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Prova FCC - 2013 - DPE-RS - Analista - Economia


ID
952735
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Deve-se entender o título do texto - Vista cansada - como uma alusão do autor ao fato de que

Alternativas
Comentários
  • Podemos identificar algumas passagens no texto que respondem a questão relacionada à "vista cansada". "Você sai todo dia, por exemplo pela mesma pota. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê."

    Portanto, Assertiva C correta. Nós tendemos a deixar de ver as coisas porque mecanizamos nosso olhar, não distinguindo o que lhes é característico.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • Gosto muito dos textos FCC. Esse eu já o conhecia.


    http://www.releituras.com/olresende_vista.asp


  • Realmente ... belos textos !!
  • Andei procurando, pq eu já conhecia esse texto e tinha a sensação que era de outra prova... 
    E não é que eu tava certa?




    http://www.pciconcursos.com.br/provas/download/engenheiro-bndes-cesgranrio-2011
  • Letra C:  De tanto ver, você não vê." com esta frase consegues descobrir a resposta, ou seja, você olha todo dia para certa pessoa, ou objeto, mas olha no "automático" sem realmente olhar.


ID
952738
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Há uma relação de causa e efeito entre as seguintes afirmações:

Alternativas
Comentários
  • correta D

    O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem e Não, não vemos

    os habitos sujam os olhos certo... essa é a causa de não ver e o efeto é não ver... porque?  oras... porque os olhos estão sujos pelos hábitos
  • O professor Arenildo Santos trata, de forma enfática, deste tema no seu curso de interpretação textual.
    Confesso que subestimava pela facilidade, mas essa questão me obrigou a dedicar atenção.


    a) de tanto ver, a gente banaliza o olhar  /   e Parece fácil, mas não é
      Observem que, perversamente, há uma relação de causa e efeito. Ela ocorre na primeira afirmação, no entanto. O comando da questão pedia "entre as afirmações".

    c) Lá estava sempre, pontualíssimo  /   e Para ser notado, o porteiro teve que morrer
    Nessa, outra truculência, mas diferente. Novamente ocorreu apenas numa das afirmações, desta vez, contudo, foi uma relação de efeito e causa.
     
    d)
    O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem  /  e Não, não vemos
    Gabarito da questão
    Por que não vemos? Porque os olhos estão sujos e com baixa voltagem. Veja que também há uma relação de causa e efeito na primeira afirmação.


     
  • Não entendi pq a letra A esta errada.
  • Concordo com  Alessandro Santos . Só não concordo que ,realmente, a FCC tenha levado isso em consideração, dado a inteligência do caso.
  • Sheyla Maciel, boa tarde.

    Irei tentar ajudá-la.

    A banca é muito maliciosa, por isso, logo de cara, pôs na primeira afirmação, das duas que constam na letra "a", uma com causa (de tanto ver) e consequência (a gente banaliza o olhar). No entanto, o que pede a cabeça da questão é o seguinte: relação de causa e efeito entre as duas afirmações. Estas são a) de tanto ver, a gente banaliza o olhar e b) parece fácil, mas não é.

    A letra "b" não é consequência da "a", percebe?

    Já na letra "d", gabarito da questão, a primeira afirmação diz que o habito suja os olhos e baixa a voltagem ... você consegue perceber que uma consequência, um efeito que a sujeira nos olhos vai causar é o de não enxergarmos?

    Um forte abraço.

  • Êta questão lasqueira, e eu na dúvida entra A e C kkkk

  • Alguém pode me explicar a diferença entre relação de causa e efeito e relacao de causa e consequência?

  • Na letra c) não há relação de causa e efeito, mas sim de condicionalidade: precisa morrer (condição), para ser notado.

    Na verdade, o pega-ratão é simplesmente que as frases a serem relacionadas estão separadas pelo "e". Logo, na letra a), o examinador queria saber se há relação de causalidade entre "de tanto ver, a gente banaliza o olhar" (1a. frase) e "Parece fácil, mas não é" (2a. frase)Ou seja, mais uma vez, a atenção do candidato se mostra determinante.

  • Ruciane Lima, efeito é mesma coisa que consequência...
     
    "O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos."


    O hábito suja os olhos quer dizer que o hábito impede as pessoas de enxergarem certas coisas...
    Para descobrir a relação de causa e consequência (ou efeito):
    O HÁBITO SUJA OS OLHOS PORQUE NÃO VEMOS (não faz sentido)
    NÃO VEMOS PORQUE O HÁBITO SUJA OS OLHOS (faz sentido) - a oração que vem após o "porque" é a CAUSA, a outra é a consequência. Ou seja, "o hábito suja os olhos" é a causa, "não vemos" é a consequência (ou efeito)

  • Já respondi umas 15 questões só dessa forma que a FCC gosta de cauxa x efeito e não peguei a manha ainda. São questões muito bem elaboradas e que temos que responder cada uma como se fosse a primeira. Somente a prática vai fazer nossos olhos ficarem aguçados a esse tipo de interpretação. Então, mãos à obra, galera. Vamos praticar. Aqui podemos errar à vontade! 

  • Estou com a mesma sensação Messias, fiz quase todas do site e mesmo assim não tenho segurança na hora de marcar.

  • Aiinda não me convenci do erro da letra A, que barbaridade.

  • Há uma relação de causa e efeito entre as seguintes afirmações:      ( NÃO PEDIU ORDEM/ NA SEQUÊNCIA...) 

     

    A  "A" Para eu está certa, MAS FCC NÉ...

     

     FEZ COM QUE...   O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem  /

     

    O FATO DE...     e Não, não vemos

  • Melhorei um pouco, dessa vez consegui pensar com um pouco mais de facilidade.

    O fato do  hábito sujar os olhos faz com que a gente não veja.

  • porque a a está errada?

  • de tanto ver, a gente banaliza o olhar e Parece fácil, mas não é (2o parágrafo)

    A alternativa A) está errada pq ele pede para encontrarmos relação de causa e consequência entre as duas afirmações, e embora a primeira afirmação realmente tenha uma sentido de Causa e Consequência nela mesma, ela não tem esse mesmo sentido em relação à segunda frase.

    De tanto ver (causa), a gente banaliza o olhar (consequência).

    Quando comparamos a primeira afirmação em relação à segunda não encontramos esse mesmo sentido.

    O fato De tanto ver, a gente banaliza o olhar, faz com que Pareça fácil, mas não é.

    Se não existisse o complemento da primeira frase, até daria pra entender como causa e consequência:

    O fato De tanto ver, faz com que Pareça fácil, mas não é.

    Foi esse o jeito que eu entendi.

  • O meu raciocínio para eliminar a A:

    Sempre que houver advérbio de intensidade em uma das orações, será uma oração subordinada consecutiva.


ID
952741
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Considerando-se o contexto, a expressão a gente banaliza o olhar (2o parágrafo) aciona um sentido oposto ao que sugere o segmento

Alternativas
Comentários
  • correta B

    quem tem os olhos atentos e limpos não está com o olhar banalizado.

    gente com olhos atentos e limpos conseguem ver pela primeira vez
  • Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo.
  • Olá, pessoal. Gostaria de suscitar uma dúvida na questão.
    Primeiramente, devo mencionar que a acertei. Contudo o fiz com o pensamento simplista que costuma ser o necessário para resolver as questões de concursos, na maioria das vezes.
    Digo isso porque, em análise aprofundada, creio que a alternativa A também traduza oposição à ideia citada no comando da questão. Vejamos.
    A parte que fala "Essa ideia de olhar... tem algo de deprimente" demonstra o olhar de Hemingway que, no texto, é o olhar atento de alguém que vê algo pela última vez, e, portanto, um olhar saudoso, que, de certa forma,busca guardar na memória o que vê, em tese, pela última vez.. Isso seria, então, justamente o oposto ao texto, que reza que a pessoa, com a vista banalizada pela rotina, deixa de enxergar as coisas em sua volta.

    Abs e Bons estudos.
  • "... a gente banaliza o olhar" = deixar o olhar se tornar mecânico, sem foco nas características perceptíveis pela visão daquele instante.

    a. Deixa enfatizado que tem um certo olhar aprofundado, mas com resquícios e tristeza.
    b. correta
    c. não se configura o oposto do que se pede na questão e sim o memso entendimento.
    d. idem c
    e. sem relação
  • Correta letra B: "a gente banaliza o olhar", quer dizer olha no "automático, robô", logo será o oposto de"olhos atentos e limpos"


ID
952744
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



A frase do texto cujo sentido se mantém numa nova e correta redação é:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A incorreta. Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver (Oração subordinada adverbial condicional). Comigo morre um certo modo de ver, ainda que eu venha a morrer (Oração subordinada adverbial concessiva).

    Assertiva B incorreta. De tanto ver, você não vê (Oração subordinada adverbial proporcional). Você não vê, apesar de tanto ver (Oração subordinada adverbial concessiva).

    Assertiva C incorreta. Em trinta e dois anos, nunca o viu (sentido de negação). Nunca o viu, por força de ter-se passado trinta e dois anos (sentido causal).

    Assertiva D incorreta. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem (oração coordenada sindética aditiva). Mesmo que lhes suje, o hábito baixa a voltagem dos olhos (Oração subordinada adverbial concessiva).

    Assertiva E correta. Uma criança vê o que o adulto não vê. Não vê o adulto que vê a criança.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.

  • Uma proposta de correção seria:

    Você não vê, porque tanto ver.
  • Alguém pode esclarecer um pouco mais a Letra B? Obrigado. Favor mandar msg inbox
  • Boa noite,

    Para complementar, apenas discordo do colega Edson na letra "b", pois "de tanto ver, você não vê" tem sentido de causa e consequência; não proporcionalidade.


    Eu vejo tanto (causa) que acabo não vendo (consequência de tanto ver)

    oração coordenada assindética


    Abraço forte.

  • Exatamente isso:


    na alternativa "B":

    na primeira frase temos ------> Causa vs Consequência

    na segunda frase temos ------> temos a relação de Concessão (oração subordinada concessiva), ou seja, há uma quebra de lógica!!!


    Não esquecer isso ---> concessão = quebra de lógica


    Outras conjunções concessivas para o caso: "embora tanto veja, você não vê."


    Bons estudos!


ID
952747
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Atente para as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, o autor do texto estabelece uma relação direta entre o pessimismo da frase atribuída a Hemingway e o brutal suicídio que este viria a cometer.

II. No segundo parágrafo, o certo modo de ver que o poeta julga morrer com ele valoriza a perspectiva pessoal da qual nasce uma bem particular visão do mundo.

III. No último parágrafo, o sentimento da indiferença, que nos invade, é diretamente relacionado à visão opaca das coisas causada pelo hábito.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Não acertei essa questão.
    Impliquei com algo técnico. Percebi, no fim, que o examinador não levou se preocupou com detalhe. Mas ele me prejudicou, pois achei que tinha encontrado uma casca de banana.

    I. No primeiro parágrafo, o autor do texto estabelece uma relação direta entre o pessimismo da frase atribuída a Hemingway e o brutal suicídio que este viria a cometer.

    De acordo com o texto e, inclusive, com o 1º parágrafo, Hemingway se matou. Isso é fato.
    O tempo que o examinador empregou que levou a crer que foi uma hipótese que pode não ter acontecido.
    Certamente entraria com recurso.
  • TODAS ESTÃO CORRETAS:

    LETRA "E"
  • I.   Sim, isso é perceptível pelo contexto.
    II.  Sim, o certo modo de ver é pessoal e do inteiro de quem fala (o poeta)
    III. Pelo fato de não vermos as coisas profundamente e/ou observar ao redor nasce a indiferença (pelo contexto). (no parágrafo anteiror, pode ser observado pelo exemplo de o cara não ter visto o porteiro em 32 anos)

    Alternatica C.
  • I. No primeiro parágrafo, o autor do texto estabelece uma relação direta entre o pessimismo da frase atribuída a Hemingway e o brutal suicídio que este viria a cometer.

    Correta. O autor diz no começo do texto que Hemingway disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez, denotando pessimismo. Em seguida o autor fala que essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente e que não é admirável que ele tenha se acabado como se acabou, que ele fugiu quanto pôde do desespero e do tiro brutal que acabou dando em si mesmo, ou seja ele faz uma relação entre a frase pessimista com o suícidio.

    II. No segundo parágrafo, o certo modo de ver que o poeta julga morrer com ele valoriza a perspectiva pessoal da qual nasce uma bem particular visão do mundo.

    Correta.

    “Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver.”

    “um certo modo de ver” equivalente a “uma particular visão do mundo” .

    Associei como sendo uma perspectiva pessoal o trecho em que o autor diz ” o poeta é só isto: um certo modo de ver”


    III. No último parágrafo, o sentimento da indiferença, que nos invade, é diretamente relacionado à visão opaca das coisas causada pelo hábito.


    Correta.

    “O hábito suja os olhos e lhe baixa a voltagem“

     “ Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença. ”

    É possível perceber no trecho transcrito acima em que o autor diz que o monstro da indiferença se instala no coração devido ao hábito tornar nossos olhos opacos, sujos e com “baixa voltagem”. Há outra passagem no texto que confirma esse posicionamento do autor:

    “ Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. “

      
    Letra E 
     

ID
952750
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Estão plenamente respeitadas as normas de concordância verbal na frase:

Alternativas
Comentários
  • Na ordem direta ficaria assim  :  As palavras  de que se valeu o autor  para mostrar que somente a notícia da morte do porteiro fez alguns notarem que ele havia existido.

    ou seja  ,  as palavras guardam ironia.

    Jah bless ours way.

    Bob     marley.
  • a) Devem-se emprestar a todas as coisas, nas palavras de Hemingway, o olhar daquele que as vê pela derradeira vez, como se delas se despedissem.
    O olhar(sujeito) deve ser emprestado. Cuidado o colega se equivocou, não há sujeito indeterminado.


    O desespero das tantas dores que podem afligir certos homens levam alguns desses infelizes ao suicídio, é o que parece explicar a triste e brutal decisão de Hemingway.
    O desespero leva.

    d) Sempre haverá o marido e o pai que não tem olhos para ver, de fato, quem são sua esposa e seu filho, quem de fato são esses a quem não rende(m) momentos de atenção.
    Momentos de atenção rendem. Não há outros erros nessa alternativa, não se enganem.

    A criança, tal como ocorre com os poetas, são é capazes de olhar as coisas com tão dedicada atenção que acabam por estabelecer uma visão efetivamente criativa de tudo.
    A criança é capaz ... que acaba.



  • Dúvida: Na alternativa D, "o marido e o pai" seriam dois núcleos do sujeito, o que levaria a flexionar o verbo "ter" para têm?
  • Laélio.

    d) Sempre haverá o marido e o pai que não tem olhos para ver, de fato, quem são sua esposa e seu filho, quem de fato são esses a quem não rende(m) momentos de atenção.
    Momentos de atenção rendem.    Não há outros erros nessa alternativa, não se enganem.

    Visto que, no contexto, marido e pai podem ser expressões sinônimas; não há a obrigação de flexionar o verbo.
    Cuidado!!!!



    Quando o sujeito composto for formado por núcleos sinônimos ou quase sinônimos, o verbo poderá ficar no plural ou no singular:

    Alegria e felicidade marca / marcam seu comportamento.

  • Compartilho com a opinião do professor Pestana (do site http://www.euvoupassar.com.br e do http://www.estrategiaconcursos.com.br), e com diversos colegas concurseiros do site http://www.forumconcurseiros.com que esta questão deveria ser anulada por ter 2 opções corretas: a c) e a d). 
    No item d) "Sempre haverá o marido e o pai que não tem olhos para ver, de fato, quem são sua esposa e seu filho, quem de fato são esses a quem não rende momentos de atenção", o sujeito composto "pai e marido" representam uma mesma pessoa e assim sendo leva os verbos ter e render para o singular. Observemos que, neste item d), o verbo "render" tem o significado de "dar" e é transitivo direto: ...o marido e o pai ... não rende momentos de atenção (a) sua esposa e seu filho. "O marido e o pai" é o sujeito e momentos de atenção é o objeto direto.

    professor Domingos P. Cegalla nos ensina que para núcleos de sujeito que designam a mesma pessoa ou coisa, o verbo concorda no singular. Exemplos: 1) "Aleluia! O brasileiro comum, o homem do povo, o joão-ninguém, agora é cédula de Cr$500,00!" (Carlos Drummond de Andrade); 2) Advogado e membro da instituição afirma que ela é corruptaCom o mestre Cegalla, concordam o profº Celso Cunha: "Quando os sujeitos, por palavras diferentes, representam uma pessoa ou uma só coisa, o verbo fica naturalmente no singular", e também o profº Napeleão Mendes de Almeida: "Quando o sujeito composto é constituído de palavras sinônimas ou tomadas como um todo, o verbo fica no singular, pois o sujeito é aparentemente composto".
  • Dúvida:

    Na alternativa b), o verbo levam não poderia concordar com tantas dores?
  • a. O verbo dever no sentido de existir, é impessoal; sendo assim empregado na terceira pessoa do singular.

    b. O vebro levar concorda com desespero.

    c. certo

    d. o verbo ter concorda com sujeito no plural > têm

    e. A criança.. é capaz..
  • As explicações dos colegas são claras assim como os exemplos, porém discordo quanto à questão.

    [...] o marido e o pai que não têm ...

    O artigo definido antecede cada um dos núcleos, assim cumprindo seu papel conforme diz seu nome: definindo.

    Neste caso temos duas pessoas diferentes. O contrário seria se fosse "sempre haverá o marido e pai  que não tem olhos ..."

    A questão não é de interpretação, mas se levarmos à leitura do texto ... veremos que o marido e o pai são pessoas diferentes.


    Forte abraço.

  • Tiago, nesse caso não se trata de expressões partitivas ou sujeito coletivo + adjetivo no plural,casos que admitem dupla concordância. 

     "A maioria das crianças foi/foram ao parque." / "Uma multidão de pessoas fugiu/fugiram."

    Nesse caso o "das tantas dores" exerce função de complemento nominal de "O desespero", que é o sujeito.

  • na letra D

    o marido e o pai que não tem olhos para ver

    quem é que não têm olhos para ver?o marido e o pai
  • no gabarito que imprimi a resposta certa é d), houve algum recurso?

  • Acabei de assistir uma aula, em que o professor fala que nessa questão há duas alternativas corretas: C e D.

    Ele diz que a questão foi anulada, mas na vdd não foi.

  • Em A, o sujeito da locução passiva "Devem - se emprestar" é "o olhar", logo o verbo "dever" deveria ser conjugado no singular. Os verbos
    "ver" e "despedir" conjugam-se em conformidade com o referente "aquele", logo a forma correta da frase é:

     

    Deve-se emprestar a todas as coisas, nas palavras de Hemingway, o olhar daquele que as vê pela derradeira vez, como se delas se despedisse.

     

    Em B, o verbo "levar" concorda com o sujeito simples "o desespero", ficando no singular. A locução verbal "podem afligir" concorda com "dores", ficando no plural. A locução verbal "parece explicar" concorda com "decisão", ficando no singular. Logo, a forma correta da frase é:

     

    O desespero das tantas dores que podem afligir certos homens leva alguns desses infelizes ao suicídio, é o que parece explicar a triste e brutal decisão de Hemingway.

     

    Resposta correta - Letra C: Em C, estão plenamente respeitadas as normas de concordância verbal na frase. É, portanto, o gabarito
    da questão:

     

    "o autor se valeu das palavras"; "as palavras guardam", "a notícia da morte fez notar [...]" e "o porteiro havia existido".

     

    Em D, o verbo "haver" possui valor existencial, portanto é um verbo impessoal e deve se manter na 3ª pessoa do singular: "sempre haverá marido e pai". O verbo "ter" deve se manter no plural para concordar com "o marido e o pai": "[...] que não têm olhos [...]". Portanto, a forma correta da frase é:

     

    "Sempre haverá o marido e o pai que não têm olhos para ver, de fato, quem são sua esposa e seu filho, quem de fato são esses a quem não rendem momentos de atenção".


    Em E, "a criança" é sujeito simples, logo o verbo "ser" deve se manter no singular: "é capaz de olhar". O verbo "acabar" deve ser mantido no singular, para concordar com "criança". Então, a forma correta da frase é:

     

    A criança, tal como ocorre com os poetas, é capaz de olhar as coisas com tão dedicada atenção que acaba por estabelecer uma visão efetivamente criativa de tudo.

     

    Corrigido e comentado pela Prof. Flavia Rita.


ID
952753
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Está transposta para a voz passiva, sem prejuízo para o sentido, a seguinte construção:

Alternativas
Comentários
  • Questão diferenciada.

    a) Um tiro em si mesmo acabou sendo dado por Hemingway.

    c) O desgravo de falecer foi cometido por ele.

    d) Há filho que nunca foi visto pelo próprio pai.

    e) O mostro da indiferença está sendo instalado no coração.

  • Não entendi o comentário do colega!!!! se alguem puder esclarecer,agaradeço.
  • Oi, Isabelle.
    O colega acima colocou as formas corretas  da voz passiva para cada caso.
    Att,

  • e) O mostro da indiferença está sendo instalado no coração.
  • Acho que no comentario dos colegas sobrou algo....
    No coração instala-se o monstro da indiferença. voz passiva sinte
    tica (adj. adv.+verbo+se+ sujeito)
    Passando para a voz passiva analitica fica: ( sujeito + ser + verbo no participio)nesse caso + o adjunto....
    Não seria :  O mostro da indiferença  é instalado no coração. De onde saiu o verbo estar ?
  • "acaba-se " o "se" parece com indice que indeterminação porque não é?
  • A ordem correta para a voz passiva não seria: OD + "Verbo Ser"+ Particípio+ Por/Pelo+ Sujeito.... Por que a resposta traz o sujeito primeiro??
  • Cuidado Gente!

    Vamos postar aquilo que realmente temos certeza.
    No exemplo "No coração instala-se o monstro da indiferença", a construção da frase na voz ativa possui apenas 1 (um) verbo, que é instalar. Não é possivel, em hipótese alguma, a voz passiva da referida frase possui 3 (três) verbos. A regra é clara: se na voz ativa há "X" verbo, na voz passiva haverá "X" + 1 de verbo.

    força!
  • " No coração instala-se o monstro da indiferença."

    O monstro da indiferença = sujeito

    Instala-se = Verbo Transitivo Indireto (quando instala-se, instala-se algo em algum lugar. Na questão está sendo instalado em algum lugar, este que será o objeto indireto)

    No coração = Objeto indireto


    Só pode ir para voz passiva verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto (bitransitivo). Assim sendo, a frase "O monstro da indiferença instala-se no coração" não tem voz passiva. O termo "no coração" é objeto indireto, e não há, na voz ativa, objeto direto que possa vir a ser o sujeito da voz passiva.


    Forte abraço.

  • a) Hemingway acabou dando um tiro em si mesmo = Um tiro  acabou sendo dado  por Hemingway em si mesmo.

    b) Acaba-se por banalizar o modo de olhar = O modo de olhar acaba por ser banalizado.

    c) Ele cometeu o  = O desagravo de falecer foi cometido por ele. 

    d) Há pai que nunca viu o próprio filho = Há filho que nunca foi visto pelo pai. 

    e) No coração instala-se o monstro da indiferença. = O monstro da indiferença é instalado no coração.


ID
952756
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Há no período várias frases interferentes.
    Na alternativa A, a qual é o gabarito, o examinador, como é preferível, usou as vígulas para todas as intercalações.

    No entanto, nem sempre se exige a obrigação de se virgular. Deve se atentar para a paridade entre as vígulas. Se usou uma para inserir a interferente, é obrigado a usar outra para fechá-la. Caso deseje retirar a vírgula que encerra a frase intercalada, deve também eliminar a que começa.

    O perído sem as suspensões seria este:

     Crianças e poetas são capazes de olhar o mundo de modo atento e criativo, revelando nele faces quepermanecem ocultas.

ID
952759
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



O texto mostra que há uma íntima conexão entre

Alternativas
Comentários
  • c) a obsessão pelos superlativos e a competitividade do mundo moderno.

    Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno.

    Gabarito: c)
  • Não consigo ver melhor forma do que eliminar os erros.

    a) a necessidade de se hierarquizar tudo e a simplicidade da poesia de Manuel Bandeira.
    Em momento algum o texto fala algo sobre a simplicidade da poesia.
    Inclusive, somente ao fim do 2º parágrafo ele traz explícitamente a palavra poesia.
    "E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano, falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia."

    b) a disputa entre Machado de Assis e Guimarães Rosa e a falta de sentido do prêmio Nobel.
    Não se fala em disputa, há uma enquete. E o termo prêmio Nobel só vem ao fim do texto.
    "Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel."

    d) o destemor diante da morte e a procura do sucesso a qualquer preço.
    Destemor diante da morte? Putz...
    "Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce - e a morte, como se sa-be, costuma relativizar tudo."

    e) o prestígio do sucesso máximo e a felicidade advinda do máximo sacrifício.
    O texto também não fala em sacrifício.
    "Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu."

    Mole, né?"
  • Alessandro, parabéns. Eu sou muito boa em Interpretação, por acaso fiz 10 questões e acertei as 10 sem demora, mas NÃO CONSIGO EXPLICAR COMO VOCÊ. Eu leio, entendo, compreendo, analiso, vou lá e marco, mas não consigo passar isso pra ninguém e se tentar sei que cometerei inúmeras gafes. Estou lendo todos os seus comentários e estou gostando bastante.

ID
952762
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



Atente para as seguintes afirmações:

I. Ainda que ache despropositada a comparação entre Machado de Assis e Guimarães Rosa, pelas diferenças de seus caminhos literários, o autor expressa a plena convicção de que se trata dos nossos dois maiores escritores.

II. Deve-se entender do texto que a simplicidade da poesia de Manuel Bandeira, se não fez dele um poeta notável, tornou-o apto a enfrentar as grandes adversidades da vida, habilitando-o a ser feliz como poucos o foram em seu tempo.

III. O texto sugere que, diante da implacabilidade da morte, deveríamos aprender a relativizar as coisas, encontrando no aparentemente “menor” a possibilidade da grandeza e da felicidade, como o fez Manuel Bandeira.

Em relação ao texto está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Ainda que ache despropositada a comparação entre Machado de Assis e Guimarães Rosa, pelas diferenças de seus caminhos literários, o autor expressa a plena convicção de que se trata dos nossos dois maiores escritores. (INCORRETO)
    O trecho "Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los.", no contexto do texto, está questionando o fato dos dois autores serem os melhores e não afirmando.

    II. Deve-se entender do texto que a simplicidade da poesia de Manuel Bandeira, se não fez dele um poeta notável, tornou-o apto a enfrentar as grandes adversidades da vida, habilitando-o a ser feliz como poucos o foram em seu tempo. (INCORRETO)
    Não há menção no texto de que Manuel Bandeira é mais feliz do que outros autores. Trata-se de um caso de extrapolação.

    III. O texto sugere que, diante da implacabilidade da morte, deveríamos aprender a relativizar as coisas, encontrando no aparentemente “menor” a possibilidade da grandeza e da felicidade, como o fez Manuel Bandeira. (CORRETO)
    Está explícito no texto nas passagens "Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível." e "E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida."

    Gabarito: d)
  • I.   Não fala em diferenças de seus caminhos literários dos autores citados.
    II.  Habilitando-o a ser feliz como poucos o foram em seu tempo.(não dá pra tirar essa ideia do texto)
    III. Certo

ID
952765
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



Atente para a seguinte frase:

Manuel Bandeira, em meio a tantas lutas por prestígio, resolveu identificar-se como poeta menor e dispensar-se, assim, de escalar o Everest.

Mantêm-se o sentido básico e a correção da frase acima nesta outra redação:

Alternativas
Comentários
  • A forma mais fácil que vejo, por hora, é eliminar os primeiros absurdos das erradas.

    b) Em vez de escalar as hierarquias, Manuel Bandeira lutou o quanto pôde entre os menores, só assim alcançando seu máximo galardão.

    c)  Ao se proclamar poeta menor, Manuel Bandeira se impôs sobre seus competidores, chegando desta feita ao cume da realização poética.

    d) Ao em vez de pretender o alto e o distante, o poeta menor Manuel Bandeira desistiu de competir por prestígio, entre os tantos que o perseguiam.

    e) Por lhe preferir o menor, Manuel Bandeira dispôs-se a recusar o maior, abandonando o pico da glória por cuja todos batalhavam.

  • a. correta
    b. ele não tentou se hierarquisar com ninguém.
    c. se impôs sobre os competidores? como assim?
    d. ele não tentou competir
    e. ele não preferia uma coisa a outra
  • Galera, eu nunca vi um termo tão absurdo como esse, nas provas da FCC: "AO EM VEZ"
  • Gabarito: A.


    Paráfrases ou reescrituras de passagens textuais têm sido bastante cobrado pelas bancas: é necessário respirar fundo e, pacientemente, analisa; iniciar pela correção da frase (identificar se há ou não erros ortográficos ou gramaticais) e, por último, por ser um pouco mais difícil, analisar a semântica (o sentido).


    Análise das assertivas:


    a) Assumindo-se como poeta menor, Manuel Bandeira, em meio às batalhas entre os ambiciosos, poupou- se de buscar a glória máxima. Correta, preserva, em linhas gerais, o sentido e a correção. 


    b) Em vez de escalar as hierarquias, Manuel Bandeira lutou o quanto pôde entre os menores, só assim alcançando seu máximo galardão. Errado: justamente por se identificar como poeta menor, Manuel Bandeira não se digladiou entre os demais poetas no afã de ser o maior (alteração de sentido).


    c) Ao se proclamar poeta menor, Manuel Bandeira se impôs sobre seus competidores, chegando desta feita ao cume da realização poética. Errado: a frase inicial não diz em momento algum que Manuel Bandeira atingiu o ápice da glória (alteração de sentido).


    d) Ao em vez de pretender o alto e o distante, o poeta menor Manuel Bandeira desistiu de competir por prestígio, entre os tantos que o perseguiam. Errado: "ao em vez" - essa foi de doer, tampouco a frase inicial fala da perseguição ao poeta (problema de correção e de sentido).


    e) Por lhe preferir o menor, Manuel Bandeira dispôs-se a recusar o maior, abandonando o pico da glória por cuja todos batalhavam. Errado: "por cuja" ? - problema de correção.


    Bons estudos!




ID
952768
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do PLURAL para preencher adequadamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • É a questão da prova. A proposta é saber as altrenativas que admitem o plural e aquela, que deve ser o gabarito, que exige o plural.

     a) Nem Everest, nem recorde mundialnenhuma obsessão dessas deve levar-nos a uma luta ingente e, quase sempre, inglória.
    O sujeito veio acompanhado de um aposto resumidor(ninguém). Em regra, o verbo deverar concordar com o aposto; ficando, pois, no singular.

    b) Às pequenas coisas do cotidiano, aos versos simples é que se dedica
    , em suas obras-primas, o poeta Manuel Bandeira.
    Artimanha bem batida da banca: jogou o sujeito, que é simples, para o fim da frase. Se o sujeito é simples, verbo no singular.

    c) O mérito e a importância de um prêmio como o Nobel não cabe discutir, mas não há por que desmerecer quem nunca o ganhou.
    O verbo caber no sentido de
      "Ser de direito, pertencer, ter relação" nos leva àquele papo de sujeito oracional. Esse verbo, quando tiver esse sentido, não pode variar.

    e) As competições a que se lança, em nossos dias, todo e qualquer postulante à fama jamais sensibilizaram nosso grande lírico.
    Achei a mais perigosa. " As
     competições" é sujeito de "sensibilizaram". O sujeito do verbo "lançar" é "todo e qualquer postulante". Este sujeito, apesar de possuir dois núcleos, é simples. Logo, o verbo também fica no singular.
  • Letra D

    a) "nenhuma obsessão dessas deve": pronomes indefinidos empregados como sujeito, dando idéia de síntese, pedem o verbo no SINGULAR

    b) Como muito bem colocado pelo colega acima, "o poeta Manuel Bandeira se dedica": sujeito simples. A não ser que o sujeito simples incorra em idéia de coletivo, o verbo sempre concordará com ele.
    Há, no entanto, mais uma justificativa para esse item: a partícula "é que"(realce) é sempre invariável e, nesse caso, o verbo concordará com o sujeito.

    c) "mérito"e "importância" constituem o sujeito composto da oração. Sempre que os elementos do sujeito composto fomarem uma unidade de idéia (sinônimos, graduação, etc), o verbo ficará no SINGULAR.

    e) mesma explicação do item A: "todo" e "qualquer" caracterizar pronomes indefinidos. SINGULAR
  • Não entendi a oração da alternativa D, quanto mais encontrar o seu sujeito.

    Alguém poderia me ajudar?

    Desde já agradeço!
  • d) quem tem atormentado?   visões da glória ,   logo ,  TÊM ou TERÃO atormentado aquelas visões da glória .... 
  • Resposta letra d).

    A um poeta como Manuel Bandeira jamais teriam atormentado aquelas visões da glória que tantos perseguem obstinadamente.

    O sujeito é aquelas visões (teriam).
  • Ao colega Lucas Guerrero:

    A um poeta como Manuel Bandeira jamais ...... (ter) atormentado aquelas visões da glória que tantos perseguem obstinadamente. 

    Basta invertermos a ordem das orações:

    Aquelas visões da glória que tantos perseguem obstinadamente (sujeito oracional) jamais teriam atormentado a um poeta como Manuel Bandeira.


  • Outro comentário sobre a alternativa c: mérito e importância, no contexto, são palavras semelhantes; por isso, verbo no singular.

  • Não concordo com o gabarito, conforme ensinamentos da Prof. Claudia Koslowski: 
    Palavras sinônimas
    : O verbo concorda com o mais próximo (preferência) ou fica no plural.

    A Ética ou a Moral preocupa-se com o comportamento humano.

    A música e a sonoridade sempre nos diz / dizem algo.

    Observação: Expressando uma gradação, mantém-se o verbo no singular:

    Um gesto, um olhar, um aperto de mão bastaria.

    Deste modo, a ênfase recai no último elemento, que representa a série.

    Desse modo, a letra C também está correta! 

  • O professor tem um vídeo explicando a questão e às vezes ajuda!

  • Gabarito D

    O verbo "ter" concorda com o termo "visões"

    Em ordem direta ficaria:

    "Aquelas visões da glória (que tantos perseguem obstinadamente jamais) têm atormentado a um poeta como Manuel Bandeira.

  • Gente a LETRA C , o verbo fica no singular, pois o verbo caber está concordando com discutir e não com o mérito e a importância. Coloquem na ordem inversa: discutir não cabe...

  • Em A, "nenhuma obsessão dessas deve", "obsessão" é sujeito simples, logo o verbo "dever" deve ser flexionado no singular.

     

    Em B, "às pequenas coisas do quotidiano" é uma expressão preposicionada, portanto não pode ser sujeito. Em "Aos versos simples é que se", o pronome "se" é parte integrante do verbo "dedicar- se", que apresenta como sujeito o termo posposto "o poeta Manuel Bandeira", logo o verbo também deve ser flexionado no singular.


    Em C, "discutir" é sujeito oracional: "discutir o mérito e a importância de um prêmio como o Nobel não cabe", logo o verbo "caber"
    deve se manter no singular.

     

    Resposta correta - Letra D: "A um poeta como Manuel Bandeira" é objeto indireto da locução verbal "têm atormentado". Assim, o sujeito de tal locução é "aquelas visões", logo o verbo "ter" deve ser flexionado numa forma plural para preencher corretamente a lacuna ("aquelas visões têm atormentado a um poeta").

     

    Na alternativa E, "todo e qualquer postulante" é sujeito. "Todo e qualquer postulante à fama se lança a competições", logo o verbo deve ser mantido no singular.

     

    Comentarios e correção: Prof. Flavia Rita.


ID
952771
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Outro assunto que não dá mais pra errar.  No simples ato de ler é possível perceber os erros.

    Algumas regras básicas.

    Presente se correlaciona com presente.
    Futuro com futuro.
    Passado com passado.
    Recorrente na FCC - futuro do pretérito do indicativo se correlaciona com modo subjuntivo.


    Propostas de correção.
    A - Os que levariam a vida pensando apenas nos valores absolutos talvez fariam melhor se pensassem no encanto dos pequenos bons momentos.
     Fut. do pretérito +  Fut. do pretérito + Imprefeito do subjuntivo. 
    Como já falado, Subjuntivo pode funcionar com 
     Fut. do pretérito.

    B - Há até quem queira saber quem é o maior bandido, entre os que recebem destaque nos popularescos programas da TV.
    Presente do subjuntivo + presente do indicativo + presente do indicativo.
    Presente funciona com presente

    C -  Não admira que os leitores de Manuel Bandeira gostam tanto de sua poesia, sobretudo porque ela não tem aspirações a ser metafísica.

    Presente do indicativo + presente do indicativo + presente do indicativo.
    Essa foi perigosa, pois há quem possa querer discutir o segundo verbo e porque todos estavam no presente, mas o último havia sido levado, erradamente nesse contexto, para o campo hipotético.

    D - Se os adeptos da fama a qualquer custo levassem em conta nossa condição de mortais, não precisariam preocupar-se com os degraus da notoriedade.
    Optei, desta vez, em alterar o primeiro verbo, haja vista a recorrencia da banca na correlação futuro do pretérito com o pretérito do subjuntivo.
  • Para acrescentar ao comentario anterior, a seguinte correlação entre os tempos e modos verbais de correlação ou sequencialização pode ser feita da seguinte forma:

    PRESENTE                                                       PRESENTE 
    DO  INDICATIVO                                               DO  INDICATIVO

    PRESENTE                                                        PRESENTE DO SUBJUNTIVO 
    DO  INDICATIVO
     
    PRETÉRiTO  PERFEITO                                PRETÉRITO  MAIS-QUE-PERFEiTO 
    DO  INDICATIVO                                               DO  INDICATIVO
     
    PRETERITO  PERFEITO                                PRETÉRiTO IMPERFEITO 
    DO  INDICATIVO                                              DO  INDICATIVO
     
     
    PRETÉRITO  IMPERFEITO                            PRETÉRITO  IMPERFEITO 
    DO  INDICATIVO                                               DO SUBJUNTIVO                                           
     
    PRETÉRITO  IMPERFEITO                             PRETÉRITO  IMPERFEITO 
    DO  INDICATIVO                                                DO  INDICATIVO
     

    FUTURO  DO PRESENTE                               FUTURO
    DO   INDICATIVO                                               DO SUBJUNTIVO 
     
    FUTURO  DO  PRETÉRITO                             PRETÉRiTO  IMPERFEITO 
    DO INDICATIVO                                                  DO  SUBJUNTIVO
  • GABARITO LETRA E 

     

    CORRELAÇÃO VERBAL 

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO + FUTURO DO PRETÉRITO 

     


ID
952774
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



A exclusão das vírgulas alterará o sentido da seguinte frase:

I. Pensando nos homens ambiciosos, que querem escalar o Everest a qualquer preço, o autor lembra o exemplo contrário de Manuel Bandeira.

II. Manuel Bandeira tornou-se, para muitos leitores, um exemplo de conquista da profundidade poética encontrada no que é simples.

III. Manuel Bandeira legou aos amigos, que nunca deixaram de o admirar, exemplares autografados de sua obra completa.

Atende ao enunciado SOMENTE o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Mais um repeteco FCC. Não dá mais pra errar. 

    A retirada das vírgulas que separam uma oração explicativa a transforma, geralmente, numa oração restritiva.

    Vou gerar algumas frases fáceis para que se perceba a diferença semântica.

    Minha filha, que é muito linda, foi bem na prova.
    "... que é muito linda... é uma oração adjetiva explicativa e está, por justo, entre vírgulas.

    Veja esta:
    Minha filha que é muito linda foi bem na prova.
    Desta vez, eu estou restringindo a filha, nesse caso, a outra filha poderá ficar com ciúmes. Pois, pelo sentido, apenas ela é muito linda. 
  • Gabarito letra B

    Sim, temos de falar da supressão da vírgula implicando orações subordinadas adjetivas restritivas. Isso acontece em I e em III.

    Em I, sem as vírgulas, entendemos que o autor lembra o exemplo contrário de Manuel Bandeira ao pensar nos homens ambiciosos que querem escalar o Everest a qualquer preço. Perdemos a informação de que o autor considera que todos os ambiciosos na literatura querem alcançar o Everest literário. (É preciso ler o texto!) Ele não fala de ambiciosos específicos (or. sub. adj. restritiva), mas de todos (or. sub. adj. explicativa).

    Em III, perdemos mais informação com a retirada das vírgulas. Entendemos que, em vez de presentear todos os amigos, Manuel Bandeira teria oferecido exemplares autografados de sua obra completa apenas àqueles que fossem também seus admiradores. São todos os amigos, e todos eles são admiradores. Não são apenas os admiradores dentre os amigos.

    Mas e a II? As vírgulas podem ser vistas como desnecessárias, por o termo deslocado não é extenso. Também sua exclusão não alteraria o sentido da frase II. Vamos falar um pouco sobre a inversão. A frase na ordem direta seria: "Manuel Bandeira tornou-se um exemplo de conquista da profundidade poética encontrada no que é simples para muitos leitores". Essa inversão não existe por acaso. Aconteceu porque manter a ordem direta atrapalharia a compreensão da frase, sendo um bom exemplo de ambiguidade ou anfibologia. "Simples para muitos leitores" ou "um exemplo [...] para muitos leitores"? É questão de estilística também: é melhor antecipar o termo menor do que ele ficar depois de um termo muito grande, como "um exemplo de conquista da profundidade poética encontrada no que é simples". Aliás, esse termo que acabei de citar é um predicativo do sujeito "Manuel Bandeira".

    Obs.: Como eu estudo também pelo site em outras matérias e aprecio quando vejo explicações assim, vou colocando o máximo de informação relevante possível. Quando não tenho tempo para repensar e consultar livros, prefiro não responder. Abraço!
  • Parabens pelo comentario! muito bom!!!

  • I.Pensando nos homens ambiciosos, que querem escalar o Everest a qualquer preço,o autor lembra o exemplo contrário de Manuel Bandeira.

    Com vírgula: Pensando em todos os homens, que são ambiciosos porque querem escalar o Everest (explica) X 

    Sem vírgula: Pensando somente nos homens ambiciosos que querem escalar o Everest (restringe)

    II.Manuel Bandeira tornou-se, para muitos leitores, um exemplo de conquista daprofundidade poética encontrada no que é simples = não muda o sentido

    III. Manuel Bandeira legou aos amigos, que nunca deixaram de o admirar,exemplares autografados de sua obra completa.

    Com vírgula: Deixou exemplares a todos os seus amigos, e esses amigos nunca deixaram de admirá-lo (explica) X 

    sem vírgulaDeixou exemplares apenas aos amigos que nunca deixaram de admirá-lo

  • COMPLEMENTANDO...

    DIRETO E RETO ! 

    GABARITO - B

    ***NÃO PERCA SEU TEMPO INTERPRETANDO O SENTIDO DAS FRASES !!!***

    MATE A QUESTÃO EM 20 SEG. >>> ACHE O PRONOME RELATIVO ''QUE'' (HIPÓTESE QUE ALTERA O SENTIDO DA FRASE)

    OU

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA


ID
952777
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



O elemento sublinhado constitui uma falha de redação na frase:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa B apresenta um erro clássico nas questões FCC.

    O verbo acreditar rege a preposição "em".
    Logo a redação adequada seria:

    Trata-se de um artista em cujas qualidades ninguém deixa de acreditar.
  • e a letra e esta errada?( ele estava confiante na vitoria)
  • Também acho que o erro seria a da letra E Jennifer, por acreditar que quem está confiante, está confiante em alguma coisa. Então teria de ser "a vitória na qual...". E achava que a letra B dispensava o "de" antes de cujas.

    Alguém explica com mais propriedade?
  • A banca forçou a barra, mas percebam.

    Estou confiante de que vocês entenderão.

    Estou confiante em que vocês entenderão.

    Viu?

    Ouvi o professor de que confio.

    Ouvi o professor em que confio.

    Depende do contexto, mas o VERBO confiar exige, em regra, a preposição "em".
    Já o NOME confiante, porém, pode pedir, também, a preposição "de".

    Alternado a frase.
     Durante a competição, a vitória da qual ele confiava escapou-lhe inteiramente das mãos. (Errado)
     Durante a competição, a vitória na qual ele confiava escapou-lhe inteiramente das mãos. (correto)


    Espero tê-los ajudado.
  • Carlos Bernardo,

    Faltou você observar a a diferença do verbo conjugado encantar.

    Manuel Bandeira, cuja poesia logo me encantou, foi um lírico originalíssimo.

    Manuel Bandeira, por cuja poesia logo me encantei, foi um lírico originalíssimo.
  • oi alessandro,
    gosto dos seus comentários, vai direto ao ponto de como devemos fazer a prova, sem gramatiques exageradas . Está me ajudando muito, continue assim... 
  • É importante analisar a Regência para resolver esse tipo de questão. Observe que:


    Quem deixa de acreditar, deixa de acreditar EM algo/ EM alguém.


    DICA: leia sempre a frase até o final pois sempre existirá um verbo no qual podemos analisar a sua regência.... e quase sempre o seu complemento estará deslocado na frase, sendo a nossa resposta correta entre as alternativas.


    Bons estudos!

  • Letra "e", galera.


    Durante a competição, a vitória da qual ele estava confiante escapou-lhe inteiramente das mãos.

    Amigos, se eu chegar para vocês, do nada, e disser: galera, eu estou confiante. Vocês reagirão me perguntando o quê? Pode ser até que alguns pensem em que o correto seja "de quê?", mas aí está o equívoco, pois o correto é perguntar "Você está confiante em quê?".

    Eu faço uma prova e digo que estou confiante ... estou confiante da prova que fiz ou estou confiante na prova que fiz?

    Mais uma ... você confia da vitória ou você confia na vitória?

    Eu confio da minha vitória ou eu confio em minha vitória?

    Forte abraço.

  • a) empolgar-se por ; OK

    b) acreditar = VTI com prep. "em" 

    Trata-se de um artista em cujas qualidades ninguém deixa de acreditar.

    c) preferir = VTDI com prep. "a"  ; OK

    d) cuja - relação de posse ; me encantou = encantou a mim, não exige preposição ; OK

    e) cofiante - exige a preposição  " de " ; OK

  • Alguém poderia explicar a questão C e a transitividade do verbo encantar na questão D, conforme analisado pelo Alessandro?


  • Esta questão é linda, mas muito maliciosa; Por pouco eu a errava.

  • Caros,

    O verboque é núcleo na e) é escapar. Confiante é adjetivo nessa frase.

  • Não pode ser: ninguém deixa de acreditar nas qualidades do artista?


ID
952786
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A soma S é dada por:

S = √2 + √8 + 2 √2 + 2 √8 + 3√2 + 3√8 + 4√2 + 4√8 + 5√2 + 5√8


Dessa forma, S é igual a

Alternativas
Comentários
  • Decompõe o 8 de dentro das raízes = 2 raiz de 2 para que fiquemos com todas as operações em raiz de 2

    Refaz a soma: Total = 45 raiz de 2 ou 3.3.5 raiz de 2

    decompondo raiz de 4050 chegamos a 3.3.5 raiz de 2

    Letra D

    Abc,
  • Colocando em evidência temos:

    S = Raiz[2](1+2+3+4+5) + Raiz[8](1+2+3+4+5)

    PS; Raiz[8] = Raiz[*2] = 2*Raiz[2]

    Substituindo :Raiz[8] Por 2*Raiz[2]

    S = Raiz[2]*(15) + 2*Raiz[2]*(15)

    S = 45*Raiz[2] = Raiz[45²*2] = Raiz[4050]

  • Levei uns segundos olhando pra questão até entender que esse símbolo é um símbolo de raiz quadrada. Na prova da FCC vem esse símbolo mesmo?

  • Passa tudo pra raiz de 2, aí fica :raiz de 2 + 2 raiz de 2+2raiz de 2+4raiz de 2+ 3raiz de 2+ 6 raiz de 2+ 4raiz de 2+8raiz de 2+5raiz de 2+10 raiz de 2=45raiz de dois.

    Aí coloca o 45 pra dentro da raiz. Pra isso, multiplica 45 x 45=2025...só que dentro da raiz já tem o 2, então multiplica 2025 por 2 =4050.

    resposta: raiz de 4050 letra D


ID
952792
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As seis faces de um dado são quadrados cujos lados medem L. A distância do centro de um desses quadrados até qualquer um de seus vértices (cantos do quadrado) é igual a D. Uma formiga, que se encontra no centro de uma das faces do dado, pretende se deslocar, andando sobre a superfície do dado, até o centro da face oposta. A menor distância que a formiga poderá percorrer nesse trajeto é igual a

Alternativas
Comentários
  • A formiga segue em linha reta pelo centro da face percorrendo L/2 na 1ª face do dado, na face seguinte segue em linha reta pelo centro da face percorrendo a distancia L, e por fim até o centro da face oposta percorrendo L/2, assim a formiga percorreu L/2 + L + L/2 = 2L

    PS: é complicado explicar sem a figura!
  • Alguém poderia explicar o porquê da alternativa D estar errada?.. para mim a A e a D se tratam da mesma distância. 

    Alguém discorda?
  • Não é a mesma coisa Rogério:

    L é o lado do quadrado e D é a distância do centro a vértice do quadrado (OU seja, do centro do quadrado até a ponta)

    ____________
    ]                      ]
    ]           A .       ]
    ]                      ]
    ]_____________]  D fica aqui, nessa ponta do quadrado
              L é o tamanho desse lado

    Note aque a do ponto A que está no centro até D é uma diagonal e não é o mesmo tamanho de L
  • LETRA A (certa) - Vamos imaginar que a fomiga esteja no centro na face da frente do dado. Ela pretende ir para o centro da face de trás do dado. Para issa ela vai:
    1. Percorrer do CENTRO até o LADO da face da frente = L/2
    2. Percorrer a face lateral (cruzando-a na altura do centro) = L
    3. E por fim do LADO da face lateral até o CENTRO da face de trás = L/2

    Portanto  o menor caminho percorrido pela formiga será:
    L/2 + L + L/2 = 2L


    Letra D (errada) - O valor 2D  L
    D - Distância do vértice ao centro
    2D - Distância de um vértice ao seu oposto, ou seja, é a diagonal do quadrado 
    Imagine um quadrado (Lado = L) e sua diagonal (2D - que o corta de um vértice ao outro).

    Se pegarmos a área delimitada por essa diagonal, teremos um triângulo isósceles (com 2 lados medindo L / 1 lado medindo 2D) - 
    fazendo:

    hipotenusa² = Cateto I ² + Cateto II ²
    (2D)² = L² + L² (=2L²)
    2D = 
    √(2L²) = 
    2 . L
    2D = 1,41 L

    Logo 2D > L
    Para que a formiga atravessasse do centro de uma face para o centro da face oposta, não é necessário que ela vá ao vértice (percorra D). Andando pelo eixo central do dado ela percorrerá uma distância menor.


    Imagem inline 1
  • Pessoal, parece bobeira, mas a falta de atenção ao enunciado me deixou um bom tempo sem entender o problema. Perceba que a formiga está no meio do quadrado e quer ir "até o centro da face oposta ". Ela não quer ir pro lado ao lado. 
    Enfim, o raciocínio é simples. O quadrado tem lados iguais. Se o Lado é L, então para ir do centro a um dos lados, é metade de L (L / 2). Ela percorrerá, ainda, um lado inteiro e depois mais meio lado pra chegar ao lado oposto do qual estava antes. (L/2 + L + L/2 = 2 L) Seria o equivalente a dar meia volta num quarteirão. Em vermelho o caminho total percorrida pela formiga infame. 
    ______x______
    |                  |
    |                  | 
    |___________
             x  
  • Como o QC decidiu, sem perguntar aos usuários (os mantenedores do site, diga-se de passagem), mudar radicalmente o campo para formatação de comentários, inviabilizou a postagem de imagens para explicar questões difíceis como essa.

    Temos que nos unir e reclamar, gente! Temos que mostrar nosso descontentamento!

    Aqui, ó, nesta página: http://blog.qconcursos.com/2013/12/08/carta-aos-assinantes/

  • Ideia ilustrada: 
    Legenda: 
    f = formiga no centro do quadrado
    **** = deslocamento da formiga 
    L = medida do lado do quadrado (do dado) 
                       ____________ 
                      |                     | 
                      |                     |  
                      |____________|  
                       ____________ 
                       |                    | 
                       |                    |  
                       |__________ _| 

    ___L/2___    ____________    ____L/2_____ 
    | \    |       | |                        |  |               | 
    |   \ |f********** L **** ********* f   -> menor distância = L/2 + L+ L/2 = 2L. Portanto, alternativa correta: letra "a".                

    |________|  |____________| | ___________ | 
                                                           
                     ______________ 
                     |                        | 
                     |                        |  
                     |_____________| 

  • A formiga não passará pelo VERTICE (D) pois a distancia D é maior do que L/2.

    Para ilustrar ela simplesmente sobe L/2, anda pela superfície L e desce L/2 até o outro centro.

    Caso ela optasse por percorrer D, andar pela superfície L e descer D até o outro centro, o caminho seria maior > PEGADINHA!

    Gabarito: Letra A


ID
952795
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O direito fundamental à assistência jurídica integral e gratuita prestada pelo Estado, previsto no artigo 5o , LXXIV, da Constituição Federal brasileira, tem como destinatários

Alternativas
Comentários
  • Letra "B". 

    Art. 5º, LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
  • Garantia de assistência jurídica integral e gratuita
    A CF/88 prevê a garantia da assistência jurídica integral e gratuita em seu art. 5º, LXXIV: o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.
    Esse dispositivo constitucional consagra duas garantias:
    I – Assistência jurídica integral e gratuita
    II – Benefício da gratuidade judiciária
    (justiça gratuita)
    Fornecimento pelo Estado de orientação e defesa jurídica, de forma integral e gratuita, a ser prestada pela Defensoria Pública aos necessitados (art. 134 da CF/88).
    Regulada pela Lei Complementar 80/94.
    Isenção das despesas que forem necessárias para que a pessoa necessitada possa defender seus interesses em um processo judicial.
     
    Regulada pela Lei n.° 1.060/50.
     

    Fonte:http://www.dizerodireito.com.br/2013/06/o-beneficio-da-justica-gratuita-abrange.html
  • Letra B.

    No art. 5 da CF/88 :

    LXXIV - O estado prestará assistência integral e gratuita aos que comprovam isuficiências de recusos;

    bons estudos a todos.
  • Como já mencionado pelos comentários das colegas a cima,

    CF, Art. 5º,LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;


    Vale expor que é Através da Defensoria Pública.
  • O ESTADO PRESTARÁ ASSISTENCIA JURIDICA  INTEGRAL E GRATUIDA AOS QUE COMPROVAREM INSUFICIENCIA DE RECURSOS
  • Em relação a alternativa C, apesar dela estar claramente errada, já existem algumas decisões que mostraram que o benefício da assistência jurídica gratuita pode ser deferido às pessoas jurídicas.

     
    O benefício da assistência judiciária gratuita pode ser deferido às pessoas jurídicas, sendo mister, contudo, distinguir duas situações: (i) em se tratando de pessoa jurídica sem fins lucrativos (entidades filantrópicas ou de assistência social, sindicatos, etc.), basta o mero requerimento, cuja negativa condiciona-se à comprovação da ausência de estado de miserabilidade jurídica pelo ex adverso; (ii) no caso de pessoa jurídica com fins lucrativos, incumbe-lhe o onus probandi da impossibilidade de arcar com os encargos financeiros do processo. Assim, as pessoas jurídicas sem fins lucrativos, tais como as entidades filantrópicas, fazem jus ao benefício da assistência judiciária gratuita, independente de comprovação da necessidade do benefício” (AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.339.958 - RS).
     
    “O benefício da assistência judiciária foi instituído, originariamente, com fins de assegurar às pessoas naturais o efetivo cumprimento do desiderato constitucional do amplo acesso ao Poder Judiciário, já cogente ao tempo de sua edição (cf. artigo 141, parágrafo 4º, da Constituição Federal de 1946), bastando, à sua concessão, a simples afirmação de se tratar de pessoa necessitada, porque presumida, juris tantum, a condição de pobreza, nos termos do artigo 4º da Lei nº 1.060/50. Mais tarde, doutrina e jurisprudência ampliaram significativamente tal benefício no sentido de alcançar não somente as pessoas naturais, mas também, com base na mesma norma, as pessoas jurídicas sem fins lucrativos e beneficentes, mantendo a presunção juris tantum sobre a impossibilidade de arcar com as despesas do processo sem prejuízo de sua manutenção. Por fim, restou assegurada a concessão da assistência judiciária às pessoas jurídicas em geral, incluindo aqueloutras com fins lucrativos, cabendo-lhes, contudo, a comprovação da condição de miserabilidade, porque não há falar, aí, em presunção de pobreza, nos termos jurídicos. As entidades sem fins lucrativos e beneficentes - tal como nos autos, em que se cuida de fundação mantenedora de hospital – fazem jus à concessão do benefício da justiça gratuita, sendo despicienda prévia comprovação da necessidade, porque gozam de presunção júris tantum de tal condição” (EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO Nº 1.155.131 - SP).

    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=6342
  • Pegadinha. Atestado de pobreza foi "phoda!" Querendo ou não, pega muita gente!

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:  

     

    LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

  • A questão cobra a literalidade do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição, segundo o qual “o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.

    GABARITO B


ID
952798
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Constituição Federal brasileira, em seu artigo 134, e a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, em seu artigo 120, asseveram que a Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado. Nesse sentido, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Sério que nenhuma alma viva comentou nessa questão?

     

    A) ERRADO. A Defensoria Pública presta assistência jurídica aos necessitados.

     

    B) ERRADO. A Defensoria Pública não está vinculado ao Poder Judiciário. A Defensoria Pública possui autonomia orçamentária e administrativa.

     

    Pronto. Contribui um pouco.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • Gabarito: Letra C

    Acredito que as letras d e e estão incorretas, pois a competência de exercer função jurisdicional é de todos os órgãos que compõem o Poder Judiciário, não da Defensoria Pública; a DPE é uma instituição indenpendente, autônoma e que possui orçamento e organização própria.

    Espero ter ajudado.

     

     

  • l por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

    SEÇÃO IV
    DA DEFENSORIA PÚBLICA

    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma doinciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

    § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. (Renumerado do parágrafo único pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013)

    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.       (Incluído pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

    Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, § 4º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


ID
952801
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Defensoria Pública do Estado possui, em razão de expressa previsão constitucional (art. 134, § 2o , da Constituição Federal brasileira), autonomia administrativa e funcional, que lhe assegura

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia explicar qual é o erro da alternativa "C"?

  • Acredito que a Defensoria tenha autonomia financeira, administrativa, mas não independência, pertencendo ainda ao Poder Executivo.

  • Lei Complementar nº 80/94

    Art.97-B, § 5º  As decisões da Defensoria Pública do Estado, fundadas em sua autonomia funcional e administrativa, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.

  • a) a eficácia plena e a executoriedade imediata de suas decisões, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.

     

    Artigo 97-B - § 5º  "As decisões da Defensoria Pública do Estado, fundadas em sua autonomia funcional e administrativa, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas."     (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

     

    b) o exercício de suas funções institucionais livre de pressões, uma vez que não está sujeita a controles externos.

    Artigo 97-B (LC.80/94) - § 6º: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei. 

     

    c) independência em relação ao Poder Executivo, não mais o integrando.

    Questão controvertida - (meu humilde entendimento: Considerando a E.C 45/2004, que assegurou às defensorias públicas estaduais: autonomia funcional, administrativa, cabendo a si a iniciativa de sua proposta orçamentária (financeira); a E.C 80/2014 - afirmando seus princípios institucionais de Unidade, Indivisibilidade e INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL: "§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional"; e ainda o mais recente entendimento do STF no sentido de que cabe às defensorias receberem honorários sucumbênciais inclusive dos entes que pertençam (U, E, DF) - lembrando que não há Defensoria Municipal, embora possa ser feito convenio com a OAB/Faculades.

    Assim foi o exposto em artigo do site dizer o direito:

    "Diante disso, atualmente é pacífico o entendimento de que a Defensoria Pública não pode ser considerada como um mero órgão da Administração Direta. A Defensoria Pública goza de autonomia funcional, administrativa e orçamentária (art. 134, § 2º, da CF/88), o que a faz ter o status de órgão autônomo." FONTE:  http://www.dizerodireito.com.br/2017/08/em-caso-de-acao-patrocinada-pela.html

     

    d) a competência legislativa de seu Conselho Superior.

     

    e) a possibilidade de criação de cargos por ato administrativo do Defensor Público-Geral, após a análise pelo Conselho Superior.

  • Também reputo correta a alternativa C.

    Segundo Frederico Lima, na obra Defensoria Pública, autonomia é o poder de autogoverno, de guiar-se de acordo com a Constituição e com as leis. É a não subserviência a ninguém e a nenhum dos Poderes. Para Mazzilli, sinifica que seus membros, no desempenho de seus deveres profissionais, não estão subordinados a nenhum órgão ou poder - nem ao Poder Executivo, nem ao Poder Judiciário, nem ao Poder Legislativo - submetendo-se apenas à sua consciência e aos limites imperativos da lei. Maria Helena Diniz assevera que é a soma de poderes que dispõe a pj de direito público interno da Adm direta ou indireta para o exercício das atividades ou serviços públicos, assim como para gerir seus bens e recursos.

    Por fim, a banca FCC considerou correta a seguinte alternativa quando perguntou o que significava a autonomia funcional da DP: a DP deve conduzir suas atividades na forma da le, visando à plena realização das suas atribuições institucionais, sem subordinação alguma ao Poder Executivo, cujos atos normativos não a alcançam.

  • Acredito que o erro na alternativa C esteja no trecho "não mais o integrando", visto que a Defensoria nunca integrou o Poder Executivo.


ID
952804
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul tem como função a promoção da qualidade dos serviços prestados pela instituição, competindo-lhe

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar Estadual/RS n. 14.130/2012

    Art. 41. À Ouvidoria-Geral compete:

    I - receber e encaminhar ao Corregedor-Geral representação contra membros e servidores da Defensoria Pública do Estado, assegurada a defesa preliminar;

    II - propor aos órgãos de administração superior da Defensoria Pública do Estado medidas e ações que visem à consecução dos princípios institucionais e ao aperfeiçoamento dos serviços prestados;

    III - elaborar e divulgar relatório semestral de suas atividades, que conterá também as medidas propostas aos órgãos competentes e a descrição dos resultados obtidos;

    IV - participar, com direito a voz, do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado;

    V - promover atividades de intercâmbio com a sociedade civil;

    (...)


  • Gabarito: c

    LEI COMPLEMENTAR Nº 80/94

    a) ERRADA.
    Art. 8º São atribuições do Defensor Público-Geral, dentre outras:
    X - instaurar processo administrativo disciplinar contra membros e servidores da Defensoria Pública da União, por recomendação de seu Conselho Superior;

    b) ERRADA. 
    Art. 4º-A.  São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:  
    II – a qualidade e a eficiência do atendimento;  

    c) CERTA.
    Art. 105-C. À Ouvidoria-Geral compete:
    V - promover atividades de intercâmbio com a sociedade civil;

    d) ERRADA.
    Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:
    XXII - convocar audiências públicas para discutir matérias relacionadas às suas funções institucionais.

    e) ERRADA.
    Art. 4º-A.  São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:    
    III – o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público.

    Foram essas as previsões legais que encontrei para justificar os erros das assertivas. No entanto, caso encontrem algum equívoco ou queiram acrescentar algo, sintam-se à vontade.


ID
952807
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Quanto ao Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 101.  A composição do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado deve incluir obrigatoriamente o Defensor Público-Geral, o Subdefensor Público-Geral, o Corregedor-Geral e o Ouvidor-Geral, como membros natos, e, em sua maioria, representantes estáveis da Carreira, eleitos pelo voto direto, plurinominal, obrigatório e secreto de seus membros, em número e forma a serem fixados em lei estadual. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 1º  O Conselho Superior é presidido pelo Defensor Público-Geral, que terá voto de qualidade, exceto em matéria disciplinar. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 2º  As eleições serão realizadas em conformidade com as instruções baixadas pelo Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 3º  Os membros do Conselho Superior são eleitos para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reeleição.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 4º  São elegíveis os membros estáveis da Defensoria Pública que não estejam afastados da Carreira.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 5º  O presidente da entidade de classe de maior representatividade dos membros da Defensoria Pública do Estado terá assento e voz nas reuniões do Conselho Superior. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).


  • Lei Estadual Complementar RS n. 14.130/2012

    Art. 15. O Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado será composto pelo Defensor Público-Geral, Subdefensor Público-Geral para assuntos institucionais, Corregedor-Geral e o Ouvidor-Geral, como membros natos, e por 6 (seis) representantes estáveis da carreira, eleitos pelo voto direto, plurinominal, obrigatório e secreto de seus membros.



ID
952810
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Esta questão refere-se à Lei Complementar Federal no 80/94. 


É direito da pessoa assistida pela Defensoria Pública do Estado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Lei Complementar 80/1994.

    "Art. 4º-A.  São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:
    V – a atuação de Defensores Públicos distintos, quando verificada a existência de interesses antagônicos ou colidentes entre destinatários de suas funções."

  • Art. 4º-A.  São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    I – a informação sobre:   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    a) localização e horário de funcionamento dos órgãos da Defensoria Pública;   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    b) a tramitação dos processos e os procedimentos para a realização de exames, perícias e outras providências necessárias à defesa de seus interesses;   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    II – a qualidade e a eficiência do atendimento;   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    III – o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    IV – o patrocínio de seus direitos e interesses pelo defensor natural;   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    V – a atuação de Defensores Públicos distintos, quando verificada a existência de interesses antagônicos ou colidentes entre destinatários de suas funções. 


  • São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:    

    1. a informação sobre:

    a) localização e horário de funcionamento dos órgãos da Defensoria Pública; 

    b) a tramitação dos processos e os procedimentos para a realização de exames, perícias e outras providências necessárias à defesa de seus interesses;

    2. a qualidade e a eficiência do atendimento;    

    3. o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público;

    4. o patrocínio de seus direitos e interesses pelo defensor natural;  

    5. a atuação de Defensores Públicos distintos, quando verificada a existência de interesses antagônicos ou colidentes entre destinatários de suas funções.    

     


ID
952822
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O plano de carreira previsto pela Lei Complementar Estadual no 13.821/11 possui distintas classes e padrões de vencimentos, que podem ser alcançados pelos servidores do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul através da

Alternativas
Comentários
  • Conforme o artigo 13 da referida lei: 

    http://www.al.rs.gov.br/FileRepository/repLegisComp/Lei%20n%C2%BA%2013.821.pdf

  • Art. 13. Fica estabelecida a estrutura dos cargos de Analista e de Técnico, composta por 3 (três) classes, A, B e C, e 5 (cinco) padrões de vencimento para cada classe, nos termos do Anexo I.

    § 1º As classes A, B e C representam os estágios na carreira, atingidos por meio de promoção.

    § 2º Os padrões representam as progressões atingidas por meio de avaliação de desempenho.


ID
1234987
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma empresa, 2/3 dos funcionários são homens e 3/5 falam inglês. Sabendo que 1/12 dos funcionários são mulheres que não falam inglês, pode-se concluir que os homens que falam inglês representam, em relação ao total de funcionários, uma fração equivalente a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto letra B:
    Adotando 300 Funcionários :
    200 H , 100 M
    Sabe-se que 3/5 falam inglês , ou seja , 180 Funcionários
    Sabe-se que 1/12 são mulheres que NÃO falam inglês = 25
    Logo, o numero de mulheres que fala ingles : 100-25 = 75
    Homens que falam ingles : 180 - 75 = 105
    105/300 = 7/20
    Gabarito letra B

  • Dados da questão:

    x = total de pessoas

    homens: 2/3x 

    falam inglês: 3/5x

    Mulheres que não falam inglês: 1/12x

    Consequência Lógica da Questão:

    Se 2/3x são homens, logo 1/3x são as mulheres;

    De 1/3x (mulheres), 1/12 não fala inglês e o restante fala inglês. Noutras palavras, 1/3x = 1/12x + y (número de mulheres que falam inglês) ---> y=1/4x

    3/5x das pessoas falam inglês, sendo 1/4x mulherese o restante homens. Logo, 3/5x=1/4x+z (número de homens que falam inglês) --->z=7/20 (letra b)

  • Respondi errado por não interpretar corretamente a questão... calculei "3\5 de funcionários homens" que falavam inglês, e na verdade é "3\5 de funcionários" (homens e mulheres)

  • Obrigada Prof Renato Oliveira!

  • Isso que é uma redação boa , clara, coesa! sem margem para dupla interpretação hein kk


ID
1236514
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Artur pretende investir R$ 10.000,00 por um período de um ano. Por isso, está avaliando dois investimentos oferecidos pelo gerente de seu banco.
Investimento I: regime de juros simples, com taxa de 1% ao mês.
Investimento II: regime de juros compostos, com taxa de 6% ao semestre.
Ao comparar os dois investimentos, Artur concluiu que

Alternativas
Comentários
  • ALGUÉM RESPONDE ESSA PRA MIM POR FAVOR?
  • Hipótese I:
    i = 1% a.m = 12% a.a
    Logo,
    J = C x i x t 
    J = 10000 x 0,12 x 1
    J= 1200

    Hipótese II:
    i = 6% a.s
    t = 12meses = 2 semestres
    Logo,
    M= C (1+i)t
    M= 10.000 (1+6%)2
    M= 10.000 (1,06)2
    M= 10.000 x 1,1236
    M = 11.236

    J = M-C
    J = 11.236 - 10.000
    J = 1.236

    R = OPÇÃO E (1.236,00 - 1.200,00 = R$ 36,00)
  • JUROS SIMPLES

    10.000,00 * 0,01 ( que é o mesmo que 1/100 ou 1%) = 100 x 12 (número de meses) = 1200
    Principal + Juros = Total
    10.000,00 + 1200,00 = 11200,00

    JUROS COMPOSTOS

    Primeiro Semestre
    10.000,00 *0,06 = 600,00
    = 10600,00
    Segundo Semestre
    10600,00 * 0,06 = 636,00

    Total: 10600,00 + 636,00 = 11236,00
  • Juros Simples

    I - 12 * 1% = 0,12 *  R$10.000,00 = R$ 11.200,00

    Juros Compostos

    II - 6 (semestre) 1 ano tem 2 semestres então:

    1º semestre (R$ 10.000,00 * 6% = R$ 600,00)
    2º semestre (R$ 10.600,00 * 6% = R$ 636,00)

    RESULTADO:  R$ 10.600,00 + 636,00 = R$ 11.236,00

    11.236,00
    11.200,00
    -      36,00
  • Eu pensei que esse 1% era cauculado todo mês sobre o rendimento do mês anterior.
    Por exemplo:
    No 1º mes ao render 1% ficou com 10.100 e no 2º mês seria calculado 1% sobre esse valor, sendo assim seria 10.201 e assim sucessivamente...
    Mas pensei errado e por isso errei...
  • I: Juros Simples:

    C= 10.000 ; i = 1% a.m; t = 12 meses => j=10.000*0,01*12 = 1.200 ou 11.200 

    II: Juros Compostos:

    M=C(1+i)^t => M = 10.000(1+0,06)^2 *obs= 10.000 (1.06)^2 = 11.236 (eleva ao quadrado o 1,06, pois o problema pede no período de 1 ano, que são dois semestres)

    II - I = 11.236 - 11200 = 36

    (E) II é mais vantajoso, pois terá rendido R$ 36,00 a mais do que I após um ano.

  • O meu nível na matemática financeira é muito legal (nível iniciante estágio zero). Hoje eu aprendi a diferença entre juros simples e juros compostos.

     

    O meu problema nem foi de cálculo. Às vezes, a gente erra a questão de matemática por erro de interpretação Hehehe

     

    Vida longa e próspera, C.H.


ID
1236523
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Atenção: As questões de números 26 a 29 referem-se à Le Complementar Federal nº 80/94.

A substituição legal do Defensor Público-Geral do Estado, em suas faltas, licenças, férias e impedimentos, compete ao

Alternativas
Comentários
  • Art. 99.  A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 1º  O Defensor Público-Geral será substituído em suas faltas, licenças, férias e impedimentos pelo Subdefensor Público-Geral, por ele nomeado dentre integrantes estáveis da Carreira, na forma da legislação estadual.  


  • Art. 99, LC 80.

    § 1º  O Defensor Público-Geral será substituído em suas faltas, licenças, férias e impedimentos pelo Subdefensor Público-Geral, por ele nomeado dentre integrantes estáveis da Carreira, na forma da legislação estadual.     (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).



ID
1236526
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Atenção: As questões de números 26 a 29 referem-se à Lei Complementar Federal nº 80/94.

Ao estabelecer normas gerais para a organização da Defensoria Pública nos Estados, a referida Lei Complementar Federal prevê

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Lei Complementar 80/1994.

    "Art. 106-A.  A organização da Defensoria Pública do Estado deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos."

  • GABARITO: E  

    a) errado. "Art. 2º A Defensoria Pública abrange: I - a Defensoria Pública da União; II - a Defensoria Pública do Distrito Federal e os Territórios; III - as Defensorias Públicas dos Estados"

    b) errado. "Art. 104.  A Corregedoria-Geral é exercida pelo Corregedor-Geral indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira, em lista tríplice formada pelo Conselho Superior, e nomeado pelo Defensor Público-Geral para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução"

    c) errado. "Art. 97-A.  À Defensoria Pública do Estado é assegurada autonomia funcional, administrativa e iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária, dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, cabendo-lhe, especialmente:"

    d) errado. "Art. 99.  A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução (...) § 4º  Caso o Chefe do Poder Executivo não efetive a nomeação do Defensor Público-Geral nos 15 (quinze) dias que se seguirem ao recebimento da lista tríplice, será investido automaticamente no cargo o Defensor Público mais votado para exercício do mandato"

    e) CORRETA. "Art. 15-A.  A organização da Defensoria Pública da União deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos.  "

  • b) a nomeação do Corregedor-Geral da Defensoria Pública pelo Governador do Estado. 

    ERRADO.

    Art. 104.  A Corregedoria-Geral é exercida pelo Corregedor-Geral indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira, em lista tríplice formada pelo Conselho Superior, e nomeado pelo Defensor Público-Geral para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução

    D) a eleição direta do Defensor Público-Geral, sem a intervenção do Chefe do Poder Executivo Estadual. 

    Art. 99.  A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução

  • A organização da Defensoria Pública da União

    1. Deve primar pela descentralização,

    2. Sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos.    


ID
1236529
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Atenção: As questões de números 26 a 29 referem-se à Lei Complementar Federal nº 80/94.

O plano de atuação da Defensoria Pública do Estado

Alternativas
Comentários
  • Art. 102. Ao Conselho Superior compete exercer as atividades consultivas, normativas e decisórias a serem previstas na lei estadual.

    (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 2º  Caberá ao Conselho Superior aprovar o plano de atuação da Defensoria Pública do Estado, cujo projeto será precedido de ampla divulgação. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 3º  As decisões do Conselho Superior serão motivadas e publicadas, e suas sessões deverão ser públicas, salvo nas hipóteses legais de sigilo, e realizadas, no mínimo, bimestralmente, podendo ser convocada por qualquer conselheiro, caso não realizada dentro desse prazo.  


  • Art.102, §2°: Caberá ao Conselho Superior aprovar o plano de atuação da Defensoria Pública do Estado, cujo projeto será precedido de ampla divulgação.

  • letra A.

    Conselho superior ->  Aprovar o plano de atuação da Defensoria Pública do Estado, cujo projeto será precedido de ampla divulgação;

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
1238632
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os meios de pagamento de uma economia, em seu conceito convencional, correspondem à soma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - item D: Comentário - Disponível em: https://economiaclara.wordpress.com/tag/o-que-sao-meios-de-pagamento/

    Os economistas chamam de meios de pagamento o que o público tem em mãos e pode usar a qualquer momento para fazer um pagamento à vista.

    Isso inclui o papel moeda em poder do público (as notas e moedas que você guarda na carteira, no cofre, debaixo do colchão…) e os depósitos à vista nos bancos comerciais (aquele dinheiro que você depositou no banco, que não rende nada e que você pode pegar a qualquer hora).


  • Os meios de pagamento (ou M1) mede o quanto as pessoas têm de dinheiro disponível para fazer transações.

    M1= PMPP (Papel Moeda em Poder do público) + DV (Depósito à vista ou depósito e conta corrente).



ID
1238635
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia, a renda líquida recebida do exterior é superior, em valor absoluto, ao montante da depreciação do estoque de capital da economia. Portanto, o Produto

Alternativas
Comentários
  • RLRE > depreciações

    1. PIB = PNB - RLRE
    2. PNB = PNL + depreciações
    3. PIB = PIL + depreciações

    (a) a primeira equação mostra que o PIB é menor;
    (b) o PNB é maior que o PNL conforme a segunda equação;
    (c) normalmente o PIBPM será maior que o PIBCF, mas sem maiores informações, nada pode ser afirmado;
    (d) usando as equações 3 e 1: PIL = PIB - depreciações -> PIL = PNB - RLRE - depreciações, ou seja, o PIL é menor;
    (e) usando as equações 2 e 1: PNL = PNB - depreciações -> PNL = PIB + RLRE - depreciações, como RLRE > depreciações, PNL > PIB.

    Bons estudos, Elton

  • Dica para a prova: troque as letrinhas por valores... facilita muito a vida.
    Sabe-se que (aqui é uma parte que tem que decorar/entender a teoria):

    (1)    PIB = PNB - RLRE    ou PIB  = PNB + RLEE          (2)   PIB = PIL + Depreciação

    O que a questão nos informa? A RLRE > DEP em termos absolutos. Para facilitar a vida, pode-se supor que RLRE = 10 e DEP = 9 (respeita o enunciado da questão)

    Agora, supõe-se, também,  que o PIB = 100. A partir da equação (1), tem-se que: 100 = PNB - 10 -> PNB = 110   

    e da equação (2), 100 = PIL + 9     -> PIL = 91

    O que já sabemos então? PIB = 100      PNB = 110     PIL = 91   PNL = 110 - 9 = 101
    Agora é só ir riscando as alternativas e esperar a nomeção!!!

    a) PIB > PNB. 100>110 ERRADA

     b) PNB < PNL 110< 101 ERRADA

     c) medido a preços de mercado é menor que o Produto medido a custo de fatores. O PIB cf diferencia dos PIB pm pelos impostos indiretos. A questão nem mencionou. ERRADA

     d) PIL> PNB  91>110 ERRADA

     e) PNL > PIB 101 > 100 CERTO

     

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte:   Celso Natale - Estratégia

    Vamos por partes: 

    [1] Se a economia está recebendo renda líquida do exterior, é sinal de que seu Produto Nacional Bruto é superior ao Produto Interno Bruto, ok? 

    [2] O Produto Nacional Líquido é o Produto Nacional Bruto, deduzida a depreciação (que nunca será negativa). Portanto, PNL é, por definição, menor do que PNB. 

    [3] Concluímos  que  PNB=PIB+rlre(renda líquida do exterior)  e  que  PNB=PNL+depreciação,  como  rlre  é  maior  que  a depreciação, concluímos que o PNL é maior do que o PIB.  


ID
1238638
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma economia elabora seu Balanço de Pagamentos de acordo com a metodologia aprovada pelo Fundo Monetário Internacional, que também é utilizada pelo Brasil. Foram extraídos os seguintes dados hipotéticos sobre suas transações correntes com o exterior em um determinado exercício, em milhões de dólares:

- Saldo da Conta Corrente ..............................   + 40.000
- Transferências Unilaterais Correntes ............      - 10.000
- Rendas ..........................................................   - 35.000
- Serviços .........................................................  - 15.000

O saldo da balança comercial desse país nesse exercício correspondeu a

Alternativas
Comentários
  • Conta Corrente = Balança Comercial + Rendas + Serviços + Transferências Unilaterais Correntes
    40.000 = BC - 35.000 - 15.000 - 10.000
    BC = 100.000 [letra B]

    Bons estudos, Elton.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    ➤ Transferências Unilaterais Correntes NÃO existe no BPM6.

    ➤ Vamos trocar por Rendas Secundárias

    Adaptando a questão para o BPM6

    − Saldo da Conta Corrente .............................. +40.000 

    Rendas Secundárias .................................... −10.000 

    − Rendas ...................................................... −35.000 

    − Serviços ....................................................  −15.000 

    Antes mesmo de começarmos a calcular, observe que o país apresentou resultados negativos em todas as contas, e ainda assim seu Saldo em Conta Corrente ficou positivo. Isso só pode significar  um  saldo  positivo  expressivo  na  Balança  Comercial.  Portanto,  já  eliminamos  as alternativas “a”, “d” e “e”.  

    Agora sim, vamos aos cálculos. Saldo da conta corrente é a mesma coisa que o saldo do Balanço de  Pagamentos  em  Transações  Correntes.  Sabemos  que  BPTC=BC+BS+RP+RS.  Substituindo com os dados fornecidos pela questão: 

    • BPTC=BC+BS+RP+RS 
    • 40000=BC+(–15000)+(–35000)+(–10000) 
    • 40000=BC–15000–35000–10000 
    • 40000=BC-60000 

    BC=100000 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q1030385 - Q983504 - Q995120 - Q874401 - Q903943 - Q893331 - Q876090 - Q937496 - Q877811 - Q930277 - Q47146 - Q14151 - Q9282 - Q77237 - Q12334 - Q12335 - Q347628


ID
1238641
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo IS-LM para uma economia fechada, a eficiência da política monetária para aumentar o nível de renda, quando o desemprego está acima de sua taxa natural, é função

Alternativas
Comentários
  • No modelo IS/LM a política monetária será tanto mais eficaz quanto mais inelástica for a demanda por moeda e/ou quanto mais elástica for a curva IS.

  • A questão deveria ter sido anulada , pois tanto a letra c como a letra d estão corretas. De fato há uma relação inversa entre a elasticidade da demanda por moeda e a taxa de juros (quanto Menor a elasticidade da demanda por moeda em relação ao juros, mais eficaz é a política monetária), assim correta também a letra d.

    para não ficar só nas minhas palavras...

    "Quanto menor a elasticidade da demanda de moeda em relação aos juros, mais vertical é a curva LM, e mais eficaz é a política monetária. Ou seja, há uma relação inversa entre a elasticidade da demanda de moeda e a eficácia da política monetária. Neste sentido, a nosso ver, a assertiva (também) é correta e a questão deveria ser anulada. Em gabarito preliminar, a resposta da banca foi letra C."

    Professores Heber e Jetro - Estratégia concursos.

  • Marcos, acho que quando a banca se referiu a política monetária, ela se referia ao deslocamento da LM. Pq não importa a inclinação da LM em caso de seu deslocamento, mas sim da inclinação da IS. Qria poder fazer o desenho, mas o QCon não permite... :''''''(

     

  • o Marcos tem razão. 

    A inclinação da curva LM importa sim no seu deslocamento, uma vez que na armadilha de liquidez ela se encontra na horizontal (ou seja, infinitamente elástica aos juros).

    Ao meu ver letra D tb estava certa.

  • 2 respostas corretas: C e D

    A alternativa D está correta, pois quanto MAIOR a elasticidade da demanda de moeda em relação à taxa de juros (armadilha da liquidez - LM horizontal), MENOR a eficácia da política monetária. Não há o que discutir.

    Bons estudos.


ID
1238644
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma pequena economia no contexto internacional não pratica qualquer restrição à livre movimentação de capitais entre o país e o exterior. O Governo, desejando diminuir o índice de desemprego, resgata títulos públicos em poder do setor privado. Essa medida atingiu o objetivo pretendido de aumentar a renda do país. Sobre esse assunto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Ao resgatar os títulos públicos junto ao mercado privado, o governo pratica uma política monetária expansiva. 

    Uma vez que a questão diz que tal política foi eficiente, trata-se, portanto, de uma economia de câmbio flexível.

  • Câmbio flutuante é o sistema em que as operações de compra e venda de moedas funcionam sem controle sistemático do governo. O valor das moedas estrangeiras flutua de acordo com a oferta e a demanda no mercado.

    Desde 1999, o Brasil passou a adotar o sistema de câmbio flutuante. Na passagem do regime de câmbio fixo para o câmbio flutuante, ocorreu a crise da desvalorização do real.[1] Este tipo de sistema é criticado por facilitar a desvalorização da moeda mediante o risco que as medidas do governo podem dar


ID
1238647
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um monopólio natural ou técnico, à medida que amplia a sua escala de operações no longo prazo, apresenta

Alternativas
Comentários
  • O monopólio natural é outra denominação para economia de escala, isto é, com o aumento da produção de longo prazo o custo médio decresce.


  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    A característica principal dos monopólios naturais é que apresentam economias de escala, ou seja,  custos  médios  decrescentes.  Isso  ocorre  porque  eles  se  deparam  com  custos  fixos elevados, que são diluídos conforme aumenta a produção.


ID
1238650
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É uma medida que visa contornar os problemas decorrentes da relação principal-agente:

Alternativas
Comentários
  • O risco principal-agente, é também relacionado informação assimétrica. Basicamente se trata da relação empregado e empregador. Quando o empregador contrata, ele não tem como ficar o tempo todo avaliando seu empregado, e desta forma, o empregado pode estar fazendo besteiras sem ele saber. As únicas opções que tratam de relações de trabalho são a C) e D). A alternativa D) resolve o problema de seleção adversa, mas o problema do agente principal se mantém. A alternativa C) reduz o risco referente a este problema, visto que dá aos executivos opções de compra das ações. Uma vez que eles batam as metas as ações se valorizarão, tornando interessante o exercício das opções.

    Obs adicional: todas as outras alternativas se referem a seleção adversa.
  • A  alternativa correta é a letra C, pois é a única que trata do problema da relação agente-principal, que ocorre quando o agente passa a agir de acordo com suas próprias preferências e não as do principal. É um problema típico das relações empregado-empregador e  executivos-acionistas, e também nas agências burocráticas em relação à população (quando as agências são capturadas por interesses particulares).

    A e D são problemas pré-contratuais: seleção adversa

    B e E são problemas pós-contratuais: risco moral


ID
1238653
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma pessoa aplicou um determinado capital a uma taxa de juros simples de 10% ao ano durante 18 meses, obtendo ao final do período um determinado montante. Se ela tivesse aplicado o mesmo capital por um período de 24 meses, obteria R$ 6.250,00 a mais de juros em relação à primeira hipótese. O capital empregado por essa pessoa equivaleu, em R$, a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Igualdade de capitais disposta pela questão: C1 = C2
    Ambos Juros simples
    C1 = ?
    i = 10% a.a
    t = 18m ==> 18/12 = 1,5 ano (Mesma grandeza)
    J = X
    _____________________________
    C2 = ?
    i = 10% a.a.
    t = 24m ==> 24/12 = 2 anos (Mesma grandeza)
    J = X+6250

    Após coletados os dados, resolução:
    J = C1.i.t
    X = C1 x 0,1 x 1,5
    X = C1 x 0,15
    C1 = X/0,15 (Vamos guardar esse resultado)

    J = C2.i.t
    X+6250 = (X/0,15) x 0,1 x 2  (Como C2 é igual a C1, troca-se os valores para ficar somente 1 variável)
    X+6250 = 0,2X/0,15
    0,2X/0,15 - X = 6250
    0,2X/0,15 - 0,05X/0,15 = 6250  (Fiz MMC para poder subtrair o "X")
    0,05X/0,15 = 6250
    0,05X = 6250 x 0,15
    X = 937,5 / 0,05
    X = 18750 (Valor do juros)

    Agora joga o juros na equação do C1

    C1 = X/0,15
    C1 = 18750/0,15
    C1 = 125000 Gabarito

    Bons estudos

  • Como se trata de juros simples, tem uma maneira mais fácil.

    A diferença são de 6 meses, como Juros é 6.250 a mais, isso significa que cada mês o juros aumentou 1.041,67 (6.250/6)

     

    Então fica que:

    J = C.i.n

    J = 1.041,67

    i = 10% a.a ou 0,033% a.m

    n =1.

     

    1.041,67 = C . 0,008333 . 1

     

    C = 1.041,67/0,008333 = 125.000 (esse valor foi aproximado porque aproximados o valor do Juros)

  • A lógica do Milton é mais fácil. Eu resolvi da seguinte forma, C1=C2, então:

    J2-J1=6250

    (C-M) - (C-M)=6250, Sendo M=C*(1+i*n)

    ((C - C*(1+0,1*2)) - ((C - C*(1+0,1*1,15)) = 6250

    (C - 1,15C) - (C - 1,2C) = 6250

    0,05C = 6250

    C = 125000

     

     

  • Outra possibilidade (acredito ser a mais simples possível):

    J1 = C . 0,1 . 1,5

    J2 = C . 0,1 . 2

    J2 - J1 = 6250

    6250 = 0,2C - 0,15C

    C = 6250 / 0,05 = 125.000,00 (Gabarito: A)

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos!!!

  • Tive o mesmo raciocínio do flávio, pq se:

    M1 = 1,15c

    M2 > M1+6250 = 1,2c

    1,15c - 1,2c = 6250

    0,05c = 6250

    Em outras palavras 5% de X é 6250 aí regra de 3.

    C = 125000

  • Juros simples é mais interpretação, se eu sei que 6 meses o juros corresponde a 6250,00 e o juros é simples em 24 meses o juros corresponde a 6250,00 x 4 e que em 18 meses 6250 x 3 (...) aí fica bem mais simples responder.

    se eu tenho 12500 de juros correspondente a 10% ao ano e eu multiplicar por 2 eu vou ter exatamente 6250 x 4 que corresponde a 24 meses = 2 anos. logo é só passar o período para ano ao invés de passar a taxa de juros para meses.

    vamos lá

    6250 = 6 meses de juros x 4 = 24 meses = 2 anos = 25 mil de juros.

    juros = c.i.n

    i = 10% a.a. = 10/100 = valor unitário para a fórmula, preciso dividir por 100 para colocar na fórmula. = 0,1

    n = 2 anos = 24 meses

    25.000 = c . 0,1 . 2

    25.000 = c . 0,2

    25000 = 0,2c

    25000/0,2 = c

    125.000 = CAPITAL.


ID
1238656
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma pessoa fez um empréstimo bancário no valor de R$ 570.000,00 para aquisição de um imóvel junto a uma instituição financeira. O referido empréstimo será quitado em 10 anos pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), a uma taxa de juros de 12% ao ano, com capitalização mensal, sendo a primeira prestação a ser paga no último dia do mês seguinte ao da liberação do numerário pelo banco. Abstraindo-se a atualização monetária, seu saldo devedor depois de 50 meses de pagamento correto das prestações é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    SAC

    As parcelas são decrescentes
    A Amortização é constante
    O juros recai sobre o SD anterior ao pagamento

    C = 570000
    i = 12%a.a ==> 12/12 = 1% a.m. (Capitalização mensal)
    t = 10n aos ==> 10x12 = 120 meses (Capitalização mensal)

    A = A/t = 570000/120 = 4750
    ou seja: a cada mês, amortizar-se-á R$ 4.750,00

    Saldo devedor (SD) Após 50 meses
    4750 x 50 meses = 332.500 Gabarito

    Bons estudos

  • Só para complementar o excelente comentário do Sr. Renato, 


    A amortização total após a 50ª parcela é 4750 * 50 meses = 237500

    Logo, o saldo devedor será 570000 - 237500 = 332500 (gabarito: B)

  • Discordo da resolução da questão, visto que a taxa é 12% a.a com capitalização mensal (taxa nominal), sendo assim teríamos de transformar em taxa efetiva, resultando 12,68% a.a. Torna-se, deste modo, inviável o gabarito, pois o enunciado deveria trazer (1,12)¹² = 1,1268


ID
1238659
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

No modelo de precificação de ativos CAPM,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Definição matemática da fórmula do coeficiente beta.

     

    Beta = COV(Rj) / Var(Rm)

    Rj = Retorno esperado do ativo

    Rm = Retorno esperado do ativo no mercado


ID
1238662
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A Companhia Gama apresenta os seguintes dados:

Valor de mercado do Capital de Terceiros: R$ 200.000,00.
Valor de mercado do Capital Próprio: R$ 300.000,00.
Taxa de juros paga pelo uso de capital de terceiros: 20% ao ano.
Taxa de juros livre de risco: 8% ao ano.
Prêmio por risco: 2% ao ano.
Beta da empresa: 4.

Utilizando-se o modelo CAPM para calcular o custo do capital próprio e supondo-se que a alíquota marginal dos tributos sobre o lucro da companhia é de 34%, o custo médio ponderado do capital (ao ano), em %, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Cálculo do custo do capital próprio:

    CAPM = RLR + β x (RM – RLR)

    dado que (RM-RLR) é o prêmio pelo risco, então:

    CAPM = 8 + 4*(2) = 16

     

    Cálculo do Custo do capital de terceito:

    Kt = JurosT*(100 - Impostos)

    Kt = 20 * 0,66 = 13,20

     

    Ponderação:

     

    16 * 3/5 + 13,20*2/5 = 14,88

     

    ALTERNATIVA E 

     

     

  • FÓRMULA DO CAPM - Ri = Rf + [B*(Rm-Rf)

    Ri = 8 + [4*2] = 16% (Custo do capital próprio)

    FÓRMULA DO WACC = E/(E+D) * Re + D/(E+D) * Rd * (1- IR)

    WACC CAP. PRÓPRIO (E) = CP/(CP+CT) * 16 => WACC = 300 / (300+200) *16 = 0,6 * 16 = 9,6

    WACC CAP. TERC.(D) = CT/(CP+CT) * 20 => WACC = 200 / (300+200) * [20 * (100-34)] = 0,4 * 13,2 = 5,28

    CUSTO MÉDIO PONDERADO (WACC) = 9,6 + 5,28 = 14,88

    GAB. LETRA E

     

  • 4 vezes 2% é igual a 8 ??

    PQP.


ID
1238665
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A média geométrica dos números 4, 8 e 16 é

Alternativas
Comentários
  • média geométrica é: colocar em raiz os valores e multiplicar. depois disso o índice da raiz é a quantidade de valores.

    obs: raiz quadrada de a => a^1/2

    R: (4x8x16)^1/3 = (512)^1/3 = (2^9)^1/3 = 2^9/3 = 2^3 = ***8***

  • M.G= (4, 8,16)

    M.G.= ³/¨¨¨4x8x16 (multiplica) M.G.= ³/¨¨¨¨512  (raiz cúbica) M.G.= 8
  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/dFDO3_WYotg

    Professor Ivan Chagas

  • GABARITO: LETRA C

    Sem conta grandes, pessoal. Basta lembrar que:

    4 = 2²

    8 = 2³

    16 = 2^4

    Média Geométrica = ∛(2².2³.2^4) = ∛(2^9) = 2^(9/3) =2³ = 8

    Se o texto perder a formatação, me avisem.


ID
1238668
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma fábrica computou o número de parafusos produzidos que apresentavam defeitos durante 160 dias. Os resultados obtidos estão reproduzidos na tabela de frequências abaixo.

            Parafusos com defeito       Frequência
                        2                                     10
                        3                                     20
                        4                                     30
                        5                                     40
                        6                                     10
                        7                                     20
                        8                                     30

Nesta situação, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • VAR = s^2 = ∑ (xi – Média)^2 / (n – 1)

    Se o número de para fusos é múltiplicado, a média fica multiplicado pela mesma quantidade:

    Média = (2a + 2b +2c)/3 = 2 * (a+b+c)/3;

    Portanto: ∑ [(2 * xi) – (2 * Média)]^2 / (n – 1)

                  ∑ 4*(xi – Média)^2 / (n – 1)

                 4 * ∑ (xi – Média)^2 / (n – 1) = 4 * VAR = 4 * s^2 = (2 * s)^2

    Assim o desvio padrão fica multiplicado por 2 e a variância por 4

  •  a)a média aritmética dessa distribuição é menor que a mediana.

    Ma= 5,2 

    Mediana= 5

     

     b)multiplicando o número de parafusos com defeito por dois (2), o desvio padrão da nova distribuição também será multiplicado por dois (2) em relação à distribuição original.

    Correta

    Ao se multiplicar uma constante aos valores a média, moda, mediana e desvio padrão são multiplicados a essa constante.

    Apenas a variancia é multiplicada ao quadrado dessa constante.

     

     

     c)a moda dessa distribuição é superior à mediana.

    Moda= 5

    Mediana= 5

     

     d)dividindo-se pela metade o número de parafusos com defeito, a variância da nova distribuição será dividida pela metade em relação à distribuição original.

    Acredito que seja dividida por quatro (2^2) -> corrijam-me se tiver errado

     

     e)somando-se dois (2) às frequências da tabela, o desvio padrão e a variância da nova distribuição serão duas unidades maiores em relação aos da distribuição original.

    Na soma de uma constante aos valores, apenas a média, moda e mediana são somadas a essa constante.

    A variancia e desvio padrão ficam inalterados

  • GABARITO: Letra B

    Verifica-se que se trata de uma distribuição assimétrica à direita, pois as maiores frequências estão nos menores valores. Assim, teremos a seguinte propriedade: Média Aritmética > Mediana > Moda.

    a) ERRADO. Média vai ser maior que mediana

    b) CERTO.

    c) ERRADO. Moda é inferior a mediana.

    d) ERRADO. A variância é afetada ao quadrado. Assim, ao dividir-se por 2, a variância será afetada por 2² = 4.

    e) ERRADO. Variância e desvio-padrão não são afetadas por somas/subtrações. Assim, elas continuarão a mesma da original.


ID
1238671
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

As variáveis aleatórias X e Y representam, respectivamente, os anos de experiência e os salários, em reais, dos empregados em um determinado ramo de atividade. Sejam os pares (x1, y1), (x2, y2), . . . , (xn, yn), em que xi e yi (1 ≤ i ≤ n) são os valores de X e Y, respectivamente. Para prever yi em função de xi , optou-se por utilizar uma forma de relação linear entre X e Y tal que yi = 2.000 + 45xi, obtida pelo método dos mínimos quadrados, verificando-se que nem todos os pontos pertencem a uma mesma reta. Se o coeficiente de correlação linear entre X e Y for igual a r (r ≠ zero), então

Alternativas
Comentários
  • A) r= 1 errada - Pois na questão ele fala que nem todos os pontos passam pela reta, daí com isso é possível perceber que não tem ocmo a correlação ser =1 pois para isso todos os pontos tem que estar na reta;

    B) multiplicando por 0,5 todos os valores xi e por 0,8 todos os valores yi , verifica-se que o novo coeficiente de correlação linear dos dois novos conjuntos é igual a 0,4r. errada - Pois, quando multiplicamos os valores de xi e yi por constantes o valor da correlação (r) permanece o mesmo, ele só altera o sinal caso o valor das constantes multiplicadas seja de sinais diferentes.

    C) é possível que r seja negativo. errada - Pois a equação da reta dada é yi = 2.000 + 45xi, com isso é possível perceber que o b (coeficiente angular) da equação é igual a 45, como ele é positivo a correlação também é necessariamente positiva.

    D) r = 0,45. (pule para a alternativa E, pois, eu pelo menos, não sei como calcular o r nessa questão e acho melhor não perder tempo calculando kkkk

    E) o valor de r é positivo. CORRETA . Pois a equação da reta dada é yi = 2.000 + 45xi, com isso é possível perceber que o b (coeficiente angular) da equação é igual a 45, sendo ele positivo necessariamente o r vai ser positivo.

  • mt bom!


ID
1238674
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma economia produz apenas dois bens, X e Y. A tabela a seguir mostra as relações entre preço (P) e quantidade consumida (Q) para dois anos consecutivos:

            Anos              X                 Y
                              P       Q       P       Q

            20×0         50      20     80      10
            20×1         60      15     70      12

Tomando-se o ano 20×0 como base 100 e calculando-se os índices de Laspeyres e Paasche de preço e quantidade e o índice do valor do consumo para 20×1, o índice que é igual a 95 é o

Alternativas
Comentários
  • Indice de Laspeyre de quantidade(fixa o preço no período inicial e divide a quantidade atual pela inicial): p0*q1/p0*q0. Ou seja, (50*15+70*10)/(50*20+80*10).Faz as contas que vai dar 0,95. Em base 100: 0,95*100=95. Alternativa correta.

    Macete que me ajuda: Laspeyre usa o índice La do período inicial. 
  • A explicação anterior esta correta, mas o calculo esta errado. O correto é: (50*15+80*12)/(50*20+80*10) = 1710/1800=0,95

  • Macete:

    O cálculo de custo de vida sempre se dará valor da cesta presente/ valor da cesta do passado. Porém o que muda nos índices é como calcula esse valor, portanto:

    Laspeyres de P = fixa a Q inicial e multiplica pelos preços

    Laspeyres de Q = fixa o P inicial e multiplica pelas quantidade

    Paasche de P = fixa a Q presente e multiplica pelos preços

    Paasche de Q = fixa o P presente e multiplica pelas quantidade


ID
1238677
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de demanda

Alternativas
Comentários
  • ilustrando a situação:

    http://decisiondelconsumidor.weebly.com/uploads/1/0/8/0/10807877/6769825.jpg?312

    letra B

    bons estudos!

  • Letra B

     

    a) Ambas as curvas apresentam inclinação descendente (em regra).
    b) CORRETA! A curva de demanda de mercado de um dado bem resulta da agregação, para cada preço, das demandas dos consumidores individuais.
    c) Ambas as curvas estão relacionadas ao desejo dos consumidores em adquirir determinado bem.
    d) A curva de demanda de mercado é resultado da soma horizontal das diversas curvas de demanda individual.
    e) A curva de demanda de mercado de um dado bem pode ter ou não sua constituição influenciada pelo preço dos chamados bens concorrentes, mas não afeta a inclinação da curva de demanda individual dela derivada.

     

    Bons estudos!

  • GAB: LETRA B

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    A curva de demanda:

    a) individual possui inclinação descendente, enquanto a curva de demanda de mercado dela derivada sempre apresenta inclinação ascendente.

    Errado. A única curva de demanda de mercado que apresentaria inclinação ascendente, ou crescente, é a curva de um bem de Giffen, cuja demanda aumenta junto com o preço. Já vimos que esse tipo de bem é a exceção da exceção. Sendo assim, a curva de demanda agregada terá inclinação descendente, geralmente.

    b) de mercado de um dado bem resulta da agregação, para cada preço, das demandas dos consumidores individuais.

    Certo! A curva da demanda de mercado é a soma, ou agregação (é a mesma coisa), das demandas individuais.

    c) individual está relacionada ao desejo dos consumidores em adquirir determinado bem, ao passo que a demanda de mercado se refere à concretização da compra, o que se denomina demanda efetiva.

    Errado. A primeira afirmação está certa, já que a curva de demanda individual é, de fato, o desejo dos consumidores de adquirir determinado bem. Portanto, a demanda de mercado é a soma desses desejos; é o desejo do mercado. Não é a concretização da compra, como afirma a alternativa.

    d) de mercado é resultado da soma vertical das diversas curvas de demanda individual.

    Errado. A soma é horizontal! Basta lembrar que as curvas se deslocam para a direita quando a oferta ou a demanda aumentam. Movem-se na horizontal, para o lado.

    e) de mercado de um dado bem tem sua constituição influenciada pelo preço dos chamados bens concorrentes, mas não afeta a inclinação da curva de demanda individual dela derivada.

    Errado. O que define a constituição da curva de demanda é o preço do próprio bem. O preço dos substitutos (aqui chamados de concorrentes) pode afetar a posição da curva, mas não sua constituição.


ID
1238680
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as informações contidas abaixo.

      ESTRUTURAS DE             CARACTERÍSTICAS
            MERCADO

      I. Concorrência Perfeita       1. ocorre a livre entrada e saída de empresas do mercado e estas competem entre si
                                                      vendendo produtos diferenciados, fortemente substitutos, mas não substitutos perfeitos.

      II. Oligopólio                       2. as firmas, individualmente, tomam o preço de mercado como referência a fim de decidir
                                                      quanto produzirão e venderão, assim como os consumidores baseiam- se em tal preço
                                                      para decidir a quantidade que irão adquirir.

      III. Monopólio                     3. ocorrem barreiras, que podem ser naturais ou não, à entrada de novas empresas no
                                                      mercado, sendo que os produtos não são necessariamente diferenciados.
      IV. Concorrência
            Monopolista                   4. não dispõe de uma curva de oferta, pois não há uma relação biunívoca entre preço e
                                                      quantidade, fazendo com que o nível de produção dependa do custo marginal e do
                                                       formato da curva de demanda.

A correspondência correta entre as duas colunas da tabela acima está representada em

Alternativas
Comentários
  • Concorrencia perfeita - muitos produtores, tomador do preço, produtos homogeneos, livre entrada no mercado
    Monopolio - 1 produtor, formador de preço, não existe substituto, não abre espaço no mercado
    Oligopolio - Poucos produtores, formador de preço (carter), dificiculta a entrada de novas empresas no mercado
    Concorrencia perfeita - muitos produtores, PRODUTO DIFERENCIADO...

    Gabarito D

  • A concorrência monopolista(IV) é bem descrita pela opção 1. O que nos reduz a apenas duas opções: c) e d). Basta ver que na concorrência perfeita(1) todos os agentes são tomadores de precos conforme a opção 2, que matamos a questão.

    Além disso no monopólio não existe curva de oferta. O monopolista escolhe em qual ponto da curva de demanda ele quer operar.
  • OLIGOPÓLIO também não possui curva de oferta, firmas com poder de mercado não possuem curva de oferta. Mal formulada essa questão!


ID
1238683
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Teoria do Consumidor, ao explicar as razões porque demandamos quantidades de determinados bens e serviços, faz uso dos conceitos de “utilidade total” e “utilidade marginal”. Sobre a Teoria da Utilidade,

Alternativas
Comentários
  • é só lembrar que UTILIDADE = PREFERÊNCIAS

    associar às curvas de indiferenças que são convexas e demonstram o nível de satisfação dos consumidores em relação a um determinado produto/cesta de bens.

    Para mais informações: 

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Utilidade_(economia)

    bons estudos!

  • Gabarito D - a unica que fala de preferencia do consumidor...

  • Quanto à letra c:

    – somente a partir do ponto nulo da utilidade marginal é que há subtração da utilidade total. 

    O que acontece se aumentarmos o consumo de um bem indefinidamente? Ao consumir mais e mais de um bem, aumentaremos cada vez mais a utilidade total. Por outro lado, diminuiremos cada vez mais a utilidade marginal, já que esta é decrescente com o consumo. Quando a utilidade marginal atingir o valor NULO, se continuarmos a aumentar o consumo, a utilidade marginal passará a assumir valores negativos. A partir deste ponto, o aumento de consumo reduzirá a utilidade total. Assim, o momento em que a utilidade é máxima acaba sendo quando a utilidade marginal é NULA.

  • a) Errado. A sensação de saciedade faz com que a utilidade marginal diminua a cada nova unidade adquirida. E isso é muito razoável, né? Imagine que o Jetro esteja morrendo de sede. O primeiro copo dá a ele uma utilidade gigantesca. Mas, lá pelo quinto copo, o Jetro não estará mais com tanta sede, de forma que o 5º copo não dará a mesma utilidade que o primeiro copo. OU seja, mesmo que o Jetro esteja morrendo de sede, faz sentido supor que a utilidade que o primeiro copo d’água lhe proporciona é muito maior que a do quinto copo. Portanto, a cada nova unidade adquirida por um consumidor, a utilidade marginal vai DIMINUINDO.

    b) Errado. A premissa da monotonicidade nos diz que mais é melhor. Ou seja, quanto maior a quantidade de um bem, maior a utilidade total. Portanto, a utilidade total é função crescente da quantidade do bem simplesmente porque mais é melhor que menos.

    No entanto, vale lembrar que apesar da Utilidade total ser crescente, a utilidade marginal é decrescente. Se a primeira unidade de um bem x aumentar a utilidade total em 50, temos UT = 50 e Umg = 50. Se a segunda unidade aumenta a UT em 30, temos que a UT será 80 e a Umg = 30. Agora, se a terceira unidade aumentar em 20, teremos UT = 100 e Umg = 20. Repare que a utilidade total é crescente (50, depois 80, depois 100), mas a utilidade marginal é decrescente (50, depois 30, depois 20).

    A utilidade total aumenta porque, apesar da utilidade marginal ser decrescente, a Umg é positiva. Portanto, enquanto a Umg for positiva, a UT aumenta.

    c) a utilidade marginal pode ser definida como sendo a utilidade que a última unidade consumida, de um dado produto, ACRESCENTE à utilidade total. Só teríamos subtração de utilidade caso o bem fosse, na verdade, um mal. Mas, como a questão não deixou clara essa hipótese, alternativa errada.

    d) É isso! Utilidade é como chamamos a medida de satisfação pelo consumo na teoria do consumidor.

    e) Errado. O correto é lei da utilidade marginal Decrescente, já que a utilidade marginal vai diminuindo.

    Resposta: D

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 22:50

    a) Errado. A sensação de saciedade faz com que a utilidade marginal diminua a cada nova unidade adquirida. E isso é muito razoável, né? Imagine que o Jetro esteja morrendo de sede. O primeiro copo dá a ele uma utilidade gigantesca. Mas, lá pelo quinto copo, o Jetro não estará mais com tanta sede, de forma que o 5º copo não dará a mesma utilidade que o primeiro copo. OU seja, mesmo que o Jetro esteja morrendo de sede, faz sentido supor que a utilidade que o primeiro copo d’água lhe proporciona é muito maior que a do quinto copo. Portanto, a cada nova unidade adquirida por um consumidor, a utilidade marginal vai DIMINUINDO.

    b) Errado. A premissa da monotonicidade nos diz que mais é melhor. Ou seja, quanto maior a quantidade de um bem, maior a utilidade total. Portanto, a utilidade total é função crescente da quantidade do bem simplesmente porque mais é melhor que menos.

    No entanto, vale lembrar que apesar da Utilidade total ser crescente, a utilidade marginal é decrescente. Se a primeira unidade de um bem x aumentar a utilidade total em 50, temos UT = 50 e Umg = 50. Se a segunda unidade aumenta a UT em 30, temos que a UT será 80 e a Umg = 30. Agora, se a terceira unidade aumentar em 20, teremos UT = 100 e Umg = 20. Repare que a utilidade total é crescente (50, depois 80, depois 100), mas a utilidade marginal é decrescente (50, depois 30, depois 20).

    A utilidade total aumenta porque, apesar da utilidade marginal ser decrescente, a Umg é positiva. Portanto, enquanto a Umg for positiva, a UT aumenta.

    c) a utilidade marginal pode ser definida como sendo a utilidade que a última unidade consumida, de um dado produto, ACRESCENTE à utilidade total. Só teríamos subtração de utilidade caso o bem fosse, na verdade, um mal. Mas, como a questão não deixou clara essa hipótese, alternativa errada.

    d) É isso! Utilidade é como chamamos a medida de satisfação pelo consumo na teoria do consumidor.

    e) Errado. O correto é lei da utilidade marginal Decrescente, já que a utilidade marginal vai diminuindo.

    Resposta: D

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 22:50

    a) Errado. A sensação de saciedade faz com que a utilidade marginal diminua a cada nova unidade adquirida. E isso é muito razoável, né? Imagine que o Jetro esteja morrendo de sede. O primeiro copo dá a ele uma utilidade gigantesca. Mas, lá pelo quinto copo, o Jetro não estará mais com tanta sede, de forma que o 5º copo não dará a mesma utilidade que o primeiro copo. OU seja, mesmo que o Jetro esteja morrendo de sede, faz sentido supor que a utilidade que o primeiro copo d’água lhe proporciona é muito maior que a do quinto copo. Portanto, a cada nova unidade adquirida por um consumidor, a utilidade marginal vai DIMINUINDO.

    b) Errado. A premissa da monotonicidade nos diz que mais é melhor. Ou seja, quanto maior a quantidade de um bem, maior a utilidade total. Portanto, a utilidade total é função crescente da quantidade do bem simplesmente porque mais é melhor que menos.

    No entanto, vale lembrar que apesar da Utilidade total ser crescente, a utilidade marginal é decrescente. Se a primeira unidade de um bem x aumentar a utilidade total em 50, temos UT = 50 e Umg = 50. Se a segunda unidade aumenta a UT em 30, temos que a UT será 80 e a Umg = 30. Agora, se a terceira unidade aumentar em 20, teremos UT = 100 e Umg = 20. Repare que a utilidade total é crescente (50, depois 80, depois 100), mas a utilidade marginal é decrescente (50, depois 30, depois 20).

    A utilidade total aumenta porque, apesar da utilidade marginal ser decrescente, a Umg é positiva. Portanto, enquanto a Umg for positiva, a UT aumenta.

    c) a utilidade marginal pode ser definida como sendo a utilidade que a última unidade consumida, de um dado produto, ACRESCENTE à utilidade total. Só teríamos subtração de utilidade caso o bem fosse, na verdade, um mal. Mas, como a questão não deixou clara essa hipótese, alternativa errada.

    d) É isso! Utilidade é como chamamos a medida de satisfação pelo consumo na teoria do consumidor.

    e) Errado. O correto é lei da utilidade marginal Decrescente, já que a utilidade marginal vai diminuindo.

    Resposta: D


ID
1238686
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as duas asserções abaixo.

I. O modelo brasileiro de Parcerias Público-Privadas (PPP) depende dos chamados subsídios cruzados para seu funcionamento eficiente

PORQUE

II. a teoria econômica nos mostra que os benefícios e custos privados podem ser diferentes dos benefícios e custos sociais.

Sobre essas asserções é correto afirmar

Alternativas
Comentários
  • O subsídio cruzado é importante para implementação de vários serviços públicos: como saneamento básico, Energia.

    Porém, a PPP não depende disso para se tornar eficiente. Pelo contrário.o Subsídio Cruzado na PPP se mostra importante na busca de tarifas mais justas como exemplo: 

    1- entre categorias de consumo: as categorias comercial e industrial - mais elevadas - financiam as faixas residenciais mais baixas, ou;

    2 - entre faixas de consumo: quem consome mais paga mais pelo metro cúbico.

    Sendo assim a primeira é FALSA


    A segunda afirmativa é meio polêmica para alguns, mas eu concordo totalmente.Afirmativa II. teoria econômica nos mostra que os benefícios e custos privados podem ser diferentes dos benefícios e custos sociais. 

    Alguém acha que uma os benefícios das empresas e o que considera como custo são iguais aos benefícios que a sociedade espera ou o que a sociedade considera como custo.
    Basta ver o exemplo da SABESP; ficou mais de 30 anos sem ter "custo" e São Paulo tá faltando água! rs
    Gabarito D
  • Para saber que afirmativa I estava errada era necessário saber o significado de subsìdio cruzado.

    Há diversos preços na economia que são fixados ou submetidos a regras e restrições pelo governo: energia elétrica, tarifas postais, tarifas telefônicas, tarifas aeroportuárias, planos de saúde, ingressos para espetáculos (regra de meia-entrada), passagens de ônibus, etc.

    Ao fixar esses preços, o governo muitas vezes procura atingir diversos objetivos, tais como: evitar o lucro excessivo de empresas monopolistas, beneficiar um grupo de pessoas (os mais pobres, os mais idosos, os estudantes, etc.), estimular alguns setores da economia ou ajudar o desenvolvimento de regiões mais atrasadas. É muito comum que o preço mais baixo cobrado de uma classe de consumidores (ou os incentivos financeiros dados a uma classe de produtores) seja compensado por preço mais alto cobrado aos demais consumidores. É a isso que se chama “subsídio cruzado”: uma classe de consumidores paga preços mais elevados para subsidiar um grupo específico, seja ele outro grupo de consumidores ou um grupo de empresas 


ID
1238689
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um jogo envolvendo duas pessoas - jogador A e jogador B -, com número finito de estratégias de decisão, em que a escolha ótima de um jogador depende do que ele pensa sobre o que o outro jogador fará. Atinge-se o chamado “Equilíbrio de Nash” se

Alternativas

ID
1238692
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A indústria Papelucho, conhecida fabricante de brindes personalizados em papel, decidiu alterar a produção de agendas e pequenos blocos de notas, decorados manualmente. Ao reunir a produção dos dois tipos de brindes em uma mesma planta, a indústria notou que incorre em custos menores do que quando os produzia em unidades separadas. No entanto, percebeu que, no longo prazo, se aumentar a produção dos brindes perderá eficiência, devido ao alto custo da mão de obra voltada para a personalização. Neste caso, a Papelucho apresenta

Alternativas
Comentários
  • Economia de escopo - com o aumento do mix de produtos, diminui-se o custo de longo prazo.

    "Ao reunir a produção dos dois tipos de brindes em uma mesma planta, a indústria notou que incorre em custos menores do que quando os produzia em unidades separadas."

    Deseconomia de escala - os custos de longo prazo aumentam a medida que se produz.

    "No entanto, percebeu que, no longo prazo, se aumentar a produção dos brindes perderá eficiência, devido ao alto custo da mão de obra voltada para a personalização."

    Portanto, a dita empresa apresenta economias de escopo e deseconomias de escala. Letra A.


ID
1238695
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre a Caixa de Edgeworth, considere:

I. Constitui-se em um diagrama que mostra todas as possíveis alocações de quaisquer dois insumos entre dois processos de produção.
II. Trata-se de um diagrama que mostra todas as possíveis alocações de quaisquer duas mercadorias entre dois consumidores.
III. Define a chamada Curva de Contrato que contém todas as alocações de mercadorias em que as curvas de indiferença dos consumidores são tangentes.
IV. Estabelece a chamada Curva de Contrato que mostra todas as alocações eficientes entre duas funções de produção.

Está correto o que consta em

Alternativas

ID
1238698
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Barreiras à entrada de novos concorrentes em um dado ramo de atividade são bastante comuns em mercados ditos concentrados. Um tipo de barreira à entrada é a

Alternativas
Comentários
  • Note que a quebra de uma patente, a expiração de um direito autoral e a extinção da necessidade de cessão de licenças de funcionamento são fatores que eliminam ou reduzem barreiras à entrada.

       Ou seja, são o inverso do que o enunciado propõe.

       Além disso, são as economias de escala que formam barreiras de entrada e não as deseconomias. Isso porque um setor em que as firmas apresentam economias de escala faz com que firmas grandes sejam mais eficientes, o que exige alto investimento e força a criação de um monopólio.

       Logo, o único tipo de barreira à entrada entre as alternativas é a adoção de um regime de concessão estatal, como as empresas de distribuição de energia elétrica e de saneamento, por exemplo.

       Trata-se de um exemplo clássico de monopólio garantido pelo próprio Estado.

    Resposta: E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Quebra de patente (A), expiração de direito autoral (C) e extinção de necessidade de licença de funcionamento (D) representam quedas de barreiras à entrada, e por isso essas alternativas não podem ser nosso gabarito. 

    Além disso, é a presença de economias de escala que representam barreiras à entrada de novos competidores, e não deseconomias, como afirmado em B. 

    Isso nos deixa com a alternativa E. Regimes de concessão estatal consistem na celebração de um contrato do governo com uma empresa, para que esta preste algum serviço público. Mediante o cumprimento de uma série de exigência, a empresa concessionária tem, em alguns casos, a proteção legal contra novos concorrentes.

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/03/2020 às 22:49

    O que precisamos fazer aqui é igualar custo e receita marginais.

    De posse da função do custo total, derivamos e obtermos o custo marginal. A função Custo Total é a seguinte: 

    CT=5Q^2+230Q+60000

    Aplicando a regra do tombo, o expoente “tombará” e passará a multiplicar todo o termo. Lembre que quando não temos nada em cima do Q, o expoente é 1. Já o +60000, por ser uma constante, simplesmente sumirá do cálculo. Assim: 

    Cmg=5.2Q^2+1.230Q

    Agora, vamos subtrair 1 unidade do expoente, completando a derivada: 

    Cmg=5.2Q^(2-1)+1.230Q^(1-1)

    Fazendo as contas, teremos: 

    Cmg=10Q^1+230Q^0

    Como todo número elevado a 0 é igual a 1, temos: 

    Cmg=10Q+230

    A receita marginal nós podemos obter através da função de demanda, embora dê mais trabalho:

    P = 5.000 – 40Q

    Temos o valor de P dado em função de Q.

    Se multiplicarmos preço por quantidade, achamos a receita total:

    RT = P.Q

    RT = (5.000 – 40Q).Q

    RT = 5.000Q – 40Q²

    Então, derivamos a função de receita total em relação à quantidade para obtermos a receita marginal. A função Receita Total é a seguinte: 

    RT=-40Q^2+5000Q

    Aplicando a regra do tombo, o expoente “tombará” e passará a multiplicar todo o termo. Lembre que quando não temos nada em cima do Q, o expoente é 1. Assim: 

    Rmg=-2.40Q^2+1.5000Q

    Agora, vamos subtrair 1 unidade do expoente, completando a derivada: 

    Rmg=-2.40Q^(2-1)+1.5000Q^(1-1)

    Fazendo as contas, teremos: 

    Cmg=-8〖0Q〗^1+5000Q^0

    Como todo número elevado a 0 é igual a 1, temos: 

    Rmg=-80Q+5000

    Por último, igualamos custo marginal e receita marginal para acharmos a quantidade Q que maximiza o lucro:

    Cmg = Rmg

    230+10Q = 5.000-80Q

    90Q = 4.770

    Q = 53

    Resposta: B


ID
1238701
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um dos grandes desafios da estrutura institucional das agências reguladoras é equalizar os interesses dos sujeitos envolvidos na relação regulatória. Com esse intuito, os órgãos reguladores precisam estar protegidos por salvaguardas institucionais que lhes assegurem autonomia para agir em prol do bem comum em detrimento de qualquer outro interesse. Quando ocorre um desequilíbrio no exercício da autonomia pelos entes reguladores, implicando na prevalência dos interesses de um dos polos em detrimento do interesse coletivo, surge o

Alternativas
Comentários
  • Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - 16a Edição


    Página 170


    A expressão "risco de captura" não é auto-explicativa. A maior parte dos autores fala em "captura" para descrever a situação (observada inicialmente nos Estados Unidos) em que o ente regulador, não sendo capaz de resistir ao imenso poder econômico dos agentes do setor regulado, passa a atuar tendenciosamente em favor dos interesses desses agentes, ou seja, o ente regulador converte-se praticamente em um representante dos interesses das empresas do setor regulado, em detrimento dos consumidores e usuários dos bens e serviços do próprio Estado.

  • RISCO DA CAPTURA :

    - Grandes grupos de interesses ou empresas influenciam nas decisões e atuação do ente regulador. Atendendo interesse das empresas e não o interesse público.

     

    "desequilíbrio no exercício da autonomia pelos entes reguladores," (Com esse pequeno conceito da pra matar a questão aqui).


ID
1238704
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as informações contidas na tabela abaixo.

      CONCESSÃO DE             EXEMPLOS DE
           SUBSÍDIOS                     SUBSÍDIOS

               I. Direto                   1. Redução de tributos sobre o óleo diesel e sua relação com a produção agrícola.
              II. Indireto                 2. Aposentadoria precoce das mulheres em comparação aos homens.
             III. Cruzado                3. Criação de linha de crédito, com juros mais baixos, para o financiamento de compras
                                                    de geladeiras novas.

A correspondência correta entre as duas colunas da tabela está representada em

Alternativas

ID
1238707
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da regulação econômica dos mercados, considere:

I. Pode ser definida como um conjunto de regras que se originam do governo (ou das agências reguladoras) e afetam o funcionamento dos mercados, interferindo na eficiência alocativa das empresas.
II. Ganha importância no contexto brasileiro de privatizações, instaurado a partir dos anos 1990.
III. Na definição dos chamados “marcos regulatórios” destacam-se três tipos de regulação - de mercado, de preços e de qualidade.
IV. Pode ser utilizada para amenizar diferentes tipos de falhas na operação dos mercados como, por exemplo, as externalidades, o poder de mercado e a informação assimétrica.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Um pouco de dúvida na última assertiva.

    A assimetria na informação é como se fosse o trunfo das empresas sobre o órgão regulador que dificilmente conhecerá tão bem o mercado quanto as empresas reguladas. Pensando assim, ainda que medidas regulatórias visem a diminuir a assimetria da informação, não vejo como possível tal diminuição.

    Por isso fiquei com dúvida na última assertiva.

  • Respondendo ao colega... as agências reduzem a assimetria de informação exigindo informações das empresas reguladas, como relatórios periódicos por exemplo.


ID
1238710
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Durante os anos 1980, economistas de diferentes matizes políticas, debruçando-se sobre os problemas da economia brasileira naquele período, criaram o conceito de “crise fiscal do Estado”, que, neste contexto, se define como

Alternativas

ID
1238713
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na regulação econômica, uma modalidade caracterizada corretamente é:

Alternativas
Comentários
  • a)O método price cap, também é conhecido como Modelo RPI-X, e baseia-se na fixação de um preço teto, para cada ano, definido com base no Retail PriceIndex (RPI)  e um fator de eficiência X. Para cada ano, o preço teto é calculado com base no preço teto do ano anterior ajustado pelo RPI menos o fator de eficiência X determinado pelo regulador. O preço teto pode ainda ser ajustado usando um fator de correção Z que mede o efeito de eventos exógenos que afetem os custos das empresas.


    b)O método da taxa de retorno (rate of return – ROR) permite à empresa cobrir seus custos de operação e de capital assim como o retorno de capital. A principal restrição contra este tipo de abordagem é que ela não gera incentivos para economia de custos e melhorias na eficiência, mas premia as empresas que apresentam maiores custos operacionais.


    d,e)No método yardstick(regulação por incentivos), o desempenho da empresa sob regulação é comparado com um grupo comparável de companhias. Por exemplo, a média de custos de um grupo semelhante de firmas pode servir como padrão de comparação. Basicamente estabele uma remuneração para firma com base no desempenho dela em relação a outras firmas.

  • regulação econômica
    http://www.cursoaprovacao.com.br/scasat/arquivos/20100630195656_Nicia_Araujo_PF_Noc_de_Microeconomia_Slides.pdf


ID
1238716
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na esfera da regulação são exemplos de falhas regulatórias: a “seleção adversa” e o “risco moral”, onde

I. ambos podem ser considerados efeitos do problema da assimetria de informações entre os agentes em um processo transacional.
II. um cliente que não fornece todas as informações acerca de sua saúde, ou seja, não informa seu risco futuro para que a operadora calcule adequadamente o prêmio do plano de saúde, incorre em caso de seleção adversa.
III. em uma transação, o risco moral ocorre quando a parte ofertante tem maiores informações sobre os bens e serviços ofertados que a parte contratante.
IV. em uma transação, como o estabelecimento de um contrato entre partes, a seleção adversa se caracteriza como um problema ex ante (pré-evento), enquanto o risco moral é considerado um problema ex post (pós-evento).

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • I. Certa

    II. Certa

    III. Errada.

    Justificativa: A falha do tipo "risco moral" só pode se manifestar depois da contratação/compra de um determinado serviço/bem. Por exemplo, tem-se o risco moral quando uma pessoa, depois contratar um seguro para seu veículo, passa a arriscar mais no trânsito em função do fato de ter seguro.

    A afirmação do item III, no entanto, faz referência a um comportamento anterior à concretização da transação (ou seja, antes de se efetivar o negócio), quem está vendendo - ofertante - tem mais informações sobre os bens e serviços ofertados do que quem está comprando - contratante. Estas informações das quais o comprador não tem conhecimento poderiam fazer com que ele desistisse de efetivar o negócio ou barganhasse um melhor preço. Este é um caso típico de seleção adversa.

    IV. Certa. Vide justificativa acima

  • A III está errada porque há uma assimetria nas informações quando um agente da transação tem mais informações que o outro e não necessariamente "a parte ofertante tem maiores informações sobre os bens e serviços ofertados que a parte contratante" como afirma a questão. 

  • III. Definiu seleção adversa e não risco moral.


ID
1238719
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um traço positivo do sistema tributário no Brasil é a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C; Isso se deve ao fato de os tributos brasileiros incidirem sobre uma grande gama de fatos geradores, tanto de forma direta indireta!

    OPERAÇÃO CAÇADA!

    FOCO NA MISSÃO!!! AUHHHHH AUHHHH!!