, fazendo com que a oferta interna caia e os preços internos aumentem, aumentando também a inflação interna. 

    E) Incorreta. Operações de câmbio podem ser realizadas por vários agentes, até mesmo por pessoas físicas. O que caracteriza o regime cambial fixo não são os agentes que realizam as operações cambiais, mas sim a atuação do Banco Central no regime cambial, ofertando e demandando divisas, para manter o câmbio no mesmo patamar. 

    Assim, o gabarito da banca foi a letra B, mas a questão deveria ter sido anulada por conter duas respostas: B e D.


    Gabarito da banca: Letra B.
    Gabarito do Professor: Anulada.

ID
2985379
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes afirmações a respeito da elasticidade-preço da demanda de um produto:

I. A elasticidade será perfeita quando for igual a zero.
II . A demanda de um bem será mais inelástica se não houver substitutos no mercado.
III . A elasticidade no longo prazo pode diferir daquela vigente no curto prazo.
IV. As alterações no ponto da curva de demanda não alteram a elasticidade-preço.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Algumas característica sobre a EPD

    > Quanto mais essencial o bem, mais inelástica (ou menos elástico) será a sua demanda

    > Quanto mais bens substitutos houver, mais elástica será a sua demanda

    > Quanto menor o peso do bem no orçamento, mais inelástico será a demanda do bem

    > No longo prazo, a elasticidade preço da demanda tende a ser mais elevada que no curto prazo

    > Quanto maior o número de possibilidades de usos de uma mercadoria, tanto maior será sua

    elasticidade

  • I. A elasticidade será perfeita quando for igual a zero. Temos elasticidade, quando em módulo maior que 1. Não sei o que é elasticidade perfeita. Alternativa errada.

    II . A demanda de um bem será mais inelástica se não houver substitutos no mercado. Quanto maior o número de bens substitutos, mais elástica a demanda será. Alternativa correta.

    III . A elasticidade no longo prazo pode diferir daquela vigente no curto prazo. O longo prazo é mais elástico que o curto prazo. Alternativa correta.

    IV. As alterações no ponto da curva de demanda não alteram a elasticidade-preço. Quanto maior o preço, menor será a quantidade consumida.

    Gab a)

  • Parceles, o item IV tem a ver com a mudança da elasticidade que ocorre ao longo da curva de demanda. Ela varia de perfeitamente elástica (elasticidade tendendo a infinito), passando a elasticidade igual a 1, até se tornar inelástica. Se eu estiver equivocado, só me informar no privado que corrijo.

  • I. Incorreta. Ela será perfeita quando for infinita.

    II. Correta. Sem substitutos no mercado, os preços aumentam bastante sem alteração relevante na demanda.

    III. Correta. No longo prazo, a elasticidade preço da demanda tende a ser mais elevada que no curto prazo

    IV. Incorreta. Em regra, a elasticidade varia ao longo da curva de demanda.

    Letra C

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Elasticidades. 

    Vamos aos itens:

    I  – Errado. Quando temos elasticidade perfeita, a elasticidade será infinita.

    II – Certo. Quanto menos substitutos houver, isso significa que o consumidor está mais dependente daquela mercadoria. Se ela aumentar de preço, o jeito vai ser continuar a consumi-la, pois o consumidor depende da mercadoria. Daí a maior inelasticidade.

    III – Certo. De forma geral, quanto maior o horizonte temporal, maior a elasticidade. Um produto que não tem substitutos próximos hoje, pode ter daqui a 2 anos, fazendo com que a elasticidade no longo prazo seja maior do que a de curto prazo. 

    IV – Errado. A demanda linear tem elasticidade variável ao longo da curva. Só lembrar do gráfico abaixo:




    Gabarito do Professor: Letra C.
  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    A elasticidade perfeita é aquela cujo valor tende ao infinito. Quando o valor é zero, temos a demanda perfeitamente inelástica em relação ao preço. Por isso, a afirmativa I está errada – o que elimina as alternativas “a”, “b” e “d”.

    A segunda afirmativa está correta: quando um bem não tem substitutos, os consumidores ficam “reféns” dele, e seu preço pode aumentar sem que a quantidade demandada diminua muito, por exemplo. Já temos nosso gabarito: “c”. Mas vejamos as demais afirmativas.

    A terceira está certa. No longo prazo os consumidores têm mais tempo para se ajustarem e responderem às variações de preço. Portanto, no longo prazo, tanto oferta quanto demanda tendem a ser mais elásticas.

    Por fim, a quarta afirmativa está errada pois a elasticidade-preço varia ao longo da curva de demanda. Isso em regra, mas há curvas cuja elasticidade-preço é constante. Mas esses casos, por serem excepcionais, não validam a quarta afirmativa.

    ===

    INDO MAIS FUNDO!!

    • Demanda Perfeitamente Inelástica: Elasticidade igual a 0 (zero);

    • Demanda Inelástica: Elasticidade maior que 0 e menor que 1;

    • Demanda de Elasticidade Unitária: Elasticidade igual a 1;

    • Demanda Elástica: Elasticidade maior do que 1 e menor do que ∞ (infinito);

    • Demanda Infinitamente(perfeitamente) Elástica: Elasticidade igual a ∞.

    Como foi cobrado?

    Q422795 -> Acerca de uma curva de demanda infinitamente elástica, assinale a alternativa correta.

    GAB: E - O aumento na quantidade ofertada pelo vendedor não afeta o preço do bem.

    Q213242 -> Em relação à elasticidade-preço da demanda, qual a alternativa correta?

    GAB: B - A elasticidade infinita corresponde a uma demanda perfeitamente elástica e a elasticidade igual a zero corresponde a uma demanda perfeitamente inelástica.

    Q417087 -> Se o custo unitário de produção de um bem é constante e a empresa forma seu preço com base em um percentual previamente definido sobre esse custo, sua curva de oferta será

    GAB: E - infinitamente elástica.

    Q495711 -> Num mercado de um bem homogêneo, todas as empresas têm custos iguais e o custo marginal é constante. A curva de oferta, nesse caso, será

    GAB: C - infinitamente elástica.

    Q450005 -> Relativamente a mercados em concorrência perfeita, é correto afirmar:

    GAB: A - a demanda da firma é infinitamente elástica.

    Q729605 -> Considerando um mercado em concorrência perfeita, assinalar a alternativa CORRETA:

    GAB: B - A receita marginal das firmas é uma constante, igual ao preço de mercado.

  • A elasticidade perfeita é aquela cujo valor tende ao infinito. Quando o valor é zero, temos a demanda perfeitamente inelástica em relação ao preço. Por isso, a afirmativa I está errada – o que elimina as alternativas “a”, “b” e “d”.

    A segunda afirmativa está correta: quando um bem não tem substitutos, os consumidores ficam “reféns” dele, e seu preço pode aumentar sem que a quantidade demandada diminua muito, por exemplo. Já temos nosso gabarito: “c”. Mas vejamos as demais afirmativas.

    A terceira está certa. Você sabe. Mas talvez precise lembrar que no longo prazo os consumidores têm mais tempo para se ajustarem e responderem às variações de preço. Portanto, no longo prazo, tanto oferta quanto demanda tendem a ser mais elásticas.

    Por fim, a quarta afirmativa está errada pois a elasticidade-preço varia ao longo da curva de demanda. Isso em regra, mas há curvas cuja elasticidade-preço é constante. Mas esses casos, por serem excepcionais, não validam a quarta afirmativa.

    Gabarito: “c”

    1. A elasticidade perfeita é aquela cujo valor tende ao infinito. Quando o valor é zero, temos a demanda perfeitamente inelástica em relação ao preço.
    2. Quando um bem não tem substitutos, os consumidores ficam “reféns” dele, e seu preço pode aumentar sem que a quantidade demandada diminua muito, por exemplo.
    3. No longo prazo os consumidores têm mais tempo para se ajustarem e responderem às variações de preço. Portanto, no longo prazo, tanto oferta quanto demanda tendem a ser mais elásticas.
    4. A elasticidade-preço varia ao longo da curva de demanda. Isso em regra, mas há curvas cuja elasticidade-preço é constante. Mas esses casos, por serem excepcionais, não validam a quarta afirmativa.

    GAB.: C


ID
2985382
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na análise de situações oligopolísticas,

Alternativas
Comentários
  • Cournot

    Bertrand

    Stackelberg

  • a)o modelo de Cournot trata de empresas que produzem bens heterogêneos. Este modelo de Counot os produtos são homogêneos.
    b)o modelo de Bertrand considera a decisão de empresas concorrentes sobre o preço do produto.No modelo de Bertrand, como não tem líder, considera-se a decisão da empresa concorrente para definição do preço. Gabarito letra B.
    c)no modelo de Stackelberg, as empresas tomam decisão simultânea sobre o nível de produção. Neste caso, como há uma definição de Líder de mercado, a empresa líder toma a decisão sozinha.
    d) no modelo de Bertrand, uma empresa toma decisão antes das demais.Como não tem líder, uma empresa toma decisão em conjunto.
    e)o modelo de Cournot não permite uma posição de equilíbrio, o que impede a existência de um equilíbrio de Nash. O equilíbrio de Nash representa uma situação em que, em um jogo envolvendo dois ou mais jogadores, nenhum jogador tem a ganhar mudando sua estratégia unilateralmente.

  • No oligopólio de Bertrand temos as empresas produzindo produtos homogêneos. Como os produtos são homogêneos, as pessoas irão adquiri o produto daquele que oferecer pelo menor preço.

    Nesse modelo Rmg=Cmg=P.

    Gab b)

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre o oligopólio. 

    Antes de mais nada, segue um resumo sobre oligopólios:


    Imagem cedida pelo professor

    Depois de dar uma olhada no resumo, vamos às alternativas:

    A) Incorreta. O equilíbrio em Cournot os bens são homogêneos. É por isso que as firmas competem via quantidade.

    B) Correta. No modelo de Bertrand, as firmas competem via preço. O modelo nos mostra que essa competição vira uma guerra de preços que se propaga até que o Custo Marginal seja igual ao Preço.

    C) Incorreta. Em Stackelberg, temos a empresa líder, que decide primeiro. Enquanto que a empresa satélite decide depois. Ou seja, a decisão não é simultânea.

    D) Incorreta. Este é o modelo de Stackelberg.  O de Bertrand é competição via preço.

    E) Incorreta. O equilíbrio do oligopólio de Cournot ocorre em um meio termo entre a concorrência perfeita e o monopólio.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2985385
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere um programa de combate ao aedes aegypti em uma determinada região. Com base nos conceitos de bens públicos e privados, esse programa

Alternativas
Comentários
  • Os bens públicos, por sua vez,  são gratuitos; para eles as forças de mercado deixam de funcionar,  e não 
    servem como guia para a produção e o consumo.  Assim, não haverá oferta de bens públicos pelo mercado, 
    levando o Governo a produzir tais bens.
    Exemplos  de bens públicos puros são a  defesa  nacional,  a segurança  pública,  e os serviços de  Justiça  e a 
    iluminação pública. 
    Para  entender  as  características  dos  bens  públicos,  vamos,  em  primeiro  lugar,  observar  os  aspectos 
    relacionados aos bens privados.
    Tais  bens  obedecem  a  dois  princípios:  a  exclusividade  e  a  rivalidade.  A  exclusividade  está  relacionada  à 
    possibilidade de impedir uma pessoa de usar um bem, se ela não pagar por esse uso. A rivalidade ocorre 
    quando  o  consumo  de  um  bem  por  uma  pessoa  diminui  a  disponibilidade  deste  bem,  prejudicando  o 
    consumo por parte de outras pessoas. Os bens privados são excluíveis e rivais. 
    Os bens públicos, por sua vez, são não-excluíveis e não rivais.

    Fonte: Curso Silvio Sande - prof Carlos Ramos

  • Um programa de combate ao aedes aegypti é não rival, pois o desfrute de seus resultados por um consumidor não rivaliza com o de outro consumidor.

    Ao mesmo tempo, é não exclusivo. Por exemplo, uma vez erradicado o mosquito, não é possível fazer com que algumas pessoas não sejam beneficiadas (todos serão beneficiados, sem possibilidade de exclusão).

    Assim sendo, a melhor alternativa é a letra (E).

    Fonte: Estratégia concursos

  • Fala meu povo! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Bens Públicos.

    Os bens privados são caracterizados pela rivalidade e exclusão. A rivalidade significa que se eu consumir um bem, outra pessoa não poderá consumir o mesmo bem. Já a exclusão significa que apenas as pessoas que pagam pelo bem terão acesso a ele (quem não pagou será excluído do consumo).

    Já os bens públicos possuem as características de não rivalidade e não exclusão. A não rivalidade significa que o consumo de bem público por um indivíduo não exclui o de outro (se eu consumir mais segurança jurídica, por exemplo, isso não prejudica o consumo dessa segurança por outra pessoa). Já a não exclusão significa que não é possível excluir pessoas que não pagaram pelo bem público. Como exemplo, mesmo sonegadores de impostos ainda se beneficiam de ruas asfaltadas pelo Estado, por exemplo. Este exemplo caracteriza também a figura do carona, isto é, uma pessoa que não arca com o ônus do bem público, mas se beneficia dele.

    Pois bem, apesar de a questão não ter mencionado, parece que esse programa de combate ao aedes será um programa governamental. Partindo desse pressuposto, o programa de combate ao mosquito será pago pelos impostos. Nessa situação, se o mosquito for erradicado, por exemplo, mesmo quem não pagou adequadamente seus impostos será beneficiado (não exclusão), pois pegou carona nos impostos pagos pelas outras pessoas. 

    Além disso, o benefício da erradicação do mosquito (maior saúde e segurança sanitária para a população) beneficiará toda a população, de forma que se a minha rua ficar livre do mosquito, isso não significará que as demais ruas ficarão prejudicadas. Ou seja, o fato da minha rua se beneficiar, não prejudica o benefício das outras ruas. Isto caracteriza a não rivalidade.

    Ou seja, o combate ao aedes aegypti pode ser considerado um bem público, por ter as características de não rivalidade e não exclusão. 

    Vamos às alternativas: 

    A) Incorreta. Bens públicos apresentam a característica da não exclusão, o que significa que está presente o efeito carona. 

    B) Incorreta. As características são de bens públicos. 

    C) Incorreta. Se aplica a não exclusão. 

    D) Incorreta. É um bem público. 

    E) Correta. 


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2985388
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um exemplo de problema ambiental é o resultado do lançamento de poluentes nos rios. Embora a mensuração do problema apresente desafios, segundo a teoria microeconômica

Alternativas
Comentários
  • A) O Custo Marginal Social é maior que o Custo Marginal do Proprietário

    B) O CMg externo (social) é crescente (quanto mais polui, maior aumenta o custo social). A tecnologia de proporções fixas não inverte a situação.

    C) A aplicação de taxas estimula a instalação de novas tecnologias para reduzir o custo do proprietário.

    D) Gabarito

    E) Quando há informações incompletas, a fixação de limites pode ser utilizada para reduzir o custo externo

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês?

    Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre falhas de mercado, especificamente as externalidades. 

    Externalidades são efeitos que a ação de pessoas e empresas tem sobre terceiros. Elas são consideradas falhas de mercado, justamente porque o sistema de preços não consideram os efeitos positivos ou negativos que essa ação causa sobre terceiros.

    O problema ambiental é um caso clássico de externalidades.

    Vamos às alternativas:

    A) Incorreta. A externalidade ocorre quando há diferença entre o custo social e o custo privado. No caso da poluição, o custo privado (da empresa) é MENOR que o custo social (da sociedade). É por isso que a empresa polui: o custo dela é menor do que o custo de toda a sociedade. 

    B) Incorreta. Para produzir, uma empresa precisa de fatores de produção, como capital e trabalho. Ao usar uma tecnologia de proporções fixas, ela vai usar uma proporção fixa de capital e trabalho. Essa situação gera um Custo Marginal Externo CRESCENTE (e não decrescente, como afirma a questão), já que os fatores fixos serão cada vez menos produtivos, pois se exaurem mais.

    C) Incorreta. Este seria o imposto de Pigou. A ideia desse imposto é taxar a empresa com base no tanto que ela polui, para que aumentar o custo da empresa poluente. Ao poluir mais, a empresa paga mais imposto. Ao poluir menos, a empresa paga menos imposto. Assim, se a empresa poluente desenvolver uma tecnologia que polua menos para pagar menos imposto, todos na sociedade serão beneficiados. Ou seja, neste exemplo, o imposto incentivaria a empresa a investir em novas tecnologias, pois a empresa só investiria para fugir da tributação.  Caso não houvesse a tributação, a empresa não investiria.

    D) Correta. Essa alternativa se baseia na ideia de Ronald Coase, segundo a qual, a questão do meio ambiente é uma externalidade que poderia ser resolvida caso tivéssemos direitos de propriedade bem definidos. No entanto, essa alternativa também traz algumas desvantagens, pois mesmo que haja negociação, a  empresa pode se sentir legitimada a poluir e, quanto mais proprietários envolvidos houver, mais difícil será essa negociação. 

    E) Incorreta. É claro que se não tivermos informações completas sobre os custos de redução da poluição  isso vai evitar com que seja atingido o máximo de eficiência. No entanto, se pararmos para pensar, não temos informações completas sobre tudo e, mesmo assim, ações públicas e privadas continuam sendo realizadas no dia-a-dia. Portanto, limites de poluição são possíveis mesmo que haja informações incompletas. Só será necessário ajustar esses limites de vez em quando, sempre que houver novas informações disponíveis. 


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2985391
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

 As necessidades de financiamento do setor público, em fluxo acumulado no ano de 2018, apresentam os seguintes números, conforme publicação do Banco Central do Brasil (R$ milhões):

Resultado Primário:              108.258
- Governo Central                 116.167
- Governos Regionais          (-) 3.492
- Empresas estatais             (-) 4.417
Resultado Nominal:              487.442
- Governo Central                 426.474
- Governo Federal                500.879
- Governos Regionais           59.389


Considerando os números publicados,

Alternativas
Comentários
  • Para resolver essa questão, vc deve saber que:

    resultado nominal = resultado primário + juros nominais.

    Com os dados da questão, vc vai pegar o valor de 59389 (resultado nominal do governo regional) e somar com o resultado primário do mesmo governo regional (3492). A soma se dá pelo motivo de que esse número revela um déficit primário. Fazendo a "matemágica" aí, vc encontrará o valor de 62881. Verdadeiro o item "a".

    O erro da "d" está em dizer que não houve necessidade de financiamento de juros nominal: claro que houve, caso contrário, o juros seriam 0 e o valor do primário e do nominal seriam idênticos. Não é pq houve superávit primário que não haverá juros.

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês?

    Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Déficit Público.

    Nesta questão, é necessário ficar atento que se nós temos necessidades de financiamento, é porque há déficit público. Então, os resultados positivos da tabela na verdade significam que o setor público está deficitário. 

    Vamos às alternativas:

    A) Correta. As necessidades de financiamento primárias dos governos regionais (estados e municípios) foram de –3.492, o que significa que houve superávit primário. Mas houve déficit nominal no valor de 59. 389. 

    Como  Nominal = Primário + Juros Nominais

    59.389 = -3.492 + JN

    Juros Nominais = 59389 + 3.492 = 62.881

    Portanto, certinho!

    B) Incorreta. O Governo Central é formado pelo Banco Central, pelo Tesouro Nacional e pelo INSS. Como a questão só nos deu os dados do Governo Central, não temos como isolar o Banco Central para saber qual foi o resultado dele...

    C) Incorreta. Pelos dados apresentados, as empresas estatais apresentaram superávit PRIMÁRIO, mas não temos como saber se elas apresentaram resultado nominal positivo ou negativo. 

    D) Incorreta. O governo central teve tanto déficit primário quanto déficit nominal. 

    E) Incorreta.  O resultado primário mais os juros nominais é igual ao resultado nominal. Então:

    Nominal = Primário + Juros Nominais

    487.442 = 108. 258 + JN

    Juros Nominais = 379.184

    Portanto, os juros nominais foram de 379.184, enquanto o resultado nominal foi de 487.442. Alternativa incorreta.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2985394
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar nº 101/2000 e o Manual de Demonstrativo Fiscais, integrará a Lei de Diretrizes Orçamentárias o

Alternativas
Comentários
  • MDF 2020

    Pág. 201

    O principal objetivo da RCL é servir de parâmetro para o montante da reserva de contingência e para os limites da despesa total com pessoal, da dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da Federação. 

    Pág. 128/133

    (A) ARF que contém a reserva de contingência, cuja forma de utilização e o montante, definido com base na receita arrecadada, serão estabelecidos na LOA.

    FALSO. Com base na RCL conforme a LDO

    (B) Demonstrativo das Metas Anuais que apresenta a apuração do resultado primário e do resultado nominal, por meio das metodologias acima da linha e abaixo da linha.

    O Demonstrativo de Metas anuais contempla as informações relativas às receitas (total e primária), despesas (total e primária), resultados primário e nominal, dívida pública consolidada e dívida consolidada líquida, para o ano de referência da LDO e para os dois anos seguintes, em valores corrente e constante. No entanto, para fins de atendimento ao disposto no §1º do art. 4º da LRF, os cálculos da meta e das projeções do resultado nominal devem seguir o critério de apuração acima da linha [...]

    FALSO

    (C) Demonstrativo da Origem e da Aplicação dos Recursos que apresenta informações sobre as receitas de capital previstas com a alienação de ativos e a amortização de empréstimos.

    Deve conter informações sobre as receitas realizadas por meio da alienação de ativos (discriminando as alienações de bens móveis e imóveis), e as despesas executadas resultantes da aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos, discriminando as despesas de capital e as despesas correntes dos regimes de previdência.

    (D) AMF que contém o Demonstrativo da Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita que identifica os tributos para os quais estão previstas renúncias.

    Identifica os tributos para os quais estão previstos renúncias de receita, destacando-se a modalidade da renúncia (anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, etc), os setores/programas/beneficiários a serem favorecidos, a previsão da renúncia para o ano de referência da LDO e para os dois exercícios seguintes, e as medidas de compensação pela perda prevista de receita com a renúncia.

    (E) Demonstrativo da Situação Atuarial do Regime Próprio de Previdência dos Servidores que deve apresentar três tabelas correspondentes aos demonstrativos publicados bimestralmente no Relatório de Gestão Fiscal.

    O Demonstrativo conterá duas tabelas correspondentes aos demonstrativos publicados no RREO. A avaliação da situação financeira terá como base os Anexos 4 do RREO [...]

    FALSO

    GAB. D

  • LC101/00

    Art. 4

    § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais (...)

    § 2º O Anexo conterá, ainda:

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita (...)

    Gab: D

    Obs: acho que a letra A merece um esclarecimento, pois acredito que ela possa gerar duvidas porque vem à mente das pessoas, automaticamente, o Anexo de Riscos Fiscais - assim como o Anexo de Metas Fiscais - quando se fala em LDO.

    a) Anexo de Riscos Fiscais que contém a reserva de contingência, cuja a forma de utilização e o montante, definido com base na receita arrecadada, serão estabelecidos na Lei Orçamentária Anual.

    LC101/00

    Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual (...)

     III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias (...)

  • "cuja a" dói no meu peito

  • Questão avisou e cobrou conhecimentos avançados do Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF):

    a) Errada. Essa é a velha pegadinha da Reserva de Contingência. Grave o seguinte: a reserva de contingência está na LOA, mas a forma de utilização e o montante dessa reserva estão na LDO.

    Agora confira na LRF:

    Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: (...)

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) Errada. Vejamos os ensinamentos do MDF 10ª edição:

    “De acordo com o § 1º do art. 4o da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, integrará o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias o Anexo de Metas Fiscais em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultado nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    A fim de dar cumprimento a esse preceito da LRF, deve ser elaborado o Demonstrativo de Metas Anuais, que será acompanhado de análise dos principais dados apresentados, assim como de eventuais variações abruptas e outras que mereçam destaque. Também serão apresentadas as medidas que a Administração Pública pretende tomar visando a atingir as metas estabelecidas.

    O Demonstrativo de Metas anuais contempla as informações relativas às receitas (total e primárias), despesas (total e primárias), resultados primário e nominal, dívida pública consolidada e dívida consolidada líquida, para o ano de referência da LDO e para os dois anos seguintes, em valores corrente e constante.

    Para fins de atendimento ao disposto no §1º do art. 4º da LRF, os cálculos da meta e das projeções do resultado nominal devem seguir o critério de apuração acima da linha.”

    Portanto, o Demonstrativo das Metas Anuais apresenta a apuração do resultado primário e do resultado nominal, por meio da metodologia acima da linha (apenas).

    "Professor, que história é essa de 'acima da linha' e 'abaixo da linha'"?

    Novamente o MDF 10ª edição explica:

    “Pela metodologia acima da linha, representa o conjunto das operações fiscais realizadas pela administração pública acrescentando ao resultado primário o saldo da conta de juros, ou seja, a diferença entre os juros ativos e juros passivos.

    Por outro lado, pela metodologia abaixo da linha, o resultado nominal representa a diferença entre o saldo da dívida consolidada líquida (DCL) em 31 de dezembro do exercício anterior em relação ao apurado em 31 de dezembro do exercício de referência.”

    c) Errada. Segundo o inciso III do § 2° do art. 4º da LRF, deve ser destacada a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. Observe:

    Art. 4º, § 2º O Anexo conterá, ainda:

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    Agora, de acordo com o MDF 10ª edição:

    “O Demonstrativo deve conter informações sobre as receitas realizadas por meio da alienação de ativos (discriminando as alienações de bens móveis e imóveis), e as despesas executadas resultantes da aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos, discriminando as despesas de capital e as despesas correntes dos regimes de previdência.”

    Portanto, esse demonstrativo não apresenta informações sobre as receitas de capital previstas com a alienação de ativos, e sim das receitas realizadas por meio da alienação de ativos.

    d) Correta. De acordo como o artigo 4º da LRF, olha só:

    Art. 4º, § 2º O Anexo conterá, ainda:

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    Viu aí? “Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita”. E esse demonstrativo irá mesmo identificar os tributos para os quais estão previstas renúncias.

    e) Errada. O Demonstrativo da Situação Atuarial do Regime Próprio de Previdência dos Servidores realmente integra o Anexo de Metas Fiscais (AMF), que, por sua vez, integra a LDO. Observe:

    § 2º O Anexo conterá, ainda:

    IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

    a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    O detalhe é que, de acordo com o MDF 10ª edição: “O Demonstrativo conterá duas tabelas correspondentes aos demonstrativos publicados no RREO.”

    Gabarito: D

  • Art. 4o

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas

    metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e

    montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

    a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

  • Questão nivel F#*&%@$##* pois, embora a D esteja na LRF, as outras alternativas usam tbm o Manual de Demonstrativo Fiscais(melhor resposta completa do Alan Brito)

    A - Anexo de Riscos Fiscais que contém a reserva de contingência, cuja a forma de utilização e o montante, definido com base na receita arrecadada, serão estabelecidos na Lei Orçamentária Anual.

    "A LOA tera a reserva de contingencia, já o anexo de riscos fiscais, da LDO, trará os passivos contingentes"

    B - Demonstrativo das Metas Anuais que apresenta a apuração do resultado primário e do resultado nominal, por meio das metodologias acima da linha e abaixo da linha(só acima).

    "...serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes."

    C - Demonstrativo da Origem e da Aplicação dos Recursos que apresenta informações sobre as receitas de capital previstas com a alienação de ativos e a amortização de empréstimos.

    "evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;"

    D - Anexo de Metas Fiscais que contém o Demonstrativo da Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita que identifica os tributos para os quais estão previstas renúncias.

    "demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado."

    E - Demonstrativo da Situação Atuarial do Regime Próprio de Previdência dos Servidores que deve apresentar três(2) tabelas correspondentes aos demonstrativos publicados bimestralmente no Relatório de Gestão Fiscal.

    "... IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

    1) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    2) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;"

  • RESERVA DE CONTINGÊNCIA

    LOA: Contém a reserva de contingência.

    LDO: Define o montante e a forma de utilização da reserva de contingência.

    A reserva de contingência é calculada com base na Receita Corrente Líquida (RCL).


ID
2985397
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em janeiro de 2019, uma determinada entidade pública arrecadou receitas no valor de R$ 763.500,00 com Valores Mobiliários e no valor de R$ 1.340.000,00 com Exploração de Recursos Naturais. Assim, de acordo com o Ementário da Receita, as receitas arrecadadas em janeiro de 2019 devem ser classificadas quanto à origem, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Pág. 45

    Categoria Econômica: 1. Receitas Correntes

    Origem: 1.3. Receita Patrimonial

    Espécie: 1.3.2. Valores Mobiliários

    Espécie: 1.3.4. Exploração de Recursos Naturais

    Gab. E

  • Gabarito E

     

    CATEGORIA ECONÔMICA -> RECEITAS CORRENTES

     

    ORIGEM -> RECEITAS PATRIMONIAIS (é o que a questão pede!)

  • Pra mim, quanto à origem, a classificação é em receitas originárias e derivadas. Claro que dentro das originárias estão as resultantes da exploração patrimonial pelo Estado, mas, não tinha visto a classificação como patrimoniais no que se refere à origem.

  • Receita Patrimonial: decorre da exploração do patrimônio do Estado.

  • GABARITO: "E".

    A Origem é o detalhamento das Categorias Econômicas “Receitas Correntes” e “Receitas de Capital”, com vistas a identificar a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos. 

    (...)

    Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras.

    -

    Fonte: Prof. Leandro Ravyelle

  • Essas 2 espécies são classificadas na origem "patrimonial" (receitas decorrentes da fruição do patrimônio público).

  • Letra E.

    Se a questão for analisada por outro ângulo, Valores Imobiliários tanto pode ser aluguel do imóvel, nesse caso será receita corrente; como pode ser alienação do imóvel, nesse caso será receita de capital.

  • Não tem jeito meu povo, tem que memorizar o MTO...

    Questão sobre a classificação da receita quanto a natureza.

    Primeiro nível da classificação da receita: Cod 1 = receita corrente

    Segundo nível da classificação da receita ( origem) cod 3 = receita patrimonial

    1.3.2.0.00.0.0 Valores Mobiliários

    1.3.4.0.00.0.0 Exploração de Recursos Naturais

    Viu como as duas são receitas patrimoniais!

    Fonte: MTO 2020, pg. 100

  • Origens que compõem as Receitas Correntes:

    Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras.

    Pág. 96..

    1.3.0.0.00.0.0 Receita Patrimonial

    1.3.1.0.00.0.0 Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado

    1.3.2.0.00.0.0 Valores Mobiliários

    1.3.3.0.00.0.0 Delegação de Serviços Públicos Mediante Concessão, Permissão, Autorização ou Licença

    1.3.4.0.00.0.0 Exploração de Recursos Naturais

    1.3.5.0.00.0.0 Exploração do Patrimônio Intangível

    1.3.6.0.00.0.0 Cessão de Direitos

    1.3.9.0.00.0.0 Demais Receitas Patrimoniais

    Gabarito letra D, as duas são receitas patrimoniais.

    Fonte;MTO-2019

  • Categoria Econômica: Receita Corrente

    Origem: Receita Patrimonial

    Espécie: Valores Mobiliários/ Exploração de Recursos Naturais

    Desdobramento para identificação das peculiaridades:

    Tipo:

  • Propaganda de cursos eu entendo, agora suporte para ajudar na postura das costas é novidade. Aproveitando o gancho, vendo óleo de peroba, indicada para passar na cara de madeira de alguns dos concurseiros comerciantes que ficam enviando link.

  • Sem falar que é dores nas constas, hein Eddie Murphy ? hahahah

  • ''MIM'' AJUDANDO MUITO KKKKKK

    DEIXA O CARA VENDER O PEIXE DELE, GALERA!! COMPRA QUEM QUER.

  • A Lei Federal nº 4.320/64, em seu artigo 11, classifica a receita orçamentária em duas categorias econômicasReceitas Correntes e Receitas de Capital.

    Quanto à periodicidade (classificação doutrinária), as receitas públicas dividem-se em:

    a) Receitas ordinárias

    b) Receitas extraordinárias

    Quanto à origem (classificação doutrinária), as receitas públicas dividem-se em:

    a) Receitas originárias:

    São exemplos, o preço público; alienação ou aluguel de bens; indenizações, arrecadação da loteria; dentre outros.

    b) Receitas derivadas:

    Temos por exemplo o auferimento de renda que implica na obrigação de pagar imposto de renda, enquanto ter um bem imóvel implica na obrigação de pagar IPTU.

    c) Receitas transferidas obrigatórias (artigos  a  da )

  • Lá no MTO 2020, tem uma lista com exemplos de receita patrimonial. CESPE, VUNESP e FCC cobram direto.


ID
2985403
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um determinado ente público estadual realizou, em novembro de 2018, a abertura de crédito adicional no valor de R$ 15.500,00 para a contratação de mão de obra para a prestação de serviços de jardinagem, uma vez que a dotação orçamentária foi insuficiente. Assim, para a abertura do crédito adicional o referido ente público poderia ter utilizado como recurso de cobertura para a abertura do crédito adicional, desde que não comprometidos,

Alternativas
Comentários
  • LEI N 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.         

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:     

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior (31/12/2017);  (B)

    § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;   

    § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.   

     § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.   

    [...]

    GAB. B

  • Gab. B

    Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

     

                          FONTES PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS: SE ORAR

    >> Superávit financeiro calculado no Balanço Patrimonial do exercício anterior.

    >> Excesso de arrecadação ---> do exercício corrente;

    >> Operações de crédito;

    >> Recursos decorrentes de veto, emenda ou rejeição de dotação orçamentária que ficarem sem despesa correspondente;

    >> Anulação parcial/total de dotações orçamentárias ou créditos adicionais, autorizados em lei;

    >> Reserva de contingência.

  • A) O superávit financeiro é apurado em balanço patrimonial do exercício anterior (2017).

    C) O superávit financeiro é apurado em balanço patrimonial do exercício anterior (2017).

    D) Diferença entre a receita prevista e a realizada, deduzindo-se os créditos extraordinários abertos no exercício.

    E) Diferença entre a receita prevista e a realizada, deduzindo-se os créditos extraordinários (apenas) abertos no exercício.

  • LETRA B

    EXCESSO DE ARRECADAÇÃO = SALDO POSITIVO DAS DIFERENÇAS ACUMULADAS MÊS A MÊS.

    SUPERÁVIT FINANCEIRO = DIFERENÇA POSITIVA ENTRE O ATIVO FINANCEIRO E O PASSIVO FINANCEIRO.

  • Questão boa de fontes para abertura de créditos adicionais. É bom lembrar que as 2 fontes que precisam ser ajustadas são Excesso de Arrecadação e Superávit Financeiro Apurado no Balanço Patrimonial do Exercício Anterior - ambas com previsão na lei 4.320/64. Gabarito: B

  • Outro ponto interessante a ser citado é que nem todas as fontes de créditos adicionais aumentam o valor global do orçamento.

    Fontes que não aumentam o valor global do orçamento: Anulação total ou parcial de dotações e Reserva de Contingência

  • Fonte dos Créditos Adicionais:

    Superávit - Passado

    Excesso - Atual

    Anulação - Atual

    Antecipação - ARO

    Dotações sem Aprovação

    Reservas


ID
2985406
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um determinado ente público estadual definiu o valor de R$ 8.830.000,00 para a Reserva de Contingência para o exercício financeiro de 2019. Assim, de acordo com a Lei Complementar nº 101/2000, o ente público estadual considerou no somatório das receitas que serviu de base para a definição do valor destinado à Reserva de Contingência as receitas

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida [...].

    Art. 2 Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos [...]:

    § 3 A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos 11 anteriores, excluídas as duplicidades.

    GAB. C

  • Gab. C

    A reserva de contingência terá sua forma de utilização e montante definido com base na receita corrente líquida - RCL. Segundo a LRF, a RCL é o somatório das receitas correntes, deduzidos, principalmente, os valores transferidos, por determinação constitucional ou legal, aos Estados e Municípios, no caso da União, e aos Municípios, no caso dos Estados, consideradas ainda as demais deduções previstas na Lei. E será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    Receitas correntes:  Tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes.

    Fonte: LRF, art. 2° e 5°.

  • A Reserva de Contingência é calculada com base na Receita Corrente Líquida (RCL), que considera o mês de referência + 11 meses anteriores.

    A) De serviços lançadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    B) De transferências correntes lançadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    D) As operações de crédito não entram no cômputo, pois são receitas de capital.

    E) Tributárias lançadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

  • Artigo 2° Para efeitos desta lei complementar, entende-se como: 

    IV - RECEITA CORRENTE LÍQUIDA: Somatório das receitas tributárias , de contribuições, patrimoniais, indústriais, agropecuárias,de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes.

    $3° A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    GABA "c"

  • Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas embora na alternativa A e E sejam receitas correntes foram apenas lançadas. As alternativas B e D são receitas de capital não integram a RCL.

    Gabarito: C

  • A reserva de contingência é calculada com base na RCL. Dessa maneira a RCL é a soma de várias receitas, que são:

    TRIBUTÁRIAS, CONTRIBUIÇÕES, PATRIMONIAIS, AGROPECUARIA, INDUSTRIAL, SERVIÇOS, TRANSFERENCIAS CORRENTES, OUTRAS RECEITAS CORRENTES.

    a única alternativa que menciona uma dessas receitas está na letra C

  • LRF --> BC para limites = RCL (CORRENTES = TCPAISTO) ARRECADADAS (Lei 4320/64 art. 35)

    Bons estudos.


ID
2985409
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere às despesas obrigatórias de caráter continuado de um determinado ente público, a Lei Complementar nº 101/2000 determina que

Alternativas
Comentários
  • MDF 2020 PÁG. 145

    O conceito de DOCC foi instituído pela Lei LRF no art. 17, conceituando-a como Despesa Corrente derivada de Lei, Medida Provisória ou Ato Administrativo Normativo que fixem para o Ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a 2 exercícios. É considerado aumento de despesa, a prorrogação da DOCC criada por prazo determinado.

    Atos que criarem ou aumentarem as DOCC deverão ser instruídos com a estimativa de impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos 2 subsequentes (1), e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio (2). Também deve haver a comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais (3) (§ 1o do art. 4o da LRF) e seus efeitos financeiros nos períodos seguintes devem ser compensados pelo aumento permanente de receita (4) ou pela redução permanente de despesas (5). As DOCC não serão executadas antes da implementação de tais medidas.

    GAB. C

  • Gab. C

    LRF, art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

  • a) Errada. Se considera obrigatória de caráter continuado a despesa orçamentária destinada à construção de uma escola derivada de lei que fixe para o referido ente a obrigação legal de execução da despesa por um período de 12 meses.

    Despesa de caráter continuada é aquela que ultrapassa dois exercícios financeiros. Nesta alternativa, a despesa se dá por um período de 12 meses, o que, necessariamente não é capaz de dizer que é caráter continuado. 

    b) Errada. Deve haver a comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados orçamentários e financeiros previstas no Orçamento Fiscal que integra a Lei Orçamentária Anual do referido ente.

    De fato, deve haver tal comprovação. Porém, está previsto no anexo de metas fiscais.

    c) Gabarito. Se considera obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de ato administrativo normativo que fixe para o referido ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    Para que seja considerado obrigatório de caráter continuado a despesa corrente deve ser derivada de lei, medida provisória ou ato normativo. Na alternativa, é correto afirmar que derivado de ato normativo faz-se despesa de caráter continuado.

    d) Errada. Deve haver a comprovação de que os efeitos financeiros da despesa criada ou aumentada serão compensados pelo aumento permanente da receita corrente líquida advindo da venda de bens móveis e imóveis do referido ente.

    O erro da questão está no trecho “advindo da venda de bens móveis e imóveis do referido ente”

    Explico: A despesa corrente de caráter continuado não pode ter como fonte receita de capital, além disso a Lei de responsabilidade Fiscal é clara ao dizer que serão compensados com o aumento permanente da receita ou pela redução da despesa.

    e) Errada. deve haver a comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados orçamentários e financeiros previstas no Anexo de Metas Fiscais que integra a Lei Orçamentária Anual do referido ente.

    Nesta alternativa, o equívoco se faz ao afirmar que o anexo de metas fiscais faz parte da Lei Orçamentária Anual, quando, em verdade, faz parte da Lei de Diretrizes Orçamentárias. 

  • As Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado são despesas correntes, derivadas de lei ou ato normativo, que repercutirão em mais de 2 exercícios financeiros.

    A) Não pode ser, pois a construção de escola é despesa de capital (investimentos). O prazo também está errado (+ 24 meses).

    B) As metas fiscais são previstas na LDO (Anexo de Metas Fiscais).

    D) Aumento permanente da receita. O grupo de despesa citado é uma receita de capital (alienação).

    E) As metas fiscais são previstas na LDO (Anexo de Metas Fiscais).

  • DA DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO

    Artigo 17 - Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei,medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    GABA "c"

  • Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

            § 1 Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.

            § 2 Para efeito do atendimento do § 1, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1 do art. 4, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

  • LRF "DOCC" art. 26 - Desp. CORRENTE e prazo > 2 anos (Lei, M.Prov., Ato Adm.NORMATIVO).

    Bons estudos.

  • Vamos logo para as alternativas?

    a) Errada. Primeiro vejamos o que a LRF fala sobre as Despesas Obrigatórias de Caráter

    Continuado (DOCC):

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de

    lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação

    legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    A construção de uma escola não é uma despesa corrente. É uma despesa de capital!

    Além disso, DOCC é uma despesa derivada de lei que fixe para o referido ente a obrigação

    legal de execução da despesa por um período superior a dois exercícios (e não “superior a 12

    meses”, como afirmou a questão).

    b) Errada. De fato, conforme art. 17, § 2º, deve haver a comprovação de que a despesa criada

    ou aumentada não afetará as metas de resultados orçamentários e financeiros. Só que essas metas

    de resultados estão previstas no Anexo de Metas Fiscais (AMF) que integram a Lei de Diretrizes

    Orçamentárias (LDO).

    c) Correta. Só conferir o artigo 17 da LRF, transcrito no comentário da alternativa A.

    d) Errada. Realmente, os efeitos financeiros devem ser compensados pelo aumento

    permanente de receita ou pela redução permanente de despesa, mas considera-se aumento

    permanente de receita o proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo,

    majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    Confira:

    Art. 17, § 3 o Para efeito do § 2 o , considera-se aumento permanente de receita o proveniente

    da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de

    tributo ou contribuição.

    e) Errada. Como eu disse no comentário da alternativa B: o Anexo de Metas Fiscais (AMF)

    integra a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – e não a Lei Orçamentária Anual (LOA), como

    afirmou a questão.

    Gabarito: C


ID
2985412
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere aos instrumentos de transparência da gestão fiscal, a Lei Complementar nº 101/2000 determina que o

Alternativas
Comentários
  • A. LRF

    Art. 52. O Relatório Resumido da Execução Orçamentária abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

    I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:

    a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada;

    b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;

    B. MDF 2020

    O Demonstrativo da Execução das Despesas por Função/Subfunção integra o RREO, e deverá ser publicado até 30 dias após o encerramento de cada bimestre.

     O Demonstrativo tem por objetivo informar as despesas realizadas pelo ente no período, apresentando-as em termos de classificação funcional, que são agregadas em diversas áreas de atuação do setor público, nas esferas legislativa, executiva e judiciária.

    C. LRF

    O Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos integra o RREO referente ao último bimestre do exercício, e deverá ser publicado até 30 dias após o encerramento do exercício.

    Art. 53.§ 1 O RREO referente ao último bimestre do exercício será acompanhado também de demonstrativos:

    I - do atendimento do disposto no , conforme o § 3 do art. 32;

    II - das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos;

    III - da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela decorrentes.

    D. LRF

    Demonstrativo da RCL integra o RREO e deverá ser publicado até 30 dias após o encerramento de cada bimestre.

    E. MDF 2020

    O RGF conterá demonstrativos comparativos com os limites de que trata a LRF, dos seguintes montantes:

    a) despesa total com pessoal, evidenciando as despesas com ativos, inativos e pensionistas;

    b) dívida consolidada líquida;

    c) concessão de garantias e contragarantias; e

    d) operações de crédito.

    No último quadrimestre, o RGF deverá conter o demonstrativo do montante da Disponibilidade de Caixa e dos RP [...];

    Além disso, o referido relatório indicará as medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites.

    GAB. E

  • O Relatório de Gestão Fiscal conterá demonstrativos comparativos com os LIMITES de que trata a LRF, dos seguintes montantes:

    a) despesa total com pessoal, evidenciando as despesas com ativos, inativos e pensionistas;

    b) dívida consolidada;

    c) concessão de garantias e contragarantias; e

    d) operações de crédito.

    No último quadrimestre, o RGF deverá conter, também, os seguintes demonstrativos:

    a) do montante da disponibilidade de caixa em trinta e um de dezembro;

    b) da inscrição em Restos a Pagar das despesas liquidadas, das empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa e das não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;

    c) do cumprimento do disposto na LRF, no que se refere à operação de crédito por antecipação de receita, liquidada com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano, com observância da proibição de contratar tais operações no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

    Além disso, o referido relatório indicará as medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites. Em todos os demonstrativos será permitido o desdobramento das informações julgadas necessárias, para melhor transparência. Ademais, as receitas e despesas intraorçamentárias deverão ser computadas juntamente com as demais informações, não havendo, portanto, a necessidade de segregação em linhas específicas.

    Cabe destacar que o RGF do Poder Executivo é diferente dos demais poderes.

  • RCPG = 4 letras = 4x ao ano

    RGF = 3 letras = 3x ao ano

    RReo = 2 Rs = bimestre

  • Essa questão trata da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000).


    Vamos analisar as alternativas à luz do que dispõe os arts. 52 a 55 da LRF, que dispõem sobre o Relatório Resumido de Execução Orçamentária e sobre o Relatório de Gestão Fiscal.


    A) Essa alternativa está errada, pois conforme dispõe o art. 52 da LRF, o Balanço Orçamentário integra o Relatório Resumido de Execução Orçamentária e não o Relatório de Gestão Fiscal.


    B) Essa alternativa está errada, pois esse demonstrativo integra o Relatório Resumido de Execução Orçamentária, que é publicado bimestralmente e não quadrimestralmente.


    C) Essa alternativa está errada, pois: 1) a periodicidade do Relatório de Gestão Fiscal é quadrimestral e não bimestral, como o Relatório Resumido de Execução Orçamentária; e 2) o demonstrativo da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela decorrentes integra o Relatório Resumido de Execução Orçamentária referente ao último bimestre do exercício e não o Relatório de Gestão Fiscal.


    D) Essa alternativa está errada, pois: 1) o demonstrativo relativo à apuração da Receita Corrente Líquida acompanha o Relatório Resumido de Execução Orçamentária e não o Relatório de Gestão Fiscal; e 2) a publicação do Relatório Resumido de Execução Orçamentária com o referido demonstrativo deve ocorrer até trinta dias após o encerramento do bimestre.


    E) Essa alternativa está certa, pois, de fato, conforme dispõe o art. 55, I, b, o Relatório de Gestão Fiscal conterá comparativo com os limites do montante de dívidas consolidada e mobiliária.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2985415
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As seguintes informações sobre as receitas de um determinado ente público estadual, referentes ao exercício financeiro de 2018, foram extraídas do seu sistema de contabilidade:

- Arrecadação de R$ 8.850.000,00 referente ao valor principal de Impostos.
- Arrecadação de R$ 800.000,00 referente à Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado.
- Obtenção de R$ 650.000.000,00 referente às Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária.
- Obtenção de R$ 500.000.000,00 referente às Operações de Crédito - Mercado Interno.
- Arrecadação de R$ 130.000,00 referente à Delegação de Serviços Públicos Mediante Concessão, Permissão, Autorização ou Licença.
- Arrecadação de R$ 100.000,00 referente às Indenizações, Restituições e Ressarcimentos.
- Alienação de Bens Imóveis, à vista, por R$ 80.000,00, cujo resultado com a venda foi igual a zero.
- Arrecadação de R$ 50.000,00 referente ao valor de multas e juros de mora de Impostos.
- Arrecadação de R$ 20.000,00 referente a Serviços Administrativos e Comerciais Gerais.

Com base nessas informações tomadas em conjunto, o valor da receita de capital arrecadada no exercício financeiro de 2018 pelo referido ente público estadual foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • - Obtenção de R$ 500.000.000 referente às Operações de Crédito - Mercado Interno.

    - Alienação de Bens Imóveis, à vista, por R$ 80.000, cujo resultado com a venda foi igual a zero.

    (=) RECEITA DE CAPITAL R$ 500.080.000

    GAB. D

  • GABARITO D

    Lei 4.320/64

    Art. 11 §2o São Receitas de Capital as provenientes de realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

    §3o O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demosntralçao a que se refere o Anexo no 1, não constituirá item de receita orçamentária.

  • Receitas de Capital:

    Operações de crédito,

    Alienação de bens,

    Amortização de empréstimos,

    Transferências de capital, e

    Outras Receitas de capital.

    ____________________________

    Receita Corrente - 1. Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria - 1. Impostos

    Arrecadação de R$ 8.850.000,00 referente ao valor principal de Impostos.

    Receita Corrente - 3. Receita Patrimonial - 1. Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado

    Arrecadação de R$ 800.000,00 referente à Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado.

    Receita extraorçamentária

    Obtenção de R$ 650.000.000,00 referente às Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária

    Receitas de Capital - 1. Operações de Crédito - 1. Internas 

    Obtenção de R$ 500.000.000,00 referente às Operações de Crédito - Mercado Interno.

    Receitas Correntes - 3. Receita Patrimonial - 3. Concessões/Permissões/ Autorização ou Licença

    Arrecadação de R$ 130.000,00 referente à Delegação de Serviços Públicos Mediante Concessão, Permissão, Autorização ou Licença.

    Receita Corrente - 9. Outras Receitas Correntes - 2. Indenizações, Restituições e Ressarcimentos

    Arrecadação de R$ 100.000,00 referente às Indenizações, Restituições e Ressarcimentos.

    Receita de Capital - 2. Alienação de Bens - 2. Bens Imóveis 

    Alienação de Bens Imóveis, à vista, por R$ 80.000,00, cujo resultado com a venda foi igual a zero.

    Arrecadação de R$ 50.000,00 referente ao valor de multas e juros de mora de Impostos.

    Receita Corrente - 6. Receita de Serviços - 1. Serviços Administrativos e Gerais

    Arrecadação de R$ 20.000,00 referente a Serviços Administrativos e Comerciais Gerais. 

    Fonte: MCASP 8ª edição, pág. 47

  • OBS: AS RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS NÃO SÃO CLASSIFICÁVEIS EM CORRENTE E CAPITAL. POR ISSO  Obtenção de R$ 650.000.000,00 referente às Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária, NÃO ENTRA NA CÁLCULO, POIS É UMA RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA.

  • ARO NÃO É RECEITA DE CAPITAL

    ARO NÃO É RECEITA DE CAPITAL

    ARO NÃO É RECEITA DE CAPITAL

    ARO NÃO É RECEITA DE CAPITAL

    ARO NÃO É RECEITA DE CAPITAL

    ARO é receita Extraorçamentária, por isso NÃO é classificada em Corrente/Capital

  • Essa questão trata de classificações da receita orçamentária.


    Primeiramente, vamos nos lembrar da classificação das receitas orçamentárias correntes e de capital com o esquema a seguir:





    Agora, vamos classificar os lançamentos e identificar as receitas de capital.


    Arrecadação de R$ 8.850.000,00 referente ao valor principal de Impostos: receita corrente (tributária);
    Arrecadação de R$ 800.000,00 referente à Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado: receita corrente (patrimonial);
    Obtenção de R$ 650.000.000,00 referente às Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária: receita extraorçamentária;
    Obtenção de R$ 500.000.000,00 referente às Operações de Crédito - Mercado Interno: receita de capital (operação de crédito);
    Arrecadação de R$ 130.000,00 referente à Delegação de Serviços Públicos Mediante Concessão, Permissão, Autorização ou Licença: receita corrente (patrimonial);
    Arrecadação de R$ 100.000,00 referente às Indenizações, Restituições e Ressarcimento: receita corrente (outras receitas correntes);
    Alienação de Bens Imóveis, à vista, por R$ 80.000,00, cujo resultado com a venda foi igual a zero: receita de capital (alienação de bens);
    Arrecadação de R$ 50.000,00 referente ao valor de multas e juros de mora de Impostos: receita corrente (tributária);
    Arrecadação de R$ 20.000,00 referente a Serviços Administrativos e Comerciais Gerais: receita corrente (serviços).


    Portanto, há duas receitas de capital que totalizam R$ 500.080.000,00, o que corresponde à alternativa D.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Receitas de Capital − Obtenção de R$ 500.000.000,00 referente às Operações de Crédito – Mercado Interno. − Alienação de Bens Imóveis, à vista, por R$ 80.000,00, cujo resultado com a venda foi igual a zero. 

    Total de receitas de capital = 500.080.000,00. 

    Receitas Correntes − Arrecadação de R$ 8.850.000,00 referente ao valor principal de Impostos. − Arrecadação de R$ 800.000,00 referente à Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado. − Arrecadação de R$ 130.000,00 referente à Delegação de Serviços Públicos Mediante Concessão, Permissão, Autorização ou Licença. − Arrecadação de R$ 100.000,00 referente às Indenizações, Restituições e Ressarcimentos. − Arrecadação de R$ 50.000,00 referente ao valor de multas e juros de mora de Impostos. − Arrecadação de R$ 20.000,00 referente a Serviços Administrativos e Comerciais Gerais.

    Total de receitas correntes = 9.950.000,00

    Gab D

    ESTRATÉGIA C

  • Essa questão trata de classificações da receita orçamentária.

    Vamos classificar os lançamentos e identificar as receitas de capital.

    Arrecadação de R$ 8.850.000,00 referente ao valor principal de Impostos: receita corrente (tributária);

    Arrecadação de R$ 800.000,00 referente à Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado: receita corrente (patrimonial);

    Obtenção de R$ 650.000.000,00 referente às Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária: receita extraorçamentária;

    Obtenção de R$ 500.000.000,00 referente às Operações de Crédito - Mercado Interno: receita de capital (operação de crédito);

    Arrecadação de R$ 130.000,00 referente à Delegação de Serviços Públicos Mediante Concessão, Permissão, Autorização ou Licença: receita corrente (patrimonial);

    Arrecadação de R$ 100.000,00 referente às Indenizações, Restituições e Ressarcimento: receita corrente (outras receitas correntes);

    Alienação de Bens Imóveis, à vista, por R$ 80.000,00, cujo resultado com a venda foi igual a zero: receita de capital (alienação de bens);

    Arrecadação de R$ 50.000,00 referente ao valor de multas e juros de mora de Impostos: receita corrente (tributária);

    Arrecadação de R$ 20.000,00 referente a Serviços Administrativos e Comerciais Gerais: receita corrente (serviços).

    Portanto, há duas receitas de capital que totalizam R$ 500.080.000,00, o que corresponde à alternativa D.

    Gabarito: Letra D.


ID
2985418
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo o princípio orçamentário

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    PRINCÍPIO DA UNIDADE:

    O orçamento deve ser unificado em uma só peça (lei orçamentária anual – LOA). Logo haverá um único orçamento que consolida todos os poderes e órgão públicos do ente governamental. Isso significa que cada ente da federação (União, Estado, Distrito Federal e Municípios) deve elaborar o seu próprio orçamento.: Lei nº 4.320/64 (Art. 2º) e Constituição Federal (Art. 165, § 5º).

    Exceção: Apenas o orçamento de investimento das empresas estatais independentes integram o orçamento.

    PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE

    O orçamento público deve conter todas as receitas e despesas previstas para o exercício. Lei nº 4.320/64 (Art. 2º, 3º e 4º) e Constituição Federal (Art. 165, § 5º).

    Exceção: Orçamento operacional das empresas estatais independentes estão fora da LOA.

    PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE

    O orçamento público tem vigência para o período de um ano.No Brasil sua vigência coincide com o ano civil que vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro.  Lei nº 4.320/64 (Art. 2º de 34) e Constituição Federal (Art. 165, III).

    Exceção: Os créditos adicionais especiais e extraordinários abertos nos quatro últimos meses do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte até o limite do seu saldo.

    PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

    O orçamento público deve contemplar apenas matérias que diz respeito à previsão de receita e fixação de despesa.  Lei nº 4.320/64 (Art. 7º) e Constituição Federal (Art. 165, § 8º).

    Exceção: Autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita (ARO).

    PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO

    A lei orçamentária anual deve assegurar que o valor da despesa fixada não seja superior ao valor da receita prevista.  Lei de responsabilidade fiscal (Art. 4, I , alínea “a” e art. 9º)

    Exceção: Não consta.

  • A) As estatais independentes no constam no orçamento no que tange os seus investimentos. E o correto, se elas integrassem o orçamento (a exceção são seus investimentos), seria princípio da unidade.

    C) Princípio da programação.

    D) A LOA não pode alterar a alíquota de um determinada tributo. Fere o princípio da exclusividade.

    E) Não há esse princípio.

  • Princípio da exclusividade: a lei orçamentária NÃO PODERÁ CONTER MATÉRIA ESTRANHA à fixação das despesas e à previsão das receitas.

    GABA "b"

  • Gab.: Alternativa B

    PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE:

    Determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). Por exemplo, o orçamento não pode conter matéria de Direito Penal.

  • Gabarito.: Alternativa B

    Princípio da Exclusividade.

    CF, Art. 165,§ 8º - A lei orçamentária anual (LOA) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Princípio da exclusividade - preconiza que não se pode incluir dispositivo estranho na LOA.

    Exceções:

    I) Autorização para abertura de créditos suplementares; e

    II) autorização para contratação de operações de créditos, ainda que por antecipação de receita.

    Questões para fixação: (2019/Q995137_2018/Q839413/Q917174/Q919693_2016/Q763075/Q617224_2015/Q584111/Q537496_ 2014/Q388731/Q375819/Q358247) (2018/Q919813_2017/Q855962)

  • a) Errada. Esse é o princípio da Unidade (ou totalidade), segundo o qual cada ente federativo, em cada exercício financeiro, deverá ter somente um único orçamento. Ah! E as receitas e despesas de uma empresa estatal independente não integram a LOA.

    b) Correta. Essa é a regra geral mesmo.

    “Mas, professor, e as exceções? A questão não mencionou. Não caberia recurso aqui?”

    Veja: a questão está incompleta. Isso não significa que ela está errada. Essa é uma situação delicada quando estamos diante de uma prova estilo “certo e errado”. Mas numa prova múltipla-escolha, as coisas melhoram: elimine as demais alternativas e você verá que essa é “a mais certa”.

    Enfim, aqui está o princípio da exclusividade, previsto na CF/88:

    Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    A alternativa mencionou a regra geral. Falou de exceção? Não. Então vá pela regra geral. Alternativa correta.

    c) Errada. Orçamento de desempenho? Nada disso. Nosso orçamento é o orçamento-programa!

    d) Errada. Não existe isso de a LOA autorizar a alteração de alíquota. Não é isso que o princípio da legalidade preceitua. E isso ainda seria uma afronta ao princípio da exclusividade, segundo o qual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

    e) Errada. Princípio da coordenação? Nunca nem ouvi falar! Parabéns pela criatividade, FCC.

    Gabarito: B

  • GABARITO: LETRA B

    Exclusividade:

    A lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de despesa. O objetivo deste princípio é evitar a presença de "caldas e rabilongos"

    Não se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.

    Este princípio encontra-se expresso no art. 165, § 8º da CF de 88: "A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa …"

  • É bom lembrar que o princípio da Exclusividade tem previsão constitucional.

  • RESUMO DOS PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

    1. Princípio da Unidade

    Esse princípio ressalta que o orçamento deve ser uno. Isto é, apenas um orçamento para cada ente federativo. Não devendo, portanto, elaborar um orçamento para cada Poder.

    2. Princípio da Totalidade

    O orçamento público (que deve ser uno) será integrado pelos:

    . Orçamento Fiscal;

    . Orçamento de Investimento das estatais; e

    . Orçamentos da Seguridade Social.

    3. Princípio da Anualidade

    O princípio da anualidade dispõe que o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período, geralmente um ano. Entretanto, existe uma exceção a este princípio: Créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos 4 meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente.

    4. Princípio da Exclusividade

    Segundo o Princípio da Exclusividade, a Lei Orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira.

    São exceções ao princípio da exclusividade: Autorização para abertura de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.

    5. Princípio do Equilíbrio

    De acordo com o princípio do equilíbrio, o montante da despesa autorizada em cada exercício não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período. Ou seja, visa evitar o déficit fiscal.

    6. Princípio da Especialização ou Princípio da Discriminação

    Segundo esse princípio, as receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação.

    7. Princípio do Orçamento Bruto

    Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. Visa a impedir, portanto, a inclusão de valores líquidos. Dessa forma, todas as receitas e despesas constarão na LOA pelos seus valores totais, vedadas quaisquer deduções.

    8. Princípio da Universalidade

    De acordo com este princípio, o orçamento deverá conter TODAS das receitas e TODAS as despesas.

    9. Princípio da não vinculação do produto dos impostos

    O art. 167, IV da Constituição consagra o assim chamado Princípio da Não-Afetação, proibindo a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

    Adendo: não confunda tributo com imposto. Imposto é espécie do gênero tributo.

    Todavia, existem exceções, situações em que se é possível vincular a receita dos impostos. Como, por exemplo:

    . Repartição do produto da arrecadação dos impostos;

    . Destinação dos impostos para ensino e saúde;

    . Destinação das receitas aos fundos constitucionais.

    10. Princípio da Unidade de Tesouraria

    Estabelece que o recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. (todas as receitas em uma conta única.).

    Fonte: Leandro Rocha.

  • Complementando o comentário dos colegas:

    empresa Estatal independente ou não dependente dispõe de receitas próprias, geradas por suas atividades, para pagar suas despesas de pessoal, de custeio em geral e de capital. São exemplos de empresa estatais independentes a Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Infraero, Correios etc.

    Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a empresa estatal dependente é a empresa controlada que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.


ID
2985421
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento-programa de um determinado ente público estadual

Alternativas
Comentários
  • resposta: A

    Realiza a alocação de recursos visando a consecução de objetivos e metas e utiliza como principal critério de classificação da despesa a funcional-programática.

  • MCASP 8ª PÁG. 70

    Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no PPA para o período de quatro anos.

    Programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, visando à solução de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.

    GAB. A

  • Gabarito Letra A

     

    Orçamento-Programa: instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, com estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados e previsão dos custos relacionados. Privilegia aspectos gerenciais e o alcance de resultados.

  • Esta técnica orcamentária foi introduzida na esfera federal pelo decreto-lei n°200, de 23 de fevereiro de 1967, que menciona o orçamento-programa como plano de ação do governo federal, quando, em seu art. 16, determina:

    Em cada ano será elaborado um orçamento-programa que pormenorizará a etapa do programa plurianual a ser realizado no e exercício seguinte e que servirá de roteiro à execução coordenada do programa anual.

    GABA "a"

  • ALTERNATIVA A)

     

    Segundo James Giacomoni, 2008, são características do Orçamento Programa:


    > o orçamento é o elo entre o planejamento e o orçamento;
    > a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;
    > as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas de alternativas possíveis;
    > na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício;
    > a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento;
    > o principal critério de classificação é o funcional-programático;
    > utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e de resultados;
    > o controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.
     

  • Os programas se desdobram em: ações, que visam ao alcance de objetivos. Essas ações se materializam em: projeto (amplia), atividade (mantém) e operações especiais (nem amplia, nem mantém).

    As operações especiais constam exclusivamente na LOA.

  •  o orçamento é o elo entre o planejamento e o orçamento

  • Complementando:

    O orçamento que da ênfase aos aspectos contábeis e de gestão é o Orçamento Tradicional.

  • Orçamento tradicional = ênfase no gasto

    Orçamento de desempenho = ênfase no resultado

    Orçamento programa = ênfase no planejamento.

  • ORÇAMENTO TRADICIONAL:

    => VISA À AQUISIÇÃO DE MEIOS;

    => CONSIDERAM-SE AS NECESSIDADES FINANCEIRAS DAS UNIDADES;

    => ÊNFASE NOS ASPECTOS CONTÁBEIS;

    => CLASSIFICAÇÃO PRINCIPAL POR UNIDADES ADMINISTRATIVAS E ELEMENTOS;

    => ACOMPANHAMENTO E AFERIÇÃO DE RESULTADOS PRATICAMENTE INEXISTENTES;

    => CONTROLE DA LEGALIDADE E HONESTIDADE DO GESTOR PÚBLICO;

    => DISSOCIAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO.

    ORÇAMENTO DE DESEMPENHO(POR REALIZAÇÕES):

    => ENFATIZA O RESULTADO DOS GASTOS E NÃO APENAS OS GASTOS EM SI;

    => HÁ DOIS QUESITOS: O OBJETO DO GASTO (SECUNDÁRIO) E UM PROGRAMA DE TRABALHO CONTENDO AS AÇÕES DESENVOLVIDAS;

    => DEFICIÊNCIA: DESVINCULAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO.

    ORÇAMENTO POR ESTRATÉGIA( DE BASE ZERO):

    => DETERMINA O DETALHAMENTO JUSTIFICADO DE TODAS AS DESPESAS PÚBLICAS A CADA ANO, COMO SE CADA ITEM DA DESPESA FOSSE UMA NOVA INICIATIVA DO GOVERNO;

    => AS AÇÕES DEVEM SER IDENTIFICADAS E CLASSIFICADAS EM ORDEM DE IMPORTÂNCIA POR MEIO DE UMA ANÁLISE SISTEMÁTICA PARA QUE OS PACOTES DE DECISÃO SEJAM PREPARADOS;

    => PODE SER CONSIDERADO UMA TÉCNICA DO ORÇAMENTO PROGRAMA;

    => TEM POR DESVANTAGENS A DIFICULDADE, A LENTIDÃO E O ALTO CUSTO DA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO.

    ORÇAMENTO PROGRAMA:

    => INTEGRAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO;

    => VISA A OBJETIVOS E METAS;

    => CONSIDERAM-SE AS ANÁLISES DAS ALTERNATIVAS DISPONÍVEIS E TODOS OS CUSTOS;

    => ÊNFASE NOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E DE PLANEJAMENTO;

    => CLASSIFICAÇÕES PRINCIPAIS: FUNCIONAL E PROGRAMÁTICA;

    => UTILIZAÇÃO SISTEMÁTICA DE INDICADORES PARA ACOMPANHAMENTO E AFERIÇÃO DOS RESULTADOS;

    => O CONTROLE VISA A EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE.

    ORÇAMENTO PARTICIPATIVO:

    => OBJETIVA A PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO NA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS;

    => NÃO SE OPÕE AO ORÇAMENTO PROGRAMA E NÃO POSSUI UMA METODOLOGIA ÚNICA;

    => NÃO HÁ PERDA DE PARTICIPAÇÃO DO LEGISLATIVO E NEM DIRETAMENTE DE LEGITIMIDADE;

    => SEGUNDO A LRF, DEVE SER INCENTIVADA A PARTICIPAÇÃO POPULAR E A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS DURANTE OS PROCESSOS DE ELABORAÇÃO DAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS;

    => SEGUNDA A CFRB/88, A INICIATIVA DAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS PERTENCE AO PODER EXECUTIVO;

    => DESVANTAGENS: PERDA DA FLEXIBILIDADE E MAIOR RIGIDEZ NA PROGRAMAÇÃO DE INVESTIMENTOS.

  • A. realiza a alocação de recursos visando a consecução de objetivos e metas e utiliza como principal critério de classificação da despesa a funcional-programática. (ORÇAMENTO PROGRAMA)

    C.apresenta as despesas públicas que devem ser executadas por função, subfunção e elemento de despesa, sendo que a estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis e de gestão. (TRADICIONAL)

    E.incorpora a população ao processo decisório da elaboração orçamentária, (ORÇAMENTO PARTICIPATIVO)

    RESPOSTA: LETRA A.

  • a) Correta. No orçamento-programa a alocação visa a consecução de objetivos e metas e o principal critério de classificação da despesa a funcional-programática (classificações funcional e programática).

    b) Errada. O orçamento-programa faz muito mais que isso. Esse orçamento da alternativa está mais para o orçamento clássico (tradicional).

    c) Errada. Quem dá ênfase aos aspectos contábeis é o orçamento clássico (tradicional). A estrutura do orçamento-programa dá ênfase aos aspectos administrativos e de planejamento.

    d) Errada. Impõe a obrigatoriedade de investir? Não! Nosso orçamento é autorizativo! Não é impositivo (bom, uma partezinha é impositiva).

    e) Errada. Esse é o orçamento participativo. Além disso, já vimos no comentário da alternativa A que, no orçamento-programa, a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.

    Gabarito: A

  • a) Correta. O orçamento programa realiza a alocação de recursos visando a consecução de objetivos e metas e utiliza como principal critério de classificação da despesa a funcional-programática.

    b) e c) Erradas. O orçamento programa visa a eficiência, eficácia e efetividade.

    d) Errada. O orçamento programa impõe ao Poder Executivo a integração entre planejamento e orçamento.

    e) Errada. O orçamento participativo incorpora a população ao processo decisório da elaboração orçamentária, sendo que a alocação de recursos visa a objetivos e metas.

    Fonte: Sergio Mendes Estratégia Concursos

    Bons Estudos!

  • Orçamento-Programa (Moderno): Instrumento de planejamento do governo. Ênfase nas realizações, portanto na efetividade. Elo entre planejamento, orçamento e gestão. Objetiva o planejamento e por mais que sirva para prestar contas, este não é o seu objetivo. Projetos e atividades com estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados e previsão dos custos relacionados. Utiliza como principal critério classificatório a funcional-programática


ID
2985424
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Conforme estabelece a NBC TA 530, “o objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de proporcionar uma base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada”. A adoção do critério de amostragem pressupõe, por parte do auditor, a definição da amostra, a determinação do seu tamanho e a seleção dos itens para teste. De acordo com a referida NBC,

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

    Amostragem - É a utilização de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, denominado universo, por meio de uma parte de conjunto, denominado amostra.

    É aplicada em função da necessidade de obtenção de informações em tempo hábil, em casos em que a ação na sua totalidade se torne impraticável.

     

    Casos em que não se recomenda o uso da amostra:

     

    -> Quando a população é considerada muito pequena e a sua amostra fica relativamente grande;

    -> Quando as características da população são de fácil mensuração, mesmo que a população não seja pequena;

    -> Quando há a necessidade de alta precisão, recomenda-se fazer censo, que nada mais é do que o exame da população.

     

    NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA

    Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.

    Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra.

    Seleção Aleatória: Aplicada por meio de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios.

    Seleção Sistemática: A quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem.

    Seleção ao Acaso: O auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada.

    Seleção com base em valor (amostragem de unidade monetária): É um tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.

    Seleção de Bloco: Envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população.

    11.11.2.6.1. O risco de amostragem surge da possibilidade de que a conclusão do auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da conclusão que seria alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    11.11.2.6.4. O tamanho da amostra é afetado pelo nível do risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar dos resultados da amostra. Quanto mais baixo o risco que o auditor estiver disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

  • Em minha opinião cabe recurso, pois a palavra "deve" seria aplicável somente no caso de seleção de amostra em amostragem estatística, quando seria possível o uso da teoria das probabilidades.

    A própria norma relativiza a afirmação do item 8 no item A12, quando admite que o auditor utilize seu julgamento profissional para a seleção de amostra. Portanto, nem sempre (ao contrario da afirmação "deve") os itens terão a mesma probabilidade de serem selecionados, tratando-se, nestes casos, de amostragem não estatística.

    NBC TA 530

    Item 8. O auditor deve selecionar itens para a amostra de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada (ver itens A12 e A13)

    Item A12.

    Pela AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada.

    Pela AMOSTRAGEM NÃO ESTATÍSTICA o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra.

    Como a finalidade da amostragem é a de fornecer vase razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada, é importante que o auditor selecione uma amostra representativa, de modo a evitar tendenciosidade mediante a escolha de itens da amostra que tenham características típicas da população.

  • questão que parece ser difícil, mas de resolução bem tranquila, bastando lembrar que, segundo a NBC TA 530, amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.

    Gabarito: alternativa A.

  • No glossário que define a amostragem, a norma já explicita sobre esse ponto:

    Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.

    Resposta: A

  • GABA a)

    Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que TODAS as unidades de amostragem tenham a MESMA CHANCE de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população. 

    * Isso ajuda a evitar tendenciosidades

  • Gabarito ► A

    A: CERTA. É exatamente isso o que prevê a norma. Na amostragem em auditoria, cada unidade da população (denominada unidade “de amostragem”) deve ter a mesma chance de ser selecionada. Percebam que essa é a definição universal de amostragem, não importa se estamos diante da amostragem estatística ou não estatística. Ocorre que, na amostragem estatística, cada unidade tem um probabilidade conhecida de ser selecionada (é um método “científico”). Já na amostragem não estatística, o auditor utiliza seu julgamento, sendo importante selecionar uma amostra representativa, de modo a evitar tendenciosidade mediante a escolha de itens da amostra que tenham características típicas da população.

    B: ERRADA. A NBC TA 530 nos ensina que, ao definir uma amostra, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento e as características da população. A assertiva carece totalmente de previsão e, em certa medida, de sentido.

    C: ERRADA. Quem define o tamanho da amostra é o auditor (ou a firma de auditoria), e não a entidade auditada (cliente).

    D: ERRADA. Mais uma vez, quem seleciona itens que irão compor a amostra é o auditor (e não a administração da entidade). Ainda, nesse processo, cada unidade de amostragem deve ter a mesma (ao invés da “menor”) chance de ser selecionada.

    E: ERRADA. Aqui vale a mesma explicação da assertiva C.

    Bons estudos


ID
2985427
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os denominados papéis de trabalho constituem elementos de grande importância na realização de uma auditoria. De acordo com a NBC TI 01, os papéis de trabalho

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

    NBC TI 01

    12.1.2. Papéis de Trabalho

    12.1.2.1. A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.

    12.1.2.2. Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas obtidas no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.

    12.1.2.3. Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas.

    12.1.2.4. Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua integridade verificada sempre que forem anexados aos papéis de trabalho.

  • GABARITO D

    NBC TI 01 - Auditoria Interna

    12.1.2.2 - Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.

  • Qual o erro da C?

  • Acredito que o erro de C seja a informação de que os papeis de trabalho são elaborados ANTES da auditoria, quando na verdade são elaborados no CURSO da auditoria.
  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TI 01 – Da Auditoria Interna, do Conselho Federal de Contabilidade. 


    De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca dos aspectos gerais dos papéis de trabalho.

    Vejamos as alternativas:

    A) São documentos também conhecidos como papéis de histórico, pois constituem a síntese da evolução histórica da entidade a ser auditada, sob a óptica das diversas auditorias realizadas, podendo abranger intervalos de tempo diversificados, a serem determinados por critérios preestabelecidos pelo auditor, como, por exemplo, um período decadencial tributário.

    Errado. Os papéis de trabalho não são papéis de histórico. Eles têm “abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados".

    B) São documentos obtidos necessariamente em meio físico e se relacionam especificamente com o aspecto da auditoria atinente às relações de trabalho em sentido amplo, tais como a análise do custo horário de um empregado da empresa e das despesas de natureza previdenciária. 

    Errado. Eles podem ser elaborados por meio físico ou eletrônico e tem a finalidade de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.

    C) Representam o conjunto de documentos e informações de uma empresa, obtidos, analisados e compilados antes do início da auditoria, organizados materialmente na forma de dossiê, em meio físico, eletrônico ou misto, com a finalidade de servir como orientação para a realização dos trabalhos de auditoria.

    Errado. Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas obtidas no curso da auditoria.

    D) Constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, são obtidos no curso da auditoria, têm por finalidade evidenciar os exames realizados e dar suporte a opiniões, críticas, sugestões e recomendações do auditor.

    Certo. Afirmativa de acordo com a NBC TI 01 – Da Auditoria Interna.

    E) São documentos por meio dos quais o auditor prepara o trabalho a ser executado durante a auditoria, contemplando orientações e roteiros a serem desenvolvidos.

    Errado. De acordo com a norma, “os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas obtidas no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.".


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2985430
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade. De acordo com a NBC TI 01, o relatório da Auditoria Interna deve abordar vários aspectos.

Dentre os aspectos de abordagem necessária estão

Alternativas
Comentários
  • NBC TI 01

    Item 12.3.2 - O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:

    a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;

    b) a metodologia adotada;

    c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;

    d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;

    e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;

    f) os riscos associados aos fatos constatados;

    g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.

  • Pessoal, é importantíssimo que tenhamos o conhecimento literal das normas. Porém, um olhar mais atento às alternativas é possível perceber equívocos um tanto quanto bisonhos. Vejamos:

    a)       Errada. Os relatórios de auditoria interna nada tem que dispor sobre montante de receita e despesa, isso se faz nos balanços.

    b)      Errada. O objetivo dos relatórios de auditoria interna é tirar conclusão e fornecer recomendação à administração, expondo erros, fraudes e etc. Nada tem a ver com fazer projeção de prejuízo.

    c)       Errada. Idem alternativa B.

    d)      Errada. O relatório não mencionará a diplomação e experiência dos auditores, uma vez que se pressupõe que tais profissionais já possuam currículo acadêmico e experiência para o serviço. No mais, verifica-se o currículo acadêmico do auditor anteriormente a sua contratação, seja na administração pública (auditores internos) ou privada (auditores independentes).

    e)       Gabarito. Conforme expõe a NBC TI 01

    12.3.2 – O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:

    a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;

    b) a metodologia adotada;

    c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;

    d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;

    e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;

    f) os riscos associados aos fatos constatados; e

    g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.

  • Sobre a Susana Batista,

    Reportem abuso: Fazendo marketing sem pagar nada ao Qconcursos.Espertinha.

  • Muito bom, gostei.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TI 01 – Da Auditoria Interna, do Conselho Federal de Contabilidade.


    De acordo com a norma, o relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:


    “a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;

    b) a metodologia adotada;

    c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;

    d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;

    e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;

    f) os riscos associados aos fatos constatados; e

    g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados."


    Vejamos as alternativas:


    A) As conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados, o montante das receitas não realizadas no período, por incúria da entidade auditada, e os instrumentos administrativos e judiciais utilizáveis para cancelamento de créditos tributários indevidos.


    Errado. Dos documentos apresentados na alternativa, apenas as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados possuem abordagem necessária no relatório.


    B) Os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão, a metodologia utilizada para projeção de prejuízo em um período de até três anos e o montante das despesas evitáveis efetuadas no período em decorrência de má gestão.


    Errado. Dos documentos apresentados na alternativa, apenas os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão possuem abordagem necessária no relatório.


    C) O histórico dos trabalhos de auditoria realizados pelos auditores envolvidos nos trabalhos, a metodologia utilizada para projeção de prejuízo em um período de até cinco anos e eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria.


    Errado. Dos documentos apresentados na alternativa, apenas eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria possuem abordagem necessária no relatório.


    D) A descrição dos fatos constatados, as evidências encontradas e o nível de diplomação e experiência dos auditores vinculados aos trabalhos.


    Errado. Dos documentos apresentados na alternativa, apenas a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas possuem abordagem necessária no relatório.


    E) O objetivo e a extensão dos trabalhos, a metodologia adotada e os riscos associados aos fatos constatados.


    Correto. Os três aspectos citados possuem abordagem necessária no relatório.



    Gabarito do Professor: Letra E.

  • Conforme expõe a NBC TI 01

    12.3.2 – O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:

    a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;

    b) a metodologia adotada;

    c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;

    d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;

    e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;

    f) os riscos associados aos fatos constatados; e

    g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.

    Gabarito E


ID
2985433
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O planejamento da Auditoria Interna é essencial para a boa realização dos trabalhos relativos a ela. De acordo com a NBC TI 01, esse planejamento

Alternativas
Comentários
  • NBC TI 01

    12.2.1.3 - O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas.

    12.2.1.1 - O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.

    12.2.1.2 - O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes:

    a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;

    b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade;

    c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade;

    d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos tarbalhos da Auditoria Interna;

    e) o uso do trabalho de especialistas;

    f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações;

    g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;

    h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos;

    i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.

  • A- Errado. Nada é informal ou genérico demais no planejamento.

    B – Errado. Não há qualquer regra do tipo com esse qualquer outra “quantidade” de exercícios. A auditoria interna deve ser útil à empresa. Deve ser realizada se a entidade considera necessária e agregadora de valor à Administração.

    C – Certo. O planejamento nada mais é do que avaliar tempo, recursos, meios, disponibilidades de informação, necessidade de utilizar especialistas e outros elementos uteis para desenhar a auditoria.

    D – Errado. O planejamento é feito por quem irá executar a auditoria.

    E - Errado.  Não há qualquer regra do tipo com esse qualquer outro valor.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=5MWsL59WNug

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1tXXvcMw5sNhhaHRLMyn7VHqesMCBn7gj/view?usp=sharing


ID
2985436
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Quando um auditor toma a quantidade de unidades de amostragem na população e a divide pelo tamanho da amostra, para obter um intervalo de amostragem, equivalente a 20, por exemplo, e, após determinar um ponto de início dentro das primeiras 20 unidades, toda 20ª unidade de amostragem seguinte é selecionada, estamos diante de um método específico de seleção de amostra. De acordo com a NBC TA 530, este método de seleção de amostra é denominado seleção

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 530

    Apêndice 4 - Métodos de seleção da amostra

    (a) Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios ...)

    (b) Seleção Sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatório se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar a seleção sistemática o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.

    (c) Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.

    (d) Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sm seguir uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chance de seleção. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística.

    (e) Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população. A seleção de bloco geralmente não pode ser usada em amostragem de auditoria porque a maioria das populações está estruturada de modo que esses itens em sequência podem ter características semelhantes entre si, mas características diferentes de outros itens de outros lugares da população. Embora, em algumas circunstâncias, possa ser apropriado que um procedimento de auditoria examine um bloco de itens, ela raramente seria uma técnica de seleção de amostra apropriada quando o auditor pretende obter inferências válidas sobre toda a população com base na amostra.

  • Letra (e)

    Seleção Aleatória: Aplicada por meio de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios.

    Seleção Sistemática: A quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem.

    Seleção ao Acaso: O auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada.

    Seleção com base em valor (amostragem de unidade monetária): É um tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.

    Seleção de Bloco: Envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população.

     

    Métodos de seleção de amostra da NBC TA 530 (palavras-chave!)

     

    1- Aleatório; geradores de n°s aleatórios

    2- Sistemática; População dividida/ intervalo

    3- Unid. Monetária; com base em valores.

    4- Ao acaso; sem seguir uma técnica estruturada

    5- De bloco; um ou + blocos de itens contíguos.

  • Seleção sistemática: é a seleção em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.

    Gabarito: alternativa E.

  • Enquadramento perfeito no que acabamos de ver: seleciona-se um item a cada intervalo K. Trata-se da amostragem sistemática.

    Resposta: E

  • Gabarito Letra E

    Amostragem: Aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% da população, todos os itens mesma chance de serem escolhidos.

    NÃO ESTATÍSTICA: determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento. A forma mais relevante é a amostragem “ao acaso” (casual), ou seja, NÃO segue uma técnica estruturada, sendo baseada na EXPERIÊNCIA.

     

    ESTATÍSTICA: seleção ALEATÓRIA, de acordo com a teoria da PROBABILIDADE ou as regras estatísticas. Recomendável quando a população apresenta características HOMOGÊNEAS. Garantir que um subgrupo selecionado represente, de forma adequada, a população de interesse. Pode ser:

     

    a) Aleatória: todos os itens têm IDÊNTICA POSSIBILIDADE de serem escolhidos (EX: geradores de nº aleatórios)

     

    b) Unidade Monetária: População estratificada por valor monetário (EX: NF de $5 a $150; $1.000 a $1500)

     

    c) Sistemática: quantidade de unidades de amostragem na população é DIVIDIDA pelo tamanho da amostra para dar um intervalo (EX: de 50 em 50 – NFs nº: 50, 100, 150, 200, etc.);

     

    É VEDADA amostragem por BLOCOS (“seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população”). Muito cuidado para não confundir com a sistemática.

    5 os métodos de seleção de amostras:

    Seleção aleatória (por geradores de números aleatórios);

    Sistemática;

    De blocos;

    Seleção ao acaso (o auditor escolhe ao acaso, sem nenhuma técnica) e;

    Amostragem de unidade monetária.

  • Não sei por qual motivo, mas o método de amostragem que mais cai é, disparadamente, a sistemática. Se eu for orientar quem está no comecinho de estudar auditoria, eu até diria para, na dúvida, chutar a sistemática. Hehe.


ID
2985439
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TA 620 trata da responsabilidade do auditor em relação ao trabalho de pessoa (pessoa natural) ou de organização (pessoa jurídica) em área de especialização que não a contabilidade ou auditoria, quando esse trabalho é utilizado para ajudar o auditor a obter evidência de auditoria suficiente e apropriada. Nesse sentido, o auditor deve avaliar se o especialista por ele contratado possui competência, habilidades e objetividade necessárias para fins da auditoria, pois esses fatores são relevantes para determinar se o trabalho do especialista do auditor será adequado aos fins da auditoria. De acordo com a referida NBC,

Alternativas
Comentários
  • Competência : refere-se à natureza e ao nível de especialização do especialista.

    Habilidade : refere-se à capacidade do especialista de exercer sua missão nas diversas circunstâncias do trabalho.

    Objetividade: refere-se aos possíveis efeitos que a tendenciosidade, o conflito de interesse ou a influência de outros podem ter sobre o julgamento profissional ou comercial do especialista.

  • NBC TA 500 (R1)

    Item A37. A competência relaciona-se com a natureza e nível de conhecimento na área de atuação do especialista da administração. As habilidades relacionam-se com a capacidade do especialista da administração para exercer essa competência nas circunstâncias. Fatores que influenciam as habilidades podem incluir, por exemplo, o local geográfico e a disponibilidade de tempo e recursos. A objetividade relaciona-se com os possíveis efeitos que tendenciosidades, conflitos de interesse ou influência que outros possam ter sobre o julgamento progissional ou de negócios do especialista da administração. (...)

  • Letra (c)

    Acresce:

    "Se as informações a serem utilizadas como evidência de auditoria forem elaboradas com a utilização de um especialista da administração, o auditor deve, na medida necessária, levando em conta a importância do trabalho desse especialista para os propósitos do auditor (ver itens A34 a A36):

    (a) avaliar a competência, habilidades e objetividade do especialista (ver itens A37 a A43);

  • NBC TA 620:

    C) Gabarito. A14: ...Objetividade refere-se aos possíveis efeitos que a

    tendenciosidade, o conflito de interesse ou a influência de outros podem ter sobre o

    julgamento profissional ou comercial do especialista

  • NBC TA 620 – Utilização do Trabalho de Especialistas. 

    A14. A competência, habilidades e objetividade de especialista do auditor são fatores que afetam significativamente se o trabalho do especialista do auditor será adequado para fins da auditoria. Competência refere-se à natureza e ao nível de especialização do especialista. Habilidades referem-se à capacidade do especialista de exercer a referida competência nas circunstâncias do trabalho. Os fatores que podem influenciar a habilidade incluem, por exemplo, a localização geográfica e a disponibilidade de tempo e de recursos. Objetividade refere-se aos possíveis efeitos que a tendenciosidade, o conflito de interesse ou a influência de outros podem ter sobre o julgamento profissional ou comercial do especialista

    Gab. C

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 620 – Utilização do trabalho de especialistas, do Conselho Federal de Contabilidade.


    Vejamos as alternativas:


    A) A objetividade refere-se à capacidade do especialista de transmitir informações, dados e conclusões, de maneira clara e sintética, e de modo plenamente compreensível pelo auditor.

    Errado. De acordo com a norma, objetividade refere-se aos possíveis efeitos que a tendenciosidade, o conflito de interesse ou a influência de outros podem ter sobre o julgamento profissional ou comercial do especialista.

    B) A competência refere-se à capacidade do especialista de exercer sua missão nas diversas circunstâncias do trabalho. 

    Errado. De acordo com a norma, competência refere-se à natureza e ao nível de especialização do especialista.

    C) A objetividade refere-se aos possíveis efeitos que a tendenciosidade, o conflito de interesse ou a influência de outros podem ter sobre o julgamento profissional ou comercial do especialista.


    Certo. Esta afirmativa é a mesma presente no item A14 da NBC TA 620 – Utilização do trabalho de especialistas.

    D) As habilidades referem-se à natureza e ao nível de especialização do especialista.


    Errado. De acordo com a norma, as habilidades referem-se à capacidade do especialista de exercer a referida competência nas circunstâncias do trabalho.

    E) A competência pode ser influenciada por certos fatores, tais como a localização geográfica e a disponibilidade de tempo. 

    Errado. São as habilidades que podem ser influenciadas por esses fatores.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2985442
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TA 200 R1 , as evidências de auditoria

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 200 (R1)

    Item 13. Para fins das NBCs TA, os seguintes termos possuem os significados atribuídos:

    (...)

    (b) Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações.

  • Letra (b)

    Acresce:

    Havendo inconsistência entre evidências de auditoria obtidas em fontes distintas, o auditor deverá providenciar modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria necessários para solucionar o assunto.

    NBC TA 500(R1)

    Inconsistência ou dúvidas quanto à confiabilidade da evidência de auditoria 11. Se

    :

    (a) a evidência de auditoria obtida em uma fonte é inconsistente com a obtida em outra; ou

    (b) o auditor tem dúvidas quanto à confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria,

    Ele deve determinar quais modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto e deve considerar o efeito desse assunto, se houver, sobre outros aspectos da auditoria (ver item A57)

  • segundo a NBC TA 200, evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações.

    Questão literal da norma.

     

    Gabarito: alternativa B.

  • Letra A - Errado. Nem sempre é publico e notório, já que são coletadas essencialmente a partir de procedimentos de auditoria.

    Letra B - certo

    Letra C - Errado. Mesmo fundamento da letra A.

    Letra D - Errado. Sem sentido.

    Letra E - Errado. Nem sempre falam por si, já que são persuasivas. Nem sempre serão conclusivas.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=VNiROJ62kc8

    MATERIAL COM A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO: https://drive.google.com/file/d/1zPJzS_V982dPFmW50VyTUPQk6DuXiKgO/view?usp=sharing

  • Alguém explica a letra D?


ID
2985445
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a normatização contemplada na NBC TI 01, a auditoria interna é exercida

Alternativas
Comentários
  • NBC TI 01 - Da Auditoria Interna

    Item 12.1.1.2 - A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

  • Qualquer entidade poderá dispor de Auditoria interna (AI). Isso depende da avaliação da sua Administração. Pode não ser interessante, especialmente no quesito custo x benefício, a sua implantação em entidade pequenas, porém não há proibição. A AI pode ser implantada em entidades de qualquer tipo: grandes, pequenas, públicas, privadas, sem fins lucrativos, do comércio à assistência social, sem restrições.

  • Gabarito: A

    A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou esterno, e de direito privado.

    Abs

  • Auditoria interna é feito em todas organizações :)
  • GABARITO: A

    A questão aborda onde a auditoria interna pode ser exercida. Segundo a NBC TI 01:

    A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de:

    • direito público, interno ou externo, e
    • direito privado.

    As demais alternativas são restritivas, pois a auditoria interna pode ser exercida em qualquer tipo de pessoa jurídica.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TI 01 – Da Auditoria Interna, do Conselho Federal de Contabilidade.

    De acordo com a norma, a auditoria interna é exercida “nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado". Convém destacar que neste tipo de questão cabe ao candidato memorizar o que está previsto na norma, pois claramente a Banca não deseja avaliar qualquer tipo de análise ou interpretação.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2985448
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A avaliação do resultado de uma amostragem em auditoria é um procedimento essencial a ser realizado pelo auditor. De acordo com a NBC TA 530,

Alternativas
Comentários
  • A23. Se o auditor conclui que a amostragem de auditoria não forneceu uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada, o auditor pode:

    1- solicitar que a administração investigue as distorções identificadas e o potencial para distorções adicionais e faça quaisquer ajustes necessários; ou

    2- ajustar a natureza, época e extensão desses procedimentos adicionais de auditoria para melhor alcançar a segurança exigida. Por exemplo, no caso de testes de controles, o auditor pode aumentar o tamanho da amostra, testar um controle alternativo ou modificar os respectivos procedimentos substantivos.

  • Solicita-se investigação das distorções, ajusta-se a época e extensão desses procd. adicionais p/ melhor alcançar a seg. exigida.

    Qeustão:

    caso o auditor conclua que a amostragem de auditoria não forneceu uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada, ele pode solicitar que a administração investigue as distorções identificadas e o potencial para distorções adicionais, e faça quaisquer ajustes necessários.

    é a chamada técnica indutiva a erro!! Cuidado galera. Caí nesta.

  • Errei pois achei que fosse um "dever" informar a administração da entidade, não erro mais.

  • questão atécnica

  • questão retirada de maneira literal da NBC TA 530. Segundo a norma, se o auditor conclui que a amostragem de auditoria não forneceu uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada, o auditor pode:

              1) solicitar que a administração investigue as distorções identificadas e o potencial para distorções adicionais e faça quaisquer ajustes necessários; ou

              2) ajustar a natureza, época e extensão desses procedimentos adicionais de auditoria para melhor alcançar a segurança exigida. Por exemplo, no caso de testes de controles, o auditor pode aumentar o tamanho da amostra, testar um controle alternativo ou modificar os respectivos procedimentos substantivos.

     

    Gabarito: alternativa D.

  • Resolução:

    A- Errado. Auditor não transfere sua responsabilidade.

    B – Errado. Quem decide pelo melhor procedimento é o auditor. A Administração não diz qual procedimento o auditor deve executar.

    C – Errado. Não cabe misturar a auditoria interna com a externa. Cada um no seu “quadrado”. Um não é revisor ou controlador da outra.

    D – Certo.

    NBC TA 530

    A23. Se o auditor conclui que a amostragem de auditoria não forneceu uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada, o auditor pode:

    1- solicitar que a administração investigue as distorções identificadas e o potencial para distorções adicionais e faça quaisquer ajustes necessários; ou

    2- ajustar a natureza, época e extensão desses procedimentos adicionais de auditoria para melhor alcançar a segurança exigida. Por exemplo, no caso de testes de controles, o auditor pode aumentar o tamanho da amostra, testar um controle alternativo ou modificar os respectivos procedimentos substantivos.

    E – Errado. Ele decidirá o que fazer. É questão de julgamento profissional.

    Resposta: D

  • Colegas, vejamos o que diz a norma. No contexto da avaliação de resultados, cabe ao auditor avaliar tanto o resultado da amostra (propriamente) quanto se o uso da amostragem forneceu base razoável para conclusões sobre a população que foi testada.

    Se o auditor conclui que a amostragem de auditoria não forneceu uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada, o auditor pode: (i) solicitar que a administração investigue as distorções identificadas e o potencial para distorções adicionais e faça quaisquer ajustes necessários; ou (ii) ajustar a natureza, época e extensão desses procedimentos adicionais de auditoria para melhor alcançar a segurança exigida. Por exemplo, no caso de testes de controles, o auditor pode aumentar o tamanho da amostra, testar um controle alternativo ou modificar os respectivos procedimentos substantivos.

    Ora, a letra D reflete exatamente o posicionamento acima, previsto na NBC TA 530.

    Gabarito, portanto ► D) caso o auditor conclua que a amostragem de auditoria não forneceu uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada, ele pode solicitar que a administração investigue as distorções identificadas e o potencial para distorções adicionais, e faça quaisquer ajustes necessários.

    Agora analisemos cada erro.

    A: O ERRO: falar que se preferir, pode transferir este ônus para uma auditoria interna paralela, promovida pela entidade auditada. O CERTO: O auditor não pode transferir esse ônus, como propõe a assertiva.

    B: O ERRO: Falar que caso o auditor conclua que a amostragem de auditoria não forneceu uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada, ele deve comunicar esse fato à administração da entidade auditada. O CERTO: Não há nenhuma previsão para essa comunicação à administração e nem tampouco para que ela (administração ) determine procedimentos a serem aplicados. A responsabilidade pela avaliação de resultados é sempre do auditor; e ponto.

    C: O ERRO: Falar que caso o auditor conclua que a amostragem de auditoria não forneceu uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada, ele pode solicitar que a administração investigue as distorções identificadas e o potencial para distorções adicionais, e faça quaisquer ajustes necessários. O CERTO: Quem avalia o resultado da amostragem é o auditor.

    E: O ERRO: Falar que caso o auditor conclua que a amostragem de auditoria não forneceu uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada, ele deve abandonar a utilização do critério de amostragem imediatamente. O CERTO: Não se deve, simplesmente, abandonar o processo de amostragem.

    bons estudos


ID
2985451
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TA 230 (R1), a documentação de auditoria, também conhecida como papéis de trabalho, 

I. permite a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.

II. fornece evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do auditor.

III. permite que a equipe de trabalho possa ser exonerada de responsabilidade por seu apresentadas tiverem tido a participação de mais de um especialista do auditor. trabalho, quando as conclusões

IV. fornece evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 230 (R1)

    Item 2. A documentação de auditoria, que atende às exigências desta Norma e às exigências específicas de documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece:

    (a) Evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do auditor (NBC TA 200); e

    (b) Evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.

    Item 3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:

    --> assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução;

    --> assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão em conformidade com a NBC TA 220;

    --> permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;

    manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;

    --> permitir a conduçãi de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com a NBC PA 01 de auditores independentes que executam exames de auditoria e revisões de informação financeira histórica, e outros trabalhos de asseguração e de serviços correlatos;

    --> permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.

  • Letra (b)

    Segundo a NBC TA 230(R1), “documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor” (usualmente é também utilizada a expressão “papéis de trabalho”)”. Quanto à sua natureza, Crepaldi, em sua obra, na versão digital, “Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2016,p.17” explicita que os papéis de trabalho devem ser organizados conforme sua finalidade, separando-os em dois grupos.

    A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:

    > assistir a equipe de trabalho no planejamento e na execução da auditoria;

    > assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis na direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão em conformidade com a NBC TA 220 Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis;

    > permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;

    > manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;

    > permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com a NBC PA 01 Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes que executam exames de auditoria e revisões de informação financeira histórica, e outros trabalhos de asseguração e de serviços correlatos;

    > permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.

  • "I. permite a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, cias aplicáveis. regulamentares e outras exigências aplicáveis."

    É assim que está aparecendo aqui para mim e não está em conformidade com as respostas... Favor corrigirem.

  • Segundo a NBC TA 230, a documentação de auditoria fornece:

              - Evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do auditor (item II CORRETO); e

              - Evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis (item IV CORRETO).

              Ainda de acordo com a norma, a documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:

            - Assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;

              - Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades (controle de qualidade da Auditoria);  

              - Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada (e não exonerada) por seu trabalho (item III INCORRETO);

              - Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;

              - Permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade;

              - Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis (item I CORRETO).

    Gabarito: alternativa B.

  • Resolução:

    I - Certo. O registro dos trabalhos pode ser utilizado para fins de fiscalização profissional pelo órgão de classe ( CFC). É também a partir dos papeis de trabalhos (PT) que são feitas as revisões do controle de qualidade interna e externa.

    II – Certo. A evidência acumulada e documentada é que fornece a persuasão necessária para concluir sobre um objeto. Para os PTs, convergem todas as evidências acumuladas e assim, permitem concluir sobre o objetivo geral ou específico.

    III – Errado. Os PTs vinculam os registros aos seus executores, de modo que permitem a responsabilização do auditor. Ainda que sejam utilizados especialistas, a responsabilidade do auditor não se modifica, pois ele deve avaliar a objetividade e a competência desse especialista, se tomar seus dados como evidência.

    IV – Certo. As evid~encias são acumuladas nos PTs. Desde o planejamento da auditoria até a sua conclusão.

    Resposta: B

  • I) De acordo com a NBC TA 230 (R1), a documentação de auditoria, também conhecida como papéis de trabalho, permite a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.

    "NBC TA 230 (R1) – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA (...)

    Introdução

    Alcance 1. Esta Norma trata da responsabilidade do auditor na elaboração da documentação de auditoria para a auditoria das demonstrações contábeis. O Apêndice relaciona outras normas que contêm exigências de documentação e orientações específicas. As exigências específicas de documentação de outras normas não limitam a aplicação desta Norma. Leis ou regulamentos podem estabelecer exigências adicionais de documentação.

    Natureza e finalidade da documentação de auditoria

    2. A documentação de auditoria, que atende às exigências desta Norma e às exigências específicas de documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece:

    (a) evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do auditor (NBC TA 200); e (ITEM II)

    (b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. (ITEM IV)

    3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:

    - assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;

    - assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão em conformidade com a NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis;

    - permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;

    - manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;

    - permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com a NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes que executam exames de auditoria e revisões de informação financeira histórica, e outros trabalhos de asseguração e de serviços correlatos (NBC TA 220, item 2);

    - permitir a condução de inspeções externas em conformidade legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis. (ITEM I)

    https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA230(R1)


ID
2985454
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa obteve um financiamento para ser liquidado em cinco parcelas anuais de mesmo valor, com a primeira parcela vencendo um ano após a data da obtenção do financiamento, e as demais parcelas a cada ano considerando a mesma data inicial. O valor de cada parcela é R$ 10.000,00 e a empresa pagou normalmente as três primeiras parcelas. Na data do vencimento da quarta parcela, a empresa optou por liquidar integralmente o financiamento. Se a taxa de juros compostos negociada para o empréstimo era 10% ao ano, o valor que a empresa desembolsou para liquidar integralmente o financiamento na data de vencimento da quarta parcela foi, arredondando o valor para um número inteiro, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Valor presente da 5a parcela em relação à 4a= 10.000/1.1=9090,909090 (arredondando 9091)

    Somamos a 4a parcela ao valor presente da 5a= 10.000 + 9091 = 19.091

  • A = P + P/(1,1)^1

    A = 10000 + 10000/1,1 = 19090(arredondando) = 19.091

    Letra A

  • Trouxe as duas a Valor Presente, que burrice!

  • Dados da questão:


    i = 10% a.a. = 0,1


    Valor das prestações - PMT = 10.000,00


    Como todas as parcelas possuem o mesmo valor, basta somar o valor da 4ª parcela, PMT4 = 10.000,00, com a atualização da quinta parcela em um período:

    SD = PMT4 + PMT5/(1 + i)^1

    SD = 10.000 + 10.000/(1 + 0,1)

    SD = 10.000 + 10.000/(1,1)

    SD = 10.000 + 9.090,90

    SD = 19.090,90


    Gabarito do professor: Letra “A".
  • pode-se resolver de cabeça, pelas alternativas

    lógica: retirar 10.000(referente à prestação-4), em seguida acrescenta-se 10% e verifica se dá 10.000(referente à prestação-5)

    a) 9.091 x 1,10 = 9.091 x (1+1/10) = 9.091 x 11/10 = 9.999

  • outra maneira de resolver:

    ao dividir a prestação por 1,10 -> obteremos a amortização da ultima prestação(prestação-5)

    10.000 / 1,10 = 9.090

    agora é só somar com o valor da prestação-4:

    10.000 + 9.090 = 19.090

  • Sigo sem entender
  • Entendi . Quem está com dificuldade . É só cobrar o valor normal da 4 prestação , pois ela vc não adiantou , ou seja , 10 k . E o valor da quinta vc tira o juros , pois 10k da quinta prestação está com juros , aí aplica a fórmula do montante e acha , aproximadamente , 9092k

ID
2985457
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa obteve um empréstimo de R$ 1.000.000,00 para ser liquidado em quatro parcelas anuais, sendo obrigatório o pagamento de juros e principal em cada parcela. A taxa de juros compostos negociada foi 10% ao ano e foi adotado o sistema de amortização constante (SAC). O saldo devedor remanescente do empréstimo no final do segundo ano, após o pagamento da segunda parcela, era, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Amortização=1000.000/4=250.000

    SD1= dívida total - amortização (1000.000 - 250.000=750.000)

    SD2=SD1-amortização (750.000-250.000=500.000)

  • eu fico até meio receoso com uma questão dessa kkk

  • Tipo de questão que se resolve em 5 segundos de tão fácil, sem necessidade de fórmula e que dá um medo de responder.

  • Dados da questão:

    SD = 1 000.000,00

    i = 10% a.a. = 0,1

    n = 4 anos


    Pelo sistema de amortização constante podemos calcular a amortização da seguinte forma:

    Amort. = SD/n

    Amort. = 1 000.000/4

    Amort. = 250.000,00


    Portanto, após o pagamento da segunda parcela, o saldo devedor será:

    SD3 = SD – 2*Amort.

    SD3 = 1 000.000 – 2*250.000

    SD3 = 1 000.000 – 500.000

    SD3 = 500.000,00


    Gabarito do professor: Letra “C".
  • A = amortização constante = 1.000.000/4 = 250.000

    visão do saldo devedor(SD)

     

    mes-0...................mes1..................mes2.................mes3.................mes-4

    SD=4A                 SD=3A                SD=2A               SD=1A              0           

  • Questão para responder em 5 segundos mais uns 2 minutos tentando achar onde está a pegadinha

  • Gente, que questão é essa? tive ate medo de responder....pq não achei q era vdd rsrsrs

  • Saldo Devedor(SD) da 3ª = SD - 2.A, sendo a amortização(SAC) = 1.000.000/4 = 250.000, portanto, 1.000.000 - 2 x 250.000 = R$ 500.000

  • Pessoal, me tire essa dúvida: no caso o valor do saldo devedor não leva em consideração os juros?

  • juros não abate saldo devedor, por isso não sera incluído nesse cálculo.
  • Eles não são bobos, a FCC (provavelmente a banca que faz o cálculos e questões mais difíceis na área de Matemática Financeira) sabe que o candidato vai ficar com medo de marcar a C e perder tempo procurando, alguns provavelmente até vão chutar outra alternativa. Nesse ponto a questão é eficiente e mede mais conhecimento e preparo do que parece.


ID
2985460
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Quando faltavam três meses para o recebimento de um título, cujo valor nominal era R$ 100.000,00, uma empresa realizou um desconto em uma instituição financeira. A taxa de desconto comercial (desconto simples) oferecida pela instituição financeira foi 4% ao mês e a empresa pagou, adicionalmente, R$ 4.000,00 de despesas de contrato na data do desconto. O valor da taxa efetiva de juros compostos paga pela empresa na operação realizada foi, em percentual ao trimestre,

Alternativas
Comentários
  • Essa questão nos informa os dados para a realização de um desconto comercial simples (por fora).

    As fórmulas de desconto utilizadas pelos autores Sérgio Carvalho e Weber Campos na obra: Matemática Financeira Simplificada para concursos são as seguintes:

    Desconto simples por dentro ( racional) :

    A/100 = D/in = N/100+in

    Desconto simples por fora ( comercial):

    A/100-in = D/in = N/100

    Para resolvermos essa questão, iremos relacionar os dados que temos para um desconto simples por fora e encontraremos, primeiramente, o valor atual desse desconto:

    Dados:

    A(valor atual) = é o que buscamos

    N(valor nominal) = 100.000

    n(tempo) = 3 meses

    i(taxa de juros simples) = 4% a.m

    N/100 = A/100-in

    100.000/100 = A/100-4x3

    1.000 = A/100-12

    1.000 = A/88

    A = 1.000 x 88

    A = 88.000

    Como a questão nos informa que foi pago adicionalmente 4.000 de despesas no dia da contratação do desconto, temos que o valor atual será 84.000 (88.000 - 4.000 = 84.000)

    Entretanto, a questão pede a taxa efetiva de juros no regime composto. Como já temos o valor atual referente ao período de 3 meses, deduzido das despesas do desconto, agora é só colocar na fórmula de juros compostos e encontrar a taxa:

    M = C(1+i)^n

    100.000 = 84.000 (1+i)

    1+i = 100.000/84.000

    1+i = 1,190476

    i = 1,190476 - 1

    i = 0,190476 x 100 (pois a questão pede em percentual)

    i = 19, 0476 que é o valor aproximado de 19,05

    OBS: Como o valor atual do desconto já foi calculado levando-se em consideração os três meses, nos juros composto o n=1, ou seja 1 trimestre que é o período da operação do desconto.

    Alternativa correta D

  • Não entendi aqueles 4.000. Porque descontar eles do Valor Atual?

  • Bruno, pq quando a questão pede valor de taxa efetiva de juros, o valor atual (que corresponde ao capital no momento do desconto) deve ser o valor que ele tem "em mãos", digamos assim. Como ele teve despesas no valor de R$4.000,00, o capital dele no momento da contratação do desconto foi reduzido desse valor. Isso altera o valor da taxa efetiva de juros.

  • Dados para resolução:

    n= 3 meses

    N = 100.000

    i = 0,04 a.m

    Desp. contrato = 4.000

    Desconto Comercial SIMPLES

    N = Valor nominal

    Formula do DESCONTO COMERCIAL SIMPLES:

    A = N(1-i.n)

    A = 100.000(1- 0,04 . 3)

    A = 100.000(0,88)

    A = 88.000 - 4.000(Desp. contrato) = 84.000(Valor líquido resgatado)

    i = 100.000 - 84.000 = 16.000(Valor líquido do Desconto total)

    i = 16.000 / 84.000 = 0,190476 = 0,1905

    i = 19,05% a.t

    OBS: É possível encontra a taxa dessa forma por que em juros SIMPLES a TAXA PROPORCIONAL é IGUAL A TAXA EQUIVALENTE, vistos que, em juros COMPOSTOS isso pode não ocorrer pois a período de capitalização pode ser diferente da taxa Nominal.

    Caso encontrem algum erro me avisem, por favor!

    Bons estudos a todos!!!

  • 3*4% = 12%

    100% - 12% = 88%

    100.000*88%= 88.000

    88.000-4.000= 84.000 (despesas do contrato)

    100.000/84.000= 1,1905 = 19,05%

  • Dados da questão:

    Valor do título – N = 100.000,00

    Taxa de desconto comercial – ic= 4% a.m. = 0,04

    Despesas com contrato – 4.000,00

    Taxa efetiva da operação - ie= ?


    Usando a fórmula de desconto comercial, podemos calcular o valor do desconto, assim:

    D = N * ic* n

    D = 100.000 * 0,04* 3

    D = 12.000,00


    Sendo assim, o valor recebido corresponde ao valor nominal do título menos o desconto e as despesas de contrato, consequentemente o valor atual será de 84.000,00 (100.000 – 12.000,00 – 4.000,00)


    De posse do valor atual, podemos calcular a taxa efetiva de juros compostos paga pela empresa na operação, usando a formula de montante, lembrando que a questão pede a taxa trimestral (3 meses = 1 trimestre)

    M = C(1+ie)^n

    100.000 = 84.000 (1+ie)^1

    100.000/84.000 = (1+ie)^1

    1,19047619 = (1+ie)

    ie = 1,19047619 - 1

    ie = 0,19047619 = 19,05%


    Gabarito do professor: Letra “D".
  • Taxa efetiva = Nominal/Atual

  • FCC cobrou taxa efetiva/taxa de custo efetiva?

    É nominal / atual menos 1.

    Só isso, nem pense.

  • Eu ainda não entendi essas despesas com contrato. Afinal, a empresa pagou. Por que aumenta o valor?

  • O que não entendi foi porque a conta resolve-se como sendo taxa de juros simples, sendo que o comando perguntou qual a taxa efetiva de juros compostos. E pelo que sei o jeito de calcular é diferente.

    Quanto aos R$ 4 mil a serem subtraídos é muita subjetividade das bancas. A gente tem que adivinhar!

  • O mais difícil é entender o que fazer com esses 4 mil.


ID
2985463
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma loja de produtos eletrodomésticos anuncia duas condições para a compra de determinado produto:

- Compra com pagamento à vista no valor de R$ 1.900,00;
- Compra a prazo, sendo uma entrada no valor de R$ 500,00 e o pagamento de uma parcela adicional no valor de R$ 1.484,00 após 2 meses da data da compra.

Se a empresa utiliza o regime de capitalização simples, a taxa de juros simples, em percentual ao mês, que cobra na venda a prazo é

Alternativas
Comentários
  • Nas questões de regime de capitalização simples, costumo usar as fórmulas conforme nos ensina Sérgio Carvalho e Weber Campos no livro Matemática Financeira simplificada para concursos:

    C/100 = J/in = M /100+in

    Se a compra à vista custa 1900, logo, o capital (C) da compra a prazo será 1.400 (1.900 - 500 = 1.400), os juros (J) = 84 (1484 -1400 = 84), o período é de 2 meses e a taxa de juros(i) é o que encontraremos. É só substituir nas fórmulas que relacionam os dados que possuímos:

    C/100 = J/in

    1400/100 = 84/2i

    14 = 84/2i

    28i = 84

    i = 3%

    Alternativa B

  • Eu utilizei a fórmula M = C.(1+i.t), sendo que M = 1484, C = 1400, t = 2. O resultado foi 3%

  • P - Capital; Principal; Valor presente.

    J - Juros Produzidos ou Pagos.

    M - Montante; Valor futuro.

    i - Taxa de juros.

    n - Número de períodos de capitalização (mês, bimestre, trimestre, semestre, ano).

    O principal corresponde a R$ 1.400, pois foi o valor que teve incidido o juros sem o valor da entrada (R$500,00)

    Formula Juros

    J = P x n x i : 100

    84 = 1400 x 2 x i :100

    84 = 1400 x 2i :100

    84 : 2i = 1400 : 100

    84 : 2i = 14

    84 = 14 x 2 i

    84 = 28 i

    84 : 28 = i

    3 = i

    - i = -3 x (-1)

    i = 3

  • Eu uso a formula J = CIT/100 Quando você divide por 100, não precisa preocupar em colocar a taxa em decimal e isso ajuda muito, pois você trabalha com numero inteiro.

    Valor de à vista 1900 - guarde esse valor

    Valor de a prazo 1484 +500(entrada) = 1984

    Cuidado aqui que o inimigo age. rsrsr

    Como o exercício deu o valor da entrada, você tem que retirá-lo do valor de à vista.

    C = 1900-500 = 1400

    i =?

    t = 2 meses

    J = 1984-1900 = 84

    J = CIT/100

    84 = 1400*i *2/100

    i = 84/28

    i = 3,00%

    Fonte matemática pra passar

  • pela resolução de "parte sob o todo" temos: 84 que é o juros sob 1400 que é a diferença sem juros.

    84/1400 = 0,06

    0,06 dividido por 2 meses = 0,03 -> 3% a.m

  • Dados da questão:

    VP = 1.900,00

    Parcela = 1.484,00

    Valor da entrada - E = 500,00


    Para o regime de capitalização simples o valor aplicado será:

    C = 1900-500 = 1400

    i =?

    n = 2 meses


    Os juros se dão da seguinte forma:

    J = 1484-1400 = 84


    Assim, aplicando os valores obtidos na fórmula de juros no regime de capitalização simples, teremos

    J = C*i*n

    84 = 1400*i *2

    i = 84/2800

    i = 0,03 = 3% a.m.


    Gabarito do professor: Letra “B".
  • Equivalência de Capitais

    1900 = 500 + 1484/(1+2x)

    1400 = 1484/(1+2x)

    (1+2x) 1400 = 1484

    (1+2x) = 1,06

    2x =0,06

    x=0,03

    x=3%

  • Nesta questão só precisa se atentar que o capital é R$ 1400. Pois o juros só ocorreu nos 1400, já que o cliente deu 500 de entrada.

  • Entrada : 500

    Saldo devedor : 1400

    Juros = 1484 - 1400 = 84 (em dois meses), ou seja, 42 por mês.

    taxa = 42/1400 = 3%

  • Questão de lógica, na minha opinião o uso de formula só complica.

    Foi cobrado $84 de juros em 2 meses, logo $84/2 = $42 a.m.

    Aplica a regra de 3 e seja feliz:

    1% de $1400 é $14,

    X% de $1400 é $42.

    14x = $42

    x = 42/14 = 3

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário no canal “Matemática Brasil” no YouTube: 07:10s

    https://youtu.be/dKSPrzBoVlw

  • M: 1484

    C: 1400

    i = ?

    t= 2

    M = C. (1+i.n)

    1484 = 1400 . (1 + i . 2)

    1484 / 1400 = 1 + i . 2

    1,06 = 1 + i . 2

    1,06 - 1 = i . 2

    0,06 / 2 = i

    0,03 = i

    0,03 . 100 = 3

    i = 3


ID
2985466
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa tem uma dívida para cumprir que é composta das seguintes parcelas:

- Parcela de R$ 5.000,00 que vence na data de hoje;
- Parcela de R$ 8.000,00 que vence de hoje a um mês.

A empresa está com problemas no seu fluxo de caixa e deseja renegociar o pagamento da dívida, propondo ao credor a seguinte forma de pagamento:

- Pagar uma parcela de R$ 2.000,00 na data de hoje;
- Liquidar o saldo remanescente da dívida em uma única parcela que será paga de hoje a três meses.

Se a taxa de juros compostos cobrada pelo credor é 3% ao mês, o valor da parcela a ser paga no final de três meses, desprezando-se os centavos, será, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

    Se a empresa pagar apenas R$ 2.000 no dia em que deveria pagar R$ 5.000, então ela terá 3% de juros sobre R$ 3.000 logo no primeiro mês, ou seja, ficará com R$ 3.090 em relação à parcela de 5.000.

    No segundo mês ela deveria pagar R$ 8.000, mas não pagou e acumulou R$ 3.090 + R$ 8.000 = R$ 11.090.

    Adicionando mais 3% pelo não pagamento a dívida fica R$ 11.422,70.

    No terceiro mês será adicionado mais 3% para reajustar o valor da parcela. Assim, fica uma parcela final de três meses R$ 11.765,38. Desconsiderando os centavos, R$ 11.765, letra E.

  • Equivalência Composta de Capitais

    Observações:

    1) As questões de equivalência composta de capitais serão resolvidas, TODAS ELAS, pelo desconto composto por dentro (racional):

    A = N/(1+i)^n

    2) Na equivalência composta, quem manda na Data Focal é VOCÊ!!

    3) Vamos desenhar a questão:

    1ª obrigação:

    5.000 (0) - Hoje

    8.000 (1m) - Daqui 1 mês

    2ª obrigação:

    2.000 (0) - Hoje

    X (3m) - Daqui 3 meses

    4) Vou escolher a data focal, o dia de hoje(0), com isso, trarei todos os valores da 1ª obrigação para a data de hoje, e somarei todos os valores referentes à 1ª obrigação. Como 5.000 na data de hoje já é esse próprio valor, só me resta trazer os 8.000 para a data de hoje:

    = 5.000 + 8000/(1,03)¹

    = 5.000 + 7.766,99

    = 12.766,99

    5) Agora, trarei todos os valores da 2ª obrigação para a data de hoje(0), pois esta foi a data focal que escolhi. Como 2.000 na data de hoje já é esse próprio valor, só me resta agora trazer o valor da parcela ( que é justamente o valor solicitado pela questão, e que foi representado pela incógnita "x") para a data de hoje:

    = 2.000 + X/(1,03)³

    = 2.000 + X/(1,092727)

    6) Para finalizar a resolução da questão e encontrar o resultado de X( que é o valor da parcela a ser paga no fim dos 3 meses) , igualamos o somatório da 1ª e da 2ª obrigação:

    12.766,99 = 2.000 + X/(1,092727)

    12.766,99 - 2.000 = X/(1,092727)

    10.766,99 = X/(1,092727)

    X = 10.766,99 x 1,092727

    X= 11.765,38

    Como a questão pede para desprezar os centavos, então o gabarito correto é a alternativa E

  • Obrigado pelas explicações Laís Pires e Helison Costa, pois não temos muitos comentários sobre essa disciplina.

  • VP1 = VP2

    5000 + 8000/(1,03)^1 = 2000 + P/(1,03)^3 (MMC)

    5000 (1,03)^3 + 8000(1,03)^2 = 2000 (1,03)^3 + P

    5463,50 + 8487,20 = 2185,45 + P

    P = 13950,70 - 2185,45

    P = 11.765,25

  • Dados da questão:

    i = 3% a.m. = 0,03

    Pagando apenas o valor de R$ 2.000,00, na data em que deveria ter sido pago o valor de R$ 5.000,00, serão acrescidos 3% de juros sobre o saldo devedor, neste caso, R$ 3.000,00, portanto, usando a fórmula para montante na capitalização composta, teremos:

    M = C*(1 + i)^n

    M = 3.000*(1 + 0,03)^1

    M = 3.000*(1,03)

    M = 3.090,00


    Somando o saldo devedor atualizado, R$ 3.090,00, com a parcela no valor de R$ 8.000,00, ou seja, R$ 11.090, podemos calcular o valor da parcela a ser pago, assim:

    M = 11.090*(1 + 0,03)^2

    M = 11.090*1,0609

    M = 11.765,38


    Gabarito do professor: Letra “E".
  • Coloquei todos pra data focal (1) pra não ter que dividir os valores

    5000 (1,03)¹ + 8000 = 2000 (1,03)¹ + P/(1,03)²

    13150 = 2060 + P/1,03²

    11090= P/1,03²

    11090 x 1,0609 = P

    P = 11765,38

  • com a licença dos colegas, deixarei também minha colaboração o/

    • situação atual: 5k (n=0) + 8k (n=1)
    • proposta: 2k (n=0) + restante (n=3)

    qnto é o restante?

    • temos q jogar tudo lá pra frente (n=3).
    • são dois valores para jogar para frente (3k e 8k)

    • em n=0, descontamos o pgto à vista (2k), sobra 3k, joga para n=3
    • em n=1, joga 8k para n=3

    3k (de n=0 para n=3 com i=3%) -> 3x1,03³ = 3,2781

    8k (de n=1 para n=3 com i=3%) -> 8x1,03² = 8,4872

    • soma os resultados ali de cima q dá 11,765.

ID
2985469
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP 04, em um determinado ente público estadual, o estoque de

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª                PÁG. 165

    Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo histórico ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto:

    a. Os estoques adquiridos por meio de transação sem contraprestação, que devem ser mensurados pelo seu valor justo na data da aquisição;

    b. Os bens de almoxarifado, que devem ser mensurados pelo preço médio ponderado das compras, em conformidade com o inciso III do art. 106 da Lei 4.320/1964.

    Devem ser mensurados pelo custo histórico ou pelo custo corrente de reposição, dos dois o menor, os estoques mantidos para:

    a. Distribuição gratuita ou por valor irrisório; Exemplo: produtos a serem distribuídos por meio de cesta básica

    b. Consumo no processo de produção de mercadorias a serem distribuídas gratuitamente ou por valor irrisório. Exemplo: estoque para merenda escolar (quando a entidade possui merendeira que prepara a comida).

    NBC TS P 04

    27. A entidade pode comprar estoques com condição para pagamento a prazo. Quando a negociação contém efetivamente elemento de financiamento, por exemplo, a diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento.

    GAB. C

  • Vamos analisar as alternativas.

    A alternativa A) está errada, pois quando os estoques (serviços em andamento) tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, o custo deve ser mensurado pelo seu valor justo na data do seu recebimento.

    A alternativa B) está errada, pois estoques (livros são considerados estoques) devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o custo corrente de reposição quando são mantidos para distribuição gratuita ou por valor irrisório ou para consumo no processo de propdução de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório.

    A alternativa C) está certa, pois, conforme explicado na alternativa A), quando os estoques (livros são considerados estoques) tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, o custo deve ser mensurado pelo seu valor justo na data do seu recebimento.

    A alternativa D) está errada, pois despesas com comercialização não devem integrar o custo dos estoques, devendo ser reconhecidas como VPD do período em que são incorridas.

    A alternativa E) está errada, pois uma vez que essas peças de reposição são consideradas estoques, tem-se que entram na regra geral de mensuração: pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

    Dessa forma, está certa a letra C).

    Gabarito: LETRA C

  • Gab. Letra C

    Conforme MCASP 8ª Ed.

    ESTOQUES: Custo Histórico ou Valor Realizável Líquido, dos dois o MENOR.

    EXCETO:

    Estoques adquiridos em transação SEM contraprestação: Valor Justo.

    Bens de almoxarifado: Preço médio ponderado das compras.

    Exceção: Avaliados pelo Custos Histórico ou Custo Corrente de Reposição, os Estoques mantidos para:

    1.    Distribuição Gratuita ou Valor irrisório;

    2.     Consumo no processo de produção de mercadorias a serem distribuídas gratuitamente ou valor irrisório.

  • A alternativa A) está errada, pois quando os estoques (serviços em andamento) tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, o custo deve ser mensurado pelo seu valor justo na data do seu recebimento.

    A alternativa B) está errada, pois estoques (livros são considerados estoques) devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o custo corrente de reposição quando são mantidos para distribuição gratuita ou por valor irrisório ou para consumo no processo de propdução de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório.

    A alternativa C) está certa, pois, conforme explicado na alternativa A), quando os estoques (livros são considerados estoques) tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, o custo deve ser mensurado pelo seu valor justo na data do seu recebimento.

    A alternativa D) está errada, pois despesas com comercialização não devem integrar o custo dos estoques, devendo ser reconhecidas como VPD do período em que são incorridas.

    A alternativa E) está errada, pois uma vez que essas peças de reposição são consideradas estoques, tem-se que entram na regra geral de mensuração: pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

  • Questão sobre a NBC TSP 04 – Estoques, que estabelece o tratamento contábil para estoques no setor público.

    Um dos aspectos do tratamento contábil descritos na norma é a mensuração dos estoques, conforme a famosa regra geral estabelecida no item 15:

    15. Os estoques objeto desta norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto quando o disposto nos itens 16 ou 17, se aplicar.

    Entretanto, no setor público, temos uma particularidade em relação a contabilidade privada: constante presença de estoques de distribuição gratuita ou por valor irrisório. Exemplo: produtos a serem distribuídos por meio de cesta básica

    Nesse tipo de caso específico, a norma traz uma regra específica de mensuração:

    17. Estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o custo corrente de reposição quando são mantidos para:

    (a) distribuição gratuita ou por valor irrisório;

    (b) consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório.


    Atenção! Repare que nem faria sentido utilizarmos nesse caso o valor realizável líquido (preço estimado de venda menos custos), pois o estoque é mantido com o objetivo de distribuição gratuita.

    Além da regra geral, e da regra específica para bens gratuitos, temos ainda dois outros casos específicos que caem menos em prova, conforme MCASP:

    a. Os estoques adquiridos por meio de transação sem contraprestação, que devem ser mensurados pelo seu valor justo na data da aquisição;

    b. Os bens de almoxarifado, que devem ser mensurados pelo preço médio ponderado das compras, em conformidade com o inciso III do art. 106 da Lei 4.320/1964.

    Dica! Para facilitar, vou deixar um resumo das bases de mensuração com palavras-chave para vocês:

    (1) Regra: menor valor entre custo histórico e valor realizável líquido

    (2) Distribuição gratuita ou valor irrisório: menor valor entre custo histórico e custo corrente de reposição

    (3) Transação sem contraprestação: valor justo na data de aquisição

    (4) Almoxarifado: preço médio ponderado das compras.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Errado, a NBC TSP 04 não se aplica a esses tipos de serviços em andamento:

    2. A entidade que elabora e apresenta as suas demonstrações contábeis no regime de competência deve aplicar esta norma na contabilização de todos os estoques, com exceção dos seguintes:

    (...)

    (d) serviços em andamento proporcionados sem custos ou por valor irrisório cobrado diretamente do beneficiário.



    B) Errado, livros mantido para distribuição gratuita aos alunos de uma escola pública estadual devem ser mensurado pelo custo histórico ou custo corrente de reposição, dos dois o menor.


    C) Certo, livros adquiridos por meio de transação sem contraprestação de uma entidade privada devem ser mensurado pelo valor justo, conforme NBC TSP 04:

    6. Quando os estoques tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, o custo deve ser mensurado pelo seu
    valor justo na data do seu recebimento.


    D) Errado, o material de consumo adquirido a prazo pelo referido ente pode incluir os custos de transporte, se forem diretamente atribuíveis. Entretanto, despesas com comercialização e juros da operação não compõem o custo, conforme NBC TSP 04:

    19. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis no Fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e suprimentos. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.


    E) Errado, a mensuração será pela regra geral (menor valor entre custo e valor realizável líquido), conforme NBC TSP 04:

    12. Estoques no setor público podem incluir:

    (d) peças de reposição para instalações industriais e equipamentos, exceto aquelas tratadas pelas normas de ativos imobilizados;

    15. Os estoques objeto desta norma devem ser mensurados pelo valor de
    custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • A NBC TSP 04 destaca que devem ser mensurados pelo custo histórico OU pelo custo corrente de reposição, dos dois o MENOR, os estoques mantidos para:

    • Distribuição gratuita ou de valor irrisório (Ex.: produtos a serem distribuídos por meio de cesta básica)
    • Consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório (Ex.: estoque para merenda escolar, quando a entidade possui merendeira que prepara a comida).

ID
2985472
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere às demonstrações contábeis de uma determinada entidade pública, a NBC TSP 11 determina que

Alternativas
Comentários
  • 76. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer a qualquer dos seguintes critérios:

    [...]

    (b) o ativo está mantido essencialmente com a finalidade de ser negociado;

    21. O conjunto completo das demonstrações contábeis inclui:

    (a) balanço patrimonial;

    (b) demonstração do resultado;

    (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido;

    (d) demonstração dos fluxos de caixa;

    (e) quando a entidade divulga publicamente seu orçamento aprovado, comparação entre o orçamento e os valores realizados, quer seja como demonstração contábil adicional ou como coluna para o orçamento nas demonstrações contábeis;

    (f) notas explicativas, [...]; e

    (g) informação comparativa com o período anterior.

    Gab. D

  • 109.  A entidade deve apresentar, na demonstração do resultado, ou nas notas explicativas, a análise das despesas utilizando a classificação baseada na sua natureza ou na sua função dentro da entidade, devendo eleger o critério que proporcionar informação confiável e mais relevante.

    115.  As entidades que classificarem os gastos por função devem divulgar informação adicional sobre a natureza das despesas, incluindo as despesas de depreciação e de amortização e as despesas com benefícios a empregados.

    116.  A escolha entre o método da função das despesas e o método da natureza das despesas depende de fatores históricos e regulatórios e da natureza da entidade. Ambos os métodos proporcionam uma indicação daquelas despesas que podem variar, diretamente e indiretamente, com nível de vendas ou de produção da entidade. Dado que cada método de apresentação tem seu mérito, conforme características de diferentes tipos de entidade, esta norma estabelece que cabe à administração eleger o método de apresentação mais relevante e confiável.

  • De acordo com a NBC TSP11

    "A entidade deve apresentar, como informação mínima, balanço patrimonial, demonstração do resultado, demonstração dos fluxos de caixa e demonstração das mutações do patrimônio líquido, todos com informação comparativa relativa ao período anterior, bem como as respectivas notas explicativas. "

    Gabarito D

  • 112A . Para os fins desta norma, os termos “natureza da despesa” e “classificação funcional” não se confundem com os termos correspondentes utilizados no orçamento.

  • a) ERRADA. O Balanço Financeiro apresenta as receitas e despesas de natureza orçamentária assim como os ingressos e dispêndios extraorçamentários. A alternativa apresenta uma definição de Balanço PATRIMONIAL no qual deve apresentar Ativos Circulantes e não Circulantes e Passivos Circulantes e não Circulantes.

    b) ERRADA. O prédio mantido essencialmente com a finalidade de ser negociado deve ser classificado como Ativo CIRCULANTE. Conforme NBC 11, item 76-b: "O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer a qualquer dos seguintes critérios: [...] (b) o ativo está mantido essencialmente com a finalidade de ser negociado;"

    c) ERRADA. As contas comerciais a pagar que se espera que sejam exigidas durante o ciclo operacional normal da referida entidade devem ser classificadas no subgrupo Passivo CIRCULANTE.

    d) CORRETA. A Demonstração dos Fluxos de Caixa referente ao exercício financeiro de 2018, em conjunto com a informação comparativa relativa ao exercício financeiro de 2017, corresponde a uma informação mínima que deve ser apresentada pela referida entidade.

    e) ERRADA. A análise das despesas na Demonstração do Resultado deve utilizar o detalhamento baseado na sua natureza ou na sua função dentro da referida entidade, devendo eleger o critério que proporcionar informação confiável e mais relevante.

  • Questão complexa que exige conhecimento de diversos assuntos diferentes. Vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, pois a NBC TSP 11 sequer cita o Balanço Financeiro.

    A alternativa B) está errada, pois, conforme dispõe a NBC TSP 11:

    O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer a qualquer dos seguintes critérios: [...].

    (b) o ativo está mantido essencialmente com a finalidade de ser negociado;

     

    A alternativa C) está errada, pois as obrigações que se espera pagar durante o ciclo operacional normal são classificadas no Passivo Circulante (segundo a NBC TSP 11 e o MCASP, 8ª ed., pg. 430).

    A alternativa D) está certa, pois conforme a NBC TSP 11:

    A entidade deve apresentar, como informação mínima, balanço patrimonial, demonstração do resultado, demonstração dos fluxos de caixa e demonstração das mutações do patrimônio líquido, todos com informação comparativa relativa ao período anterior, bem como as respectivas notas explicativas.

    A alternativa E) também está errada, pois a “natureza da despesa” e a “classificação funcional” referidas na NBC TSP 11 não se confundem com os conceitos de mesmo nome provenientes do orçamento público. Vejamos: 

    112. A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa. As despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a sua natureza, como, por exemplo: depreciações, consumo de materiais, despesas com transporte, benefícios a empregados e despesas de publicidade, não sendo realocadas entre as várias funções dentro da entidade. 

    [...] 112-A Para os fins desta norma, os termos “natureza da despesa” e “classificação funcional” não se confundem com os termos correspondentes utilizados no orçamento.

    Portanto, a alternativa correta é a letra D).

    Gabarito: LETRA D

  • Finalmente uma questão fácil nessa prova de ninja.

  • Vi que nenhum comentário se atentou a outro erro da C. Então, lá vai:

    c) as contas comerciais a pagar que se espera que sejam exigidas durante o ciclo operacional normal da referida entidade devem ser classificadas no subgrupo Passivo não Circulante.

    CLASSE : PASSIVO (2)

    GRUPO : PASSIVO NÃO CIRCULANTE (2.2)

    O correto seria GRUPO e não SUBGRUPO!

  • Questão sobre as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP), conforme o MCASP.

    O MCASP trata desse assunto em sua Parte V, que tem como objetivo padronizar a estrutura e as definições dos elementos que compõem as DCASP. O manual utiliza como fundamento os dispositivos da Lei nº 4.320/1964, a LRF e as NBC TSP, consolidando todas as disposições relevantes.

    Nesse contexto, iremos analisar cada alternativa tendo em mente as regras trazidas pelo MCASP:

    A) Errado, o Balanço Patrimonial deve apresentar Ativos Circulantes e não Circulantes e Passivos Circulantes e não Circulantes como classes de contas, conforme NBC TSP 11:

    Balanço patrimonial

    Distinção entre circulante e não circulante

    70. A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no seu
    balanço patrimonial.


    B) Errado, o prédio mantido essencialmente com a finalidade de ser negociado deve ser classificado como Ativo Circulante no grupo Investimento Mantido para Venda, conforme NBC TSP 11:

    76. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer a qualquer dos seguintes critérios:

    (b) o ativo está mantido essencialmente com a finalidade de ser negociado;
     

    Dica! Isso ocorre tanto na contabilidade pública quanto na contabilidade privada. Ativos não circulantes, quando mantidos para venda e atendidos os requisitos contábeis, deverão ser classificados no ativo circulante. Fique de olho na pegadinha!


    C) Errado, as contas comerciais a pagar que se espera que sejam exigidas durante o ciclo operacional normal da referida entidade devem ser classificadas no subgrupo Passivo Circulante, conforme NBC TSP 11:

    80. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer a qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que o passivo seja exigido durante o ciclo operacional normal da entidade;



    D) Certo, não só a DFC, mas todas as DCs obrigatórias deverão ser apresentadas com informação comparativa relativa ao exercício anterior, conforme NBC TSP 11:

    53A. A entidade deve apresentar, como informação mínima, balanço patrimonial, demonstração do resultado, demonstração dos fluxos de caixa e demonstração das mutações do patrimônio líquido, todos com informação comparativa relativa ao período anterior, bem como as respectivas notas explicativas.


    E) Errado, ambas as classificações das despesas na Demonstração do Resultado (por função e por natureza) não se confundem com os termos utilizados no orçamento da entidade, conforme NBC TSP 11:

    109. A entidade deve apresentar, na demonstração do resultado ou nas notas explicativas, a análise das despesas utilizando o detalhamento baseado na sua natureza ou na sua função dentro da entidade, devendo selecionar o critério que proporcionar informação que seja fidedigna e mais relevante.

    112A. Para os fins desta norma, os termos "natureza da despesa" e "classificação funcional" não se confundem com os termos correspondentes utilizados no orçamento.



    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2985478
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as informações a seguir: 

Considere as seguintes transações ocorridas no mês de agosto de 2018 em uma determinada entidade pública estadual: 

- Arrecadação de receita de Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria no valor de R$ 9.550.000,00. Tal receita foi lançada em julho de 2018.
- Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 2.100.000,00 referente a agosto de 2018.
- Lançamento de receita de Contribuições no valor de R$ 1.500.000,00. Tal receita foi arrecadada em setembro de 2018.
- Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 90.000,00.
- Empenho de despesa no valor de R$ 85.000,00 referente à aquisição de um veículo novo. A entrega do veículo pelo fornecedor e a liquidação da despesa, pelo valor total do empenho, ocorreram em setembro de 2018. Tal despesa foi paga em janeiro de 2019 pelo valor total do empenho.
- Lançamento e arrecadação de Receita Patrimonial no valor de R$ 79.000,00.
- Empenho de despesa no valor de R$ 28.500,00 referente à aquisição de material de limpeza. A entrega do material pelo fornecedor e a liquidação e o pagamento da despesa, pelo valor total do empenho, ocorreram em setembro de 2018, mês em que todo o material adquirido foi utilizado pela entidade pública.
- Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 3.300,00 referente a Outros Serviços de Terceiros- Pessoa Física. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de agosto de 2018, para a pintura das paredes internas da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em junho de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 3.300,00, em dezembro de 2018.
- Pagamento a fornecedores no valor de R$ 1.400,00 referente a despesas com a aquisição de extintores de incêndio, cujo empenho e liquidação ocorreram em março de 2018.
- Utilização de plaquetas de alumínio para identificação de patrimônio no valor de R$ 1.100,00. As plaquetas estavam em estoque no início do mês de agosto de 2018 e se referem a despesa corrente paga em fevereiro de 2018.

Com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com o regime de competência, o impacto no ativo total no mês de agosto de 2018 foi

Alternativas
Comentários
  • Mês de agosto de 2018 em uma determinada entidade pública estadual:

    - Arrecadação de receita de Impostos, Taxas e C. de Melhoria de R$ 9.550.000. A receita foi lançada em julho de 2018.

    Apenas permuta no Ativo!

    - Empenho, liquidação e pgto de despesa corrente c/ Pessoal e Encargos Sociais de R$ 2.100.000 referente a agosto de 2018.

    (-) Caixa – Ativo R$ 2.100.000

     - Lançamento de receita de Contribuições de R$ 1.500.000. Tal receita foi arrecadada em setembro de 2018.

    (+) Contas a Receber - Ativo R$ 1.500.000

    - Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis de R$ 90.000.

     (-) Deprec. Acumulada - Ativo R$ 90.000

    - Empenho de despesa de R$ 85.000 referente à aquisição de um veículo novo. A entrega pelo fornecedor e a liquidação da despesa ocorreram em setembro de 2018. Tal despesa foi paga em janeiro de 2019 pelo valor do empenho.

    Não interfere no Ativo, pois não ocorreu o fato gerador em agosto!

    - Lançamento e arrecadação de Receita Patrimonial de R$ 79.000.

    (+) Contas a Receber – Ativo R$ 79.000

    - Empenho de despesa de R$ 28.500 referente à aquisição de material de limpeza. A entrega pelo fornecedor e a liquidação e o pagamento da despesa ocorreram em setembro de 2018, mês em que todo o material foi utilizado pela entidade pública.

    Não interfere no Ativo, pois não ocorreu o fato gerador em agosto!

     - Liquidação de despesa corrente de R$ 3.300 referente a Outros Serviços de Terceiros - PF. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de agosto de 2018, para a pintura das paredes internas da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em junho de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 3.300, em dezembro de 2018.

    Em agosto, só ocorrem VPD e Passivo!

    - Pagamento a fornecedores de R$ 1.400 referente a despesas com a aquisição de extintores de incêndio, cujo empenho e liquidação ocorreram em março de 2018.

    (-) Caixa - Ativo R$ 1.400

    - Utilização de plaquetas de alumínio para identificação de patrimônio de R$ 1.100. As plaquetas estavam em estoque no início do mês de agosto de 2018 e se referem a despesa corrente paga em fevereiro de 2018.

    (-) Estoque – Ativo R$ 1.100               Obs> A contrapartida é VPD!

    (=) Impacto no Ativo Total no mês de agosto (R$ 613.500)

    GAB. B

  •          Aqui precisamos analisar cada transação para determinar se houve impacto no ativo. Vamos lá:

    Gabarito: LETRA B

  • - Liquidação de despesa corrente de R$ 3.300 referente a Outros Serviços de Terceiros - PF. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de agosto de 2018, para a pintura das paredes internas da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em junho de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 3.300, em dezembro de 2018.

    Em agosto, só ocorrem VPD e Passivo!

    Como seria esse lançamento contábil?

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    Essa questão quer saber apenas o impacto no ativo em agosto de 2018, independentemente se o registro é VPA ou VPD ou se há contrapartida no passivo. Assim, vamos analisar todos os registros e totalizar o impacto.


    - Arrecadação de receita de Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria no valor de R$ 9.550.000,00. Tal receita foi lançada em julho de 2018. Mero fato permutativo que trocou um direito por um bem. Não houve impacto no ativo em agosto de 201.


    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 2.100.000,00 referente a agosto de 2018. O pagamento diminuiu o ativo.


    - Lançamento de receita de Contribuições no valor de R$ 1.500.000,00. Tal receita foi arrecadada em setembro de 2018. O lançamento teve o condão de aumentar o ativo.


    - Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 90.000,00. Diminuição do ativo em contrapartida de uma VPD.


    - Empenho de despesa no valor de R$ 85.000,00 referente à aquisição de um veículo novo. A entrega do veículo pelo fornecedor e a liquidação da despesa, pelo valor total do empenho, ocorreram em setembro de 2018. Tal despesa foi paga em janeiro de 2019 pelo valor total do empenho. Fato gerador deu-se apenas em setembro, logo não houve impacto no ativo.


    - Lançamento e arrecadação de Receita Patrimonial no valor de R$ 79.000,00. O lançamento enseja aumento do ativo.


    - Empenho de despesa no valor de R$ 28.500,00 referente à aquisição de material de limpeza. A entrega do material pelo fornecedor e a liquidação e o pagamento da despesa, pelo valor total do empenho, ocorreram em setembro de 2018, mês em que todo o material adquirido foi utilizado pela entidade pública. Fato gerador deu-se apenas em setembro, logo não houve impacto no ativo.


    - Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 3.300,00 referente a Outros Serviços de Terceiros- Pessoa Física. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de agosto de 2018, para a pintura das paredes internas da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em junho de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 3.300,00, em dezembro de 2018. Não houve, em agosto de 2018, lançamentos referentes ao ativo, apenas em relação ao passivo em contrapartida de uma VPD.


    - Pagamento a fornecedores no valor de R$ 1.400,00 referente a despesas com a aquisição de extintores de incêndio, cujo empenho e liquidação ocorreram em março de 2018. O pagamento diminuiu o ativo. Cabe dizer que anteriormente, em março, o ativo aumentou por ocasião da aquisição dos extintores.


    - Utilização de plaquetas de alumínio para identificação de patrimônio no valor de R$ 1.100,00. As plaquetas estavam em estoque no início do mês de agosto de 2018 e se referem a despesa corrente paga em fevereiro de 2018. Diminuição do ativo em razão do uso das plaquetas.


    Assim, temos:
    Operações que aumentaram o ativo: 1.500.000,00 + 79.000,00  = 1.579.500,00
    Operações que diminuíram o ativo: 2.100.000,00 + 90.000,00 + 1.400,00 + 1.100,00 = 2.192.500,00


    Impacto no ativo em agosto de 2018: 1.692.500,00 - 2.192.500,00 = - 613.500,00, o que corresponde à alternativa B.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • - Liquidação de despesa corrente de R$ 3.300 referente a Outros Serviços de Terceiros - PF. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de agosto de 2018, para a pintura das paredes internas da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em junho de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 3.300, em dezembro de 2018.

    Em agosto, só ocorrem VPD e Passivo!

    Agosto 2018 = D - Despesas com Serviços (VPD)         C - Fornecedor de serviços (passivo)    

    Dezemb. 2018 = D - Fornecedor de serviços (passivo)        C - Caixa (ativo)


ID
2985481
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as informações a seguir: 

Considere as seguintes transações ocorridas no mês de agosto de 2018 em uma determinada entidade pública estadual: 

- Arrecadação de receita de Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria no valor de R$ 9.550.000,00. Tal receita foi lançada em julho de 2018.
- Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 2.100.000,00 referente a agosto de 2018.
- Lançamento de receita de Contribuições no valor de R$ 1.500.000,00. Tal receita foi arrecadada em setembro de 2018.
- Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 90.000,00.
- Empenho de despesa no valor de R$ 85.000,00 referente à aquisição de um veículo novo. A entrega do veículo pelo fornecedor e a liquidação da despesa, pelo valor total do empenho, ocorreram em setembro de 2018. Tal despesa foi paga em janeiro de 2019 pelo valor total do empenho.
- Lançamento e arrecadação de Receita Patrimonial no valor de R$ 79.000,00.
- Empenho de despesa no valor de R$ 28.500,00 referente à aquisição de material de limpeza. A entrega do material pelo fornecedor e a liquidação e o pagamento da despesa, pelo valor total do empenho, ocorreram em setembro de 2018, mês em que todo o material adquirido foi utilizado pela entidade pública.
- Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 3.300,00 referente a Outros Serviços de Terceiros- Pessoa Física. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de agosto de 2018, para a pintura das paredes internas da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em junho de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 3.300,00, em dezembro de 2018.
- Pagamento a fornecedores no valor de R$ 1.400,00 referente a despesas com a aquisição de extintores de incêndio, cujo empenho e liquidação ocorreram em março de 2018.
- Utilização de plaquetas de alumínio para identificação de patrimônio no valor de R$ 1.100,00. As plaquetas estavam em estoque no início do mês de agosto de 2018 e se referem a despesa corrente paga em fevereiro de 2018.

Com base nessas transações tomadas em conjunto, o impacto no resultado patrimonial no mês de agosto de 2018 foi

Alternativas
Comentários
  • Mês de agosto de 2018 em uma determinada entidade pública estadual:

    - Arrecadação de receita de Impostos, Taxas e C. de Melhoria de R$ 9.550.000. A receita foi lançada em julho de 2018.

    Apenas permuta no Ativo!

    - Empenho, liquidação e pgto de despesa corrente c/ Pessoal e Encargos Sociais de R$ 2.100.000 referente a agosto de 2018.

    (-) VPD R$ 2.100.000

     - Lançamento de receita de Contribuições de R$ 1.500.000. Tal receita foi arrecadada em setembro de 2018.

    (+) VPA R$ 1.500.000

    - Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis de R$ 90.000.

     (-) VPD R$ 90.000

    - Empenho de despesa de R$ 85.000 referente à aquisição de um veículo novo. A entrega pelo fornecedor e a liquidação da despesa ocorreram em setembro de 2018. Tal despesa foi paga em janeiro de 2019 pelo valor do empenho.

    Não interfere no Ativo, pois não ocorreu o fato gerador em agosto!

    - Lançamento e arrecadação de Receita Patrimonial de R$ 79.000.

    (+) VPA R$ 79.000

    - Empenho de despesa de R$ 28.500 referente à aquisição de material de limpeza. A entrega pelo fornecedor e a liquidação e o pagamento da despesa ocorreram em setembro de 2018, mês em que todo o material foi utilizado pela entidade pública.

    Não ocorreu o fato gerador em agosto!

     - Liquidação de despesa corrente de R$ 3.300 referente a Outros Serviços de Terceiros - PF. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de agosto de 2018, para a pintura das paredes internas da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em junho de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 3.300, em dezembro de 2018.

    (-) VPD R$ 3.300

    - Pagamento a fornecedores de R$ 1.400 referente a despesas com a aquisição de extintores de incêndio, cujo empenho e liquidação ocorreram em março de 2018.

    Não ocorreu o fato gerador em agosto!

    - Utilização de plaquetas de alumínio para identificação de patrimônio de R$ 1.100. As plaquetas estavam em estoque no início do mês de agosto de 2018 e se referem a despesa corrente paga em fevereiro de 2018.

    (-) VPD R$ 1.100               

    (=) Resultado Patrimonial no mês de agosto (R$ 615.400)

    GAB. B

  • nao concordo com a resposta se as plaquetas foram pagas em fevereiro, as mesma ja tinha sido incorporada na VPD

    D = VPD

    C= Fornecedores nacionais=

    Esse lancamento e realizado quando da liquidação do empenho, nota-se que plaquetas sao empenhados como serviços de terceiros e encargos e não como material de consumo.

  • Para material de estoque, a VPD é reconhecida no momento do seu consumo. Lembrando que se trata de uma Despesa corrente não efetiva.

  • Alguém pode por favor me explicar por que Empenho de despesa no valor de R$ 85.000,00 referente à aquisição de um veículo novo não entra na VPD? ainda não consegui entender. A DVP calcula as despesas pelo empenho e a aquisição do veículo ocorreu em agosto.

  • Casal Concurseiro,

    Pelo enfoque Patrimonial a VPD ocorre no momento da Liquidação, e a questão diz que a liquidação dessa despesa referente a compra do veículo ocorreu em Setembro e a questão solicita o Resultado Patrimonial de Agosto/2018.

  • Alan Brito tem razão. A receita é reconhecida no dvp no lançamento. Obrigada, Alan. Foi muito esclarecedor!

  • Esta questão trata de Resultado Patrimonial, que consta da DVP, e de Variações Patrimoniais.


    A ideia é tomar a diferença entre o total das VPA (Variações Patrimoniais Aumentativas) e o total das VPD (Variações Patrimoniais Diminutivas). Assim, vamos classificar os lançamentos dados e identificar quais deles constituem VPA ou VPD no mês de agosto de 2018.


    - Arrecadação de receita de Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria no valor de R$ 9.550.000,00. Tal receita foi lançada em julho de 2018. Trata-se de uma VPA, uma vez que no lançamento o ativo aumenta sem contrapartida no passivo. Entretanto, ela foi reconhecida em julho de 2018, não afetando o resultado patrimonial de agosto de 2018.


    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 2.100.000,00 referente a agosto de 2018. Trata-se de uma VPD, uma vez que no momento do reconhecimento da dívida houve um aumento do passivo sem contrapartida no ativo. Nesse caso, como a VPD é reconhecida em agosto de 2018, ela afeta o resultado patrimonial desse mês.


    - Lançamento de receita de Contribuições no valor de R$ 1.500.000,00. Tal receita foi arrecadada em setembro de 2018. Trata-se de uma VPA, uma vez que no lançamento o ativo aumenta sem contrapartida no passivo. Como ela foi reconhecida em agosto de 2018, tem-se que ela afeta o resultado patrimonial desse mês.


    - Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 90.000,00. Enseja reconhecimento de VPD em agosto de 2018, uma vez que houve diminuição do ativo sem contrapartida no passivo, o que afeta o resultado patrimonial desse mês.


    - Empenho de despesa no valor de R$ 85.000,00 referente à aquisição de um veículo novo. A entrega do veículo pelo fornecedor e a liquidação da despesa, pelo valor total do empenho, ocorreram em setembro de 2018. Tal despesa foi paga em janeiro de 2019 pelo valor total do empenho. Trata-se de mero fato permutativo, uma vez que houve um ingresso de um ativo e uma contrapartida no passivo.


    - Lançamento e arrecadação de Receita Patrimonial no valor de R$ 79.000,00. Trata-se de uma VPA, uma vez que há aumento do ativo sem contrapartida no passivo. Portanto, afeta o resultado patrimonial de agosto de 2018.


    - Empenho de despesa no valor de R$ 28.500,00 referente à aquisição de material de limpeza. A entrega do material pelo fornecedor e a liquidação e o pagamento da despesa, pelo valor total do empenho, ocorreram em setembro de 2018, mês em que todo o material adquirido foi utilizado pela entidade pública. Trata-se de fato permutativo, pois, em agosto, houve apenas aumento do ativo (materiais) em contrapartida de um aumento do passivo (dívida a pagar). Não afeta o resultado patrimonial de agosto de 2018.


    - Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 3.300,00 referente a Outros Serviços de Terceiros- Pessoa Física. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de agosto de 2018, para a pintura das paredes internas da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em junho de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 3.300,00, em dezembro de 2018. Trata-se de uma VPD, uma vez que houve aumento no passivo (dívida) sem contrapartida no ativo.  Afeta o resultado patrimonial de agosto de 2018.


    - Pagamento a fornecedores no valor de R$ 1.400,00 referente a despesas com a aquisição de extintores de incêndio, cujo empenho e liquidação ocorreram em março de 2018. Trata-se de mero fato permutativo, uma vez que houve diminuição do ativo (caixa) em contrapartida de uma diminuição do passivo (dívida). Não afeta o resultado patrimonial de agosto de 2018.


    - Utilização de plaquetas de alumínio para identificação de patrimônio no valor de R$ 1.100,00. As plaquetas estavam em estoque no início do mês de agosto de 2018 e se referem a despesa corrente paga em fevereiro de 2018. Trata-se de uma VPD, uma vez que houve diminuição de um ativo (plaquetas) sem contrapartida no passivo. Afeta o resultado patrimonial de agosto de 2018.


    Assim, em agosto de 2018, temos:
    Total de VPA = 1.500.000,00 + 79.000,00 = 1.579.000,00
    Total de VPD = 2.100.000,00 + 90.000,00 + 3.300,00 + 1.100,00 = 2.194.400,00


    Resultado Patrimonial em agosto de 2018 = Total de VPA - Total de VPD = 1.579.000,00 - 2.194.400,00 = - 615.400,00, o que corresponde à alternativa B.


    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Eu fiz da seguinte forma (vamos analisando os acontecimentos individualmente, lembrando que a questão pede o impacto patrimonial no mês de agosto):

    - Arrecadação de receita de Impostos, Taxas e C. de Melhoria de R$ 9.550.000,00. A receita foi lançada em julho de 2018.

    Fato gerador ocorreu em julho!!!

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente c/ Pessoal e Encargos Sociais de R$ 2.100.000 referente a agosto de 2018.

    (-) VPD R$ 2.100.000

     - Lançamento de receita de Contribuições de R$ 1.500.000,00. Tal receita foi arrecadada em setembro de 2018.

    (+) VPA R$ 1.500.000

    - Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis de R$ 90.000.

     (-) VPD R$ 90.000

    - Empenho de despesa de R$ 85.000 referente à aquisição de um veículo novo. A entrega pelo fornecedor e a liquidação da despesa ocorreram em setembro de 2018. Tal despesa foi paga em janeiro de 2019 pelo valor do empenho.

    Variação patrimonial qualitativa!! Não muda em nada o Patrimônio Líquido, pois sai um ativo (caixa) e entra outro ativo (veículos) de mesmo valor.

    - Lançamento e arrecadação de Receita Patrimonial de R$ 79.000.

    (+) VPA R$ 79.000

    - Empenho de despesa de R$ 28.500 referente à aquisição de material de limpeza. A entrega pelo fornecedor e a liquidação e o pagamento da despesa ocorreram em setembro de 2018, mês em que todo o material foi utilizado pela entidade pública.

    Variação patrimonial qualitativa!! Não muda em nada o Patrimônio Líquido.

     - Liquidação de despesa corrente de R$ 3.300 referente a Outros Serviços de Terceiros - PF. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de agosto de 2018, para a pintura das paredes internas da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em junho de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 3.300, em dezembro de 2018.

    (-) VPD R$ 3.300

    - Pagamento a fornecedores de R$ 1.400 referente a despesas com a aquisição de extintores de incêndio, cujo empenho e liquidação ocorreram em março de 2018.

    Fato gerador ocorreu em março!!!

    - Utilização de plaquetas de alumínio para identificação de patrimônio de R$ 1.100. As plaquetas estavam em estoque no início do mês de agosto de 2018 e se referem a despesa corrente paga em fevereiro de 2018.

    (-) VPD R$ 1.100               

    (=) RESULTADO PATRIMONIAL (R$ 615.400)

    GABARITO LETRA B


ID
2985484
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o Balanço Orçamentário de um determinado ente público será elaborado utilizando-se, do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público,

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª PÁG. 412

    O Balanço Orçamentário será elaborado utilizando-se as seguintes classes e grupos do PCASP:

    a. Classe 5 (Orçamento Aprovado), Grupo 2 (Previsão da Receita e Fixação da Despesa); e

    b. Classe 6 (Execução do Orçamento), Grupo 2 (Realização da Receita e Execução da Despesa).

    GAB. A

  • Natureza da informação: orçamentária

    D 5.2.2.1.1.xx.xx Dotação Inicial

    C 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    ..............................

    D. 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito disponível

    C. 6.2.2.1.3.01.xx Crédito empenhado a liquidar

    ...............................

    D 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão da Receita

    C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    ..............................

    D. 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a realizar

    C. 6.2.1.2.x.xx.xx Receita realizada 

  • Onde eu consigo um MCASP esquematizado?

  • plano de contas: classe, grupo, subgrupo, título, subtítulo, item. subitem.

    receita: categoria econômica, origem, espécie, desdobramento para identificação de peculiaridades, tipo.

    despesa: categoria econômica, grupo de natureza da despesa, modalidade de aplicação, elemento de despesa, subelemento/desdobramento facultativo.

  • Essa questão versa sobre o Balanço Orçamentário e as classes de contas necessárias para a sua elaboração.


    Primeiramente, faz-se necessário lembrar que o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP é formado por 8 classes de contas, como se segue:





    Sobre a elaboração do Balanço Orçamentário, dispõe o MCASP que devem ser utilizadas as seguintes classes e grupos do PCASP:


    a) Classe 5 (Orçamento Aprovado), Grupo 2 (Previsão da Receita e Fixação da Despesa); e
    b) Classe 6 (Execução do Orçamento), Grupo 2 (Realização da Receita e Execução da Despesa).


    Dessa forma, tem-se que apenas a alternativa A é compatível com as classes e grupos listados acima.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2985487
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP 07, o valor residual do ativo é o

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 07 – Ativo Imobilizado.

    Valor residual do ativo é o montante estimado que a entidade obteria com a alienação do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade, a condição e o tempo de uso esperados para o fim de sua vida útil.

    GAB. C

  • A - valor realizável

    B - Valor que sofrerá impairment

    D-valor justo

    E-valor contábil

    Se estiver errado me alertem, é uma mera opinião.

  • Segundo a NBC TSP 07 – Imobilizado

    “Valor residual do ativo é o montante estimado que a entidade obteria com a alienação do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade, a condição e o tempo de uso esperados para o fim de sua vida útil.”

     

    Um exemplo ajuda a fixar o entendimento:

    Imagine que uma prefeitura adquira um veículo para a Secretaria de Saúde e que esse bem tenha um tenho estimado de vida útil de 08 anos. Decorrido esse tempo (8 anos), estando em condições de uso, a prefeitura não vai jogar fora esse veículo, ao contrário, irá vender para obter uma nova receita.

    Para realizar a venda, a Prefeitura terá deduzir todas as despesas incluídas no processo (abertura de licitação do tipo leilão, documentação em cartório...). O valor positivo, depois de deduzir todas as despesas, chama-se valor residual.

    Gabarito Letra C

  • Esta norma se aplica ao ativo imobilizado, incluindo:

    (a)equipamento militar especializado;

    (b)ativos de infraestrutura; e

    (c)ativos de contrato de concessão após o reconhecimento inicial e mensuração de acordo com NBC TSP 05 - Contratos de Concessão de Serviços Públicos: Concedente.

    6.Esta norma não se aplica a:

    (a)ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola; ou

    (b)direitos de exploração mineral e reservas minerais, tais como petróleo, gás natural e recursos não renováveis semelhantes.

  • Valor contábil é o montante pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação acumulada e das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável.

    Valor depreciável é o custo do ativo ou outro montante que substitua seu custo, menos seu valor residual.

    Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de ativo ao longo da sua vida útil.

    Perda por redução ao valor recuperável de ativo gerador de caixa é o montante pelo qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável.

  • Vejamos a definição de valor residual de um ativo (MCASP, 8ª ed., pg. 169):

    Valor Residual de um Ativo

    É o valor estimado que a entidade obteria com a alienação do ativo, caso o ativo já tivesse a idade, a condição esperada e o tempo de uso esperados para o fim de sua vida útil. 

    Com isso, sabemos que a alternativa correta é a letra C). Mas vejamos as demais:

    A alternativa A) está errada, pois nos dá a definição aproximada de valor em uso de ativo gerador de caixa (MCASP, 8ª ed., pg. 202).

    A alternativa B) está errada, pois tenta confundir o candidato utilizando a situação que motiva a redução ao valor recuperável (MCASP, 8ª ed., pg. 161).

    A alternativa D) está errada, pois nos dá a definição de valor justo líquido de despesas de venda (MCASP, 8ª ed., pg. 202).

    A alternativa E) está errada, pois nos dá a definição de valor contábil (MCASP, 8ª ed., pg. 161).

    Gabarito: LETRA C

  • Valor residual do ativo é o montante estimado que a entidade obteria com a alienação do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade, a condição e o tempo de uso esperados para o fim de sua vida útil.

    Gab C

  • Essa questão trata de mensuração de ativos. Esse assunto consta tanto na NBC TSP 07, quando no MCASP. Vamos analisar as alternativas.


    A) Essa alternativa está errada, pois ela dá a definição aproximada de valor em uso de ativo gerador de caixa (MCASP, 8ª ed., pg. 202).


    B) Essa alternativa está errada, pois ela utiliza a situação que motiva a redução ao valor recuperável (MCASP, 8ª ed., pg. 161).


    C) Essa alternativa está certa, pois está compatível com a definição de valor residual trazida pelo MCASP:


    É o valor estimado que a entidade obteria com a alienação do ativo, caso o ativo já tivesse a idade, a condição esperada e o tempo de uso esperados para o fim de sua vida útil. 


    D) Essa alternativa está errada, pois traz a definição de valor justo líquido de despesas de venda (MCASP, 8ª ed., pg. 202).


    E) Essa alternativa está errada, pois traz a definição de valor contábil (MCASP, 8ª ed., pg. 161).


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2985490
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP 02, uma transação com contraprestação é aquela em que um ente público recebe

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 02 – Receita de Transação com Contraprestação.

    Transação com contraprestação é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços, ou tem passivos extintos, e diretamente entrega em troca um valor aproximadamente equivalente (prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos) à outra parte.

    GAB. E

  • Segundo a NBC TSP 02

    As entidades do setor público podem auferir receitas de transações com ou sem contraprestação. A transação com contraprestação é aquela segundo a qual a entidade recebe ativos ou serviços, ou tem passivos extintos, e diretamente entrega em troca um valor aproximadamente equivalente (prioritariamente sob a forma de bens, serviços ou uso de ativos) à outra parte. Exemplos de transações com contraprestação são:

    (a) a compra ou a venda de bens ou serviços; ou

    (b) o aluguel ou arrendamento de itens do ativo imobilizado a valor de mercado

    Um exemplo ajuda a fixar o entendimento:

    Sabemos que as entidades públicas, diferente das privadas, não visam ao lucro. Entretanto, podem obter fontes de recursos de diversas formas a fim de custear seus serviços. Uma das formas de obtê-las é através das receitas patrimoniais, sendo uma delas a de aluguéis de seus imóveis. Um exemplo claro é o estádio do Maracanã, que é do Estado do Rio de Janeiro, mas Flamengo e Fluminense pagam aluguel para seus jogos.

    Gabarito Letra E

  • #Análise detalhada da questão

    Passo 1 - Definições importantes:

    Transação sem contraprestação: é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e, em contrapartida, entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca. (NBC TSP 1)

    Transação com contraprestação: é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor aproximadamente igual em troca, prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos. (NBC TSP 2)

    Passo 2 - Análise do que pede a questão:

    A questão quer a definição de transação com contraprestação, logo itens A e B já são excluídos por conta disso.

    A) valor de terceiro sem diretamente entregar em troca valor aproximadamente igual, como é a aquisição de um terreno por valor irrisório para a construção de uma praça.

    Incorreta. Definição em desacordo com o comando da questão.

    B) valor de terceiro sem diretamente entregar em troca valor aproximadamente igual, como é a taxa cobrada da população pela coleta do lixo.

    Incorreta. Definição em desacordo com o comando da questão

    Passo 3 - Análise das alternativas restantes:

    C) ativos ou serviços, ou tem passivos extintos, e diretamente entrega em troca um valor aproximadamente equivalente a outra parte, como são as receitas tributárias decorrentes do poder soberano do referido ente.

    Incorreta. A definição está em consonância com o conceito de transação com contraprestação. No entanto, o problema é o exemplo citado pela banca, visto que receitas tributárias são consideradas transações sem contraprestação.

    D) ativos ou serviços, ou tem passivos extintos, e diretamente entrega em troca um valor aproximadamente equivalente a outra parte, como é a taxa cobrada da população pela prestação de serviços de educação por valor irrisório.

    Incorreta. A definição está em consonância com o conceito de transação com contraprestação. No entanto, o problema é o exemplo citado pela banca, visto que as taxas cobradas de valor irrisório também são consideradas transações sem contraprestação.

    E) ativos ou serviços, ou tem passivos extintos, e diretamente entrega em troca um valor aproximadamente equivalente a outra parte, como é a receita de aluguel de itens do ativo imobilizado praticados a valor de mercado.

    Correta. A definição está em consonância com o conceito de transação com contraprestação e a receita de aluguel de itens do ativo imobilizado é exatamente um exemplo de transação com contraprestação.

    Gabarito: item "E"

    Espero humildemente ter ajudado. :D

  • Vejamos a definição de transação com contraprestação:

    Transação com contraprestação: É aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor aproximadamente igual em troca, prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos.

    Assim, a única alternativa que se encaixa nessa definição é a letra E).

    Gabarito: LETRA E

  • Essa questão trata sobre transação com contraprestação, que está presente tanto no MCASP quanto na NBC TSP 02.


    Vejamos a definição de transação com contraprestação:


    Transação com contraprestação: É aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor aproximadamente igual em troca, prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos.


    Assim, a única alternativa que se encaixa nessa definição é a alternativa E.


    Gabarito do Professor: LETRA E.

ID
2985493
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP 08, um software que é parte integrante de um hardware, sendo este o elemento mais significativo, deve ser tratado como

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 08 – Ativo Intangível.

    7. Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem forma física, como disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou patente) ou em um filme. Ao determinar se o ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado, de acordo com a NBC TSP 07 – Ativo Imobilizado, ou como ativo intangível nos termos desta norma, a entidade deve avaliar qual elemento é mais significativo. Por exemplo, software de máquina-ferramenta controlada por computador, que não funciona sem esse software específico, é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. Ele se aplica ao sistema operacional de computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.

    GAB. D

  • A questão é simples e um exemplo ajuda a explicar:

    Imagine um computador. Este ativo deve ser contabilizado como não circulante no grupo de imobilizados. Quando um software faz parte integrante deste computador (ou hardware, pois está instalado no HD), como o Windows sete, por exemplo, não podemos inseri-lo no balanço, pois não é parte da propriedade da entidade.

    Caso fosse um software desenvolvido para a entidade ou por ela, aí sim poderíamos inserir no balanço como ativo intangível.

     

    Gabarito Letra D

  • Ativo intangível precisa ser SEPARÁVEL

    No caso do exemplo acima, o software é parte integrante do hardware..

    Outros exemplos:

    Computador e sistema operacional (considerando que só exista o windows) = São integrados (não separáveis) -> Imobilizado;

    Computador e pacote office (não são intrinsecamente dependentes) - Computador é imobilizado e software é intangível.

  • Um software que é parte integrante de um hardware, sendo este o elemento mais significativo, quer dizer o software está lá dentro quietinho, imobilizado, sem poder sair de lá pra dizer que é o cara. Quando o software puder sair, viajar, sem que mate seu hardware, será inatingível (trocadalho do carilho).

  • Boa. Noite Trata-se de contabilidade pública por mencionar a NBCT SP
    Obrigado pela colaboração 
    Bons estudos
  • Pessoal, tanto a NBC TSP 08, quanto o MCASP 8ª ed., pg. 190, dispõem que no caso de um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis, é necessário avaliar qual o elemento mais significativo.

    No caso de um software que é parte integrante de um hardware tem-se, portanto, que se trata de um ativo imobilizado, o que torna correta a alternativa D).

    De outro lado, caso tivéssemos um software que não é parte integrante de um hardware, ele seria um ativo intangível.

    Gabarito: LETRA D

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    Essa questão trata de mensuração de ativos.


    Tanto a NBC TSP 08 quanto o MCASP dispõem que no caso de um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis, é necessário avaliar qual o elemento mais significativo.


    Como o software em questão é parte integrante de um hardware, que é um ativo imobilizado, tem-se, portanto, que se trata de um ativo imobilizado, o que torna correta a alternativa D.


    De outro lado, caso tivéssemos um software que não é parte integrante de um hardware, ele seria um ativo intangível.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2985496
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, para o registro da variação patrimonial diminutiva com ajuste de perdas de estoques, quanto à natureza da informação

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª PÁG. 166

    O lançamento para contabilização do ajuste de perdas de estoques para adequar ao valor realizável líquido é o seguinte:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.6.1.8.x.xx.xx VPD com Ajuste de Perdas de Estoques

    C 1.1.5.9.x.xx.xx (-) Ajuste de Perdas de Estoques

    GAB. A  Obs> Não existe conta de resultado, mas VARIAÇÃO PATRIMONIAL (VPA/VPD)!

  • Não existe conta de Resultado no Setor Público, somente Patrimonial, Orçamentária e de Controle, qualquer alteração no PL é uma VPA ou VPD (Natureza Patrimonial), a letra C afirma que acontece um débito no Ativo mas o Ativo aumenta com Débito e nesse caso está diminuindo, o que faz com que o Débito seja na VPD e o crédito no Ativo - Letra A

  • Boa tarde 
    Trata-se de contabilidade pública por mencionar o manual de contabilidade aplicado a contabilidade pública 
    obriga
  • A letra A também não reflete o lançamento que consta no MCASP, pois é de natureza patrimonial, mas será creditado o ajuste de perdas em contrapartida a uma VPD. Essas bancas chegam a manipular informações de acordo com o que querem para prejudicar o candidato, isso não é justo! Nenhuma resposta está de acordo com o MCASP.

  • Daniele Caroline Machado, o registro da VPD é sim um lançamento a debito. E os lançamentos de variações patrimoniais são do grupo 1,2,3 e 4 (contas patrimoniais)

  • Gab. Letra A

    Depois de muito refletir, finalmente entendi a relação entre o enunciado e as alternativas.

    No início eu pensei que no próprio enunciado já estava afirmando que foi "debitada uma VPD", portanto nas alternativas eu procurei uma que contivesse um crédito, no caso um crédito no ativo circulante - estoques.

    Mas depois eu vi que o enunciado somente afirmava que houve uma VPD, e queria que indicasse a alternativa que seria registrada essa VPD. Como uma VPD aumenta a Débito, então faz todo o sentido a alternativa correta ser a Letra A, tendo em vista que a conta da VPD para perdas de Estoques é exatamente a exposta na alternativa A

    3.6 - Desvalorização e Perda De Ativos e Incorporação de Passivos.

    Se alguém também ficou com essa mesma dúvida de interpretação como eu, talvez ajude.

  • Pensa no seguinte:

    1) ele se refere a uma VPD. Portanto, a natureza da informação será patrimonial, sobrando 2 alternativas.

    2) na alternativa C, se eu debitasse uma conta do ativo, ela aumentaria, pois esta tem natureza devedora. Como ele fala em VPD, o PL deve sofrer uma redução e não aumento.

    Assim, sobre a alternativa A.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    Essa questão trata do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP e de lançamentos contábeis. Vamos começar relembrando a organização do PCASP e a natureza de informação das classes de contas que o formam:





    Note que o registro na classe VPD ocorre numa classe com natureza de informação patrimonial.  Isso já nos permite descartar as alternativas B, D e E, que mencionam outras naturezas de informação.


    Agora, uma parte sutil: a questão está tratando somente do lançamento contábil na classe VPD. Ela não quer saber da contrapartida desse lançamento. Por conta disso, podemos descartar a alternativa C, que menciona o Ativo Circulante, que é um grupo da classe Ativo e não da classe VPD. Com isso, sobra a alternativa A.


    De fato, o registro ocorrerá no grupo 3.6 - Desvalorização e perda de ativos e incorporação de passivos, que corresponde à alternativa A.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2985499
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um Auditor Fiscal estava trabalhando no processo Estimar Custos em um projeto com base nas melhores práticas do PM BOK 5ª edição. Era necessário fazer a estimativa de um grande pacote de trabalho que envolvia créditos tributários. Para isso, o Auditor utilizou um método que usa uma relação estatística entre dados históricos relevantes e outras variáveis, para calcular a estimativa de custos para o pacote, conseguindo produzir altos níveis de precisão dependendo da sofisticação e dos dados básicos colocados no modelo. O método utilizado pelo Auditor denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Estimativa análoga

    A estimativa análoga de custos usa os valores como escopo, custo, orçamento e duração ou medidas de

    escala como tamanho, peso e complexidade de um projeto anterior semelhante como base para estimar o

    mesmo parâmetro ou medida para o projeto atual. Esta técnica conta com o custo real de projetos anteriores

    semelhantes como base ao estimar os custos do projeto atual. É uma abordagem que estima o valor bruto,

    algumas vezes ajustado para diferenças conhecidas da complexidade do projeto.

    A estimativa análoga de custos é frequentemente usada para estimar um valor quando há uma quantidade

    limitada de informações detalhadas sobre o projeto como, por exemplo, na sua fase inicial. A estimativa análoga

    de custos usa informações históricas e opinião especializada.

    Ela é geralmente menos dispendiosa e consome menos tempo que outras técnicas, mas normalmente

    é também menos precisa. Estimativas análogas de custos podem ser aplicadas a um projeto inteiro ou a

    segmentos do projeto, em conjunto com outros métodos de estimativa. É mais confiável quando os projetos

    anteriores são semelhantes de fato e não somente aparentam ser, e a equipe do projeto preparando as

    estimativas tem a habilidade técnica necessária.

    Estimativa paramétrica

    A estimativa paramétrica utiliza uma relação estatística entre dados históricos relevantes e outras variáveis

    (por exemplo, metros quadrados em construção) para calcular uma estimativa de custos para o trabalho do

    projeto. Esta técnica pode produzir altos níveis de precisão dependendo da sofisticação e dos dados básicos

    colocados no modelo. Estimativas paramétricas de custos podem ser aplicadas a um projeto inteiro ou aos

    segmentos do mesmo, em conjunto com outros métodos de estimativa.

    Estimativa "Bottom-Up"

    A estimativa "bottom-up" é um método para estimar um componente do trabalho. O custo de pacotes de

    trabalho individuais ou atividades é estimado com o maior nível de detalhes especificados. O custo detalhado

    é então resumido ou repassado para níveis mais altos para ser utilizado em subsequentes relatórios e

    rastreamento. O custo e a precisão da estimativa de custos "bottom-up" geralmente são influenciados pelo

    tamanho ou complexidade da atividade individual ou pacote de trabalho.

    Estimativas de três pontos

    A precisão das estimativas de custos de uma atividade pontual pode ser a perfeiçoada considerando-se a

    incerteza e o risco nas estimativas e usando três estimativas para definir uma faixa a proximada do custo da

    atividade:

    Mais provável (cM ) . O custo da atividade, baseado num esforço de avaliação realista para o trabalho

    necessário e quaisquer outros gastos previstos.

    Otimista ( cO ) . Os custos da atividade são baseados na análise do melhor cenário para a atividade.

    Pessimista ( cP ) . Os custos da atividade são baseados na análise do pior cenário para a atividade.

  • Ferramentas/Técnicas de Estimar as Durações das Atividades:

    ∴ Opinião Especializada;

    ∴ Estimativa Análoga;

    ∴ Estimativa Paramétrica;

    ∴ Estimativa de Três Pontos;

    ∴ Técnicas de tomada de decisões em grupo;

    ∴ Análise de Reservas;

    .

    .

    At.te

    Foco na missão 

  • A questão cobra conhecimento sobre a técnica de estimativa de custos que utiliza uma relação estatística entre dados históricos relevantes e outras variáveis.
    Conforme o PMBOK, existem algumas técnicas que podem ser utilizadas para a estimativa de custos, são elas:

    1. Estimativa análoga: é uma técnica que utiliza valores (por exemplo, custo e orçamento) de um projeto anterior, que seja semelhante ao projeto atual, como base para estimativa do projeto atual [1].
    2. Estimativa paramétrica: é uma técnica que utiliza “um relacionamento estatístico entre dados históricos relevantes e outras variáveis para calcular uma estimativa de custos para o trabalho do projeto. Esta técnica pode produzir altos níveis de exatidão, dependendo da sofisticação e dos dados básicos colocados no modelo" [1].  Por exemplo, historicamente, na cidade de Salvador a Fazenda Pública tem 1 crédito tributário por habitante no ano, estima-se então que ela terá 2.000.000 de créditos tributários no próximo ano (considerando que Salvador tenha 2 milhões de habitantes).
    3. Estimativa bottom-up: é um método para estimar o custo dos componentes de trabalho do projeto (pacotes de trabalho) “de baixo para cima". Primeiramente, o custo de cada pacote de trabalho no maior nível de detalhe é estimado, podendo inclusive ir até o nível de atividade do projeto. Posteriormente, o custo detalhado é então agregado para os níveis mais altos, com isso é possível ter o rastreamento do custo do projeto do maior nível até o nível mais detalhado do escopo [1].
    4. Estimativa de três pontos:  é uma técnica que utiliza “três estimativas para definir uma faixa aproximada do custo de uma atividade: mais provável (mp), custo da atividade baseado num esforço de avaliação realista para o trabalho exigido; otimista (o), custo com base na análise do cenário de melhor caso da atividade; e pessimista (p), custo com base na análise do cenário de pior caso da atividade" [1]. A estimativa de três pontos triangular utiliza a média entre os três valores (o + mp + p / 3) enquanto a beta estabelece ponderação, com valor maior para a estimativa mais provável (o + 4 x mp + p / 6)

    Assim, é possível identificar que a questão trata da estimativa paramétrica.



    Gabarito da professora: Letra C.




    Referência:

    [1] Guia PMBOK 6ª Edição (Um Guia do Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos (PMBOK® Guide) - 6ª edição, Project Management Institute, Inc., 2017).


ID
2985505
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A análise SWOT torna-se uma ferramenta estratégica quando se realiza o cruzamento que verifica a influência que as forças e fraquezas possuem sobre as oportunidades e as ameaças, e, a partir daí, são definidos os planos de ação. Podem ser realizadas quatro estratégias, dentre as quais se encontram: 

I. Pontos Fracos x Ameaças (WT): ocorre quando a organização se encontra no cenário mais crítico e pessimista. Tem como finalidade minimizar perdas e impactos negativos que as fraquezas e ameaças podem causar, buscando diminuir as chances de uma fraqueza se tornar, na realidade, uma ameaça.
II. Pontos Fortes x Ameaças (ST): utiliza o ponto forte para diminuir a probabilidade de uma ameaça identificada acontecer na organização. É uma estratégia que tende a buscar uma posição de conforto para a organização, pois busca diminuir a força de uma ameaça externa. 

I e II referem-se, correta e respectivamente, às estratégias

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E!

     

    I: buscando diminuir as chances de uma fraqueza se tornar, na realidade, uma ameaça = Estratégia de DEFESA

     

    II: busca diminuir a força de uma ameaça externa = Estratégia de CONFRONTO

  • Estratégia de reforço: pontos fracos x oportunidades -> estratégia utilizada quando se deseja identificar, analisar e superar uma fraqueza para poder aproveitar uma oportunidade.

    Estratégia ofensiva: pontos fortes x oportunidades -> procura identificar e aperfeiçoar os pontos fortes para aproveitar oportunidades.

    Estratégia de confronto: pontos fortes x ameaças -> desenvolve-se estratégia para utilizar os pontos fortes da empresa para enfrentar e reduzir a ocorrência de ameaças.

    Estratégia de defesa: pontos fracos x ameaças -> objetiva desenvolver ações defensivas para se proteger ou diminuir o impactos de eventuais ameaças.

    fonte: vide comentário de colega da questão Q995396

  •  

    Angélica Resende - 30 de Julho de 2019, às 10h14 - Útil (6)

     

    Ambiente Interno = ponto forte e ponto fraco (controláveis)

    Ambiente Externo = oportunidades e ameaças (não controláveis)

     Fraco + Ameaças = Estratégia de Defesa (Problemas)

     Fraco + Oportunidades = Estratégia de Reforço (Limitações)

     Forte + Ameaças = Estratégia de Confronto (Vulnerabilidade)

     Forte + Oportunidades = Estratégia Ofensiva (Alavancagem)

    Comentario referente a questão Q995396

     

    Gostei desse comentario e me fez acertar essa questão.

  • Outra classificação possível é:

    Estratégia de sobrevivência: Pontos fracos X Ameaças.

    Estratégia de manutenção: Pontos fortes X Ameaças.

    Estratégia de crescimento: Pontos fracos X Oportunidades.

    Estratégia de desenvolvimento: Pontos fortes X Oportunidades.

  • copiou e colou uma questão da FGV

  • Gab. E

    pontos fracos x oportunidades: reforço.

    pontos fortes x oportunidadesofensiva.

    pontos fortes x ameaças: confronto.

    pontos fracos x ameaças: defesa.

  • Explicação nota mil do professor!

  • GABARITO E

    No vídeo, há a resolução da questão.

    Assistir a partir de 03:29:20

    https://www.youtube.com/watch?v=7CshwH6VBWI

    fonte: 1ª Overdose de Questões TRF3 - Estratégia Concursos - Prof. Rodrigo Rennó

  • (DCRO)

    l .............................................FRACO.............................................FORTE.............l

    l AMEAÇA..............................Defesa.............................................Confronto...........l

    l OPORTUNIDADE...............Reforço............................................Ofensiva.............l

    +

    (SMCD)

    l .............................................FRACO.............................................FORTE................l

    l AMEAÇA............................Sobrevivência....................................Manutenção..........l

    l OPORTUNIDADE.............Crescimento.......................................Desenvolvimento..l

  • Novidade na FCC!

    Essa questão foi formulada pelo que é conhecido como Matriz SWOT cruzada ou análise TOWS. Já adianto que é absolutamente a mesma coisa que os autores da Administração denominam como posturas estratégicas.

    Vamos consolidar o que você precisa saber para acertar a questão:

    Gabarito: E

  • a dica é saber que pforte com ameaça é confronto e , pfraco com oportunidade é reforço. o resto é obvio


ID
2985508
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Suponha que um Auditor Fiscal tenha participado da elaboração do mapa estratégico da SEFAZ-BA, de acordo com o BSC. Como resultados do trabalho foram listados os indicadores a seguir:

I. Índice de investimentos - Índice de liquidez do tesouro - Índice de evolução da base tributária - Índice de endividamento.
II . Percentual de ocorrência de riscos não mitigados - Índice de cumprimento dos requisitos de qualidade.

Os indicadores agrupados em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

    O BSC engloba quatro áreas: financeira, processos internos, clientes e aprendizado e crescimento.

    I. Índice de investimentos - Índice de liquidez do tesouro - Índice de evolução da base tributária - Índice de endividamento.

    Indicadores financeiros.

    II . Percentual de ocorrência de riscos não mitigados - Índice de cumprimento dos requisitos de qualidade. 

    Indicadores de processos internos.

  • questão feita em eliminação das 4 perspectivas.

  • questão bem elaborada

  • As 4 perspectivas do BSC:

    -Financeira

    -Clientes

    -Processos Internos

    -Aprendizado e Crescimento

  • Essa prova da SEFAZ - BA - Veio Administração pura.

  • A questão parece complexa, mas se você observar, pode eliminar quatro alternativas só percebendo que a opção I refere-se à perspectiva financeira.

  • Gosto de questões assim, pra pensar. Por eliminação e pela lógica, acertei.


ID
2985511
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Nos sistemas transacionais, os dados sofrem diversas alterações como inclusão, alteração e exclusão. Antes de serem carregados no ambiente de um Data Warehouse, os dados são filtrados e limpos, de forma a gerarem informação útil. Após esta etapa, esses dados

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    O gabarito está de acordo com a característica dos dados do DW que é de ser "não volátil", ou seja, não sofre mudanças. Por conseguinte, não há necessidade do bloqueio do controle de concorrência, os dados no DW estão lá para consultas e operações OLAP.

  • Questão retirada do site DevMedia

    O Data Warehouse consiste a junção de diversas tecnologias que permitem fazer , para posterior análise das informações. Devido ao ambiente projetado, o Data Warehouse tem uma única fonte de dados, que facilita muito o trabalho do analista, porque os dados que lá existem estão tratados e não há redundância das informações.

    A variação em relação ao tempo consiste na manutenção de um histórico de dados em relação ao período de tempo maior que dos sistemas comuns, isto significa que as  não são aplicadas em tempo real, de forma a não comprometer o desempenho dos  OLTP.

    A orientação por assunto é uma característica importante, pois toda a modelagem do Data Warehouse é orientada a partir dos principais assuntos da empresa.

  • questão difícil porque tem um mini-erro na B, isso de "não volátil" não significa que não pode ser alterado!

    Isso significa que não será perdido ou alterado CASO a máquina seja desligada. Se fosse no dia da prova eu ficaria entre B e D, mas no fim acho que eu descartaria a D porque não tenho nenhuma comprovação de que eu tenha que organizar meu DW por data de extração.

    fora que o examinador fez um deslocamento da oração subordinada adverbial que é digno de pena

  • a) ficam disponíveis para a mineração em tempo real, pois tais dados são constantemente atualizados a partir da chave de tempo que indica o dia em que foram extraídos dos sistemas transacionais.

    Incorreta, uma das características de um DW é que os dados são não voláteis.

    .

    b) podem sofrer operações de consulta, mas, devido a sua não volatilidade, não podem ser alterados, não havendo necessidade de bloqueio por concorrência de usuários ao seu acesso.

    Correta, na verdade, a menos errada conforme os colegas já explicaram abaixo

    .

    c) são reunidos a partir de diversas fontes de dados, o que facilita muito o trabalho do analista, embora este tenha que lidar com a grande redundância das informações.

    Incorreta, os dados ao passar da base operacional da organização para um DW são limpos e transformados, nesta 'limpeza e transformação' ocorre a retirada das redundâncias.

    .

    d) ficam ordenados pela data da extração do sistema transacional, sendo necessárias técnicas de data mining para fazer a sua recuperação orientada por assunto.

    Incorreta, outra característica de um DW é que são variantes no tempo, ou seja, precisos em relação ao tempo, pois apresentam resultados no momento em ocorrido o fato.

    Talvez você não se lembre desta característica, porém pense na situação hipotetica: estamos criando um DW sobre futebol, ao carregar os dados nele sobre a última copa que o Brasil venceu, não faria sentido ser ordenado pela data de extração(ano: 2019) entretanto ele deve ser preciso ao momento que ocorreu o fato: ano:2002

    .

    e) são classificados somente pelo assunto principal de interesse da organização. Por exemplo, em uma organização de arrecadação de impostos, os dados são organizados pelo cadastro de contribuintes que possuem impostos a recolher

    Incorreta, não faz o menor sentido 'engesar' um assunto principal para um sistema tão complexo.

  • valeu pela explicação MAX Q, muito bom..

  • a) Os dados em um DW passam por um processo chamado ETL, em que são extraídos das múltiplas fontes heterogêneas, transformados e posteriormente carregados no DW. Esse processo costuma ser programado para ser realizado de forma periódica, então não podemos dizer que os dados de um DW podem ser analisados/minerados em tempo real. ERRADA

    b) Essa é a nossa resposta. A não volatilidade é uma das características que descrevem um data warehouse. Ela determina que os dados nessas estruturas, uma vez carregados, não são atualizados, já que o DW visa representar fielmente o estado dos dados em vários momentos do tempo, de modo a possibilitar comparações históricas.

    Em relação aos bloqueios por concorrência, considero que esse foi um detalhe um pouco difícil para uma prova que não foi da área de TI. Os bloqueios no controle de concorrência servem para que as modificações realizadas nos dados não influenciem de forma indevida nas outras transações que estão ocorrendo de forma simultânea. Assim, como os dados são não voláteis, não há atualizações em dados históricos, o que dispensa a necessidade de tal controle. CERTA

    c) A tarefa de integração de dados realizada no processo de ETL visa justamente diminuir as redundâncias de informações, eliminando múltiplas representações para os mesmos dados. ERRADA

    d) Os dados armazenados no DW podem ser ordenados de diferentes maneiras, a depender da análise. Além disso, técnicas de mineração de dados são apenas uma das maneiras com que se pode extrair as informações de um DW, não sendo absolutamente necessária a sua utilização. ERRADA

    e) Os data warehouses são orientados a assunto, ou seja, há agrupamentos de itens pelos vários assuntos de interesse da organização. Além disso, no momento das análises, os dados de um DW podem ser classificados e organizados de diferentes formas, de acordo com todas as características presentes nas dimensões. Assim, é incorreto afirmar que a classificação dos dados está restrita ao assunto de principal interesse da organização. ERRADA

    Gabarito: B


ID
2985514
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Para buscar na tabela Contribuintes todos os nomes de contribuintes (campo nomeContribuinte) que terminam com a letra s, um Auditor utilizou corretamente a instrução SQL

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

    LIKE e NOT LIKE

    O operador LIKE é utilizado na cláusula WHERE para pesquisar um padrão específico em uma coluna.

    Existem dois curingas utilizados em conjunto com o operador LIKE:

     

    % - o percentual representa zero, um, ou múltiplos caracteres

    _ - O underscore representa um simples caracter

     

    O percentual e o underscore podem ser utilizados combinados. Sua sintaxe é:

     

    SELECT column1, column2, ...

    FROM table_name

    WHERE columnN LIKE pattern;

     

     

    Também existe o LIKE utilizado junto ao NOT, veja um exemplo:

     

    SELECT * FROM Customers

    WHERE CustomerName NOT LIKE ’a%’;

  • Responder

    QUASE não vi o SEARCH na A kkkk foi difícil achar a diferença entra A e E

  • Como a resposta certa pode ser um `SELECT *` se a questão pede um campo específico?

  • Como comentaram antes,a questao pedia um campo especifico

  • Também não entendi de pedir campo específico e ser SELECT *. Peçam comentário do professor.

  • O comando LIKE é cobrado com frequência em concursos. Ele permite a realização de comparação entre padrões em cadeias de caracteres e comporta a utilização de wildcards, como % e _. 

    Note que o examinador queria que fossem retornados os nomes dos contribuintes, não todos os campos da tabela, mas a única alternativa que utiliza a sintaxe correta de um comando SQL é a letra E, apesar do select trazer todos os campos (*). Por esse motivo, e como o campo nome está contido no conjunto de todos os campos da tabela, essa é a resposta.

  • Somente por eliminação mesmo. Não ficou claro, tendo em vista o campo específico.

    A

    SEARCH * FROM Contribuintes WHERE nomeContribuinte LIKE '%s';

    B

    SELECT nomeContribuinte FROM Contribuintes WHERE nomeContribuinte LIKE '*s';

    C

    SELECT * FROM Contribuintes WHERE nomeContribuinte FINISHED BY '%s';

    D

    SEARCH nomeContribuinte FROM Contribuintes WHERE nomeContribuinte FINISHED BY 's';

    E

    SELECT * FROM Contribuintes WHERE nomeContribuinte LIKE '%s';


ID
2985517
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Solicitou-se a um Auditor analisar os endereços IP listados abaixo.

Sufixo DNS específico de conexão:
Endereço IPv6 .................... : 2804:14c:122:86k6::1008 
Endereço IPv6 .................... : 2804:14c:122:86b6:9d9d:91c0:a266:c8b8
Endereço IPv6 Temporário........... : 2804:14c:122:86b6:6157:ba6e:cb64:37e2
Endereço IPv6 de link local ....... : fe80::9d9d:91c0:a266:c8b8%7
Endereço IPv4.........................: 192.168.0.21 
Máscara de Sub-rede ............................. : 255.255.255.0
Gateway Padrão.................... : fe80::ea20:e2ff:fe0f:c832%7

Ele concluiu corretamente que o endereço

Alternativas
Comentários
  • a) SEMPRE não, pode ter 1, 2 ou 3 algarismo em cada um dos 4 octetos.

    b) O valores do IPv4 vão até 255.

    c) EXATAMENTE. Um endereço IPv6 é representado por 8 blocos de 16 bits cada um, separados pelo dois pontos (:) . Cada grupo de 16 bits, chamado de decahexateto ou duocteto, possui 4 simbolos hexadecimais que, quanto ao alfabeto, podem variar de "a" até "f", mas em sentido mais amplo podem variar de 0000 a FFFF. 

    d) Nada a ver iniciar com o ano.

    e) Os dois pontos duplicados são aceitos para representar blocos só com zeros(por exemplo, posso representar 0000 com :: ou seja 0000 seria o mesmo que ::)

  • A Letra E está errada por causa do "%" no meio do bloco?

  • Lucian Gomes, o erro da alternativa "E" está em afirmar que sinal de pontuação duplicado "::" é incorreto.

    O IPv6 utiliza oito blocos de quatro dígitos hexadecimais (16 bits), cada bloco é separado por dois pontos. Um exemplo seria: 2001:0DB8:3FA9:0000:0000:0000:00D3:9C5A

    É possível encurtar um endereço IPv6 eliminando os zeros à esquerda de cada bloco:

    2001:DB8:3FA9:0:0:0:D3:9C5A

    Podemos encurtar ainda mais o endereço, substituindo todos os blocos de zeros adjacentes por um conjunto de dois pontos (“::”): 2001:DB8:3FA9::D3:9C5A

    Existe também o ID de zona que não faz parte do endereço. O ID de zona é marcado no final do endereço de link local na forma “%ID” e muda para cada computador. Esse ID serve para representar qual adaptador local lida com o endereço em questão, ou seja, o ID de zona busca o adaptador proprietário do endereço.

    Fonte: webpovoa.com/ipv6/

  • Tu estuda pra cair uma questão ordinária de fácil dessas.


ID
2985520
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um Auditor recebeu uma mensagem de e-mail, aparentemente de seu banco, com um link para verificar a existência de uma dívida de cartão de crédito não paga. Preocupado com a situação, clicou no link e forneceu os dados de seu cartão de crédito para pagar a suposta conta. Dias depois percebeu na fatura do seu cartão que foram feitas diversas compras online em sites de comércio eletrônico na Internet. A situação descrita permite concluir que esse Auditor foi vítima de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    a) Rot - Na verdade existe o termo Root o qual se refere aos Rootkits conjunto de programas que utiliza mecanismos para esconder e assegurar a presença do invasor no computador comprometido.

     

    b) Backdoors são programas que procuram dar a garantia de retorno a um computador comprometido, sem utilizar novas técnicas de invasão, ou
    retornarem ao computador comprometido sem serem notados.

     

    c) O Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para
    computador. Difere do vírus por não embutir cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos

     

    d) Phishing é o tipo de fraude por meio da qual um golpista tenta obter dados pessoais e financeiros de um usuário, pela utilização combinada de meios técnicos e engenharia social.

     

    e) Ransomware  é um tipo de software nocivo que restringe o acesso ao sistema infectado com uma espécie de bloqueio e cobra um resgate para que haja o desbloqueio.

  • GABARITO: D

    O auditor foi pescado, caiu na isca.

    Phishing: tipo de ataque que possui o objetivo de "pescar" informações de dados pessoais importantes através de mensagens falsas. Com está prática, os criminosos podem obter diversos dados do usuário, como senhas de acesso a bancos.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • O cara é auditor e é noob o suficiente para cair em uma armadilha dessa kkkkk

  • Gabarito D Phishing é o termo que designa as tentativas de obtenção de informação pessoalmente identificável através de uma suplantação de identidade por parte de criminosos em contextos informáticos.
  • Phishing site,mensagem ou e-mail falso,parecido com o verdadeiro,com a intenção de capturar informações de identificações de identificação pessoal.

  • Assertiva D

     recebeu uma mensagem de e-mail, aparentemente de seu banco phishing.

  • Depois dessa é melhor pedir exoneração do cargo xD


ID
2985523
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um profissional da área administrativa de certa instituição recebeu um Analista de Sistemas que estava fazendo o levantamento de requisitos para a construção de um novo software. Ao informar ao Analista um requisito não funcional para seu departamento, o profissional corretamente disse que

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Estamos diante de uma restrição de tempo, e esta sempre é um requisito não funcional.

    SE TEM: TEMPO DE RESPOSTA, TEMPO DE PROCESSAMENTO, TEMPO DE QUALQUER COISA é requisito não funcional.

  • A - A resposta a uma consulta de dados deveria durar no máximo dois segundos para não atrasar seu trabalho. ( único que faz uma restrição sobre o sistema)

    B - O sistema deveria permitir a alteração de dados incluídos de forma equivocada. (Funcional)

    C - O acesso ao sistema deveria ser por meio de uma senha composta por letras e números e não apenas por números. (Funcional)

    D - O sistema deveria permitir a exclusão de registros de pessoas que deixaram de ser clientes da instituição. (Funcional)

    E - O sistema, após consultar os dados de um cliente, deveria permitir a impressão dos dados(Funcional).

  • A questão cobra conhecimento sobre a classificação dos requisitos na engenharia de software.

    Os requisitos de software são, frequentemente, classificados como requisitos funcionais e requisitos não funcionais:
    1. Requisitos funcionais: “são declarações de serviços que o sistema deve fornecer, de como o sistema deve reagir a entradas específicas e de como o sistema deve se comportar em determinadas situações. Em alguns casos, os requisitos funcionais também podem explicitar o que o sistema não deve fazer" [1].
    2. Requisitos não funcionais: “são restrições aos serviços ou funções oferecidos pelo sistema, incluindo restrições de timing, restrições no processo de desenvolvimento e restrições impostas pelas normas. Ao contrário das características individuais ou serviços do sistema, os requisitos não funcionais, muitas vezes, aplicam-se ao sistema como um todo" [1]. 
    Diante disso, analisemos as alternativas:

    A)      CERTA. Trata-se de um requisito não funcional, pois refere-se a restrições de velocidade, ou seja, restrição de tempo de execução das consultas do software.

    B)      ERRADA. Trata-se de um requisito funcional, pois refere-se ao que o sistema deve permitir fazer (funcionalidade de alterar dados).

    C)      ERRADA. Trata-se de um requisito funcional, pois refere-se a ao que o sistema não deve permitir, não deve aceitar entrada de senha composta por apenas números.

    D)      ERRADA. Trata-se de um requisito funcional, pois refere-se ao que o sistema deve permitir fazer (funcionalidade de excluir dados).

    E)      ERRADA. Trata-se de um requisito funcional, pois refere-se ao que o sistema deve permitir fazer (funcionalidade de imprimir dados).

    Gabarito da professora: LETRA A.



    Referência:

    [1] Engenharia de Software, Ian Sommerville; tradução Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves; revisão técnica Kechi Hirama. — 9. ed. — São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

  • A , RESTRIÇÃO SERIA " NÃO FUNCIONAL"

  • Requisitos não funcionais possuem aspecto quantitativo.


ID
2985526
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Os web services são componentes de software na web que podem fornecer determinados serviços a aplicações criadas em diferentes linguagens. Podem usar o protocolo SOAP para transferência de mensagens em formato XML. Para descrever a estrutura destas mensagens geralmente utiliza-se

Alternativas
Comentários
  • WSDL - Web Service Description Language

    Baseada em XML
    Descrever a disponibilidade do serviço
    Facilita o consumo de web services
    Associada ao protocolo SOAP
    Facilita a comunicação entre sistemas diferentes seja possível

     

    Letra B

  • Perfeito meus amigos, a tecnologia SOAP é descrita WSDL (Web Service Description Language).

    Resposta: B

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!