SóProvas



Prova FGV - 2014 - DPE-RJ - Técnico Superior Especializado - Suporte


ID
1118572
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Essa frase inicial do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

    Logo depois de afirmar que não foram os americanos que inventaram o shopping center, ele traz uma explicação da origem do mesmo nas frases seguintes. "Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente."
    Foco e Fé!
  • Que absurdo! Vamos moderar esses comentários!

  • respondi letra C com um medo kkkkk. sendo FGV em português eu fico pensando que o óbvio tá errado.


ID
1118575
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Não foram os americanos que inventaram o shopping center". A forma de reescrever-se essa frase do texto que corresponde à estrutura significativa da frase original é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque a resposta não foi a letra b. Alguém poderia esclarecer isso?

  • Vou tentar explicar : 

    Na conversão da voz ativa para a voz passiva, o objeto na ativa assume o papel de sujeito na passiva e o sujeito da ativa assume o papel de agente da passiva.

    No caso : " Não foram os americanos (Sujeito da Ativa) que inventaram o shopping center (Objeto Direito) - VOZ ATIVA

    PARA A VOZ PASSIVA : O shopping center (Sujeito da Passiva) não tinha sido inventado pelos americanos (Agente da Passiva).

  • Mas por que o comando da questão não falou logo de cara que era a reescritura para voz passiva!?

  • Está errado escrever "Não foram os americanos quem inventaram o shopping center." ?

  • Eu li, reli e não entendi o que quer dizer: "que corresponde à estrutura significativa da frase original é", alguém poderia explicar? 

  • Ao passar para voz passiva, a frase correta é: o Shopping Center não foi inventado pelos americanos. 

    Vejo esta como mais uma questão mal elaborara, feita para não se entender mesmo.

    Bem vindos à FGV.

  • Não sou de criticar, acho que o mais correto mesmo é enxergar o erro e aprender com ele. Mas, francamente! Essa é uma das questões mais mal formuladas que já vi!

  • Não entendi pq o correto é "não tinha sido" pra mim o certo é "não foi" inventado. Questão super confusa. 

  • Tem cada comentário aqui, que nem vale perder tempo comentando. O período tem dois verbos (2 orações), como transformar da voz ativa para voz passiva convertendo apenas um verbo?

    A resposta é letra C, porque todas as outras alternativas dão a entender que os Americanos não inventaram o Xópis. Já na letra C, temos:

    "O shopping center não tinha sido inventado pelos americanos" = O discurso é ambíguo, tanto você pode entender que os Americanos não invetaram o Xópis, como você pode entender que os Americanos não inventaram o shopping AINDA. (está implícito, e só pode ser notado se a analise da oração desconsiderar o restante do texto).

  • Questão escabrosa.

  • Ridícula essa questão! Simplesmente loteria.  

  • Custava o examinador ser mais objetivo e dizer que queria que a frase fosse reescrita na voz passiva.

  • Podem colocar mil explicações. Não me conformo com esse gabarito.

  • A voz passiva da frase do texto não seria : "O shopping center não foi inventado pelos americanos"


    ??

  • Gab.: (C)

    Da voz ativa para a passiva o OD vira sujeito.

  • Discordo completamente desse gabarito "C".

    A letra C não corresponde a passiva da frase dada. A frase "Não foram os americanos que inventaram o shopping center" tem 2 orações:  oração principal (não foram os americanos); e oração subordinada adjetiva restritiva (que inventaram o shopping center)

    Para passar a frase da ativa para a passiva, consideramos a quantidade de verbos, o modo e o tempo do verbo da oração, e não da frase toda.

    Logo, a passiva da oração subordinada seria: o shopping center não foi inventado pelos americanos.

    Ativa = 1 verbo (no pretérito perfeito);  Passiva = 2 verbos (ser - verbo auxiliar no pretérito perfeito) + (inventar - verbo principal no particípio)


  • Questaozinha bizarra essa! Como a maioria das questoes de portugues da FGV!!!!

  • Pessoal, vou tentar explicar como eu entendi:

    Ordem indireta: "Não foram os americanos que inventaram o shopping center"

    Ordem direta: Os americanos não inventaram (pret perf ind) o shopping center (Voz Ativa)

    O shopping center não foi inventado (verbo ser no mesmo tempo - pret perf ind + particípio) pelos americanos. (Voz Passiva)

    Existe correlação entre os tempos verbais (pret perf ind com pret + q perf ind, assim como, entre esses e o pret + q perf composto ind).

    Logo, as seguintes formas (Voz Passiva) de reescrever-se a frase podem ser:

    O shopping center não foi inventado pelos americanos (verbo ser no mesmo tempo - pret perf ind + particípio;

    O shopping center não fora inventado pelos americanos (verbo ser no pret + q perf ind + particípio;

    - *O shopping center não tinha sido inventado pelos americanos (verbo ter no pret + q perf composto ind + particípios)  ;

    - O shopping center não havia sido inventado pelos americanos (verbo haver no pret + q perf composto ind + particípios)  ;

    Entendi assim. Se estiver equivocada, por favor alguém explique.



  • Somente com o enunciado da questão não sabemos exatamente qual tempo foi usado.


    “Não foram os americanos que inventaram o shopping center”.


    Pois os verbos da 3ª pessoa do plural no pretérito perfeito têm a mesma forma no pretérito mais que perfeito.


    Apenas para facilitar a visualização:

    Pretérito Perfeito
    eu fui / inventei
    tu foste / inventaste
    ele foi / inventou
    nós fomos / inventamos
    vós fostes /inventastes
    eles foram / inventaram


    Pretérito mais que Perfeito
    eu fora / inventara
    tu foras / inventaras
    ele fora / inventara
    nós fôramos / inventáramos
    vós fôreis / inventáreis
    eles foram / inventaram


    Então a forma de se proceder na resolução da questão é considerar que tanto o pretérito perfeito quanto o pretérito mais que perfeito podem ser usados para se chegar a uma resposta correta.


    Chegamos então a alternativa C, que nos diz:


    "O shopping center não tinha sido inventado pelos americanos."


    O que o examinador tenta fazer aqui é induzir o candidato a achar que a estrutura de voz passiva analítica está correta porém o tempo verbal empregado está errado quando usa o "tinha" que claramente é pretérito imperfeito.


    Porém senhores, a malícia da questão está justamente aí. Não se pode levar apenas em consideração a forma verbal "tinha" e sim o "tinha sido" que equivale a forma verbal "fora" do pretérito mais que perfeito, porque a forma "tinha sido" está no pretérito mais que perfeito COMPOSTO que é formado justamente por verbo auxiliar no pretérito imperfeito + particípio.


    Agora então ao se avaliar novamente numa análise mais apurada pode-se perceber as duas formas verbais formando corretamente a voz passiva analítica no pretérito mais que perfeito:


    O shopping center não tinha sido¹ inventado² pelos americanos.

  • Essa questão está com o enunciado errado, era para a banca trr dito qual assertiva NÃO está correta. O gabarito está na voz passiva utilizando o pretérito mais q perfeito, o que altera a sentido original.

  • Existe algum livro de português na visão da FGV? Acho que tenho que aprender o português dessa banca..

  • Alice Pellacani, existe esse: https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/imagens/produtos/det/lingua-portuguesa-para-concursos-da-fgv-gramatica-e-interpretacao-2016-2b74c3053f285d2c8615f6243d0adc32.png  Recomendo, porque a FGV não é de Deus.

  • Vamos adiante tesouro, não dê bola para essa questão gentalha.

  • Gabarito C

     

    Não foram os americanos que inventaram o shopping center". 

    Eles foram = Pretérito perfeito / Pretérito mais que perfeito do indicativo

    Eles inventaram = Pretérito perfeito / Pretérito mais que perfeito do indicativo

     

    Acredito que a banca tenha considerado a conjugação do mais que perfeito.

    c) O shopping center não tinha sido inventado (pretérito mais que perfeito do indicativo) pelos americanos. 

     

    a) Os americanos não foram os que ELES inventaram o shopping center.  / d) Não foram os americanos quem ELES inventaram o shopping center

    Descartamos essas alternativas, pois os verbos  estão iguais ao enunciado.

     

    b) Os americanos não foram os inventores (substantivo) do shopping center

    Descartamos pois substituiu verbo por substantivo.

     

    e) O shopping center, quem o inventou não foram os americanos.

    Estaria correto se a banca tivesse considerado foram como verbo no pretérito perfeito. 

    Ele inventou = pretérito perfeito do indicativo.

     

  • não entendi.  vi o pessoal falamd de voz passiva.... mas em que momento a banca disse que queria voz passiva? rsrss eu fiquei q nem louca achando q quase todas estavam ok.

  • kkk... a primeira alternativa que excluí era exatamente a correta. Sigamos!

  • Não foram os americanos que inventaram o shopping center"

    A frase representa o passado de outro passado , ideia contida no pretérito mais que perfeito.

    Então tem que se procurar entre as questões , a opção que o verbo esteja no pretérito mais que perfeito:

    C

    shopping center não tinha sido inventado pelos americanos.-Pretérito mais que perfeito composto

  • "Não foram os americanos que inventaram o shoping center"

    Pra ficar mais claro vamos reescrever a frase:

    VOZ ATIVA

    Os americanos[1] não[2] Inventaram[3] o shoping center.[4]

    [1.suj]. [2.Adj. Adverbial] [3.Verbo Pret. mais que perfeito] [4.Obj. Direto]

    VOZ PASSIVA ANALÍTICA

    O shoping center[1] não[2] Fora Inventado[3] pelos americanos[4]

    [1.Suj. Paciente ][2.Adj. Adverbial] [3.Verbo Ser -Pret. mais que perf. + Particípio] [4.agente da passiva]

    Observe ainda que podemos substituir o FORA pela sua forma no pretérito mais que perfeito composto =

    Verbo Ter ( Pret. Imperfeito) + Paticípio do verbo Ser . = Tinha Sido .

    Sendo assim , concluímos que a alternativa correta é a letra C.

    O shoping center Tinha sido inventado pelos americanos.


ID
1118581
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, (1) na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava,(2) encantado, o Walter Benjamin. Ou, (3) se você quiser ir mais onge, os bazares do Oriente”.

Nesse segmento do texto há três ocorrências de uso da vírgula devidamente numeradas; a afirmativa correta sobre o seu emprego é.

Alternativas
Comentários
  • Se alguém puder me expliquem essa. 

  • Marquei a c), mas o gabarito é a). Parecem ser vírgulas que separam apostos.

  • Eu pensei que todas se  tratavam de aposto.... "Apostei" errado,rs.

    A primeira será Aposto.

    A segunda eu pensei que também era aposto...

    A terceira é uma oração explicativa, por isso as vírgulas...

    SÃO MINHAS JUSTIFICATIVAS. POR FAVOR SE EU ESTIVER ERRADO É SÓ GRITAR,rs



  • Eu pensei que as duas primeiras se tratavam de aposto. E agora?

  • (1) Aposto

    (2) Predicativo

    (3) Conjunção deslocada. 


    Se eu tiver errada por favor me corrijam. 

  • (1) Aposto

    (2) Predicativo

    (3) Conjunção deslocada. 

    Se eu tiver errada por favor me corrijam. 


  • Acho que a primeira é adjunto adverbial de lugar, a segunda predicativo do sujeito e na terceira tem uma oração subordinada entre o "ou" e a "oração principal", mas se depois do "ou" nao vai vírgula, ele quis isolar esta oração. Mas nao tenho certeza de nada!


  • A vírgula (1) ocorre, creio eu, em razão de adjunto adverbial deslocado. O termo "na Inglaterra" indica o lugar onde fica a cidade de Leeds.

  • A primeiro advérbio de lugar deslocado; o segundo,predicativo deslocado,terceiro não sei muito bem,fiquei na dúvida.

  • Talves a expressão "ou"  no terceiro caso tenha tido uma natureza retificativa. 


  • “Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, (1) na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava,(2) encantado, o Walter Benjamin. Ou, (3) se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente”.

    1 - Adjunto Adverbial deslocado.

    2 - Predicativo deslocado.

    3 - Oração subordinada adverbial condicional deslocada.
    O "ou" tem natureza interpositiva, poderia ser substituído por "ou melhor", "isto é", etc.

    Gabarito letra A
    Espero ter ajudado.
    Bons estudos :D

  • Catiuscia o primeiro caso, NA INGLATERRA, seria a ocorrência de Adjunto Adverbial!!!

  • 1) adjunto adverbial deslocado vírgulas facultativas.

    2) adjetivo ( não enumerado) exercendo função sintática de predicativo do sujeito, quando deslocado, sempre coloca a VÍRGULA!!!!!!! (IMPORTANTE).

    3) oração coordenada alternativa.

  • Catiuscia Lima está certa. 

    "(1) Aposto

    (2) Predicativo

    (3) Conjunção deslocada. "

    Marcos Racheb, errado.
  • Fico com a resposta do marcos racheb.

  • No ultimo caso de vírgula, "Ou" não seria uma expressão (tipo continuativa, enfática ou outra), que é separada por vírgulas, e a vírgula que vem antes de "bazares do Oriente" teria função de suprimir o verbo? Alguem comenta?

  • Na Inglaterra, (1- Adj. Adverbial de lugar) Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds e as passagens de Paris pelas quais flanava o Walter Benjamin(2- Adjetivo exercendo função de predicativo) encantado. Ou, (3- Or. Cood alternativa) se você quiser ir mais onge, os bazares do Oriente”.


  • "Pessoal, a questão queria saber se o candidato tem noção básica de história. "

    Com todo respeito ao colega que fez esse comentário....Mas... Então, teria que vir no cronograma do edital história e não português!

    Essa banca é ridícula!!



  • (1) Adjunto Adverbial;

    (2) Adjetivo;

    (3) Oração intercalada*.


    *Orações intercaladas ou interferentes: São sintaticamente independentes, se interpõem a outras orações expressando uma ressalva, um comentário ou uma opinião. Podem vir de forma intercalada em apenas uma oração ou ainda no meio de outras.

  • 1 - Adjunto adverbial deslocado

    2 - Predicativo

    3 - Oração subordinada adverbial condicional


    Ou seja, as três ocorrências da vírgula se justificam por razões diferentes.


  • Predicativo não deveria vir após verbo de ligação?? 

  • coisas desnecessárias no portugês essa questão? no que isso me ajuda?
    portugês é uma lingua muito complicada.

  • pq o segundo uso da vígula não pode ser classificado como adjunto adverbial de modo? :-/

  • Isadora, o segundo caso é um Predicativo do Sujeito.

    Reescrevendo a frase: Walter Benjamin flanava pelas passagens de Paris encantado.

    Encantado indica um ESTADO do sujeito (sendo um Predicativo do Sujeito) e não o MODO.

  • acompanho o voto da Catiuscia Fonseca.

  • Isadora Silveira, Adverbio não varia, observe que encanto esta na frase como um adjetivo e função sintática de predicativo do sujeito, como este adjetivo esta deslocado ele vem com virgula


    Espero ter ajudado, bons estudos



  • Adjunto Adverbial Deslocado

    Predicativo Deslocado

    Oração Subordinada Condicional Deslocada

    A forma como se apresentam são iguais ( DESLOCADAS)

    Porém suas funções sintáticas são diferentes.

    LETRA A

    APMBB


ID
1118584
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



se você quiser ir mais longe”; a única forma dessa frase que NÃO apresenta um equivalente semântico corretamente expresso é

Alternativas
Comentários
  • "Se" é uma conjunção condicional, sendo uma conjunção condicional não pode ser substituída pela conjunção concessiva "conquanto".

  • "se" , "caso", "na hipótese" e "desde que" são termos que dão ideia de condição.

    Outros exemplos: contanto que, a menos que...

    Já "conquanto" é uma conjunção que dá ideia de concessão.

    Outros exemplos: se bem que, embora, não obstante, ainda que...

    Logo a resposta é a letra "C"

  • Gabarito: letra E

    Esta apresenta uma oração subordinada concessiva (CONQUANTO).

    As outras alternativas são condicionais!


  • galera vamos fazer comentários, coloquem o que vcs acham mas não digam que é o gabarito qdo não é

  • Conquanto: concessiva

    Porquanto: causal

  • Desde que, não seria concessiva tb?

  • Concessão


    As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA


    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.


    Observe este exemplo:


    Só irei se ele for.

    A oração acima expressa uma condição: o fato de "eu" ir só se realizará caso essa condição for satisfeita.


    Compare agora com:


    Irei mesmo que ele não vá.

    A distinção fica nítida; temos agora uma concessão: irei de qualquer maneira, independentemente de sua ida. A oração destacada é, portanto, subordinada adverbial concessiva.


    Observe outros exemplos:

    Embora fizesse calor, levei agasalho.
    Conquanto a economia tenha crescido, pelo menos metade da população continua à margem do mercado de consumo.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint42.php

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

  • quero que alguem me ajude entender essa FGV


ID
1118587
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Na frase “se você quiser ir mais longe”, a forma verbal empregada tem sua forma corretamente conjugada. A frase abaixo em que a forma verbal está ERRADA é:

Alternativas
Comentários
  • Se você VIR esse quadro.

  • Futuro do Subjuntivo: indica a possibilidade de um fato vir a acontecer.

    a) se você se opuser a esse desejo. ( 3a. pessoa do singular do futuro do subjuntivo - verbo opor)

    b) se você requerer este documento. ( 3a. pessoa do singular do futuro do subjuntivo - verbo requerer)

    c) se você ver esse quadro ( Forma infinitiva do verbo ver)

    Correção: se você vir esse quadro (3a. pessoa do singular do subjuntivo)

    d) se você provier da China. ( 3a. pessoa do singular do futuro do subjuntivo - verbo provir)

    e) se você se entretiver com o jogo. ( 3a. pessoa do singular do futuro do subjuntivo - verbo entreter)

    Bons estudos

    =D

  • se eu visse (pretérito do subjuntivo)

    se eu vir (futuro do subjuntivo)


    ambos estariam corretos

  • O verbo ''Quiser'' está no futuro do subjuntivo, logo, seguindo o mesmo modo e tempo, a alternativa errada é a letra C !

    Quando eu vir

    Quando tu vires

    Quando ele/você vir

    Quando nós virmos

    Quando vós virdes

    Quando eles virem

  • Dica:

    Para ajudar a memorizar a conjugação dos verbos, principalmente os conjugados no futuro do subjuntivo eu uso o site CONJUGA-ME, pois alguns verbos realmente podem confundir.

     EXEMPLO VERBO VER  E VIR

      VERBO VIR (no sentido de chegar)

       quando eu  vier

      quando tu  vieres

      quando ele/ela  vier

      quando nós  viermos

      quando vós  vierdes

      quando eles/elas  vierem

    VERBO VER ( no sentido de enxergar)

       quando eu  vir

      quando tu  vires

      quando ele/ela ou você  vir ( Se você vir esse quadro)

      quando nós  virmos

       quando vós  virdes

      quando eles/elas  virem

    Esse dois verbos citados acima são preferidos dos examinadores, pois realmente pode confundir:

    A forma infinitiva do verbo VIR (sentido de chegar, com a terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo do verbo VIR no sentido de enxergar).


  • O futuro do subjuntivo é derivado do pretérito perfeito (3a pessoa do plural, retirando o "am" ) acrescentando o plural das formas nominais do infinitivo: eles opuseram (eu opuser, tu opuseres, ele opuser...), eles requereram (eu requerer, tu requereres, ele requerer), eles viram (eu vir, tu vires, ele vir), eles provieram (eu provier, tu provieres, ele provier), eles entretiveram (eu entretiver, tu entretiveres, ele entretiver)

  • (Não esqueça)  antes do verbo (ver) aparecer "QUANDO ou SE o "VER" é "VIR"

    exemplos: Quando vir meu cachorro, avise-me! / se vires meu cachorro, avise-me!

  • Macete de Alexandre Soares:

    Para uma prova de concurso público é fundamental o domínio da conjugação do Futuro do Subjuntivo.

    Ex: Quando você quiser

         Se você quiser

    b) ''requerer'' não é derivado do verbo ''querer''

    c) Futuro do Subjuntivo do verbo ''ver''  é vir.

    d) ''provier'' é derivado do verbo vir (se vc vier da China; Se vc provier da China).

  • Não confundas provir e prover

    PROVIR=o ato de ser proveniente, consequência ou descendente de.

    PROVER =  ato de providenciar ou fornecer com o que é necessário.

    A conjugação desses segue a linha de raciocínio de VER e VIR

    LETRA C

    APMBB


ID
1118593
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



A forma “xópi” representa

Alternativas
Comentários
  • Esta grafada não no sentido real, mas sim popular como a maiorias das pessoas falam no dia a dia.

  • Gab.: (D)

    Sem maiores dificuldades essa.

  • Fiquei na dúvida entre c e d , acabei marcando c. Mas depois fiquei tentando entender a diferença entre as duas que a princípio pra mim diziam a mesma coisa. Depois lembrei das aulas de Língua Latina que tive durante as três semanas que cursei o Curso de Letras antes de abandoná-lo, grafar a pronúncia seria escrever os fonemas. Existe uma conversão de grafema para fonema, parece outra língua quando escrito. Se alguém também tiver ficado confuso entre as duas letras...acho que elas são bem diferentes no que afirmam.

  • Não sei de onde tiraram que xópi é uma pronúncia popular de shopping. A última vez que ouvi shopping ser pronunciado dessa maneira foi na letra dos Mamonas Assassinas.

  •  

     

    ué as pessoas falam assim? eu não falo XOPIIII não.

  • Só se for a Senadora Fátima Bezerra do "é gópi" que fala "xópi".

  • Gabarito D:

    E. Lima, também fiquei com essa dúvida, mas acho que a tentativa de grafar a palavra seria XÓPIM, de acordo com a sonoridade da palavra.


ID
1118599
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Ao dizer que os shoppings são cidades “só de calçadas”, o auto do texto quer expressar a ideia de que nos shoppings

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é muito subjetiva. Como eu vou saber o que o autor quis expressar?

  • Essa banca, dentre as que eu já fiz concurso, me parece ter a prova de português mais doida. Não sei de onde tira essas relações. O candidato tem que fumar um para viajar na mesma maionese do elaborador namoral.

  • Estas questões se resolvem tirando as opções mais absurdas, e ficando com as menos absurdas.

  • Subjetividade elevada à enésima potência. Respondi letra D. FORA FGV!

  • Faço aqui o meu apelo aos elaboradores das questões de interpretação de texto. Elaborem questões mais objetivas, coerentes, precisas e não aquelas que o candidato tem que adivinhar o que o autor quer.

  • É pra se lascar mesmo gente. Eu sempre acertei muito português e quando comecei a fazer questões FGV, fiquei impressionada com o meu número de erros. A solução é fazer muita questão pra poder entrar na cabeça desses doidos, e olhem, está funcionando.

  • Marquei a "e" alternativa errada, farei a análise que EU entendi, "Ao dizer que os shoppings são cidades “só de calçadas”," na parte grifada que esta a resolução da resposta, c) o público pode andar em todos os espaços, sendo que a alternativa "E" diz "todos os cidadãos podem entrar." Nós andamos nas calçadas e não entramos nela. Alguém tem outra explicação?

  • Gab.: (C)

    O cenário básico das cidades é: ruas para os carros e calçadas para as pessoas. Desta forma, ao dizer que os shoopings são cidades só de calçadas, o autor esta fazendo uma analogia a uma cidade que não tivesse rua, por consequencia não teria carros e todos os espaços dessa cidade seriam calçadas, ou seja, apropriados para andar a pé sem restrições.

  • E por acaso quando estamos fora dos shoppings também não podemos andar em todos os espaços ? É claro que há restrições para andarmos nas ruas (só quando o sinal está fechado) mas também há restrições para andarmos em alguns espaços dos shoppings (atrás dos balcões das lojas, setores restritos aos funcionários, áreas de segurança, etc...). Portanto a opção c) não me parece a mais correta. Agora se considerarmos carrinhos de bebê e cadeiras de rodas como "veículos leves" (e realmente o são), a alternativa a) passaria a ser a mais plausível, uma vez que a grande diferença entre "rua" e "calçada" é exatamente o tipo de veículo que pode trafegar livremente em uma ou na outra. Não sou tão crítico como outros colegas aqui em relação às questões de Português da FGV, mas nesse caso há uma evidente subjetividade no gabarito. 

  • Como todas desta banca de DEUS, né Daniel ?!? 

  • E dai, produção (FGV) ? Pode isso?


ID
1118602
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Há, no texto, três ocorrências do acento grave indicativo da crase

I. “...dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer

II. “Os xópis são civilizações à parte...”

III. “...pode vê-las como ataque (...) à civilização dos xópis”.

As ocorrências em que o acento grave da crase é resultante da junção de uma preposição solicitada por um termo anterior + artigo definido são:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C de crânio

    Apenas a II não pode ser resposta, pois a expressão "à parte" é uma locução adverbial feminina e o acento indicativo de crase deve ser usada. Ou seja, não obedece ao critério exigido pela banca.



  • A expressão "à parte" é uma locução adverbial feminina de modo: as locuções adverbiais de  MODO,TEMPO já vêm com preposição + artigo.

    Exemplo.: Comprei o carro à vista

                     Estou à vontade

                     Vou sair à noite

  • Alguém poderia explicar a crase do terceiro item?

  • II locução adverbial feminina

  • Para esclarecer a dúvida sobre a crase no item III :

    Princípios Sintáticos da Crase

    O fenômeno da crase está associado à regência (nominal e verbal) e, portanto, atrelado à estrutura sintática da frase. Dentro da oração, os termos que admitem crase são: 
    a) Objeto indireto.
    b) Complemento nominal.  (do substantivo "ataque")
    c) Adjunto adverbial.

    Teste do artigo ou regra do "ao" 
    Emprega-se o acento grave para indicar crase sempre que, substituindo-se a palavra feminina por uma masculina, aparecer a contração "ao". O vocábulo masculino não precisa ser sinônimo do feminino. Precisa, sim, fazer sentido para a frase em que se está fazendo a substituição.

    Fonte: http://www.campolargotem.com.br/home.php?not=396

    Voltando à questão: ao substituir "civilização dos xópis" por um substantivo masculino ("índios"), teremos:

     “...pode vê-las como ataque (...) aos índios”. 

    Como é necessário usar a contração da preposicao "a" + artigo "o", logo também é necessário usar a contração para uma palavra feminina: preposição "a"+ Artigo "a".

    Espero ter ajudado,

  • letra C.

    Quem se dedica, se dedica "A" (preposição) + artigo definido 

    Quem ataca, ataca "A" (preposição) + artigo definido

  • Não entendi essa questão. Alguém poderia me explicar o emprego da crase nas três alternativas?

    Obrigado !

  • O item I não é objeto direto, na verdade é verbo intransitivo pois os verbos são fenômenos da natureza.

    O que se tem aqui é uma regência nominal, pois exclusivamente ( advérbio) pede a preposição "a" .

    Quanto ao segundo "a" troque as compras por uma palavra masculina, se der por exemplo "ao trabalho" vc terá o seu segundo a da junção, mas caso dê " o alguma coisa" não terá o segundo a.

    quanto ao item III, não sei.


    Quanto ao item II é adjunto adnominal, pois penso que a expressão a parte dá qualidade a palavra civilização, logo não pode ser complemento nominal. Além disso, um macete para saber que é complemento nominal é perguntar de que?, mas quando perguntamos isso não faz sentido. Penso que seja uma locução feminina, por isso a crase, mas não há junção de a+ a, como se pede na questão.

    Item  III penso que seja regência nominal ataque a algo, mais a palavra feminina civilização que trocada pelo masculino daria ao alguma coisa.


  • Quem se dedica - se dedica A alguma coisa ! VTI 

    Portanto temos:

    .dedicadas exclusivamente A + As compras e ao lazer

    Nesse caso também acho que ocorre o mesmo da assertiva I

     ataque (...) A + A civilização dos xópis

  • Quem se dedica - se dedica A alguma coisa ! VTI 

    Portanto temos:

    .dedicadas exclusivamente A + As compras e ao lazer

    Nesse caso também acho que ocorre o mesmo da assertiva I

     ataque (...) A + A civilização dos xópis

  • tendi porrrrr... nenhuma.....


  • Essa Questão é Relativamente Fácil, uma vez que para responde-la só é preciso lembrar que o termo "à parte" do ítem II é uma locução Adverbial e não a junção da preposição com artigo. Isso torna o item II errado. sendo assim as letras A, B, D e E estão erradas.

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    A questão pede a crase resultante de regência verbal ou nominal (isto é, preposição solicitada por um termo anterior).

     

    Na frase I, a preposição “a” é resultante do adjetivo “dedicadas”, o qual rege a preposição “a”. Como o substantivo

    “compras” é precedido do artigo “as”, ocorre a crase.

     

    Na frase II, a crase ocorre tendo em vista a estrutura da locução adverbial, a qual é iniciada pela preposição “a” e o

    substantivo “parte” é precedido de artigo “a”. Tal preposição não é regida por um termo anterior.

     

    Na frase III, a preposição “a” é resultante do substantivo “ataque”, o qual rege a preposição “a”. Como o substantivo

    “civilização” é precedido do artigo “a”, ocorre a crase.

     

     

     

    Assim, a alternativa (C) é a correta.

     

    Gabarito: C

     

    Prof. Décio Terror

  • Gabirto: C

     

    Atenção para o enunciado:

     

    A questão quer saber em quais alternativas a crase é resultante de preposição ''a'' com artigo feminino ''a''.

     

    I. “...dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer”  (às compras: preposição ''a'' mais artigo femino ''a''). CORRETO

     

    II. “Os xópis são civilizações à parte...” (locução adverbial feminina “à parte”, ou seja, ocorre crase. Entretanto, o emprego do acento grave é motivado pelo uso da locução adverbial feminina “à parte”). Por isso está ERRADO.

     

    III. “...pode vê-las como ataque (...) à civilização dos xópis” (preposição ''a'' mais artigo feminino ''a'') CORRETO.

    Veja em outra frase: pode vê-las como ataque ao presidente (preposição ''a'' mais artigo masculino ''o'').

     

     

  • Gab. C

     

    Resuminho de crase

     

    •  NÃO usa antes de MASCULINO

    •  NÃO usa antes de PLURAL

    •  NÃO usa antes de VERBO

    •  NÃO usa entre palavras REPETIDAS

    •  NÃO usa antes de ARTIGO INDEFINIDO (um, uns, uma, umas)

    •  NÃO usa antes de PRONOME INDEFINIDO (algum, qualquer, nenhum, alguém, algo, tudo, nada, cada)

    •  NÃO usa antes de PRONOME DE TRATAMENTO. (vossa, você, ...)

     

    •  USA quando há LOCUÇÕES com núcleo FEMININO (à procura de..., à espera de..., à parte..., à vista..., à direita...)

  • Gabarito: Letra C (apenas I-III)

    I - preposição + artigo definido

    II - locução Adverbial

    III - preposição + artigo definido

  • Crase obrigatória nas seguintes locuções

    locuções adverbiais:

    à noite, à tarde, à beça, à revelia, à deriva, à farta, à vista, à primeira vista, à hora certa, à esquerda, à direita, à toa, à espanhola, à milanesa, à oriental, à ocidental, às vezes, às escondidas, às avessas, às claras, às pressas, à vontade, às ocultas etc.

     Prepositivas

    à custa de, à força de, à beira de, à espera de, à vista de, à guisa de, à semelhança de, à frente de, à razão de, à cata de, à roda de, à mercê de, à base de, à moda de, à maneira de etc.

     conjuntivas (à medida que, à proporção que), formadas com palavras femininas.

    Força guerreiros ♥️

    Fé no pai que a sua aprovação sai .

    Não desisti , estuda , estuda Guerreiros.

  • Gabarito: C

  • Em I, a crase é resultado da fusão da preposição A – requerida pela regência de “dedicadas” – com artigo AS – solicitado pelo substantivo “compras”.

    Em II, a crase foi empregada para sinalizar uma locução de base feminina – “à parte”.

    Em III, a crase é resultado da fusão da preposição A – requerida pela regência de “ataque” – com artigo A – solicitado pelo substantivo “civilização”.

    Resposta: C

  • I. “...dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer” Quem se dedica, se dedica a alguma coisa

    III. “...pode vê-las como ataque (...) à civilização dos xópis”.: quem ataca, ataca a alguém ou alguma coisa.

    Gabarito C

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • LOCUÇÃO ADVERBIAL - SEM JUNÇÃO DE PREPOSIÇÃO E ARTIGO.

    Diogo França


ID
1118614
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



O difícil seria escolher para qual das duas torcer”; com essa frase, o autor do texto mostra que

Alternativas
Comentários
  • "No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer." Acho que esse trecho justifica a letra B.

  • não consigo compreender essas questões, estou ficando louca

  • Ana Paula concordo com vc.

  • Todos os dias venho aqui resolver inúmeras questões de português para tentar entender o raciocínio da banca. Já resolvi 400 questões e continuo sem entender! FGV é a pior banca de todas, sem dúvidas!!!!

  • Também nao consigo pegar a manha dessa FGV afffffffffff

  • Há um vídeo no Youtube do Energia que estuda a interpretação desse texto "Xópis". É muito bom!! Recomendo para quem, como eu, encontra dificuldades na interpretação da FGV.... rsrs

  • ...mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos...

    O autor reconheceu valor nos shopping anteriormente.

    Dizer que não reconhece valor nenhum em ambas as forças, está totalmente incorreto.

  • não reconhece valor em nenhuma das forças -> "as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira"

  • Se ele escolhe um lado é porque reconheceu valor em alguma. E, como estamos falando de Veríssimo, obviamente que ele iria tomar partidos dos "menos favorecidos".

    Agora, a letra D também poderia estar correta:
    " No caso seria o choque de duas potências parecidas"
  • Qual será a substância utilizada pelo examinador durante a elaboração destas questões?

  • Se não reconhece valor em nenhuma das forças, por que o autor no final do texto afirma preferir a civilização do xópi? rsrs

  • O autor menciona que as duas pertencem ao primeiro mundo de mentira,

    ou seja, nesta passagem o autor denota claramente que não reconhece valor em nenhuma das duas, mas se tivesse que escolher entre uma mentira e outra, ainda ficaria com o "Xopis"


    Agora inferindo do texto, esta escolha do autor acredito que não seja por mostrar valor a esta força, acredito que por ser um mundo que embora de mentira seja mais real que o mundo virtual.

  • O próprio trecho destacado induz ao erro,quando o autor assume ser difícil decidir escolher para qual torcer,faz pensar que reconhece valores importantes as duas potências.

  • Muito bom comentário Keila!!!

  • Muito bom comentário Keila!!!


ID
1118617
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



O texto de Veríssimo pode ser definido mais adequadamente como :

Alternativas
Comentários
  • Pelo amor de Deus, esse texto aborda sobre um movimento social RECENTE! É claro que Veríssimo analisa, coloca suas opiniões e deixa um questionamento no ar no último parágrafo, ou seja, não teve nada de humorado (engraçado ou semelhante) em seu texto.

    Seria a letra A, ou no máximo a letra E... Lamentável essa banca.

  • Para resolver essas questões de Interpretação de textos da FGV você tem que dar uma de Luke Skywalker, ou seja, usar a força.

  • Não é fácil quando a bola de cristal falha nestas questões.

    Acredito que sim, o texto tem um pouco de humor de um fato social... o próprio termo "xópis" é uma prova disto. O problema é que é só "um pouco". Sem dúvida alguma o tema principal é uma análise social do movimento contemporâneo; não sei como poderia forçar a imaginação para considerar esta alternativa errada.

  • Questão enfadonha!! Um ultraje à inteligência de quem está se esforçando! Nem se pode classificar como pegadinha, porque esta serve para testar a atenção do candidato em relação a erros ocultos. Nesse caso, foi uma clara INDUÇÃO ao erro! No máximo poderia ter sido Letra E. Lamentável. Fora FGV!

  • Nem que fosse um texto do José Simão poderia ser classificado como "comentário bem humorado" sobre uma questão tão complexa quanto a dos rolezinhos...

  • A questão que a banca considerou correta seria a minha primeira a descartar, pois o texto nao tem nada de opniao bem humorada.

  • Apesar de todo meu esforço, não consegui identificar o "humor" do texto apresentado. Quanto à grafia de "xópis", eu interpreto muito mais como ironia do que como humor. Em meu entendimento, o autor tenta ironizar a boa educação da suposta elite branca brasileira que, apesar de frequentar com orgulho tais templos do consumo, é muitas vezes incapaz de pronunciar corretamente palavras em inglês. 

  • Gente, estou estudando questões de português , só da FGV pois será esta banca bendita que aplicará minha prova, e sinceramente, estou ficando desesperada. Não estou vendo lógica e conexão nenhuma entre as respostas que a banca dá como correta e o que eu logicamente tento responder... desse jeito sinceramente só me leva a crer que tem muita maracutaia, dentro desta instituição. não vejo outro fundamento.

  • FGV fazendo FGVisse...

  • Pena que a Mãe Diná já faleceu. Acho que ela dava aulas para a prova de português da FGV.

  • Meus deus desse jeito fica difícil  banca do capeta só falando assim!!!!!! 

    Meus bolsos estão vazios !!!!!de tanto pagar  pagar 


  • JOSEFA  E RODRIGO LEGAL ...KKKKK


  • Gente , é isso mesmo? Assim fica complicado ...

  • O que me conforta um pouco é perceber que.... Não tá fácil pra ninguém. kkkkkkkkkkkk

    Só Jesus na causa da FGV.

  • Devo ser muito mal humorada...não vi humor nenhum no texto!

  • Acho que essa aí só o Veríssimo pra contestar a banca! Onde está o humor??????

  • Genteee, o que fazer com essa FGV? Essas questões não são apropriadas, são sem pé, nem cabeça...Pura escolha do axaminador, sem sentido algum...ouxiii tô impressionada com tamanha irresponsabilidade. 

  • O único que pode acertar está questão é quem chuta.

  • Ah, essa eu entendi!! Finalmente , pelo menos uma, ufa!!! 

    Gente , ele é irônico o tempo todo, a começar pelo título " xópis" que é como a gente fala shopping na verdade... 
    e essa coisa elitista de estar protegido contra os"males da rua" também é um ironia, um sarcasmo.... 

  • CARAMBA!!!!!!!!!!!!!

    O texto é "recheado" de críticas. Também devo estar mal humorada. 


  • Tentando entender a lógica dessa questão: o Veríssimo é um cronista que habitualmente se vale de comentários irônicos e bem humorados, e as crônicas geralmente abordam um fato social, o que me parece que foi adotado aqui com os rolezinhos  (c). Depois de pensar um pouco, não percebi uma análise sociológica ou filosófica nesse texto (a/b), essa não é a pretensão do autor. Além do mais, o enunciado pede a definição mais adequada do texto, e, embora o autor fale de uma forma crítica sobre os shoppings, o texto não parece ter sido feito por esse motivo, uma vez que o autor até opta pelos shoppings em detrimento da internet (d). A (e) eu descartei de plano, o autor não aborda o assunto por essa ótica, o rolezinho dessacraliza o shopping, é isso que o autor diz, e não o que acontece em consequência disso.

    Essas questões de interpretação da FGV são muuito difíceis, mas percebi que a gente deve ter em mente só duas coisas: o que o texto diz e o que a banca quer de nós naquela questão (isso vale para qualquer banca, mas a FGV eleva a complicação a níveis surpreendentes, e aí precisamos apurar muito mais o foco e os sentidos). Temos que deixar bem de lado nossas opiniões, ler o texto com muita atenção para captar o seu sentido, e o enunciado para entender sua exigência. E fazer muitos exercícios, até se habituar ao estilo FGV.

  • Desce, Chico Xavier, desce!!!

  • "Luis Fernando Veríssimo é um escritor brasileiro. Mais conhecido por suas crônicas e textos de humor, mais precisamente de sátiras de costumes, publicados diariamente em vários jornais brasileiros..." Vamos ler mais pessoal, só o fato de conhecer o escritor já se consegue responder essa questão.

  • De primeira não consegui identificar humor no texto... Acabei marcando a alternativa D e perdendo a questão. Obrigada aos colegas que comentaram as características comuns dos textos do Verissimo. Realmente, precisamos ler mais e parar de reclamar.

    De qualquer forma, vamos pedir comentário dos professores para essa prova de Portugues! Acho que quanto mais gente pedir, mais provável que os comentários apareçam. Já estou ficando triste com tantas questões erradas :(

  • Alguns colegas já comentaram adequadamente. O Veríssimo não é sociólogo, filósofo ou crítico. Ele é escritor romancista/cronista/humorista, com ênfase nos costumes da sociedade. Seus textos são todos assim. Pela análise do autor se responde à questão - "C". a) uma análise sociológica de um movimento contemporâneo - não é uma análise sociológica.

    b) uma apreciação filosófica sobre aspectos da vida moderna - não é um texto filosófico.

    c) um comentário bem humorado sobre um fato social - sim, ele é cronista, comentarista da vida contemporânea. Os indícios estão na linguagem do texto.

    d) uma crítica ao elitismo e consumismo de nossa sociedade - poderia ser, se ele tivesse voltado seu texto à crítica, mas, ao contrário, ele até reconhece o valor de um "templo de consumo" seguro.

    e) um alerta contra o agravamento de tensões sociais - também poderia ser, mas não foi essa conotação jornalística q foi dada ao texto.

  • Caros colegas, muito calma nessa hora.

    Não há a mínima necessidade saber as características do autor para sabe se a questão é de humor ou não. O texto é de fato bem humorado pelo detalhe da palavra Xópis , que é uma maneira coloquial de dizer shopping, e também por haver juizos de valor (opiniões do próprio autor). Não há o que se falar da alternativa "A", pois não se trata de uma analise sociológica a qual necessita de total formalidade e não pode estar impregnada de juizos de valor. Além do que, uma análise sociológica seria muito mais extensa.


    Fica a dica: Pra realmente passar em um concurso, em vez de criticar ou xingar a banca é necessário entende-la. Passam aqueles que acertam as questões que ninguém acertam, somente acertar as questões que todos acertam não garantirá sua vaga. Eu mesmo já errei várias questões da FGV e fiquei bravo com a banca também, mas ao  treinar e tentar a entender, eu comecei acertar mais as questões da FGV, porém ainda erro algumas. Segue um link da Professor Júnia de Andrade que me ajudou muito a entender a banca: https://www.youtube.com/watch?v=d2PWpwz8NGU

    Grande abraço e persistência!
  • A cada questão que faço, abro os comentários só para me sentir mais aliviado! Que banca ridícula! 

  • Encontrei humor quando ele se refere de forma irônica a 2 potências, a irmandade da internet (adolescentes da massa) e a civilização do xópis (elite). Essa foi uma das poucas questões que acertei dessa prova.

    Gabarito C

  • Questão como essa os Professores raramente comentam. Por que ? rs.rs.rs.

  • Só por causa do uso do termo "Xópis" o texto é bem humorado agora? Nada a ver.

  • Se isso não é uma espécie de critica, não sei o que é.

  • Realmente FGV, eu morri de rir desse texto, estou rindo até agora. Parece o tiozinho contando piadas "engraçadas"

  • O que tem de bem humorado? O nome "xópis", no máximo, forçando muito... Ah, FGV, só você!


ID
1118620
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



A alternativa em que o conectivo destacado tem seu valor semântico corretamente indicado é :

Alternativas
Comentários
  • a) concessiva

    b) exclusão c) finalidade (correta) d) "em que" é pronome relativo se refere a "duas potências", a banca quis confundir porque está ao lado da expressão "na medida em" e) mentira não é uma companhia, esse "com" é mais uma forma coloquial...
  • Seria a "C" correta porque a finalidade das invasões seria para praticar violência e saques, logo é FINALIDADE.

  • Na medida em que - estabelece uma relação de causa, pode ser trocado por visto que, haja vista ...

    à medida que - estabelece relação de proporção.

  • A "e" não está errada. Observe que, ao final do texto, o autor faz uma escolha...

  • À medida que - proporcional (sentido de  "à proporção de").

    Exemplo: À medida que fazemos diete, perdemos peso.

     

    Na medida em que - causal (sendo de "porque", "visto que").

    Exemplo: Na medida em que lemos bons livros, tornamo-no mais cultos.

     

    Profa. Denise Carneiro

  • Nunca que a preposição para na letra C vai ter ideia de finalidade.

    O autor faz uma afirmação hipotética, o sentido aqui é de causa de consequência. 

    essa preposição teria na verdade o sentido de em direção a

    As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques.

    ou exemplo, se não conseguir um emprego vou para o fundo do poço.

    geralmente o para terá sentido de finalidade se houver um verbo no infinitivo após ele. ex. viver para crer.

  • Aprendi aqui no QC:

    verbo + para = finalidade ( descambar para)

    Gab.C


ID
1118635
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Tício, servidor público estatutário do Rio de Janeiro, faleceu deixando como dependentes sua genitora Iolanda, seu filho Matheus de 6 anos e sua esposa Maria. De acordo com a Lei Estadual nº 5260/08, a divisão da pensão por morte se dará da seguinte forma;

Alternativas
Comentários
  • O fundamento da questão está no artigo 14, I , II e § 1º da Lei 5260/08.

    Conforme dispõe o artigo 14, § 1º , a existência de uma classe de beneficiários  ( incisos: I, II e III) exclui as demais classes. Então, Iolanda (mãe de Tício) não poderá ser dependente porque já são Maria (cônjuge) e Matheus (filho). 
  • Observa-se também:

    Art. 15. A metade da pensão por morte será concedida a uma das pessoas seguintes: ao cônjuge, à companheira, ao companheiro ou ao parceiro homoafetivo; e a outra metade, repartidamente e em proporções iguais entre si, aos filhos de qualquer condição (inciso I do art. 14) e aos  equiparados na forma do § 2º do art. 14.


  • Gabarito C

     

    A questão misturou Dependentes com Beneficiários da pensão por morte.

     

    Quem são os dependentes? CADI

    Companheiro

    Ascendente

    Descendente

    Irmãos

     

    L5260/08 - Art. 14. São beneficiários da pensão por morte, na qualidade de dependentes do segurado:
    I - o cônjuge, a companheira ou o companheiro, os parceiros homoafetivos e os filhos não emancipados, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e um) anos ou até 24 (vinte e quatro) anos, se estudantes universitários, ou maiores, se inválidos ou interditados;
    II - os pais;

    III - os irmãos, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e um) anos, ou inválidos.

    § 5º - A condição de dependente se verificará mediante a comprovação da existência, ao tempo do óbito do segurado, de relação de dependência econômica, que é presumida para as pessoas indicadas no inciso I, ressalvados os termos do § 2º deste artigo.

     



    Art. 15. A metade da pensão por morte será concedida a uma das pessoas seguintes: ao cônjuge, à companheira, ao companheiro ou ao parceiro homoafetivo; e a outra metade, repartidamente e em proporções iguais entre si, aos filhos de qualquer condição (inciso I do art. 14) e aos equiparados na forma do § 2º do art. 14.

  • Enunciado: Tício, servidor público estatutário do Rio de Janeiro, faleceu deixando como dependentes sua genitora Iolanda, seu filho Matheus de 6 anos e sua esposa Maria. De acordo com a Lei Estadual nº 5260/08, a divisão da pensão por morte se dará da seguinte forma;

    C) 50% para Maria e 50% para Matheus.

    Tícío deixou como dependentes:

    - Maria---->esposa

    - Matheus---->filho

    - Iolanda---->mãe

    O art. 14, da Lei Estadual nº 5.260/2008, estabelece o rol de dependentes. Observe:

    Art. 14. São beneficiários da pensão por morte, na qualidade de dependentes do segurado:

    I - o cônjuge, a companheira ou o companheiro, os parceiros homoafetivos e os filhos não emancipados, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e um) anos ou maiores, se inválidos ou interditados;

    II - os pais;

    III - os irmãos, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e um) anos, ou inválidos.

    IV - os filhos não emancipados, de qualquer condição, até 24 (vinte e quatro) anos, se estudantes universitários.

    Maria e Matheus se enquadram aos dependentes descritos no art. 14, inciso I, da Lei Estadual nº 5.260/2008. Iolanda, por sua vez, se enquadra como dependente pelo art. 14, inciso II, da Lei Estadual nº 5.260/2008.

    Entretanto, a existência de uma classe exclui o direito das demais. Veja o art. 14, parágrafo 1º, da Lei Estadual nº 5.260/2008.

    Art. 14 [...]

    § 1º - A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.

    Assim, Maria e Matheus, dependentes da primeira classe, receberão pensão por morte em razão do falecimento de Tício.

    Como será a divisão da pensão?

    A resposta pode ser encontrada no art. 15, da Lei Estadual nº 5.260/2008. Observe:

    Art. 15. A metade da pensão por morte será concedida a uma das pessoas seguintes: ao cônjuge, à companheira, ao companheiro ou ao parceiro homoafetivo; e a outra metade, repartidamente e em proporções iguais entre si, aos filhos de qualquer condição (inciso I do art. 14) e aos equiparados na forma do § 2º do art. 14.

    Ou seja, 50% para Maria e 50% para Matheus.

    Resposta: C


ID
1118638
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Com base na Lei Complementar nº 06/77, compete ao Conselho Superior da Defensoria Pública do Rio de Janeiro

Alternativas
Comentários
  • LC 06/77


    Art. 16 - Compete ao Conselho Superior, além de outras atribuições:


    XIII - julgar, em grau de recurso, os processos disciplinares de membros da Defensoria Pública.

    Gabarito E

  • Acrescento o comentário:


    Corregedor Geral (Responsável por relatórios de correições ordinárias ou extraordinárias), escolhido entre o mais votado da lista tríplice, dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira e nomeado pelo Defensor Público Geral; podendo ser destituído pelo Conselho Superior, antes do término do mandato deste, por proposta do Defensor Público Geral, pelo voto de 2/3 de seus membros;


    O Corregedor – Geral, desde que não figure como um dos membros afastados da carreira, estará entre os 6 nomes da classe mais elevada para compor, como membro nato, o Conselho Superior da Defensoria Pública, eleito para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reeleição;


    ...


    Faltas, impedimentos, licenças e férias do Defensor Público Geral:


    1º Subdefensor Público Geral; ou

    2º Subdefensor Público Geral


    Que são indicados pelo Defensor Publico Geral, dentre os integrantes da carreira e nomeados pelo Governador do Estado.


    ...


    Vacância do cargo de Defensor Público Geral dentro de 3 anos e 6 meses.


    --- > Haverá nova eleição, dentro de 30 dias;

    --- > Para composição da nova lista tríplice;

    --- > O Governador de Estado nomeia novo Defensor Público Geral.


    Se a vacância do cargo de Defensor Público Geral ocorrer a menos de 6 meses do final do mandato (que seria a partir de 5 meses e 30 dias, por exemplo):


    --- > Não haverá nova eleição para compor a lista tríplice;

    --- > Haverá a nomeação pelo Governador, dentre ordem das opções respectivas:


    ... o 1º Subdefensor Público Geral do Estado (como a primeira opção de escolha para nomeação),

    ... o 2º Subdefensor Público Geral do Estado (como a segunda opção de escolha para noemação) ou

    ... o Corregedor Geral da Defensoria Pública (como terceira opção de escolha para nomeação),

    .... obedecida esta ordem, para complementação do mandato interrompido.


  • DIRETO AO PONTO: a questão baseia-se na LC 06/77, que organiza a Defensoria Pública no RJ (e não na LC 80/94), e cobra matéria que é tratada de forma diferente nos dois diplomas.

    * Na LC 80/94: O corregedor-geral pode ser destituído pelo voto de 2/3 dos membros do Conselho Superior:

    Art. 104. A Corregedoria-Geral é exercida pelo Corregedor-Geral indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira, em lista tríplice formada pelo Conselho Superior, e nomeado pelo Defensor Público-Geral para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.

    § 1º O Corregedor-Geral poderá ser destituído por proposta do Defensor Publico-Geral, pelo voto de dois terços do Conselho Superior, antes do término do mandato.

    * Na LC 06/77 do RJ: NÃO há previsão de destituição do corregedor-geral pelo Conselho (ver art. 16 da LC 06/77). Somente o Defensor-Geral e o Ouvidor-geral podem ser destituídos pelo voto do Conselho. Confiram as competências do Conselho Superior da Defensoria do Rio de Janeiro:

    Art. 16 – Compete ao Conselho Superior, além de outras atribuições:

    I – organizar as listas de promoção por antigüidade e por merecimento;

    II – aprovar a lista anual de antigüidade, bem como julgar as reclamações dela interpostas pelos interessados;

    III – atualizar as listas de antigüidade dos membros da Defensoria Pública na data da ocorrência da vaga;

    IV – organizar o concurso para provimento de cargos da carreira da Defensoria Pública;

    V – opinar nas representações oferecidas contra membros da Defensoria Pública, quando solicitado o seu pronunciamento pelo Defensor Público Geral;

    VI – recomendar as medidas necessárias ao regular funcionamento da Defensoria Pública, a fim de assegurar o seu prestígio e a plena consecução de seus fins;

    VII – regular a forma pela qual será manifestada a recusa à promoção;

    III – propor ao Defensor Público Geral, sem prejuízo da iniciativa deste, a aplicação de penas disciplinares;

    IX – representar ao Defensor Público Geral sobre qualquer assunto que interesse à organização da Defensoria Pública ou à disciplina de seus membros;

    X – pronunciar-se sobre qualquer assunto que lhe seja submetido pelo Defensor Público Geral;

    XI – confirmar, ou não, na carreira o Defensor Público de 3ª Categoria, ao final de seu estágio;

    XII – elaborar o seu Regimento Interno;

    XIII – julgar, em grau de recurso, os processos disciplinares de membros da Defensoria Pública.

    O inciso XIII, aliás, é o gabarito da questão (alternativa E).


ID
1118641
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Preocupado com o expressivo número de ações propostas para compelir a internação em hospitais públicos, o Conselho Superior da Defensoria Pública alterou as atribuições do órgão de atuação de Henrique, Defensor Público Titular, para que ele não pudesse mais ingressar com as referidas ações. Dessa forma há flagrante violação à garantia da:

Alternativas
Comentários
  •  Inamovibilidade:  através  da  garantia  de  independência  funcional,  o  de­

    fensor público é livre para desempenhar suas funções de acordo com sua 

    consciência,  sempre  nos  interesses de seu  assistido,  sem  sofrer ingerên­

    cias  ou  pressões  externas.  E  exatamente  para  garantir  a  independência 

    funcional do defensor público é que lhe é assegurada a inamovibilidade. A 

    inamovibilidade abrange não só a transferência do defensor público para 

    outra comarca ou seção judiciária, como seu deslocamento para órgão de 

    atuação diverso, ainda que na mesma comarca. A garantia da inamovibili­

    dade impede que o defensor público seja transferido do local onde exerce 

    suas  funções,  seja  na  mesma  comarca  ou  seção judiciária  ou  em  outra 

    diversa.

    Guilherme Freire - Defensoria Pública - 2013, p. 181.

  • Para complementar, até porque por ora, o comentário abaixo do colega trouxe somente um aspecto da garantia da INAMOVIBILIDADE do Defensor Público, que ao meu ver, não responde a questão, segue abaixo:

     

    ASSERTIVA:

    "Preocupado com o expressivo número de ações propostas para compelir a internação em hospitais públicos, o Conselho Superior da Defensoria Pública alterou as atribuições do órgão de atuação de Henrique, Defensor Público Titular, para que ele não pudesse mais ingressar com as referidas ações. Dessa forma há flagrante violação à garantia da inamovibilidade", SOB O ASPECTO DE IMPEDIR A RETIRADA DE PROCESSOS DE RESPONSABILIDADE DE DETERMINADO DEFENSOR PÚBLICO, COM EXCEÇÃO DE REDISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS POR ESPECIALIDADE (CRIAÇÃO DE NOVAS VARAS) OU EM CASOS DE DECORRÊNCIA DE LEI (AVOCAÇÃO POR COMPETÊNCIA, ETC).

     

    Assim, a garantia da INAMOVIBILIDADE se expressa de duas formas: 

     

    I) Garantia demembros da DP de que não serão arbitrariamente removidos de sua lotação pelos órgãos de gestão da DP,salvo por interesse público (mediante procedimento administrativo) ou a pedido.

     

    II) Não retirada de processos sob sua responsabilidade, salvo hipóteses legais nos termos escrito acima.

  • Credo!! não conhecia essa faceta da inamovibilidade

  • Gabarito: C



    INAMOVIBILIDADE: A garantida de inamovibilidade resguarda o defensor público para que exerça suas funções livremente, sem que seja compelido a assumir atribuições surpresas, sem pressão de terceiros ou de outras autoridades públicas, o que contribui para o exercício normal de suas funções, sempre com respaldo no interesse público.


    REMOÇÃO COMPULSÓRIA: Como se vê a Remoção Compulsória é um tipo de sansão aplicado aos membros da Defensoria Pública (da UNIÃO, Estados, DF e Territórios) e será aplicada pelo Defensor Público Geral, aprovada pelo voto de dois terços do Conselho Superior, sempre que a falta praticada, pela sua gravidade e repercussão, tornar incompatível a permanência do faltoso no órgão de atuação de sua lotação, garantida sempre a ampla defesa, sendo obrigatório o inquérito administrativo. A contar da data que foi cometida a Remoção Compulsória, prescrevem em 2 anos.


    GARANTIA DE ESTABILIDADE: Os membros da Defensoria Pública não possuem VITALICIEDADE, mas APENAS ESTABILIDADE. Veja que, conforme a LC nº 80/94 Art. 43. São garantias dos membros da Defensoria Pública da União: ( Isso vale para todas as DPEs tb) (... ) IV - a estabilidade ( inclusive a Lei 8.112/90 é aplicada subsidiariamente á DPU), aplicando-se a ele o disposto no art. 41 da Constituição. Dessa forma, somente perde o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, processo administrativo e avaliação periódica de desempenho, sempre assegurada a ampla defesa.


  • Só tenho uma coisa a falar, tá difícil estudar com a FGV

  • Eu consegui resolver assim:

    A questão pede "....violação á GARANTIA da:"......

    Logo: as que são GARANTIAS nas opções são: Estabilidade e Inamovibilidade segundo a LC 80/94

    Unidade e Indivisibilidade são PRINCIPIOS tanto na LC 06 e na LC 80 e na CF

    Autonomia Administrativa é um beneficio, um direito está na LC 06/77 , art 4" A DP gozara de autonomia adm e financeira....." e tbm na CF

  • Atenção, o gabarito é a LETRA B, não a letra C como colocou o colega Gabriel!

  • Segue trecho do livro do Franklyn Roger sobre inamovibilidade -

    "Tradicionalmente, a garantia da inamovibilidade vem associada à ideia de impossibilidade de remoção involuntária do Defensor Público do órgão de atuação, impedindo a transferência de uma comarca para a outra, bem como de um órgão para outro, ainda que situado na mesma comarca ou nas dependências do mesmo fórum11. No entanto, para que possa ser adequadamente compreendida, a garantia da inamovibilidade não deve ser analisada sob uma perspectiva meramente geográfica ou espacial, associada unicamente à estrutura física do órgão de atuação. Na realidade, a inamovibilidade deve ser entendida sob um prisma eminentemente funcional, estando diretamente ligada ao plexo de atribuições inerentes ao órgão. A inamovibilidade não tem o objetivo de assegurar a permanência do Defensor Público em determinada localidade; a garantia pretende preservar as características intrínsecas do órgão de atuação, evitando que o conjunto de atribuições a serem desempenhadas pelo membro da Defensoria Pública seja suprimido ou esvaziado12. Por essa razão, para que ocorra qualquer espécie de exclusão de atribuições de determinado órgão de atuação, deve haver a prévia anuência do membro da Defensoria Pública. Além disso, o acréscimo de atribuições não pode ser utilizado como instrumento para sufocar o trabalho do Defensor Público, prejudicando sua atuação em determinadas áreas sensíveis ou forçando-o a requerer a remoção voluntária. Dentro da mesma lógica funcional, não pode o Defensor Público ser involuntariamente retirado das atribuições de determinado órgão de atuação em virtude de eventual promoção na carreira. Se essa hipótese fosse admitida, estaria aberta a possibilidade de violação maquiada da garantia da inamovibilidade, pois o membro da Defensoria Pública poderia ser involuntariamente afastado de suas atribuições por força da elevação à categoria superior na carreira; seria uma espécie de punição disfarçada de prêmio13. Justamente para evitar essa hipótese velada de violação à inamovibilidade, os arts. 32, 77 e 116, § 1º, da LC nº 80/1994 preveem que as promoções serão sempre facultativas, não sendo possível compelir o Defensor Público a aceitar o cargo superior14."


ID
1118644
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Pedro foi atendido pelo Defensor Público André, que entendeu não ser Pedro um hipossuficiente econômico. O Defensor Público deverá.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º, LC 80:

    § 8º  Se o Defensor Público entender inexistir hipótese de atuação institucional, dará imediata ciência ao Defensor  Público-Geral,  que  decidirá  a  controvérsia,  indicando,  se  for  o  caso,  outro  Defensor  Público  para atuar.


  • na LC06 não fala ? Alguem sabe explicar?

  • Gabarito: C


    Art. 4º-A. São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:     (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).


    III – o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público;     (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).


    Art. 4º, LC 80/94. § 8º Se o Defensor Público entender inexistir hipótese de atuação institucional, dará imediata ciência ao Defensor Público-Geral, que decidirá a controvérsia, indicando, se for o caso, outro Defensor Público para atuar.


    Em caso de recusa de atuação por parte do Defensor Público em relação pretendida pelo assistido, haverá obrigação de comunicar ao Defensor Público Geral para avaliação do caso e, sendo possível e necessário, indicar outro Defensor para atuar nessa demanda.


    De qualquer modo, é possível que o Defensor Público, como manifestação de sua independência funcional, recuse a atuação quando entender descabida.



ID
1118647
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Considerando o disposto na Lei Complementar nº 80/94 e na Lei Complementar nº 06/77, o Ouvidor Geral da Defensoria Pública do Rio de Janeiro será escolhido pelo;

Alternativas
Comentários
  • Art. 105-B da Lei Complementar n. 80/94. "O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.

  • escolhido pelo conselho superior da DPE, dentre cidadãos de reputação ilibada, noa sendo integrante de carreira, indiicado em lista triplice formada pela sociedade civel com mandato de 2 anos permitida uma recondução.

  • LC 06/77 (RJ), Art. 20-B - "O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução."

    * Nova redação dada pela Lei Complementar 169/2016.


    LC 80/94, Art. 105-B. "O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução." (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • Lei Complementar 80/ 94.

    Art. 105-B. O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.    

    § 1 O Conselho Superior editará normas regulamentando a forma de elaboração da lista tríplice.    

    § 2 O Ouvidor-Geral será nomeado pelo Defensor Público-Geral do Estado.     

    § 3 O cargo de Ouvidor-Geral será exercido em regime de dedicação exclusiva.   

  • *Cidadão, vou ouvir seu Conselho*

    Ou

    *De 3 cidadãos de SC, 1 Ouviu seu Conselho*

    (SC--> Sociedade Civil / Santa Catarina)

    Bom, tirei isso da cabeça. Pra mim funcionou!

  • Pra quem, assim como eu, veio apenas buscar o gabarito da questão:

    Gabarito E)

  • Nossa! Agora que percebi.... A banca colocou uma correta na alternativa A e a mais correta na E. Quem foi afobado tomou bonito!

  • Na verdade a A) não está correta Vanessa, pois generalizou dizendo "quaisquer cidadãos", afinal de contas um integrante de carreira também é um cidadão.

    Questão mole, assim como todas as outras de LI.

  • A única diferença entre a alternativa A e a B é o fato do Ouvidor-Geral ser escolhido dentre cidadãos não integrantes da carreira.

    Lei Complementar 80/ 94.

    Art. 105-B. O Ouvidor-Geral será escolhidos pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, 

    não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.  

  • (OUVIDOR)

    1.      ESCOLHIDO PELO C.S

    2.      CIDADÃOS DE REP. ILIBADA

    3.      NÃO INTEGRANTE DA CARREIRA

    4.      LISTA TRIPLICE FEITA PELA SOCIEDADE CIVIL.

  • letra E - Art. 105-B. O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 anos, permitida 1 recondução.   

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
1118650
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O ingresso na carreira da Defensoria Pública do Rio de Janeiro far- se-á no cargo de Defensor Público Substituto mediante aprovação em concurso público de provas e títulos. O candidato aprovado no concurso, respeitada a ordem de classificação e o número de vagas existentes, será .

Alternativas
Comentários
  • Art. 113 da LC 80/94.

  • Nossa, então não guarda simetria com o MP, né? rs

  • Art. 113 (lc 80/94). O candidato aprovado no concurso público para ingresso na carreira da Defensoria Pública do Estado será nomeado pelo Governador do Estado para cargo inicial da carreira, respeitada a ordem de classificação e o número de vagas existentes.

  • Gabarito: A

     

    LC 06/77

    Art. 51 - Os cargos da classe inicial do Quadro da Defensoria Pública serão providos em caráter efetivo, por nomeação do Governador, observando a ordemd e encaminhamento dos nomes dos candidatos aprovados em concurso.

  • GOV nomeia

    DPG empossa

  • "Essa autonomia institucional está presente na Constituição desde a aprovação da Emenda 45 no que diz respeito às Defensorias Estaduais, sendo, recentemente estendida à Defensoria Pública Federal (Emenda 74/13), o que impende concluir, nas palavras de Guilherme Peña, que a Defensoria tem “capacidade efetiva de assumir e conduzir por si mesmo, integralmente, gestão de seus negócios e interesses.”  Desse modo, os atos administrativos expedidos pelo chefe da instituição são autoexecutórios e, portanto, não estão sujeitos a nenhum juízo de delibação externo que extrapole os limites delineados pela Constituição, da mesma forma que acontece com atos emanados do chefe do Judiciário ou do Ministério Público.

    Com efeito, o princípio da paridade ou da equivalência das instituições jurídico-democráticas, faz concluir que não pode ser dispensado tratamento diverso à Defensoria daquele conferido à magistratura e ao Ministério Público, sendo, portanto, o ato de nomeação dos aprovados em concurso privativo do Defensor Público Geral.

    Interessante ressaltar que, conquanto o artigo 113 da LC 80/1994, cuja redação é anterior à edição da emenda que conferiu autonomia à Defensoria Pública, não tenha sido alterado, mantendo o ato de nomeação como de competência do executivo, considera-se que tal dispositivo foi tacitamente revogado pela Constituição Federal, tanto que várias leis complementares e constituições estaduais já adequaram a legislação local aos preceitos constitucionais, a exemplo da própria Constituição do Estado da Paraíba (artigo 141 a 143) e da Lei Complementar 104 do Estado da Paraíba (artigo 59) que dispõem expressamente que os cargos de Defensor Público do Estado serão providos por nomeação do Defensor Público Geral."

    https://www.conjur.com.br/2016-nov-29/tribuna-defensoria-quem-compete-nomear-aprovados-cargo-defensor-publico

  • Art. 113. O candidato aprovado no concurso público para ingresso na carreira da Defensoria Pública do Estado será nomeado pelo Governador do Estado (revogado por nao recepção - LC 80 é anterior à EC 45/04 que conferiu autonomia às DPS. - HOJE QUEM NOMEIA É O DPGE) para cargo inicial da carreira, respeitada a ordem de classificação e o número de vagas existentes.

    Art. 114. O candidato aprovado poderá renunciar à nomeação correspondente à sua classificação, antecipadamente ou até o termo final do prazo de posse, caso em que, optando o renunciante, será deslocado para o último lugar da lista de classificados.

    -

    "Essa autonomia institucional está presente na Constituição desde a aprovação da Emenda 45 no que diz respeito às Defensorias Estaduais, sendo, recentemente estendida à Defensoria Pública Federal (Emenda 74/13), o que impende concluir, nas palavras de Guilherme Peña, que a Defensoria tem “capacidade efetiva de assumir e conduzir por si mesmo, integralmente, gestão de seus negócios e interesses.”  Desse modo, os atos administrativos expedidos pelo chefe da instituição são autoexecutórios e, portanto, não estão sujeitos a nenhum juízo de delibação externo que extrapole os limites delineados pela Constituição, da mesma forma que acontece com atos emanados do chefe do Judiciário ou do Ministério Público.

    Com efeito, o princípio da paridade ou da equivalência das instituições jurídico-democráticas, faz concluir que não pode ser dispensado tratamento diverso à Defensoria daquele conferido à magistratura e ao Ministério Público, sendo, portanto, o ato de nomeação dos aprovados em concurso privativo do Defensor Público Geral.

    Interessante ressaltar que, conquanto o artigo 113 da LC 80/1994, cuja redação é anterior à edição da emenda que conferiu autonomia à Defensoria Pública, não tenha sido alterado, mantendo o ato de nomeação como de competência do executivo, considera-se que tal dispositivo foi tacitamente revogado pela Constituição Federal, tanto que várias leis complementares e constituições estaduais já adequaram a legislação local aos preceitos constitucionais, a exemplo da própria Constituição do Estado da Paraíba (artigo 141 a 143) e da Lei Complementar 104 do Estado da Paraíba (artigo 59) que dispõem expressamente que os cargos de Defensor Público do Estado serão providos por nomeação do Defensor Público Geral."

    https://www.conjur.com.br/2016-nov-29/tribuna-defensoria-quem-compete-nomear-aprovados-cargo-defensor-publico


ID
1118653
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Para ser considerado hipossuficiente econômico nos termos da Lei 1060/50, deverá a parte.

Alternativas
Comentários
  • O art. 2º da Lei 1.060/50 em seu § único assim dispõe:

    Parágrafo único. - Considera-se necessitado, para os fins legais, todo aquele cuja situação econômica não lhe permita pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo do sustento próprio ou da família.

  • LEI 1.060/50

    Art. 4º. A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.



  • Cuidado:

    Art. 2º.  (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015)    (Vigência)

    Art. 4º.  (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015)    (Vigência)

  • Art. 99, NCPC.  O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.

    § 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso.

    § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.

    § 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.

    § 4o A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.

    § 5o Na hipótese do § 4o, o recurso que verse exclusivamente sobre valor de honorários de sucumbência fixados em favor do advogado de beneficiário estará sujeito a preparo, salvo se o próprio advogado demonstrar que tem direito à gratuidade.

    § 6o O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se estendendo a litisconsorte ou a sucessor do beneficiário, salvo requerimento e deferimento expressos.

    § 7o Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento do preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do recolhimento.

    Art. 100.  Deferido o pedido, a parte contrária poderá oferecer impugnação na contestação, na réplica, nas contrarrazões de recurso ou, nos casos de pedido superveniente ou formulado por terceiro, por meio de petição simples, a ser apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, nos autos do próprio processo, sem suspensão de seu curso.

    Parágrafo único.  Revogado o benefício, a parte arcará com as despesas processuais que tiver deixado de adiantar e pagará, em caso de má-fé, até o décuplo de seu valor a título de multa, que será revertida em benefício da Fazenda Pública estadual ou federal e poderá ser inscrita em dívida ativa.


ID
1118656
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante apuração sumária por meio de sindicância, de ato cometido por Francisco, foi evidenciada falta punível com pena superior à de suspensão por mais de 30 dias. Nesse caso;

Alternativas
Comentários
  • Sindicância X Processo Administrativo Disciplinar (PAD)

    O processo administrativo disciplinar – PAD (lato sensu) abrange a sindicância administrativa e o processo administrativo disciplinar (stricto sensu), nos termos do art. 143 da Lei nº 8.112/90.

    O proc. adm. disciplinar é o meio de apuração e punição de faltas graves dos servidores públicos e demais pessoas sujeitas ao regime funcional de determinados estabelecimentos da Administração, enquanto que a sindicância é o meio sumário de elucidação de irregularidades no serviço para subseqüente instauração de processo e punição ao infrator. Esta é o verdadeiro inquérito administrativo que precede o processo administrativo disciplinar.

    Numa primeira modalidade a sindicância caracteriza-se como peça preliminar e informativa do processo administrativo disciplinar, ou seja, é meio de apuração prévia. A segunda espécie seria a sindicância de caráter processual, pois destina-se a apurar a responsabilidade de servidor identificado, por falta leve, podendo resultar em aplicação de pena – é um processo administrativo disciplinar sumário.

    A sindicância administrativa poderá resultar em:

    I – arquivamento do processo, no caso de inexistência de irregularidade ou de impossibilidade de se apurar a autoria;

    II – aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até trinta dias; ou

    III – instauração de processo administrativo disciplinar.

    O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

    Após as apurações deve a administração pública chegar à conclusão se cabe ou não instaurar o processo administrativo disciplinar. Verificando que o caso concreto exige a aplicação de punição administrativa, que não é compatível com a sindicância, deve proceder à instauração do referido processo, abrindo prazo para defesa do acusado, sob pena de nulidade do processo

  • alguem sabe qual o erro da letra d?


  • Theandra, como foi apurada infração com pena de suspensão por mais de 30 dias, não será mais processo sumário, mas sim instaurado processo administrativo disciplinar. A alternativa "d" dá a entender que continuará a ser sumário, mas com o rito do PAD, o que não é verdade, pois deixará de ser sumário.

    Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição  de penalidade de suspensão por mais de trinta dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar. 


  • Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • Podemos fazer uma pequena comparação:


    Sindicância Administrativa = Inquérito Policial (Peça informativa)

    Processo Administrativo Disciplinar (P.A.D.) = Processo Judicial Criminal
  • Qual é a lei que regula a sindicância? E qual fundamento para letra C estar errada?

  • Gabarito A


    Dúvida do Márcio - Medida Cautelar é para processo disciplinar e não sindicância como a questão diz.


    L8112/90 - Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a  autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

    Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.




    Sindicância - Proc. Sumário (simples) - até 30 dias (pode prorrogar por igual período) - advertência ou suspensão

    PAD - Proc. Ordinário (complexo) - mais de 30 dias - suspensão


    L8112/90 - Art. 145. Da sindicância poderá resultar:

     I - arquivamento do processo;

     II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

     III - instauração de processo disciplinar.

     Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.


     Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • Não entendi porque a C está errada. A instauração da sindicância não impede o afastamento preventivo imediato, uma vez que se trata de medida do PAD?! :/

  • Suspensão por mais de 30 dias, não pode ser Sindicância.Elimina a B, C D. e a E seria o inverso.

  • No caso, essa questão foi para a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, onde os funcionários públicos civis estaduais possuem o seu próprio estatuto.

     

    DECRETO-LEI Nº 220 DE 18 DE JULHO DE 1975.

    Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro.

    (...)

    Art. 62 - A apuração sumária, por meio de sindicância não ficará adstrita ao rito determinado para o inquérito administrativo, constituindo simples averiguação, que poderá ser realizada por um único funcionário. (Erro da alternativa D é dizer que ficará adstrita)

     

    Art. 63 - Se no curso da apuração sumária ficar evidenciada falta punível com pena superior à advertência, repreensão, suspensão até 30 (trinta) dias ou multa correspondente, o responsável pela apuração comunicará o fato ao superior imediato, que solicitará, pelos canais competentes, a instauração do inquérito administrativo.

    (...)

     

    Gabarito A

  • Em se tratando de questão formulado em concurso para cargo nos quadros da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, aplica-se ao caso o respectivo Estatuto dos Servidores Públicos Civis daquela unidade federativa, vazado no Decreto 2.479/79, mais precisamente a disposição contida em seu art. 313, que abaixo colaciono para maior comodidade do prazo leitor:

    "Art. 313Se, no curso da apuração sumária, ficar evidenciada falta punível com pena superior à de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, ou multa correspondente, o responsável pela apuração comunicará o fato ao superior imediato que solicitará, pelos canais competentes, a instauração de processo administrativo disciplinar."

    Em complemento, é válido frisar que, na órbita federal, prevalece a mesma lógica, como se depreende da regra contida no art. 146 da Lei 8.112/90, in verbis:

    " Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar."

    Firmadas estas premissas, e em vista das opções propostas pela Banca, fica claro que a única alternativa acertada é aquela indicada na letra "a".

    Todas as demais divergem substancialmente do figurino legal.

    Gabarito do professor: A
  • Todos argumentaram com base na lei Lei nº 8.112/90. Porém ficaram muitas dúvidas com relação as questões que estão erradas, ninguém fez nenhuma justificativa. Só foi apresentada á lei literal.


ID
1118659
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Defensoria Pública ingressou com ação em face do Município do Rio de Janeiro para garantir o acesso do assistido a medicamentos. Em sendo vitorioso, o Defensor Público, no tocante às verbas de sucumbência, deverá;

Alternativas
Comentários
  • LC 80/94

    Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    XXI – executar e receber as verbas sucumbenciais decorrentes de sua atuação, inclusive quando devidas por quaisquer entes públicos, destinando-as a fundos geridos pela Defensoria Pública e destinados, exclusivamente, ao aparelhamento da Defensoria Pública e à capacitação profissional de seus membros e servidores;     (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • Sucumbência: é o princípio pelo qual a parte perdedora no processo é obrigada a arcar com os honorários do advogado da parte vencedora. A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os honorários advocatícios.

    pode ajudar quem não é do ramo do direito! ;)

  • mas a questão não dá a entender que quem vai receber é o defensor????????e no artigo da lei diz q querm recebe é a defensoria.


ID
1118662
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República, são órgãos do Poder Judiciário, dentre outros,

Alternativas
Comentários
  • Conforme artigo 92, da Constituição:

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.


    Desse modo, seguem os erros das alternativas:

    a) os Juízos, as Promotorias de Justiça e a Defensoria Pública.

    b) os Tribunais, o Ministério Público e as Procuradorias Municipais, Estaduais e Federais.

    c) o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Contas da União

    e) os Tribunais e a Defensoria Pública (da União e dos Estados).

  • Complementando o comentário do colega, s.m.j. entendo que há uma atecnia na assertiva dada como correta pela banca, posto que o examinador confundiu JUÍZO com JUIZ.

    A letra da nossa Carta maior se refere a JUIZES  e não JUIZOS

    Há uma sutil diferença entre os vocábulos, senão vejamos:

    Juiz é o cidadão investido do Poder Jurisdicional para julgar uma causa. Pode ser o Juiz togado, membro da Magistratura e investido através de concurso Público, mas também pode ser o jurado (juiz de fato), ou ainda os juízes leigos, presentes nos Juizados Especiais Cíveis (caput do artigo 21, da lei 9.099/95).
    Juízo é a somatória do magistrado com os órgãos auxiliares, atuantes sob o seu comando. Como auxiliares permanentes temos o escrivão, o oficial de justiça, o distribuidor. Há ainda, entretanto, os auxiliares eventuais, como o intérprete, o depositário, o administrador, o perito, o s´ndico da massa falida, etc.. (HTJ, 239ss.)
    Foro  é a circunscrição territorial, na qual o juiz exerce sua atividade jurisdicional 

  • Concordo plenamente com o comentário abaixo, tendo em vista que a CR/88 fala em JUÍZES, e não "juízo". Questão deveria ter sido anulada!

  • Gabarito letra d).

     

    CF, Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

     

    I - o Supremo Tribunal Federal;

     

    I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (SEM FUNÇÃO JURISDICIONAL)

     

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

     

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016). ATENÇÃO: ADICIONADO ANO PASSADO.

     

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

     

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

     

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

     

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

     

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

     

     

    *OBS. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Tribunal Marítimo e o Tribunal de Contas da União, dos Estados, do Município e dos Municípios não são orgãos do Poder Judiciário, apesar de seus respctivos nomes.

     

     

    ** Ministério Público (Art. 127), Advocacia Pública (Art. 131), Advocacia (Bancas usam a expressão Advocacia Privada e também está correto. Art. 133) e Defensoria Pública (Art. 134) = FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA.

    DICA: RESOLVER A Q339131

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  •  

    CF, Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

     

    I - o Supremo Tribunal Federal;

  • Não passa uma questão em branco dessa banca, até mesmo uma questão simples dessa conseguiram errar, colocar JUÍZO está errado, pq na CF está JUÍZES, e todos sabemos que existe uma diferença entre esses termos conforme já comentado!

  • GAB D.

    Tribunal de Contas não faz parte do PJ. 

  • São órgaos do poder judiciário:

    1-SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL;

    2-CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA;

    3-SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA;

    4-TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO;

    5-TRIBUNAIS REGIONAS FEDERAIS E JUIZES FEDERAIS ;

    6-TRIBUNAIS E JUIZES DO TRABALHO;

    7-TRIBUNAIS E JUIZES ELEITORAIS;

    8-TRIBUNAIS E JUIZES MILITARES;

    9-TRIBUNAIS E JUIZES DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E TERITÓRIOS;

     

  • "Juízo" é o que falta ao elaborador da questão. Lamentável.

  • A questão aborda a temática relacionada à organização constitucional do Poder Judiciário. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I- A o Conselho Nacional de Justiça; II - o Superior Tribunal de Justiça; II- A - o Tribunal Superior do Trabalho; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

    Portanto, de acordo com a Constituição da República, são órgãos do Poder Judiciário, dentre outros, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais e Juízos do Trabalho.

    Gabarito do professor: letra d.


  • Conforme artigo 92, da Constituição:

     

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.


ID
1118665
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O remédio constitucional previsto na Constituição da República para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, chama-se;

Alternativas
Comentários
    • HABEAS DATA

    Conceder-se-á habeas data: I – para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público (não em processo administrativo); II – para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; III – para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e esteja sob pendência judicial ou amigável (esta última é uma possibilidade infraconstitucional, prevista na lei 9.507).

    CF 88 - Art. 5º

    LXXII - conceder-se-á "habeas-data":

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;




  • É importante que os senhores lembrem que a tramitação do "habeas data" tem prioridade sobre os demais processos, exceto em relação do "habeas corpus" e o "mandado de segurança".

  • Ressalva quanto a possibilidade de impetração de Mandado de Segurança ou habeas data...

    Segundo Celso Spitzcovsky: "O que vai determinar, portanto, o instrumento a ser utilizado para as hipóteses em que o Poder Público, de maneira imotivada, se recusa a fornecer informações solicitadas é a natureza delas. Com efeito, tratando-se de informações personalíssimas, a negativa administrativa abre a oportunidade à propositura de "habeas data" nos termos do artigo 5º, LXXII, da CF/1988. Se as informações forem, no entanto, tão somente de interesse particular ou coletivo, solicitadas com base no inciso XXXIII, sua negativa abre ensejo à propositura de mandado de segurança, em caráter residual".

  • Para não zerar a prova...

  •  

                                                                   HABEAS DATA

    Súmula nº 2 STJ Não cabe o habeas data (CF/88, art. 5º, LXXII, a) se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa.

     

    Q636739

    Conceder-se-á habeas data para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

     Habeas data é o remédio constitucional colocado à disposição da pessoa física ou jurídica com o objetivo de lhe assegurar o conhecimento de registros concernentes ao requerente e constantes de repartições públicas ou particulares acessíveis ao público, para retificação de seus dados pessoais, quando não prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo, bem como para a anotação, nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável.

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

     

    Q433042

    O  remédio  individual que não pode ser utilizado para ciência  de dados de terceiros.

  • FGV amaaaa HABEAS DATA viiiu...Minha nossa!

  • A questão exige conhecimento relacionado aos remédios constitucionais garantidos constitucionalmente. Nesse sentido, o remédio constitucional previsto na Constituição da República para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, chama-se habeas data. Conforme a CF/88:

    Art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.
     
    Gabarito do professor: letra d.

  • habeas data


ID
1118668
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Processo legislativo é o conjunto de regras procedimentais previstas na Constituição, tendentes a regulamentar a elaboração das espécies normativas. Nesse contexto, destaca-se a :

Alternativas
Comentários
  • O erro das assertivas segue sublinhado.

    a) emenda à Constituição, cuja proposta é discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. (correta, conforme art. 60, § 2o, CF).

    b) medida provisória, que é adotada pelo Presidente da República, em caso de oportunidade e conveniência, com força de lei, tendo o Congresso Nacional prazo máximo de 180 dias para convertê-la em lei ou rejeitá-la. (errada, pois o prazo é de 60 dias, conforme art. 62, § 3o, CF).

    c) lei ordinária, sendo que o projeto de lei aprovado por maioria absoluta em uma Casa é revisto pela outra, em dois turnos de discussão e votação, e enviado à sanção. (errada, primeiro porque lei ordinária pode ser aprovada por maioria simples, segundo porque a aprovação se dá em um turno de votação, e não dois, tudo conforme art. 65, CF.)

    d) lei complementar, a qual tem objetivo de complementar leis anteriores em matéria processual, dispondo sobre procedimentos administrativos ou judiciais. (errada. A lei complementar é necessária somente quando exigida, expressamente, no corpo da CF. Ela é necessária em matérias de grande relevância jurídica, justamente em razão do seu maior quórum mínimo para aprovação).

    e) lei delegada, que é adotada pelo Presidente da República, o qual delega para o Congresso Nacional competência para elaboração de lei cuja iniciativa originária era do Poder Executivo. (errada, pois é justamente o contrário. O PR solicita autorização ao Congresso, para que este lhe delegue competência para elaborar a lei delegada, tudo conforme art. 68, CF. Não é utilizado hoje em dia, uma vez que o PR pode fazer uso quase que irrestrito das Medidas Provisórias.)

  • Pra ficar mais fácil de gravar:

    Emenda  à  Constituição,  cuja  proposta  é  discutida  e  votada  em 
    cada  Casa  do  Congresso  Nacional,  em  2  turnos,  considerando-se
    aprovada se obtiver, em ambos, 3/5  dos votos dos respectivos
    membros.

     

    ***Lembre-se: Deve ser aprovada nas DUAS CASAS (Senado e Câmara, em dois turnos) e, no mínimo, TRÊS QUINTOS dos votos em ambas as casas (não é de presentes, mas do número total de membros)

  • b) medida provisória, que é adotada pelo Presidente da República, em caso de oportunidade e conveniência, com força de lei, tendo o Congresso Nacional prazo máximo de 180 dias para convertê-la em lei ou rejeitá-la. Errada

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 

    § 3º- As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de 60 dias, prorrogável (total de 120 dias), nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.

  • Achei que o termo "em ambos" estava se referindo às duas casas (3/5 juntando as duas e não 3/5 em cada uma!). Poderiam ter redigido com mais clareza...

  • a) Emenda Constitucional: 2 casas; 2 turnos; 3/5 dos membros; CORRETA

    b) O prazo para apreciação de MP é de 60 dias, prorrogáveis por mais 60.

    c) O projeto de lei aprovado por uma casa será revisto pela outra, em um só turno.

    d) Lei complementar é uma lei que tem, como propósito, complementar, explicar e adicionar algo à constituição.

    e) Lei delegada é elaborada pelo Presidente da Repúbica, que solicitará a competente delegação ao Congresso Nacional.

     

  • A questão aborda a temática relacionada à disciplina constitucional acerca do Processo Legislativo. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a”: está correta. Conforme art. 60, § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    Alternativa “b”: está incorreta. Segundo art. 62, § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.        

    Alternativa “c”: está incorreta. Conforme art. 65 - O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

    Alternativa “d”: está incorreta. As Leis Complementares são necessárias quando a Constituição prevê que esse tipo de lei é indispensável para regulamentar uma certa matéria. Destaca-se que, diferentemente das Leis Ordinárias, exigem o voto da maioria dos parlamentares que compõe a Câmara dos Deputados e o Senado Federal para serem aprovadas. Devem ser adotadas para regulamentar assuntos específicos, quando expressamente determinado na Constituição da República.

    Alternativa “e”: está incorreta. As Leis Delegadas são editadas pelo Presidente da República, nos limites da autorização conferida pelo Congresso Nacional por Resolução.

    Gabarito do professor: letra a.


  • LETRA A: CORRETA

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    LETRA B: ERRADA

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.   

    § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.  

    LETRA C: ERRADA

    Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

    Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.

    Há vários tipos de quorum para aprovação de matérias e demais decisões da Casa. O mais comum é o de maioria simples, exigido para aprovação de projetos de lei ordinária, de resolução e de decreto legislativo, bem como de Medida Provisória, que pode também ser aprovada por votação simbólica (ver verbete).

    Projetos de lei complementar estão entre os que requerem maioria absoluta da composição da Casa. .

    Fonte: Agência Senado

    LETRA E: ERRADA

    Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

  • GABARITO A

    E SE OS TRATADOS INTERNACIONAIS QUE TRATAM SOBRE DIREITOS HUMANOS NÃO CONSEGUIREM APROVAÇÃO PELO QUÓRUM ESPECIAL? Nesse caso, serão considerados normas SUPRALEGAIS!

    Bons estudos!

  • Nosso gabarito encontra-se na letra ‘a’, que está harmônica com o disposto no art. 60, §2º, CF/88. Vejamos: “A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros”. Quanto às demais alternativas, vamos conferir o porquê de estarem incorretas:

    - letra ‘b’: “Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. §3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes” – art. 62, caput e §3º, CF/88;

    - letra ‘c’: “O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar” – art. 65, CF/88;

    - letra ‘d’: as leis complementares são utilizadas quando a Constituição Federal de 1988 expressamente determina que uma matéria específica será regulada por esse tipo de espécie normativa;

    - letra ‘e’: na realidade, o Congresso Nacional é o responsável por autorizar e conferir os limites à delegação: “as leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional” – art. 68, CF/88.

    Gabarito: A


ID
1118671
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Direitos políticos são instrumentos previstos na Constituição, através dos quais se manifesta a soberania popular, viabilizando a participação do cidadão na coisa pública. Como exemplo desses direitos políticos, a Constituição assegura.

Alternativas
Comentários
  • O erro das assertivas segue sublinhado:

    a) o voto indireto e secreto, com valor igual para todos. (errada, o voto é direto, conforme art. 14, "caput", da CF)

    b) o sufrágio universal e o voto direto, obrigatório para os maiores de dezoito anos e menores de sessenta anos. (errada, o voto é obrigatório até os setenta anos de idade, e não sessenta, conforme art. 14, § 1o, II, "b", da CF).

    d) a ação popular, que consiste em um processo iniciado por, no mínimo, 1% do população nacional, para destituir administradores ímprobos. (errada, pois a ação popular {Lei 4.717/1965} pode ser proposta por qualquer cidadão no exercício dos seus direitos políticos, e tem a finalidade de anular ato lesivo ao patrimônio público, moralidade administrativa etc, conforme art. 5o, LXXIII, CF)

    e) o plebiscito ou o referendo, nos quais o cidadão decide diretamente qual será o rumo legislativo sobre matéria de relevância nacional, sem qualquer participação do Poder Legislativo durante o processo legislativo. (errada, pois cumpre ao Congresso Nacional, conforme art. 49, XV, "autorizar referendo e convocar plebiscito")


  • ALISTAMENTO ELEITORAL E VOTO

    I - São obrigatórios para os maiores de 18 anos


    II - São facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de 70 anos;

    c) os maiores de 16 e menores de 18 anos. (gravo assim: +16-18)


    VOTO E ALISTAMENTO PROIBIDOS: para estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, para os conscritos.

     

    Obs.: Os conscritos só não podem votar e alistar-se durante o serviço militar obrigatório!!

  • GABARITO LETRA ´´C``. 

    CUIDADO, não confundir Ação popular com Lei de iniciativa popular. A exigência legal de no mínimo 1% do eleitorado nacional, somado a outros, refere-se a Lei de iniciativa popular. 

    Art. 61 § 2º da CF- A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Por outro lado temos a ação popular, meio idôneo e característico do exercício da democracia direta e participativa, sendo legítimo a qualquer cidadão para anular ato lesivo a: 2P2M (patrimônio público, patrimônio histórico e cultural, meio ambiente e moralidade administrativa). 

    Art. 5, inciso 

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    Obs: Não confunda o fato de anular ato lesivo à moralidade administrativa com o meio idôneo para destituição de administradores ímprobos. 

     

  • Não confundir a idade em que se torna facultativo o voto, em razão da idade avançada, 70 anos.

    Com o estatuto do idoso que classifica o idoso e concede inúmeras vantagens a partir dos 60 anos.

    Letra C, é a correta !


    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    (...)


    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.


  • Concordo com o colega abaixo, se o voto é obrigatório desde os 18 anos até os 70 anos, logo ele também é obrigatório dos 18 anos até os 60 anos, faltou lógica pro elaborador da questão. Apesar disso, o gabarito é a Letra C.

  • O erro do comentário do colega está em excluir 10 anos da obrigatoriedade do voto, visto que o voto é obrigatório até 70

  • gente, a maior pegadinha dos direitos políticos é trocar 70 por sessenta! Não vá errar essa merda...leia com atenção dada item, pois eles são a porta para seu cargo.

     a)o voto indireto e secreto, com valor igual para todos. (voto direto)

     b) o sufrágio universal e o voto direto, obrigatório para os maiores de dezoito anos e menores de sessenta anos. 70 anos

     c) o voto facultativo para os analfabetos, os maiores de setenta anos, bem como pessoas maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. GABARITO!

     

     d) a ação popular, que consiste em um processo iniciado por, no mínimo, 1% do população nacional, para destituir administradores ímprobos. AÇÃO POPULAR TEM QUE SER IMPETRADA POR CIDADÃO, A AÇÃO QUE NECESSITA DE QUÓRUM É A INICIATIVA POPULAR

    NO MUNICIPIO: iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; 

    NO ESTADO:A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

    NA UNIÃO:A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. 

     

     e) o plebiscito ou o referendo, nos quais o cidadão decide diretamente qual será o rumo legislativo sobre matéria de relevância nacional, sem qualquer participação do Poder Legislativo durante o processo legislativo. ( PRESCISA DO CONGRESSO NACIONAL - competência exclusiva sem sanção do Presidente da republica para AR PC autorizar referendo e convocar plebiscito

     

     

    erros, avise-me.

  •  c)

    o voto facultativo para os analfabetos, os maiores de setenta anos, bem como pessoas maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 

  • copiei...dr mauricio trf

     

    e) o plebiscito ou o referendo, nos quais o cidadão decide diretamente qual será o rumo legislativo sobre matéria de relevância nacional, sem qualquer participação do Poder Legislativo durante o processo legislativo. (errada, pois cumpre ao Congresso Nacional, conforme art. 49, XV, "autorizar referendo e convocar plebiscito")

  • A alternativa "b" foi mal elaborada. Ali fala que os menores de sessenta anos são obrigados a votar, e são! O fato de os maiores de sessenta e menores de setenta anos também serem obrigados a votar não tonar a afirmação incorreta.

  • A questão aborda a temática relacionada aos Direitos Políticos. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 14 - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante.

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 14, § 1º O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    Alternativa “c": está correta. Conforme art. 14, § 1º O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Alternativa “e": está correta. Há, sim, a participação do Poder Legislativo. Conforme art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:  XV - autorizar referendo e convocar plebiscito.

    Gabarito do professor: letra c.

  • Gente a LETRA B é questão de racxocinio lógico. a FGV adotou letra da lei , porém torna a alternativa também certa

     

    Ora, use o diagrama de Venn e verás que não estou falando besteira.

     

    Os menores de 60 anos fazem parte de um conjunto de menores de 70, todavia a letra da lei fria está diferente como já fora informado. Se eu tivesse errado entraria com recurso sim. Até porque têm bancas que se valem deste artíficio para enganar bons cadidatos 

  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e

    secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I – plebiscito;

    II – referendo;

    III – iniciativa popular.

    § 1o O alistamento eleitoral e o voto são:

    I – obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II – facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    § 2o Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do

    serviço militar obrigatório, os conscritos

  • Art. 14 CF/88

    § 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:

    I – obrigatórios para os maiores de 18 anos;

    II -facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de 70 anos;

    C) os maiores de 16 e menores de 18 anos.

    #PMCE 2021

    @Gumball_Concurseiro

  • A questão não é só letra de lei. Pois, dizendo que é obrigatório para os menores de sessenta, traz implicitamente que é facultativo para os maiores dessa idade. Entende ? Na lei, não é correto a escrita dar margem para outros tipos de interpretações. Esse é o erro da B.

  • DEMOCRACIA DIRETA :

    PLEBISCITO

    REFERENDO

    INICIATIVA POPULAR

    DEMOCRACIA INDIRETA:

    VOTO

    IMPORTANTE RESSALTAR QUE O BRASIL ADOTA SISTEMA MISTO ( DIRETA E INDIRETA)

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Letra A: Incorreta. O voto é direto, secreto e com valor igual para todos.

    Letra B: Incorreta. O voto é obrigatório para os maiores de 18 anos e menores de 70 anos.

    Letra C: correta. O voto é facultativo para: I) os analfabetos; II) os maiores de 70 anos e; III) os maiores de 16 anos e menores de 18 anos.

    Letra D: Incorreta. A ação popular é remédio constitucional que pode ser impetrado por qualquer cidadão. Não há necessidade de que ela seja iniciada por 1% da população nacional. Qualquer cidadão, sozinho, poderá impetrar ação popular.

    Letra E: Incorreta. É o Congresso Nacional que autoriza referendo e convoca plebiscito. Portanto, esses instrumentos contam com a participação do Poder Legislativo.

  • A questão traz a letra "C" como correta, mas temos no meio da alternativa o caso do analfabeto.

    Neste caso não "A INCAPACIDADE CIVIL ABSOLUTA" do mesmo não o impediria de votar ?

    Acredito que o correto nesta questão ou seria a alternativa "B" ou não teria um gabarito correto.

    Se eu estiver errado me corrijam.

  • A alternativa B também está correta, pois se o voto é obrigatório para os maiores de dezoito anos e menores de setenta anos, logicamente o voto também será obrigatório para os maiores de dezoito anos e menores de sessenta anos. Este conjunto está contido naquele. Duas alternativas corretas. Logo, a Constituição assegura que o voto é obrigatório para qualquer pessoa com idade entre dezoito sessenta anos. Requerer anulação.

  • Vamos analisar cada alternativa:

    - letra ‘a’: incorreta. “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante (...)” – art. 14, CF/88;

    - letra ‘b’: incorreta. “O alistamento eleitoral e o voto são: I – obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.” – art. 14, §1º, I e II, CF/88;

    - letra ‘c’: correta, conforme disposto no art. 14, §1º, II, ‘a’, ‘b’ e ‘c’, CF/88. É, portanto, o nosso gabarito;

    - letra ‘d’: incorreta. “Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência” – art. 5º, LXXIII, CF/88. Vale frisar que não adotamos, no ordenamento pátrio, o instrumento do ‘recall’, que permitiria a destituição de administradores ímprobos;

    - letra ‘e’: incorreta. Há participação do Poder Legislativo, conforme indica o art. 49, CF/88: “É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XV - autorizar referendo e convocar plebiscito”.

    Gabarito: C


ID
1118674
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Luiz deseja submeter-se a concurso público para ingressar no serviço público estadual. Em matéria de disposições gerais da Administração Pública, a Constituição da República prevê que:

Alternativas
Comentários
  • Os erros das assertivas seguem sublinhados:

    a) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei. (errada, pois há a ressalva das nomeações para cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração - art. 37, II, CF).

    c) o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, improrrogável. (errada, pois o prazo de validade do concurso é prorrogável por igual período - art. 37, III, CF).

    d) as funções de confiança destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento, sendo tais cargos declarados em lei de livre nomeação e exoneração, podendo recair sobre pessoa não concursada. (errada, pois as funções de confiança devem ser exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo - art. 37, V, CF. Não confundir função de confiança com cargo em comissão!!!)

    e) os casos de contratação excepcional de pessoal sem concurso público por tempo determinado ocorrem para atender à necessidade da Administração Pública quando não houver concurso público em andamento. (errada, não tem nada a ver o fato de existir ou não concurso público em andamento para a ocorrência de hipótese de contratação excepcional de pessoal. Ela pode se dar por razões de necessidade extrema, para preservação de um bem maior).

  •  Erro da alternativa A:

    a) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei. (O correto seria de provas ou de provas e títulos)

  • Alternativa Correta: B

    Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

  • FICAR ATENTOS QUE OS COMISSIONADOS NÃO PRECISAM FAZER CONCURSOS.... SÃO DE LIVRE NOMEAÇÃO E de LIVRE EXONERAÇÃO.


    Gabatito: B

  • Ta errada essa questão!!!!!!!!!!! FUNÇÕES DE CONFIANÇA É SOMENTE PARA SERVIDORES EFETIVOS!!!!!

    CARGO que tem o percentual mínimo para servidores, e a outra parte que pode ser preenchido por servidores ou não!!!! Como o colega aqui embaixo colocou a letra da lei, aparece que funções são exclusivas para servidores efetivos!!!

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;


  • Gente, a letra A está errada porque ela restringe a investidura em cargos públicos. Não somente através de concurso público ou provas de títulos se dá o ingresso nos órgãos públicos, no caso, a resposta da questão (letra b) mostra a exceção à regra. 
    Logo,a letra B diferente da A não restringe, apenas deixa claro a possibilidade de nomeação em cargos públicos que ficam isentos de concursos ou provas de títulos ( cargos em comissão - livre nomeação/exoneração) 

    Bons Estudos!

  • A marcellinha está coberta de razão...

    Função pública   #   Cargo público


  • Entao, eu tive duvida no que se refere a funcao publica e logo associei, como a colega acima, a funcao de confianca que somente pode ser exercida por aquele servidor efetivo. Porem, dei uma pesquisada e descobri esse artigo do LFG:

    Função é a atribuição ou conjunto de atribuições que a Administração Pública confere a determinados servidores para a execução de serviços eventuais, sendo comumente remunerada através de "pro labore". Diferencia-se, basicamente, do cargo em comissão pelo fato de não titularizar cargo público.

    Desta forma, podemos concluir que todo cargo tem função, mas pode haver função sem cargo. As funções do cargo são definitivas; as funções autônomas são, por sua índole, provisórias, dada a transitoriedade do serviço que visam a atender, como ocorre nos casos de contratação por prazo determinado, conforme dispõe o art. 37 , IX, CF .

    Assim, as funções permanentes da Administração só podem ser desempenhadas pelos titulares de cargos efetivos enquanto que, as transitórias, por servidores designados, admitidos ou contratados precariamente. Mais ainda, não se pode esquecer da regra imposta pela EC19/98, que alterando o disposto no art. 37, V, CF , passou a exigir que as funções de confiança relativas à direção, chefia e assessoramento só podem ser exercidas por servidores ocupantes de cargos efetivos, diante de suas naturezas permanentes, sendo exemplos, de funções permanentes que só podem ser ocupados por quem titulariza um cargo.

    Portanto, exerce função pública tanto o titular de cargo efetivo, vale dizer, o concursado, como o contratado precariamente, que não titulariza cargo, sendo essa última hipótese reservada às funções provisórias e, pois, precárias.

    Espero ter ajudado,
    Fe em Deus e cara no livro!

  • O erro da assertiva A é que o ingresso se dará por meio de concurso público de provas ou provas e títulos, não pode ser exclusivamente sobre títulos como afirma a alternativa: "provas ou títulos"

  • cuidado, não caiam na pegadinha que cai...ao ler "função" desconsiderei a letra B, pois a  função de confiança é reservada aos servidores concursados...a malícia da questão foi colocar o termo "função pública", essa sim (por óbvio) pode ser exercida por servidor comissionado.

  • Segundo o Professor Ivan Lucas em seu Livro "Lei 8.112/90 para Concursos Públicos":

    Função Pública: Qualquer pessoa que realiza uma atividade do Estado exerce uma função pública.

       - Quem exerce um cargo público desempenha uma função pública.

       - Poderá existir função sem cargo ou emprego (contrato temporário).

       - As funções de confiança, criadas por lei, são plexos unitários de atribuições correspondentes a encargos de direção, chefia ou assessoramento, exercidas por titular de cargo efetivo da confiança da autoridade que as preenche. Os ocupantes desta função submetem-se ao regime de integral dedicação ao serviço. (CF/1998, artigo 37, inciso V)

  • André Luiz, 

    Parabéns pelo comentário breve e perfeito!

    Gente, função pública é diferente de função de confiança!
    Quem tem um cargo efetivo ou um cargo em comissão exerce uma função pública, mas não necessariamente quem tem uma função pública tem um cargo efetivo ou em comissão, como é o caso dos mesários, juízes de paz, jurados, estes têm função pública.
    Já a função de confiança é exercida exclusivamente por quem tem cargo efetivo é de direção, chefia e assessoramento.

    Bons estudos!
  • "Provas OU títulos" questão maldosa. Induz que existe prova somente de título.

  • a) povas ou provas e títulos

    B) CORRETA quem é aprovado para processo seletivotemporário exerce função pública,  por tempo determinado. Sendo o mesmo elencado por um regime funcional de direito público, mde natureza jurídico- administrativo. Ou seja, não precisa se fala em concurso para este tipo de provimento nem mesmo em cargo de comissão a um estranho (não efetivo)

    c)até 2 anos, podendo ser prorrogado

    d) função de confiança somente para cargos efetivos

    e) não tem essa de quando não hoyver concurso em andamento

  • É possível o exercício de uma função sem o concurso público. Não se deve confundir com o ingresso no serviço público. Posso ser servidor público atribuído de uma determinada função e migrar para outra função sem a necessidade de concurso, nos casos de cargos em comissão.

  • Gabarito B


    Função de Confiança  - servidor Efetivo - Exclusivo. [se confia é EXCLUSIVO / EFETIVO]


    Cargo de Confiança - servidor de Carreira (cargo em comissão e efetivo)

  • Letra B.

     

    Comentários:

     

    A letra A está incorreta. A Constituição faz uma ressalva quanto às nomeações para cargo em comissão declarado em lei

    de livre nomeação e exoneração.

    Nesse caso, a investidura em cargo ou emprego público independe de aprovação prévia em concurso público (art. 37, II, CF).

     

    A letra B está correta. As funções públicas podem ser exercidas tanto por servidores comissionados quanto por efetivos.

     

    A letra C está incorreta. O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual

    período (art. 37, III, CF).

     

    A letra D está incorreta. As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo

    (art. 37, V, CF).

     

    A letra E está incorreta. Esses casos visam a atender a necessidade temporária de excepcional interesse público

    (art. 37, IX, CF).

     

     

     

    O gabarito é a letra B.

     

    Profª Nádia Carolina

  • eu n digo...questao, baba, mu mu, lá vem comentários de professor...pracabá


ID
1118677
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tendo em vista as diversas competências, responsabilidades e atividades incumbidas ao poder público, a Administração Pública pode atuar de forma centralizada (quando executa suas tarefas diretamente) ou descentralizada (quando o faz delegando a terceiros, na forma da lei). Nesse contexto, fazem parte da Administração Indireta, dentre outros,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra E

    Decreto 200/67:

      II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

      a) Autarquias;

      b) Empresas Públicas;

      c) Sociedades de Economia Mista.

      d) fundações públicas.

    O erro da letra "b" é ter afirmado que fundações privadas que prestam serviços público são entidades da administração pública indireta.
  • Gabarito letra E

    Fonte:

    Art.4° A Administração Federal compreende:

    I - (...)

    II - A AdministraçãoIndireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidadejurídica própria:

      a) Autarquias; (AT)

      b) Empresas Públicas;   (EP)

      c) Sociedades de EconomiaMista.   (SEM)

      d) fundações públicas. (FP)



  • Marcos Polo, só corrigindo: são entidades da administração indireta e não direita.

  • Bizuzinho:

    Entidades da Administração Indireta: As Esaf


    Associações (Consórcios públicos);

    Empresas Públicas;

    Sociedades de Economia Mista;

    Autarquias;

    Fundações Públicas;


    Muito obrigado pela correção liah.

  • Fundações Privadas ---> Reguladas pelo Código Civil


  • Fundações privadas que prestam serviços públicos são entidades paraestatais.

  • Entidades da administração indireta:  F.A.S.E

    F: FUNDAÇÕES PÚBLICAS

    A: AUTARQUIAS

    S: SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    E: EMPRESAS PÚBLICAS

    SORTE A TODOS!!!!!!!

  • Resposta letra "E"

    Não é a letra 'A' porque Órgão ou secretarias não fazem pessoa, fazendo parte da Administração direta, e ainda considera-se neste caso desconcentração (e não descentralização, como no caso das pessoas jurídicas -F undação Pública; A utarquias; S ociedade de economia Mista; E mpresa Pública )


    Não é a letra " B" porque fundações privadas que prestam serviços públicos são paraestatais;

    Não é a letra "C" porque as empresas privadas contratadas de que fala a questão nem existem, as Empresas são Públicas e são chamadas assim, por causa de seu capital constitutivo que é 100% público.

    Não é "D" porque as concessionárias que prestam serviços públicos, fazem parte de fato, mas a resposta está muito incompleta, porque as que desenvolvem atividade econômica também farão parte da administração indireta.

    Logo, resta somente o E, resposta mais completa.


  • Andrea Santos, cuidado com o seu comentário. As concessionárias, prestadoras de serviço público ou não, não fazem parte da Administração Indireta. São particulares que contratam com a Administração Pública, não fazendo parte desta.

  • O ordenamento jurídico brasileiro adota o modelo formal de Administração Pública, o que significa dizer que somente devem ser assim considerados as pessoas e órgãos que a Lei engloba no mencionado conceito. Não importa, pois, a atividade que é desenvolvida pela pessoa. É irrelevante, portanto, que se trate de atividade materialmente considerada como um serviço público, por exemplo. É a Lei que estabelece, pura e simplesmente, quem deve ser considerado integrante da Administração Pública.

    Firmada esta premissa, até hoje, pode-se utilizar como padrão o teor do Decreto-lei 200/67, o qual, apesar de destinado à esfera federal, é utilizado como parâmetro pelos demais entes federativos.

    Com efeito, em seu art. 4º, II, referido ato normativo assim define as entidades integrantes da administração indireta:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas."

    De tal maneira, e em vista das alternativas propostas pela Banca, não há dúvidas de que apenas a letra "e" contém tão somente entidades tidas, por lei, como integrantes da administração indireta brasileira.


    Gabarito do professor: E
  • GABARITO: LETRA E

  • As entidades da administração indireta são as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista. Somente a opção E apresenta somente entidades administração indireta.

    A alternativa A trouxe os ministérios, as secretarias estaduais e as secretarias municipais, que são exemplos típicos da Administração Direta. Na letra B, o erro é que as fundações privadas não integram a Administração Pública, ainda que prestem serviços públicos. É importante observar que existe diferença entre fundação pública de direito privado (esta compõe a Administração) e fundação privada (esta é instituída por particulares e não integra a Administração Pública). Por fim, nem as empresas privadas nem tampouco as concessionárias que prestam serviços fazem parte das administrações direta ou indireta.

    Gabarito: alternativa E.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • Embora os consórcios públicos sejam considerados por alguns autores como uma autarquia, a letra"D" em comparação com a letra "E" estaria, de acordo com tais autores, deveras incompleta.

  • GABARITO: LETRA E

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    Centralização é a técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental. É o que ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Já na descentralização, as competências administrativas são distribuídas a pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade. Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    A descentralização, nos termos do art. 6º do Decreto-Lei n. 200/67, tem natureza jurídica de princípio fundamental da organização administrativa.

    O conjunto de pessoas jurídicas autônomas criadas pelo Estado recebe o nome de Administração Pública Indireta ou Descentralizada.

    Concentração é a técnica de cumprimento de competências administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas. Trata-se de situação raríssima, pois pressupõe a ausência completa de distribuição de tarefas entre repartições públicas internas.

    Na desconcentração as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica. Exemplos de desconcentração são os Ministérios da União, as Secretarias estaduais e municipais, as delegacias de polícia, os postos de atendimento da Receita Federal, as Subprefeituras, os Tribunais e as Casas Legislativas.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  


ID
1118680
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, são elementos ou requisitos do ato administrativo;

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "C"

    Requisitos (elementos, causas ou pressupostos) dos atos administrativos:

    Para Hely Lopes Meirelles, os requisitos do ato administrativos são: competência, objeto, motivo, finalidade e forma. Para outros, é sujeito competente ou competência subjetiva, objeto lícito, motivo de fato ou pressupostos fáticos ou causa, pressupostos fáticos ou teleológicos e forma.

    Celso Antonio Bandeira de Mello afirma que os requisitos são condições necessárias à existência e validade de um ato administrativo. Assim, há duas categorias:

    1) Requisitos para o ato existir: São denominados de Elementos.

    Conteúdo

    Forma

    2) Requisitos para o ato ser administrativo e válido: São denominados de Pressupostos.

    Pressupostos de existência:

    Objeto

    Pertinência com a função administrativa

    Pressupostos de validade:

    Competência

    Motivo

    Formalidade

  • Letra C

    Pra nunca mais esquecer

    Mnemônico    COM FOR OB MO FI 

    COM = COMPETENCIA

    FOR = FORMA

    OB = OBJETO

    MO = MOTIVO

    FI = FINALIDADE

  • Um método mnemônico mais simples de decorar (quanto aos elementos ou requisitos do ato administrativo) é o: CFO.FM

    Competência

    Forma

    Objeto

    Finalidade

    Motivo

  • Meu método CO OB MÓ FI FO, onde o mó ob pode ser discricionário.

  • ComFiForMoOb = Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto. 

  • SEM O FAUSTÃO MORRERIA FELIZ!

    SEM = SUJEITO COMPETENTE (COMPETÊNCIA)

    O = OBJETO

    F(AUSTÃO) = FORMA

    M(ORRERIA) = MOTIVO

    F(ELIZ) = FINALIDADE


    MACETE PARA DECORAR!


  • COFIFORMO
    COmpetência

    FInalidade
    FORma
    Motivo
    Objeto 
  • CO mpetencia 

    FI nalidade

    FO rma

    MO tivação

    OB jeto

    "COFIFOMOOB"

  • Gab letra C: Requisitos para o ato adm: CO FI FO MO OB - Competência ( ou sujeito, competente para a realização do ato adm, e dentro de suas atribuições e limites), Finalidade ( necessidade de alcançar o interesse público; também se refere a um dos princípio da Adm Pública, a impessoalidade - supremacia do interesse público sobre o interesse privado); Forma ( formalização do ato, sem violação das leis estabelecidas, legalidade), Motivo (o porquê fazer o ato adm, sua causa, diferente da motivação, que decorre de uma justificativa da Adm sobre a motivação do ato adm, exteriorização de seus motivos, dos fatos que ensejam o ato em si, além também dos preceitos jurídicos que autorizam a sua prática; explicação de seus atos e de sua decisão) e Objeto (que se refere ao conteúdo do ato; o que se almeja alcançar com o ato.). Para que o ato adm seja válido, legal, é preciso estar reunidos todos esses requisitos. Na falta de um dos requisitos,  gerará nulidade do ato, com exceções previstas em lei, como a convalidação. Recomendo material sobre atos administrativos, para maior aprofundamento. Foco, força e fé. 

  • FiFoCOM - Finalidade - Forma - Competência - Objeto e Motivo

  • PESSOAL LEMBRANDO QUE A ''COMPETÊNCIA'' - CONFORME ALGUNS DOUTRINADORES - TAMBÉM PODE SER CHAMADA DE ''SUJEITO''.




    GABARITO ''C''
  • Existem vários macetes, mas esse aqui é pra nunca mais esquecer! (me perdoem se ofender alguém!) kkkk

    Requisitos do ato:

    Co.Mo Fi.O.Fó

  • Acabei de aprender um macete bom no comentário de outra questão:

    Fluminense Football Club O Melhor!
    Finalidade, Forma e Competência - vinculados
    Objeto e Motivo - discricionário (portanto se o Flu é o melhor, aí já é discricionário rsrs, mas pra mim é!)


    obs: Alexandre Mazza substitui "Competência" por "Sujeito".

    Força, foco e fé!

    Avante!
  • requisitos do ato, facil:  FF.COM  ( finalidade, Forma, Competência, Objeto e Motivo).

  • COFIFOMOB.

  • c)

    competência, objeto, forma, motivo e finalidade. 

  • Há razoável consenso na doutrina acerca de quais são os elementos ou requisitos que integram os atos administrativos. Ei-los:

    - competência;
    -finalidade;
    - forma;
    - motivo; e
    - objeto.

    Refira-se, por importante, que esta posição doutrinária conta com embasamento legal na Lei da Ação Popular, mais precisamente em seu art. 2º, que, ao esmiuçar as possíveis nulidades de atos lesivos ao patrimônio público, acaba por revelar justamente os elementos que compõem os atos administrativos. Confira-se:

    " Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

    a) incompetência;

    b) vício de forma;

    c) ilegalidade do objeto;

    d) inexistência dos motivos;

    e) desvio de finalidade."

    Assim sendo, conclui-se que a única opção correta é aquela indicada na letra "c".


    Gabarito do professor: C

ID
1118683
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pedro, servidor público estadual do Poder Executivo, foi injustamente demitido por falta grave, após processo administrativo disciplinar, sendo acusado de receber propina. Pedro buscou assistência jurídica na Defensoria Pública e, após longo processo judicial, que durou quatro anos, o Poder Judiciário reconheceu que Pedro não praticara o ato que lhe fora imputado, determinando seu retorno ao serviço, com ressarcimento dos vencimentos e vantagens, bem como reconhecimento dos direitos ligados ao cargo. O nome dado à forma de provimento de cargo determinada na decisão judicial é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.


    Amparo legal: 

    Da Reintegração

     Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

      § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

       § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • Letra d

    Seção IX

    Da Reintegração

      Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens

  • LETRA D

    nomeação ( art.9, lei 8112) - far-se á: em caráter efetivo - que depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou provas e títulos;  e em comissão.

    aproveitamento ( art.30, lei 8112) - o retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    reintegração ( art. 28, lei 8112) - é a reinvestidura de servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    readaptação ( art.24 lei 8112) é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

  • Questão mal formulada, salvo melhor juízo estaríamos diante do retorno inominado, pois a questão é omissa quanto à estabilidade do agente. Ademais, no caso, não seria adequada a exoneração para o servidor não estável,  em razão da gravidade da conduta imputada. Por isso, acredito que a melhor resposta seria a letra B.

  • Eu aproveito o disponível, 

    readapto o incapacitado, 

    reverto o aposentado, 

    reintegro o demitido 

    reconduzo o inabilitado em estágio probatório 

    reconduzo o ocupante do cargo do reintegrado.

  • INVALIDADE DA DEMISSÃO - REINTEGRAÇÃO

  • a lei 8.112/90 não vale somente para servidores FEDERAIS?
    Porque ali diz "servido público ESTADUAL"

  • A forma de provimento derivado que resulta da anulação da aplicabilidade de pena de demissão, por força de decisão judicial, consiste na reintegração, o que tem base na própria Constituição da República, em seu art. 41

    "Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    (...)

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço."

    No mesmo sentido, por óbvio, dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, vazado no Decreto 2.479/79, em seu art. 40, aplicável aqui por se tratar de questão objeto de concurso para os quadros da Defensoria Pública daquela unidade federativa. É ler:

    "Art. 40 – A reintegração, que decorrerá de decisão administrativa ou judicial, é o reingresso do funcionário exonerado ex officio ou demitido do serviço público estadual, com ressarcimento do vencimento e vantagens e reconhecimento dos direitos ligados ao cargo."

    Logo, a única opção correta é aquela indicada na letra "d".


    Gabarito do professor: D
  • GABARITO: D

    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.


ID
1118686
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas na Lei. De acordo com o valor e a natureza do serviço ou bem a ser contratado, o legislador estabeleceu determinada modalidade de licitação, com seu respectivo procedimento. Nesse contexto, são modalidades de licitação previstas na Lei 8.666/93:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B


    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 

    § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. 

    § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


    Não obstante o pregão estar amparado em outra norma, considere como modalidade. 

  • Letra B. Art. 22. São modalidades de licitação: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V - leilão. “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO.
  • Faltou o Pregão. Gostei muito do conceito pelo Wikipédia:

    "o Pregão é realizado em lances sucessivos e decrescentes, no chamado "quem dá menos" (NBS). Desta forma, a Administração Publica, que está comprando, gera economia, o que significa o bom uso do dinheiro público.

    O pregão pode ser Presencial (onde os licitantes se encontram e participam da disputa) ou Eletrônico (onde os licitantes se encontram em sala virtual pela internet, usando sistemas de governo ou particulares). O designado responsável pelo pregão tem o nome de Pregoeiro.

    O pregão é caracterizado por inverter as fases de um processo licitatório comum regido pela lei 8.666/93. Ou seja, primeiro ocorre a abertura das propostas das licitantes e depois é procedido o julgamento da habilitação dos mesmos. O Pregão é regido pela Lei Federal Brasileira nº 10.520/2002."


    Tenho anotado em caderno que o pregão servirá para qualquer valor estimado de contratação.

  • a questao quer apenas as modalidades previstas na lei 8666/93 e estas são apenas:  I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V - leilão. 

  • Mas o pregão não está na Lei 8666\93. O Pregão está na Lei  10.520/2002. 

  • A Lei 8.666/1993 prevê, e, seu art. 22, somente cinco diferentes modalidades de licitação - concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. Posteriormente, entretanto, foi criada por medida provisória uma outra modalidade, o pregão, atualmente regulado pela Lei 10.520/2002. Ao lado dessas, cumpre registrar ainda a existência de uma sétima modalidade, a denominada consulta.


    ---> A QUESTÃO PERGUNTOU AS MODALIDADES PREVISTAS NA LEI 8.666/1993.


    FONTE: Direito administrativo descomplicado

  • A presente questão demanda a simples aplicação da literalidade da Lei 8.666/93, mais especificamente de seu art. 22, que abaixo reproduzo, para facilitar o exame do prezado leitor:

    "Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão."

    De tal modo, à vista das opções propostas pela Banca, conclui-se facilmente que a única opção correta é aquela descrita na letra "b". Todas as demais revelam-se incorretas, porquanto em divergência óbvia em relação ao texto legal.


    Gabarito do professor: B

ID
1118812
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente”.

Esse segmento do primeiro parágrafo mostra que o autor do texto

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque a alternativa correta é a E.poderia ser a alternativa B.

  • Rosangela, entendo que a letra B esteja errada pois, na fala do autor do texto hora em comento, não há a sequencia cronológica. Ele não traz uma ordem progressiva de eventos. Note: “Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente”. Não conseguimos - com essa citação - identificar qual foi o primeiro 'shopping'. O autor define que antes dos americanos há indícios que já existiam alguns lugares marcados com as características principais do shopping.  

  • Por que não a D ?


  • Chrstiano Calado, não pode ser simultaneamente, pois ao dizer: "Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente”, usou a expressão "mais longe" para se referir a um passado distante. 

  • A banca FGV trabalha com o gabarito que mais se encaixa na pergunta da questão. Por isso, há grande dificuldade dos candidatos em acertar as questões.

    Nesse caso, no enunciado da questão, temos a seguinte passagem do texto: "Seus antecedentes diretos são as galerias... e a opção que mais se adequa é a letra E, ao dizer que o autor procurar falar, de forma pouco científica, sobre a origem do shopping.Ou seja, o enunciado fala sobre os antecedentes diretos e a opção citada fala sobre a origem do shopping.


ID
1118818
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



A frase abaixo em que a palavra sublinhada apresenta dupla possibilidade de sentido é

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é da NASA, de longe a que eu menos entendi

    Alguém poderia me explicar?

  • Só se ele interpretou o longe como podendo significar distância física ou distância cultural. Mas seria forçar muito pro meu gosto.

  • Rapaz, eu acho que esse 'longe' deu ideia de, geograficamente falando, distância física ou distância temporal, como distância de um século por exemplo.

  • Eu considero essa questão muito mal formulada. No enunciado ele não pergunta se a dupla possibilidade de sentido se dá de modo geral na língua portuguesa ou na frase das assertivas. Se fosse no primeiro caso, teríamos a palavra passagens com dois significados, no segundo o longe dando a ideia de distância no tempo ou no espaço. Adivinhar a que o examinador se refere fica muito difícil.

  • Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente.

    mais longe: distância (ir aos bazares do Oriente);

    mais longe: lúdico, imaginário, idealizar (os bazares do oriente). Pode ter um sentido de conquista.

  • Acertei, mas achando que iria errar. Difícil de entender o que o examinador está pedindo.

    Mas pensei na palavra e o sentido que ela gera na frase.

  • Quem quer carreira policial tem que errar esse tipo de pergunta. Tem que usar muita droga para responder esta questão.


ID
1118821
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Ao dizer que os shoppings são “cidades”, o autor do texto faz uso de um tipo de linguagem figurada denominada

Alternativas
Comentários
  • a palavra ou expressão que produz sentidos figurados por meio de comparações implícita


  • Resposta: D de dedução

    a) Metonímia: consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido.

    exemplo: Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

    b) Eufemismo: Figura de linguagem baseada na substituição de palavra ou expressão que possa ter sentido triste, grosseiro, ou seja apenas desagradável, por outra de sentido mais suave ou conveniente

    exemplos: "Você é desprovido de beleza." (Para não chamar a pessoa de feia)

    c) Hipérbole: É a expressão intencionalmente exagerada com o intuito de realçar uma ideia.

    Exemplo: "Faria isso milhões de vezes se fosse preciso."

    d) Metáfora: consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças. É importante notar que a  metáfora tem um caráter subjetivo e momentâneo; se a metáfora se cristalizar, deixará de ser metáfora e passará a ser catacrese (é o que ocorre, por exemplo, com "pé de alface", "perna da mesa", "braço da cadeira").

    Exemplos: Eu estou sempre dando murro em ponta de faca.
                      Eu carrego o mundo nos meus ombros.

    e) Catacrese: Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, cristalizou-se. A catacrese costuma ocorrer quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro "emprestado". Assim, passamos a empregar algumas palavras fora de seu sentido original.

    Exemplos:

    "asa da xícara" "batata da perna"
    "maçã do rosto" "da mesa"
    "braço da cadeira" "coroa do abacaxi"

    Fonte: http://www.significados.com.br/eufemismo/

    http://www.significados.com.br/metafora/

    http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil2.php

    Aulete digital


  • Letra D.

    Pensei que fosse hipérbole.

    Metáfora
    Atribuição a uma pessoa ou coisa de uma qualidade que não lhe cabe
    logicamente. Essa transferência de significado de um termo para outro baseia-se
    na semelhança de características que o emissor da mensagem encontra entre os
    dois termos comparados. É uma comparação de ordem subjetiva, sem o conectivo
    que indica esta comparação.
    Ex.: Maria é uma flor.

    Fonte: Gramática para Concursos - Marcelo Rosenthal


  • Gabarito: Letra D

    Metáfora: É o emprego de uma palavra com o significado de outra em vista de uma relação de semelhanças entre ambas. É uma comparação subentendida.

    Exemplos:

    Minha boca é um túmulo.

    Essa rua é um verdadeiro deserto.

  •   shoppings são cidades ...

    shoppings são COMO cidades....

    comparação desse tipo= metáfora.


  • METÁFORA - Consiste no emprego de palavra fora de seu sentido próprio, tendo como base comparação subtendida.
  • Eu iria na letra C. Mas não sei a resposta :(

  •  

     a) metonímia -> relação real, concreta, objetiva. Ex:Ele nunca teve seu próprio teto. 

    b) eufemismo. ->suavização de uma idéia desagradável. Ex: Minha avozinha descansou. (morreu) 

    c) hipérbole -> exagerar, extrapolar a realidade. Ex: Tenho milhares de coisas para fazer. 

    d) metáfora. -> Tuas mãos são de veludo (mãos macias COMO veludo) 

    e) catacrese -> analogia devido à falta ou desconhecimento do termo apropriado. Ex: Barriga da perna/ Dente de alho.

     

  • Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.
    Ex: “Meu pensamento é um rio subterrâneo.”

  • Metáfora:

    comparaçao nao enunciada e que nao aparece o termo comum nem o conectivo:

    ex: Essa menina é uma flor. (bonita como uma flor)

          Teus olhos são duas pérolas. (negros como duas pérolas)

          Os shoppings são cidades (os shoppings são grandes ou movimentados como cidades) .

    RESPOSTA LETRA D.

    espero ter ajudado, bons estudos.

  • Metonímia - toma  a parte pelo todo (Ele leu Veríssimo - em subtitituição a'os textos de Veríssimo');

    Efemismo - Substituição de uma termo ou expressão por outra mais "educada", mais leve (Acho que não fui feliz na prova - em vez de citar um péssimo desempenho);

    Hipérbole - Exagero na Afirmação. (Já expliquei uma centena de vezes - PQP! sério que foi isso tudo? Óbvio que não)

    Metáfora - Utiliza-se de característica semelhantes, para estabelecer uma comparação, sem portanto, utilizar-se de conectivos. (OS XÓPIS SÃO CIDADES)

    Catacrese - emprego impróprio de uma palavra ou expressão (Sentou-se no braço da poltrona para descansar.)


  • Resposta correta D

    6METÁFORA – COMPARAÇÃO

    1-Aquele homem é um leão.

    Estamos comparando um homem com um leão, pois esse homem é forte e corajoso como um leão.

    2-A vida vem em ondas como o mar.

    Aqui também existe uma comparação, só que desta vez é usado o conectivo comparativo: como.

    O exemplo 1 é uma metáfora e o exemplo 2 é uma comparação.

    Exemplos de metáfora.

    Ele é um anjo.
    Ela uma flor.

    Exemplos de comparação.

    A chuva cai como lágrimas.
    A mocidade é como uma flor.

    Metáfora: sem o conectivo comparativo.
    Comparação: com o conectivo (como, tal como, assim como)

    7) METONÍMIA

    Aqui também existe a comparação, só que desta vez ela é mais objetiva.

    Ele gosta de ler Agatha Christie.
    Ele comeu uma caixa de chocolate.
    (Ele comeu o que estava dentro da caixa)
    A velhice deve ser respeitada.
    Pão para quem tem fome.(“Pão” no lugar de “alimento”)
    Não tinha teto em que se abrigasse.(“Teto” em lugar de “casa”)


  • Metonímia

    A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Observe os exemplos abaixo:

    1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis(= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.) 

    2 - Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo.)

    3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião.)

    4 - Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

    5 - Efeito pela causa: Sócrates bebeu a morte. (= Sócrates tomou veneno.)

    6 - Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo.)

    7 - Continente pelo conteúdo: Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice.)

    8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteresforam atrás dos jogadores.)

    9 - Parte pelo todo: Várias pernas passavam apressadamente. (= Várias pessoas passavam apressadamente.)

    10 -  Gênero pela espécie: Os mortais pensam e sofrem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse mundo.)

    11 -  Singular pelo plural: A mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheresforam chamadas, não apenas uma mulher.)

    12 - Marca pelo produto: Minha filha adora danone. (= Minha filha adora o iogurte que é da marca danone.)

    13 - Espécie pelo indivíduo: O homem foi à Lua. (= Alguns astronautas foram à Lua.)

    14 - Símbolo pela coisa simbolizada: A balança penderá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado.)

    Saiba que:

    Atualmente, não se faz mais a distinção entre metonímia e sinédoque (emprego de um termo em lugar de outro), havendo entre ambos relação de extensão. Por ser mais abrangente, o conceito de metonímia prevalece sobre o de sinédoque.

    Eufemismo

    Consiste em empregar uma expressão mais suave, mais nobre ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa áspera, desagradável ou chocante.

    Exemplos:

    Depois de muito sofrimento, entregou a alma ao Senhor. (= morreu)
    O prefeito ficou rico por meios ilícitos. (= roubou)
    Fernando faltou com a verdade. (= mentiu)

    Hipérbole

    É a expressão intencionalmente exagerada com o intuito de realçar uma ideia. Exemplos:
    Faria isso milhões de vezes se fosse preciso.
    "Rios te correrão dos olhos, se chorares." (Olavo Bilac)

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil6.php

  • Catacrese

    Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, cristalizou-se. A catacrese costuma ocorrer quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro "emprestado". Assim, passamos a empregar algumas palavras fora de seu sentido original.

    Exemplos:

    "asa da xícara""batata da perna"
    "maçã do rosto""pé da mesa"
    "braço da cadeira""coroa do abacaxi"

    Metáfora

    A metáfora consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças. É importante notar que a metáfora tem um caráter subjetivo momentâneo; se a metáfora se cristalizar, deixará de ser metáfora e passará a ser catacrese (é o que ocorre, por exemplo, com "pé de alface", "perna da mesa", "braço da cadeira").

    Obs.: toda metáfora é uma espécie de comparação implícita, em que o elemento comparativo não aparece.

    Observe a gradação no processo metafórico abaixo:

    Seus olhos são como luzes brilhantes.

    O exemplo acima mostra uma comparação evidente, através do emprego da palavra como.

    Observe agora:

    Seus olhos são luzes brilhantes.

    Nesse exemplo não há mais uma comparação (note a ausência da partícula comparativa), e sim um símile, ou seja, qualidade do que é semelhante.

    Por fim, no exemplo:

    As luzes brilhantes olhavam-me.

    Há substituição da palavra olhos por luzes brilhantes. Essa  é a verdadeira metáfora.

    Observe outros exemplos:

    1) "Meu pensamento é um rio subterrâneo." (Fernando Pessoa)

    Nesse caso, a metáfora é possível na medida em que o poeta estabelece relações de semelhança entre um rio subterrâneo e seu pensamento (pode estar relacionando a fluidez, a profundidade, a inatingibilidade, etc.).

    2) Minha alma é uma estrada de terra que leva a lugar algum.

    Uma estrada de terra que leva a lugar algum é, na frase acima, uma metáfora. Por trás do uso dessa expressão que indica uma alma rústica e abandonada (e angustiadamente inútil), há uma comparação subentendida: Minha alma é tão rústica, abandonada (e inútil) quanto uma estrada de terra que leva a lugar algum.


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil6.php


  • Comparar shopping com cidade é MÉTAFORA. Logo, substituir shopping por cidade é METONÍMIA. Conclusão, Letra D de DEUS nos ajude! Força e Fé.
  • agora eu entendi, no texto ele nao relaciona com hiperbole, mas apenas uma metafora, comparação. nao seria letra C), pois no texto nao é esse o contexto!!!!!!!!!!

  • resumo sobre figuras de linguagem (fonte: http://profandreapaula.blogspot.com.br/2012/03/figuras-de-linguagem-ii-resumo-e.html) : 

    Antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo sentido.

    exemplo: “Os jardins têm vida e morte.”

    Ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico.

    exemplo: “A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças.”

    Eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável.

    exemplo: Ele enriqueceu por meios ilícitos. (em vez de ele roubou)

    Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.

    exemplo: Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede)

    Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são próprios de seres animados.

    exemplo: O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

    Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.

    exemplo: “Meu pensamento é um rio subterrâneo.”

    Metonímia: como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado. Todavia, a transposição de significados não é mais feita com base em traços de semelhança, como na metáfora. A metonímia explora sempre alguma relação lógica entre os termos. Observe:

    exemplo: Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa)


    Catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, torna-se outro por empréstimo. Entretanto, devido ao uso contínuo, não mais se percebe que ele está sendo empregado em sentido figurado.

    exemplo: O pé da mesa estava quebrado.

  • Na maioria das questões em que a FGV pede figuras de linguagem, a resposta é metáfora. Fazer até acertar!!!

  • Os shoppings são como cidades(comparação implícita)= metáfora.

  • Dizer que um mero shopping é uma cidade não é um exagero?? e então c)hipérbole??

  • Existem Shoppings, se bobear , maiores que determinadas cidades...por isso um dos motivos de não ser hiperbole

  • quando fala em metáfora eu só lembro da propaganda que passa todo verão : "as lanchas são como os carros, os jetskis são como as motos, os banhistas são como os pedestres"...

  • Felipe Franca, 

    Seu comentário esta equivocado. Essa propaganda é um exemplo de COMPARAÇÃO/SIMILE, não de METAFORA. 

    "as lanchas são como os carros, os jetskis são como as motos, os banhistas são como os pedestres".

    A palavra "como" carateriza a COMPARAÇÃO/SÍMILE.

    Se fosse: 

    As lanchas são os carros, os jetiskis são as motos e os banhistas sao os pedestres, ai SIM OCORRERIA METAFORA.

  • Não pode ser hipérbole, pois o maior shopping do mundo tem cerca de 9km quadrados, que é o shopping "Dubai Mall", já a menor cidade do mundo conta com menos de 1 km, cujo o nome é "Hum" - curiosidades rs.

  • Gabarito: d


    Complementando a ideia de Felipe Solano, a metáfora, nos leva a comparação.

  • O candidato pode ficar em dúvida entre metáfora e hipérbole. No entanto, é possível diferenciar essas duas figuras no texto, pois, ao associar o shopping a uma cidade, o texto não está apelando para o exagero, e sim comparando o funcionamento de um shopping e de uma cidade, destacando aquilo que é comum.

    Isso posto, trata-se de uma metáfora.

    Resposta: D

  • É uma metáfora hiperbólica, na verdade.

  • GABARITO: LETRA D

    Metáfora:
    Trata do emprego da palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos.
    Evanildo Bechara é uma fera da gramática.
    Evanildo Bechara – uma fera da gramática – é o melhor atualmente.
    fera do Bechara tem obras importantíssimas sobre a língua.
    Bechara?! Que fera!
    O Bechara vai “desmatando o amazonas de minha ignorância”.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
1118830
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



No texto aparece a expressão “primeiro mundo” grafada de duas maneiras distintas: “...ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo” e “... as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira...”.

Isso se explica pelo fato de

Alternativas
Comentários
  • A diferença de valor se entende pelo primeiro termo estar em maiúsculo por se referir aos Estados Unidos, e o segundo em minúsculo por se referir à um elemento fictício.

  • GABARITO: E


ID
1118833
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



O autor do texto prepara informações pertinentes para que chegue a tratar dos “rolezinhos”; a informação que antecipa uma posição contrária a esse tipo de ocorrência é

Alternativas
Comentários
  • Atenção redobrada, pois as letras B e C podem confundir, mas como no enunciado da questão deixa claro que é "uma informação que antecipa a expressão rolezinhos" então só cabe a letra A.                                                                                                                                                           Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado.

  • não entendi, pois a letra a, apesar de antecipar não é uma posição contrária.Alguém pode explicar

  • Na minha opinião, a resposta seria letra C. O enunciado pede uma informação que antecipa uma posição CONTRÁRIA a esse tipo de ocorrência(rolezinhos). Ao meu ver, o fato dos shoppings serem teoricamente "...cidade fechadas, à prova de inconvenientes da rua" seria uma posição que impediria (contrária) à ocorrência dos rolezinhos.

  • É óbvio que a questão está errada. Qualquer um poder entrar no shopping não é posição contrária aos rolezinhos, mas sim favorável. O que ele deveria dizer é "posição contrária à proibição dos rolezinhos" ou algo do tipo. Pra variar, questão FGV mal formulada.

  • O enunciado pede uma posição contrária "aos rolezinhos", que antecipe a menção desse termo, e o gabarito correto é uma afirmação de semântica que não traz contrariedade ao termo rolezinho. É uma clara questão feita para manipular o gabarito definitivo. Põe a letra A como correta e, caso não favoreça quem deveria, troca o gabarito. Só não há como provar isso, mas é o que parece.

  • Gente essa banca não é certa não kkkkk Desde quando ....qualquer um pode entrar num xópi... é uma posição contrária. Sem justificativa esse gabarito. Agora me diz, para que inventar questões mirabolantes e sem sentido, custa ser racional FGV? ouxiii.....

  • Quando resolvo questões como essa me dá um desânimo....na moral, FGV: _)_ !

  • Eu errei, claro! rs Mas a posição é anterior porque é a frase que vem imediatamente antes de ele falar de "rolezinho"...ou seja, no texto é anterior... mas não na ideia que foi o que eu pensei... 

  • Tipo de ocorrência: rolezinhos;

    Posição CONTRÁRIA aos rolezinhos (tipo de ocorrência): “...dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua”.

    Para mim, em todas as outras não há antecipação de posição contrária. A alternativa A é uma posição FAVORÁVEL aos rolezinhos, pois “...qualquer um pode entrar num xópi”. Quase que uma defesa a este tipo de ocorrência.

  • "O autor do texto prepara informações pertinentes para que chegue a tratar dos “rolezinhos”; a informação que antecipa uma posição contrária a esse tipo de ocorrência é"

    De fato, o autor do texto demora a falar dos rolezinhos. A informação que antecede a questão dos rolezinhos ocorre justamente ao falar que qualquer um pode entrar no shoppings, ou seja, é ao falar que todos podem entrar no shopping que ele apresenta uma posição contrária aos riscos que levaram os rolezinhos a serem proibidos dentro dos shoppings.

  •  Na verdade, informação que antecipa uma posição contrária aos rolés: “...qualquer um pode entrar num xópi”

     É só olhar no texto quando que aparece uma posição contraria ao rolezinmn: "mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado."  <<< O termo que antecipa isso é justamente: “...qualquer um pode entrar num xópi”.

  • Posição contrária devido à conjunção coordenativa adversativa "mas".  "QUALQUER UM PODE ENTRAR NUM XÓPI nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, MAS a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado."

  • Não entendi...POSIÇÃO CONTRARIA... “...dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua” ...n seria essa a resposta correta??

     

  • essa fgv força demais

  • GAB.A

    Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. 


ID
1118836
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Segundo o autor do texto, os “rolezinhos” são movimentos que

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    "No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade."

    A letra B pode até confundir, mas olhando com atenção, o autor diz que VOCÊ pode pensar algo. Como a questão pede o que o autor do texto considera, atente-se para o que vem depois.


ID
1119355
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Na representação binária denominada complemento para dois (ou complemento de dois), num código de 8 bits, o número -4 é escrito como ;

Alternativas
Comentários
  • Utilizando o método: começando da direita para esquerda você vai repetindo o número (para a esquerda) até encontrar o número 1, depois que encontrá-lo repita-o e passe a inverter o restante. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Complemento_para_dois)

    Temos: 4 = 00000100, -4 = 11111100

    Alternativa correta: d)

  • Não sei se é a formamais rápida/prática de se fazer. Mas é assim que eu faço. São 3 passos:


    1) Qual o equivalente positivo em binário?

    -4 => 4 => 00000100 [..., 2^3, 2^2, 2^1, 2^0] (Vamos chamá-lo de"valorPositivoBinario")


    2) Inverta os bits de"valorPositivoBinario" (i.e. operação binária NOT)

    ~valorPositivoBinario=> ~0000 0100 => 1111 1011 (vamos chamá-lo de "valorNegado")

    3) Adicione 1 ao "valorNegado" (adiçãobinária)

    A adição binária ésimilar à decimal, porém só é possível "ir um" quando o resultado dasoma do bit extrapola 1:

    1111 1011
    0000 0001
    ===========
    1111 1100


    Resultado final: 00001100



ID
1119358
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Na notação hexadecimal, o código binário 1100001111110111 é escrito como

Alternativas
Comentários
  • Separamos o número binário em grupos de 4, da esquerda para direita, depois identificamos a numeração decimal, depois a hexadecimal correspondente:

    1100 = 12 = C, 0011 = 3 = 3, 1111 = 15 = F, 0111 = 7 = 7, resultado: C3F7.

    Alternativa correta: c)


  • Essa tava fácil que se tu for converter para decimal. Separando em grupos de 4, o primeiro grupo da direita pra esquerda é:

    0111 ou 0+4+2+1= 7 em decimal ou hexa é representado, nesse caso, da mesma a forma e á única alternativa que tem 7 no final é a C.


    Nas provas quase não temos muito tempo para resolver toda a questão. Se conseguimos fazer uma parte dela que temos certeza absoluta que já garante o resultado, ganhamos bastante tempo.

  • Esse é o esquema, Vanildo.

    Vamos na fé.

  • Gabarito: CERTO

    O número binário 1100001111110111, dividido de quatro em quatro bits, sempre pela direita, resulta em:

    1100 0011 1111 0111

    Convertendo cada 4 bits num algarismo hexadecimal temos

    1100 = C

    0011 = 3

    1111 = F

    0111 = 7

    Ou seja, o número em hexadecimal é C3F7.

  • GABARITO: Letra C

    Nem precisa perder tempo. Basta olhar os últimos 4 dígitos do binário: 0111. Sabe-se, tabelado, que 0111 é igual a 7 em decimal. Assim, só tem a letra C que apresenta 7 no final.


ID
1119361
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

As operações POP e PUSH são típicas de estruturas de dados largamente utilizadas em sistemas computacionais,conhecidas como ;

Alternativas
Comentários
  • Pilha: Inserção (push), Eliminação (pop).

  • Uma pilha geralmente suporta 4 operações básicas:

    TOP: acessa-se o elemento posicionado no topo da pilha; 

     PUSH: insere um novo elemento no topo da lista; 
     POP: remove o elemento do topo da lista. 
     PULL:altera o elememto posicionado no topo da pilha; 

  • Prezados,

    As operações de push e pop são respectivamente as operações de empilhar e desempilhar de uma pilha.




    Portanto a alternativa correta é a letra E


  • Pilha (LIFO): as inserções e as remoções são realizadas somente em um extremo. Apenas um ponteiro é necessário para inserções e remoções. Possui os métodos Push (inserir) Pop (remover) 

    Alternativa: E

  • Força Guerreiro!!!!!!

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
1119367
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O processamento de texto em bancos de dados, mensagens, arquivos ou linguagens de programação, principalmente em ambientes computacionais heterogêneos, implica o uso de padrões para a codificação de caracteres. Entretanto, quando cadeias de caracteres são comparadas ou ordenadas, é preciso estabelecer regras de ordenação, pois em diferentes linguagens e culturas elas podem variar mesmo que as cadeias de caracteres usem a mesma codificação. Essas regras usualmente são referenciadas pelo termo ;

Alternativas
Comentários
  • http://en.wikipedia.org/wiki/Collation

  • ANSI

    American National Standards Institute (literalmente traduz-se como "Instituto Nacional Americano de Padrões"), também conhecido por sua sigla ANSI, é uma organização particular estado-unidense sem fins lucrativos que tem por objetivo facilitar a padronização dos trabalhos de seus membros.

    Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/American_National_Standards_Institute


    ASCII (American Standard Code for Information Interchange; "Código Padrão Americano para o Intercâmbio de Informação") é um código binário (cadeias de bits: 0s e 1s) que codifica um conjunto de 128 sinais: 96 sinais gráficos (letras do alfabeto latino, sinais de pontuação e sinais matemáticos) e 32 sinais de controle. Cada código binário possui 8 bits (equivalente a 1 byte), sendo 7 bits para o propósito de codificação e 1 bit de paridade (detecção de erro).

    Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/ASCII


    Code priority 

    Código prioritário? Não encontrei referência conceitual.


    Collation
    nada mais é do que a maneira que você armazena e trabalha com os tipos do dados do SQL Server que armazenam Strings. A Collation também interfere na sua aplicação, podendo gerar diversos efeitos como a modificação de instruções enviadas para o SQL Server e a ordem de retorno de informações. ...

    Fonte:http://imasters.com.br/artigo/262/


    Ubiquity (software)

    Ubiquity é um instalador simples de Linux para o Ubuntu e seus derivados. Ele roda pelo LiveCD e tem frontends em Qt e GTK+ . Ubiquity foi introduzido no Ubuntu 6.06 (Dapper Drake).

    Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ubiquity_%28software%29

  • Prezados,

    Collation (Colação) nada mais é que a codificação de caracteres existente no Banco de Dados.
    Quando você realiza a migração do conteúdo de um banco de dados, algumas vezes, pode haver conflitos no collation do banco migrado. 
    O resultado deste conflito é a ausência de caracteres especiais quando informações são consultadas no banco.
    Portanto a alternativa correta é a letra D

  • O termo collation é utilizado para referenciar as regras que determinam os critérios de ordenação dos caracteres. Esses critérios não são universais, então precisa haver um “acordo” entre os sistemas de culturas diferentes que estão trabalhando sobre os mesmos dados para que utilizem a mesma collation.

  • O termo collation é utilizado para referenciar as regras que determinam os critérios de ordenação dos caracteres. Esses critérios não são universais, então precisa haver um “acordo” entre os sistemas de culturas diferentes que estão trabalhando sobre os mesmos dados para que utilizem a mesma collation.


ID
1119394
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Os navegadores Google Chrome e Internet Explorer, quando abrem, no Windows, um arquivo denominado teste.html, apresentam o texto a seguir.

                             Capital Rio de Janeiro
                             População 16.369.179
                             Área (km²) 43.780,172
                             Municípios 92

O conteúdo desse arquivo é :

Alternativas
Comentários
  • Uma tabela pode servir para exibir dados em forma colunar ou para posicionar outros elementos dentro da página.

    São três os comandos básicos para a criação de uma tabela. Todos eles do tipo abre-e-fecha.

    <TABLE></TABLE> define a tabela e deve envolver os demais comandos.

    <TR></TR> define uma linha da tabela. Se a tabela possuir três linhas deverá conter três pares deste comando.

    <TD></TD> Cria as colunas, ou células de cada linha da tabela. Se a tabela tiver duas colunas, dentro de cada comando <TR></TR> deverão existir dois pares destes comandos.

    a)

    Capital

    Rio de Janeiro

    População

    16.369.179

    Área (km²)

    43.780,172

    Municípios

    92

    b) Capital Rio de JaneiroPopulação 16.369.179Área (km²) 43.780,172Municípios 92

    c)

    Capital  Rio de Janeiro  População  16.369.179  Área (km²)  43.780,172  Municípios  92

    d)

    Capital  Rio de Janeiro  População  16.369.179  Área (km²)  43.780,172  Municípios  92

    e)

    Capital  Rio de Janeiro

    População  16.369.179

    Área (km²)  43.780,172

    Municípios  92


    Que Deus nos abençoe e nos proteja!
  • Memorizei assim: 

    tr = row (linha).

    td = data cell (célula de dados)
  • Prezados,

    A alternativa A está errada pois iria colocar palavra em uma linha , não iria formar nenhuma "frase".
    A alternativa B está errada pois iria colocar todas as palavras em apenas 1 linha.
    A alternativa C está errada pois também iria colocar todas as palavras em uma linha
    A alternativa D está errada também por colocar todas as palavras em uma linha

    Portanto a alternativa correta é a letra E



ID
1119484
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Numa arquitetura de 32 bits, o número máximo de valores que podem ser representados numa palavra (word) é

Alternativas
Comentários
  • Letra C. São dois valores que um bit aceita... Portanto, o valor é 2 elevado a 32 = 4.294.967.296


ID
1119487
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Na família de protocolos TCP/IP, o protocolo UDP:

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/User_Datagram_Protocol

  • b) fornece um serviço de entrega não orientado a conexão e sem garantias de entrega. 

    Isso é um aplicativo usando UDP não precisa preestabelecer comunicação antes de enviar dados, nem precisa terminar a comunicação ao encerrar. Além disso o UDP permite a um aplicativo demorar um tempo arbitrário entre duas mensagens. Mais importante, se dois aplicativos pararem de enviar dados, nenhum outro pacote é trocado. Isto é , o UDP não usa nenhuma mensagem de controle ; a comunicação consiste apenas nas mensagens de dados. Como resultado, o UDP tem sobrepeso extremamente baixo.


    Fonte: Redes de Computadores E Internet- Douglas E. Comer   

    Capitulo 24 - UPD Servico de Transporte de Datagrama


ID
1119490
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Uma forma simples de detectar erros de transmissão em um canal de comunicação de dados é através de:

Alternativas
Comentários
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Detec%C3%A7%C3%A3o_e_corre%C3%A7%C3%A3o_de_erros

    Procurar por Método de Paridade

  • Dentre as formas de detecção de erros, na camada de enlace, cabe citar:

    ·  Bits de paridade: inserção de bits para mantê-los em quantidades pares.

    ·  Checksum: aplicação de uma somatória.

    ·  Redundância cíclica - CRC: redundância de bits e uma lógica matemática.

    Resposta: C

  • Dentre as formas de detecção de erros, na camada de enlace, cabe citar:

    ·  Bits de paridade: inserção de bits para mantê-los em quantidades pares.

    ·  Checksum: aplicação de uma somatória.

    ·  Redundância cíclica - CRC: redundância de bits e uma lógica matemática.

  • Dentre as formas de detecção de erros, na camada de enlace, cabe citar:

    ·  Bits de paridade: inserção de bits para mantê-los em quantidades pares.

    ·  Checksum: aplicação de uma somatória.

    ·  Redundância cíclica - CRC: redundância de bits e uma lógica matemática.

    Victor Dalton | Direção Concursos


ID
1119493
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em comunicações de dados FULL-DUPLEX, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Simples: Unidirecional.

    Half-duplex: Bidirecional, mas não simultaneo.

    Full-Duplex: Bidirecional e simultaneo.

     

    Gabarito: B


ID
1119496
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Uma empresa utiliza a rede 192.168.0.0/24 dentro de suas instalações. Isto significa que a máscara de rede adotada na empresa é:

Alternativas
Comentários
  • /24, representa a máscara de rede e expressa que os 24 primeiros bits (esquerda para direita) devem preenchidos com 1s.

    Temos: 11111111.11111111.11111111.00000000 = 255.255.255.0

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/CIDR

  • Não compreendi essa questão. Alguém pode explicar melhor, por favor ?


ID
1119499
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Apesar de suas limitações, um protocolo de roteamento em redes TCP/IP que continua sendo muito utilizado é:

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.tiespecialistas.com.br/2011/07/protocolos-de-roteamento/

  • Segundo KUROSE, J. F. e ROSS, K. - Redes de Computadores e a Internet - 6ª Ed, pag 283. O RIP foi um dos primeiros protocolos de roteamento intra - AS da internet, e seu uso é ainda muito disseminado . O RIP é um protocolo de vetor de distância  que funciona de um modo muito parecido com o protocolo DV... o RIP... usa contagem de saltos como métrica de custo, isto é, cada enlace tem um custo 1. (grifo meu).

  • Protocolo RIP
    •Características
    –Routing Information Protocol
    –Protocolo antigo
    •Ainda utilizado em redes pequenas
    –Camada de aplicação -UDP 520
    –Utiliza contagem de saltos (hops) como métrica de custo
    –Propaga a tabela de roteamento inteira
    •Resposta RIP / Anúncio RIP
    •Rotas só são substituídas em caso de serem melhores
    –Tabelas de roteamento enviadas a cada 30 segundos para seus vizinhos
    •Passados 180 segundos sem anúncios de vizinhos, estes são considerados inativos
    –Não reconhece a topologia da rede
    •Descentralizado
    –Realiza balanceamento de carga
    •Mesmo custo
    •Até 6 caminhos

     

    http://www.provasdeti.com.br/rot-para-concursos.html

  • O RIP foi desenvolvido pela Xerox Corporation no início dos anos 80 para ser utilizado nas redes Xerox Network Systems (XNS), e, hoje em dia, é o protocolo intradominio mais comum, sendo suportado por praticamente todos os fabricantes de roteadores e disponível na grande maioria das versões mais atuais do sistema operacional UNIX.


ID
1119502
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Para que dois computadores em uma mesma rede física possam se comunicar através do protocolo TCP/IP, é necessário antes que cada um conheça o endereço MAC do outro, para depois ser feita uma associação com o endereço IP da camada de rede. Essa associação é realizada através do protocolo:

Alternativas
Comentários
  • a) correto

    b) Protocolo de gerenciamento (management) das redes

    c) utilizado para fornecer relatórios (control) de erros à fonte original

    d) oferece configuração dinâmica (dynamic) de terminais

    e) SIP é um protocolo de sinal para estabelecer chamadas e conferências através de redes via Protocolo IP, um exemplo típico seria o VoIP

  • GABARITO A.

    (...) é necessário antes que cada um conheça o endereço MAC do outro, para depois ser feita uma associação com o endereço IP da camada de rede. Essa associação (isto é, do MAC com o IP) é realizada através do protocolo:

    a) ARP (Address Resolution Procotol): realiza o mapeamento de endereços IP para endereços MAC, podendo ser usado para testar, dentre outros, se o endereço IP já está sendo utilizado por outra máquina na LAN.

     

    Bons estudos!

  • ARP (Address Resolution Protocol) - Descobre endereços MAC a partir do IP.

     

    RARP (Reverse Address Resolution Protocol) - Descobre endereços IP a partir do MAC.

  • Gabarito A

    Address Resolution Protocol (ARP), em português Protocolo de Resolução de Endereços, é um protocolo de telecomunicações usado para resolução de endereços da camada de Internet em endereços da camada de enlace, uma função crítica em redes de múltiplos acessos. O ARP foi definido pela RFC 826 em 1982,[1] é o Padrão Internet STD 37, e também é o nome do programa para manipulação desses endereços na maioria dos sistemas operacionais.

    O ARP é usado para mapear um endereço de rede (por exemplo, um endereço IPv4) para um endereço físico como um endereço Ethernet (também chamado de endereço MAC). ARP foi implementado com muitas combinações de tecnologias da camada de rede e de enlace de dados, como IPv4, Chaosnet, DECnet e Xerox PARC Universal Packet(PUP) usando padrões IEEE 802, FDDI, X.25, Frame Relay e Asynchronous Transfer Mode (ATM). IPv4 sobre IEEE 802.3 e IEEE 802.11 é o caso mais comum.

    Em redes Internet Protocol Version 6 (IPv6), a funcionalidade do ARP é fornecida pelo Neighbor Discovery Protocol(NDP).

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
1119505
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

  Considere o seguinte trecho de um programa escrito na linguagem Python.

  class Carro(object):
        def FaleComigo(self):
                print "Sou um carro"

    class Fusca (Carro):
        def FaleComUmFusca(self):
                print "Sou um Fusca"

     x = Carro( )
     y = Fusca( )

    x.FaleComigo( )
    y.FaleComigo( )

No primeiro bloco, o método FaleComigo é definido para a classe Carro, que simplesmente produz a mensagem “Sou um carro” ao ser invocado. Para a classe Fusca, definida no segundo bloco, foi definido o método FaleComUmFusca, que apenas produz a mensagem “Sou um Fusca”. No terceiro bloco, os objetos x e y tornam-se instâncias das classes Carro e Fusca, respectivamente. No quarto bloco, o método FaleComigo é invocado para cada um dos dois objetos, x e y. Ao ser executado, esse programa produz duas linhas na sua tela de saída:

Sou um carro
Sou um carro

A mensagem produzida no comando y.FaleComigo deve-se ao mecanismo de

Alternativas
Comentários
  • Quando falamos de herança, você terá que ser capaz de determinar se ele mostra um relacionamento “É UM”, ou “TEM UM”.

    Exemplo:

    Fusca é um carro

    Carro é uma superclasse de Fusca

    Fusca é uma subclasse de Veículo

    O termo “É UM”, é uma forma de dizer cada objeto de uma subclasse também é um objeto da superclasse, ou seja, o objeto de um tipo de subclasse também pode ser tratado como objeto de uma superclasse.

     

  • Observe que a classe Fusca é uma subclasse (também chamada de especialização) da classe Carro. Nestes casos, a classe filha herda da classe mãe seus atributos e métodos e ainda acrescenta alguma especialização, isto é, adiciona atributos e métodos exclusivos da classe filha.

    No enunciado em questão, a classe Fusca herda da sua mãe, a classe Carro, o método FaleComigo e ainda acrescenta o método FaleComUmFusca, exclusivo da classe filha Fusca.

    Na última linha do código é feita a chamada y.FaleComigo(). Isso é perfeitamente válido em Python porque o objeto y, apesar de não ter definido nenhum método FaleComigo, herdou este método de sua mãe Carro.

    Isso se deve ao mecanismo de herança.

    Resposta: D

  • Na questão, o comportamento invocado no objeto da classe-filha Fusca não está declarado na própria classe, mas na sua classe-pai Carro. Temos então um comportamento herdado devido ao mecanismo de herança.

  • Resposta do Professor Hamilton Rodrigues:

    Observe que a classe Fusca é uma subclasse (também chamada de especialização) da classe Carro. Nestes casos, a classe filha herda da classe mãe seus atributos e métodos e ainda acrescenta alguma especialização, isto é, adiciona atributos e métodos exclusivos da classe filha.

    No enunciado em questão, a classe Fusca herda da sua mãe, a classe Carro, o método FaleComigo e ainda acrescenta o método FaleComUmFusca, exclusivo da classe filha Fusca.

    Na última linha do código é feita a chamada y.FaleComigo(). Isso é perfeitamente válido em Python porque o objeto y, apesar de não ter definido nenhum método FaleComigo, herdou este método de sua mãe Carro.

    Isso se deve ao mecanismo de herança.

    Resposta: D


ID
1119508
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Seja a função recursiva f definida como

    f(a,b)
        se b = 0 então
             retorna a
        senão
                retorna f(b, a MOD b)

onde x MOD y é o resto da divisão de x por y. O valor de f (30, 21) é

Alternativas
Comentários
  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
1119514
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Sua empresa deseja implantar virtualização de servidores, utilizando hypervisors bare metal, com plataforma de software de código aberto. Uma possível escolha então seria pelo software

Alternativas
Comentários
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipervisor

  • Daria um papo de buteco legal, discutir se o Xenserver é realmente "bare metal" ou não, visto que ele precisa de um sistema operacional Linux com alguns patches para ser funcional.

    Contudo, o que salvou a questão ali foi o "código de software aberto". Sabendo que o Virtualbox é um virtualizador do tipo2 ele foi eliminado, sobrando apenas o Xen.

  • LETRA D.

    Segundo o professor Celson Jr. do estratégia concursos,"Atualmente, o Xen é um produto denominado XenServer e possui
    uma versão livre
    e outras versões comerciais.

    (...)

    O Hipervisor Xen é um monitor de máquina virtual do tipo I (baremetal) que executa entre o hardware e um sistema operacional
    convidado, e cria uma interface entre todas as requisições de hardware (processador, interrupções e disco) para os demais sistemas operacionais."

  • XenServer runs directly on server hardware without requiring an underlying operating system, which results in an efficient and scalable system. XenServer works by abstracting elements from the physical machine (such as hard drives, resources and ports) and allocating them to the virtual machines running on it.

    GABARITO: D


ID
1119517
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Em relação ao ITIL v3, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) É composta por 5 livros.

    b)É uma biblioteca composta das melhores práticas para gerenciamento de serviços de TI. Não é uma metodologia, logo não tem PROCEDIMENTOS.

    c) Pode ser utilizada com o COBIT

    d) ITIL V2: apenas operacional e tático / ITIL V3: Operacional, tático E ESTRATÉGICO.

    e) É uma biblioteca composta das melhores práticas para gerenciamento de serviços de TI. CORRETA




  • Fátima, essa questão foi alterada ?

    Sua letra E não confere com a questão que estou lendo.

  • gabarito E

    e) É uma biblioteca composta das melhores práticas para gerenciamento de serviços de TI. CORRETA

     


ID
1119520
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Uma característica do sistema de arquivos ext3 é que ele mantém um registro das mudanças em disco ainda a serem gravadas, diminuindo a chance de o sistema de arquivos ser corrompido em caso de falta de energia. Isso é chamado de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    Journaling - o sistema mantém um log (journal) de todas as mudanças no sistema de arquivos antes de escrever os dados no disco. Um sistema de arquivo com esta tecnologia apresenta maior tolerância a falhas. 


ID
1119523
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em um ambiente Linux, o administrador deseja que as partições de disco possam ser redimensionadas dinamicamente, sem a necessidade de formatá-las. Para alcançar esse objetivo, uma possibilidade seria o uso de

Alternativas
Comentários
  • O LVM (Logical Volume Manager) é um recurso incluído no kernel Linux a partir da versão 2.4, que cria uma camada de abstração entre o sistema operacional e os HDs. 

    Imagine que, no LVM, o sistema não vê HDs e partições, mas um ou mais volumes lógicos. Cada volume se comporta como se fosse uma partição, que é formatada e montada da forma usual. 

    Estes volumes são agrupados em um grupo de volumes lógicos (Logical Volume Group) que se comporta de forma similar a um HD. 

    O grupo de volumes lógicos pode combinar o espaço de vários HDs e ser modificados conforme necessário, incorporando mais HDs. Os volumes lógicos dentro dele, também podem ser redimensionados livremente, conforme for necessário. 

    Exemplo: se você precisa de mais espaço dentro do volume referente à pasta "/home", por exemplo, você poderia reduzir o tamanho de um dos outros volumes do sistema (que estivesse com espaço vago*) e aumentar o tamanho do volume referente ao /home, tudo isso com o servidor operante. 

    * Dica: não reduzir para um tamanho menor do que esteja em uso, caso isso aconteça, você perderá seus dados.


    fonte: http://www.vivaolinux.com.br/dica/LVM-Logical-Volume-Manager

  • Gabarito B

     

    LVM é um método de alocar espaço do disco rígido em volumes lógicos que podem ser facilmente redimensionados, ao contrário das partições.

    Com o LVM, o disco rígido ou conjunto de discos rígidos é alocado em um ou mais volumes físicos. Um volume físico não pode ultrapassar mais de um disco.

    Os volumes físicos são combinados em grupos de volume lógico, com exceção da partição /boot/. A partição /boot/ não pode estar em um grupo de volume lógico porque o gestor de início não pode acessá-lo. Se a partição root / estiver em um volume lógico, crie uma partição /boot/ separada, que não seja parte de um grupo de volume.

    Já que um volume físico não pode ultrapassar mais de um disco, crie um ou mais volumes físicos por disco para poder ultrapassar este limite.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Complementando:

     

    --> Grup e Lilo são gerenciadores de boot.

     

    --> Raid tem o objetivo de melhorar a segurança para as informações contidas nos discos rígidos, existem vários tipos de raid, como raid 0, raid 1, raid 2, raid 3... cada um com suas características e soluções (desempenho, conbiabilidade...)

     

    --> rdp (Microsoft Remote Desktop) é um software da microsoft com a função de conectar remotamente um computador/notebook por meio de um dispositivo como o android por exemplo.

     

  • Uma das vantagens em se utilizar o LVM é a possibilidade de fazer o redimensionamento do LV dinamicamente.


ID
1119526
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em um ambiente de rede sem fio 802.11, um protocolo de autenticação cujo uso deve ser evitado por possuir fragilidades criptográficas, gerando vulnerabilidades de segurança é o

Alternativas
Comentários
  • O primeiro protocolo de segurança adotado, que conferia no nível do enlace uma certa segurança para as redes sem fio semelhante à segurança das redes com fio, foi o WEP (Wired Equivalent Privacy).

    Este protocolo, muito usado ainda hoje, utiliza o algoritmo RC4 para criptografar os pacotes que serão trocados numa rede sem fios a fim de tentar garantir confidencialidade aos dados de cada usuário. Além disso, utiliza-se também a CRC-32 que é uma função detectora de erros que ao fazer a checksum de uma mensagem enviada gera um ICV(Identificador de Circuito Virtual) que deve ser conferido pelo receptor da mensagem, no intuito de verificar se a mensagem recebida foi corrompida e/ou alterada no meio do caminho.

    No entanto, após vários estudos e testes realizados com este protocolo, encontraram-se algumas vulnerabilidades e falhas que fizeram com que o WEP perdesse quase toda a sua credibilidade.

    Porque RC4 é uma cifra de fluxo, a mesma chave de tráfego nunca deve ser usada duas vezes. O propósito de um VI (vetor de inicialização), que é transmitido em texto puro, é para evitar a repetição, mas um VI de 24 bits não é suficientemente longo para garantir isso em uma rede ocupada. A forma como o VI foi usado também deu brecha para um ataque de chaves-relacionadas ao WEP. Para um VI de 24 bits, há uma probabilidade de 50% de que o mesmo VI irá repetir se após 5000 pacotes.


  • Gabarito: D

     

    WEP (Wired Equivalent Privacy): primeiro mecanismo de segurança a ser lançado. É considerado frágil e, por isto, o uso deve ser evitado.

    WPA (Wi-Fi Protected Access): mecanismo desenvolvido para resolver algumas das fragilidades do WEP. É o nível mínimo de segurança que é recomendado.

    WPA-2: similar ao WPA, mas com criptografia considerada mais forte. É o mecanismo mais recomendado.

     

    Fonte: https://cartilha.cert.br/redes/

  • D. wep.

  • d-

    Padrão WEP

       a) Autenticação: Open System (SSID) ou Shared key

       b) Criptografia: RC4

    Autenticação e criptografia fraca. O WEP não criptografa o cabeçalho da mensagem

    Padrão WPA

       a) Autenticação: PSK

       b) Criptografia: RC4 com TKIP

    Padrão WPA 2

       a) Autenticação: PSK

       b) Criptografia: AES


ID
1119529
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Para otimizar a transferência de informações, o protocolo SNMP codifica suas mensagens através de um padrão que usa uma combinação de tamanho e valor para cada objeto a ser transferido, visando evitar desperdício de espaço em cada transferência. Esse padrão se chama

Alternativas
Comentários
  • O SNMP é um protocolo padrão usado para gerência de redes, que define os formatos dos pedidos que o Gerente envia para o Agente e os formatos das respostas que o agente retorna, assim como o significado exato de cada pedido e resposta. Uma mensagem SNMP é codificada com um padrão designado de ASN.1 (do inglês: Abstract Syntax Notation.1).

    O ASN.1 para permitir a transferência de grandes pacotes, sem desperdiçar espaço em cada transferência, usa uma combinação de tamanho e valor para cada objeto a ser transferido.


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Simple_Network_Management_Protocol


  • b-

    ASN.1 é o padrão de codificação designado para as mensagens SNMP.

  • Letra B

    Abstract Syntax Notation One (ASN.1) é uma linguagem de descrição de interface padrão para definir estruturas de dados que podem ser serializadas e desserializadas em uma plataforma cruzada. É amplamente utilizado em telecomunicações, redes de computadores e, especialmente, em criptografia.


ID
1119532
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Na configuração de um servidor DNS usando BIND 9, o uso de zonas “hint” serve para identificar as zonas

Alternativas
Comentários
  • O arquivo de "hints" do seu DNS diz a ele o endereço dos Root Servers na Internet, para que ele possa fazer a pesquisa inicial dos dominios. É sempre uma boa idéia atualizar seu arquivo de Hints. Ele está disponível em ftp://ftp.internic.net/domain/named.root



ID
1119535
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Por questões de segurança, o uso do arquivo .htaccess deve ser evitado em diretórios usados pelo software Apache. Para desabilitar completamente o uso desse arquivo em um diretório, na configuração do Apache desse diretório deve-se usar a diretiva

Alternativas
Comentários
  • Para habilitar ou desabilitar o arquivo .htaccess em seu servidor, é necessário editar o arquivo de configuração do Apache (httpd.conf).

    A configuração que habilita ou desabilita o .htaccess é o AllowOverride. Caso ele esteja setado como None, o seu .htaccess não será interpretado. Para que isto ocorre, é necessário setá-lo como All.

    Abaixo segue um exemplo:

    # AllowOverride controls what directives may be placed in .htaccess files.
    # It can be “All”, “None”, or any combination of the keywords:
    #  Options FileInfo AuthConfig Limit

    AllowOverride All


    http://www.dido.eti.br/htaccess-habilitar-ou-desabilitar-no-apach/


ID
1119538
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em um sistema Linux, a administração do arquivo /etc/group, criando e removendo membros de grupos, pode ser realizada através do comando

Alternativas
Comentários
  • O gpasswd é utilizado para administrar o arquivo /etc/group (e o arquivo /etc/gshadow, caso compilado com SHADOWGRP). Todos os grupos podem ter administradores, membros e uma senha. O administrador do sis‐ tema pode usar a opção -A para definir o administrador do grupo e -M para definir os membros e todos os seus direitos assim como os do administrador. http://manpages.ubuntu.com/manpages/gutsy/pt_BR/man1/gpasswd.1.html


ID
1119541
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em um ambiente Linux, para poder atribuir permissões avançadas de acesso a arquivos usando ACL, é requisito indispensável

Alternativas
Comentários
  • a) usar a distribuição SuSe. - Falso, pois pode usar ACL em outras distribuições.

    b) usar o sistema de arquivos ext4 - Falso, pois também é suportado por partições ReiserFS, Ext2, Ext3, JFS e XFS.

    c) usar a versão 2.2 do kernel - Falso, pois o Linux só suporta nativamente desde o Kernel 2.6.

    d) Ter a partição onde esses arquivos residem montada com a opção ACL. - Correto  é necessário baixar o ACL e fazer as devidas montagem com a opção ACL  por ex: /dev/sda1 / reiserfs noatime,notail,acl 0 1 e  # mount / -o remount,acl.

    e) ativar o modo de compatibilidade com BSD - Falso. Não tem nada haver.

  • Gabarito D

    Na tecnologia da informação, uma lista de controle de acesso (ACL, do inglês Access Control List) é uma lista que define as permissões de acesso de um usuário à um determinado componente ou serviço de um sistema, como um arquivo ou diretório[1][2].

    Para que um servidor forneça acesso a um recurso, ele antes consulta a lista para verificar se o dispositivo que o está requisitando possui permissão para utilizá-lo. As listas de controle de acesso normalmente definem suas permissões com base em atributos do requisitante e do recurso solicitado, como a identificação do usuário, local de acesso, horário, nome do arquivo e endereço de rede.

    Existem firewalls que fazem uso de listas de controle de acesso para a filtragem de pacotes de entrada e de saída.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

     

     


ID
1119544
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

A subrede 192.168.25.128 com máscara 255.255.255.192 permite que, excluídos os endereços de rede e broadcast, possam ser usados os endereços

Alternativas
Comentários
  • O número de máquinas que estão nessa rede é de 63, a máscara vai de 0 a 255, logo 255 - 192 = 63.

    Com isso a rede vai de 192.168.25.128 a 192.168.25.191, como o primeiro ip identifica a rede e o último identifica o broadcast, a resposta correta é:

    A) 192.168.25.129 a 192.168.25.190


  • Corrigindo o comentário do colega, nesta subrede é possível 62 hosts.

    2^6=64 -2(End. rede e broadcast).
  • a-

    mascara com final 192: 11000000 -> 2 network bits; 6 host bits. 2^6 = 64 Subredes serao segmentadas a cada 64 IPs: 0-63; 64-127; 128-191

    Ele quer saber quais os 1° e ultimo Ips validos para maquinas: é o seguinte apos rede e penultimo: 129 & 190 (o 1° é rede e o ultimo, broadcast).

     

  • 2 bits emprestados - /26 --> 32 - 26 = 6 (hosts)

    2 elevado a 6 = 64

    Então as faixas ficam:

    0-63

    64-127

    128-191

    192-255

    Extraindo-se Rede e Broadcast... fica 129-190


ID
1119547
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O protocolo de gerência de redes SNMP permite que agentes enviem para as estações de gerência mensagens de alerta mesmo sem terem sido requisitadas. Tais mensagens utilizam por default UDP porta 162 e são conhecidas como

Alternativas
Comentários
  • Trap são enviadas pela porta 162/UDP sentido (Cliente->Servidor), já quando servidor por exemplo envia comando get ou set ele faz uso da ´porta 161/UDP (Servidor->Cliente).

  • LETRA C

    Segundo Kurose(2010,p.568),"Mensagens TRAP são geradas assincronamente,isto é, não são geradas em resposta a uma requisição recebida,mas em resposta a um evento para o qual a entidade gerenciadora requer notificação."

    Segundo Kurose(2010,p.569),"A porta 162 UDP é usada para mensagens TRAP."


    Bibliografia:

    KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet: Uma Abordagem Top-Down. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010.



ID
1119550
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Um firewall deseja permitir a transferência de zonas de um servidor DNS primário para um secundário. Para isso, ele deve permitir o tráfego que utiliza

Alternativas
Comentários
  • Transferência de ZONA AXFR são feitas por TCP e não por UDP que são feitos nas consultas recursivas.

  • O Domain Name System (DNS) service utiliza a porta 53.

  • Alternativa correta: D.

    Consultas DNS de até 512 bytes usam a porta UDP/53. Consultas que ultrapassem os 512 bytes e transferências de zonas usam a porta TCP/53.


ID
1119553
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Uma forma de limpar o cache de DNS em ambiente Microsoft Windows é através do comando de linha

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/domain-name-system-faq#1TC=windows-7


ID
1119556
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em ambientes UNIX, o utilitário padrão para checar a consistência de sistemas de arquivos como EXT3, capaz de repará-los se necessário, é

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Sistemas-de-arquivos-EXT3-e-ReiserFS-no-GNU-Linux?pagina=6

  • o caso de falhas ou interrupções bruscas do sistema elétrico, por exemplo, um utilitário chamado fsck (filesystem consistency check) é utilizado para restaurar a consistência do sistema de arquivos. Esse utilitário é confiável e apresenta um trabalho de recuperação bastante eficiente na verificação de erros e da consistência do sistema. 


ID
1119559
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Existem diversos tipos de RAID (Redundant Array of Interpendent Disks). O método que permite espalhar os dados em dois ou mais discos físicos, criando um disco lógico de maior capacidade, aumentando a performance mas sem prover redundância ou esquema de correção é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • RAID, sigla de redundant array of independent disks (Conjunto Redundante de Discos Independentes), é um mecanismo criado com o objetivo de melhorar o desempenho e segurança dos discos rígidos existentes em um PC qualquer, através do uso de HDs extras. 

    No RAID 0,  um novo disco é utilizado em paralelo com o já existente, dividindo o conteúdo entre os dois HDS.Tanto na leitura e na escrita em uma posição qualquer, ela será acessada em ambos os discos ao mesmo tempo. Isso faz com que dois dados sejam lidos ou escritos no mesmo momento, dobrando a taxa de leitura ou gravação. 
    No RAID 1,A replicação faz com que dois ou mais discos possuam exatamente o mesmo conteúdo, tornando um cópia idêntica do outro. Assim, sempre haverá um backup pronto para ser utilizado. Consequentemente é necessário também duplicar o hardware utilizado.Assim a taxa de transferência de dados continuaria a mesma, mas o espaço utilizado seria o dobro do real, pois um disco rígido de 250 MB exigiria outra cópia idêntica de 250 MB.

     - RAIDs que trabalham com paridade:

    Duplicar um disco inteiro como backup pode não ser uma ótima opção, principalmente se a sua máquina utiliza vários Hds ao mesmo tempo. Por isso, os mecanismos de RAID 3 até o RAID 6 efetuam cálculos de paridade de uma mesma posição em todos os discos e armazenam o resultado em um novo disco. Dependendo do RAID utilizado, o esquema de paridade varia um pouco, mas o princípio continua o mesmo. Em seguida, um novo cálculo de paridade é efetuado. Caso os resultados obtidos sejam distintos, significa que algum bit está incorreto.
  • O “raid1” não cria um disco lógico maior.

    “Aumentando a performance mas sem prover redundância ou esquema de correção é conhecido como”. “Elimina raid2 ,3 e 5”.

     

  • O método que permite "espalhar" - Usou a palavra espelhar para confundir o concurseiro, pois o termo está relacionado ao raid 1 (mirror). Bem elaborada.

  • Gabarito: A


ID
1119562
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em redes TCP/IP, o comando PING, disponível na maioria dos sistemas operacionais, é uma forma simples e básica de verificar se um equipamento conectado à rede está operacional e alcançável em termos de roteamento. Esse comando é baseado na utilização do protocolo

Alternativas
Comentários
  • ICMP, sigla para o inglês Internet Control Message Protocol, é um protocolo integrante do Protocolo IP, definido pelo RFC 792, e utilizado para fornecer relatórios de erros à fonte original. Qualquer computador que utilize IP precisa aceitar as mensagens ICMP e alterar o seu comportamento de acordo com o erro relatado. Os gateways devem estar programados para enviar mensagens ICMP quando receberem datagramas que provoquem algum erro.

    ...

    Ferramentas comumente usadas em Windows baseadas nesse protocolo são: Ping e Traceroute.


    https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet_Control_Message_Protocol


ID
1119565
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em ambientes UNIX, existem diversas opções para implementar o serviço de correio eletrônico. Entre as implementações mais comumente utilizadas atualmente, é correto citar o

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: c)

    Snort = IDS para Linux, SQUID = proxy cache, Clamav = anti-virus, syslog = serviço de mensagens de erro e alertas



ID
1119568
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

No ambiente Microsoft Windows, o comando padrão para verificar a lista de todos os roteadores através dos quais os pacotes IP percorrem do equipamento onde foi dado o comando até um determinado destino é

Alternativas
Comentários
  • O comando TRACERT (Trace Route), um utilitário de linha de comando que pode ser usado para rastrear o caminho que um pacote IP (Internet Protocol) faz até o seu destino.

    O comando de diagnóstico Tracert determina a rota para um destino digitado enviando pacotes “ICMP echo”, usando o protocolo de mensagens de controle da Internet conhecido como “ICMP” para o destino do host. Esses pacotes enviados usam os valores de vida útil padrão (TTL), ou que indicamos usando as opções de comando Tracert.

    Ex: C:\>tracert 11.1.0.1


ID
1119571
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Para ter acesso e manipular mensagens de correio eletrônico, um software cliente pode utilizar o protocolo

Alternativas
Comentários
  • IMAP (Internet Message Access Protocol. Traduzido do inglês, significa "Protocolo de acesso a mensagem da internet") é um protocolo de gerenciamento de correio eletrônico superior em recursos ao POP3 - protocolo que a maioria dos provedores oferece aos seus assinantes.1 A última versão é o IMAP4. O mais interessante é que as mensagens ficam armazenadas no servidor e o utilizador pode ter acesso a suas pastas e mensagens em qualquer computador, tanto por webmail como por cliente de correio eletrônico (como o Mozilla Thunderbird, Outlook Express ou o Evolution). Outra vantagem deste protocolo é o compartilhamento de caixas postais entre usuários membros de um grupo de trabalho. Além disso, é possível efetuar pesquisas por mensagens diretamente no servidor, utilizando palavras-chaves.

  • GABARITO A

    O IMAP é um protocolo de recebimento de e-mails. As mensagens são baixadas no servidor e podem ser acessadas de qualquer dispositivo.


ID
1119574
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No MS SQL Server, a recuperação de um banco de dados em caso de falhas depende da propriedade que define o modelo de recuperação (recovery model). As opções disponíveis para essa propriedade são

Alternativas
Comentários
  • Letra a)

    Fonte: http://msdn.microsoft.com/en-us/library/ms189275.aspx

  • Um banco de dados SQL Server pode ser definido com um dos três modelos de recuperação:


    Simple model - O modelo simples não permite backups do log de transações. Como resultado, você não pode restaurar um banco de dados para um ponto no tempo. Seu banco de dados fica vulnerável à perda de dados ao usar este modelo.


    Full model - Com o modelo completo, a perda de dados é mínima quando o log de transações é apoiado em uma base de dados regular. Toda a transação está totalmente registrada no log de transações, e log de transações continuará a crescendo até que seu backup seja feito. Enquanto este modelo não adiciona sobrecarga administrativa, os seus dados estão protegidos contra a perda de dados.

     

    Bulk-logged model - Quando você usa o modelo de log em massa, operações em massa são minimamente escritas no log, o que reduz o tamanho do log de transações. Note que este não elimina a necessidade de fazer backup do log de transações. Ao contrário do modelo de recuperação completa, no modelo de log em massa você só pode restaura um backup até o fim; você não pode restaurar em algum ponto no tempo


ID
1119577
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Observe o cabeçalho de um script de criação de uma stored procedure no MS SQL Server.


            create procedure XPTO
                        @P1 varchar(10),
                        @P2 int=0,
                        @P3 varchar(50)=''

            AS …

Sabendo-se que somente aspas simples foram digitadas, o comando de execução da referida procedure que está incorreto é

Alternativas
Comentários
  • a alternativa B não seria executada por um erro de sintaxe, mas acredito que a alternativa C também não seria executada por um erro de tipo, uma vez que o valor 10 estaria entre aspas simples (representando um char).

  • a letra A nao executaria? questao estranha


ID
1119580
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A linguagem usada no MS SQL Server tanto para programação como para gerenciamento é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito d) T-SQL (Transact-SQL) is a set of programming extensions from Sybase and Microsoft that add several features to the Structured Query Language (SQL) including transaction control, exception and error handling, row processing, and declared variables.

  • SQL Server - Transact-SQL (T-SQL)

    Oracle - PL/SQL

    Vamos na fé.


ID
1119586
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Observe os seguintes comandos no MS SQL Server

grant create table to X
grant create view to Y with grant option
grant execute on Z to X
exec sp_addrolemember W, X

Pode-se afirmar que W, X, Y e Z devem denotar, respectivamente

Alternativas

ID
1119928
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Em 2015 a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro terá um novo chefe. De acordo com a Lei Complementar nº 80/94, o Defensor Público Geral;

Alternativas
Comentários
  • LC 80:

    Art.  99.    A  Defensoria  Pública  do  Estado  tem  por  chefe  o  Defensor  Público-Geral,  nomeado  pelo

    Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em

    lista tríplice formada pelo voto direto, secreto,  plurinominal  e  obrigatório  de  seus  membros,  para  mandato  de  2

    (dois) anos, permitida uma recondução.


  • Defensor Público Geral do Estado:

    - chefe da DPE;

    - Nomeado pelo Governador do Estado;

    - Membro estável e maior de 35 anos de idade;

    - Mandado de 02 anos, permitida 01 recondução;

    - Compete dirigiri a DPE, superintender e coordenar suas atividades, orientado sua atuação e representado-a judicial e extrajudicialmente;

    - Escolhido em lista tríplice (formada pelo voto direto, secreto e plurinominal e obrigatório de seus membros); 



  • a)

    deverá ter mais de 35 anos de idade e mais de 5 anos na carreira

     b)

    terá mandato de 4 anos, coincidente com o mandato do Governador do Estado

     c)

    será nomeado pelo Governador escolhido em lista tríplice para mandato de 2 anos, não sendo permitida sua recondução

     d)

    deverá ter mais de 35 anos de idade e ser estável na carreira, não podendo pertencer à classe inicial da carreira

     e) CORRETA

    deverá ter mais de 35 anos de idade, ser estável na carreira, escolhido em lista tríplice formada pelo voto dos membros da Defensoria Pública.

  • GABARITO E

     

    LC80/94

    Art. 99.  A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução.

  • ATENÇÃO: para quem errou como eu.

     

    a letra B é exatamente o que dispõe a lc 06/77 do RJ.

     

    Art. 7º - A Chefia da Defensoria Pública é exercida pelo Defensor Público Geral do Estado, dentre os integrantes da classe final e da classe intermediária da carreira, maiores de trinta e cinco anos e com mais 03 (três) anos de carreira indicados em lista tríplice, para mandato de 04 (quatro) anos, coincidente com o mandato do Governador do Estado.

  • e agora:? 06/77 nao conta ?

  • Denis, tb errei pois lembrei desta lei do RJ, mas relendo para correção o enunciado é claro ao se referir somente a LC 80/1994. Temos que ficar atentos ao comando da questão!

  • Dei mole mesmo, valeu Amanda

  • LEI ORGÂNICA DO RIO DE JANEIRO

    Art. 7º - A Chefia da Defensoria Pública é exercida pelo Defensor Público Geral do Estado, dentre os integrantes da classe final e da classe intermediária da carreira, maiores de trinta e cinco anos e com mais 03 (três) anos de carreira indicados em lista tríplice, para mandato de 04 (quatro) anos, coincidente com o mandato do Governador do Estado.

    Lei orgânica NACIONAL

    Art. 99. A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador

    do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista

    tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2

    (dois) anos, permitida uma recondução. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • letra E.

     

    DPE -> DEFENSOR PÚBLICO-GERAL:

    Nomeado – governador de estado;

    Maiores de 35 anos;

    estável na carreira;

    Lista tríplice;

    Voto – direto, secreto, plurinominal, obrigatório;

    Mandato – 2 anos ( permitida uma recondução);

    Substituições -> Subdefensor Público-Geral

     

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
1190248
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O tratamento constitucional dado em matéria de responsabilidade civil do Estado é no sentido de que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A correto

    A responsabilidade administrativa é objetiva "prescinde" (não necessita) a demostração de dolo ou culpa.

    obs. o dolo e a culpa é em caso do direito de regresso contra o responsavel pelo dano.

    Fundamentação: Art. 37,§ 6º, CRFB/88

    § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Questão absurdamente má elaborada e genérica, não conseguindo o examinador nem se quer reproduzir fielmente o texto do art. 37, §6º da CF. Questão do tipo: QUANTO MAIS SE SABE MAIS SE F@!##. Enfim, tive a vergonha na cara de nem sem quer arriscar marcar a menos errada, já que seria um atentado ás horas despendidas de estudo nesta disciplina. 

    a) ERRADA: Tanto as pessoas jurídicas de direito público quanto direito privado podem ser responsabilizadas pelos danos gerados aos particulares (administrados). Prescindirá da demonstração de dolo ou culpa ante a teoria do Risco Administrativo (condutas comissivas), salvo em caso de regresso. Imprescindível a demonstração de dolo ou culpa ante a teoria da Culpa Administrativa (condutas omissivas). 

    b) ERRADA: Ou a letra ´´A`` e a letra ´´B`` estão corretas, ou ambas estão incorretas. Raciocínio lógico. 

    c) ERRADA: Tanto as pessoas jurídicas de direito público quanto direito privado podem ser responsabilizadas pelos danos gerados aos particulares (administrados). As de direito privado prestadoras de serviço público (em sentido estrito) e as exploradoras de atividade econômica (em sentido amplo) serão regidas pela responsabilidade prevista no Direito Administrativo, exploradoras de atividade econômica em sentido estrito será regidas pelo Direito civil. A prescindibilidade ou imprescindibilidade da comprovação de dolo ou culpa dependerá da natureza da conduta e da respectiva teoria a ser adotada. 

    d) ERRADA. Tanto as pessoas jurídicas de direito público quanto direito privado podem ser responsabilizadas pelos danos gerados aos particulares (administrados). O direito de regresso permeia a teoria do risco administrativo, já que a ação principal (Estado X particular - ofendido) é autônoma daquela. 

    e) ERRADA. Não só as pessoas jurídicas da administração direta (ministérios, gabinete da presidência...) e indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista) responderão pelos danos aos particulares. Paraestatais e concessionárias também se responsabilizam por exemplo. 

  • Veja bem,...prescinde  que dizer : não é necessário, não precisa necessariamente de demostração de dolo ou culpa...a necessidade existe somente quando trata-se de responsabilidade subjetiva... certa a questão e muito  bem elaborada.

  • Hugo, 

    Entendo sua revolta, mas, no meu entendimento, a questão está correta pois está tratando da regra. Em regra, responsabilidade das pessoas jurídicas de direito público de e das prestadoras de serviço público prescindem de comprovação de dolo ou culpa (RC Objetiva).


    A RC Subjetiva é a exceção, como nos casos da responsabilidade do agente ou nos casos da responsabilidade dessas mesmas pessoas jurídicas por omissão (genérica). 


  • Questão corretíssima!!

    Será dispensado a demonstração de dolo e culpa, quando a responsabilidade é objetiva do Estado (caso em questão).  Somente em ação regressiva deverá ficar demonstrado dolo e culpa do agente, caso em que ficará configurado a responsabilidade subjetiva do Estado.

    Bons estudos.

  • Letra a


    Art, 37 § 6º da CF - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    A necessidade de demonstração do dolo ou culpa se dá na ação de regresso do Estado contra o agente, e não na ação da vítima contra o ente público.

  • Prescindir = não levar em conta, pôr de lado

  • Prescindível é sinônimo de dispensável.

  • Resposta:  letra A

    corrigindo o colega HUGO GONÇALVES que falou que tanto a A e B estariam corretas, veja um detalhe na ALTERNATIVA B) QUE INDUZ AO CANDIDATO AO ERRO. 

    (B)  (...)  imprescindível a demonstração do dolo ou culpa. , LOGO ESTARIA ERRADA,  A PALAVRA CERTA É PRESCINDIVEL SIGNIFICA DISPENSÁVEL )

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    OBSERVAÇÃO:  NA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO  "NÃO HÁ DEMOSTRAÇÃO DE DOLO OU CULPA".

     

     

     

     

  • Demonstração de dolo e culpa, via de regra, são  para as ações  regressivas .Agora, Prescindível  sempre gravo que é  o contrário  de Imprescindível. 

  • A responsabilidade civil do Estado, abraçada em nosso ordenamento jurídico, é de índole objetiva, baseada na teoria do risco administrativo, o que significa dizer que o dever de indenizar emerge da ocorrência de uma conduta estatal, da qual resultem danos ao particular, para o quê deve estar configurado o nexo de causalidade. Inexiste a necessidade, pois, de demonstração do elemento subjetivo da conduta (por isso a responsabilidade é objetiva), isto é, não é preciso se provar que a conduta do agente público causador dos danos se deu mediante dolo ou culpa. 

    A sede constitucional deste princípio repousa no art. 37, §6º, da CRFB/88, que abaixo colaciono:

    "§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Firmadas estas premissas básicas, vejamos as opções:

    a) Certo:

    Em linha com o texto constitucional acima reproduzido, bem como com os fundamentos anteriormente esposados.

    b) Errado:

    Não é imprescindível a demonstração de dolo ou culpa justamente por se tratar de responsabilidade objetiva.

    c) Errado:

    Além do equívoco comentado na opção anterior, esta alternativa ainda incorre em outro erro, qual seja, o de excluir as pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos, às quais se aplica, por expressa imposição constitucional, a responsabilidade objetiva do Estado.

    d) Errado:

    Outra vez, o erro existe no ponto em que se dizer que apenas as pessoas de direito público respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, quando o certo é incluir, também, as pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos.

    e) Errado:

    Dois equívocos graves nesta alternativa: o primeiro consiste no fato de que existem pessoas integrantes da Administração indireta às quais não se aplica a responsabilidade civil do Estado, tal como definida no §6º do art. 37 da CRFB/88, quais sejam, as pessoas de direito privado (empresas públicas e sociedades de economia mista) exploradoras de atividade econômica. O segundo repousa no fato de que, como acima já pontuado, existem pessoas de direito privado, não integrantes da Administração Pública, que são abarcadas pelo citado mandamento constitucional, por serem prestadoras de serviços públicos (concessionárias e permissionárias de serviços públicos). Logo, a palavra "apenas", outra vez, importa em equívoco desta alternativa.


    Gabarito do professor: A
  • Ou você grava o significado de prescindir e suas derivações ou você não vai se dar bem em concurso.


    Gab: A

  • Comentário:

    A responsabilidade civil do Estado, em regra, é de índole objetiva, baseada na teoria do risco administrativo, o que significa dizer que o dever de indenizar emerge da soma dos seguintes elementos: conduta estatal, danos ao particular e nexo de causalidade. Assim, inexiste a necessidade de demonstração do elemento subjetivo da conduta (por isso a responsabilidade é objetiva), ou seja, não é preciso se provar que a conduta do agente público causador dos danos se deu mediante dolo ou culpa. Vejamos o art. 37, §6º, da CRFB/88:

    "§6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Após essa breve explicação, vamos analisar as alternativas.

    a) CORRETA. Está de acordo com a explicação, bem como com o artigo acima reproduzidos.

    b) ERRADA. Não é imprescindível, mas sim prescindível a demonstração de dolo ou culpa justamente por se tratar de responsabilidade objetiva.

    c) ERRADA. Além do equívoco comentado na opção anterior, esta alternativa ainda incorre em outro erro, qual seja, o de excluir as pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos, às quais se aplica, por expressa imposição constitucional, a responsabilidade objetiva do Estado.

    d) ERRADA. Outra vez, o erro existe no ponto em se dizer que apenas as pessoas de direito público respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, quando o certo é incluir, também, as pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos.

    e) ERRADA. Dois equívocos nesta alternativa: o primeiro consiste no fato de que existem pessoas integrantes da Administração indireta às quais não se aplica a responsabilidade civil do Estado, tal como definida no §6º do art. 37 da CRFB/88, quais sejam, as pessoas de direito privado (empresas públicas e sociedades de economia mista) exploradoras de atividade econômica. O segundo repousa no fato de que existem pessoas de direito privado, não integrantes da Administração Pública, que são abarcadas pelo citado mandamento constitucional, por serem prestadoras de serviços públicos (concessionárias e permissionárias de serviços públicos). Logo, a palavra "apenas" importa em equívoco da alternativa.

    Gabarito: alternativa “a”

  • Questão bem bolada.

    Ela leva em consideração atuação da Objetiva do Estado.

  • A banca foi sútil nessa questão, onde caso o candidato não conheça a diferença entre prescindível e imprescindível poderia inferir ao erro.

    Importante também ficar atento às questões que generalizam com apenas as, somente as...


ID
1190257
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

O XML sintaticamente correto é:

Alternativas
Comentários
  • Questão para saber somente o nosso nível de atenção. rsrsrs. Na hora da prova esse tipo de questão fácil mata os concurseiros.

  • A) Não existe um elemento raíz;

    B) Não fechou a Tag Tipo 1;
    C e D ) Para comentários utiliza-se : 
    http://www.w3schools.com/xml/xml_syntax.asp
  • Prezados,

    Um XML bem formatado é aquele que todas as tags são fechadas, que existe uma tag raiz , que não existe sobreposição de tags. 

    A alternativa A está errada pois as tags <a> e <e> estão sobrepostas
    A alternativa B está errada pois a tag atributo é fechada 2 vezes, e a tag tipo1 não é fechada.
    A alternativa C está errada pois o comentário é feito usando <!--   -->
    A alternativa D está errada pois a primeira tag ?xml não tem "> " para fecha-lá , além do problema do comentário.

    Portanto a alternativa correta é a letra E