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Prova FGV - 2014 - PROCEMPA - Analista Administrativo - Contador


ID
1368733
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

O título dado ao texto I – A maçã não tem culpa – é

Alternativas
Comentários
  • ''Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo''

    A maça levou a culpa, sendo que na verdade o ''pecado" foi o fato de quererem se igualar a Deus

  • Porque não pode ser a letra b?


  • Retificar significa corrigir e para que a alternativa B estivesse correta, o autor deveria ter voltado a atrás e afirmado que a maçã tem culpa sim. 

  • retificado é diferente de ratificado

  • É uma questão bem boba, mas eu demorei, sem brincadeira ou exagero, 8 mins pra responder. Depois de fazer muitos itens desses caras, a gente começa da duvidar de tudo.

  • Gabarito A

     

  • Na visão do autor a maçã ficou conhecida como símbolo do sexo, ao final na conclusão ele afirma que o pecado original não foi o sexo, ou seja, que a maçã não teve culpa.

    Gabarito A

  • Aparentemente, a banca entendeu que não havia ironias no texto, como, por exemplo, em "Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível."


ID
1368736
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Apesar de publicado em um jornal, o texto I deve ser classificado como

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: A

    O texto Dissertativo-Argumentativo é baseado na defesa de uma ideia por meio de argumentos e explicações, a partir de um determinado tema ou assunto. Portanto, trata-se de um texto opinativo cujo objetivo central reside na formação de opinião do leitor, ou seja, caracteriza-se por tentar convencer ou persuadir o interlocutor. Não obstante, o texto é dissertativo pois propõe expor ideias sobre determinado tema; e também argumentativo, porque utiliza de estratégias argumentativas para produzi-lo



  • Continuando o belo comentário da colega segue...

    Embora o texto dissertativo-argumentativo siga o padrão dos modelos de redação ou seja, "Introdução, Desenvolvimento e Conclusão"; esse tipo de texto é pautado nas "Estratégias Argumentativas" que, sobretudo, convencerão o leitor mediante argumentos coerentes.

    Dessa forma, estas estratégias são recursos para justificar os argumentos como, por exemplo: pesquisa e levantamento de dados, exemplos, informações, comparações, explicações, citações.

  • trechos de opinião do autor: creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto)
    e trata-se de um tema específico.
    dissertativo-argumentativo

  • Não é inválido utilizar a primeira pessoal em textos dissertativos - argumentativos? Se eu estiver equivocado me ajudem por favor

  • Argumentativo pois a opinião do autor foi a visão prioritária. Seria expositiva se a sua visão fosse secundária valendo-se da exposição de argumentos e visões de outros como prioritária.

  • Dissertativo pelo texto transcorrer em cima de um tema "O pecado", "a maçã" ou "sexo". E argumentativo por haver o posicionamento do autor no momento que ele dá o "pitaco" dele na passagem "creio eu".

  • Lembrando os tipos de textos que mais caem em concursos:

    1. Narração

    Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc.

    2. Descrição

    Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem predominância em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc. 

    3. Dissertação
    Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.

    3.1 Dissertação-Exposição

    Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia idéias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer.  Ex: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais,  etc.

    3.1 Dissertação-Argumentação - (Resposta da questão)

    Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.

    Fonte: http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/tipologia-textual-tipos-generos.html
  • Muito bom o texto!

  • Resposta letra A

    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador. Aqui, deixa clara a ideia de que o autor tenta convencer o leitor acerca da verdadeira origem do pecado. Fé em Deus sempre!

  • Bom, a tia Cotinha havia me ensinado que na dissertação não há marcas do autor, "creio eu...", "confesso que...", descaracterizariam o texto como dissertação. O verbo seria apenas conjugado na terceira pessoa do singular ou no máximo segunda pessoa do plural.

  • "Apesar de publicado em um jornal, o texto I deve ser classificado como:"

    Eu rodei nessa porque me deixei levar por esse enunciado. Ia pôr a A e acabei pondo a E. Pegadinha pura!!! Sacanagem da banca pra induzir o candidato ao erro. Claro que a maioria dos texto de jornal são dissertativos-argumentativos.

  • Resposta: A 

    Neste texto, o autor veio defender seus argumentos e usou fatos para comprová-los

    Simples assim!

  • GABARITO "A"

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO/OPINATIVO:

    - além da finalidade de discutir e informar, defender uma tese.

     - defesa de uma opinião pessoal;

    - utilização de operadores argumentativos;

    -  finalidade principal: convencimento do leitor.

  •  a) dissertativo-argumentativo ==> + baseado em opiniões, com caráter subjetivo.

     e) dissertativo-expositivo == + baseado em dados científicos, com caráter objetivo.

  • a-

    passagens como "Repito: o pecado original ..." indicam um posicionamento do autor, o que classifica o texto como dissertativo, cujo objetivo é convencer o leitor

  • Pronto, agora podem transar à vontade rsrsrs

  • O texto a todo momento tenta convencer o leitor de que o pecado não foi o ato sexual


ID
1368739
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Os dados presentes no texto, que revelam posicionamentos diferentes do cronista, são fruto de

Alternativas
Comentários
  • como assim? o autor gerou os 'DADOS presentes no texto' ? nao entendi... alguém?

  • A questão pede: os posicionamentos diferentes do cronista são fruto de: os posicionamentos diferentes, ao meu ver, surgem sempre em comparação com outros, em momentos como "Nas religiões orientais", lendo Paulo Coelho, citando teoria de Darwin. Por isso seriam fruto da opinião própria comparada a de outros. Não são posicionamentos diferentes fruto somente dele. A alternativa menos errada a meu ver seria a C, que é a única que remete a opiniões externas, mas mesmo assim não seria correta, pois nem todos os citados no texto são estudiosos no assunto.

    To muito errada?


  • Ao ler corretamente o enunciado fica evidente que a única resposta correta é a B. Eu li o enunciado e fiquei procurando posicionamentos diferentes AO POSICIONAMENTO do cronista. E não foi isso que a banca pediu, ela quis pedir simplesmente quais os posicionamentos do cronista (que são diferentes). FGV.

  • Entendo da mesma forma da Andressa

  • questão ambígua.

  • b-

    se sao posicionamentos do cronista, sao a opiniao dele mesmo. as referencias no texto sao a base para seu "argumento", para sustentar sua ideia


ID
1368742
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Na frase inicial do texto – Pela lenda judaico-cristã – o conector pela traz uma ideia de

Alternativas
Comentários
  • Para não marcar a letra "a" é interessante ler a frase toda: Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência.

    Então tira-se a conclusão que não é "meio" ou "instrumento" e sim conformidade

    Conforme a/ de acordo com lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência.

  • exemplos de preposição pelo (por + artigo def.).

     

    meio - entrou pela janela

     

    conformidade-  conforme lenda judaico-cristã

     

     tempo- por 15 minutos.

     

     modo - chamou pelo nome

     

     localização - por toda parte

  • Gabarito: letra B.

     

    Esse é o tipo de questão que dá pra resolver só pelo enunciado, sem precisar ler o texto todo.


ID
1368745
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

No texto há uma série de referências ao mundo atual. Assinale a opção que apresenta a frase em que está ausente qualquer referência desse tipo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B
    A) Faz referencia ao Dr. Roger Abdelmassih: é um ex-médico brasileiro, especialista em reprodução humana, sendo um dos pioneiros da fertilização in vitro no Brasil (http://pt.wikipedia.org/wiki/Roger_Abdelmassih)
    C) Faz referencia ao Escrito Paulo Coelho..
    D) Faz referencia ao Steve Jobs...

    Fiquei em duvida entre a B e a E.. não entendi pq a E traz referencia ao mundo atual.. sendo que ganges é um rio ? O livro com a sugestão de darwin eh de 1859... não seria uma referência mais atual que o banho de rio.. ?? 

  • " Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual." A prática descrita (do banho no Ganges) é milenar, do hinduísmo, que possui textos sagrados que datam de 1400 a 1500 A.C. Não sei como podem ter considerado essa uma referência ao mundo atual. 

  • Acredito que a referencia "deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges" seja relativa a OSHO, que morreu há mais ou menos uma década e foi quem disseminou essa praticas no ocidente.

  • Acredito que a "e" está errada porque "tomar banho no Ganges", embora seja uma prática milenar, ainda é feita, ou seja, é uma prática do mundo atual, ao contrário da referência a Darwin, que foi feita no século XIX.

  • Acho que o fato nem esta no tempo da coisa, mas do que de fato existiu...afinal, ele confronta as opinioes com a biblia.. quem pode provar que existiu evolução... eu particularmente acho a maior  balela essa teoria.

  • Meu povo, quem é mais antigo, o banho no Gangues ou Darwin? Não entendi o gaba desta questão...

  • de fato tem algumas bancas que acham que o candidato tem uma bola de cristal pra adivinhar as respostas sem nenhum critério lógico ou histórico...

  • Compreendi a questão da seguinte forma:

    Opção B e E

    B - O processo de evolução humana, segundo Darwin,  é uma teoria antiga. 

    E - Tomar banho do rio Ganges, ainda é uma prática usual. 

    Gabarito: B
  • Fiquei entre a B e a E, como  alguns, mas marquei a B, pois interpretei que, ainda nos dias atuais, toma-se banho no Ganges e deixa-se a barba crescer. 

  • A) Sapiência técnica e científica - remete aos tempos atuais

    C) Paulo Coelho - escritor da atualidade

    D) Steve Jobs - empresário e inventor da Apple (maçã é o símbolo da empresa), remetendo ao avanço da informática na atualidade

    Realmente por eliminação, fica-se com as alternativas B e E. 

    Acredito que o gabarito está na forma verbal das sentenças. 

    B) "Darwin sugeriu...". Está no Pretérito Perfeito remetendo a ação que já foi concluída no passado e já não existe mais. Concepção antiga.

    E) "Deixando a barba crescer..." Gerúndio remetendo à ação que está acontecendo.

    Espero ter contribuído!

  • Darwin não acreditava que o  homem evoluiu do macaco, mas de um elo perdido (um ser tanto parecido com o homem, quanto com o macaco).

    Logo, essa é a razão da letra B não fazer referência ao mundo atual.

    Fonte: arial 12 (brinks!)

    http://super.abril.com.br/ciencia/o-homem-moderno-evoluiu-dos-macacos

  • Ai a pessoa compra uma arma e ninguém sabe o pq!

  • Poxa, exige do candidato conhecimento de mundo pra poder optar entre B e E. Como todos os candidatos sabem que a prática de deixar a barba crescer e tomar banho no Gangis ainda ocorre na Índia??? FGV judia sem piedade alguma... E outra.... A teoria da evolução de Darwin ainda é aceita e estudada. Questão polêmica no meu entender....

  • Novamente acredito que a FGV cometeu um erro de interpretação de texto chamado "extrapolação". Acredito, inclusive, que esta subjetividade é passível de corrupção, colocando em cheque a credibilidade dos concursos realizados por essa banca. Recomendo a todos os candidatos e futuros candidatos injustiçados que registrem uma reclamação no site Reclame Aqui em nome da FGV.  

  • O "X" da questão está no tempo e na forma verbal!!! "Tomando banho no Ganges" (Gerúndio - ainda acontece); "..Como Darwin Sugeriu." (Pretérito Perfeito... ação que já terminou). Gabarito B.

  • Solução da questão relacionada ao tempo do verbo.

    Olhando o tempo do verbo ficamos entre as alternativas A e B. Como a alternativa A fala de proveta (técnica dos tempos atuais) e como a teoria de Darwin menciona época bem passada no momento do surgimento do homem, ficamos com a alternativa B.

     b) “ou evoluído do macaco, como Darwin (sugeriu)”.

    a) não (recorreram) à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih

    Demais alternativas todas mencionam tempo ação em curso.

  • Marquei a B porque é a única que fala em uma teoria, as demais alternativas citam fatos, marcas ou elementos da realidade.

  • A banca pisou na bola. Não mediu o conhecimento do candidato.

    Claramente “deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges” não se refere a um tempo atual. Ocorre desde longos tempos.


ID
1368748
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo".

Sobre esse primeiro parágrafo do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • realmente o contexto nos mostra que a crença generalizada é a de que a inocencia do homem se perdeu em função da prática sexual


  • O pronome "a" (mas a perdeu) deveria substituir inocência, não??

  • Nada a ver a letra "e"... de acordo com o texto, não foi pela pratica do sexo e sim, a partir do conhecimento do que era bem ou mal!!! essa FGV destroi qualquer motivação...

  • As questões da FGV não se resumem a marcar a alternativa correta, mas sim, a menos errada...

  •  a) O autor inicia o texto apresentando a falsa versão de uma lenda.

    Não é falsa versão, é a lenda mesmo.

     

     

     b) O termo “distorção" é uma ironia, já que se refere a um fato verdadeiro.

    Não é ironia, o autor considera que há distorção.

     

     

     c) O pronome “a" (mas a perdeu) substitui o termo anterior “lenda".

    Errada.

    ''Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu... (perdeu a inocência)''

     

     

     d) A distorção referida no texto alude à ilusão de o homem ter nascido em inocência.

    Pela lenda, o homem nasceu em inocência - o autor não fala que isso é uma ilusão. Achar que ele perdeu a inocência por causa do sexo é a distorção.

     

     

    e) A crença generalizada é a de que a inocência do homem se perdeu em função da prática sexual.

    Correta. É a distorção generalizada mencionada anteriormente.

  • Discordo do gabarito

    O Homem não perdeu a inocência pela prática do sexo, pois segundo o texto , ele já praticava sexo antes . A inocência foi perdida quando ele desobedeceu e comeu do fruto e aí passou a ter o conhecimento do que fazia.


ID
1368751
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual”.

No segmento sublinhado, a forma do gerúndio “considerando” pode ser corretamente substituída por

Alternativas
Comentários
  • Sobre formas nominais do verbo:

    infinitivo >>> mantém relação semântica com substantivo

    particípio >>> mantém relação semântica com adjetivo

    gerúndio >>> mantém relação semântica com advérbio


    A - CERTA: quando = advérbio de tempo

    B - ERRADA: ao = a + o >>> "a" = preposição

    C, D, E - ERRADAS: "que"/"caso"/"a medida que" = conjunções


  • Gerúndio: indica uma ação em andamento, um processo verbal ainda não finalizado. Pode ser usado em tempos verbais compostos ou sozinho, quando adquire função de advérbio. 


    Estou finalizando(ação em andamento) os exemplos deste verbete. (tempo composto) 


    Fazendo(adverbio) teu trabalho antecipadamente, não terás preocupações. (gerúndio sozinho com função de advérbio). 


    O gerúndio é reconhecido pela terminação ndo. Exemplo: andando, comendo, rindo

  • Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual. A  forma verbal "considerando" é um gerúndio, o qual, caso não esteja numa locução verbal (estou estudando, por exemplo), possui a função de advérbio ou de adjetivo. Desta forma, a única resposta possível é a "a", pois é a única que traz uma frase com função adverbial temporal: quando (advérbio de tempo) se considera. 

  • Por que não a "D"?

  • A e B estão certas. Mas como de costume, na banca FGV, temos que escolher a alternativa MAIS certa. Quando usamos o gerúndio, temos uma ambiência temporal clara. Sabendo disso, temos que buscar a alternativa que melhor dê conta dessa ambiência. Assim, podemos excluir as alternativas c, d, e.

    c) que considera- o "que" é um pronome relativo, sendo assim, retoma "distorções" ou seja, foge totalmente do que foi pedido.

    d) caso se considere- trata-se de uma hipótese

    e) à medida que se considera- trata-se de uma oração proporcional

    Voltamos então as alternativas A e B. Por que a A é mais correta que a B? Pelo fato de a B apresentar outra oração reduzida e, sendo assim, não faz sentido substituir uma oração reduzida por outra. Dessa forma, a oração desenvolvida em A passa uma ideia mais clara e completa. Portanto a A é a alternativa correta. 

  • Discordâncias à parte... a ÚNICA alternativa correta é a "A". 

     

    "Quando" assume papel de advérbio de tempo, não tem como errar! 

     

    Na FGV não tem questão "mais certa", isso fica pra CESPE. A banca é extraordinariamente espetacular! Falha, mas não inventa pegadinhas para o concurseiro. Só passa em FGV quem é FERA!

    Pra quem não pescou a dica, leia o Nilson, abaixo.

     

    :p

     


  • ai meLdeus..terceira questão seguida da FGV que erro!!

    #dai-meforçasSenhor!

  • A e B, conforme explicação do prof. Alexandre Soares poderiam estar certas, porém a alternativa "A" é a "mais" correta, bem típico da FGV!

  • Comentário do Nilson é uma ótima síntese!

  • Nilson, na C esse "que" é pronome relativo e não conjunção. Assim, ele retomaria "distorção", por isso fica errado.

    O próprio prof do QC explicou.

     

  • Definitivamente, o povo menos sabe e mais acaba acreditando em quem sabe menos ainda; 222 curtidas só poderiam vir de quem não sabe, pois foram direcionadas a um comentário extremamente equivocado, contendo 2 erros bisonhos: 1° no caso específico, o QUANDO não é advérbio de tempo, mas sim conjunção temporal; 2° o QUE não é conjunção, mas sim pronome relativo.


ID
1368754
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Segundo o texto, a maçã ficou sendo um símbolo de sexo por

Alternativas
Comentários
  • oitavo comentário que não agrega!!

     sério!! do que adianta a pessoa escrever letra c?? melhor não escrever nada

  • Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo. 

  • Fabiane Paes, postar somente o gabarito é para ajudar aqueles que não podem pagar o plano. Gabarito C.


ID
1368757
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Da mesma forma que temos o adjetivo composto “judaico- cristã”, poderíamos ter outro adjetivo composto formado com os adjetivos “técnica e científica”, no segundo parágrafo.

Nesse caso, assinale a opção que indica a forma correta desse adjetivo.

Alternativas
Comentários
  • ADJETIVOS COMPOSTOS - Regra Geral Apenas o Ultimo Elemento Varia Letra  "A"

  • Po, pra mim existia "tecno-científico"

    não vi essa nas alternativas e não soube pra onde ir. :/

  • judaico ( masculino )- cristã ( feminino )

    a questão quer um igual.

    Técnico ( masculino )- científica ( feminino )


  • Não sei se é o Qc, mas a letra E está com erro de grafia. 

  • Verdade Babi Ferreira. kkkk

  • Apenas complementando a observação do amigo Marlon Domingos, a ordem da palavra composta começa sempre com a palavra menor (menos caracteres).

  • judaico ( masculino )- cristã ( feminino )

    a questão quer um igual.

    Técnico ( masculino )- científica ( feminino )


  • Adjetivos compostos:

    Variam apenas o último elemento.

    hospital médico-cirúrgico / clinica médico-cirúrgica

    sapato amarelo-claro / blusa amarelo-clara

    homem luso-brasileiro / mulher luso-brasileira

    NOTA: Surdo-mudo é o único adjetivo composto da língua portuguesa que ambos os elementos variam.

    Fonte:Agnaldo Martino

  • Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php
  • uai, científico tá sem acento. Eu marquei a 'A' por isso.

    mas no google há 8x mais entradas para técnico-científico
  • Adjetivo Composto

    Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:Camisas rosa-claro. Ternos rosa-claro. Olhos verde-claros Calças azul-escuras e camisas verde-mar. Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

  • Em um adjetivo composto, o último elemento adjetivo acompanhará o substantivo, que nesse caso é "lenda". Portanto, somente científico será feminino para acompanhar o substantivo lenda. 

    Resposta: técnico-científica. Gabarito LETRA A.

  • Regra geral do adjetivo composto: só haverá variação de gênero e de número no último dos elementos, salvo exceções.

     

    judaico ( masculino )- cristã ( feminino )

    A questão quer um igual.

    Técnico ( masculino )- científica ( feminino )

  • a-

    a passagem é "a sapiência técnica e científica"

    logo, Técnico-científica é a unica opcao correta q concorda com o sintagma nominal


ID
1368760
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

                             “Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia”.

Essa frase do texto poderia ser reescrita corretamente, na forma nominalizada, do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá comentar mais uma dessa prova :


     O próprio termo nominalizar já diz que  a questão quer.Nominal lembra nome e nome lembra substantivo. "Quando ocorreu" tem um verbo.É só buscar a alternativa que troca por um substantivo.A letra A faz isso logo de cara : Quando da ocorrência.A letra  E é parecida , mas não está escrita corretamente , já que muda o sentido. Na significa em + a. Em é diferente de quando.

  • Gabarito A.

    nominalização" ao conjunto de processos que formam substantivos a partir de adjetivos e. sobretudo, de verbos.

    Mais exemplos:

    a. João achou mais importante pintar as janelas.

     João achou mais importante a pintura das janelas.

    b.O governo queria que a economia crescesse a qualquer custo.

    O governo queria o crescimento da economia a qualquer custo.


    c. João ter vindo foi um absurdo.

     A vinda de João foi um absurdo.

  • as alternativas b, c ,d  trazem verbos: ocorrido, ocorrer, ocorreu
    a alternativa e traz substantivo, porém não se encaixa corretamente ao texto por causa do "NA"

    gabarito a

  • Ainda não entendi porque a letra A. "Quando" e "no momento em que" são conjunções subordinativas adverbiais temporais e por isso podem ser substituídas. Não entendi porque errei ao marcar letra D. 

  • Vamos lá, vivendo e aprendendo com a FGV!

    Nominalização de Verbos/Adjetivos é utilizar-se da Derivação Regressiva ou Derivação Imprópria --> transformar Verbos e Adjetivos em Substantivos 


    "Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia" = Verbo 

    "Quando da ocorrência do episódio narrado na Bíblia" = Substantivo 

  • Bárbara Faria, porque o termo ocorreu na D é um verbo. A questão pede a forma NOMINAL.

  • Forma nominal é diferente de forma nominalizada!

    Forma nominal do verbo: infinitivo, gerúndio, particípio.

    Forma nominalizada do verbo: derivação regressiva ou imprópria.

  • Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia”.

    Verbo "ocorreu" deverá ser transformado em  Substantivo, para que seja nominalizada. Lembrando que todo o complemento nominal começa com uma preposição, já daria pra matar a questão...

    Alternativa a) Quando "da ocorrência"....




  • “Quando (conj. temporal)  ocorreu o episódio (objeto direto)  narrado na Bíblia”. 

    Essa frase do texto poderia ser reescrita corretamente, na forma nominalizada (APENAS NOMES, NÃO PODE TER VERBOS) , do seguinte modo:


      a) “Quando da ocorrência do episódio narrado na Bíblia”.( É A RESPOSTA- mantém a conjunção- mantém o objeto direto- não tem verbo) 
      b) “Após o ocorrido narrado na Bíblia”. (não tem o objeto direto) 
      c) “Ao ocorrer o episódio narrado na Bíblia”. (tem verbo-ocorrer) 
      d) “No momento em que o episódio narrado na Bíblia ocorreu”. (tem verbo - errado)
      e) “Na ocorrência do episódio narrado na Bíblia”. (naõ tem a conjunção temporal)
     

  • Não se pode dizer que na letra A não tem verbo. tem sim, só que na forma nominal (NARRADO é verbo no particípio)

    Mas a questão está certa! Apenas o comentário do professor está equivocado ao dizer que na letra A não tem verbo.

  • Frase nominalizada é quela que só tem nome, podendo fazer a substiuição do verbo por um nome correspondente.

     

                 “Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia”. 

                 “Quando da ocorrência do episódio narrado na Bíblia”.


ID
1368763
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

A frase “Crescei e multiplicai-vos”, se colocada na mesma pessoa, no singular, deveria assumir a seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • A frase apresenta-se na 2ª pessoa do plural (Vós) do modo imperativo afirmativo e a banca pede que mantenhamos a pessoa, porém a passemos para o singular (Tu), mantendo o paralelismo (a mesma pessoa em ambas as formas verbais)

    (2ª P.S. do Imp. Afirm.) = (2ª P.S. do Presente do Ind.) - ("s")

    Presente indicativo            Imperativo Afirmativo

    Eu cresço                                         -

    Tu Cresces     >>>>>>>>>>    Cresce  Tu 

    ...

    Eu multiplico

    Tu multiplicas   >>>>>>>>>     Multiplica Tu

  • Gabarito C.

    IMPERATIVO - afirmativo

    -
    cresce
    cresça
    cresçamos
    crescei
    cresçam

  • A questão é difícil porque exige o conhecimento da FORMAÇÃO IMPERATIVO AFIRMATIVO.


    Note as pessoas TU e VÓS do Imperativo Afirmativo vêm do Presente do Indicativo e as outras pessoas vêm do Presente do Subjuntivo.

    __________________________________________________________________________________


    (PRES. INDICATIVO)...........................(IMPERAT. AFIRMATIVO).........................(PRES. SUBJUNTIVO)

    Eu cresço.............................................-----------NÃO TEM------------........................Que eu cresça

    Tu cresces.................-->>...................cresce tu...................................................Que tu cresças

    Ele cresce.............................................cresce ele/ela......................<<--................Que ele cresça

    Nós crescemos.....................................crescemos nós....................<<--................Que nós cresçamos

    Vós cresceis..............-->>...................cresce vós................................................Que vós cresçais

    Eles crescem........................................crescem eles/elas................<<--................Que eles cresçam


    __________________________________________________________________________________


    (PRES. INDICATIVO)...........................(IMPERAT. AFIRMATIVO)..................................(PRES. SUBJUNTIVO)

    Eu multiplico.............................................-----------NÃO TEM------------.............................Que eu multiplique

    Tu multiplicas...........-->>.........................multiplica tu..................................................Que tu multipliques

    Ele multiplica.............................................multiplique ele/ela......................<<--...............Que ele multiplique

    Nós multiplicamos.....................................multipliquemos nós....................<<--...............Que nós multipliquemos

    Vós multiplicais.........-->>.......................multiplica vós................................................Que vós multipliqueis

    Eles multiplicam........................................multipliquem eles/elas................<<--...............Que eles multipliquem


    _________________________________________________________________________________


    Assim a correta é a letra "C"



  • A única opção que trás a palavra no mesmo tempo e modo é a alternativa C: presente do indicativo,     Eu cresço, Tu cresçes,  Ele cresce ,   Eu multiplico, Tu multiplicas, Ele multiplica.

  • Olá pessoal.. alguém poderia dizer onde está o erro do item "b" ? Não está correto "Cresça" (ELE/ELA) "Multiplique" (ELE/ELA)?

  • Gleydson Costa, a assertiva B está correta. Não há realmente nenhum erro na construção dos imperativos. Entretanto, na minha opinião, a questão poderia ter sido mais clara. Ela está pedido que você marque a alternativa que esteja na mesma pessoa do enunciado, mas no singular. Como no enunciado o verbo está na 2ª pessoa do plural (vós), você deveria encontrar a resposta que esteja na 2ª pessoa do singular (Tu).
    Abraços

  • Regrinha
    A  E 
    E  A:

    Verbos terminados em AR:
    Tu - A
    Você/ele/ela - E

    Verbos terminados em ER:
    Tu - E
    Você/ele/ela - A


    Logo, multiplicar na segunda pessoa do singular fica: multiplica-te
    crescer na segunda pessoa do singular fica: cresce

    Gabarito letra C

  • Osmar Franco, você se confundiu  na conjugação do verbo crescer imperativo afirmativo. O correto é crescei vós.

  • Formação do Imperativo
     
    O imperativo afirmativo forma-se do seguinte modo: a 2ª pessoa do singular e a 2ª pessoa do plural vêm do presente do indicativo sem o –S, as demais pessoas do presente do subjuntivo sem alterações, sem esquecer que o imperativo não tem a 1ª pessoa do singular. O imperativo negativo vem todo ele do presente do subjuntivo sem modificações. Portanto, as diferenças no imperativo estão nas segundas pessoas, em virtude do tempo de que são derivadas.


     
    Exemplo:


     
    Verbo fazer
    Presente do Ind      
                           Presente do Subj
    Eu faço                      -o+a    =      Eu faça
    Tu fazes                                       Tu faças
    Ele faz                                          Ele faça
    Nós fazemos                                  Nós façamos
    Vós fazeis                                      Vós façais
    Eles fazem                                     Eles façam


     
    IMPERATIVO


     
    Afirmativo                                  Negativo
    XXXXXX                                     XXXXXX
    Faze tu                                      Não faças tu
    Faça você                                   Não faça você
    Façamos nós                               Não façamos nós
    Fazei vós                                    Não façais vós
    Façam vocês                                Não façam vocês



     
    Observação: se um verbo não tiver 1ª pessoa do singular, não terá presente do subjuntivo nem aquelas pessoas do imperativo que derivam do presente do subjuntivo. O verbo abolir, por exemplo, não tem a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo, logo não terá presente do subjuntivo, nem a 3ª pessoa do singular, nem a 1ª e a 3ª pessoas do plural do imperativo afirmativo, tampouco o imperativo negativo.

     

    [ Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1675393 ]

  • Gabarito C

     

    Pessoal, é o seguinte: No imperativo negativo e no imperativo afirmativo você vai fazer o mesmo que o presente do subjuntivo, a diferença é que no imperativo afirmativo TU e VÓS tem origem do presente do indicativo (sem o "s" no final). Não tem segredo! Vejam o exemplo:

     

    Presente do Indicativo                   Presente do Subjuntivo              Imperativo afirmativo                              Imperativo  negativo 

    eu  sei                                                    que eu saiba

    tu sabes                                                que tu saibas                            sabe TU                                             não saibas tu

    ele/ela  sabe                                           que ele/ela  saiba                       saiba ele/ela                                      não saiba ele/elapara 

    nós sabemos                                          que nós saibamos                       saibamos nós                                    não saibamos nós

    vós sabeis                                             que vós saibais                           sabei VÓS                                           não saibais vós

    eles/elas sabem                                      que eles/elas saibam                  saibam eles/elas                                 não saibam eles/elas

     

     

    Se vocês entenderem isso, nunca mais vão errar!

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

     

  • Que ele cresça e eu diminua, que ela apareça e eu me constranja...

  • Imperativo Afirmativo tem origem no Subjuntivo, mas tú e vós tem origem no PRESENTE DO INDICATIVO.

    TU- CRESCES ( singular)

    TU- MULTIPLICAS ( singular )

    [...] supressão do s

    Tu multiplica e tu cresce [ imperativo afirmativo ]

    LETRA C

    APMBB

  • IMPERATIVO:

    Pessoal, é o seguinte: No imperativo negativo e no imperativo afirmativo você vai fazer o mesmo que o presente do subjuntivo, a diferença é que no imperativo afirmativo TU e VÓS tem origem do PRESENTE DO INDICATIVO (sem o "s" no final). Não tem segredo! Vejam o exemplo:

    ●Imperativo negativo-------------------☆Presente do Subjuntivo 

    ■Imperativo afirmativo----------------- ♡Presente do Indicativo 

    • 1°p.s ● --------------------------------------☆1 que eu saiba
    • 1°p.s ■ --------------------------------------♡1 eu sei

    • 2°p.s ● não saibas tu__________ ●☆2 que tu saibas
    • 2°p.s ■ sabe tu_______________ ■♡2 tu sabe

    • 3°p.s ● não saiba você________●■☆3 que ele saiba 
    • 3°p.s ■ saiba você_____|              ♡3 ele sabe 

    • 1°p.p ● não saibamos nós______●■☆1 que nós saibamos
    • 1°p.p ■ saibamos nós_____|             ♡1 nós sabemos

    • 2°p.p ● não saibais vós_________●☆2 que vós saibais 
    • 2°p.p ■ sabei vós______________■♡2 voz sabeis

    • 3°p.p ● não saibam vocês______●■☆3 que eles saibam 
    • 3°p.p ■ saibam vocês______|           ♡3 eles sabem
  • ALTERNATIVA CORRETA

    LETRA C

    Cresce e multiplica-te”.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    No período "Crescei e multiplicai-vos", as formas verbais estão na 2ª pessoa do plural do modo imperativo.

    Substituindo a pessoa do discurso para 2ª pessoa do singular do modo imperativo, temos: "Cresce e multiplica-te".


ID
1368766
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Assinale a opção que indica a frase que se apresenta na voz passiva.

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Voz ativa = Alguém teria feito o homem para viver num paraíso.

    Pensa naqueles exemplos bobos.
    Eu fiz a casa. A casa foi feita por mim.
     Eu teria construído a casa. A casa teria sido construída  por mim.

    1 verbo na voz ativa ? Então terá 2 na passiva. Tem 2 na ativa ? 3 na passiva.

    O sujeito na ativa vira agente da passiva e o objeto direto vira sujeito. Com essas dicas dá pra matar boa parte das questões

  • Olá!

    Não entendi, essa transformação para a voz ativa.

    Alguém pode explicar?



  • O objeto virou sujeito.

    gab. E

  • Julival , 

    Vou dar o exemplo das casas novamente. 

    Na voz passiva : a casa foi construída.  

    A oração diz quem construiu a casa ? Não. Logo, na voz ativa " alguém construiu a casa."

     "o homem teria sido feito para viver no paraíso."  é o mesmo principio. Não fala quem teria feito o homem.

    Se colocarmos qualquer termo no inicio, ficaria mais simples.Colocarei o termo natureza :

    A natureza teria feito o homem para viver no paraíso.(voz ativa) 

     O homem teria sido feito para viver no paraíso pela natureza. ( passiva)

  • Alguém pode comentar a letra A, por favor???

  • Danielle, a letra A está na voz ativa.O verbo interiorizar está na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo. A partícula "se" só indica que estamos diante de um verbo pronominal.Não há "se" apassivador, muito menos voz passiva.


  • Optei pela alternativa A pois pensei que a frase poderia ser escrita da seguinte forma: na medida em que é interiorizada. 

  • letra a - errada -  não é voz passiva e nem voz ativa é uma voz reflexiva - interiorizar-se (olhar para dentro de si) - quando o sujeito é ativo e passivo é uma voz reflexiva

    letras b  - errada - verbo de ligação não admite voz passiva

    c e d - erradas - verbo " entender " é VTI, quem entende ,entende de alguma coisa, quem é entendido ,é entendido em alguma coisa ( lembrar da regrinha = só aceitam a voz passiva os verbos transitivos diretos e transitivos diretos e indiretos )

    letra e - correta - o homem sofre a ação de ser feito (sujeito passivo - sofre a ação)

  • Acho que o erro da letra A é não apresentar SUJEITO!

    Tanto na voz passiva analítica, como na sintética existe sujeito!

  • Para estar na voz passiva, precisa a transformação ser: ser + particípio.

    ...teria sido...

  • Passiva : Sujeito é paciente da ação verbal.

    Analítica - Verbo auxiliar + Particípio do verbo principal.

  • ser + particípio

    voz apassivadora. 
  • Gabarito E). 

    Vamos ver se ajudo, a pesar de ter errado a questão. Meu grande vacilo, e acredito que foi de alguns, foi ter analisado o termo "o homem" como sendo sujeito da oração quando na verdade o sujeito está OCULTO, ou seja, ALGUÉM fez (neste caso TERIA FEITO) o homem para viver no paraíso. Assim, o homem foi feito, sofre a ação, é o paciente da oração. Outro erro que comedi, e espero também ajudar neste ponto, foi achar que por a oração já está no particípio não poderia receber voz passiva. Vejamos: VOZ ATIVA: "Alguém teria feito o homem para viver no paraíso". Como a oração está no particípio imaginei (errado, claro) que não iria para a voz passiva. Enfim, repito aqui a explicação Vitor Kfouri que me ajudou a entender a questão.  

    Vou dar o exemplo das casas novamente. 

    Na voz passiva : a casa foi construída.  

    A oração diz quem construiu a casa ? Não. Logo, na voz ativa " alguém construiu a casa."

     "o homem teria sido feito para viver no paraíso."  é o mesmo principio. Não fala quem teria feito o homem.

    Se colocarmos qualquer termo no inicio, ficaria mais simples.Colocarei o termo natureza :

    A natureza teria feito o homem para viver no paraíso.(voz ativa) 

     O homem teria sido feito para viver no paraíso pela natureza. ( passiva)

    É isso. Suedilson. 


  • Vale ressaltar que os verbos TER / HAVER nas locuções verbais introduzem vozes verbais de natureza ativa.

    Ex: O governo TINHA questionado tal decisão.Fé na missão!
  • Abrindo parênteses no comentrário da colega Renata Veras, relativamente à espécie de particípio, in casu, o irregular, caracterizado pelo verbo abundante "feito". 

    Verbos abundantes são os que apresentam mais de uma forma para expressar a mesma flexão verbal. Desse modo, temos que  muitos verbos possuem duas formas de particípio: uma em ADO ou IDO – regular, portanto; e outra reduzida, irregular. Eis os exemplos que extraí do site InfoEscola:
     

    1ª  conjugação

    Aceitar – aceitado, aceito

    Entregar – entregado, entregue

    Expressar – expressado, expresso

    Expulsar – expulsado, expulso

    Matar – matado, morto

    Salvar – salvado, salvo

    Soltar – soltado, solto

    2ª  conjugação

    Acender – acendido, aceso

    Benzer – benzido, bento

    Eleger – elegido, eleito

    Morrer – morrido, morto

    Prender – prendido, preso

    Romper – rompido, roto

    Suspender – suspendido, suspenso

    3ª  conjugação

    Emergir – emergido, emerso

    Exprimir – exprimido, expresso

    Extinguir – extinguido, extinto

    Frigir – frigido, frito

    Imergir – imergido, imerso

    Imprimir – imprimido, impresso

    Inserir – inserido, inserto

    Submergir – submergido, submerso

    Tingir – tingido, tinto

    VERBOS DE UM ÚNICO PARTICÍPIO IRREGULAR

    Abrir – aberto

    Cobrir – coberto

    Dizer – dito

    Escrever – escrito

    Fazer – feito

    Pôr – posto

    Ver – visto

    Vir – vindo.

    Obs: estes exemplos foram listados pelo gramático Rocha Lima, com referência abaixo.

    FONTE:

    ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 45ª ed. – Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

     

  • Interiorizar --> a partícula se age como parte integrante do verbo; logo, não é apassivadora;

     

    ser entendido em algo --> entendido não age como particípio, mas como adjetivo; ou seja, não é voz passiva

  • Bruna Caligari, vc diz que a questão é "mole mole" em respeito aos 2038 colegas que erraram essa questão? Haja paciência com esses comentários subjetivos hein. Sempre repito, para certos estudantes que ainda não dominam o assunto a questão pode trazer dificuldade. #humildade/respeito

  • Isso é caso de locução verbal. A passiva tem 3 verbos, logo a ativa tem 2 (a própria locução verbal). Quanto à particula "SE", segue alguns adendos de um comentário que copiei de algum colega daqui do QC:

     

     

    "FUNÇÕES DO SE    (PROFESSORA ADRIANA FIGUEIREDO)


     

    1.Partícula Apassivadora

    EX: Vende-se casa./ Deu-se um presente ao amigo./ Sabe-se que eram felizes.


    Com V.T.D. ou V.T.D.I.; basta transformar a frase em Passiva Analítica; com ele, o verbo concorda com o sujeito, que, muitas vezes, vem posposto e não deve ser confundido com o objeto direto). Ex: “a grandeza que se mede em minutos” → A grandeza é medida…

    Ex : “O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe” → O amor é uma arte que nunca é aprendida e sempre é sabida

     

    -------------------------------------------------

     

    2.Pronome Reflexivo 

    EX: Viu-se no espelho./Afastou-se do amigo.
    Com valor de a si mesmo. Nesse caso, o sujeito e o objeto são a mesma pessoa, possuem o mesmo referente.

     

    ---------------------------------------------------

     

    3.Pronome Recíproco
    EX: Abraçaram-se demoradamente. 

    Com valor de “um ao outro”. Com o pronome recíproco, o verbo ficará sempre no plural

     

    -----------------------------------------------------

     

    4.Palavra de Realce (Partícula Expletiva)
    EX: Foi-se embora./Sentou-se rapidamente./Vão-se os anéis. 

    Pode ser retirada da frase sem afetar-lhe a compreensão; indica espontaneidade de ação.

    ------------------------------------------------------

    5.Pronome Indeterminador do Sujeito
    EX: Precisa-se de vendedores./Aqui se come muito./Aqui se é feliz.


    Vem à frase para impessoalizar o sujeito; com ele, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singularAparece com V.T.I., V.I. ou V.L.)

     

    ------------------------------------------------------

     

    6. Parte Integrante do Verbo (P.I.V.) (não exerce função sintática).
    EX: Arrependeu-se do ocorrido./Lembrou-se do compromisso.


    Aparece com verbos pronominais: verbos que são conjugados com os pronomes. Ex.: arrepender-se, queixar-se, suicidar-se,avantajar-se, TORNAR-SE, ABORRECER-SE, LEMBRAR-SE, esquecer-se, ALEGRAR-SE, DEFENDER-SE

     

    --------------------------------------------------------------

     

    7.Conjunção


    a) Integrante (= isto) Ex.: “Não sei se ele já chegou.”

    b) Subordinativa Adverbial Condicional (= caso).Ex.: “Se ele chegar mais cedo, será ótimo.”
    c) Subordinativa Adverbial Causal (= já que) Ex.: “Se os alunos já chegaram, vamos começar a aula.”
    d) Subordinativa Adverbial Concessiva (= embora) Ex.: “Se ela gostou do presente, não agradeceu ao amigo.”

     

    Abraços!

  • Passiva sintética ==> apresenta o pronome SE apassivador

    Passiva analítica ==> formada, em regra, pelo o verbo SER + partcípio 

     

    Ótima explicação do prof Alexandre sobre responder por eliminação a partir do macete acima.

  • q desânimo errar tantas questões


ID
1368769
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

nem recorreram à sapiência técnica e científica”.
A estrutura sublinhada se repete em

Alternativas
Comentários
  • letra D!


    essa foi fácil...

  • Apesar da semelhança da alternativa D com o enunciado, repare um detalhe:

    O substantivo "sapiência" está adjetivado duas vezes (técnica e científica). Isso é o que ocorre também na letra D:

    universo = substantivo >>>> físico e espiritual = adjetivos

  • Errei, achei que era a letra A, por focar no termo sapiência (sabedoria)... não entendi a questão. (??????)

  • Só entendi a questão através do comentário do Nilson. Ainda assim, depois de ler e reler o comentário e o enunciado várias vezes.

  • Sem um enunciado.

  • A estrutura é:

    SUBSTANTIVO +  ADJETIVO   + ADJETIVO

    logo, a assertiva que apresenta tal estrutura é a letra d) SUBSTANTIVO  + ADJETIVO + ADJETIVO
  • Essa questão deveria estar classificada como Morfologia.

  • Eu entendi que a questão pede o objeto indireto do verbo.

    Com esse raciocínio, marquei alternativa D.

  • Acertei com o mesmo raciocínio da Louriana.

  • fiquei em dúvida por causa da crase antes de palavra masculina.


     

  • Fácil? Na hora da prova até entender a pergunta isso aí pega..

  • Primeiro tentei por transitividade verbal, vi que não funcionou. Daí parti para predicativo do objeto "sapiência técnica e sapiência científica"

    A alternativa d) era a única com uma estrutura parecida.
    Lógico que na hora da prova se tocar que é isso, são outros quinhentos... 
    Português da FGV você tem de estar bem "alto", da mesma maneira que os avaliadores estavam quando fizeram a prova.
  • A meu ver, a questão trabalhou com a transitividade dos verbos:

    1- 
    recorreram à ...( quem recorre, recorre A alguma coisa)

    2- o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual.( nesse caso o verbo buscar está agindo como VTDI. Quem busca, busca algo... em...)

  • Trata-se de paralelismo sintático (simetria estrutural) em que deve-se marcar a opção que há 2 adjetivos encadeados pela conjunção "E" e ligados a um mesmo substantivo.

  • A estrutura é SUBSTANTIVO + ADJETIVO + CONJUNÇÃO "E" + ADJETIVO


    Sapiência técnica e científica

    Universo físico e espiritual

  • Por que a bosta não pergunta, "qual tem a mesma classe de palavras", tomar na preula! A FGV faz em tudo quanto é questão um obscurantismo no enunciado que, simplesmente, não dar para saber o que se quer!

  • O triste é vc ter que advinhar o que eles querem.... essa banca poderia ser mais objetiva. Sim, sim, não, não. 

  • Cara.. eu achei q era questão de paralelismo!!

     

  • Questão díficil por causa do enunciado. Errei a questão, mas a letra D certamente é a que mais se adequa à noção de paralelismo sintático.

    (substantivo adjetivo e adjetivo)

    sapiência técnica e científica

    universo físico e espiritual

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "D"

    Complementando;

    Na estrutura sublinhada, há dois adjetivos (técnica e científica) que estão ligados a um substantivo (sapiência).

    A unica alternativa que contém uma estrutura semelhante é a alternativa D: "Universo(substantivo) físico e espiritual (adjetivos).


ID
1368772
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana”.

Assinale a opção que indica o significado contextualizado do termo “escamoteação”.

Alternativas
Comentários
  • Escamotear 

    v.t. e v.i.
    1. Provocar o sumiço de alguma coisa sem que ninguém dê falta ou perceba;

    v.t.
    2. Ação de surrupiar ; furtar algo de modo sorrateiro;
    3. Acobertar algo através de desculpas ou subterfúgios; esconder;

    letra b.

  • A escamoteação da raça humana proporcionada pela folha da parreira é justamente a maneira teatral que encontraram para "vestir" Adão e Eva depois de ocorrido o pecado...GABARITO "B"

  • Escamoteação pode ser ocultação ou disfarce, mas no contexto entendi como sendo roupas e marquei D. Porque foi a primeira roupa da história biblica.

  • Embora o gabarito seja B, acho que ela incorre do um erro de interpretação chamado extrapolação, uma vez que não é possível inferir a resposta pelo contexto do texto em si. Apenas por meio do texto bíblico que é possível concluir que a alternatia B que é a correta. Recomendo a todos os candidatos e futuros candidatos injustiçados que registrem uma reclamação no site Reclame Aqui em nome da FGV.  

  • Não fazia ideia do  significado do termo, mas voltei a questão e percebi  que o texto fala em querer ser igual a Deus e não mais humanos,  daí tirei que seria um disfarce. "O  pecado  foi  cometido  quando  não  se  submeteram  à 
    condição  humana  e  tentaram  ser  iguais  a  Deus,  conhecendo  o 
    bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da 
    raça humana. "

  • O próprio texto diz que eles ( Adao e Eva ) eram inocentes, mas perderam a inocência quando conheceram o bem e o mal ( quando tentaram ser iguais a Deus. ) Adão e Eva quando inocentes ainda olhavam um para o outro sem maldade. Depois que conheceram o bem e o mal, passaram a se olhar com malícia, pois isso o texto diz que a folga foi a primeira escamoteacao, pois elez estavam tentando esconder as partes íntimas, que antes não tinha problema um ver o do outro, mas depois que conheceram o bem e o mal e perderam a inocência, sim...
  • O pecado foi a desobediência.


ID
1368775
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

A seguir, é apresentado o último parágrafo do texto I.

Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador”.

Sobre os componentes do último parágrafo do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - O termo “o ato do sexo” PARAFRASEIA o TERMO anterior; (Diz com outras palavras)

    B - CERTO; (Parônimos é a relação que se estabelece entre palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita. EX.: Prescrição - ordem expressa; Proscrição - eliminação, expulsão.)

    C - O termo “latifundiário” se refere ao "SENHOR", dono de todas as terras e de todos os mares;

    D - Após o “a” craseado foi omitido o termo sabedoria do criador;

    E - A forma verbal “repito” se JUSTIFICA por partes do contexto anterior. 

  • A palavra "soberba" me enganou.

  • O ato do sexo especifica o termo anterior.

  • Parônimos  são palavras com escrita e pronúncia parecidas, mas com significado (sentido) diferente.

    - O homem fez uma bela descrição da mulher.
    - Use a sua discrição, Paulo.

    Amoral – nem contrário e nem conforme a moral
    Imoral - contrário à moral

    Homônimos são palavras com escrita ou pronúncia iguais, com significado (sentido) diferente.

    - A manga está uma delícia.
    - A manga da camisa ficou perfeita.

    - O político foi cassado por corrupção.
    - O lobo foi caçado por bandidos.



    Segue um macete para lembrar o significado de parônimo e homônimo:

    PARônimos = Palavras PARecidas

    HOMOnimos= Palalavras iguais, HOMO = IGUAL (Deixei homônimo sem acento para melhor entendimento).


    Fonte dos conceitos: http://www.infoescola.com/portugues/paronimos-e-homonimos/

  • LETRA B

    Parônimos

    São palavras semelhantes na grafia e no som, mas com significados distintos. Constatemos alguns casos:

    Absolver (inocentar, perdoar)- Absorver (sorver)

    Área (medida de superfície) - Ária (peça musical)

    Emergir (vir a tona) - Imergir (mergulhar) 


    As demais alternativas são analisadas por interpretação, com exceção da alternativa D, que não há qualquer indício de crase já que o verbo SER é V.T.D.


    Foco e Fé!

  • Millor Fernandes não entendi o final do seu comentário: o que o verbo ser tem a ver com a alternativa "d". Erro consiste em que o "à" ao é devido à supressão da palavra soberba mas da palavra sabedoria.

  • Acho que o Millor se enganou ali. Mas o termo omitido é 'sabedoria', não 'soberba', por isso a opção D está incorreta. "ter uma sabedoria igual à sabedoria do seu criador"

  • A - O termo “o ato do sexo”, explica que o termo usado com "sexo" refere-se ao ato, e não ao gênero, masculino/feminino.

    B - CERTO; (Parônimos é a relação que se estabelece entre palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita. EX.: Prescrição - ordem expressa; Proscrição - eliminação, expulsão.)

    C - O termo “latifundiário” se refere ao "SENHOR", dono de todas as terras e de todos os mares;

    D - Após o “a” craseado foi omitido o pronome aquela (referindo-se a sabedoria de seu Criador), sendo o "a" sua forma reduzida.

    E - A forma verbal “repito” se JUSTIFICA por partes do contexto anterior.

  • "Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih."
    Que nojo ler o nome desse homem. 

  • Gabarito é B e não C como o colega Gilmar Santos comentou.

  • Prescrito :que se prescreveu.

                   ordenado explicitamente.

                                           

                                                         Ou seja, possuem significados diferentes, mas são parecidas na pronúncia e na escrita, parônimas.

    Proscrito: que se proscreveu.

                   exilado, banido, degredado.

                   proibido, censurado, interdito.

  • a) aposto

    b) correto

    c) se refere a Deus

    d) foi omitido foi o termo ''sabedoria''

    e) se repete se justifica, confirma o que está sendo usado

     

  • b-

    Paronímos sao palavras de grafia e pronúncia parecida, mas significados diferentes.

    paronimo -> parecido

  • A letra E deveria ser correta também, pelo seguinte raciocínio:

    A frase está assim: A forma verbal “repito” não se justifica por nada ter sido dito antes.

    Se retirasse o 'não', certamente estaria errada, pois estaria em contradição a frase.

    Entretanto, ao utilizar o 'não', ele afasta essa contradição, ou seja, implicitamente a afirmação supradita assevera que a justificativa para o uso do 'repito' é realmente outra. Para estar errada, deveria ter sido escrita sem o 'não'.

  • Fiquei na duvida.

    No fina tudo deu certo .

    LETRA B ( Parônimos: vocábulos semelhantes na pronúncia e na grafia, mas de sentidos diferentes. )

    Explicação dessa matéria:

    Nesse tipo de matéria é muito importante conhece os tipos de palavras do nosso dicionário e seu significado, visto que as bancas adoram repetir algumas palavras confusas.

    Explicação da matéria:

    Explicação:

    Homônimos Homônimos: vocábulos iguais (na pronúncia, na grafia ou em ambos), mas de sentido diferente. 

    Tipos: Homônimos homógrafos a grafia é igual, mas a pronúncia é diferente:

    EX:conserto (verbo) / conserto (substantivo)

    Homônimos homófonos a pronúncia é igual, mas a grafia é diferente:

    EX: chá (bebida) / xá (título de soberano no Oriente)

    Homônimos perfeitos: a pronúncia e a grafia são iguais: 

    EX: lima (fruta) / lima (ferramenta) 

    Parônimos: vocábulos semelhantes na pronúncia e na grafia, mas de sentidos diferentes. absolver (inocentar, perdoar) / absorver (aspirar, consumir, sorver)

    INCIDENTE = vocábulos semelhantes na pronúncia e na grafia, mas de sentidos diferentes = ACIDENTE

    Ex: Ocorreu um Acidente entre carros na rodovia KM 40 .

    Tenta coloca incidente no lugar de incidente. Ficaria com sentido? NÃO

    Sandro P. Souza


ID
1368778
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Assinale a opção que indica o termo sublinhado que deve ser considerado complemento

Alternativas
Comentários


  • A,B,C,E = Adjunto adnominal

     D = Complemento nominal 

    Muito cuidado com a letra E.


    Eu olhei a letra E , vi a crase e já pensei que o sublinhado era objeto indireto. Puro hábito. É um adjunto adnominal , já que estamos falando de regência nominal ( igual não é verbo , mas pede preposição ).Outra coisa : a palavra sabedoria foi omitida.
    No original : ter uma sabedoria igual à de seu Criador. Leia-se : Ter uma sabedoria Igual  à sabedoria de seu criador.
    Portanto, de seu criador é adjunto adnominal.Veja mais abaixo explicações.

    Cuidado em... termo omitido sabota sem dó.

    Uma dica para quem ainda não entende muito de Português : Saiba a diferença entre ADJUNTO  ADNOMINAL e COMPLEMENTO NOMINAL :

    Adjunto passa ideia de ativo e complemento passa a ideia de passivo.Na letra D , todas as terras é um termo paciente.É posse de um dono.Portanto, é complemento. Pode complementar advérbios ,adjetivos e substantivos abstratos.Nesse último que o circo arma, já que adjuntos também pode servir com esses substantivos.Essa dica serve nesse caso.


    Eu sempre confundo,mas as bancas cobram de vez em quando , principalmente as que exigem mais decoreba e menos raciocinio.




  • ADJUNTO ADNOMINAL

    COMPLEMENTO NOMNAL

    Conceito sã palavras que modificam o substantivo, caracterizando-os ou determinando-os.

    Conceito -é o termo preposicionado que completa o sentido de um nome: substantivo, adjetivo ou advérbio

    Observe que não haverá dificuldade para distinguir ADJUNTO de COMPLEMENTO quando houver um termo preposicionado vinculado a um adjetivo ou a um advérbio. Em casos assim, a locução preposicionada será sempre COMPLEMENTO NOMINAL. As situações-problema surgem quando ocorre de um substantivo vir acompanhado de um termo introduzido por preposição. VAMOS A ALGUMAS DICAS

    * Se for um Substantivo concreto demanda ADJUNTO ADNOMINAL:

    Ex.: Comprou xícaras de plástico. 

    Ainda que o substantivo seja abstrato, caso a expressão equivalha a um adjetivo, será ADJUNTO ADNOMINAL:

    Ex.: Os carinhos dos avós são inesquecíveis.

    * Caso a supressão do termo resulte em frase sem sentido completo ou altere o sentido dela, haverá COMPLEMENTO NOMINAL:

    Ex.: Demonstrou força de vontade. (A supressão do termo modifica o sentido da frase).

    * Na hipótese de que a palavra seja derivada de um verbo, o termo preposicionado será ADJUNTO, se ativo; COMPLEMENTO NOMINAL, se passivo:

    Ex.: A criação da tevê transformou a maneira como as pessoas viam a Terra.

    A tevê é o alvo da ação indicada no substantivo; logo da tevê é COMPLEMENTO NOMINAL.

    A criação do músico encantou os apreciadores da arte.

    O músico foi o praticante do ato que encantou os apreciadores da arte; por isso, do músico é ADJUNTO ADNOMINAL.

    Fonte: https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=yWns-sPkHYK8ySMtYiiolvtVFSFTdoMrMTb7gt5mqHo~

  • Não entendi a questão nem a explicação dos colegas. Alguém pode ajudar?

  • Quem não entendeu, assim como eu, por favor solicite comentários do professor, quando várias pessoas solicitam o professor comenta a questão.

  • Marcelo, eu não sei qual é exatamente sua dificuldade, então vou explicar de forma geral.
    A questão pede para identificar o complemento.Poderá ser verbal ( objeto direto ou indireto ) ou nominal ( complemento nominal ).Mas não há complemento verbal nas alternativas.Aliás, nem verbo tem.
    Temos que buscar o complemento nominal.O problema que complemento nominal pode ser confundido com adjunto adnominal.A chave da questão é saber o que é adjunto nominal e o que é complemento nominal.
     4 alternativas serão adjuntos e só 1 será complemento ( deve ser assinalada ).
    É isso...

  • Olá Marcelo, não sei se vai ser útil para você mais sempre me ajudou de forma pragmática na diferenciação de Complemento Nominal e Adjunto Adnominal (dica de uma grande professora de Português com quem sempre aprendi muito Prof. Drica de Floripa).

    Adjunto Adnominal - Caracterizador - Não é essencial - Pode vir do concreto e do abstrato - Com ou sem preposição - É ativo

    Ex: Perdão da mãe (é a mãe que está perdoando portanto, sujeito ativo)

          Cachorro branco. (branco é caracterizador do cachorro)

          Ordem do presidente (presidente caracterizador)

    Complemento Nominal - É essencial - Vem do abstrato - Com preposição - É sempre passivo

    Ex: Perdão ao filho (aqui o filho está recebendo o perdão portanto é passivo) 

    É por exemplo, o que acontece com a letra D pois, como outra colega já mencionou, ...de todas as terras é um elemento passivo - pois alguém é dono delas portanto é a única alternativa que possui complemento nominal.

    Espero poder ter de alguma forma ajudado, pois deixo aqui meu imenso agradecimento aos inúmeros colegas que com seus comentários sempre me proporcionam um maior aprendizado. 

    Insistam, Persistam e jamais desistam pois, "A luta é combate, que aos fracos abate e que aos bravos e fortes só faz exaltar" 

    Castro Alves. 


  • Muuuiiito obrigado Vitor e Luciana! ajudaram muito! agora entendi, mas confunde mesmo, adjunto e complemento se parecem demais, dependendo do texto da questão.

  • Pode ajudar alguém:

    Associem que é o complemento nominal (em vez do adjunto adnominal) que geralmente é "necessário" para completar o sentido do nome.

    O adjunto, apenas vem junto, mas não é obrigatório para o entendimento.

    Funciona pra mim!

    =)


  • A letra A, é um adjunto adverbial? 

  • Adjunto adnominal Eduardo Richter. Está ad(junto) Junto de um nome.

    Observe que não há verbo na frase.

  • Pois é, Marcelo Braga, questionei porque o nosso amigo Vitor Kfouri comentou que as assertivas A,B,C,E são adjuntos adverbiais. Então, no caso, todas são adjuntos adnominais, correto?

  • Correto Eduardo Richter. São adjuntos adnominais. Não tem como serem adjuntos adverbiais, pois não há verbo.
  • Nossa, que mancada. Eu expliquei certo , mas digitei errado.Já consertei.
    Obrigado por avisar.

    Até

  • "dono de todas as terras. "

    Até onde sei, "dono" é substantivo concreto, e assim "de todas as terras" seria um adjunto adnominal.

    Não encontrei nenhuma resposta entre as assertivas.

  • Diferenças básicas de adjunto adnominal e complementos nominal

    Adjunto Adnominal:

    É um termo acessório, não é necessário para dar sentido ao nome.

    Pode ou não ser preposicionado.

    Indica POSSE

    SENTIDO ATIVO : pratica a ação expressa pelo substantivo modificado por ele.

    Complemento Nominal: 

    Completa o significado de um nome

    SEMPRE preposicionado

    Não expressa POSSE

    SENTIDO PASSIVO


  • Não entendo por que se fala que o adjunto adnominal NÃO É NECESSÁRIO para o entendimento. Olhem:

    "ela ficou em estado de graça"

    Se eu tirar o de graça, fica sem sentido algum! Ela ficou em estado?  Situação de felicidade também...

  • Na letra D: segundo Sacconi, substantivo abstrato é aquele que designa um ser que não existe no mundo exterior, mas somente na nossa consciência. Indica ação, estado ou qualidade. Então, "dono" é substantivo abstrato e não concreto.

  • Tudo bem que pelas alternativas é facilmente identificável o complemento nominal, porém o enunciado deveria ter sido mais específico, tendo em vista que complemento pode ser "complemento de nomes", ou seja, não apenas CN, mas também AA. Mas como já disso, pelas alternativas fica fácil entender o que a banca quer. Como sempre FGV.

  • Dono de todas as terras.    Onde tem relação de passividade ai?  Mas nem que eu passe o resto da vida estudando vou enxergar isso. As terras sofrem algum tipo de ação? kkkkkk

  • "Dono" não é adjetivo no contexto?

  • a) a folha de parreira.   ---> "de parreira" funciona como ADJETIVO de folha.

    b) estado de graça. ---> "de graça" também é ADJETIVO... estado gracioso.

    c) situação de felicidade. ---> situação feliz - ADJETIVO

    d) dono de todas as terras. ---> quem é dono é dono de algo. Esse algo completa a palavra dono.e) igual à de seu Criador. --> Aqui está a pagadinha da questão. Igual também pede complemento nominal, mas ele está oculto.

    Igual à sabedoria de seu criador. Só que sabedoria foi substiuída pelo pronome "a". "De seu criador" é adjetivo de Sabedoria (que é complemento de "igual".
  • Obrigado Luciana! Ótima explicação! Thumbs up pra ti.

  • Essa banca não devia se chamar FGV, mas FDP!

  • Não marquei a letra D porque o sentido é de posse. Não seria um adjunto adnominal?

  • Acho que "dono" está funcionando como um adjetivo - por isso é complemento nominal.

    A FGV tem uma questão similar à essa, onde ela afirma que comentaristas de futebol é complemento nominal e nessa questão ela considera comentaristas como adjetivo.

  • a) a folha de parreira. ==> Adjunto Adnominal

     b) estado de graça. ==> Adjunto Adnominal (''de graça'' especifica estado, toda vez que houver uma Locução Preposicionada especificando o termo anterior, essa expressão é Adj. Adnominal).

    c) situação de felicidade. ==> Adjunto Adnominal

    d) dono de todas as terras. ==> Ideia passiva (toda passiva é um complemento)

     e) igual à de seu Criador. ==> Adjunto Adnominal (toda vez que tiver uma relação de posse, a expressão preposicionada será Adj. Adn.)

  • Pessoal, na opção correta "dono" é adjetivo, portanto só pode ser CN (AA é só para substantivos). Sem mais.

  • arenildo>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>..alexandre


ID
1368781
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Assinale a opção que indica a frase em que o sujeito aparece posposto ao verbo.

Alternativas
Comentários
  • Por que não a letra "a" ?

  • A letra a apresenta uma oração sem sujeito! "(..) uma distorção generalizada" é objeto direto do verbo haver.

  • a) "Há uma distorção generalizada" ERRADO

    Há - é verbo impessoal com sentido de existir ou acontecer, por isso será O.S.S. (oração sem sujeito)
  • Resposta Letra C

    A ordem correta da frase é:

    Quando na Bíblia ocorreu o episódio narrado

    Na Bíblia – núcleo do sujeito, que se encontra posposto ao verbo na frase original

    Ocorreu – Verbo transitivo Direto

    O episódio – Objeto Direto


  •          a) “Há uma distorção generalizada”. ( sem sujeito)

    • b) “a maçã ficou sendo um símbolo do sexo”. - Quem ficou sendo algo ? foi a maçã ;
           c) “Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia”. o que ocorreu? foi o episódio bíblico (o único que está depois do verbo );
    • d) “A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso”. - Quem não tem nada haver com isso? É a maçã de Steve  .
    • e) “O pecado original não foi o sexo” - Quem não foi alguma coisa ? A maçã .

  • RESPOSTA - LETRA C

    Observe que, na letra C, o sujeito do verbo "ocorrer" é "episódio".

    Então, vê-se que o sujeito está POSPOSTO ao verbo (está depois do verbo).

    Não confundir este com objeto direto, ok?

    A primeira pergunta que fazemos ao verbo nos dá como resposta o sujeito (Pergunta: O que ocorreu? Resposta: O episódio). Somente após essa primeira pergunta, é que vamos em busca dos complementos verbais (se houver) ... 

    Na letra A, "HÁ" = EXISTIR -> sujeito inexistente

    Na letra B e D, sujeito " a maça ... " está ANTEPOSTO ao verbo

    Na letra E, por sua vez, temos tb uma frase construída na ordem direta.

    i) sujeito: O pecado original

    ii) verbo de ligação: foi

    iii) predicativo do sujeito: o sexo.

  • Então galera, para aqueles que marcaram a "E" como correta, eu havia ficado em dúvida entre a "C" e a "E", fiquei com preguiça de raciocinar e marquei a alternativa errada. Depois acabei entendendo a questão.
    Na frase: "O pecado original não foi o sexo." - O sujeito é "O pecado original", se trata de uma oração na ordem direta, como a colega já citou. Para facilitar, ao inverter a frase, temos que o sujeito não será o mesmo da frase inicial. Já a frase "quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia." (Sujeito: o episódio), se invertermos a frase (colocando o verbo - ocorreu - no final) o sujeito permanecerá o mesmo.

  • Na letra E ocorre o que chamamos de Protocolo Gramatical: quando há ambiguidade no entendimento da oração, vale a regra sujeito primeiro e predicado depois. O sujeito então é "O pecado original". Por isso a alternativa não está certa.

    Agora, quando invertemos a frase para "O sexo não foi o pecado original", seguindo a mesma regra, o sujeito torna-se "O sexo".
  • Na letra C, o episódio narrado na Bíblia, não seria objeto direto ao em vez de sujeito?

  • Não Jorge. Vou tentar te ajudar:


    Coloque a frase na ordem direta para entender melhor:


    "Quando o episódio narrado na Bíblia ocorreu ”.


    Aí você pergunta para o verbo: o que ocorreu?

    R: O episódio narrado na Bíblia.


    Do jeito que você interpretou a oração ficaria sem sujeito, mas oração sem sujeito ocorre com verbos impessoais. Ex.: verbos que exprimem fenômenos da natureza(nevar, chover, ventar...), verbo haver com sentido de existir e verbos ser, estar fazer e  haver com ideia de tempo e fenômenos meteorológicos.


    O verbo "ocorreu" nesta oração é intransitivo.



    Espero ter ajudado.

  • Excelente comentário, Marcelo. O verbo ocorrer em alguma colocação poderia ser Impessoal?

  • Henrique Neto,


    Pelo menos por enquanto não(enquanto os gramáticos não inventarem moda..rs).


    Os verbos impessoais concordam sempre com a 3a pessoa do singular. Veja os verbos que postei: nevar, chover, ventar...

    Eles sempre concordam com a 3a pessoa do singular.


    Já o verbo ocorrer pode ser flexionado para o plural.

    Ex.:

    Ocorreram acidentes. (ordem inversa: Verbo==>sujeito);

    Acidentes ocorreram.(Ordem direta: Sujeito==>verbo).



    Espero ter sanado sua dúvida.



    Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/regencia-verbal.htm

  • Marcelo Braga, Valeu Marcelo Braga, você é o cara!

  • Importante lembrar:

    Verbo HAVER com sentido de existência, ocorrência e tempo decorrido, é IMPESSOAL, ou seja, não tem sujeito. Nesse o caso o verbo HAVER é VTD

    Já os verbos EXISTIR e OCORRER são PESSOAIS, ou seja, tem sujeito. E normalmente esse sujeito vem posposto ao verbo.

  • c)

    ele quer saber qual opcao o verbo vem antes do suj.:

    Quando ocorreu o episódio...o episódio ocorreu

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Sujeito posposto significa que o sujeito está após o verbo. Na alternativa C, o sujeito, "O episódio narrado na Bíblia" está posposto ao verbo "ocorreu".

    Nas demais opções temos:

    A: Como o verbo "haver", com sentido de "existir" é impessoal, não há sujeito.

    B: O sujeito "A maçã" está anteposto da locução verbal "ficou sendo".

    D: O sujeito "A maçã de Steve Jobs" está anteposto ao verbo "tem".

    E: O sujeito "O pecado original" está anteposto ao verbo "foi".


ID
1368784
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Analise o segmento do texto I a seguir.

Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível".

A única substituição inadequada, por poder apresentar outro significado é

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Num paraíso possível = Em um paraíso alcançável,factível,real

    Num possível paraíso = Em um provável paraíso.  


  • Essa questão parece ter duas respostas. Já que a expressão "Na medida em que" é diferente de "À medida que". A primeira é uma conjunção subordinativa causal que pode ser substituída por "Porque"; já a segunda é uma conjunção subordinativa que indica temporalidade, proporção. Uma não é equivalente à outra. 

  • De fato, " à medida que" (proporção) é diferente de "na medida em que" (causa). O que torna a assertiva "A" correta é o fato de o autor do texto ter usado o termo de forma equivocada. A ideia que ele desenvolve é, realmente, de proporção; portanto, a substituição proposta na letra A ( à proporção que) não apresentaria significado diferente em relação ao que o autor QUIS dar. Acho que é por aí... uma interpretação do enunciado.

  • À medida que ou na medida em que?


    a) À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.
    b) Na medida em que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    As duas expressões “à medida que” e “na medida em que” são locuções conjuntivas, ou seja, juntas, possuem valor de conjunção. Portanto, essas locuções têm como objetivo ligar duas orações.

    A pergunta é: Qual das duas orações acima é a correta?

    Apesar de funções iguais, “à medida que” tem emprego semântico, ou seja, de significado, diferente de “na medida em que”. Veja por quê:

    À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Esta aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição. Confira:

    a) À medida que nós subirmos, ficaremos mais cansados, porque o ar é rarefeito.
    b) Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

    a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)
    b) A pesquisa dever ser feita antes de dezembro na medida em que vamos estar de férias nesse período. (porque)

    Portanto, se ficar em dúvidas, é só substituir as locuções por formas equivalentes e observar se a oração não perdeu o sentido pretendido.

    Quanto às orações iniciais, as duas estão corretas gramaticalmente, mas, como vimos, possuem sentidos diferentes:

    1. À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    Ou: Tornamo-nos mais maduros à proporção que convivemos com pessoas.

    2. Na medida em que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    Ou: Tornamo-nos mais maduros porque convivemos com pessoas.


    http://www.mundoeducacao.com/gramatica/a-medida-que-ou-na-medida-que.htm

  • Gente ela ta pedindo a alternativa inadequada. Na alternativa "E" houve o deslocamento inadequado do termo paraíso. 

  • Letra E.


    Num paraíso possível - Certeza.

    Num possível paraíso - Possibilidade.
  • O que venho percebendo na FGV é que não só devemos conhecer bem as conjunções, mas também verificar se o texto do enunciado foi colocado de forma correta. Ou seja, ela escreve no texto do enunciado de forma inadequada.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

     Ex.:

    Enunciado: A mulher é bonita, todavia tem o corpo escultural.

    Qual das opções abaixo substitui corretamente a sublinhada.

    a) e,  b) porém, c) pois, d) embora, 

    -----------------------------------------------------------------------------------------------

    Coloca o todavia para induzir a troca pela opção "b) porém", mas no texto a correta é a "a) e" adição, pois no enunciado não tem quebra de lógica (concessiva) ou adversidade.

    Bons estudos!

  • Essa questão foi mmuuito punk. Muito malvada. 

    Se o autor escreveu "na medida em que", ele escreveu "NA MEDIDA EM QUE"!!!!! Se o candidato precisar parar de acreditar naquilo que o autor do texto escreveu, ele fica louco. 


    "Na medida em que" NÃO possui o mesmo significado que "à proporção que". Se o autor não sabe escrever, não é problema do candidato. O candidato só deveria precisar saber que, se a pessoa escrever "à proporção que" no lugar de "na medida em que", ela altera o sentido.


    A questão não pediu para o candidato consertar o texto, só para analisar a mudança de sentido.

  • João Natividade, "Se o autor não sabe escrever, não é problema do candidato.", foi a melhor coisa que já li até hoje no QC. xD

  • A galera está tentando justificar o injustificável.  Primeiro a questão pede qual substituição pode apresentar outro significado. Neste caso há duas respostas corretas, a letra A e a letra E.


    "Na medida em que" é totalmente diferente do que "À proporção de", inclusive na interpretação do texto.


    Possível paraíso é diferente de paraíso possivel.


  • Letra E.
    Num paraíso possível - concreto
    Num possível paraíso - sonhado

  • Temos aí uma questão dois erros grotescos. A letra A a conjunção a medida em que é causal, porém sentido usado é proporcional. O autor usou errado a conjunção, porém temos a letra E que muda tb sentido. Dificl questão

  • À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Está aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição. Confira:

    a) À medida que nós subirmos, ficaremos mais cansados, porque o ar é rarefeito.

    b) Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

    a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)

    b) A pesquisa dever ser feita antes de dezembro na medida em que vamos estar de férias nesse período. (porque)

    Portanto, se ficar em dúvidas, é só substituir as locuções por formas equivalentes e observar se a oração não perdeu o sentido pretendido.

  • Tem gente querendo "passar pano " na banca. É nítido que há dois gabaritos !

    Olha o enunciado : "A única substituição inadequada, por poder apresentar outro significado é".

    Resumindo de forma objetiva, ele que saber qual alteração ocorre mudança de sentido!

    Falar que "na medida em que" mantém o mesmo sentido que " à proporção que" é de "sangrar os olhos".

  • Letra A está errada. "Na medida em que" representa causalidade, não proporcionalidade.


ID
1394656
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

O prefeito de Porto Alegre nomeia para a sua assessoria, cargo em comissão de livre nomeação e exoneração, o primo de um vereador da cidade.

Segundo a Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, esta nomeação é

Alternativas
Comentários
  • Sou contra esse gabarito, ao meu ver a resposta certa é a Letra C.

  • Art. 19, §único, LOPOA.

    Primo é parente de 4° grau. Pode.

  • Gabarito correto. Letra "A"

    No Art. 19, parágrafo único, incisos I e II a LOM deixa claro que é proibida a contratação de parentes até terceiro grau. Alem disso, no caso em tela, não há configuração de reciprocidade entre a troca de favores entre o Prefeito e o Vereador, caso esse que configuraria o nepotismo cruzado.


ID
1394659
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Sobre a concorrência de servidores municipais de Porto Alegre a cargos eletivos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 32 - Aos servidores da administração direta e indireta que concorram a cargos eletivos, inclusive no caso previsto no art. 24 (Art. 24 - As instituições da administração indireta do Município terão nas respectivas diretorias, no mínimo, um representante dos empregados, eleito diretamente por estes.Parágrafo único - É assegurada a eleição de, no mínimo, um delegado ou representante sindical em cada uma das instituições.) e no de mandato sindical, é garantida a estabilidade a partir da data do registro do candidato até um ano após o término do mandato, ou até cento e oitenta dias após a publicação dos resultados em caso de não serem eleitos.

    Esquema:

    Se eleito tem estabilidade até 1 anos depois do trémino do mandato.

    Se não foi eleito tem estabilidade até 180 dias após a publicação dos resultados.

     

     


ID
1394662
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção que apresenta somente princípios previstos expressamente no Art. 37, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • fácil, mas difícil pra quem decorou só o LIMPE
    Legalidade
    Impessoalidade
    Moralidade
    publicidade
    eficiência 

  • Questão boa, mas alguém sabe a real diferença entre eficiência e eficácia?? Ser eficiente não é ser eficaz(kkkk)!!

  • Letra: "E"! LIMPE!

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • Verifica-se que todas as alternativas formam a sigla "limpe".

  • Exatamente Fabiana Seap01,quem só vive de "Bizu" poderia errar FÁCIL olha esta opção:
    Legalidade, Impessoalidade, Modicidade, Publicidade e Eficiência.

    na hora da prova quem não está com o conteúdo na mente,entra em pânico e acabaria marcando ser fazer a devida leitura ;)

    Rumo à Polícia Civil! \o

  • Os examinadores já foram concurseiros também rapeeiz, LIMPE clássico.  Mais no desespero é marcado liberdade.

    Acho que mesmo que só sabe o LiMPe responderia, até porque é o básico,  princípios básicos,  elencam não só Regime Jurídico Administrativo,  mas toda a matéria de direito.


    Gab letra E

  • Questão mais velha do que a Administração Pública Patrimonialista...

  • Até quem não estuda acerta. 

  • Será que em 2015 cairá uma questão dessa??? Nem acreditei quando vi...

  • A questão é bem fácil, mas é necessário bastante equilíbrio emocional e atenção na hora de responder, quando li, achei que a D e E eram a mesma coisa, quase... Agora imagina uma questão dessas na prova que você tanto esperou pra fazer! Deus abençoe vocês!

  • CF/88 - Art. 37

    O famoso "LIMPE"!
    Alternativa E.
  • Questão boba, mas se a pessoa se garantir só em decorar as iniciais (LIMPE) pode se dar mal!

  • Ótima questão pra pegar o pessoal que fica só nos acrónimos.... Cuidado!!!

  • Nunca gostei de mnemônico..... Limpe? Kkkkkk. Essa foi para não errar. 

  • Uma questão dessas, bixo!!

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    FONTE: CF 1988

  • difícil essa

ID
1394665
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das disposições constitucionais sobre o servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, considere as afirmativas a seguir.

I. Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.

II. Investido no mandato de Prefeito, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

III. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será interrompido para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Apenas o investimento em cargo de vereador poderá ser paralelo com outra função!

  • Art. 38 (CF/88) = Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:



    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função (alternativa I CORRETA);



    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração (alternativa II ERRADA; embora o Prefeito possa optar pela remuneração do cargo público, não pode exercê-lo concomitantemente ao mandato eletivo);


    (...)


    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos, exceto para promoção por merecimento (alternativa III ERRADA; não se interrompe a contagem do tempo de serviço para todos os fins, somente para promoção por merecimento).



    RESPOSTA: LETRA A

     

  • O vereador é a excecao da regra na qual pode acumular cargo ou emprego publico mediante compatibilidade de horario....

  • Mandato Federal / Estadual / Distrital >>>>>> afasta >>>>>>>> não percebe R$



    Mandato Municipal >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> afasta >>>>>>>>>>>>>>>>>>> faculta R$



    Mandato de Vereador >>>>>>> não afasta, se houve compatibilidade >>>>> percebe R$

    Mandato de Vereador >>>>>>> afasta, se não houver compatibilidade >>>>> faculta R$

  • reador - compatibilidade de horários.

    Prefeito - Preferência  

    Mandato Federal, Estadual e Distrital - Afastamento 

  • GABARITO : A

    I : VERDADEIRO

    CF. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.

    Lei 8.112/90. Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo.

    II : FALSO

    CF. Art. 38. (...) II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    Lei 8.112/90. Art. 94. (...) II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    A consequência jurídica veiculada na assertiva diz respeito ao mandato de Vereador:

    CF. Art. 38. (...) III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.

    Lei 8.112/90. Art. 94. (...) III - investido no mandato de vereador: a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. 

    III : FALSO

    CF. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

    Lei 8.112/90. Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento.

  • Mandato Federal, Estadual e Distrital

    afasta do cargo e não percebe a remuneração

    Mandato municipal ( prefeito )

    afasta do cargo e opta pela remuneração

    Mandato de vereador

    quando houver compatibilidade de horário, não afasta e percebe as duas remunerações

    Mandato de vereador

    quando NÃO HOUVER compatibilidade de horário, afasta e opta pela remuneração

    Gab: A


ID
1394668
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Constituição da República, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso público, são estáveis após três anos de efetivo exercício. Sobre a estabilidade funcional, analise as afirmativas a seguir.

I. O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

II. O servidor público estável só perderá o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

III. O servidor público estável só perderá o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei ordinária, assegurada ampla defesa.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • eu diria que as 3 alternativas estão corretas

  • As 3 alternativas estão erradas em virtude do "só".

  • Se pensarmos logicamente e considerarmos qualquer uma das alternativas corretas, as demais estariam erradas por exclusão, uma vez que o SÓ anula qualquer outra possibilidade.

    1. pode ser demitido por sentença judicial, logo não o pode ser por PAD ou Avaliação;

    2. pode por PAD, logo não o pode por sentença judicial ou avaliação;

    3. pode por avaliação, logo não o pode por PAD ou Sentença judicial;

    Ora, sabendo que todas as possibilidade são possíveis, as 3 assertivas estão incorretas tornando correta a anulação da questão por ausência de resposta.


ID
1394671
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, é possível a acumulação de cargos públicos, havendo compatibilidade de horários, nas situações a seguir:

I. Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de segurança.

II. Dois cargos de professor.

III. Um cargo de professor com outro técnico ou científico.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • a resposta  correta é a letra E ,segundo o artigo 37º XVI ,Alinea A e B.da CRFB/88

  • Gabarito: e


    Art. 37, CF: [...]


    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;


    Bons estudos!


ID
1394674
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação às disposições gerais constitucionais, acerca da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.

I. Ao servidor público civil é vedado participar associações sindicais ou de organizações que defendam os interesses da categoria.

II. A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

III. A lei exigirá concurso público para os casos de contratação por tempo determinado, a fim de atender às necessidades temporárias de interesse público, em momentos de crise.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Somente a letra B esta certa,segundo o dispositivo do artigo 37,IncisosVIII e IX,da CRFB/88

  • I - INCORRETA: Art. 37, VI,CF - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    II - CORRETA: Art. 37, VIII, CF - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

    III - INCORRETA:  Art. 37,IX,CF -  a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;


    Gabarito: B

  • Errada porque não é concurso propriamente dito, mas haverá um procedimento de seleção simplificado para a contratação.

  • III. A lei exigirá PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO para os casos de contratação por tempo determinado, a fim de atender às necessidades temporárias de interesse público, em momentos de crise.


ID
1394677
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As opções a seguir apresentam direitos dos servidores ocupantes de cargo público, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 39, § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.


    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;


  • Mas na prática existe súmula indicando a constitucionalidade dos praças perceberem menos do que o salário mínimo.

  • MULHER SERVIDORA com 5 SALários faz 2x LI PRO ,se FERE e HAJa REPOUSO.

    5 SALários

    Salário mínimo;

    Salário, nunca inferior ao mínimo;

    Salário – 13º;

    Salário família, para o trabalhador de baixa renda;

    Salário Irredutível (entendimento de alguns autores)

    2 LIPROs e FERE

    Licença gestante de 120 dias;

    Licença paternidade;

    Proteção do trabalho da mulher, com incentivos legais específicos;

    Proibição de diferença de salários, funções ou admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    Férias anuais com 1/3;

    Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por normas de saúde, higiene e segurança;

    HAJA REPOUSO

    Horas extras com remuneração superior no mínimo 50%;

    Adicional Noturno;

    Jornada máxima de 8 horas diárias e 44 horas semanais;

    Repouso semanal remunerado;

  • O FGTS (Fundo de Garantia) surgiu para suprir a falta de estabilidade. É uma segurança caso a pessoa seja demitida. Logo, o servidor público (que goza de certa estabilidade) não faz jus ao FGTS.

  • GABARITO: C 

    O servidor público não faz jus ao recebimento do FGTS nem os que ocupam cargo em comissão, de acordo com entendimento jurisprudencial do STF. 

  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

    Art. 39, § 3° Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX.

     

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

     

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

     

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

     

    IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

     

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

     

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

     

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

     

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

     

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

     

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

     

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

     

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    Destaque para esse inciso, pois é o único que o servidor público possui e a doméstica não dentre os direitos sociais (Art. 7°).

     

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

     

    * RECOMENDO A RESOLUÇÃO DA Q650336 PARA COMPLEMENTAR OS ESTUDOS, POIS SABENDO OS DIREITOS QUE A DOMÉSTICA NÃO POSSUI, JÁ É POSSIVEL SABER MUITOS QUE O SERVIDOR PÚBLICO TAMBÉM NÃO POSSUI.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • MULHER SERVIDORA com 5 SALários faz 2x LI PRO ,se FERE e HAJa REPOUSO.

    5 SALários

    Salário mínimo;

    Salário, nunca inferior ao mínimo;

    Salário – 13º;

    Salário família, para o trabalhador de baixa renda;

    Salário Irredutível (entendimento de alguns autores)

    2 LIPROs e FERE

    Licença gestante de 120 dias;

    Licença paternidade;

    Proteção do trabalho da mulher, com incentivos legais específicos;

    Proibição de diferença de salários, funções ou admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    Férias anuais com 1/3;

    Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por normas de saúde, higiene e segurança;HAJA REPOUSO

    Horas extras com remuneração superior no mínimo 50%;

    Adicional Noturno;

    Jornada máxima de 8 horas diárias e 44 horas semanais;

    Repouso semanal remunerado;


ID
1394680
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Segundo a Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, a autonomia do Município se expressa por meio da



I. eleição direta dos Vereadores, obedecendo a densidade demográfica dos bairros.



II. eleição direta do Prefeito e do Vice-Prefeito.



III. administração própria, no que respeita ao interesse local.


Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Resposta - Letra D

    Art. 7º - A autonomia do Município se expressa através da:

    I - eleição direta dos Vereadores;

    II - eleição direta dos Prefeito e do Vice-Prefeito;

    III - administração própria, no que respeita ao interesse local.

  • Gab - Letra B

    Art. 7º - A autonomia do Município se expressa através da:

    I - eleição direta dos Vereadores;    (não fala nada sobre densidade)

    II - eleição direta dos Prefeito e do Vice-Prefeito;

    III - administração própria, no que respeita ao interesse local.


ID
1396585
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A Lei Orgânica do Município de Porto Alegre dispõe que “O Município promoverá vida digna aos seus habitantes e será administrado com base nos seguintes compromissos fundamentais: (...)”.

Sobre os compromissos fundamentais da LO do Município de Porto Alegre, analise as afirmativas a seguir.

I. O município será administrado com base na transparência pública de seus atos.
II. O município será administrado por meio da participação popular nas decisões.
III. O município será administrado com base na descentralização político administrativa.

Assinale:

Alternativas

ID
1396588
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada entidade possuía um terreno contabilizado por R$ 300.000,00 em seu ativo imobilizado. No ano seguinte, a entidade passou a contabilizar o terreno como propriedade para investimento, uma vez que ele não estava mais em uso. A entidade passou a avaliar o terreno pelo valor justo que era, na data da transferência, de R$ 350.000,00.
Na data, a contrapartida do reconhecimento do valor justo do terreno deve ser reconhecida como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 6404 - Lei das sociedades anônimas


    Art.. 182 § 3o  Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei.

    bons estudos

  • RESUMINDO: 


    Na Transferência de Ativo Imobilizado para Propriedade para Investimento que passe a ser avaliada pelo valor justo, a diferença acumulada até a transferência deve ser registrada:

    1) Se negativa -> RESULTADO

    2) Se positiva -> AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL


    Na Transferência de Estoque para Propriedade para Investimento avaliada a valor justo, a diferença entre os valores é reconhecida no RESULTADO.



    Assim, temos:

    Valor Contabilizado: 300.000

    Valor Justo: 350.000


    TERRENO (destinado ao Uso – Imobilizado) – Como a diferença é a maior (valor justo maior), a diferença positiva irá para conta de AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL.


    Se fosse a menor, iria para o RESULTADO.


  • CPC 28 - PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO



    TRANSFERÊNCIA


    62. Até a data em que o imóvel ocupado pelo proprietário se torne propriedade para investimento escriturada pelo valor justo, a entidade deprecia a propriedade e reconhece quaisquer perdas por redução no valor recuperável (impairment) que tenham ocorrido. A entidade trata qualquer diferença nessa data entre o valor contábil da propriedade de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 e o seu valor justo da seguinte forma: 



    (a) qualquer diminuição resultante no valor contábil da propriedade é reconhecida no resultado. Porém, até o ponto em que a quantia esteja incluída em reavaliação anteriormente procedida nessa propriedade, a diminuição é debitada contra esse excedente de reavaliação; 



    (b) qualquer aumento resultante no valor contábil é tratado como se segue:


     (i) até o ponto em que o aumento reverta perda anterior por impairment dessa propriedade, o aumento é reconhecido no resultado. A quantia reconhecida no resultado não pode exceder a quantia necessária para repor o valor contábil para o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação) caso nenhuma perda por impairment tivesse sido reconhecida; 


    (ii) qualquer parte remanescente do aumento é creditada diretamente no patrimônio líquido, em ajustes de avaliação patrimonial, como parte dos outros resultados abrangentes. Na alienação subsequente da propriedade para investimento, eventual excedente de reavaliação incluído no patrimônio líquido deve ser transferido para lucros ou prejuízos acumulados, e a transferência do saldo remanescente excedente de avaliação também se faz diretamente para lucros ou prejuízos acumulados, e não por via da demonstração do resultado.  

  • D - Caixa (AC)

    C - Terreno (ANC)

    C - Ajuste a Valor Justo ou A.A.P (Despesa)

  • Imobilizado para Propriedade para Investimento

    a) Aumentou----> Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) ( De 300 para 350)

    b) Reduziu-------> Resultado

    Estoque para Propriedade de Investimento

    a) Aumentou----> Resultado

    b) Reduziu-------> Resultado

    Fonte: CPC 28

  • Segundo o CPC 28 – Propriedade para Investimento, a entidade deverá tratar qualquer diferença entre o valor contábil da propriedade de acordo com o CPC 27 – Ativo Imobilizado e seu valor justo da seguinte forma:

    (a) qualquer diminuição resultante no valor contábil da propriedade é reconhecida no resultado. Porém, até o ponto em que a quantia esteja incluída em reavaliação anteriormente procedida nessa propriedade, a diminuição é debitada contra esse excedente de reavaliação;

    (b) qualquer aumento resultante no valor contábil é tratado como se segue:

    (i) até o ponto em que o aumento reverta perda anterior por impairment dessa propriedade, o aumento é reconhecido no resultado. A quantia reconhecida no resultado não pode exceder a quantia necessária para repor o valor contábil para o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação) caso nenhuma perda por impairment tivesse sido reconhecida;

    (ii) qualquer parte remanescente do aumento é creditada diretamente no patrimônio líquido, em ajustes de avaliação patrimonial (AAP), como parte dos outros resultados abrangentes. Na alienação subsequente da Propriedade para Investimento, eventual excedente de reavaliação incluído no patrimônio líquido deve ser transferido para lucros ou prejuízos acumulados, e a transferência do saldo remanescente excedente de avaliação também se faz diretamente para lucros ou prejuízos acumulados, e não por via da demonstração do resultado.

    Para uma transferência de estoque para Propriedade para Investimento que seja escriturada pelo valor justo, qualquer diferença entre o valor justo da propriedade nessa data e o seu valor contábil anterior deve ser reconhecida no resultado.

    Como não há informações acerca de eventuais perdas por impairment reconhecidas anteriormente, a diferença entre o valor justo e o valor contábil deverá ser creditada diretamente no Patrimônio Líquido, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial.

    Utilize o quadro esquemático que desenvolvi, pois ficará bem simples acertar estas questões!

    Assim, correta a alternativa A.

  • Imobilizado - aumentou - ajuste de avaliação patrimonial


ID
1396591
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma editora vende uma revista por R$ 15,00. No entanto, os leitores podem optar por fazer a assinatura anual da revista por R$ 192,00, ganhando grátis mais um ano de assinatura. O valor pode ser pago à vista ou em três parcelas de R$ 64,00.

Em janeiro de 2014, trinta pessoas fizeram a assinatura anual da revista. Destas, dez optaram pelo pagamento à vista e vinte pelo parcelamento em três vezes. O pagamento do valor integral ou da primeira parcela foi feito no próprio mês de janeiro. A revista começou a ser entregue no mês após o recebimento, ou seja, em fevereiro de 2014.

Dado que a revista é mensal, o valor da receita contabilizada pela editora em janeiro de acordo com o Regime de Competência é de:

Alternativas
Comentários
  • para ser ter uma receita deve-se ter uma despesa correspondente, logo a despesa só ocorrerá e fevereiro, os pagamento de janeiro serão reconhecidos como adiantamento de clientes, mas ainda não será receita, no mês de fevereiro esses valores poderão ser transferidos para conta de receita.

  • Não me atentei e fui direto nos R$ 480. :D

  • Alguém poderia fazer os lançamentos de como seriam os lançamentos ao longo do período?? 
    Como seria a contabilização das receitas e despesas nos outros meses?
  • Seria 15 por mês, 192/12 ou 192/24..? e nos meses em que a revista é grátis? qual seria o lançamento?

  • Os valores recebidos em janeiro referem-se a adiantamento de clientes (O pagamento do valor integral ou da primeira parcela foi feito no próprio mês de janeiro), somente em fevereiro é que a editora começa a entregar as revistas (A revista começou a ser entregue no mês após o recebimento, ou seja, em fevereiro de 2014), logo pelo regime de competência nao há receita em janerio.

  • Bom, a meu ver, os valores recebidos só podem ser considerados como receitas quando ocorre o fato gerador da receita, o que neste caso seria a entrega das revistas. Ou seja, o valor recebido foi à título de receita antecipada (passivo de curto prazo).

  • Para complementar, caso a pergunta fosse a contabilização de fevereiro, segundo CPC 30:


    "7. Assinaturas de publicações e itens similares.

    Quando os itens envolvidos possuem valores semelhantes ao longo do tempo, a receita deve ser reconhecida em base linear ao longo do período em que os itens são despachados. Quando os itens variam de valor, de período a período, a receita deve ser reconhecida com base no valor de venda do item despachado, proporcionalmente ao valor total estimado das vendas de todos os itens abrangidos pela assinatura." 




  • A ocorrência do fato gerador (entrega da revista) só ocorre em fevereiro, portanto a receita contabilizada em janeiro é zero reais.


ID
1396594
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa vende mascotes para a Copa do Mundo de Futebol, que acontece de quatro em quatro anos. Em 2014 a empresa apresentou lucro de R$ 1.000.000. No entanto, como a próxima Copa do Mundo será em 2018, a empresa deseja separar uma parte de seu lucro para compensar eventuais perdas nos anos seguintes.

Para isso, a empresa deverá constituir uma

Alternativas
Comentários
  • RESERVA PARA CONTINGÊNCIAS 

    De acordo com o artigo 195 da Lei nº 6.404/76, a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.


  • RESERVAS ESTATUTÁRIAS 

    As reservas estatutárias são constituídas por determinação do estatuto da companhia, como destinação de uma parcela dos lucros do exercício, e não podem restringir o pagamento do dividendo obrigatório.

    RESERVA PARA CONTINGÊNCIAS 

    De acordo com o artigo 195 da Lei nº 6.404/76, a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.

    RESERVA DE LUCROS A REALIZAR 

    No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202 da Lei das S/A, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.

    RESERVA DE LUCROS PARA EXPANSÃO 

    Para atender a projetos de investimento e expansão, a companhia poderá reter parte dos lucros do exercício. Essa retenção deverá estar justificada com o respectivo orçamento de capital aprovado pela assembléia geral.

  • Segundo o art. 195 da Lei n° 6.404/76, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de Reserva para Contingências com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.

    A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva. A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda.

    Assim, a empresa deverá constituir uma Reserva para Contingências, o que torna a alternativa C correta.

    Tenha muita atenção na diferenciação entre Reserva para Contingências e Provisão para Contingências!

    A Provisão destina-se a dar cobertura a perdas ou despesas já incorridas mas ainda não desembolsadas e que de acordo com o Regime de Competência são lançadas em contrapartida do resultado do período. Exemplos: Provisão para Riscos Fiscais, Trabalhistas, Cíveis, Ambientais etc. São aqueles processos que a entidade possui e cuja probabilidade de perda é provável.

    A Reserva destina-se a cobrir eventuais perdas ou despesas ainda não incorridas. Por ser possível prever eventuais prejuízos em períodos subsequentes, a entidade segrega uma parte dos lucros existentes para suportar financeiramente o prejuízo no período em que ele ocorrer efetivamente.


ID
1396597
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada empresa vendia apenas o produto j.
Em 01/09/2014, havia trinta unidades de j no estoque. O produto era vendido a R$ 100,00, enquanto o estoque era avaliado em R$ 2.400,00.

O valor do frete é fixo independente do número de produtos e corresponde a R$ 100,00. Conforme acordo estabelecido com seu único fornecedor, quando a compra é de até 20 unidades, o comprador paga o frete, mas quando a compra é de mais de 20 unidades, o fornecedor paga o frete.

No mês de setembro de 2014, aconteceram as seguintes operações em relação ao produto j:
• Compra de 25 unidades por R$ 110,00 cada.
• Compra de 10 unidades por R$ 112,00 cada.
• Venda de 50 unidades a R$ 150,00 cada.
• Compra de 5 unidades por R$ 115,00 cada.
• Venda de 10 unidades a R$ 152,00 cada.
• Compra de 30 unidades por R$ 114,00 cada.

Dado que a empresa utiliza o Custo Médio Ponderado como método de custeio, seu custo das mercadorias vendidas em 30/09/2014 foi de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • 1:  30 (unidades)   80 (preço)       2400   (total)

    2:  25 (unidades)   110 (preço)     2750   (total)

    3:  10 (unidades)   112 (preço)     1220*  (total)

                  PreçoMédio = (2400 + 2750 + 1220) / (30 + 25 + 10) = 98,00

    Sobraram 15 unidades (30 + 25 + 10 - 50) no estoque a 98,00

    4:  15 (unidades)    98 (preço)      1470   (total)

    5:    5 (unidades)  115 (preço)       675**  (total) 

                         PreçoMédio2 = (1470 + 675) / (15 + 50) = 107,25

    A primeira venda foi de 50 unidades a um preço de 98,00. A segunda venda foi de 10 unidades a 107,25

                        CMV = (50 x 98,00) + (10 x 107,25) = R$ 5972,50

    Gabarito: Letra B


    * 10 x 112 + 100 = 1220

    ** 5 x 115 + 100 = 675

  • Vamos lançar mão da Ficha Controle de Estoques!

    Assim, correta a alternativa B.

    Perceba que não calculei o Custo unitário após a compra II. Não é necessário, afinal há outra compra em seguida (e o custo médio vai se alterar). Quando houver duas compras subsequentes no Custo Médio considere-as de uma só vez, ok?

    Também perceba que nas compras III e IV temos que considerar o custo do frete, de R$ 100,00, como parte do custo do estoque (afinal, quando a entidade adquire menos que 20 unidades o frete é por conta do adquirente).

    Por fim, para ganhar tempo também não analisei a última compra de mercadorias, pois é desnecessário para o cálculo do CMV.

    Fique atento a estas dicas, pois na hora da sua prova o tempo é precioso!


ID
1396600
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada empresa efetuou as seguintes transações no primeiro semestre de 2014:
• Integralização de capital social, por meio de um imóvel, no valor de R$ 500.000,00.
• Compra de estoque à vista, por R$ 50.000,00.
• Compra de automóvel à vista, por R$ 40.000,00.
• Compra de móveis, para pagamento em agosto de 2014, por R$ 30.000,00.
• Pagamento de empréstimo bancário, no valor de R$ 8.000,00.
• Pagamento dos salários de funcionários, no valor de R$ 4.000,00.
• Resgate de debênture e dos juros incidentes, no valor de R$ 36.000,00.

Considerando as transações acima, o Fluxo de Caixa de Financiamento no semestre, evidenciado em sua Demonstração dos Fluxos de Caixa, foi de

Alternativas
Comentários
  • Integralização de capital social por meio de bens não deve ser incluso no DFC, somente em dinheiro.

  • Não consigo enxergar o resgate de debênture e dos juros incidentes como um consumo.

    Alguém poderia me explicar como funciona?
  • "Resgate de debênture e dos juros incidentes, no valor de R$ 36.000,00" 


    CPC recomenda fortemente:

    Juros recebidos/pagos -> operacional

    Dividendos e JCP RECEBIDOS -> operacional

    Dividendos e JCP PAGOS -> financiamento


    No resgate de dividendo, a empresa está pagando para readquirir o título, porém esses juros que o item menciona, sao os Juros sobre Capital Proprio? Nao entendi....




  • Gab 'c'

    A Debentures é um empréstimo que é 'solicitado' ao mercado em detrimento as instituições financeiras habituais. Quando a questão trata de "resgate" é uma entrada de R$ equivalendo a empréstimo.

    A nomenclatura não foi das melhores.

  • Alguém poderia fazer o cálculo, please?

  • Classificando as contas em Financeiro, Operacional e Invenstimento:


    Integralização de capital social, por meio de um imóvel ...  => seria Financiamento SE tivesse sido em $$$ => não afeta o CX

    • Compra de estoque à vista, por R$ 50.000,00.  => Estoque é Operacional => + Ativo => - CX

    • Compra de automóvel à vista, por R$ 40.000,00. => Investimento => + Ativo => - CX

    • Compra de móveis, para pag. em ago. de 2014, por R$ 30.000,00. => Inv. ou Oper (depende da finalidade): + At. => + Pas. => não afeta o CX

    • Pagamento de empréstimo bancário, no valor de R$ 8.000,00 => Financiamento => - CX => - Passivo 

    • Pagamento dos salários de funcionários, no valor de R$ 4.000,00. => Operacional => - CX => - Passivo

    • Resgate de debênture e dos juros incidentes, no valor de R$ 36.000,00. => Financiamento  => - Cx - Passivo


    FCX Financiamento (paguei a quem me financiou): - 8.000 - 36.000 = - 44.000


    Pode ter ficado uma dúvida quanto aos juros das debêntures e a recomendação do CPC ("encoraja fortemente" para classificar como operacional), contudo, a questão não fala o valor dos juros ... (as vezes, o nosso conhecimento é mais complexo que a pedida da questão, dai ficamos em dúvida ...)


  • FCF = CONSUMIDO (44.000,00) GABARITO C

    (-) Pagamento de empréstimo bancário...........................(R$ 8.000,00)

    (-) Resgate de debênture e dos juros incidentes............(R$ 36.000,00)

    CONSIDERAÇÕES:

    -A INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL SÓ DEVE SER INCLUÍDO NA DFC, QUANDO O MESMO FOR INTEGRALIZADO EM DINHEIRO.

    -DEBÊNTURE EMITIDO = GERAÇÃO DE CAIXA

    -DEBÊNTURE RESGATADO = CONSUMO DE CAIXA


ID
1396603
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação ao Balanço Patrimonial e seus componentes, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A e B) Quando a questão falar em POSSÍVEL não registra nas demonstrações contábeis tanto para passivo como ativo.


    C) As ações em tesouraria DIMINUEM o Patrimônio Líquido.


    D) Empréstimo deve ser contabilizado no PASSIVO CIRCULANTE ou NÃO CIRCULANTE, DEPENDENDO DO PRAZO.


    E) CORRETO: quando o software não representa uma parte considerável do bem ou quando ele não pode ser separado do bem, o software deve ser contabilizado como imobilizado com o bem adquirido. Exemplo para clarear: suponha que uma empresa compra uma máquina que tem um software que só é utilizado naquela máquina. Diante dessa situação quando se contabilizar essa máquina no imobilizado deve-se integrar o valor do software também, uma vez que esse  não pode ser utilizado separadamente daquela.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

ID
1396606
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Determinada entidade apresenta prazo médio de recebimento de clientes de 30 dias, prazo médio de estocagem de 45 dias e prazo médio de pagamento a fornecedores de 60 dias.

Sobre o ciclo financeiro desta entidade, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Fórmulas:

    CO    = PMRE + PMRC

    CF    = CO - PMRF

    Legendas:

    CF    = Ciclo financeiro

    CO    = Ciclo operacional

    PMRF  = Prazo médio de rotação de fornecedores

    PMRE  = Prazo Médio de Rotação de Estoques

    PMRC  = Prazo médio de Rotação de Clientes

    Cálculos

    CO = 45 + 30 => 75

    CF = 75 - 60 = 15.


    Significa que a empresa precisa financiar esses 15 dias com recursos próprios ou de terceiros para manter sua atividade operacional.




    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Fé em DEUS! Vamos chegar sim!!!

  • O vendedor esperou 45 dia pra vender, 30 dias pra receber. Logo, 75 dias.

    Mas o patrão pagou em 60 dias.

    Pra que fórmula nesta questão... 75 - 60 = 15

  • Ciclo operacional = PME + PMR = 45 + 30 = 75

    Desde a compra da matéria-prima e passando pela venda do produto acabado, ele levou 75 dias para receber.

    Porém, precisou pagar pela compra da matéria-prima ao fornecedor em um prazo de 60 dias (PMP = 60).

    Ele precisou desembolsar o pagamento do fornecedor 15 antes de receber pela mercadoria vendida. Portanto, desfavorável em 15 dias.

    Seria uma situação favorável caso ele recebesse pela venda antes do prazo de pagamento ao fornecedor.


ID
1396609
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O analista que calculou os índices de liquidez de uma entidade, no ano de 2013, pode ter chegado à seguinte conclusão:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) índice de liquidez seca = (AC - Estoques)/PC
    Nesse caso aumenta, pois entrará dinheiro em caixa (AC), e a sua contrapartida será em uma conta do PNC, não abrangida pelo índice de liquidez seca.

    B) perda estimada de contas a receber diminui clientes (AC), portanto diminui o AC e o índice de liquidez.

    C) índice de liquidez corrente = AC/PC
    Fato permutativo entre item do ativo, não altera o indice de liquidez corrente.

    D) índice de liquidez geral  = AC+ARLP / PC+PNC
    Nesse caso aumentará pois entrará dinheiro em caixa (AC)

    E) CERTO:
    D estoques (AC)
    C capital social a integralizar (Retf PL)

    logo, aumentará o AC e aumentará o indice de liquidez geral.

    bons estudos


ID
1396612
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Um investidor deseja analisar como está sendo remunerado o capital investido em uma empresa, de modo a avaliar a possibilidade de aplicar seus recursos em uma outra empresa.

Para isso, ele deve analisar os indicadores de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    "Os indicadores de rentabilidade demonstram o quanto renderam os investimentos dos capitais de terceiros e capitais próprios efetuados pela empresa."

    Fonte: Contabilidade Geral 3d - Sérgio Adriano
  • "Os indicadores de rentabilidade demonstram o quanto renderam os investimentos dos capitais de terceiros e capitais próprios efetuados pela empresa."

    Os índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações. Sendo de grande importância para a administração da continuidade da empresa, as variações destes índices devem ser motivos de estudos para os gestores.

    A vantagem do índice de lucratividade é poder mensurar o ganho em valores presentes, mas não serve para comparação e é complicado, pois exige conhecimento do custo de capital e de todos os fluxos de caixa.

    Os indicadores de estrutura são obtidos relacionando-se os valores do capital (próprio e de terceiros) em relação ao montante de recursos aplicados (Ativo). Para fins de análise e tomada de decisões sobre estruturas de capital, são considerados somente os fundos permanentes e de longo prazo.

    Indice de individamento: Mede se uma empresa é muito ou pouco endividada, ou seja, se usa muito ou pouco capital de terceiros onerosos.

    Fórmula – Endividamento = (Passivo / Ativo) x 100

    Sendo: Passivo – corresponde a soma do passivo circulante e do passivo não circulante (de longo prazo) da empresa. Para as empresas que possuem um quantidade significativa de desconto de duplicatas, do lado do ativo, este valor deverá ser somado ao passivo.

    Ativo – refere-se ao total do ativo da empresa. Nas empresas com desconto de duplicatas expressivo, este valor deverá ser considerado no passivo, pois trata-se de um empréstimo com garantia.


ID
1396615
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo a NBC TG Estrutura Conceitual, os investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, representam os usuários primários para quem os relatórios contábil-financeiros de propósito geral são direcionados.

A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • No meu ponto de vista, a alternativa D não está completamente correta, porém as demais estão claramente erradas.

    "Muitos investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, não podem requerer que as entidades que reportam a informação prestem a eles diretamente as informações de que necessitam, devendo desse modo confiar nos relatórios contábil-financeiros de propósito geral, para grande parte da informação contábil-financeira que buscam. Consequentemente, eles são os usuários primários para quem relatórios contábil-financeiros de propósito geral são direcionados."

  • LETRA A - ERRADA
    OB6.  Entretanto,  relatórios  contábil-financeiros  de propósito  geral  não  atendem  e  não podem atender a todas as informações de que investidores, credores por  empréstimo  e  outros  credores,  existentes  e  em  potencial,  necessitam.


    LETRA B - ERRADA

    OB8.  Usuários  primários  individuais  têm  diferentes, e  possivelmente  conflitantes,  desejos  e  necessidades  de  informação. 


    LETRA C - ERRADA

    OB7. Relatórios contábil-financeiros de propósito geral não são elaborados para se  chegar  ao  valor  da  entidade  que  reporta  a  informação;  a  rigor,  fornecem  informação  para  auxiliar  investidores,  credores  por empréstimo  e  outros  credores,  existentes  e  em  potencial,  a  estimarem  o  valor  da  entidade  que  reporta a informação.  


    LETRA D - CORRETA

    OB5.  Muitos investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e  em  potencial,  não  podem  requerer  que  as  entidades  que  reportam  a  informação  prestem  a  eles  diretamente  as  informações  de  que  necessitam,  devendo desse modo confiar nos relatórios contábil-financeiros de propósito  geral,  para  grande  parte  da  informação  contábil-financeira  que  buscam.


    LETRA E - ERRADA

    OB8.   Contudo,  a  concentração  em  necessidades  comuns  de  informação  não  impede  que  a  entidade  que  reporta  a  informação  preste  informações  adicionais  que  sejam mais úteis a um subconjunto particular de usuários primários.

  • NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL 2016

    1.5      Alguns usuários da informação contábil podem ter a prerrogativa de exigir a elaboração de relatórios para atender às suas necessidades específicas. Mesmo que esses usuários identifiquem que a informação fornecida pelos RCPGs seja útil aos seus propósitos, esses relatórios não são elaborados especificamente para atender a essas necessidades.

  • Muitos investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e potencias, NÃO podem exigir que as entidades que repotam forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais.

  • GABARITO : D

    QUESTÃO FOI FORMULADA COM ESTRUTURA CONCEITUAL ANTIGA...

    1.4        Alguns usuários da informação contábil podem ter a prerrogativa de exigir a elaboração de relatórios para atender às suas necessidades específicas. Mesmo que esses usuários identifiquem que a informação fornecida pelos RCPGs seja útil aos seus propósitos, esses relatórios não são elaborados especificamente para atender a essas necessidades.


ID
1396618
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Resolução CFC nº 1.111/2007, o Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia patrimonial e pela responsabilização do patrimônio, que a ele pertence.
Nesse sentido, a autonomia patrimonial e a responsabilização do patrimônio têm origem, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • letra A,Segundo o Apêndice II à Resolução CFC nº 750/1993, o princípio da entidade afirma-se, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente. A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos.

  • Resolução 1111/2007


    Perspectivas do Setor Público

    O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente.

    A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!.

  • Responsabilidade ("accountability".

    Lembrando: Princípios da Governança Corporativa = "C.A.R.E.T.E"

    (C)ompliance / conformidade

    (A)ccountability = dever de prestar contas

    (R)esponsabilidade ou responsabilização do gestor

    (E)quidade

    (T)ransparência

    (É)tica

    Bons estudos.


ID
1396621
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As opções a seguir apresentam finalidades da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, definidas pela NBC TSP 16.1, do Conselho Federal de Contabilidade, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 16.1 

    item 4.

     O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada  de  decisão;  a  adequada  prestação  de  contas;  e  o  necessário  suporte  para  a instrumentalização do controle social. 


  • O OBJETIVO da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. (Grifei).


    As Exceções é o que foi escrito pelo colega MARCELO.


    Fonte: NBCT 16.1


ID
1396624
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação ao Patrimônio Público, assinale a afirmativa correta, de acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Segundo NBC T 16.2 - Patrimônio e Sistemas Contábeis. :

    Letra A: é estruturado em três grupos: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido

    Letra B: A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em "circulante" e "não circulante", com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade.

    C: gabarito

    D: Os ativos devem ser classificados como circulante quando estiverem disponíveis para realização imediata ou quando tiverem a expectativa de realização até o término do exercício seguinte

    E: Os passivos devem ser classificados como circulante quando corresponderem a valores exigíveis até o término do exercício seguinte ou quando a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for a fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade


ID
1396627
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP 16.5, do CFC, as entidades do setor público devem manter procedimentos uniformes de registros contábeis, por meio de processo manual, mecanizado ou eletrônico, em rigorosa ordem cronológica, como suporte às informações.

Sobre as características do registro e da informação contábil no setor público, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • item 4

    A)  Visibilidade – os registros e as informações contábeis devem ser disponibilizados para a 

    sociedade e expressar, com transparência, o resultado da gestão e a situação patrimonial 

    da entidade do setor público. 

    B) correto

    C)  Objetividade  –  o  registro  deve  representar  a  realidade  dos  fenômenos  patrimoniais  em 

    função  de  critérios  técnicos  contábeis  preestabelecidos  em  normas  ou  com  base  em 

    procedimentos  adequados,  sem  que  incidam  preferências  individuais  que  provoquem 

    distorções na informação produzida.  

    D)  Representatividade – os registros contábeis e as informações apresentadas devem conter 

    todos os aspectos relevantes.  

    E)  Uniformidade  –  os  registros  contábeis  e  as  informações  devem  observar  critérios 

    padronizados  e  contínuos  de  identificação,  classificação,  mensuração,  avaliação  e 

    evidenciação,  de  modo  que  fiquem  compatíveis,  mesmo  que  geradas  por  diferentes 

    entidades. Esse atributo permite a interpretação e a análise das informações, levando-se 

    em consideração a possibilidade de se comparar a situação econômico-financeira de uma 

    entidade do setor público em distintas épocas de sua atividade. 

  • Gabarito B


ID
1396630
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade brasileira importou um equipamento de informática para ser utilizado em sua planta industrial. O ativo será pago em três parcelas mensais.

De acordo com a NBC TSP 16.9, do CFC, a entidade deve iniciar a depreciação do equipamento a partir do momento em que

Alternativas
Comentários
  • NBC T16.9 

    7.  A depreciação, a amortização ou a exaustão de um ativo começa quando o item estiver em condições de uso. 


  • Gabarito: LETRA C

     

    A correta é a letra C, uma vez que a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.


ID
1396633
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação à avaliação e à mensuração dos elementos patrimoniais nas entidades do setor público, conforme as normas do CFC, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • NBC 16.10 - Avaliação e mensuração de ativos e passivos  em entidades do setor público.


    A) errado:  Créditos e dívidas.

    7. Os direitos, os títulos de créditos e as obrigações são mensurados ou avaliados pelo valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial.


    B) errado:

    24. O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, é mensurado ou avaliado com base no valor de aquisição, produção ou construção. (primeira parte certa) .

    28. Os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo imobilizado devem ser incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade de geração de benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços. Qualquer outro gasto que não gere benefícios futuros deve ser reconhecido como despesa do período em que seja incorrido. (segunda parte errada)


    C) Errado: mesmo esquema do imobilizado

    32. Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa finalidade são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção.

    34. Os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo intangível devem ser incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade de geração de benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços. Qualquer outro gasto deve ser reconhecido como despesa do período em que seja incorrido.


    D) Certo:  Ctrl + C e Ctrl + V

    21. As participações em empresas e em consórcios públicos ou público-privados sobre cuja administração se tenha influência significativa devem ser mensuradas ou avaliadas pelo método da equivalência patrimonial.


    E) Errado: 

    13. Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou no valor de produção ou de construção.

    16. O método para mensuração e avaliação das saídas dos estoques é o custo médio ponderado.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


ID
1396636
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP 16.6, do CFC, assinale a opção que indica as demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

Alternativas
Comentários
  • 3.  As demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao 

    Setor Público são: 

    (a)  Balanço Patrimonial; 

    (b)  Balanço Orçamentário; 

    (c)  Balanço Financeiro; 

    (d)  Demonstração das Variações Patrimoniais; 

    (e)  Demonstração dos Fluxos de Caixa; 

    (f)  (Excluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13) 

    (g)  Demonstração  das  Mutações  do  Patrimônio  Líquido;  e  (Incluída  pela  Resolução  CFC  n.º 

    1.437/13) 

    (h)  Notas Explicativas. (Incluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13) 

  • Questão equivocada.

  • Questão desatualizada já na época da prova.

     

    A demonstração do resultado econômico foi excluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13, sendo incluídas a DMPL e as notas explicativas pela mesma resolução.

     

    Atualmente, o rol correto de Demonstrações Contábeis obrigatórias, segundo a Resolução CFC n.º 1.437/13, é:

     

    Balanço Patrimonial; 

    Balanço Orçamentário; 

    Balanço Financeiro; 

    Demonstração das Variações Patrimoniais; 

    Demonstração dos Fluxos de Caixa; 

    Demonstração  das  Mutações  do  Patrimônio  Líquido;  e  

    Notas Explicativas.

     

     

     

     


ID
1396639
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o NBC TSP 16.5, do CFC, a entidade do setor público deve manter sistema de informação contábil refletido em plano de contas.

O plano de contas deve abranger os itens listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • Conforme NBC T16.5, a  entidade do setor público deve manter sistema de informação contábil refletido em plano de contas que compreenda:

    (a) a terminologia de todas as contas e sua adequada codificação, bem como a identificação do subsistema a que pertence, a natureza e o grau de desdobramento, possibilitando os registros de valores e a integração dos subsistemas;

    (b) a função atribuída a cada uma das contas;

    (c) o funcionamento das contas;

    (d) a utilização do método das partidas dobradas em todos os registros dos atos e dos fatos que afetam ou possam vir a afetar o patrimônio das entidades do setor público, de acordo com sua natureza de informação; (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

    (e) contas específicas que possibilitam a apuração de custos; (Excluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

    (f) tabela de codificação de registros que identifique o tipo de transação, as contas envolvidas, a movimentação a débito e a crédito e os subsistemas utilizados.

    Letra D.


ID
1396642
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC T SP 16.6, do CFC, o Balanço Financeiro evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público no período a que se refere.

Entre outros, ele discrimina

Alternativas
Comentários
  • MCASP PARTE V. 6 º EDIÇÃO

    O Balanço Financeiro é composto por um único quadro que evidencia a movimentação fianceira das entida
    des do setor público, demonstrando:
    a. a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte / destinação de recurso,
    discriminando as ordinárias e as vinculadas;
    b. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;
    c. as transferências fianceiras recebidas e concedidas, decorrentes ou independentes da execução orçamen
    tária, destacando os aportes de recursos para o RPPS; e
    d. o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte.


ID
1396645
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC T SP 16.6, do CFC, sobre Demonstrações Contábeis, assinale a afirmativa incorreta, em relação ao Balanço Orçamentário.

Alternativas
Comentários
  • O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, detalhadas em níveis relevantes de análise, confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrando o resultado orçamentário. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09)

  • BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

    20. O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, por categoria econômica, confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstra o resultado orçamentário e discrimina:

    (a) as receitas por fonte;

    (b) as despesas por grupo de natureza.

    21. O Balanço Orçamentário é acompanhado do anexo das despesas por função e subfunção e, opcionalmente, por programa.

    22. O Balanço Orçamentário é estruturado de forma a evidenciar a integração entre o planejamento e a execução orçamentária.


    NBC T SP 16.6, do CFC, sobre Demonstrações Contábeis

  • A redação dada pelo colega Marcelo Lima esta desatualizada e foi modificada pela resolução CFC n.º 1.268/09 para:


    "O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, detalhadas em níveis relevantes de análise, confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrando o resultado orçamentário. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09)"

  • A letra "c" tambem está errada, excluida pela resolução CFC nº 1.268/09.

  • No meu NBC t não tem isso.
  • UAI..... Marquei letra (C).

  • Desatualizada, letra A está correta! C está errada! Não existe tal anexo

    O Balanço Orçamentário é composto por:

    a. Quadro Principal;

    b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e

    c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.

    2.2.1. Quadro Principal

    O quadro principal apresentará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

    As receitas e despesas serão apresentadas conforme a classificação por natureza.


ID
1396648
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação ao exercício da auditoria interna, o auditor interno deve

Alternativas
Comentários
  • NBC P 1 – NORMAS PROFISSIONAIS DE AUDITOR INDEPENDENTE

    O auditor, quando previamente autorizado, por escrito, pela entidade auditada, deverá fornecer as informações que forem julgadas necessárias ao trabalho do auditor independente que o suceder, as quais serviram de base para emissão do último parecer de auditoria por ele emitido.

    Espero ter ajudado, fiquem na paz!!


  • COmplementando 

    NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – NBC PG 100, DE 24 DE JANEIRO DE 2014

    Dispõe sobre a NBC PG 100 – Aplicação Geral aos Profissionais da Contabilidade.

    140.6 A necessidade de cumprir o princípio do sigilo profissional permanece mesmo após o término das relações entre o profissional da contabilidade e seu cliente ou empregador. Quando o profissional da contabilidade mudar de emprego ou obtiver novo cliente, ele pode usar sua experiência anterior. Contudo, ele não deve usar ou divulgar nenhuma informação confidencial obtida ou recebida em decorrência de relacionamento profissional ou comercial.

    http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2014/NBCPG100

  • NBC PI 01 – NORMAS PROFISSIONAIS DO AUDITOR INTERNO


    3.2 – AUTONOMIA PROFISSIONAL

    3.2.1 – O auditor interno, não obstante sua posição funcional, deve preservar sua autonomia profissional.


    3.3 – RESPONSABILIDADE DO AUDITOR INTERNO NA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS

    3.3.1 – O auditor interno deve ter o máximo de cuidado, imparcialidade e zelo na realização dos trabalhos e na exposição das conclusões.

    3.3.2 – A amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade estão limitadas à sua área de atuação. (ALTERNATIVA D)

    3.3.3 – A utilização da equipe técnica supõe razoável segurança de que o trabalho venha a ser executado por pessoas com capacitação profissional e treinamento, requeridas nas circunstâncias.

    3.3.4 – Cabe também ao auditor interno, quando solicitado, prestar assessoria ao Conselho Fiscal ou órgãos equivalentes. (ALTERNATIVA A)


    3.4 – RELACIONAMENTO COM PROFISSIONAIS DE OUTRAS ÁREAS

    3.4.1 – O auditor interno pode realizar trabalhos de forma compartilhada com profissionais de outras áreas, situação em que a equipe fará a divisão de tarefas, segundo a habilitação técnica e legal dos seus participantes. (ALTERNATIVA B) 



  • ASSERTIVA E - manter sigilo, sobre as informações obtidas durante o trabalho, as divulgando somente quando autorizado pela Entidade em que atua, inclusive depois de terminado o vínculo contratual ou empregatício.

  • Letra E.

     

    Uma outra questão para agregar.

     

    37. (CESPE/FUB/2013) De acordo com as Normas Internacionais para o exercício profissional da Auditoria Interna e o IIA/AUDIBRA, julgue os itens a seguir. No caso de obrigação legal ou profissional, os auditores internos devem divulgar as informações a que têm acesso, mesmo sem a autorização de seus superiores hierárquicos.


    Comentários:


    A confidencialidade diz respeito ao sigilo profissional, segundo o qual o auditor deve respeitar o valor e a propriedade das informações a que tem acesso e não as divulgar sem a autorização apropriada a não ser em caso de obrigação legal ou profissional.
    Gabarito: C

     

    Prof. Claudenir Brito

  • RESOLUÇÃO: Vejamos item por item.

    Item A: cabe ao auditor interno, quando solicitado, prestar assessoria ao Conselho Fiscal ou órgãos equivalentes. INCORRETO

    Item B: o auditor interno pode realizar trabalhos de forma compartilhada com profissionais de outras áreas, situação em que a equipe fará a divisão de tarefas. INCORRETO

    Item C: tema que será abordado em momento oportuno, mas de antemão ressalto que os trabalhos de auditoria interna podem ser apresentados ao auditor independente. INCORRETO

    Item D: a amplitude do trabalho do auditor e sua responsabilidade estão limitadas à sua área de atuação. INCORRETO

    Item E: o auditor, quando previamente autorizado, por escrito, pela entidade auditada, poderá fornecer as informações que tem acesso. CORRETO

  • Letra A – Errado. A auditoria interna assessora a Administração.

    Letra B – Errado. Pode ocorrer trabalho compartilhado com outros profissionais.

    Letra C – Errado. É comum, quando autorizado pela entidade, o fornecimento dos papeis de trabalho ao auditor independente.

    Letra D– Errado. A atuação se dá em área de domínio do profissional.

    Letra E – Certo.

    Resposta: E


ID
1396651
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

Nesse sentido, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A e B: Os conceitos estão invertidos. Vejamos a norma, NBC TA 330:


    Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:

    (a)   testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e

    (b)   procedimentos analíticos substantivos.


    Teste de controle (ou de observância) é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.


    C: CORRETA!


    D: O erro está no trecho em detrimento”.  O auditor examinará a observância aos Princípios Fundamentais de Contabilidade. E avaliará, quando for o caso, a observância das normas reguladoras a que estiver sujeita a entidade.


    E: A NBC TA 500 traz o rol de procedimentos a disposição do auditor. Não consta verificação e averiguação. Vejamos:

    A2.   A maior parte do trabalho do auditor para formar sua opinião consiste na obtenção e avaliação da evidência de auditoria.

       Os procedimentos de auditoria para obter evidência de auditoria podem incluir:

      > inspeção,

      > observação,

      > confirmação,

      > recálculo,

      > reexecução e

     > procedimentos analíticos, muitas vezes em combinação, além da indagação


    BONS ESTUDOS!!

  •  

    NBCTA 500 - EVIDÊNCIA DE AUDITORIA

    Inspeção
    A14. A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em
    outras mídias
    , ou o exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de
    confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua
    produção. Um exemplo de inspeção utilizada como teste é a inspeção de registros em busca de evidência de autorização.

    A16. A inspeção de ativos tangíveis pode fornecer evidência de auditoria confiável quanto à sua existência, mas não necessariamente
    quanto aos direitos e obrigações da entidade ou à avaliação dos ativos
    . A inspeção de itens individuais do estoque pode acompanhar a observação da contagem do estoque.

     

    Observação
    A17. A observação consiste no exame do processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da
    contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle. A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é executado.

     

    Confirmação externa
    A18. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. Os procedimentos de confirmação externa frequentemente são relevantes
    no tratamento de afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. Contudo, as confirmações externas não precisam se
    restringir apenas a saldos contábeis. Por exemplo, o auditor pode solicitar confirmação de termos de contratos ou transações da entidade
    com terceiros; a solicitação de confirmação pode ser planejada para perguntar se foram efetuadas quaisquer modificações no contrato e,
    em caso afirmativo, quais são os detalhes relevantes. Os procedimentos de confirmação externa também são utilizados para a obtenção de evidência de auditoria a respeito da ausência de certas condições, por exemplo, a ausência de acordo paralelo (side agreement) que possa influenciar o reconhecimento da receita.

     

    Recálculo
    A19. O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O recálculo pode ser realizado manual ou
    eletronicamente.


    Reexecução
    A20. A reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados
    como parte do controle interno da entidade
    .


     

  •  

    NBCTA 500 - EVIDÊNCIA DE AUDITORIA

    Procedimentos analíticos
    A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.

     

    Indagação
    A22. A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da
    entidade
    . A indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, além de outros procedimentos de auditoria. As indagações podem
    incluir desde indagações escritas formais até indagações orais informais
    . A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo de indagação.


     

  • E: A NBC TA 500 traz o rol de procedimentos a disposição do auditor.Vejamos:

    A2.   A maior parte do trabalho do auditor para formar sua opinião consiste na obtenção e avaliação da evidência de auditoria.

       Os procedimentos de auditoria para obter evidência de auditoria podem incluir:

      > inspeção,

      > observação, ( A FGV chamou de verificação)

      > confirmação, (A FGV chamou averiguação)

      > recálculo,

      > reexecução e

     > procedimentos analíticos, muitas vezes em combinação, além da indagação

    Na aplicação de testes devem(na verdade, podem!) ser considerados os procedimentos de inspeção, verificação, averiguação e confirmação.

  • Letra A – Errado. Os testes de controle (observância) têm esta finalidade.

    Letra B – Errado. Os testes substantivos têm esta finalidade.

    Letra C – Certo.

    Letra D – Errado. A auditoria interna deve colaborar para o alcance dos objetivos da entidade, tano em fornecer relatórios fidedignos quanto ao cumprimento de normas e regulamentos aplicáveis.

    Letra E – Errado. A “averiguação” não é um procedimento de auditoria.

    Resposta: C

  • Acredito que a questão foi baseada na NBC TI 01, e não na NBC TA 500.

    12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, (erro da A) inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

    a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

    b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e

    c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. (erro da E - "inspeção, observação, investigação e confirmação")

    12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. (erro da B)

    12.2.3.4 – As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. (GABARITO)

    12.2.3.8 – No trabalho da Auditoria Interna, quando aplicável, deve ser examinada a observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade, das Normas Brasileiras de Contabilidade e da legislação tributária, trabalhista e societária, bem como o cumprimento das normas reguladoras a que estiver sujeita a entidade. (erro da D)

    Questão bem parecida: Q1756162

    Bons estudos!

  • Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:

    (a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e

    (b) procedimentos analíticos substantivos.

    Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações

    Fonte: Estratégia Concursos

  • A

    Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento.

    B

    Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

    C

    As evidências que fundamentam os resultados da Auditoria Interna devem fornecer base sólida e fidedigna para as conclusões e recomendações à administração da entidade.

    D

    No trabalho da Auditoria Interna, quando aplicável, deve ser examinada a observância aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, em detrimento das normas reguladoras a que estiver sujeita a entidade.

    E

    Na aplicação de testes devem ser considerados os procedimentos de inspeção, verificação, averiguação e confirmação

    Bendito sejas !!


ID
1396654
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um auditor planejava entregar um parecer com opinião sem ressalvas em relação à auditoria de 2010 de determinada entidade, em 01 de fevereiro de 2011. Essa entidade costuma gerar uma receita substancial no mercado externo.
No mês de janeiro, houve uma elevada valorização do real em relação ao dólar. No entanto, não havia risco de descontinuidade da empresa.

Nesse caso, em relação às demonstrações contábeis de 2010, o auditor

Alternativas
Comentários
  • Na situação demonstrada, não há necessidade de fazer ajustes, visto que a variação do dólar ocorreu em janeiro de 2011, mês que não cobre o período auditado (pois foram auditadas as demonstrações contábeis de 2010).

    Sendo assim, basta que a entidade evidencie o fato em notas explicativas.


    GABARITO: D.

  • A colega Karen B. expressou muito bem a situação. 

    Entretanto houve um equívoco no Gabarito: é "B" e não "D".

  • Gabarito Letra B
     

    a) deve propor um ajuste na conta de Desvalorização Cambial.
    Errado, pelo princípio contábil da competência, como o fato só ocorreu em janeiro de 2011, esse fato só deverá ser contabilizado no balanço de 2011, e não no de 2010
     

    b) deve propor que a entidade evidencie o fato em notas explicativas.
    CERTO
     

    c) deve propor um ajuste na conta de Provisão para Contingências.
    Errado, pelo princípio contábil da competência, como o fato só ocorreu em janeiro de 2011, esse fato só deverá ser contabilizado no balanço de 2011, e não no de 2010
     

    d) não deve fazer sugestões à entidade e emitir um parecer com parágrafo de ênfase.
    Errado, o parágrafo de ênfase só será usado quando o fato relevante ocorrer APÓS a publicação das demonstrações contábeis e APÓS a entrega do parecer pelo auditor à administração. Na questão, observa-se que o auditor ainda não entregou o parecer, logo é descabida a utilização do parágrafo de ênfase (fulcro na NBC TA 560)
     

    e) não deve fazer sugestões à entidade e emitir um parecer com opinião com ressalva.
    Para que haja parecer com opinião com ressalva há de existir ou não uma evidência que seja relevante mas não generalizada, no caso, esse fato não é relevante já que não havia risco de descontinuidade da empresa.

    bons estudos

  • Fundamento: Art.176, § 5º, IV, i, da Lei 6.404/76 "os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia."

  • Ótima questão!!! Mostrando que FGV gosta muito dos eventos subsequentes; não são poucas as questões que abordam tal assunto. O fundamento é o seguinte - e não se restringe as normas de auditoria.

    22. A seguir, estão relacionados exemplos de eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que não originam ajustes, os quais normalmente resultam em divulgação: - Divulgação em notas explicativas

    (f) transações importantes, efetivas e potenciais, envolvendo ações ordinárias subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis; (Considerando que a receita substancial no mercado externo seria com ações)

    (g) alterações extraordinariamente grandes nos preços dos ativos ou nas taxas de câmbio após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis; (Considerando que a receita substancial resulta da venda de ativos ou da valorização de instrumentos patrimoniais)

    (FONTE: CPC 24: Eventos Subsequentes)

    Assim, tais eventos não sugerem alterações nas demonstrações contábeis mas, sim, a divulgação em Notas Explicativas. Portanto, o auditor deve se atentar para isso e recomendar tal divulgação.

    Ademais, diferente é o tratamento a ser dado nas situações em que: "8. A entidade deve ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis para que reflitam os eventos subsequentes que evidenciem condições que já existiam na data final do período contábil a que se referem as demonstrações contábeis."

  • Estamos diante de um evento subsequente ocorrido entre as DC’s e a data do relatório. O auditor deve executar procedimentos de auditoria desenhados para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente de que todos os eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor inde¬pendente que precisam ser ajustados ou divulgados nas demonstrações contábeis foram identificados. O auditor deve determinar se cada um desses eventos está refletido de maneira apropriada nas referidas demonstrações contábeis, de acordo com a estrutura conceitual aplicável.

    Como se trata de eventos ocorridos em 2011, não cabe efetuar lançamentos contábeis em 2010 como os propostos em A e C. A forma de divulgá-los seria nas notas explicativas. O auditor poderia então adicionar a seção “incertezas relevantes sobre a continuidade operacional” de acordo com as normas vigentes atualmente. Ressalte-se que, sendo adequadamente divulgado esse evento subsequente, a opinião permanece sem ressalvas.

    Gabarito B

  • Trata-se de evento subsequente que não afetou as demonstrações contábeis do ano de 2010, mas que pode ter efeito relevante futuro nas contas da companhia.

    Como esse evento não foi apresentado nas demonstrações contábeis de 2010, já que é subsequente, não cabe Parágrafo de Ênfase, devendo o auditor propor que o fato seja evidenciado em Notas Explicativas.


ID
1396657
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à amostragem estatística, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A; NBC TA 530 - Amostragem em Auditoria...

    Amostragem estatística é a abordagem àamostragem com as seguintes características:

    (a)  seleção aleatória dositens da amostra; e

    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados dasamostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem. 

    Bons estudos! ;)


  • Complementando...

    NBCTA 500

    A12. Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada. Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra.
     

     

    Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes características:
    (a) seleção aleatória dos itens da amostra; e
    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.
     

  • Letra A.

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FGV/DPE-RJ/2014) Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens em um teste de auditoria são: a) seleção de todos os itens (exame de 100%); b) seleção de itens específicos; e c) amostragem de auditoria. Com relação ao procedimento de amostragem, analise as afirmativas a seguir:
    I - A amostragem em trabalhos de auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem de amostragem não estatística como a
    estatística.
    II - Amostragens aleatórias simples, estratificadas e por conglomerados são métodos de seleção probabilísticos.
    III - Quando as características da população são de fácil mensuração, o apropriado é fazer uma amostragem probabilística.
    IV - Os maiores valores de uma população sempre devem ser analisados, mesmo quando se utilize uma amostragem estatística.

    Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):
    a) I
    b) I e II
    c) II e III
    d) III e IV
    e) I, III e IV
     

    Comentários:

    O item I está correto, pois a auditoria aceita a utilização de amostragem estatística e não estatística.
    O item II também está certo, já que esses métodos correspondem a amostragem estatística, também chamada de probabilística.
    O item III está incorreto, uma vez que quando as características da população são de fácil mensuração o ideal é se utilizar o censo.
    Por fim, o item IV também está errado, já que na amostragem estatística todas as unidades de amostragem têm a mesma chance de
    serem selecionadas, independente do valor.

     

    Gabarito: B

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Lembrando que:

     

    O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas.

     

    Vejam outra:

     

    (CESPE)

     

    Embora a amostra seja selecionada cientificamente e o emprego da amostragem estatística seja recomendável quando os itens da população apresentem características homogêneas, permanece a possibilidade de a conclusão obtida com base na amostragem ser diferente daquela que seria conseguida se 100% da população fosse examinada pelo mesmo procedimento de auditoria. (CERTO)

     


     

  • Amostragem Estatística: aquela em que a amostra é selecionada cientificamente com a
    finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a
    teoria da probabilidade ou as regras
    estatísticas, sendo seu uso recomendável quando os itens da população
    apresentam características homogêneas

  • Letra A – Certo.

    Letra B – Errado. Utiliza seleção aleatória.

    Letra C– Errado. A probabilidade é conhecida, todas as unidades têm a mesma chance de seleção.

    Letra D – Errado. Utiliza seleção aleatória.

    Letra E – Errado. A diferença é a utilização da lei das probabilidades na amostragem estatística, enquanto na segunda, não é baseada em técnicas matemáticas.

    Resposta A


ID
1396660
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em 2013, uma entidade possuía um terreno contabilizado por R$ 1.000,00 em seu balanço patrimonial. Este era utilizado como depósito. No ano seguinte, houve a desvalorização do terreno para R$ 600,00 e a diminuição do fluxo de caixa futuro. A entidade, erradamente, não reconheceu a redução.

Sobre a hipótese apresentada, assinale a opção que indica o erro constatado por meio da auditoria do ativo e o efeito que esse erro pode trazer.

Alternativas
Comentários
  • Se houve a desvalorização do terreno para R$ 600,00, o novo valor contábil do terreno a ser apresentação no Balanço Patrimonial da entidade é 400,00 (a norma CPC 01 indica a necessidade de realização de ajuste de valor recuperável).

    Como o ajuste não foi realizado, aparentemente o ativo ficou com "melhor aparência" e está superavaliado (com valor acima do real), o que indica um valor superior à atual capacidade de realização dos ativos (quando o ativo for "realizado, vendido", gerará uma entrada de caixa de 400,00, e não de 1000,00).


    GABARITO: D.

  • A experiência tem demonstrado que é mais prático dirigir os testes principais de SUPERAVALIAÇÃO para CONTAS DEVEDORAS (normalmente, as contas do ativo e despesas) e os de SUBAVALIAÇÃO  para CONTAS CREDORAS (geralmente, contas do passivo e receitas. Quando se testam as contas devedoras para superavaliação, as contas credoras também estão sendo testadas indiretamente nessa mesma direção. Da mesma forma, quando se testam as contas credoras para subavaliação, as contas devedoras estão sendo testadas secundariamnete nessa mesma direção.

    Auditoria: um curso moderno e completo

    Marcelo Cavalcanti Almeida

  • :

    Ao deixar de fazer a desvalorização do bem, este apresenta-se superavaliado. O valor ultrapassa o valor realizável. Consistente com D.

    Na letra E, temos ainda a incorreção da aplicação da  Contagem física, já que se trata de um imóvel. As demais alternativas indicam a subavaliação, portanto sumariamente descartamos.

    Resposta: D

  • GABARITO: D

    Superavaliação do ativo, indicando um valor superior à atual capacidade de realização dos ativos.


ID
1396663
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito do orçamento anual, a Constituição Federal estabelece as regras a seguir:

I. A realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas não podem exceder os créditos orçamentários ou adicionais.
II. A realização de operações de créditos não podem ser maiores que o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
III. A concessão ou a utilização de créditos ilimitados são vedadas, bem como o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; (ITEM III - CORRETO)

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; (ITEM I - CORRETO)

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; (ITEM II - CORRETO)


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Lembrar que o item II trata da Regra de Ouro

    A Constituição Federal de 1988, no art. 167, inciso III, estabelece que as realizações de operações de crédito não podem exceder as despesas de capital, ressalvadas as provenientes de créditos adicionais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. Esse procedimento, conhecido como “regra de ouro”, objetiva inibir, em uma análise global, que haja aumento de endividamento para financiar despesa corrente. (MCASP)


ID
1396666
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O anexo de metas fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias contém os elementos listados nas opções a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • A questão é uma pouco chata. A não está incorreta. Esta não atende o pedido do enunciado. Perceba que a questão exigiu do candidato os elementos expressos no Anexo.  

     § 2o O Anexo conterá, ainda:

            I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; (E)

           II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional; (D)

            III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; (B)

            IV - avaliação da situação financeira e atuarial: (C)

            a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

            b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

            V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado


  • prezados,


    a Letra A é a incorreta e, portanto, a letra a ser assinalada, pois ela contém a matéria que está prevista para o ANEXO DE RISCOS FISCAIS, conforme previsto no art. 4º, § 3º da Lei de Responsabilidade Fiscal:

     § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.


    Todos os demais itens de B-E são previstos para comporem o Anexo de METAS FISCAIS.

  • O anexo de metas fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias contém os elementos listados nas opções a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

     

    a) Avaliação dos passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, e as informações sobre as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

     

    Justificativa - O item supracitado refere-se ao conteúdo do ANEXO DE RISCOS FISCAIS que encontra supedâneo no Art. 4o da LRF:

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

     

    GABARITO LETRA ( A )

     

    Todas as outras encontram justificativa no mesmo artigo.

     

    b) Evolução do patrimônio líquido, nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.

    (AMF - Art. 4o, § 2o, lll)

    c) Avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

    (AMF - Art. 4o, § 2o, lV, a)

    d) Demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos.

    (AMF - Art. 4o, § 2o, ll)

    e) Avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior.

    (AMF - Art. 4o, § 2o, l).


ID
1396669
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O reconhecimento da receita do IPTU e seu registro como um crédito a receber, ocorre após o estágio denominado

Alternativas
Comentários
  • Previsao, lancamento, Arrecadacao e Reconhcimento

  • previsão - lançamento - arrecadação - recolhimento

  • Previsão

    Estimativa de arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentária Anual (LOA), compreendido em fases distintas:
    - A primeira fase consiste na organização e no estabelecimento da metodologia de elaboração da estimativa; conforme redação alterada conforme retificação publicada no Diário Oficial da União de 29 de junho de 2004.

    Lançamento 

    A segunda fase consiste no lançamento, que é tratado pelos artigos 51 e 53 da Lei 4.320/64, é o assentamento dos débitos futuros dos contribuintes de impostos diretos, cotas ou contribuições prefixadas ou decorrentes de outras fontes de recursos, efetuados pelos órgãos competentes que verificam a procedência do crédito e a natureza da pessoa do contribuinte – quer seja física ou jurídica – e o valor correspondente à respectiva estimativa. O lançamento é a legalização da receita pela sua instituição e a respectiva inclusão no orçamento.

    Arrecadação

    Entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro. 

    A arrecadação ocorre somente uma vez, vindo em seguida o recolhimento. Quando um ente arrecada para outro ente, cumpre-lhe apenas entregar-lhe os recursos pela transferência dos recursos, não sendo considerada arrecadação, quando do recebimento pelo ente beneficiário.

    Recolhimento
    Transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando o Princípio da Unidade de Caixa representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente.

    Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
    http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/44859/estagios-da-receita-orcamentaria##ixzz3VFr7VfrK

  • Alternativa D - Lançamento. 

    Quadro informativo disponível em: http://1.bp.blogspot.com/-z2Jun0zLhec/UZkx4Y5EYXI/AAAAAAAACww/9eJnj5pRAJY/s400/est%C3%A1gios+de+receita.jpg

  • A execução da receita orçamentária se divide em 3 etapas:

    - Lançamento: verificação de procedência do crédito fiscal e inscrição do débito;

    - Arrecadação: momento em que o contribuinte comparece ao banco e paga a obrigação;

    - Recolhimento: transferência da grana arrecadada à conta do Tesouro Nacional.

  • Não concordei com o gabarito não...


    "reconhecimento e registro" =  lançamento


    A pergunta é: o lançamento ocorre após qual estágio? após o estágio "previsão"!

  • Pensei exatamente como o colega Senna. Se falasse "ocorre NO estágio", seria lançamento. Mas como disse APÓS O ESTÁGIO, seria após a previsão. Enunciado dúbio, típico da fgv.

  • Questão pra causar a discórdia rsrsrs esse "homem da banca" aí não faz amor há uns 3 anos

  • Concordo com os colegas que a alternativa correta seria lançamento, mas depois de analisar o art 35 da lei 4320, acredito que a única explicação plausível seria quando o legislador fala "pertencem ao exercício financeiro.. receitas nêle arrecadadas", significa que esse é o momento que ele reconheçe a receita, tem a receita como realizada( na arrecadação), logo o estágio anterior é o lançamento. 

  • Eu estava encucado com essa questão, depois me dei conta de uma coisa: O IPTU é um imposto que não passa pela fase de previsão, pois a prefeitura já sabe qual o valor que deve ser arrecadado. Não é algo como ICMS em que é feito uma estimativa, pois não sabe-se o volume de transações que ocorrerão no período. Impostos como IPTU e IPVA já possuem a identificação de quem irá pagar e quanto. A prefeitura sabe o valor total, e o que não for arrecadado daquele montante pode ser inscrito em dívida ativa.

  • os tres estagios da execução da  receita são:

     lançamento

    arrecadação

    recolhimelhento.

    então, só pode ser lançamento, pois previsão  é estágio do planejamento da receita, e reconhecer não significa que tem money nos cofres publicos.

  • "Do ponto de vista orçamentário, o reconhecimento da receita orçamentária ocorre no momento da arrecadação e da despesa orçamentária da emissão do empenho.. Tal situação decorre da aplicação da Lei 4.320/1964, que em seu art 35 dispõe que pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas legalmente empenhadas."

    Fonte: Curso AFO, Sérgio Mendes.


    reconhecimento da receita ocorre no momento da arrecadação, logo, como a arrecadação ocorre após o lançamento, a resposta é a letra d.

     

    1. Previsão.     2. Lançamento.      3. Arrecadação.     4. Recolhimento. 

  • O reconhecimento é na arrecadação, que é após o lançamento.

    Questão sacana, os caras não têm o que inventar.

  • Nem todas as receitas estarão sujeitas a etapa de lançamento, somente aquelas de:

    NATUREZA TRIBUTARIA

    E OUTRAS DETERMINADAS.POR: LEI, REGULAMENTO OU CONTRATO

    FONTE: PONTO DOS CONCURSOS.

  • Não concordo com o gabarito, apesar de ter acertado a questão. Vejam: O reconhecimento de uma receita de IPTU se dá com o fato gerador. Isso ocorre qdo o ente público lança o carnê para o contribuinte e, ao mesmo tempo, ocorre um registro de crédito a receber no ativo circulante do ente. Portanto a etapa que antecede o lançamento é a PREVISÃO.

    Gab. Letra A

    Na arrecadação, como alguns colegas estão colocando, não gera direito a receber. Simplesmente o ente recebe. Qual motivo pra se gerar um crédito a receber?

  • Complicado...

    lançamento, segundo o art. 53 da Lei nº 4.320/1964, é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    O reconhecimento da receita orçamentária ocorre no momento da arrecadação, conforme art. 35 da Lei nº 4.320/1964.

    O reconhecimento da receita do IPTU (arrecadação) e seu registro como um crédito a receber (lançamento) ocorre após o estágio denominado:

    Se considerar a 1ª parte da frase, Letra D; se considerar a 2ª parte, Letra A. Tinha que dar ponto pra quem marcou alguma das duas. rsrs

    1º- Previsão (letra A)

    2º- Lançamento (letra D)

    3º- Arrecadação

    4º- Recolhimento


ID
1396672
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção que indica as receitas que compõem a base de cálculo para a apuração do limite da despesa com pessoal.

Alternativas
Comentários
  • O limite das despesas com pessoal é traçado com base na receita corrente líquida (art. 19 da LRF). Mas a alternativa D fala das Operações de Crédito, que são receitas de capital! Como a assertiva pode então ser correta? A menos errada é a alternativa E, em que ambas são receitas correntes.

  • 4.2 RECEITAS DE CAPITAL São os ingressos de recursos financeiros oriundos de atividades operacionais ou não operacionais para aplicação em despesas operacionais, correntes ou de capital, visando ao atingimento dos objetivos traçados nos programas e ações de governo. São denominados receita de capital porque são derivados da obtenção de recursos mediante a constituição de dívidas, amortização de empréstimos e financiamentos e/ou alienação de componentes do ativo permanente, constituindo-se em meios para atingir a finalidade fundamental do órgão ou entidade, ou mesmo, atividades não operacionais visando estímulo às atividades operacionais do ente. De acordo com a Lei nº 4.320/64 as receitas de capital serão classificadas nos seguintes níveis de subcategorias econômicas: 4.2.1 Operações de Crédito É o ingresso proveniente da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos e financiamentos obtidos junto a entidades estatais ou privadas. 4.2.2 Alienação de Bens É o ingresso proveniente da alienação de componentes do ativo permanente. 4.2.3 Amortização de Empréstimos É o ingresso proveniente da amortização, ou seja, parcela referente ao recebimento de parcelas de empréstimos ou financiamentos concedidos em títulos ou contratos. 4.2.4 Transferências de Capital É o ingresso proveniente de outros entes ou entidades referentes a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja a aplicação em despesas de capital.


    http://www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/ReceitaInternet2005.pdf

    por Exclusao letra E

  • Questão com gabarito no site do QC errada, olhei no site da FGV e a resposta é mesmo a letra "E"

  • Segundo o art. 2º da LRF, Receita Corrente Líquida é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos principalmente, os valores transferidos, por determinação constitucional ou legal, aos Estados e Municípios, no caso da União, e aos Municípios, no caso dos Estados, consideradas ainda as demais deduções previstas na Lei.

    a)Impostos => Receita Corrente - Receitas tributárias
    Transferências de Capital => Receita de Capital


    b)De Serviços => Receita Corrente - Receitas de Serviços
    Amortização de Empréstimos => Receita de Capital


    c)Alugueis => Receita Corrente - Receitas Patrimoniais
    Alienação de bens => Receita de Capital

    d)Divida Ativa => Receita Corrente - Outras Receitas Correntes

    Operações de Crédito => Receita de Capital


    e)Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico => Receita Corrente - Receitas de Contribuições

    Concessões Permissões => Receita Corrente - Receitas Patrimoniais


ID
1396675
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o Decreto nº 93.872/86 o suprimento de fundos poderá ser concedido a um servidor para o seguinte caso de despesa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. 

    Art . 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei nº 4.320/64, art. 68 e Decreto-lei nº 200/67, § 3º do art. 74):

    Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e

  • Suprimento de Fundos é o adiantamento de numerário a servidor do Poder Executivo, para realização de despesas que, por sua natureza ou urgência, não possam subordinar-se ao processo normal de execução.

    Somente poderá ser concedido Suprimento de Fundos a servidor para realizar as despesas previstas no art. 4º do Decreto nº 1502/2005, a saber:

    a. Despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento em espécie;
    b. Despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cuja soma anual não ultrapasse o limite estabelecido no inc. II, do art. 24, da Lei 8.666/93 – R$ 8.000,00 (oito mil reais) - para dispensa de licitação;

    c. Despesas relativas às peculiaridades militares e serviços de inteligência;

    d. Despesas de caráter secreto ou reservado, caracterizando-se como despesas secretas ou reservadas aquelas realizadas pela Secretaria de Justiça, de Segurança Pública, do Governo ou pela Casa Militar;

    Obs. 1- Os limites anuais para as despesas de pequeno vulto são: R$ 8.000,00 para materiais e R$ 8.000,00 para serviços.

    Obs. 2- Caberá à autoridade que autorizar o adiantamento justificar o enquadramento das despesas nos casos acima descritos.



  • Raquel, creio que o erro da letra E seja não mencionar que o suprimento de fundos é para despesas eventuais de gabinete.  Do jeito que está na questão, dá a entender  que trata-se de qualquer despesa que venha de gabinete de ministro, incluindo viagens.

  • Decreto nº 93.872/86 

    Art . 45.  concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, Nos seguintes 3 (tres) casos 


    I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;


    Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento


    III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.

  • Suprimento de fundos é usado para 3 tipos de despesas: eventuais, sigilosas ou de pequeno vulto.

  • Bem, que tal a gente dar uma olhadinha no Decreto nº 93.872/86 antes de comentar as

    alternativas?

    Art. 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira

    responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido

    do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao

    processo normal de aplicação, nos seguintes casos:

    I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que

    exijam pronto pagamento;

    Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em

    regulamento; e

    III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada

    caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.

    a) Errada. Pronto pagamento em cheque não! E sobre os limites:

    Art. 45, § 4º Os valores limites para concessão de suprimento de fundos, bem como o limite

    máximo para despesas de pequeno vulto de que trata este artigo, serão fixados em portaria

    do Ministro de Estado da Fazenda.

    E eu trouxe esses limites para você na aula:

    b) Correta. Do jeito que está escrito no artigo 45, II.

    c) Errada. É de pequeno vulto, mas exige licitação na modalidade tomada de preços, que nem é

    a modalidade com menor limite de valor? Nada a ver. Os limites são esses que eu coloquei na

    alternativa A.

    d) Errada. Suprimento de fundos não é exatamente para isso. É para os três casos listados

    anteriormente. E é bem possível que a contratação de um serviço que deva ser processado em

    regime de urgência seja feita sem a concessão de suprimento de fundos. Basta dispensar a licitação.

    e) Errada. Quem disse que essas necessidades de gabinete de ministro são despesas que não

    possam subordinar-se ao processo normal de aplicação? Toda vez que for suprir a necessidade de

    gabinete de ministro agora serão concedidos suprimento de fundos? E licitação? Ninguém vai fazer

    não?

    Gabarito: B