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Prova FGV - 2015 - TJ-BA - Analista Judiciário - Psicologia


ID
1397746
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis.” (As piores decisões da história, Stephen Weir)

A primeira frase do texto 1, no desenvolvimento desse texto, desempenha o seguinte papel:

Alternativas
Comentários
  • A)  Os erros em si não são abordados.

    B)  O texto é dividido em três períodos. Um ele introduz o tema, que é dividido em dois períodos de motivos.

    C)  O Contrário. Mostra a consequência no primeiro período, depois as causas.

    D)  Não há sequência de erros. Há um tipo de erro cometido por pessoas bens intencionadas e outro tipo de erro cometido por pessoas mal intencionadas.

    E)  Não há exemplificações, mas uma argumentação a partir de uma análise crítica. 


  • Não entendi por que "erros memoráveis" não é a causa e "grandes tragédias" e "catástrofes igualmente terríveis" as consequências. Mas tudo bem! Vamo que vamo!

  • Fabrício, acho que a ideia é olhar a primeira frase como um todo e não só o trecho "erros memoráveis". A meu ver se for considerada a frase como um todo "A história está repleta de erros memoráveis" e o restante do texto, não vai haver essa relação de causa e consequência.

  • Fabricio os erros seriam uma consequência das ações  

  • interpretar é entender o que se passa no texto que vc está lendo:

    - passo 1:

    o comando da questão pede a função da primeira frase? pois bem, ela introduz o questionamento sobre os erros memoráveis ao longo da história.

    - passo 2:

    o assunto "erros memoráveis" são discutidos ao longo do texto. só se fala sobre eles. entenderam!!!


  • RESPONDI POR ELIMINAÇÃO, DEVEMOS SEMPRE ELIMINAR AS MAIS RIDÍCULAS

    A primeira frase do texto 1, no desenvolvimento desse texto, desempenha o seguinte papel:
    a)aborda o tema de “erros memoráveis”, que são enumerados nos períodos seguintes;  NÃO
    NÃO ENUMEROU NADA, ENUMERAR É DAR EXEMPLOS CITAR E TAL NADA FOI FEITO
    b)introduz um assunto, que é subdividido no restante do texto; TALVEZ "SEPARA"
    SIM TALVEZ SEJA ESSA, UMA VEZ QUE ELE INTRODUZIU O ASSUNTO E APROFUNDOU O COMENTÁRIO SOBRE ELE


    c)mostra a causa de algo cujas consequências são indicadas a seguir; N

    NÃO FALOU CAUSA ALGUMA ALI

    d)denuncia a história como uma sequência de erros cometidos por razões explicitadas a seguir;N

    NÃO EXPLICITOU NADA, E A HISTÓRIA NÃO É APENAS FEITA DE ERROS, ....DENUNCIA A HISTÓRIA COMO UMA .... ERRADO

    e)faz uma afirmação que é comprovada pelas exemplificações seguintes.  SIM TALVEZ SEJA ESSA "SEPARA"


    b)introduz um assunto, que é subdividido no restante do texto; TALVEZ "SEPARA"

    e)faz uma afirmação que é comprovada pelas exemplificações seguintes.  SIM TALVEZ SEJA ESSA "SEPARA"

    AGORA VAMOS ANALISAR:  ELE COMPROVA ALGO? DÁ EXEMPLOS? ENTÃO NÃO CAI NA PEGADINHA

    ELE INTRODUZ UM ASSUNTO " TESE" E VAI EXPOR SUA " HISTÓRIA "  "VENDER SEU PEIXE"

    ENFIM FIQUEM DE OLHOS ABERTOS ,FGV QUE VENHA, "FISCAL DE POSTURAS NITERÓI 2015"

  • Ellen, 
    Quando a alternativa D afirma "denuncia a história como uma sequência de erros" ele reduz a história como se ela fosse formada apenas por essas sequências de erros. Mas isso é reduzir a afirmativa.
    Veja uma comparação: Suponhamos uma pessoa que sofre de Vitiligo - aquela doença de pele. 
    João é um apanhado de manchas esbranquiçadas pela pele.
    Viu? Ele possui inúmeras manchas pelo corpo todo, mas ele não é formado por essas manchas.
    Entendeu agora?

  • parem de viajar! o autor comenta sim sobre erros! tudo que o autor esta fazendo é explicando  e exemplificando os erros memoraveis!

     

     primeira frase, normalmente, tem a funçao de da um comando, q será exemplificado no andamente do texto, mas a varias respostas corretas

  • a) enumerados não, até porque primeiro ele fala dos erros de pessoas bem-intencionadas e depois de pessoas má intencionadas (egoístas), então como não há paralelismo, não é a resposta;

    b) correta. (Gabarito)

    c) como afirmado na letra A, são 2 erros com causa diferentes (equívoco e egoísmo).

    d) o autor não fala que os erros aconteceram de forma sequencial, sucessiva, ou seja poderia muito bem esses erros alternarem com grandes acertos;

    e) o autor não cita exemplo algum dos erros, ele apenas os descreve.

  • Não entendi nem a questão e nem as explicações

  • Tópico frasal é a oração ou frase inicial que serve para introduzir a ideia central, a tese do autor, a qual será desenvolvida no decorrer do texto.

    Gabarito: B

  • gabarito B

    (A) aborda o tema de “erros memoráveis”, que são enumerados nos períodos seguintes; (são subdivididos)

    (B) introduz um assunto, que é subdividido no restante do texto;

     Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas ....."Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder"

    (C) mostra a causa de algo cujas consequências são indicadas a seguir;

    (D) denuncia a história como uma sequência de erros cometidos por razões explicitadas a seguir; (extrapola)

    (E) faz uma afirmação que é comprovada pelas exemplificações seguintes. (há a forma como são feitos)

  • letra B é a Respota.

    Intruduz um assunto > tipico de textos dissertativos

  • Isso é muito subjetivo, podem ser no mínimo duas respostas certas.

  • Se eu conseguir colocar "Pois" depois da frase e fizer sentido o que tem antes é Consequência.

    Ex: A história está repleta de erros memoráveis. (POIS) Muitos (ERROS) foram cometidos por pessoas bem-intencionadas


ID
1397749
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

As palavras “tragédias" e “catástrofes" foram empregadas no texto 1 para:

Alternativas
Comentários

  • Gabarito C       O uso das palavras tragédias e catástrofes dimensionam a gravidade dos erros cometidos.

  • Tudo bem que o gabarito oficial diz que é a letra C, mas eu ainda acho que a letra A não está errada...

  • eu tb... antonio ...

  • Também assinalei a letra C. Mas, talvez em virtude das  tragédias serem consequências dos erros memoráveis elas não traduzam a mesma ideia, estabelecendo, portanto, uma relação de causa e consequência.

  • eu marquei letra b. 

    na letra A -  repetir a mesma ideia contida em “erros memoráveis” - acho que repete a mesma idéia nos trechos : Muitos (erros memoráveis) foram cometidos. Outros (erros memoráveis). Foi assim que entendi.

    Não consegui enxergar e "dimensionar a gravidade dos erros cometidos;";


  • Entendo que o texto quer dizer que os erros foram tão graves que resultaram em grandes tragédias e catástrofes terríveis. 

    Essas expressões servem para mensurar a gravidade dos erros cometidos.


    Espero ter contribuído.

  • Também marquei letra B

  • os erros memoráveis provocaram:

    - grandes tragédias;

    - catastrofes terríveis.

    são as dimensões das consequências dos erros memoráveis.

  • Eu marquei Letra B também porque eu pensei que são as palavras "terríveis" e "grandes" que dimensionam, na verdade, mas ok...rs


  • O gabarito é C. Mas, ainda acho que essa questão foi muito subjetiva, tipo, dizer para qual emprego foram utilizadas as palavras "tragédias e catástrofes", eu marquei "D", pois acredito que elas intensificam a razão humana que conduz a erros. Qual a sua opinião?

  • Indiquei para comentário. Vamos aguardar. 

  • https://www.youtube.com/watch?v=erqJdpLIT4s


  • Vou tentar ajudar a galera que está em dúvida.

    A banca pede a alternativa correta. Logo: 

    a) repetir a mesma ideia contida em “erros memoráveis";

                 As palavras “tragédias" e “catástrofes" não possuem a mesma idéia por que elas não são os erros memoráveis. Os erros causaram as tragédias e as catastrófes, mas definitivamente são coisas distintas.

      b) construir a coesão textual entre os períodos;

             Para construir a coesão textual muitas vezes valemo-nos do recurso da referenciação, ou seja, em vez de simplesmente repetir uma palavra já utilizada, fazemos referências que remetam a ela, no curso do texto. Mas oras! Tragédias e Catástrofes não remetem a erros, nem a história, mas sim a passagens desta. Os vocábulos utilizados para construir a coesão textual entre os períodos são, entre outros: "Muitos" ; "Outros" ; "Decisões".

      c) dimensionar a gravidade dos erros cometidos;

             Os "erros memoráveis" tiveram tragédias e catástrofes como consequências. Logo foram erros deveras gravíssimos. - GABARITO.

      d) intensificar a razão humana que conduz a erros;

             Razão? Muito pelo contrário! "Decisões equivocadas" e "indivíduos motivados por ganância e poder,", assim como "escolhas egoístas" são circunstâncias que demonstram falta de racionalidade.

      e) mostrar a visão parcial de um dos lados dos fatos históricos.

             Não há demonstração de parcialidade. Inclusive a presença de separação em grupos, procurando entender os motivos de cada um deles demonstra uma preocupação com a análise o menos parcial possível.

  • Erro memorável (causa) --> Tragédia e catástrofe (consequência do erro)

    Portanto, as palavras "tragédia" e "catástrofe" dimensionam a gravidade dos erros cometidos.

    Resposta: C

  • Infelizmente o português, principalmente a interpretação de textos, remente a um campo subjetivo muito grande.As bancas examinadoras exponenciam essa subjetividade ainda mais, de forma até desnecessária. Questões como essas admitem no mínimo umas duas alternativas como corretas.

  • Questão bem subjetiva porque o autor realmente repete as expressões por meio da coesão recorrencial, e fazendo usando de paráfrase.

    • grandes tragédias 

    • catástrofes igualmente terríveis

    Gabarito da banca C

  • Gravidade de decisões equivocadas: grandes tragédias

    Gravidade de escolhas egoístas: catástrofes igualmente terríveis.

    GABARITO: LETRA C


ID
1397752
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

Os dois últimos períodos do texto 1 mostram um paralelismo semântico ou sintático, que só NÃO se realiza no seguinte par de termos:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Tomaram decisões equivocadas - escolhas egoístas

  • RESPOSTA D 


    PARALELISMO SEMÂNTICO: consiste em uma sequência de expressões simétricas no plano das ideias. É a coerência entre as informações.

    PARALELISMO SINTÁTICO: ocorre paralelismo sintático quando a estrutura de termos coordenados entre si é idêntica

  • Não entendi nem a questão e nem as explicações...afss =/

  • PARALELISMO SEMÂNTICO: consiste em uma sequência de expressões simétricas no plano das ideias. É a coerência entre as informações.
    (A) Muitos (erros) / Outros (erros)
    (B) (Erros) Foram cometidos / (Erros) gerados
    (C) Pessoas bem intencionadas (erraram) / Individuos motivados por ganancia e poder (erraram)
    (D) tomaram decisões equivocadas (pessoas) / provocaram catástrofes (consequencias)
    (E) grandes tragédias (consequencias) / catástrofes igualmente terríveis (consequencias)


  • Me deixe viu Varela.

  • Para encontrar a resposta da questão é necessário que se retorne ao texto, cada par corresponde a um trecho do texto e há paralelismo semântico entres os elementos.

    Resp: Alternativa D= "tomaram decisões equivocadas" / "provocaram catástrofes"  (deveria ser : "tomaram decisões equivocadas" e "resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes..."

  • Dessa vez, o Comentário do usuário Pablo Estevam foi 1000x (!)  melhor do que o comentário do professor Alexandre Soares!:) 

  • mas há paralelismo sintatico na B? não deveria estar "foram cometidos" e "foram gerados" ou "cometidos" e "gerados"?

  • Felipe Moreira,

    o fato de ser verbo ou locução verbal dá no mesmo. É considerado paralelismo sintático, sim. Pelo menos foi o que aprendi com a prof. Adriana Figueiredo (https://www.youtube.com/watch?v=mWx5u-IhCBc).

     

    Se estiver errado, corrijam-me!

    Bons estudos!!!

  • kkkk ai ai viu Adilson Barbosa kkkk

  • Ótimo comentário do Pablo .

  • Não entendi nem a questão e nem as explicações

  • Resposta: D

  • O paralelismo sintático e semântico, caracterizam-se pelas relações de semelhança existente entre palavras e expressões que se efetivam tanto de ordem morfológica (quando pertencem à mesma classe gramatical), sintática (quando há semelhança entre frases ou orações) e semântica (quando há correspondência de sentido entre os termos). Fonte: https://www.portugues.com.br/redacao/paralelismo-sintatico-paralelismo-semantico---recursos-que-compoem-estilo-textual--.html

    A) muitos / outros

    muitos e outros se referem aos ERROS (paralismo sintático)

    B) Foram cometidos / gerados

    ambos os verbos referen-se aos ERROS (paralelismo sintático)

    C) pessoas bem-intencionadas / indivíduos motivados por ganância e poder

    refere-se as ambas pessoas que ERRARAM independente das intenções (paralelismo sintático)

    D) tomaram decisões equivocadas / provocaram catástrofes;

    Quem tomaram descisões equivocadas ? pessoas bem sucedidas

    Quem provocaram catástrofes? Outros (erros) gerados por indivíduos motivados....

    Não ocorreu paralelismo, visto que não há nenhuma conexão ném semelhança entre as orações

    E) grandes tragédias / catástrofes igualmente terríveis.

    Desisões equivocadas (relação de causa) levam a? grandes tragédias relação de consequência( paralelismo semântico)

    Outros (erros) motivados por ganância e poder... (relação de causa) levam a? grandes tragédias relação de consequência (paralelismo semântico)

  • Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros (ERROS), gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

    tomaram decisões equivocadas / provocaram catástrofes;

    -> pessoas ... tomaram decisões equivocadas

    -> erros ... resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis


ID
1397755
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

O texto 1 mostra seguidamente a participação do enunciador no assunto veiculado; o segmento em que essa participação está exemplificada de forma inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B


    No caso se fosse afirmação ao invés de dúvida ou opinião particular a alternativa estaria correta, pois em nenhum momento o autor expressa dúvida.

  • Pessoal tenho levado de 5 a 6 minutos para resolver algumas questões de português da FGV, é normal isso ? Tem sido a banca que tenho tido mais dificuldade em português

  • Alguém pode explicar por que "catástrofes terríveis" é parcialidade no julgamento? (letra D)

  • Luciano, é isso mesmo, a banca vem trazendo algumas questões ironica, isso prejudica muito, por esse motivo devemos analisar com cuidado as questoes, e isso toma tempo, precisamos ganhar esse tempo em outras materias

  • FGV. A banca com as piores questões de língua portuguesa. Sem condições!

  • Questões de português que exigem muita serenidade e atenção do candidato. As duas primeiras dessa prova eu analisei e marquei rápido e acabei errando, mas com atenção dá para escolher a questão correta.

    Nessa questão, particularmente, não consegui visualizar nenhuma dúvida na frase apontada.

  • Catarina é isso mesmo. A pergunta é o mesmo que dizer: o exemplo errado, o autor não denota dúvida!!

  • Cintya, porque ele não está sendo imparcial na escolha das palavras. Quer dizer, ele está julgando totalmente que as catástrofes causadas foram terríveis. (Entendi dessa forma, espero que ajude).

  • Boiei nessa questão! Tendi nada... 

  • Ele não está com dúvida ( ganância ou poder) , ele está afirmando (ganância e poder)

  • Concordo com você Catarina, mas e a pergunta da colega Cintya: "Alguém pode explicar por que "catástrofes terríveis" é parcialidade no julgamento? (letra D)". Acho que a questão foi mal elaborada.

  • O adjetivo grande será sempre subjetivo? Entendo que o que é grande para o meu ponto de vista, pode ser não ser grande para todos. Porém, há situações onde a grandeza é ponto pacífico. No caso do Holocausto, por exemplo, esta  "grande tragédia" seria adjetivo objetivo

  • O primeiro ponto é que a questão quer a alternativa que exemplifique de forma INADEQUADA a participação do enunciador no assunto veiculado. Assim em “motivados por ganância e poder” o enunciador não expressa dúvida, faz uma afirmação na verdade.

  • Até agora eu não entendi o comando da questão, frustração total!!

  • Alguém,, por gentileza, poderia explicar o que é "participação do enunciado no assunto veiculado", bem como o significado de "dúvida tendenciosa"?? Nesse último, se não fosse tendenciosa, qual seria o seu oposto?

  • acho que o edital nao proibe o uso de bola de crista...

  • 04. B

    A participação do enunciador no assunto veiculado pode ocorrer por meio de verbos, adjetivos, advérbios ou mesmo de substantivos que implicam juízo de valor, envolvem a opinião particular de quem escreve.

    O segmento em que essa participação está exemplificada de forma inadequada é: dúvida tendenciosa no uso da expressão “motivados por ganância e poder”.

    “Tendenciosas” é um adjetivo que indica (segundas intenções, parcialidade ou preconceito), Considerando que, para o autor, muitos erros foram cometidos por “pessoas bem-intencionadas”, e outros “por indivíduos motivados por ganância e poder”, é possível admitir a adequação do termo “tendenciosas”, já que ele se mostra condescendente com muitos e severo com outros.

    Entretanto, em ambos os casos, ele emprega uma afirmativa, por isso não faz sentido classificar como “duvida tendenciosa” o emprego da expressão “motivados por ganância e poder”.

    Nas outras quatro opções, o emprego dos adjetivos reflete a participação do enunciador, já que nenhum deles expressa uma qualidade objetiva do substantivo a que se refere, com se vê a seguir:

    (A) seleção de adjetivos subjetivos: “grandes tragédias”;

    (C) opinião particular: “pessoas bem-intencionadas”;

    (D) parcialidade no julgamento: “catástrofes terríveis”;

    (E) análise pessoal: “escolhas egoístas”.

  • Marquei a D, depois eu vi que fiz confusão entre os termos parcialidade e imparcialidade. Ao dizer que as catástrofes foram terríveis, ele está sendo parcial, pois é um adjetivo subjetivo, a opinião dele. Seria imparcial se ele simplesmente dissesse: "provocaram catástrofes"

  • Marquei a B. Gabarito.


    Meu raciocínio foi o seguinte: a questão não quer a opção em que o enunciador NÃO participa do texto. Ela quer a que está MAL EXEMPLIFICADA ou mal definida. O enunciador NÃO ESTÁ EM DÚVIDA sobre motivações por ganância e poder. Ele afirma que ou as pessoas eram bem intencionadas ou eram motivadas por ganância.

  • Galera, o erro da alternativa B reside apenas no fato de que a expressão "motivados por ganância e poder" não exprime ideia de dúvida, mas sim uma afirmação.

    Abraços !!

  • Se a prova for FGV, eu nem me inscrevo. Perda de tempo e extrema subjetividade nos gabaritos e em questões

  • O texto 1 mostra seguidamente a participação do enunciador no assunto veiculado; o segmento em que essa participação está exemplificada de forma inadequada é:

    B-dúvida tendenciosa: “motivados por ganância e poder";

    • ERRADA... O texto não deixa dúvidas. Ele afirma '''gerados por indivíduos motivados por ganância e poder'''.

  • O texto 1 mostra seguidamente a participação do enunciador no assunto veiculado; o segmento em que essa participação está exemplificada de forma inadequada é:

    B

    dúvida tendenciosa: “motivados por ganância e poder";

    .

    Sem rodeios:

    NÃO HÁ DÚVIDA PARA O AUTOR.

    GAB:. B


ID
1397758
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

No texto 1, a palavra “bem-intencionada" aparece grafada com hífen; o Novo Acordo Ortográfico diz que “Nas palavras em que o primeiro elemento é bem-, a regra geral é o emprego do hífen, não importando se o segundo elemento começa por vogal ou consoante". Sobre esse caso, a afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • c-) pessoas bem-intencionadas. ->

     'bem-intencionadas' é um adjetivo composto que está adjetivando pessoas. 

    o primeiro termo é um elemento de valor prefixal 

    o segundo termo é um substantivo adjetivado. 

    e-) Para os prefixos: Além, Aquém e Bem sempre usamos hífen (Exceção: Benquisto, bendizer). Não houve mudanças com a nova regra.

  • Só para reforçar os estudos sobre Adjetivo Composto

    Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:

    Camisas rosa-claro.

    Ternos rosa-claro.

    Olhos verde-claros.

    Calças azul-escuras e camisas verde-mar.

    Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

    Obs.:
    - Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis.

    - Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php

  • Eu sei que a palavra é separada, mas não sabia explicar por que é separada. :(

  • Lígia, "intencionada" não é substantivo adjetivado, mas sim um ADJETIVO

    Seria um substantivo adjetivado se fosse "intenção".

  • "Advérbio é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio"


    Bem, na expressão usada na questão, é um advérbio.


    Qual o erro da B? O fato de "bem" ser advérbio de intensidade, e não de modo?

  • O da B é que nem todo advérbio que se relaciona com um substantivo deve receber hífen. No caso em questão apenas houve o uso do hífen pois uma das palavras tem valor prefixal (Letra C).

  • Na moral, detesto a FGV -.-

  • ...........

    LETRA C  – CORRETA – Segundo o professor Fernando Pestana ( in Serie Provas e Concursos. A Gramática para concursos públicos. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. Pág. 73):

     

     

    “Com bem, usa-se o hífen diante das vogais a, e, i, o e das consoantes b, c, d, f, h, m, n, p, q, s, t, v: bem-amado, bem-encarado, bem-intencionado, bem-ouvido, bem-bom, bem-criado, bem-ditoso, bem-falante, bem-humorado, bem-mandado, bem-nascido, bem-parado, bem-querer, bem-soante, bem-sucedido (antônimo: malsucedido), bem-talhado, bem-visto, bem-vindo… Cuidado com estas palavras: benfazer (o VOLP ainda registra o bem-fazer), benfeito, benfeitor, benfeitoria e benfazejo. Benquerer (o VOLP ainda registra o bem-querer), benquisto, benquerença (o VOLP ainda registra o bem-querença). Bendizer (o VOLP ainda registra bem-dizer), bendito (mas bem-ditoso, segundo o VOLP). Sublinho o “bemposta”, sem hífen, segundo o VOLP.” (Grifamos)

  • Só cuidado com o vocábulo "bem-feito" citado abaixo por um colega. Ele NÃO está registrado no VOLP; portanto, não existe.

  • Algumas exceções à regra: quando o segundo elemento for um derivado de fazer ou querer, não terá hífen.

    FAZER ==== BENFEITORIA, BENFASEJO, BENFEITO (NÃO BEM-FEITO OU BEM FEITO), BENFEITOR

    QUERER ==== BENQUERER, BENQUISTO, BENQUERENÇA

  • Fgv do meu ódio!

  • eu continuo sem compreender essa questao...

     

  • falram.. falaram... mas nenhum comentário explicou o valor prefixal .....

  • Segundo a explicação do professor, quando o "bem-" inicia um adjetivo ele tem simples função de prefixo, mas quando inicia substantivo composto é abvérbio.

     

    Louco né?!

  • questão de nível alto.

  • BENFEITO - subst. (= BENEFÍCIO)

    BEM-FEITO - adj. (= FEITO COM CAPRICHO)

    BEM FEITO! - interjeição

    Obs. 1: Perdoe-me o colega Carlos Henrique, mas todas as formas acima existem (v. Moderna Gramática Portuguesa, 38a. Ed., por Evanildo Bechara)

    Obs. 2: Apesar de assim o parecer, o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) não é fonte oficial ou incontestável da LP.

  • Só para reforçar os estudos sobre Adjetivo Composto

    Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:

    Camisas rosa-claro.

    Ternos rosa-claro.

    Olhos verde-claros.

    Calças azul-escuras e camisas verde-mar.

    Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

    Obs.:
    - Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis.

    - Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php

  • O prefixo "Bem" traz Hífen !

    OBS; só não vai trazer Hífen se a próxima palavra for derivada de "Fazer" ou "querer"

    Ex: Benquerer, Benfeito....

  • SÓ PRA CONSTAR!!!

    Regra do hífen

    O Mal não gosta de vogal - mal-afortunado, malfeito..

    O Bem não gosta de ninguém - bem-educado, bem-criado

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos

  • Socorro!

  •  Resposta: C

  • Adorei Rita, obrigada.

  • Também adorei sei comentário Rita de Cascia!

  • BEM NÃO GOSTA DE NINGUEM

    MAL NÃO GOSTA DE VOGAL

  • Com os prefixos BEM e MAL + palavra iniciada por vogal ou H: há hifen.

    Exemplos: mal-educado; mal-humorado;bem-aventurado.

    "O mal não gosta de vogal"

    (mal-educado; mal-humorado - VOGAL OU H) (malfeito - CONSOANTE)

    "O bem não gosta de ninguém"

    (bem-estar; bem humorado - VOGAL OU H) (bem-vindo - CONSOANTE)

    Exceção do "BEM": só não terá hífen se o segundo elemento for um derivado de fazer ou querer.

    Exemplos: benfeito; benfeitor; benfazejo (...)

  • O nível da questão é alto, mas isso é bom, porque aprendemos mais, vemos outras possibilidades no uso da grafia. Errei porque fiquei presa a uma regrinha básica (depois de bem e mal, usa-se hífen quando a 2º palavra for iniciada por vogal ou H).:/

  • Bom, deixarei minha contribuição para ajudar os colegas.

    BEM - Normalmente é grafado com hífen, exceção se for nome próprio.

    ex: Bem-Humorado, Bem-Criado , Bem-Vindo, Benvido ( Nome próprio) grafa-se sem hífen.

    MAL - Grafado com hífen se for seguido de H ou VOGAL.

    ex: Mal-Humorado, Mal-Estar. Malcriado ( Escrito junto, pois não é seguindo de H nem VOGAL)

    Espero ter contribuído com o entendimento dos colegas, abraço!!!

    Lembre-se : "O que é competência do homem papai do céu não move uma palha"

  • Segundo o novo acordo ortográfico, "bem" se agrega com hífen a palavras que com ele formam uma unidade semântica (adjetivo ou substantivo composto): bem-aventurado, bem-criado, bem-humorado, bem-educado, bem-nascido, bem-sucedido, bem-vindo, bem-visto (estimado).O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) da Academia Brasileira de Letras, em sua quinta edição, publicada logo depois do início da vigência do novo acordo, registrava "benfeito", valendo tanto para o substantivo como para o adjetivo.No entanto, a Academia Brasileira de Letras voltou atrás e ressuscitou a forma "bem-feito", que é adjetivo.

    Agora "benfeito" é apenas substantivo, o mesmo que "benefício", "benfeitoria": "O benfeito da prefeitura ajudou a comunidade".

    Em resumo:

    "Benfeito" = substantivo: "O benfeito dele foi de grande valor para o país".

    "Bem-feito" = adjetivo: "Achei o serviço muito bem-feito".

    "bem feito" = quando "bem" é advérbio e não está agregado a "feito": "O serviço foi [bem] feito por Mariana"; e quando é uma expressão interjetiva: "Ele escorregou na gramática. Bem feito!"

  • Emprega-se o hífen

    1. Nas formações com os prefixos além​-, aquém​-, bem​-, ex-, pós-, pré-, pró-, recém-, sem-, sota-/soto-, vice-/vizo-:

    ex: além​-Atlântico, aquém-Pirineus, bem-criado, bem-vindo, ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-rei , pós​-graduação, pós-tônico, pré-escolar, pré-natal, pró-africano, pró-europeu, recém-eleito, sem-cerimônia, sem-vergonha, sota-piloto, soto​-mestre, vice​-presidente, vice​-reitor.

    Curiosidade: Em muitos compostos, o advérbio bem​- aparece aglutinado ao segundo elemento: benfazejo, benfeito, benquerença, benfazer, benquerer.

    REFERÊNCIA: Português esquematizado.


ID
1397761
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 - “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais." (Menelau e a esposa perdida, Stephen Weir)



O erro histórico aludido nesse texto 2 inclui um conjunto de defeitos humanos; aquele que está caracterizado de forma imperfeita, por NÃO fazer parte do texto, é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia responder por que a C está de acordo com o texto? Embora as famílias tenham ficado desamparadas não vejo como uma questão de irresponsabilidade, pois o texto fala que Menelau "arrastou" seu reino e vizinhos em busca de vingança. Para mim parece que eles não tiveram escolhas. 


  • Além disso, o enunciado refere-se a um conjunto de defeitos humanos, ora, a beleza de Helena não é um defeito humano e tampouco está caracterizado, mesmo de forma imperfeita.

    Na minha opinião, a letra C contempla a resposta correta pois o texto admite as consequências resultadas pelos heróis que deixaram suas famílias ao desamparo, dessa forma, a irresponsabilidade é caracterizada de forma imperfeita, subjetiva.

  • Pode um milhão de pessoas tentar enxergar mas acho que só o examinador vai ver a "a irresponsabilidade de alguns heróis, que deixaram suas famílias ao desamparo" no texto gente!

  • Nesta questão entendi que a banca pede o erro ou defeito que não esta contido no texto, mas que pode se deduzir.

    As letras A,B,C,D esta claro no texto, a letra E não, mas está implícito que o erro do hospede foi deixar ser seduzido pela beleza de Helena.

    A FGV adora questões de interpretação. Indico a Professora Rafaela Mota.

    Português para Concurso - Interpretação e Compreensão de Textos - Passo a Passo - Profª Rafaela Motta


  • Letra E)

    Quando o texto diz: "Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra..." dá a entender que alguns dos combatentes resolveram ficar na guerra independentemente do comando do marido de Helena, atuando de modo irresponsável...

    Já a beleza de Helena não é mencionada em nenhuma parte do texto.
  • Não levei minha bola de cristal.... será que tava no edital.

  • PQP! Beleza agora é defeito... 

  • Era questão de achar a mais errada. Também discordo da C, mas a E estava tão errada que marquei sem hesitar.

  • Gabarito letra E


    As vezes erramos as questões por interpretar demais, essa até achei simples pelo seguinte motivo:

    O erro histórico aludido nesse texto 2 inclui um conjunto de defeitos humanos; aquele que está caracterizado de forma imperfeita, por NÃO fazer parte do texto, é:

    Qual é a única assertiva que não faz parte do texto? Em nenhum momento o texto fala que a Helena seduziu o hóspede, por isso é fácil deduzir que essa assertiva não faz parte do texto.


    c)a irresponsabilidade de alguns heróis, que deixaram suas famílias ao desamparo; Algumas pessoas acharam que esta informação não está contida no texto, mas ela está no seguinte trecho: 

    "Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles (dos heróis) demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo". Vejam que até a mesma palavra (desamparo) foi utilizada.


  • Cara, o texto não coloca ninguém como herói, logo heróis não fazem parte do texto. Letra C deveria ser gabarito tb. 



  • e beleza não é defeito humano!!!!heloooo

  • Resposta: E

    a) defeito: imprudência --> consequência deste defeito: sequestro da mulher de Menelau 

    b) defeito: espírito de vingança --> consequencia deste defeito: reinos gregos foram arrastados para a Guerra de Troia

    c) defeito: irresponsabilidade de alguns herois  --> consequencia deste defeito: famílias desamparadas (vários reinos se envolveram na guerra por causa de um velho tratado. Mas um tratado não vincula a decisão de cada reino. Cada um deles tem o poder de decidir se obedece ou nao ao tratado)

    d) defeito: raiva e inveja --> consequencia deste defeito: conflito entre gregos e troianos

    e) a beleza de Helena não é um defeito e portanto, NÃO FAZ PARTE DOS DEFEITOS APRESENTADOS NO TEXTO. (Resposta da questão)

  • Pouca gente (exclua-se a FGV) tem juízo. Tem uma galera falando bobagem, mas Jorge Barreto disse tudo: "PQP! Beleza agora é defeito... ".

  • Não me toquei que o enunciado pediu o "defeito" e, como disse o Daniel Bittencourt, beleza não é defeito (apesar de que tudo seja possível quando se trata de FGV rsrs).

    Errei. Marquei a C, porque pensei: o "djabo" do Menelau arrastou (dando ideia de que obrigou) o seu reino e os dos vizinhos para se vingar. Ora, se ele obrigou os caras a irem pra guerra, como podem os "heróis" serem irresponsáveis por isso? Sei lá, não entra na minha cabeça que eles queriam morrer ou ficar 20 anos longe de casa rsrsrs

  • Beleza pode não ser defeito, mas SEDUZIR o hóspede do marido certamente não é qualidade. :p

  • Mas em nenhum momento o texto fala na beleza de Helena. 

  • A questão pede aquele que está caracterizado de forma imperfeita, por NÃO fazer parte do texto

    A beleza de Helena não faz parte do texto, logo, gabarito letra E.

    Alternativa C é caracterizada de forma imperfeita, mas o fato dos chamados heróis terem deixado suas famílias, faz parte do texto.

  • "Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança"

    Para o examinador, o cumprimento de leis e tratados é irresponsabilidade

  • a culpabilizacao dos indivíduos que foram arrastados... deveria ser anulada essa questão!!!

ID
1397764
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 - “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais." (Menelau e a esposa perdida, Stephen Weir)



“A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria."



Sobre os componentes desse segmento do texto 2, a afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    a) “de Helena" = complemento nominal

      “de Troia" = Adjunto adnominal

    b) o segundo consequência do primeiro.

    c) não expressa mudança de estado

    d) um dos melhores, mas não o mais importante.

    e) a luxúria é a causa dos perigos.

  • Distinção entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal

    É comum confundir o adjunto adnominal na forma de locução adjetiva com complemento nominal. Para evitar que isso ocorra, considere o seguinte:

    a) Somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; já os complementos nominais podem ligar-se a substantivos, adjetivos e advérbios. Assim, fica claro que o termo ligado por preposição a um adjetivo ou a um advérbio só pode ser complemento nominal. Quando não houver preposição ligando os termos, será um adjunto adnominal.

    b)  O complemento nominal equivale a um complemento verbal, ou seja, só se relaciona a substantivos cujos significados transitam. Portanto, seu valor é passivo, é sobre ele que recai a ação. O adjunto adnominal tem sempre valor ativo. Observe os exemplos:

    Exemplo 1 : Camila tem muito amor à mãe.

    A expressão "à mãe" classifica-se como complemento nominal, pois mãe é paciente de amar, recebe a ação de amar.

    Exemplo 2 : Vera é um amor de mãe.

    A expressão "de mãe" classifica-se como adjunto adnominal, pois mãe é agente de amar, pratica a ação de amar.


  • Outra explicação seria o fato " DE HELENA" sofrer o rapto. Portanto, cabe a regra de que o CN é quem sofre a ação.

    Por outro lado, no ADJ NOMINAL é o autor da ação: DE TROIA, a guerra pertence à TROIA. 


  • Não concordei. Para mim "de Troia" seria CN. : /

  • Gab: E 

    "Perigos da luxúria" - perigos causados pela luxúria.

  • Como saber que em "GUERRA de Tróia", Tróia  é Adjunto Adnominal?

    Quando, após um SUBSTANTIVO ABSTRATO, vier uma preposição, seguida de um termo que a qualifique, não sendo possível distinguir se o termo SOFRE OU PRATICA a ação, caso este termo se refira à P O S S E/ O R I G E M, (de quem foi a Guerra? Foi a "Guerra de Tróia!) " tratar-se-á de ADJUNTO ADNOMINAL  

    DICA QUENTE  ( como diferenciar AA de CN diante de substantivos abstratos quando não for possível diferenciar se o termo SOFRE ou PRATICA ação )

    >>>>>>>>>>>>Observe essas 2 situações diante de um substantivo abstrato que geram dúvidas quanto a classificação....<<<<<<<<

    - Maria tem muito amor à mãe =  CN. Aqui não há qualquer dificuldade para se perceber que maria "sofre" a ação, recebe o amor de Maria...

    - Maria é um amor DE mãe = AQUI muitos professores FORÇAM A BARRA de que Maria "Pratica a ação"... NÃO FAZ SENTIDO.

    Quando, diante de um substantivo abstrato, não for possível classificar se o termo sofre ou pratica ação recorra a estas exceções em que SERÃO HIPÓTESES DE ADJUNTO ADNOMINAL:

    -Encontrei a bolsa de Maria. (posse)
    -Tomei a água da fonte. (origem)
    -Comprei um anel de brilhantes. (matéria)
    -Ele tem cara de cavalo. (semelhança)
    -É um homem sem caráter. (qualidade)

    Diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal:Quando o termo da oração se refere ao substantivo indicando posse, origem, matéria, semelhança, qualidade, trata-se de adjunto adnominal.

  • Pessoal, "de Troia" não é nem complemento nominal, nem adjunto adnominal, mas um aposto especificador.

     

    a) "de Helena" é complemento nominal e "de Troia" é aposto especificador;

    b) se a guerra, segundo o próprio texto, é subsequente ao rapto de Helena, esta não pode ser a sua causa;

    c) "continuar" é, de fato, um VL, mas não expressa mudança de estado, mas sim permanência de estado;

    d) o texto coloca como "um dos melhores", não como "o melhor". Semanticamente, são coisas distintas;

    e) "perigos da luxúria" significa "perigos causados pela luxúria", ou "perigos que a luxúria causa"

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Diferenças básicas de Adjunto Adnominal e Complemento Nominal (as mais cobradas em provas de concurso):

    Diferença 1:

    a) Adjunto adnominal: completa substantivo CONCRETO.

    b) Complemento nominal: completa substantivo ABSTRATO, ADJETIVO e ADVÉRBIO.

    Ex: Guerra de Tróia => Guerra é substantivo concreto, pois é possível visualizar, logo, é Adjunto Adnominal.

    Diferença 2:

    a) Adjunto adnominal: tem sentido ativo.

    b) Complemento nominal: tem sentido passivo.

    Ex: Rapto de Helena => Helena raptou ou foi raptada? Foi raptada (sentido passivo), logo, é complemento nominal.

    Abraços !!

  • Gabarto: E

    A) “de Helena" => CN (Helena foi raptada) / “de Troia" => A.A. (ideia de posse)

    B) o segundo é consequência do primeiro.

    C) se "continuam sendo", então não houve mudança de estado.

    D) um dos melhores exemplos, não o mais importante.

    E) perigos da luxúria=>A.A. Luxúria é a causadora dos perigos.

  • na expressão “perigos da luxúria", o termo “da luxúria" representa a causa dos “perigos" aludidos.

    -> luxúria é geradora do perigo, logo, a existência de luxúria faz com que existam perigos

  • Sem rodeios:

    Adj. Adnominal tem valor ativo, logo funciona como CAUSA do substantivo antecedente.

    Gab:. E


ID
1397767
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 - “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais." (Menelau e a esposa perdida, Stephen Weir)



No texto 2, os elementos sublinhados se referem a termos anteriores; a correspondência identificada corretamente é:

Alternativas
Comentários
  • Entendo da seguinte forma:

    a) consigo (com ele / hóspede). Certa

    b) esse erro ( erro do hóspede em levar esposa de anfitrião ao partir)

    c) seu (do anfitrião)

    d) os ( reinos do vizinho)

    e) que ( refere-se a morte)

  • Já eu entendo da seguinte forma:

    a) consigo (com ele / hóspede). Certa

    b) esse erro ( erro do hóspede em levar esposa de anfitrião ao partir)

    c) seu ( Menelau)

    d) os ( reinos do vizinho)

    e) que ( refere-se a maioria)


  • Não entendi o comando da questão "se referem a termos anteriores", poderiam, por gentileza, explicar?. O gabarito é A, mas eu marquei "D", embora tenha ficado em dúvida com a "A".

  • Trata-se de remissão textual endofórica entre os termos.

    “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais.”


    Consigo = um hóspede
    Esse = erro
    Seu = Marido abandonado, Menelau
    Os = reino
    Que = maioria


ID
1397770
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

No texto 3, Heródoto relativizou o ocorrido, por meio da seguinte estratégia:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    "...pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas.” 

  • Por que não a E)?

  • Não há relação de vingança x bom senso. 

    Analisando o contexto, quando afirma: "Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas.”, fica claro que houve consentimento da mulher (remetendo-se a Helena). 

  • "pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas".

    .

    O disciplina viu. 

    E vi essa parte citada pelos colegas. 

    Porém, entendi da seguinte forma: "Se ela não consentiu então foi contra a vontade dela"

    E se ela não consentiu consequentemente não colaborou com seu rapto. 

    Enfim, continuar na luta. 


  • A) Errada. Não retiraram a declaração. A guerra aconteceu.

    B) Errada. Os gregos não aceitaram os raptos tanto que iniciaram a guerra.

    C) Mais Certa. O trecho 3 não faz nenhuma menção a Helena, porém se retomarmos ao trecho 2 faz sentido. "Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2"

    D) Errada. ilícito

    E) Certa. É loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso.  

  • Meu deus esses "gramáticos" da fgv tem sérios problemas... A resposta é CLARAMENTE a letra B, pelo amor de deus! Ele relativizou mostrando os raptos como acontecimento aceitáveis, isto é claro! Deus do céu

  • Discordo Maurício B, "conquanto" significa contrário. Luciano Fracasso, concordo plenamente. No trecho 3, em análise, não foi citado em momento algum o nome de Helena. A questão não deveria ter iniciada com "No trecho 3".


  • E daí?  Não falei do conquanto... Alías, esse conquanto pode ser substituído por "ainda que".

    Ele realtivizou os raptos como aceitáveis :"é loucura vingar-se de um rapto" (naquelas circunstancias)

  • Jamais Herédoto indicou que Helena colaborou no próprio rapto. Os gramáticos da FGV estão mudando a história! Nem no texto há como se fazer tal afirmação. Herédoto apenas citou o que os persas pensam, não ele; tampouco indicou que isso de fato aconteceu, até porque não aconteceu.

  • Horrível essa prova do TJ-BA :(

  • na moral, só eu tô errando as questões de interpretação? que saco

  • para mim a questão está clara, apesar de eu ser grande crítico das interpretações da FGV.


     a) retirando importância de uma declaração de guerra. Pelo contrário, expressa que a declaração de guerra foi algo exagerado.

     b) mostrando os raptos como acontecimentos aceitáveis; Pelo contrário, "Conquanto lícito não seja = Embora seja ilícito". Logo, se para ele é ilícito, não pode ser aceitável. 

     c) indicando a colaboração de Helena no próprio rapto;  "pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas."  Se sem consentimento não há rapto,logo, as mulheres só são raptadas com consentimento.(RLM na prova de portugues) Apesar de ser machista,  ele insinua que Helena colaborou com o rapto. Correta 

     d) revelando a licitude do ato de raptar mulheres; Não, ele fala que é ilícito.

     e) demonstrando que a vingança não é fruto do bom-senso. Ele não fala da vingança em geral, mas sim da vingança por um "simples" rapto. 

  • Ele relativizou ao afirmar que as mulheres raptadas consentiram (como Helena), caso contrário não teriam sido raptadas.

  • "Sobre esse acontecimento referido no texto 2"

    O texto faz referência ao anterior, que trata do rapto de Helena. Heródoto, abordando esse fato, relativizou afirmando que não há rapto sem consentimento da mulher. Esse foi o cerne do seu argumento. Era a alternativa "mais certa".

  • Creio q colaborar seja diferente de consentir, nao?

  • Pra quem não sabia o correto sentido de relativizar como eu :

    Relativizar : Nesse contexto é mostrar a verdade.

  • (relativizar) tratar ou descrever uma coisa negando-lhe caráter absoluto ou independente, considerando-a, portanto, como de importância ou valor relativo.

    indicando a colaboração de Helena no próprio rapto;

  • " ... conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

    quanto a B:

    indicando a colaboração de Helena no próprio rapto; (gabarito)

    -> a ideia de rapto soa como livre vontade das mulheres de - intencionalmente - abandonarem seus maridos

    visto isso, percebe-se que o autor passou pano pra helena


ID
1397773
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

No texto 3 há uma série de marcas que indicam antiguidade; entre elas, a que formalmente mostra uma variação antiga é:

Alternativas
Comentários
  • Conquanto é termo raro não sei onde.

  • Acertei a questão e concordo com você Jeferson!

    Não considero rara, mas parei para pensar no quanto ela era / é utilizada. Por isso acabei marcando a alternativa correta C. 

  • Questão absurdamente ridícula. "Conquanto" não é um termo raro. Falar que um termo é raro é muito subjetivo, pois o que pode ser raro para você pode não ser para mim.

  • A FGV não consegue fazer uma prova com todas as questões coerentes. Eles sempre dão um jeito de enfiar uma merda de questão dessas no meio da prova pra ralar o candidato preparado. 

  • FGV deveria ser proibida de fazer exames, ta louco antigo Conquanto = Embora , Expressa uma contradição..ANTIGO É ESSA FGV

    PALHAÇADA......
  • Questão ridícula só isso.

  • "Conquanto" raro ou antigo??? Só se for pra quem não lê/escreve com frequência! Por isso é uma grande verdade que é preciso emburrecer pra ser aprovado em concursos, principalmente quando a banca é a FGV.

  • Concordo com todos, essas bancas não elaboraram questões  para medir conhecimento, mas, tão somente, para excluir candidato.

     Não vejo sentido na resposta ser a letra (C). Gostaria da explicação de um professor sobre tal resposta.

  • Questão horrível! De onde eles tiraram que conquanto é antigo???? A FGV decepcionou, uma instituição com o renome que ela tem fazendo isso, e de indignar.

  • Ridícula a questão.

  • Pqp, essa foi f***! Se eu falar "conquanto" logo sou da grécia antiga? Só pode ser zuera isso...

  • realmente fgv foi infeliz na questao!

  • é de ficar estarrecida que a FGV faça uma questão dessas! absurdo

  • A FGV podia emitir uma tabela do que ela considera antigo pra gente decorar, né rapaziada! Já perdeu ó propósito de medir o conhecimento há muito tempo! Lamentável uma questão dessas! Desanimador não?

  • Não consigo entender por que a FGV quer que o candidato saiba algo sobre-natural. 

  • Conquanto = embora

    Porquanto = porque

  • Essa questão é ridííííícula!!!!!!! "Conquanto" é um termo que foi utilizado pelo tradutor para português, já que estas seriam as palavras de Heródoto (Grego), mas o tradutor poderia ter utilizado qualquer outro termo e mesmo assim não significaria marca de antiguidade e sim uma marca pessoal.

  • agora, quando tiver alternativas ilógicas da FGV, chutarei na "c". Eu uso conquanto, quando esgoto as minhas orações adverbiais. kkkkk. sacanagem msm.

  • Essa doeu.

  • pkp .. eu nunca marcaria conquanto ... tudo bem que não é uma linguagem coloquial .. mas falar que e raro e sacanagem conosco 

  • Tirando a funcab, e outras bancas mais desconhecidas, a maiorias das bancas estão extrapolando em alguns enunciados , principalmente na área de lingua portuguesa.......cada viagem

  • Sobrevém um certo alívio ao ler os comentários de vocês sobre a FGV... Não sou eu a única a achar estas provas uma apelação.

  • Pessoal vamos pedir auxílio ao professor do QC.. Não adianta apenas reclamar da questão! Possuem 22 comentários que não servem para acrescentar nada!

  • Será que essa questão não foi anulada? Está muito fora!!!

  • Absurda esta questão é. Conquanto é tão raro [sic] que nem estudá-lo mais irei. Depois de mudarem a história do rapto de Helena afirmando esta ter permitido, agora falar igual o mestre Yoda super atual é.

  • É. Cabe a nós, candidatos, não nos sujeitarmos a esse tipo de absurdo praticado pelas bancas examinadoras - seja ela qual for - a título de "avaliar os conhecimentos do candidato" que assim agem supostamente blindadas com o cretino argumento de que "gozam da discricionariedade administrativa" na formulação das questões de prova. Cabe a nós, isso sim, combater esse tipo de impropriedade que não avalia ninguém pelas vias judiciais, buscando a prestação jurisdicional a fim de anular essas questões sem o menor fundamento. Questões/temas batidos? Não há mais o que cobrar? Não compro essa ideia! Sempre haverá maneiras honestas e lógicas de cobrar os conhecimentos dos candidatos em uma prova. Ao meu ver, não há discricionariedade que comporte patifaria da qualidade existente nesta questão.

  • Está explicado o porquê do cancelamento deste concurso. Questões absurdas!

  • Que questão idiota! Há diversas respostas para ela!

  • Todas as questões parecem ser bem-idiotas!

  • banca tosca!

  • O pior é esse comentário do professor tentando justificar essa questão. Por favor né QC, assim você perde a credibilidade.

  • O examinador da FGV não tem o hábito de ler. Por isso "conquanto" é um termo raro pra ele.

  • O termo "conquanto" é exaustivamente usado em textos técnicos, a exemplo de textos jurídicos, colunas jornalísticas de opinião, discursos, bem como em outros textos formais de literatura contemporânea. Contrariamente, a inversão sintática das orações não só tem se tornado rara na atualidade, como não é, nos dias de hoje, recomendada pela norma culta, que sugere períodos curtos e na ordem direta, afim de de priorizar a clareza e minimizar a prolixidade. Seguramente recorreria em favor da letra D, contrariando o gabarito. Ademais, é muito mais raro usar pretérito mais-que-perfeito (opção da letra B) nos textos da atualidade do que a expressão "conquanto"! O argumento do professor Alexandre Soares que justifica no vídeo a letra D como errada é tudo, menos didático. Diz ele apenas isso: "Pode parar". Nada mais. O trabalho dele é caridade ou ele assina contrato pra fazer isso? O QC vem perdendo credibilidade ao "martelar" desculpas em favor da banca. Eu paguei um plano anual esperando, inclusive, imparcialidade no serviço mas tenho visto, frequentemente, omissões subservientes dos professores daqui perante bancas pouco exigentes como a FGV. Lembremos que os assinantes deste site não são apenas concurseiros inexperientes, mas também, profissionais de todas as áreas, inclusive da Língua Portuguesa e que o trabalho dos professores daqui está sujeito ao crivo de todos eles.

  • O que a questão pede é a variação antiga de termos ou estruturas na língua, não perguntando se o texto é antigo ou não. 

    O uso do pretérito mais-que-perfeito representa uma variação antiga da língua, contudo, a banca pergunta se o seu uso é constante. Isso não ocorre, pois existe apenas um verbo conjugado neste tempo (haver-houvera). O verbo (fazer-fizeram) encontra-se conjugado no pretérito perfeito.

    A inversão sintática não representa variação antiga na língua. Fazemos inversão sintática o tempo todo, apenas não percebemos isso.

    Ex: Se eu comprasse aquele carro, ia viajar para São Paulo (inversão sintática). Eu ia viajar para São Paulo se comprasse aquele carro.

         . Não existe torcida mais violenta que essa (inversão sintática).  Torcida mais violenta que essa não existe.

          Para mim é fácil estudar geografia (inversão sintática). Estudar geografia é fácil para mim.


    A expressão conquanto, sugere uma ideia de concessão. Ela é uma variação antiga do termo embora. Diante das alternativas apresentadas pela banca, na minha opinião a correta é a letra C.

          


  • Gosto muito dos comentários do professor Alexandre Soares, mas NUNCA o vi malhando a FGV. Vários outros professores percebem quando a banca surta, menos ele! rs

    ah, a FGV adora usar essas "variações antigas" como observa-se na questão do ano de 2014 - Q473232

     

  • https://www.google.com.br/search?q=bob+marley&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjXkOWOvt_LAhXME5AKHVEoB64Q_AUICCgC&biw=1366&bih=667#imgrc=YDRTZl61aPUEEM%3A

  • Ainda não tinha conseguido gravar a classe da conjunção Conquanto. Agora nao esqueço mais. Pelo menos pra isso serviu essa fuleragem

  • Brincadeira.... Questão pra ajudar o candidato que não estuda.

  • O PROFESSOR ALEXANDRE SOARES É UMA PIADA.

  • Quase todos os meus livros de Direito (que são de 2014 e 2015) têm o termo "conquanto". Aham, é sim muito raro! Tá "serto"!

  • Gabarito C

    Estudar FGV é punk. Reclamar da banca não vai ajudar. Essa questão é fácil para quem conhece Português.
    Eu não sou bom em Português, mas estou procurando melhorar. Faça resumo e estou melhorando minhas médias.

    Mãos a obra gente, faça resumos, anotações e conheça cada vez mais a Disciplina. Ficar chorando não ajuda em nada.

    O comando da questão é claro:    ... a que formalmente mostra uma variação antiga é:​

    Nós devemos conhecer o assunto Variação Linguística

    Resumo de Variação Linguística.
    Existem diferentes variações ocorridas na língua, entre elas estão:
    A variação de uma língua é a forma pela qual ela difere de outras formas da linguagem sistemática e coerentemente. Uma nação apresenta diversos traços de identificação, e um deles é a língua. Esta pode variar de acordo com alguns fatores, tais como o tempo, o espaço, o nível cultural e a situação em que um indivíduo se manifesta verbalmente. ​

    Variação Histórica - Aquela que sofre transformações ao longo do tempo. Como por exemplo, a palavra “Você”, que antes era vosmecê e que agora, diante da linguagem reduzida no meio eletrônico, é apenas VC. O mesmo acontece com as palavras escritas com PH, como era o caso de pharmácia, agora, farmácia. Não usamos CONQUANTO atualmente. 

    Variação Regional (os chamados dialetos) - São as variações ocorridas de acordo com a cultura de uma determinada região, tomamos como exemplo a palavra mandioca, que em certas regiões é tratada por macaxeira; e abóbora, que é conhecida como jerimum.
    Destaca-se também o caso do dialeto caipira, o qual pertence àquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de ter uma educação formal, e em função disso, não conhecem a linguagem “culta”.

    Variação Social - É aquela pertencente a um grupo específico de pessoas. Neste caso, podemos destacar as gírias, as quais pertencem a grupos de surfistas, tatuadores, entre outros; a linguagem coloquial, usada no dia a dia das pessoas; e a linguagem formal, que é aquela utilizada pelas pessoas de maior prestígio social.
    Fazendo parte deste grupo estão os jargões, que pertencem a uma classe profissional mais específica, como é o caso dos médicos, profissionais da informática, dentre outros.

  • Antigo é tentar justificar o INJUSTIFICÁVEL!!!!! Fgv VSF!!!!!

  • Fgv sendo fgv... mais de uma correta novamente
  • Inaceitável.

  • Conquanto é tão rara que vivo vendo em provas..... incrível.

  • KKKKKKKKKKKKKKK

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKK, a alternativa que consideraram correta foi a única que eu tinha descartado.

  • Deve ter sido um gabarito desse que aprovou um dos filhos do bolsonaro na PF. Gabarito de aprovação do "peixe".

  • sabe o que eu acho, quando a banca colocou "como" ela ta afirmando que o termo é raro.

    ela não quer saber se sabemos ou não se é raro.

    No texto 3 há uma série de marcas que indicam antiguidade; entre elas, a que formalmente mostra uma variação antiga é: (a banca não ta interessada na palavra em si, mas o que é marca de antiguidade)

    C) uso de termos raros como “conquanto”;

    uso da palavra COMO

    PALAVRA EXPLICATIVA

    Quando está introduzindo uma explicação ou exemplificação e tem o sentido de: a saber, assim como, isto é.

    Exemplo: Algumas pessoas tem dons muito especiais, como o médico, a enfermeira, o bombeiro, etc.

    A) a referência a fatos antigos da história grega; (não é marca de antiguidade)

    B) a utilização constante da forma simples do mais-que-perfeito; (foi usada só uma vez)

    C) uso de termos raros como “conquanto”;

    D) a repetida inversão de ordem sintática; (foi usada só uma vez e não é marca de antiguidade)

    (E) o emprego da voz passiva. (não é marca de antiguidade)

  • o que seria mais antigo que esta parte no texto ?! ......os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. .....

  • Isso é surreal !

  • O uso do "conquanto" mostra no máximo que a tradução é antiga, não o texto, já que o texto originalmente não era em português. Pra quem acha razoável colocar a A) como resposta, só lembro a vocês que até hoje estamos, e provavelmente sempre estaremos, fazendo referência a fatos antigos da história grega. Ou alguns dos seus livros de história no ensino médio foram escritos na Grécia antiga?

  • vale observar que haverá duas ou mais opções a conflitar, e o comando da questão precisa ser lido com atenção!!!

    No texto 3 há uma série de marcas que indicam antiguidade; entre elas, a que formalmente mostra uma variação antiga é:

    quanto a C:

    uso de termos raros como “conquanto"; (gabarito)

    quanto a D:

    Da repetida inversão de ordem sintática; (apesar de correto, não traz marcas / marca de antiguidade)

    -> "... conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).


ID
1397776
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

A forma verbal “houvera", no texto 3, corresponde à forma simples do mais-que-perfeito do indicativo do verbo haver; as formas compostas equivalentes a essa forma simples são:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão pegou pesado...mas vamos lá: 1.º devemos saber que a forma composta do verbo é formado com um auxiliar Ter ou Haver e 2.º deveríamos perceber que Houvera trata-se de pretérito mais-que-perfeito, logo o ter passa a ser TINHA e haver passa a ser HAVIA. O verbo haver nesse modo e tempo fica HAVIDO. Agora sim juntando tudo: Tinha Havido e Havia Havido. 

    Espero ter ajudado!


  • correta LETRA B.


    DICA: o pretérito mais que perfeito, na forma composta, só pode ter como auxiliar verbos no pretérito imperfeito.


    OBS: veja nos 15:30 do vídeo, que contém a correção completa da prova, pela prof maria augusta

    https://www.youtube.com/watch?v=CuquTApQgRE&feature=em-uploademail

  • Tempos Compostos: 
    (Obs: não existe tempo composto no presente e pretérito imperfeito)

    a) Indicativo: - Pretérito perfeito: verbo auxiliar ter ou haver no presente + verbo principal no particípio; -Pretérito mais-que-perfeito (caso da questão): verbo auxiliar ter ou haver no pretérito imperfeito + verbo principal no particípio; -Futuro do presente: verbo auxiliar ter ou haver no futuro do presente + verbo principal no particípio; -Futuro do pretérito: verbo auxiliar ter ou haver no futuro do pretérito + verbo principal no particípio.
    b)Subjuntivo- Pretérito perfeito: verbo auxiliar ter ou haver no presente do subjuntivo+ verbo principal no particípio; -Pretérito mais-que-perfeito:verbo auxiliar ter ou haver no pretérito imperfeito + verbo principal no particípio; -Futuro: verbo auxiliar ter ou haver no futuro+ verbo principal no particípio.
  • A forma composta do verbo é formado com um auxiliar Ter ou Haver!

  • O comentário correto é da Carolina P. os demais bicaram a resposta

  • Galera, vamos estudar mais! FGV puxa bastante!

    Verbo é prática pura!! Tem que exercitar pronúncias no dia a dia, não basta decoreba, quanto menos chute.

    ;p

  • Verbo Ter ou Haver( Presente do indicativo) + participio--------> Pretérito perfeito composto do modo indicativo

    Verbo Ter ou Haver ( Preterito imperfeito do indicativo) + participio------> preterio mais que perfeito composto do modo indicativo

     

    Só correlacionar as letras, quando tive so o P é presente , quando tiver o M É pretérito imperfeito,

  • -
    concordo com o colega marcio santos.. "pegou pesado", pois soou muito estranho 
    assertiva correta "havia havido" ¬¬

    GAB: B

  • FGV, que banca é essa? caramba!!!!

  • Para resolver questões sobre FORMAÇÃO DE TEMPOS COMPOSTOS, deve-se seguir este passo a passo:

    1º) Saiba que na formação dos tempos compostos utilizamos os verbos TER ou HAVER + PARTICÍPIO DO VERBO EM QUESTÃO

    2º) Ao identificarmos em qual tempo está o verbo da questão, ou seja, o mais-que-perfeito, temos que saber que o tempo equivalente desse tempo é o pretérito imperfeito do indicativo

    3º) Assim, colocamos o verbo TER ou HAVER no pretérito imperfeito do indicativo + o vebo haver no particípio (havido)

    Portanto: tinha havido ou havia havido

     

    Você ainda poderia resolver a questão por eliminação apenas sabendo que os verbos que formam os tempos compostos são os verbos TER e HAVER

  • Não achei essa tão difícil; o problema é que as pessoas não gostam de conjugar verbos.

  • Inicialmente, é bom relembrar que

     

    -tempos simples: formados por um só verbo.

    Ex.: Ela chegou tarde.

     

    -tempos compostos: formados pelo verbo TER (ou HAVER) e um particípio regular.

    Ex.1: Ela tinha estudado.

    Ex.2: Ela havia vencido.

     

     

    ESPÉCIES DE TEMPOS COMPOSTOS:

     

    I- MODO INDICATIVO

     

    -PRETÉRITO PERFEITO: presente do indicativo + particípio

    Ex.: Tenho estudado.

     

    -PRETÉRITO-MAIS-QUE-PERFEITO: pretérito imperfeito + particípio

    Ex.: Tinha estudado.

     

    -FUTURO DO PRESENTE: futuro do presente + particípio

    Ex.: Terei estudado.

     

    -FUTURO DO PRETÉRITO: futuro do pretérito + particípio

    Ex.: Teria estudado.

     

     

    II- MODO SUBJUNTIVO

     

    -PRETÉRITO PERFEITO: presente do subjuntivo + particípio

    Ex.: Tenha estudado.

     

    -PRETÉRITO-MAIS-QUE-PERFEITO: imperfeito do subjuntivo + particípio

    Ex.: Tivesse estudado.

     

    -FUTURO DO PRESENTE: futuro do subjuntivo + particípio

    Ex.: Tiver estudado.

     

     

    Qualquer errro, avisem-me!

     

     

    Abraços!

  • Somente os verbos TER ou HAVER + PARTICÍPIO DO VERBO EM QUESTÃO

     

    Macete:

    Verbo Ter ou Haver( Presente do indicativo) + participio--------> Pretérito perfeito composto do modo indicativo

    Verbo Ter ou Haver ( Preterito imperfeito do indicativo) + participio------> preterio mais que perfeito composto do modo indicativo

     

    Correlacionando as letras, quando tive so o P é presente , quando tiver o M É pretérito imperfeito.

  • Como que alguém vai saber responder essa questão, Jesus??!!

  • A regra é a seguinte:

    A formação verbal composta do PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO é realizada através do VERBO AUXILIAR no pretérito imperfeito do indicativo + VERBO PRINCIPAL no particípio.

    Dito isso, vamos aos itens, analisando os verbos auxiliares...

    a. era havido / tinha havido; (era = pretérito perfeito do indicativo)

    b. tinha havido / havia havido; (ambos estão no pretérito imperfeito do indicativo)

    c. havia havido / seja havido; (seja = presente do subjuntivo)

    d. seja havido / tinha sido havido; (seja = presente do subjuntivo)

    e. tinha sido havido / era havido (era = pretérito perfeito do indicativo)

    Gabarito B

  • havia houvedo

  • O tinha havido que me salvou.

  • Vai falar "havia havido" na rodinha de amigos... o bullyng tá formado...rsrs

  • GABARITO - B

    Pretérito mais - que - perfeito composto.

    Ter / Haver + particípio

    Gostara = tinha gostado.

  • MODO INDICATIVO(CERTEZA), PARA IDENTIFICAR:

    PRESENTE: COLOCAR A PALAVRA ''HOJE''

    EX: HOJE EU VENDO

    PRETÉRITO PERFEITO: COLOCAR A PALAVRA ''ONTEM''

    EX: ONTEM EU VENDI

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILAR TER/HAVER FICARÁ NO PRESENTE SIMPLES + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX: TENHO VENDIDO

    PRETÉRITO IMPERFEITO: COLOCAR A PALAVRA ''ANTIGAMENTE''

    EX: ANTIGAMENTE EU VENDIA

    PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO: INDICA UM PASSADO DE UM PASSADO E É CARACTERIZADO PELA TERMINA ''RA'' -SEM ACENTO-

    EX: ELE VENDERA, DEPOIS COMPREI

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILAR TER/HAVER FICARÁ NO PRETÉRITO IMPERFEITO SIMPLES + O VERBO PRINCIPAL NO PARTÍCIPIO

    EX:TINHA VENDIDO

    FUTURO DO PRESENTE: COLOCAR A PALAVRA ''AMANHÃ''

    EX: AMANHÃ EU VENDEREI

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR TER/HAVER FICARÁ NO FUTURO DO PRESENTE + VERBO PRINCIPAL NO PARTÍCIPIO

    EX: TEREI VENDIDO

    FUTURO DO PRETÉRITO(LEMBRAR QUE APESAR DE ESTAR NO MODO INDICATIVO, TRAZ CONSIGO UMA IDEIA DE HIPÓTESE), CARACTERIZADO PELA TERMINAÇÃO ''IA''

    EX: EU VENDERIA

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR TER/HAVER FICARÁ NO FUTURO DO PRETÉRITO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX: TERIA VENDIDO

    MODO SUBJUNTIVO(HIPÓTESE) PARA INDENTIFICAR:

    PRESENTE: COLOCAR A PALAVRA ''QUE''

    EX: QUE EU VENDA

    PRETÉRITO IMPERFEITO: COLOCAR A PALAVRA ''SE'' -CARACTERIZADO PELA TERMINAÇÃO ''SSE''-

    EX: SE EU VENDESSE

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR TER/HAVER FICARÁ NO PRESENTE DO INDICATIVO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX:TENHA VENDIDO

    PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR FICARÁ TER/HAVER NO PRETÉRITO IMPERFEITO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX:TIVESSE VENDIDO

    FUTURO(SEMPRE SERÁ UTILIZADO QUANDO A ORAÇÃO FOR INICIADA POR CONJUNÇÕES CONDICIONAIS):COLOCAR A PALAVRA ''QUANDO''

    EX: QUANDO EU VENDER

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR TER/HAVER FICARÁ NO FUTURO DO SUBJUNTIVO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX:TIVER VENDIDO

    ESPERO TER AJUDADO!

    FOCO, FORÇA E FÉ!

    ''RESILIÊNCIA E PERSEVERANÇA SÃO A CHAVE PARA O SUCESSO"

    ''A VITÓRIA ESTÁ RESERVADA PARA AQUELES QUE ESTÃO DISPOSTO A PAGAR O SEU PREÇO''


ID
1397779
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas.” (Heródoto, História).

“conquanto lícito não seja raptar mulheres”; a forma dessa frase que modifica o seu sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    conquanto = ainda que

    o SE cria condição que modifica o sentido original. 

  • Letras a, b,c e d são conjunções subordinativas concessivas inclusive o malgrado e a letra E é uma conjunção subordinativa condicional aí percebemos o erro não pode trocar uma conjunção de um tipo por outra de tipo diferente ex.: uma conjunção concessiva ser trocada por outra concessiva pode, mas, trocá-la por uma condicional Não! Gera erro de sentido! 

  •  As orações subordinadas adverbiais concessivas:

    Indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa.

     Ex. Conquanto fosse tarde, ainda saí de casa.

    Utilizam-se  as conjunção: Embora, malgrado, conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.( As alternativas de A a D usaram as conjunções e locuções com exceção da "E")

    gabarito: E

  • A, B, C e D apresentam conjunções concessivas.

    E apresenta uma conjunção condicional.

    Dica: em questões de concurso, como por exemplo aquelas que tratam de mudança ou permanência de sentido, é preciso atentar-se mais ao sentido das conjunções do que para a estrutura das orações em si. Se o tipo de conjunção mudou, alterou o sentido, caso contrário o sentido permanece.

    Abraços !!


ID
1397782
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

“julgando-se ofendidos em sua honra"; essa frase do texto 3 poderia estar corretamente expressa numa oração desenvolvida por:

Alternativas
Comentários
  • Uma oração desenvolvida é aquela que tem uma conjunção e o verbo encontra-se conjugado até aí tudo bem mas não dá pra achar a resposta. O candidato tinha que perceber que o verbo julgar com sentido de considerar-se é pronominal como é o caso. Então só pode ser letra D ou E. Agora a letra D é a correta pelo sentido está mais correto. A letra E está no pretérito e isso não está de acordo.

    Muito difícil
  • Na verdade a letra e está errada por se tratar do futuro do subjuntivo! 

  • Marquei E...complicado...ainda fico achando que poderia ser D ou E...

  • Eu respondi a letra E, mas depois percebi que ela de fato não é uma oração desenvolvida, mas sim uma oração reduzida de infinitivo, com infinitivo flexionado.

  • O melhor jeito de analisar uma oração destas para passar à forma desenvolvida é colocando o SUJEITO NO SINGULAR (porque o verbo não será conjugado se for reduzida de infinitivo)

    Antes disso, é míster saber classificar a oração que a questão propõe que seja passada à forma desenvolvida.  

    “julgando-se ofendidos em sua honra” (oração subordinada adverbial concessiva reduzida de gerúndio)

    Então, imaginando que seja “O ofendido” ao invés de plural, as assertivas ficam assim:

    a)  Após se julgar ofendido (reduzida de infinitivo)

    b)  Quando se julgou ofendido (desenvolvida mas não é oração temporal que ele quer e sim, concessiva)

    c)  Caso se tenha julgado ofendido em sua honra (condicional/reduzida de particípio)

    d)  Dado que se julgou ofendido em sua honra (oração subordinada adverbial concessiva desenvolvida – CORRETA)

    e)  Por se julgar ofendido em sua honra (reduzida de infinitivo)

  • a questão é o verbo - julgaram é pretérito mais que perfeito, passado. Enquanto que julgarem é futuro do subjuntivo.

  • a questão é o verbo - julgaram é pretérito mais que perfeito, passado. Enquanto que julgarem é futuro do subjuntivo.

  • Galera, o comentário do professor Arenildo está ótimo!  VEJAM!

  • “julgando-se ofendidos em sua honra" não seria uma Oração causal?

    Observem: "Fizeram guerra à Ásia dado que se julgaram ofendidos em sua honra"

  • Depois de errar, simples:

    Oração desenvolvida=== conjunção integrante no inicio

    conjunção integrante== se ou que

    o "se" de julgar-se é pronominal, sendo obrigatório e não se qualificando como conjunção integrante. Portanto, a unica alternativa que mostra conjunção integrante é a D

  • Oração desenvolvida tem que ter conjunção integrante (se ou que).


ID
1397785
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

Esse texto 4 fala de um outro erro histórico, cometido por Aníbal, general de Cartago, que pretendeu chegar a Roma atravessando os Alpes durante o inverno.

Entre as razões abaixo, aquela que NÃO deve ser vista como causa dos problemas enfrentados pelo exército de Aníbal é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    O texto não fala que o nervosismo e o desespero foram causa dos problemas enfrentados pelo exército.

  • O nervosismo e o desespero foram consequência dos problemas enfrentados.


  • E onde falam que a grande altura por que passavam as tropas era um problema? 

    No texto a palavra altura é usada no sentido de "naquele momento", não?

  • Daniel

    A letra c  " a grande altura por que passavam as tropas; " é explicada pelo trecho " tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no PRECIPÍCIO".

    Espero ter ajudado....

  • "A essa altura, os soldados MAIS UMA VEZ perderam a calma e quase caíram em desespero". Isso representa sim um problema, pois se repetiu ao longo do trajeto.

  • O nervosismo e o desespero dos soldados - consequência.

  • ...pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios... Se eles estão acostumados não tem nervosismo ou desespero.
    O que pode confundir:
      ...os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero... Quase caíram em desespero, porém não caíram.


  • Só concordo com o Iuri com o "QUASE CAÍRAM EM DESESPERO", pois, vejam que a palavra altura está na função de TEMPO e não no seu sentido literário. Outra coisa, o termo: pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, refere-se aos infortúnios anteriores.

    Por favor! Informem se errei no julgamento desta questão.

  • Parece que o erro da letra E está no fato de que o nervosismo  NÃO É CAUSA, mas uma consequência do fato de perder a calma. E o comando da questão pede que se diga o que NÃO É CAUSA  dos problemas de Aníbal. Além disso os soldados NÃO CAÍRAM em desespero, apenas chegaram perto disso.

  • Estou com dúvidas na questão. 

    Minha interpretação foi a seguinte: identificar o que é problema, causas e consequências.

    Problema: pretensão do general de chegar à Roma pelos Alpes durante o inverno;

    Causas: o caminho estreito e íngreme, neve, avalanches ...

    Consequências: não identificação do traçado dos caminhos, despencavam e caíam, desespero e nervosismo dos soldados...

    Portanto, nessa lógica, a letra 'c' e 'e'  são corretas, por evidenciarem consequências. 

    Alguém explica?

  • Layse, 


    Apenas para focar na sua dúvida, imaginemos que na hora da prova você ficou em dúvida entre a C e a E. 

    Será que a E pode dar causa a C? 

    " O nervosismo e o desespero dos soldados" causa "a grande altura por que passavam as tropas;" - Meio estranho né?

    Mas será que a C pode dar causa a E?
    "A grande altura por que passavam as tropas;" causa " O nervosismo e o desespero dos soldados"  - Soa perfeitamente lógico.

    Entendeu?
    Bons estudos!

  • Gab E

    Nervosismo é CONSEQUENCIA e não CAUSA.

    No entanto fica a ressalva que nos dois trechos do texto que falam em ALTURA: "...àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios..." e "A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma..." é referência de tempo e não de altitude como dá a entender o ítem C. Nesse sentido o ítem C também seria uma resposta acertada.

  • Consequência = o nervosismo e o desespero dos soldados.

  • Consequência = o nervosismo e o desespero dos soldados.

  • MDS !

  • A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.

    por causa disso, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.

    causa -> consequência

    quanto a E:

    o nervosismo e o desespero dos soldados.

  • Primeiro que não houve desespero, eles QUASE se desesperaram. E depois o nervosismo foi consequência dos problemas enfrentados, não a causa. Senão tivessem tantos empecilhos, eles estariam calmos.


ID
1397788
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

“pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios”; O termo “àquela altura” se refere:

Alternativas
Comentários
  • àquela altura   diz respeito a um momento em que o narrador dizia o que ocorria com quem havia passado perto do precipício.

    Ocorrência de crase, pois indica que esse elemento é regido pela preposição a.

    Sem a crase, de fato a letra 'b)' estaria correta


    abraço =D

  •  “àquela altura”, ao momento que estavam passando, isso pode ser verificado pela ocorrência de crase.

    ex:a altura do campeonato (expressão utilizada para definir o um momento longínquo, do qual seria muito oneroso volta para o início ou mesmo não sendo possível e caso possa a perda seria ainda maior).


ID
1397791
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

tanto os homens quanto os animais”; “todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo”. Nesses dois segmentos do texto 4, os conectores tanto/quanto e ou indicam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito informado pelo site é "C".  Acho que é letra "E". Alguém pode explicar? 

  • Letra C

    Nem sempre o "OU" indica alternância. No caso concreto indica adição mesmo. 

    “tanto os homens quanto os animais” = os homens e os animais

    “todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo” = todos os que saíam da trilha e também os que tropeçavam em algo. 

  • Se for FGV, nem me inscreverei ... a não ser que eu tenha me graduado em Português...

  • Ou saía da trilha ou tropeçava em algo

    Se colocar saía da trilha E tropeçava em algo, muda o sentido

  • Pegadinha 

  • "os homens e os animais não sabiam onde estavam..."

  • Tem que ler o restante do período se não erra.

  • Resolvi a questão substituindo os termo por "como também":

    tanto os homens quanto os animais” - tanto os homens como também os animais

     “todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo” - todos os que saíam da trilha como também os que tropeçavam em algo

  • Socorro!


  • Num primeiro momento parece absurdo. Mas o contexto mata essa questão.

    Vamos lá: "todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício."

    Quem perdia o equilíbrio e despencava no precipício?

    R: Todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo, ou seja, sair da trilha E tropeçar em algo, leva a perda do equilíbrio e despencar no precipício.

    Achei essa questão difícil. Vamos ter cuidado com esses conectivos pessoal.

  • Para analisar a diferença do ou com valor de adição ou alternância, basta pensar se os fatos podem ou não ocorrer ao mesmo tempo. No caso, havia homens caindo tanto porque tropeçavam quanto porque saíam da trilha. As duas coisas podem acontecer (tropeçar e sair da trilha). 


  • Na boa, um monte de gente tentando justificar o injustificável, em lugar nenhum nesse Brasil, o "ou" tem sentido de adição. A FGV está tentando acabar com Bechara,... Tropeça e sai da trilha ao mesmo tempo? pelo amor de Deus !

  • Antes de mais nada, INDIQUEM PARA COMENTÁRIO

    Dito isto, vou guardar essa questão para entrar com recurso quando a própria FGV colocar algo que seja parecido e diga que não é adição.

    A primeira oração o gabarito é plenamente aceitável. Mas neste caso o OU com sentido de adição muda COMPLETAMENTE o sentido.

    Vejamos o sentido original.

    "todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício." 
    Isso significa dizer que aqueles que apenas saíam da trilha e perdiam o equilíbrio caíam no precipício.
    Isso também significa dizer que aqueles que ainda permanecendo na trilha tropeçavam em algo dentro da trilha e perdiam o equilíbrio caíam no precipício.

    Mas se alterarmos para E, ficamos assim.

    todos os que saíam da trilha E tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício.

    Neste caso se o soldado saísse da trilha mas não tropeçasse, ou tropeçasse mas não saísse da trilha não cairia no precipício.


    Enfim... vida que segue.


    INDIQUEM PARA COMENTÁRIO

  • A própria FGV se contradiz quando se vê o gabarito desta e da Q465931: 

    Duas formas verbais sucessivas do texto 4 que mostram sucessão cronológica de ações são:

     a)sabiam / estavam pisando;

     b)saíam / tropeçavam;

     c)perdiam / despencavam; < resposta!! 

     d)resistiam / haviam acostumado;

     e)chegaram / era.

    Porém, se esse "ou" for adição as pessoas que saem E tropeçam, então despencam, ou seja, elas saem e depois de sair tropeçam, então a B tb teria que estar certa nessa outra questão... 

  • Pessoal, só para esclarecer. A conjunção OU pode sim ter valor de adição. O problema é que aprendemos sempre como alternativa e levamos isso para sempre como uma verdade absoluta. A conjunção OU apresenta dois valores lógicos: exclusivo (ideia de alternância) e inclusivo (ideia de adição). Sempre que a conjunção ligar duas ações concomitantes, ou seja, que podem ocorrer simultaneamente, siginifica que apresenta valor inclusivo. Por essa razão, a conjunção OU tem valor de "E". Exemplo: Ele riu ou chorou sem parar - a pessoa pode rir e chorar ao mesmo tempo - logo valor de "e". Na questão, o trecho "todos os que saíam da trilha OU tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício" indica que tropeçaram no momento em que saiam da trilha - ações que podem ocorrer ao mesmo tempo, por isso é uma adição. Isso mostra que a banca não se contradisse na questão Q465931, como sugeriu o Marcus Vieira. Sempre que o valor do OU for aditivo, significa que são ações simultâneas como eu disse. Por essa razão, o gabarito da questão Q465931 está correto também. Vejam a questão:

    Duas formas verbais sucessivas do texto 4 que mostram sucessão cronológica de ações são:

    a)sabiam / estavam pisando;  

    b)saíam / tropeçavam; 

    c)perdiam / despencavam; < resposta!!

    d)resistiam / haviam acostumado; 

    e)chegaram / era.

    todos os que SAÍAM da trilha ou TROPEÇAVAM em algo (AÇÕES SIMULTÂNEAS) PERDIAM o equilíbrio e DESPECAVAM no precipício (AÇÕES SEQUENCIAIS - SUCESSIVAS - primeiro a pessoa perde o equilíbrio e depois despenca (cai). 

    Espero ter ajudado!

    Explicação da professora Aline Aurora.

     

     

     

  • Então, eu fiz assim: troquei por um conectivo de adição e vi se colava. Cabe E de adição em ambas, deu certo. Tô usando esse metodo direto, tem dado certo.

  • Sentidos do conectivo OU:

    a) Adição: quando as ações puderem ser realizadas simultaneamente. Ex: Todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo caíam no precipício / Todos os que saíam da trilha caíam no precipício E todos os que tropeçavam em algo caíam no precipício.

    b) Alternância: quando as ações não puderem ser realizadas simultaneamente. Ex: Para ser aprovado é necessário fazer a prova ou o trabalho / Para ser aprovado é necessário fazer ou um ou outro.

    Abraços !!

  • 1) A conjunção ou pode ter matizes de sentido:


    – Ou sobe, ou desce. (exclusão)


    – O Flamengo ou o Vasco continuam sendo bons times. (inclusão/adição; = e)


    – O Brasil tem 25 estados, ou 26. (retificação; = ou melhor)


    – A parte da frente do navio, ou proa, está avariada. (precisão/sinonímia)


    – Abram a porta ou todos serão repreendidos severamente! (exclusãocondição/ exclusão-consequência; = senão – muitos dicionários dizem que “senão” é conjunção alternativa neste caso)

     

     

    PESTANA

  • FGV VOCÊ É RIDÍCULAAA

  • O ou só será de alternância quando um excluir o outro.

    Ex.: Um ou outro ficará com a herança (apenas 1 deles será o herdeiro)

    Daí já elimina 3 alternativas.

    No primeiro caso não há comparação. Ele inclui todos juntos em uma mesma situação: não saber onde pesar, etc.

  • fui na letra A com uma vontade que vou até levantar pra ir ao banheiro

  • Nada é normal na FGV !

  • EU NÃO AGUENTO MAIS. AAAAAAAAAAAAAAAAA


ID
1397794
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

“A(1) esses perigos eles resistiam, pois àquela(2) altura já se haviam acostumado a(3) tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a(4) um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga.”

Nesse segmento do texto 4 há quatro ocorrências numeradas da preposição A; dessas quatro ocorrências, as exigidas pela regência verbal são:

Alternativas
Comentários
  • GENTEM...vamos combinar uma coisa???...NAO vale, ao invés de colocar algum comentário pertinente, simplesmente colocar apenas a letra do gabarito.....pois temos já o gabarito....precisamos de explicações.....hehehe....dona Andressa....

  • Oi Alan! As pessoas que não são assinantes e extrapolam 10 questões diárias não possuem o gabarito, por isso algumas pessoas colocam apenas a letra. 



  • nao te entendi....o gabarito nao é acessível a todos????....o q nao é, é a possibilidade de resolução on line das questoes, aonde se tem essa limitação de 10 questoes......ou estou errado????

  • a minha aqui nessa questão é a seguinte: ora, se tem crase no 'aquela'(2), teria que se ter uma regencia pedindo, mas cadê o verbo que a pede????....mas se tem crase, tem que ter....e como que a resposta diz que a opção (2) nao pede????....só se eles colocaram a crase de sacanagem, apenas para nos confundir????...se sim, isso é passível de recurso, pois os textos tem a presunção tácita e absoluta de estarem corretos a sua gramática...

  • A crase no "àquela" é opcional pois é facultativo o artigo antes do pronome demonstrativo.

  • àquela altura - é uma locução feminina, por isso a necessidade da crase.     Pois sem a crase estaria se referindo a altura de fato e não ao momento

    Da mesma forma que: à que (=àquela que), àquela altura, àquela hora, àquelas horas, àquele dia, àqueles dias, àquele tempo
  • A questão pede quais são as preposições EXIGIDAS PELO VERBO. 

    "Àquela altura" é excluída da resposta, pois não é uma preposição exigida por um verbo, é exigida por outro motivo (a aquela altura).

  • número um - na ordem direta- "Eles resistiam a esse perigos". Só observei que estava na ordem indireta depois de errar a questão.


    bons estudos

  • resistiam "A" - 1

    haviam acostumado "A"  - 3

    chegaram "A"  - 4
  • O comando da questão não é didático. Só quando li os comentários foi que entendi o que a questão pede.

  • 17. D

    A(1) esses perigos eles resistiam, pois àquela(2) altura já sehaviam acostumado a(3) tais infortúnios, mas, por fim, chegarama(4) um lugar onde o caminho era estreito demais para oselefantes e até para os animais de carga.”

    Nesse segmento do texto 4, a preposição “a” foi empregada por exigência da regência verbal em: 1-3-4:

    (1) “Resistir” exige objeto indireto introduzido pela preposição “a”: resistir a algo ou a alguém;

    (3) “Acostumar-se” exige objeto indireto introduzido pela preposição “a”: acostumar-se a algo ou a alguém.

    (4) “Chegar”, segundo a norma culta, se constrói com adjunto adverbial introduzido pela preposição “a”: chegar a algum lugar.

    Já em (2), a preposição “a”, que se funde com o “a” inicial da palavra “aquela” pertence à locução adverbial, assim como ocorre em “à tarde”, “à noite”. Não foi empregado devido à regência verbal.

  • 1, 3, 4: possuem VTI, logo, a preposição é exigida por uma questão de regência verbal (relação entre verbo e complemento).

    2: a crase é oriunda uma locução feminina, e não de uma regra de regência verbal.

    Gabarito D.

    Abraços !!

  • Quem chega, chega "a"?? Sempre achei que quem chega, chega "em" quando a ideia é de lugar.

  • Em (1), a preposição A introduz complemento do verbo “resistir”, sendo, portanto, resultado de uma regência verbal. Já em (2), a preposição A sinaliza a locução de base feminina “àquela altura”. Em (3), a preposição A é resultado da regência da forma verbal pronominal “se haviam acostumado”. Por fim, em (4), a preposição A é exigida pela regência da forma verbal “chegar”, que requer preposição A para introduzir o adjunto adverbial de lugar.

    São, portanto, frutos de uma regência as preposições de (1), (3) e (4).

    Resposta: D

  • Chamamento ao processo e denunciação à lide aqui são fungíveis, embora o primeiro seja o mais correto. A questão versa justamente sobre essa instrumentalidade das formas. Na denunciação à lide, a rigor, não há relação entre denunciado e autor da ação indenizatória, não se podendo falar de responsabilidade solidária. Só que, no caso, a denunciação à lide se traduz, na verdade, como um chamamento ao processo, podendo-se falar em responsabilidade solidária e direta. É de se notar, no entanto, que há jurisprudência do STJ julgando descabida ação direta do ofendido contra a seguradora: Resp 962.230/RS. Trocando em miúdos, se há denunciação ou chamamento, é possível responsabilizar solidária e diretamente a seguradora. Mas, se não há, é impossível entrar com ação direta contra a seguradora.


ID
1397797
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

“Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.”

A troca de posição de termos desse segmento que altera o sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    quase caíram em desespero - quase complementa caíram 

    caíram quase em desespero - quase complementa desespero. 

  • Letra A, C e D, corretas. Sem alteração de sentido.


    Letra E (gabarto):

    quase caíram (ficaram próximos de praticar ação de cair). Cair em que? Em desespero.
    caíram (praticaram a ação de cair). Cair em que? Em algo próximo ao desespero.


    Letra B:

    já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta. (300 metros de encosta foram arrastados)

    havia arrastado da encosta cerca de trezentos metros (300 metros foram arrastados a partir da encosta)

    - Como não há sentido em se arrastar metros, o único sentido semanticamente possível é que, mesmo deslocado na frase, "da encosta" continua sendo complemento nominal de 300 metros, em vez de adverbial de "havia arrastado".

  • 18. E

    1.  “A essa altura, os soldados mais uma vez (...) quase caíram em desespero.”

    2.  A essa altura, os soldados mais uma vez (...) caíram quase em desespero.

    Nessas duas estruturas, a troca de posição dos termos altera o sentido original, já que, em (1), “quase” modifica a forma verbal “caíram”. Em (2), modifica a expressão “em desespero”. Ou seja, na primeira, os soldados não chegaram a cair em desespero. Na segunda, eles caíram e quase ficaram desesperados.

    Nas outras quatro opções, a troca de posição não altera o sentido original.

  • Desespero é o que eu estou sentindo com essa banca.

  • Desespero é quando eu sei que, para o concurso que eu vou prestar, a banca contratada é a FGV.


ID
1397800
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

Duas formas verbais sucessivas do texto 4 que mostram sucessão cronológica de ações são:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    a) sabiam / estavam pisando - não sucessivo 
    b) saíam / tropeçavam - adição 
    c) perdiam / despencavam - OK 
    d) resistiam / haviam acostumado - acostumaram e depois resistiam 
    e) chegaram / era - caminho era restrito antes deles chegarem

  • SÓ DESPENCAVA QUEM SE PERDIA ANTES.

    ou seja tinha que se perder antes de despencar.

  • Primeiro perdiam o equilíbrio e depois despencavam no precipício.

  • ?????????????????????????????????????????????????

  • A FGV se contradiz, se na outra questão ela coloca o gabarito "todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo" com esse "ou" significando adição quer dizer que as pessoas saíam E tropeçavam, ou seja, primeiro saiam e depois tropeçavam, significando ações seguidas... vai entender!

  • poxa, que questao dificil! nao tendi nada....

  • Errei poque tentei resolver pela lógica verbal, pretérito-mais que perfeito é o passado do passado, pretérito perfeito é o passado concluído, prétérito imperfeito ação passada não concluída. Porém não havia a opção prétérito mqp+pretérito, fui na A) sabiam / estavam pisando = pretérito imperfeito + pretérito imperfeito + gerúndio, que indica ação iniciada no passado e que continua no presente. 

    Quando fui ver os comentários vi que era para ver o contexto, não tem nada a ver com conjugação verbal...

    Vamos resolver questões e pegar a "manha" da banca!

  • Certa vez disse a um colega que da minha análise preliminar da FGV eles cobravam interpretação intrisecamente ligada à gramática pura. Uma das poucas bancas a fazer isso.

     

    Um típico exemplo disso, acho que do conhecimento de todos, é que ela adora o valor semântico do elemento que ela extrai do texto - e o engraçado é que ela ainda "facilita" a nossa vida ao colocar a citação específica da palavra, conjunto ou oração que ela quer que se analise. Mas de que adianta se temos que voltar no texto para ver a pegadinha semântica/interpretativa que ela colocou? ¬¬'

     

    Então, pessoal, por mais que tenham convicção da resposta, não custa nada irem ao texto e verificarem se a resposta bate com o texto.

     

    Abraços!

  • A questão pede uma sucessão cronológica.

    ... 1º (perdiam o equilíbrio) e 2º (despencavam no precipício).

  • "Duas formas verbais sucessivas do texto 4 que mostram sucessão cronológica de ações são":

    "perdiam o equilíbrio e despencavam..."

    - Perdiam o equilíbrio e, em seguida, despencavam.

    Com isso, letra C. 

  • Ideia de sucessão cronológica :

    Elas perdiam o equilíbrio e logo após despencavam no precipício

    LETRA C

    APMBB

  • FGV, campeã mundial em "TROLAGEM"

  • saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício.

    tropeçavam em algo -> perdiam o equilíbrio -> despencavam no precipício

  • eu não consigo de jeito nenhum acertar essas questões pqp


ID
1397803
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

“chegaram a um lugar onde o caminho era estreito”; nesse segmento do texto 4 ocorre o emprego correto do vocábulo sublinhado. A frase abaixo em que o emprego do mesmo vocábulo também mostra correção é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    a) Os soldados sentiram desespero pelo momento ONDE todos estavam. - indica momento e não lugar

    b) Em função do mau tempo por ONDE passavam, decidiram mudar o caminho. - ONDE = pelos lugares por onde passavam 

    c) No final da tarde, ONDE as nuvens se escondiam, tudo era mais perigoso. - indica tempo - quando

    d) Na viagem, ONDE tudo era desconhecido, as surpresas preocupavam. - Na viagem não indica lugar, mas sim tempo - quando

    e) No meio da noite, onde o medo aumenta, o comandante tranquilizava a todos. - indica quando

  • Aonde - ideia de movimento

    Onde - lugar

    Donde - de + donde 

    Donde eu venho, ninguem é tao curioso.

  • Substituição do ONDE pelo NO QUAL/ NA QUAL. 

  • FGV não te entendo...

    -No final da tarde, ONDE as nuvens se escondiam, tudo era mais perigoso. 

    LÁ ONDE AS NUVENS SE ESCONDIAM , TUDO ERA MAIS PERIGOSO, pode indicar lugar, como posso adivinhar que deveria ser tempo e está errado?

    -Na viagem, ONDE tudo era desconhecido, as surpresas preocupavam

    Em todos os lugares desconhecidos, as surpresas preocupavam! Ora, pode indicar lugar também!! Quem disse que tem que ser tempo?


    Assim não da essa banca viu..


  • Onde - lugar

    "por onde passavam" - lugar

  • Essa banca é podre! 

  • Quando não houver indicação de lugar físico, espacial, deve-se preferir o uso de em queno qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.


    a) Os soldados sentiram desespero pelo momento no qual todos estavam.

    b) Em função do mau tempo por onde passavam, decidiram mudar o caminho.

    c) No final da tarde, na qual as nuvens se escondiam, tudo era mais perigoso.

    d) Na viagem, em que tudo era desconhecido, as surpresas preocupavam.

    e) No meio da noite, em que o medo aumenta, o comandante tranquilizava a todos

  • A letra B também dá ideia de causa, logo não se poderia usar o pronome onde

    Em função do mau tempo pelo qual passavam, decidiram mudar o caminho.

     

  • a) Onde: lugar fixo.

    b) Aonde: lugar transitório.

    c) Donde: lugar de origem.

    DICA: Se o termo admitir a troca por PARA ONDE, então o corrento é AONDE, caso não admita, será ONDE.

    Na questão não foi nem necessário saber dessa dica, pois todos os itens, à exceção da letra B, o ONDE está indicando tempo/momento. Sendo que o item B indica lugar.

    Gabarito B.

    Abraços !!

  • como se passa pelo tempo gente???? com ideia de LUGAR?? qual o sentido de passar por um tempo? o tempo ta no chao e a gente passa por ele, é?

  • Gabarito: B

    Se colocar a frase na ordem direta, fica mais fácil de visualizar:

    Decidiram mudar o caminho por onde passavam em função do mau tempo.

  • fica mais claro assim : decidiram mudar o caminho por onde passavam em função do mal tempo.

  • "Onde" como pronome relativo só se relaciona a local, lugar (que o precede).


ID
1397806
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Carmem, servidora pública estadual ocupante de cargo efetivo, foi aposentada por invalidez por doença psiquiátrica. Meses depois, Carmem se recuperou da enfermidade e, desejando regressar ao serviço público, ajuizou ação ordinária em face do Estado da Bahia. Durante a instrução probatória, por meio de perícia judicial que ratificou a nova conclusão de junta médica oficial, restou comprovado que Carmem se curou completamente da doença e está apta a voltar ao trabalho. De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, no caso em tela:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D,


    Reversão é uma espécie de provimento derivado decorrente do retorno a atividade de servidor aposentado por invalidez quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou  ainda no interesse da Administração desde que a) tenha solicitado a reversão, b) a aposentadoria tenha sido voluntária, c) estável quando na atividade, d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação, e )haja cargo vago (manual de Direito Administrativo Mazza). .

  • LETRA D

    LEI 6677/94 Art. 34 - Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial

     

     

  •  

    Reverte: o aposentado

    Reintegra: o demitido

    Aproveita: o disponível

    Reconduz: o ocupante

    Readapta: o limitado

  • LEI 6.677/94

    Art. 34 - Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial.

     

    LETRA D - CORRETA 

  • SEÇÃO IX
    - Da Reversão

    Art. 34 - Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial.

    Parágrafo único - Será cassada a aposentadoria do servidor que não entrar em exercício dentro de 30 (trinta) dias contados da publicação do ato de reversão.

    Art. 35 - A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante da transformação, permanecendo o servidor em disponibilidade remunerada enquanto não houver vaga.

    Art. 36 - Não poderá reverter o aposentado que contar 70 (setenta) anos de idade.

  • Gabarito D. Se a Carmem está completamente curada logo não necessita de cargo especial condizente com sua ex-limitação. Na lei estadual o processo de retorno de servidor aposentado por invalidez chama-se REVERSÃO.
  • O retorno do aposentado, quando insubsistentes os motivos determinantes da aposentadora, denomina-se reversão, conforme artigo 34 do Estatuto.

    Gabarito: D

  • → Reversão

    1. Retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial.


ID
1397809
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

João, servidor público civil estadual ocupante de cargo efetivo, com o objetivo de colaborar com sua irmã Maria, igualmente servidora pública estadual, que sofreu um acidente e estava impossibilitada de se locomover, atuou como seu procurador junto a determinada repartição pública estadual, para tratar de assunto relativo à percepção de remuneração e benefícios assistenciais em favor dela. Pelos fatos narrados, de acordo com a Lei Estadual nº 6.677/94 da Bahia, em matéria de sanção disciplinar, João:

Alternativas
Comentários
  • Ao servidor é proibido patrocinar (defender/pleitear) direta ou indiretamente, direito alheio perante a Administração Pública, valendo-se da qualidade de funcionário. Excepcionou-se os casos em que promova o acompanhamento de procedimentos que tratam de benefícios assistenciais ou previdenciários de parente até o segundo grau (pais, avós, filhos, netos e irmãos), cônjuge ou companheiro. Por este dispositivo o servidor não pode, por exemplo, reclamar, junto à Administração Pública, um benefício previdenciário de tio ou um trabalhis-ta de irmão. Porém, pode pleitear uma pensão alimentícia para a mãe ou intermediar a petição de aposentadoria para o pai.


    LEI 8.112/90 - Art. 117. Ao servidor é proibido:

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

  • Lei nº 6.677 de 26 de setembro de 1994

    Art. 176 - Ao servidor é proibido:

    XII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de cônjuge ou companheiro;

    Gab. E

  • Gabarito: D

    João, não praticou falta funcional, porque Maria é sua parente de segundo grau e os asssuntos que ele estava tratando eram sobre benefícios previdenciários.

  • Nesta questão, é apresentada situação hipotética de servidor que atua como procurador de familiar, o que constitui uma exceção à proibição prevista no artigo 176, inciso XII. A regra é de que o servidor não poderá atuar como procurador. No entanto, em se tratando de percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de cônjuge ou companheiro, a proibição não se aplica. Os irmãos são familiares de segundo grau. Sendo assim, João não praticou falta funcional.

    Gabarito: E

  • Também serão concedidas diárias ao servidor ou colaborador eventual que acompanhar servidor com deficiência em deslocamento a serviço.

    Letra E

  • Letra E

    Lei nº 6.677 de 26 de setembro de 1994

    Art. 176 - Ao servidor é proibido:

    XII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de cônjuge ou companheiro;


ID
1397812
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação à licença à gestante e à adotante, o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Letra C 

    a) 180 dias e não 30 dias. Se tivesse mais de 1 ano seria 30 dias. 

    b) 5 dias e não 20 dias.

    d) 30 dias e não 5 dias.

    e) 180 dias e não 90 dias.  

  • Gabarito: C

    CUIDADO: a questão pede resolução com base no Estatuto do Servidor da Bahia

    A) Art. 157 da Lei 6.677/94 (Estatuto do Servidor do TJ/BA) - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança deaté 1 (um) ano de idade serão concedidos 120 (cento e vinte) dias de licença, paraajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar.

    B) Art. 155 da Lei 6.677/94 - Pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito àlicença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

    C) § 4º do Art. 154 da Lei 6.677/94 - No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, aservidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso.

    D) § 3º  do Art. 154 da Lei 6.677/94 - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, aservidora será submetida a exame medico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

    E) Art. 154 da Lei 6.677/94 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico,licença por 120 (cento e vinte) dias consecutivos.

  • Priscila Reis, de acordo com o Estatuto do Servidor da Bahia, Lei 6.677/94, Concurseiro L3 está correto em todas as afirmações!!

    O interessante que você fundamentou de acordo com os artigos corretos, entretanto com informações que não são corretas.

  • REPAREM QUE A LETRA C ESCREVERAM 3 E POR EXTENSO (TRINTA) ! SACANAGEM!!!

  • O comentário do concurseiro L3 é o certo pessoal. A PR se equivocou com alguns prazos. Cuidado!

  • LEI 6.677/94

    154 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos.

    § 1º - A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica.

    § 2º - No caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do parto.

    § 3º - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

    § 4º - No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso.

    Art. 155 - Pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

    Art. 156 - Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em 2 (dois) períodos de meia hora.

    Art. 157 - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 01 (um) ano de idade, serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença, para ajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar.

     

    LETRA C - CORRETA 

  • Os prazos da licença-adotante não podem ser inferiores ao prazo da licença-gestante, o mesmo valendo para as respectivas prorrogações. Em relação à licença adotante, não é possível fixar prazos diversos em função da idade da criança adotada.

    STF. Plenário. RE 778889/PE, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/3/2016 (repercussão geral) (Info 817).

  • a) à servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 1 (um) ano de idade serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença;

    b) pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos;

    c) no caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30  (trinta) dias de repouso;

    d) no caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício;

    e) à servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos.

  • Cuidado! Tem gente estudando por lei desatualizada.

    Art. 154 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos.

    Redação de acordo com a Lei nº 12.214 , de 26 de maio de 2011.

    Redação original: "Art. 154 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 120 (cento e vinte) dias consecutivos."


    www.legislabahia.ba.gov.br


ID
1397815
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre a Ouvidoria Judicial, de acordo com o Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça da Bahia, aprovado pela resolução nº 5 , de 27 de março de 2013, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 171 da Resolução n 5. 

  • Art. 170 À Unidade compete:

    I. Receber e examinar manifestações sobre as atividades desenvolvidas pelo Poder Judiciário do Estado da Bahia, encaminhando-as à 2ª Vice-Presidência nas hipóteses de sua competência, ou, conforme o caso, aos Órgãos da administração superior deste Poder, para que adotem as providências cabíveis;

    II. Divulgar, permanentemente, seu papel institucional à sociedade, possibilitando aos cidadãos o conhecimento básico de direitos e deveres, de forma a ampliar sua capacidade de participar na fiscalização e na avaliação das ações do Poder Judiciário;

    III. Elaborar e dirigir à Presidência e ao 2º Vice-Presidente relatórios periódicos consolidados das manifestações recebidas, bem como os seus encaminhamentos e resultados;

    IV. Manter intercâmbio com entidades públicas ou privadas que exerçam atividades similares, com vista à consecução dos seus objetivos;

    V. Informar à Presidência, ao 2º Vice-Presidente e aos 94 Corregedores, sempre que solicitado, a respeito das manifestações recebidas;

    VI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela 2ª Vice-Presidente

     

    Art. 171 A coordenação das atividades da Ouvidoria Geral é exercida por um Juiz de Direito de entrância final, denominado Assessor Especial, indicado pela 2ª Vice-Presidência e aprovado pelo Tribunal Pleno.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Errada - sua finalidade é exclusivamente receber reclamações contra servidores da Justiça e magistrados, possibilitando aos cidadãos participação no aprimoramento dos serviços jurisdicionais;



    Pessoal, o art. 170 do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA) traz várias competências para a Ouvidoria Judicial. A afirmação da alternativa não se encontra no dispositivo . Entendo que o examinador tentou confundir o candidato com o que está previsto no art. 170, I, da referida norma, que informa que “À Unidade compete receber e examinar manifestações sobre as atividades desenvolvidas pelo Poder Judiciário do Estado da Bahia, encaminhando-as à 2ª Vice-Presidência nas hipóteses de sua competência, ou, conforme o caso, aos Órgãos da administração superior deste Poder, para que adotem as providências cabíveis".




    B) Correta - a coordenação das atividades da Ouvidoria Geral é exercida por um Juiz de Direito de entrância final, denominado Assessor especial, indicado pela 2ª Vice-Presidência e aprovado pelo Tribunal Pleno;



    O Art. 171 do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA) afirma que a coordenação das atividades do órgão é realizada pelo Assessor Especial, qual seja, por um Juiz de Direito de entrância final. Realmente o dispositivo afirma que ele deve ser indicado pela 2ª Vice-Presidência e também aprovado pelo Tribunal Pleno. Encontramos o gabarito da questão.




    C) Errada - é o órgão destinado a programar, coordenar e executar as políticas e articulações dos processos de comunicação social, internos e externos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Presidência do Tribunal de Justiça;



    O afirmado na alternativa é atribuição da Assessoria de Comunicação Social, conforme explica o art. 28 do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA).


    D) Errada - é responsável por observar as normas e padres técnicos relativos à segurança, manuseio de equipamentos de combate a incêndio e medidas de proteção contra acidentes nas instalações do Poder Judiciário;



    O afirmado na alternativa é competência da Coordenação de Manutenção Predial – COMAN , conforme expõe o art. 88, IV, do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA).


    E) Errada - é competente para promover a interlocução entre organismos sociais, imprensa, cidadão e Poder Judiciário, bem como tem por objetivo dar publicidade às ações do Judiciário.


    O afirmado em parte do início da alternativa é competência da Assessoria de Comunicação Social – ASCOM, conforme dispõe o art. 29, XI, do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA). Já com relação à segunda parte da alternativa, creio que o examinador tenha tentado confundir com uma das competências da Ouvidoria Judicial, prevista no art. 170, II, do mesmo diploma legal.




    Resposta: B


ID
1397818
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Determinado Juiz de Direito do Tribunal de Justiça da Bahia foi denunciado criminalmente pelo Ministério Público Estadual, que lhe imputa a prática de crime comum. De acordo com o egimento nterno do Tribunal de ustiça do stado da ahia, é competente para processá-lo e julgá-lo originariamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabartio: "A".

    Art. 83 do Regimento Interno do TJ/BA - Ao Tribunal Pleno, constituído por todos os membros efetivos do Tribunal deJustiça, compete privativamente:

    X - processar e julgar originariamente: 

    a) nas infrações penais comuns, inclusive nas dolosas contra a vida e nos crimes deresponsabilidade, os Deputados Estaduais, os Juízes Estaduais, os membros doMinistério Público Estadual, o Procurador-Geral do Estado, o Defensor Público Geral eos Secretários de Estado.


ID
1397821
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Consoante dispõe o egimento nterno do Tribunal de ustiça do Estado da Bahia, compete ao Conselho da Magistratura:

Alternativas
Comentários
  • gabarito: "D".

    Art. 103 do Regimento Interno do TJ/BA  – Compete, ainda, ao Conselho da Magistratura: 

    VIII – autorizar os Servidores da Justiça a exercerem Comissões temporárias, a prestarem serviços em outrosÓrgãos públicos e a exercerem cargos eletivos.


ID
1397824
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em regra, dependem de preparo, consoante dispõe o regimento interno do Tribunal de justiça do estado da Bahia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "E".

    O Regimento Interno do TJ/BA dispõe, em seu artigo 153, a respeito da não dependência do preparo. Segue o rol do referido dispositivo, estando sublinhado os incisos referente à questão. Restando resolvida por eliminatória. Senão, vejamos:

    Art. 153 – Independem de preparo: 

    I – os reexames de sentença e os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pelaFazenda Pública e por entidades da administração indireta, assim como as ações por eles intentadas

    II – os processos e recursos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente;

    III – os conflitos de competência, as exceções de impedimento, de suspeição e de incompetência

    IV – os habeas corpus, os habeas data e os processos criminais, salvo os iniciados mediante queixa; 

    V – as ações diretas de inconstitucionalidade, as reclamações e os pedidos de intervenção

    VI – os embargos de declaração, os agravos previstos nos artigos 527, inciso II, 532 e 557, § 1º, do Código deProcesso Civil, e os agravos regimentais; 

    VII – os processos em que o autor ou o recorrente goze do benefício da assistência judiciária; 

    VIII – os recursos interpostos por testamenteiro e inventariante dativos, inventariante judicial e curador especial; 

    IX – os processos e requerimentos administrativos. 

  • Título II - Preparo

    Art. 151 - Tratando-se de mandado de segurança, quando indicados os litisconsortes, o preparo incluirá as cartas, inclusive as de ordem a serem expedidas. 


ID
1397827
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

De acordo com a ei n 1 . , de 2 de novembro de 2 , que dispõe sobre a Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia, ao escrivão e ao diretor de Secretaria de Vara compete, de modo geral:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 247, Lei 10.845/2007


ID
1397830
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Consoante determina a Lei no 10.845/2007 que dispõe sobre a Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia, para o pleno desempenho de suas finalidades, ao Poder judiciário é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, que se traduz, entre outros, no seguinte atributo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A".      

    Art. 10 da Lei 10.845/2007 - Para o pleno desempenho de suas finalidades, ao Poder Judiciário éassegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, que se traduz, entre outros,nos seguintes atributos: 

    I - dizer o direito, nos termos e limites processuais e jurisdicionais; 

    II - dispor de orçamento próprio, de sua iniciativa

    III - eleger seus órgãos diretivos e organizar os seus serviços; 

    IV - elaborar os regimentos internos de seus órgãos; 

    V - propor medidas legislativas concernentes a: 

    a) alteração do número de membros do Tribunal de Justiça; 

    b) criação e extinção de cargos, inclusive de magistrados; 

    c) remuneração de seus serviços auxiliares e dos Juízos que lhe foremvinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros; 

    d) alteração da organização e divisão judiciárias; 

    VI - prover os cargos da magistratura e os demais necessários à administração daJustiça; 

    VII - exercer todas as atividades de administração geral, dentre as quais, as deplanejamento, orçamento, pessoal, material, patrimônio e encargos gerais. 


ID
1397833
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em relação à pena disciplinar de demissão dos servidores da Justiça, a Lei nº 1 . 2 (Organização e ivisão udiciária do Estado da Bahia) estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "E".

    A) Art. 266 da Lei de Organização Judiciária/BA - A ação disciplinar prescreverá em:

     I - 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão ou cassação de aposentadoria;

    § 1º - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. 


    B) Art. 265 da Lei de OJ/BA - Caberá pena: 

    V - de demissão, nos seguintes casos: 

    a) crime contra a administração pública; 

    b) reincidência em transgressão e proibição legal grave; 

    c) abandono do cargo, tal como conceituado no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado; 

    d) indisciplina ou insubordinação reiterada; 

    e) recebimento de propinas, cobrança excessiva de custas, emolumentos e despesas processuais ou prática de qualquer outra forma de improbidade; 

    f) violação de qualquer outro preceito punido com demissão pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado. 


    C) Art. 265 da Lei de OJ/BA - Caberá pena:

    II - de censura, por escrito, mediante publicação no Diário da Justiça, nos seguintes casos: 

    b) falta de cumprimento dos deveres funcionais


    D) Art. 265 da Lei de OJ/BA - Caberá pena: 

    II - de censura, por escrito, mediante publicação no Diário da Justiça, nos seguintes casos: 

    a) reiterada negligência


    E) Art. 267 da Lei de Organização Judiciária/BA - Para aplicação das penas previstas nos artigos anteriores são competentes: 

    III - o Conselho da Magistratura, no caso de demissão. 


ID
1397836
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em matéria de adicional por serviço extraordinário, o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia prevê que:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    a) 50 % e não 100 %

    c) noturno e não extraordinário

    d) adicional de insalubridade e periculosidade

    e) estatutários e não temporários

  • Art. 90 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, salvo em situações especiais definidas em regulamento. Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção, consoante se dispuser em regulamento.


  • LEI 6.677/94

     A Lei compreende serviço extraordinário como hora extra. 

    Art. 90 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, salvo em situações especiais definidas em regulamento.

    Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção, consoante se dispuser em regulamento.

    LETRA B - CORRETA 

  • A alternativa A está INCORRETA. O adicional pela prestação de horas extras (serviço extraordinário), em regra, será de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho, conforme artigo 90.

    A alternativa B está CORRETA. Em regra, deverá ser respeitado o limite de 2 horas extras por dia, conforme parágrafo único do artigo 90.

    A alternativa C está INCORRETA. O serviço extraordinário é o prestado além da jornada normal de trabalho. O prestado entre as 22h e às 5h é o serviço noturno.

    A alternativa D está INCORRETA, apresentando o conceito de Insalubridade e Periculosidade.

    A alternativa E está INCORRETA. O estatuto não menciona essa situação no que se refere às horas extraordinárias.

    Gabarito: B


ID
1397839
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O Regimento nterno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia estabelece que compete ao Desembargador Revisor:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    Art. 164 do Regimento Interno do TJ/BA – Será Revisor o Desembargador de antiguidade imediata à do Relator quando da passagem doprocesso; se o Relator for o mais novo, seu Revisor será o mais antigo. 

    Art. 165 do Regimento Interno do TJ/BA – Compete ao Revisor: 

    I – sugerir ao Relator medidas ordinatórias do processo, que tenham sido omitidas, ou surgidas após o relatório

    II – confirmar, completar ou retificar o relatório; 

    III – pedir dia para julgamento. 

  • Resposta C. Da mesma forma compete ao Revisor quando do TJ-PR: Sugerir ao Relator medidas ordinárias do processo que tenham sido omitidas ou surgidas após o relatório. 

    Confirmar, completar ou retificar o relatório.

    Pedir dia para julgamento.

  • Art. 165 - Compete ao Revisor:

    I - sugerir ao Relator medidas ordinatórias do processo, que tenham sido omitidas, ou surgidas após o relatório;


ID
1397842
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Lei no 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia) dispõe que, para o exercício das atividades jurisdicionais, o território do stado da Bahia constitui seção judiciária única, fracionada, contudo, para efeitos da administração da Justiça. Nesse contexto, entende-se como:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Seção - Subseção - Região - Circunscrição - Comarca

    a) Subseção Judiciária, o agrupamento de CIRCUNSCRIÇÕES Judiciárias; - Regiões 
    b) Região Judiciária, o conjunto das SUBSEÇÕES Judiciárias; - Circunscrições 
    c) Circunscrição Judiciária, o agrupamento de comarcas e comarcas não-instaladas, contíguas, com atuação distinta, embora integradas; 
    d) Comarca, unidade de divisão judiciária integrada jurisdicional e administrativamente a uma ara constituída por mais de um juízo; - pode ser mais de uma Vara. 
    e) VARA, unidade de divisão judiciária autônoma, sede de juízo único, ou múltiplo quando desdobrada em vários juízos. - Comarca

  • Art. 15 - Para o exercício das atividades jurisdicionais, o território do Estado da Bahia constitui seção judiciária única, fracionada, para efeitos da administração da Justiça, em Subseções, Regiões, Circunscrições, Comarcas, Comarcas Não-Instaladas, Distritos e Varas.

    § 1º - Entende-se como:

    ...

    IV - Circunscrição Judiciária, o agrupamento de Comarcas e Comarcas Não Instaladas,  contíguas, com atuação distinta, embora integradas;


  • Art.15- § 1° Entede-se como:

    I- Seção Judiciária, o conjunto das Subseções Judiciárias;

    II- Subseção Judiciária, o agrupamento de Circunscrição;

    III- Região Judiciária, o agrupamento de Circunscrição Judiciárias;

    IV- Circunscrição Judiciária, o agrupamento de comarcas e Comarcas Não instaladas, contíguas, com atuação distinta, embora integradas;

  • A- II - Subseção Judiciária, o agrupamento de Regiões Judiciárias;

    B- III - Região Judiciária, o agrupamento de Circunscrições Judiciárias;

    C- GABARITO

    D- V - Comarca, unidade de divisão judiciária autônoma, sede de Juízo único, ou múltiplo quando desdobrada em Varas

    E - VI - Vara, unidade de divisão judiciária integrada jurisdicional e administrativamente a uma Comarca constituída por mais de um Juízo;


ID
1397845
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

João está trabalhando num texto escrito em português. Porém, como há trechos que contêm longas citações em inglês, João fica incomodado pelas marcações que apontam erros de ortografia na maioria das palavras inglesas, pois o idioma do texto está definido como “Portugu s”. Além disso, oão gostaria que houvesse ajuda também para identificar e corrigir eventuais erros ortográficos nos trechos em inglês. No LibreOffice 4.2 uma solução para resolver essas dificuldades e conseguir o que João deseja é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    No LibreOffice 4.2, no caso em tela, é necessário selecionar cada um dos trechos em inglês e alterar o idioma da seleção para "Inglês".

  • Resposta certa:

    c) selecionar cada um dos trechos em inglês e alterar o idioma da seleção para “ Inglês”;

  • "oão gostaria que houvesse ajuda também para identificar e corrigir eventuais erros ortográficos nos trechos em inglês"

    Neste caso em eventual erro seria apontado não?

  • Na realidade na frase "I want love you" por exemplo, ele vai detectar as 4 palavras como erradas. O que se pode fazer (testem) é clicar com o botão direito em "want", por exemplo, e ir até "Definir idioma da SELEÇÃO" (leia-se palavra) e pôr inglês, daí vai parar de notificar como errada. É isso, aliás, que diz a alternativa C, que é a única correta. (TRECHO = interpretei PALAVRA singular).


    Além disso observei outras duas coisas:

    1º) Ao selecionar a palavra want, ou a palavra "I" ou a palavra "love" SOZINHAS eu tive acesso àquela opção ali. Mas ao selecionar mais de uma palavra, a opção fica inacessível.

    2º) Dentro desse mesmo contexto, há também uma segunda opção que é "Definir idioma do PARÁGRAFO" que se selecionado vai definir o idioma pra todo aquele parágrafo exatamente como sugere o nome.


    Mas a moral da história reside em que em ambos os casos eu só tive acesso às duas opções estas partindo de UMA palavra.

  • da-lhe Letiéri Paim!!!

    parabéns!

  • Só para complementar, o "idioma" fica no menu "ferramentas".


ID
1397851
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas a respeito das opções de configuração do navegador Chrome em sua versão mais recente.

I. A pasta onde os arquivos obtidos por download são gravados é necessariamente aquela que foi escolhida na página de configurações do Chrome. Para gravar um arquivo de download em outra pasta é preciso refazer essa escolha na tela de configurações.

II. Quando o Chrome é iniciado, há duas opções de inicialização: abrir a página nova guia, ou abrir uma página específica (ou conjunto de páginas). Não há opção para continuar de onde você parou na última utilização do Chrome.

III. Existe uma opção de configuração que determina se o mecanismo de preenchimento automático de formulários da Web com um clique deve ser ativado ou não.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D


    Do lado da barra de endereço temos 3 riscos na horizontal, ao clicar apareça, dentre outras opções, configurações, que abrirá em uma nova guia.



    I - Clicando em : Mostrar mais configurações avançadas terá a opção de Downloads, neste opção pode-se tanto escolher o LOCAL DE DOWNLOAD, onde sempre que se baixar algo será automaticamente salvo nesta pasta, com diz a questão,  ou , o que é o ERRO da questão, escolher a opção de PERGUNTAR ONDE SALVAR CADA ARQUIVO ANTES DE FAZER DOWNLOAD  e assim não será necessário refazer a escolha sempre na aba de configuração.



    II - Na parte de Configuração, tem a opção de INICIALIZAÇÃO, onde se pode escolher entre 3 opções: 

    -Abrir a página NOVA GUIA

    -CONTINUAR DE ONDE VOCÊ PAROU ( ERRO DA QUESTÃO)

    -Abre uma página específica ou conjunto de páginas.( E configura-se as páginas que deseja)



    III-CORRETA. Opção : Configurações > SENHAS E FORMULÁRIOS >ATIVE O PREENCHIMENTO AUTOMÁTICO PARA PREENCHER FORMULÁRIOS DA WEB COM APENAS UM CLIQUE.

  • Acho que o item I é passivo de recurso. Considerando que a primeira parte da afirmação seja a configuração atual do navegador(A pasta onde os arquivos obtidos por download são gravados é necessariamente aquela que foi escolhida na página de configurações do Chrome) a segunda (Para gravar um arquivo de download em outra pasta) só será possível se refeita a escolha na tela de configuração. Neste caso usaria-se a opção PERGUNTAR ONDE QUER SALVAR CADA ARQUIVO.

  • - Comentário do prof. Victor Dalton (ESTRATÉGIA CONCURSOS)

    Analisando os itens:

    I – Nas configurações avançadas do Chrome, é possível habilitar uma opção que pergunta ao usuário onde salvar cada arquivo antes de fazer o download. Ou seja, não é preciso refazer a escolha do local de download a cada novo download, caso o usuário tenha o hábito de salvá-los em locais distintos. Basta habilitar essa opção. (ERRADO)

    II – Existe uma opção exatamente com esse nome: “Continuar de onde você parou”, que reabre as páginas que estavam sendo visualizadas na última sessão do Chrome. (ERRADO)

    III – Na parte de “Senhas e Formulários”, das configurações avançadas do Chrome, existe essa opção. Quando habilitada, o Chrome memoriza campos de formulários preenchidos anteriormente para automatizar esse processo com um clique em formulários futuros. Muito útil quando se vai preencher um cadastro em uma loja online, por exemplo, na qual os campos são muito parecidos com o de outras lojas já preenchidos anteriormente. (CORRETO)

    Gabarito: Letra D

  • Não concordo com o item I

    banca nojenta!

  • O Google Chrome é um navegador muito popular, que permite navegar em páginas na Internet.
    O download é a transferência de arquivos de um servidor remoto para o computador local. Quando o Google Chrome baixa um arquivo, solicita que o usuário escolha o local, que é a pasta Downloads. O local de armazenamento pode ser alterado. E a tela de confirmação do download pode ser desativada.
    O Google Chrome, quando iniciado, oferece a possibilidade de navegar em uma nova guia, abrir uma página específica (ou conjunto de páginas), e continuar a partir das páginas acessadas na última sessão de uso. Se o navegador for encerrado abruptamente, no canto superior direito aparecerá a confirmação para "Restaurar" as mesmas páginas da última navegação.

    Gabarito: Letra D.
  • #recursonela

  • Analisando os itens:

    I – Errado. Nas configurações avançadas do Chrome, é possível habilitar uma opção que pergunta ao usuário onde salvar cada arquivo antes de fazer o download. Ou seja, não é preciso refazer a escolha do local de download a cada novo download, caso o usuário tenha o hábito de salvá-los em locais distintos. Basta habilitar essa opção.

    Escolhendo o local de download do Google Chrome.

    II – Errado. Existe uma opção exatamente com esse nome: “Continuar de onde você parou”, que reabre as páginas que estavam sendo visualizadas na última sessão do Chrome.

    III – Correto. Na parte de “Senhas e Formulários”, das configurações avançadas do Chrome, existe essa opção. Quando habilitada, o Chrome memoriza campos de formulários preenchidos anteriormente para automatizar esse processo com um clique em formulários futuros. Muito útil quando se vai preencher um cadastro em uma loja online, por exemplo, na qual os campos são muito parecidos com o de outras lojas já preenchidos anteriormente.

    Resposta certa, alternativa d).

  • A pasta onde os arquivos obtidos por download são gravados é necessariamente aquela que foi escolhida na página de configurações do Chrome. Para gravar um arquivo de download em outra pasta é preciso refazer essa escolha na tela de configurações. ERRADO

    Quando o Google Chrome baixa um arquivo, solicita que o usuário escolha o local, que é a pasta Downloads. O local de armazenamento pode ser alterado. E a tela de confirmação do download pode ser desativada.

  • Questoes de informatica com imposiçoes e negaçoes, desconfie!.

    é necessario, não é possivel, etc!

  • Se a banca deu como certo a questão, acho que é passível de recurso, pois no meu ver precisa sim configurar esta opção, já que a opção de download padrão é a pasta de download.

  • No meu ponto de vista teria que refazer a escolha dentre as opções de configurações existentes: escolher outra pasta para salvar automaticamente é o que pede na alternativa A ou deixar a opção de "perguntar onde salvar" cada download.

  • Mais uma pro cemitério † Errei essa questão umas 3x já...

    #pertencerei @kau01_


ID
1397854
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O professor Eduardo pretende aplicar uma prova para seus quase sessenta alunos, mas quer espalhá-los pela sala a fim de evitar grupinhos de cola. Olhando para a planilha MS Excel, onde mantém a lista de alunos e o controle de notas da turma, Eduardo teve a ideia de imprimir cada cópia da prova de modo personalizado, com o nome do aluno estampado no cabeçalho, e distribuí-las em ordem alfabética. A prova está sendo editada por meio do LibreOffice Writer.

Para aproveitar os dados da planilha e assim evitar o trabalho de digitar cada um dos nomes no documento, o professor Eduardo deve utilizar o recurso:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "D".

    Trata-se de problema resolvido pela utilização do recurso de mala direta.

  • É possível usar o recurso Mala direta no Microsoft Word para criar e imprimir etiquetas para envio em massa usando os dados de uma planilha do Microsoft Excel. Este artigo contém instruções que você pode usar para criar tal lista. Ao usar o recurso mala direta do Word, o Word mescla um "documento principal" com uma "lista de destinatários" para gerar um conjunto de "documentos de saída".

    O documento principal contém o texto básico que é o mesmo em todos os documentos de saída. Ele pode conter um papel timbrado, texto e instruções nos "campos de mesclagem" para inserir texto (tais como nomes e endereços de destinatários) que variam de um documento de saída para outro.

    A lista de destinatários é um banco de dados, por exemplo, um arquivo de banco de dados do Microsoft Access 2002 ou uma pasta de trabalho do Excel, que contém os dados a serem mesclados nos documentos de saída. Normalmente, este banco de dados é uma lista de nomes, endereços e números de telefone.Os documentos de saída são o resultado da mala direta. O texto em um documento de saída pode ser o mesmo em todos os documentos de saída, mas é possível aplicar formatação em diferentes documentos.

    Fonte: http://support.microsoft.com/kb/318117/pt-br

  • É possível usar o recurso Mala direta no Microsoft Word para criar e imprimir etiquetas para envio em massa usando os dados de uma planilha do Microsoft Excel. Este artigo contém instruções que você pode usar para criar tal lista. Ao usar o recurso mala direta do Word, o Word mescla um "documento principal" com uma "lista de destinatários" para gerar um conjunto de "documentos de saída".

    O documento principal contém o texto básico que é o mesmo em todos os documentos de saída. Ele pode conter um papel timbrado, texto e instruções nos "campos de mesclagem" para inserir texto (tais como nomes e endereços de destinatários) que variam de um documento de saída para outro.

    A lista de destinatários é um banco de dados, por exemplo, um arquivo de banco de dados do Microsoft Access 2002 ou uma pasta de trabalho do Excel, que contém os dados a serem mesclados nos documentos de saída. Normalmente, este banco de dados é uma lista de nomes, endereços e números de telefone.Os documentos de saída são o resultado da mala direta. O texto em um documento de saída pode ser o mesmo em todos os documentos de saída, mas é possível aplicar formatação em diferentes documentos.

    Fonte: http://support.microsoft.com/kb/318117/pt-br

  • b) Filtros XML: O libreoffice armazena documentos no formato XML (ou seja, no formato opendocument - ODF). Você pode criar filtros personalizados que convertem em outro formato o formato de arquivo XML nativo do opendocument utilizado pelo libreoffice. Esses filtros podem ser facilmente integrados no libreoffice para que você possa salvar ou carregar esses formatos de modo transparente.

    c) Tabela Dinâmica: Existe no excel a função tabela dinâmica, recurso para resumir, analisar, explorar e apresentar seus dados . https://support.office.com/pt-br/article/Criar-uma-Tabela-Din%C3%A2mica-para-analisar-dados-da-planilha-a9a84538-bfe9-40a9-a8e9-f99134456576?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR

    e) Objeto OLE: O object linking and embedding é um sistema de objetos distribuídos em um protocolo desenvolvido pela Microsoft que permite a um editor disponibilizar parte de um documento para outro editor, e então reimportá-lo. Por exemplo, um sistema de editoração eletrônica pode enviar texto para um processador de texto ou uma figura para um editor gráfico usando o OLE. O maior benefício em usar essa tecnologia, além de reduzir o tamanho do arquivo do documento, é a habilidade em criar um arquivo mestre.

  • Objeto OLE (Object Linked Embeded) pela qual podemos inserir uma Planilha do Calc dentro de um documento de texto e ainda utiliza-la

    com suas características de planilha.

  •  

    gab. D

     

    Nesse site explica passo a passo como funciona  a Mala Direta no Excel:  http://bloginformaticamicrocamp.com.br/office/como-utilizar-dados-de-uma-planilha-do-excel-para-criar-uma-mala-direta/

     

     

    Processo da mala direta no writer:

    menu ferramentas > Assistente de Mala Direta

     

    >

    Assistente de Mala Direta - Documento inicial

    Especifique o documento que você deseja usar como base para o documento de mala direta.

     

    Assistente de Mala Direta - Tipo de documento

    Especifica o tipo de documento de mala direta a criar.

     

    Assistente de Mala Direta - Endereços

    Especifique os destinatários do documento de mala direta, bem como o layout do bloco de endereço.

     

    Assistente de Mala Direta - Criar saudação

    Especifique as propriedades para a saudação. Se o banco de dados de mala direta contiver informações sobre sexo, você poderá especificar diferentes saudações com base no sexo do destinatário.

     

    Assistente de Mala Direta - Ajustar layout

    Especifique a posição dos blocos de endereço e saudações nos documentos.

     

    Assistente de Mala Direta - Editar documento

    Navegue pelas visualizações de documentos, exclua destinatários específicos e edite o documento principal.

     

    Assistente de Mala Direta - Personalizar documento

    Edite documentos de cada destinatário.

     

    Assistente de Mala Direta - Salvar, imprimir ou enviar

    Especifica as opções de saída dos documentos de mala direta.

  • WORD

    GUIA CORRESPONDÊNCIA ---- INICIAR MALA DIRETA (cartas, email, etiqueta, envelope diretório, assistente)

     

    WRITER

    Ferramentas -----  Assistente de mala direta

  • As informações organizadas armazenadas em planilhas de cálculos, banco de dados, documentos de texto, texto separado por vírgula, entre outros, poderá ser usado para integrar aplicativos com recursos de gerenciamento de dados.
    Nos editores de textos (Microsoft Word e LibreOffice Writer) existe o recurso de Mala Direta, que possibilita o envio de um documento para vários destinatários diferentes, que estão armazenados em tabelas ordenadas.
    As etapas de uma Mala Direta são:
    - definição do modelo (carta, etiqueta, envelope, e-mail, diretório de contatos)
    - definição do padrão (documento principal)
    - integração com os dados (escolha dos destinatários)
    - definição da saída dos dados (impressão, envio por e-mail, gravação em arquivo).

    Gabarito: Letra D.
  • Essa eu já usei no meu trabalho...hahahahahaha


ID
1397857
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Depois de “copiar” (copy) um trecho de texto corrido, a operação “colar” (paste) no MS Word 2 1 pode ser feita de diferentes maneiras. A opção “ Colar especial... Texto não formatado” faz com que:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D 

    GUIA PÁGINA INICIAL > ÁREA DE TRANSFERÊNCIA > COLAR ESPECIAL ( ATALHO: ALT+CTRL+V) > TEXTO NÃO FORMATADO.


  • Quando usamos as teclas de atalho Ctrl+C copiamos um objeto para a área de transferência. E com a combinação Ctrl+V colamos o objeto. Esta ação cola o objeto com a formatação original que ele possuia quando foi copiado.

    Colar especial permite colar com um formato selecionado pelo usuário. E quando você copia algo num certo formato e Cola Especial - Texto não formatado, o trecho colado respeitará o Estilo que você estiver usando no momento.

  • No  word 2007 seria texto sem formatação


ID
1397863
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

João vai fazer a apresentação de um relatório na sua empresa e preparou dois documentos: o primeiro é o relatório a ser projetado, já em formato PDF, de acordo com o padrão da empresa; o outro é um conjunto de anotações, gravadas num arquivo MS Word, contendo comentários que João gostaria de consultar durante a apresentação. Como a impressora onde João imprimiria suas anotações está indisponível, João precisa manter essas anotações na tela do computador, mas sem que estejam visíveis para a plateia, que deve ver na tela do projetor apenas o documento principal durante a apresentação.

No Windows 7, João pode obter uma configuração no computador que permita o que ele pretende:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "D"

    Para que as anotações de João não apareçam na tela, mas somente a apresentação de slides, é necessário abrir o programa "Conectar a um projetor" no grupo "Acessórios", ou por atalho, e usar a opção Estender.

  • Não sabia que isso era possível.  Rs. 

  • No ubunto 14, quando se conecta a uma saída, ele exibe outra área de trabalho. Ou seja, uma para o computador, outra para o projetor. Dessa forma é possível exibir imagens diferentes nos equipamentos.

  • resposta certa:

    D.

    Para acessar o atalho devemos digitar displayswitch.exe, a propósito.



  • O atalho citado na letra D é a combinação WIN+P (Projetor)

  • Quando se está usando projetor, aperta-se Win + P e abrirá uma janela com 4 opções de apresentação: 1ª OPÇÂO: Somente tela do computador ( corta-se a conexão com o projetor, aparecendo somente no PC);2ª OPÇÃO: Duplicar ( tudo que se faz no PC aparece na apresentação do projetor);3ª OPÇÃO: Estender ( Tem-se duas telas de uso. uma 1ª tela é a tela normal do seu PC que não aparece na projeção. E a 2ª tela é a que só aparece no projetor, como se fosse uma continuação da tela do seu PC. Em apresentações como de vídeos, deve-se arrastar  o vídeo da 1ª tela ( do PC) até a 2ª tela ( do projetor). Já apresentações power point deve-se configurar em Apresentação de Slides e Mostrar apresentação em 2ª tela. e por ai vai.;4ª OPÇÃO: Somente segunda tela ( Corta-se a tela no seu PC e aparece somente projeções no projetor).
  • Acertei usando a lógica,mas não sabia que era possível fazer isso. Vivendo e aprendendo :-) 

  • usando projetor  ---  Win + P   ---  4 opções de apresentação: 

     

    1ª OPÇÂO: Somente tela do computador ( corta-se a conexão com o projetor, aparecendo somente no PC);

     

    2ª OPÇÃO: Duplicar ( tudo que se faz no PC aparece na apresentação do projetor);

     

    3ª OPÇÃO: Estender ( Tem-se duas telas de uso. uma 1ª tela é a tela normal do seu PC que não aparece na projeção.

    E a 2ª tela é a que só aparece no projetor, como se fosse uma continuação da tela do seu PC.

     

    Em apresentações como de vídeos, deve-se arrastar  o vídeo da 1ª tela ( do PC) até a 2ª tela ( do projetor).

     

    Já apresentações power point deve-se configurar em Apresentação de Slides e Mostrar apresentação em 2ª tela. e por ai vai.;

     

    4ª OPÇÃO: Somente segunda tela ( Corta-se a tela no seu PC e aparece somente projeções no projetor


ID
1403236
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O recasamento dos pais costuma ser cercado de problemas no campo dos relacionamentos, sobretudo no que tange à adaptação e à integração dos filhos ao novo ninho doméstico- familiar. Sobre tais problemas, NÃO é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • "se os pais forem mais felizes no relacionamento com o novo cônjuge, os filhos serão mais felizes" Se isso fosse possível, mas infelizmente quanto  a felicidade não se pode fazer essa corrrelação.

  • Pode ser feita essa correlação, mas não necessáriamente.

  • Nem sempre se os pais forem mais felizes no relacionamento com o novo cônjuge, os filhos serão mais felizes, pois em algumas situações os filhos podem apresentar sofrimento decorrente da separação dos pais, embora um dos seus pais estejam felizes com o novo relacionamento.


ID
1403239
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Já foram proferidas pela justiça brasileira sentenças determinando que pais pagassem indenizações por danos morais aos seus filhos. Por um lado, se a justiça tem a tarefa de chamar a atenção para a importância da convivência familiar, por outro lado, deve-se levar em conta que a sociedade, a família e a legislação contribuíram historicamente para o afastamento paterno em relação à prole. Fazendo frente a esse elemento histórico, temos em nossas leis um expediente que legitima pai e mãe a assumirem a criação dos filhos de forma corresponsável, qual seja:

Alternativas
Comentários
  • Lembrar  “Se surgiu uma lei para falar sobre guarda compartilhada, lógico que a lei veio tratar de casos que não eram amigáveis, onde o casal não se dava, onde não existia harmonia. Porque onde existe entendimento e harmonia o judiciário não é chamado”, explica Jaqueline Cherulli, juíza de Varzea Grande (Entrevista do profissão reporter - http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2015/03/guarda-compartilhada-e-realizada-por-apenas-6-das-familias-no-brasil.html)

  • A guarda compartilhada além de corresponsabilizar pais e mães é um elemento para barrar as práticas de alienação parental. 

  • LEI 13.058/2014

    Art 1.583 - ...

    • §1º Compreende-se por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns;

    Gabarito: C


ID
1403242
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Entre as medidas socioeducativas dispostas na Lei nº 8.069/90 (ECA), a internação só pode ser aplicada na hipótese de não haver outra medida adequada, devendo estar sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. Nesse contexto, a medida de internação só poderá ser aplicada quando se tratar de ato infracional:

Alternativas
Comentários
  • letra do ECA


    Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando:

    I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;

    II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves;

    III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.


  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 122 – ...


    I – tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;
    II – por reiteração no cometimento de outras infrações graves;
    III – por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.

     

    a) danos apenas à pessoa;

    b) danos apenas à pessoa;

    c) apenas grave ameaça ou violência à pessoa;

    d) reiteração de infrações graves;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E


ID
1403245
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

José e Francisca possuem dois filhos, um adolescente do sexo masculino e uma criança do sexo feminino, e estão separados há cerca de dois anos. Na ocasião, Francisca saiu de casa e levou consigo os dois filhos. Em seguida, ela iniciou relacionamento com outra mulher, com a qual passou a coabitar. Ocorreu então que o adolescente quis residir com o pai e passou a repudiar a mãe. José pediu judicialmente a guarda do filho e Francisca pediu a guarda da filha, além da regulamentação de visita do jovem. O juiz encaminhou o caso ao psicólogo do Tribunal para uma avaliação.

O psicólogo incorrerá em infração ética, de acordo com o Código Profissional, caso ele:

Alternativas
Comentários
  • d)

    oriente a família a procurá-lo para o atendimento particular uma vez finda a prestação de sua avaliação;

  • Pq??

  • Fundamentação das alternativas conforme o código de ética:

    a) opte pelo menor prejuízo para quebrar o sigilo, em descobrindo alguma situação de negligência dos genitores em relação à prole;

    Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo. Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.

     b) informe ao juiz sobre a união homossexual da mãe, mesmo considerando sua relevância para o resultado da avaliação que fundamentará a tomada da decisão judicial;

    Art. 6 - b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

     c) indique os pais e o adolescente para serviços de apoio, orientação e tratamento psicológicos, sem autorização judicial;

    Art 6 - a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e qualificados demandas que extrapolem seu campo de atuação;

    Art.8 - §2° – O psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que se fizerem necessários para garantir a proteção integral do atendido.

     d) Alternativa Incorreta! (gabarito da questão)  oriente a família a procurá-lo para o atendimento particular uma vez finda a prestação de sua avaliação;

    Art.2 - l) (É vedado) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;

     e) deponha em juízo caso seja requisitado pela autoridade judicial para prestar esclarecimentos.

    Art. 8 - Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar informações, considerando o previsto neste Código

    Bons Estudos!

     

  • Penso que informar acerca da união da mãe é relevante, contudo, sendo homo ou heterossexual.

  • Gab d)

    oriente a família a procurá-lo para o atendimento particular uma vez finda a prestação de sua avaliação;


ID
1403248
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em A Verdade e as Formas Jurídicas, Foucault afirma que a prisão se tornou a punição por excelência e a matriz da vigilância panóptica nas sociedades disciplinares. Com efeito, a punição moderna passou a ser calculada essencialmente a partir do indivíduo em relação:

Alternativas
Comentários
  • A noção de periculosidade significa que o indivíduo deve ser considerado pela sociedade ao nível de suas virtualidades e não ao nível de seus atos; não ao nível das infrações efetivas a uma lei efetiva, mas das virtualidades [potencialidade para realizar algo; qualidade não material] de comportamento que elas representam (Foucault, 1973 a: 99). 

  • Com efeito, a legislação penal, desde o início do Séc XIX e de forma cada vez mais rápida e acelerada durante todo o século, vai se desviar do que podemos chamar a utilidade social, ela não procurará mais visar ao que é socialmente útil mas procurará ajustar-se ao indivíduo.

    A justiça perde, no Séc XIX, seu caráter de punir passando a entrar nessa fase em que outras instituições irão analisar, de acordo com suas competências técnicas, o caráter do indivíduo. Todo essa rede de um poder que não é judiciário deve desempenhar uma das funções que a justiça se atribuiu neste momento: função não mais de punir as infrações dos indivíduos, mas de corrigir suas virtualidades, seria a chamada Ortopedia social.

    (A Verdade e as formas jurídicas, Foucault, Conferência V).

  • Gab B

    A noção de periculosidade significa que o indivíduo deve ser considerado pela sociedade ao nível de suas virtualidades e não ao nível de seus atos...(Foucault, 1973 a: 99). 


ID
1403251
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Lacan interessou-se pelo crime dos paranoicos e, inicialmente, pouco se afastou da concepção edipianista que prevalecia na época. Entretanto, alguns anos depois, no seminário sobre a angústia, Lacan propôs uma concepção na qual o sujeito se reduz a um objeto excluído ou rejeitado, como uma ruptura do quadro da fantasia em direção ao real. Nesse caso, o crime cometido pelo sujeito pode ser visto enquanto despojado de significação simbólica. Tal concepção é chamada por Lacan de:

Alternativas
Comentários
  • PASSAGEM AO ATO. (verificar literatura que embase a resposta)

  • Gabarito A

    Em seu seminário sobre a angústia, Lacan (1962-63) abordou a questão dos atos sintomáticos de forma bastante esclarecedora. A distinção que propõe baseia-se na posição do sujeito em relação à cena em torno do conflito. A passagem ao ato seria, segundo sugere Lacan, a queda do sujeito para fora da cena, interrompendo seu curso. O acting out, segundo propõe, seria a criação e sustentação da própria cena, em um nível de demonstração bastante intencional (mesmo sendo inconsciente).

    Lacan (1962-63) afirma que “o momento da passagem ao ato é o do embaraço maior do sujeito, com o acréscimo comportamental da emoção como distúrbio do movimento” (p. 129). Seria justamente a emoção, o afeto, a impulsionar o sujeito para fora da cena que vinha sustentando.

    A ideia do afeto como distúrbio do movimento faz sentido quando a reconhecemos inserida em um sistema em que não se pode ter recurso ao uso do símbolo. Ali onde não haveria palavra e não haveria sequer a possibilidade de sustentação da cena, adviria o movimento que livra o sujeito do embaraço em que se encontra, a passagem ao ato.


    Segundo Maria Cristina Bechelany Dutra, a passagem ao ato representaria “uma tentativa de cura realizada pelo sujeito que, diante de um encontro dessa ordem e não estando em condições de mobilizar um significante para temperar a perplexidade angustiante que o assalta, lança mão do ato como uma saída possível” (DUTRA, 2000, p. 55).

    Segundo sugere a autora, da impossibilidade de simbolização diante do afeto, o ato representaria o avesso do pensamento e da dúvida, fundando para o sujeito uma certeza; a certeza de sair da cena em que pode ser vista pelo Outro, afirmando que “a passagem ao ato é o movimento que consiste em separar a vida de sua tradução, de sua transposição no Outro. Ela representa este momento em que nenhum interlocutor e nenhuma mediação é possível (DUTRA, 2000, p. 52).


  • Questão passível de anulação. Qual a diferença entre passagem ao ato e acting out?


ID
1403254
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No campo da inquirição de crianças e adolescentes, é digno de nota o Depoimento sem dano, cuja experiência no Brasil foi iniciada em Porto Alegre pelo juiz de direito José Antônio Daltoé Cezar e implantada em diversos tribunais no país. Tal proposta de inquirição foi fortemente criticada pelo Conselho Federal de Psicologia, assim como por diversos psicólogos de importância no campo jurídico. Entre as críticas que podem ser feitas ao Depoimento sem dano, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • O excesso de intervenções e/ou avaliações técnicas é prejudicial e pode causar dano psíquico. Todavia, há igual desrespeito ao sujeito quando ele é obrigado a falar de um acontecimento traumático, como é o caso do Depoimento sem Dano. Mais grave ainda quando este momento é gravado, passando a constituir prova de um processo judicial. “Reconhecer a palavra da criança e do adolescente, ou o direito de se expressarem, é diferente de sacralizar a palavra destes” (MARLENE IUCKSH, 2007). O discurso de uma criança ou de um adolescente, quer em uma inquirição, quer em uma avaliação psicológica, precisa ser contextualizado e tratado conforme as vicissitudes de cada caso, jamais analisado isoladamente. Esse assunto merece amplo debate com todos os setores envolvidos, principalmente com os técnicos responsáveis pelo atendimento de tais situações. Todo o esforço deve ser feito no sentido de não expor crianças e adolescentes em situações de evidente constrangimento e sofrimento. Não acreditamos que uma sala “especialmente projetada para esse fim, a qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade e à etapa evolutiva do depoente”, possa garantir a “diminuição de sofrimento e não causar danos”. Questionamos: “em uma situação traumática, inúmeros sintomas podem se colocar no universo infantil, dentre eles, o silêncio. Se a criança se cala, é preciso respeitar o seu silêncio, pois é sinal que ainda não tem como falar sobre isto.” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007). http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2009/08/livro_escuta_FINAL.pdf

    Falando sério sobre a escuta de crianças e adolescentes envolvidos em situação de violência e a rede de proteção – Propostas do Conselho Federal de Psicologia. – Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2009.

  • Depende obviamente também do modo de condução do depoimento sem dano, ser for uma condução desse tipo: “Reconhecer a palavra da criança e do adolescente, ou o direito de se expressarem, é diferente de sacralizar a palavra destes” (MARLENE IUCKSH, 2007), Ou seja, apela-se para um extremismo. essa  questão tangencia termos de competências, e outras particularidades - agora a proposta em si do depoimento sem dano é muito plausível. Agora de fato não existirá a falta de autores "famigerados" que são pagos para escrevem literalmente porcarias, particularidades especificas. Autores como estes trabalham de modo muito fragmentado as propostas, chegando até as vez a tratar a psicologia como centro do mundo, prescindindo de outras, tais como e sobretudo o Direito.

  • NOTA TÉCNICA SOBRE OS IMPACTOS DA LEI Nº 13.431/2017 NA ATUAÇÃO DAS PSICÓLOGAS E DOS PSICÓLOGOS

     

    http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/01/NOTA-TECNICA-N%C2%BA-1_2018_GTEC_CG.pdf

  • O Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou um manifesto a respeito do assunto. Tal manifesto mostra claramente que o silêncio – provocado por uma situação traumática – é um recurso da criança para “calar o que ainda não tem condição de elaborar”, momento esse que deve ser respeitado e não forçado por causa do tempo de um processo judicial, ou pela exigência de um depoimento sobre o fato traumático;

     

    Ainda, 

     

    “É sempre danoso obrigar a criança a falar sobre o que ainda precisa calar, pois não pôde ser simbolizado. Não basta saber se a criança tem recursos simbólicos para falar sobre o acontecimento de abuso sexual. Junto a esta condição, é necessário saber se ela deseja falar sobre isto na Justiça. Deve ser assegurado à criança o direito de falar ou não sobre o fato."

     

    Fonte: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/06/jornal_federal_89.pdf

     

    ------------------- 

    Gabarito: B

  •  a.bonecas anatomicamente detalhadas

  • Gab B

    a criança deve ser respeitada em sua vontade de calar-se e não revelar aspectos de sua vida íntima;


ID
1403257
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Bianca e Marcio separaram-se há cerca de três anos. Ela garante que o ex-cônjuge é ótimo pai, de modo que eles acordaram em conviver períodos iguais com a filha Maria, passando esta a alternar a semana entre os lares materno e paterno. Tal esquema vem ocorrendo dessa forma desde a separação, e Maria, com atuais onze anos de idade, se mostra bem adaptada. Todavia, Bianca, surpreendentemente, entrou com ação de guarda exclusiva em seu favor. Na medida em que as partes foram encaminhadas para avaliação psicológica, Bianca justifica sua iniciativa com o temor de que a filha perca a “refer ncia de lar”, embora admita que Maria não demonstre nenhum desconforto nesse sentido. Ademais, Bianca deixa claro que se trata muito mais de uma necessidade sua do que propriamente da filha, pois possui menos tempo livre para se dedicar à filha do que Marcio. Por sua vez, Marcio considera Bianca uma boa mãe e compreende seus sentimentos, mostrando-se disponível para dialogar e negociar a convivência física da filha.

O psicólogo que fez o relatório sobre o caso foi acusado de infringir um dos princípios técnicos dispostos no Manual de Elaboração de Documentos Escritos (Resolução cfp nº 007/2003). O trecho em que ele cometeu a infração foi:

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFP Nº 008/2010

    Art. 7º - Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará indicativos

    pertinentes à sua investigação que possam diretamente subsidiar o Juiz na solicitação

    realizada, reconhecendo os limites legais de sua atuação profissional, sem adentrar

    nas decisões, que são exclusivas às atribuições dos magistrados.

  • Resolução CFP Nº 008/2010 Art. 7º - Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas às atribuições dos magistrados.

  • O termo "diversos" utilizado pelo psicologo generaliza as informacoes o que, torna a alternativa INCORRETA.

  • Gabarito: E

    “(...) apesar da disponibilidade para o acordo entre as partes, diversos autores de renome no campo da psicologia assinalam os aspectos prejudiciais da alternância de lar para o desenvolvimento infantil, sendo melhor fixar Maria num só lar nos dias de semana”.

    o psicólogo extrapolou os limites da sua atuação quando decidiu o que era melhor para Maria.

    Resolução CFP Nº 008/2010 Art. 7º - Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas às atribuições dos magistrados.


ID
1403260
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os fundamentos da teoria sistêmica de família desenvolveram-se a partir de outros campos da ciência, incluída a cibernética, entre outros domínios. Tal teoria é dividida em dois momentos consideravelmente distintos: a cibernética de primeira ordem e a cibernética de segunda ordem. Nesse sentido, na perspectiva da cibernética de primeira ordem, o sintoma é compreendido como a:

Alternativas
Comentários
  • d - tentativa de manter o equilíbrio delicado de um sistema disfuncional;

  • Olá meus colegas psicólogos. Não vou fazer nenhum comentário sobre a questão. Só vou pedir que cada um de vocês ao acabar de resolver as questões indiquem as questões referentes a psicologia pra comentário do professor. Assim quando o site receber inúmeras indicações para comentário se sentirá na obrigação de colocar professores para nos auxiliarem facilitando nossos estudos. Vamos nos unir e continuar estudando, pois nossa aprovação estará cada vez mais perto. Agradeço e bons estudos a todos(as).

    Forte abraço!

    Jady Almeida

  • A Teoria da Cibernética divide-se em Cibernética de 1ª ordem e de 2ª ordem. A Cibernética de 1ª ordem se subdivide em 1ª e 2ª Cibernética.

    A 1ª Cibernética trata dos processos morfoestáticos (manutenção da mesma forma), resultantes da retroalimentação negativa ou retroação autorreguladora, a qual conduz o sistema de volta a seu estado de equilíbrio homeostático, otimizando a obtenção da meta. Assim, trata da capacidade de auto-estabilização ou de automanutenção do sistema (Vasconcellos, 2010). Apresenta conceitos de input e output, enfatiza a presença do observador fora do sistema e como expert (objetividade), e a compreensão dos fenômenos ainda está arraigada à causalidade linear (estabilidade). Assim, nesta 1ª Cibernética emerge o pressuposto da complexidade, que reconhece que a simplificação obscurece as inter-relações e, portanto, busca-se contextualizar os fenômenos e explorar os sistemas dos sistemas, entendendo que não há uma causalidade linear e sim, circular (Vasconcellos, 2010).

    Já a 2ª Cibernética trata dos processos morfogenéticos (gênese de novas formas), resultantes de retroalimentação positiva ou retroação amplificadora de desvios, amplificação que pode - caso não produza a destruição do sistema e se a estrutura do mesmo permitir - promover sua transformação, levando-o a um novo regime de funcionamento. Trata da capacidade de auto-mudança do sistema (Vasconcellos, 2010). Os conceitos de input e output persistem, mas aparece o conceito de feedback (criado por Wiener e Bigelow, como já mencionado anteriormente) e de causalidade circular retroativa e recursiva. Assim, aqui tem origem o pressuposto da instabilidade, o qual baseia-se na noção do mundo como em um processo de constante transformação, no qual há a indeterminação e, por isso, alguns fenômenos são imprevisíveis e irreversíveis, e, portanto, incontroláveis (Vasconcellos, 2010).

  • A Teoria Sistêmica tem suas origens na física quântica, quando a visão de mundo passou da concepção linear-mecanicista de Descartes e Newton para uma visão mais holística e ecológica, que busca compreender a realidade em função de totalidades integradas, cujas propriedades não podem ser reduzidas a unidades menores. Sendo assim, todo e qualquer organismo é uma totalidade integrada e, portanto, um sistema vivo, onde o todo é sempre diferente da mera soma de suas partes. Além disso, possuem natureza intrinsecamente dinâmica, pois suas formas não são rígidas, mas flexíveis, embora estáveis, de processos subjacentes. E esse aspecto dinâmico do sistema leva a conceitos como “Cibernética" que estuda a comunicação e o sistema de controle dos organismos vivos e também nas máquinas

    O estudo da Cibernética divide-se em duas fases: primeira ordem e segunda ordem. Aquela se interessa pela estabilidade a qual todo sistema tem como meta, pelo mecanismo da homeostase, que são as estratégias de ação dos sistemas e organismos para a manutenção dessa estabilidade.

    Nesse sentido, o sistema cibernético é entendido como uma máquina (seja ele de fato uma máquina, ou um organismo biológico, ou um sistema social), que, tendo como propósito a estabilidade, opera na correção dos desvios, de modo a manter-se apesar das mudanças do meio e sobreviver. Tal processo é conhecido como retroalimentação negativa, ou morfoestase.

    Numa aplicação mais voltada à clínica, quando surge um sintoma, de acordo com a Cibernética de primeira ordem, seria uma tentativa do sistema de voltar a ser o que era antes, no sentido de autorregulação do sistema.

    GABARITO: D


ID
1403263
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O superego é uma das instâncias da personalidade que Freud descreveu no quadro de sua segunda teoria do aparelho psíquico, sendo o seu papel assimilável ao de um juiz ou censor inexorável. Por constituir-se através da interiorização das exigências e interdições parentais, o superego é definido classicamente como herdeiro:

Alternativas
Comentários
  • Questão básica de psicanálise

  • c) complexo de édipo

  • Só lembrando que Klein discorda desta assertiva.


ID
1403266
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No livro “A Verdade e as Formas Jurídicas”, Foucault considera a formação da sociedade disciplinar e analisa as transformações na penalidade do século X X, que “passa a ser um controle, não tanto sobre se o que fizeram os indivíduos está em conformidade ou não com a lei, mas ao nível do que podem fazer, do que são capazes de fazer, do que estão sujeitos a fazer, do que estão na iminência de fazer.” ( FOUCAULT, M. A Verdade e as Formas Jurídicas. Rio de Janeiro: NAU, 2003)

Nos termos supramencionados, Foucault está se referindo à:

Alternativas
Comentários
  • periculosidade

  • A noção de periculosidade significa que o indivíduo deve ser considerado pela sociedade ao nível de suas virtualidades e não ao nível de seus atos; não ao nível das infrações efetivas a uma lei efetiva, mas das virtualidades [potencialidade para realizar algo; qualidade não material] de comportamento que elas representam (Foucault, 1973 a: 99).

  • Gab D

    noção de periculosidade significa que o indivíduo deve ser considerado pela sociedade ao nível de suas virtualidades e não ao nível de seus atos; 


ID
1403269
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) configura como violência doméstica e familiar contra a mulher:

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.340

    Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único.  As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

  • Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único.  As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    GABA E

  • LEI Nº 11.340/2006

     

    Art. 5º - Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial;

     

    a) omitiu omissão e dano patrimonial;

    b) omitiu ação, sofrimento físico e dano patrimonial;

    c) omitiu os sofrimentos físico e psicológico e o dano patrimonial;

    d) omitiu os sofrimentos físico e psicológico e afirmou ser independente de gênero;

     

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial

    ✦ I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas ;

    ✦ II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    ✦ III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, ☹independentemente ☹ de coabitação.

    ♬ Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.

  • baseada no gênero "feminino"

    galera se lascou pq pensou que se referia ao agressor(a). Eu quase caí nesse conto do vigário aí. rs


ID
1403272
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Conselho Tutelar da Comarca X realizou visita de inspeção à entidade de acolhimento Criança Feliz, sediada na mesma comarca, tendo detectado irregularidades no funcionamento institucional. Entretanto, a entidade de acolhimento questionou a competência do Conselho Tutelar em fiscalizar entidades que atendam crianças e adolescentes.

De acordo com a situação descrita, em consonância com a Lei nº 8.069/90 (ECA), a instituição:

Alternativas
Comentários
  • ECA - Art. 95. As entidades governamentais e não-governamentais referidas no art. 90 serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares.


ID
1403275
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo disposição contida na Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso):

“É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à conviv ncia familiar e comunitária.”

A garantia de prioridade compreende, dentre outras:

I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;
II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;
III – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  •        Art. 3oÉ obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.


      Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:


      I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;


      II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;


      III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;


      IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;


      V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;


      VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos;


      VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;


      VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.


     IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.


  • LEI Nº 10.741/2003

     

    Art. 3º,§1º – A garantia de prioridade compreende:

    I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população; (I)

    II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas; (II)

    IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda. (III)       

     

    Vejamos os demais casos elencados pelo referido Estatuto:

    III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;

    IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;

    V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

    VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos;

    VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

    VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Gab E

    atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;

    II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;

    III – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.


ID
1403278
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“O processo de adoção internacional tem início ainda no país de origem, onde é feita a habilitação para adoção, de acordo com a legislação de cada país.” (OLIVEIRA, D. Adoção internacional: quando o improvável acontece. In LADVOCAT, Cynthia & DIUANA, Solange. Guia de adoção. São Paulo: Roca, 2014).

Com relação ao trabalho de acompanhamento das crianças e adolescentes pelas equipes técnicas das Varas de Infância e Juventude nos processos de adoção internacional é correto afirmar que:

I – Ocorre antes da vinda dos pretendentes à adoção ao Brasil, quando se busca preparar as crianças para a chegada dos adotantes ao solo brasileiro e para desligamento dos adotandos das instituições de acolhimento.
II – Ocorre após a chegada dos adotantes no Brasil e início do estágio de convivência, quando se procura traçar um panorama do modo de vida dos adotantes no país de origem, bem como observar a formação de vínculos entre as crianças e os adotantes, a interação entre eles e as dificuldades encontradas.
III – Ocorre após o retorno dos adotantes e ida dos adotandos ao país de origem dos primeiros, através de avaliações semestrais das equipes técnicas das Varas de Infância, com o fito de avaliar o êxito na adaptação às novas rotinas e detectar possíveis insucessos que ensejem o retorno dos infantes e/ou adolescentes ao Brasil.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    I - Verdadeira

    II - Verdadeira

    Art 46. § 4o O estágio de convivência será acompanhado pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política de garantia do direito à convivência familiar, que apresentarão relatório minucioso acerca da conveniência do deferimento da medida.


    III - Falsa; conforme ECA, Art. 52, § 4o Os organismos credenciados deverão ainda:

    V - enviar relatório pós-adotivo semestral para a Autoridade Central Estadual, com cópia para a Autoridade Central Federal Brasileira, pelo período mínimo de 2 (dois) anos. O envio do relatório será mantido até a juntada de cópia autenticada do registro civil, estabelecendo a cidadania do país de acolhida para o adotado;


  • Gab B

     Ocorre após o retorno dos adotantes e ida dos adotandos ao país de origem dos primeiros, através de avaliações semestrais das equipes técnicas das Varas de Infância, com o fito de avaliar o êxito na adaptação às novas rotinas e detectar possíveis insucessos que ensejem o retorno dos infantes e/ou adolescentes ao Brasil. Falso


ID
1403281
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“ Desde o início do século X X, popularizava-se entre os cientistas a antropometria, medição de ossos, crânios e cérebros que, por meio de comparações, pretendiam comprovar a inferioridade de determinados segmentos sociais, [tendo sido famosas] as teses de Paul Broca e Cesare Lombroso." ( COIMBRA, . Jovens pobres. In FRAFA, P. C. Jovens em tempo real. Rio de Janeiro: DP&A, 2003).

Atuante em um período de constituição das primeiras alianças entre os discursos “psi" e o direito, Lombroso se tornou bastante conhecido por sua Antropologia Criminal, tendo sido responsável por categorizar indivíduos como:

Alternativas
Comentários
  • Dentro da teoria lombrosiana da criminalidade ocupa um lugar destacado a categoria do delinquente “nato”, isto é, uma subespécie ou subtipo humano. Lombroso iniciou suas investigações antropológicas a partir do que supôs encontrar ao examinar o crânio de um conhecido delinqüente (“uma grande série de anomalias atávicas, sobretudo uma enorme fosseta occipital média e uma hipertrofia do lóbulo cerebelo mediano (vermis), análoga á que se encontra nos vertebrados inferiores”). E baseou o “atavismo” ou caráter regressivo do tipo criminoso no exame do comportamento de certos animais e plantas, no de tribos primitivas e selvagens de civilizações indígenas e, inclusive, em certas atitudes da patologia infantil profunda. 

    O grau de periculosidade é outro ponto enraizado nas normas penais brasileiras. A periculosidade posterior (aludindo ao instituto da reincidência), por exemplo, aponta para aquilo que Lombroso chamava de possibilidade do indivíduo voltar a delinquir (potencial delitivo). A lei 12.654, sancionada em 2012, por exemplo, prevê coleta e mapeamento do perfil genético dos indivíduos presos no cárcere brasileiro. Já a periculosidade anterior, trabalhada por Lombroso, é observada nos crimes tentados por exemplo, pois embora o crime não tenha se consumado, a execução foi iniciada, mas interrompida por circunstâncias alheias à sua vontade.[13] E assim, pune-se pela probabilidade de ela voltar a se repetir.

  • Essa questão é uma aberração e o examinador certamente não sacava muito de Criminologia.

    Lombroso delimitou o criminoso ATÁVICO, e dentre outros, o por PAIXÃO (fator patológico).

    Já Enrico Ferri (aluno de Lombroso mas com destaque autônomo) delimitou o criminoso NATO, e dentre outros, o PASSIONAL (fator social).

  • Gab D

    criminosos natos e perigosos sociais;


ID
1403284
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“ De acordo com o elatório [Mundial sobre iol ncia e Saúde da OMS], em 48 pesquisas realizadas com populações do mundo todo, de 10% a 69% das mulheres relataram ter sofrido agressão física por um parceiro íntimo em alguma ocasião de sua vida. (...) A violência doméstica e o estupro seriam a sexta maior causa de anos de vida perdidos por morte ou incapacidade física em mulheres de 15 a 24 anos – mais do que todo tipo de câncer, acidentes de trânsito e guerras.” (MORGADO, osana. Mulheres em situação de violência doméstica: limites e possibilidades de enfrentamento. In BRANDÃO, E. et GONÇALVES, H. S. Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: NAU, 2011).

Os dados mundiais disponíveis suscitam a necessidade de retomar-se a ideia de que a violência doméstica expressa:

Alternativas
Comentários
  • um conjunto de relações de violência que se desenvolvem a partir de uma escalada da violência.

  • Gab E

    um conjunto de relações de violência que se desenvolvem a partir de uma escalada da violência.


ID
1403287
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“Vivemos numa época em que um notório desenvolvimento científico mescla-se a um silenciamento ou a uma espetacularização acerca da morte. (...) Em tal contexto o velho passa a ser um sujeito vazio, impossível de ser compreendido, em relação ao qual não se tem sequer paciência. (...) O idoso é jogado para as margens da experiência social e cultural, e seu acolhimento dependerá de sua incorporação ao mercado.” (AGRA DO Ó, A. Norbert Elias e uma narrativa acerca do envelhecimento e da morte. Apud COIMBRA, J.C. O psicólogo, o sistema de justiça e os casos de violência intrafamiliar contra idosos. In BRANDÃO, E. et GONÇALVES, H. S. Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: NAU, 2011).

Verificamos que apesar da promulgação da Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), e da criação de Varas do Idoso em alguns estados brasileiros, tais Varas, majoritariamente, não contam com equipes técnicas lotadas nestas serventias. Tal fenômeno pode ser compreendido pela:

Alternativas
Comentários
  • ESTATUTO DO IDOSO 

    Art. 70.O Poder Público poderá criar varas especializadas e exclusivas do idoso.

    Quando você promulga que poderá, deixa margem para que algumas questões fiquem relativamente soltas. A única previsão legal que existe em atenção ao idoso é relacionada a saúde no tocante ao atendimento domiciliar.

    http://www.sdh.gov.br/assuntos/pessoa-idosa/publicacoes/estatuto-do-idoso-dignidade-humana-como-foco

  • Tania, para complementar... O Art.15, SS5 que cita a Lei 12.896 de 2013...

  • Gab D

    falta de previsão legal para atuação da equipe interprofissional nestas Varas;


ID
1403290
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Cláudio e Márcia, devidamente habilitados por sua comarca de origem, foram contatados, via Cadastro Nacional de Adoção, para conhecer as gêmeas Amélia e Clarisse (4 anos), acolhidas em estado diverso do domicílio do casal e que estão destituídas do poder familiar com trânsito em julgado da sentença. Após meses de visitação, foi deferida a guarda para o casal. Na propositura da adoção, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, o casal:

Alternativas
Comentários
  • ECA - Art. 166. Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado.

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 166 – Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: A

  • Gab A

    Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado;


ID
1403293
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Sr. José Alfredo (66 anos) foi encontrado em um barraco pela Vigilância Sanitária desamparado e em precárias condições de saúde. Diante dos riscos a que vinha sendo exposto, foi colocado em instituição de acolhimento que atende idosos. Estudos psicossociais apontaram que o Sr. José Alfredo possui dois filhos, Antônio (30 anos) e Manoel (32 anos), e esposa, Sra. Ana Maria (55 anos), de quem está separado de corpos, mas não divorciado ou separado judicialmente. Em razão dessa informação, cogitou- se a propositura de ação de alimentos face aos filhos e à esposa, mas o idoso recusa peremptoriamente que a ação seja movida perante seu filho Manoel e sua esposa, desejando que apenas Antônio figure como polo passivo da ação. Segundo o idoso, Antônio seria um empresário bem sucedido, com boas condições financeiras, enquanto Manoel seria profissional autônomo da construção civil, que padece com dificuldades para sobreviver, o mesmo ocorrendo com sua esposa. À luz do Estatuto do Idoso, o Sr. José Alfredo:

Alternativas
Comentários
  • e)

    pode ser atendido em seu desejo, pois a obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

  • CAPÍTULO III

    Dos Alimentos

           Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.

           Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores

          Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil.        

           Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

  • LEI Nº 10.741/2003

     

     Art. 12 –  A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • GABARITO LETRA E


ID
1403296
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

João e Maria deram entrada no pedido de adoção dos irmãos Ana e José, que conheceram em uma entidade de acolhimento. Durante o estágio de convivência, porém, o casamento entrou em crise e o casal se separou. Considerando o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente, o processo de adoção dos irmãos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D
    ECA - Art 42, § 4º Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 42, § 4º Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: D


ID
1403299
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O programa “ Crack, é possível vencer” é um programa coordenado pelo Ministério da Justiça que desenvolve, em parceria com outros Ministérios, uma ação integrada com três frentes de atuação: prevenção, cuidado e autoridade. A rede de cuidados para o usuário de drogas é composta por serviços e equipamentos sobre os quais é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSi):

    - Atende crianças e adolescentes de 03 a 18 anos incompletos;

    - Nos casos de transtornos mentais graves e persistentes ( depressão grave, psicoses, quadros ansiosos severo e dependência química);

    - Geralmente estes casos apresentam comorbidades com transtorno de conduta, automutilação, transtornos alimentares, TDAH, entre outros;

    - Modelo pautado em bases territoriais e comunitárias.


  • o CAPSi não é referencia para alcool e drogas mesmo sendo menor de idade.

  • PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011

     

    Art. 7º 

     

    § 4º Os Centros de Atenção Psicossocial estão organizados nas seguintes modalidades:

     

    VI - CAPS i : atende crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes e os que fazem uso de crack, álcool e outras drogas. Serviço aberto e de caráter comunitário indicado para municípios ou regiões com população acima de cento e cinquenta mil habitantes

     

  • Discordei da alternativa pela palavra "acolhe"

  • "CAPSi

    Atende crianças e adolescentes que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida." Ministério da Saúde - CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E UNIDADES DE ACOLHIMENTO COMO Lugares da Atenção Psicossocial nos Territórios. P.20

  • Ué, não considerei certa devido a palavra "acolhe", ai q raiva

  • Gab C

    o CAPSi acolhe crianças e adolescentes com transtornos mentais e/ou com problemas em decorrência do uso de álcool, crack e outras drogas;


ID
1403302
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Tereza, 83 anos, viúva, pensionista militar, reside sozinha em seu apartamento e ocupa seu dia com atividades filantrópicas, religiosas e culturais. Seu filho Álvaro compareceu à Vara especializada em idosos requerendo orientação sobre os procedimentos para torná-lo curador da idosa. Considerando na análise desse caso o disposto na legislação que trata do direito do idoso:

Alternativas

ID
1403305
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Durante a avaliação de um casal que requereu a habilitação para adoção, o psicólogo apurou que a requerente estava fazendo um tratamento à base de hormônios com vistas a uma nova tentativa de reprodução assistida e que ela e o marido depositavam muita esperança naquele procedimento. Assim, o psicólogo deu um parecer pela inabilitação temporária do casal e agendou entrevista de:

Alternativas
Comentários
  • d)

    devolução, para comunicar aos requerentes o resultado da avaliação, ajudando-os a compreender as conclusões do processo naquele momento;

  • Questão pra não sair zerado!


ID
1403308
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Terapia Cognitivo-Comportamental baseia-se na premissa de que tanto no funcionamento normal do ser humano quanto no funcionamento patológico existe a inter-relação entre cognição, emoção e comportamento. De acordo com esse modelo de terapia:

Alternativas
Comentários
  • O objetivo da TCC é possibilitar ao cliente a aprendizagem de novas estratégias mais funcionais, para que possa atuar no ambiente de forma a promover as mudanças necessárias.

  • Pensamentos automaticos

     • Não são peculiares a pessoas com angústia, é uma experiência comum a todo ser humano, em geral não estamos cientes deles, contudo com treinamento, é fácil trazê-lo a consciência (checagem de realidade)

    • Podemos dizer que eles são pré-conscientes: na maior parte das vezes não os percebemos, embora possamos fazer isto com um pouco de treino.

    • Os pensamentos automáticos manifestam a maneira como significamos as situações bem como as distorções que fazemos da realidade.

    • Parecem surgir espontaneamente e, em geral, estamos mais cientes da emoção que sentimos decorrência deles do que do próprio pensamento. 

    Pensamentos Automáticos

    • É um fluxo de pensamentos que coexistem com pensamentos mais manifestos.

    Podem estar em forma verbal, visual (imagem) ou ambas.

    São espontâneos, breves, coexistindo com nossos fluxos de pensamentos mais manifestos.

  • Olá meus colegas psicólogos. Não vou fazer nenhum comentário sobre a questão. Só vou pedir que cada um de vocês ao acabar de resolver as questões indiquem as questões referentes a psicologia pra comentário do professor. Assim quando o site receber inúmeras indicações para comentário se sentirá na obrigação de colocar professores para nos auxiliarem facilitando nossos estudos. Vamos nos unir e continuar estudando, pois nossa aprovação estará cada vez mais perto. Agradeço e bons estudos a todos(as).

    Forte abraço!

    Jady Almeida

  • GABARITO LETRA A.

     

  • "Maurício ofereceu a Heleno a quantia de R$ 100,00, que a aceitou".


ID
1403311
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Projeto de Lei nº 6.583/2013 que foi apresentado na Câmara dos Deputados criava o Estatuto da Família, definindo entidade familiar como o núcleo formado a partir da união entre homem e mulher. Considerando as famílias formadas a partir da união entre dois homens ou duas mulheres, a Resolução n° 001/99 do CFP orienta os psicólogos:

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIO FUNDAMENTAL II o psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

  • Gabarito B

    Art. 2° - Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas.

    Art. 4° - Os psicólogos NÂO se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.


  • Gab B

    Art. 2° - Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que

    apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas.


ID
1403314
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

João levou sua esposa Lucia a uma emergência onde relatou que ela se recusava a amamentar o filho de 15 dias, alegando que ele havia sido possuído por um “espírito maligno” que tentaria se transferir para seu corpo. Lucia não dormia, cantava hinos religiosos e passou a dizer que cumpriria as ordens para “eliminar o obsessor” que havia invadido a casa. A descrição do quadro apresentado por Lucia é compatível com o diagnóstico de:

Alternativas
Comentários
  • A psicose puerperal (puerpério é a fase que vai até 45 dias após o parto) não é uma psicose à parte: é uma psicose desencadeada pelo parto, assemelhando-se clinicamente às psicoses de curta duração. As psicoses iniciadas após essa fase recebem o diagnóstico de acordo com suas características específicas, não sendo mais classificadas como puerperais.

    Portanto: letra E

    http://www.psicosite.com.br/tra/psi/puerperal.htm


  •  

    Difereça da Psicose Puerperal para Depreesão pós-parto:

    A psicose pós-parto( Puerperal) é o transtorno mental mais grave que pode ocorrer no puerpério. Ela tem prevalência de 0,1% a 0,2% (sendo esse percentual maior em casos de mulheres com transtorno bipolar).Geralmente os sintomas se instalam nos primeiros dias após o parto. O sintomas iniciais são de euforia, humor irritável, logorreia (falar compulsivamente), agitação e insônia. Surgem  ideias persecutórias, alucinações e comportamento desorganizado, desorientação, confusão mental e despersonalização (sensação de estar fora do próprio corpo).O quadro psicótico no pós-parto é uma situação de risco para a ocorrência de infanticídio (atentado contra a vida do bebê). O infanticídio geralmente ocorre quando ideias delirantes envolvem o bebê, como ideias de que o bebê é defeituoso ou está morrendo, de que o bebê tem poderes especiais ou de que o bebê é um deus ou um demônio. Este quadro é considerado grave e geralmente necessita de internação. Em estado mais graves, as mães possuem o pensamento de matar seus bebês, ou de cometer suicídio

    A depressão pós-parto surge nas primeiras semanas após o parto,  dura entre seis meses e um ano, algumas mulheres tentam esconder a sua depressão por se sentirem culpadas, pelo fato de sentirem tristeza num momento em que os sentimentos esperados deveriam ser de  felicidade.Alguns fatores são comuns logo após o nascimento; a mulher se torna vulnerável emocionalmente e alguns sentimentos são vistos num quadro de normalidade como por exemplo, um certo grau de ansiedade, irritabilidade, perda de apetite, distúrbio do sono, tendência ao choro, instabilidade emocional. Esses sentimentos são respostas ao grau de desconforto físico, estresse associado ao trabalho de parto, mudanças hormonais, efeitos colaterais dos medicamentos e o próprio ambiente hospitalar.Essas mudanças são consideradas dentro de um quadro de normalidade nas primeiras 24 a 48 horas, após o nascimento, não devendo persistir nos dias seguintes, caso contrário um médico deve ser consultado para diagnosticar  se esses sintomas são de um quadro depressivo e começar um tratamento adequado


ID
1403317
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Roberto interfonou para o apartamento de seu vizinho Sergio reclamando que o carro de Sergio estava mal estacionado e impedia o estacionamento de seu veículo na garagem do prédio. Sergio desceu furioso, empurrou Roberto e desferiu impropérios contra ele por ter atrapalhado seu descanso. O caso foi parar na Delegacia do bairro e foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal, tendo a equipe técnica avaliado que seria um caso de aplicação da Justiça Restaurativa.
Nesse caso:

Alternativas
Comentários
  • O que é Justiça Restaurativa?

    A justiça restaurativa procura equilibrar o atendimento às necessidades das vítimas e da comunidade com a necessidade de reintegração do agressor à sociedade. Procura dar assistência à recuperação da vítima e permitir que todas as partes participem do processo de justiça de maneira produtiva (United Kingdom – Restorative Justice Consortium, 1998).

    Um processo restaurativo significa qualquer processo no qual a vítima, o ofensor e/ou qualquer indivíduo ou comunidade afetada por um crime participem junto e ativamente da resolução das questões advindas do crime, sendo frequentemente auxiliados por um terceiro investido de credibilidade e imparcialidade (United Nations, 2002).

    Após um momento inicial dedicado primordialmente a cuidar das necessidades da vítima através da utilização de programas dedicados à díade vítima / ofensor (Victim Offender Programs), os projetos baseados no paradigma restaurativo passaram a incluir, cada vez mais, as necessidades do ofensor, assim como as necessidades da comunidade. Vítimas, ofensores e comunidades são considerados stakeholders (integrantes de uma rede interativa de pessoas) dos processos e dos programas de justiça restaurativa.


    http://www.mediare.com.br/08artigos_06justica_restaurativa.html

  •  

    GERALMENTE A CONCILIAÇÃO SE APLICA PARA QUESTÕES DE ORDEM ECONÔMICA

    JÁ A MEDIAÇÃO SE APLICA QUANDO EXISTE VÍNCULOS ENTRE AS PARTES. 

  • Roberto e Sergio serão convidados a resolver seu conflito com auxílio de um mediador através do diálogo e a construir um acordo para o futuro.

  • Acredito que o erro da B esteja em afirmar que o facilitador irá resolver o conflito. Quem resolve o conflito são as partes, podendo o conciliador no máximo sugerir acordos.


ID
1403320
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Anna Freud desenvolveu o conceito de perturbações do desenvolvimento, classificando os problemas da adolescência como os protótipos desses transtornos evolutivos. Dessa forma, Anna Freud atribuía o desequilíbrio psíquico e o comportamento instável característicos da adolescência:

Alternativas
Comentários
  • Enquanto Melanie Klein inventava uma nova prática da análise infantil, Anna Freud seguia o caminho indicado pelo pai desde o tratamento de Herbert Graf (o pequeno Hans). Considerando que uma criança é frágil demais para ser submetida a uma verdadeira análise, com exploração do inconsciente, defendia o princípio do tratamento sob a responsabilidade da família e dos parentes, e mais geralmente sob a tutela das instituições educativas. Segundo ela, o complexo de Édipo não devia ser examinado muito profundamente na criança, em razão da falta de maturidade do supereu. Nesse campo, a abordagem analítica devia ser integrada à ação educativa. A fraqueza da doutrina annafreudiana vinha da ausência de reflexão sobre os laços do filho com a mãe. Aos olhos de Anna, só contava a relação com o pai. Daí a prioridade dada à pedagogia do eu, em detrimento da exploração inconsciente.


    http://www.nucleodepesquisas.com.br/biografias/anna-freud-1895-1982/

  • A: aos conflitos internos associados à maturação sexual;


ID
1403323
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Verifica-se hoje um clamor de grande parte da sociedade brasileira pela redução da maioridade penal, sendo o tema alvo de diversas propostas em tramitação no Congresso Nacional. Os argumentos contra a redução da maioridade penal defendem que:

Alternativas
Comentários
  • https://18razoes.wordpress.com/quem-somos/

  • Porque reduzir a maioridade penal é tratar o efeito,  não a causa.

    A constituição brasileira assegura nos artigos 5º e 6º direitos fundamentais como educação, saúde, moradia, etc. Com muitos desses direitos negados, a probabilidade  do envolvimento com o crime aumenta, sobretudo entre os jovens.

    O adolescente marginalizado não surge ao acaso. Ele é fruto de um estado de injustiça social que gera e agrava a pobreza em que sobrevive grande parte da população.

    A marginalidade torna-se uma prática moldada pelas condições sociais e históricas em que os homens vivem. O adolescente em conflito com a lei é considerado um ‘sintoma’ social, utilizado como uma forma de eximir a responsabilidade que a sociedade tem nessa construção.


  • Adolescentes são pessoas em desenvolvimento e devem ser protegidos
    •Temos que atacar as causas da violência e não o indivíduo
    •Os adolescentes são responsabilizados por seus atos
    •O estado deve zelar pela proteção e a promoção de direitos
    •Deve-se cuidar da reinserção do infrator na sociedade
    •A redução da idade penal não reduz a criminalidade
    •Estatísticas não correspondem ao“clamor social”
    •A reversão de comportamento depende de ações educativas,profissionais e do envolvimento familiar
    •O dever da família,estado e sociedade

  • Outros aspectos estruturais, como a responsabilidade do Estado brasileiro no fracasso da garantia dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes, devem ser considerados como entrave ao desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. Já que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) propõe responsabilização do adolescente que tenha cometido ato infracional com aplicação de medidas socioeducativas, o CPF aponta leitura equivocada do ECA, que leva à confusão entre “inimputabilidade” e “impunidade”. 

     

    Fonte: https://site.cfp.org.br/cfp-e-contrario-reducao-da-maioridade-penal/

     

    Ainda, conheça as 10 razões da Psicologia contra a redução da maioridade penal:

     

    https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2017/09/manifesto-contrario-a-pec-33-2012-2.pdf

     

    ------------------- 

    Gabarito: B