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Prova FGV - 2011 - TRE-PA - Técnico Judiciário - Área Administrativa


ID
262060
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

De acordo com o que rege o Manual de Redação da Presidência da República, em um envelope dirigido ao fictício juiz eleitoral Caio Mévio, o tratamento deve ser

Alternativas
Comentários
  • Conforme o Manual de Redação Oficial, no envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:   A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Juiz de Direito da 10a Vara Cível Rua ABC, no 123 01010-000 – São Paulo. SP
  • Qual a diferença do "sua" para o "vossa"? Não entendio uso na questão.
    Obrigada!
  • Milena, quando eu me dirijo direta e PESSOALMENTE à autoridade, o tratamento é  "Vossa". Ex: "Vossa Excelêcia prefere que eu fique para a reunião?"  

    Quando eu me refiro àquela autoridade LONGE dela, ou envio CORRESPONDÊNCIA o tratamento é 'Sua".  Ex: "Sua Excelência, o governador, viajou ontem para o Acre."

    Observação importante: Quando estiver na presença da autoridade, além de usar o tratamento "Vossa", ainda é preciso lembrar que o verbo vai concordar com a terceira pessoal do singular ou do plural.

    Ex: Esperamos que Vossa Excelência SE DIGNE responder nosso ofício. ( e não: VOS DIGNEIS)
          Vossas Excelências DEVEM assinar este requerimento. (e não: DEVEIS)
  •  

    Vossa – emprega-se quando nos dirigimos à pessoa.
    EX. Acabo de receber o diploma que Vossa Santidade.
           Vossa Senhoria nomeará o seu substituto?
    Caso a pessoa à qual nos dirigimos seja do sexo masculino, o adjetivo deve guardar concordância: Vossa Senhoria está ocupado? (dirigindo-se a um homem) Idem ao sexo feminino: Vossa Senhoria está atarefada? (dirigindo-se a uma mulher)

     

    Sua – emprega-se quando nos referimos à pessoa – Vi Sua Santidade o Papa Paulo VI quando estive em Roma.

    (Gramática Metódica – Napoleão Mendes)

    •  b) A Sua Excelência o Senhor 
      Caio Mévio

  • A questão pede que seja marcada a alternativa referente ao tratamento correto dado ao fictício juiz eleitoral Caio Mévio.

    Sabemos que juiz tem como pronome de tratamento "Vossa Excelência". De acordo com o Manual de Redação Oficial, o tratamento correto para pessoas que recebem este pronome é "A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal", de acordo com a página 10.

    A resposta correta é a letra (B).
  • A questão pede que seja marcada a alternativa referente ao tratamento correto dado ao fictício juiz eleitoral Caio Mévio.

    Sabemos que juiz tem como pronome de tratamento "Vossa Excelência". De acordo com o Manual de Redação Oficial, o tratamento correto para pessoas que recebem este pronome é "A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal", de acordo com a página 10.



    A resposta correta é a letra (B).








  • Alternativa Correta: B 

    Segundo o Manual de Redação da Presidência da República:

    "No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:

     

    A Sua Excelência o Senhor
    Fulano de Tal
    Ministro de Estado da Justiça
    70.064-900 – Brasília. DF

     

    A Sua Excelência o Senhor
    Senador Fulano de Tal
    Senado Federal
    70.165-900 – Brasília. DF

     

    A Sua Excelência o Senhor
    Fulano de Tal
    Juiz de Direito da 10a Vara Cível
    Rua ABC, no 123
    01.010-000 – São Paulo. SP"

  • Essa professora veronica é muito fraca, nao explica direito.

     

  • pessoal postando que teria que ter o cargo do juiz, mas na questão não dá o cargo. O gabarito pareceu viajado.

ID
262063
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Todas as respostar encontram-se no primeiro Item do Manual de Redação Oficial, mais especificamente no seu primeiro subitem( a linguagem dos atos e comunicações oficiais), com exceção da alternativa "D" que está no quarto subitem(concisão e clareza).

    Diz o Manual que:

    Não existe  propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do
    padrão culto nos atos e comunicações oficiais.

    Retificado após observação de Raquel Carvalho.
  • Você quis dizer alternativa " D" né ?! rsrsrsrs

  • Cópia literal dos itens do Manual de Redação:
     a) Tópico "1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais"
         De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária. b) Tópico "1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais"      A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. c) Tópico "1.4. Concisão e Clareza"      Na revisão de um expediente, deve-se avaliar, ainda, se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. d) Tópico "1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais"      Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um "padrão oficial de linguagem"; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. e) Tópico "1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais"      A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade.
     Resposta: D
  • Gabarito D

    adequadamente... independentemente.

  • MDRO 2002)_

    Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

  • Inexiste tal padrão!!

  • Não existe pdrão oficial de linguagem, sim padrão culto.

     

    =)

  • Não existe padrão oficial de linguagem, e sim padrão culto.

  • Tópico "1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais"    Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um "padrão oficial de linguagem"; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais.

    MAS...

     e) Tópico "1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais"    A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade.


ID
262072
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Internet Explorer, para aumentar a visualização da página, sem alterar as barras de ferramentas, basta clicar em conjunto as teclas

Alternativas
Comentários
  • CTRL + para aumentar e 
    CTRL - para reduzir.
  • Ctrl+0 retorna ao zoom padrão.
  • Todas a combinações explicadas pelos colegas acima tem a mesma funcionalidade no FireFox!
  • Todas as funções informadas pelos colegas funcionam no Google Chrome!
  • GOSTARIA DE SABER SE HÁ ALGUM CRITÉRIO PRA SABERMOS QUANDO É CTRL ou ALT.  ALGUÉM SABE??? 
  • se viesse ctrl+shift +=  também estaria correta!!!

    essa pegadinha é da cespe!
  • Ótima pergunta a da Tati Souto. Entrei aqui só pra ver se alguém explicaria...

  • Bom solicitar essa pergunta ao Nishimura!

  • O critério é a decoreba.

  • Gabarito: E


ID
262075
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Se você receber um e-mail de um remetente desconhecido, solicitando que abra um documento anexo, de nome orçamento.doc, o melhor procedimento a tomar é

Alternativas
Comentários
  • Bom pessoal, acho que não tem muito o que comentar nessa questão, porém vamos ver cada alternativa

    Se executarmos esse arquivo e só depois submetê-lo a um antivirus não vai nos proteger muito, pois se tiver virus nesse arquivo ao ser executado ele já infetaria a máquina.

    Manter o e-mail na caixa de entrada e só executar quando não estiver conectado à rede, o problema não é a internet e sim o arquivo desconhecido que pode estar infectado.

    Mover a mensagem para a pasta lixo eletrônico é uma boa opção, porém não tem nada de antivirus mais rigoroso, quando movemos para o lixo eletrônico a caixa de e-mail memoriza o remetente e sempre que esse remetente nos mandar um e-mail ele automaticamente envia para a lixeira

    Essa letra e) não tem nem fundamento, podemos aplicar regras e deslocar mensagens desse remetente para uma pasta expecífica mais não vai adiantar em nada a nossa segurança...

    Então percebemos que a melhor maneira de nos tornarmos seguros é apagando esse e-mail sem executar o arquivo...


    Bons estudos
  • Alternativa correta Letra (B)
    Essas plataformas Macro de programas como Word possuem um problema sério: São o hábitat perfeito para o desenvolvimento de vírus, já que os vírus de computador são desenvolvidos sobre a mesma plataforma de tecnológica dos arquivos de plataforma Macro. Utilizam o VBA, uma linquagem comum em arquivos desenvolvidos pela Microsoft o que facilita o ataque de algoritimos modificados, no caso os vírus. Sendo um destinatário desconhecido é recomendável não efetuar a execução desses arquivos, pois a extensão .DOC é susceptível ao desenvolvimento de algorimos modificados.
  • "apagar permanentemente o e-mail sem executar o arquivo." ????  E se esse anexo do e-mail não for nenhum vírus e sim, uma planilha do excel, por exemplo, contendo um orçamento importantíssimo para mim???
    Nada a ver essa opção!
  • Olá  Renato A., creio que o gabarito está correto pois a questão se refere a e-mail de "um destinatário desconhecido". Logo, não há porque você concluir que alguém desconhecido lhe mandaria uma planilha ou documento importante. É uma questão de interpretação. Abraço!
  • Letra B. Segundo as boas práticas de segurança da informação, não devemos abrir arquivos de remetentes desconhecidos.

  • HAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEH

    HAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEHHAUEHAUHAHAUEH

    Sou Analista de Sistemas e essa resposta foi de rachar o bico de tão ridícula!

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    Que banca lixo cara....


  • A FGV considera essa resposta mesmo, olha uma outra questão bem parecida.

    [Q431159]

    Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SEDUC-AM Prova: Assistente Técnico

    Um Assistente Técnico recebe um e-mail com arquivo anexo em seu computador e o antivírus acusa existência de vírus.
    Assinale a opção que indica o procedimento de segurança a ser adotado no exemplo acima.

    a)Abrir o e-mail para verificar o conteúdo, antes de enviá-lo ao administrador de rede.

    b)Executar o arquivo anexo, com o objetivo de verificar o tipo de vírus.

    c)Apagar o e-mail, sem abri-lo. (Banca considerou essa como certa)

    d)Armazenar o e-mail na área de backup, para fins de monitoramento.

    e)Enviar o e-mail suspeito para a pasta de spam, visando a analisá-lo posteriormente.

  • Gabarito: b

    Fonte: minhas anotações FGV

    --

    A FGV possui esse entendimento. Vejam o que ela diz em outra questão:

    "Uma pessoa recebe um email com arquivo anexo em seu computador e o antivírus acusa existência de vírus. O procedimento de segurança a ser adotado é apagar o email, sem abri-lo."

  • GABARITO B


ID
262078
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito do ciclo de vida dos documentos, analise as afirmativas a seguir:

I. Os arquivos de primeira idade, também chamados de arquivos correntes, são constituídos de documentos consultados frequentemente.

II. Os arquivos de segunda idade, também chamados de históricos, são constituídos de documentos que perderam sua natureza administrativa.

III. Os arquivos de terceira idade, também chamados de intermediários, são constituídos de documentos que serão eliminados por não apresentarem mais utilidade para a instituição.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    I. Os arquivos de primeira idade, também chamados de arquivos correntes, são constituídos de documentos consultados frequentemente. CERTO.

    II. Os arquivos de segunda idade, também chamados de históricos, são constituídos de documentos que perderam sua natureza administrativa. ERRADO. Os arquivos chamados históricos são os de 3a idade (permantes) e estes perdem valor administrativo, mas não hitórico e de prova.

    III. Os arquivos de terceira idade, também chamados de intermediários, são constituídos de documentos que serão eliminados por não apresentarem mais utilidade para a instituição. ERRADO. Estes são os arquivos permanentes.

    Bons estudos para nós!


     
  • Teoria das Três Idades:

    1 - Arquivo de primeira idade ou corrente: constituído de documentos com valor primário em curso ou consultado frequentemente;

    2 - Arquivos de segunda idade ou intermediários: constituído de documentos que deixaram de ser frequentemente consultados;

    3 - Arquivos de terceira idade ou permanente: constituído de documentos que perderam todo valor de natureza administrativa, mas são conservados em razão de seu valor histórico. 
  • primeira idade corrente
    segunda idade intermediario
    terceira idade permanente
  • OS ARQUIVOS CORRENTES são também conhecidos por meio dos seguintes termos: arquivos de 1ª idade, setorial, administrativo, ativo, vivo, de movimento, em curso e núcleos de arquivo.
    OS ARQUIVOS INTERMEDIÁRIOS são também conhecidos por meio dos seguintes nomes: arquivos de 2ª idade, pré-arquivo, records centers, semi-ativo, limbo, purgatório, temporário e transitório.
    OS ARQUIVOS PERMANENTES são também conhecidos através dos seguintes termos: 3ª idade, histórico, de custódia, passivo, “morto”, estático, definitivo e final.
  • A questão é muito boa. O ítem II e III houve uma troca de definições. O arq. de 2º idade é intermediário e o de 3º idade histórico.
  • Gabarito: A


    a) Arquivo corrente ou de primeira idade – guarda documentos consultados com frequência, devido ao seu uso funcional/adminis​trativo/jurídico (ligado à finalidade dos arquivos). Por isso dizemos que eles possuem valor primário.

     

    b) Arquivo intermediário ou de segunda idade – guarda documentos que não são consultados mais com tanta frequência, e que aguardam a sua destinação final em depósito de armazenamento temporário, ou seja, se serão guardados permanentemente ou se serão eliminados após determinado tempo. Também chamado de pré-arquivo, os documentos ficam alocados geralmente distantes dos escritórios de trabalho (local afastado). Apesar de menos consultados, quando houver necessidade precisam estar acessíveis para o administrador (órgão produtor). Ainda possuem valor primário.

     

    c) Arquivo permanente ou de terceira idade (os arquivos propriamente ditos) – guarda documentos que devem ser conservados definitivamente, por terem valor histórico ou documental (probatório e informativo) para o Estado e a sociedade. Tais documentos perderam todo o valor administrativo.
     

     

    Renato Valentini - Arquivologia para Concursos, 4ª Edição.

  • Os arquivos correntes (1ª idade) caracterizam-se pela grande frequência de uso dos seus documentos, sendo, também, essenciais às atividades administrativas e, por isso, estão em constante movimentação e utilização por diversas pessoas e unidades de uma instituição. Ademais, para facilitar a utilização e evitar a perda do documento, é necessário que ele esteja sempre próximos de seus usuários.

    Os arquivos intermediários (2ª idade) são aqueles que guradam documentos os quais não são mais objetos de consultas frequêntes, porém aguardam cumprimento de prazos legais, ou que ainda sejam prova de direito e obrigações. Ou seja, não sendo de uso corrente pelos seus produtores, por razões de interesses administrativos, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    Os arquivos permanentes (3ª idade), por fim, são aqueles guardam documentos os quais não tem mais valor administrativo, mas pelo seu conteúdo ou pelo seu assunto de que tratam, têm grande relevância para a História ou para a Cultura e, por isso, devem ser guardados por tempo indeterminado.

    Portanto, quanto aos estágios de evolução, os arquivos podem ser correntes, intermediários e permanentes.


ID
262081
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação à terminologia aplicada em Arquivologia, analise os conceitos a seguir:

I. Princípio da proveniência: o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Também chamado princípio do respeito aos fundos.

II. Princípio da pertinência: os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta a classificação original. Também chamado princípio temático.

III. Princípio do respeito à ordem original: o arquivo deveria conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Oficial: D

    I. Princípio da proveniência: o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Também chamado princípio do respeito aos fundos. CERTO

    II. Princípio da pertinência: os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta a classificação original. Também chamado princípio temático. CERTO. Apesar de ninguém mais utilizar este principio, inclusive a doutrina diz que o mesmo está ultrapassado. O conceito dele é este mesmo e a banca não abriu mão em anular este item por conta da descontinuidade do mesmo.

    III. Princípio do respeito à ordem original: o arquivo deveria conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu. CERTO

    Bons estudos para nós!


     
  • Gostaria de saber onde encontrar a referência do princípio da pertinencia.

  • Também não encontrei esse Princípio do respeito à Ordem Original, os princípios que tenho conhecimento são:

    Princípio da Proveniência

    Princípio da Organicidade

    Princípio da Unicidade

    Princípio da Indivisibilidade ou integridade

    Princípio da Cumulatividade

    Alguem sabe explicar?


     

  • Jorge e Fernando

    Princípio da Pertinência/Princípio Temático:  Princípio segundo o qual os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta a provêniencia e a classificação original. Esse princípio já não é mais aplicado na doutrina arquivistica, mas costuma aparecer em provas para confundir o candidato.

    Prof. Mayko Gomes Ponto dos concursos.

    Princípio do Respeito à ordem original: Princípio segundo o qual o arquivo deveria conservar a ordenação (arranjo) original dada pela entidade, pessoa ou família que o produzir, ou seja, manter a classificação interna da entidade de origem.
  • Eu desconheço o princípio da pertinência, no entanto, para o princípio da Ordem Original é o mesmo que Princípio da Organicidade.

     
  • RECLASSIFICADOS?

    Alguem poderia me explicar? =)
  • O termo "reclassificados" foi empregado em sentido comum, isto é, o de "reorganização". Se considerarmos o sentido específico no contexto da Arquivística, tal processo seria o de alterar o grau de sigilo de um dado arquivo.

    Em se tratando de segurança da informação, vale lembrar um macete:

    DE CLA RE = desclassificação (liberação para consulta), classificação (restrição de acesso) e reclassificação (alteração de grau de sigilo).

  • Letra D

    Ótima questão para se memorizar os conceitos, só fiquei em dúvida em relação ao item II, o conceito apresentado me soa estranho, mas, se foi considerado correto, quem sou eu para discordar?

  • Pessoal, quanto ao item III, o certo não seria fundo ou estou confundindo?

    Obrigada.
    Paz.
  • Fiquei em dúvida sobre o princípio da pertinência. marquei letra c, mas estava errado! valeu

  • princípio da proveniência

    Princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Também chamado princípio do respeito aos fundos

     

    pertinência territorial

    Documentos ou arquivos deveriam ser transferidos para custódia de arquivos com jurisdição arquivística sobre o território ao qual se reporta seu conteúdo, sem levar em conta o lugar em que foram produzidos. Conceito oposto ao princípio da proveniência

     

    princípio da pertinência

    Documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta a proveniência e a classificação original. Também chamado princípio temático

  • EU FINALMENTE APRENDI, PENSA ASSIM: PERTINENCIA É UMA "PESTE" (TROCADILHO) , ELA TENTA RECLASSIFICAR POR ASSUNTO SEM PERGUNTAR A OPNIÃO DE "NINGUÉM" POR ISSO ELA É UMA "PESTE", ESPERO QUE AJUDE :D

  • PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA: o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Organização EXTERNA do fundo. O princípio da proveniência preconiza que arquivos originários de uma instituição devem manter sua individualidade.

    PRINCÍPIO DO RESPEITO À ORDEM ORIGINAL: deve ser colocado no seu lugar de origem dentro do fundo de onde provém. Organização INTERNA do fundo

    PRINCÍPIO DA PERTINÊNCIA TEMÁTICA: os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta a proveniência e a classificação original. FERE O PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA

  • Resolução:

    I. Palavras-chave: não deve ser misturado. Certa.

    II. Palavra-chave: assunto. Certa

    III. Palavra-chave: arranjo. Certa

    Resposta: D

  • Resuminho básico:

    Princípio da PROVENIÊNCIA: tudo junto e sem misturar.

    Princípio da ORDEM-PRIMITIVA-SANTIDADE: manter contexto.

    Princípio da PERTINÊNCIA TEMÁTICA: o próprio nome já te ajuda (Organizar por tema).

    A CONSTANTE REPETIÇÃO LEVA A CONVICÇÃO!


ID
262084
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde à modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

Alternativas
Comentários
  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

  • A) Tomada de preço não é aberta a quaisquer interessdos, pois os competidores devem possuir prévio cadastro (habilitação prévia) junto à Admnistração. Quem não for cadastrado pode fazê-lo (atendidas certas condições) até o terceiro dia anterior a data do recebimento das propostas, observada a habilitação prévia.

    B) Na modalidade convite podem participar quaisquer interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 pela Administração.

    C) Concurso é utilizado para:
         - escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores;
         - preferencialmente, para os contratos de prestação de serviços técnicos profissionais especializados, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração, ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação.

    D) O pregão está previsto na Lei 10.520/02 e é utilizado para a aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação.
  • Visão Rápida

    Concorrência
    - quaisquer interessados
    - habilitação - comprovar requisitos na fase inicial da habilitação preliminar

    Tomada de Preços
    - os cadastrados até o terceiro dia do recebimento das propostas
    - habilitação - no momento do cadastro

    Convite
    - cadastrados ou não
    - mínimo de 3

    Concurso
    - trabalho técnico, científico ou artístico

    Pregão
    - bens e serviços comuns

  • Termo chave para CONCORRÊNCIA: quaisquer interessados... 
    É só lembrar que tal modalidade tem caráter mais abrangente, competitivo..
  • Gabarito letra e).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda + quaisquer interessados + oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (maior lance ou oferta).

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio" + antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns + será adotado o critério de menor preço.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Gabarito E

    Modalidades

    § Concorrência (acima 1,5 milhão obras e serviços de engenharia/ acima 650 mil compras e serviços) : quaisquer interessados (Melhor técnica; técnica e preço 45 dias/ Menor preço 30 dias);

    § Tomada de preço (até 1,5 milhão obras e serviços de engenharia/ até 650 mil compras e serviços) : entre interessados devidamente cadastrado até 3º dia do recebimento das propostas (Melhor técnica; técnica e preço 30 dias/ Menor preço 15 dias);

    § Convite: (até 150 mil obras e serviços de engenharia/ até 80 mil compras e serviços) escolhido e convidado em número mínimo de 3, e os demais cadastrado manifestar interesse c/24 hs antes (5 dias uteis);

    § Concurso: quaisquer interessados para trabalho técnico, científico e artístico, publicado com antecedência de 45 dias;

    § Leilão: quaisquer interessados para venda de bens moveis ou para alienação de bens imóveis inservíveis;

    § Pregão 10.520/02: para contratação de bens ou serviços comuns.

  • Gabarito Letra E.

    São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - leilão;

    IV - concurso;

    V - convite.

  • no caso do PREGÃO com mais de 10 empreses por exemplo , a conferência habilitação só será feita para a empresa vencedora


ID
262087
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:

I. Por força do princípio da moralidade administrativa, a licitação deve ser sigilosa, exceto quanto ao conteúdo das propostas.

II. Convite é modalidade de licitação utilizada nas hipóteses de dispensa ou inexigibilidade, de acordo com a discricionariedade administrativa.

III. É dispensável a licitação nos casos de guerra, grave perturbação da ordem ou quando houver inviabilidade de competição.

IV. A licitação será dispensável quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

V. A licitação tem por objetivo assegurar a observância do princípio constitucional da isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • A Licitação não deve ser sigilosa.
    Art. 3 parágrafo 3.
  • I) Pelo princípio da publicidade a licitação é acessível ao público, exceto quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

    II) Convite é a modalidade utilizada para contratações e compras de valores mais baixos que os exigidos na concorrência e na tomada de preço; pode ser utilizada em licitações internacionais, observado o limite do valor.

    III) É dispensável a licitação nos casos de guerra, grave perturbação da ordem ou quando houver inviabilidade de competição.
    A inviabilidade de competição torna a licitação inexigível.

    IV) A licitação será dispensável quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. CORRETA

    V) A licitação tem por objetivo assegurar a observância do princípio constitucional da isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública. CORRETA
  • Questão meio duvidosa, tendo em vista que é também um dos objetivos da licitação promover o desenvolvimento nacional e não tão somente a escolha da melhor proposta e do critério isonômico de seus participantes!
    Porém, ao observar as demais assertivas, por eliminação se tem de fato a letra e)
  • Boa questão:

    III) É dispensável a licitação nos casos de guerra, grave perturbação da ordem ou quando houver inviabilidade de competição. (ERRADO)

    inviabilidade de competição torna a licitação inexigível.

  • mais um detalhe para o  item A:

    § 3o  A licitação   não será sigilosa,  sendo públicos e acessíveis ao públi co os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das proposta s, até a respectiva abertura. 
  • Com a entrada em vigor da lei nº 12349/2010, a licitação passou a ter também como objetivo a promoção do DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL (Art.3º da lei 8666), logo, são tres os objetivos da licitação:

    I - Aplicação do principio da ISONOMIA;

    II - Selecionar a PROPOSTA MAIS VANTAJOSA para a administração publica;

    III - PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL



  • Item I
    I. Por força do princípio da moralidade administrativa, a licitação deve ser sigilosa, exceto quanto ao conteúdo das propostas.
    Art. 3º, parágrafo 3º - "A licitação não será sigilosa..."

    Item II:
    II. Convite é modalidade de licitação utilizada nas hipóteses de dispensa ou inexigibilidade, de acordo com a discricionariedade administrativa.
    Art.22, parágrafo 2º - "Tomada de preços é a licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação"

    Item III:
    III. É dispensável a licitação nos casos de guerra, grave perturbação da ordem ou quando houver inviabilidade de competição.
    Art. 24, III -  É dispensável a licitação nos casos de guerra, grave perturbação da ordem ou quando houver inviabilidade de competição.

    Item IV:
    IV. A licitação será dispensável quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.
    Art. 24, V -  "A licitação será dispensável quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento"

    Item V:
    V. A licitação tem por objetivo assegurar a observância do princípio constitucional da isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública.
    Art. 3º, caput - "A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável..."

  • Fabiana, ao mencionar o item III, você apenas repetiu a alternativa que está errada em sua parte final.

  • Acrescentando, segundo o Profº Mazza, na aula de Contratação Direta, canal Prova Final do YouTube:
    O caso expresso na afirmativa III. É dispensável a licitação nos casos de guerra, grave perturbação da ordem ou quando houver inviabilidade de competição, se trata de hipótese de vedação ao processo licitatório, bem como a hipótese prevista no  inciso IV do art. 24 da Lei 8.666/93.

  • Para resolver essa questão, bastava saber que a primeira afirmativa estava incorreta e a última, correta. 


    Simples ;)

  •  COMO A LETRA "E" PODE ESTAR CORRETA SE ESTÁ INCOMPLETA?FALTA NO ITDM "V" A FINALIDADE DE PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E O TEXTO DA OPÇÃO NÃO DEIXA ABERTO PARA OUTRAS OPÇÕES. SÓ O ITEM "IV" ESTÁ CORRETO

  • I - Errada -> A licitação não deve ser sigilosa, exceto a proposta das empresas até a abertura dos envelopes.


    II - Errada -> Se é caso de dispensa ou inexigibilidade, não há licitação.


    III - Errada -> Quando há inviabilidade de competição, a licitação é inexigível.

  • Art. 24. É dispensável a licitação: 

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

  • Alternativa E

     I - Por força do princípio da publicidade administrativa, a licitação deve ser publica, exceto quanto ao conteúdo das propostas.

    II - (até 150 mil obras e serviços de engenharia/ até 80 mil compras e serviços) :  escolhido e convidado em número mínimo de 3, e os demais cadastrado manifestar interesse c/24 hs antes;

    IIIDispensável – a lei autoriza a não realização da licitação. A licitação é possível, mas a Lei autoriza a Administração a, segundo critério seu de oportunidade e conveniência, a dispensar sua realização.

    guerra ou grave perturbação da ordem;

    emergência ou de calamidade pública;

    quando não acudirem interessados à licitação;

    quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    IV - CERTA

    V  - CERTA

  • A licitação não é sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a abertura.

  • I. Por força do princípio da moralidade administrativa, a licitação deve ser sigilosa, exceto quanto ao conteúdo das propostas.  FALSA


    II. Convite é modalidade de licitação utilizada nas hipóteses de dispensa ou inexigibilidade, de acordo com a discricionariedade administrativa.  FALSA

     

     

    III. É dispensável a licitação nos casos de guerra, grave perturbação da ordem ou quando houver inviabilidade de competição. FALSA! Vide art. 25. Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição..." 

     

     

    IV. A licitação será dispensável quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. VERDADEIRA

     

     


    V. A licitação tem por objetivo assegurar a observância do princípio constitucional da isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública. VERDADEIRA

     

     

    e)se apenas as afirmativas IV e V estiverem corretas.

  • e)IV e V estão corretas.

  • GABARITO : Letra E - se apenas as afirmativas IV e V estiverem corretas.

    Orientações: Vermelho (não deveria conter) X Verde (deveria conter)

    I. Por força do princípio da moralidade administrativa, a licitação deve NÃO ser sigilosa, exceto quanto ao conteúdo das propostas.

    II. Convite é modalidade de licitação utilizada nas hipóteses de dispensa ou inexigibilidade, de acordo com a discricionariedade administrativa. (para contratações e compras de valores mais baixos que os exigidos na concorrência e na tomada de preço; pode ser utilizada em licitações internacionais, observado o limite do valor.)

    III. É dispensável a licitação nos casos de guerra, grave perturbação da ordem ou quando houver inviabilidade de competição.

    OBS: A INviabilidade de competição torna a licitação INexigível.

    IV. A licitação será dispensável quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    V. A licitação tem por objetivo assegurar a observância do princípio constitucional da isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública.

  • Mas o objetivo não é sempre a mais vantajosa pra Adm, e a atividade de fomento?

ID
262090
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito à improbidade administrativa, analise as afirmativas a seguir:

I. Dar-se-á o integral ressarcimento do dano somente nos casos de lesão ao patrimônio público decorrentes de ação dolosa.

II. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se- á o integral ressarcimento do dano.

III. A aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado é conduta que viola o princípio da moralidade, mas que não se enquadra como ato de improbidade de acordo com a lei.

IV. As omissões que são consideradas contrárias ao princípio da moralidade administrativa não constituem atos de improbidade, que só podem ser comissivos.

V. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da lei até o limite do valor da herança.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Lei nº 8.429/92

    Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança
    .
  • IV - Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    Assim, na apuração de responsabilidade de ato que contrarie os princípios da administração o responsável pelo ato precisará ter agido com dolo, dessa forma, não importa se a conduta foi comissiva ou omissiva, desde que dolosa!

     

  • Cabe ressaltar a imprecisão da lei: não se deve falar "até o limite do valor da herança" e sim "até o limite do patrimônio transferido"... por falta de alternativa melhor, marque-se a V como correta.

    I) INCORRETO. Basta, aqui, pensar no peculato culposo.
    II) CORRETO. Sempre se restitui o dano integral.
    III) INCORRETO. É ato de improbidade.
    IV) INCORRETO. Basta, aqui, pensar em um funcionário que comete prevaricação. É uma omissão e configura, também, improbidade.
    V) CORRETO
  • Olhe a afirmativa que a FGV em 2008 considerou correta no concurso para o TJ-PA:
    III. Além dos agentes públicos, terceiros podem ser sujeitos ativos de improbidade administrativa. O terceiro, quando beneficiário direto ou indireto do ato de improbidade, só pode ser responsabilizado por ação dolosa, ou seja, quando tiver ciência da origem ilícita da vantagem.


    Agora em 2011 ela vem e diz que o terceiro pode ser responsabilizado em ação dolosa ou culposa

    Alguém consegue entender?
  • Item III:
    art. 10, V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

  • I- art. 5º Ocorrendo lesão ao patrimônio publico por ação ou omissao, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiros, dar-se-á o integral ressarcimento do dano  
    III- Art. 10º, V (Prejuízo ao Erário)
    IV- Podem ser Atos Omissivos ou Comissivos.
  • Discordo da afirmativa III. O artigo 10, V, da LIA, contém as ações "permitir ou facilitar". A simples aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado pode, em situações fundamentadas, sere necessário ou interessante para a Administração, desde que seguindo os tramites legais. Sendo assim, quando isso ocorrer, não haverá uma permissão ou facilitação ilegal.

  • I e  II -> Art. 5° Ocorrendo LESÃO ao patrimônio público por AÇÃO ou OMISSÃO, DOLOSA ou CULPOSA, do agente ou de terceiro, DAR-SE-Á O INTEGRAL RESSARCIMENTO DO DANO
     

    III ->  PERMITIR ou FACILITAR a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço SUPERIOR AO DE MERCADO; (Prejuízo ao erário)

    IV -> Enriquecimento Ilícito-> DOLO; Prejuízo ao Erário-> DOLO ou CULPA; Atentar Contra os Princípios da Adm.-> DOLO

     

    V -> Art. 8° O SUCESSOR daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    GABARITO -> [E]

  • GABARITO: E

     

     

    Enriquecimento ilícito (DOLO);

     

    Lesão ao erário (DOLO ou CULPA);

     

    Concessão de benefício financeiro ou tributário (DOLO);

     

    Atentar contra os princípios da Adm. (DOLO)

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

     

     

  • Art. 5° Ocorrendo LESÃO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano(Não tem EXCEÇÃO)

     

    O professor João Trindade comenta: " Sempre que houver prejuízo à Fazenda Pública ( ao erário), por qualquer forma, deve-se dar a integral recomposição do dano causado. Essa previsão tem sede constitucional ( art. 37, § 4º) - que, inclusive, determina que a obrigação de reparar o dano ao erário é imprescritível. Logo, mesmo que haja a prescrição do ato de improbidade, a obrigação de compensar o prejuízo causado não prescreve nunca. (art. 37 §5º CF).

     

    Atenção: Segundo o entendimento do STJ, para configuração dos atos de improbidade administrativa previstos no art. 10 da Lei 8429 exige a presença do efetivo dano ao erário. (STJ, AgRg no REsp 1199582/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, 1ª Turma, jul. 15.12.2011,DJe 09.02.2012).

     

    Entretanto, devemos estar atentos ao enunciado:

     

    Orientação conforme a Lei 8429: independe da efetiva ocorrência do dano (Artigo 21, I).

     

    Caso o enunciado seja omisso ou conforme a jurisprudência - devemos seguir o entendimento do STJ - depende da comprovação do dano.

  • COM A MUDANÇA TRAZIDA PELO STF, O RESSACIRMENTO AO ERARIO PRECISA SER ANALISA O DOLO E A CULPA. 

  • No que diz respeito à improbidade administrativa, analise as afirmativas a seguir: 

    I. Dar-se-á o integral ressarcimento do dano somente nos casos de lesão ao patrimônio público decorrentes de ação dolosa. 

    II. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se- á o integral ressarcimento do dano. 

    III. A aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado é conduta que viola o princípio da moralidade, mas que não se enquadra como ato de improbidade de acordo com a lei. 

    IV. As omissões que são consideradas contrárias ao princípio da moralidade administrativa não constituem atos de improbidade, que só podem ser comissivos. 

    V. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da lei até o limite do valor da herança. 

  • Atenção! Questão desatualizada. A lei 8.429/92 foi alterada pela lei 14.230/21 (26/10/2021). Não existe mais ato de improbidade culposo. Hoje, o item II está errado. Sendo assim, somente o item V está correto.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Com o advento da lei n°14.230 de 2021, somente se admite a improbidade administrativa mediante condutas DOLOSAS.

    § 1º Consideram-se atos de improbidade administrativa as condutas dolosas tipificadas nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, ressalvados tipos previstos em leis especiais.      

    § 2º Considera-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade do agente.       

    Gabarito portanto seria a alternativa B


ID
262093
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos contratos administrativos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra C

    Funadamentação: Lei 8666/93

    Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    § 3o  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

  • Breves comentários:

    a) INCORRETO. A celebração dos contratos por escrito, por razões de segurança jurídica, é a regra. Todavia, permite-se o contrato verbal para pequenas contratações assim definidas em lei.
    b) INCORRETO. A rescisão contratual pode ser feita também pela via judicial (fundamento constitucional importante: a lei não excluirá do Judiciário lesão ou ameaça de lesão a direito).
    c) CORRETO, conforme o colega bem frisou
    d) INCORRETO. Podemos afirmar que toda anulação da administração opera efeitos ex tunc, respeitando-se, contudo, os terceiros de boa fé (outro princípio fundamental do Direito contemporâneo)
    e) INCORRETO. Salvo má fé do contratante, a Administração tem que indenizar pelo que já foi feito para que não se configure o enriquecimento sem causa do Estado.
  • Complementando, já que isso cai muito e vale sempre relembrar:

    Contrato verbal permitido em pequenas compras em regime de adiantamente, no valor de até R$ 4.000,00
  • Só para complementar a informação acima, a fundamentação em lei está no art. 60, § único da Lei 8.666/93.

    Grande abraço a todos!!!
  • Observamos que, não obstante essa regra expressa  do art. 57 da Lei 8.666/93" É VEDADO O CONTRATO COM PRAZO DE VIGÊNCIA INDETERMINADO" existem contratos por tempo indeterminado no Direito pátrio. É o caso dos contratos de concessão de direito real de uso de bem público pode ser celebrados sem prazo certo, conforme estabelece o art. 7. do Decretp 271/67, com redação dada pela lei 11.48/07. Ainda, o Decreto 6.017/2007 admite que os contratos de consórcio público de que trata a Lei 11.107/2005 sejam firmados por prazo indeterminado.

    Dessa forma, no meu entendimento, essa questão poderia ser anulada.
  • Concordo com o Bruno quando o mesmo afirma que a questão deveria ser anulada, visto que existem alguns casos em que esse prazo do contrato pode ser ampliado. O caso que mais gostaria de chamar atenção é que apesar dessa regra expressa os contratos de direito real de uso de bem público podem ser celebrados sem prazo certo (Art. 7 Dec. 271/67 com a redação dada pela lei 11.481/07)
  • questão ridícula.... na alternativa A, pediu-se a regra, e assim lhe foi dada... A celebração de contrato verbal é vedada pela lei, sendo nula e não produzindo efeitos. Salvo aquelas compras de blá,bla, blá.....isso é tão básico...devia ser anulada....
  • Com certeza é uma questão certa de anulação como bem mencionado no art. 7, do Decreto-Lei 271/67 (e reforçando a tese de alguns colegas

    supremencionado), os CONTRATOS DE CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO DE BEM PÚBLICO podem ser celebrados sem prazo, ou seja, por prazo

    INDETERMINADO.
  • molezinha! 

  • Tenho uma dúvida sobre a alternativa "e" da referida questão. Se alguém puder sanar ficarei agradecido.

    O Parágrafo Único do artigo 59 diz:

    "A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa."

    A expressão acima destacada, no meu entender, quer dizer que a Administração tem o dever de indenizar o particular apenas se este não der causa à nulidade, ou seja, se a culpa não for dele. É isto mesmo? Este também foi o entendimento de outro professor a quem fiz a mesma indagação. Caso positivo, a questão seria passível de recurso, pois a alternativa "e" também estaria errada, ou, no mínimo temerária, pois se o particular der causa à nulidade a Administração não terá o dever de indenizar.


  • a) INCORRETO. A celebração dos contratos por escrito, por razões de segurança jurídica, é a regra. Todavia, permite-se o contrato verbal para pequenas contratações assim definidas em lei.


    b) INCORRETO. A rescisão contratual pode ser feita também pela via judicial (fundamento constitucional importante: a lei não excluirá do Judiciário lesão ou ameaça de lesão a direito).


    c) CORRETO


    d) INCORRETO. Podemos afirmar que toda anulação da administração opera efeitos ex tunc, respeitando-se, contudo, os terceiros de boa fé (outro princípio fundamental do Direito contemporâneo)

     

    e) INCORRETO. Salvo má fé do contratante, a Administração tem que indenizar pelo que já foi feito para que não se configure o enriquecimento sem causa do Estado.

  • a) a celebração de contrato verbal é vedada pela lei, sendo nula e não produzindo efeitos.

    ERRADO! É POSSÍVEL CONTRATO VERBAL =>

    Art. 60.Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

     

    b) a rescisão contratual se dá privativamente pela via administrativa.

    ERRADO! HÁ POSSIBILIDADE DA VIA JUDICIAL!

    Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;

     

    c) é vedado o contrato com prazo de duração indeterminado.

    CERTO!

    Art. 57. § 3o  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

     

    d) a declaração de nulidade do contrato não opera retroativamente para desconstituir os efeitos jurídicos já produzidos.

    ERRADO!

    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera RETROATIVAMENTE impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

     

    e) a nulidade exonera a administração do dever de indenizar o contratante pelo que este houver executado.

    ERRADO!

    Art. 59. Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

     

  • contratos de adesao, para permissão são por prazo indeterminado

    PERMISSÃO

    É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade.

    Lei 8.987/95, Art. 2º, IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    É formalizada por contrato de adesão (art. 40, Lei 8.987/95)

    Ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade).

    Interesse predominantemente público.

    O uso da área é obrigatório.

    Prazo indeterminado mas pode ser revogado a qualquer tempo sem dever de indenizar.

  • LEI 8666/93 ART 57 § 3o É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado . 

  • lei 14133/21:

    Art. 109. A Administração poderá estabelecer a vigência por prazo indeterminado nos contratos em que seja usuária de serviço público oferecido em regime de monopólio, desde que comprovada, a cada exercício financeiro, a existência de créditos orçamentários vinculados à contratação.

    Art. 95. O instrumento de contrato é obrigatório, salvo nas seguintes hipóteses, em que a Administração poderá substituí-lo por outro instrumento hábil, como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço:

    § 2º É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras ou o de prestação de serviços de pronto pagamento, assim entendidos aqueles de valor não superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).        (Vide Decreto nº 10.922, de 2021)      (Vigência)

    Art. 138. A extinção do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, exceto no caso de descumprimento decorrente de sua própria conduta;

    II - consensual, por acordo entre as partes, por conciliação, por mediação ou por comitê de resolução de disputas, desde que haja interesse da Administração;

    III - determinada por decisão arbitral, em decorrência de cláusula compromissória ou compromisso arbitral, ou por decisão judicial.

    § 1º A extinção determinada por ato unilateral da Administração e a extinção consensual deverão ser precedidas de autorização escrita e fundamentada da autoridade competente e reduzidas a termo no respectivo processo.

    § 2º Quando a extinção decorrer de culpa exclusiva da Administração, o contratado será ressarcido pelos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido e terá direito a:

    I - devolução da garantia;

    II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data de extinção;

    III - pagamento do custo da desmobilização.

    Art. 148. A declaração de nulidade do contrato administrativo requererá análise prévia do interesse público envolvido, na forma do  art. 147 desta Lei , e operará retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que o contrato deveria produzir ordinariamente e desconstituindo os já produzidos.


ID
262096
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à anulação e à revogação dos atos administrativos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    Anula-se os atos ilegais e revoga-se os inconvenientes ou inoportunos.
    Anulação ---- Ex-Tunc
    Revogação-- Ex-Nunc
  • Gabarito D

    Revogação - É a extinção de ato discricionário pela administração, de acordo com o mérito administrativo, caso entenda que aquele ato não é mais oportuno ou é inconveniente, não se cogitando de qualquer ilegalidade no ato. Como a análise de mérito só pode ocorrer nos atos discricionários, não é possível a revogação de atos vinculados, vez que, nestes, a Administração não possui liberdade para avaliar nem se deve ou não editá-lo nem se deve ou não retirá-lo. A revogação pode ser feira pela própria Administração, NUNCA pelo Poder Judiciário, de forma externa.
    Os efeitos da revogação são ex nunc, não retroagem, são proativos.

    Anulação - É a retirada do ato por motivos de ilegalidade, vício em qualquer dos elementos quanto à competência, finalidade, forma, motivo ou objeto. A anulação pode se dar, pela , própria administração, de forma interna, de acordo com a sua capacidade de autotutela, OU ainda pelo Poder Judiciário, de forma externa, quando provocada por qualquer interessado. Os efeitos da anulação são retroativos ao ato anulado, ou seja, os efeitos são ex tunc. Isso significa dizer que, após a anulação, entende-se o ato como se nunca houvesse existido, não gerando, portanto, qualquer efeito entre as partes.

  • O poder de auto-tutela confere à Administração  legitimidade para anular seus atos ilegitimos ou ilegais ex-ofício ou mediante provocação.
    A anulação também pode ocorrer pelo judiciário, apenas mediante provocação. Vale acrescentar que a anulação gera efeitos ex-tunc (retroativos), resguardados o direitos adquiridos e os terceiros de boa fé.

    A revogação, por sua vez, retira do mundo jurídico atos sem qualquer vício, apenas por motivo de conveniêcia e oportunidade, gera efeitos prospectivos (ex-nunc). Somente a Administração pode revogar seus atos.
  • resposta 'd'

    Visão rápida:

    Revogação:
    - discricionário
    - mérito administrativo
    - não oportuno ou inconveniente
    - não cogita-se ilegalidade do ato
    - não aplica-se aos atos vinculados
    - não pode ser feito pelo judiciário
    - efeitos ex-nunc - não retroage - são proativos

  •  
    Motivo Sujeito ativo Efeitos Limites
    7- Revogação Um fato novo que torna o ato praticado Inconveniente ou inoportuno Somente a administração pública.
    Poder Judiciário  - só pode revogar ato adm. da sua própria adm.
    Ex nunc – não retroage. Não é possível revogar:
    a)atos vinculados
    b)atos que geram direito adquirido
    c)atos exauridos – aquele que já cumpriu seus efeitos
    d)atos enunciativos
    Ato ilegal? Não
    8- Anulação Ilegalidade Administração (Princípio da autotutela) e Poder Judiciário – nenhuma ilegalidade pode ser subtraída de sua apreciação Ex tunc- retroage A administração decai do direito de anular atos que beneficiam particulares no prazo de 5 anos, SALVO comprovada má-fé.
    STF é imprescritível o ressarcimento do erário em caso de ato ilícito.

     
  • Olá pessoal!!
    A revogação eu comparo com um rapaz que tem uma namorada e soube que foi traído. Por "oportunidade e conveniência" ela o traiu. Mas o rapaz apenas termina o namoro. Apenas acaba, e não vai atrás dela nem de confusão. Deixa pra lá! Efeito ex nunc; isto é, "o passado não importa, só não te quero mais, rapariga!" kkkk
    Sobre anulação entendo: é exterminar o que não presta! Se a gente extermina por parte, não funciona. Desta forma, temos de arrancar pela raiz, ou seja, retroagir, voltar. Efeito ex tunc.
    Vou de carona num comentário de um cara muito fera, é o 
    Pithecus Sapiens:
    Tapa na testa vai para 
    Trás. Ex. Tunc = Anulação
    Tapa na 
    Nuca vai para frente. Ex. Nunc = Revogação

    Abração a todos e fiquem com Deus!
  • extunceexnunc.jpg
  • ANULAÇÃO -  São anulados os atos inválidos. -  Por razões (vícios) de legalidade. -  Com efeito ex tunc, ou seja, anula todos os efeitos produzidos pelo ato. -  Tanto a Administração Pública quanto o Poder Judiciário podem anular. REVOGAÇÃO -  São revogados os atos válidos (aqueles que não apresentam vícios em seus elementos). -  Por questões de oportunidade e conveniência (mérito administrativo). -  Com efeito ex nunc, ou seja, preservação dos efeitos pretéritos. -  Apenas a Adm. Pública pode revogar.
  • GABARITO  D    CONFORME QC

  • Resumão

    Anulação: ilegalidade; "ex tunc". Quem realiza? Administração e Judiciário.

    Revogação: conveniência e oportunidade; "ex nunc". Quem realiza? Administração, em regra. Cuidado: Aqui o Judiciário só analisará sob o viés da legalidade. Por quê? A oportunidade e a conveniência são tidos como "méritos" do ato administrativo. Dessa forma, o Judiciário não pode chegar e falar o que quiser. Não, não. Analisará tão somente, nesse caso, a legalidade (ou seja, a conformidade com a lei) da decisão de mérito adotada pela Administração.

  • Gabarito Letra D

    Súmula 346: " A Administração pode anular seus próprios atos."

    Súmula 473: " A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

  • GABARITO: d


    ADM 

    -Anula - Ilegalidade

    -Revoga- Oportunidade e Conveniência


    JUDICIÁRIO

    -Anula- Ilegalidade

  •  d)

    se identifica a anulação quando o ato administrativo apresenta vício que o torne ilegal, já a revogação ocorre por razões de conveniência e oportunidade.


  •  d) se identifica a anulação quando o ato administrativo apresenta vício que o torne ilegal, já a revogação ocorre por razões de conveniência e oportunidade.
     

  • GABARITO LETRA D 

     

    SÚMULA Nº 473 - STF (PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA)

     

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.


ID
262099
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É considerado requisito para a qualificação de autarquia ou fundação como agência executiva

Alternativas
Comentários

  • CORRETO O GABARITO...

    Conforme prevê o art. 37, § 8º da Constituição, as entidades da Administração Indireta poderão celebrar contrato de gestão com o Estado. Neste contrato de gestão, devem ser estabelecidas metas a serem cumpridas pelo ente administrativo e, em contrapartida, este receberá maior autonomia no desempenho de suas funções.
  • As autarquias que celebrem o contrato de gestão de que trata o §8º do art. 37 da CF PODERÃO ser qualificadas como agências executivas, nos termos da Lei 9.649/1998 (fundações públicas que celebrem o contrato também podem, da mesma forma ser qualificadas como agências executivas).

    Esses contratos de gestão têm por objeto a fixação de metas de desempenho para a entidade, a qual se compromete a cumpri-las, nos prazos estipulados, fazendo jus, em contrapartida, à mencionada ampliação de autonomia. O atingimento das metas estabelecidas será aferido pelo Poder Público segundo critérios objetivos de avaliação de desempenho descritos no próprio contrato de gestão.
     
    O §2º do art. 52 da Lei n.º 9.649/98 faz menção ao período mínimo de 1 ano da duração do CONTRATO DE GESTÃO, e não de prestação de serviços ou plano estratégico como mencionou as assertivas. Assim, a melhor alternativa é a letra D:
     
    Art. 52. Os planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional definirão diretrizes, políticas e medidas voltadas para a racionalização de estruturas e do quadro de servidores, a revisão dos processos de trabalho, o desenvolvimento dos recursos humanos e o fortalecimento da identidade institucional da Agência Executiva.

    § 1o Os Contratos de Gestão das Agências Executivas serão celebrados com periodicidade mínima de um ano e estabelecerão os objetivos, metas e respectivos indicadores de desempenho da entidade, bem como os recursos necessários e os critérios e instrumentos para a avaliação do seu cumprimento.

    § 2o O Poder Executivo definirá os critérios e procedimentos para a elaboração e o acompanhamento dos Contratos de Gestão e dos programas estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional das Agências Executivas.


  • Resposta correta: opção (d)

    Agência Executiva
    é a qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o órgão da Administração Direta a que se acha vinculada, para a melhoria da eficiência e redução de custos.

    Não se trata de entidade instituída com a denominação de agência executiva. Trata-se de entidade preexistente (autarquia ou fundação governamental) que, uma vez preenchidos os requisitos legais, recebe a qualificação de agência executiva, podendo perdê-la, se deixar de atender aos mesmos requisitos.

    Fonte: PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 22a edição. Editora Atlas.
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  • A letra D realmente é a correta. Porém, é válido acrescentar que somente o contrato de gestão não torna uma autarquia ou fundação agência executiva, pois é necessário que o Plano de reestruturação e desenvolvimento institucional esteje emplementado ou em andamento.
    Assim, a qualificação somente é dada com esses dois pré requisitos.
  • Letra D

    Acrescentando:

    Após a qualificação como Agências Executivas, o limite para licitação dispensável sobe de 10% para 20% do valor da modalidade convite.
  • LEI 9.649/98

    Art. 51.O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:
    I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;
    II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor.
  • Tendo em vista inexistir hierarquia entre o Ministério e a autarquia ou fundação, o  "Superior" da reposta D, seria, então "Supervisor" né?
  • Jurisprudência:


    NUMERO ÚNICO: 02444-2005-016-16-00-0-REXOFRVR 

    DES (A). RELATOR (A): JOSÉ EVANDRO DE SOUZA 
    DES (A). REVISOR (A): GERSON DE OLIVEIRA COSTA FILHO 
    DES (A). PROLATOR (A) DO ACÓRDÃO: JOSÉ EVANDRO DE SOUZA 
    DATA DE JULGAMENTO: 22/11/2006 - DATA DE PUBLICAÇAO: 09/02/2007 

    E M E NT A

    Assevera o recorrente que a decisão vergastada afeta sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira. Transcreve o disposto no art. 37, caput e seu § 8º, de nossa Norma Máxima. 

    Pois bem, de início, calha esclarecer que o § 8º citado pelo recorrente, em verdade, constitui-se no amparo constitucional do chamado contrato de gestão, utilizado em tempos de desestatização e conseqüente privatização para qualificar as chamadas agências executivas, que nada mais são do que autarquias ou fundações com certos privilégios especiais, concedidos em função da adoção e cumprimentos de metas que, em suma, procuram tornar mais eficaz a prestação do serviço público por meio de sua otimização. Isto é, redução de despesas e melhores resultados
  • Achei forçação de barra o item mencionar "ter celebrado contrato de gestão com (...) Ministério Superior." Olhando assim, até parece que há SUBORDINAÇÃO ENTRE A AUTARQUIA E O MINISTÉRIO DA SUA ÁREA DE AUTAÇÃO...
    Abraços
  • A Banca pelo que parece adotou o livro JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO, Manual de Direito Administrativo, 26º 2013, pág. 493:

    A previsão inicial dessa categoria de autarquias veio a lume com a edição da Lei n.º 9.649, de 27/05/1998, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios na Administração Pública Federal. Segundo o disposto no art. 51 do referido diploma, ato do Presidente da República poderá qualificar como AGÊNCIA EXECUTIVA autarquias e fundações, desde que: (1º) Tenham plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento; (2º) tenham celebrado contrato de gestão com o Ministério supervisor.

  • AGÊNCIA EXECUTIVA

    São autarquias comuns que estão ineficientes e celebram um contrato de gestão com o ministério a que está vinculada.

      Elas são qualificadas pela celebração de um  contrato de gestão com o ministério que a supervisiona. (Art. 37, §8º da CF).

      Esse contrato de gestão tem um prazo determinado e após o término do contrato essa autarquia passa a ser autarquia em regime comum.

      Ela ganha benefícios para se reestruturar. (ex: INMETRO).

    FORÇA E FÉ!

  • Art. 37, § 8º CRFB: "A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - o prazo de duração do contrato;

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remuneração do pessoal."

  • Complementando...

    a) F - contrato de gestão, não há prazo mínimo de duração

    b) F - é contrato de gestão celebrado com o ministério superior

    c) F - o plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional deve estar em andamento, não precisa estar concluído

    d) CERTA

    e) F - o plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional deve estar em andamento, não precisa estar concluído.  O que a lei 9.649/98 diz é que p/ a implementação de suas metas, a ag.executiva terá o prazo mínimo de 1 ano! a banca tentou te confundir, atenção, não confunda!


    * Veja o que diz a profa Fernanda Marinela sobre o tema:


    As  agências  executivas  foram  legalmente definidas  por  intermédio  dos  arts.  51  e 52 da Lei nº 9.649/98, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e  seus  Ministérios.  São  autarquias  ou fundações públicas  que,  por  iniciativa da Administração Direta, recebem o status de Agência, desde que preenchidas algumas condições, visando a uma maior eficiência e redução de custos. 


    Para  sua  criação,  o  Presidente  da  República  expede  decreto,  concedendo  a qualidade de agência executiva, desde que preenchidos dois requisitos:

    I. tenham  um  plano  estratégico  de  reestruturação  e  de  desenvolvimento institucional em andamento;

    II. hajam  celebrado  contrato  de  gestão  com  o  respectivo  Ministério  supervisor, momento  em  que  o  Executivo,  obedecendo  aos  limites  legais,  definirá  as regras para garantir a essas pessoas jurídicas uma maior autonomia de gestão e disponibilidade de recursos para a implementação de suas metas,  em um prazo mínimo de um ano.


    A  expressão  “agência  executiva”  corresponde  apenas  a  urna  qualificação,  não se  configurando  como  categoria  nova  de pessoa  administrativa.  Para  adquirir  essa qualificação,  é  necessário  um  ato  administrativo  que  a  reconheça  como  portadora de atributos que  lhe dão  essa natureza.  Sendo  assim,  embora tenha os atributos, não será  agência  executiva  antes do reconhecimento,  que  é  ato,  no  âmbito  federal,  do Presidente da República, veiculado por decreto e editado por indicação do Ministério supervisor da respectiva autarquia ou fundação.


    O  status de  agência  executiva  não  é  permanente.  Uma  vez  extinto  o  contrato, ela  voltará  a  ser  uma  simples  autarquia  ou  fundação.  Por  paralelismo  jurídico,  a desqualificação  também  se  efetivará  via  decreto,  não  levando  à  extinção  da pessoa jurídica, somente a despindo do qualitativo de agência executiva.


  •  A qualidade de Agência Executiva é um instituto conferido à autarquia ou fundação pública, com a finalidade de promover a implementação de um modelo de administração gerencial, caracterizado por decisões e ações orientadas para resultados, tendo como foco as demandas e necessidades dos administrados, baseadas no planejamento permanente e executadas de forma descentralizada e transparente.

    Para que uma instituição seja qualificada como Agência Executiva é preciso ter celebrado contrato de gestão com o ente político que está vinculada e possuir um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento em andamento. Importante salientar que a qualificação de uma Autarquia ou Fundação como agência executiva não a modifica, nem é capaz de instituir nova figura jurídica, mas somente atribui uma importância maior ao serviço prestado, garantindo por esta rotulação uma possibilidade maior de atuação devido ao grau de confiança que lhe é atribuído.

  •  

    AGENCIA EXECUTIVA

    QUALIFICAÇÃO FEITA POR DECRETO DADA A UMA AUTARQUIA OU FUNDAÇÃO QUE:

    * TENHAM UM PLANO ESTRATEGICO DE REESTRUTURAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EM ANDAMENTO.

    * TENHAM CELEBRADO CONTRATO DE GESTÃO COM O RESPECTIVO MINISTERIO SUPERVISOR.

  • SOBRE AS AGÊNCIAS EXECUTIVAS:

     

    As agências executivas são autarquias que celebram um contrato de gestão com o ministério supervisor em virtude de baixa eficiência em seus serviços. Ao celebrar o contrato de gestão, a autarquia ganha o status de AGÊNCIA EXECUTIVA, adquirindo mais prerrogativas, privilégios e orçamento. Para que isso aconteça, ela precisa cumprir um plano de reestruturação previsto no contrato. Esse título (Agência Executiva) é temporário. É para que a autarquia volte a ser eficiente.

     

    Obs: o contrato de gestão envolve apenas AUTARQUIAS. Vale lembrar que, neste conceito, estão inclusas as fundações públicas, mas apenas as de direito público, porque essas têm natureza de autarquia.

     

    -----
    Thiago

  • DISCORDO DO GABARITO E ACREDITO QUE A QUESTÃO DEVERIA SER ANULA POIS NÃO TEM NENHUMA RESPOSTA CORRETA. NO MEU ENTENDIMENTO, QUANDO A ASSERTIVA AFIRMA QUE O MINISTÉRIO E SUPERIOR, TEM-SE A PRESUNÇÃO QUE HÁ HIERARQUIA DO MINISTÉRIO EM RELACÃO A AUTARQUIA, O QUE NAO OCORRE. POR TANTO A QUESTÃO DEVERIA SER:

    GAB: ANULADA

  • Agência executiva é uma qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o órgão a que se ache vinculada, para a melhoria da eficiência e redução de custos. “São, na realidade, autarquias ou fundações que,  em decorrência dessa qualificação, passam a submeter-se a regime jurídico especial” (DI PIETRO, 2004, p. 401).

    As agências executivas se distinguem das agências reguladoras por não terem como objetivo principal o de exercer controle sobre particulares que prestam serviços públicos, que é o objetivo fundamental das agências reguladoras. A expressão “agências executivas” corresponde a um título ou qualificação atribuída à autarquia ou a fundações públicas cujo objetivo seja exercer atividade estatal.

  • São 2 requisitos:

    > ter um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional

    > celebrar contrato de gestão com o respectivo ministério supervisor, com periodicidade mínima de um ano, no qual se estabelecerão os objetivos e indicadores de desempenho da entidade, bem como os recursos necessários para a avaliação do seu cumprimento (Fonte: Q494613)

    Gabarito: Letra D

  • Lembrar que:

    • O plano estratégico tem que estar em andamento;
    • O contrato de Gestão tem que ter o prazo mínimo de 1ano.
    • O plano estratégico tem que estar em andamento;
    • O contrato de Gestão tem que ter o prazo mínimo de 1ano.

  • Agências Executivas:

    • São Autarquias e Fundações que já existem e se apresentam em pleno funcionamento de suas atividades, razão pela qual despertam interesse do Estado para incentivá las;

    • Celebrado um contrato de gestão e regido por este. No contrato serão definidas as metas a serem alcançadas a longo prazo. Caso a agência não supra as expectativas estatais, voltará a ser um mero ente administrativo;

    • Ampliação da autonomia da Autarquia ou Fundação, resultando no crescimento de sua eficiência;

    • Tanto a Autarquia como a Fundação tem que ter em andamento um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional;

    ex: USP, INMETRO, etc.

  • A qualificação de autarquia ou fundação como agência executiva poderá ser conferida mediante iniciativa do Ministério supervisor, com anuência do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, que verificará o cumprimento, pela entidade candidata à qualificação, dos seguintes requisitos:

    • a) ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor;
    • b) ter plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, voltado para a melhoria da qualidade da gestão e para a redução de custos, já concluído ou em andamento.

    GABARITO LETRA D

  • Neste artigo contém a resposta, além de maiores detalhes sobre agências executivas: https://blog.grancursosonline.com.br/agencias-reguladoras-x-agencias-executivas/


ID
262105
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos agentes públicos, é correto afirmar que o contrato de trabalho por prazo indeterminado poderá ser rescindido por ato unilateral da Administração Pública na hipótese de

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 9.962/2000 

    "Art. 3º O contrato de trabalho por prazo indeterminado somente será rescindido por ato unilateral da Administração pública nas seguintes hipóteses:
    I - prática de falta grave, dentre as enumeradas no art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT;

    II - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
    III - necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de despesa, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 169 da Constituição Federal;
    IV - insuficiência de desempenho, apurada em procedimento no qual se assegurem pelo menos um recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo, que será apreciado em trinta dias, e o prévio conhecimento dos padrões mínimos exigidos para continuidade da relação de emprego, obrigatoriamente estabelecidos de acordo com as peculiaridades das atividades exercidas.
    Parágrafo único. Excluem-se da obrigatoriedade dos procedimentos previstos no caput as contratações de pessoal decorrentes da autonomia de gestão de que trata o § 8º do art. 37 da Constituição Federal".
  • É isso aí Gilson. Sigamos sempre em frente. Nada resiste a um bom estudo.
    Aquele abraço.

  • Letra A

    A fundamentação do colega acima é correta.
    Entretanto, há de se notar que essa questão é de Direito do Trabalho, pois versa sobre o contrato de trabalho individual.
  • Continuação:

     

    XVI – B. Exceção quanto à acumulação remunerada de cargos: quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI (Teto Remuneratório Constitucional):

     

    a) a de dois cargos de professor; 

     b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

     

    Ressalte-se que mesmo nesses casos de acumulação, aplica-se a regra do teto remuneratório previsto no inciso XI do artigo 37 da CFRB.

     

    Há também a possibilidade de acumulação de uma atividade com mandato eletivo de vereador, nos termos do inciso III do artig 38 (CF/88) Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº. 19, de 1998) (...) III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo , e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

  • [CF/88 - Art. 37, XVI e XVII. Acumulação de Cargos Públicos – Vedação].

     

     XVI – A. Regra: é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos;

     

    A acumulação de cargos públicos é possibilidade excepcional, pois a regra é o exercício exclusivo de um único cargo, com zelo e dedicação, para que o interesse público possa ser atendido. Muito embora o presente dispositivo vede somente a acumulação de cargos, o inciso seguinte estenderá a vedação aos empregos e funções públicas. A vedação aplica-se somente aos casos em que há recebimento de dupla remuneração (acumulação remunerada).

     

    A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

     

    Carga horária acumulação de cargos: O STJ decidiu que é vedada a acumulação de cargos públicos quando a soma da carga horária referente aos dois cargos ultrapassar o limite máximo de 60 horas semanais. STJ. (1ª Seção. MS 19.336-DF, Rel. originária Min. Eliana Calmon, Rel. para acórdão Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 26/2/2014 - Info 548).

     

    Segundo o STJ, como a possibilidade de acumulação é exceção, esta acumulação de cargos deve ser interpretada de forma restritiva.

     

    Ademais, a acumulação remunerada de cargos públicos deve atender ao princípio constitucional da eficiência.

     

    O servidor precisa estar em boas condições físicas e mentais para bem exercer as suas atribuições, o que certamente depende de adequado descanso no intervalo entre o final de uma jornada de trabalho e o início da outra, o que é impossível em condições de sobrecarga de trabalho.

     

    Observa-se, assim, que a jornada excessiva de trabalho atinge a higidez física e mental do profissional de saúde, comprometendo a eficiência no desempenho de suas funções.


ID
262108
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito do planejamento na administração pública, analise as afirmativas a seguir:

I. O planejamento deve ser parte integrante da administração pública e estar presente em todos os níveis e setores de atividade.

II. O planejamento deve ser rígido para atender às contingências, garantindo a continuidade dos empreendimentos.

III. Como trata do futuro, o planejamento não implica a fixação de prazos determinados para realização de objetivos.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra A - Apenas a assertiva I está correta.

    I - CORRETA: O planejamento se divide em três tipos: ESTRATÉGICO - TÁTICO - OPERACIONAL.

    II - ERRADA: O planejamento não é e nem pode ser rígido uma vez que ele deve se adequar às necessidades da organização sempre de modo a maximizar seus recursos e obter melhor vantagem das oportunidades que lhe ocorrerão.

    III - ERRADA: O planejamento deve estabelecer prazos para que assim possa ser possível dimensionar a obtenção dos resultados pretendidos e melhorar o desempenho da organização no decorrer do tempo.
  •         O planejamento envolve a organização em sua totalidade, abrange todos os recursos e áreas da atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional.
    Características do planejamento moderno, atual e futuro:
    • 1-é um processo contínuo, intenso em formulação de estratégias e em novos métodos e abordagens de gestão;
    • 2-é intenso em coordenação: exige sinergia, regras claras, objetivos claros e muita cooperação entre os atores;
    • 3-tem como foco o longo prazo, mas sua preocupação principal é a conjuntura, a interação entre atores envolvidos;
    • 4-considera a questão da sustentabilidade no estabelecimento dos planos e em sua execução:
    • 5-é empreendedor, e, por meio de parcerias, procura ampliar sua área de atuação e resultados;
    • 6-é participativo, haja vista que inclui a sociedade civil organizada, quem executa e a crítica social;
    • 8-analisa a viabilidade de planos nos aspectos políticos e técnicos; e nos sentidos transversal, vertical e longitudinal;
    • 9-analisa várias explicações ao invés de se pautar em diagnóstico único;
    • 10-exige negociação e consenso na definição dos objetivos;
    • 11-exige compartilhamento de responsabilidades;
    • 12-exige o empenho pessoal da alta administração na implementação dos planos;
    • 13-exige capacitação de recursos humanos envolvidos no processo:
    • 14-exige previsões confiáveis de valores para manutenção e investimento;
    • 15-avalia a eficácia e efetividade das ações com indicadores regionalizados;
    • 16-é produto de negociação e consenso.
  • LETRA   A 

    NÍVEIS
    DE PLANEJAMENTO 

    ESTRATÉGICO
    TÁTICO
    OPERACIONAL 


    I. O planejamento deve ser parte integrante da administração pública e estar presente em todos os níveis e setores de atividade. 

    II. O planejamento deve ser rígido para atender às contingências, garantindo a continuidade dos empreendimentos. (
    ERRADO) O PLANEJAMENTO DEVE SER FLEXÍVEL E NÃO GARANTE , MAS PREVÊ E DA A ADM UM CAMINHO .

    III. Como trata do futuro, o planejamento não implica a fixação de prazos determinados para realização de objetivos. (ERRADO)  EXISTEM PRAZOS SIM NO PLANEJAMENTO , PRINCIPALMENTE NO ORGANIZACIONAL 

    O ORÇAMENTO BRASILEIRO É UM EXEMPLO DE PLANEJAMENTO QUE TEM PRAZOS DETERMINADOS .


  • Planejamento é um processo gerencial articulado de definição de objetivos e escolha dos meio para atingi-lo e que fornece um mesmo Norte para toda equipe, uma ferramenta de informações para ajudar nas tomadas de decisão futuras.Segundo Kotler ele visa uma melhor interação com o ambiente, ou seja, se a empresa sabe como quer estar posicionada no mercado daqui a algum tempo e planeja como vai fazer para conseguir isso, então fica mais fácil.

    As organizações procuram alcançar simultaneamente vários e diferentes objetivos e precisam estabelecer graus de importância e prioridade para evitar possíveis conflitos e criar condições de sinergia entre eles. Para isso, faz-se o desdobramentos dos objetivos maiores em objetivos menores recebem o nome de cascata de objetivos. Ela começa pela missão da empresa, que dará origem ao planejamento estratégico, que se desdobrará em um plano tático, e este em um plano operacional. (VEJA QUE UM É CONSEQUENCIA DO OUTRO)

    Todos os três níveis se relacionam com objetivos da organização e se diferenciam em termos de amplitude (espaço organizacional) e de horizonte (tempo).

  • Apenas corrigindo o comentário do Felipe. Conforme SANTOS,2006 o planejamento deve ser flexível para atender às contingências, GARANTINDO a continuidade e sobrevivência do empreendimento. 
    Portanto, ser flexível, não prevê, mas garante a continuidade e sobrevivência dos empreendimentos. 

  • TOE fi do tirinha ... Tático , Operacional, Estratégico

ID
262111
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:

I. Podem os partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar coligações para eleição majoritária, proporcional, ou para ambas.

II. A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram ou poderá coincidir, incluir ou fazer referência a nome ou número de candidato.

III. O partido político coligado tem assegurada a legitimidade para atuar de forma isolada no processo eleitoral, até o termo final do prazo para a impugnação do registro de candidatos.

IV. Na propaganda para eleição majoritária, a coligação poderá usar, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a integram ou de apenas de um deles que tenha o maior número de filiados.

V. Na formação de coligações, podem inscrever-se nas chapas candidatos filiados a qualquer partido político dela integrante.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • Lei 9504/97

    I) Art. 6°- É facultado aos PP,dentro da mesma circunscrição,celebrar coligações para eleição majoritária,proporcional ou para ambas...

    II) A coligação não pode coincidir, incluir, ou fazer referência a nome ou número de candidato. (art.6°,§ 1°)

    II)O PP coligado somente possui legitimidade para atuar de forma isolada no processo eleitoral qdo questionar a validade da própria coligação, durante o período compreendido entre a data da convenção e o termo final do prazo para impugnação do registro de candidato. (Art. 6°,§4°)

    IV) Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a integram...(Art.6°,§2°)

    V)Art.6°,§3°.I- na chapa da coligação, podem inscrever-se candidatos filiados a qqr PP dela integrante

     

  • O partido político coligado NÃO possui legitimidade para atuar de forma isolada no processo eleitoral, SALVO PARA QUESTIONAR A VALIDADE DA PRÓPRIA COLIGAÇÃO.
  • Gab. B.

    Fundamentação: Lei n. 9.504/97

    I - CORRETA: Art. 6º É facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar coligações para eleição majoritária, proporcional, ou para ambas, podendo, neste último caso, formar-se mais de uma coligação para a eleição proporcional dentre os partidos que integram a coligação para o pleito majoritário.

    II - ERRADA: a denominação da coligação pode ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram e JAMAIS poderá coincidir, incluir ou fazer referência a número ou nome de candidato.

    Art. 6º [...]
    § 1º A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no que se refere ao processo eleitoral, e devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários.
    § 1o-A.  A denominação da coligação não poderá coincidir, incluir ou fazer referência a nome ou número de candidato, nem conter pedido de voto para partido político.

    III - ERRADA: o partido político coligado só atua de forma isolada quando questionar a validade da própria coligação durante o período compreendido entre a data da convenção e o termo final do prazo para a impugnação do registro de candidatos

    Art. 6º [...]
    § 4o  O partido político coligado somente possui legitimidade para atuar de forma isolada no processo eleitoral quando questionar a validade da própria coligação, durante o período compreendido entre a data da convenção e o termo final do prazo para a impugnação do registro de candidatos.

    IV - ERRADA: na propaganda para eleição majoritária não se pode utilizar a legenda de apenas um dos partidos que possua o maior número de filiados:

    Art. 6º [...]
    § 2º Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido usará apenas sua legenda sob o nome da coligação.

    V - CORRETA: Art. 6º [...]
    § 3º Na formação de coligações, devem ser observadas, ainda, as seguintes normas:
    I - na chapa da coligação, podem inscrever-se candidatos filiados a qualquer partido político dela integrante.
  • Em relação ao ITEM III  : OBSERVAÇÃO IMPORTANTE QUE PODE SER EXPLORADO PELA BANCA FCC especialmente no concurso do TRE-SP.

    Os partidoS  >> EM REGRA  >  não poderão atuar isoladamente quando coligados.

     

    Assim, devem se fazer representar por intermédio da coligação e dos delegados escolhidos.

     

    Há, entretanto, uma exceção : 

    Permite-se, excepcionalmente, que o partido atue sozinho para questionar a validade da própria coligação.

     

    Além disso, registre-se que tal atuação é restringida no tempo, ou seja, poderá o partido atuar sozinho para questionar a validade da coligação APENAS entre a data da convenção e o termo final do prazo para a impugnação do registro de candidatos.

     

    Quando o cansaço bater , faça 50, 100 questões que passa ! 

  • Um mapa mental para ajudar: 

     

     

     20/7             5/8                 15/8, às 19h                                                                                                                 1° domingo de outrubro

    |____________|______________|________________________|_________________|__________________________________________|_

       Convenção                             Registro                                Publicação                  5 dias para 

                                                 de candidatos                            do registro                interpor impugnação

                                        (a propaganda eleitoral                                                     ao registro de candidatura   

                                         começa após este dia)

    |____________________________________________________________________|

    O partido possui legitimidade para atuar de forma isolada durante este período

     

     

    ----

    "Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional."

  • DESATUALIZADA!

    Com a aprovação da PEC 33/2017 as coligações partidárias em eleições PROPORCIONAIS não serão mais permitidas. Regra que será aplicada a partir das eleições municipais de 2020


ID
262114
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Acerca da propaganda partidária gratuita, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LEI 9.096/95:

    Art. 45 - A propaganda partidária gratuita, gravada ou ao vivo, efetuada mediante transmissão por rádio e televisão será realizada entre as dezenove horas e trinta minutos e as vinte e duas horas para, com exclusividade:

    II - transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa partidário, dos eventos com este relacionados e das atividades congressuais do partido;
    III - divulgar a posição do partido em relação a temas político-comunitários.


    c) ERRADA
    d) ERRADA




    § 1º Fica
    vedada, nos programas de que trata este Título:
    I - a participação de pessoa filiada a partido que não o responsável pelo programa;
    II - a divulgação de propaganda de candidatos a cargos eletivos e a defesa de interesses pessoais ou de outros partidos;
    III - a utilização de imagens ou cenas incorretas ou incompletas, efeitos ou quaisquer outros recursos que distorçam ou falseiem os fatos ou a sua comunicação.


    a) ERRADA

    b) ERRADA
    d) CORRETA



     

  • Fundamentação na Lei n. 9.096/95.

    A) ERRADA: só é admitida a participação na propaganda partidária de pessoa responsável pelo programa:
    Art. 45 [...]
    § 1º Fica vedada, nos programas de que trata este Título:
    I - a participação de pessoa filiada a partido que não o responsável pelo programa;

    B) ERRADA: é vedada a divulgação de propaganda de candidatos a cargos eletivos:
    Art. 45 [...]
    § 1º Fica vedada, nos programas de que trata este Título:
    II - a divulgação de propaganda de candidatos a cargos eletivos e a defesa de interesses pessoais ou de outros partidos;

    C) ERRADA: o partido pode divulgar sua posição em temas políticos-comunitários:
    Art. 45. A propaganda partidária gratuita, gravada ou ao vivo, efetuada mediante transmissão por rádio e televisão será realizada entre as dezenove horas e trinta minutos e as vinte e duas horas para, com exclusividade:

    III - divulgar a posição do partido em relação a temas político-comunitários.

    D) CORRETA: Art. 45 [...]
    § 1º Fica vedada, nos programas de que trata este Título:

    III - a utilização de imagens ou cenas incorretas ou incompletas, efeitos ou quaisquer outros recursos que distorçam ou falseiem os fatos ou a sua comunicação.

    E) ERRADA: a transmissão de mensagens sobre as atividades congressuais do partido é admitida:
    A
    rt. 45. A propaganda partidária gratuita, gravada ou ao vivo, efetuada mediante transmissão por rádio e televisão será realizada entre as dezenove horas e trinta minutos e as vinte e duas horas para, com exclusividade:
    II - transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa partidário, dos eventos com este relacionados e das atividades congressuais do partido;

  • A propaganda política partidária gratuita, prevista pela Lei 9.096/95, é aquela extemporânea ao período eleitoral e que tem como finalidade a difusão dos programas partidários, a divulgação da posição do partido acerca de temas relevantes e a transmissão de mensagens aos seus filiados, sendo vedada a participação de candidatos ou filiados. 

    A propaganda política eleitoral gratuita, por seu turno, tem por escopo a apresentação dos candidatos ao eleitorado com vistas às eleições vindouras, sendo restrita ao período pré-eleitoral e submetida aos ditames da Lei no 9.504/97. 
  • NÃO é vedada a participação de filiados ao partido na PROPAGANDA PARTIDÁRIA, mas sim a de filiado a outro partido que não o responsável pelo programa.
  • Para aprofundarmos o conhecimento:

    "É vedada a participação de pessoa filiada a partido diverso daquele detentor do programa ou inserção transmitido. Tal proibição é oportuna e objetiva nada mais que a fidelidade partidária. O Tribunal Superior Eleitoral, contudo, já decidiu que é possível a participação de pessoa filiada a partido diverso, “desde que se manifeste tão-somente sobre tema de natureza político-comunitária, sem nenhuma repercussão eleitoral ou promoção de interesse de seu próprio partido4.

    Veja que não é proibida a participação de pessoa estranha ao partido político. O que não se permite é a infidelidade partidária. Assim, é plenamente possível que o programa seja apresentado por profissionais da área de comunicação, tais como artistas, jornalistas.

    4. Tribunal Superior Eleitoral, Consulta 874, Rel Min. Ellen Gracie Northfleet, DJ 19/09/2003."

    Alexandre Francisco de Azevedo, servidor do TRE-GO, ministra cursos internos sobre Direito Eleitoral.

  • obs: é vedada a TRUCAGEM
    esse é o fundamento do erro da alternativa "d"
  • ATENÇÃO.

    Lei n. 9.096/95.

    ÍTULO IV
    Do Acesso Gratuito ao Rádio e à Televisão

    Art. 45 ao Art. 49. (Revogados pela Lei nº 13.487, de 2017)  

    Artigos foram revogados agora em 2017.

  • DESATUALIZADA!

    A Lei n°13.487, de 6 de outubro de 2017, em seu art. 5º, extinguiu a propaganda partidária no rádio e na televisão a partir de 1º de janeiro de 2018,ao revogar os arts. 45, 46, 47, 48, 49 e o parágrafo único do art. 52 da Lei dos Partidos Políticos, que regulamentavam tal assunto.


ID
262117
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

As seguintes carreiras compõem os Quadros de Pessoal efetivo do Poder Judiciário, constituídas pelos respectivos cargos de provimento efetivo:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra B de acordo com a Lei 11.416 - Dispõe sobre as Carreiras dos Servidores do Poder Judiciário da União;

    Art. 2o  Os Quadros de Pessoal efetivo do Poder Judiciário são compostos pelas seguintes Carreiras, constituídas pelos respectivos cargos de provimento efetivo:

    I - Analista Judiciário;
    II - Técnico Judiciário;
    III - Auxiliar Judiciário.
  • Tem q mudar a nomenclatura dessa questão, pois ela é específica da Lei n. 11.416, e n integra o Direito Adm.

  • Letra B- analista judiciário, técnico judiciário e auxiliar judiciário.


    Existe uma gratificação chamada G.A.S. (Gratificação de Atividade de Segurança) que somente os Analistas Judiciários e Técnicos Judiciários possuem o direito de recebê-la. Ela corresponde a 35% de seu vencimento básico.

  • GABARITO B ( Art. 2 da Lei)

  • Analista Judiciário

     

    Técnico Judiciário

     

    Auxiliar Judiciário

     

     

    Para os que não são assinantes: Gabarito B


ID
262120
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

De acordo com a Lei Eleitoral, é da competência do Tribunal Regional Eleitoral processar e julgar

Alternativas
Comentários
  • Código Eleitoral:a) Compete ao TSE: Art. 22, I, a; ERRADA b) Compete ao TSE: Art. 22, I, a; ERRADA c) Compete ao TSE: Art. 22, I, b; ERRADA d)SE NÃO ME ENGANO QUEM JULGA OS JUÍZES ELEITORAIS POR CRIMES COMUNS É O PRÓPRIO TJ DE CADA ESTADO. SE ALGUÉM TIVER CERTEZA, POR FAVOR ENVIAR NOS MEUS "RECADOS" DO QC:

    Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:
            I - processar e julgar originariamente:
            a) o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice-Governadores, e membro do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas;


    Constituição Federal:

    DO CONGRESSO NACIONAL
            Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
  • Vamos analisar por partes, bem detalhadamente:

    a) Errada. Ora, partidos políticos tem caráter nacional, certo (art. 17, I da CF)? Certo, então, é natural que o órgão judicial responsável pelo seu pedido de registro seja um órgão nacional, certo? Por isso, o órgão judicial responsável pelo pedido de registro dos partidos políticos é o TSE, e não os TRE's.

    b) Errada. Segue o mesmo raciocínio do item anterior. Se quem registra é o TSE, caberá também a esse tribunal apreciar a cassação do pedido de registro. Vale ressaltar que a fundamentação legal dos itens "a" e "b" encontra-se no artigo 22, I, "a" do Código Eleitoral, dentre as competências do TSE.

    c) Errada. Bom, vejamos. Temos dois juízes de dois estados distintos. Sabemos que quem julga conflito de jurisdição é sempre o órgão superior hierarquicamente a ambos os órgãos conflitantes (Juiz eleitoral é órgão viu?! xD). Quem seria o primeiro órgão superior hierarquicamente aos juízes em conflito? Seriam os TRE's? Não, pois cada TRE só poderia julgar seu próprio Juiz. Como temos juízes de dois estados diferentes, a competência, mais uma vez, será do TSE, primeiro órgão superior hierarquicamente a ambos os órgãos conflitantes. Artigo 22, I, "b" do Código Eleitoral.

    d) Errada. Os TRE's, em se tratando de crimes, julgam os juízes eleitorais apenas quando se tratar de crimes eleitorais e os comuns que guardem conexão com esses crimes eleitorais. Crimes somente comuns não são de competência dos TRE's.

    e) Correta! Artigo 29, I, "a" do Código Eleitoral.

    Bons estudos a todos!" :-)
  • Na alternativa D, será errado pois segundo o art.29, II, d do código eleitoral, cabe aos TRE´s processar e julgar apenas CRIMES ELEITORAIS.
  • O julgamento do Juiz Eleitoral por crime comum vai depender se ele é Juiz dos TRE ou somente Juiz Eleitoral de 1º grau.


    - Juiz do TRE (2º grau) - Vai ser julgado no STJ (art. 105, I da CR/88);

    - Juiz Eleitoral (1º grau) - Vai ser julgado no TJ (art. 87 do CPP);
  • e)  Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:

            I - processar e julgar originariamente:

            a) o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice-Governadores, e membro do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas;

  • Completando o comentário do Vinícius
     
    CF/88
    Art. 96. Compete privativamente:

    III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidaderessalvada a competência da Justiça Eleitoral.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
     
  • No comentário do Raphael é analisado a alternativa (D), ele diz que os crimes somente comuns não são de competência dos TRE's, mas não deixou exposto para nós, concurseiros, a referida competência; que é do TJ.

    Bons estudos a todos. 
    que Deus nos abençoe.
  • Concordo com o Alan. Aqui está a referência:

    CF, art. 96. Compete privativamente:
    III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

    Bons estudos
  • Completando: E se o Juiz eleitoral comete crime Federal?
    Resposta: O que deve ser observado é em qual classe ele se encontra, se é vinculado ao TJ ou ao TRF (ressalvado a competência da Justiça Eleitoral em abos os casos).

    Oque irá determinar a competência é a FUNÇÃO de magistrado, e não a matéria (ressalvado a competência da Justiça Eleitoral).

    Art. 96. Compete privativamente:
    III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
     
     
    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:
    I - processar e julgar, originariamente:
    a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
     
    Veja que a CR/88 fez apenas uma ressalva quanto a competência material. Implica dizer que, salvo a matéria eleitoral, a competência por prerrogativa de função vai prevalecer em face a competência material.

    Assim:

    Juiz de Direito que comete crime federal: Processo no TJ;
    Juiz Federal que comete crime estadual: Processo no TRF;
    Juiz Federal ou Estadual que comete crime Eleitoral – TRE.
     

    (Cfr. STF: 398.042-4 BA – Sepúlveda Pertence).
     
    Ainda:
    PROCESSUAL PENAL. CRIME CONTRA A HONRA DE JUIZ DE DIREITO EM FUNÇÃO ELEITORAL. COMETIMENTO ATRIBUÍDO A JUIZ DE DIREITO.COMPETÊNCIA.1. O crime contra a honra de juiz de direito investido em função eleitoral, atribuído a juiz de direito, é da competência do Tribunal de Justiça do respectivo Estado, a quem compete, privativamente, processar e julgar os juízes estaduais (art. 96, III - CF), mesmo que o crime seja cometido em detrimento de bens, serviços ou interesse da União. 96IIICF2. Improvimento do recurso. (8091 BA 1997.01.00.008091-2, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL PLAUTO RIBEIRO, Data de Julgamento: 29/10/2002, TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: 29/11/2002 DJ p.127)
  • CORRETO O GABARITO...

    Excelente comentário do colega Vinicius, obrigado por ajudar toda a comunidade...

    Abraços e bons estudos a todos...
  • Código Eleitoral

    Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:

      I - processar e julgar originariamente:

      a) o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice-Governadores, e membro do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas;


     
     Art. 35. Compete aos juizes:

     XII - ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos municiais e comunicá-los ao Tribunal Regional;

  • GABARITO E 

     

    BONS ESTUDOS 

     

    " EU SOU GUERREIRO, E TODO DIA VOU ENCARAR, COM FÉ EM DEUS".

  • Crimes comuns e crimes eleitorais, quem julga?

     

    º Cometidos por Membros do TSE - STF, em ambos os casos

     

    º Cometidos por Membros do TRE - STJ, em ambos os casos

     

    º Cometidos por Juiz eleitoral - TJ - crime comum 

                                                  - TRE - crime eleitoral

     

  • Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:

            I - processar e julgar originariamente:

            a) o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice-Governadores, e membro do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas;

  • letra (e)

    Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:

           I - processar e julgar originariamente:

    a) o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos aGovernador, Vice-Governadores, e membro doCongresso Nacional e das AssembléiasLegislativas


ID
262123
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Todas as afirmativas contidas nas alternativas abaixo são corretas e a segunda vincula-se à primeira, À EXCEÇÃO DE UMA.

Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9096/95

    Art 7° O partido político,após adquirir personalidade jurídica na forma da Lei civil,registra seu estatuto no TSE

    § 2° Só o partido que tenha registrado seu estatuto no TSE pode participar do processo eleitoral...

     

  • RESPOSTA CORRETA É A LETRA A :


    a) Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado. (correto) / Basta a inscrição no Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Capital Federal para participarem do processo eleitoral(errado), conforme o art.7, §2º da Lei 9096/95( Só o partido que tenha registrado seu estatuto do TSE pode participar do processo eleitoral,receber recursos do Fundo Partidário e ter acesso gratuito ao rádio e à televisão, nos termos fixados nesta Lei.

    b)
    Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica na forma da lei civil. (correto), / Mas somente o partido que tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral pode participar do processo eleitoral.(correto). (art. 7º da Lei 9096/95)

    c)É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento. (correto)/ Mas os filiados de um partido político não podem possuir diferentes deveres e direitos (correto).(art. 3º e 4º da Lei 9096/95)

    d) É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos. (correto) / Mas somente é admitido o registro do estatuto de partido político que tenha caráter nacional(correto).(art. 2º e 7º, §1º da Lei 9096/95).

     e)É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.(correto) / Mas somente o partido que tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral pode receber recursos do Fundo Partidário(correto).(art. 2º e 7º, §2º da Lei 9096/95).





  • Segue uma análise pormenorizada de cada alternativa:
    Correto Errado

    • a) Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado. / Basta a inscrição no Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Capital Federal para participarem do processo eleitoral.
    • Fundamentação:
    • 1ª Parte: 
    • Art. 1º, L. 9.096/95 - O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal.
    • 2ª Parte:
    • Art. 7º, § 2º, L. 9.096/95 - Só o partido que tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral pode participar do processo eleitoral, receber recursos do Fundo Partidário e ter acesso gratuito ao rádio e à televisão, nos termos fixados nesta Lei.
    • --------------------------------------------------------------------------------
    • b) Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica na forma da lei civil. / Mas somente o partido que tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral pode participar do processo eleitoral.
    • 1ª Parte: 
    • Art. 7º, caput, L.9.096/95 - O partido político, após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil, registra seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral.
    • 2ª Parte:
    • Fundamentação já citada na 2ª parte da alternativa (a).
    • --------------------------------------------------------------------------------
    • c) É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento. / Mas os filiados de um partido político não podem possuir diferentes deveres e direitos.
    • 1ª Parte: 
    • Art. 3º, caput, L. 9.096/95 - É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento.
    • 2ª Parte:
    • Art. 4º, caput, L. 9.096/95 - Os filiados de um partido político têm iguais direitos e deveres.
    • --------------------------------------------------------------------------------
    • d) É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos. / Mas somente é admitido o registro do estatuto de partido político que tenha caráter nacional.
    • 1ª Parte: 
    • Art. 2º, caput, L. 9.096/95 - É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos cujos programas respeitem a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.
    • 2ª Parte:
    • Art. 7º, § 1º, L. 9.096 - Só é admitido o registro do estatuto de partido político que tenha caráter nacional, considerando-se como tal (...).
    • --------------------------------------------------------------------------------
    • e) É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos. / Mas somente o partido que tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral pode receber recursos do Fundo Partidário.
    • 1ª Parte: 
    • Fundamentação já citada na 1ª parte da alternativa (d).
    • 2ª Parte:
    • Fundamentação já citada na 2ª parte da alternativa (a).
    •  
  • PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO DE FORMA MAIS SIMPLES ESSE ARTIGO JÁ RESOLVE.

     

    TENTE LER A LEI SECA FARÁ UM DIFERENCIAL NA HR DA PROVA!

     

    L.9.096/95

    Art. 7º

    O partido político, após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil, registra seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral


ID
262126
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A respeito do direito de resposta no horário eleitoral gratuito, assinale a alternativa em que a segunda afirmativa se encontre em conformidade com a primeira.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.504/97:

            Art. 58. A partir da escolha de candidatos em convenção, é assegurado o direito de resposta a candidato, partido ou coligação atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidos por qualquer veículo de comunicação social.
            § 3º Observar-se-ão, ainda, as seguintes regras no caso de pedido de resposta relativo a ofensa veiculada:
            II - em programação normal das emissoras de rádio e de televisão:
            c) deferido o pedido, a resposta será dada em até quarenta e oito horas após a decisão, em tempo igual ao da ofensa, porém nunca inferior a um minuto;
            III - no horário eleitoral gratuito:
            a) o ofendido usará, para a resposta, tempo igual ao da ofensa, nunca inferior, porém, a um minuto;
            b) a resposta será veiculada no horário destinado ao partido ou coligação responsável pela ofensa, devendo necessariamente dirigir-se aos fatos nela veiculados;
            c) se o tempo reservado ao partido ou coligação responsável pela ofensa for inferior a um minuto, a resposta será levada ao ar tantas vezes quantas sejam necessárias para a sua complementação;

    A regra básica é que o direito de resposta seja dado na mesma medida da ofensa, porém caso a ofensa seja inferior a um minuto, o direito de resposta será de um minuto.

    Resposta: letra "c"
  • A rsposta está no art. 58, §3º, III, alínea "a" da lei nº 9.504/97:

    III - no horário eleitoral gratuito:

    a) o ofendido usará, para a resposta, tempo igual ao da ofensa, nunca inferior, porém, a um minuto;

  • Resposta Correta: LETRA "C"

    Fundamentação: ART. 58 §3º inciso III, letra "a" da Lei 9.504:

    "Art. 58. A partir da escolha de candidatos em convenção, é assegurado o direito de resposta a candidato, partido ou coligação atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidos por qualquer veículo de comunicação social.

      III - no horário eleitoral gratuito:

    a) o ofendido usará, para a resposta, tempo igual ao da ofensa, nunca inferior, porém, a um minuto; "


ID
262129
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Quanto ao registro dos candidatos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • - Lei 9504 -

    Letra A - Art. 10. Cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais, até cento e cinqüenta por cento do número de lugares a preencher.

            § 1º No caso de coligação para as eleições proporcionais, independentemente do número de partidos que a integrem, poderão ser registrados candidatos até o dobro do número de lugares a preencher.

    Letra B -     § 2º Nas unidades da Federação em que o número de lugares a preencher para a Câmara dos Deputados não exceder de vinte, cada partido poderá registrar candidatos a Deputado Federal e a Deputado Estadual ou Distrital até o dobro das respectivas vagas; havendo coligação, estes números poderão ser acrescidos de até mais cinqüenta por cento.

    Letra C - § 4o  Na hipótese de o partido ou coligação não requerer o registro de seus candidatos, estes poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral, observado o prazo máximo de quarenta e oito horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pela Justiça Eleitoral.

    Letra D - As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade. 

    Letra E - § 3º A Justiça Eleitoral indeferirá todo pedido de variação de nome coincidente com nome de candidato a eleição majoritária, salvo para candidato que esteja exercendo mandato eletivo ou o tenha exercido nos últimos quatro anos, ou que, nesse mesmo prazo, tenha concorrido em eleição com o nome coincidente.
    •  a) na situação de coligação para as eleições proporcionais, havendo até dois partidos que a integrem, poderão ser registrados candidatos até o dobro do número de lugares a preencher. (independente dos partidos...)
    •  b) nas unidades da Federação, independente do número de lugares a preencher para a Câmara dos Deputados, cada partido poderá registrar candidatos a Deputado Federal até o dobro das respectivas vagas. (até 20)
    •  c) no caso de o partido ou coligação não requerer o registro de seus candidatos, estes poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral, observado o prazo máximo de quarenta e oito horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pela Justiça Eleitoral.
    •  d) as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no prazo de até trinta dias do momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade. (no momento do registro de candidatura)
    •  e) será indeferido todo pedido de variação de nome coincidente com nome de candidato a eleição majoritária, inclusive para o candidato que esteja exercendo mandato eletivo ou o tenha exercido nos últimos quatro anos
    • salvo para candidato que esteja exercendo mandato eletivo ou tenha exercido nos últimos quatro anos, ou que, nesse mesmo prazo, tenha concorrido em eleição com o nome coincidente.
  • a) na situação de coligação para as eleições proporcionais, havendo até dois partidos que a integrem, poderão ser registrados candidatos até o dobro do número de lugares a preencher. ERRADA -
    Art. 10, §1º No caso de coligação para as eleições proporcionais para as eleições proporcionais, INDEPENDENTEMENTE DO NÚMERO DE  PARTIDOS QUE A INTEGREM, poderão ser registrados candidatos até o dobro do número de lugares a preencher.
    b) nas unidades da Federação, independente do número de lugares a preencher para a Câmara dos Deputados, cada partido poderá registrar candidatos a Deputado Federal até o dobro das respectivas vagas.ERRADA - depende do nº a preencher!
    arT. 10, §2º Nas unidades da Federação em que o número de lugares a preencher para a Câmara dos Deputados NÃO EXECEDER DE 20, cada partido poderá registrar (...) até o dobro das respectivas vagas.
    c) no caso de o partido ou coligação não requerer o registro de seus candidatos, estes poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral, observado o prazo máximo de quarenta e oito horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pela Justiça Eleitoral. CORRETA - reprodução literal do art. 11, §4º.
    d) as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no prazo de até trinta dias do momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade.
    Art. 11, §10 As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas NO MOMENTO  da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade.
    e) será indeferido todo pedido de variação de nome coincidente com nome de candidato a eleição majoritária, inclusive para o candidato que esteja exercendo mandato eletivo ou o tenha exercido nos últimos quatro anos.
    Art. 12, §3º A Justiça Eleitoral indeferirá todo pedido de variação de nome coincidente com nome de candidato a eleição majoritária, SALVO  para o candidato que esteja exercendo mandato eletivo ou o tenha exercido nos últimos quatro anos.

    BONS ESTUDOS!!!

  • Gabarito letra c).

     

     

    ATENÇÃO COM ESSE DISPOSITIVO, POIS FOI MODIFICADO ANO PASSADO

    a) e b): Lei 9.504/97, Art. 10. Cada partido ou coligação poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no total de até 150% (cento e cinquenta por cento) do número de lugares a preencher, salvo: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

     

    I - nas unidades da Federação em que o número de lugares a preencher para a Câmara dos Deputados não exceder a doze, nas quais cada partido ou coligação poderá registrar candidatos a Deputado Federal e a Deputado Estadual ou Distrital no total de até 200% (duzentos por cento) das respectivas vagas; (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

     

    II - nos Municípios de até cem mil eleitores, nos quais cada coligação (nesse caso, apenas a coligação)  poderá registrar candidatos no total de até 200% (duzentos por cento) do número de lugares a preencher. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

     

     

    c) Lei 9.504/97, Art. 11, § 4°  Na hipótese de o partido ou coligação não requerer o registro de seus candidatos, estes poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral, observado o prazo máximo de quarenta e oito horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pela Justiça Eleitoral.

     

     

    d)  Lei 9.504/97, Art. 11, § 10.  As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade.

     

     

    e) Lei 9.504/97,  Art. 12. O candidato às eleições proporcionais indicará, no pedido de registro, além de seu nome completo, as variações nominais com que deseja ser registrado, até o máximo de três opções, que poderão ser o prenome, sobrenome, cognome, nome abreviado, apelido ou nome pelo qual é mais conhecido, desde que não se estabeleça dúvida quanto à sua identidade, não atente contra o pudor e não seja ridículo ou irreverente, mencionando em que ordem de preferência deseja registrar-se.

     

    § 1º Verificada a ocorrência de homonímia, a Justiça Eleitoral procederá atendendo ao seguinte:

     II - ao candidato que, na data máxima prevista para o registro, esteja exercendo mandato eletivo ou o tenha exercido nos últimos quatro anos, ou que nesse mesmo prazo se tenha candidatado com um dos nomes que indicou, será deferido o seu uso no registro, ficando outros candidatos impedidos de fazer propaganda com esse mesmo nome;

     

    Para complementar, Súmula TSE n°4: Não havendo preferência entre candidatos que pretendam o registro da mesma variação nominal, defere-se o do que primeiro o tenha requerido.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    NOVA REDAÇÃO:

    SOBRE O NÚMERO DE CANDIDATOS

     

    Hipótese 1 -> Para casas legislativas com mais de 12 vagas a Deputado Federal

     

    Cada partido ou coligação poderá registrar até 150% do número de lugares a preencher para os cargos de Deputados.

     

    Hipótese 2 -> Para casas legislativas com 12 ou menos vagas a Deputado Federal

     

    Cada partido ou coligação poderá registrar até 200% do número de lugares a preencher para os cargos de Deputados.

     

    ........................................................................................................................................

     

    CANDIDATOS AO CARGO DE VEREADOR

     

    Para Municípios com mais de 100 mil eleitores, tanto os partidos como as coligações podem registrar até 150% o número e vagas a preencher.

     

    Para Municípios com igual ou menos de 100 mil eleitores, os partidos podem registrar até 150% do número de vagas. Já as coligações podem registrar até 200% o número de vagas a preencher.

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 9504/1997 

     

    ARTIGO 11

     

    § 4o  Na hipótese de o partido ou coligação não requerer o registro de seus candidatos, estes poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral, observado o prazo máximo de quarenta e oito horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pela Justiça Eleitoral.  (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)

  • Atenção para a nova atualização em 2021 referente ao número de candidatos que podem ser registrados nas eleições proporcionais:

    Lei 9.504/97

    Art. 10. Cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no total de até 100% (cem por cento) do número de lugares a preencher mais 1 (um).    (Redação dada pela Lei nº 14.211, de 2021)

    Os incisos I e II foram revogados pela Lei 14.211/2021.


ID
262132
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Com base no Sistema Eletrônico de Votação e Totalização dos Votos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB.- A

    Lei 9.504/97, art. 59:

    A - CERTA
    Justificativa: § 2º Na votação para as eleições proporcionais, serão computados para a legenda partidária os votos em que não seja possível a identificação do candidato, desde que o número identificador do partido seja digitado de forma correta.

    B- ERRADA
    Justificativa: § 4o A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura digital, permitam o registro digital de cada voto e a identificação da urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do eleitor.

    C- ERRADA
    Justificativa: § 1º A votação eletrônica será feita no número do candidato ou da legenda partidária, devendo o nome e fotografia do candidato e o nome do partido ou a legenda partidária aparecer no painel da urna eletrônica, com a expressão designadora do cargo disputado no masculino ou feminino, conforme o caso.

    D - ERRADA
    Justificativa: § 7o O Tribunal Superior Eleitoral colocará à disposição dos eleitores urnas eletrônicas destinadas a treinamento.

    E - ERRADA
    Justificativa: a substituição da urna eletrônica por cédulas é uma ressalva prevista no art. 59 e regulada nos arts. 83 a 89 e será autorizada pelo TSE.

    Art. 59. A votação e a totalização dos votos serão feitas por sistema eletrônico, podendo o Tribunal Superior Eleitoral autorizar, em caráter excepcional, a aplicação das regras fixadas nos arts. 83 a 89.
  • Reparei que esta questão cai em todas as bancas!!

     

    GAB.- A 

    Lei 9.504/97, art. 59:

    A - CERTA
    Justificativa: § 2º Na votação para as eleições proporcionais, serão computados para a legenda partidária os votos em que não seja possível a identificação do candidato, desde que o número identificador do partido seja digitado de forma correta.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 9504/1997 

     

    ARTIGO 59

     

    § 2º Na votação para as eleições proporcionais, serão computados para a legenda partidária os votos em que não seja possível a identificação do candidato, desde que o número identificador do partido seja digitado de forma correta.


ID
262135
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

É vedado aos agentes públicos em campanha eleitorais

Alternativas
Comentários
  • GAB.- B

    Art. 73, da Lei nº 9.504/97 - São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

    A - ERRADA
    Justificativa: § 10. No ano em que se realizar eleição, fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa.

    B- CERTA
    Justificativa: VII - realizar, em ano de eleição, antes do prazo fixado no inciso anterior, despesas com publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a média dos gastos nos três últimos anos que antecedem o pleito ou do último ano imediatamente anterior à eleição.
    OBS – a alternativa afirma que o prazo é de 3 meses, porém, esse é o prazo do inc. VI; como visto, o inc. VII informa que o período da vedação é “ antes do prazo fixado no inciso anterior”

    C- ERRADA
    Justificativa: inc. VI, b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral

    D - ERRADA
    Justificativa: III - ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado;

    E - ERRADA
    Justificativa: V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados:
      a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissãoe designação ou dispensa de funções de confiança;
  • Cara colega,

    Acredito que essa questão foi uma pegadinha da FGV.

    Ela traz o enunciado do art. 73, VII da LE, mas se refere não ao prazo de 1 ano, mas sim no período dos 3 meses antes da eleição.

    A pegadinha reside no fato de que não se aplica no caso o art. 73, VII mas sim o 73, VI, "b", porque ele é específico para propaganda institucional, nos 3 meses que antecedem o pleito.

    RESUMINDO: Nos 3 meses que antecedem o pleito é vedado QUALQUER tipo de propaganda institucional, não importando a média dos 3 ultimos anos ou não (salvo entidades concorrenciais e urgência reconhecida pela JE).
  • Exatamente como colocou o colega acima

    Dentro dos três meses anteriores ao pleito é proibida qualquer campanha, meso inferior à media do gastos dos u´ltimos três anos ou inferior ao ultimo ano.

    Contudo,  fica permitida no ano de eleição até três meses anteriores à aleição gastos que não superem a média dos três últimos anos ou o gasto do ano anterior.


    E tem mais...

    A alternativa c me parace correta, já que afirma que o serviço público enfrenta concorrência privada. Ou a concorrência priovada não seria a de marcado (esta da lei)?


    Ao meu ver, a questão deveria ser anulada....mas, tem banca que se acha competente para criar jurisprudência.

    Cheia de pegadinhas....
  • Marcos, a questão pede uma conduta vedada a agente público em campanha e a letra "c" não trata de conduta vedada, pois o órgão enfrenta ampla concorrência no mercado.

    Nesse caso, não se impõe a proibição de publicidade nos três meses antes do pleito.

      Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

    VI - nos três meses que antecedem o pleito:

      b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;

  • Letra B desatualizada.

    VII - realizar, no primeiro semestre do ano de eleição, despesas com publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a média dos gastos no primeiro semestre dos três últimos anos que antecedem o pleito; (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)


ID
262138
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É comum a competência da União, Estados, Distrito Federal e Municípios para

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra C

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
    (...)
    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
    VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

    IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

  • LETRA C

    pelo chute....
    já imaginou cada Estado com seu código eleitoral? e sua CLT?
    transporte coletivo=interesse local
  • Competência comum, via de regra, está ligado a direitos e garantias fundamentais... pensando dessa forma não é necessário decorar aquela lista enorme...
  • Alternativa E:
           
            Art. 30. Compete aos Municípios:

            I - legislar sobre assuntos de interesse local;

            II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

            III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

            IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

            V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

            VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

            VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

            VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

            IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • a) legislar sobre:
    direito eleitoral competência privativa da união, art. 22, I, CF.
    direito econômico competência concorrente, art. 24, I,  CF.
    direito tributário - competência concorrente, art. 24, I, CF.

    b) legislar sobre:
    direito trabalhista - competência privativa da união, art. 22, I, CF.
    direito agrário - competência privativa da união, art. 22, I, CF.
    direito financeiro - competência concorrente, art. 24, I, CF.

    c) promover programas de construção de moradias e melhoria das condições habitacionais.
    - competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, art. 23, IX, CF.

    d) organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, o serviço de transporte coletivo.
    - competência dos municípios, art. 30, V, CF.

    e) realizar o planejamento e controle da ocupação do solo urbano.
    - competência dos municípios, art. 30, VII, CF.
  • Art. 23 - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
    IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;


  • Algumas Técnicas  Não Jurídica para a hora da prova (devendo ser somada aos conhecimentos da leitura reiterada desses dispositivos):


    COMPETÊNCIA EXCLUSIVA:

    1) Competência Material, indelegável.

    2) Todos os incisos iniciam com verbo no infinitivo e, em relação a privativa são, em geral, mais longos.

    3) Em razão da matéria que ali está disposta, deve-se se preocupar apenas com não confundir com a privativa, pois não é possível confundir com a comum e com a concorrente depois que se pega o espírito da repartição.


    COMPETÊNCIA PRIVATIVA:

    1) Competência Legislativa, delegável.

    2) Decora o inciso I;

    3) Não inciam com verbo e, em regra, são listadas com textos curtos (salvo duas)


    COMPETÊNCIA COMUM:

    1) Competência Material, inclui todos os entes, logo, lembrar que todos devem cooperar (LC cria normas para a cooperação entre eles)

    2) Todas começam com verbos no infinitivo: Zelar, Cuidar, Proteger (...)

    3) Normalmente textos médios e referentes a direitos e garantias fundamentais, só pensar que ele dispõe sobre questões "bem politicamente corretas"


    COMPETÊNCIA CONCORRENTE:

    1) Competência Legislativa que, na literalidade da CF, exclui os Municípios e se relaciona com a competência suplementar. 

    2) O textos são mais curtos e nunca começam com verbos, em regra, salvo os relacionados com o direito ambiental que, inclusive, podem ser confundidos com o da competência comum. Contudo, para diferenciar, é só lembrar que na comum eles começam com verbo no infinitivo e na concorrente não.

  • Compete privativamente a União

    CAPACETE DE PM = Comercial; Agrário; Penal; Aeronáutico; Civil; Espacial; Trabalho; Eleitoral; Desapropriação; Processual; Marítimo 

    Compete concorrentemente

    PUTO FE = Penitenciário; Urbanístico; Tributário; Orçamentário; Financeiro; Econômico 

  • Em relação ao transporte Coletivo. Qual situação em relação por exemplo ao transporte interestadual ou internacional (ônibus e aviões a título de exemplo). Alguém pode esclarecer???

  • A e B - ERRADO - NINGUÉM LEGISLA EM COMPETÊNCIA COMUM. 

    C - GABARITO.

    D - ERRADO - SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO É DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS.

    E - ERRADO - PLANEJAMENTO E CONTROLE DA OCUPAÇÃO DE SOLO URBANO É DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS.

  • A questão trata da repartição de competências constitucionais. Quanto à competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que é aquela que pode ser exercida igualmente por todos os entes federativos, disposta no art. 23 da CF/88:

    a) INCORRETA. É competência privativa da União legislar sobre direito eleitoral (art. 22, I); é competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal legislar concorrentemente sobre direito comercial e tributário (art. 24, I).

    b) INCORRETA. É competência privativa da União legislar sobre direito trabalhista e agrário (art. 22, I); e competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal legislar sobre direito financeiro (art. 24, I).

    c) CORRETA. Art. 23, IX.

    d) INCORRETA. É competência dos Municípios. Art. 30, V.

    e) INCORRETA. É competência dos Municípios. Art. 30, VII.

    Gabarito do professor: letra C.
  • Art. 23 - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    IX-- promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

  • GABARITO:C

    CF/88

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;  

  • competência dos municípiosart. 30, VII, CF - promover, no que couber, adequado 

    ordenamento territorial, mediante planejamento e controle 

    do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    • destaquei as que mais confundem...

     

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;          

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

    V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;

    V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação;         

    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

    VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

    IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;         

    X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

    XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;

    XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

    Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.  


ID
262141
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São formas de provimento de cargo público

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra A de acordo com a Lei 8.112.

    Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;
    II - promoção;

    V - readaptação;
    VI - reversão;
    VII - aproveitamento;
    VIII - reintegração;
    IX - recondução.

  • Ascensão e transferência são formas de provimento que foram revogados pela Lei nº 9.527/97:

            Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

            I - nomeação;

            II - promoção;

            III - ascensão;(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            IV - transferência; (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)   (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            V - readaptação;

            VI - reversão;

            VII - aproveitamento;

            VIII - reintegração;

            IX - recondução.

    De cara já dá pra eliminar B, C, D e E e só sobra o gabarito, letra A.

  • LEMBRETE:


    PAN 4R


    PROMOÇÃO
    APROVEITAMENTO
    NOMEAÇÃO

    READAPTAÇÃO
    RECONDUÇÃO
    REVERSÃO
    REINTEGRAÇÃO.

    BONS ESTUDOS!! :)

  • 4ReNoProAp
     
    4Re: Readaptação, Reversão, Reintegração e Recondução;
    No: Nomeação;
    Pro: Promoção;
    Ap: Aproveitamento
  • São formas de provimento e vacância: promoção e readaptação.
  • Art. 8º- São formas de provimento de cargo público:

    I- nomeação;

    II- promoção;

    III-(Revogado);

    IV- (Revogado)

    V- readaptação;

    VI- reversão;

    VII- aproveitamento;

    VIII- reintegração;

    IX- Recondução;

  • Nomeação provimento originário.

  • Macete:
    4R: Readaptação, Reversão, Reintegração e Recondução
    P: Promoção
    A: Aproveitamento
    N: Nomeação

  • Macete: (desconheço autoria)

    NAP 4R:

    Nomeação

    Aproveitamento

    Promoção

    Readaptação

    Reversão

    Recondução

    Reintegração

  • Lembrando que REmoção é deslocamento.

  • a) nomeação e promoção ( DE CORDO COM A LEI); 

    b) promoção e ascensão.

    c) readaptação e transferência.

    d) ascensão e cessão.

    e) nomeação e transferência

  • FORMAS DE PROVIMENTO:

     

    "APROVEITE A PROMOÇÃO E NOMEIE O 4R"

     

    4R: Readaptação, Reversão, Reintegração e Recondução

  • BIZU

    4 REis APROveitam NOssa PRomoção

    REadaptação, REversão, REintegração e REcondução NOmeação e PROmoção


ID
262144
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Com relação às sessões do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) Correta!

    b) Deverá prorrogar-se a abertura por vinte minutos, persistindo o impedimento, o Secretário lavrará termo a ser assinado pelo PRE e juízes presentes.

    c) A regra é que as sessões sejam públicas, exceto quando exigir o interesse público ou quando deliberarem sobre matérias contra Juiz Eleitoral.

    d) Na falta do Presidente e Vice, serão presididas pelo juiz mais antigo que estiver presente.

    e) Na verdade o que ocorre é que o número mínimo mensal de sessões se elevará para 15.

  •  Art. 85. O Tribunal reunir-se-á em Sessões ordinárias, no mínimo oito vezes
    por mês e; em extraordinárias, sempre que se fizer necessário, por
    convocação do Presidente ou do próprio Tribunal, com designação de dia e
    hora em que se realizarão, anunciados pela Imprensa Oficial, sempre que
    possível.
    § 1º As Sessões ordinárias ocorrerão às terças e quintas-feiras, às oito horas e
    trinta minutos, salvo quando esses dias forem feriados, ou, ainda, por justo
    motivo de impedimento, devendo, nessas hipóteses, serem realizadas em
    outro dia determinado pelo Plenário.
    § 2º No período compreendido entre noventa dias antes e noventa dias depois
    das eleições, que se realizarem em todo o país, elevar-se-á até quinze o
    número de Sessões ordinárias mensais.
    § 3º Nos meses de janeiro e julho e o recesso do Judiciário, o Tribunal
    suspenderá as suas Sessões ordinárias, excetuando-se o mês de julho em ano
    que forem realizadas eleições.


  • GABARITO: A

     

     

    | Resolução  nº 2.909 - Regimento Interno do T.R.E - PA

    | Título II - Da Ordem dos Trabalhos no Tribunal

    | Capítulo V - Das Sessões

    | Seção I - Disposições Gerais

    | Artigo 85

         "O Tribunal reunir-se-á em Sessões ordinárias, no mínimo oito vezes por mês e; em extraordinárias, sempre que se fizer necessário, por convocação do Presidente ou do próprio Tribunal, com designação de dia e hora em que se realizarão, anunciados pela Imprensa Oficial, sempre que possível."

     

    | § 1º

         "As Sessões ordinárias ocorrerão às terças e quintas-feiras, às oito horas e trinta minutos, salvo quando esses dias forem feriados, ou, ainda, por justo motivo de impedimento, devendo, nessas hipóteses, serem realizadas em outro dia determinado pelo Plenário.  

  • A – Correta. A alternativa apresenta corretamente a periodicidade com que são feitas as sessões ordinárias do TRE/PA: às terças e quintas-feiras, às 08h30, no mínimo 08 vezes por mês.

    Art. 85. O Tribunal reunir-se-á em Sessões ordinárias, no mínimo oito vezes por mês e; em extraordinárias, sempre que se fizer necessário, por convocação do Presidente ou do próprio Tribunal, com designação de dia e hora em que se realizarão, anunciados pela Imprensa Oficial, sempre que possível. 

    § 1º As Sessões ordinárias ocorrerão às terças e quintas-feiras, às oito horas e trinta minutos, salvo quando esses dias forem feriados, ou, ainda, por justo motivo de impedimento, devendo, nessas hipóteses, serem realizadas em outro dia determinado pelo Plenário. 

    B – Errada. Inexistindo número legal para realização da sessão no horário previsto, antes da lavratura do termo, haverá uma prorrogação da abertura por 20 minutos. Em seguida, não são só juízes membros presentes que assinarão o termo, pois o Procurador Regional Eleitoral também assinará.

    Art. 87. Inexistindo número legal para realização das Sessões prorrogar-se-á sua abertura, por vinte minutos.

    § 1º Escoada a tolerância e persistindo o impedimento, o Secretário lavrará termo, que será assinado pelo Procurador Regional Eleitoral e pelos Juízes Membros presentes.

    C – Errada. É o contrário! As sessões serão secretas quando a lei ou o interesse público exigirem (não é a regra!). Ademais, a imposição de pena disciplinar é um dos casos em que, obrigatoriamente, por expressa previsão no regimento interno, a sessão será secreta.

    Art. 87, § 2º Quando a lei ou o interesse público exigirem, as Sessões serão secretas, o que ocorrerá, obrigatoriamente, quando se deliberar sobre imposição de pena disciplinar, instauração de inquérito, e outras matérias contra Juiz Eleitoral.

      D – Errada. Na falta do Vice-Presidente para presidir sessão, ele será substituído pelo juiz mais antigo entre os presentes.

    Art. 88, § 2º Na falta ou impedimento do Presidente, as sessões serão presididas pelo Vice-Presidente e, na falta ou impedimento deste, pelo juiz mais antigo que estiver presente.

    – Errada. Primeiramente, o regimento interno menciona “90 dias”, e não “3 meses” (é diferente!). Ademais, nesses períodos que antecedem e sucedem as eleições, as sessões ordinárias serão elevadas ao número de 15 por mês, e não diariamente, como menciona a alternativa.

    Art. 85, § 2º No período compreendido entre noventa dias antes e noventa dias depois das eleições, que se realizarem em todo o país, elevar-se-á até quinze o número de Sessões ordinárias mensais. 

    Gabarito: A

  • GABARITO A

    Art. 85. O Tribunal reunir-se-á em Sessões ordinárias, no mínimo oito vezes por mês e; em extraordinárias, sempre que se fizer necessário, por convocação do Presidente ou do próprio Tribunal, com designação de dia e hora em que se realizarão, anunciados pela Imprensa Oficial, sempre que possível.

    § 1º As Sessões ordinárias ocorrerão às terças e quintas-feiras, às oito horas e trinta minutos, salvo quando esses dias forem feriados, ou, ainda, por justo motivo de impedimento, devendo, nessas hipóteses, serem realizadas em outro dia determinado pelo Plenário.


ID
262147
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ocorre a vacância do cargo público nos casos de

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra D

    Lei 8.112

    Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;
    II - demissão;
    III - promoção;
    VI - readaptação;
    VII - aposentadoria;
    VIII - posse em outro cargo inacumulável;
    IX - falecimento.

  • Segundo a Lei 8.112/90:
    Art. 33. A vacância decorrerá de:
    I - exoneração;
    II - demissão;
    III - promossão;
    IV - (revogado pela Lei 9.527/97);
    V - (revogado pela Lei 9.527/97);
    VI - readaptação;
    VII - aposentadoria;
    VIII - posse em outro cargo inacumuável;
    IX - falecimento.

    Comentários
    LETRA -A: ERRADO
    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:
    ...
    II - abandono de cargo;
    III - inassiduidade habitual;

    Art.38. Configura-se abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 (trinta) dias consecutivoss.
    Art. 39. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem justificativa, por 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses.

    LETRA -B: ERRADO
    Na Contituição Federal de 1988:
    Art. 7° São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
    ...
    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de
    cento e vinte dias;

    LETRA -C: ERRADO
    Conforme Art. 33 da Lei 8.112 não se encontra as licenças como forma de geração de vacância.   

    LETRA -D: CORRETO
    Conforme Lei 8.112/90 Art. 33 IX.

    LETRA -E: ERRADO
    Ascenção era uma forma de provimento de cargo público descrita na Lei 8.112/90 Art. 8° III (revogado pela Lei 9.527/97). 


  • Somente uma dica ao colega:  é PROMOÇÃO com Ç e não com SS
    bons estudos a todos !!!
  • Esse macete é bem antigo, mas pra quem nunca viu vale a pena: PADRE FP

    Promoção
    Aposentadoria
    Demissão
    Readaptação
    Exoneração

    Falecimento
    Posse em outro cargo inacumulável

    obs.: Na vida nada se cria tudo se copia rsrsrs
    Bons estudos!!
  • Eu uso o macete PP FERAD:
    Posse em outro cargo inacumulável

    Promoção

    Falecimento

    Exoneração

    Readaptação

    Aposentadoria

    Demissão
  • Letra "D"

    Vale salientar que caso a banca cobre um conhecimento apronfudado sobre as formas de vacância os mnemônicos acima não poderão suprir os respectivos dados! Contudo, apresento um mnemônico complementar abaixo;


    Formas de Vacância: E D A F - Extinção do Vínculo 

    Exoneração - Não é pena
    Demissão - É pena caso de Infração Administrativa        
    Aposentadoria
    Falecimento

    Formas de Vacância provimento: R P P - Sem Extinção do Vínculo

    Readaptação
    Promoção
    Posse em outro cargo inacumulável


  • relembrando que são casos de provimento e vacância: promoção e readaptação.
  • Art.33- A vacância de cargo público decorrerá de:

    I- exoneração;

    II- demissão;

    III- promoção;

    IV- (revogado);

    V- (revogado);

    VI- readaptação;

    VII- aposentadoria;

    VIII- posse em outro cargo inacumulável;

    IX- falecimento;

  • Ocorre a vacância do cargo público nos casos de 

    a) ausência superior a três dias consecutivos.  b) licença-maternidade.  c) licença temporária d) falecimento. Com a morte do servidor o cargo ficará vago , ou seja, ocorreu vacancia. e) ascensão.


  • Macete:

    P: Promoção A: Aposentadoria D: Demissão R: Readaptação E: Exoneração P: Posse em outro cargo inacumulável F: Falecimento

ID
262150
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Em relação à função de chefe de cartório eleitoral, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta. C. O chefe do cartório eleitoral consiste no serventuário da justiça devidamente qualificado para dar cumprimento aos serviços do cartório eleitoral, sob a autoridade do Juiz Eleitoral. É designado pelo Presidente do TRE, na forma da lei. Cabe a ele, no âmbito geral, planejar, coordenar, organizar, controlar e supervisionar as atividades judiciais, assim como as atividades operacionais e administrativas de competência do Cartório. Ele está subordinado diretamente ao Juiz Eleitoral da Zona. Vejamos cada uma das assertivas:
    a) Errada.O chefe do cartório eleitoral tem por dever registrar as sentenças e demais decisões proferidas pelo Juiz Eleitoral. Somente após feito o registro é que providenciará a intimação das partes.
    b) Errada. A competência para processar e julgar a execução de carta rogatória, após o “exequatur” do Superior Tribunal de Justiça é da Justiça Federal de 1ª instância (CF, art. 109, X).
    c) Certa. As certidões de filiação partidária e criminal eleitoral podem ser obtidas perante o chefe do cartório eleitoral do local do domicílio do eleitor.
    d) Errada.O chefe do cartório eleitoral é competente para expedir a segunda via de títulos eleitorais, cabendo eventual decisão ao juiz eleitoral.
    e) Errada. As decisões relativas ao andamento e à instrução dos processos incumbirão ao juiz eleitoral.
  • Gostaria de saber da onde a banca retirou isso

     

    Fiz uma pesquisa rápida e não encontrei nada :(

  • Faz parte do regimento interno do TRE PA

  • Resolução nº 3.771/2005 (publicada no DOE de 02.9.2005), com as alterações posteriores.

    Não faz parte do regimento interno do TRE/PA...


ID
262153
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base no critério da estabilidade, a Constituição Federal de 1988 pode ser classificada como

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra E - RÍGIDA

    Quanto à Estabilidade (Quanto à Rigidez)

    Constituição Imutável - A Constituição imutável é aquela onde se proíbe qualquer alteração.

    Constituição Rígida - A Constituição rígida é aquela apenas alterável mediante processos, solenidades e exigências formais especiais, diferentes e mais difíceis que os de formação das leis infraconstitucionais.

    A rigidez deriva de um procedimento previsto no texto constitucional, assim só as Constituições escritas podem ser classificadas como rígidas.

    Constituição Flexível - A Constituição flexível é aquela que pode ser livremente modificada pelo legislador ordinário segundo o mesmo processo de elaboração das leis ordinárias.

    Tanto as Constituições escritas como as costumeiras podem ser classificadas como flexíveis. Entretanto, a maioria da doutrina entende não ser possível a existência de uma Constituição costumeira e rígida, ou seja, todas as constituições costumeiras são flexíveis.

     Constituição Semi-Rígida - A Constituição semi-rígida é a aquela que contém uma parte rígida e outra flexível. Como exemplo temos a Constituição de 1824 (a Constituição do Império).

    Pelo fato de uma parte ser rígida, só as Constituições escritas serão classificadas como semi-rígidas.

  • Quanto ao Modo de Elaboração

    Constituição Dogmática - A Constituição dogmática é a elaborada por um órgão constituinte, em que sistematiza os princípios (dogmas) fundamentais da teoria política e do direito dominantes em uma época certa,sendo sempre escrita.

    Constituição Histórica - A Constituição histórica é a resultante de lenta formação histórica, do lento evoluir das tradições, dos fatos sócio-políticos, que se cristalizam como normas fundamentais da organização de determinado Estado, sendo sempre costumeira.

  • LETRA E

    Eeeeeh FGV usando duas posições, e na mesma prova..... assim não tem concurseiro que aguente.......
     • Q87267        
     
    Prova: FGV - 2011 - TRE-PA - Analista Judiciário
    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Processo Legislativo
     
     
     
    Parte superior do formulário
     
    Parte inferior do formulário
    As constituições imutáveis são aquelas que não comportam modificação de nenhuma espécie, enquanto as rígidas exigem um processo de alteração mais rigoroso do que aquele previsto para a legislação infraconstitucional. A Constituição de 1988 é considerada super-rígida, isto é, ela possui uma parte imutável e uma parte rígida. Para que se altere a CRFB de 1988 na sua parte rígida, é necessário que  ...
  • É importante fazer a ressalva de que há divergência doutrinária por parte de Alexandre de Moraes a respeito da classificação da Constituição Federal de 1988. O renomado autor (e por isso a importância da ressalva) classifica a atual Consittuição como sendo SUPERRÍGIDA, exatamente por conta da existência de cláusulas pétreas. Ou seja, existem disposições constitucionais que nem mesmo por meio de emenda constitucional podem ser alteradas.
    Entretanto, colegas, acredito que a resposta mais segura para provas objetivas é marcar que se classifica quanto à alterabilidade como RÍGIDA, haja vista esse ser o entendimento majoritário na doutrina e até mesmo na jurisprudência do STF.
  • caro  Luis Ericera. O Pai da Geovana!

    O item "d" troca os conceitos. Ou seja, traz o conceito de Constituição superrígida para a classificação semirígida. Só por esse fato a alternativa "d", independente dos embates doutrinários, encontra-se incorreta.

    Abraços.
  • Quanto à estabilidade é rígida ou seja só poderá ser alterada mediante processos, solenidades e exigências formais especiais, diferentes e mais difíceis que os de formação das leis ordinárias ou complementares.
  • Tipo de estabilidades constitucionais:
    Imutável: não admite atualizações
    Rígida: atualizações por um processo rigoroso
    Flexível: admite atualizações com o meso processo aplicado às demais leis do país
    Semi-rígida: é aquela que parte do seu texto exige mais rigor para ser alterada e parte não

    *A constituição federal brasileira, quanto à estabilidade, é rígida sendo considerada por alguns doutrinadores como super-rígida.
  • A CF/1988 é :

    Promulgada , pois não foi imposta e sim elaborada por uma assembleia constituinte 

    Escrita , nem precisa falar porque !!

    Analitica , pois aborda uma infinidade de materias 

    Formal , quando qualquer regra nela contida tem carater constitucional
     
    Dogmatica , elaboradas se uma só vez, seguindo os dogmas estruturais e fundamentais do Estado

    rigida , ( considerado por alguns como super-rigida) , isso pq já existem 67 emendas !! imaginem se fosse facil modificá-la

    reduzida , pois aborda tudo em um documento 

    Ecletica , formada por ideologias conciliatorias   
  • CF/88 -> formal, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à forma; dogmática, quanto ao modo de elaboração; promulgada, quanto à origem; rígida, quanto à estabilidade.

  • Gabarito letra e).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 = "PRAFED"

     

    P = Promulgada (Quanto à origem)

     

    R = Rígida (Quanto à mutabilidade/estabilidade)

     

    A = Analítica (Quanto à extensão)

     

    F = Formal (Quanto ao conteúdo)

     

    E = Escrita (Quanto à forma)

     

    D = Dogmática (Quanto ao modo de elaboração)

     

     

    Outras características da CF/88:

     

    1) Quanto à correspondência com a realidade = Normativa;

     

    2) Quanto à finalidade = Constituição-dirigente;

     

    3) Quanto ao conteúdo ideológico = Constituição Social;

     

    4) Quanto ao local da decretação = Autoconstituição;

     

    5) Quanto ao sistema = Constituição Principiológica ou Aberta.

     

     

     

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  • A questão trata das classificações da Constituição. Quanto à estabilidade, a Constituição Federal de 1988 é considerada rígida, por ter um processo de modificação mais difícil em relação às demais normas infraconstitucionais. De fato, enquanto para as leis ordinárias é necessário o voto da maioria simples e para as leis complementares a maioria absoluta (art. 69 da CF/88), a proposta de emenda constitucional deve ser discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional,  em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. 

    Gabarito do professor: letra E.

  • Numa questão adota o posicionamento majoritário em outras o minoritário. Fgv doida da gota..kkkk

  • Quanto à estabilidade (alterabilidade)

     Critério: consistência das normas constitucionais, a qual é aferida com base na complexidade do processo de alteração das normas da Constituição.

    Espécies:

     I – Imutáveis: são leis fundamentais antigas criadas com a pretensão de eternidade. Elas não poderiam ser modificadas, sob pena de maldição dos Deuses. Exemplos: Código de Hamurabi e Lei das Doze Tábuas. Atualmente, não existem mais Constituições imutáveis. Elas possuem apenas valor histórico, assim como as Constituições fixas.

     II – Fixas: são as Constituições alteráveis apenas pelo mesmo Poder Constituinte que as elaborou quando convocado para isso. Exemplo: Constituições da época de Napoleão I (França).

    III – Rígidas: são aquelas modificáveis apenas mediante procedimentos mais solenes e complexos que o processo legislativo ordinário - não são as cláusulas pétreas que caracterizam a rigidez constitucional. Exemplo: Constituição brasileira de 1988.

    IV – Super-rígida: seria a Constituição rígida dotada de cláusulas pétreas. Exemplo: Constituição brasileira de 1988.

    V – Semirrígida: são aquelas que têm uma parte rígida e outra parte flexível: determinadas normas exigem um processo mais rígido para a sua alteração (ou não podem ser alteradas por serem cláusulas pétreas) e outra parte exige o mesmo processo previsto para o procedimento de elaboração das leis ordinárias. Exemplo: Constituição brasileira de 1824.

    FONTE: MARCELO NOVELINO

  • Ao abordar a classificação de uma Constituição, faz-se necessário ter em mente que uma mesma Constituição pode ser classificada de acordo com inúmeros critérios.

    Classificação quanto à Estabilidade, Mutabilidade ou Alterabilidade

    Predomina na doutrina que a Constituição Federal de 1988 é rígida, um a vez que somente pode ser alterada por meio de um processo mais complexo, daquele utilizado para alteração de leis (limitação formal objetiva – 3/5 de votos, em dois turnos, em cada Casa do Congresso Nacional, após a propositura por qualquer dos legitimados).

    Gabarito: E

  • Gabarito: Letra E.

    Constituição Dogmática - A Constituição dogmática é a elaborada por um órgão constituinte, em que sistematiza os princípios (dogmas) fundamentais da teoria política e do direito dominantes em uma época certa,sendo sempre escrita.

    Constituição Histórica - A Constituição histórica é a resultante de lenta formação histórica, do lento evoluir das tradições, dos fatos sócio-políticos, que se cristalizam como normas fundamentais da organização de determinado Estado, sendo sempre costumeira.

  • CLASSIFICAÇÃO

    FORMA

    Formal- Codificação + órgão constituição especial

    Material- Variadas fontes

    ELABORAÇÃO

    Dogmáticas- Sistemáticas---ortodoxas--heterodoxa

    Históricas- Estáveis

    CONTEÚDO

    Normas materiais- tipicamente constitucionais

    Formalmente- independente do conteúdo

    EXTENSÃO

    Analítica- prolixa, extensa, detalhista

    Sintética- Concisas, sumária, curta.

  • FGV a banca cheirada..

  • Gabarito E

    Possibilidade de alteração/estabilidade: CF/88 é rígida .

    Ø Rígida: Rigor maior --- > Modificada por procedimento mais dificultoso que aquele de alteração das leis.

  • CF = P E D R A Formal

    P romulgada

    E scrita

    D ogmática

    R ígida

    A nalítica/Prolixa

    Formal


ID
262156
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das diferenças entre estatutários e celetistas na administração púbica, analise as afirmativas a seguir:

I. O estatutário pode ingressar por meio de recrutamento e seleção.

II. O celetista possui um estágio probatório de três anos.

III. Em algumas estatais, os celetistas dispõem de adicional por tempo de serviço.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • O gabarito preliminar indicou a alternativa C, somente a afirmativa III estiver correta. No entanto, a segunda afirmativa também se encontra correta, deixando a questão sem gabarito.
    Restando a banca somente anulá-la.
  • Celetista possui estágio probatório? Desconheço essa informação.
    Fiquei em dúvida com relação ao item III que acredito que esteja errado como os demais, mas não tenho certeza.
    Se alguém puder contribuir com um comentário explicativo, agradeço.
  • Celetista não tem estágio probatório.

  • A questao foi anulada porque nao tem resposta, estao todas erradas

  •           O gabarito preliminar foi letra “C”. Porém, depois da fase recursal, a questão foi anulada.


              Item I - INCORRETO. A Administração Pública, de Direito Público [Administração Direta, Autarquias e algumas Fundações] selecionam seus servidores públicos, para cargos efetivos, por meio de concurso público, de provas ou provas e títulos. O recrutamento e seleção são, de uma forma geral, sistemas utilizados pelas empresas privadas. Na esfera Federal, a Lei 8.112, de 1990, é o Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União.


               Item II - INCORRETO. Os empregados públicos submetem-se ao regime da CLT, e, bem por isso, são chamados de Celetistas. Tais agentes públicos não adquirem estabilidade à semelhança dos servidores detentores de cargos efetivos, e, bem por isso, não passam por estágio probatório.


               Item III - CORRETO. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), por exemplo, estendeu para os guardas portuários o direito ao adicional por tempo de serviço. Esse direito foi, recentemente, reconhecido pelo TST. A Codesp é sociedade de economia mista federal, enfim, empresa estatal.


                A banca não revelou o motivo da anulação. A meu ver, o item III é bastante ambíguo, impreciso. A expressão é subjetiva, e requer, no meu sentir, conhecimento que extravasa o conteúdo do Edital. Talvez este tenha sido o motivo da anulação.


                 Prof. Adriel Sá  www.concurseiro24horas.com.br

  • A questão provavelmente foi anulada porque comissionados também são estatutários, e diferentemente dos efetivos NÃO precisam passar por concurso público e poderiam ser recrutados ou selecionados (é bem comum, aliás, processos seletivos pra preencher cargo em comissão de assessoria em tribunais, MP, etc). Ou seja, a I tb estaria certa.


ID
262159
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação aos direitos e garantias fundamentais dispostos no artigo 5º da Constituição da República, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra A.

    A) CORRETA - Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente


    B) Errado - No caso de guerra declarada há possibilidade de aplicação de pena de morte.

    C) ERRADO - Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
  • D) ERRADA - Art. 5. XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

    E) ERRADA - XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 

  • A alternativa "a" aponta o princípio constitucional do JUIZ NATURAL, que tem como objetivo principal garantir a imparcialidade do judiciário, bem como impedir ações arbitrárias do Estado no favorecimento de determinados julgamentos.
  • Sobre a Alternativa C:

    01) "é direito de todos (os trabalhadores) perceber salário capaz de atender às necessidades vitais básicas e às da respectiva família".
    02) Este dispositivo encontra-se entre os  DIREITOS SOCIAIS , elencados no Art. 7º, e não no Art. 5º como diz o enunciado da questã o.
  • Para mim a letra "E" também estaria correta, pois é admitido, mesmo sem previsão expressa na Carta Magna, a interceptação das correspondências e das comunicações telegráficas e de dados, além das telefônicas, sempre que a norma constitucional esteja sendo usada para acobertar a prática de ilícitos.

  • A alternativa E está errada pelo seguinte motivo:

    Além de ordem judicial, as CPIs também podem quebrar alguns sigilos de dados, como os fiscais e telefonicos desde que na apuração de fato certo.

    Art. 58, §3º da CF/88.
  • Letra A - princípio do Juiz Natural -Que identifica-se como a proibição de tribunais de exceção e como garantia de juiz competente, garantindo principalmente a imparcialidade do julgador, além de garantir a segurança do povo contra os arbítrios estatais, a administração  da justiça em um Estado Democrático de Direito
  • Um professor meu, Fabrício do CPCRS, de dir.constitucional, disse no caso da "E" que o STF declarou que todos podem ser quebrados, não tenho aqui a súmula, se alguem puder achar para confirmar ou corrigir o que este meu professor falou. Agradeço
  • O erro da letra E está relacionado ao enunciado da questão que pede para responder de acordo com o art. 5 da CF. Sabemos que já tem entendimento do STF ampliando a interpretação do dispositivo, mas conforme a CF, só os casos de comunicações telefônicas.
  • Alternativa e) exceto por ordem judicial, os sigilos de correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas são invioláveis.  (Incorreta!)
    Eu acredito que o erro desta alternativa está em "exceto por ordem judicial" também, porém, com fundamento diverso dos expostos pelos colegas acima, pois, lembrem-se, tais direitos são restringidos (portanto parcialmente violados), durante o Estado de Defesa e Estado de Sítio, em que não há necessidade de Ordem Judicial para as medidas restritivas, e sim, decreto editado pelo Presidente da República, conforme a seguir:
     
    CF, ART. 136 (Est. Defesa), (...), § 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:
    I - restrições aos direitos de:
    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
    b) sigilo de correspondência;
    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;,
     
    Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
    III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

    Acho que é isso, valeu! ;)
  • A questão está errada pois o único que pode ser violado por ordem judicial é o "telefônico". 
  • Sobre a questão "E" estar errada:

    A Lei nº 9296/96, art. 3º traz o rol dos legitimados, apesar de não mencionar a CPI. Porém, a Lei Complementar nº 105/01, autoriza as Comissões de Inquérito quanto a quebra de sigilo bancário, fiscal e "dados", ou seja, quebra de registros telefônicos pretéritos (com quem o investigado se comunicou durante determinado período pretérito).

    Na visão do Ministro Celso de Mello - STF, temos que:
    A quebra do sigilo constitui poder inerente à competência investigatória das comissões parlamentares de inquérito – O sigilo bancário, o sigilo fiscal e o sigilo telefônico (sigilo este que incide sobre os dados/registros telefônicos e que não se identifica com a inviolabilidade das comunicações telefônicas) – ainda que representem projeções específicas do direito à intimidade, fundado no art. 5º, X, da Carta Política – não se revelam oponíveis, em nosso sistema jurídico, às Comissões Parlamentares de Inquérito, eis que o ato que lhes decreta a quebra traduz derivação dos poderes de investigação que foram conferidos, pela própria Constituição da República, aos órgãos de investigação parlamentar."

    Saudações a todos.

  • A) CORRETA.

    B) XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

    C)

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    D) 

    Art. 5º 

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

    E) Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:

    III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

  • Não entendi por que a "d" está errada, segundo art. 5, XXVI, CR/88:

    "A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar seu desenvolvimento."


    Se alguém souber, me avise no perfil por favor.

  • Nicole, vc perguntou pq a "d" está errada. Entendi o seguinte. A lei diz: "A pequena propriedade rural NÃO SERÁ OBJETO DE PENHORA para pagamento de débitos decorrentes....  Enquanto a questão “d” traz que SERÁ OBJETO DE PENHORA desde que para pagamentos decorrentes...

    Entendeu a diferença?


  • Gostaria de saber, porque a letra "E" está incorreta ? Seria porque no caso as hipóteses previstas para a quebra de sigilo seria o "Estado de defesa " ?!

    Se alguém puder tirar essa duvida, ficaria grato.
  • a)ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.( correta) - Art.5 LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
    b) jamais, em tempo algum, haverá pena de morte, de degredo e de castigos corporais.(errado) -  XLVII - não haverá penas:a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
    c) é direito de todos (apenas trabalhadores) perceber salário capaz de atender às necessidades vitais básicas e às da respectiva família. -Art.5 IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
    d) a pequena propriedade rural, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora, salvo para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva.( a questão inverteu a possibilidade de penhorar a propriedade rural familiar) -Exceção  XXVI. não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva
    e) exceto por ordem judicial, os sigilos de correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas são invioláveis.( apenas no ultimo caso, é necessário ordem judicial. Devemos lembrar da CPI) XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial

    Espero ter ajudado.
  • A letra E também está correta, como já foi ressaltado por um colega.

    Se não vejamos:


    Embora a autorização expressa para a violação excepcional refira-se, tão somente, às comunicações telefônicas, a garantia da inviolabilidade das correspondênciastambém não é absoluta, visto que não existem direitos e garantias fundamentaisde caráter absoluto no Estado brasileiro. Assim, numa situação concreta, em que estejam em jogo outros valores constitucionalmente protegidos (direito à vida,por exemplo), poderá ocorrer a violação das correspondências, para salvaguardar o direito à vida.

    Nessesentido, o STF deixou assente ser possível, respeitados certos parâmetros, a interceptação das correspondências e comunicações telegráficas e de dados sempre que tais liberdades públicas estiverem sendo utilizadas como instrumentode salvaguarda de práticas ilícitas (1).


    (1) HC 70.814/SP, rei. Min. Celso de Mello, 01.03.1 994: A administração penitenciária, com fundamento em razões de segurança pública, de disciplina prisional ou de preservação da ordem juridica, pode, sempre excepcionalmente, proceder à interceptação da correspondência remetida pelos sentenciados, eis que a cláusula tutelar da inviolabilidade do sigilo epistolar não pode constituir instrumento de salvaguarda de práticas ilícitas.


  • Creio que a letra E esteja errada porque ele trouxe apenas uma exceção, quando na verdade tais sigilos também podem ser quebrados pela CPI que tem seus poderes investigativos ampliados. Porém, é uma questão que deixa muita dúvida entre as letras A e E.

  • A letra "E" está errada, somente, porque o enunciado pede conforme a Constituição.

    Segundo a Constituição não cabe violação ao sigilo de correspondência ou comunicação telegráfica, mas o STF permite.

  • XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;  

  • A letra E correta ou não, este é o entendimento da FGV quanto a cobrança dessa questão, a literalidade da CF! Já vi esse disposto em 3 questões da FGV e, nas três vezes, a questão não foi anulada! Acredito, que a FGV vai continuar nessa linha.

  • a letra E generalizou a ordem judicial, pois a ordem judicial deve ser baseada nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer, ou seja, somente com finalidade de investigação criminal ou instrução processual penal, fora isso a ordem judicial será ilegal.

  • Conforme a CF: Sigilo telefônico é a única exceção a regra da inviolabilidade de que trata o artigo, ou seja, é o único que pode ser violado por ordem judicial. Entendimento do STF é diferente é diferente do que está na CF, posto que direito algum é absoluto, basta se atentar ao que a questão pede, que é o que está na Constituição.

  •    Em relação aos direitos e garantias fundamentais dispostos no artigo 5º da Constituição da República, é correto afirmar que:

       LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
       Alternativa A.
       Vamos pra cima deles! Guerra é guerra!
  • Letra (a)


    “Desmembramento de representação criminal. Envolvimento de parlamentar federal. (...) Até que esta Suprema Corte procedesse à análise devida, não cabia ao Juízo de primeiro grau, ao deparar-se, nas investigações então conjuntamente realizadas, com suspeitos detentores de prerrogativa de foro – em razão das funções em que se encontravam investidos –, determinar a cisão das investigações e a remessa a esta Suprema Corte da apuração relativa a esses últimos, com o que acabou por usurpar competência que não detinha. Inadmissível pretendida convalidação de atos decisórios praticados por autoridade incompetente. Atos que, inclusive, foram delimitados no tempo pela decisão agravada, não havendo, evidentemente, ao contrário do que afirmado pelo recorrente, determinação de ‘reinício da investigação, com a renovação de todos os atos já praticados’, devendo, tão somente, emanar novos atos decisórios, desta feita, da autoridade judiciária competente.” (Rcl 7.913-AgR, rel. min. Dias Toffoli, julgamento em 12-5-2011, Plenário, DJE de 9-9-2011.)


    “Cabe ao órgão jurisdicional competente a decisão sobre eventual litispendência, não podendo esta Suprema Corte antecipar-se ao juiz natural da causa.” (HC 98.842, rel. min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 25-5-2010, Primeira Turma, DJE de 25-6-2010.)

  • A) CORRETA - Art. 5º, LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.

     

    PRINCÍPIO DO JUIZ E DO PROMOTOR NATURAIS.

  • CORRETA (A): Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente (art. 5°, Llll, da CF).

    INCORRETA (B): A CF admite pena de morte em caso de guerra declarada (art. 5°, XLVII, da CF).

    INCORRETA (C): É direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, o salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social (art. 7°, IV, da CF). .

    INCORRETA (D):A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalha da pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento (art. 5°, XXVI, da CF).

     

    INCORRETA (E): É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal (art. 5°, XII, da CF).

  • Gabarito:

    Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.

    Pode-se recordar de DPC, facilitando o gabarito.

  • A pequena propriedade rural,  desde que trabalha da pela famílianão será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento (art. 5°, XXVI, da CF).

  • Degredo é uma forma de banimento o que é vedado pela CF.88 ;Art.5; XLVII; d)

  • Art.5º LIII-Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.

  • A. ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. correta

  • Por Ordem Judicial só as Telefônicas podem ser violadas.

  • O processo é proveniente do Estado que possui legitimidade para tal. O mesmo precisa ser provocado por meio de uma ação judicial. Dessa forma, se você me lesar de alguma forma, eu não te processarei e sim o estado. Eu apenas provocarei a ação a qual ficará sobre a jurisdição estatal.

  • A resposta correta expõe o 'Princípio da Vedação dos Tribunais de Exceção'.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

    b) ERRADO: XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    c) ERRADO: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    d) ERRADO: XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

    e) ERRADO: XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;  

  • Degredo: pena de desterro ou exílio imposta judicialmente em caráter excepcional como punição de um crime grave, constituindo uma forma de banimento.

  • Mais uma vez a FGV fazendo questões para que você marque o item mais certo ou mais errado


ID
262162
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo a Hierarquia das Necessidades de Maslow, a amizade dos colegas no trabalho é uma necessidade do tipo

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra C - Social

    A hierarquia de necessidades de Maslow, é uma divisão hierárquica proposta por 
    Abraham Maslow, em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um tem de "escalar" uma hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-realização.

    - necessidades sociais ou de 
    amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;
  • Maslow define um conjunto de necessidades além das sociais:

    • necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a excreção, o abrigo;
    • necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;
    • necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;
    • necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser.
  • Segundo livro de TGA de Maximiano pág 289

    Necessidades filosóficas ou básicas: alimentação, abrigo, repouso, exercício, sexo e outras necessidades orgânicas.
    Necessidades de segurança: necessidade de proteção contra ameaça, como a perda d emprego e riscos à integridade física e à sobrevivência.
    Necessidades sociais: necessidade de amizade, afeto, interação e aceitação dentro do grupo e da sociedade.
    Necessidades de estima: necessidades de auto-estima e estima por parte dos outros.
    Necessidade de auto-realização: necessidade de utilizar o potencial de apitidões e habilidades, autodesenvolvimento e realização pessoal.

    Bons estudos.
  • Em sua teoria da hierarquia das necessidades, Maslow afirma que o indivíduo deve suprir suas necessidades mais básicas e depois fazer uma "escalada" até a auto-realização.


    http://miscelaneaconcursos.blogspot.com/2012/02/maslow-teoria-da-hierarquia-das.html

    Bons estudos!
  • Pirâmide da Hierarquia das Necessidades de Maslow

    Imagem de http://liderancagerencial.blogspot.com.br/2010/04/teoria-de-maslow-hierarquia-das.html
  • Fiquei em dúvida entre estima e social, mas pensei que estima está mais ligado com o reconhecimento de um papel social, já a amizade dos colegas de trabalho tem uma ligação mais direta com a sociabilidade. =)

  • PIRÂMIDE DAS NECESSIDADES DE MASLOW
    Fisiológicas - alimentação, moradia, conforto físico, descanso, lazer, etc.
    Segurança - amparo legal, orientação precisa, segurança no trabalho, estabilidade, remuneração.
    Afetivo-Social - bom clima, respeito, aceitação, interação com colegas superiores e clientes, etc.
    Auto-Estima - ser gostado, reconhecimento, promoções, responsabilidade por resultados.
    Auto Realização - desafios mais complexos, trabalho criativo, autonomia, participação nas decisões.

  • 1 – Necessidades fisiológicas: São aquelas que relacionam-se com o ser humano como ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc.

    No trabalho: Necessidade de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de trabalho etc.

    2 – Necessidades de segurança: São aquelas que estão vinculadas com as necessidades de sentir-se seguros: sem perigo, em ordem, com segurança, de conservar o emprego etc. No trabalho: emprego estável, plano de saúde, seguro de vida etc.

    No trabalho: Necessidade de estabilidade no emprego, boa remuneração, condições seguras de trabalho etc.

    3 – Necessidades sociais: São necessidades de manter relações humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto.

    No trabalho: Necessidade de conquistar amizades, manter boas relações, ter superiores gentis etc.

    4 – Necessidades de estima: Existem dois tipos: o reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da nossa capacidade de adequação. Em geral é a necessidade de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto-estima.

    http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/

  • LETRA C CORRETA

    TEORIA DA HIERARQUIA DE NECESSIDADES DE MASLOW OU PIRÂMIDE DE MASLOW

    AUTORREALIZAÇÃO --> CRESCIMENTO PROFISSIONAL

    ESTIMA----> RECONHECIMENTO, STATUS

    SOCIAIS---> AMIGOS, BOM AMBIENTE DE TRABALHO

    SEGURANÇA---> TRABALHO SEGURO, SEM POLUIÇÃO

    FISIOLÓGICAS----> SALÁRIO BÁSICO, COMIDA, ÁGUA

  • Hierarquia das necessidades é a teoria que propõe que o comportamento individual é motivado por estímulos internos que se dispõem em uma ordem hierárquica de cinco níveis.

    Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades de autorealização).

    A amizade dos colegas no trabalho é uma necessidade social. Essas necessidades surgem no comportamento, quando as necessidades mais baixas (fisiológicas e de segurança) encontram-se relativamente satisfeitas. Dentre as necessidades sociais estão a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e de amor.

    Portanto, alternativa C está correta.

    Quer lembrar todas as necessidades e suas características? Veja:

    GABARITO: C 


ID
262165
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O exercício do controle externo da União e das entidades da administração direta e indireta, por meio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, compete ao (à)

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra D - Congresso Nacional

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • Gabarito: D

    CUIDADO viu!!
    Quando eu vi o TCU e o Congresso Nacional como alternativas chega me deu um frio na espinha!
    A CF diz que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder (Art.70).

    No artigo seguinte, a CF ratifica que o controle externo é competência do Congresso Nacional e acrescenta: será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

    Não misture as coisas:
    Controle externo --> Competência do Congresso Nacional (que terá, para essa função, o auxílio do TCU).
     

  • ACRESCENTANDO...
    SOBRE O CONTROLE EXTERNO:


    É o controle exercido por órgãos estranhos ao órgão fiscalizado, ou seja, por outro órgão. A doutrina, com base na CF, faz a divisão entre controle parlamentar direto, controle exercido pelo Tribunal de Contas (órgão auxiliar do legislativo no controle) e controle jurisdicional.
    É de fundamental importância para a configuração  do Estado Democrático de Direito, pois consagra a fórmula da teoria dos freios e contrapesos, em que os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem "conter" uns aos outros, de forma harmônica e nos casos devidamente previstos na CF. O controle externo é exercido principalmente pelo Poder Legislativo auxiliado pelo Tribunal de Contas.
    O controle interno ou externo poderá ser exercido quando qualquer pessoa físcia ou jurídica, pública ou privada, utilizar, arrecadar, guardar, gerenciar ou administrar dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome deste ente político, assuma obrigações de natureza pecuniária.
    Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao TCU, sob pena de responsabilidade solidária.
  •   O TCU e o Controle Externo

     1. Quais as competências exercidas pelo TCU como órgão auxiliar do Congresso Nacional no controle externo?

    O Congresso Nacional delega, por meio de leis e, principalmente pelo Orçamento, os meios e os mandatos para que a Administração Pública alcance objetivos políticos, econômicos e sociais. Por essa razão, o Parlamento precisa de instrumentos para avaliar e controlar o alcance dos resultados. Este é o princípio fundamental do Controle Externo, prerrogativa da qual o Legislativo é titular.
    Para aumentar a capacidade de o Congresso exercer esse Controle, a Constituição Federal criou o TCU e estabeleceu as competências que estão dispostas no seu art. 71. Além disso, existem outras atribuições previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal, na Lei de Licitações e Contratos e na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Adicionalmente, o TCU atende a solicitações específicas do Congresso Nacional, como, por exemplo, pronunciar-se conclusivamente sobre indícios de despesas não autorizadas, em razão de solicitação de Comissão Mista de Senadores e Deputados.
     http://portal2.tcu.gov.br
    Paz de Cristo.

  • CF/88.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:



  • Gabarito D

     

    União: Controle Interno – Poder Executivo, Legislativo, Judiciário / Controle Externo – Congresso Nacional com auxílio do TCU

    CF Art. 70, 71, 74.

     

    Estados: Controle Interno - Poder Executivo, Legislativo, Judiciário / Controle Externo – Assembléia Legislativa com auxílio do TCE

    CERJ Art. 122, 123 e 129

     

    DF: Controle Interno - Poder Executivo, Legislativo, Judiciário / Controle Externo – Senado Federal com auxílio do TCDF (enquanto não tiver Câmara Legislativa)

    ADCT – Art. 16.

     

    Municípios: Controle Interno – Poder Executivo / Controle Externo – Câmara Legislativa com auxílio do TCE / TCM / Conselhos

    CERJ Art. 124 e 129; CF art. 31, §1.

  • A questão trata da fiscalização contábil, financeira e orçamentária da União e das entidades administrativas indiretas, prevista nos art. 70 ao 75 da Constituição Federal, que poderá ocorrer mediante controle interno e externo. O controle externo, conforme o art. 71, "caput", será exercido pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

    Gabarito do professor: letra D.

  • -
    pegadinha! errei o.O

  • Art 70 CF/88

    A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúcia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada poder. (EC nº 19/98)

  • Fiscalização Contábil, Orçamentária, Financeira, Patrimonial e Operacional da União, das Entidades da Administração Direta e Indireta quanto à Legalidade, Legitimidade, Economicidade e Aplicação das subvenções e renúncia de Receitas é EXERCIDA PELO CONGRESSO NACIONAL, EM CONTROLE "EXTERNO", com Auxílio do TCU.

  • Controle interno – dos poderes

    Controle externo – CN auxilio TCU

    Fé no Pai!

  • UNIÃO

    Controle Interno = Executivo, Legislativo, Judiciário

    Controle Externo = Congresso Nacional com auxílio do TCU

  • Julga e apreciar: CN

    Auxiliar na apreciação e NÃO NO JULGAMENTO: TCU "Tribunal de Contas da União".


ID
262168
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a CRFB de 1988, a que órgão do Poder Judiciário compete o julgamento de recurso extraordinário contra um acórdão que julgou válida lei local contestada em face de lei federal, decidido em última instância por um Tribunal de Justiça Estadual?

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra B.

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

  • Bom, melhor do que memorizar a letra da lei é entender o suporte doutrinário que a embasa.

    Quando se tem uma lei estadual contestada em face de uma lei federal, tem-se, no âmago da questão, um conflito federativo entre um Estado-Membro e a União Federal. Cada qual desses entes é autônomo para legislar sobre suas próprias questões, quando há uma lei estadual sendo contestada em face de lei federal, significa que a divisão de competências trazida pela própria Constituição Federal está ameaçada, bem como o próprio princípio federativo, haja vista que dois entes federados estão colidindo no uso de sua autonomia.

    Daí porque cabe ao STF julgar esse tipo de situação. O princípio federativo tem índole constitucional, e quem guarda a Constituição é o Supremo Tribunal Federal.

    Outro exemplo claro desse choque federativo é o conflito de atribuições entre o Ministério Público Estadual e o Federal. Tem-se aqui, também, um conflito federativo (Estado-Membro x União Federal) e, portanto, caberá sempre ao STF julgar tais situações.

    Bons estudos a todos, muito sucesso! ;-)
  • LETRA B

    como muito bem citado... trata-se de REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS, então, matéria constitucional=STF

    EXTRAORDINÁRIO=STF
    ESPECIAL=STJ
  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:


    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:


    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Questão de fácil resolução. Basta observar que a questão fala de "RECURSO EXTRAORDINÁRIO", portanto, STF. Essa é a principal informação para acertar a questão.
  • VALE RESSALTAR QUE O CANDIDATO MAIS APRESSADINHO PODE MARCAR A ALTERNATIVA D- SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL. DEMONSTRANDO FALTA DE ATENÇÃO E MUITA AUTO-CONFIANÇA!  MUITO CUIDADO MEUS NOBRES. AVANTE!
  • bastante esclarecedora a explicação do amigo Raphael!
  •  

    DICA IMPORTANTANTE  QUE AJUDA A MATAR VÁRIAS QUESTÕES DESSE TIPO.

    COMPETÊNCIA MEDIANTE RECURSO EXTRAORDINÁRIO ===> STF.

    COMPETÊNCIA MEDIANTE RECURSO ESPECIAL ====> STJ.
     
  • Acho importante ressaltar também que pelo fato da questão informar que o recurso foi julgado em última instância por um TJ, faz com que o recurso necessite ser extraordinário, ou seja, direcionado ao STF. 

  • Um esqueminha posto por alguém nos comentários de outras questões parecidas pra complementar os estudos dos colegas:
    Lei ou ato x Constituição Federal: Recurso Extraordinário no STF


    Lei local x Lei federal: Recurso Extraordinário no STF


    Ato local x Lei Federal: REsp no STJ


    Bons estudos!


  • Credo, que questão lambisgoia... Errei.. Apressado come cru mesmo.. haha

  • QUESTÃO PRA ACERTAR E NÃO PERDER TEMPO. REC. EXTRAORDINÁRIO SÓ PODE SER STF.

  • Comentarios excelentes!!!
    ---> Conflito de Competência, quem julga e o orgao de convergência, nesse caso "STF".
    Procurem no google um esqueminha do Poder Judiciario, ajuda bastante! Eu so não coloco o meu aqui porque montei ele no meu material.

  • Acrescentando uma informação relevante...

    Compete ao STJ, em sede de Recurso Especial, julgar acórdão que:

    - Contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhe vigência;

    - Julgar válido ato de governo local em face da lei federal;

    - Der a lei federal interpretação divergente da que tenha dado outro tribunal.

  • Excelentes dicas, dificuldades nesse assunto...


  • seguinte... 


    o que contrariar a constituição federal - STF


    LEI x LEI - STF


    ATO x LEI - STJ

  • Palavras que só aparecem no recurso extraordinário do STF: Constituição, inconstitucionalidade e lei local.

  • LETRA B!

     

    COMPETE AO STJ JULGAR EM RECURSO ESPECIAL, AS CAUSAS DECIDIDAS EM ÚNICA OU ÚLTIMA INSTÂNCIA, PELOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS OU PELOS TRIBUNAIS DOS ESTADOS, DO DF E TERRITÓRIOS, QUANDO A DECISÃO RECORRIDA;

     

    A) CONTRARIAR TRATADO OU LEI FEDERAL, OU NEGAR-LHES VIGÊNCIA

     

    B) JULGAR VÁLIDO ATO DE GOVERNO LOCAL CONTESTADO EM FACE DE LEI FEDERAL

     

    C) DER  A LEI FEDERAL INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE DA QUE LHE HAJA ATRIBUÍDO OUTRO TRIBUNAL

  • A questão se refere ao recuro extraordinário, cabível nas causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar a Constituição Federal; declarar inconstitucionalidade de lei ou tratado federal; julgar válida lei ou ato de governo local que contrarie a Constituição Federal; julgar válida lei local contestada em face de lei federal, conforme art. 102, III. O julgamento do recurso extraordinário é de competência do Supremo Tribunal Federal.

    Gabarito do professor: letra B.

     
  • falou em recurso extraordinario = STF

  • ALGUMAS CONSIDERAÇÕES:

     

     

    RECURSO ESPECIAL  -------------------------------> SÓ QUEM JULGA É O STJ

     

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO  ------------------> SÓ QUEM JULGA É O STF

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Base da questão: CF/88, art. 102, III, d.

     

    Podemos dizer que há duas "pegadinhas" na questão: a primeira está em falar de recurso extraordinário, que é de competência exclusiva do STF, pois se falasse de recurso especial tal competência seria do STJ*; já a segunda é por no enunciado tratar de um conflito entre lei local e lei federal, coisa que também, nas circunstâncias mencionadas (decisão em última instância por tribunal estadual), é de competência do STF, já que na CF, no que se refere ao recurso especial no STJ menciona apenas ato de governo local e não necessariamente lei local (ver art. 105, III, b).

     

    *contudo, considerando as falhas interpretativas e redacionais das provas da FGV, seria muito possível que eles falassem de recurso extraordinário e cobrassem como resposta algo relacionado ao recurso especial (por exemplo, não elencando o STF mas apenas o STJ nas alternativas de resposta); tal questão se assim fosse posta, seria facilmente anulável, já que esse tipo de "interpretação", por assim dizer, é absurdo.

  • LEI LOCAL - STF

     

    ATO DE GOVERNO LOCAL - STJ

  • A questão se refere ao recuro extraordinário, cabível nas causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar a Constituição Federal; declarar inconstitucionalidade de lei ou tratado federal; julgar válida lei ou ato de governo local que contrarie a Constituição Federal; julgar válida lei local contestada em face de lei federal, conforme art. 102, III. O julgamento do recurso extraordinário é de competência do Supremo Tribunal Federal.

    Gabarito do professor: letra B.

  • Supremo Tribunal Federal = Recurso extraordinário.

  • RECURSO ESPECIAL ----- SÓ QUEM JULGA É O STJ

     

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO ------ SÓ QUEM JULGA É O STF

  • RECURSO ESPECIAL ----- SÓ QUEM JULGA É O STJ

     

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO ------ SÓ QUEM JULGA É O STF

    COMENTARIO DO COLGEGA LUIS CARLOS

  • JULGAR VÁLIDA LEI LOCAL EM FACE DA CONSTITUIÇÃO - STF

    JULGAR VÁLIDO ATO DE GOVERNO LOCAL EM FACE DA CONSTITUIÇÃO - STF

     JULGAR VÁLIDA LEI LOCAL EM FACE DE LEI FEDERAL - STF

     JULGAR VÁLIDO ATO DE GOVERNO LOCAL EM FACE DE LEI FEDERAL - STJ


ID
262171
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Concluído o primeiro turno das eleições para Governador, Mévio e Caio foram os candidatos mais votados, sem que nenhum dos dois tivesse alcançado maioria absoluta dos votos válidos. Contudo, durante as comemorações pelo surpreendente resultado que o levou ao segundo turno, Mévio sofreu um infarto fulminante e veio a falecer. Considerando que Tício foi o terceiro colocado, deverá ocorrer

Alternativas
Comentários
  • A lei 9.504/97 em seu Art. 2º, § 2º
    Aborda o mesmo assunto:

      Art. 2º Será considerado eleito o candidato a Presidente ou a Governador que obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

            § 1º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição no último domingo de outubro, concorrendo os dois candidatos mais votados, e considerando-se eleito o que obtiver a maioria dos votos válidos.

            § 2º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.

            § 3º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer em segundo lugar mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.

            § 4º A eleição do Presidente importará a do candidato a Vice-Presidente com ele registrado, o mesmo se aplicando à eleição de Governador.

  • Muito bom o comentário da colega acima.

    A resposta correta também encontra amparo na Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 - LEI DAS ELEIÇÕES

    ART 2º - Será considerado eleito o candidato a Presidente ou a GOVERNADOR que obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

    § 2º - Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer MORTE, desistência ou impedimento legal de candidato, CONVOCAR-SE-Á, dentre os REMANESCENTES, o de maior votação.

    Bons Estudos !
  • Questão óbvia! Dispensa maiores comentários..

  • TEM NEGO QUE É TÃO SABICHÃO NÉ? PARABENS AOS SABICHÕES!
  • CONCORDO PLENAMENTE, PARABÉNS AOS SABICHÕES........ E HUMILDADE É O SEGREDO DO SUCESSO GURIZADA.



    BONS ESTUDOS HUMILDADE EM PRIMEIRO LUGAR.
  • Se errar esta, apanha de cinta...

  • Pé no chão galera....


  • Concordo... Questão simples. Pena que não cai na minha prova. Acho que devemos ter humildade quando encontramos limitações... Sempre sou humilde em reconhecer isso quando sou vencido. Mas nessa questão não gente...

  • ''TEM NEGO QUE É TÃO SABICHÃO NÉ? PARABENS AOS SABICHÕES!'' 2 kkkkkkkkkkkk

  • Responder questão no conforto do lar com toddynho quente da mamãe do lado é mole.  Quem não tem humildade faz merda por nervosismo até nos simulados kkk.