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Prova INAZ do Pará - 2019 - CORE-SP - Assistente Administrativo


ID
2887060
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Solidão Coletiva – uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande


      Se pararmos para pensar, a solidão nos persegue. Sempre estamos tão juntos e, ao mesmo tempo, tão sozinhos.

      O simples fato de estarmos rodeados por dezenas, centenas ou milhares de pessoas, não nos garante que pertençamos ao grupo.

      A cidade é um dos maiores exemplos. Trem, metrô, ônibus em horário de pico. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Gordos ou magros. Trabalho ou estudo. Cada um do seu jeito, indo cuidar da sua própria vida. Não há conversa ou um sorriso amigável. Rostos sérios e cansados sem ao menos se preocupar em lhe desejar um bom dia. Parece que ninguém está tendo um bom dia.

      Na rua, todos têm pressa. Mochila à frente do corpo, senão você é roubado. Olhar no chão para manter o ritmo do passo, ou logo à frente, como quem quer chegar logo sem ser importunado.

      Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.

      É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano. Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me naufragando.

      Você já pegou a estrada à noite? É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo. Carros a perder de vista em qualquer horário, com luzes que compõem uma beleza única. Porém, esquecemos que em cada carro não existe somente uma pessoa ou outra, mas sim histórias.

      Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como mais um carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.

      Mesmo assim, muitas dizem preferir a cidade ao campo. Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões – elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo e o silêncio da natureza as faz sentir muito distantes do mundo.

Por Beatriz Gimenez Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cronica-solidao-cidade-grande/

Durante o texto, a autora se utiliza de algumas figuras de linguagem para transmitir ao leitor o que ela presencia. Quando ela diz “mar de gente”, denota-se um exemplo de:

Alternativas
Comentários
  • Figuras de linguagem são recursos de expressão, utilizados por um escritor, com o objetivo de ampliar o significado de um texto literário ou também para suprir a falta de termos adequados em uma frase. É um recurso que dá uma grande expressividade ao texto literário.

    Tipos de Figuras de Linguagem. Dividimos as figuras de linguagem em metáfora, hipérbole, eufemismo, ironia, elipse, zeugma, comparação, metonímia, antítese, paradoxo, prosopopeia, pleonasmo, anáfora, sinestesia, gradação, aliteração, polissíndeto, assíndeto e onomatopeia.

    Veja quais são as figuras de linguagem mais usadas em provas de concursos públicos:

    a) Antítese: uso aproximado de termos opostos.

    Exemplo: Mesmo que você não acredite, o céu é um lugar melhor do que o inferno!

    b) Elipse: omissão de uma palavra que, apesar de não exposta, pode ser identificada por quem lê. 

    Exemplo: Ele estava de casaco de frio; ela, de casaco de pele! (omissão doverbo “estava” em “Ela estava de casaco de pele”.

    c) Eufemismo: usada para atenuar algo grave de ser dito. 

    Exemplo: Ele passou dessa para uma melhor! (para não dizer morreu ou faleceu)

    d) Hipérbole: expressão de exagero usada para dar ênfase em alguma informação. 

    Exemplo: Fui à sua casa milhões de vezes, mas você nunca está lá!

    e) Ironia: expressão usada para dar idéia contrária ao que se pensa. 

    Exemplo: Sim, você é realmente muito valente, enfrentou vários soldados com sua espada de bambu e seu escudo de madeira usada em fabricação de borracha.

    f) Metáfora: relação entre duas palavras, na qual uma substitui a outra e forma sig ounificações semelhantes. 

    Exemplo: Você é um sol radiante em minha vida!

    g) Personificação ou prosopopéia: acontece quando animais ou seres inanimados recebem atribuições humanas.

    Exemplo: A xícara falou para o bule: o que aconteceu, por que este bico deste tamanho?

    gabarito = D

  • GABARITO: LETRA D.

    Hipérbole: expressão de exagero usada para dar ênfase em alguma informação, no caso do exercício, quando é dito: "mar de gente", refere-se a muitas pessoas.

    Exemplo: Fui à sua casa milhões de vezes, mas você nunca está lá!

    Já falei mil vezes!

    Força, guerreiros(as)!!

  • hipérbole: EXAGERO

  • Olá colegas,

    GABARITO (D)

    Leiam os conceitos e chegarão à conclusão:

    Apóstrofe é uma figura de linguagem caracterizada pela evocação de determinadas entidades, consoante o objetivo do discurso. Caracteriza-se pelo chamamento do receptor, imaginário ou não, da mensagem. Nas orações religiosas é muito frequente ("Pai Nosso, que estais no céu", "Ave Maria" ou mesmo "Ó meu querido Santo António" são exemplos de apóstrofes).

    Antítese é uma figura de linguagem caracterizada pela apresentação de palavras de sentidos opostos. A palavra antítese tem origem no termo grego antithesis, que significa resistência ou oposição.

    Eufemismo é palavra, locução ou acepção mais agradável, de que se lança mão para suavizar ou minimizar o peso conotador de outra palavra, locução ou acepção menos agradável, mais grosseira ou mesmo tabuística.

    Auxese ou hipérbole é a figura de linguagem que incide quando há exagero propositado em um conceito para definir algo de forma dramática, transmitindo uma ideia aumentada do autêntico. Em termos simplificados, a hipérbole consiste na expressão evidentemente exagerada de uma ideia.

    Gradação é uma figura de linguagem, relacionada com a enumeração, onde são expostas determinadas ideias de forma crescente ou decrescente. No campo da estilística, é também entendida como um recurso semântico, ou seja, relacionado à exploração dos significados das palavras.

    Bons Estudos!

  • Na hipérbole ocorre a intensificação de uma sentimento ou ação, que se traduz num grande exagero da realidade.

    “Rios te correrão dos olhos, se chorares!.” (Olavo Bilac)

  • Hipérbole: dizer algo de maneira exagerada.

    Ex: já falei um milhão de vezes.

  • Apóstrofe: chama, implora, coisa dramática, interpelaçao emocionada

    ex: ó mar salgado, quanto de teu sal

    são lágrimas de Portugal. [...]

    antítese: palavras de sentido contrario.

    ex": quando se sente alegre, fica triste.

    quando chora, dá risada.

    eufemismo: noticia mto impactante mas tenta suavizar falar de forma mais delicada.

    ex: ''ele passou dessa para melhor'' (morreu)

    "o jeito é dar uma fugidinha com vc"

    hipérbole: exagero

    ex: morrendo de fome

    letra D

  • GB/D

    PMGO

  • Sem enrolação nos comentários...

    Gabarito: D

    Mar de gente = MUITA gente

  • Letra D

  • Hiper = grande, enorme.

    Eufemismo = Eu = bom.

    Letra - D.

  • D

  • COMENTÁRIO:

    Não é EUFEMISMO porque:

    Eufemismo é a suavização da linguagem, evitando-se o emprego de palavras ou expressões desagradáveis.

    ''Mar de gente'' outra expressão que poderia substituir sem perder o sentido é ''Muita gente''.

    Pergunta: Realmente se evitou uma linguagem desagradável em usar a expressão ''Mar de gente''? Pelo contrário, ele aumentou, exagerou um pouco, veja, ''Muita gente'' diferente de ''Mar de gente'', mas com mesmo sentido, a expressão em negrito comparada com outro sentido sublinhado, da um exagero, caracterizando assim a Hipérbole.


ID
2887063
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Solidão Coletiva – uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande


      Se pararmos para pensar, a solidão nos persegue. Sempre estamos tão juntos e, ao mesmo tempo, tão sozinhos.

      O simples fato de estarmos rodeados por dezenas, centenas ou milhares de pessoas, não nos garante que pertençamos ao grupo.

      A cidade é um dos maiores exemplos. Trem, metrô, ônibus em horário de pico. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Gordos ou magros. Trabalho ou estudo. Cada um do seu jeito, indo cuidar da sua própria vida. Não há conversa ou um sorriso amigável. Rostos sérios e cansados sem ao menos se preocupar em lhe desejar um bom dia. Parece que ninguém está tendo um bom dia.

      Na rua, todos têm pressa. Mochila à frente do corpo, senão você é roubado. Olhar no chão para manter o ritmo do passo, ou logo à frente, como quem quer chegar logo sem ser importunado.

      Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.

      É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano. Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me naufragando.

      Você já pegou a estrada à noite? É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo. Carros a perder de vista em qualquer horário, com luzes que compõem uma beleza única. Porém, esquecemos que em cada carro não existe somente uma pessoa ou outra, mas sim histórias.

      Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como mais um carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.

      Mesmo assim, muitas dizem preferir a cidade ao campo. Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões – elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo e o silêncio da natureza as faz sentir muito distantes do mundo.

Por Beatriz Gimenez Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cronica-solidao-cidade-grande/

As palavras da frase “Rostos sérios e cansados” pertencem, respectivamente, às classes gramaticais dos (as):

Alternativas
Comentários
  • gabarito= E

  • Serios Serias, cansados, cansadas --->Adverbio não varia

    Rostos é Substantivo

  • "e'' preposição? alguém pode me explicar?

  • O "e" nesse caso não seria uma conjunção aditiva????

  • Se não tem resposta correta é melhor deixar em branco do que tentar adivinhar o que a banca quer.

  • Marquei a opção e, porque as demais estavam muito fora de nexo, entretanto acho que o e trata-se de uma conjunção aditiva.

  • Troca-se o E por De

    Tem valor de preposição.

  • REALMENTE A QUESTÃO ESTÁ MEIO ESTRANHA, É UMA PENA POIS O TEXTO FOI BEM FEITO

    _______

    LETRA E

    ______________________TABELA ABAIXO COMO RESOLVER MORFOLOGIA

     

    >> MORFOLÓGIA

     

    RESUMO:

    1 - OS TERMOS QUE DESEMPENHAM A FUNÇÃO DE NÚCLEO TEM FUNÇÃO SUBSTANTIVA

     

    2 - OS TERMOS QUE DELIMITERMINAM ( DELIMITAM, MODIFICAM ) OS NÚCLEO TEM FUNÇÃO ADJETIVA

     

    >> PRIMEIRO A ACHAR É O NÚMERO 2 POIS SABEREI QUEM É O SUBSTANTIVO NÚMERO 1

     

    TABELA PARA INDENTIFICAR A CLASSE MORFOLOGICA 

    REFERE -SE                            A PALAVRA É 

    AVA                 >>                      ADVERBIO                                       

    ADJETIVO

    VERBO

    ADVERBIO

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    REFERE -SE                            A PALAVRA É

    SUBSTANTIVOS        >>                    PRONOME ADJETIVO

    PRONOMES            >>                     ADJETIVO

                                                NÚMERAL ADJETIVO

                                                                                          ARTIGO ADJETIVO

                                                                                          LOCUÇÃO ADJETIVA > PREPOSICIONADA

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------ARTIGO NEM PRECISA COLOCAR NA TABELA----------------------

    Considere as orações abaixo e assinale a alternativa correta. 

    Considere as orações abaixo e assinale a alternativa correta. 

     

    I. O rápido garoto terminou o exercício. 

     

    II. O garoto anda muito rápido. 

     a)Em I e II, “rápido” é um advérbio.

     b)Em I e II, “rápido” é um adjetivo.

     c)Em I, “rápido” é advérbio e, em II, é adjetivo.

     d)Em I, “rápido” é adjetivo e, em II, é advérbio. 

     

    I. O rápido garoto terminou o exercício. 

     

    QUEM TERMINOU? O RÁPIDO GAROTO

     

    RÁPIDO SE REFERE AO GAROTO >> ENTAO GAROTO É 

     

    >> 1 - OS TERMOS QUE DESEMPENHAM A FUNÇÃO DE NÚCLEO TEM FUNÇÃO SUBSTANTIVA

    OLHANDO NA TABELA NÃO É PRONOME, NEM NUMERAL , LOGO É ADJETIVO

     

    II. O garoto anda muito rápido.

     

    QUEM ANDA MUITO RÁPIDO ?

     

    O GAROTO >> O DELIMITANTE ARTIGO TRANSFORMA O GAROTO EM SUJEITO

    ANDA O QUE?

    MUITO RÁPIDO

     

    ANDA SE REFERE AO VERBO ( TABELA SE REFERE A >> AVA ) ADVERBIO

     

    RÁPIDO SE REFERE AO ADVERBIO ( TABELA SE REFERE A AVA ) >> ADVERBIO

     

    ________________________________________ENTÃO___________________________

    I >> RÁPIDO É ADJETIVO ( REFERE-SE A SUBSTANTIVO)

     

    II >> RÁPIDO É ADVERBIO (REFERE-SE A AVA >> É ADVERBIO )

     

     RESPOSTA >> d)Em I, “rápido” é adjetivo e, em II, é advérbio.

  • GABARITO: E

     As classes de palavras ou classes gramaticais são dez: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio. É o assunto da Morfologia.

  • "e" preposição kkkkkkkkkkkkkkkk

  • O "e" é uma conjunção!!!!!!!!!

  • O "e" é uma preposição em qual gramática, gente? kkkkkkk.. Já que a questão pede uma classificação morfológica. '-'

  • Eu acertei por ter ido na menos errada.

    Agora a letra "e" ser uma preposição é brincadeira! "Risos"

  • É uma bricadeira mesmo a banca colocar numa questão com se "e" seja usada como uma preposição.

  • putz! Meu Deus!!!!!! "e" preposição?? absurdo!!

  • Adjetivos (sérios, cansados) qualificam o substantivo (rostos). Logo a alternativa "E" é a menos errada.


ID
2887066
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Solidão Coletiva – uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande


      Se pararmos para pensar, a solidão nos persegue. Sempre estamos tão juntos e, ao mesmo tempo, tão sozinhos.

      O simples fato de estarmos rodeados por dezenas, centenas ou milhares de pessoas, não nos garante que pertençamos ao grupo.

      A cidade é um dos maiores exemplos. Trem, metrô, ônibus em horário de pico. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Gordos ou magros. Trabalho ou estudo. Cada um do seu jeito, indo cuidar da sua própria vida. Não há conversa ou um sorriso amigável. Rostos sérios e cansados sem ao menos se preocupar em lhe desejar um bom dia. Parece que ninguém está tendo um bom dia.

      Na rua, todos têm pressa. Mochila à frente do corpo, senão você é roubado. Olhar no chão para manter o ritmo do passo, ou logo à frente, como quem quer chegar logo sem ser importunado.

      Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.

      É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano. Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me naufragando.

      Você já pegou a estrada à noite? É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo. Carros a perder de vista em qualquer horário, com luzes que compõem uma beleza única. Porém, esquecemos que em cada carro não existe somente uma pessoa ou outra, mas sim histórias.

      Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como mais um carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.

      Mesmo assim, muitas dizem preferir a cidade ao campo. Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões – elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo e o silêncio da natureza as faz sentir muito distantes do mundo.

Por Beatriz Gimenez Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cronica-solidao-cidade-grande/

A palavra olhar empregada em “Olhar no chão para manter o ritmo do passo” foi utilizada como substantivo, mas também poderia ser vista como verbo. A esse recurso semântico dá-se o nome de:

Alternativas
Comentários
  • Conhecer o significado das palavras é importante, pois só assim o falante ou escritor será capaz de selecionar a palavra certa para construir a sua mensagem. Por esta , é importante conhecer fatos linguísticos como: sinonímia e antonímia.

    Sinonímia (sinônimos): palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.

    “adversário e antagonista”.

    “transformação e metamorfose”.

    Antonímia (antônimos): palavras que possuem significados opostos.

    “bendizer e maldizer”.

    “progredir e regredir”.

    Homônimos e Parônimos

    Homônimos são palavras com escrita ou pronúncia iguais, com significado (sentido) diferente.

    “A manga está uma delícia.”

    “A manga da camisa ficou perfeita.”

    Tipos de homônimos: homógrafos, homófonos e homônimos perfeitos.

    Homógrafos – mesma grafia e som diferente.“Eu começo a trabalhar em breve.”“O começo do filme foi ótimo.”

    Homófonos – grafia diferente e mesmo som.‘A cela do presídio está lotada.”“A sela do cavalo está velha.”

    Homônimos perfeitos – mesma grafia e som.“Vou pegar dinheiro no banco.”“O banco da praça quebrou.”

    Parônimos são palavras com escrita e pronúncia parecidas, mas com significado (sentido) diferente.

    “O homem fez uma bela descrição da mulher”

    “Use a sua discrição, Paulo”

    Outro exemplo:

    Amoral – nem contrário e nem conforme a 

    Imoral – contrário à 

  • Ambiguidade ou anfibologia é o nome dado, dentro da linguística na língua portuguesa, à duplicidade de sentidos, onde alguns termos, expressões, sentenças apresentam mais de uma acepção ou entendimento possível. Em outras palavras, ocorre quando, por falta de clareza, há duplicidade de sentido da frase. Apesar de ser um recurso aceitável dentro da linguagem poética ou literária, deve ser na maioria das vezes, evitado em construções textuais de caráter técnico, informativo, ou pragmático.

    O uso da ambiguidade pode resultar na má interpretação da mensagem, ocasionando múltiplos sentidos. É importante lembrar que toda comunicação estabelece uma finalidade, uma intenção para com o interlocutor, e para que isso ocorra, a mensagem tem de estar clara, precisa e coerente.

    Na publicidade observamos o uso e o abuso da linguagem plurissignificante, por meio dos trocadilhos e jogos de palavras, procurando chamar a atenção do interlocutor para a mensagem. Caso o autor não se julgue preparado para utilizar corretamente a ambiguidade, é preferível uma linguagem mais objetiva, com vocábulos ou expressões que sejam mais adequadas às finalidades requeridas. Quando não é feito de forma proposital, ou seja, causado por algum tipo de erro as ambiguidades são consideradas vícios de linguagem.

    Os tipos comuns de ambiguidade, como vício de linguagem são:

    Uso indevido de pronomes possessivos

    A mãe pediu à filha que arrumasse o seu quarto.

    Qual quarto? o da mãe ou da filha? Para evitar ambiguidade:

    A mãe pediu à filha que arrumasse o próprio quarto.

    Colocação inadequada das palavras

    A criança feliz foi ao parque.

    A criança ficou feliz ao chegar no parque, ou estava assim antes?

    Feliz, a criança foi ao parque.

    Uso de forma indistinta entre o pronome relativo e a conjunção integrante

    A estudante falou com o garoto que estudava enfermagem.

    Quem estuda enfermagem, a estudante ou o garoto? para corrigir:

    A estudante de enfermagem falou com o garoto;

    Uso indevido de formas nominais

    A moça reconheceu a amiga frequentando a academia.

    Quem estava na academia? a moça ou a amiga? para corrigir:

    A moça reconheceu a amiga que estava frequentando a academia.

  • Gabarito C -->> HOMONÍMIA: palavras com escrita ou pronúncia iguais, mas com significado (sentido) diferente.

  • Homófonos homográficos (homônimos perfeitos): iguais na pronúncia e na escrita, mas com sentidos distintos.

  • Pensei que fosse Polissemia, palavras escritas iguais, mas com significados diferentes.... porque houve mudança de classe de palavras de substantivo para verbo.

  • Sao homonimas, mas o recurso pedido pela banca é de Polissemia e não adianta falar outra coisa. A pergunta deixa claro. Gabarito errado.

  • Acredito que o gabarito deva ser E.

    Olhar como substantivo tem o significado de olhos. Já o verbo olhar significa dirigir os olhos para; mirar, fitar. Ou seja, as duas se relacionam à visão.

    Paronímia x polissemia:

    A confusão entre polissemia e homonímia é bastante comum. Quando a mesma palavra apresenta vários significados, estamos na presença da polissemia. Por outro lado, quando duas ou mais palavras com origens e significados distintos têm a mesma grafia e fonologia, estamos perante uma homonímia.

    A palavra "manga" é um caso de homonímia. Ela pode significar uma fruta ou uma parte de uma camisa. Não é polissemia porque os diferentes significados para a palavra manga têm origens diferentes, e por isso alguns estudiosos mencionam que a palavra manga deveria ter mais do que uma entrada no dicionário.

    "Letra" é uma palavra polissêmica. Letra pode significar o elemento básico do alfabeto, o texto de uma canção ou a caligrafia de um determinado indivíduo. Neste caso, os diferentes significados estão interligados porque remetem para o mesmo conceito, o da escrita.

    fonte: https://www.significados.com.br/polissemia/

    OBS: considerei apenas o sentido do frase, pois olhar tem outros significados, porém, a questão foi clara ao afirmar que a palavra olhar foi utilizada como substantivo, mas também poderia ser vista como verbo.

  • Homonímia são palavras que possuem a mesma grafia ou a mesma pronúncia, mas com significados diferentes entre si.

    Polissemia é um conceito da área da linguística com origem no termo grego polysemos, que significa "algo que tem muitos significados". Uma palavra polissêmica é uma palavra que reúne vários significados.

  • Homônimo Perfeito: Altera a classe gramatical.

    Ex.: Bateram leve à porta. (advérbio)

    Por favor, leve isso para ela. (verbo)

    Polissemia: Não altera a classe gramatical.

    Ex.: Desculpe o bolo que te dei ontem. (substantivo)

    Tenho um bolo de revistas lá em casa. (substantivo)

    Fonte: A Gramática, Fernando Pestana.

  • Polissemia UMA palavra com vários sentidos.

    Um ponto no dedo

    ganhei um ponto na prova

    Fique por um ponto no mpu (fiquei mesmo kkk) 

    PONTO > CLASSE GRAMATICAL: Todas são substantivos MORFOLOGIA:  Todas com o radical PONT + vocal temática O

     

    HOMONÍMIA

    HOMO> IGUAL

    MÍNIA>  NOME

    Palavras homónimas são palavras com NOME igual mas que NÃO são a mesma palavra:

    Ele casa amanha e vai para casa amanha (CLASSE GRAMATICAL DA PRIMEIRA VERBO) (CLASSE GRAMATICAL DA SEGUNDA SUBSTANTIVO) PALAVRAS DIFERENTES

    A pata estava com a pata machucada (DOIS SUBSTANTIVOS) MORFOLOGICAMENTE NA PRIMEIRA RADICAL PAT E DESINÊNCIA DE GÊNERO FEMININO. MORFOLOGICAMENTE NA SEGUNDA  RADICAL PAT + VOGAL TEMÁTICA A. (PATO E PATA)

     

     

  • Olhar, nesse caso, desempenha uma homonímia do tipo perfeita.

  • c) Homonímia.

  • Homonímia perfeita - altera a classe gramatical pois não é mesma palavra, apenas são idênticas na grafia e no som.

    polissemia - não altera a classe gramatical pois é a mesma palavra com muitos sentidos.

  • GABARITO C

    Chamamos de homonímia o fenômeno das palavras que apresentam a mesma estrutura fonológica, mas ainda assim apresentam significados completamente diferentes.

    bons estudos

  • Polissemia a palavra é apresentada em sentido figurado corrente habitual.

    Ex: Ele é o cabeça da turma. (Todo mundo entende que ele é o mais inteligente.. )

    Conotação a palavra é apresentada em sentido figurado NÃO HABITUAL. NÃO acessível a coletividade.

    Ex: A mulher é muito útero piscante. ( Nem todo mundo entende que a mulher gosta da coisa rs..)

  • Homonimas PERFEITAS- IGUAIS NA ESCRITA E NO SOM

  • Homonimas PERFEITAS- IGUAIS NA ESCRITA E NO SOM

  • Complemento :

    sabendo que existem homônimos e parônimos decore;

    Homônimo= significado diferente , mas grafia e pronúncia iguais.

    Parônimos= parecidas

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • LETRA C

  • HOMONIMO PERFEITO

  • Homônimos.

    Termo que designa duas ou mais palavras com o mesmo som, mas de significados diferentes. As palavras podem ou não ser soletradas da mesma maneira. Os homônimos podem ser homógrafos ou homófonos. Os homógrafos tem a mesma grafia: são (verbo), são (sadio) e são (santo). Os homófonos têm grafia diferente: vês (verbo) e vez (substantivo).

  • Homonímia -  escrita ou pronúncia iguais, com significado (sentido) diferente, PODENDO HAVER A MUDANÇA DE CLASSE GRAMATICAL, O QUE NÃO OCORRE COM A POLISSEMIA.

  • Homônimo Perfeito - palavra com mesmo som, mesma grafia, porém com significado diferente.

    Exemplo:

    "Arma" (instrumento de luta, substantivo) e "arma" (verbo armar).

  • Gabarito C -->> HOMONÍMIA


ID
2887069
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Solidão Coletiva – uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande


      Se pararmos para pensar, a solidão nos persegue. Sempre estamos tão juntos e, ao mesmo tempo, tão sozinhos.

      O simples fato de estarmos rodeados por dezenas, centenas ou milhares de pessoas, não nos garante que pertençamos ao grupo.

      A cidade é um dos maiores exemplos. Trem, metrô, ônibus em horário de pico. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Gordos ou magros. Trabalho ou estudo. Cada um do seu jeito, indo cuidar da sua própria vida. Não há conversa ou um sorriso amigável. Rostos sérios e cansados sem ao menos se preocupar em lhe desejar um bom dia. Parece que ninguém está tendo um bom dia.

      Na rua, todos têm pressa. Mochila à frente do corpo, senão você é roubado. Olhar no chão para manter o ritmo do passo, ou logo à frente, como quem quer chegar logo sem ser importunado.

      Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.

      É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano. Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me naufragando.

      Você já pegou a estrada à noite? É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo. Carros a perder de vista em qualquer horário, com luzes que compõem uma beleza única. Porém, esquecemos que em cada carro não existe somente uma pessoa ou outra, mas sim histórias.

      Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como mais um carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.

      Mesmo assim, muitas dizem preferir a cidade ao campo. Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões – elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo e o silêncio da natureza as faz sentir muito distantes do mundo.

Por Beatriz Gimenez Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cronica-solidao-cidade-grande/

Em relação à vida na cidade grande, a autora se mostra:

Alternativas
Comentários
  • Atônita é o feminino de atônito. O mesmo que: confusa, perplexa, interdita, admirada, desorientada, embasbacada, espantada, estupefata.

  • Gabarito B

    ( 6° parágrafo) ATÔNITA ( confusa, desorientada )

    É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano. Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me naufragando.

  • "Mochila à frente do corpo, senão você é roubado." Precavida também?


ID
2887072
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Solidão Coletiva – uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande


      Se pararmos para pensar, a solidão nos persegue. Sempre estamos tão juntos e, ao mesmo tempo, tão sozinhos.

      O simples fato de estarmos rodeados por dezenas, centenas ou milhares de pessoas, não nos garante que pertençamos ao grupo.

      A cidade é um dos maiores exemplos. Trem, metrô, ônibus em horário de pico. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Gordos ou magros. Trabalho ou estudo. Cada um do seu jeito, indo cuidar da sua própria vida. Não há conversa ou um sorriso amigável. Rostos sérios e cansados sem ao menos se preocupar em lhe desejar um bom dia. Parece que ninguém está tendo um bom dia.

      Na rua, todos têm pressa. Mochila à frente do corpo, senão você é roubado. Olhar no chão para manter o ritmo do passo, ou logo à frente, como quem quer chegar logo sem ser importunado.

      Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.

      É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano. Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me naufragando.

      Você já pegou a estrada à noite? É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo. Carros a perder de vista em qualquer horário, com luzes que compõem uma beleza única. Porém, esquecemos que em cada carro não existe somente uma pessoa ou outra, mas sim histórias.

      Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como mais um carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.

      Mesmo assim, muitas dizem preferir a cidade ao campo. Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões – elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo e o silêncio da natureza as faz sentir muito distantes do mundo.

Por Beatriz Gimenez Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cronica-solidao-cidade-grande/

Quando diz “não me julgue, eu sei que você faz o mesmo”, a autora se dirige diretamente a seus leitores. Infere-se, pela leitura do parágrafo em que o trecho se encontra, que ela os questiona sobre:

Alternativas
Comentários
  •  “não me julgue, eu sei que você faz o mesmo”, 

      Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.

    Alternativa D

  • Gabarito D

    Achei que a alternativa C poderia ser correta também, POIS O MENDIGO era MAIS UM.

    c) A igualdade de tratamento dada a todos que circulam nas cidades. ( talvez o que torna a alternativa errada é o fato de EXTRAPOLAR, pois diz que é o tratamento dado a TODOS, e o texto não afirma isso, categoricamente. )

    ( PENÚLTIMO PARÁGRAFO DO TEXTO)

    Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como MAIS UM carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.

  • LETRA : D

     Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.

  • Objetivamente não há nada que torne a letra D mais certa do que a letra A. É o tipo de questão que a banca pode escolher a resposta arbitrariamente.


ID
2887075
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Solidão Coletiva – uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande


      Se pararmos para pensar, a solidão nos persegue. Sempre estamos tão juntos e, ao mesmo tempo, tão sozinhos.

      O simples fato de estarmos rodeados por dezenas, centenas ou milhares de pessoas, não nos garante que pertençamos ao grupo.

      A cidade é um dos maiores exemplos. Trem, metrô, ônibus em horário de pico. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Gordos ou magros. Trabalho ou estudo. Cada um do seu jeito, indo cuidar da sua própria vida. Não há conversa ou um sorriso amigável. Rostos sérios e cansados sem ao menos se preocupar em lhe desejar um bom dia. Parece que ninguém está tendo um bom dia.

      Na rua, todos têm pressa. Mochila à frente do corpo, senão você é roubado. Olhar no chão para manter o ritmo do passo, ou logo à frente, como quem quer chegar logo sem ser importunado.

      Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.

      É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano. Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me naufragando.

      Você já pegou a estrada à noite? É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo. Carros a perder de vista em qualquer horário, com luzes que compõem uma beleza única. Porém, esquecemos que em cada carro não existe somente uma pessoa ou outra, mas sim histórias.

      Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como mais um carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.

      Mesmo assim, muitas dizem preferir a cidade ao campo. Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões – elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo e o silêncio da natureza as faz sentir muito distantes do mundo.

Por Beatriz Gimenez Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cronica-solidao-cidade-grande/

Sabe-se que, na língua portuguesa, um mesmo verbo pode assumir diferentes regimes quanto a sua transitividade, dependendo do contexto em que se encontra. Em “Você já pegou a estrada à noite? ”, O verbo é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C.

    “Você já pegou a estrada à noite? - Quem pega, pega alguma coisa (a estrada), logo verbo transitivo direto. "À noite" é uma locução adverbial de tempo, logo não é objeto indireto.

    Para o verbo ser intransitivo ele tem que ter seu sentido completo sem precisar de um complemento, exemplo: Eu morri (sentido completo), caso do exercício: Você já pegou? (pegou o quê?), logo precisa de um complemento, que no caso é um objeto direto.

    Força, guerreiros(as)!!

  • A segunda alternativa mais sinalizada foi a alternativa E. Atentem-se para o fato de que "à noite" não é complemento verbal, não é objeto indireto, e sim uma locução adverbial. O verbo, como já esmiuçado pelo estudante abaixo, é transitivo direto cujo complemento é "a estrada".

  • Transitivo direto. Quem pega, pega algo ou alguma coisa.

    C.

  • “Você já pegou a estrada à noite?

    pegar com sentido de agarrar é transitivo direto

    Agarrar, segurar.Fazer aderir; colar, grudar.Comunicar por contágio ou contato; transmitir: ele me pegou a doença.

    ____________

    também pode ser intrasitivo quando não precisa de complemento

    Lançar raízes: a planta pegou.

    Generalizar-se: a moda pegou.Começar: pegou logo no trabalho.

     

    PENSOU EM PREPOSIÇÃO

     

    BIZU >> ACDEPST

     

    A >> ( A ,ANTE, ATE, APÓS)

     

    C (Com, contra)

     

    DE (De, desde)

     

    E ( Em, entre )

     

    P >> Para, per, por,perante)

     

    S >> (Sem, sob, sobre )

     

    T >> (Trás)

    ___________

     

     

  • dois termos ligados a verbo:

    estrada:objeto direto

    À noite: adj. adv

    notem:

    você já pegou-> estrada

    você já pegou->À noite

    logo: ambos estão ligados ao verbo (pegar)

  • V.I : não necessita de complemento

    V.T.I : não tem preposição

    V.T.D : tem preposição

    Principais preposições: A, De, em, para, com, por.

    Gabarito C

  • Maria Luiza Abaurre

    Marcela Pontarra

    Gramática - Editora Moderna

    Pág. 531, verbos pagar e perdoar:

    Verbos transitivos diretos - Quando seu complemento é de "coisa".

    Verbos transitivos indiretos - Quando seu complemento se refere a pessoas, portanto, letra C.

  • VTD - Não precisa de preposição.

    VTI - Precisa de preposição.

    VI - Não precisa de complemento para que tenha sentido completo.

    VT - Precisa de complemento.

  • "À noite" não é um complemento, logo, não pode ser parte da transitividade do verbo. Temos aí um VTD, onde o complemento direto é "a estrada". À noite é um Adjunto Adverbial de Tempo.

  • rafhael moreira trocou as bolas kkkk

  • Tem um comentário (Raphael Moreira) totalmente equivocado. Cuidado!

  • Cuidado! o sintagma "à noite" é um adjunto adverbial e não um objeto indireto. O verbo "pegar", nesse sentido, é transitivo direto e não bitransitivo. 

     

    " ... Você já pegou a estrada à noite? ... "

                        VTD       OD    ADJ.ADV.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Pegou o quê? A estrada. VTD

  • Porque a locução adverbial " à noite" tem crase ?
  • Letra C.

    Você já pegou ( o que?) estrada (quando) a noite.

    Você= sujeito

    Pegou= verbo direto

    Estrada= objeto do verbo direto

    À noite= tempo.

    PM/BA 2020


ID
2887078
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Solidão Coletiva – uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande


      Se pararmos para pensar, a solidão nos persegue. Sempre estamos tão juntos e, ao mesmo tempo, tão sozinhos.

      O simples fato de estarmos rodeados por dezenas, centenas ou milhares de pessoas, não nos garante que pertençamos ao grupo.

      A cidade é um dos maiores exemplos. Trem, metrô, ônibus em horário de pico. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Gordos ou magros. Trabalho ou estudo. Cada um do seu jeito, indo cuidar da sua própria vida. Não há conversa ou um sorriso amigável. Rostos sérios e cansados sem ao menos se preocupar em lhe desejar um bom dia. Parece que ninguém está tendo um bom dia.

      Na rua, todos têm pressa. Mochila à frente do corpo, senão você é roubado. Olhar no chão para manter o ritmo do passo, ou logo à frente, como quem quer chegar logo sem ser importunado.

      Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.

      É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano. Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me naufragando.

      Você já pegou a estrada à noite? É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo. Carros a perder de vista em qualquer horário, com luzes que compõem uma beleza única. Porém, esquecemos que em cada carro não existe somente uma pessoa ou outra, mas sim histórias.

      Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como mais um carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.

      Mesmo assim, muitas dizem preferir a cidade ao campo. Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões – elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo e o silêncio da natureza as faz sentir muito distantes do mundo.

Por Beatriz Gimenez Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cronica-solidao-cidade-grande/

Os travessões utilizados pela autora no título e no último parágrafo do texto poderiam ser substituídos, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Basta sabe a regra geral do uso das pontuações que daria para responder.

    Travessões apenas podem ser substituídos por vírgula, parênteses ou dois pontos.

  • GABARITO> E

    Solidão Coletivauma crônica sobre o vazio de uma cidade grande

    Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões ( elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo..)

  • GABARITO> E

    Solidão Coletiva : uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande

    Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões ( elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo..)

  • É um sentido explicativo, reparem que a autora explica os termos antes das pontuações, perfeitamente poderíamos colocar vírgulas, dois, pontos ou entre parenteses.

  • É um sentido explicativo, reparem que a autora explica os termos antes das pontuações, perfeitamente poderíamos colocar vírgulas, dois, pontos ou entre parenteses.

  • É um sentido explicativo, reparem que a autora explica os termos antes das pontuações, perfeitamente poderíamos colocar vírgulas, dois pontos, travessão, ou entre travessões e parenteses.

  • Gabarito E

    DOIS PONTOS :

    ·       Antes de citação. Indignada, a jovem ruiva respondeu-lhe: "Não aceitaria nisso.

    ·       Antes de enumeração. Ex.: Ela teve três filhos: Godofredo, Godogildo e o Godomundo.

    ·       Antes de aposto. Ex.: Só fiz um pedido: que me amasse para sempre.

    ·       Antes de explicação. Ex.: Deveria estar frio: todos estavam de casaco.

    ·       Explicitação. Ex.: Os rapazes pareciam uniformizados: quase todos sem camisa, descalços e de bermudas.

    PARÊNTESES  ()

    ·       São sinais de pontuação que marcam um momento intercalado no texto, onde há acréscimo de informação acessória.

    ·       Desdobrar expressão anterior;

    ·       usado para explicar melhor algo que já dito, ou para fazer uma simples indicação.


ID
2887081
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Solidão Coletiva – uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande


      Se pararmos para pensar, a solidão nos persegue. Sempre estamos tão juntos e, ao mesmo tempo, tão sozinhos.

      O simples fato de estarmos rodeados por dezenas, centenas ou milhares de pessoas, não nos garante que pertençamos ao grupo.

      A cidade é um dos maiores exemplos. Trem, metrô, ônibus em horário de pico. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Gordos ou magros. Trabalho ou estudo. Cada um do seu jeito, indo cuidar da sua própria vida. Não há conversa ou um sorriso amigável. Rostos sérios e cansados sem ao menos se preocupar em lhe desejar um bom dia. Parece que ninguém está tendo um bom dia.

      Na rua, todos têm pressa. Mochila à frente do corpo, senão você é roubado. Olhar no chão para manter o ritmo do passo, ou logo à frente, como quem quer chegar logo sem ser importunado.

      Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.

      É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano. Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me naufragando.

      Você já pegou a estrada à noite? É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo. Carros a perder de vista em qualquer horário, com luzes que compõem uma beleza única. Porém, esquecemos que em cada carro não existe somente uma pessoa ou outra, mas sim histórias.

      Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como mais um carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.

      Mesmo assim, muitas dizem preferir a cidade ao campo. Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões – elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo e o silêncio da natureza as faz sentir muito distantes do mundo.

Por Beatriz Gimenez Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cronica-solidao-cidade-grande/

Em “Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou”, percebe-se a utilização de um elemento coesivo chamado:

Alternativas
Comentários
  • elipse consiste na omissão de palavras, nesta frase o pronome EU esta oculto.

    Só eu sei meu próprio caminho e para onde EU vou

  • Anáfora é a figura da repetição. Ocorre quando uma mesma palavra ou várias, são repetidas sucessivamente, no começo de orações, períodos, ou em versos. A repetição tem o objetivo de dar ênfase e tornar mais expressiva a mensagem.

    Catáfora É um mecanismo linguístico no qual o referente aparece depois do item coesivo.

    Correlação Relação existente entre dois ou mais termos que referem a mesma entidade.

  • Ocultação de termo que se pode deduzir (sujeito "eu") é aspecto inerente à figura de linguagem "elipse".

    Letra C

  • Gabarito C

    COMENTÁRIO ALTERNATIVA "A"

    Anáfora é uma figura de linguagem, que consiste na repetição consciente de determinada palavra ou expressão com o objetivo de reforçar o seu sentido.

    Em geral, a palavra ou expressão repetida está no começo de cada frase, período ou oração.

    EXEMPLO:

    Era uma estrela tão alta,

    Era uma estrela tão fria,

    Era uma estrela sozinha

    Luzindo no fim do dia. 

  • Anáfora - pode significar também o aparecimento do referente ANTES do item coesivo.

  • Anáfora

    É um mecanismo linguístico por meio do qual um termo recupera um outro termo que o antecedeu no texto.

    Exemplos:

    Mariana comprou um novo carro. O veículo é o laçamento do ano.

    Perceba a retomada do substantivo “carro” por outro substantivo, “veículo”.

    doutor está de férias. Ele só retornará aos atendimentos no próximo mês.

    Nesse exemplo, houve a retomada do substantivo “doutor” pelo pronome “ele”.

    Catáfora

    É um mecanismo linguístico no qual o referente aparece depois do item coesivo.

    Exemplos:

    Só desejamos istoférias!

    Perceba que o pronome demonstrativo “isto antecede o referente “férias”, que aparece logo depois.

    Pedro comprou vários ingredientesaçúcar, farinha, ovos, chocolate em pó e leite.

    Note que a expressão “vários ingredientes” antecede o referente que apresenta quais itens Pedro comprou: “açúcar, farinha, ovos, chocolate em pó e leite.”

    https://www.portugues.com.br/redacao/diferenca-entre-anafora-catafora.html

  • Aonde eu vou** erro de redação...


ID
2887084
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Solidão Coletiva – uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande


      Se pararmos para pensar, a solidão nos persegue. Sempre estamos tão juntos e, ao mesmo tempo, tão sozinhos.

      O simples fato de estarmos rodeados por dezenas, centenas ou milhares de pessoas, não nos garante que pertençamos ao grupo.

      A cidade é um dos maiores exemplos. Trem, metrô, ônibus em horário de pico. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Gordos ou magros. Trabalho ou estudo. Cada um do seu jeito, indo cuidar da sua própria vida. Não há conversa ou um sorriso amigável. Rostos sérios e cansados sem ao menos se preocupar em lhe desejar um bom dia. Parece que ninguém está tendo um bom dia.

      Na rua, todos têm pressa. Mochila à frente do corpo, senão você é roubado. Olhar no chão para manter o ritmo do passo, ou logo à frente, como quem quer chegar logo sem ser importunado.

      Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.

      É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano. Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me naufragando.

      Você já pegou a estrada à noite? É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo. Carros a perder de vista em qualquer horário, com luzes que compõem uma beleza única. Porém, esquecemos que em cada carro não existe somente uma pessoa ou outra, mas sim histórias.

      Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como mais um carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.

      Mesmo assim, muitas dizem preferir a cidade ao campo. Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões – elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo e o silêncio da natureza as faz sentir muito distantes do mundo.

Por Beatriz Gimenez Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cronica-solidao-cidade-grande/

O termo destacado em “É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo” é, sintaticamente, um:

Alternativas
Comentários
  • Morfologicamente (relativo à classe gramatical) é um advérbio. Sintaticamente (relativo à função sintática dentro da estrutura) é adjunto adverbial. Advérbios sempre exercem função sintática de adjunto adverbial.

    Letra B

  • Adjunto Adverbial é um termo que modifica um verbo, um adjetivo ou um advérbio, indicando a circustância em que se desenvolve o processo verbal. Geralmente é representado por um advérbio ou locução adverbial.

    Fonte: 

  • GABARITO: B 

    É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo”

    ADJUNTO ADVERBIAL: É o termo que acompanha um verbo, um adjetivo ou um advérbio, modificando-lhes o sentido em umadeterminada circunstância ou intensidade.

  • O segundo QUE, seria uma conjunção subordinativa integrante?

  • Letra- B

     

    Advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um advérbio, indicando uma circunstância (tempo, lugar, modo, intensidade,…). Em algumas situações podem modificar toda a oração, vindo, nesses casos, destacado por vírgulas no início ou no fim da mesma.

    Advérbios de negação: não, nunca, jamais, nem, tampouco,…

  • Bruno Silva,

    Sim, o segundo que é uma conjunção subordinativa integrante que inicia uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

     

  • Gab> B

    Todo advérbio é um adjunto adverbia, mas nem todo adjunto adverbial é um advérbio

  • GAB B

     

    Adjunto adverbial

     

    Indica circunstância do verbo e pode intensificar o sentido do adjetivo ou do próprio advérbio. Pode modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, ou de um advérbio.

    Advérbios de Negação são palavras que pertencem a uma subclasse dos advérbios e que podem ser modificadores do grupo verbal ou de constituintes do grupo verbal. Tradicionalmente considerava-se ‘não’ o único advérbio de negação, mas as gramáticas mais atuais já admitem outros.

    Exs: não, tampouco, nem, nunca, jamais, etc.

    Locuções Adverbiais de Negação: de modo algum, de jeito nenhum, de forma nenhuma.

     

    https://www.infoescola.com/portugues/adverbios-de-negacao/

     

    Avante!

  • Letra B, Trata-se de um ADJUNTO ADVERBIAL de NEGAÇÃO

  • gab = Letra B

    Nunca é um adjunto adverbial de negação.

  • É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo

    Se colocarmos a frase desta forma:

    É ali que percebemos que a cidade (em momento algum vá dormir) por completo.

    nunca = adjunto adverbial de tempo.

  • Advérbios sempre vão exercer função sintática de adjunto adverbial

     

    Atenção! Advérbios que sofrem o processo de derivação imprópria, por exemplo, que são substantivados por artigos, podem exercer outras funções. Mas enquanto advérbios, sempre serão adjuntos adverbiais.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • ESTOU VENDO COMENTÁRIOS DE QUE NUNCA É ADJUNTO ADVERBIAL DE NEGAÇÃO

    NUNCA É ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO ==> NUNCA = EM MOMENTO ALGUM

    SÃO ADJUNTOS ADVERBIAIS DE TEMPO:

    AGORA

    DEPOIS

    SEMPRE

    HOJE

    ONTEM

    NUNCA

    JAMAIS

    À NOITE

    ÀS VEZES

    ETC..............

  • A cidade -  nunca  - dorme 

    substantivo - ? - verbo

     

    --> a cidade dorme 

    --> a cidade nunca

    --> nunca dorme 

     

    perceba que o termo NUNCA modifica o verbo e não o substantivo. Tanto é que quando retiramos o verbo o termo fica sem sentido. 

     

    Logo, temos adjunto adverbial (termo que modifica verbo, adjetivo ou adverbio)

     

  • Em 07/05/2019, às 19:57:47, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 30/03/2019, às 13:43:50, você respondeu a opção A.Errada!

  • NUNCA é um adverbio logo ele só pode exercer uma função sintatica.

    b) Adjunto adverbial

  • INDO DIRETO AO PONTO.... TRATA-SE DE ADJ. ADV DE NEGAÇÃO.

  • É inacreditável que o Qconcursos disponibiliza comentário do professor para uma questão desse nível e se cala diante de questões mais rebuscadas !!

  • Adjunto adverbial modifica o verbo. Ex: Dorme / Nunca dorme

    O adjunto adverbial acabou com o sono do cara.

    Adjunto adnominal não modifica nada, só acompanha.

  • GABARITO: LETRA B

    Pessoal, percebam que o termo em destaque não se flexiona:

    As cidades nunca dormem

    Aquelas cidades nunca dormem

    Todas as cidades nunca dormem

    A cidade nunca dorme

    Portanto, se trata de um advérbio e sabemos que o advérbio se refere ou a um verbo ou a um advérbio ou a um adjetivo e nunca a um substantivo.

    Até!

  • Errei a questão por falta de atenção, mas basta analisar de forma morfológica, se for adverbio será adjunto.

  • Colaboração:

    O advérbio NÃO varia e, segundo maioria dos gramáticos, exercem função sintática de ADJUNTO ADVERBIAL.

    Gabarito: Letra D

  • Gabarito: B


ID
2887087
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Solidão Coletiva – uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande


      Se pararmos para pensar, a solidão nos persegue. Sempre estamos tão juntos e, ao mesmo tempo, tão sozinhos.

      O simples fato de estarmos rodeados por dezenas, centenas ou milhares de pessoas, não nos garante que pertençamos ao grupo.

      A cidade é um dos maiores exemplos. Trem, metrô, ônibus em horário de pico. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Gordos ou magros. Trabalho ou estudo. Cada um do seu jeito, indo cuidar da sua própria vida. Não há conversa ou um sorriso amigável. Rostos sérios e cansados sem ao menos se preocupar em lhe desejar um bom dia. Parece que ninguém está tendo um bom dia.

      Na rua, todos têm pressa. Mochila à frente do corpo, senão você é roubado. Olhar no chão para manter o ritmo do passo, ou logo à frente, como quem quer chegar logo sem ser importunado.

      Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.

      É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano. Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me naufragando.

      Você já pegou a estrada à noite? É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo. Carros a perder de vista em qualquer horário, com luzes que compõem uma beleza única. Porém, esquecemos que em cada carro não existe somente uma pessoa ou outra, mas sim histórias.

      Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como mais um carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.

      Mesmo assim, muitas dizem preferir a cidade ao campo. Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões – elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo e o silêncio da natureza as faz sentir muito distantes do mundo.

Por Beatriz Gimenez Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cronica-solidao-cidade-grande/

Na oração “Veem-me como mais um carro”, o termo destacado está:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito a)

    Presente do indicativo:

    (Eu) vejo

    (Tu) vês

    (Ele) vê

    (Nós) vemos

    (Vós) vedes

    (Eles) veem

    Com o novo acordo ortográfico vêem ficou errado, agora é veem. O mesmo pra voo, enjoo, deem, leem etc.

  • A grafia está correta e é flexão do verbo "ver". A menção é importante: os hiatos "-oo" e "-ee" perderam o acento após a Reforma Ortográfica. Sendo assim, escreve-se "veem", "voo", "enjoo", etc.

    Letra A

  • Gabarito A

    D) Grafado de forma correta, visto se tratar de uma palavra monossílaba tônica que não deve ser acentuada. ERRADA

    ( DUAS SÍLABAS )

  • Vale destacar a diferença na conjugação dos verbo ver (enxergar) e vir (oposto a ir) no presente do indicativo:

    VER

    eu VEJO

    tu VÊS

    ele VÊ

    nós VEMOS

    vós VEDES

    eles VEEM

    VIR

    eu VENHO

    tu VÊNS

    ele VEM

    nós VIMOS (não confunda essa conjugação com o ato de enxergar)

    vós VINDES

    eles VÊM

    Bons estudos.

  • Verbo Acentuado

    Ele tem - Eles têm (verbo ter)

    Ele vem - Eles vêm (verbo vir)

    Ele vê(oxítona terminada em "e") - Eles veem (verbo ver)

  • Análise:º

    A forma correta de escrita da palavra é veem, sem acento circunflexo. Veem é a forma do verbo ver conjugado na 3.º pessoa do plural do presente do indicativo: Eles veem. A palavra vêem está errada desde que entrou em vigor o atual acordo ortográfico, em janeiro de 2009.

    Verbo ver - Presente do Indicativo

    (Eu) vejo

    (Tu) vês

    (Ele) vê

    (Nós) vemos

    (Vós) vedes

    (Eles) veem

  • Gabarito: A.

    Ver - Eles veem. Está grafado de forma correta. Terceira pessoa do plural.

  • Com o novo Acordo Ortográfico, foi abolido o acento circunflexo que assinalava a vogal tônica fechada das palavras paroxítonas terminadas em -oo e de.

    Antes da reforma ortográfica: vôo, abençôo, perdôo, magôo, enjôo,...

    Depois da reforma ortográfica: voo, abençoo, perdoo, magoo, enjoo,...

  • Mnemônico: No novo acordo ortográfico caiu o circunflexo do CRE-DE-LE-VE

  • paroxítona terminada em (em) não leva acento

  • BIZU:

    REGRA GERAL

    1- OXÍTONAS: terminadas em -a, -e, -o, em (s) ---> acentuam-se

    2- PAROXÍTONAS: terminadas em -a, -e, -o, -em (s), ens ---> não se acentuam (exceção: en)

    3- PROPAROXÍTONAS: acentuam-se TODAS

    4- MONOSSÍLABAS TÔNICAS: terminadas em -a, -e, -o (s) ---> acentuam-se

    REGRA PARTICULAR

    1- DITONGOS ABERTOS: terminados em -ei, -ai ---> (no caso de paroxítonas, não se acentuam); terminandas em -eu --> acentuam-se

    2- HIATOS: terminados em -i,-u, -ee, -oo ---> acentuam -se (ex: saída); (exceção: baiuca, feiura) --> não se acentuam

    3- VERBOS: TER, VIR, CRER, DAR LER E VER (e as demais palavras derivadas desses verbos, como deter, convir, prover) ---> acentuam-se

    4- ACENTO DIFERENCIAL: pôr, pôde, côa, fôrma

    Bons estudos! :D

  • GAB: A

    Crê ----- Creem

     

    Dê ----- Deem

     

    Lê ----- Leem

     

    Vê ----- Veem

  • Não se acentua o hiato ee dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados (3 ª pessoa) segundo o novo acordo.

  • A

    Grafado de forma correta, uma vez que se trata da conjugação do verbo ver na terceira pessoa do plural.

  • eu vejo

    tu vês 

    ele vê

    nós vemos

    vós vedes

    eles veem

     

  • Leda e crê!

    Ler, dar, ver e crer após a reforma são acentuados no singular (LÊ, Dê, vê, crê)

  • Gabarito: A

    Não há mais acento em letras repetidas em verbos.

  • Eu vejo, tu vês, ele vê, nós vemos, vós vedes, eles veem.

    #PartiuPosse!

  • LETRA A

  • Gabarito: A

  • Sem acento - CRE DE LE VE - (veem)

    outras palavras que também perderam acento - enjoo, perdoo .. etc etc

  • Assertiva A

    A

    Grafado de forma correta, uma vez que se trata da conjugação do verbo ver na terceira pessoa do plural.

  • GABARITO: LETRA  A

    A forma correta de escrita da palavra é veem, sem acento circunflexo. Veem é a forma do verbo ver conjugado na 3.ª pessoa do plural do presente do indicativo: eles veem. A palavra vêem está errada desde que entrou em vigor o atual acordo ortográfico, em janeiro de 2009. 

    Verbo ver – Presente do indicativo:
    (Eu) vejo
    (Tu) vês
    (Ele) vê
    (Nós) vemos
    (Vós) vedes
    (Eles) veem

    Exemplos com veem:

    Meus avós veem muito mal, mesmo com óculos. 

    Eles veem a confusão e não fazem nada. 

    Elas veem a vovó todos os dias.

    FONTE: https://duvidas.dicio.com.br/veem-ou-veem/


ID
2887093
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O jornal impresso de certa cidade é feito com papel reciclado e é um jornal de grande circulação composto por 56 páginas. Sabe-se que são necessárias 14 folhas, desse papel, dispostas uma sobre a outra e que são dobradas ao meio para dar formato físico ao jornal. Se nele estiver faltando a página 08, quais outras páginas estarão faltando também?

Alternativas
Comentários
  • D)

    Vamos pensar no formato de um livro e organizar as páginas assim:

    pag. 1/2 -- 55/56

    pag. 3/4 -- 53/54

    pag. 5/6 -- 51/52

    pag. 7/8 -- 49/50

    Eliminamos a 8 e junto com ela vão a 7, 49 50 que é o gabarito.

    Existem outras formas de fazer mas quem não quer complicar, ta aí.


  • de 2 em 2 
    2
    4
    6
    8
    10
     
    uma emcima da outra e nao dentro
    ou seja se foi a pagina 8 foi a 7 também!!!

    agora é só pensar que se foi uma antes... a seguinte tem que ser par  
    por exemplo : se foi a 7 e 8
     terá que ser a 49 e 50(fecho par)

    nao pode fechar impar.. 
    ex = 50 e 51 = impar!! 
    lembre-se que foi de dois em dois que colocaram as folhas abraços e bons momentos.

  • Olá Qcolegas.

    Gostei da seguinte resolução :

    https://www.youtube.com/watch?v=C1kkEQSsEKg

    Na Luta!!! ;-)

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/C1kkEQSsEKg
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Como uma folha foi dobrada ao meio e possui página dos dois lados, logo dará 4 paginas por folha. Então teremos 4 páginas a menos com a retirada da folha. Logo teremos 56 - 7 = 49. Como são 4 paginas sendo 2 páginas por folha, e sendo uma de cada lado ficará: 7 e 8, e 49 e 50. Como a oito já foi retirada também sairão a 7, a 49 e a 50. Qual quer coisa me corrijão.

ID
2887096
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pedro montou um escorrega-bunda no quintal de sua casa e convidou seu primo para fazerem a seguinte brincadeira: cada um descerá pelo brinquedo, escorregando com uma bandeja a qual contém um copo de 180 mililitros, (ml) de água. Chegando ao solo, deverão depositar toda a água que, ainda, estiver no copo dentro de uma jarra com capacidade de 1 litro (l) e cada um só poderá descer pelo brinquedo de 5 em 5 minutos.


Supondo que Pedro foi o 1º a descer e não derramou nada de seu copo em todas as vezes que desceu, qual o tempo mínimo que ele levou para encher a jarra por completo?

Alternativas
Comentários
  • 25 minutos só será possível preencher 900 ml. O gabarito deveria ser C em vez de D.

  • Em 25 minutos ele encheu 900 ML, essa banca está de sacanagem. Cabe um recurso lindo ai!

  • Gabarito D

    Pedro deve descer do escorregador por 6 vezes. ( 6 multiplica 180 ml = 1.080 ml que é aproximadamente 1 litro.)

    A banca raciocinou que a primeira vez que Pedro sobe ao escorregador no TEMPO ZERO. ( ou seja, PEDRO já estaria segurando 1 copo com 180 ml, pronto para descer o escorregador, e nesse ponto ligariam o cronômetro, a partir do tempo ZERO ).

    Nesse raciocínio, o primeiro copo de 180 ml foi colocado na jarra, antes de completar os primeiros 5 minutos.

    Portanto, se Pedro subiu no escorregador 6 vezes, descontamos a primeira subida. 5 multiplica 5 minutos que é igual a 25 minutos.

  • Davi campeao, pensei assim também, a primeira descida não conta no tempo.

  • O segredo na questão esta a primeira subida, onde T = 0, muito bem explanado pelo colega Davi.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/xy1EC2UECA8
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • 180 ml- 0mim

    360ml- 5min

    540ml- 10min

    720ml- 15min

    900ml- 20min

    1080ml-25min

  • TOTAL DA JARRA 1000ml

    TOTAL DO COPO 180ML

    1000/180 = 5.6

    180 X 5.6 = 1008

  • GABARITO: D

    Pessoal, imaginem que o jarro está vazio (1000 ml)

    Cada descida ele enche 180 ml e espera 5 minutos para descer novamente (vou representar esta descida por X)

    | X | 5 min | X | 5 min | X | 5 min | X | 5 min | X | 5 min | X |

    → Cada X vale 180 ml, logo, como temos seis vezes o X, teremos: 180 x 6 = 1080 ml.

    Pronto! Ele conseguirá encher o jarro de 1000 ml em 6 descidas (conte os "X") e deverá esperar 25 minutos (5 min x 5 vezes)

    De outra maneira para você enxergar melhor:

    | Desceu e encheu 180 ml | Esperou 5 min | Desceu e encheu + 180 ml | Esperou 5 min | Desceu e encheu + 180 ml | Esperou 5 min | Desceu e encheu + 180 ml | Esperou 5 min | Desceu e encheu + 180 ml | Esperou 5 min | Desceu e encheu + 180 ml

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • 1000/180 = 5,6

    180 x 5,6 = 1008

    Cada decida vale 180 ml, logo, como temos que fazer mais que 5 decidas para completar a jarra, não há problema em passar, teremos: 180 x 6 = 1080 ml


ID
2887099
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Maria fez um bolo e deixou em cima de sua mesa esfriando. Ao voltar viu que alguém havia mexido no bolo e chamou seus quatro filhos para lhe darem explicação. Todos deram a mesma resposta: “não foi eu”. A mãe perguntou novamente, porém de uma forma mais brava: “quem mexeu no bolo? ” As respostas foram as seguintes, levando em consideração a resposta já dada anteriormente.


• Carlos disse que Pedro estava mentindo.

• Pedro disse que Gaspar estava mentindo.

• Gaspar disse que Pedro estava mentindo.

• Marcus disse que Carlos estava mentindo.

• Quantos dos filhos estavam mentindo para sua mãe?

Alternativas
Comentários
  • Verdade ou mentira

    já na primeira hipótese: V

    M

    V

    M

    INVERTE QUEM ESTÁ MENTINDO: Pedro disse que Gaspar estava falando verdade;

    Marcus disse que Carlos estava falando verdade.

    Pois bem, depois de um tempinho raciocinando deduzi que Pedro e Marcus estavam mentindo.

    Resp: C

    De acordo com a aula do professor Renato.

    fé e força, que chegaremos lá!

  • Gabarito C

    afirmação 1 Carlos disse que Pedro estava mentindo. F ou V

    afirmação 2 Pedro disse que Gaspar estava mentindo. V ou F

    afirmação 3 Gaspar disse que Pedro estava mentindo. F ou V

    afirmação 4 Marcus disse que Carlos estava mentindo. V ou F

    Apenas as afirmação 2 e 3 geram uma contradição.

    Assim:

    A afirmação 2 é Verdadeira e a afirmação 3 é FAlsa. ( ou vice-versa)

    Volte lá em cima nas afirmações e coloque "Verdade" na afirmação 2 e "Falso" na afirmação 3, conclui-se a afirmação 1 é Falsa e a afirmação 4 é Vrdadeira.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/oSDDKZX9W5A
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Se fizermos está pergunta 4 vezes seguidas e cada vez for atribuído que um filho tenha mentido, conseguimos montar uma tabela com todos os dados a seguir... Começando pelo Carlos, depois o Pedro e assim por diante.

    Carlos M V M V

    Pedro V M V M

    Gaspar M V M V

    Marcos V M V M

    Percebe que na primeira pergunta, representada pela primeira coluna, dois filhos mentem, na segunda dois filhos também mentem, assim como na terceira e na quarta.

    Então, conclui-se que 2 filhos sempre mentem.

  • perceba que duas informações se contradizem: (uma delas tem que ser verdade então)

    1)Carlos disse que Pedro estava mentindo.

    2)Pedro disse que Gaspar estava mentindo.

    3)Gaspar disse que Pedro estava mentindo.

    4)Marcus disse que Carlos estava mentindo.

    .

    vamos dizer que Gaspar disse a verdade:

    3)Gaspar disse que Pedro estava mentindo (VERDADE).

    2)Pedro disse que Gaspar estava mentindo (FALSO).

    1)Carlos disse que Pedro estava mentindo (VERDADE).

    4)Marcus disse que Carlos estava mentindo (FALSO).

    conclusão: dois mentiram.

    ___________________________

    agora vamos dizer que Pedro disse a verdade:

    2)Pedro disse que Gaspar estava mentindo (VERDADEIRO).

    3)Gaspar disse que Pedro estava mentindo (FALSO).

    1)Carlos disse que Pedro estava mentindo (FALSO).

    4)Marcus disse que Carlos estava mentindo (VERDADEIRO).

    conclusão: independentemente de quem mentiu, sempre haverá dois mentirosos.

  • Ok, é possível chegar às resposta. Mas essa questão é bem ambígua. Quantos estavam mentido para a mãe? Depende, eles se dirigiram à mãe deles duas vezes
  • Comentário feito por Carlos Montes. Perfeito

  • GABARITO: C.

     

    Um dos "macetes" para responder questões de verdades e mentiras é ter em mente que quando um acusa outro de mentir, entre eles (quem acusa e o acusado) há uma relação de oposição. Isso significa que um fala a VERDADE e outro a MENTIRA.

     

    Dessa forma, se temos 4 pessoas acusando e sendo acusadas, concluímos que 2 dizem a verdade e 2 mentem.

  • banca lixo

  • Atribuindo o valor verdadeiro ou falso para Marcus, dará sempre 2 mentirosos


ID
2887102
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um professor de Matemática, em sua primeira aula do ano, resolveu presentear dois alunos com um jogo de esquadros para usarem nas aulas de Geometria. Para isso, primeiro sorteou dez alunos e entre os dez, ganhariam aqueles que soubessem resolver a seguinte problemática proposta por ele: “De quantas maneiras eu posso escolher dois alunos entre vocês dez para presentear com o jogo de esquadro? ”. Quem foram os alunos que ganharam o presente?

Alternativas
Comentários
  • Análise comb.

    10,2 = 10.9/2 = 90/2 = 45

    Letra : A

  • 10!/(10-2)!2!

    10.9.8!/8!2!

    10.9/2.1

    90/2

    45 maneiras

  • Trata-se de uma Combinação:

    Cn,p = n!/p! (n-p)! = C10,2= 10!/2! (10-2)!= 10.9./ 2.1= 45

  • Utiliza-se combinação, pois não existe distinção entre os membros do grupo.

    Total: 10

    O que ele quer escolher: 2

    C: 10x9

    2x1

    C: 45

    Ao invés de fazer todo o processo, basta colocar o 10 no numerador e fazer o fatorial somente a quantidade de vezes que o denominador (o que ele quer escolher) determinar, nesse caso, 2.

  • Trata-se de uma combinação, pois os presentes não se diferem ...SÃO PRESENTES IGUAIS.

    C 10,2

    Usando a fórmula: N! / (N! - P!) * P!

    10! / 10!-2! * 2! = 45

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/oJqxNKvLhc8
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Mas na questão não tinha os nomes dos alunos, poxa... :/

    kkkk zoa


ID
2887105
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Nos dias de hoje nossos computadores são de extrema sofisticação e capazes de realizar tarefas das mais variadas para os mais diversos tipos de usuários. No entanto, essas máquinas maravilhosas tiveram um cenário em seu início bem diferente do que temos atualmente. É correto afirmar sobre a História dos Computadores:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Electronic Numerical Integrator and Computer (ENIAC - em português: computador integrador numérico eletrônico) foi o primeiro computador digital eletrônico de grande escala.

    EDVAC (Electronic Discrete Variable Automatic Computer) foi um dos primeiros computadores eletrônicos.  

    .

    .

    Se o ENIAC foi o PRIMEIRO, então o EDVAC é sucessor ( veio depois, na sequência ...

    .

    .

    D) O EDVAC, considerado o sucessor do primeiro computador eletrônico digital de propósito geral, trazia incorporado a sua estrutura, a ideia de programa armazenado. CORRETO

  • Assertiva D

    1- ENIAC (1946)

    2- EDVAC (1947)

    3- UNIVAC (1951)

    4-TRADIC (1954)

    5- PDP1 (1959)

    6- IBM360 (1964)


ID
2887108
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A Internet se configura no mundo de hoje como uma das principais ferramentas de comunicação do planeta. Aponte a alternativa que apresenta conteúdo correto sobre a história dessa importante fonte de informação dos dias contemporâneos.

Alternativas
Comentários
  • Já não basta saber a informática que é bem tranquilo, agora tem que saber ate a história! pqp

  • agora é a nova história de informática ..

    me fodi logo

  • sla,me lembrei do mib homens de preto kkk sobre arca,ai coloquei arpa

  • Em breve concurso público vai requerer doutrinas e jurisprudências acerca do tema. A cada ano, mais difícil e profundo é o tema que cobram.

  • A )No final da década de 70, uma agência americana de projetos de pesquisa criou a base da estrutura de comunicação de dados que mais tarde se transformaria na Internet.

    (década de 60).

    B) O tráfego eficiente de dados na grande rede somente começou a dar resultados positivos a partir da utilização do conjunto de protocolos de referência TCP/IP, desenvolvido no início da década de 70. ( Década de 80)

    C) A Fundação Nacional da Ciência, instituição americana de pesquisa em tecnologia, desenvolveu uma rede comercial chamada FNCNET, que mais tarde faria parte da configuração da Internet.

    Rede de Ciência da Computação (CSNET)

    D) Sua origem está fundamentada na implantação de uma rede experimental de computadores de longa distância, chamada ARPANET, formada por um conjunto de laboratórios americanos de pesquisa.

    ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network) Rede de longa distância criada a partir de 1965 pela Advanced Research Agency (Agencia de Pesquisas Avançadas - ARPA, atualmente Defense Advanced Projects Research Agency, ou DARPA ) em consórcio com as principais universidades e centros de pesquisa dos EUA, com o objetivo específico de investigar a utilidade da comunicação de dados em alta velocidade para fins militares.

    E) Somente foi possível consolidar a criação da Internet após a adequada junção de redes paralelas como a Intranet e a Extranet.

    FONTES

    https://sites.google.com/site/sitesrecord/o-que-e-arpanet

    https://pt.wikipedia.org/wiki/ARPANET#Cria%C3%A7%C3%A3o

  • Quem tiver interesse em saber a HISTÓRIA DA INTERNET é só assistir a primeira aula no canal do youtube do prof. WASHINGTON LUÍS.

  • A rede mundial de computadores que utilizamos neste momento, surgiu nos Estados Unidos e com propósitos muito diferente do atual.
    No auge da guerra fria, a rede era para manter os arquivos e comunicações em operação, mesmo em caso de uma guerra nuclear. Os dados estariam distribuídos em muitos servidores, tornando-se impossível a destruição total e completa da rede.
    Depois os militares permitiram o uso da rede para propósitos acadêmicos, pelas universidades.
    E no início dos anos 90, logo após a definição da WWW (em 1989), a Internet se tornou comercial.

    A rede experimental desenvolvida nos primórdios das comunicações de longa distância através de linhas telefônicas, foi nominada como ARPANET.

    Gabarito: Letra D.






  • CORRETA, D

    Assunto interessante, considerando que grande parte do planeta utiliza a internet, todavia, sem saber sua origem:

    Em resumo básico:

    história da internet começa no ambiente da Guerra Fria (1945-1991). Nesse panorama, os Estados Unidos, temendo ataques da Rússia, criou um sistema de compartilhamento de informações, a fim de facilitar as estratégias de guerra. Nesse momento, surge o protótipo da primeira rede de internet, a "Arpanet" (Advanced Research Projects Agency Network).

    Assim, no dia 29 de outubro de 1969 foi estabelecida a primeira conexão entre a Universidade da Califórnia e o Instituto de Pesquisa de Stanford. Foi um momento histórico, uma vez que o primeiro  foi enviado. Já na década de 90, o cientista, físico e professor britânico Tim Berners-Lee desenvolveu um navegador ou browser, a World Wide Web (www), a Rede Mundial de Computadores - Internet.

  • Na hora da prova quase ninguém acerta kkkk

  • me leva deus, hahhahaa

  • Jack Bauer, Fale por você amigo .....

    Se você não gosta de informática, não generalize....

    Informática é a melhor matéria do mundo !!!! hahaha

  • uauu agora o assistente administrativo tem que saber a história da internet!!!!!

  • Autor: Fernando Nishimura, Professor de Informática, de Noções de Informática

    A rede mundial de computadores que utilizamos neste momento, surgiu nos Estados Unidos e com propósitos muito diferente do atual.

    No auge da guerra fria, a rede era para manter os arquivos e comunicações em operação, mesmo em caso de uma guerra nuclear. Os dados estariam distribuídos em muitos servidores, tornando-se impossível a destruição total e completa da rede.

    Depois os militares permitiram o uso da rede para propósitos acadêmicos, pelas universidades.

    E no início dos anos 90, logo após a definição da WWW (em 1989), a Internet se tornou comercial.

    A rede experimental desenvolvida nos primórdios das comunicações de longa distância através de linhas telefônicas, foi nominada como ARPANET.

    Gabarito: Letra D.

  • Assertiva D

    Sua origem está fundamentada na implantação de uma rede experimental de computadores de longa distância, chamada ARPANET, formada por um conjunto de laboratórios americanos de pesquisa.

    Obs

    Seu objetivo inicial era conectar computadores em instituições de pesquisa financiadas pelo Pentágono por linhas telefônicas.

  • Letra d. Lembramos que a ARPANET foi implementada pelos militares na guerra fria, também. Foi desativada em 1990.

    Fonte: Prof. Fabrício Melo

  • Na verdade a principal fundamentação foi a segurança na troca de dados pelos militares, mas OK!

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    (a) Errado, foi criada no final da década de 60; (b) Errado, foi desenvolvido no início da década de 80; (c) Errado, essa fundação jamais existiu; (d) Correto, era uma rede experimental criada por um conjunto de laboratórios de pesquisas de universidades e era inicialmente chamada de ARPANET; (e) Errado, não faz o menor sentido e foram criadas posteriormente. Obs: cobrar data é uma das coisas mais absurdas que eu já vi em provas de concurso!

    Gabarito: Letra D 

  • Só o que faltava kkkkk cobrar até data.


ID
2887114
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre o modelo de referência TCP/IP encontrado nas redes de computadores, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • TCPIP = PROTOCOLO DE CONTROLE DE TRAFEGO

    TCP/IP  POSSUI VARIAS CAMADAS.

    MAS EM SUMA = UDP = PROTOCOLO Q NAO VERIFICA DADOS E INTEGRIDADE

    TCP = VERIFICA E CONTROLE O TRAFEGO DE INFORMACOES.

    BONUS

    AMBOS SAO PROTOCOLOS PARA ACESSAR REMOTAMENTE PCS'

    TELNET = SEM CRIPTOGRAFIA

    SSH = COM CRIPTOGRAFIA

  • Gabarito A

    TCP/IP

    A) Sua camada de transporte possui extrema importância na comunicação entre dois equipamentos. O fluxo nessa camada somente se comunica com o seu fluxo par do dispositivo destino. Lida com questões de “QoS”, controle de fluxo, controle de sequência e correção de erros. CORRETO

    .

    .

    A camada de transporte, tanto no Modelo OSI quanto no Modelo TCP/IP, é a camada responsável pela transferência de dados entre duas máquinas, independente da aplicação usada e do tipo, topologia ou configuração das redes físicas existentes entre elas.

  • Qual o erro da E?

  • Olha o nível de questão pra Assistente Administrativo. É desesperador!!

  • d) .... UDP que em função de sua orientação à conexão possui a capacidade de controlar altos volumes de tráfego na Internet"

    A UDP NÃO É ORIETADO A COMUNICAÇÃO.

  • As redes  de computadores são organizadas de acordo com modelos de referência. Existe o modelo TCP e existe o modelo OSI.
    Ambos representam os mesmos equipamentos e aplicativos, porém de forma diferente nas camadas.



    A camada de transporte é aquela que possui extrema importância na comunicação entre dois equipamentos. O fluxo nessa camada somente se comunica com o seu fluxo par do dispositivo destino. Lida com questões de “QoS", controle de fluxo, controle de sequência e correção de erros. Ela é suportada pela camada de Rede ou Internet, e entrega as informações para a camada de Sessão ou Aplicação.

    A letra B está errada, sendo que os protocolos aparecem apenas nas camadas superiores do modelo.
    A letra C está errada, porque sendo orientado à conexão, o TCP precisa de bits adicionais para controlar as transmissões, e proceder com a retransmissão em caso de erros.
    A letra D está errada, porque o protocolo UDP não é orientado à conexão, e caso ocorra erro, os dados não serão retransmitidos.
    A letra E está errada, porque o controle de erros é para monitorar a camada inferior (rede ou Internet), e não as camadas superiores do modelo.

    Gabarito: Letra A.
  • B-Protocolos de mais alto nível, como HTTP e SMTP, incluem os detalhes necessários à camada de aplicação e apresentação, enquanto que os protocolos de baixo nível, como DNS; FTP e POP, são responsáveis pelas indicações de fluxo de dados nas camadas de sessão e internet.

    Não existe camada de Internet.

    C-Em função de ser um protocolo orientado à conexão, os pacotes TCP não necessitam do uso de bits adicionais para assegurar o correto sequenciamento da informação, bem como um “checksum” obrigatório para garantir a integridade do cabeçalho e dos dados transmitidos.

    Checksum - é um código de detecção de erros usado no TCP.A utilização do checksum permite muitas vezes no hoste de destino recuperar informação em caso de erros simples na transmissão.

    D-Na camada de transporte, além do protocolo TCP, há também o protocolo UDP que em função de sua orientação à conexão possui a capacidade de controlar altos volumes de tráfego na Internet, o que proporciona aos seus usuários uma maior performance no envio e recebimento de dados.

    O protocolo UDP é orientado à comunicação e não à conexão.

    Apesar de ser muito rápido, esse protocolo ignora a ocorrência de erros e não se preocupa se o pacote foi recebido corretamente.

    TCP: Segurança e Confiabilidade.

    UDP: Velocidade de transmissão.

    E-O “controle de erros” observado na camada de transporte tem como objetivo detectar e corrigir erros gerados pelas camadas de apresentação e sessão, se preocupando com erros relacionados à integridade do conteúdo do pacote recebido, à entrega duplicada ou a pacotes recebidos fora da sequência.

    As camadas de Sessão e Apresentação, de acordo com o modelo OSI, estão acima da camada de transporte, ou seja, realizam o próximo passo, não tem porquê falar em correção vinda de tais camadas.

    Camadas do Modelo OSI: Física, Enlace, Rede , Transporte, Sessão , Apresentação, Aplicação.

  • Quanto mais difícil a prova está, menos concorrentes reias vc terá !!!!!!!!!!!!!!

    Pensem positivo!!!

  • Essa banca, INAZ do Pará, é sem noção ao extremo!!!! Se pra assistente administrativo faz uma questão assim, imagina como seria para Analista de Tecnologia da Informação. Deus me livre

  • Próxima questão: Qual o segredo do universo? Descreva com suas palavras, mas saiba que estará errado!

  • Isso e muito mais vc só vai encontrar no Pará...

  • Assertiva A

    O modelo de referência TCP/IP = a camada de transporte possui extrema importância na comunicação entre dois equipamentos. O fluxo nessa camada somente se comunica com o seu fluxo par do dispositivo destino. Lida com questões de “QoS”, controle de fluxo, controle de sequência e correção de erros.

  • QoS: (Quality of Service, em inglês) é uma tecnologia presente em roteadores para garantir ao usuário maior controle sobre sua rede Wi-Fi. ... O QoS privilegia o tráfego de dados em determinados aparelhos, que podem ser selecionados nas interfaces de configuração dos roteadores.

  • Gabarito A

    O erro da letra E está em dizer : ''detectar e corrigir erros gerados pelas camadas de apresentação e sessão'' , pois essa camada está antes da apresentação e sessão. Logo, não tem como detectar erros das camadas superiores e sim inferiores que são elas : física, enlace , rede.


ID
2887117
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

"É uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de protocolos da Internet, porém, é de uso exclusivo de um determinado local, como, por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utilizadores ou colaboradores internos”.


A definição acima é de um tipo de rede chamada:

Alternativas
Comentários
  • Internet

    A Internet é a rede mundial de computadores, composta por todos os computadores do mundo ligados em rede. Seu funcionamento é baseado na Pilha de Protocolos TCP/IP.

    A Internet possibilita que computadores e outros dispositivos inteligentes troquem dados e informações entre si, por meio de uma infinidade de serviços, tais como correio eletrônico, mensageria, redes sociais, armazenamento em rede, fóruns, sistemas de gerenciamento e outros serviços. A Internet possibilita que este texto, por exemplo, seja lido em qualquer local do mundo, uma vez que ele está disponível de forma irrestrita na rede mundial de computadores.

    Intranet

    A Intranet, por sua vez, também é uma rede de computadores, que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico. Ou seja, é uma rede fechada, interna e exclusiva.

    Empresas, órgãos públicos e outros tipos de organizações normalmente possuem Intranets, pois precisam de uma rede de computadores similar à Internet para manter os seus serviços, como os seus Portais Corporativos e outros recursos on-line. Contudo, por questões de segurança, não há interesse que tais serviços estejam disponíveis para livre acesso pela Internet. Daí a necessidade de se implantar uma Intranet.

    Extranet

    A Extranet, por fim, funciona como uma extensão da Intranet a computadores que estejam fora dos domínios físicos da Intranet.

    Não raro, é necessário que parceiros, clientes, fornecedores, e até mesmo funcionários da organização precisem acessar alguns serviços da Intranet, mesmo estando fora da organização. E, nesse contexto, a Extranet torna-se ferramenta essencial para a organização.

  • A intranet é uma rede interna, fechada e exclusiva, com acesso somente para os funcionários de uma determinada empresa e muitas vezes liberado somente no ambiente de trabalho e em computadores registrados na rede. Essa restrição do ambiente de trabalho não é necessária, já que as intranets não são necessariamente LANs, mas sim redes construídas sobre a internet. Em outras palavras, tecnicamente é possível acessar intranets de qualquer computador ligado à internet, caso a mesma também esteja ligada à internet.

     

    Extranet

    Quando alguma informação dessa intranet é aberta a clientes ou fornecedores dessa empresa, essa rede passa a ser chamada de extranet. Se sua empresa tem uma intranet e seu fornecedor também e ambas essas redes privadas compartilham uma rede entre si, para facilitar pedidos, pagamentos e o que mais precisarem, essa rede compartilhada é conhecida como extranet. Ainda, se sua empresa abre uma parte de sua rede para contato com o cliente, ou permite uma interface de acesso dos fornecedores essa rede com ele é chamada de extranet.

     

     

    Letra: E

    Bons Estudos ;)

  • As redes de computadores podem ser classificadas de acordo com o alcance, a topologia, a tecnologia, a forma de acesso, entre outras.
    Na questão são apresentados os termos comumente usados para classificar as redes de computadores de acordo com o tipo de acesso.
    A Internet é a rede mundial de computadores de acesso público e inseguro.
    A Intranet é uma rede interna de computadores, de acesso restrito aos colaboradores cadastrados e segura.
    A Extranet é um acesso externo para um ambiente seguro (Intranet) utilizando a estrutura insegura (Internet), com mecanismos que garantam a segurança dos dados (criptografia, tunelamento, VPN).

    Gabarito: Letra E.


  • Gab letra E.

    A Internet é a rede mundial de computadores de acesso público e inseguro.

    A Intranet é uma rede interna de computadores, de acesso restrito aos colaboradores cadastrados e segura.

    A Extranet é um acesso externo para um ambiente seguro (Intranet) utilizando a estrutura insegura (Internet), com mecanismos que garantam a segurança dos dados (criptografia, tunelamento, VPN).

  • Gabarito''E''.

    Intranet==> é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de protocolos da Internet, porém, é de uso exclusivo de um determinado loca.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Intranet

    A Intranet, por sua vez, também é uma rede de computadores, que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico. Ou seja, é uma rede fechada, interna e exclusiva.

    Empresas, órgãos públicos e outros tipos de organizações normalmente possuem Intranets, pois precisam de uma rede de computadores similar à Internet para manter os seus serviços, como os seus Portais Corporativos e outros recursos on-line. Contudo, por questões de segurança, não há interesse que tais serviços estejam disponíveis para livre acesso pela Internet. Daí a necessidade de se implantar uma Intranet.

    Extranet

    A Extranet, por fim, funciona como uma extensão da Intranet a computadores que estejam fora dos domínios físicos da Intranet.

    Não raro, é necessário que parceiros, clientes, fornecedores, e até mesmo funcionários da organização precisem acessar alguns serviços da Intranet, mesmo estando fora da organização. E, nesse contexto, a Extranet torna-se ferramenta essencial para a organização.

    FONTE:COLEGAS DO QC

  • "...acessada pelos seus utilizadores ou colaboradores internos”

    Bingo!

    INTRANET!

  • GABARITO: E

    Intranet é uma rede privada de dentro de uma empresa.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir. 

  • Os professores deveriam responderem as questões em video aula não texto retirados da internet.

  • Assertiva E

    A definição acima é de um tipo de rede chamada: Intranet.

  • A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como, por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utilizadores ou colaboradores internos

  • GABARITO: E

    A intranet é uma rede interna, fechada e exclusiva, com acesso somente para os funcionários de uma determinada empresa e muitas vezes liberado somente no ambiente de trabalho e em computadores registrados na rede. Essa restrição do ambiente de trabalho não é necessária, já que as intranets não são necessariamente LANs, mas sim redes construídas sobre a internet. Em outras palavras, tecnicamente é possível acessar intranets de qualquer computador ligado à internet, caso a mesma também esteja ligada à internet.


ID
2887120
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Art. 8º do Código de Ética e Disciplina dos Representantes Comerciais diz que faltas cometidas pelo representante comercial decorrentes de infrações das normas disciplinares podem ser configuradas como graves e leves, conforme a natureza do ato e circunstâncias de cada caso. Aponte a única alternativa que apresenta um tipo de falta configurada como leve, de acordo com o parágrafo 1º, do citado artigo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 8º. As faltas cometidas pelo representante comercial decorrentes de infrações das normas disciplinares são graves e leves, conforme a natureza do ato e circunstâncias de cada caso.

    § 1º São consideradas leves as faltas que, não sendo por lei consideradas crime, atentam contra os sentimentos de lealdade e solidariedade naturais da classe, contra os deveres éticos e contra as normas de fiscalização da profissão, previstas na lei e nas instruções e resoluções dos Conselhos, entre os quais:

    a) deixar de indicar em sua propaganda, papéis e documentos o número do respectivo registro no Conselho Regional;

    b) negar a quem de direito a apresentação da carteira profissional ou do certificado de registro;

    c) desrespeitar qualquer membro ou funcionário do Conselho Federal ou Regional no exercício de suas funções;

    d) agir com desídia no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato de representação comercial.

  • GAB: LETRA C


ID
2887123
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

O Regimento Interno do CORE-SP em seu capítulo IV estabelece as competências do Conselho Regional. Entre essas competências, temos:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta B.

    Art. 17 - Ao Conselho Regional compete em especial:

    ...

    i) incluir os nomes dos inadimplentes, pessoas naturais ou

    jurídicas no Cadastro da Dívida Ativa;


ID
2887126
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei 8.429, de 2 de junho de 1992:

Alternativas
Comentários
  • Ridículo uma banca cobrar em prova o "decoreba" de número de lei. Minha opinião!
  • (E)
     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

    Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.


    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

    CAPÍTULO I

    Das Disposições Gerais

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.


    #QC FAVOR NÃO DELETAR A VERSÃO ANTIGA DO SITE,PORQUANTO,A NOVA,FICOU PÉSSIMA#

  • o carinha reclamando da facilidade da questao tststs o importante é acertar, te garanto que nessa prova havia muitas outras questoes ''cabeças'' pro amiguinho resolver kkkk

  • É fácil quando estudamos, difícil é lembrar o número da lei na hora da prova.

  • A. Lei. 9.784/99.Estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, a proteção dos direitos dos administrados e o melhor cumprimento dos fins da Administração,e dá outras providências.

    B. Lei. 10.520/2002. Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada Pregão, para aquisição de bens e serviços comuns,e

    dá outras providências.

    C. Lei. 12.527/2011. Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto na Constituição Federal, e dá outras providências.

    D. Decreto. 7.724/2012. Este Decreto regulamenta, no âmbito do Poder Executivo federal, os procedimentos para a garantia do acesso à informação e para a classificação de informações sob restrição de acesso, observados grau e prazo de sigilo, conforme o disposto na Lei.12.527/2011 , que dispõe sobre o acesso a informações.

    E. Lei. 8.429/92. Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional, e dá outras providências.

  • E.

    Dispõe sobre as sanções aplicáveis no caso de enriquecimento ilícito dentro do mandato, cargo, emprego ou função.

  • Estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, a proteção dos direitos dos administrados e o melhor cumprimento dos fins da Administração, e dá outras providências.

    Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada Pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

    Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto na Constituição Federal, e dá outras providências.

    Regulamenta, no âmbito do Poder Executivo Federal, os procedimentos para a garantia do acesso à informação e para a classificação de informações sob restrição de acesso, observados grau e prazo de sigilo.

    Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional, e dá outras providências.

  • 8429 → Lei de Improbidade. Chuchuzinho com mel.

  • Dificil lembrar o numero da lei? Kkkkkkk eh a coisa mais simples. Negocio eh decorar todas elas

  • Taí uma banca que vc tem que fugir se quiser evitar frustração e desrespeito.

  • Típico caso de bancas que não têm a menor criatividade em formular questões. Já não basta ter que aprender o conteúdo das normas, agora estão inventando de cobrar até número dos artigos e das leis.

  • Eu já fiz prova dessa banca, a uns 5 anos a trás, continua péssima, quando fiz a prova ela deu como certo uma questão que craseava à belém.....

  • Estou errando aqui, quanto mais na prova.

    Basta saber todo o conteúdo da Lei.

  • (E)

    Lei 8,429/92.

  • Bixo, saber o número da lei avalia oq do conhecimento do candidato que vai assumir o cargo? Que lixo.

  • acertar o numero da lei tranquilo, o problema é quando cobram em qual artigo esta contido o referido enunciado, essas questoes so mede o grau de decoreba msm

  • A) LEi 9.784/99

    B) Inciso XXI do artigo 37 dispõe sobre licitação pública em si, e não sobre pregão. Parágrafo 4º do mesmo artigo dispõe sobre a LIA 8.429/92

    C) LAI

    D) Idem C

    E) Gabarito

  • A respeito da Lei 8.429/1992 

    A questão trata da Lei de Improbidade Administrativa - LIA. Analisando as demais alternativas:

    a) INCORRETA. Lei 9.784/1999 - lei que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

    b) INCORRETA. Lei 10.520/2002 - lei que institui a modalidade de licitação do pregão.

    c) e d) INCORRETAS. Lei 12.527/2011 - lei que regula o acesso a informações.

    e) CORRETA. 

    Gabarito do professor: letra E.
  • Letra Correta E.

    Lei 8.429/92 - Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

  • Gabarito: E

  • Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.


ID
2887129
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“É importante notar que a forma e o conteúdo das diversas Constituições tornaram operantes algumas classificações, que não possuem outra finalidade senão realçar características do texto constitucional segundo valores determinados, como por exemplo, a origem, a mutabilidade, a forma e o conteúdo” (ARAÚJO; NUNES JR, 2017, p.37).


Quanto à classificação, uma Constituição pode ser:

Alternativas
Comentários
  • A) Outorgadas: São fruto de um ato unilateral de poder. Nascem em regimes ditatoriais, sem a participação do povo.

    B) Dogmáticas: Elaboradas em um momento determinado, refletem os valores (dogmas) daquela época. Podendo ser classificadas em sua ideologia como ecléticas ou ortodoxas. São sempre escritas. Históricas: Formam-se a partir do lento evoluir da sociedade, dos seus costumes (daí serem chamadas de costumeiras). Em razão desse lento processo de formação e sedimentação dos valores, são sempre não escritas.

    C) Escritas: Formadas por um conjunto de regras formalizadas por um órgão constituinte, em documentos escritos solenes. Podem ser (a) codificadas, quando sistematizadas em um único texto, ou (b) legais, quando se apresentam esparsas ou fragmentadas. 

    D) Formal: Nessa classificação, leva-se em conta apenas o modo de elaboração da norma. Se ela passou por um processo mais solene, mais dificultoso de formação (constituição rígida), será formalmente constitucional, não importando de que matéria venha a tratar. Material: Por sua vez, para serem consideradas materialmente constitucionais é completamente irrelevante o modo como as normas foram elaboradas. Tratando de matéria essencialmente constitucional (estabelecimento de poder e sua limitação – através de divisão de poderes e de estabelecimento de direitos fundamentais, por exemplo) será norma materialmente constitucional.

    E) Ecléticas (Pragmáticas): Também chamadas de compromissórias, são Constituições dogmáticas que se fundam em várias ideologias. Ortodoxas: São fundadas em uma só ideologia.

    Fonte: https://www.espacojuridico.com/blog/resumo-de-classificacao-das-constituicoes%E2%80%8F/

  • KKK eu fiz essa prova do core-sp. Foi um absurdo. Em um recurso deles a Inaz respondeu: " vocês concurseiros não sabem interpretação tem que estudar mais".

  • Luiz Alberto David de Araújo e Vidal Serrano Nunes Júnior (2007, p. 7), a seu turno, classificam as Constituições, no tocante à ideologia que abraçam, em ortodoxas ou ecléticas. As primeiras são aquelas formadas por uma única ideologia, e que têm nas Constituições soviéticas um exemplo, e aquelas informadas por diversas ideologias conciliatórias, como se dá, por exemplo, com a Constituição brasileira de 1988.

    Os mesmos autores (2007, p. 6), por fim, classificam as Constituições, quanto à sistemática, em reduzidas ou variadas. Constituição reduzida é aquela representada por um código único, sistematizado. É o caso, por exemplo, da nossa Constituição vigente. Constituição variada, a seu turno, é a formada por textos espalhados por diversos diplomas legais. Citam, como exemplos desta espécie, a Constituição belga de 1830 e a Constituição francesa de 1975.

    Excerto retirado de: http://firmino-aline.blogspot.com/2013/01/classificacao-da-constituicao.html

  • A)Outorgada, quando é fruto de um processo democrático e elaborada por poder constituinte, exercido por uma assembleia constituinte.

    PROMULGADA

    B)Dogmática, quando é formada a partir de textos esparsos, sendo sedimentada em costumes derivados das decisões, tendo sempre como base documentos históricos.

    HISTÓRICA

    C)Reduzida, quando é representada por um código único, sistematizado; e Variada, quando os textos estão espalhados em diplomas legais.

    GABARITO

    D)Material ou Formal, sendo que na primeira as normas são colocadas no texto constitucional, sem fazer parte da estrutura mínima de qualquer Estado.

    As que são colocadas na constituição e não fazem parte da estrutura do estado são consideradas FORMAIS . E)Universal, quando é formada por uma única e específica ideologia; e Abrangente, quando apresenta uma série de ideologias que variam de nação para nação.

    ORTODOXA É FORMADA POR UMA ÚNICA IDEOLOGIA

  • A cada questão dessa Inaz Do Pará, meus olhos arregalam!  

  • LETRA C CORRETA

    CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES

    C = Quanto ao conteúdo: Material (ou substancial) ou Formal

    O = Quanto à origem: Promulgada (popular ou democrática ou votada) ou Outorgada

    S = Quanto à supremacia: Constituição Material ou Constituição Formal

    M= Quanto ao modo de elaboração: Dogmática ou Histórica

    E= Quanto à estabilidade (ou consistência, ou processo de reforma): Rígida, Flexível (ou plástica) ou Semi-Rígida

    F= Quanto à forma: Escrita (ou positiva) ou Não escrita (ou costumeira, ou consuetudinária)

    É= Quanto à extensão: Concisa (ou sintética) ou Prolixa (ou analítica)

    Outras características da CF/88:

     

    1) Quanto à correspondência com a realidade = Normativa;

     

    2) Quanto à finalidade = Constituição-dirigente;

     

    3) Quanto ao conteúdo ideológico = Constituição Social;

     

    4) Quanto ao local da decretação = Autoconstituição;

     

    5) Quanto ao sistema = Constituição Principiológica ou Aberta;

     

    6) Quanto à ideologia = Eclética / Pragmática / Heterodoxa.

  • A questão aborda a temática relativa à classificação das Constituições. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a”: está incorreta. Considera-se outorgada (ou imposta, ditatorial, autocrática e carta constitucional) a Constituição que é construída e estabelecida sem qualquer resquício de participação popular, sendo imposta aos nacionais como resultado de um ato unilateral do governante. O povo não participa do seu processo de formação, sequer indiretamente.

    Alternativa “b”: está incorreta. Também denominada ortodoxa, a constituição dogmática traduz-se num documento necessariamente escrito, elaborado em uma ocasião certa, historicamente determinada, por um órgão competente para tanto. Retrata os valores e os princípios orientadores da sociedade naquele específico período de produção e os insere em seu texto, fazendo com que ganhem a força jurídica de dispositivos cogentes, de observância obrigatória.

    Alternativa “c”: está correta. A constituição codificada, também chamada de reduzida ou orgânica, é aquela cujas regras estão reunidas em apenas um documento ou código. Já a constituição legal, conhecida também como constituição variada ou inorgânica, é aquela cujos preceitos estão distribuídos por vários textos legais de caráter constitucional.

    Alternativa “d”: está incorreta. Na verdade, Constituições Materiais são as que versam sobre temas materialmente constitucionais, independentemente de serem produzidos por uma fonte constitucional. Em uma Constituição deste tipo considera-se constitucional toda norma que tratar de matéria constitucional, independentemente de estar tal diploma

    inserido ou não no texto da Constituição.

    Alternativa “e”: está incorreta. Eclética (ou heterogênea) é a Constituição cujo o convívio harmônico entre várias ideologias é a marca central de seu texto. Nesta tipologia constitucional, por não haver uma única força política prevalente, o texto constitucional é produto de uma composição variada de acordos heterogêneos, que denota pluralidade de ideologias (muitas vezes

    colidentes) e sinaliza a ocorrência de possíveis duelos (judiciais, legislativos e administrativos) entre os diversos grupos políticos, a seriem pacificados pelos operadores jurídicos. Por outro lado, a Constituição Ortodoxa é construída tendo por base um pensamento único, que afasta o pluralismo na medida em que descarta qualquer possibilidade de convivência entre diferentes grupos políticos e distintas teorias.

    Gabarito do professor: letra c.


  • reduzida é de lascar

  • Típica questão que induz o candidato ao erro por não usar a classificação usual e sim sinônimos.

  • Então para a INAZ do Pará

    Reduzida = Codificadas

    Variada = Legais

    Difícil lidar com essa banca...

  • O QC podia criar um filtro para bloquear essas questões dessa inez do pará

  • Essa Inaz do Pará, além de banca, é doutrinadora?
  • Luiz Alberto David de Araújo e Vidal Serrano Nunes Júnior (2007, p. 7)... não conhecia essa obra, mas obrigado por indicar a fonte que definiu a letra C como correta

  • Gabarito C

    O professor Pinto Ferreira refere-se às Constituições reduzidas e variadas. As primeiras seriam aquelas sistematizadas, cujas normas estão consolidadas em um único código, enquanto as últimas seriam as formadas por textos esparsos, espalhados no ordenamento jurídico.

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado- Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino

  • Promulgada

    Escrita

    Dogmática

    Rígida

    Analítica

    FORMAL

  • Essa banca deveria chamar Anás...SatAnás.

  • Quanto a Essência (Ontológica) – Karl Loewenstein

    1 – Semântica: É uma constituição de "fachada”. Utilizada pelos dominadores de fato, visando sua perpetuação no poder. O objetivo dessas Constituições é apenas legitimar os detentores do poder. Esconde a dura realidade de um país, comum em regimes ditatoriais (Constituição Simbólica)

    2 – Nominal: não reflete a realidade do país, pois se preocupa com o futuro (Camisa que um dia servirá - programática)

    3 – NORMATIVA: reflete a realidade atual do país (camisa de veste bem) – CF 88.

    Quanto a Sistematização:

    1 – Reduzida/Unitária: representada por um código único, sistematizado. É o caso, por Ex, da nossa Constituição vigente.

    2 – Variada: é a formada por textos espalhados por diversos diplomas legais. Citam, como exemplos desta espécie, a Constituição belga de 1830, sendo formada por mais de um documento (CF pode ser variada – Tratados Inter. Dir. Humanos)

    Quanto ao Conteúdo Ideológico

    1 - Liberal: prevê apenas direitos individuais (Não Fazer) – CF 1824 e 1891.

    2 - Social: o Estado tem o dever de fazer, prevê direitos liberais e sociais – CF 1988

    Quanto ao Sistema:

    1 – Principiológica: possui mais princípios do que regras (segundo o STF nossa constituição é principiológica)

    2 – Preceitual: possui mais regras do que princípios.

  • Bom comentário Vieira

  • GABARITO: C

    A constituição reduzida é aquela cujas regras estão reunidas em apenas um documento ou código. Já a constituição variada é aquela cujos preceitos estão distribuídos por vários textos legais de caráter constitucional.

  • Eu não sabia dessa (???)

  • Fiz por "eliminação" e fiquei entre 02. Chutei, mas não estou feliz por ter acertado. kkkk


ID
2887132
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ordenamento jurídico confere aos administrados uma série de direitos; no entanto, o pleno exercício desses direitos não é ilimitado; ao contrário, deve ser compatível com o bem-estar social ou com o próprio interesse do Poder Público, não podendo, assim, construir obstáculo à realização dos objetivos do Estado ou da sociedade. Esse condicionamento da liberdade e da propriedade dos administrados aos interesses públicos e sociais é alcançado pelo que comumente é chamado de “poder de polícia”, que:

Alternativas
Comentários
  • questão muito mal formulada

  • Acepção Poder de Polícia:

    Na acepção ampla, seria Poder de polícia toda restrição impostas por lei e por atos administrativos.

    Na acepção restrita de Poder de polícia inclui tão somente as restrições impostas por atos administrativos (e não atos apenas do Poder Executivo, conforme está na questão). 

  • Banca castanha do pará? Nunca vi

  • Bom dia pessoal,

    eu marquei a letra A. Por que a letra A está errada?

     

  • Eu não resolvo mais questões desta Banca.

    Corte epistemológico: Poder concedido a administração para, restringir, limitar, frenar a atuação do particular em prol do interesse público , trazendo, ponderação, equilíbrio entre administrado e administração (todos estes podendo ser plenamente substituídos dentro do contexto por: pacificar

  • não da para fazer questão dessa banca

  • Não entendi

  • Quando um aluno erra uma questão na prova, o problema é o aluno que não estudou. Mas quando todos os alunos erram a questão na prova, foi o professor que não soube elaborar a questão. No caso dessa banca, ela não soube elaborar a prova inteira.

  • a) Fundamenta-se no fato de que a atribuição de polícia administrativa está centrada em uma série de ligações específicas existentes entre a Administração Pública e os administrados. E

    OBS.: Vínculo do Poder de Polícia é genérico. O poder disciplinar que está centrado em vínculo específico com a administração.

    b) É caracterizado por diversos elementos que norteiam a relação pacífica entre as esferas públicas e os administrados, como por exemplo, aqueles ligados aos princípios da isonomia e da moralidade.E

    OBS.: é caracterizado pelo poder extroverso do Estado, ou poder de império, limitando as liberdades individuais em prol da coletividade.

    c) Tem como principais objetos a legalidade e a pacificação dos administrados, proporcionando o direito de bem-estar social dentro das plenas condições favoráveis do interesse público e da sociedade. E

    OBS.: aqui cumpre diferenciar o poder de polícia com serviço público. O poder de polícia tem caráter negativo, pois visa limitar, restringir o direito dos administrados. Ao contrário do serviço público, que é atividade positiva que visa satisfazer as necessidades do particular.

    d) Atribui ao Estado-Membro o exercício dessa atribuição no que concerne à naturalização, ao exercício das profissões e à entrada, extradição e expulsão de estrangeiros. E

    OBS.: São competências privativas da União legislar sobre essas matérias.CF/88, Art. 22 incisos XIII, XV e XVI respectivamente.

    e)Pode ser tomada tanto em sentido amplo como em sentido estrito. Em sentido amplo, abrange, além dos atos do Executivo, os do Legislativo. Em sentido estrito, apenas os atos do Executivo. C

    CORRETO: O poder de polícia também se manifesta por atos normativos, não sendo tais atos normativos exclusividade do Poder Regulamentar. Em sentido amplo, compreende todos os atos que expressam poder de polícia, desde a edição das leis até os atos concretos feitos pelo Poder Executivo. Já em sentido estrito, são os atos concretos realizados exclusivamente pelo poder Executivo.

    Fonte: Aulas do Professor Gustavo Scatolino, Gran Cursos

    Espero ter ajudado! Bons estudos!!

  • Essa porra de banca enche linguiça e não fala nada com nada. Forneçam bibliografia renomada para esse examinador palhaço, e solicitem de que lugar ele tirou esse monte de besteira sem nenhum sentido. Redação péssima, banca não fazer mais questões.

  • pesquisem o que essa banca palhaça fez com o concurso da NOVACAP-DF!

  • esta banca só confundi a cabeça de quem está começando.

  • Essa banca as questões muito mal formuladas!!!

  • Duas observações:

    1) não vi uma questão ainda, desse concurso para "assistente administrativo", com mais de 30% de acerto.

    2) o gabarito está errado.

    CABM distingue poder de polícia em dois sentidos:

    a) sentido amplo: toda e qualquer atuação restritiva à liberdade e à propriedade que tem por fim a satisfação das necessidades coletivas, envolvendo atividade legislativa (inovação no ordenamento jurídico, criando direitos e obrigações) e a atividade administrativa (execução do poder de polícia em si).

    b) sentido estrito: função administrativa que restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades.

    Não tem absolutamente NADA a ver com Poder Executivo ou Legislativo, como diz a assertiva E (dada como correta), como com FUNÇÃO administrativa/legislativa, que pode ser exercida por vários Poderes.

    Obs.: faço coro ao pessoal que reclama dessa banca. Pesquisem no Google sobre ela. Só tem problema.

  • Sobre essa banca, consta no "Reclame Aqui":

    "Reclamações: 256

    Respondidas: 152

    Não respondidas: 104

    Tempo de resposta: 9 dias e 18 horas

    Reputação de Inaz Do Pará: Ruim"

    Comentário de uma pessoa que trabalhou para eles (há dezenas de outros similares):

    "Fui coordenadora de um colégio, onde apliquei o concurso do CORE para o Inaz. Foi acordado que o pagamento seria efetuado em 15 dias após o concurso, e a empresa descumpriu, até hoje ainda não efetuou o pagamento, estou com todos os colaboradores que eu chamei me cobrando por falta de responsabilidade e comprometimento dessa empresa. Peço devidas providencias urgente, pois eu e as outras pessoas trabalhamos e precisamos receber, Fora que agora soltam uma nota falando que TALVEZ seja pago A PARTIR de 5 de Março, ninguém quer e vai trabalhar de graça, todos que foram é porque precisam do dinheiro, fora a falta de respeito com os colaboradores não tendo nem o lanche, fazendo os próprios coordenadores tirarem do proprio bolso e não sendo ressarcido até o momento."

  • Dica importantíssima de estudo que já tive com experiência com as bancas, antes de resolver uma questão, primeiramente olhe quem é a banca organizadora, caso seja esta bendita INAZ do pará nem perca seu tempo, querer bater cabeça com esta banca é pedir pra desaprender algo que tenha aprendido. Sendo sincero, acredito que a banca age com segundas intenções com este tipo de prova, ou seja, reprovar quem realmente estuda e aprovar quem tenha o gabarito, porque não é possível que uma banca se preste a elaborar questões tão ruins como estas, de 10 se tira, no máximo, 3 que se possa ter proveito. Eu nem perco mais meu tempo com esta banca, eu pulo logo; infelizmente não há filtro que possa excluir esta banca.

  • que questão louca... Essa banca é péssima em elaborar questões !

  • Sendo sincero, de 15 questões dessa banca, eu acertei 3! ¬¬

  • GABARITO: E

    Alguns autores adotam uma acepção ampla de poder de polícia, abrangendo não só as atividades exercidas pela administração pública, de execução e de regulamentação das leis em que ele se fundamenta, mas também a própria atividade de edição dessas leis, desempenhada pelo Poder Legislativo.

     Em um sentido restrito, poder de polícia não inclui a atividade legislativa, mas tão somente, as atividades administrativas de regulamentação e de execução das leis que estabelecem normas primárias de polícia. Assim sendo, conceituamos poder de polícia, simplesmente, como o poder de que dispões a administração pública para, na forma de lei, condicionar ou restringir o uso de bens, o exercício de diretos e a prática de atividades privadas, visando a proteger os interesses gerais da coletividade.

    Fonte: Resumo de Direito Administrativo Descomplicado. Alexandrino & Paulo, 11ª ed.

  • Acertei por eliminação.

  • Em razão dessa bipartição do exercício do poder de polícia, Celso Antônio Bandeira de Mello (2008:809) dá dois conceitos de poder de polícia:

    1. em sentido amplo, corresponde à “atividade estatal de condicionar a liberdade e a propriedade ajustando-as aos interesses coletivos”; abrange atos do Legislativo e do Executivo;

    2. em sentido restrito, abrange “as intervenções, quer gerais e abstratas, como os regulamentos, quer concretas e específicas (tais como as autorizações, as licenças, as injunções) do Poder Executivo, destinadas a alcançar o mesmo fim de prevenir e obstar ao desenvolvimento de atividades particulares contrastantes com os interesses sociais”; compreende apenas atos do Poder Executivo.

  • essa banca é ridícula !

  • Para os não assinantes.

     

     

    GABARITO LETRAE

  • resposta do wagner nao diz nada.

  • Essa banca que ser a "dificil", mas nao ver que está sendo uma banca ridícula que nao sabe elaborar uma questão.

  • A banca tirou a resposta do livro de Celso Bandeira de Melo 

    MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Ed. Malheiros, 2012, p. 838.

     

    Para Celso Antônio Bandeira de Mello, o poder de polícia pode ser encarado em sentido amplo e em sentido estrito.

     

    No sentido amplo, o poder de polícia abarcaria não só os atos do Poder Executivo, como também os atos do Poder Legislativo (leis) que viessem a restringir o uso e gozo de bens ou direitos individuais em benefício do interesse da coletividade.

     

    Já no sentido estrito, o poder de polícia consistiria apenas nos atos do Poder Executivo que traduzam limitação da propriedade e da liberdade individual em prol do interesse coletivo.

     

    Dado o seu cunho esclarecedor, colaciona-se o escólio de Bandeira de Mello:

     

    “A atividade estatal de condicionar a liberdade e a propriedade ajustando-as aos interesses coletivos designa-se “poder de polícia”. A expressão, tomada neste sentido amplo, abrange tanto atos do Legislativo quando do Executivo. Refere-se, pois, complexo de medidas do Estado que delineia a esfera juridicamente tutelada da liberdade e da propriedade dos cidadãos. (...)

     

    A expressão “poder de polícia” pode ser tomada em sentido mais restrito, relacionando-se unicamente com as intervenções, quer gerais e abstratas, como os regulamentos, quer concretas e específicas (tais as autorizações, as licenças, as injunções), do Poder Executivo a alcançar o mesmo fim de prevenir e obstar ao desenvolvimento de atividades particulares contrastantes com interesses sociais”

     

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,do-poder-de-policia,55736.html

  • E que a  INAZ do Pará fique no Pará mesmo ! Desculpem-me, colegas do Pará!

  • Banca mais ridícula !!!! não faço mais questoes dessa banca, muito menos concurso !!!!! RIDÍCULA

  • nao acerto uma dessa banca

  • KKKKKKK

    BANCA FILHA DA P!

    PIOR QUE CESPE!

  • Acertei na intuição e no chute!
  • Questão muito mal elaborada.

  • Essa banca é um LIXO!

  • As questões dessa INAZ são bizarras!

  • Não consigo ver erro na letra C
  • não vi problemas em resolver não

  • A questão trata dos poderes administrativos, relativamente ao poder de polícia.

    O poder de polícia é a prerrogativa que a Administração tem de restringir direitos individuais em prol do interesse público. Analisando as alternativas:

    a) INCORRETA.  Não há ligações específicas entre a Administração e os administrados, como ocorre com o Poder disciplinar. O vínculo no poder de polícia é genérico.

    b) INCORRETA. Não é uma relação pacífica entre esferas públicas e privadas, dado que o poder de polícia se consubstancia no poder extroverso do Estado, ou seja, em seu poder de império, de impor certas restrições a direitos individuais visando o bem público. 

    c) INCORRETA. O poder de polícia tem a função de restringir direitos individuais, não de agir. É uma conduta negativa do Estado e não positiva, de forma que não se aplica o bem estar social, que necessita de uma prestação do Estado.

    d) INCORRETA. Estas condutas não se inserem no campo de restrição de direitos individuais para o bem social.

    e) CORRETA. O poder de polícia em sentido amplo confere a possibilidade de restringir os direitos individuais pelo bem público tanto ao Poder Executivo quanto ao Poder Legislativo. Em sentido estrito, estas limitações podem ser impostas somente pela Administração.

    Gabarito do professor: letra E.

    Bibliografia:
    MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Ed. Malheiros, 2012.

  • boa questão para um cargo fraco

  • Eu acertei, mas a letra C realmente parece certa.

  • GABARITO: E

    Em sentido amplo, poder de polícia é entendido como a atividade estatal de condicionar a liberdade e a propriedade, ajustando-as aos interesses coletivos.

    No sentido estrito o poder de polícia relaciona-se com as intervenções, tanto gerais e abstratas (como os regulamentos), quanto específicas (como as autorizações, as licenças, as injunções) do Poder Executivo.

  • Banca Ridícula. Assistente adm ou Juiz? kkkk vai complicar assim pra la

  • MARAVILHA DE QUESTÃO...

    PARA CONDIDATOS QUE ESTUDAM E NÃO PARA QUEM DECORA (processos mnemônico, musicas e joguinho de palavras não funcionam)

  • A chave da questão é entender o enunciado


ID
2887135
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

"Responsabilidade do servidor estatutário, em sentido lato, é o dever que esse agente público tem de suportar as sanções que lhe são impostas em razão de fato ou ato irregular, comisso ou omisso, que lhe seja atribuído” (GASPARINI, 2008, p. 240). Observe as duas assertivas a seguir que tratam sobre as responsabilidades dos servidores.


I - Decorre da prática ou da omissão, dolosa ou culposa, de atos e fatos que lhe são atribuídos e que causam um dano à entidade a que se liga ou a terceiro.

II - Resulta do descumprimento de normas internas da entidade a que se está vinculado, da violação do correto desempenho do cargo ou da infração de regras estatutárias.


As assertivas acima estão relacionadas, respectivamente, às responsabilidades:

Alternativas
Comentários
  • Aspectos gerais sobre a responsabilidade civil

    Por Diogenes Gasparini, in Direito Administrativo:

    "A responsabilidade civil do servidor público é a que decorre da prática ou da omissão, dolosa ou culposa, de atos e fatos que lhe são atribuídos e que causaram um dano à entidade a que se liga ou a terceiro. É, assim, essencial para sua caracterização que o comportamento desse servidor seja doloso ou culposo e determinante do dano patrimonial causado à entidade a que está vinculado ou a terceiro. Sem tal comportamento e sem a ocorrência do dano não se pode falar em responsabilidade civil. Não se trata, pois, de responsabilidade objetiva. É a aplicação do disposto no art. 159 do Código Civil.

    Os conceitos de culpa ou dolo são os do Direito Privado. O servidor público atua com culpa quando age com imprudência, imperícia, negligência ou imprevisão e causa prejuízo a alguém. O servidor público atua com dolo quanto conscientemente pratica um ato que sabe ser contrário ao Direito. Para distinguir uma de outra dessas condutas, Hely Lopes Meirelles (Direito Administrativo, cit,.p. 419) lança mão do seguinte exemplo: " se um motorista, propositadamente, atropelar um transeunte, desejando matar ou ferir, cometerá um crime doloso; se o mesmo transeunte, sem o querer, mas com imprudência, terá cometido um crime culposo".

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/2618/o-procedimento-de-tomada-de-contas-especial-na-administracao-publica-do-distrito-federal/2

     

     

  • Lei nº 8.112/90

    Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

    Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

    Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

  • Como fiz essa maldita questão:

    Se "criminal" é igual a "penal", então

    a alternativa "A" (criminal e administrativa) é igual à alternativa "E" (penal e administrativa), assim como

    a alternativa "B" (penal e estatutária) é igual à alternativa "C" (criminal e estatutária).

    Portanto, não poderia ser nenhuma dessas, senão o gabarito teria mais de uma resposta.

    Banquinha mequetrefe!

  • Até agora pouco achei que penal e criminal fossem a mesma coisa, eu em.

  • Juliana, é responsabilidade penal OU criminal.

    A banca só quis confundir.

  • Segundo Lei 8.112, Capítulo IV - Das Responsabilidades

    Os itens I e II não tem relação com responsabilidade penal ou criminal. Não entendo o motivo de quebrar a cabeça por algo quem não tem  correlação com a resposta. Se já tem o conhecimento que responsabilidade criminal é a mesma coisa do que responsabilidade penal, só é marca a opção que não cita esses nomes.

        Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

        Art. 124.  A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

        Art. 123.  A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

    Gab: D

  • d)civil e administrativa.

  • Quanto às responsabilidades do servidor público civil, de acordo com a Lei 
    Conforme a Lei 8112/1990:

    Conforme o art. 121, são três tipos de responsabilidade: civil, penal e administrativa. Analisando as assertivas:

    I - Responsabilidade civil. Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. 

    II - Responsabilidade administrativa. Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função. 

    Gabarito do professor: letra D.
  • LETRA B

  • Gabarito: D

    Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    Art. 124.  A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

  • Gabarito''D''.

    A questão busca o conhecimento do candidato quanto a Lei Federal 8.112/90. 

    Vamos analisar as alternativas individualmente:

    I. - Decorre da prática ou da omissão, dolosa ou culposa, de atos e fatos que lhe são atribuídos e que causam um dano à entidade a que se liga ou a terceiro.

    O item I corresponde a responsabilidade civil, conforme dispõe o art. 122 da lei 8.112/90.

    Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    II. Resulta do descumprimento de normas internas da entidade a que se está vinculado, da violação do correto desempenho do cargo ou da infração de regras estatutárias.

    O item II corresponde a responsabilidade civil-administrativa, conforme dispõe o art. 124 da lei 8.112/90.

    Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

    Portanto concluímos a alternativa correta é a Letra "D".

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • I - Decorre da prática ou da omissão, dolosa ou culposa, de atos e fatos que lhe são atribuídos e que causam um dano à entidade a que se liga ou a terceiro.

    • Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    II - Resulta do descumprimento de normas internas da entidade a que se está vinculado, da violação do correto desempenho do cargo ou da infração de regras estatutárias.

    • Art. 124.  A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

    GAB.: D


ID
2887138
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os contratos administrativos é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • MUITO BEM "TANTO FAZ", ADOREI A SUA EXPLICAÇÃO SOBRE O ASSUNTO RELACIONADO A CONTRATOS.

    PARABÉNS!

    MUDANDO DE ASSUNTO, EM RELAÇÃO AO QUE VC EXPLICOU, TE DOU TODA RAZÃO.

  • Cara, até onde eu sei a competência legislativa aí seria para a União (Normas Gerais) e para os Estados e Distrito Federal (Normas Específicas), os Municípios não!!! E Ele ainda reafirma que todos os entes citados na assertiva legislariam. Essa questão deveria ser anulada. Aff

  • a legislação estadual ou municipal poderá esmiuçar as formalidades de modo a conferir maior objetividade dos critérios de divulgação dos avisos contendo os resumos dos editais de licitação. Portanto, a regulamentação das condições de participação no certame e demais nuances relativas ao procedimento licitatório poderão constituir objeto de normatização pelos estados, Distrito Federal e municípios, desde que respeitadas as normas gerais fixadas por lei da União e o limites traçados quanto ao núcleo essencial dos princípios inerentes à atividade licitatória.

    https://www.conjur.com.br/2017-jan-22/sobra-estados-municipios-licitacoes-contratos

  • Tanto faz, você é muito chorão, pare de chorar e vai papirar

  • Gabarito dado pela banca E

    Alguém para comentar a assertiva D, por favor?

    Também pedi comentário do professor do QC

  • Davi Campeão, acredito que o erro do ITEM D, seja em razão da exclusão dos entes da administração indireta como contratantes.

  • DIEGO CONCURSOS, que cara chato! Vai caçar o que fazer, mané !!!

  • Tanto Faz, não perca tempo com esses sem noção. Enquanto você se concentra e se esforça, não apenas nas matérias, mas também nas bancas que realizam (o que é mesmo importante), pobres coitados como esse Diego nunca conseguem nada na vida. Nascem na lama e morrem na lama.

  • Diego perdeu a moral.

    Melhor retirar o comentário antes que passe por mais vergonha, kkkkkkkk

    Já até imagino o cara numa camisa de força, kkkkkkk

    Tentou ser palhaço da turma e acabou num manicômio... muito bom

  • Obrigado "Tanto Faz" pela informação. Também gostaria de saber quais são as bancas que na hora da verdade dão um perdido nos candidatos.

  • Davi Campeão, a letra afirma que apenas os entes integrantes da Administração Direita representam a Administração Pública. Entretanto, a Lei n. 8.666/93 afirma, no art. 6º, XI, que para os fins da referida Lei, considera-se:

    XI - Administração Pública - a administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle do poder público e das fundações por ele instituídas ou mantidas;

  • Vi que algumas pessoas questionaram o gabarito dado pela banca. Vejamos o que Matheus Carvalho diz a respeito da temática:

    "A CF define competência para legislar acerca de licitações e contratos administrativos, em seu art. 22, XXVII, dispondo que a União deve proceder à legislação acerca das normas gerais aplicáveis à matéria.

    Sendo assim, a União Federal deve editar as leis que traçam as regras gerais, cabendo aos estados e municípios a edição de normas suplementares, em obediência às regras estipuladas na legislação federal. Nas hipóteses em que não houver a edição de lei local ou estadual acerca do tema, a legislação federal será aplicada integralmente a todos os contratos administrativos celebrados por aquele ente."

    PORTANTO, entendo que cabe sim à União, Estados, DF e Municípios legislarem sobre o tema. Mesmo que a União já tenha edital uma lei geral, isso não tira dos Estados, do DF e dos Municípios a competência desses entes legislarem sobre normas específicas sobre contratos administrativos.

    Manuel de Direito Administrativo do Matheus Carvalho, ano 2017, fls. 539/540.

  • essa banca castanha do pará só jesus na conta

  • Nunca vi questão tão ruim.... não é atoa que o concurso da NOVACAP foi suspenso por 4 vezes e ao final cancelado em definitivo por esta banca.

  • Sobre os contratos administrativos é correto afirmar:

    A) Aqueles orientados pelo Direito Privado, ou seja, os regulados substancialmente pelo Direito Civil são chamados de contratos administrativos civis e, dessa espécie de ajuste são, por exemplo, os contratos de seguro e de locação, embora a legalidade desses ajustes e as respectivas formalidades dependam da verificação de exigências prévias e posteriores. ERRADA

    Quando o "Estado-Administração firma compromissos recíprocos com terceiros, celebra um contrato", o que se denomina de contratos da Administração (gênero), dos quais são espécies contratos administrativos e contratos privados da administração. No primeiro prepondera o direito público, enquanto no segundo prepondera o direito privado, isso porque alguns requisitos e limitações da Lei nº 8.666/93 devem ser respeitados, tais como prazo e precedência de licitação. Acredito que o erro da questão foi o termo contratos administrativos civis, ao fazer referência aos contratos privados da administração.

    B) As avenças disciplinadas pelo Direito Administrativo são denominadas contratos processuais civis e desses são exemplos os regulados pela Lei Federal das Licitações e Contratos da Administração Pública. São assim chamados e regulados pelo respectivo diploma legal e porque se valem de cláusulas exorbitantes, requisitos caracterizadores desses ajustes. ERRADA

    Pelo visto a banca gosta de criar termos com o intuito de gerar uma certa insegurança no candidato... Corrijam-me se eu estiver errado... A expressão mais semelhante que conheço é negócio jurídico processual... Outro coisa, em momento algum a Lei nº 8.666/93 refere-se aos contratos administrativos utilizando-se desse termo.

    C) O objeto do contrato pode ser um bem ou serviço desejado pela Administração Pública e sobre os quais as partes contratantes fixam os respectivos direitos e obrigações. O objeto também pode estar indicado em certo processo de dispensa ou inexigibilidade de licitação. Deve ser de execução materialmente viável, condenado ou não pelo Direito. ERRADA

    A Administração deve agir conforme determina a lei (ou melhor, o ordenamento jurídico), logo não cabe aos contratantes fixarem direitos e obrigações, uma vez que está em jogo o interesse público. A grosso modo, os contratos administrativos são contratos de adesão.

    D) A Administração Pública, na condição de contratante, somente poderá ter como seu representante legal, uma das entidades da Administração Direta, quais sejam: a União, os Estados-Membros, o Distrito Federal e os Municípios. O particular como ente contratado pode ser pessoa física ou jurídica, e esta de natureza mercantil, industrial ou de prestação de serviço. ERRADA

    E os entes da Administração Indireta?

  • E) A competência legislativa sobre o contrato administrativo recai sobre a União, os Estados-Membros, os Municípios e o Distrito Federal. As pessoas jurídicas de Direito Público com capacidade política possuem tal competência, vez que o contrato administrativo é instituto do Direito Administrativo e legislar sobre esse ramo do Direito Público cabe a cada uma dessas pessoas. CONTESTÁVEL

    A União legisla sobre normas gerais e os demais entes sobre normas específicas. Mas é preciso ter cuidado ao fazer uma afirmação genérica dessas como fez a banca, sobretudo quando a CF/88 afirma que a matéria é de competência privativa da União. Do contrario, o termo "privativo" perderia sentido.

    Se encontrarem algum erro, corrijam-me!!!

  • Art. 22 da CF/88: Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; 

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Art. 30 CF/88: Compete aos Municípios:

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

  • Pensei que fosse uma questão para juiz ou procurador KKKKKKKK

  • A respeito dos contratos administrativos:

    a) INCORRETA. Estes contratos não são administrativos, apenas contratos civis ou privados da Administração.

    b) INCORRETA. Os contratos são administrativos, não são processuais civis.

    c) INCORRETA. Não há fixação de direitos e obrigações pelas partes, a Administração propõe o objetivo do contrato conforme o interesse público. Além disso, os contratos administrativos devem sempre estar de acordo com a lei, de modo que não pode ser executado de forma condenada pela lei.

    d) INCORRETA. Inclui-se, também, os entes da Administração Indireta. Art. 6º, Lei 8666/1993.

    e) CORRETA. Conforme art. 22, XXVII, da CF/1988, é competência privativa da União legislar sobre normas gerais de licitação e contratação, podendo os Estados legislar sobre questões específicas (parágrafo único do mesmo artigo), bem como os municípios legislar sobre assuntos de interesse local (art. 30, I).


    Gabarito do professor: letra E.
  • Vixi... entendi nada :(

  • Acertei a questão e fiquei todo feliz achando que tinha acertado uma questão aplicada para Juiz, mas quando vi que não. pensei: VICHI, LASCOU.

  • contratos administrativos = regidos pelo direito público, ou seja, qualquer entidade de direito público é competente para fazê-los...

  • Segue comentário do professor

    A respeito dos contratos administrativos:

    a) INCORRETA. Estes contratos não são administrativos, apenas contratos civis ou privados da Administração.

    b) INCORRETA. Os contratos são administrativos, não são processuais civis.

    c) INCORRETA. Não há fixação de direitos e obrigações pelas partes, a Administração propõe o objetivo do contrato conforme o interesse público. Além disso, os contratos administrativos devem sempre estar de acordo com a lei, de modo que não pode ser executado de forma condenada pela lei.

    d) INCORRETA. Inclui-se, também, os entes da Administração Indireta. Art. 6º, Lei 8666/1993.

    e) CORRETA. Conforme art. 22, XXVII, da CF/1988, é competência privativa da União legislar sobre normas gerais de licitação e contratação, podendo os Estados legislar sobre questões específicas (parágrafo único do mesmo artigo), bem como os municípios legislar sobre assuntos de interesse local (art. 30, I).

    Gabarito do professor: letra E.

  • De atribuição são aqueles em que a Administração confere determinadas vantagens ou certos direitos ao particular.


ID
2887141
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o Código Civil, em seu Art. 98, bens públicos são aqueles de domínio nacional, pertencentes às pessoas jurídicas de Direito Público interno, ou, dito de outro modo, são os bens de propriedade da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, das autarquias e de outras entidades de caráter público criadas por leis. Os bens públicos podem ser classificados em:

Alternativas
Comentários
  • Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

  • Essa Banca é muito ruim, pelo amor de deus.

  • A questão trata da classificação dos bens públicos.



    A) De uso exclusivo do povo, tais como avenidas, praças e estradas.

    Código Civil:

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    De uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças.

    Incorreta letra “A”.


    B) De uso comum público, como terrenos e edifícios.

    Código Civil:

    Art. 99. São bens públicos:

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    De uso especial, como terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração e edifícios.

    Incorreta letra “B”.

    C) Vinculados, quando o uso estiver diretamente ligado a uma entidade pública. 

    Código Civil:

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    De uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Incorreta letra “C”.


    D) Dominicais, quando constituírem o patrimônio das pessoas jurídicas de Direito Público.

    Código Civil:

    Art. 99. São bens públicos:

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Dominicais, quando constituírem o patrimônio das pessoas jurídicas de Direito Público.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.



    E) Territoriais, quando fizerem parte do conjunto de bens que se encontram em solo público. 

    Código Civil:

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    De uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Incorreta letra “E”.



    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • Peço vênia para discordar do sr,

    Todas as bancas apresentam problemas, algumas mais que as outras. O sr menciona o CEBRASPE( antiga CESPE) como banca séria? O que dizer então dos recentes escândalos de corrupção em que se meteu a banca? Só para atualizar aqui: Delta Goiás e Delta MT. Mas sigamos sempre lutando, pois a nossa hora há de chegar.

  • ??????

    NEXT ---------------------->

  • E OS DOMINICAIS QUE NÃO CONSTITUEM PATRIMÔNIO PÚBLICO?? KKKKK

  • Que banca ruim kkk
  • LETRA D CORRETA

    CC

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

  • ENTÃO QUER DIZER QUE OS BENS DE USO ESPECIAL E DE USO COMUM DO POVO NÃO CONSTITUEM PATRIMÔNIO DESSAS PESSOAS JURÍDICAS? PIADA ESSA BANCA...

  • A banca é estranha, mas questão Letra de lei pura o gabarito fica inquestionável.Bora focar mais na lei seca que é melhor!

  • USO COMUM -TODOS PODEM USAR EX:RIOS;ESTRADAS;PRAÇAS

    USO ESPECIAL-DESTINADOS AO SERVIÇO ADM PUBLICA EX:HOSPITAIS;ESCOLAS;

    DOMINICAIS-PROPRIEDADE DO ESTADO NÃO DESTINADO A FINALIDADES PUBLICAS

    EX:TERRENO ABANDONADO

  • Banca "querida". Essa não deu pra encontrar a certa.

  • HÃ ?? E... CADE A CONTINUAÇÃO ??

  • Art 99 São bens públicos  III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

     

    Deus é o nosso Refúgio e Fortaleza. Sl 46

  • GABARITO: D

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.


ID
2887144
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à classificação dos atos administrativos é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GAB- C

    .

    CLASSIFICACAO DOS ATOS ADMINISTRATIVO, CONFORME DIOGENES GASPARINI

    administração consultivaque visam informar, elucidar, sugerir providências administrativas a serem estabelecidas nos atos de administração ativa (pareceres, informes, etc.)

  • Gabarito: C

    A. ERRADA. Quanto aos destinatários, a classificação dos atos é em "gerais" (destinatários não determinados) ou "individuais/especiais (destinatários certos).

    B. ERRADA. Achei três classificações distintas dos atos quanto ao conteúdo em pesquisa na internet... como se vê, existe muita divergência.

    1. Quanto ao conteúdo, a classificação do ato é em: autorização, a licença, a admissão, a permissão, a aprovação, a homologação, o parecer, o visto.

    2. Quanto ao conteúdo: concretos: são atos produzidos visando a um único caso, específico, e nele se encerram, como a nomeação ou concessão de férias a um servidor. Abstratos: chamados também de normativos, são os que atingem um número indefinido de pessoas, e que podem continuar sendo aplicados inúmeras vezes, como os regulamentos. São adstritos aos comandos legais e constitucionais.

    3. Quanto ao conteúdo: atos constitutivo, extintivo, declaratório, alienativo, modificativo e abdicativo. (Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino usam essa classificação quanto aos efeitos do ato)

    C. CORRETA. Já comentada por DELEGADO TONY.

    D. ERRADA. Classificação conhecida como "quanto ao grau de liberdade da administração". Não diz respeito à aspecto de legalidade. Atos discricionários ou vinculados podem ser tanto legais quanto ilegais.

    E. ERRADA. Quanto aos efeitos, a classificação é entre constitutivos, declaratórios, modificativos e extintivos. A classificação da assertiva, em internos ou externos, diz respeito ao alcance do ato administrativo.

  • Gabarito: C

    A. ERRADA. Quanto aos destinatários, a classificação dos atos é em "gerais" (destinatários não determinados) ou "individuais/especiais (destinatários certos).

    B. ERRADA. Achei três classificações distintas dos atos quanto ao conteúdo em pesquisa na internet... como se vê, existe muita divergência.

    1. Quanto ao conteúdo, a classificação do ato é em: autorização, a licença, a admissão, a permissão, a aprovação, a homologação, o parecer, o visto.

    2. Quanto ao conteúdo: concretos: são atos produzidos visando a um único caso, específico, e nele se encerram, como a nomeação ou concessão de férias a um servidor. Abstratos: chamados também de normativos, são os que atingem um número indefinido de pessoas, e que podem continuar sendo aplicados inúmeras vezes, como os regulamentos. São adstritos aos comandos legais e constitucionais.

    3. Quanto ao conteúdo: atos constitutivo, extintivo, declaratório, alienativo, modificativo e abdicativo. (Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino usam essa classificação quanto aos efeitos do ato)

    C. CORRETA. Já comentada por DELEGADO TONY.

    D. ERRADA. Classificação conhecida como "quanto ao grau de liberdade da administração". Não diz respeito à aspecto de legalidade. Atos discricionários ou vinculados podem ser tanto legais quanto ilegais.

    E. ERRADA. Quanto aos efeitos, a classificação é entre constitutivos, declaratórios, modificativos e extintivos. A classificação da assertiva, em internos ou externos, diz respeito ao alcance do ato administrativo.

  • Sugestão:

    não percam tempo com questões dessa banca. A menos que você esteja se preparando para algum concurso dela. Neste caso, te desejo boa sorte.

  • A- Quanto ao destinatário o ato pode ser geral ou individual (singular ou plúrimo).

    B- Quanto ao conteúdo, é o ato que consente o desempenho de certa atividade ou o uso do bem público. Exemplo da licença, permissão, autorização, admissão..

    C- Pelo que entendi, o examinador está se referindo a natureza jurídica dos atos ordinários. CERTO

    D- No ato discricionário não existe baixo grau de vinculação, existe mérito.

    E- Internos e externos diz respeito ao alcance do ato. Os efeitos são constitutivos, declaratórios ou enunciativos.

  • Essa foi nova pra mim! Não sabia que os atos enunciativos tinham outra nomenclatura.

  • Se eu pego uma questão dessa eu boto na justiça. LEMbrando que essa banca so faz questões sem lógicas e inventa palavras novas n ordenamento juridico

  • Sem desmerecer, mas algo tem de errado com a banca quando uma questão para assistente administrativo tem média de 20% de acerto apenas...

  • Era pra Magistratura Federal essa questão?

  • Tinha que ser a INAZ do PARÁ.....  já tava até com dúvida de responder pq dá medo de desaprender com essas questões confunsas. quase toda questão dessa banca é estranha.

  • Resolvi por exclusão:

     

    CLASSIFICAÇÃO


    Quanto aos Destinatários:


    - Atos Gerais: sem destinatários determinados. Devem ser publicados em meio oficial pois sedestinam a produzir efeitos externos. Não podem ser impugnados por recurso administrativo. Não podem ser anulados por ação judicial diretamente, só incidentalmente. Pode ser impugnado por ADI.
    - Atos Individuais: se dirigem a um destin. certo, criando-lhe sit. jurídica particular, mas devem observar os atos gerais pertinentes, pode ser um único destin. (ato singular) ou diversos destin. (ato plúrimo), desde que determinados. Os que devam produzir efeitos externos devem ser publicados em meio oficial. Podem ser vinculados ou discricionários. Só é revogável se não tiver gerado direito adquirido para seu destinatário. Admitem recurso adm. e ações judiciais.

     

    Quanto ao Alcance:


    - Atos Internos: produzem efeitos nas repartições. Incidem somente sobre os órgãos e agentes da Adm. que os expediram. Não geram direitos adquiridos e podem ser revogados a qquer tempo.
    - Atos Externos: alcançam os administrados em geral, contratantes e, em alguns casos, os próprios servidores ou que devam produzir efeitos fora da repartição que os editou, criando direitos e obrigações gerais ou individuais. É condição de vigência e eficácia a publicação, exceto se não necessitar que seja conhecido do público em geral.

     

    Quanto ao Objeto/Conteúdo: (teve importância na Teoria da Dupla Personalidade do Estado – Dir. Público/Dir.
    Privado, hoje está em desuso)


    - Atos de Império: Adm. utiliza de sua supremacia do interesse público, impondo coercitivamente aos administrados, unilateralmente. Praticados de ofício, são obrigatórios, mas podem ser questionados judicialmente.
    - Atos de Gestão: sem uso da supremacia, mera gestão, preparatórios do demais.
    - Atos de Expediente: dar andamento aos processos e papéis que tramitam internamente. Não tem conteúdo decisório, não podem vincular a Adm.

     

    Quanto à Liberdade do Agente:


    - Atos Vinculados: lei estabelece os requisitos e condições para sua realização.
    - Atos Discricionários: Adm. pode praticar com liberdade de escolha do conteúdo, destinatário, conveniência, oportunidade e modo de realizar. Valoração dos Motivos e escolha do Objeto (conteúdo).

     

     

  • Continuando:

     

    Quanto à Vontade Concorrente:


    - Atos Simples: resultam da vontade de um único órgão, unipessoal ou colegiado. Não interessa o número de pessoas que pratica o ato, mas sim a expressão da vontade, que deve ser unitária.


    - Atos Complexos: conjugação de vontades de mais de um órgão ou autoridade (diferentes), antes disso é um ato imperfeito, que não pode ser atacado e os prazos não correm. É diferente de uma série de atos encadeados, como na licitação, aqui, são várias vontades que formam um só ato.


    - Ato Composto: resultam da vontade única de um órgão, mas dependem da verificação (outro ato que o aprove) por parte de outro órgão para se tornarem exeqüíveis, para que produza efeitos; a função desse outro ato é instrumental: autorizar/aprovar a prática do ato principal, ou lhe conferir eficácia, não o altera, seu conteúdo é formado pela manifestação de uma só vontade. Esse outro ato pode ser posterior(confere eficácia) ou prévio(autoriza) ao principal, sendo prévio, é condição imprescindível para a prática do principal, que nem chega a existir.

     

    Quanto aos Efeitos ou Resultados do ato:


    - Ato Constitutivo: cria uma nova situação jurídica individual para seus destinatários, em relação à Adm.. pode ser o reconhecimento de um direito ou a imposição de uma obrigação.


    - Ato Extintivo: ou Desconstitutivo, põe fim a situações jurídicas individuais existentes.


    - Ato Modificativo: altera situações preexistentes, sem provocar sua extinção, modifica det. situação jurídica a ele anterior, mas não suprime direitos ou obrigações.


    - Ato Declaratório: afirma a existência de um fato ou de uma situação jurídica anterior a ele, confere certeza jurídica, mas não cria nova situação jurídica, tampouco modifica ou extingue uma situação existente.


    - Enunciativos (somente para alguns autores): atos que contém um juízo de valor, uma opinião, sugestão ou recomendação de atuação administrativa, p. ex.: Pareceres. Não produzem, por si sós, efeitos jurídicos, dependendo sempre de outro ato, de conteúdo decisório, que eventualmente adote como razão de decidir a fundamentação expedida no ato enunciativo.

     

     

  • Atenção! A classificação abaixo já foi objeto de cobrança na prova da Receita Federal em 2005.

     

    Classificação de Léon Duguit dos atos jurídicos em geral:


    - Ato-Regra: emanados dos órgãos competentes para proferirem comandos gerais e abstratos, não destinados a qualquer indivíduo determinado. Criam situações gerais, abstratas e impessoais a qualquer tempo modificáveis por quem as produziu. Ex.: Atos administrativos em geral, Regulamentos.


    - Ato-Condição: ato praticado por um indivíduo (PF ou PJ), que o insere, voluntariamente ou não, em um det. regime jurídico preestabelecido. Esse ato causa um conjunto de consequencias jurídicas obrigatórias ao indivíduo, criadas pelos Atos-Regra. Ex.: posse em um cargo.


    - Ato-Subjetivo: ou Ato Individual, ato praticado por um indivíduo (PF ou PJ), em que este possui razoável liberdade para estabelecer as características do vínculo jurídico a que se submete. A vontade do indivíduo pode, nos limites da lei, configurar os efeitos jurídicos da relação em que ele pretende inserir-se.
    Ex.: contrato.

  • Gabarito: Letra C

    Vejamos algumas classificações dos Atos Administrativos:

    • Quanto à formação (ou Critério de vontade):

    Simples, Complexo, e Composto

    • Quanto ao destinatário:

    Individuais e Gerais

    • Quanto ao alcance:

    Interno e Externo

    • Quanto ao regramento (Grau de liberdade ou liberdade de ação):

    Vinculado e Discricionário

    • Quanto ao objeto (Prerrogativa/Posição jurídica da Adm.):

    Império, Gestão e Expediente

    • Quanto ao conteúdo (ou efeito):

    Constitutivo, Declaratório, Extintivos, Modificativo, Alienativo, Abdicativo e Enunciativo

    • Quanto à exequibilidade:

    Perfeito, Imperfeito, Pendente e Consumado

    • Quanto à eficácia:

    Valido, Nulo e Inexistente

    • Quanto ao resultado:

    Ampliativo e Restritivo

    • *Quanto à natureza da atividade:

    Administração ativa, Administração consultiva, Administração controladora, Administração verificadora e Administração contenciosa

    • Quanto à estrutura:

    Concreto e Abstratos

    • Quanto à rentabilidade:

    Revogáveis e Irrevogáveis

    • Quanto à natureza (Leon Duguit):

    Ato-regra; Ato-subjetivo e Ato-condição

    *Atos de Administração Consultiva (gabarito da questão): Servem de suporte para os atos de administração ativa, pois visam fornecer informações e sugerir providências quando da prática daqueles atos. Exemplo: pareceres.

  • erro da A é só a troca do nome geral por não específico? serio isso , meu deus

  • ATOS ADMINISTRATIVOS GERAIS : Caracterizam-se por não possuir destinatários determinados. Apresentam apenas hipóteses normativas aplicáveis a todas pessoas e situações fáticas que se enquadrem nessas hipóteses abstratamente neles descritas. Diz-se que tais atos possuem "GENERALIDADE e ABSTRAÇÃO", ou, ainda, que eles têm "NORMATIVIDADE" - razão pela qual são também chamados de ATOS NORMATIVOS.

    Exemplos de atos gerais:

    decretos regulamentares;

    instruções normativas;

    atos declaratórios normativos, etc...

    ATOS ADMINISTRATIVOS INDIVIDUAIS : são aqueles que possuem destinatários determinados, produzindo diretamente efeitos concretos, constituindo ou declarando situações jurídicas subjetivas. O ato individual pode ter um único destinatário ( ato singular) ou diversos destinatários ( ato plúrimo), desde que DETERMINADOS.

    Exemplos de atos individuais:

    nomeação de um aprovado em concurso público ( ato plúrimo);

    Exoneração de um servidor (ato singular);

    autorização de uso de bem público, etc...

    FONTE: Direito administrativo descomplicado. mais informações : capitulo 8, páginas 528, 529 e 530

  • Nem vale a pena fazer questão dessa banca.

    Todas as questões são malucas!

  • Alguém pode comentar a letra D?

    Obrigada :D

  • Julguei a letra D como correta, porque mesmo os atos discricionários se valerem da conveniência/oportunidade existe um baixo grau de vinculação, tendo em vista que tudo deve ser feito nos limites da lei, ou seja, dentro da legalidade.

  • Alô QC, cria um filtro aí na próxima versão: excluir questões da Inaz do Pará.

  • Banca sem noção.

  • grau HARD, salario de assistente admnistrativo 2 mil, que isso banca ¬¬

  • Acertei, mas só Jesus sabe como!!   

  • valei-me

  • kkkkkkkkkkk qnd vejo essa banca dá um desanimo :(

  • Desrespeito com quem estuda! não façam provas dessa banca. Ela tinha sido escolhida pra realizar o concurso da novacap, final do ano passado aqui em brasília, o concurso foi suspenso umas 2 vezes com suspeita de fraude...

  • Banca fdp.. Nunca que vou fazer uma prova dessa banca!

  • BANCA LIXXOOOOOOOOOO!!!!

  • Uma banca que foi eliminada para dar lugar para Consulplan no TRF imagino o lixo que é

  • Essa banca deu problema num concurso no DF

  • numero de acertos não bate com a letra C

  • Atos administrativos internos – são aqueles destinados a produzir efeito somente no âmbito da administração publica , atingindo diretamente apenas órgão e agentes.

    Exemplos : Portaria de remoção de um servidor , ordens de serviço , portaria de criação de grupos de trabalho etc.

    Os atos administrativos  externos – são aqueles que atingem os administrados em geral , criando direitos ou obrigações gerais ou individuais , declarando situações jurídicas.

    São também considerados atos externos os que , embora não destinados aos administrados, devam produzir efeitos fora da repartição que os editou ou onerem o patrimônio publico , caso em que é imprescindível a observância do principio da publicidade.

  • banca lixo total.. fique longe dela e seja feliz

  • Em relação à classificação dos atos administrativos, analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. Quanto ao destinatário, os atos podem ser gerais, quando aplicados a toda a coletividade de pessoas que estejam em uma mesma situação jurídica. São, pois, os atos normativos, tais como regulamentos e portarias; ou individuais, quando aplicados a pessoa certa e determinada, produzindo efeitos jurídicos em um caso concreto, a exemplo da nomeação e da licença.

    b) INCORRETA. O conteúdo se refere à espécie dos atos administrativos, não à classificação. Neste sentido, o conteúdo se divide em autorização, licença, admissão, permissão, aprovação e homologação.

    c) CORRETA. Quanto à natureza da atividade administrativa, tem-se os atos da administração ativa, que determinam situações jurídicas, tais como as licenças e as permissões; e os atos da administração consultiva, que visam informar e propor ideias a serem concretizadas pelos atos da administração ativa.

    d) INCORRETA. Os atos discricionários possuem o chamado mérito administrativo, no qual o administrador atua de acordo com os critérios de conveniência e oportunidade, mas sempre observando o que dita a lei.

    e) INCORRETA. A classificação está incorreta. Quanto aos efeitos, os atos podem ser constitutivos (a Administração cria, modifica ou extingue direito de administrado), declaratórios (a Administração reconhece direito), enunciativos (a Administração reconhece situação de fato ou de direito). Atos internos e externos são classificados quanto ao alcance.


    Gabarito do professor: letra C.

    Bibliografia:
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 13ª ed. Atlas: São Paulo, 2001.
  • e lembrando que esse concurso só houve 1800 inscritos juntando todos os cargos, pelo o que pesquisei !

    Alô QC, cria um filtro aí na próxima versão: excluir questões da Inaz do Pará.²

  • c@ralho de questão e essa vsf

  • em ???? que questão porca
  • Classificação dos atos administrativos quanto ao.....

    1 - Grau de liberdade/ regramento

    • Vinculado- pratica ato sem margem de decisão
    • Discricionário - há certa liberdade de escolha 

    2 - Destinatários

    • Gerais - Não possuem destinatários especificos
    • individuais - Destinatários determinados

    3- Aplicação

    • Internos -efeitos somente dentro da própria administ.
    • Externo-atingem os administrados em geral 

    4-Formação da vontade

    • Simples-manifestação de vontade de um único orgão
    • Composto- conteúdo proveniente de um só orgão (depende de apovação de OUTRO ORGÃO para produzir efeito)
    • Complexo - ato único ----> duas ou + manifestações de vontade

    órgãos públicos independentes-----mesmo nível hierárquico

    5-Prerrogativa

    • Atos de Império

    quando a administração atua com todas as prerrogativas do Estado. Atuando com desigualdade

    com o particular.

    desapropriação

    • Atos de gestão

    o ato quando a administração atua em pé de igualdade com o particular, sem prerrogativas de Estado

    convênio firmado com particular, doação.

    • Atos de expedientes

    são os atos que dão andamento ao expediente administrativo

    despacho, execução

    Atos internos

    Sem poder decisório

    6 - Efeitos 

    • Constitutivo
    • Declaratório 
    • Enunciativo

    7 - Exequibilidade 

    • perfeito
    • imperfeito
    • pendente 
    • consumado

    8- função da vontade

    • puros 
    • meros atos administrativos
  • Já sugerir várias vezes pro Qc criar um filtro de exclusão de bancas ou de provas. Se puderem e quiserem deem uma força.

  • Por essa e por outras os editais deveriam trazer uma "bibliografia".

  • A) Quanto aos destinatários dos atos podem ser divididos em específicos ou não específicosEspecíficos são aqueles que possuem destinatários certos, determinados, a exemplo do ato que delega para o subordinado atribuições do superior ou do que outorga uma permissão de uso de bem público. Correção: gerais/regulamentares, individuais/singulares, coletivos/plúrimos. O conceito dado é de ato administrativo individual/singular.

    B) Podem ser classificados quanto ao conteúdo, dividindo-se em particular e sistemático. Particular são os atos administrativos considerados únicos e específicos, como por exemplo, exoneração de funcionário e declaração de utilidade pública. Sistemático, será considerado o ato administrativo que possa se repetir, que não se esgota. Correção: nunca vi tais subclassificações. As que temos sobre o conteúdo (ou efeito segundo alguns) são os constitutivos, desconstitutivos/extintivos, enunciativos, alienativos e declaratórios. Para alguns a classificação quanto a conteúdo se divide em concreta e abstrata enquanto que para alguns ambas são classificação segundo estrutura.

    C) Quanto à natureza da atividade administrativa podem ser classificados como de administração consultiva, que são os atos que informam, esclarecem ou sugerem providências necessárias à prática dos atos administrativos, a exemplo dos informes, pareceres e laudos. 

    D) Os atos administrativos podem ser vinculados ou discricionários. Trata-se de uma classificação quanto a legalidade do ato público em que um ato administrativo discricionário é aquele que é praticado pela Administração Pública em que se verifica um baixo grau de vinculação normativa. Correção: trata de classificação quanto à liberdade.

    E) Internos e externos são os atos administrativos classificados quanto aos efeitos. Os internos são os que preordenam a produzir apenas no interior da Administração Pública, portanto, sem alcançar terceiros, a exemplo dos pareceres. Os externos produzem efeitos além do interior da ADM Pública. Correção: São divisões da classificação quanto ao alcance.

    .

    .

    .

    Você não está onde gostaria, mas certamente não está onde começou.

    Força, amigos. Deus é nosso parceiro.

  • A) Quanto aos destinatários dos atos podem ser divididos em específicos ou não específicosEspecíficos são aqueles que possuem destinatários certos, determinados, a exemplo do ato que delega para o subordinado atribuições do superior ou do que outorga uma permissão de uso de bem público. Correção: gerais/regulamentares, individuais/singulares, coletivos/plúrimos. O conceito dado é de ato administrativo individual/singular.

    B) Podem ser classificados quanto ao conteúdo, dividindo-se em particular e sistemático. Particular são os atos administrativos considerados únicos e específicos, como por exemplo, exoneração de funcionário e declaração de utilidade pública. Sistemático, será considerado o ato administrativo que possa se repetir, que não se esgota. Correção: nunca vi tais subclassificações. As que temos sobre o conteúdo (ou efeito segundo alguns) são os constitutivos, desconstitutivos/extintivos, enunciativos, alienativos e declaratórios. Para alguns a classificação quanto a conteúdo se divide em concreta e abstrata enquanto que para alguns ambas são classificação segundo estrutura.

    C) Quanto à natureza da atividade administrativa podem ser classificados como de administração consultiva, que são os atos que informam, esclarecem ou sugerem providências necessárias à prática dos atos administrativos, a exemplo dos informes, pareceres e laudos. 

    D) Os atos administrativos podem ser vinculados ou discricionários. Trata-se de uma classificação quanto a legalidade do ato público em que um ato administrativo discricionário é aquele que é praticado pela Administração Pública em que se verifica um baixo grau de vinculação normativa. Correção: trata de classificação quanto à liberdade.

    E) Internos e externos são os atos administrativos classificados quanto aos efeitos. Os internos são os que preordenam a produzir apenas no interior da Administração Pública, portanto, sem alcançar terceiros, a exemplo dos pareceres. Os externos produzem efeitos além do interior da ADM Pública. Correção: São divisões da classificação quanto ao alcance.

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    Você não está onde gostaria, mas certamente não está onde começou.

    Força, amigos. Deus é nosso parceiro.

  • Para contribuir:

    Classificação dos Atos Administrativos quanto a natureza da atividade administrativa. ("3CAV")

    1) Administração Consultiva: informa, esclarece ou sugere providências necessárias para a prática dos atos administrativos.

    2) Administração Controladora: permite ou proíbe atos. Pode ser anterior ou posterior ao ato. Anterior quando o ato de administração controladora em forma de permissão for indispensável ao ato e pode ser posterior ao ato ensejando que este só terá eficácia se o ato administrativo de natureza controladora vier em forma de homologação, aprovação.

    3) Administração Contenciosa: decide assuntos de litigio, mas no âmbito da adm pública. Ex: os de punição.

    4) Administração Verificadora: apura situação de fato e de direito, . Ex: verificar se funcionário está ou não doente, se prédio é seguro para determinada atividade.

    5) 1) Administração Ativa: cria ou extingue relações jurídicas. Ex: autorizações (espécie negocial do ato), exoneração.

    .

    .

    FONTE: https://silo.tips/download/classificaao-dos-atos-administrativos

    .

    .

    Estamos quase lá. Força. Josué 1:9


ID
2887147
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição Federal, no art. 37, preceitua que a Administração Pública, tanto a direta como a indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados-Membros, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá a diversos princípios. Além dos princípios mais comuns, como da legalidade e publicidade, alguns outros foram adicionados nesse rol, como o princípio da finalidade, que está mais especificamente relacionado:

Alternativas
Comentários
  •  Resposta: D

  • "Os autores tratam do princípio administrativo da impessoalidade sob dois prismas, a saber:

    a) como determinante da finalidade de toda a atuação administrativa (também chamado principio da finalidade, considerado um princípio constitucional implícito, inserido no princípio expresso da impessoalidade);

    Essa primeira é a acepção mais tradicional do princípio da impessoalidade, e traduz a ideia de que toda atuação da administração deve visar ao interesse público, deve ter como finalidade a satisfação do interesse público."

    ALEXANDRINO, Marcelo Direito administrativo descomplicado I Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. - 25. ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro : Forense; São Paulo : MÉTODO, 2017, p. 240.

  • (D)

    Segundo o princípio da finalidade, a norma administrativa deve ser interpretada e aplicada da forma que melhor garanta a realização do fim público a que se dirige. Deve-se ressaltar que o que explica, justifica e confere sentido a uma norma é precisamente a finalidade a que se destina. A partir dela é que se compreende a racionalidade que lhe presidiu a edição. Logo, é na finalidade da lei que reside o critério norteador de sua correta aplicação, pois é em nome de um dado objetivo que se confere competência aos agentes da Administração. É preciso examinar à luz das circunstâncias do caso concreto se o ato em exame atendeu ou concorreu para o atendimento do específico interesse público almejado pela previsão normativa genérica.


    #QC FAVOR NÃO DELETAR A VERSÃO ANTIGA DO SITE#

  • Questão ridícula. Errada do enunciado ao gabarito.

  • Uma dica que aprendi é quando aparecer interesse público = finalidade

  • A finalidade do ato administrativo é satisfazer o interesse público

  • finalmente acertei uma questão dessa banca ! "Ha misseravi"

  • LETRA - D

    O princípio da finalidade imprime à autoridade administrativa o dever de praticar o ato administrativo com vistas à realização da finalidade perseguida pela lei.

  • COMPLEMENTANDO OS EXCELENTES COMENTÁRIOS ...

    IMPESSOALIDADE

    Em síntese, o princípio da impessoalidade representa a:

    1) busca pela finalidade pública (supremacia do interesse público);

    2) o tratamento isonômico aos administrados;

    3) a vedação de promoção pessoal; e

    4) a necessidade de declarar o impedimento ou suspeição de autoridade que não possua condições de julgar de forma igualitária.

    5) na exigência de licitação prévia às contratações realizadas pela Administração;

    6) na necessidade de concurso público para o provimento de cargo ou emprego público;

    7) na vedação ao nepotismo, conforme cristalizado na Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal;

    8) no respeito à ordem cronológica para pagamento dos precatórios etc.

  • O povo fala mal dessa banca, mas essa questão é até boa para a média.

  • O povo fala mal dessa banca, mas essa questão é até boa para a média.

  • acertei e foi tranquilo!

  • Boa noite galera , falaram nos comentários que essa banca INAZ PARA é horrível, então nem perco meu tempo fazendo mas questão dessa banca.

  • #QC NÃO DELETE A VERSÃO ANTIGA DO SITE.

  • Para não esquecer:

    Para Direito Administrativo IMPESSOALIDADE tem como sinônimo a FINALIDADE da qual se trata de atender ao interesse público.

  • a) Ao fato de que todas as esferas do Poder Público devem estabelecer e buscar uma única e específica finalidade.

    Finalidade geral ou mediata = sempre equivale à satisfação do interesse público. 

     imediata = é aquela explicitamente imposta na lei.

    #Força! não desista!!!!

  • 1000 vezes a versão nova.

  • A finalidade sempre é o alcance do interesse público. É uma das aplicações do princípio da impessoalidade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • (d).

    Interesse público = Finalidade.

  • Princípio da finalidade é atingir o interesse público !!

  • Em relação aos princípios administrativos:

    A finalidade, ou impessoalidade, exige que a Administração atue de forma a observar o interesse público. Deste modo, a atividade administrativa só pode atuar para beneficiar a coletividade, e não prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas. 
    Portanto, a finalidade impõe a Administração Pública que seus atos sejam voltados ao interesse público.

    Gabarito do professor: letra D.

    Bibliografia:
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 13ª ed. Atlas: São Paulo, 2001.
  • Eu não sei os amigos, mas eu entendi, pelo comando da questão, ela afirma que o princípio da finalidade está expresso no artigo 37 da CF/88.

  • Só acho que FINALIDADE não está explícida no rol do art 35 da CF...

  • A alternativa A me pareceu, a princípio, com cara de certa, mas eu a eliminei porque, além de estar incompleta quanto a qual seria essa finalidade (interesse público), esse "estabelecer" a torna contrária ao que reza o princípio da legalidade no âmbito da Administração Pública.


ID
2887150
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Utilizando-se o método da raiz quadrada e com um tempo de reposição de 90(noventa) dias, qual o valor encontrado para o estoque mínimo de um item que apresenta um consumo mensal de 60(sessenta) unidades?

Alternativas
Comentários
  • Essa prova pelo jeito foi uma desgraça, mas essa questão foi simples de resolver: multiplica por 3 a média que é 60 e então irá dar 180 unidades

    raiz quadrada de 180 = 13 então soma com 60 = 73

  • Cálculo do Estoque mínimo, pelo método da raiz quadrada:

    E mín = raiz quadrada (C x TR), onde

    E mín = Estoque mínimo;

    C = consumo mensal = 60 unidades

    TR = tempo de reposição, que deve ser convertido para mês

    TR = 90dias/ 30 dias = 3

    E mín = raiz quadrada (60 x 3) = raiz quadrada (180) = 13,42

    Agora temos que somar : 60 + 13 = 73 unidades

    gabarito letra E

  • Cálculo do Estoque mínimo, pelo método da raiz quadrada:

    E mín = raiz quadrada (C x TR), onde

    E mín = Estoque mínimo;

    C = consumo mensal = 60 unidades

    TR = tempo de reposição, que deve ser convertido para mês

    TR = 90dias/ 30 dias = 3

    E mín = raiz quadrada (60 x 3) = raiz quadrada (180) = 13,42

    Agora temos que somar : 60 + 13 = 73 unidades

    gabarito letra E

  • Cálculo do Estoque mínimo, pelo método da raiz quadrada:

    E mín = raiz quadrada (C x TR), onde

    E mín = Estoque mínimo;

    C = consumo mensal = 60 unidades

    TR = tempo de reposição, que deve ser convertido para mês

    TR = 90dias/ 30 dias = 3

    E mín = raiz quadrada (60 x 3) = raiz quadrada (180) = 13,42

    Agora temos que somar : 60 + 13 = 73 unidades

    gabarito letra E


ID
2887153
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os serviços públicos podem ser oferecidos, portanto, executados, sob duas modalidades, entre elas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:C

    CENTRALIZAÇÃO: é a prestação de serviços diretamente pela pessoa política prevista constitucionalmente, sem delegação a outras pessoas. 

    DESCENTRALIZAÇÃO:  é a transferência de execução do serviço ou da titularidade do serviço para outra pessoa, quer seja de direito público ou de direito privado.

  • A alternativa a meu ver foi dúbia: o órgão não tem responsabilidade objetiva e sim o ente a quem ele integra, ou seja o orgão não executa atividade em seu próprio nome é união, estado ou munícípio! pode até ser alguém da administração indireta mas não um órgão da administração direta...

    Existem os órgãos indepedentes: presidência da república, MPU, DPU, CD E SENADO, STF, TCU mas ele ainda são união e não possui personalidade juridica eles há representam são frações dos poderes

  • No enunciado ele da a dica "....executados, sob duas modalidades, ..."

    complementando o comentario da giselli

  • Senti gosto de direito administrativo 

  • gab c

    centralizada é uma forma de execução pelo próprio ente federado.

    desconcentração: criação de órgãos dentro da PJ

    Descentralizada: transferência de execução para Entidades administrativas ou por delegação para concessionárias, permissionárias.


ID
2887156
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O uso anormal do poder é circunstância que torna ilegal, total ou parcialmente, o ato administrativo ou irregular a sua execução, configurando, dessa forma, a expressão “abuso de poder”. Considera-se correta sobre esse contexto a constante da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • BANCA HORRÍVEL .

  • Estranho, viu!? Em minhas anotações consta que o abuso de poder é tanto para atos omissivos quanto para atos comissivos. INDIQUEM PARA COMENTÁRIOS, PESSOAL!

  • eguaaaa da questão

  • Pessoal, vamos denunciar esse povo que fica fazendo propaganda aqui!!!

  • Resposta: C.

    Em um primeiro momento a questão parece ser difícil, mas relendo as alternativas algumas vezes você acaba entendendo o gabarito. O que ele quer dizer, de forma simples e direta é que: Não tem como haver abuso de poder em um ato omissivo, portanto, para que haja a configuração do abuso de poder no ato administrativo é NECESSÁRIA uma ação por parte do agente.

    Espero ter ajudado! Qualquer erro, me corrijam (de forma educada, por favor, hahaha).

  • Banca horrível

    Importante ressaltar que o abuso de poder (excesso ou desvio) pode

    ocorrer tanto de forma comissiva como omissiva, ou seja, pode resultar

    tanto de uma ação concreta do agente público como também da sua

    inércia em executar determinada atividade de interesse público a que por

    lei esteja incumbido.

  • Quanto à alternativa "c":

    "Ainda é importante ressaltar que o abuso de poder pode decorrer de condutas comissivas - quando o ato administrativo é praticado fora dos limites legalmente postos - ou de condutas omissivas - situações nas quais o agente público deixa de exercer uma atividade imposta a ele por lei, ou seja, quando se omite no exercício de seus deveres" (CARVALHO, Matheus. Manual de direlto administrativo/ Matheus Carvalho - 4. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2017).

    Segundo Alexandre Mazza: "Ocorre abuso de poder tanto em condutas comissivas quanto em omissivas.

    A prova de Promotor/MG em 2017 elaborada pela Fundep considerou CORRETA a afirmação: “O desvio de poder é vício por omissão nas hipóteses em que a abstenção do ato é contrária ao que deveria ser feito, afinal ‘não agir é também agir" (Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018).

  • Resolver questões desse tipo de banca faz você desaprender o que já tenha estudado. Complicado!

  • O mais incrível é econtrar pessoas que conseguem achar justificaiva pra esse tipo de questão.

    Um conselho: não tome como verdade essa questão. Ignore-a.

    Vamos aos comentérios sobre a assertiva.

    "a omissão do agente, diante de situações que exigem sua atuação, caracteriza abuso de poder, que poderá ensejar, inclusive, responsabilidade civil da administração pública, pelos danos que porventura decorram da

    omissão ilegal."

    Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. - 2017 - Pg. 268

    "Constitui, juntamente com o desvio de poder, que é vício quanto à finalidade, uma das espécies de abuso de poder. Este pode ser definido, em sentido amplo, como o vício do ato administrativo que ocorre quando o agente público exorbita de suas atribuições (excesso de poder), ou pratica o ato com finalidade diversa da que decorre implícita ou explicitamente da lei (desvio de poder)."

    "Tanto o excesso de poder como o desvio de poder podem configurar crime de abuso de autoridade, quando o agente público incidir numa das infrações previstas na Lei no 4.898, de 9-12- 65, alterada pela Lei no 6.657, de 5-6-79, hipótese em que ficará sujeito à responsabilidade administrativa e à penal, podendo ainda responder civilmente, se de seu ato resultarem danos patrimoniais." Maria Sylvia Zanella Di Pietro cita em seu livro a lei de abuso de autoridade, 4.898/65. E por incrível que pareça, nessa lei existem vários tipos omissivos.

  • Mas que piada.

  • Banca porca.

    Esse certame foi altamente obscuro, desde a distribuição dos participantes até o estilo e formulação de diversas questões as quais aparentavam fortemente terem sido elaboradas para "cartas marcadas"...

  • Se ele se omite com intenção de finalidade diferente ao interesse público configura abuso de poder(forma omissiva)...questão cabível recurso

  • Meu Deus que sandice.

  • A banca considerou o gabarito como errado. No entanto, deve ser alterado para certo uma vez que o abuso de poder pode ocorrer pela omissão.

    (Hely Lopes Meirelles) O abuso de poder tanto pode revestir a forma comissiva como a omissiva, porque ambas são capazes de afrontar a lei e causar lesão ao direito individual do administrado. A inércia da autoridade administrativa, deixando de executar determinada prestação de serviço a que por lei está obrigada, lesa o patrimônio jurídico individual. É forma omissiva de abuso de poder, quer o ato seja doloso ou culposo.

     

  • Essa questão me deixou confusa sobre o assunto.

  • Também não entendi essa questão, pois omissão de poder (não uso da competência) é uma modalidade do abuso de poder

  • Saudade da época em que a Quadrix era o referencial de banca ruim.

  • O abuso de poder também pode ser praticado pela OMISSÃO

  • Acredito que já passou da hora de critérios claros e objetivos na elaboração de provas de concurso. Concurso hoje é praticado por profissionais titulados "concurseiro " com dinâmica e rotina exaustiva,dolorosa,persistente e disciplinada, já não cabe por parte de quem formula provas o amadorismo ou as pegadinhas. Essa bandeira precisa ser levantada.

    Acabo de revisar e deparo com uma questão dessa. Um professor, Procurador, passou em diversos concursos ensina dessa forma e um formulador de questão vem com essa contrariedade ridícula. Isso sim cheira a fraude ou sei lá o que. A quem interessa fazer uma questão dessa maneira? a quem estudou? tenho certeza que não...

    Poderes Administrativos DIREITO ADMINISTRATIVO

    www.grancursosonline.com.br

    ANOTAÇÕES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online – PDF auxiliar.

    Abuso de poder pode ser praticado pela omissão?

    Sim. O abuso de poder praticado pela omissão pode ser melhor observado quando em caso de desvio de finalidade. 

  • LOUCURAAAAAAAA!!!!

  • Abuso de poder .

    EXCESSO -VÍCIO DE COMPETÊNCIA

    DESVIO - VÍCIO NA FINALIDADE .

    SIM" admite- se a forma omissivos e comissivos.

    segue o fluxo !

  • Quando vejo que a questão vem dessa banca, ja pulo para a próxima.

  • INAZ do Pará.. toda questão tem problema. É impressionante. Desconsiderem esse gabarito. Não dá pra levar essa banca a sério.

    A doutrina afirma que o abuso de poder se caracteriza tanto pela ação quanto pela omissão. Poderia sim estar certo se a questão se referisse ao Excesso de Competência ou Poder, que é uma espécie do gênero Abuso de Poder, quando o administrador age além de sua competência. Mas, como a banca se referiu ao gênero Abuso de Poder, que comporta essas 2 espécies, quais sejam: Excesso de Poder ou desvio de poder; é correto sim afirmar que a omissão configura abuso de poder. Basta pensar no princípio da indisponibilidade do interesse público, o administrador tem um poder-dever de agir; mesmo na omissão ele incorre em abuso de poder porque ele, o administrador, não pode dispor do poder que possui.

    Não dá pra justificar o gabarito.

  • Não consigo entender as questões dessa Banca..... Sem noção! Quando vejo questões dessa banca, parece que não sei nada. kkkkk Confusão!

  • Absurdamente errada!!!

    Como não existe abuso e poder por omissão????

  • NÃO CONCORDO COM O GABARITO

  • Banca simplesmente horrível. Concurso da Novacap, do DF, nao foi realizado por falta de comprometimento e profissionalismo desta banca. No dia das provas, a banca simplesmente anexou folhas nas portarias dos locais de prova, dizendo que as provas tinham sido canceladas. Contrato foi rescindido.

  • Essa questão poderia ser anulada

  • Se você acertou essa questão, estude mais!

  • O abuso de poder tanto pode revestir a forma comissiva como a omissiva, porque ambas são capazes de afrontar a lei e causar lesão ao direito individual do administrado. A inércia da autoridade administrativa, deixando de executar determinada prestação de serviço a que por lei está obrigada, lesa o patrimônio jurídico individual. É forma omissiva de abuso de poder, quer o ato seja doloso ou culposo.

    Hely Lopes Meirelles

  • LIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIXXXXXXXXXXXXXOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

  • Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, "Aspecto a ser ressaltado é a possibilidade de o abuso de poder assumir tanto a forma comissiva quanto omissiva, vale dizer, o abuso tanto pode resultar de uma ação ilegítima positiva do administrador, quanto de uma omissão ilegal."

    capítulo 6 - Deveres e Poderes Administrativos.

  • Se você acertou esta questão, você precisa estudar mais!!

  • Eu não sei o que o cara que fez essa questão bebeu, mas eu quero 2 litros pra viagem, pq pelo visto, essa é da boa !!

  • Gabarito Duvidosamente C.

    Extração do livro de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "O abuso de poder pode assumir tanto a forma comissiva QUANTO OMISSIVA, vale dizer, o abuso tato poe resultar de uma açãoilegítima positiva do administrador, quanto de uma omissão ilegal. Ambas as formas, a omissão e a comissão são capazes de afrontar a lei e causar lesão a direito individual do administrado. A inércia da autoridade administrativa, deixando de executar determinada prestação de serviço a que a lei está obrigada, lesa o patrimônio jurídico individual. É forma omissiva de abuso de poder, quer o ato seja doloso ou culposo."

    Então, discordo do gabarito.

  • Já vi muitas questões mal elaborada, mas esta passou dos limites...kkk

  • Questão dificil.

     

     

  • BANCA RIDÍCULA!!! AFF

  • Estranha esta questão, a Doutrina considera abuso de poder comissivo e também omissivo... não sei de onde a banca tirou essa informação.

  • Abuso de poder pode ser omissivo e comissivo. Não entendi este gabarito.

    Se alguém consegui explicar isso... agradeço.

  • Sonia Amaral, o abuso de poder pode se configurar, seja comissiva ou omissivamente.

    Assim, não exige-se somente uma ação do agente, pois tambem ocorre quando este deixa de realizar o que lhe é atribuído a sua competência.

  • Pode ser omissivo e comissivo. Gabarito errado.
  • Recentemente, na prova para PRF, a banca CESPE entendeu como errada a afirmativa que o abuso de poder só era considerado na forma comissiva. Aposto meus créditos na CESPE nesse sentido...

  • BANCA LIXO

  • Diógenes Gasparini (2003, página 203, versão e-book): O abuso de poder, por residir na execução do ato administrativo, não ocorre nos atos omissivos. Não se tem como caracterizar abuso na execução se nem execução existe. Há de haver uma ação na fase executória do ato para que se possa ter abuso de poder. Assim, não se há de falar em abuso de poder em ato omissivo. Só nos comissivos o abuso pode ocorrer. (grifo meu).

    A questão cobrou o pensamento minoritário do referido autor. A doutrina amplamente majoritária, capitaneada por Hely Lopes Meirelles, entende que além da ação, também da omissão pode derivar o abuso de poder (principalmente, a meu ver, no que tange ao aspecto do desvio de poder/finalidade).

    Espero, portanto, que o edital tenha previsto a obra do autor supramencionado como referência bibliográfica. Caso contrário, merece ser anulada por colocar um pensamento quase que único, que diverge de quase a unanimidade dos administrativistas, em uma prova objetiva.

  • abuso de poder pode ocorrer tanto com comissão ou omissão errada a questão...

  • O abuso de poder, que inclui o excesso de poder e o desvio de finalidade, pode DECORRER tanto de condutas OMISSIVAS quanto de condutas COMISSIVAS do agente público.  Uma vez que DEIXAR de exercer as suas competências também é um abuso, em virtude do poder-dever de agir.

    GABARITO AÍ TÁ ERRADO

  • Respondi uma questão da CESPE hoje mesmo que contradiz essa maldita questão dessa Banca infernal.

  • Banca fuleira, há abuso de poder na modalidade omissiva,o examinador dessa banca tem de estudar mais!

  • Eu acabei de fazer uma questão do CESPE, da PRF, em que a resposta era exatamente o contrário: pode haver abuso de poder por omissão.

    Vejam: Q965644

    "O abuso de poder, que inclui o excesso de poder e o desvio de finalidade, não decorre de conduta omissiva de agente público". Gabarito: ERRADO.

    E vejam o que diz Matheus Carvalho:

    "É importante ressaltar que o abuso de poder pode decorrer de condutas comissivas - quando o ato administrativo é praticado fora dos limites legalmente postos - ou de condutas omissivas - situações nas quais o agente público deixa de exercer uma atividade imposta a ele por lei, ou seja, quando se omite no exercício de seus deveres. Em ambos os casos, o abuso de poder configura ilicitude que atinge o ato dele decorrente" (Manual, 2017, p. 120).

    Como o pessoal já disse: se você "acertou" essa questão aqui, é melhor rever a matéria...

    Entrei agora no site dessa tal organizadora e vi que a questão NÃO foi anulada, sob o argumento de que esta é a posição de Diogenes Gasparini. Olhando o livro do autor, vi que ele conceitua abuso de poder como sendo "toda AÇÃO que torna irregular a execução do ato administrativo" (Direito, 2003). Ele não menciona omissão e nem diz que não pode haver abuso por omissão, mas a banca, cujo examinador com certeza não é da área do Direito e apenas abriu o livro e pegou uma frase, adotou esse entendimento e pior, negou os recursos de quem recorreu. Não é que o examinador diz e defende que não pode haver omissão, ele simplesmente nem menciona. Vai entender...

    Ah! Pediram a anulação de 16 questões dessa prova (de 40 que tinham na prova). Sabe quantas foram anuladas? Nenhuma! Hahaha!!

  • Tem que tirar essa questão ou corrigir.

  • No tocante aos poderes administrativos e à responsabilidade civil do Estado, julgue o próximo item.

    O abuso de poder, que inclui o excesso de poder e o desvio de finalidade, não decorre de conduta omissiva de agente público.

    Gab. Errado

    Tá de sacanagem a banca

  • COMO FAZ PRA BLOQUEAR ESSA BANCA?

  • ABUSO DE PODER PODE HAVER EM CASOS DE OMISSAO OU COMISSAO NO SENTIDO DO ''PODER---DEVER''

    PODE OCORRER RECURSO

  • Eita, questão passível de anulação! Perfeito o comentário do Klaus.

  • affs, como assim?!

    Pode sim ocorrer abuso de poder a ato omissivo.

  • Querida Banca Inaz.

    O que você me diz então do trecho abaixo, retirado do Art. 4º da Lei 4.898??????????????

    Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:

    (...)

    c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer pessoa;

    d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja comunicada

  • Que banca mais despreparada. Já deveria ter fechado as portas. Mais nunca resolvo questões dela. afff

  • "O abuso de poder tanto pode revestir a forma comissiva como a omissiva, porque ambas são capazes de afrontar a lei e causar lesão ao direito individual do administrado. A inércia da autoridade administrativa, deixando de executar determinada prestação de serviço a que por lei está obrigada, lesa o patrimônio jurídico individual. É forma omissiva de abuso de poder, quer o ato seja doloso ou culposo".

    Fonte: https://www.megajuridico.com/abuso-de-poder-e-suas-especies/

    "Pelo Princípio da Supremacia do Interesse Público, surge para o administrador público o poder-dever de agir, o qual lhe obriga a atuar quando houver interesse público (forma comissiva). Nesse sentido, se diante da necessidade de se tutelar o interesse público houver inércia da autoridade administrativa, há abuso de poder, de forma omissiva". 

    Fonte: https://www.esquematizarconcursos.com.br/artigo/abuso-de-poder

  • Tem que interditar essa banca!!

  • "Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2019 - PRF - Policial Rodoviário Federal

    No tocante aos poderes administrativos e à responsabilidade civil do Estado, julgue o próximo item.

    O abuso de poder, que inclui o excesso de poder e o desvio de finalidade, não decorre de conduta omissiva de agente público.

    Errado. "

    Tome como referência a banca que tem maior credibilidade.

  • Acredito que cabe uma melhoria no site, ou seja, uma opção para excluir alguma banca do filtro de questões, já que a quantidade de bancas é enorme e não dá para selecionar todas as bancas e excluir uma ou duas

  • QUE DESGRAÇA FOI ISSO? O ATO PODE SER OMISSIVO OU COMISSIVO, NÃO SE TIRA O MERITO OU MUITO MENOS A OBSERVANCIA DE QUEM O FEZ SENDO CERTO OU ERRADO !!!!! não há de se falar em abuso de poder em ato omissivo.

  • Assim fica difícil, 

    Acabei de fazer uma questão em que a resposta era o OPOSTO do que disse essa banca. 

    Claro que pode haver divergências mas...fico com a CESPE nesse caso. Até porque é possível sim o abuso em caso de Omissão.  

  • Isso não pode ser considerada banca.

  • Não entendi nada!!! INAZ!!!

  • É esse tipo de questao que atrapalha a vida de quem está estudando! Pode ocorrer por omissao siiiim!

  • Quando eu vir questão dessa banca, vou passar direto, não faço mais.

  • Ato omissivo tb é uma forma de abuso de poder. Ou seja não concordo com gabarito da banca.

  • ABUSO DE PODER se subdivide em duas vertentes:

    EXCESSO DE PODER (quando o agente age além dos limites instituídos a seu cargo. Agente não tem competência)

    DESVIO DE PODER (quando ocorre desvio de finalidade no ato do agente que possui competência para tal)

    Portanto, uma omissão não pode ser considerada abuso de poder, pois as duas vertentes que abrangem o abuso de poder estão ligadas a executar atos.

  • É possível sim abuso de poder por omissão, quando o agente público deveria se manifestar mas não o faz em tempo razoável (entendimento jurisprudencial).

    Questão passível de recurso na minha opinião.

  • Aquela questão que vc erra e diz ( zero bronca)

  • Questão deveria ser anulada, pois é possível sim, Abuso de poder por omissão (jurisprudência).

    ==========

    A expressão abuso de poder faz referência, no campo da administração pública, ao comportamento irregular intrusivo ou omissivo de autoridade, que ordena arbitrariamente, ou executa, medida que ignora a observância das formalidades legais. Temos ainda expressões similares, como por exemplo, o abuso de poder econômico, onde uma corporação dotada de vasto recurso financeiro faz valer sobre um governo ou coletividade os seus interesses.

    Por sua vez, abuso de autoridade é o abuso de poder analisado sob as normas penais, de onde temos a espécie abuso de poder. Sua conduta típica é considerada crime, de acordo com a lei 4898 /65. Assim, o abuso de autoridade abrange o abuso de poder, utilizando os conceitos administrativos para tipificar condutas contrárias à lei no âmbito penal e disciplinar. Por sua vez, o abuso de poder se desdobra em três configurações próprias, que são o excesso de poder, o desvio de poder ou de finalidade e a omissão:

    Fonte: https://www.infoescola.com/direito/abuso-de-poder

  • Acabei de assistir a aula em que se fala sobre omissão e comissão. Aí aparece uma questão dessas... pra quem errou não fique trite. Esqueça dessa questão e continue estudando. Você está no caminho certo (e essa questão deveria ser anulada). Bons estudos.

    Segue um exemplo aí!

    Ano: 2017 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Acerca da organização administrativa da União, dos agentes públicos e dos poderes administrativos, julgue o item a seguir.

    O abuso de poder pode ser decorrente de condutas comissivas, mas não de condutas omissivas. 

    Gararito: Errado!

    Responder: Parabéns! Você acertou!

  • As definições de banca lixo foram atualizadas. Deveria ter como bloquear questões dessa banca.

  • O abuso de poder tanto pode revestir a forma comissiva como a omissiva, porque ambas são capazes de afrontar a lei e causar lesão ao direito individual do administrado. A inércia da autoridade administrativa, deixando de executar determinada prestação de serviço a que por lei está obrigada, lesa o patrimônio jurídico individual. É forma omissiva de abuso de poder, quer o ato seja doloso ou culposo.

    Hely Lopes Meirelles

  • COMO ASSIM?????

  • Ao ver as questões dessa banca, percebe-se que trata-se de uma banca lixo!

    Quase todas as questões dessa banca são umas merdas assim.

  • Aprendi errado pelo visto. Mas... Bola pra frente.

  • Tinha que ter alguma opção para excluir a questão. Ou tem?

    Alguém pode me ajudar?

  • Fui pela logica da banca falar uma ação na fase executória do ato, imaginei competência.

    Há de haver uma ação na fase executória do ato para que se possa ter abuso de poder. Assim, não há de se falar em abuso de poder em ato omissivo.

  • Pessoal! Aproveito para comentar sobre uma banca que fiz prova e é muito parecida com essa banca pelo visto. Prova mal elaborada com questões absurdas e, ainda, ela não deferiu muitos recursos. Fica o nome: Instituto Excelência, se verem concurso dessa banca não façam ou se preparem para passar raiva.

  • Essa banca é que abusa!!!

  • O gabarito era a única alternativa da qual eu tinha certeza NÃO ser a resposta hahaha

    Tá difícil!

  • Não tem como justificar o injustificável. kkkk

  • O tipo de questão que só prejudica quem estuda.
  • AINDA BEM QUE ERREI ESSA

    ESSA BANCA PRECISA ESTUDAR MAIS

  • Não dá pra deixar de comentar... "Que banca lixo!!!"
  • O gabarito já é oficial?

  • QUESTÃO RIDÍCULA!

  • Buguei no Há de Haver....

  • Assinalei a errada, mas devo concordar que a alternativa está correta, embora tenha sido mal elaborada, se apresentando de forma muito subjetiva. Ou a pegadinha foi de péssimo gosto.

    Há de haver uma ação na fase executória (ex. O servidor foi direcionado a um estabelecimento para fazer fiscalização, mas na porta do mesmo ele desistiu (ação na fase executória), porque o local era muito grande e iria demorar demais) do ato para que se possa ter abuso de poder. Assim, não há de se falar em abuso de poder em ato omissivo (Sem a justificativa do exemplo acima não há abuso por omissão.

  • questão LOUCA

    Abuso de Poder tanto pode revestir a forma comissiva como a omissivaporque ambas são capazes de afrontar a lei e causar lesão ao direito individual do administrado.  É forma omissiva de abuso de poder, quer o ato seja doloso ou culposo. - Hely Lopes Meirelles

  • Tope com uma questão absurda e a probabilidade de ela ser da INAZ do Pará e de 98%.

  • O qc podia não publicar questões dessa banca.

    BANCA LIXO!

  • Olho a banca e nem perco meu tempo tentando entender a questão, segue a vida...

  • banca fuleraaa

  • COMO ASSIM, não há de se falar em abuso de poder em ato omissivo?

  • Quanto ao abuso de poder.

    O abuso de poder é gênero que possui duas espécies: o excesso de poder, em que o administrador atua fora dos seus limites de competência; e o desvio de poder/finalidade, em que o administrador atua dentro de sua competência, mas com finalidade diversa da prevista.

    Analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. São cabíveis medidas de cunho criminal.
    b) INCORRETA. Não há essa diferenciação entre atos discricionários e vinculados relativamente ao abuso de poder.
    c) CORRETA. A banca cobrou pensamento minoritário. A doutrina majoritária entende haver abuso de poder de forma comissiva ou omissiva. A forma omissiva de abuso de poder ocorre quando a Administração deixa de prestar serviço legalmente imposto. Questão passível de anulação.
    d) e e) INCORRETAS. Não há previsão alguma do previsto nas alternativas.


    Gabarito do professor: letra C.
  • Nossa, iniciando agora por aqui, fiquei 30 min nessa questão e só agora olhei os comentários, não conheço essa banca, perca de tempo

  • Pqp... O examinador dessa INAZ nunca estudou o assunto, senão saberia o que é "Omissão de poder". É inútil bater cabeça com questões dessa banca.

  • Gabarito''C''.

    Quanto ao abuso de poder.

    O abuso de poder é gênero que possui duas espécies: o excesso de poder, em que o administrador atua fora dos seus limites de competência; e o desvio de poder/finalidade, em que o administrador atua dentro de sua competência, mas com finalidade diversa da prevista.

    Analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. São cabíveis medidas de cunho criminal.

    b) INCORRETA. Não há essa diferenciação entre atos discricionários e vinculados relativamente ao abuso de poder.

    C) CORRETA. A banca cobrou pensamento minoritário. A doutrina majoritária entende haver abuso de poder de forma comissiva ou omissiva. A forma omissiva de abuso de poder ocorre quando a Administração deixa de prestar serviço legalmente imposto. <==Questão passível de anulação.

    d) e e) INCORRETAS. Não há previsão alguma do previsto nas alternativas

    Fonte:Qc.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • É pra acabar!

  • Muito estranho esse concurso que houve em SP , pesquisei aqui e vi que so houve 1800 inscritos . as pessoas ja sabiam da burrada que seria fazer essa porva ou nao foi bem divulgado para beneficiar cartas marcadas !

  • Banca lixosa demais!

  • Em 27/08/19 às 10:22, você respondeu a opção B. ! Você errou!

    Em 25/06/19 às 10:01, você respondeu a opção B. ! Você errou!

  • Cuidado: a maior parte da doutrina vincula o abuso de poder a atos comissivos e omissivos. Não leve esta questão no seu coração.

  • Será que tem como bloquear as questões dessa banca?

  • Nos comentários do Professor do Qc consta que a questão é passível de anulação por abordar a Teoria da Doutrina Minoritária.

  • Anulação!

  • Essa Questão Q962383 evidencia um real abuso de poder da banca.

  • Como assim não há abuso de poder omissivo ?

    Alguém pode explicar?

  • UMA QUESTÃO PARA AJUDAR !!!!!!!

    Ano: 2014 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Em conformidade com a teoria administrativa, julgue os itens seguintes em Verdadeiros (V) ou Falsos (F).

    I. O abuso de poder pode ser praticado tanto na forma comissiva quanto omissiva, uma vez que ambas são capazes de afrontar a lei e causa prejuízo ao administrado.

    II. O desvio de finalidade ocorre quando a autoridade administrativa, apesar de competente à prática do ato, exorbita no uso de suas faculdades.

    III. O dever de prestar contas impõe-se aos entes paraestatais que recebam subvenções públicas para aplicação certa e determinada.

    IV. O princípio da supremacia do interesse público é inerente à atuação estatal e, por isso, não se aplica quando os serviços públicos são delegados aos particulares.

    Assinale a opção que julga corretamente os itens acima.

    GABARITO: V, F, V, F.

    Portanto, o abuso de poder cabe nas formas: EXCESSO DE PODER, DESVIO DE PODER e OMISSÃO DO PODER. E por isso a alternativa "A" está errada!

  • UMA QUESTÃO PARA AJUDAR !!!!!!!

    Ano: 2014 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Em conformidade com a teoria administrativa, julgue os itens seguintes em Verdadeiros (V) ou Falsos (F).

    I. O abuso de poder pode ser praticado tanto na forma comissiva quanto omissiva, uma vez que ambas são capazes de afrontar a lei e causa prejuízo ao administrado.

    II. O desvio de finalidade ocorre quando a autoridade administrativa, apesar de competente à prática do ato, exorbita no uso de suas faculdades.

    III. O dever de prestar contas impõe-se aos entes paraestatais que recebam subvenções públicas para aplicação certa e determinada.

    IV. O princípio da supremacia do interesse público é inerente à atuação estatal e, por isso, não se aplica quando os serviços públicos são delegados aos particulares.

    Assinale a opção que julga corretamente os itens acima.

    GABARITO: V, F, V, F.

    Portanto, o abuso de poder cabe nas formas: EXCESSO DE PODER, DESVIO DE PODER e OMISSÃO DO PODER. E por isso a alternativa "A" está errada!

  • Quanto ao abuso de poder.

    O abuso de poder é gênero que possui duas espécies: o excesso de poder, em que o administrador atua fora dos seus limites de competência; e o desvio de poder/finalidade, em que o administrador atua dentro de sua competência, mas com finalidade diversa da prevista.

    Analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. São cabíveis medidas de cunho criminal.

    b) INCORRETA. Não há essa diferenciação entre atos discricionários e vinculados relativamente ao abuso de poder.

    c) CORRETA. A banca cobrou pensamento minoritário. A doutrina majoritária entende haver abuso de poder de forma comissiva ou omissiva. A forma omissiva de abuso de poder ocorre quando a Administração deixa de prestar serviço legalmente imposto. Questão passível de anulação.

    d) e e) INCORRETAS. Não há previsão alguma do previsto nas alternativas.

    Gabarito do professor: letra C. 

    OBS: COMENTÁRIO DO PROF. QUESTÃO HORRÍVEL...AFF

  • não entendi mais nada
  • Fiquei um tempo tentando entender, li e reli a questão e errei!

    Ainda bem que não estou sozinha nessa.

  • Mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia...

  • QUESTÃO DE NÍVEL MÉDIO? NÃO, NÃO.

  • que isso! kkk

  • q questão mais absurda!

  • Abuso de Poder: gênero

    Espécies

    Excesso de poder: vício de competência ou de proporcionalidade. Ex: interdição de mercado por ter dois pacotes de biscoito vencidos ( desproporcional: poderia impor a penalidade de destruição dos produtos impróprios).

    Desvio de poder: vício de finalidade (desvio de finalidade). Ex: desapropriação para beneficiar ou prejudicar alguém; remoção de servidor para puni-lo. Só há omissão na espécie desvio de poder.

    Em resumo, para que seja configurado o excesso de poder, ou o agente extrapola os limites de sua competência (nesse caso, pratica ato comissivo em tema que inicialmente tinha competência, mas que desbordou em seus limites ) ou age onde não tem competência (pratica ato comissivo em tema que não possui competência).

    O não fazer (ato omissivo ou não ato) caracteriza infração ao poder-dever de agir que a lei outorgou ao agente público para atender a uma finalidade pública específica. Ou seja, o não agir acarreta desvio de finalidade por desatender ao fim público visado pela lei.

  • Se você errou, meus parabéns!

  • Eu acho muito estranho uma questão de nível médio com tamanho grau de dificuldade...

  • O comentário do professor também não ajuda em nada.

  • Vamos lá:

    Gabarito: C - doutrina minoritária.

    Letra ``A´´ e ``B´´ = nada haver tiuuuoo

    Letras: ``D´´ e ``E´´ = muito errado.

    Não há previsão legal de reconhecimento do ato de abuso de poder com julgamento em 1º instancia. Só lembrar que as nulidades podem e devem ser declaradas pela própria adm.

    administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial" (Súmula 473).

    Não há previsão legal: (...) caberá à comissão judicial instaurada no processo apontar em qual situação se aplicará o ato, se o abuso é direto ou indireto. (isso não existe no mundo).

  • Banca horrível...

  • gabarito C! atos omissão caracteriza desvio de poder, não abuso.
  • Cara, nessas horas só uma coisa me vem à mente: azar de quem acertou... rs

  • Quanto ao abuso de poder.

    O abuso de poder é gênero que possui duas espécies: o excesso de poder, em que o administrador atua fora dos seus limites de competência; e o desvio de poder/finalidade, em que o administrador atua dentro de sua competência, mas com finalidade diversa da prevista.

    Analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. São cabíveis medidas de cunho criminal.

    b) INCORRETA. Não há essa diferenciação entre atos discricionários e vinculados relativamente ao abuso de poder.

    c) CORRETA. A banca cobrou pensamento minoritário. A doutrina majoritária entende haver abuso de poder de forma comissiva ou omissiva. A forma omissiva de abuso de poder ocorre quando a Administração deixa de prestar serviço legalmente imposto. Questão passível de anulação.

    d) e e) INCORRETAS. Não há previsão alguma do previsto nas alternativas.

    Gabarito do professor: letra C.

  • Segundo Carvalho Filho (2012):

    QUAIS AS CONSEQUENCIAS DE UM AGENTE OMISSO:

    “Quanto ao agente omisso, poderá ele ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente, conforme o tipo de inércia a ele atribuída. Pode, inclusive, ser punido por desídia no respectivo estatuto funcional, ou, ainda, ser responsabilizado por conduta qualificada como improbidade administrativa. Caso da omissão administrativa sobrevenham danos para terceiros, tem estes ação indenizatória em face da pessoa administrativa a que pertencer o servidor inerte, respondendo este em ação regressiva perante aquela (art. 37 § 6º, CF)”.

    fonte : comentário do qc da questao Q976108, autora :Marcela Gros e Silva


ID
2887159
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Conforme o Manual da Presidência da República de 2002, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a uma secular tradição; assim sendo, o termo “Vossa Excelência” não pode ser empregado para a seguinte autoridade:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Empregado apenas para os Presidente das Câmaras Legislativas Municipais

  • Auditor da Justiça Militar é o Juiz de Primeiro grau da Justiça Militar.. É o Vossa Excelência

  • Se ele for o Presidente da Câmara dos Vereadores tem que ser chamado por Vossa Excelência.

  • GABARITO: C

     

    O termo " Vossa Excelência" pode ser empregado ao VEREADOR...SE ele for PRESIDENTE DA CÂMARA.

    SE ele for APENAS vereador, será VOSSA SENHORIA!

     

     

    FORMALIDADE: tratamento cerimonioso.

     

    Vossa Excelência: para altas autoridades ( Juiz, Ministro, Desembargador) ;Procuradores; Senador SEMPRE, Deputado SEMPRE, Vereador (Presidente da Câmara), Prefeito.

     

    Vossa Senhoria: Vereador ( simples...apenas esse cargo), diretor geral e para demais casos.

     

    OBS: Cargos conectados ao Governador e Presidente é Vossa Excelência!

  • dei canelada nessa

    obrigado irmã =D

    VEREADOR = SÓ SE FOR PRESIDENTE DA CAMARA!

    SE NAO FICA COMO = VOSSA SENHORIA(DEMAIS CARGOS)

    Vossa Excelência: para altas autoridades ( Juiz, Ministro, Desembargador) ;Procuradores; Senador SEMPRE, Deputado SEMPRE, Vereador (Presidente da Câmara), Prefeito.

     

  • GAB C

    Pronomes de tratamento e vocativos mais relevantes:

    Vossa Excelência (para grandes autoridades)

    Excelentíssimo Senhor + cargo (somente para os chefes dos Poderes)

    Senhor + cargo (demais autoridades dos Poderes)

    Vossa Senhoria (para demais autoridades e particulares)

    Senhor + nome

    Vossa Magnificência (reitor)

    Magnífico Reitor

    Vossa Santidade (papa)

    Santíssimo Padre

    Se não pode contra eles, junte-se a eles

    Famosa língua portuguesa

  • O enunciado especifica a referência ao MROPR de 2002.   Nas páginas 10 e 11, há o rol  de autoridades para as quais se usa o tratamento "Vossa Excelência".  Todas as autoridades arroladas nesta questão integram o referido rol, exceto "Vereador".   Embora, na prática, haja o tratamento de "Vossa Excelência" para "Vereador", não é a recomendação contida no Manual. 

    Por essa razão, a resposta é a alternativa (C).  
  • O DECRETO 9.758/2019 ABOLIU OS USOS DE VOSSA EXCELÊNCIA E OUTROS. AGORA TODOS SERÃO SENHOR OU SENHORA.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9758.htm

  • GABARITO: "C" (DESATUALIZADA).

    Segundo o recente Decreto 9.758/2019:

    Art. 2º O único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes públicos federais é “senhor”, independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função ou da ocasião.

  • É importante ficar atento ao enunciado, se o edital cobrar o manual, tá valendo! Se cobrar o decreto, não tá valendo!


ID
2887162
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei 8.666/93 que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública sofreu diversas alterações ao longo dos anos. A legislação que promoveu alterações no sentido de estabelecer um critério de desempate nas licitações, privilegiando as empresas que invistam em pesquisa e desenvolvimento no País, foi:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C, que é a correta, refere-se ao inciso IV, parágrafo 2 da lei 8666/93 que faz referência a bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de TECNOLOGIA no país.

  • Que bosta de questão.

  • Q U E M E R D A ! TEM QUE FICAR DECORANDO ISSO AGORA É?

  • Questão desnecessária!

  • Quem não tem o que perguntar, inventa moda.

  • Imagina a gente parar para saber cada mudança que ocorre nas várias leis que estudamos para concurso, o ano da alteração, se foi por lei ou decreto, etc, etc. BANCA LIXO. Deixem pra lá e partam pra outra.

  • É sério isso?

  • Banca desaforadaa.kkkk

  • Lei do bem - Lei 11.169/2005.

    Institui o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação – REPES, o Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras – RECAP e o Programa de Inclusão Digital; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica; altera o Decreto-Lei no 288, de 28 de fevereiro de 1967, o Decreto no 70.235, de 6 de março de 1972, o Decreto-Lei no 2.287, de 23 de julho de 1986, as Leis nos 4.502, de 30 de novembro de 1964, 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.245, de 18 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.311, de 24 de outubro de 1996, 9.317, de 5 de dezembro de 1996, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.718, de 27 de novembro de 1998, 10.336, de 19 de dezembro de 2001, 10.438, de 26 de abril de 2002, 10.485, de 3 de julho de 2002, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.755, de 3 de novembro de 2003, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 10.925, de 23 de julho de 2004, 10.931, de 2 de agosto de 2004, 11.033, de 21 de dezembro de 2004, 11.051, de 29 de dezembro de 2004, 11.053, de 29 de dezembro de 2004, 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, 11.128, de 28 de junho de 2005, e a Medida Provisória no 2.199-14, de 24 de agosto de 2001; revoga a Lei no 8.661, de 2 de junho de 1993, e dispositivos das Leis nos 8.668, de 25 de junho de 1993, 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.755, de 3 de novembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 10.931, de 2 de agosto de 2004, e da Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK cada K é uma lágrima

  • nossa..

  • SACANAGEM UMA PERGUNTA DESSA!

  • Uma lei com tantas coisas interessantes para perguntar. Sinceramente!

  • essa banca sei nao. cobra uma questao desualizada. e pede o numero da lei ou decreto, que traz uma desempate.....

  • RIDÍCULO!

  • Acertei por exclusão. Só poderia ser uma lei.

  • "Pode ter certeza de uma coisa: qualquer problema que der, eles fazem de tudo para resolver na hora! Isso se der problema, o que é muito difícil." hhahahah não tenha essa certeza também

  • Quase não cai isso então é bom lembrar  que em 2005 teve algo importante 

  • Como resolver uma questão dessa:

    Primeiramente, decreto não modifica lei, então já eliminamos 3 alternativas e ficamos com duas possibilidades - letra A e letra C!

    Na alternativa A é mencionada a lei 123/2006 que refere-se a microempresas e tal conteúdo não tem nada a ver com investimento em tecnologia etc.

    Por eliminação, só restou a letra C :)

  • Ah, vai tomar no c#, banca do ca#%@#$&!

  • Banca lazarenta!

  • JÁ PENSOU A CESPE ADERIR ESSA MODA? KKKKKKKKKKKKKKKK

  • Banca fundo de quintal

  • siow, sua banca putiane!

  • Inaz do Pará, a banca mais ruim do universo.

  • Sem explicação este tipo de questão! Bisonho!

  • QUESTÃO RIDÍCULA, ASSIM COMO A RESPECTIVA BANCA !

  • Alô QC, cria um filtro aí na próxima versão: excluir questões da Inaz do Pará.

  • Sério, gente?

  • SACANAGEM UMA PERGUNTA DESSA.

    MAS VAMOS LÁ PESSOAL....

    Como o amigo já citou Decreto não modifica LEI.

    Então somente restávamos a chutar na A ou na C.

    Resposta correta.

    Alternativa C

    Lei 11.196/2005.

  • SEI LÁ!

  • Nunca nem vi!

     

  • Depois de ler e reler a questão fui nos detalhes da mesma e vi a banca... Deixei quieto.
  • Essa banca é bizarra

  • A respeito das licitações:

    De acordo com o art. 3º, § 2º da Lei 8.666/1993:  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
    Este critério de desempate foi instituído pela Lei 11.196/2005.

    A questão não cobra conhecimento jurídico, apenas se o candidato sabe qual a lei responsável pela matéria. Por eliminação, excluindo-se os decretos, que não modificam lei, e a lei complementar, resta apenas a alternativa C.


    Gabarito do professor: letra C.
  • e a pessoa estuda para caraca para perder ponto na prova por causa de uma questão escrota dessa.

  • KKKKKKKKKKKKK

    A Lei 8.666/93 são 126 artigos Ináz!

    Tanta coisa pra perguntar :P

  • Lei de Inovação 10973/04 - Para adequar desempate usando pesquisa e tecnologia desenvolvida no país ocorreu a lei 11196/05.

  • a vontade de pular todas as questões dessa banca é gigante -_-

  • é muita palha assada viu

  • Eu tô quase comendo a lei 8666 com farinha, percentual de acerto acima de 85%, aí pega uma questão dessa na prova? Me diz se não é pra tacar fogo nesse país? :X

  • Oi....Ninguém merece uma paulada dessa!

  • Eu me recuso a responder essa questão!

  • E vocês reclamando da Quadrix...

  • Banca do cão


ID
2887165
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

No cenário da gestão de material, observa-se uma grande diversidade de atividades administrativas e, entre elas, as relacionadas ao supervisionamento do almoxarifado. No processo de inventário, observamos uma série de procedimentos importantes e indispensáveis para que essa prática seja lograda com êxito. Entre esses procedimentos temos o “Cut-off”, que compreende:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    Cut-off é um dos procedimentos mais importantes do inventário; se a sua organização não for benfeita, corre-se o risco de o inventário não corresponder à realidade. Poderá consistir em um mapa com todos os detalhes dos três últimos documentos emitidos antes da contagem (notas fiscais, notas de entrada, requisição de materiais, devolução de materiais).

     

    Não se recomenda que haja movimentação de materiais na data da contagem e que o departamento de compras instrua os fornecedores para que não sejam entregues materiais nesta data. O departamento de produção deverá requisitar com antecedência os suprimentos necessários à produção no dia do inventário e também a transferência, em tempo hábil, de produtos acabados para o almoxarifado. A expedição deverá também ser instruída para que os produtos faturados e não entregues sejam isolados dos demais itens que serão inventariados. 

     

    Dias, Marco Aurélio P. - Administração de Materiais: princípios, conceitos e gestão. 6ª edição. pág. 175.

  • Cut-off - É um procedimento de grande importância para garantir a precisão e a confiabilidade do inventário, consiste no marco de interrupção temporária do fluxo de entrada e saída de materiais, enquanto é realizada a contagem. Para Dias (1993) o cut-off é um dos procedimentos mais importante do inventário, se a sua organização não for bem feita, corre-se o risco de o inventário não corresponder a realidade. Poderá consistir em um mapa com todos os detalhes dos três últimos documentos emitidos antes da contagem.
  • Cut-Off - Interrupção temporária do fluxo de entrada e saída de materiais, enquanto é realizada a contagem do inventário.

    É um mapa contendo os detalhes dos documentos emitidos antes da contagem.

    Referência: (Minhas Anotações)

  • Pessoal, alguém tem algum material sobre almoxarifado e recebimento de material para me passar ?

  • Em 27/06/19 às 14:04, você respondeu a opção D.

    Você errou!Em 11/05/19 às 09:56, você respondeu a opção C.

    Você errou!Em 30/04/19 às 16:59, você respondeu a opção B.

    Você errou!

    Só está faltando escolher alternativa A e E

    Lasqueiraaaaaaa.....

  • pensei q cut off tava relacionado a algum corte ....fui procurar uma alternativa parecida..........mas veio o oposto.

  • Cut-off para documentação e movimentação de materiais a serem inventariados: definir o ponto de corte (Cut-off) para a movimentação de materiais antes de se iniciar o processo de arrumação física e contagem. Se o processo de Cut off não for bem feito, pode invalidar todo o processo. 

  • Gabarito letra A.

    Cut Off = paralisação da movimentação de materiais para fins de inventário, consiste num documento, uma espécie de mapa dos últimos documentos emitidos (notas fiscais, pedidos...)

  • GABARITO: LETRA A

    CUT-off

    E um dos procedimentos mais importantes do inventário; se a sua organiza­ ção não for bem feita, corre-se o risco de o inventário não corresponder à realidade. Poderá consistir em um mapa com todos os detalhes dos últimos documentos emitidos antes da contagem (notas fiscais, notas de entrada, requisição de materiais, devolução de materiais). 

    FONTE:  Administração de Materiais - Uma Abordagem Logística - Marco Aurélio P. Dias.

  • Cut - Off; É o procedimento que garante a precisão e a confiabilidade do inventário, foca no marco de interrupção temporária do fluxo de entrada e de saída de materiais durante a realização da contagem do inventário.


ID
2887168
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentro do contexto da formação, autuação e tramitação dos processos administrativos em geral, observa-se a presença de princípios estruturadores de obrigatória observância. São exemplos desses princípios:

Alternativas
Comentários
  • Nessa questão a banca adotou a posição de Hely Lopes,pois só ele traz como princípio do processo administrativo a nomeclatura " legalidade OBJETIVA", que em nada difere do princípio da legalidade do art37 da Constituição Federal. Portanto, para esse autor, o processo administrativo sujeita -se a cinco princípios:

    1) Legalidade OBJETIVA;

    2) Oficialidade;

    3) Informalismo;

    4) Verdade material; e

    5) Garantia de defesa.

  • Gabarito dado pela banca B

    Informalismo ??

    Alguém comenta a alternativa D ?

    Lei 9784 - Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

    CAPÍTULO I

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 1 Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

    § 1 Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.

    § 2 Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

    III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

    Art. 2 A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

  • Em relação ao INFORMALISMO, este é princípio Implícito aplicável apenas aos ADMINISTRADOS , portanto, o INFORMALISMO não é total.

    Deve ser observado o art 22, lei 9784/99, pois este reforça essa característica ao afirmar: " os atos do processo administrativo NÃO dependem de forma determinada, senão quando a lei a exigir ".

    Essa liberdade decorre do caráter democrático do Estado e visa garantir o acesso efetivo de todos os administrados ao processo administrativo.

    A ideia é afastar todo FORMALISMO que obstaculize ou impeça a participação do interessado, flexibilizando, dentro do possível, os requisitos de acesso do administrado à via administrativa.

    (Fernanda Marinela)

  • O tanto de recurso que tinha nessa questão foi coisa de louco (considerando o tanto de pessoas que realmente consiguiram chegar a tempo de fazer a prova - acho que foram 3 ;) ), mas tem banca que quer começar uma nova era em que tudo o que você sabe é mentira e eles são os donos do saber

  • Até concordaria com a Leandra Rodeigues se caso a banca citasse o Autor. Até porque essa posição é muito minoritária.

  • Gente alguem pode me explicar de onde saiu o princípio do informalismo??? porque eu não conheço.

  • Podia ter filtro de bancas no QC, pra nem ver mais questões dessa INAZ aí. ESAF é barbada perto dessa INAZ

  • Essa Inaz do Paraná ia fazer o concurso da NOVACAP em Brasília, foi cancelado e havia suspeitas de que as vagas seriam direcionadas aos servidores comissionados que já exerciam as funções na entidade.

    Como seriam direcionadas essas vagas, não duvido nada que fazendo esse tipo de pergunta, em que todo mundo que estudou erra, e aqueles que serão beneficiados recebem o gabarito de antemão.

    Afinal, precisa de uma CPI, investigação criminal, civil, administrativa em concurso público urgentemente. Todas as provas, inclusive do CESPE tem questões com gabaritos absurdos. Eu pergunto, quem elabora as questões, quem garante que as pessoas que elaboram não passam as respostas para terceiros antes da prova?

  • Amei a questão , nota 0 ! Como sempre a Inaz do Pará fazendo boas questões...

  • Nunca vi pergunta mais absurda. Será que alguém acertou?

  • Parabéns quem acertou.

  • Pergunta sem nexo. Ainda bem que errei! Perdi tem com Inaz

  • Não sei como um examinador consegue cagar numa questão?!

    Nada a ver!

  • tnc..nam

  • curte aí quem foi no CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA!

  • E eu jurando que tinha acertado.

  • o processo administrativo é baseado, também, sobre o princípio da informalidade, uma vez que ele não se prende completamente à forma, admitindo, no processo, certa flexibilidade. Esse é um princípio implícito da Lei, podendo ser observado, por exemplo, nos casos em o julgamento fora do prazo legal, não implica nulidade. Ou seja, ainda que o juiz não julgue no prazo estabelecido, de 20 dias, o processo não será anulado. Pode notar esse princípio em outros dispositivos da lei. Mas a priori basta saber que o processo administrativo admite, sim, informalismo.

  • Principio do informalismo... hãan, nunca nem vi...

  • Pensa num examinador com ódio mortal. 

     

    kkkkkkk

  • Aí aí Aff bom dia errei

  • Errei e fui olhar as estatísticas. Ufa! Achei que só eu não sabia do princípio do informalismo...

  • Essa banca tá de brincation com a cara de quem se mata de estudar...

  • Tem um lado bom nessa questão. Todo mundo errou,então segue o baile.....

  • Tem um lado bom nessa questão. Todo mundo errou,então segue o baile.....

  • Em ????????

  • Acho que todos aptaram pelo contraditório e ampla defesa, rs. Segue o Baile.

  • Acho que todos aptaram pelo contraditório e ampla defesa, rs. Segue o Baile.

  • dificil

  • ACERTEI!!! 

     

     

     

  • Acho que todos aptaram pelo contraditório e ampla defesa, rs. Segue o Baile.

  • Uma questão nível juiz ou sei la o que, pra um cargo de auxiliar administrativo com salario de 2800 reais. É isso que enfrenta o candidato que se mata de estudar, mas depende da sorte pra ser classificado.

  • Banca do cão!!! affff

  • Boa explicação sobre o princípio do informalismo:

    https://www.youtube.com/watch?v=H4xDT9FA2y8

    Assistam na velocidade "2x" para não "perderem tempo".

    Bons estudos!!!

  • Fala sério, nunca tinha ouvido falar nesse princípio do informalismo.

  • A letra B foi a única alternativa que eu risquei e fiquei em dúvida entre as outras. Vida de cão kkkkkk,

  • Eu tb optei pelo

    contraditório e ampla defesa.

  • acertei pq fiz tranquilo, sem medo de arriscar. nao sei se na prova eu teria coragem de arriscar assim... acho que iria na ampla defesa e contraditorio,

  • Gente alguém me explica o INFORMALISMO...

    Pensei em CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA

  • Há mais de uma opção correta.

    Gabarito da banca: B.

  • Queria a opção de excluir as questões dessa banca maldita!

  • Lei 9784

    Princípios explícitos

    Legalidade: pode atuar somente quando expressamente previsto em lei (sentido amplo)

    Moralidade: atuar de acordo com a ética.

    Eficiência: busca por melhores resultados.

    Ampla defesa: significa que o interessado em processo administrativo ou judicial pode utilizar todas as provas lícitas para comprovar suas alegações.

    Contraditório: significa que o interessado em processo administrativo ou judicial tem o direito de se manifestar sobre todos os fatos do processo.

    Razoabilidade: significa que o agente público deve atuar com bom senso/equilíbrio, juízo de ponderação.

    Proporcionalidade: significa que as punições devem guardar uma proporcionalidade à gravidade do dano.

    Finalidade: equivale à impessoalidade, tratamento igualitário.

    Interesse público: significa que o interesse da coletividade deve prevalecer sobre o privado.

    Segurança jurídica: impede a aplicação retroativa de nova interpretação.

    Motivação: declaração expressa dos fundamentos de fato e de direito que levam à administração pública a praticar um ato administrativo.

    Princípios implícitos

    Capacidade postulatória: o próprio interessado pode atuar porque a presença de advogado é facultativa nos processos administrativos.

    Informalismo ou formalismo moderado: os atos dos processos administrativos não dependem de forma determinada. Isso serve para não inviabilizar o processo, já que não é preciso de advogado.

    Gratuidade: em regra, não haverá cobrança de custas nos processos administrativos e não haverá exigência de depósito para interposição de recurso administrativo.

    Oficialidade ou do impulso oficial: o processo administrativo pode ter início, se desenvolver de ofício, independente da manifestação do interessado.

    Verdade real ou material: não há presunções, se a adm púb acusar alguém, não significa que este fato de fato é verdade.

    Reformatio in pejus: (reformar para piorar) o recurso administrativo pode piorar a situação do recorrente.

    (Fonte: minhas anotações de aula do granoline)

    Ou seja, há mais de uma resposta.

  • EU Ñ TÔ ENTENDENDO KKKKK

  • 4.1.Princípio da legalidade objetiva

    O princípio da legalidade objetiva é tido como o de maior importância no Direito Administrativo, pois é o que assegura que somente os atos que estão postos em lei serão formalmente executados pela Administração, é o que “só permite a instauração do processo administrativo com base na lei e para preservá-la” (GASPARINI, 2005, p. 859). Ao revés, poderá ocorrer a invalidação do processo administrativo, caso haja o desrespeito a esse princípio constitucional.

    4.2. Princípio da oficialidade

    Este é o princípio que concede de forma exclusiva à Administração a atribuição de conduzir o andamento do processo administrativo, como bem assegura o entendimento doutrinário, “cabe à Administração, e somente a ela, a movimentação do processo administrativo, ainda que instaurado por provocação particular, e adotar tudo o que for necessário e adequado à sua instrução” (GASPARINI, 2005, p. 860).

  • Concordo, Guilherme.

    Deveria ter uma Lei que regulamentasse concursos público. As comissões de fiscalização não são tão eficientes, afinal, eles não corrigem a prova, apenas dirimem possíveis vícios de procedimento interno.

  • Thami Castellões eu também!!!

  • Eu e essa banca não nos entendemos : (

  • Pessoal, vamos pedir comentário do professor.

  • FUI NOCAUTEADO! QUEM MAIS FOI NO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA?

  • Batendo a minha cabeça com uma banca psicopata. Boa.

  • Se você marcou a alternativa D, parabens você ta no caminho certo!

  • Então quer dizer que o processo é SEM contraditório e ampla defesa? ¬¬'

     

  • Quem acertou precisa estudar mais.

  • Essa questão foi anulada, não?!

  • Que lixo ai tem coisa, nem as banquinhas que fazem concurso de interior como SHdias e RBO cometem erros desse tipo

  • Peçam comentários do professor. Talvez ele de uma explicação que nos convença. Ou ele tenha uma resposta de recurso da banca.

  • GABARITO B.

    Princípio importantíssimo dentro do processo administrativo; o princípio do informalismo está consagrado pelo Art. 22: Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.Como a lei pode exigir algumas formas, então também é chamado de "formalismo ponderado", que é um formalismo quase inexistente.

    Por sua vez, o formalismo necessário estabelece que em matéria processual, são obrigatórias as formalidades indispensáveis à segurança jurídica do cidadão que devem ser observadas pela Administração Pública na condução do feito. 

  • Súmula Vinculante n° 03: "Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão."

  • Fazer questão dessa BANCA INAZ DO PARÁ é desaprender o Direito.

    Recomendo não fazer questões dessa banca, a não ser que, INFELIZMENTE, esteja se preparando especificamente para um concurso que seja ela a banca organizadora. Nesse caso, meus pêsames e olho vivo na lisura do certame:

    ""

  • Tô precisando estudar mais... que raios de legalidade objetiva e informalismo são isso?

  • Putz, 83% de erros...

  • Oh céus como saber tudo e o que cada um diz !! Oh vida dura !!

  • Quanto aos princípios nos processos administrativos:

    Analisando as alternativas, tem-se a letra D como aparentemente mais viável para ser o gabarito. No entanto, considerando que o princípio da legalidade objetiva é o principal do Direito, que serve de base e exige que os atos se adequem ao previsto na lei, portanto o processo administrativo só pode ser instaurado com base na lei; bem como o princípio do informalismo também é observado no processo administrativo, que possibilita certa flexibilidade em sua tramitação, desde que de acordo com a lei e visando o interesse público, tem-se como resposta a letra B.


    Gabarito do professor: letra B.
  • ESSA BANCA NÃO PRESTA !

  • De fato, uma questão com mais de 80% de erro aqui no QC não é uma questão confiável.

  • Quer dizer que não precisa observar o contraditório e a ampla defesa? Pode rasgar a CF e colocar no lixo.

  • Que banca, hein... questãozinha covarde.

  • É COMPLICADO !! A GENTE SE PREPARA PARA O CERTO, E UMA BANCA VEM E NOS CONTRADIZ.

    TUDO BEM, QUE CADA BANCA COBRA DE UM JEITO, MAIS ESSA APELOU......

  • Os examinadores da Inês do Pará cagaram e se limparam com a CF. NÃO PERCAM TEMPO COM QUESTÕES DESSA BANCA MEUS AMIGOS!

  • Cartas marcadas, só pode ser isso ! questão absurda ! não é só o STF que rasga a constituição !

  • Absurdo isso!

  • Ahhhhh... quer dizer que os processos administrativos são dotados de informalidade???????

    Pfffff... Nada a declarar!

  • Maconha.

  • Não concordo com o gabarito informado. Um absurdo!!

  • Nada haver!

  • informalidade? como assim
  • Errei, lindamente.

    <3

  • O princípio da informalidade significa que, dentro da lei, sem quebra da legalidade, pode haver dispensa de algum requisito formal sempre que sua ausência não prejudicar terceiros nem comprometer o interesse público.

    Lei nº 9.784/1999, estabelece que “os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir”.

    Como bem destaca Maria Sylvia Zanella Di Pietro , “informalismo não significa, nesse caso, ausência de forma; o processo administrativo é  formal  no sentido de que deve ser reduzido a escrito e conter documentado tudo o que ocorre no seu desenvolvimento; e  informal  no sentido de que não está sujeito a formas rígidas”.

  • O examinador deu um "tapa na pantera" ao elaborar esta questão. Absurdo!!!!

  • Contraditório e ampla defesa são princípios básicos dos processos administrativo e judicial.

    Não entendi esse gabarito, como também não entendi a explicação do professor do qconcursos.

    Alguém consegue me convencer de que a letra D está errada?

  • Nada haver esse gabarito. fui seco na letra D, e queria saber porque ela está errada.

  • comentário da Professora do Qconcursos.

    Analisando as alternativas, tem-se a letra D como aparentemente mais viável para ser o gabarito. No entanto, considerando que o princípio da legalidade objetiva é o principal do Direito, que serve de base e exige que os atos se adequem ao previsto na lei, portanto o processo administrativo só pode ser instaurado com base na lei; bem como o princípio do informalismo também é observado no processo administrativo, que possibilita certa flexibilidade em sua tramitação, desde que de acordo com a lei e visando o interesse público, tem-se como resposta a letra B.

  • Os caras simplesmente não têm mais o que colocar.

    PQP

  • gente eu sou do pará, quem é essa inaz

  • Quem foi pela letra de lei errou, Euuuuuu fui lindamente! srsrsrsr

    Agora gostaria de saber de onde saiu esse gabarito, fundamento em que?

    nem a resposta do professor me convenceu.

  • Questões feito essa fazem qualquer um perder a fé!!

  • Mais alguns exemplos da informalidade:

    Há dispensa da cobrança das despesas e custas processuais, salvo disposição em contrário.

    Não há diferença entre citação/intimação/notificação, sendo obrigatórias só se o ato afetar os particulares.

    A intimação e a prova podem ser por qualquer meio, qualquer hora (revisão).

    Na omissão, pode o orgão suprir de ofício (se impossível a supressão, ocorre o arquivamento).

  • É desnecessária a existência da INAZ do Pará.

  • Misericórdia!

  • CERTÍSSIMO O GABARITO:

    Dentro do contexto da formação, autuação e tramitação dos processos administrativos em geral (...)

    Gabarito B: Da legalidade objetiva; e do informalismo.

    Sim. O processo administrativo disciplinar, com exceção daqueles atos que estabeleçam garantias aos acusados, deve ser conduzido sem formalismo exacerbado e com flexibilidade, visando atingir sua finalidade essencial que é a apuração dos fatos e das responsabilidades e para isso todos os meios lícitos de prova devem ser empregados.

    D) Do contraditório; e da ampla defesa. (nem sempre).

    Ex. A sindicância tem lugar quando for necessária apuração prévia sobre a existência do fato ou autoria, ou seja, quando não houver elementos caracterizadores da infração e hábeis à instauração do processo disciplinar. Na sindicância não há necessidade do contraditório e ampla defesa e pode ser, inclusive, de caráter sigiloso. A Sindicância está regulamenta no art. 306, da Lei Nº 6.174/70: ART. 306 - A autoridade que tiver ciência ou notícia de irregularidade no serviço público estadual, ou de faltas funcionais, é obrigada, sob pena de se tornar corresponsável, a promover, de imediato, sua apuração. Parágrafo Único - a apuração poderá ser efetuada: 10 I - de modo sumário, se o caso configurado for passível de aplicação de penalidade das previstas nos incisos I a IV, do art. 291, quando a falta for confessada documentalmente provada ou manifestamente evidente; II - mediante sindicância, como condição de imposição de pena, nos casos possivelmente enquadráveis nos dispositivos referidos no inciso anterior, desde que não ocorra qualquer das hipóteses ali formuladas; III - através da sindicância, como condição preliminar à instauração de processo administrativo, em caráter obrigatório, nos casos cujo enquadramento ocorra nos incisos V a VII, também do art. 291; IV - por meio de processo administrativo, sem preliminar, quando a falta enquadrável em um dos dispositivos aludidos no inciso anterior, for confessada, documentalmente provada ou manifestamente evidente. 

  • No máximo iria ficar em dúvida entre C e D, a B de cara eliminei. Enfim.

  • Essa banca " INAZ do Pará" tinha que ficar só no Pará! Kkkkk Deus nos defenderay! Questão horrível!

  • O problema de fazer questões de certas Bancas é que você desaprende e fica inseguro quando diante de uma questão de uma Banca mais séria, afinal tudo fica parecendo possível em termos de concurso, só nos restando o contraditório e a ampla defesa como princípios estruturantes do recurso contra tais Bancas ;-)


ID
2887171
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

As compras, estabelece o Art. 15, I, do Estatuto Federal Licitatório, sempre que possível, devem atender a um determinado princípio que impõe a compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas, diante do desejado pela Administração Pública à vista do interesse público. Esse princípio é:

Alternativas
Comentários
  • ...Chorão...

  • Iria realizar uma prova pela banca, Inaz do Pará, para o IF-RO (Instituto Federal de Rondônia), a prova era num Domingo, sai do meu estado onde moro e fui ate a cidade na qual estava previsto para acontecer a prova, mas quando foi no sábado, no período da tarde, divulgarão uma nota dizendo que não haveria mais a prova.

    só fizeram os candidatos perderem seu dinheiro com viagem, alimentação e hospedagem.

  • Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:                                      

    I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;

    II - ser processadas através de sistema de registro de preços;

    III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado;

    IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;

    V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública.

  • A probidade administrativa, presente no Art. 3° da Lei 8.666, é um dos princípios básicos norteadores do processo licitatório que culmina na honestidade, moralidade, lealdade e boa-fé no trato com os licitantes pelos gestores públicos.

  • GABARITO: D

  • Atenção, gabarito correto é letra B

  • GABARITO B

    Com o trecho "compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho" consegui matar a questão.

  • Padronização é uniformidade de produtos e serviços previamente selecionados e qualificados.

    Padronização é princípio e uniformidade não. Só pra na confundir, porque são um pouco parecidas.

  • Compatibilidade de especificações técnicas = Padonização

  • Gab letra B: Da padronização.

    Art. 15 da lei 8.666. As compras, sempre que possível, deverão:                                      

    I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;

  • "...divulgarão..." -----> vc iria perder seu tempo de qq forma...

  • I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;

  • Excelente questão.

  • Gab. B - Da padronização.

  • GABARITO: LETRA B

    Das Compras

    Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:         

    I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  


ID
2887174
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“É aquele que embarga tratamento desigual entre os administradores. Por outro modo, significa que os critérios pessoais não podem ser tomados em conta para efeito de concessão de privilégios ou para discriminações. Cuida-se, em suma, de desdobramento do próprio princípio da igualdade, assegurando que o ato administrativo persiga interesse público e não pessoal”.


O trecho textual acima refere-se ao princípio constitucional da:

Alternativas
Comentários
  • A - Impessoalidade.

  • (A)

    “É aquele que embarga tratamento desigual entre os administradores. Por outro modo, significa que os critérios pessoais não podem ser tomados em conta para efeito de concessão de privilégios ou para discriminações. Cuida-se, em suma, de desdobramento do próprio princípio da igualdade, assegurando que o ato administrativo persiga interesse público e não pessoal”.


    Impessoalidade:
    estabelece o dever de imparcialidade na defesa do inte­res­se público, impedindo discriminações e pri­vilégios  indevidamente dispensados a parti­culares no exercício da função administrativa. Além do mais, possui outro aspecto importante, a atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, portanto, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado.

     

    Fundamentação:

    Artigo 2º, parágrafo único, III, da Lei nº 9.784/99


    #QC FAVOR NÃO DELETAR A VERSÃO ANTIGA DO SITE#

  • me tirem uma duvida, ISONOMIA = IGUALDADE PARA TODOS , a meu ver, existem duas alternativas corretas, alguém pode me explicar o porque é somente IMPESSOALIDADE ?

  • Arenildo Júnior, o princípio CONSTITUCIONAL que determina que "o ato administrativo persiga o interesse público e não pessoal" é o da IMPESSOALIDADE.

  • Impessoalidade.
  • Segundo os ensinamentos de JOÃO DE DEUS e RICARDO ALEXANDRE/2016:

    O princípio da impessoalidade apresenta quatro significados (ou facetas) distintos, quais sejam: 

    a) finalidade pública; 

    b) isonomia;

     c) imputação ao órgão ou entidade administrativa dos atos praticados pelos seus servidores; 

    d) proibição de utilização de propaganda oficial para promoção pessoal de agentes públicos.

    Cabe nesse momento falar da FINALIDADE PÚBLICA e da ISONOMIA:

    Em suma, segundo essa primeira acepção da impessoalidade, os fins públicos, na forma estabelecida em lei, de maneira expressa ou implícita, devem ser perseguidos independentemente da pessoa que exerce a função pública. É por conta desse raciocínio que alguns autores enxergam implicitamente inserido no princípio da impessoalidade o princípio da finalidade.

    Se eventualmente o agente público pratica o ato administrativo sem interesse público, visando unicamente satisfazer a interesse privado, o ato sofrerá desvio de finalidade, podendo por isso vir a ser invalidado. A segunda faceta do princípio da impessoalidade traz o foco da análise para o administrado. Não importa a pessoa que está se relacionando com a administração, o tratamento deve sempre ser isonômico. Não pode ser aplicada a odiosa frase: “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”. A lei é para todos, não consistindo em um meio à disposição da autoridade para a concessão de privilégios ou realização de perseguições.

    É justamente desse princípio da IMPESSOALIDADE que decorre o principio da ISONOMIA, vista, principalmente, em LICITAÇÃO PRÉVIA PARA CONTRAÇÃO REALIZADA PELA ADMINISTRAÇÃO e da NECESSIDADE DE CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE CARGO PÚBLICO. 

  • Segundo os ensinamentos de JOÃO DE DEUS e RICARDO ALEXANDRE/2016:

    O princípio da impessoalidade apresenta quatro significados (ou facetas) distintos, quais sejam: 

    a) finalidade pública; 

    b) isonomia;

     c) imputação ao órgão ou entidade administrativa dos atos praticados pelos seus servidores; 

    d) proibição de utilização de propaganda oficial para promoção pessoal de agentes públicos.

    Cabe nesse momento falar da FINALIDADE PÚBLICA e da ISONOMIA:

    Em suma, segundo essa primeira acepção da impessoalidade, os fins públicos, na forma estabelecida em lei, de maneira expressa ou implícita, devem ser perseguidos independentemente da pessoa que exerce a função pública. É por conta desse raciocínio que alguns autores enxergam implicitamente inserido no princípio da impessoalidade o princípio da finalidade.

    Se eventualmente o agente público pratica o ato administrativo sem interesse público, visando unicamente satisfazer a interesse privado, o ato sofrerá desvio de finalidade, podendo por isso vir a ser invalidado. A segunda faceta do princípio da impessoalidade traz o foco da análise para o administrado. Não importa a pessoa que está se relacionando com a administração, o tratamento deve sempre ser isonômico. Não pode ser aplicada a odiosa frase: “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”. A lei é para todos, não consistindo em um meio à disposição da autoridade para a concessão de privilégios ou realização de perseguições.

    É justamente desse princípio da IMPESSOALIDADE que decorre o principio da ISONOMIA, vista, principalmente, em LICITAÇÃO PRÉVIA PARA CONTRAÇÃO REALIZADA PELA ADMINISTRAÇÃO e da NECESSIDADE DE CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE CARGO PÚBLICO. 

  • "Não importa a pessoa que está se relacionando com a administração, o tratamento deve sempre ser isonômico. Não pode ser aplicada a odiosa frase: “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”. A lei é para todos, não consistindo em um meio à disposição da autoridade para a concessão de privilégios ou realização de perseguições.

    Nessa segunda acepção, a exigência de impessoalidade decorre do princípio da isonomia, o que repercute: a) na exigência de licitação prévia às contratações realizadas pela Administração; b) na necessidade de concurso público para o provimento de cargo ou emprego público; ".

    Portanto, letra A.

    Direito Administrativo 3° Edição item 4.5.2.

  • Eranildo, a banca exclui o princípio da isonomia, que poderia ser considerada correta se não houvesse essa exclusão, já que ela diz que o princípio ao qual ela se refere é um desdobramento do princípio da igualdade. veja "Cuida-se, em suma, de desdobramento do próprio princípio da igualdade, assegurando que o ato administrativo persiga interesse público e não pessoal”...

    Logo, ademais, a definição do conceito remete mais especificamente ao princípio da impessoalidade.

  • Gabarito A.

    Eu já vi muita gente criticando essa banca aí!

    Rapaz... Na minha a opinião a banca misturou um pouco de cada conceito - isonomia e impessoalidade. A sorte foi que no final do enunciado deu para matar a questão!

  • “É aquele que embarga tratamento desigual entre os administradores. Por outro modo, significa que os critérios pessoais não podem ser tomados em conta para efeito de concessão de privilégios ou para discriminações. Cuida-se, em suma, de desdobramento do próprio princípio da igualdade, assegurando que o ato administrativo persiga interesse público e não pessoal”.

    lembrar que princípio da igualdade tem por sinônimo a isonomia. Assim, quando a questão fala acerca do princípio que é desdobramento do princípio da igualdade, não podemos achar que ela se refere ao princípio da isonomia, por serem sinônimos. Diante disso, resta apenas o princípio da impessoalidade.

  • IMPESSOALIDADE

    >>> O princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações (perseguições) e privilégios (favoritismo) indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa. Segundo a excelente conceituação prevista na Lei do Processo Administrativo, trata-se de uma obrigatória “objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades” (art. 2º, parágrafo único, III, da Lei n. 9.784/99.

    _______________________________________________

    José Afonso da Silva: “Esse princípio acaba completando a ideia já analisada de que o administrador é um executor do ato, que serve de veículo de manifestação da vontade estatal e, portanto, as realizações administrativo-governamentais não são do agente político, mas da entidade pública em nome da qual atuou” (José Afonso da Silva).

  • Não vamos esquecer que a isonomia decorre da IMPESSOALIDADE, então, quando a questão conbra principio constitucional, voce se remeterá ao LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência)

    Sendo assim, a resposta certa é IMPESSOALIDADE!

    Bons estudos

  • Bem...na minha opinião, isonomia e impessoalidade são a mesma coisa, entretanto a questão pede o princípio Constitucional, ou seja, que consta na constituição, logo, optei pela impessoalidade. Isonomia não está expressamente na Constituição, pelo menos nunca vi.

  • Aêeee...acertei uma dessa banca. kkk

  • Questão um pouco estranha, mas deu para acertar. ;D

  • Gosteiiii

     

  • gabarito = A

    Impessoalidade, pois está expresso no artigo 37 da CF/88

    já o princípio da isonomia decorre da IMPESSOALIDADE.

  • Além do: "O trecho textual acima refere-se ao princípio constitucional da:"

    ISONOMIA = é "tratar de maneira igual os iguais e de maneira desigual os desiguais, na medida de suas desigualdades". Igualdade perante a lei é apenas uma perspectiva formal, que não pode ser dissociada da isonomia material citada.

    IMPESSOALIDADE = Não atuar visando o interesse pessoal (particular) ou se autopromovendo

  • "assegurando que o ato administrativo persiga interesse público e não pessoal." isso ai mata a questão na hora, só erra quem quer.

  • O finalzinho do enunciado entregou a alternativa kkk graças a Deus ne

  •  Por outro modo, significa que os critérios pessoais não podem ser tomados em conta para efeito de concessão de privilégios ou para discriminações.

     

    Pronto tá aqui sua RESPOSTA 

     

    GABARITO A

  • Quanto aos princípios administrativos:

    A questão trata do princípio da impessoalidade ou finalidade, o qual obriga a Administração a atuar em conformidade com o interesse público, nunca de forma a beneficiar ou prejudicar pessoas determinadas, considerando interesses privados.

    Gabarito do professor: letra A.
  • Gabarito A.

    Princípio da impessoalidade.

  • não pessoal = impessoalidade
  • GABARITO: LETRA A

    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

    → Isonomia: tratar igualmente a todos os que estejam na mesma situação fática e jurídica.

    → Finalidade: administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente ou de terceiros.

    → Vedação à promoção pessoal: proibir a vinculação de atividades da administração à pessoa dos administradores, evitando que estes utilizem a propaganda oficial para sua promoção pessoal.

    FONTE: MEIRELLES, Hely Lopes, et. al. Direito administrativo brasileiro. 42a Ed. São Paulo: Malheiros, 2016.


ID
2887177
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

O Decreto Federal 5.296/04 regulamenta as leis 10.048/00 e 10.098/00 que normatizam o cenário de atendimento e acessibilidade das pessoas portadoras de deficiências. Dentro do Art. 5º do citado decreto estão apontadas as categorias que devem ser consideradas para as pessoas com deficiência. Nominalmente, não faz parte desse contexto:

Alternativas
Comentários
  • Tanto faz,

    Eu prestei o concurso do CORE-SP e me chamou a atenção, quando estava me preparando, um comentário que uma pessoa fez em quase todas as questões desta banca, essa pessoa me parecia estar bastante indignada, mas a gente sempre acha que se trata de uma questão pessoal e acaba ignorando. Hoje vejo que assim como aquela pessoa, você, eu e com certeza muitas outras estão com a mesma sensação de perda de tempo e estudo para a prova de uma banca como esta que não encontro nem palavras para classificar. Enfim, qualquer concurso desta "banca", para mim é nunca mais.

  • DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO o Art. 5 Os órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional, as empresas prestadoras de serviços públicos e as instituições financeiras deverão dispensar atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

    o § 1 Considera-se, para os efeitos deste Decreto:

    I - pessoa portadora de deficiência, além daquelas previstas na Lei 10690/2003 , a que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes categorias:

    a) deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções;

    b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;

    c) deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção o óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60 ; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;

    d) deficiência mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como...

    GABARITO: D

  • Só digo uma coisa pra esse mimimi todo com essa banca... ela não me mete medo e jamais evitarei qualquer concurso que seja pela banca escolhida. Estude como se não houvesse amanhã pra ficar no topo dos resultados. Não existe fraude capaz de barrar todos os melhores colocados. Tem fogo na sala, tem chuva, tem homem-bomba....???? Sigo fazendo minha prova, sigo fazendo minha parte. Estamos em guerra e só os melhores soldados avançam...

    pra frente, tropa!!!

  • Deficiência física.

    Deficiência auditiva.

    Deficiência visual.

    Deficiência motora.

    Deficiência mental.

    CAPÍTULO II

    DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO

    Art. 5  Os órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional, as empresas prestadoras de serviços públicos e as instituições financeiras deverão dispensar atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

    § 1 Considera-se, para os efeitos deste Decreto:

    I - pessoa portadora de deficiência, além daquelas previstas na Lei n 10.690, de 16 de junho de 2003, a que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes categorias:

    a) deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções;

    b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;

    c) deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;

    d) deficiência mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:

    1. comunicação;

    2. cuidado pessoal;

    3. habilidades sociais;

    4. utilização dos recursos da comunidade;

    5. saúde e segurança;

    6. habilidades acadêmicas;

    7. lazer; e

    8. trabalho;

    e) deficiência múltipla - associação de duas ou mais deficiências;

  • GABARITO D

     

    Para ser considerada deficiente auditiva a pessoa deve ter perda total ou parcial bilateral (observar os limites mínimos de audição).

    Para ser considerada deficiente visual a pessoa deve ter perda total ou parcial unilateral (observar os limites mínimos de visão).

  • A questão cobra o conhecimento das categorias trazidas no art. 5º do Decreto nº 5.296/04.

    Letra A - Art. 5º, §1º, I, a) deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções.

    Letra B - Art. 5º, §1º, I, b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.

    Letra C - Art. 5º, §1º, I, c) deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores.

    Letra D (RESPOSTA) - Não há previsão de deficiência motora.

    Letra E - Art. 5º, §1º, I, d) deficiência mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: (...).

    GABARITO: a incorreta é a LETRA D.

  • O Decreto Federal 5.296/04 regulamenta as leis 10.048/00 e 10.098/00 que normatizam o cenário de atendimento e acessibilidade das pessoas portadoras de deficiências. Dentro do Art. 5º do citado decreto estão apontadas as categorias que devem ser consideradas para as pessoas com deficiência. Nominalmente, não faz parte desse contexto: Deficiência motora.