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Prova FCC - 2018 - ALESE - Analista Legislativo - Jornalismo


ID
2659309
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Ao introduzir um livro no qual estudará o efeito das publicações de massa sobre a cultura das classes populares, o autor preocupa-se, inicialmente, com

Alternativas
Comentários
  • discordo deste gabarito pela seguinte passagem do texto:

     

    "... NÃO SIGNIFICA isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos." 

     

    Entendi que o autor do texto NÃO se preocupou em evitar a utilizar qualquer termo técnico mas, sim, fará uso dele quando parecer ser necessário. A alternativa B informa que o autor procurou evitar utilizar termo técnico mas não foi isto que o texto disse.  

     

    Cabe um recurso neste questão. Pois, repito, que não tem no texto nenhuma informação que indica que o autor evitará termo A ou B, muito pelo contrário, ele usará quando lhe parecer útil e necessário.

  • Letra B.
    Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.
    O seja, inicialmente o autor se preocupa com a complexidade da linguagem.

    *

    "Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês. "Romanos 12:10

  • Quero uma explição, da FCC, sobre essa questão na minha mesa hoje até as 16hrs ¬¬

  • Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

    A divisão entre uma linguagem dos peritos (técnica) e a linguagem dos órgãos de comunicação de massa (simples, do povão)... está aí a tese do texto que a FCC buscava na questão.

  • Concordo com Kleyton Muniz.

    O único motivo pelo qual não marquei a alternativa B foi o abordado pelo nosso colega.

    Mas enfim!!!!!!!!!!

     

    GABARITO B

  • Letra (b)

     

    Ao introduzir um livro no qual estudará o efeito das publicações de massa sobre a cultura das classes populares, o autor preocupa-se, inicialmente, com

     

    b) a complexidade da linguagem a utilizar, uma vez que buscará evitar tanto uma terminologia técnica como expressões excessivamente simplificadoras.

     

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

  • Gabarito Menos Errado: B

     

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

     

    Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

     

    Azulconfirmam que a alternativa B está correta.

     

    Vermelho: negam a alternativa B.

     

     

    Apesar de eu achar essa questão uma porcaria, não da pra errar na hora da prova, uma vez que as outras 4 alternativas não fazem sentido algum.

  • a bichinha coloca textos complexos, mas ela faz tornar interpretação cada vez mais melhor.

  • GABARITO B

     

    A justificativa está no 2º parágrafo do texto: "Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais."

  • Colegas,

    leiam o enunciado da questão:

     

    Ao introduzir um livro no qual estudará o efeito das publicações de massa sobre a cultura das classes populares, o autor preocupa-se, inicialmente, com

    QUAL É A PREOCUPAÇÃO INICIAL DO AUTOR?

    COMPLEXIDADE DA LINGUAGEM.

    Vejam que as outras alternativas não se encaixam como preocupação inicial do autor. O cara passa o texto todo falando de linguagem.

  • Estou com o kleyton , não vejo essa alternativa como correta.

     

    " a complexidade da linguagem a utilizar, uma vez que buscará evitar tanto uma terminologia técnica como expressões excessivamente simplificadoras."

     

    O início não resta dúvidas , o autor realmente se preocupa com a complexidade de linguagem que irá utilizar , mas a justificativa está completamente errada. O próprio autor diz que ele tem tentado se dirigir ao leitor leigo , MAS NÃO SIGNIFICA que ele tenha tentado simplificar os termos ou usar terminologia técnica. 

     

    Fica bem claro nesta passagem : " Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos. "

     

    Ele não buscou evitar nada , ele apenas escreveu conforme sua compreensão do assunto , os termos técnicos foram apenas algo natural do texto.

  • GABARITO: LETRA B) 

     

    Parágrafo 2º do texto, linhas 4, 5 e 6 :

     

     "Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais."

  • Alternativa B

    a)a complexidade do tema, cuja importância pode até mesmo ser menosprezada por algum leitor preconceituoso, algum “leigo inteligente”.

    Errada. Não há no texto qualquer referência em que o autor tenha uma preocupação acerca de sua ideia ser menosprezada por algum leitor

     b) a complexidade da linguagem a utilizar, uma vez que buscará evitar tanto uma terminologia técnica como expressões excessivamente simplificadoras.

    Correta. É POSSÍVEL inferir tal informação peo seguinte trecho "escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos"

    Se a autora se utilizou de forma excepcional de termos técnicos pode inferir que que a mesma busca evitar tal terminologia 

     c)as controvérsias envolvidas na discussão do tema, divididas entre referendar ou negar o fenômeno de uma cultura de massa que seja autêntica.

    Errada. Não há tal divisão

     d) as controvérsias decorrentes de uma posição política extremada, pela qual se nega qualquer influência entre diferentes áreas da cultura.

    Errada. Não há qualquer termo que indique posição extremada

     e) as polêmicas que levantará, entre leitores leigos, uma linguagem fatalmente limitada pelo apuro de uma terminologia técnica.

    Errada. Não há tal limitação 

     

  • Podemos chegar ao gabarito com o entendimento do trecho: "Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos."


ID
2659312
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Considerando-se o contexto, deve-se entender que

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. A letra D parece estar sem sentido. Aguardo comentarios.

  • O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa."

    Houve elipse do termo verbal "é" na segunda oração que é entendido pelo contexto - "popularização (é) uma tarefa perigosa"

  • GABARITO: D

     

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização -é- uma tarefa perigosa.

  • Sem aspas no ''é'' é sacanem...

  • Helder Santos, creio que a expressão tentá-lo se refere ao termo "aqueles de nós" e não ao "leigo inteligente". 

     

  • Não sei como estava na prova, mas aqui no qconcursos (pelo menos para mim) a alternativa D) aparece escrita dessa forma:

     

    D) a frase e a popularização uma tarefa perigosa (3º parágrafo) faz subentender a forma verbal é da frase anterior.

     

    Como não está destacada a forma verbal "é" na alternativa, quem está resolvendo a questão rapidamente pode nem entender o que ela quer dizer. Quando li, pensei que estava faltando uma palavra na alternativa, que seria algo como: 

     

    a frase e a popularização uma tarefa perigosa (3º parágrafo) faz subentender que a forma verbal é da frase anterior.

     

    Quem entendeu assim deve ter ficado se perguntando... "De que forma verbal ele está falando?"

  • Para quem está com dúvida sobre a E):

     

    ...mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo.

     

    Esse pronome oblíquio átono faz referência a expressão "escrever para ele".

     

     

  • GABARITO: D

    Zeugma: ocorre a omissão de um termo ou expressão anteriormente mencionada. 

    Assim, a questão aborda a figura de linguagem, em análise, da seguinte forma:

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização (é) uma tarefa perigosa."

  • Letra (d)

     

    Principais tipos de elipse:

     

    Elipse do sujeito

    Neste Carnaval, vou sambar até amanhecer! (elipse do pronome pessoal eu)

    Gostaríamos de viajar pela Europa, mas não temos dinheiro. (elipse do pronome pessoal nós)

     

    Elipse de verbos

    No fim do dia, nenhum familiar feliz com o desenvolvimento dos acontecimentos. (elipse da forma verbal estava)

    Quanta amargura no seu comentário! (elipse da forma verbal há)

     

    Elipse de preposições

    A modelo saiu do camarim, cara lavada, pronta para a sessão de maquiagem. (elipse da preposição de)

    Mariana chorava sem parar, olhos inchados e nariz vermelho. (elipse da preposição com)

     

    Elipse de conjunções

    Gostasse você de mim, eu seria a pessoa mais feliz do mundo! (elipse da conjunção se)

    Não fosse sua amabilidade, haveria tanta confusão nesta repartição. (elipse da conjunção se)

  • ''Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto''

    Alguém me explica o que o termo ''o permitiu'' retomou ???

  • Não ter colocado uma aspas no "é" foi uma sacanagem insana

  • Essa ficou confusa kkkk

    Quanta crueldade com esse "é".

  • Só acertei porque eliminei as erradas, pois não entendi a opção correta.

  • GABARITO D

     

    A frase: "e a popularização uma tarefa perigosa" (3º parágrafo) faz subentender a forma verbal é da frase anterior:

     

    "O “leigo inteligente” [sujeito] é [verbo de ligação] uma figura vaga, e a popularização [verbo transitivo direto] uma tarefa perigosa [objeto direto]".

     

    --> A popularização do leigo inteligente é uma tarefa perigosa

  • Letra D

     

    Ressaltando que se tivesse uma vírgula nesse trecho "...a popularização, uma tarefa perigosa..." ela seria chamada de virgula vicária... por estar fazendo o papel de um verbo que sofreu o processo de zeugma (que estava explícito na oração anterior e o redator o omitiu por uma questão estilística.

     

    A elipse caracteriza-se pela omissão de um termo facilmente identificado.

    Em “Saímos cedo do trabalho”, temos a elipse do pronome pessoal nós, que está subentendido na flexão verbal.

     

    O zeugma é apresentado, em algumas gramáticas, como um tipo especial de elipse, uma vez que também se caracteriza pela omissão de um termo na oração; porém, no zeugma, ocorre a omissão de um termo anteriormente expresso.

    Observe:
    Compramos café e leite; Marcos, torradas e queijo.
    No exemplo acima, temos uma elipse do sujeito (o pronome pessoal nós) e um zegma do verbo comprar.

     

     

  • Verdade, quanta crueldade !

  • Aline Oliveira,

     

    Entendo que o pronome oblíquo "O" retoma todo o seguimento "Escrevi claramente". Ficaria assim:

     

    Quem PERMITE, PERMITE ALGO. Logo: A minha compreensão do assunto me permitiu ESCREVER CLARAMENTE"

     

    Raciocinei assim. Espero ter ajudado! Alguém arrisca? Se estiver errado me avisem. 

  • Gab. D

    d) Em muitos períodos, aparecem frases em que o verbo fica claramente subentendido por já haver sido expresso anteriormente. O verbo existe, mas é omitido em virtude da figura de sintaxe chamada “zeugma”. Nesses casos a vírgula chamada de vicária pode ser usada como um recurso estilístico para marcar a supressão do verbo citado anteriormente.

    – Nossos bosques têm mais vida; nossa vida(,) mais amores. /  = Nossos bosques têm mais vida; nossa vida (tem) mais amores.

  • E nada de comentário do professor.

  • e a popularização é uma tarefa perigosa

  • D- a frase e a popularização uma tarefa perigosa (3o parágrafo) faz subentender a forma verbal é da frase anterior.

    Correto, trata de zeugma, quando se omite um termo já dito anteriormente. Vejamos o trecho completo:

    "O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização (é) uma tarefa perigosa"


ID
2659315
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Ao optar precisamente pelo nível de linguagem que adotou em seu livro, o autor manifesta a esperança de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    O autor do texto deixa claro que escreveu sobre o assunto abordado da forma mais clara possível.

     

    "Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos".

  • A) a supressão de qualquer terminologia técnica  faça com que seu tema fique mais preciso para os responsáveis pelas publicações de massa. Errado

    Resposta: Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais.

     

    B)o “leitor comum” ou mesmo o “leigo inteligente” sejam capazes de compreender o rigor com que os termos técnicos foram multiplicadamente empregados. Errado

    Resposta :e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos. - ou seja, usou qua do foi necessário e não tantos como afirma a questão.

     

     c)o uso incontornável de esporádicos termos especializados acabe por fazê-los compreensíveis e proveitosos para o leitor comum. Gabarito 

    Resposta: Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, 

     

     

    D) a adesão a uma terminologia altamente técnica redunde em algum benefício para os leitores mais afeitos às questões a serem analisadas.

    Resposta apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

     

    E) a profundidade de sua análise sociológica compense o esforço que o leitor haverá de fazer para absorver toda a terminologia técnica. Erada

    Resposta: Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe socia

  • Letra (c)

     

    c) o uso incontornável de esporádicos termos especializados acabe por fazê-los compreensíveis e proveitosos para o leitor comum.

     

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

     

    Susceptível - Que possui a capacidade para receber, experimentar, sofrer impressões e/ou modificações: a cera é suscetível de muitas formas; a criança é suscetível de aperfeiçoamento.

     

    (www.dicio.com.br)

  •  

     

    Comentando algumas:

     

     c) o uso incontornável (sim, pois ele não contornou/evitou termos técnicos apenas para usar termos banais) de esporádicos termos especializados (sim, pois ele usou termos técnicos apenas quando percebeu que seriam úteis, ou seja, esporadicamente, de vez em quando)  acabe por fazê-los compreensíveis e proveitosos para o leitor comum (,,, me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos).  (CERTA)

     

     d) a adesão a uma terminologia altamente técnica redunde em algum benefício para os leitores mais afeitos às questões a serem analisadas. (Não apenas para os mais afeitos, mas sim ao "leitores comuns e/ou leigos inteligentes") (ERRADA)

     

  • Discordo do gabarito da questão 

    c) o uso incontornável quer dizer que o autor não poderia evitar.... o que não se pode contornar quer dizer que não se pude evitar, ou seja, ele não poderia evitar de se utilizar de termos tecnicos. Isso é tão verdade que ao final da questão o autor informa que o uso de termos tecnicos se deu quando o mesmo acreditou os mesmos se tornariam uteis e sugestivos. Nada no texto aduz a ideia de que o autor era obrigado a utilizar termos tecnicos. 

     

     

  • INCONTORNÁVEL = NÃO SE PODE ESCAPAR


ID
2659318
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    a) As modificações da cultura popular (constituem) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart.

     b) O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propicie) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares.

     c) A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submetem).

     d) O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permeia) as linguagens.

     e) Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (institui) uma cultura complexa.

  • Essa questão não faz o menor sentido pra mim. Parece que está em alemão. Devo ser muito tapado.

    O enunciado diz que o verbo deve ser flexionado de acordo com a palavra sublinahda. Mas e aí? Todos os verbos estão no infinitivo. Nenhum está flexionado. Como marcar qualquer assertiva? Simplesmente não respondi. Pra mim, falta algo na questão. Não é possível.

  • Entendi o que a questão pediu depois do EINSTEIN, mas que questãozinha doida!

  • Na verdade falta o elemento sublinhado. cadê??

     

  • hahahahaah o povo batendo cabeça!

    Bem vindos à FCC!

  • Gente, é normal não entender o enunciado das questões de português da FCC no começo haha. 

    Essa questão aí é clássica da FCC. Ela quer saber se o elemento sublinhado é o sujeito do verbo que está entre parênteses, ou seja, se o verbo em parênteses será flexionado de acordo com a palavra sublinhada. 

    Copiando a resposta do EINSTEN pra explicar melhor: 

     

    a) As modificações da cultura popular (constituem) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart. O sujeito é "as modificações" e não "cultura", conforme sugeriu a alternativa. 

     b) O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propicie) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares. O sujeito do verbo propiciar é "a linguagem" e não "estudos". 

     c) A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submetem). O sujeito do verbo submeter é "muitos estudos" e não "simplificação". 

     d) O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permeia) as linguagens. O sujeito é "abismo" e não "civilização. 

     e) Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituiuma cultura complexa. O sujeito de "instituir" é "uma cultura complexa". Que que se institui? R= Uma cultura complexa. 

     

    É só fazer muita questão que vai pegando o jeito das questões da FCC! Beijos

     

     

  • Letra (e)

     

    Nessas questões deve-se encontrar o núcleo do sujeito, com o que concordará com o verbo.

  • Gente na letra D o sujeito não seria aspectos ?! Quem permear as linguagens ? Os aspectos

    No abismo está até preposicionado e o sujeito não pode ser preposicionado.

     

    Ahhh, obrigado Einstein !!

  • Maria, na verdade, o sujeito da forma verbal PERMEAR é o pronome relativo "que" o qual retoma o termo ABISMO. Observe:

     

     

    O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo O QUAL (permeia) as linguagens.

  • QC, CLASSIFIQUE AS QUESTOES

  • Na letra D o sujeito do verbo "permeia" é a palavra "linguagens"! 

    ...está no abismo que as linguagens permeiam

    Letra E é a correta:

    ...os distintos valores com os quais uma cultura complexa é instituída.

  • GABARITO E

     

    "Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se INSTITUI uma cultura complexa."

  • Unica alternativa que eu consegui enchergar um sujeito sublinhado foi a letra E.

  • Gente, agradeço a vocês que me esclarecem sobre as questões da FCC, pensei comigo, to ruim, hein, não tava encontrando nenhuma palavra sublinhada que estivesse concordando com os verbos, mas os caros colegas Einstens, Thais e outros me ajudaram pra caramba. Thanks you!!!

    Gabarito E

  • Na oração o verbo instituir é VTD, portanto o pronome  SE é apassivador, logo o que parece "objeto direto" é "sujeito" ( uma cultura complexa).

  • ESSA É UMA BANCA QUE NEM SABE O QUE ELA MESMO ESTÁ PEDINDO!!

  • O professor que elaborou essa questão é tão ruim, que para perguntar uma coisa besta dificultou ao extremo o enunciado da questão.

  • Sobre a letra C , a palavra ´´simplificação´´ está preposicionada , logo não há o que se falar de núcleo do sujeito concordando com o verbo.

    Ja elimina so de bater o olho.

    Estamos cada vez mais perto !! AVANTE !!!

  • banca otária!!

  • Banca sem noção!!!!

  • Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituir) uma cultura complexa.

     

    Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais UMA CULTURA COMPLEXA(SUJEITO) SE INSTITUI(VERBO QUE CONCORDA COM O SUJEITO)

     

    gaba  e

  • VTD +se>sabe o sujeito? voz passiva.

  • Estão fazendo uma tempestade num copo d´água.

    ENUNCIADO: O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase.

     

    É só ver se o verbo entre parênteses concorda com o elemento sublinhado.

    -Concordou? CERTO

    -Não concordou? ERRADO

  • Comentário. Letra “a”, incorreta, o verbo em destaque concorda com “modificações. Letra “b”, incorreta, o verbo em destaque concorda com “linguagem”. Letra “c”, incorreta, o verbo concorda com “muitos estudos”; nessa alternativa o termo sublinhado vem precedido da preposição “a”, assim, não é o sujeito do verbo. Letra “d”, incorreta, o verbo concorda com a palavra que o “que” substitui, no caso, “abismo”; nesta alternativa o termo sublinhado vem precedido de preposição “da nossa civilização” (preposição “de”), assim, não é o sujeito do verbo. Letra “e” correta.

  • Gab. E

    a) ERRADO. As modificações da cultura popular (constituir / constituem) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart.

     

    b) ERRADO.  O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propiciar / propicie) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares.

     

    c) ERRADO. A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submeter / submetem).

     

    d) ERRADO. O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permear / permeia) as linguagens.

     

    e) CERTO. Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituir / institue) uma cultura complexa.

  • Galera, vocês estão enganados. O sujeito da letra "d" é o "que". Por isso estão fazendo confusão.

    O comentário do Einstein é o correto. Curtam o comentário dele.

  • 1º O verbo deve concordar com o sujeito.

    2º Não existe sujeito preposicionado.

    a) As modificações da cultura popular (constituir) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart.

    b) O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propiciar) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares.

    c) A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submeter).

    d) O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permear) as linguagens.

    e) Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituir) uma cultura complexa.

    Gabarito: E

  • sobre a alternativa E (gabarito):

    Verbo ''instituir''transitivo direto

    Pronome ''se'' - apassivador 

    ''Uma cultura complexa'' - suj. paciente 

     

  • Explicar de um modo "leigo" - ahah.

    .

    O enunciado é difícil, pois no começo eu apenas acreditei que a banca queria um tempo/modo verbal que estivesse correto quando se usava aquele determinado termo sublinhado. Aí na D como o emprego de "permeia" ficou condizente com o termo sublinhado civilização, pensei que essa estivesse correta, mas daí a E trouxe um outro pensamento sobre o pedido da questão, pois ela também se apresentava correta, visto que na E cabia o empregao de "institui", que estava condizente com o termo sublinhado cultura.

    .

    Daí, consegui enxergar que, na verdade, o enunciado quer o tempo/modo verbal que seja flexionado pelo termo sublinhado, que concorde com ele, daí a prevalência do gabarito E sobre o D.

    .

    O lance da D é que o que "permeia" as linguagens é o abismo, que não está sublinhado, sacou? Na D sublinharam civilização. Se tivessem sublinhado abismo, daí a D poderia ser o gabarito.

    .

    Já na E, que é o gabarito, a cultura é instutuída, por isso o termo sublinhado (cultura) se relaciona com a flexão do verbo, que deve ser "institui".

    .

    Então, vamos criar um mantra "leigo" para sempre acertar questões com esse tipo de enunciado:

    .

    Quando a banca falar "o verbo indicado deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado", temos que ter em mente que a banca quer que você aponte a opção em que o elemento sublinhado "manda" na flexão verbal, ou seja, a flexão verbal decorre daquele elemento sublinhado.

    .

    VIDE Q884734.

    .

    Espero ter ajudado. Abs!

     

  • ela só quer saber se o verbo refere-se ao termo sublinhado ou ao verbo, pronto...matou a questão.  PAHHHH

  • (A) da cultura não flexiona verbo
    (B) de seus estudos  não flexiona verbo
    (C) à simplificação não flexiona verbo
    (D) a nossa civilização não flexiona verbo
    (E) UMA CULTURA COMPLEXA INSTITUI, ALGUMAS CULTURAS COMPLEXAS INSTITUEM... é a úbnica opção com sujeito sublinhado (lê-se sub_linhado) nas opções .

     

  • O enunciado parece confuso, mas essa é uma questão tradicional na FCC e quem está estudando pra essa banca precisa entender o que esse tipo de questão quer, pq sempre vai cair.

     

    Qdo o enunciado pede "O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase", ela pede na verdade, pra você identificar em quais das opções o elemento sublinhado é o sujeito da frase.

    Pq o verbo sempre irá concordar com o sujeito - conceito de concordância verbal.

    Logo, você só precisa encontrar o sujeito da frase que esteja sublinhado.

     

    "A paciência é uma segunda coragem" Kafka

  • O problema é que a questao para mim nao mostram os termos sublinhados. Aí fica difícil  de responder. 

  • Povo reclama de não estar sublinhado, com o Chrome isso nunca me aconteceu.

    Se ter malícia nesse tipo de questão, perceberá que, com exceção da E, todos os termos sublinhados estão acompanhados de preposição , ou seja, não poderiam ser núcleo do sujeito!

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “constituir” tem suas regras de flexão em “As modificações”, não em “cultura”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O verbo “propiciar” é flexionado de acordo com “linguagem”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “submeter” tem relação com “muitos estudos”, não com “simplificação”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois “abismo” é quem modifica o verbo “permear”, não civilização.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. O termo “cultura” é corretamente o termo relacionado com o verbo “instituir”.

  • ...se institui uma cultura complexa

    institui - VTD

    se - PA

    uma cultura complexa - sujeito paciente

    Gabarito: E

  • A - As modificações (constituir/constituem)

    B - A linguagem de seus estudos (propiciar/propicia)

    C - Muitos estudos a que se (submeter/submetem).

    D - Abismo que (permear/permeia) as linguagens.

    E - Uma cultura complexa (instituir/institui) (GABARITO)

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “constituir” tem suas regras de flexão em “As modificações”, não em “cultura”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O verbo “propiciar” é flexionado de acordo com “linguagem”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “submeter” tem relação com “muitos estudos”, não com “simplificação”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois “abismo” é quem modifica o verbo “permear”, não civilização.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. O termo “cultura” é corretamente o termo relacionado com o verbo “instituir”.

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “constituir” tem suas regras de flexão em “As modificações”, não em “cultura”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O verbo “propiciar” é flexionado de acordo com “linguagem”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “submeter” tem relação com “muitos estudos”, não com “simplificação”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois “abismo” é quem modifica o verbo “permear”, não civilização.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. O termo “cultura” é corretamente o termo relacionado com o verbo “instituir”.

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “constituir” tem suas regras de flexão em “As modificações”, não em “cultura”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O verbo “propiciar” é flexionado de acordo com “linguagem”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “submeter” tem relação com “muitos estudos”, não com “simplificação”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois “abismo” é quem modifica o verbo “permear”, não civilização.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. O termo “cultura” é corretamente o termo relacionado com o verbo “instituir”.

  • GABARITO: E

    Pessoal, o segredo dessas questões da FCC é você perguntar ao verbo que está entre parênteses (faz isso que não tem erro). Veja:

    Palavra sublinhada: Proposta do examinador

    Palavra em negrito: Minha correção

    .

    a) As modificações da cultura popular (constituir) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart. → Quem constitui o centro da preocupação? As modificações, e não a cultura

    .

    b) O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propiciar) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares. → Quem propicia aos seus leitores a revelação? A linguagem, e não os estudos.

    .

    c) A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submeter). → Quem se submete à simplificação excessiva? Os estudos, e não a simplificação (a palavra nem poderia ser sujeito, pois está preposicionada → à)

    .

    d) O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permear) as linguagens. → O que permeia as linguagens? O abismo, e não a civilização.

    .

    e) Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituir) uma cultura complexa. → Se institui o quê? Uma cultura complexa → Perceba que esse é o sujeito, mas o núcleo dele, ou seja, aquela palavrinha que não podemos retirar sem a perda do sentido é "cultura". Por isso, esse é nosso gabarito.

    .

    Essa questão é típica da FCC, mas isso não quer dizer que outras bancas não possam copiar. Vá treinando e errando que você pega o jeito, mas não desista!

    Espero que tenha ajudado.

    Bons estudos! :)


ID
2659321
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Há construção na voz passiva e adequada correlação entre os tempos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é letra A, mas o correto não seria: "Resultados muito semelhantes aos dessa pesquisa seriam encontrados caso o foco de análise incidisse sobre outros meios de comunicação" ?

  •  a) Resultados muito semelhantes ao dessa pesquisa seriam encontrados caso o foco de análise incidisse sobre outros meios de comunicação.

     b) Essa pesquisa teria chegado a resultados semelhantes desde que o foco não deixasse de incidir sobre a linguagem dos outros meios de comunicação.

     c) Dispondo-se a vir fazer uma boa análise de outras formas de comunicação, o pesquisador teria encontrado resultados semelhantes.

     d) Quando outras análises incidirem sobre outros meios de comunicação, será possível chegar a resultados não muito diferentes destes.

     e) Por haver-se dedicado, sobretudo, ao estudo da linguagem da imprensa, o de outros meios de comunicação não foi conclusivo.

  • Glícia Teixeira, respondendo a sua pergunta:

     

    Resultados semelhantes ao (resultado) dessa pesquisa

     

    A construção acima está correta. Poderia ser conforme abaixo também, mas haveria mudança de sentido:

     

    Resultados semelhantes aos (resultados) dessa pesquisa

     

  • a) GABARITO

     

    b) Errada. Verbo na voz ativa e correlação entre tempos verbais errada. 

    Essa pesquisa teria chegado (voz ativa) a resultados semelhantes desde que o foco não deixasse de incidir sobre a linguagem dos outros meios de comunicação.

     

    c) Errada. Verbo na voz ativa e correlação entre tempos verbais errada. 

    Dispondo-se a vir fazer uma boa análise de outras formas de comunicação, o pesquisador teria encontrado (voz ativa) resultados semelhantes.

     

    d) Errada. Verbo na voz ativa e correlação entre tempos verbais errada. 

    Quando outras análises incidirem sobre outros meios de comunicação, será possível chegar a resultados não muito diferentes destes.

     

    e) Errada. Verbo na voz ativa. 

    Por haver-se dedicado sobretudo ao estudo da linguagem da imprensa, o de outros meios de comunicação não foi* conclusivo.

     

    *Acredito que o correto seria "fora", mas não tenho certeza. De qualquer forma, não há voz passiva no período.

     

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • Pessoal tenho uma dúvida, se eu quisesse passar para voz ativa a frase da letra A. como faço? e como ficaria?

  • Monique eu faço assim: separo o Agente da Passiva da locução verbal e do restante:

    Resultados muito semelhantes / seriam encontrados / caso o foco de análise incidisse sobre outros meios de comunicação

    Essa primeira parte é agente da passiva por que? Pois os resultados sofrem a ação de serem encontrados, eles não encontram, entende?

    Então inverto a frase, o complemento vira sujeito e o agente da passiva vira objeto direto:

    Caso o foco da análise incidisse sobre outros meios de comunicação /  *verbo* / resultados muito semelhantes

    A alteração do verbo é da seguinte forma: na voz passiva temos uma locução verbal "Seriam encontrados", na voz ativa vira um único verbo, tira o verbo "ser" e o encontrados terá que concordar com o sujeito "foco da análise" (singular) e com o tempo verbal da locução, ou seja, futuro do pretérito. Ficando assim:

    Caso o foco da análise incidisse sobre outros meios de comunicação /  encontraria / resultados muito semelhantes

    Se alguém não concordar, pode dizer. Eu acho essa forma bem prática e nunca deu "ruim".

  • Bruno Caveira,

    fiz o mesmo raciocínio que você, porém o que me fez chegar a resposta correta foi notar que na alternativa E) o fragemento ''foi conclusivo'' deveria ter sido escrito ''foi concluso'' - sendo então: verbo SER + particípio do verbo cloncluir - forma passiva analítica.

    O verbo concluir é abundante, ou seja, apresenta duas formas de particípio. Se:

    ser/estar + particípio = terminações em -go, -to, -so

    ou

    ter/haver + particípio = terminações em -do

  • GABARITO A

     

    Na questão não se faz necessário nem encontrar a voz passiva. Pela falta de concordância nas demais alternativas já dá para acertar a questão.

     

    a) Resultados muito semelhantes ao dessa pesquisa seriam encontrados caso o foco de análise incidisse sobre outros meios de comunicação.

     

    b) Essa pesquisa teria chegado a resultados semelhantes desde que o foco não deixe de incidir sobre a linguagem dos outros meios de comunicação.

     

    c) Dispondo-se a vir fazer uma boa análise de outras formas de comunicação, o pesquisador terá encontrado resultados semelhantes.

     

    d) Quando outras análises incidirem sobre outros meios de comunicação, seria possível chegar a resultados não muito diferentes destes.

     

    e) Por haver-se dedicado sobretudo ao estudo da linguagem da imprensa, o de outros meios de comunicação não foi conclusivo.

  • Lembrando que a Voz Passiva:

    * Analítica: Verbo Auxiliar (SER / IR) + Verbo Principal no particípio

    * Sintética: Verbo Principal na 3ª + -SE

  • Monique, ficaria da sequinte forma:

    Ativa

    Caso o foco da análise incidisse sobre outros meios de comunicação encontrariam resultados muito semelhantes ao dessa pesquisa.

    Lembrando que o verbo auxiliar (seriam) se encontrava no futuro do pretérito, logo o verbo principal (encontrados) foi levado a esse tempo e modo para manter a mesma correlação.

  • B) Essa pesquisa teria chegado a resultados semelhantes desde que o foco não deixasse de incidir sobre a linguagem dos outros meios de comunicação.

    C) Dispondo-se a vir fazer uma boa análise de outras formas de comunicação, o pesquisador teria encontrado resultados semelhantes.

    D) Quando outras análises incidirem sobre outros meios de comunicação, será possível chegar a resultados não muito diferentes destes

    E) Por haver-se (TER SIDO) dedicado, sobretudo ao estudo da linguagem da imprensa, o de outros meios de comunicação não fora conclusivo.

    Gabarito: A 

  • Gente, será que comprar um curso de resolução de questões da banca sentiria com mais segurança para responder essas questões da FCC? :(

    Sinto-me tão insegura. 

  • GABARITO: letra A

     

    *VOZ PASSIVA Analítica:

    O verbo SER(verbo auxiliar) + verbo principal no PARTICÍPIO("seriam encontrados") 

     

    *CORRELAÇÃO verbal:

    RIA  --->  SSE ("seriam , incidisse")       ***(FCC AMAAA, DECORE!!)

     

    Bons estudos!!

  • Vá pro comentário da Melisa Pimenta, excelente método!

  • VOZ ATIVA:  ------------------>  VOZ PASSIVA :  

    Sujeito        ------------------->  Agente da passiva

    1 verbo       ------------------->   2 verbos              SER + PARTICÍPIO

    2 verbos     ------------------->  3 verbos

    Objeto Direto --------------->   Sujeito

     

    *Voz passiva tem que ser sempre O.D.

  • Não sei quem arriscou tbm, mas só vi a letra A

  • Essa questão fiz de modo simples, procurei a opção que tinha "verbo ser + participio",

    somente a assertiva a) contemplava isso: "seriam encontrados"

     

    "Daqui a um ano, você vai desejar ter começado hoje" Karen Lamb    
     

  • ALTERNATIVA A: “Seriam encontrados” está na voz passiva analítica, já respeitando a primeira condição imposta pelo enunciado. Sobre a correlação verbal adequada, segunda condição da questão, percebemos o uso perfeito do futuro do pretérito do indicativo (seriam) com o pretérito imperfeito do subjuntivo (incidisse). Esse tipo de questão clássica da FCC, articulando esses dois tempos verbais. Portanto, item correto.

    ALTERNATIVA B: Primeiramente, não há voz passiva no item, o que por si só já o invalidaria. Em segundo plano, a correlação verbal não encontra harmonia, pois “teria” impõe condição de acontecimento hipotética, no futuro do pretérito do indicativo, contudo “deixe” está no presente do subjuntivo, indicando uma possibilidade no presente. Sendo assim, deveria ser colocado o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo, “deixasse”.

    ALTERNATIVA C: Item inadequado por não haver o uso da voz passiva.

    ALTERNATIVA D: Neste item não se encontra nem a voz passiva nem a coerência na correlação temporal. A relação entre “quando” e “incidirem” indica construção no futuro do subjuntivo, que exigiria o emprego da firma de futuro do presente “será possível”.

     ALTERNATIVA E: Mais um item em que não há voz passiva.

    Resposta: A

  • SEF- SER/ ESTAR/ FICAR + PARTICÍPIO

  • José Maria | Direção Concursos

    07/11/2019 às 11:27

    ALTERNATIVA A: “Seriam encontrados” está na voz passiva analítica, já respeitando a primeira condição imposta pelo enunciado. Sobre a correlação verbal adequada, segunda condição da questão, percebemos o uso perfeito do futuro do pretérito do indicativo (seriam) com o pretérito imperfeito do subjuntivo (incidisse). Esse tipo de questão clássica da FCC, articulando esses dois tempos verbais. Portanto, item correto.

    ALTERNATIVA B: Primeiramente, não há voz passiva no item, o que por si só já o invalidaria. Em segundo plano, a correlação verbal não encontra harmonia, pois “teria” impõe condição de acontecimento hipotética, no futuro do pretérito do indicativo, contudo “deixe” está no presente do subjuntivo, indicando uma possibilidade no presente. Sendo assim, deveria ser colocado o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo, “deixasse”.

    ALTERNATIVA C: Item inadequado por não haver o uso da voz passiva.

    ALTERNATIVA D: Neste item não se encontra nem a voz passiva nem a coerência na correlação temporal. A relação entre “quando” e “incidirem” indica construção no futuro do subjuntivo, que exigiria o emprego da firma de futuro do presente “será possível”.

     ALTERNATIVA E: Mais um item em que não há voz passiva.

    Resposta: A

  • José Maria | Direção Concursos

    07/11/2019 às 11:27

    ALTERNATIVA A: “Seriam encontrados” está na voz passiva analítica, já respeitando a primeira condição imposta pelo enunciado. Sobre a correlação verbal adequada, segunda condição da questão, percebemos o uso perfeito do futuro do pretérito do indicativo (seriam) com o pretérito imperfeito do subjuntivo (incidisse). Esse tipo de questão clássica da FCC, articulando esses dois tempos verbais. Portanto, item correto.

    ALTERNATIVA B: Primeiramente, não há voz passiva no item, o que por si só já o invalidaria. Em segundo plano, a correlação verbal não encontra harmonia, pois “teria” impõe condição de acontecimento hipotética, no futuro do pretérito do indicativo, contudo “deixe” está no presente do subjuntivo, indicando uma possibilidade no presente. Sendo assim, deveria ser colocado o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo, “deixasse”.

    ALTERNATIVA C: Item inadequado por não haver o uso da voz passiva.

    ALTERNATIVA D: Neste item não se encontra nem a voz passiva nem a coerência na correlação temporal. A relação entre “quando” e “incidirem” indica construção no futuro do subjuntivo, que exigiria o emprego da firma de futuro do presente “será possível”.

     ALTERNATIVA E: Mais um item em que não há voz passiva.

    Resposta: A


ID
2659324
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Está clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Ajudou bastante TEYVIANNE OLIVEIRA, obrigado.

  • Gabarito: D

     

    a) Ser contra a linguagem excessivamente técnica é uma preocupação desse pesquisador, uma vez que lhe prefere a linguagem mais fluente da fala comum.

    b) O autor considera haver um fosso entre a linguagem especialista e a comum, conquanto não confundam-se quando se busca especificá-las.

    c) O fato de haver a linguagem dos peritos e a linguagem dos leigos acabam por produzir um atrito de competências e interferindo nas conclusões das pesquisas.

    d) Não há razão para se adotar uma linguagem excessivamente técnica, se o interesse maior de uma pesquisa for o de atingir os leigos nela interessados.

    e) O fato de se empregar termos abusivamente especializados implica em afastar de uma pesquisa aqueles que, por outro lado, lhe pudessem melhor aproveitar.

     

  • Acredito que o erro da A seria a substituição de "da" por "a" na frase: "(...)uma vez que lhe prefere a linguagem mais fluente da fala comum."

    devido à exigência do verbo preferir, pois: "quem prefere, prefere isso a aquilo". 

    Da forma que está escrito, parece que "fala comum" é adj. adnominal de "linguagem mais fluente".

  • Pessoal, o erro da letra "a" é porque o sujeito da segunda oração é "ele" e "lhe" não pode ser sujeito? 

    Ex: Ele prefere a linguagem mais fluente da fala comum.

     

     

  •  a) Ser contra a linguagem excessivamente técnica é uma preocupação desse pesquisador, uma vez que lhe prefere a linguagem mais fluente da fala comum.

    Preferir é verbo trans. dir e ind, vejo dois complementos indiretos aqui. (não tenho certeza)

     

  • a) Quem prefere, prefere uma coisa a outra

    b)  O não é palavra atrativa =  não se confundam

    c) O fato .... acaba

    d) certo

    e) Implicar = OD

  • A) Acho que o erro desta alternativa não está no LHE, pois se fóssemos substituir o pronome a frase ficaria assim: "...uma vez que prefere AO pesquisador a linguagem mais fluente da fala comum." Ou seja, o LHE estaria correto pois remete ao objeto indireto do verbo preferir, bem como está correta a colocação pronominal, pois o QUE atrai a próclise. O erro, para mim está no uso do pronome indicativo DESSE, que por sua natureza é um elemento anafórico e deve fazer menção a um termo anterior, mas na questão menciona o elemento PESQUISADOR que está na frente, logo deveria ter sido utilizado o elemento catafórico DESTE(a catapulta joga para frente). Se estiver errado por favor me corrijam.

  • Gab: D.

     

    A) Quem prefere, prefere alguma coisa A algo. Acredito que no lugar de "da fala comum" deveria ser "a fala comum"
    B) Deveria usar a próclise. A palavra "que" é atrativa. Correto seria "não se confundam"
    C) Quando tiver o Como o haver = existir na questão, o correto seria "acaba" e não "acabam"
    E) Implicar = acarretar ele é VTD  NÃO pede a preposição "EM".

  • Implicar no sentido de "acarretar" é  transitivo direto e por isso não pede preposição. Gab: D.

  • a) Ser contra a linguagem excessivamente técnica é uma preocupação desse pesquisador, uma vez que _ prefere a linguagem mais fluente a fala comum.

     

    b) O autor considera haver um fosso entre a linguagem especialista e a comum, conquanto não se confunda quando se busca especificá-la.

     

    c) O fato de haver a linguagem dos peritos e a linguagem dos leigos acaba por produzir um atrito de competências e interferindo nas conclusões das pesquisas.

     

    d) Não há razão para se adotar uma linguagem excessivamente técnica, se o interesse maior de uma pesquisa for o de atingir os leigos nela interessados.

     

    e) O fato de se empregar termos abusivamente especializados implica _ afastar de uma pesquisa aqueles que, por outro lado, _ pudessem melhor aproveitar.

  •  verbo "preferir" é um verbo transitivo direto e indireto, portanto rege a preposição "a".

    A regência verbal é determinante na construção correta de expressões formadas com o verbo "preferir". Embora na língua coloquial empregue-se o termo "do que" em lugar da preposição "a", quando há relação de comparação, a regência adequada da língua culta ainda exige a presença do "a" preposicional

     

    Fonte: Google


ID
2659327
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


Juventude e história


    Eric Hobsbawm (1917-2012) foi um dos maiores historiadores da era moderna. Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX. É dele este importante fragmento, que vale como uma advertência:

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

(Adaptado de: Era dos extremos − O breve século XX. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13.)

A advertência de Hobsbawm, indicada para o fragmento citado, seria a de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : A

  • Gabarito: A

    "Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem".
    A partir desse trecho, depreende-se que os fatos do presente, considerado perpétuo (contínuo) e vivido pelos jovens, não consideram mais nada do que aconteceu no passado.

  • Letra (a)

     

    a) as experiências valorizadas apenas em seu próprio presente, visto como perpétuo, acabam por desconsiderar todo e qualquer sentido do passado.

     

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, (Perpétuo é sinônimo de: infinito, infindo, eterno, incessante, contínuo) sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

     

     

  • Gabarito A

     

     

    Desculpa o comentário inútil, mas nessa questão parece que as alternativas erradas foram criadas a partir de um gerador de lerolero, nenhuma faz o menor sentido.

  • Os cara força a barra as veiz :)

  • GABARITO A

     

    Alternativas completamente subjetivas! Só acertei porquê fui na alternativa "menos nada a ver", considerando o período:

     

    "Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem."

  • É a batalha ideológica pelo passado. O Bolsonaro diz que Ditadura foram os anos de ouro do Brasil. O Karnal diz que era terrível.

     

    Os cristãos eram perseguidos e mortos na Roma Antiga. Depois, os cristãos chegaram ao poder, e alguns séculos depois, passaram a perseguir os pagões e ateus. Hoje em dia, cristianismo é sinônimo de "bom coração" Hehehe

     

    Loucura essa coisa de história da humanidade.

     

    Vida à cultura democrática, C.H.

  • Rapaz! Fiquei mais perdido que cego em tiroteiro. Chuta que é macumba!


ID
2659330
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


Juventude e história


    Eric Hobsbawm (1917-2012) foi um dos maiores historiadores da era moderna. Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX. É dele este importante fragmento, que vale como uma advertência:

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

(Adaptado de: Era dos extremos − O breve século XX. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13.)

Considerando-se o contexto e a construção do texto, observa-se que

Alternativas
Comentários
  • Resposta B

    Por o historiador ser objetivo não deixará de valorizar o subjetivo.

    Assim como adjetivar fenômeno com lúgubres (que causa tristeza) não o descariquiterizará.

  •  a) a expressão como também sua equipara a experiência de Hobsbawm à dos jovens do final do século. ERRADO. A expressão refere-se à história do século XX.

     

     b) a objetividade de um historiador não exclui toda e qualquer valoração subjetiva, como no caso do emprego do adjetivo lúgubres, aplicado a fenômenos. GABARITO. A expessão lúgubres tem uma carga pejorativa e representa a visão do autor sobre a destruição do passado no final do século XX. 

     

     c) os travessões empregados no fragmento citado têm por função enfatizar uma contradição nos argumentos levantados pelo próprio autor. ERRADO. Os travessões aqui não apresentam uma contradição, mas apenas uma reiteração do que já havia sido escrito antes.

     

     d) o termo Longevo, no início de um período do primeiro parágrafo, deve ser entendido como equivalente a Para ter vida longa. ERRADO. O termo longevo refere-se ao historiador Hosbawn, que, de acordo com o texto, viveu entre 1917 e 2012.

     

     e) o elemento Por isso, iniciando o período final do fragmento, refere-se à perda de importância sofrida pelos historiadores contemporâneos. ERRADO.  O termo refere-se ao fato de os jovens viverem em uma espécie de presente contínuo, sem a valorização do passado público.

  • Sobre a A

     

    "Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX."

     

    Isso quer dizer que a história do Eric se confunde com a história do século XX devido ao seu papel de grande importância durante esse período. 

  • Aquela questão que você responde por exclusão e marca uma alternativa que não entendeu nada mas tem certeza que as outras estão erradas. 

  • Só por exclusão mesmo, pois não entendi..nadinha nadinha da alternativa.

     

    Mesmo com a explicação da Glícia Teixeira, excelente, por sinal

  • GAB: B.

     

    Embora o historiador se utilize da objetividade do seu ofício - considerando utilizar documentos e tratados oficiais como fontes e sendo neutro para atingir concretamente o passado -, é possível encontrar valorações subjetivas de sua parte em determinados escritos, como no caso do emprego do adjetivo "lúgubres", aplicado a fenômenos.

     

    LÚGUBRE:

     - adjetivo de dois gêneros

     

    1. relativo à morte, aos funerais; que evoca a morte; fúnebre, macabro.

    "l. cortejo"

     

    2. p.ext. que é sinal de ou que inspira uma grande tristeza.

    "l. figura"

     

    3. p.ext. que inspira pavor; escuro, sinistro, medonho.

    "visitamos os l. aposentos, desabitados havia anos"

     

    4. substantivo masculino

    lugubridade ou aquilo que a tem; que é de luto.

    "em sua poesia, apega-se ao l. e aterrador"

  • Significado de Longevo

    Que chegou a uma idade excessivamente avançada.

    [Figurado] Que tende a durar muito tempo; duradouro.

    Etimologia (origem da palavra longevo). Do latim longaevus.a.um.

    Sinônimos de Longevo:

    Longevo é sinônimo de: duradouro, macróbio, idoso, velho, decrépito.

    https://www.dicio.com.br/longevo/

     

  • GABARITO B

     

    a) a expressão como também sua equipara a experiência de Hobsbawm à dos jovens do final do século. (Hobsbawm fala da sua experiência vivida no final do século XX, o próximo período do texto já inicia com a frase: "os jovens de hoje.." - não há equiparação).

     

    b) a objetividade de um historiador não exclui toda e qualquer valoração subjetiva, como no caso do emprego do adjetivo lúgubres, aplicado a fenômenos. 

     

    c) os travessões empregados no fragmento citado têm por função enfatizar uma contradição nos argumentos levantados pelo próprio autor. (os travessões estão expressando uma explicação e não uma contradição de ideias).

     

    d) o termo Longevo, no início de um período do primeiro parágrafo, deve ser entendido como equivalente a Para ter vida longa. (longevo significa duradouro, logo não há como realizar a substituição dos termos).

     

    e) o elemento Por isso, iniciando o período final do fragmento, refere-se à perda de importância sofrida pelos historiadores contemporâneos. (extrapola o texto, pois em nenhum momento fala da perda da importância dos historiadores e sim da relação dos jovens com o passado histórico-cultural).

  • Galera se a gente antes de tudo entender que o fragmento todo citado foi escrito pelo próprio historiador fica mais fácil de entender a resposta correta.

     

    "A destruição do passado (...)  é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX "

     

    Note que foi o próprio autor que caracterizou a destruição do passado como algo triste , fúnebre. Por mais que o historiador tenha o papel de " lembrar o que os outros esquecem" , invariavelmente , essa lembrança vai vir acoplada de uma subjetividade, justamente pelo fato do historiador "contar a história" segundo o seu ponto de vista.

     

    Em tempo , saindo um pouco do texto , esse é um dos grandes problemas da própria história em si. A história que lemos nos livros , é fatalmente uma história contada na ótica de quem a escreveu  - por isso nem sempre o relato histórico é objetivo , isto é , remonta fielmente o que aconteceu.

     

     

  • Gentem, o examinador fumou um bek antes de fazer a questao. So o Senhor de Nazare. 

  • Camper TRT e demais colegas..

    Em que pese não saber porque a B estar correta, achei essa questão relativamente fácil (comparadas a algumas outras)

                            Na alternativa 'A' a expressão (como também sua) quer dizer que ele viveu toda a história do século XX, como se fosse a história dele. [até porque o cara inicia falando que ele foi LONGEVO].

                            Na alternativa 'C' os termos dentro do travessão trazem um explicação, no maximo uma correção do que foi dito antes.. mas não tem sentido de contradição.

                            Na alternativa 'D' o termo longevo significa DURADOURO.

                            Na alternativa 'E' o termo POR ISSO, esta concluindo a importância dos historiadores e não a falta de importancia (Por isso os historiadores, ... tornam-se mais importantes que nunca ...

     

                           Por isso, cheguei na resposta B mesmo sem saber porque ela ta certa...

                           Agora me perco todo naquelas questões quem que achar o sujeito, saber qual a função sintática de termo (que pra mim as vezes não tem sentino nenhum... DEFINITIVAMENTE NÃO SEI ACHAR SUJEITO.

  • lon·ge·vo |ê| ou |é| 

    adjetivo

    1. Que dura muito.

    2. Muito velho.

    lú·gu·bre 

    adjetivo de dois gêneros

    1. Relativo a luto.

    2. Fúnebre, lutuoso.

    3. Triste, soturno, pavoroso, escuro.


    Fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 

  • Quando o autor caracteriza os fenômenos como lúgubres , está emitindo uma opinião , ou seja , uma valoração subjetiva ... foi o que entendi...

  • O examinador da FCC com certeza é lúgubre!!

  • Lúgubre = Triste ou que gera sentimento de perda (morte)

    Subjetivo = varia de pessoa para pessoa.

    No texto o historiador considera o fenômeno lúgubre, outra pessoa poderia considerar que esse fenômeno é apenas interessante. Ou seja, o sentimento muda de pessoa para pessoa, por isso a subjetividade.

  • kkkkkkkkkkkk


    Resolvi a questão pelo mesmo raciocínio da amiga Hermione Granger.


    Acho que em algumas questões, nem o próprio examinador entende o que ele está pedindo.



  • Os examinadores estão tao doidos para ferrar o concurseiro, que começam a pedir coisas sem noção e extraterrestres. Va Se Fu


ID
2659333
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


Juventude e história


    Eric Hobsbawm (1917-2012) foi um dos maiores historiadores da era moderna. Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX. É dele este importante fragmento, que vale como uma advertência:

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

(Adaptado de: Era dos extremos − O breve século XX. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13.)

No segmento Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, o segmento sublinhado pode ser substituído com correção e coerência por

Alternativas
Comentários
  • GAB:C

     

    O pronome relativo cujo transmite valor de posse.

     

    Posiciona-se entre substantivos, fazendo subentender a preposição “de” (valor de posse).

    * Ao se ler “cujo”, entende-se “de” + substantivo anterior

    Na alt. A não faz sentido por a preposição "de" antes do cujo se ele já tem essa preposição subentendida.

     

    Na Alt. B não cabe a preposição "em" pois ela é exigida quando há adj.adv. de lugar.(Não é o caso da frase em questão.)

     

    Na Alt. D o "de quem" esta errado, uma vez que, o suj. é OS HISTORIADORES, no plural.


    O cujo nunca vem precedido ou seguido de artigo, é por isso que não há crase antes dele. ERRO da alt. E

     

     

  • o cujo pode vir precedido de artigo sim, não pode é após ele. exemplo:  Aquela é a empresa a cuja diretora me refiro (quem se refere, refere-se a).

  • Jakson Oliveira,

    No seu exemplo, o "a" não é um artigo, é uma preposição.

  • O "cujo", corrijam-me se eu estiver errado, nunca vem precedido de crase! Quanto a vir precedido por "em";"de" ou "a" isso dependerá da regência do verbo que está seguinte a ele.

  • Daniele, o cujo pode estar precidido de preposição - o "a" pode vim como preposição e não artigo... Não pode vim  artigo depois do cujo (ex: Cujo o/ cujo a)!! 

     

    mas pode ser: em cujo, a cujo...

  • O candidato que decorou as proposições, Mata a questão.

  • colegas, vale a pena decorar as seguintes regências:

     

    ESQUECER/LEMBRAR

    VTI- verbo e pronome (me, te, se, nos,vos) devem estar juntos.

    Esqueci-me de você. Parte integrante do verbo.

    Toda vez que aparecer a preposição de, será obrigatório o uso do pronome.

     

    VTD- sem pronome e sem preposição.

    Esqueci você.

    A mesma regra vale para "lembrar".

     

    Anotações:

    Prof: Flávia Rita.

     

  • Jacson Oliveira, isso não é artigo e sim preposição.

     

  • Esse termo somente é utilizado no sentido de posse, fazendo referência ao termo antecedente e ao substantivo subsequente. 

    Observe:

    O garoto cujo pai esteve aqui...
    A enunciação diz respeito ao pai do garoto, expresso antes.

    Não se usa artigo definido entre o pronome "cujo" e o substantivo subsequente.

    Voltemos ao exemplo anterior:

    O garoto cujo (o) pai esteve aqui (forma inadequada de uso do pronome)

    O garoto cujo pai esteve aqui... (forma adequada de uso do pronome)

    O pronome deve aparecer antecedido de preposição sempre que a regência dos termos posteriores exigir. Vejamos:

    Aquela é a família de cuja casa todos gostam.

    Analisando a regência do verbo gostar, constata-se que ele se classifica como transitivo indireto, requerendo, pois, o uso da preposição.

    Esta é a professora em cuja experiência todos acreditam.

    Acreditamos em alguma coisa, logo, todos acreditam na experiência da professora.

    Eis a amiga com cujas atitudes não concordamos.

    Ao concordarmos, concordamos com algo, ou seja, não concordamos com as atitudes da amiga.

    fonte: UOL

  • GABARITO C

    O pronome CUJO não admite artigo. É aplicado entre dois substantivos

    ex:

    há mulheres (substantivo) CUJA inteligência (substantivo) não se compara..

    líamos livros CUJAS teorias eram fantásticas..

     

    o bizu é ler os dois substantivos de trás p frente e utilizar (do, da, dos, das), se encaixar, utiliza o pronome.

    inteligência DAS mulheres

    teorias DOS livros

     

    bons estudos

  • Alguém sabe explicar o erro da D? Obrigado.

  • Tiago, o pronome que é utilizado para se referir à pessoa!

  • Há dois erros na letra d): Quando há relação de posse, o único relativo que poderá ser o usado é o "cujo" e suas variações, o outro erro, complementando o comentário do colega Policial Obstinado, além de quem substituir pessoa, substituirá também coisas personificadas: "A Justiça a quem devo obediência é meu guia" , por isso não poderia ser utilizado o relativo quem.

    Notei que o item correto é a letra c); além de ser retirado o sentido de posse, caso contrário, o pr "cujo" deveria ser utilizado.

  • "Têm" com acento por causa de historiadores.

  • Alguém pode informar os sublinhados?
  • CUJO =   1) Relaciona dois substantivos; (Regra gramatical)

                   2) NÃO pode ser seguido de artigo;  

                   3) CONCORDA  com o substantivo posterior;

                   4) PODE ser precedido de preposição;

                   5) É flexionável ( Tem feminino e plural);

                   6) Ideia de POSSE  (Regra de semântica).

  • Alexandre Mourão: Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem

  • 6 MANDAMENTOS CUJO - PRA NUNCA MAIS ERRAR!

    1- SEMPRE entre 2 substantivos - Eis o homem cujo filho foi aprovado

    2- CONCORDA o com substantivo SEGUINTE - Eis o homem cujA filhA foi aprovada

    3- Ideia de POSSE - filho do homem --> Eis o homem cujo filho foi aprovado --> Ler de trás pra frente

    4- NÃO PODE VIR SEGUIDO DE ARTIGO - Eis o homem cujo filho foi aprovado (cujo O filho foi aprovado está errado!!!)

    5- PODE vir ANTECEDIDO de PREPOSIÇÃO: Eis o homem DE CUJO filho falei (quem fala, fala de alguém, o "de" é pedido pela regência do verbo falar)

    6- NÃO PODE SER SUBSTITUÍDO POR OUTRO RELATIVO (Eis o homem que o filho falei está ERRADO!!!)

    Professora Adriana Figueiredo

    https://www.youtube.com/watch?v=Ftu0LaFV7mI

     

  • NÃO TROQUE SEU CUJO POR NADA ! NÃO ENFIE ARTIGO NO SEU CUJO.

    CUJO e suas flexões : de que, do qual, da qual, das quais, da qual, dos quais, de quem.

    e JAMAIS ESQUEÇA :

    Quem LEMBRA , LEMBRA ALGO.

    Quem SE LEMBRA, SE LEMBRA DE ALGO.

     

  • Erro da letra B:

    Com os sentidos de fazer parte ou constituir-se, o verbo constar pede a preposição de : “Esta história consta de duas partes”. Significando estar registrado, o verbo rege a preposição em : “Seu nome não consta nos livros”.

    Fonte: http://www.oklinguistica.com.br/index.php/textos/fale-bem/113-constar-de-constar-em

    em cujo mister consta o de lembrar o esquecido - DE cujo mister consta ...

    O ofício (mister) consta de lembrar (constitui-se de).

  • Acho que na letra D) o correto seria "CUJO papel é..."

  • reaviver algo

    lembrar algo

    lembrar-se de algo

  • Não entendi pq a alternativa A está errada!!!!

  • Verbo lembrar e Reviver são VTD ..JÁ ELIMINA TODAS as que tem preposição 

  • Lembrar e Esquecer quando forem verbos pronominais (Lembra-se, Esquecer-se) serão VTI ==> Lembra-se de algo, de alguma coisa.

    Quando forem nominais serão VTD => Lembra algo, lembra alguma coisa. Esquece algo, esquece alguma coisa.

  • Para resolver uma questão em que um fragmento com pronome relativo deve ser substituído por outro que também tenha esse pronome, você precisa saber que:


    1)     Os pronomes relativos são introdutores das orações subordinadas adjetivas: eles têm a função de retomar um termo antecedente da oração principal para que a oração adjetiva o caracterize. Entre os relativos (QUE, QUEM, QUANTO, ONDE, O QUAL, A QUAL, CUJO, CUJA), o pronome CUJO é o único que estabelece ideia de posse ou pertencimento. Por essa razão, estruturalmente, deve ser antecedido pelo nome associado à deia de posse/pertencimento e seguido por outro nome, o que sinaliza o objeto possuído ou pertencido. Na prática, para saber se essa relação e, consequentemente, o uso do CUJO estão corretos, devemos “ler de trás para frente", partindo do termo posposto ao pronome. Se na leitura “aparecer" a preposição DE, que indica a noção de posse/pertencimento, o emprego do CUJO está certo. Vejamos o exemplo presente no fragmento do enunciado:


    “Por isso os historiadores, cujo ofício (...)" ----  Lendo de trás para frente: Ofício DOS historiadores.


    Como o ofício é pertencente aos historiadores, sabemos que, na reescrita dessa oração, deve prevalecer esse sentido, seja pela presença do CUJO, seja pela presença de outras palavras que possam expressar esse sentido. Assim, entre as opções da questão em análise, “lendo de trás para frente", em todas o sentido de posse/pertencimento é mantido, inclusive nas orações não introduzidas por CUJO. Isso porque, na letra C, o pronome QUE está seguido do verbo TER, que expressa esse sentido e, na letra D, o pronome QUEM remete à noção antecedente de pessoas (“historiadores), que têm o “papel" de fazer lembrar o passado. Mas, qual seria então, nesta questão, o critério fundamental para eliminar as opções incorretas rapidamente? Vejamos o próximo item necessário à resolução desta questão.


    2)     A preposição pode fazer  parte do uso do pronome relativo: existe uma regra de escrita formal da Língua Portuguesa própria para as orações adjetivas. Segundo ela, devemos identificar se o verbo da oração adjetiva “pede" preposição. Caso isso aconteça, esta deve se posicionar na frente do pronome relativo. Assim acontece em exemplos ilustrativos como estes:


    o livro [DE que gosto] não está à venda/   o documento [A que acessei] não está mais na validade.

                 Oração adjetiva                                                           Oração adjetiva


    Por outro lado, em construções mais complexas, uma oração adjetiva pode também estar ligada a outras orações subordinadas. Nesse caso, a oração adjetiva, se serve de base para a existência de outras orações, funciona como ORAÇÃO PRINCIPAL destas. Quando isso acontece, a preposição “pedida" pelo verbo da oração que é, ao mesmo tempo, adjetiva e principal, serve à oração que a ela se subordina, ou seja, a preposição conecta-se não mais ao pronome relativo, e sim à oração subordinada que vem depois da “oração adjetiva com função de principal". Vejamos o exemplo da letra A, para melhores esclarecimentos:

    -  A) [de cuja missão propõe-se] [A lembrar o] [que é esquecido].

    Oração adjetiva e, também, principal da segunda oração.


    No período da letra A, temos três orações: a primeira é uma subordinada adjetiva em relação à que a antecede no texto, mas como “serve de base" para a existência da segunda, será a principal desta. Note que o verbo da oração 1, “propor-se", de fato, pede preposição, mas não é DE, como se sugere letra A, nem muito menos esta deverá se posicionar na frente do pronome cujo, pois ela acumula a função de oração principal da oração 2. Acontecendo isso, a preposição “pedida" pelo seu verbo introduz a oração que está a ela subordinada, ou seja, a oração que vem em seguida: “A lembrar o 

    (= aquele)". Logo, a letra A está errada, visto que não existe a preposição DE antes de CUJA, somente A antes do verbo da segunda oração, como se escreve. Porém, a presença da preposição DE já invalida a letra A como resposta da questão.

    Com base na orientação anterior, para eliminar rapidamente as opções incorretas, devemos verificar se as orações adjetivas também “servem de base" às orações que estão depois delas. Em caso afirmativo, não deverá haver preposição na frente do seu pronome relativo. Façamos esse exercício, sabendo que a letra A já está desconsiderada. Retomemos as opções:


    A)   de cuja missão propõe-se a lembrar o que é esquecido.

    ERRADA.

    Como já comentamos, a preposição DE não deveria estar na frente do pronome relativo. Reescrevendo corretamente, teríamos: cuja missão propõe-se a lembrar o que é esquecido.


    B) em cujo mister consta o de lembrar o esquecido.

    ERRADA.

    Segmentando o período em orações, verificamos que a oração subordinada adjetiva também funciona como principal da oração seguinte:

    [em cujo mister consta o (= aquele)] [de lembrar o esquecido]

    Logo, a preposição EM não deveria estar na frente do pronome relativo. Note, ainda, que o verbo “constar" apresenta como complemento, um “o", que é pronome demonstrativo (= aquele), estando a preposição que introduz a próxima oração deste período –  “de lembrar o esquecido" –  conectada ao “o", complemento de constar, e não a esse verbo. Reescrevendo o período corretamente, teríamos: cujo mister consta o de lembrar o esquecido.


    C) que têm por propósito reavivar o que é esquecido.

    CORRETA.

    Apesar de a oração subordinada adjetiva deste exemplo não ser introduzida pelo pronome CUJO e variações, a ideia de posse/ pertencimento é expressa pelo verbo TER, tal como já comentamos no texto que antecede o comentário das opções. Ressalta-se, ainda, que esse verbo se apresenta escrito corretamente, com acento circunflexo sinalizando o plural, já que retoma o antecedente “historiadores", que também está no plural. Segmentando o período da letra C em orações, verificamos que, mais uma vez, a adjetiva também é principal da segunda oração, logo, de fato, não deve haver preposição na frente do pronome relativo QUE:

    [que têm por propósito] [reavivar o que é esquecido].

    Além disso, o verbo TER junto a “por propósito" forma uma expressão que pede complemento sem preposição, pois quem tem por propósito “tem por propósito algo". Isso justifica, inclusive, a ausência de preposição na segunda oração. A letra C, portanto, está correta.


    D) de quem o papel é rever o passado esquecido.

    [de quem o papel é] [rever o passado esquecido]

    ERRADA.

    Mais um caso de oração adjetiva funcionando como principal da oração seguinte, então não deve haver preposição antes do pronome relativo. Isso contradiz outra regra da gramática, segundo a qual o pronome relativo QUEM, quando não for sujeito do verbo, sempre será seguido de preposição, para estabelecer melhor coesão ao período. Desse modo, para reescrever corretamente, deveríamos substituir o pronome QUEM por outro. Como se deve manter a ideia de posse/pertencimento, o correto será a substituição por CUJO: cujo papel é rever o passado.


    E) a cuja responsabilidade está em lembrar o esquecido.

    [a cuja responsabilidade está] [em lembrar o esquecido]

    A oração “em lembrar o esquecido" é introduzida pela preposição EM, pois, como sabemos, ela se conecta ao verbo ESTAR que integra uma oração adjetiva que acumula função de oração principal. Por essa razão, não deveria haver a preposição A antes de cujo, para que o período fosse escrito corretamente: cuja responsabilidade está em lembrar o esquecido.


    Resposta: C


  • O pronome relativo (para muitos o determinante relativo) cujo tem algumas características que o individualizam. Ele tem não só um antecedente, mas também um consequente e é com esse consequente que concorda em gênero e número. Além disso, veicula um sentido de posse e pode ser substituído por do qual, ou por dele.

    Como usar o CUJO. Por: Elias Santana

    1. O vocábulo CUJO sempre é usado para denotar uma relação posse.
    2. O pronome CUJO sempre concorda com o termo posterior.
    3. O pronome CUJO nunca é seguido de artigo.
    4. O pronome CUJO pode ser antecedido por preposição.

  • Ué , o cujo não era o pronome que não poderiam ser substituído por outro ? Não entendi

ID
2659336
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


Juventude e história


    Eric Hobsbawm (1917-2012) foi um dos maiores historiadores da era moderna. Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX. É dele este importante fragmento, que vale como uma advertência:

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

(Adaptado de: Era dos extremos − O breve século XX. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13.)

Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Andreza Moura sua resposta é excelente deve ganhar um prêmio da ABL

  • Você estar correto Cássio Oliveira, todavia  exitem questões em que o número de erros e as estatisticas das erradas são maiores ... Então colocar o gabarito para aqules que não são assinates ajuda bastante...

  • Muito obrigada a todos aqueles que gentilmente disponibiliza o gabarito. Os maiores gestos da humanidade se concretiza na doação ao próximo e na simplicidade com que faz isso.

  • policia civil sp

  • Analisando a letra b

    .

    b) Tivesse vivido muito menos, Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico, que batizou como Era dos extremos.

    .

    [ Tivesse vivido muito menos ] > Oração condicional deslocada

    .

    [ Eric Hobsbawm ] é o sujeito da oração  [ talvez não pudesse ]

    [ esse grande historiador moderno ]  > aposto

    [ com a mesma autoridade ] > oração intercalada

    [ , que batizou como Era dos extremos.] > oração adjetiva explicativa.

    Colocando na ordem direta: Eric Hobsbawm, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho se tivesse vivido muito menos.

    OBS.: Uma dica para perceber o aposto é pensar X=Y, ou seja, Erik Hobsbawm = esse grande historiador moderno. Caso esta frase não se referisse a Erik Hobsbawm ele não seria aposto.

  • Alternativa B

     

     a)Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno talvez não pudesse com a mesma autoridade, dar seu testemunho, sobre esse período histórico que batizou como Era dos extremos.

    Errada. Sujeito deslocada na frase deve estar entre virgulas 

     b)Tivesse vivido muito menos, Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico, que batizou como Era dos extremos.

    Correta. 

     c)Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse − com a mesma autoridade − dar seu testemunho, sobre esse período histórico que batizou: como Era dos extremos.

    Errada. Sujeito deslocada na frase deve estar entre virgulas 

     d)Tivesse vivido, muito menos, Eric Hobsbawm − esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho, sobre esse período histórico que batizou − como Era dos extremos.

    Errada, não separa objeto de seu complemento

     e)Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm − esse grande historiador moderno − talvez não pudesse com, a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico que batizou como Era dos extremos.

    Errada. Sujeito deslocada na frase deve estar entre virgulas 

  • Experimenta escrever uma frase com tanta vírgula na redação pra ver oq o examinador faz com sua nota kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Letra A,C,D separam o objeto de seu complemento(dar seu testemunho sobre),a letra E so em ler ja se sabe o erro.

    Gab:B

  • Sujeito + Verbo + objeto = sem vírgula

    X, + S + V + O = vírgula

    S+, X, + V + O = vírgulas

    S+ V+, X,+ O = vírgulas

     

    *Se retirar algo entre vírgulas e a frase não fizer sentido, é sinal que está mal pontuado.

  • Fui direto procurando o pronome QUE!

     b) Tivesse vivido muito menos, Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico, que batizou como Era dos extremos.

    O pronome que retoma período histórico. Para ter certeza tenta substituir por "o qual".

  • Alguém poderia me explicar a letra E.

    Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm − esse grande historiador moderno − ... A frase em negrito, não serve para realçar o aposto, que nem na frase abaixo?

    "E logo me apresentou a mulher, - uma estimável senhora - e à filha."

  • Gabarito B

    Eu fiz a seguinte análise:

    B) Tivesse vivido muito menos, Eric Hobsbawm (sujeito), esse grande historiador moderno (aposto explicativo), talvez não pudesse, com a mesma autoridade (adjunto adverbial de modo), dar seu testemunho sobre esse período histórico, que batizou como Era dos extremos (oração adjetiva explicativa).

    P.S: atenção para as intercalações adverbiais, isolamento de aposto explicativo e oração adjetiva explicativa.

    FCC costuma fazer isso, com bastante frequência, nas questões de pontuação.

  • ALTERNATIVA A: Temos alguns erros nesta alternativa. O primeiro deles é a falta de vírgula para isolar a oração adverbial deslocada ao início do texto “Tivesse vivido muito menos”. O segundo erro é a falta de isolamento completo do segmento “esse grande historiador moderno”, que consiste em um aposto explicativo, devendo ser adicionada uma vírgula depois de “moderno”. O terceiro erro é a falta de vírgula antes do adjunto adverbial intercalado “com a mesma autoridade”, devendo ser adicionada vírgula depois de “pudesse”. O quarto erro é a vírgula depois de “testemunho”, que separa esta palavra do seu complemento nominal, “sobre esse período histórico”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa correta, pois atende a todos os parâmetros gramaticais de uso da pontuação.

    ALTERNATIVA C: Alternativa falsa pela situação já mostrada nos primeiro e terceiro pontos mostrados no item A. Além disso, adjuntos adverbiais não podem ser separados por travessões, mesmo que deslocados, tornando incorreto o uso para separar “com a mesma autoridade”. Por fim, o uso dos dois-pontos mostra-se inadequado, pois separa o predicativo “como Era dos extremos” do verbo transobjetivo “batizou”.

    ALTERNATIVA D: É errada a vírgula após “vivido”. Deve-se empregar sim a vírgula após “menos”, isolando por inteiro a oração adverbial deslocada da ordem direta “Tivesse vivido muito menos”. Além disso, não faz sentido isolar o aposto explicativo “esse grande historiador moderno” numa ponta por travessão e na outra, por vírgula. Ou se empregam duas vírgulas ou dois travessões. Outro erro é a existência da vírgula depois de “testemunho”, que separa esta palavra do seu complemento nominal, “sobre esse período histórico”. Assim como na alternativa anterior, o travessão também está incorreto, pois isola o verbo transobjetivo “batizou” do predicativo “como Era dos Extremos”.

    ALTERNATIVA E: Temos dois erros. Primeiro, a falta de vírgula para isolar a oração adverbial deslocada ao início do texto. Segundo, a vírgula depois de “com”, pois o adjunto adverbial é o segmento “com a mesma autoridade” inteiro, devendo essa pontuação ser colocada depois de “pudesse”.


ID
2659339
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


No voo da caneta


    Numa das cartas ao amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida. Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem as ouve, vivas para além do tempo e do espaço imediatos.

(Joelson Figueiredo, inédito)


A discreta mas expressiva reação do aluno ao comentário do professor sobre uma confissão do poeta Carlos Drummond de Andrade mostra que o estudante acreditava que

Alternativas
Comentários
  • Excelente texto !

    GABARITO: D

  • D) a expressão literária não traduz emoções verdadeiras (...)

     

    Não consegui ver isso no texto (nem implicitamente). Marquei a E.

  • Bem complicada essa questão.  Eu fui por eliminação.

    Alternativas:

    B - o artista, "homem de gabinete", vive suas emoções somente na imaginação.

    C - seria o contrário,  para o estudante a vida seria mais intensa.

    E - a gente está falando do Drummond, ele sabia muito bem registrar suas emoções. 

    Aí vem as alternativas A e D, 

    Eliminei a A porque está se falando do poeta que vive suas emoções nas poesias e que passa a impressão de ser uma pessoa que não vive plenamente, não está se falando do sentido da poesia e dos sofrimentos do poeta.

    Eu entendi assim...

    Bons estudos.

  • A interpretação deste texto carrega considerável complexidade. Contudo, torna-se mais fácil compreendê-lo da seguinte forma:

     

    O autor do texto, Joelson, comentou com um aluno sobre o fato de Carlos Drummond de Andrade viver suas maiores emoções com a caneta na mão, isto é, escrevendo poemas e frases.

    O aluno teve pena (piedade) de Carlos Drummond de Andrade, porque, pelo fato de este poeta ter suas maiores emoções enquanto escreve, provavelmente sua vida seria infeliz (isso era o que o estudante achava), visto que deixava de viver experiências/emoções calorosas da vida - como festas, viagens, romances - para ficar isolado/cercado (sitiado) escrevendo poemas e frases.

     

    Em virtude dessas conclusões, o estudante tinha, naquele momento de sua vida, a convicção de que a expressão literária não traduz emoções verdadeiras, só vivenciadas pelos que se dispõem a enfrentar a força das experiências (GABARITO - D).

    A opinião do estudante naquele momento é o conteúdo cobrado pela questão.

     

    Bons estudos.

  • A vida do Carlos Drummond de Andrade deve ter sido igual a nossa vida de "concurseiro", trancado no quarto estudando. kkkk

  • FCC e suas questões de interpretação de texto... E eu reclamando da AOCP kkkkkk

  • Trecho que fundamenta o gabarito (D):

     

    "...era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida."

     

    O estudante sentiu piedade e ficou infeliz pelo poeta por não considerar que seria possível viver maiores emoções com uma caneta na mão. Para o estudante, vive maiores emoções quem se atira à vida.


ID
2659342
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


No voo da caneta


    Numa das cartas ao amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida. Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem as ouve, vivas para além do tempo e do espaço imediatos.

(Joelson Figueiredo, inédito)


Considerando-se o contexto, o segmento entrevi sua discreta expressão de piedade ganha nova redação, na qual se mantém seu sentido básico, no enunciado

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Bastaria lembrar que apiedar-se é sinônimo de compadecer-se.

     

     

  • Divisar - distinguir pela visão; avistar, enxergar; ter visão conspectiva de.

     

    Dar por 

    considerar, tomar como

    Deu por encerrado o assunto.

    notar a, perceber a (regência verbal com preposição: de)

    Acordou e deu por falta da gata da vizinha que tinha ficado de cuidar.

    determinar como

    Deram por encerrado as buscas.

  • Letra (e)

     

    Compadecimento é sinônimo de: piedade, pena, compaixão, dó..

     

    https://www.sinonimos.com.br

  • O senhor fiscal arranja um dicionario ai pfr!

  • GABARITO : E

     

    Sinônimo de entrevi

    10 sinônimos de entrevi para 4 sentidos da palavra entrevi:

    1 distingui, avistei, divisei, previ, olhei.

    Perceber pelos sentidos:

    2 distingui, pressenti, predisse.

    Avistar:

    3 descobri.

    4 previ.

    A palavra entrevi aparece também nas seguintes entradas:

    surpreender, conjecturar, ver, estimar, enxergar, aventar, bispar, conjeturar, lobrigar, vislumbrar

  • Partindo da expressão piedade, já dá para descartar as letras A, B e C. Depois, analisando a palavra expressão, nota-se que se trata de algo manifestado e não guardado para si. Foi-se a letra D embora.

    R.: E

  • di·vi·sar - 

    verbo transitivo

    1. Ver, enxergar, avistar (ao longe ou confusamente).

    2. Distinguir (por sinais exteriores).

    3. Distinguir claramente.

    4. [Heráldica]  Diferençar as armas de família acrescentando-lhes divisas.

    5. [Antigo]  Aprazar; demarcar, delimitar.


    fonte>  Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

  • Não entendo pq não pode ser D

     

    =/

  • Raquel, impressão é exatamente o oposto de expressão. É pouco provável que você note a impressão de alguém sobre algum acontecimento, ao contrário de uma expressão (a pessoa pode chegar a uma festa e ter a impressão de que nada lhe agrada, mas ao sorrir passa a expressão de que está contente).

  • é só lembrar do sinônimo de PIEDADE, já mata a questão.


ID
2659345
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


No voo da caneta


    Numa das cartas ao amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida. Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem as ouve, vivas para além do tempo e do espaço imediatos.

(Joelson Figueiredo, inédito)


É clara e correta a redação desta nova forma que se deu a uma frase do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

     Assim fica mais fácil visualizar

     

     

    Numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, o poeta Drummond garantia-lhe que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas.

     

     

     Quem garante, garante alguma coisa a alguém. O lhe exerce a função de objeto indireto, referenciando Mário de Andrade.

     

  • Gabarito E

    CARO EDUARDO, A ALTERNATIVA D ESTÁ CORRETA NA IDEIA E NO USO DO OBJETO INDIRETO MAS ESTÁ ERRADA NO USO DA VÍRGULA.

    QUEM COMENTA TAMBÉM PODE ERRAR

  • Lucas, acredito que a letra D também está incorreta no uso do pronome "o". 

     

    Era através de uma caneta, confessava o poeta Drummond numa carta, a seu amigo Mário de Andrade que o tomavam conta as emoções maiores.

    Confessava o poeta Drummond, numa carta a seu amigo Mário de Andrade, que era através de uma caneta que as emoções maiores lhe tomavam conta. (lhe no sentido possessivo de "tomavam conta dele"). 

     

    Alguém sabe dizer se está certo? haha

     

  • GABARITO E

     

    "Numa carta a Mário de Andrade, seu amigo (amigo de Drummond), garantia-lhe (garantia a Mário de Andrade) o poeta Drummond que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas."

     

    Na ordem direta: "O poeta Drummond garantia a Mário de Andrade, seu amigo, que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas." 

  • FCC e sua síndrome de mestre Yoda. ¬¬'

  • Correto seria:

    A) Asseverava numa de suas cartas o poeta Drummond ao amigo Mário de Andrade que brotavam de uma caneta as mais inexcedíveis emoções.

    B) As máximas emoções emergiam vivamente de uma caneta a mão, garantia numa carta a seu amigo Mário de Andrade o poeta Drummond.

    C) Drummond confessava numa carta a seu amigo Mário de Andrade que imbuía sua caneta ás emoções máximas e vividas que invadiam.

    D) Era através de uma caneta, confessava o poeta Drummond numa carta a seu amigo Mário de Andrade, que dele tomavam conta as emoções maiores.

    E) GABARITO

  • Gabarito Letra E

    a)Asseverava-lhe numa de suas cartas o poeta Drummond ao amigo Mário de Andrade de que lhe brotava de uma caneta as mais inecedíveis emoções.

    Errada. O verbo brotar é transitivo direto não cabendo o uso da preposição LHE

     b)As máximas emoções imergiam-lhe vivamente de uma caneta a mão, garantia-lhe numa carta a seu amigo Mário de Andrade o poeta Drummond. 

    Emoções emergem e não imergem! Garantir é um verbo transitivo direito, não cabendo o uso do lhe.

     c)Confessava Drummond numa carta a Mário de Andrade seu amigo, que imbuía sua caneta às emoções máximas e vívidas que lhe invadiam.

    o Termo "seu amigo" deveria vir entre vírgulas e o pronome obliguo lhe não cabe diante do verbo invadir (VTD)

     d)Era através de uma caneta, confessava o poeta Drummond numa carta, a seu amigo Mário de Andrade que o tomavam conta as emoções maiores.

    Termo "atraves de uma caneta" deveria vir entre vírgulas, "ao seu amigo Mario de Andrade" visto que confessar é um verbo bitransitivo e exige preposição

     e)Numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, garantia-lhe o poeta Drummond que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas.

    Correta

  • Acredito que o erro da letra D tenha sido usar o "ATRAVÉS" com sentido de "POR MEIO DE", uma prática condenada por alguns gramáticos e que a FCC vem adotando em suas provas, CUIDADO!!!

    Através - deve ser usado com sentido de atravessar. EX. A luz passou através da cortina. (lembrem-se disso para redação tb).

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos - Fernando Pesta 

  • Para compreender melhor:

     

    Garantia-lhe o poeta Drummond, numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas.

  • a) Asseverava numa de suas cartas o poeta Drummond ao amigo Mário de Andrade de que lhe brotava de uma caneta as mais inexcedível emoções.

     

    b) As máximas emoções emergiam vivamente de uma caneta a mão, garantia numa carta a seu amigo Mário de Andrade o poeta Drummond.

     

    c) Confessava Drummond numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, que imbuía sua caneta às emoções máximas e vívidas que o invadiam.

     

    d) Era através de uma caneta, confessava o poeta Drummond, numa carta a seu amigo Mário de Andrade, que o tomavam conta as emoções maiores.

    Numa carta a seu amigo Mário de Andrade, o poeta Drummond confessava que era através de uma caneta que as emoções maiores o tomavam conta.

     

    e) Numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, garantia-lhe o poeta Drummond que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas.


ID
2659348
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


No voo da caneta


    Numa das cartas ao amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida. Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem as ouve, vivas para além do tempo e do espaço imediatos.

(Joelson Figueiredo, inédito)


Na construção Comentando isso com um jovem aluno, entrevi, as ações expressas pelas formas sublinhadas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A) compõem-se como uma simultaneidade.

     

    Tem o mesmo sentido de: "Ao comentar isso com um jovem aluno, entrevi"

  • As palavras sublinhadas são comentando e entrevi

    Agora dá pra responder.

  • O gerúndio, uma forma nominal do verbo, indica uma ação que dura no tempo. (Fonte: minhas anotações).

     

    É possível notar que enquanto COMENTAVA (comentando: processo verbal em curso) algo com um jovem, o autor ENTREVIU  algo. Sendo assim, é notória a ideia de SIMULTANEIDADE entre a ação de COMENTAR e a de ENTREVER.

     

    Gab.: A

     

    Espero ter ajudado!

  • Alternativa A

    Comentando isso com um jovem aluno, entrevi, as ações expressas pelas formas sublinhadas

     a)compõem-se como uma simultaneidade.

    Correta. Veja que as ações do sujeito são destacadas por 2 verbos enquanto ele comentava ele entreveio 

     b)apresentam-se como um efeito seguido de sua causa

    Errada. Não há sugestão de causa consequencia no texto em questão.

     c)manifestam uma ideia de condicionalidade.

    Errada. Não há conjunções que expressem condições (Se ou caso) e nem ideia central de hipoteses

     d)sugerem decisões alternativas.

    Não, sugerem ações simultaneas

     e)articulam-se numa relação de finalidade.  

    Errado, Não há finalidade e sim açoes simultaneas 

  • Pode até ser substituído por: "Enquanto comentava, entrevi suas reações"

  • alguem sabe o motivo da vírgula após o "entrevi"??

  • A) GABARITO.

    COMENTANDO e ENTREVI, ao mesmo tempo, de duas ou mais ações, coisas ou fatos.

  • Gabarito A

    Comentando = enquanto comentava >> ideia de tempo simultâneo


ID
2659351
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes proposições:


I. A proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais.

III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional.

IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.


À luz do disposto na Constituição da República, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    I. § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

     

    II. As limitações são formais, materias e circunstânciais. Não há, em verdade, limitações temporais.

     

    III. Faltou as Assembléias Legislativas

     

    IV. § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional. (ERRADO)

    - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal

    - do Presidente da República;

    - de mais da metade das assembleias legislativas da federação, cada uma com a maioria relativa de seus membros.

  • I. A proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. CORRETO! Art. 60, §2º.

     

    II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais. ERRADO! As emendas à Constituição estão sujeitas as seguintes limitações:

     

    --> MATERIAIS (são as cláusulas pétreas): 

    Art. 60, §4º: Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

    --> FORMAIS (ou procedimentais): Iniciativa de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; do Presidente da República ou de mais da metade das Assembleias Legislativas.

     

    --> CIRCUNSTANCIAIS: A Constituição não pode ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.

     

    III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional. ERRADO! As emendas constitucionais podem ser propostas por um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; do Presidente da República ou de mais da metade das Assembleias Legislativas.

     

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. CERTO! Art 60, §5º.

  •  I. A proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. (CORRETA. ART 60  § 2º)

    II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais. (ERRADA

    III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional. (ERRADA.ART 60  I,II E III)

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. (CORRETA ART 60  § 5)

  • II - errada. Esta sujeita a limitações materiais: cláusulas pétreas.

    III - errada: Mínimo  1/3 da CD ou SF 

    Mais da metade das AL  cada uma com a maioria relativa de seus membros

  • II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais.

     

    Comentários - Alternativa errada

    Art. 60, §4º: Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

     

  • A CF de 1988 não fixou um intervalo temporal mínimo entre os dois turnos de votação para fins de aprovação de emendas à Constituição (CF, art. 60, § 2º), de sorte que inexiste parâmetro objetivo que oriente o exame judicial do grau de solidez da vontade política de reformar a Lei Maior. A interferência judicial no âmago do processo político, verdadeiro locus da atuação típica dos agentes do Poder Legislativo, tem de gozar de lastro forte e categórico no que prevê o texto da CF.

    [ADI 4.425, rel. p/ o ac. min. Luiz Fux, j. 14-3-2013, P, DJE de 19-12-2013.]

     

    Não ocorre contrariedade ao § 5º do art. 60 da Constituição na medida em que o presidente da Câmara dos Deputados, autoridade coatora, aplica dispositivo regimental adequado e declara prejudicada a proposição que tiver substitutivo aprovado, e não rejeitado, ressalvados os destaques (art. 163, V). É de ver-se, pois, que tendo a Câmara dos Deputados apenas rejeitado o substitutivo, e não o projeto que veio por mensagem do Poder Executivo, não se cuida de aplicar a norma do art. 60, § 5º, da Constituição. Por isso mesmo, afastada a rejeição do substitutivo, nada impede que se prossiga na votação do projeto originário. O que não pode ser votado na mesma sessão legislativa é a emenda rejeitada ou havida por prejudicada, e não o substitutivo que é uma subespécie do projeto originariamente proposto.

    [MS 22.503, rel. min. Marco Aurélio, j. 8-5-1996, P, DJ de 6-6-1997.]

     

  • I. Art. 60, § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

     

    II. Art. 60, § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

    III. Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

    IV. Art. 60, § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • GABARITO:A

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
     

    O poder derivado reformador tem a função de modificar as normas constitucionais por meio de emendas. As limitações impostas a este poder estão consagradas no artigo 60 da Constituição Federal de 1988:


    a) Limitações procedimentais ou formais: referem-se aos órgãos competentes e aos procedimentos a serem observados na alteração do texto constitucional.


    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:


    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; [ERRADO - ITEM TRÊS]


    II - do Presidente da República; [ERRADO - ITEM TRÊS]


    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.


    b) Limitações circunstanciais: são limitações consubstanciadas em normas aplicáveis a situações excepcionais, de extrema gravidade, nas quais a livre manifestação do poder derivado reformador possa estar ameaçada.


    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.


    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. [GABARITO - ITEM UM]


    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.


    c) Limitações materiais: impedem a alteração de determinados conteúdos consagrados no texto constitucional. São as denominadas cláusulas  pétreas.


    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:


    I - a forma federativa de Estado;


    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;


    III - a separação dos Poderes;


    IV - os direitos e garantias individuais.


    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. [GABARITO - ITEM QUATRO]


    OBS: A Carta Magna de 1988 não consagrou limitação temporal para o poder derivado reformador. A limitação temporal consiste na proibição de reforma de determinados dispositivos durante certo período de tempo após a promulgação da Constituição, com a finalidade de assegurar-lhe maior estabilidade, evitando-se alterações precipitadas e desnecessárias. A CF apenas trouxe esta limitação para o poder derivado revisor (art. 3º, ADCT).


    Fonte: Novelino, Marcelo. Direito Constitucional. São Paulo: Editora Método, 2009, 3ª ed. p. 78/97.

  • I. A proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    CERTO

    Art. 60. § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

     

    II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais.

    FALSO

    Art. 60. § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.

     

    III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional.

    FALSO

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    CERTO

    Art. 60. § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Emenda à Constituição (E.C.)

     

    -> proposta:

    1/3, no mínimo, Câmara ou Senado

    Presidente

    mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, cada uma pela maioria relativa

    -> não pode durante: intervenção federal, estado de defesa ou de sítio

    -> discussão e votação: cada Casa do CN, em 2 turnos

    -> aprovada: em ambos os turnos, 3/5 dos votos

    -> não será objeto proposta tendente a abolir: 

    forma federativa de Estado

    voto direto, secreto, universal e periódico

    separação dos Poderes

    direitos e garantias individuais

    -> matéria de emenda rejeitada ou havida por prejudicada: não pode nova proposta na mesma sessão

     

    Bons estudos!!


ID
2659354
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, Governador do Estado X, faleceu no primeiro ano do seu mandato, sendo sucedido por José, que havia sido eleito Vice-Governador. Ao fim do mandato em que sucedeu João, José se elegeu Governador do Estado X. Com a proximidade do encerramento desse novo mandato, entendendo que ainda possui muitos projetos para realizar, José almeja se candidatar à reeleição. À luz da Constituição da República, a reeleição pretendida por José

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 

     

    A inelegibilidade em razão de uma única reeleição aplica-se apenas aos cargos do poder executivo 

     

    POSICIONAMENTO DO STF 

    --> Se houver a SUCESSÃO contará como exercício da função de titular, de modo que o vice poderá concorrer para o cargo na condição de titular por apenas uma única vez  

    --> Se ocorrer a mera SUBSTITUIÇÃO não contará como exercício da função, de modo que o vice, agora eleito titular, poderá exercer o mandato de titular por duas vezes consecutivas

     

    POSICIONAMENTO DO TSE

    --> Tanto a SUCESSÃO como a mera SUBSTITUIÇÃO são computadas como titularidade do cargo 

     

     

     

    Algumas dúvidas: 

     

    1) O exercente, por duas vezes, do cargo de titular do poder executivo poderá candidatar-se para outro cargo, agora no poder legislativo? SIM! 

     

    2) O vice está impedido de concorrer ao cargo de titular caso esteja no segundo mandato consecutivo como vice? DEPENDE (olhar posicionamentos acima do TSE e do STF)

     

    3) O exercício por sucessivas vezes do cargo na qualidade de vice é vedado? SIM, ainda com outro titular fica vedado!

     

    4) O exercício, por duas vezes, no cargo de vice, impede que agora a pessoa concorra no cargo de titular? NÃO, desde que não tenha substituído ou sucedido o titular! 

     

    5) Após dois mandatos consecutivos, o titular poderá se candidatar como vice do cargo no qual era titular? NÃO! 

     

    6) Se o vice em Substituição ou o Sucessor desejar concorrer às próximas eleições como vice, deverá se desincompatibilizar? SIM!

  • Art. 14, § 5° CF.

    § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.

  • Membros do Executivo: reeleitos uma única vez. 2 eleições consecutivas. 

  • Não se admite terceiro mandato consecutivo, ainda que município ou estados diferentes.

     

    Vice-prefeito que ocupou o cargo de prefeito por força de decisão judicial que determinou o afastamento do titular. Registro de candidatura a uma terceira assunção na chefia do Poder Executivo municipal. Impossibilidade. Nos termos do § 5º do art. 14 da CF, "os prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente".

     

    [RE 464.277 AgR, rel. min. Ayres  Britto, j. 9-10-2007, 1ª T, DJE de 4-4-2008.]

    = RE 756.073 AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 17-12-2013, 2ª T, DJE de 13-2-2014

     

    Vice-governador eleito duas vezes para o cargo de vice-governador. No segundo mandato de vice, sucedeu o titular. Certo que, no seu primeiro mandato de vice, teria substituído o governador. Possibilidade de reeleger-se ao cargo de governador, porque o exercício da titularidade do cargo dá-se mediante eleição ou por sucessão. Somente quando sucedeu o titular é que passou a exercer o seu primeiro mandato como titular do cargo. Inteligência do disposto no § 5º do art. 14 da CF.

     

    [RE 366.488, rel. min. Carlos Velloso, j. 4-10-2005, 2ª T, DJ de 28-10-2005.]

    = AI 782.434 AgR, rel. min. Cármen Lúcia, j. 8-2-2011, 1ª T, DJE de 24-3-2011

  • Trata-se de inelegibilidade relativa por motivo funcional. (Alexandrino e Paulo).

    José não poderá ser eleito, nem pra governador, nem pra vice - governador. fosse assim, restaria configurado um terceiro mandato consecutivo, dada a possibilidade que existe do vice assumir o lugar do titular, seja de modo eventual, seja definitivo. 

    enfim, deverá esperar uma legislatura (4 anos) para pleitear ocupação do cargo mais uma vez.

    GABARITO E)

     

  • Geraldo Alckmin quando sucedeu o Covas ficou mais de 10 anos ininterruptos no governo de SP.

  • *Não se admite terceiro mandato consecutivo, ainda que município ou estados diferentes.

     

    Cuidado com os enunciados FCC, estudem interpretação de texto para decifrar os enunciados e preparem o psicológico!
    Pra estar no QC, você já sabe o que quer. Foco!

  • Sergio Júnior isso é verdade quando eu respondi essa questão lembrei desse fato

  • Geraldo Alckmin foi Governador do Estado de São Paulo entre 2001 e 2006 e de 2011 a 2018, quando renunciou para disputar as eleições de outubro. 

    Melhor pesquisar antes de escrever!

  • O Geraldo Alckmin foi vice de 1995 a 1998 e de 1999 a 2001. Neste ano ele assumiu como governador devido à morte de Mário Covas. No ano 2002 Alckmin foi eleito Governador. Veja que houve apenas uma reeleição como Governador.

  • Na CF, existe uma coisa chamada de vedação ao 3º mandato consecutivo para o mesmo cargo do Poder ExecutivoInclusive, aplica-se até mesmo aos casos inesperados de sucessão ou substituição por causa de dupla vacância, desde que a sucessão ou substituição tenha ocorrido até 6 meses ANTES do pleito. Caso a sucessão tenha ocorrido com menos de 6 meses antes do pleito, dai não há que se falar em vedação.


    Logo, vamos à questão ver se realmente houve 3 mandatos consecutivos para o mesmo cargo:

    A sucessão do Governador pelo Vice ocorreu 3 anos (48 meses) antes do pleito.  Logo, há que se falar vedação a 3 mandatos consecutivos.

    Gab. E

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.    

  • MEU BIRRO PRA VCS TUDIM


ID
2659357
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública possui algumas prerrogativas inerentes às suas funções, que lhe permitem agir, em alguns casos, de modo a sobrepor a vontade dos particulares, em prol do atendimento do interesse público. Nesse sentido, considera-se exemplo dessa prerrogativa o poder de

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    a) não é revogar licitação, mas sim anula-la em caso de ilegalidade

     

    b)limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal.( errado, pois a adm pública rege-se pela estrita legalidade, é uma legalidade ainda maior frente aos particulares)

     

    c) Da proteção à equação econômico-financeira conferida pela Lei nº 8.666/93

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo

     

    d)Editar decretos autônomos somento o Presidente da republica(art 84, VI, da CF). Nada tem a ver com lacunas legais, veja:

    Art. 84, VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

     

    e)desconcentração é a repartição interna de competencia, pode ser feita dentro da adm pública direta ou indireta. 

    Desconcentração cria ÓRGÃOS! 

  • GABARITO: C

     

    a) revogação: conveniência e oportunidade / anulação: ilegalidade 

     

    Súmula 473, STF A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

    e) descOncentração: Orgãos / dEscentralização: Entidades 

     

    - na desconcentração: cria orgãos dentro de cada PJ, a distribuição do serviço é feita dentro da mesma Pessoa Jurídica, orgão é despersonalizado, não é pessoa jurídica, mas tão somente um centro de competência.

     

    - na descentralização:  cria a Pessoa Jurídica da Administração Pública Indireta.

  • Também devemos citar as cláusulas exorbitantes que a deixam numa posição mais confortável. Isso em função da Supremacia do Interesse Público. 

     

    Resposta: Letra C. 

  • GABARITO: C

  • Revogar a licitação não tem a ver com conveniência e oportunidade, mas sim quando surgem fatos supervenientes devidamente justificados (art. 49)

  •  a)

    revogar licitações, por razões de conveniência e oportunidade e para atendimento do interesse público, sempre que se identificar ilegalidades nos procedimentos. ERRADA .

    Em face de ilegalidade, a Administração pública deve ANULAR procedimentos

     

    b)

    limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal.  ERRADA

    Segundo Marcelo alexandrino e Vicente Paulo, a atuação da Administração Pública no exercício do poder de polícia( o qual tem entre suas prerrogativas a limitação do direito dos partuculares) é , em regra, discricionária. Contudo, ESSA DISCRICIONARIEDADE ESTÁ RESTRITA À LEI E AO DIREITO, principalmente no que se refere aos princÍpios constituicionais

     

    c)

    alterar unilateralmente os contratos administrativos, por motivos de interesse público, mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. CERTA

    Lei 8.666/93

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

     

    d)

    editar decretos autônomos para disciplinar matérias em tese, com efeitos gerais e abstratos, diante de lacunas legais. ERRADA

    Decretos autônomos não disciplinam materias em tese, pois essa é uma função dos DECRETOS REGULAMENTARES, os quais são regras gerais  e abstratas para dar fiel execução à lei. OS  decretos autônomos regulam situações NÃO DISCIPLINADAS EM LEI 

     

     e)

    criar pessoas jurídicas como forma de desconcentração das atividades da Administração pública. ERRADA

    A DescOncentração cria ÓRGÃOS.  A dEscentralização cria ou autoriza criação de Entidades

     

    qualquer erro, avisem-me por favor

  •  Que questão linda da FCC.

    Pode ser tema de estudo de um dia. Seja como revisão para os já experientes ou como aprendizado para os iniciantes

    Em seu enunciado, a questão trata sobre um dos mais importantes princípios da administração pública, do qual deriva grande parte dos outros princípios explicitos e implícitos: é o princípio da supremacia do interesse público ou também da "finalidade pública", sobre o qual DI PIETRO destaca em sua obra Direito administrativo, 21ª edição, que "esse princípio (...)está presente tanto no momento da elaboração da lei como momento da sua execução em concreto pela Administração Pública. Ele inspira o legislador e vincular a autoridade administrativa em toda sua atuação"

    À sua orla, a questão solicita ao candidato que avalie cada alternativa de acordo com esta prerrogativa da Administração pública (que de acordo com parte da doutrina é tratada como princípio) 

    Dissecando uma a uma, temos:

    e-) criar pessoas jurídicas como forma de desconcentração das atividades da Administração pública.

    A desconcentração é tratada por Celso Antônio Bandeira de Mello como decorrente do poder hierárquico. Assim explica: "(...)todos os órgãos e agentes permanecem ligados por um sólido vínculo denominado hierárquia."

    A alternativa peca tanto pela relação da desconcentração com o princípio da supremacia do interesse público e não diretamente com o da hierárquia, quanto com a definição erronea.  Não a desconcentração, mas "a descentralização pressupõe pessoas jurídicas diversas: aquela que originalmente tem ou teria titulação sobre certa atividade e aqueloutra ou aqueloutras às quais foi atribuído o desempenho das atividades em causa." (BANDEIRA DE MELLO). A ideia de descentralização  ou criação de pessoas jurídicas - e não a desconcentração ou criação de órgãos - está ligada ao princípio da especialidade, decorrente sobretudo da indisponibilidade do interesse público, já que a criação ou a autorização é dada por lei.

    ERRADO

    d-) editar decretos autônomos para disciplinar matérias em tese, com efeitos gerais e abstratos, diante de lacunas legais.

    A alternativa d-) trata do poder regulamentar, uma espécie do poder normativo, derivado diretamente do princípio da supremacia do interesse público

    A incorreção ocorre de acordo com o explicado por DI PIETRO em Direito administrativo: “o regulamento autônomo ou independente inova na ordem jurídica, porque estabelece normas sobre matérias não disciplinadas em lei; ele não completa nem desenvolve nenhuma lei prévia”

    "Disciplinar matéria em tese" é próprio do poder regulamentar executivo, que de acordo com a supracitada autora “(...)contém normas para a fiel execução da lei”; ele não pode extabelecer normas contra legem ou ultra legem. Ele não pode inovar na ordem jurídica criando direitos, obrigações, proibições, medidas punitivas (...)”

    ERRADO

     

     

  • CONTINUAÇÃO

    b-) limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal. 

    vide o impecável comentário da colega Jessika Soares sobre a alternativa

    ERRADO

    a-)  revogar licitações, por razões de conveniência e oportunidade e para atendimento do interesse público, sempre que se identificar ilegalidades nos procedimentos.

    lei 8666/93, artigo 49, caput:

    "A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado."

    não apenas neste artigo, mas em vários outros da lei 8666/93 (como o 11º ) explicitam qque a ilegalidade e a infringência dos dispostos implicarão em nulidade do ato.

    ERRADO

     

    C-)  "alterar unilateralmente os contratos administrativos, por motivos de interesse público, mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato."

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.401 MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

    "Esta prerrogativa está prevista, genericamente, no artigo 58, I, da Lei nº. 8.666/93 para possibilitar melhor adequação às finalidades de interesse público, mais especificamente, o artigo 65, I, que estabelece sobre a possibilidade de alteração unilateral nos casos em que houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos ou quando houver necessidade de  modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos nos parágrafos do mesmo dispositivo”

    DI PIETRO, Direito Administrativo (21ª edição):

    "São requisitos para a alteração unilateral:

    (...)

    - que seja respeitado o direito do contratado à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicialmente pactuado"

    Alternativa C - CORRETA

     

     

     

  • Gab: C

     

    a) Quando constatada ilegalidade só caberá ANULAÇÃO;

    b)  Os atos praticados por servidores deverá sempre estar previsto em lei, além disso, não se limita direito de particular por conveniência;

    c) GABRITO. Conforme Art. 65, I e II, d - 8.666/93;

    d) Decretos autônomos é de competência do chefe do Executivo;

    e) DescOncentração é criação de Órgãos e órgãos não possuem personalidade jurídica.

  • A questão trata da supremacia do interesse público sobre o particular, que se manifesta quando presente o poder de império (relações jurídicas caracterizadas pela verticalidade).

     

  • Vamos entender de forma prática uma por uma?

    a) revogar licitações, por razões de conveniência e oportunidade e para atendimento do interesse público, sempre que se identificar ilegalidades nos procedimentos: O ato será anulado quando estivermos diante de uma ilegalidade, já que este possuirá efeitos retroativos.

     

    b) limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal: A administração pública é orientada pelo princípio da legalidade.

     

    c) alterar unilateralmente os contratos administrativos, por motivos de interesse público, mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

     

    d) editar decretos autônomos para disciplinar matérias em tese, com efeitos gerais e abstratos, diante de lacunas legais: matérias em tese são, regra geral, regidas por leis pois a sua elaboração demanda um debate maior que um decreto.

     

    e) criar pessoas jurídicas como forma de desconcentração das atividades da Administração pública: descOncentração é para a criação de Órgãos.

     

     
  • supremacia do interesse público sobre o particular

  • A) revogar licitações, por razões de conveniência e oportunidade e para atendimento do interesse público, sempre que se identificar ilegalidades nos procedimentos.

    ATO COM VÍCIO DE LEGALIDADE - INSANÁVEL - ANULAÇÃO

    B) limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal

    TODOS OS ATOS ADM TÊM QUE OBEDECER O PRINCIPIO DA LEGALIDADE - VIDE ARTIGO 37 CF/88

    C) alterar unilateralmente os contratos administrativos, por motivos de interesse público, mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

    D) editar decretos autônomos para disciplinar matérias em tese, com efeitos gerais e abstratos, diante de lacunas legais.

    APENAS (EXCLUSIVAMENTE) O CHEFE DO EXECUTIVO PODE MEXER COM DECRETOS AUTÔNOMOS.

    E) criar pessoas jurídicas como forma de desconcentração das atividades da Administração pública.

    DESCENTRALIZAÇÃO: CRIAÇÃO DE PESSOA JURÍDICAS

    DESCONCENTRAÇÃO: CRIAÇÃO DE ÓRGÃO INTERNOS

  • A questão indicada está relacionada com os contratos administrativos.

    • Contratos Administrativos: "são aqueles que a Administração celebra sob o regime público, com todas as prerrogativas inerentes à condição de Estado. São regidos pela Lei nº 8.666/93" (CARVALHO, 2015).
    • Cláusulas Exorbitantes:

    - Alteração unilateral do contrato: "para adequar as disposições contratuais ao interesse público, o Estado pode modificar a avença independentemente do consentimento da outra parte" (CARVALHO, 2015).
    - Rescisão unilateral do contrato: "é prerrogativa dada ao ente público contratante de pôr fim à avença, independentemente de consentimento do particular e sem depender de decisão judicial" (CARVALHO, 2015).
    - Fiscalização da execução do contrato: é um poder dever da Administração Pública. Assim, comprovada a ausência de fiscalização, o Estado poderá responder por omissão, por eventuais danos causados pela empresa (CARVALHO, 2015).
    - Ocupação temporária de bens: "em determinadas situações, para manter a prestação dos serviços prestados pelo particular contratado, o Estado precisa ocupar temporariamente os bens da contratada" (CARVALHO, 2015).
    - Poder de aplicação de penalidades: advertência, multa, suspensão de contratar com o poder público e declaração de inidoneidade. 

    • Atividade administrativa:

    DESCONCENTRAÇÃODESCENTRALIZAÇÃO
    - distribuição dentro da mesma pessoa jurídica;- deslocamento para uma nova pessoa
     (pode ser física ou jurídica);
    - baseia-se na hierarquia (há subordinação);- não existe hierarquia, mas há controle e
    fiscalização (sem subordinação);
    - ex: transferência entre órgãos da mesma pessoa
    política. 
    - ex: transferência para as pessoas da 
    Administração Indireta ou para
    particulares.
    Fonte: Fernanda Marinela, 2015.

    A) ERRADA, uma vez que a revogação é por razões de conveniências e de oportunidade. Em se tratando de vício de legalidade, os atos serão anulados. 

    B) ERRADA, tendo em vista que os atos administrativos devem obedecer ao princípio da legalidade - a Administração só pode atuar conforme determina a lei. Segundo Matheus Carvalho (2015), os elementos ou requisitos do ato administrativo são: competência, finalidade, forma, motivo e objeto - Lei de Ação Popular. 
    C) CERTA, de acordo com Matheus Carvalho (2015),"para adequar as disposições contratuais ao interesse público, o Estado pode modificar a avença independentemente do consentimento da outra parte" - alteração unilateral do contrato, cláusula exorbitante. 
    D) ERRADA, tendo em vista que compete privativamente ao Presidente da República, nos termos do art. 84, IV, da CF/88. 

    E) ERRADA, uma vez que na descentralização administrativa que há deslocamento para uma nova pessoa - pode ser física ou jurídica. Na desconcentração a distribuição é dentro da mesma pessoa jurídica. 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.

    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

    Gabarito: C
  • Obrigada Pedro, estou começando os estudos agora e sua explicação foi maravilhosa, você apontou o erro de cada letra da questão e me fez entender com mais clareza.

  • Desc O  ncentração -  CRIA  Ó - rgãos

    Desc E  ntralização -  CRIA  E - ntidades, pessoas jurídicas

  • Questão muito boa! Até admirei o grau de acertos, porque quem tá meio que começando agora, talvez tivesse dificuldade, pois envolve outros assuntos tbm

  • DesCOncentração = Cria Órgãos

    DesCEntralização = Cria Entidades

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

  • GABARITO: LETRA C

    De acordo com Matheus Carvalho (2015),"para adequar as disposições contratuais ao interesse público, o Estado pode modificar a avença independentemente do consentimento da outra parte" - alteração unilateral do contrato, cláusula exorbitante. 

    FONTE: Thaís Netto , Advogada, Especialista em Direito Público - Puc-Minas, Especialista em Administração Pública - UFJF e Mestranda em Direito e Inovação - UFJF

  • Nova Lei de Licitações 14.133/21:

    Art. 104. O regime jurídico dos contratos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, as prerrogativas de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - extingui-los, unilateralmente, nos casos especificados nesta Lei;

    III - fiscalizar sua execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - ocupar provisoriamente bens móveis e imóveis e utilizar pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato nas hipóteses de:

    a) risco à prestação de serviços essenciais;

    b) necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, inclusive após extinção do contrato.

    § 1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    § 2º Na hipótese prevista no inciso I do caput deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.


ID
2659360
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O processo administrativo, nos termos da Lei no 9.784/99, possui algumas características, expressamente previstas, que podem diferenciá-lo dos processos judiciais, a exemplo da

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

  • GABARITO B)

     

    É o princípio da OFICIALIDADE, inerente ao processo administrativo, diferente do Judiciário, regido pelo princípio da Inércia.

     

    b)possibilidade de se movimentar de ofício, independentemente de manifestação ou requerimento dos interessados.

  • eu não entendi em que a oficialidade " pode diferenciar" o processo administrativo "dos processos judiciais"

  • Em processos judiciais --> O DIREITO NÃO SOCORRE ÀQUELES QUE DORMEM.

  • Gabarito: B

    Comentários:

    a) ERRADO! Aduz a Constituição Federal Art. 5º, LV “LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;”

    No tocante a lei 9.784/99 o art. 3º trás alguns dispositivos que comtemplam o mandamento constitucional

     

    “Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.”

     

    b) CERTO! lei 9.784/99, Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

     

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     

    c) ERRADO! Coisa julgada é a qualidade conferida à sentença judicial contra a qual não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível. Não depende de concordância das partes.

     

    d) ERRADO! Constituição Federal Art. 5º, LV “LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;”

     

    Lei 9.784/99, Art. 2º (...) X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

     

    e) ERRADO! Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo. Art. 38, § 2º- “Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias”.

     

     
  • LETRA B CORRETA 

    LEI 9.784 

    ART 2 XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

  • O sentido da questão é a iniciativa de ofício. O processo administrativo independe de provocação para ser iniciado, ao passo que o processo judicial deve obrigatoriamente ser provocado, sob pena de violação ao princípio do dispositivo.

  • ✅LETRA B.

    A ADMINISTRAÇÃO PODE AGIR DE OFÍCIO OU NÃO

    JUDICIÁRIO = SOMENTE QUANDO PROVOCADO.

  • princípio mais cobrado no cespe

     

    2016

    No âmbito da administração pública, o processo administrativo poderá ser impulsionado de ofício.

    Certa

     

    2013

    O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado

    certa

     

    Pode produzir provas para proteger administrados

    2013

    O princípio da oficialidade impõe à autoridade administrativa competente a obrigação de impulsionar os processos administrativos, para resolver adequadamente as questões, podendo essa autoridade, inclusive, produzir provas para proteger o interesse dos administrados.

    Certa

     

  • • Princípio implícito do impulso oficial/oficialidade

    • Arts.: 2º, XII, 5º e 29.

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    (...)

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     

    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

     

    Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

  • A questão indicada está relacionada com o Processo Administrativo. 

    • Processo Administrativo:

    - Lei nº 9.784 de 1999.

    • Princípios:

    - Oficialidade - impulso oficial: "em decorrência deste princípio, os agentes públicos encarregados pelo processo poderão solicitar pareceres, perícias e laudos, realizar a tomada de depoimentos, efetivar diligências (...) Em síntese, a administração pública pode atuar, de ofício, na condução de todas as fases do processo".

    - Contraditório e ampla defesa: "em síntese, é o direito conferido ao particular de saber o que acontece no processo administrativo de seu interesse, bem como o direito de se manifestar na relação processual, requerendo a produção de prova e provocando sua tramitação".
    Súmula Vinculante nº 5 - "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição".
    Súmula Vinculante nº 21 - "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo".
    - Instrumentalidade das formas: de acordo com tal princípio, todas as vezes que o texto legal prevê uma determinada forma para a prática de um ato administrativo, tem a intenção de garantir a busca pelo interesse público que é a finalidade do ato. A forma é somente o instrumento necessário a alcançar o interesse coletivo (CARVALHO, 2015).
    - Informalismo: norteia os atos do processo administrativo praticados pelos particulares visando evitar prejuízos a este, em razão de formalidades legais. "Em regra, os atos praticados pelos particulares em processos administrativos não dependem de forma prescrita em lei". 

    - Verdade Real: "o processo administrativo busca a verdade material em contraponto aos processos judiciais que apontam na busca da verdade formal, ou seja, verdade apresentada nos autos". 
    - Gratuidade: os processos administrativos são gratuitos, não há cobrança de custas ou ônus sucumbenciais aos particulares envolvidos. A atuação administrativa visa o interesse coletivo. 
    A) ERRADA, uma vez que é garantido o contraditório e a ampla defesa, princípios que estão expressos, no texto constitucional, no art. 5º, LV. "Em síntese, é o direito conferido ao particular de saber o que acontece no processo administrativo de seu interesse, bem como o direito de se manifestar na relação processual, requerendo a produção de provas e provocando a sua tramitação" (CARVALHO, 2015).
    B) CERTA, de acordo com o art. 5º e 29 da Lei nº 9.784 de 1999. No art. 5º é delimitado que o processo administrativo pode iniciar de ofício ou a pedido de interessado. No art. 29, por sua vez, é indicado que as atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo. 
    C) ERRADA, já que a coisa julgada não depende de concordância das partes. 

    D) ERRADA, uma vez que há possibilidade de interposição de recursos, com base no art. 2º, § 2º, X, da Lei nº 9.784 de 1999, 
    E) ERRADA, tendo em vista que é permitida a prova testemunhal, com base no art. 157, caput, da Lei nº. 8.112/90.

    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: B
  • A) Obrigatório e antes da decisão.

    C) Não há coisa julgada no âmbito administrativo.

    D) Máximo 3 instâncias, salvo lei específica.

    E) Há fase de instrução também.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GABARITO: B

    Art. 2º Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: 

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

  • Gab.: Alternativa B

    PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS:

    Oficialidade: Representa que a administração pode DE OFÍCIO, iniciar o processo, impulsioná-lo, instruí-lo e revisá-lo.

    InformalidadeNão deve se submeter a formas rígidas, exceto se houver exigência legal expressa.

    Verdade Material: A administração pode se valer de qualquer prova lícita para descobrir a verdade real e não se restringe às provas obtidas no processo.

    GratuidadeÉ proibida a cobrança dos atos processuaisexceto se houver lei específica.

  • Processo Administrativo = Oficialidade (A administração pode entrar com o processo) / Informal (Não precisa de advogado) / Gratuidade

    Processo Judicial = Inercio (A administração deve esperar o processo chegar) / Formal (Precisa de advogado) / Pago

  • letra (a) está incorreta. Primeiramente, a observância aos princípios do contraditório e ampla defesa não é discricionária à Administração. Ela está obrigada a respeitá-los: 

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interessepúblico e eficiência. 

    Além disso, o interessado tem direito de saber sobre a existência de processos contra ele e se manifestar durante todo o processo, inclusive apresentando documentos e alegações até a decisão: 

    Art. 3º, II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; 

    letra (b) está correta. O princípio da oficialidade permite que a própria Administração, de ofício, instaure um processo administrativo e, ainda, se encarregue de impulsioná-lo e movimentá-lo até que se chegue à decisão final. 

    letra (c) está incorreta. Primeiramente, a existência de coisa julgada independe da concordância das partes. Além disso, a rigor, a decisão administrativa não produz “coisa julgada” propriamente dita. Poderia se cogitar, consoante defende Celso Antônio Bandeira de Mello, a existência de coisa julgada administrativa, que trata das decisões que são definitivas perante a Administração, mas, mesmo nestes casos, o Poder Judiciário poderia ser acionado. 

    letra (d) está incorreta. Tratando-se de recurso hierárquico próprio, não há que se falar em expressa previsão em lei, uma vez que este decorre da hierarquia inerente à estrutura administrativa. Nesse sentido, o art. 56 da Lei 9.784 prevê, de modo geral, que cabe recurso das decisões administrativas, em face de razões de legalidade e de mérito. 

    letra (e) está incorreta. A Lei 9.784/1999 não veda a colheita de prova testemunhal. Na verdade, o diploma legal veda apenas as provas ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias. Podemos citar, como exemplo de prova testemunhal, os depoimentos colhidos nos processos disciplinares regidos pela Lei 8.112, consoante prevê seu art. 157, caput. 

    Gabarito (B) 

    Fonte: Profs. Antonio Daud Jr, Murilo Soares 

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

     

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     

    =============================================================================

     

    ARTIGO 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

     

    =============================================================================

     

    ARTIGO 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

  • GABARITO: LETRA B

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A) ERRADA, uma vez que é garantido o contraditório e a ampla defesa, princípios que estão expressos, no texto constitucional, no art. 5º, LV. "Em síntese, é o direito conferido ao particular de saber o que acontece no processo administrativo de seu interesse, bem como o direito de se manifestar na relação processual, requerendo a produção de provas e provocando a sua tramitação" (CARVALHO, 2015).

    B) CERTA, de acordo com o art. 5º e 29 da Lei nº 9.784 de 1999. No art. 5º é delimitado que o processo administrativo pode iniciar de ofício ou a pedido de interessado. No art. 29, por sua vez, é indicado que as atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo. 

    C) ERRADA, já que a coisa julgada não depende de concordância das partes. 
    D) ERRADA, uma vez que há possibilidade de interposição de recursos, com base no art. 2º, § 2º, X, da Lei nº 9.784 de 1999, 

    E) ERRADA, tendo em vista que é permitida a prova testemunhal, com base no art. 157, caput, da Lei nº. 8.112/90.

    FONTE: Thaís Netto , Advogada, Especialista em Direito Público - Puc-Minas, Especialista em Administração Pública - UFJF e Mestranda em Direito e Inovação - UFJF


ID
2659363
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Constituição Estadual de Sergipe, o Deputado desse Estado NÃO poderá, dentre outras hipóteses,

Alternativas
Comentários
  • Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:

    I - desde a expedição do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

    b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

    II - desde a posse:

    a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

    b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

    c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";

    d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

  • Gabarito: Letra C.

     

     

     

    De acordo com a CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SERGIPE

     

     

    Art. 43. O Deputado não poderá:

     

     

    I - desde a expedição do diploma:

     

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

     

    b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível ad nutum, nas entidades constantes da alínea anterior;

     

     

    II - desde a posse:

     

    a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

     

    b) ocupar cargo ou função de que seja demissível ad nutum nas entidades referidas na alínea a do inciso I;

     

    c) patrocinar causas em que sejam interessadas quaisquer das entidades a que se refere a alínea a do inciso I;

     

    d) ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo federal, estadual ou municipal.


ID
2659366
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Suponha que certo Deputado da Assembleia Legislativa de Sergipe pretenda obter licença para desempenhar missão temporária de caráter cultural. Nesse caso, de acordo com o Regimento Interno da ALESE, o pedido de licença será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

     

     

     

    De acordo com o REGIMENTO INTERNO da Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe (ALESE)

     

     

     

    SEÇÃO II

    LICENÇA

     

    Art. 114 - O Deputado poderá obter licença para:

     

    I - tratar de saúde;

    II - tratar de interesse particular;

    III - desempenhar missão temporária de caráter cultural.

     

     

    § 1° - A licença é concedida pelo Presidente da Assembleia, na forma regimental, salvo no caso de inciso III, que será submetido ao Plenário.

     

    § 2° - A licença depende de Requerimento fundamentado, dirigido ao Presidente da Assembleia e lido na primeira Sessão após o seu recebimento.

     

    § 3° - Para efeito de remuneração, considerar-se-á, como no exercício do mandato, o Deputado licenciado, nos termos dos incisos I e III do caput deste artigo.

  • Art. 16 – Os membros titulares da Mesa (Presidente, 1o e 2o Secretários) não poderão fazer parte de qualquer Comissão Permanente ou de Inquérito.


ID
2669989
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, o título “Da responsabilidade profissional do jornalista” trata dos deveres desse profissional. Nele consta uma série de itens que são de sua competência, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D - Tal atribuição se refere à competência da Comissão Nacional de Ética e não do jornalista.

    Art. 16. Compete à Comissão Nacional de Ética:

    II - tomar iniciativa referente a questões de âmbito nacional que firam a ética jornalística;

     

    Fonte: Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros.


ID
2669992
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considere os seguintes títulos de matérias:


I. As vendas à prazo caíram com a inflação.

II. Presidente é tachado de ladrão.

III. Governo federal interveio na Prefeitura.

IV. Houveram muitos acidentes no feriado.


Do ponto de vista da correção gramatical, estão corretos APENAS os que constam em

Alternativas
Comentários
  • I. As vendas à prazo caíram com a inflação.
    "Prazo" é uma palavra masculina e a crase deve ser usada antes de palavras femininas (pois a crase é a união da preposição "a" com o artigo feminino "a"), portanto não se utiliza nessa expressão.

    IV. Houveram muitos acidentes no feriado.
    Verbo "haver" no sentido de "existir" usa-se na terceira pessoa do singular.

  • As vendas a prazo caíram com a inflação.

    Houve muitos acidentes no feriado.

  • Taxa – “prestação exigida aos particulares que fazem uso de um serviço público”, “imposto”, “percentagem”, “multa”;

    Tacha – “pequeno prego de cabeça chata e larga”, “brocha”, “forma do verbo tachar”. É também utilizada em sentido figurado em expressões como “arreganhar a tacha” e também como sinónimo de “nódoa”.

     

    Fonte: http://emportuguescorrecto.pt/25249.html

  • verbo haver no sentido de existir não flexiona.

  • Repita 100 vezes: Não se admite crese antes de palavra masculina.

    Repita 100 vezes: verbo haver no sentido de existir não admite plural.

  • Gabarito do Professor

    O texto jornalístico deve reunir fatores como clareza, racionalidade, objetividade, concisão, precisão e a simplicidade, evitar o coloquialismo, eufemismo e preciosismo, e dar ênfase ao substantivo em detrimento do adjetivo. Isso inclui a preocupação em escrever corretamente.

    Vamos analisas as assertivas:

    I. ERRADO. As vendas a prazo caíram com a inflação. (sem crase) é a maneira correta de escrever esse título. A crase é a contração da preposição a com o artigo feminino à proveniente de uma palavra feminina (a + a). Como a palavra que vem depois da preposição não é feminina (prazo = substantivo masculino), não tem o artigo a. Isso impede a existência do a craseado.

    II. CERTO. Presidente é tachado de ladrão. O verbo tachar significa “por tacha (mancha, defeito, desonra, mácula) em algo ou alguém". Isso significa que alguém apontou um defeito moral na conduta do presidente por roubar ou desviar algo que não lhe pertencia. O verbo tachar é transitivo direto predicativo e pronominal – tachar alguém de algo.

    III. CERTO. Governo federal interveio na Prefeitura. O verbo intervir conjugado na 3ª. Pessoa do singular, no pretérito perfeito, fica interveio. Nesse caso o governo federal é a terceira pessoa, que interveio na Prefeitura.

    IV. ERRADO. O título “Houveram muitos acidentes no feriado" está incorreto. O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal, ou seja, não possui sujeito. Isso significa que, independente do que veio a existir, a conjugação é sempre empregada na 3ª. pessoa do singular. O título da matéria, portanto, deve ser reescrito “Houve muitos acidentes no feriado".

    Com base nessas explicações, concluímos que as assertivas II e III, da alternativa A, estão corretas.

    Gabarito do professor: Letra A.

    Fontes de pesquisa:

    - Dicionário Oxford Languages

ID
2669995
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os assuntos jornalísticos que necessariamente não se encaixam nas editorias tradicionais, como economia, esportes ou política, mas que causam grande interesse aos leitores são nomeados como

Alternativas
Comentários
  • Fait-divers é a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento preestabelecido, como a política, a economia ou as artes. 

    Enquanto a informação depende, para ser avaliada ou compreendida, de uma situação (política, econônica), o fait-divers interessa por si mesmo.

    Não depende de nada exterior, nem de passado, e é inconsequente.

    Tem a função de informar e divertir.

    Fait-divers - Em francês, fatos diversos. Diz-se de notícia que desperta interesse do leitor por implicar rompimento insólito ou extraordinário do curso cotidiano dos acontecimentos. Assim, o crime passional, a briga de rua, o atropelamento, o assalto são fait-divers, narrativas típicas do jornalismo sensacionalista e popularesco.

    Dicionário de Comunicação, Rabaça e Barbosa, p. 101/102

    Fait-divers e antítese

    Fait-divers (fatos diversos) é, à primeira vista, a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento preestabelecido, como a política, a economia ou as artes. Eventos sem classificação, mas ainda assim notáveis por alguma relação interior entre seus termos. O estudo da estrutura dessas notícias mostra uma peculiaridade: enquanto a informação depende, para ser avaliada ou compreendida, de uma situação (política, econômica ou artística), o fait-divers interessa por si mesmo. Quando se escreve que alguém matou a mulher com uma corda de violão ou que um bispo foi preso em um cabaré, pouco importa o assassino, a vítima, qual o bispo, onde e como isso ocorreu: o interesse está na contradição entre o crime e a arma, ou entre a respeitabilidade do religioso e a natureza do lugar onde foi preso. 

    Linguagem Jornalística, Nilson Lage

    A improbabilidade nem sempre se realizada entre o fato noticiado e aquilo que as pessoas sabem do mundo, ou de seu universo específico de realização (a ciência, a política, uma categoria já nomeada). Pode haver uma relação de improbabilidade entre duas notações presentes na notícia mesma, o que Roland Barthes localiza na estrutura fait divers. (...) O fait divers opõe ao que o autor chama de informação (...).

    Ideologia e Técnica da Notícia, Nilson Lage

  • Resposta: C

    Faits divers (pronuncia-se fé-divér; em francês, literalmente, "factos diversos") é uma expressão de jargão jornalístico e, por extensão, um conceito de teoria do jornalismo que designa os assuntos não categorizáveis nas editorias tradicionais dos veículos (política, economia, internacional, desportos). Tais excertos tornam-se noticiosos por apresentarem casos inexplicáveis e excepcionais.

    São factos desconectados de historicidade jornalística, ou seja, referem-se apenas ao seu carácter interno e seu interesse como facto inusitado, pitoresco. Geralmente são acontecimentos trágicos, tais como crimes e acidentes, delitos descritos em poucas linhas. Mas a lista de possibilidades pode ser muito maior. "Drama passional, roubo de uma ponte de 40 metros, aparição da Virgem Maria, confissão perturbadora de um transexual, descoberta dos restos de quatro ocupantes de um disco voador nos Estados Unidos; todos os dias nossos jornais reservam um lugar, mais ou menos importante, para este tipo de informação tão diferente quanto curiosa." [1]

    fait divers sempre despertou um grande interesse no público geral, estando sempre presente nos diversos veículos de informação. Uma das explicações para tamanha popularidade está no fato da nossa sociedade estar enraizada em uma cultura romanesca, que busca dar sentido à realidade articulando fatos do quotidiano a partir de relações espelhadas na estrutura de um romance literário. Os faits divers contribuem com essa forma de estruturar o mundo, pois apresentam fatos pitorescos, apelando para o imaginário da sociedade, que busca um sentido maior nestes, como se dá nos romances, em que as conexões carregam um sentido mais amplo, gradualmente revelado na narrativa.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Faits_divers

  • Fait-divers

    Ainda que com mais de uma década de jornalismo em redações de TV, rádio e jornal em São Paulo eu jamais tenha ouvido a expressão...

    Por outro lado, "Geral", é uma expressão corriqueira.


ID
2669998
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Todas as profissões têm sua nomenclatura própria. Dentro da linguagem jornalística, a palavra cue significa

Alternativas
Comentários
  • Marcação destinada ao controle de início e término de uma gravação ou de trechos em videoteipe. (TV)

    Fonte: Manual de Comunicação da Secom - Senado Federal

  • Cue
    Ponto de corte para determinar uma operação técnica na edição de uma reportagem. Exemplo: cue áudio, cue de imagem. O termo é utilizado tanto em edições lineares como não-lineares. É uma marcação para o controle de início e término de uma gravação ou de trechos de VT.

     

    Fonte: O Texto na TV (Paternostro) e Comuniqueiro

  • Cue: O mesmo que deixa. Sinal eletrônico indicativo de pontos de corte, na edição de áudio ou vídeo. (Dicionário de Comunicação- Rabaça/ Barbosa).


ID
2670001
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Regina Villela, em seu livro Profissão: Jornalista de TV − Telejornalismo Aplicado na Era Digital (Rio de Janeiro: Ciência Moderna), aponta que na televisão há vários tipos de entrevistas, utilizadas de acordo com a situação ou necessidade de se dar a informação. A entrevista que visa a registrar a opinião de pessoas de várias camadas sociais é chamada de

Alternativas
Comentários
  • Também conhecido como "povo-fala". Consiste na coleta de depoimentos aleatórios sobre um dos temas da pauta.

  • Gab. A

     

    Enquete - Coleta de testemunhos de certo número de pessoas sobre determinado assunto da atualidade, geralmente promovida por jornal, emissora de rádio etc., com a finalidade de se registrarem as diferenças de opinião do público ou do grupo entrevistado.

    Dicionário essencial de comunicação (Rabaça)

  • letra a

    Enquetes são pequenas entrevistas para levantar a opinião da comunidade. As enquetes são amplamente utilizadas na internet, já que basta que o leitor dê um simples clique na opção que melhor corresponda a sua opinião.

  • Resumindo os tipos de entrevistas:

    Entrevista noticiosa: pretende extrair do entrevistado informações sobre fatos que vão se tornar notícias.

    Entrevista de opinião: a que levanta a opinião do entrevistado sobre o assunto pesquisado.

    Entrevista “de ilustração”: levanta aspectos biográficos do entrevistado, registrando suas ideias, preferências, ambiente em que vive modos de falar, entre outros.

    Entrevista coletiva: aquela em que o entrevistado responde a perguntas de diversos repórteres de diferentes veículos de informações.

    Entrevista individual: marcada com antecedência, apresentando ao entrevistado o tema da pauta.

    Entrevista de rotina: é representada pelas fontes de notícias factuais, pautas diárias que tem curto prazo de validade para divulgação. É a mais usada de todos os tipos de entrevista existentes.

    Entrevista de personalidade: feita para traçar um perfil de uma pessoa pública. 

    Entrevista exclusiva:  é concedida a um veículo, que divulgará o conteúdo em primeira mão.


ID
2670004
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No relacionamento com a mídia, os gestores públicos devem estar preparados para responder às questões que surgirem. Para isso, é necessário que a Assessoria de Imprensa municie os gestores com informações atualizadas. Assim sendo, antes das entrevistas, a primeira coisa a ser lida pelo gestor é o

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Sobre o clipping, Ferraretto escreve em Assessoria de imprensa - teoria e prática (pág. 126):

    Além de manter o cliente informado, constitui-se em uma forma de prestar contas, revelando o resultado do trabalho da divulgação.

  • Resposta: B

    Clipping é uma expressão idiomática da língua inglesa, uma "gíria", que define o processo de selecionar notícias em jornais, revistas, sites e outros meios de comunicação, geralmente impressos, para resultar num apanhado de recortes sobre assuntos de total interesse de quem os coleciona. Pode-se também desenvolver o trabalho de clipagem em redes sociais, blogs, webjornais, rádio e televisão. Para isso, há inúmeras ferramentas que colaboram para a agilidade do trabalho.

    Por meio do clipping o gestor público se atualiza sobre as informações necessárias para subsidiá-lo para responder à imprensa.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Clipping

  • Press kit: kit com informações específicas entregue aos meios de comunicação por uma empresa. Normalmente contém material base, fotografias, ilustrações, comunicados de imprensa e em alguns casos, brindes da empresa que está divulgando.

    Press list: é a lista com os contatos da empresa.

    Mailing list: lista de editores e jornalistas de cada publicação em circulação. Inclui número de telefone, endereço, cargo, editoria e e-mail.

    Follow up: trata-se da comunicação que envolve o monitoramento de objetivos e metas, após um contato pré-estabelecido.

    FONTE: https://www.racecomunicacao.com.br/blog/glossario-de-assessoria-de-imprensa/

  • Gabarito: letra B

    O clipping é um documento que deve ser lido pelos gestores antes das entrevistas: trata-se de um compilado com as notícias recentes a respeito de temas de interesse da organização e que, portanto, podem ser abordados pelos jornalistas.

    Fonte: prof. Julia Branco - Estratégia


ID
2670007
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entre os gêneros jornalísticos, ambos os textos podem ser reunidos em obras autorais e são realizados de uma forma livre e carregados de características pessoais de quem os produz. O primeiro tem uma feição mais literária, já o segundo nem tanto. Estamos falando, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Crônica: Opinativo. É o relato cotidiano. Texto curto de caráter minimalista de fundo reflexivo, do particular para o geral. Predominância da sequência narrativa, com marcas subjetivas. É assinado e publicado em jornais e revistas.

    Artigo: Opinativo. Argumentativo, o articulista desenvolve uma ideia e apresenta uma opinião sobre fato atual. É assinado, confere liberdade ao autor e é restrito à imprensa.

  • Resposta: B

    Crônica: texto opinativo que relata o cotidiano . Predomina a narração. É assinado e publicado em jornais e revistas.

    Artigo: tipo de texto dissertativo-argumentativo onde o autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu ponto de vista, e por isso recebe esse nome. Possui as características de um texto jornalístico e tem como principal objetivo informar e persuadir o leitor sobre um assunto.

    Editorial:  é um texto opinativo que apresenta o posicionamento da empresa jornalísticao, por isso não é assinado.


ID
2670010
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Um press release necessita


I. ser redigido como matéria jornalística.

II. conter o maior número de páginas possíveis.

III. trazer em destaque datas e locais do que é divulgado.

IV. mostrar clareza e concisão textual.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    Ferraretto diz em Assessoria de imprensa - teoria e prática:


    Deve ser escrito em linguagem jornalística e segundo critérios essencialmente da área.

    O relise é um texto objetivo. Deve, portanto, primar pela brevidade, não devendo seu tamanho exceder cerca de 1.200 toques.

    O relise pode ser distribuído a publicações com diversos tipos de periodicidade. Daí a necessidade de precisar a data do fato ao qual o texto se refere. 

  • Gabarito: letra E

    Erro do item II: o release é um material curto e objetivo, como uma notícia, que valorizará as informações mais relevantes a respeito de um acontecimento.


ID
2670013
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Um bloco de diferentes informações digitais interconectadas é um hipertexto, que, ao utilizar nós ou elos associativos (os chamados links), consegue moldar a rede hipertextual, permitindo que o leitor decida e avance sua leitura do modo que quiser, sem ser obrigado a seguir uma ordem linear. Na internet não nos comportamos como se estivéssemos lendo um livro, com começo, meio e fim. Saltamos de um lugar para outro − e seja na mesma página, em páginas diferentes, línguas distintas, países distantes etc.

(FERRARI, Pollyana. Jornalismo digital. São Paulo: Contexto)


Considera-se como o pai do hipertexto o teórico

Alternativas
Comentários
  • Theodor Holm Nelson, ou simplesmente Ted Nelson, é um filósofo e sociólogo estadunidense nascido em 1937. Pioneiro da Tecnologia da Informação, inventou os termos hipertexto e hipermídia, em 1963, e os publicou em livro, no ano de 1965. 

    Fonte: Wikipedia

  • Gab. D

     

    Pág. 44 de Jornalismo digital de Pollyana Ferrari

    Para o pai do hipertexto, Ted Nelson, o conceito de texto elástico (strech text), aquele que se expande e se contrai conforme as solicitações do leitor, faz com que o internauta assuma o comando da ação (...).

     

    O hipertexto, ou a escrita não sequencial com liberdade de movimentação entre os links, é uma ideia simples e óbvia. É apenas a versão eletrônica das conexões literárias tal como já as conhecemos. (Ted Nelson, 1987, em Webjornalismo - Magaly Prado, pág. 48)

  • "A palavra hipertexto foi utilizada pela primeira vez nos anos 60 por Theodor Nelson, que definiu o conceito como uma escrita não sequencial, um texto com várias opções de leitura que permite ao leitor efetuar uma escolha" (CANAVILHAS, p.10)

    Fonte: Webjornalismo: 7 características que marca as diferenças. João Canavilhas


ID
2670016
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Durante a leitura de uma matéria jornalística, é fundamental manter a atenção do leitor. Para que isso ocorra, são utilizadas algumas técnicas em sua elaboração, tais como a chamada pirâmide invertida, que deve ser iniciada

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    Rabaça em Dicionário essencial de comunicação, pág. 208:

     

    Com as informações mais quentes (clímax) logo no início do texto, o emprego da pirâmide invertida prende a atenção do leitor, e permite que ele se inteire dos principais fatos mesmo que não leia todo o texto.



    Os fatos principais encabeçam o texto; vêm, em seguida, os fatos de importância intermediária; e o final do texto comporta, apenas, informações que, de nenhum modo alteram a compreensão da notícia. (Luiz Amaral)

  • Em telejornalismo, onde não cabem exatamente as expressões "lead" e "pirâmide invertida", que são afeitas à mídia impressa, ainda assim vale o conceito.

     

    Dessa forma, após apurar os fatos, o repórter de TV deve iniciar a sua organização com o clímax, porém reservando-o, ou seja, deixando-o de fora de sua reportagem e o enviando ao editor, para que este redija a "cabeça", que na apresentação antecederá a reportagem.

     

    Ou a redigirá ele mesmo, como uma sugestão ao editor, mas sempre mantendo na "cabeça" os dados principais, que num jornal comporiam o lead.

     


ID
2670019
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A técnica de redação de uma manchete é importante, pois, segundo Elcias Lustosa, ela representa a construção de uma mensagem específica que comporá o quadro do material editorial de um noticiário de qualquer veículo de comunicação de massa. (O texto da notícia, Brasília: Editora UnB) Lustosa complementa que se constitui em um elemento fundamental no que se refere à composição do quadro geral da

Alternativas

ID
2670022
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Considere as seguintes características:


I. No noticiário televisivo, tem o objetivo de manter o interesse do espectador no que será apresentado.

II. Trata-se de um breve texto do repórter para despertar a curiosidade em uma matéria.

III. É o movimento de câmera que acompanha um objeto ou uma pessoa andando.


Os itens I, II e III correspondem, respectivamente, às definições de

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    escalada -  I. No noticiário televisivo, tem o objetivo de manter o interesse do espectador no que será apresentado.

    teaser -  II. Trata-se de um breve texto do repórter para despertar a curiosidade em uma matéria.

    travelling -  III. É o movimento de câmera que acompanha um objeto ou uma pessoa andando.

     

    Paternostro escreve em O Texto na TV, nas págs. 203 e 223, respectivamente, coincidindo com as assertivas:

    Escalada: frases de impacto sobre os assuntos do telejornal que abrem o programa. Uma escalada bem elaborada deve prender a atenção do telespectador, do começo ao fim do telejornal. Frases curtas com teasers: dois ou três takes das imagens principais.

    Travelling: movimento de câmera para acompanhar uma cena, um objeto ou uma pessoa em andamento.

  • Não confundir travelling com pan

    No primeiro, a própria câmera "anda" (sobre um trilho, num veículo, na mão ou no ombro do cinegrafista) junto com uma pessoa, por exemplo.

    Já na pan a câmara está fixa num tripé e acompanha a pessoa apenas com um movimento horizontal, obviamente mais restrito.

     


ID
2670025
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No que se refere à elaboração de uma legenda, devem ser evitadas as seguintes ações:

Alternativas
Comentários
  • Qual a fonte?

  • Qual a fonte não sei, mas legenda no alto da foto é bem mais raro de se encontrar.

    O normal é debaixo.

  • Em impressos, o local da aplicação do crédito na foto ou na ilustração é livre e segue o projeto gráfico da publicação.


    Em publicação digital, o crédito deve ser informado acima ou na lateral da imagem ou indicado no rodapé da publicação. No caso de fotografias, não use o crédito dentro da imagem.


    No caso de material publicitário, o crédito do fotógrafo ou do ilustrador será mencionado nas peças que apresentarem ficha técnica, em geral materiais editoriais e exposições.


    Fonte: https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/credito-de-foto-e-ilustracao


ID
2670028
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Considere as proposições:


I. A fotografia, apesar de utilizada há mais de cem anos na imprensa, teve sua difusão nos primeiros tempos para arejar as páginas carregadas de texto, vindo posteriormente a ganhar importância nos veículos jornalísticos.

II. São publicações mais fáceis de transportar, além de serem impressas em papel de melhor qualidade, indo além de ser um resumo dos acontecimentos semanais.


Essas afirmações relacionam-se, respectivamente, com

Alternativas

ID
2670031
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O Código de Ética dos Jornalistas fixa as normas a que deverá subordinar-se a atuação do profissional nas suas relações com a comunidade, com as fontes de informação e entre jornalistas.


Capítulo I – Do Direito à informação


Art. 1° O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange seu o direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação.

Art. 2° Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse, razão por que:


I. a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve ser cumprida independentemente de sua natureza jurídica - se pública, estatal ou privada − e da linha política de seus proprietários e/ou diretores;

II. a produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e ter por finalidade o interesse público;

III. a liberdade de imprensa, direito e pressuposto do exercício do jornalismo, implica compromisso com a responsabilidade social inerente à profissão;

IV. a prestação de informações pelas organizações públicas e privadas, incluindo as não governamentais, é uma obrigação social.

V. a obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação, a aplicação de censura e a indução à autocensura são delitos contra a sociedade, devendo ser denunciadas à comissão de ética competente, garantido o sigilo do denunciante.


De acordo com o trecho destacado do Código de Ética dos Jornalistas,

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar o erro da alternativa B? 

  • Olá,

    ALTERNATIVA B: As empresas públicas têm o dever de prestar, de forma ampla, contas à sociedade, enquanto que as de natureza privada podem concorrer pela divulgação dos fatos.

    Comentário: ambas as empresas, tanto pública quanto privadas, devem prestar de forma ampla contas à sociedade. Indo um pouco mais além, pode-se reafirmar o erro da questão ao entender que comunicação social é uma atividade pública concedida pelo Estado à terceiros e particulares. Nesse sentido, com base no direito administrativo, a concessionária deve se submeter ao controle do poder concedente, já anteriormente previsto em lei e no contrato. O particular, antes de contratar com a Administração Pública, passou por processo licitatório, teve ciência de todos os seus deveres, encargos, e direitos, dentre eles o de se sujeitar à fiscalização. Conclui-se, portanto, diante da essencialidade do serviço público, que existe a obrigação legal e contratual de o poder concedente, quando há delegação ao particular, fiscalizar a execução da atividade, para que a finalidade do instituto não seja desviada.Mesmo agindo sobre a livre iniciativa, a empresa de comunicação deve prestar, de forma ampla, contas à sociedade pois é uma atividade originariamente pública. É um bem social.


ID
2670034
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Um repórter de TV é convidado por uma agência de turismo para fazer uma reportagem sobre um roteiro pouco explorado. A reportagem mostrava o artesanato feito pela população local, praias pouco usadas, e poderia impulsionar o desenvolvimento local. Em nenhum momento da reportagem, nem no gerador de caracteres, nem na assinatura e nem no pé falado pelo apresentador, constava a informação de que a reportagem foi feita a convite da agência.


A reportagem acima

Alternativas
Comentários
  • Artigo 12, inciso IV: "informar claramente à sociedade quando suas matérias tiverem caráter publicitário ou decorrerem de patrocínios ou promoções."

  • Gab. D

     

    Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros:

     

    Art. 12. O jornalista deve:

    IV - informar claramente à sociedade quando suas matérias tiverem caráter publicitário ou decorrerem de patrocínios ou promoções;

  • Na boa, o enunciado da questão não deixou claro, a meu ver, que o "convite" teve caráter publicitário, patrocinado ou promocional. Convite é convite, e por si só não designa caráter contratual.

  • Eu concordo com Christopher Gama, não vejo erro na letra C

  • O erro da alternativa "C" está na palavra 'desconhecido', o que, na verdade, é diferente de 'pouco explorado' conforme o enunciado do texto.

  • Humildemente discordo do gabarito e entraria com recurso.


    Em nenhum momento ficou explícito que a agência patrocinou a viagem da equipe de reportagem. Pode ter sido apenas uma ação de assessoria de imprensa da própria agência para divulgar um roteiro feito por eles e a reportagem pode ter sido paga com recursos do veículo.


    Questão ambígua e mal redigida. Para mim, passível de anulação

  • Art. 12. O jornalista deve:

    IV - informar claramente à sociedade quando suas matérias tiverem caráter publicitário ou decorrerem de patrocínios ou promoções.

    GAB. D

  • Para mim releases também são convites. Nunca vi um jornalista informando que está fazendo x matéria e que a informação veio de um release por exemplo.

  • Acertei a questão, mas entendi a indignação de alguns colegas. Ocorre que o termo "a convite" no meio jornalísitco e publicitário significa "com tudo pago", ou seja, patrocinado. Não é um convite do tipo vá ao local e veja as maravilhas da região, via release. É um pacote gratuito com roteiro incluso, no qual o anfitrião espera que os locais visitados, e muitas vezes as fontes indicadas, apareçam nas matérias.


ID
2670037
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Você é o assessor de comunicação de uma instituição pública estadual e foi encarregado de informar sobre um programa de regularização de documentos para a população idosa carente. A verba é limitada e há necessidade de produzir um único veículo de divulgação.


No que se refere à estratégia para essa divulgação,

Alternativas
Comentários
  • a) a segmentação é a opção mais adequada, pois permite gerar identidade com o público. Assim, pode-se optar por produzir boletim informativo com linguagem específica voltada aos idosos. (forma mais tradicional e economica para divulgar algo e segmentar reduz os custo e atende o que se pedi) OPÇÃO CORRETA

    b) deve-se optar por produzir um informativo direcionado a todos cidadãos do estado, independentemente de classe social ou idade, pois a função da comunicação pública é dar amplo acesso à informação, mesmo que esse tipo de publicação fique mais onerosa. (o enunciado afirma que não temmta dotação, então, item excluído pq fala da onerosidade.)

    c) segmentar a publicação apenas para os idosos seria discriminar a população de terceira idade, o que é proibido na comunicação pública. Portanto, a publicação deveria ser massificada. (segmentar não discrima e usa com racionalidade a verba pública)

    d)como a verba é pequena, a segmentação para a população carente é recomendada e pode ser feita utilizando redes sociais, notadamente o Instagram que não sofre os bloqueios de perfil do Facebook.  (idosos são o alvo e em sua maioria, principalmente carentes, não usam redes sociais)

    e) mesmo com a verba pequena, é possível fazer a massificação da divulgação ao adotar o uso das redes sociais, principalmente o Instagram e o Facebook, que são as redes mais populares e que podem viralizar o conteúdo.(idosos são o alvo e em sua maioria, principalmente carentes, não usam redes sociais)

  • O púlbico-alvo são idosos e a maioria das opções só fala em redes sociais, de modo que é mais uma questão de bom senso que de leitura realmente. 


ID
2670040
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Leia o texto abaixo.


A possibilidade de dispor de espaço ilimitado para a apresentação de material noticioso é a maior ruptura [...] para o jornalismo, tendo como efeito, juntamente com a facilidade de produção de conteúdos [...], a multiplicação dos espaços para a memória em rede [...]. É altamente provável também que parte desses registros venha a sobreviver a seus produtores, da mesma forma que as marcas nas pedras ou pinturas nas cavernas sobreviveram aos produtores neolíticos que as criaram.

(Adaptado de: PALACIOS, Marcos. Memória. In: CANAVILHAS, João. Webjornalismo: 7 caraterísticas que marcam a diferença. Covilhã, UBI, LabCom, 2014)


A partir desta leitura, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    Webjornalismo: 7 caraterísticas que marcam a diferença João Canavilhas (organizador)

    A possibilidade de dispor de espaço ilimitado para a apresentação de material noticioso é a maior ruptura resultante do advento da Web como suporte mediático para o jornalismo (Palacios, 2003, p. 24), tendo como efeito, juntamente com a facilidade de produção de conteúdos através de tecnologia digitais amigáveis, a multiplicação dos espaços para a memória em rede, fazendo de cada usuário um produtor potencial de memória, de testemunhos (Canavilhas, 2004).
    É altamente provável também que parte desses registros venha a sobreviver a seus produtores, da mesma forma que as marcas nas pedras ou pinturas nas cavernas sobreviveram aos produtores neolíticos que as criaram.

  • Li e reli todas as alternativas várias vezes e nenhuma delas me pareceu suficiente.

    A alternativa C, gabarito, fala em hipertexto, o que não tem qualquer relação com o enunciado e, portanto, desencaminha o raciocínio.

    Ou seja, quem não leu o tal do Webjornalismo, dança - porque só com bom-senso ficou difícil.

    Aí a pergunta que cabe é: Esta obra estava, explicitamente, constando do edital?

    Ou será obrigação do concurseiro ter lido todos os livros que já se escreveu sobre jornalismo?

  • É preciso praticar para podermos reconhecer o que a banca pede, mesmo que seja somente por fragmentos de texto, já que é assim que algumas questões são elaboradas No caso deste texto, em específico, o "X" da questão estava nas expressões "espaço ilimitado" e "memória em rede", que são indicativos claros de que o texto se refere à cibercultura e ao hipertexto.


ID
2670043
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considere:


I. Quanto maior for a celebridade ou importância hierárquica dos indivíduos envolvidos no acontecimento maior será o valor-notícia.

II. Acontecimentos visíveis ou tangíveis têm mais valor-notícia.

III. Facilidade para fazer a cobertura do acontecimento. Análise dos meios e custos que a cobertura exige.

IV. O jornalista insere novidades num contexto ou numa história já conhecida para facilitar a compreensão pelo público.


As definições de valores-notícia acima descritas, de acordo com Nelson Traquina, equivalem, respectivamente, a 

Alternativas
Comentários
  • VALORES-NOTÍCIA TRAQUINA

    Seleção:

    a “morte”, a “notoriedade”, a “proximidade”, a “relevância”, a “novidade”, o “tempo” (atualidade), a “notabilidade”, o “inesperado”, o “conflito” (ou controvérsia), a “infração” e o “escândalo”.

    Critérios contextuais:

    a “disponibilidade”, o “equilíbrio”, a “visualidade”, a “concorrência” e o “dia noticioso”.

    Construção da notícia:

    “simplificação”, a “amplificação”, a “relevância”, a “personalização”, a “dramatização”, e a “consonância”.

  • Gab. E

     

    Nelson Traquina em Teorias do Jornalismo - Volume II:


    Notoriedade (pág. 79)
    (...) a celebridade ou a importância hierárquica dos indivíduos envolvidos no acontecimento tem valor como notícia.

    Notabilidade (pág. 82)
    (...) é a qualidade de ser visível, de ser tangível. (...) tem que acontecer qualquer coisa de específico que tenha uma forma evidente, tem que haver qualquer aspecto manifesto.

    Disponbilidade (pág. 88)
    (...) é a facilidade com que é possível fazer a cobertura do acontecimento. A questão que a empresa jornalística coloca é quais são os meios que a cobertura jornalística exige, bem como qual é o dispêndio requerido, colocando implicitamente a pergunta se o valor-notícia desse acontecimento justifica esse dispêndio (...).

    Consonância (pág. 92)
    (...) quanto mais a notícia insere o acontecimento numa "narrativa" já estabelecida, mais a possibilidades a notícia tem de ser notada.  (...) a notícia deve ser interpretada num contexto conhecido, pois corresponde às expectativas do receptor.

  • letra e

    Notoriedade: Quanto maior for a celebridade ou importância hierárquica dos indivíduos envolvidos no acontecimento maior será o valor-notícia.

    Notabilidade: Acontecimentos visíveis ou tangíveis têm mais valor-notícia.

    Disponibilidade: Facilidade para fazer a cobertura do acontecimento. Análise dos meios e custos que a cobertura exige.

    Consonância: O jornalista insere novidades num contexto ou numa história já conhecida para facilitar a compreensão pelo público.

     

    São nove os valores-notícia de seleção em termos de critérios substantivos elencados por Nelson Traquina (2008, p. 79-88) com base na distinção inicial de Mauro Wolf (2003):

    a “morte”, a “notoriedade”, a “proximidade”, a “relevância”, a “novidade”, o “tempo” (atualidade), a “notabilidade”, o “inesperado”, o “conflito” (ou controvérsia), a “infração” e o “escândalo”.

    Já os valores-notícia em termos de critérios contextuais somam cinco: a “disponibilidade”, o “equilíbrio”, a “visualidade”, a “concorrência” e o “dia noticioso”.

    Finalmente, os chamados valores-notícia de construção – conceitualmente, aqueles que tratam dos “critérios de seleção dos elementos dentro do acontecimento dignos de serem incluídos na elaboração da notícia” (TRAQUINA, 2008, p.91) – somam seis: a “simplificação”, a “amplificação”, a “relevância”, a “personalização”, a “dramatização”, e a “consonância”.

  • Valores-notícia são critérios que auxiliam na seleção do que é interessante, relevante e significativo para ser transformado em notícia, e que direcionam a construção do discurso informativo.

    I – Notoriedade: Quanto maior for a celebridade ou importância hierárquica dos indivíduos envolvidos no acontecimento maior será o valor-notícia.

    II – Notabilidade: Acontecimentos visíveis ou tangíveis, que tenham uma forma evidente e/ou que tenha um aspecto manifesto, têm mais valor-notícia.

    III – Disponibilidade: Facilidade para fazer a cobertura do acontecimento. Análise dos meios e custos que a cobertura exige.

    IV – Consonância: O jornalista insere novidades num contexto ou numa história já conhecida para facilitar a compreensão pelo público.

    Com base nessas explicações, concluímos que a alternativa E é a certa (notoriedade, notabilidade, disponibilidade e consonância).

    Gabarito do Professor: Letra E.


    Bibliografia:

    - Traquina, Nelson. Teorias do Jornalismo, Volume II: A tribo jornalística – uma comunidade interpretativa transnacional, 2. ed. Florianópolis: Insular, 2008.

ID
2670046
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considere:


O assessor de imprensa consegue emplacar no veículo de maior circulação da cidade, durante as férias de julho, uma informação considerada de baixo valor-notícia se analisada pelos critérios de noticiabilidade definidos por Nelson Traquina.


I. Graças ao valor-notícia equilíbrio, assuntos que teriam menor valor-notícia, por outros critérios, ganham espaço.


PORQUE


II. O valor-notícia equilíbrio tem relação com a quantidade de notícias sobre um determinado assunto que já existe ou que tenha sido publicado há pouco tempo.


As asserções

Alternativas
Comentários
  • Como o próprio nome do valor-notícia indica, o equilíbrio busca a equalização dos variados conteúdos divulgados, de forma que a maior quantidade de temas seja contemplada. Por esse motivo, a primeira e a segunda proposição são verdadeiras, e a II justifica a I. O gabarito é a letra A.

    Bons estudos.


ID
2670052
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Para as empresas públicas e as de economia mista, as estratégias de endomarketing têm como principal objetivo

Alternativas
Comentários
  • Endomarketing é uma estratégia de marketing institucional voltada para ações internas na empresa. É também chamado de Marketing Interno e visa melhorar imagem da empresa entre os seus colaboradores, culminando em uma equipe motivada e reduzindo o turnover.

    Fonte: https://marketingdeconteudo.com/endomarketing/

  • letra b

    complementando a colega, turnover é a alta rotatividade de funcionários em uma empresa, ou seja, um empregado é admitido e outro desligado de maneira sucessiva.

  • Endomarketing

    Técnicas de comunicação de marketing, utilizadas dentro de uma organização, que têm como público, seus colaboradores. É uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos, no âmbito das áreas da administração.

    O endomarketing é uma ferramenta utilizada pelas empresas para convencer seus funcionários a comprar uma ideia, e vender o produto para os funcionários é tão importante quanto para os clientes, portanto, o endomarketing é o elemento de ligação entre o cliente, o produto e o funcionário.

    O endomarketing, a partir de alguns atributos de valores dentro de um processo de gestão, tem como premissas fundamentais a busca de resultados com finalidade, na construção de uma cultura própria, na ética, na multidisciplinaridade e interfuncionalidade, na informação como insumo, na interatividade e na adaptabilidade, ou seja, a facilidade de adaptar-se às mudanças no ambiente de negócios, na busca de resultados, permanentemente. É a utilização do endomarketing como recurso estratégico para melhoria da produtividade de todos, que compõem e fazem a empresa.

    O termo endomarketing foi criado pelo professor Saul Bekin, em 1995, em seu livro Conversando sobre endomarketing. 

    (Luiz Cézar Silva dos Santos)


ID
2670055
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considere:


O certo é que, quando as mídias empresariais internas escondem, ‘varrem para debaixo do tapete’ os problemas ‘internos’ da empresa, eles aparecem noticiados, discutidos, nas mídias externas à empresa, entre elas as mídias sindicais.

(Adaptado de: NASSAR, Paulo; FIGUEIREDO, Rubens. O que é comunicação empresarial? São Paulo: Brasiliense, 2003, p. 72)


A partir do trecho acima,


I. ignorar a rede informal é uma das formas de varrer os problemas para debaixo do tapete.

II. a mídia sindical, ou rádio peão, é a responsável pelos boatos organizacionais.

III. a rádio peão pode ser incorporada nas estratégias de comunicação interna quando os dirigentes da organização se propõem a desmentir, oficialmente, os boatos organizacionais.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Em Comunicação Empresarial / Comunicação Institucional de Gaudêncio Torquato, encontra-se:



    A rede informal abriga as manifestações espontâneas  da coletividade, incluindo-se aí a famosa rede de boatos, estruturada a partir da chamada cadeia sociológica dos grupinhos. (Pág. 55)

     

    As comunicações informais são todas as livres expressões e manifestações dos trabalhadores, não controladas pela administração. Caracterizam-se classicamente pela temível rede de boatos, rede que não tem estrutura, que segue caminhos diferentes e que dá margem à criação de outras redes. Vence, na rapidez com que dissemina as informações, a estática que caracteriza a rede formal de comunicação. (Pág. 63)

     

    De um lado, podemos aderir à formalidade das publicações internas quando são instrumentos de mensagens oficiais ou pelo fato de pertenceram à empresa; por outro lado, elas são instrumentos informais de comunicação. Mas são instrumentos informais controlados. (Pág. 122)

  • Sobre a II, pelo que entendi, a rádio peão não cria boatos organizacionais, mas sim internos.

  • Monica, acredito que o erro da II esteja em dizer que a mídia sindical = rádio peão. A primeira é um meio formal e a outra, não.

    Só lembrar que para a rádio peão funcionar, não é necessário participação de sindicato. Rs

  • letra d

    A rádio peão é definida basicamente pelas manifestações comunicacionais não controladas que correm pelo caminho da informalidade.

    Mídia sindical é a democratização dos meios de comunicação em contraponto à mídia hegemônica.

  • Sobre a assertiva II:

    A resposta está no próprio texto oferecido pela questão, nesse trecho: "... nas mídias externas à empresa, entre elas as mídias sindicais."

    A "rádio peão" é uma rede informal e interna à empresa, são boatos, fofocas de corredor entre funcionários e colaboradores. Não se configura como uma mídia e muito menos se encontra externa à empresa. 

  • Gabarito do Professor:

    Em uma organização são praticados vários tipos de comunicação: institucional, administrativa, interna e mercadológica. Cada um tem suas particularidades, com objetivos e públicos específicos.

    A comunicação interna tem como objetivo garantir a coesão de interesses e de valores entre a organização e os colaboradores. Na busca por diálogo e troca de mensagens, esse departamento pode realizar a gestão e planejamento de veículos de comunicação interna, gestão e planejamento de eventos, desenvolvimento de pesquisas e gerenciamento de crises entre a empresa, o público interno e a ouvidoria.

    A comunicação interna é observada na rede formal, na qual circulam conteúdos oficiais, informações institucionais e orientações para cumprir determinados tarefas e objetivos. A rede informal, composta por notícias compartilhadas entre os colaboradores (muitas vezes feitas de boatos e rumores infundados), é também conhecida como rádio-peão. Geralmente, quando um assunto interno tem grande relevância nas redes formal ou informal, este “escapa" dos limites organizacionais e passa a veicular em outras mídias, como a sindical.

    Vamos analisar as assertivas:

    I. Certo. Ignorar a rede informal (ou seja, não administrar corretamente a comunicação que ocorre entre colaboradores, familiares e sindicato, e minimizar os efeitos disso), é uma das formas de varrer os problemas para debaixo do tapete (ou seja, omitir problemas vigentes temporariamente, de modos consciente e deliberado). Em algum momento essa situação será descoberta e seus efeitos negativos poderão ser sentidos por todos os envolvidos.

    II. Errado. O sindicato é responsável pela luta pelos direitos trabalhistas dos colaboradores sindicalizados. A mídia sindical cuida da veiculação de informações de interesse para a categoria. “Rádio-peão" é o nome dado ao tipo de comunicação informal, veiculada entre os colaboradores, no cotidiano organizacional e fora dele, e que geralmente inclui boatos e rumores.

    III. Certo. A rádio peão pode ser incorporada nas estratégias de comunicação interna quando os dirigentes da organização se propõem a desmentir, oficialmente, os boatos organizacionais. Uma ação complementar a essa é ampliar e valorizar os canais de relacionamento entre a alta cúpula e os colaboradores, por meio de caixa de sugestões, ouvidoria e reuniões periódicas, por exemplo, a fim de dar voz ao público interno e antecipar dúvidas e rumores em potencial.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que as assertivas corretas são I e III. Portanto, a alternativa correta é a D (I e III).

    Gabarito do Professor: Letra D.

    Bibliografia:

    - Nassar, Paulo & Figueiredo, Rubens. O que é comunicação empresarial? São Paulo: Brasiliense, 2003.

ID
2670058
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Considere:


As técnicas americanas impuseram ao jornalismo noticioso um conjunto de restrições formais que diziam respeito tanto à linguagem quanto à estruturação do texto. Inspirado no noticiário telegráfico, o estilo jornalístico passou a ser mais seco e forte.

(Adaptado de: RIBEIRO, Ana Paula Goulart. Jornalismo, literatura e política: a modernização da imprensa carioca nos anos 1950. In. Estudos Históricos, n. 31, 2003. Rio de Janeiro, CPDOC/FGV)


O trecho se aplica ao texto jornalístico

Alternativas
Comentários
  • Fonte:

     

    http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewFile/2186/1325

     

    ** Atualização em 23/10/2018: O mesmo artigo foi cobrado na prova da CLDF/2018: Q940620

    ** Atualização em 06/01/2019: O mesmo artigo foi cobrado na prova do MPE-PE/2018: Q951846 

  • Jornalismo, literatura e política: a modernização da imprensa carioca nos anos 1950

    Ana Paula Goulart Ribeiro  


ID
2670061
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Considere:


O caráter pontual do lead, sintetizando algumas informações básicas quase sempre no início da notícia, fornece um epicentro para a percepção do conjunto. É por esse motivo que o lead torna a notícia mais comunicativa e mais interessante, pois otimiza a figuração singularizada da reprodução jornalística.

(Adaptado de: GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirâmide − para uma teoria marxista do jornalismo. Porto Alegre, Tchê, 1987. p. 183-202)


A figuração singularizada citada no texto se refere à produção de

Alternativas
Comentários
  • Opção A.

     

    Adelmo Genro Filho escreve na magnífica obra O Segredo da Pirâmide, na pág. 196:

     

    O lead é uma importante conquista da informação jornalística, pois representa a reprodução sintética da singularidade da experiência individual. As formulações genéricas são incapazes de reproduzir essa experiência.

     

     

    PS: As bancas estão começando a inserir Adelmo Genro Filho nas questões. Nada mais justo. 

    Ver: Q895444


ID
2670064
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em 2017, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou o Projeto Facebook Jornalismo, uma negociação com os portais de notícias para cobrar pelo acesso às notícias compartilhadas na rede social. A partir desta notícia,

Alternativas
Comentários
  • Acredito que tenha a ver com essa informação dada à época da veiculação desse serviço: A novidade vai funcionar para veículos que utilizam a funcionalidade Instant Articles, plataforma de publicação do próprio Facebook. É uma ferramenta que permite o carregamento de artigos em uma versão simplificada. Esse recurso sofreu muitas críticas quando foi lançado, pois não direcionava os leitores para os sites originais dos produtores de conteúdo.

  • Entre as alternativas A e D a briga é dura...

    Porque se D está certa, por outro lado não vejo onde A possa estar errada.

  • Entendo que a questão queira uma consequência dessa notícia... algo como: "quais implicações para os portais a partir desse novo posicionamento do Facebook?"

     

    Dessa forma, entendo que a alternativa A não poderia estar correta, pois ela aponta uma causa para o Facebook ter implantado esse projeto e não uma consequência dele.

  • Faz sentido, Camila.

    Tks


ID
2670067
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Considere:


A maioria dos sites jornalísticos surgiram como meros reprodutores do conteúdo publicado em papel. Apenas numa etapa posterior é que começaram a surgir veículos realmente interativos e personalizados. [...] A Web começou, assim, a moldar produtos editoriais interativos com qualidades convidativas: custo zero, grande abrangência de temas e personalização.

(Adaptado de: FERRARI, Pollyana. Jornalismo digital. São Paulo: Editora Contexto, 2003)


Avalie as proposições abaixo:


I. O modelo de negócio dos portais de notícia acostumou o público com acesso gratuito ao conteúdo e agora as empresas têm dificuldade de estabelecer planos de assinatura.

II. A interatividade acontece também quando o internauta pode personalizar os itens de menu que quer acessar. Ele passa, dessa forma, a ser um coautor do conteúdo.

III. O custo zero de acesso foi possível no início da popularização da Internet graças a formas mais eficientes de publicidade, como os banners e pop up customizados de acordo com o IP de acesso.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • A banca indicar que alguém é "coautor" de conteúdo só por personalizar o menu de editorias é absurdo. Se alguém entrou com recurso e foi atendido, por favor postar aqui. 

  • O hipertexto digital opera com a virtualização. O leitor/navegador participa da estrutura do texto que, neste contexto, torna-se apenas uma parte desta formação. Para Fachinetto (2005), ele vira coautor, à medida que escolhe os links aos quais irá  percorrer e cria novos que farão sentido para ele, mas que para o criador do hiperdocumento talvez não tenha sido imaginado. Acrescentar e modificar os nós deste sistema, conectar um trecho a outro, transformando diversos textos, imagens e sons, antes separados, em um único documento.

    https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/1506/1/2016JessicaRibeiroMallmann.pdf

     

     

  • O erro do item III está em dizer que o custo zero se refere a publicidade de pop-ups e banners. Quando na verdade o custo zero dessa época se refere ao fato de que os veículos já dispunham de toda equipe de produção jornalística. O jornal impresso já era feito diariamente. Portanto, transportar o conteúdo da versão impressa para a versão online não tinha custo para os jornais!

  • Como assim "coautor" só por personalizar o menu?

  • Absurdo isto sobre "COAUTOR"

  • Acho que coautor no sentido de ver aquilo que quer ao personalizar o menu. De alguma forma, a preferência nos assuntos gera mais e menos tipos de conteúdo e assim ele passa a colaborar com a produção, sem necessariamente escrever sobre.

  • Respondendo aos colegas que reclamaram sobre a questão de o receptor ser considerado coautor: alguns teóricos tem esse entendimento, que é seguido por algumas bancas de concurso, pois elas usam esses autores como referência. Um dos autores que consideram os receptores como coutor é Lúcia Santaella. Segundo, ela "Através das ações associativas e interativas do receptor, essas partes vão se juntando, transmutando-se em incontáveis versões virtuais que brotam na medida mesma em que o receptor se coloca em posição de coautor. Isso só é possível devido à estrutura de caráter hiper, não sequencial, multidimensional que dá suporte às infinitas opções do “leitor imersivo” (SANTAELLA, p. 121)

    Fonte: Comunicação Ubíqua: repercussões na cultura e na educação. Lúcia Santaella

  • Outra autora que tem o mesmo entendimento sobre essa questão:

    "O leitor torna-se co-autor da narrativa jornalística na medida em que, a partir de suas escolhas (dentre as possibilidades oferecidas pelo hipertexto), ele vai construir a sua narrativa individualizada, elegendo as células informativas que se apresentam como as mais importantes, de acordo com suas necessidades de obter informações" (Mielniczuk. p; 12)

    Fonte: A Pirâmide Invertida na época do Webjornalismo: tema para debate. Luciana Mielniczuk


ID
2670070
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No ambiente web, diferente da mídia impressa, não há limite para o tamanho dos textos e o redator pode manter tudo que considera ideal para o internauta, permitindo maior contextualização, ou seja, um conjunto de opções informativas mais vasto do que o oferecido pelos outros meios de comunicação.


Esta característica do ambiente web é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • pirâmide deitada: textos em blocos, livre navegação, leitura pessoal

    utiliza de vários níveis:

    unidade base (lide/lead): o quê? quando? quem? onde? nível de exploração: pq? como? nível de contextualização: uso de imagens, infográficos, áudios... nível de exploração: links para exploração de conteúdo similar
  • Pegadinha de desconexão. Existem muitas delas nas questões de jornalismo e afins. Consiste em entregar um texto introdutório que induz a uma alternativa errada, quando a questão poderia ser simplesmente respondida com a pergunta principal. Veja como ficaria mais simples caso a questão fosse simplesmente "A característica do ambiente web é conhecida como..."    não linearidade, quando existem múltiplas ligações entre blocos informativos, havendo liberdade total de navegação.  


ID
2670073
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Em sua obra Arte Retórica, Aristóteles estabelece a separação entre ciência e ética, bem como elabora uma proposta de como se realizar construções discursivas. Nesse trabalho, o autor analisa os meios possíveis para atingir o objetivo da retórica, que é a

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Fonte: http://revistaalceu.com.puc-rio.br/media/Alceu19_Karam.pdf

     

    A persuasão, que integra o processo de argumentação retórica, já envolvia, então, um modelo de organização do discurso que expunha os fatos, os demonstrava e concluía. Estes valores da narração, que no Ocidente surgiram na Grécia e Roma antigas, prosseguiram valorizados dentro do campo do discurso oral e, posteriormente, escrito, sendo apropriados pela moderna retórica e por algumas atividades profissionais que a utilizam rotineiramente, como o direito e o jornalismo.

  • letra b

    Retórica é a técnica de uso da linguagem para se expressar bem e ser persuasivo.

  • A retórica é a disciplina que estuda o modo como comunicamos persuasivamente com os outros. A persuasão pode ser definida como "o processo simbólico no qual os comunicadores procuram convencer outras pessoas a alterar as suas atitudes ou comportamento em relação a um assunto através da transmissão de uma mensagem, num ambiente de liberdade" (Perloff, 2003: 8).

ID
2670076
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

José Marques de Melo defende em Teorias da Comunicação: Paradigmas Latino-Americanos (Vozes, 1998) que ciências da informação é uma terminologia mais adequada do que ciências da comunicação, pois a primeira assume um sentido homogêneo, enquanto a segunda pode tratar até mesmo de processos alheios a essa área do conhecimento. O verbete comunicação pode descrever, por exemplo, meios de transporte. No entanto, mesmo tomando o sentido fundamental dos processos eminentemente comunicacionais, a terminologia Ciências da Informação se justifica nessa perspectiva também porque

Alternativas
Comentários
  • Neste caso o elemento fundamental não seria a mensagem, o que se pretende comunicar?

  • a informação é a mensagem em si...

  • Se eu suprimir a informação, retiro tudo, inclusive a comunicação.


ID
2670079
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considere o trecho abaixo extraído do livro Estado Narciso, de Eugênio Bucci (Cia das Letras, 2015)


Foi essa regulação que propiciou as condições para que houvesse a convivência, nos Estados Unidos, de três grandes redes nacionais de televisão aberta − NBC, CBS e ABC −, que alcançaram seu apogeu entre os anos 1960 e 1990. Graças a essa regulação, o mercado norte-americano realizou um projeto público por meio de empresas privadas, cujo objetivo era fomentar uma esfera pública protegida contra manipulações de informação engendradas pelo aparato estatal ou pelo poder desmedido das grandes corporações. Com idas e vindas, erros e acertos, a FCC [Federal Communications Commission] tem servido de anteparo a uma tendência natural do capitalismo, a concentração do capital (e do poder que daí decorre), e tem se mostrado capaz de promover na regulação as adaptações que os tempos requerem, conforme as mudanças de padrão tecnológico.


A regulação dos meios de comunicação realizada dentro de parâmetros liberais, em países como os EUA, tem como objetivo garantir

Alternativas
Comentários
  • Letra C:  a pluralidade política da informação e a concorrência econômica saudável entre as empresas do setor.  

     

     

  • Para Bucci (2015), a criação e manutenção de um marco regulatório dos meios de comunicação não pressupõe censura ou controle da imprensa sobre o conteúdo veiculado e tampouco implica restrições às liberdades de imprensa, de opinião ou de expressão. Em alguns casos, como nas propagandas de álcool e cigarro ou na apresentação de imagens de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, a proibição da exposição da mensagem ocorre para beneficiar a sociedade em geral e para garantir o respeito a princípios regulados em estatutos específicos.

    De acordo com o autor, a adoção de marcos legais que normatizam e disciplinam o mercado pode conter a interferência estatal ou governamental nos conteúdos culturais e jornalísticos da programação, proteger o regime de livre concorrência comercial e garantir a pluralidade de vozes na esfera pública.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção certa:

    A) Errado. A regulação dos meios de comunicação tem como objetivo garantir a pluralidade política da informação. Não deve, no entanto, estar condicionada à perspectiva das empresas que vencem a concorrência no setor, mas proporcionar concorrência econômica saudável entre as organizações.

    B) Errado. A regulação dos meios de comunicação não tem como objetivo a homogeneização, mas a pluralização política da informação.

    C) Certo. A regulação dos meios de comunicação tem como objetivo garantir a pluralidade política da informação, ou pluralidade de vozes na esfera pública, debaixo de um regime de concorrência econômica saudável entre as empresas do setor.

    D) Errado. A regulação dos meios de comunicação tem como objetivo garantir a pluralidade política da informação, sem, no entanto, exercer controle econômico das empresas atuantes no setor.

    E) Errado. A regulação dos meios de comunicação não tem como objetivo garantir o controle político da informação, mas a pluralidade política da informação, em um regime de livre concorrência econômica entre empresas no setor.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa certa é a C.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    Bibliografia:

    - Bucci, Eugênio. O Estado de Narciso: a comunicação pública a serviço da vaidade particular. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.


ID
2670082
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

De acordo com um dos pressupostos da hipótese da Agenda setting, embora não sejam capazes de impor à população exatamente o que e como pensar sobre algum tema, os meios de comunicação são capazes de exercer influência sobre o que pensar e conversar, ou seja, o público acaba incorporando os assuntos veiculados pela mídia às suas preocupações cotidianas. Por tal pressuposto, a passagem de um fato da agenda dos meios de comunicação à agenda individual, chegando a se tornar um tema de importância social, ocorre

Alternativas
Comentários
  • Teoria dos Efeitos a Longo Prazo

    - Também conhecida como Agenda Setting ou Agendamento.

    Teóricos

    Kurt e Gladys Lang,  Maxwell McCombs e Donald Shaw, Bernard Cohen, David Manning White.

    - Muitos a consideram uma hipótese (aberta) e não uma teoria (fechada).

    - Década de 1970, conhecida como sociologia dos emissores.

    - Os meios vistos como alteradores da estrutura cognitiva das pessoas.

    - Agendamento é a colocação de temas e assuntos na sociedade. SOBRE O QUE PENSAR.

    Efeitos

    - Se espalham num período maior de tempo, a médio e longo prazo.

    Bernard Cohen

    Na maior parte do tempo, a imprensa pode não ter êxito em dizer aos leitores o que pensar, mas é espantosamente exitosa em dizer aos leitores sobre o que pensar.


ID
2670085
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considere:


Listas, tabelas e gráficos são então convertidos de modo que sejam funcionais a uma construção narrativa. O software constrói frases simples, mas legíveis, com linguagem técnica ou informal, coerente com a linha editorial do jornal que solicita o serviço. O resultado é uma nota com um número de palavras que varia entre 150 e 300. E todo o processo é realizado em poucos segundos, automaticamente.


Em julho de 2014, a Associated Press, uma das maiores agências de notícias do mundo, causou polêmica ao anunciar a adoção do Wordsmith, um sistema para a produção de notícias sobre os resultados trimestrais das sociedades cotadas em bolsas de valores. “Durante muitos anos perdemos tempo mastigando números e remanejando as informações fornecidas pelas empresas, publicando cerca de 300 relatórios a cada trimestre”, explicou o editor-chefe de Economia da AP, Lou Ferrara. “A partir de agora podemos produzir até 4.400 destes relatórios.” Para confeccionar tantas notícias seriam necessárias dezenas de jornalistas que se ocupassem exclusivamente desta tarefa, a custos exorbitantes.

(Adaptado de: SANTORI, F. G. Jornalismo-robô: softwares que escrevem notícias dividem indústria e profissionais de mídia. Opera Mundi, 20/01/2015)


Como mostrada no trecho acima, a implantação das tecnologias de comunicação para processamento de grande quantidade de dados cumpre, em relação aos profissionais da área, o papel de

Alternativas
Comentários
  • “A partir de agora podemos produzir até 4.400 destes relatórios.” Para confeccionar tantas notícias seriam necessárias dezenas de jornalistas que se ocupassem exclusivamente desta tarefa, a custos exorbitantes

  • Ao ler as alternativas, basta ler, verticalmente, as primeiras palavras de cada frase - todas verbos - para já matar a questão.

  • Pense numa questãozinha estimulante!!! #sqn

  • Gabarito do Professor:

    Wordsmith é o nome de um software de Natural Language Generation5 (NLG), desenvolvido pela Automated Insights, que processa grandes volumes de dados estruturados e converte-os em textos. Utilizado por empresas renomadas em todo o mundo (como os jornais Le Monde, The Washington Post e Deutsche Well), esse programa possibilita a produção de notícias sobre várias áreas, como a financeira e a eleitoral.

    Apelidado de jornalismo automatizado e jornalismo robô, o resultado dessas tecnologias da comunicação é visto sob diferentes pontos de vistas por parte dos jornalistas. Alguns acreditam que esses softwares podem roubar empregos e expor melhorias que só são obtidas por meio das maquinas; já outros acreditam que seu uso liberta esses profissionais da comunicação de tarefas rotineiras e mecânicas e permitem que eles se dediquem a matérias jornalísticas mais qualificadas.

    O Jornalismo Automatizado é o resultado da ação de humanos e máquinas que atuam em conjunto nas redações jornalísticas. Não há, diferentemente do que é apresentado em filmes de ficção, uma atuação autônoma e independente da ação humana por parte do software NLG.  

    Vamos analisar as alternativas e identificar o papel que as tecnologias da comunicação exercem:

    A) Errado. O uso dos softwares NLG tem como objetivo principal aumentar a produtividade de notícias em diversas áreas por meio do uso de dados provenientes de banco de dados e até mesmo de mídias sociais. As interpretações enviesadas são exclusividade do trabalho humano, já que as notícias automatizadas possuem estruturas simples, padronizadas e repetitivas.

    B) Errado. O uso dessa tecnologia da comunicação tem como objetivo aumentar a produção de notícias e não a eficiência dos instrumentos de trabalho. Por lidar com grande volume de dados, a precisão da apuração obtida pela máquina é maior que a observada nos humanos.

    C) Errado. Essas tecnologias da comunicação buscam processar dados em larga escala, a fim de quantificar e apresentar os dados, para uma futura abordagem e análise pelos humanos.

    D) Errado. DalBen (2017) afirma que os softwares NLG podem ficam responsáveis pelas tarefas mecânicas e rotineiras, liberando o repórter para investigações mais aprofundadas e matérias jornalísticas com melhor qualidade.

    E) Certo. Apesar de depender de humanos para atuar, as tecnologias de comunicação tendem a avançar e substituir, em grande parte, pessoas e processos para aumentar produtividade e baixar custos.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa correta é a E.

    Gabarito do Professor: Letra E.

    Bibliografia:

    - Dalben, Silvia & d'Andréa, Carlos. Cartografando o Jornalismo Automatizado: redes sociotécnicas e incertezas na redação de notícias por robôs. V Seminário de Pesquisa em Jornalismo Investigativo. Universidade Anhembi-Morumbi, 27 de junho de 2017.
  • a prova disso é que estamos tentando sobreviver sendo servidor público kkkk

ID
2670088
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considere os dois trechos a seguir, sobre pesquisas de opinião.


I. Levantamento conduzido pelo CONECTA revela que a grande maioria dos internautas brasileiros (73%) afirma já ter consumido transgênicos e, entre os 27% que não sabem ou afirmam que não ingeriram, 59% se mostram abertos a experimentar. Em linha com o que os estudos científicos, testes e análises de biossegurança garantem – que os transgênicos são seguros para alimentação humana, animal e para o meio ambiente − apenas uma minoria acredita que eles fazem mal (33%) ou causam reações alérgicas (29%).

(Adaptado de: http://www.ibopeinteligencia.com/noticias-e-pesquisas/brasileiro-esta-aberto-ao-consumo-de-transgenicos-aponta-pesquisa/)


II. O Greenpeace Brasil encomendou uma pesquisa ao IBOPE Inteligência sobre a percepção do cidadão em relação aos agrotóxicos. Os dados apontam que 82% da população brasileira considera muito importante que um político apresente propostas para a introdução de alimentos sem agrotóxicos na merenda escolar da rede pública. Para quase 60%, políticos que têm como prioridade a introdução de alimentos sem agrotóxicos nas escolas têm uma imagem mais positiva.

(Adaptado em: http://www.ibopeinteligencia.com/noticias-e-pesquisas/para-brasileiro-e-muito-importante-que-politicoscriem-propostas-de-merenda-sem-agrotoxico/)


Os resultados mostram que as pesquisas de opinião 

Alternativas
Comentários
  • item c) medem abstrações pessoais e individuais que, articuladas, demonstram as percepções e intenções de um determinado grupo.

    abstração : 1.filosofia - operação intelectual em que um objeto de reflexão é isolado de fatores que comumente lhe estão relacionados na realidade.

     

    I. Levantamento conduzido pelo CONECTA revela que a grande maioria dos internautas brasileiros (73%) afirma já ter consumido transgênicos e, entre os 27% que não sabem ou afirmam que não ingeriram, 59% se mostram abertos a experimentar. Em linha com o que os estudos científicos, testes e análises de biossegurança garantem – que os transgênicos são seguros para alimentação humana, animal e para o meio ambiente − apenas uma minoria acredita que eles fazem mal (33%) ou causam reações alérgicas (29%).

    (Adaptado de: http://www.ibopeinteligencia.com/noticias-e-pesquisas/brasileiro-esta-aberto-ao-consumo-de-transgenicos-aponta-pesquisa/)

     

     

    II. O Greenpeace Brasil encomendou uma pesquisa ao IBOPE Inteligência sobre a percepção do cidadão em relação aos agrotóxicos. Os dados apontam que 82% da população brasileira considera muito importante que um político apresente propostas para a introdução de alimentos sem agrotóxicos na merenda escolar da rede pública. Para quase 60%, políticos que têm como prioridade a introdução de alimentos sem agrotóxicos nas escolas têm uma imagem mais positiva.

    (Adaptado em: http://www.ibopeinteligencia.com/noticias-e-pesquisas/para-brasileiro-e-muito-importante-que-politicoscriem-propostas-de-merenda-sem-agrotoxico/)

  • Pesquisa de opinião pega uma parte (abstrações pessoais e individuais) e projetam no todo (demonstram as percepções e intenções de um determinado grupo)

  • Get in!

  • As pesquisas de opinião são instrumentos legítimos usados para qualificar e/ou quantificar as manifestações e interesses dos indivíduos de uma determinada população. São compostas por várias etapas: reconhecimento do problema, planejamento, coleta de dados, processamento e análise, e comunicação dos resultados. Podem possuir estrutura qualitativa ou quantitativa.


    Vamos analisar cada alternativa a fim de encontrarmos a opção correta:


    A) ERRADO. As pesquisas de opinião não medem adequadamente, com exatidão, a opinião de todos os membros de uma população. A prática da inferência do resultado para a população e a existência de margem de erro e intervalos de confiança são indícios disso.


    B) ERRADO. As pesquisas de opinião podem (é uma possibilidade, e não uma obrigação) apresentar resultados diferentes em levantamentos distintos a respeito de objetos relacionados entre si. Isso, no entanto, é improvável se for usada a mesma metodologia na mesma população. As margens de erros e os intervalos de confiança são índices que buscam explicar isso.


    C) CERTO


    D) ERRADO. As pesquisas de opinião são capazes de estabelecer nexos causais entre eventos abordados em questionários, formulários ou entrevistas estruturadas.


    E) ERRADO. É necessário haver comprovação dos dados para estes serem validados.


    RESPOSTA: C


    Fonte:

    - Lima, Alexandre Correa. Pesquisas de Opinião Pública: teoria, prática e estudos de casos. Novatec Editora. 2017.

ID
2670091
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na tentativa de explicar por que as notícias são como elas são, foi elaborada no século XIX uma teoria inspirada no pensamento positivista a partir dos postulados de que I. as notícias são determinadas pela realidade e II. o jornalista é um comunicador desinteressado, sem interesses específicos que o desviam da sua missão de informar. Trata-se da teoria

Alternativas
Comentários
  • A mais antiga das teorias do Jornalismo é a Teoria do Espelho, desenvolvida a partir dos anos 1850. Ela surgiu no contexto das profundas mudanças que se processavam na imprensa dos Estados Unidos (Pena, 2010), com o desenvolvimento de uma rentável indústria noticiosa de massas. Em contraponto ao anterior jornalismo literário, ideológico, partidário, panfletário, sensacionalista, surgiam novos profissionais que sustentavam ser a imprensa o espelho do real, serem as notícias o que são por refletirem a realidade. O jornalista seria um mediador desinteressado, um observador isento, imparcial, que descreveria objetivamente os fatos. O princípio básico seria a separação de fatos e opiniões.

    Fonte: http://www.bocc.ubi.pt/pag/castro-alexandre-2013-teorias-jornalismo.pdf

  • A teoria do espelho é uma das teorias mais antigas que norteiam o jornalismo. Ela busca entender por que as notícias são como são, ainda no século XIX. Essa teoria surge com as mudanças na imprensa americana na segunda metade do século XIX, quando os fatos substituem os comentários e assim acredita-se que a palavra pode refletir a realidade. A base de sua ideia é a de que o jornalismo reflete a sociedade.

  • Complementando os excelentes comentários das colegas, a questão extraiu o conceito diretamente de Nelson Traquina - autor que a FCC invocou mais de uma vez nessa prova da ALESE - em Teorias do Jornalismo, nas págs. 146 e 147, que inspirou Felipe Pena também. Vejamos:

     

    I - A primeira "teoria" oferecida para explicar porque as notícias são como são é a teoria oferecida pela própria ideologia profissional dos jornalistas (...). É a teoria mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina.

    II - Central à teoria é a noção-chave de que o jornalista é um comunicador desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender e que o desviam da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer.

  • Falou em realidade, teoria do espelho.

  • letra a

    As teoria estruturalista e etnoconstrucionista partilham de um mesmo paradigma que emergiu na década de 70: o jornalismo como construção social da realidade. A teoria estruturalista reconhece a autonomia relativa dos jornalistas em relação a sua atividade. De acordo com Hall et al. (1993, p.224-248), as pressões práticas do trabalho constante contra o relógio e as exigências profissionais de imparcialidade e objetividade combinam-se para produzir um acesso exagerado, sistematicamente estruturado, à mídia por parte daqueles que detêm posições institucionalizadas privilegiadas.

     

    Teoria do Espelho: É a teoria mais antiga. Inspira-se no Positivismo do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857). A teoria acredita e defende a ideia de objetividade no jornalismo. Essa corrente vê o jornalista como um comunicador desinteressado, e que conta a verdade sempre, "doa a quem doer".

     

    A teoria do newsmaking pressupõe que as notícias são como são porque a rotina industrial de produção assim as determina. A Teoria do Newsmaking se opõe a Teoria do Espelho, ao rejeitar que as notícias não são reflexos da realidade, e defende que o jornalismo é uma construção da realidade.

     

    Na teoria de White, o processo de produção de notícias é concebido como uma série de escolhas, onde o fluxo de notícias tem que passar por diversos portões (gates), que são momentos de decisão em relação aos quais o gatekeeper (jornalista) tem de decidir se vai escolher ou não uma notícia, deixá-la passar ou não.

     

    A teoria organizacional. Essa teoria amplia a abordagem teórica do âmbito individual para a organização jornalística. O primeiro a trabalhar com essa abordagem foi Breed. O sociólogo norte-americano observa que os constrangimentos organizacionais têm um papel importante sobre a atividade profissional do jornalista.


ID
2670094
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Em textos noticiosos, o futuro do pretérito é um tempo verbal que deve ser evitado, pois seu emprego

Alternativas
Comentários
  • Futuro do pretérito: forma verbal empregada para indicar algo que não se realizou e nem se realizará.

  • Achei essa fundamentação:

    Manual de Redação do Estadão:
     

    Futuro do pretérito. O antigo condicional não deve ser empregado nos títulos por transmitir ao leitor idéia de insegurança, eventualidade e falta de convicção: Aids teria sido a causa de chacina em SP / Curto-circuito teria causado o incêndio na Paulista / Excesso de informação causaria estresse. Uma saída é recorrer a palavras como pode, deve, possível, provável, ameaça, espera e outras que contornem a situação. Há um caso, porém, em que se admite o uso do futuro do pretérito. É quando ele formula uma hipótese: Antecipação agradaria aos vereadores / Ex-ministro afirma que reeditar o Plano Cruzado seria até hilariante.

    Sugiro ainda:

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1612201005.htm

  • letra b

    Travaglia (1981:150-153) apresenta uma proposta de classificação dos verbos da língua portuguesa quanto ao aspecto, vinculando essa noção com a de tempo. Para o autor, o presente do Indicativo geralmente expressa aspecto imperfectivo, o pretérito perfeito do Indicativo normalmente marca o aspecto perfectivo e o pretérito imperfeito do Indicativo o aspecto imperfectivo. O futuro de presente e o futuro do pretérito não marcam qualquer aspecto, pois esses verbos "(...) marcam o tempo futuro que atribui à situação uma realização virtual, até certo ponto abstrata", o que anula ou dificulta a percepção das noções aspectuais.

     

    Conjectura é um substantivo feminino que significa um juízo ou opinião com fundamentação incerta, ou uma dedução de um acontecimento que poderá acontecer no futuro, baseado em uma presunção.

     

  • O futuro do pretérito é um tempo verbal da língua portuguesa que existe apenas no modo indicativo. É dividido em “futuro do pretérito simples" (somente o verbo) e “futuro do pretérito composto" (junção do verbo “ter/haver" com o particípio do verbo). Pode indicar um evento futuro em relação a outro evento já ocorrido (“eu teria feito isso se não fosse aquilo"); pode demonstrar indicar incerteza, dúvida ou suposição (“seria interessante voar como os pássaros"); pode indicar surpresa (“quem diria: você conseguiu encontrar sua alma gêmea"); e pode ser uma forma educada de pedir algo (“você poderia abaixar o volume").

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção certa:

    A) Errado. Apesar de o uso da mesóclise dificultar a leitura e a compreensão, não podemos afirmar que é uma forma de colocação pronominal arcaica, mas sim, algo geralmente presente em obras literárias e em discursos cerimoniais.

    B) Certo. O uso do futuro do pretérito indica que o texto faz conjecturas e não trata de fatos comprovados, podendo atentar injustamente contra reputações de pessoas ou instituições.

    C) Errado. O uso do futuro do pretérito não demonstra pouco conhecimento da língua; pelo contrário, é algo que exige, na maioria das vezes, noção apurada dos tempos verbais e conjugações.

    D) Errado. O pretérito mais-que-perfeito sintético do indicativo foi o tempo verbal que entrou em desuso; o futuro do pretérito foi, aos poucos, sendo substituído pelo pretérito imperfeito na maioria dos contextos, mas ainda é usado.

    E) Errado. Apesar de ser desestimulado o uso do futuro de pretérito nos manuais de redação na maioria dos casos, ainda há situações em que seu uso é aceitável, como quando é formulada uma hipótese: “Antecipação agradaria aos vereadores"; “Ex-ministro afirma que reeditar o Plano Cruzado seria até hilariante".

    Com base nessas explicações, concluímos que a alternativa B é a certa.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    Bibliografia:

    - Manual de Redação do Estadão. 3ª. Edição. Disponível em https://www.estadao.com.br/manualredacao/esclareca/t.php. Acesso: Janeiro de 2022.

ID
2670097
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Considere:


Como será a sociedade e a política neste país daqui a setenta anos, quando algumas das crianças que hoje estão na escola ainda estarão vivas? Vamos preservar o governo pela Constituição, a igualdade de todos os cidadãos perante a lei e a pureza da Justiça, ou seremos governados pelo dinheiro ou pela turba?


As respostas a estas perguntas dependerão amplamente do tipo de educação que as pessoas irão receber através de seus jornais − os livros escolares, os oradores, os pregadores das massas

(Adaptado de: PULITZER, Joseph. O ensino de jornalismo, a opinião pública. Florianópolis: Insular, 2009)


Na perspectiva de Pulitzer, um dos demiurgos do modelo praticado no século XX, o jornalismo consiste em uma atividade que visa essencialmente a

Alternativas
Comentários
  • Fonte provável: https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Pulitzer

     

    “Nossa república e sua imprensa crescerão ou cairão juntas (...) O poder de moldar o futuro da República estará nas mãos dos jornalistas das futuras gerações.”


ID
2670100
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O trecho a seguir reproduz um comentário do jornalista Luis Nassif, então colunista de economia do Jornal da Noite, da TV Bandeirantes, em abril de 1994.


Bom, hoje eu não vou falar de economia, vou falar de um assunto que me deixa doente. Toda a imprensa está há uma semana denunciando donos de escola que presumivelmente teriam cometido abuso sexual contra crianças de quatro anos. Toda a cobertura se funda em opinião da polícia. Está havendo um massacre. Mais que isso, está havendo um linchamento. Se eles forem culpados, não é mais que merecido. E se não forem? Uma leitura exaustiva de todos os jornais mostra o seguinte: não há até agora nenhuma prova conclusiva de que a criança foi violentada por adulto. Não há nenhuma prova conclusiva contra as pessoas que estão sendo acusadas. Tem-se apenas a opinião de policiais que ganharam notoriedade com denúncias e, se eventualmente se descobrir que as denúncias são falsas, vão ter muita dificuldade de admitir. Por isso, a melhor fonte não é a polícia, neste momento. A imprensa deve às pessoas que estão sendo massacradas, no mínimo, um direito de defesa, de procurar versões fora da polícia. Repito: é possível que as pessoas sejam culpadas. Mas é possível que sejam inocentes. E se forem inocentes?


O caso, que consistiu em uma cobertura baseada em ilações não comprovadas arruinando a vida dos acusados, tornou-se um tema recorrente em debates históricos, éticos e metodológicos do jornalismo. Até hoje esse capítulo da imprensa brasileira é conhecido como caso

Alternativas
Comentários
  • Ver questão: Q58083

  • Linda questão!


ID
2670103
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Além da difusão de conteúdo (broadcasting), a presença de uma organização jornalística nas redes sociais tem como finalidade editorial

Alternativas
Comentários
  • Inbound Marketing é qualquer estratégia de marketing que visa atrair o interesse das pessoas. Também é chamado de marketing de atração e possui três grandes pilares: SEO, Marketing de Conteúdo e Estratégia em Redes Sociais. Baseia-se na ideia de criação e compartilhamento de conteúdo voltado para um público-alvo específico, para conquistar a permissão de comunicar com seu potencial cliente de forma direta, criando um relacionamento que pode ser duradouro.

     

    Fonte: https://marketingdeconteudo.com/o-que-e-inbound-marketing/#01

  • Broadcasting é a distribuição de conteúdo de áudio ou vídeo para um público disperso por meio de qualquer meio de comunicação de massa eletrônico , mas tipicamente um usando o espectro eletromagnético ( ondas de rádio ), em um modelo de um para muitos. wikipedia


ID
2670106
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considere:


I. No pós-guerra, a preocupação com a relação desigual de troca de informações entre países desenvolvidos e em desenvolvimento levou à construção de uma agenda de controle proposta pela Unesco, condensada num documento, o Relatório McBride, no Brasil publicado como Um mundo e muitas vozes.

II. As nações mais interessadas no controle dos fluxos de informação entre os países foram Estados Unidos e Inglaterra, preocupados com a expansão da indústria cultural soviética no Ocidente.

III. Nos anos 1990, com o avanço do processo de globalização e da internet, a Unesco substituiu sua proposta de controle de fluxos de informação por uma agenda que democratizasse o acesso e a difusão de informações, com programas de democratização da comunicação e inclusão digital.

IV. Embora os meios digitais tenham se expandido e alcançado cidades de quase todo o mundo, a produção de conteúdo por indústria cultural passou a se concentrar cada vez mais nos maiores conglomerados empresariais de entretenimento, tornando o fluxo entre as nações mais desigual do que nos anos 1970.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - O Relatório MacBride, também conhecido como "Um Mundo e Muitas Vozes", foi um documento da UNESCO publicado em 1980. Seu objetivo era analisar problemas da comunicação. Entre os problemas identificados estavam a concentração da mídia e o acesso desigual à informação e à comunicação.

    II - Apesar de ter recebido forte apoio internacional, o relatório MacBride foi condenado pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido como um ataque à liberdade de imprensa e à doutrina do livre-fluxo de informações. Em protesto, ambos os países se retiraram da UNESCO.

     

     

     

  • Errei, pois achei que o fluxo entre as nações não estaria tão desigual como nos anos 70. Engano meu

  • Em 1980, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) publicou o Relatório McBride – Um mundo e muitas vozes. O documento recebeu tal nome em homenagem ao presidente da Comissão Internacional para Estudos dos Problemas da Comunicação, Sean McBride.

    Dentre seus objetivos podemos destacar o questionamento da concentração midiática dos fluxos de comunicação, a análise do desequilíbrio estrutural presente na área comunicacional global, a exclusão midiática de grupos, comunidades, povos e regiões, a legitimação das demandas de uma nova ordem mundial da informação e da comunicação, e a democratização do acesso e inclusão digital.

    Vamos analisar as assertivas:

    I. CERTO. A relação desigual de troca de informações ocorria de forma ordenada e concentrada, nos sentidos Norte à Sul e Oeste à Leste.

    II. ERRADO. Alguns países, como os Estados Unidos e a Inglaterra, onde estão localizadas três das principais agências de notícias do mundo, não ficaram contentes com as conclusões desse documento e saíram da UNESCO. O foco, no entanto, não tinha relação com a expansão da indústria cultural soviética no Ocidente.

    III. CERTO. O Relatório McBride indica que as descobertas das novas tecnologias e a globalização possibilitariam a diversificação e individualização das mensagens, segmentação e personalização dos conteúdos, democratização da comunicação e inclusão digital.

    IV. CERTO. A Internet ampliou de forma extraordinária o acesso à informação, mas também contribuiu para aumentar a concentração da produção de conteúdo das agências de notícias, gerando informações homogêneas, repetitivas e previsíveis.

    Observamos que as assertivas I, III e IV estão corretas. Alternativa E.

    Gabarito do professor: Letra E.

    Fonte:

    - Góes, Laércio. Relátorio McBride – 30 anos: concentração midiática, mídia alternativa e Internet. Universidade Federal da Bahia. 2012.