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Prova CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Contabilidade - Específicos


ID
309688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que concerne à Constituição do Estado do Espírito Santo, julgue
os itens de 61 a 65.

A vedação ao nepotismo não se encontra prevista expressamente no texto constitucional do estado do Espírito Santo, ainda que incidente por determinação de súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal.

Alternativas
Comentários
  • A vedação ao nepotismo encontra-se SIM "expressamente" no texto da CE, no art. 32, VI:
    "é vedado ao servidor público servir sob a direção imediata de cônjuge, ou parente até o terceiro grau civil, não admitindo ainda nomeações que configurem reciprocidades por nomeações"(nepotismo cruzado).
     
  • Art. 32 da Constituição Estadual do ES: 

    As administrações públicas direta e indireta de quaisquer dos Poderes do Estado e dos Municípios obedecerão aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, finalidade, interesse público, razoabilidade, proporcionalidade e motivação, e também aos seguintes:

    VI - é vedado ao servidor público servir sob a direção imediata de cônjuge ou parente até terceiro grau civil, não admitindo ainda nomeações que configurem reciprocidade por nomeações;


ID
309691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que concerne à Constituição do Estado do Espírito Santo, julgue
os itens de 61 a 65.

É permitida a acumulação remunerada de dois cargos públicos privativos de médico, desde que comprovada a compatibilidade de horários, limitados os subsídios ao teto constitucional.

Alternativas
Comentários
  • Na Constituição do Espírito Santo, no art. 32, XVII, "c", diz: "a de 2 (dois) cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas".
    Não diz nada sobre privativos de médico.
    Na Lei Complementar 46, no art. 222, III é que fala a respeito de acumulação de dois cargos privativos de médico.
    A questão é com base na CE e não na Lei Complementar.

  • essa é uma questão que requer atenção e que a banca dá a resposta que ela desejar, vejamos:

    Na Constituição do Espírito Santo, a orientação é que é possível a acumulação, desde que verificada a compatibilidade de horário, obedecido também o teto remuneratório nos casos de:
    dois cargos de professor
    um cargo de professor com outro técnico ou científico
    dois cargos  privativos da área de saúde, com profissões regulamentadas".
    ESSE É O TEXTO CONSTITUCIONAL. Não fala especificamente sobre "cargos privativos de médico".
    agora me diga: dois cargos de médico não está dentro da categoria "privativos da área da saúde com profissões regulamentadas"?

    essa questão é do tipo: "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come".
    acredito que caiba recurso.
  • Está CORRETA a questão:

    XII    - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquia e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes do Estado e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

    XVII - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários, observado, em qualquer caso, o disposto no inciso XII deste artigo:

    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
    c) a de 2 (dois) cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

ID
309694
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que concerne à Constituição do Estado do Espírito Santo, julgue
os itens de 61 a 65.

Se o servidor público estadual investir-se no mandato de deputado estadual, perceberá, havendo compatibilidade de horários, as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; inexistindo compatibilidade, o servidor poderá optar pelos vencimentos de seu cargo.

Alternativas
Comentários
  • a única possibilidade de acumulação de cargo eletivo com cargo efetivo é na função de vereador, devendo ser observada a compatibilidade de horário e o teto remuneratório.
    caso não haja a disponibilidade de horário, poderá fazer a opção pelo vencimento.
  • art 33 da Constituição Estadual do ES
    Ao servidor público da administração direta, autarquica e fundacional no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I- investido em mandato eletivo federal ou estadual, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;
    II- investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pelos vencimentos de seu cargo;
    III- investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do  cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso II;

ID
309697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que concerne à Constituição do Estado do Espírito Santo, julgue
os itens de 61 a 65.

Compete ao Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJ/ES) processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns, o vice-governador do estado, os deputados estaduais e os prefeitos municipais.

Alternativas
Comentários
  • Art. 109. Compete, ainda, ao Tribunal de Justiça:
    I - processar e julgar, originariamente:
    a) nos crimes comuns, o Vice-Governador do Estado, os Deputados Estaduais e os Prefeitos Municipais, e, nesses e nos de responsabilidade, os juízes de direito e os juízes substitutos, os Secretários de Estado, o Procurador-Geral de Justiça, os membros do Ministério Público e o Procurador-Geral do Estado, ressalvada a competência da justiça eleitoral;
     
    b) os mandados de segurança e os habeas-data contra ato do Governador do Estado, do Presidente da Assembléia Legislativa, dos membros da sua Mesa, do Presidente e dos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, do Procurador Geral de Justiça, do Procurador-Geral do Estado, de Secretário de Estado e do próprio Tribunal, do seu Presidente, do seu Vice-Presidente e do Corregedor-Geral da Justiça;
     
    c) os habeas-corpus, quando o coator ou o paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea a, ressalvada a competência da justiça eleitoral;
     
    d) os mandados de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Governador do Estado, da Assembléia Legislativa, de sua Mesa, do Tribunal de Contas, do próprio Tribunal, de órgão, entidade ou autoridade estadual da administração direta ou indireta, ressalvados os casos de competência dos tribunais federais e dos órgãos da justiça militar, da justiça eleitoral, da justiça do trabalho e da justiça federal;
     
    e) as ações de inconstitucionalidade contra lei ou atos normativos estaduais ou municipais que firam preceito desta Constituição;
     
    f) as ações rescisórias de seus julgados e as revisões criminais;
     
    g) as execuções de sentença, nas causas de sua competência originária;

ID
309700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que concerne à Constituição do Estado do Espírito Santo, julgue
os itens de 61 a 65.

A Lei de Organização Judiciária do Estado do Espírito Santo (LOJ/ES), de iniciativa do Superior Tribunal de Justiça, deverá ser encaminhada para aprovação na Assembleia Legislativa, e, depois, ser submetida à sanção do governador do estado.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    A iniciativa para o projeto de lei para a organização judiciária estadual pertence ao Tribunal de Justiça conferme dita a Constituição em seu artigo 125 §1º

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.
        
    § 1º - A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
  • "Art. 103. Compete ao Tribunal de Justiça a iniciativa da lei de organização judiciária do Estado e, respeitadas a Constituição Federal e leis complementares, a iniciativa do Estatuto da Magistratura Estadual, observados os seguintes princípios:"

     


    Assim, verificamos que o TJ criou a Lei de Organização Judiciária do Estado do Espírito Santo (Lei Complementar Estadual nº 234/02).



    Link para acesso a LOJ

    http://www.tj.es.gov.br/portal/PDF/legislacao/CODIGO%20DE%20ORGANIZACAO%20JUDICIARIA%20CONSOLIDADA.pdf

ID
309703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativos à LOJ/ES.

O cargo comissionado de secretário de gestão do foro deve ser preenchido, exclusivamente, por bacharel em direito.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Os cargos em comissão, nos termos do inciso II do art 37 da CF/88, são declarados em lei como livre nomeação e exoneração. Significa isso que em princípio qualquer pessoa, de qualquer poder ou esfera da federação, pode ser nomeada para exercer um cargo em comissão. É de livre escolha da autoridade competente o cargo que venha a ser ocupado, valendo-se do seu próprio consentimento.

    Art. 37 V"As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;"

    Corrijam-me se eu estiver errado.


  • Lei Complementar 364/06

    Art. 39-D

    § 4º Os Conciliadores, cargos em comissão, serão escolhidos e nomeados pelo Presidente do Tribunal de Justiça e recrutados entre as pessoas habilitadas em curso superior, preferencialmente Bacharel em Direito, ficando os mesmos subordinados ao Juiz de Direito e Escrivão ou Chefe de Cartório da Vara para a qual tiver sido designado.

    Preferencialmente Bacharel em Direito, ou seja, não precisa ser formado em Direito.

  • Lei complementar 234/02

    Art. 39-H, parágrafo 10 - " O cargo comissionado de Secretário de Juízo passará a se chamar Secretário de Gestão de Foro e será preenchido por profissional com formação superior em Direito ou Administração, fazendo jus ao recebimento de 60% do vencimento padrão PJ.2.A.07."

ID
309706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativos à LOJ/ES.

Cada comarca, que compreende um município, ou mais de um, desde que contíguos, deve receber a denominação da respectiva sede, podendo ser dividida em varas.

Alternativas
Comentários
  • LC 234

    Art. 2º  

    § 2º  Cada comarca compreenderá um Município, ou mais de um, desde que contíguos, e terá a denominação da respectiva sede, podendo ser dividida em varas.



ID
309709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com referência ao plano de carreiras e de vencimentos dos
servidores efetivos do Poder Judiciário do estado do Espírito Santo,
julgue o item que se segue.

O servidor que não concordar com o resultado do processo de promoção poderá interpor recurso, com justificativa e provas das alegações, no prazo máximo de trinta dias, a contar da data de publicação do referido resultado.

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Justificativa da banca:  O conteúdo abordado no item extrapolou os objetos de avaliação previstos no edital para o cargo, motivo suficiente para sua anulação.
    Bons estudos!

ID
309712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com referência ao plano de carreiras e de vencimentos dos
servidores efetivos do Poder Judiciário do estado do Espírito Santo,
julgue o item que se segue.

Entre os critérios exigidos para a promoção do servidor público inclui-se o do limite de três faltas injustificadas no decorrer dos 24 últimos meses que antecedam o processo de promoção.

Alternativas

ID
309859
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em relação à lei que dispõe sobre a reestruturação e modernização da estrutura organizacional e administrativa do TJ/ES, julgue o próximo item.

Cabe a desembargador designado pelo Tribunal Pleno a supervisão da coordenadoria das varas de infância e juventude.

Alternativas

ID
311014
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na legislação das sociedades por ações, julgue os itens a
seguir.

Quando a legislação tributária permitir que a sociedade adote critérios diversos dos prescritos pelos princípios contábeis, que lhe sejam mais favoráveis na apuração dos tributos devidos, essa pessoa jurídica deverá proceder a ajustes na sua escrituração mercantil, mencionando as circunstâncias em nota explicativa.

Alternativas
Comentários
  • Art. 177  § 2º da 6404: A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras.

    Logo, não haverá modificação da escrituração comercial.

ID
311017
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na legislação das sociedades por ações, julgue os itens a
seguir.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis, constituído pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e por entidades privadas, é responsável pela emissão de pronunciamentos técnicos, orientações e interpretações, tendo, entre outras funções, a de promover a centralização das normas contábeis brasileiras e a sua convergência com as normas internacionais. Seus pronunciamentos vinculam obrigatoriamente as orientações do CFC e de demais órgãos e entidades reguladores e fiscalizadores oficiais.

Alternativas
Comentários
  • ORIGEM

    O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades:

          - ABRASCA;
          - APIMEC NACIONAL;
          - BOVESPA;
          - Conselho Federal de Contabilidade;
          - FIPECAFI; e
          - IBRACON.

    Em função das necessidades de:

    - convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital);
    - centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem);
    - representação e processo democráticos na produção dessas informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo).

    CRIAÇÃO E OBJETIVO

    Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo "o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais".

    Fonte: http://www.cpc.org.br/oque.htm

    O erro está na parte que diz que os pronunciamentos do CPC vinculam obrigatoriamente as orientações do CFC e dos outros órgãos e entidades reguladoraes e fiscalizadores oficiais.

  • O erro da questão está que o CPC 00 que estabelece a estrutura conceitual básica, não vincula suas orientações caso haja norma técnica regulamentando determinado procedimento.

  • Seus pronunciamentos vinculam obrigatoriamente as orientações do CFC e de demais órgãos e entidades reguladores e fiscalizadores oficiais.

    Errado, pronunciamentos (fins internacionais), vai ser obrigatoriamente vinculado a entidade X? não tem lógica.

    - Pronunciamento: busca senso comum visando: centralização e uniformização.

  • ERRADO

    O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é uma:

    - Autarquia Especial Corporativa dotada de personalidade jurídica de direito público.

    - Criado e regido por legislação específica, o Decreto 9.295.

    - O CFC é integrado por um representante de cada estado e mais o Distrito Federal, no total de 27 conselheiros efetivos e igual número de suplentes.

    - Finalidades, orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade, além de regular acerca dos princípios contábeis, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada, bem como editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional.

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    CPC E LEGISLAÇÃO CONTÁBIL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&discipline_ids[]=36&discipline_ids[]=107&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15430&subject_ids[]=15813

    CONTAS: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15369

    ESCRITURAÇÃO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15367


ID
311020
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na legislação das sociedades por ações, julgue os itens a
seguir.

Em um modelo de plano de contas, a conta encargos financeiros a transcorrer, de natureza devedora, é retificadora de empréstimos e financiamentos, tanto no passivo circulante como no passivo não circulante.

Alternativas
Comentários
  • A conta encargos financeiros a transcorrer fica no Passivo em Débitos de Financiamento, tanto no passivo circulante como no passivo não circulante.

    a) O lado do Ativo é igual a Débito porque as contas que o compõem são contas de natureza devedora (exceto as contas retificadoras que, embora credoras, figuram no Ativo);

    b) O lado do Passivo é igual a Crédito porque as contas que o compõem são contas de natureza credora (exceção as contas retificadoras que, embora devedoras, figuram no Passivo).
  • Quando os encargos financeiros são descontados antecipadamente, sendo recebido somente o valor líquido do empréstimo, a empresa deve registrar o valor recebido na conta Bancos e o valor total do empréstimo na conta de Passivo, e os encargos financeiros antecipados serão debitados em uma conta Encargos Financeiros a Transcorrer, que é redutora da conta Empréstimos.
     
  • Encargos financeiros a transcorrer, são encargos financeiros que foram pagos antecipadamente, logo reduz o que se tem a pagar de emprestimos, por isso reduz o saldo desta conta.
  • Boa noite pessoal!!
    As provisões podem ocorrer tanto no ativo quanto no passivo, vejam:

    A) No ativo:

    A.1) Provsão para clientes duvidosos (PDD)/ perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa
    Neste caso, as provisões referem-se a estimativas que as empresas fazem,  com base nos últimos 3 meses, com o proposito de prever o não recebimento de uma parte de seus direitos. Segue o lançamento para esta conta:

    D: duplicatas a receber
    D: despesas com provisão
    C: (-) provisão para clientes duvidosos ( retificadora do ativo)

    # Provisão efetivada:

    C: Duplicatas a receber
    D: Caixa/ Banco (BCM)

    # Provisão não efetivada:

    D: Caixa
    D: Provisão para devedores duvidosos
    C: Reversão para provisões
    C: Duplicatas a receber

    # Quando a empresa considera os títulos incobráveis:

    D: Provisão para clientes duvidosos
    C: Duplicatas a receber

    A2) Perdas estimadas em estoque
    Este é outro caso de provisão que pode ocorrer no ativo, porém agora, perdas relacionadas ao estoque. O lançamento fica:

    D: Despesas com perdas
    C: Provisão para perdas no estoque

    B) No Passivo
    # Correspondem a despesas cujo fato gerador já ocorreu, mas não foram pagas
    # Diferentemente de quando são lançadas no Ativo, não são retificadoras no Passivo, pois possuem natureza credora.

    B1) Provisões para férias, 13º
    # O lançamento fica:

    D: despesas com provisões
    C: provisões para férias (passivo)

    B2) Provisão para processos judiciais/ Provisão de contingência
    # O lançamento fica:

    D: despesas com provisões
    C: provisões para contingências ( passivo)

    Um abraço! Espero ter ajudado




  • Dudu

    Creio que a questão não trata de provisões e sim da forma como são lançados esses encargos e em decorrência do quê. Segundo a NBCT1 em seu item 33 temos as características Qualitativas das Demonstrações Contábeis:

    Representação Adequada 


    33. Para ser confiável, a informação deve representar adequadamente as transações e outros eventos que ela diz representar. Assim, por exemplo, o balanço patrimonial numa determinada data deve representar adequadamente as transações e outros eventos que resultam em ativos, passivos e patrimônio líquido da entidade e que atendam aos critérios de reconhecimento. 

    Por isso  a conta é lançada no passivo.
  • Pessoal é simples:

    As contas empréstimos e financiamentos podem ser circulantes e não circulantes (o que determina isso é o prazo de pagamento), quando pagamos encargos antecipados ganhamos descontos de juros, sendo assim uma conta retificadora do passivo.

  • Vejam o que diz o Manual de Contabilidade Societária FIPECAFI, 2º Ed. (página 373): "Há determinados empréstimos cujos encargos financeiros são preestabelecidos em valores prefixado, sendo recebido pela empresa somente o líquido do empréstimo. Nesse caso, a empresa deve registrar o valor recebido na conta Bancos e o empréstimo total na conta de Passivo; os encargos financeiros a transcorrer devem ser debitados em uma conta redutora, denominada Encargos Financeiros a Transcorrer. Essa conta deverá ser apropriada posteriormente para despesas Financeiras à medida do tempo transcorrido."


    Desse trecho podemos afirmar que os lançamentos seriam assim: Supondo que a entidade tenha efetuado uma operação de crédito no valor de 1.000,00. Desse montante, 200,00 seria juros passivos.
    Pela entrada do valor em conta corrente: 
    D - Banco Conta Movimento _____________800,00
    D - Encargos Financeiros a Transcorrer_____200,00
    C - Empréstimos_____________________1.000,00
    Pelo reconhecimento da despesa Financeira:
    D - Despesa Financeira________________200,00
    C - Encargos Financeiros a Transcorrer ___200,00
  • Professor muito fraco, se fosse para só falar o gabarito não precisaria de vídeo.

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

     

    Encargos financeiros a transcorrer, são encargos financeiros que foram pagos antecipadamente, logo reduz o que se tem a pagar de emprestimos, por isso reduz o saldo desta conta.

     

     

    Ex: Supondo que a entidade tenha efetuado uma operação de crédito no valor de 1.000,00. Desse montante, 200,00 seria juros passivos.
    Pela entrada do valor em conta corrente: 
    D - Banco Conta Movimento _____________800,00
    D - Encargos Financeiros a Transcorrer_____200,00
    C - Empréstimos_____________________1.000,00
    Pelo reconhecimento da despesa Financeira:
    D - Despesa Financeira________________200,00
    C - Encargos Financeiros a Transcorrer ___200,00

     

  • A conta encargos financeiros a transcorrer realmente tem natureza devedora e retifica a conta de empréstimos ou financiamentos, sendo que todas essas contas ficam no passivo.

    Essa conta pode decorrer de operações de curto ou longo prazo e, de acordo com o regime de competência, as despesas com encargos vão sendo reconhecidas e apropriadas ao resultado, até que o saldo dessa conta fique zerado e ocorra total reconhecimento no resultado.

    Gabarito C

     

  • CORRETA

    Em geral, os juros a transcorrer possuem natureza CREDORA, pois são passivos. Diferentemente dos juros passivos, que são contas de resultado, despesa.
    Ora, se os passivos possuem naturea DEVEDORA, é porque são retificadoras. 
     

  • A conta encargos financeiros a transcorrer ou despesa financeira a transcorrer é conta redutora do passivo circulante ou não circulante; tem natureza devedora e representa os juros que estão embutidos na dívida a pagar.

    Por exemplo, a empresa obtém um empréstimo de $ 200.000,00 para pagar em 6 meses R$ 230,000,00, no momento da operação deve ser apresentada a obrigação ajustada pelos juros embutidos:

    Empréstimos a pagar – 230.000

    Despesa financeira a transcorrer – (30.000)

    Prof. Claudio Zorzo

  • Gabarito: Certo

    Encargos Financeiros a Transcorrer - é uma conta de natureza devedora que tem origem nas operações de empréstimos e financiamentos com a cobrança antecipada de juros passivos, é uma conta retificadora do Passivo, que será apropriada ao resultado à medida em que o tempo transcorrer.

  • No corpo da aula, dissertamos sobre os empréstimo. Exemplificamos da seguinte forma: Suponhamos que a empresa receba uma quantia de R$ 10.000,00, para pagamento após 10 meses, no valor de R$ 12.000,00.

    Neste caso, vamos lançar, quando do recebimento do empréstimo:

    D – Bancos conta movimento (ativo) 10.000,00

    D – Encargos financeiros a transcorrer (retificadora passivo) 2.000,00

    C – Empréstimos a pagar (passivo) 12.000,00

    Após um mês, vamos apropriar os encargos financeiros ao resultado:

    D – Encargos financeiros (resultado) 200,00

    C – Encargos financeiros a transcorrer (retificadora passivo) 200,00

    Por fim, com o lançamento do principal, lançaremos:

    D – Empréstimos a pagar (passivo) 12.000,00

    C – Bancos conta movimento (ativo) 12.000,00

    Portanto, a conta encargos financeiros a transcorrer é retificadora do passivo circulante (obrigações de curto prazo) ou não circulante (obrigações de longo prazo).

    O gabarito é certo.

  • Empréstimo de 10.000 para pagar, após 10 meses, o valor de 12.000:

    -Momento do empréstimo:

    D- Banco......................................................(+A) 10.000

    D- Encargos financeiros a transcorrer..........(RP) 2.000

    C- Empréstimo a pagar.................................(+P) 12.000

    -Apropriação da despesa após um mês:

    D- Encargos financeiros................................(D) 200

    C- Encargos financeiros a transcorrer...........(+P) 200

    -Lançamento do principal:

    D- Empréstimo a pagar...................................(-P) 12.000

    C- Banco.........................................................(-A) 12.000

  • A transcorrer = retificadora do passivo= devedora

    A apropriar = retificadora do ativo =credora


ID
311023
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na legislação das sociedades por ações, julgue os itens a
seguir.

Na formalização do aumento de capital de uma companhia, o adiantamento de capital correspondente será baixado, mediante lançamento a débito, creditando-se o capital social.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Ed Luiz Ferrari, esses adiantamentos são recursos (normalmente dinheiro) recebidos pela empresa de seus sócios para posterior aumento do capital social.
     
    D – Caixa ou Bancos
    C – Adiantamento para Aumento de Capital
     
    Posteriormente, no efetivo aumento do capital social, teremos:
     
    D – Adiantamentos para Aumento de Capital
    C – Capital Social
  • O colega Maxwelll se equivocou, pois as contas do PL (Saldo credor)

    AUMENTAM quando são creditadas

    e

    DIMINUEM quando são debitadas.
  • lançamentos:

    no ato do adiantamento por parte do sócio:
    D - Ativo (bancos, caixa, imobilizado; tudo conforme a liquidez do que foi dado à entidade pelo sócio)
    C - adiantamentos de sócios (será uma conta do PL)


    no ato da "formalização", que nada mais é do que a Subscrição de um Capital de que a entidade já dispõe em razão do adiantamento supra:
    D - adiantamentos de sócios (fecha esta conta)
    C - K Social (aumentando-o)
  • Débito – Capital a Integralizar 
    Crédito – Capital Social 
    O item está correto.
  • Adiantamento para aumento de capital

    Falaremos do adiantamento para aumento do capital social, que é o recurso recebido pela empresa de seus sócios/acionistas para ser utilizado no aumento do capital social.

    Suponha que determinada empresa tenha recebido R$ 100.000,00 de determinado sócio como adiantamento para um futuro ingresso na sociedade.

    Nesta hipótese, como fazer a classificação?! O lançamento é o seguinte:

    D - Bancos 100.000 (Ativo)

    C - Adiantamento para aumento de capital 100.000 (Passivo)

    Mas por que passivo? Não é um sócio que está integralizando capital próprio?

    Vejam, meus caros, que, na verdade, não está havendo integralização, mas somente um adiantamento para uma FUTURA entrada do sócio, o que, de fato, ainda não se concretizou.

    Repito, classifica-se no passivo por se tratar de uma OBRIGAÇÃO da empresa perante terceiros, haja vista que ainda não é integrante do quadro societário.

    Quando houver a formalização da entrada do sócio, lançaremos:

    D - Adiantamento para aumento de capital 100.000 (reduzindo o passivo)

    C - Capital social 100.000 (patrimônio líquido)


    Crédito: Texto escrito pelo Professor Gabriel Rabelo do EVP.

  • GABARITO CORRETO

    O lançamento do adiantamento entrará no Passivo exigível, tal como um empréstimo, e quando houver a subscrição integralizando, lança a débito no P.EX e a crédito no PL na conta do Capital Social

  • As contas do PL:

    SALDO: CREDOR

    AUMENTA: A CRÉDITO

    DIMINUE: A DÉBITO

    GABARITO: CORRETO.

  • Exemplo:

     

    *Antes da formalização

    D - Caixa 1.000 

    C - Adiantamento para aumento de capital 1.000 (conta do passivo, cuidado com os comentários afirmando ser conta do PL)

     

    *Depois da formalização

    D - Adiantamento para aumento de capital 1.000 

    C - Capital social 1.000 

     

     

    GABARITO: CERTO

  • lançamento do adiantamento : 

    d-banco (ativo)

    c-adiantamento de aumento de capital social (passivo)

     

    formalização da entrada do sócio : 

    d-adiantamento de aumento de capital social (passivo)

    c-capital social ( pl )

  • na formalização do adiantamento de capital---> lançamento a débito.

    *Depois da formalização ---> credita-se o capital social

  • ADIANTAMENTO PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL:

    -Registra os valores repassados pela entidade, destinados a serem utilizados para aumento de capital;

    -Natureza devedora;

    -Faz parte de Investimentos (Conta do Ativo);

    -Aumenta com lançamento devedor;

    -É zerada quando o valor vai para o Capital Social.

  • Na formalização do aumento de capital de uma companhia, o adiantamento de capital correspondente será baixado, mediante lançamento a débito, creditando-se o capital social.

    Em uma leitura rápida, talvez, passe despercebido esse trecho, o qual se refere a aplicação no caixa/equivalentes - a débito;

    o que houve foi só uma inversão do trecho, pois primeiro se reconhece o crédito no capital social, depois ''transfere'' ao caixa, não alterando a resposta.


ID
311026
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na legislação das sociedades por ações, julgue os itens a
seguir.

As notas explicativas que complementam as demonstrações financeiras compreendem não só as informações obrigatórias não contidas nas próprias demonstrações, como também informações adicionais quando o conteúdo das demonstrações for insuficiente.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404/76

    Art. 176, §5º - As notas explicativas devem
    :

    (...)

    II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 

    III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada;(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) ;

    (...)

    Sendo assim, a questão está CERTA!

    Abraços a todos e bons estudos!
  • Segundo o CPC 26, item 112: 112, as notas explicativas devem:

    a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas;

    b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações do CPC que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e

    c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.Notas explicativas

  • Art. 176, §5º - As notas explicativas devem:

    (...)

    II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; 

    III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada;;

    Segundo o CPC 26, item 112: 112, as notas explicativas devem:

    a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas;

    b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações do CPC que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e

    c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.Notas explicativas


ID
311029
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os próximos itens no que concerne à legislação e à doutrina
contábil aplicáveis no âmbito da contabilidade comercial.

Certas mutações que afetam o patrimônio líquido não são reconhecidas na demonstração do resultado do exercício e constituem outros resultados abrangentes, objeto de uma nova demonstração contábil. É o caso da realização da reserva de reavaliação, que deve ser transferida para reserva de retenção de lucros ou compensada com prejuízos acumulados.

Alternativas
Comentários
  • CPC 26

    96 - Ajustes de reclassificação não decorrem de mutações na reserva de reavaliação
    (quando permitida pela legislação vigente) reconhecida de acordo com os
    Pronunciamentos Técnicos CPC 27  –  Ativo Imobilizado e CPC 04  –  Ativo
    Intangível ou de ganhos e perdas atuariais de planos de benefício definido
    reconhecidos em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 33  –
    Benefícios a Empregados. Esses componentes são reconhecidos como outros
    resultados abrangentes e não são reclassificados para o resultado líquido em
    períodos subsequentes. As mutações na reserva de reavaliação podem ser
    transferidas para reserva de lucros retidos (ou prejuízos acumulados) na medida em que o ativo é utilizado ou quando é baixado (ver Pronunciamentos Técnicos CPC 27 e CPC 04). Ganhos e perdas atuariais devem ser reconhecidos na reserva de
    lucros retidos (ou nos prejuízos acumulados) no período em que forem
    reconhecidos como outros resultados abrangentes (ver o Pronunciamento Técnico
    CPC 33).
     

  • Não entendi bulhufas...
    Reserva de reavaliação não existe mais!!!
  • DRA - Demonstração de Resultados Abrangentes - é destinada a evidenciar os valores que ainda não passaram pelo resultado, e enquanto não realizados permanecem em contas específicas na conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial - PL.

  •  LCMP, realmente a res. de reavaliação não é mais contituída, mas quem tinha saldo antes das mudanças legais ainda dá tratamento normal a ela, por isso ela engloba tb o resultado abragente, mas claro..de quem ainda tem saldo remanescente
  • PESSOAL, NÃO PODEMOS ESQUECER DAS REAVALIAÇÕES NO ENTE PÚBLICO - PERMITIDO LEGALMENTE, CORRETO?

    ABRAÇO A TODOS.

  • Em regra, a realização da reserva de reavaliação tem como contrapartida a conta Lucros Ou Prejuízos Acumulados. Como a lei das S/A não admite a manutenção de lucros acumulados no balanço, a solução Apontada pelo CPC seria transferir  a parcela realizada da reserva de reavaliação para a reserva de retenção de lucros ou compensar prejuízos (se houver). Todavia, a lei citada não impede a transferência de valores para Lucros Acumulados, e sim a apresentação de saldo nessa conta no balanço. Durante o exercício, pode haver saldo a título de lucros acumulados, que deverão ser destinados até o fim do exercício.

    Fonte: Ricardo J. Ferreira.

  • Gaba: CERTO

    comentários do colega: Jamerson

    CPC 26 - 96 - Ajustes de reclassificação não decorrem de mutações na reserva de reavaliação

    (quando permitida pela legislação vigente) reconhecida de acordo com os

    Pronunciamentos Técnicos CPC 27 – Ativo Imobilizado e CPC 04 – Ativo

    Intangível ou de ganhos e perdas atuariais de planos de benefício definido

    reconhecidos em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 33 –

    Benefícios a Empregados. Esses componentes são reconhecidos como outros

    resultados abrangentes e não são reclassificados para o resultado líquido em

    períodos subsequentes. As mutações na reserva de reavaliação podem ser

    transferidas para reserva de lucros retidos (ou prejuízos acumulados) na medida em que o ativo é utilizado ou quando é baixado (ver Pronunciamentos Técnicos CPC 27 e CPC 04). Ganhos e perdas atuariais devem ser reconhecidos na reserva de

    lucros retidos (ou nos prejuízos acumulados) no período em que forem

    reconhecidos como outros resultados abrangentes (ver o Pronunciamento Técnico

    CPC 33).

  • Não entendi porque está certo.

    A Lei 11.638/2007 substituiu a conta "reserva de avaliação" por "ajustes de avaliação patrimonial".

  • Não esse existe mais essa conta (reserva de reavaliação) e a questão erra em falar "deve", pois é "pode"

    CPC 26

    96. Ajustes de reclassificação não decorrem de mutações na reserva de reavaliação (quando permitida pela legislação vigente), reconhecida de acordo com o CPC 27 – Ativo Imobilizado e o CPC 04 – Ativo Intangível, ou de ganhos e perdas atuariais de planos de benefício definido, reconhecidos em consonância com o CPC 33 – Benefícios a Empregados. Esses componentes devem ser reconhecidos como outros resultados abrangentes e não devem ser reclassificados para o resultado líquido em períodos subsequentes.

    As mutações na reserva de reavaliação podem ser transferidas para reserva de lucros retidos (ou prejuízos acumulados), na medida em que o ativo é utilizado ou quando é desreconhecido (ver CPC 27 e CPC 04).

    De acordo com o CPC 48, não ocorrem ajustes de reclassificação, se o hedge de fluxo de caixa ou a contabilização do valor no tempo da opção (ou elemento a termo do contrato a termo ou spread com base em moeda estrangeira de instrumento financeiro) resultarem em valores que são retirados da reserva de hedge de fluxo de caixa ou de componente separado de patrimônio líquido, respectivamente, e incluídos diretamente no custo inicial ou em outro valor contábil de ativo ou de passivo. Esses valores devem ser transferidos diretamente para ativos ou passivos. (Alterado pela Revisão CPC 12)


ID
311032
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os próximos itens no que concerne à legislação e à doutrina
contábil aplicáveis no âmbito da contabilidade comercial.

Diversos são os tipos de usuários interessados nas informações contidas nas demonstrações contábeis das entidades. Um desses grupos é constituído pelos clientes, cujo interesse é tanto maior quanto maior forem a sua dependência e a concentração nos fornecimentos de algumas poucas entidades.

Alternativas
Comentários
  • Empesas que possuem fornecedor exclusivo, p. ex., precisam se antecipar a uma possível falência deste. Ficar sem matéria-prima por um longo período pode custar sua própria "vida".

    Na medida em que uma indústria com vários fornecedores não precisa estar tão preocupada, pois se um falir ou vários falirem, é só ligar para o concorrente mais próximo.


    bom, não consegui imaginar outro exemplo que fosse melhor

    valeu.... e bons estudos..

  • Empesas que possuem fornecedor exclusivo, p. ex., precisam se antecipar a uma possível falência deste. Ficar sem matéria-prima por um longo período pode custar sua própria "vida".

    Na medida em que uma indústria com vários fornecedores não precisa estar tão preocupada, pois se um falir ou vários falirem, é só ligar para o concorrente mais próximo.


    bom, não consegui imaginar outro exemplo que fosse melhor

    valeu.... e bons estudos..
  • COMENTÁRIOS do Prof.Ronilton Loyola (professor.loyola@gmail.com)
    As pessoas que têm interesse na divulgação das informações contábeis podem ser divididas em dois grupos:                                                                                                                                                     - público interno: são os administradores, os acionistas controladores e os sócios controladores;                                                                                                                              - público externo: são os acionistas não controladores, os sócios não controladores, bancos, fornecedores, clientes, governo, entre outros.                                                                                                                                    

    Os clientes precisam saber se determinada empresa tem condições de realizar adequadamente  o fornecimento de bens ou serviços. Certamente, o interesse do cliente é tanto maior quanto maior forem a sua dependência e a concentração nos fornecimentos. Por exemplo, imagine uma empresa “A” fornecedora exclusiva de matéria-prima para uma empresa “B”; a deficiência daquela pode complicar a situação de “B”.       
  • O entendimento que tive dessa questão foi o seguinte:

    com relação à "concentração nos fornecimentos de algumas poucas entidades", entendo que o cliente de uma organização que tenha uma carteira de clientes pequena tende a se interessar mais pelas informações contidas nas demonstrações contábeis, pelo fato de que se um desses grandes clientes deixar de comprar dessa organização, a saúde financeira dela é extremamente prejudicada, o que pode vir a prejudicar o fornecimento aos demais clientes.
  • Como dispõe a NBC T 1 - "ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS":

    "9. Entre os usuários das demonstrações contábeis incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. Eles usam as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas necessidades de informação. Essas necessidades incluem:

    .....

    (e) Clientes. Os clientes têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando têm um relacionamento a longo prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor importante.

    ....."
  • Olá Felipe...eu entendi de forma diferente. Suponha que uma fábrica de TVs "A" é cliente de uma fábrica de telas de LCD "B" (fornecedor). Caso a única fornecedora de telas de LCD disponível à empres "A" seja "B", temos uma situação em que A depende totalmente de B e, qualquer instabilidade em B pode afetar consideravelmente a estabilidade de "A". Isso faz com que o interesse de "A" nas informações contábeis de B "é tanto maior quanto maior forem a sua dependência e a concentração nos fornecimentos de algumas poucas entidades", o que configura o caso em questão.

  • Questão resolvida puramente com o texto da NBC T1

    (e) Clientes. Os clientes têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando têm um relacionamento a longo prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor importante.

  • As principais pessoas e entidades que utilizam as informações contábeis são:

    Os acionista, sócios ou proprietários;

    Os administradores;

    Os credores;

    Os órgãos do governo.

  • porque desatualizada? a questão não tá dizendo que o principal usuário é o cliente, só diz que são vários, entre eles o cliente. Correto, pois o cliente , quando vai investir seu dinheiro em uma empresa para adquirir um serviço ou um bem precisa ter o conhecimento se a empresa é capaz de lhe entregar esse bem ou o serviço. Quem nunca ouviu uma pessoa que pagou por móveis planejados e nunca recebeu? A empresa fecha e vaza. Se a pessoa entendesse de contabilidade e tivesse olhado as demonstrações ocntábeis dessa empresa saberia que ela estava a ponto de fechar as portas!

     


ID
311035
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os próximos itens no que concerne à legislação e à doutrina
contábil aplicáveis no âmbito da contabilidade comercial.

Não obstante a desindexação da economia, a atualização monetária continua a constituir base de mensuração dos componentes patrimoniais como uma das modalidades de variação do custo histórico. Sua adoção está em consonância com o princípio do registro pelo valor original, cujos critérios se baseiam em valores de saída.

Alternativas
Comentários
  • Vamos corrigir a questão.

    1) "Não obstante a desindexação da economia, a atualização monetária continua a constituir base de mensuração dos componentes patrimoniais como uma das modalidades de variação do custo histórico." (Correto, pela Resolução CFC nº 750/93, que foi alterada pela Resolução CFC nº 1.282/10, no que tange ao seu art. 7º, § 1º, II, "e".)

    2) "Sua adoção está em consonância com o princípio do registro pelo valor original, cujos critérios se baseiam em valores de saída." (Incorreto, pois tal princípio não tem critérios baseados unicamente nos valores de saída, mas também seus critérios podem ser baseados nos valores de entrada, pela Resolução CFC nº 750/93, art. 7º, § 1º, II, "a" e "b", que se referem, respectivamente, no "custo corrente" (valor de entrada) e no "valor realizável" (valor de saída).)

    Portanto, gabarito: "E"
  • O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

    Art. 8º - Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

    § único – São resultantes da adoção do Princípio da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA:

    I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;

    II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais (art. 7º), é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência, o do patrimônio líquido;

    III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.

  • O artigo 8o a que se refere o nosso colega Mendes e que tratava do Princípio da Correção Monetária foi revogado pela Resolução 1.282-2010.
  • Creio que o erro esteja somente no final da assertiva " (...) cujos critérios se baseiam em valores de saída."

    Pelo princ. do registro pelo valor original, os componentes patrimoniais devem ser inicialmente registrados pelos valores ORIGINAIS das transações, expressos em moeda nacional.
  • Valores de entrada!

  •  CUSTO HISTÓRICO - VALOR DE ENTRADA E SAÍDA


    CUSTO CORRENTE - VALOR DE ENTRADA


    VALOR REALIZÁVEL - VALOR DE SAÍDA


    VALOR PRESENTE - VALOR DE ENTRADA E SAÍDA


    VALOR JUSTO - VALOR DE SAÍDA


    ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA - VALOR DE ENTRADA E SAÍDA

  • QUESTÃO DESATUALIZADA, NÃO EXISTE MAIS Princípio da Correção Monetária 

  • GABARITO ERRADO

    A) ATIVO:

    Valores de entrada: custo da compra .

    Valores de saída: benefícios da venda.

    B) PASSIVO:

    Valores de entrada: obrigação é contraída .

    Valores de saída: montagem exigido para cumprir a obrigação.

  • Errado

    Parei em Atualização monetária.

    Atualização monetária deixou de ser princípio após a edição da resolução 1282 do CFC.

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PF e PCDF os professores William Notario e Rani Passos do ESTRATEGIA CONCURSOS fizeram uma mentoria voltada pra contabilidade e informática que juntas somam 50% da prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas duas disciplinas. Fica a sugestão.

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    E para facilitar seus estudos pega esses links das questões de contabilidade do QC divida por assunto. Só copiar e colar e partir para o papiro.

    BALANÇO PATRIMONIAL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15391

    DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15420

    PATRIMÔNIO LIQUIDO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15392&subject_ids[]=15467

    CPC E LEGISLAÇÃO CONTÁBIL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&discipline_ids[]=36&discipline_ids[]=107&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15430&subject_ids[]=15813

    CONTAS: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15369

    ESCRITURAÇÃO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15367


ID
311038
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Suponha que uma empresa comercial tenha apresentado, ao final do
exercício, entre outros, os seguintes saldos (em R$ 1.000,00):

• vendas de mercadorias: 2.500 *

• receita de prestação de serviços: 800 *

• descontos concedidos a grandes clientes: 100

• descontos por pagamentos antecipados: 75

• IPI sobre vendas: 180

• ICMS sobre vendas: 240

• ISS sobre serviços prestados: 40

• comissões sobre vendas: 125

* Incluídos os impostos calculados “por dentro”.

Considerando os dados acima, julgue os itens sequentes.

A receita líquida das vendas de mercadorias e das prestações de serviços foi de R$ 2.920.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Receita Bruta de Vendas (Preço de Venda)
                    (-) Devoluções
                    (-) Descontos Comerciais
                    (-) Abatimentos
                    (-) ICMS sobre vendas
                    (-) PIS sobre vendas
                    (-) COFINS sobre vendas
    (=) Receita Líquida de Vendas

    Obs.:
    O IPI é um imposto que deverá vir adicionado ao preço do produto. IPI não faz parte do preço de venda, ele é cobrado por fora do preço de venda.

    Obs.: Descontos Financeiros Concedidos - São os descontos concedidos no recebimento antecipado de direitos. É uma Despesa Financeira, não provocando alteração no Resultado com Mercadorias. 

    Calculando:
    2.500
       800
      (100)
      (240)
        (40)

    ------------
    2.920 x 1.000 = 2.920.000,00
  • ATENÇÃO ATENÇÃO

    Notem que o examinador colocou "IPI sobre vendas = 180", mas nem poderiamos pensar em colacar esse valor em nossos cálculos.
    Trata-se de uma empresa COMERCIAL e não industrial, não há possibilidade de ter IPI sobre vendas.
    Além do mais, na DRE somente estão receitas com Vendas de mercadorias e Prestação de serviços, também não geram IPI, mesmo que o examinador trouxesse uma Industria e Comercio LTDA, deveríamos desconsiderar tal valor de IPI sobre vendas.

    Outra coisa importante que acredito acrescentar ao comentário do colega acima é que a inclusão ou não do IPI na DRE dependerá de quem estiver elaborando a DRE. Como ele é um Imposto cobrado por fora, sua inclusão fica a critério de quem a elaborar. Caso seja incluído na DRE, deverá aparecer no rol de deduções da receita o IPI sobre vendas.
  • As comissões sobre vendas: 125, onde entram? seriam outras despesas fora da receita líquida de venda??
  • Prezado Vitor,
    As comissões sobre vendas é uma despesa operacional.

    Bons estudos!
  • SOBRE O IPI, na questão seguinte, a banca considerou SIM o IPI, somando ao faturamento bruto!!

  • SIGAM A DRE, E O RESULTADO CORRESPONDE A 2.920:

     

    §  FATURAMENTO BRUTO

    ·         (-) IPI sobre faturamento bruto

    §  VENDAS BRUTAS OU RECEITAS BRUTAS

    ·         (-) Deduções da receita bruta

    o    Devoluções e cancelamento de vendas

    o    Abatimentos sobre vendas

    o    Descontos incondicionais concedidos/descontos comerciais

    o    Impostos e contribuições sobre vendas e serviços (ICMS, ISS, PIS, COFINS) (TRIBUTOS SOBRE VENDAS)

    o    Ajuste a valor presente sobre clientes (JUROS).

    §  VENDAS LÍQUIDAS OU RECEITAS LÍQUIDAS

     

    GABARITO CORRETO.

  • Boa tarde, alguem pode me exlicar o que é e onde vai os "• descontos por pagamentos antecipados: 75"? Obrigado

  • Cláudio APF, boa tarde

    Os descontos por pagamentos antecipados são os chamados descontos condicionais e serão reconhecidos como despesas.

  • Cláudio APF, bom dia!

    Os descontos por pagamentos antecipados são considerados despesas financeiras, logo entraria após a Receita Líquida. Por isso não faz parte dos cálculos para essa questão.

  • CORRETO

    Faturamento bruto ( apenas em industrias ou equiparadas )

    (-) IPI

    Receita bruta( S/A comercial)

    (-) DEDIAA

    DEvoluções

    Descontos incondicionais

    Impostos sobre a venda ( ICMS , ISS ,PIS,COFINS)

    Abatimento

    Ajuste a valor presente

    (=)Receita líquida

    (-) CMV,CSP,CPV

    (=)Lucro bruto

    --------------------------------------------------------------------------------------

    (+)Receita de vendas = 2.500

    (+)receita de prestação de serviços: 800

    (-)descontos concedidos a grandes clientes:100(sem condição = incondicional)

    (-) ICMS sobre vendas: 240

    (-) ISS sobre serviços prestados: 40

    =Receita líquida = 2.920

    ---------------------------------------------------------------------------------------

    IPI sobre vendas: 180

    ( pegadinha - a EMPRESA É COMERCIAL ,ou seja , não se deduz da receita bruta e sim do faturamento bruto em industrias )

    comissões sobre vendas: 125( despesa com vendas )

    • descontos por pagamentos antecipados: 75 ( desconto com uma condição ,ou seja , é um desconto financeiro , condicional)


ID
311041
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Suponha que uma empresa comercial tenha apresentado, ao final do
exercício, entre outros, os seguintes saldos (em R$ 1.000,00):

• vendas de mercadorias: 2.500 *

• receita de prestação de serviços: 800 *

• descontos concedidos a grandes clientes: 100

• descontos por pagamentos antecipados: 75

• IPI sobre vendas: 180

• ICMS sobre vendas: 240

• ISS sobre serviços prestados: 40

• comissões sobre vendas: 125

* Incluídos os impostos calculados “por dentro”.

Considerando os dados acima, julgue os itens sequentes.

O faturamento bruto da empresa foi de R$ 3.300.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Quando não se opta em colocar junto com a Receita Bruta o IPI e depois colocar IPI sobre vendas como dedução da receita, o total do Faturamento será diferente do valor da Receita Bruta com Vendas, veja:


    Total do faturamento = 3.480.000,00
    IPI    =     (180.000,00)

    Receita Bruta com vendas = 3.300.000,00
    Deduções e abatimentos = (380.000.000,00)

    Receita Líquida com vendas = 2.920.000,00

    Obs.: o Faturamento bruto é o total de todas as notas de saída, e no valor final de cada nota também acrescido o valor do IPI.
    Obs.: existem doutrinadores que não aceitam a inclusão do IPI na Receita Bruta com Vendas.
  • Thomazini, devo discordar de vc em 1 coisa,
    No caso de empresa comercial (como é o caso da questao), a receita bruta de vendas = faturamento bruto. Assim:
    (2500 + 180) + 800 = 3480 x 1000, 3.480.000

    Ja para a industria, faturamento bruto é diferente de receita bruta de vendas. Esse caso sim é como vc descreveu:
    Faturamento bruto: 2500 + 180
    Receita bruta de vendas: 2680 - 180.
  • Faturamento Bruto (FB) = Receita bruta + IPI

    Receita Bruta (RB) = Valor total com vendas de produtos e serviços

    Logo: RB = 2500 + 800 = 3.300 (x 1.000) = 3.300.000,00

    Assim: FB = 3.300 + 180 = 3.480 (x 1.000) = 3.480.000,00

    Obs: A multiplicação por 1.000 é porque a questão informou que os saldos eram em R$ 1.000,00

  • No caso então, se fosse a pessoa jurídica uma indústria, não se tiraria o IPI, seria somente a soma das vendas e serviços, isso?

  • FATURAMENTO BRUTO = VENDAS BRUTAS + PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS + IPI:

    VENDAS DE MERCADORIAS: 2.500 + PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: 800 = 3.300

    3.300 + IPI: 180: 3.480.

     

    GAB: ERRADO


ID
311044
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência à consolidação de demonstrações contábeis, julgue
os itens a seguir.

Nos procedimentos de consolidação, resultados decorrentes das transações intragrupo devem ser eliminados. Desse modo, se a controlada vender por R$ 60.000,00 mercadorias destinadas ao imobilizado da controladora, que tenham sido adquiridas por R$ 50.000,00, deve-se eliminar simultaneamente — nas demonstrações da controlada e da controladora — o valor de R$ 60.000,00.

Alternativas
Comentários
  • CVM 247/96

    Art. 24 - Para a elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, a investidora deverá observar, além do disposto no artigo 10, os seguintes procedimentos:

    II - Eliminar o lucro não realizado que esteja incluído no resultado ou no patrimônio líquido da controladora e correspondido por inclusão no balanço patrimonial da controlada.

    Eliminar a transação inteira está errada visto q houve transferencia de patrimonio, mas eliminar o resultado entre elas somente.

  • Na Controlada: vendeu mercadoria que custaram 50.000 por 60.000. 

    Na controladora: Comprou ativo Imobilizado por 50.000. 

    Nesse caso, o ajuste nas demonstrações consolidadas é o seguinte: 

    D  – Receita de Vendas (pelo total das vendas entre empresas do mesmo grupo) 

    C  – Imobilizado ( pelo valor do lucro não realizado) 

    C  – CMV ( pela diferença: Vendas  – lucro não realizado). 

    Assim: 

    D  – Receita de Vendas (Resultado).....................60.000 

    C  – Imobilizado (Ativo).....................................10.000 

    C  – CMV (Resultado).........................................50.000 

    14  – Gabarito: ERRADO. 


ID
311047
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência à consolidação de demonstrações contábeis, julgue
os itens a seguir.

Uma controladora pode perder o controle sobre uma controlada mesmo mantendo a sua participação absoluta e relativa, na hipótese de esta última passar ao controle de governo, tribunal, administrador ou órgão regulador.

Alternativas
Comentários
  • CPC 36 - Perda de controle
    32.  A controladora pode perder o controle sobre uma controlada com ou sem uma 
    mudança no nível de propriedade absoluta ou relativa. Isso pode ocorrer, por 
    exemplo, quando a controlada torna-se sujeita ao controle de governo, tribunal, 
    administrador ou órgão regulador. A perda de controle também pode ocorrer como 
    resultado de acordo contratual.
  • Uma controladora pode perder o controle sobre uma controlada mesmo mantendo a sua participação absoluta e relativa, na hipótese de esta última passar ao controle de governo, tribunal, administrador ou órgão regulador.

    VERDADEIRO.

    1. Se outra entidade, mesmo sem a maioria dos direitos de voto, tiver direitos existentes que lhe forneçam o direito de dirigir as atividades relevantes e essa entidade não for agente do investidor, o investidor NÃO TEM PODER sobre a investida. Por exemplo:o investidor que detém mais que a metade dos direitos de voto na investida não pode ser poder se as atividades relevantes estiverem sujeitas à direção de governo, tribunal, administrador, síndico, liquidante ou regulador.

    Marcelo Seco: Ponto.

    2. O investidor não tem poder sobre a investida, ainda que detenha maioria dos direitos de votos na investida, quando esses direitos de voto não são substantivos.

    Por exemplo: se as atividades relevantes estiverem sujeitas à direção de governo, tribunal, administrador, síndico, liquidante ou regulador, o investidor, ainda que detenha mais da metade dos direitos de voto na investida, não tem poder.

    Ferreira: 2018.


ID
311050
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência à consolidação de demonstrações contábeis, julgue
os itens a seguir.

As companhias abertas e fechadas cujas participações em sociedades coligadas e controladas representarem mais de 30% do valor de seu ativo devem elaborar demonstrações contábeis consolidadas em substituição às suas próprias demonstrações.

Alternativas
Comentários
  • lei 6404
    Art. 249. A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas nos termos do artigo 250.
  • Complementando o comentário do colega:
    A IN CVM 247 dispõe:

    Art. 21 - Ao fim de cada exercício social, demonstrações contábeis consolidadas devem ser elaboradas por:

     

  • I - companhia aberta que possuir investimento em sociedades controladas, incluindo as sociedades controladas em conjunto referidas no artigo 32 desta Instrução; e

     

  • II - sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua companhia aberta.
  • Ou seja, se a questão fizer referência à Lei 6404, devem consolidar as cias abertas com participação em controladas representando mais de 30 % do PL. Se mencionar a IN CVM 247, devemos responder que devem consolidar todas as cias abertas que tenham participação em controladas. 






  • Complementando (...)

    As companhias abertas e fechadas cujas participações em sociedades coligadas e controladas representarem mais de 30% do valor de seu ativo devem elaborar demonstrações contábeis consolidadas em substituição às suas próprias demonstrações.

    As demonstrações consolidadas não substituem as demonstrações da companhia.
  • Gabarito Errado

    Encontrei três erros na questão

    1 -  As companhias abertas e fechadas cujas participações em sociedades coligadas e controladas (Apenas Compahias abertas - Participação em controladas)  

    2 -  representarem mais de 30% do valor de seu ativo ( 30 % do PL)

    3 - Em substituição às suas proprias demonstrões ( Juntamente com suas demonstrações financeiras).


    Lei 6404 / 76

    Art. 249. A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas nos termos do artigo 250.

  • As companhias abertas e fechadas cujas participações em sociedades coligadas e controladas representarem mais de 30% do valor de seu ativo devem elaborar demonstrações contábeis consolidadas em substituição às suas próprias demonstrações.

    FALSO,

    1. Pois a Lei das S/A estabelece que a cia aberta que tiver mais de 30% do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas: DEVE ELABORAR, juntamente com as demonstrações financeiras, as demonstrações consolidadas.

    2. A questão erra em citar companhias fechadas (apenas as abertas) e erra ao citar as sociedades coligadas (apenas as controladas).

    Ferreira, 2018

  • Coisas que não se relacionam:

    Felipe Neto e a Coerência;

    Coligada e a Consolidação.


ID
311053
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Tendo como referência os princípios e a legislação aplicáveis ao ICMS, julgue o item seguinte.

A conta-corrente do ICMS pode apresentar saldo devedor na escrituração mercantil. É o caso, por exemplo, de o valor das compras exceder o das vendas de mercadoria comercializada pela empresa em determinado período. Esse débito fiscal é compensável nos períodos subsequentes.

Alternativas
Comentários
  • O que torna esta questão errada é o fim dela, quando diz que "esse débito fiscal", pois isto não é um débito e sim um crédito fiscal.
  • Acredito que o examinador foi infeliz ao misturar o uso vulgar da expressão "estar em crédito" com a técnica contábil de escrituração.  Primeiramente ele diz que o saldo é devedor, o que contabilmente está correto e, vulgarmente, diz-se que há um crédito fiscal.  Quando ela diz "esse débito fiscal é compensável" o candidato já não sabe se segue a lógica contábil ou a lógica do uso comum do termo. 
  • Concordo plenamente, Alexandre. Ridícula esta mistura de conceitos feita pelo examinador.
  • Assim fica difícil!!! Mistura de termos...questão fila-da - gaita!!!!!
  • A) ICMS sobre Compras  • O ICMS incidente nas compras representa direito da empresa. Na linguagem contábil,  esse direito representa débito na conta ICMS a Recuperar; na linguagem fiscal, crédito da  empresa junto ao Governo do Estado. 


    B) ICMS sobre Vendas  • O ICMS incidente nas vendas corresponde  à obrigação da empresa. Na linguagem  contábil, essa obrigação representa crédito na conta ICMS a Recuperar ou na conta ICMS  a Recolher; na linguagem fiscal, débito da empresa para com o Governo do Estado.  • Portanto, muito cuidado: débito e crédito na linguagem contábil são exatamente o oposto  de débito e crédito na linguagem fiscal. 
  • Também errei essa questão por causa da porcaria dessa palavrinha de ´debito fiscal".....

    Tenho feito milhares de questões do  CESPE  e chego a conclusão que não basta estudar muito e ser expert na matéria pra passar, mas como diz o mestre Marcondes Fortaleza do EVP, "saber fazer a prova também é um conhecimento".....,a banca nos induz ao erro e esse é o jogo! 
  • Reescritura corrte.

    A conta-corrente do ICMS pode apresentar saldo devedor na escrituração mercantil. É o caso, por exemplo, de o valor das compras exceder o das vendas de mercadoria comercializada pela empresa em determinado período. Esse crédito fiscal é compensável nos períodos subsequentes.

  • Temos um crédito porque:

    ICMS - recolhe na venda (paga, é uma obrigação) e recupera na compra (ganha é um direito), sendo assim terá um crédito.

  • O correto é CRÉDITO FISCAL. O restante está correto.

  • A conta-corrente do ICMS pode apresentar saldo devedor ou credor. Se houver saldo devedor deverá ser recolhido ao erário. Caso haja saldo credor é que se tem o direito de compensar nos períodos subsequentes.

  • Me enrolei no débito fiscal :(

  • corrigindo o enunciado da questão

     

    A conta-corrente do ICMS pode apresentar saldo devedor na escrituração mercantil. É o caso, por exemplo, de o valor das compras exceder o das vendas de mercadoria comercializada pela empresa em determinado período. Esse CRÉDITO fiscal é compensável nos períodos subsequentes.

  • Gabarito :errado 

    CRÉDITO FISCAL

    Por "Crédito Fiscal" entende-se, genericamente, o direito do contribuinte à restituição, reembolso, compensação ou ressarcimento de tributo pago a maior ou montante previsto na legislação que admita seu montante.

    http://www.portaltributario.com.br/tributario/creditofiscal.htm

  • Pois é Alexandre.... Muito comum a banca fazer isso, podendo escolher o gabarito que quiser.

  • Imposto a recuperar = Débito contábil = Crédito fiscal (direito junto ao fisco, "ele" me "deve")

    Imposto a recolher = Crédito contábil = Débito fiscal (dívida junto ao fisco, eu devo a ele)

  • Enrola os conceitos e coloca a reposta que bem entender. Característico do cespe. Se você disse uma coisa, o cespe diz que é outra. Se disser que é outra, o cespe diz que é uma. Não sei como ainda escolhem essa porcaria pra fazer concurso

  • A conta-corrente do ICMS pode apresentar saldo devedor na escrituração mercantil. (TÔ ABAFANDO, EU SEI ISSO) É o caso, por exemplo, de o valor das compras exceder o das vendas de mercadoria (ATÉ AQUI, TUDO BEM !! TÔ BEM DEMAIS) comercializada pela empresa em determinado período (POR.RA, QUE FÁCIL...). Esse débito fiscal (Meu cérebro: lá lá lá lá lá...) é compensável nos períodos subsequentes (COMPENSÁVEL = ISSO MESMO,,,).

    ...GABARITO = CERTO...

    ...

    Tomei no ...

  • Crédito fiscal*

  • ERRADO

    Na compra --> ICMS a recuperar ( direito)= crédito fiscal

    Na venda --> ICMS a recolher/a pagar ( obrigação)= débito fiscal

    Compra > venda = icms a recuperar

    ( você tem um credito fiscal =direito , pois o valor ultrapassou o que você devia o fisco )

    ------------------------------------------

    Crédito contábil ≠ crédito fiscal

    débito contábil ≠ débito fiscal

  • Gabarito: Errado

    Não se trata de um débito fiscal, mas sim de um crédito fiscal.

  • débito contábil = crédito fiscal

    btw, tem gente que te cobra pra falar isso

    #QCContrataOTomas,OBrabo

  • Que examinador preguiçoso kkk

  • A conta-corrente do ICMS pode apresentar saldo devedor na escrituração mercantil. É o caso, por exemplo, de o valor das compras exceder o das vendas de mercadoria comercializada pela empresa em determinado período. Esse débito fiscal é compensável nos períodos subsequentes.

    É crédito fiscal

  • ERRADO!

    Questão difícil!

    ICMS A RECUPERAR (A) = DEBITO CONTÁBIL = CRÉDITO FISCAL/TRIBUTÁRIO (pois é um valor que você tem a seu favor contra o fisco)

    ICMS A RECOLHER (P) = CREDITO CONTABIL = DEBITO FISCAL/TRIBUTÁRIO

  • Gabarito: E

    A incidência de questões cobrando isso está só aumentando

    Guarde essa ideia:

    • Imposto a recuperar < imposto a recolher = Sobra um imposto a recolher / Débito fiscal / Devo / Obrigação

    • Imposto a recuperar > imposto a recolher = Sobra um imposto a recuperar / Crédito fiscal / não devo / Tenho direito

  • Na compra de mercadorias o ICMS representa um direito da empresa (ativo) e na venda de uma obrigação (passivo) junto ao governo.

  • Lembre-se:

    CRÉDITO CONTÁBIL = DÉBITO FISCAL

    DÉBITO CONTÁBIL = CRÉDITO FISCAL


ID
311059
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Julgue os itens de 15 a 19, relativos a conceitos e aplicações da
análise econômico-financeira.

Quando o grau de alavancagem financeira é maior do que um, o custo do endividamento com os ativos financiados por terceiros é inferior ao retorno para os acionistas dos investimentos efetuados com esses recursos de terceiros.

Alternativas
Comentários
  • GAF = LL/PL  /  (LL+Desp Financ)/PT

    GAF > 1 .:. retorno é maior que o gasto financeiro.
  • Quando o grau de alavancagem financeira é maior do que um(Lucro Líquido / Patrimonio Líquido) / (Lucro Líquido mais encargos financeiros / Ativo Total) > 1

    o custo do endividamento com os ativos financiados por terceiros é inferior  (encargos financeiros)

    ao retorno para os acionistas dos investimentos efetuados com esses recursos de terceiros. (Lucro Líquido / Patrimonio Líquido)

    Se o retorno sobre o patrimônio líquido for maior que o retorno sobre o ativo total, é vantajoso para os acionistas ser financiado por terceiros.

  • Alavancagem financeira e riscos

    A medida do grau de alavancagem financeira (GAF) de uma empresa é um importante indicador do grau de risco a que empresa está submetida. Se existe a presença de capital de terceiros de longo prazo na estrutura de capital, a empresa estará "alavancada", ou seja, corre risco financeiro.

    Uma das fórmulas para calcular o GAF é :

    GAF = RPL/RAT

    sendo

    RPL= Retorno sobre o Patrimônio Líquido = Lucro líquido/Patrimônio Líquido

    RAT= Retorno sobre o Ativo Total= Lucro antes dos juros e do imposto de renda/Ativo Total

    Se o GAF = 1,0 a alavancagem financeira será considerada nula. Nesse caso, não há despesas financeiras, ou seja, não há capital de terceiros (geralmente instituições financeiras) na estrutura de capital. Se o grau de alavancagem financeira é igual a 1, o risco financeiro é baixo .

    Se o GAF > 1,0 a alavancagem financeira será considerada favorável: o retorno do Ativo Total (conjunto de bens e direitos da empresa, expressos em moeda) será razoavelmente maior que a remuneração paga ao capital de terceiros.

    Se o GAF < 1,0 a alavancagem financeira será considerada desfavorável. Neste caso, há risco financeiro. Se o RPL é menor do que o RAT, o capital de terceiros está consumindo parte do patrimônio líquido. Mesmo se o Ativo Total gerar um retorno, parte desse retorno está sendo financiada por capital de terceiros - o qual é, neste caso, remunerado a uma taxa superior à taxa de retorno sobre o Ativo Total. Diz-se então que o capital de terceiros está exercendo alavancagem negativa.


    Fonte - http://pt.wikipedia.org/wiki/Alavancagem_financeira

  • Grau de Alavancagem Financeira igual a UM: a alavancagem financeira será considerada nula.

    Nesse caso, não há despesas financeiras, ou seja, não há capital de terceiros (que são, geralmente, instituições financeiras) na estrutura de capital. O risco financeiro é baixo.

    Grau de Alavancagem Financeira MAIOR que UM: a alavancagem financeira será considerada favorável e é considerada Alavancagem Financeira Positiva: ocorre quando o custo de capital de terceiros é MENOR que o retorno sobre o ativo operacional, o que gera ganhos adicionais ao acionista.

    Grau de Alavancagem Financeira MENOR que UM: a alavancagem financeira será considerada desfavorável, pois os recursos de terceiros tiveram um custo maior do que o ROI e, neste caso, estão prejudicando a empresa. Nesse caso, há risco financeiro. Se o Retorno sobre o Patrimônio Líquido é menor do que o Retorno sobre o Ativo Total, isto significa que o capital de terceiros está consumindo parte do patrimônio líquido e será considerada Alavancagem Financeira Negativa: ocorre quando o custo de capital de terceiros é MAIOR que o ativo operacional, o que gera perdas adicionais ao acionista.

    Assim, quanto maior o Grau de Alavancagem Financeira melhor, pois melhor será o efeito da aplicação dos recursos de financiamento e empréstimo sobre o Patrimônio Líquido.

     


ID
311062
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Julgue os itens de 15 a 19, relativos a conceitos e aplicações da
análise econômico-financeira.

EBITDA constitui medida de desempenho operacional que considera as receitas operacionais líquidas com o acréscimo das depreciações e amortizações. Trata-se, pois, de um lucro calculado antes das despesas financeiras e dos tributos incidentes sobre o resultado. Assim, para efeito de avaliação do desempenho operacional, excluem-se o impacto das imobilizações (pela exclusão das depreciações e amortizações) e os efeitos da estrutura de capital (pela exclusão das despesas financeiras).

Alternativas
Comentários
  • Alternativa verdadeira,

    Em linhas gerais, o EBITDA representa a geração operacional de caixa da companhia, ou seja, o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos.
  • EBITDA é a sigla de “Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization"

    = Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização.

    Se possuir o domínio da estrutura da DRE, pela simples tradução da sigla é possível acertar diversas (senão todas) questões sobre EBITDA.


  • Essa questão dá um nó na cabeça e uma armadilha ao mesmo tempo,  deve ser lida com bastante calma. Até a primeira frase está tranquila. O nó começa quando diz: " lucro calculado antes das despesas financeiras" , lendo rápido achamos que está errada, haja vista que inclui-se no cálculo da EBITDA as despesas financeiras. Depois o segundo ponto entre parênteses (pela exclusão das depreciações e amortizações), novamente se for lida rapidamente, acharemos que está errada a questão. 

    Lembrando o cálculo da EBITDA

    Lucro operacional + despesas financeiras+ depreciações + amortizações + exaustões ( se aparecer na questão) = EBITDA

    Bom estudo a todos!!


  • Manero o nome Tellêmaco...kkkk Cidade do Paraná, primeira vez que vejo uma pessoa com esse nome! Curti

  • EBITDA (Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization) ou LAJIDA (Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização): é um importante índice de lucratividade e permite avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa por meio de suas operações, desconsiderando os impostos e os efeitos financeiros. Trata-se, portanto, de um indicador associado ao conceito de fluxo de caixa operacional das empresas.

    Trata-se, portanto, do montante de recursos gerados pela empresa apenas em suas atividades operacionais, antes da subtração do efeito financeiro e de impostos

  • Gabarito: Certo.

    Comentário:

    Com efeito, no cálculo do EBITDA é excluído o impacto das imobilizações (pela exclusão das depreciações e amortizações) e os efeitos da estrutura de capital (pela exclusão das despesas financeiras), como se pode ver da resolução do exercício anterior.

  •  Assim, para efeito de avaliação do desempenho operacional, excluem-se o impacto das imobilizações (pela exclusão das depreciações e amortizações) e os efeitos da estrutura de capital (pela exclusão das despesas financeiras).

    Essa parte está ERRADA. Pois o EBITDA é um lucro operacional, os resultados de imobilizações não são operacionais (ativo não circulante) e efeitos da estrutura de capital também não (são financiamentos).

    A primeira parte da questão está OK!


ID
311065
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Julgue os itens de 15 a 19, relativos a conceitos e aplicações da
análise econômico-financeira.

Definindo-se o quociente de retorno sobre o patrimônio líquido como a relação entre a taxa de retorno sobre o ativo e a percentagem do ativo financiada pelo patrimônio líquido, é correto afirmar que, para aumentar a taxa de retorno, uma das opções seria converter obrigações com terceiros em capital próprio.

Alternativas
Comentários
  • LL / PL = LL/AT / PL/AT .:. LL / PL

    Aumentando o PL, consequentemente, o índice é reduzido.
  • Rentabilidade do Capital Próprio ou Retorno sobre o Patrimônio Líquido
     
    Este índice mostra a rentabilidade da empresa em relação ao seu capital
    próprio, representado pelo patrimônio líquido, ou seja, indica quanto de
    prêmio os acionistas ou proprietários da empresa estão obtendo em relação
    aos seus investimentos no empreendimento.
     
    Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) = LLEx/PLM

    Onde,
    PLM = Patrimônio Líquido Médio
    PLM = (Saldo Inicial do PL + Saldo Final do PL - LLEx)/2
     
    A interpretação isolada deste índice é a seguinte: quanto maior o retorno
    sobre o patrimônio líquido, melhor o prêmio dos acionistas ou
    proprietários em relação ao capital investido na empresa.

    Se aumentarmos o PL o índice de retorno irá ficar menor.

    Exemplo,

    ROE= LLex/PLM
    ROE= 200/100
    ROE= 2

    Supondo que convertento obrigações com terceiros em capital próprio o PLM aumente em mais 50.

    ROE= LLex/PLM
    ROE= 200/150
    ROE= 1,333


     
  • ROEquity = LL/PL médio ==> ROE (aumenta) X PL (diminui) ==> portanto, relações INVERSAS.

    Bons estudos.


ID
311068
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Julgue os itens de 15 a 19, relativos a conceitos e aplicações da
análise econômico-financeira.

Considere que uma empresa comercial tenha apresentado os seguintes dados anuais, em R$ 1.000,00.

mercadorias – estoque inicial: 400

mercadorias – estoque final: 600

CMV: 4.000

fornecedores – saldo inicial: 1.000

fornecedores – saldo final: 1.100

Nessa situação, o prazo médio de pagamento das compras foi de 90 dias.

Alternativas
Comentários
  • Prazo Médio de Rotação de Fornecedoras

    1o., calcular o vl. das compras:

    CMV = Ei + CL - Ef
    Compras Líq. = 4200

    Agora, Rotação de Fornecedores (Giro de Fornecedores):

    RF = Compras / Saldo Médio de Fornecedores 
    RF = 4200 / 1050
    RF = 4

    Por fim, PMRF:

    PMRF = 360 / RF
    PMRF = 90 dias
  • Mesma conta mais ou menos, só que outra forma de pensar:

    Prazo Médio de Pagamento (PMP) = [Contas a pagar médias / Compras anuais] x 360

    Calcular as compras: EF = EI + Compras - CMV -->  600 = 400 + Compras - 4000 --> Compras =  4200

    Calcular Contas a pagar médias: 1.000 + 1.100)/2 = 1.050

    PMP = (1.050 / 4200) x 360 = 90
  • Questão relativamente fácil e simples. O difícil é na hora da prova lembrar dessas malditas fórmulas de rotação e prazo médio de pagamento/recebimento.

  • O que o item pede? Prazo Médio de Pagamento de Contas - PMPC, que é dado pela seguinte fórmula PMPC=360/RF

    Então temos que descobrir o valor de RF - Rotação de Fornecedores para saber o PMPC

    RF=Compras/SMF

    Precisamos então saber o valor das Compras e do SMF (Saldo Médio de Fornecedores)

    Como podemos descobrir o valor das compras? Sabendo a fórmula CMV=Ei+C-Ei

    Temos os valores dados então 4.000=400+C-600 > C=4.200 (Compras)

    Como podemos descobrir o SMF: Sabendo a fórmula SMF= Si+Sf/2

    Temos os valores dados então SMF=1000+11000/2 > SMF=1.050

    Utilizamos a fórmula do RF=Compras/SMF > RF=4.200/1.050 > RF=4

    Utilizamos a fórmula do PMPC=360/RF > PMPC=360/4 > PMPC=90


ID
311071
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

À luz da legislação do imposto de renda retido na fonte, julgue os
itens que se seguem.

Se a fonte pagadora de rendimento a pessoa física não tiver efetuado o desconto do imposto de renda devido, e se o rendimento estiver sujeito ao ajuste na declaração anual, a responsabilidade do beneficiário pelo recolhimento se estenderá exclusivamente até a data da entrega tempestiva da declaração.

Alternativas
Comentários
  • Processo:

    AC 200651010002030 RJ 2006.51.01.000203-0

    Relator(a):

    Desembargador Federal LUIZ ANTONIO SOARES

    Julgamento:

    16/03/2010

    Órgão Julgador:

    QUARTA TURMA ESPECIALIZADA

    Publicação:

    E-DJF2R - Data::19/04/2010 - Página::84

    Ementa

    PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. AUSÊNCIA DE RETENÇÃO DA FONTE. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA. CONTRIBUINTE. INOCORRÊNCIA DE EXCLUSÃO. APELAÇÃO IMPROVIDA.
    - O parágrafo único do art. 45 do CTN define a fonte pagadora como sendo a responsável pela retenção e pelo recolhimento do imposto de renda na fonte incidente sobre verbas pagas aos seus empregados; - Contudo, o fato da fonte pagadora não ter retido na fonte o tributo correspondente aos pagamentos que efetuou aos empregados, omitindo-se quanto à atribuição que lhe foi imposta pela legislação tributária, não retira do empregado/contribuinte a responsabilidade pelo recolhimento do tributo devido.
    - Mesmo sendo o caso de omissão pelo retentor, o contribuinte continua obrigado a declarar o valor por ocasião do ajuste anual, podendo, inclusive, receber restituição ou ser obrigado a suplementar o pagamento.
    - Apelação improvida.   
  • CTN:

     Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.

            Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
     

    Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

            Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

            I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

     

  • Alternativa errada, conforme já demonstrado pelos colegas acima.
  • O art. 43 do CTN estatui que o fato gerador do imposto de renda e proventos de qualquer natureza é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda, razão pela qual a falta de retenção do tributo pela fonte pagadora não isenta o contribuinte de seu recolhimento.
  • Se a fonte pagadora não fez a retenção, consequentemente não recolheu aos cofres públicos, é obrigação do beneficiário realizar o recolhimento.

  • GABARITO: ERRADO 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.

     

    Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.


ID
311074
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

À luz da legislação do imposto de renda retido na fonte, julgue os
itens que se seguem.

Se uma fonte pagadora tiver assumido o ônus do imposto devido pelo beneficiário, à alíquota de 10% sobre rendimento de R$ 9.000,00, o beneficiário, para compensar o imposto na declaração, deverá oferecer à tributação o valor de R$ 10.000,00.

Alternativas
Comentários
  • O IR incide sobre o lucro real e não sobre o lucro líquido.
  • Contudo, como você saberia que 10.000 é o valor bruto da remuneração, de onde auferiu-se o rendimento de 9.000? É necessário ter essa certeza para saber que o beneficiário deve declarar 10 mil, e não outro valor. E se a questão colocasse outros valores que demandassem cálculo por não serem de fácil acepção mental?

    Para saber que o valor da remuneração antes da incidência da alíquota que resultou no rendimento, ou seja, para conferir o valor bruto de 10.000 a partir dos 9.000 dados, a solução é:

    T – T/10 = 9000 ; ondeT é o valor bruto, ou remuneração sem os descontos, e 1/10 é a alíquota de 10%. (Fosse 50%, seria ½; fose 25% seria ¼; fosse 15% seria 3/20 porque 0,15 que é 15/100, que simplificado dá 3/20). Onde 9000 é o valor líquido, ou resultante de um desconto anterior na remuneração.

    Conferência da fórmula:

    10.000 – 10.000/10 = 9.000

    10.000 – 1.000 = 9.000

    Cálculo:

    x/1 – x/10 = 9.000

    mmc 1 , 10 = 10

    10x-x / 10 = 9.000

    9x / 10 = 9.000

    9x = 90.000

    x = 90.000/9

    x = 10.000

  • Não consegui entender esta questão. Alguém para esclarecer?

  • se a alíquota assumida pela FG é de 10% e o valor líquido pago é de R$ 9.000, esse valor corresponde a 90% do total. Logo o valor total a ser declarado pelo contribuinte é de R$ 10.000

     

  • achei a questão confusa:

    A questão disse '' à alíquota de 10% sobre rendimento de R$ 9.000,00''.

    Assim, 10% sobre rendimento 9000, seria 900 e não1000;

    Pois, não foi dito alíquota sobre um rendimento, que resultou em rendimento líquido de 9000; de modo a permitir, então, inferir-se ser 10.000 o rendimento bruto; a questão apenas disse alíquota de 10% sobre rendimento de 9.000;

    Nesse caso, o rendimento total oferecido à tributação seria 9.000 + 900 = 9.900 e não os 10.000 do gabarito.

    Creio que questão deveria ser anulada por dupla interpretação.


ID
311077
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

À luz da legislação do imposto de renda retido na fonte, julgue os
itens que se seguem.

O imposto de renda a recolher, correspondente à retenção na fonte sobre pagamentos efetuados pela empresa a terceiros, a título de serviços prestados, constitui despesa operacional, dedutível na apuração do lucro real.

Alternativas
Comentários
  • O imposto de renda A RECOLHER é diferente do imposto de renda A PAGAR.

    p. ex.
    Funcionários têm em suas folhas de pagamento o desconto do IRRF, é uma despesa paga pelo próprio funcionário - é ele quem está pagando.
    A empresa que o recolhe fica obrigada a repassá-lo aos cofres públicos, não significa que está tendo um despesa - é apenas um repasse, como se fosse um órgão arrecadador do governo.

    Já o imposto de renda A PAGAR são todos os valores calculados sobre o lucro da empesa, como se fosse agora o funcionário do exemplo anterior, mas nesse caso a própria empresa é responsável pelo recolhimento, não existindo um "terceiro".

    Despesas dedutíveis na apuração do lucro real são aquelas que não têm nada a ver com a o processo produtivo da empresa, mas que entraram em sua contabilidae e na hora de calcular o lucro real precisam ser deduzidas, p. ex., uma multa de trânsito.

    é isso aí, valeu..
  • O imposto de renda retido na fonte não é, na realidade, despesa da empresa, pois não representa sacrifício financeiro da própria empresa no intuito de obter receita. O recolhimento do imposto retido na fonte é apenas um repasse, onde a fonte pagadora desconta do prestador de serviço, por exemplo, e entrega ao governo.  Portanto a empresa não paga o IRRF, apenas o repassa, quem paga realmente é o prestador do serviço. Por isso não se permite deduzir da base de calculo do IR um mero repasse do dinheiro dos outros, como se fosse despesa das operações da empresa.
  • ERRADO.

    Creio que a expressão "Imposto de Renda a Recolher" seja uma conta patrimonial do Passivo, não uma despesa operacional. Se eu estiver errado, por favor me corrijam.
  • Só uma pequena correção no ótimo comentário do Thomazini.


    A multa de trânsito não é dedutível do lucro real.



    As multas decorrentes de infração às normas de natureza não tributária, tais como as decorrentes de leis administrativas, penais, trabalhistas etc. (como por exemplo: multas de trânsito, pesos e medidas, FGTS, INSS, CLT etc.), embora não se caracterizem como fiscais, são indedutíveis na determinação do lucro real por não se enquadrarem no conceito de despesa operacional dedutível para fins do imposto de renda e não atenderem ao disposto no art. 299 do RIR/1999, que condiciona a dedutibilidade das despesas a que elas sejam necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora (PN CST n 61, de 1979, item 6).

    fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2005/PergResp2005/pr348a355.htm
  • Resolvi assim: Iposto de renda a recolher é uma conta do Passivo, e não é uma despesa opercaional. Vejamos:

     

    São despesas operacionais:

     

    o    Com vendas

    o    Administrativas

    o    Gerais

    o    Financeiras líquidas [despesas financeiras (ex.: DESCONTO CONDICIONAL OU FINANCEIRO) – receitas financeiras]

    o    Outras despesas operacionais

    o    Fretes sobre as vendas (são despesas operacionais do vendedor. Não devem, pois, integrar o custo da mercadoria vendida. O FRETE SOBRE VENDAS NÃO INTEGRA O CMV;).

     

    Portanto, GABARITO: ERRADO

  • É só olhar na DRE onde está a DESPESA OPERACIONAL e onde está o IMPOSTO DE RENDA que você mata a questão; sem dizer que IMPOSTO DE RENDA A RECOLHER É UMA CONTA DO PASSIVO.

     

    RECEITA BRUTA SOBRE VENDAS

    (-) DEDUÇÕES

    RECEITA LíQUIDA SOBRE VENDAS

    (-) CMV

    LUCRO BRUTO OPERACIONAL

    (-)DESPESAS OPERACIONAIS

    (+) RECEITAS OPERACIONAIS

    LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL

    (-) DESPESAS NÃO OPERACIONAIS

    (+) RECEITAS NÃO OPERACIONAIS

    LUCRO ANTES DO CSLL / IR

    (-) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

    (-) IR

    LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES

    (-)PARTICIPAÇÕES

    LLE

     

  • ERRADO

    Imposto a recolher = imposto a pagar: é uma obrigação da empresa (classificado como passivo) e se refere ao imposto que a empresa precisa pagar

    Imposto a recuperar: é um direito (classificado como ativo). Os impostos recolhidos são recuperados de acordo com a compensação de tributos.

  • GABARITO: ERRADO

    Respondi a essa questão por outra ótica. O Professor Silvio Sande ensinou que contas de resultado (receitas e despesas) não possuem verbo no nome. Apenas contas patrimoniais possuem verbo (a pagar, a recolher, a vencer, a receber, etc).

    Assim, o imposto de renda a recolher" não pode ir pra DRE, pois não é conta de resultado, mas sim conta patrimonial.

    Apesar do nome, essa conta não é uma despesa. É um passivo!


ID
311080
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL),
julgue os itens subsequentes.

As provisões para o pagamento de férias de empregados e de décimo terceiro salário, embora dedutíveis na apuração do lucro real, devem ser adicionadas para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL, que é o resultado depois da constituição do imposto de renda.

Alternativas
Comentários
  • Mesmo que não haja o desembolso dos valores de férias e 13o todos os meses, elas são despesas apropriadas mensalmente segundo o PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA, por isso não há que falar em despesa dedutível para fins do cálculo do lucro real.

    Elas são sim despesas que reduzem o lucro real da empresa.

    valeu e bons estudos.....

  • o coleguinha de cima viajou na maionese...rs...as provisões para férias e 13 salário são dedutíveis do IRPJ mas não são da CSLL, sendo consideradas ADIÇÕES...A primeira parte da frase está correta. O que ocorre é que para cálculo da CSLL é utilizado o lucro ANTES da provisão para IRPJ e depois das participações
    Fonte: pag 602 livro contabilidade basica, do sergio ferreira
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL) : Tributo incidente sobre o lucro da empresa, após ajuste, conforme:

    LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO
    (-) Participações Estatutárias sobre o Lucro
    (+) Adições
    (-) Exclusões
    (-) Compensações
    --------------------------
    Base de Cálculo da CSLL

    As adições representam valores a serem somados à base de cálculo da CSLL

    Exemplo de adições:

     - Despesas Indedutíveis:
        - despesas com provisões (exceto Despesas com Provisões para Férias e Despesas com Provisão para Décimo Terceiro Salário);
        - despesas com depreciação, amortização, manutenção, seguros, tributos etc.
        - outras..

    Logo, essas despesas não são adicionadas à base de cálculo da CSLL.
  • são dois erros na questão:

    As provisões para o pagamento de férias de empregados e de décimo terceiro salário, embora dedutíveis na apuração do lucro real, CERTO
    devem ser adicionadas para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL, ERRADO: A PROV. C 13º E FÉRIAS É DEDUTÍVEL DA BC DA CSLL SIM, AS DEMAIS PROVISÕES É QUE DEVEM SER SOMADAS POR SEREM INDEDUTÍVEIS 
    que é o resultado depois da constituição do imposto de renda. ERRADO: A CSLL É CALCULADA ANTES DO IRPJ
  • Vlw Pri, simples e extremamente objetiva.

  • A apuração da CSLL deve acompanhar a forma de tributação do lucro adotada para o IRPJ.

     

    gabrito: errado.


ID
311083
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL),
julgue os itens subsequentes.

Quando o resultado apurado segundo o regime de competência, de acordo com as normas contábeis, for maior que a base de cálculo utilizada para o cálculo da CSLL, nos termos da legislação tributária, e essa diferença for temporária, a parcela da CSLL correspondente a essa diferença será diferida, registrando-se no ativo.

Alternativas
Comentários
  • A parcela da CSLL correspondente a essa diferença será diferida, registrando-se no PASSIVO.
  • Galera, o termo DIFERIDO nao existe mais no ativo, daí ja poderíamos resolver a questão como errada.
    abço
  • Opa Felipe, o "diferido" realmente não pode mais ser constituído, mas imposto diferido não se enquadra nisso.. o termo imposto diferido referem-se às diferenças a serem pagas ou recebidas em períodos futuros. não tem nada haver com o falecido "diferido" - subconta do tb falecido ativo permanente
  • §  A pessoa jurídica pode compensar a base de cálculo negativa, observado o limite máximo de redução de 30% da base de cálculo do período.

     

    gabarito: errado.

  • Diferença temporária é a diferença entre o valor contábil de ativo ou passivo no balanço e sua base fiscal.

    Essa diferença resulta da diferença de tratamento que o ativo ou passivo recebe na contabilidade, conforme regime de competência, em comparação com o que determina a legislação tributária para fins de IR e CSLL.

    As diferenças temporárias podem ser:

    1. diferenças temporárias tributáveis: lucro contábil > lucro fiscal = passivo fiscal diferido (caso da questão)
    2. diferenças temporárias dedutíveis: lucro contábil < lucro fiscal = ativo fiscal diferido

    As diferenças temporárias tributáveis resultam em valores tributáveis no futuro.

    Por exemplo, quando, em razão de diferenças temporárias tributáveis, há um lucro contábil maior que o lucro real, surge um passivo fiscal diferido, vale dizer, IR e CSLL cujo pagamento será adiado.

    O passivo fiscal diferido é o valor do tributo a pagar em período futuro.

    Fonte: Livo do Ricardo Ferreira + CPC 32

    Dessa forma, a questão está tratando de um passivo fiscal diferido.

    Gabarito: ERRADO


ID
311086
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos ao PIS/PASEP.

As contribuições para o PIS/PASEP, que financiam o seguro- desemprego e o abono dos empregados que recebem até dois salários mínimos mensais, integram, nos termos definidos pela Constituição Federal de 1988, a seguridade social e constituem uma de suas fontes de recursos, incidindo sobre a receita ou o faturamento do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei.

Alternativas
Comentários
  • O PIS/PASEP tem como base de cálculo o faturamento da empresa ou entidade a ela equiparada.

    O empregador é entendido como empregador doméstico, logo ele não possui receita para ter o PIS/PASEP calculado.
  • ATENÇÃO:

    A partir de 01/01/2015 passou a vigorar a lei 12973/2014, que alterou a base de cálculo do PIS/PASEP, quando NÃO CUMULATIVO. Vejam:

    Lei 10637/2001

    Art. 1o A Contribuição para o PIS/Pasep, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. (Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014)(Vigência)

    § 2o A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep é o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, conforme definido no caput e no § 1o(Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014)


    Já para o cumulativo, foi mantido o faturamento como base de cálculo, visto que não houve alteração da Lei 9715/98.


    S.M.J.

  • Eu vi 2 detalhes nessa questão que eu acho que é por isso que ela está errada. 

    1º 

    O PIS/PASEP é calculado sobre  o faturamento da empresa ou entidade a ela equiparada. O anunciado fala [..] incidindo sobre a receita ou o faturamento do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei.

    Nem todo empregador é visto como empresa, pode ser que esteja mencionando o dono de obra de construção civil e até mesmo do empregador doméstico, logo ele não possui receita para ter o PIS/PASEP calculado.

    O seguro desemprego é custeado pelo FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador:

     é um fundo especial, de natureza contábil-financeira, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, destinado ao custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico.

    A principal fonte de recursos do FAT é composta pelas contribuições para o Programa de Integração Social - PIS, criado por meio da Lei Complementar n° 07, de 07 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, instituído pela Lei Complementar nº 08, de 03 de dezembro de 1970.


  • Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração Social - PIS, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do seguro-desemprego e o abono de que trata o § 3º deste artigo. (Regulamento) (CFF/88) 

    A questão indica que o financiamento será pela seguridade social, quando é prevista pelo PIS e PASEP e nada tem haver com a seguridade social, sendo outra fonte de recurso.  


ID
311089
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos ao PIS/PASEP.

Há duas regras gerais de apuração para o PIS/PASEP: incidência não cumulativa e incidência cumulativa. Como a incidência não cumulativa acarretaria uma perda na arrecadação e, em princípio, essa perda deveria ser compensada, adotaram-se alíquotas diferentes: 0,65% para a incidência cumulativa e 1,65% para a não cumulativa.

Alternativas
Comentários
  • Regime de incidência cumulativa

    A base de cálculo é o total das receitas da pessoa jurídica, sem deduções em relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins são, respectivamente, de 0,65% e de 3%



    Regime de incidência não-cumulativa

    Regime de incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins instituídos em dezembro de 2002 e fevereiro de 2004, respectivamente. O diploma legal da Contribuição para o PIS/Pasep não-cumulativa é a Lei nº 10.637, de 2002, e o da Cofins a Lei nº 10.833, de 2003.

    Permite o desconto de créditos apurados com base em custos, despesas e encargos da pessoa jurídica. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins são, respectivamente, de 1,65% e de 7,6%.

    Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/pispasepcofins/regincidencia.htm#Regime de incidência cumulativa

  • perda na arrecadação?onde se confirma essa afirmação?alguém sabe?


ID
311092
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com base nos conceitos e aplicações de custos, julgue os itens de 27 a 33.

Os custos de transformação de estoques incluem os custos indiretos de produção variáveis, que variam conforme a quantidade produzida. Os custos indiretos de produtos fixos, que independem do volume da produção, são considerados despesas operacionais, não compondo o lucro bruto.

Alternativas
Comentários
  • Resoluçao CFC nº 1.170/09

     Custos de transformação
     
    12. Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de produção fixos são aqueles que permanecem relativamente constantes independentemente do volume de produção, tais como a depreciação e a manutenção de edifícios e instalações fabris, máquinas e equipamentos e os custos de administração da fábrica. Os custos indiretos de produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de produção, tais como materiais indiretos e certos tipos de mão-de-obra indireta.
  • O custo de transformação inclui a soma de todos os custos de produção, exceto a matéria prima e outros materiais adquiridos e empregados sem nenhuma transformação pela empresa.

    Podemos deduzir a seguinte fórmula: CT= MOD+GGF , onde:
    CT - CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO
    MOD - MÃO DE OBRA DIRETA
    GGF - GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO

    O erro da firmativa consiste em dizer que os custos indiretos de produtos fixos são considerados despesas operacionais.
    Custos não são despesas.
  • CT= MOD+CIF
    CT=  custo de transformação
    MOD= mão de obra direta
    CIF= custos indireto de fabricação
    CT são todos os gastos necessários para transformar a matéria -prima em produto.

    OBS.: custo não é despesa. questão errada

    Os custos de transformação de estoques incluem os custos indiretos de produção variáveis, que variam conforme a quantidade produzida. Os custos indiretos de produtos fixos, que independem do volume da produção, são considerados despesas operacionais, não compondo o lucro bruto.

  • CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO (CT) SÃO TODOS OS CUSTOS PARA TRANFORMAR A MATÉRIA-PRIMA EM PRODUTO.

    OU SEJA, OS CUSTOS INDIRETOS DE PRODUTOS FIXOS TAMBÉM ESTÃO INCLUSOS NO CT.

    OBSIMP: CUSTOS NÃO SÃO DESPESAS.

  • Levando também em consideração a Resolução CFC nº 1.170/09:

    13. A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao longo de vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em consideração, para a determinação dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total não-utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade. O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade. Os custos fixos não-alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no período em que são incorridos. Em períodos de anormal alto volume de produção, o montante de custo fixo alocado a cada unidade produzida deve ser diminuído, de maneira que os estoques não sejam mensurados acima do custo. Os custos indiretos de produção variáveis devem ser alocados a cada unidade produzida com base no uso real dos insumos variáveis de produção, ou seja, na capacidade real utilizada.


    Ou seja, a quantidade a menor em momentos de ociosidade produtiva não devem ser considerados nos custos dos estoques, mas sim como despesas no período em que são incorridos. Mas não todo o custo fixo indireto conforme dita a assertiva.

    Abraços!


  • Nunca vi "produtos fixos" e "produtos variáveis" kkkk

  • RESPOSTA C

    questão subura, tudo bagunçado kkkk

                      4# Custos de Transformação: soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, etc.). *** Custo de transformação = Mão de Obra Direta + Custo Indireto de Fabricação. *** Os custos de transformação são compostos pelos materiais diretos e pela mão de obra direta aplicada na produção.

    #sefaz-al


ID
311095
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com base nos conceitos e aplicações de custos, julgue os itens de 27 a 33.

Um dos problemas mais comuns em estudos de regressão diz respeito à utilização dos chamados outliers. Algum ou alguns dados muito discrepantes em relação ao conjunto das observações podem tornar imprópria a aplicação do método de regressão. Uma forma de evitar tal problema é desconsiderar essas observações inusuais.

Alternativas
Comentários
  • Em estatística, outlier, ou valor atípico, é uma observação que apresenta um grande afastamento das demais da série (que esta "fora" dela), ou que é inconsistente.

    A existência de outliers implica, tipicamente, em prejuízos a interpretação dos resultados dos testes estatísticos aplicados as amostras.


    Entao, eles devem ser descosiderados no cálculo estatístico.
  • Em amostras pequenas (menores que 30), deve ser cuidadosa a exclusão de outliers:

    http://www.vertent.net/remesp/enqualab2008/cdrom/pdf/TT001.pdf


ID
311098
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base nos conceitos e aplicações de custos, julgue os itens de 27 a 33.

As mercadorias devem ser avaliadas pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para ajuste ao valor de mercado, quando este for inferior. O valor de mercado pode ser utilizado em quaisquer circunstâncias no caso de mercadorias fungíveis, se esse for o costume mercantil.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404/art.183,
    § 3o  A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:

            I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou

            II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.

            § 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.

  • As mercadorias fungiveis poder'ao ser avaliados pelo valor de mercado (se for o costume mercantil aceito pela técnica contábil) ainda que esse valor de mercado seja superior ao valor de aquisição dessas mercadorias???

    Foi isso que a questao deu a entender qdo diz "em quaisquer circunstâncias"!
  • SIM AMIGO, GABARITO CORRETO:

     

    §  ESTOQUE DE MERCADORIAS FUNGÍVEIS:

    ·         As mercadorias fungíveis são as commodities

    ·         As commodities possuem cotação na bolsa de mercadoria. Portanto, normalmente ficam registradas na contabilidade pela cotação da bolsa.

    ·         Se uma empresa possui um estoque de, digamos, cem toneladas de soja, ela conseguirá vender esse estoque pela cotação atual da soja na bolsa de mercadorias.

    ·         Repare que isso tira a necessidade de negociação. E esta é a diferença entre as mercadorias fungíveis e as outras mercadorias.

  • A primeira parte da assertiva deveria ser errada, pois os estoques, em regra, são avaliados pelo custo ou valor realizável liquído, dos dois o menor. Com isso, é errado avalilar pelo valor de mercado. 

     Com a relação a segunda parte é correto afirmar que os estoques de mercadorias fungíveis são avaliados pelo valor de mercado, se esse for o costume mercantil.

  • kkkkk

    Quando você ajusta ao valor de mercado, ao mesmo tempo está ajustando ao valor realizável líquido ¬¬

    Questão correta sim.

  • Sabemos até o que a Qt quer, porém a CESPE enxuta tanto o texto que ficamos caçando ovo em pelo

  • Confesso que tremi a base quando li "em quaisquer circunstâncias".

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

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ID
311101
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base nos conceitos e aplicações de custos, julgue os itens de 27 a 33.

O ICMS a recuperar e os descontos incondicionais concedidos pelo fornecedor não integram o custo de aquisição de estoques.

Alternativas
Comentários
  • Formula Custo da Mercadoria Vendida = CMV
    CMV = EI + (CM + FSC - CA - AC - DIO) - EF
     
    EI = estoque inicial
    CM = compra de mercadorias
    FSC = fretes e seguros sobre compras
    CA = compras anuladas
    AC = abatimentos sobre compras
    DIO = descontos incondicionais obtidos
    EF = estoque final
  • Descontos Obtidos Financeiros - Receita Financeira - DRE (Ex: Paguei duplicata antes do prazo e conseguí desconto)

    Descontos Obtidos Incondicionais / Comerciais - Diminui o valor da Compra (CMV)

    Descontos Concedidos Financeiros (após a venda) - Despesa Financeira - DRE

    Descontos Concedidos Incondicionais / Comerciais (acontece no momento da transação. Faz parte da nota fiscal) - DRE - Dedução das vendas



    Bons estudos!!
  • Segundo o CPC 16,integram o custo de aquisição dos estoques os seguintes elementos:o preço de compra, os impostos de  importação e outros tributos (exceto os recuperáveis), os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de  produtos acabados, materiais e serviços,devendo ser deduzidos de tal custo os descontos comerciais,abatimentos e outros itens semelhantes.Tal conceituação pode ser resumida da seguinte forma,que é parecida com a do CMV:
    Custo de aquisição = Valor do estoque + Impostos não recuperáveis + gastos com seguros e fretes - Descontos incondicionais concedidos - abatimentos - impostos recuperáveis.
    Logo,a assertiva está CORRETA.

  • CPC 16

    Preço de compra do estoque

    (+) impostos não recuperáveis

    (+) custos de transporte (frete), seguro e manuseio

    (+) outros serviços diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços

    (-) abatimentos e outros itens semelhantes

    (-) descontos comerciais (incondicionais)

    (-) impostos recuperáveis

    GABARITO CERTO

  • No caso essa questão está dizendo que os descontos incondicionais fornecidos pelo fornecedor não integram pq eles vão ser diminuídos ,né ?????

  • icms- não entra no estoque, porque na compra ele é um direito a recuperar, por isso, ele será debitado em conta própria, separada do valor estoque.

    Ex: compra de estoque no valor de 100, com 10% de icms.

    D- estoques: 90

    D- icms 10

    C- fornecedores 100

    obs: se o icms não for recuperável, ele integrará o valor do estoque. na questão, ele disse que é um empresa comercial, em regra elas recuperam icms.


ID
311104
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base nos conceitos e aplicações de custos, julgue os itens de 27 a 33.

As mudanças nos métodos de custeamento dos produtos vendidos e, em consequência, dos estoques não devem afetar a apuração do resultado do exercício. A mudança deve adequar o critério do estoque de abertura sobre o critério atual, e o ajuste correspondente, confrontado com o estoque de encerramento pelo critério anterior.

Alternativas
Comentários
  • o erro esta na primeira frase: As mudanças nos métodos de custeamento dos produtos vendidos e, em consequência, dos estoques não devem afetar a apuração do resultado do exercício.

    Esta bem claro, pois, a mudança no criterio de avaliação ,por exemplo, do estoque afetara o custo da mercadoria vendida(CVM) que refletira na DRE.

     
  • Pessoal,

    Para matar essa questão basta fazer a associação com os métodos de avaliação de estoque: PEPS, UEPS, Custo Médio e PVPS (novo: Primeiro a Vencer, Primeiro a sair) 

    Ora, caso utilize o PEPS em período de inflação:

    CMV = MENOR
    EF= MAIOR

    e o UEPS:

    CMV = MAIOR
    EF = MENOR

    Caso utilize em período de deflação, o PEPS terá:


    CMV= MAIOR
    EF= MENOR


    E o UEPS:

    CMV = MENOR
    EF=MAIOR

    O custo médio se mantém constante em períodos inflacionários ou deflacionários.

    Resumindo para não mais esquecer, tendo vista que esse tipo de questão é muito comum em operações com estoques, inventários...:

                             INFLAÇÃO
                       CMV                   EF

    PEPS      MENOR             MAIOR
    UEPS       MAIOR              MENOR


                          DEFLAÇÃO
                            CMV               EF

    PEPS             MAIOR          MENOR
    UEPS             MENOR        MAIOR


    Logo, a questão erra ao afirmar que 

    As mudanças nos métodos de custeamento dos produtos vendidos e, em consequência, dos estoques não devem afetar a apuração do resultado do exercício

    Como sabemos, o CMV será deduzido da Receita Líquida para apuração do Lucro Bruto.

    Logo um CMV maior, diminui o Lucro Bruto apurado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), e o contrário é o inverso: CMV menor, Lucro Bruto maior.

    Contudo, vale a pena citar que o método UEPS é proibido pelo Governo Federal, pois, como o país está em um período contínuo de inflação, este método diminui o Lucro Bruto da organização e consequentemente diminui o que o que pro governo? Dinheiro na arrecadação de impostos, ora a lógica é a seguinte: 

    Se eu demonstro um Lucro de R$ 10.000,00 e tenho que pagar 10% de IR, eu pago R$ 1.000,00 para o governo

    Se eu demonstro um Lucro de R$ 8.000,00 e tenho que pagar 10% de IR, eu pado R$ 800,00 para o governo.

    Percebam que não fale a pena para a política tributária nacional.

    No entando, o método UEPS pode ser utilizado gerencialmente e é o mais indicado pois apura custos próximos da realidade do mercado, em um período inflacionário, é claro.

    É isso pessoal, acho que viajei um pouco, mas conhecimento nunca é de mais!

    Abraços! E vamo que vamo!
  • Errado.

    Alterando o método de avaliação do estoque, o CMV também poderá ser alterado, em caso de instabilidade nos preços de compra.

  • Fara débito no estoque e crédito na receita

    ou

    credito em estoque e débito na despesa

    Por isso, afeta o resultado sim.


ID
311107
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com base nos conceitos e aplicações de custos, julgue os itens de 27 a 33.

A identificação dos custos fixos e variáveis é um fator relevante nos processos decisórios das organizações. Nesse sentido, é preciso atentar para o fato de que, em determinada faixa de produção, os custos fixos unitários decrescem com o aumento da produção, e os custos unitários variáveis são fixos.

Alternativas
Comentários
  • o custo fixo unitário varia inversamente proporcional a quantidade produzida e o custo variável unitário é fixo
    resposta correta
  • RESPOSTA C

    Como os custos variáveis estão diretamente relacionados com o volume de produção, quanto maior a quantidade produzida, maiores serão os custos variáveis TOTAIS de produção. 

    C# Custos Fixos são aqueles que não dependem do volume de produção, levando-se em conta um intervalo relevante de tempo. Este custo ocorre mesmo no caso de não haver produção *** Um custo é considerado fixo somente dentro de um intervalo relevante cujo limite é a capacidade instalada da empresa. *** Tradicionalmente, o aluguel de imóvel locado para abrigar organização pública é classificado como custo . 

    #SEFAZ-AL


ID
311110
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com base nos conceitos e aplicações de custos, julgue os itens de 27 a 33.

A análise do ponto de equilíbrio tem algumas limitações. É preciso considerar, por exemplo, que os custos fixos podem variar nas extremidades da faixa de volume de produção estabelecida, e que os custos variáveis tendem a aumentar quando o nível de utilização da capacidade de produção instalada se aproxima de seu limite.

Alternativas
Comentários
  • Algum expert em custos saberia desvendar essa questão?

    Por exemplo, como um custo fixo de aluguel, de 1.000, por exemplo, pode variar por causa do volume de produção?
    Não há lógica. Help! Quem souber, ajude-me, meu e-mail: nl.jan.78@gmail.com. Obrigado.
  • ELISEU MARTINS diz que não existe custo ou despesa extremamente fixos, e diz: "são, isso sim, fixos dentro de certos limites
    de oscilação da atividade a que se referem, sendo que, após tais limites, aumentam, mas não de forma
    exatamente proporcional, tendendo a subir em “degraus”. Assim, o Custo com a supervisão de uma fábrica pode
    manter-se constante até que ela atinja, por exemplo, 50% da sua capacidade; a partir daí, provavelmente
    precisará de um acréscimo (5, 20 ou 80%) para conseguir desempenhar bem sua função." CONTABILIDADE DE CUSTOS 9 EDIÇAO- ATLAS, SAO PAULO


    Em relaçao aos custos variaveis,ele diz que os únicos custos efetivamente variaveis são as materias-primas.

    " Mesmo assim, pode acontecer de o grau de consumo delas, em algum tipo de empresa, não ser
    exatamente proporcional ao grau de produção. Por exemplo, certas indústrias têm perdas no processamento da
    matéria- prima que, quando o volume produzido é baixo, são altas, tendendo a diminuir percentualmente quando
    a produção cresce.
    Pode a Mão-de-obra Direta, noutro exemplo, crescer à medida que se produz mais, mas não de forma
    exatamente proporcional, devido à produtividade que tenderia a aumentar até certo ponto, para depois começar a
    cair. Se o pessoal tem oito horas para produzir 60 unidades, quando normalmente levaria seis para tal volume,
    provavelmente gastará as oito horas todas trabalhando de forma um pouco mais calma (se não estiver o volume
    por hora condicionado por máquinas). Se o volume passar para 80 unidades, trabalharão as mesmas oito horas;
    se for de 90 unidades, talvez levem pouco mais de nove horas, em função do cansaço, que faz decrescer a
    produtividade."

  • Naldo Lima, visualize uma empresa que produz 100 unidades de um produto e pague de aluguel 1.000 pela utilização de espaço necessario para produção. caso a empresa passe a produzir 500 unidades do mesmo produto, o espaço tente a ficar pequeno, e para aumentar o espaço a despesa com aluguel passará a ser maior que os 1.000.


ID
311113
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considere os seguintes dados de uma empresa.

receita unitária: R$ 4.000,00
custo variável unitário: R$ 3.000,00
custos fixos totais: R$ 100.000,00

Com referência a esses dados e à análise do ponto de equilíbrio,
julgue os itens seguintes.

Se, com a utilização de nova tecnologia, a empresa em questão reduzir à metade seus custos fixos totais e projetar lucro de R$ 30.000,00, com margem de contribuição de 20%, então ela terá de vender R$ 370.000,00.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    Custos reduzidos à metade = 50.000

    Lucro projetado = 30.000 =


    logo: 50 000+ 30 000= 80 0000

    80.000 / 20% (margem de contribuição) = 400.000

    Então ela terá de vender R$ 400 000.
  • A questão pode ser resolvida de duas formas:
    1)Mediante a utilização do Ponto de equilíbrio econômico:

    O ponto de equilíbrio econômico(PEE) refere-se ao ponto em que as vendas da empresa cobrem todos os seus custos e despesas e  proporciona um retorno mínimo desejado,obtido mediante a razão entre a soma dos custos,despesas fixas e lucro estipulado e a margem de contribuição unitária,ou seja:
    PEE = Custos e Despesas Fixas + Lucro Estipulado/Margem de contribuição unitária

    Dados da questão
    Custos fixos totais = R$ 50.000,00(metade de R$ 100.000,00)
    Lucro Projetado = R$ 30.000,00
    Margem de contribuição = 20%

    PEE = R$ 50.000 + R$ 30.000/20%
    PEE = R$ 400.000,00
    2ª forma)Mediante a projeção de uma DRE com os dados da questão
                    DRE Projetada
    1)
    Margem de contribuição                  R$ 74.000,00 
           
       20% de R$ 370.000
    4)Despesas e Custos Fixos                 (R$ 50.000,00) 
    5)=Lucro líquido                                      R$ 24.000,00

    Observa-se que na 1ª análise que a empresa terá que vender R$ 400.000,00 e não R$ 370.000,00;com base na 2ª análise,observa-se que caso a empresa venda os R$ 370.000,00 ela obterá o lucro de R$ 24.000,00,menor do que aquele esperado pela mesma - R$ 30.000,00.Logo,a assertiva está ERRADA.

  • Perfeito o comentário abaixo (da Carolina)!! Muito Elucidativo!!


ID
311116
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considere os seguintes dados de uma empresa.

receita unitária: R$ 4.000,00
custo variável unitário: R$ 3.000,00
custos fixos totais: R$ 100.000,00

Com referência a esses dados e à análise do ponto de equilíbrio,
julgue os itens seguintes.

O ponto de equilíbrio da empresa em apreço será alcançado com a venda de 25,75 unidades.

Alternativas
Comentários
  • MC= 4.000 - 3.000= 1.000
    PE= CUSTO FIXO /MC = 100.000/1.000= 100

    ERRADO
  • RESPOSTA E

    lucro de Mil por unidade vendida, para cobrir 100 mil de despesa.

    #sefaz-al


ID
311119
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos às características das contas e à
estrutura do plano de contas único do governo federal, composta
por seis classes de contas.

Entre as contas de resultado diminutivo do exercício (variações passivas) estão as mutações passivas, cujos valores, apesar de transitarem pela apuração do resultado do exercício, não afetam a situação líquida da entidade.

Alternativas
Comentários
  • A assertiva está correta pois as Mutações Passivas demonstram as alienações de bens e direitos e assunção de obrigações e outros casos decorrentes da execução da receita orçamentária. Trata-se das contrapartidas das receitas não-efetivas, por isso não afetam o resultado patrimonial.

ID
311122
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos às características das contas e à
estrutura do plano de contas único do governo federal, composta
por seis classes de contas.

O resultado da diferença entre os valores registrados no ativo compensado e aqueles registrados no passivo compensado deve ser levado diretamente para o grupo patrimônio líquido, não transitando pelas contas de resultado.

Alternativas
Comentários
  • Os valores do ativo e passivo compensado são sempre iguais.
  • Apesar dos valores do ativo e passivo compensado serem sempre iguais, os mesmo tem que passar pelas contas de resultado.
  • O Ativo Compensado compreende as contas que registram os atos praticados pela administração pública, ou mesmo alheios à administração, os quais não modificam de imediato o Patrimônio do Estado.
    O Passivo Compensado representa a contrapartida dos valores registrados no Ativo Compensado, com a finalidade de não afetar a aquisição fundamental do patrimônio.
    http://www2.sefaz.to.gov.br/balanco/2002/Bal_Geral_Adm_Direta/Livros/TABELA%202.20.htm
  • Diego, cuidado... não transitam pelas contas de resultado, porém não são levados ao grupo patrimônio líquido.


ID
311125
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos às características das contas e à
estrutura do plano de contas único do governo federal, composta
por seis classes de contas.

Apesar de representarem despesas que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de bem de capital, as contas de despesas de capital devem ser encerradas ao final de cada exercício.

Alternativas
Comentários
  • MCASP - PArte 4   Em relação às contas patrimoniais, é fato que ao final do exercício o balanço patrimonial apresentará os valores da classe 1 (ativo) iguais aos da classe 2 (passivo e patrimônio líquido). Os valores registrados ao longo do período nas classes 3 (VPD) e 4 (VPA) são encerrados no final do exercício, representando o resultado patrimonial levado para a conta de patrimônio líquido.
        3. DESPESA 4. RECEITA 3.3 CORRENTE 4.1 CORRENTE 3.4 CAPITAL 4.2 CAPITAL   4.7 CORRENTE INTRAORÇAMENTÁRIO   4.8 CAPITAL INTRAORÇAMENTÁRIO    
  • GABARITO: CERTO.

    De acordo com o MCASP 7 Ed. pag 395: O resultado patrimonial do período é apurado na DVP pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas. O valor apurado passa a compor o saldo patrimonial do Balanço Patrimonial (BP) do exercício.


ID
311128
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando os registros contábeis em operações típicas em
unidades orçamentárias e administrativas, e seus relacionamentos
com os sistemas de contas, julgue os itens que se seguem.

A anulação de empenho referente a suprimento de fundos deve ser contabilizada no sistema de contas orçamentário, debitando-se a conta de crédito empenhado a liquidar e creditando-se a conta de crédito disponível.

Alternativas
Comentários
  • Empenho:
     
    S.O.
    D- CRÉDITO DISPONIVEL OU DOTAÇÃO INICIAL
    C- EMPENHOS A LIQUIDAR

    Anulação de empenho:

    S.O.
    D- EMPENHOS A LIQUIDAR
    C- CRÉDITO DISPONIVEL OU DOTAÇÃO INICIAL
     

ID
311131
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando os registros contábeis em operações típicas em
unidades orçamentárias e administrativas, e seus relacionamentos
com os sistemas de contas, julgue os itens que se seguem.

A liquidação de despesa relativa à folha de pagamento deve ser contabilizada no sistema de contas financeiro, debitando-se uma conta de despesa e creditando-se uma conta de obrigação (passivo).

Alternativas
Comentários
  • A despesa orçamentária deve ser liquidada para posterior pagamento aos beneficiários. Nesta contabilização são utilizados lançamentos de quarta fórmula, tal como:
    D- despesa de pessoal
    D- despesa de encargos sociais
    C- pessoal a pagar
    C- encargos sociais a recolher
    C- consignações a recolher
    C- retenções a recolher
    Para o subsistema financeiro, para a liquidação de despesa relativa à folha de pagamento, não se debita e credita apenas uma conta, são mais de uma conforme mostrado acima. Corrijam-me se eu estiver errado.
  • Deve ser utilizado o sistema orçamentário também com o seguinte lançamento:

    D - Crédito empenhado a liquidar
    C - Crédito liquidado a Pagar
  • Pessoal,

    Conforme o MCASP parte VII, pg. 19, na fase LIQUIDAÇÃO de despesa com pessoal não há lançamento no sistema financeiro (atualmente chamado de Patrimonial).

    Contudo, tais lçtos se dão:

    No Empenho:
    D - Remuneração a pessoal - RPPS
    C - Pessoal a Pagar (F)

    No Pagamento:
    D - Pessoal a Pagar (F)
    C - Caixa ou equivalentes de caixa em moeda nacional (F)

    Na liquidação, os lançamentos são nos sistemas Orçamentário e de Controle, a saber:

    Liquidação de Despesa com Pessoal

    Sistema orçamentário:
    D - Crédito empenhado a liquidar
    C - Crédito empenhado liquidado a pagar

    Sistema de Controle:
    D - Execução da Disponibilidade de Recursos - Disponiblidade por Destinação de Recursos comprometida por empenho
    C - Execução da Disponibilidade de Recursos - Disponiblidade por Destinação de Recursos comprometida por liquidação e entradas compensatórias.

    Se ficou alguma dúvida, vamos nos falando. sergio.harger@gmail.com

    Abs,

    SH.
  • Pessoal, vcs estão tentando justificar um gabarito que está errado. Não erro algum na afirmativa.

    Na liquidação, nós teremos lançamentos tanto no sistema financeiroo como no roçamentário. Esse é um ponto!!
    Agora, imagine se vc trabalhasse em algum orgão público e seu chefe pedisse para vc liquidar a folha de pagamento de um determinado mês...
    Vc, como é novato no trabalho, fica na dúvida no momento dos lançamentos e pergunta ao chefe: eu devo fazer lançamento no sistema financeiro?
    E aí, vcs responderiam o que no lugar do chefe? Lógico que sim!!!
    Conclusão: eu afirmar que é feito lançamento no sistema financeiro no momento da liquidação da folha de pagamento, não exclui o lançamento no sistema orçamentário. 
  • Conforme NBC T 16.2 - Patrimônio e Sistema Contábeis, desde de 2009, o sistema contábil está estruturado nos seguintes subsistemas de informações:

    (a)   Orçamentário – registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária;
    (c) Patrimonial – registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público; (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09)
    (d)  Custos – registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública;
    (e)   Compensação – registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    Não há mais que se falar em Subsistema Financeiro. Este foi extinto pela Resolução CFC nº 1.268/09.

    Com o novo Plano de Contas que entraria em vigor em 2012, mas foi prorrogado para 2013, isto certamente ficará mais evidente. Como exemplo, caso se adquira um veículo, um dos lançamentos será da seguinte forma:

    D - Veículos
    C - Disponibilidades

    Ou seja, não haverá mais lançamento de mutação para compensar a "receita" registrada!

    Espero ter ajudado!

  • Prezado  Amauri Tavares Cavalcante,

    Pensei igual a vc. A questão fala "A liquidação de despesa relativa à folha de pagamento deve ser contabilizada no sistema de contas financeiro, debitando-se uma conta de despesa e creditando-se uma conta de obrigação (passivo).", o que é verdade. O fato de haver outros subsistemas envolvidos não torna a questão errada, pois a liquidação de folha DEVE ser contabilizada no subsistema financeiro e orçamentário.

ID
311134
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando os registros contábeis em operações típicas em
unidades orçamentárias e administrativas, e seus relacionamentos
com os sistemas de contas, julgue os itens que se seguem.

A desincorporação de uma dívida de longo prazo pelo seu pagamento deve ser contabilizada no sistema de contas patrimonial, debitando-se a respectiva conta de passivo e creditando-se uma conta de variação ativa (resultado aumentativo do exercício).

Alternativas
Comentários
  • D - dívida fundada
    C - variação ativa
  • Acredito que os lançamentos sejam os seguintes:

    Sistema Patrimonial
    D - Passivo Permanente - Dívida fundada  -->> Consta no BALANÇO PATRIMONIAL (BP)
    C - Variação Ativa - MUTAÇÃO ATIVA DA DESPESA - Amortização da dívida interna e externa --> Consta na DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS (DVP)


    Sistema Financeiro
    C - Banco Conta Movimento
    D - Despesa de Capital - Amortização da dívida
  • MCASP 7a Edição

    a. Amortização de operação de crédito
    O pagamento da dívida é um fato permutativo sob a ótica patrimonial. No entanto, o pagamento só poderá ser efetuado se o passivo estiver marcado com o atributo Financeiro (F). Para tanto, faz-se necessário um lançamento de troca do passivo permanente (P) para passivo financeiro (F), concomitante à execução orçamentária.

     

    Lançamentos

    i. No empenho:

    Natureza da informação: patrimonial
    D 2.1.2.x.x.xx.xx Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo (P)
    C 2.1.2.x.x.xx.xx Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo (F)

    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível
    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar
    C 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação

    Natureza da informação: controle
    D 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)
    C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho


    ii. Na liquidação:

    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação
    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    Natureza da informação: controle
    D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho
    C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

    iii. No pagamento:

    Natureza da informação: patrimonial
    D 2.1.2.x.x.xx.xx Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo (F)
    C 1.1.1.1.x.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
    C 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Liquidado Pago

    Natureza da informação: controle
    D 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias
    C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR Utilizada


    Como visto, hoje, a questão estaria desatualizada. Pois não há lançamento referente à "variação ativa (resultado aumentativo do exercício)". Este fato é na verdade uma variação qualitativa.

  • Comentário do Edson está perfeito!


ID
311137
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da elaboração, do acompanhamento e da aprovação do
projeto de lei orçamentária anual (PLOA), julgue os itens a seguir.

O anexo de metas fiscais para o exercício a que se referir o PLOA e para os dois seguintes deve integrar o referido projeto.

Alternativas
Comentários
  • O anexo de metas fiscais (e o de risco fiscais) integra a LDO, e não a LOA
  • O anexo de METAS FISCAIS integra o PROJETO da LDO
    A LDO contém o anexo de RISCOS FISCAIS.

    art 4 § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes

    art 4 § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem
  • METAS FISCAIS = LDO

  • ANEXOS - tenha apenas na LDO. 

  • ANEXOS: METAS FISCAIS E RISCOS FISCAIS


    Anexo de mETas fiscais: projETo LDO

    Anexo de RIscos fiscais: própRIa LDO



    art 4 § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes


    art 4 § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem

  • METAS FISCAIS E RISCOS RISCAIS = LDO

  • -Anexo de metas fiscais e Anexo de Riscos Fiscais - Presentes na LDO, sendo (OBRIGATÓRIO PARA TODOS OS ENTES)

    -Anexo dos Objetivos da Política CMM (Créditícia, Monetária e Cambial) - Presente na LDO DA UNIÃO.

    Qualquer erro, me comuniquem. =)

  • LDO!


ID
311140
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da elaboração, do acompanhamento e da aprovação do
projeto de lei orçamentária anual (PLOA), julgue os itens a seguir.

Caso não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, a lei orçamentária não poderá consignar dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro.

Alternativas
Comentários
  • CERTO, assim dispõe o artigo 167, da CF/88:

    § 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

  • Apenas como complemento ao comentário do nosso colega.

    Disposito da LRF (LC 101/00)

    Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
    § 5o A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, conforme disposto no § 1o do art. 167 da Constituição
  • Vejam art.163 a 169 da CF.  
  • GABARITO: CERTO

     

    A questão está correta. Segundo o art. 167 - § 1º, da CF/1988, nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.


ID
311143
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da elaboração, do acompanhamento e da aprovação do
projeto de lei orçamentária anual (PLOA), julgue os itens a seguir.

O PLOA deve conter reserva de contingência, cuja forma de utilização será estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias.

Alternativas
Comentários
  • CERTO. É o que dispõe o artigo 5º da LC 101/2011:
    Da Lei Orçamentária Anual

            Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

            I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;

            II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

            III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

            a) (VETADO)

            b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

  • A reserva de contingência é uma dotação orçamentária não específica, ou seja, não é destinada a nenhum órgão, fundo ou despesa. É um determinado valor (recursos) que deverá estar contida na LOA e a sua forma de utilização e o montante serão estabelecidos na LDO. O montante a ser utilizado deverá ser estabelecido com base na receita corrente líquida. Exemplo, a LDO poderia estabelecer que o montante da reserva de contingência constante na LOA seria de no máximo 5% da Receita corrente líquida. A reserva de contingência será destina ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, a exemplo do pagamento de decisões judiciais.
    FONTE: www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/2759_D.doc
     
  • O projeto de LOA conterá reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, com montante e forma de utilização definidos com base na receita corrente líquida e estabelecidos na LDO.
    Certo!
  • Questão correta, uma outra ajuda a responder, vejam: Prova: CESPE - 2009 - CEHAP-PB - Administrador Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária | Assuntos: Legislação; LC nº 101-2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal; 

    Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o projeto de lei orçamentária deverá conter a reserva de contingência. O documento que conterá sua forma de utilização e definição do montante é a(o)

     a) Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    GABARITO: LETRA "A".

  • De acordo com a Lei de Resposabilidade, a Lei Orçamentária Anual conterá RESERVA DE CONTIGÊNCIA, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. 


ID
311146
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o item seguinte, acerca de métodos, técnicas e instrumentos do orçamento público.

Para medir seu desempenho, é obrigatório que cada programa de apoio às políticas e áreas especiais tenha ao menos um indicador.

Alternativas
Comentários
  • "n) Indicador:
    Instrumento capaz de medir o desempenho do programa. Deve ser passível de aferição, coerente com o objetivo estabelecido, sensível à contribuição das principais ações e apurável em tempo oportuno. O indicador permite, conforme o caso, mensurar a eficácia, eficiência ou efetividade alcançada com a execução do programa. Exemplo:
    Objetivo: Reduzir o analfabetismo no País
    Indicador: Taxa de analfabetismo (relação percentual entre a população não alfabetizada e a população total)
    Para cada programa finalístico, é obrigatório haver ao menos um indicador. Para os programas de apoio às políticas e áreas especiais, a presença de indicadores é facultativa."
    (MTO - Manual Técnico do Orçamento 2011, p. 43)

  • ITEM ERRADO

    Complementando o comentário acima
      O programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no plano, visando à solução de um problema ou o atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade

    Os programas são classificados em dois tipos:

    Programas Finalísticos: dos quais resultam bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos resultados sejam passíveis de mensuração; e

    - Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: são programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas.

     
  • Galera,
    vamos ficar atentos ao NOVO PPA (2012-2015). Nele esses programas citados acima não existem mais. A nova divisão segundo o art 5º, I e II é:
    Programas temáticos;
    Programas de gestão, manutenção e serviços do Estado.

    Vale a pena dar uma olhadinha no novo PPA.
  • Resolvi seguir a dica da colega aqui em cima e fui dar uma olhada no PPA do governo Dilma
    segue abaixo o artigo que ela falou.

    Art. 5o O PPA 2012-2015 reflete as políticas públicas e organiza a atuação governamental por meio de Programas, classificados como Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado, assim definidos:
    I - Programa Temático: aquele que expressa a agenda de governo por meio de políticas públicas, orientando a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade; e
    II - Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: aquele que reúne um conjunto de ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental. 

  • Meus Deus, como uma vírgula faz diferença. Sem prestar atenção na vírgula eu tinha o seguinte entendimento: para se medir o desempenho é preciso um indicador. Logo afirmei que a questão estava correta. Todavia, o cerne do questionamento é se é obrigatório utilizar um indicador para pedir o desempenho de programas de apoio e isso não é verdade. Aprendi! Agora não caiu mais nessa.
  • E essas novas divisões, precisam de pelo menos um indicador ou é facultativo?
  • Márcia, acredito eu que pelo um será necessário, de acordo com o Art. 6º  O monitoramento incidirá sobre os Indicadores, Objetivos, Metas e Iniciativas dos Programas Temáticos. (Decreto 7866/12)

    Se alguém tiver outro fundamento, favor deixar um recado no meu mural. 

    Bons estudos!
  • Obrigado pela dica, Mozart!
  • Indicador somente em Programas Finalísticos!

  • Para cada programa finalístico, é obrigatório haver ao menos um indicador. Para os programas de apoio às políticas e áreas especiais, a presença de indicadores é facultativa.


ID
311149
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em conformidade com a Lei n.º 8.666/1993, julgue os próximos
itens, relativos a licitações para a execução de obras e para a
prestação de serviços.

O autor do projeto executivo, seja ele pessoa física ou jurídica, não poderá participar nem direta nem indiretamente da execução de obra ou serviço.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C
    Questão classificada em disciplina equivocada, na verdade pertence à disciplina de Direito Administrativo - Licitações e Contratos
    Lei n. 8666/93:
    Art. 9o  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:
    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica; 

  • Essa questão está com o gabarito errado!

    Art. 9o  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;
    ... SALVO...

    § 1o  É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.


    A legislação tem uma exceção quanto à participação do autor do projeto.

  • Belizia,,a questão está com gabarito correto!

    "...Art. 9o  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

    § 1o  É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada..."


    Portanto, a exceção contempla apenas o inciso II e a questão aborda apenas o inciso I.

    Fiquem com Deus! Mta raça para todos nós!

  • Vejamos;
    O autor do projeto executivo, seja ele pessoa física ou jurídica, não poderá participar nem direta nem indiretamente da execução de obra ou serviço.
    Ok. Estamos diante de REGRA GERAL.
    Olha só o que diz o parágrafo 2º do art. 9º

    § 2o  O disposto neste artigo não impede a licitação ou contratação de obra ou serviço que inclua a elaboração de projeto executivo como encargo do contratado ou pelo preço previamente fixado pela Administração.
    Ora, se o licitante pode elaborar o projeto executivo é obvio que pode executar!
    Concorda?
    Abraço e sucesso.
  • Conclusão: Da execução ele não pode participar, mas da fiscalização do projeto sim!!!
  • O enunciado trouxe a regra, portanto está correto.

    A exceção prevista no § 1º, citado pelos colegas anteriores, é para quando o autor do projeto executivo participar da licitação no interesse da Administração. Neste caso, logicamente, não haveria ilegalidade. 
  • Questão errada.

    A exceção abrange o o inciso I e II do art 9°. Logo, se há exceção, o autor do projeto poderá (exceção) participar da execução da obra ou serviço.

    .Art. 9o  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:


    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;



    II -empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;



    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

    § 1o  É permitida a participação do autor do projeto (inciso I) ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

  • A questão só estaria errada, se o examinador incluísse: "em hipótese alguma".

    Seguiu a regra, a questão está correta.

    Abraço!

  • L. 8666

    Art. 9o  Não poderá participar, direta ou
    indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento
    de bens a eles necessários:

    I - o autor
    do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa,
    isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou
    executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou
    detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou
    controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    (...)

    § 1o  É permitida a participação do
    autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na
    licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas
    funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço
    da Administração interessada.

    A questão abordou a regra geral. Bons estudos!

     

  • Tipo de questão que aceita duas respostas: certa e errada. CESPE sempre com suas dualidades a fim de determinar depois qual seria a respostas certa conforme o número de acertos. Na minha opinião está errada, pois quando leio o enunciado entendo como uma colocação absoluta, quando na verdade não é.


  • Questão no mínimo maldosa, pra não dizer dúbia, pois dá a entender que não existe exceção, sendo que existe!

  • O autor do projeto executivo, seja ele pessoa física ou jurídica, não poderá participar nem direta nem indiretamente da execução de obra ou serviço. CORRETA

  • ---------------------

    REGRA: o autor do projeto, básico ou executivo, NÃO PODE PARTICIPAR, NEM DIRETA NEM INDIRETAMENTE.

    EXCEÇÃO: SE o autor do projeto, básico ou executivo, for: dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado da empresa responsável pelos projetos. SOMENTE SE O AUTOR SE ENCAIXAR NESSES CASOS É QUE PODERÁ PARTICIPAR.

  • Certo.

    Art. 9º O autor do projeto executivo, seja ele pessoa física ou jurídica, NÃO poderá participar nem direta nem indiretamente DA execução de obra ou serviço.

    §1º É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, NA licitação de obra ou serviço, ou NA execução, como consultor ou técnico...

     

  • Gabarito: certo.

    Famosa carta na manga do CESPE. É coringa, pode ser certo(lato sensu) ou errada(strictu sensu).

  • Em conformidade com a Lei n.º 8.666/1993, relativos a licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços, é correto afirmar que: O autor do projeto executivo, seja ele pessoa física ou jurídica, não poderá participar nem direta nem indiretamente da execução de obra ou serviço.


ID
311152
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em conformidade com a Lei n.º 8.666/1993, julgue os próximos
itens, relativos a licitações para a execução de obras e para a
prestação de serviços.

Caso seja tecnicamente justificável, será permitida a realização de licitação cujo objeto inclua marcas, características e especificações exclusivas.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Lei 8.666/93
    Art. 7o  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:
    (...)
    § 5o  É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

    Bons estudos!!!

  • muito bom o comentário de nosso companheiro fica aqui o adendo que quando aparecer essa expressão tecnicamente justificável muito provavelmente caberá um exceção.

  • Em conformidade com a Lei n.º 8.666/1993, relativos a licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços, é correto afirmar que: Caso seja tecnicamente justificável, será permitida a realização de licitação cujo objeto inclua marcas, características e especificações exclusivas.

  • GABARITO: CERTO

    QUESTÃO SIMILAR:

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EMAP Provas: CESPE - 2018 - EMAP - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Superior 

    Considerando as disposições da Lei n.º 9.784/1999, que regulamenta o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, e da Lei n.º 8.666/1993, Lei de Licitações e Contratos, julgue o item a seguir.

    Quando for tecnicamente justificável, será permitida a realização de licitação cujo objeto inclua bens de marca, características e especificações exclusivas.

    Certo

    Tudo posso naquele que me fortalece!

    Você já é um vencedor!

  • Claro! Por exemplo em viatura policial... Querendo uma padronização, a ADM pode especificar o interesse em um veículo com ar, trav, direção e motor 1.0.... pois somente aquele tipo satisfaz as suas necessidades.


ID
311155
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em conformidade com a Lei n.º 8.666/1993, julgue os próximos
itens, relativos a licitações para a execução de obras e para a
prestação de serviços.

Para fins de julgamento das propostas de preço, deverá ser computada como valor da obra ou serviço a atualização monetária das obrigações de pagamento.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Lei 8.666/93 paráfrado 7º.

    Para fins de julgamento das propostas de preço, (não)  deverá ser computada como valor da obra ou serviço a atualização monetária das obrigações de pagamento.

    Bons estudos!!!


  • art. 7o, lei 8.666

    § 7o  Não será ainda computado como valor da obra ou serviço, para fins de julgamento das propostas de preços, a atualização monetária das obrigações de pagamento, desde a data final de cada período de aferição até a do respectivo pagamento, que será calculada pelos mesmos critérios estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatório.

  • Na hora do julgamento das propostas ainda não existem os valores de correção monetária, que apenas serão conhecidos no futuro.

    Seria no mínimo injusto, como critério de avaliação, utilizar índices arbitrários.


ID
311158
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal,
julgue os seguintes itens, acerca da contratação de operações de
crédito.

A União e os estados não podem condicionar as transferências constitucionais ao ressarcimento do pagamento da dívida de outro ente, em razão de garantia prestada.

Alternativas
Comentários
  • LRF art. 40, § 9o

    Art. 40. Os entes poderão conceder garantia em operações de crédito internas ou externas, observados o disposto neste artigo, as normas do art. 32 e, no caso da União, também os limites e as condições estabelecidos pelo Senado Federal.

                  § 9o Quando honrarem dívida de outro ente, em razão de garantia prestada, a União e os Estados poderão condicionar as transferências constitucionais ao ressarcimento daquele pagamento.
  • Resposta "Errada"

    A União e os Estados não podem condicionar as transferências constitucionais ao ressarcimento do pagamento da dívida de outro ente, em razão de garantia prestada.

    Conforme LRF - Da garantia e da contragarantia

    Artigo 40º, Parágrafo 9º: Quando honrarem dívida de outro ente, em razão de garantia prestada, a União e os Estados poderão condicionar as transferências constitucionais ao ressarcimento daquele pagamento.

     

  • Deixa vê se eu entendi: quando por exemplo um estado pegar um empréstimo com alguma instituição financeira e a União ser a "fiadora" do estado, e no caso o estado não pagar o empréstimo e a União devido a ser a garantidora pagá-la, em um segundo momento, quando for realizar a transferência constitucional devida ao estado, a União poderá condicionar essa transferência ao ressarcimento do valor pago pela União como garantia prestada. É isso né?


ID
311161
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal,
julgue os seguintes itens, acerca da contratação de operações de
crédito.

Quando houver comprovação de que a operação atende às condições e aos limites estabelecidos, os contratos de operação de crédito externo deverão conter cláusula que estabeleça a compensação automática de débitos e créditos.

Alternativas
Comentários
  • LRF, art. 32, § 5o

    Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente.

    § 5o Os contratos de operação de crédito externo não conterão cláusula que importe na compensação automática de débitos e créditos.

  • Resposta "Errada"

    Quando houver comprovação de que a operação atende às condições e aos limites estabelecidos, os contratos de operação de crédito externo deverão conter cláusula que estabeleça a compensação automática de débitos e créditos.

    Conforme Lei de Responsabilidade Fiscal - da Contratação

    Artigo 32º, Parágrafo 5º: Os contratos de operação de crédito externo não conterão cláusula que importe na compensação automática de débitos e créditos.

     

  • LRF

    Artigo 32º, Parágrafo 5º: Os contratos de operação de crédito externo não conterão cláusula que importe na compensação automática de débitos e créditos.


ID
311179
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

João pretende efetuar um investimento, comprometendo-se
a depositar uma mesma quantia, por 120 meses consecutivos, em
determinada instituição financeira, que lhe conferirá juros
compostos mensais de 1% pela aplicação. O montante da aplicação
ao final dos 120 meses de depósito, incluído o último depósito, será
de R$ 161.000,00. Um mês após o último depósito, João poderá
fazer retiradas fixas, mensais e consecutivas.

Tendo em vista que, na situação acima descrita, o montante da
aplicação se esgotará após 120 retiradas, e considerando, ainda, que
3,3 e 0,3 são os valores aproximados de 1,01120
e 1,01-120
,
respectivamente, julgue os itens que se seguem.

Um mês após o último depósito, João deverá retirar a quantia fixa mensal igual a R$ 2.100,00.

Alternativas
Comentários
  • An,i = 1/0.01 * [ 1 - 1/(1,01) ^120] = 70 .
    T = An,i * P
    P = 161000 / 70 = 2.300
     

  • Questão legal, cheio de pegadinhas... em um primeiro momento ela te faz pensar em uma questão de valor futuro, contudo podemos tratá-la como uma simples questão de renda uniforme. A primeira parte do texto é só histórinha.

    Bom...

    Ela diz que o montante é de R$ 161.000,00 (o que te faz pensar em usar alguma fórmula que tenha Montante!!! - outra pegadinha). Mas no caso, devemos entender esse montante como valor atual (A)

    Quando ela fala que um mês após o último depósito, João vai poder fazer retiradas fixas, mensais e consecutivas devemos traduzir como renda uniforme POSTECIPADA.

    Para quem está começando: Juros compostos mensais = taxa (i) = 1% a.m. (macete= apareceu "%" é taxa!!!)

    Por fim, acho que fica fácil de perceber, que o prazo (n) é de 120 meses.

    Ok... temos o (A), (i) e (n), tudo na mesma unidade de tempo (meses)... e estamos procurando as parcelas (P), então vamos a fórmula:


    A = P . [1 - (1+i) ^ -n / i] (difícil colocar a fórmula aqui - atenção: a expressão "1 - (1+i) ^ -n"  é toda dividida por "i")

    161000 = P . [1 - (1 + 0.01) ^ -120 / 0.01]

    161000 = P . [1 - (1.01) ^ -120 / 0.01] (A questão te dá o valor de (1.01) ^ -120 = 0.3)

    161000 = P . (1 - 0.3 / 0.01)

    161000 = P . 0.7 / 0.01

    161000 = P . 70

    P = 161000 / 70

    P = 2300

    Gabarito = ERRADA

    Bons estudos a todos!!! ^^


  • 161.000 x 3,3 = Px2,3/0,01
    161.000  = Px2,3/(0,01x3,3)
    161.000  = Px2300/33)
    1610 = Px23/33
    p=2310
  • Utilizando uma fórmula ou outra vai haver uma pequena discrepância entre os valores das parcelas encontrados, mas isso acontece porque os valores de 0,3 e 3,3 passados pelo enunciado são aproximados. O importante é que o valor de R$ 2.100,00 está errado.
  • Primeiramente, encontrar o VPL da aplicação;

    Montante: 161.000

    VPL: não sabemos

    Juros: 1%

    Tempo: 120 meses

    Sabemos que após o final da capitalização, o investidor poderá resgatar em parcelas mensais consecutivas, e o problema tbm nos informa que a aplicação se esgotará após 120 retiradas, então sabe-se que ele resgatará 120 vezes.

    VPL= 161.000/(1+ 0,01)120

    VPL= 161.000/ 1,3

    VPL= 123.846 (este será o valor líquido da aplicação que João fez e poderá resgatar durante os próximos 120 meses.

    Valor do resgate: 123.486/ 120= R$ 1.032,04

    Obs: Não concordo com os colegas abaixo, pois se ele resgatar R$ 2.300 por mês, após o período de resgate ele terá resgatado R$ 276.000,00.




  • Janaina Souza,

    acho que tu não entendeu a questão. Ela diz que João já aplicou um valor durante 120 meses (valor esse que não precisamos calcular) e que agora o montante acumulado dessa aplicação é de R$161.000,00.

    Esse montante vai continuar rendendo juros de 1% ao mês e o que a questão pede é qual a parcela fixa que João pode retirar, e que ao final de 120 meses irá esgotar completamente o montante da aplicação (pede a PMT a partir de um PV). Ou seja, é o mesmo cálculo que seria feito se João tivesse pego um empréstimo de R$161.000,00 e a questão solicitasse o valor da parcela pela tabela Price para pagamento em 120 meses com juros de 1% ao mês.

    Não há necessidade calcular valor presente líquido, R$161.000,00 já é o valor presente.


ID
311182
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

João pretende efetuar um investimento, comprometendo-se
a depositar uma mesma quantia, por 120 meses consecutivos, em
determinada instituição financeira, que lhe conferirá juros
compostos mensais de 1% pela aplicação. O montante da aplicação
ao final dos 120 meses de depósito, incluído o último depósito, será
de R$ 161.000,00. Um mês após o último depósito, João poderá
fazer retiradas fixas, mensais e consecutivas.

Tendo em vista que, na situação acima descrita, o montante da
aplicação se esgotará após 120 retiradas, e considerando, ainda, que
3,3 e 0,3 são os valores aproximados de 1,01120
e 1,01-120
,
respectivamente, julgue os itens que se seguem.

A quantia fixa mensal que João comprometeu-se a depositar é igual a R$ 700,00.

Alternativas
Comentários
  • T=Sn,i * p .
    Sn,i = (1+i)^n -1 / i = 230
    ... p = 161000/230 = 700
     

  • 161.000 = Px2,3/0,01
    161.000  = Px230
    16100  = Px23
    p=700
  • Para calcular o valor final de uma aplicação com depósitos fixos periódicos e consecutivos, a fórmula é a seguinte:

    VF = D . [(1 + i)n - 1] / i

    VF = valor final ou montante.
    D = valor do depósito periódico.
    n = período (nesse caso, em meses).
    i = taxa de juros (composta).

    Segundo o texto, o montante final (VF) é R$ 161 000,00, o período (n) é de 120 meses e a taxa de juros compostos mensais (i) é de 1% (ou 0,01). Observe que tanto a taxa de juros quanto o período estão em meses, não sendo necessária nenhuma conversão. Assim, temos:

    VF = 161000
    i = 0,01
    n = 120.

    Substituindo na fórmula:

    VF = D . [(1 + i)n - 1] / i
    161000 = D . [(1,01)120 - 1] / 0,01

    O único dado que falta é exatamente o que pede a questão: o valor do depósito. Para calculá-lo, basta resolver a equação:

    161000 = D . [(1,01)120 - 1] / 0,01

    Segundo o texto, 1,01120 é igual a 3,3 (aproximadamente). Assim, temos:


    161000 = D . [3,3 - 1] / 0,01
    161000 = D . [2,3] / 0,01
    161000 = D . 230

    Invertendo a ordem:

    D . 230 = 161000
    D = 161000 / 230
    D = 700


    Gabarito: certo.



    A única dificuldade para questões como essa é ficar decorando fórmulas e se lembrar delas na hora da prova. Bons estudos.



ID
311185
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que cada um dos membros de uma equipe de
analistas formada para elaborar o balanço de determinada empresa
tenha feito 5% do balanço dessa empresa em 2 horas, tendo sido
esse o ritmo de trabalho de todos os analistas da equipe, e sabendo
que o referido trabalho foi concluído em 8 horas, julgue os itens a
seguir.

A equipe era composta por 5 analistas.

Alternativas
Comentários
  • Em 2 horas, cada analista fez 5% do trabalho.
    Em 8 horas cada analista fez 20% do trabalho.
    5 analistas fazendo 20% do trabalho = 100%
  • Gabarito: Certo

    1/X Número de Analistas - 5/100 Percentual - 2/8 Horas

    Obs.: O Nº de analistas e o percentual são DIRETAMENTE PROPORCIONAIS entretanto o PERCENTUAL e O Nº HORAS TRABALHADAS são inversamente proporcionais - por isso basta trocar os elementos de horas. Fica assim:

    1 / X - 5 / 100 - 8 / 2 Resolvendo...

    1 / X - 2 / 10

    X = 10 / 2

    X = 5
  • 5%-----------2h

    100%--------8h
                                     5.8=40 ,  100.2=200
    200/40=5

    resp: 5
  • 1 analista faz 5% em 2 horas. 
    Se o trabalho durou 8 horas, significa que o mesmo analista fez 20% do trabalho ( 5% em 2 horas. Em 8 horas ele fará 20%).
    Como o objetivo é 100% do trabalho concluido, será necessário 5 analistas.


ID
311188
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que cada um dos membros de uma equipe de
analistas formada para elaborar o balanço de determinada empresa
tenha feito 5% do balanço dessa empresa em 2 horas, tendo sido
esse o ritmo de trabalho de todos os analistas da equipe, e sabendo
que o referido trabalho foi concluído em 8 horas, julgue os itens a
seguir.

Metade do balanço foi feito por 3 analistas em 6 horas e meia.

Alternativas
Comentários
  • Analisando o rendimento de cada analista individualmente:
    6 horas = 5% * 3 = 15%
    1/2 hora = 5% / 4 = 1,25%
    Em 6,5 horas, cada analista faz 16,25% do trabalho.

    3 analistas realizam: 16,25% * 3 = 48,75% do trabalho.

     

  • Analisando o rendimento de cada analista individualmente:
    6 horas = 15%
    1/2 hora = 1,25%

    Dos 3 Candidatos:
    6 horas = 45%
    1/2 hora = 3,75%

    Em 6,5 horas, cada analista faz 16,25% do trabalho.

    3 analistas realizam:48,75% do trabalho.

  • os dois colegas explicaram exatamente do mesmo jeito, um leva ruim e o outro, ótimo...vai se entender...rs...
    outro modo de resolver:
    3 homens x 6,5 horas/homem = 19,5 horas trabalhadas
    2 homens x 8 horas/homem + 5 homens x 1,5 horas/homem= 16+7,5= 22,5 horas trabalhadas...
    o resto é conclusão....
  • Faremos o cálculo para 1 analista:
    5%-------->2h
    100%----->x  ===>x=40h
    A metade do trabalho será executada em 20h por um analista
    20h-------> 1 analista
    x ----------> 3 analistas (gandezas inversamente proporcional)
    x=20/3=6,333h=6h40minutos.
  • 5%------------2h

    x---------------8h
                                       5 . 8=40  ,   2 . x = 2x
    2x=40

    40/2=20

    x=20/3=6,666

    x=7horas;  7h dividido por 5 funcionários=1h e 40min, para cada funcionário.  1h e 40min . 3 (os tres funcionários.)  = 4h e 20min. 

    Prova: 1h e 40min . 5 = 7h exato! Então a questão está erreda, ele falou 8h

  • Acho que avaliar se as horas são de fato 6,5 horas fica mais fácil :

     1 analista  -----   5/100 ( 5% do trabalho) ------  2 horas

     3 analistas -----   50/100 ( 50 % do trabalho) ---  X horas

    Lembrando que  5/100  /  50/100   = 1/2

    O trabalho realizado é diretametne proporcional  e o número de analista é inversamente proporiconal; 
    A equação fica assim;

    2/x = 3/1 *  1/10

    x= 20/3  

    X=  6,6 horas

    Superior  às 6,5 horas propostas. Resposta errada.


ID
311191
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que um empréstimo de R$ 3.000,00 deva ser pago pelo sistema de amortização constante (SAC) em 3 prestações mensais consecutivas, com a primeira prestação vencendo um mês após a tomada do empréstimo e com juros de 5% ao mês, julgue o item que se segue.

A quantia total, soma das 3 prestações, a ser paga será inferior a 112% ao referido empréstimo.

Alternativas
Comentários
  • O total pago será de R$ 3.300,00.

    1° parcela : R$ 1.150,00

    2° parcela : R$ 1.100,00

    3° parcela : R$ 1.050,00
  • Como a amartizacao é constante (iguais), fica A = D/n:
    A= 3000/3 = 1000

    O valor da prestacao é Amortizacao + Juros, já temos o valor de A que é 1000.

    O Juros da 1 prestacao é = 3000 x 5% = 150.
    J2 será = 2000 x 5% = 100
    J3 = 1000 x 5% = 50

    Observe que os juros formam um progressao aritmetica decrescente de 50.
    Como P = A + J, as parcelas ficaram
    P1 = 1000 + 150 = 1150
    P2 = 1000 + 100 = 1100
    P3 = 1000 + 50 = 1050

    Soma das parecelas deu: 3.300, portanto 110% do emprestimo. item CERTO
  • Técnica TWI
    amortizações: 1.000     1.000    1.000
    juros:                      150         100         50
    Total de juros: 300(equivale a 10%)
    resposta: 110%
  • Para resolver questões de SAC, utilizo os seguintes passos:
    1°) Calcular Cota de Amortização.
    A=T/n

    onde,
    A = cota de amortização;
    T= total a ser amortizado;
    n = n° de parcelas.

    A = 3.000/3 = 1.000

    2°) Juros.
    Txi => 3.000 X 0,05 = 150

    3°) 1° Prestação (Será a soma do 1° e 2° passo).
    P1= A + (Txi)
    P1 = 1.000 + 150 = 1.150

    4°) Chamo de redutor das prestações (Na realidade, funciona como a razão, uma vez que as questões de SAC podem também ser resolvidas por P.A)
    R = A x i
    R = 1.000 x 0,005 = 50

    5°) Cálculo das demais prestações.
    P1 = 1.150
    P2 = P1 - R => 1.150 - 50 = 1.100
    P3 = P2 - R => 1.100 - 50 = 1.050

    Soma das prestações = 3.300, desta forma, vemos que os juros foram de 300 (3.300 - 3.000), o que representa 10% do valor do empréstimo, ou:
    3.300/3.000 = 1,1 = 110%

    Bons estudos...qualquer dúvida manda um recado.


  • Não é necessário se calcular as parcelas para achar o resultado. As fórmulas para se resolver  toda e qualquer questão de SAC:

    Pk = A + Jk   (parcela do período k = amortização + juros do período k)

    A = F/n    (Amortização = financiamento / número de parcelas)

    Jk = i.Sd(k-1)  (Juros do período k = taxa x saldo devedor do período k-1)

    Sd(k) = (n-k).A   (Saldo devedor do período k = (número de parcelas - período) x  amortização)

    Jt = [n(n+1).i.A]/2  (Juros totais = [(nr parcelas x (nr parcelas +1)) x taxa x amortização / divide tudo por 2])

    M = F + Jt  (Montante = financiamento + juros totais)

    -------------------------------------------------------------------

    Ou seja, calcula-se a amortização

    A = F/n   =>  A = 3000/3    => A = 1000

    Calcula-se os juros totais:

    Jt = [n(n+1).i.A]/2    =>   Jt = [3(3+1).0,05.1000] / 2    =>     Jt = (3.4.50)/2    =>    Jt = 300

    Calcula-se o montante

    M = F + Jt    =>   M = 3000 + 300    =>    M = 3300

    Com a questão do SAC resolvida, aplica-se a regra de 3 para achar quanto o vale o montante em relação ao financiamento

    3000 - 100

    3300 - M             M = 110%

  • SD0= 3000,00                         m=Sd0/n   m=3000,00/3    m=1000

    n=3

    i= 0,05


    Jt=1000 x 0,05 x 6

    Jt= 3000,00


    Exatamente 10% do Sd0.

    Resposta: Certo.

  • Acho engraçado o pessoal calculando parcela a parcela pra chegar ao resultado final. Gostaria de ver uma simulação de financiamento bancário com 420 prestações pra ver qual metodologia o pessoal empregaria pra achar os juros hehehe.. Acho que vai faltar folha na prova...

  • Depois de somarem as três parcelas, poderiam usar a regrinha de 3.

     

    3.000 --------- 100

    3.300 ----------x                  DIRETAMENTE PROPORCIONAL.

     

    3.000. x = 100 . 3.300         

         

    3.000.x= 330.000

     

    x= 330.000 / 3.000  (facilite à conta cortando os zeros)

    x=  110 % 

     

    Gabarito: Correto

     

     

  • Temos dívida inicial VP = 3000 reais a ser paga em n = 3 períodos. Logo, a amortização mensal é A = VP/n = 3000/3 = 1000 reais.

    No primeiro mês, os juros são:

    J = VP x j = 3000 x 5% = 150 reais

    No segundo mês, o saldo devedor reduz-se para 3000 – 1000 = 2000 reais, uma vez que houve amortização no 1º mês. Assim, os juros deste período são:

    J = 2000 x 5% = 100 reais

    No terceiro mês, a dívida inicial é de 1000 reais apenas (pois outros 1000 foram amortizados). Logo, os juros são:

    J = 1000 x 5% = 50 reais

    Ao todo, o valor pago é de 3000 + 150 + 100 + 50 = 3300 reais. Vejamos quanto isto representa, percentualmente, em relação ao valor do empréstimo (3000 reais):

    Percentual = 3300 / 3000 = 1,10 = 110%

    O valor pago é inferior a 112% da dívida inicial. Item CORRETO.

    Resposta: C