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Prova FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Comunicador Social - Relações Públicas


ID
3908815
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

No contexto do primeiro parágrafo, as expressões dotações iniciais de participantes e lisura do processo constituem

Alternativas
Comentários
  • Na verdade um texto ideológico.

  • GABARITO: LETRA B

    Questão muito bem elaborada, exigiu bastante raciocínio do candidato.

  • Questão muito boa.

  • É isso aí, meu camarada, isonomia e equidade para uma verdadeira justiça social!

  • GABARITO B

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre = dotações iniciais de participantes e lisura do processo constituem os fatores diretamente condicionantes da possibilidade de haver justiça no processo distributivo das riquezas.

  • Questão difícil mas muito boa!

    Gabarito: B

  • Liiiii 500 vezes é não entendi foi nada....

  • marquei a B, e depois marquei a E.. OSHEEE kkk


ID
3908818
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Em síntese, depreende-se da leitura do segundo parágrafo que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → De acordo com a leitura do 2º parágrafo: A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas.

    → Ou seja, segundo o trecho em negrito, as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência.

    E as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

  • #Agregando

    A) a condição familiar de origem não tem peso determinante no desenvolvimento das qualidades pessoais de uma criança.

    Incorreta. Alternativa diverge completamente do exposto no texto, conforme enxerto a seguir: " A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida.

    B) as aspirações e os sonhos das crianças e dos jovens só se formularão quando tiverem alcançado alguma possibilidade de realização.

    Incorreta. A assertiva fez uma correlação diferente do texto. Vou tentar explicar de maneira mais simples rsrs... Na assertiva, a banca fala que os sonhos e as aspirações das crianças e dos jovens só serão alcançadas, caso haja uma possibilidade de realização, no entanto, de acordo com o texto, a possibilidade de realização das aspirações/sonhos está mais relacionada com a distribuição igualitária de riquezas.

    C) a dotação injusta de talentos individuais faz com que não haja equidade ao final do processo de distribuição das riquezas.

    Incorreta. O texto não fala de uma "dotação injusta de talentos individuais". Pelo contrário, a falta de dotação inicial e de equidade na distribuição de riquezas é que sucumbe a pluralidade de escolhas dos jovens e adultos.

    D) a capacitação natural para a vida leva a tornar vicioso o jogo distributivo das riquezas disponíveis em cada ocasião.

    Incorreta. Se dependêssemos da capacitação natural da vida, todos, a partir do nascimento, teríamos um leque de possibilidades à disposição, no entanto, de acordo com o texto, são as condições iniciais de vida (em outras palavras, boas condições de moradia, saúde e educação...) que ampliam nosso leque de escolhas ao longo da vida. A justificativa está no seguinte enxerto: "[...]ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?"

    E) as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

    Correta. A justificativa central para a assertiva está no seguinte trecho: "A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe (impede - grifo meu) a margem de escolha...[...]". Ou seja, se as crianças e os jovens não tiverem um mínimo de igualdade nas condições iniciais, os opções ficam mais restritas e isso acaba restringindo os seus possíveis talentos.

    Espero ter ajudado. :D

    !DICA! Quem tiver interesse, há vários artigos gratuitos publicados na internet (Brasil Escola e Revista Cult, de leitura bem acessível) do sociólogo francês Pierre Bordieu, que explicam melhor sobre o tema central do texto: relação entre capital econômico e capital intelectual.

    Gabarito: item "E"

  • Ótima explicação da professora Isabel!

  • Gabarito E

    A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência.


ID
3908821
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A) dotações iniciais dos participantes = condição financeira do cidadão.

    B) jogo viciado na origem e no processo = O comprometimento da equidade nas condições iniciais e no processo.

    C) falta de um mínimo de equidade  = falta de igualdade

    D) envenena os valores da convivência = corrompe (envenena) a qualidade (os valores) do convívio (da convivência). OK.

    E) de modo a ampliar seu leque (2º parágrafo) = expandir o horizonte de escolhas possíveis

  • GABARITO: LETRA D

    → envenena os valores da convivência (2º parágrafo) = corrompe a qualidade do convívio

    → Observa-se que temos uma frase com o mesmo sentido, as cores iguais referem-se a esses termos com significados semelhantes.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Envenena = corrompe

    Valores = qualidade

    convivência = convívio

    GABARITO: LETRA D

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  • Equidade = tratar os desiguais desigualmente = discriminação equivalente a cada tipo de pessoa. Por que a letra C está incorreta?

  • Sobre a C: o que falta não é as pessoas serem discriminadas igualmente, mas sim terem as mesmas condições iniciais.

    Fonte - profa. Isabel Vega

  • Sobre a C, equidade não é tratar com discriminação. Mas promover igualdade de acordo com as condições sociais e etc de cada individuo.

  • Essa FCC é de lascar.

  • Esse tipo de pergunta tem que analisar a primeira palavra com a primeira apresentada...a segunda com a segunda...e assim vai!

    EX: Letra A: DOTAÇÃO/ LICITAÇÃO...


ID
3908824
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. (...) Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

  • GABARITO: LETRA C

     a) Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam → verbo "ter", conforme a norma-padrão, não pode ser usado com o sentido de "existir".

     b) O autor do texto está convicto sobre o papel que desempenha no futuro de cada indivíduo as condições de seu nascimento → frase está na ordem indireta, colocando na ordem direta, ordem canônica, observa-se que o núcleo do sujeito está no plural, logo, verbo deve ir ao plural (=que as condições de seu nascimento desempenham no futuro de cada indivíduo).

     c) Argumenta-se no texto que a equidade de oportunidades é um fator determinante para uma justa distribuição das riquezas → CORRETO.

     d) A menos que houvessem mais oportunidades para que cada indivíduo desenvolva seu talento, não ocorrerá justiça no processo → verbo "haver" com sentido de "existir" é um verbo impessoal e não deve ser flexionado (=houvesse).

     e) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens devem corresponder sua realização, para que não se frustrem seu desenvolvimento → o quê deve corresponder? Sua realização (=sujeito posposto ao verbo, ele está no singular, o correto é "deve").

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • C

    MARQUEI D, ESSE HAVER ME MATA.

  • Vamos à caça aos erros!

    a) O verbo "ter" com sentido de existir é considerado informal pela norma culta. O aconselhável seria o verbo "haver".

    b) A forma verbal "desempenha" deveria estar no plural para concordar com o sujeito "condições de seu nascimento"

    c) GABARITO

    d) O verbo haver com sentido de existir não vai ao plural.

    e) A forma verbal "devem" deveria estar no singular para concordar com o sujeito "sua realização". Sendo assim "deve"

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  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO....''

  • GABA c)

    b) sobre o papel que as condições desempenham no futuro de cada indivíduo (INCORRETA)

  • Temos dois erros na A, vejamos. A. Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam.

    Verbo esforçar.

    Qual o sujeito? Gente.

    Então:

    Por mais que se esforce

    O verbo "ter" não pode ser empregado no sentido de "existir"

    Existe/há gente que ...

  • E pra quem estudou também.

  • E pra quem estudou também.

  • E pra quem estudou também.

  • E pra quem estudou também.

  • Vou colocar algumas coisas que observei, se houver erros, avisem-me!

    A) Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso(...) "Tem gente" está no singular então o verbo também deve estar, de forma direta ficaria:

    Tem gente que não consegue obter sucesso por mais que se esforce!!

    Vi gente falando também que o verbo ter com sentido de existir não é aceito na regra culta.

    B) O autor do texto está convicto sobre o papel que desempenha no futuro de cada indivíduo as condições de seu nascimento.

    Desempenha deveria estar no plural e também sempre que retiro o texto da ordem direta, devo marcar com a vírgula, então depois de indivíduo deveria ter uma vírgula, pois de forma direta ficaria:

    O autor do texto está convicto sobre o papel que as condições de seu nascimento desempenham no futuro de cada indivíduo.

    C) É a correta

    D) Verbo haver com sentido de existir não vai para o plural, então ficaria houvesse.

    E) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens devem (...).

    Sonhos e aspirações são o sujeito da frase, o sujeito não deve ser preposicionado, então a preposição "A" antes do sujeito "Sonhos" torna essa frase errada.

  • lkkkkkkkkk

  • A) Por mais que se esforcem, GENTE que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam.(TER no sentido de existir, não é norma culta e sim linguagem coloquial, o correto é trocar pelo verbo HAVER)

    B) O autor do texto está convicto sobre o papel que DESEMPENHAM no futuro de cada indivíduo AS CONDIÇÕES de seu nascimento.

    C) Argumenta-se no texto que a equidade de oportunidades é um fator determinante para uma justa distribuição das riquezas. (GABARITO)

    D) A menos que HOUVESSE mais oportunidades para que cada indivíduo desenvolva seu talento, não ocorrerá justiça no processo. (Haver no sentido de existir fica no singular)

    E) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens DEVE CORRESPONDER SUA REALIZAÇÃO, para que não se frustrem seu desenvolvimento.


ID
3908827
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

No emprego das formas verbais, são regulares a flexão e a concordância na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     a) Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças → correto, correlação futuro do subjuntivo + futuro do presente do subjuntivo. 

     b) Caso não se retenhem seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer → o correto é "retivessem".

     c) Como eles não requiseram maior igualdade de oportunidades, viram-se prejudicados pelo processo a que se deram um referendo → o correto é "requereram".

     d) Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vir pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir → o correto é "vier".

     e) À medida que se recomporem as condições iniciais do processo, será maior a possibilidade de se atenderem a cada um de seus ideais → o correto é "recompuserem".

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Caso não se retenham seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer.

    A frase exige que o verbo reter ,verbo em segunda conjugação (radical + -a), esteja no presente do subjuntivo. Vale ressaltar que o presente do subjuntivo é um tempo verbal usado para indicar uma ação do presente ou do futuro, caso da frase acima.

    Resultado, letra A.

  • A ) contiverem .....seguirá

    B ) Caso não se estivessem...Não alcançaria (..)

    C )como não requereram ....viram -se prejudicados.

    D ) Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vier

    E) À medida que se recompuserem as condições

    (..) será maior a possibilidade

  • A) Correto

    B) Retenham

    C) Requereram

    D) Vier

    E) Recompuseram

  • Como se estuda este tipo de assunto ?

  • VIR x VIER

    Verbo vir – Futuro do subjuntivo:

    (quando ou se eu) vier

     

    Exemplos:

    Quando ele vier para a escola conversaremos com ele.

     

      

    Verbo ver – Futuro do subjuntivo:

    (quando ou se eu) vir

     Exemplos:

    Quando ele vir com seus próprios olhos, passará a acreditar.

  • Ewerson Pulquerio Santos eu acho que através de concordância e flexão verbais

  • A

    FIQUEI NA DÚVIDA ENTRE A E E.

  • Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças.

    esse ele concorda com que\;/

  • Arthur, manja muito

  • A) Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças. (CORRETO)

    B) Caso não se retenhem(essa conjugação nem existe! o correto seria RETENHAM) seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer.

    C) Como eles não requiseram(Verbo requerer no pretérito perfeito do indicativo é requereram) maior igualdade de oportunidades, viram-se prejudicados pelo processo a que se deram um referendo.

    D)Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vir(verbo vir no futuro do subjuntivo é vier) pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir.

    E)À medida que se recomporem (verbo recompor no futuro do subjuntivo é recompuser) as condições iniciais do processo, será maior a possibilidade de se atenderem a cada um de seus ideais.

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  • Pode começar frase com pronome oblíquo átono ?

  • Entendo que esse "Se" não é um pronome oblíquo, @Hortencia Machado, pois não tem função de objeto ou qualquer outra...acredito tratar-se de uma conjunção subordinada adverbial que inicia uma oração subordinada adverbial condicional.

  • Fiquei em dúvida na A pelo uso do pronome "ele", mas deve estar se referindo a "processo", e não a "vícios do processo", por questão de lógica.

  • Trata-se de uma oração subordinada adverbial condicional invertida

    ele (processo) seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças, Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas,

    A conjunção "SE" introduz a oração subordinada adverbial condicional. A palavra negativa (não) atrai o pronome oblíquo "se" configurando um caso de próclise.

  • GABA a)

    Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças.

  • "Processo" não pode ser núcleo do sujeito.. está preposicionado. Logo, o núcleo é "os vícios". Por conseguinte a concordância deveria ser: eles seguirão sendo envenenados....

    Alguém pode me explicar se meu raciocínio está errado e porque?

  • Dúvida:

    Que justifica o ultimo se da letra D vir antes do verbo "  às riquezas a se distribuir" ???

  • Só uma curiosidade, para fins de concatenação da matéria:

    Também se manteria a correção gramatical da primeira frase se se alterasse para a seguinte forma:

    • Se se não contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá (...)

    Isso porque em colocação pronominal havendo duas palavras atrativas antecedentes o pronome poderá ficar tanto após as duas quanto entre elas. Outro exemplo:

    • Se não me quer mais, diga. => Se me não quer mais, diga.

    Ademais, assertiva D:

    Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vir pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir.

    • Pretérito imperfeito do subjuntivo, vir: vier.
  • Galera, na questão A) qual é a função dos dois "SE"?

    O primeiro é uma conjunção condicional, certo?

    e o segundo?

  • Não entedi uma coisa:

    A professora (no vídeo ao lado) não corrigi a letra "B" da mesma forma que está corrigido no slide que aparece (fazer ou fazem)...???

  • A professora isabel arrebenta demais nos gabaritos comentados!

  • Virei estatística...

    Caí na letra D.

    O correto é VIER.

  • Se não contiver... então ele seguirá...

  • Mal entendi a pergunta kkkk

  • pensei em colocação pronominal e errei.

  • Flexão de verbo é apenas o pior assunto de português kkkk


ID
3908830
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Ao constituir uma visão geral do século XX, que considera breve e extremado, o historiador Eric Hobsbawm

Alternativas
Comentários
  •  O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX.

    C) faz reconhecer uma desconstrução geral e radical das expectativas e dos ideais gerados no decorrer do longo século XIX. ⨠ Correto, o historiador, diz ao final do primeiro parágrafo, que o século 20 foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. (desconstrução geral dos ideais do século XIX).

    GABARITO. C

  • GABARITO: LETRA C

    → Segundo o texto: Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

    → Observa-se, claramente, que o autor faz uma deconstrução, monstra que ocorreu um demoronamento dos pilares construídos ao longo do tempo.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Não precisar interpretar o texto como todo, o próprio autor faz referência do século XIX com os fatos ocorrido no século XX.

    Gabarito: C

  • Indo um pouco além da questões, vou dar algumas contribuições pessoais, ou pitacos pessoais, sobre o texto. Quando o Hobsbawm fala da irresponsabilidade da ortodoxia econômica, vocês sabem de que, provavelmente, ele está falando? Sim, deles, Milton Friedman, os Chicago Boys e a Escola de Chicago.

    A carreira inteira do Friedman foi criticar o capitalismo keynesiano desenvolvido nos anos 50 e 60, que o Hobsbawm descreve como a "era de ouro" do século XX.

    Bom, é notório que desde as eleições da Margaret Tatcher, no UK, e do Ronald Reagan, nos EUA, começaram a ser aplicadas as chamadas políticas neoliberais com inspiração na Escola de Chicago.

    Depois de 50 disso, estamos vivenciado novos períodos de ascensão do populismo de extrema-direita no mundo. Será que a Escola de Chicago funcionou? Funcionou p/ quem? Ficam as perguntas. Uma dica: o João Amoedo e o Paulo Guedes podem responder.

  • Nossa resposta está no texto:

    O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX

    Letra (C) faz reconhecer uma desconstrução geral e radical das expectativas e dos ideais gerados no decorrer do longo século XIX.

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  • Gabarito C

    Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 

  • sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 


ID
3908833
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Estabelecem entre si uma relação de causa e efeito, nessa ordem, os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A) O que era esse legado? A decomposição do que fora construído. Qual foi a causa do legado? O breve e extremado século XX.

    E) O fato de (causa) cair por terra os sistemas institucionais fez com que (consequência) aumentasse a barbárie da política.

    @qineditas_

    bons estudos!

  • GABARITO: LETRA E

    → caem por terra os sistemas institucionais / barbárie da política (4º parágrafo).

    → Relação de causa/consequência (=o fato de → causa) cairem por terra os sistemas institucionais (=faz com que → consequência) ocorra uma barbárie da política.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • bem lembrado, Pedro... a dica de "o fato de fez com que" é valiosa! acabei caindo no erro e marquei a letra A.

  • Essa dica esperta aí de utilizar essa expressão

    O fato de (causa) fez com que (consequência) eu vi a professora Adriana Figueiredo mencionar

  • barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política...

    A expressão "barbárie da política" não está no texto...

  • NÃO tem a palavra "barbárie" no texto, de certa forma é um a extrapolação mesmo que funcione como sinônimo.

  • O fato de (causa) fez com que (consequência)

  • Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais(CAUSA) que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

    Se "sistemas institucionais" preveniam o "barbarismo contemporâneo" logo;

    sem "sistemas institucionais" o "barbarismo contemporâneo" prevalece!

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  • A grande pegadinha é que barbárie politica não consta no texto. Porem interpretamos que houve.

  • Anotação: Fato de (causa) Faz com que: (consequência).

  • COMENTÁRIO SOBRE A LETRA C

    Alternativa: ondas de revolução global / a história do século XX em três “eras” (2º parágrafo).

    Trecho do texto: "Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global."

    As ondas da revolução global dizem respeito a primeira catástrofe, portanto, não é causa para divisão da história do século XX por Hobsbawm.

    Até.

  • Acho que um grande "macete" para se resolver esse tipo de questão, que, inclusive, também é recorrente em bancas como a CEBRASPE, é a utilização de conjunções com o valor pedido pelo examinador.

    Sabe-se que conjunções coordenativas conclusivas exprimem essa ideia de causa e efeito - nessa ordem; sendo o "inverso" de conjunções explicativas, que indicam o efeito (consequência) e causa nessa ordem.

    Conjunções coordenativas conclusivas:

    Logo, portanto, por conseguinte, por isso, assim etc.

    Poder-se-ia dizer, portanto, que

    "caem por terra os sistemas institucionais (que, inclusive, são aqueles que previnem o barbarismo político), logo a barbárie da política "aparece".

    Procurando essa mesma ideia em nas outras assertivas não se acharia o mesmo valor.

    Da mesma forma, a gente poderia substituir por Conjunções Subordinadas Adverbiais Condicionais, porque também exprimem esse valor, nessa ordem, de causa e efeito (a condição é uma causa hipotética):

    Se (...), então; contanto que, desde que.

    "Se caem por terra os sistemas institucionais (que, inclusive, são aqueles que previnem o barbarismo político, conforme o texto), então a barbárie da política "aparece".

    Nós podemos nos utilizar de verbos que não são localizados no texto, porque o examinador apenas quer o sentido entre as frases.

    Procurando essa mesma ideia em outras assertivas não se acharia o mesmo valor.

  • GAB E

     Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, POR CAUSA DISSO= caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, DE MODO QUE= ACABA DANDO lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

    caem por terra os sistemas institucionais / barbárie da política (4º parágrafo).

    CAUSA= caem por terra os sistemas institucionais

    CONSEQUÊNCIA= barbárie da política

  • Gabarito: E

    Não consegui chegar ao raciocínio pelas dicas dos colegas abaixo.

    Assim: OLHE PARA O TEXTO.

    Somente dessa forma dará para chegar à resposta correta.

    caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política = Por causa que os sistemas institucionais caíram por terra, consequentemente, deu-se lugar à brutalização da política.

    De "brutalIzação da política" infere-se "barbárie política ".

    Bons estudos.

    @aconcurseirapernambucana

  • O jeito pra resolver é a tática do : O FATO DE isso, FAZ COM QUE aquilo...

    uma ou outra questão que tem alguma ''deixa'' de conjunção que fica fácil visualizar, não sendo o caso dessa questão!

  • Na alternativa A, lendo o parágrafo inteiro dá para perceber a inversão efeito e causa = deixou um legado inegável / decompondo o que fora construído (1º parágrafo).

    Causa: vários eventos = decomposição do que foi construído no século XIX

    Efeito: século breve e extremado, com um legado inegável

  • Mas não há o termo "barbárie da política" no quarto parágrafo e sim "brutalização da política". Aí fica complicado, né.


ID
3908836
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo.

A frase acima permanecerá coerente, coesa e correta caso se substitua o segmento

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo.

    → sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem → correto, "premunem" (=previnem, advertem, avisam, acautelem, evitar algo antecipadamente).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Poderia ter colocado aspas nos trechos. Demorei para perceber que o "por" indicava a troca do trecho. Por isso estava achando a questão confusa rsrs

  • A) dá-se o desmoronamento por propiscia-se a ruína. Propiscia=favorece

    B) em que caem por terra por em cujo se solapam. Solapam=cavam, minam, escavam.

    C) desmoronamento final em que caem por desvirtuamento fatal aonde submergem. Submergem= afundam, destrói.

    D) sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem. premunem=previnem, advertem, avisam.

    E) limitam o barbarismo contemporâneo por fazem fronteira com a atual barbárie. Fronteira= linha que divide, delimita.

  • A) dá-se o desmoronamento por propiscia-se a ruína. Propiscia=favorece

    B) em que caem por terra por em cujo se solapam. Solapam=cavam, minam, escavam.

    C) desmoronamento final em que caem por desvirtuamento fatal aonde submergem. Submergem= afundam, destrói.

    D) sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem. premunem=previnem, advertem, avisam.

    E) limitam o barbarismo contemporâneo por fazem fronteira com a atual barbárie. Fronteira= linha que divide, delimita.

  • Ué...

    "Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra OS instituições estruturadas que premunem e limitam o barbarismo contemporâneo."

    Se o QC não errou na transcrição da questão, ela deveria ser anulada.

  • a letra A está com erro de ortografia, certo? até onde eu sei, é "propicia" e não "propiscia".

  • Vejam o comentário do colega @Kélvin Bauer. A questão é passível de recurso por causa do artigo definido "os" no caso da alternativa "D".

  • quem cadastrou essa questão deveria ter deixado a palavra "por" que está em todas as alternativas sem itálico. Não é a primeira vez que vejo erro no cadastro desse tipo de questão no QC...

  • Achei o gabarito errado, creio que deveria ser anulada, não fica correta a frase: "Entre 1970... caem por terra OS instituições estruturadas... -> a correção gramatical está errada

  • A questão pergunta se é possível substituir:

    A) "dá-se o desmoronamento" por "propiscia-se a ruína" ERRADO

    o verbo "dar" nesse contexto significa "causar" | o verbo propiciar significa facilitar, ajudar, tornar favorável mas não "causar" de fato!

    Outra coisa é que propisciar está errado. O certo é propiciar (sem esse "S")

    B) "em que caem por terra" por "em cujo se solapam" ERRADO

    "Cair por terra" significa "deixar de existir | O verbo solapar significa "abalar a estrutura". Logo "abalar a estrutura não significa "por um ponto final", não significa cair por terra.

    C) "desmoronamento final em que caem" por "desvirtuamento fatal aonde submergem" ERRADO

    "Submergir" significa afundar, diferente de "cair"! além disso o termo "aonde" está errado, devendo ser substituído por "onde"

    D) "sistemas institucionais que previnem" por "instituições estruturadas que premunem" CORRETO!

    E) "limitam o barbarismo contemporâneo" por "fazem fronteira com a atual barbárie" ERRADO

    limitar, nesse contexto, não significa fazer fronteira.

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  • premunem=previnem, advertem, avisam.

  • Exatamente, Rafael Celeste....

    Errei porque sequer entendi a questão.

  • comeu o "OS" com angu caramba??

    "OS" instituições estruturadas que premunem ???

    Se fosse CESPE, com toda certeza estaria ERRADA! "Seria pegadinha"

  • Pede uma resposta coesa e coerente sendo que o comando não tem coesão e nem coerência, tem q adivinhar kkkkkkk

  • sim, claro... OS INSTITUIÇÕES... PQ EU NÃO PENSEI NISSO ANTES? ta Serto.

  • Os instituições?????.

  • Errar a questão por confundir premonição com premunir. Culpa do filme maldito.

  • Premunem - O mesmo que: previnem, advertem, avisam.

  • Assistam ao comentário da profe, ta espetacular!

  • Deviam ter colocados aspas nas opções. Errei e provavelmente foi por isso. Só depois q li os comentários dos colegas, q entendi os enunciados. Por favor, refaçam , Qconcursos.

    GABARITO LETRA: D

    Estamos usando essa plataforma de forma paga.

    Colegas, vão em notificar erro. Pode ser q mta gente fazendo isso eles corrijam isso. Eu acabei de fazer isso.

  • ONDE DIABOS FALA DE SENTIDO?????? por isso gosto das provas do CESPE.

  • pesada

  • A letra A ta certa

  • AA

    A)dá-se o desmoronamento por propiscia-se a ruína.

    Erro gramatical, correto é PROPICIAR.

    B)em que caem por terra por em cujo se solapam.

    Depois de CUJO necessariamente precisa vir um substantivo.

    C)desmoronamento final em que caem por desvirtuamento fatal aonde submergem.

    Submerge EM /ONDE

    D)sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem.

    Eu não sabia o significado de "premunem" porém nessa frase não há erro gramatical, então foi a minha opção.

    E) limitam o barbarismo contemporâneo por fazem fronteira com a atual barbárie.

    Limitar o barbarismo e Fazer fronteira com não possuem o mesmo sentido.

    Espero ter colaborado.

    Rumo ao TRT!

  • Alguém tem alguma dica de como acertar esse tipo de questão da fcc?

  • Essa questão não tem gabarito, pois a letra D vai ficar "os instituições", como isso pode estar correto??

  • Letra D é a única questão que não há erro de concordância ou gramatical, esse tipo de questão FCC sempre tem um erro nas frases.

  • Essa é aquela que a gente acerta sem saber como acertou ou o que, de fato, deveria ser feito pra acertar kkkkkkkkkkk

  • premunem(proteger, prevenir. = previnem

  • Gabarito: D

    Agora, tem que estudar todos as palavras e seus sinônimos e antônimos também.

  • eu nem sabia que existia Propiscia com s...


ID
3908839
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Há forma verbal na voz passiva e adequada articulação entre os tempos e os modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX

    → Temos uma voz passiva analítica, formada pelo verbo "ser → foi" + particípio "legado"; foi-nos legado ISSO (=ISSO foi legado a nós).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab. A

    Complementando:

    Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será (SER) pintada (particípio). / O trabalho é (SER) feito (particípio) por ele. / Foi-nos (SER) legado (particípio) um conjunto de desmoronamento

  • Acertei pq tava sentindo que tinha alguma coisa errada com a C), mas não consegui descobrir o que

  • "Noções de direito administrativo"

    Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham a concretizar-se no século passado. (o erro está em "venham" o correto seria "viessem").

  • Colocando a frase da alternativa A na ordem direita, temos:

    Um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX foi-nos legado do século XX 

    Pode ficar repetitivo, mas serve para identificar o elementos da frase

  • GABARITO A

    A) Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX.

    CORRETO.

    Sujeito: Um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX.

    Locução Verbal: foi (verbo auxiliar "ser" ou "ir") legado (verbo principal no particípio)

    Objeto indireto: nos

    .

    B) Ficamos desconcertados quando nos deparássemos [DEPARAMOS] com as promessas que o longo século XIX deixava abertas para o século seguinte.

    .

    C) Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham [VIESSEM] a concretizar-se no século passado.

    .

    D) Fossem menos otimistas as expectativas criadas pelo século XIX, possivelmente hoje não estejamos [ESTARÍAMOS] a lamentar todo o seu desmoronamento.

    .

    E) Ainda que os homens do século XX viessem a cumprir algumas das metas projetadas no século XIX, não impedirão [IMPEDIRIAM] o advento da barbárie.

    .

    DICA: a FCC cobra muito a correlação verbal entre pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo. Ex.: Se você resolvesse o exercício, poderia sair.

    Qualquer correção, por favor, informe-me.

  • A) Foi-nos legado ("A nós foi legado" = verbo legar no PARTICÍPIO) do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX. (correta!)

    B) Ficamos desconcertados quando nos deparássemos com as promessas que o longo século XIX deixava abertas para o século seguinte. = "quando nos deparássemos(futuro do subjuntivo)" NÃO concorda com "ficamos(pretérito perfeito do indicativo)"

    C) Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham a concretizar-se no século passado. = "venham" é futuro | não dá para falar: que venham a se concretizar no século passado (pois já passou)

    D) Fossem menos otimistas as expectativas criadas pelo século XIX, possivelmente hoje não estejamos a lamentar todo o seu desmoronamento. = : \ (Se a banca estivesse perguntando "qual é a pior alternativa de todas" esta seria o gabarito com certeza! Ela começa, de cara, com um subjuntivo sem "se" nem "que", não tem nenhuma conjunção, nem um "quando" pra disfarçar... a frase ficou até pesada, ruim de engolir!

    E) Ainda que os homens do século XX viessem a cumprir algumas das metas projetadas no século XIX, não impedirão o advento da barbárie. = O correto seria "impediriam"

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  • Questão muito boa!

  • GABARITO A

    A Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX.

    _______________________________________________________________________________________

    B Ficamos desconcertados quando nos deparássemos com as promessas que o longo século XIX deixava abertas para o século seguinte.

    Quando nos deparamos*

    C Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham a concretizar-se no século passado.

    Viessem a ser concretizadas*

    D Fossem menos otimistas as expectativas criadas pelo século XIX, possivelmente hoje não estejamos a lamentar todo o seu desmoronamento.

    (...) possivelmente hoje não estaríamos* a lamentar...

    E Ainda que os homens do século XX viessem a cumprir algumas das metas projetadas no século XIX, não impedirão o advento da barbárie.

    Não impediriam* o advento da barbárie.

  • Alguém pode dizer o motivo de o verbo 'fizeram' não estar no singular na letra A?

  • Voz passiva: OD + Verbo SER + Verbo principal no Particípio (ado, ido) + POR ou duas variações + agente da passiva
  • Gabarito letra A!

    Correlações Clássicas:

    • Se eu puder, farei
    • Caso eu possa, farei
    • Se eu pudesse, faria

    @policia_nada_mais

  • FCC ama o SSE+ RIA... com isso já dá pra acertar ou eliminar muitas assertivas!


ID
3908842
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

É inegável que o século XX deixou-nos um legado de impasses, a gravidade desses impasses se faz sentir até hoje, uma vez que não solucionamos esses impasses nem mesmo amenizamos as consequências desses impasses.

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Questão sobre pronomes e regência nominal e verbal (estude bstnt esses tópicos)

    Em complemento aos demais comentários, algumas observações pra ajudar nessa questão:

    -Saiba que quando se tratar de pronome relativo (PR), a preposição vem OBRIGATORIAMENTE antes do PR.

    -Tá com dúvida de qual preposição usar ou não usar, procure o verbo ou nome que a exigem.

    Na questão: a gravidade desses impasses se faz sentir até hoje - não pede nenhuma preposição, logo, não pode ter de, em, onde, etc.

    -Pronomes pessoais:

    -o(s);a(s) SÓ como OBJETO DIRETO.

    -lhe(s) SÓ como OBJETO INDIRETO.

    -me,te,se,nos,vos - OD/OI

  • Assertiva b

    cuja gravidade − os solucionamos − suas consequências

  • eu gosto das questões de Morfologia da FCC, e quem estuda Matemática há de concordar que as questões dela dessa disciplina são muito didáticas também.

  • GAB. B

    Cujo — substitui nomes de pessoas, animais e coisas desde que expressem ideia de posse. Esse pronome sempre concorda com o substantivo posterior a ele. Não pode haver artigo entre o pronome cujo e o substantivo com o qual ele concorda:

    Esta é a fazenda cujo pasto secou.

    Conheço o homem cujas filhas estão na tevê.

    Curiosidades:

    1) Depois do pronome cujo só pode aparecer substantivo.

    Estão erradas as frases:

    Ela é a mulher cuja ninguém conhece.

    Ela é a mulher cuja não devemos desobedecer.

    Ela é a mulher cuja jamais deixarei de amar.

    Ela é a mulher cuja ela odeia.

    2) Pode aparecer um adjetivo antes do substantivo:

    Esta é a fazenda cujo enorme pasto secou.

    Conheço o homem cujas belas filhas estão na tevê.

    Fonte: Agnaldo 2018

    A cada dia produtivo, um degrau subido.

    O sucesso é garantido pelas sequências de treinos.

    HCCB.

  • A TEORIA ESTÁ AQUI! MAS SE QUISER IR DIRETO PARA AS RESPOSTAS, ELAS ESTÃO DESTACADAS NA COR VERDE:

    RESUMO RÁPIDO SOBRE PRONOMES RELATIVOS

    1_Introduzem orações subordinadas adjetivas: "O menino estudioso passa" = o menino que estuda muito passa"

    2_Os pronomes "que", "o qual", "a qual", "os quais", "as quais" são usados quando o antecedente for coisa ou pessoa

    2.1_ A propósito! se há um verbo ou nome que pede preposição, ela deve vir obrigatoriamente antes do pronome! exemplo: "este é o livro DO qual falamos.

    3_O pronome "quem" se refere a pessoa ou ente personalizado.

    4_O pronome "cujo" (!!!É O CASO DO PRIMEIRO ITEM DA NOSSA QUESTÃO!!!)

    4.1_Indica posse e sempre vem entre dois substantivos(o possuidor e o possuído) exemplo: "Sei que Deus tem pra ti um manancial cujas águas nunca secarão!"

    4.2_Não pode ser seguido nem precedido de artigo (nada de "cujo o", "cuja a" etc...)

    5_quandoondecomo quanto referem-se respectivamente a tempolugarmodo quantidade.

    RESUMO RÁPIDO SOBRE PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS ÁTONOS

    São eles: "me, te, se, lhe, o, a, nos, vos" = substituem os complementos verbais. Sendo assim:

    "o, a, os, as" somente podem ser empregados como objetos DIRETOS

    "Brasil, ame-o ou deixe-o" = verbo "amar" -> VTD | Complemento verbal=objeto direto -> "O" (substituindo o pronome "ele" que por ser pronome reto, não pode ser objeto) (!!!É O CASO DO SEGUNDO ITEM DA NOSSA QUESTÃO!!!)

    "me, te, se, nos, vos" podem ser objetos DIRETOS E INDIRETOS

    "Você me procurou"=procurar VTD -> ME=OBJETO DIRETO

    "Você me agradou"=agradar VTI -> ME=OBJETO INDIRETO

    "lhe" só pode ser objeto INDIRETO

    "Agradei-lhe ontem" (agradei a ela)

    RESUMO RÁPIDO SOBRE PRONOMES POSSESSIVOS

    meu(1º pessoa do singular) / teu(2º pessoa do singular) / seu (3º pessoa do singular)

    nosso(1º pessoa do plural) / vosso (2º pessoa do plural) / entre outros...

    SUA -> É O CASO DO TERCEIRO ITEM DA NOSSA QUESTÃO ! ! ! !

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    TUDO GRATUITO

  • bati o olho na B e era essa memo!! rsrs

  • SEU / CUJO

    # REFERE-SE AO QUE VEM ANTES

    # CONCORDA COM O QUE VEM DEPOIS.

  • ver comentario

  • GAB.:B.

    *CUJO*

    • Liga 2 substantivos
    • Ideia de posse do 2º substantivo com o primeiro
    • Não admite artigo posposto
    • Cabe preposição ANTES (de cujo)

    Ex: O livro cujas páginas estão rasgadas é este. (=páginas do livro)

    Bons estudos! Fé em Deus! :)

  • LETRA E só pode haver substantivo após o CUJO


ID
3908845
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório de água estava completamente cheio quando passou a perder água a um ritmo constante. Após 30 dias, o volume de água no reservatório correspondia a 2/3 da capacidade máxima. Contando a partir do momento em que o reservatório estava cheio, o tempo necessário para que o volume de água atinja a marca de 10% da capacidade máxima do reservatório é

Alternativas
Comentários
  • Tinha um reservatório com X litros de água.

    Depois ele começou a vazar, e 30 dias depois, ele ficou com 2/3 do que ele tinha ( 2/3 de X ).

    Ou seja, se ele ficou com 2/3 do que ele tinha, quer dizer que vazou 1/3.

    Agora, ele quer quanto tempo vai levar para esse reservatório pra atingir 10% da capacidade total dele.

    Monta uma regra de três :

    Ora, se em 30 dias vazou 1/3 de tudo que tinha no tanque, em quanto tempo vai levar para esse tanque ficar com 10% da capacidade total?

    Para esse tanque ficar com 10% da capacidade total, quer dizer que o tanque perdeu 90% de toda a água dele, só restando 10% no tanque.

    Vamos saber então, quantos dias para esse tanque perder 10% ( 1 / 10 ) do que ele tinha, e depois, multiplicamos por 9 para saber o quanto é 90% disso, depois, o que sobrar ( 10% ) é a nossa resposta :

    30 dias ------ 1/3

    X dias -------- 1/10

    1/10 . 30 = 1/3 . x

    30 / 10 = 1/3x

    3 = 1/3x

    Tira o mmc entre 3 e 1 ( 3 )

    9 = X

    X = 9 dias

    Ou seja, temos que o tanque vaza 10% do volume dele em 9 dias.

    Logo, para perder 90% são 9 . 9 = 81 dias vazando.

    Isso faz com que sobre 10% no tanque.

    81 dias

  • Em 30 dias vazou 1/3.

    Em 90 dias vazará 3/3 = 100%.

    0,90 x 90 = 81.

    O reservatório perderá 90% de sua água em 81 dias, restando apenas 10% de sua capacidade após o período.

    A

  • Outra maneira simples de resolver:

    1/3 em 30 dias, portanto 3/3 (100%) em 90 dias

    90 dias ___100%

    x dias ___ 90% (sobra 10%)

    x = 81 dias

  • 1/3 = 30 dias / 2/3=60 / 3/3=90

    90---100%

    x----10%

    x=9

    9=10%

    90-9=81 dias.

    Gab - A

  • Da até medo de tão óbvio kkk

  • Outra maneira, com conhecimentos da física.

    Velocidade da vazão (v) = quantidade que saí (q) / tempo (t)

    isso vem da física, SEMPRE, uma velocidade é definida como uma variação de uma unidade (quantidade de água nesse caso) por um tempo

    fazendo só com as variáveis para fica mais claro

    v = q / t

    logo, v = 1/3 / 30 -> v = 1 / 90

    agora, aplicamos novamente a fórmula, com a velocidade encontrada, para a quantidade igual a 90% (9/10), e vamos encontrar o novo t

    v = q / t

    1/90 = 9/10 / t (multiplicando cruzado)

    t = 90 x 9 / 10 (corta os zeros)

    t = 9 x 9 = 81 dias

  • Após 30 dias, restou 2/3 da capacidade do reservatório, logo foi perdido 1/3 da água ou 33%.

    Assim, se em:

    30d-------33% ( foi perdido)

    Xd---------90% ( pra perder) >>>> Xd = 81 dias

  • Resolvi meio que no desespero mas ficou assim...

    Pensei em um numero!

    total do compartimento = "270" Litros ou seja 100%

    2/3 depois de 30 dias = sobrou 180 ou seja perdeu 90 litros

    30 dias = 90 litros

    3 litros em 1 dia

    30 dias = 90 litros

    30 dias = 90 litros

    20 dias = 60 litros

    1 dia = 3 litros

    -------------------------------

    81 dias = 243 litros = 270 - 243 = 27 ou seja 10% do total

  • como tenho dificuldade imaginei um numero fictício

    300 (300 litros de água)

    escolhi o número 300 pra facilitar o cálculo com os 2/3

    300.2/3=100

    em 30 dias saiu 100 litros de água

    ...........

    300.0,9=270 (300 litros menos os 10%)

    30------100

    x--------270

    x=81

  • Resolução

    https://www.youtube.com/watch?v=9mDnP2b_P48

  • Gabarito:A

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Resposta: alternativa A.

    Comentário do professor Ivan Chagas no YouTube:

    https://youtu.be/9mDnP2b_P48

  • LETRA A

    Solução 1:

    30 d ----> perdeu 1/3 = 33%

    quando atingir a marca de 10 %, o reservatório já terá perdido 90% da sua capacidade.

    30 d ---------33%

    x --------- 90%

    x =81 d

    Solução 2:

    Atribuindo um valor...

    Supondo que o reservatório tem capacidade total de 30 litros.

    Em 30 d, o reservatório perde 10 l (30 . 1/3)

    quando atingir a marca de 3l (10%), o reservatório já terá perdido 27l da sua capacidade.

    30d--------10l

    x------------27l

    x= 81 d

  • As explicações desse professor de matemática do QC são tenebrosas. Parece eu tentando explicar física quântica. Aprendo muito mais com as explicações dos usuários.

  • Péssima a explicação do professor do QC.


ID
3908848
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um circo, todo trapezista é também malabarista. Sabendo que, nesse circo, se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista, é correto concluir que se um artista é trapezista, então ele

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    é equilibrista ou não é contorcionista.

    O comando da questão está pedindo que se negue a sentença.

  • Primeiramente:

    Equivalência: p --> q é o mesmo que ~q --> ~p

    Negação:a negação de p e q é ou ~p ou ~q

    _______________________

    (contorcionista e não equilibrista) ---> não malabarista

    malabarista --> (ou não contorcionista ou equilibrista), exatamente o que dispõe a letra D ( é equilibrista ou não é contorcionista.)

    Gabarito: Letra D

  • Premissa¹ - "Todo trapezista é também malabarista".

    Premissa²- "Se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista".

    Conclusão - "O artista é trapezista", ou seja, ele é malabarista.

    Proposição da premissa²: P /\ ~Q ~R

    Faz a equivalência negando tudo e invertendo a proposição.

    R ~P v Q (Se é malabarista, então não é contorcionista ou é equilibrista)

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Alternativa C - é equilibrista ou não é contorcionista.

  • Artista -----> é contorcionista

    Artista ------> não é equilibrista

    Artista -------> não é malabarista

    Trapezista -------> malabarista

    Se artista ------> trapezista -------> malabarista. Letra b estar errada

    Se artista ------> não é contorcionista -------> é equilibrista. letra a errada

    Se artista é equilibrista --------> não é contorcionista. Letra c correta.

  • Assertiva C

    é equilibrista ou não é contorcionista.

  • https://www.youtube.com/watch?v=3sZhzPX4Oy4 resolução no youtube.

  • Irmão levei mais de uma hora pra resolver essa questão
  • P1: Todo Trapez. é Malabaris. = Se é Trap -> é Equili = T-> M

    P2 : Se é um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista = (C ^~E) -> ~M

    P1: T-> M

    P2 :(C ^~E) -> ~M

    1º Fazer equivalência da P2 para aplicar o método no passo 2º

    M->(~C V E)

    Temos : T-> M

    M->(~C V E)

    Utiliza-se o método da regra de TRÉS da Argumentação = Corta o que é repetido e junta e ficando

    T->(~C V E) <=> T-> (E V ~C)

  • 1) todo trapezista é malabarista

    2) Logo "um artista é trapezista" = "um artista é malabarista"

    Quando "um artista é trapezista" (= "um artista é malabarista") significa dizer o contrário da proposição "então ele não é malabarista", ou seja, pede-se para negar a proposição, logo:

    "Se um artista É contorcionista E NÃO É equilibrista, então ele NÃO É malabarista."

    negação:

    "Se um artista NÃO É contorcionista OU É equilibrista, então ele É malabarista."

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/z-NqRKnKgDo

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Resposta em desenho:

    http://sketchtoy.com/69298581

  • Perceba q a única coisa que da pra afirmar é que o trapezista não é (contorcionista e não equilibrista) ao mesmo tempo.

    Logo: -(C ^ -E) --> -C v E(Resposta)

  • O questão que dá um nó na cabeça da gente!!!

  • Professor excelente!

  • M = Malabarista

    C = Contorcionista

    E = Equilibrista

    T = Trapezista

    Todo trapezista é também malabarista = T -> M (i)

    Se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista = C e ¬E -> ¬M (ii)

    (i) T -> M

    (ii) M -> ¬(C e ¬E)

    Pela Transitividade de (i) e (ii) temos:

    T -> ¬(C e ¬E)

    T -> ¬C ou ¬(¬E)

    T -> ¬C ou E

    T -> E ou ¬C = Se é Trapezista então é equilibrista ou não é contorcionista

  • Fiz pelo método dos CONJUNTOS :

    1º grupo - os trapezistas estão dentro dos Malabaristas... é fato

    2º grupo - esses estão apartados, fora do 1º grupo, pois não são trapezista nem malabarista, são :

    os contorcionistas E os não equilibristas ( P^Q )

    Posso concluir que um trapezista não pertence ao 2º grupo, ou seja, a negação do que foi afirmado :

    ( ~P ou ~Q ) : não é contorcionista OU é equilibrista .

    *** na E, quem não é equilibrista é o malabarista, mas o trapezista a questão não afirmou.

  • Quando eu vejo esse tipo de questão eu só tenho vontade de chorar.
  • Dica: Todo A é B = Se A --> B

  • errei essa miséria novamente.Q SACOOOOO

  • Não é uma questão difícil. Se prestar bem atenção, da pra resolver na interpretação.

  • Depois que você vê que não se trata de conjuntos, fica muito mais fácil. Fiz um rascunho absurdo, mas só consegui depois que essa lâmpada acendeu.

  • Essa questão se resolveu pela lei de equivalência condicional contrapositiva, em que

    A -> B, então

    ~B -> ~A.

  • De cabeça da pra resolver

  • QUESTÃO DE EQUIVALÊNCIA:

    1º - qdo se tem o "se , então", vc usa a regra do X: Troca as sentenças de lugar e nega cada uma.

    Se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista. (questão)

    Regra do X: Se é malabarista, então o artista não é contorcionista e é equilibrista.

    2º - A questão diz que todo trapezista é também malabarista.

    Portanto,

    Se um artista é trapezista, então ele não é contorcionista e é equilibrista.

    A única questão que bate com a resolução é a C:

    é equilibrista ou não é contorcionista.

  • Nossa muita gente ensinando errado, não é questão de negação, é uma simples equivalência CONTRAPOSITIVA.

  • C ^ ~E ---> ~M .... logo como todo trapezista é malabarista ele terá que não ser contorcionista ou ser equilibrista (negação do E troca por OU e nega as 2 proposicoes)

  • Tipo de questão que eu não entendo de forma alguma.

  • Resolução

    https://www.youtube.com/watch?v=znzWtmxCNEM

    2:15

  • se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista

    Equivalência de: Se/Então para Se/Então

    Se é malabaristaentão o artista não é contorcionista ou é equilibrista.

    C) [é equilibrista ou não é contorcionista.]

  • T --> M

    (C ^ ~E )--> ~M é equivalente a: M --> (~C v E)

    logo,

    T --> (~C v E)

  • Fiz um pouco diferente dos colegas:

    "todo trapezista é também malabarista", ou seja:

    se é trapezista, então é malabarista, simplificando:

    T -> M

     

    "se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista", simplificando:

    C ^ ~E -> ~M

     

    Agora temos:

    T -> M

    (C ^ ~E) -> ~M

     

    A questão diz que T é verdade, então M também é verdade (senão da V -> F)

    M sendo verdade, ~M é mentira

    ~M sendo mentira, (C ^ ~E) também tem de ser mentira (senão da V -> F)

    (C ^ ~E) sendo mentira, vamos negar para que seja verdade:

    (~C v E) = é equilibrista ou não é contorcionista (lembrando que pode

    trocar a ordem tranquilamente)

  • Equivalência... duro é saber que queria isso kk

  • A lógica que EU usei: a questão indaga sobre o trapezista. TODO trapezista é malabarista.

    Agora trazendo para proposição apresentada:

    se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista

    A conclusão logicamente é falsa porque ELE É malabarista.

    Agora, estamos diante de uma proposição CONDICIONAL, na qual o resultado é FALSO. Dessa forma, para que a proposição tenha valor lógico verdadeiro, A CONDIÇÃO DEVE, NECESSARIAMENTE, SER FALSA - o contrário levaria a "VERA FISCHER".

    Dessa forma, deve-se negar a proposição se um artista é contorcionista e não é equilibrista, que nada mais é do que uma proposição p e q. 

    Se nega uma proposição p e q transformando em ~p ou ~q.

  • EU que tive que fazer malabarismo até entender que era pra negar... ainda fui fazer um monte de diagramas

  • EU que tive que fazer malabarismo até entender que era pra negar... ainda fui fazer um monte de diagramas

  • EU que tive que fazer malabarismo até entender que era pra negar... ainda fui fazer um monte de diagramas

  • Raciocínio lógico não tem lógica alguma
  • Achei o vídeo que o professor Ivan Chagas deixou o link bem esclarecedor, está abaixo


ID
3908851
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um determinado estado, 30% dos domicílios estão na zona rural e os demais, em zonas urbanas. Sabe-se que apenas 80% dos municípios nesse estado têm agências bancárias. Sabendo que exatamente metade dos municípios na zona rural têm agências bancárias, a porcentagem de municípios nas zonas urbanas sem agências bancárias em relação ao total de municípios nesse estado é

Alternativas
Comentários
  • DICA: esquematize todas as informações,faça setas para sinalizar...

  • Resolução https://www.youtube.com/watch?v=-_9laRd5kls

  • Gabarito(E)

    Boa tarde meus amigos!!!

    Segue a resolução:

    Em um determinado estado, 30% dos domicílios estão na zona rural e os demais, em zonas urbanas.

    O total é 100%, então:

    30% --> rural

    70% --> urbana

    Sabe-se que apenas 80% dos municípios nesse estado têm agências bancárias.

    80% ---> tem agência bancária

    20% --> não tem

    Sabendo que exatamente metade dos municípios na zona rural têm agências bancárias

    Municípios rurais são 30%. Metade deles têm agências, então 30/2 = 15% da zona rural tem agências bancárias.

    a porcentagem de municípios nas zonas urbanas sem agências bancárias em relação ao total de municípios nesse estado é

    Se 80% dos municípios tem agência bancária e sabemos que 15% desses 80% são os municípios rurais com agências bancárias, então a porcentagem de municípios urbanos com agências bancárias será 80% - 15% = 65%.

    Temos 70% de municípios urbanos com agências bancária, então os municípios urbanos sem agências são 70% - 65% = 5%, portanto a porcentagem de municípios nas zonas urbanas sem agências em relação ao total, que é 100%, será: 5/100 = 0,05 ou 5%

  • Quando a questão não trouxer números, se você julgar necessário coloque-os para melhor entendimento. Supondo:

    100 municípios, destes 30 estão na zona rural e 70 na zona urbana.

    Dos 100 municípios, 80 contam com agência bancária, sendo que metade dos municípios na zona rural possuem estas agências (30/2 = 15). Sendo assim, restam 65 (80-15=65) agências para 70 municípios da zona urbana, sobrando apenas 5 municípios da zona urbana sem agência bancária.

    Como a questão pede a porcentagem de municípios na zona urbana sem agência bancária é só dividir 5/100 = 0,05 = 5%.

    Dica de porcentagem: para achar a porcentagem que um número representa sobre o outro basta dividir aquele por este. Ex.: 10/100 = 0,1 = 10%.

    Lembrando:

    1,0 = 100%

    0,1 = 10%

    0,01 = 1%

  • Muito simples não é, é preciso esquematizar corretamente os dados para chegar ao resultado correto. Pessoal que está começando a resolver esse tipo de exercício, vá com calma, segmentando a questão para compreender melhor. Tudo é questão de treino.

  • Questão esquisita! Ele começa falando em domicílios e confunde domicílios com municípios.

  • Questão pra fazer vc errar as próxima na prova.

    Não tente fazer de cabeça, vá escrevendo e lendo tudo pra poupar raciocinio

    letra E

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/-_9laRd5kls

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Simone Santos obrigada pela explicação tão instrutiva!!

  • a questão seria bem simples se ele tivesse colocado MUNICÍPIO no lugar de DOMICÍLIO, eu só fui acertar a questão depois que me rendi e decidi pensar em MUNICÍPIO no lugar de DOMICÍLIO na primeira relação percentual dada, sinceramente não entendi a equivalência proposta.

    _________

    tanto a Simone quanto o professor Chagas ignoraram esse detalhe ao fazerem suas resoluções. Mas... em frente.

  • Obrigado!!


ID
3908854
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Há 51 pessoas em uma fila. Algumas pessoas dessa fila serão sorteadas. O menor número de pessoas que devem ser sorteadas para garantir que dentre elas haja pelo menos duas que são vizinhas na fila é

Alternativas
Comentários
  • Espero que fique compreensível.

    EU fiz dessa maneira, seguindo o princípio do AZARADO (pior hipótese de todas).

    Imagine que você é a pessoa mais azarada do mundo e vai sortear as pessoas e acaba sempre pulando um número, NUNCA SORTEANDO NENHUM vizinho consecutivo. Desse modo..

    1-3-5-7-9-11-13-15-17[..]51.. (sempre pulando um) no total dá 26 números sorteados. No entanto, a próxima pessoa depois que fechar todos os números pulando um por um será vizinho de alguém.. Dessa maneira, se obtém o menor número de sorteados 27.

  • Segue ai um vídeo com a resolução dessa questão: https://www.youtube.com/watch?v=LQ-1YZ2vZYg

  • Se tu perceberes que, se fizer com menos pessoas fica melhor de enxergar, e aí podes criar uma "tendência" (extrapolação)

    -> em uma fila com 5 pessoas, o número mínimo é 4;

    -> em uma fila com 7 pessoas, o número mínimo é 5;

    -> em uma fila com 9 pessoas o número mínimo é 6;

    logo segue a tendência. podes encontrar uma função e aí saber para qualquer fila, a função é f(x) = x/2 + 3/2. Então basta aplicar na quantidade igual a 51.

    f(51) = 51/2+3/2 = 54/2 = 27

    ou

    para quem não tá familiarizado com cálculo, faz aquela interpolação de escala de termômetros (Celsius para Fahrenheit por exemplo, procurem isso no youtube é fácil de aprender), que a gente aprende no colégio, pois é proporcional

    5 - | - 4

    7 - | - 5 ------> essa escala foi construída com os valores lá do começo

    9 - | - 6

    ... | ...

    51 -|- x

    então, inerpolando

    (7 - 5 / 51 - 7) = (5 - 4) /(x - 5)

    (2/44) = (1/x-5)

    2x - 10 = 44

    2x = 54

    x = 27

    E ainda tem outras maneiras...

  • Tentei assim...

    Primeiro: buscar a quantidade de 'caixas' para distribuir -> (duas pessoas vizinhas)

    nº de itens / nº de pessoas em cada 'caixa' -> se da divisão houver resto, adicionar '+ 1' (mais uma 'caixa' para abrigar o resto), assim:

    51/2 = 25 + 1 (resto da divisão) -> 26 'caixas'

    Visualmente: teria-se 26 'caixas':

    1-2 3-4 5-6 7-8 9-10 11-12 13-14 15-16 17-18 19-20 21-22 23-24 25-26 27-28 29-30

    31-32 33-34 35-36 37-38 39-40 41-42 43-44 45-46 47-48 49-50 51-

    Assim, aplica-se x(y-1) + 1, onde x = nº de 'caixas' e y = nº de pessoas em cada 'caixa', ou seja,

    26 ( 2 - 1 ) + 1 = 26 + 1 = 27

  • Como há 51 pessoas, vamos formar pares

    serão 26 pares

    Pelo método do azarado, tiraríamos as 26 pessoas, na próxima retirada seria certeza de ter um vizinho

  • Resolução.

    https://www.youtube.com/watch?v=XxA97JptBfE

  • Essa questão envolve teoria dos conjuntos além de análise combinatória, Como temos 7 que funcionários que solicitaram férias, 15 que solicitaram licença e 8 que solicitaram ambos, teríamos a multiplicação de 3 combinações:

    Combinação de 7 elementos 2 a 2 x combinação de 8 elementos 2 a 2 e combinação de 7 elementos 2 a 2.

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário do professor Ivan Chagas no YouTube:

    https://youtu.be/XxA97JptBfE

  • Fiz 51 risquinhos e fui circulando kkkkkkkkkkkkkk


ID
3908857
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à Geografia do Amapá. 


Município mais extenso do estado também se destaca como o terceiro mais populoso e o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do Amapá. Trata-se de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    O município de Macapá é o mais populoso do estado, com 522.357 habitantes, seguido por Santana (124.808 habitantes), Laranjal do Jari (52.302 habitantes) e Oiapoque (28.534 habitantes).

    1º Macapá;

    2º Santana;

    3º Laranjal do Jari;

    4º Oiapoque.

    O IBGE divulgou as estimativas das populações residentes nos 16 municípios amapaenses, com data de referência em 1º de julho de 2021. Estima-se que o Amapá tenha 877.613 habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 1,8% entre 2020 e 2021.

    (Fonte: site Diário do Amapá; IBGE)


ID
3908860
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à Geografia do Amapá. 


O conjunto de características físicas da porção oeste do Amapá é: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B. Na parte oeste do Estado do Amapá localiza-se a montanha do Tumucumaque: sendo a mais alta do Estado com altitudes que chegam aos 700 metros. Nessa região estão as nascentes de rios como o Jari e o Oiapoque. Sigamos...

ID
3908866
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à História do Amapá. 


As relações entre Amapá e Guiana Francesa foram permeadas por tensões que, no século XX, ocorreram quando 

Alternativas
Comentários
  • As bases aéreas americanas no Brasil Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil contribuiu com as Forças Aliadas ‘emprestando’ seu território e permitindo a instalação de bases aéreas em pontos estratégicos da rota aérea do Atlântico Sul. As bases militares forram construídas principalmente no norte e nordeste do país, em cidades como Belém, São Luís, Natal, Recife, Maceió, Fortaleza e Salvador. Elas eram utilizadas como pontos táticos para o patrulhamento do litoral e pontos de apoio – escolta e armazenamento – de navios mercantes para as travessias ao continente africano e europeu.
  • A Base Aérea do Amapá começou a ser construída em 1941 e por conta de sua posição estratégica, próxima à costa do Atlântico, foi muito utilizada para o atracamento de dirigíveis, os famosos Zepelim, também conhecidos como Blimps, especializados em detectar submarinos nazistas. Não a toa, esses gigantes foram essenciais no combate e afundamento de dois submarinos alemães que perseguiam e navios mercantes na costa brasileira.
  • EUA – Base na foz do Amazonas: Pará e Amapá

    Durante a Segunda Guerra Mundial o Brasil era governado por Getúlio Vargas em seu período ditatorial de 1937 a 1945, o Estado Novo. Vargas negociava com os Estados Unidos e Alemanha ao mesmo tempo. Os norte americanos se aproximaram com a política da Boa Vizinhança, e além do financiamento da Usina de Volta Redonda, foi um momento de produções cinematográficas que aproximavam os países, como os filmes da Disney. Os norte americanos usaram o litoral brasileiro como as principais bases fora de seu território. Das bases brasileiras partiam as frotas e aviões para combater na África e Europa. Foram construídas a Base de Natal, e bases de apoio em Recife, Belém e no município de Macapá.

    No contexto de Guerra, Vargas realizou várias ações geopolíticas para a Defesa de Nosso Território, como a criação do território do Amapá em 1943, onde estava sendo construída a base dos Estados Unidos desde 1941. A capital do Território era Amapá, onde fora construída a base que era para defender o território amazônico e servir de base de apoio às operações dos aliados nas Américas. Foi também quando foi realizada as operações do segundo ciclo da borracha, quando Vargas alistava os nordestinos flagelados pela seca e alistavam em missão, e eram enviados para os seringais, os “Soldados da Borracha”. Hoje sabemos que era um ponto estratégico de interesse da Alemanha nazista colonizar a América do Sul e um dos pontos mais sensíveis, era justamente a foz do Amazonas. Foram encontradas expedições de alemães nazistas na Amazônia, e era fundamental defender a Amazônia, em sua fronteira com a Guiana Francesa e a Foz do “Mar Dulce”, como fora batizado pelo navegador espanhol Vicente Pinzon.

    Gabarito: letra A

    fonte: Estratégia Concurso


ID
3908869
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à História do Amapá.

Conforme a Constituição Federal de 1967, durante o período do regime militar, o governo do território do Amapá deveria ser constituído por

Alternativas
Comentários
  • Quando foi desmembrado do Pará e criado o Território Federal do Amapá em 1943, o objetivo era a defesa e a centralização da administração do território amazônico. Para gerir um território grande, pouco povoado e na foz o Amazonas, a escolha da administração pública era centralizada no presidente. Os territórios federais criados na época, até serem transformados em estados pela constituição de 1988 eram centralizados pelo governo federal, e o governador do território era indicado pelo presidente. Após a redemocratização do país pela constituição de 1946 a escolha continuava prerrogativa do presidente, e deveria ser aprovada pelo congresso – Senado Federal, dispositivo constitucional mantido na constituição de 1967.

    Gabarito: C

    Fonte: Estratégia concursos


ID
3908872
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Antes da criação do Território Federal do Amapá, houve tentativas de criação de uma província separada do Grão Pará, com sede administrativa em Macapá, tal como a proposta de

Alternativas
Comentários
  • LETTRA D CORRETA

    Província de Oiapóquia (1853-1859)

    Com a independência do Brasil em 1822, as capitanias foram divididas inicialmente em 18 províncias : Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Grão-Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Pedro do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

    Na metade da década de 1840, se via a necessidade de uma divisão na região amazônica para prover a segurança das fronteiras, que eram extensas e se encontravam abandonadas.No mesmo período ocorreu a revolta da Cabanagem, que por consequência, ocasionou o surgimento da Província do Amazonas em 1850.A decisão do Imperador do Brasil de criar a província animou os defensores de uma divisão mais substancial da Amazônia. Entre os quais se encontrava o geógrafo e senador pelo Maranhão, Cândido Mendes de Almeida, que no dia 1 de julho de 1853 propôs um projeto na Assembleia Geral Legislativa, no Rio de Janeiro, de criação de uma província ao extremo norte do Brasil, que compreendesse as terras e águas entre o rio Nhamundá e o Atlântico, sendo nomeada de “Oyapókia”, cuja capital seria a vila de Macapá.Enquanto o projeto tramitava no parlamento, a vila de Macapá foi elevada à categoria de cidade pela lei provincial Nº 261 de 6 de setembro de 1856. Essa resolução do governador do Pará, tenente-coronel Henrique Beaurapaire-Rohan, que, inclusive esteve participando das solenidades, foi entendida pelos macapaenses como providência necessária para viabilizar a autonomia.

    A escolha da cidade por Cândido Mendes para se tornar capital ,se deu por uma questão geográfica, onde o senador menciona: “ (...) entendemos que uma das primeiras necessidades era o olharmos com o mais serio interesse para o territorio septentrional que possuimos banhado pelo Amazonas, terreno importante pela magnifica posição que occupa, de que o ponto mais notavel he sem duvida o da cidade de Macapá, seja em relação ao comercio, seja aos futuros destinos de nosso pais” A demora de uma decisão por parte do parlamento levou as populações de Macapá e Mazagão, em 1859, a enviar-lhe um documento pleiteando a aprovação do projeto de Cândido Mendes para a criação da Província.O apelo foi inútil, fazendo com o que o senador retirasse o projeto do parlamento e buscasse atrair o apoio de outros setores da sociedade brasileira para seus estudos sobre a questão.

    FONTE [https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Amap%C3%A1

  • Acertei essa questão fazendo de verdade a prova da Alap, como candidato. Só acertei porque tinha resolvido aqui no QC uma questão bem parecida: a de código Q950287. Valeu, Q-Concursos!

  • Questão parecida com essa

    Entre as tentativas de criação de uma província autônoma, separada do Grão Pará, com sede administrativa em Macapá, destaca-se

    Alternativas

    A a Campanha Independentista na imprensa organizada pela elite local, com apoio de empresas multinacionais, durante o ciclo da borracha, em função do sucesso da ferrovia Madeira-Mamoré.

    B o projeto de constituição do Território Federal do Amapá, idealizado pelo Barão do Rio Branco em 1903, que não obteve apoio suficiente do Exército para defendê-lo junto ao governo republicano.

    C a proposta de criação da Província de Oiapókya pelo deputado Cândido Mendes em 1853, rejeitada pela Assembleia Geral do Império do Brasil.

    D o plebiscito realizado durante o governo de Getúlio Vargas, no contexto da I I Guerra Mundial, cuja consulta popular resultou na opção pela permanência do Amapá como parte do Grão Pará.

    E a resolução do governo federal, em 1988, de criação do Estado do Amapá, provisoriamente revogada em função do descontentamento da população com a perda de recursos econômicos.

  • candido mendes não era senador ?


ID
3908875
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: A questão refere-se a Noções de Direito Administrativo e de Administração Pública.

De acordo com a Constituição do Estado do Amapá, o Tribunal de Contas

Alternativas

ID
3908878
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: A questão referem-se a Noções de Direito Administrativo e de Administração Pública.

Quanto à discricionariedade ou vinculação dos atos administrativos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    ----> Poder vinculado: prática de atos vinculados.

    > É mais um dever que uma prerrogativa.

     >O administrador tem que agir de acordo com a lei sem discricionariedade e sem juízo de conveniência ou oportunidade.

    ----> Poder discricionário: a administração tem Prerrogativa para praticar atos discricionários.

    > Admite juízo de conveniência e oportunidade (mérito administrativo).

     > A margem de escolha é restrita aos limites da lei

    > Deve observar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

     

  • Basta ter em mente que ato administrativo sempre estará nos limites da lei.

  • Ato vinculado -- Atendeu aos requisitos? Se sim, cumpra-se.

    Ato discricionário -- Atendeu aos requisitos? É conveniente/oportuno? Se sim, cumpra-se.

    Além disso, estes atos SEMPRE estarão dentro dos limites das leis. Basta lembrar da legalidade administrativa (o agente público poderá fazer somente aquilo que a lei permite de forma expressa.)

  • A - INCORRETA - o ato administrativo vinculado não da margem de atuação para o administrador público. Todos os requisitos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) são vinculados. Deve o administrador praticá-lo nos moldes determinados pela legislação.

    B- CORRETA- A lei permite juízo de valor no ato discricionário. O grau de liberdade é delimitado pela lei, não liberdade absoluta. O administrador deve avaliar os critérios de conveniência e oportunidade. Em regra, apenas os requisitos do motivo e o objeto são discricionários. Os requisitos de competência, finalidade e forma continuam vinculados. Ex: Permissão de uso de bem público; autorização; permissão de uso, etc.

    C- INCORRETA - A alternativa trocou os conceitos de ato administrativo vinculado e discricionário.

    D- INCORRETA - Obviamente errada. Mesmo nos atos administrativos discricionários há uma margem de atuação limitada para o administrador público. Não pode ele fazer o que quiser sob a justificativa de estar atendendo ao interesse público. O limite encontra-se na própria lei e no ordenamento jurídico.

    E- INCORRETA - Todos os atos administrativos tem limites. A diferença é que no ato vinculado todos os requisitos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) são vinculados. Deve o administrador praticá-lo nos moldes determinados pela legislação. Já no ato discricionário a lei permite juízo de valor. O grau de liberdade é delimitado pela lei. O administrador deve avaliar os critérios de conveniência e oportunidade.

    Fonte: https://gersonaragao.jusbrasil.com.br/artigos/221394324/ato-vinculado-ou-ato-discricionario

  • Veja comigo..

    A) ❌ Quanto ao ato vinculado, o administrador público goza de certo poder para praticá-lo ou não, havendo possibilidade de opção para sua atuação no caso concreto;

    1º O ato vinculado , em regra, não traz margem de liberdade ao agente público.

    com relação ao ato discricionário, o administrador público pode praticá-lo ainda que não previsto em lei.

    O ato vinculado ou discricionário precisa de previsão legal. Além disso, A administração sujeita-se ao princípio da legalidade ( subordinação da vontade ) só pode fazer o que está previsto.

    ___________________________________________________________________

    B) No ato discricionário a própria lei traz margem de atuação para o administrador público. exemplo: Um P.R.F tem a opção, dentro da lei , de escolher qual veículo irá paralisar.

    ____________________________________________________________________________

    C)❌  Ele inverteu os conceitos.

    ______________________________________________________________

    D)❌  A finalidade(MEDIATA) dos atos administrativos é atender o interesse público e consequentemente o bem comum.

    ________________________________________________________________________________

    E) ❌ Quando à atuação do administrador público na prática de ato administrativo é imposto algum limite, qualquer que seja, diz-se que o ato é vinculado; quando sua atuação não se sujeita senão, apenas, a limites de ordem constitucional ou quando lhe é permitida a prática de ato não previsto em lei, diz-se que o ato é discricionário.

    A administração sujeita-se ao princípio da legalidade ( subordinação da vontade ) só pode fazer o que está previsto.

  • A presente questão trata do tema Atos Administrativos, e especialmente sobre aqueles denominados atos vinculados e atos discricionários.



    Inicialmente, cabe destacar o conceito de ato administrativo, que segundo Celso Antônio Bandeira de Mello é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.



    Importante mencionar ainda que nem todo ato jurídico praticado pelo poder público é um Ato Administrativo, sendo este, em verdade, espécie do gênero Atos da Administração, que se referem a todos os atos editados pela Administração Pública, como por exemplo atos políticos, atos administrativos, atos regidos pelo direito privado, etc.


    Além disso, e conforme destacado por Gabriela Xavier “a prática dos atos administrativos não encontra-se restrita às medidas exaradas pela Administração Pública, uma vez que até mesmo os particulares concessionários e permissionários de serviço público poderão editar atos administrativos, caso tratar-se de medida editada no exercício da função pública/prestação de serviços públicos".



    Pois bem. A partir da breve explanação acima, destacamos que a doutrina enumera uma série de classificações possíveis para os Atos Administrativos, contudo, a questão apresentada pela banca trata apenas da classificação quanto ao seu regramento, dividindo os atos em vinculados e discricionários.


    Para Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Atos Vinculados “são os que administração pratica sem margem alguma de liberdade de decisão, pois a lei previamente determinou o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado sempre que se configure a situação objetiva descrita na lei. Não cabe ao agente público apreciar oportunidade ou conveniência administrativas quanto à edição do ato; uma vez atendidas as condições legais, o ato tem que ser praticado invariavelmente".


    Por sua vez, os Atos Discricionários são aqueles em que a administração possui certa margem de escolha quanto ao seu conteúdo, motivo, destinatário, conveniência, oportunidade e modo de realização, contudo, sempre nos termos e limites da lei.



    Assim, concluímos que, enquanto o agente público está rigidamente adstrito à lei quanto a todos os elementos de um ato vinculado, ao praticar um ato discricionário possui ele certa liberdade, segundo os seus privativos critérios de oportunidade e conveniência administrativas.



    Por todo o exposto, a única alternativa adequada a doutrina e a legislação é a letra B.




    A – ERRADA  - como dito, na edição de atos vinculados o administrador público não goza de margem de escolha. Já na edição de atos discricionários, apesar de existir maior liberdade, encontra limites na legislação.



    B – CERTA  - alternativa em total consonância com o conceito apresentado acima, já que o ato discricionário dá ao administrador público margem de atuação, contudo, inexiste uma liberdade irrestrita e absoluta, encontrado limites no ordenamento pátrio.



    C – ERRADA  - nesta alternativa a banca trocou os conceitos de ato vinculado e discricionário.



    D – ERRADA  - a Administração Pública deve atuar em respeito ao princípio constitucional da legalidade. Assim, não há que se falar em atuação irrestrita da Administração Pública.



    E – ERRADA – o ato discricionário, apesar de editado com maior margem de liberdade, encontra limites no ordenamento jurídico.





    Gabarito da banca e do professor: letra B



    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)


    (Xavier, Gabriela. Direito Administrativo. Fórmula da Aprovação)


    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Gabarito B

    Poder discricionário, o agente público possui alguma margem de liberdade de atuação. No caso em concreto, o agente poderá fazer o seu juízo de conveniência e oportunidade e decidirá com base no mérito administrativo. Assim, haverá para a autoridade pública uma margem de liberdade dentro dos limites da lei e da razoabilidade e proporcionalidade.

    Fonte:Noções de Direito Administrativo/ Prof. Herbert Almeida

  • Vou explicar essa questão agora; Gaba-B

  • a) Quanto ao ato vinculado, o administrador público goza de certo poder para praticá-lo ou não, havendo possibilidade de opção para sua atuação no caso concreto (a lei não deixa margem de discricionariedade para sua decisão);com relação ao ato discricionário, o administrador público pode praticá-lo ainda que não previsto em lei.(atos segundo critério de conveniência e oportunidade e nos LIMITES DA LEI, certa liberdade para definir os elementos motivo e objeto). (Errada em sua totalidade)

    b) GABARITO

    c) Atos vinculados são aqueles que a administração pratica com certa margem de liberdade de decisão, admitindo a lei a adoção de diversos comportamentos possíveis, a critério do administrador;(Definição de atos discricionários);atos discricionários são aqueles que a administração pratica sem qualquer margem de liberdade de decisão.(Definição de atos regrados) (Errada em sua totalidade)

    d) Na defesa do interesse público, que se sobrepõe ao interesse particular, o sistema jurídico nacional "sempre" confere ao administrador público total liberdade de atuação na prática de atos administrativos, sem o que a Administração Pública jamais poderia alcançar o bem comum.(Quanto à margem de liberdade de atuação do agente temos: atos vinculados e discricionários.) (Errada)

    e) Quando à atuação do administrador público na prática de ato administrativo é imposto algum limite, qualquer que seja, diz-se que o ato é vinculado;(nesse caso,a lei preestabelece os requisitos e condições,NÃO,NÃO,NÃO deixando margem de discrionariedade para sua decisão); quando sua atuação não se sujeita senão, apenas, a limites de ordem constitucional ou quando lhe é permitida a prática de ato não previsto em lei, diz-se que o ato é discricionário.(atos no limite da LEEEEEEEIIIIIIII.) (Errada)

  • Elementos do ato adm: ConFiFoMoOb

    Competência, Finalidade, Forma, Motivos e Objeto.

    Atos vinculados: todos esses elementos estão descritos na lei, sem que o mérito discricionário possa alterar qualquer deles.

    Atos discricionários: Motivos ou Objetos não estão necessariamente vinculados ao dispositivo legal e dependem do mérito discricionário (juízo de conveniência e oportunidade).

  • Gabarito: LETRA B.

  • GAB B.

    No ato discricionário, ainda que a autoridade possua certa margem de liberdade de escolha quanto ao motivo e ao objeto do ato, ele jamais poderá agir contrário à lei.

    RUMO A PCPA.

  • MUITAS QUESTÕES REPETIDAS

  • ATO VINCULADO: O Administrador esta VINCULADO a Lei, não existe margem de liberdade para atuar;

    ATO DISCRICIONÁRIO: O Administrador possui liberdade de escolher a opção que melhor atende ao interesse público, dentre as opções previstas em Lei;

  • GABARITO LETRA B

    Deu margem de escolha ao administrador? Ato discricionário

    Lembrando que essa liberdade não se confunde com libertinagem, existem limites, baseados nos princípios da administração pública, LIMPE.

  • Coloca em mente que se não tiver limite, vira bagunça.


ID
3908881
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: A questão referem-se a Noções de Direito Administrativo e de Administração Pública.


Considerando os princípios que regem a Administração Pública, de acordo com o princípio da:

I. Indisponibilidade do interesse público, os interesses públicos não se encontram à livre disposição do Administrador público.

II. Supremacia do interesse público, a Administração Pública está sempre acima dos direitos e garantias individuais.

III. Segurança jurídica, deve ser prestada a assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovem insuficiência de recursos.

IV. Continuidade do serviço público, o serviço público, atendendo a necessidades essenciais da coletividade, como regra, não deve parar.


Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • GAB (D)

    I. ✔

    Pelo princípio da indisponibilidade do interesse público o administrador não é o dono da coisa pública de tal modo que não pode dela dispor como se assim o fosse.Esse princípio determina, em suma , que a coisa pública não pertence ao administrador , mas ao povo.

    II. ❌  Não é a administração, MAS O INTERESSE PÚBLICO que deve estar à frente do interesse particular.

    Esse principio, em resumo, define que a administração goza de um instrumento para colocar em execução a vontade do povo sobre a vontade do particular.

    III.❌ A segurança jurídica exposta ao direito administrativo compreende uma vedação retroativa da norma para evitar que o direito adquirido, ato jurídico perfeito ou a coisa julgada sejam prejudicados, melhor dizendo, tem finalidade de manter a estabilidade das relações jurídicas e proteger o particular de normas posteriores que possam prejudicar o seu direito.

    IV.✔ Pelo princípio da continuidade, os serviços públicos devem ser prestados de maneira contínua, ou seja, sem interrupção,mas é claro que se sujeita a mitigações. Exemplo:

    É lícito à concessionária interromper o fornecimento de energia elétrica se, após aviso prévio, o consumidor de energia elétrica permanecer inadimplente no pagamento da respectiva conta (lei 8.987/95, art. 6.º, § 3.º, II). Precedente da 1.ª Seção: REsp 363.943/MG, DJ 01.03.2004

  • Uma piada esse item III. rsrs

  • O loco quer dizer que a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade estão abaixo do Supremacia do interesse público ?????

    Art 5 CF/88

    Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

  • O item II, encontra-se errado, uma vez que nem sempre o interesse público está acima dos interesses privados, observa-se isso, pois a referida Supremacia só se aplica aos interesses coletivos PRIMÁRIOS, não abarcando os demais.

  • Gabarito Letra D

    I. Indisponibilidade do interesse público, os interesses públicos não se encontram à livre disposição do Administrador público. CERTO.

    AUTOEXPLICATIVA.

    -------------------------------------------------------------------------

    II. Supremacia do interesse público, a Administração Pública está sempre acima dos direitos e garantias individuais.ERRADA

    o princípio da supremacia do interesse público, também chamado de princípio da finalidade pública, é característico do regime de direito público, sendo um dos dois pilares do regime jurídico administrativo.

    > A supremacia do interesse público não está diretamente presente em toda e qualquer atuação da Administração Pública, mas apenas naquelas relações jurídicas caracterizadas pela verticalidade, em que a Administração se impõe coercitivamente perante os administrados, criando obrigações de forma unilateral ou restringindo o exercício de atividades privadas.

    -------------------------------------------------------------------------

    III. Segurança jurídica, deve ser prestada a assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovem insuficiência de recursos.ERRADA.

     *O princípio da segurança jurídica estabilizar as situações jurídicas, a fim de que o administrado não seja surpreendido ou agravado pela mudança inesperada de comportamento da Administração, sem respeito às situações formadas e consolidadas no passado.

     I)Principio da segurança jurídica: tem o aspecto objetivo o qual dar estabilidade a relação jurídica

    Exemplo: as decadências as prescrições.

    -------------------------------------------------------------------------

    IV. Continuidade do serviço público, o serviço público, atendendo a necessidades essenciais da coletividade, como regra, não deve parar.CERTO

    AUTOEXPLICATIVA.

  • O princípio da supremacia do interesse público é característico do regime de direito público e, como visto anteriormente, é um dos dois pilares do denominado regime jurídico-administrativo, fundamentando todas as prerrogativas especiais de que dispõe a administração como instrumentos para a consecução dos fins que a Constituição e as leis lhe impõem. Decorre dele que, existindo conflito entre o interesse público e o interesse particular, deverá prevalecer o primeiro, tutelado pelo Estado, respeitados, entretanto, os direitos e garantias individuais expressos na Constituição, ou dela decorrentes.

    O Estado, portanto, embora tenha assegurada pela ordem constitucional a prevalência dos interesses em nome dos quais atua, está adstrito aos princípios constitucionais que determinam a forma e os limites de sua atuação, como o princípio do devido processo legal, do contraditório e ampla defesa, da proporcionalidade, dentre outros. Conforme se constata, assim como ocorre com todos os princípios jurídicos, o postulado da supremacia do interesse público não tem caráter absoluto.

    Alexandrino, Marcelo - Direito administrativo descomplicado I Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. - 25. ed. rev. e atual. -

    Rio de Janeiro : Forense; São Paulo : MÉTODO, 2017. Pag. 268

  • deveria ter um remédio constitucional que impedisse as bancas...é cada pergunta errada, subliminar...puramente subjetiva, eles selecionam quem decoram o perfil das perguntas das Bancas. Aliás, os editais perderam a lógica: longos, aquém da formação do profissional que querem selecionar, para nurse fazem provas de médicos. Viajam!!!

  • A presente questão trata dos princípios fundamentais da Administração Pública, tema eminentemente doutrinário, extremamente importante para todo e qualquer concurso público.



    Dentre os princípios norteadores da atividade administrativa, importante destacar inicialmente aqueles expressos no art. 37 da Constituição Federal: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.




    Resumidamente, podemos definir cada um dos princípios da seguinte forma:


    LEGALIDADE: o princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só poderá atuar quando a lei permitir. Enquanto o particular é livre para fazer tudo o que não esteja proibido em lei (art. 5º, II, CF), a Administração Pública deverá agir apenas em conformidade com o ordenamento jurídico e todos os instrumentos jurídicos existentes na ordem jurídica.



    IMPESSOALIDADE: esse princípio estabelece que a atuação do gestor público deve ser impessoal, ou seja, o gestor público não pode atuar para fins de beneficiar e nem prejudicar o particular. Portanto, cabe ao administrador atuar sempre na busca do interesse público, independentemente de quem seja a pessoa a qual o ato administrativo irá atingir.



    MORALIDADE: por moralidade, pode-se entender tudo que é ético, leal, preenchido de boa-fé, honestidade e probidade.



    PUBLICIDADE: trata-se do dever de clareza, de transparência dos atos da Administração Pública, ou seja, tudo o que acontece na esfera administrativa deve ser publicizado, como forma de garantir o controle e o conhecimento pela sociedade dos atos editados pelo poder público.



    EFICIÊNCIA: estabelece que a Administração Pública deve atender aos mandamentos legais e buscar alcançar resultados positivos com o menor gasto possível. Tal princípio se relaciona à economicidade, sendo esta a atuação que alcance uma melhor relação custo/benefício da atividade administrativa ao atender ao interesse público.




    Contudo, para além dos princípios explícitos, o próprio regime jurídico administrativo, que obriga a Administração Pública atuar em observância a normas de direito público, traz uma série de princípios implícitos.



    Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, “o regime jurídico-administrativo tem fundamento em dois postulados básicos (e implícitos), a saber, o princípio da supremacia do interesse público e o princípio da indisponibilidade do interesse público".



    Do primeiro postulado derivam todas as prerrogativas especiais de que dispõe a administração pública, consubstanciando nos chamados poderes administrativos.



    Por outro lado, como decorrência da indisponibilidade do interesse público, o ordenamento jurídico impõe ao administrador público alguns deveres específicos e peculiares, os chamados deveres administrativos.



    Em resumo, podemos defini-los:


    Supremacia do interesse público sobre o privado: estabelece que havendo um conflito entre o interesse público e o privado, prevalecerá o interesse público, já que reflete os anseios da coletividade, contudo, caberá o respeito aos direitos e garantias individuais expressos na Constituição Federal, ou dela decorrentes. Vê-se, pois, que tal princípio não é absoluto.


    Indisponibilidade do interesse público: estabelece que o interesse público não é disponível, ou seja, o agente público não pode fazer uso das prerrogativas e poderes públicos para alcançar interesse diverso daquele relacionado ao interesse da coletividade.



    Além dos princípios acima citados, o direito administrativo traz inúmeros outros, presentes nas diversas legislações esparsas existentes. A fim de responder com precisão a questão apresentada, destacamos o princípio da segurança jurídica, presente na lei n. 9.784/1999, que trata dos processos administrativos no âmbito federal (art. 2º), bem como o princípio da continuidade do serviço público, presente na lei n. 8.789/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos (art. 6º).



    Passemos a defini-los:


    Princípio da segurança jurídica – tem por objetivo assegurar a estabilidade das relações já consolidadas, frente à inevitável evolução do Direito. Tal princípio protege o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.  

    Princípio da continuidade do serviço público – estabelece que os serviços públicos devem ser prestados de maneira contínua. A consequência lógica desse fato é a de que não podem os serviços públicos ser interrompidos, devendo, ao contrário, ter normal continuidade.



    Pelo exposto, concluímos que os únicos itens em consonância com o ordenamento pátrio são I e IV, sendo a alternativa D a correta.



    A – ERRADA  


    B – ERRADA  


    C – ERRADA  


    D – CERTA  


    E – ERRADA





    Gabarito da banca e do professor: letra D



    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Princípio da continuidade ou permanência: Consiste na proibição da interrupção total do desempenho de atividades do serviço público prestadas a população e seus usuários. Por exemplo, o direito de greve consiste em um direito assegurado pela CF. Porém, o direito de greve deve ser exercido nos limites definidos na lei. Desta forma, possui os órgãos direito de greve, mas seu direito não pode ser exercido por todos os servidores públicos ao mesmo tempo, deve uma parte do determinado órgão, que entrou em greve, continuar funcionando tendo em vista a obrigatoriedade de respeitar o princípio da continuidade do serviço público.

    Fonte: Migalhas.com.br

  • Apenas fazendo uma observação de que o princípio da supremacia do interesse público , ainda que não existe a verticalidade (poder de império) em que incide diretamente, incide indiretamente em toda a atuação da administração pública.

    Essa consciência quanto a este princípio basilar eu considero ser importante durante a prova.

    Supremacia = Direta(Verticalidade/poder de império/restrições e obrigações aos particulares) e Indiretamente

    Indisponiblidade - SEMPRE diretamente.

    Ainda, convém lembrar que não existem princípios absolutos e TODOS encontram limites , seja em outros princípios , seja em normas existentes no ordenamento jurídico.

  • 4 vezes a mesma questão

  • Princípio da indisponibilidade do interesse público

    Administração deve realizar suas condutas sempre velando pelos interesses da sociedade, mas nunca dispondo deles, uma vez que o administrador não goza de livre disposição dos bens que administra, pois o titular desses bens é o povo.

    Principio da supremacia do interesse público

    O interesse público prevalece sobre o privado

    Princípio da segurança jurídica

    Estabilidade das relações jurídicas

    Art. 5º  XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada

    Princípio da continuidade do serviço público

    Os serviços públicos devem ser prestados de maneira contínua, ou seja, sem parar. Isso porque é justamente pelos serviços públicos que o Estado desempenha suas funções essenciais ou necessárias à coletividade

  • Pessoal, cuidado com alguns comentários acerca da alternativa II.

    O erro da II é que nem sempre o interesse público deve imperar sobre o privado.

    Com a concepção de Estados Democrático de Direito, relativiza-se a predominância do interesse público secundário, que representa as aspirações da Administração Pública, em detrimento dos interesses do cidadão.

    A relação de verticalidade, outrora concebida pela doutrina, não pode mais justificar atuações administrativas autoritárias e arbitrárias, notadamente aquelas que conspurquem direitos individuais consagrados como fundamentais.

    Portanto, apenas o interesse público primário se apresenta com status superior, em relação ao interesse particular. Conforme explica Luis Roberto Barroso, eventuais colisões entre o interesse público secundário e o interesse do particular são solucionadas concretamente, mediante a ponderação dos princípios e dos elementos normativos e fáticos do caso concreto.

    Bons estudos.

  • Gabarito D

    I   – o princípio da indisponibilidade do interesse público trata das sujeições administrativas, que são aquelas limitações e restrições impostas à Administração com o intuito de evitar que ela atue de forma lesiva aos interesses públicos ou de modo ofensivo aos direitos fundamentais dos administrados. Disso decorre justamente que os interesses públicos não se encontram à livre disposição do Administrador público, como dito na assertiva – CORRETO

    II – não é correto dizer que pela supremacia do interesse público a Administração está sempre acima dos direitos e garantias individuais. A administração atua em prol dos interesses da coletividade, e, diante de uma situação de conflito entre interesses de um particular e o interesse público, esse último deve predominar. Porém, a Administração não pode “fulminar” os direitos e garantias. Por exemplo: o Estado pode desapropriar um bem por utilidade pública, mas deverá indenizar de forma justa o proprietário – ERRADA

    III – o princípio da segurança jurídica tem como objetivo assegurar a estabilidade das relações jurídicas já consolidadas, através da proteção ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada. O princípio do acesso à justiça, por outro lado, garante que o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos (art. 5º, LXXIV, CF/88) – ERRADA

    IV   – em regra, os serviços públicos devem ser prestados de maneira contínua, ou seja, sem parar. Excepcionalmente, é possível a paralisação, como nos casos em que sejam necessários reparos técnicos ou a realização de obras de expansão e melhorias dos serviços. Ademais, não caracteriza descontinuidade a interrupção dos serviços em situação de emergência ou após aviso prévio, como nos casos de inadimplemento do usuário (Lei nº 8.987/95, art. 3º, §3º, II) – CORRETA.


ID
3908884
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: A questão referem-se a Noções de Direito Administrativo e de Administração Pública.


Se o Poder Judiciário, no exercício do controle judicial, considerar ilegal determinado ato discricionário praticado pelo Poder Executivo, 

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    A revogação é a invalidação do ato administrativo por razões de conveniência ou oportunidade. Apenas os atos discricionários permitem revogação, pois apenas esses envolvem mérito administrativo. Só a administração pode revogar seus atos e apenas atos válidos podem ser revogados, haja vista que, se o ato for inválido, só caberá a sua anulação. O poder judiciário não revoga ato dos outros poderes, pois não faz análise do mérito de tais atos. Porém, sabemos que todos os poderes exercem funções típicas e atípicas. Quando o Judiciário, no exercício de função atípica, praticar um ato administrativo, esse poderá revogar SEU PRÓPRIO ATO, no caso de se tornar inconveniente ou inoportuno, que é o caso da assertiva C. Caso essa hipótese não tenha ficado muito clara, cita-se exemplos do Judiciário praticando atos administrativos: quando dispõe sobre a organização estrutural e contratação de pessoal, concessão de licenças em seus órgãos, realizando licitações.

    Tanto a Administração quanto o Judiciário podem anular os atos administrativos ilegais, sejam eles vinculados ou discricionários. Notem que aqui, o poder Judiciário pode agir, pois não estamos falando em análise de mérito, mas sim de legalidade. Podem ser anulados os atos vinculados ou discricionários, desde que, da análise da legalidade.

  • OS ATOS DISCRICIONÁRIOS PRATICADOS PELO PODER EXECUTIVO, PODEM SER ANULADOS PELO JUDICIÁRIO NO QUE CONCERNE A LEGALIDADE, POIS COMO SABE-SE O ATO DISCRICIONÁRIO É FORMADO POR LEGALIDADE E MÉRITO, CABENDO AO JUDICIÁRIO A ANÁLISE DA LEGALIDADE NÃO DO MÉRITO QUE SÓ CABE NESSE CASO AO ADMINISTRADOR.

  • GABARITO C

    Somente a autoridade administrativa pode dispor do juízo do mérito administrativo, seja no momento em que o ato é praticado ou na sua extinção (revogação). Desta forma, sob pena de ofensa à separação dos poderes, o Poder Judiciário não pode apreciar o mérito administrativo, eis que o controle jurisdicional se limite à análise da juridicidade (princípios jurídicos, leis, CF, etc.), devendo anular os atos administrativos contrários ao ordenamento jurídico. Embora o Judiciário não possa apreciar o mérito administrativo, os atos discricionários podem ser submetidos à apreciação judicial, nos casos em que haja desrespeito aos limites da discricionariedade, tendo em vista que tais limites dizem respeito à legalidade (juridicidade), e também na análise dos elementos vinculados do ato discricionário (competência, finalidade e forma), que estão previamente definidos na lei. Perceba que, mesmo na apreciação dos atos discricionários, o controle é de legalidade, e não sobre a conveniência e oportunidade (mérito).

    ATENÇÃO: A função administrativa é função típica do Poder Executivo. Ela representa o dever que o Estado (ou quem lhe faça as vezes) tem de satisfazer o interesse público, dentro dos limites legais. Ademais, os Poderes Legislativo e Judiciário também exercem a função administrativa, de forma atípica, quando, por exemplo, organizam seus serviços internos, realizam licitações e concursos públicos.

    Caros colegas, caso precisem de alguém para ajudá-los na preparação para concursos, faço Planejamento completo de estudos, com metas detalhadas, simulados, revisões e acompanhamento individualizado. Atualmente sou Auditor Fiscal de Tributos do Município de Sobral-Ce (aprovado em 1º lugar na prova objetiva) e fui Auditor de Controle Externo do TCE-PA (aprovado em 1º lugar nas provas objetivas e discursivas). Para mais informações, chama no g-mail (franciscojoseaud@gmail...) ou manda mensagem aqui pelo QC. Forte abraço e fiquem com Deus. OBS: Direto ao ponto, sem técnicas mirabolantes.

    Instagram: @mentoria.concursos

  • Diteto como sempre :

    I. anulação ☛ recai sobre ato ilegal

    Revogação.☛ recai sobre Ato LEGAL ( inoportuno ou inconveniente)

    II. O poder judiciário não pode revogar ato administrativo, pois a análise de mérito é privativa do poder judiciário, todavia pode anular um ato discricionário.

    IV.Acontece que o poder judiciário pode revogar ato praticado por ele mesmo na sua função atípica

    Vejamos os itens:

    A ) quando se fala em inconveniência ou oportunidade está se falando de mérito e esse é privativo da administração pública.

    B) Quando se trata de atos de outros poderes Não pode judiciário revogar um ato.não ato praticado por ele mesmo.

    C ) Como dito.. em regra o poder judiciário não revoga ato de outros poderes.

    D ) o judiciário , sendo provocado, é capaz de anular um ato.

    E ) perfeito ! A noção de revogação é que, em regra , é privativa da administração, mas sendo do próprio poder judiciário = pode REVOGAR..

  • Controle Judicial

    →  É o controle privativo pelos órgãos do Poder Judiciário.

    →  Exerce poder fiscalizador sobre a atividade administrativa do Estado.

    →  É ato a posteriori, corretivo.

    →  São passíveis tanto os discricionários quanto os vinculados.

    →  Só avalia a legalidade – não controla o mérito adm.

    →  Pode controlar todos os poderes.

    →  Importa em anulação.

    →  Obs.: não pode revogar atos de outros poderes, mas pode revogar seus próprios atos.

  • Banca de verdadeee

  • Gabarito Letra C

    *controle interno, exercido pelo Poder Executivo e pelos órgãos administrativos dos Poderes Legislativo e Judiciário sobre suas próprias atividades administrativas.

    *Controle judicial: Exercido pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos do Poder Executivo, do Legislativo e do próprio Judiciário, quando realiza atividades administrativas.

    QUANDO O JUDICIÁRIO ESTIVER EXERCENDO SUA FUNÇÃO ATÍPICA QUE É ADMINISTRATIVA, ELE PODE EXERCER TANTO O CONTROLE DE LEGALIDADE QUANTO DE MÉRITO.

    DICA!

    --- > Controle de Legalidade: conformidade às normas;

    --- > Controle de Mérito: é o controle que se consuma pela verificação da conveniência e oportunidade da conduta administrativa.

  • Ato administrativo só pode ser revogado por quem praticou.

  • ATENÇÃO!!! Lembre-se de que não cabe ao Poder Judiciário exercer controle de mérito sobre atos praticados pelo Poder Executivo, ou seja, o controle exercido pelo Poder Judiciário sobre os atos do Poder Executivo é, sempre, um controle de legalidade e legitimidade. Em nenhuma hipótese é possível a revogação de atos praticados pelo Executivo pelo Poder Judiciário.

    Fonte Prof. Daniel Mesquita

  • o judiciário só pode anular dos atos administrativos do outro poder e oportunidade e conveniência são pre requisitos da revogação e não da anulação

  • A  presente questão trata do tema extinção dos atos administrativos e a legitimidade do judiciário neste controle.


    Em linhas gerais, segundo Alexandrino e Vicente Paulo, “O ato administrativo em vigor permanecerá no mundo jurídico até que algo capaz de alterar esta situação lhe aconteça. Uma vez publicado, esteja eivado de vícios ou não, terá vigência e deverá ser cumprido, em respeito ao atributo da presunção de legitimidade, até que ocorra formalmente o seu desfazimento".



    Como espécies de desfazimento dos atos administrativos, podemos citar a Anulação e a Revogação. Vejamos os conceitos:


    ANULAÇÃO: ocorre quando há vicio no ato relativo à legalidade ou legitimidade. É sempre um controle de legalidade, nunca de mérito.


    REVOGAÇÃO: é a retirada do mundo jurídico de um ato válido, mas que, segundo critério discricionário da administração, tornou-se inoportuno ou inconveniente. Assim, a revogação configura o “controle de mérito", que incide em atos válidos, sem quaisquer vícios.



    Sobre as duas formas de desfazimento acima citadas, importante transcrever a súmula 473 do Supremo Tribunal Federal e o art. 53 da Lei 9.784/1999:


    “SÚMULA 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".



    “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos".



    Por fim, importante destacar mais uma vez as palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo que, brilhantemente destacam que “todos os Poderes têm competência para revogar os atos administrativos editados por eles mesmos".


    Para os autores “é correto afirmar que o Poder Judiciário jamais revogará um ato administrativo editado pelo Poder Executivo ou pelo Poder Legislativo. De forma mais ampla, é acertado asseverar que o Poder Judiciário, no exercício de sua função típica jurisdicional, nunca revogará um ato administrativo. Por outro lado, os atos administrativos editados pelo próprio Poder Judiciário, no exercício de suas funções administrativas, somente poderão ser revogados por ele mesmo (Judiciário); cumpre ressaltar, todavia, que, ao revogar seus próprios atos administrativos, o Judiciário não estará exercendo função jurisdicional, mas sim administrativa".



    Por todo o exposto, concluímos que a única alternativa em consonância com a doutrina, legislação e jurisprudência é a letra C, já que o Judiciário não poderá revogar ato editado pelo Executivo, contudo, o próprio Judiciário tem legitimidade para revogar seus próprios atos no exercício de sua função atípica administrativa.



    A – ERRADA  


    B – ERRADA  


    C – CERTA  


    D – ERRADA  


    E – ERRADA





    Gabarito da banca e do professor: letra C



    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Gabarito: C

    Sobre a alternativa D:

    O controle de legalidade exercido pelo Poder Judiciário sobre os atos administrativos diz respeito ao seu amplo aspecto de obediência aos postulados formais e materiais presentes na Carta Magna, sem, contudo, adentrar o mérito administrativo.

    STJ. 2ª Turma. AgInt no RMS 49202/PR, Rel. Min. Assusete Magalhães, julgado em 02/05/2017.

    No controle jurisdicional do processo administrativo, a atuação do Poder Judiciário limita-se ao campo da regularidade do procedimento, bem como à legalidade do ato, não sendo possível nenhuma incursão no mérito administrativo a fim de aferir o grau de conveniência e oportunidade, de maneira que se mostra inviável a análise das provas constantes no processo disciplinar para adotar conclusão diversa da adotada pela autoridade administrativa competente.

    STJ. 1ª Seção. AgInt no MS 22526/DF, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 10/05/2017.

    Consoante entendimento consolidado no STJ, a intervenção do Poder Judiciário nos atos administrativos cinge-se à defesa dos parâmetros da legalidade, permitindo-se a reavaliação do mérito administrativo tão somente nas hipóteses de comprovada violação aos princípios da legalidade, razoabilidade e proporcionalidade, sob pena de invasão à competência reservada ao Poder Executivo.

    STJ. 1ª Turma. AgInt no REsp 1271057/PR, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 18/05/2017.

    Resumo de julgados, Dizer o Direito.

  • STF que o diga heim ..... cada bizarrice que faz hoje em dia

  • re a alternativa D:

    O controle de legalidade exercido pelo Poder Judiciário sobre os atos administrativos diz respeito ao seu amplo aspecto de obediência aos postulados formais e materiais presentes na Carta Magna, sem, contudo, adentrar o mérito administrativo.

    STJ. 2ª Turma. AgInt no RMS 49202/PR, Rel. Min. Assusete Magalhães, julgado em 02/05/2017.

    No controle jurisdicional do processo administrativo, a atuação do Poder Judiciário limita-se ao campo da regularidade do procedimento, bem como à legalidade do ato, não sendo possível nenhuma incursão no mérito administrativo a fim de aferir o grau de conveniência e oportunidade, de maneira que se mostra inviável a análise das provas constantes no processo disciplinar para adotar conclusão diversa da adotada pela autoridade administrativa competente.

    STJ. 1ª Seção. AgInt no MS 22526/DF, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 10/05/2017.

    Consoante entendimento consolidado no STJ, a intervenção do Poder Judiciário nos atos administrativos cinge-se à defesa dos parâmetros da legalidade, permitindo-se a reavaliação do mérito administrativo tão somente nas hipóteses de comprovada violação aos princípios da legalidade, razoabilidade e proporcionalidade, sob pena de invasão à competência reservada ao Poder Executivo.

    STJ. 1ª Turma. AgInt no REsp 1271057/PR, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 18/05/2017.

  • A questão deveria ser anulada, por falta de alternativa certa, visto que se o Poder Judiciário considerou ILEGAL, logo o ato está eivado de vício de algum dos elementos do ato administrativo. Por certo, a questão deveria ter colocado inconveniente ou inoportuno no lugar de ilegal, teria mais a ver com o mérito administrativo.

  • "Se o Poder Judiciário, no exercício do controle judicial, considerar ilegal determinado ato discricionário praticado pelo Poder Executivo"

    O ato foi considerado ilegal, não deveria ser anulado?(legalidade)

    Tendo em vista que não é o mérito que está sendo analisado...

  • Somente acrescentando, poder judiciário deve ser provocado para que possa exerce o controle dos atos administrativos de outros poderes, não agindo de oficio (exceto nos seus próprios atos, no exercicio da atividade atipica)


ID
3908887
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: A questão referem-se a Noções de Direito Administrativo e de Administração Pública.


O ato administrativo, à luz da teoria dos motivos determinantes, 

Alternativas
Comentários
  • Teoria dos motivos determinantes- A motivação, quando existente nos atos administrativo, independentemente de ser obrigatória ou facultativa, dever ser verdadeira, caso ao contrario o ato é ilegal.

  • GAB ( A)

    Existem inúmeras classificações nas mais variadas doutrinas sobre esse assunto, mas o que vc precisa saber:

    Segundo a teoria dos motivo determinares , O motivo apresentado vincula o ato..De tal sorte que será Nulo se o motivo apresentado for (Falso/ Inexistente) ou inverídico.

    Analisando os itens:

    A)✔ os motivos expostos devem corresponder à realidade, sob pena de nulidade do ato. A Teoria dos Motivos Determinantes, apontada pela doutrina brasileira, define que os motivos apresentados como justificadores da prática do ato administrativo vinculam este ato e, caso os motivos apresentados sejam viciados, o ato será ilegal. 

    B)❌ A administração vincula-se ao motivo exposto no ato.

    C)❌ Segundo Marcelo Alexandrino & V.P, aplica-se ao ato vinculado e discricionário (227)

    D) Os motivos expostos vinculam atos discricionários ou vinculados.

    E) aplica-se ao ato vinculado e discricionário (227)

    Marcelo Alexandrino & V.P

    Matheus C.

  • À luz da teoria dos motivos determinantes, "caso seja comprovada a não ocorrência da situação declarada, ou a inadequação entre a situação ocorrida (pressuposto de fato) e o motivo descrito na lei (pressuposto de direito), o ato será nulo" (DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO • Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo).

  • A)CORRETA. PELA TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES A MOTIVAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO FICA VINCULADO A ELE DANDO VALIDADE.

    B)ERRADO. SE VINCULA A MOTIVAÇÃO MESMO NOS CASOS QUE EMBORA NÃO OBRIGATÓRIA, EM ALGUNS CASOS, SE ESTA EXISTIR FICA VINCULADA.

    C)ERRADO. RESTRINGE APENAS AOS ATOS DISCRICIONÁRIOS.

    D)ERRADO.RESTRINGE APENAS AOS ATOS VINCULADOS.

    E)ERRADO. NÃO EXISTE ESSA DIFERENCIAÇÃO DE MOTIVAÇÃO PARA ATOS VINCULADOS OU DISCRICIONÁRIOS.

  • GABARITO: A

    A teoria dos motivos determinantes afirma que o motivo apresentado como fundamento fático da conduta vincula a validade do ato administrativo. Assim, havendo comprovação de que o alegado pressuposto de fato é falso ou inexistente, o ato torna-se nulo. Assim, por exemplo, se o infrator demonstrar que a infração não ocorreu, a multa é nula.

    Ainda nos casos em que a lei dispensa a apresentação de motivo, sendo apresentada razão falsa, o ato deve ser anulado. É o caso, por exemplo, de ocupante de cargo em comissão. Sua exoneração não exige motivação (exoneração ad nutum), mas, se for alegado que o desligamento ocorreu em decorrência do cometimento de crime, tendo havido absolvição na instância penal, a exoneração torna-se nula.

    Nascida no âmbito do contencioso administrativo francês e por força da doutrina de Gaston Jèzea, a teoria dos motivos determinantes foi desenvolvida a partir do caso de um servidor público exonerado sob alegação de que fora formulado pedido de desligamento. Provando que o pedido nunca ocorrera, a exoneração foi declarada nula.

    FONTE: Alexandre Mazza - Manual de Direito Administrativo - Editora Saraiva.

  • A teoria dos motivos determinantes se baseia na ideia de que o motivo do ato administrativo deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação da vontade administrativa. Como consequência da aplicação dessa teoria, toda vez que o ato administrativo for motivado, sua validade ficará vinculada à existência dos motivos expostos. Assim, ainda que a lei não exija a motivação, se o ato administrativo for motivado, ele só será válido se os motivos declarados forem verdadeiros.

     

    Como exemplo da aplicação dessa teoria, a doutrina cita o caso do ato de exoneração ad nutum de servidor ocupante de cargo comissionado. Esse tipo de ato não exige motivação. Contudo, se a autoridade competente alega que a exoneração decorre da impontualidade habitual do comissionado, a validade do ato exoneratório passa a depender da existência do motivo declarado. Se o interessado apresentar “folha de ponto” comprovando ineludivelmente sua pontualidade, a exoneração deverá ser anulada, seja pela via administrativa, seja pela judicial. 

  • MOTIVAÇÃO é a exposição/exteriorização dos motivos. Deve ser prévia ou concomitante, não pode ser posterior ao ato. A TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES: a validade do ato está ligada aos motivos que o determinou. Se os motivos forem falsos ou inexistentes, o ato será nulo. Tal regra se aplica também quando o motivo não for obrigatório, mas foi motivado, ex: demissão de servidor ocupante de cargo comissionado. 

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V - decidam recursos administrativos; VI - decorram de reexame de ofício; VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. 

  • motivos determinantes : será nulo, comprovada a não ocorrência exposta, pelo a.p, na motivação que o fundamentou.

  • Seja o ato discricionário ou vinculado, o motivo declarado vincula o ato para todos os efeitos jurídicos. A partir daí, os órgãos de controle internos e externos podem avaliar a legitimidade do ato também com relação aos motivos que ensejaram a sua prática, mesmo que desnecessária a expressa declaração do motivo. Havendo desconformidade entre os motivos determinantes e a realidade, o ato pode ser retirado do ordenamento.

    Fonte: Prof. Daniel Mesquita

  • Letra A

    Teoria dos motivos determinantes = Quando a administração indica os motivos que levaram a praticar o ato, este somente será válido se os motivos forem verdadeiros.

    OBS: Quando a administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija motivação (Ex. Cargos em comissão), a validade do ato depende da verdade dos motivos apresentados. Se forem falsos, acarretará a NULIDADE DO ATO.

    OBS: A regra é que todos os atos devem ser motivados.

    Erros? Mandem msg, que retifico!!

  • Alternativa A

    A Teoria dos Motivos Determinantes define que os motivos apresentados como justificadores da prática o ato administrativo vinculam este ato e, caso os motivos determinantes apresentados sejam viciados, o ato será ilegal.

    Matheus Carvalho

  • A presente questão trata do tema Atos Administrativos, e especialmente sobre a teoria dos motivos determinantes.



    Pela citada Teoria, a validade do ato está vinculada à veracidade dos fatos descritos como motivadores de sua prática. Assim, caso comprovada a não ocorrência da situação declarada, ou a inadequação entre a situação ocorrida e o motivo descrito na lei, o ato será nulo.



    Importante destacar que a teoria dos motivos determinantes se aplica tanto a atos vinculados quanto a atos discricionários, tendo aplicação ainda, mesmo que a motivação do ato não fosse obrigatória, mas tenha sido efetivamente realizada pela administração.



    Sendo assim, passemos a análise das alternativas:

    A – CERTA  - como exposto, o ato será nulo se comprovada a não ocorrência da situação exposta pelo administrador público na motivação que o fundamentou.



    B – ERRADA  - pois ainda que não obrigatória, a partir do momento que o agente público a expõe, estará vinculado aos motivos determinantes da mesma.



    C – ERRADA - conforme dito, a teoria se aplica a atos discricionários e a atos vinculados.



    D – ERRADA  - mesmo fundamento da letra C. A teoria se aplica a atos discricionários e a atos vinculados.



    E – ERRADA – ainda que vinculado, é necessário que a autoridade que pratica o ato administrativo apresente a motivação, ainda que os motivos constem de norma legal. Isto porque a motivação é a declaração escrita do motivo que determinou a prática do ato. É a demonstração, por escrito, de que os pressupostos autorizadores da prática do ato realmente estão presentes, não se confundindo com o motivo propriamente dito.




    Gabarito da banca e do professor: letra A


  • Um exemplo fácil pra entender a Teoria dos Motivos determinantes e quando ocorre:

    A EXONERAÇÃO AD NUTUM

    POR EXEMPLO, UM SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO DE LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO É EXONERADO PELA JUSTIFICATIVA DE FALTA DE VERBA, E LOGO APÓS, A ADMINISTRAÇÃO CONTRATA OUTRO SERVIDOR PARA OCUPAR O MESMO CARGO.

    Nesse caso, podemos perceber que o ato cometido pela administração foi ilegal, pois os motivos que determinaram a pratica do ato não são verdadeiros.

    Diante disso, só sera válido o ato se a motivação descrita for verdade.

    SIGA FIRME! DEUS TE HORARÁ

    Insta: lalaconcurs, sigam lá tem varias dicas como essa aí..

  • Gabarito Letra A

     Regra.

    >A motivação é obrigatória se houver norma legal expressa nesse sentido.

    Exemplo: atos que neguem, limitem ou afetem direito, que imponham deveres, que decidam recursos, etc.

    --- > Ato que não precisa de motivação.

     Exemplo: nomeação e exoneração para cargo em comissão.

    --------------------------------------------------------------------------------

    Exceção.

    -- > Teoria dos motivos determinantes; o ato administrativo somente é valido se sua motivação for verdadeira, ainda que feita sem ser obrigatória.

     I) os motivos forem inexistente, falsos o ato será nulo.

    * o ato discricionário quando motivado ele não será um ato vinculado apenas terá a vinculação quanto a sua legalidade.

    --- > Vícios de motivo; quando o motivo for falso, inexistente, ilegítimo ou juridicamente falho (insanável ato deve ser anulado). GABARITO.

  • Em regra a Administração tem que motivar seus atos, todavia, diante de atos que não dependem de motivação ( atos discricionários -regra) , todavia, quando mesmo nao tendo que motivar o ato a admiistracao o faca, está ela adstrita ao que motivou ( Teoria dos motivos determinante ) de modo que se age posteriormente ao contrario do ato emanado, este encontra-se anulado, revertendo o estagio anterior.

    isso pode ser observado na demissão de servidor em cargo de comissão que e desonerado com fundamento em corte de verbas publicas e posteriormente haja sido contratado outra pessoa para exercer o mesmo cargo, mesmas funcoes.

  • De acordo com essa Teoria os motivos determinam SEMPRE a validade do ato, mesmo quando não é necessária a exteriorização do motivo ( MOTIVAÇÃO) . Assim, mesmo quando é facultativa a motivação ( explicação do motivo de um ato administrativo), uma vez que esta ocorra a Administração Publica fica vinculada aos motivos expostos. Nesse caso, se os motivos expostos não corresponderem á realidade fática ou jurídica o ato pode e DEVE ser Anulado.

  • EX: DEMISSÃO DE SERVIDOR COMISSIONADO. NESTE CASO, A ADMINISTRAÇÃO NÃO PRECISA DETERMINAR OS MOTIVOS DA DEMISSÃO; MAS, CASO O FAÇA, OS MOTIVOS DEVEM SER VERDADEIROS, SE FALSOS, O ATO SERÁ NULO.

    GABARITO: A

  • Letra A

    Quando a Administração Pública declara a motivação de um ato administrativo discricionário, a validade do ato fica vinculada à existência e à veracidade dos motivos por ela apresentados como fundamentação.

  • RESUMO DA OPERA: O ato legal, que não precisa de motivo para que seja realizado(descricionário), mas mesmo assim é motivado e esse motivo é ilegal ou inexistente acarretará na nulidade do ato.

  • EM CARGO COMISSIONADO NÃO EXISTE DEMISSÃO. É EXONERAÇÃO!!!

    EXONERAÇÃO NÃO É PUNIÇÃO

    SEI QUE AQUI TEM MUITA GENTE BOA QUERENDO AJUDAR...

    MAS QUERER FACILITAR ÀS VEZES ATRAPALHA!!!

    PODE ATÉ PIORAR!

    VAMOS APRENDER DO JEITO CERTO!

    ENTÃO VAMOS FICAR ESPERTOS!

    SEM QUERER "FACILITAR" AS COISAS!

  • GABARITO LETRA A

    Se mesmo não sendo obrigatória a motivação, no caso dos atos discricionários, esta for feita, devera que ser comprovada.

    MOTIVOU? PROVE


ID
3947371
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Entrar em contato com as redações no momento do fechamento de uma edição, para checar o recebimento de um material enviado, é uma prática reprovável e a utilização errada de um instrumento conhecido por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    O follow up é uma expressão em inglês que pode ser definida por “fazer acompanhamento”. A prática é muito comum em assessorias de imprensa e pode ser vista como uma ferramenta essencial para ampliar o relacionamento com jornalistas de redação.

    A estratégia costuma ser aplicada pelos assessores em relação à distribuição de releases para a imprensa. O objetivo é acompanhar o processo de andamento do material. O contato com os jornalistas pode ser efetuado antes de enviar o conteúdo e após o envio

    O objetivo do acompanhamento é fundamental para obter um feedback sobre o release. Dessa forma, o assessor verifica o que o jornalista achou do conteúdo e a possibilidade de ser publicado pelo profissional. 

    FONTE:https://www.comunique-se.com.br/blog/follow-up-em-assessorias-de-imprensa/

  • O nome dado ao acompanhamento da situação de um determinado material enviado para veículos de comunicação é follow up. No início, o objetivo era certificar-se da chegada do press release e de outros materiais nas mãos do jornalista responsável. Atualmente, o intuito também é servir como apoio, oferecer esclarecimentos adicionais à pauta e tirar dúvidas.

    Entrar em contato com as redações no momento do fechamento de uma edição é uma prática reprovável porque pouco ou nada poderá ser feito, na questão de suporte ao jornalista, e porque nesse momento a preocupação da redação é concluir o trabalho do dia.

    Gabarito do professor: Letra C.

    Fonte:

    - Mafei, Maristela e Cecato, Valdete. Comunicação Corporativa: Gestão, Imagem e Posicionamento. Editora Contexto. 2011.
  • Você quer saber mais sobre os conteúdos cobrados pelas bancas em concursos da área de Comunicação Social? Acesse o canal no Youtube Jornalista Concurseiro: https://www.youtube.com/channel/UCcsmvFXbLH3cY7JJ1Q-hffQ


ID
3947374
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No jornalismo, o texto que busca recuperar um fato acontecido e já publicado em edições anteriores, com intuito de relembrá-lo aos leitores, recebe o nome de

Alternativas
Comentários
  • Suíte

  • GABARITO B

    suíte - Do francês suite, isto é, série, sequência. Em jornalismo, designa a reportagem que explora os desdobramentos de um fato que foi notícia na edição anterior. Na Folha, toda suíte deve rememorar os fatos anteriormente divulgados.

    FONTE: https://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_producao_s.htm


ID
3947377
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Todas as marcas que buscam o seu espaço no mercado apresentam valores intangíveis como, por exemplo, a reputação; além disso, também possuem os chamados valores tangíveis como logotipo, embalagem e

Alternativas

ID
3947380
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

No gerenciamento de uma crise é necessário que o assessor de comunicação tome uma série de providências, tais como:

I. Elaboração de um texto com todas as informações sobre o caso tratado na crise e enviá-lo para a mídia.
II. Procurar que o porta-voz dê entrevistas aos veículos de comunicação, ao mesmo tempo, sem privilegiar ninguém.
III. Levantar tudo o que foi publicado na mídia a respeito da crise que está sendo administrada.


Essas ações devem ser feitas com os seguintes instrumentos:

Alternativas

ID
3947383
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Tradicionalmente o media training tem sido utilizado para o treinamento de CEOs, diretores e outros dirigentes. Alguns estudos mais modernos apontam que ele também deve ser realizado com outros profissionais da empresa ou da instituição, tais como

Alternativas
Comentários
  • Ou seja, pessoas que apesar de não serem diretores e dirigentes, realizam atendimento diário ao público e precisam estar preparados para as demandas que possam ter.

  • Juro que não sabia o que é Contínuos

    DENOMINAÇÃO  DO  CARGO:  CONTÍNUO (AUXILIAR  DE  SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS  :  aglutinação  de  contínuo,  operador  de máquina copiadora, apontador e recepcionista)

  • Media training é o nome dado para o treinamento que porta-vozes da organização recebem para lidar com jornalistas, para se sentirem aptos a falar com segurança e objetividade sobre lançamentos de produtos, estratégias comerciais, tendências de mercado e até mesmo gerenciar inesperadas crises que envolvam a marca da sua organização. Cada vez mais comum no Brasil, essa preparação contribui para preparar as lideranças para manter um relacionamento cotidiano e saudável com os profissionais da imprensa.

    Há autores que defendem que o media training deve envolver também a capacitação de outros profissionais que poderão ter contato com a mídia, como porteiros, telefonistas, recepcionistas e secretárias. Por meio dessas instruções, tais colaboradores aprenderão como se portar no atendimento telefônico e recepção de jornalistas na empresa, como encaminhar os pedidos da mídia à assessoria de imprensa e como se posicionar quando abordados abruptamente por um repórter.

    Gabarito do professor: Letra D.

    Fonte:

    - Lucas, Luciane. Media Training. Editora Summus. 1ª. edição. 2007.

    - Viveiros, Ricardo; EID, Marco António. O signo da verdade: Assessoria de imprensa feita por jornalistas. Summus Editorial. 2007.

ID
3947386
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Nos anos 60, do século passado, a TV Excelsior foi uma das emissoras que mais inovaram no desenvolvimento do veículo no país. Uma das suas inovações mais marcantes foi ser a responsável por

Alternativas
Comentários
  • Nos anos 50 e 60, Estados Unidos, México, Cuba e Argentina eram os maiores criadores de novelas para a televisão. Muitos dos textos eram adaptações de radionovelas. As emissoras no Brasil traduziam o texto para o português, mas não acrescentavam localismos.

    Em 1963 foi produzida a primeira novela diária no Brasil, com base em um texto hispânico. Edson Leite, diretor artístico da Televisão Excelsior, era muito envolvido com a Argentina. Numa dessas viagens, ele conheceu o formato da novela diária. Leite importou o formato, o diretor e texto de 0597, Dá Ocupado, os entregou para a radionovelista Dulce Santucci, que transformou o texto em 25499 Ocupado, estrelada por Tarcísio Meira e Glória Menezes.

    A TV Excelsior foi a primeira emissora a utilizar a programação horizontal (ex.: novela todos os dias às 20h) e vertical (programa infantil seguido de novela, jornal, show e filme).

    Gabarito do professor: Letra B.

     
    Fonte:

    - Vieira, Renan. No dia em que a estreia da Tupi completa 67 anos, descubra como a telenovela chegou ao Brasil. Observatório da TV (UOL). 2017.

ID
3947389
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considere:

I. A pesquisa qualitativa estuda as motivações ou psicologia de um determinado comportamento social ou então de consumo.
II. A pesquisa quantitativa estuda os dados numéricos que se referem a comportamento e atitudes do público-alvo.
III. A pesquisa qualitativa deve ser sempre feita com perguntas fechadas e com opções predeterminadas.
IV. A pesquisa quantitativa exige um orçamento mais caro que a qualitativa.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • A pesquisa qualitativa é um tipo de pesquisa que busca entender e explicar algo, como um comportamento, a motivação ou determinada postura de um grupo de pessoas. Esta é composta por poucas entrevistas, possui um roteiro semi - estruturado, oferece baixo poder de inferir e muita profundidade na análise. Temos como exemplos os grupos de discussão (focus group), entrevistas em profundidade e técnicas projetivas.

    A pesquisa quantitativa é um tipo de pesquisa que busca quantificar as escolhas de um grupo sobre determinado tema. Sua preocupação é mais numérica, de inferência, e oferece precisão estatística. Por meio dela, obtém-se grande volume de informações. Por esse motivo, o orçamento para ser executada é bem maior que o demandado para a pesquisa qualitativa.

    Vamos analisar as assertivas:

    I. CERTO

    II. CERTO

    III. ERRADO. A pesquisa qualitativa geralmente é feita com perguntas abertas, que possibilitam ao pesquisador compreender o comportamento e a motivação do entrevistado.

    IV. CERTO

    Concluímos que a alternativa C (assertivas I, II e IV) é a correta.

    Gabarito do professor: Letra C.

    Fonte:

    - Lima, Alexandre Correa. Pesquisas de Opinião Pública: teoria, prática e estudos de casos. Novatec Editora. 2017.

ID
3947392
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Uma das principais características que um assessor de imprensa deve ter no seu trabalho em um órgão público é a proatividade. Dentro desse espírito de ação, espera-se que ele execute uma série de tarefas, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • criar um canal de contato exclusivo com os veículos de maior audiência.


ID
3947395
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Jürgen Habermas, pensador da assim chamada “Segunda Geração” da Escola de Frankfurt, propôs a consecução de formas de se relacionar socialmente para superar a busca do sucesso individual (ação estratégica) para dinâmicas dialogadas buscando o entendimento mútuo (ação comunicativa). Durante sua trajetória, particularmente na ascensão dos debates sobre a globalização, ele se debruça sobre o entendimento e construção de um espaço socialmente reconhecido, não institucionalizado, em que circulam ideias, propostas debates, pontos de vistas do cotidiano. A comunicação é elemento vital para a circulação de tais informações nesse espaço, o qual é denominado pelo autor como

Alternativas
Comentários
  •  A comunicação é elemento vital para a circulação de tais informações nesse espaço, o qual é denominado pelo autor como esfera pública

  • A comunicação é elemento vital para a circulação de tais informações nesse espaço,(espaço socialmente reconhecido, não institucionalizado, em que circulam ideias, propostas debates, pontos de vistas do cotidiano - citado no período anterior) o qual é denominado pelo autor como.

    Dentre as alternativas, dá para deduzir que a resposta mais cabível é a alternativa E, esfera pública.

  • Jüngen Habermas fez parte da segunda geração da Escola de Frankfurt. Diferente de seus antecessores, não adotou uma visão pessimista da sociedade, mas encarou a comunicação como forma de auxiliar a reconstrução da vida social.

    Em uma de suas obras – Mudança Estrutural da Esfera Pública – Habermas defende a ideia da esfera pública, um conjunto de espaços onde ocorrem debates e discussões visando ao consenso, com livre trânsito de informações.

    Em outra publicação – Teoria da Ação Comunicativa – o autor defende que a comunicação é vital para a construção da vida social, interação, compreensão e entendimento mútuo entre as pessoas, sendo parte integrante da racionalidade humana.

    Com base nessa explicação, concluímos que a alternativa correta é a E.

    Gabarito do professor: Letra E.

    - Silva, Sandro T. M. da. Teorias da comunicação nos estudos de relações públicas. EDIPUCRS. 2011.
  • Quer saber mais sobre os conteúdos que são cobrados pelas bancas em concursos na área de Comunicação Social? Se inscreva no canal no youtube Jornalista Concurseiro: https://www.youtube.com/channel/UCcsmvFXbLH3cY7JJ1Q-hffQ


ID
3947398
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Em um questionário ou formulário é possível inserir diferentes tipos de questões. Quando o objetivo de uma determinada questão é identificar graus psicométricos de concordância ou aceitação, o enunciado apresenta ao entrevistado uma afirmação e, abaixo, itens que indicam grau de concordância (discordo totalmente, discordo parcialmente, indiferente, concordo parcialmente, concordo totalmente). Esse tipo de questão é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • As escalas servem para enquadrar e mensurar respostas de pesquisas com base em critérios claros e objetivos, para avaliar o modo como os entrevistados lidam com certos temas e para criar padrão comparativo entre pesquisas com perguntas similares ao longo do tempo. Existem várias escalas: nominal, ordinal, de intervalo, escala - razão, de avaliação, gráficas, verbais, itemizadas, de Likert, entre outras.

    A escala, cujo objetivo é identificar graus psicométricos de concordância ou aceitação em relação a determinada afirmação, é a de Likert.

      Gabarito do professor: Letra A.

    Fonte:

    - Lima, Alexandre Correa. Pesquisas de Opinião Pública: teoria, prática e estudos de casos. Novatec Editora. 2017.
  • Escala Likert: o método requer do entrevistado uma indicação do seu grau de concordância ou discordância em relação ao que está sendo investigado, atribuindo às respostas valores numérico (BRANDALISE, 2005).

    http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2013/expocom/EX36-0384-1.pdf


ID
3947401
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

O Balanço Social é um instrumento de diálogo com a sociedade para dar maior transparência às atividades da organização. Em geral, ele consiste em

Alternativas

ID
3947404
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Cândido Teobaldo de Souza (Para entender as Relações Públicas. São Paulo: Loyola, 2001) categoriza os públicos de uma organização como interno, externo e misto. No caso de uma empresa de capital aberto, considerando essa forma de categorização, os acionistas são considerados

Alternativas

ID
3947407
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Em termos gerais, a comunicação dirigida é aquela realizada com mensagens simples e eficientes para gerar efeitos desejados no público. Por exemplo, é possível solicitar a todos os funcionários de uma empresa que atualizem seus dados no departamento de recursos humanos com um aviso no contra cheque. Nesse caso, por conta do meio escolhido, a eficiência é potencializada porque

Alternativas

ID
3947410
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Considere as asserções abaixo:


I. As Relações Públicas, nascidas na primeira quadra do século XX como práticas profissionais e organizacionais, construindo técnicas comunicacionais em processos até então típicos da administração, estão se consolidando no século XXI também como uma área do conhecimento, uma ciência social aplicada.

PORQUE

II. As Relações Públicas têm sido institucionalizadas na academia, tanto para formação de profissionais de nível superior quanto para produzir conhecimento em diálogo com outras áreas da comunicação, como a Publicidade e o Jornalismo, sendo estudadas de forma autônoma à luz de teorias da comunicação para oferecer técnicas e instrumentalização para solução de problemas práticos das organizações.


A respeito dessas asserções, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3947413
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Quando uma organização decide construir uma intranet, pode tomar algumas medidas, tais como:

− Deixar claro os objetivos da plataforma.
− Garantir que o motor de busca seja capaz de encontrar todo conteúdo publicado.
− Oferecer serviços úteis, com simplicidade de acesso, ergonomia e caminhos intuitivos.
− Estimular o uso por líderes, chefias e direção.
− Transformar a plataforma em único meio de tramitar processos administrativos.


Esses procedimentos são importantes para garantir 

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar as alternativas:

    Intranet é uma rede de computadores criada para atender a um grupo de usuários específicos, protegida por um sistema de segurança e acessada somente por pessoas autorizadas. É um veículo de comunicação interna pois possibilita o compartilhamento de informações organizacionais.

    Ao tomar as medidas expressas no enunciado, a organização apresenta benefícios para que os usuários possam se envolver com a plataforma e tirar proveito desta.


    A) ERRADO. Não há indícios de que haverá menor demanda de configuração dos computadores usados pelos funcionários após adoção dessas medidas. Pode ocorrer uma diminuição da necessidade de suporte para sua utilização.


    B) ERRADO. Não há como relacionar essas medidas com a economia de recursos materiais e financeiros na construção da intranet. Pode ocorrer uma redução de custos em sua utilização.


    C) ERRADO. A adoção das medidas relacionadas à intranet não tem relação com a melhoria da reputação da organização, especialmente por parte do público externo.


    D) ERRADO. As medidas adotadas buscam oferecer a solução para todas as demandas do usuário na própria intranet.


    E) CERTO


    RESPOSTA: E
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ID
3947416
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Na perspectiva das atividades de planejamento e organização, evento é

Alternativas
Comentários
  • O evento não precisa ser cotidiano. Em verdade, alguns eventos são tão grandiosos ou atípicos que o ato virou sinônimo de exuberância. Ex: Fulano tranformou a coisa toda em um verdadeiro "evento".

  • um acontecimento planejado e executado para alterar as relações entre a organização e seus públicos.


ID
3947419
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Relações Públicas, ao profissional de RP é VEDADO:


I. Utilizar qualquer método, meio ou técnica para criar motivações inconscientes que, privando a pessoa do seu livre arbítrio, lhe tirem a responsabilidade de seus atos.
II. Desviar para atendimento particular próprio, com finalidade lucrativa, clientes que tenha atendido em virtude de sua função técnica em organizações diversas.
III. Estabelecer qualquer relação política, organizacional ou institucional que configure a prática de lobby.
IV. Acumpliciar-se com pessoas que exerçam ilegalmente a profissão de Relações Públicas.
V. Disseminar informações falsas ou enganosas ou permitir a difusão de notícias que não possam ser comprovadas por meio de fatos conhecidos e demonstráveis.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
3947422
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A assessoria de comunicação de uma instituição pública convocou uma coletiva de imprensa para anunciar a agenda das audiências públicas. Nesta mesma semana, a imprensa regional divulgou informações negativas sobre um dos servidores alocados na instituição.
Sobre os procedimentos adotados pela assessoria de comunicação da instituição na convocação da coletiva, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Questão maliciosa, mas inteligente.

    Veja que a letra D não poderá ser a correta, uma vez que nenhum veículo de comunicação demandante esperará a resposta da assessoria para o dia seguinte. As demandas são diárias e devem ser respondidas no mesmo dia, salvo raríssimas exceções.

    A letra B pode parecer estranha à primeira leitura, mas perceba que a assessoria não se recusa a responder as questões, apenas informa que aquela fonte não emitirá qualquer declaração. Ou seja, qualquer pergunta relacionada ao tal servidor será respondida por meio de nota, via assessoria.

    Já a leta A contém um erro crasso de assessoria. Sabedor de que há um escândalo com um servidor, o assessor não pode deixar de treinar seu assessorado sobre as técnicas de respostas referentes ao caso. Mesmo que seja para responder que "Questões relativas a este caso serão devidamente respondidas por meio de nossa assessoria de imprensa".

  • A entrevista coletiva, ou coletiva de imprensa, é um tipo de entrevista no qual o(s) representante(s) de uma organização transmite(m) informações importantes para vários veículos de comunicação ao mesmo tempo, em um espaço comum, e dão oportunidade para perguntas dos jornalistas participantes. Podem ser espontâneas ou provocadas, com estrutura simples ou americana.

    Nesse formato de entrevista, o entrevistado precisa ser pontual no horário e objetivo no proferimento, responder imparcialmente às perguntas dos jornalistas, evitar termos muito técnicos e se apegar à pauta (para não fugir do assunto e tomar tempo desnecessário dos presentes).

    No enunciado, apesar do surgimento de um assunto novo e diferente do presente na pauta da coletiva de imprensa, o entrevistado deve apegar-se à pauta e deixar claro aos jornalistas participantes que questões paralelas, mesmo que relacionadas à instituição, não serão consideradas naquele momento.

    Vamos analisar as questões:

    A) ERRADO. Não há como evitar conflitos com a imprensa, isso é verdade. A coletiva deve ser convocada normalmente, mas perguntas que fogem da pauta não devem ser feitas pelos jornalistas.

    B) CERTO

    C) ERRADO. A organização não pode agir de modo parcial ao convidar os veículos de comunicação.

    D) ERRADO. Os conflitos com a imprensa são inevitáveis, isso é verdade. Os jornalistas participantes não devem fazer perguntas que fogem da pauta. Questões diversas poderão ser consideradas em outro momento, por meio de entrevistas e depoimentos.

    E) ERRADO. A coletiva deve ser mantida, mesmo que outro assunto importante envolvendo a organização tenha surgido. Questões diversas poderão ser consideradas em outro momento, por meio de entrevistas e depoimentos.

    Com base nessa explicação, concluímos que a alternativa correta é a B.

    Gabarito do professor: Letra B.

ID
3947425
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir sobre os meios de comunicação interna:

I. A escolha dos veículos para comunicação interna leva em conta: o tamanho da instituição e a verba disponível para a área.
II. As características dos funcionários da instituição (formação intelectual, econômica e nível de informatização) não são levadas em conta, pois isso seria discriminação.
III. O jornal mural tem como característica a linguagem mais informal capaz de despertar o interesse dos empregados.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • A comunicação interna é uma área da comunicação organizacional voltada para o público interno. Tem como objetivo garantir a coesão de interesses e de valores entre a organização e os colaboradores. Na busca por diálogo e troca de mensagens, esse departamento pode realizar a gestão e planejamento de veículos de comunicação interna, a gestão e planejamento de eventos, desenvolvimento de pesquisas e gerenciamento de crises entre a empresa, o público interno e a ouvidoria.

    Na gestão de veículos de comunicação interna, a organização pode usar intranet, jornal mural, ouvidoria, eventos, móbile marketing, boletins, painel eletrônico, minidoor, rádio e tv internos, revista da empresa, newsletter, manual de integração do colaborador, folders ou cartazes.

    Vamos analisar as alternativas:

    I. CERTO.

    II. ERRADO. As características dos funcionários da instituição (formação intelectual, econômica e nível de informatização) são levadas em conta.

    III. CERTO.

    Concluímos que a alternativa A (assertivas I e III, apenas) é a correta.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • GABARITO A

    A afirmação II é falsa pois as características do público interno devem SIM ser consideradas.


ID
3947428
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Considere o texto a seguir

“As páginas dos deputados estaduais de determinada cidade em uma rede social, por exemplo, refletem, em sua maioria, uma visão narcisista do próprio parlamentar.”

(Adaptado de: ROCHA, Ivone. Para entender as mídias sociais no seu uso pelos parlamentares de SP. In: BRAMBILA, Ana (org.) Para Entender as Mídias Sociais. v. 3, p. 194. Disponível em: http://paraentenderasmidiassociais.blogspot.com. Acesso em: 22 de outubro 2019)


O trecho acima é

Alternativas
Comentários
  • letra d

    (...) Em instâncias políticas superiores a situação não é muito diferente. As páginas dos deputados estaduais de São Paulo no Facebook, por exemplo, refletem, em sua maioria, uma visão narcisista do próprio parlamentar. Poucos informam sua base partidária, projetos e propostas de políticas públicas. A maioria utiliza as redes unicamente com foco no marketing pessoal. (...)

    fonte: Para Entender as Mídias Sociais. v. 3, p. 194.


ID
3947431
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considere as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:

I. A internet contribuiu, junto com outros avanços tecnológicos, para a segmentação da mídia.

PORQUE

II. A mídia de massa se contraiu enquanto a mídia especializada, por meio da internet, atende quem busca informação segmentada.


É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A mídia de massa se contraiu em seus meios antigos, especialmente os que utilizavam o papel, mas ela não se contraiu por completo, afinal, abriu canais na internet. Mesmo as TVs, abrindo seus conteúdos em sites e blogs, permitem que cada vez mais seus vídeos e telejornais sejam compartilhados. Então eu marquei errado e estou me explicando aqui nem sei por quê.

  • A internet é responsável por mudanças significativas no modo como as informações são transmitidas. Neste ambiente virtual, é possível segmentar a mídia, ou seja, utilizar uma mídia específica para impactar com conteúdo adequado um grupo de indivíduos que apresentam hábitos, comportamentos ou características semelhantes.

    A internet também transformou a maneira de obter informações. Os usuários podem selecionar, dentre as mídias especializadas, o conteúdo que deseja receber, no momento conveniente e na forma que preferir.

    Com isso, a mídia de massa, com conteúdos genéricos e homogeneizados, perde cada vez mais espaço.

    Diante dessa explicação, concluímos que as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I – alternativa E).


    RESPOSTA: E
  • Resposta muito senso comum. Vá até uma banca de jornais. Faça esse exercício. Há revista impressa especializada até em parafusos. Os motivos são outros. Os jornais, de massa, também trazem cadernos especializados. Os jornais continuam genéricos. Quem buscava informação especializada não deixou de consumir jornal genérico. Ela já não consumia. A internet cresceu inclusive pela busca de conteúdo fúteis, genéricos e homogeneizados, mas pela facilidade e gratuidade. Enfim, não pelos motivos apontados na assertiva.

  • GABARITO: E

    I. A internet contribuiu, junto com outros avanços tecnológicos, para a segmentação da mídia.

    A quantidade de conteúdo produzido nas mídias digitais proporciona a segmentação. Inclusive é comum utilizarmos a expressão "bolha", para indicar o condicionamento a consumir conteúdo dentro de nosso espectro social, político e cultural.

    PORQUE

    II. A mídia de massa se contraiu enquanto a mídia especializada, por meio da internet, atende quem busca informação segmentada.

    "Com a convergência das mídias, foram altas as apostas na segmentação dos conteúdos, independentemente de onde seriam consumidos. Na contramão desta segmenação, os conglomerados generalistas voltam-se às buscas de novas práticas, que não são necessariamente ofertas diversificadas." (TEIXEIRA, 2014, p. 63)

    Fonte:

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ID
3947434
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Pesquisa sobre uso de aplicativos mensageiros publicada pelo portal da Aberje em 2016, indicava que 5,6% dos participantes utilizava o mensageiro no horário de trabalho, e 83,8% deles usava em aparelhos particulares. Além disso, 29,1% disseram usar entre uma e três horas por dia, reduzindo as ligações telefônicas. Apenas 23,5% das empresas que utilizam o aplicativo em ambiente corporativo ofereciam treinamento ou recomendações específicas. Dessas, 57,5% eram micro ou pequenas empresas. A falta de monitoramento contínuo fez com que memes, piadas e correntes sejam compartilhadas por 20,1% dos participantes de grupos de trabalho, enquanto que, desses, 24,5% eram utilizados para tomadas de decisões relacionadas à empresa.


Acerca deste texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Os aplicativos de mensagens, como whatsapp, Skype e Messengers, são instrumentos de comunicação relativamente novos, que se tornaram muito comuns em smartphones, tablets e computadores pessoais. Algumas das características destes programas são agilidade na transmissão e recepção da mensagem, multimidialidade (envio de mensagens em vários formatos, como texto, fotos, vídeos e áudios), facilidade de acesso (devido ao custo acessível de muitos aparelhos), navegabilidade (utilização dedutível) e informalidade.

    Tais aplicativos mensageiros podem ser aproveitados no ambiente organizacional para manter relacionamento entre colaboradores, transmitir informações entre departamentos de forma rápida e desburocratizada, estimular a participação dos envolvidos, etc.

    A utilização destes, no entanto, esbarra em questões ligadas a normas e procedimentos de uso, à privacidade do usuário e aos limites entre pessoal e profissional. Há organizações que buscam conscientizar os funcionários por meio de algumas “regras" e do bom senso:

    - usar o aplicativo prioritariamente, e na grande maioria do tempo, para fins organizacionais

    - ao criar grupos, incluir todos os membros da equipe, tendo o líder como um dos administradores, para cuidar do ingresso e exclusão dos integrantes e dos conteúdos compartilhados

    - respeitar o horário de folga dos colaboradores para evitar problemas trabalhistas

    - não obrigar o colaborador a usar seu aparelho pessoal para instalar o aplicativo e usá-lo a serviço

    - evitar o uso de emoticons (figurinhas para expressar emoções), memes e formas abreviadas

    - desincentivar o compartilhamento de boatos e fofocas

    - proibir o compartilhamento de conteúdo corporativo com terceiros

    Com base nessas explicações, vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADO. As organizações, mesmo as de pequeno porte, podem criar políticas de uso dos aplicativos de mensagens conforme suas necessidades.

    B) ERRADO. É possível incorporar os aplicativos mensageiros disponíveis no mercado como ferramentas de comunicação interna. Nos casos em que o usuário não possua aparelho ou não queira instalar tal aplicativo, é necessário criar outras maneiras de comunicar-se com ele.

    C) ERRADO. O bloqueio dos aplicativos não tem relação com o tamanho das organizações, mas com sua política interna e normas de uso de tais programas pelos colaboradores.

    D) CERTO

    E) ERRADO. Mesmo fornecendo aparelhos corporativos, o controle do uso de aplicativos pelos colaboradores, por parte da organização, é muito limitado. O ideal é estabelecer políticas internas de uso e normas, e conscientizar os usuários.

    Gabarito do professor: Letra D.

    Fonte:

    - Souza, Eliaine dos Santos Souza. O uso do whatsapp como ferramenta de comunicação interna no Departamento de Ensino da Aeronáutica (Depens). Centro Universitário de Brasília Instituto CEUB de Pesquisa e Desenvolvimento – ICPD. 2017.
  • Só não entendi esse trecho: "mesmo o uso sendo em aparelhos particulares". Não deveria ser "mesmo o uso sendo em aparelhos corporativos"? Ou então, deveria ser - "uma vez que os aparelhos são particulares".

    E qual o problema da E? A empresa, ao fornecer o aparelho, pode sim exigir isso do funcionário, impondo sanções.

  • Você quer saber mais sobre os conteúdos cobrados em concursos da área de Comunicação Social? Acesse o canal no YouTube Jornalista Concurseiro: https://www.youtube.com/channel/UCcsmvFXbLH3cY7JJ1Q-hffQ

  • parece mais questão de interpretação de texto que de comunicação hehe


ID
3947437
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

É uma reunião de especialistas que tem por objetivo comentar vários assuntos que se relacionam entre si ou os vários aspectos de uma questão. É conduzido por um coordenador, que orienta a discussão de alto nível. Os participantes têm grande conhecimento do assunto (são cientistas ou técnicos), apresentam seus pontos de vista, mas não debatem entre si. Há um coordenador ou moderador e os resultados podem ser publicados em anais.
Esse tipo de evento é chamado de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Simpósio : É uma reunião de especialistas que tem por objetivo comentar vários assuntos que se relacionam entre si ou os vários aspectos de uma questão. É conduzido por um coordenador, que orienta a discussão de alto nível. Os participantes têm grande conhecimento do assunto (são cientistas ou técnicos), apresentam seus pontos de vista, mas não debatem entre si. Há um coordenador ou moderador e os resultados podem ser publicados em anais.


ID
3947440
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

A ordem de precedência em uma cerimônia oficial, de caráter estadual, em que estão presentes o governador do estado, o presidente da Assembleia Legislativa, um cardeal e o prefeito da cidade é:

Alternativas
Comentários
  • Isso deve ser porque 'o Estado é laico'. Mais uma incoerência do poder. E se fosse um 'pai de Santo'?

  • Cardeal?

  • Não adianta brigar com a legislação.

    Segue a explicação do porquê.

    Decreto 70.274/72

    Art.14. Os Cardeais da Igreja Católica, como possíveis sucessores do Papa, tem situação correspondente à dos Príncipes herdeiros.

    Alguns podem questionar com o argumento de que o Estado é laico e que não se deve dar ao Chefe da Igreja Católica esse privilégio. Na verdade, essa consideração deve-se ao fato de que o Vaticano é um Estado soberano e o Papa é considerado um Chefe de Estado, assim como um rei ou Imperador na monarquia. Na sucessão do Papa, qualquer um dos Cardeais espalhados pelo mundo pode ser candidato e, portanto, os Cardeais assumem este papel equivalente a Príncipes Herdeiros.

    Fonte: http://carlostakahashi.com.br/arquivos/site/o_cerimonial_publico_brasileiro.pdf

  • Governador, cardeal, presidente da Assembleia Legislativa e prefeito.


ID
3947443
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Nas solenidades oficiais do Estado executa-se

Alternativas
Comentários
  • Que doideira. Vai tocar o hino do Estado para as mesas vazias.

  • NÃO ENTENDI. SEI QUE O HINO NACIONAL DEVE SER EXECUTADO COM A PRESENÇA DA MAIS ALTA AUTORIDADE, MAS EXECUTAR O HINO DO ESTADO NO FINAL DO EVENTO?!!!

  • o Hino Nacional na abertura do evento e o Hino do Estado no encerramento, aguardando-se que a mais alta autoridade presente tome seu lugar.