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Prova CONSULPLAN - 2019 - MPE-PA - Estagiário - Direito


ID
3326476
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Dentre os termos/expressões destacados a seguir, indique aquele cujo sentido, de acordo com o contexto, NÃO foi indicado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Queremos o sentido incorreto, inadequado:

    ? Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois ? o termo apresenta a ideia que foi disparado sem rumo, ao acaso, não marca a ideia de "repentinamente/que ocorre de repente".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab. Letra A, vejamos a definição: a esmo. Sem certeza nem fundamento; ao acaso; sem rumo: perdido.

    ... garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. (SEM RUMO)

  • Complemento..

    A esmo: Avaliação que se realiza de maneira aproximada, fazendo uma estimativa;

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3326479
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Considerando os excertos: “atendimento às vítimas” (2º§), “se antecipar a esse tipo de tragédia” (2º§), “de modo a estimular o diálogo” (5º§), “relacionados à estrutura das escolas” (7º§) pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ??atendimento às vítimas? (2º§), ?se antecipar a esse tipo de tragédia? (2º§), ?de modo a estimular o diálogo? (5º§), ?relacionados à estrutura das escolas? (7º§) 

    A) Em todos os fragmentos, o emprego da preposição ?a? está relacionado à regência verbal ? incorreto, no primeiro já temos regência nominal, substantivo "atendimento" pedindo a preposição "a" (=atendimento a alguma coisa).

    B) Os termos regidos são elementos determinantes no uso da preposição ?a?, em relação ao uso da norma padrão da língua ? incorreto, os termos regentes são determinantes no uso da preposição, ocorrerá a crase se o termo regido vier acompanha de artigo definido para que ela seja formada.

    C) A exigência ou não do acento grave, indicador de crase, na vogal ?a?, demonstra mudança do tipo de regência de um fragmento para o outro ? incorreto, a regência de todos os fragmentos é acerca do uso da preposição "a", não há mudança.

    D) O emprego obrigatório da preposição ?a? pode ser observado em todos os trechos destacados, sem exceção, tendo em vista a regência apresentada ? correto, atendimento a alguém; antecipar-se a algo; de modo a algo; relacionados a algo (=ambos termos regendo a preposição "a").

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • No caso da alternativa B, não estaria correto? Pois pra mim ambos são determinantes, tanto o termo regente quanto o regido. O termo regente pois determina a regência, e o termo regido pois mesmo que o termo regente exija crase, e o termo regido pois pode impedir ou facultar a crase.

    Por isso ao meu ver a assertiva B estaria incorreta, pois despreza a importância do termo regido.

    Ex: Pedi à menina que viesse (crase obrigatória por "menina") / Pedi a Júlia que viesse (nome próprio é crase facultativa, logo, como dizer que o termo regido não é determinante?)

  • A questão exige conhecimento de crase , de regência nominal e verbal. O comando da questão quer que analisemos as afirmações feitas nas alternativas e indiquemos qual está correta. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Temos também regências nominais em “atendimento às vítimas” e “de modo a estimular o diálogo”, em ambos os casos temos um nome regendo a preposição.

    b) Incorreta.

    O erro foi dizer que os termos regidos são determinantes, na verdade os termos regentes que regem a preposição.

    c) Incorreta.

    Embora sejam regências nominal e verbal, todas regem a preposição "a".

    d) Correta.

    Está perfeita, todas as regências ( A) apresentadas são devidamente obrigatórias devido à exigência do termo regente.

    Atendimento a alguém; antecipar-se a algo; de modo a algo; relacionados a algo 

    GABARITO: D

  • Giovanna, mesmo que o termo regido impeça a crase, a regência se dará com o regente.

    Nos exemplos citados por você, quem determina a regência é o verbo "pedir", pois "quem pede, pede algo (que viesse) a alguém (a menina)" → Perceba a presença da preposição exigida pelo verbo. Ele é quem "manda" na regência da oração.

  • Não entendi porquê não é a letra C...

  • Para mim, a questão deveria ser anulada. A letra D está errada porque a preposição "a" poderia ser substituída pela preposição "com"
  • justificativa da banca para a letra C não estar certa:

    A alternativa “C) A exigência ou não do acento grave, indicador de crase, na vogal “a”, demonstra mudança do tipo de regência de um fragmento para o outro.” não pode ser considerada correta, pois, a mudança do tipo de regência deve ser observada nos trechos destacados no enunciado da questão, a saber: “atendimento às vítimas” (2º§), “se antecipar a esse tipo de tragédia” (2º§), “de modo a estimular o diálogo” (5º§), “relacionados à estrutura das escolas” (7º§).

    Deste modo, nos trechos destacados no enunciado, o emprego do acento grave, ou não, não demonstra alteração no tipo de regência, o que mudou foi a ocorrência do artigo feminino “a” e não a exigência da preposição “a”.


ID
3326482
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

De acordo com as informações e ideias apresentadas no texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? De acordo com o texto:

    ? Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: ?A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo?, me disse Cameron. [...] Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

    ? Temos a ideia de prevenção apresentada, mostra o propósito de trabalhar a prevenção dentro do contexto interno da escola e inclusive fora dos muros (=fora das escolas).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A banca deu como gabarito a letra 'B'

    Eu só não enxerguei o 'DETALHAMENTO' no texto, como aduz a alternativa.

    B - A prevenção é citada como uma proposta de intervenção para a situação-problema discutida no texto; tal ação apresenta-se em um contexto concreto com determinado detalhamento.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3326485
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Em “Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. ” (3º§), acerca da expressão “segundo ele” pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. ”

    Introduz ideia de conformidade.

  • GABARITO: LETRA B

    ? Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida.

    ? Temos uma conjunção subordinativa conformativa, ela equivale a "conforme"; e depois o pronome pessoal do caso reto "ele" substituindo o substantivo próprio "Cameron".

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  • Direto:

    Vc retoma o sentido por meio das conjunções:

    Segundo , consoante, conforme.

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3326488
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Órgão
MPE-PA
Ano
2019
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Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

O emprego de verbos impessoais possui características específicas que os distinguem do que ocorre com outros verbos de modo geral. A conformidade de seu uso de acordo com a variedade padrão da língua pode ser observada em “há ao menos duas coisas importantes” (3º§). Indique, a seguir, a alternativa que NÃO apresenta erro de acordo com a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A) Há (hão) de chorar pelos resultados todos que pleiteavam esta causa. ⇢ O verbo "haver" tem que ser flexionado na terceira pessoa do plural (hão). Quem hão de chorar são "todos que pleiteavam esta causa".

    B) Fatos estranhos havia naquele lugar, era o que constava no relato. ⇢ O verbo haver foi empregado no sentido de existir, Gabarito.

    C) Suponho que ainda devem (deve) haver argumentos para serem apresentados. ⇢ O verbo haver tem sentido de existir, sendo impessoal e deve ser flexionado no singular. Sendo assim, o verbo auxiliar deve ficar no singular.

    D) Certo é que houveram (houve) duas discussões sérias acerca do caso relatado, não mais. ⇢ O verbo haver com sentido de existir é impessoal, portando deve ser flexionado no singular.

  • GABARITO: LETRA B

    A) de chorar pelos resultados todos que pleiteavam esta causa ? temos uma locução verbal e o verbo "haver" é auxiliar, ele deve ser flexionado para concordar com o núcleo do sujeito posposto "todos", na ordem direta e com correção: Todos que pleiteavam esta causa hão de chorar pelos resultados.

    B) Fatos estranhos havia naquele lugar, era o que constava no relato ? correto, o verbo "haver" é impessoal e está com sentido de "ocorrer", não possui sujeito, logo, não deve ser flexionado.

    C) Suponho que ainda devem haver argumentos para serem apresentados ? locução verbal com verbo "haver" com sentido de "existir", impessoal e não deve ser flexionado, essa impessoalidade é transferida ao verbo que o acompanha (=deve haver).

    D) Certo é que houveram duas discussões sérias acerca do caso relatado, não mais ? verbo "haver" com sentido de "ocorrer", temos um verbo impessoal e que não deve ser flexionado (=houve).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Verbo Auxiliar + Verbo Principal

    Se o verbo principal for um verbo impessoal (tal como o verbo haver), o verbo auxiliar também ficará no impessoal;

    Se o verbo principal for um verbo pessoal, o verbo auxiliar (mesmo sendo o verbo haver) concordará com o sujeito.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Objetivo:

    Quando não aparece no sentido de existir/ ocorrer /acontecer o verbo haver se flexiona..

    No caso

    A) Todos os que pleiteavam hão de chorar.

    C) quando o verbo haver está no sentido de existir o auxiliar fica impessoal por tabela.

    D) haver no sentido de existir..

    houve duas discussões.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Simples e objetivo!!!

  • Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito. Há alguns muito usados, como o verbo “haver” no sentido de “existir”, como o próprio “há” no início dessa oração. ... Os verbos impessoais ficam sempre na 3ª pessoa do SINGULAR.


ID
3326491
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Em “exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros.” (7º§), as vírgulas foram empregadas com o objetivo de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    “exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros.”

    ⇢ "não raro" exerce valor explicativo.

  • GABARITO: LETRA C

    ?  ?exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros.? (7º§)

    ? Temos as vírgulas isolando um elemento explicativo, uma informação adicional, usada para marcar um valor circunstancial de tempo, algo que ocorre com frequência.

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  • Gabarito C

    “exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros.”

    É um termo explicativo que realmente se refere à frase que está depois dele, ou seja, as escolas lidarem com problemas fora de seus muros não é um fato raro, e sim frequente.

  • Principais usos de vírgulas:

    1) termos em enumeração:

    João, Maria, Ricardo, Pedro e Augusto foram almoçar.

    2) explicações.

    Mário ,o moço do pão, não veio hoje.

    Dá-se uma explicação sobre quem é Mário. Se tivéssemos que classificar sintaticamente o trecho, seria um aposto.

    3) para separar lugar, tempo, modo..

    Quando um tipo específico de expressão — aquela que indica tempo, lugar, modo e outros — iniciar a frase, usa-se vírgula. Em outras palavras, separa-se o adjunto adverbial antecipado. Exemplos:

    Lá fora, o sol está forte.

    4) orações intercaladas..

    Chegou Cedo, acendeu um cigarro, foi embora.

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3326494
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Pode-se reconhecer que o desenvolvimento do conteúdo textual em análise teve como elemento motivador:

Alternativas
Comentários
  • Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira (13/03/19), ...

    O texto é de 20/03/19.

    Gabarito: Letra A

  • Bizarro.

  • Praticamente todas as alternativas poderia ser a correta. Alguém sabe dizer se anularam a questão?

  • as outras alternativas não fazem sentido campanha contra a violência não é o elemento motivador do texto

    c) um marcador argumentativo

    d) exemplos

  • Ao meu ver marquei a opção d), porém ao reler o enunciado, percebi que o que motivou o autor a escrever o texto ? foi o atentado no Brasil em Suzano. As citações referentes aos outros países foram usadas para contextualizar o problema de diferentes formas, mas o que motivou a elaboração do texto foi o atentado no brasil recente e real.

  • A resposta está no titulo e no 1º parágrafo do texto:

     Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

    Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.

    Fiquem de olho, essa banca é maldosa ......


ID
3326497
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Ao relacionar os desafios enfrentados nas escolas, o texto aponta duas situações específicas e diversas: a estrutura das escolas e o contexto vivido pelos alunos fora dela. No desenvolvimento dessas ideias, foram utilizadas as expressões “construir ambiente propício” e “problemas surgidos fora de seus muros”. Acerca dos sentidos produzidos, analise as afirmativas a seguir.


I. As duas expressões destacadas fazem referência a um mesmo espaço que é reconhecido sob olhares diferentes.

II. O sentido metafórico pode ser identificado mediante o emprego do verbo “construir” tendo em vista o contexto em que está inserido.

III. A expressão “fora de seus muros” indica a extrapolação de um limite para atuação na resolução de questões diversas referentes ao contexto vivido pelos alunos.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    I. As duas expressões destacadas fazem referência a um mesmo espaço que é reconhecido sob olhares diferentes ? incorreto, ?construir ambiente propício? (=refere-se ao ambiente interno da escola) e ?problemas surgidos fora de seus muros? (=refere-se a um ambiente externo à escola, fora da escola).

    II. O sentido metafórico pode ser identificado mediante o emprego do verbo ?construir? tendo em vista o contexto em que está inserido ? correto, apresentado em seu sentido figurado, marca o ato de efetivação.

    III. A expressão ?fora de seus muros? indica a extrapolação de um limite para atuação na resolução de questões diversas referentes ao contexto vivido pelos alunos ? correto, indica um espaço que está fora dos limites que a escola consegue atingir, indica o âmbito particular.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A meu ver essa III está errada.

    III. A expressão “fora de seus muros” indica a extrapolação de um limite para atuação na resolução de questões diversas referentes ao contexto vivido pelos alunos.

    Pois conf. o item “fora de seus muros” → referentes ao contexto vivido pelos alunos.

    E na verdade no texto o fora de seus muros, retrata a escola. Saindo da escola e entrando no mundo particular dos alunos. E não se refere fora do mundo vivido pelos alunos.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3326500
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.

      A falha da supracitada suposição deve-se ao fato de o referido ponto de vista ignorar fatores e características importantes de um ser humano. Uma máquina ou um programa computacional não possuem capacidade de trabalhar casuisticamente (trabalhariam somente com teses padronizadas e programadas), assim como são incapazes de colocar emoções nas acusações ou defesas, e muito menos podem interagir com o cliente e com todas as variáveis de cada situação. Existem muitas características exclusivamente humanas que são essenciais para as profissões jurídicas e jamais poderão ser alcançados por softwares.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mar-29/opiniao-influencia-desenvolvimento-tecnologico-direito. Uma análise sobre a influência do desenvolvimento tecnológico no Direito. 29/03/2019. Por Flavio Quinaud Pedron, André Reale e Cleidineia Ramalho. Fragmento.)

Considerando as ideias apresentadas, infere-se do texto que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Há um confronto válido acerca da suposição inicial quanto à forma de aplicação de novas tecnologias baseado em argumentos que indicam uma posição favorável à manutenção de determinadas práticas.

    ? Correto, suposição inicial (=o desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente), logo após, o confronto válido é apresentado, é trazido através da conjunção coordenativa adversativa (=existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • No primeiro parágrafo a proposta é favorável para uso de softwares, porém, no segundo momento, há uma certa preocupação com o uso dos mesmos a exemplo disso foi citado a "emoção" caraterística humana e essencial em alguns casos. Portanto, gerou um conflito de afirmativas, porém com fundamentos válidos.


ID
3326503
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.

      A falha da supracitada suposição deve-se ao fato de o referido ponto de vista ignorar fatores e características importantes de um ser humano. Uma máquina ou um programa computacional não possuem capacidade de trabalhar casuisticamente (trabalhariam somente com teses padronizadas e programadas), assim como são incapazes de colocar emoções nas acusações ou defesas, e muito menos podem interagir com o cliente e com todas as variáveis de cada situação. Existem muitas características exclusivamente humanas que são essenciais para as profissões jurídicas e jamais poderão ser alcançados por softwares.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mar-29/opiniao-influencia-desenvolvimento-tecnologico-direito. Uma análise sobre a influência do desenvolvimento tecnológico no Direito. 29/03/2019. Por Flavio Quinaud Pedron, André Reale e Cleidineia Ramalho. Fragmento.)

Em “Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo (...)” (1º§) o termo separado por vírgulas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     “Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo (...)” 

    ⇢ Contudo temos uma conjunção de oposição, ou seja, contesta a informação anterior. Sendo equivalente a elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • GABARITO: LETRA B

    ??Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo (...)? 

    ? Temos uma conjunção coordenativa adversativa, ela traz um valor semântico de oposição, contraposição, ela contesta a informação apresentada anteriormente; conjunções com esse mesmo valor: não obstante, mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, agora, só que, ainda assim, entre outras.

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ID
3326506
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.

      A falha da supracitada suposição deve-se ao fato de o referido ponto de vista ignorar fatores e características importantes de um ser humano. Uma máquina ou um programa computacional não possuem capacidade de trabalhar casuisticamente (trabalhariam somente com teses padronizadas e programadas), assim como são incapazes de colocar emoções nas acusações ou defesas, e muito menos podem interagir com o cliente e com todas as variáveis de cada situação. Existem muitas características exclusivamente humanas que são essenciais para as profissões jurídicas e jamais poderão ser alcançados por softwares.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mar-29/opiniao-influencia-desenvolvimento-tecnologico-direito. Uma análise sobre a influência do desenvolvimento tecnológico no Direito. 29/03/2019. Por Flavio Quinaud Pedron, André Reale e Cleidineia Ramalho. Fragmento.)

O período “O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. ” (1º§) manteria a correção linguística e semântica de acordo com a seguinte reescrita:

Alternativas
Comentários
  • GAB C

  • A questão está solicitando a marcação da alternativa que seja semanticamente equivalente àquela do enunciado.

    A única que traz isso é a alternativa C. As outras trazem conteúdos incluindo certeza na afirmação ('certamente', 'concretamente') e, na última alternativa, o 'desenvolvimento tecnológico' não promove nada.

  • Nesse tipo de questão, é bom sempre procurar por erros de gramática e prestar atenção às conjunções.

  • Aviso de utilidade pública;

    Galera, não deem like pra quem não explica as questões. Não faz sentido estarem no topo comentários fora do objetivo supracitado.

    Abraços e bons estudos!

  • Pessoal, fiquei com uma dúvida quanto ao erro da alternativa B. O erro seria a utilização do termo "CONCRETAMENTE", que alteraria a semântica da frase? De antemão agradeço a ajuda.


ID
3326509
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.

      A falha da supracitada suposição deve-se ao fato de o referido ponto de vista ignorar fatores e características importantes de um ser humano. Uma máquina ou um programa computacional não possuem capacidade de trabalhar casuisticamente (trabalhariam somente com teses padronizadas e programadas), assim como são incapazes de colocar emoções nas acusações ou defesas, e muito menos podem interagir com o cliente e com todas as variáveis de cada situação. Existem muitas características exclusivamente humanas que são essenciais para as profissões jurídicas e jamais poderão ser alcançados por softwares.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mar-29/opiniao-influencia-desenvolvimento-tecnologico-direito. Uma análise sobre a influência do desenvolvimento tecnológico no Direito. 29/03/2019. Por Flavio Quinaud Pedron, André Reale e Cleidineia Ramalho. Fragmento.)

Quanto aos termos destacados em: “Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.” (1º§) pode-se afirmar que:


I. Todos têm o mesmo referente e são classificados como partículas integrantes das orações em que estão inseridos.

II. As duas ocorrências do vocábulo “que” demonstram o desempenho da função sintática de sujeito nas orações em que se apresentam.

III. Apenas as duas ocorrências do “que” possuem referente textual, o mesmo não ocorre com “o qual”, expressão responsável por contribuir para a progressão textual.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    I. Todos têm o mesmo referente e são classificados como partículas integrantes das orações em que estão inseridos. Todos eles são classificados como pronome relativo, ou seja, retoma seu antecedente. ⇢ O termo "o qual" retorna " parvo e limitado ponto de vista"

    II. As duas ocorrências do vocábulo “que” demonstram o desempenho da função sintática de sujeito nas orações em que se apresentam. ⇢ O pronome relativo "que" exerce papel de sujeito oracional. 1a "que" retoma "máquinas" 2a "que" retoma "softwares".

    III. Apenas as duas ocorrências do “que” possuem referente textual, o mesmo não ocorre com “o qual”, expressão responsável por contribuir para a progressão textual. ⇢ Todos termos são Pronomes Relativos, pois retornam seu antecedente.

  • GABARITO: LETRA C

    I. Todos têm o mesmo referente e são classificados como partículas integrantes das orações em que estão inseridos ? incorreto, ambos são pronomes relativos e não conjunções integrantes.

    II. As duas ocorrências do vocábulo ?que? demonstram o desempenho da função sintática de sujeito nas orações em que se apresentam ? correto, no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que(=pronome relativo retomando o substantivo "máquinas", equivalendo a "as quais" e exercendo a função sintática de sujeito do verbo "seriam") seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que(=pronome relativo "que" retomando o substantivo "softwares", equivalendo a "os quais" e com função sintática de sujeito do verbo "buscariam") buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência

    III. Apenas as duas ocorrências do ?que? possuem referente textual, o mesmo não ocorre com ?o qual?, expressão responsável por contribuir para a progressão textual ? incorreto, o pronome relativo "o qual" retoma o termo "ponto de vista".

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ID
3326512
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando o disposto na Lei Complementar nº 57, de 06 de julho de 2006, acerca da autonomia do Ministério Público do Pará, analise as afirmativas a seguir.


I. Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, não dispondo de dotação orçamentária própria.

II. Ao Ministério Público compete a elaboração das regras e normas de seu próprio regimento interno.

III. O Ministério Público detém autonomia para a prática de seus próprios atos de gestão.

IV. A aquisição de bens e a contratação de serviços, efetuada a respectiva contabilização, cabem ao Ministério Público.

V. Cabe ao Ministério Público, após proposta apresentada pelo Poder Legislativo, fixar e reajustar o subsídio de seus membros.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    LEI COMPLEMENTAR N. 57/2006 - LOMPPA

    Art. 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, dispondo de dotação orçamentária própria, cabendo-lhe, especialmente:

    I – praticar atos próprios de gestão;

    IV – adquirir bens e contratar serviços, efetuando a respectiva contabilização;

    VIII – elaborar seus regimentos internos;

    Fé.

  • Da autonomia do Ministério Público

    Art. 2o . Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, dispondo de dotação orçamentária própria, cabendo-lhe, especialmente:

    I – praticar atos próprios de gestão;

    II – decidir sobre a situação funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo, da carreira e dos serviços auxiliares, organizados em quadros próprios;

    III – elaborar suas folhas de pagamentos e expedir os competentes demonstrativos;

    IV – adquirir bens e contratar serviços, efetuando a respectiva contabilização;

    V – propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos e de seus serviços auxiliares, bem como a fixação e o reajuste do subsídio de seus membros e da remuneração de seus servidores;

    VI – prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxiliares, bem como nos casos de remoção, promoção e progressão funcional;

    VII – instituir, organizar e prover os seus órgãos de administração e de apoio administrativo, suas secretarias e os serviços auxiliares das Procuradorias de Justiça e das Promotorias de Justiça;

    VIII – elaborar seus regimentos internos;

    IX – exercer outras competências decorrentes de sua autonomia


ID
3326515
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará, no que se refere à organização, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Dos Órgãos do Ministério Público

    Art. 4o . O Ministério Público compreende:

    1 -  os Órgãos de Administração;

    2 -  os Órgãos de Execução;

    3 -  os Órgãos Auxiliares.

    Dos Órgãos de Administração

    Art. 5o . São órgãos da Administração Superior do Ministério Público:

    1 -  a Procuradoria-Geral de Justiça;

    2 -  o Colégio de Procuradores de Justiça;

    3 -  o Conselho Superior do Ministério Público;

    4 -  a Corregedoria-Geral do Ministério Público.

    Art. 6o . São também órgãos de Administração do Ministério Público:

    1 -  as Procuradorias de Justiça;

    2 -  as Promotorias de Justiça.

    Dos Órgãos de Execução

    Art. 7o . São órgãos de execução do Ministério Público:

    1 -  o Procurador-Geral de Justiça;

    2 -  o Conselho Superior do Ministério Público;

    3 -  os Procuradores de Justiça;

    4 -  os Promotores de Justiça.

    Dos Órgãos Auxiliares

    Art. 8o . São órgãos auxiliares do Ministério Público:

    1 -  os Subprocuradores-Gerais de Justiça;

    2 -  os Centros de Apoio Operacional;

    3 -  a Comissão de Concurso;

    4 -  o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional;

    5 -  os órgãos e serviços de apoio administrativo;

    6 -  as Coordenadorias de Procuradorias de Justiças e de Promotorias de Justiça;

    7 -  os estagiários.

  • GABARITO LETRA B

    ÓRGÃOS DO MP – ADMINISTRAÇÃO, EXECUÇÃO E AUXILIARES

    ADMINISTRAÇÃO

    Procuradoria-Geral de Justiça;

    Colégio de Proc. de Justiça;

    Conselho Superior;

    Corregedoria-Geral.

    Procuradorias de Justiça;

    Promotorias de Justiça.

    EXECUÇÃO

    PGJ;

    Conselho Superior;

    Procuradores de Justiça;

    Promotores de Justiça.

    AUXILIARES

    Subproc-Gerais de Justiça;

    Centros de Apoio Operacional (CAO);

    Comissão de Concurso;

    Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF);

    Órgãos e serviços de apoio adm;

    Coordenadorias de Procuradorias e Promotorias de Justiça;

    Estagiários.

    Conselho Superior = órgão de execução e de administração.

    GALERA, COLEM ISSO NA PAREDE PQ COM CERTEZA CAIRÁ NA PROVA.

    Fé.

  • Os subprocuradores-gerais fazem parte dos órgãos auxiliares;

    As promotorias são órgãos de administração

    A corregedoria-geral é órgão de administração Superior;

    Os estagiários integram os órgãos auxiliares

  • ✅Letra B.

    A) Nesse caso, eles são órgãos AUXILIARES.

    C) A Corregedoria-Geral do MP é um órgão de ADMINISTRAÇÃO.

    D) Os estagiários fazem parte dos órgãos AUXILIARES.

    Complementando...

    Órgãos do MP = Administração + Execução + Auxiliares.

    Os de administração são 06.

    Os de execução são 05.

    Os auxiliares são 07.

    Fonte: Prof: Paulo Guimarães, lei orgânica do MP-PA. Espero ter ajudado. Que a vontade de lutar e ir atrás seja maior a cada dia!! ❤️✍


ID
3326518
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

O Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do estado do Pará afastou-se em caráter de urgência, em licença médica. Diante do ocorrido, o Corregedor-Geral do Ministério Público o substituiu de imediato.

Considerando a situação hipotética narrada, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3326521
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A aprovação do Regulamento do Estágio no Ministério Público, que disciplina seleção, investidura, atribuições, vedações e dispensa de estagiários, é de competência do:

Alternativas
Comentários
  • Dos Estagiários

    Art. 67. O Ministério Público oferecerá estágio a alunos dos últimos três anos ou semestres equivalentes do curso de bacharelado em Direito e outras áreas afins às funções institucionais do Ministério Público, de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos.

    § 1º O estágio a que se refere este artigo não poderá ser por tempo superior a três anos.

    § 2º A seleção, a investidura, as vedações, as atribuições e a dispensa dos estagiários serão definidas no Regulamento do Estágio do Ministério Público estabelecido em ato normativo do Colégio de Procuradores de Justiça, por proposta do Procurador Geral de Justiça.

    § 3º O estágio, ainda que remunerado, não configura vínculo empregatício com o Ministério Público, sendo vedado estender aos estagiários os direitos e vantagens assegurados aos servidores públicos.

  • GABARITO LETRA C

    Com relação ao Estagiários

    Oferecido ao alunos:

    Dos últimos 3 anos ou semestres (bacharelado em Direito e áreas afins às funções do MP, de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos).

    Não pode ser superior a 3 anos.

    Seleção, investidura, vedações, atribuições e dispensa: definidas no Regulamento do Estágio do MP estabelecido em ato normativo do Colégio de Procuradorespor proposta do PGJ.

    Estágio, ainda que remunerado, não configura vínculo empregatício com MP.

    Vedado estender aos estagiários direitos e vantagens dos servidores públicos.

    Fé.

  • Solicitado pelo PGJ e aprovado pelo COLÉGIO.


ID
3326524
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando o que dispõe a Lei Orgânica do estado do Pará sobre os estagiários, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Dos Estagiários

    Art. 67. O Ministério Público oferecerá estágio a alunos dos últimos três anos ou semestres equivalentes do curso de bacharelado em Direito e outras áreas afins às funções institucionais do Ministério Público, de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos.

    § 1º O estágio a que se refere este artigo não poderá ser por tempo superior a três anos.

    § 2º A seleção, a investidura, as vedações, as atribuições e a dispensa dos estagiários serão definidas no Regulamento do Estágio do Ministério Público estabelecido em ato normativo do Colégio de Procuradores de Justiça, por proposta do Procurador Geral de Justiça.

    § 3º O estágio, ainda que remunerado, não configura vínculo empregatício com o Ministério Público, sendo vedado estender aos estagiários os direitos e vantagens assegurados aos servidores públicos.

  • GABARITO LETRA C

    Com relação ao Estagiários

    Oferecido ao alunos:

    Dos últimos 3 anos ou semestres (bacharelado em Direito e áreas afins às funções do MP, de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos).

    Não pode ser superior a 3 anos.

    Seleção, investidura, vedações, atribuições e dispensa: definidas no Regulamento do Estágio do MP estabelecido em ato normativo do Colégio, por proposta do PGJ.

    Estágio, ainda que remunerado, não configura vínculo empregatício com MP.

    Vedado estender aos estagiários direitos e vantagens dos servidores públicos.

    Fé.

  • ✅Letra C.

    Tendo como base a lei orgânica do Estado do Pará...

    A) Não poderá ser superior a 03 ANOS. Nesse artigo da lei, não consta sobre PRORROGAÇÃO.

    B) NÃO gera vínculo empregatício.

    D) Nos últimos 03 anos ou semestres.

    BONS ESTUDOS!!! ❤️✍


ID
3326527
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, pautando-se por Princípios Institucionais. Indique a alternativa que contempla corretamente os Princípios Institucionais do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    (...)

  • Pelo princípio da unidade diz-se que, embora o Ministério Público apresente vários ramos, ele é um só orgão, sob uma única chefia.

    O princípio da indivisibilidade compreende a ideia de que são inadmissíveis divisões internas que impossibilitem a atuação dos membros do Ministério Público, ou seja, inexiste vinculação a processos (se um promotor estiver de férias, outro pode dar andamento ao processo em que ele estava).

    Já quanto ao princípio da independência funcional, este preceitua que os membros do Ministério Público, nas suas convicções judiciais e /ou extrajudiciais, não se subordinam a ninguém.

  • LEI Nº 8.625, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1993.  

    Art. 1º O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    Parágrafo único. São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • Constituição Federal:

    DO MINISTÉRIO PÚBLICO

     Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Princípios do MP: P.I.U.Í

    P rincípios:

    I ndivisibilidade

    U nidade

    I ndependência Funcional


ID
3326530
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Os cargos de Promotor de Justiça são classificados em entrâncias. A terceira entrância é correspondente às Promotorias de Justiça:

Alternativas
Comentários
  • terceira entrância = capital

  • GABARITO LETRA A

    1º ENTRÂNCIA = MUNICÍPIO PEQUENO PORTE, EX: ELDORADO DO CARAJÁS

    2º ENTRÂNCIA = MUNICÍPIO MÉDIO PORTE, EX: ALTAMIRA

    3º ENTRÂNCIA = COMARCA CAPITAL, BELÉM.

    Se ficar melhor, você pode ir na ordem crescente:

    1º Entrância = pequeno

    2º Entrância = médio

    3º Entrância = grande

    Fé.

  • Pensei : "Belém deve ser a primeira" e fiz a análise decrescente...rsr. AFF...

  • ✅Letra A.

    Lembrando que os cargos do Ministério Público são organizados em CARREIRA e classificados em CATEGORIAS E ENTRÂNCIAS.

    Promotores de Justiça ----------> 1° grau de jurisdição. Os cargos de promotores são classificados em ENTRÂNCIAS.

    Procuradores de justiça --------> 2° grau de jurisdição.

    Primeira entrância = Entrância INICIAL, corresponde às promotorias de justiça dos municípios ou comarcas de MENOR OU MÉDIO porte populacional.

    Segunda entrância = Entrância INTERMEDIÁRIA. Promotorias de justiça dos municípios ou comarcas de MAIOR PORTE populacional.

    Terceira entrância = Entrância MAIS ELEVADA, corresponde às promotorias de justiça da COMARCA DE BELÉM.

    Fonte: Legislação específica do MP.

    TOIL!!❤️✍

  • Lei Complementar nº 057/2006 – Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará

    Art. 75. Os cargos de Promotor de Justiça são classificados em entrâncias, a saber:

    I – primeira entrância, que constitui a entrância inicial, correspondente às Promotorias de Justiça dos Municípios ou comarcas de menor ou médio porte populacional e demanda de serviços, conforme o quadro constante do Anexo III e IV desta lei complementar, e aos Promotores de Justiça Substitutos;

    II – segunda entrância, que constitui a entrância intermediária, correspondente às Promotorias de Justiça dos Municípios ou comarcas de maior porte populacional e demanda de serviços, conforme o quadro do Anexo II desta lei complementar;

    III – terceira entrância, que constitui a entrância mais elevada, correspondente às Promotorias de Justiça da comarca de Belém.  


ID
3326533
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Para indicação à vaga de Desembargador pelo quinto constitucional devida ao Ministério Público, o candidato a integrar a lista sêxtupla deverá atender aos seguintes requisitos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art 94, CF/88

    Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

  • Art. 230. O candidato a integrar a lista sêxtupla para a indicação à vaga de desembargador pelo quinto constitucional devida ao Ministério Público no Tribunal de Justiça do Estado deverá atender os seguintes requisitos, além de outros que forem estabelecidos em ato normativo do Conselho Superior do Ministério Público:

    I - ter mais de dez anos de efetivo exercício na carreira;

    II - ter mais de trinta e cinco anos de idade;

    III - não ter sofrido qualquer punição disciplinar em toda a sua carreira como membro do Ministério Público.

  • GABARITO LETRA B

    LOMPPA - Lei Orgânica do MPPA

    Requisitos para ser DESEMBARGADOR:

    Para integrar a lista sêxtupla - indicação à vaga de desembargador pelo quinto constitucional:

    I - ter mais de 10 anos de efetivo exercício na carreira;

    II - ter mais de 35 anos de idade;

    III - não ter sofrido qualquer punição disciplinar em toda a sua carreira como membro do MP.

    OBS: outros requisitos podem ser estabelecidos em ato normativo do Conselho Superior do Ministério Público.

    Fé.


ID
3326536
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A nomeação do Procurador-Geral de Justiça é feita pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os integrantes da carreira do Ministério Público que atendam aos requisitos legais, mediante lista tríplice que será formada pelos membros do Ministério Público mais votados em eleição realizada para esse fim. Sobre as eleições para lista tríplice, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Da escolha, nomeação e posse do Procurador-Geral de Justiça

    Art. 10. O Procurador-Geral de Justiça é nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os integrantes do Colégio de Procuradores de Justiça com mais de trinta e cinco anos de idade, mediante lista tríplice elaborada na forma desta Lei Complementar, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo procedimento.

    V - a Comissão Eleitoral é presidida pelo mais antigo dos Procuradores de Justiça que a integrar, cabendo à mesma escolher, dentre seus demais membros, o que exercerá as funções de secretário;

    XXIX - o desempate na votação será resolvido em favor do candidato que, sucessivamente:

    a) for mais antigo na carreira do Ministério Público;

    b) tiver maior tempo de serviço público;

    c) for o mais idoso;

    IX - contra a decisão da Comissão Eleitoral que deferir o registro de candidato inelegível ou que não preencha os requisitos do caput do art. 10, qualquer integrante da carreira em atividade, desde que não esteja afastado da carreira, poderá interpor recurso, com as devidas razões, ao Colégio de Procuradores de Justiça, mediante petição escrita endereçada à Comissão Eleitoral e apresentada

    no protocolo-geral do Ministério Público, no prazo de três dias corridos, a contar da publicação da decisão;

    X - o integrante da carreira que tiver seu pedido de registro de candidatura indeferido pela Comissão Eleitoral, poderá interpor recurso ao Colégio de Procuradores de Justiça, na forma e no prazo previstos no inciso anterior;

  • GABARITO LETRA B

    Escolha, nomeação e posse do PGJ

    Nomeado:

    Pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os integrantes do Colégio.

    Requisitos:

    Mais de 35 anos de idade;

    Por lista tríplice (de acordo com a LC do MPPA)

    Mandato:

    2 anos + uma recondução, observado o mesmo procedimento.

    Comissão Eleitoral:

    Presidida pelo mais antigo dos Procuradores de Justiça que a integrar;

    Escolhe também, dentre seus demais membros, o secretário;

    Desempate na votação:

    Resolvido em favor do candidato que, sucessivamente:

    a) for mais antigo na carreira do MP;

    b) tiver maior tempo de serviço público;

    c) for mais idoso;

    Da Comissão Eleitoral

    Da decisão que deferir o registro de candidato inelegível ou que não preencha os requisitos:

    Qualquer integrante da carreira em atividade pode interpor recurso mais precisa:

    Não esteja afastado da carreira;

    Feita através de petição escrita e endereçada à Comissão Eleitoral + apresentação no protocolo-geral do MP;

    No prazo de 3 dias corridos, da publicação da decisão;

    Fé.

  • A) A Comissão é presidida pelo procurador mais antigo da carreira que faça parte da comissão

    B) Gabarito

    C) Cabe recurso ao Colégio por meio de petição escrita endereçada à Comissão no PRAZO DE 3 DIAS corridos.

    D) o requerimento deve ser encaminhado à comissão no prazo de 10 DIAS

  • Comecei o estudo para o MPPA agora. Alguém conhece algum grupo de whatsapp de estudantes? Obrigada.
  • a) A COMISSÃO É PRESIDIDA PELO MAIS ANTIGO DOS PROCURADORES DE JUSTIÇA

    b) CORRETA

    c) CABE RECURSO

    d) PRAZO DE 10 DIAS CORRIDOS, A CONTAR DA PUBLICAÇÃO DO EDITAL


ID
3326539
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A destituição do Procurador-Geral de Justiça poderá ser proposta por iniciativa do Colégio de Procuradores de Justiça, devendo, neste caso, serem observadas a forma e a condução previstas na Lei Orgânica do Ministério Público. Serão razões para a destituição do Procurador-Geral de Justiça do cargo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item C

    LEI Nº 8.625, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1993.

    SEÇÃO II

    Do Colégio de Procuradores de Justiça

    Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe:

    IV - propor ao Poder Legislativo a destituição do Procurador-Geral de Justiça, pelo voto de dois terços de seus membros e por iniciativa da maioria absoluta de seus integrantes em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, assegurada ampla defesa;

  • GABARITO LETRA C

    Para destituir o PGJ:

    1 - Proposta assinada pela maioria absoluta dos integrantes do Colégio.

    2 - É preciso ter provas, elementos, fundamentação jurídica de que o PGJ tem conduta incompatível, grave omissão ou abuso de poder.

    3 - A partir da proposta, Colégio sorteará, dentre seus membros, um relator, que tem a função de ordenar o processo de destituição, notificando o PGJ para que se defenda.

    4 - Finalizada fase de instrução, os membros devem se reunir no Colégio de Procuradores para decidir sobre o PGJ.

    4.1 - PGJ deve fazer a sustentação oral.

    5 - Após, encaminha-se a palavra ao relator, e é ele o primeiro a votar.

    6 - Se for decidido, por 2/3, pela procedência da proposta de destituição, o MP declara que o PGJ não tem mais condições de exercer a chefia, por isso encaminha a proposta de destituição ao Legislativo, que decidirá se destitui ou não.

    OBS.: STF - a Assembleia Legislativa não pode iniciar o processo de destituição do Procurador-Geral, ela apenas delibera pela destituição. Porém, para deliberar, ela tem que ser provocada pelo MP por intermédio de seu Colégio de Procuradores.

    Fé.

  • ✅Letra C.

    De acordo com a lei orgânica do Estado do Pará...

    Destituição do PGJ = Caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão dos seus deveres legais.

    Demais informações sobre a destituição:

    -Proposta por iniciativa da maioria absoluta do Colégio de Procuradores de Justiça.

    -Petição ESCRITA e instruída com provas dos fatos.

    -Depende de aprovação de 2/3 de seus integrantes.

    -Voto secreto, assegurada ampla defesa.

    Bons estudos? Erros? Só avisar!! ❤️✍

  • a banca do contra
  • Artigo 36, da Lei orgânica do Ministério Público do Estado do Pará

    O Corregedor-Geral e os Subcorregedores-Gerais do Ministério Público poderão ser destituídos do respectivo mandato pelo voto de dois terços dos membros do Colégio de Procuradores de Justiça, em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão dos seus deveres legais. 


ID
3326542
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Em algumas situações específicas, é possível, ao membro do Ministério Público afastado de seu cargo, o reingresso, reestabelecendo o vínculo jurídico com o Ministério Público. Sobre as modalidades de reingresso, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão "A" - Errada: aproveitamento – é um tipo de provimento derivado que consiste no retorno do servidor em disponibilidade, sendo obrigatório seu regresso em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com os do anteriormente ocupado (art. 30 da Lei 8.112/90). O ato administrativo de aproveitamento, quando for reestabelecido o cargo de cuja extinção decorreu a disponibilidade, é vinculado.

    Questão "B" - Correta: reversão – é uma espécie de provimento derivado decorrente do retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou no interesse da Administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago (art. 25 da Lei 8.112/90).

    Questão "C" - Errada: remoção – é deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. A remoção pode ser: a) de ofício: no interesse da Administração; b) a pedido, a critério da Administração ou, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração.

    Questão "D" - Errada: Reintegração é uma modalidade de provimento derivado que ocorre pela reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens (art. 28 da Lei n. 8.112/90 c/c art. 41, § 2o, da CF).

  • GABARITO LETRA B

    Com base na Lei 5.810/94 - RJU PA.

    Aproveitamento – o reingresso na função é obrigatória.

    Reversão – retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    Remoção – movimentação do servidor efetivo, para outro cargo de igual denominação e forma de provimento, no mesmo Poder e no mesmo órgão em que é lotado.

    Reintegração - reinvestidura do servidor estável no cargo anterior ocupado, ou no resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    Fé.

  • Restabelecer é a escrita correta Sr. Examinador.

    Restabelecer é estabelecer novamente. Restabelece, determina, impõe...

  • REVERSÃO - VELHO (LEMBRAR DA APOSENTADORIA)

  • ✅Letra B.

    Reversão = Retorno do MEMBRO do MP ao cargo em que anteriormente ocupava, ou no cargo decorrente de sua transformação, no caso de:

    1° - Aposentadoria por invalidez, quando, por laudo de junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    2° - Aposentadoria voluntária por tempo de serviço deferida há menos de 06 MESES.

    3° - Cassação da promoção ou da remoção.

    Obs: NÃO poderá reverter o aposentado que tiver alcançado a idade limite para a aposentadoria compulsória.

    Fonte: Lei Orgânica do MP-PA e PDFs Estratégia Concursos.

    FIRMEZA NO TREINO ❤️✍


ID
3326545
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando as vedações impostas aos membros do Ministério Público, analise as afirmativas a seguir.


I. É vedado aos membros do Ministério Púbico receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, porcentagens ou custas processuais.

II. Poderá o membro do Ministério Público exercer a advocacia, tão logo seja afastado por aposentadoria, ainda que no juízo do qual se afastou.

III. Não há impedimentos para que o membro do Ministério Público participe de sociedade comercial.

IV. É permitido ao membro do Ministério Público o exercício do Magistério.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • CF, art. 128, §5º:

    (...)

    II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia;

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

    e) exercer atividade político-partidária; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    (...)

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    (...)

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Constituição Federal:

     Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    § 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

    § 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.

    § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;

    II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia;

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

    e) exercer atividade político-partidária;

    f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.

    § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.


ID
3338203
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Título I da Constituição de 1988 consagra os princípios fundamentais do Estado brasileiro, os quais estabelecem a sua forma, estrutura e fundamento, a divisão de seus poderes, os objetivos primordiais a serem perseguidos e as diretrizes a serem adotadas nas suas relações internacionais. Estão inseridas no Título dos Princípios Fundamentais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    (LETRA C)

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. (LETRA A)

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    V - igualdade entre os Estados;

    (LETRA D)

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.

  • Letra B é a resposta, pois não está no Título I.

    Os direitos sociais à saúde e assistência aos desamparados estão no Título II

    TÍTULO II

    Dos Direitos e Garantias Fundamentais

    CAPÍTULO II

    DOS DIREITOS SOCIAIS

  • Que forma mais ridícula de cobrar conhecimento! putz...

  • Gabarito: Letra B

    Questão mal elaborada.

    Foco, força e fé!

  • Questão esdrúxula!

  • Famoso pega Rattata!

  • Título dos Princípios Fundamentais, EXCETO:

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.                      

  • Sebosa

  • EU REALEMNTE não entendi essa questão

  • O ART 1 vai falar sobre o bizu SOCIDIVAPLU ( OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA)

    O ART 2 sobre a separação dos poderes ( LEGISLATIVO EXECUTIVO E JUDICIÁRIO)

    O ART 3 OS objetivos fundamentais !

    Bizu: CON

    GA

    ERRA

    PRO

    O ART 4 sobre os princípios das relações internacionais

    Bizu : CONDE PRESO NÃO REINA COOPERA IGUAL

    TODOS ESTÃO INSERIDOS NO TITULO DE PRINCÍPIOS EXCETO A LETRA """ B """ !!!!

    direitos sociais não está nos princípios do art 1 ao 4 !!!

  • Questão mal formulada, pois a alternativa A pode ser interpretada quanto à função de cada poder, poderia muito bem ser mais específica quando se se refere aos poderes

  • O Título I da Constituição Federal trata "Dos Princípios Fundamentais " que engloba seu art. 1º ao 4º .

    Portanto, a única alternativa que não está inserida no título Princípios Fundamentais é a letra B, uma vez que, "Os direitos sociais à saúde e assistência aos desamparados" consta no Título II "Dos Direitos e Garantias Fundamentais" mais especificadamente em seu Capítulo II "Dos Direitos Sociais", art. 6º.

    O Título I da Constituição de 1988 consagra os princípios fundamentais do Estado brasileiro, os quais estabelecem a sua forma, estrutura e fundamento, a divisão de seus poderes, os objetivos primordiais a serem perseguidos e as diretrizes a serem adotadas nas suas relações internacionais. Estão inseridas no Título dos Princípios Fundamentais, EXCETO:

    A) Os Poderes, sendo o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. - TÍTULO I / art. 1º

    B) Os direitos sociais à saúde e assistência aos desamparados. - TÍTULO II/ art. 6º

    C) Entre os fundamentos da República Federativa do Brasil destacam-se a cidadania e a dignidade da pessoa humana. TÍTULO I / art. 1º

    D) Quanto às relações internacionais, a República Federativa do Brasil rege-se pela independência nacional e igualdade entre os Estados. - TÍTULO I/ art. 4º

  • O enunciado bem contextualizado, enquanto às alternativas bem simples e diretas.

    Gabarito letra B.

  • Resposta correta, letra (B).

    O pessoal reclama que a forma como foi cobrado o conteúdo é bizarra, mas esquece que essa prova foi para estagiário. kkkkkk

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do Título I da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta. Os artigos 1º a 4º da Constituição fazem parte do seu Título I. Art. 2º, CRFB/88: "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário".

    Alternativa B - Incorreta! Embora a saúde e assistência aos desamparados sejam, de fato, direitos sociais, eles são mencionados no art. 6º da Constituição, que não faz parte do Título I, mas sim do Título II da Constituição. Como o enunciado deseja saber apenas o que dispõe o Título I, a alternativa é a única em desacordo com ele.

    Alternativa C - Correta. Os artigos 1º a 4º da Constituição fazem parte do seu Título I. Art. 1º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa D - Correta. Os artigos 1º a 4º da Constituição fazem parte do seu Título I. Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a questão pede a incorreta).

  • Questão mal elaborada.

  • Vamos analisar cada uma das alternativas:

    - letra ‘a’: correta, conforme o art. 2º, CF/88;

    - letra ‘b’: incorreta, sendo, portanto, o nosso gabarito. Assim dispõe o art. 6º, CF/88, que está inserido no Título II – e não no Título I: “são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”;

    - letra ‘c’: correta, de acordo com o art. 1º, II e III, CF/88;

    - letra ‘d’: correta, em harmonia com o art. 4º, I e V, CF/88.

  • Quando a questão é fácil o povo reclama, quando é díficl reclama também. Vai entender a cabeça do concurseiro. kkk


ID
3338206
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal completou 30 anos em outubro de 2018; nela foi consagrado que a Federação Brasileira apresenta quatro componentes: a União, os estados-membros, o Distrito Federal (DF) e os municípios. Vale salientar que o Distrito Federal (DF) é uma entidade federativa anômala, porque acumula as competências dos estados e dos municípios. Assim, sobre a organização do Estado brasileiro, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab (A)

    A)

    Nos somos uma federação O art. 1 º da Constituição Federal dispõe que a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, preceito complementado pelo seu art. 18, no qual se explicita que a organização político-administrativa do nosso País compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos em que estabelecido no texto constitucional.  A República Federativa do Brasil é composta de quatro espécies dos entes federados dotados de autonomia, duas delas de entes federados típicos (União e estados) e duas de entes federados atípicos ou anômalos (Distrito 'Federal e municípios). 

    B)

    O município rege-se por meio de Lei orgânica.. Não esqueça é a famosa lei D-D-D-

    Dez dias

    Dois Turnos

    Dois terços dos votos

    Cuidado pq já caiu em prova afirmando que quem promulga é o chefe do executivo, mas é a câmara.

    C)

    Eles são considerados entes federados e possuem capacidade de se auto-organizarem sobre o Tema Leciona Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo: Os entes federativos possuem poder de auto-organização, competências legislativas e administrativas

    e autonomia financeira (competências tributárias próprias).

    D)

    Existe sim possibilidade de delegação quando falamos de competências privativas, mas são feitas por meio de lei complementar, Além de que são delegáveis aos estados:

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Fonte: M.A e V. P Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Federalismo Centrífugo

    A

  • Gab. A

    B. Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal organizam-se e regem-se pelas suas Constituições (Estaduais e Municipais), observados os princípios da Constituição Federal. 

    -> CF, Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica (...)

    C. A Constituição de 1988 apenas consagra os Municípios como componentes da República Federativa, não lhes atribuindo a condição de ente federativo; portanto, devem seguir as diretrizes da Carta Magna para se auto-organizarem. 

    -> CF, Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal

    D. A Carta Magna consagrou a possibilidade de delegação de certas competências legislativas federais. A União, por meio de lei ordinária, poderá autorizar os Estados a legislarem sobre questões específicas das matérias de sua competência privativa. Esta autorização, embora não haja previsão expressa, também pode ser dada ao Distrito Federal, em face de sua natureza híbrida.

    -> CF, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...) Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • Aprofundando: A Federação brasileira é de primeiro grau, visto que declina competências da União para os Estados, e de segundo grau, pois avança dos Estados para os Municípios. Foi formada por segregação ou desagregação (FEDERALISMO POR SEGREGAÇÃO), ou seja, havia um Estado unitário que se descentralizou criando várias unidades autônomas (MOVIMENTO CENTRÍFUGO). É vedado o direito de secessão, pois um ente não pode decidir se separar do Brasil. E, por fim, não há superioridade de nenhum ente. 

    Obs: O comentário do "Matheus Souza" está errado, percebam que o MOVIMENTO de formação no caso do Brasil é o centrífugo, mas o nome que se dá ao federalismo é por segregação, não confundam!

  • Apenas um comentário Gabriel Munhoz, para não confundir os estudos dos demais, no que se diz respeito ao GRAU , O BRASIL até a constituição de 1988 era considerada de SEGUNDO GRAU, após a promulgação da constituição vigente passou a ser considerado de TERCEIRO GRAU. BONS ESTUDOS A TODOS.

  • A. CORRETA . O Estado Federal REALMENTE possui como característica essencial a descentralização político-administrativa, prerrogativa fixada de forma expressa na Constituição. (artigo 18, 24, 23 da CF)

     A descentralização política consiste na criação de entes com personalidade jurídica que possuem competência legislativa dentro de seu âmbito territorial. conforme artigo 24 da CF. e a descentralização administrativa está prevista no artigo 23 também da CF.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    o art. 18 da CF definiu a organização político-administrativa do República Federativa do Brasil, e foi dada autonomia às suas pessoas políticas. Assim sendo, há autonomia para legislar, como também para gerir seus recursos financeiros arrecadados, enfim, cada um possui atribuições que não será, salvo casos que a própria Constituição prevê, alvo de interferência de outro.

    CF . Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    B. ERRADA. os município pios regem-se por lei orgânica conforme aritgo 29 da CF.

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    C. A Constituição de 1988 apenas NÃO consagra os Municípios como componentes da República Federativa, atribuindo a condição de ente federativo;

    D. A Carta Magna consagrou a possibilidade de delegação de certas competências legislativas federais. A União, por meio de lei COMPLEMENTAR , poderá autorizar os Estados a legislarem sobre questões específicas das matérias de sua competência privativa. Esta autorização, TEM previsão expressa, E também pode ser dada ao Distrito Federal, em face de sua natureza híbrida. (ERRADA)

  • Apenas para fins de complementação, a diferença entre Lei Orgânica e Constituição não é apenas no nome.

    Nos dias de hoje, entende-se, majoritariamente, que os Municípios não possuem Poder Constituinte Derivado Decorrente, então as Leis Orgânicas não são propriamente Constituições.

    A exceção fica a cargo do DF, já que, embora seja regido por Lei Orgânica, como ele concentra competências dos Estados, ela é considerada uma Constituição, sendo utilizada, inclusive, como parâmetro para controle de constitucionalidade.

  • O Distrito Federal organiza-se e rege-se por LEI ORGÂNICA e não por Constituição Estadual/Municipal, conforme art. 32 da CF.

  • DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

     Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    (DESCENTRALIZAÇÃO POLITICO ADMINISTRATIVA)

    ENTES FEDERATIVOS

    união

    estados

    distrito federal

    municípios

  • Prezados, vamos deixar um pouco a decoreba de lado.

    O Brasil é efetivamente uma federação ?

    Claro que não ! A dita autonomia político-administrativa restringe-se a reduzidíssimas matérias, visto que a CF e a competência exclusiva da União para legislar sobre os diversos assuntos impõem que aos entes federados resta-lhes legislar de forma concorrente sobre desportos e turismo.

    Ah, para não dizer que não existe autonomia nenhuma, os estados membros podem fixar alíquotas distintas de ICMS. O resto é tudo igual e uniforme.

    Como podemos comprovar a assertiva acima através do direito ? Basta compararmos as Constituições Estaduais para vermos que são basicamente a mesma coisa.

    Isto é ruim ? Acho que não. Esta forma de pouca autonomia adotada pelo Brasil desde o Império deve provavelmente ter impedido a secessão.

    Bons estudos.

  • Amigos, rápido e rasteiro em palavras chave:

    a) Correto, mas é mais seguro analisar as outras antes de marcar essa, muito truncada.

    b) Distrito Federal e os munícipios tem LEI ORGÂNICA.

    c) Atualmente, os municípios são ENTES federativos. Federalismo de 3º grau.

    d) Lei complementar. E tá previsto na CF.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do Estado. Analisemos as alternativas, com base na CF/88:

     

    Alternativa “a": está correta. O artigo 1º da CF/88 consagra a adoção do princípio federativo, como critério para ordenador da organização político-administrativa do Estado. Conforme art. 1º “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: [...]. Isso implica em dizer que o constituinte originário, na feitura da Constituição, optou pela descentralização no exercício do poder político. O poder político não fica concentrado nas mãos de somente um ente.

     

    Alternativa “b": está incorreta. Os municípios regem-se por leis orgânicas. Conforme art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: [...].

     

    Alternativa “c": está incorreta. Os municípios são entes federativos dotados de autonomia, conforme art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: [...].

     

    Alternativa “d": está incorreta. A autorização deve ser feita por Lei Complementar. Conforme art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: [...] Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

     

    Gabarito do professor: letra a.


ID
3338209
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.

I. O Poder Judiciário, assim como os demais poderes, exerce funções típicas e atípicas. Sua função típica consiste no exercício da jurisdição, atividade pela qual o Estado substitui as partes em conflito para dizer quem tem o direito.

II. Nos termos da Constituição, o Poder Judiciário deverá sempre observar o princípio da publicidade de todos os seus julgamentos, devendo as decisões serem fundamentadas, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, nos casos em que a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

III. Os Juízes e os Ministros, que compõem o Poder Judiciário, ingressam no cargo mediante concurso público de provas e títulos promovido pelos respectivos Tribunais, com participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação.

IV. Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, sendo certo que, a partir da posse, somente sentença judicial transitada em julgado poderá decretar a perda do cargo.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

     III. Os Juízes e os Ministros, que compõem o Poder Judiciário, ingressam no cargo mediante concurso público de provas e títulos promovido pelos respectivos Tribunais, com participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação.

    Correção: Ministros são indicados - Art. 101 CF

     IV. Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, sendo certo que, a partir da posse, somente sentença judicial transitada em julgado poderá decretar a perda do cargo.

    Correção: Vitaliciedade, no primeiro grau, será adquirida após 2 anos de efetivo exercício - Inciso I, Art. 95 CF.

  • O JUIZ NO PRIMEIRO GRAU = ADQUIRE A VITALICIEDADE APÓS 2 ANOS DE EXERCÍCIO.

    A PERDA DO CARGO= NO PERÍODO DE 2 ANOS, COMPETE AO TRIBUNAL A QUE O JUIZ ESTIVER VINCULADO. NOS DEMAIS CASOS, SÓ ATRAVÉS DE SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • I. jurisdição é o exercício da atividade de fazer manifestar-se o direito, de maneira impositiva, que é aplicável na resolução de um conflito substituindo-se aos titulares dos interesses em choque. (Victor Emanuel)

    II. todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; (Art.93, IX).

     III.  ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação

     IV. Quais são as garantias funcionais?

    I-V-I:

    Inamovibilidade (o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa ).

    Vitaliciedade (Não esquecer: Na carreira inicial= 2 anos).

    (Por meio do 5° constitucional: Imediata)

    Irredutibilidade de subsídios.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • I. O Poder Judiciário, assim como os demais poderes, exerce funções típicas e atípicas. Sua função típica consiste no exercício da jurisdição, atividade pela qual o Estado substitui as partes em conflito para dizer quem tem o direito. 

    Correto.

    II. Nos termos da Constituição, o Poder Judiciário deverá sempre observar o princípio da publicidade de todos os seus julgamentos, devendo as decisões serem fundamentadas, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, nos casos em que a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação. 

    Correto.

    CF/88. art. 93. Lei complementar, de iniciativa do STF, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito a intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

    III. Os Juízes e os Ministros, que compõem o Poder Judiciário, ingressam no cargo mediante concurso público de provas e títulos promovido pelos respectivos Tribunais, com participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação. 

    Errado.

    CF/88, art. 93. Lei complementar, de iniciativa do STF, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    I- ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação;             

    IV. Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, sendo certo que, a partir da posse, somente sentença judicial transitada em julgado poderá decretar a perda do cargo.

    Errado.

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    A aquisição da vitaliciedade no 2° grau que ocorre com a posse.

  • o juiz não só faz o intermédio... se as partes não entrarem acordo ele substitui a vontade destas ao dizer o direito
  • Achei o MINISTRO na alternativa, não foi preciso ler o resto. Lembrando que os ministros são indicados.

  • Eu eliminei a questão pela alternativa lll, seria tão somente OS JUÍZES.
  • Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

  • A questão exige conhecimento acerca do Poder Judiciário e pede ao candidato que julgue os itens a seguir. Vejamos:

    I. O Poder Judiciário, assim como os demais poderes, exerce funções típicas e atípicas. Sua função típica consiste no exercício da jurisdição, atividade pela qual o Estado substitui as partes em conflito para dizer quem tem o direito.

    Correto. Exatamente isto!!! A função típica do Poder Judiciário é o exercício da jurisdição.

    II. Nos termos da Constituição, o Poder Judiciário deverá sempre observar o princípio da publicidade de todos os seus julgamentos, devendo as decisões serem fundamentadas, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, nos casos em que a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

    Correto, nos termos do art. 93, IX, CF: IX- todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;    

    III. Os Juízes e os Ministros, que compõem o Poder Judiciário, ingressam no cargo mediante concurso público de provas e títulos promovido pelos respectivos Tribunais (...).

    Errado. Os Ministros são indicados, nos termos dos arts 101 e 104, parágrafo único, CF: Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. Além disto, vale expor que o cargo inicial da magistratura é o de juiz substituto, nos termos do art. 93, I, CF: I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação;  

    IV. Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, sendo certo que, a partir da posse, somente sentença judicial transitada em julgado poderá decretar a perda do cargo.

    Errado. A vitaliciedade é adquirida após dois anos de exercício, nos termos do art. 95, I, CF: Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    Portanto, apenas itens I e II estão corretos.

    Gabarito: A

  • Normalmente Ministros são indicados.

  • O Estado substitui as partes?? Oi???

  • No caso dos Ministros do STF essa vitaliciedade é relativa, visto que, além de sentença judicial transitado em julgado tbm podem perder o cargo em razão de decisão política do senado federal.

  • I e II. estão corretas.

    III. nem todos os ministros entram no Poder Judiciário por concurso, alguns entram pelo quinto constitucional (no caso dos TJs), ou terço constitucional (no STJ), e, há ainda, aqueles que entram no STF por indicação do Presidente, nesses casos a vitaliciedade começa com a posse, não precisa de estágio probatório de 2 anos;

    IV. a vitaliciedade começa depois do estágio probatório, não com a posse.


ID
3338212
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Sobre as funções institucionais do Ministério Público, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    ALTERNATIVA A:

    Art. 129 da CF.  "São funções institucionais do Ministério Público:  I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    ALTERNATIVA B:

    Art. 128 da CF (...)

        § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

            I - as seguintes garantias:

                a)  vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

                b)  inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, por voto de dois terços de seus membros, assegurada ampla defesa;

                c)  irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto à remuneração, o que dispõem os arts. 37, XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;

            II - as seguintes vedações:

                a)  receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

                b)  exercer a advocacia;

                c)  participar de sociedade comercial, na forma da lei;

                d)  exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

                e)  exercer atividade político-partidária, salvo exceções previstas na lei.

    ALTERNATIVA C - CORRETA - Os princípios institucionais do Ministério Público são a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Pelos princípios da unidade e da indivisibilidade entende-se que a pessoa física que atua em nome do Ministério Público não se confunde com a instituição, podendo haver alteração dos seus membros nos termos da lei, sem que isso importe em prejuízo a eventuais relações processuais ou demais iniciativas em curso numa unidade ministerial. Ademais, “[...] por ser uno, o Parquet deve ser considerado como um só órgão [...]” (CASTILHO, 2006, p. 95).

    ALTERNATIVA D - O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos, em nosso País, os Advogados (Lei nº 8.906/94, art. 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade - sempre presente no Estado democrático de Direito - do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente documentados (Súmula Vinculante nº 14), praticados pelos membros dessa Instituição. (RE 593727, Min. Relator: Gilmar Mendes, Julgamento: 14/05/2015)

  • Constituição Federal:

     Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    § 1º A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.

    § 2º As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 4º Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o disposto no art. 93.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 5º A distribuição de processos no Ministério Público será imediata.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Ah se promotor recebesse honorários ...


ID
3338215
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, regulamenta a Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro (LINDB), antiga Lei de Introdução ao Código Civil. Sobre a Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro (LINDB), assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A LINDB foi alterada pela Lei 12376/2010 apenas com intuito de mudança de nome de LICC (lei de Introdução ao Código Civil) para Lei de introdução ao direito brasileiro, considerando sua aplicabilidade em diversos ramos do direito e não somente às matérias reguladas pelo CC, se tratando de norma de sobredireito "lex Legum".

    Letra D - errado (gabarito)

  • Tabelinha - estratégia concursos

    LICC/4.657/42 Lei de introdução ao código civil

    -continua vigente PASSOU A SER LINDB, APENAS O NOME MUDOU

    -demais artigos continuam os mesmos

    LINDB/12.376/2010 Lei de introdução às normas do direito brasileiro

    -ampliou o campo de aplicação

    -vigente

    -não faz parte do CC

    -não integra o CC

    -é apenas anexo

    -é autônomo/independente

    -é lei ordinária

    -é lei que disciplina as leis

    -é aplicável a todo ordenamento jurídico

    -regula outras leis, direito sobre direito

    -LINDB não revogou decreto-lei 4.657/42 - LICC, apenas mudou o nome

  • O Decreto-lei 4.657/1942 foi o que introduziu no ordenamento jurídico a LICC, com 19 artigos.

    já a Lei 12.376/2010 mudou o nome dessa Lei para LINDB. Somente mudou a nomenclatura, promovendo uma mera adequação formal.

    Já a lei 13.655/2018 inclui os artigos 20 a 30, aplicados especificamente no campo específico do Direito público.

  • O objetivo da Lei 12.376/2010 NÃO foi o de alterar a LICC para levar o alcance de suas normas ao direito internacional privado. O objetivo desta foi de alterar a nomenclatura da LICC para LINDB modificando o status de norma geral de direito: o que já era aceito pela doutrina e jurisprudência. Ademais, a LICC desde seu nascimento em 1942 já continha normas de direito internacional privado como a previsão do "lex rei sitae" (art. 8º), do "prélévement" (art. 10, §1º) ou o princípio da proibição do reenvio (art. 16). Logo, a Lei 12.376/2010 de modo algum interferiu quanto à previsão de normas de direito internacional privado.

  • Essa caiu na prova de estagiário na NASA.

  • Prova de estagiário?

    Se todas as questões tiverem sido nesse nível os estagiários estarão mais preparados que os membros XD

  • A questão em comento requer do candidato o conhecimento acerca das disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB). Para tanto, pede-se a alternativa INCORRETA. Senão vejamos:


    A) CORRETA. O seu conteúdo interessa mais à Teoria Geral do Direito do que ao Direito Civil.

    A alternativa está correta, visto que a LINDB dispõe sobre as normas gerais do Direito Brasileiro, voltada para o direito público e privado, razão pela qual interessa mais, de fato, à Teoria Geral do Direito do que ao Direito Civil. Registra-se que sua aplicação se dá nos mais variados ramos do Ordenamento Jurídico Brasileiro, como o próprio Direito Civil, o Direito Internacional Público, o Direito Internacional Privado, o Direito Penal, o Direito Empresarial, entre outros.

    Neste sentido, nos ensina Maria Helena Diniz:

    "(...) a Lei de Introdução ao direito civil é um conjunto de normas sobre normas. (...) Isso significa que essa lei ultrapassa o âmbito do direito civil, vinculando o direito privado como um todo e alcançando o direito público, atingindo apenas indiretamente as relações jurídicas. (...) contém, portanto, normas de sobre direito ou de apoio que disciplinam a atuação da ordem jurídica. (...) Na verdade é uma lei de introdução às leis, por conter princípios gerais sobre as normas sem qualquer discriminação. Trata-se de uma norma preliminar à totalidade do ordenamento jurídico. É uma lex legum, ou seja, um conjunto de normas sobre normas, constituindo um direito sobre direito."


    B) CORRETA. É tratada como norma de sobredireito, ou seja, norma jurídica que visa regulamentar outras normas. É conhecida, também, como lex legum.

    A alternativa está correta, pois a LINDB é comumente conhecida como “Lex Legum", ou seja, “Lei das Leis", reunindo em seu texto normas sobre as normas.

    C) CORRETA. Cabe à Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro o papel de apontar as fontes do Direito Privado em complemento à própria lei.

    A alternativa está correta, pois justamente por ser uma lei que trata de normas gerais, deve apontar as fontes do Direito Privado em complemento à própria lei. É o que corrobora a professora Maria Helena Diniz:

    "(...) exerce a função de lei geral, por orientar a obrigatoriedade, a vigência espaço-temporal, a interpretação e a integração da lei e por traçar as diretrizes das relações de direito internacional privado por ela tidas como adequadas por estarem conformes com as convenções e com os tratados a que aderiu o Brasil."


    D) INCORRETA. O Decreto-Lei nº 4.657, que regulamenta a LINDB, sofreu alteração no ano de 2010 com a finalidade de levar o alcance de tal norma à esfera do Direito Internacional Privado.

    A alternativa está incorreta, pois a alteração realizada no ano de 2010, pela Lei nº 12.376, de 30 de dezembro de 2010, teve como finalidade apenas alterar a ementa do Decreto-Lei 4.657 de 1942, o qual era conhecido como Lei de Introdução ao Código Civil (LICC) e passou a ser “Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB".

    Frisa-se que quanto ao conteúdo, a lei em nada foi alterada.


    Gabarito do Professor: letra “D".


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) - Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, disponível em: Site Portal da Legislação – Planalto.

    DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 11ª Ed, São Paulo, Saraiva, 2009.
  • ERREI A QUESTÃO DE ESTAGIÁRIO

  • Pelo jeito querem estagiários mais qualificados que os próprios promotores...

  • Dificil questão ein!

  • GABARITO D

    1.      Trata-se de uma “norma de sobredireito” (norma que tem por finalidade regulamentar outras normas). Em razão disso, dizem que ela é uma “lei sobre lei” (lex legum). Assim, consiste em uma Lei de Introdução às Normas Jurídicas (aplicável a todos os ramos do ordenamento jurídico brasileiro, seja público ou privado). Sua função não é a de reger relações sociais, “mas sim as normas, uma vez que indica como interpretá-las ou aplicá-las, determina-lhes a vigência e a eficácia, suas dimensões espácio-temporais, assinala suas projeções nas situações conflitivas das ordens jurídicas nacionais e alienígenas e evidencia os respectivos elementos de conexão. Dessa forma, não engloba só o direito civil, mas também os diversos ramos do direito privado e público, notadamente a seara do direito internacional privado. A Lei de Introdução é o Estatuto de Direito Internacional Privado; é uma norma cogente brasileira, por determinação legislativa da soberania nacional, aplicável a todas as leis”. Sua estruturada se dá da seguinte maneira:

    a.      Arts. 1º e 2º – regula a vigência e eficácia de todas as outras normas;

    b.     Art. 3º – obrigatoriedade das leis, assim garanti a eficácia global da ordem positivada, ao não admitir o erro de direito;

    c.      Art. 4º – integração das normas;

    d.     Art. 5º – interpretação das normas;

    e.      Art. 6º – aplicação da lei no tempo (solução de conflitos);

    f.       Arts. 7º a 19 – aplicação da lei no espaço (solução de conflitos);

    g.      Arts. 20 a 30 – normas sobre segurança jurídica e eficiência na criação e na aplicação do direito público (acrescentados pela Lei nº 13.655/2018).

    2.      Atentar ao fato que a Lei de Introdução às Normas Brasileiras somente mudou a nomenclatura da Lei de Introdução ao Código Civil, não a revogou.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Maria Helena Diniz, Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro Interpretada, 7. ed., São Paulo: Saraiva, 2001, p. 4.

  • GABARITO LETRA D, INCORRETA.

    D) O Decreto-Lei nº 4.657, que regulamenta a LINDB, sofreu alteração no ano de 2010 com a finalidade de levar o alcance de tal norma à esfera do Direito Internacional Privado. Errado.

    A alteração ocorrida em 2010 teve como finalidade a alteração quanto ao nome, que passou de LICC para LINDB. Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. Redação dada pela Lei n° 12.376, de 2010. A LINDB não revogou a LICC.

  • GABARITO - LETRA D

    A Lei nº 12.376/10 alterou apenas o nome do Decreto-Lei nº 4.657/42.

    Objetivo era adequar formalmente o real alcance da lei.

  • O OBJETIVO É ANALISAR SE O CANDIDATO ESTÁ A PAR DAS ATUALIZAÇÕES/DESATUALIZAÇÕES LEGAIS ACERCA DA LINDB.

  • RESOLUÇÃO:

    Lembre-se que devemos encontrar a assertiva equivocada e reler as demais, para reforçar:

    a) O seu conteúdo interessa mais à Teoria Geral do Direito do que ao Direito Civil. --> INCORRETA: De fato, as normas da LINDB não estão restritas ao Direito Civil, disciplinando todas as áreas do Direito. Fazem parte da Teoria Geral do Direito.

    b) É tratada como norma de sobredireito, ou seja, norma jurídica que visa regulamentar outras normas. É conhecida, também, como lex legum. --> INCORRETA: a LINDB é norma de sobredireito, norma sobre normas e também é conhecida como lex legum.

    c) Cabe à Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro o papel de apontar as fontes do Direito Privado em complemento à própria lei. --> INCORRETA: exato! A LINDB deve apontar as fontes do Direito Privado, como é a lei, os costumes, a analogia, os princípios, etc.

    d) O Decreto-Lei nº 4.657, que regulamenta a LINDB, sofreu alteração no ano de 2010 com a finalidade de levar o alcance de tal norma à esfera do Direito Internacional Privado. --> CORRETA: Essa assertiva deve ser assinalada, porque ela está equivocada. A LINDB sempre abordou normas sobre Direito Internacional Privado, solucionando conflitos entre leis no tempo e no espaço. A alteração em 2010 foi no nome da norma, de LICC (Lei de Introdução ao Código Civil) para LINDB (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), para reforçar o fato de que ela rege todos os ramos do Direito.

    Resposta: D

  • No que se refere à letra A, a assertiva está correta, tendo em vista que o DL 4657, pela alteração sofrida em 2010, deixou de ser Lei de Introdução ao Código Civil, passando a ser agora a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.

    A letra B já foi devidamente respondida.

    A letra C está correta, pois o art. 4º da LINDB aponta outras fontes do direito, tais como a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito, em complemento às leis.

    No que se refere à letra D, há dois erros:

    Primeiro erro: o Decreto-Lei 4657/42 NÁO regulamenta nenhuma lei. Este decreto-lei é a própria LINDB. Atualmente, temos o Decreto 9.830, de 10 de junho de 2019, que (este sim!) regulamenta a LINDB, notadamente os artigos 20 a 30, introduzidos pela Lei 13.655/2018.

    Segundo erro: A alteração ocorrida em 2010 se deu pela Lei 12.376, que apenas mudou a ementa do Decreto-Lei, alterando o nome da lei de "Lei de Introdução ao Código Civil" para "Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro".

  • Uma questão dessa é pra desanimar qualquer estagiário, kkkkkkk.

  • O Decreto-Lei nº 4.657, que regulamenta a LINDB, sofreu alteração no ano de 2010 com a finalidade de levar o alcance de tal norma à esfera do Direito Internacional Privado. (ERRADO)

    A LICC mudou de nome no dia 30 de dezembro de 2010, através da Lei n° 12.376, passando a denominar-se de Lei de introdução as normas do direito brasileiro (LINDB). Vale ressaltar que, essa foi a única mudança produzida pela Lei n° 12.376/10, restando intocáveis os demais artigos do Decreto-Lei 4.657/42.

    A Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro, ao contrário da antiga Lei de Introdução ao Código Civil, possui sentido mais amplo que uma simples introdução as leis civis.  

    A Lei Federal n.º 12.376/2010 renomeou a Lei de Introdução ao Código Civil para Lei de Introdução as normas do Direito Brasileiro, mas não fez quaisquer alterações relativas as normas de interpretação, vigência e aplicação das leis. 

  • A LINDB trata-se de legislação anexa ao Código Civil, mas autônoma, dele não fazendo parte.

  • Muito mal elaborada essa questão! A LINDB não interessa MAIS à Teoria Geral do Direito que ao Direito Civil, interessa igual, tanto quanto. A letra D está errada, mas a letra A também não está certa não.

  • acertei a questão porque já tinha resolvido outras parecidas, mas até pra ser estagiário hoje em dia tá difícil kkkkkkkkk

  • Olhando com mais cuidado, vi que a questão era de fácil acerto.

    Dei bobeira nessa

  • Lesei. Simples assim.

  • Mas a questão pede a INCORRETA.

  • Essa questão é aquela pros filhos das pessoas importantes.

    Faz de conta que é um processo seletivo.


ID
3338218
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Os bens jurídicos podem ser definidos, na lição de Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho, “como toda a utilidade física ou ideal, que seja objeto de um direito subjetivo”. Segundo o Código Civil, tais bens podem ser classificados de diferentes maneiras. Acerca dessas classificações, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Art. 79 do Código Civil: "São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente".

    Art. 81 do Código Civil: "Não perdem o caráter de imóveis: I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local; II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem;

    Art. 84 do Código Civil: "Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio".

    Art. 85 do Código Civil: "São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade"

  • Errei questão para estagiário... a que ponto cheguei? Hahaha

  • 2.3. QUANTO À FUNGIBILIDADE

    2.3.1. Bens fungíveis

    São aqueles que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade (dinheiro, por exemplo).

    Não existem bens imóveis fungíveis, abarcarão apenas os bens móveis.

    2.3.2. Bens infungíveis

    Por sua vez, são aqueles de natureza insubstituível. Exemplo: uma obra de arte.

    Podem ser imóveis (casa, apartamento) ou móveis (quadros famosos, cavalo campeão de rodeio, automóvel).

    Obs1. Imóveis são sempre bens imóveis infungíveis.

    Obs2. Veículo, para o Direito Civil, é considerado bem móvel infungível, em razão do número do chassi que é aquele que o identifica e não pode ser alterado.

  • Um veículo automotor possuidor de numeração de lote, série, ano e etc. até então não é um bem INFUNGÍVEL, mas, após ser comprado e dado a este veículo o título documental de propriedade ao comprador, passará a ser um bem único. Embora hajam, por exemplo, diversos automóveis marca X, modelo Y, com mesmas cores, mesmos acessórios, enfim, idênticos em sua estrutura, ainda assim o elemento documental dará ao veículo a condição de único. Se, portanto, a pergunta feita sobre o carro ser um bem infungível se refere a um veículo apenas produzido pelas indústria automotiva e não um veículo que, depois de produzido foi vendido e teve, a partir de sua venda uma documentação onde consta ele documentado em nome do comprador, aí então teremos um bem FUNGÍVEL. Mnemônica: Documentado infungível-Não-documentado fungível.

    Vi essa resposta no fórum do jus dúvidas, mas não consegui colar o link.

  • "Como bens móveis infungíveis podem se citados as obras de arte únicas e os animais de raça identificáveis. Os automóveis também são bens móveis infungíveis por serem bens complexos e terem número de identificação (chassi)." TARTUCE, Flávio. 2020

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto dos Bens, previsto especificamente nos artigos 79 e seguintes do Código Civil. Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:

    A) INCORRETA. Os bens infungíveis são aqueles que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade. Desta forma, APENAS os bens imóveis podem ser classificados como bens infungíveis. 

    A alternativa está incorreta, segundo Flávio Tartuce, bens infungíveis são aqueles que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade. São também denominados bens personalizados ou individualizados , sendo que OS BENS IMÓVEIS SÃO SEMPRE INFUNGÍVEIS, MAS NÃO SÓ ESSES. Como bens móveis infungíveis podem ser citados as obras de arte únicas e os animais de raça identificáveis. Os automóveis também são bens móveis infungíveis por serem bens complexos e terem número de identificação (chassi).

    Segundo o autor, com intenso debate na realidade contemporânea, o aparelho celular, com todos os aplicativos e dados pessoais do seu proprietário, também deve ser considerado como bem móvel infungível. Em reforço, assim como ocorre com o número de chassi dos veículos, cada celular tem um número de identificação específico, o IMEI (International Mobile Equipament Identy).

    B) CORRETA. Os bens fungíveis são aqueles que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Desta forma, pode-se afirmar que um automóvel não é bem fungível, por se tratar de bem complexo e possuir número de identificação (chassi). 

    Estabelece o artigo 85 do Código Civil:

    Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.

    Os bens fungíveis são os que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade (p. ex., dinheiro, café, lenha etc.).

    Já os bens infungíveis, conforme inclusive já visto, são os que, pela sua qualidade individual, têm valor especial, não podendo, por este motivo, ser substituídos sem que isso acarrete a alteração de seu conteúdo. Desta forma, pode-se afirmar que um automóvel é infungível, por se tratar de bem complexo e possuir número de identificação (chassi).

    C) INCORRETA. Os bens imóveis são aqueles que não podem ser removidos ou transportados sem a sua deterioração ou destruição. Desta forma, a edificação que, separada do solo, conservando-se a sua unidade, for removida para outro local, PERDE temporariamente sua natureza de bem imóvel. 

    A alternativa está incorreta, pois as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local, NÃO PERDEM o caráter de imóveis.

    Acerca dos bens imóveis, assim prevê o Código Civil:

    Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.

    Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;

    II - o direito à sucessão aberta.

    Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:

    I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local;

    II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.

    D) INCORRETA. Os bens móveis são aqueles que podem ser transportados, por força própria ou de terceiros, sem a deterioração, destruição e alteração da substância ou da destinação econômico-social. Desta forma, os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis. Uma vez empregados ao bem imóvel, em caso de demolição, NÃO READQUIREM a qualidade de bens móveis. 

    A alternativa está incorreta, pois os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; READQUIREM essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. Senão vejamos o que assevera o CC/02:

    Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.

     Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

     Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.

    Gabarito do Professor: letra “B". 


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação - Planalto. 

    TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único – 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020, p. 309.
  • Tem uma aula sobre o tema aqui no Q Concursos que o professor afirma que um automóvel é um bem fungível, por isso errei a questão.

  • Ando com dó de estagiários.

  • Bastante questionável essa dourina. Fui pela lógica das cédulas, que, mesmo tendo número de série, continuam sendo bens fungíveis. Com todo respeito, o fato de um automóvel ter Chassi único não retira a possibilidade de ser substituído por outro da mesma espécie, qualidade e quantidade. A bem da verdade, quase todos os bens que consumimos tem algum número de série que os individualizam, por exemplo, o lote.

  • a) A classificação de fungíveis e infungíveis só se aplica aos bens móveis.

    b) certa

    c) Os bens imóveis são aqueles que não podem ser removidos ou transportados sem a sua deterioração ou destruição. Desta forma, a edificação que, separada do solo, conservando-se a sua unidade, for removida para outro local, NÃO perde sua natureza de bem imóvel. art. 81, II

    d) Os bens móveis são aqueles que podem ser transportados, por força própria ou de terceiro, sem a deterioração, destruição e alteração da substância ou da destinação econômico-social. Desta forma, os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis. Uma vez empregados ao bem imóvel, em caso de demolição, readquirem a qualidade de bens móveis. art. 84 CC

  • Concordo com a colega Silmara Dutra.

    Não há porque dissociar os raciocínios da alternativa B (chassi em automóvel) de cédulas, por exemplo. Mas infelizmente essa seria a "menos errada".

    Estagiário só se f... mesmo! kkkk

  • Essa eu chutei e errei, pq não achei nenhuma alternativa correta

  • Com todo respeito, mas errar uma questão para estagiário a autoestima vai embora.

    Enfim...hora de parar por hoje.

  • Vivendo e aprendendo...

  • PQP! Não tá fácil passar nem pra estagiário

  • Lata de farinha láctea possui numeração de identificação, lote, código de barra, etc., portanto, de acordo com o raciocínio da banca, também pode ser considerada um bem complexo. kkkkkkk

    Ps: acertei por eliminação.

  • GABARITO: B

    Fungíveis: Podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.

    Infungíveis: Não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade.

  • Um adendo: o telefone celular também é considerado, por possuir uma memória que é construída de forma "única" pelo proprietário e por também possuir um número serial de identificação - o IMEI (International Mobile Equipment Identity), bem infungível.

    Só acertei porque acabei de estudar a doutrina do Tartuce, mas erraria facilmente num dia normal como os colegas.

  • Questão nível "magistratura", não se deixe abater por ter errado. Traz conhecimento isolado de Tribunal. Abordá-la em uma prova para estagiário é covardia e só pode ser coisa de examinador mal resolvido. Esse é um dos problemas de se estudar só por lei seca e questões.

    Sigamos, pois é possível sim!

  • Meu Deus, isso é prova pra estagiário mesmo, ta parecendo para magistratura kk

  • acertei por eliminação, mas em uma eventual trocar de carro por outro do mesmo ano, modelo e valor, ele não vai ser fungível por causa do chassi ? desculpa Tartuce, mas tem nada haver isso aí.
  • GAB. B

    Conforme Flávio Tartuce, bens infungíveis são aqueles que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade. São também denominados bens personalizados ou individualizados , sendo que OS BENS IMÓVEIS SÃO SEMPRE INFUNGÍVEIS, MAS NÃO SÓ ESSES. Como bens móveis infungíveis podem ser citados as obras de arte únicas e os animais de raça identificáveis. Os automóveis também são bens móveis infungíveis por serem bens complexos e terem número de identificação (chassi).

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • Sobre os bens fungíveis/infungíveis é sempre bom lembrar, que, nada impede que a vontade das partes, ou até mesmo um dado contexto, torne um bem essencialmente fungível em infungível. Ex.: um relógio que, em tese, seria fungível (pela possibilidade de substituição por outro da mesma espécie, qualidade e quantidade), mas que por uma particularidade qualquer, torna-se infungível, como acaso tenha sido presenteado pelo pai já falecido do atual proprietário.

    Era fungível, mas por ser um presente do pai já falecido e ter um valor inestimável e "insubstituível" pode ser um bem infungível.

    Cristiano Chaves de Farias. Código Civil para Concursos, Salvador: Juspodivm, 2019

  • Questão de nível alto!

    Seleção forte de estagiários.

  • Péssima questão, responde-se pela "menos pior" das alternativas. Se for assim nem um pacote de biscoitos é bem fungível porque o código de barras dele não se repete.

  • Essa alegação de chassi chega a ser ridícula.. então todos os eletrônicos serão infungíveis também, tendo em vista que possuem número de série, código e etc, né? E o produto no mercado, tbm é infungível por ter o código de barras? aff

  • Questão controversa, acertei por eliminação. Porém, sigo a ideia manifestada na doutrina de Anderson Schreiber: "... a qualificação dos bens como fungíveis ou infungíveis, depende, fundamentalmente, do concreto interesse das partes em cada relação jurídica". Manual de Direito Civil, 2021.

    Por exemplo: A situação de um veículo na concessionária, na qual existe vários da mesma marca, modelo e cor, em relação um comprador; agora, um carro antigo, raro, que não é mais fabricado, em relação ao seu proprietário.

    • Fungibilidade é um atributo, uma característica dos bens que podem ser substitutos por outros que lhe são correspondentes; leia-se: da mesma espécie, qualidade e quantidade. Ex.: soja, café, dinheiro. 
    • Infungíveis são os bens que são insubstituíveis, como uma obra de arte, um livro autografado.  
    • O caráter fungível ou infungível não está ligado a um aspecto econômico do bem. 


ID
3338221
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe, em seu artigo 127, que “o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”. O Código de Processo Civil, por sua vez, disciplina a competência do Ministério Público nos artigos 176 a 181. Sobre o Ministério Público, analise as afirmativas a seguir.

I. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam interesse público ou social, interesse de incapaz e litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
II. A participação da Fazenda Pública configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.
III. O Ministério Público gozará de prazo em quádruplo para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal.
IV. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável, quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Correta letra B

    Todas as respostas foram extraídas do Código de Processo Civil - CPC:

    I - Certa

    Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

    II - Errada

    Parágrafo único do artigo 178. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.

    III - Errada

    Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º .

    IV - Correta

    Art. 181. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.

  • Sobre o Ministério Público, analise as afirmativas a seguir. 

    I. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam interesse público ou social, interesse de incapaz e litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. II. A participação da Fazenda Pública configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público. III. O Ministério Público gozará de prazo em quádruplo para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal. IV. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável, quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções. 

    Estão corretas apenas as afirmativas

    I - CORRETA

    CPC. Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

    II - ERRADA

    CPC. Parágrafo único do artigo 178. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.

    III - ERRADA

    CPC. Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º .

    IV - CORRETA

    CPC. Art. 181. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.

    GAB. LETRA “B”

  • Atenção: não existe mais prazo em QUÁDRUPULO no CPC.

  • GABARITO: B

    I - CERTO: Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam: I - interesse público ou social; II - interesse de incapaz; III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

    II - ERRADO: Art. 178. Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.

    III - ERRADO: Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º .

    IV - CERTO: Art. 181. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.

  • A questão em comento demanda conhecimento da literalidade do CPC.

    No que diz respeito ao Ministério Público, no CPC podemos destacar o seguinte:

      Art. 176. O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis.

      Art. 177. O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais.

      Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

    Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.

      Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:

    I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;

    II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.

    Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º .

    § 1º Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo.

    § 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público.

      Art. 181. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.





    Feitas tais digressões, nos cabe analisar as assertivas da questão.

    A assertiva I está CORRETA.

    De fato, o Ministério Público é intimado para intervir no prazo de 30 dias nos processos em que a Constituição Federal e a lei indicam sua intervenção, tudo conforme o prescrito no art. 178 do CPC.

    A assertiva II está FALSA.

    No art. 178 do CPC não resta expresso que o fato da Fazenda Pública fazer parte do feito demanda intervenção obrigatória do MP.

    A assertiva III está FALSA.

    O prazo do Ministério Público se manifestar nos autos é EM DOBRO, e não em quádruplo. Para tanto, basta ver o transcrito no art. 180 do CPC.

    A assertiva IV está CORRETA.

    De fato, o membro do MP é civil e regressivamente responsável quando atuar com dolo ou fraude, tudo conforme prescreve o art. 181 do CPC.



    Agora nos cabe apreciar as alternativas da questão

    LETRA A- INCORRETA. A alternativa III está incorreta.

    LETRA B- CORRETA. De fato, as alternativas I e IV são as corretas.

    LETRA C- INCORRETA. As alternativas II e III estão incorretas.

    LETRA D- INCORRETA. A alternativa II está incorreta.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


  • A questão em comento demanda conhecimento da literalidade do CPC.

    No que diz respeito ao Ministério Público, no CPC podemos destacar o seguinte:

     Art. 176. O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis.

     Art. 177. O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais.

     Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

    Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.

     Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:

    I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;

    II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.

    Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º .

    § 1º Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo.

    § 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público.

     Art. 181. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.

    Feitas tais digressões, nos cabe analisar as assertivas da questão.

    A assertiva I está CORRETA.

    De fato, o Ministério Público é intimado para intervir no prazo de 30 dias nos processos em que a Constituição Federal e a lei indicam sua intervenção, tudo conforme o prescrito no art. 178 do CPC.

    A assertiva II está FALSA.

    No art. 178 do CPC não resta expresso que o fato da Fazenda Pública fazer parte do feito demanda intervenção obrigatória do MP.

    A assertiva III está FALSA.

    O prazo do Ministério Público se manifestar nos autos é EM DOBRO, e não em quádruplo. Para tanto, basta ver o transcrito no art. 180 do CPC.

    A assertiva IV está CORRETA.

    De fato, o membro do MP é civil e regressivamente responsável quando atuar com dolo ou fraude, tudo conforme prescreve o art. 181 do CPC.

    Agora nos cabe apreciar as alternativas da questão

    LETRA A- INCORRETA. A alternativa III está incorreta.

    LETRA B- CORRETA. De fato, as alternativas I e IV são as corretas.

    LETRA C- INCORRETA. As alternativas II e III estão incorretas.

    LETRA D- INCORRETA. A alternativa II está incorreta.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


ID
3338224
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Antônio José, um andarilho de 64 anos, é encontrado morto no município de Porteirinha/MG, em 20 de maio de 2019. Apesar de viver em situação de rua por mais de quinze anos, Antônio José deixara bens imóveis, sendo que dois situam-se na cidade de Belém e um na cidade de Altamira, todos no Estado do Pará. Em razão de seu óbito, seu único filho e herdeiro necessário Alessandro, domiciliado em Ananindeua/PA, faz a abertura do inventário.

Diante da situação hipotética apresentada, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Correta letra D

    Código de Processo Civil - CPC

    Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:

    I - o foro de situação dos bens imóveis;

    II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;

    III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.

  • Antônio José, um andarilho de 64 anos, é encontrado morto no município de Porteirinha/MG, em 20 de maio de 2019. Apesar de viver em situação de rua por mais de quinze anos, Antônio José deixara bens imóveis, sendo que dois situam-se na cidade de Belém e um na cidade de Altamira, todos no Estado do Pará. Em razão de seu óbito, seu único filho e herdeiro necessário Alessandro, domiciliado em Ananindeua/PA, faz a abertura do inventário. 

    Diante da situação hipotética apresentada, é correto afirmar que:

    A) O foro competente para o inventário é o local do óbito, o município de Porteirinha/MG.

    B) O foro competente para o inventário é o local onde se situam a maioria dos bens imóveis, o município de Belém/PA.

    C) O foro competente para o inventário é o local do domicílio do inventariante (Alessandro), o município de Ananindeua/PA.

    D) O foro competente para o inventário é qualquer dos locais em que se situam os bens imóveis, ou o município de Belém/PA, ou o município de Altamira/PA.

    CPC

    Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:

    I - o foro de situação dos bens imóveis;

    II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;

    III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.

    GAB. LETRA “D”

  • A REGRA APLICÁVEL À SITUAÇÃO SERIA A PREVISTA NO ART 48 DO CPC, EM QUE PREVÊ COMO FORO COMPETENTE O DO DOMICÍLIO DO AUTOR DA HERANÇA.

    TODAVIA NO CASO SOB ANÁLISE, O AUTOR DA HERANÇA NÃO POSSUÍA DOMICÍLIO, RAZÃO PELA QUAL APLICAM-SE OS DISPOSTOS NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 48 EM ORDEM SUCESSIVA.

    PRIMEIRA SITUAÇÃO, NA AUSÊNCIA DE DOMICÍLIO, O FORO SERÁ ONDE SE ENCONTRAM OS BENS IMÓVEIS.

    TENDO EM VISTA QUE, NO CASO NARRADO, OS IMÓVEIS SE ENCONTRAM EM FOROS DIFERENTES, REQUER-SE A APLICAÇÃO DO INCISO II DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 48, SENDO COMPETENTE QUALQUER DOS FOROS EM QUE SE LOCALIZEM OS IMÓVEIS.

    Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:

    I - o foro de situação dos bens imóveis;

    II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;

    III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.

  • GABARITO: D

    Art. 48. Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:

    II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do CPC.

    Tendo o falecido deixado bens imóveis esparsos em duas cidades, o inventário ou arrolamento pode se dar em qualquer uma das cidades.

    Vejamos o que diz o art. 48 do CPC:

      Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:

    I - o foro de situação dos bens imóveis;

    II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;

    III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.

    Resta claro, portanto, que nos casos onde o autor da herança não possui domicílio certo (no caso proposto o falecido é um andarilho), havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer um deles é competente para o inventário, tudo conforme o art. 48, parágrafo único, II, do CPC.

    Logo, no caso em tela, a ação pode ser intentada tanto em Altamira, quanto em Belém.

    Cabe agora apreciar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Não há previsão legal do local do óbito como competente para o caso em tela.

    LETRA B- INCORRETA. Inexiste previsão legal de que o local com a maioria dos bens seja competente para o inventário.

    LETRA C- INCORRETA. Inexiste previsão legal de que o domicílio do inventariante seja o competente para o inventário.

    LETRA D- CORRETA. Com efeito, conforme o art. 48, parágrafo único, II, do CPC, a ação de inventário pode ser intentada em qualquer um dos foros onde existem bens imóveis do autor da herança.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D



ID
3338227
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Henrico, turista espanhol, de férias no Brasil, contratou uma embarcação marítima para passar a festa de ano novo na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Durante as comemorações, quando a embarcação estava atracada no litoral brasileiro, o turista entrou em uma briga com Pedro, brasileiro. Durante o episódio, Henrico, utilizando-se de uma garrafa de espumante, agrediu Pedro causando-lhe lesões gravíssimas.

Sobre a situação hipotética narrada e considerando o que disciplina o Código Penal sobre a aplicação da Lei Penal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º,   § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. ( LETRA C)

  • Gabarito C

    Quanto à alternativa "D", conforme o art. 7º, §3, do Código Penal, "a lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: a) não for pedida ou foi negada a extradição; e b), houve requisição do Ministro da Justiça".

  • Letra C

    Princípio da Territorialidade

    Aplica a lei brasileira -> Embarcações ou aeronaves estrangeiras -> No território brasileiro -> Sobrevoando (no ar), navegando (no mar), pousada, etc.

    "Que a força esteja com você!" - Yoda

  • Para fins de prova:

    I) Territorialidade> Aplica-se a lei brasileira ao crime ocorrido no território nacional.

    Nossa questão se encaixa neste tópico!

    Território brasileiro por extensão:

    Navios e aeronaves públicos ou a serviço do governo brasileiro ou

    embarcações marcantes de propriedade brasileira ou de propriedade privada no espaço aéreo correspondente ou em alto-Mar.

    Princípios:

    Defesa ou real: Aplica-se a lei brasileira Aos crimes praticados no estrangeiro que ofendam bens jurídicos pertencentes ao Brasil, qualquer que seja a nacionalidade do agente e o local do delito.

    justiça universal: Aqueles que o Brasil se comprometeu em punir.

     representação/Pavilhão/Bandeira:

    aplicada a lei penai brasileira aos crimes cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando estiverem em território estrangeiro e ai não sejam julgados. 

  • Enrico não estava a serviço de seu país, logo aplica-se a lei brasileira.

  • São consideradas extensões do território brasileiro:

    As embarcações ou aeronaves estrangeiras de mercantil ou propriedade privada que se agem em alto mar ou espaço aéreo brasileiro.

    Gabarito: C.

  • Aeronaves e embarcações quando em mar territorial brasileiro ou espaço aéreo Brasileiro , ser-lhe-á aplicada a lei Brasileira

  • Letra C

    erritorialidade

            Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. 

           § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 

           § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

    Sobre a letra D

    Extraterritorialidade 

            Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

           I - os crimes:

           a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 

           b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

           c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

           d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

           II - os crimes: 

           a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; 

           b) praticados por brasileiro;

           c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

           § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

           § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: 

           a) entrar o agente no território nacional; 

           b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

           c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

           d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 

           e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

           § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:

           a) não foi pedida ou foi negada a extradição; 

           b) houve requisição do Ministro da Justiça.

         

  •  Extraterritorialidade 

            Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

        I - os crimes: ( INCONDICIONADA)

           a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 

           b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 

           c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 

           d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; 

           II - os crimes:  

           a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; 

           b) praticados por brasileiro; 

           c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. 

           § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

           § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (CONDICIONADA)

           a) entrar o agente no território nacional; 

           b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 

           c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 

           d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 

           e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. 

           § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: (HIPERCONDICIONADA)

           a) não foi pedida ou foi negada a extradição; 

           b) houve requisição do Ministro da Justiça. 

    Conforme parte da doutrina.

  • A: Aplica-se a regra geral, ou seja, o princípio da territorialidade mitigada ou temperada previsto no art. 5º do CP e não a lei estrangeira, até porque Henrico não estava a serviço de seu país.

      “Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.”

    B: Pelo mesmo motivo acima, qual seja, a regra geral, não se aplica em território nacional a lei estrangeira;

    C: A letra C está correta porque segundo o princípio da territorialidade mitigada ou temperada fazem parte do território o MAR TERRITORIAL (até 12 milhas), o ESPAÇO AÉREO correspondente e o subsolo, além dos territórios considerados EXTENSÃO que são os NAVIOS OU AERONAVES PÚBLICOS ONDE QUER QUE SE ENCONTREM, NAVIOS OU AERONAVES PARTICULARES QUE SE ENCONTREM EM ALTO MAR OU NO ESPAÇO AÉREO;

    No caso apresentado, a embarcação particular está no litoral do RJ, portanto, aplica-se a regra geral.

    D: A alternativa tenta induzir ao erro apresentando situação de Extraterritorialidade hipercondicionada, quando, além das condições previstas no §2º do art. 7º do CP, o §3º estabelece que o crime teria que ter ocorrido FORA DO BRASIL além de outras condições.

  • Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. Letra C.

  • GABARITO C

    Da extraterritorialidade incondicionada:

    1.      Princípio da defesa ou real (art. 7º, I, “a”, “b” e “c”):

    a.      Contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

    b.     Contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

    c.      Contra a administração pública, por quem está a seu serviço.

    2.      Princípio da Justiça Universal (art. 7º, I, “d”) – de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    3.      Princípio da personalidade ou nacionalidade (art. 2º da Lei 9.455/1997 – Lei da Tortura) – a lei penal brasileira se aplica fora do seu território, quando a vítima for brasileira.

    Da extraterritorialidade condicionada:

    1.      Princípio da justiça universal (art. 7º, II, “a”) – que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

    2.      Princípio da nacionalidade Ativa (art. 7º, II, “b”) – praticados por brasileiro.

    3.      Princípio da representação (art. 7º, II, “c”) – praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

    Da extraterritorialidade hipercondicionada:

    1.      Princípio da nacionalidade passiva (art. 7º, II, § 3º) – a lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas nos casos de extraterritorialidade condicionada:

    a.      Não foi pedida ou foi negada a extradição; 

    b.     Houve requisição do Ministro da Justiça.

    2.      Neste caso, ter-se-á hipótese de competência da Justiça Federal.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • Qual o erro da D???? O cara é estrangeiro e está em território brasileiro, comete crime contra brasileiro, ele não responde pelas lei brasileiras?

  • No caso narrado no enunciado da questão incide o princípio da territorialidade no que tange à aplicação da lei penal, nos termos do artigo 5º, § 2º, do Código Penal, senão vejamos: "É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.". Diante dessas considerações, a alternativa correta é a constante do item (C) da questão.

    Gabarito do professor: (C)
  • @Santos . o erro está no "independentemente".

  • Caso a embarcação seja estrangeira:

    No caso narrado, a embarcação estrangeira de propriedade privada estava atracada no litoral brasileiro. Dessa forma, encontrava-se a referida embarcação no mar territorial brasileiro. Segundo o Decreto 8.617/1993:

    "Art. 1º O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze milhas marítima de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil.

    Dessa forma, aplica-se a lei brasileira ao presente caso, nos moldes do art. 5º, §2º do Código Penal.

    Caso a embarcação seja nacional:

    Aplica-se o art. 5º, caput do CP, pois o crime foi praticado, claramente, no território nacional.

    OBS: ao meu ver, a questão não deixa claro se a embarcação é nacional ou estrangeira, porém, a resposta não muda, conforme dito acima.

  • Sobre o erro da alternativa D:

    Como regra, o princípio adotado é o da territorialidade, ou seja, aplica-se a lei penal brasileira às infrações praticadas dentro do território nacional (geográfico ou jurídico - ambos descritos no Art.5°).

    Os demais princípios, e aqui se enquadra o princípio da nacionalidade passiva descrito na alternativa D, podem ser aplicados a fatos cometidos no estrangeiro, permitindo que o Estado lance sua pretensão punitiva sobre eles.

    Logo, como o fato ocorreu dentro do território brasileiro, a regra é a aplicação do princípio da territorialidade.

    Bons estudos.

  • Trata-se do princípio da territorialidade insculpido no art.5º, § 2º do CP.

  • A embarcação foi contratada no Brasil? ou na Espanha? porque ambos tem respostas diferentes!

  • GAB.C

    >>A regra no que tange à aplicação da lei penal no espaço. Pelo princípio da territorialidade, aplica-se à lei penal aos crimes cometidos no território nacional. Assim, não importa se o crime foi cometido por estrangeiro ou contra vítima estrangeira. Se cometido no território nacional, submete-se à lei penal brasileira.

    ..

    É o que prevê o art. 5° do Código Penal:

    Art. 5o - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

  • Por que a (D) está incorreta:

    "(D) Tendo em vista que o crime foi praticado contra um brasileiro, independentemente de a embarcação se encontrar em território brasileiro, será aplicada a lei brasileira."

    Caso o crime contra um brasileiro tivesse acontecido numa embarcação em território estrangeiro, a lei penal brasileira só seria aplicada subsidiariamente, ou seja, caso fosse satisfeito o concurso das condições estabelecidas no § 2º, art. 7º + as estabelecidas no § 3º, art. 7º, quais sejam:

    § 2º:

           a) entrar o agente no território nacional;

           b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

           c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

           d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

           e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

    § 3º:

           a) não foi pedida ou foi negada a extradição;

           b) houve requisição do Ministro da Justiça.

  • Pessoal, O Doda Imparável, disse que Enrico não estava a serviço de seu país, logo aplica-se a lei brasileira. Mas se Enrico estivesse a serviço de seu país, mesmo assim, não se aplicaria a lei brasileira??

    Quem souber e puder responder..

    Obrigado!!

  • A vida não está fácil nem pro estagiário..

  • Quanto a alternativa D:

    Tendo em vista que o crime foi praticado contra um brasileiro, independentemente de a embarcação se encontrar em território brasileiro, será aplicada a lei brasileira.

    Acredito que erra ao afirmar que independe de estar no Brasil.

  • A quesão fez todo um enredo pra dizer que: dentro do território nacional aplica-se a lei brasileira.

  • Não é somente a embarcação por estar em território brasileiro, mas TAMBÉM embarcação deve ser PRIVADA estrangeira. São requisitos cumulativos. Entendo que o gabarito está incompleto.

    Art. 5º,   § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • Embarcação alugada => privada

    Território brasileiro

    Lei brasileira.

  • artigo 5º, parágrafo segundo do CP==="É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil".

  • Territorialidade: Território nacional

    Ubiquidade: Países a distância

    Extraterritorialidade: Lei brasileira no estrangeiro. Por equiparação

    Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    Princípio da Proteção/da Defesa/Real

    → Contra a vida/liberdade do PR;

     Contra o patrimônio ou a fé da administração direta/indireta

    Contra quem está a serviço da administração púb.

    Princípio Cosmopolita/da Justiça Universal:

    Genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    → Crimes por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

    Princípio da Nacionalidade Ativa:

    Crimes praticados por brasileiros.

    Princípio da Representação/da Bandeira/Pavilhão:

    Praticados em aeronaves/embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. Em alto mar, observa-se a bandeira ostentada

    Obs: Os que estão em vermelho são incondicionados. Ou seja, extinção de punibilidade, perdão judicial, já ter cumprido pena, etc. não importa, vai pagar do mesmo jeito

    Para os crimes condicionais e cumprida no estrangeiro, lembre-se da CIDA:

    Computa idêntica (Computa se a pena for idêntica)

    Diversa atenua (Se a pena for diferente, atenua)

  • De acordo com o código penal Brasileiro, no art 5°, parágrafo 2°, se a embarcação ou aeronaves ainda que estrangeira de propriedade privada, achando-se em pouso, voo, porto ou mar territorial brasileiro, irá ser aplicada a lei brasileira.

  • A regra é: aplica-se a lei penal brasileira aos crimes praticados no território nacional.

    Sabendo disso, temos a exceção: diplomatas e seus familiares, trata-se do fenômeno da intraterritorialidade. Como consequência, também não podem ser objeto de nenhuma espécie de prisão ou detenção - salvo engano, essa imunidade é absoluta, e os agentes administrativos da embaixada estrangeira e seus familiares, aqui a imunidade é funcional relativa, ou seja, em razão da função.

    Observação importante é que a imunidade diplomática não impede a investigação policial.

  • meu povo, minhas povas! vamos ajudar a galera não assinante! quando comentar coloque o GABARITOOOOO...........

    GABARITO: C

  • Atente-se ao fato de que Henrico cometeu o crime DENTRO do território Brasileiro e não FORA, como diz o art 7º §3º do CP ! Logo se trata do princípio da territorialidade, aplicando a lei Brasileira por ser um crime praticado em embarcação Brasileira

  • Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime no território nacional. P. TERRITORIALIDADE!!!

    Ou seja, se estrangeiro cometer crime no brasil... APLICA A LEI BRASILEIRA PRO GRINGO QUE COMETER CRIME AQUI! SE FOR TRÁFICO DE DROGA ANTES/DEPOIS OU CRIME ANTES = PODE EXTRADITAR OU APLICAR A PENA AQUI.

    TERRITORIALIDADE POR FICÇÃO (NÃO É extraterritorialidade ok?):  

    § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem,

    bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade PRIVADA, que se achem, respectivamente, no ESPAÇO AÉREO correspondente ou em ALTO-MAR

    § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas EM POUSO NO TERRITÓRIO NACIONAL OU EM VÔO NO ESPAÇO AÉREO CORRESPONDENTE, E ESTAS EM PORTO OU MAR TERRITORIAL DO BRASIL.

    SALVO PASSAGEM INOCENTE = NÃO APLICA LEI BRASILEIRA

    SALVO IMUNIDADE DIPLOMATA/CHEFE ESTADO ESTRANGEIRO = INTRATERRIT.


ID
3338230
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A excludente de ilicitude afasta o aspecto ilícito do ato. É a circunstância que torna o ato antijurídico. Não há, pois, crime, quando evidenciada uma causa que exclui a ilicitude do ato. Indique a alternativa em que NÃO há exclusão da ilicitude:

Alternativas
Comentários
  • Exclusão de ilicitude         

           Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:         

           I - em estado de necessidade;         

           II - em legítima defesa;       

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 

  • GABARITO: ALTERNATIVA B (erro quanto à pessoa) Lembrando que a questão pedia a alternativa incorreta!!!

    Só para comentar sobre o gabarito e tentar ajudar os colegas em outras questões:

    O CP traz em seu artigo 73 o chamado ERRO NA EXECUÇÃO, também denominado "aberratio ictus", vamos ver o que tal artigo dispõe:

    CP, Art73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código.

    Ou seja, podemos perceber que há uma relação PESSOA X PESSOA, aqui entra a conhecida "vítima virtual".

    Bons estudos! :)

  • Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

  • meu sonho q todas viessem assim!

  • Cumpre lembrar que o Código Penal adotou a Teoria Unitária no que tange ao Estado de Necessidade, seno que esse excluirá apenas a antijuridicidade. Diferente do que ocorre no Código Penal Militar ao qual adota-se a Teoria Diferenciadora, desta forma, existem as figuras de Estado de necessidade Exculpante (exclui a culpabilidade) e Estado de Necessidade Justificante (exclui a antijuridicidade).

  • Erro quanto à pessoa não é excludente de ilicitude, que tem um rol taxativo.

  • André Rodrigues, as causas excludentes de ilicitude não possuem um rol taxativo, haja vista que há causas supralegais de excludentes de ilicitude, como por exemplo o consentimento do ofendido.

  • GABARITO (B)

     Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:         

           I - em estado de necessidade;         

           II - em legítima defesa;       

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 

  • A ilicitude ou antijuridicidade é um dos componentes do conceito analítico do crime, de forma que a sua ausência, faz afastar a configuração do crime. As causas legais de exclusão da ilicitude estão elencadas no artigo 23 do Código Penal. O enunciado pede que seja identificada a hipótese que NÃO se configura em uma causa de exclusão da ilicitude. 
    Vamos ao exame de cada uma das proposições.

    A) A legítima defesa é uma das causas legais de exclusão da ilicitude elencadas no artigo 23 do Código Penal, pelo que não pode ser a resposta correta, dado que estamos buscando aquela hipótese que NÃO se enquadra no conceito de causa de exclusão da ilicitude. ERRADA. 
    B) O erro quanto à pessoa NÃO se configura em uma das causas de exclusão da ilicitude, tratando-se de uma modalidade de erro acidental, que não afasta nenhum dos elementos do conceito analítico de crime. No erro quanto à pessoa, previsto no artigo 20 § 3º, do Código Penal, a consequência é a de que o agente responderá criminalmente como se tivesse atingido quem ele queria atingir, considerando as condições pessoais da vítima desejada e não as da vítima real. Como não é causa de exclusão da ilicitude, é a resposta que está sendo buscada. CERTA. 
    C) O estado de necessidade é uma das causas legais de exclusão da ilicitude elencadas no artigo 23 do Código Penal, pelo que não pode também ser a resposta correta, dado que estamos buscando aquela hipótese que NÃO se enquadra no conceito de causa de exclusão da ilicitude. ERRADA.
    D) O exercício regular de direito é uma das causas de exclusão da ilicitude elencadas no artigo 23 do Código Penal, pelo que também não pode ser a resposta correta, dado que estamos buscando aquela hipótese que NÃO se enquadra no conceito de causa de exclusão da ilicitude. ERRADA.
    GABARITO: Letra B. 
     
  • não excluiria a culpabilidade apenas ?

    nos itens A, C e D ?

  • Se todas viessem assim seria ótimo kkkk

  • Erro quanto à pessoa está ligada ao ERRO DE TIPO ACIDENTAL, no qual o agente a título de exemplo "mata A pensando ser B".

    Nesse sentido anote que o agente criminoso responderá como se tivesse matado a pessoa que pretendia. Para ficar mais claro isso, IMAGINE QUE "A" QUERIA MATAR "B", UMA MULHER GRÁVIDA, ELE MIRA EM DIREÇÃO À "B" A ATIRA, CONTUDO ELE MATA A IRMÃ GÊMEA DE "B" PENSANDO SER ESTA. Ou seja, responderá como se tivesse matado "B" mesmo que tenha matado a irmã gêmea dela, e a penalidade será agravada em razão das gravidez, então mesmo que a irmã morta não esteja grávida, o agente vai responder por homicídio com agravante em razão de ter pretendido matar uma pessoa grávida, por mais que não conseguiu responderá como se tivesse conseguido matar a pessoa pretendida, apesar de ter matado a irmã gêmea dela.

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    Erro sobre a pessoa

    § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

    Projeta-se a imagem da pessoa pretendida para o cadáver da vítima efetivamente atingida.

    É o que a doutrina e jurisprudência chama de "vítima virtual".

  • Anderso luiz de mesquita Casanova, lembre-se que consentimento pode ser tanto excludente de ilicitude como de tipicidade. Exemplo deste último é o sexo consentido entre maiores: a ausência do dissenso- que é elemento do crime de estupro, art. 213, CP- exclui a tipicidade.

  • Colega May, com a devida venia, você está confundindo os institutos do erro acidental sobre a pessoa e o erro na execução (aberratio ictus), muito embora o efeito jurídico dos dois institutos seja o mesmo, qual seja, o agente responde como se tivesse atingido a vítima (virtual) desejada pelo seu dolo.

    Erro sobre a pessoa: O agente confunde a pessoa desejada com outra pessoa (a vítima deseja sequer encontra-se no local dos fatos)

    Erro na execução: O agente, com a perfeita percepção dos fatos, escolhe a pessoa visada, porém, por erro nos meios executórios acerta outra pessoa (a pessoa visada e a pessoa atingida por erro encontram-se no local dos fatos)

    Espero ter ajudado!!! bons estudos!!!

  • GABARITO: B

    Exclusão de ilicitude     

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:     

    I - em estado de necessidade;     

    II - em legítima defesa;    

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 

  • Exclusão de Ilicitude:

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I - em estado de necessidade;

    II - em legítima defesa;

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Gabarito: B

  • Exclusão de Ilicitude:

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I - em estado de necessidade;

    II - em legítima defesa;

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Gabarito: B

  • GABARITO: B

    Nos termos do artigo 23, inciso III, do Código Penal, não há crime quando o agente pratica o fato em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito:

    Exclusão de ilicitude (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984):

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    II - em legítima defesa;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    O estrito cumprimento de dever legal e o exercício regular de direito são causas excludentes da ilicitude (ou antijuridicidade). 

  • Prova de estágio, nível justo.

  • Exclusão do fato típico (CESI)→ Coação física irresistível; Erro de tipo inevitável; Sonambulismo e atos reflexos; Insignificância e adequação social da conduta.

    Exclusão da ilicitude (LEEE)→ Legítima defesa; Estado de necessidade; Estrito cumprimento do dever legal; Exercício regular de direito. Gabarito: b.

    Exclusão da culpabilidade(COLEI)→ Coação moral irresistível; Obediência hierárquica; Legítima defesa putativa; Erro inevitável sobre a ilicitude; Inimputabilidade.

  • Exclusão de ilicitude         

           Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:         

           I - em estado de necessidade;         

           II - em legítima defesa;       

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 

    O rol do art. 23 NÃO É TAXATIVO, pois admite causas supralegais, como o consentimento do ofendido.

    As fontes das causas de justificação são: A lei ( estrito cumprimento de dever legal e exercício regular de direito), a necessidade (estado de necessidade e legítima defesa), a falta de interesse (consentimento do ofendido).

  • É aquele tipo de questão so pra pessoa não ficar com zero na prova

  • B) Erro quanto à pessoa.

    ERRO DE TIPO ACIDENTAL

  • GAB: B!

    Excludentes de TIPICIDADE: Coação física irresistível. Aplicação o princípio da adequação social. Aplicação do princípio da insignificância. Aplicação da teoria da tipicidade conglobante do Zaffaroni.

    Excludentes de ILICITUDE: Legítima defesa. Estado de Necessidade. Estrito cumprimento de um dever legal. Exercício regular de um direito. E uma causa supralegal de exclusão da ilicitude que é o consentimento do ofendido em relação a bens jurídicos disponíveis.

    Excludentes de CULPABILIDADE.: Inimputabilidade. Erro de proibição inevitável. Inexigibilidade de conduta diversa.(coação moral irresistível, obediência à ordem não manifestamente ilegal de superior hierárquico).

    Fonte: resumo de algum colega do QC.

  • Assertiva B

    a alternativa em que NÃO há exclusão da ilicitude: Erro quanto à pessoa.

  • Gabarito (B)

    [CAUSAS DE EXCLUSÃO]

    1} Estado de necessidade;

    2} Estrito cumprimento do dever legal (Associado ao agente publico);

    3} Exercício regular de um direito (Associado ao particular); e

    4} Legítima defesa.

    ____________

    Complementando os Estudos...

    - O ordenamento jurídico brasileiro prevê a possibilidade de ocorrência de tipicidade sem antijuridicidade, assim como de antijuridicidade sem culpabilidade.

    Ex: A depender da situação e da lei aplicável ao caso concreto, o Estado de necessidade pode ser uma causa de exclusão da ilicitude ou uma causa de exclusão da culpabilidade.

    Fonte: Meus Resumos.

    ••••••••••••••••••

    Bons Estudos ❤

  • GABARITO B

    Exclusão de ilicitude 

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 

        I - em estado de necessidade; 

        II - em legítima 

       III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    As causas de exclusão da ilicitude podem ser: 

    - Genéricas – São aquelas que se aplicam a todo e qualquer crime. Estão previstas na parte geral do Código Penal, em seu art. 23; 

    - Específicas – São aquelas que são próprias de determinados crimes, não se aplicando a outros. Por exemplo: Furto de coisas comum, previsto no art. 156, §2°. 

    As causas genéricas de exclusão da ilicitude são: 

    a) estado de necessidade; 

    b) legítima defesa; 

    c) exercício regular de um direito; 

    d) estrito cumprimento do dever legal.

    Entretanto, a Doutrina majoritária e a Jurisprudência entendem que existem causas supralegais de exclusão da ilicitude (não previstas na lei, mas que decorrem da lógica, como o consentimento do ofendido nos crimes contra bens disponíveis).


ID
3338233
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

“A perda do direito de agir, pelo decurso de determinado lapso temporal, estabelecido em lei, provocando a extinção da punibilidade do agente.” O conceito apresentado por Guilherme Souza Nucci, em sua obra Curso de Direito Processual Penal, corresponde ao instituto da:

Alternativas
Comentários
  • Prescrição: é a perda da pretensão punitiva ou executória em face do decurso do tempo.

     

    Decadência: é a perda do direito de ação em face do decurso do tempo.

     

    Perempção: é sanção processual ao querelante inerte ou negligente.

     

    A decadência, a prescrição e a perempção extinguem a punibilidade - Art. 107, IV, do CP:

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:

    (...)

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

     

    Preclusão: perda de uma faculdade processual; a preclusão pode ser temporal, lógica ou consumativa e, diferente das demais hipóteses, não atinge o direito de punir.

     

    FONTE: LFG

  • GABARITO: ALTERNATIVA D (decadência)

    Art. 107 do CP: Extingue-se a punibilidade:

    (...)

    IV - pela prescrição, DECADÊNCIA ou perempção;

    Bons estudos! ::)

  • Gabarito: Letra D!

    Prescrição: é a perda da pretensão punitiva ou executória em face do decurso do tempo.

     Decadência: é a perda do direito de ação em face do decurso do tempo.

     Perempção: é sanção processual ao querelante inerte ou negligente.

  • "...provocando a extinção da punibilidade do agente.”

    É, na verdade configura prescrição, já que fala de sobre punição - a decadência trata do direito de agir, e não do direito de punir.

    Gabarito ERRADO., o correto seria letra C.

  • PRESCRIÇÃO-perda da pretensão do poder punitivo do estado com o decurso do tempo.

  • O doutrinador Guilherme Souza Nucci, em sua obra: Código Penal Comentado,  5ª edição, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005, p. 462, assim define o instituto da decadência"trata-se da perda do direito de ação privada ou de representação por não ter sido exercido no prazo legal. Atinge o direito de punir do Estado". Quanto ao instituto da prescrição, o referido doutrinador, na mesma obra, p. 461, o define da seguinte forma: "É a perda do direito de punir do Estado pelo não exercício em determinado lapso de tempo". 
    O mesmo doutrinador Guilherme Souza Nucci, em sua obra: Código de Processo Penal Comentado, 17ª edição, Rio de Janeiro: Editora Forense, 2018, p. 155, define desta forma o instituto da decadência"é a perda do direito de agir, pelo decurso de determinado lapso temporal, estabelecido em lei, provocando a extinção da punibilidade do agente". E acrescenta: "Na verdade, a prescrição, quando ocorre, atinge diretamente o direito de punir do Estado, enquanto a decadência faz perecer o direito de ação, que, indiretamente, atinge o direito de punir do Estado, já que este não pode prescindir do devido processo legal para aplicar sanção penal a alguém". 
    O enunciado retirou da segunda obra antes destacada a definição do instituto a ser identificado dentre as quatro alternativas apresentadas, quais sejam: renúncia, preclusão, prescrição e decadência.
    A renúncia está prevista no artigo 107, inciso V, do Código Penal, como causa de extinção da punibilidade, para os crimes de ação penal privada. Assim, nos casos em que a vítima pode mover a queixa-crime, ela poderá abrir mão deste direito de forma expressa ou tácita. A renúncia não está sujeita ao decurso de um prazo, podendo ser apresentada no mesmo dia do crime, definindo-se desde logo que não será proposta nenhuma queixa-crime, o que ensejará a imediata extinção da punibilidade. Não há dúvidas, portanto, que a definição apresentada no enunciado não corresponde ao conceito de renúncia.  
    Também não há dúvidas de que a definição apresentada no enunciado não tem nenhuma relação com a preclusão, dado que esta se configura na perda de uma faculdade processual. 
    O enunciado poderia ensejar dúvidas dentre os institutos da prescrição e da decadência, já que ambas são causas extintivas da punibilidade sujeitas ao decurso de um prazo. Os prazos prescricionais são variáveis, em função da pena de cada crime, estando previstos no artigo 109 do Código Penal. O prazo decadencial é de seis meses, a contar do momento em que a vítima ou seu representante legal tem conhecimento da autoria do fato. 
    Parece-me que o texto retirado da obra do doutrinador Guilherme Souza Nucci poderia ser mais completo, de forma a não deixar dúvidas quanto ao instituto correspondente. Isso porque, uma vez configurada a prescrição, o Estado perde o seu direito de punir, não podendo mais tomar providências quanto à apuração do crime e a responsabilização do seu autor. Em sendo assim, ele não deixa de perder o seu direito de agir. No entanto, na decadência, ocorre a perda do direito de agir, consistente no ajuizamento de queixa crime, bem como no oferecimento de representação, sendo o prazo para ambas as situações de seis meses a contar do momento da descoberta da autoria do crime. 
    Embora entendendo que a frase retirada de um texto doutrinário, de forma isolada, possa ensejar dúvidas justificadas entre os institutos da prescrição e da decadência como resposta à questão, tem-se que o doutrinador Guilherme de Souza Nucci, na obra Código de Processo Penal Comentado, realmente conceitua a decadência da forma indicada. 
    GABARITO: Letra D. 
  • BIZU QUE TALVEZ POSSA AJUDAR...

    Prescrição- perda da Pretensão Punitiva... olha o P maiúsculo

    Decadência-  perda do Direito de ação... olha o D maiúsculo

  • ANDRÉ LUIZ ! A DECADÊNCIA TAMBÉM É UMA FORMA DE EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE ! O GABARITO ESTÁ CORRETO . SE INICIASSE ASSIM : ' PERDA DO DIREITO DE PUNIR .... AÍ SIM SERIA PRESCRIÇÃO ! COMO DIZ PERDA DO DIREITO DE '''' AGIR ''' ENTÃO É DECADÊNCIA MESMO !!

  • GABARITO: D

    Retratação = Vítima muda de ideia e não quer mais que o autor do fato seja punido. Somente pode ocorrer até a denúncia.

    Perdão = Ato bilateral (manifestação do ofendido + anuência do autor).

    Perempção = A punibilidade do agente é extinta em decorrência da inércia do querelante.

    Decadência = O direito de queixa decai em 6 meses, contados do dia em que vier a saber quem é o autor do crime (art. 38).

    Dica da colega Danna Luciani

  • CORRETA - D

    “A perda do direito de agir, pelo decurso de determinado lapso temporal, estabelecido em lei, provocando a extinção da punibilidade do agente"► Decadência.

  • Perda DO DIREITO

    DO DIREITO

    DO DIREITO

    DO DIREITO

    DO DIREITO

  • Em 08/12/20 às 16:17, você respondeu a opção C.

    Você errou!

    Em 29/09/20 às 12:29, você respondeu a opção C.

    Você errou!

    Em 09/09/20 às 12:31, você respondeu a opção C.

    Você errou!

    Em 11/08/20 às 15:56, você respondeu a opção C.

    Você errou!

    Em 09/07/20 às 15:22, você respondeu a opção C.

    Você errou!

    Em 18/06/20 às 10:25, você respondeu a opção C.

    Você errou!

  • Gabarito D

    Decadência é a perda do direito de ação em face do decurso do tempo. Ou seja, quando a vítima deixa de ajuizar a ação dentro do prazo legal.

    Prescrição é a perda da pretensão punitiva. Ou seja, perda do poder de exercer um direito em razão da inércia do titular.

    Perempção é uma sanção processual ao querelante inerte/negligente. Ou seja, é a extinção da ação penal privada pelo “desleixo” da vítima.

  • D

    Decadência

  •  Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

           I - pela morte do agente;

           II - pela anistia, graça ou indulto;

           III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

           IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

           V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

           VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

           VII -         (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)

           VIII -         (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)

           IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

  • DecAdência: perde o direito de Ação, de Agir.

    Prescrição: perde o direito de Punir; prescrição da Pretensão punitiva do Estado.

    Ambos dependem do decurso do tempo e são causas extintivas da punibilidade (art. 107, IV, CP).

    #DICA: se liguem nas letras para não confundir!!!


ID
3338236
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A ação penal inicia-se com o oferecimento da denúncia ou queixa, se pública ou privada. A demanda será considerada ajuizada a partir do momento em que há o recebimento da peça inicial pelo juiz, sendo aperfeiçoada a relação processual com citação do réu. Sobre a ação penal é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • art. 24, § 2° do Código de Processo Penal.

    Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. (Incluído pela Lei nº 8.699, de 27.8.1993)

  • Erro da letra d

    E não tiver representante legal, ou colidir interesses. art. 33 cpp

  • A) Somente ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação pública.

    **Ao Ministério Público cabe intentar a ação penal pública, independente se incondicionada ou condicionada (art. 257, I, CPP)

    B) A ação penal, nas contravenções, será iniciada com a queixa efetuada pelo ofendido, acompanhada de parecer do Ministério Público.

    **Será iniciada com o auto de prisão em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial (art. 26, CPP).

    C) Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.

    **Art. 24, §2º, CPP

    D) Se o ofendido for mentalmente enfermo, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de ofício ou a requerimento do Ministério Público.

    **Só será nomeado curador se não houver representante legal, ou os interesses forem conflitantes (art. 33, CPP)

  • Assertiva C

    Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.

  • Artigo 26 do CPP==="A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial"

  • Amigos concurseiros. Na minha concepção a alternativa "d" também está correta, porquanto o fato do ofendido ser mentalmente enfermo é uma das hipóteses em que o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial. A questão não torna-se errada, porque a assertiva não elencou as outras hipótese. Cumpre destacar também que o artigo 26 do CPP, não foi recepcionado pela CF/88. O sistema judicialiforme não se aplica mais, pois vigora o princípio da oficialidade.

  • crime contra o patrimônio publico que são a partir dos artigos 300...a açao sera sempre publica e julgado aqui no brasil mesmo sendo la no exterior...

  • Letra C, SEMPRE SERÁ PÚBLICA, OBRIGATORIAMENTE SERÁ PÚBLICA!

  • Há 2 possíveis erros na letra D.

    1° não basta ser mentalmente enfermo para poder normear curador especial, a vítima também não pode ter representante legal ou os interesses deste colidirem com o da vítima. Ou seja, se for mentalmente enfermo e tiver representante legal sem conflito de interesses, então não precisa de curador especial.

    2° outro possível erro é que o texto não fala explicitamente que é o juiz quem nomeia.

  • Com o devido respeito, todavia, acho que a justificativa apresentada pelos colegas em relação a alternativa D não está correta.

    A ação penal nas hipóteses de contravenções penais sempre será pública incondicionada. Cabe destacar, em relação ao artigo 26, que foi o artigo utilizado na fundamentação dos colegas, entende-se que este artigo foi tacitamente revogado.

    *Art. 17. A ação penal é pública, devendo a autoridade proceder de ofício.

    (Lei das contravenções penais)

  • CPP - Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial.

    CF88 - Art. 5º. LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

  • A – Errada. É o MP que é o titular da ação penal pública, cabendo representação do ofendido caso necessário

    B – Errada. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade policial ou judiciária – Artigo 26

    C – Correta. Artigo 24, §2º

    D – Errada. Será exercido primeiro por representante legal 

  • cuidado para não se enrolar:

    Art. 24, § 2   Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. 

     CP DEL. 2.848/40, Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:III - contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos; (Incondicionada)

  • Questão mal elaborada.

    Na alternativa D não há nada que invalide a assertiva.

    A questão diz que "PODERÁ ser exercido", e isso está correto.

    Estaria errada se a questão usasse os termos "SERÁ" ou "APENAS SERÁ", o que não é o caso.

    A velha máxima das Bancas: marque "a mais" correta.

  • Marque "a mais" correta. Gabarito C.

    Mas a D também está correta.

  • a alternativa D também está correta, nada indica que haveria, no caso em análise, representante legal.

  • Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    §1 o No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

    (Parágrafo único renumerado pela Lei nº 8.699, de 27.8.1993)

    C -§2 o Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. (Incluído pela Lei nº 8.699, de 27.8.1993) 

  • A letra C é a correta

    A letra D está ERRADA porque o curador será nomeado de ofício ou a requerimento do MP PELO JUIZ.

    Ou o juiz nomeia de ofício ou à requerimento do MP

  • Se o ofendido for mentalmente enfermo, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de ofício ou a requerimento do Ministério Público pelo Juiz.

    Letra C

  • KKKKKKKKKK. Tá de brincadeira né Maurício.

  • Letra A:  

    Art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

  • A presente questão demanda conhecimentos que giram em torno da temática ação penal. As fundamentações que levarão para a exclusão das assertivas corretas e apontamento da assertiva correta estão contidas no título III do Livro I do CPP, que trata sobre ação penal (art. 24 em diante).

    Vejamos:

    A) Incorreta. O equívoco da assertiva está na última palavra. Não se trata de legitimidade para propor ação pública, e sim ação privada. Segundo a regra processual, caberá ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo intentar a ação privada, nos termos do art. 30 do CPP.

    A propositura da ação penal pública é de competência privativa do Ministério Público, conforme disciplina o art. 257, I do CPP (Ao Ministério Público cabe: I – promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida neste Código).

    Ainda compensa destacar que, havendo inércia por parte do Ministério Público, quando este não intenta a ação penal pública no prazo legal, o ofendido passa a ser legitimado concorrente e, nesta condição, poderá iniciar a ação penal. Trata-se de ação penal privada subsidiária da pública, e tem previsão legal no art. 29 do CPP.

    B) Incorreta. A assertiva contraria disposição legal. Conforme art. 26 do CPP, a ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial. Não há que se falar, portanto, que a ação neste caso seria acompanhada de parecer do Ministério Público, como traz a assertiva.

    C) Correta. Trata-se de fiel reprodução do §2º do art. 24 do CPP, cujo conteúdo dispõe que, seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. 

    D) Incorreta. Sendo mentalmente enfermo, o ofendido não poderá, de pronto, exercer direito de queixa por intermédio de curador especial - como infere a assertiva. Para esta situação, apenas será nomeado curador especial ao mentalmente enfermo se este não possuir representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele, nos termos do art. 33 do CPP que dispõe.

    Gabarito do professor: alternativa C.

  • Ah pronto kkkkkkkkk

  • Cuidado com os comentários sobre o artigo 26 do CPP, pois ele não foi recepcionado pela CF/88

    A titularidade da ação penal pública é exclusiva do Ministério Público, ou seja, o delegado não pode ser o titular, por meio de portaria ou APF

  • Dois retardados, o cara falou certo, apesar de em muitos casos isso ser ignorado

  • O ART.26 do Código de Processo Penal estabelece o seguinte:

    Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial.

    Acerca do dispositivo supracitado vale mencionar que o mesmo não fora recepcionado pela Constituição Federal, a qual determina que, em regra, a ação penal será de titularidade privativa do Ministério Público, nos moldes do art. 129, inciso I:

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei.

    Por isso as contravenções serão iniciadas mediante denúncia;

  • Acertei a questão, mas acho que é cabível recurso na letra D.

  • Artigo-24. § 2   Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.

    PCCE

  • Gabsrito Correto: letra C

  • A letra D está idêntica ao artigo 33 do CPP, caberia recurso

  • Art 24 2   Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública

  • A ação penal inicia-se com o oferecimento da denúncia ou queixa ?? E se o Juiz recusar ?? Como o processo iria nascer ??

  • Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    § 2  Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública


ID
3338239
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.

I. A expressão “atos da Administração” traduz o sentido amplo, e indica que todo e qualquer ato se origine dos inúmeros órgãos que compõem o sistema administrativo em qualquer dos Poderes.
II. Existem três pontos fundamentais para a caracterização do ato administrativo: a) a necessidade de que a vontade seja emanada do agente da Administração Pública ou daquele que é dotado de prerrogativas desta; b) deve propiciar a produção de efeitos jurídicos com fim público; c) deve toda essa categoria de atos ser regida basicamente pelo direito público.
III. Se a autoridade hierarquicamente superior atrair para sua esfera decisória a prática de ato da competência natural de agente com menor hierarquia, dar-se-á o fenômeno da avocação, cujo escopo é evitar decisões concorrentes e, eventualmente, contraditórias.
IV. No direito público, o silêncio, como regra, importa consentimento tácito, considerando-se os usos ou as circunstâncias normais; somente não valerá como anuência se a lei declarar indispensável a manifestação expressa.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida com a primeira por causa da expressão "todo e qualquer ato".

    Ato inexistente: possui apenas aparência de manifestação de vontade da administração, mas não se origina de um agente público ou os seus objetos são juridicamente impossíveis. Não produz nenhum efeito e os efeitos já produzidos serão desconstituídos.

    Nesse sentido, o ato praticado nessas condições não se origina dos "inúmeros órgãos que compõem o sistema administrativo em qualquer dos Poderes" como afirma a questão.

  • IV - A omissão/silêncio da Administração só possui efeitos jurídicos quando a lei assim dispuser (negando ou concedendo o pedido). Caso não haja previsão legal das consequências, o silêncio não possuirá efeitos jurídicos direto.

  • GABARITO: C

    Assertiva. I. Correta. Segundo Di Pietro: "Partindo-se da ideia da divisão de funções entre os três Poderes do Estado, pode-se dizer, em sentido amplo, que todo ato praticado no exercício da função administrativa é ato da Administração". (Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 27a ed. São Paulo: Editora Atlas, 2014).

    Lembrar: Ato da administração = gênero (amplo)

                      Ato administrativo = espécie (restrito)

    Assertiva II. Correta. A qualificação como ato administrativo decorre do fato de que sua repercussão jurídica produz efeitos a uma determinada sociedade, exigindo, dessa forma, a regulação pelo direito público. Para sua caracterização, o ato administrativo deve ser emanado por um agente público, ou seja, por alguém que esteja investido de munus público, podendo atuar em nome da Administração. 

    Assertiva III. Correta. A avocação ocorre quando o agente público chama para si competência de outro agente. Na avocação, deve haver subordinação, ou seja, só se pode avocar de agente de hierarquia inferior. Assim como a delegação é ato de alteração de competência de caráter temporário e restrito, não se admite a avocação genérica de competências. A avocação tem como principal objetivo evitar decisões contraditórias dentro da atuação administrativa, estando prevista no artigo 15 da Lei 9.784/99.

    Assertiva IV. Incorreta. O silêncio da Administração Pública, diante de determinada situação, não produz qualquer efeito, ressalvadas as hipóteses em que o próprio texto legal determinar o dever de agir do poder público, definindo que a ausência de conduta ensejará a aceitação tácita de determinado fato ou até mesmo a negativa pelo decurso do tempo. Nestes casos, pode-se entender que o efeito decorre da disposição legal que atribui à não atuação determinadas consequências específicas e não do silêncio, propriamente considerado. 

    (Carvalho, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 5. ed. - Salvador: JusPODIVM, 2018)

  • O Silêncio, como regra, será um FATO. Só será ATO quando a lei fizer previsão.

  • Sei que não se deve brigar com a banca, mas a alternativa I é estranha.

    I. A expressão “atos da Administração” traduz o sentido amplo, e indica que todo e qualquer ato se origine dos inúmeros órgãos que compõem o sistema administrativo em qualquer dos Poderes.

    Atos da administração: Atos volitivos do poder público abrangendo tanto o direito público quanto o privado. É mais amplo que o ato administrativo. Engloba: atos administrativos, atos materiais, atos de direito privado.

    Ou seja, são atos praticados pelo Poder Público sob o amparo do direito privado. Neste caso, a Administração é tratada igualitariamente com o particular. É o caso, por exemplo, da permuta, compra e venda, locação, doação etc.

  • Fico imaginando a cara do candidato ao cargo de estagiário quando viu essas questões na prova.

  • A doutrina costuma utilizar a expressão ATOS DA ADMINISTRAÇÃOpara se referir aos atos que a administração pública pratica quando está despida de prerrogativas públicas, quando está atuando em igualdade jurídica com os particulares, o que decorre, por exemplo, quando ela atua como agente econômico. Os “atos da administração” são regidos predominantemente pelo direito privado.

    Fonte: Sinopse Juspodivm

  • I. Ato da administração é um gênero

    CUIDADO!

    A doutrina da Professora Maria Sylvia Zanella di Pietro é muito cobrada sobre o assunto, mas não é majoritária.

    corrente minoritária: defendida por Maria Sylvia Zanella di Pietro, considera que os atos da Administração são todos os atos jurídicos praticados pela Administração Pública, incluindo os atos administrativos; 

     corrente majoritária: adotada por Celso Antônio Bandeira de Mello, Diogenes Gasparini, José dos Santos Carvalho Filho:

    considera que atos da Administração são atos jurídicos praticados pela Administração Pública que não se enquadram no conceito de atos administrativos

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

     II. Em tese, alguns requisitos são necessários para que tenhamos um ato administrativo:

    I) manifestação expedida no exercício da função administrativa.

    II) com finalidade de produzir efeitos jurídicos: como qualquer ato jurídico, o ato administrativo é praticado para adquirir, resguardar, modificar, extinguir e declarar direitos

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

     III. OBSERVAÇÃO!

    Avocação - somente na Vertical

    Delegação - Na vertical e na Horizontal

    -----------------------------------------------------------------------

     IV. A regra é que o silêncio não é ato e não consiste em consentimento.

    Fonte: Mazza, 338

  • Vejamos cada assertiva, separadamente:

    I- Certo:

    Realmente, o termo "atos da administração" é dotado de sentido mais abrangente, consoante ensina nosso doutrina, de que constitui exemplo o seguinte trecho extraída da obra de Maria Sylvia Di Pietro:

    "Partindo-se da ideia da divisão de funções entre os três Poderes do Estado, pode-se dizer, em sentido amplo, que todo ato praticado no exercício da função administrativa é ato da Administração.
    Essa expressão - ato da Administração - tem sentido mais amplo do que a expressão ato administrativo, que abrange apenas determinada categoria de atos praticados no exercício da função administrativa."

    II- Certo:

    De fato, os três elementos referidos aqui pela Banca são pertinentes aos atos administrativos. Trata-se de uma declaração do Estado ou de quem o represente, isto é, seus delegatários, hipótese na qual estarão munido de certas prerrogativas públicas. Ademais, os atos administrativos devem, sempre, ser voltados para a satisfação de uma finalidade pública, nunca para atender fins pessoais/particulares, sob pena de desvio de finalidade. Por fim, o regime jurídico que disciplina referidos atos é predominantemente público, em vista da presença de prerrogativas e restrições inerentes aos órgãos e entidades públicos.

    III- Certo:

    A descrição contida nesta afirmativa, realmente, corresponde à figura da avocação de competência, com disciplina normativa no art. 15 da Lei 9.784/99, que assim estabelece:

    "Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior."

    Deveras, ao chamar para si a competência para a prática de ato originariamente atribuído a autoridade de hierarquia inferior, de fato, é evitada a prolação de decisões concorrentes por mais de uma autoridade e, quiçá até mesmo contraditórias. Afinal, supondo que duas ou mais autoridades inferiores sejam competentes para deliberar sobre uma dada matéria, existe o risco de serem proferidas decisões concorrentes e, por conseguinte, conflitantes entre si. Assim sendo, a avocação neutraliza, pontualmente, tal possibilidade.

    IV- Errado:

    Pelo contrário, em regra, no direito público, o silêncio não pode ser considerado como consentimento tácito, salvo se a lei assim prever. Neste sentido, a doutrina de Rafael Oliveira:

    "No direito civil, o silêncio do particular representa, normalmente, consentimento tácito (art. 111 do Código Civil). Ao revés, no Direito Administrativo, o silêncio não configura, em regra, consentimento estatal. Vale dizer, o silêncio administrativo não representa a manifestação de vontade da Administração."

    Logo, dentre as assertivas propostas, apenas a IV está equivocada.


    Gabarito do professor: C

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 198.

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 292.


ID
3338242
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo o jurista Marcelo Caetano, o Poder de Polícia “é o modo de atuar da autoridade administrativa que consiste em intervir no exercício das atividades individuais suscetíveis de fazer perigar interesses gerais, tendo por objeto evitar que se produzam, ampliem ou generalizem os danos sociais que a lei procura prevenir”. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    A - ERRADO - O Poder de Polícia Judiciária possui caráter eminentemente preventivo, pois, através dele, a Administração pretende que o dano social sequer chegue a consumar-se.

    R: A polícia administrativa tem como foco a limitação a uma liberdade, ao exercício de um direito para que não seja exercido de forma nociva ao interesse público, e a polícia judiciária tem como objetivo a responsabilização do infrator. Dessa forma, a polícia administrativa é regulada pelas normas de direito administrativo, e a polícia judiciária, pelas normas do direito processual penal.

    B - CORRETO - O Poder de Polícia tem como característica a coercibilidade que é desempenhada de forma a obrigar todos a observarem os seus comandos, podendo, inclusive, usar a força, caso necessário para vencer eventual recalcitrância.

    R: Os atributos ou características do poder de polícia são a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade.

    C - ERRADO - O exercício da polícia administrativa exercida pela própria Administração Direta independe de existência de lei; por sua vez, quando se trata de delegação do Poder de Polícia é necessário lei formal, originária da função regular do Legislativo.

    R: A existência da lei é o pressuposto de validade da polícia administrativa exercida pela própria Administração Direta, bem assim, é indispensável que sua delegação seja feita por lei formal, originária da função regular do Legislativo.

    D - ERRADO - Poder de Polícia em sentido amplo se configura como atividade administrativa, que consubstancia a verdadeira prerrogativa conferida aos agentes da Administração, consistente no poder de restringir e condicionar a liberdade e a propriedade.

    R: Em sentido amplo, o poder de polícia engloba tanto os atos legislativos quanto os atos administrativos, ou seja, tanto uma lei impondo restrições ao exercício de um direito quanto um ato administrativo seriam manifestações do poder de polícia. De outra forma, na concepção restrita, o poder de polícia é uma atividade administrativa e, assim, só pode ser exercida na função administrativa e não na função legislativa.

  • LETRA B

    O Poder de Polícia tem como característica a coercibilidade que é desempenhada de forma a obrigar todos a observarem os seus comandos, = COERCIBILIDADE

    podendo, inclusive, usar a força, caso necessário para vencer eventual recalcitrância. = AUTOEXECUTORIEDADE (Consequência da falha do uso dos meios indiretos de coação)

  • Objetivo:

    A)

    O poder de polícia judiciária tem caráter repressivo.

    Não confunda: Poder de polícia administrativa x Judiciária:

    Administrativa: DESEMPENHADA POR ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS

    LIMITA OU DISCIPLINA DIREITOS, INTERESSES OU LIBERDADES INDIVIDUAIS;

    REGULA A PRÁTICA DO ATO OU ABSTENÇÃO DE FATO, EM RAZÃO DO INTERESSE PÚBLICO. É

    APLICADO AOS PARTICULARES. (CHAMADO DE PODER NEGATIVO).

    Judiciaria: EXECUTADA POR CORPORAÇÕES ESPECÍFICAS (A POLÍCIA CIVIL E A

    POLÍCIA FEDERAL E AINDA, EM ALGUNS CASOS, A POLÍCIA MILITAR, SENDO QUE ESTA ÚLTIMA

    EXERCE TAMBÉM A FUNÇÃO DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA).

    CONCERNENTE AO ILÍCITO DE NATUREZA PENAL

    B) Atributos: D-A-C

    Coercibilidade: Impor obrigações independente da vontade do particular.

    C) Na verdade é uma exigência que se tenha lei.

    Assim leciona M. Carvalho (135).

    D) Algumas classificações do poder de polícia>

    Sentido amplo:abrange tanto atos do Legislativo quanto do Executivo. Normalmente trata de uma ação no nível dos cidadãos que possui o propósito de favorecer os interesses coletivos.

    Sentido estrito:No sentido estrito o poder de polícia relaciona-se com as intervenções, tanto gerais e abstratas (como os regulamentos), quanto específicas (como as autorizações, as licenças, as injunções) do Poder Executivo.

    Originário: Exercido pela A.Direta

    Delegado: Pela Indireta.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • "PODER DE POLÍCIA"-

    -->atividade típica de estado e só pode ser exercido pelas pessoas jurídicas de direito público;

    -->é o poder de restrição dos exercícios das atividades ilícitas, incidindo sobre bens e direitos (mas não pode suprimir núcleo essencial dos direitos fundamentais);

    -->não há nenhum vínculo especial (pois se houver, trata-se do poder disciplinar);

    -->poder geral e individual;

    -->goza de imperatividade (poder extroverso)

    -->a regra é que não se delega a elaboração de normas e nem aplicação de sançõessalvo as atividades materiais (fiscalização e consentimento)

    fonte: meus resumos das aulas do prof. Matheus Carvalho

  • Poder de policia: Coercibilidade - Uso da força.

  • Qual a diferença entre polícia administrativa e polícia judiciária?

    A polícia administrativa incide sobre bens, direitos e atividades, ao passo que, a polícia judiciária atua sobre as pessoas, individualmente ou indiscriminadamente. Porém, ambas exercem função administrativa, ou seja, atividade que buscam o interesse público.

    A polícia administrativa é exercida por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, já a polícia judiciária, em razão de preparar a atuação da função jurisdicional penal, é exercida pela polícia civil ou militar.

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1067421/qual-a-diferenca-entre-policia-administrativa-e-policia-judiciaria

  • O Poder de Polícia é colocado à disposição do Estado para condicionar, limitar restringir o uso de bensatividades e direitos individuais, em benefício do coletivo e do próprio Estado.

    Exemploo Corpo de Bombeiros, quando interdita um bar por falta de condições adequadas para a evacuação em caso de incêndio. Embora o proprietário do bar tenha direito ao bem, e de exercer seu trabalho, isso é restrito em benefício da coletividade.

    → Decorre da supremacia do interesse público

    → Não exige vínculo especial

    Polícia judiciária 1 x Polícia administrativa 2

    POLÍCIA ADM X POLÍCIA JUDICIÁRIA

    Polícia ADM é B.A.D → Bens, Atividades, Direitos.

    - preventiva 

    - contra ilícitos administrativos

    - exercido por PJ de Direito Público (fases de consentimento/fiscalização = PJ Dir. Privado

    Polícia Judiciária → Pessoas, Repressiva, Direito penal e processual penal.

    - delitos penais

    - repressiva

    - exercido pelas Polícias Federal e Civil

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Será atividade de polícia administrativa a que incida na seara das infrações administrativas e a atividade de polícia judiciária a concernente ao ilícito de natureza penal. 

    - A polícia administrativa é exercida sobre atividades privadas, bens ou direitos. Ela desempenhada por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, integrantes dos mais diversos setores de toda a administração pública,

    - A polícia judiciária incide diretamente sobre pessoas, é executada por corporações específicas (a polícia civil e a Polícia Federal e ainda, em alguns casos, a polícia militar, sendo que esta última exerce também a função de polícia administrativa).

  • Enfim, ñ está fácil nem para arranjar uma vaga para estagiário!!
  • Eis os comentários acerca de cada uma das opções:

    a) Errado:

    Na verdade, a polícia judiciária tem caráter eminentemente repressivo, na medida em que visa a coibir ilícitos penais já cometidos, o que se dá por meio da identificação dos autores e da coleta de provas que viabilizem a propositura da ação penal correspondente. Apenas de forma lateral, secundária ou indireta referido poder tem aspecto preventivo, eis que, ao serem punidos os infratores da ordem jurídico-penal, opera-se o chamado efeito pedagógico, em ordem a desencorajar a prática de novas condutas criminosas.

    b) Certo:

    Realmente, a doutrina aponta a coercibilidade como característica marcante do poder de polícia administrativa. Em vista desta, os atos de polícia são coercitivos, devendo, portanto, ser cumpridos pelos particulares em geral, sendo certo, ainda, que a Administração pode fazer uso moderado da força pública de maneira a implementar o resultado desejado. Ex.: dissipar forçosamente manifestação pública que esteja descambando para atos de violência.

    c) Errado:

    O poder de polícia não constitui exceção ao princípio da legalidade, ao que se acha vinculada a Administração. De tal maneira, não é verdade que, no âmbito da Administração Direta, o exercício desse poder prescinda da existência de permissivo legal. Bem ao contrário, os atos de polícia devem estar, sempre, apoiados na lei, mercê de invalidade dos mesmos. Ex.: descabe aplicar multa a um particular sem lei anterior que assim possibilite, no caso do cometimento da infração respectiva.

    d) Errado:

    O sentido amplo do poder de polícia abarca, na realidade, as chamadas ordens de polícia, vale dizer, atos dotados de generalidade e abstração, incluindo as leis. Logo, neste sentido mais abrangente, até mesmo atos emanados do Poder Legislativo podem ser aí inseridos. Desta forma, equivocado sustentar que o sentido amplo do poder de polícia seria restrito à atividade administrativa, tal como feito pela Banca, neste item.


    Gabarito do professor: B

  • GABARITO: B

    a) O Poder de Polícia Judiciária possui caráter eminentemente preventivo, pois, através dele, a Administração pretende que o dano social sequer chegue a consumar-se. → Errado.

    Poder de polícia

    → Administrativo: Atuação preventiva (às vezes repressiva)

    Judiciário: Atuação repressiva.

    .

    b) O Poder de Polícia tem como característica a coercibilidade que é desempenhada de forma a obrigar todos a observarem os seus comandos, podendo, inclusive, usar a força, caso necessário para vencer eventual recalcitrância. → Correto. É uma das características dele. Lembre-se da DICA:

    Discricionariedade → Atos convenientes e oportunos.

    Coercibilidade → Uso da força estatal (não necessariamente física)

    Autoexecutoriedade → Não depende do judiciário para executar as ações.

    .

    c) O exercício da polícia administrativa exercida pela própria Administração Direta independe de existência de lei; por sua vez, quando se trata de delegação do Poder de Polícia é necessário lei formal, originária da função regular do Legislativo. → Errado. Seu exercício deve ter previsão em lei.

    .

    d) Poder de Polícia em sentido amplo se configura como atividade administrativa, que consubstancia a verdadeira prerrogativa conferida aos agentes da Administração, consistente no poder de restringir e condicionar a liberdade e a propriedade. → Errado.

    → Em sentido amplo: atividade administrativa + legislativa

    → Em sentido estrito: Apenas administrativa.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Recalcitrância

  • Poder de Polícia não tem necessariamente ligação com coercibilidade. Há diversas maneiras de exercê-lo sem coerção, isso me confundiu, certeza que o cespe diria que essa estaria errada.. kkkkk mudar de banca é complicado

ID
3338245
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Bens públicos podem ser conceituados como todos aqueles que, de qualquer natureza e a qualquer título, pertençam às pessoas jurídicas de direito público, sejam elas federativas, como a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sejam da Administração descentralizada, como as autarquias, nestas incluindo-se as fundações de direito público e as associações públicas. Sobre o tema, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) A imprescritibilidade significa que os bens públicos são insuscetíveis de aquisição por usucapião, e isso independentemente da categoria a que pertençam.

    A doutrina mais moderna considera que o particular poderá, no máximo, ter a DETENÇÃO dos bens públicos.

    D) Autorização de uso é o ato administrativo pelo qual o Poder Público consente que determinado indivíduo utilize bem público de modo privativo; tal autorização é ato precário, podendo ser revogado a qualquer momento, observando sempre o dever de indenizar.

    Dever de indenizar se causar prejuízo.

  • Dever de indenizar se causar prejuízo (MAS DEVERÁ PROVAR QUE HOUVE DANO)

  • Dever de indenizar se causar prejuízo (MAS DEVERÁ PROVAR QUE HOUVE DANO)

  • GABARITO: D

    Assertiva A. Correta. Os bens públicos, com garantia decorrente dos privilégios estatais, não se sujeitam a usucapião, gozando da prerrogativa de imprescritibilidade. Essa norma está estampada no art. 102 do Código Civil que estabelece genericamente que os bens públicos não se sujeitam à usucapião e também no art. 200, do Decreto lei 9.760/46, que trata da imprescritibilidade de bens imóveis. Ainda nesses termos, o art. 183, §3° e art. 191, parágrafo único da Constituição Federal define que "Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião''. 

    Assertiva B. Correta. Bens de uso especial são bens usados para a prestação de serviço público pela Administração ou conservados pelo Poder Público com finalidade pública. Esses bens podem ser bens de uso especial direto que são aqueles que compõem o aparelho estatal. Ex. Escola Pública, logradouro onde se localiza a repartição pública, automóvel oficial, entre outros. 

    É possível também se vislumbrar os bens de uso especial indireto. Nesses casos, o ente público não utiliza os bens diretamente, mas conserva os mesmos com a intenção de garantir proteção a determinado bem jurídico de interesse da coletividade. Podem ser citadas como exemplos as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, as terras públicas utilizadas para proteção do meio ambiente. 

    Assertiva. C. Correta. Bens dominicais: são bens que não têm qualquer destinação pública. Ex: terra devoluta de um determinado Estado da federação, bens móveis apreendidos sem utilização definida. Nesse caso, os bens somente ostentam a qualidade de bem público pelo fato de pertencerem a uma determinada pessoa jurídica de direito público - haja vista o ordenamento jurídico adotar o critério da titularidade para conceituação de bens. 

    Assertiva D. Incorreta. Conforme a doutrina do Matheus Carvalho: (....) Autorização é ato discricionário e precário. Logo, pode, a qualquer tempo, ser desfeito sem direito à indenização, não gerando direito adquirido aos beneficiários. (...)

    STJ:

    (...) Autorização de uso de imóvel municipal por particular é ato unilateral da Administração Pública, de natureza discricionária, precária, através do qual está consente na prática de determinada atividade individual incidente sobre um bem público. Trata-se, portanto, de ato revogável, sumariamente, a qualquer tempo, e sem ônus para o Poder Público. 2. Como a Administração Pública Municipal não mais consente a permanência da impetrante no local, a autorização perdeu sua eficácia. Logo, não há direito liquido e certo a ser tutelado na hipótese dos autos. (...) (RMS 16280/RJ RECURSO ORDINÁRIO EM MS. 2003/0060932-1. DJ. 19.04.2004).

    (Carvalho, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 5. ed. - Salvador: JusPODIVM, 2018).

  • STJ:

     Autorização de uso de imóvel municipal por particular é ato unilateral da Administração Pública, de natureza discricionária, precária, através do qual está consente na prática de determinada atividade individual incidente sobre um bem público. Trata-se, portanto, de ato revogável, sumariamente, a qualquer tempo, e sem ônus para o Poder Público. 2. Como a Administração Pública Municipal não mais consente a permanência da impetrante no local, a autorização perdeu sua eficácia. Logo, não há direito liquido e certo a ser tutelado na hipótese dos autos. (...) (RMS 16280/RJ RECURSO ORDINÁRIO EM MS. 2003/0060932-1. DJ. 19.04.2004).

    Autorização de uso é o ato administrativo pelo qual o Poder Público consente que determinado indivíduo utilize bem público de modo privativo; tal autorização é ato precário, podendo ser revogado a qualquer momento, observando sempre o dever de indenizar.

  • STJ:

     Autorização de uso de imóvel municipal por particular é ato unilateral da Administração Pública, de natureza discricionária, precária, através do qual está consente na prática de determinada atividade individual incidente sobre um bem público. Trata-se, portanto, de ato revogável, sumariamente, a qualquer tempo, e sem ônus para o Poder Público. 2. Como a Administração Pública Municipal não mais consente a permanência da impetrante no local, a autorização perdeu sua eficácia. Logo, não há direito liquido e certo a ser tutelado na hipótese dos autos. (...) (RMS 16280/RJ RECURSO ORDINÁRIO EM MS. 2003/0060932-1. DJ. 19.04.2004).

    Autorização de uso é o ato administrativo pelo qual o Poder Público consente que determinado indivíduo utilize bem público de modo privativo; tal autorização é ato precário, podendo ser revogado a qualquer momento, observando sempre o dever de indenizar.

  • pouhãã tá fácil nem pra estagiário.

  • Pelas questões, OS HUMILHADOS NUNCA SERÃO EXALTADOS.

  • Letra D

    A Autorização é ato discricionário e precário. Logo, pode, a qualquer tempo, ser desfeito sem direito à indenização.

  • Analisemos cada assertiva:

    a) Certo:

    De fato, a característica da imprescritibilidade corresponde à impossibilidade de os bens públicos serem adquiridos por usucapião. Neste sentido, os artigos 183, §3º e 191, parágrafo único, da CRFB c/c art. 102 do CC/2002, valendo a transcrição deste último:

    "Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião."

    b) Certo:

    Realmente, os bens destinados à prestação de serviços públicos, ainda que estejam, transitoriamente, sob a posse de delegatários do Estado, mas afetados a esta destinação, constituem bens de uso especial, com conceituação legal vazada no art. 99, II, do CC/2002.

    c) Certo:

    É verdadeiro asseverar que os bens dominicais são aqueles que não possuem destinação pública, vale dizer, não estão afetados, seja para o uso em geral da população (bens de uso comum do povo), seja para o desempenho de serviços e atividades administrativos (bens de uso especial).

    d) Errado:

    O equívoco deste item repousa apenas em sua parte final, ao ter sido sustentado que a autorização de uso de bem público renderia ensejo, sempre, ao pagamento de indenização em caso de revogação pelo Poder Público. Bem ao contrário, em se tratando de ato precário, revogável a qualquer tempo, a regra geral consiste na desnecessidade do pagamento de indenização, ressalvada apenas a possibilidade de o ato ter sido proferido com prazo certo, hipótese na qual, em havendo revogação prematura, e sendo provada a ocorrência de danos ao particular, haverá direito ao pagamento de compensação pecuniária. Do contrário, a indenização não é devida.


    Gabarito do professor: D

  • Galera, a letra D tem um erro em relação à indenização na autorização de uso. MASSSSS

    não se trata de autorização de uso, e sim de permissão de uso:

    .

    .

    Autorização de uso: refere-se ao ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração consente que um particular utilize bem público com exclusividade por período curto de tempo, podendo ser gratuito ou oneroso.

    Permissão de uso: refere-se ao ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração consente que certa pessoa utilize PRIVATIVAMENTE um bem público por prazo certo ou indeterminado, atendendo ao interesse público e privado.

    há ainda a concessão de uso: contrato adm pelo qual a Adm Pública transfere ao particular a utilização privativa do bem público, por tempo determinado, conforme finalidade estabelecida. Exige licitação.

  • Sem direito à indenização.


ID
3338248
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os Princípios da Administração Pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    A) ERRADA >> Legalidade e moralidade não são suficientes para validar um ato, se lhe falta, por exemplo, publicidade, há um vício no ato;

    B) ERRADA >> Conveniência e oportunidade integram o mérito administrativo, mas cabem apenas quando o ato é discricionário. Agir com moralidade implica sim que o administrador diferencie o que é honesto do que é desonesto;

    C) CORRETA >>

    D) ERRADA >> As exceções do princípio da continuidade estão na lei 8.987/95 que prescreve que não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou, após prévio aviso, quando: (a) motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; (b) por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade

  • Os 2 Princípios basilares da administração (pedras de toque)

    Supremacia do interese público -> representa as vantagens

    Indisponibilidade do interesse público -> representa as restrições

  • C

    Segundo o Princípio da Indisponibilidade, os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a seus agentes. Cabe a eles apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da coletividade — esta sim a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos.

  • Correta, C

    A - Errada - Para se considerar válida a conduta administrativa, ela deve ter amparo legal e respeitar os princípios que regem a administração pública, dentre eles incluídos os da Legalidade, Moralidade etc...

    B - Errada -  O Princípio constitucional explícito da Moralidade evita que a Administração Pública se distancie da moral e obriga que a atividade administrativa seja pautada não só pela lei, mas também pela boa-fé, lealdade e probidade.

    D - Errada - Em que pese o princípio da continuidade do serviço público integrar o regime jurídico administrativo e nortear toda a execução de tais serviços por lhes serem específicos, é certo que nosso ordenamento jurídico, ao mesmo tempo em que o contempla no art. 175 da Constituição da República e na legislação infraconstitucional como o Código de Defesa do Consumidor (arts. 6º, 10 e 22) e a Lei Nacional de Concessões de Serviços Públicos (arts. 6º, § 1º, e 7º, I), também prevê, no art. 6º, § 3º, deste último diploma legal, a possibilidade de sua interrupção nas hipóteses de situações de emergência ou com prévio aviso motivado por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações ou, ainda, com prévio aviso motivado por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.(https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/87/edicao-1/principio-da-continuidade-do-servico-publico-e-interrupcao).

  • Vejamos cada alternativa:

    a) Errado:

    A validade do ato administrativo pressupõe a observância do ordenamento jurídico como um todo, e não apenas dos princípios da legalidade e da moralidade. Por exemplo, se o ato agride o princípio da eficiência, será passível de invalidação, visto que este postulado também precisa ser observado, sob de nulidade.

    b) Errado:

    Bem pelo contrário, o princípio da moralidade demanda que o administrador público não se restrinja à observância fria da lei, mas sim que paute sua conduta na distinção do que é honesto ou não; deve adotar compostura que se revele conforme preceitos éticos, de retidão de caráter, de probidade.

    Neste sentido, a regra n.º II do Decreto 1.171/94 (Código de Ética dos Servidores Públicos Federais):

    "II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e §4º, da Constituição Federal."

    c) Certo:

    Escorreita a conceituação vazada neste item, acerca do princípio da indisponibilidade do interesse público. De fato, tal postulado está ligado à ideia de que os bens e interesses públicos são apenas administrados pelas autoridades públicas, não sendo elas suas "donas", o que exige respeito fiel à lei e ao Direito como um todo. É do princípio da indisponibilidade que emanam os deveres administrativos, como o dever de prestar contas, o dever de probidade, o dever de transparência, o poder-dever de agir etc.

    d) Errado:

    Inexiste permissivo legal que excepcione o princípio da continuidade dos serviços públicos durante o período de transição de mandatos da Chefia do Executivo. As exceções, na verdade, encontram-se previstas no art. 6º, §3º, I e II, da Lei 8.987/95, litteris:

    "Art. 6º (...)

    § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

    I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade."


    Gabarito do professor: C