SóProvas



Prova CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - Gestão Financeira


ID
941125
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as disposições da Lei n.º 4.320/1964, julgue os próximos itens.

No registro sintético dos bens de caráter permanente, devem constar os agentes responsáveis pela guarda do material, o que possibilita a realização do inventário.

Alternativas
Comentários

  • Conforme lei 4.320/64
    Art. 94 Haverá registro análitico de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração.
  • Só complementando, esse artigo consta na lei 4320/64.
  • CAPÍTULO III

    Da Contabilidade Patrimonial e Industrial

    Art. 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um dêles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração.

    Art. 95 A contabilidade manterá registros sintéticos dos bens móveis e imóveis.

    Art. 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventário analítico de cada unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.

    Atenção para não confundir !

  • Neste caso seria o registro analítico:

    As contas analíticas são aquelas que representam os elementos patrimoniais no maior grau de detalhamento

    As contas sintéticas são aquelas cujo saldo é calculado através da soma de duas ou mais contas analíticas. 

  • RESOLUÇÃO:

    Aplicação direta do art. 94 da Lei nº 4.320/1964. Vejamos:

    Art. 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração.

    Ou seja, os bens de caráter permanente devem ser registrados de forma analítica e não de forma sintética, como afirma a questão.

    Portanto, o item está errado.

    Gabarito: ERRADO

  • Falou em bens permanentes (não em materiais de consumo de escritório) pense em registro analítico (detalhado), e não sintético (com poucas informações). 

    Resposta: errado.

  • Art. 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um dêles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração. (cespe trocou apenas registros analíticos por sintéticos)

    ERRADO

  • sintético = resumido.


ID
941128
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as disposições da Lei n.º 4.320/1964, julgue os próximos itens.

A contabilidade pública deve evidenciar somente os fatos ligados à administração patrimonial do ente governamental.

Alternativas
Comentários
  • R. ERRADA
    Creio que o embasamento legal esteja no Art 89 da Lei 4320/64
    " A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira patrimonial e industrial.
  • A questão esta ERRADA.

     O art 83, Lei 4.320/64 diz que a Contabilidade Aplicada ao Setor Publico EVIDENCIARÁ perante a Fazenda Pública, a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetivem despesas, administrem ou guardem  bens a ela pertencentes ou confiados.

    Daí conclui-se que NÃO evidenciará SOMENTE os fatos ligados à administração patrimonial do ente governamental, mas de quaisquer pessoa (física ou jurídica) que mantiver qualquer relação com aquele ente.
  • RESOLUÇÃO:

    Opa! Esse entendimento contraria o disposto no art. 89 da Lei nº 4.320/1964. Vejamos:

    Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira patrimonial e industrial.

    Notem, portanto, que não apenas a administração patrimonial do ente é objeto de evidenciação da contabilidade pública, segundo a Lei nº 4.320/1964.

    Portanto, item errado.

    Gabarito: ERRADO

  • A contabilidade deve evidenciar, tempestivamente, os fatos ligados à administração orçamentária, financeira e patrimonial, gerando informações que permitam o conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros. Considerando-se, a título de exemplo, a aprovação de um orçamento de uma determinada entidade pública, o registro contábil, sob a ótica do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público


ID
941131
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as disposições da Lei n.º 4.320/1964, julgue os próximos itens.

As obrigações adquiridas em operações de crédito por antecipação de receita orçamentária são classificadas como dívidas flutuantes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: certo


    1) Dívida flutuante = de curto prazo = não consolidada = administrativa.

    1.1) Composição: restos a pagar + serviços da dívida a pagar (= juros e/ou principal da dívida pública empenhados, mas não pagos) + depósitos diversos ( = consignações, cauções...) + débitos de tesouraria ( = antecipação da receita orçamentária = operação de crédito por antecipação da receita. Obs.: dê uma lida no art. 38 da LRF, ok?!) + emissão de moeda fiduciária (= papel-moeda, por óbvio, no caso da União. Obs.: veja o art. 164 "caput" + ? 1? da CF/88, tá?!).

    2) Dívida fundada = consolidada = inscrita = de longo prazo. Ex.: o endividamento decorrente da captação de operações de crédito.


    fonte:
    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=uFkf436DIRbH6xIOmvkud-alvTC3iNIjvfZrMKIeVe8~
  • DIVIDA FLUTUANTE é aquela que a entidade de direito público contrai a curto prazo (12 meses) para suprir momentâneas insuficiencias de caixa ou como administradoras de valores confiados a sua guarda. São contabilizadas no Passivo Circulante e são consideradas como ingressos extraorçamentários ou recursos de terceiros.
    Restringe-se à área nacional e compreende:
    * Restos a Pagar
    * Depósitos de Diversas Origens
    * Serviços da Dívida a Pagar
    * Consignações
    * Débitos de Tesouraria - e é aqui dentro desse grupo que estão  as OPERAÇÕES DE CREDITO POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA.

     OPERAÇÕES DE CREDITO POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA: Para ser realizada exige autorização legal contida na própria lei orçamentária. Deve cumprir as seguintes condições: realizar-se-a somente a partir do décimo dia do início do exercício e ser liquidada com juros e outros encargos incidentes até 10 de dezembro de cada ano. E mais, enquanto existir operação anterior da mesma natureza não resgatada integralmente será vedada.
  • DECRETO 93872/86

    Art . 115. A dívida pública abrange a dívida flutuante e a dívida fundada ou consolidada.

    § 1º A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim entendidos:

    a) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    b) os serviços da dívida;

    c) os depósitos, inclusive consignações em folha;

     

     d) as operações de crédito por antecipação de receita; 

     

    e) o papel-moeda ou moeda fiduciária.

  • As obrigações adquiridas em operações de crédito por antecipação de receita orçamentária são classificadas como dívidas flutuantes. Resposta: Certo.


ID
941134
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação ao plano de contas único do governo federal, julgue os itens a seguir.

A estrutura básica do plano de contas único do governo federal possui seis classes.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    PLANO DE CONTAS ÚNICO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL – PCU (plano antigo, de 6 classes)
     
    PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO – PCASP (novo plano, de 8 classes)
  • Não sabia que ainda estava sendo cobrado em prova a antiga estrutura do plano de contas...
    Alguém pode me dar uma justificativa? Se puderem deixem uma msg no meu perfil. Obrigada!
  • Pura pegadinha. Eu acabei marcando errada. Pensei em oito classes.
  • Não foi pegadinha não observe o que consta no edital:

    4 Plano de contas único do Governo Federal: conceito,  estrutura básica, ativo, passivo.....

    Logo o único que poderia ser cobrado era o de 6 classes (antigo)
     
    Fica a dica:  o edital nos revela muitoooo....
  • Questão desatualizada, tendo em vista que a Portaria STN nº 634-2013 estabelece que o novo PCASP deverá ser adotado por todos os entes da Federação até o término do exercício de 2014.

    Conforme já mencionado, o novo PCASP possui OITO classes.

  • O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam:
    1. Ativo (patrimonial)
    2. Passivo (patrimonial)
    3. Variações Patrimoniais Diminutivas (patrimonial)
    4. Variações Patrimoniais Aumentativas (patrimonial)
    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento (orçamentária)
    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento (orçamentária)
    7. Controles Devedores (controle)
    8. Controles Credores (controle)

    Complementando: As contas contábeis do PCASP são identificadas por códigos com 7 níveis de desdobramento, compostos por 9 dígitos

    1º Nível – Classe (1 dígito)
    2º Nível – Grupo (1 dígito)
    3º Nível – Subgrupo (1 dígito)
    4º Nível – Título (1 dígito)
    5º Nível – Subtítulo (1 dígito)
    6º Nível – Item (2 dígitos)
    7º Nível – Subitem (2 dígitos)

     

    Fonte: MPCASP, 7ª Edição, Válido a partir do exercício de 2017, Item 3.1. NATUREZA DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL


ID
941137
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação ao plano de contas único do governo federal, julgue os itens a seguir.

O código da conta-corrente da conta contábil é invariável e composto de dois dígitos.

Alternativas
Comentários
  • Nem todas as contas do plano de contas exigem o detalhamento conta-corrente. Ele é utizado apenas quando os sete níveis não forem suficientes e de acordo com a necessidade, portanto é variável.
  •  

      A conta-corrente, utilizada pela União, permite o tratamento de informações conforme a individualização exigida pela conta objeto de detalhamento, permitindo maior flexibilidade no gerenciamento dos dados necessários. Não é um nível a mais de desdobramento. Trata-se de um código variável, ou seja, que pode ser composto por quantidade diversa de dígitos.

     

    ERRADO.


ID
941140
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação ao plano de contas único do governo federal, julgue os itens a seguir.

O primeiro dígito da conta contábil representa a categoria econômica.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: ERRADO

    "O primeiro dígito da conta contábil representa a categoria econômica"

    Entao, o primeiro digito representa a categoria econômica PARA A DESPESA.

    1º dígito = Categoria Econômica da Despesa
    2º dígito = Grupo da Despesa
    3º e 4º dígitos = Modalidade de aplicação
    5º e 6º dígitos = Elementos da despesa
    Se eu estiver errada favor mandar mensagem!
  • CUIDADO COM ENUNCIADO! ESTÁ TRATANDO DO PCU UTILIZADO ANTERIORMENTE (PLANO DE CONTAS ÚNICO) E NÃO O PCASP (PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO) UTILIZADO ATUALMENTE.

    BONS ESTUDOS!
  • Pessoal, pra mim esta questão está CORRETA. Por favor gostaria que fosse postado outras opiniões.

    CATEGORIA ECONOMICA é a classificação economica que abrange tanto despesa quanto receita, possibilita analisar o impacto  das ações governamentais em toda a economia. Ela pode proporcionar uma indicação de contribuições do Governo na forma bruta do país.

    As Receitas Orçamentárias estão classificadas segundo a CATEGORIA ECONOMICA em Correntes e de Capital e as Despesas Orçamentárias (art. 12 da 4.320/64) da mesma forma Depesa Corrente e de Capital.

    O primeiro digito da codificação da conta contábil representa a CATEGORIA ECONOMICA.

    RECEITA: X X X X . XX . XX
                      |   |   |   |         |         |_  6º SUBALINEA
                      |   |   |   |         | _____  5º ALINEA
                      |   |   |   |__________  4º RUBRICA
                      |   |   |____________ 3º FONTE
                      |   |______________ 2º SUBCATEGORIA ECONOMICA
                      |________________ 1º CATEGORA ECONOMICA     

    DESPESA: X X X X . XX . XX
                        |   |   |   |         |         |_  6º 
                        |   |   |   |         | _____  5º DESDOBRAMENTO DO ELEMENTO (facultativo)
                        |   |   |   |__________  4º ELEMENTO
                        |   |   |____________ 3º MODALIDADE DE APLICAÇÃO
                        |   |______________ 2º GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA
                        |________________ 1º CATEGORA ECONOMICA     
  • 04.07.02 RELAÇÃO DE CONTAS
    A relação ou elenco de contas é a disposição ordenada dos códigos e títulos das contas.
    A estrutura básica do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, aplicável a toda a Federação, é a seguinte:
    Legenda dos níveis de desdobramento:
    1° Nível – Classe
    2º Nível – Grupo
    3º Nível – Subgrupo
    4º Nível – Título
    5º Nível – Subtítulo
    6º Nível – Item
    7º Nível - Subitem

    Fonte: MCASP 5 edição
  • Há dois tipos de classificação: a classificação orçamentária e a classificação patrimonial.

    Na classificação orçamentária, nós temos a classificação por natureza - categoria econômica, grupo de natureza de despesa, modalidade de aplicação, elemento, subelemento etc.

    Na classificação patrimonial, cuja a codificação é fornecida pelo PCASP, temos classificação por classe, grupo, subgrupo, titulo, subtitulo, item e subitem.

  • Gab. Errado

    O primeiro dígito da conta contábil representa a Classe.

    Segundo o MCASP 8ª Edição, as contas contábeis do PCASP são identificadas por códigos com 7 níveis de desdobramento, compostos por 9 dígitos, de acordo com a seguinte estrutura:

    1º Nível – Classe (1 dígito)

    2º Nível – Grupo (1 dígito)

    3º Nível – Subgrupo (1 dígito)

    4º Nível – Título (1 dígito)

    5º Nível – Subtítulo (1 dígito)

    6º Nível – Item (2 dígitos)

    7º Nível – Subitem (2 dígitos)

  • ERRADO. O primeiro dígito da conta contábil representa a classe.

    O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam:

    1. Ativo (patrimonial)

    2. Passivo (patrimonial)

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas (patrimonial)

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas (patrimonial)

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento (orçamentária)

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento (orçamentária)

    7. Controles Devedores (controle)

    8. Controles Credores (controle)


ID
941143
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação ao plano de contas único do governo federal, julgue os itens a seguir.

A classe do ativo inclui o controle da execução dos restos a pagar.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta se analisarmos o ativo compensado que engloba a execução de restos a pagar, portanto correta a assertiva do CESP.
  • Questão maldosa...

  • Questão desatualizada, tendo em vista que a Portaria STN nº 634-2013 estabelece que o novo PCASP deverá ser adotado por todos os entes da Federação até o término do exercício de 2014.

    No novo PCASP, é a classe 6 (Controles da Execução do Planejamento e Orçamento) que inclui o controle da execução de restos a pagar.

  • Como já citado, item desatualizado

    6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    6.1 - Execução do Planejamento

    6.2 - Execução do Orçamento

    6.3 - Execução de Restos a Pagar

    A classe do ativo (errado) inclui o controle da execução dos restos a pagar.

    A classe de controles de execução do planejamento e orçamento (certo) inclui o controle da execução dos restos a pagar.


ID
941146
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação ao plano de contas único do governo federal, julgue os itens a seguir.

A tabela de eventos contábeis é um dos elementos que compõe o plano de contas único do governo federal.

Alternativas
Comentários
  • A TABELA DE EVENTOS É O INSTRUMENTO UTILIZADO PELAS UNIDADES GESTORAS NO PREENCHIMENTO DAS TELAS E/OU DOCUMENTOS DE ENTRADA NO SIAFI PARA TRANSFORMAR OS ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS ROTINEIROS EM REGISTROS CONTABEIS AUTOMATICOS. COMPOE O PCU.
  •  5 - DISPOSICOES FINAIS                                                                                                          
                                                                                                                                        
            5.1 - O SIAFI SOMENTE VALIDARA OS DOCUMENTOS DE ENTRADA DE DADOS, EM TERMOS CONTABEIS, SE ELES SE APRESENTAREM COM OS EVENTOS QUE, NO TODO, COMPLETEM PARTIDAS DOBRADAS (TOTAL DOS DEBITOS  IGUAL AO TOTAL DOS CREDITOS NAS NATUREZAS DE INFORMAÇÕES PATRIMONIAL OU ORÇAMENTÁRIA OU CONTROLE);                                                                                   
                                                                                                                                        
            5.2 - A TABELA DE EVENTOS É PARTE INTEGRANTE DO PLANO DE CONTAS DA ADMINISTRACAO PUBLICA FEDERAL;     

     

    Fonte: manual SIAFI - tabela de eventos

    Gabarito: certo


ID
941149
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O registro da assinatura de um contrato administrativo pelo ente governamental

provoca uma variação patrimonial qualitativa.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro da questão esteja em afirmar que O REGISTRO DA assinatura de um contrato provoca uma VARIAÇÃO PATRIMONIAL QUALITATIVA, quando na verdade o registro da assinatura não provoca nenhuma alteração (variação patrimonial). A assinatura de um contrato é registrada no Subsistema de Compensação, pois é ATO POTENCIAL, ou seja, aquele contrato PODE VIR A AFETAR O PATRIMÔNIO NO FUTURO.
  • O registro da assinatura de um contrato administrativo pelo ente governamental é um ato administrativo, ou seja, acontecimentos que não alteram o patrimônio de uma empresa. Mas que pode vir a afetar o patrimônio no futuro.


ID
941152
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O registro da assinatura de um contrato administrativo pelo ente governamental

não reduz a disponibilidade financeira.

Alternativas
Comentários
  • A assinatura do contrato por si só não reduz a disponibilidade, o que reduzirá será no momento da execução deste contrato, na realização dos empenhos referente ao objeto do contrato.
  • A assinatura de contrato gerará lançamento apenas no subsistema compensção, natureza de controle.

  • A simples assinatura de um contrato é um ato e por ser um ato , como um contrato não altera a situação patrimonial da entidade.


ID
941155
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O registro da assinatura de um contrato administrativo pelo ente governamental

reduz o crédito disponível.

Alternativas
Comentários
  • O crédito disponível será reduzido apenas no momento do empenho do valor do contrato, antes disso é apenas um ato administrativo que poderá afetar o patrimônio no futuro.
  • Como se fosse possível assinar contrato sem prévio empenho. Só o cespe.


ID
941158
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O registro da assinatura de um contrato administrativo pelo ente governamental

é processado no subsistema de informações de compensação.

Alternativas
Comentários
  • se alguém puder ajudar favor mandar mensagem!
  • Registro de contrato é um ato potencial e encontra-se no compensado.
  • Sistema de compensação é composto ou representado pelos lançamentos de atos praticados pela administração pública que não afetam de imediato ao patrimônio, mas que poderão vir a afetá-lo em outro momento. Temos como exemplos destes atos: avais, acordos, ajustes, cauções, fianças, garantias, contratos, convênios.

    Desta forma, estas contas servem apenas como controle de atos da administração pública e não são fatos que modificam o patrimônio da entidade pública.

    As contas de compensação ficam alocadas após o ativo e o passivo nos seguintes grupos:

    1.9. - Ativo Compensado; e
    2.9. - Passivo Compensado.
  • GABARITO: CORRETO

     

    NBC T 16.2

     

    O sistema contábil está estruturado nos seguintes subsistemas de informações:

    (a) Subsistema Orçamentário – registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária;

    (b) Subsistema Patrimonial – registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público;

    (c) Subsistema de Custos – registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública, consoante a NBC T 16.11;

    (d) Subsistema de Compensação – registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

     

     

     


ID
941161
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito das variações patrimoniais, julgue os itens subsequentes.

O cancelamento do valor inscrito em restos a pagar não processado resulta em variação patrimonial aumentativa extraorçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Questão certa! 

    A variação patrimonial se dá de suas formas. Ela pode ser:
    1. Resultante da execução orçamentária
    2. Independente da execução orçamentária.

    As variações que são independentes da execução orçamentária são fatos de natureza extraorçamentária (caso descrito pela questão) e podem provocar alterações de forma ativa ou passiva no patrimônio. (a questão implica em uma variação aumentativa do patrimônio).

    Assim, é possível classificar os fatos de natureza extraorçamentária que provocam variação ativa no patrimônio em três categorias:

    1. Superveniências ativas - fato novo que passa a existir. Ex: nascimento de semoventes, doações recebidas...
    2. Insubsistências passivas - fato novo que deixa de existir, provocando uma diminuição do passivo (aumento do ativo). Ex. cancelamento de dívidas passivas e perdão de dívida passiva. (resposta da questão!).
    3. Interferências ativas.
     


  • Se cancelou o RPÑP vai gerar um aumento resultante de variação patrimonial aumentativa, é extraorçamentária, pois independe da execução orçamentária.

    Gab. C


ID
941164
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito das variações patrimoniais, julgue os itens subsequentes.

A compra de veículos resulta em variação patrimonial aumentativa orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Fato permutativo. Mutação Ativa.
  • Deixando um pouquinho mais claro, sai "dinheiro" para a compra dos veículos e entra o veículo propriamente dito no imobilizado, em nada afeta o patrimônio da entidade.
  • A compra de veículos resulta em variação patrimonial QUALITATIVA.

    Obs.1:
    MCASP Parte II 2013, pág. 21: Variações patrimoniais qualitativas são aquelas em que ocorrem permutações de mesmo valor dos elementos do Patrimônio, ou seja, as alterações do Patrimônio que não alteram o valor do Patrimônio Líquido. Como exemplos têm-se a compra de veículo...
    Nota: a compra de veículo altera o patrimônio, qualitativamente.
    Obs.2: Variação patrimonial aumentativa orçamentária = Ex. receita de tributos. (MCASP Parte II 2013, pág. 22)
  • Pessoalllll, questão erradaaa! Pra deixar ainda mais claro:

    Olha a questão: A compra de veículos resulta em variação patrimonial aumentativa orçamentária.

    A questão está errada porque a compra de veículo resulta, na verdade, em 
    mutação patrimonial!!!

    Vamos ao conceito:


    Mutações patrimoniais: são as variações ativas derivadas de fatos resultantes da execução orçamentária e demonstram os aumentos relativos as incorporações por aquisições de bens e contruções e as desincorporações de elementos passivos, tais como: pagamento de empréstimos, aquisição e/ou construção de bens móveis e imóveis.
  • È uma variação permutativa, pois veja mesmo, voce compra um terreno sai dinheiro do caixa ao mesmo tempo em que entra um bem.

  • É uma simples variação PERMUTATIVA

    Ex:

    D- Veiculo 100.000

    C- CAIXA 100.000


ID
941167
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito das variações patrimoniais, julgue os itens subsequentes.

O recebimento de uma doação de computadores resulta em variação patrimonial aumentativa extraorçamentária.

Alternativas
Comentários
  • As variações patrimoniais aumentativas e variações patrimoniais diminutivas decorrem de transações que aumentem ou diminuam o patrimônio líquido.

    Exemplos de variações patrimoniais aumentativas

    De acordo com as características e peculiaridades das entidades governamentais, em nível geral, as variações patrimoniais aumentativas podem ser classificadas nos seguintes grupos:

    •  Tributárias e Contribuições – compreendem tributos e contribuições;
    •  Venda de Mercadorias, Produtos e Serviços – abrangem a venda de bens e serviços;
    •  Financeiras – dizem respeito ao somatório das variações patrimoniais aumentativas com operações financeiras. Incluem-se aí as receitas de juros, dividendos, descontos obtidos etc.;
    •  Transferências – incluem doações, subvenções, subsídios, transferências intergovernamentais e intragovernamentais recebidas, entre outras; e
    •  Outras Variações Aumentativas – outras variações patrimoniais aumentativas não classificadas nos grupos anteriores.
    No caso da questão a entidade receberá o bem em doação o que acarretará o aumento do seu patrimônio e é extraorçamentária pois não precisou passar pelo orçamento da entidade.
  • Variação patrimonial aumentativa independente da execução orçamentária – são fatos que resultam em aumento do patrimônio líquido, que ocorrem independentemente da execução orçamentária. Exemplo: incorporação de bens (doações recebidas). Mcasp 2013 parte 3, pág 23.
    independente da execução orçamentária = extraorçamentária.
  • O recebimento de uma doação de computadores resulta em variação patrimonial aumentativa extraorçamentária.

    Questão certa, pessoal!!!

    Vamos lá:

    A variação patrimonial se dá de duas formas: ela é resultante da execução orçamentária ou ela é independente da execução orçamentária (IEO). As variações patrimoniais que são IEO são fatos de natureza extraorçamentárias.

    Esses fatos de natureza extraorçamentária que atua de forma ativa no patrimônio são classificadas em três categorias:

    1. superveniências ativas - fato novo que passa a existir, não previsto no orçamento e que provoca um aumento do ativo, como, por exemplo: nascimento de semoventes,
    doações recebida, incrição da dívida ativa e resultado de reavaliação positiva de bens, dentre outras.
    2. Insubsistências passivas
    3. Interferências ativas.

    A gente conclui, portanto, que a doação de computadores resulta de uma variação patrimonial aumentativa extraorçamentária por superveniência ativa!!
  • Receitas extraorçamentárias são entradas temporárias com caráter compensatório. Concordo que a doação não irá constar previamente na LOA pois não tem como prevê-la, porém depois de efetivada ela fará parte do orçamento, ao contrário das receitas extraorçamentárias, como depósito judicial ou caução, que deverão ser devolvidas e por esse motivo não farão parte do orçamento. Essa questão deveria ser anulada.


ID
941170
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito das variações patrimoniais, julgue os itens subsequentes.

Os gastos com pesquisa realizados pelo ente governamental devem ser reconhecidos como variação patrimonial diminutiva.

Alternativas
Comentários
  • O setor público, dentro das funções típicas de governo, executa ações que se materializam na contraprestação de bens e serviços à comunidade (em algumas situações a preços subsidiados) e ações de distribuição de renda e riqueza por meio de transferências e concessão de benefícios sociais, que podem classificar-se, de forma geral, nos seguintes grupos de variações patrimoniais diminutivas:

    •  Pessoal e Encargos– trata da remuneração e encargos de pessoal do governo;
    •  Benefícios Previdenciários – compreendem os benefícios previdenciários de caráter contributivo do Regime Próprio da Previdência Social - RPPS e do Regime Geral da Previdência Social – RGPS ;
    •  Benefícios Assistenciais – compreendem as ações de Assistência Social, que são Políticas de Seguridade Social não contributiva, visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais.
    •  Financeiras – compreendem as variações patrimoniais diminutivas com operações financeiras, tais como: juros incorridos, descontos concedidos, comissões, despesas bancárias e correções monetárias;
    •  Transferências – compreendem o somatório das variações patrimoniais diminutivas com transferências inter governamentais, transferências intragovernamentais, transferências a instituições multigovernamentais, transferências a instituições privadas com ou sem fins lucrativos, transferências a convênios e transferências ao exterior.;
    •  Tributárias e Contributivas – compreendem as variações patrimoniais diminutivas relativas aos impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais, contribuições econômicas e contribuições especiais.
    •  Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo - Representa o somatório das variações patrimoniais diminutivas com manutenção e operação da máquina pública, exceto despesas com pessoal e encargos que serão registradas em grupo específico (Despesas de Pessoal e Encargos). Compreende: diárias, material de consumo, material de distribuição gratuita, passagens e despesas com locomoção, serviços de terceiros, arrendamento mercantil operacional, aluguel, depreciação, amortização, exaustão, entre outras.
    •  Desvalorização e Perda de Ativos - Compreende a variação patrimonial diminutiva com desvalorização e perdas de ativos, com redução a valor recuperável, perdas com alienação e perdas involuntárias.
    •  Outras Variações Patrimoniais Diminutivas – outras variações patrimoniais diminutivas não classificadas nos grupos anteriores.
    Fonte: STN
  • Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como variação patrimonial diminutiva quando incorridos.(MCASP 2013 Parte II, pág.77)
  • 6.3. RECONHECIMENTO DE ATIVO INTANGÍVEL

    6.3.2.1. Fase de pesquisa

     

    Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como variação patrimonial diminutiva quando incorridos.
    Durante a fase de pesquisa, a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais. Portanto, tais gastos são reconhecidos como variação patrimonial diminutiva quando incorridos.
    São exemplos de atividades de pesquisa:
    a. Atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;
    b. Busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos;
    c. Busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e
    d. Formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.

     

    Fonte: MPCASP - 7ª Edição, válido para 2017, pág. 179


ID
941173
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito das variações patrimoniais, julgue os itens subsequentes.

A venda de um terreno pelo seu valor contabilizado resulta em variação patrimonial diminutiva extraorçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Fato permutativo. Mutação Passiva.
  • O ente público perde o imobilizado em decorrência da alienação mas em contrapartida terá o recurso para aplicar em outras políticas públicas, essa receita de capital (Alienação de Bens) será uma receita orçamentária, em nada afetará o patrimônio da entidade, é uma receita não efetiva.
  • A venda de um terreno pelo seu valor contabilizado resulta em variação patrimonial qualitativa orçamentária
    -qualitativa: alterou o Patrimônio (venda do terreno=disponibilidade) mas não alterou o valor do Patrimônio Líquido (valor contábil do terreno baixado (-) valor da receita=0,00);
    -orçamentária: receita de capital
  • A venda de um terreno pelo seu valor contabilizado resulta em variação patrimonial diminutiva extraorçamentária.

    Pessoal, o item está errado porque se trata de uma mutação patrimonial passiva orçamentária!!

    Gente!! Vamos ver a teoria:

    Variações passivas: denominam-se variações patrimoniais passivas aquela que provocam uma redução na situação líquida patrimonial, seja pelo aumento de valores passivos ou diminuição de valores ativos. São divididas em dois grupos:
    1. resultantes de execução orçamentária (despesas orçamentárias e mutações patrimoniais passivas)
    2. Independentes de execução orçamentária (superveniências passivas e insubsistências ativas).

    Mutações patrimoniais: são as variações passivas derivadas de fatos resultantes da execução orçamentária e demonstram as diminuições relativas as saídas de bens móveis e imóveis alienados, as desincorporações de elementos ativos, tais como: cobrança da dívida ativa; obtenção de empréstimos, alienações de bens móveis e imóveis; alienação de títulos e valores, dentre outros.

ID
941197
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da receita corrente líquida (RCL), conforme previsão da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue os itens a seguir.

Na União, os valores transferidos aos estados e municípios por determinação constitucional ou legal devem ser deduzidos do cálculo da RCL.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º, LRF:

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

            a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

            b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

            c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

  • Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    IV - RECEITA CORRENTE LÍQUIDA: somatório:
    1 - das receitas tributárias,
    2 - de contribuições,
    3 - patrimoniais,
    4 -  industriais,
    5 -  agropecuárias,
    6 -  de serviços,
    7 -  transferências correntes
    8 - e outras receitas também correntes, deduzidos:

    NA UNIÃO, os valores transferidos aos ESTADOS e MUNICÍPIOS por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

    CERTA!


ID
941200
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da receita corrente líquida (RCL), conforme previsão da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue os itens a seguir.

As receitas industriais e de serviços estão englobadas na soma das receitas correntes.

Alternativas
Comentários
  • Art. 11, lei 4.320/64:

    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:
    RECEITAS CORRENTES
    RECEITA TRIBUTÁRIA
    Impostos
    Taxas
    Contribuições de Melhoria
    RECEITA DE CONTRIBUIÇOES
    RECEITA PATRIMONIAL
    RECEITA AGROPECUÁRIA
    RECEITA INDUSTRIAL
    RECEITA DE SERVIÇOS
    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
    OUTRAS RECEITAS CORRENTES
  • LRF:

    Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de FINANÇAS PÚBLICAS voltadas para a responsabilidade na GESTÃO FISCAL, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

    IV - RECEITA CORRENTE LÍQUIDA: somatório:
    1 - das receitas tributárias,
    2 - de contribuições,
    3 - patrimoniais,
    4 -  industriais,
    5 -  agropecuárias,
    6 -  de serviços,
    7 -  transferências correntes
    8 - e outras receitas também correntes, deduzidos:

     

  • Certo.

    Lembre se: Receitas correntes;

    TRIBUTA CON PAIS T O

    RECEITA:

    TRIBUTÁRIA

    CONTRIBUIÇOES
    PATRIMONIAL
    AGROPECUÁRIA
    INDUSTRIAL
    SERVIÇOS
    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    Bora!

     

     

     

  • RESPOSTA C

     A# Receitas Correntes (custeio): a) Impostos, b) Taxas e Contribuições de Melhoria; c) Contribuições; d) Receita Patrimonial; e) Receita Agropecuária; f) Receita Industrial; g) Receita de Serviço; h) Transferências Correntes; i) Outras Receitas Correntes; *** As receitas industriais e de serviços estão englobadas na soma das receitas correntes.

    #SEFAZ-AL


ID
941203
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da receita corrente líquida (RCL), conforme previsão da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue os itens a seguir.

As receitas intraorçamentárias arrecadadas devem ser computadas no cálculo anual da RCL.

Alternativas
Comentários
  • Receitas intraorçamentárias são receitas que pertencem a um mesmo orçamento, são entre órgãos, na consolidação do balanço do ente público elas serão receitas de um e despesas do outro, portanto, não são computadas no cálculo da RCL.
  • As receitas intraorçamentárias arrecadadas devem ser computadas no cálculo anual da RCL.

    Questão errada, pessoal!! As receitas intraorçamentárias
    não devem ser computadas no cálculo anual da RCL.

    A receita intraorçamentárias são receitas oriundas de operações realizads entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social de uma mesma esfera de governo.
    Elas não constituem novas categorias econômicas de receita, mas sim meras especificações das categoria corrente e de capital a fim de possibilitar a identificação das respectivas operações intraorçamentárias e dessa forma, evitar a dupla contagem de tais receitas.

    O cálculo da RCL é apurado somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

  • Vamos exemplificar:

     

    Em uma casa, moram você, sua mãe e seu pai.

     

    Existem duas origens de recursos:

    Sua mãe: R$ 1.500,00

    Seu pai: R$ 1.400,00

    Receita total: R$ 2.900,00

     

    Todavia, existe aquela velha e boa "mesadinha":

    Sua mesada: R$ 50,00

    Essa mesada represanta um recurso intraorçamentário, pois foi dada com base nos recursos que entraram. Portanto, não será contado com RCL, pois acarretará uma dupla contagem.

     

     

     

     

  • Muito Bom Adenilton! Valew

  • Excelente comentário Adenilton, clareou demais o assunto! 

  • MCASP 8ª EDIÇÃO:

    Receitas de Operações Intraorçamentárias:

    • Operações intraorçamentárias são aquelas realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes do orçamento fiscal e do orçamento da seguridade social do mesmo ente federativo; por isso, não representam novas entradas de recursos nos cofres públicos do ente, mas apenas movimentação de receitas entre seus órgãos. As receitas intraorçamentárias são a contrapartida das despesas classificadas na Modalidade de Aplicação “91 – Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes do Orçamento Fiscal e do Orçamento da Seguridade Social” que, devidamente identificadas, possibilitam anulação do efeito da dupla contagem na consolidação das contas governamentais.
    • Dessa forma, a fim de se evitar a dupla contagem dos valores financeiros objeto de operações intraorçamentárias na consolidação das contas públicas, a Portaria Interministerial STN/SOF nº 338/2006, incluiu as “Receitas Correntes Intraorçamentárias” e “Receitas de Capital Intraorçamentárias”, representadas, respectivamente, pelos códigos 7 e 8 em suas categorias econômicas. Essas classificações, segundo disposto pela Portaria que as criou, não constituem novas categorias econômicas de receita, mas apenas especificações das Categorias Econômicas “Receita Corrente” e “Receita de Capital”.

ID
941206
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a LRF, a transparência na gestão fiscal é assegurada mediante

o incentivo à participação popular e a realização de audiências públicas durante a discussão e elaboração do plano plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Alternativas
Comentários
  • CERTO! 

    Letra da LRF:

    A transparência será assegurada também mediante: (Redação dada pela Lei Complementar nº 131, de 2009).

            I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

    Bom estudo!!
  • Só para complementar a informação do colega...este artigo é o 48, § 1o, I da LRF.

  • Art. 48. § 1o  A TRANSPARÊNCIA será assegurada também mediante:
    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

    GABARITO -> CERTO

  • GABARITO: CERTO

    Seção I

    Da Transparência da Gestão Fiscal

            Art. 48. § 1  A transparência será assegurada também mediante:                   

            I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

    FONTE:  LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.  

  • Puxa, eu errei porque interpretei do seguinte modo: ELE DISSE QUE A TRANSPARÊNCIA SERÁ ASSEGURADA MEDIANTE.....

    Achei que restringiu muito...como se só isso fosse suficiente. Pois, na verdade, deveria vir o termo: TAMBÉM.


ID
941209
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a LRF, a transparência na gestão fiscal é assegurada mediante

a liberação das informações sobre a execução da receita e da despesa ao conhecimento público.

Alternativas
Comentários
  • Correto. 

    Art. 48.
     São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
    Parágrafo único.  A transparência será assegurada também mediante:
    (...)

    II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;
    (...)

    Art. 48-A.  Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:

            I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; 

            II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários. 

  • Art. 48-A.  Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a QUALQUER pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:

    I – QUANTO À DESPESA: TODOS os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;   

    II – QUANTO À RECEITA: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.

    CERTA!

  • LRF

    Art. 1º §1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas pUblicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condiç.es no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, d.vidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.


ID
941212
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em consonância com as disposições da LRF, julgue os próximos itens, acerca de despesas obrigatórias de caráter continuado.

Os investimentos constantes do PPA são considerados despesas obrigatórias de caráter continuado.

Alternativas
Comentários
  • CF art. 165

    § 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
  • Art. 165, § 1º, da CF: A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Art. 17 da LRF: Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
  • Despesas de Caráter Continuado

     - Segundo Art.17 da LRF: Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    Art.165 § 1º CF: A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as (despesas) relativas aos programas de duração continuada. grifo nosso

    Ou seja, o artigo menciona que o PPA estabelecerá as DESPESAS relativas aos programas de duração continuada, E NÃO OS INVESTIMENTOS.
  • Só lembrando que investimento é espécie do gênero despesa de capital, e despesas de caráter continuado são despesas  correntes.

  • Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    Os investimentos são despesas de capital.

    Resposta: Errada
    Prof. Sérgio Mendes

  • GRUPO DA NATUREZA DA DESPESA - GND:

    DESPESA CORRENTE:
    1) PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
    2) JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA
    3) OUTRAS DESPESAS CORRENTES - SUBVENÇÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS (LEI ESPECIAL)

    DESPESA DE CAPITAL:
    4) INVESTIMENTOS (EX: OBRAS, EQUIPAMENTOS ETC...)
    5) INVERSÕES FINANCEIRAS - CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO PELO ENTE
    6) AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA - TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL
     

  • Para ser DOCC ela precisa ser:

    1.        Corrente

    2.        Derivada de lei, medida preventiva ou ato administrativo normativo

    3.        Execução por mais de dois exercícios.

     

    Os INVESTIMENTOS são despesas de CAPITAL.

     

    GAB: E

  • § 1º, art. 165, CF - A lei que instituir o PLANO PLURIANUAL (PPA) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e OUTRAS delas deCORRENTES (despesas correntes derivadas das despesas de capital) e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Os investimentos são despesas de capital que podem ou não gerar despesas correntes.

    Gab: errado


ID
941215
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em consonância com as disposições da LRF, julgue os próximos itens, acerca de despesas obrigatórias de caráter continuado.

Os efeitos financeiros dos atos que criam as despesas obrigatórias de caráter continuado devem ser compensados, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

Alternativas
Comentários
  •   CErto. Letra da Lei

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

            § 1o Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.

             2o Para efeito do atendimento do § 1o, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1o do art. 4o, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

  • GAB: CERTO

     

    Resumindo o artigo.

     

    ---->  LRF - Art. 17; §2° - Despesa obrigatória de caráter continuado é a despesa superior a DOIS EXERCÍCIOS, que derivam de lei, MP ou ato adm. normativo que deverá, nos períodos seguintes, ser compensados pelo AUMENTO PERMANENTE de receita ou pela REDUÇÃO PERMANENTE de despesa. Esse ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais.

  • Da Despesa CORRENTE Obrigatória de Caráter Continuado (DOCCo)

    Art. 17, LRF - Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa CORRENTE derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período SUPERIOR a 02 exercícios. Atendendo às seguintes exigências para sua criação ou aumento das despesas CORRENTES obrigatórias de caráter continuado:

    - Demonstração da origem dos recursos para seu custeio (FONTE DE RECUSROS).

    - Atos (LEI, MO ou AAN) que criarem as despesas CORRENTES ou as aumentarem deverão ser instruídos com estimativas do impacto orçamentário-financeiro (EIOF), no exercício que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.

    - Comprovação de que a criação ou o aumento da despesa CORRENTE não afetará as METAS de resultados fiscais previstas no anexo de METAS FISCAIS da LDO.

    - A comprovação de compatibilidade com o ANEXO DE METAS FISCAIS da LDO, apresentada pelo proponente, conterá as PREMISSAS E METODOLOGIA de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do PPA e da LDO.

    - As despesas CORRENTES obrigatórias de caráter continuado deverão ter COMPENSAÇÃO dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo AUMENTO permanente de receita ou pela REDUÇÃO permanente de despesa.

  • DOCC

    • É Despesa Corrente
    • Derivada de Lei - MP - ou Ato Normativo Primário (ex.: decreto)
    • Superior a 2 exercícios financeiros (pelo menos 3)

    Requisitos para criar DOCC

    • Estimativa do Impacto Orçamentário e Financeiro - no ano que ocorrer aa despesa e nos 2 anos seguintes
    • Demonstrar a fonte de recursos para seu custeio
    • Comprovar que não afeta as metas fiscais da LDO
    • Demonstrar sua COMPENSAÇÃO: Por aumento permanente de Receitas ou redução permanente de despesas.
    • Ser compatível com o PPA LDO e LOA

    >> Não precisa demonstrar medidas de compensação para Serviço da Dívida e Reajuste de Remuneração de Pessoal (correção inflacionária).

    Fonte: meus resumos aulas do Prof. Anderson Ferreira - Gran Cursos.


ID
941218
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O relatório resumido de execução orçamentária de que trata a LRF

deve ser publicado em até trinta dias após o encerramento de cada bimestre.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo


    (...) Seção III

    Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária

    Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da
    Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público,
    será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre
    e composto de:
    I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria
    econômica, as:(...)



    LC 101 04 Maio 00
  • Só complementando nosso colega Rodrigo Rubini, além do art. 52 da LRF, temos também o disposto na CF art.165 § 3º:

     - O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
  • Gab: CERTO

    Acrescentando...

    RGF QUADRIMESTRAL;

    RREO BIMESTRAL.

    Erros, mandem mensagem :)


ID
941221
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O relatório resumido de execução orçamentária de que trata a LRF

não abrange as entidades da administração indireta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre...

    Cada poder irá emitir seu RREO incluindo a administração direta e indireta.
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000
    Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.
    § 3o Nas referências
    I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:
    a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;
    b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

ID
941224
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O relatório resumido de execução orçamentária de que trata a LRF

deve indicar, obrigatoriamente, as justificativas para limitação de empenho e frustração de receitas.

Alternativas
Comentários
  • resposta errada!
    LRF

    Art. 53.
     Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

    (...)

      § 2o Quando for o caso (não é obrigatório), serão apresentadas justificativas:

            I - da limitação de empenho;

            II - da frustração de receitas, especificando as medidas de combate à sonegação e à evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização e cobrança.

  • Reapresentando o comentário da colega Adriane:

    Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

    (...)

     § 2o Quando for o caso (não é obrigatório), serão apresentadas justificativas:

    A meu ver, questão mal formulada. Este "quando for o caso" não significa "não obrigatório". Penso que sempre que houver circunstâncias de limitação de empenho e frustração de receitas é obrigação do gestor apresentar as medidas saneadoras.


ID
941227
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O relatório resumido de execução orçamentária de que trata a LRF

é acompanhado do demonstrativo relativo aos resultados nominal e primário.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: certo

    (...)
    Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos
    relativos a:
    I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no
    inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu
    desempenho até o final do exercício;
    II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso
    IV do art. 50;
    III - resultados nominal e primário;
    IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o;
    V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no
    art. 20, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante
    a pagar. (...)


    LC 101 04Maio00
  • Bom dia.
    Apesar da questão mencionar um demonstrativo previsto pela LRF, o RREO tem sua discriminação e conceitos previstos em Contabilidade Pública.
    Obrigado pela coaboração.
    Abraços.
    Bons estudos.



  • Gab: CERTO

    Acrescentando...

    Demonstrativos:

    RREO

    Apuração da RCL;

    Receitas e Despesas Previdenciárias;

    Resultado Nominal e Primário;

    Despesas com Juros;

    RP;

    Justificativa quando houver frustração de receita.

    ÚLTIMO QUADRIMESTRE!!!!! Art. 53, §1° - LRF.

    ................................................................................................................................................................................

    RGF

    Despesa com pessoal (distinguir inativo e pensionista);

    Dívida consolidada mobiliária;

    Concessão de garantiaOP. crédito + ARO;

    Indicar medidas adotadas ou a adotar se ultrapassados os limites.

    NO ÚLTIMO QUADRIMESTRE!!!!!!!! Disponibilidade de Caixa - 31/12. INSCRIÇÃO em RPARO LIQUIDADA EM 10/12

    Erros, mandem mensagem :)

  • Gabarito: C

    Demonstrativos que acompanharão o RREO:

    • RCL;
    • Receitas e despesas previdenciárias;
    • Resultados nominal e primário;
    • Despesas com juros;
    • Restos a pagar.

    Demonstrativos que acompanharão o RREO apenas no ultimo bimestre do exercício:

    • Atendimento da regra de ouro;
    • Projeções dos regimes de previdência social;
    • Variação patrimonial.

    Demonstrativos que acompanharão o RGF:

    • Despesa total com pessoal
    • Dívidas consolidada e mobiliária;
    • Concessão de garantias;
    • Operação de créditos, inclusive por ARO.

    Demonstrativos que acompanharão o RGF apenas no ultimo quadrimestre do exercício:

    • Disponibilidades de caixa em 31/12;
    • Da inscrição em restos a pagar das despesas: liquidadas; empenhadas e não liquidadas inscritas até o limite de saldo das disponibilidades de caixa; não inscritas por falta da disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;
    • Cumprimento das regras de op. de crédito por ARO.


ID
941230
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da evolução do orçamento público, orçamento como instrumento do planejamento governamental e princípios orçamentários, julgue os itens de 36 a 40.

O planning programming and budgeting system (PBSS), adotado na década de 60 do século passado, foi uma tentativa de incorporação do planejamento ao orçamento, tendo sido considerado um sistema de fácil operacionalização e implementação.

Alternativas
Comentários
  • A questão encontra-se correta em sua primeira parte.
    Entretanto, o PBSS nãp foi de fácil operacionalização e implementação, tendo em vista a necessidade de pessoal qualificado para tanto e da resistência inicial dos envolvidos para a sua aceitação.
  • Complementando:

    O PBSS foi introduzido nos Estados Unidos na década de 50, já no Brasil foi introduzido através da Lei 4.320/64 e do decreto-lei 200/67, denominado assim ORÇAMENTO PROGRAMA.

    O orçamento programa pode ser entendido como um plano de trabalho, um instrumento de planejamento de ação do governo, através da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além do estabelecimento de obejtivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados.

    As principais características do ORÇAMENTO PROGRAMA são:

    - integração planejamento orçamento.
    - quantificação de objetivos e fixação de metas
    - relação insumo-produto
    - alternativas programáticas
    - acompanhamento físico-financeiro
    - avaliação de resultados
    - gerência por objetivos.
  • "Problemas intransponíveis se colocaram na trajetória de implantação do PPBS:
    a crise econômica com a conseqüente escassez de recursos para novos empreendimentos,
    a falta de técnicos especializados e até dificuldades políticas, já que o órgão legislativo via com desconfiança um orçamento proposto pelo Executivo,
    excessivamente amparado em argumentos “técnicos” ."

    Fonte: Livro do Giacomoni.

  • O PBSS nao foi de fácil operacionalização e implementação.

  • com um nome desses, não deve ter sido mesmo fácil a implantação 

  • A primeira experiência de ligação do orçamento com o planejamento Estatal ocorreu nos Estados Unidos na década de 60, conhecido como Planning Programming and Budgeting System (PPBS). Contudo, sua operacionalização e implementação se mostraram árduas, tendo em vista a carência de pessoal qualificado e a resistência dos envolvidos para a sua aceitação.

    Fonte: Vinicius Ribeiro e Allan Mendes [Ponto dos Concursos]


ID
941233
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da evolução do orçamento público, orçamento como instrumento do planejamento governamental e princípios orçamentários, julgue os itens de 36 a 40.

Para permitir que haja maior controle nos gastos públicos, o princípio da unidade propõe que os orçamentos de todos os entes federados (União, estados e municípios) sejam reunidos em uma única peça orçamentária, que assume a função de orçamento nacional unificado.

Alternativas
Comentários
  • Princípio da Unidade - O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Além disso, segundo o professor Sérgio Mendes, o princípio da unidade ou da totalidade não necessariamente significa um documento único, já que o processo de integração planejamento-orçamento tornou o orçamento necessariamente multidocumental, em virtude da aprovação, por leis diferentes, dos vários instrumentos de planejamento, com datas de encaminhamento diferentes para aprovação pelo Poder Legislativo. Em que pesem tais documentos serem distintos, devem obrigatoriamente ser compatibilizados entre si.
  • A questão refere-se ao princípio da universalidade e não ao da unidade.
  • Domingos Poubel explica que "Cada ente da federação (União, Estados, DF e Municipios ) deve possuir apenas um orçamento, sendo proibida qualquer existencia de orçamentos paralelos"
    portanto, questão errada.
  • QUESTÃO ERRADA!!!!

    Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2o da Lei no 4.320, de 1964, determina  existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual – LOA

    O erro da questão está em considerar o orçamento como peça única para TODOS OS ENTES
  • Errada.


    Princípio da UNIDADE (totalidade)

    Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Assim, não existe um orçamento nacional unificado.


  • O principio da unidade afirma que deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Isso não quer dizer que é uma peça única pra cada ente, como fora afirmado na assertiva.

  • Questão errada, outra ajuda a entender, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Técnico Judiciário - Administrativo

    Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária | Assuntos: Orçamento Público; Princípios orçamentários; 

    De acordo com o princípio da unidade, o ente governamental deve dispor de apenas um orçamento, que inclua todas as receitas estimadas e despesas fixadas pelo Estado.

    GABARITO: CERTA.


  • Errada.

    O erro dessa assertiva foi não citar o DF, que é um ente federativo. Portanto, o conceito do princípio da unidade está correta.

  • Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir

    apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em

    cada exercício financeiro.

    Assim, não existe um orçamento nacional unificado.

    Resposta: Errada

    Fonte: Profº Sérgio Mendes-  Material de AFO do Estratégia Concursos

  • Gente, vou grifar o erro da questão para ficar mais claro para os colegas:

    Questão: Para permitir que haja maior controle nos gastos públicos, o princípio da unidade propõe que os orçamentos de todos os entes federados (União, estados e municípios) sejam reunidos em uma única peça orçamentária, que assume a função de orçamento nacional unificado. 

    Na verdade, o que este princípio diz é que só poderá haver um orçamento único(LOA) para cada ente da federação(União,estados,Df e Mun.)de forma a evitar a elaboração de orçamentos paralelos.

    Foco,Força e Fé!!!

     

  • "orçamento nacional unificado" foi grosseiro...

  • Peça única em cada ente da federação.

  • ERRADO

     

    ERRO:  todos os entes federados (União, Estados e Municípios) terão seus orçamentos consolidados em única lei orçamentária. 

     

    FORMA CORRETA: Cada UF|ESFERA DO GOVERNO terão seus orçamentos(F/SS/I) consolidados EM UM LOA (PRÓPRIA - SEPARADA) MAS UNICA.

    -----------------------------

    PRINCÍPIO UNIDADE|TOTALIDADE - MTO 2018

    Evita múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política.
    Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo: LOA
    -----

     

    *(F/SS/I): ORÇAMENTO FISCAL |SS | INVESTIMENTO

  • O Princípio da Unidade determina que cada ente da federação (União, Estados e Municípios) possua um orçamento uno, e não que deverá haver um orçamento consolidado de todos esses entes. Assim, cada ente tem que ter seu próprio orçamento.

  • ✿ PRINCÍPIO DA UNIDADE E DA TOTALIDADE

    Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos e permite ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo.

    Também está consagrado na Lei 4.320/1964:

    Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Vale ressaltar que, apesar de ter previsão legal desde a Lei 4.320/1964, o princípio da unidade foi efetivamente colocado em prática somente com a CF/1988. Antes disso, havia diversas peças orçamentárias não consolidadas, como o orçamento monetário, o qual sequer passava pela aprovação legislativa.

    ▪ Unidade: O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

    ▪ Totalidade: há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • ERRADO

    NÃO existe um orçamento nacional unificado.

    Princípio da Unidade

    Para determinado período do ano civil, cada ente da Federação deve possuir um único orçamento para as receitas e para as despesas.


ID
941236
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da evolução do orçamento público, orçamento como instrumento do planejamento governamental e princípios orçamentários, julgue os itens de 36 a 40.

Em diferentes momentos do ciclo econômico, há oscilação do total de recursos disponíveis para o financiamento dos gastos do Estado. Assim, nos momentos de expansão das receitas e dos gastos, a função de planejamento cresce em importância, contudo, em situação de contração, a função de controle recebe maior destaque.

Alternativas
Comentários
  • Santo Deus. De onde vem isso ? 

    kkkkkkk

    Alguém sabe quais as referências para confirmar esta assertiva ?
  • É o tipo de questão que qualquer concurseiro, independentemente do nível, tem 50% de chance de acerto.

    O CESPE inventa algumas questões para que as pessoas que estudaram realmente deixem-as em branco.

    Nesse tipo de questão, vale a prudência.
  • Esta questão é a cópia literal de um trecho do livro ''Orçamento Público'', do Giacomoni. 14ª ed., p. 60
    Além disso, ele complementa: '' o controle será sempre o primeiro problema de qualquer processo orçamentário''.
  • CESPE = 

    C  -  entro

    ES - pecializado em

    PE - gadinhas

    arre!!!

  • Questão idêntica encontra-se na Prova do STF do ano de 2013. Questão número 88.

  • Atualmente, as despesas governamentais tem sido um instrumento usado para contornar crises econômicas. Sabe-se que o governo possui, entre outros, um poder de compra significativo, podendo influenciar a demanda e, em razão das oscilações entre contração, inibição de gastos, e a expansão, aumento de gastos, a função do orçamento é também, por consequência, alterado. “O raciocínio pode ser mais bem esclarecido: se a fase é expansionista, cresce a importância da função de planejamento do orçamento; já na fase contracionista, fica reforçada sua fase de controle.” (Giacomoni, 2009, p. 60).

  • simples, vamos planejar as ferias (muito dinheiro)

    vamos controlar o orçamento (economizar)

    quando se tem planeja como gastar

    quando tá quebrado vamo controlar

  • Entendi. Quando falta dinheiro não importa o planejamento dos gastos. Essa matéria é pura piada.

  • CERTO

    Expansionismofunção planejamento

    Contracionistafunção controle

    questão parecida

    Ano: 2013 Banca: Cespe  Órgão: STF  código Q355796

    A utilização, pela autoridade governamental, do orçamento público, instrumento para o controle político ou planejamento administrativo, depende da fase por que passe a economia. Se a política econômica em curso convergir para o expansionismo, deverá imperar a função controle, se ela estiver em momento contracionista, no entanto, deverá ser reforçada a função planejamento. (gab: errado/conceitos trocados.)


ID
941239
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da evolução do orçamento público, orçamento como instrumento do planejamento governamental e princípios orçamentários, julgue os itens de 36 a 40.

O princípio do orçamento bruto refere-se à apresentação dos valores do modo mais simples possível, ou seja, após todas as deduções brutas terem sido realizadas.

Alternativas
Comentários
  • É justamente ao contrário, segundo o princípio do orçamento bruto, todas as receitas e despesas constarão da lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
  • ERRADO

    Lei 4320/1964      

     Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.


  • Como já foi dito a questão deve referir-se ao princípio do orçamento bruto, que veda quaisquer deduções, uma outra questão pode ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - STF - Analista Judiciário - Contabilidade

    Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária | Assuntos: Instrumentos de Planejamento e Demonstrativos Fiscais; Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO; 

    Como regra, depreende-se que as receitas previstas e as despesas fixadas constantes do balanço orçamentário são contempladas na lei de orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    GABARITO: CERTA.


  • PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO

    O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. Busca-se assegurar a transparência e exatidão dos números orçamentários. Note que a diferença entre a Universalidade e o Orçamento Bruto é que apenas este último determina que as receitas e despesas devam constar do orçamento pelos seus totais, sem quaisquer deduções. Vejamos a previsão na Lei 4.320/64:

    "Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

     § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber."

    Ex:

    Considere uma carreira cujo subsídio seja de $14.000. Subtraindo os descontos do IR e Previdência Social, o líquido gira em torno de $10.000. Na LOA, segundo o princípio do Orçamento Bruto, deverão constar todos esses itens e não somente a despesa líquida da União de $10.000. Não importa se o saldo será positivo ou negativo.


    Prof.Sergio Mendes

  • Orçamento bruto: Determina que todas as receitas e despesas constarão na LOA em seus valores totais (brutos), vedado qualquer dedução.

  • Todas as parcelas da receita e da despesa devem figurar no orçamento em seus valores brutos, sem apresentar qualquer tipo de dedução. 

    GAB:E

  • ERRADO

     

    O Princípio do Orçamento Bruto determina que todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecr no orçamento em seus valores brutos, vedada qualquer dedução.

     

    É o que diz a Lei 4320/1964 em seu artigo 6º:

     Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

  • GABARITO: ERRADO

    O princípio do orçamento bruto diz que todas as receitas e despesas constarão da Lei do Orçamento pelos seus TOTAIS, VEDADAS QUAISQUER deduções, ou seja, DEVEM aparecer em seus valores BRUTOS.

    Lembre-se, este princípio clássico surgiu JUNTAMENTE com o princípio da universalidade.

    Abraços.

  • ✿ Princípio do Orçamento Bruto

    O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer das espécies de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. Note que a diferença entre universalidade e orçamento bruto é que apenas este último determina que as receitas e despesas devam constar do orçamento pelos seus totais, sem quaisquer deduções.

    Lei 4.320/1964:

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

    Não importa se o saldo líquido será positivo ou negativo, o princípio do orçamento bruto impede a inclusão apenas dos montantes líquidos e determina a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • GABARITO: ERRADO

    Este princípio clássico surgiu juntamente com o da universalidade, visando ao mesmo objetivo. Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.

    A intenção é a de impedir a inclusão de valores líquidos ou de saldos resultantes do confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço público.

    Lei 4.320/64 consagra este princípio em seu art. 6º: "Todas as receitas e despesas constarão da Lei do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Reforçando este princípio, o § 1º do mesmo artigo estabelece o mecanismo de transferência entre unidades governamentais"

    FONTE: WWW.CÂMARA.LEG.BR

  • ERRADO

    O princípio do orçamento bruto VEDA que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos.

    As RECEITAS devem constar no orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.


ID
941242
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da evolução do orçamento público, orçamento como instrumento do planejamento governamental e princípios orçamentários, julgue os itens de 36 a 40.

A padronização orçamentária é um elemento importante para que as informações contidas na peça orçamentária possam ser devidamente compreendidas e analisadas pelas partes interessadas.

Alternativas
Comentários
  • SEGUNDO MTO 2014
    5.5.4. AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS PADRONIZADAS NO ORÇAMENTO  5.5.4.1. CONCEITO A ação orçamentária é considerada padronizada quando, em decorrência da organização institucional da União, sua implementação é realizada em mais de um órgão orçamentário e/ou UO.  Nessa situação, diferentes órgãos/UOs executam ações que têm em comum: a) a subfunção à qual está associada; b) a descrição (o que será feito no âmbito da operação e o objetivo a ser alcançado); c) o produto14 (bens e serviços) entregue à sociedade, bem como sua unidade de medida; e d) o tipo de ação orçamentária. A padronização se faz necessária para organizar a atuação governamental e facilitar seu acompanhamento. Ademais, a existência da padronização vem permitindo o cumprimento de previsão constante da LDO, segundo a qual: “As atividades que possuem a mesma finalidade devem ser classificadas sob um único código, independentemente da unidade executora”

    Embora a LDO só mencione as atividades, as operações especiais também demandam a padronização.

    http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/MTO_2014_290713.pdf.
     
  • CERTO

    PRINCÍPIO DA CLAREZA

    Segundo Giacomoni, (2005, p.86): Ao cumprir múltiplas funções – algumas não técnicas – deve ser apresentado em linguagem clara e compreensível a todas aquelas pessoas que, por força de ofício ou por interesse, precisam manipulá-lo.

    Sanches (2004, f. 62), define como: Princípio orçamentário clássico segundo o qual a Lei Orçamentária deve ser estruturada por meio de categorias e elementos que facilitem sua compreensão até mesmo por pessoas de limitado conhecimento técnico no campo das finanças públicas.

    http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2055130.PDF


  • Conforme citado pela colega, acredito que a padronização a qual se faz referência na questão está mais ligada ao princípio orçamentário do que à AÇÃO PADRONIZADA, até porque o conceito dado não tem relação com essa AÇÃO.

  • Gab: Certo

     

    A padronização orçamentária permite a análise comparativa com os anos anteriores, logo, facilita a compreensão pelas partes interessadas.


ID
941245
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a plano plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), orçamento anual e classificações orçamentárias, julgue os próximos itens.

Para garantir a continuidade dos programas governamentais, a Constituição Federal de 1988 determina que o PPA tenha duração de cinco anos, um ano a mais que o mandato presidencial.

Alternativas
Comentários
  • O PPA tem duração de quatro anos, não de cinco.
    Art. 35, § 2º, I, ADCT.
  • Lei de periodicidade quadrienal, de hierarquia especial e sujeita a prazos e ritos peculiares de tramitação, instituída pela Constituição Federal de 1988, como instrumento normatizador do planejamento de médio prazo e de definição das macro-orientações do Governo Federal para a ação nacional em cada período de quatro anos, sendo estas determinantes (mandatórias) para o setor público e indicativas para o setor privado (art. 174 da Constituição). Consoante estabelece o art. 165, § 1º da Constituição, `a lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada`.
    http://www.orcamentobrasil.com/site/17/pg4.asp

  • Só para facilitar a visualização do comentário do colega Thunder19

    Art. 35. O disposto no art. 165, § 7º,será cumprido de forma progressiva, no prazo de até dez anos, distribuindo-se osrecursos entre as regiões macroeconômicas em razão proporcional à população, apartir da situação verificada no biênio 1986-87.

    § 2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a que serefere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercíciofinanceiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antesdo encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até oencerramento da sessão legislativa;


  • O PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas.
     

  • O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa (art. 35, § 2º, I, do ADCT).

    Assim, o PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas.

    Resposta: Errada

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos


ID
941248
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a plano plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), orçamento anual e classificações orçamentárias, julgue os próximos itens.

No PPA, os objetivos e as metas da administração para as despesas de capital devem ser apresentados de forma regionalizada.

Alternativas
Comentários
  • Conforme estabelecido na Constituição Federal. 

    - Dispositivo do art.165
     - Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o Plano Plurianual;

    II- as diretrizes orçamentárias;

    III- os orçamentos anuais.


    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.


    Gab:. C
  • Questão confusa. Faltou o termo "diretrizes". Cabe recurso rs

  • Para o Cespe questão incompleta não é questão errada!

  • Para o Cespe e para qualquer um que tenha um pouco de inteligência.
    Fulano é X e Y.
    Pergunta do CESPE: Fulano é X.
    Você vai marcar errado? ..........

  • A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as
    diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas
    de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
    duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988).
    Resposta: Certa

  • A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988).


    Resposta: Certa 


    Prof: Sergio Mendes - ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • PPA

    Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    Assim como a LDO, é inovação da CF/1988. Plano estratégico de médio prazo.

    Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • GABARITO: CERTO

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    FONTE: CF 1988

  • CERTO

    A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (Art. 165, § 1º, da CF/1988).

    PPA==> DOM

    Diretrizes

    Objetivos

    Metas


ID
941251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a plano plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), orçamento anual e classificações orçamentárias, julgue os próximos itens.

A lei de diretrizes orçamentárias deve conter o anexo de riscos fiscais, em que se avaliam os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, apresentando, ainda, as providências a serem tomadas, caso estes riscos se concretizem.

Alternativas
Comentários
  • Dispositivo da lei  complementar nº 101 de 2000

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no  § 2º do art. 165 da constituição e:

       
    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    Gab: C

  • Complementando:

     

    LDO >>  Anexo de Metas Fiscais + Anexo de Riscos Fiscais + Mensagem

     

    Os riscos fiscais abrangem os:

     

    > Riscos Fiscais orçamentários: Possibilidade de não confirmação de receitas e despesas projetadas ao longo do exercício financeiro;

     

    > Riscos Fiscais da Dívida: diretamente relacionados às flutuações de variáveis macroeconômicas (taxa de juros, câmbio, inflação)

     

     

     

    Fonte: Material do Prof Sergio Mendes

  • Questão praticamente igual a de número Q169277, vejam:

    Ano: 2007 Banca: CESPE Órgão: TCU Prova: Técnico de Controle Externo

    No anexo de riscos fiscais, serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, e informadas as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    Gabarito: Certo.

    Não desista dos seus sonhos!

    Bons estudos. ^^

     

     

  • ANEXO DE RISCOS FISCAIS (12q cobradas: CESPE)

     

    - São:

     

    Situações q podem: comprometer as contas públicas

     

    ➣Situações: contigênciais, incertas; indeterminadas (passivos contingentes).

                                                    - Se contingencia é algo que pode ou não ser verdadeiro, uma coisa contingencial pode ser entendido omo uma situação hipotética, por exemplo "o mundo pode acabar em água." (é contingencial pois não é necessariamente hipotética tal afirmação. ¯\(°_o)/¯ ???      

     

    ➣Situações capazes de afetar as contas públicas . Ex: Pedidos de indenização são despesas que afetam as contas pública (Q110185) $_   

      

    Providências a serem tomadas, caso estes riscos se concretizem.

     

    - Dois tipos de riscos fiscais:

                     ü  Orçamento

                     ü  Dívida


    a) ORÇAMENTÁRIO: O que foi previsto não poderá ser arrecadado por alguma razão. [̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  (╥︣)  

     

     EX:

    Frustração na arrecadação não previstos à época da elaboração do orçamento;

    Restituição de tributos realizada a maior que a prevista nas deduções da receita orçamentária;

    Discrepância entre as projeções de nível de atividade econômica (taxa de inflação, câmbio) afetando o montante de recursos arrecadados;

    ⇒ Discrepância entre as projeções de taxas de juros e câmbio incidente sobre títulos vincendos resultando em aumento no serviço da dívida;

    Ocorrência de epidemias, enchentes, abalos sísmicos, etc, que demandem ações emergenciais do governo.

     

    b) DA DÍVIDA PÚBLICA:  [̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  ??? щ(ಠ益ಠщ)
     

    . decorrente da administração da dívida pública mobiliária: impacto de eventuais variações das taxas de juros, câmbio, inflação nos títulos vencidos.
     

    . passivos contingentes:  dívidas cuja existência depende de fatores imprevisíveis.
     

     

    Obs > Os precatórios não se enquadram no conceito de Risco Fiscal por se tratarem de passivos “efetivos” e não de passivos contingentes;Ou seja, os precatórios judiciais são previsíveis e por ser previsível  deverão constar na LOA. (Q65246)

                                         - Conceito de prec.: Dívida já decidida na Justiça contra Estados e municípios.

     

  • GABARITO: CERTO

    Da Lei de Diretrizes Orçamentárias

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

     § 3 A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    FONTE:  LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.  


ID
941254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a plano plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), orçamento anual e classificações orçamentárias, julgue os próximos itens.

Entre as funções da lei orçamentária anual (LOA) consta a redução das desigualdades regionais, segundo critério populacional.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    CF/88 Art. 165 §7 O orçamentos Fiscal e Investimento, compatibilizados com o PPA, terão entre suas funções a de Reduzir desigualdades interregionais, segundo critério populacional.
  • Mais especificamente os orçamentos fical e de Investimento.... terão entre suas funções a de reduzir desigualdades interregionais, segundo critérios populacionais.  
  • QUESTÃO CORRETA!!

     - Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    - plano plurrianual;

     

    - as diretriizes orçamentárias;


    - os orçamentos anuais.

    § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    § 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

     

  • É importante lembrar, já que pode ser objeto de futuras questões, que somente o Orçamento Fiscal e o de Investimentos é que objetivam reduzir desigualdades inter-regionais. O Orçamento da Seguridade Social não tem essa função.
  • § 7º - Osorçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com oplano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdadesinter-regionais, segundo critério populacional.

    A questão fala em desigualdadesREGIONAIS e o § 7º da CF/88 em desigualdades INTER-REGIONAIS, nãoseria diferente?

  • Estou com a Greice nessa dúvida. Reduzir as desigualdades Inter-regionais no meu entender seria equilibrar regiões diferentes. Reduzir as 'regionais' seria balancear as desigualdades dentro de uma região específica. Alguém pode validar ou não essa diferença?

  • Esse é o tipo de questão infeliz, uma das tantas que o CESPE já fez o desprazer de cobrar numa prova. Quem tem a função de combater as desigualdades interregionais são os orçamentos fiscal e de investimento, e não o da seguridade social. Logo, não é possível dizer que a LOA tem essa função, pois estaríamos fazendo uma generalização que não vai de encontro com a lei. Inúmeras são as questões que o CESPE já cobrou sobre esse assunto e considerou que quem tem a função são os orçamentos investimento e fiscal, e não o da seguridade social. Aguardo o dia no qual o CESPE fará uma prova 100% séria.

  • LOA compreenderá os orçamentos FISCAL e de INVESTIMENTO, e estes compatibilizados com o PA --> funções: reduzir desigualdades inter-regionais, segundo criterio populacional

  • Art. 165 CF/88 - "Os orçamentos fiscal e de investimentos, compatibilizados com o PPA, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional."

  • Cespe é assim, ora ela cobra a regra, outra a exceção. Aí a resposta ela dá de forma arbitrária e sem nexo.

  • Não confundir
    LDO estabelecerá a política das agências de fomento que deverá reduzir as desigualdades regionais.
    A lei 13.080 de 02 de janeiro de 2015 (devia ter sido publicada no final de 2014), LDO 2015 diz que:

    Art. 106.  As agências financeiras oficiais de fomento, respeitadas suas especificidades, observarão as seguintes prioridades:

    § 5o  As agências financeiras oficiais de fomento deverão ainda:

    II - observar a diretriz de redução dos níveis de desemprego, bem como das desigualdades de gênero, raça, etnia, geracional, regional e de pessoas com deficiência, quando da aplicação de seus recursos;

    Entre as funções do orçamento fical e do orçamento de invetimento das estatais constantes na LOA está a de reduzir as desigualdades regionais segundo o critério populacional:

    CF/88  Art . 165 § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    § 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

  • Pra mim inter-regional eh diferente de regional, portanto questao errada!

  • Não seria inter-regionais? Errei a questão por isso. Advinhar o que a banca irá classificar como certo ou errado tá cada dia mais complicado.


  • GABARITO CORRETO, de acordo com o Cespe.

    in·ter·-re·gi·o·nal
    (inter- + regional)

    Relativo às relações entre várias regiões.

    re·gi·o·nal

    Relativo a uma região.

    O dicionário Priberam também acha diferente, agora o CESPE não. ¬¬



  • Tenho a seguinte anotação no meu caderno:

    Reduzir as desigualdades REGIONAIS de gênero, raça, populacional, etnia---> Constar nos Orçamentos FISCAL E SEGURIDADE SOCIAL.

    Reduzir desigualdades INTER-REGIONAIS---->Constar nos Orçamentos FISCAL E INVESTIMENTO.


    Ou seja, se a questão colocar o termo "REGIONAL" temos que saber que existe, pois consta nos Orçamentos fiscal e de seguridade social. (muitas pessoas erraram por achar que a banca trocou o "inter-regional" por "regional" Cuidado!) 


    Como a questão foi genérica (não especificou em que orçamento), podemos considerá-la certa.
    Agora, se por acaso ela estivesse assim: "Entre as funções da lei orçamentária anual (LOA), no orçamento de investimentos, consta a redução das desigualdades regionais, segundo critério populacional". Estaria errado.

    Fonte: Curso CERS.
    Questão: Certa

  • C.E.S.P.E. = Com Ela Só Pegadinha Escrota.

  • muito estranho isso, a banca pode dar como certa ou errada, do jeito que achar melhor. é o mesmo que perguntar:

    ( créditos adicionais precisam de autorização legislativa. ) 

    A banca pode dar como certa e justificar 

    " Os créditos suplementares e especiais precisam de autorização legislativa" GABARITO CERTO

    Ou a banca pode dar como errada e justificar

    " Os créditos extraordinários não precisam de autorização legislativa." GABARITO ERRADO

    O pior é que parece que o pessoal não percebe isso, pode reparar aqui no QC mesmo, tem MUITA gente justificando o gabarito dado pela banca, em várias questões ,que estavam erradas, e que tiveram o gabarito alterado ou foram anuladas, o cara vai la da uma super explicação, pra depois a banca ir la e alterar ou anular o gabarito, seria até engraçado se não fosse trágico... 

  • A redução das desigualdades inter-regionais segundo o critério populacional é uma das funções da LOA. Para a consecução dessa finalidade, a CF abre exceção ao princípio da uniformidade tributária em todo o território, permitindo incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento nas diferentes regiões do país. (CESPE, 2015)

  • LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

     

    Orçamento fiscal ---> tem função de reduzir as desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

     

    Orçamento de investimentos de empresas estatais ---> tem função de reduzir as desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

     

    Orçamento da seguridade social ---> não tem função de reduzir as desigualdades inter-regionais

     

    Gabarito (correto)

  • Segundo o § 7º do art. 165 da CF/1988, os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.


    Logo, a afirmativa que é função da LOA a redução das desigualdades regionais está correta, ainda que não seja função do orçamento da seguridade social.


    Resposta: Certa


    Prof: Sergio Mendes - Estratégia Concursos.

  • Para mim o gabarito poderia ser tanto certo como errado pois o orçamento da seguridade social não tem essa função.


ID
941257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a plano plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), orçamento anual e classificações orçamentárias, julgue os próximos itens.

Recursos alocados para manutenção e conservação de instalações imobiliárias públicas são classificados como despesas de investimento.

Alternativas
Comentários
  • Errado.
     
    É despesa de Custeio.
    Lei 4320/64 Art.12 §1º As dotações para Manutenção de serviços anteriores criados, INCLUSIVE as destinadas a atender obras de Conservação e Adaptação de bens Imóveis.
  • ERRADO - Os recursos que são utilizados com manutenção e conservação das das instalações são despesas correntes. Ou seja, são  aqueles despesas que não contribuem diretamente para a formação de um bem de capital. Exemplos: prestação de serviços de vigilância, conservação, alugueis de imóveis.
  • QUESTÃO ERRADA!!

    Segundo a LEI 4320/64:


    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    Despesas Correntes

    Despesas de Custeio.

    Transferências Correntes.

    Despesas de Capital

    Investimentos.

    Inversões Financeiras.

    Transferências de Capital.


    Art. 13

    § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

  • GABARITO: ERRADO

     

    SÃO DESPESAS CORRENTES ->  Recursos para manutenção e conservação de instalações.

  • Categoria econômica: DESPESAS CORRENTES

    Grupo de despesas: DESPESA DE CUSTEIO

    -Manutenção de serviços

    -Obras de conservação

    -adaptação de Bens Imoveis

  • Despesa de custeio.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.  


ID
941260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação a programação e execução orçamentária e financeira, julgue os itens subsecutivos. Nesse sentido, considere que as siglas LOA e Siafi, sempre que empregadas, referem-se, respectivamente, a lei orçamentária anual e a sistema integrado de administração financeira.

O cronograma de execução do desembolso deve ser estabelecido após a publicação da LOA, sendo apresentado em termos mensais.

Alternativas
Comentários
  • LRF:

    Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

  • CERTO

    Até 30 dias após a publicação da LOA, o Poder Executivo estabelecerá o cronograma de execução mensal de desembolso às diversas unidades da administração, conforme disposto no artigo 47 da Lei 4.320/1964 e artigo 8º da LRF. Estas, por sua vez, com base nesse cronograma, elaboram a sua programação financeira para o exercício.

    O objetivo dessa exigência é manter o equilíbrio entre a receita e despesa para reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de caixa, conforme disposto no artigo 48, “b” da Lei 4.320/1964.


  • "sendo apresentado em termos mensais"....ta dando a entender que todo mês ele deve realizar a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso....sendque na verdade é ate 30 dias após a publicação da LOA


ID
941263
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação a programação e execução orçamentária e financeira, julgue os itens subsecutivos. Nesse sentido, considere que as siglas LOA e Siafi, sempre que empregadas, referem-se, respectivamente, a lei orçamentária anual e a sistema integrado de administração financeira.

Devido a complexidade das informações contidas no orçamento, é fundamental o uso de sistemas informatizados para o acompanhamento e controle da execução da LOA, sendo o Siafi o principal sistema de gestão disponível no âmbito federal.

Alternativas
Comentários
  • O SIAFI é o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle  da  execução orçamentária,  financeira e  patrimonial do Governo Federal. Desde  sua  criação, o SIAFI tem alcançado satisfatoriamente seus principais objetivos:   prover  mecanismos adequados ao controle  diário da  execução orçamentária,
    financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública
    fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização  dos recursos do Tesouro Nacional, através da unificação dos recursos de caixa  do Governo Federal  
    permitir que a  contabilidade  pública seja  fonte  segura  e tempestiva  de informações gerenciais destinadas a  todos os níveis da  Administração Pública  Federal
    padronizar métodos e  rotinas de  trabalho relativas à  gestão dos recursos públicos, sem implicar rigidez ou restrição a  essa  atividade, uma  vez que  ele  permanece sob total controle do ordenador de despesa de cada unidade gestora
    permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e municípios e  de suas supervisionadas
    permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências negociadas
    integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo Federal
    permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos e  
    proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal. http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/alexandrevasconcelos_toq4.pdf
     

ID
941266
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação a programação e execução orçamentária e financeira, julgue os itens subsecutivos. Nesse sentido, considere que as siglas LOA e Siafi, sempre que empregadas, referem-se, respectivamente, a lei orçamentária anual e a sistema integrado de administração financeira.

O Siafi, apesar do uso generalizado, apresenta como desvantagem a falta de unificação dos recursos financeiros do Estado em uma conta única, o que compromete a capacidade dos órgãos em realizar de forma eficiente a execução do orçamento.

Alternativas
Comentários
  • Vejamos os ganhos que a implantação do SIAFI trouxe para a Administração Pública  Federal :
    ·  Contabilidade  : o gestor ganha  tempestividade na  informação, qualidade e  precisão em seu  trabalho
    ·  Finanças  : agilização da  programação financeira, otimizando a  utilização dos recursos do Tesouro Nacional, por meio da unificação dos recursos de caixa do  Governo Federal  na  Conta  Única no Banco Central
    ·  Orçamento : a execução orçamentária passou a ser realizada tempestivamente e  com transparência,  completamente  integrada a  execução patrimonial e financeira
    ·  Visão clara de quantos e quais são os gestores que executam o orçamento : os números da  época da  implantação do SIAFI indicavam a  existência  de  aproximadamente  1.800  gestores. Na  verdade,  eram mais de  4.000  que hoje  estão cadastrados e executam seus gastos através do sistema de forma “on­line”?
    ·  Desconto  na  fonte  de  impostos  : hoje, no momento do  pagamento, já  é recolhido o imposto devido
    ·  Auditoria : facilidade na apuração de irregularidades com o dinheiro público
    ·  Transparência  : poucas pessoas tinham acesso às informações sobre  as despesas do Governo Federal antes do advento do SIAFI. A prática da época era tratar essas despesas como “assunto sigiloso”. Hoje  a  história  é  outra, pois na  democracia  o cidadão é  o  grande  acionista  do estado e
    ·  Fim da multiplicidade de contas bancárias : os números da época indicavam  3.700 contas bancárias e o registro de aproximadamente 9.000 documentos por dia. Com a implantação do SIAFI, constatou­se que existiam em torno de 12.000  contas bancárias e se  registravam em média  33.000  documentos diariamente. Hoje, 98% dos pagamentos são identificados de modo instantâneo na  Conta  Única e 2% deles com uma defasagem de, no máximo, cinco dias.
    http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/alexandrevasconcelos_toq4.pdf
  • pelo contrário,

    o  
    SIAFI permite a movimentação on-line de recursos financeiros na CONTA ÚNICA do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil.
    A CONTA ÚNICA do Tesouro Nacional, além de garantir a manutenção da autonomia e individualização, permite o controle imediato dos gastos sobre suas disponibilidades financeiras.
    http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020305
  • ERRADO

    O SIAFI representou tão grande avanço para a contabilidade pública da União que hoje é reconhecido no mundo inteiro e recomendado inclusive pelo Fundo Monetário Internacional. Sua performance transcendeu as fronteiras brasileiras e despertou a atenção no cenário nacional e internacional.

    Vários países, além de alguns organismos internacionais, têm enviado delegações à Secretaria do Tesouro Nacional, com o propósito de absorver tecnologia para a implantação de sistemas similares. 
    Veja os ganhos que a implantação do SIAFI trouxe para a Administração Pública Federal :

    Contabilidade : o gestor ganha rapidez na informação, qualidade e precisão em seu trabalho; 

    • Finanças : agilização da programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro Nacional, por meio da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal na Conta Única no Banco Central;

    • Orçamento : a execução orçamentária passou a ser realizada dentro do prazo e com transparência, completamente integrada a execução patrimonial e financeira;

    • Visão clara de quantos e quais são os gestores que executam o orçamento : são mais de 4.000 gestores cadastrados, que executam seus gastos através do sistema de forma “on-line”;

    • Desconto na fonte de impostos : no momento do pagamento, já é recolhido o imposto devido;

    • Auditoria : facilidade na apuração de irregularidades com o dinheiro público;

    • Transparência : detalhamento total do emprego dos gastos públicos disponível em relatórios publicados no site. 

    • Fim da multiplicidade de contas bancárias : os números da época indicavam 3.700 contas bancárias e o registro de aproximadamente 9.000 documentos por dia. Com a implantação do SIAFI, constatou-se que existiam em torno de 12.000 contas bancárias e se registravam em média 33.000 documentos diariamente. Hoje, 98% dos pagamentos são identificados de modo instantâneo na Conta Única e 2% deles com uma defasagem de, no máximo, cinco dias.

    • Além de tudo isso, o SIAFI apresenta inúmeras vantagens que o distinguem de outros sistemas em uso no âmbito do Governo Federal :

    -Sistema disponível 100% do tempo e on-line;

    • -Sistema centralizado, o que permite a padronização de métodos e rotinas de trabalho;

    • -Interligação em todo o território nacional;

    • -Utilização por todos os órgãos da Administração Direta (poderes Executivo, Legislativo e Judiciário);

    • -Utilização por grande parte da Administração Indireta; e

    • -Integração periódica dos saldos contábeis das entidades que ainda não utilizam o SIAFI, para efeito de consolidação das informações econômico-financeiras do Governo Federal - à exceção das Sociedades de Economia Mista, que têm registrada apenas a participação acionária do Governo - e para proporcionar transparência sobre o total dos recursos movimentados.

    https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/vantagens 

  • O Siafi permite a movimentação através da Conta única do Tesouro.

    Questão errada.

  • Bizú: Falou mal do SIAFI, desconfie. 

  • Princípio do SIAFI (Um dos)

     

     

    > Fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do tesouro nacional, por meio da unificação dos recursos de caixa do governo federal.

  • Dos objetivos do SIAFI (disponíveis em ):

    “Fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro Nacional, através da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal”

    Veja que a unificação dos recursos de caixa é sim uma das funcionalidades introduzidas pelo sistema, o que agiliza a programação financeira e otimiza a utilização de recursos do Tesouro, o que torna a execução do orçamento mais eficiente. É o contrário do que diz a questão.


ID
941269
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação a programação e execução orçamentária e financeira, julgue os itens subsecutivos. Nesse sentido, considere que as siglas LOA e Siafi, sempre que empregadas, referem-se, respectivamente, a lei orçamentária anual e a sistema integrado de administração financeira.

Ao longo da execução do orçamento, algumas despesas projetadas na LOA e que já contam com dotação própria, podem necessitar de recursos superiores aos previstos. Nesses casos, o reforço na dotação orçamentária ocorre por meio de créditos adicionais suplementares.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Lei4320/64 Art. 40 Os créditos Adicionais classificam-se em:

    I Suplementares, os destinados a REFORÇO de dotação orçamentária;

    II  Especiais, os destinados a despesas para as quais  não haja dotação orçamentária específica;

    III Extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, wm caso de guerra, comoção intestina ou calamidade  pública.
  • QUESTÃO CORRETA!!

    De acordo com a LEI 4320/64: 

    Art. 40 Os créditos Adicionais classificam-se em:
    I Suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
  • Durante a execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realização de despesa não autorizada inicialmente. Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer da sua execução por meio de créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Os créditos adicionais são classificados em:
    a) créditos especiais: destinados a despesas, para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Note-se que sua abertura depende da existência de recursos disponíveis. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente;
    b) créditos extraordinários: destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme art. 167 da CF. Na União, serão abertos por medida provisória. Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente; e
    c) créditos suplementares: destinados a reforço de dotação orçamentária. A LOA poderá conter autorização para abertura de créditos suplementares, limitados a determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão ao Poder Legislativo. Os créditos suplementares terão vigência no exercício em que forem abertos.
  • Certo.


    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

            I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

            II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

         III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas (leia-se imprevisíveis), em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • GABARITO: CERTO

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.  


ID
941272
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação a programação e execução orçamentária e financeira, julgue os itens subsecutivos. Nesse sentido, considere que as siglas LOA e Siafi, sempre que empregadas, referem-se, respectivamente, a lei orçamentária anual e a sistema integrado de administração financeira.

Os créditos suplementares e extraordinários podem ser executados sem a necessidade de justificativas adicionais, dependendo apenas da prévia existência de recursos, diferentemente dos créditos especiais que, por sua natureza específica, exigem justificativa para sua realização.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Lei 4320/64 Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

  • Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    Os extraordinários não dependem de justificativa e existência de recursos. Apenas os SUPLEMENTARES E ESPECIAIS.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320compilado.htm
  • ERRADO - Os créditos extraordinários podem sim ser executados sem necessidade de justificativas adicionais, mas os créditos suplementares precisam da indicação dos recursos e autorização do poder legislativo, contrariando o que afirma a questão.
    Durante a execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realização de despesa não autorizada inicialmente. Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer da sua execução por meio de créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Os créditos adicionais são classificados em:
    a) créditos especiaisdestinados a despesas, para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Note-se que sua abertura depende da existência de recursos disponíveis. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente;
    b) créditos extraordinários: destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme art. 167 da CF. Na União, serão abertos por medida provisória. Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente; e
    c) créditos suplementares: destinados a reforço de dotação orçamentária. A LOA poderá conter autorização para abertura de créditos suplementares, limitados a determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão ao Poder Legislativo. Os créditos suplementares terão vigência no exercício em que forem abertos.
  • Errado.

    É condição necessária para abertura de crédito adicionais do tipo suplementar ou especial a existência de recursos e a justificativa a que se impõe sua abertura.

     Lei 4320. Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa
  • SUPLEMENTARES > JUSTIFICATIVA

    ESPECIAIS > JUSTIFICATIVA

    EXTRAORDINÁRIO > JUSTIFICATIVA FACULTADA

  • ERRADO.

    Os créditos suplementares e especiais são os que depende da prévia existência de recursos.

  • Caso Prático:

     

    http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/turismo/noticia/6761113/passaporte-comissao-aprova-credito-suplementar-para-retomar-emissao

  • Errado, hein?

    O suplementar NECESSITA (Grave, N-E-C-E-S-S-I-T-A) de especificação de fonte e motivação. Já o extraordinário não, dada sua característica (urgência e imprevisibilidade). Neste caso, a especificação é facultativa.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementar e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.  

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.  


ID
941275
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de receita pública, julgue os itens seguintes.

A receita orçamentária é definida como o ingresso de recursos financeiros durante determinado exercício orçamentário, sendo um novo elemento para o patrimônio público.

Alternativas
Comentários
  • RECEITA ORÇAMENTÁRIA É todo conjunto de ingressos financeiros, com fontes e fatos geradores próprios e permanentes, originados da ação e de atributos inerentes à instituição, como elemento novo, gerando acréscimos patrimoniais, sem criar obrigações, reservas ou reivindicações de terceiros.
    http://www.fazenda.sp.gov.br/cge2/perguntas.pdf
  • GABARITO: CERTO

    As receitas orçamentárias são entradas de recursos que o Estado utiliza para financiar seus gastos, transitando pelo patrimônio do Poder Público. Segundo o art. 57 da Lei 4.320/1964, serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no orçamento.
  • RECEITA PÚBLICA ORÇAMENTÁRIA: É toda e qualquer entrada de recursos financeiros aos cofres públicos.

    aproveitando o embalo do tema...


    DESPESA PÚBLICA ORNÇAMENTÁRIA: É toda e qualquer saída de recursos financeiros dos cofres públicos.


    Foco nos Estudos, Fé em DEUS e em si mesmo !!
  • E as receitas orçamentárias de capital?

  • Tenho a mesma dúvida do Wagner...Alguém poderia nos ajudar...Afinal, receitas de capital não causam efeito no patrimônio...Obrigada

  • Não concordo com gabarito.

    Temos receitas extraorçamentárias que são ingressos mas não significam aumento de patrimônio.

    Receitas orçamentárias de capital são permitativas, ou seja, não efetivas, não alteram o patrimônio.

    Nem todo ingresso nos cofres públicos significa receita orçamentária.

    Por isso, houve a necessidade de separar o conceito de receita e ingresso.




  • A receita orçamentária, independente de ser corrente ou de capital, se incorpora ao patrimônio público, por isso é considerada um elemento novo.

    Por exemplo: a receita obtida com a alienação de um bem (receita de capital) entra em caráter definitivo nos cofres públicos (elemento novo), ainda que tenha sido obtida por mutação patrimonial.

    Já as receitas extraorçamentárias têm caráter devolutivo, não se incorporam ao patrimônio e por isso não podem ser consideradas um elemento novo.

    O prof Fernando Gama tem um material muito bom sobre receita pública disponível neste link. Recomendo a leitura!

    http://concursospublicos.uol.com.br/aprovaconcursos/demo_aprova_concursos/orcamento_publico_para_concursos_07.pdf

  • Gabarito correto galera; ctrl c + ctrl v do MTO 2015, página 15:


    4.1.2. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

    Disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e constituem elemento novo para o patrimônio público.

    Final da pág, rodapé:

    4 Este Manual Técnico de Orçamento adota a definição no sentido estrito; dessa forma, quando houver citação ao termo "receita pública", implica referência às "receitas orçamentárias".

    Bons estudos, galera.
  • Se considerar o conceito de Aliomar Baleeiro, concordo com o gabarito.

    São entradas de recursos que acrescentam vulto ao patrimônio, sem reservas, condições ou correspondência no passivo.

  • Tiago Ribeiro, Receitas extraorçamentárias não compõe o orçamento, não sendo assim receitas orçamentárias mesmo!

  • RESPOSTA C

    >>As disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público, são definidas como B) receitas orçamentárias.

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões

  • banca lixo, questão lixo. quem vai decorar rodapé ?


ID
941278
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de receita pública, julgue os itens seguintes.

A receita patrimonial auferida de locação do patrimônio público à iniciativa privada é classificada como receita de capital.

Alternativas
Comentários
  • Receitas Correntes: classifica-se nessa categoria aquelas receitas oriundas do poder impositivo do Estado - Tributária e de 
    Contribuições; da exploração de seu patrimônio – Patrimonial; da exploração de atividades econômicas - Agropecuária, Industrial e 
    de Serviços; as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a 
    atender despesas classificáveis em Despesas Correntes – Transferências Correntes; e as demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores – Outras Receitas Correntes; e 
  • O erro da questão é afirmar que receita patrimonial é receita de capital.
    A receita patrimonial é receita corrente.
    Art. 11, Lei 4.320/64.
  • ERRADO - Digamos que o Estado do Amazonas tenha um terreno que não está sendo utilizado. Ele pode alugar esse terreno para um particular e a receita desse aluguel será uma receita corrente, ou seja, receita patrimonial e não uma receita de capital. Receitas de capital são geralmente aquelas provienientes da constituição de dívidas, como no caso dos empréstimos ou até mesmo da vendas de seus bens móveis.
  • Receita Pública ->> Orçamentária ->> Corrente = é a soma de todo os recursos financeiros que integram o patrimônio, deduzido das obrigações.


    Fé em Deus e Foco nos Estudos!!
  • Pessoal,

    Um professor me ensinou um mnemônico não muito politicamente correto, mas que me ajudou muito (e ainda ajuda) na hora de saber quais são as receitas correntes e de capital.


    Receitas CORRENTES TriCo S TransOu   (Ou "TC PA ISTO", mas eu acho esse fraco)


    1 - Tributária;

    2 - Contribuições;

    3 - Patrimonial;

    4 - Agropecuéria;
    5 - Industrial;
    6 - Serviços;
    7 - Transferências Correntes; e
    9 - Outras Receitas Correntes.

     

    Receitas de CAPITAL: Op Ali Amor TransOu   (lê-se: "opa! ali amor transou" rs)

    1 - Operações de Crédito
    2 - Alienações de Bens;
    3 - Amortização de Empréstimos;
    4 - Transferências de Capital; e
    5 - Outras Receitas de Capital.


    Espero ter ajudado!

  • Outra questão pode ajudar a responder, vejam:


    Prova: CESPE - 2008 - STF - Analista Judiciário - Área Administrativa

    Receitas imobiliárias e de valores mobiliários constituem receita patrimonial, que se classifica como receita corrente, para qualquer esfera da administração

    GABARITO: CERTA.

  •  Q298626    Prova: CESPE - 2013 - CNJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Se, ao desativar algumas unidades de determinado órgão, o governo deixar de utilizar alguns imóveis, sendo esses imóveis posteriormente alugados para a iniciativa privada, então as receitas desses aluguéis deverão ser classificadas como receitas correntes. 

    GAB: C

                                                                                                 X

    Caracteriza-se como uma despesa corrente a aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização.

    • G: E



  • Alienação de móveis e imóveis constitui receita corrente, e não de capital (alienação de bens).

  • É uma receita patrimonial corrente porque é obtida através da exploração patrimonial do estudo. Por isso, arrecadação de aluguéis, dividendos, juros de aplicações financeiras, receitas de concessões e permissões, arrendamentos, foros, laudêmios, etc. são receitas patrimoniais correntes.

  • RECEITA CORRENTE ( TRI-CO-P-A-I-S-Trans-Ou)


    RECEITA PATRIMONIAL

    É o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Por exemplo, temos as receitas de arrendamentos, como o que acontece quando se arrenda os terrenos da União, em que o Poder Público concede à outra parte o gozo temporário de um terreno mediante retribuição. Tal retribuição se torna receita patrimonial.
    Outros exemplos:

    Aluguéis;

    - Foros;

    - Laudêmios;

    - Taxas de ocupações de imóveis;

    - Juros de título de renda;

    - Dividendos;

    - Participações;

    - Bônus de assinatura de contrato de concessão;

    - Remuneração de depósitos bancários;

    - Remuneração de depósitos especiais;

    - Remuneração de saldos de recursos não reembolsados.


    Já no MCASP, Receita Patrimonial é assim definida:

    1300.00.00 – Receita Corrente – Patrimonial

     São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial. Quanto à procedência, trata-se de receitas originárias. Podemos citar como espécie de receita patrimonial as compensações financeiras, concessões e permissões, dentre outras. 

     

    Fontes:

    -Sérgio Mendes;

    - MCASP, 6ª edição - p.41

  • Questão errada, pois trata-se de um caso tipicamente de Receita Corrente.

  • Receita Corrente

  • o melhor mnemônico que vi na vida sobre isso é o TRIBUTA CON PAISTO do Flávio Assis

    Tributária;

    Contribuições;

    Patrimonial;

    Agropecuária;
    Industrial;
    Serviços;
    Transferências Correntes; e
    Outras Receitas Correntes.

     


  • Receitas Correntes Patrimoniais: Receitas provenientes da fruição (usufruto) de patrimônio pertencente ao ente público. Ex: compensações financeiras/royalties, alugueis, concessões e permissões, etc. Art. 20, Parág. 1º da CF/88.

  • receita patrimonial (aluguéis) = receita corrente

  • A receita patrimonial auferida de locação do patrimônio público à iniciativa privada é classificada como receita corrente.

     

    Gabarito: Errada

  • A receita patrimonial que é corrente pode ser receita de capital... Examinador usou "dorgas"...
  • RECEITA CORRETE PATRIMONIAL


  • Receitas Patrimoniais são receitas correntes.


ID
941281
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca de receita pública, julgue os itens seguintes.

A inscrição de contribuinte na dívida ativa devido ao não pagamento de obrigações tributárias no prazo estabelecido caracteriza apenas ato permutativo de contas dentro do próprio ativo, pois exclui a cobrança de juros ou a atualização monetária.

Alternativas
Comentários
  • A inscrição de créditos em Dívida Ativa representa contabilmente um fato permutativo resultante da transferência de um valor não recebido no prazo estabelecido, dentro do próprio Ativo, contendo, inclusive, juros e atualização monetária ou quaisquer outros encargos aplicados sobre o valor inscrito em Dívida Ativa. 
     § 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art. 3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979)
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320compilado.htm
  • Deve se esclarecer que "Inscrição em Dívida Ativa e Recebimento de Dívida Ativa" são fatos distintos.

    Inscrição em Dívida Atíva:


     - É um fato de natureza extra-orçamentária e provoca um aumento no patrimônio líquido representado por uma conta de variação e provoca um aumento no patrimônio líquido representado por uma conta de variação patrimonial aumentativa (variação positiva ou ativa), na Procuradoria da Fazenda Nacional ( no caso da União).

    A dívida ativa de natureza tributária é o crédito da Fazenda Pública proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais, atualizações monetárias, encargos e multas tributárias.

    Ou seja, a inscrição em Divida Ativa não exclui a cobrança de juros ou a atualização monetária.

    Recebimento da Dívida Ativa:
     - O recebimento da dívida ativa, isto é, a conversão (troca) desses direitos a receber por dinheiro, é um fato de natureza orçamentária (contemplado na lei orçamentária) e que não altera o patrimônio líquido. O recebimento da dívida ativa provoca o registro de uma receita orçamentária de mesmo título ( que é uma receita não -efetiva) e também de uma variação patrimonial permutativa (mutação patrimonial)

    Conclusão: O recebimento da Dívida Ativa é sim Fato permutativo, mas a Inscrição da Dívida Ativa gera uma Superveniência do Ativo aumentando o Patrimônio Líquido da Entidade.
  • Para complementar e exemplificar o excelente comentário da colega Adriana, pense que antes do recebimento da dívida há 100 reais em "contas a receber" e 0 reais em "caixa"; depois do recebimento haverá 0 reais em "contas a receber" (já que o devedor pagou, eu não tenho mais nada para receber) e 100 reais em "caixa". Por isso é um fato permutativo. 

    O curioso do recebimento é que, mesmo eu recebendo algo a mais (juros, atualização monetária), o fato não deixa de ser permutativo, pois, no momento do lançamento da dívida ativa, já é contabilizado esse "extra". Ou seja, no exemplo dado, os juros e atualização estão dentro dos 100 reais desde quando ele estava no "contas a receber" até quando ele entrou em "caixa".

    Questão interessante!

  • O agente inscrito em dívida ativa, além do montante principal incorre no pagamento de juros e correção monetária.

  • FATO MODIFICATIVO AUMENTATIVO - RECEITA DE JUROS (ATIVOS).

  • A inscrição é feita com um lançamento a Débito em VPD e Crédito no Ativo referente a Dívida Ativa.

    A arrecadação sim é um fato permutativo. Pois o Crédito a receber se transforma em disponível.

    Além disso, ele é sim atualizado monetariamente

  • Segundo MCASP 2015, pag. 258:


    "A inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois não altera o valor do patrimônio líquido do ente público. No órgão ou entidade de origem é baixado o crédito a receber contra uma variação patrimonial diminutiva (VPD) e no órgão ou entidade competente para inscrição é reconhecido um crédito de dívida ativa contra uma variação patrimonial aumentativa (VPA). Dessa forma, considerando-se o ente como um todo, há apenas a troca do crédito a receber não inscrito pelo crédito inscrito em dívida ativa, sem alteração do valor do patrimônio líquido."

    Portanto, o erro da questão está somente na parte "pois exclui a cobrança de juros ou a atualização monetária." que está errada, pois a dívida ativa inclui juros e atualização monetária ou quaisquer outros encargos aplicados sobre o valor inscrito em Dívida Ativa.
  • "A dívida ativa divide-se em tributária (oriunda de impostos, taxas e contribuições) e não tributária (oriunda dos demais direitos a receber). Ambas incluem juros, multas e atualizações, que formarão o valor principal.

    [...]

    Segundo os Manuais de Receita Nacional e de contabilidade, os créditos inscritos em dívida ativa são objeto de atualização monetária, juros e multas, previstos em contratos ou em normativos legais, que são incorporados ao valor original inscrito. A atualização monetária deve ser lançada no mínimo mensalmente, de acordo com índice ou forma de cálculo pactuada ou legalmente incidente."

     

    (Orçamento Público, AFO e LRF - Augustinho Paludo, 2013)

     

  • Dê aquele treino em Dívida Ativa cobrada pelo CESPE no meu caderno:

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?notebook_ids%5B%5D=3777026

  • Apenas sua inscrição poderia sim ser um ato, porém falou em juros fato modificativo diminutivo


ID
941284
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de receita pública, julgue os itens seguintes.

Considere que, devido à reestruturação de determinado órgão público, algumas unidades imobiliárias originalmente ocupadas e pertencentes ao Estado deixem de ser utilizadas. Para evitar a degradação dos edifícios, e sem nova função programada para eles, suponha que a autoridade governamental os venda mediante os instrumentos legais apropriados. Nessa situação hipotética, as receitas obtidas pela conversão em espécie desses bens são classificadas como receitas de capital.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o §2o do art. 11 da Lei no 4.320, de 1964, com redação dada pelo Decreto-Lei no 1.939, de 20 de maio de 1982, Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.
    http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Parte_I_PCO2012.pdf
  • Receitas de Capital: 
    Consistem nas receitas destinadas à aplicação e cobertura das despesas com investimentos e decorrem de um fato permutativo, ou seja, são receitas por mutação patrimonial (geralmente), exigem um "sacrifício patrimonial" para ser obtidas, são conhecidas como secundárias, resultam da efetivação de operações de crédito, alienação de bens, recebimento de dívidas e auxílios recebidos pelo órgão ou entidade, o superávit do orçamento corrente. Tem por finalidade atender às despesas de capital.

    Alienação de Bens: É o ingresso proveniente da alienação de componentes do ativo permanente. Exemplo: alienação de um prédio público, privatizações, venda de ações e outros títulos;

    Só para acrescentar o comentário:

    O SUPERÁVIT DO ORÇAMENTO CORRENTE CONSTITUI RECEITA DE CAPITAL, PORÉM É CLASSIFICADO COMO RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA.
  • GABARITO: CERTO

     

    *A questão trata de  alienação de bens, logo é receita de capital.

  • Trata-se de uma alienação de bens, ou seja, receita de capital.

    Gabarito: Certa

  • Se fossem alugados os imóveis, seriam receitas correntes.

  • Receitas de Capital

    "OPERA ALI AMOR"

    Operação de crédito

    Alienação de bens

    Amortização de empréstimo

    +

    Transferências de Capital

    Outras Receita de Capital

    FONTE: MINHAS ANOTAÇÕES

  • CERTO

    Alienação de bens>>> receita de capital.


ID
941287
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de receita pública, julgue os itens seguintes.

A dívida ativa é constituída por valores cuja liquidez e certeza foram apuradas, sendo uma possível fonte de receitas por meio da recuperação dos créditos nela registrados.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA!!!

    § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

    ART. 39 da LEI 4320/64:
    § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais


    § 3º - O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.
  • Questão correta!!

    Art. 39 Lei 4.320/64
    §2º: Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa Não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.
    (..)
    §5º: A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional.
  • Certo.

     

    Comentário:

     

    A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem

    sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto
    positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo contabilmente alocada no ativo.

     

     

    Resposta: Certa

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • É uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo contabilmente alocada no ativo.

     

    Gabarito: Certa

  • CORRETA

     

    DÍDIVA ATIVA:

    - NÃO É UMA FONTE CERTA DE RECURSOS, POIS O PARTICULAR PODE NUNCA PAGAR.

    - É UM CRÉDITO A RECEBER, DÍVIDA DE TERCEROS COM O ESTADO.

    - PODE SER TRIBUTÁRIA OU NÃO TRIBUTÁRIA.

    - NÃO ALTERA O PATRIMÔNIO PÍBLICO.

    - FORNECE UMA PRESUNÇÃO DE CERTEZA E LIQUIDEZ APENAS A RESPEITO DA EXISTÊNCIA DO DÉBITO A SER PAGO.

     

    FONTE: ANDERSON FERREIRA - BONS ESTUDOS!!!

  • A Dívida Ativa é considerada receita orçamentária do exercício em que foi recebida. Na inscrição da Dívida Ativa é reconhecida uma receita extra-orçamentária no sistema patrimonial. No recebimento é reconhecida uma receita orçamentária (receita corrente não-efetiva).

  • CERTO

    >Dívida ativa> abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.

     

    >>Dívida ativa corresponde a créditos exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento. Dívida ativa não é despesa.

     

    >É uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo contabilmente alocada no ativo.


ID
941290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à despesa pública, julgue os itens a seguir.

A despesa orçamentária pode ser definida como aquela que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.

Alternativas
Comentários
  • Despesa orçamentária pública é aquela executada por entidade pública e que depende de autorização legislativa para sua realização, por meio da Lei Orçamentária Anual ou de Créditos Adicionais. É o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade
    http://www.uern.br/controledepaginas/proplan-cartilhasdeorientacao/arquivos/1100manual_siaf_tesouro_federal.pdf
    .§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
  • QUESTÃO CORRETA!!

    Despesa orçamentária pública é aquela executada por entidade pública e que depende de autorização legislativa para sua realização, por meio da Lei Orçamentária Anual ou de Créditos Adicionais. É o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.


    " toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada" ( MASP - 5ª EDIÇÃO)



    FONTE: http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020332
  • Sob uma outra ótica, devido a despesa ser regime de competência no Brasil tem-se que para efetivar um dispêndio é necessário um orçamento no mesmo valor ou seja dotação. Regime de competência impede que os gestores utilizem livremente os recursos da união e seja necessário uma autorização em lei que é a própria LOA a qual precisa ser aprovada no congresso para ter caráter formal.
  • GABARITO: CERTO

     

    As despesas orçamentárias são aquelas despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas de créditos adicionais, instituídas em bases legais. Obedecem aos estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e pagamento. Logo, dependem de autorização legislativa.

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estrategia Concursos

  • Essa questão me confundiu, porque quando ele diz " na forma de consignação de dotação orçamentária", entendi que a banca estava fazendo uma mistura com as despesas extraorçamentarias de consguinações recolhidas.

    Peço que alguém me explique melhor "consignação de dotação orçamentária". obrigado

  • CORRETA

     

    DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS -------------------------> DEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO LEGAL, PRECISA DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

     

    DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS ---------------> NÃO DEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA.

  • Despesa orçamentária é aquela aprovada pelo Poder Legislativo. Para ser efetivada, precisa de dotação.

    Até mesmo os créditos adicionais extraordinários precisam de dotação. 

    Fonte: Amo.Afomaria.


ID
941293
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à despesa pública, julgue os itens a seguir.

Considere que, após a realização de empenho para a compra de suprimentos de informática, tenha sido constatado que a empresa contratada não entregara os equipamentos no prazo e condições estabelecidos. Nessa situação hipotética, o gestor público não poderá solicitar o cancelamento do empenho, que será mantido até que possa ser devidamente liquidado.

Alternativas
Comentários
  • A simples emissão do empenho não cria a obrigação de pagamento e em certos casos os empenhos podem ser cancelados. Assim, tomemos como exemplo o caso da Prefeitura que contrata a execução de uma obra, emite a respectiva nota de empenho e aguarda o contratante a executá-la. Se, passado o prazo contratual, a empresa desistir de executar a obra ou executá-la de forma inadequada, tal contrato poderá ser rescindido e, neste caso, o respectivo empenho será cancelado.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/21202/cancelamento-de-restos-a-pagar/2#ixzz2cAkhpluB
  • O empenho representa o primeiro estágio da despesa orçamentária. É registrado no momento da contratação do serviço, aquisição do material ou bem, obra e amortização da dívida. Segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. 
    Os empenhos podem ser classificados em: 
    Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; 
    Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e 
    Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis. 
    O empenho poderá ser reforçado quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, e, caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Ele será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente. 
    Documento contábil envolvido nessa fase: NE (Nota de Empenho).Fonte: Controladoria-Geral da União (CGU)
    http://www.portaldatransparencia.gov.br/glossario/DetalheGlossario.asp?letra=e
  • QUESTÃO ERRADA!

    O empenho é o primeiro estágio da despesa pública. É o ato emanado da autoridade competente que gera obrigação de pagamento para o Estado, pendente ou não de implemento de condição. (Lei 4320/64, Art. 58). É a garantia de que existe dotação orçamentária necessária para a liquidação de um compromisso assumido.

                  O ato de empenho gera uma redução no saldo de determinada dotação do orçamento ou Crédito Adicional, ou seja, compromete uma parcela necessária à realização de uma despesa, ficando esta parcela destinada exclusivamente ao pagamento do objeto do empenho.

    O empenho poderá ser anulado, quando:

    a) a despesa empenhada não for totalmente utilizada (anulação parcial);

    b) não houver a prestação do serviço contratado (anulação total);

    c) não for entregue, no todo ou em parte, o material encomendado (anulação total ou parcial);

    d) a obra não tenha sido executada (anulação total);

    e) a Nota de Empenho for extraída incorreta ou indevidamente (anulação total).

    Se a anulação for feita com base no item “e”, acima, a Autorização de Empenho (AE) extraída em substituição à NE anulada não será considerada posterior ao compromisso assumido, por ser ato de retificação. Deverá constar da AE informação de que é um Reempenho.

                  Na anulação de empenho, a importância anteriormente comprometida reverte à respectiva dotação, tornando-se disponível para novo empenho ou descentralização, respeitado o regime de exercício.

                  A anulação será feita através de Autorização de Empenho, que deverá especificar o item ou itens anulados do empenho, bem como o motivo da anulação, e se ela é total ou parcial.

                  A anulação de um reforço é feita sobre a Nota de Empenho inicial, que recebeu o reforço.

                  A anulação de um complemento é feita sobre a Nota de Empenho que fez o complemento.

                  O empenho da despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os efeitos, salvo quando: (Decreto 93872/86, Art. 35)

     

    a) vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;

     

    b) vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em curso a liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;

     

    c)   se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;

     

    d)   corresponder a compromisso assumido no exterior.

  • GABARITO: ERRADO

     

     

    (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013)

    Considere que, após a realização de empenho para a compra de suprimentos de informática, tenha sido constatado que a empresa contratada não entregara os equipamentos no prazo e condições estabelecidos. Nessa situação hipotética, o gestor público não poderá (ERRADO) PODERÁ solicitar o cancelamento do empenho, que será mantido até que possa ser devidamente liquidado.

  • vamos pela lógica... tem uma escola pública para abrir com aquelas criancinhas carentes e tem que botar computador pra elas... vamo espera o tempo que for até que cumpram o contrato? acho que não né. 

  • O professor Cláudio Alves não gosta de comentar as questões sobre despesa. Rsrs!

  • Errado.

     

    Art. 28 do Decreto 93872/86; A redução ou cancelamento no exercício financeiro de compromisso que caracterizou o empenho implicara sua anulação total ou parcial revertendo a importância correspondente à respectiva dotaçãopela qual ficara automaticamente desonerado o limite de saques da unidade gestora.  

    Logo, é possível o cancelamento.

  • Errado.

    Quebra de contrato.


ID
941296
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à despesa pública, julgue os itens a seguir.

Suponha que determinado órgão público tenha contratado no mês de novembro uma empresa para restaurar parte da fachada do edifício onde funcionam suas instalações. Os serviços foram concluídos em dezembro e as etapas de empenho e liquidação da despesa foram concluídas antes do término do exercício financeiro. Se essa despesa não for paga até o final do exercício, ela comporá os restos a pagar processados no próximo exercício financeiro.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Fonte: site da SEFAZ/SP

    RP Não Processada:São os decorrentes de despesas empenhadas e não liquidadas, restando pendente, portanto, os estágios de liquidação e pagamento.

    RP Processado: São aqueles em que a despesa orçamentária percorreu os estágios de empenho e liquidação, restando pendente, apenas, o estágio do pagamento.
  •   Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320compilado.htm
  • QUESTÃO CORRETA!!

    Considera-se Restos a Pagar, nos termos do disposto no item 1.3.1 desta Macrofunção, as despesas empenhadas, mas não pagas até 31 de dezembro, estando a sua execução condicionada aos limites fixados à conta das fontes de recursos correspondentes, com base na legislação vigente.
    2.2 - O conceito de Restos a Pagar está ligado aos Estágios da Despesa Pública, representados pelo Empenho, Liquidação e Pagamento.

    2.2.3 - Quando o pagamento deixa de ser efetuado no próprio exercício, procede-se, então, à inscrição em Restos a Pagar.
    2.2.3.1 – A inscrição dos Restos a Pagar (RP) os classificará em: RP Processados, RP Não Processados em liquidação e RP Não Processados a liquidar.

    a) RP Processados: no momento da inscrição a despesa estava liquidada;
    b) RP Não Processados em Liquidação: no momento da inscrição a despesa estava em processo de liquidação, ou seja, estava na fase “em liquidação”;
    c) RP Não Processados a liquidar: no momento da inscrição a despesa não estava liquidada e sua inscrição está condicionada a indicação pelo Ordenador de Despesa da Unidade Gestora, ou pessoa por ele autorizada, formalmente no SIAFI em espaço próprio na tabela de UG.
    a) RP Processados: no momento da inscrição a despesa estava liquidada;
    b) RP Não Processados em Liquidação: no momento da inscrição a despesa estava em processo de liquidação, ou seja, estava na fase “em liquidação”;
    c) RP Não Processados a liquidar: no momento da inscrição a despesa não estava liquidada e sua inscrição está condicionada a indicação pelo Ordenador de Despesa da Unidade Gestora, ou pessoa por ele autorizada, formalmente no SIAFI em espaço próprio na tabela de UG.

    FONTE:
    http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020317
  • CERTO - a diferença entre restos a pagar processado e não processado é que RP-não-processados a despesa ainda não passou pela fase da liquidação e os RP-processados sim, já passou pela fase da liquidação. A questão fala que foi empenhado e liquidado, mas não foi possível efetuar o pagamento até o fim do exercício, logo ela deverá ser inscrita em restos a pagar processado no fim do exercício, 31/dezembro.
  • Restos a pagar processadas equivalem às despesas liquidadas, ou seja, às despesas em que o credor já cumpriu sua obrigação, já entregou o material ou já prestou o serviço - tendo, portanto, direito líquido e certo ao pagamento correspondente. Livro do Augustinho Paludo, pág, 232, capítulo 9. 

  • Restos a Pagar 

    No fim do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas serão inscritas em restos a pagar e constituirão a dívida flutuante. Podem-se distinguir dois tipos de restos a pagar: os processados e os não processados. Os restos a pagar processados são aqueles em que a despesa orçamentária percorreu os estágios de empenho e liquidação, restando pendente apenas o estágio do pagamento. Em geral, não podem ser cancelados, tendo em vista que o fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e a Administração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar.


    Fonte: MCASP, 6ª edição, p.107.



    Breve resumo:

    Empenhos Liquidados: Inscrição automática em RP Processados em 31/12.


    Empenhos Não Liquidados:

    REGRA: Devem ser anulados em 31/12.

    EXCEÇÃO: Poderão ser inscritos em RP Não Processados em 31/12, desde que (conforme redação do Art. 35, Dec 93872/86):

    I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;

    II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;

    III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;

    IV - corresponder a compromissos assumido no exterior


    Além dos requisitos acima é necessário que haja indicação pelo Ordenador de Despesas de quais empenhos não liquidados serão inscritos em RP. (Art. 68, §1º, D93872) 




    Fonte: Deusvaldo Carvalho e M. Ceccato, Manual Completo de Contab. Pública, p. 341.


    Bons estudos



  • No meu entendimento, a parte final da questão dá margem à ambiguidade (ela comporá os restos a pagar processados no próximo exercício financeiro). Os restos a pagar foram processados no exercício em que foi empenhada e liquidadas? ou no próximo exercício é que foram processados? processados quando? A definição de restos a pagar processados é tranquila, mas a redação é que dá margem à dúvida, como é uma questão de certo ou errado, é meio complidado no momento da prova.

  • pois é. como dizem, quanto mais você estuda, mais você vê erros que o Cespe (que aparentemente não estuda) não vê. kkk

    pra mim o final da assertiva está totalmente equivocada "ela comporá os restos a pagar processados no próximo exercício financeiro." Na verdade, ela comporá os RP no MESMO exercício financeiro (dado que a inscrição se dá em 31/12 do exercício do empenho).

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    Restos a pagar são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro. Podem ser: 

    Processados: empenhados, liquidados e não pagos. 

    Não Processados: empenhados, não liquidados e não pagos. 

    No caso em tela, a despesa foi empenhada e liquidada no mesmo exercício financeiro. Se ela não for paga dentro desse mesmo exercício, ela comporá os restos a pagar processados no próximo exercício financeiro. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q1237958 - Q869190 - Q392255 - Q436514 - Q1644710

    ===

    (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova cancelada - 2013) ➜ O crescimento do volume de restos a pagar decorre de falta de limite de empenho e de limite de pagamento. (ERRADO)

    • R: O crescimento do volume de restos a pagar decorre da falta de planejamento da Administração Pública.   
    • Não há relação entre a falta de limite de empenho e o aumento dos restos a pagar. Se não houver limite, não haverá empenho; logo, não haveria restos a pagar. O problema é que há o contingenciamento de dotações orçamentárias no início do exercício e sua descompressão ocorre quase ao final, não havendo tempo para sequer liquidar a despesa. Isso é falta de planejamento

    ===

    Q326402 ➜ Considere que a vigência de um contrato assinado por um órgão público com determinada empresa se encerre em julho de determinado ano e que, ao final do contrato, ainda haja pagamentos a fazer. Nessa situação, o órgão deverá inscrever o saldo devedor em restos a pagar imediatamente após o término do contrato. (ERRADO)

    • R: Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os empenhos não anulados, serão inscritos  em Restos a Pagar no encerramento do exercício (31/12) pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor estimado, desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e liquidação da despesa, pois se referem a encargos incorridos no próprio exercício.  
    • Logo, no caso em tela, o órgão deverá inscrever em restos a pagar apenas o que for empenhado e não pago até o fim do exercício financeiro (e não ao fim do contrato)

    ===

    Q274880 ➜ O registro dos restos a pagar deve ser feito por exercício e por credor, não havendo distinção entre despesas processadas e não processadas. (ERRADO)

    • R: Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas

ID
941299
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à despesa pública, julgue os itens a seguir.

Uma despesa que tenha sido empenhada e liquidada, cujo pagamento não tenha ocorrido no próprio exercício financeiro, deverá compor, no orçamento seguinte, as despesas de exercícios anteriores.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Compõe os Restos a Pagar.

    Lei 4320/64 Art. 36 restos  a pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de Dezembro distinguido as processadas  das não processadas.

    RP Não Processada:São os decorrentes de despesas empenhadas e não liquidadas, restando pendente, portanto, os estágios de liquidação e pagamento.

    RP Processado: São aqueles em que a despesa orçamentária percorreu os estágios de empenho e liquidação, restando pendente, apenas, o estágio do pagamento.
  • Lei 4320/64:   Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.
  • QUESTÃO ERRADA!!!

    Neste caso, será inscrita em restos a pagar. Lembrando que RESTOS A PAGAR é diferente de DESPESA DE EXERCÍCIOS ANTERIORES.

    Assim, a diferença entre restos a pagar e despesas de exercícios anteriores está em "qual o estagio a despesa estava" ao fim do exercício financeiro (que coincide com o exerício social no brasil, 31 de dezembro).

    Restos a pagar - a despesa estava no mínimo EMPENHADA.... o restos a pagar podem ser divididos em 02 grupos
                        01 - restos a pagar processados (item do qual fala a questão)_ a despesa alem de ser empenhada já foi tambem liquidada assim resta apenas o estagio de pagamento para que a obrigação do entre público deixe de existir.
                       02 - restos a pagar NÃO processados_ a despesa ainda não foi liquidada

     

    As Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) referem-se às dívidas reconhecidas para as quais não existe empenho inscrito em Restos a Pagar, seja pela sua anulação ou pela não emissão da nota de empenho no momento oportuno. Originam-se, assim, de compromissos gerados em exercício financeiro anterior àquele em que deva ocorrer o pagamento, para o qual o orçamento continha crédito próprio, com suficiente saldo orçamentário, mas que não tenham sido processados naquele momento.



     





  • Complementando a resposta da Ana Silva, enquanto a inscrição de RP gera despesa extraorçamentária, a DEA gera despesa orçamentária e faz-se um novo empenho com dotação do exercício atual. (Professor Flávio Assis - curso online Grancursos)

  • Esses são os restos a pagar processados.

  • Errada. Só serão pagos com recursos próprios de Despesas de Exercícios Anteriores os Restos a Pagar com prescrição interrompida, assim entendidos aqueles cuja inscrição em tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor de pleitear o pagamento. Dito de outra forma, a despesa deverá ter sido empenhada, liquidada - caso não tenha sido liquidada, o prazo para isso tenha expirado - e posteriormente a inscrição dos restos a pagar tenha sido cancelada. Só então a despesa poderá ser paga com recursos de Despesas de Exercícios Anteriores, DEA.  

  • restos a pagar processados

  • ERRADO

     

     

    RESTOS A PAGAR ---> HOUVE O EMPENHO;

     

    DESPESAS E. ANTERIORES --> NÃO EMPENHADA;

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    Restos a pagar são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro. Podem ser: 

    Processados: empenhados, liquidados e não pagos. 

    Não Processados: empenhados, não liquidados e não pagos. 

     No caso em tela, a despesa foi empenhada e liquidada no mesmo exercício financeiro, porém não foi paga. 

    Assim, ela comporá os restos a pagar processados no próximo exercício financeiro. 

    ===

    PRA AJUDAR:

    Q1237958 - Q869190 - Q392255 - Q436514 - Q1644710

    ===

    Q298617 ➜ Se, próximo ao final do exercício, determinado ente realizar o empenho de despesa, sem tempo hábil para seu pagamento, então os respectivos valores serão, no exercício financeiro imediatamente posterior, classificados como despesas de exercícios anteriores. (ERRADO)

    • R: Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. 
    • Portanto, se, próximo ao final do exercício, determinado ente realizar o empenho de despesa, sem tempo hábil para seu pagamento, então os respectivos valores serão, no exercício financeiro imediatamente posterior, classificados como restos a pagar.  

    ===

    Q313775 ➜ Os restos a pagar são despesas orçamentárias que foram liquidadas sem serem devidamente empenhadas durante o exercício, constituindo, assim, obrigações financeiras integrantes da dívida flutuante. (ERRADO)

    • R: Os restos a pagar são despesas extraorçamentárias. Além disso, é vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Os restos a pagar são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro.

    ===

    Q292168 ➜ Diferenciam-se os restos a pagar processados dos não processados pela existência, ou não, do empenho da despesa. (ERRADO)

    • R: Diferenciam-se os restos a pagar processados dos não processados pela existência, ou não, da liquidação da despesa

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q1237958 - Q869190 - Q392255 - Q436514 - Q1644710

  • São restos a pagar processados.


ID
941302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à despesa pública, julgue os itens a seguir.

Quando a prestação ocorre em regime de urgência, tendo sido empenhado o recurso necessário para o pagamento de um serviço, a liquidação não é necessária, sendo, então, imediatamente executado o pagamento.

Alternativas
Comentários
  • Estágios da despesa são etapas que devem ser observadas na realização da despesa pública. FELP FIXAÇAO
    EMPENHO
    LIQUIDAÇÃO
    PAGAMENTO
  • QUESTÃO ERRADA!!

    De acordo com a LEI 4320/64 :


    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

            § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

            Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

            I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

            II - a importância exata a pagar;      

            III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

            § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

            I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;

            II - a nota de empenho;

            III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

    Entende-se pela Lei  que para o pagamento deve-se preceder a liquidação, não menciona sobre dispensa de liquidação.

     

  • Pra não esquecer mais:

    Nenhum estágio da receita pode ser suprimido. Sabe por que? Quanto mais demorar para pagar, melhor.
  • GABARITO: ERRADO

     

     

     

    A LIQUIDAÇÃO é SEMPRE necessária.

     

    Conforme, o art. 62 da Lei 4.320/1964.

  • liquidação é uma conferencia,por exemplo. se uma cidade estar passando por calamidade por falta de algua potavel,e no momento que a agua é entregue,o servidor vai conferir a nota fiscal e se a quantidade solicitada e se a agua solicitada é a que foi combinada no momento da negociaçao,caso se verifique algum erro no momento da conferencia,ai nao se faz o pagamento,pois o mesmo so pode ser feito a partir da liquidação,que é a mesa coisa de conferir.

    Espero te ajudado.

    Boa sorte a todos nos 

     

  • Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

  • Etapas da despesa:

    Planejamento (fixação ou programação) -> Execução (empenho -> liquidação -> pagamento) -> controle e avaliação

    PELP-CA


ID
941305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da evolução do orçamento, seus princípios e a integração entre planejamento e orçamento, julgue os itens subsequentes.

O planejamento de médio prazo do governo, 4 anos, é traduzido por meio do PPA, cuja integração com a LOA é realizada pela LDO.

Alternativas
Comentários
  • A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o instrumento por meio do qual o governo estabelece as principais diretrizes e metas da Administração Pública para o prazo de um exercício. Ela estabelece um elo entre o Plano Plurianual  e a Lei Orçamentária Anual.
  • QUESTÃO CORRETA!!

    O Plano Plurianual, no Brasil, – previsto no artigo 165 da Constituição Federal, e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 1 é um plano de médio prazo, que estabelece as Diretrizes, Objetivos e Metas a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de um período de quatro anos.

    É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação do Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.

    FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Plurianual



     

  • errei por achar q o elo inegrador era o programa e não a LDO. Vejam essa questão da CESPE  e a fundamentação do professor: 

    (CESPE – CONTADOR – TERRACAP) Há convergência entre o planejamento de médio prazo e os orçamentos anuais por meio do programa, elo comum e integrador do plano plurianual e dos orçamentos anuais.

    Gabarito: CORRETA. A sistemática atual, permite convergência entre o PPA e a LOA. O programa de trabalho é o elo integrador entre o PPA e a LOA. É o que poderíamos denominar de vinculação entre planejamento e orçamento, característica principal do orçamento-programa. A vinculação encontra-se descrita em diversas normas: art. 165, § 7º da CF; art. 166,§3º, inciso I da CF; art. 166,§4º, da CF; art. 167, §1º, da CF; art. 5º da LRF; art. 5º,§4º da LRF; art.5º,§5º da LRF; art. 27 da Lei 4.320/64.
    Segue o link p quem quiser conferir: http://flaviofinancaspublicas.blogspot.com.br/2010/08/exercicios-de-afo.html
  • Assertiva CORRETA. 


    Observem que, para a maioria das bancas, o PPA é considerado planejamento de médio prazo.
  • PPA: Lei de periodicidade quadrienal, de hierarquia especial e sujeita a prazos e ritos peculiares de tramitação, instituída pela Constituição Federal de 1988, como instrumento normatizador do planejamento de médio prazo e de definição das macro-orientações do Governo Federal para a ação nacional em cada período de quatro anos, sendo estas determinantes (mandatórias) para o setor público e indicativas para o setor privado (art. 174 da Constituição). 

    http://www.orcamento.org/site/17/pg4.asp
    -------------------------------------

    Conforme o MTO/13, O PPA é um instrumento de médio prazo. Porém, estabelecerá a ligação entre as prioridades de longo prazo e a LOA. 

    Fonte: apostila Vestcon


  • O PPA é o instrumento de médio prazo /longo prazo (dependendo da banca) do governo federal que estabelece,  de forma regionalizada,  as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.  O PpA é inovação na atual constituição. 

    LDO elo entre PPA e LOA


    Gab certo

  • A LDO também surgiu por meio da CF/88, almejando ser o elo entre o planejamento estratégico e o planejamento operacional.

     

    Ou seja, ser o elo entre o PPA e a LOA. Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o planejamento estratégico (PPA) e o planejamento operacional (LOA).

     

    Segundo a CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias (LDO):

    ----> Compreenderá as metas e as prioridades da Administração Pública Federal

    ----> Incluirá as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente

    ----> Orientará a elaboração da LOA

    ---->  Disporá sobre as alterações na legislação tributária

    ---->  Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

  • A LDO surgiu por meio da Constituição Federal de 1988, almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (Plano Plurianual, médio prazo, quatro anos) e o planejamento operacional (Lei Orçamentária Anual, curto prazo, 1 ano). Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos estratégicos existentes antes da CF/1988.


    Resposta: Certa 


    Prof: Sergio Mendes

  • Antigamente, havia uma discussão doutrinária sobre se o PPA era um instrumento de planejamento de longo ou de médio prazo. Alguns autores diziam que era de médio prazo. Outros dizia que era de longo prazo.

    Mas hoje não resta mais dúvida. Observe o que diz a Lei 13.971/19, a lei que institui o PPA da União para o período de 2020 a 2023 (PPA 2020-2023):

    Art. 2º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se: (...)

    VIII - Plano Plurianual da União (PPA) - instrumento de planejamento governamental de médio prazo, que define diretrizes, objetivos e metas, com propósito de viabilizar a implementação dos programas;

    Mas já nessa época, a banca entendia que o PPA é um instrumento de planejamento de médio prazo.

    Gabarito: certo

  • CERTO

    PPA>> é o instrumento de planejamento de médio prazo (quatro anos).

    LDO>> elo entre o planejamento estratégico (PPA) e o planejamento operacional (LOA).


ID
941308
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da evolução do orçamento, seus princípios e a integração entre planejamento e orçamento, julgue os itens subsequentes.

A LOA é peça técnica voltada para a operacionalização do planejamento governamental, assim não é necessária a observância do princípio da publicidade, visto que o PPA e a LDO já cumprem a função de tornar público para a sociedade quais são os objetivos dos governos e que meios serão utilizados para alcançá-los.

Alternativas
Comentários
  • Princípio da Publicidade - É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público.
    Logo,  é necessário a observância desse princípio para que as decisões de orçamento tenha validade.
  • QUESTÃO ERRADA!

    PUBLICIDADE
    Princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático, está previsto no caput do art. 37 da CF de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas.

     
    O princípio da publicidade está previsto no art.37 da Constituição Federal e também se aplica às peças orçamentárias. Justifica-se especialmente no fato de o orçamento ser fixado em lei, e esta, para criar, modificar, extinguir ou condicionar direitos e deveres, obrigando a todos, há que ser publicada. Portanto, o conteúdo orçamentário deve ser divulgado nos veículos oficiais para que tenha validade

    fonte: http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Volume_I_Procedimentos_Contabeis_Orcamentarios.pdf


     
  • Segundo o Prof. Sérgio Mendes:

    "O princípio da publicidade também é orçamentário, pois as decisões sobre orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público, de forma a garantir a transparência na elaboração e execução do orçamento. Assim, tem-se a garantia de acesso para qualquer interessado às informações necessárias ao exercício da fiscalização sobre a utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes."
  • P.P: o orçamento deverá ser público para toda a sociedade. Trata-se de um dos princípios que regem toda a Administração Pública.

  • Tsc, tsc. Subestimou a LOA em detrimento do PPA e da LDO. Até pq não faz sentido deixar de aplicar o Princípio da Publicidade numa lei anual, como é o caso da LOA. Resposta Errada.

  • I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo......

ID
941311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da evolução do orçamento, seus princípios e a integração entre planejamento e orçamento, julgue os itens subsequentes.

O princípio da universalidade deve ser seguido na parcela do orçamento que trata dos Poderes Executivo e Judiciário. No entanto, esse princípio não precisa ser observado no caso das despesas relativas ao Poder Legislativo.

Alternativas
Comentários
  • Princípio da Universalidade ou Globalização - O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta.
    Então, esse princípio orçamentário também deve ser seguido pelo Poder Legislativo.

  • QUESTÃO ERRADA!!!


    Segundo os artigos 3º e 4º da Lei nº 4.320/1964, a Lei Orçamentária deverá conter todas as receitas e despesas. Isso possibilita controle parlamentar sobre todos os ingressos e dispêndios administrados pelo ente público.
     
    “Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
    Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas  compensatórias, no ativo e passivo financeiros.
    Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2°.”
     
    Tal princípio complementa-se pela “regra do orçamento bruto”, definida no art. 6º da Lei nº 4.320/1964:
     
    “Art. 6º. Todas as receitas e despesasconstarão da lei de orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.”
  • Quem dera uma questã dessa prova caísse na minha

  • De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas

    as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos

    e entidades da Administração direta e indireta.

    Assim, tal princípio deve ser observado por todos os Poderes.

    Resposta: Errada

    Fonte: Profº Sérgio Mendes-  Material de AFO do Estratégia Concursos

  • GABARITO: ERRADO

     

     

    *O princípio da universalidade deve observar todos os Poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo) 

     

    O art. 165 da CF/1988 se refere à universalidade, quando o constituinte determina a abrangência da LOA:


    § 5º A Lei Orçamentária anual compreenderá:


    I –o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

  • RESPOSTA E

    BA# [...] Princípio da Universalidade >> é impedir que o Poder Executivo realize operações de crédito sem prévia autorização parlamentar. *** O orçamento deve conter todas as receitas e despesas dos poderes, fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. *** Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orçamento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar e todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais. *** a utilização de valores líquidos na previsão das receitas orçamentárias sujeitas às retenções do FUNDEB não fere o princípio orçamentário da universalidade. ***

    #SEFAZ-AL


ID
941314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere ao PPA, a LOA e a LDO, julgue os itens consecutivos.

O acompanhamento da execução orçamentária é fundamental para o controle do gasto e avaliação da efetividade do planejamento. Nesse sentido, no Brasil, o Poder Executivo deve elaborar relatórios bimestrais resumidos da execução orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO - Arts. 52 e 53, LRF.
    • Abrangência: PE, PJ, PL(+TC's) e MP;
    • Publicação: BIMESTRAL (em até trinta dias, após o término de cada bimestre. Logo, são 6 relatórios por exercício financeiro);
    • Competência para Publicar: Poder Executivo (os demais poderes encaminham suas informações ao PE);
    • Conteúdo: Balanço Orçamentário (principal conteúdo do RREO) e Demonstrativos da execução das Receitas e Despesas.

  •  CF/88 art. 165 § 3º - O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
  • Não confundir:

    1) Relatório de Execução Orçamentária = Bimestre - Chefe do Poder Executivo


    2) Relatória de Gestão Fiscal = Quadrimestre = Titulares de Poderes


      I - Chefe do Poder Executivo;

      II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

      III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

      IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

  • O poder executivo deverá elaborar ou publicar?! No meu entendimento é só publicar não? quem elabora no caso são os poderes executivo,legislativo e judiciário e  enviam, no caso o legislativo e judiciário, ao PE para somente publicar. Pra mim essa questão cabe recurso. Cespinho...rs

  • conforme STN - manual 8ª edição

    O RREO será elaborado e publicado pelo Poder Executivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

  • Gab: CERTO

    RGF - QUADRIMESTRAL;

    RREO - BIMESTRAL.

    Erros, mandem mensagem :)


ID
941317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere ao PPA, a LOA e a LDO, julgue os itens consecutivos.

Caso o Poder Executivo julgue necessária a realização de alteração no projeto de lei do PPA, tendo este já sido enviado ao Congresso Nacional e iniciada a votação na comissão mista, o presidente poderá enviar mensagem à comissão solicitando que sejam realizadas as mudanças pretendidas.

Alternativas
Comentários
  • Mensagem Presidencial e Emendas Parlamentares que solicitem alteração do projeto do PPA/PLDO/PLOA SÓ SERÃO ADMITIDAS ENQUANTO NÃO INICIADA A VOTAÇÃO PELA CMO da parte que foi solicitada as alterações.
  • Errado. Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
    § 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
    II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58
    § 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
    a) dotações para pessoal e seus encargos;
    b) serviço da dívida
    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
    III - sejam relacionadas:
    a) com a correção de erros ou omissões; ou
    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
    § 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.
    § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
  • ERRADA.
    A mensagem deverá ser enviada ao CONGRESSO NACIONAL e não à COMISSÃO, como diz nas questão.
    E iniciada a votação, cabe mensagem sim, ao CONGRESSO NACIONAL, desde que NÃO SEJA DA PARTE que foi iniciada a votação na COMISSÃO.
    Bons estudos e vamos que vamos...
  • Complementando a resposta dos colegas:

    A mensagem será enviada ao PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL.

    Bons estudos

  • Gabarito: ERRADO


    CF/88 Art. 166 Parágrafo 5o: "O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta."
  • O CORRETO É: "DESDE QUE NÃO INICIADA A VOTAÇÃO"

  • Concordo com a lauren p tavares

  • Questão passível de recurso galera. A legislação é bem clara que o presidente poderá sim enviar mensagem para modificar. DESDE QUE SEJA ANTES DE INICIADA A VOTACAO DA PARTE EM QUE SEJA FEITA A MODIFICACAO. (somente aquela parte específica) a questão não falou nada sobre isso.

  • Art. 166 §5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

    Gabarito: ERRADO


ID
941320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere ao PPA, a LOA e a LDO, julgue os itens consecutivos.

O eventual refinanciamento da dívida pública deve constar separadamente na LOA.

Alternativas
Comentários
  • Seção III

    Da Lei Orçamentária Anual

            Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

            I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;

            II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

            III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

            a)  (VETADO)

            b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

            § 1o Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

            § 2o O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

  • Complementando o comentário do Henrique, o referido artigo 5º é da LRF (LC nº 101/2000).
  • Bom, eu associei aos encargos dos juros que no caso seria despesa corrente ( orçamentária). Confesso não ter lembrado do artigo  citado pelo nobre colega.

  • Seção III

    Da Lei Orçamentária Anual

    Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    § 2o O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

  • Isso! O refinanciamento da dívida pública é tão importante que deve constar separadamente na LOA. Observe o disposto na LRF:

    Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: (...)

    § 1º Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

    § 2º O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

    O primeiro parágrafo reforça o princípio da universalidade, não é mesmo? Todas as despesas relativas à dívida pública e as receitas que as atenderão constarão da LOA. Mas aí tem só um detalhe: para dar mais destaque ao refinanciamento da dívida pública (que é um tema importante), esse refinanciamento constará separadamente na LOA (e nas leis de créditos adicionais).

    Gabarito: Certo

  • O eventual refinanciamento da dívida pública deve constar separadamente na LOA. CERTO

    Com o artigo 5º da LRF a LOA ganha mais ênfase, passando a ter mais importância, de acordo com a LRF, a lei orçamentária deverá:

    Ser elaborada de forma compatível com o PPA, com a LDO , e com as normas da LRF;

    Conter a reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida serão estabelecidos na LDO;

    Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual:

    O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional;

    Medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

    Ainda, segundo a LRF, é vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

  • O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.


ID
941323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que concerne à receita e despesa públicas, julgue os itens a seguir.

A receita pública deve ser classificada nas categorias econômicas receitas correntes e receitas de capital.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320/1964:
      Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. 
    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.
    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.
  • Correto
    Considerando o conceito de Receita Pública e seu sentido estrito, ou seja, todos os ingressos de caráter não-devolutivo auferidos pelo poder público.
    Neste caso, conforme já exposto acima, as receitas públicas são classificadas, quanto à categoria ecnômica, com Receita Corrente ou Receita de Capital.

    Porém, em seu sentido amplo, o conceito de Receita Pública considera todos os ingressos financeiros ao patrimônio público, sejam eles devolutivos ou não-devolutivos. No caso dos ingressos devolutivos ou transitórios, consideradas receitas extra-orçamentárias quanto à natureza, não cabe a classificação como corrente ou de capital, já que essa classificação é aplicável apenas às receitas orçamentárias.
    São exemplos dessas receitas: cauções, depósitos em garantia, retenções...
  • Fiquei um pouco grilado com a redação dessa questão com relação a conjunção aditiva "e". Já que a receita é classificada em uma categoria OU outra, e não nas duas ao mesmo tempo, como me deu a impressão. Mas marquei certo mesmo assim. Yeah!

  • CERTO

     

    VEJAM OUTRA:

     

     

    (CESPE - MPU - 2010)

     

    Quanto às categorias econômicas, as receitas podem ser correntes e de capital. (CERTO)

  • Macete:

     

    eCOnômiCA   -->    CO = corrente;  CA = capital

     

    --

     

    Gabarito: certo

    Fonte: um comentário bacana de um colega do QC.

  • econômicas

    corrente 

    capital

  • Que medo dessa palavra "devem".


ID
941326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que concerne à receita e despesa públicas, julgue os itens a seguir.

Considere que uma nova lei tenha ampliado as funções administrativas de determinado órgão governamental, tendo sido gerado aumento do quadro de servidores alocados na unidade administrativa. Nesse sentido, suponha, ainda, que as instalações onde o órgão funcionasse seriam adquiridas pelo governo. Nessa situação hipotética, a dotação destinada à compra do imóvel é classificada como inversão financeira.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320/1964:
    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    DESPESAS CORRENTES                                                                DESPESAS DE CAPITAL
     Despesas de Custeio                                                                              Investimentos
    Transferências Correntes                                                                       Inversões Financeiras
                                                                                                                      
    Transferências de Capital

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

            I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

            II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

            III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • COMPLEMENTANDO O COMENTÁRIO DO HERICK  

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    As despesas aplicadas pelo Poder Público na  aquisição  de  bens  Imóveis,  conforme  dispõe a  primeira  parte  do  inciso  “I”  do referido  parágrafo.  Com  efeito,  a  aquisição  de  um  edifício,  de  um  terreno, representa, em si, uma Inversão Financeira. Só perderá esta característica, isto é,  deixará  de  ser  classificada  como  Inversão  Financeira,  na  hipótese  de  o  bem imóvel  adquirido  for  necessário  à  realização  de  obras  públicas.  Nesse  caso,  o  gasto  efetuado  classificar-­se-­á  no  grupo  “Investimento”  e  não  na  categoria  das Inversões  Financeiras,  conforme  dispõe  o  §  4º  do  artigo  outrora  referido.  Exemplificando.  Os gastos  com  a  aquisição de um  terreno para  nele  construir  um  viaduto  será considerado um Investimento, pois a compra do terreno será útil à construção  do viaduto (uma obra pública). 

    O mesmo se diga se a finalidade for a construção  de  um  hospital  ou  de  uma  escola.  Se,  todavia,  a  aquisição  do  terreno  não  se  vincular à realização de qualquer obra pública o dispêndio deverá compor o grupo  das Inversões Financeiras e não dos Investimentos.

    FONTE: http://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/AlipioReis/alipio_toque24.pdf

  • Questão correta!

    É de grande valia observar a diferença entre investimento e inversão financeira.

    Foi possível "matar'' a questão ao observar que o imóvel já estava em utilização, classificando-se assim em inversão financeira.

    Caso não estivesse em utilização seria classificado como investimento...

  • Pessoal,

    Não sei se é por causa do sono, mas onde está escrito na questão que o imóvel já estava em utilização?


  • Rafael..."Nesse sentido, suponha, ainda, que  as instalações onde o órgão funcionasse seriam adquiridas  pelo governo".

  • cuidado para não confundir!

    L4320, Art12, § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, (a questão não fala em Obras Públicas) bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações(Aqui, me pegou! rsrs..mas acho que nesse caso a Lei trata de bens "novos", que não é o caso da questão), equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

  • "grupo de natureza da despesa que abrange os gastos com:aquisição de imóveis em utilização, aquisição de bens para revenda, aquisição de títulos de crédito de títulos representativos de capital já integralizado, constituição ou aumento de capital de empresas concessão de empréstimos, entre outros."

    FONTE: http://www.orcamentofederal.gov.br/glossario-1/inversoes-financeiras

    Sei que não está completo mas, pelo menos, a fonte é segura.
    Tomara que ajude!


  • O que me pegou foi o "funcionasse". Se fosse "funcionava", aí sim, pra mim estaria claro que o imóvel já estava em utilização.

  • EU ACHO QUE TODOS NÓS SABEMOS O QUE É UM INVESTIMENTO OU INVERSÃO FINANCEIRA.

    A QUESTÃO É:ONDE VOCÊS LERAM QUE O IMÓVEL ESTAVA SENDO UTILIZADO?


    Se souberem me dizer, ficaria agradecida.

  • O imovel está em uso porque diz: , suponha, ainda, que as instalações onde o órgão funcionasse seriam adquiridas pelo governo. 

    portanto é uma inversao financeira. RESPOSTA  CERTO


  • Inversões Financeiras: não contribuem para a formação do PIB.

    Ex: aquisição de um prédio já pronto para a instalação de um serviço público.


    Investimentos: contribuem para a formação do PIB.

    Ex: construção de um novo prédio.


  • Despesas de Capital


    Investimentos: contribuem para a formação do PIB, sendo as despesas de capital que geram serviços. Ex: construção de um novo edifício.


    Inversões financeiras: não contribuem para a formação do PIB. Ex: aquisição de um prédio já pronto para instalação de um serviço público.

  • Compra de Imóveis pessoal, lembrem-se: 
    - Comprar algo que já está pronto NÃO AUMENTA O PIB - Inversão financeira
    -Construir, fabricar, AUMENTA O PIB - Investimentos 
    Ambos são despesas de capital 
    Bons estudos e abraços!
  • não tem nada q evidencie que o imóvel estava em uso.

  • Esta passagem do texto evidencia que o imóvel já estava em uso:


    "...suponha, ainda, que as instalações onde o órgão funcionasse seriam adquiridas pelo governo."

    Logo, questão correta. Errei por não ter prestado atenção que o imóvel já estava em uso de fato.
  • Não vi nada que fale em imóvel em uso, só consegui ver BLA BLA BLA... aquisição de um imóvel pelo governo, que é uma inversão financeira!

  • Resposta: Certo. (Segundo a banca)

    Agora a verdadeira resposta dessa questão seria ERRADO, uma vez que em nenhuma parte do enunciado foi dito que o imóvel já encontrava-se em uso pela administração.

    As bancas praticamente botam o que querem como resposta, inclusive gabaritos errados e nós somos obrigados a adivinhar o que se passa na cabeça maluca do examinador.

    FODA!

    Passado o desabafo, questão totalmente passível de anulação.

  • A QUESTÃO DIZ SOBRE IMÓVEL JÁ EM UTILIZAÇÃO. ENTÃO A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO VAI CONTRUIR NADA. 

    ENTÃO TRATA-SE DE INVERSÃO FINANCEIRA.

    QUESTÃO CERTA.

  • 5 - Inversões Financeiras

    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

    MTO 2021


ID
941329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que concerne à receita e despesa públicas, julgue os itens a seguir.

Quando cabível, a quantidade e os valores ajuizados para a cobrança da dívida ativa devem ser desdobrados em metas bimestrais de arrecadação.

Alternativas
Comentários
  •    Art. 13. No prazo previsto no art. 8o, as receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa.
  • Complementando o comentário do colega acima : 
    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

     

    Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.

  • Lei Complementar 101/2000 - LRF
    Art. 13.No prazo previsto no art. 8o, as receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa.

  • Cara! Parabens pra quem acerta 80% das questoes elde AFO, pq.....te contar viu!!

  • Lei 101:

    Art. 13.No prazo previsto no art. 8º (Até trinta dias após a publicação dos orçamentos), as receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa.

    Você lê esse artigo e diz que as receitas que se deseja angariar com a dívida ativa está em termos de metas bimestrais de arrecadação? Você lê o artigo e constata que quantidades de ações ajuizadas e valor da cobrança da dívida constarão juntamente às metas que foram desdobradas em metas bimestrais de arrecadação - mas não que a dívida ativa constará como metas bimestrais, em que pesem serem receitas almejadas pelo Estado. Estudando e aprendendo.

    Resposta: certo.


ID
941332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que concerne à receita e despesa públicas, julgue os itens a seguir.

Os restos a pagar são despesas orçamentárias que foram liquidadas sem serem devidamente empenhadas durante o exercício, constituindo, assim, obrigações financeiras integrantes da dívida flutuante.

Alternativas
Comentários
  • O que é a Dívida Flutuante?

     
    São empréstimos a curto prazo contraídos pelo Estado para  para satisfação de necessidades transitórias de tesouraria e maior flexibilidade de gestão da emissão de dívida pública fundada.

    A definição legal de Dívida pública flutuante é a seguinte: dívida pública contraída para ser totalmente amortizada até ao termo do exercício orçamental em que foi gerada (Lei n.º 7/98 de 3 de Fevereiro, artigo 3º, alínea F).


    Portanto diferente de restos a pagar que são do proximo exercicio orçamentário.
  • Gente o erro da questão está em colocar que os restos a pagar  (rps) são despesas que não foram empenhadas, porque segundo o art 36 da lei 4320/1964 os RPs são despesas  que já foram EMPENHADAS, mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro. Sobre o resto da questão está totalmente certa, pois no próprio art 92 da lei os rps compõem a dívida flutuante como o colega acima mostrou. E a título de informação:
    Restos a Pagar Processados (R.P.P)
    Significa que  a despesa já foi empenhada e liquidada (processada), mas ainda falta o seu pagamento.

    Restos a Pagar Não Processado (R. P.Ñ.P)
    A despesa só foi empenhada, restando ainda a sua liquidação e pagamento


    Pessoal só para recordar quem estiver com dúvida sobre empenho e liquidação:
    Art. 58 (4320/64) O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
    Art. 63 (4320/64) A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.






     

  • ERRADA.

    Se o concursando soubesse que não há inversão das fases/etapas da execução da despesa (empenho - liquidação - pagamento) ou que não há despesa sem prévio empenho (Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.), já matava a questão.

    A questão nem exige o conhecimento de Restos a Pagar, ou melhor, exige o conhecimento no sentido de que se você sabe o que é restos a pagar sabe que o que afirma a questão não tem lógica nenhuma.
  • Restos a pagar fazem parte da dívida flutuante:

    lei 4320:

    CAPÍTULO II

    Da Contabilidade Orçamentária e Financeira

            Art. 90 A contabilidade deverá evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa empenhada e a despesa realizada, à conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis.

            Art. 91. O registro contábil da receita e da despesa far-se-á de acôrdo com as especificações constantes da Lei de Orçamento e dos créditos adicionais.

            Art. 92. A dívida flutuante compreende:

            I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

            II - os serviços da dívida a pagar;

            III - os depósitos;

            IV - os débitos de tesouraria.

            Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.

            Art. 93. Tôdas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira, não compreendidas na execução orçamentária, serão também objeto de registro, individuação e contrôle contábil.

  • Não há despesa sem o prévio empenho.
  • complementando os colegas... dá pra matar a questão, pelo simples fato de saber que: se são restos a pagar, obviamente não foram liquidadas e se houve despesa, devem ser empenhadas !!!

    Fé em Deus e Foco nos Estudos !
  • Despesas a pagar são despesas extraordinárias.

  • Os restos a pagar são despesas orçamentárias que foram liquidadas sem serem devidamente empenhadas durante o exercício. 

    1- Os restos a pagar são despesas extraorçamentária, pois pertencem ao exercício financeiro que foram empenhadas (REGIME DE COMPETÊNCIA).

    2 - Para que haja a liquidação tem que haver o prévio empenho.


    Questão duplamente errada.


  • Dizer que RP são despesas orçamentárias ou extraorçamentárias, depende do momento:

    "Inicialmente, a despesa é orçamentária, fixada na LOA. Na Contabilidade

    Pública, se essa despesa vier a ser inscrita em restos a pagar no fim do

    exercício, será necessário computá-la como RAP do exercício na receita

    extraorçamentária do balanço financeiro, para compensar sua inclusão na

    despesa orçamentária da LOA daquele ano. Na contrapartida, também no

    balanço financeiro, os RAP, quando forem pagos, serão classificados como

    despesas extraorçamentárias.


    Prof. Sérgio Mendes
  •  despesas orçamentárias que foram liquidadas sem serem devidamente empenhadas durante o exercício,

    NÃO HÁ COMO HAVER LIQUIDAÇÃO DA DESPESA , POR PARTE DO FORNECEDOR, SE NÃO HOUVER O PRÉVIO EMPENHO!!!!!

    Obrigada.


  • Que mistura de conceitos.
    Tipo de questão que você lê só até a metade. Rs

    "...despesas orçamentárias que foram liquidadas sem serem devidamente empenhadas..." Marca errado sem dó. ;D

    Bons estudos!

  • Como já foi dito a questão erra ao falar "são despesas orçamentárias que foram liquidadas sem serem devidamente empenhadas", na verdade, restos a pagar são despesas que foram empenhadas mas não pagas.

    Um outro erro da questão é falar que foram liquidadas antes de empenho, isso não é possível, um minemônico pode ajudar  FELP= Fixação, Empenho, Liquidação e Pagamento, outra questão pode ajudar a responder, vejam: 


    O empenho é o primeiro estágio da execução da despesa, seguido da liquidação e do pagamento; dessa forma, despesas só podem ser realizadas mediante prévio empenho, o que cria, para o Estado, obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    GABARITO: CERTA.



  • Prova: CESPE - 2014 - CADE - Agente Administrativo

    Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária

    O pagamento de restos a pagar representa as saídas para pagamentos de despesas empenhadas em exercícios anteriores.

    GABARITO: CERTA

  • Se há restos a pagar, houve um empenho prévio.



  • Para ser resto a pagar, deve ter ocorrido empenho.

  • Restos a pagar são despesas extraorçamentárias.

  • Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

  • Art. 60 - E vedada a realizacao de despesa sem previo empenho.

  • A questão está incorreta pois existem tb as despesas não liquidadas, que serão os RPNP

  • Para serem Liquidadas, necessariamente, já deveriam ter sido Empenhadas. Só aí já mata a questao

    Gabarito: ERRADO

  • Restos a Pagar - Despesa Orçamentária ou Extraorçamentária ?

  • restos a pagar: despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distiguindo-se as processadas das não processadas.

     

    A dívida flutuante compreende:

    os restos a pagar, excluídos o serviço da dívida

  • Errado

     

    Para ser liquidada deve antes ser empenhada

  • nessa questão, você nem precisa saber o que são restos a pagar heheheh! Eles são dispêndios extraorçamentários.

    Os pagamentos dos Restos a Pagar são dispêndios extraorçamentários porque são empenhados em um determinado exercício e pagos em exercícios diferentes (independentemente de os Restos a Pagar serem processados ou não). 

  • Eu li só até ''Os restos a pagar são despesas orçamentárias'' e marquei ERRADO.

    Restos a Pagar

     →  Restos a Pagar ou resíduos passivos são as despesas empenhadas, mas não pagar dentro do exercício financeiro (até 31 de dezembro).

    →  quando forem pagos no exercício subsequente será considerado Extraordinário, para compensar sua inclusão na despesa orçamentária daquele ano.

    Podem ser:

    Processadas → empenhadas, liquidadas, e não pagas (inscrição automática)

    Não Processadas → empenhadas, não liquidadas, e não pagas (ordenador inscreve)

    Gabarito: ERRADO