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Prova FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Pedagogo


ID
3908815
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

No contexto do primeiro parágrafo, as expressões dotações iniciais de participantes e lisura do processo constituem

Alternativas
Comentários
  • Na verdade um texto ideológico.

  • GABARITO: LETRA B

    Questão muito bem elaborada, exigiu bastante raciocínio do candidato.

  • Questão muito boa.

  • É isso aí, meu camarada, isonomia e equidade para uma verdadeira justiça social!

  • GABARITO B

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre = dotações iniciais de participantes e lisura do processo constituem os fatores diretamente condicionantes da possibilidade de haver justiça no processo distributivo das riquezas.

  • Questão difícil mas muito boa!

    Gabarito: B

  • Liiiii 500 vezes é não entendi foi nada....

  • marquei a B, e depois marquei a E.. OSHEEE kkk


ID
3908818
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Em síntese, depreende-se da leitura do segundo parágrafo que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → De acordo com a leitura do 2º parágrafo: A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas.

    → Ou seja, segundo o trecho em negrito, as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência.

    E as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

  • #Agregando

    A) a condição familiar de origem não tem peso determinante no desenvolvimento das qualidades pessoais de uma criança.

    Incorreta. Alternativa diverge completamente do exposto no texto, conforme enxerto a seguir: " A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida.

    B) as aspirações e os sonhos das crianças e dos jovens só se formularão quando tiverem alcançado alguma possibilidade de realização.

    Incorreta. A assertiva fez uma correlação diferente do texto. Vou tentar explicar de maneira mais simples rsrs... Na assertiva, a banca fala que os sonhos e as aspirações das crianças e dos jovens só serão alcançadas, caso haja uma possibilidade de realização, no entanto, de acordo com o texto, a possibilidade de realização das aspirações/sonhos está mais relacionada com a distribuição igualitária de riquezas.

    C) a dotação injusta de talentos individuais faz com que não haja equidade ao final do processo de distribuição das riquezas.

    Incorreta. O texto não fala de uma "dotação injusta de talentos individuais". Pelo contrário, a falta de dotação inicial e de equidade na distribuição de riquezas é que sucumbe a pluralidade de escolhas dos jovens e adultos.

    D) a capacitação natural para a vida leva a tornar vicioso o jogo distributivo das riquezas disponíveis em cada ocasião.

    Incorreta. Se dependêssemos da capacitação natural da vida, todos, a partir do nascimento, teríamos um leque de possibilidades à disposição, no entanto, de acordo com o texto, são as condições iniciais de vida (em outras palavras, boas condições de moradia, saúde e educação...) que ampliam nosso leque de escolhas ao longo da vida. A justificativa está no seguinte enxerto: "[...]ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?"

    E) as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

    Correta. A justificativa central para a assertiva está no seguinte trecho: "A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe (impede - grifo meu) a margem de escolha...[...]". Ou seja, se as crianças e os jovens não tiverem um mínimo de igualdade nas condições iniciais, os opções ficam mais restritas e isso acaba restringindo os seus possíveis talentos.

    Espero ter ajudado. :D

    !DICA! Quem tiver interesse, há vários artigos gratuitos publicados na internet (Brasil Escola e Revista Cult, de leitura bem acessível) do sociólogo francês Pierre Bordieu, que explicam melhor sobre o tema central do texto: relação entre capital econômico e capital intelectual.

    Gabarito: item "E"

  • Ótima explicação da professora Isabel!

  • Gabarito E

    A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência.


ID
3908821
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A) dotações iniciais dos participantes = condição financeira do cidadão.

    B) jogo viciado na origem e no processo = O comprometimento da equidade nas condições iniciais e no processo.

    C) falta de um mínimo de equidade  = falta de igualdade

    D) envenena os valores da convivência = corrompe (envenena) a qualidade (os valores) do convívio (da convivência). OK.

    E) de modo a ampliar seu leque (2º parágrafo) = expandir o horizonte de escolhas possíveis

  • GABARITO: LETRA D

    → envenena os valores da convivência (2º parágrafo) = corrompe a qualidade do convívio

    → Observa-se que temos uma frase com o mesmo sentido, as cores iguais referem-se a esses termos com significados semelhantes.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Envenena = corrompe

    Valores = qualidade

    convivência = convívio

    GABARITO: LETRA D

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  • Equidade = tratar os desiguais desigualmente = discriminação equivalente a cada tipo de pessoa. Por que a letra C está incorreta?

  • Sobre a C: o que falta não é as pessoas serem discriminadas igualmente, mas sim terem as mesmas condições iniciais.

    Fonte - profa. Isabel Vega

  • Sobre a C, equidade não é tratar com discriminação. Mas promover igualdade de acordo com as condições sociais e etc de cada individuo.

  • Essa FCC é de lascar.

  • Esse tipo de pergunta tem que analisar a primeira palavra com a primeira apresentada...a segunda com a segunda...e assim vai!

    EX: Letra A: DOTAÇÃO/ LICITAÇÃO...


ID
3908824
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. (...) Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

  • GABARITO: LETRA C

     a) Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam → verbo "ter", conforme a norma-padrão, não pode ser usado com o sentido de "existir".

     b) O autor do texto está convicto sobre o papel que desempenha no futuro de cada indivíduo as condições de seu nascimento → frase está na ordem indireta, colocando na ordem direta, ordem canônica, observa-se que o núcleo do sujeito está no plural, logo, verbo deve ir ao plural (=que as condições de seu nascimento desempenham no futuro de cada indivíduo).

     c) Argumenta-se no texto que a equidade de oportunidades é um fator determinante para uma justa distribuição das riquezas → CORRETO.

     d) A menos que houvessem mais oportunidades para que cada indivíduo desenvolva seu talento, não ocorrerá justiça no processo → verbo "haver" com sentido de "existir" é um verbo impessoal e não deve ser flexionado (=houvesse).

     e) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens devem corresponder sua realização, para que não se frustrem seu desenvolvimento → o quê deve corresponder? Sua realização (=sujeito posposto ao verbo, ele está no singular, o correto é "deve").

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • C

    MARQUEI D, ESSE HAVER ME MATA.

  • Vamos à caça aos erros!

    a) O verbo "ter" com sentido de existir é considerado informal pela norma culta. O aconselhável seria o verbo "haver".

    b) A forma verbal "desempenha" deveria estar no plural para concordar com o sujeito "condições de seu nascimento"

    c) GABARITO

    d) O verbo haver com sentido de existir não vai ao plural.

    e) A forma verbal "devem" deveria estar no singular para concordar com o sujeito "sua realização". Sendo assim "deve"

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  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO....''

  • GABA c)

    b) sobre o papel que as condições desempenham no futuro de cada indivíduo (INCORRETA)

  • Temos dois erros na A, vejamos. A. Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam.

    Verbo esforçar.

    Qual o sujeito? Gente.

    Então:

    Por mais que se esforce

    O verbo "ter" não pode ser empregado no sentido de "existir"

    Existe/há gente que ...

  • E pra quem estudou também.

  • E pra quem estudou também.

  • E pra quem estudou também.

  • E pra quem estudou também.

  • Vou colocar algumas coisas que observei, se houver erros, avisem-me!

    A) Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso(...) "Tem gente" está no singular então o verbo também deve estar, de forma direta ficaria:

    Tem gente que não consegue obter sucesso por mais que se esforce!!

    Vi gente falando também que o verbo ter com sentido de existir não é aceito na regra culta.

    B) O autor do texto está convicto sobre o papel que desempenha no futuro de cada indivíduo as condições de seu nascimento.

    Desempenha deveria estar no plural e também sempre que retiro o texto da ordem direta, devo marcar com a vírgula, então depois de indivíduo deveria ter uma vírgula, pois de forma direta ficaria:

    O autor do texto está convicto sobre o papel que as condições de seu nascimento desempenham no futuro de cada indivíduo.

    C) É a correta

    D) Verbo haver com sentido de existir não vai para o plural, então ficaria houvesse.

    E) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens devem (...).

    Sonhos e aspirações são o sujeito da frase, o sujeito não deve ser preposicionado, então a preposição "A" antes do sujeito "Sonhos" torna essa frase errada.

  • lkkkkkkkkk

  • A) Por mais que se esforcem, GENTE que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam.(TER no sentido de existir, não é norma culta e sim linguagem coloquial, o correto é trocar pelo verbo HAVER)

    B) O autor do texto está convicto sobre o papel que DESEMPENHAM no futuro de cada indivíduo AS CONDIÇÕES de seu nascimento.

    C) Argumenta-se no texto que a equidade de oportunidades é um fator determinante para uma justa distribuição das riquezas. (GABARITO)

    D) A menos que HOUVESSE mais oportunidades para que cada indivíduo desenvolva seu talento, não ocorrerá justiça no processo. (Haver no sentido de existir fica no singular)

    E) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens DEVE CORRESPONDER SUA REALIZAÇÃO, para que não se frustrem seu desenvolvimento.


ID
3908827
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

No emprego das formas verbais, são regulares a flexão e a concordância na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     a) Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças → correto, correlação futuro do subjuntivo + futuro do presente do subjuntivo. 

     b) Caso não se retenhem seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer → o correto é "retivessem".

     c) Como eles não requiseram maior igualdade de oportunidades, viram-se prejudicados pelo processo a que se deram um referendo → o correto é "requereram".

     d) Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vir pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir → o correto é "vier".

     e) À medida que se recomporem as condições iniciais do processo, será maior a possibilidade de se atenderem a cada um de seus ideais → o correto é "recompuserem".

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Caso não se retenham seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer.

    A frase exige que o verbo reter ,verbo em segunda conjugação (radical + -a), esteja no presente do subjuntivo. Vale ressaltar que o presente do subjuntivo é um tempo verbal usado para indicar uma ação do presente ou do futuro, caso da frase acima.

    Resultado, letra A.

  • A ) contiverem .....seguirá

    B ) Caso não se estivessem...Não alcançaria (..)

    C )como não requereram ....viram -se prejudicados.

    D ) Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vier

    E) À medida que se recompuserem as condições

    (..) será maior a possibilidade

  • A) Correto

    B) Retenham

    C) Requereram

    D) Vier

    E) Recompuseram

  • Como se estuda este tipo de assunto ?

  • VIR x VIER

    Verbo vir – Futuro do subjuntivo:

    (quando ou se eu) vier

     

    Exemplos:

    Quando ele vier para a escola conversaremos com ele.

     

      

    Verbo ver – Futuro do subjuntivo:

    (quando ou se eu) vir

     Exemplos:

    Quando ele vir com seus próprios olhos, passará a acreditar.

  • Ewerson Pulquerio Santos eu acho que através de concordância e flexão verbais

  • A

    FIQUEI NA DÚVIDA ENTRE A E E.

  • Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças.

    esse ele concorda com que\;/

  • Arthur, manja muito

  • A) Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças. (CORRETO)

    B) Caso não se retenhem(essa conjugação nem existe! o correto seria RETENHAM) seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer.

    C) Como eles não requiseram(Verbo requerer no pretérito perfeito do indicativo é requereram) maior igualdade de oportunidades, viram-se prejudicados pelo processo a que se deram um referendo.

    D)Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vir(verbo vir no futuro do subjuntivo é vier) pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir.

    E)À medida que se recomporem (verbo recompor no futuro do subjuntivo é recompuser) as condições iniciais do processo, será maior a possibilidade de se atenderem a cada um de seus ideais.

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  • Pode começar frase com pronome oblíquo átono ?

  • Entendo que esse "Se" não é um pronome oblíquo, @Hortencia Machado, pois não tem função de objeto ou qualquer outra...acredito tratar-se de uma conjunção subordinada adverbial que inicia uma oração subordinada adverbial condicional.

  • Fiquei em dúvida na A pelo uso do pronome "ele", mas deve estar se referindo a "processo", e não a "vícios do processo", por questão de lógica.

  • Trata-se de uma oração subordinada adverbial condicional invertida

    ele (processo) seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças, Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas,

    A conjunção "SE" introduz a oração subordinada adverbial condicional. A palavra negativa (não) atrai o pronome oblíquo "se" configurando um caso de próclise.

  • GABA a)

    Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças.

  • "Processo" não pode ser núcleo do sujeito.. está preposicionado. Logo, o núcleo é "os vícios". Por conseguinte a concordância deveria ser: eles seguirão sendo envenenados....

    Alguém pode me explicar se meu raciocínio está errado e porque?

  • Dúvida:

    Que justifica o ultimo se da letra D vir antes do verbo "  às riquezas a se distribuir" ???

  • Só uma curiosidade, para fins de concatenação da matéria:

    Também se manteria a correção gramatical da primeira frase se se alterasse para a seguinte forma:

    • Se se não contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá (...)

    Isso porque em colocação pronominal havendo duas palavras atrativas antecedentes o pronome poderá ficar tanto após as duas quanto entre elas. Outro exemplo:

    • Se não me quer mais, diga. => Se me não quer mais, diga.

    Ademais, assertiva D:

    Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vir pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir.

    • Pretérito imperfeito do subjuntivo, vir: vier.
  • Galera, na questão A) qual é a função dos dois "SE"?

    O primeiro é uma conjunção condicional, certo?

    e o segundo?

  • Não entedi uma coisa:

    A professora (no vídeo ao lado) não corrigi a letra "B" da mesma forma que está corrigido no slide que aparece (fazer ou fazem)...???

  • A professora isabel arrebenta demais nos gabaritos comentados!

  • Virei estatística...

    Caí na letra D.

    O correto é VIER.

  • Se não contiver... então ele seguirá...

  • Mal entendi a pergunta kkkk

  • pensei em colocação pronominal e errei.

  • Flexão de verbo é apenas o pior assunto de português kkkk


ID
3908830
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Ao constituir uma visão geral do século XX, que considera breve e extremado, o historiador Eric Hobsbawm

Alternativas
Comentários
  •  O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX.

    C) faz reconhecer uma desconstrução geral e radical das expectativas e dos ideais gerados no decorrer do longo século XIX. ⨠ Correto, o historiador, diz ao final do primeiro parágrafo, que o século 20 foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. (desconstrução geral dos ideais do século XIX).

    GABARITO. C

  • GABARITO: LETRA C

    → Segundo o texto: Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

    → Observa-se, claramente, que o autor faz uma deconstrução, monstra que ocorreu um demoronamento dos pilares construídos ao longo do tempo.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Não precisar interpretar o texto como todo, o próprio autor faz referência do século XIX com os fatos ocorrido no século XX.

    Gabarito: C

  • Indo um pouco além da questões, vou dar algumas contribuições pessoais, ou pitacos pessoais, sobre o texto. Quando o Hobsbawm fala da irresponsabilidade da ortodoxia econômica, vocês sabem de que, provavelmente, ele está falando? Sim, deles, Milton Friedman, os Chicago Boys e a Escola de Chicago.

    A carreira inteira do Friedman foi criticar o capitalismo keynesiano desenvolvido nos anos 50 e 60, que o Hobsbawm descreve como a "era de ouro" do século XX.

    Bom, é notório que desde as eleições da Margaret Tatcher, no UK, e do Ronald Reagan, nos EUA, começaram a ser aplicadas as chamadas políticas neoliberais com inspiração na Escola de Chicago.

    Depois de 50 disso, estamos vivenciado novos períodos de ascensão do populismo de extrema-direita no mundo. Será que a Escola de Chicago funcionou? Funcionou p/ quem? Ficam as perguntas. Uma dica: o João Amoedo e o Paulo Guedes podem responder.

  • Nossa resposta está no texto:

    O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX

    Letra (C) faz reconhecer uma desconstrução geral e radical das expectativas e dos ideais gerados no decorrer do longo século XIX.

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  • Gabarito C

    Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 

  • sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 


ID
3908833
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Estabelecem entre si uma relação de causa e efeito, nessa ordem, os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A) O que era esse legado? A decomposição do que fora construído. Qual foi a causa do legado? O breve e extremado século XX.

    E) O fato de (causa) cair por terra os sistemas institucionais fez com que (consequência) aumentasse a barbárie da política.

    @qineditas_

    bons estudos!

  • GABARITO: LETRA E

    → caem por terra os sistemas institucionais / barbárie da política (4º parágrafo).

    → Relação de causa/consequência (=o fato de → causa) cairem por terra os sistemas institucionais (=faz com que → consequência) ocorra uma barbárie da política.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • bem lembrado, Pedro... a dica de "o fato de fez com que" é valiosa! acabei caindo no erro e marquei a letra A.

  • Essa dica esperta aí de utilizar essa expressão

    O fato de (causa) fez com que (consequência) eu vi a professora Adriana Figueiredo mencionar

  • barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política...

    A expressão "barbárie da política" não está no texto...

  • NÃO tem a palavra "barbárie" no texto, de certa forma é um a extrapolação mesmo que funcione como sinônimo.

  • O fato de (causa) fez com que (consequência)

  • Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais(CAUSA) que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

    Se "sistemas institucionais" preveniam o "barbarismo contemporâneo" logo;

    sem "sistemas institucionais" o "barbarismo contemporâneo" prevalece!

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  • A grande pegadinha é que barbárie politica não consta no texto. Porem interpretamos que houve.

  • Anotação: Fato de (causa) Faz com que: (consequência).

  • COMENTÁRIO SOBRE A LETRA C

    Alternativa: ondas de revolução global / a história do século XX em três “eras” (2º parágrafo).

    Trecho do texto: "Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global."

    As ondas da revolução global dizem respeito a primeira catástrofe, portanto, não é causa para divisão da história do século XX por Hobsbawm.

    Até.

  • Acho que um grande "macete" para se resolver esse tipo de questão, que, inclusive, também é recorrente em bancas como a CEBRASPE, é a utilização de conjunções com o valor pedido pelo examinador.

    Sabe-se que conjunções coordenativas conclusivas exprimem essa ideia de causa e efeito - nessa ordem; sendo o "inverso" de conjunções explicativas, que indicam o efeito (consequência) e causa nessa ordem.

    Conjunções coordenativas conclusivas:

    Logo, portanto, por conseguinte, por isso, assim etc.

    Poder-se-ia dizer, portanto, que

    "caem por terra os sistemas institucionais (que, inclusive, são aqueles que previnem o barbarismo político), logo a barbárie da política "aparece".

    Procurando essa mesma ideia em nas outras assertivas não se acharia o mesmo valor.

    Da mesma forma, a gente poderia substituir por Conjunções Subordinadas Adverbiais Condicionais, porque também exprimem esse valor, nessa ordem, de causa e efeito (a condição é uma causa hipotética):

    Se (...), então; contanto que, desde que.

    "Se caem por terra os sistemas institucionais (que, inclusive, são aqueles que previnem o barbarismo político, conforme o texto), então a barbárie da política "aparece".

    Nós podemos nos utilizar de verbos que não são localizados no texto, porque o examinador apenas quer o sentido entre as frases.

    Procurando essa mesma ideia em outras assertivas não se acharia o mesmo valor.

  • GAB E

     Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, POR CAUSA DISSO= caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, DE MODO QUE= ACABA DANDO lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

    caem por terra os sistemas institucionais / barbárie da política (4º parágrafo).

    CAUSA= caem por terra os sistemas institucionais

    CONSEQUÊNCIA= barbárie da política

  • Gabarito: E

    Não consegui chegar ao raciocínio pelas dicas dos colegas abaixo.

    Assim: OLHE PARA O TEXTO.

    Somente dessa forma dará para chegar à resposta correta.

    caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política = Por causa que os sistemas institucionais caíram por terra, consequentemente, deu-se lugar à brutalização da política.

    De "brutalIzação da política" infere-se "barbárie política ".

    Bons estudos.

    @aconcurseirapernambucana

  • O jeito pra resolver é a tática do : O FATO DE isso, FAZ COM QUE aquilo...

    uma ou outra questão que tem alguma ''deixa'' de conjunção que fica fácil visualizar, não sendo o caso dessa questão!

  • Na alternativa A, lendo o parágrafo inteiro dá para perceber a inversão efeito e causa = deixou um legado inegável / decompondo o que fora construído (1º parágrafo).

    Causa: vários eventos = decomposição do que foi construído no século XIX

    Efeito: século breve e extremado, com um legado inegável

  • Mas não há o termo "barbárie da política" no quarto parágrafo e sim "brutalização da política". Aí fica complicado, né.


ID
3908836
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo.

A frase acima permanecerá coerente, coesa e correta caso se substitua o segmento

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo.

    → sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem → correto, "premunem" (=previnem, advertem, avisam, acautelem, evitar algo antecipadamente).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Poderia ter colocado aspas nos trechos. Demorei para perceber que o "por" indicava a troca do trecho. Por isso estava achando a questão confusa rsrs

  • A) dá-se o desmoronamento por propiscia-se a ruína. Propiscia=favorece

    B) em que caem por terra por em cujo se solapam. Solapam=cavam, minam, escavam.

    C) desmoronamento final em que caem por desvirtuamento fatal aonde submergem. Submergem= afundam, destrói.

    D) sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem. premunem=previnem, advertem, avisam.

    E) limitam o barbarismo contemporâneo por fazem fronteira com a atual barbárie. Fronteira= linha que divide, delimita.

  • A) dá-se o desmoronamento por propiscia-se a ruína. Propiscia=favorece

    B) em que caem por terra por em cujo se solapam. Solapam=cavam, minam, escavam.

    C) desmoronamento final em que caem por desvirtuamento fatal aonde submergem. Submergem= afundam, destrói.

    D) sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem. premunem=previnem, advertem, avisam.

    E) limitam o barbarismo contemporâneo por fazem fronteira com a atual barbárie. Fronteira= linha que divide, delimita.

  • Ué...

    "Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra OS instituições estruturadas que premunem e limitam o barbarismo contemporâneo."

    Se o QC não errou na transcrição da questão, ela deveria ser anulada.

  • a letra A está com erro de ortografia, certo? até onde eu sei, é "propicia" e não "propiscia".

  • Vejam o comentário do colega @Kélvin Bauer. A questão é passível de recurso por causa do artigo definido "os" no caso da alternativa "D".

  • quem cadastrou essa questão deveria ter deixado a palavra "por" que está em todas as alternativas sem itálico. Não é a primeira vez que vejo erro no cadastro desse tipo de questão no QC...

  • Achei o gabarito errado, creio que deveria ser anulada, não fica correta a frase: "Entre 1970... caem por terra OS instituições estruturadas... -> a correção gramatical está errada

  • A questão pergunta se é possível substituir:

    A) "dá-se o desmoronamento" por "propiscia-se a ruína" ERRADO

    o verbo "dar" nesse contexto significa "causar" | o verbo propiciar significa facilitar, ajudar, tornar favorável mas não "causar" de fato!

    Outra coisa é que propisciar está errado. O certo é propiciar (sem esse "S")

    B) "em que caem por terra" por "em cujo se solapam" ERRADO

    "Cair por terra" significa "deixar de existir | O verbo solapar significa "abalar a estrutura". Logo "abalar a estrutura não significa "por um ponto final", não significa cair por terra.

    C) "desmoronamento final em que caem" por "desvirtuamento fatal aonde submergem" ERRADO

    "Submergir" significa afundar, diferente de "cair"! além disso o termo "aonde" está errado, devendo ser substituído por "onde"

    D) "sistemas institucionais que previnem" por "instituições estruturadas que premunem" CORRETO!

    E) "limitam o barbarismo contemporâneo" por "fazem fronteira com a atual barbárie" ERRADO

    limitar, nesse contexto, não significa fazer fronteira.

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  • premunem=previnem, advertem, avisam.

  • Exatamente, Rafael Celeste....

    Errei porque sequer entendi a questão.

  • comeu o "OS" com angu caramba??

    "OS" instituições estruturadas que premunem ???

    Se fosse CESPE, com toda certeza estaria ERRADA! "Seria pegadinha"

  • Pede uma resposta coesa e coerente sendo que o comando não tem coesão e nem coerência, tem q adivinhar kkkkkkk

  • sim, claro... OS INSTITUIÇÕES... PQ EU NÃO PENSEI NISSO ANTES? ta Serto.

  • Os instituições?????.

  • Errar a questão por confundir premonição com premunir. Culpa do filme maldito.

  • Premunem - O mesmo que: previnem, advertem, avisam.

  • Assistam ao comentário da profe, ta espetacular!

  • Deviam ter colocados aspas nas opções. Errei e provavelmente foi por isso. Só depois q li os comentários dos colegas, q entendi os enunciados. Por favor, refaçam , Qconcursos.

    GABARITO LETRA: D

    Estamos usando essa plataforma de forma paga.

    Colegas, vão em notificar erro. Pode ser q mta gente fazendo isso eles corrijam isso. Eu acabei de fazer isso.

  • ONDE DIABOS FALA DE SENTIDO?????? por isso gosto das provas do CESPE.

  • pesada

  • A letra A ta certa

  • AA

    A)dá-se o desmoronamento por propiscia-se a ruína.

    Erro gramatical, correto é PROPICIAR.

    B)em que caem por terra por em cujo se solapam.

    Depois de CUJO necessariamente precisa vir um substantivo.

    C)desmoronamento final em que caem por desvirtuamento fatal aonde submergem.

    Submerge EM /ONDE

    D)sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem.

    Eu não sabia o significado de "premunem" porém nessa frase não há erro gramatical, então foi a minha opção.

    E) limitam o barbarismo contemporâneo por fazem fronteira com a atual barbárie.

    Limitar o barbarismo e Fazer fronteira com não possuem o mesmo sentido.

    Espero ter colaborado.

    Rumo ao TRT!

  • Alguém tem alguma dica de como acertar esse tipo de questão da fcc?

  • Essa questão não tem gabarito, pois a letra D vai ficar "os instituições", como isso pode estar correto??

  • Letra D é a única questão que não há erro de concordância ou gramatical, esse tipo de questão FCC sempre tem um erro nas frases.

  • Essa é aquela que a gente acerta sem saber como acertou ou o que, de fato, deveria ser feito pra acertar kkkkkkkkkkk

  • premunem(proteger, prevenir. = previnem

  • Gabarito: D

    Agora, tem que estudar todos as palavras e seus sinônimos e antônimos também.

  • eu nem sabia que existia Propiscia com s...


ID
3908839
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Há forma verbal na voz passiva e adequada articulação entre os tempos e os modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX

    → Temos uma voz passiva analítica, formada pelo verbo "ser → foi" + particípio "legado"; foi-nos legado ISSO (=ISSO foi legado a nós).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab. A

    Complementando:

    Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será (SER) pintada (particípio). / O trabalho é (SER) feito (particípio) por ele. / Foi-nos (SER) legado (particípio) um conjunto de desmoronamento

  • Acertei pq tava sentindo que tinha alguma coisa errada com a C), mas não consegui descobrir o que

  • "Noções de direito administrativo"

    Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham a concretizar-se no século passado. (o erro está em "venham" o correto seria "viessem").

  • Colocando a frase da alternativa A na ordem direita, temos:

    Um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX foi-nos legado do século XX 

    Pode ficar repetitivo, mas serve para identificar o elementos da frase

  • GABARITO A

    A) Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX.

    CORRETO.

    Sujeito: Um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX.

    Locução Verbal: foi (verbo auxiliar "ser" ou "ir") legado (verbo principal no particípio)

    Objeto indireto: nos

    .

    B) Ficamos desconcertados quando nos deparássemos [DEPARAMOS] com as promessas que o longo século XIX deixava abertas para o século seguinte.

    .

    C) Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham [VIESSEM] a concretizar-se no século passado.

    .

    D) Fossem menos otimistas as expectativas criadas pelo século XIX, possivelmente hoje não estejamos [ESTARÍAMOS] a lamentar todo o seu desmoronamento.

    .

    E) Ainda que os homens do século XX viessem a cumprir algumas das metas projetadas no século XIX, não impedirão [IMPEDIRIAM] o advento da barbárie.

    .

    DICA: a FCC cobra muito a correlação verbal entre pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo. Ex.: Se você resolvesse o exercício, poderia sair.

    Qualquer correção, por favor, informe-me.

  • A) Foi-nos legado ("A nós foi legado" = verbo legar no PARTICÍPIO) do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX. (correta!)

    B) Ficamos desconcertados quando nos deparássemos com as promessas que o longo século XIX deixava abertas para o século seguinte. = "quando nos deparássemos(futuro do subjuntivo)" NÃO concorda com "ficamos(pretérito perfeito do indicativo)"

    C) Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham a concretizar-se no século passado. = "venham" é futuro | não dá para falar: que venham a se concretizar no século passado (pois já passou)

    D) Fossem menos otimistas as expectativas criadas pelo século XIX, possivelmente hoje não estejamos a lamentar todo o seu desmoronamento. = : \ (Se a banca estivesse perguntando "qual é a pior alternativa de todas" esta seria o gabarito com certeza! Ela começa, de cara, com um subjuntivo sem "se" nem "que", não tem nenhuma conjunção, nem um "quando" pra disfarçar... a frase ficou até pesada, ruim de engolir!

    E) Ainda que os homens do século XX viessem a cumprir algumas das metas projetadas no século XIX, não impedirão o advento da barbárie. = O correto seria "impediriam"

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  • Questão muito boa!

  • GABARITO A

    A Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX.

    _______________________________________________________________________________________

    B Ficamos desconcertados quando nos deparássemos com as promessas que o longo século XIX deixava abertas para o século seguinte.

    Quando nos deparamos*

    C Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham a concretizar-se no século passado.

    Viessem a ser concretizadas*

    D Fossem menos otimistas as expectativas criadas pelo século XIX, possivelmente hoje não estejamos a lamentar todo o seu desmoronamento.

    (...) possivelmente hoje não estaríamos* a lamentar...

    E Ainda que os homens do século XX viessem a cumprir algumas das metas projetadas no século XIX, não impedirão o advento da barbárie.

    Não impediriam* o advento da barbárie.

  • Alguém pode dizer o motivo de o verbo 'fizeram' não estar no singular na letra A?

  • Voz passiva: OD + Verbo SER + Verbo principal no Particípio (ado, ido) + POR ou duas variações + agente da passiva
  • Gabarito letra A!

    Correlações Clássicas:

    • Se eu puder, farei
    • Caso eu possa, farei
    • Se eu pudesse, faria

    @policia_nada_mais

  • FCC ama o SSE+ RIA... com isso já dá pra acertar ou eliminar muitas assertivas!


ID
3908842
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

É inegável que o século XX deixou-nos um legado de impasses, a gravidade desses impasses se faz sentir até hoje, uma vez que não solucionamos esses impasses nem mesmo amenizamos as consequências desses impasses.

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Questão sobre pronomes e regência nominal e verbal (estude bstnt esses tópicos)

    Em complemento aos demais comentários, algumas observações pra ajudar nessa questão:

    -Saiba que quando se tratar de pronome relativo (PR), a preposição vem OBRIGATORIAMENTE antes do PR.

    -Tá com dúvida de qual preposição usar ou não usar, procure o verbo ou nome que a exigem.

    Na questão: a gravidade desses impasses se faz sentir até hoje - não pede nenhuma preposição, logo, não pode ter de, em, onde, etc.

    -Pronomes pessoais:

    -o(s);a(s) SÓ como OBJETO DIRETO.

    -lhe(s) SÓ como OBJETO INDIRETO.

    -me,te,se,nos,vos - OD/OI

  • Assertiva b

    cuja gravidade − os solucionamos − suas consequências

  • eu gosto das questões de Morfologia da FCC, e quem estuda Matemática há de concordar que as questões dela dessa disciplina são muito didáticas também.

  • GAB. B

    Cujo — substitui nomes de pessoas, animais e coisas desde que expressem ideia de posse. Esse pronome sempre concorda com o substantivo posterior a ele. Não pode haver artigo entre o pronome cujo e o substantivo com o qual ele concorda:

    Esta é a fazenda cujo pasto secou.

    Conheço o homem cujas filhas estão na tevê.

    Curiosidades:

    1) Depois do pronome cujo só pode aparecer substantivo.

    Estão erradas as frases:

    Ela é a mulher cuja ninguém conhece.

    Ela é a mulher cuja não devemos desobedecer.

    Ela é a mulher cuja jamais deixarei de amar.

    Ela é a mulher cuja ela odeia.

    2) Pode aparecer um adjetivo antes do substantivo:

    Esta é a fazenda cujo enorme pasto secou.

    Conheço o homem cujas belas filhas estão na tevê.

    Fonte: Agnaldo 2018

    A cada dia produtivo, um degrau subido.

    O sucesso é garantido pelas sequências de treinos.

    HCCB.

  • A TEORIA ESTÁ AQUI! MAS SE QUISER IR DIRETO PARA AS RESPOSTAS, ELAS ESTÃO DESTACADAS NA COR VERDE:

    RESUMO RÁPIDO SOBRE PRONOMES RELATIVOS

    1_Introduzem orações subordinadas adjetivas: "O menino estudioso passa" = o menino que estuda muito passa"

    2_Os pronomes "que", "o qual", "a qual", "os quais", "as quais" são usados quando o antecedente for coisa ou pessoa

    2.1_ A propósito! se há um verbo ou nome que pede preposição, ela deve vir obrigatoriamente antes do pronome! exemplo: "este é o livro DO qual falamos.

    3_O pronome "quem" se refere a pessoa ou ente personalizado.

    4_O pronome "cujo" (!!!É O CASO DO PRIMEIRO ITEM DA NOSSA QUESTÃO!!!)

    4.1_Indica posse e sempre vem entre dois substantivos(o possuidor e o possuído) exemplo: "Sei que Deus tem pra ti um manancial cujas águas nunca secarão!"

    4.2_Não pode ser seguido nem precedido de artigo (nada de "cujo o", "cuja a" etc...)

    5_quandoondecomo quanto referem-se respectivamente a tempolugarmodo quantidade.

    RESUMO RÁPIDO SOBRE PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS ÁTONOS

    São eles: "me, te, se, lhe, o, a, nos, vos" = substituem os complementos verbais. Sendo assim:

    "o, a, os, as" somente podem ser empregados como objetos DIRETOS

    "Brasil, ame-o ou deixe-o" = verbo "amar" -> VTD | Complemento verbal=objeto direto -> "O" (substituindo o pronome "ele" que por ser pronome reto, não pode ser objeto) (!!!É O CASO DO SEGUNDO ITEM DA NOSSA QUESTÃO!!!)

    "me, te, se, nos, vos" podem ser objetos DIRETOS E INDIRETOS

    "Você me procurou"=procurar VTD -> ME=OBJETO DIRETO

    "Você me agradou"=agradar VTI -> ME=OBJETO INDIRETO

    "lhe" só pode ser objeto INDIRETO

    "Agradei-lhe ontem" (agradei a ela)

    RESUMO RÁPIDO SOBRE PRONOMES POSSESSIVOS

    meu(1º pessoa do singular) / teu(2º pessoa do singular) / seu (3º pessoa do singular)

    nosso(1º pessoa do plural) / vosso (2º pessoa do plural) / entre outros...

    SUA -> É O CASO DO TERCEIRO ITEM DA NOSSA QUESTÃO ! ! ! !

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    TUDO GRATUITO

  • bati o olho na B e era essa memo!! rsrs

  • SEU / CUJO

    # REFERE-SE AO QUE VEM ANTES

    # CONCORDA COM O QUE VEM DEPOIS.

  • ver comentario

  • GAB.:B.

    *CUJO*

    • Liga 2 substantivos
    • Ideia de posse do 2º substantivo com o primeiro
    • Não admite artigo posposto
    • Cabe preposição ANTES (de cujo)

    Ex: O livro cujas páginas estão rasgadas é este. (=páginas do livro)

    Bons estudos! Fé em Deus! :)

  • LETRA E só pode haver substantivo após o CUJO


ID
3908845
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório de água estava completamente cheio quando passou a perder água a um ritmo constante. Após 30 dias, o volume de água no reservatório correspondia a 2/3 da capacidade máxima. Contando a partir do momento em que o reservatório estava cheio, o tempo necessário para que o volume de água atinja a marca de 10% da capacidade máxima do reservatório é

Alternativas
Comentários
  • Tinha um reservatório com X litros de água.

    Depois ele começou a vazar, e 30 dias depois, ele ficou com 2/3 do que ele tinha ( 2/3 de X ).

    Ou seja, se ele ficou com 2/3 do que ele tinha, quer dizer que vazou 1/3.

    Agora, ele quer quanto tempo vai levar para esse reservatório pra atingir 10% da capacidade total dele.

    Monta uma regra de três :

    Ora, se em 30 dias vazou 1/3 de tudo que tinha no tanque, em quanto tempo vai levar para esse tanque ficar com 10% da capacidade total?

    Para esse tanque ficar com 10% da capacidade total, quer dizer que o tanque perdeu 90% de toda a água dele, só restando 10% no tanque.

    Vamos saber então, quantos dias para esse tanque perder 10% ( 1 / 10 ) do que ele tinha, e depois, multiplicamos por 9 para saber o quanto é 90% disso, depois, o que sobrar ( 10% ) é a nossa resposta :

    30 dias ------ 1/3

    X dias -------- 1/10

    1/10 . 30 = 1/3 . x

    30 / 10 = 1/3x

    3 = 1/3x

    Tira o mmc entre 3 e 1 ( 3 )

    9 = X

    X = 9 dias

    Ou seja, temos que o tanque vaza 10% do volume dele em 9 dias.

    Logo, para perder 90% são 9 . 9 = 81 dias vazando.

    Isso faz com que sobre 10% no tanque.

    81 dias

  • Em 30 dias vazou 1/3.

    Em 90 dias vazará 3/3 = 100%.

    0,90 x 90 = 81.

    O reservatório perderá 90% de sua água em 81 dias, restando apenas 10% de sua capacidade após o período.

    A

  • Outra maneira simples de resolver:

    1/3 em 30 dias, portanto 3/3 (100%) em 90 dias

    90 dias ___100%

    x dias ___ 90% (sobra 10%)

    x = 81 dias

  • 1/3 = 30 dias / 2/3=60 / 3/3=90

    90---100%

    x----10%

    x=9

    9=10%

    90-9=81 dias.

    Gab - A

  • Da até medo de tão óbvio kkk

  • Outra maneira, com conhecimentos da física.

    Velocidade da vazão (v) = quantidade que saí (q) / tempo (t)

    isso vem da física, SEMPRE, uma velocidade é definida como uma variação de uma unidade (quantidade de água nesse caso) por um tempo

    fazendo só com as variáveis para fica mais claro

    v = q / t

    logo, v = 1/3 / 30 -> v = 1 / 90

    agora, aplicamos novamente a fórmula, com a velocidade encontrada, para a quantidade igual a 90% (9/10), e vamos encontrar o novo t

    v = q / t

    1/90 = 9/10 / t (multiplicando cruzado)

    t = 90 x 9 / 10 (corta os zeros)

    t = 9 x 9 = 81 dias

  • Após 30 dias, restou 2/3 da capacidade do reservatório, logo foi perdido 1/3 da água ou 33%.

    Assim, se em:

    30d-------33% ( foi perdido)

    Xd---------90% ( pra perder) >>>> Xd = 81 dias

  • Resolvi meio que no desespero mas ficou assim...

    Pensei em um numero!

    total do compartimento = "270" Litros ou seja 100%

    2/3 depois de 30 dias = sobrou 180 ou seja perdeu 90 litros

    30 dias = 90 litros

    3 litros em 1 dia

    30 dias = 90 litros

    30 dias = 90 litros

    20 dias = 60 litros

    1 dia = 3 litros

    -------------------------------

    81 dias = 243 litros = 270 - 243 = 27 ou seja 10% do total

  • como tenho dificuldade imaginei um numero fictício

    300 (300 litros de água)

    escolhi o número 300 pra facilitar o cálculo com os 2/3

    300.2/3=100

    em 30 dias saiu 100 litros de água

    ...........

    300.0,9=270 (300 litros menos os 10%)

    30------100

    x--------270

    x=81

  • Resolução

    https://www.youtube.com/watch?v=9mDnP2b_P48

  • Gabarito:A

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Resposta: alternativa A.

    Comentário do professor Ivan Chagas no YouTube:

    https://youtu.be/9mDnP2b_P48

  • LETRA A

    Solução 1:

    30 d ----> perdeu 1/3 = 33%

    quando atingir a marca de 10 %, o reservatório já terá perdido 90% da sua capacidade.

    30 d ---------33%

    x --------- 90%

    x =81 d

    Solução 2:

    Atribuindo um valor...

    Supondo que o reservatório tem capacidade total de 30 litros.

    Em 30 d, o reservatório perde 10 l (30 . 1/3)

    quando atingir a marca de 3l (10%), o reservatório já terá perdido 27l da sua capacidade.

    30d--------10l

    x------------27l

    x= 81 d

  • As explicações desse professor de matemática do QC são tenebrosas. Parece eu tentando explicar física quântica. Aprendo muito mais com as explicações dos usuários.

  • Péssima a explicação do professor do QC.


ID
3908848
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um circo, todo trapezista é também malabarista. Sabendo que, nesse circo, se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista, é correto concluir que se um artista é trapezista, então ele

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    é equilibrista ou não é contorcionista.

    O comando da questão está pedindo que se negue a sentença.

  • Primeiramente:

    Equivalência: p --> q é o mesmo que ~q --> ~p

    Negação:a negação de p e q é ou ~p ou ~q

    _______________________

    (contorcionista e não equilibrista) ---> não malabarista

    malabarista --> (ou não contorcionista ou equilibrista), exatamente o que dispõe a letra D ( é equilibrista ou não é contorcionista.)

    Gabarito: Letra D

  • Premissa¹ - "Todo trapezista é também malabarista".

    Premissa²- "Se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista".

    Conclusão - "O artista é trapezista", ou seja, ele é malabarista.

    Proposição da premissa²: P /\ ~Q ~R

    Faz a equivalência negando tudo e invertendo a proposição.

    R ~P v Q (Se é malabarista, então não é contorcionista ou é equilibrista)

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Alternativa C - é equilibrista ou não é contorcionista.

  • Artista -----> é contorcionista

    Artista ------> não é equilibrista

    Artista -------> não é malabarista

    Trapezista -------> malabarista

    Se artista ------> trapezista -------> malabarista. Letra b estar errada

    Se artista ------> não é contorcionista -------> é equilibrista. letra a errada

    Se artista é equilibrista --------> não é contorcionista. Letra c correta.

  • Assertiva C

    é equilibrista ou não é contorcionista.

  • https://www.youtube.com/watch?v=3sZhzPX4Oy4 resolução no youtube.

  • Irmão levei mais de uma hora pra resolver essa questão
  • P1: Todo Trapez. é Malabaris. = Se é Trap -> é Equili = T-> M

    P2 : Se é um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista = (C ^~E) -> ~M

    P1: T-> M

    P2 :(C ^~E) -> ~M

    1º Fazer equivalência da P2 para aplicar o método no passo 2º

    M->(~C V E)

    Temos : T-> M

    M->(~C V E)

    Utiliza-se o método da regra de TRÉS da Argumentação = Corta o que é repetido e junta e ficando

    T->(~C V E) <=> T-> (E V ~C)

  • 1) todo trapezista é malabarista

    2) Logo "um artista é trapezista" = "um artista é malabarista"

    Quando "um artista é trapezista" (= "um artista é malabarista") significa dizer o contrário da proposição "então ele não é malabarista", ou seja, pede-se para negar a proposição, logo:

    "Se um artista É contorcionista E NÃO É equilibrista, então ele NÃO É malabarista."

    negação:

    "Se um artista NÃO É contorcionista OU É equilibrista, então ele É malabarista."

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/z-NqRKnKgDo

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Resposta em desenho:

    http://sketchtoy.com/69298581

  • Perceba q a única coisa que da pra afirmar é que o trapezista não é (contorcionista e não equilibrista) ao mesmo tempo.

    Logo: -(C ^ -E) --> -C v E(Resposta)

  • O questão que dá um nó na cabeça da gente!!!

  • Professor excelente!

  • M = Malabarista

    C = Contorcionista

    E = Equilibrista

    T = Trapezista

    Todo trapezista é também malabarista = T -> M (i)

    Se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista = C e ¬E -> ¬M (ii)

    (i) T -> M

    (ii) M -> ¬(C e ¬E)

    Pela Transitividade de (i) e (ii) temos:

    T -> ¬(C e ¬E)

    T -> ¬C ou ¬(¬E)

    T -> ¬C ou E

    T -> E ou ¬C = Se é Trapezista então é equilibrista ou não é contorcionista

  • Fiz pelo método dos CONJUNTOS :

    1º grupo - os trapezistas estão dentro dos Malabaristas... é fato

    2º grupo - esses estão apartados, fora do 1º grupo, pois não são trapezista nem malabarista, são :

    os contorcionistas E os não equilibristas ( P^Q )

    Posso concluir que um trapezista não pertence ao 2º grupo, ou seja, a negação do que foi afirmado :

    ( ~P ou ~Q ) : não é contorcionista OU é equilibrista .

    *** na E, quem não é equilibrista é o malabarista, mas o trapezista a questão não afirmou.

  • Quando eu vejo esse tipo de questão eu só tenho vontade de chorar.
  • Dica: Todo A é B = Se A --> B

  • errei essa miséria novamente.Q SACOOOOO

  • Não é uma questão difícil. Se prestar bem atenção, da pra resolver na interpretação.

  • Depois que você vê que não se trata de conjuntos, fica muito mais fácil. Fiz um rascunho absurdo, mas só consegui depois que essa lâmpada acendeu.

  • Essa questão se resolveu pela lei de equivalência condicional contrapositiva, em que

    A -> B, então

    ~B -> ~A.

  • De cabeça da pra resolver

  • QUESTÃO DE EQUIVALÊNCIA:

    1º - qdo se tem o "se , então", vc usa a regra do X: Troca as sentenças de lugar e nega cada uma.

    Se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista. (questão)

    Regra do X: Se é malabarista, então o artista não é contorcionista e é equilibrista.

    2º - A questão diz que todo trapezista é também malabarista.

    Portanto,

    Se um artista é trapezista, então ele não é contorcionista e é equilibrista.

    A única questão que bate com a resolução é a C:

    é equilibrista ou não é contorcionista.

  • Nossa muita gente ensinando errado, não é questão de negação, é uma simples equivalência CONTRAPOSITIVA.

  • C ^ ~E ---> ~M .... logo como todo trapezista é malabarista ele terá que não ser contorcionista ou ser equilibrista (negação do E troca por OU e nega as 2 proposicoes)

  • Tipo de questão que eu não entendo de forma alguma.

  • Resolução

    https://www.youtube.com/watch?v=znzWtmxCNEM

    2:15

  • se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista

    Equivalência de: Se/Então para Se/Então

    Se é malabaristaentão o artista não é contorcionista ou é equilibrista.

    C) [é equilibrista ou não é contorcionista.]

  • T --> M

    (C ^ ~E )--> ~M é equivalente a: M --> (~C v E)

    logo,

    T --> (~C v E)

  • Fiz um pouco diferente dos colegas:

    "todo trapezista é também malabarista", ou seja:

    se é trapezista, então é malabarista, simplificando:

    T -> M

     

    "se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista", simplificando:

    C ^ ~E -> ~M

     

    Agora temos:

    T -> M

    (C ^ ~E) -> ~M

     

    A questão diz que T é verdade, então M também é verdade (senão da V -> F)

    M sendo verdade, ~M é mentira

    ~M sendo mentira, (C ^ ~E) também tem de ser mentira (senão da V -> F)

    (C ^ ~E) sendo mentira, vamos negar para que seja verdade:

    (~C v E) = é equilibrista ou não é contorcionista (lembrando que pode

    trocar a ordem tranquilamente)

  • Equivalência... duro é saber que queria isso kk

  • A lógica que EU usei: a questão indaga sobre o trapezista. TODO trapezista é malabarista.

    Agora trazendo para proposição apresentada:

    se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista

    A conclusão logicamente é falsa porque ELE É malabarista.

    Agora, estamos diante de uma proposição CONDICIONAL, na qual o resultado é FALSO. Dessa forma, para que a proposição tenha valor lógico verdadeiro, A CONDIÇÃO DEVE, NECESSARIAMENTE, SER FALSA - o contrário levaria a "VERA FISCHER".

    Dessa forma, deve-se negar a proposição se um artista é contorcionista e não é equilibrista, que nada mais é do que uma proposição p e q. 

    Se nega uma proposição p e q transformando em ~p ou ~q.

  • EU que tive que fazer malabarismo até entender que era pra negar... ainda fui fazer um monte de diagramas

  • EU que tive que fazer malabarismo até entender que era pra negar... ainda fui fazer um monte de diagramas

  • EU que tive que fazer malabarismo até entender que era pra negar... ainda fui fazer um monte de diagramas

  • Raciocínio lógico não tem lógica alguma
  • Achei o vídeo que o professor Ivan Chagas deixou o link bem esclarecedor, está abaixo


ID
3908851
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um determinado estado, 30% dos domicílios estão na zona rural e os demais, em zonas urbanas. Sabe-se que apenas 80% dos municípios nesse estado têm agências bancárias. Sabendo que exatamente metade dos municípios na zona rural têm agências bancárias, a porcentagem de municípios nas zonas urbanas sem agências bancárias em relação ao total de municípios nesse estado é

Alternativas
Comentários
  • DICA: esquematize todas as informações,faça setas para sinalizar...

  • Resolução https://www.youtube.com/watch?v=-_9laRd5kls

  • Gabarito(E)

    Boa tarde meus amigos!!!

    Segue a resolução:

    Em um determinado estado, 30% dos domicílios estão na zona rural e os demais, em zonas urbanas.

    O total é 100%, então:

    30% --> rural

    70% --> urbana

    Sabe-se que apenas 80% dos municípios nesse estado têm agências bancárias.

    80% ---> tem agência bancária

    20% --> não tem

    Sabendo que exatamente metade dos municípios na zona rural têm agências bancárias

    Municípios rurais são 30%. Metade deles têm agências, então 30/2 = 15% da zona rural tem agências bancárias.

    a porcentagem de municípios nas zonas urbanas sem agências bancárias em relação ao total de municípios nesse estado é

    Se 80% dos municípios tem agência bancária e sabemos que 15% desses 80% são os municípios rurais com agências bancárias, então a porcentagem de municípios urbanos com agências bancárias será 80% - 15% = 65%.

    Temos 70% de municípios urbanos com agências bancária, então os municípios urbanos sem agências são 70% - 65% = 5%, portanto a porcentagem de municípios nas zonas urbanas sem agências em relação ao total, que é 100%, será: 5/100 = 0,05 ou 5%

  • Quando a questão não trouxer números, se você julgar necessário coloque-os para melhor entendimento. Supondo:

    100 municípios, destes 30 estão na zona rural e 70 na zona urbana.

    Dos 100 municípios, 80 contam com agência bancária, sendo que metade dos municípios na zona rural possuem estas agências (30/2 = 15). Sendo assim, restam 65 (80-15=65) agências para 70 municípios da zona urbana, sobrando apenas 5 municípios da zona urbana sem agência bancária.

    Como a questão pede a porcentagem de municípios na zona urbana sem agência bancária é só dividir 5/100 = 0,05 = 5%.

    Dica de porcentagem: para achar a porcentagem que um número representa sobre o outro basta dividir aquele por este. Ex.: 10/100 = 0,1 = 10%.

    Lembrando:

    1,0 = 100%

    0,1 = 10%

    0,01 = 1%

  • Muito simples não é, é preciso esquematizar corretamente os dados para chegar ao resultado correto. Pessoal que está começando a resolver esse tipo de exercício, vá com calma, segmentando a questão para compreender melhor. Tudo é questão de treino.

  • Questão esquisita! Ele começa falando em domicílios e confunde domicílios com municípios.

  • Questão pra fazer vc errar as próxima na prova.

    Não tente fazer de cabeça, vá escrevendo e lendo tudo pra poupar raciocinio

    letra E

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/-_9laRd5kls

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Simone Santos obrigada pela explicação tão instrutiva!!

  • a questão seria bem simples se ele tivesse colocado MUNICÍPIO no lugar de DOMICÍLIO, eu só fui acertar a questão depois que me rendi e decidi pensar em MUNICÍPIO no lugar de DOMICÍLIO na primeira relação percentual dada, sinceramente não entendi a equivalência proposta.

    _________

    tanto a Simone quanto o professor Chagas ignoraram esse detalhe ao fazerem suas resoluções. Mas... em frente.

  • Obrigado!!


ID
3908854
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Há 51 pessoas em uma fila. Algumas pessoas dessa fila serão sorteadas. O menor número de pessoas que devem ser sorteadas para garantir que dentre elas haja pelo menos duas que são vizinhas na fila é

Alternativas
Comentários
  • Espero que fique compreensível.

    EU fiz dessa maneira, seguindo o princípio do AZARADO (pior hipótese de todas).

    Imagine que você é a pessoa mais azarada do mundo e vai sortear as pessoas e acaba sempre pulando um número, NUNCA SORTEANDO NENHUM vizinho consecutivo. Desse modo..

    1-3-5-7-9-11-13-15-17[..]51.. (sempre pulando um) no total dá 26 números sorteados. No entanto, a próxima pessoa depois que fechar todos os números pulando um por um será vizinho de alguém.. Dessa maneira, se obtém o menor número de sorteados 27.

  • Segue ai um vídeo com a resolução dessa questão: https://www.youtube.com/watch?v=LQ-1YZ2vZYg

  • Se tu perceberes que, se fizer com menos pessoas fica melhor de enxergar, e aí podes criar uma "tendência" (extrapolação)

    -> em uma fila com 5 pessoas, o número mínimo é 4;

    -> em uma fila com 7 pessoas, o número mínimo é 5;

    -> em uma fila com 9 pessoas o número mínimo é 6;

    logo segue a tendência. podes encontrar uma função e aí saber para qualquer fila, a função é f(x) = x/2 + 3/2. Então basta aplicar na quantidade igual a 51.

    f(51) = 51/2+3/2 = 54/2 = 27

    ou

    para quem não tá familiarizado com cálculo, faz aquela interpolação de escala de termômetros (Celsius para Fahrenheit por exemplo, procurem isso no youtube é fácil de aprender), que a gente aprende no colégio, pois é proporcional

    5 - | - 4

    7 - | - 5 ------> essa escala foi construída com os valores lá do começo

    9 - | - 6

    ... | ...

    51 -|- x

    então, inerpolando

    (7 - 5 / 51 - 7) = (5 - 4) /(x - 5)

    (2/44) = (1/x-5)

    2x - 10 = 44

    2x = 54

    x = 27

    E ainda tem outras maneiras...

  • Tentei assim...

    Primeiro: buscar a quantidade de 'caixas' para distribuir -> (duas pessoas vizinhas)

    nº de itens / nº de pessoas em cada 'caixa' -> se da divisão houver resto, adicionar '+ 1' (mais uma 'caixa' para abrigar o resto), assim:

    51/2 = 25 + 1 (resto da divisão) -> 26 'caixas'

    Visualmente: teria-se 26 'caixas':

    1-2 3-4 5-6 7-8 9-10 11-12 13-14 15-16 17-18 19-20 21-22 23-24 25-26 27-28 29-30

    31-32 33-34 35-36 37-38 39-40 41-42 43-44 45-46 47-48 49-50 51-

    Assim, aplica-se x(y-1) + 1, onde x = nº de 'caixas' e y = nº de pessoas em cada 'caixa', ou seja,

    26 ( 2 - 1 ) + 1 = 26 + 1 = 27

  • Como há 51 pessoas, vamos formar pares

    serão 26 pares

    Pelo método do azarado, tiraríamos as 26 pessoas, na próxima retirada seria certeza de ter um vizinho

  • Resolução.

    https://www.youtube.com/watch?v=XxA97JptBfE

  • Essa questão envolve teoria dos conjuntos além de análise combinatória, Como temos 7 que funcionários que solicitaram férias, 15 que solicitaram licença e 8 que solicitaram ambos, teríamos a multiplicação de 3 combinações:

    Combinação de 7 elementos 2 a 2 x combinação de 8 elementos 2 a 2 e combinação de 7 elementos 2 a 2.

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário do professor Ivan Chagas no YouTube:

    https://youtu.be/XxA97JptBfE

  • Fiz 51 risquinhos e fui circulando kkkkkkkkkkkkkk


ID
3908857
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à Geografia do Amapá. 


Município mais extenso do estado também se destaca como o terceiro mais populoso e o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do Amapá. Trata-se de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    O município de Macapá é o mais populoso do estado, com 522.357 habitantes, seguido por Santana (124.808 habitantes), Laranjal do Jari (52.302 habitantes) e Oiapoque (28.534 habitantes).

    1º Macapá;

    2º Santana;

    3º Laranjal do Jari;

    4º Oiapoque.

    O IBGE divulgou as estimativas das populações residentes nos 16 municípios amapaenses, com data de referência em 1º de julho de 2021. Estima-se que o Amapá tenha 877.613 habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 1,8% entre 2020 e 2021.

    (Fonte: site Diário do Amapá; IBGE)


ID
3908860
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à Geografia do Amapá. 


O conjunto de características físicas da porção oeste do Amapá é: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B. Na parte oeste do Estado do Amapá localiza-se a montanha do Tumucumaque: sendo a mais alta do Estado com altitudes que chegam aos 700 metros. Nessa região estão as nascentes de rios como o Jari e o Oiapoque. Sigamos...

ID
3908866
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à História do Amapá. 


As relações entre Amapá e Guiana Francesa foram permeadas por tensões que, no século XX, ocorreram quando 

Alternativas
Comentários
  • As bases aéreas americanas no Brasil Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil contribuiu com as Forças Aliadas ‘emprestando’ seu território e permitindo a instalação de bases aéreas em pontos estratégicos da rota aérea do Atlântico Sul. As bases militares forram construídas principalmente no norte e nordeste do país, em cidades como Belém, São Luís, Natal, Recife, Maceió, Fortaleza e Salvador. Elas eram utilizadas como pontos táticos para o patrulhamento do litoral e pontos de apoio – escolta e armazenamento – de navios mercantes para as travessias ao continente africano e europeu.
  • A Base Aérea do Amapá começou a ser construída em 1941 e por conta de sua posição estratégica, próxima à costa do Atlântico, foi muito utilizada para o atracamento de dirigíveis, os famosos Zepelim, também conhecidos como Blimps, especializados em detectar submarinos nazistas. Não a toa, esses gigantes foram essenciais no combate e afundamento de dois submarinos alemães que perseguiam e navios mercantes na costa brasileira.
  • EUA – Base na foz do Amazonas: Pará e Amapá

    Durante a Segunda Guerra Mundial o Brasil era governado por Getúlio Vargas em seu período ditatorial de 1937 a 1945, o Estado Novo. Vargas negociava com os Estados Unidos e Alemanha ao mesmo tempo. Os norte americanos se aproximaram com a política da Boa Vizinhança, e além do financiamento da Usina de Volta Redonda, foi um momento de produções cinematográficas que aproximavam os países, como os filmes da Disney. Os norte americanos usaram o litoral brasileiro como as principais bases fora de seu território. Das bases brasileiras partiam as frotas e aviões para combater na África e Europa. Foram construídas a Base de Natal, e bases de apoio em Recife, Belém e no município de Macapá.

    No contexto de Guerra, Vargas realizou várias ações geopolíticas para a Defesa de Nosso Território, como a criação do território do Amapá em 1943, onde estava sendo construída a base dos Estados Unidos desde 1941. A capital do Território era Amapá, onde fora construída a base que era para defender o território amazônico e servir de base de apoio às operações dos aliados nas Américas. Foi também quando foi realizada as operações do segundo ciclo da borracha, quando Vargas alistava os nordestinos flagelados pela seca e alistavam em missão, e eram enviados para os seringais, os “Soldados da Borracha”. Hoje sabemos que era um ponto estratégico de interesse da Alemanha nazista colonizar a América do Sul e um dos pontos mais sensíveis, era justamente a foz do Amazonas. Foram encontradas expedições de alemães nazistas na Amazônia, e era fundamental defender a Amazônia, em sua fronteira com a Guiana Francesa e a Foz do “Mar Dulce”, como fora batizado pelo navegador espanhol Vicente Pinzon.

    Gabarito: letra A

    fonte: Estratégia Concurso


ID
3908869
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à História do Amapá.

Conforme a Constituição Federal de 1967, durante o período do regime militar, o governo do território do Amapá deveria ser constituído por

Alternativas
Comentários
  • Quando foi desmembrado do Pará e criado o Território Federal do Amapá em 1943, o objetivo era a defesa e a centralização da administração do território amazônico. Para gerir um território grande, pouco povoado e na foz o Amazonas, a escolha da administração pública era centralizada no presidente. Os territórios federais criados na época, até serem transformados em estados pela constituição de 1988 eram centralizados pelo governo federal, e o governador do território era indicado pelo presidente. Após a redemocratização do país pela constituição de 1946 a escolha continuava prerrogativa do presidente, e deveria ser aprovada pelo congresso – Senado Federal, dispositivo constitucional mantido na constituição de 1967.

    Gabarito: C

    Fonte: Estratégia concursos


ID
3908872
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Antes da criação do Território Federal do Amapá, houve tentativas de criação de uma província separada do Grão Pará, com sede administrativa em Macapá, tal como a proposta de

Alternativas
Comentários
  • LETTRA D CORRETA

    Província de Oiapóquia (1853-1859)

    Com a independência do Brasil em 1822, as capitanias foram divididas inicialmente em 18 províncias : Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Grão-Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Pedro do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

    Na metade da década de 1840, se via a necessidade de uma divisão na região amazônica para prover a segurança das fronteiras, que eram extensas e se encontravam abandonadas.No mesmo período ocorreu a revolta da Cabanagem, que por consequência, ocasionou o surgimento da Província do Amazonas em 1850.A decisão do Imperador do Brasil de criar a província animou os defensores de uma divisão mais substancial da Amazônia. Entre os quais se encontrava o geógrafo e senador pelo Maranhão, Cândido Mendes de Almeida, que no dia 1 de julho de 1853 propôs um projeto na Assembleia Geral Legislativa, no Rio de Janeiro, de criação de uma província ao extremo norte do Brasil, que compreendesse as terras e águas entre o rio Nhamundá e o Atlântico, sendo nomeada de “Oyapókia”, cuja capital seria a vila de Macapá.Enquanto o projeto tramitava no parlamento, a vila de Macapá foi elevada à categoria de cidade pela lei provincial Nº 261 de 6 de setembro de 1856. Essa resolução do governador do Pará, tenente-coronel Henrique Beaurapaire-Rohan, que, inclusive esteve participando das solenidades, foi entendida pelos macapaenses como providência necessária para viabilizar a autonomia.

    A escolha da cidade por Cândido Mendes para se tornar capital ,se deu por uma questão geográfica, onde o senador menciona: “ (...) entendemos que uma das primeiras necessidades era o olharmos com o mais serio interesse para o territorio septentrional que possuimos banhado pelo Amazonas, terreno importante pela magnifica posição que occupa, de que o ponto mais notavel he sem duvida o da cidade de Macapá, seja em relação ao comercio, seja aos futuros destinos de nosso pais” A demora de uma decisão por parte do parlamento levou as populações de Macapá e Mazagão, em 1859, a enviar-lhe um documento pleiteando a aprovação do projeto de Cândido Mendes para a criação da Província.O apelo foi inútil, fazendo com o que o senador retirasse o projeto do parlamento e buscasse atrair o apoio de outros setores da sociedade brasileira para seus estudos sobre a questão.

    FONTE [https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Amap%C3%A1

  • Acertei essa questão fazendo de verdade a prova da Alap, como candidato. Só acertei porque tinha resolvido aqui no QC uma questão bem parecida: a de código Q950287. Valeu, Q-Concursos!

  • Questão parecida com essa

    Entre as tentativas de criação de uma província autônoma, separada do Grão Pará, com sede administrativa em Macapá, destaca-se

    Alternativas

    A a Campanha Independentista na imprensa organizada pela elite local, com apoio de empresas multinacionais, durante o ciclo da borracha, em função do sucesso da ferrovia Madeira-Mamoré.

    B o projeto de constituição do Território Federal do Amapá, idealizado pelo Barão do Rio Branco em 1903, que não obteve apoio suficiente do Exército para defendê-lo junto ao governo republicano.

    C a proposta de criação da Província de Oiapókya pelo deputado Cândido Mendes em 1853, rejeitada pela Assembleia Geral do Império do Brasil.

    D o plebiscito realizado durante o governo de Getúlio Vargas, no contexto da I I Guerra Mundial, cuja consulta popular resultou na opção pela permanência do Amapá como parte do Grão Pará.

    E a resolução do governo federal, em 1988, de criação do Estado do Amapá, provisoriamente revogada em função do descontentamento da população com a perda de recursos econômicos.

  • candido mendes não era senador ?


ID
3908875
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: A questão refere-se a Noções de Direito Administrativo e de Administração Pública.

De acordo com a Constituição do Estado do Amapá, o Tribunal de Contas

Alternativas

ID
3908878
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: A questão referem-se a Noções de Direito Administrativo e de Administração Pública.

Quanto à discricionariedade ou vinculação dos atos administrativos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    ----> Poder vinculado: prática de atos vinculados.

    > É mais um dever que uma prerrogativa.

     >O administrador tem que agir de acordo com a lei sem discricionariedade e sem juízo de conveniência ou oportunidade.

    ----> Poder discricionário: a administração tem Prerrogativa para praticar atos discricionários.

    > Admite juízo de conveniência e oportunidade (mérito administrativo).

     > A margem de escolha é restrita aos limites da lei

    > Deve observar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

     

  • Basta ter em mente que ato administrativo sempre estará nos limites da lei.

  • Ato vinculado -- Atendeu aos requisitos? Se sim, cumpra-se.

    Ato discricionário -- Atendeu aos requisitos? É conveniente/oportuno? Se sim, cumpra-se.

    Além disso, estes atos SEMPRE estarão dentro dos limites das leis. Basta lembrar da legalidade administrativa (o agente público poderá fazer somente aquilo que a lei permite de forma expressa.)

  • A - INCORRETA - o ato administrativo vinculado não da margem de atuação para o administrador público. Todos os requisitos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) são vinculados. Deve o administrador praticá-lo nos moldes determinados pela legislação.

    B- CORRETA- A lei permite juízo de valor no ato discricionário. O grau de liberdade é delimitado pela lei, não liberdade absoluta. O administrador deve avaliar os critérios de conveniência e oportunidade. Em regra, apenas os requisitos do motivo e o objeto são discricionários. Os requisitos de competência, finalidade e forma continuam vinculados. Ex: Permissão de uso de bem público; autorização; permissão de uso, etc.

    C- INCORRETA - A alternativa trocou os conceitos de ato administrativo vinculado e discricionário.

    D- INCORRETA - Obviamente errada. Mesmo nos atos administrativos discricionários há uma margem de atuação limitada para o administrador público. Não pode ele fazer o que quiser sob a justificativa de estar atendendo ao interesse público. O limite encontra-se na própria lei e no ordenamento jurídico.

    E- INCORRETA - Todos os atos administrativos tem limites. A diferença é que no ato vinculado todos os requisitos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) são vinculados. Deve o administrador praticá-lo nos moldes determinados pela legislação. Já no ato discricionário a lei permite juízo de valor. O grau de liberdade é delimitado pela lei. O administrador deve avaliar os critérios de conveniência e oportunidade.

    Fonte: https://gersonaragao.jusbrasil.com.br/artigos/221394324/ato-vinculado-ou-ato-discricionario

  • Veja comigo..

    A) ❌ Quanto ao ato vinculado, o administrador público goza de certo poder para praticá-lo ou não, havendo possibilidade de opção para sua atuação no caso concreto;

    1º O ato vinculado , em regra, não traz margem de liberdade ao agente público.

    com relação ao ato discricionário, o administrador público pode praticá-lo ainda que não previsto em lei.

    O ato vinculado ou discricionário precisa de previsão legal. Além disso, A administração sujeita-se ao princípio da legalidade ( subordinação da vontade ) só pode fazer o que está previsto.

    ___________________________________________________________________

    B) No ato discricionário a própria lei traz margem de atuação para o administrador público. exemplo: Um P.R.F tem a opção, dentro da lei , de escolher qual veículo irá paralisar.

    ____________________________________________________________________________

    C)❌  Ele inverteu os conceitos.

    ______________________________________________________________

    D)❌  A finalidade(MEDIATA) dos atos administrativos é atender o interesse público e consequentemente o bem comum.

    ________________________________________________________________________________

    E) ❌ Quando à atuação do administrador público na prática de ato administrativo é imposto algum limite, qualquer que seja, diz-se que o ato é vinculado; quando sua atuação não se sujeita senão, apenas, a limites de ordem constitucional ou quando lhe é permitida a prática de ato não previsto em lei, diz-se que o ato é discricionário.

    A administração sujeita-se ao princípio da legalidade ( subordinação da vontade ) só pode fazer o que está previsto.

  • A presente questão trata do tema Atos Administrativos, e especialmente sobre aqueles denominados atos vinculados e atos discricionários.



    Inicialmente, cabe destacar o conceito de ato administrativo, que segundo Celso Antônio Bandeira de Mello é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.



    Importante mencionar ainda que nem todo ato jurídico praticado pelo poder público é um Ato Administrativo, sendo este, em verdade, espécie do gênero Atos da Administração, que se referem a todos os atos editados pela Administração Pública, como por exemplo atos políticos, atos administrativos, atos regidos pelo direito privado, etc.


    Além disso, e conforme destacado por Gabriela Xavier “a prática dos atos administrativos não encontra-se restrita às medidas exaradas pela Administração Pública, uma vez que até mesmo os particulares concessionários e permissionários de serviço público poderão editar atos administrativos, caso tratar-se de medida editada no exercício da função pública/prestação de serviços públicos".



    Pois bem. A partir da breve explanação acima, destacamos que a doutrina enumera uma série de classificações possíveis para os Atos Administrativos, contudo, a questão apresentada pela banca trata apenas da classificação quanto ao seu regramento, dividindo os atos em vinculados e discricionários.


    Para Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Atos Vinculados “são os que administração pratica sem margem alguma de liberdade de decisão, pois a lei previamente determinou o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado sempre que se configure a situação objetiva descrita na lei. Não cabe ao agente público apreciar oportunidade ou conveniência administrativas quanto à edição do ato; uma vez atendidas as condições legais, o ato tem que ser praticado invariavelmente".


    Por sua vez, os Atos Discricionários são aqueles em que a administração possui certa margem de escolha quanto ao seu conteúdo, motivo, destinatário, conveniência, oportunidade e modo de realização, contudo, sempre nos termos e limites da lei.



    Assim, concluímos que, enquanto o agente público está rigidamente adstrito à lei quanto a todos os elementos de um ato vinculado, ao praticar um ato discricionário possui ele certa liberdade, segundo os seus privativos critérios de oportunidade e conveniência administrativas.



    Por todo o exposto, a única alternativa adequada a doutrina e a legislação é a letra B.




    A – ERRADA  - como dito, na edição de atos vinculados o administrador público não goza de margem de escolha. Já na edição de atos discricionários, apesar de existir maior liberdade, encontra limites na legislação.



    B – CERTA  - alternativa em total consonância com o conceito apresentado acima, já que o ato discricionário dá ao administrador público margem de atuação, contudo, inexiste uma liberdade irrestrita e absoluta, encontrado limites no ordenamento pátrio.



    C – ERRADA  - nesta alternativa a banca trocou os conceitos de ato vinculado e discricionário.



    D – ERRADA  - a Administração Pública deve atuar em respeito ao princípio constitucional da legalidade. Assim, não há que se falar em atuação irrestrita da Administração Pública.



    E – ERRADA – o ato discricionário, apesar de editado com maior margem de liberdade, encontra limites no ordenamento jurídico.





    Gabarito da banca e do professor: letra B



    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)


    (Xavier, Gabriela. Direito Administrativo. Fórmula da Aprovação)


    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Gabarito B

    Poder discricionário, o agente público possui alguma margem de liberdade de atuação. No caso em concreto, o agente poderá fazer o seu juízo de conveniência e oportunidade e decidirá com base no mérito administrativo. Assim, haverá para a autoridade pública uma margem de liberdade dentro dos limites da lei e da razoabilidade e proporcionalidade.

    Fonte:Noções de Direito Administrativo/ Prof. Herbert Almeida

  • Vou explicar essa questão agora; Gaba-B

  • a) Quanto ao ato vinculado, o administrador público goza de certo poder para praticá-lo ou não, havendo possibilidade de opção para sua atuação no caso concreto (a lei não deixa margem de discricionariedade para sua decisão);com relação ao ato discricionário, o administrador público pode praticá-lo ainda que não previsto em lei.(atos segundo critério de conveniência e oportunidade e nos LIMITES DA LEI, certa liberdade para definir os elementos motivo e objeto). (Errada em sua totalidade)

    b) GABARITO

    c) Atos vinculados são aqueles que a administração pratica com certa margem de liberdade de decisão, admitindo a lei a adoção de diversos comportamentos possíveis, a critério do administrador;(Definição de atos discricionários);atos discricionários são aqueles que a administração pratica sem qualquer margem de liberdade de decisão.(Definição de atos regrados) (Errada em sua totalidade)

    d) Na defesa do interesse público, que se sobrepõe ao interesse particular, o sistema jurídico nacional "sempre" confere ao administrador público total liberdade de atuação na prática de atos administrativos, sem o que a Administração Pública jamais poderia alcançar o bem comum.(Quanto à margem de liberdade de atuação do agente temos: atos vinculados e discricionários.) (Errada)

    e) Quando à atuação do administrador público na prática de ato administrativo é imposto algum limite, qualquer que seja, diz-se que o ato é vinculado;(nesse caso,a lei preestabelece os requisitos e condições,NÃO,NÃO,NÃO deixando margem de discrionariedade para sua decisão); quando sua atuação não se sujeita senão, apenas, a limites de ordem constitucional ou quando lhe é permitida a prática de ato não previsto em lei, diz-se que o ato é discricionário.(atos no limite da LEEEEEEEIIIIIIII.) (Errada)

  • Elementos do ato adm: ConFiFoMoOb

    Competência, Finalidade, Forma, Motivos e Objeto.

    Atos vinculados: todos esses elementos estão descritos na lei, sem que o mérito discricionário possa alterar qualquer deles.

    Atos discricionários: Motivos ou Objetos não estão necessariamente vinculados ao dispositivo legal e dependem do mérito discricionário (juízo de conveniência e oportunidade).

  • Gabarito: LETRA B.

  • GAB B.

    No ato discricionário, ainda que a autoridade possua certa margem de liberdade de escolha quanto ao motivo e ao objeto do ato, ele jamais poderá agir contrário à lei.

    RUMO A PCPA.

  • MUITAS QUESTÕES REPETIDAS

  • ATO VINCULADO: O Administrador esta VINCULADO a Lei, não existe margem de liberdade para atuar;

    ATO DISCRICIONÁRIO: O Administrador possui liberdade de escolher a opção que melhor atende ao interesse público, dentre as opções previstas em Lei;

  • GABARITO LETRA B

    Deu margem de escolha ao administrador? Ato discricionário

    Lembrando que essa liberdade não se confunde com libertinagem, existem limites, baseados nos princípios da administração pública, LIMPE.

  • Coloca em mente que se não tiver limite, vira bagunça.


ID
3908881
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: A questão referem-se a Noções de Direito Administrativo e de Administração Pública.


Considerando os princípios que regem a Administração Pública, de acordo com o princípio da:

I. Indisponibilidade do interesse público, os interesses públicos não se encontram à livre disposição do Administrador público.

II. Supremacia do interesse público, a Administração Pública está sempre acima dos direitos e garantias individuais.

III. Segurança jurídica, deve ser prestada a assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovem insuficiência de recursos.

IV. Continuidade do serviço público, o serviço público, atendendo a necessidades essenciais da coletividade, como regra, não deve parar.


Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • GAB (D)

    I. ✔

    Pelo princípio da indisponibilidade do interesse público o administrador não é o dono da coisa pública de tal modo que não pode dela dispor como se assim o fosse.Esse princípio determina, em suma , que a coisa pública não pertence ao administrador , mas ao povo.

    II. ❌  Não é a administração, MAS O INTERESSE PÚBLICO que deve estar à frente do interesse particular.

    Esse principio, em resumo, define que a administração goza de um instrumento para colocar em execução a vontade do povo sobre a vontade do particular.

    III.❌ A segurança jurídica exposta ao direito administrativo compreende uma vedação retroativa da norma para evitar que o direito adquirido, ato jurídico perfeito ou a coisa julgada sejam prejudicados, melhor dizendo, tem finalidade de manter a estabilidade das relações jurídicas e proteger o particular de normas posteriores que possam prejudicar o seu direito.

    IV.✔ Pelo princípio da continuidade, os serviços públicos devem ser prestados de maneira contínua, ou seja, sem interrupção,mas é claro que se sujeita a mitigações. Exemplo:

    É lícito à concessionária interromper o fornecimento de energia elétrica se, após aviso prévio, o consumidor de energia elétrica permanecer inadimplente no pagamento da respectiva conta (lei 8.987/95, art. 6.º, § 3.º, II). Precedente da 1.ª Seção: REsp 363.943/MG, DJ 01.03.2004

  • Uma piada esse item III. rsrs

  • O loco quer dizer que a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade estão abaixo do Supremacia do interesse público ?????

    Art 5 CF/88

    Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

  • O item II, encontra-se errado, uma vez que nem sempre o interesse público está acima dos interesses privados, observa-se isso, pois a referida Supremacia só se aplica aos interesses coletivos PRIMÁRIOS, não abarcando os demais.

  • Gabarito Letra D

    I. Indisponibilidade do interesse público, os interesses públicos não se encontram à livre disposição do Administrador público. CERTO.

    AUTOEXPLICATIVA.

    -------------------------------------------------------------------------

    II. Supremacia do interesse público, a Administração Pública está sempre acima dos direitos e garantias individuais.ERRADA

    o princípio da supremacia do interesse público, também chamado de princípio da finalidade pública, é característico do regime de direito público, sendo um dos dois pilares do regime jurídico administrativo.

    > A supremacia do interesse público não está diretamente presente em toda e qualquer atuação da Administração Pública, mas apenas naquelas relações jurídicas caracterizadas pela verticalidade, em que a Administração se impõe coercitivamente perante os administrados, criando obrigações de forma unilateral ou restringindo o exercício de atividades privadas.

    -------------------------------------------------------------------------

    III. Segurança jurídica, deve ser prestada a assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovem insuficiência de recursos.ERRADA.

     *O princípio da segurança jurídica estabilizar as situações jurídicas, a fim de que o administrado não seja surpreendido ou agravado pela mudança inesperada de comportamento da Administração, sem respeito às situações formadas e consolidadas no passado.

     I)Principio da segurança jurídica: tem o aspecto objetivo o qual dar estabilidade a relação jurídica

    Exemplo: as decadências as prescrições.

    -------------------------------------------------------------------------

    IV. Continuidade do serviço público, o serviço público, atendendo a necessidades essenciais da coletividade, como regra, não deve parar.CERTO

    AUTOEXPLICATIVA.

  • O princípio da supremacia do interesse público é característico do regime de direito público e, como visto anteriormente, é um dos dois pilares do denominado regime jurídico-administrativo, fundamentando todas as prerrogativas especiais de que dispõe a administração como instrumentos para a consecução dos fins que a Constituição e as leis lhe impõem. Decorre dele que, existindo conflito entre o interesse público e o interesse particular, deverá prevalecer o primeiro, tutelado pelo Estado, respeitados, entretanto, os direitos e garantias individuais expressos na Constituição, ou dela decorrentes.

    O Estado, portanto, embora tenha assegurada pela ordem constitucional a prevalência dos interesses em nome dos quais atua, está adstrito aos princípios constitucionais que determinam a forma e os limites de sua atuação, como o princípio do devido processo legal, do contraditório e ampla defesa, da proporcionalidade, dentre outros. Conforme se constata, assim como ocorre com todos os princípios jurídicos, o postulado da supremacia do interesse público não tem caráter absoluto.

    Alexandrino, Marcelo - Direito administrativo descomplicado I Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. - 25. ed. rev. e atual. -

    Rio de Janeiro : Forense; São Paulo : MÉTODO, 2017. Pag. 268

  • deveria ter um remédio constitucional que impedisse as bancas...é cada pergunta errada, subliminar...puramente subjetiva, eles selecionam quem decoram o perfil das perguntas das Bancas. Aliás, os editais perderam a lógica: longos, aquém da formação do profissional que querem selecionar, para nurse fazem provas de médicos. Viajam!!!

  • A presente questão trata dos princípios fundamentais da Administração Pública, tema eminentemente doutrinário, extremamente importante para todo e qualquer concurso público.



    Dentre os princípios norteadores da atividade administrativa, importante destacar inicialmente aqueles expressos no art. 37 da Constituição Federal: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.




    Resumidamente, podemos definir cada um dos princípios da seguinte forma:


    LEGALIDADE: o princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só poderá atuar quando a lei permitir. Enquanto o particular é livre para fazer tudo o que não esteja proibido em lei (art. 5º, II, CF), a Administração Pública deverá agir apenas em conformidade com o ordenamento jurídico e todos os instrumentos jurídicos existentes na ordem jurídica.



    IMPESSOALIDADE: esse princípio estabelece que a atuação do gestor público deve ser impessoal, ou seja, o gestor público não pode atuar para fins de beneficiar e nem prejudicar o particular. Portanto, cabe ao administrador atuar sempre na busca do interesse público, independentemente de quem seja a pessoa a qual o ato administrativo irá atingir.



    MORALIDADE: por moralidade, pode-se entender tudo que é ético, leal, preenchido de boa-fé, honestidade e probidade.



    PUBLICIDADE: trata-se do dever de clareza, de transparência dos atos da Administração Pública, ou seja, tudo o que acontece na esfera administrativa deve ser publicizado, como forma de garantir o controle e o conhecimento pela sociedade dos atos editados pelo poder público.



    EFICIÊNCIA: estabelece que a Administração Pública deve atender aos mandamentos legais e buscar alcançar resultados positivos com o menor gasto possível. Tal princípio se relaciona à economicidade, sendo esta a atuação que alcance uma melhor relação custo/benefício da atividade administrativa ao atender ao interesse público.




    Contudo, para além dos princípios explícitos, o próprio regime jurídico administrativo, que obriga a Administração Pública atuar em observância a normas de direito público, traz uma série de princípios implícitos.



    Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, “o regime jurídico-administrativo tem fundamento em dois postulados básicos (e implícitos), a saber, o princípio da supremacia do interesse público e o princípio da indisponibilidade do interesse público".



    Do primeiro postulado derivam todas as prerrogativas especiais de que dispõe a administração pública, consubstanciando nos chamados poderes administrativos.



    Por outro lado, como decorrência da indisponibilidade do interesse público, o ordenamento jurídico impõe ao administrador público alguns deveres específicos e peculiares, os chamados deveres administrativos.



    Em resumo, podemos defini-los:


    Supremacia do interesse público sobre o privado: estabelece que havendo um conflito entre o interesse público e o privado, prevalecerá o interesse público, já que reflete os anseios da coletividade, contudo, caberá o respeito aos direitos e garantias individuais expressos na Constituição Federal, ou dela decorrentes. Vê-se, pois, que tal princípio não é absoluto.


    Indisponibilidade do interesse público: estabelece que o interesse público não é disponível, ou seja, o agente público não pode fazer uso das prerrogativas e poderes públicos para alcançar interesse diverso daquele relacionado ao interesse da coletividade.



    Além dos princípios acima citados, o direito administrativo traz inúmeros outros, presentes nas diversas legislações esparsas existentes. A fim de responder com precisão a questão apresentada, destacamos o princípio da segurança jurídica, presente na lei n. 9.784/1999, que trata dos processos administrativos no âmbito federal (art. 2º), bem como o princípio da continuidade do serviço público, presente na lei n. 8.789/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos (art. 6º).



    Passemos a defini-los:


    Princípio da segurança jurídica – tem por objetivo assegurar a estabilidade das relações já consolidadas, frente à inevitável evolução do Direito. Tal princípio protege o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.  

    Princípio da continuidade do serviço público – estabelece que os serviços públicos devem ser prestados de maneira contínua. A consequência lógica desse fato é a de que não podem os serviços públicos ser interrompidos, devendo, ao contrário, ter normal continuidade.



    Pelo exposto, concluímos que os únicos itens em consonância com o ordenamento pátrio são I e IV, sendo a alternativa D a correta.



    A – ERRADA  


    B – ERRADA  


    C – ERRADA  


    D – CERTA  


    E – ERRADA





    Gabarito da banca e do professor: letra D



    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Princípio da continuidade ou permanência: Consiste na proibição da interrupção total do desempenho de atividades do serviço público prestadas a população e seus usuários. Por exemplo, o direito de greve consiste em um direito assegurado pela CF. Porém, o direito de greve deve ser exercido nos limites definidos na lei. Desta forma, possui os órgãos direito de greve, mas seu direito não pode ser exercido por todos os servidores públicos ao mesmo tempo, deve uma parte do determinado órgão, que entrou em greve, continuar funcionando tendo em vista a obrigatoriedade de respeitar o princípio da continuidade do serviço público.

    Fonte: Migalhas.com.br

  • Apenas fazendo uma observação de que o princípio da supremacia do interesse público , ainda que não existe a verticalidade (poder de império) em que incide diretamente, incide indiretamente em toda a atuação da administração pública.

    Essa consciência quanto a este princípio basilar eu considero ser importante durante a prova.

    Supremacia = Direta(Verticalidade/poder de império/restrições e obrigações aos particulares) e Indiretamente

    Indisponiblidade - SEMPRE diretamente.

    Ainda, convém lembrar que não existem princípios absolutos e TODOS encontram limites , seja em outros princípios , seja em normas existentes no ordenamento jurídico.

  • 4 vezes a mesma questão

  • Princípio da indisponibilidade do interesse público

    Administração deve realizar suas condutas sempre velando pelos interesses da sociedade, mas nunca dispondo deles, uma vez que o administrador não goza de livre disposição dos bens que administra, pois o titular desses bens é o povo.

    Principio da supremacia do interesse público

    O interesse público prevalece sobre o privado

    Princípio da segurança jurídica

    Estabilidade das relações jurídicas

    Art. 5º  XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada

    Princípio da continuidade do serviço público

    Os serviços públicos devem ser prestados de maneira contínua, ou seja, sem parar. Isso porque é justamente pelos serviços públicos que o Estado desempenha suas funções essenciais ou necessárias à coletividade

  • Pessoal, cuidado com alguns comentários acerca da alternativa II.

    O erro da II é que nem sempre o interesse público deve imperar sobre o privado.

    Com a concepção de Estados Democrático de Direito, relativiza-se a predominância do interesse público secundário, que representa as aspirações da Administração Pública, em detrimento dos interesses do cidadão.

    A relação de verticalidade, outrora concebida pela doutrina, não pode mais justificar atuações administrativas autoritárias e arbitrárias, notadamente aquelas que conspurquem direitos individuais consagrados como fundamentais.

    Portanto, apenas o interesse público primário se apresenta com status superior, em relação ao interesse particular. Conforme explica Luis Roberto Barroso, eventuais colisões entre o interesse público secundário e o interesse do particular são solucionadas concretamente, mediante a ponderação dos princípios e dos elementos normativos e fáticos do caso concreto.

    Bons estudos.

  • Gabarito D

    I   – o princípio da indisponibilidade do interesse público trata das sujeições administrativas, que são aquelas limitações e restrições impostas à Administração com o intuito de evitar que ela atue de forma lesiva aos interesses públicos ou de modo ofensivo aos direitos fundamentais dos administrados. Disso decorre justamente que os interesses públicos não se encontram à livre disposição do Administrador público, como dito na assertiva – CORRETO

    II – não é correto dizer que pela supremacia do interesse público a Administração está sempre acima dos direitos e garantias individuais. A administração atua em prol dos interesses da coletividade, e, diante de uma situação de conflito entre interesses de um particular e o interesse público, esse último deve predominar. Porém, a Administração não pode “fulminar” os direitos e garantias. Por exemplo: o Estado pode desapropriar um bem por utilidade pública, mas deverá indenizar de forma justa o proprietário – ERRADA

    III – o princípio da segurança jurídica tem como objetivo assegurar a estabilidade das relações jurídicas já consolidadas, através da proteção ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada. O princípio do acesso à justiça, por outro lado, garante que o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos (art. 5º, LXXIV, CF/88) – ERRADA

    IV   – em regra, os serviços públicos devem ser prestados de maneira contínua, ou seja, sem parar. Excepcionalmente, é possível a paralisação, como nos casos em que sejam necessários reparos técnicos ou a realização de obras de expansão e melhorias dos serviços. Ademais, não caracteriza descontinuidade a interrupção dos serviços em situação de emergência ou após aviso prévio, como nos casos de inadimplemento do usuário (Lei nº 8.987/95, art. 3º, §3º, II) – CORRETA.


ID
3908884
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: A questão referem-se a Noções de Direito Administrativo e de Administração Pública.


Se o Poder Judiciário, no exercício do controle judicial, considerar ilegal determinado ato discricionário praticado pelo Poder Executivo, 

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    A revogação é a invalidação do ato administrativo por razões de conveniência ou oportunidade. Apenas os atos discricionários permitem revogação, pois apenas esses envolvem mérito administrativo. Só a administração pode revogar seus atos e apenas atos válidos podem ser revogados, haja vista que, se o ato for inválido, só caberá a sua anulação. O poder judiciário não revoga ato dos outros poderes, pois não faz análise do mérito de tais atos. Porém, sabemos que todos os poderes exercem funções típicas e atípicas. Quando o Judiciário, no exercício de função atípica, praticar um ato administrativo, esse poderá revogar SEU PRÓPRIO ATO, no caso de se tornar inconveniente ou inoportuno, que é o caso da assertiva C. Caso essa hipótese não tenha ficado muito clara, cita-se exemplos do Judiciário praticando atos administrativos: quando dispõe sobre a organização estrutural e contratação de pessoal, concessão de licenças em seus órgãos, realizando licitações.

    Tanto a Administração quanto o Judiciário podem anular os atos administrativos ilegais, sejam eles vinculados ou discricionários. Notem que aqui, o poder Judiciário pode agir, pois não estamos falando em análise de mérito, mas sim de legalidade. Podem ser anulados os atos vinculados ou discricionários, desde que, da análise da legalidade.

  • OS ATOS DISCRICIONÁRIOS PRATICADOS PELO PODER EXECUTIVO, PODEM SER ANULADOS PELO JUDICIÁRIO NO QUE CONCERNE A LEGALIDADE, POIS COMO SABE-SE O ATO DISCRICIONÁRIO É FORMADO POR LEGALIDADE E MÉRITO, CABENDO AO JUDICIÁRIO A ANÁLISE DA LEGALIDADE NÃO DO MÉRITO QUE SÓ CABE NESSE CASO AO ADMINISTRADOR.

  • GABARITO C

    Somente a autoridade administrativa pode dispor do juízo do mérito administrativo, seja no momento em que o ato é praticado ou na sua extinção (revogação). Desta forma, sob pena de ofensa à separação dos poderes, o Poder Judiciário não pode apreciar o mérito administrativo, eis que o controle jurisdicional se limite à análise da juridicidade (princípios jurídicos, leis, CF, etc.), devendo anular os atos administrativos contrários ao ordenamento jurídico. Embora o Judiciário não possa apreciar o mérito administrativo, os atos discricionários podem ser submetidos à apreciação judicial, nos casos em que haja desrespeito aos limites da discricionariedade, tendo em vista que tais limites dizem respeito à legalidade (juridicidade), e também na análise dos elementos vinculados do ato discricionário (competência, finalidade e forma), que estão previamente definidos na lei. Perceba que, mesmo na apreciação dos atos discricionários, o controle é de legalidade, e não sobre a conveniência e oportunidade (mérito).

    ATENÇÃO: A função administrativa é função típica do Poder Executivo. Ela representa o dever que o Estado (ou quem lhe faça as vezes) tem de satisfazer o interesse público, dentro dos limites legais. Ademais, os Poderes Legislativo e Judiciário também exercem a função administrativa, de forma atípica, quando, por exemplo, organizam seus serviços internos, realizam licitações e concursos públicos.

    Caros colegas, caso precisem de alguém para ajudá-los na preparação para concursos, faço Planejamento completo de estudos, com metas detalhadas, simulados, revisões e acompanhamento individualizado. Atualmente sou Auditor Fiscal de Tributos do Município de Sobral-Ce (aprovado em 1º lugar na prova objetiva) e fui Auditor de Controle Externo do TCE-PA (aprovado em 1º lugar nas provas objetivas e discursivas). Para mais informações, chama no g-mail (franciscojoseaud@gmail...) ou manda mensagem aqui pelo QC. Forte abraço e fiquem com Deus. OBS: Direto ao ponto, sem técnicas mirabolantes.

    Instagram: @mentoria.concursos

  • Diteto como sempre :

    I. anulação ☛ recai sobre ato ilegal

    Revogação.☛ recai sobre Ato LEGAL ( inoportuno ou inconveniente)

    II. O poder judiciário não pode revogar ato administrativo, pois a análise de mérito é privativa do poder judiciário, todavia pode anular um ato discricionário.

    IV.Acontece que o poder judiciário pode revogar ato praticado por ele mesmo na sua função atípica

    Vejamos os itens:

    A ) quando se fala em inconveniência ou oportunidade está se falando de mérito e esse é privativo da administração pública.

    B) Quando se trata de atos de outros poderes Não pode judiciário revogar um ato.não ato praticado por ele mesmo.

    C ) Como dito.. em regra o poder judiciário não revoga ato de outros poderes.

    D ) o judiciário , sendo provocado, é capaz de anular um ato.

    E ) perfeito ! A noção de revogação é que, em regra , é privativa da administração, mas sendo do próprio poder judiciário = pode REVOGAR..

  • Controle Judicial

    →  É o controle privativo pelos órgãos do Poder Judiciário.

    →  Exerce poder fiscalizador sobre a atividade administrativa do Estado.

    →  É ato a posteriori, corretivo.

    →  São passíveis tanto os discricionários quanto os vinculados.

    →  Só avalia a legalidade – não controla o mérito adm.

    →  Pode controlar todos os poderes.

    →  Importa em anulação.

    →  Obs.: não pode revogar atos de outros poderes, mas pode revogar seus próprios atos.

  • Banca de verdadeee

  • Gabarito Letra C

    *controle interno, exercido pelo Poder Executivo e pelos órgãos administrativos dos Poderes Legislativo e Judiciário sobre suas próprias atividades administrativas.

    *Controle judicial: Exercido pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos do Poder Executivo, do Legislativo e do próprio Judiciário, quando realiza atividades administrativas.

    QUANDO O JUDICIÁRIO ESTIVER EXERCENDO SUA FUNÇÃO ATÍPICA QUE É ADMINISTRATIVA, ELE PODE EXERCER TANTO O CONTROLE DE LEGALIDADE QUANTO DE MÉRITO.

    DICA!

    --- > Controle de Legalidade: conformidade às normas;

    --- > Controle de Mérito: é o controle que se consuma pela verificação da conveniência e oportunidade da conduta administrativa.

  • Ato administrativo só pode ser revogado por quem praticou.

  • ATENÇÃO!!! Lembre-se de que não cabe ao Poder Judiciário exercer controle de mérito sobre atos praticados pelo Poder Executivo, ou seja, o controle exercido pelo Poder Judiciário sobre os atos do Poder Executivo é, sempre, um controle de legalidade e legitimidade. Em nenhuma hipótese é possível a revogação de atos praticados pelo Executivo pelo Poder Judiciário.

    Fonte Prof. Daniel Mesquita

  • o judiciário só pode anular dos atos administrativos do outro poder e oportunidade e conveniência são pre requisitos da revogação e não da anulação

  • A  presente questão trata do tema extinção dos atos administrativos e a legitimidade do judiciário neste controle.


    Em linhas gerais, segundo Alexandrino e Vicente Paulo, “O ato administrativo em vigor permanecerá no mundo jurídico até que algo capaz de alterar esta situação lhe aconteça. Uma vez publicado, esteja eivado de vícios ou não, terá vigência e deverá ser cumprido, em respeito ao atributo da presunção de legitimidade, até que ocorra formalmente o seu desfazimento".



    Como espécies de desfazimento dos atos administrativos, podemos citar a Anulação e a Revogação. Vejamos os conceitos:


    ANULAÇÃO: ocorre quando há vicio no ato relativo à legalidade ou legitimidade. É sempre um controle de legalidade, nunca de mérito.


    REVOGAÇÃO: é a retirada do mundo jurídico de um ato válido, mas que, segundo critério discricionário da administração, tornou-se inoportuno ou inconveniente. Assim, a revogação configura o “controle de mérito", que incide em atos válidos, sem quaisquer vícios.



    Sobre as duas formas de desfazimento acima citadas, importante transcrever a súmula 473 do Supremo Tribunal Federal e o art. 53 da Lei 9.784/1999:


    “SÚMULA 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".



    “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos".



    Por fim, importante destacar mais uma vez as palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo que, brilhantemente destacam que “todos os Poderes têm competência para revogar os atos administrativos editados por eles mesmos".


    Para os autores “é correto afirmar que o Poder Judiciário jamais revogará um ato administrativo editado pelo Poder Executivo ou pelo Poder Legislativo. De forma mais ampla, é acertado asseverar que o Poder Judiciário, no exercício de sua função típica jurisdicional, nunca revogará um ato administrativo. Por outro lado, os atos administrativos editados pelo próprio Poder Judiciário, no exercício de suas funções administrativas, somente poderão ser revogados por ele mesmo (Judiciário); cumpre ressaltar, todavia, que, ao revogar seus próprios atos administrativos, o Judiciário não estará exercendo função jurisdicional, mas sim administrativa".



    Por todo o exposto, concluímos que a única alternativa em consonância com a doutrina, legislação e jurisprudência é a letra C, já que o Judiciário não poderá revogar ato editado pelo Executivo, contudo, o próprio Judiciário tem legitimidade para revogar seus próprios atos no exercício de sua função atípica administrativa.



    A – ERRADA  


    B – ERRADA  


    C – CERTA  


    D – ERRADA  


    E – ERRADA





    Gabarito da banca e do professor: letra C



    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Gabarito: C

    Sobre a alternativa D:

    O controle de legalidade exercido pelo Poder Judiciário sobre os atos administrativos diz respeito ao seu amplo aspecto de obediência aos postulados formais e materiais presentes na Carta Magna, sem, contudo, adentrar o mérito administrativo.

    STJ. 2ª Turma. AgInt no RMS 49202/PR, Rel. Min. Assusete Magalhães, julgado em 02/05/2017.

    No controle jurisdicional do processo administrativo, a atuação do Poder Judiciário limita-se ao campo da regularidade do procedimento, bem como à legalidade do ato, não sendo possível nenhuma incursão no mérito administrativo a fim de aferir o grau de conveniência e oportunidade, de maneira que se mostra inviável a análise das provas constantes no processo disciplinar para adotar conclusão diversa da adotada pela autoridade administrativa competente.

    STJ. 1ª Seção. AgInt no MS 22526/DF, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 10/05/2017.

    Consoante entendimento consolidado no STJ, a intervenção do Poder Judiciário nos atos administrativos cinge-se à defesa dos parâmetros da legalidade, permitindo-se a reavaliação do mérito administrativo tão somente nas hipóteses de comprovada violação aos princípios da legalidade, razoabilidade e proporcionalidade, sob pena de invasão à competência reservada ao Poder Executivo.

    STJ. 1ª Turma. AgInt no REsp 1271057/PR, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 18/05/2017.

    Resumo de julgados, Dizer o Direito.

  • STF que o diga heim ..... cada bizarrice que faz hoje em dia

  • re a alternativa D:

    O controle de legalidade exercido pelo Poder Judiciário sobre os atos administrativos diz respeito ao seu amplo aspecto de obediência aos postulados formais e materiais presentes na Carta Magna, sem, contudo, adentrar o mérito administrativo.

    STJ. 2ª Turma. AgInt no RMS 49202/PR, Rel. Min. Assusete Magalhães, julgado em 02/05/2017.

    No controle jurisdicional do processo administrativo, a atuação do Poder Judiciário limita-se ao campo da regularidade do procedimento, bem como à legalidade do ato, não sendo possível nenhuma incursão no mérito administrativo a fim de aferir o grau de conveniência e oportunidade, de maneira que se mostra inviável a análise das provas constantes no processo disciplinar para adotar conclusão diversa da adotada pela autoridade administrativa competente.

    STJ. 1ª Seção. AgInt no MS 22526/DF, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 10/05/2017.

    Consoante entendimento consolidado no STJ, a intervenção do Poder Judiciário nos atos administrativos cinge-se à defesa dos parâmetros da legalidade, permitindo-se a reavaliação do mérito administrativo tão somente nas hipóteses de comprovada violação aos princípios da legalidade, razoabilidade e proporcionalidade, sob pena de invasão à competência reservada ao Poder Executivo.

    STJ. 1ª Turma. AgInt no REsp 1271057/PR, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 18/05/2017.

  • A questão deveria ser anulada, por falta de alternativa certa, visto que se o Poder Judiciário considerou ILEGAL, logo o ato está eivado de vício de algum dos elementos do ato administrativo. Por certo, a questão deveria ter colocado inconveniente ou inoportuno no lugar de ilegal, teria mais a ver com o mérito administrativo.

  • "Se o Poder Judiciário, no exercício do controle judicial, considerar ilegal determinado ato discricionário praticado pelo Poder Executivo"

    O ato foi considerado ilegal, não deveria ser anulado?(legalidade)

    Tendo em vista que não é o mérito que está sendo analisado...

  • Somente acrescentando, poder judiciário deve ser provocado para que possa exerce o controle dos atos administrativos de outros poderes, não agindo de oficio (exceto nos seus próprios atos, no exercicio da atividade atipica)


ID
3908887
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: A questão referem-se a Noções de Direito Administrativo e de Administração Pública.


O ato administrativo, à luz da teoria dos motivos determinantes, 

Alternativas
Comentários
  • Teoria dos motivos determinantes- A motivação, quando existente nos atos administrativo, independentemente de ser obrigatória ou facultativa, dever ser verdadeira, caso ao contrario o ato é ilegal.

  • GAB ( A)

    Existem inúmeras classificações nas mais variadas doutrinas sobre esse assunto, mas o que vc precisa saber:

    Segundo a teoria dos motivo determinares , O motivo apresentado vincula o ato..De tal sorte que será Nulo se o motivo apresentado for (Falso/ Inexistente) ou inverídico.

    Analisando os itens:

    A)✔ os motivos expostos devem corresponder à realidade, sob pena de nulidade do ato. A Teoria dos Motivos Determinantes, apontada pela doutrina brasileira, define que os motivos apresentados como justificadores da prática do ato administrativo vinculam este ato e, caso os motivos apresentados sejam viciados, o ato será ilegal. 

    B)❌ A administração vincula-se ao motivo exposto no ato.

    C)❌ Segundo Marcelo Alexandrino & V.P, aplica-se ao ato vinculado e discricionário (227)

    D) Os motivos expostos vinculam atos discricionários ou vinculados.

    E) aplica-se ao ato vinculado e discricionário (227)

    Marcelo Alexandrino & V.P

    Matheus C.

  • À luz da teoria dos motivos determinantes, "caso seja comprovada a não ocorrência da situação declarada, ou a inadequação entre a situação ocorrida (pressuposto de fato) e o motivo descrito na lei (pressuposto de direito), o ato será nulo" (DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO • Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo).

  • A)CORRETA. PELA TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES A MOTIVAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO FICA VINCULADO A ELE DANDO VALIDADE.

    B)ERRADO. SE VINCULA A MOTIVAÇÃO MESMO NOS CASOS QUE EMBORA NÃO OBRIGATÓRIA, EM ALGUNS CASOS, SE ESTA EXISTIR FICA VINCULADA.

    C)ERRADO. RESTRINGE APENAS AOS ATOS DISCRICIONÁRIOS.

    D)ERRADO.RESTRINGE APENAS AOS ATOS VINCULADOS.

    E)ERRADO. NÃO EXISTE ESSA DIFERENCIAÇÃO DE MOTIVAÇÃO PARA ATOS VINCULADOS OU DISCRICIONÁRIOS.

  • GABARITO: A

    A teoria dos motivos determinantes afirma que o motivo apresentado como fundamento fático da conduta vincula a validade do ato administrativo. Assim, havendo comprovação de que o alegado pressuposto de fato é falso ou inexistente, o ato torna-se nulo. Assim, por exemplo, se o infrator demonstrar que a infração não ocorreu, a multa é nula.

    Ainda nos casos em que a lei dispensa a apresentação de motivo, sendo apresentada razão falsa, o ato deve ser anulado. É o caso, por exemplo, de ocupante de cargo em comissão. Sua exoneração não exige motivação (exoneração ad nutum), mas, se for alegado que o desligamento ocorreu em decorrência do cometimento de crime, tendo havido absolvição na instância penal, a exoneração torna-se nula.

    Nascida no âmbito do contencioso administrativo francês e por força da doutrina de Gaston Jèzea, a teoria dos motivos determinantes foi desenvolvida a partir do caso de um servidor público exonerado sob alegação de que fora formulado pedido de desligamento. Provando que o pedido nunca ocorrera, a exoneração foi declarada nula.

    FONTE: Alexandre Mazza - Manual de Direito Administrativo - Editora Saraiva.

  • A teoria dos motivos determinantes se baseia na ideia de que o motivo do ato administrativo deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação da vontade administrativa. Como consequência da aplicação dessa teoria, toda vez que o ato administrativo for motivado, sua validade ficará vinculada à existência dos motivos expostos. Assim, ainda que a lei não exija a motivação, se o ato administrativo for motivado, ele só será válido se os motivos declarados forem verdadeiros.

     

    Como exemplo da aplicação dessa teoria, a doutrina cita o caso do ato de exoneração ad nutum de servidor ocupante de cargo comissionado. Esse tipo de ato não exige motivação. Contudo, se a autoridade competente alega que a exoneração decorre da impontualidade habitual do comissionado, a validade do ato exoneratório passa a depender da existência do motivo declarado. Se o interessado apresentar “folha de ponto” comprovando ineludivelmente sua pontualidade, a exoneração deverá ser anulada, seja pela via administrativa, seja pela judicial. 

  • MOTIVAÇÃO é a exposição/exteriorização dos motivos. Deve ser prévia ou concomitante, não pode ser posterior ao ato. A TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES: a validade do ato está ligada aos motivos que o determinou. Se os motivos forem falsos ou inexistentes, o ato será nulo. Tal regra se aplica também quando o motivo não for obrigatório, mas foi motivado, ex: demissão de servidor ocupante de cargo comissionado. 

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V - decidam recursos administrativos; VI - decorram de reexame de ofício; VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. 

  • motivos determinantes : será nulo, comprovada a não ocorrência exposta, pelo a.p, na motivação que o fundamentou.

  • Seja o ato discricionário ou vinculado, o motivo declarado vincula o ato para todos os efeitos jurídicos. A partir daí, os órgãos de controle internos e externos podem avaliar a legitimidade do ato também com relação aos motivos que ensejaram a sua prática, mesmo que desnecessária a expressa declaração do motivo. Havendo desconformidade entre os motivos determinantes e a realidade, o ato pode ser retirado do ordenamento.

    Fonte: Prof. Daniel Mesquita

  • Letra A

    Teoria dos motivos determinantes = Quando a administração indica os motivos que levaram a praticar o ato, este somente será válido se os motivos forem verdadeiros.

    OBS: Quando a administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija motivação (Ex. Cargos em comissão), a validade do ato depende da verdade dos motivos apresentados. Se forem falsos, acarretará a NULIDADE DO ATO.

    OBS: A regra é que todos os atos devem ser motivados.

    Erros? Mandem msg, que retifico!!

  • Alternativa A

    A Teoria dos Motivos Determinantes define que os motivos apresentados como justificadores da prática o ato administrativo vinculam este ato e, caso os motivos determinantes apresentados sejam viciados, o ato será ilegal.

    Matheus Carvalho

  • A presente questão trata do tema Atos Administrativos, e especialmente sobre a teoria dos motivos determinantes.



    Pela citada Teoria, a validade do ato está vinculada à veracidade dos fatos descritos como motivadores de sua prática. Assim, caso comprovada a não ocorrência da situação declarada, ou a inadequação entre a situação ocorrida e o motivo descrito na lei, o ato será nulo.



    Importante destacar que a teoria dos motivos determinantes se aplica tanto a atos vinculados quanto a atos discricionários, tendo aplicação ainda, mesmo que a motivação do ato não fosse obrigatória, mas tenha sido efetivamente realizada pela administração.



    Sendo assim, passemos a análise das alternativas:

    A – CERTA  - como exposto, o ato será nulo se comprovada a não ocorrência da situação exposta pelo administrador público na motivação que o fundamentou.



    B – ERRADA  - pois ainda que não obrigatória, a partir do momento que o agente público a expõe, estará vinculado aos motivos determinantes da mesma.



    C – ERRADA - conforme dito, a teoria se aplica a atos discricionários e a atos vinculados.



    D – ERRADA  - mesmo fundamento da letra C. A teoria se aplica a atos discricionários e a atos vinculados.



    E – ERRADA – ainda que vinculado, é necessário que a autoridade que pratica o ato administrativo apresente a motivação, ainda que os motivos constem de norma legal. Isto porque a motivação é a declaração escrita do motivo que determinou a prática do ato. É a demonstração, por escrito, de que os pressupostos autorizadores da prática do ato realmente estão presentes, não se confundindo com o motivo propriamente dito.




    Gabarito da banca e do professor: letra A


  • Um exemplo fácil pra entender a Teoria dos Motivos determinantes e quando ocorre:

    A EXONERAÇÃO AD NUTUM

    POR EXEMPLO, UM SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO DE LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO É EXONERADO PELA JUSTIFICATIVA DE FALTA DE VERBA, E LOGO APÓS, A ADMINISTRAÇÃO CONTRATA OUTRO SERVIDOR PARA OCUPAR O MESMO CARGO.

    Nesse caso, podemos perceber que o ato cometido pela administração foi ilegal, pois os motivos que determinaram a pratica do ato não são verdadeiros.

    Diante disso, só sera válido o ato se a motivação descrita for verdade.

    SIGA FIRME! DEUS TE HORARÁ

    Insta: lalaconcurs, sigam lá tem varias dicas como essa aí..

  • Gabarito Letra A

     Regra.

    >A motivação é obrigatória se houver norma legal expressa nesse sentido.

    Exemplo: atos que neguem, limitem ou afetem direito, que imponham deveres, que decidam recursos, etc.

    --- > Ato que não precisa de motivação.

     Exemplo: nomeação e exoneração para cargo em comissão.

    --------------------------------------------------------------------------------

    Exceção.

    -- > Teoria dos motivos determinantes; o ato administrativo somente é valido se sua motivação for verdadeira, ainda que feita sem ser obrigatória.

     I) os motivos forem inexistente, falsos o ato será nulo.

    * o ato discricionário quando motivado ele não será um ato vinculado apenas terá a vinculação quanto a sua legalidade.

    --- > Vícios de motivo; quando o motivo for falso, inexistente, ilegítimo ou juridicamente falho (insanável ato deve ser anulado). GABARITO.

  • Em regra a Administração tem que motivar seus atos, todavia, diante de atos que não dependem de motivação ( atos discricionários -regra) , todavia, quando mesmo nao tendo que motivar o ato a admiistracao o faca, está ela adstrita ao que motivou ( Teoria dos motivos determinante ) de modo que se age posteriormente ao contrario do ato emanado, este encontra-se anulado, revertendo o estagio anterior.

    isso pode ser observado na demissão de servidor em cargo de comissão que e desonerado com fundamento em corte de verbas publicas e posteriormente haja sido contratado outra pessoa para exercer o mesmo cargo, mesmas funcoes.

  • De acordo com essa Teoria os motivos determinam SEMPRE a validade do ato, mesmo quando não é necessária a exteriorização do motivo ( MOTIVAÇÃO) . Assim, mesmo quando é facultativa a motivação ( explicação do motivo de um ato administrativo), uma vez que esta ocorra a Administração Publica fica vinculada aos motivos expostos. Nesse caso, se os motivos expostos não corresponderem á realidade fática ou jurídica o ato pode e DEVE ser Anulado.

  • EX: DEMISSÃO DE SERVIDOR COMISSIONADO. NESTE CASO, A ADMINISTRAÇÃO NÃO PRECISA DETERMINAR OS MOTIVOS DA DEMISSÃO; MAS, CASO O FAÇA, OS MOTIVOS DEVEM SER VERDADEIROS, SE FALSOS, O ATO SERÁ NULO.

    GABARITO: A

  • Letra A

    Quando a Administração Pública declara a motivação de um ato administrativo discricionário, a validade do ato fica vinculada à existência e à veracidade dos motivos por ela apresentados como fundamentação.

  • RESUMO DA OPERA: O ato legal, que não precisa de motivo para que seja realizado(descricionário), mas mesmo assim é motivado e esse motivo é ilegal ou inexistente acarretará na nulidade do ato.

  • EM CARGO COMISSIONADO NÃO EXISTE DEMISSÃO. É EXONERAÇÃO!!!

    EXONERAÇÃO NÃO É PUNIÇÃO

    SEI QUE AQUI TEM MUITA GENTE BOA QUERENDO AJUDAR...

    MAS QUERER FACILITAR ÀS VEZES ATRAPALHA!!!

    PODE ATÉ PIORAR!

    VAMOS APRENDER DO JEITO CERTO!

    ENTÃO VAMOS FICAR ESPERTOS!

    SEM QUERER "FACILITAR" AS COISAS!

  • GABARITO LETRA A

    Se mesmo não sendo obrigatória a motivação, no caso dos atos discricionários, esta for feita, devera que ser comprovada.

    MOTIVOU? PROVE


ID
3946921
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, Lei n° 9.394/1996), em seu artigo 21, dispõe sobre a composição dos níveis escolares, afirmando que a Educação Básica é formada por

Alternativas
Comentários
  • Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

    I – educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

    II – educação superior.

    Gabarito A

  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta sobre a composição dos níveis escolares, mais precisamente sobre a educação básica, nos termos da LDB.


    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    O art. 21 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional especifica que os níveis escolares são definidos em: Educação Básica e Educação Superior.

    Como desdobramento da Educação Básica temos três etapas, quais sejam: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    A única alternativa que especifica corretamente as etapas da educação básica nos termos da LDB é a que informa: “educação infantil, ensino fundamental e ensino médio".

    Analisemos as demais alternativas:

    B) educação infantil e ensino fundamental.

    Errada! Esta alternativa está incompleta, pois deixou de fora o ensino médio.

    C) educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação superior.

    Errada! A educação superior é um nível específico, não sendo, portanto, uma etapa da educação básica.

    D) creche, educação infantil e os cinco primeiros anos do ensino fundamental

    Errada! A creche é parte específica integrante da educação infantil, bem como os cinco primeiros anos do ensino fundamental estão dentro do ensino fundamental (o qual é dividido em anos iniciais e anos finais).

    E) creche, educação infantil e ensino fundamental.

    Errada! A creche está contida na educação infantil.


    Gabarito do professor: Letra A.
  • Não confundir educação básica com educação escolar.

    Básica:

    Infantil

    Fundamental

    Médio

    Escolar:

    Educação básica (infantil, fundamental e médio)

    Educação Superior

    Gabarito A


ID
3946924
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a LDBEN, Lei n° 9.394/1996, artigo 58, entende-se por educação especial a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. O atendimento educacional será feito

Alternativas
Comentários
  • Art. 58 § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. Gabarito C
  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa que contemple como será feito o atendimento educacional especializado, nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    O comando da questão já informa o conteúdo do caput e do § 1.º, ambos do art. 58 da LDB. Vejamos:

    Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

    § 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

    Para além dessas informações, que é o objeto de cobrança da questão em tela, temos o § 2.º do mesmo artigo. Vejamos:

    § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Diante das alternativas apresentadas na questão, a única que está de acordo com os temos do art. 58, § 2.º, é a que expressa: “em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular".


    Analisemos os erros das demais alternativas:


    A) exclusivamente por serviços especializados, para garantir o bom desenvolvimento do aluno em condições especiais.

    Errada! O atendimento por serviços especializados ocorrerá quando não for possível a integração do aluno com necessidades especiais em classes comuns do ensino regular.


    B) pela escola, em local a ser definido pela equipe pedagógica, de modo a evitar constrangimentos para a criança ou jovem que necessite de cuidados especiais.

    Errada! Sempre que for possível a integração dos alunos com necessidades especiais, estes deverão ser atendidos nas classes comuns do ensino regular. Portanto, não serão atendidos em outro local definido pela equipe pedagógica. O que pode acontecer é – em não havendo possibilidade do atendimento do aluno especial em uma classe comum – este poderá ser atendido em classes, escolas ou serviços especializados.


    D) em casa, junto à família, garantindo que atividades e avaliações sejam enviadas pela escola e possam ser feitas em domicílio.

    Errada! Pelo mesmo motivo exposto na alternativa “B". Ora, se o aluno puder ser atendido em classe regular, assim o será; caso não possa, será atendido em instituição ou serviço especializado.


    E) nas escolas, em classes exclusivamente destinadas a alunos especiais, sempre sob a supervisão de pelo menos dois professores.

    Errada! A justificativa é mesma expressa na alternativa “D".


    DICA DE CONCURSEIRO:

    Quando você se deparar, em questões de prova, com palavras como “exclusivamente", “apenas", “único(a)", “somente", “só", “nunca", “jamais", “sempre", “todo(a)" – entre outras de denotam caráter absoluto – ligue o sinal de atenção, pois na maioria das vezes essas palavras são o erro da questão.

    ATENÇÃO: não estou dizendo que “sempre" essas palavras estarão erradas, contudo, muitas vezes elas serão o erro. Portanto, analise bem cada questão e faça uma análise bastante criteriosa e atenta.



    Gabarito do professor: Letra C.


ID
3946927
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O fortalecimento dos mecanismos de participação na escola, em especial do Conselho Escolar, pode-se apresentar como uma alternativa criativa para envolver os diferentes segmentos das comunidades local e escolar nas questões e problemas vivenciados pela escola. Esse processo, certamente, possibilita um aprendizado coletivo, cujo resultado poderia ser o fortalecimento da autonomia escolar.

(Disponível em: http://portal.mec.gov.br)


Sobre Conselho Escolar é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta sobre o tema “conselho escolar" e toma como base o documento do Ministério da Educação (MEC) intitulado “Conselho Escolar, gestão democrática da educação e escolha do diretor".

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    O Conselho Escolar é um instrumento de materialização da gestão democrática, é uma instância constituída não apenas pela administração da escola, mas também pela comunidade. Trata-se, portanto, de um órgão de representação da comunidade educativa, de uma instância colegiada, que deve contar com a participação de representantes dos diferentes segmentos das comunidades escolar e local, podendo constituir um espaço de discussão de caráter consultivo, deliberativo, fiscalizador e mobilizador.

    A configuração do Conselho Escolar varia entre os municípios, entre os estados e entre as instituições educativas; assim, a quantidade de representantes, na maioria das vezes, depende do tamanho da instituição e do número de estudantes que ela possui. Porém, é fato que: direção, coordenação pedagógica, orientadores pedagógicos, funcionários, professores, alunos, pais e outros representantes da comunidade poderão compor o referido conselho.

    Nesse sentido, cabe reproduzir o trecho do documento do MEC que trata sobre o compartilhamento de ações com vistas a fortalecer uma organização coletiva no âmbito escolar:

    Esse processo de mudança, que amplia o estabelecimento de ações compartilhadas na escola e fortalece a forma de organização coletiva, com a estrutura de equipe gestora, e a criação e atuação dos Conselhos Escolares têm se mostrado um dos caminhos para se avançar na democratização da gestão escolar.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base no exposto – considerando as alternativas trazidas na questão – a única que trata corretamente sobre o Conselho Escolar é a letra “A": “Sua criação e atuação tem se mostrado um dos caminhos para avançar na democratização da gestão escolar".  


    Verifiquemos os erros das demais alternativas:

    B) Seu fortalecimento permite ao diretor da escola tomar suas próprias decisões, sem consultar outras pessoas ou instâncias administrativas.

    Errada! É exatamente o contrário. O Conselho Escolar é um órgão colegiado que conta, em sua composição, com a participação de representantes da comunidade escolar. Nesse sentido, um de seus propósitos é de garantir o atendimento ao princípio da gestão democrática. Portanto as decisões levarão em conta também opiniões de outras pessoas ou instancias administrativas.


    C) Permite a autonomia da escola, de modo a protegê-la de interferências da comunidade, evitando, por exemplo, a entrada de criminosos.

    Errada! Não há o que se falar em proteger a escola da comunidade. Ao contrário, o Conselho Escolar deve contar com a participação da comunidade, inclusive na sua composição e, consequentemente, nas tomadas de decisões. Além disso, evitar a entrada de criminosos não seria um papel diretamente relacionado ao conselho escolar.


    D) Deve ser formado pelo diretor da escola, um coordenador, um representante da comunidade e um representante dos professores.

    Errada! A composição do Conselho Escolar não se limita aos agentes e representantes citados na alternativa. Na verdade, sua composição varia de acordo com o estado, município, tamanho da escola; entretanto, sempre deverá prezar pela participação dos diversos segmentos presentes na comunidade escolar.


    E) Deve cuidar das crianças e jovens que sofrem maus tratos e que têm número excessivo de faltas na escola.

    Errada! Essa incumbência não se relaciona diretamente ao Conselho Escolar. Vejamos algumas disposições legais sobre “quantitativo de faltas" e “maus-tratos" na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):


    LDB

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    [...]

    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei;

    ECA

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    [...]

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    Note que as incumbências trazidas na alternativa são dos estabelecimentos escolares e dirigentes de estabelecimento. Portanto, tais competências não são do Conselho Escolar.



    Gabarito do professor: Letra A.
  • A

    Sua criação e atuação tem se mostrado um dos caminhos para avançar na democratização da gestão escolar.


ID
3946930
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No escopo da LDBEN, Lei n° 9.394/1996, artigo 14, menciona-se o Projeto Político Pedagógico, que vê a escola como um todo em sua perspectiva estratégica, não apenas em sua dimensão pedagógica. É uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a definir suas prioridades estratégicas, a converter as prioridades em metas educacionais e outras concretas, a decidir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagem, a medir se os resultados foram atingidos e a avaliar o próprio desempenho.

(Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br. Adaptado)


Sobre o Projeto Político Pedagógico (PPP):

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige que identifiquemos entre as alternativas a que se relaciona corretamente ao Projeto Político Pedagógico.


    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:


    O Projeto Político Pedagógico, ou simplesmente PPP, é uma ferramenta de planejamento e avaliação fundamental para definir a identidade da escola e os caminhos que ela irá percorrer para fornecer um ensino de qualidade.

    Este importante instrumento é a materialização do princípio da gestão escolar democrática, e deve ser elaborado por todos e para todos: diretor, coordenadores, orientadores, supervisores, professores, técnicos, alunos, familiares e representantes da comunidade local.

    Segundo a doutrina na área da educação, é essencial que o PPP contemple a missão escolar, público alvo (“clientela"), dados sobre aprendizagem, avaliação da aprendizagem e institucional, relações familiares, recursos, diretrizes pedagógicas e plano de ação.

    O PPP é utilizado para fins de avaliação institucional externa (realizada pelo MEC e pelas secretarias de educação). Todavia, embora seja um importante documento para efeito de avaliação externa, não se trata do único ou principal quesito a ser avaliado, pois há outros aspectos igualmente importantes em um processo avaliativo institucional, como: infraestrutura, corpo docente, organização didático-pedagógica etc.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base no exposto acima, a única alternativa que expressa uma informação correta a respeito do PPP é a que consta na letra “D": “Cada escola pode elaborar o seu, de acordo com seus interesses, de seus alunos e da comunidade na qual está inserida".

    Vamos identificar os erros das demais alternativas.


    A) O diretor é o principal responsável por seu planejamento e elaboração, devendo os professores acatar suas decisões.

    Errada! A construção do Projeto Político Pedagógico é feita coletivamente, em observância ao princípio da gestão democrática. Por isso, é errado dizer que o diretor é o principal responsável pelo seu planejamento e elaboração e que os professores devem acatar tais decisões. Isso porque todos os segmentos pertencentes à escola (gestores, técnicos, professores, alunos e comunidade) serão responsáveis pelo planejamento, elaboração e execução do PPP.


    B) Deve obedecer ao princípio da regionalidade para que escolas próximas organizem projetos semelhantes e coerentes com a população que atende.

    Errada! O Projeto Político Pedagógico deve refletir a identidade da escola. Por isso, é errado falar em “organizar projetos semelhantes para que atendam ao princípio da regionalidade". São princípios norteadores do PPP, segundo Ilma Veiga (1995): 1) igualdade; 2) qualidade; 3) gestão democrática; 4) liberdade; e 5) valorização do magistério.


    C) Para seu planejamento e execução, deve se guiar pelas instruções oferecidas pelo Ministério da Educação e coordenadorias locais, fazendo as alterações solicitadas pelo supervisor de ensino.

    Errada! Essa alternativa dá a entender que o planejamento e a execução do Projeto Político Pedagógico estão subordinados ao MEC, o que não é verdade. O MEC e as coordenadorias locais de fato se interessam pelo PPP no processo de avaliação institucional, porém não há uma subordinação às suas instruções, pois a construção do PPP da escola deve pautar-se na liberdade, deve representar a realidade da escola, mais do que isso, sua identidade.


    E) É o principal instrumento de controle institucional pelo Ministério da Educação e portanto, toda a escola deve ter seu PPP bem elaborado e fundamentado.

    Errada! Apesar do Projeto Político Pedagógico ser um importante instrumento na avaliação da escola, não podemos afirmar que ele é o principal, pois existem outros quesitos igualmente importantes para a avaliação institucional.


    Gabarito do professor: Letra D.
  • D

    Cada escola pode elaborar o seu, de acordo com seus interesses, de seus alunos e da comunidade na qual está inserida.


ID
3946933
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como consequência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. Tal tendência é, de fato, um fenômeno universal e é responsável, em seus casos extremos, pela ocorrência de numerosos conflitos sociais.

(Adaptado de: LARAIA, R.B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1986, p. 72)


A tendência à qual o texto se refere é considerada conceitualmente como:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige conhecimentos sobre a obra “Cultura: um conceito antropológico", de Roque de Barros Laraia (1986). Devemos identificar, entre as alternativas, qual tendência está sendo expressa no comando.


    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Para chegarmos à resposta que nos é solicitada, precisamos compreender a base conceitual dos termos expressos nas alternativas. Vejamos.

    Materialismo dialético: defendido por Karl Marx e Friedrich Engels, é uma concepção filosófica e método científico que defende que o ambiente, o organismo e os fenômenos físicos tanto modelam animais irracionais e racionais, sua sociedade e cultura quanto são modelados por eles, ou seja, que a matéria está em uma relação dialética com o psicológico e o social.

    Etnocentrismo: nas palavras de Roque Laraia (1986), “o fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como consequência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. Tal tendência, denominada etnocentrismo, é responsável em seus casos extremos pela ocorrência de numerosos conflitos sociais".

    Altruísmo: segundo o pensamento de Auguste Comte, é a tendência ou inclinação de natureza instintiva que incita o ser humano à preocupação com o outro e que, apesar de sua atuação espontânea, deve ser aprimorada pela educação positivista, evitando-se assim a ação antagônica dos instintos naturais do egoísmo.

    Alteridade: é a concepção que parte do pressuposto básico de que todo o ser humano social interage e é interdependente do outro. Nesse sentido, como muitos antropólogos e cientistas sociais afirmam, a existência do 'eu-individual' só é permitida mediante um contato com o outro. Sendo assim, pode-se também dizer que a alteridade é a capacidade de se colocar no lugar do outro na relação interpessoal (relação com grupos, família, trabalho, lazer e a relação que temos com os outros etc.).

    Relativismo Cultural: defendido por Franz Boas, parte do pressuposto de que cada cultura se expressa de forma diferente. Dessa forma, trata-se de pregar que a atividade humana individual deve ser interpretada dentro do contexto de sua própria cultura.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Diante do exposto, só nos resta identificar que a única alternativa que corresponde corretamente ao solicitado na questão é a letra “B": “etnocentrismo".


    Gabarito do professor: Letra B.
  • B

    etnocentrismo.


ID
3946936
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Paula é uma pedagoga que decidiu abrir sua própria escola e, no momento de montar a matriz curricular das disciplinas que seriam oferecidas, teve que considerar a LDBEN, Lei n° 9.394/1996, que estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige que identifiquemos, entre as alternativas, aquela que estabelece corretamente uma disposição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) sobre o currículo da Educação Básica.

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Os fundamentos dessa questão constam no art. 26 da LDB. Vejamos.

    Art. 26.  Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.

    [...]

    § 2.º - O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação básica.

    § 3.º - A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:

    I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;

    II – maior de trinta anos de idade;

    III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física;

    IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969 (que possuem afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou agudizados);

    VI – que tenha prole.

    [...]

    § 5º  No currículo do ensino fundamental, a partir do sexto ano, será ofertada a língua inglesa.

    [...]

    § 10.  A inclusão de novos componentes curriculares de caráter obrigatório na Base Nacional Comum Curricular dependerá de aprovação do Conselho Nacional de Educação e de homologação pelo Ministro de Estado da Educação.

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Conforme podemos observar, única alternativa – entre as expressas – que está de acordo com os termos da LDB é a letra “D": “o currículo da educação básica deve ter uma base nacional comum, a ser complementada por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos".


    Analisemos o erro das demais alternativas:

    A) a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da educação básica e deve ser obrigatoriamente cursada por todos os alunos.

    Errada! Embora a Educação Física seja componente curricular obrigatório na educação básica, não o é para todos os alunos. Sua prática será facultativa ao aluno: 1) que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; 2) maior de trinta anos de idade; 3) que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física; 4) que possua afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou agudizados; e 5) que tenha prole.


    B) o ensino da Arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular facultativo da educação básica.

    Errada! O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório da educação básica.


    C) o ensino de língua estrangeira é obrigatório e deverá ser ofertado desde o início da educação básica, tornando homogênea sua oferta em todos os níveis de ensino.

    Errada! A língua estrangeira (língua inglesa) será ofertada a partir do sexto ano do ensino fundamental.


    E) cabe à instituição escolar elaborar o currículo, decidir quais componentes são obrigatórios e complementares, de acordo com as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos, preservando, assim, sua autonomia e gestão democrática.

    Errada! A definição dos componentes obrigatórios dependerá de aprovação do Conselho Nacional de Educação e de homologação do Ministro da Educação. Portanto, é incorreto afirmar que essa é uma atribuição da escola.



    Gabarito do professor: Letra D.
  • D

    o currículo da educação básica deve ter uma base nacional comum, a ser complementada por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.

  • a) errada!!! pois e facultada em alguns casos: trabalho superior 6 horas, serviço militar com a prática de atividade física, prole e doenças cógnitas que impossibilite a prática do exercício físico

    b)errada! não é facultativo é obrigatório

    c) errada! língua estrangeira a partir do 6 ano do ensino fundamental

    d) certa: temos a famosa BNCC

    e) errada! cabe ao sistema escolar elaborar o currículo(união=normas gerais)


ID
3946939
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

(Artigo 33 da LDBEN, Lei n° 9.394/1996)


De acordo com esse artigo,

Alternativas
Comentários
  • Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.            

    § 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.     

          

    § 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.  

    Fonte: www.planalto.gov.br

  • Essa questão cobra disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) sobre o ensino religioso, mais especificamente, o conteúdo do art. 33.


    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Sobre as disposições do art. 33 da LDB, citado no comando da questão, precisamos estar atentos aos seguintes detalhes:

    1) a oferta do ensino religioso (nas escolas públicas de ensino fundamental) é obrigatória e deverá ser realizada em horários normais de aula (não podendo a oferta ser feita em separado, como por exemplo, no contraturno);

    2) a matricula é facultativa, isto é, o aluno não será obrigado a cursar a disciplina;

    3) na oferta, será garantido o respeito à diversidade religiosa, sem prevalências de uma matriz religiosa sobre outra. Desse modo, sendo vedadas quaisquer formas de proselitismo*.

    *Proselitismo é o esforço para converter alguém a uma determinada religião ou doutrina.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    A) o ensino religioso, como parte integrante da formação básica do cidadão, é disciplina obrigatória para todos os alunos.

    Errada! O ensino religioso é de matrícula facultativa aos alunos. O que possui caráter obrigatório é a oferta por parte da escola pública de ensino fundamental. Portanto, é incorreto afirmar que se trata de uma disciplina obrigatória para todos os alunos.

    B) para atender à diversidade cultural religiosa do Brasil, a escola pública deve oferecer, fora do horário regular das aulas, o ensino religioso que atenda às diferentes denominações religiosas.

    Errada! De fato, deve ser respeitada a diversidade cultural religiosa do Brasil, contudo, a escola pública (de ensino fundamental) deve realizar a oferta nos horários normais/regulares de aula.

    C) o ensino religioso é disciplina obrigatória no currículo das escolas públicas, porém para o aluno é disciplina facultativa.

    Certa! O Estado tem a obrigação de garantir a oferta do ensino religioso nas escolas públicas (de ensino fundamental), entretanto, a matrícula na disciplina é facultada ao aluno.

    D) os estabelecimentos públicos de ensino podem optar ou não por oferecer o ensino religioso em seu currículo, caso seu conselho de escola assim o decida.

    Errada! É obrigatório aos estabelecimentos públicos de ensino (fundamental) oferecer o ensino religioso em seu currículo. O conselho escolar não possui o poder de contrariar isso, pois trata-se de uma determinação da LDB.

    E) todas as escolas públicas devem atender o preceito legal sobre o ensino religioso cristão, em respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil.

    Errada! Isso seria uma forma de proselitismo, que a LDB veda expressamente. Na oferta do ensino religioso, será garantido o respeito à diversidade religiosa, sem prevalências de uma matriz religiosa sobre outra. Portanto, é incorreto dizer que as escolas públicas devem atender ao ensino religioso cristão.


    GABARITO: ALTERNATIVA “C"
  • C

    o ensino religioso é disciplina obrigatória no currículo das escolas públicas, porém para o aluno é disciplina facultativa.

  • O enunciado da questão já traz a resposta. É necessário apenas interpretar a letra da lei. Alternativa C.


ID
3946942
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma professora comunica ao diretor que um de seus alunos tem vindo à escola com marcas corporais de castigo físico e que a criança reportou passar por maus tratos. Frente a isso, a escola deve, obrigatoriamente,

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.069/1990

    ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

    GABARITO E

    Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

  • Essa questão exige conhecimentos sobre a conduta a ser adotada em caso de suspeita de castigo físico e maus-tratos à criança ou adolescente, nos termos do art. 13 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece, em seu artigo 13, que:

    Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Como podemos observar a partir da leitura do art. 13 do ECA, a única alternativa condizente com o que pede o comando é a letra “E": “comunicar ao conselho tutelar da localidade, sem prejuízo de outras providências legais".

    As demais alternativas apresentam instâncias que não se enquadram ao que está sendo solicitado pela questão, por isso estão erradas.



    Gabarito do professor: Letra E.
  • acertei a questão, pois passei por isso numa escola aqui kkkk


ID
3946945
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Depois de formada no ensino médio, no curso normal, Fernanda foi procurar emprego em uma escola de educação infantil. Para avaliar a possibilidade de contratá-la, a diretora se baseou no artigo 62 da LDBEN e na Lei n° 3.415/2017, que determina, sobre a formação de docentes:

Alternativas
Comentários
  • A questão é ambígua e passível de anulação. O Art. 62 diz que: "A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal."

    Ou seja, para quem for atuar na Educação Infantil, não é necessário ter curso superior, podendo ter formação no nível médio em modalidade normal. Questão complexa.

  • C errada: A LDB se restringe no EF até o 5o ano.

  • Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.                 

  • É feita em nível superior, admitida como formação mínima à oferecida em nível médio, na modalidade normal.

  • Essa questão exige que identifiquemos – entre as alternativas – a que traz informações corretas sobre a formação docente prevista no art. 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).


    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Nos termos expressos na Lei n. 9.394/1996 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional):

    Art. 62.  A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal. (Redação dada pela lei nº 13.415, de 2017)


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Pelo exposto, percebemos que a única alternativa que está de acordo com os termos da LDB, no que diz respeito à formação docente, é a letra “E": “É feita em nível superior, admitida como formação mínima à oferecida em nível médio, na modalidade normal".

    Vamos identificar os erros das demais alternativas.


    A) É feita exclusivamente em nível superior, em curso de licenciatura plena.

    Errada! A regra é que a formação deverá ser realizada em nível superior, em curso de licenciatura plena, porém admite-se uma formação mínima em nível médio na modalidade normal. Portanto, é incorreto falar em “exclusivamente em nível superior".


    B) É feita obrigatoriamente em nível médio, na modalidade normal.

    Errada! Em regra, a formação será feita em nível superior. O curso de nível médio na modalidade normal é apenas uma possibilidade formação mínima.


    C) Não obriga que se tenha curso superior, para a educação infantil, exigência obrigatória apenas para quem atuar no magistério do ensino fundamental.

    Errada! É verdade que não é obrigatório curso superior para atuar na educação infantil (pois pode-se atuar a partir de uma formação em nível médio na modalidade normal). Contudo, esse mesmo raciocínio se aplica aos 5 primeiros anos do ensino fundamental. Portanto, a questão erra ao afirmar que o curso superior é obrigatório para atuar no ensino fundamental, visto que nos anos iniciais a falta da formação superior pode ser suprida pelo ensino médio na modalidade normal.


    D) Deve ser feita obrigatoriamente em nível superior, tanto para atuar na educação infantil quanto para trabalhar no ensino fundamental.

    Errada! A regra é que a formação deverá ser realizada em nível superior, em curso de licenciatura plena, porém admite-se uma formação mínima em nível médio na modalidade normal para atuar na educação infantil e nos 5 primeiros anos do ensino fundamental. Por isso, a questão está errada ao afirmar que para atuar na educação infantil e no ensino fundamental será necessária obrigatoriamente a formação em nível superior.


    DICA DE CONCURSEIRO:

    Muitos estudantes – e até mesmo profissionais da área da educação – possuem dúvida sobre o que são os chamados “cursos normais". Vamos esclarecer!

    - Nível Médio, na Modalidade Normal: é um curso que possui natureza profissional, habilitando quem o possuir a atuar na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental (1.º ao 5.º). Em outras palavras, é uma formação técnico-profissional para o magistério.

    - Curso Normal Superior: é um curso de licenciatura que habilita para a atuação, como professor, na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental (1.º ao 5.º). Essa formação traz a mesma proposta da do curso normal em nível médio. O que as diferencia é o nível de formação, vale dizer, um é médio e o outro é superior. Para vocês perceberem uma diferença prática entre as duas formações, imagine um concurso público que exija qualquer curso superior para investidura no cargo. Nesse caso, podemos constatar facilmente que quem possui apenas o curso normal em nível médio não preencherá os requisitos para ocupar o cargo.


    Gabarito do professor: Letra E.
  • Essa informação modalidade normal parece ser a questão do MAGISTÉRIO. Quem já fez o magistério era na modalidade normal, ao mesmo tempo que o ensino médio.

    ...admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.


ID
3946948
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Luckesi, a prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica e não voltada para a seleção de uns poucos, como se comportam os exames. Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, por onde quer que se passe não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção...

(Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br)


De acordo com o texto acima, para que a avaliação da aprendizagem escolar seja inclusiva e democrática, deve

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Segundo Luckesi a avaliação é um ato amoroso e dialógico, deve levar o aluno a dar um passo a frente na aprendizagem, é um juízo de qualidade visando à melhoria da aprendizagem.

  • Essa questão exige conhecimentos sobre o artigo “o que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?", de autoria do professor Cipriano Luckesi. Devemos identificar, entre as alternativas, aquela que expressa corretamente a ideia referente a avaliação democrática e inclusiva.


    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    É importante saber que Luckesi faz uma distinção entre julgamento e avaliação, defendendo que o julgamento define uma situação, do ponto de vista do sim e do não, do certo e do errado. Já a avaliação acolhe alguma coisa, ato, pessoa ou situação e, então, reconhece-a como é (diagnóstico), para uma tomada de decisão sobre a possibilidade de uma melhoria de sua qualidade; para a avaliação não há uma separação entre o certo e o errado; há o que existe e esta situação que existe é acolhida, para ser modificada. Na avaliação, não há exclusão.


    Portanto a avaliação deve ser diagnóstica, para que o professor/educador possa ser norteado a tomar decisões visando o favorecimento da aprendizagem dos alunos, vale dizer, para que eles continuem aprendendo.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base no pensamento do professor Luckesi, percebemos que a única alternativa que expressa corretamente a ideia de avaliação democrática e inclusiva é a letra “A": “ser diagnóstica, a fim de orientar o educador a tomar decisões para a continuação da aprendizagem dos alunos".

    Vejamos o erro das demais alternativas.


    B) se apoiar nos exames, a fim de selecionar os melhores alunos da turma e poder separá-los em grupos de aprendizagem.

    Errada! A concepção de avaliação é oposta a ideia apresentada nessa alternativa. Para Luckesi, a avaliação deve ser diagnóstica e inclusiva, visto que deve se prestar a identificar o estágio de desenvolvimento da aprendizagem em que o aluno se encontra para que ele possa continuar aprendendo e não para selecionar os melhores e separá-los; a avaliação visa incluir e não segregar.


    C) ser classificatória, a fim de definir os aprovados e os reprovados no final do ano.

    Errada! A avaliação deve identificar o desenvolvimento da aprendizagem do aluno para que o educador possa atuar de forma mais efetiva no sentido de melhorar a qualidade do ensino e assim favorecer à aprendizagem do educando. Portanto, a classificação e a definição de aprovados e reprovados não se enquadram nessa concepção de avaliação.


    D) ser pontual, de acordo com o calendário escolar.

    Errada! A avaliação precisa atender à finalidade de diagnosticar o desenvolvimento da aprendizagem do educando, portanto, não é correto falar em limitar a avaliação a momentos pontuais e rígidos, haja vista que a aprendizagem é processual.


    E) se basear em provas e testes para que seja atribuída uma nota ou conceito ao aluno.

    Errada! As provas e testes são meros instrumentos para realização da avaliação, porém não podem ser um fim em si mesmos. Nesse sentido, quaisquer que sejam os instrumentos, estes necessitam manifestar qualidade satisfatória para serem utilizados na avaliação da aprendizagem escolar, sob pena de qualificação inadequada dos educandos e, consequentemente, cometimento de injustiças. Portanto, a avaliação democrática e inclusiva deve ser diagnóstica e não simplesmente baseada em provas e testes de atribuirão notas ou conceitos o aluno.


    Gabarito do professor: Letra A.
  • fora a alternativa certa as outras alternativas foram muito bobas rs

  • A

    ser diagnóstica, a fim de orientar o educador a tomar decisões para a continuação da aprendizagem dos alunos.


ID
3946951
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica: corresponde à sua primeira manifestação. Pelo vínculo imediato que se instaura com o ambiente social, ela garante o acesso ao universo simbólico da cultura, elaborado e acumulado pelos homens ao longo de sua história. Dessa forma é ela que permitirá a tomada de posse dos instrumentos com os quais trabalha a atividade cognitiva. Neste sentido, ela lhe dá origem.

(Adaptado de: DANTAS, H. “Afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Wallon”. In: Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão, 1992, p. 85 e 86)


De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • Essa questão, apesar de tratar um tema um pouco mais técnico (voltado à Psicologia), no próprio comando ela oferece subsídios para identificar a alternativa correta sobre “a afetividade e a construção do sujeito" a partir da abordagem teórica de Henri Wallon.


    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    O fundamento teórico dessa questão é o próprio texto trazido no comando, de autoria de Heloysa Dantas (1992). Vejamos:

    A consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica: corresponde à sua primeira manifestação. Pelo vínculo imediato que se instaura com o ambiente social, ela garante o acesso ao universo simbólico da cultura, elaborado e acumulado pelos homens ao longo de sua história. Dessa forma é ela que permitirá a tomada de posse dos instrumentos com os quais trabalha a atividade cognitiva. Neste sentido, ela lhe dá origem.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base no texto acima exposto, conseguimos identificar que a única alternativa correta é a letra “C": “a primeira manifestação de psiquismo no ser humano é a consciência afetiva"

    Vamos analisar cada uma das demais alternativas.

    A) o acesso ao universo simbólico permite ao ser humano desenvolver sua consciência afetiva.

    Errada! É exatamente o contrário. A consciência afetiva, pelo vínculo que se instaura com o ambiente social, garante o acesso ao universo simbólico.


    B) quanto mais vínculos sociais forem feitos, maior será a capacidade cognitiva do ser humano.

    Errada! Quem dá origem à capacidade cognitiva é a consciência afetiva, haja vista que esta permitirá a tomada de posse dos instrumentos com os quais trabalhará a atividade cognitiva.


    D) a atividade cognitiva da origem à consciência afetiva.

    Errada! O raciocínio está invertido. A consciência afetiva é que dá origem à atividade cognitiva.


    E) a vida orgânica garante o acesso ao universo simbólico da cultura.

    Errada! É a consciência afetiva que garante o acesso ao universo simbólico da cultura.


    Gabarito do professor: Letra C.
  • letra c, mas não consegui entender.

  • É tipo uma interpretação de texto.

    C

    a primeira manifestação de psiquismo no ser humano é a consciência afetiva.

  • No início do texto temos a resposta. Letra C.

    "A consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica: corresponde à sua primeira manifestação". 

  • Na teoria de Wallon o primeiro estágio do desenvolvimento se dá por meio da afetividade, ao longo da vida sempre haverá a alteração entre o cognitivo e a afetividade.


ID
3946954
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em tempos em que a sociedade brasileira encontra-se polarizada, dividida em extremos que pouco escutam e muito falam, o diálogo é fundamental e necessário, e encontra na teoria freireana alicerce fundamental. Diálogo pressupõe a escuta e o respeito ao outro, assim como a necessária compreensão de que não existem dicotomias de saberes quando se dialoga. É bem verdade que o diálogo freireano, ainda que sob forte componente filosófico-humanizador, integra-se fortemente ao campo educacional.

(RIBEIRO, 2018, Revista Horizontes)


Sobre Paulo Freire, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A questão nos exige conhecimentos sobre o pensamento pedagógico de Paulo Freire. Analisemos cada alternativa.

    A) Defendia o método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa, como “Eva viu a uva”, para alfabetização.

    Errada! Paulo Freire defendia que ainda de aprender a juntar as sílabas para formar as frases, seria necessário também compreender o contexto social relacionado à frase aprendida.

    B) Suas ideias não devem ser consideradas pelos professores brasileiros, pois nunca foram postas em prática e, portanto, não podem ser comprovadas.

    Errada! Paulo Freire em determinadas situações (como no caso dos cortadores de cana) colocou suas ideias pedagógicas em prática, e obteve sucesso na utilização de seu método.

    C) Defendia que a educação bancária deveria ser aplicada em todas as escolas como forma de melhorar a educação.

    Errada! Paulo Freire era um opositor ferrenho da educação bancária.

    D) Criticava a utilização da cartilha para o ensino da leitura e da escrita e, com a utilização de suas ideias, conseguiu alfabetizar 300 cortadores de cana em apenas 45 dias.

    Certa! Realmente Freire criticava a utilização da cartilha para o ensino da leitura e da escrita. Nesse sentido, como importante exemplo histórico da aplicação de suas ideias pedagógicas, cita-se o emblemático caso em que este notável educador conseguiu alfabetizar 300 cortadores de cana em apenas 45 dias. Demonstrando na prática a eficiência de seu método.

    E) Defendia o fim da escola e a construção de um novo sistema de ensino em que os oprimidos tivessem maior autonomia.

    Errada! Paulo Freire não defendia o fim da escola, mas sim uma mudança de compreensão a respeito do seu papel social. A escola deveria servir aos interesses de uma sociedade mais justa e igualitária.

    GABARITO: alternativa “D”

  • Essa questão nos exige que identifiquemos a alternativa que está de acordo com pensamento pedagógico de Paulo Freire, autor da pedagogia libertadora.


    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Paulo Freire foi um educador brasileiro responsável pela formulação da pedagogia libertadora. Ele entendia que a educação é um momento de experiência dialética da humanização dos homens, com igual participação dialógica do educador e do educando. Sua pedagogia era contrária a chamada educação bancária (para a qual o aluno nada sabe, sendo o professor o detentor do saber). Além disso, ele defendia uma mudança de compreensão a respeito do papel social da escola, a qual deveria servir aos interesses de uma sociedade mais justa e igualitária.

    Como forma de ilustrar o pensamento freireano, vejamos a parte final da fala de Freire no Simpósio Internacional para a Alfabetização, realizado em 1975, no Irã:

    Não basta ler mecanicamente que “Eva viu a uva". É necessário compreender qual a posição que Eva ocupa no contexto social, quem trabalha para produzir uvas e quem lucra com esse trabalho.

    Os defensores da neutralidade da alfabetização não mentem quando dizem que a clarificação da realidade simultaneamente com a alfabetização é um ato político. Falseiam, porém, quando negam o mesmo caráter político à ocultação que fazem da realidade.

    Ademais, Paulo Freire criticava a utilização da cartilha para o ensino da leitura e da escrita. Nesse sentido, como importante exemplo da aplicação de suas ideias pedagógicas, podemos citar o emblemático caso em que este notável educador conseguiu alfabetizar 300 cortadores de cana em apenas 45 dias.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    De acordo com as ideias acima expressas, a única alternativa que traduz corretamente a pedagogia de Paulo Freire é a letra “D": “Criticava a utilização da cartilha para o ensino da leitura e da escrita e, com a utilização de suas ideias, conseguiu alfabetizar 300 cortadores de cana em apenas 45 dias".


    Vejamos os erros das demais alternativas.

    A) Defendia o método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa, como “Eva viu a uva", para alfabetização.

    Errada! Paulo Freire defendia que além de aprender a juntar as sílabas para formar as frases, seria necessário também compreender o contexto social relacionado à frase aprendida. Portanto, não bastava a repetição de palavras soltas ou de frases.


    B) Suas ideias não devem ser consideradas pelos professores brasileiros, pois nunca foram postas em prática e, portanto, não podem ser comprovadas.

    Errada! Paulo Freire, em determinadas situações (como no caso dos cortadores de cana), colocou suas ideias pedagógicas em prática e obteve sucesso na utilização de seu método.


    C) Defendia que a educação bancária deveria ser aplicada em todas as escolas como forma de melhorar a educação.

    Errada! Paulo Freire era um opositor ferrenho da educação bancária. Nesse sentido, ele defendia a substituição da educação bancária por uma pedagogia libertadora.


    E) Defendia o fim da escola e a construção de um novo sistema de ensino em que os oprimidos tivessem maior autonomia.

    Errada! Paulo Freire não defendia o fim da escola, mas sim uma mudança de compreensão a respeito do seu papel social. Para ele escola deveria servir aos interesses de uma sociedade mais justa e igualitária.


    Gabarito do professor: Letra D.
  • D

    Criticava a utilização da cartilha para o ensino da leitura e da escrita e, com a utilização de suas ideias, conseguiu alfabetizar 300 cortadores de cana em apenas 45 dias.

  • D

    Criticava a utilização da cartilha para o ensino da leitura e da escrita e, com a utilização de suas ideias, conseguiu alfabetizar 300 cortadores de cana em apenas 45 dias.

  • Hélcio Alcântara Cardoso - direção concursos

    A questão nos exige conhecimentos sobre o pensamento pedagógico de Paulo Freire. Analisemos cada alternativa.

    A) Defendia o método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa, como “Eva viu a uva”, para alfabetização.

    Errada! Paulo Freire defendia que ainda de aprender a juntar as sílabas para formar as frases, seria necessário também compreender o contexto social relacionado à frase aprendida.

    B) Suas ideias não devem ser consideradas pelos professores brasileiros, pois nunca foram postas em prática e, portanto, não podem ser comprovadas.

    Errada! Paulo Freire em determinadas situações (como no caso dos cortadores de cana) colocou suas ideias pedagógicas em prática, e obteve sucesso na utilização de seu método.

    C) Defendia que a educação bancária deveria ser aplicada em todas as escolas como forma de melhorar a educação.

    Errada! Paulo Freire era um opositor ferrenho da educação bancária.

    D) Criticava a utilização da cartilha para o ensino da leitura e da escrita e, com a utilização de suas ideias, conseguiu alfabetizar 300 cortadores de cana em apenas 45 dias.

    Certa! Realmente Freire criticava a utilização da cartilha para o ensino da leitura e da escrita. Nesse sentido, como importante exemplo histórico da aplicação de suas ideias pedagógicas, cita-se o emblemático caso em que este notável educador conseguiu alfabetizar 300 cortadores de cana em apenas 45 dias. Demonstrando na prática a eficiência de seu método.

    E) Defendia o fim da escola e a construção de um novo sistema de ensino em que os oprimidos tivessem maior autonomia.

    Errada! Paulo Freire não defendia o fim da escola, mas sim uma mudança de compreensão a respeito do seu papel social. A escola deveria servir aos interesses de uma sociedade mais justa e igualitária.

    GABARITO: alternativa “D”

  • Pelo menos uma p salvar...kkkk


ID
3946957
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O artigo 211, da Constituição Federal de 1998, considera o princípio de descentralização ao dispor sobre a organização dos sistemas de ensino no país. De acordo com o texto constitucional,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

    § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;         

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.         

    § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.         

    § 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório.         

    § 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular.         

    Bons estudos!

  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta sobre o tema “disposições constitucionais do direito à educação", encontrado nos artigos 205 a 214 da Constituição Federal de 1988 (CF/88).

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Os fundamentos da presente questão são encontrados no art. 211 da CF/88. Vejamos.

    Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

    § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

    § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Considerando os fundamentos acima expressos, a única alternativa que está de acordo com o texto constitucional é a letra “B": “os estados e o Distrito Federal atuam prioritariamente sobre os níveis fundamental e médio".

    Analisemos os erros das demais alternativas.

    A) incumbe à federação financiar os estados e municípios nos níveis fundamental e médio.

    Errada! Os estados e os municípios utilizarão recursos próprios para organizar e manter seus sistemas de ensino e os níveis e etapas sob sua responsabilidade. O que ocorre, além disso, é que a União destinará recursos (assistência financeira) para “ajudar" esses entes a garantir a equalização de oportunidade educacionais e padrão mínimo de qualidade. Portanto, está incorreto dizer que “incumbe à federação (que não é a mesma coisa que União) financiar estados e município nos níveis fundamental e médio".


    C) a educação especial e supletiva é responsabilidade dos municípios.

    Errada! Os municípios possuem responsabilidade prioritária com o ensino fundamental e com a educação infantil. A “educação especial" é uma modalidade de responsabilidade de todos os entes federativos. Já a “educação supletiva" não se trata de uma modalidade de educação.


    D) as instituições públicas federais se destinam exclusivamente ao ensino superior e à pesquisa.

    Errada! As instituições públicas federais não se limitam ao ensino superior e à pesquisa. Lembre-se, por exemplo, do Colégio Pedro II (localizado no Rio de Janeiro e que oferta educação básica e cursos profissionalizantes) e dos cursos técnicos de nível médio ofertados pelos institutos federais.


    E) o âmbito municipal de ensino tem como principal objetivo a equalização de oportunidades educacionais.

    Errada! A União, por meio de assistência técnica e financeira, é que visa garantir a equalização de oportunidades educacionais. Além disso, a atuação prioritária dos municípios ocorrerá com a oferta do ensino fundamental e da educação infantil.


    Gabarito do professor: Letra B.
  • Dabp confundir c o entendimento LDB

    assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei;             Tem que decorar TUDO minha gente. Pra não confundir...A banca quer nos lascar mesmo.


ID
3946960
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Questionados sobre os motivos pelos quais ainda não se alfabetiza na língua indígena nas escolas das aldeias, os professores alegam que o diretor ou os gestores municipais não apoiam a educação escolar indígena. Outro argumento comum é a pressão dos pais de alunos, que esperam da escola a preparação de seus filhos para um contexto urbano no qual a língua dominante é a língua portuguesa, pensando em posições de trabalho mais rentáveis.

(Adaptado de: Sousa, N. M.; Souza, T. “Saberes indígenas: vivência e convivência”. Revista Humanidades e Inovação, v. 4, n. 3, 2017)


De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • Essa questão – que aborda o tema “educação escolar indígena" exige que identifiquemos a alternativa correta de acordo com o texto, que transcreve um trecho do artigo “Saberes indígenas: vivência e convivência", de Neymar de Sousa e Teodora de Souza.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Como a questão já fornece os subsídios para resolvê-la no próprio comando, façamos a transcrição do texto.

    Questionados sobre os motivos pelos quais ainda não se alfabetiza na língua indígena nas escolas das aldeias, os professores alegam que o diretor ou os gestores municipais não apoiam a educação escolar indígena. Outro argumento comum é a pressão dos pais de alunos, que esperam da escola a preparação de seus filhos para um contexto urbano no qual a língua dominante é a língua portuguesa, pensando em posições de trabalho mais rentáveis.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base no texto ofertado pela questão, a alternativa que se encontra mais coerente é a letra “B": “cabe aos órgãos e gestores públicos garantir que se coloque em prática a legislação sobre a educação escolar indígena". Isso porque o texto informa que os professores acusam os gestores (tanto os diretores das escolas indígenas quanto os gestores municipais) de não apoiarem a educação escolar indígena. Em outras palavras, tais gestores não estariam colocando em prática o que a legislação já prevê.

    Um exemplo de previsão legal sobre a educação indígena está no art. 32, § 3.º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB):

    O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.


    Agora analisemos cada uma das demais alternativas.

    A) cabe ao governo federal fiscalizar e normatizar o funcionamento das escolas indígenas.

    Errada! Embora seja da União a responsabilidade de normatização e fiscalização da educação escolar indígena, a ideia trazida na alternativa não está presente no texto que a questão ofertou como base. Portanto, não pode ser esse o nosso gabarito.


    C) a participação da comunidade é determinante para definir o programa escolar indígena.

    Errada! Embora seja desejável que a construção do programa escolar indígena conte com a participação da comunidade, esta ideia não está presente no texto trazido pela questão; por isso, está incorreta.


    D) a educação escolar indígena tem o papel de fazer a aculturação das aldeias para o ambiente urbano.

    Errada! Primeiramente, essa ideia não está presente no texto informado pela questão; em segundo lugar, a educação escolar indígena não possui o papel de fazer a aculturação dos indígenas, mas sim o de – mantendo viva a sua cultura – prepará-los para compreender as dinâmicas e exigências da realidade social não-indígena.


    E) os gestores municipais advindos de aldeias indígenas colocariam em prática a legislação com mais eficiência

    Errada! Essa ideia não está presente no texto base apresentado pela questão.



    Gabarito do professor: Letra B.
  • B

    cabe aos órgãos e gestores públicos garantir que se coloque em prática a legislação sobre a educação escolar indígena.

  • Não entendi essa questão.

  • Questão bem complicada...Se o texto fala que " os professores alegam que o diretor ou os gestores municipais NÃO apoiam a educação escolar indígena". E a resposta é a B FICA MEIO AMBÍGUA.

    cabe aos órgãos e gestores públicos garantir que se coloque em prática a legislação sobre a educação escolar indígena.

    Se eles não apoiam eles vão fiscalizar? Tobruim de interpretação. Kkkk


ID
3946963
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Emenda Constitucional n° 14/96 criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Do ponto de vista operacional, o Fundef era uma conta no Banco do Brasil, existente em cada Estado e no Distrito Federal.

(Adaptado de: NUNES, Alynne Nayara Ferreira. Financiamento da educação básica no Brasil. Disponível em: http://www.revistas.usp.br)


Sobre o critério de distribuição de recursos do Fundef,

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta sobre o critério da distribuição de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF). Para isso, precisamos recorrer ao artigo “Financiamento da educação básica no Brasil: uma análise dos arranjos jurídicos adotados ao longo do período republicano", de autoria de Alynne Nunes.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Cabe frisar de início que o FUNDEF foi revogado, cedendo lugar ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). No entanto, como a banca está cobrando uma obra acadêmica que faz a análise sobre o financiamento da educação básica no Brasil (o que inclui o FUNDEF, o FUNDEB e outras regulamentações), não há impedimento de se exigir conhecimento sobre tal norma, mesmo que esta já esteja revogada.

    Conforme aponta Nunes (2016), a partir da promulgação da Emenda Constitucional n. 14/1996 originou-se o FUNDEF, o qual foi criado para viger por dez anos. Seu principal objetivo era determinar a maneira pela qual os recursos vinculados – agora subvinculados, isto é, cujo montante já vinculado constitucionalmente teria destinação específica – seriam gastos pelo gestor público.

    As receitas seriam distribuídas aos entes prestadores do serviço da educação básica – Estados, Distrito Federal e Municípios –, de acordo com a quantidade de alunas e alunos matriculados na rede, atribuindo-se fator de ponderação a cada etapa de ensino. Caso o Fundo respectivo não alcançasse o valor mínimo estabelecido para cada aluno, previu-se a complementação de recursos pela União. Dessa forma, almejava-se conferir tratamento igualitário a cada local do país.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base no exposto, concluímos que a única alternativa que aponta corretamente o critério de distribuição dos recursos do FUNDEF é a letra “A": “ocorre de acordo com a quantidade de alunos matriculados na rede".


    Vejamos os erros das demais alternativas.

    B) é aplicado de acordo com a arrecadação dos estados e municípios.

    Errada! A distribuição se dá a partir de alguns critérios, o principal deles é o da proporção dos recursos à quantidade de alunos matriculados na rede (à época, da 1.ª a 8.ª série do ensino fundamental regular). Portanto, a aplicação não era feita de acordo com a arrecadação dos estados e municípios.


    C) está limitado a 10% para os municípios e 20% para os estados.

    Errada! Não havia essa limitação, mas sim a definição do critério de distribuição baseado na quantidade de alunos matriculados na rede.


    D) as escolas têm prazo de 14 anos para receber recursos do Fundef.

    Errada! O FUNDEF foi criado para uma vigência de 10 anos. Portanto, não faz sentido a afirmação de que as escolas teriam prazo de 14 anos para receber os recursos.


    E) está limitado pelo custo individual por aluno nos municípios.

    Errada! Não havia essa limitação, mas sim a definição do critério de distribuição baseado na quantidade de alunos matriculados na rede.


    Gabarito do professor: Letra A.
  • A

    ocorre de acordo com a quantidade de alunos matriculados na rede.

  • Cada fundo estadual distribui seus recursos de acordo com o número de estudantes que estão matriculados em sua rede de Educação Básica. Essa regra é estabelecida segundo dados do Censo Escolar do ano anterior (por exemplo: os recursos de 2019 basearam-se no número de alunos de 2018


ID
3946966
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é formado por recursos tributários arrecadados em estados e municípios, com complemento de 10% da União.

Criado em 2006 e previsto para se encerrar em 2020, tramita no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que tem por objetivo tornar o Fundeb permanente.

A percepção, hoje, é de que, mesmo que o Fundeb não seja suficiente para os saltos pretendidos na educação pública brasileira, seu término pode decretar o fechamento de milhares de escolas.

(Adaptado de: https://www.hojeemdia.com.br)


Considerando o que se afirma no texto e o funcionamento do Fundeb no financiamento da educação,

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta no que diz respeito ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Para isso, precisamos considerar o texto “a importância de tornar o Fundeb permanente" extraído do “Jornal Eletrônico: Hoje em Dia".

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Como fundamento para a resolução dessa questão precisaremos recorrer ao texto expresso no comando:

    O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é formado por recursos tributários arrecadados em estados e municípios, com complemento de 10% da União.

    Criado em 2006 e previsto para se encerrar em 2020, tramita no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que tem por objetivo tornar o Fundeb permanente.

    A percepção, hoje, é de que, mesmo que o Fundeb não seja suficiente para os saltos pretendidos na educação pública brasileira, seu término pode decretar o fechamento de milhares de escolas.  

    A partir dos dados do texto, podemos concluir que a vinculação da receita de impostos para a manutenção e desenvolvimento do ensino e valorização dos profissionais da educação, materializada pelo FUNDEB, é uma garantia constitucional que visa atender ao direito social da educação igualmente consagrado na Constituição Federal de 1988.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    A única alternativa que está de acordo com o texto e com o funcionamento do FUNDEB no financiamento da educação é a letra “E": “a vinculação constitucional de recursos se apresenta como um instrumento para a garantia do direito à educação".


    Analisemos as demais alternativas.

    A) o encerramento do Fundeb garante maior eficiência para a educação nos estados e municípios.

    Errada! A partir da análise do texto trazido pela questão, podemos concluir que o encerramento do FUNDEB tende a causar prejuízos à educação, visto que poderá ensejar o fechamento de milhares de escolas.


    B) a permanência do Fundeb estará vinculada ao fechamento de milhares de escolas e sua privatização.

    Errada! É o contrário. Com base no texto, o encerramento do FUNDEB é que poderá decretar o fechamento de milhares de escolas.


    C) os valores arrecadados pelos estados e municípios limitam o financiamento da educação nessas instâncias.

    Errada! O FUNDEB conta com recursos oriundos de impostos arrecadados pelos estados e municípios, os quais são utilizados para manutenção e desenvolvimento do ensino e valorização dos profissionais da educação. Nesse sentido, embora os recursos não sejam suficientes para atender a todas as demandas relacionadas à educação pública, eles são muito úteis. Portanto, os valores arrecadados não limitam o financiamento, pelo contrário, eles permitem o financiamento da educação pública.


    D) a arrecadação de tributos varia de acordo com o custo por aluno nos estados e municípios.

    Errada! A arrecadação dos tributos nada tem a ver com o custo por aluno. O que ocorre é que o recurso (decorrente de impostos) é arrecadado pelos entes (estados e municípios) e um percentual, definido na Lei do FUNDEB, será destinado para prover os recursos financeiros ao fundo.


    DICA DE CONCURSEIRO:

    A grande maioria questões cobradas em prova de concurso sobre o FUNDEB exigem conhecimento da literalidade da Lei que o instituiu. Também costuma ser frequentemente cobrado pelas bancas o decreto regulamentador da Lei. Portanto, seguem as referências de ambas as normas citadas, as quais recomendo fortemente a leitura:

    - Lei n. 11.494/2007 (Institui o FUNDEB)

    - Decreto n. 6.253/2007 (Regulamenta a Lei do FUNDEB).



    Gabarito do professor: Letra E.
  • Letra E

    a vinculação constitucional de recursos se apresenta como um instrumento para a garantia do direito à educação.


ID
3946969
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As democracias, sendo regimes de igualdade social e povos unificados, isto é, com igualdade de direitos individuais e sistema de governo de sufrágio universal, não podem prescindir de uma sólida educação comum, a ser dada na escola primária, de currículo completo e dia letivo integral, destinada a preparar o cidadão nacional e o trabalhador ainda não qualificado e, além disto, estabelecer a base igualitária de oportunidades, de onde irão partir todos, sem limitações hereditárias ou quaisquer outras, para os múltiplos e diversos tipos de educação semiespecializada e especializada, ulteriores à educação primária.

(Adaptado de: Anísio Teixeira. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 26, n. 64, out.-dez. 1956)


Considerando o teor do texto e o conjunto da atuação de seu autor na esfera das políticas educacionais no Brasil,

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige conhecimentos sobre o artigo intitulado “A escola pública universal e gratuita", de autoria de Anísio Teixeira, publicada na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, no ano de 1956.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Para resolver essa questão é necessário conhecer as linhas gerais do pensamento de Anísio Teixeira e o conteúdo do artigo “A escola pública universal e gratuita".

    Anísio Teixeira, conhecido educador e escritor brasileiro e um dos subscritores do “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova", foi um convicto defensor da escola pública universal e gratuita. Em uma de suas defesas mais marcantes afirmava a importância da escola primaria e da educação em tempo integral. Inclusive, o trecho trazido no comando da questão faz uma defesa da escola primária. Vejamos:

    As democracias, sendo regimes de igualdade social e povos unificados, isto é, com igualdade de direitos individuais e sistema de governo de sufrágio universal, não podem prescindir de uma sólida educação comum, a ser dada na escola primária, de currículo completo e dia letivo integral, destinada a preparar o cidadão nacional e o trabalhador ainda não qualificado e, além disto, estabelecer a base igualitária de oportunidades, de onde irão partir todos, sem limitações hereditárias ou quaisquer outras, para os múltiplos e diversos tipos de educação semiespecializada e especializada, ulteriores à educação primária.

    No texto ao qual pertence o trecho supracitado, o autor reforça a importância da escola pública gratuita e universal no contexto de uma sociedade democrática.

    Além disso, Teixeira entendia que a autonomia da escola pública deveria ser uma exigência da natureza do processo educacional, sendo assim, a educação para todos com qualidade social exigiria uma escola com a capacidade de se autogovernar, centrada no aluno e capaz de promover a relação entre a diversidade cultural e a escola única.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base no exposto, concluímos que a única alternativa que representa o teor do texto trazido na questão, bem como o conjunto da atuação de Anísio Teixeira no âmbito das políticas públicas educacionais no Brasil, é a letra “C": “é feita uma defesa da escola pública universal gratuita". Isso porque, entre as alternativas, esta é a única que sintetiza a ideia central do artigo “a escola pública universal e gratuita" e a atuação de Anísio Teixeira no contexto das políticas educacionais.


    Vamos analisar as demais alternativas.


    A) nas democracias as oportunidades de ensino são iguais para todos.

    Errada! Embora realmente se trate de uma das ideias defendidas por Teixeira, essa igualdade é algo desejado, porém ainda não concretizado. Nesse sentido, é incorreto falar que “nas democracias as oportunidades de ensino são iguais para todos", pois trata-se de algo que ainda se pretende alcançar.


    B) se defende uma educação democrática para o trabalho.

    Errada! No texto e no contexto da questão, a defesa do autor é pela escola pública universal e gratuita, bem como pela escola primária, e não pela educação democrática para o trabalho.


    D) a educação integral não pode prescindir de um regime político de igualdade social.

    Errada! A ideia do autor, na verdade, é a de que “um regime político de igualdade social não pode prescindir (dispensar) de uma escola primária com uma educação integral". Perceba que a banca inverteu a ideia.


    E) a educação democrática só é compatível com a escola primária.

    Errada! A defesa do autor é no sentido de que a escola primária é um instrumento necessário para o alcance de uma educação democrática. Portanto, é incorreto afirmar que “a educação democrática é compatível com a escola primária".


    Gabarito do professor: Letra C.
  • Letra C

    Anínisio Teixeira é um dos percursores da Escola Nova em defesa de uma escola laica, gratuita, pública, democrática e obrigatória como direito de todos.


ID
3946972
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considere a seguinte situação:


Um aspecto que nos chama a atenção é a ação da professora em anotar no caderno de Gustavo o poema que o grupo dele estava trabalhando. Ela faz pelo aluno aquilo que ele ainda não consegue fazer. Lembramos aqui do tão difundido conceito de zona de desenvolvimento proximal/iminente elaborado por Vygotsky (2006) que denota a indeterminação do processo e a abertura para novas possibilidades. E o aluno percebe ter o registro como os outros. Nessas condições, produz-se o gesto do aluno em imitar as ações dos colegas e tentar registrar o poema escrito em seu caderno na lousa. Considerando a imitação como uma forma de apropriação, essa situação indica-nos a possibilidade de novas formações que podem emergir no trabalho com o conhecimento. Embora não demonstre o domínio das letras, o modo de Gustavo se envolver na atividade mostra-nos como ele ocupa o lugar de aluno e incita-nos a pensar na criação de vias que ampliem as possibilidades de sua participação no trabalho de leitura e escrita.

(Adaptado de: DAINEZ, D; SMOLKA, A. L. B. "A função social da escola em discussão, sob a perspectiva da educação inclusiva". Educação e Pesquisa, vol. 45. São Paulo, abr. 2019)


A partir dessa situação observada no cotidiano de uma escola,

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige conhecimentos sobre a teoria sócio-histórica, mais precisamente sobre o conceito de zona de desenvolvimento proximal, de autoria de Lev Vygotsky. Devemos identificar a alternativa correta considerando o trecho do artigo “A função social da escola em discussão, sob a perspectiva da educação inclusiva", de autoria de Débora Dainez e Ana Luiza Smolka.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Primeiramente devemos compreender que Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) é um conceito criado por Vygotsky, que define a distância entre o nível de desenvolvimento real (determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda) e o nível de desenvolvimento potencial (determinado através de resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com uma criança mais velha).

    Em outras palavras, podemos dizer que o conceito de zona de desenvolvimento proximal/iminente ensina que, embora a criança ainda não tenha adquirido plenamente as habilidades para realizar determinada tarefa, ela poderá iniciar a atividade (com o auxílio de um adulto), visto que possui potencial para desenvolvê-la.

    Igualmente importante de considerarmos é o texto trazido no comando:

    Um aspecto que nos chama a atenção é a ação da professora em anotar no caderno de Gustavo o poema que o grupo dele estava trabalhando. Ela faz pelo aluno aquilo que ele ainda não consegue fazer. Lembramos aqui do tão difundido conceito de zona de desenvolvimento proximal/iminente elaborado por Vygotsky (2006) que denota a indeterminação do processo e a abertura para novas possibilidades. E o aluno percebe ter o registro como os outros. Nessas condições, produz-se o gesto do aluno em imitar as ações dos colegas e tentar registrar o poema escrito em seu caderno na lousa. Considerando a imitação como uma forma de apropriação, essa situação indica-nos a possibilidade de novas formações que podem emergir no trabalho com o conhecimento. Embora não demonstre o domínio das letras, o modo de Gustavo se envolver na atividade mostra-nos como ele ocupa o lugar de aluno e incita-nos a pensar na criação de vias que ampliem as possibilidades de sua participação no trabalho de leitura e escrita.

    Devemos abstrair do texto que a professora, ao anotar o poema no caderno de Gustavo, o possibilitou sentir-se como os demais alunos (que possuem o registro no caderno). Dessa forma, abriu-se caminho para que Gustavo pudesse, dentro de suas possiblidades e orientado pela professora, realizar a tarefa.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Diante do exposto, a única alternativa que – de acordo com o texto apresentado na questão – contempla corretamente a teoria de Vygotsky é a letra “B": “em condições escolares adequadas, diferentes modos de participação indicam a possibilidade de desenvolvimento cultural do aluno". Vale dizer, quando provido um ambiente adequado a sua participação, o aluno tende a desenvolver suas potencialidades. Por outras palavras, em condições escolares adequadas haverá um favorecimento ao desenvolvimento cultural do aluno.


    Vamos à análise das demais alternativas.


    A) o conceito de zona de desenvolvimento proximal/iminente permite inferir que Gustavo deveria estar em uma sala de aula mais apropriada a seu nível de desenvolvimento.

    Errada! A questão está incorreta ao afirmar que Gustavo deveria estar em uma sala de aula mais apropriada ao seu nível de desenvolvimento, haja vista que a atividade por ele desenvolvida, instigado pela professora e pelos colegas, enquadra-se no conceito de zona de desenvolvimento proximal, vale dizer, o aluno não necessita mudar de sala de aula, pois, provido das condições adequadas, ele conseguirá realizar a tarefa.


    C) o conhecimento das teorias de Lev Vygotsky permite que o aluno se envolva nas atividades e imite seus colegas na elaboração de um poema.

    Errada! O conhecimento da teoria de Vygotsky permite ao professor a identificação do potencial do aluno, deixando claro as possibilidades atuais (nível de desenvolvimento real) e a pré-disposição para adquirir novos conteúdos, neste caso, conduzido por um adulto/professor ou colega mais experiente (nível de desenvolvimento potencial).


    D) o domínio das habilidades de leitura e escrita determina as possibilidades de participação do aluno nas atividades com seus pares.

    Errada! Os diferentes modos de participação do aluno, conduzidos pelo professor, é que determinarão suas possibilidades de participação nas atividades. Vale dizer, mesmo que o aluno não disponha do domínio da habilidade da leitura e da escrita, o professor definirá a forma mais adequada para que o aluno não deixe de participar das atividades junto com seus pares/colegas.


    E) a frase Ela faz pelo aluno o que ele ainda não consegue fazer sintetiza a desconfiança da professora sobre a capacidade do aluno.

    Errada! O fato de a professora “fazer pelo aluno", no caso apresentado na questão, denota uma estratégia da docente de poder proporcionar àquele aluno uma forma de participação junto ao grupo, visto que, a partir da percepção do registro feito em seu caderno, a criança percebeu que se encontrava em uma situação similar à de seus pares, passando então a tentar imitá-los na prática de transcrever o poema, fato esse que tende a levá-lo ao desenvolvimento das habilidades da leitura e escrita.


    Gabarito do professor: Letra B.
  • Letra B

    A) o conceito de zona de desenvolvimento proximal/iminente permite inferir que Gustavo deveria estar em uma sala de aula mais apropriada a seu nível de desenvolvimento. Errado segundo a zona de desenvolvimento proximal de Vigotsky é a distância entre o que o aluno faz sozinho e o que faz com ajuda do outro diferente de Piaget que acredita que a criança se desenvolve por meio de estágios de desenvolvimento e que ela não pode aprender o que uma de outro estágio aprende Vigotsky acredito o contrário todos tem capacidade de aprender independente da idade por meio da mediação com os pares

    B) em condições escolares adequadas, diferentes modos de participação indicam a possibilidade de desenvolvimento cultural do aluno. Correta a aprendizagem depende de diversos fatores para ocorrer: econômicos, sociais, situacionais e afetivos o conhecimento para Vigotsky resulta da mediação com o outro e com a cultura

    C) o conhecimento das teorias de Lev Vygotsky permite que o aluno se envolva nas atividades e imite seus colegas na elaboração de um poema. Errado apenas o conhecimento das teorias educacionais não é suficiente para o envolvimento e aprendizagem do aluno a mediação da professora também é suma importância.

    D) o domínio das habilidades de leitura e escrita determina as possibilidades de participação do aluno nas atividades com seus pares. Errado para aprender o aluno não precisa dominar o sistema alfabético , ele pode participar com aquilo que possui e contar com a ajuda de colegas mais velhos

    E) a frase Ela faz pelo aluno o que ele ainda não consegue fazer sintetiza a desconfiança da professora sobre a capacidade do aluno. Errado a professora está mediando a aprendizagem do aluno, Piaget acredita que tal interferência impede que o aluno desenvolva cognitivamente, Vigotsky acredita que tal mediação é necessária para o aluno se desenvolver.


ID
3946975
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A invisibilidade é terreno fértil para o racismo e o preconceito, cujo ocultamento nas diversas práticas de ensino naturaliza o silenciamento e a negação do conflito que existe na dominação da ideologia imperante que não é quilombola, é branca e europeia. Essas atitudes discriminatórias impregnadas na formação do professor resultaram, ao longo dos anos, em prejuízo à população negra no que se refere ao baixo nível de escolaridade, à exclusão do mercado de trabalho, entre outros fatores que ainda permanecem na sociedade brasileira.

(Adaptado de: SILVA, Petronilha B. G. "Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil". Revista Educação, Porto Alegre/RS, ano XXX, n. 3 (63), p. 489-506, set.-dez. 2007)


Considerando os conceitos expressos no texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa que expressa corretamente um conceito relacionado ao tema “relações étnico-raciais no Brasil", a partir do trecho do artigo “Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil", de Petrolina Beatriz Silva.


    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    O fundamento para a resolução dessa questão está no texto fornecido no comando. Vejamos o trecho.

    A invisibilidade é terreno fértil para o racismo e o preconceito, cujo ocultamento nas diversas práticas de ensino naturaliza o silenciamento e a negação do conflito que existe na dominação da ideologia imperante que não é quilombola, é branca e europeia. Essas atitudes discriminatórias impregnadas na formação do professor resultaram, ao longo dos anos, em prejuízo à população negra no que se refere ao baixo nível de escolaridade, à exclusão do mercado de trabalho, entre outros fatores que ainda permanecem na sociedade brasileira.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base exposto, a única alternativa que apresenta corretamente um conceito trazido no texto é a letra “D": “a adequada formação inicial e continuada de professores é fator-chave para a implementação da educação nas comunidades remanescentes de quilombos". Vale dizer, se as atitudes discriminatórias que estão impregnadas na formação do professor são responsáveis por prejuízos à população negra, então uma formação inicial e continuada adequada seria a chave para a implementação da educação quilombola.


    Vamos analisar cada uma das demais alternativas.

    A) a ideologia branca e europeia redunda em prejuízo para a população quilombola por meio da exclusão de um sistema educacional.

    Errada! De acordo com o texto fornecido pela questão, as atitudes discriminatórias relacionadas ao racismo e ao preconceito – que estão impregnadas na formação do professor – é que resultaram em prejuízo à população quilombola, como por exemplo, o baixo nível de escolaridade e a exclusão do mercado de trabalho. Portanto, não é a ideologia branca por si só a causadora desse prejuízo.


    B) o racismo estrutural impede a implementação das diretrizes para a educação quilombola no país.

    Errada! As diretrizes para a educação quilombola possuem entre as suas finalidades a de combater o racismo estrutural*. Portanto, é errado dizer que o racismo estrutural impede a implementação de tai diretrizes.

    *Racismo Estrutural é a naturalização de ações, hábitos, situações, falas e pensamentos que já fazem parte da vida cotidiana do povo brasileiro, e que promovem, direta ou indiretamente, a segregação ou o preconceito racial.


    C) o silenciamento e a negação do conflito retratam a complexa relação entre comunidades remanescentes de quilombo e ambiente urbano.

    Errada! O silenciamento e a negação do conflito que existe na dominação da ideologia imperante (que é branca e europeia) são fruto de um ocultamento, nas diversas práticas de ensino, de questões relacionadas ao racismo e preconceito. Portanto, o ocultamento dessas questões é que naturalizam o problema e tornam mais complexas as relações de comunidades quilombolas e com as urbanas.  


    E) o baixo nível de escolaridade e a exclusão do mercado de trabalho produzem atitudes discriminatórias por parte do professor.

    Errada! O raciocínio está invertido. As atitudes discriminatórias que estão impregnadas na formação do professor é que são responsáveis pelo baixo nível de escolaridade e exclusão do mercado de trabalho da população negra.


    Gabarito do professor: Letra D.
  • a adequada formação inicial e continuada de professores é fator-chave para a implementação da educação nas comunidades remanescentes de qui

  • Essas atitudes discriminatórias impregnadas na formação do professor resultaram, ao longo dos anos, em prejuízo à população negra no que se refere ao baixo nível de escolaridade

    Se o prejuízo está na formação...A solução é investir na FORMACWO DOS PROFESSORES...daí a importância da formação continuada.


ID
3946978
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando que o público das classes de EJA é de pessoas entre 20 e 75 anos de idade, fica evidente que o termo "folhinha" usado pela professora deve causar estranhamento ao grupo. Além disso, o uso do diminutivo relembra permanentemente ao aluno da EJA que o lugar que ele ocupa naquela classe configura uma distorção. A organização dos conteúdos a serem trabalhados e os modos de abordagem seguem as propostas desenvolvidas para as crianças do ensino regular, e a linguagem utilizada pelo professorado infantiliza pessoas que, se não puderam ir à escola, tiveram e têm uma vida rica em aprendizagens que mereceriam maior atenção.

(Adaptado de: OLIVEIRA, I. B. "Reflexões acerca da organização curricular e das práticas pedagógicas na EJA". Educar, n. 289, pp. 83-100. Curitiba, 2007)


De acordo com a situação problematizada no texto,

Alternativas
Comentários
  • a seleção dos saberes que devem compor um currículo precisa levar em consideração os indivíduos reais que são os sujeitos da aprendizagem

  • Essa questão exige conhecimentos sobre “Educação de Jovens e Adultos (EJA)". Devemos identificar a alternativa correta sobre o tema, com base no texto fornecido no comando, que é um trecho do artigo “Reflexões acerca da organização curricular e das práticas pedagógicas na EJA", de autoria de Inês Barbosa de Oliveira.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Os subsídios para a resolução dessa questão foram dados no trecho apresentado no comando. Vejamos.

    Considerando que o público das classes de EJA é de pessoas entre 20 e 75 anos de idade, fica evidente que o termo "folhinha" usado pela professora deve causar estranhamento ao grupo. Além disso, o uso do diminutivo relembra permanentemente ao aluno da EJA que o lugar que ele ocupa naquela classe configura uma distorção. A organização dos conteúdos a serem trabalhados e os modos de abordagem seguem as propostas desenvolvidas para as crianças do ensino regular, e a linguagem utilizada pelo professorado infantiliza pessoas que, se não puderam ir à escola, tiveram e têm uma vida rica em aprendizagens que mereceriam maior atenção.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Diante do exposto, a única alternativa que está de acordo com a problematização trazida pelo texto é a letra “E": “a seleção dos saberes que devem compor um currículo precisa levar em consideração os indivíduos reais que são os sujeitos da aprendizagem". Isso porque os alunos da EJA, apesar de não terem frequentado a escola, tiveram e têm uma vida rica em aprendizagens que merecem maior atenção.


    Analisemos as demais alternativas.

    A) os alunos deveriam expor sua experiência de vida para as crianças do ensino regular.

    Errada! Não há, no texto, qualquer referência que leve a esse entendimento.


    B) o uso de uma linguagem infantil denota o desconhecimento do docente a respeito da seleção e organização de saberes para o seu público.

    Errada! O uso da linguagem infantilizada, apesar de inadequada para o público da EJA, não necessariamente tem a ver com um desconhecimento, por parte do docente, a respeito da seleção e organização dos conteúdos (saberes) para o seu público. Não há indício no texto que sustente essa afirmativa.


    C) a centralidade dos conteúdos acadêmicos no currículo de EJA é motivada pela otimização do tempo: não ensinar o que os alunos já sabem.

    Errada! Pelo contrário. Pela abordagem do texto, os alunos da EJA tiveram e têm uma vida rica em aprendizagens (que merece maior atenção), por isso os conteúdos curriculares devem ser relacionados aos conhecimentos prévios dos alunos. Ou seja, na atividade pedagógica deve-se levar em consideração aquilo que o aluno já sabe.


    D) a distorção (linha 3) mencionada no texto se refere à dinâmica do currículo, ao não se adaptar aos saberes do aluno adulto.

    Errada! O termo “distorção" refere-se à constatação do lugar que o aluno da EJA ocupa na classe. Isso devido ao uso de diminutivos, como no caso da palavra “folhinha" apresentado no texto. Em outras palavras, a “distorção relembrada ao aluno da EJA", estaria no fato de um aluno adulto estar cursando, por exemplo, os anos iniciais do ensino fundamental.



    Gabarito do professor: Letra E.
  • Essa questão é ampla, pois nos faz refletir o objetivo da EJA e a compreensão do texto. Mas se seguimos a LDB entenderemos o centro dessa modalidade "§1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames". Logo, podemos resumir que o centro da EJA é as características do alunado e seus interesses.


ID
3946981
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Basicamente, estamos sempre educando para um mundo que ou já está fora dos eixos ou para aí caminha, pois é essa a situação humana básica, em que o mundo é criado por mãos mortais e serve de lar aos mortais durante tempo limitado. O mundo, visto que feito por mortais, se desgasta e, dado que seus habitantes mudam continuamente, corre o risco de tornar-se mortal como eles.

(Adaptado de: ARENDT, H. Entre o passado e o futuro, 2003, p. 243)


A partir dos fundamentos filosóficos expressos no trecho,

Alternativas
Comentários
  • é tarefa da educação transmitir os conhecimentos pelos quais a humanidade tem apreço, a fim de preservá-los ao longo das gerações

  • Letra A

    A pensadora Hannah Arendt, nesta obra aborda o fato de que mesmo com a educação ao longo do tempo mudando, ainda, prevalece conhecimentos tradicionais que perpassam os anos e são preservados até hoje, por exemplo a educação tradicional que impera em muitas escolas, ela fala deste embate que há entre o passado e o futuro que são as estórias transmitidas de geração em geração

  • Essa questão exige conhecimentos acerca do pensamento de Hanna Arendt, constante na obra “Entre o passado e o futuro". Devemos identificar a alternativa que está de acordo com os fundamentos filosóficos da referida obra.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Para refletirmos sobre o tema da questão é necessário conhecermos algumas passagens da obra da autora. Vejamos:

    Basicamente, estamos sempre educando para um mundo que ou já está fora dos eixos ou para aí caminha, pois é essa a situação humana básica, em que o mundo é criado por mãos mortais e serve de lar aos mortais durante tempo limitado. O mundo, visto que feito por mortais, se desgasta e, dado que seus habitantes mudam continuamente, corre o risco de tornar-se mortal como eles.

    Para preservar o mundo contra a mortalidade de seus criadores e habitantes, ele deve ser, continuamente, posto em ordem. O problema é simplesmente educar de tal modo que um por-em-ordem continue sendo efetivamente possível, ainda que não possa nunca, é claro, ser assegurado. Nossa esperança está pendente sempre do novo que cada geração aporta; precisamente por basearmos nossa esperança apenas nisso, porém, é que tudo destruímos se tentarmos controlar os novos de tal modo que nós, os velhos, possamos ditar sua aparência futura.

    Exatamente em benefício daquilo que é novo e revolucionário em cada criança é que a educação precisa ser conservadora; ela deve preservar essa novidade e introduzi-la como algo novo em um mundo velho, que, por mais revolucionário que possa ser em suas ações, é sempre, do ponto de vista da geração seguinte, obsoleto e rente à destruição.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base no pensamento filosófico da autora, podemos concluir que a única alternativa correta é a letra “A": “é tarefa da educação transmitir os conhecimentos pelos quais a humanidade tem apreço, a fim de preservá-los ao longo das gerações". Vale dizer, a educação deve ser conservadora, para que as novas gerações possam, diante da realidade encontrada, introduzir “algo novo em um mundo velho".


    Analisemos as demais alternativas.

    B) a educação deve se transformar para se adequar, a cada geração, aos conhecimentos considerados relevantes pelas novas pessoas.

    Errada! Na visão da autora, a educação deve ser conversadora, pois assim ela possibilitará que a nova geração possa introduzir suas novidades em um mundo antigo.


    C) num mundo mortal, habitado por pessoas que mudam constantemente, a educação se torna limitada e se desgasta.

    Errada! Para a autora, a educação deve fornecer os conhecimentos historicamente construídos pela humanidade para o que o aluno tenha oportunidade de, a partir da consciência desse “mundo velho", introduzir conhecimentos novos. Ou seja, a educação não é limitada nem desgastada, porém deve ser conservadora para possibilitar um ambiente propício para o desenvolvimento humano.


    D) educar é tornar-se mortal, adequando-se a um mundo que em essência é mortal.

    Errada! Pelo pensamento da autora, o homem é mortal, por isso, o mundo poderá tornar-se mortal. No entanto, a educação poderá servir como meio para que o mundo possa ser posto em ordem e, assim, livre-se da mortalidade.


    E) entre o passado e o futuro reside uma esperança de que as novas gerações construam um mundo imortal.

    Errada! A esperança de construir um mundo imortal está tanto na geração antiga quanto na nova, à medida que a primeira apresenta uma visão conservadora de mundo para que a segunda (nova geração) continue o ciclo a partir de uma ressignificação (novidade) da realidade apresentada pela geração antiga por meio da educação conservadora.



    Gabarito do professor: Letra A.
  • questão interpretativa pois a educação também deve se transformar
  • Questaozinha difícil...vc ler milhares de vezes é tem dúvida de marcar...


ID
3946984
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O objeto da Didática diz respeito ao processo de compreensão, problematização e proposição acerca do ensino, sendo este entendido como o processo de fazer aprender alguma coisa a alguém, marcado pela mediação e pela dupla transitividade. Dessa forma, o processo de ensinar incorpora em si mesmo o processo de aprender, constituindo-se como um único processo com movimentos distintos (ensinagem e aprendizagem), porém indissociáveis. Trata-se de favorecer ao professor em formação e em atuação condições de propor formas de mediação da prática pedagógica, fundamentadas por concepções que permitam situar a função social de tais mediações. Não se trata, pois, de enfatizar o como fazer, porém o como fazer (mediação) em articulação ao por que fazer (intencionalidade pedagógica), condição intrínseca da Didática fundamental.

(Adaptado de: CRUZ, G. B.; André, M. E. D. A. "Ensino de didática: um estudo sobre concepções e práticas de professores formadores". Educação em Revista, vol. 30, n. 4, out.-dez. 2014.)


Na situação exposta pelo texto,

Alternativas
Comentários
  • concepções que permitam situar a função social de tais mediações (linhas 5 e 6) é equivalente à intencionalidade pedagógica implicada na didática

  • FCC consegue transformar uma simples questão de Didática em um pequeno monstro. Ave Maria!

    Gab.:B

  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa que se relaciona corretamente ao texto fornecido no comando. Referido texto é um trecho do artigo “Ensino de didática: um estudo sobre concepções e práticas de professores formadores", de autoria de Giseli da Cruz e Marli Eliza de André.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Os fundamentos para a resolução dessa questão foram dados no trecho apresentado no comando. Vejamos.

    O objeto da Didática diz respeito ao processo de compreensão, problematização e proposição acerca do ensino, sendo este entendido como o processo de fazer aprender alguma coisa a alguém, marcado pela mediação e pela dupla transitividade. Dessa forma, o processo de ensinar incorpora em si mesmo o processo de aprender, constituindo-se como um único processo com movimentos distintos (ensinagem e aprendizagem), porém indissociáveis. Trata-se de favorecer ao professor em formação e em atuação condições de propor formas de mediação da prática pedagógica, fundamentadas por concepções que permitam situar a função social de tais mediações. Não se trata, pois, de enfatizar o como fazer, porém o como fazer (mediação) em articulação ao por que fazer (intencionalidade pedagógica), condição intrínseca da Didática fundamental.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Diante do exposto, a única alternativa que se relaciona corretamente ao trecho supramencionado é a letra “B": “concepções que permitam situar a função social de tais mediações (linhas 5 e 6) é equivalente à intencionalidade pedagógica implicada na didática". Em outras palavras, além de se apropriar do “como fazer", ou seja, das medições, o professor deverá compreender qual a função social dessas mediações, isto é, qual a intencionalidade pedagógica implicada na didática.


    Analisemos as demais alternativas.


    A) dupla transitividade corresponde à definição didática de que o professor ensina e o aluno aprende.

    Errada! De acordo com o texto da questão, a dupla transitividade refere-se ao ensino, que se caracteriza como o processo de fazer aprender algo a alguém. Sendo assim, o processo de ensinar incorpora em si o de aprender, constituindo-se como um único processo com dois movimentos distintos (ensinagem e aprendizagem).


    C) propor formas de medição da prática pedagógica (linha 5) significa que o professor mediador é aquele que propõe formas de mediação de conflitos no ambiente pedagógico.

    Errada! As formas de mediação da prática pedagógica permitem ao professor dispor de competências relacionadas ao “como fazer" durante o processo de ensino-aprendizagem. Portanto, não se trata de mediação de conflitos no ambiente pedagógico, mas sim de uma mediação relacionada ao ensino e a aprendizagem.


    D) como fazer e por que fazer constituem dois movimentos dissociados na aprendizagem de um conteúdo.

    Errada! Segundo o texto de referência, o “como fazer" e o “por que fazer" devem ser articulados e não dissociados/separados.


    E) o professor em formação deve aprender técnicas de mediação eficientes em qualquer situação de aprendizagem.

    Errada! Não se trata de enfatizar o “como fazer" (mediação), mas sim articular o “como fazer" com o “por que fazer" (intencionalidade pedagógica). Portanto, não bastam técnicas de mediação que tentem contemplar qualquer situação de aprendizagem. É preciso também fundamentar essa mediação da prática em concepções que permitam situar a sua função social.



    Gabarito do professor: Letra B.
  • Gab B

    concepções que permitam situar a função social de tais mediações (linhas 5 e 6) é equivalente à intencionalidade pedagógica implicada na didática.

    A grande dificuldade da questão é a redação da assertiva com palavras que permitem um conceito muito elástico, mas se formos traduzir em uma frase muito mais simples ela quis dizer simplesmente que as funções sociais, ou seja, os objetivos da mediação exercida pelos professores no processo ensino aprendizagem na sociedade em ela ocorre são direcionadas para a construção de saberes (finalidade didática) relevantes nesta sociedade.


ID
3946987
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os professores indígenas não possuem mais tempo para aprender as coisas de sua cultura, pois, como professores oficiais de sua tribo, de seu grupo, precisam usar todo o tempo para aprender e dar conta dos conteúdos que seus superiores esperam que eles desenvolvam em sala de aula. Trata-se de conteúdos que lhes chegam pela escrita em cartilhas, textos, livros, documentos. Deixam, assim, de ter a possibilidade de ser professores interculturais, para atuar no campo das diferenças entre o mundo indígena e a sociedade inclusiva. Não basta ensinar na língua indígena; é preciso participar, partilhar, trocar e, com isso, manter a aprendizagem no interior da própria cultura para, como experiência, fazê-la dialogar com tudo isso que vem como exigência e obrigatoriedade por parte da escola como instituição.

(Adaptado de: GUSMÃO, N. M. M. "Antropologia, diversidade e educação: um campo de possibilidades". Revista Ponto e vírgula, n. 10, pp. 32-45, 2011)


Com base no conteúdo do texto,  

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige conhecimentos sobre “educação intercultural indígena", presente no artigo “Antropologia, diversidade e educação: um campo de possibilidades", de autoria de Neusa Maria Gusmão. Devemos identificar a alternativa correta com base no conteúdo do texto apresentado no comando.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Como a questão já traz um texto com a base do conteúdo cobrado, vamos transcrevê-lo:

    Os professores indígenas não possuem mais tempo para aprender as coisas de sua cultura, pois, como professores oficiais de sua tribo, de seu grupo, precisam usar todo o tempo para aprender e dar conta dos conteúdos que seus superiores esperam que eles desenvolvam em sala de aula. Trata-se de conteúdos que lhes chegam pela escrita em cartilhas, textos, livros, documentos. Deixam, assim, de ter a possibilidade de ser professores interculturais, para atuar no campo das diferenças entre o mundo indígena e a sociedade inclusiva. Não basta ensinar na língua indígena; é preciso participar, partilhar, trocar e, com isso, manter a aprendizagem no interior da própria cultura para, como experiência, fazê-la dialogar com tudo isso que vem como exigência e obrigatoriedade por parte da escola como instituição.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base no exposto, a única alternativa que expressa corretamente o conteúdo do texto é a letra “C": “a língua indígena é um forte elemento cultural, mas apenas ela não garante a manutenção da cultura própria, frente à cultura letrada formal da escola". Isso porque, além de ensinar a língua indígena, é necessário partilhar, trocar e manter a aprendizagem no interior da própria cultura (indígena) para fazê-la dialogar com as exigências de conteúdo da escola. Em outras palavras, promover uma educação de fato intercultural.


    Vejamos agora os erros das demais alternativas.

    A) a educação regular resulta em maior sobrecarga de trabalho para os professores do que a educação intercultural.

    Errada! Não podemos tirar essa conclusão a partir do texto. O que o texto informa, na verdade, é que os professores indígenas têm se dedicado a cumprir o programa estabelecido pela escola, deixando de lado a relação entre o conteúdo escolar e a sua cultura. Portanto, a educação intercultural seria ainda mais trabalhosa, haja vista que ela deve buscar uma integração entre cultura letrada e cultura indígena.


    B) a cultura letrada formal se impõe como um recurso nefasto para as comunidades indígenas, que deixam de cultuar suas próprias práticas.

    Errada! O texto não menospreza a cultura letrada, mas sim, faz uma crítica sobre a falta de integração entre esta e a cultura indígena.


    D) os conteúdos das cartilhas, dos livros, textos e documentos impedem que o professor atue de forma intercultural.

    Errada! O texto afirma que a falta de tempo, devido à necessidade de os professores cumprirem os conteúdos estabelecidos no programa da escola, impede que eles se tornem professores interculturais. Portanto, não são os conteúdos em si que impedem uma atuação intercultural, mas sim a falta de tempo dos professores em decorrência do trabalho com esses conteúdos.


    E) os conteúdos simbólicos e as práticas culturais da comunidade constituem uma dificuldade para a adaptação dos professores.

    Errada! A dificuldade para a adaptação dos professores a uma prática educativa intercultural está na falta de tempo para aprender as coisas de sua cultura, visto que eles ficam tomados pela obrigação de dar conta dos conteúdos que seus superiores esperam que eles desenvolvam em sala de aula. Portanto, não são os conteúdos simbólicos e as práticas culturais da comunidade que dificultam a adaptação dos professores a uma educação intercultural.



    Gabarito do professor: Letra C.
  • a língua indígena é um forte elemento cultural, mas apenas ela não garante a manutenção da cultura própria, frente à cultura letrada formal da escola.


ID
3946990
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O tema da qualidade na educação como uma das diretrizes do PNE 2014-2024 e seus desmembramentos como forma de atenção às especificidades inerentes às etapas, níveis, modalidades, processos, a exemplo da avaliação em larga escala, da gestão democrática da educação, do financiamento da educação, da formação e valorização docente, entre outros, pode ser compreendido como a alavanca principal para o alcance das metas e a fortificação das estratégias. [...] Cabe lembrar que a qualidade da educação é um princípio constitucional do ensino público, legalmente registrado na Constituição Federal Brasileira de 1988, esta, produto dos confrontos e acordos, portanto também resultante de uma construção humana. Assim, a qualidade é integrante de um sistema de valores de uma determinada sociedade, por isso suscetível a um projeto de sociedade que não o projeto que se quer e que se almeja.

(Adaptado de: ARANDA, M. A. de M.; Lima, F. R. "O Plano Nacional de Educação e a busca pela qualidade socialmente diferenciada". Revista Educação e Políticas em Debate, v. 3, n. 2, ago.-dez. 2014)


De acordo com o texto, a qualidade da educação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    tem uma dimensão programática, nos documentos oficiais, e uma dimensão concreta, nas avaliações em larga escala.

  • GABARITO LETRA A! Questão interpretativa.

    A - tem uma dimensão programática, nos documentos oficiais, e uma dimensão concreta, nas avaliações em larga escala.

    A qualidade da educação tem uma dimensão programática nos documentos oficiais (planejamento, estabelecimento de objetivos e metas) e uma dimensão concreta nas avaliações em larga escala (por meio destas avaliações pode-se avaliar/mensurar/analisar se esse planejamento, esses objetivos e metas estão sendo alcançados efetivamente).

    B - é um valor absoluto, que independe do sistema de valores de uma sociedade.

    É justamente o contrário do que o trecho tenta elucidar. Verifique a seguir: "Cabe lembrar que a qualidade da educação é um princípio constitucional do ensino público, legalmente registrado na Constituição Federal Brasileira de 1988, esta, produto dos confrontos e acordos, portanto também resultante de uma construção humana. Assim, a qualidade é integrante de um sistema de valores de uma determinada sociedade, por isso suscetível a um projeto de sociedade que não o projeto que se quer e que se almeja."

    C- se afirma como um programa com metas, sistema de financiamento e mecanismos de aferição.

    Note que a questão se refere a qualidade da educação. O que pode ser compreendido como um programa de metas, sistema de financiamento e mecanismos de aferição são os documentos oficiais da educação, como, por exemplo, o PNE, a BNCC, etc.

    D- determina os confrontos e acordos estabelecidos na sociedade brasileira com a Constituição de 1988.

    A qualidade da educação é um princípio constitucional da educação básica, registrado na CF/88. Veja o trecho: "Cabe lembrar que a qualidade da educação é um princípio constitucional do ensino público, legalmente registrado na Constituição Federal Brasileira de 1988, esta, produto dos confrontos e acordos, portanto também resultante de uma construção humana" O destaque faz referência a Constituição Federal de 1988 e não à qualidade da educação.

    E- no Brasil aumenta proporcionalmente ao acesso da população às escolas.

    O aumento do acesso às escolas não necessariamente influencia na qualidade da educação.

  • FCC e suas questões que ultrapassam a decoreba. Muito bom!

    Gabarito: A

  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa que se encontra de acordo com o texto apresentado no comando, cujo tema é qualidade da educação, o qual foi extraído do artigo “O plano nacional de educação e a busca pela qualidade socialmente referenciada", de autoria de Maria Alice Aranda e Franciele Lima.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    O texto que contém os subsídios para o julgamento das alternativas já foi dado no comando da questão; portanto, vamos analisá-lo atentamente:

    O tema da qualidade na educação como uma das diretrizes do PNE 2014-2024 e seus desmembramentos como forma de atenção às especificidades inerentes às etapas, níveis, modalidades, processos, a exemplo da avaliação em larga escala, da gestão democrática da educação, do financiamento da educação, da formação e valorização docente, entre outros, pode ser compreendido como a alavanca principal para o alcance das metas e a fortificação das estratégias. [...] Cabe lembrar que a qualidade da educação é um princípio constitucional do ensino público, legalmente registrado na Constituição Federal Brasileira de 1988, esta, produto dos confrontos e acordos, portanto também resultante de uma construção humana. Assim, a qualidade é integrante de um sistema de valores de uma determinada sociedade, por isso suscetível a um projeto de sociedade que não o projeto que se quer e que se almeja.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Diante do exposto, a única alternativa que expressa corretamente – de acordo com o texto trazido pela questão – a ideia de qualidade da educação é a letra “A": “tem uma dimensão programática, nos documentos oficiais, e uma dimensão concreta, nas avaliações em larga escala". Vale dizer, tem uma dimensão programática porque o Estado estabelece o alcance da qualidade da educação por meio de diversas ações previstas nos programas de governo (expressos nos documentos oficiais); e tais ações são mensuradas, em termos de resultado (dimensão concreta), pelas avaliações de larga escala, como por exemplo, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), aplicado para verificar o desempenho/resultado dos estudantes da educação superior.


    Vejamos agora os erros das demais alternativas.


    B) é um valor absoluto, que independe do sistema de valores de uma sociedade.

    Errada! A qualidade é integrante de um sistema de valores de uma determinada sociedade, por isso suscetível a um projeto de sociedade. Sendo assim, a qualidade não é um valor absoluto que independe dos valores da sociedade.


    C) se afirma como um programa com metas, sistema de financiamento e mecanismos de aferição.

    Errada! A qualidade da educação como uma das diretrizes do PNE pode ser considerada como a alavanca principal para o alcance das metas e fortificação das estratégias. Portanto, a qualidade não se trata de um programa específico com metas, sistema financeiro e mecanismos de aferição, mas sim, de um valor que impulsiona o cumprimento dos objetivos da educação.


    D) determina os confrontos e acordos estabelecidos na sociedade brasileira com a Constituição de 1988.

    Errada! A Constituição Federal de 1988 (CF/88) é um produto dos confrontos e acordos estabelecidos na sociedade, porém não é a qualidade da educação que determina esses confrontos e acordos. A qualidade da educação, assim como a CF/88, é integrante de um sistema de valores de uma determinada sociedade, estando, nesse sentido, sujeita a um projeto de sociedade.


    E) no Brasil aumenta proporcionalmente ao acesso da população às escolas.

    Errada! Considerada toda a complexidade que envolve o tema qualidade da educação (como a relativa às especificidades inerentes a etapas, níveis, modalidades e processos), não é correto limitar a qualidade da educação ao acesso da população às escolas. Portanto, o só fato de o acesso da população às escolas aumentar não é suficiente para afirmar que houve um aumento de qualidade.



    Gabarito do professor: Letra A.
  • Essa é uma questão de interpretação. Logo, o "de acordo com o texto", não está correto.


ID
3946993
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O analfabetismo não decorre apenas da ineficiência do ensino ou de sua inadequação, mas de desequilíbrios estruturais, históricos e complexos, da sociedade brasileira. Ao mesmo tempo, a resposta educativa para o contingente de analfabetos não se resume à alfabetização, pelo fato de esta não dar conta das necessidades de leitura e escrita na sociedade em que vivemos. Não significa só compensação de perdas ou preenchimento de lacunas. [...] Assim sendo, a Educação de Jovens e Adultos se define como processo permanente de organização de grupos para a discussão dos mais diferentes assuntos e situações, para a busca e escolha de caminhos e tomada de decisões. É indispensável pensar um processo contínuo que vá da alfabetização ao final da educação básica, dotando a população trabalhadora e o lamentável contingente de desempregados de instrumentos indispensáveis para o exercício da cidadania e para a ampliação da capacidade de perceber o mundo e nele influir.

(Plano Nacional de Educação, 1997, p. 62)


Com base no que dispõe o Plano Nacional de Educação,

Alternativas
Comentários
  • a Educação de Jovens e Adultos se propõe como recurso educacional para apoiar a atuação dos indivíduos na sociedade.

  • Essa questão não está na letra da lei, se trata de uma questão interpretativa.

    -> A educação de jovens e adultos consta na Meta 9 do PNE. Para resolver essa questão é necessário fazer relação entre o texto apresentado e a Meta 9 juntamente com suas estratégias.

    ___________________________________________________

    Meta 9: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.

  • Há ambiguidade na questão, pois na meta 9 dá-se a perceber que a EJA é sim uma das estratégias de erradicação do analfabetismo absoluto. "(...) erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.

  • GABARITO E

    Se trata de uma questão interpretativa!

    De acordo com o texto da questão: "É indispensável pensar um processo contínuo que vá da alfabetização ao final da educação básica, dotando a população trabalhadora e o lamentável contingente de desempregados de instrumentos indispensáveis para o exercício da cidadania e para a ampliação da capacidade de perceber o mundo e nele influir".

    O trecho em destaque não deixa dúvidas de que a resposta correta é a letra E "a Educação de Jovens e Adultos se propõe como recurso educacional para apoiar a atuação dos indivíduos na sociedade".

    Na minha opinião a LETRA C se torna incorreta porque trata somente do analfabetismo, porém o texto apresenta a EJA como uma modalidade que vai além da alfabetização, ela vai até o final da educação básica (ensino médio), ela prepara os alunos para "busca e escolha de caminhos e tomada de decisões".

    Bons estudos!

  • Essa questão exige conhecimentos sobre os temas “Alfabetização" e “Educação de Jovens e Adultos (EJA)". Devemos identificar a alternativa correta com base no documento “Plano Nacional de Educação: proposta da sociedade brasileira", consolidado na planária de encerramento do II Congresso Nacional de Educação.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Os subsídios para a resolução dessa questão foram dados no texto apresentado no comando. Vejamos.

    O analfabetismo não decorre apenas da ineficiência do ensino ou de sua inadequação, mas de desequilíbrios estruturais, históricos e complexos, da sociedade brasileira. Ao mesmo tempo, a resposta educativa para o contingente de analfabetos não se resume à alfabetização, pelo fato de esta não dar conta das necessidades de leitura e escrita na sociedade em que vivemos. Não significa só compensação de perdas ou preenchimento de lacunas.

    [...]

    Assim sendo, a Educação de Jovens e Adultos se define como processo permanente de organização de grupos para a discussão dos mais diferentes assuntos e situações, para a busca e escolha de caminhos e tomada de decisões. É indispensável pensar um processo contínuo que vá da alfabetização ao final da educação básica, dotando a população trabalhadora e o lamentável contingente de desempregados de instrumentos indispensáveis para o exercício da cidadania e para a ampliação da capacidade de perceber o mundo e nele influir.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Diante do exposto, a única alternativa que está plenamente de acordo com o tema cobrado na questão é a letra “E": “a Educação de Jovens e Adultos se propõe como recurso educacional para apoiar a atuação dos indivíduos na sociedade". Vale dizer, por meio da EJA a população trabalhadora e o grande contingente de desempregados terão subsídios para perceber e influir na sociedade em que vivem.


    Analisemos as demais alternativas.


    A) a Educação de Jovens e Adultos é composta por alfabetização e ensino fundamental, incluindo grupos de discussão para o exercício da cidadania.

    Errada! Na educação de jovens e adultos é indispensável pensar em um processo contínuo que vá da alfabetização ao final da educação básica. Portanto a questão erra ao limitar para a EJA uma estrutura que vai até o ensino fundamental. Além disso, cabe destacar que a formação de grupos de discussão para o exercício da cidadania está presente em todos os momentos da EJA.


    B) o processo de alfabetização só pode ser considerado concluído quando o educando chega à idade adulta.

    Errada! O processo de alfabetização não necessariamente só terminará quando o educando chegar à idade adulta.


    C) a Educação de Jovens e Adultos e o supletivo visam a garantir uma alfabetização universal da população.

    Errada! A EJA (anteriormente chamado de ensino supletivo) visa possibilitar um processo contínuo que vá da alfabetização ao final da educação básica, dotando a população trabalhadora, e o lamentável contingente de desempregados, de instrumentos indispensáveis para o exercício da cidadania e para a ampliação da capacidade de perceber o mundo e nele influir. Portanto, o objetivo da EJA não é garantir alfabetização universal à população.


    D) as necessidades de leitura e escrita são definidas por aquilo que a educação básica é capaz de oferecer para os adultos.

    Errada! A necessidade de leitura e escrita não se limita ao que a educação básica é capaz de oferecer aos adultos. Isso porque a atividade educativa não se resume à alfabetização, bem como pelo fato de esta não dar conta das necessidades de leitura e escrita na sociedade em que vivemos. A educação (como necessidade de leitura e escrita) deve dotar os indivíduos de instrumentos necessários para o exercício da cidadania e para a ampliação da capacidade de perceber o mundo e nele influir.


    Gabarito do professor: Letra E.
  • Acredito que o erro da alternativa C também pode estar na afirmação de que a EJA busca garantir uma alfabetização universal da população. Ora, palavras como universal e universalizar significam 100%. Só que a META 9 não fala em alfabetização universal e absoluta da população: não há no texto nenhuma previsão de que 100% das pessoas com mais de 15 anos estejam plenamente alfabetizadas até o fim do prazo do PNE. Longe disso, a META 9 fala em erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional da população acima de 15 anos (que é o público da EJA). Ou seja, o PNE não espera que ao término da sua vigência todas as pessoas acima de 15 anos estejam plenamente alfatizadas; no máximo, espera que a situação esteja pelo menos melhor do que antes.