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Prova CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Contador


ID
333970
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Considerando que determinada empresa tenha vendido, à vista, um
bem de seu ativo imobilizado por R$ 34.500,00, e sabendo que esse
bem, quando adquirido, há três anos e sete meses, possuía vida útil
remanescente de dez anos e foi registrado pelo custo de
R$ 54.000,00, julgue os itens que se seguem.

A transação provocará melhora no grau de imobilização do patrimônio líquido.

Alternativas
Comentários
  • É um quociente cujo intuito é revelar qual a porcentagem dos recursos próprios que está imobilizada ou que não está em giro. O cálculo da Imobilização do Patrimônio Líquido deverá revelar quanto a empresa aplicou no Ativo Permanente para cada $ 100 de Patrimônio Líquido.

    É evidente o quanto a economia atual tem demonstrado a necessidade de se possuir um bom capital de giro, por isso pode-se afirmar que quanto menor for este índice melhor é para a firma. De outra forma: quanto mais a empresa dedicar do Patrimônio Líquido ao Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o Ativo Circulante e, em conseqüência maior será a dependência a capitais de terceiros para o financiamento do Ativo Circulante.

     

           IIPL =    Ativo Permanente    x 100 
                       Patrimônio Líquido

  • IPL = AP/PL (quanto de capital próprio eu tenho investido no meu ativo permanente)

    Independente do valor de venda, e considerando este fato isolado, a diminuição do meu ativo permanente reduz o índice de IPL, o que é melhor para a empresa.

    (capital próprio => melhor para a empresa quando aplicado no circulante ; capital de terceiros => melhor quando aplicado no permanente)
  • Depreciação de 3a 7 meses = 34.650. Como foi vendido por 34.500, melhorou o grau de imobilizaçao do PL.

  • Certo.

    Comentário:

    Veja que o bem, adquirido por R$ 54.000,00, sofreu depreciação pelo período em que foi utilizado pela empresa, ou seja, 3 anos e 7 meses. Como ele tem vida útil de 10 anos, conclui-se que sua taxa de depreciação (supondo-a linear) é de 10% ao ano, ou R$ 5.400,00/ano (R$ 450/mês). Assim, após 3 anos e 7 meses, devido à perda em seu valor pela depreciação, o bem passou a valer R$ 34.650,00, pois:

     Dessa forma, o bem, ao ser vendido por R$ 34.500,00, gerou uma perda de capital no valor de R$ 150,00. Os lançamentos seriam os seguintes:

    Pela emissão e recebimento da Nota Fiscal de Venda (à vista)

    D – Caixa ou Bancos Conta Movimento

    C - Alienação de bens do Ativo Imobilizado (Outras Receitas) – 34.500,00

    Pela baixa da Depreciação acumulada

    D - Depreciação Acumulada de Veículos (Retificadora do Ativo Imobilizado)

    C - Veículos (Ativo Imobilizado) – 19.350,00

    Pela baixa do veículo depreciado

    D - Custo do Ativo Imobilizado Alienado - (Outras Despesas)

    C - Veículos (Ativo Imobilizado) – 34.650,00

    A perda de capital citada (R$ 150,00) nada mais é do que a diferença entre a

    Sempre bom revisarmos lançamentos contábeis, não?

     Receita e Despesa (R$ 34.500 – R$ 34.650) resultantes da venda do imobilizado

    O grau de imobilização do patrimônio líquido é um quociente cujo intuito é revelar qual a porcentagem dos recursos próprios que está imobilizada ou que não está em giro. O cálculo da Imobilização do Patrimônio Líquido deverá revelar quanto a empresa aplicou no Ativo não circulante – imobilizado - para cada Real de Capital Próprio (PL). O índice evidencia, dessa forma, a maior ou menor dependência de recursos de terceiros para manutenção dos negócios.

    Importante ressaltar que quanto mais baixo o grau de imobilização do capital próprio, maior a soma de recursos próprios que estará liberada para aplicação no capital circulante, ou seja, melhor para a empresa.

    No caso em análise, pelo fato da operação de venda do imobilizado, houve uma diminuição de R$ 34.650,00 do seu ativo imobilizado, e apenas R$ 150,00 do seu Patrimônio Líquido (perda de capital). Isto posto, conclui-se que o Imobilização do Patrimônio Líquido se torna menor, ou seja, melhor.

    É possível fazer esse lançamento computando diretamente a perda de capital no débito:

    D - Caixa 34.500

    D – Perda de capital 150

    C – Veículos 34.650

  • Um grau menor de IPL (Imobilização do Patrimônio Líquido) é sinal que a empresa estará menos dependente de recursos de terceiros ou de acionistas. Ou seja, representa uma companhia com maior liquidez.

    Resumindo: quanto menor, melhor.


ID
333973
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando que determinada empresa tenha vendido, à vista, um
bem de seu ativo imobilizado por R$ 34.500,00, e sabendo que esse
bem, quando adquirido, há três anos e sete meses, possuía vida útil
remanescente de dez anos e foi registrado pelo custo de
R$ 54.000,00, julgue os itens que se seguem.

Na demonstração de fluxo de caixa pelo método indireto, a transação produzirá impacto em atividades de investimento, por se tratar de alienação de um imobilizado, mas não provocará impacto em atividades operacionais, visto que a alienação de imobilizado é atividade não operacional.

Alternativas
Comentários
  • VALOR INICIAL REGISTRADO NA CONTABILIDADE R$ 54.000,00

    VIDA ÚTIL 10 ANOS =  120 MESES

    TEMPO DEPRECIADO = 43 MESES

    VALOR DEPRECIADO AO MÊS 54.000,00 / 120 = 450,00

    DEPRECIAÇÃO ACUMULADA = 43 * 450,00 = 19.350,00

    VALOR CONTÁBIL = 54.000,00 – 19.350,00 = 34.650,00


    VALOR DA VENDA = 34.500,00

    RESULTADO DA VENDA = 34.500,00 – 34.650,00 PREJUÍZO = 150,00

    LOGO ESTE VALOR TERÁ QUE SER SOMADO AO AJUSTE DO LUCRO LÍQUIDO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS PARA COMPENSAR A REDUÇÃO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS.

    PORTANTO PROVOCA IMPACTO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

  • Pessoal, atenção para o enunciado da questão:
    Na demonstração de fluxo de caixa pelo método indireto, a transação...

    No Método Direto, o prejuízo na venda de Imobilizados diminui o fluxo de caixa das Atividades de Investimento. Entretanto, a questão deixa claro que se refere à DFC no Método Indireto, e nesse método, realmente, o prejuízo na venda de Imobilizados entra no ajuste para se chegar ao caixa das Atividades Operacionais; portanto, esse prejuízo interfere sim nas atividades operacionais, diminuindo-as!

    O correto seria: Na demonstração de fluxo de caixa pelo método indireto, a transação produzirá impacto em atividades de investimento, por se tratar de alienação de um imobilizado, mas não e também provocará impacto em atividades operacionais. visto que a alienação de imobilizado é atividade não operacional.
  • Gente precisava nem fazer Calculo, já sabemos que vai ter depreciação, pronto. No método indireto vai provocar impacto operacional pois depreciação será somada ao lucro.

  • ERRADO


    A elaboração da DFC pelo método indireto diferencia-se do método direto apenas quanto ao fluxo de atividades operacionais, visto que este fluxo é resultado de ajustes realizados no resultado líquido do exercício que não correspondem a entrada ou saída de recursos financeiros. Portanto, a despesa de depreciação resultado da diminuição do valor econômico de bem do ativo imobilizado irá influenciar negativamente o resultado do exercício e no momento do cálculo do fluxo de atividades operacionais, o valor correspondente a despesa de depreciação será somado para anular seu efeito sobre o resultado.



    Não obstante, a questão quer saber se a transação irá impactar o fluxo de atividades operacionais e para isso é necessário conhecer a depreciação acumulada no valor de R$ 19.350,00 e diminuir do valor registrado inicialmente R$ 54.000,00, resultando em um valor contábil de R$ 34.650,00. Dessa forma, comparando o valor da venda R$ 34.500,00 com o valor contábil R$ 34.650,00 percebe-se que houve uma perda com a venda do bem que influenciará negativamente o resultado líquido do exercício e os efeitos dessa perda sobre o resultado deverão ser anulados pela soma de mesmo valor ao resultado. 

  • SÃO DUAS FORMAS DE VER A QUESTÃO.

    Por IMPACTO penso que a operação afetaria o resultado das atividades operacionais. No meu entendimento NÃO AFETA, pois o prejuízo ou lucro na venda de imobilizado é retirado das atividades operacionais e inserido nas de investimento. Ou seja, os resultados em atividades de investimento afetam FCI e não FCO.

    SE O EFEITO É ANULADO, no ajuste do lucro líquido, não há que se falar em impacto na DFC. Impactou a DRE mas NÃO A DFC.

    Essa questão poderia ser uma linda pegadinha se o examinador seguisse a risca a ciência contábil e não a ciência Cespeana.

  • errado, é possível que tenha impacto no fluxo de caixa operacional, é o caso da alienação de imobilizado anteriormente utilizado para auferir aluguel.


ID
333976
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando que determinada empresa tenha vendido, à vista, um
bem de seu ativo imobilizado por R$ 34.500,00, e sabendo que esse
bem, quando adquirido, há três anos e sete meses, possuía vida útil
remanescente de dez anos e foi registrado pelo custo de
R$ 54.000,00, julgue os itens que se seguem.

Na demonstração de resultados do exercício, segundo previsão da Lei n. o 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações) e suas atualizações, o resultado obtido na alienação do imobilizado deverá ser registrado como outras receitas e servirá de base para a apuração do resultado antes dos tributos.

Alternativas
Comentários
  • MODELO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
     
    RECEITA OPERACIONAL BRUTA
    Vendas de Produtos
    Vendas de Mercadorias
    Prestação de Serviços
     
    (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
    Devoluções de Vendas 
    Abatimentos 
    Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
     
    = RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
     
    (-) CUSTOS DAS VENDAS
    Custo dos Produtos Vendidos 
    Custo das Mercadorias
    Custo dos Serviços Prestados
     
    = RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
     
    (-) DESPESAS OPERACIONAIS 
    Despesas Com Vendas 
    Despesas Administrativas
     
    (-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
    Despesas Financeiras
    (-) Receitas Financeiras
    Variações Monetárias e Cambiais Passivas
    (-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
     
    OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
    Resultado da Equivalência Patrimonial
    Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
    (-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
    = RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO
    (-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro
     
    = LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
     
    (-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados
     
    (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
  • Não entendi porque a questão está certa, já que houve  um prejuízo final de R$ 150,00.

    O correto não seria registrar na DRE  como outras despesas, já que houve um prejuízo na venda.

    Alguém poderia me esclarecer


    Bons estudos!
  • Muito simples, amigo. A questão foi dada com o gabarito incorreto no gabarito preliminar e posteriormente consertado. Fui olhar no site do CESPE e o gabarito definitivo aponta essa questão como "ERRADA". Provavelmente, o site "Questões de Concursos Públicos" pegou a prova ainda com o gabarito preliminar.

    A justificativa para a alteração do gabarito é esta: "O resultado obtido na alienação do imobilizado não deverá ser registrado como outras receitas. Desta forma, opta-se pela alteração do gabarito do item."

    Quando o CESPE diz que "O resultado obtido na alienação do imobilizado não deverá ser registrado como outras receitas" Está querendo dizer que o resultado foi prejuízo e que, como tal não poderia ser registrado em outras receitas, ficando implícito que seriam em "outras despesas".

  • Bem simples: Vejam: Primeiro precisamos saber o valor residual do bem: Se o produto tem vida útil de 10 anos será depreciado 10% ao ano e como foi utilizado por 3 anos e 7 meses, restam 7 anos e 3 meses como tempo residual. Dessa forma: 54000*10%=5400 ao ano. 5400x7anos + 1800 correspondente aos 3 meses; 36000
    O bem foi vendido por 34500.
    Dessa forma foi uma despesa pois o bem foi vendido a baixo do valor residual. Portanto prejuízo.
    Deverá ser registrado em outras despesas não operacionais
  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi atualizado para "E", conforme edital publicado pela banca e postado no site.
    Justificativa da banca:  O resultado obtido na alienação do imobilizado não deverá ser registrado como outras receitas. Desta forma, opta-se pela alteração do gabarito do item.
    Bons estudos!
  • Mas o cálculo dos três meses de depreciaçao nao seria:  5.400/12= 450, que multiplicado por 3meses = 1.350,00?
    Nao entendi como chegaram a 1.800,00 ?¿?¿?¿?¿?¿?¿?
  • Considerando que a transação de venda do bem gerou uma perda de capital de 150,00, logo este valor deverá ser registrado na DRE na linha "outras despesas" e não em "outras receitas".

    - Vida útil do bem: 10 anos
    - valor da depreciação acumulada:  ( 54.000,00 / 10 x 3 anos) + ( 5.400 / 12 x 7 meses) = 19.350,00
    - Valor contábil: 54.000,00 - 19.350,00 = 34.650,00
    - Perda de capital: 34.500,00 - 34.650,00 = 150,00

  • item errado.
    Segundo o art. 187, IV da Lei 6404/76 e redação da Lei 11941/09, a perda na venda de imobilizado deve ser classificada na DRE como outras despesas e serão apuradas antes do LAIR.

    Para calcularmos a depreciação acumulada (3 anos e 7 meses):
    1º) valor de aquisição: 54.000 (dividindo-se por 10 anos de vida útil) = 5400 (depreciação anual)
    2º) 5400*3 = 16200 (depreciação de 3 anos)
    3º) 5400/12*7 = 3150 (depreciação de 7 meses)
    4º) 54000 - 16200 - 3150 = 34650 (valor residual do bem após 3 anos e 7 meses)

    venda à vista do imobilizado depois de 3 anos e 7 meses: 34500 - 34650 (valor residual do bem) = 150 de perda ou prejuízo na venda do imobilizado.
  • Houve uma despesa de R$ 150 e não pode ser registrado COMO RECEITA, era só fazer o cálculo entre a venda e a depreciação do bem, de acordo com os meses e os anos.



  • Alguém poderia me explicar uma coisinha????

    A parte que fala: " ...deverá ser registrado ... antes dos tributos.", além do erro de ser "outras despesas", o fato de falar que será registrado antes dos tributos também não estaria errado, visto que será depois dos tributos sobre venda (ICMS PIS/CONFINS)?

  • Acho que o mais inocente fui eu!

    Não vi que tinha um texto associado à questão......

  • Errado

    CPC 27

    Ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser reconhecidos no resultado quando o item é baixado (a menos que o CPC 06 – Arrendamentos exija de outra forma em operação de venda e leaseback). Os ganhos não devem ser classificados como receita de venda. 


ID
333979
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando que determinada empresa tenha vendido, à vista, um
bem de seu ativo imobilizado por R$ 34.500,00, e sabendo que esse
bem, quando adquirido, há três anos e sete meses, possuía vida útil
remanescente de dez anos e foi registrado pelo custo de
R$ 54.000,00, julgue os itens que se seguem.

Será registrado um prejuízo na alienação, caso a empresa utilize o método da linha reta para depreciação desse bem.

Alternativas
Comentários
  • Taxa de Depreciação = 10% a.a., conforme estabelecido no comando da questão. Esse percentual corresponde à 5.400/ano.

    Logo, como se passaram 3 anos e meses, já foram depreciados:
    10% (ano 1) + 10% (ano 2) + 10% (ano 3) + 7/12*10% =
    5.400 + 5.400 + 5.400 + 3.150 = 19.350

    Logo, o valor contábil do bem será: 34.000 - 19.350 = 34.650

    Contudo, foi efetuada a venda por R$ 34.500.

    Portanto, hovará um prejuizo de 150 (34.650 - 34.500), caso a empresa adote o método linear de depreciação.
  • Obs.: cheguei exatamente a este resultado, mas de um modo diferente (mais lógico para quem não é contabilista), como segue:
    Tempo:
    Vida útil inicial: 10 anos = 120 meses
    Vida útil atual: 120 meses – 43 meses (3 A e 7 M) = 77 meses
    Valor mensal de depreciação (método linear é simples: valor original / tempo**):  54.000/120 = 450 reais a.m.
    Valor depreciado (depreciação acumulada): 450reais X 43meses = 19350
    Valor atual do bem: 54.000 – 19350 = 34650, ou seja, 150 reais a mais do que o valor da negociação (prejuízo).


    ** existem também os métodos dos dígitos crescentes e dos decrescentes
  • Apenas corrigindo um dado na análise do Caio

    Logo, o valor contábil do bem será: 54.000 - 19.350 = 34.650


    Questão CORRETA
  • Vale lembrar que dividir os 54000 (custo de aquisição) nos 120 meses (vida útil) com parcelas de depreciação iguais somente pode ser aplicado se o método de depreciação for o linear - Método das Quotas Constantes ou Método Linear - e sem Valor Residual (se possuir valor residual, este deve ser descontado do custo de aquisição do bem antes de dividirmos pelos mese de  vida útil).

    Se não for linear, o metodo a ser adotado é o Método da Soma dos Dígitos ou Metodo de Cole.
    (bem detalhado em Contabilidade Geral, Ed Luiz Ferrari, p.270)
  • A depreciação linear (método da linha reta) é feita em cotas constantes durante todos os períodos de "vida" do equipamento. Esse tip ode depreciação poderá ser realizado pelo método de análise da vida útil (do equipamento), unidades produzidas ou horas trabalhadas (pelo equipamento).

  • Questão correta!!

    Segue,
    Ativo imobilizado, vamos pegar como exemplo a conta veículos.
    Veículos --------------------- R$ 54.000
    (-) depreciação acumulada R$ 19.350
    (=) Valor Contábil ------------ R$ 34.650.
    De acordo com a questão foi registrado prejuízo na venda, no valor de R$ 150,00. 
    Contabilização
    D: CAIXA/BANCO -------------- R$ 34.650
    D: Depreciação Acumulada ------R$ 19.350
    C: VEÍCULOS ------------------------- R$  54.0000


  • Taxa de Depreciação = 10% a.a., conforme estabelecido no comando da questão. Esse percentual corresponde à 5.400/ano.

    5.400 x 3 anos = 162.000

    5.400/12 meses = 450 ao mês x 7 meses = 3.150

    Total da depreciação => 162.000 + 3.150 = 19.350

    Logo, o valor contábil do bem será: 54.000 - 19.350 = 34.650

    Contudo, foi efetuada a venda por R$ 34.500.

    Portanto, haverá um PREJUÍZO de 150 (34.650 - 34.500), caso a empresa adote o método linear de depreciação.

  • CORRETA

    valor histórico =R$ 54.000,00

    vida útil = 10 anos - 3 anos e sete meses

    valor residual = 0

    valor depreciável = valor histórico - valor residual ( 54.000-0=54.000)

    depreciação anual = 54.000/10 = 5.400( seria se não tivesse utilizado os 3 anos e sete meses )

    depreciação mensal= anual / 12 ( 5.400/12= 450

    10 anos * 12 = 120 meses

    3 anos *12 =36 + 7 meses = 43 meses( utilizado)

    120 meses- 43 meses = 77 meses vida útil

    Depreciação acumulada= 450*43(tempo utilizado)= 19.350

    valor contábil do bem = 450 * 77 meses =34.650

    ou

    valor contábil = valor histórico - depreciação acumulada = 54.000- 19.350= 34.650

    vendeu por R$ 34.500,00, é o bem valia 34.650 , ou seja, teve prejuízo na venda de R$ 150.

    ========================

    STAY HARD!!

  • Questão boa para cair na PF.

  • Para o cálculo de depreciação é necessário conhecer alguns termos:

    Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.

    Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.

    Valor contábil do item registrado = 54.000

    Vida útil = 10 anos.

    Como não foi informado o valor residual, então considera esse valor como nulo.

    A depreciação anual ocorre com o seguinte cálculo:

    Já a depreciação mensal:

    DEPRECIAÇÃO ANUAL 54.000/10=5.400 anual

    DEPRECIAÇÃO MENSAL 5.400/12=450 por mês

    A depreciação acumulada é em relação a 3 anos e 7 meses, um total de 43 meses (36 + 7).

    Depreciação acumulada = 43 x 450 = 19.350

    Valor do bem após a depreciação = 54.000 – 19350 = 34.650

    A venda foi realizada por R$34.500, sendo um valor menor que R$34.650.

    Houve prejuízo de R$150 na alienação do bem.

    GABARITO: CERTO

    fonte: Missão

  • Gabarito : certo

    Depreciação do ativo imobilizado pelo método da linha reta :

    Custo de aquisição = 54.000

    Valor residual = 0

    Valor depreciável = Custo de aquisição - Valor residual = 54.000

    Depreciação do período = valor depreciável / vida útil ( anual) = 54.000/10 = 5400

    CONVERSÃO PARA MESES :

    5400/12 = 450

    Como o bem já tinha sido utilizado 3 anos e 7 meses equivale a 43 meses utilizados , como 10 anos possuem 120 meses , nos 3 anos terá 36 meses mais ou 7 meses = 43 meses

    Portanto, restará 77 meses para a depreciação , cada depreciação mensal equivale a 450 , assim = 77x 450 = 34.650 >>>> VALOR DA DEPRECIAÇÃO APÓS OS 3 ANOS E 7 MESES...

    Como ele vendeu por : 34.500 , considera-se uma perda de 150,00.

  • Gabarito C

    Vamos lá amigos!

    Valor de aquisição = 54.000

    Vida útil = 10 anos

    Valor depreciável (Valor de aquisição / Vida útil) = 54000/10 = 5.400

    4º Em 3 anos ficará (Tempo * Valor depreciável) = 3 * 5.400 = 16.200

    5º Em 7 meses = Basta fazer uma regra de três simples (5.400 está para 12 meses, assim como, x está para 7 meses) → 5.400 * 7 = x * 12 ► 3.150

    6º Em 3 anos e 7 meses = 19.350 (depreciação no período).

    Valor residualVR = Valor inicial – depreciação no período ► VR = 54.000 - 19.350 = 34.650

    Haverá um prejuízo de (34.500 - 34.650) = 150.

    Se houver algum erro por gentileza nos ajude a melhorar. Forte abraço e sucesso a todos!!

  • Parece bobeira, mas dá uma alegria tãaaaao grande finalmente acertar uma questão assim :) :)

  • 54.000 / 10 = 5.400/ano

    3 anos

    5.400 x 3 = 16.200

    54.000 - 16.200= 37.800

    7 meses

    5400 / 12 = 450

    450 x 7= 3150

    37800 - 3150 = 34.650

    Preju de 150

  • 54.000 / 120m x 43m = 19.350

    54.000 (-) 19.350 = Vr. Contábil $ 34.650 X Líq. Venda $ 34.500 == > PREJUÍZO (150)

    Bons estudos.


ID
333982
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando que determinada empresa tenha vendido, à vista, um
bem de seu ativo imobilizado por R$ 34.500,00, e sabendo que esse
bem, quando adquirido, há três anos e sete meses, possuía vida útil
remanescente de dez anos e foi registrado pelo custo de
R$ 54.000,00, julgue os itens que se seguem.

Caso a empresa utilize o método da soma dos dígitos para depreciação do bem, será registrado um lucro superior a R$ 10.000,00 na alienação.

Alternativas
Comentários
  • Soma dos Dígitos ou Cole
     
    1ª Etapa: Somar os algarismos que compõem a vida útil do bem a ser depreciado
    2ª Etapa: Multiplicar o valor depreciável pela fração cujo denominador é a soma obtida na 1ª etapa e o numerador é decrescente.
     
    Observação: Quando a questão não menciona se será adotado o método de cole crescente ou decrescente, utiliza-se o decrescente.
     
    Na questão: 1 + 2 +3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 = 55
     
    Depreciação
    1º ano = 10/55
    2º ano = 9/55
    3º ano = 8/55
    7 meses = 7/55 * 7/12
     
    Total: (10 + 9 + 8 + 4,0833331)/55 = 0,5651515
     
    Valor depreciado =54.000 * 0,5651515 = 30.518,18
     
    Valor contábil = 54.000 - 30.518,18 = 23.481,82
     
    Lucro = 34.500 – 23.481,82 = 11.018,18
     
    ITEM INICIALMENE CERTO. Contudo, posteriormente o CESPE anulou essa questão por entender que o item não possui dados suficientes para sua resolução. Acredito que seja justamente pela falta de indicação se era usado o método de Cole crescente ou decrescente.
  • Mas não é motivo pra anulação.

    Quando a banca não informa utiliza-se por coerência o método decrescente, pois um bem mais novo terá menos despesas com manutenções, assim a despesa com a depreciação será maior, enquanto que um bem mais antigo, terá mais despesas com manutenções e a despesa com depreciação será menor.

    Ou seja:

    Bem mais novo --> exige menos gastos com manutenção --> aproveita-se para depreciá-lo mais.

    Bem mais velho --> exige mais gasto com manutenção --> aproveita-se para depreciá-lo menos.

    É como se fosse uma forma de equilibrar as despesas com o bem ao longo de sua vida útil, para não sobrecarregar todas as despesas quando o bem estiver muito velho.

    Fonte: aula do professor Silvio Sande do Espaço Jurídico.
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Justificativa da banca:  O item não possui dados suficientes para sua resolução, motivo pelo qual se opta por sua anulação.
    Bons estudos!

ID
333985
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos ao reconhecimento de passivos
e suas provisões.

Deve-se registrar em conta de passivo uma obrigação presente que provavelmente requeira um sacrifício de ativos.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o CPC 00 que trata da Estrtura Conceitual da Apresentação das Demonstrações Contábeis defini passivo como sendo:

    Uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos

    capazes de gerar benefícios econômicos (Ativo).
  • CPC 00 ITEM 44.4 LETRA B

    (b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;
  • "Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação resultará em saída de recursos da entidade".

    ERRADO.


  • CPC 00 ITEM 44.4 LETRA B

    (b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;

    Observando a parte negritada, percebemos a correção dessa questão. Pois um passivo não necessariamente requer a saída de recursos - sacrificando o meu ativo - da entidade. Pode ocorrer, por exemplo, o perdão de uma dívida com fornecedores. E em caso de perdão, deveremos lançar uma receita, que inclusive comporá a base de cálculo do IR.

  • GABARITO:CORRETO

    Para não mais esquecer deste posicionamento do TRIBUNAL SUPERIOR DO CESPE.

    ATIVO = Recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. 

  • GABARITO CERTO

    Possibilidade de saída de recursos

    Provável= provisão / contabiliza no passivo

    Possível= passivo contingente / não contabiliza, mas divulga

    Remoto= passivo contingente / não contabiliza e nem divulga

    Possibilidade de entrada de recursos

    Praticamente certa= contabiliza e divulga

    Provável = não contabiliza e divulga

    Remota= não contabiliza e nem divulga


ID
333988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos ao reconhecimento de passivos
e suas provisões.

Quando uma obrigação presente ou possível provavelmente não exija sacrifício de ativos, o reconhecimento de qualquer provisão é inexigível. Entretanto, exige-se a divulgação como passivo contingente.

Alternativas
Comentários
  • Correta conforme o CPC 25, a saber: (as partes marcadas são a base para a questão)
    Uma provisão deve ser reconhecida quando, e apenas quando:
    (a) uma entidade tem uma obrigação presente (legal ou não-formalizada) como resultado de um evento passado;
    (b) é provável (ou seja, mais provável que sim do que não) que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos será necessária para liquidar a obrigação; e (NESSE CASO, NÃO SENDO PROVÁVEL A EXIGÊNCIA DE SACRIFÍCIOS DE ATIVOS (SAÍDA DE RECURSOS PARA LIQUIDAR A OBRIGAÇÃO) NÃO DEVE SER RECONHECIDA A PROVISÃO, OU SEJA, ELA É INEXIGÍVEL)  
    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. Esse Pronunciamento Técnico ressalta que uma estimativa confiável não pode ser feita apenas em casos extremamente raros.
    Um passivo contingente é:
    (a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade; ou
    (b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:
    (i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação, ou
    (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.
    Se alguém não entendeu, mande-me um recado com a dúvida que eu responderei!
    Bons estudos!
  • Quando a questão fala em "provavelmente não exija sacrifício de ativos", entendi que seria considerada remota a dívida e por isso seria dispensável a sua divulgação.
  • Obrigação presente que gere benefícios futuros com sacrifícios de ativos é passivo, por ser possível e não provável, será considerado passivo contingente (não precisa ser contabilizado, apenas divulgado em Nota Explicativa). Nesse caso, a provisão é inexigível, sendo portanto exigível a divulgação como passivo contingente.

    -Provisão para Contingências:
    a) Provável: Registra no Balanço Patrimonial e divulga em Nota Explicativa.
    b) Possível: Não registra no Balanço Patrimonial e divulga em Nota Explicativa.
    c) Remota: Não registra no Balanço Patrimonial e não divulga em Nota Explicativa.
    OBS.: Provisão será contabilizado e Passivo Contingente não será contabilizado = Muito Importante!


  • PROVISÕES E  PASSIVOS CONTINGENTES



    Provisões - É um passivo de prazo ou valor incertos reconhecido quando:

    1) a entidade tem uma obrigação presente como resultado de evento passado

    2) é provável haver saída de recursos econômicos;

    3) estimativa confiável.



    Passivo Contingente é:

    1) obrigação possível que resulta de eventos passados, cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos não totalmente sob controle da entidade; ou

    2) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:

    - não é provável uma saída de recursos econômicos; ou

    -  valor da obrigação não pode ser mensurado com confiabilidade



    PERDA PROVÁVEL                                               PERDA POSSÍVEL                                                PERDA REMOTA

    Há obrigação presente que                            Há obrigação possível que pode requerer,              Há obrigação possível cuja 

    provavelmente irá requerer                           mas que provavelmente não deverá                          probabilidade de saída de 

    saída de recursos                                                requerer a saída de recursos                                   recursos é remota



    A provisão é reconhecida                                  Nenhuma provisão é reconhecida                Nenhuma provisão é reconhecida



    Deve ser divulgada provisão                       Deve ser divulgado o passivo contingente            Nenhuma divulgação é exigida 


    gab: C

  • Eu já tinha decorado assim:

    - Reconhecimento e divulgação de passivos contingentes.

     

    Provável = contabiliza no BP e divulga.

    Possível = NÃO contabiliza no BP e divulga.

    Remota = NÃO contabiliza no BP e NEM divulga

     

     

    GABARITO ''CERTO''

  • CONCEITO DE PASSIVO CONTINGENTE: é uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:

        não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou

        o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.

    Então deverá ser somente divulgado em Notas Explicativas.

     

  • RESUMO DO RESUMO

    Segundo o Professor Gilmar Possati

    ATIVO E PASSIVOS CONTINGENTES: NÃO são reconhecidos.

    OBS: Se for ATIVO e for quase 100% de certeza da entrada, vai reconhecer.

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=cwcFdUFAHzk


ID
333991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos ao reconhecimento de passivos
e suas provisões.

A divulgação de um passivo contingente é feita no grupo de passivos não circulantes.

Alternativas
Comentários
  • A  DIVULGAÇÃO DE UM PASSIVO CONTINGENTE OCORRE SOMENTE NAS NOTAS EXPLICATIVAS.
  • A ENTIDADE NÃO DEVE RECONHECER UM ATIVO/PASSIVO CONTIGENTE.

    Vejamos a lógica, a existencia de um passivo contigente será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros, onde não é provável a saída de recursos e o valor da obrigação não pode ser mensurado em bases confiáveis, logo, não é reconhecida essa obrigação, MAS, quando a partir de um evento essa obrigação se torne provável, ou seu valor possa ser estimado confiavelmente este passivo contigente tornará uma provisão, sendo agora reconhecida.
  • So pra complementar as respostas acima questão em tela abrange o CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes  
  • Os passivos contingentes somente serão divulgados nas notas explicativas às demonstrações contábeis.

  • A entidade não deve reconhecer Ativos e Passivos Contingentes.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá sobre este conteúdo, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/N580TSVa-Rw

  • Passivo contingente uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros INCERTOS não totalmente sob controle da entidade. Ou uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. Sendo assim, não é reconhecido no balanço patrimonial.

    Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência é confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros INCERTOS não totalmente sob controle da entidade. Sendo assim, ele surge de eventos não planejados ou não esperados que possibilitem a entrada de benefícios econômicos para a entidade. Deve-se reconhecer o ativo contingente no balanço patrimonial somente quando a entrada de benefícios econômicos futuros se tornar praticamente certa, ocasião em que o referido ativo deixa de ser considerado contingente.

    Atenção: A entidade não deve reconhecer Ativos e Passivos Contingentes. O termo "contingente" é utilizado para passivos e ativos não reconhecidos em virtude de sua existência DEPENDER de um ou mais eventos futuros incertos que não estejam totalmente sob o controle da instituição. A divulgação é feita em Notas Explicativas.

    Provável: contabiliza e divulga (+50%).

    Possível: não contabiliza e divulga (-50%).

    Remoto: não contabiliza, nem divulga.

    Gabarito: Errado. Outras questões: Q348642, Q371319, Q371336, Q1153876, Q1153846, Q1120027, Q1064782, Q835511, Q712515, Q711176, Q711174, Q1224811, Q335545,

  • Reconhecimento--> Balanço Patrimonial

    Divulgação---> Notas Explicativas


ID
333994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da estrutura conceitual para elaboração e apresentação de
demonstrações contábeis, conhecida como CPC 00 e recepcionada
pelo Conselho Federal de Contabilidade, julgue os itens a seguir.

O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício, a demonstração de mutações do patrimônio líquido, a demonstração de fluxo de caixa, a demonstração de valor adicionado e as demonstrações e relatórios de análise gerencial.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Resumão das Demonstrações Financeiras:

    1) Balanço Patrimonial (BP) = Obrigatório para todas as empresas.
    2) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) = Obrigatório para todas as empresas.
    3) Demonstrativo de Lucro ou Prejuizo Acumulado (DLPA) = Obrigatório para todas as empresas.
    4) Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) = Obrigatório para S/A.
    5) Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) = Obrigatório para Companhia Fechada (Patrimônio Líquido maior R$ 2.000.000,00).
    6) Demonstração de Valor Adicionado (DVA) = Obrigatório para S/A Capital Aberto.
    7) Demosntrativo de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) = era obrigatório para Companhia Aberta e Fechado ((Patrimônio Líquido maior R$ 1.000.000,00).

  • demonstrações e relatórios de análise gerencial.
    Este item deixou a questão errada pois esse relatorio com ele mesmo diz é de analise gerencial ou seja não oficial no sentido legal.
  • O CONJUNTO COMPLETO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ENCONTRA-SE DISCRIMINADO NO CPC 26 COMO SEGUE:

    10.     O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
     
    (a)    balanço patrimonial ao final do período;
     
    (b)   demonstração do resultado do período;
     
    (c)    demonstração do resultado abrangente do período; 
     
    (d)   demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; 
     
    (e)    demonstração dos fluxos de caixa do período;
     
    (f)    demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;
     
    (g)   notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias; e
     
     
    (h)   balanço patrimonial no início do período mais antigo comparativamente apresentado quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação restrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou ainda quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
     
    A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido.

    A QUESTÃO ESTÁ INCOMPLETA.
  • Faltou as Notas Explicativas.

    Errado.

    Bons estudos!

  • -- BP ......... Balanço Patrimonial;
    -- DRE ...... Demonstração do Resultado do Exercício;
    -- DLPA .... Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;
    -- DVA ...... Demonstração do Valor Adicionado;
    -- DFC ...... Demonstração do Fluxo de Caixa;
    -- NE ......... Notas Explicativas [complementar].

    * Características Qualitativas de melhorias das Demonstrações Contábeis:
    -- C - Comparabilidade;
    -- C - Compreensibilidade;
    -- T - Tempestividade;
    -- V -Verificabilidade.

  • Se o conjunto de demonstrações contábeis está no CPC 26 porque o enunciado da questão faz referência ao CPC 00? Está certo isso Arnaldo?

  • Por estar incompleta não quer dizer que está errada.
  • Como a questão cita, o conjunto completo, a resposta deve ser de acordo com o CPC 26: 1- BP ; 2- DRE; 3- DMPL; 4- DFC, se PL > 2 milhões ; 5- DVA, se Capital aberto; 6- DRA; 7- NE ( Não é demonstração) . Caso fosse, de acordo com a Lei 6404/76, a resposta seria: 1- BP; 2- DRE; 3- DLPA( pode ser incluída na DMPL); 4- DFC, se PL> 2 milhões ; 5 - DVA, se Capital aberto. "Nada é impossível para aquele que crê ".
  • relatórios de análise gerencial faz parte? Talvez seja o erro da questão. 

  • O enunciado pecou ao mencionar os relatórios de análise gerencial, que não fazem parte do conjunto completo de demonstrações contábeis.

    Segundo o item 10 do CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

    (a) balanço patrimonial ao final do período;

    (b1) demonstração do resultado do período;

    (b2) demonstração do resultado abrangente do período;

    (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

    (d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

    (e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas;

    (ea) informações comparativas com o período anterior;

    (f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis; e

    (f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • Segundo o art. 176 da Lei 6.404/76 

    Balanço Patrimonial (BP);

    Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA); (é dispensada casa tenha DMPL (demonstração das mutações do patrimônio líquido do período)

    Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);

    Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);

    Demonstração do Valor Adicionado (DVA).

    NBC TG 26 (CPC 26) :

    balanço patrimonial ao final do período; (BP)

    demonstração do resultado do período;(DRE)

    demonstração do resultado abrangente do período; (DRA) 

    demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;(DMPL)

    demonstração dos fluxos de caixa do período;(DFC)

    demonstração do valor adicionado do período;(DVA)

    + notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas;

    + informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e 38A;

  • GABARITO ERRADO

    Demonstrações Contábeis

    São relatórios financeiros de propósito geral que visam, individualmente, atender finalidade

    específica de todos os usuários. É a forma de a empresa apresentar seus resultados aos

    usuários externos. As principais demonstrações são:

    • Balanço patrimonial;

    • Demonstração do resultado;

    • Demonstração do resultado abrangente

    • Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados

    • Demonstração das mutações do patrimônio líquido

    • Demonstração dos fluxos de caixa

    • Demonstração do valor adicionado

  • ERRO da questão: as demonstrações e relatórios de análise gerencial.

  • Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui os seguintes componentes: 1. balanço patrimonial; 2. demonstração do resultado; 3. demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, podendo ser substituído pela demonstração das mutações do patrimônio líquido;

  • As demonstrações contábeis obrigatórias são: 

    1. Balanço Patrimonial; 
    2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); 
    3. Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); 
    4. Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); 
    5. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); 
    6. Demonstração do Valor Adicionado (DVA); e,
    7. Demonstração do Resultado Abrangente (DRA). 
  • A banca se repete...

    Q403486 De acordo com os pronunciamentos técnicos do CPC, julgue os itens seguintes, relativos à apresentação das demonstrações contábeis.

    Um conjunto completo das demonstrações contábeis compreende o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício, a demonstração do resultado abrangente, a demonstração das mutações do patrimônio líquido, a demonstração dos fluxos de caixa, a demonstração do valor adicionado, quando exigida legalmente, e as notas explicativas. Gab.: CERTO.

    Portanto, o conjunto completo das demonstrações contábeis compreende:

    CPC 26:

    BP

    DRE

    DRA

    DMPL

    DFC

    DVA

    NE

    Lei 6.404/76, art. 176:

    BP

    DLPA (fica desobrigada se publicar a DMPL, esta contém aquela)

    DRE

    DFC (regime de caixa; obrigatória às companhias de capital aberto e capital fechado com PL > 2 milhões)

    DVA (obrigatória para as companhias de capital aberto)

  • Segundo o item 10 do CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

    (a) balanço patrimonial ao final do período;

    (b1) demonstração do resultado do período;

    (b2) demonstração do resultado abrangente do período;

    (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

    (d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

    (e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas;

    (ea) informações comparativas com o período anterior;

    (f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis; e

    (f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.

    gabarito:errado


ID
333997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da estrutura conceitual para elaboração e apresentação de
demonstrações contábeis, conhecida como CPC 00 e recepcionada
pelo Conselho Federal de Contabilidade, julgue os itens a seguir.

Para efeitos normativos, incluem-se, entre as demonstrações contempladas pela CPC 00, as informações financeiras destinadas exclusivamente a fins fiscais.

Alternativas
Comentários
  • SEGUNDO O CPC 00:

    Demonstrações contábeis preparadas sob a égide desta Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários.
  • NBCT TG

    59. 
    Esta Estrutura Conceitual trata das demonstrações contábeis para fins gerais (daqui por diante designadas como "demonstrações contábeis"), inclusive das demonstrações contábeis consolidadas. Tais demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas pelo menos anualmente e visam atender às necessidades comuns de informações de um grande número de usuários. Alguns desses usuários talvez necessitem  de informações, e tenham o poder de obtê-las, além daquelas contidas nas demonstrações contábeis. Muitos usuários, todavia, têm de confiar nas demonstrações contábeis como a principal fonte de informações financeiras. Tais demonstrações, portanto, devem ser preparadas e apresentadas tendo em vista essas necessidades. Estão fora do alcance desta EstruturaConceitual informações financeiras elaboradas para fins especiais, como, por exemplo,  aquelas incluídas em prospectos para lançamentos de ações no mercado e ou elaboradas exclusivamente para fins fiscais. Não obstante, esta Estrutura Conceitual pode ser aplicada na preparação dessas demonstrações para fins especiais, quando as exigências de tais demonstrações o permitirem....” 
  • ITEM ERRADO!

    “As demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades fiscais, por exemplo, podem especificamente determinar exigências para atender a seus próprios fins. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações contábeis preparadas segundo esta Estrutura Conceitual.”

    Esta Estrutura Conceitual trata das demonstrações contábeis para fins gerais (daqui por diante designadas como "demonstrações contábeis"), inclusive das demonstrações contábeis consolidadas. Tais demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas pelo menos anualmente e visam atender às necessidades comuns de informações de um grande número de usuários. Alguns desses usuários talvez necessitem de informações, e tenham o poder de obtê-las, além daquelas contidas nas demonstrações contábeis. Muitos usuários, todavia, têm de confiar nas demonstrações contábeis como a principal fonte de informações financeiras. Tais demonstrações, portanto, devem ser preparadas e apresentadas tendo em vista essas necessidades. Estão fora do alcance desta Estrutura Conceitual informações financeiras elaboradas para fins especiais, como, por exemplo, aquelas incluídas em prospectos para lançamentos de ações no mercado e ou elaboradas exclusivamente para fins fiscais. Não obstante, esta Estrutura Conceitual pode ser aplicada na preparação dessas demonstrações para fins especiais, quando as exigências de tais demonstrações o permitirem.”

    Fonte: Luciano Rosa (www.euvoupassar.com.br)

  • CPC 00

    OB10. Outras partes interessadas, como, por exemplo, órgãos reguladores e membros do público que não sejam investidores, credores por empréstimo e outros credores, podem do mesmo modo achar úteis relatórios contábil-financeiros de propósito geral. Contudo, esses relatórios não são direcionados primariamente a esses outros grupos.

  • CPC 00 - Demonstrações contábeis preparadas sob a égide desta Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários.

  • Errado.

    As demonstrações não atendem necessidades específicas dos usuários.

  • objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer informações financeiras sobre a entidade que reporta que sejam úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, na tomada de decisões referente à oferta de recursos à entidade. 

    Outras partes, como reguladores, fisco e o público em geral, que não investidores, credores por empréstimos e outros credores, podem também considerar relatórios financeiros para fins gerais úteis. Contudo, esses relatórios não são direcionados essencialmente a esses outros grupos.

  • CPC 00 R2

    3.2 O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações financeiras sobre os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas da entidade que reporta, que sejam úteis aos usuários das demonstrações contábeis na avaliação das perspectivas para futuros fluxos de entrada de caixa líquidos para a entidade que reporta e na avaliação da gestão de recursos da administração sobre os recursos econômicos da entidade


ID
334000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da estrutura conceitual para elaboração e apresentação de
demonstrações contábeis, conhecida como CPC 00 e recepcionada
pelo Conselho Federal de Contabilidade, julgue os itens a seguir.

A fim de viabilizar a compreensão das demonstrações pelo gestor e demais usuários da informação contábil, deve-se evitar ou mesmo excluir, das demonstrações contábeis, as informações de elevada complexidade.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a versão mais atual do CPC00 (novembro de 2011):
     QC31. Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser facilmente compreendidos. A exclusão de informações sobre esses fenômenos dos relatórios contábil-financeiros pode tornar a informação constante em referidos relatórios mais facilmente compreendida. Contudo, referidos relatórios seriam considerados incompletos e potencialmente distorcidos (misleading).
      QC32. Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que têm conhecimento razoável de negócios e de atividades econômicas e que revisem e analisem a informação diligentemente. Por vezes, mesmo os usuários bem informados e diligentes podem sentir a necessidade de procurar ajuda de consultor para compreensão da informação sobre um fenômeno econômico complexo. 
  • De acordo com o CPC 00, item 21, "Compreensibilidade significa que a classificação, a caracterização e a apresentação da informação
    são feitas com clareza e concisão, tornando-a compreensível. Mas não é admissível a exclusão de
    informação complexa e não facilmente compreensível se isso tornar o relatório incompleto e distorcido.

    Os relatórios contábil-financeiros são elaborados na presunção de que o usuário tem conhecimento razoável
    de negócios e que age diligentemente, mas isso não exclui a necessidade de ajuda de consultor
    para fenômenos complexos."

     

  • CPC 00

    Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis

    25. compreensibilidade

    ...informações sobre assuntos complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância para as necessidades de tomada de decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma hipótese, inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem.
     

  • Compreensibilidade - CPC 00

    Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência. Todavia, informações sobre assuntos complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância para as necessidades de tomada de decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma hipótese, inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem.
     

  • CPC00 - Informações sobre assuntos complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância para as necessidades de tomada de decisão pelo usuário não devem ser excluídas em nenhuma hipótese, inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem.

  • Se não devem ser excluídas, não entendi porque o gabarito é ERRADO.

     

    Pra mim o gabarito é CERTO.

  • acho que o erro está na palavra "deve-se".

     

    deveria ser "pode-se":

     

    "QC31. Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser facilmente compreendidos. A exclusão de informações sobre esses fenômenos dos relatórios contábil-financeiros PODE tornar a informação constante em referidos relatórios mais facilmente compreendida. Contudo, referidos relatórios seriam considerados incompletos e potencialmente distorcidos (misleading).".

     

     

  • A exclusão de informações de elevada complexidade torna os relatórios incompletos e potencialmente distorcidos. Além disso os relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que tenham conhecimento razoável de negócios e de atividades econômicas e que revisem e analisem a informação diligentemente.

    G: E

  • Errado.

    Não se deve excluir informações das demonstrações por serem complexas, por isso que a característica qualitativa de melhoria (Compreensibilidade) diz que o usuário precisa ter noção das informações contidas nas demonstrações.

  • E!

    2.35 Alguns fenômenos são inerentemente complexos e pode não ser possível tornar a sua compreensão fácil. Excluir informações sobre esses fenômenos dos relatórios financeiros pode tornar mais fácil a compreensão das informações contidas nesses relatórios financeiros. Contudo, esses relatórios seriam incompletos e, portanto, possivelmente distorcidos.

  • O nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às necessidades de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta Interpretação não estabelece o nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a ser observado. O detalhamento dos registros contábeis é diretamente proporcional à complexidade das operações da entidade e dos requisitos de informação a ela aplicáveis e, exceto nos casos em que uma autoridade reguladora assim o requeira, não devem necessariamente observar um padrão pré-definido.

     Excluir informações sobre esses fenômenos dos relatórios financeiros pode tornar mais fácil a compreensão das informações contidas nesses relatórios financeiros. Contudo, esses relatórios seriam incompletos e, portanto, possivelmente distorcidos.

  • Atenção nessas palavras "deve-se evitar ou" a banca fazendo confusão. Geralmente esse tipo de questão está ERRADO.

  • isso não é redação oficial para andar reduzindo, cortando passagem substanciais desnecessárias

    e não usar termos técnicos

    enfim... deus é pai

  • A questão se torna ERRADA ao afirmar que deve ser evitado incluir informações complexas.

    Não desistam!!!

  • "A fim de viabilizar a compreensão das demonstrações pelo gestor e demais usuários da informação contábil, deve-se evitar ou mesmo excluir, das demonstrações contábeis, as informações de elevada complexidade"

    "Deve-se" deixou errada. Posso excluir ou evitar colocar, desde que não gere incompletude ou distorção nas informações constantes na demonstração contábil. O que seria uma completa contradição, pois, só pelo fato de excluir alguma informação, gerará incompletude de alguma maneira.

  • A Estrutura Conceitual informa que a exclusão de informações de elevada complexidade torna os relatórios incompletos e potencialmente distorcidos.

    O CPC 00 informa que as características qualitativas de melhoria devem ser maximizadas tanto

    quanto possível. Contudo, as características qualitativas de melhoria, seja individualmente ou

    como grupo, não podem tornar informações úteis se essas informações forem irrelevantes ou não

    fornecerem representação fidedigna do que pretendem representar.

    gabarito: errado

  • CPC 00

    Compreensibilidade

    2.35 Alguns fenômenos são inerentemente complexos e pode não ser possível tornar a sua compreensão fácil. Excluir informações sobre esses fenômenos dos relatórios financeiros pode tornar mais fácil a compreensão das informações contidas nesses relatórios financeiros. Contudo, esses relatórios seriam incompletos e, portanto, possivelmente distorcidos.

    Gabarito: E

  • Deve-se evitá-las, mas não excluí-las. Simples, sem textão.

  • Relevância

    Informação financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos

    usuários. Devem possuir valor preditivo ou valor confirmatório, ou ambos.

    Representação Fidedigna

    Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro (isenta de erros).

    Comparabilidade

    Permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.

    Verificação

    Significa que diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso, embora não a

    acordo necessariamente completo, de que a representação específica é representação fidedigna.

    Tempestividade

    Significa disponibilizar informações aos tomadores de decisões a tempo para que sejam capazes de influenciar suas decisões.

    Quanto mais antiga a informação, menos útil ela é.

    Compreensibilidade

    Classificar, caracterizar e apresentar informações de modo claro e conciso as torna compreensíveis

    Alguns fenômenos são inerentemente complexos e pode não ser possível tornar a sua

    compreensão fácil. Excluir informações sobre esses fenômenos dos relatórios financeiros pode

    tornar mais fácil a compreensão das informações contidas nesses relatórios financeiros. Contudo,

    esses relatórios seriam incompletos e, portanto, possivelmente distorcidos.

    Relatórios financeiros são elaborados para usuários que têm conhecimento razoável das atividades

    comerciais e econômicas e que revisam e analisam as informações de modo diligente. Algumas

    vezes, mesmo usuários bem informados e diligentes podem precisar buscar o auxílio de consultor

    para compreender informações sobre fenômenos econômicos complexos. Classificar, caracterizar

    e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível.

    gabarito errado

  • Minha contribuição.

    A Estrutura Conceitual informa que a exclusão de informações de elevada complexidade torna os relatórios incompletos e potencialmente distorcidos.

    Gabarito: Errado

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Errado.

    Todos os esforços devem ser realizados para representar os fenômenos econômicos e de outra natureza incluídos nos RCPGs de maneira que seja compreensível para a grande quantidade de usuários. Contudo, a informação não deve ser excluída dos RCPGs somente pelo fato de ser muito complexa ou ser difícil para alguns usuários compreenderem sem a devida assistência

    Direção.


ID
334003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da estrutura conceitual para elaboração e apresentação de
demonstrações contábeis, conhecida como CPC 00 e recepcionada
pelo Conselho Federal de Contabilidade, julgue os itens a seguir.

Comparabilidade, confiabilidade e compreensibilidade são considerados pressupostos básicos para fins de elaboração das demonstrações contábeis.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    São quatro as principais características qualitativas obrigatoriamente presentes nas Demonstrações Contábeis: Compreensibilidade, Relevância, Confiabilidade e Comparabilidade.

    1) A Compreensibilidade se fundamenta no objetivo do pronto entendimento por parte do usuário que tenha as características mencionadas no item 5, mas a complexidade de qualquer matéria não deve levar à falta de registro, de registro adequado ou de evidenciação sob o argumento de eventual dificuldade de entendimento por parte desse usuário.

     

    2) A Relevância diz respeito à influência de uma informação contábil na tomada de decisões. As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores. A Relevância depende da natureza e também da materialidade (tamanho) do item em discussão.

     

    3) A Confiabilidade exige que a informação seja apresentada da forma mais apropriada possível, retratando adequadamente o que se pretende evidenciar (faithful representation).

     

    4) Quanto à Comparabilidade, trata-se de característica que permite a melhor visão da evolução da entidade medida sob os mesmos critérios e princípios ao longo do tempo, mas sem que isso leve à não-evolução das práticas contábeis; e a comparabilidade também se aplica à adoção das mesmas práticas por empresas semelhantes.

    Fonte: http://www.cvm.gov.br/port/infos/CPC14sumario.pdf

     

         fonteffontehttp://www.cvm.gov.br/port/infos/CPC14sumario.pdffff

  • Alteração dada pela Resolução 1.374_2011 do CFC:

    Apenas duas são as características qualitativas fundamentais das demonstrações contábeis a obrigatoriamente serem sempre observadas: relevância e representação fidedigna; as demais são características qualitativas de melhoria da qualidade das demonstrações contábeis: comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade, menos críticas, mas ainda assim altamente desejáveis.
     
    A característica qualitativa confiabilidade foi redenominada de representação fidedigna.

    http://www.cpc.org.br/mostraOrientacao.php?id=14
  • O gabarito para a questão é errado!

    como bem disse o amigo acima Comparabilidade, confiabilidade e compreensibilidade são características qualitativas das DCs.

    os pressupostos básicos são:
    continuidade 
    regime de competência
  • Olha só o CPC 00 teve sua primeira revisão final do ano passado e as características qualitativas FUNDAMENTAIS são RELEVANCIA e REPRESENTAÇÂO FIDEDIGNA. As demais são características de MELHORIA, que melhoram a UTILIDADE da informação contábil que são: Comparabilidade, Compreensividade, Verificabilidade e Tempestividade.
  • Eis o comentário do professor Luciano Rosa:

    " 62 Comparabilidade, confiabilidade e compreensibilidade são considerados pressupostos básicos para fins de elaboração das demonstrações contábeis.
     
    O gabarito para essa assertiva foi CERTO. Mas está errada. Conforme o CPC 00:
     
    “Pressupostos Básicos
    Regime de Competência
    22. A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime contábil de competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência informam aos usuários não somente sobre transações passadas envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento no futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na tomada de decisões econômicas. O regime de competência pressupõe a confrontação entre receitas e despesas que é destacada
    nos itens 95 e 96.
     
     
    Continuidade
    23. As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a
    entidade continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis terão que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada.”
     
    “Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis
    24. As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações
    contábeis úteis para os usuários. As quatro principais características qualitativas
    são: compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade”.
     
    ------------xxx---------
    Portanto, os pressupostos básicos são o regime de competência e a continuidade.
     
    Comparabilidade, confiabilidade e compreensibilidade (e também a Relevância) são as características qualitativas das demonstrações contábeis.
     
    O CESPE considerou correta a assertiva 62, e, aparentemente, não alterou o gabarito.
     
    Enfim.... talvez não tenha havido recurso para essa questão.
     
    Um abraço
     
    Luciano Rosa  "
  • Sem nem olhar comentários do professor, eu já teria marcado essa questão como errada, porque, sendo estritamente correto, características de melhoria não são pressupostos básicos. Básicos mesmo são as fundamentais: relevância e representação fidedigna.

    Características de melhoria tornam melhores, aumentam a qualidade, mas não são básicas, no sentido estrito do termo.

    Mas concurso é assim mesmo, tem de marcar o que a banca acha correto.

  • Como o amigo disse abaixo, em concurso temos que marcar o que a banca quer. Mas, considerando que essa prova foi aplicada em 2011 e a última revisão do CPC 00 também foi em 2011, não seria de se estranhar que, se essa prova estivesse sendo aplicada hoje, o gabarito fosse ERRADO.

  • Como bem apontado pela colega Jariane Silva (comentários do professor Luciano Rosa), a questão já estava errada em 2011. Hoje, mais ainda.

  • ERRADO.

    Os pressupostos básicos (fundamentais) segundo o CPC 00 são: RELEVANCIA E REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA

    já as caracteristica qualitativas TEMPESTIVIDADE, VERIFICABILIDADE, COMPREENSIBILIDADE E COMPARABILIDADE melhoram esses caracteristricas fundamentais! 

  • Características qualitativas de melhoria:

     Comparabilidade 

     Verificabilidade 

     Tempestividade

     Compreensibilidade

     Aplicação das características qualitativas de melhoria


ID
334006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com referência ao trabalho e às responsabilidades do auditor,
conforme previsto na legislação nacional que trata do tema, julgue
os itens subsequentes.

No contexto da auditoria, o Brasil possui normatização própria, que ainda não iniciou o processo de convergência com as normas internacionais vigentes.

Alternativas
Comentários
  • O Brasil vem atualizando sua normatização às normas internacionais nos últmos anos.
    artigo legal a respeito: http://www6.ufrgs.br/tributario/portaarqiv/Artigo%20IASxPFC.pdf
  • Ao final de 2009, o Conselho Federal de Contabilidade considerando o processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões internacionais editou várias resoluções aprovando novas normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica, as chamadas NBC TAs, revogando a antiga NBC T-11. 

  • O Brasil utiliza as normas internacionais de auditoria, em sua versão em português, aprovadas por meio de resolução do CFC. Portanto desde 2010, o Brasil utiliza as normas convergidas.

    Resposta errado

  • CPCs - membros (Abrasca, Apimec, B3, CFC, Ibracon, Fipecafi).

    Bons estudos,

  • Desde de 2010 o Brasil usa normas convergidas


ID
334009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com referência ao trabalho e às responsabilidades do auditor,
conforme previsto na legislação nacional que trata do tema, julgue
os itens subsequentes.

No contexto da auditoria de demonstrações contábeis, fraude é ato doloso para obtenção de vantagem ilegal ou injusta.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC TA 2408, as distorções nas demonstrações contábeis
    podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro
    está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente
    que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.

     
  • Fraude é o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis.

    Fonte: Carvalho, José Carlos Oliveira de,. Auditoria Geral e Pública. Campus: 2008. Pág. 271.

  • Item correto.

    Conforme as Normas Brasilieiras de Auditoria (NBCT 11.03) Fraude é o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis.

    Dolo:  ocorre quando o indivíduo age de má-fé, sabendo das conseqüências que possam vir a ocorrer, e o pratica para de alguma forma beneficiar-se de algo.

    No Direito Penal, segundo a Teoria Finalista da Ação, dolo é um dos elementos da conduta que compõem o fato típico. Caracteriza-se pela vontade livre e consciente de querer praticar uma conduta descrita em uma norma penal incriminadora.

    Em Direito Civil, dolo é uma espécie de vício de consentimento, caracterizada na intenção de prejudicar ou fraudar um outro. É o erro induzido, ou proposital. Má-fé.
  • ITEM CERTO, e copiado da norma:

    RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.207/09 , que Aprova a NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude, no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis.

    11.     Para efeito desta Norma, os termos abaixo têm os seguintes significados:
             
    Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

    Mas atenção:
    resolução citada no comentário acima foi revogada pela NBC TA 200: http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2005/001024
  • Sgundo a NBC TI 01


    12.1.3.2  –   O termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações   contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.

    12.1.3.3  –   O termo “erro” aplica-se a ato não-intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem  como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários.


    Gabarito: certo


    "It's under high pressure that diamonds are made."

  • Fraude: o ato intencional

    Erro: o ato não intencional

  •  O que caracteriza a fraude é a intenção em manipular as informações com o objetivo de obter vantagem ilícita/injusta.

    NBC TI 01

    12.1.3.2 – O termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.

    12.1.3.3 – O termo “erro” aplica-se a ato não-intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários.

    Resposta certo

  • • Fraude: ato intencional, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. (omissão intencional, manipulação, adulteração)

    • Erro: ato não intencional resultante de omissão não intencional, desatenção, desconhecimento, ou má interpretação

    Gabarito: CERTO


ID
334012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com referência ao trabalho e às responsabilidades do auditor,
conforme previsto na legislação nacional que trata do tema, julgue
os itens subsequentes.

Constitui risco de auditoria a possibilidade de que ocorra e não possa ser evitada ou detectada, em tempo hábil, uma distorção relevante em registros contábeis.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC TA 200, o risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as
    demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.
  • Risco de Auditoria: Possibilidade de emissão de parecer com uma opinião inadequada.
  • ITEM CERTO. Para resolver, errei primeiro, e fui à norma. Segundo a NBC TA 200:
     
    O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante do risco de detecção. O risco de detecção,por sua vez, tem como componentes:
     
    (i)                  Risco  inerente
     
    (ii)               Risco de controle, que é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.
     
    pode-se concluir que:
     
    Constitui(risco de auditoria) (a possibilidade de que ocorra e não possa ser evitada ou detectada, em tempo hábil, uma distorção relevante em registros contábeis).

    Creio que consitui significa que faz parte do risco de auditoria o risco de controle. Questão certa.
  • Acho que o que está no enunciado está mais para risco de controle do que risco de auditoria!!!!! Dizer que risco de controle é o mesmo de risco de auditoria acho que é forçar a barra demais...........Que um faz parte do outro, tudo bem, mas essa interpretação feita da CESPE pegou pessado........Mas pelo visto ela interpretou esse "constitui" como "faz parte".........
  • Depois de ler e reler....

    Risco de Auditoria = Risco de Distorção relevante x Risco de Deteção
    Risco de Distorção Relevante: compreende risco inerente e risco de controle

    O risco de auditoria ocorre em função do risco de distorção relevante e do risco de detecção. 
    É um risco de controle que faz parte do risco de auditoria.
    Logo, correta a afirmação.


  • poutz, essa é tensa mesmo.

    Mas é aquela que só erra quem estudou e sabe sobre o assunto


    errei tbm

    mas cheguei no raciocínio



    ocorra = Risco de distorção relevante -- risco inerente + controle

    +

    detectada == risco de detecção

    == Auditoria


  • Uma forma mais simples de resolver essa questão seria colocando a palava "UM" na frente de "Risco de auditoria". Assim fica mais fácil de visualizar a interpretação da CESPE de que o risco de distorção relevante faz parte (constitui) dos riscos de auditoria. Dessa forma:

    Constitui (um) risco de auditoria a possibilidade de que ocorra e não possa ser evitada ou detectada, em tempo hábil, uma distorção relevante em registros contábeis.

  • RA = (RI x RC) x RD

    (RI x RC) distorção relevante (intrínseco ao negócio)

    RD = risco detecção (responsab. do Auditor) , ambos têm relação INVERSA.

    Bons estudos..

  • Risco de Auditoria se refere ao auditor emitir uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis possuem distorção relevante.

    Entendo que o enunciado tende para o lado do Risco de Detecção.

    ( Vide questão Q110240 )

    Tudo bem, sei que o Risco de Detecção está incluído no Risco de Auditoria, porém possuem conceitos distintos.


ID
334015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que dizem respeito às normas e práticas
contábeis atualmente vigentes no país.

Pelo princípio da continuidade, pressupõe-se que, em algum momento, toda entidade entrará em liquidação, sendo necessário o reconhecimento de tal fato para fins de avaliação de seus ativos e passivos.

Alternativas
Comentários
  • Os Princípios de Contabilidade, nova denominação dada aos Princípios Fundamentais de Contabilidade pela Resolução CFC nº  1.282/10, foram fixados pelo Conselho Federal de Contabilidade por meio da Resolução nº 750/93. (Ricardo Ferreira - Contabilidade Básica).

    O Art. 5º da Resolução nº 750/93 informa: "O Princípio da Continuidade pessupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância."

    Questão errada.
  • PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
    De acordo com esse princípio, a continuidade ou não da existência de uma entidade deve ser levada em conta quando da classificação dos itens patrimoniais e de sua avaliação quantitativa ou qualitativa.De acordo com esse princípio, a continuidade ou não da existência de uma entidade deve ser levada em conta quando da classificação dos itens patrimoniais e de sua avaliação quantitativa ou qualitativa.

    Apostila de Diná Gasparini
  • GABARITO ERRADO
    De acordo com o artigo 5º da Resolução CFC nº 7 50/93: 
    Art.  5º O  Princípio  da  Continuidade  pressupõe  que  a  Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação  dos  componentes  do  patrimônio  levam  em  conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) 
  • Bizu

    Só lembrando que não se chama mais princípios fundamentais de contabilidade


    Chama-se Princípios de Contabilidade que na atualidade são 6.


    São Princípios de Contabilidade:

    I) o da ENTIDADE; 

    II) o da CONTINUIDADE; 

    III) o da OPORTUNIDADE; 

    IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; 

    VI) o da COMPETÊNCIA; e 

    VII) o da PRUDÊNCIA.


  • Pegadinha do malandro!

    O Art. 5º da Resolução nº 750/93 informa: "O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro"

    O erro foi dizer que pelo princípio da continuidade, pressupõe-se que, em algum momento, toda entidade entrará em liquidação.

     


  • Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

     

  • GABARITO ERRADO.

     

    Justamente o contrário. A empresa deve ser avaliada e escriturada na suposição de que a entidade não será extinta, está em funcionamento contínuo.

     

    O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE.

    Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

  • Gabarito: Errado

    Deixo, como contribuição, um resumo dos principais princípios contábeis: 

    Princípio da Entidade - reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular. 

    Princípio da Oportunidade - refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. Está relacionado com o momento dos registros contábeis, os quais devem ser feitos de forma integral (íntegras) e imediatamente, independentemente das causas que os originaram, contemplando os aspectos físicos e monetários. 

    Princípio da Continuidade - pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.  

    Princípio da Competência - determina que os efeitos e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.   

    Princípio da Prudência - determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o PL.  

    Princípio do valor original - os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as menores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo.  

    Fonte: Minhas anotações. 

    Bons estudos!

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PF e PCDF os professores William Notario e Rani Passos do ESTRATEGIA CONCURSOS fizeram uma mentoria voltada pra contabilidade e informática que juntas somam 50% da prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas duas disciplinas. Fica a sugestão.

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    BALANÇO PATRIMONIAL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15391

    DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15420

    PATRIMÔNIO LIQUIDO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15392&subject_ids[]=15467

    CPC E LEGISLAÇÃO CONTÁBIL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&discipline_ids[]=36&discipline_ids[]=107&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15430&subject_ids[]=15813

    CONTAS: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15369

    ESCRITURAÇÃO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15367

  • CONTINUIDADE != ENTRAR EM LIQUIDAÇÃO.

    MATAVA NO PORTUGUÊS.


ID
334018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que dizem respeito às normas e práticas
contábeis atualmente vigentes no país.

As variações ocorridas na conta de reserva de lucros, em dado exercício, serão evidenciadas na demonstração de fluxo de caixa.

Alternativas
Comentários
  • A demonstração que evidenciará as variações na reserva de lucros é a DMPL ( Demonstração de Mutação do Patrimônio Líquido).

  • Transações que não devem integrar a DFC

    - Aumento de capital com o aproveitamento de reservas

  • Errado. 

    Poderá ser evidenciada na Demosntração de Lucros e Prejuizos Acumulados.

  • DFC é FLUXO DE CAIXA (recebimentos e pagamentos de $$$$$).

    Bons estudos.


ID
334021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que dizem respeito às normas e práticas
contábeis atualmente vigentes no país.

Os métodos de custo histórico e de valor de liquidação são práticas válidas para fins de avaliação de alguns itens que ingressam no patrimônio da entidade.

Alternativas
Comentários
  • Não consegui encontrar o porquê de esta questão não estar correta.

    Alguém poderia explicar.
  • Acredito que o erro está na parte que fala de itens que ingressam no patrimônio. O método de valor de liquidação é utilizado para mensurar valores que saem do patrimônio.

    Fonte: http://www.crcpr.org.br/publicacoes/downloads/revista143/mensuracao.htm
  • O valor de liquidação representa o valor da

    empresa se essa fosse liquidada, encerrando suas

    atividades, com a venda de todos os seus ativos

    e o pagamento de todas as suas obrigações.

    O resultado final seria ajustado pelas despesas de

    liquidação e encerramento, como pagamentos

    a empregados, encargos tributários e outras

    despesas decorrentes do encerramento.

    Esse modelo, no entanto, é limitado a essa

    situação específica, não sendo eficaz para

    determinar uma situação de continuidade,

    quando a empresa é vendida posteriormente.

    Entretanto, segundo alguns autores, ele

    representa o valor mínimo de uma empresa,

    assumindo-se que essa teria um valor maior se

    continuasse suas atividades.

  • Gabarito (Errado)
    Resolução CFC 750, Art.7º
    Inicialmente registrados pelos valores originais das transações.
    -Custo Histórico;
    Variações do custo histórico ao longo do tempo:

    -Custo Corrente
    -Valor Realizável
    -Valor Presente
    -Valor Justo
    -Atualização Monetária

    A questão menciona "valor de liquidação" que está dentro das variações do custo histórico....
  • ERRADO.

    Eu pensei assim: ambos os métodos são práticas válidas para fins avaliação...o problema é quando a questão restringe a avaliação a alguns itens que ingressam o patrimônio, pois na situação de liquidação, por ser uma situação muito específica, todo o patrimônio será afetado.....e mais: não se pode falar em valor de liquidação para ítens de ingressam, como bem exposto pelos colegas acima, pois como poderia em uma entidade em liquidação ingressar algo?

    Se eu estiver errado, por favor me corrijam. Abraços.
  • Custo histórico= valor de compra. O que está errado é o valor de liquidação:

    O valor de liquidação é aquele que o empreendimento teria se precisasse ser liquidado. Como os recursos podem perder valor em uma situação como essa (podem perder a utilidade para o possuidor), normalmente é uma avaliação do valor mínimo de uma empresa, unidade de negócio ou ativo.
    (http://www.cavalcanteassociados.com.br/utd/UpToDate362.pdf)
  • Valor de liquidação é valor de saída


ID
334024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Relativamente à metodologia de análise de balanços, julgue os itens
a seguir.

Os indicadores de liquidez, endividamento e imobilização são típicos da análise de capacidade de pagamento.

Alternativas
Comentários
  • Falsa!!

    Imobilização não ! Os outros, sim!
  • O índice de imobilização do Patrimônio Líquido é considerado um índice de endividamento.

    Isso ocorre porque quanto mais do patrimônio da empresa estiver imobilizado, maior será a necessidade de capital de terceiros para financiar o ativo circulante, causando assim um aumento do endividamento.


ID
334027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Relativamente à metodologia de análise de balanços, julgue os itens
a seguir.

Uma empresa que possua capital de giro positivo terá, necessariamente, liquidez corrente maior que a unidade.

Alternativas
Comentários
  • Verdadeiro!

    Capital de giro é Ativo circulante menos Passivo Circulante (AC-PC)

    Liquidez corrente é AC/PC

    Se AC é maior que PC (capital de giro positivo), a divisão será maior que um!
  • Hum....

    Capital de giro é o AC

    Capital de giro líquido é AC-PC

    O cespe gosta de complicar....

    Nesse caso a questão fica errada.
  • Acredito que quando fala "capital de giro positivo" está se referindo ao capital de giro líquido (AC-PC).

    Até porque o AC não tem como ser negativo por ele mesmo (até tem via contas de compesação mas seria a exceção da exceção).

  • Capital de Giro = AC

    Capital de Giro Liquido = Ativo Circulante - Passivo Circulante

    Favor não confundir.

  • se o CCL é positivo, então o Ativo Circulante é maior que o Passivo Circulante, logo a Liquidez Corrente, necessariamente, será positiva, pois mesmo que o ARLP seja igual a zero, o resultado dará positivo (maior que a unidade).

    CCL = AC - PC

    LC = (AC + ARLP) / PC

  • Cap giro é AC ou (AC - PC) ??!!!!

  • Se for capital de giro líquido, então a banca deveria ser expressar melhor, visto que capital de giro é ativo circulante.

    Do jeito que a questão está, o gabarito deveria ser errado.


ID
334030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Relativamente à metodologia de análise de balanços, julgue os itens
a seguir.

Pela análise horizontal, identifica-se a participação do ativo imobilizado sobre o ativo total de dado exercício.

Alternativas
Comentários
  • A Afirmativa é falsa, pois ela se refere a ANÁLISE VERTICAL.
  • ERRADO

    Na análise HORIZONTAL é verificada a variação de um mesmo parâmetro entre períodos diferentes. 

    Bons estudos!       :)

  • Pela análise horizontal, identifica-se a participação do ativo imobilizado sobre o ativo total de dado exercício? ISSO SERIA PARA ANALISE VERTICAL E NAO PARA ANALISE HORIZONTAL.

    errado..........Pois, acredito que seja dentro do TOTAL DO SEU GRUPO.: ATIVO NÃO CIRCULANTE..REALIZAVEL A LONGO PRAZO.,I - INVESTIMENTO           II - IMOBILIZADO        III - INTANGÍVEL
  • Falou em ANÁLISE HORIZONTAL, já se deve pensar em CONFRONTO de exercícios (períodos)!

  • Análise vertical ==> determinada conta contábil em relação ao seu "todo" (subgrupo, grupo,etc) na mesma estrutura.

    Análise Horizontal ==> ou Análise de Tendência (mesma linha e prospectiva).

    Bons estudos.

  • Item: Errado

    Pela análise vertical, analisaremos contas diferentes em um mesmo período (exercício).

    Pela análise horizontal, analisaremos a mesma conta, porém em períodos (exercícios) diferentes.


ID
334033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Relativamente à metodologia de análise de balanços, julgue os itens
a seguir.

Eventuais efeitos inflacionários sobre as demonstrações contábeis são incapazes de provocar qualquer viés sobre a análise horizontal dessas demonstrações.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
    Em contextos inflacionários, é importante que o analista desenvolva seus estudos dos principais itens patrimoniais e de resultados, baseado em suas evoluções reais, ou seja, em valores depurados da inflação.
    Verifica-se que em contextos de inflação a análise horizontal em termos reais é de primordial importância para que o analista obtenha conclusões mais realistas.

    Assaf Neto
  • Eventuais efeitos inflacionários sobre as demonstrações contábeis são incapazes de provocar qualquer viés sobre a análise horizontal dessas demonstrações.?  ERRADO...........


    Significado de Viés no Dicionário Online de Português. O que é viés: s.m. Tendência; que tende a seguir certo caminho ou a agir de determinada maneira: a ...
  • (CESPE/Contador/DETRAN-ES/2010) Na análise da evolução nominal ou análise horizontal, o analista estabelece que determinado período
    representa a base 100 e o compara percentualmente aos demais períodos, desconsiderando os efeitos da inflação.


    Na análise horizontal nominal o analista considera as demonstrações de diversos períodos ou exercícios, no entanto, a inflação é desconsiderada (daí o nome nominal). Nesse tipo de análise é estabelecido um determinado período como a base 100 e compara-se percentualmente com os demais períodos. Sendo assim, a base é fixa.


    Gabarito: Certo

     

    Lembrando que:

     

    Análise horizontal nominal a inflação e desconsiderada.

     

    Análise horizontal real a inflação e considerada.

     

     

  • Poucos chegarão até aqui...


ID
334051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito da contabilidade tributária, julgue os itens seguintes.

Os controles de ICMS a recuperar são feitos no ativo circulante, cujo saldo depende da possibilidade de haver créditos ou débitos fiscais resultantes das compras e das vendas.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Apuração do IPI ou ICMS a Recolher ou a Compensar/Recuperar

    Ao final de cada decênio (IPI) ou mês (ICMS), a empresa efetuará a apuração do imposto (a recolher ou a recuperar) nos Livros Fiscais denominados de Registro de Apuração do IPI e/ou Registro de Apuração do ICMS.

    Caso o montante do IPI ou ICMS sobre as vendas, registrados nas contas IPI ou ICMS a RECOLHER seja maior que o montante do IPI ou ICMS sobre as compras, registrado na conta IPI ou ICMS a RECUPERAR , a diferença significa SALDO a RECOLHER , que deve ficar evidenciado no Passivo Circulante. Para tanto, o saldo devedor da conta ativa IPI ou ICMS a RECUPERAR deve ser transferido para débito da conta passiva que se encerrará com o lançamento posterior do recolhimento.


    Fonte: http://www.algosobre.com.br/contabilidade-geral/operacoes-com-mercadorias-1.5.-tributos-incidentes-sobre-compras-e-vendas.html
  • Acredito que o erro da questão esteja na possibilidade de haver débitos fiscais resultantes das compras e das vendas, o que estaria errado.

    Assim, a questão deveria ficar, para ser considerada correta:

     

    Os controles de ICMS a recuperar são feitos no ativo circulante, cujo saldo depende da possibilidade de haver créditos fiscais resultantes das compras e das vendas.

  • Nada a ver com nada consta. O velho cespe com seus entendimentos

  • Errado

    Os débitos fiscais não influenciam o saldo de ICMS a recuperar registrados no ativo. Esses ficam registrado em conta separada no passivo. No momento da apuração do valor a ser recolhido é realizado no net value dos D/C..

  • Os controles de ICMS a recuperar são feitos no ativo circulante, cujo saldo depende da possibilidade de haver créditos ou débitos fiscais resultantes das compras e das vendas.

  • Acho que entendi o que o examinador quis dizer. Vejamos:

    "Os controles de ICMS a recuperar são feitos no ativo circulante, cujo saldo depende da possibilidade de haver créditos ou débitos fiscais resultantes das compras e das vendas"

    ERRADO. A existência de saldo de crédito ou débito fiscal não influencia na contabilização do ICMS a Recuperar, mas sim, na contabilização do ICMS a Recolher. Na contabilização deste último é que se deve avaliar a existência ou não de créditos ou débitos fiscais.

    Como fundamento, segue trecho do Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI, 2018, p. 956):

    "Sendo um imposto não cumulativo, a apuração do ICMS ocorre pela diferença entre o valor incidente sobre as vendas e o imposto sobre as compras em determinado período (mês). Se a apuração resultar em ICMS a recolher, tal obrigação deverá ser paga nos meses subsequentes, dependendo dos prazos concedidos pelo governo estadual. Na hipótese de a empresa ter saldo de ICMS a seu favor, este deve ser classificado na conta Tributos a Compensar e Recuperar, dentro do Ativo Circulante [...]".

  • Gabarito: Errado.

    Guardem o resuminho:

    Na compra:

    ICMS a recuperar = Débito Contábil = Crédito fiscal

    Na venda:

    ICMS a recolher = Crédito Contábil = Débito Fiscal

    Bons estudos!

  • Acho que o erro está em dizer que débitos fiscais de icms ( icms a recolher ) ficaria no ativo , o que e errado , pois e conta do passivo.


ID
334054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito da contabilidade tributária, julgue os itens seguintes.

A tendência, observada no Brasil, da total distribuição de resultados implicou a adoção da regra que prevê que todo o resultado do exercício das companhias abertas e fechadas não destinado para reservas deve ser distribuído como dividendos, o que eliminou a conta de lucros ou prejuízos acumulados de todas as entidades.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Não elimina a conta, apenas seu saldo, obrigatóriamente, é zerado no caso de lucro. No caso de prejuízo, permanece existindo e fazendo parte do PL desde que não seja compensada por reservas.
  • Vale ressaltar que as sociedades por cotas de responsabilidade limitada não estão sujeitas a estas restrições.
  • Errado

    A conta ainda existe e registra saldos transitoriamente enquanto a distribuição não é definida pela administração.

  • Gabarito: errado

    1. LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

    - A conta lucros acumulados é uma conta temporária do patrimônio líquido. Ela recebe o resultado do exercício que não mais pode ficar ali retido injustificadamente.

    - A conta prejuízos acumulados pode continuar a existir normalmente.

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

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    BALANÇO PATRIMONIAL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15391

    DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15420

    PATRIMÔNIO LIQUIDO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15392&subject_ids[]=15467

    CPC E LEGISLAÇÃO CONTÁBIL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&discipline_ids[]=36&discipline_ids[]=107&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15430&subject_ids[]=15813

    CONTAS: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15369

    ESCRITURAÇÃO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15367

  • Lei das S.A.,(6404/76) Art. 202, § 6  Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 ( Reserva legal,Reservas Estatutárias, Reservas para Contingências, Reserva de Incentivos Fiscais, Retenção de Lucros Reserva de Lucros a Realizar) deverão ser distribuídos como dividendos.  

    Além dos comentários dos colegas, existe outro erro, pois esse dispositivo não se aplica a companhias fechadas.

    "A tendência, observada no Brasil, da total distribuição de resultados implicou a adoção da regra que prevê que todo o resultado do exercício das companhias abertas e fechadas não destinado para reservas deve ser distribuído como dividendos, o que eliminou a conta de lucros ou prejuízos acumulados de todas as entidades"

  • Lei das S.A.,(6404/76) Art. 202, § 6  Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 ( Reserva legal,Reservas Estatutárias, Reservas para Contingências, Reserva de Incentivos Fiscais, Retenção de Lucros Reserva de Lucros a Realizar) deverão ser distribuídos como dividendos.  

    Além dos comentários dos colegas, existe outro erro, pois esse dispositivo não se aplica a companhias fechadas.

    "A tendência, observada no Brasil, da total distribuição de resultados implicou a adoção da regra que prevê que todo o resultado do exercício das companhias abertas e fechadas não destinado para reservas deve ser distribuído como dividendos, o que eliminou a conta de lucros ou prejuízos acumulados de todas as entidades"


ID
334057
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito da contabilidade tributária, julgue os itens seguintes.

A base de cálculo da contribuição social sobre o lucro é o resultado contábil do exercício, sem o cálculo do imposto de renda, considerando-se os ajustes previstos na legislação pertinente.

Alternativas
Comentários
  • Certa

    LEI No 7.689, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1988

    Art. 2º A base de cálculo da contribuição é o valor do resultado do exercício, antes da provisão para o imposto de renda.

    § 1º Para efeito do disposto neste artigo: (que dizer, ajustes)

    a) será considerado o resultado do período-base encerrado em 31 de dezembro de cada ano;
    b) no caso de incorporação, fusão, cisão ou encerramento de atividades, a base de cálculo é o resultado apurado no respectivo balanço;
    c) o resultado do período-base, apurado com observância da legislação comercial, será ajustado pela:
    1. exclusão do resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor de patrimônio líquido;
    2. exclusão dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computado como receita;
    3. (Revogado pela Lei nº  7.856, de 1989)
    4. adição do resultado negativo da avaliação de investimentos pelo valor de patrimônio líquido.
    § 2º No caso de pessoa jurídica desobrigada de escrituração contábil, a base de cálculo da contribuição corresponderá a dez por cento da receita bruta auferida no período de 1º janeiro a 31 de dezembro de cada ano, ressalvado o disposto na alínea b do parágrafo anterior.
  • Estrutura da DRE NA Veia


ID
334060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito da contabilidade tributária, julgue os itens seguintes.

Lei federal que altere a base de cálculo do imposto territorial rural, visando aumento de sua alíquota, deve ser publicada e promulgada até o último dia útil do exercício, para que entre em vigor no primeiro dia útil do ano subsequente.

Alternativas
Comentários
  • Certa

    exceções a anterioridade estão no quadro abaixo. As que não estão, seguem a regra geral, ou seja, se publicadas até o último dia do exercício anterior, pasam a valer no primeiro dia do exercício social seguinte. Com ITR não é exceção a anterioridade, deve respeitá-la..
    Matéria/Tributo
    Segue anterioridade de exercício?
    Segue anterioridade mínima (90 dias)?

    Empréstimo compulsório (calamidade, guerra externa)

    Não
    Não
    Imposto de Importação
    Não
    Não
    Imposto de Exportação
    Não
    Não

    Imposto sobre Produtos Industrializados

    Não
    Sim
    Imposto de Renda
    Sim
    Não

    IOF (op. Crédito, Câmbio, Seguros, Títulos e Valores Mobiliários)

    Não
    Não
    Imposto extraordinário de guerra
    Não
    Não

    Fixação Base de Cálculo do IPTU e IPVA

    Sim
    Não

    Redução/restabelecimento alíquotas CIDE Combustíveis

    Não
    Sim

    Redução/restabelecimento das alíquotas do ICMS Monofásico sobre Combustíveis

    Não
    Sim

    Contribuições Sociais para a Seguridade Social

    Não
    Sim

    (somente a anterioridade de 90 dias, também chamada anterioridade nonagesimal).

  • Para mim cabe recurso em virtude da noventena (anterioridade mínima ou mitigada).
    Art 150, III - cobrar tributos:
    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; 
    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.

    Já o ITR consta em:

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
    VI - propriedade territorial rural;

    Deve-se obedecer as duas anterioridades, mesmo que a questão trate sobre vigência.
  • Ñão concordo com o colega acima. Uma coisa é a vigência da lei ( quando ela passa a existir no mundo jurídico) e outra coisa é sua eficácia ( quando as obrigações criadas por ela podem ser cobradas)
    Por exemplo, se o legislativo cria uma lei e dá prazo de 2 anos para que surta seus efeitos, durante dois anos ela estará vigente, mas não será eficaz(não produzirá efeitos.)
    Levando esse conceito para a questão, a lei que aumente o ITR pode muito bem ser publicada em 31/12, e estará vigente, mas não poderá ser imposta para o exercício seguinte do ITR, visto que o fato gerador se dá em 01/01, e a eficácia da lei deve aguardar os noventa dias da anterioridade nonagesimal. Assim, ela só poderá surtir efeitos no final de março, e como o fato gerador só se dará em 01/01 do exercício seguinte, apenas esses fatos geradores serão abrangidos pela lei.
    Lembrando que a questão não diz em momento nenhum que o aumento de ITR será cobrado no ano seguinte, mas tão somente que a lei estará em vigor no ano seguinte.

  • Questão com reformulação de gabarito:

    "CARGO 9: ANALISTA DE CORREIOS – ESPECIALIDADE: CONTADOR
    Item  Gabarito Preliminar      Gabarito Definitivo                             Situação
    81                   C                                         E                            Deferido com alteração
    A afirmação feita no item está incorreta, posto que, caso a lei que altere base de cálculo do imposto territorial rural seja publicada no último dia útil de um determinado exercício, esta não poderá entrar em vigor no 1.º dia do exercício subsequente, em respeito ao princípio nonagesimal."


    Portanto o comentário do Wanderson está correto!


    José Pedro seu comentário está correto, quanto à vigência e eficácia da lei, porém inapropriado quanto à questào. Pois a questão encontra-se incorreta, também, pelo fato de afirmar que a lei deve ser publicada e promulgada até o último dia útil do exercício, para que entre em vigor no primeiro dia útil do ano subsequente.
    A LEI ENTRA EM VIGOR NA DATA DE SUA PUBLICAÇÃO QUANDO NÃO HOUVER DETERMINAÇÃO EXPRESSA.

    PORTANTO A ANTERIORIDADE E A NOVENTENA NÃO LIMITAM A VIGÊNCIA DA LEI E SIM SUA EFICÁCIA.

    ABRAÇOS
  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi atualizado para "E", conforme edital publicado pela banca e postado no site.
    Justificativa da banca:  A afirmação feita no item está incorreta, posto que, caso a lei que altere base de cálculo do imposto territorial rural seja publicada no último dia útil de um determinado exercício, esta não poderá entrar em vigor no 1.º dia do exercício subsequente, em respeito ao princípio nonagesimal.
    Bons estudos!
  • Uma coisa é a lei entrar em vigor, outra é ela ter eficácia. A lei entra em vigor sim com a sua publicação, só não tem eficácia pelo prazo de 90 dias. Para mim gabarito equivocado.

  • BC do ITR respeita 90 e anual.

  • A lei, quando omissa, entra em vigor no prazo de 45 dias da publicação (LINDB Art.1°). Considerei a afirmação errada por causa disso e não devido à noventena. Se estiver errado me avisem por favor. O princípio da anterioridade e da noventena limitam a eficácia.

  • ITR não tem excessão nenhuma por isso gabarito ERRADO

ID
334063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito da contabilidade tributária, julgue os itens seguintes.

A conta contábil imposto de renda retido na fonte a recolher, resultante da obrigação de recolher os valores retidos sobre salários dos empregados, na folha de pagamento da empresa, representa despesa operacional e tributária da entidade.

Alternativas
Comentários
  • Errada

    O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) incidente sobre rendimentos de aplicação financeira de Renda Fixa (Fundos de Investimentos de Renda Fixa e Certificados de Depósitos Bancários - CDB) é compensável com o imposto devido pela empresa com base no lucro real, presumido ou arbitrado, e será registrado em conta do subgrupo de Impostos a Recuperar no Ativo Circulante. (Lei 11.033/2004)

  • Na minha opinião, o imposto de renda retido sobre os salários dos trabalhadores não é despesa operacional da empresa, porque tal valor  não se relaciona com as operações da empresa.
  • O IRRF sobre a folha não é despesa da empresa...

    A empresa apenas desconta do salário do funcionário e repassa esse valor descontado para a Receita Federal, pagando o DARF correspondente
  • Repasso um comentário do nosso colega do QC; Bruno Pedrozo. [Q207324]
    "A empresa nesta situação está agindo como "substituta tributária".  Ou seja, ela rentem o valor do IRRF diretamente da folha e tem o dever de repassar o valor para RFB. Neste momento, é constituído um passivo para empresa, mas não há uma despesa. A despesa ocorreu no momento em que a empresa apropriou a sua folha de pagamento".
  • Hoje esssa questão estaria errada.

  • errado,

    O IRRF representa fato permutativo e compensatório que incide sobre os salários a pagar, tal qual ocorre com o INSS devido pelo empregado.


ID
334069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação à contabilidade de custos, julgue os itens de 33 a 37.

Quando a empresa emprega o custo-padrão estimado como medida de controle, os valores projetados servem de base para os registros contábeis e para o levantamento das demonstrações contábeis publicadas pela entidade.

Alternativas
Comentários
  • comentário objetivo:
    custo padrão é apenas algo projetado, planejado, estimado, etc. Aquilo que seria o ideal para a empresa. Mas ele nem sempre se concretiza com o que realmenta vai acontecer.
    custo padrão se cotrapõe com o custo real da empresa, ou seja, "sonho x realidade". Já que as demonstrações contábeis devem espelhar a realidade da empresa logicamente não irá utilizar o custo padrão (projetado) e sim o real.
    A não se que a questão diga que o custo padrão está igual ao real.
    Bons estudos a todos...
  • O custo-padrão é, fundamentalmente, uma ferramenta de controle a ser utilizada pelos administradores essencialmente para a avaliação de desempenho e determinação do grau de eficiência com que as operações correntes estão sendo desempenhadas. Logo, os valores projetados por esta ferramenta não serão utilizados nas demonstrações contábeis, tendo em vista que estes valores de custo serão contabilizados pelos seus valores de realização ou valores correntes.

    bons estudos.

  • Apesar  de  o  custo  padrão  ser  um  instrumento  de  controle  de  grande importância,   inclusive   para   o   gerenciamento   da   produção, a sua contabilização é   dispensável,   haja   vista   que,   para   os   registros contábeis,  o  que  vale  é  o  custo  real  efetivamente  incorrido  na fabricação. Ou seja, o custo padrão não precisa ser obrigatoriamente inserido na Contabilidade. Pode esta trabalhar com base apenas no custo real, e toda a comparação  entre  padrão  e  real  ser  feita  à parte,  extracontabilmente,  em relatórios especiais.    Contudo,  quando  a  empresa  decidir  contabilizar  antecipadamente  o custo com base no padrão, deverá fazer, no encerramento do período, os  ajustes necessários,  contabilizando  as  variações  positivas  e/ou negativas   para   que   o   custo   de   fabricação   fique   registrado   na contabilidade  pelo  seu  valor  histórico  (lembre  que  a  Contabilidade  de Custos está embasada no Princípio do Registro pelo Valor Original).     Portanto, não é certo dizer que “os valores projetados servem de base para os registros  contábeis  e  para  o  levantamento  das  demonstrações  contábeis publicadas  pela  entidade”.  As  demonstrações  contábeis  são  levantadas  com base no custo real efetivamente incorrido.
  • errado, neste ponto temos duas considerações a ser feitas e, portanto, dois erros.

    Quando a empresa emprega o custo-padrão estimado como medida de controle, os valores projetados (i) servem de base (podem servir) para os registros contábeis (ii) e para o levantamento das demonstrações contábeis (dependerá de qual sistema de custeio foi adotado como método princial) publicadas pela entidade.

    PS: Garanto que vale a pena a explicação, apesar do longo texto. Explico:

    Conforme explica Eliseu Martins, o custo-padrão não é um sistema de custeio - como absorção, variável, etc -, mas sim um suporte para mais bem controlar as informações de custo. Ainda, "o custo-padrão poderá ser usado tanto com o custeio por absorção, quanto o custeio variável." (Eliseu Martins).

    Ainda, segundo MARTINS, o custeio por absorção é o que pode ser utilizado para levantamento das demonstrações contábeis, sendo vedado o uso do custeio variável.

    Por fim, destaco este último ponto, também da obra de Eliseu Martins:

    "Ao contrário do que às vezes se imagina, o Custo-padrão não precisa ser obrigatoriamente inserido na

    Contabilidade. Pode esta trabalhar com base apenas nos valores Reais, e toda a comparação entre Padrão e Real

    ser feita à parte, extracontabilmente, em relatórios especiais." (26.6 CONTABILIZAÇÃO DO CUSTO-PADRÃO). Sendo assim, o custo-padrão pode ser usado como base para registro contábil, em determinadas situações.

    Agora justifico os aspectos destacados na assertiva:

    (i) O custo-padrão PODERÁ servir de base, o simples fato de ser utilizado na empresa não significa que está sendo usado para fins contábeis, significa que foi implantado um controle maior de custos.

    (ii) Se o custo-padrão for usado juntamente (como suporte) com o sistema de custeio por absorção, poderá ser usado para levantamento das demonstrações contábeis.

    Ademais, sobre o "custo-padrão estimado", significa que a empresa utiliza o custo que "deverá ser alcançado no exercício corrente", diferente do custo-padrão corrente, que significa o custo que deveria ser no exercício corrente e será utilizado para fins de comparação.


ID
334081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando os aspectos relacionados à contabilidade tributária,
notadamente no que se refere a fato gerador, base de cálculo e
espécies tributárias, julgue os itens a seguir.

No caso da tributação do imposto de renda de pessoa física, a pessoa jurídica empregadora deverá efetuar a retenção do imposto devido diretamente na fonte e, posteriormente, fazer o recolhimento aos cofres públicos, o que significa que esse constitui um imposto indireto, em face da possibilidade de recolhimento por terceiro não contribuinte.

Alternativas
Comentários
  • errada não se pode usar terceiros no imposto indireto
  • DIRETOS
    Incidem sobre o “Contribuinte de Direito”, o qual não tem, pelo menos teoricamente, a possibilidade de repassar para outrem o ônus tributário. 
    No Imposto de Renda da pessoa física assalariada, por exemplo, é o empregado quem suporta a obrigação, não havendo condições de ocorrer a repercussão (transferência do ônus tributário para outrem).
    INDIRETOS
    A carga tributária cai sobre o “Contribuinte de Direito” que o transfere para outrem, O “Contribuinte de Direito” é figura diferente do “Contribuinte de Fato”.
     Nem sempre o contribuinte que paga é, efetivamente, quem suporta em definitivo a carga tributária.
     Assim temos:
     Contribuinte de direito: pessoa designada pela lei para pagar o imposto.
     Contribuinte de fato: pessoa que de fato suporta o ônus fiscal.
     Esse aspecto é de importância fundamental na solução dos problemas de restituição do indébito tributário.
     O IPI e o ICMS são impostos indiretos. uma vez que o consumidor final é que, de fato, acaba por suportar a carga tributária, embora não seja designado pela lei como contribuinte desses impostos
  • Olhando com mais calma percebo que pode haver certa confusão entre os termos "tributo indireto" e "substituição tributária".

    Ambos se confundem, pois o ICMS, um dos tributos mais estudados, possui ambos institutos.
    Ocorre que o IR pode ser retido na fonte, através da substituição tributária, mas quem paga integralmente (suporta o ônus) é o contribuinte e não o substituído, fazendo-o ser um tributo direto.
    Lembrando que no tributo indireto, o contribuinte de direito paga, mas quem realmente suporta o ônus é o contribuinte de fato.

    Enfim, o erro da questão está em afirmar que o tributo IR é um imposto indireto.

ID
334084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando os aspectos relacionados à contabilidade tributária,
notadamente no que se refere a fato gerador, base de cálculo e
espécies tributárias, julgue os itens a seguir.

Pessoas jurídicas obrigadas à apuração do resultado pelo lucro real que optarem pelo pagamento mensal por estimativa devem apurar o resultado no final do ano calendário mediante a escrituração contábil e elaboração das demonstrações financeiras, não estando obrigadas a demonstrar o cálculo do lucro pelo LALUR.

Alternativas
Comentários
  • Errada

    265

    O que vem a ser o Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur)?

    O Livro de Apuração do Lucro Real, também conhecido pela sigla Lalur, é um livro de escrituração de natureza eminentemente fiscal, criado pelo Decreto-lei no 1.598, de 1977, em obediência ao § 2o do art. 177 da Lei no 6.404, de 1976, e destinado à apuração extracontábil do lucro real sujeito à tributação para o imposto de renda em cada período de apuração, contendo, ainda, elementos que poderão afetar o resultado de períodos de apuração futuros (RIR/1999, art. 262).
     

    Quem está obrigado à escrituração do Lalur?

    Todas as pessoas jurídicas contribuintes do imposto de renda com base no lucro real, inclusive aquelas que espontaneamente optarem por esta forma de apuração.

    Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2005/pergresp2005/pr265a282.htm


ID
334087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando os aspectos relacionados à contabilidade tributária,
notadamente no que se refere a fato gerador, base de cálculo e
espécies tributárias, julgue os itens a seguir.

Nas entidades sem fins lucrativos, não há incidência de PIS sobre a folha de salários.

Alternativas
Comentários
  • Nas Entidades sem fins Lucrativos há incidência de PIS/Pasep conforme o Art. 13  da Medida Provisória nº 2.158-35/01:
       Art. 13.  A contribuição para o PIS/PASEP será determinada com base na folha de salários, à alíquota de um por cento, pelas seguintes entidades:

            I - templos de qualquer culto;

            II - partidos políticos;

            III - instituições de educação e de assistência social a que se refere o art. 12 da Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997;

            IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a que se refere o art. 15 da Lei no 9.532, de 1997;

            V - sindicatos, federações e confederações;

            VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;

            VII - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;

            VIII - fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público;

            IX - condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e

            X - a Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB e as Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1o da Lei no 5.764, de 16 de dezembro de 1971.

  • Errado, pois partidos políticos, templos religiosos, sindicatos, fundações de direito privado, serviços sociais autônomos, ou seja, todas aquelas entidades que são isentas de retenção de PIS/COFINS na fonte precisam recolher PIS sobre a folha de pagamentos, incidindo alíquota de 1%.


ID
334090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando os aspectos relacionados à contabilidade tributária,
notadamente no que se refere a fato gerador, base de cálculo e
espécies tributárias, julgue os itens a seguir.

Após a ocorrência do fato gerador do tributo, a legislação que instituir novos critérios de apuração, ampliando os poderes de fiscalização da autoridade administrativa, poderá ser aplicada para lançamentos de constituição de créditos tributários que se refiram a fatos geradores passados.

Alternativas
Comentários
  • Certa

    Artigo 142 CTN- O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

    § 1º - Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

     § 2º - O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.

  • Trata-se do art. 144 do CTN e não do 142! : )
  • O lançamento é feito depois do fato gerador e utiliza-se a legislação vigente no momento deste fato, ainda que ela tenha sido alterada, isso é consequência princípio da irretroatividade.
    No entanto, existem três exceções para esta regra:
    1. Lei meramente interpretativa (art. 106, I);
    2. Lei tributária que estabelece sanção menor, desde que seja uma situação que não seja definitivamente julgada (art. 106 II)
    3. Regras que se referem ao procedimento de lançamento (art. 144, par. primeiro).
    Esta última hipótese diz respeito ao caso do enunciado da questão. A legislação utilizada no lançamento pode ser assim dividida:
    - legislação material: vigente à data da ocorrência do fato gerador;
    - legislação procedimental: vigente à data da realização do lançamento, salvo para atribuir responsabilidade à terceiros.
  • (regra) Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.


    (exceção) § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigaçãodas autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
     

    Conclui-se: É possível aplicar ao lançamento uma lei cuja vigência é posterior ao fato gerador.

  • Nos termos do art. 144 do CTN, 


    Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de  apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

     

    Da leitura do dispositivo supra, depreendem-se duas regras:

     

    1) Norma de direito material ou substantivo: a lei de regência será  aquela vigente à época da ocorrência do fato gerador, ainda que  seja ela posteriormente modificada ou revogada.


    2) Norma de direito formal ou adjetivo: a lei de regência será aquela vigente à época da instauração do procedimento administrativo de apuração ou fiscalização, ainda que seja ela posterior a ocorrência do fato gerador.

     

    Destarte, tendo em vista que o que se refere é quanto à lançamento de credito tributária será seguida pela Norma de direito formal ou adjetivo, que no presente caso "após a ocorrência do fato gerador do tributo, a legislação que instituiu novos critérios de apuração, ampliando os poderes de fiscalização da autoridade administrativa"  ainda que a aludida lei seja posterior a ocorrência do fato gerador. 

    Ano: 2010

    Banca: CESPE

    Órgão: MPE-ES

    Prova: Promotor de Justiça

    Se uma nova lei for publicada após a ocorrência do fato gerador de imposto não lançado por período certo de tempo, ampliando os poderes de investigação das autoridades administrativas, o lançamento será regido pela lei em vigor na data

     Resposta:da feitura do lançamento.

  • GABARITO: CERTO 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

     

    § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

  • Constituir o crédito tributário ? acho que não heim.

    FG rege-se pela lei então vigente ,mesmo que posteriormente ,modificada.

    O que muda são os critérios de fiscalização


ID
334093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com base na legislação básica, que fixa os principais aspectos
relativos à contabilidade pública no Brasil (Lei n.º 4.320/1964 e
Decreto n.º 93.872/1986), julgue os próximos itens.

No caso de insuficiência de caixa da União para o pagamento de despesas, poderão ser realizadas operações de crédito por antecipação de receita orçamentária, mediante autorização contida na lei orçamentária anual (LOA), devendo a obrigação decorrente dessas operações constar no passivo financeiro.

Alternativas
Comentários
  • LEI 4320/1964:

    Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:

            I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43; (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

            II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

    • Passivo Financeiro: é o conjunto de obrigações, com a denominação genérica de dívida flutuante, que de acordo com o artigo 92 da Lei nº 4.320 (BRASIL, 1964), menciona que:

     

    Art. 92. A dívida flutuante compreende:

     

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.

     

    Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.

     

    Os restos a pagar e os serviços da dívida a pagar representam os resíduos da despesa; os depósitos são importâncias recebidas de terceiros, geralmente para garantias, como caução e recursos; os débitos da tesouraria são representados principalmente pelas operações de empréstimos por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO), que deverão ser quitadas no exercício de sua realização, e outras eventuais e de menor freqüência nas repartições.

      
    BONS ESTUDOS!!!!!
  • Lei 4320/64 - art. 105  § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamentos que independa de

    autorização orçamentária.

  • Ao meu ver, na ARO não consta sua autorização na LOA, conforme trata a questão. Alguém poderia me elucidar o caso em tela?

  • TÚLIO, a LOA pode sim conter autorização para realização de ARO. Vejamos a lei 4.320/64 e em seguida o Decreto 93.872/86:

    Lei 4.320/64: Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:

    II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.


    Decreto 93.872: Art . 89. A Lei de Orçamento poderá conter autorização para operações de crédito por antecipação de receita, a fim de atender a insuficiências de caixa (Lei nº 4.320/64, art. 7º).

  • L4320
    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.

     

    Alguém pode explicar?

  • Lei 4320:

     

    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

     

    Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.

     

     

    Na lei orçamentária (LOA) poderá constar:

     

    Autorização para Operações de crédito e as receitas advindas dela;

    Autorização para Operações de crédito por antecipação de receita (mas não as suas receitas);

     

     

    Repetindo, na Lei orçamentária não deve constar:

    As receitas advindas das operações de crédito por antecipação de receita (vedada a inclusão das receitas provenientes dessa categoria de operações de crédito na LOA)

     

     

  • Certo

    Operações de crédito, inferior a 12 meses (ARO) , dív. Flutuante

    PODEM ser previstas no orçamento

    As que FORAM PREVISTAS passam pelo Leg. e integram a dívida consolidada

    Consequentemente integram o passivo financeiro.


ID
334096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base na legislação básica, que fixa os principais aspectos
relativos à contabilidade pública no Brasil (Lei n.º 4.320/1964 e
Decreto n.º 93.872/1986), julgue os próximos itens.

Os créditos extraordinários abertos no exercício devem ser subtraídos para a apuração dos recursos decorrentes de excesso de arrecadação a serem utilizados na abertura de créditos especiais.

Alternativas
Comentários
  • LEI 4320/64:

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

            I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

            II - os provenientes de excesso de arrecadação; (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

            III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

            IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

            § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

            § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

            § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

       BONS ESTUDOS!!!!

ID
334099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base na legislação básica, que fixa os principais aspectos
relativos à contabilidade pública no Brasil (Lei n.º 4.320/1964 e
Decreto n.º 93.872/1986), julgue os próximos itens.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) não pode utilizar recursos recebidos de transferências do orçamento da União para aplicação no mercado financeiro.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO 93872
    Art . 6º As entidades da Administração Federal Indireta não poderão utilizar recursos provenientes de dotações orçamentarias da União, inclusive transferências, nem eventuais saldos da mesma origem apurados no encerramento de cada ano civil, em suas aplicações no mercado financeiro (Decreto-lei nº 1.290/73, art. 1º).
     

  • Os correios é da Administração Indireta ou é uma empresa pública?
    Nesse caso, tanto uma como a outra não podem?
  • Lilian,
    empresas publicas são parte da administração indireta. A ECT é empresa pública, portanto faz parte da administração indireta.

    Formam a administração indireta:

    Autarquias
    Fundações públicas
    Empresas Públicas
    Sociedades de Economia Mista
  • Lilian , 

    1.                Vou esclarecer sobre o tema ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, certo!


    2.                Primeiro, você precisa saber que existe a ADMINISTRAÇÃO DIRETA e a ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.



    3.                 No dispositivo legal - DECRETO n° 200/1967  , VEM DIFERENCIAR OS  CONCEITOS:


     Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
     

            II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

            a) Autarquias;

            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas(Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)




    4.            AGORA QUE VOCÊ LEU A LEI , VAI ENTENDER A EXPLICAÇÃO A SEGUIR:


                  O primeiro artigo do Estatuto mais atual do Correios fala o seguinte:

                                                                                    Art. 1o  A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações, criada pelo Decreto-lei no 509, de 20 de março de 1969, reger-se-á pela legislação federal e por este Estatuto.

    ENTÃO , RESUMINDO :

    MINISTÉRIO DE COMUNICAÇÕES -    ADMINISTRAÇÃO DIRETA
    CORREIOS(ETC)                               -    EMPRESA PÚBLICA e
    ADMINISTRAÇÃO INDIRETA


    5.               A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA POSSUEM AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:

    A) PERSONALIDADE JURÍDICA
    B) AUTORIZAÇÃO ESPECÍFICA
    C) PATRIMÔNIO PRÓPRIO
    D) VINCULAÇÃO AO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETA



    FONTE :

    ADMINISTRAÇÃO , ORÇAMENTO E CONTABILIDADE PÚBLICA , SERGIO JUND.

    DECRETO Nº 7.483, DE 16 DE MAIO DE 2011. (  ESTATUTO DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - ECT)

  • A questão foi muito específica por tratar da Lei 4320 e do decreto 93872.

    Mas caso estivesse tratando de convênio e repasse de recursos similares, os valores repassados, enquanto não utilizados, têm que se aplicados obrigatoriamente no mercado financeiro. Trata-se inclusive de item constante da prestação de contas e muito observado pelos órgãos julgadores.

  • INCORRETA

    Art. 6o - As entidades da Administração Federal Indireta (aqui se inclui a ECT) não poderão utilizar recurso proveniente de dotações orçamentárias da União, inclusive transferências, nem eventuais saldos da mesma origem apurados no encerramento de cada ano civil, em suas aplicações no mercado financeiro.


ID
334102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base na legislação básica, que fixa os principais aspectos
relativos à contabilidade pública no Brasil (Lei n.º 4.320/1964 e
Decreto n.º 93.872/1986), julgue os próximos itens.

É atribuição do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão a apuração e a classificação da receita orçamentária arrecadada, com vistas à destinação prevista da Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO 93872
    ARTIGO 2º, Parágrago 2º

    Cabe ao MINISTÉRIO DA FAZENDA.
  • Decreto n.º 93.872/1986

    § 2º Caberá ao Ministério da Fazenda a apuração e a classificação da receita arrecadada, com vistas à sua destinação constitucional.

  • Reescritura correta.


    É atribuição do Ministério da Fazenda a apuração e a classificação da receita orçamentária arrecadada, com vistas à destinação prevista da Constituição Federal. 

  • INCORRETA

    Art 2o - A arrecadação de todas as receitas da União far-se-á na forma disciplinadas pelo Ministério da Fazenda, (hoje Ministro da Economia) devendo o seu produto ser obrigatoriamente recolhido à conta do Tesouro Nacional no Banco do Brasill S.A.

    parágrafo 2o - Caberá ao Ministério da Fazenda a apuração e classificação da receita arrecadada, com vista à sua destinação constitucional.


ID
334105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base na legislação básica, que fixa os principais aspectos
relativos à contabilidade pública no Brasil (Lei n.º 4.320/1964 e
Decreto n.º 93.872/1986), julgue os próximos itens.

Os restos a pagar inscritos no exercício X1, que forem cancelados no exercício X2, mas vierem a ser pagos no exercício X4, representam despesas extraorçamentárias do exercício X4.

Alternativas
Comentários
  • LEI 4320/1964:

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.
  • Serão despesas ORÇAMENTÁRIAS do exercício X4, classificadas como DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES.

  • Reescritura correta.

    Os restos a pagar inscritos no exercício X1, que forem cancelados no exercício X2, mas vierem a ser pagos no exercício X4, representam despesas orçamentárias do exercício X4. 


ID
334108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens seguintes, referentes a receita e despesa públicas e
a interferências e mutações ativas e passivas, que podem causar
alterações no patrimônio público.

Uma mutação passiva pode decorrer da execução de uma despesa de capital.

Alternativas
Comentários
  • MUTAÇÃO PASSIVA - Deriva de RECEITA DE CAPITAL
    Ex: Obtenção de Empréstimo
    Sistema Financeiro
    D - Banco
    C - Receita de Capital

    Sistema Patrimonial
    D-Mutação Passiva
    C-Empréstimos Obtidos

    MUTAÇÃO ATIVA - Deriva de DESPESA DE CAPITAL
    Ex: Aquisição de Imóvel
    Sistema Financeiro
    D- Despesa de Capital
    C-Bancos

    Sistema Patrimonial
    D-Imóveis
    C-Mutação Ativa

  • ERRADA, pois mutação passivas derivam de uma receita.
    Simples assim.
    Em relação às mutações, funciona assim:
    MUTAÇÃO ATIVA: ocorre pela realização da despesa;
    MUTAÇÃO PASSIVA: Ocorre pela realização de receita.
    Parece meio contraditório. Mas é que quando ocorre uma mutação ativa, ou despesa não efetiva, ocorre uma despesa relacionada a um fato permutativo.
    Ex: Compra de um bem. Aumentou o patrimônio, mas saiu dinheiro ( despesa).
    Na mutação passiva o raciocínio é semelhante.
    Ex: alienação de um bem. Diminuiu o patrimônio, mas entrou dinheiro ( receita).
    Espero ter ajudado.
  • Guardem isto:

    A MUTAÇÃO PASSIVA deriva da execução de uma RECEITA NÃO EFETIVA.

    A MUTAÇÃO ATIVA deriva da execução de uma DESPESA NÃO EFETIVA.


  • Como Exemplo:

    Q111368

    O cancelamento da dívida ativa provoca alteração na situação líquida, com o registro de uma variação passiva, decorrente da redução de um ativo.


ID
334111
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens seguintes, referentes a receita e despesa públicas e
a interferências e mutações ativas e passivas, que podem causar
alterações no patrimônio público.

O cancelamento da dívida ativa provoca alteração na situação líquida, com o registro de uma variação passiva, decorrente da redução de um ativo.

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão, mas...


    Cancelamento de dívida ativa é um decréscimo patrimonial (variação passiva independente da execução orçamentária). É classificado como insubsistência do ativo, ou seja, desaparece um ativo. 
    No sistema patrimonial, é modificativa e não há movimentação financeira. 

    O cancelamento de dívida passiva é do lado das variações ativas e também é independente da execução orçamentária.
  • Inscrição D ATIVO C VAR ATIVA EXTRAORÇ--------

    CANCELAMENTO C ATIVO D VAR PASSIVA EXTRAOR.

     

    LOGO DIMINUTIVA POIS VARIACAO PASSIVA EXTRAORÇ É CONTA DE RESULTADO PATRIMONIAL, APURAVEL NA DVP.


ID
334114
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens seguintes, referentes a receita e despesa públicas e
a interferências e mutações ativas e passivas, que podem causar
alterações no patrimônio público.

A utilização de material de consumo, representada pela saída do almoxarifado, representa uma variação passiva orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • VARIAÇÃO PASSIVA EXTRAORÇAMENTÁRIA, pois a utilização desse material independe do orçamento.

    Será Variação Orçamentária na aquisição do material.
  • Pessoal,

    Comentário do Joaquim está perfeito.

    Gostaria apenas de corroborar com um exemplo (meio bobo até) que encontrei em um fórum: 

    VPIEO se dá quando não há necessidade de autorização legislativa para realizar.

    Exemplo: o servidor vai ao almoxarifado e pega uma Caneta. Não necessita de autoriz. legal para isso (é claro) e, por essa razao, o consumo do almoxarifado é Var. Extra-orçamentária.

    Abs e bons estudos!

    SH.

    sergio.harger@gmail.com

ID
334117
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens seguintes, referentes a receita e despesa públicas e
a interferências e mutações ativas e passivas, que podem causar
alterações no patrimônio público.

A aquisição de um veículo por uma entidade que disponha do recurso financeiro em caixa não altera quantitativamente o patrimônio público em decorrência da despesa executada.

Alternativas
Comentários
  • Ocorrerá apenas uma variação QUALITATIVA, visto que será uma PERMUTAÇÃO( a contabilização da despesa de capital no sistema financeiro será compensada pela contabilização da Mutação Ativa no Sistema Patrimonial).

ID
334120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca de aspectos da contabilidade pública relativos ao plano de
contas da administração federal, da sistemática de utilização dos
eventos, do uso do SIAFI e de demonstrações contábeis do setor
público, julgue os itens que se seguem.

No balanço orçamentário, o resultado é encontrado pela diferença entre as receitas e despesas executadas. Nesse caso, desconsideram-se as receitas e despesas previstas na lei orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • O BO apresentará as receitas previstas e as despesas fixadas em confronto com as realizadas. Para obter-se o resultado orçamentário do exercício é só confrontar as receitas arrecadadas com as despesas realizadas.
  • Gabarito Correto

    Conforme Lei 4.320/64, Artigo 102º:
    "O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas".

  • O resultado obtido no BO será dado pela confrontação das receitas e despesas executadas.

    Superavitário = receita maior que despesa
    Deficitário = receita menor que despesa.

    Essa análise pode ser feita levando em consideração as receitas/despesas correntes e de capital em conjunto
    ou pode ser feita a análise em separado também.
     A questão vai dizer "resultado corrente superavitário", "resultado de capital deficitário", por exemplo.

    As análises que levam em consideração tanto receita e despesa previstas/fixadas quanto as executadas são aquelas de "economia", "insuficiência". 
  • Receita Arrecadada ou Receita Executada??
  • Fabiano Sousa, no BO utiliza-se a expressão EXECUTADA ou REALIZADA, tanto para despesa quanto para receita.
  • Q porcaria de questao mal elaborada. No balanço orçamentário é possível encontrar um monte de resultado. Qual deles o examinador está se referindo? Isso tinha q ser anulado.

  • Entendi que devemos desconsiderar as receitas e despesas previstas na loa devido ao fato de elas serem apenas uma previsão. e o Resultado orçamentário é encontrado com o confronto das receitas e despesas executadas.

  • Apenas para complementar:

     

    Conforme o MCASP 2017: considera-se despesa orçamentária executada a despesa empenhada

  • RESPOSTA C

    procurei a palavra "empenhada" mais estava lá "executada

    #SEFAZ-AL #TRE-AL


ID
334123
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca de aspectos da contabilidade pública relativos ao plano de
contas da administração federal, da sistemática de utilização dos
eventos, do uso do SIAFI e de demonstrações contábeis do setor
público, julgue os itens que se seguem.

No balanço patrimonial, é representado o saldo patrimonial, que acumula o resultado patrimonial do exercício considerado e dos exercícios anteriores, todos eles calculados nessa mesma demonstração contábil.

Alternativas
Comentários
  • O balanço patrimonial realmente apresenta os resultados patrimoniais acumulados de outros exercicios, no entanto, o resultado patrimonial do exercicio não é calculado no Balanço Patrimonial, mas na DVP (demonstração das variações patrimoniais).
  • QUESTÃO ERRADA!!!!

    LEI 4.320/64 - Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.


    RESULTADO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO É CALCULADO NA DVP.

  • No BP:

       Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: 
            I - O Ativo Financeiro; 
            II - O Ativo Permanente; 
            III - O Passivo Financeiro; 
            IV - O Passivo Permanente; 
            V - O Saldo Patrimonial;

    Na DVP

            Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações 
    verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará 
    o resultado patrimonial do exercício. 
  • BP = Saldo Patrimonial

    DVP = Resultado Patrimonial


ID
334126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca de aspectos da contabilidade pública relativos ao plano de
contas da administração federal, da sistemática de utilização dos
eventos, do uso do SIAFI e de demonstrações contábeis do setor
público, julgue os itens que se seguem.

No balanço financeiro, os valores das inscrições em dívida ativa devem ser computados nos ingressos orçamentários.

Alternativas
Comentários
  • é a inscrição dos Restos a Pagar que dever ser registrada no ingressos EXTRAORÇAMENTÁRIOS, para compensar os valores das despesas que são feitas pelo empenho e não pelo pagamento
  • No balanço financeiro NÃO ENTRA os valores das inscrições em dívida ativa

  •  

    Divida Ativa é orçamentária. Bem como entra também no Balanço Financeiro. 

    A questão está errada pois a divida ativa só será escriturada como receita quando for efetivamente arrecadada, e não a sua simples inscrição!

      Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.
  • Somente constará no Balanço Financeiro os recursos efetivamente recebidos (Cach) Divida ativa é tão somente uma garantia de recebimento, portanto a questão está correta!
  • A inscrição de crédito da Fazenda Pública na Dívida Ativa gera registro contábil do direito a receber, evidenciado no Balanço Patrimonial.
    A Dívida Ativa irá produzir os seguintes efeitos patrimoniais: _ No órgão originário do crédito (fato modificativo diminutivo, pois com o envio do crédito para inscrição o PL irá reduzir. Haverá uma variação passiva extraorçamentária ou variação diminutiva); _ No órgão inscreve o crédito (fato modificativo aumentativo, pois com o ingresso do crédito o PL irá aumentar. Haverá uma variação ativa extraorçamentária ou uma variação aumentativa); _ No ente da Federação (um fato permutativo, não havendo alteração no PL)
    Já com o recebimento em dinheiro ocorrerá uma receita orçamentária, para fins de registro pela contabilidade pública, como também uma   receita pelo enfoque orçamentário  . O recebimento da dívida ativa poderá gerar tanto uma receita corrente como uma receita de capital.
    O
    cancelamento, anistia ou quaisquer outras situações que representem diminuição dos valores originalmente inscritos em dívida ativa, mas não decorram do efetivo recebimento, irá ocasionar diminuição na situação líquida patrimonial, classificado como variação patrimonial diminutiva independente da execução orçamentária ou variação passiva extraorçamentária.

    QUESTÃO ERRADA.
  • Resumidamente:

    Balanço financeiro --> dívida ativa arrecadada.
    Balanço patrimonial --> inscrição na dívida ativa.


    No balanço financeiro, os valores das inscrições em dívida ativa devem ser computados nos ingressos orçamentários.

    A questão está errada porque é no balanço patrimonial que os valores das inscrições de dívida ativa devem ser computados!

  • Questão ERRADA.

    As classes 7(Controles Devedores) e 8(Controles Credores) do PCASP, nas quais está inserida a Dívida Ativa, não são utilizadas para elaboração do Balanço Financeiro.

    "O Balanço Financeiro será elaborado utilizando-se as seguintes classes do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público:

    · Classes 1 (ativo) e 2 (passivo) para os recebimentos e pagamentos extraorçamentários bem como para o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte.

    · Classes 4 (variações patrimoniais aumentativas) e 3 (variações patrimoniais diminutivas) para as transferências financeiras recebidas e concedidas, respectivamente; e

    · Classe 5 para o preenchimento dos restos a pagar inscritos no exercício, que deverá ser incluso nos recebimentos extraorçamentários para compensar sua inclusão na despesa orçamentária, conforme o parágrafo único do artigo 103 da Lei n.º 4.320/1964; e

    · Classe 6 para execução da receita e despesa orçamentária"


    Fonte: MCASP 2013 - Parte V

    Bons estudos a todos!!
  • No balanço financeiro, os valores das inscrições em dívida ativa devem ser computados nos ingressos orçamentários. (E)


    É no balanço patrimonial que os valores das inscrições em dívida ativa são computados como ativo (alteração quantitativa do BP).
    No balanço financeiro os ingressos, orçamentário e extraorçamentários, são registrados conforme o regime de caixa, ou seja, quando da entrada do dinheiro!

    Bons Estudos!

ID
334129
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca de aspectos da contabilidade pública relativos ao plano de
contas da administração federal, da sistemática de utilização dos
eventos, do uso do SIAFI e de demonstrações contábeis do setor
público, julgue os itens que se seguem.

No SIAFI, o registro da conformidade dos aspectos relativos à gestão do patrimônio público deve ser feito por servidor que não tenha a função de emitir qualquer nota de empenho, nota de dotação, nota de crédito ou ordem bancária.

Alternativas
Comentários
  • MANUAL SIAFI WEB
    020314 - CONFORMIDADE DE REGISTRO DE GESTÃO

    (...)

    3.3 - O registro da Conformidade dos Registros de Gestão é de responsabilidade de servidor formalmente designado pelo titular da Unidade Gestora Executora, o qual constará no Rol de Responsáveis, juntamente com o respectivo substituto, não podendo ter função de emitir documentos.
    3.4 - Será admitida exceção ao registro da conformidade dos registros de gestão quando a Unidade Gestora Executora se encontre, justificadamente, impossibilitada de designar servidores distintos para exercer funções, sendo que, neste caso, a conformidade será registrada pelo próprio Ordenador de Despesa.

  • Resposta pode gerar anulação da questão.
    A regra é essa mesma. O servidor responsável pela Conformidade de Gestão não pode emitir documentos.
    Todavia, a IN prevê uma exceção, no caso de a UG não dispor de servidores para segregação de funções.

    Segue IN STN 6/2007 que regula o procedimento.


    INSTRUÇÃO NORMATIVA STN Nº   6, DE  31 DE OUTUBRO DE 2007  
     
    Disciplina os procedimentos relativos ao registro das Conformidades Contábil e de Registro de Gestão.   
             
                            Art. 1º A Conformidade Contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial consiste na certificação dos  Demonstrativos contábeis gerados pelo Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, decorrentes dos registros da execução orçamentária, financeira e patrimonial.
    (...)
    Art. 8º O registro da Conformidade dos Registros de Gestão é de responsabilidade de servidor formalmente designado pelo Titular da Unidade Gestora Executora, o qual constará no Rol de Responsáveis, juntamente com o respectivo substituto, não podendo ter função de emitir documentos
                            Parágrafo único. Será admitida exceção ao registro da conformidade de que trata o caput deste artigo, quando a Unidade Gestora Executora se encontre, justificadamente, impossibilitada de designar servidores distintos para exercer tais funções, sendo que, nesse caso, a 
    conformidade será registrada pelo próprio Ordenador de Despesa.
  • CERTO

    A pessoa com a função de controle deve ser distinta da que realizou a emissão de nota de empenho, nota de dotação, nota de crédito ou órdem bancária.
  • Amigos, por favor, esclareçam-me,

    o SIAFI possui os seguinte documentos:

    Nota de Dotação;

    Nota de Movimentação de Crédito;

    Nota de Empenho;

    Nota de Lançamento por Evento;

    DARF Eletrônico;

    GPS Eletrônica Ordem Bancária;

    GSE Eletrônica;

    Nota de Programação Financeira.

    Notem que nem todos esses documentos foram citados no enunciado. Isso não tornaria a questão errada? Ou há alguma peculiaridade que eu não tenho conhecimento?

  • Dispõe a IN STN nº 06/2007 e o Manual do SIAFI que o registro da Conformidade dos Registros de Gestão é de responsabilidade de servidor formalmente designado pelo Titular da Unidade Gestora Executora, o qual constará no Rol de Responsáveis, juntamente com o respectivo substituto, não podendo ter função de emitir documentos.

    Portanto, está certo o item.

    Gabarito: CERTO


ID
334132
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca de aspectos da contabilidade pública relativos ao plano de
contas da administração federal, da sistemática de utilização dos
eventos, do uso do SIAFI e de demonstrações contábeis do setor
público, julgue os itens que se seguem.

O servidor executor que emprega o SIAFI para efetuar os lançamentos da contabilidade registra os fatos contábeis com o emprego dos códigos integrantes da tabela de eventos, parte integrante do plano de contas da administração federal, a serem inseridos nos documentos registrados no sistema informatizado. Assim, quando for necessário registrar o empenho da despesa, por exemplo, o servidor utiliza um evento da classe 40 na nota de empenho.

Alternativas
Comentários
  • Plano de contas / Tabela de eventos


    2.2 - CLASSE DOS EVENTOS

    10.0.000 - PREVISAO DA RECEITA.

    20.0.000 - DOTACAO DA DESPESA

    30.0.000 - MOVIMENTACAO DE CREDITO.

    40.0.000 - EMPENHO DA DESPESA.

    50.0.000 - APROPRIACOES DE RETENCOES, LIQUIDACOES E OUTROS.

    51.0.000 - APROPRIACOES DE DESPESAS.

    52.0.000 - RETENCOES DE OBRIGACOES.

    53.0.000 - LIQUIDACOES DE OBRIGACOES.

    54.0.000 - REGISTROS DIVERSOS.

    55.0.000 - APROPRIACOES DE DIREITOS.

    56.0.000 - LIQUIDACOES DE DIREITOS.

    60.0.000 - RESTOS A PAGAR.

    61.0.000 - LIQUIDACAO DE RESTOS A PAGAR.

    70.0.000 - TRANSFERENCIAS FINANCEIRAS.

    80.0.000 - RECEITA.

  • Caramba, acertei essa pq trabalho com Nota de Empenho, mas querer que se decore isso é uma sacanagem, não mede conhecimento nenhum!!!
  • Adendo "A" do Plano de Contas da Administração Pública Federal LINK

    A TABELA DE EVENTOS E O INSTRUMENTO UTILIZADO PELAS UNIDADES GESTORAS NO PREENCHIMENTO DAS TELAS E/OU DOCUMENTOS DE ENTRADA NO SIAFI PARA TRANSFORMAR OS ATOS E FATOS  ADMINISTRATIVOS ROTINEIROS EM REGISTROS CONTABEIS AUTOMATICOS.

     3.5 - OS EVENTOS 40.0.XXX SAO PREENCHIDOS NA NE OU PE, DE FORMA  INDIVIDUAL, E OBJETIVAM REGISTRAR A  EMISSAO DE EMPENHOS OU               PRE-EMPENHOS;

    Resposta: CERTA

    Ps: Concordo com o colega que esta questão é MUITA SACANAGEM da Banca Examinadora. Eu também respondi de pronto, pois uso o SIAFI diariamente. Porém para os demais é sacanagem exigir o a classe dos eventos.
  • Essa questão é feita para ser deixada em branco na hora da prova. Só pode ser esse o conhecimento exigido por ela, ou seja, se o candidato tem ou não o discernimento para saber que não deve respondê-la. 

ID
334135
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que, para conseguir a quantia necessária à aquisição
de um bem, um indivíduo aplique seu capital, pelo período de
12 meses, em uma instituição financeira que pratica juros nominais
compostos anuais de 6,6%, com capitalização mensal, julgue os
itens subsequentes.

O mesmo montante seria obtido com a aplicação do capital, pelo mesmo período, à taxa de juros simples trimestrais de 1,7%.

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe dizer se teve tabela financeira nessa prova?

    Pq ter que calcular na raça (1,0055)^12 não é mole não! Ou tem algum macete?!

    Obrigada!
  • Bom, eu não sei se o CESPE arredondou ou se minha conta está incorreta!!!

    i = 6,6% a.a capitalizados mensalmente (6,6 / 12) = 0,55% a.m - Como são juros simples trimestrais, então quer dizer que são taxas proporcionais
    (0,55% x 3 = 1,65%). Mas mesmo que jogasse na fórmula de taxas equivalentes 1+it = (1+im) ^ np, daria 1,66%. Se alguém souber o resultado!!!
  • Taxa Anual = 6,6%
    Taxa trimestal: 1,7%

    Converter a Taxa trimestal para anual.  Ta= (1+Tt)^n-1 = Como sabemos um ano contem 4 trimestres...  n=4

    Ta=(1+ 0,017)^4-1 = 0,069 = 6,9%


    Dica.. qd for elevar um numero a potencia X, pra facilitar, na hora da prova, q nao teremos calculadora, faça o quadrado até atingir a potencia x. Ex.

    1,017^4 = (1,017 x 1,017) x (1,017 x 1,017) = 1,034 x 1,034 = 1,069 desta forma a conta fica mais facil de fazer a conta na munheca.

    boa sorte a todos...
  • Senhores,

    A questão foi Anulada pela banca:

    106         C                       - Deferido com anulação
    O item não possui dados suficientes para sua resolução, motivo pelo qual se opta por sua anulação.

    Realmente, na mão ficou complicado resolver.

    Abigail, como exposto, não tinha tabela na prova.

    Abs,

    SH.
  • Realmente Livia Ribeiro, a minha também deu o mesmo resultado que a sua conta final...
    i a.m= (1+ 0,0055)^3 -1
    i a.m= 1,66% a.t




  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Justificativa da banca:  O item não possui dados suficientes para sua resolução, motivo pelo qual se opta por sua anulação.
    Bons estudos!

ID
334138
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que, para conseguir a quantia necessária à aquisição
de um bem, um indivíduo aplique seu capital, pelo período de
12 meses, em uma instituição financeira que pratica juros nominais
compostos anuais de 6,6%, com capitalização mensal, julgue os
itens subsequentes.

Se o preço do bem a ser adquirido, ao final dos 12 meses, for igual a R$ 2.136,00, então o capital a ser aplicado poderá ser inferior a R$ 1.990,00.

Alternativas
Comentários
  • Olá
    ERRADO.

    Essa questão tinha que dar uma tabela para resolver.

    M = 2136
    C = ?
    i = 0,55% ou 0,0055(Nominal é uma taxa mentirosa então nunca usamos. Usaremos a taxa de capitalização, ou seja, ao mês)
    t = 12

    M = C (1+i)t
    2136 = C (1+0,0055)12
    2136 = C (1,0055)12
    2136 = 1,07C
    C = 1996
  • Ok, mas normalmente o CESPE não fornece esse valor de (1,0055)^12..... Como foi achado esse valor?
    Tem alguma outra forma de resolver?
  • Sim, vc pode calcular da seguinte forma.

    Valor do 2.136,00
    Taxa aplicação 6,6a.a
    Periodo aplicado = 12 meses.
    Como o enunciado ja te informa a taxa da aplicação anual, faça o desconto dos juros ganho no periodo.

    D=P/(1+tx) = 2.136,00 / (1+0,066)
    D=2.136 / 1,066 = 2.003,75 (Capital minimo a ser aplicado ao longo dos 12 meses) Maior quer 1.990,00 inormado que o enunciado.

    Se quiser tirar a prova dos nove, use a formula de capitalização composta  M=P*(1+i)^n  Lembrando que a deverá converter a taxa anual para mensal, usando a formula Im=(1+ia)^1/12 Logo  a taxa mensal será (1,066)^1/12=1,00534 ou 0,534%

    i=0,534%
    M=2003,75 x (1,00534)^12
    M=2.136
  • Só um detalhe a respeito do comentário do colega Ewerthon:

    o cálculo para verificar a taxa mensal neste caso não é "(1,066)^1/12=1,00534" , mas simplesmente 6,6/12 = 0,55% a.m. .

    Abs,

    SH.
  • Gente é bem legal tentar resolver, mais sem a tabela lógica fica IMPOSSÍVEL...o CESPE perdeu totalmente a noção de BOAS QUESTÕES...
  • ERRADA
    Taxa nominal de juros = 6,6% ao ano ( 
    ÷ 100% = 0,066)
    Capitalização mensal: 6,6% ao ano = 0,55% ao mês ( ÷ 100% = 0,0055)
    Taxa efetiva: j = 1 - (1 + 0,0055) ^ 12   j = 0,068 . 100% = 6,8%

    VF = VP . (1 + j)n
    2136 = VP . (1 + 0,0055) 12
    VP = 2136 / 1,068
    VP = R$1999, 37 > R$1990,00
  • A todo mundo que disse que a taxa mensal é igual a 6,6/12 = 0,55 -> essa regra só vale para JUROS SIMPLES.

    Não é o caso dessa questão, no enunciado está bem claro que é JUROS COMPOSTOS.

  • Pessoal , antes de qualquer ação num problema deste tipo é preciso equipar as taxas, ou seja, deixar todas na mesma unidades de tempo
    se os juros forem estipulados em  mês , deve se ter o tempo tbm em mês 
    se os juros forem estipulados em ano, deve se ter tbm, a taxa em ano

    O problema acima está muito fácil, pois as taxas de juros e tempo já estao na mesma unidade de tempo, que é ANO, vejam:

    - Juros nominais compostos ANUAIS de 6,6%
    (transformando a taxa em percentuais temos: 6,6/100= 0,066 ou traduzindo mais ainda 6,6 por cento é igual 6,6 dividido por 100)

    -durante 12 meses - que é igaul a 1 ano

    logo temos:

    M=C(1+i)^1
    montante = capital*(1+juros)elevado ao tempo
    2136=C(1+0,066)^1
    2136= C*1,066
    C*1,066=2136
    C=2136/1,066
    C=2003,75

    logo,
    encontramos um valor superior aos 1990,00 referidos na questão, o que a torna incorreta.

    Desculpem o tamanho da explicação , tentei ser claro o suficiente.
    Abraços e nao percamos o ânimo

  • Diferença entre taxa nominal e taxa equivalente

    Taxa Nominal– É uma taxa que é dada em período de tempo diferente do qual é capitalizada. O caso mais comum de aparecimento destas taxas é a expressão da taxa anual, mas cuja capitalização é mensal.
    Neste caso para se chegar a taxa real de juros é preciso dividir a taxa nominal pelo número de períodos de capitalização que compreendem se igualam ao período expresso na taxa nominal e elevalo a estes n períodos.
    Por exemplo: Uma taxa de 12% ao ano capitalizados mensalmente, corresponde a uma taxa de 1% ao mês que é equivalente a 12,68% ao ano. Se a mesma taxa nominal de 12% ao ano fosse capitalizada semestralmente teriamos uma taxa real de 6% ao semestre, o equivalente a 12,36% ao ano.
    Taxas equivalentes- são aquelas que aplicadas ao mesmo capital C, durante o mesmo intervalo de tempo, produzem o mesmo juro.
    Por exemplo: Uma taxa de 12% ao ano é equivalente a uma taxa de 0,95% ao mês. Já uma taxa mensal de 1% é equivalente a 12,68% ao ano.

    Como em nosso exercício ele mencionou taxa nominal e capitalizada mensalmente, o correto é dividir 6,6% por 12 meses, chegando a 0,55% a.m. Que capitalizados mensalmente equivalem a 6,8034% a.a.
  • Esses comentários estão engraçados. Todos os comentários corretos estão recebendo notas ruins e os errados estão recebendo boas notas.

    De fato, a taxa de juros que deve ser utilizada para resolver a questão é a de 0,55%. Quando ele fala, juros nominais anuais capitalizados mensalmente, as taxas de juros reais mensais são obtidas dividindo-se a taxa dada por 12.

    Se você quer saber a forma correta de resolver a questão, olha o comentário da Caputo.

    O problema é fazer esses cálculos na hora da prova.
  • Realmente calcular 1,0055^12 que é a taxa efetiva anual de juros compostos sem calculadora é inviável. 

    Se calcularmos como juros simples, a taxa nominal anual de 6,6% seria a taxa efetiva, e, se considerarmos o C = 1.990 e o n = 1 ano teríamos:

    M = 1.990 * (1 + 0,066*1) = 2.121,34

    Logo é impossível que o capital seja inferior a 1.990, pois com o capital 1.990 a juros SIMPLES teríamos um montante de 2.121,34. Para juros compostos teríamos um montante maior. mas para que esse montante fosse encontrado o que se deveria alterar seria a taxa efetiva de juros (que necessariamente teria um valor maior) e não o capital empregado.

  • uái, cheguei à conclusão de q tava errada resolvendo à maneira do titio Edgar. A menos que eu tenha feito errado e coincidiu. Assim:

    6,6% a.a - a.m   tem q transformar isso aqui, o que vai dar 0,55% a.m

    No fim das contas o fator dá 1,066 mesmo. E aplicando na fórmula dele, divide-se 2.136/1,066 e chega-se ao resultado de 2.003,75, tornando errada a proposição do enunciado.


  • A banca, na verdade, quer que a  maioria dos candidatos perca o tempo fazendo o cálculo (1,0055)^12. Basta tentar por juros simples e ter consciência que o resultado será um pouco maior, já que a taxa de juros é bem pequena. 


ID
334141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Se, em um empréstimo quitado em quatro parcelas mensais, pelo
sistema de amortização constante, os juros pagos na segunda
prestação forem de R$ 300,00 e a quarta prestação for igual a
R$ 2.100,00,

a soma das quantias pagas pelo tomador do empréstimo será inferior a R$ 9.100,00.

Alternativas
Comentários
  • Bom gente, essa é uma questão bem difícil, pois além de não dar o valor que será amortizado, ela não nos dá os juros que serão cobrados, cabe-nos deduzir algum valor e verificar se dá certo. Eu tentei com um valor de 8.000 R$ e verifiquei uma possível taxa de juros que na segunda prestação os juros dessem 300 reais e na quarta prestação tivéssemos uma prestação de 2.100 reais, então ficou assim:
     
     
    mês Saldo devedor amortização juros prestação
    0 8000 00 Saldo devedor x taxa de juros 00
    1 6000 2000 8000x0,05=     400 2400
    2 4000 2000 6000x0,05=     300 2300
    3 2000 2000 4000x0,05=     200 2200
    4 00 2000 2000x0,05=     100 2100
     
    então a resposta está correta pois o valor a ser amortizado é inferior a 9100...

    Espero ter ajudado... bons estudos
  • olá pessoal, boa tarde.
    essa sim é uma questão decente. vamos pra o que interessa.
    toda questão de amortização pelo sistema SAC pode ser resolvido seguindo as seguintes etapas:
    1) dividiremos o total a ser amortizado (T) pelo número de parcelas (n), e chamaremos esse resultado de A (quota de amortização);
    2) multiplicaremos o total (T) a ser amortizado pela taxa (i);
    3) somaremos os resultados dos dois passos acima, e chegaremos ao valor da primeira parcela (P1);
    4) multiplicaremos a taxa (i) pelo resultado do primeiro passo (quota de amortização A);
    5) calcularemos os valores das demais parcelas, tomando-se sempre o valor da parcela anterior e subtraindo-se dela o valor encontrado no 4º passo.
    OBS: mais algumas considerações: o valor da última parcela será sempre o resultado do primeiro e do quarto passo; cada parcela é composta de parcela = cota de amortização + juros.
    pronto, de posse disso, podemos seguir a questão.
    Dados:
    P4=2100;
    J2=300.
    1) PASSO: T/n = A
    2) PASSO: T*i = Ti
    3) PASSO: P1= A(T/n) + Ti
    4) PASSO: A(T/n) * i
    temos então?
    1. 2100= T/n + T/n * i (primeira expressão)
    2. J = P2 - T/n , donde, 300 = P2 - T/n (segunda expressão)
    3. P4 = P3 - T/n * i , P4 = P2 - T/n * i - T/n * i , 2100 = 300 + T/n -2(T/n * i), 1800 = T/n - 2(T/n * i) (terceira expressão)
    agora temos um sistema de equações, vejamos:
    2100 = T/n + T/n * i
    1800 = T/n - 2(T/n * i)
    multiplicando a primeira equação por 2 e somando com a segunda expressão eliminamos a variável com a taxa e no lugar do n substituimos por 4, que é o número de parcelas, e agora é só conta. chegamos a um resultado de T= 8000.
    espero que consigam entender.
    um abraço.
  • Pensemos

    Prestação      Amortização      Juros     Total
                                                                           T
    P1                         A                        J1          T1
    P2                         A                        300        T2
    P3                         A                        J2           T3
    2100                    A                         J4           0

    Em uma SAC, as prestações e os juros formam uma P.A. (progressão aritmética) decrescente. Então, P4 = P3 - r e P3 = P2-r. Com isso, concluímos que P2-2r = P4. A mesma coisa se aplica aos juros. Então, J2-2r=J4.

    Vamos igualar as fórmulas, pois há um denominador comum, que é o "2r":

    J4-J2 = P4-P2
    2100-P2=300-J4
    J4+P2=2400

    Observem, e lembrem-se de que o último juros pagos em uma SAC é exatamente igual ao "r". Ou seja, vamos trocar por miúdos:

    P2 = P1-r
    então:
    J4+P1-r=2400
    J4+P1-r = 2400
    ora, se o "r" é igual ao último juros pagos em uma SAC, então:
    J4+P1-J4=2400
    P1=2400

    aplicando a fórmula da PA, temos:

    A4 = A1+(n-1).r
    2100=2400+3r
    r= -100

    Com isso, temos que as prestações são:
    P1=2400
    P2=2300
    P3=2200
    P4=2100

    Os juros são:
    J1=400
    J2=300
    J3=200
    J4=100

    A amortização é igual a 2000. Então, o capital foi de 8000
  • Interessante o raciocínio dos colegas. Vejo que este tipo de questão (ótima por sinal) na hora da prova demanda um toque de "velhaquice".  No SAC os juros decrescem e a amortização se repete mês a mês.  Qdo montei a tabelinha o primeiro que fiz foi decrescer o juros de 100 em 100. Naturalmente na quarta prestação a amortização seria 2000.  Assim, o empréstimo de 8mil, pagar-se-ia um total de 9000. Os juros totais são 1mil. (400+300+200+100). 
    O Cespe não faria uma questão desse nível com valores quebradinhos. 
    Por isso entendo que, antes de sair fazendo uma algebreira danada, é sempre bom bater o olho alguns segundos na questão pra ver se não há uma lógica bem mais simples e direta de "matar". 
    É evidente que isso demanda que tenhamos feito umas quantas questões de SAC.

  • colegas
     nós temos as seguintes informações:

    n= 4
    J2 = 300
    P4 = 2100

    sendo n = numero de parcelas
    J2 = juros na segunda parcela
    P4 = quarta prestação

    Sabemos que no SAC o Saldo deverdor na penúltima parcela é igual a Amortização, que é constante então temos
    D3 = A
    A = D/ n 
    D1 = D
    D1 = A.n

    J2 = D1. i
    D1 = o saldo devedor inicia
    300 = D1. i
    300 = A . n . i
    300 = A . 4 . i
    A. i = 75
     
    Como já temos a o valor da quarta Prestação podemos substituir
    P4 = A + J4
    P4 = A + (D3.i)
    P4 = A + (A.i)
    2100 = A + 75
    A = 2025

    Agora já temos o valor da Armotização, podemos descobrir a Taxa (i) e D1 (saldo devedor inicial)

    A = D/n
    Sabemos que a formula do Juros é Jt = A. (n-t +1) . i
    J2 = 2025 ( 4 - 2 +1 ) . i
    300 = 2025 (2 + 1) . i
    300/ 6075 = i
    i = 0,05 = 5 %

    Juros na Primeira prestação

    J1 = 2025 (4 - 1 + 1) 0,05
    J1 = 405

    P1 = A +J1
    P1 = 2025 + 405
    P1 = 2430

    Juros na Segunda parcela

    J2 = 300 (informação dada no problema)

    P2 = A +J2
    P2 = 2025 + 300
    P2= 2325


    Juros na terceira parcela

    J3 = 2025 (4 - 3 + 1) 0,05
    J3 = 202,5

    P3 = A +J3
    P3 = 2025 + 202,5
    P3 = 2227,5

    P4 = 2100 ( informação dada)

    Somátorio das quantias pagas  =  P1 + P2 + P3 + P4 = 9082, 5 - que é inferior a 9100. 
    Resposta Correta

    Deus nos abençoe!!
  • Essa é uma questão trabalhosa.
    Chamemos o valor do empréstimo de "X" , logo a amortização é " X/4 ".
    Sabemos que o Valor da parcela é calculado da seguinte maneira VP = A + J , onde VP é o valor da parcela, A é a amortização e J é o Juros.

    Sabe-se que o Saldo devedor da Parcela número 3 é igual ao valor da Amortização, ou seja, SD3=A , onde "SD3" é o saldo devedor na terceira parcela.

    Do enunciado tem-se que 2100(valor da última parcela) é igual a: X/4 + X.i/4 ,  onde " i " é a taxa de juros praticada, que incide sobre o saldo devedor na terceira parcela, que é igual a Amortização, ou seja X/4.

    Chamemos 2100=X/4 + X.i/4 de equação (I)

    Ok, agora vamos usar o outro dado do problema. Nos é informado de que o valor do juros da segunda parcela é igual a 300.
    Sabe-se que o saldo devedor da primeira parcela, ou seja SD1= 3X/4 ,  pois o Saldo devedor do período O = X. Para, se achar o SD1 basta diminuir o Saldo devedor do período 0 (X) da amortização(X/4), logo SD1 = X-X/4. resultando 3X/4. 

    Para se encontrar o Juros da segunda parcela é suficiente incidir(multiplicar)  a taxa "i" de juros sobre o SD1. Logo, 300(valor do juros) é igual a: 3X.i/4. Ou 300=3X.i/4.

    Chamemos 300=3X.i/4 de equação (II)

    Temos agora um par de equações (I) e (II) , resolvendo-as por sistema, tem-se que:
     
    i= 5%                            P1= 2400                Soma das parcelas ; 9000
    X= 8000                       P2= 2300
    A = 4000                      P3= 2200
                                          P4= 2100
  • Fiz assim....

    A = E/n  => A = E/4 => E = 4A

    J(2) = S(1) x i          S(1) = E - A
    J(2) = (E - A) x i
    300 = (4A - A) x i
    300 = 3A x i
    100 = A x i      Equação 1

    Última prestação =(A x i) + A         substituindo,
    2100 = 100 + A
    A = 2000

    Se A = 2000 => i = 5%

    1 prestação = E x i + A  => 4A x 5% +A => 1,2A => 1,2 x 2000 = 2400
    2 prestação = (E - A) x i + A => 1,15A => 1,15 x 2000 = 2300
    3 prestação = (E - 2A) x i + A => 1,1A => 1,1 x 2000 = 2200

    Somando tudo = 2400 + 2300 + 2200 + 2100 = 9000

    Bons estudos!!
  • Vamos adotar as seguintes legendas:
    P1 = 1ª Prestação

    P2 = 2ª Prestação
    P3 = 3ª Prestação
    P4 = 4ª Prestação
    C = Capital emprestado
    i = Taxa

    Sabemos que o juros da segunda parcela são 300,00, então temos que P2 = C/4 + 3/4C(três quartos do capital) *i.
    Logo temos que, 3/4C*i = 300
     3Ci/4 = 300 → 3Ci = 4*300 → Ci = 1200/3  Ci = 400.

    Sabemos também que o valor total pago na ultima prestação foi R$ 2.100,00, P4 = C/4 + Ci.
    Logo temos que, 2.100 = C/4 + 400(valor encontrado anteriormente)/4 
    → C/4 = 2.100 - 100 → C/4 = 2.000 → C = 2.000*4 C = R$ 8.000,00.

    Percebe-se que agora podemos achar  o valor das parcelas, logo temos o valor do Capital emprestado e a sua mutiplicação pela taxa, temos

    P1 = C/4 + Ci → P1 = 2000 + 400 → P1 = 
    R$ 2.400,00           
    P2 = C/4 + 3Ci/4     P2 = C/4 + 300 → P2 = 2000 + 300 → P2 = R$ 2.300,00
    P3 = C/4 + 2Ci/4 → P3 = 2000 + 200 → P3 = 2.200,00
    P4 = C/4 + Ci/4  → 2100 = C/4 + Ci/4 → 2100 = C/4 + 100 → C/4 = 2000 → n =8000 → P4 =2000 + 100 → P4 = R$ 2.100,00.

    Então a soma das parcelas P1 + P2 + P3 + P4 = 2400 + 2300 + 2200 + 2100 = R$ 9.000,00

    A soma das quantias, que é de 
    R$ 9.000,00 é inferior a R$ 9.100,00, resposta CORRETA.
  • bom galera, eu resolvi e o meu resultado de um pouco diferente, mas acertei:

    P = A + J
    2.100 = A + 300
    A = 1.800

    A = F / N
    1.800 = F / 4
    F = 7.200

    CERTO

    espero ter ajudado.
  • n = 4
    sistema SAC
    J2 = 300
    P4 = 2100

    1º passo = Amortização= dívida/nº de parcelas
                      A=D/n
                      A=D/4, então D=4A

    2º passo - calcular a razão ( é o resultado de (D/n)*i = Ai - será usado na progressão aritimérica)
    J1 = D*i
    J2 = D*i - A.i
    300=4Ai-Ai
    Ai=100

    3º passo - encontrar o valor de P1 pela progressão aritimética.
    P4=P1+(4-1)*-100
    2100=P1 - 300
    P1 = 2400
    Se P1 = 2400 e Ai = 100, é só diminuir um pelo outro que acharemos a P2
    P2 = 2400-100=2300
    P3= 2300-100=2200
    P4=2200-100=2100
    P1+P2+P3+P4=9000
    Certo.











     

  • Dados: n = 4   ;    J2 = 300    ;    P4 = 2.100      considerando SDo = T

    A = SDo / n  => SDo = 4 A         J1 = SDo * i  =>  J1 = 4 Ai

    razão da PA  => r = A * i           J2 = J1 -r

    300 = 4 Ai -Ai  => Ai = 100 , logo r = 100

    Termo de uma PA: an = a1 + (n-1)*r  (como se trata de SAC a razão do juros é negativa)

    2.100 = P1 + (4-1)*(-100)  => P1 =  2.400

    P2 = P1 - r  = 2.400-100 = 2.300

    P3 = P2 -r = 2.300 - 100 = 2.200

    P4 = 2.100

    Pn = P1+P2+P3+P4 = 9.000


    Se J2 =300 e a razão dos juros é 100, temos a seguinte tabela de juros:

    0   ---

    1   400

    2   300

    3   200

    4   100

    Total juros = 1.000

    P4 = A + J4  => A = 2.100 - 100  =>. A = 2.000 (constante)

    A = T / n  => T = SDo = 2.000*4 = 8.000

    J1 = SDo * i  => i = 400 / 8.000 = 5 %

  • Para os que se sentem à vontade com a matemática:

    Não existe a necessidade de se calcularem todas as parcelas, como em outros comentários. Só a primeira e a última bastam. Caso fossem muitas parcelas, digamos, 30, seria uma economia de 28 equações na hora de resolver. Isso acontece porque o sistema de amortização constante (SAC) é uma progressão aritmética (p.a.), e portanto a soma de todas as parcelas (que é o montante) pode ser calculada com a fórmula da soma de uma p.a.:

    M = (P1 + Pn)*n/2

    onde M é o montante, Pn é a última parcela e n é o número de parcelas.
    Neste caso n = 4, e precisamos então dos valores da primeira e da quarta parcela. De acordo com o enunciado P4 = 2100, então nos resta descobrir P1. De acordo com a fórmula dos termos da p.a., temos:

    Pn = A + C*i - (n-1)*A*i

    onde i é a taxa de juros.

    Pela definição de amortização, A = C/4, e, lembrando que P4 = 2100:

    2100 = C/4 + C*i - 3*C*i/4

    Além disso, o enunciado nos diz que no mês 2 os juros são de 300 reais. Os juros são a parte da parcela P além da amortização, ou seja:

    C*i - (2-1)*A*i = 300
    e então:
    C*i - C*i/4 = 300
    o que nos dá:
    (3/4)*C*i = 300

    substituindo isso na equação para a parcela P4, temos:

    2100 = C/4 + (4/3)*300 - 300
    e assim, resolvendo para C:
    C = 8000

    Agora podemos calcular i. Havíamos encontrado a relação:
    (3/4)*C*i = 300
    logo:
    (3/4)*8000*i = 330
    e então:
    i = 0,05
    Além disso, temos A:
    A = C/4 = 2000

    Finalmente, de posse de C, A e i, calculamos a primeira parcela:

    P1 = 2000 + 8000*0,05 = 2400

    e agora encontramos o montante pago, pela fórmula da soma da p.a. (citada no começo da resolução):

    M = (2400 + 2100)*4/2
    M = 9000

    ou seja, a soma das quantias pagas é inferior a 9100

  • O colega Daniel Ramos elucidou muito bem a questão, acrescentaria apenas a possibilidade de já utiliza C*i = 400 direto na formula da P1, ( P1 = A + C*i), já que é possível encontrar o valor de C (o valor a ser quitado), não sendo necessário descobrir a taxa que consequentemente resultaria em menos perda de tempo.


    uma vez que a soma de todas as parcelas, como disse o colega é igual  a ((P1 + P2)*N)/2

    não é preciso saber da taxa pois a ultima parcela P4 já é dada: 2100, daí é só colocar na fórmula que resulta em 9000, portanto menor que 9100




  • Informações da questão:

    n= 4 meses                      

    j2= 300

    p4=2100


    Conceitos fundamentais:

    m= Sdo/n Logo, Sd0= mxn

    onde, m (amortização) Sd0 (Saldo devedor inicial) e n(número total de parcelas)


    *Percebe-se que não foram informadas a taxa e nem a amortização. Mas por meio de substituição de valores as obteremos.

    1º Passo

    Temos que utilizar a fórmula jn=Sd(n-1) X i

    jn = é o juros de determinada parcela

    Sd(n-1)= é o saldo devedor  da parcela anterior ao de jn

    i= taxa


    aplicando:

    jn=Sd(n-1) x i

    j2=Sd(2-1) x i

    300=Sd1 x 1 Feito isso pensamos: Como vamos sair disso já que não temos o saldo devedor? Mas o SAC nos fornece outra fórmula: 

                                                               Sdk=m X (n-k)

    sendo:

    Sdk= saldo devedor da parcela desejada.

    m= amortização

    n-k= n é o número total de parcelas e k é a parcela que queremos. Então


    300= m x 3 x i       logo, m x i= 100


    Vamos guardar essa IMPORTANTÍSSIMA informação e pegar outra fórmula. Lembra-se do valor da parcela dada pela questão? P4= 2100. Existe uma fórmula para calculá-la:

    Rk= m[1 x (n-k) x i]

    onde: Rk= o valor da parcela

              m= amortização

              n-k= o número total de parcelas menos a parcela desejada, então:


    2100=m[1(4-4+1)x i]

    2100= m x (1+i)  -------------- multiplicamos o m pelos elementos dentro dos parenteses.

    2100= m + m x i


    Pronto! E agora como saímos daqui? Lembram-se que lá atrás encontramos o valor de "m x i"? m x i = 100. Vamos substituir:

    2100=m + 100

    m = 2000.

    Até que em fim achamos a amortização.


    Agora para encontrar o saldo devedor?  Lá vamos buscar outra fórmula já apresentada: Sd0 = m X n

    m=2000,00

    n=4

    Sd0= 2000,00 X 4= 8000,000


    A questão afirma que a soma das quantias pagas pelo tomador do empréstimo será inferior a R$ 9.100,00. Logo, como 8000,00 é inferior a 9.100,00 a questão está CORRETA.





  • djaina você não pode fazer isso porque a prestação no SAC varia com o mês. E você utilizou uma prestação do 4 mes com Juros do 2

  • CERTO

    >>> VP = nA => VP = 4A (valor do empréstimo)

    >>> J2 = 300 = SD2 x j  = (VP - A) x j = 3A x j  >>> A x j = 100

    >>> P4 = 2100 = A + SD4 x j = A + A x j = A + 100 >>> A = 2100 - 100 = 2000

    >>> VP = 8000

    >>> A x j = 100 >>> j = 0,05

    >>> Pn = A + Jn 

    >>> P1 + P2 + P3 + P4 = 2400 + 2300 + 2200 + 2100 = 9000



  • kkkkk, Geroge Rex, você chegou na cara do gol e chutou pra fora. Seu raciocínio está perfeito, mas vc não entendeu o que a banca está cobrando. Ela não está cobrando o valor do principal somente, ela quer o valor total pago incluindo o juros.

  • Essa questão não precisa de cálculos, mas pra quem gosta, fica a critério pra desencargo de consciência. Como sabemos, no sistema SAC, as prestações são decrescentes e os juros também. Então desconsiderando essas informações, e se utilizarmos o valor da prestação 4 dado na questão e multiplicado por 4 meses, 2.100 x 4= 8400. Logo, observa-se que o valor será menor que o mencionado 9.100. Questão correta. 

  • Eu utilizei a logica nessa questão

    sabe-se que a ultima prestação é sempre a amortização mais o juros e no SAC a amortização é constante,

    se a ultima prestação foi de 2100 e o juros da segunda prestação foi de 300 e juros decresce conclui que o juros de uma forma mais rapida seria 100 na ultima prestação como são somente 4 prestações de forma nenhuma o juros poderia ser alto, então conclui que o valor de cada prestação ficaria da seguinte forma

    4= 2100

    3= 2200

    2= 2300

    1 = 2100

    somando obtemos o valor de 9000 menor que 9100


    :) esse foi o meu raciocio não sei se está correto mais como a questão pergunta se o valor é inferior a 9100 então estamos quites.


  • Seja j a taxa de juros e A o valor da amortização mensal (que é constante). Como foram pagas 4 prestações, podemos dizer que o valor inicial da dívida é dado por:

    A = VP / n

    A = VP / 4

    VP = 4A

    No início do segundo mês, já foi amortizado o valor “A” da dívida, restando o saldo devedor igual a 3A. Os juros incorridos neste segundo mês (300 reais) são calculados por:

    J = SD x j

    Assim,

    300 = 3A x j

    A x j = 100

    No início do último mês, o saldo devedor é igual à amortização mensal:

    SD = A

    Os juros devidos no último mês são, portanto:

    J = SD x j = A x j

    Assim, a última prestação é:

    P = A + J = A + Axj

    Como esta última prestação é de 2100 reais, e vimos que Axj = 100, então:

    2100 = A + 100

    A = 2000 reais

    Podemos encontrar agora o valor de j:

    Axj = 100

    2000 x j = 100

    j = 0,05 = 5%

    Veja ainda que a dívida inicial era VP = 4A = 8000 reais.

    Com isso em mãos, vamos julgar o item:

    A primeira parcela é dada por:

    P = 2000 + 8000 x 5% = 2400 reais

    A segunda é dada por (veja que agora o saldo devedor é 6000 reais):

    P = 2000 + 6000 x 5% = 2300 reais

    A terceira é:

    P = 2000 + 4000 x 5% = 2200 reais

    E a última é de 2100 reais, como já vimos. Ao todo, o tomador do empréstimo pagou 9000 reais.

    Item CORRETO.

  • bela questão

    em uns alguns poucos minutos, com um bom algebrismo, dá de matar as 4 assertivas referentes a esse enunciado

    Chame o valor emprestado de X

    Amortização = X/4 (em 4 parcelas, disse a questão)

    Juros da segunda parcela (J2)= ((3x)/4)*i, onde i é a taxa de juros mensal (não confunda com os juros da segunda parcela)

    O (3x/4) acima é o saldo devedor, já q uma parcela foi paga (se uma parcela foi paga, ocorreu apenas uma amortização, sendo q cada amortização é X/4

    Mas J2 = 300

    Então, J2 = (3X/4)*i = 300

    Logo, X*i = 400

    P4 (Parcela4 = quarta parcela) = A + J4 (juros referente à quarta parcela)

    P4 = A + J4

    Mas A = X/4, então P4 = (X/4) + J4

    lembre-se de q os juros só incidem sobre o respectivo saldo devedor. Se eu quero o valor dos juros da quarta parcela, J4, sobre qual valor ele vai incidir? O q significa? Significa q três parcelas já foram pagas e amortizadas. Então, já ocorreram 3 das 4 amortizações. Logo, como só sobra uma amortização, J4 irá incidir sobre essa amortização q falta, X/4

    J4 = (X/4)*i

    Jogando esses valores em P4

    P4 = A + J4

    P4 = (X/4) + (X*i/4)

    A questão diz q P4 = 2100 e já achamos o valor de X*i = 400

    P4 = (X/4) + (400/4) = 2100

    Resolvendo:

    X = 8000

    Se X*i = 400, então i = 400/X

    Mas X = 8000

    Então i = 400/8000

    i = 5%

    O valor pago, ao total, significa a soma entre X e os valores dos juros q incidem sobre os valores a serem amortizados em 4 parcelas (A = 2000. Ou seja, o saldo devedor começa sendo 8000 e vai decrescendo de 2000 à medida em q as 4 parcelas vão sendo pagas)

    Valor total pago = X + i*(8000 + 6000 + 4000 + 2000)

    Vtotal = 8000 + 1000

    Vtotal = 9000

    Gabarito: Certo

    Espero ter ajudado

    _____________________________________

    Certamente, o q o Alexandre falou é vdd. É sempre bom ganhar um tempo na prova, tentando fugir do algebrismo, mesmo q esse se trate de uma arte. Porém, nem sempre isso é possível e acredito q esse seja o caso. Baixe a prova e veja q há outras 3 questões q se baseiam nesse mesmo texto da assertiva. No final das contas, o aluno teria q fazer todas as contas dessa mesma forma...

    E nem digam q foi muita conta, pq já vi várias questões de múltipla escolha em q é preciso q se faça mt mais contas para resolver apenas uma única questão.

    Minha dica: ao olhar a questão, pense se realmente é necessário q se faça as contas; pense se dá de resolver sem fazer as contas; e lembre q se houver mais de uma questão pra ser resolvida com um único enunciado, vc dificilmente - pra não dizer nunca - conseguirá resolver todas sem fazer nenhuma conta

    Abraços

  • O total dos juros foi de 1000, o montante inicial de 8000. O total pago foi 9000.


ID
334144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Se, em um empréstimo quitado em quatro parcelas mensais, pelo
sistema de amortização constante, os juros pagos na segunda
prestação forem de R$ 300,00 e a quarta prestação for igual a
R$ 2.100,00,

a quantia emprestada será superior a R$ 7.800,00.

Alternativas
Comentários
  • Bom gente, essa é uma questão bem difícil, pois além de não dar o valor que será amortizado, ela não nos dá os juros que serão cobrados, cabe-nos deduzir algum valor e verificar se dá certo. Eu tentei com um valor de 8.000 R$ e verifiquei uma possível taxa de juros que na segunda prestação os juros dessem 300 reais e na quarta prestação tivéssemos uma prestação de 2.100 reais, então ficou assim:
     
     
    mês Saldo devedor amortização juros prestação
    0 8000 00 Saldo devedor x taxa de juros 00
    1 6000 2000 8000x0,05=     400 2400
    2 4000 2000 6000x0,05=     300 2300
    3 2000 2000 4000x0,05=     200 2200
    4 00 2000 2000x0,05=     100 2100
     
    então a resposta está correta pois o valor a ser amortizado é inferior a 9100...

    Espero ter ajudado... bons estudos
  • colegas
     nós temos as seguintes informações:

    n= 4
    J2 = 300
    P4 = 2100

    sendo n = numero de parcelas
    J2 = juros na segunda parcela
    P4 = quarta prestação

    Sabemos que no SAC o Saldo deverdor na penúltima parcela é igual a Amortização, que é constante então temos
    D3 = A
    A = D/ n 
    D1 = D
    D1 = A.n

    J2 = D1. i
    D1 = o saldo devedor inicia
    300 = D1. i
    300 = A . n . i
    300 = A . 4 . i
    A. i = 75
     
    Como já temos a o valor da quarta Prestação podemos substituir
    P4 = A + J4
    P4 = A + (D3.i)
    P4 = A + (A.i)
    2100 = A + 75
    A = 2025

    Agora já temos o valor da Armotização, podemos descobrir a Taxa (i) e D1 (saldo devedor inicial)

    A = D/n
    Sabemos que a formula do Juros é Jt = A. (n-t +1) . i
    J2 = 2025 ( 4 - 2 +1 ) . i
    300 = 2025 (2 + 1) . i
    300/ 6075 = i
    i = 0,05 = 5 %

    Juros na Primeira prestação

    J1 = 2025 (4 - 1 + 1) 0,05
    J1 = 405

    P1 = A +J1
    P1 = 2025 + 405
    P1 = 2430

    Juros na Segunda parcela

    J2 = 300 (informação dada no problema)

    P2 = A +J2
    P2 = 2025 + 300
    P2= 2325


    Juros na terceira parcela

    J3 = 2025 (4 - 3 + 1) 0,05
    J3 = 202,5

    P3 = A +J3
    P3 = 2025 + 202,5
    P3 = 2227,5

    P4 = 2100 ( informação dada)

    Somátorio das quantias pagas  =  P1 + P2 + P3 + P4 = 9082, 5 - que é superior 7800 
    Resposta Correta

    Deus nos abençoe!!
  • Fiz assim....

    A = E/n => A = E/4 => E = 4A

    J(2) = S(1) x i                 S(1) = E - A
    J(2) = (E - A) x i
    300 = (4A - A) x i
    300 = 3A x i
    100 = A x i          Equação 1

    Última prestação =(A x i) + A          substituindo,
    2100 = 100 + A
    A = 2000

    Se A = 2000, então E = 8000
  • O Sistema de Amortização Constante(SAC) é uma forma de amortização feita em parcelas iguais,onde os valores das prestações e dos juros são decrescentes.O valor da amortização é calculada mediante a razão entre o valor do principal e o número de períodos de pagamento(parcelas),ou seja:
    Amortização(A) = Principal (C)/Nº de parcelas (n)
    O valor dos juros é calculado mediante a multiplicação entre o saldo devedor atualizado e a taxa de juros ,ou seja:
    Juros(J) = Saldo devedor(SD) X taxa de juros(i)
    O valor da prestação é obtido mediante a soma entre o valor da amortização e os juros
    Prestação(P)= Amortização(A) + juros(J)
    O valor do saldo devedor atualizado é obtido mediante a diferença entre o saldo devedor anterior e o valor da amortização
    Saldo devedor atualizado(SDA)=Saldo devedor anterior(SD) - Amortização(A) 
    Dados da questão

    Número de parcelas = 4 
    Juros da 2ª prestação = R$ 300,00
    Juros da 4ª ´prestação = R$ 2.100,00
    Informação desejada = Valor da quantia emprestada

    Faz-se necessário construir uma equação envolvendo a fórmula da amortização,dos juros e do saldo devedor
    1ª relação)Tem-se que A = C/n  

    A = ?
    C = ?
    n = 4
    A = C/4 ,ou seja, C=4 X A
    2ª relação)Tem-se que Juros = Saldo Devedor(SD) x  taxa(i)
    Juros = R$ 300,00
    Saldo Devedor = Saldo devedor anterior(SAD) - Amortização(A),ou seja:
    Juros = (Saldo devedor anterior - amortização) X  taxa
    Substituindo os valores na fórmula acima,temos:
    300,00 = (4A - A) X i
    300,00 = 3A X i
        A X i = 300/3=100,ou seja, Amortização X i(taxa) = 100

    3ª relação)Deve ser encontrado o valor da amortização,mediante a seguinte relação:
    Prestação(P)= Amortização(A) + juros(J)
    Prestação 4 = R$ 2.100,00
    Juros = Saldo devedor x taxa = (Saldo devedor anterior - amortização)=(4A - 3A) X i = A x i
    Prestação = A + ( A x i) 
    2.100 = A + 100
    A = 2.100 - 100 = 2.000,00
    4ª relação) Substituir o valor da amortização na 1ª relação:

    C=4 X A
    C = R$  2.000 X 4 = R$ 8.000,ou seja,a quantia emprestada será de R$ 8.000,00,maior que R$ 7.800,00,estando a assertiva CORRETA.




  • Pessoal, tive uma ideia para tornar o SAC mais claro para compreender
    A tabela abaixo mostra o que acontace com os juros, prestacao, amortizacao e com o saldo devedor

     
    TABELA PADRAO PARA SISTEMA DE AMORTIZACAO CONSTANTE
             
    MÊS JUROS AMORTIZACAO PRESTACAO SALDO DEVEDOR
    0 0 0 0 X
    1 X.i X/4 X.1 + X/4 3X/4
    2 3X.i/4 X/4 3X.i/4 + X/4 2X/4
    3 2X.i/4 X/4 2Xi/4 + X/4 X/4
    4 X.i/4 X/4 X.i/4 + X/4 0
             
      dado : juros mês 2 = 300    
      3X.i/4= 300      
      i=400/X      
             
      dado :prestacao 4 = 2.100    
      X.i/4+X/4= 2.100    
             
      substituindo o valor de i na segunda equacao  
             
      X(400/X)/4 + X/4 = 2.100    
             
      100+X/4=2.100      
             
      X = 8000      
    Com ele vc pode fazer qualquer questao
    Bons estudos
  • n = 4
    sistema SAC
    J2 = 300
    P4 = 2100

    1º passo = Amortização= dívida/nº de parcelas
    A=D/n
    A=D/4, então D=4A

    2º passo - calcular a razão ( é o resultado de (D/n)*i = Ai - será usado na progressão aritimérica)
    J1 = D*i
    J2 = D*i - A.i
    300=4Ai-Ai
    Ai=100

    3º passo - encontrar o valor de P1 pela progressão aritimética.
    P4=P1+(4-1)*-100
    2100=P1 - 300
    P1 = 2400
    Se P1 = 2400 e Ai = 100, é só diminuir um pelo outro que acharemos a P2
    P2 = 2400-100=2300
    P3= 2300-100=2200
    P4=2200-100=2100

    4º passo
    P=A+J
    P2=A+J
    2300= A+300
    A=2000 ( No SAC a amortização é constante)
    D=4.A
    D=4*2000
    D=8000
    Certa.
  • Se SAC é uma progressão aritmética e a última parcela foi de 2100, o juros da 3ª parcela foi de 300 então podemos concluir que o da segunda foi 200 e o da primeira foi 400.

     A | J            A | J

     x300     ---   2100   / uma diferença de 200


    sendo assim a amortização foi de 2000

    T = Amor * parcelas >> 2000 * 4 = 8000

  • Minha gente, eu respondi essa questão apenas com essa fórmula: A= SD/N

    A= AMORTIZAÇÃO

    SD= SALDO DEVEDOR

    N= NÚMERO DE PARCELAS

    PARA ISSO, SÓ PRECISEI TER RESPONDIDO ANTES A QUESTÃO Q111378, BASEADO NO BRILHANTE COMENTÁRIO DO SR. ALEXANDRE, SEGUE ABAIXO:  

     

    "Interessante o raciocínio dos colegas. Vejo que este tipo de questão (ótima por sinal) na hora da prova demanda um toque de "velhaquice".  No SAC os juros decrescem e a amortização se repete mês a mês.  Qdo montei a tabelinha o primeiro que fiz foi decrescer o juros de 100 em 100. Naturalmente na quarta prestação a amortização seria 2000.  Assim, o empréstimo de 8mil, pagar-se-ia um total de 9000. Os juros totais são 1mil. (400+300+200+100). 
    O Cespe não faria uma questão desse nível com valores quebradinhos. 
    Por isso entendo que, antes de sair fazendo uma algebreira danada, é sempre bom bater o olho alguns segundos na questão pra ver se não há uma lógica bem mais simples e direta de "matar". 
    É evidente que isso demanda que tenhamos feito umas quantas questões de SAC."

    ENTÃO FICOU ASSIM:

    2000=SD/4 ( FAZ MEIO PELOS E EXTREMOS, E PRONTO.

    SD= 8000

  • Acho que fica mais facil:

    Os juros da ultima parcela é a razão da P.A decrescente tanto para o valor da parcela quando para os juros.Resumindo, o valor da ultima parcela de juros é justamente o que decresce de uma parcela ou do juro sucessor. Então:

    J4 = r 

    J4= J2 - 2r =>   r= 300 - 2r, logo r = 100

    Agora é só somar:

    p4=A+J =>     2100 = A+100 => A = 2000   -  Como so de amortização ja da 8000 ( 2000x4), precisa nem fazer mais nada!

    ;)


  • Certa!

    n=4 parcelas mensais

    j2=300,00

    R4=2100

    Sd0?

    j2=Sd1x i

    só que Sd1 também pode ser escrito da seguinte forma: Sd1= mx (n-k) onde, m é a amortização; n é o número total de parcelas

    e k é a parcela referente ao saldo devedor que procuramos, no caso o saldo devedor 1.

    Sd1= mx3

    j2=mx3xi

    300=mx3xi

    m x i=100  guardemos essa informação!


    Parte 2

    R4=m x [1+(n-k+1) x i]

    2100= m x [1+(4-4+1)x i]

    2100= m+mi

    2100= m+100

    m=2000


    Sd0= 2000x4=8000


  • (Juros pago na 2° prestação) = 300    ......    ( 3 x cota x % ) = 300 ....         então.... ( cota x % ) = 300 / 3  .....   ( cota x % ) = 100

    [ 4° prestação ] = 2100  ........... [ cota + ( cota x % ) ] = 2100    então ....       [ cota  + 100 ] = 2100     .....   cota = 2100 - 100 = 2000


    SE A COTA = 2000 E SÃO 4 PRESTAÇÕES, ENTÃO  (4 X 2000) = 8000             QUE É > QUE 7800 LÓGICO         =)

  • Bem a cara da Cesp,  O obetivo é fazer perder tempo fazendo contas e equações. Partimos do Valor dado na questão e matamos a questão.

    Valor do empréstimo = 7800 : 4 = 1950

    J2 = 300 = SD1  X  i

    SD1 = 7800 - 1950 = 5850

    300 =5850 i , logo i = 5% aproximadamente

    Parcela 4 = 1950 X 1.05 = 2047,50

    Gabarito Certo;espero ter ajudado.

     

     

     

  • Seja j a taxa de juros e A o valor da amortização mensal (que é constante). Como foram pagas 4 prestações, podemos dizer que o valor inicial da dívida é dado por:

    A = VP / n

    A = VP / 4

    VP = 4A

    No início do segundo mês, já foi amortizado o valor “A” da dívida, restando o saldo devedor igual a 3A. Os juros incorridos neste segundo mês (300 reais) são calculados por:

    J = SD x j

    Assim,

    300 = 3A x j

    A x j = 100

    No início do último mês, o saldo devedor é igual à amortização mensal:

    SD = A

    Os juros devidos no último mês são, portanto:

    J = SD x j = A x j

    Assim, a última prestação é:

    P = A + J = A + Axj

    Como esta última prestação é de 2100 reais, e vimos que Axj = 100, então:

    2100 = A + 100

    A = 2000 reais

    Podemos encontrar agora o valor de j:

    Axj = 100

    2000 x j = 100

    j = 0,05 = 5%

    Veja ainda que a dívida inicial era VP = 4A = 8000 reais.

    Com isso em mãos, vamos julgar o item:

    CORRETO. Vimos que VP = 8000 reais.


ID
334147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Se, em um empréstimo quitado em quatro parcelas mensais, pelo
sistema de amortização constante, os juros pagos na segunda
prestação forem de R$ 300,00 e a quarta prestação for igual a
R$ 2.100,00,

a taxa de juros mensais praticada na negociação será inferior a 4,5%.

Alternativas
Comentários
  • 8000 --- 100%
      400 ---   X

    X = 40000 / 8000 

    X = 5%
  • O Sistema de Amortização Constante(SAC) é uma forma de amortização feita em parcelas iguais,onde os valores das prestações e dos juros são decrescentes.O valor da amortização é calculada mediante a razão entre o valor do principal e o número de períodos de pagamento(parcelas),ou seja:
    Amortização(A) = Principal (C)/Nº de parcelas (n)
    O valor dos juros é calculado mediante a multiplicação entre o saldo devedor atualizado e a taxa de juros ,ou seja:
    Juros(J) = Saldo devedor(SD) X taxa de juros(i)
    O valor da prestação é obtido mediante a soma entre o valor da amortização e os juros
    Prestação(P)= Amortização(A) + juros(J)
    O valor do saldo devedor atualizado é obtido mediante a diferença entre o saldo devedor anterior e o valor da amortização
    Saldo devedor atualizado(SDA)=Saldo devedor anterior(SD) - Amortização(A) 
    Dados da questão

    Número de parcelas = 4 
    Valor dos juros na 2ª prestação = R$ 300,00
    Valor da 4ª prestação = R$ 2.100,00
    Taxa de juros = ?
    1ª relação) Valor do saldo devedor
    Amortização(A) = Capital(C)/nº de parcelas(n)
    A = C/4
    C = 4A - no tempo 0 o saldo devedor é igual a quantia emprestada
    Nos demais tempos:
    Saldo devedor atual (SD) = Saldo devedor anterior(SDA) - amortização(A)
    SD= 4A - A = 3A
    2ª relação)
    Juros(J) = Saldo devedor(D) x taxa de juros(i)
     J = (4A - A) x i
    J = 3 x A x i

    Sabendo que o valor dos juros na 2ª parcela é igual a R$ 300,00,temos:
    R$ 300,00 = 3 x A x i
    A x i = R$ 300,00/3 = R$ 100 
    A x i = R$ 100,00
    3ª relação) Substituir os valor encontrados na fórmula da prestação
    Prestação(P) = Amortização(A) + Juros (J)

    R$ 2.100,00 = A + (saldo devedor atual x taxa de juros)
    R$ 2.100,00 = A + (saldo anterior - Amortização) x taxa de juros
    R$ 2.100,00 = A + (4A - 3A) x i 
    R$ 2.100,00= A + 1i x A
    A + i x A = R$ 2.100,00
    4ª relação)Encontrar o valor da amortização
    Sabendo que i x A = R$ 100,00 e que A + i x A = R$ 2.100,00:
    A + R$ 100,00 = R$ 2.100,00
    A
    = R$ 2.100,00 - R$ 100,00

    A = R$ 2.000,00 

    5ª relação) Encontrar o valor da taxa de juros
    Sabendo que  i x A = R$ 100,00 e que A = R$ 2.000,00,temos:
    i x R$ 2.000,00 = R$ 100,00
    i = R$ 100,00/R$ 2.000,00
    i = 0,05 x 100 
    i = 5%
    Logo,assertiva está ERRADA.

     







     

  • n = 4
    sistema SAC
    J2 = 300
    P4 = 2100

    1º passo = Amortização= dívida/nº de parcelas
    A=D/n
    A=D/4, então D=4A

    2º passo - calcular a razão ( é o resultado de (D/n)*i = Ai - será usado na progressão aritimérica)
    J1 = D*i
    J2 = D*i - A.i
    300=4Ai-Ai
    Ai=100

    3º passo - encontrar o valor de P1 pela progressão aritimética.
    P4=P1+(4-1)*-100
    2100=P1 - 300
    P1 = 2400
    Se P1 = 2400 e Ai = 100, é só diminuir um pelo outro que acharemos a P2
    P2 = 2400-100=2300
    P3= 2300-100=2200
    P4=2200-100=2100

    4º passo
    P=A+J
    P2=A+J
    2300= A+300
    A=2000 ( No SAC a amortização é constante)
    Se Ai = 100 e A=2000, então i= 100/2000 = 0,05
    Errado.
  • Certa!

    n=4 parcelas mensais

    j2=300,00

    R4=2100

    Sd0?

    j2=Sd1x i

    só que Sd1 também pode ser escrito da seguinte forma: Sd1= mx (n-k) onde, m é a amortização; n é o número total de parcelas

    e k é a parcela referente ao saldo devedor que procuramos, no caso o saldo devedor 1.

    Sd1= mx3

    j2=mx3xi

    300=mx3xi

    m x i=100  guardemos essa informação!

    Parte 2

    R4=m x [1+(n-k+1) x i]

    2100= m x [1+(4-4+1)x i]

    2100= m+mi

    2100= m+100

    m=2000



    m x i=100

    2000 x i=100

    i=100/2000

    i= 0,05

  • Simples :

    Parcela 4 = 2100

    A = ( 2100 : ( 1 + i ) )

    Juro 2 = 300

    SD1 = 3 X ( 2100 : ( 1 + i ) )

    6300 : ( 1 + i ) = 300

    i = 5%

  • Seja j a taxa de juros e A o valor da amortização mensal (que é constante). Como foram pagas 4 prestações, podemos dizer que o valor inicial da dívida é dado por:

    A = VP / n

    A = VP / 4

    VP = 4A

    No início do segundo mês, já foi amortizado o valor “A” da dívida, restando o saldo devedor igual a 3A. Os juros incorridos neste segundo mês (300 reais) são calculados por:

    J = SD x j

    Assim,

    300 = 3A x j

    A x j = 100

    No início do último mês, o saldo devedor é igual à amortização mensal:

    SD = A

    Os juros devidos no último mês são, portanto:

    J = SD x j = A x j

    Assim, a última prestação é:

    P = A + J = A + Axj

    Como esta última prestação é de 2100 reais, e vimos que Axj = 100, então:

    2100 = A + 100

    A = 2000 reais

    Podemos encontrar agora o valor de j:

    Axj = 100

    2000 x j = 100

    j = 0,05 = 5%

    Veja ainda que a dívida inicial era VP = 4A = 8000 reais.

    Com isso em mãos, vamos julgar o item:

    ERRADO. Vimos que j = 5%. 


ID
334150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Se, em um empréstimo quitado em quatro parcelas mensais, pelo
sistema de amortização constante, os juros pagos na segunda
prestação forem de R$ 300,00 e a quarta prestação for igual a
R$ 2.100,00,

o valor dos juros a serem pagos será superior a R$ 980,00.

Alternativas
Comentários
  • Bom gente, essa é uma questão bem difícil, pois além de não dar o valor que será amortizado, ela não nos dá os juros que serão cobrados, cabe-nos deduzir algum valor e verificar se dá certo. Eu tentei com um valor de 8.000 R$ e verifiquei uma possível taxa de juros que na segunda prestação os juros dessem 300 reais e na quarta prestação tivéssemos uma prestação de 2.100 reais, então ficou assim:
     
     
    mês Saldo devedor amortização juros prestação
    0 8000 00 Saldo devedor x taxa de juros 00
    1 6000 2000 8000x0,05=     400 2400
    2 4000 2000 6000x0,05=     300 2300
    3 2000 2000 4000x0,05=     200 2200
    4 00 2000 2000x0,05=     100 2100
     
    então a resposta está correta pois o valor a ser amortizado é inferior a 9100...

    Espero ter ajudado... bons estudos
  • Fiz assim....

    A = E/n => A = E/4 => E = 4A

    J(2) = S(1) x i             S(1) = E - A
    J(2) = (E - A) x i
    300 = (4A - A) x i
    300 = 3A x i
    100 = A x i            Equação 1

    Última prestação =(A x i) + A         substituindo,
    2100 = 100 + A
    A = 2000

    Se A = 2000 => i = 5%

    1 prestação = E x i + A => 4A x 5% +A => 1,2A => 1,2 x 2000 = 2400         P = A + J =>    J = 400
    2 prestação = (E - A) x i + A => 1,15A => 1,15 x 2000 = 2300             J = 300
    3 prestação = (E - 2A) x i + A => 1,1A => 1,1 x 2000 = 2200               J = 200
    4 prestação = 2100             J = 100

    Juros total = 1000
  • n = 4
    sistema SAC
    J2 = 300
    P4 = 2100

    1º passo = Amortização= dívida/nº de parcelas
    A=D/n
    A=D/4, então D=4A

    2º passo - calcular a razão ( é o resultado de (D/n)*i = Ai - será usado na progressão aritimérica)
    J1 = D*i
    J2 = D*i - A.i
    300=4Ai-Ai
    Ai=100

    3º passo - encontrar o valor de P1 pela progressão aritimética.
    P4=P1+(4-1)*-100
    2100=P1 - 300
    P1 = 2400
    Se P1 = 2400 e Ai = 100, é só diminuir um pelo outro que acharemos a P2
    P2 = 2400-100=2300
    P3= 2300-100=2200
    P4=2200-100=2100

    4º passo
    P=A+J
    P2=A+J
    2300= A+300
    A=2000 ( No SAC a amortização é constante)
    J1 = P-A = 2400-2000=400
    J2=2300-2000=300
    J3=2200-2000=200
    J4=2100-2000=100
    J1+J2+J3+J4=1000
    Certo.
  • Não é tão complicado, tendo o conhecimento da montagem da tabela fica simples:

    N Parcela Juros Amortecimento Divida
    0 - - - 4A
    1 4Ai+A 4Ai A 3A
    2 3Ai+A 300 A 2A
    3 2Ai+A 2Ai A 1A
    4 2100 1Ai A 0


    Agora é só pegar as equações:

    300 = 3Ai

    2100 = 1Ai + A

    Isolando o i e substituindo na segunda sai fácil.



  • Jt= m x i x (1+2+3+4+...n)

    sendo:

    Jt= juros total

    m= amortização

    i=taxa

    (1+2+3+4+...n)= a soma das parcelas, como no caso são 4 parcelas somaremos 1+2+3+4  e obteremos 10. Caso fosse 6 parcelas farÍamos 1+2+3+4+5+6= 21.


    Jt= 2000,00 x 0,05x 10

    Jt=1000,00

    Resposta: Certo.



  • 1o. passo: Montar as equações.

    A 4a. prestação/mês (R$ 2.100,00) representa a soma dos Juros e da Amortização do 4o. mês.

    A Amortização do último mês, ou seja, o 4o., será exatamente igual a amortização mensal do SAC. Juros é igual a Amortização, multiplicado a taxa de juros (não sabemos qual é) (Ai).

    Logo:

    2.100 = Ai + 1A


                Prestação                          Juros                              Amortização                  Saldo final

    1                                                        J1                                    A                                  4A


    2                                                       J2 =300 (ou seja, 3Ai)       A                                    3A


    3                                                         J3                                   A                                     2A


    4             2.100                                    J4                                  A                                      1A


    A outra equação seria:

    3Ai = 300


    2o. passo: Substituindo as equações:

    3Ai = 300

    Ai = 100 - (juros de 5% a.m)


    2.100 = Ai + 1A

    2.100-100 = A

    A = 2.000 (amortização mensal = valor do empréstimo de 8.000)

    J (total) = J1 + J2 + J3 + J4 = 400 + 300 + 200 + 100

    J (total) = 1.000 (que é > que 980)


    Alternativa Correta

  • Cade as explicações em videos, desde quando matematica financeira aprende com leitura é brincadeira

  • Parcela 4 = 2100

    A = ( 2100 : ( 1 + i ) )

    Juro 2 = 300

    SD1 = 3 X ( 2100 : ( 1 + i ) )

    6300 : ( 1 + i ) = 300

    i = 5%

    A= 2100: 1,05 = 2000

    Mês    Amort      Juro       SD

    0          0 ,0            0,0         8000

    1          2000         400         6000     

    2          2000         300         4000

    3          2000         200         2000     

    4          2000         100         ------

    Total dos Juros = 1000,00

  • Seja j a taxa de juros e A o valor da amortização mensal (que é constante). Como foram pagas 4 prestações, podemos dizer que o valor inicial da dívida é dado por:

    A = VP / n

    A = VP / 4

    VP = 4A

    No início do segundo mês, já foi amortizado o valor “A” da dívida, restando o saldo devedor igual a 3A. Os juros incorridos neste segundo mês (300 reais) são calculados por:

    J = SD x j

    Assim,

    300 = 3A x j

    A x j = 100

    No início do último mês, o saldo devedor é igual à amortização mensal:

    SD = A

    Os juros devidos no último mês são, portanto:

    J = SD x j = A x j

    Assim, a última prestação é:

    P = A + J = A + Axj

    Como esta última prestação é de 2100 reais, e vimos que Axj = 100, então:

    2100 = A + 100

    A = 2000 reais

    Podemos encontrar agora o valor de j:

    Axj = 100

    2000 x j = 100

    j = 0,05 = 5%

    Veja ainda que a dívida inicial era VP = 4A = 8000 reais.

    Com isso em mãos, vamos julgar o item:

    O empréstimo foi de 8000 reais e, ao final, o devedor pagou 9000 reais. Logo, os juros totais pagos são de 9000 – 8000 = 1000 reais. Item CORRETO.

  • Prof. as explicações em video facilitam bastante .


ID
334153
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um televisor, cujo preço à vista era R$ 1.030,00, foi pago
em 12 prestações mensais, iguais e consecutivas, tendo sido
cobrada, nesse negócio, taxa mensal de juros compostos de 3%.
Com base nessas informações e considerando 0,7 como o valor
aproximado de 1,03-12
, julgue os itens que se seguem.

Se a primeira prestação foi paga no ato da compra, então o valor de cada prestação foi inferior a R$ 101,00.

Alternativas
Comentários
  • 1,03¹² = 1,42 aproximadamente, e não 0,7.
  • Olá falcão. O exercício fornece 1,03 a menos 12, ou seja 1,03^(-12)  ou 1/(1,03^12), que é aproximadamente 0,7. Está correto. É uma pegadinha.
  • Eu considerei essa questão um pouco estranha. O motivo foi pelo fato de que, como houve uma antecipação de pagamento, então a informação de 1,03^-12 não valeu para nada. 

    Fui dar uma olhada no livro do ASSAF NETO, para encontrar uma saída, mas nada. Sabem o porquê? Vejam:

    Para calcular uma PMT, como nesse caso, temos que utilizar a seguinte fórmula:

    PV = entrada + (PMT x FVP (i,n))

    Sendo a entrada = PMT, ficaria assim

    PV = PMT + PMT x FVP (3%,11). 

    Se eu forçasse a resolução, utilizando a informação dada, eu encontraria uma PMT = 103, que é superior a 101. Então ficaria errada a resolução, pois o CESPE considerou como correta a resposta. 

    Então a informação dada foi irrelevante!!!  Algum colega, por favor, se souber, poste a resolução. Fiquei sem entender essa do CESPE.
  • Como a primeira prestação é no ato da compra, então temos q pegar o valor à vista 1030, e voltar 1 mes, então ficaria 1030/ 1,03 = 1000.
    Usa-se 1000, como o valor de A.
    Joga na forma: A = R. 1- (1+i)^-n / i

    Portanto: 1000= R. 1-0,7/0,03
                       R= 100
    Sendo, a questão está correta....
    Bons estudos!
  • Luis a minha resposta também deu 103. Evelin, por favor, eu não entendi por que dividir 1030/1,03 (dá onde saiu) ???

  • tem que dividir para utilizar a formula do sistema price, em que as prestações sao postecipadas!
  • pra começar essa questão não é somente de juros compostos, envolve outros conhecimentos, e não entendi a explicação de vocês pois lá diz: 12 prestações mensais, iguais e consecutivas.
    alguem com uma explicação mais detalhada?


  • Anotem aí a resolução conforme a fórmula para pagamentos antecipados (primeira parcela no ato da compra):

    P=C(((1,03)12x0,03))/((1,03)12-1) x (1/(1+i))
    P = 1030(1,4285x0,03)/(1,4285-1) x (,7)
    P=1030(0,42855/0,4285) x 0,7
    P=72,10

    OBs.: (1,03)^-12 = 0,7, logo, invertendo:
    (1,03)12=1/0,7=1,4285

    Questão certa, pois o valor é menor que 101.

  • Procurei ajuda da apostila de matemática financeira do professor Edgar Abreu da Casa do Concurseiro (apostila do BB) e encontrei a seguinte afirmação:

    "A maioria das questões de série de pagamentos cobradas em concurso exige a utilização de tabela para sua resolução, mas é possível cobrar este conteúdo sem fornecer uma tabela para resolução.

    Assim, as bancas costumam informar o valor de (1+i)^t. No entanto a CESPE possui a característica de informar este valor com t negativo.....podemos usar a fórmula alternativa, que acaba sendo bem mais simples:

    P=C*i/(1-F)"

    Bom, traduzindo a fórmula para a questão, e considerando que C=1030,00, i=0,03 e F=1,03^-12=0,7, temos:

    P=1030*0,03/(1-0,7)=103,00

    Só que não é exatamente este o cenário da questão. A fórmula dada é para uma série de pagamento postecipada, porém temos aqui uma série antecipada, ou seja, a primeira parcela não é paga em 1 (30 dias) e sim em 0 (como entrada). Neste caso, temos que descapitalizar as parcelas em um período (na prática, a pessoa vai pagar cada parcela 1 período antes do calculado acima, terminando em 11).

    Pfinal=P*[1/(1+i)]=103*(1/1,03)=100,00

    que é inferior aos 101,00 da questão, tornando-a CORRETA.

    Fazendo desta forma, utilizamos as informações fornecidas pela banca e não sofremos muito com cálculos complexos.

  • a questão falou de que seria pago uma prestação no ato da compra então como o valor total era 1030 então temos que substituir desse total uma parcela que fica= 1030/(1+0,03)= 1030/1,03= 1000--- esse mil agora será o valor total do bem depois de pago a prastação no ato da compra . lembrando que como foi pago no ato da compra não se passou nenhum mês por tanto ainda contamos com 12 prestação mais estas sendo em cima dos 1000 reais que ficaram

    então usando a formula da prestação pelo sistema de amortização SAF ouPRICE como tambem é conhecido temos

    SD=P x 1-(1+i)^-n/i

    1000= p x 1-(1+0,03)^-12/0,03
    1000=p x 1- (1,03)^-12/0,03
    1000= p x 1 - 0,7/0,03
    1000= p x 0,3/0,03
    1000=p x 10
    1000= p10
    p=1000/10
    p= 100 que é a prestação nos periodos e que é menor que 101 e por tanto questão correta

  • Questão correta!  Valor da prestação pelo modelo antecipado é 100

    1° - Encontre o fator de amortização:

    A n/i = (1+i)^n  -1/ i(1+i)^n

    An/i = (1+0,03)^12  -1 / 0,03 (1+0,03)^12

    A banca fornece o valor da potência com expoente negativo: 1,03^-12 = 0,7  e em nosso cálculo temos 1,03^12.

    Para resolver é preciso saber que 1,03^-12 é o mesmo que 1/1,03^12  e como 1^12 é 1 então 1,03^12 é  1/0,7 ( para entender faça uma regra de três 1/x=0,7/1)

    An/i =( 1/0,7 -1) / 0,03(1/0,7)

    An/i = 1/0,7 - 1) / 0,03/0,7 tira o mmc da parte de cima da equação e a parte de cima e a de baixo ficarão sobre 0,7 aí vc corta o 07 em cima e embaixo e teremos:

    An/i = 1-0,7/0,03 = 0,3/0,03 = 10  este é o fator de amortização

    2° - Encontre a parcela pelo modelo postecipado ( também servirá para a quastão Q111383):

    P = Co/An/i ( prestação = valor à vista sobre fator de amortização)

    P = 1030/10 = 103 este é o valor da parcela pelo modelo postecipado

    3° - Encontre a parcela pelo modelo antecipado (quando se paga a primeira no ato da compra):

    Pant = P/ 1+i

    Pant = 103/1+0,03 = 100 que é inferior a 101, tornando a assertiva correta.

    Procurei detalhar bem a resolução, isso pode tê-la deixado um tanto confusa, mas essa foi a maneira pela qual eu a resolvi. Espero ter colaborado com os estudos de alguém...

    Bons estudos!

     

     

     

     

     


ID
334156
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um televisor, cujo preço à vista era R$ 1.030,00, foi pago
em 12 prestações mensais, iguais e consecutivas, tendo sido
cobrada, nesse negócio, taxa mensal de juros compostos de 3%.
Com base nessas informações e considerando 0,7 como o valor
aproximado de 1,03-12
, julgue os itens que se seguem.

Se a primeira prestação foi paga um mês após a compra, então o valor de cada prestação foi superior a R$ 104,00.

Alternativas
Comentários
  • Agora sim, como a prestação foi paga um mes após a compra, então usa-se a fórmula:
    A= R. 1- (1+i)^-n/i

    1030= R 1-0,7/0,03
     R= 103,

    Questão errada!
    Bons estudos!
  • 1° - Encontre o fator de amortização:

    A n/i = (1+i)^n  -1/ i(1+i)^n

    An/i = (1+0,03)^12  -1 / 0,03 (1+0,03)^12

    A banca fornece o valor da potência com expoente negativo: 1,03^-12 = 0,7  e em nosso cálculo temos 1,03^12.

    Para resolver é preciso saber que 1,03^-12 é o mesmo que 1/1,03^12  e como 1^12 é 1 então 1,03^12 é  1/0,7 ( para entender faça uma regra de três 1/x=0,7/1)

    An/i =( 1/0,7 -1) / 0,03(1/0,7)

    An/i = 1/0,7 - 1) / 0,03/0,7 tira o mmc da parte de cima da equação e a parte de cima e a de baixo ficarão sobre 0,7 aí vc corta o 07 em cima e embaixo e teremos:

    An/i = 1-0,7/0,03 = 0,3/0,03 = 10  este é o fator de amortização

    2° - Encontre a parcela pelo modelo postecipado:

    P = Co/An/i ( prestação = valor à vista sobre fator de amortização)

    P = 1030/10 = 103 este é o valor da parcela pelo modelo postecipado

    questão errada. 

    Bons estudos a todos!!


ID
334159
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma promissória no valor de R$ 12.500,00, com
vencimento em dois meses, foi descontada em um banco que pratica
a taxa de desconto simples por fora de 10% ao mês.
A respeito desta situação e considerando 1,118 como o valor
aproximado para 1,251/2
, julgue os itens seguintes.

Como o detentor da promissória deveria pagar R$ 12.500,00 ao final dos dois meses, é correto afirmar que o banco cobrou do cliente uma taxa de juros compostos mensais superior a 11,5%.

Alternativas
Comentários
  • Muita calma nesta hora:

    D = desconto comercial
    i = taxa do desconto
    n = números de períodos
    N = valor nominal do título

    D = Nin
    D = 12.500 x 0,1 x 2
    D = 2.500

    t = taxa bancária
    M= montante= Valor nominal (com juros)
    A = valor líquido com o desconto

    A = N - D = 12.500 - 2.500 = 10.000

    M = C ( 1 + t ) n

    12.500 = 10.000 ( 1 + t ) 2

    ( 1 + t ) = 1,25

    ( 1 + t )  = 1,118

    t = 0.118 = 11,8%

    Corretíssimo !!!







  • Primeiro procuramos o valor do desconto através da fórmula D=C*i*n 

    12.500*01*2=2500 Depois subtraímos do valor futuro e achamos o valor atual. A=N-D

    A= 12500-2500=10.000. substituindo na fórmula dos juros, encontramos 11,8%

  • A promissória tem valor nominal N = 12500, prazo de vencimento t = 2 meses, e o banco pratica a taxa j = 10% ao mês, desconto simples por fora. Assim, o valor atual é:

    A = N x (1 – j x t)

    A = 12500 x (1 – 0,10 x 2) = 10000 reais

    Se o banco tivesse cobrado taxa de juros compostos de exatamente 11,5%, então o valor atual do

    título (10000 reais) deveria atingir o valor nominal (12500 reais) em 2 meses. Vejamos se isso ocorre:

    M = C x (1 + j) t

    M = 10000 x (1 + 0,115) 2

    M = 10000 x 1,2432 = 12432 reais

    Veja que chegamos a um montante inferior a 12500 reais. Isto indica que seria preciso uma taxa superior a 11,5% ao mês para obter 12500 reais. Item CORRETO.

  • VP=VF(1-in)=12500(1-0,1.2)=10000

    aplicando juros compostos

    M=C(1+i)^2

    12500=10000(1+i)^2

    1,25=(1+i)^2 como foi dado que 1,25^1/2=1,118, ou seja, a raiz quadrada de 1,25

    então i=0,118.

    i=11,8%

    gabarito certo, é superior mesmo.


ID
334162
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma promissória no valor de R$ 12.500,00, com
vencimento em dois meses, foi descontada em um banco que pratica
a taxa de desconto simples por fora de 10% ao mês.
A respeito desta situação e considerando 1,118 como o valor
aproximado para 1,251/2
, julgue os itens seguintes.

O detentor da promissória recebeu do banco menos de R$ 9.980,00.

Alternativas
Comentários
  • O detentor recebeu 10.000:

    A = N - D
    A = 12500 - 2500 = 10000

    Item ERRADO!

  • N = 12.500
    n = 2
    i = 10%
    A = ?

    A = N (1 - in)
    A = 12.500 (1 - 0,1 x 2)
    A = 12.500 (0,8)
    A = 10.000
  • D= S . N . d ( ti+tn ) / 2                P= 12.500 - 2.500

    D= 12.500 . 2 . 0,10 . 1                P= 10.000

    D= 2.500                                      ERRADO

  • A promissória tem valor nominal N = 12500, prazo de vencimento t = 2 meses, e o banco pratica a

    taxa j = 10% ao mês, desconto simples por fora. Assim, o valor atual é:

    A = N x (1 – j x t)

    A = 12500 x (1 – 0,10 x 2) = 10000 reais

    ERRADO. Já calculamos acima que o valor atual da promissória foi de 10000 reais.


ID
334165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, que dispõe sobre o instituto
da licitação, julgue os itens a seguir.

Os bens imóveis pertencentes à administração pública e cuja aquisição tenha derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento não são passíveis de alienação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADA

    Fundamento no art. 19 da lei 8.666/93

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • "10. Alienação de bens pela Administração Pública
           As regras e exigências legais relativas à alienação de bens pela Administração Pública em geral encontram-se no art. 17, caput e incisos I e II, e no art. 19, ambos da Lei 8.666/1993, conforme a seguir procuramos sistematizar:

    - Para a alienação de bens imóveis da Administração direta, autarquias e fundações públicas que NÃO tenham sido adquiridos em decorrência de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento exige-se:
     

    (a) interesse público devidamente justificado;
    (b) autorização legislativa;
    (c) avaliação prévia; e
    (d) licitação na modalidade concorrência, ressalvadas as hipóteses de licitação dispensada
     

    Art. 17: É dispensada a licitação para a alienação de bens imóveis nas seguintes situações

    (a) dação em pagamento (ou seja, pagar débito com um particular);
    (...)
     

    - Para a alienação de bens imóveis de empresas públicas e sociedades de economia mista de forma igual, só não se exige autorização legislativa.

    - Para a alienação de bens imóveis de qualquer órgão ou entidade da Administração pública adquiridos em decorrência de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento (ou seja, o particular pagou débito com a Administração através da dação do imóvel) exige-se (art. 19):

    (a) avaliação dos bens alienáveis;
    (b) comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
    (c) adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. Não há exigência de autorização legislativa.


    Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% da avaliação (art. 18). "

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 18ª edição, páginas 614-615. 

  • Lei 8666 Art. 19: "Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimento judiciais ou de dação em pagamentopoderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras: avaliação dos bens alienáveis;comprovação da necessidade ou utilidade da alienação; adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão."
  • Questão errada!

    De fato a dação em pagamento tem uma particulariedade mas que não é a ausencia de licitação como traz a questão.

    A dação em pagamento ela é  dispensADA! (art 17, I alinea "a") , podendo ser ALIENADA por autoridade competente (Art 19, caput).
  • Leilão: modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda
    ou alienação de determinados bens para quem oferecer o maior lance, igual ou
    superior ao valor da avaliação
    - Hipóteses de cabimento:
    • venda de bens móveis inservíveis para a administração;
    • venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados;
    • alienação de bens imóveis cuja aquisição haja derivado de procedimentos
    judiciais ou de dação em pagamento (atenção aqui, pois nessas hipóteses
    também será cabível a concorrência).

    Obs: cumpre salientar que neste caso nada obsta o usa da concorrência como modalidade de licitação 
  • Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão

  • Item ERRADO

    Os bens imóveis pertencentes à administração pública e cuja aquisição tenha derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento não são passíveis de alienação
     

  • Só nao serao objeto de alienaçao os imóveis AFETADOS (aqueles que dependem de autorizaçao legislativa para ser DESAFETADO, ou seja, posto a venda). O processo de desafetaçao deverá levar pelo menos 5 anos, desse modo perpassa os mandatos do executivo para que nao haja interesse político alienando qq coisa.
  • Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:
    a) dação em pagamento; b) doação;
    c) permuta;
    d) investidura;
    e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública;

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
  • A questão erra ao negar, outras ajudam a responder,  vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - PGE-PB - Procurador

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Tipos e Modalidades – Concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão; 

    A modalidade de licitação apropriada para a venda de bens imóveis da administração cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento é denominada

     b) concorrência ou leilão.

    GABARITO: LETRA "B".



    Prova: CESPE - 2014 - TJ-CE - Técnico Judiciário - Área Judiciária Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Procedimento licitatório e julgamento das propostas: edital, habilitação, classificação, homologação e adjudicação; 

    Acerca do procedimento licitatório, assinale a opção correta.

     a) Determinado bem imóvel adquirido pela União em decorrência de dação em pagamento pode ser alienado por meio de concorrência ou leilão, independentemente de seu valor.

    GABARITO: LETRA "A".

  • Lei 8.666/93

    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I – avaliação dos bens alienáveis;

    II – comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III – adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 

  • COMENTÁRIO: 


    A assertiva está dissonante com o que aduz a legislação, conforme dispõe: 


    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, CUJA AQUISIÇÃO haja derivado de procedimentos JUDICIAIS ou de DAÇÃO EM PAGAMENTO, PODERÃO SER ALIENADOS por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

     

    I - avaliação dos bens alienáveis;

     II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

     III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.


    ATENÇÃO


    A dação em pagamento é um acordo de vontades entre credor e devedor, por meio do qual o primeiro concorda em receber do segundo, para exonerá-lo da dívida, prestação diversa da que lhe é devida.


    Exemplo: devedor de imposto de renda que oferece um imóvel.


    Assim, em regra, deverá haver licitação para a venda / alienação de bens recebidos por meio de dação em pagamento, embora haja exceções em que a licitação é dispensada. Portanto, não é qualquer prestação recebida como dação em pagamento que resultará na dispensa de licitação.


    Licitação é , segundo Sérgio Sérvulo da Cunha: ”o procedimento judicial de alienação de um bem a quem oferece o melhor lanço (CPC 714)”.


    Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no artigo 19, a quem possa oferecer o maior lance, igual ou superior ao da avaliação (art. 22. § 5°).  Pode ocorrer via leilão comum, ou obviamente leilão administrativo.


    Quando se tratar de bens imóveis, a modalidade de licitação obrigatória é o da concorrência (art. 17, I, e art. 23, § 3º), com ressalva para as hipóteses do artigo 19.

  • LEILÃO

     

    1- VENDA DE BENS MÓVEIS (LIMITADOS AO VALOR DE R$ 650.00,00

    - INSERVÍVEIS

    - LEGALMENTE APREENDIDOS OU PENHORADOS

    - ADQUIRIDOS POR FORÇA DE EXECUÇÃO JUDICIAL

     

    2- VENDA DE BENS IMÓVEIS CUJA AQUISIÇÃO HAJA DERIVADO DE:

    - PROCEDIMENTO JUDICIAL

    - DAÇÃO EM PAGAMENTO

  • São sim, na modalidade leilão:

    Bens móveis inservíveis para a administração 

    Produtos legalmente apreendidos ou penhorados 

    Alienação de bens imóveis, em que a aquisição derivou de 

    procedimentos judiciais ou dação em pagamento,   

    Limite de 650.000,00.  

    Pagamento a vista ou mínimo de 5%, menos os leilões internacionais que tem prazo de 24 horas. 

  • O fato de ser dispensável, não quer dizer que existe negação para alienação quando se fala em dação em pagamento. 

    Art. 17: É dispensada a licitação para a alienação de bens imóveis nas seguintes situações:

    ## dação em pagamento


ID
334168
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, que dispõe sobre o instituto
da licitação, julgue os itens a seguir.

Se a administração pública iniciar procedimento licitatório cujo objeto seja bem sem similaridade ou bem de marca, características ou especificações exclusivas, a licitação será inválida, considerando-se que a lei veda, em caráter absoluto, a inclusão, no objeto da licitação, de bens e serviços sem similaridade ou de marcas e especificações exclusivas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    A licitação não será inválida, será caso de inexigibilidade de licitação do art. 25 da lei 8.666/93. O que a lei faz é vedar a preferência por esse tipo de produto.

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • Art. 7°, § 5o  É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.
    Lei 8666/93- Lei de licitações e contratos.
  • Gabarito: errado
    O que a lei veda é a preferência de marca, e a exclusividade deve ser atestada por órgão competente, conforme art. 25, I.
  • A questão traz a cópia quase fiel do § 5º do art. 7º da lei 8666, o erro foi a questão afirmar q a vedação era absoluta, quando na verdade é relativa, uma vez que traz exceção.

    art. 7º, § 5o "É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório."
  • o comentário da colega Maisa diz tudo...

    o  erro está em dizer que a vedação é absoluta...

    a vedação não pode ser absoluta, pois, existem determinadas tecnologias que são restritas a determinadas marcas, sendo inexigivel a licitacao para contrata-las se estas forem absolutamente INDISPENSAVEIS.
  • Erro da questão: "...em caráter absoluto...", pois:

    Art. 7, § 5o  - É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.
  • Questão erra ao falar "em caráter absoluto", outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - ANTT - Analista Administrativo

    Disciplina: Administração de Recursos Materiais | Assuntos: Compras

    Na administração pública, é vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou, ainda, caso o fornecimento de tais materiais e serviços seja feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - IBAMA - Analista Administrativo

    Disciplina: Administração de Recursos Materiais | Assuntos: Licitações

    É proibida a realização de licitação cujo objeto inclua bens sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo em casos específicos previstos em legislação.

    GABARITO: CERTA.

  • Art. 7o  § 5o É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridades ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob regime de administração contratada, previsto e descriminado no ato convocatório.  

  • Errado, pois há exceção a essa regra que é nos casos em que for tecnicamente justificável ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de Administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.


  • COMENTÁRIO: 


    Art. 7°, § 5o É vedada a realização  de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório. 


    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; 


    Malgrado  a vedação do § 5.°, Art. 7.°, Lei 8.666/93, não configura invalidação da licitação, e sim, adoção de inexigibilidade de licitação (art. 25), com efeito, se apenas  uma empresa fornece determinado produto, seja essa exclusividade absoluta (no âmbito do País) ou relativa (no âmbito da praça de aquisição do bem).O que a lei faz é vedar a preferência por esse tipo deproduto.

  • se for tecnicamente justificável a administração pública pode inexigir tal procedimento licitatório.

  • ERRADA

     

    Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: TJ-ES Prova: Analista Judiciário - Contabilidade

    Caso seja tecnicamente justificável, será permitida a realização de licitação cujo objeto inclua marcas, características e especificações exclusivas. CERTO

     

    Lei 8.666/93
    Art. 7o  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:
    (...)
    § 5o  É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivassalvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

  • Dois erros identificáveis:

    1) bem sem similaridade, de especificação exclusiva > uma marca possível apenas > inexigiibilidade

    2) a lei não veda em caráter absoluto


ID
334171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne às hipóteses de dispensa e inexigibilidade de
licitação, julgue os itens que se seguem.

De acordo com a lei, é dispensada a licitação para a prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno por órgãos ou entidades que, criados para esse fim específico, integrem a administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTA

    Fundamento no art. 24, XVI da lei 8.666/93:

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 
     
    XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;(Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
  • Acho que o examinador confundiu-se no uso dos termos licitação "dispensada", que ocorre nos casos previstos no artigo 17 da Lei 8.666/93, e licitação dispensável, nas hipóteses previstas no artigo 24 da mesma lei. Ora, é cediço que as mesmas não são iguais, uma vez que a primeira não admite a discricionariedade do administrador público, enquanto que a segunda admite a análise dos critérios de oportunidade e conveniência para que se faça ou não a licitação. É meu pensar!
  • concordo plenamente com luiz
  • As hipóteses de ocorrência de licitação dispensada estão dispostas in verbis no art. 17, incs. I e II da Lei n°. 8.666/93, que se apresentam por meio de uma lista que possui caráter exaustivo, não havendo como o administrador criar outras figuras:

    As principais hipóteses de licitação dispensada estão voltadas para os institutos da dação em pagamento, da doação, da permuta, da investidura, da alienação de alguns itens, da concessão do direito real de uso, da locação e da permissão de uso.

    O art. 17 apresenta, ainda, o § 2o., que dispõe sobre a possibilidade de licitação dispensada quando a Administração conceder direito real de uso de bens imóveis, e esse uso se destinar a outro órgão ou entidade da Administração Pública.
    Como dissemos, essas figuras têm como característica a impossibilidade de se obter um procedimento competitivo, pois em alguns casos, inclusive, já se tem o destinatário certo do bem, como por exemplo, na dação em pagamento.

    Por fim, um fator importante a ser considerado na aplicação desse permissivo, é que qualquer alienação, tanto de bens móveis, quanto de bens imóveis, deve ser precedida de uma avaliação prévia da Administração, com a definição de um valor mínimo, para fim de orientar os procedimentos, sem ferir o interesse público.
  • É, o querido examinador não se atentou à diferenciação terminológica entre "dispensável" e "dispensada"
  • Gab. Preliminar: CERTO? Pisou na bola o CESPE. Trata-se de um caso de licitação dispensável, não dispensada. Acredito que haverá alteração do gabarito nesta questão, vamos esperar prá ver.
  • GABARITO CERTO, DUVIDOSO PASSIVEL DE MUDANçA.

    O legislador fez questão de exaustivamente, em seus artigos, diferenciar onde a licitação é dispensADA , onde seria dispensAVEl. nesse caso a leigislação é clara:

    DISPENSAVEL!
  • Questão passível de NULIDADE ABSOLUTA!!!!

    LICITAÇÃO DISPENSÁVEL É diferente de DISPENSADA.

  • Concordo com os Senhores,
    Acho que a banca se confundiu com a alínea e), Art. 17 que diz:
    “venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo”.
     venda ou prestação de serviços...
  • Maria Sylvia Zanella Di Pietro aduz que o art. 17, I e II, e o art. 24, ambos da Lei n. 8.666/93,  referem-se aos casos de dispensa de licitação, não fazendo distinção acerca da terminologia adota pela lei.

    Menciona tão-somente que as hipóteses prevista no art. 17, I e II da lei em comento,  tratam-se dos casos de dispensa de licitação que escapam à discricionariedade administrativa, por estarem já determinados por lei.

    Porém, realmente, exigir do candidato esse tipo de raciocínio é complicado. O mais fácil é se ater aos conceitos legais, ai todo mundo fica feliz.
  • Realmente você tem razão Thiago, existem autores que não fazem essa diferenciação. O problema é que o CESPE considerava as duas hipóteses (DispensÁVEL e DispensADA) como sendo situações diferentes. Se de uma hora para outra eles mudam esse entendimento o canditado fica meio perdido.
  • A prova é recentíssima, de 2011. O Cespe tradicionalmente adota o entendimento de Celso Antônio Bandeira de Mello.

    No entanto, é caso de ficar atento para as próximas provas do Cespe este ano. Verificar cuidadosamente se há ou não uma mudança de entendimento. Não duvido nada que uma banca sacana como o Cespe mude o entendimento "de uma hora pra outra".

    Bons estudos a todos.
  • É realmente hipótese de licitação dispenSÁVEL, conforme art. 24, XVI e a CESPE já alterou a resposta de certo para ERRADO conforme gabarito definitivo já disponível no site.
    Espero ter ajudado.
  • Será que o cespe já quer nos confudir? Já é brincadeira. Se mencionasse simplesmente que é caso de dispensa tudo bem,pois englobaria dispensada e dispensável. Vamos ficar atentos.
  • Olá, pessoal!

    O gabarito foi atualizado para "E", conforme edital publicado pela banca e postado no site.

    Justificativa da banca:  De acordo com a Lei n.º 8.666/93, na hipótese apresentada no item, a licitação é dispensável, e não dispensada, conforme afirmado. Desta forma, opta-se pela alteração do gabarito do item.

    Bons estudos!
  • A licitação dispensável ocorre quando a lei autoriza a não realização do procedimento segundo critérios de oportunidade e conveniência (ato administrativo discricionário). Pode parecer a primeira vista que essa autorização é ilimitada, que essa atividade por ser discricionária pode ensejar liberdade irrestrita, nada mais equivocado que tal assertiva. Observe bem que mesmo sendo uma autorização que coadune com uma atividade discricionária, fica esta inevitavelmente dentro dos limites legais, ou seja, fica restrita ao rol taxativo do artigo 24 dessa lei. Não há o que inovar, criar situações não arroladas por este artigo, então embora seja atividade discricionária esta fica adstrita ao que preceitua o artigo 24.
     
    Para Celso Antônio Bandeira de Mello é pressuposto lógico da licitação uma pluralidade de objetos e uma pluralidade de ofertantes, quando não se preenche tal pressuposto nos deparamos com o conceito de “objeto singular” e “ofertante único ou exclusivo”. Dessa forma quando houver impossibilidade jurídica de competição estamos diante da inexigibilidade de licitação que esta prevista no artigo 25 combinado com o artigo 13 (serviços técnicos especializados) da lei de licitações. Mesmo ganhando contornos de maior liberalidade tal hipótese licitatória deve ser norteada por critérios legais já que tem como escopo o interesse publico.
     
    Como vimos o conceito é simples, temos a dispensa de licitação e a inexigibilidade de licitação. A dispensa se divide em duas espécies, dispensada e dispensável. Aquela com características de ato administrativo vinculado e esta com características discricionárias. A inexigibilidade é a impossibilidade jurídica de competição. Em qualquer caso as hipóteses elencadas devem estar amparadas de legalidade.

    Fonte: http://www.crisagra.com/2011_06_05_archive.html
  • Gostaria de alertar aos colegas que, segundo Jesse Torres, ainda existe uma quarta classificacao.
    Para este a divisao eh: dispensada, dispensavel, inexigiel e vedada.

    Agora, vai explicar para o seu professor de portugues que o termo dispensada eh diferente de dispensavel.
    Essas loucuras de doutrina nao deveriam aparecer em concursos.
  • PEÇO DESCULPAS AO COLEGA ACIMA, MAS TENHO QUE DISCORDAR.
    DISPENSÁVEL E DISPENSADA SEMPRE TIVERAM SIGNIFICADOS DIFERENTES EM QUALQUER DICIONÁRIO E, POR ISSO, QUALQUER PROFESSOR DE PORTUGUÊS TEM OBRIGAÇÃO DE NÃO ESTRANHAR ESSA DIFERENÇA.
    DISPENSÁVEL É AQUILO QUE PODE SER DISPENSADO. DISPENSADO É AQUILO QUE NÃO FOI EXIGIDO.
    O QUE ACHO É QUE PARA O DIREITO, A LICITAÇÃO DISPENSADA E A VEDADA TÊM O MESMO SIGNIFICADO. AMBAS SÃO VEDADAS, PROIBIDAS.

  • E ainda dizem que O CESPE não faz disti~ção entre Dispensada e DispensáveL...
  •     
    MACETES JURÍDICOS
    DISPENSA DE LICITAÇÃO
    A alienação de bens imóveis da Administração Pública, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:dação em pagamento, doação, investidura, legitimação de posse,alienação, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso e permuta

    Agora grave a Frase: DADO INVEntou LEGÍTIMALIEN PERneta. 
    E é só lembrar que ele é perneta e por isso tenho que levar ele noCOLO (COncessão de direito real de uso e LOcomoção ou permissão de uso)

    DAção em pagamento 
    DOação
    INVEstidura
    LEGÍTIMação de posse
    ALIENação 
    PERmuta

    COncessão de direito real de uso 
    LOcação ou permissão de uso
  • Gente !!
    O Cespe faz distinções porque está na lei !!

    A DISPENSA é dividida em:
    1) Licitação Dispensada (Obrigatória) e está tipificada no art. 17, I e II.
        é uma atuação vinculada da Adm Pública
    2) Licitação Dispensável (Facultativa) e está tipificado no art. 24.
        é uma atuação discricionária da Adm Pública

    E existe a INEXIBILIDADE (que se encontra no art.25)

    A questão está inserida no tópico do art. 24, XVI , portanto é DISPENSÁVEL e não dispensada como propõe a questão !

    Se vcs tiverem o prazer de assistir uma aula com a Prof. Lidiane Coutinho aprenderão facilmente ! Fera em Licitações !!!
    Bom estudos !


  • Na minha opinião,a equipe QCdeveria publicar as questões somente após a divulgação do Gabarito Definitivo pela Banca Organizadora. Só assim, não passaríamos pela questão com a ideia errônea sobre a alternativa preliminarmente considerada correta, e posteriormente, após análise dos recursos e divulgação do gabarito definitivo, tenha a questão considerada anulada, ou até mesmo seu gabarito retificado. 
    Como vamos saber qual questão antes apresentava uma ideia certa e depois, seria anulada? Não tem como ficar, nós estudantes, voltando e revisando todas as questões já respondidas. 


  • Tem certos macetes que são inimagináveis, me impressiona tanta criatividade. Decorar a lei se torna  menos trabalhoso.

  • Licitação dispensável
    Em relação à licitação dispensável, é necessário que você saiba que a Administração Pública tem a faculdade, em algumas hipóteses, de não realizar o procedimento licitatório. Trata-se de exercício do poder discricionário e a decisão final fica ao talante (vontade) do administrador. 
    Nesse caso, a realização de licitação é possível, mas o administrador, com fundamento na lei e mediante ato motivado, opta por não realizá-la.
    As hipóteses em que a licitação é dispensável encontram-se taxativamente previstas no artigo 24 da Lei de Licitações.

    Portanto, a questão trata de licitação dispensável, com fundamento no Art. 24, XVI.

    Art. 24 - É dispensável a licitação:
    “para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico”.

  • *** Licitação dispensada – licitação juridicamente possível, mas não será realizada porque a própria Lei diretamente, dispensa sua realização, ou seja, não há discricionariedade da Administração, a licitação não poderá ser realizada pelo administrador.


    Art. 24. LICITAÇÃO DISPENSÁVEL: É dispensável (competição é viável, mas no caso concreto, escolher se é oportuno e conveniente, segundo ato discricionário, pois será avaliada pela Administração se há ou não urgência ou gravidade para atender ao interesse público de urgência) a licitação: 


    O rol de hipóteses de dispensa de licitação, do art. 24, é taxativo, ou seja, não aceita aumento das situações, só podendo haver dispensa naqueles estritos casos.


    POR EXEMPLO, quando não der tempo de realizar a licitação, diante de uma calamidade, guerra, baixo valor, alimentos perecíveis, ...


    Hipóteses / Casos taxativos / exaustivas:


    1.  Custo econômico da licitação (Incisos I e II);

    2.  Custo temporal da licitação (Incisos III, IV, XII e XVIII);

    3.  Ausência de potencialidade de benefício (Incisos V, VII, VIII, XI, XIV, XVII e XXIII):

    4.  Destinação da contratação (Incisos VI, IX, X, XIII, XV, XVI, XIX, XX, XXI, e XXIV)


    *Os estado visa outros fins que não a vantagem econômica.


  • 2) LICITAÇÃO DISPENSÁVEL ------------> PODE ou NÃO ocorrer a licitação. (fica a critério da administração) - COMPRAS, CONTRATAÇÕES, ALUGUÉIS e AQUISIÇÕES. Também para os casos de LICITAÇÃO DESERTA. 

  • Errado!

     

    A questão está errada pois na licitação dispensada (art. 17, incisos I e II), a lei estabelece de forma taxativa os casos em que não se deve realizar licitação, não havendo margem de discricionariedade por parte do agente público. Em outras palavras, nos casos de licitação dispensada, a Administração é obrigada a não realizar a procedimento licitatório, ainda que haja possibilidade de competição.  A questão trouxe um caso de licitação Dispensável, ou seja, facultativa e está tipificado no art 24.

  • ERRADA!

    Art. 24. É dispensável a licitação: XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;

     

    Outra questão semelhante tentando confundir o candidato:

    (Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: TCU Prova: Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia da Informação) É inexigível licitação para a prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno por órgãos ou entidades que integrem a administração pública criados para esse fim específico. E

     

  • Gabarito: ERRADO.

     

    LEI 8.666/93

     

     

    Art. 24. É dispensável a licitação:

     

    VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.

     

     

    COMPLEMENTO

     

     

    Licitação Dispensada (Art. 17) -> Rol taxativo + Ato vinculado (não pode licitar) + relacionada com a alienação de bens.

     

    Licitação Dispensável (Art. 24) -> Rol taxativo + Ato discricionário (pode licitar ou não) + relacionada com a aquisição de bens e com contratações.

     

    Licitação Inexigível (Art. 25) -> Rol exemplificativo + Inviabilidade de competição (não é possível realizar a licitação, por conta de não haver uma competição) + relacionada com a aquisição de bens e com contratações.

     

     

    Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/05/05231959/Lei-8666-93-atualizada-e-esquematizada_nova1.pdf

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • O Cespe deu como justificativa o fato de a licitação ser dispensável nesse caso, mas mesmo se, ao invés de "dispensada", estivesse escrito "dispensável", a questão, para mim, ainda estaria incorreta, já que o examinador não especificou que o órgão/entidade teria sido criado EM DATA ANTERIOR À VIGÊNCIA DA LEI (único caso que se aplica a lei).

    Art. 24. É dispensável a licitação:

     VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.


ID
334174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne às hipóteses de dispensa e inexigibilidade de
licitação, julgue os itens que se seguem.

Considere que um órgão público tenha contratado, para a locação de imóvel destinado ao atendimento de suas finalidades precípuas, determinada empresa, de forma direta, mediante inexigibilidade de licitação. Considere, ainda, que, para a contratação, tenham sido levadas em conta a localização do prédio e a compatibilidade do valor da locação com o praticado no mercado, de acordo com avaliação prévia. Nessa situação, resta evidenciada hipótese legal de inexigibilidade de licitação, estando o ato em consonância com a legislação de regência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    E caso de licitação DISPENSÁVEL e não de inexigibilidade, segundo o art. 24, X da lei 8.666/93

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 
     
    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
  • Doutrinariamente, pode-se classificar essas hipóteses em três figuras distintas: a licitação dispensada, a licitação dispensável e a inexigibilidade de licitação.

    Inicialmente, vamos nos ater as diferenças entre licitação dispensável e licitação dispensada e sobre as principais questões inerentes a inexigibilidade de licitação.

    Na Licitação Dispensável, o administrador, se quiser, poderá realizar o procedimento licitatório, sendo, portanto, uma faculdade.

    Com relação à Licitação Dispensada, o administrador não pode licitar, visto que já se tem a definição da Pessoa (Física ou Jurídica), com se firmará o contrato.

    Assim, na licitação dispensada não existe a faculdade para se fazer a análise do caso concreto, inclusive com relação ao custo-benefício desse procedimento e a bem do interesse público, levando-se em conta o princípio da eficiência, pois, em certas hipóteses, licitar pode não representar a melhor alternativa.

    Já a inexigibilidade de licitação se refere aos casos em que o administrador não tem a faculdade para licitar, em virtude de não haver competição ao objeto a ser contratado, condição imprescindível para um procedimento licitatório.


    Fonte: http://www.webartigos.com/articles/19899/1/LICITACAO-DISPENSADA-DISPENSA-DE-LICITACAO-E-INEXIGIBILIDADE-DE-LICITACAO--APONTAMENTOS/pagina1.html#ixzz0qe1qnBsc

  •        O item está errado, pois o caso é de dispensa de licitação, que está expressamente no inciso X, art. 24, Lei 8.666/93.  
        A dispensa ocorrerá quando estiver ausente o pressuposto jurídico, ou seja, não há interesse jurídico válido em se proceder à disputa. O interesse público é mais bem contemplado se a contratação for direta e imediata, devendo ser avaliada, de regra, a oportunidade e a conveniência de se licitar, embora haja viabilidade em se efetivar a competição.
         Conforme Marçal Justen Filho, "a dispensa de licitação verifica-se em situações em que , embora viável competição entre particulares, a licitação afigura-se inconveniente ao interesse público. (...). Muitas vezes, sabe-se de antemão que a relação custo-benefício será desequilibrada. Os custos necessários à licitação ultrapassarão benefícios que dela poderão advir."(Justen Filho, 2000, p. 234)

        Tem-se a inexigibilidade quando ausente, no caso concreto, o pressuposto lógico ou fático (ou ambos) da licitação, o que a torna impossível de ser levada a cabo. Nos casos de inexigibilidade do certame, este é inviável, ou seja, diante da inviabilidade de competição entre os licitantes, o processo licitatório não se realiza.

        Vale lembrar que nos casos de dispensa de licitação, o rol é taxativo. Como são muitos os casos de dispensa, uma dica é decorar os casos previstos de inexigibilidade, que são apenas três. O que não for inexigibilidade, será dispensa.
        Resumidamente, os casos de inexigibilidade são: Para aquisição de bens por meio de produtor ou fornecedor exclusivo; para contratação de serviços técnicos prestados por pessoa física ou jurídica de notória especialização; e para contratação de artistas consagrados.

     


       

     

       

  • Item ERRADO

    Considere que um órgão público tenha contratado, para a locação de imóvel destinado ao atendimento de suas finalidades precípuas, determinada empresa, de forma direta, mediante inexigibilidade DISPENSA de licitação. Considere, ainda, que, para a contratação, tenham sido levadas em conta a localização do prédio e a compatibilidade do valor da locação com o praticado no mercado, de acordo com avaliação prévia. Nessa situação, resta evidenciada hipótese legal de inexigibilidade DISPENSA de licitação, estando o ato em consonância com a legislação de regência.


  • inexigibilidade ---> quando não for possível realizar a licitação porque é inviável a própria competição.

  • COMENTÁRIO: 


    É o caso de licitação DISPENSÁVEL e não de inexigibilidade. 


    Na dispensa o legislador decidiu não tornar a licitação obrigatória, devido às particularidades de cada caso. 


    Já na inexigibilidade, sequer é viável a realização do certame. 


    Art. 24. É dispensável a licitação: X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação  e  localização  condicionem  a  sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliaçãoprévia.

  • 1) LICITAÇÃO DISPENSADA -------------> A lei DISPENSA a licitação.     ()  

    2) LICITAÇÃO DISPENSÁVEL ------------> PODE ou NÃO ocorrer a licitação. (fica a critério da administração) ¯\(°_o)/¯ 

    3) INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO------------> IMPOSSIBILIDADE de competição. ( ͡° ͜ʖ ͡°)

     

    → O art. 25 prevê um rol EXEMPLIFICATIVO das hipóteses de inexigibilidade. 

     

    → Como são apenas 3 incisos, geralmente eles que são cobrados em prova. Ou seja, é mais fácil decorá-los. Assim, basta ter em mente que a licitação é INEXIGÍVEL quando "houver inviabilidade de competição". Todavia, segue um macete para lembrar das 3 hipóteses elencadas na Lei 8666: 

     

    → Basta lembrar que o ARTISTA é EXNObE - [̲̅$̲̅(̲̅ ͡° ͜ʖ ͡°̲̅)̲̅$̲̅]

     

    I - EXclusivo -  (representante comercial) - (vedada a preferência de marca) ❤‿❤

    II - NOtória Especialização (profissionais ou empresa - serviços técnicos) ¬)

    III - ARTISTA consagrado pela crítica ♪ (☞゚∀゚) 

     

    - Por fim, é bom lembrar que é vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.   X (◕‿-) ☞ ☎

     

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    -A situação do item II é a mais complexa. Conforme entendimento do Tribunal de Contas da União (Súmula 252/2010), devem estar presentes,SIMULTANEAMENTE, três requisitos para que ocorra a inexigibilidade prevista no inciso II do artigo 25 da Lei 8.666/1993:



    Serviço técnico especializado, entre os mencionados no artigo 13 da Lei;

     _/|''|''''\__    (°ロ°)☝ 
    '-O---=O-°

    →Natureza singular do serviço; e 【★】
    Notória especialização do contratado.(Cespe já considerou como '' reconhecida idoneidade'' -  ver  Q336707   (̿▀̿ ̿Ĺ̯̿̿▀̿ ̿)̄

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

     

    Fonte: http://www.macetesparaconcurseiros.com.br/2015/07/inexigibilidade-de-licitacao-macete.html

  • Lembrando que a nova Lei de Licitações, Lei 14.133 de 2021, alterou a situação da contratação de imóveis. A Lei 8.666 continua em vigor por mais 2 anos.

    Art. 74 (Lei 14133/2021). É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    (...)

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.

    (...)

    § 5º Nas contratações com fundamento no inciso V do caput deste artigo, devem ser observados os seguintes requisitos:

    I - avaliação prévia do bem, do seu estado de conservação, dos custos de adaptações, quando imprescindíveis às necessidades de utilização, e do prazo de amortização dos investimentos;

    II - certificação da inexistência de imóveis públicos vagos e disponíveis que atendam ao objeto;

    III - justificativas que demonstrem a singularidade do imóvel a ser comprado ou locado pela Administração e que evidenciem vantagem para ela.


ID
334177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item abaixo, de acordo com o que dispõe a Lei n.º 8.666/1993 sobre contratos e sanções administrativas.

Celebrado o contrato com a administração pública, a execução desse contrato deve ser acompanhada e fiscalizada por um representante da administração especialmente designado para tal fim, admitida a contratação de terceiros para assistir ou subsidiar o trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO
    Art. 67 da lei 8.666/93

    Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.
  • Só complementando a resposta do colega acima

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    III - fiscalizar-lhes a execução;

  • Pensei que essa questão estaria errada pelo fato de no final falar "para assistir ou subsidiar", quando a lei fala "assistir E subsidiar". alguem pode me responder no meu perfil quando puder? desde ja agradeço.
  • Acho que essa questão aparece, repetidamente, umas 10 vezes dentro do tema "Licitação". Existe alguma ferramenta para evitar questões repetidas no site?
  • É permitida a contratação de terceiros para:

     * Assistir

    * Subisidiar 

     

    É permitida a contratação de terceiros para substituir representante?

    NÃÃÃÃÃÃÕOOOOOO!!!!

     

    Gab. Certo