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Prova FGV - 2015 - PGE-RO - Técnico da Procuradoria - Sem Especialidade


ID
1764550
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 1

Em uma colaboração internacional sem precedentes sobre reforma fiscal, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) apresentou ontem um plano para reprimir a evasão internacional de impostos. O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos, tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas que permitem que multinacionais deixem de recolher impostos nos países onde operam, colocando no holofote empresas como McDonalds, Starbucks e Google. (O Globo, 6/10/2015)

Os adjetivos destacados do texto 1 se referem a espaços específicos; a opção em que a identificação desse espaço é inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A


    Reforma Fiscal:Não há como assegurar que o espaço trate apenas de fiscalização pública, podendo incluir a área privada.A reforma é da fiscalização, não havendo termo que a delimite.

    Deus é contigo!
  • Pessoal,


    Eu acho que o erro está em pensar que reforma fiscal tem a ver com fiscalização, pois, na realidade, ela está ligada à área orçamentária e à área econômica. A reforma fiscal não está diretamente ligada com fiscalização, mas sim com maneiras de melhorar o desempenho econômico e financeiro do país. Bem, pelo menos foi assim que pensei para responder a questão.


    Bons estudos!

  • Nesse contexto, "fiscal" refere-se ao fisco = fazenda pública; parte da administração pública encarregada da cobrança dos impostos.
    Diferente de "fiscalização" = ato, efeito ou encargo de fiscalizar.


    https://www.priberam.pt/DLPO/fiscaliza%C3%A7%C3%A3o

    https://www.priberam.pt/DLPO/fisco 

  • A B está errada, pois nesse contexto "Internacional" se refere apenas aos países da OCDE e não à todas as nações.

  • A questão pede a alternativa ERRADA, e estão falando nos comentários que a B tb está errada. Acho q vcs estão se confundindo.

  • Tanto faz se a colaboração é de uma ou todas as nações. Sendo externa ela é internacional. Mas a A não tem como ser correta de forma nenhuma! Área fiscal relaciona-se com os impostos, mais especificamente ao recolhimento deles no contexto, não com a fiscalização exercida pelo poder público. Além do mais, fiscalização em que área? Posso fiscalizar tanta coisa em tantas áreas e sem haver relação nenhuma com área fiscal.

  • Não existe fiscalização privada. As pessoas privadas não podem limitar a liberdade das outras. Toda fiscalização deve ser pública e abrange, inclusive, a fiscalização fazendária, orçamentária etc. Fiscalização pública eh gênero do qual todas as outras são espécies. Gabarito questionável.

  • No meu entendimento, reforma fiscal abrange o espaço da fiscalização, mas não somente a fiscalização pública. O texto trata de empresas internacionais e a fiscalização pública, na visão da banca, está voltada diretamente para a administração pública.

  • Engano seu Ivan. É claro que existe fiscalização privada. Uma empresa privada pode fiscalizar suas próprias ações ou as ações de seus subalternos ou empregados.

    Eu posso fiscalizar a vida das pessoas que vivem sob minha guarda (como meus filhos), por exemplo.

    Portanto, é óbvio que existe fiscalização no âmbito privado.

    De qualquer maneira, achei a questão um tanto quanto inútil.

  • Reforma fiscal: referente a fisco; tributos.

  • Letra a: reforma da tributação pública e não da fiscalização pública.

  • Em uma colaboração internacional sem precedentes sobre reforma fiscal, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) apresentou ontem um plano para reprimir a evasão internacional de impostos. O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos, tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas que permitem que multinacionais deixem de recolher impostos nos países onde operam, colocando no holofote empresas como McDonalds, Starbucks e Google.  leiam o texto antes

  • A "reforma fiscal" do texto não é pública, é fazendária, do governo. Já a "fiscalização pública" é do povo, do cidadãos. Não se confundem. Por isso o gabarito é a letra A de ACERTEI !!

  • Não adianta, um cantor internacional não é um cantor de todas as nações como também a colabora~ção internacional não foi de todas as nações ou alguém acha que o Zimbabwe participou ? Será que lá tem MacDonalds ? Se for pelo contexto do Thalisson, a Caixa Econômica Federal não é uma empresa pública.

  • Entendi que o termo "fiscal" no caso dessa questão não se refere ao ato de fiscalizar, à fiscalização, mas sim ao ato de confiscar, ao confisco realizado pela autoridade pública. 

  • A lebra b) nao pode dizer todas as nacoes. A OCDE não é composta por todas as nacoes existentes.

  • apesar de ter errado a questao, percebe-se, claramente,que o texto nao esta se delimitando a fiscalizacao publica; logo, engloba tambem a fiscalizacao privada, que é justamente o objetivo do texto

     

     

    reforma fiscal / espaço da fiscalização pública e privada

     

    só paro quando eu for nomeado

  • Também vejo a "a" e a "b" como erradas, mas, aquela coisa né, a mais errada é a letra "a", pois fiscal é de fisco, tributo, e não de fiscalização. Já a alternativa "b" se formos forçosamente interpretar tem mais nexo que a alternativa "a", mas que tabém está errada por generalizar, portanto, paciência, é o português da FGV.

     

    Gorça guerreiros!!

  • Fiscal se refere ao Fisco (parte da administração pública que cuida dos impostos).

  • Integrando a resposta do colega Augusto: Não só responsável por impostos, mas tributos, que é gênero daquela espécie!
  • Interpretei como alguns aqui descreveram:

     

    [...] empresas como McDonalds, Starbucks e Google.. públicas e privadas (setor público privado).

    é tenso...

     

    [Gab. A]

     

    bons estudos

  • Evasão internacional / espaço entre as nações???

    Fica bem difícil quando a banca pede a errada e elabora alternativas com conteúdo tão impreciso.

    A EVASÃO internacional refere-se ao espaço "para outras nações", e não "entre as nações".

    Imagine se faria sentido falar em "evasão de divisas entre as nações" ao fazer menção a alguém que tivesse praticado o crime de evasão internacional de divisas... Claro que não! O ato desse sujeito consistiria na "evasão de divisas para outras nações"!

  • TODAS as nações? OCDE????? BANCA IDIOTA. ESTUDAR PRA QUE? É SÓ CHUTAR E REZAR PRA GANHAR NA MEGA SENA. ÓDIO

  • Essa questão tem duas respostas, pois a letra B também está errada, sendo assim ela deveria ser anulada.

  • Na primeira vez que olhei a questão fiquei confusa, nesses momentos eu tento diversas tecnicas pra tentar achar alguma alternativa que fique diferente das outras... Nesse caso como eu acertei:

    Substituí e pensei se mudava ou não o sentido:

     a)reforma fiscal / espaço da fiscalização pública; Reforma da fiscalização pública (Não né? a referência é à reforma no fisco, na fazenda pública, não na fiscalização)

     b)colaboração internacional / espaço de todas as nações; Colaboração de todas as nações (Certo)

     c)brechas jurídicas / espaço do Direito; Brechas do Direito ​(Certo)

     d)Desenvolvimento Econômico / espaço da Economia; Desenvolvimento da Economia (Certo)

     e)evasão internacional / espaço entre as nações; Evasão entre as nações (Certo) 

     

    BONS ESTUDOS!

  • Pior banca que existe.

  • Difícil. 

  • GALERA, SÓ UM TOQUE DE AMIGO! QUANTO MAIS A GENTE RECLAMAR DA BANCA, MAIOR SERÁ O EGO DOS EXAMINADORES. LOGO, TEMOS QUE DIZER: “ESSA FOI FÁCIL, MANDA OUTRA MAIS DIFÍCIL!!!!” 

    GABARITO: A

    "FOCA NO IMPOSSÍVEL, PORQUE LÁ A CONCORRÊNCIA É MENOR!!!"

  • FGV:

    colaboração internacional / espaço de todas as nações;

    evasão internacional / espaço entre as nações.

    pois pronto.


ID
1764553
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 1

Em uma colaboração internacional sem precedentes sobre reforma fiscal, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) apresentou ontem um plano para reprimir a evasão internacional de impostos. O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos, tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas que permitem que multinacionais deixem de recolher impostos nos países onde operam, colocando no holofote empresas como McDonalds, Starbucks e Google. (O Globo, 6/10/2015)

Sobre a manobra da OCDE, podem-se identificar várias circunstâncias; a circunstância corretamente indicada é:

Alternativas
Comentários
  • A correta é a LETRA C


    “tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas" / finalidade


    Pois a finalidade do programa é colocar um fim nessas brechas jurídicas.



  • Mas por que a B está incorreta?


  • Mariana, a "B" é incorreta porque o plano para reprimir não é a causa. A causa é a evasão, o plano é a medida. 

  • Na alternativa de letra D eu não consegui identificar a "localização espacial". Para mim a questão refere-se apenas ao fator temporal, deixando o item errado.

  • Alguém pode esclarecer o erro da letra "a"?

  • Claudino, tb penei com a letra A, até que troquei as expressões e ficou assim: "Por meio de uma colaboração internacional sem precedentes". Portanto, a circunstância é de Meio. A diferença entre Meio e Modo é bem sutil. Cuidado, rs.

    Espero ter ajudado.

  • Seria ótimo ter mais comentários dos professores em questões da FGV, pois o nível é bem mais alto do que a cespe.

  • Concordo com o Luan Rxdx ............ há poucas questões comentadas.
    Temos que marcar com mais frequência o opção de: INDICADA PARA COMENTÁRIO

  • o que seria modo?  até hoje não entendi essa de "modo".

  • errei a questão porque novamente extrapolei na interpretação. A FGV pede quase que a literalidade do texto na sua interpretação (eu sei, um paradoxo). Quando pensei na letra C, "tenta colocar fim"- interpretei que a finalidade não teria sido atingida - verbo tentar - e marquei a letra A por exclusão das demais.

    b) não é a causa
    c) gabarito
    d) não é localização espacial - G-20 não é um lugar
    e) não é instrumento de nada
  • Gabarito: C. "Tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas" - Finalidade do programa.

  • Fiquei em dúvida entre as opções C e E, mas finalmente marquei a opção E (meio ou instrumento). No final, eu percebi que meio faz sentido, mas instrumento, não. A resposta correta é letra C mesmo.

  • Aproveitando o comentário do Luan Rxdx e da Raquel sobre os comentários dos professores nas questões...

    Sinceramente quando comprei esse pacote achava que todas as questões eram comentadas pelos professores e achava que tinha aula sobre todos os temas também, isso seria um pacote perfeito né?

    Infelizmente são poucas as questões com comentários dos professores, por isso tô sempre "indicando para comentário", mas não  sei como isso funciona, porque de tantas que eu indiquei p/ comentário, só tive retorno de umas 2 apenas... 

    Por isso concordo com a Raquel: Vamos indicar mais questões para comentário.

     

    #indicarparacomentário 

  • Percebi que uma quantidade razoável de pessoas também confundiu o gabarito com a alternativa "a". Mas o comentário de Valéria Santos foi excelente! Não confundo mais....

  • A) ERRADA!

    Por meio de -> Instrumento, MEIO.

    De Forma -> Modo

     

    POR MEIO DE "uma colaboração internacional sem precedentes"

    Logo, MEIO!

     

    B) ERRADA!

    "Para" se Substituivel por "A fim de" = Finalidade

     

    A fim de "reprimir a evasão internacional de impostos"

    Logo, FINALIDADE

     

    C) CORRETA!

    A fim de "colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas"

    Logo, FINALIDADE

     

    D) ERRADA!

    “O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos" 

    Somente localização temporal

     

    E) ERRADA!

    Brechas (causa) “permitem que multinacionais deixem de pagar impostos" (Consequência)

  • letra A

    Meio:

    Por Exemplo:Fui de avião.
    Viajei de trem. 
    Enriqueceram mediante fraude.

     

    Modo:

    Por Exemplo: Foram recrutados a dedo.
    Fiquem à vontade. 
    Esperava tranquilamente o momento decisivo.

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint20.php


ID
1764556
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 1

Em uma colaboração internacional sem precedentes sobre reforma fiscal, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) apresentou ontem um plano para reprimir a evasão internacional de impostos. O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos, tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas que permitem que multinacionais deixem de recolher impostos nos países onde operam, colocando no holofote empresas como McDonalds, Starbucks e Google. (O Globo, 6/10/2015)

Tendo em vista o conteúdo do texto 1 e a estruturação típica de manchetes de jornais, a manchete adequada para esse texto é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D, pois:


    O texto deixa bem claro que a OCDE apresentou um plano que tem como finalidade reprimir a evasão internacional de impostos. Não afirma que a medida apresentada deu fim a algo.


    Por inferência verifica-se que:


    a) A assertiva extrapola o texto, visto que há uma afirmação que a OCDE acabou (no texto acaba) com evasão de impostos


    b) As medidas são internacionais, não fazendo trazendo limitação à Europa. Ainda, são dirigidas às multinacionais, como Google e Mc Donalds que atuam no mundo inteiro.


    c) Não como inferir que houve impedimento de evasões.


    e) O Google não é da área do fast-food.


    Deus é contigo!

  • só não concordo com a justificativa da e) da Kellyn:

    e) Elas não estão em perigo, só irá ter que pagar os impostos "corretamente". 

  • Acertei, mas fosse um jornal sensacionalista, certamente optaria pela manchete E.

  • Ricardo, a letra E não pode ser a resposta, pois outras multinacionais como a empresa Google, citada no texto, não fazem parte do ramo de fast-food.  

  • Meu Pai!!! Isso que é falta de criatividade.. olha o tipo de pergunta..
    Ridículo...Essa FGV só piora...

  • Gabarito D

    Realmente a OCDE apresenta essa plano, a alternativa maislógica é a D.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Essa manchete é para os jornais de rico kkkk se fosse o popularzão seria a letra E, ainda com uma alteração:  MC DONALDS EM PERIGO 

  • OCDE acaba com evasão de impostos;

     b)

    OCDE mostra coragem na Europa;

     c)

    Brilhante manobra da OCDE impede evasão;

     d)

    OCDE apresenta plano contra evasão fiscal; gabarito, as dmais contem marcas de subjetividade e letra a; termo acaba....

     e)

    Gigantes da fast-food em perigo.

  • Sobre a Letra e) Gigantes da fast-food em perigo... 

    O texto chama a atenção para as empresas  McDonalds, Starbucks e Google....Google não é empresa de fast-food...Por isso a letra E não estaria correta.

     

    Espero ter ajudado!!!

  • GABARITO: LETRA D

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    COMPREENSÃO:

    -Segundo o texto

    -De acordo com o texto

    -Conforme o texto

    -De acordo com o autor

    INTERPRETAÇÃO:

    -Infere- se do texto

    -Depreende-se do texto

    -Conclui-se do texto

    FONTE: Professora Giancarla Bombonato


ID
1764559
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 2 – Momento da Economia

Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança. “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits altos. (Miriam Leitão, O Globo, 16/10/2015) 

Segundo o próprio texto 2, a sua finalidade é:

Alternativas
Comentários
  • Concordo com o Cateto Jr, as letras ''c'' e ''e'' são idênticas. 

  • Alguém sabe explicar o porquê da c estar errada?

  • Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança. “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits altos.


    Pra mim passou a maior parte do texto fazendo previsões, sem apontar nenhum fato pra comentar. Marquei a letra c...


  • "e o país pode ter dois anos de superávits altos" isso não seria uma previsão?


  • Acho que a "C" está errada pois afirma que haverá mudança no panorama da crise, e isso o texto não disse. O texto afirma que em decorrência da crise existirão melhorias sutis. O termo mudanças, na letra "C", deu a entender que o governo mudará algo, e isso o texto não falou.

    Eu interpretei assim e marquei "E", mas a questão é bem dúbia. A letra "C" passa sim por correta.  

  • Nao marquei a Letra C pelo fato de a recessao permanecer no ano seguinte, o que nao muda o panorama da crise (crise = recessao, necessariamente). Nesse sentido, ha algum sinal de melhora (queda da inflacao, o que impede a escalada de precos), mas  nao configura uma mudanca benefica (a queda da inflacao representa uma queda da demanda por bens e produtos, inclusive  a demanada por $, consequencia da crise).

  • "Há sutis melhoras à frente" e "país pode ter dois anos de superávits altos" não são previsões?? Ao Alex, a letra C não afirma que HAVERÁ mudanças. Uma previsão não significa que aquilo concretizar-se-á, e tal previsão é feita justamente nos trechos expostos anteriomente

  • Bem, pessoal,  apesar de a letra é estar formulada para parecer certa (inclusive no que concerne à escolha das palavras, afinal, ela está muito bem escrita), se olharmos o significado da palavra prever, inferimos que ela dá uma ideia mais concreta, além da possibilidade:

    prever pre.ver (lat praevidere) vtd 1 Conhecer com antecipação; antever: Prever (conhecer com antecipação) um resultado.
    Ou seja, o texto, ao indicar possibilidades vagas e que o país "pode ter dois anos de superávits altos", quer dizer nada além de especulações. Há indícios de que a situação pode melhorar, não previsões!

    Portanto, a letra C seria a mais cabível.

  • Eu marquei a C, ao meu ver a correta.

  • Gente, esqueçam meu desabafo, vamos raciocinar:
    "Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança". Aqui Miriam deixa claro sua finalidade: falar, comentar sobre as possíveis mudanças para melhor.
    A seguir ela cita um discurso de autoridade, que literalmente é de previsão: “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem".
    Então, logo a seguir, ela realmente comenta alguns sinais de mudança.

  • Desaprendi a ler! Só pode! Quais são os sinais de mudança para melhor que o texto fala? Se são ´os´ tem que ter mais de um, certo? O texto fala de crise, recessão, inflação, disparada do câmbio, ajuste externo e superávit. A única coisa que pode ser boa nesse contexto seria o superávit e que nem confirmado está. Porque a recessão não pode ser coisa boa! Só se pro autor do texto perder emprego no meio da recessão é bom. Para 300 empregados da Malwee em Blumenau não é. Inflação? Ora, pra quem tem bastante dinheiro no bolso é uma maravilha; deve ser o caso da Mirian e as aplicações que ela tem! Devem estar dando risada com a Selic nas alturas! Câmbio disparado? Novamente, bom só se for pro autor do texto, porque qualquer insumo internacional ou produto acabado aumenta a inflação e aumento de inflação é diminuição de poder de compra. Só se ele está ganhando em dólar, aí justifica. Ajuste externo? Que ajuste externo positivo é esse? Pergunta pro empresariado que tem dívida em dólar se é legal ajustar as contas externamente! Pergunta! Vai, vou amar escutar a resposta! Sinais de mudança pra melhor, kiss my ass...

  • A resposta correta fica entre a C e E, porém, pela norma CULTA da língua portuguesa a letra C deveria ser o nosso GABARITO.

    #soquenaoeeeeeee :{ :{

    Vamos pedir comentário do professor !!!???


  • Meu Deus que banca é essa!!!!


  • para mim tb tem mais previsões. não entendo. vejamos : possibilidades vagas  (aqui temos o que? previsão! não é algo certo)

    e o país pode ter dois anos de superávits altos. (novamente acho outra possibilidade e não uma certeza)

    Para mim tá mais previsões possíveis de ocorrer ou não...

  • Incrível como essa banca sempre deixa o candidato dividido entre duas respostas... Na dúvida, sempre marque a que você escolheria como segunda opção: ela será a certa. :/

  • As questões de interpretação da FGV demandam sangue frio e se ater SOMENTE à literalidade do texto, praticamente.

    o comando da questão pede A FINALIDADE do texto, não o que está escrito em cada linha do texto. São duas coisas bem diferentes, porque a FINALIDADE do texto seria a mensagem que a jornalista quer passar com o TODO do texto. 

    a) a jornalista critica sim a política econômica. MAS ESSA NÃO É A FINALIDADE DO TEXTO 

    b) ela não elogia o equilíbrio de nada

    c) ela pode até ter feito uma leve previsão, mas ESSA NÃO É FINALIDADE DO TEXTO

    d) ela pode até ter feito destaques mas...ISSO MESMO...NÃO É A FINALIDADE :)

    e) comentar - ISSO! ela comenta o MOMENTO DA ECONOMIA (LEIA TAMBÉM O TÍTULO DO TEXTO) - passando por críticas, previsões e destaques para no FINAL, trazer alguns sinais de mudança para melhor.


  • Boa análise, Fabiana. Ainda acrescento a parte Mas é bom falar nelas em momentos de escassez... Fica bastante evidente a finalidade do testo em falar/comentar alguns sinais de mudanças, e não de prever.  


  • q banca louca... Não consigo interpretar nada!

  • Odeiooooooooooo a FGVVVVV!!!!!!! Detalhe, saiu MP RJ  e será ela. Então vamo que vamo!

  • Se analisarmos sob o ponto de vista da norma culta, ou seja, levando em conta a interpretação e compreensão do texto, vemos que, o tempo inteiro, ela faz previsões, sim. Não tem nem o que discutir. Quando fala de possibilidades vagas, que a inflação será forte, que a recessão vai derrubá-la e que o país pode ter anos de superávits. Tudo isso são previsões, pois estão alocadas no futuro, ainda não aconteceram. Tudo o que está no futuro são conjecturas, e nele não há possibilidade de afirmar nada com toda a certeza do universo. É como diz o ditado: "Na vida, só existe uma certeza: a de que todos vamos morrer um dia".  No mais, tudo são possibilidades, previsões, que podem se concretizar ou não.

    À parte a discussão sobre se houve ou não previsões, acho que o pulo do gato dessa questão é o comando. A banca dá a dica da resposta certa quando diz: Segundo o próprio texto... essa é a primeira coisa em que devemos prestar atenção. Quer dizer, a resposta está no texto. A Miriam, em algum lugar, indica qual a finalidade do texto: Há sutis melhoras à frente...  Mas é bom falar nelas... Quer dizer, é bom falar/comentar sobre essas melhoras (letra E) que estão por vir (letra C). Dá pra notar que as duas respostas satisfazem a pergunta de modo geral, mas, como disse alguém nos comentários, é preciso ver a FINALIDADE DO TEXTO, e o momento em que a autora deixa subentendido que trata-se de um comentário.

    Pra variar a subjetividade profunda da FGV faz qualquer um querer arrancar os cabelos.

    FGV é f...!!!!!!!!!!

  • Pegadinha do malandro "fail"  essa ai... não convenceu! Essa banca é bem subjetiva...

  • "Há sutis melhoras à frente", logo o autor não prevê e sim "comentar alguns sinais de mudança para melhor".

  • Após uma releitura cautelosa de toda a questão fica claro o dito pela Fabiana, o objetivo do texto, a finalidade do texto a construção textual não tem nada a ver com previsão.

    Questão complicada e difícil, só resta saber se eles mantém esse critério...

     

  • O texto totalmentemente voltado para previsão. 

    Há sutis melhoras à frente... (no futuro) pois no texto não tem qualquer definição. 

    A inflação SERÁ forte este ano (ainda não foi), mas a recessão vai derrubá-la no ANO QUE VEM.  

    Pode ter (ainda não tem) dois anos de superávits altos.

    Favor comentar pois não conseguir ver alguns sinais de mudança para melhor, pois tudo o que se fala é o que poderá ser ou acontecer durante uma passagem de tempo ou seja PREVISÃO. 

     

     

  • Comentário do Prof. Arenildo Santos está perfeito!

  • Tem uma frase no texto que mata a charada da questão, que é "MAS É BOM FALAR NELAS...", ou seja, o texto vai comentar as melhoras à frente. Ele está comentando e não prevendo..Gabarito E

    Questão pegadinha! eu tb marquei a "C" :( :(

  • Acredito que o motivo da letra C estar errada é o uso da palavra "panaroma".

    Vejam seu significado: visão ampla, em todas as direções, sem obstáculos, em geral, de um ponto mais alto, de uma área extensa; paisagem, vista.

    Uma mudança benéfica no panorama da crise supõe mudanças positivas de uma forma geral, ampla, irrestrita, o que não ocorre na situação narrada.

    A autora apenas comenta as possíveis melhorias em determinados aspectos da crise (sinais de mudança para melhor). 

    Por isso o gabarito é letra E.

    Bons estudos!

  • O verbo " será " e " vai " está entre aspas, assim não se refere ao comentário de Miriam Leitão que de fato é comentarista de cenários econômicos. A frase pertence ao economista que faz as previsões.  Realmente  é a letra " e " . E eu marquei " c " por causa dos verbos. Interessante como se comporta a FGV.

  • na boa, gente, não tem como defender.
    "possibilidades vagas que nascem....." ou seja, está prevendo, sim, ao falar em possibilidades q mascem da crise.
    taquiopariu, assim complica.
    na hora de marcar eu já pensei" n tem como escolher entre a C e a E.

  • Valeu pelo seu comentário Carolina bulcao, consegui achar uma lógica depois dele. FGV sendo FGV >.<

  • Um texto, pode ter várias caracteristicas dentro dele, onde a predominante será a escolhida para assinalar a questão. 

    Exemplo: 

    "..Mas é bom falar nelas em momentos de escassez..." - claramente uma referencia ao comentario no assunto, não uma previsão ou algo mais concreto, apenas um comentário. = COMENTARIO 1X

    "...A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem..." - verbo no imperativo, claramente indicando uma ação, ele está prevendo o que vai acontecer, afirmando isso.  = PREVISÃO 1X

    "...A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits .." PODE, claramente não está afirmando nada, muito menos prevendo, é apenas um comentário acerca do assunto, logo COMENTARIO 2X

    Como no texto nós temos expressamente 2 COMENTÁRIOS acerca do assunto, a unica alternativa que se encaixa é a letra E. 

    Foi dessa maneira que respondi, espero ter ajudado.

  • Só vejo o pessoal postando FGV sendo FGV.

    Enquanto isso, estou estudando bem a banca, vendo quais critérios ela utiliza, ou seja, tento adequar meu estudo. e o Percentual de acerto subindo.

    Galera, muitos podem ficar chateados, mas o conselho é. Parem de modinha, tentem se adequar a banca, estou acertando pelo menos 80% das questões e as vezes até mais, a 1 mês acertando 60%, logo é buscar evoluir. 

     

    Boa sorte a todos!

  • Foco na fonte do texto. Miriam Leitão é comentarista do jornal O Globo. Ela não é vidente para fazer previsões. A FGV dá muita importância para a fonte do texto. 

  • Acho que a resposta está no comando. "Finalidade"... fazer previsão não é a finalidade. Comentar alguns sinais de mudança para melhor é a finalidade.

  • ENTENDAM UMA COISA A LETRA C NAO ESTA ERRADA, POREM A LETRA E É A PREMISSA MAIS FORTE, VEJAM:

     

    "Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança.

    "inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem"

    (E) comentar alguns sinais de mudança para melhor.

     

    VERMELHO: comentarios

    azul: sinais de mudança para melhor

  • GABARITO: E

    Superavit é um resultado positivo obtido a partir da diferença entre os ganhos e as despesas.

  • O mais engraçado é saber que "analistas" feito a Miriam Leitão são considerados sérios e os horóscopos, engraçadinhos. Leiam o texto e encontrem algum pingo de materialidade, chega a ser cômico.

    Só não é mais cômico do que o gabarito que considera essa digressão algo concreto.

  • Eu até acertei a questão, mas pra mim, quem marcou a letra E tbm acertou...

  • Prever algo = ideia de certeza.

    O texto não passa essa ideia de certeza, mas de possibilidade. Observe nesse trecho:

    "Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise."


ID
1764562
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 2 – Momento da Economia

Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança. “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits altos. (Miriam Leitão, O Globo, 16/10/2015) 

A frase “Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança" foi reescrita de várias formas, abaixo indicadas; a forma que mostra incorreção ou modificação do sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Para resolver essa questão precisamos ir no texto e entender que trata-se de uma oração cuja conjunção é adversativa. Tendo como base essa informação encontraremos nas opções aquela que não apresenta conjunção adversativa:


    A) É bom falar nelas, porém, em momentos de escassez de esperança.(Adversativa)

    B) É bom que se fale nelas, contudo, em momentos de escassez de esperança.(Adversativa)

    C) Em momentos de escassez de esperança, no entretanto, é bom que se fale nelas.(Temporal) GABARITO

    D) É bom, todavia, falar nelas em momentos de escassez de esperança.(adversativa)

    E) Mas em momentos em que a esperança está escassa é bom falar nelas.(Adversativas)

  • "No entretanto" existe, e significa "entrementes", "ínterim", "meio-tempo". Expressão em desuso.

  • Na letra E não tinha que ter vírgula? 

    "Mas, em momentos em que a esperança está escassa, é bom falar nelas."

  • Entretanto: é conjunção adversativa e equivale a mas, porém, contudo, todavia...

    No entanto: é sinônimo de entretanto

    No entretanto: é uma expressão em desuso e tem sentido de meio-tempo ou temporal como os colegas anteriormente comentaram. 

  • Galera, pra resolver esse tipo de questões da FGV basta decorar os conectivos:

    Adversativo: Mas, porém, contudo, todavia.

    Em cada uma das opções foi usado um conectivo, e o único que não fazia parte da mesma classe é o entretando.

  • então o macete desse tipo de questão é ver quais tem conjunções equivalentes?

  • Ana Carolina, eu sempre uso esse método - substitui: deu errado? próxima! deu certo? matou a questão! No entanto, essa questão usa uma expressão inadequada - o correto é usar como fiz aqui - NO ENTANTO. Usar NO ENTRETANTO é  errado.

  • "Mas em momentos em que a esperança está escassa é bom falar nelas." Alguém sabe explicar de onde veio esse "em"? Esse "em" não está errado não? 

  • Gente, "entretanto" é adversativa. Acho que o que alterou o sentido dele foi o "no" na frente. Podem procurar em qualquer lugar "entretanto" é adversativa! 

  • Erro : NO ENTRETANTO

    Significa: entrementes, meio-tempo

    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/3011253

  • Jorge, 'entretanto' é adversativa.

    'No entretanto' é o que a Vanessa e outros colegas afirmaram mesmo.

    Vamos na fé.

  • O ''no entretanto'' já foi cobrado outras vezes na FGV, como na questão Q546399.

  • Pessoal,

    O porém empregado na alternativa A, também é adversativo.

     

  • No entretanto - é adversativa, mas caiu em desuso.

  • Isabela Andrade deu a melhor resposta! É "no entando" e "entretanto". A letra C está errada, uma vez que usou a expressão "NO ENTRETANTO".

  • "NO ENTRETANTO"????!!!!Nunca tinha visto isso essa expressão na minha vida!!! Obrigada colegas, aprendi com vocês que tal colocação caiu em desuso. Parabéns ao comentário de Isabela Andrade.

  • Mas, porém, todavia, no entanto

    no entretanto combina não

  • que peste é no entretanto kkkkk

  • No entretanto é uma locução adverbial que indica NESSE MEIO TEMPO. (VALOR TEMPORAL)

  • Segundo a professora Yara Coeli, a utilização da expressão "no entretanto" é incorreta. 

    Use "no entanto" ou "entretanto". Nunca "no entretanto". 

     

  • PESSOAL É SÓ VER AS (RETIRADAS OU ACRÉSCIMOS DE ARTIGOS, PRONOMES PREPOSIÇÕES ADVÉRBIOS.. EM FIM.....

    NESSE CASO A UNICA ALTERNATIVA QUE NÃO TEM A PREPOSIÇÃO (EM) É A ALTERNATIVA (C).

    Em momentos de escassez de esperança, no entretanto, é bom que se fale nelas. - GABARITO

     

    fOCO@@@@@....

  • entretanto e no entando são palavras sinônimas.

    Porém, NO ENTRETANTO tem significado diferente. Que significa "interim", "meio-tempo". e assim mudaria o sentido original da frase.'

    "No entretanto'' está em desuso, porém ainda existe!!

  • a fgv adora esse "no entretanto"
  • FGV e o seu "no entretanto"

    Gab: C

  • eu li rápido e não vi o no entretanto, mds


ID
1764565
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 2 – Momento da Economia

Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança. “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits altos. (Miriam Leitão, O Globo, 16/10/2015) 

No texto 2, ao atribuir a um economista conhecido a citação entre aspas, a autora do texto pretende certamente:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Usamos Habitualmente As Aspas


    1. Para realçar termos, expressões, conceitos e definições que se deseja pôr em evidência. O uso das aspas nesse caso é uma decisão pessoal do escritor.


    Por que não letra A? A autora está citando uma autoridade no assunto, não apenas um amigo que comentou algo a respeito.
    Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/941657
    Deus é contigo!
  • A meu ver as alternativas C, D e E estão corretas.

    As citações na produção textual são feitas para apoiar uma hipótese, sustentar uma ideia ou ilustrar um raciocínio. Sua função é oferecer ao leitor o respaldo necessário para que ele possa comprovar a veracidade das informações fornecidas e possibilitar o seu aprofundamento.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Citação
  • Acho que a resposta está na própria pergunta: "ao atribuir a um economista conhecido". Isso me passa a idéia de autoridade sim.

  • Com a citação a autora dá autoridade, credibilidade, respaldo à sua opinião expressa no texto. Ela não clareia nenhumas ideias nem demonstra importância do tema com essa citação. 

    D

  • para mim letra A por ser uma citação

  • Shirley, é uma citação, mas o objetivo não é prestigiar a fala de um amigo.

    É de dar autoridade à argumentação mesmo.

    Vamos na fé.

  • O enunciado já mostra que é "dar autoridade à opinião expressa" por causa do "ao atribuir a um economista conhecido....."

  • Acredito que autoridade está no sentido de autoria.

    autoridade

    substantivo feminino

    1.direito ou poder de ordenar, de decidir, de atuar, de se fazer obedecer.

    2.entidade que detém esse direito ou poder.

  • TÍPICA QUESTÃO SUBJETIVA PARA ELIMINAR CANDIDATOS. FGV BANCA MALDITA

  • Geralmente, as alternativas C e D vem juntas em diversas questões como essa da FGV.  Já vi questões que a C está correta e outras que a D é a correta. Na maioria das vezes, quando se trata de textos jornalísticos, as referências aos especialistas são utilizadas para comprovação de fatos; dar mais autoridade. Já em textos argumentativos como os artigos, em que há uma subjetividade maior, é mais comum que sejam utilizadas para mostrar a importância do tema. 

  • José Geral, concordo com o teu comentário. Segui o mesmo raciocínio que você para responder a questão.

  • Tenho observado questões como essa da FGV, que retratam (quase sempre) a mesma resposta (dar autoridade à opinião expressa, ou algo do gênero).

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • ia marcar a correta, marquei a errada porque achei que era pegadinha da fgv

  • " “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. -> discurso de autoridade

    A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits altos." -> continuação da opinião da autora

  • GABARITO - D

    Um argumento de autoridade é um argumento baseado na opinião de um especialista para justificar uma conclusão.

    Um exemplo:

    Segundo a pesquisa “A Epidemiologia do Uso de Arma como Autodefesa”, de David Hemenway, professor e pesquisador de Harvard, que ouviu 14 mil cidadãos norte-americanos que foram vítimas de criminosos entre 2007 e 2011, apenas 0,9% das vítimas usou uma arma para se defender. Portanto, são raros os casos em que pessoas usarão suas armas para se defender.

    Bons estudos!


ID
1764568
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 2 – Momento da Economia

Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança. “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits altos. (Miriam Leitão, O Globo, 16/10/2015) 

A frase do texto 2 em que ocorre a presença de um adjetivo substantivado é:

Alternativas
Comentários
  • Adjetivo substantivado - Agudo 

    Sentido real - Aquilo (geralmente objeto) que é terminado em pontas; bicudo, afiado.  
     Sentido adjetivado - do ponto forte, do momento central, do epicentro.
  • Substantivação (ou Nominalização) é um termo linguístico que significa a ação de utilizar como substantivo uma outra unidade lexical ou gramatical, que usualmente não se classifica como tal. O processo de substantivação, em outras palavras, é a mudança de classe gramatical de um vocábulo. Apesar de as palavras possuírem determinadas características que são responsáveis por organizá-las em classes gramaticais, elas são passíveis de mudanças.

    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/substantivacao-de-palavras/

  • nascem muitas vezes do (DE+O) "o artigo substantivou" agudo da crise

  • "Agudo" é adjetivo, mas foi substantivado ao ser precedido de artigo.

    Do agudo => de+o agudo

  • Fiquei na dívida na letra A  "sutis melhoras"
    . Aguem pode explicar por favor?

  • GAB:  C

     E quanto à dúvida da alternativa A, segue:

    Derivação Regressiva

    ​Redução da palavra primitiva. Nesse processo tem-se os substantivos denominados "deverbais", ou seja, palavras que derivam de verbos.

    Ex: trabalho, derivado do verbo trabalhar.

    E no caso da alternativa A, o substantivo "melhoras" deriva do verbo melhorar. Enquanto a palavra "sutis" continua dentro da classificação de adjetivo.

    FOCO e FÉ

    http://www.todamateria.com.br/substantivo-derivado/

  • Melhoras vem de Melhorar (derivação deverbial), fora isso "melhor" é advérbio. Não tem nada de adjetivo aí.

  • O adjetivo substantivado aceita artigo - "do (de+o) agudo da crise"

  • 07. C

    A frase do texto 2 em que ocorre a presença de um adjetivo substantivado é “nascem muitas vezes do agudo da crise”. Nesse caso, “agudo”, palavra geralmente empregada com valor de adjetivo (acento agudo, sentimento agudo), foi empregada com valor de substantivo, já que indica um aspecto, uma  noção e vem determinada pela locução  da crise”

    Nas outras quatro opções, as palavras que funcionam basicamente como adjetivos exercem esse papel:

    (A) “Há sutis melhoras à frente”;

    (B) “possibilidades vagas”;

     (D) “Mas é bom falar nelas”;

    (E) “A inflação será forte este ano”.

  • processo de substantivação, em outras palavras, é a mudança de classe gramatical de um vocábulo. Apesar de as palavras possuírem determinadas características que são responsáveis por organizá-las em classes gramaticais, elas são passíveis de mudanças, como alguns exemplos: 
    O escritor  é jovem.  (adjetivo) 
    O jovem chegou.  (substantivo)
    O homem covarde não lutou.  (adjetivo) 
    O covarde não lutou.  (substantivo)

  • Essa questão é sobre DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA: uma palavra que muda de classe gramatical (a FGV cobra muito!!!!!!!)

    Ex: O carro é caro. (adjetivo)

          Vendeu caro o carro. (advérbio)

     

  • “Nascem muitas vezes do agudo da crise", AGUDO encontra-se como subistantivo por causa do artigo definido "o", mas a classe gramatical dele è adjetivo. "Instrumento agudo, subistantivo e adjetivo, respectivamente.

  • Substantivação é a atribuição de funções de substantivo a alguma outra palavra, que pode ser um verbo, um adjetivo, um numeral, ou até mesmo um advérbio.

    Exemplo:

    "O olhar dela me fascina inteiramente ." (verbo substantivado)

    "Era um azul maravilhoso." (adjetivo substantivado)

    "Os milhões foram roubados do banco." (numeral substantivado)

    "Ele disse um não bem grosseiro." (advérbio substantivado)

    Uma palavra se torna substantivo quando toma o lugar de um e é precedida por um artigo.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Substantiva%C3%A7%C3%A3o

  • Eu matei essa pergunta com o seguinte raciocínio:
    GERALMENTE, o sujeito da frase é um substantivo, e para se localizar um substantivo na frase, faz-se a pergunta ao verbo. Exemplo:
    A inflação será forte este ano. (verbo=será / quem será forte este ano?  A INFLAÇÃO! Sendo assim, inflação = sujeito e substantivo da frase.
    E "forte" é o adjetivo do substantivo (sujeito).
    Por fim, a única alternativa que não aceitou esse racicínio, foi a letra C 

    =)

  • ADJETIVO SUBSTANTIVADO é um adjetivo que foi substantivado por um ARTIGO, PRONOME ou NUMERAL

     

    (C) “nascem muitas vezes DO AGUDO da crise"

     

    DO = ARTIGO

    AGUDO = ADJETIVO

     

    O ARTIGO ESTÁ SUBSTANTIVANDO O ADJETIVO

  • c-

    agudo implica qualidade ao acento grafico ou angulo. mas no contexto, esta como substantivo

  • O AGUDO

  • sutis melhoras à frente";

    “possibilidades (que estão) vagas";

    “nascem muitas vezes do agudo da crise";

    (-> a crise aguda / a crise que foi aguda)

    “Mas é bom (predicativo do sujeito - classe adjetivo) falar nelas";

    A inflação será forte (predicativo do sujeito - classe adjetivo) este ano


ID
1764571
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

A carta do leitor, transcrita no texto 3, mostra exemplos de linguagem coloquial; o segmento abaixo que exemplifica essa variedade de linguagem é:

Alternativas
Comentários
  • complicado...já vi questão da FGV em que a coloquialidade era exemplificada pelo uso do "que" como preposição em lugar do "de"...

  • A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou tem outro significado.
    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_coloquial

  • Para valer= válida

  • Diria que o coloquislismo tá na regência do verbo TER.

    TER  ---> DE

    Ter "que" tá gramaticalmente errado, apesar de todos falarem assim.

  • Se formos pensar que após o verbo ter, tem que vir DE ao invés de QUE, seguido de verbo no infinitivo, teremos que anular a questão A, C e D, não acredito que esse tenha sido o critério para a alternativa A estar certa, indiquem para comentário, galera.

  • Questão relaciona o sentido dos verbos. Ao questionar se a lei vai ser para valer, o autor quer saber se o governo almeja de verdade uma lei justa, correta, séria, etc. Não se ela será válida. O restante dos verbos (e de outras classes gramaticais) das alternativas em destaque está no sentido literal.

  • por que usa-se o DE junto do verbo TER ??? 

  • Linguagem coloquial nesse tipo de questão tem a ver com o subjetivismo das palavras. Sentido figurado. Como foi no caso da letra A em relação ao verbo "valer". Não está no seu sentido real, objetivo e sim subjetivo, com outro significado.

  • A palavra "valer" não está empregada no seu sentido culto, mas sim, representando outro significado. Ex.: regra de aposentadoria  para gerar resultados.

  • É uma carta de leitor do Globo, está quase toda escrita em linguagem coloquial...por que eliminar a D ? eu marquei essa, pensando no "pagar pelo mesmo número de anos". Mas fiquei na dúvida entre a A e a D e marquei a errada pra variar. 

  • Também pensei na questão do 'de' e do 'que' vindos depois do verbo ter.

    Porém, achei a letra a) muito clara e a marquei.

    Além disso, alguns gramáticos aceitam o 'de' ou o 'que' como corretos no emprego do verbo 'ter', mas confesso que não sei se a FGV segue ou não esse pensamento.

  • Vamos solicitar o comentário galera. O professor comenta as questões com maior número de solicitações.

  • A expressão "para valer" marca a maneira coloquial. Só se usa na fala, não na escrita formal. Não há dúvidas.

  • Vai fazer no sentido utilizado não é coloquial?
  • Gabarito A

    linguagem coloquial, informal ou popular é umalinguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagemformal não estão registradas ou tem outro significado.

    Nesse caso a palavra "para valer" justifica a linguagem coloquial.

    Vamos na fé !

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  •  "A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais." Em qual brasil será que esse leitor vive?

     

    Gostaria de falar por 5min com a esposa dele pra saber se ele compartilha ou "ajuda em casa" (o que é muito diferente). A realidade é que, sim, hoje muitos maridos "ajudam", o que não elimina a jornada dupla, apenas a torna mais suportável.

     

    #desabafo

  • Ter de – expressa uma idéia de obrigatoriedade, de necessidade, de dever.
    Tenho de estudar para a prova amanhã. (Tenho necessidade em estudar)

    Ter que – expressa uma idéia de “algo para”, “coisas para”.
    Ele tem muito que estudar. (Ele tem muitas matérias para estudar)
     

    Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/ter-que-ou-ter-de.htm 

     

    Força, minha gente!

  • o "de" antes do "que" é facultativo, de acordo com os gramáticos e expressa funçao comparativa, sendo assim sua retirada não prejudica o entendimento da frase, ou seja, não é contra a norma culta da lingua.

  • e a letra D? "pagar" não está sendo utilizado de forma coloquial?

  •  a) “O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer";  ==> linguagem coloquial

  • quando vi o "tem que" já marquei a questão depois que percebi o "pra valer" concretizando a resposta.

  • Como é que "paga anos"?? FGV não é pra amadores!!


ID
1764574
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

O texto 3 é classificado como texto argumentativo, pois apresenta uma tese global, que é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D
    "Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos."

  • As alternativas A, B e E são argumentos utilizados pelo autor para fortalecer sua tese.

    O erro da C é que já está subentendido que o governo fará nova regra de aposentadoria. O que o autor defende é que sejam implantadas mudanças efetivas.
  • Nossa! Quem escreveu essa carta? Quero matá-lo! rsrs Sou professora e mereço SIM ser aposentada 5 anos menos que os outros profissionais, pois, além do meu salário ser "enorme", os meus alunos são uns "anjinhos". rsrsrsr

    Brincadeirinha! Aposentadoria e salários iguais pra todo mundo!!! rsrsr

  • Desde quando "pagar" pelo mesmo número de anos é sinônimo de que "todos devem se aposentar após o mesmo número de anos"?
    Fala sério...

  • tese no final...aí me quebrou.

  • O erro da C é que ela afirma que o governo deve elaborar uma nova regra quando, na verdade, o autor do texto diz que ela deve fazer uma escolha (se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos). 

  • Gabarito D


    Uma tese pode ter mais de um objetivo, ou seja, mais de uma tese. Pode haver objetivos intermediários ou objetivos meios, mas NUNCA devem ser paralelos ao objetivos principal.

    http://www.flaviovillaca.arq.br/pdf/red_disserta.pdf


    Título:  Carta do Leitor – Aposentadoria. APOSENTADORIA


    O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. APOSENTADORIA


    Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. 

    A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. APOSENTADORIA DA MULHER


    O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. APOSENTADORIA DOS PROFESSORES


    Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. APOSENTADORIA


  • Que pessoa triste que escreveu essa carta

  •  Triste não é a pessoa que escreveu, mas sim saber que há pessoas que trabalham menos sem ter qualquer motivo ATUAL para isso.
    Éo tal do "esquema só é ruim para quem está de fora" E acredite, é muito ruim sim...rs

    Sobre a questão, eu percebi mais de uma teses no texto, por isso marquei a C.
    O autor, ao criticar tantas formas de aposentadoria, deixa clara a sua ideia de que o governo deve fazer novas regras.

    De fato, não entendi muito bem esta questão

  • Gabarito D

     

    O 'pulo do gato' nessa questão é perceber que a tese está no final do texto, e não no início, como de costume.

     

    Tese:

    (...)  Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos

  • Pensei da mesma forma que o Jorge Barreto por isso errei a questão.

  • gabarito D

    Não concordo com o gabarito da questão. Penso tmb como o Jorge Barreto.

    Posso contribuir durante 25 anos e me aposentar com 70 anos e, outra pessoa pode contribuir durante  25 anos e se aposentar com 65 anos por exemplo. Não tem como entender esse gabarito. Quanto mais resolvo questões dessa banca, parece que menos a entendo..:( 

  • kkkkkk interpretação da FGV é coisa pra metafísico...

  • Eu fui pela definiçao de txt argumentativo e deu letra D

  • d-

    Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

  • Achei confuso o gabarito, olhando pela ideia geral do texto realmente o gabarito é letra D, porém ele pede a ideia da tese global apresentada no texto.

    O único momento do texto que o autor faz uma sitação sobre outros países é no trecho: Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo,

    Por isso acho que a questão ficou estranha.

  • todos devem aposentar-se após o mesmo número de anos não diverge de todos têm que pagar pelo mesmo número de anos ?

  • quanto a C:

    o governo deve fazer nova regra de aposentadoria; (extrapolou quanto ao dever de fazer nova regra)

    " O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça ... "

    quanto a D:

    todos devem aposentar-se após o mesmo número de anos; (isso mesmo, pelos motivos abaixo expostos)

    " terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos ..."

    " acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores ...."


ID
1764577
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

Como normalmente ocorre nesse gênero textual (carta de leitor), o texto 3 expressa opiniões do emissor. As palavras abaixo que mostram teor opinativo são:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C
    Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada, utilizando-se de palavras que expressam seu ponto de vista de forma veemente, emotiva, irônica, etc

  • Mostram teor opinativo: absurdo, duvidosa justiça e aberração.

  • Palavras com valor adjetivo

  • MODALIZADOR: palavra(s) que indica(m) a opinião do autor.

    EX: Ele leu 5 livros. (o autor acha que 5 livros é pouco) - FGV já cobrou!!

  • De forma aparentemente mais fácil, devemos entender que existe expressão da opinião do emissor, quando ele valoriza, e diz o que acha da aposentadoria da mulher (Absurso), e anteriormente fala que é uma aberração.

  • Chove questões sobre opinião,fato..

  • Acredito que tenha sido "uma professora" que tenha escrito tal redação!

  • c-

    o que ele quer é qual par de palavras indica opniao. quando se critica alguma coisa, invariavelmente se demonstra opiniao, o que nao ocorre nos pares das demais opcoes

  • FGV deu essa de presente. Nem li o texto. Mas ainda assim, que banca f*#% em português!

  • ALternativa (C)

    Ele acha isso um Absurdo!
    Ele acha isso uma aberração!

     

  •  a)

    duvidosa justiça / maridos e companheiros;

     b)

    aberração / antiga alegação;

     c)

    absurdo / aberração;

     d)

    dupla jornada / duvidosa justiça;

     e)

    benefício / dupla jornada

  • o adjetivo demonstra a opnião

  • Gabarito: C

    Está explícito no texto!

    #rumoTJ-RJ

  • GABARITO: LETRA C

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    COMPREENSÃO:

    -Segundo o texto

    -De acordo com o texto

    -Conforme o texto

    -De acordo com o autor

    INTERPRETAÇÃO:

    -Infere- se do texto

    -Depreende-se do texto

    -Conclui-se do texto

    FONTE: Professora Giancarla Bombonato

  • FGV é vc???

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!


ID
1764580
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

Os pares de palavras abaixo mostram uma estrutura idêntica em termos de classes de palavras; o par que mostra uma estruturação diferente é:

Alternativas
Comentários
  • Todos se estruturam em adjetivo e substantivo, exceto a letra ''c''. Trata-se e adjetivo+adjetivo. Bons estudos!

  • a palavra  "mesmo" não é pronome demonstrativo?

  • 2. Mesmo

    Significado de Mesmo Por Dicionário inFormal (SP) em 25-09-2012

    Adj. Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Adv. Exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    Seguramente, com certeza, sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    loc. conj. Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    loc. adv. Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.

  • A explicação da colega Jaque Moraes apresenta um pequeno erro: na letra C, a estrutura é substantivo + adjetivo.

    Absurdo, neste contexto, não está sendo empregado como adjetivo, mas sim como substantivo.

  • Curiosa (adj.) aberração (subst.)

    Duvidosa (adj.) justiça (subst.)

    Absurdo (adv.) inexistente (adj.)

    Antiga (adj.) alegação (subst.)

    Mesmo (pron. adj.) número (subst.) --> o "pega"!

  • Caracaaaa! Mto pegadinha essa questão!!!! Putzzzz! 

  • Questão ninja...vixi!

  • mesmo número??? mesmo é adjetivo? não vejo qualidade na palavra mesmo. =S

  • questão difícil, cobra classe de palavras  mas também a posição da palavra no contexto! 

  • Realmente, essa FGV é "absurda". :´(

  • Significado de Absurdo

    adj. Contrário à razão, ao senso comum: intenções absurdas.
    Que fala ou age de maneira irracional; estúpido; disparatado; tolo.
    S.m. Tolice, asneira, disparate: cair no absurdo.
    Por absurdo, falando de uma demonstração, diz-se do raciocínio que prova a verdade de uma proposição, provando o absurdo da proposição contrária.

    Sinônimos de Absurdo

    Absurdo é sinônimo de: contra-senso, contraditório, paradoxal e sem razão

    Definição de Absurdo Classe gramatical: adjetivo e substantivo masculino
    Separação das sílabas: ab-sur-do
    Plural: absurdos
    Feminino: absurda

  • Surgiu uma dúvida: 

    a palavra 'absurdo' é substantivo ("um" absurdo inexistente - parece ter um artigo indefinido suprimido nessa frase do texto), advérbio (pois modifica o sentido do adjetivo 'inexistente') ou adjetivo (pois qualifica uma coisa)?

  • Rodrigo: no texto, absurdo é substantivo. O tal "absurdo" é o fato de que a aposentadoria para mulher ocorre cinco anos antes que para o homem; ele está sendo carcaterizado por inexistente, que aqui é adjetivo. Não poderia ser advérbio pois não modifica inexistente, inexistente é que modifica absurdo. Nem poderia ser adjetivo, pois apesar de colocar a informação que retoma com um juízo de valor negativo, não serve, no período em que se encontra, para caracterizá-la, mas sim para retomá-la, tendo uma espécie de valor anafórico embutido.

  • Analisei da seguinte maneira:


    a) curiosa (adjetivo) - aberração (substantivo)

    b) duvidosa (adjetivo) - justiça (substantivo)

    c) absurdo (substantivo) - inexistente (adjetivo)

    d) antiga (adjetivo) - alegação (substantivo)

    e) mesmo (adjetivo) - número (substantivo)


    A grande dúvida fica entre a "C" e "E", entretanto a palavra "mesmo" pode ser substituída por "diferente" que é um adjetivo. Logo percebe que é apenas um simples adjetivo e não um advérbio.

  • Em vez do professor ficar falando que a questão é "mole, mole, fácil, fácil" e fazer o aluno se sentir um idiota porque errou a mesma, ele poderia ensinar como identificar as classes gramaticais dentro dessas frases. 

  • Ótima explicação Antonio Pereira. Obrigada!

  • Esse Arenildo é péssimo! Não sei pq ele ainda está aqui tentando explicar alguma coisa, afinal e única coisa que ele não faz é explicar e ensinar.

  • Esse Arenildo é péssimo professor.

  • Antonio foi esclarecedor:

     

    A grande dúvida fica entre a "C" e "E", entretanto a palavra "mesmo" pode ser substituída por "diferente" que é um adjetivo. Logo percebe que é apenas um simples adjetivo e não um advérbio

     

    Na fgv, vc sempre vai ficar em duvida em duas assertivas.... ai vc tenta substituir por sinonimos uma dessas pra tentar entender a cabeça do examinador... nesse caso, troca-se mesmo por diferente que ajuda muito

     

    nao desistirei

  • Concordo com a galera que ta reclamando das explicações. O conteudo nao é gratuito.

    Façam um  bom conteudo, pois é essencial pra um site como este, que ele seja elogiado perante a ''classe concurseira''.

    O site vive da sua reputação, nao queiram que concurseiros reclamem do site para outras pessoas. Eu sempre elogiei... ate qndo ? nao sei ..
    Espero que melhore.

  • Às vezes, o simples ajuda. Descubram o que é substantivo (colocar um artigo definido antes ajuda!) e o que é adjetivo. 

    (a) aberração;

    (a) justiça;

    (o) absurdo;

    (a) alegação;

    (o) número;

    Agora vejam a ordem em que aparecem... Em quatro alternativas, o substantivo aparece depois do adjetivo. Em apenas uma, ele aparece antes do adjetivo. Logo, gabarito: Letra "C". 

  • Quatro alternativas, o substantivo aparece depois do adjetivo. Apenas na letra C ele aparece antes do adjetivo.

    a) curiosa (adjetivo) - aberração (substantivo) 

    b) duvidosa (adjetivo) - justiça (substantivo)                          c) absurdo (substantivo) - inexistente (adjetivo)

    d) antiga (adjetivo) - alegação (substantivo)

    e) mesmo (adjetivo) - número (substantivo) > A palavra MESMO é essencialmente classificada como adjetivo; significa de igual identidade, exatamente igual a outro

  • Já fiz várias reclamações ao qc acerca desse prof, mas eles não fazem nada! Quando vejo que é ele que vai esclarecer a questão, dói os nervos.

  • Vou pedir licença para apresentar uma opinião diferente: pra mim pareceu muito boa a explicação do professor, pois foi direto ao ponto, sem enrolação.

     

    Aqui, me parece, basta resolver a questão, e não explicá-la (para isso existem as aulas, onde, imagino, explica-se o que é substantivo, numeral, adjetivo...).

     

    Abraços e bons estudos!

  • Explicação muito clara e objetiva pelo professor, como já mencionado, ele não está ali para explicar sobre a matéria e sim para resolver a questão. Péssimo seria se em cada vídeo resolvendo a questão a duração fosse de 10 minutos. Querem aprender sobre o tópico em que a questão se encaixa? Então não é nos comentários do professor que vocês devem procurar.

  • Mas que bizarro! Assim como foi pedido pra eu ver o grau de semelhança entre os vocábulos e fui parar em morfologia. Logo concluí que seria a letra B, pois "duvidoso" tem radical + sufixo da mesma forma que "justiça " Muito mal-intencionada essa banca.
  • o melhor professor de portugês do Qc, se chama: Alexandre Soares.

  • maldade da banca, ABSURDO pode ser utilizado tanto para substantivo quanto para adjetivo.

     

    na alternativa C, ABSURDO é utilizado na classe gramatical de substantivo

  • é a mesma coisa de IDÊNTICO número.

  • Tente colocar a palavra “TANTO” ou “TANTA” antes da palavra que você tem dúvida se é ou não substantivo. Caso a expressão tenha SENTIDO, a palavra será substantivo.

    Ex.:
    TANTO caderno – Ficou com sentido, logo é substantivo.
    TANTO problema – substantivo.
    TANTA nobreza – substantivo.
    TANTA bondade – substantivo.
    TANTO bom – Ficou sem sentido, não é substantivo.
    TANTO bonito – não é substantivo.
    TANTO longe – não é substantivo.
    TANTO alto – não é substantivo.

    No caso dessas palavras que não foram substantivos, elas podem ser ou ADJETIVOS ou ADVÉRBIOS.
    Tente colocar a palavra “TÃO” antes destas palavras:

    Ex.:
    TÃO bom.
    TÃO bonito.
    TÃO longe.
    TÃO alto.

    Note que as expressões ficaram com sentido, usando a palavra “TÃO”. Algumas palavras vão depender do contexto para saber se são ADJETIVOS ou ADVÉRBIOS. Veja abaixo:

    1- Aquela pessoa fala alto.
    2- O prédio é alto.

    No primeiro caso, a palavra “alto” é ADVÉRBIO. Já no segundo caso, é ADJETIVO. Como diferenciar então ? É colocar as frases no plural:

    1- Aquelas pessoas falam alto.
    2- Os prédios são altos.

    Observe que no primeiro a palavra “ALTO” permaneceu invariável. E no segundo a palavra “ALTO” flexionou em numero, ou seja, foi para o plural.

    Resumindo: Para diferenciar o ADJETIVO do advérbio, basta colocar a frase no plural, se a palavra variar, é porque é ADJETIVO, se não mudar, é ADVÉRBIO.

    Mais exemplos:
    O jovem mora longe. – ADVÉRBIO.
    Os jovens moram longe. – ADVÉRBIO.
    A moça visitou longe terra. – ADJETIVO.
    As moças visitaram longes terras. – ADJETIVO.

    https://portuguesclaudiareis.blogspot.com.br/2016/10/como-descobrir-se-palavra-e-substantivo.html

  • às vzs parece que a FGV tira a lógica da resolução do fundo daquele lugar

     

  • gosto do Arenildo , mas essa explicação foi uma piada .

  • o que ele quer saber é qual opcao nao é: modificador + substantivo. o que nao segue a formula é

    c) absurdo inexistente;

  • Gabarito C

    Diferenciar Substantivo / Adjetivo

    ·       O que se tem é: "Substantivo"> Tenho absurdo.

    ·       O que se é, é: "Adjetivo"> Sou inexistente

    A eu sou curiosa;

    B eu sou duvidosa;

    C eu sou ---------- inexistente;

    D eu sou antiga;

    E eu sou mesmo.

  • Eu gosto demais do professor Arenildo, a explicação dele foi direto ao ponto, creio que dizer que a questão é "mole, mole, mole" chateie quem não acertou - eu não acertei -, mas não há do que reclamar da qualidade dele, excelente professor.

  • LETRA "A"-ERRADA: curiosa aberração;

     

    Nesse par, o adjetivo "curiosa" caracteriza o substantivo "aberração" como algo "estranho".

     

    LETRA "B"-ERRADA: duvidosa justiça;

     

    Nesse par, o adjetivo "duvidosa" caracteriza o substantivo "justiça" como algo "questionável".

     

    LETRA "C"-CORRETA: absurdo inexistente;

     

    Nesse par, o substantivo "absurdo" é caracterizado pelo adjetivo "inexistente" como algo "que não existe".

     

    LETRA "D"-ERRADA: antiga alegação;

     

    Nesse par, o adjetivo "antiga" caracteriza o substantivo "alegação" como algo "que ocorre há muito tempo".

     

    LETRA "E"-ERRADA: mesmo número.

     

    Nesse par, o adjetivo "mesmo" caracteriza o substantivo número como algo que é "igual".

    fonte. Tec.

  • Consoante Celso Cunha , A relação objetiva é dada por:

    Substantivo + Adjetivo= Característica

    Já a relação Subjetiva é dada por

    Adjetivo+ Substantivo = Qualidade

    A) Subjetiva

    B) Subjetiva

    C) Objetiva

    D) Subjetiva

    E) Subjetiva

    LETRA C

    APMBB

  • Por que tanto deslike na explicação do professor?? Eu errei a questão e a explicação dele foi brilhante. Realmente a questão é mole, mole, mole. A gente foi que não teve a sacada.

  • nossa kkkk. Migrar de Cespe para FGV é uma baita de uma diferença. Port da fgv é maior dor de cabeça kkkkk.


ID
1764583
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

No texto 3, os argumentos empregados pelo leitor são caracterizados como:

Alternativas
Comentários
  • Opinião pessoal: Curiosa aberração absurdo inexistente.Exemplos externos: absurdo inexistente em praticamento todo mundo...

    Gabarito: Letra B
  • Pode ser citado como exemplos externos também os fatos que o autor do texto coloca sobre os anos da aposentadoria das mulheres e professores.

  • Essa FGV tem cada terminologia estranha..."exemplos externos"??? Como seriam, então, os exemplos internos? rsrs

    Eu, hein??/

  • mas peraí, desde quando opinião pessoal é argumento????

    ex: "dê um argumento para o fim do trabalho infantil"  aí eu falo "trabalho infantil é um absurdo". cadê o argumento?


    quando ele cita uma antiga alegação da jornada dupla, cita um fato histórico. Quando fala sobre como é no resto do mundo, cita exemplos externos. Mas para a FGV então falar que elgo é absurdo virou argumentar... vontade que eu to de tacar fogo nessa banca.

  • Isso é exemplo ou generalização? "absurdo inexistente em praticamento todo mundo..."
    VTNC FGV!!!

  • discordo do gabarito. para mim, seria letra D

    a) não há testemunhos de autoridade no texto

    b) há opinião pessoal (a carta é pessoal, logo...) / há exemplos externos? externos a que? Ao Brasil, se há, ele não cita, ele menciona - "inexistente em praticamente todo mundo"

    c) exemplos externos (vide b) / fatos históricos - "dupla jornada"

    d) fatos históricos (vide c) / apelo à tradição - "5 anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício"

    e) não há testemunho de autoridade

  • Gabarito B


    Complementando os comentários dos colegas Clark e Marco.


    Opinião pessoal - pequena e duvidosa justiça, curiosa aberração.

    Exemplo externo - aposentadoria da mulher e dos professores.

  • Quando ele fala sobre "a dupla jornada, antiga alegação" não é um fato histórico?

  • Acertei a questão, pq fui na "menos errada", mas acho que nenhuma alternativa está correta. Dizer que é diferente em "praticamente todo o mundo" não é dar exemplos, ele não citou nenhum outro país.

  • é foda !!!

  • Exemplos externos? FGV se refere ao trecho "...absurdo inexistente em praticamente todo o mundo..."? Se for é para rir né? Se não for, onde está? Pois só vejo exemplos internos e não há como se considerar "todo o mundo" como o exemplo externo.

  • Há 3 argumentos;

     

    Iº Arg: Terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo. 

    É um EXEMPLO EXTERNO, ou seja, fora do pais.

     

    IIº Arg: A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais.

    Alegação antiga está no sentido de ação ROTINEIRA, COMUM!

     

    IIIº Arg: O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos.

    OPINIÃO PESSOAL, visto que não cita motivos para "acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores"

  • '' absurdo inexistente em praticamente todo o mundo,além do que,no Brasil,elas vivem em média 8 anos a mais que os homens''.

    A RESPOSTA ESTÁ NESSE TRECHO AÍ. PRIMEIRO ELE ELE FAZ UM CRÍTICA E DEPOIS DÁ UM EXEMPLO EXTERNO PARA JUSTIFICAR ESSA CRÍTICA. LETRA B É A CORRETA RESPOSTA DO GABARITO.

  • 13 respostas em novembro de 2018 e todo mundo reclamando. Nenhuma resposta solidificada" Ninguém explica o que é "testemunhos de autoridade". Só ficam no nhem nhem nhem. Quem sabe alguma coisa gentileza colocar um conteúdo aqui. Obrigado.

    Gabarito: letra "b"

  • Peçam comentário

  • vms lá, primeiro ao comando da questão "No texto 3, os argumentos empregados pelo leitor são caracterizados como:" (agora você vai ler o texto e procurar qual argumentos ele usou (teve alguma citação de alguém, usou modalizadores, utilizou contextos históricos e etc).

    a) ERRADO - testemunhos de autoridade / opinião pessoal;

    Testemunho de autoridade seria se fosse citado algum pesquisador,autor e etc (segundo fulano...) / Opinião Pessoal (Tá certo...no texto ele usa "terá que acabar com a curiosa aberração"...."absurdo inexistente em praticamente todo o mundo"

    .

    b) GABARITO - opinião pessoal / exemplos externos;

    Como falado na Letra A, existe opinião pessoal, agora vms la Exemplos externos (ele da os exemplos da aposentadoria das mulheres e dos professores que são menores que o normal)

    .

    c) ERRADO - exemplos externos / fatos históricos;

    Não há fatos históricos, (poderia existir ser fosse por exemplo....Pela época de 1847 a aposentadoria era diferente e tal...ou algo do tipo)

    .

    d) ERRADO - fatos históricos / apelo à tradição;

    Não há fatos históricos e nem apelo à tradição (Vide comentário da letra C)

    .

    e) ERRADO - apelo à tradição / testemunhos de autoridade.

    Vide comentario da letra C e A.

    Gabarito LETRA B

    .

    Ps: Qualquer erro e só me mandar mensagem que irei corrigir o mais depressa possível !!!

    Força Galera !

  • A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais.

     

    Essa alegação certamente é do governo ! E o governo não é autoridade ?? 

     

    Fica aí uma das dezenas questões dubias da FGV 


ID
1764586
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

Ao argumentar contra a aposentadoria antecipada das mulheres, o autor da carta (texto 3) alega que, em média, elas vivem oito anos a mais que os homens. No contexto, essa observação indica que as mulheres:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto: E


    O fato delas se aposentarem mais cedo e terem maior expectativa de vida leva a concluir que o gasto governamental é maior com as mulheres.

  • nao creio q a msg  queira passar isso, e sim de que elas deveriam ter o mesmo tempo do homem, não por dinheiro simplesmente... é complicado tentarmos adivinhar o q o autor quer dizer, as vezes quer dizer todas as opções acima, sendo interligadas.... é muito subjetivo... nojento isso

  • Ele em momento nenhum citou esse fato das despesas governamentais. Mas enfim....
  • tb não marquei a E...além de não ser citado nada sobre despesa governamental...e justamente por isso pensei que se eu marcasse essa opção estaria extrapolando do texto...

  • É importante lembrar da diferença entre compreensão textual (dentro do texto) e interpretação de texto (o que se conclui). Assunto presente na gramática do professor Evanildo Bechara.

  • Ana, o enunciado da questão fala de contexto, onde de fato nos leva a concluir que o gasto governamental é maior com as mulheres.

  • uma hora a FGV quer a literalidade do texto, outra hora ela quer que a gente fique elocubrando...aí fica difícil ne. Não concordo com o gabarito, não falou de "despesas" no texto, é extrapolação. 

  • Olá galera...

    Alguém sabe o que está errado na letra A...?????

  • Mais uma questão absurda da FGV... 

  • O cúmulo do absurdo a resposta ser a letra E. Em nenhum momento o autor da carta fala sobre despesas governamentais, mas sim a igualdade no tempo de contribuição.Trata-se de compreensão do texto, e não inferência.  'Fgv e suas fgvices'

  • Complicado...

    Se pegarmos o contexto que mostra " a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens." mostra que a resposta seria a alternativa A.


    Mas enfim...

  • Complicado... Essa foi feita para errar mesmo, ou para arriscar na letra e).


    Ao meu ver, a letra a) também está aquivocada. No contexto o autor tenta dizer que a aposentadoria deveria ser IGUAL para todos, independente de sexo, profissão... Então pelo desenrolar do texto dá pra ver que a letra a) não é o que o autor indica.


    Entretanto, a letra e) é bem complicada de marcar na hora da prova, pois ela realmente parece que não tem nada a ver.


    Mas depois que você vê que o gabarito é esse, consegue achar o porquê (se forçar a barra legal). Mas na hora eu não marcaria ela de jeito nenhum. Tanto que marquei a letra a) mesmo achando que estava errada.

  • a A jamais, pois, para ficar correta teria que substituir aumentado por igualado

  • Gabarito E


    Argumentar é atribuir verbetes lógicos (aumento das despesas do governo), afim de convencer outrém, sobre determinado assunto (aposentadoria), aquilo que você busca afirmar ou defender usando um discurso na maioria das vezes formal, para que esse ganhe consistência e fundamentação.

    http://www.dicionarioinformal.com.br/argumentar/


    Se as mulheres vivem mais, então elas gastam mais. O governo gasta mais com a aposentadoria para as mulheres do que os homens.


    O negócio é tentar entender o pensamento da banca. 


    Vamos viajar, muuuuito além do texto .. pra chegar a nomeação!!

  • Mas, para igualar as aposentadorias, ela deveria ser aumentada... 

    Enfim, eu IA marcar a letra E e marquei a A. F****

  • Tem que FORÇAR MUITO para aceitar o gabarito como E! FGV tá de sacanagem! Só pode!

  •  Não concordo com a resposta, pois em momento algum do texto se trata de despesas de governo e sim de reestruturação na aposentadoria para igualar direitos.

    E) recebem a aposentadoria por mais tempo que os homens, aumentando a despesa governamental.

    Queria muito entender a cabeça de quem elabora essas questões....

  • Fui de letra B, e até estranhei que tão poucos maracaram ela, que por mim está correta. Dividindo a alternativa B em partes:

    "trabalham menos que os homens...". De fato elas trabalham menos, pois se aposentam 5 anos antes, conforme diz o próprio texto. 

    "daí que vivam mais e seja injusto o benefício." Mais uma vez, informações passadas pelo texto, elas realmente vivem mais, e o autor do texto está revoltado porque considera isso injusto, achando que todos deveriam pagar pelo mesmo número de anos.

     

    Gostaria muito que alguém me explicasse o que há de errado com essa alternativa B.

  • Marquei a opção D. Achei que poderia ser qualquer resposta, menos a E. E, como é FGV, obviamente só poderia ser a menos provável.

     

     A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais.

     

    Acho que vou começar a fazer assim nas questões de interpretação da FGV, vou procurar qual eu acho que é a certa e excluí-la. Daí vou procurar a mais absurda e marcar. Minhas chances de acertar as questões vão crescer sem sombra de dúvida.

  • Na FGV nunca da pra saber quando ela quer inferência ou literalidade. Não sei o que a banca pretende com isso. Talvez selecionar algum médium.

  • A, B e D são absurdas... O que poderia gerar dúvidas são as alternativas C e E.

    Concordo com o gabarito, pois em nenhum momento o texto diz que as mulheres recebem o mesmo que os homens, e sabemos que na prática isso não é totalmente verdade. Há casos em que mulheres recebem menos, igual ou mais que os homens, então a letra C não se justifica de forma alguma.

    Na letra E embora o texto não tenha mencionado a questão do aumento das despesas governamentais, isso é totalmente verdade, e óbvio, aliás! Está claro que o ponto de vista do autor é justamente esse: as mulheres contribuem menos, pagam menos e isso recebem igualmente. Um exemplo pra ilustrar isso: no meio militar um homem aposenta depois de 30 anos de serviço e ganha X, uma mulher aposenta depois de 25 anos e ganha os mesmos X. Ela trabalhou menos, pagou menos, e desfruta mais da aposentadoria.

  • Gabarito E

    Vamos aos erros de cada uma das alternativas

    a) deveriam ter seu tempo aumentado, ao invés de reduzido

    "Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos."

     

     b) trabalham menos que os homens, daí que vivam mais e seja injusto o benefício

    No texto não há relação entre trabalhar menos e viver mais

     

    c) pagam por menos tempo que os homens e, mesmo assim, recebem o mesmo que eles;

    O texto não diz que as mulheres recebem o mesmo que os homens

     

    d) não praticam a dupla jornada e, por isso, não fazem jus a privilégios;

    "A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais."

     

  • Depois de tentar entender essa resposta (E), percebi que a questão está pedindo o que especificamente essa observação: "...que, em média, elas vivem oito anos a mais que os homens", indica, conclui. Que não é exatamente o que o autor quer dizer, porque ele não fala sobre o aumento da despesa governamental, apesar disso ser uma consequência óbvia.

    Essa observação indica que elas recebem a aposentadoria por mais tempo que os homens, aumentando a despesa governamental.

     

    Justificativas:

     

     a) deveriam ter seu tempo aumentado, ao invés de reduzido -> o autor quer que todos paguem pelo mesmo número de anos, nem mais, nem menos

     

    * b) trabalham menos que os homens, daí que vivam mais e seja injusto o benefício -> Essa opção diz que elas vivem mais porque trabalham menos, e não é isso o que o autor diz exatamente. Para ele, simplesmente, não tem justificativa p/ elas trabalharem menos que os homens. Eu marquei, erroneamente, essa questão.

     

     c) pagam por menos tempo que os homens e, mesmo assim, recebem o mesmo que eles -> o autor não fala que elas recebem o mesmo que eles

     

     d) não praticam a dupla jornada e, por isso, não fazem jus a privilégios -> o autor diz que hoje a dupla jornada é compartilhada com os maridos, então na opnião dele a dupla jornada é praticada por homens e mulheres

     

     

  • Pessoal, o termo "essa obervação indica" segure interpretação!

    Por isso que a questão E está correta, embora a expressão "despesas governamentais" não esteja no texto. ela pede para voce deduzir o que ela quis dizer!

  • Olá Christian Prestes, respondendo sua indagação sobre a alternativa "b", o erro está tão somente na palavra "daí", pois ela gera um sentido de causa e efeito, o que torna a alternativa errada, pois não é pelo fato de elas trabalharem menos que elas vivam mais entende? a relação está errada, são duas verdades mas que não são consequencia e causa uma da outra. Espero ter ajudado.

     

    Força Guerreiros!!

  • Se o autor da carta fosse fazer a questão, ele erraria!

  • Em nenhum momento o autor da carta citou o aumento da despesa governamental.

  • Eu creio que esta questão tenha sido de interpretação. Por isso usa-se o "conhecimento de mundo" para decifrá-la.
    Diferentemente da compreensão, na qual extraímos o que está diretamente no texto.

  • Não sei nem o que é pior: esses "argumentos" do autor da carta, o jornal O Globo por publicá-la, ou as questões e os gabaritos da FGV sobre ela. Sinceramente, que horror...

  • elliminei a A com essa parte do final do texto: " Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de ano".

  • FGV, para de contratar estagiário para fazer questões de interpretação de texto.

    #pas

  • O comando da questão deveria ser: "assinale a alternativa não citada no texto, usando sua imaginação e conhecimento FGV"

  • que po**** é essa ! Tem que adivinhar né

  • Errei a questao, coloquei letra c, mas analisando percebi que o examinador cita: 

    Ao argumentar contra a aposentadoria antecipada das mulheres, o autor da carta (texto 3) alega que, em média, elas vivem oito anos a mais que os homens. No contexto, essa observação indica que as mulheres:

    Ou seja no contexto 'recebem a aposentadoria por mais tempo que os homens, aumentando a despesa governamental"

    Avante! ESTUDAR ATE PASSAR!

  • elas vivem oito anos a mais que os homens (logo) e) recebem a aposentadoria por mais tempo que os homens, (logo) aumentando a despesa governamental.

     

    Não achei difícil não, GRAÇAS a Deus, da até um alívio.
     

  • nível hard

  • aff gente

  • Fácil.

  • professor ta puuuto kkkkk

  • Eu duvido que esse quantitativo de gente acertaria isso em uma prova , mas duvido muito !!!  rsrs

     

    Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos

     

        absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens

     

    Provavelmente a resposta está aqui. Fazendo uma analogia simples. O leitor concluiu que, as mulheres vivem mais e se aposentam antes dos homens, ou seja,  RECEBEM APOSENTADORIA POR MAIS TEMPO !

     

    GABARITO LETRA E

     

    De uma coisa vocês podem ter certeza. Eles são criativos demais na inferencia. TNC !!!

  • A pessoa não dá a atenção necessária ao enunciado da questão e vem aqui chorar as pitangas: " Ai meu Deus, essa banca é má!"

  • Eu posso até ter errado, mas chega uma hora que vc começa a admirar o jeito dessa banca elaborar as questões. *-*

  • Essa questao é genial, eu concordaria perfeitamente com esse gabarito caso tivesse no testo algo a respeito de "Despesas governamentais". Entretanto, o texto explicitamente faz mensao a injustiça a respeito da diferença do tempo necessário para a aposentadoria. Enfim, creio que a questao extrapolou, podemos inferir o gabarito, mas como a questao nao informa que é de interpretaçao acho que houve um equivoco no gabarito.

    Fazer o que né, FGV DANDO UMA DE CESPE.


ID
1764589
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

Entre as críticas presentes no texto 4, NÃO se inclui a crítica:

Alternativas
Comentários
  • Há, sim, a crítica aos países estrangeiros, mas não é "por sua tentativa de preservar a floresta" e, sim, por seu interesse econômico na Amazônia.

  • O texto é repleto de aspas; a usada em “catequizar", indica uma ironia, ou seja, existiam outros interesses da igreja escondidos. Logo, a letra C está errada.

  • "não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta."o único interesse dos paises estrangeiros seria colocar a mão nas nossas riquezas,e a ultima seria a preocupação com nossa floresta. 

  • Gabarito E

    Complementando o comentário da Alexandra.


    O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria.  (letra A)

    Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; (letra B)

    para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros.  (letra C)

    A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (letra D)

  • 230 trilhões? E eu que moro praticamente na floresta fico perdendo tempo estudando. 

  • Essa banca tem uns macetes pessoal, perceba que as únicas alternativa em que ela nao usou um adjetivo critico foi a letra A e E, ai tu vai no texto, le essa parte que faz referencia a Colombia e mata a questao.

    A) à Colômbia (país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico - critica negativa), por sua tentativa de interferência em negócios internos de países vizinhos;

    B) às ONGs internacionais, por sua hipócrita atuação (critica negativa)

    C) a parte da Igreja, por sua hipócrita atitude de “catequizar" (critica negativa) os índios;

    D) ao nosso governo, por sua inércia (critica negativa) diante de tentativas de intromissão em nossos assuntos internos;

    E) a países estrangeiros por sua tentativa de preservar a floresta e suas riquezas.

    GABARITO: LETRA E


ID
1764592
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

O termo que exerce a função de complemento, e não de adjunto, é:

Alternativas
Comentários
  • Macete - Quando o termo for precedido de: Advérbio/adjetivo = Complemento nominal; Substantivo concreto = Adjunto adnominal; Substantivo abstrato = Adjunto adnominal (termo agente) ou complemento nominal (termo paciente); e quando indicar Posse = Adjunto adnominal.

    Bons estudos, galera!

  • Salvadora da pátria


    A pátria está sendo salva, e não salvando => sentido de paciente => complemento nominal

  • Adn = nunca vem depois de subst deveria e/ou ideia de Ação

    cn = depois de adv. adj. subst deverbial e/ou ideia de PASSIVIDADE

  • para ser complemento nominal não poderá se referir a substantivo concreto

     a) salvadora da Pátria;deriva do verbo salvar - substantivo abstrato - A pátria é salva (paciente) - CN

      b) apoio de governos vizinhos; deriva do verbo apoiar - substantivo abstrato - governos vizinhos apoiam (agente) ADJ ADN

      c) dinheiro de várias nações; (concreto) ADJ ADN

      d) 230 trilhões de dólares; (concreto) ADJ ADN

      e) a maior floresta do mundo.(concreto) ADJ ADN

    SÓ SERÁ ABSTRATO SE FOR: SENTIMENTO - ESTADO - QUALIDADE - AÇÃO (DERIVA DE VERBO)

    GABARITO LETRA. A 

  • Complemento Nominal = preposição + adjetivo ou advérbio ou substantivo abstrato (passivo)

    Obs.: Substantivo abstrato "ativo" (pratica ação) = Adj Adn

      a) salvadora da Pátria

    [ SALVADORA -  substantivo abstrato (decorre de ação verbal - salvar) ]  +[ DA - preposição ] + [ PÁTRIA - sofre a ação (passiva) ] = CN


      b) apoio de governos vizinhos; deriva do verbo apoiar - substantivo abstrato - governos vizinhos apoiam (agente) ADJ ADN

    [ APOIA - substantivo abstrato (decorre de ação verbal - apoiar) ] + [ DE - preposição ] + [ GOVERNOS VIZINHOS - pratica a ação (ativo) ] = ADJUNTO ADNOMIAL


    LETRA. A

  • a) (ONG) salvadora da Pátria

    Salvadora é adjetivo, então ''da Pátria'' é Complemento Nominal. 

     

    b) apoio de governos vizinhos;

    Apoio é substantivo abstrato - cuidado! Nesse caso temos que diferenciar o adjunto do complemento pensando no agente/paciente.

    Os governos vizinhos APOIAM - agente. É adjunto.

     

     c) dinheiro de várias nações;

    Dinheiro - substantivo concreto. É adjunto.

     

     d) 230 trilhões de dólares;

    ''trilhões'' comporta-se como substantivo concreto, então adjunto. Não tenho certeza, peço que corrijam.

     

     e) a maior floresta do mundo.

    Floresta - substantivo concreto. Adjunto.

  • SALVADORA não é abstrato!

    A questão é o que a colega Ana Carolina respondeu: SALVADORA é adjetivo, e quando o termo é antecedido por advérbio ou adjetivo é COMPLEMENTO NOMINAL.

  • Gabarito A.

     

    Adj. Adnominal modifica >>> SUBSTANTIVO (CONCRETO + ABSTRATO)

    Complemento Nominal  modifica >>> SUBSTANTIVO (CONCRETO + ABSTRATO), ADJETIVO E ADVÉRBIO.:

     

    quando o Subs. for ABSTRATO:

    Adj. Adnominal    Termo Agente

    Complemento Nominal   Termo Paciente

  • CN- PACIENTE - PREPOSICIONADO - ADJ - ADV - SUBST. ABSTRATO

    ADJ ADN- AGENTE- POSSE - SUBSTANTIVO: CONCRETO E ABSTRATO. 

     a)salvadora da Pátria;  (ABSTRADO - PACIENTE- CN)  - É A RESPOSTA 

     b) apoio de governos vizinhos; (CONCRETO- AGENTE- ADJ ADN) 

     c) dinheiro de várias nações; (CONCRETO- AGENTE- ADJ ADN) 

     d) 230 trilhões de dólares;  (CONCRETO- AGENTE- ADJ ADN) 

     e) a maior floresta do mundo.  (CONCRETO- AGENTE- ADJ ADN) 

  • Quando as orações envolverem substantivos abstratos, é possível diferenciar Adj. Adn. de CN verificando se o termo indica um "ser ativo" ou um "ser passivo".

    Adj. Adn.: indica ação (um ser ativo que realiza alguma ação).

    CN.: indica passividade (um ser passivo que sofre alguma ação).

    A exemplo, o gabarito: Salvadora da pátria. | Quem foi salva? A pátria. ~~> "ser" passivo que sofre a ação.
     

    Bons estudos e arrepiem nas provas. (:

  • a)salvadora da Pátria;

    è o unico onde o termo tem função paciente na oração. Todos os outros têm função de agente

  • Letra A, é só tentar colocar para a voz passiva. ex: A pátria foi salva.

  • Na verdade, não, Fabiana. Pois, nessa sua lógica, teríamos, na B, "governos vizinhos apoiados".

  • A mulherada está dominando o QC haha... COMPLEMENTO NOMINAL tem valor passivo.

    GABARITO ''A''

  • A mulherada ta dominando tudo, va a qualquer cursinho, veja os resultados de concursos, formaturas nas universidades, 75 por cento sao mulheres..

  • Os comentários da Patricia Mendes e Fabiana Coelho são esclarecedores.

  • a) salvadora da Pátria; Salvadora é substantivo deverbal (deriva do verbo salvar) | A Patria é salva por alguém (Paciente) ou seja, é Complemento Nominal;

    b) apoio de governos vizinhos; Apoio é substantivo deverbal (deriva do verbo apoiar) | os governo vizinhos apoiam (Agente) ou seja, é Adjunto Adnominal;

    c) dinheiro de várias nações; dinheiro é substantivo concreto e de várias nações restringe ou especifíca o substantivo, portanto Adjunto Adnominal;

    d) 230 trilhões de dólares; 230 trilhões é substantivo concreto e de dólares restringe ou especifíca o substantivo, portanto Adjunto Adnominal;

    e) a maior floresta do mundo. Floresta é substantivo concreto e do mundo restringe ou especifíca o substantivo, portanto Adjunto Adnominal.

  • Letra A... Salvadora da Pátria, da Pátria exerce o sujeito paciente, portanto Complemento Nominal

  • Se o termo preposicionado sofre a ação - é complemento. 

     

    Se o termo preposicionado pratica a ação - é adjunto. 

     

    * aprendi essa dica aqui no QC!!

  • Alternativa A

     

    Atenção: se o termo posterior ao substantivo abstrato sofre a ação (C.N) se pratica a açao (A.AD).

     

    Completiva Nominal

     

    Completa um adjetivo, adverbio e um substantivo abstrato;

    Apresenta- se na vos passiva.

     

    Adjunto Adnominal

     

    Vem junto ao substantivo concreto;

    Apresenta-se na voz ativa

    ____________________________________________________________

    CORREÇÃO:

     

    a - SALVADORA ADJETIVO 

    salvadora da Pátria;

    b - APOIO SUB. ABSTRATO - de governos vizinhos realiza açao de apoiar.

    apoio de governos vizinhos;

    c - DINHEIRO SUB. CONCRETO

    dinheiro de várias nações;

    d - TRILHOES SUB. CONCRETO

    230 trilhões de dólares;

    e - FLORESTA SUB. CONCRETO

    a maior floresta do mundo.

  • O comentário da Ana Carolina está melhor que o comentário do professor do QConcurso.

  •  a) salvadora da Pátria; substantivo, adjetivo e/ou adverbio, mascul. salvador, não pode ser verbo e sempre acopamnhado de preposição,  DA Pátria. Complemneto nominal.

     

  • LETRA A.

     

    COMPLEMENTO NOMINAL:

    - SEMPRE PREPOSICIONADO.

    - FAZ REFERÊNCIA A UM SUBSTANTIVO ABSTRATO, ADVÉRBIO OU ADJETIVO.

    - SEMPRE PACIENTE

  • Letra A.

    A pátria foi salva. Agente passiva. 

  • Aprendendo mais por aqui.

  • "Adjunto adnominal será ativo e complemento nominal será passivo"

    "A patria foi salva" , ela recebe a ação de ser salva logo será "complemento nominal".

  • Apoio de governos vizinhos-   apoio é substantivo abstrato, portanto teremos que ter cuidado e olhar se é agente ou paciente, ou seja se pratica ou se sofre  a ação.

    Governos vizinhos apoiam - ou seja, pratica a ação, logo é adjunto adnominal.

  • Aqui é igual aos grupos de bons estudantes, aprende-se melhor do que lendo as gigantescas apostilas. Muitos colegas contribuem de forma excepcional. Valeu!

  • Quando se refere a um sujeito abstrato, deve ter natureza passiva para ser CN (caso contrário é adjunto adnominal)

    Palavras que complementam advérbios só podem ser complementos nominais.

    Palavras que complementam adjetivos só podem ser complementos nominais.

  • Letra A.

    a) Certo. Tem-se a ideia de que a Pátria é salva. Assim, trata-se de um complemento nominal.

    b) Errado. “apoio” é um substantivo abstrato. Além disso, como os “governos vizinhos” apoiaram, é o agente. Logo, trata-se de um adjunto adnominal.

    c) Errado. “dinheiro” também é um substantivo concreto. Logo, “de várias nações” também é um adjunto adnominal.

    d) Errado. O numeral “230 trilhões” é correspondente ao dinheiro. Assim, também tem valor de substantivo concreto, sendo “de dólares” um adjunto adnominal.

    e) Errado. Como “floresta” é um substantivo concreto, “do mundo” é um adjunto adnominal.

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • Adjunto adnominal

    1º- Pode ou não ser preposicionado;

    2º- Faz referência ao subs. concreto ou abstrato*;

    3º- SEMPRE É AGENTE.

    Complemento Nominal

    1º- SEMPRE PREPOSICIONADO;

    2º- Faz referência ao sbs. abstrato;

    3º- SEMPRE PACIENTE.

    *Caracterizando um subs. abstrato:

    1 - Sentimento;

    2 - Sensação;

    3 - Estado.

  • o gastura desse prof. cadê o Alexandre???

  • A) a expressão “da Pátria” possui valor passivo (paciente) em relação ao antecedente “poluição” – a Pátria é salva. É, portanto, um complemento nominal.

    B) a expressão “de governos vizinhos” possui valor ativo (agente) em relação ao antecedente “apoio” – governos vizinhos apoiam. É, portanto, um adjunto nominal.

    Reparem nas letras C, D e E o valor ativo com ideia de posse:

    C) a expressão “de várias nações” possui valor ativo (agente) em relação ao antecedente “dinheiro” – várias nações possuem dinheiro. É, portanto, um adjunto adnominal.

    D) a expressão “de dólares” possui valor ativo (agente) em relação ao antecedente “230 trilhões” – os dólares possuem valor de 230 trilhões. É, portanto, um adjunto adnominal.

    E) a expressão “do mundo” possui valor ativo (agente) em relação ao antecedente “a maior floresta” – o mundo possui a maior floresta. É, portanto, um adjunto adnominal.

    Adaptação da resposta do Prof. Felipe Luccas

  • Gab: A

    Salvadora da Pátria = Pátrias são salvadas (Paciente)

    Apoio de governos vizinhos = Governos vizinhos apoiam alguma coisa (Agente)

  • Acertei uma de CN da FGV! haha!

  • Salvadora é adjetivo, portanto só pode ser CN

  • Gab A

    Fulana é salvadora (adjetivo) da pátria - CN

    Governos vizinhos são quem apoiam - ADN

    Dinheiro substantivo concreto/ de várias nações - ADN

    230 trilhões numeral, creio que seja neste caso/ de doláres - ADN

    A maior floresta substantivo concreto/ do mundo - ADN

  • Letra A – CERTA – O termo “da Pátria” é alvo da ação expressa pelo nome “salvadora”. Trata-se, assim, de um complemento nominal.

    Letra B – ERRADA – O termo “dos governos vizinhos” estabelece uma relação de posse com o substantivo “apoio”. Trata-se, assim, de um adjunto adnominal.

    Letra C – ERRADA – O termo “de várias nações” estabelece uma relação de posse com o substantivo “dinheiro”. Trata-se, assim, de um adjunto adnominal.

    Letra D – ERRADA – O termo “de dólares” estabelece uma relação de especificação com “230 milhões”. Trata-se, assim, de um adjunto adnominal.

    Letra E – ERRADA – O termo “do mundo” estabelece uma relação de especificação com “floresta”. Trata-se, assim, de um adjunto adnominal.

    Resposta: A

  • salvadora é adjetivo então só poderia ser complemento nominal

  • RESPONDI ERREI EM 31/07/20

  • Que ironia esse texto! Tenho certeza que a FGV hoje em dia em hipótese alguma colocaria esse texto em suas provas.

  • Bizu: TÃO salvadora da pátria. Resposta- A

  • relação agente x paciente acontece com substantivos que derivam de VTD

  • a) salvadora da Pátria; A Pátria é salva (PASSIVA). - COMPLEMENTO NOMINAL

    b) apoio de governos vizinhos; Os governos vizinhos apoiam (ATIVO) - ADJ. ADNOMINAL

    c) dinheiro de várias nações; Dinheiro é Subst. Concreto - ADJ. ADNOMINAL

    d) 230 trilhões de dólares; Dinheiro é Subst. Concreto - ADJ. ADNOMINAL

    e) a maior floresta do mundo. Floresta é Subst. Concreto - ADJ. ADNOMINAL

  • No item B, seria complemento, se fosse: "apoio a governos vizinhos."

  • Galera, um bizu matador pra vocês que assim como eu sofrem com isso, É subst abstrato, antes de analisar se é paciente ou agente, identifica a preposição.

    O adj adnominal pode ser antecedido ou não por preposição, quando vem antecedido por preposição só pode ser preposicionado por " De " !

    Com essa, nós já ganhamos algumas chances a mais de acertar essa desgrama !

    Pegue a visão !

  • a Pátria é salvada, é um termo paciente.

  • " A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria "

    -> a pátria é salva por alguma ONG

  • Corrijam-me se estiver errado, mas a palavra [salvadora], na letra A, não é um adjetivo. Ela é um substantivo que sofre derivação imprópria de um adjetivo, valendo, nesse contexto, como um substantivo para todos os efeitos.

  • COMPLEMENTO NOMINAL É LIGADO AO (SUBSTANTIVO OU ADJETIVO OU ADVERBIO) ADJUNTO SÓ É LIGADO A SUBSTANTIVO, o termo salvadora pode funcionar como adjetivo nesse contexto com a leitura do trecho.

  • a) Salvadora da Pátria.

    Complemento Nominal - Completa o sentido de adjetivos, advérbios e substantivos abstratos.

    • É preposicionado.
    • Não indica posse.
    • É alvo de uma ideia, paciente.

    Adjunto Adnominal - Agrega valor aos substantivos concreto e abstrato. Posse, qualidade...

    • Pode ser preposicionado.
    • Pode indicar posse.
    • Age, é agente.


ID
1764595
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

“A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces".

Sobre os componentes desse segmento do texto 4, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Gab C. Dos quais mais de 65 por cento são nossos.

  • http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa/sintaxe/concordancia-porcentagem.htm

  • Alguém sabe pq não poderia ser a letra D? =/

  • Ohana, seguidamente é advérbio que dá ideia de continuidade = continuadamente; continuamente

    em seguida, dá ideia de sequência = uma coisa depois outra coisa depois outra... 

    é sutil, mas existe e é importante saber a diferença! :)

  • Sob é sinônimo de : debaixo de e por baixo de.

  • Gabarito C


    A e E) sob - debaixo de, sobre - em cima de

    B)  830 mil quilômetros quadrados é diferente de 830.000 km² (acho que é essa a resposta)

    D) seguidamente - advérbio, em seguida - locução adverbial

    http://www.lexico.pt/


    Se estiver equivocada, corrijam-me.

  • Uma observação importante:

    O advérbio de modo "seguidamente" traduz a ideia de REITERADAMENTE, REPETIDAMENTE, enquanto a locução adverbial "em seguida" traduz a ideia de tempo, de ação posterior.

  • Sobre a letra B (errada):

     

    b) a expressão “quilômetros quadrados" deveria ser substituída por Km² ;

    Duas coisas:

    1 - Não DEVERIA ser substituída, km² é a representação de quilômetro quadrado. Ou seja, PODERIA ser substituída - 830 km²

    2 - Não precisava saber disso para acertar, mas como curiosidade: acredito que Km² esteja errado. O certo é km², com letra minúscula.

  • pronome relativo no ' plural ' dos quais .  significa dizer que a concordância é no plural , logo : são nossos !!!

  • Também fiquei em dúvida entre as alternativas "c" e "d", mas acabei marcando o gabarito por que imaginei que o erro da alternativa "d" foi em afirmar que: "o advérbio “seguidamente" deveria ser substituído por “em seguida". Achei (erroneamente) que aí estava o erro, que ele poderia ser substituído e não que deveria....Com o comentário de Gabriella Dumont, aprendi....Obrigada.

  • Concordaria se estivesse escrito "poderia" em vez "deveria".

  • Acertei essa questão porque conheço a regra de concordância com % e também tive um pouco de sorte ao achar que "seguidamente" e "em seguida" eram a mesma coisa, então cairia naquele caso de "deveria" e "poderia". Agora com o dicionário "em mãos" posso ver que não.

    Dica:

    % determinada => Concorda com o Nº ou com o Determinante.

    Ex.: 1% dos alunos não veio/vieram hoje.

    % sozinha => Concorda com o Nº

    Ex.: 20% comeram carne, 1% comeu salada.

    % = por cento.

    A banca só quis confundir.

  • Sobre a letra D

    Há mudança de sentido, repare:

    Seguidamente: repetidamente, ideia de repetição

    Em seguida: em sequência, algo que vem após outro

    Quanto à Letra C

    Conforme nosso amigo bRNrj disse, porcentagem concorda com o Nº ou com o Determinante. O determinante estava elíptico ao texto, em outras palavras, seria mais ou menos assim:

    Original: com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso

    Adaptação: 65 por cento dos 830 mil quilômetros nossos

    Assim está correto dizer que deveria haver a correção, pois tanto a porcentagem quanto o determinante elíptico são termos plurais, não cabendo a utilização no singular.

  • PÉSSIMA REDAÇÃO, BANDA DE CO.......R......NO

  • Acredito que a questão quer do candidato o conhecimento sobre a Concordância Verbal, isto é, no caso esposo traz um dos casos especiais sobre esse aspecto linguístico.

    Em relação a porcentagem, ela sempre concordará com o número ou determinante.

    Ex:

    1% saiu para almoçar

    Conforme a frase exposta toda a frase está no singular, assim, como também está o verbo.

    1% dos alunos saiu ou saíram para almoçar.

    Nesse segundo segmento tanto o verbo pode concordar com a porcentagem ou com o termo que especifica-o

    2,9% saíram para o parque.

    Infere-se nesse segmento que não temos só 1 no singular, mas, todavia uma pluralidade por isso deverá ser no plural.

    Caso, se eu estiver errada me corrijam.

  • Qual o erro da C?

  • faz um favor, olha ai no diário oficial de 2030, pra ver se eu passei em algum concurso, bom ou ruim...

  • McFly realmente voou nesse comentário rsrs. Concordo demais.

  • é só não ler, ninguém aqui é obrigado a fazer o que vc quer haha

  • Concordo com seu comentário.

  • Demorou alguém pedir isso. Transcrever "paredes de texto" dificultam a leitura, e acaba nos obrigando a ler o que não queremos: até determinarmos onde começa e onde acaba a jurisprudência, ou até acharmos o trecho relevante, (1) vai um tempo danado e (2) sofremos um cansaço mental desnecessário!


ID
1764598
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

As palavras “preservar" e “catequizar" aparecem entre aspas porque pretendem:

Alternativas
Comentários
  • "preservar" e "catequizar" estão entre aspas porque escondem as reais intenções dos países estrangeiros e da Igreja, que é se beneficiar economicamente da Amazônia.

  • Mesmo vendo a questão B como correta respondi a C, "repetir palavras alheias", pois são expressões que sempre ouvi e vi em várias leituras...e em se tratando da FGV pensei..."não FGV, agora te pego!!! 

    Mas, ela venceu mais uma vez....rsrsrs

  • A FGV faz a gente querer ''pensar'' como ela. As vezes dá certo, as vezes não. Quase fui de letra 'C'.

  • Gabarito B

    As palavras “preservar" e “catequizar" estão em tom de ironia segundo o texto.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Ironia quer dizer "só que não". rsrsrs

  • Acertei,mas na questão 36 foi usado um contexto parecido e não considerado a ironia. Bem contraditório.

  • SOBRE A AMAZÔNIABOLSONARO TEM RAZÃO.

    Ano da Notícia: 2015.

  • GABARITO: LETRA B

     Aspas:

    As aspas são usadas comumente em citações, mas também há outras funções bem interessantes. Atualmente o negrito e o itálico vêm substituindo frequentemente o uso das aspas. Resumindo, elas são empregadas:

    1) Antes e depois de citações textuais.

    – “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”, afirma a editora de opinião do jornal Correio Braziliense e especialista em língua portuguesa Dad Squarisi, 64.

    2) Para assinalar estrangeirismos, neologismos, arcaísmos, gírias e expressões populares ou vulgares, conotativas.

    – Chávez, com 58 anos, é uma figura doente e fugidia, que hoje representa o “establishment”. (Carta Capital)

    – Não me venham com problemática, que tenho a “solucionática”. (Dadá

    Maravilha)

    – O homem, “ledo” de paixão, não teve a “fortuna” que desejava.

    – Mulher Filé dá “capilé” em repórter “nerd”. (Jornal Meia Hora)

    – Anderson Silva “passou o carro” no adversário.

    3) Para realçar uma palavra ou expressão imprópria; às vezes com objetivo irônico ou malicioso.

    – Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não” sonoro.

    – Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão!

    – Se ela fosse “minha”...

    4) Quando se citam nomes de mídias, livros etc.

    – Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”.

    – “Os Lusíadas” foi escrito no século XVI.

    FONTE: Pestana, Fernando A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 3. ed. –

    Rio de Janeiro :Método, 2017 . 1611 p . – ( Provas e concursos)


ID
1764601
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

“A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"?"

A frase “Já se viu esse filme" equivale a: 

Alternativas
Comentários
  •  c)

    já fizeram ações semelhantes outras vezes esta correta tbem 


  • Quando o autor ironiza colocando aspas em "preservar", ele passa a ideia de que o seguimento, Ja se viu esse filme, trata-se de conversa mole para boi dormir, letra b, alguém me explica?

  • GAB:C.

     Danne acredito não ser a B porque não é conversa mole, e sim um assunto muito sério relativo a algo que já foi feito anteriormente. 

  • Não vejo diferença entre as opções C e D.

  • Interpretei da seguinte forma: a expressão "já se viu esse filme antes" pretende realçar alguma semelhança entre o que se apresenta e um acontecimento passado. A alternativa C trata de semelhança, enquanto a alternativa D trata de igualdade, ou pelo menos é isso que se infere da expressão "não traz nenhuma novidade". Dessa forma, por esse enfoque, parece ser a mais adequada a letra C mesmo.

  • Considerando as letras B, C (correta) e D. Vou alterar um pouco para encurtar.

    A iniciativa surge de uma ONG, que aparece como salvadora da Pátria, para ''preservar'' a floresta. Já se viu esse filme. Qual a alternativa equivalente? Penso que o ''filme'' já visto (já aconteceu antes) é o de uma ONG que surge como ''salvadora''. 

     

     

    b) A iniciativa surge de uma ONG, que aparece como salvadora da Pátria, para ''preservar'' a floresta. Trata-se de conversa mole pra boi dormir [equivalente a já aconteceu antes?]

    Pensando em ''conversa que pretende enganar'' - parece que há outros significados.

    Trata-se de conversa mentirosa. O que a questão pede é o equivalente a ''já aconteceu antes/já se viu esse filme'', então não pode ser. 

     

     

    c) A iniciativa surge de uma ONG, que aparece como salvadora da Pátria, para ''preservar'' a floresta. Já fizeram ações semelhantes outras vezes. [equivalente a já aconteceu antes? SIM!]

     

     

    d) A iniciativa surge de uma ONG, que aparece como salvadora da Pátria, para ''preservar'' a floresta. Não traz nenhuma novidade. [equivalente a já aconteceu antes?]

    O que não traz nenhuma novidade? A iniciativa? Não vejo como equivalente, principalmente pelo ''traz''.

  • Puro conhecimento de Mundo a FGV cobra muito isso nos textos  charges 

  • FGV adora colocar alternativas ambíguas

  • Parabéns, FGV! É a primeira que vez que vejo 3 opções possíveis de gabarito. Roleta russa... 

  • Pelo contexto, a única alternativa que sobra é a C, pois a "novidade" que traz a D, não é o objetivo da crítica do autor.

  • Em se tratando de FGV é preciso analisar qual alternativa tem maior relevância semântica...

  • B, C e D estão corretos, porém o item C está mais correto kkkk Isso é FGV. Isso não era pra ser possível, maaaaaaas manda quem pode...


ID
1764604
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

O segmento do texto 4 que documenta o emprego de linguagem coloquial é:

Alternativas
Comentários
  • Chiar está no sentido figurado e significa: queixar-se, reclamar, lamentar-se. 

  • "Nosso governo não chiou" é exemplo de linguagem coloquial. Em linguagem formal seria "nosso governo ainda não reclamou".

  • Esta foi pra não zerar a prova FGV kkkk 

  • Errei de bestão

  • Gabarito B

    linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagemformal não estão registradas ou tem outro significado.

    Nesse caso a palavra "chiou" consolida a resposta.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Atenção, gente! O gabarito é letra D, e não letra B, como o comentári do colega abaixo. Fui no site da banca para confirmar!

  • Eu sou tão traumatizado com FGV que marquei a alternativa óbia, devido ao "chiou", e enquanto carregava pra dizer se tinha acertado ou não eu fiquei apreensivo.

    Banca fdp!

  • Fabiano, imagina na prova? hahahahahha.... 

  • Segue abaixo alguns exemplos da linguagem coloquial:

    Ela nem se tocou que o garoto tava babando nela. (“se tocar” é uma expressão muito utilizada na linguagem coloquial que indica “perceber”; na frase também há o uso abreviado do verbo “estava” e a expressão no sentido figurado (denotativo) de “babando”, que aponta para a admiração excessiva da pessoa.)

    Pô carademorô cum isso. (“Pô” corresponde a uma interjeição de alerta ou mesmo uma abreviação do palavrão “porra”. A palavra “cara” é muito utilizada na linguagem informal para indicar “rapaz, homem”, ou seja, na frase, a palavra está no sentido denotativo, posto que não expressa o significado real do termo que seria “rosto”. O verbo demorar é expresso de abreviado “demorô” no lugar de “demorou”. E por fim, a preposição “com” que indica “companhia” é falada com troca de vogal “cum”.)

    mina foi sem noção na festa. (Na frase é utilizada a abreviação de menina “mina”, além de indicar uma expressão coloquial “sem noção”, a qual significa a falta de discernimento da pessoa.)

    Demos um rolê pela city essa tarde. (O termo “rolê” é muito utilizado pelos adolescentes para indicar passeio, caminhada. Além disso, nota-se o uso do estrangeirismo, nesse caso, “city” é o termo em inglês que significa cidade.)

    A gente passô lá de tarde e tava rolando uma festa. (“a gente” é uma expressão muito utilizada na linguagem coloquial ao invés do pronome “nós”. Além disso, na frase o verbo "estava" é abreviado (tava) acrescido à expressão “rolando”, que indica “acontecendo”.)

    Mano, cê tá loco? (“Mano” é uma gíria muito utilizada para irmão, a qual denota proximidade nos falantes; além disso, a frase agrega as abreviações de “você” (cê) e do verbo “estar” (tá). O termo louco também é abreviado para “loco”.)

    Manoela pegô as flor do cemitério. (Expressão que indica o erro na pronúncia do verbo “pegou” (pego) e de concordância “as flor”, no lugar de “as flores”.)

    Ele pegô leve no discurso. (Expressão utilizada para indicar que o locutor foi agradável (leve) com abreviação do verbo “pegar” na terceira pessoa: “pego” no lugar de “pegou”.)

    Força!

  • Galera! já resolvi mais de 30 provas da FGV e percebi, pelo menos nas provas dos últimos 4 anos, que as 3 ou 4 últimas questões são sempre fáceis de resolver!

  • Galera! já resolvi mais de 30 provas da FGV e percebi, pelo menos nas provas dos últimos 4 anos, que as 3 ou 4 últimas questões são sempre fáceis de resolver!

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    linguagem coloquial compreende a linguagem informal, popular, que utilizamos frequentemente em situações informais como numa conversa entre amigos, familiares, vizinhos, etc.

    Quando utilizamos a linguagem coloquial, decerto que não estamos preocupados com as normas gramaticais. Por isso, falamos de maneira rápida, espontânea, descontraída, popular e regional com o intuito de interagir com as pessoas.

    Dessa forma, é comum usar gírias, estrangeirismos, abreviar e criar palavras, cometer erros de concordância, os quais não estão de acordo com a norma culta.

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/linguagem-coloquial/


ID
1764607
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

“Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território".

O emprego do futuro do pretérito em “seria", “viriam" e “poderiam" indica ações:

Alternativas
Comentários
  • Se o projeto for aprovado, essas ações podem ser realizadas no futuro.

  • O futuro do pretérito indica uma consequência provável de uma hipótese

  • Gabarito C


    FUTURO DO PRETÉRITO (INDICATIVO) - Também conhecido como condicional. 

    O futuro do pretérito é usado: 

    1. Para falar de um acontecimento futuro em relação a outro, já ocorrido.

    2. Para falar sobre um fato que poderá ou não ocorrer, dependendo de determinada condição. Tais sentenças condicionadas vêm sempre acompanhadas de outra, cujo verbo principal é conjugado no imperfeito do subjuntivo.

    3. Para falar sobre fato incerto, fazendo hipóteses ou suposições.

    4. Para falar com surpresa ou indignação sobre um evento.

    5. Para dar sugestões e fazer pedidos de maneira mais educada.

    http://www.laits.utexas.edu/clicabrasil/sites/laits.utexas.edu.clicabrasil/files/FUTURO%20DO%20PRETERITO.pdf

  • O Futuro do Pretérito do Indicativo, indica uma ação hipotética no passado, polidez ( fazer pedidos educados), valor de presente, hipótese e condição. Analisando as frases, é letra C.

    O Futuro do presente do Indicativo, é que é uma certeza no futuro. 

  • Engraçado que eu só li nos comentários posições que endossam a letra E.
  • Gabarito C

     

    O futuro do prétérito indica uma POSSIBILIDADE.

     

    Se eu fosse você eu .... seria, viria, poderia, comeria, beberia, (...) 

  • Eu errei, mas entendi.

    "Poderá ocorrer sob determinada condição - letra C" é diferente de "vai ocorrer sob determinada condição - letra E".

  • Alternativa Correta, letra C.

    As 3 palavras “seria", “viriam" e “poderiam" econtram-se no Futuro do Pretérito do Indicativo.

    Transmite a ideia que algo vai ocorrer no futuro sob alguma condição, que possibilite a realização de tal fato.

     

  • GABARITO: "C"  (Induziu-me ao erro)

     

    Futuro do Pretérito = Algo que ocorreria, se uma condição fosse atendia. Ex.: Se eu estudasse mais, passaria.

    Futuro do Presente = fato vai ou não ocorrer (possivelmente). Ex.: Quando eu estudar, passarei

     

    ----> Sobre a letra "E": Até podemos usar o Fut. Pretérito estabelecido com alguma condição, mas não há condição no texto, por isso a letra "C" foi considerada correta. Entendo que, nesse caso, o mais adequado seria o Futuro do Presente para indicar ações a serem possivelmente realizadas no futuro.

     

     

     

     

    E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. 

  • Quase eu marco a E, mas quando olhei o contexto...

  • A serem possivelmente realizadas no futuro... no futuro do pretérito. Ou seja no futuro de um contexto que ainda está no passado. A deixa foi a mensão do "futuro do pretérito" o que seria diferente se fosse mencionado o "futuro do presente" para enganar os mais desatentos. É claro que neste caso caberia recurso.

  • vish

  • Se antes do Verbo aparecer o "QUE" 

    Que seriam 
    Que viriam 
    Que (não) poderiam 


    É Subjuntivo, ou seja, uma possibilidade

  • Errando e aprendendo na força do ódio!

  • o futuro do pretérito pode indicar incerteza sobre fato passado ou futuro (normalmente em perguntas) Seria o sol causador dessas queimaduras?
  • “Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território".

    O emprego do futuro do pretérito em “seria", “viriam" e “poderiam" indica ações:

    C a serem possivelmente realizadas no futuro;

    -> verdadeiro

    E realizadas sob determinadas condições.

    -> poderia ser verdade, porém não foram trazidos elementos que possibilite dizer que eles aconteceriam sob certas condições. Exemplo: caso fosse construído o "corredor ecológico", representantes da Igreja viriam “catequizar" os índios

  • GABARITO- C

    Futuro do pretérito -   refere se a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada


ID
1771270
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta do Estado, criadas por autorização legal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Autarquias (Direito público) - criadas por lei
    Fundações públicas de direito público (Direito público) - criadas por lei (são as fundações autárquicas!!)
    Fundações públicas de direito privado (Direito privado) - autorizadas por lei
    Empresas públicas (Direito privado) - autorizadas por lei
    Sociedades de economia mista (Direito privado) - autorizadas por lei

    bons estudos

  • Letra (b)


    Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

  • tiago e renato os melhores comentadores daqui... valeu a boa vontade de vcs, aprendo muito aqui nesse espaço !!!

  • Sempre quis comentar isso também Marcos, então aqui é uma boa questão para aproveitar a deixa, afinal essas questão tava dada, mas mesmo assim eles comentaram e sempre ajudando.

    Espero que vocês consigam logo o que almejam, mas por favor não deixem de repassar o conhecimento quando isto acontecer. rsrsrsr 

  • Direito público (criadas por lei): Autarquias e fundações públicas autárquicas.

    Direito privado (criação autorizada por lei): Empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações de direito privado.

    B

  • As Autarquias são criadas por lei, as demais são AUTORIZADAS por Lei. Simples assim!

    Errei a questão de bobeira...leitura rápida dá nisso!

    A Letra B está correta!!!

  • * CORRETA: "B".

    ---

    * OBSERVAÇÃO: Os comentários dos colegas RENATO e TIAGO COSTA já foram excelentes. VALEU PELA CONTRIBUIÇÃO!

    ---

    * ESQUEMA PRÁTICO:

    !!!AUTORIZAÇÃO ou CRIAÇÃO por LEI das Entidades da Administração INDIRETA!!!

    1º) Direito PÚBLICO ---> CRIADAS por lei: Autarquia + F.P./direito público;

    2º) Direito PRIVADO ---> AUTORIZADAS por lei: E.P. + S.E.M. + F.P./direito privado.

    ---

    Bons estudos!

     

  • É só uma FASE!

    Direito Público

    Fundações Públicas

    Autarquias

    Direito Privado

    Sociedades de Economia Mista

    Empresa Pública

  • Administração Indireta:

    Direito público : Autarquias e Fundações Públicas

    Direito Privado: Empresas públicas e as Sociedades de economia mista;

  • GABARITO: B

     

    Um adendo aos ótimos comentários dos colegas:

    Apesar de ser de direito privado as Empresas Públicas possuem o capital 100% público, já as Sociedades de Economia Mista possuem capital misto, ou seja, público e privado.

     

    BONS ESTUDOS.

  • Em regra, Fundações Públicas são de direito privado, mas excepcionalmente, se a lei CRIA, direito público.

  • Só eliminar todas as opções que se encontra Autarquías.

  • "Criadas por autorização legal"

    questão pega parequedista essa ai kkk

     

  • As autarquias não são autorizadas por lei, mas sim criadas por lei. As demais são autorizadas: FUNDAÇÕES, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E EMPRESA PÚBLICA.

  • Principais diferenças entre SEM e EP:

     

     

    ----- CAPITAL

     

    SEM: capital MISTO. A maior parte do capital tem que estar na mão do poder público (maioria do capital é público).

    EP: capital 100% público.

     

     

    ----- FORMA SOCIETÁRIA

     

    SEM: só pode ser sociedade anônima.

    EP: pode ser qualquer forma societária, inclusive a anônima.

     

     

    Principais similaridades entre SEM e EP:

     

     

    - Ambas possuem regime jurídico de direito privado.

     

    - Ambas são AUTORIZADAS a criação por lei específica, diferente da autarquia, que é criada por lei específica.

     

    - Os contratos celebrados não são contratos administrativos, são os constratos de direito civil (os mesmos realizados no setor privado).

     

    - Não possuem prazo em dobro para recorrer e nem em quádruplo para contestar. Possuem prazos simples, como qualquer empresa no setor privado.

     

    - Empregados CELETISTAS, regidos pela ctl. São EMPREGADOS PÚBLICOS e não servidores públicos.

     

    - Apesar dos contratos serem civis e de serem regidos pela clt, tem que fazer concurso público para contratações. Assim como os servidores públicos, não pode haver acumulação de cargos. A acumulação de cargos prevista na CF se extende a toda a administração indireta, conforme preconiza o art. 37, XVII da CF.

     

    -----
    Thiago

  • CF 88, Art. 37. (...) XIX – somente por lei específica poderá ser criada AUTARQUIA e autorizada a INSTITUIÇÃO DE EMPRESA PÚBLICA, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    Vigora neste inciso o Princípio da Reserva Legal: pois, ou uma lei ordinária cria Autarquia ou uma lei complementar autoriza a Instituição de uma Empresa Pública.


    Lei cria a Autarquia: A entidade integrante da Administração Indireta Federal, dotada de personalidade jurídica de direito público, criada por lei para execução de atividades típicas da administração pública que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.


    Lei Autoriza a criação de: E.P, S.E.M e F.P

  • Autarquias (Direito público) - criadas por lei
    Fundações públicas de direito público (Direito público) - criadas por lei (são as fundações autárquicas!!)
    Fundações públicas de direito privado (Direito privado) - autorizadas por lei
    Empresas públicas (Direito privado) - autorizadas por lei
    Sociedades de economia mista (Direito privado) - autorizadas por lei
     

  • Grava só duas coisas:

    Autarquia é pessoa jurídica de dir público. Fundação publica, normalmente é de dir privado. Quando diz especificamente que ela é de direito público, automaticamente ela se torna uma espécie de autarquia, mas é a excessão.

    Se você sabe só isso já mata a questão. Porque todas as opções tinham autarquia, que é de direito público. Então eliminando todas elas já tinha a letrinha B.

    Esse bizu é da aula do Thallis, caça às aulas dele no YouTube!

  • GABARITO: LETRA B

  • As Autarquias são criadas por lei, as demais são AUTORIZADAS por Lei.

    PMGO

    GB B

  • Lembre-se de que fundações de direito público = autarquia

  • Lembrando que tem uma parte da doutrina que classifica Fundações tmb como direito privado, a exemplo a fundação Ayrton Senna. Essas fundações tmb executam atividades de interesse social e sem fins lucrativos.

  • Bisu: A alternativa correta é a única que não fala em autarquia.

  • Administração indireta: FASE

    • Direito Público

    Fundações Públicas

    Autarquias

    • Direito Privado

    Sociedades de Economia Mista

    Empresa Pública

    • GABARITO LETRA B
  • As Empresas Estatais (Empresa Pública e Sociedade de economia mista) são pessoas jurídicas criadas por força de autorização legal para serem instrumentos de ação pelo Estado. A sua personalidade é de direito privado, todavia, submete-se, em diversas situações, a regras e princípios de direito público, derrogadores deste regime privado.

    Nesse sentido, o Decreto Lei 200/67 define que a empresa pública é "a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito”.

    Por sua vez, a Sociedade de Economia Mista é pessoa jurídica cuja criação é autorizada por lei, constituída sob forma de sociedade anônima, cujas ações em sua maioria pertencem ao ente político ou entidade da Administração Indireta. Assim, como ocorre com as empresas públicas, em sua finalidade, podem, além de prestar serviços públicos, explorar atividades econômicas de interesse da Administração Pública.

    Gabarito: alternativa “b”


ID
1771273
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Governador do Estado exonerou, com motivação genérica de atender ao interesse público, Juliano, ocupante exclusivamente do cargo em comissão de Assessor Parlamentar de seu gabinete. Inconformado, Juliano ingressa com pedido administrativo de reconsideração, pretendendo voltar ao cargo. Instada a opinar sobre a matéria, a Procuradoria-Geral do Estado emite, corretamente, parecer no sentido da:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 


    Lei 8.112


    Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:


      I - a juízo da autoridade competente;


      II - a pedido do próprio servidor


  • Gabarito A


    Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA. OCUPANTE DE CARGO EM COMISSÃO. EXONERAÇÃO. PROCESSO ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. ESTABILIDADE INEXISTENTE. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. O ocupante de cargo em comissão está sujeito à exoneração ad nutum uma vez que inexiste estabilidade funcional. 2. Sendo imotivada a exoneração do ocupante de cargo em comissão, está dispensado o processo administrativo. 3. Apelação cível conhecida e não provida, mantida a sentença que denegou a segurança.

    TJ-MG - Apelação Cível AC 10384110012273002 MG (TJ-MG)


    CF - Art. 37.

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;


    L8112/90 -  Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante.


    L9784/99 - Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior."

  • Cargos em comissâo são de LIVRE NOMEAÇÃO E LIVRE EXONERAÇÃO (AD NUTUM)

  • ENTENDO QUE NÃO HA NECESSIDADE DE MOTIVAVAO, CONTUDO , COMO MOTIVOU, ELE NAO FICARIA  ADISTRITO ÁQUELA MOTIVACAO?

     

  • A´LGUÉM PODERIA ME EXPLICAR?

    vejam só...

    questão cespe/código Q587960

    gabarito da questão: " Segundo a teoria dos motivos determinantes, mesmo que um ato administrativo seja discricionário, não exigindo, portanto, expressa motivação, se tal motivação for declinada pelo agente público, passa a vinculá-la aos termos em que foi mencionada. "

    agora me vem essa questão da FGV:

    O Governador do Estado exonerou, com motivação genérica de atender ao interesse público, Juliano, ocupante exclusivamente do cargo em comissão de Assessor Parlamentar de seu gabinete. Inconformado, Juliano ingressa com pedido administrativo de reconsideração, pretendendo voltar ao cargo. Instada a opinar sobre a matéria, a Procuradoria-Geral do Estado emite, corretamente, parecer no sentido da:

    a)

    inviabilidade do pleito, eis que o cargo em comissão é de livre exoneração, razão pela qual o Governador, no regular exercício da discricionariedade administrativa, por razões de oportunidade e conveniência, pode praticar o ato sem necessidade de especificar a motivação;

     

  • GAB. A

     

    Para complementar:

     

    Nem todo ato administrativo precisa ser motivado, senão quando a lei subordina a sua prática a uma condição que limita o seu exercício.  Assim, a demissão de um funcionário ou a sua exoneração deverá ser motivada quando vinculado o ato pela lei, mas não quando essa própria lei o deixa ao arbítrio da administração, como, por exemplo, nas funções de confiança (CAVALCANTI, 1945, p. 4).

     

     

    A motivação externada nos atos vinculados ou discricionários passam a vincular a Administração Pública,consubstanciando a "teoria dos motivos determinantes". Logo, se houver exoneração de um cargo comissionado (livre exoneração e  nomeação "ad nutum"), não há necessidade de motivação, por ser ato discricionário. No entanto, se o Poder Público motivar aplicas-se-à a " teoria dos motivos determinantes" (Professor Rodrigo Mota).

     

    Salmos 37:5

  • Estranha questão. Até onde me lembro, motivou, tem que fundamentar.

     

  • Cabe recurso

  • Ora e  nao há necessidade de motivação se ele apresentou motivo? essa nao é a aplicacao da teoria dos motivos determinantes? cabe recurso

  • Os atos mais fequentemente apontados pela doutrina como exemplo de atos que não precisam ser motivados  são  a nomeação para cargos em comissão e  a exoneração dos ocupantes desses cargos  (chamadas nomeação e exoneração ad nutum).

     

    Fonte: DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO• Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo

  • Apesar de ter acertado, não gostei não

    motivaçao genérica é como se fosse uma motivação fora do que realmente ocasionou a exoneração

    o que entraria para a teoria dos motivos determinantes, e caso o prejudicado quisesse reaver, teria fundamento.

  • Cabe recurso, a partir do momento que motivou sua decisão, ele fica vinculado a ela. Teoria dos motivos determinantes. 

    A questão está enstranha !

  • A chave da questão está em "motivação genérica", a motivação que vincula deve vir coma a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, assim não pode ser genérica, Luis Silva. Trazendo alguns exemplos de decisões sobre o tema:

     

     "A motivação genérica do ato administrativo equivale à ausência de fundamentação" -  TJ-SC - Reexame Necessário em Mandado de Segurança MS 20120907433 SC 2012.090743-3 (Acórdão) (TJ-SC)

     

    "A motivação deve elucidar as razões de fato e de direito que levaram a administração a praticar o ato. A remoção verbal com posterior menção à conveniência administrativa e ao interesse público, de forma genérica e imprecisa, é ato que carece, indiscutivelmente, da devida motivação administrativa" TJ-MG - Reexame Necessário-Cv REEX 10718130012922001 MG (TJ-MG)

     

    "O ato de transferência/remoção de servidores públicos, como exercício de competência administrativa, está vinculado aos textos normativos e à própria Constituição Federal , impondo-se a devida motivação, quer dizer, a explicitação das circunstâncias fáticas e jurídicas que determinaram a prática do ato. Não se pode olvidar, ainda, que a motivação do ato administrativo não pode ser genérica, pois o dever de motivar existe exatamente para possibilitar o controle da competência administrativa" Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul TJ-RS - Agravo de Instrumento : AI 70056552342 RS

  • Ajuda, colegas  》 a classificação deveria ser viabilidade (validação) do ato, e não classificação de atos.

  • A

     

  • Questão está correta, não diz que os motivos declarados eram insubsistentes ou inverídicos, apenas que foi uma motivação genérica (estou exonerando o servidor para atender ao interesse público). A declaração é suficiente pra exonerar ocupante de cargo comissionado visto que é de livre nomeação e exoneração, não sendo exigida a motivação.

  •  a)

    inviabilidade do pleito, eis que o cargo em comissão é de livre exoneração, razão pela qual o Governador, no regular exercício da discricionariedade administrativa, por razões de oportunidade e conveniência, pode praticar o ato sem necessidade de especificar a motivação;

  • Gabarito A)


    Inviabilidade do pleito, eis que o cargo em comissão é de livre exoneração, razão pela qual o Governador, no regular exercício da discricionariedade administrativa, por razões de oportunidade e conveniência, pode praticar o ato sem necessidade de especificar a motivação.


    A exoneração de cargos em comissão não precisam ser obrigatoriamente motivadas.

  • entretanto se motivar ficará vinculado.

     

  • O que confunde essa questão é dizer que o Governador exonerou com motivação genérica...

  • Esse enunciado é meio chato de entender, mas é tranquilo...

  • Comentários:

    A nomeação e a exoneração de agentes para cargos de provimento em comissão constituem exemplos clássicos de atos discricionários, uma vez que a Constituição diz que esses cargos são de “livre” nomeação e exoneração. Exatamente por conta dessa liberdade conferida pela Constituição, a doutrina enfatiza que mesmo a motivação do ato é desnecessária. Logo, na situação em análise, pode-se dizer que o pleito de Juliano é inviável, “eis que o cargo em comissão é de livre exoneração, razão pela qual o Governador, no regular exercício da discricionariedade administrativa, por razões de oportunidade e conveniência, pode praticar o ato sem necessidade de especificar a motivação”.

    Gabarito: alternativa “a”

  • Galera ,prestem atenção sempre no enunciado da questão. Sempre que aparecer questões referindo-se a cargo comissionado, o indivíduo não necessita motivar o ato, mas se ele motiva por motivo falso ou inexistente, aplica-se a teoria dos motivos determinantes.

  • Vale apresentar, porém, a teoria dos motivos determinantes. O governador não está obrigado a motivar o seu ato, mas se fizer isso e o motivo for falso, inexistente, juridicamente inadequado o ato será inválido e deverá ser anulado.

  • Questão foi pra eliminar quem sabe muito e pensa demais


ID
1771276
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de poderes administrativos, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo, é exemplo de emprego do poder regulamentar a hipótese de o Governador do Estado:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Segundo o Ministro EROS GRAU, a função normativa compreende a funções legislativa e regulamentar e caracteriza-se por “emanar instituições primárias, seja em decorrência de exercício do poder originário para tanto, seja em decorrência do poder derivado, contendo preceitos abstratos e genéricos”. Ainda conforme o mesmo Autor, examinando o princípio da legalidade e a competência para editar atos normativos regulamentares é possível distinguir duas situações, a saber:


    i) a vinculação da Administração às definições da lei;

    ii) a vinculação da Administração às definições decorrentes, isto é, fixadas em virtude da lei.


    “No primeiro caso estamos diante da reserva da lei; no segundo, em face da reservada norma (norma que pode ser tanto legal quanto regulamentar ou regimental)”

  • Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a.


    lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2537803/poder-regulamentar

  • a) instaurar processo administrativo disciplinar para apurar falta funcional de servidor público que lhe é diretamente subordinado;- Poder disciplinar

    b)editar um decreto, contendo normas genéricas e abstratas para complementar determinada lei e permitir a sua efetiva aplicação; Poder regulamentar

    c) determinar a realização de vistoria na sede de sociedade empresária para apurar a ocorrência de dano ambiental; Poder de polícia (administrativa)

    d) realizar mudança na titularidade das secretarias estaduais, nomeando nova equipe de governo tecnicamente mais qualificada; Poder hierárquico

    e) delegar a prestação de determinado serviço público à sociedade empresária vencedora da respectiva licitação. Poder hierárquico
  • GABARITO  B


    PODER NORMATIVO OU REGULAMENTAR 


    O Poder Normativo se traduz no poder conferido à Administração Pública de expedir normas gerais, ou seja, atos administrativos gerais e abstratos com efeitos erga omnes. Não se trata de poder para a edição de leis, mas apenas um mecanismo para a edição de normas complementares à lei. Trata-se de prerrogativa dada à Administração Pública de editar esses atos e permitir sua efetiva aplicação sempre limitada pela lei
  • LETRA B 

  • ISSO É FATO O ÚNICO PODER QUE DECRETA LEI É O NORMATIVO.

    GABARITO B.

  • Essa questão é perfeita para um revisão rápida dos poderes administrativos. Inclusive, vide o comentário do Luiz COSTA, pois está muito bom. 

    Abraços, bons estudos e fiquem com Deus em nome de Jesus. ;)

  • Olá colegas! Conforme explicações do Professor Fachini do Focus Concursos, o Poder Regulamentar é uma espécie de manifestação do poder normativo do estado.

    Poder Normativo é o poder de editar qualquer ato normativo, sendo mais amplo. Exemplos: decretos, resoluções, instruções normativas, regulamentos.

    Poder Regulamentar é um tipo de poder normativo. Manifesta-se apenas por meio de decretos (Decretos Regulamentares e Decretos Autônomos).

    Decreto regulamentar (decreto de execução, regulamento executivo) – regra. Não pode inovar o ordenamento jurídico. Finalidade: regulamentar a lei para garantir a sua fiel execução. Não pode inovar o ordenamento jurídico (não pode criar direitos e obrigações, e não pode alterar a lei). Competência: chefes do Poder Executivo. Competência indelegável. Natureza: secundária ou derivada.

    Decreto Autônomo (independente) - exceção. Pode inovar o ordenamento jurídico. Finalidade: dispor sobre o artigo 84, inc VI – "a" e "b" da Constituição Federal. (Presidente da República pode, por meio de um decreto autônomo, organizar o funcionamento de órgãos públicos, desde que isso não acarrete aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos. Presidente da República pode extinguir cargos e funções públicas vagas). O decreto autônomo pode inovar o ordenamento jurídico. Competência: do Presidente da República, sendo delegável para Ministros de Estado, para o Procurador Geral da República ou Advogado Geral da União. Natureza: ato primário ou originário.

  •  b)

    editar um decreto, contendo normas genéricas e abstratas para complementar determinada lei e permitir a sua efetiva aplicação;

  • Letra (e). Exemplo de Poder Concedente

  • Poder regulamentar

    É o poder conferido ao chefe do Poder Executivo (presidente, governadores e prefeitos), para a edição de normas complementares à lei, permitindo a sua fiel execução. Essas “normas complementares à lei” são atos administrativos normativos, que, quando editados pelo chefe do Poder Executivo, revestem-se na forma de decreto.

    B.


ID
1771279
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os princípios básicos da licitação, norteadores fundamentais do procedimento licitatório, expressamente previstos na Lei nº 8.666/93, destaca-se o princípio:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO: “O princípio do julgamento objetivo é corolário da vinculação ao instrumento convocatório. Consiste em que os critérios e fatores seletivos previstos no edital devem ser adotados inafastavelmente para o julgamento, evitando-se, assim, qualquer surpresa para os participantes da competição.

  • Já tinham avisado que essa banca gosta do Carvalhinho.

  • Gabarito D


    L8666/93 - Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia (LETRA C), a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade (LETRA A), da impessoalidade (LETRA B), da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa (LETRA E), da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo (LETRA D) e dos que lhes são correlatos. 


    Princípios comuns a TODA administração - LIMPE

    Princípios licitatórios - igualdade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo.

  • Letra A. Os processos licitatórios não devem ser precedidos de lei formal, e sim estar em consonância com a lei.

    Letra B. Princípio da IMpessoalidade. 

    Letra C. O edital pode estabelecer habilitações e qualificações necessárias ao desempenho das funções.

    Letra D. Gabarito.

    Letra E. Princípio da Probidade administrativa. 

  • FGV GOSTA DE COLOCAR ENUNCIADOS DO TIPO "ENTRE "PRINCÍPIOS TAIS" DESTACA-SE", MAS NA VERDADE A QUESTÃO É SEMPRE CONCEITUAL, DÁ-SE O PRINCÍPIO E O QUE ELE SIGNIFICA.
    HÁ CANDIDATOS QUE FICAM SOPESANDO PRINCÍPIOS O QUE RARAMENTE É O CASO.

    GABARITO: D

  • Apesar de a alternativa "d" está correta, é importante ressaltar que Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo dizem que ".. toda a doutrina ressalta o fato de ser impossível eliminar-se todo o subjetivismo de qualquer julgamento O critério "menor preço", sem dúvida é o que permite menor dose de subjetividade no julgamento... já os critérios "melhor técnica" ou "técnica e preço", inexoravelmente implicarão certa dose de subjetiva valoração na escolha da proposta vencedora"

  • Acho que o erro da letra a, está na seguinte afirmação:" todo processo licitatório deverá ser precedido de edital".No caso do convite teremos como aviso aos participantes através da carta convite. O princípio da legalidade norteia todo procedimento licitatório. 

     

    .

  • Art. 3º  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

     

    Art. 45.  O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

     

    Princípio do julgamento objetivo, segundo FERNANDA MARINELA: o edital tem que definir de forma clara e precisa quais serão os critérios e tipos de julgamento: menor preço, melhor técnica, técnica e preço. Quando o administrador vai selecionar a melhor proposta, ele não poderá levar em consideração circunstâncias estranhas àquelas previstas no edital.

  • Essa é facilmente resolvida por eliminação. É só ler com calma, vamos lá:

    a) Edital previamente aprovado por Lei ??? Isso não existe. Já pensou, todo edital ter que ir pro Legislativo ?

    b) Pessoalidade ??? Jamais, mas sim, sempre, impessoalidade.

    c) Vedado ao Administrador estabelecer no edital condições de habilitação e qualificação aos licitantes ? Habilitação (Jurídica, Econômico-financeira, Técnica etc.) e Qualificação (através de atestados) fazem parte de qualquer edital.

    e) Concorrer para que a licitação esteja voltada para seu interesse pessoal ??? Como assim ? E a impessoalidade, onde fica ?

    Sobra a D, sem precisar perder mais tempo.

  • Julgamento objetivo é o que se baseia no critério indicado no edital e nos termos específicos das propostas. Em tese, não pode haver qualquer discricionariedade na apreciação das propostas pela administração.
     

  • Complementando...

     

    Princípio do julgamento objetivo


    O julgamento das propostas apresentadas pelos licitantes deve ser pautado por critérios objetivos elencados na legislação. A adoção de critérios subjetivos para o julgamento das propostas é contrária ao princípio da isonomia. De lado outros critérios previstos em legislação específica, o art. 45 da Lei 8.666/1993, após afirmar que “o julgamento das propostas será objetivo”, apresenta os seguintes critérios de julgamento: (i) menor preço; (ii) melhor técnica; (iii) técnica e preço; e (iv) maior lance ou oferta.


    A objetividade deve ser obedecida inclusive quando houver empate entre duas ou mais propostas. Nesse caso, o desempate será realizado por meio de sorteio (art. 45, § 2.º, da Lei 8.666/1993).

     

    RAFAEL OLIVEIRA
     

  • O prof. Marcelo Sales, do Tec Concursos, comentou esta questão, vejam povo:

     

     

    a)INCORRETA. Os processos licitatórios não precisam ser precedidos de lei formal, e sim estar em consonância com a lei. Até porque, conforme aponta Hely Lopes Meirelles, o edital é a própria lei interna do processo licitatório.

     

    b)INCORRETA. Não existe princípio da pessoalidade, mas, sim, da impessoalidade, que afirma que todos os licitantes devem ser tratados igualmente. É o que nos afirma Maria Sylvia Zanella Di Pietro: "Todos os licitantes devem ser tratados igualmente, em termos de direitos e obrigações, devendo a Administração, em suas decisões, pautar-se por critérios objetivos, sem levar em consideração as condições pessoais do licitante..."

     

    c)INCORRETA. É uma das clausulas necessárias em todo contrato de licitação, conforme o art.55, inciso XIII: 

    Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

     

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

     

    d)CORRETA.

     

    e)INCORRETA. Não é um princípio da licitação.

     

     

     

    Fonte:https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/323571

  • Julgamento Objetivo---

    ---O Conceito de Julgamento Objetivo está relacionado com o Critério de Julgamento das Propostas da Licitação, ou seja, aos TIPOS de Licitação presvistos na LLC.

    ---No julgamento das Propostas, a comissão levará em consideração os Critérios Obejetivos Definidos no Edital ou Convite, os quais não devem contrariar as normas e os principios estabelecidos em lei.

    ---O Julgamento das propostas será Objetivo, devendo a comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os Tipos de Licitação.  

  • Complementando.. 

    da legalidade, segundo o qual todo processo licitatório deverá ser precedido de edital previamente aprovado por lei em sentido formal, com todas as especificações dos serviços ou compras a serem contratados;

    Todo, está incorreto, pois a modalidade convite, será realizada através da CARTA CONVITE.

  • Alternativa D 

    PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO:

    • Princípios da Legalidade: A licitação objetiva garantir a observância do princípio constitucional da Isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração.

    • Princípios da Isonomia (Igualdade): Significa dar tratamento igual a todos os interessados na licitação. É condição essencial para garantir competição em todos os procedimentos licitatórios.

    • Princípios da Impessoalidade: Neste princípio não deve haver interesse pessoal, o agente público deve agir sempre a favor do bem comum e não em defesa de interesses pessoais ou de terceiro interessado.

    • Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa: A conduta dos licitantes e dos agentes públicos tem de ser, além de lícita, compatível com a moral, a ética, os bons costumes e as regras da boa administração.

    • Princípios da Publicidade: Qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitação salvo nas abertura das propostas.

    • Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório: No ato convocatório constam todas as normas e critérios aplicáveis à licitação. É por meio dele que o Poder Público chama os potenciais interessados em contratar com ele e apresenta o objeto a ser licitado, o procedimento adotado, as condições de realização da licitação, bem como a forma de participação dos licitantes. 

    • Princípio do Julgamento Objetivo: Esse princípio significa que o administrador deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no ato convocatório, mesmo que em benefício da própria Administração.

     

  • Gab. D

     

    Princípios explícitos  →   LIMPI PRO JUVI

     

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Igualdade/Isonomia

     

    PRObidade administrativa

     

    JUlgamento objetivo

    VInculação a intrumento convocatório

  • Gab. D

     

    Princípios explícitos  →   LIMPI  VIN PRO JULGAMENTO

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Igualdade/Isonomia

    VInculação a intrumento convocatório

    PRObidade administrativa

    JUlgamento objetivo

     

  • d)

    do julgamento objetivo, segundo o qual os critérios, que não podem ser subjetivos, e os fatores seletivos previstos no edital devem ser adotados inafastavelmente para o julgamento, evitando-se, assim, qualquer surpresa para os participantes da competição;

  • por que não a C?

  • Achei q legalidade era mais importante

  • A) da legalidade, segundo o qual todo processo licitatório deverá ser precedido de edital previamente aprovado por lei em sentido formal, com todas as especificações dos serviços ou compras a serem contratados; (ERRADO)

    vinculado a lei

    direito subjetivo - pode impugnar

    B) da pessoalidade, segundo o qual somente o chefe do Poder Executivo é competente para expedir os editais de licitações, bem como os respectivos atos de homologação e adjudicação do objeto da licitação; (ERRADO)

    impessoalidade

    C) da igualdade ou isonomia, segundo o qual toda e qualquer pessoa natural ou jurídica tem o direito de participar de qualquer licitação, vedado ao Administrador estabelecer no edital condições de habilitação e qualificação aos licitantes;

    (ERRADO)

    D) do julgamento objetivo, segundo o qual os critérios, que não podem ser subjetivos, e os fatores seletivos previstos no edital devem ser adotados inafastavelmente para o julgamento, evitando-se, assim, qualquer surpresa para os participantes da competição; (CERTO)

    CRITÉRIOS OBJETIVOS

    E)da improbidade administrativa, segundo o qual o administrador público deve atuar com honestidade para com os licitantes e a própria Administração, e concorrer para que a licitação esteja voltada para seu interesse pessoal.

    (ERRADO)

    É PROBIDADE E É EM FUNÇÃO DO DIREITO PUBLICO.


ID
1771282
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em tema de controle da Administração Pública, é correto afirmar que o Poder Executivo Estadual de Rondônia:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.


    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.


  • Procuradoria-Geral é um órgão do Poder Executivo vinculado diretamente ao governador e responde pelas atividades de advocacia do Estado. A função da PGE é assessorar a Administração Pública Estadual quanto às decisões na área jurídica. Este trabalho abrange desde a orientação de gestores para a assinatura de contratos relacionados à realização de obras e de outros serviços para a sociedade até a defesa judicial do patrimônio e dos recursos públicos. O controle da administração pública, da atuação administrativa em si, internamente ao Poder Executivo, é feito pela Corregedoria-Geral do referido ente federativo.

  • Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. O Poder Executivo Estadual de Rondônia se submete sim a controle externo pelos Poderes Judiciário ou Legislativo.

    b) ERRADA. O Poder Executivo Estadual de Rondônia se submete sim ao controle externo pelo Poder Legislativo.

    c) CERTA. Nos Estados, o controle externo é exercido pelo Poder Legislativo com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado.

    d) ERRADA. Quem auxilia o Poder Legislativo no exercício do controle externo é o Tribunal de Contas, e não a Procuradoria-Geral do Estado.

    e) ERRADA. O controle externo, segundo a Constituição, é exercido pelo Poder Legislativo com o auxílio do Tribunal de Contas. Se considerada a posição do órgão controlador em relação ao controlado, o Poder Judiciário também exerce controle externo, mas sem o auxílio de ninguém.


ID
1771285
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Funcionários da sociedade empresária concessionária do serviço público estadual de fornecimento de energia elétrica realizavam conserto na rede elétrica, em cima do poste, e ocasionaram um curto-circuito, seguido de grave explosão. Em razão do acidente, os fios, que ainda conduziam eletricidade, atingiram o imóvel de Dona Gerusa, causando incêndio em sua casa e lhe acarretando diversos danos materiais. No caso em tela, aplica-se a responsabilidade civil:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Viu-se que a regra da responsabilidade civil objetiva se estende ao prestador de serviços públicos, independente da natureza de sua personalidade ou do prestador integrar ou não a estrutura formal do Estado. Isso se dá em razão de a entidade prestadora de serviços públicos assumir o risco administrativo da atividade prestada, os quais, sublinhe-se, são de titularidade do Estado, conforme o art. 175 da CF.88.


    A responsabilidade civil é objetiva do concessionário do serviço em relação aos usuários e àqueles que não ostentam esta qualificação (os terceiros).

  • LETRA B Comentários do Cyonil Borges

    regra da responsabilidade civil objetiva se estende ao prestador de serviços públicos, independente da natureza de sua personalidade ou do prestador integrar ou não a estrutura formal do Estado.
    Isso se dá em razão de a entidade prestadora de serviços públicos assumir o risco administrativo da atividade prestada, os quais, sublinhe-se, são de titularidade do Estado, conforme o art. 175 da CF/1988.

    No caso de delegação, junto ao “bônus” do serviço a ser prestado (a tarifa a ser cobrada dos usuários), a entidade prestadora dos serviços assume o “ônus”, ou seja, o dever de responder por eventuais danos causados. É o que prevê, por exemplo, o art. 25 da Lei 8.987/1995:

    Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.

    A responsabilidade civil é objetiva do concessionário do serviço em relação aos usuários e àqueles que não ostentam esta qualificação (os terceiros). E, com isto, confirmamos o gabarito letra “D”.
    Abaixo, entendimento do STF sobre a responsabilidade objetiva inclusive aos não usuários:


    STF - RE 591874/MS

    I - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente aterceiros usuários e não-usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal.

    II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado.


  • A responsabilidade do Estado não é primária, e sim SUBSIDIÁRIA. 

  • Questão recorrente da FGV.


  • Acresce-se: “[...] a responsabilidade do Estado será primária quando o dano tiver sido provocado por um de seus agentes. Há situações, entretanto, nas quais pessoas jurídicas exercem suas atividades como efeito da relação jurídica que as vincula ao Poder Público – como ocorre, por exemplo, com as delegatárias de serviços públicos, por força de contrato administrativo. Nessas hipóteses, a responsabilidade primária há de ser imputada à pessoa jurídica causadora do dano. Contudo, embora não se possa atribuir responsabilidade direta ao Estado, certo é que também não será lícito eximi-lo inteiramente das consequências do ato lesivo. Nesses casos, sua responsabilidade será subsidiária, ou seja, somente nascerá quando o responsável primário não tiver mais forças para cumprir sua obrigação de reparar o dano ao qual deu causa.[32]

    Segundo doutrina majoritária, não há que se falar, na hipótese, em responsabilidade solidária, uma vez que a solidariedade só pode advir da lei ou do contrato[33], inexistindo norma legal atribuindo solidariedade ao Estado em relação à pessoa jurídica com a qual celebra contrato administrativo. Logo, o Estado responde apenas subsidiariamente, uma vez exauridos os recursos da (insolvente) responsável primária. [...].” http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,responsabilidade-do-estado-pelos-danos-causados-por-delegatarias-de-servicos-publicos,47208.html

  • Concessionaria e permissionária de serviço publico, quando recebe a delegação do Estado para executar um serviço público,deve aceitar por SUA CONTA E RISCO, a condição de prestadora de serviço publico. Apenas com essa informação ja é possivel eliminar 3 alternativas(A, B, C).

  • Tá fácil pra quem? Até o Harvey Specter tá estudando pra concursos. hahahhahaha

  • Qualquer atividade realizada pelo poder público, fazenda pública,pessoa jurídica de direito público,a responsabilidade será objetiva quando a conduta for comissiva, e responsabilidade subjetiva quando por omissão dolosa ou culposa e desde que omissão específica  por parte de seus agentes . Quando se tratar de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público terá responsabilidade objetiva. Devemos nos atentar para as obras públicas realizadas pelas concessionárias. obra pública não é serviço público,portanto cabe responsabilidade subjetiva.

  • Não sei se tem a ver, mas vejam o relato: uma vez quando o carro do meu amigo colidiu em um objeto largado na via BR-116 (trecho privatizado pela Concessionária CCR Nova Dutra), ele imediatamente foi até um posto dela e realizou a ocorrência. Foi tudo muito rápido. Responsabilidade da empresa, mesmo o objeto sendo de algum carro ou caminhão que quebrou. Ele foi instruído a realizar três orçamentos do conserto e retornar com o valor para eles pagarem. Faz sentido? Responsabilidade objetiva da sociedade empresária concessionária? Se alguém puder esclarecer.... Obrigado!

  • DELEGATARIAS DE SERVIÇOS PUBLICOS: (concessionários e permissionário) respondem objetivamente e não precisa demonstrar dolo ou culpa por parte do agente.

  • Tanto o Estado quanto a concessionária (PJ de direito privado prestadora de serviço público) respondem de forma objetiva - art. 37, §6°, CF. O primeiro (Estado) de forma subsidiária (paga se a concessionária não tiver R$); a segundo [a concessionária], primária.

    Corrija-me, se eu estiver errado (mande uma mensagem).

    #AVANTE


ID
1771288
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pedro e Ernesto travaram ampla discussão a respeito da essência e do alcance dos direitos e garantias fundamentais consagrados na Constituição da República Federativa do Brasil. É correto afirmar que os direitos fundamentais:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Veja o art. 5º


    § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.



    ou seja, o artigo 5º e CF contem direitos meramente exemplificativamente e nao taxativamente(Exaustivamente)

  • Quanto a letra (a), (b) e (d):

    Art 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, (...)

  • Se for discutir sobre direitos e garantias fundamentais, é bom saber de antemão suas principais características. São elas:

    a) historicidade;

    b) irrenunciabilidade;

    c) indivisibilidade / concorrência;

    d) imprescritibilidade;

    e) inalienabilidade;

    f) relatividade / limitabilidade;

    g) universalidade;

    h) aplicabilidade imediata.

    E, claro, nenhum rol, lista, relação de direitos fundamentais será exaustiva, fechada, numerus clausus. Tudo o que for para enaltecer os direitos fundamentais do Homem será muito bem vindo e por isso acrescentado.

    GABARITO (E)

    Bons estudos!

  • e) estão previstos de maneira exemplificativa na ordem constitucional.

    CERTO. O STF, corroborando a doutrina mais atualizada, que os direitos e deveres individuais e coletivos não se restringem ao art. 5 da CF, podendo ser encontrados ao longo do texto constitucional, expressos ou decorrentes do regime e dos princípios adotados pela Constituição, ou, ainda, decorrentes dos tratados e convenções internacionais de que o Brasil seja parte.

    Fonte: Pedro Lenza - Direito Constitucional Esquematizado (2015).

  • Cabe ressaltar que existem outros direitos e garantias fundamentais que não estão no artigo 5º da CF, como a anterioridade tributária.

  • CF 88 > § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    Logo o rol de direitos e garantias é exemplificativo/numerus apertus

    #foconodc

  • É correto afirmar que os direitos fundamentais:

     

    a) INCORRETO sempre dizem respeito à vida, fundamento de existência da pessoa humana;

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    b) INCORRETO somente estão ao alcance dos brasileiros, residam, ou não, no território nacional;

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    c) INCORRETO sempre dependem de lei regulamentadora para que possam beneficiar alguém;

    Normas Constitucionais de Eficácia Plena e aplicabilidade direta, imediata e integral são aquelas que, no momento em que a Constituição entra em vigor, estão aptas a produzir todos os seus efeitos, independentemente de norma integrativa infraconstitucional.

    Normas Constitucionais de Eficácia Contida ou prospectiva têm aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente não integral. Embora tenham condições de, quando da promulgação da nova Constituição, produzir todos os seus efeitos, poderão sofrer uma redução de sua abrangência por uam norma infraconstitucional.

    Normas Constitucionais de Eficácia Limitada: são aquelas que, de imediato, não têm o condão de produzir todos os seus efeitos, precisando de uma lei integrativa infraconstitucional. São, portanto, de aplicablidade mediata e reduzida, ou, segundo alguns autores, aplicabilidade diferida.

    Fonte: Esquematizado OAB - Pedro Lenza, Saraiva.

     

    d)  INCORRETO não são extensivos aos estrangeiros residentes no território nacional;

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 

     

    e) CORRETA estão previstos de maneira exemplificativa na ordem constitucional.

    § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

  • Vale ressaltar que os direitos fundamentais também se aplicam a pessoa jurídica de direito público, ou seja,não somente a personificação do indivíduo (ser humano). Por isso a A está incorreta.

  • O rol que dispõe sobre os direitos fundamentais é exemplificativo, e não taxativo.

  • exemplificados na constituição , pois são descritos e não taxados

    E

  • Direitos fundamentais não são absolutos; ignore as afirmativas taxativas que contenham expressões sempre, somente, nunca...

  • Questão interpretativa.

    Bons estudos e fé.

  • Quando você vê a palavra "SEMPRE" numa questão, você precisa tomar cuidado, pois RESTRINGE E LIMITA muito as coisas.

    Presta atenção nessa opção aqui:

    "sempre dizem respeito à vida, fundamento de existência da pessoa humana"

    Será que dizem SEMPRE a respeito à vida?

    E o direito à propriedade nos termos do artigo 5º, inciso XXII ?

    Nem sempre é só o direito à vida... Tem direito ao DIN DIN $$$$$$

    =)

    Fica a dica...

    =)

  • Vamos analisar cada uma das afirmativas:

    - Letra ‘a’: incorreta. Os direitos fundamentais não se relacionam exclusivamente ao direito à vida. Note que o ‘caput’ do art. 5°, CF/88 nos indica que o texto constitucional assegura às pessoas “a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.

    - Letra ‘b’: incorreta. Nos termos da CF/88: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes (...)” – art. 5º, CF/88. Ademais, é importante frisar que a doutrina e a jurisprudência firmaram o entendimento de que a titularidade dos direitos fundamentais cabe não somente aos brasileiros e aos estrangeiros residentes em nosso país, mas, também, de modo extensivo, aos estrangeiros em trânsito e aos apátridas (que são aqueles desprovidos de nacionalidade). Em outras palavras, qualquer pessoa, pelo simples fato de ser uma pessoa humana, titulariza direitos fundamentais.

    - Letra ‘c’: incorreta. Os dispositivos que tratam dos direitos fundamentais não dependem, obrigatoriamente, de lei regulamentadora posterior para que alcancem plenamente os seus efeitos. A lógica é oposta: os direitos e as garantias fundamentais devem ser compreendidos com o máximo possível de eficácia, independentemente de qualquer complemento normativo posterior. Em complemento a esta análise, veja o que indica o §1º do art. 5º da Constituição Federal de 1988: “As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”.

    - Letra ‘d’: incorreta. O caput do art. 5º da Constituição Federal de 1988 prevê expressamente que os direitos fundamentais são garantidos aos estrangeiros residentes no País – lembrando que doutrina / jurisprudência estendem a titularidade dos direitos fundamentais aos estrangeiros não residentes e aos apátridas.

    - Letra ‘e’: correta, em harmonia com o disposto no art. 5º, §2º, CF/88 (que enuncia a chamada ‘cláusula material de abertura’). Vejamos: “Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”. Referido dispositivo consagra, expressamente, a possibilidade de reconhecermos direitos fundamentais não catalogados, isto é, que estejam fora do Título II da Constituição. É, portanto, o nosso gabarito.

    Gabarito: E

  • Acredito que além da afirmação SEMPRE. Se você leu pelo menos 1 vez o art 5º. Você verá que muitas vezes ele fara a seguinte menção. "Segundo lei vigente"; " Conforme Lei " ... Dando a entender que a constituição é apenas um texto base.

  • Acredito que além da afirmação SEMPRE. Se você leu pelo menos 1 vez o art 5º. Você verá que muitas vezes ele fara a seguinte menção. "Segundo lei vigente"; " Conforme Lei " ... Dando a entender que a constituição é apenas um texto base.

  • É só pensar que os direitos podem ser estendidos por tratados internacionais ratificados pelo congresso. Mesmo nos casos nos quais esses tratados ganham força de norma constitucional, nem por isso eles integram formalmente a constituição. Então, direitos asseridos em tratados internacionais de direitos humanos são direitos fundamentais que não necessariamente aparecem no artigo 5º.


ID
1771291
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Irineu informou ao seu amigo Edson que pretendia ingressar com uma ação em face do Estado para que lhe fosse oferecido um direito social previsto na Constituição da República Federativa do Brasil. É correto afirmar que os direitos sociais:

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

    Respondi por exclusão, sendo o direito social, aprendi que ele é mais que o individual em um possível conflito de direitos. Mesmo para todos, poderão ser aplicados individualmente, indiscriminadamente. Cidadão é sinônimo de eleitor, então assimilei que emanaria direitos políticos. Quanto a D, percebi um vago, e alternativa E, tem a palavra SOMENTE, e faz uma discriminação não prevista na CF/88.

    Um abraço, bons estudos.

  • Também nesse caminho José Afonso da Silva, para quem os direitos sociais “são prestações positivas proporcionadas pelo Estado direta ou indiretamente, enunciadas em normas constitucionais, que possibilitam melhores condições de vida aos mais fracos, direitos que tendem a realizar a igualização de situações sociais desiguais. 

    Uadi Lammêgo Bulos esclarece que tais “prestações qualificam-se como positivas porque revelam um fazer por parte dos órgãos do Estado, que têm a incumbência de realizar serviços para concretizar os direitos sociais”, e acrescenta que sua finalidade “é beneficiar os hipossuficientes, assegurando-lhes situação de vantagem, direta ou indireta, a partir da realização da igualdade real”.[15]

    De fato, os direitos sociais exigem a intermediação dos entes estatais para sua concretização;


    http://rafaelbertramello.jusbrasil.com.br/artigos/121943093/os-direitos-sociais-conceito-finalidade-e-teorias


  • Não entendi pq não pode ser letra C, alguém pode me ajudar?

  • Acredito que a "c" esteja errada pq o enunciado decorre de um direito fundamental "cidadania".

  • O que eu acho que está errado na C é que cidadania, em direito constitucional, normalmente se relacionada à capacidade eleitoral. Nesse sentido, os direitos políticos são emanações diretas da cidadania, não os sociais. Você pode pensar no seguinte, um menor, um maior de 70 anos, um estrangeiro, todos eles têm direitos sociais. 

  • Sobre a ''c'', objeto de questionamento do colega, pense da seguinte forma, só quem for cidadão, ou seja, foi alistável, tem direito a Direitos Sociais? Não!

  •  A garantia dos direitos individuais do cidadão implica numa abstenção, uma cessação de conduta opressiva do Estado contra o súdito. Os direitos sociais implicam em condutas positivas, programáticas e institutivas.

  • Os direitos sociais são inerentes ao Estado SOCIAL de Direito. Encontram-se na segunda dimensão ou geração como dito por alguns. São de prestação POSITIVA e o mais importante SÃO DIREITOS FUNDAMENTAIS e portanto têm aplicação imediata!

  • Também respondi a letra "A" por exclusão, só não concordei com a assertiva de que "podem exigir" efetividade por parte do Estado, sendo que os direitos sociais (de segunda geração) prescindem de uma intervenção positiva do Estado.

  • COMENTANDO A ALTERNATIVA B

    B) "não podem beneficiar uma única pessoa, já que são destinados à sociedade"  : ERRADA

    Os direitos SOCIAIS fazem parte dos direitos FUNDAMENTAIS do indivíduo, sendo assim, não só podem como devem beneficiar uma única pessoa, como também a todos!

    Força e fé !!!



  • Basta lembrar que muitas pessoas recorrem ao poder judiciário quando querem atendimento nos hospitais públicos. Exige um fazer por parte do Estado.

  • Júlio Alves, muito pelo contrário. Os direitos sociais tem íntima ligação com a intervenção do Estado. Daí dizer que são prestações positivas, como assentado por José Afonso da Silva e todos os demais constitucionalistas.

  • os direitos sociais em regra exigem prestações positivas por parte do estado. Mas o direito de greve prescinde de prestação positiva do estado

  • Letra A.

     

     a) podem exigir, para a sua efetividade, o oferecimento de certas prestações por parte do Estado; - Exemplo: Estado deve assegurar proteção do trabalho da mulher no mercado, com incentivos específicos/ações afirmativas.

     b) não podem beneficiar uma única pessoa, já que são destinados à sociedade; - Os direitos sociais são de segunda geração=igualdade. Portanto cade a beneficiar cada um. O art. 7 é exemplo de direitos individuais, o art. 8 é exemplo de direitos coletivos.

     c) são emanações diretas da cidadania, a qual permite a integração do indivíduo à sociedade; - A integração tem como objetivo as relações de trabalho.

     d) asseguram a liberdade do indivíduo perante os poderes constituídos; - Isso se refere ao art. 5, que são direitos de primeira geração=liberdade.

     e) somente estão ao alcance dos brasileiros natos, os quais estão integrados à sociedade brasileira. - São para todos os trabalhadores brasileiros, natos e naturalizados.

  • Sobre a alternativa A

     

    Os direitos sociais pertencem à segunda dimensão de Direitos Fundamentais, que está ligada ao valor da igualdade material. Não são meros poderes de agir – como o são as liberdades públicas -, mas sim poderes de exigir, chamados, também, de direitos de crédito:

    Há, sem dúvida, direitos sociais que são antes poderes de agir. É o caso do direito ao lazer. Mas assim mesmo quando a eles se referem, as constituições tendem a encará-los pelo prisma do dever do Estado, portanto, como poderes de exigir prestação concreta por parte deste.

    Em que pese a responsabilidade pela concretização destes direitos possa ser partilhada com a família (no caso do direito à educação), é o Estado o responsável pelo atendimento dos direitos fundamentais de segunda dimensão, ou seja, ele é o sujeito passivo.

    Em didática definição, André Ramos Tavares conceitua direitos sociais como direitos “que exigem do Poder Público uma atuação positiva, uma forma atuante de Estado na implementação da igualdade social dos hipossuficientes. São, por esse exato motivo, conhecidos também como direitos a prestação, ou direitos prestacionais”.

     

    [ Fonte: https://rafaelbertramello.jusbrasil.com.br/artigos/121943093/os-direitos-sociais-conceito-finalidade-e-teorias ]

  • RESPOSTA: A

     

    DIREITOS SOCIAIS ~> LIBERDADES POSITIVAS ~> EXIGEM ATUAÇÃO ESTATAL

  • Esse "podem exigir" que me matou.

    Avante!!!

  • essa banca é ridícula!!!até hoje não aprendeu a fazer questão, seu interesse é derrubar candidato, não medir conhecimento.

     

  • Irineu, você não sabe nem euuu (2016, memes)

  • Direitos de Segunda Dimensão : Atuação Estatal.

    a) podem exigir, para a sua efetividade, o oferecimento de certas prestações por parte do Estado;

  • Em 05/04/2018, às 22:54:39, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 19/03/2018, às 10:24:41, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 19/03/2018, às 10:24:37, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 30/01/2018, às 08:02:18, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 28/01/2018, às 12:03:36, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 16/01/2018, às 23:39:25, você respondeu a opção D.Errada!

  •  a)

    podem exigir, para a sua efetividade, o oferecimento de certas prestações por parte do Estado;

  • Essa foi moleza!

  • Eu nunca vi uma banca que testa tão pouco o conhecimento do candidato quanto à FGV com estas perguntas sem nexo e subjetivas.

     
  • GAB: A                                                                      FOCO FORÇA E FÉ...

  • Os direitos fundamentais de primeira dimensão são os ligados ao valor liberdade, são os direitos civis e políticos. São direitos individuais com caráter negativo por exigirem diretamente uma abstenção do Estado, seu principal destinatário.

    Ligados ao valor igualdade, os direitos fundamentais de segunda dimensão são os direitos sociais, econômicos e culturais. São direitos de titularidade coletiva e com caráter positivo, pois exigem atuações do Estado.

    Os direitos fundamentais de terceira geração, ligados ao valor fraternidade ou solidariedade, são os relacionados ao desenvolvimento ou progresso, ao meio ambiente, à autodeterminação dos povos, bem como ao direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e ao direito de comunicação. São direitos transindividuais, em rol exemplificativo, destinados à proteção do gênero humano.

    Por fim, introduzidos no âmbito jurídico pela globalização política, os direitos de quarta geração compreendem os direitos à democracia, informação e pluralismo.

    Fonte:

    NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional. São Paulo: Editora Método, 2009, 3º ed., 362/364.

  • Resposta A

    Respondi por exclusão, sendo o direito social, aprendi que ele é mais que o individual em um possível conflito de direitos. Mesmo para todos, poderão ser aplicados individualmente, indiscriminadamente. Cidadão é sinônimo de eleitor, então assimilei que emanaria direitos políticos. Quanto a D, percebi um vago, e alternativa E, tem a palavra SOMENTE, e faz uma discriminação não prevista na CF/88.

    Um abraço, bons estudos.

    Reportar

     

  • Dani Morandi, o que a FVG dá de sopa em direito, ela se vinga e desconta em português. Maléfica, cruel, sanguinária :(

  •  

    A realização dos direitos sociais exige a atuação do poder público (são direitos prestacionais), pela implementação de políticas públicas capazes de concretizar “certas prerrogativas individuais e/ou coletivas, destinadas a reduzir as desigualdades sociais existentes e a garantir uma existência humana digna” (Novelino).

     

    --- > Tratam – se de normas programáticas: São diretrizes para atuação do poder público que tem o dever de dar a máxima efetividade;

     

    --- > São direitos de Segunda Geração / Dimensão: concretizados mediante uma atuação positiva do Estado em prol dos indivíduos, ofertando bens e serviços por meio de políticas públicas, com regulamentação sobre os temas de Direitos Sociais garantidos pela CF/88. Estes direitos exigem planejamento e alocação de recursos para a sua realização.

     

    Exigibilidade de direitos sociais: “os direitos sociais, na qualidade de direitos fundamentais, possuem uma dimensão subjetiva, conferindo aos cidadãos o direito de exigir do Estado determinadas prestações materiais. As diretrizes e os programas de ação traçados por uma Constituição rígida são vinculantes e obrigatórios e não meros conselhos ou exortações morais para o legislador (Novelino).

     

    Ações afirmativas e princípio constitucional da isonomia: a realização da igualdade material pode exigir que seja dado um tratamento diferenciado a um determinado grupo vulnerável, em razão desta vulnerabilidade. “Ideia de empoderamento desse grupo vulnerável. Não é criado um privilégio, mas corrigir e nivelar o status em ralação ao grupo hegemônico. Até que alcance o mesmo patamar de proteção: idosos, crianças, pessoas com deficiência, mulheres.”

  • Top o comentário do Gabriel_Picolo DPE_RJ !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • muito inteligente essa questão para nivel medio! FGV SURPREENDENDO NA CONCORRENCIA!

  • Princípio da proibição do retrocesso autoriza a impetração da ação direta de inconstitucionalidade.
  • Com relação a letra B, os direitos sociais podem beneficiar apenas uma pessoa? Ou não seria toda a sociedade como esta no enunciado?

  • Gerações/Dimensões dos direitos fundamentais:

    1ª -> direitos civis e políticos (liberdade negativa - o Estado deve se ausentar) / LIBERDADE

    2ª -> direitos econômicos, sociais e culturais (liberdade positiva - o Estado deve agir) / IGUALDADE

    3ª -> direito ao meio ambiente equilibrado, ao progresso, paz etc (direito da coletividade) / FRATERNIDADE

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Uma excelente questão sobre os direitos de 1ª geração:

    Q472909 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados

    Os direitos de primeira dimensão, ou direitos de liberdades, têm por titular o indivíduo, são oponíveis ao Estado, traduzem-se como faculdades ou atributos da pessoa, ostentando a subjetividade como traço característico, e são considerados direitos de resistência ou de oposição perante o Estado. (CERTO)

  • A. podem exigir, para a sua efetividade, o oferecimento de certas prestações por parte do Estado; correta

  • Gab. A

    Letra B – Incorreta. A assertiva não apresentava dificuldade. Uma vez conhecendo o rol do art. 6º, bastaria que o candidato se lembrasse dos inúmeros processos em que cidadãos buscam, individualmente, na justiça o direito a um tratamento médico. Logo, é plenamente possível que os direitos sociais beneficiem uma única pessoa.

    Letra C – Incorreta. Tal afirmativa poderia ser dita em relação aos direitos políticos, mas não em relação aos direitos sociais.

    Letra D – Incorreta. Esses são os direitos de primeira geração, ou seja, aqueles ligados à ideia de liberdade. Como sabemos, os direitos sociais integram os direitos de segunda geração.

    Letra E – Incorreta. Não seria razoável imaginar que um brasileiro naturalizado não tivesse direito ao exercício de um trabalho, à alimentação ou à saúde. Diante disso, já seria possível descartar a assertiva. Contudo, vale mencionar ainda o art. 12, §2º, da Constituição Federal:

    Art. 12 (...) § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição. Uma vez que a Constituição Federal não estabeleceu nenhuma distinção nesse sentido, não há que se falar em constitucionalidade da medida.

    Portanto, verificamos que apenas a assertiva A está em consonância com tudoaquilo que foi exposto nesta explicação.

    Fonte: Tulio Lages

    Espero ter ajudado!

  • Irineu. Você não sabe nem eu...

  • KKKKK quem elaborou essa questão tá por dentro nos memes, genial

  • IRINEU VOÇE NÇAO SABE? NEM EU

  • "não podem beneficiar uma única pessoa, já que são destinados à sociedade"

    A FGV insiste em querer tirar os direitos sociais do indivíduo, ficar atento.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos direitos sociais previstos na Constituição Federal, que são considerados direitos de segunda dimensão, vez que exigem uma prestação positiva do Estado.

    a) CORRETA. Os direitos de segunda dimensão são caracterizados por exigir uma prestação positiva, um fazer por parte do Estado.

    b) ERRADA. É plenamente possível que os direitos sociais possam beneficiar uma única pessoa, é o caso, por exemplo, quando o indivíduo ingressa com ação na justiça pleiteando um medicamento que o SUS se negou a disponibilizar.

    c) ERRADA. O que são emanações diretas da cidadania são os direitos políticos, os direitos sociais são garantidos a todos, não apenas a quem possui cidadania.

    d) ERRADA. Os que asseguram a liberdade do indivíduo são os direitos de primeira dimensão.

    e) ERRADA. A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição, de acordo com o art. 12, §2º da CF. Os direitos sociais estão ao alcance de ambos.



    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A.

  • PAREI DE LER QUANDO VI O NOME DE IRINEU KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    Não vou resolver essa questão, não consigo

    #RUMOAAFOBAÇÃO

  • Irineu, você não sabe e nem eu kjkfjhkf

  • Irineu vc não sabe nem eu

  • errei pela palavra "EXIGIR", da a ideia de obrigação por parte do estado.

    uma vez que o estado deve observar a reserva do possível e o minimo existencial

    acreditei que o ideal seria "SOLICITAR".

    O português dessa banca me afeta até em outras disciplinas.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk IRINEU ( chorei )

  • IRINEU MEU FI VÁ PROCURAR TRABALHAR E PARE DE ENCHER O NOSSO SACO.

  • Irineu!!!

    Voce não sabe nem eu.

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘a’. Os direitos sociais, enquanto direitos de segunda geração (ou dimensão), caracterizam-se por prestações a serem implementadas pelo Estado, com o objetivo de reduzir as desigualdades existentes na sociedade. Quanto às demais alternativas, vejamos o porquê de estarem incorretas:

    - letra ‘b’: ainda que tenham cunho social, podem beneficiar somente uma pessoa – como é o caso, por exemplo, de um indivíduo que pleiteia judicialmente a obtenção de medicamente específico, tomando por base o direito social à saúde;

    - letra ‘c’: são os direitos políticos – e não os sociais – que emanam da cidadania, já que estes são garantidos a todos, independente da qualidade de cidadão;

    - letra ‘d’: os direitos fundamentais de primeira geração (ou dimensão), é que asseguram o valor “liberdade”, ao impor um dever de caráter negativo ao Estado, visando a não intervenção na vida dos indivíduos. São os direitos civis e políticos que integram os direitos de primeira dimensão, ao passo que os direitos sociais compõem a segunda dimensão;

    - letra ‘e’: assim prevê o art. 5º, CF/88: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...)”. O texto constitucional garante que são titulares dos direitos fundamentais os brasileiros e estrangeiros residentes no país – vale ressaltar, ainda, que a doutrina e a jurisprudência já pacificaram o entendimento de que, também são titulares, os estrangeiros em trânsito e os apátridas – de modo que os direitos fundamentais, onde se incluem os direitos sociais, estão ao alcance de todos.

    Gabarito: A

  • FGV não deixa o estudante ser feliz


ID
1771294
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Edinaldo teve o seu veículo danificado em razão de obras realizadas pelo Estado na rua em que reside. Considerando os aspectos constitucionais afetos à temática, é correto afirmar que Edinaldo, para fazer que o Estado repare o dano:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 37,

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Resposta D.

    Aplica-se, in casu, a  Teoria do Risco Administrativo, a qual é adotada pelo Brasil, como regra geral. Dessa forma. responsabiliza-se o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso.

    - Admite-se a exclusão da responsabilidade em determinadas situações: 

    a) Culpa exclusiva da vítima,

    b) Força Maior.

    c) Caso fortuito (somente o caso fortuito externo),

    Por fim, no caso, caberia ação regressiva por parte do Estado contra o agente público caso comprovada a culpa, o que parece estar sendo proposto pela questao.

  • Letra D.

    Será responsabilidade objetiva do Estado, logo, o Estado será responsabilizado  diretamente, podendo mover ação de regresso contra o agente;

  • GABARITO: D

     

    - Responsabilidade Objetiva (Estado)

    Atos Comissivos 

    Independem de dolo ou culpa

    Bastam comprovar o nexo e o dano.

     

    - Responsabilidade Subjetiva (Agente público)

    Atos Omissivos

    Dependem do dolo ou culpa (direito de regresso).

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • GABARITO: LETRA D

    A configuração da responsabilidade objetiva do Estado pressupõe três elementos:

    a) fato administrativo (conduta comissiva ou omissiva atribuída ao Poder Público);

    b) dano; e

    c) nexo causal.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    FONTE: CF 1988

  • Letra D = ERRADA

    A responsabilidade do Estado é que será objetiva. Quanto ao agente público, esse sim é que, na ação de regresso (Estado X Agente Público), terá responsabilidade subjetiva.

    Corrija-me, se eu estiver errado (mande mensagem).

  • GABARITO - D

    Para que haja responsabilidade objetiva, nos moldes do texto constitucional, basta que se comprovem três elementos, quais sejam: a conduta de um agente público, o dano causado a terceiro (usuário ou não do serviço) e o nexo de causalidade entre o fato lesivo e o dano.


ID
1771297
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Júlio, renomado advogado, foi consultado por Anselmo, servidor público estadual, a respeito da possibilidade de acumular cargos públicos. Dentre as posições formuladas por Anselmo, a única que Júlio pôde considerar harmônica com a ordem constitucional foi:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    As bancas, no geral, cobram apenas o conhecimento das hipóteses de cumulação previstas na Constituição.

  • Em regra, é vedada a cumulação de cargos públicos, a CF/88, no entanto, admite excepcionalmente algumas hipóteses.



    Art. 37.  XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:


    a) a de dois cargos de professor; 


    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 


    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • Complementando o comentário da Camila Silva, ainda há a hipótese de acumulação de cargos de magistratura e magistério, conforme Art. 95 da nossa Constituição:


    "Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;"


  • B. Acresce-se: “[...] A acumulação de proventos de servidor aposentado em decorrência do exercício cumulado de dois cargos, de técnico e de professor, não se submete ao teto constitucional, devendo os cargos serem considerados isoladamente para esse fim. [...]. É incongruente que a norma constitucional assegure o direito ao exercício cumulativo de dois cargos efetivos - não restringindo essa prerrogativa nem àqueles que já recebem o teto - e, ao mesmo tempo, impeça o pagamento dos respectivos rendimentos, isto é, conferindo um direito despido de eficácia. Caso se conclua pela incidência do teto constitucional nesses casos, estar-se-á permitindo o exercício gratuito da atividade pública profissional, o que é vedado, sob pena de autorizar-se o enriquecimento ilícito da administração. Ademais, a própria Lei 8.112/90 (art. 4º), norma geral aplicável aos servidores públicos, proíbe a prestação de serviços gratuitos. [...]. ” STJ, RMS 33.170, 07/08/2012

  • Mas não está previsto na lei tambem?

  • Questão estúpida e chata, só para causar dúvida entre "previsto na Constituição Federal" e "previsto em lei". 

  • Hipóteses de acumulacao:

    art.37, XVI da CF/88: "é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:     

    a) a de dois cargos de professor;     

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;       

    c)  a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    art.95, parágrafo único, I da CF/88: "Aos juízes é vedado:  exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério"

    art. 128, § 5º, II, d,  da CF/88: "Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: as seguintes vedações:exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério"

     

  • Lembrando que a Constituição sempre vai estar acima das outras normas, galera! Mesmo previsto em lei, se a CF discorre sobre o assunto ela deve ser primariamente respeitada, até porque a lei estará em concordância obrigatória com a CF.

    Bons estudos e leiam com calma :)

  • pôde considerar harmônica com a ORDEM CONSTITUCIONAL...

  • Me senti, sem testar conhecimento agora! Affffff

  • Lei 8112/90

    Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

     

    Bons estudos!!!

  • O demônio com certeza está encarnado nessa banca chamada FGV 

  • APENAS 2 CARGOS DE PRFESSOR

    1 DE PROFESSOR COM OUTRO TECNICO OU CIENTIFICO

    2 CARGOS OU EMPREGO PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS DE SAUDE..

     

    GABARITO - C

  • Constituição > lei. Vamo....

  • art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,
    quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer
    caso o disposto no inciso XI:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde,
    com profissões regulamentadas;
    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e
    abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
    economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta
    ou indiretamente, pelo poder público;

  • Gab C 

     

    A título de revisão

     

    PROF        +        PROF

     

    PROF        +       TÉCNICO ou CIENTÍFICO

     

    SAÚDE      +       SAÚDE

  • Vale ressaltar aqui, que provada a BOA-FÉ de servidor que aculumava cargos fora da previsão constitucional, ele poderá optar por um dos dois. 

  • Só pode duas acumulações. Nunca três.

     

    DOIS cargos de professor; 

    UM cargo de professor COM OUTRO técnico ou científico;  

    DOIS cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

     

    Há um entendimento no STJ dizendo que tal acumulação é limitada a 60 horas semanais.

  • e não deixa de estar prevista em lei também?

  • questão fuleira

     

  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca da Administração Pública. Tendo em vista o caso hipotético apresentado e à luz da Constituição Federal, é correto afirmar que a acumulação de cargos é lícita, desde que haja compatibilidade de horários, sendo permitida, nesse caso, a percepção cumulativa dos respectivos proventos de aposentadoria. Nesse sentido:

    Em relação à acumulação remunerada dos cargos públicos, temos que:

    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: [...] a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Portanto, dentre as posições formuladas por Anselmo, a única que Júlio pôde considerar harmônica com a ordem constitucional foi: a acumulação somente é possível nas hipóteses previstas no texto constitucional.

    Gabarito do professor: letra c.      

  • Gabarito: C

    FGV: Complica até o fácil! Alguém me explica porque não pode ser a alternativa "E"? Apesar de eu ter acertado fiquei na dúvida...

  • Gabarito letra C

    -> Vale ressaltar que o ADVOGADO é reconhecido como profissão técnica especializada, adentrando a hipótese constitucional de acumulação de cargos.

  • Letra (c).

    Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

  • Exceções dispostas no inciso XVI, do art. 37 da CF, quais sejam:

    (i) a de dois cargos de professor;

    (ii) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    (iii) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentada

    Rol taxativo!

    Gab. C

  • Em resposta à vanessa santos:

    A questão utilizou a expressão "lei" em sentido amplo; Dessa forma, não pode, por exemplo, uma portaria( norma infralegal) dispor de acumulações de cargos.

  • Com essa questão percebemos que Túlio não faz consulta gratuita visto que deu uma indireta para o Anselmo ler a constituição...

  • Cuidado nas generalizações da FGV, ela é uma banca muito perigosa.

    Nesse caso a lei fala que somente poderá acumular cargos nas possibilidades previstas na CF 88.

    RUMO PMCE 2021

  • fiquei entre a letra C e E. como a matéria é direito "constitucional" fui de C e me dei bem:)
  • a lei não conta para FGV!

ID
1771300
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na organização dos órgãos judiciais, a Constituição da República Federativa do Brasil permite a implantação de certas medidas com o objetivo de agilizar o serviço prestado à população. A esse respeito, é correto afirmar que os servidores receberão delegação para a prática de atos:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Atos de administração da serventia judicial -> são os atos praticados pelos servidores do cartório judicial (serventia judicial), no processo, alguns deles são praticados à/ou por ordem do juiz da sua jurisdição. Incluir peticoes, datilografar, numerar, arquivar, por exemplo, sao atos de serventia.

  • Gabarito: B

    Art. 93, XIV - os servidores receberão delegação para a prática de:

    - atos de administração

    - atos de mero expediente sem caráter decisório

    Atos de administração da serventia judicial -> são os atos praticados pelos servidores do cartório judicial (serventia judicial), no processo, alguns deles são praticados à/ou por ordem do juiz da sua jurisdição. Incluir petições, datilografar, numerar, arquivar, por exemplo, são atos de serventia. 

  • Art. 93 Cf - XIV os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório;

    APENAS ATOS SEM DECISÕES

  • Em atos que tenham cunho decisório, ou então administrativos que tenham força de mudar algo dentro da repartição, não pode ser delegado pelo magistrado ao servidor.

  • b)de administração da serventia judicial;

    Art. 93 Cf -XIV os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Olá pessoal!

    Uma ajudinha por favor.

    Em que artigo / entendimento há esta esta redação?: "são os atos praticados pelos servidores do cartório judicial (serventia judicial), no processo, alguns deles são praticados à/ou por ordem do juiz da sua jurisdição. Incluir petições, datilografar, numerar, arquivar, por exemplo, são atos de serventia."

  • LETRA B

     

    OS SERVIDORES RECEBERÃO DELEGAÇÃO PARA  A PRÁTICA DE :

     

    - ATOS DA ADMINISTRAÇÃO

     

    - ATOS DE MERO EXPEDIENTE

  • GAB B. 

    Art 93. XIV) os servidores receberão delegação para prática de atos de administração/

                      os servidores receberão delegação para prática de atos dede mero expediente sem caráter decisório;

  • Art. 203 CPC

     

    § 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário.

     

    Art. 152.  Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria:

     

    VI - praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios.

     

     

  • Art. 93. LEI COMPLEMENTAR, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

     

    XIV - os servidores receberão delegação para a prática de ATOS DE ADMINISTRAÇÃO e atos de MERO EXPEDIENTE SEM CARÁTER DECISÓRIO;

  • Alguém poderia me dizer por que a Letra E está errada? Até então pensava que atos "de mero expediente de natureza disciplinar" não tivessem caráter decisório

  • Igor, não está errado, só não está na lei. e por isso está errado para o comando. leia o CF 93, XIV...

  • A E está errada porque disciplinar tem caráter punitivo.. Enquanto que no ART 93 inciso XIV só atos administrativos e de mero expediente sem caráter descisorio.. TB me confundi com a nomenclatura da b Resposta correta b
  • GABARITO "B"

     

    ART. 93. XIV: Os servidores receberão delegação para: (1) a prática de atos de administração da serventia e (2) atos de mero expediente sem caráter decisório;

  • Art. 93, XIV

    Recebem delegação

    Para prática de atos de administração

    atos de mero expediente sem caráter decisório.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO B

    ART. 93, XIV - os servidores receberão DELEGAÇÕES para a prática de atos de ADMINISTRAÇÃO e ATOS DE MERO EXPEDIENTE SEM CARÁTER DECISÓRIO.

  • ART. 93, XIV - os servidores receberão DELEGAÇÕES para a prática de atos de ADMINISTRAÇÃO e ATOS DE MERO EXPEDIENTE SEM CARÁTER DECISÓRIO.

    Gostei (

    2

    )

  • gabarito letra b

    XIV os servidores receberão delegação para a prática de ATOS DE ADMINISTRAÇÃO o e E ATOS DE MERO EXPEDIENTE SEM CARÁTER DECISÓRIO; 

  • B. de administração da serventia judicial; correta

    Art. 93

    XIV os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório;

  • SERVIDORES:

    -recebem por delegação

    -prática de atos administrativos

    -atos de mero expediente

    -SEM caráter decisório

  • Aos servidores são delegados os atos administrativos, jamais o poder decisório pois isso é privativo do Juiz de Direito.
  • Gabarito: B

    Art. 93, XIV - os servidores receberão delegação para a prática de:

    - atos de administração

    - atos de mero expediente sem caráter decisório

    Atos de administração da serventia judicial -> são os atos praticados pelos servidores do cartório judicial (serventia judicial), no processo, alguns deles são praticados à/ou por ordem do juiz da sua jurisdição. Incluir petições, datilografar, numerar, arquivar, por exemplo, são atos de serventia. 

  • CF/88

    * Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    XIV - os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório

    ➡ Atos de administração da serventia judicial -> são os atos praticados pelos servidores do cartório judicial (serventia judicial), no processo, alguns deles são praticados à/ou por ordem do juiz da sua jurisdição. Incluir petições, datilografar, numerar, arquivar, por exemplo, são atos de serventia. 


ID
1771303
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da autonomia da Defensoria Pública Estadual, no modo em que consagrada pela Constituição da República Federativa do Brasil, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    CF.88


    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.


    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

  • b) a Defensoria Pública é instituição autônoma do Poder Judiciário;

    ERRADA. Devido a essa característica, é necessário que existam entidades que movimentem a ação do Poder Judiciário. São as chamadas "Funções Essenciais à Justiça": o Ministério Público, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública e também a Advocacia Privada. Cabe destacar que, ao contrário do que muitos pensam, esses sujeitos não integram o Poder Judiciário; na verdade, são entidades estranhas a este, mas cujas funções são imprescindíveis ao exercício da função jurisdicional do Estado. Fonte: Prof Nadia Carolina/Prof Ricardo Vale.
  • Gabarito A


    CERJ - Art. 179 . § 1º - À Defensoria Pública são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 152, § 2º.


    CF - Art. 134. § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

  • Não entendi, a questão trata apenas de balizamentos constitucionais. Mas a proposta orçamentária deve também estar de acordo com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias, as quais não estão no plano constitucional. Alguém me explica?

  • Pedro, os balizamentos (delimitar, demarcar) constitucionais são exatamente o respeito aos  limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentária. O que a banca fez foi apenas resumir em duas palavras. Questão perfeita.

    Espero ter ajudado!

  • Respondendo ao Pedro Ferreira.

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa, e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

    A EC 45 deu às DPs capacidade de autoadministração financeira e orçamentária. No entanto, a CF manteve a vinculação da sua proposta orçamentária à do PJ. Isto é, diferentemente do MP, por exemplo, que encaminha sua proposta diretamente ao Executivo, as DPs devem enviar sua proposta à apreciação do PJ (Daí o erro da Letra “B”, que afirma ser a DP autônoma em relação ao PJ).

    As leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) são de iniciativa do Chefe do Executivo (Art 165). Cabe a este consolidar em uma única Norma (a LOA), as propostas orçamentárias dos outros poderes – que devem ser feitas em consonância com a LDO.

    A LDO e a LOA têm vigência anual, enquanto o PPA é o planejamento estratégico de médio prazo e tem duração de 04 anos. A LDO é um desdobramento desse plano e o detalha, servindo de fundamento à elaboração da LOA.

    Ou seja, tudo com balizamento constitucional. Em resumo:

    1. As DP elaboram suas propostas em consonância com a LDO e as enviam ao PJ (art. 99, § 2º), que aprova e encaminha ao Executivo;

    2. O Chefe do Executivo consolida todas as propostas elaboradas pelos demais poderes em um projeto de lei (PLOA) e encaminha ao Legislativo para aprovação. Se necessário o Executivo faz as emendas para ajustar o teor das propostas à LDO.

    3. Legislativo aprova a PLOA.

    4. Executivo Sanciona para viger no próximo exercício (01/Jan a 31/12).

  • Art. 134,§2º, CRFB - As DPE são assegurada autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de suas propostas orçamentárias dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias...

  • CF/88

    (...)

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.  

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

    (...).

  • A Defensoria Pública é instituição autônoma do Poder Judiciário.

    ??????
    E não é? Por acaso Defensoria Pública faz parte do Poder Judiciário? Essa não entendi...

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88

    ART. 134

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º .    

  • A redação da letra B foi muito mal escrita, deixando margem de ambiguidade para alguém interpretar que a Defensoria é autônoma DO, no sentido de "em relação ao", que no caso, seria o Poder Judiciário.

  • Mara lima, a Denfesoria Pública é orgão essencial a justiça assim como o Ministério Público e a Advocacia Geral da União e eles não compõem o poder judicíario, são orgãos independentes!

    espero ter auxiliado, bons estudos.

  • Defensoria Pública
     - Não pode exercer advocacia para fora
    - Gozam de inamovibilidade
    - Não possuem vitalicidade
    - Autonomia 
          1. administrativa 
          2. funcional

    Princípios : indivisibilidade, unidade, indepêndência

    Advocacia Publica
    Não possue autonomia funcional e administrativa.
    Serve para consultoria e assessoramento 
    AGU - Livre nomeação sem necessidade de sabatina + 35 anos
    Não gozam de inamovilidade. 
    PGFN = Executa divida ativa de natureza tributária

  • a) a Defensoria Pública pode elaborar sua proposta orçamentária, observados os balizamentos constitucionais;

    Subordinação as regras de encaminhamento da proposta prevista na CF em relação aos orgãos do PJ.

     

    b) a Defensoria Pública é instituição autônoma do Poder Judiciário;

    ELA NÃO É DO PODER JUDUCIÁRIO

     

    c) a autonomia administrativa permite que a própria instituição defina suas atribuições e crie seus órgãos;

    Suas atribuições já estão prevista na CF.

     

    d) a autonomia funcional indica que as funções administrativas devem ser exercidas livremente;

    "Acho'' que não pode ser livremente tem que seguir a CF. ( Fiquei na dúvida com essa se alguem souber pf manda msgm)

     

    e) a Defensoria Pública é instituição autônoma, funcionalmente subordinada ao Poder Executivo.

    NÃO ESTÁ SUBORNDINADA AO PODER EXECUTIVO

  • Q456309 FGV 2014

     

    As funções essenciais à Justiça:

     

     b) são autônomas em relação ao Poder Judiciário;

     

    Letra B CORRETA, e aí? 

     

    FGV quer elaborar questões difíceis, mas a única dificuldade se dá ao fato de serem pessimamente elaboradas

  • Rogério, na letra B diz: "a Defensoria Pública é instituição autônoma do Poder Judiciário".

     

    Ela não pertence ao Poder Judiciário, por isso que está errada; e, sim, ela é autônoma em relação ao Poder Judiciário.

     

    Espero ter ajudado. 

    Abs

  • CRIAÇÃO DE ÓRGÃO: SOMENTE POR LEI.

  • Art. 134, CF.

    §2º às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias...

  • GABARITO: A

    Art. 134. § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

  • Uma hora diz que são balizadas pela LDO outra pela CF... Decida-se Frustração Getúlio Vargas

  • A. a Defensoria Pública pode elaborar sua proposta orçamentária, observados os balizamentos constitucionais; correta

    Art. 134

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º .   

  • Qual o erro da D?

  • DEFENSORIA PUBLICA => AUTONOMIA FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA E INICIATIVA DA SUA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA.

    NÃO PODE ESTAR VINCULADA AO PODER EXECUTIVO.

  • Qual é o erro da alternativa D ???

  • A letra d está errada, pois as funções administrativas devem ser desempenhadas de acordo com a Constituição e a legislação de regência.

  • LETRA A – Correta!

    LETRA B e E – Errada! A Defensoria é instituição independente, não ligada a nenhum dos Poderes.

    LETRA C – Errada! As atribuições e órgãos da Defensoria estão previstas em lei, portanto, para altera-las, é necessário passar pelo Poder Legislativo.

    LETRA D – Errada! A autonomia funcional indica que as funções judiciais devem ser exercidas livremente. No âmbito administrativo há hierarquia.

  • Questão com gabarito incorreto, ao menos incompleto, já que o correto é dizer que os balizamentos encontram-se na LDO, não na CF, uma vez que a CF apresenta elementos de subordinação. Uma coisa é a CF, outra é a LDO.

ID
1771306
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação à vigência de leis no Brasil, é correto afirmar que a lei, depois de oficialmente publicada, começa a vigorar em todo o país, salvo disposição contrária, em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    De acordo com a LINDB

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.


    bons estudos

  • Letra (b)



    A Lei não prever qualquer prazo para sua entrada em vigor, ou seja, a norma jurídica nada fala do momento do início de sua vigência. Nesses casos, aplica-se o disposto no artigo 1º da Lei de Introdução ao Código Civil, in verbis: "Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o País 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada". Assim, inexistindo previsão expressa quanto ao momento da sua entrada em vigor, inicia-se em 45 dias após a sua publicação.

  • Segundo dispõe o Art. 1ª da LINDB, "Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada".

    Portanto, a obrigatoriedade da lei não se inicia no dia da publicação, salvo se ela própria assim o determinar. Pode, desse modo, entrar em vigor na data de sua publicação ou em outra mais remota, conforme constar expressamente de seu texto. Se nada dispuser a respeito aplica-se a regra do art. 1º. 

  • Nacional - 45 dias.

    Estrangeiro - 3 meses.

  • O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

  • Salvo disposição em contrário: 

    >No estado Estrangeiro, quando adimitida - 3 meses

    >No Brasil, depos de oficialmente publicada- 45  dias 

    -

    LNDB)

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 1o  Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.    (Vide Lei nº 2.807, de 1956)

     

    -

    #FOCO

  • GABARITO: LETRA B

    QUESTÃO TRANQUILA:

    Caso na lei não dispondo prazo para entrar em vigência: 45 dias

    Caso venha dispondo de algum prazo para viger: A lei poderá entrar em vigência no mesmo dia ou em quantos dias a lei vier dispondo.

    Em Estado estrangeiro, quando admitida: Prazo de 3 meses.

    Foco nos estudos, SEMPRE!!!

  • Questão que só cai na provados outros.

     

    Bons estudos!

  • De acordo com artigo 1º, caput da DL 4.657 de 1942, a lei começa vigorar 45 dias depois de oficialmente publicada.

  • GABARITO: b) 45 dias;

    Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

  • De acordo com a LINDB, em seu art. 1°, a lei começa a vigorar em todo o País, 45 dias depois de ser publicada oficialmente.

  • essa questão nem li, só fui nos números.. kkkk pena que uma questão dessa num cai mais.. kkkkkk

  • Após oficialmente publica, a lei começa a vigorar em todo o país no prazo de 45 dias. No caso de território estrangeiro - 3 meses

    GAB LETRA "B"

  • Gabartico Letra B

     

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.      § 1o  Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada     

    Lembrando no caso de lei estrangeira tem que ser 3 meses não 90 dias, caso a peregunte inverte os conceito será considerada errada.                                                      

     

  • Gabarito: "B"

     

    Comentários: Aplicação do art. 1º, caput, LINDB: "Salvo disposição contrária,a lei começa a vigorar em todo o País 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada."

     

     

     

  • Salvo disposição em contrário: 

    No estado Estrangeiro, quando adimitida - 3 meses

    No Brasil, depos de oficialmente publicada- 45  dias 

     

  • Letra B

    De acordo com a LINDB: art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

  • É a regra geral da vacátio legis. Porém, algumas leis possuíram um prazo bem maior de vacatio. Como, por exemplo o novo código de processo civil.

  • Gabarito: B

    LINDB - Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

  • GABARITO "B"

     

    Art. 1º, LINDB → salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país QUARENTA E CINCO DIAS depois de oficialmente publicada.

    §1º → nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.

  • A questão trata da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, LINDB.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.


    A) 30 dias;

    45 dias.

    Incorreta letra “A".

    B) 45 dias;
    45 dias.

    Correta letra “B". Gabarito da questão.

    C) 60 dias;

    45 dias.

    Incorreta letra “C".

    D) 120 dias;

    45 dias.

    Incorreta letra “D".

    E) 180 dias.

    45 dias.

    Incorreta letra “E".

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.

    Art. 1 Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Gabarito B

    Pessoal, não subestime questões dessa natureza, leiam com calma! O examinador tem o coração de pedra e qualquer vacilo pode ser fatal.

  • Corrigindo o comentário abaixo no BRASIL 45 DIAS e ESTRANGEIRO 3 MESES

  • Art. 1o, LINDB → salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país QUARENTA E CINCO DIAS depois de oficialmente publicada.

    §1o → nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.

  • RESOLUÇÃO:

    O período de vacância é, salvo disposição legal em contrário, de 45 dias contados da publicação oficial da lei. Confira: LINDB, Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Resposta: B


ID
1771309
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o que é apontado na Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º LINDB § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    Art. 2º § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. (Para ocorrer, em regra, a repristinação tem que estar prevista expressamente!)

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. (A equidade só será usada pelo juiz se prevista em lei)

    § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. (O direito já consumado é o ato jurídico perfeito)

  • É a conhecida repristinação, exemplificando.

    Tendo uma lei B revogado a lei A, e uma lei C revogado a lei B, não retorna ao ordenamento jurídico a lei A, salvo se expressamente o legislador aplicar efeitos repristinatórios na revogação da lei B.

    A doutrina dominante considera que, por força do Art. 2º §3º da LINDB, o instituto da repristinação NÃO é aceito no ordenamento jurídico brasileiro.

  • Segundo a doutrina, lei revogada só pode sofre o chamado efeito repristinatório se assim a lei revogadora informar em seu texto expressamente... Gb. e...

  • REPRISTINAÇÃO   X   EFEITO REPRISTINATÓRIO

     

     

     

    A despeito da semelhança, são vocábulos com significação diversa.

     

    A repristinação é um fenômeno legislativo no qual há a entrada novamente em vigor de uma norma efetivamente revogada, pela revogação da norma que a revogou. Contudo, a repristinação deve ser expressa dada a dicção do artigo 2º , § 3º da LICC :

    Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

     

    Já o efeito repristinatório advém do controle de constitucionalidade. Para compreendê-lo melhor, é necessário explanar brevemente sobre o princípio que lhe dá suporte: o princípio da nulidade do ato inconstitucional.

    Para este princípio implícito, extraído do controle difuso de constitucionalidade e acolhido em nosso ordenamento, o ato inconstitucional nasce eivado de nulidade. Não é apenas anulável.

    Essa tese é embasada no fato de que a decisão que reconhece a inconstitucionalidade é declaratória. E a decisão declaratória apenas reconhece determinada situação, no caso, a nulidade.

    Com isso, a norma que nasce nula (declarada inconstitucional) não poderia revogar a anterior validamente.

    Assim, o efeito repristinatório é a reentrada em vigor de norma aparentemente revogada, ocorrendo quando uma norma que revogou outra é declarada inconstitucional 

  • A repristinação deve ser expressa na lei. ;)

  • A equidade, embora possa ser considerada uma das formas de integração,
    não está expressa no art.4 da LINDB

    Temos uma previsão quanto a equidade no Código de Processo Civil,
    que, no antigo, estava no arts. 126 e 127, no entanto, no novo CPC esta
    previsão encontra-se no art. 140:
    Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade
    do ordenamento jurídico.
    Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei

  • LINDB

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    ALTERNATIVA: E

  • ...

    c) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito;

     

     

    LETRA C – ERRADA – Segundo os professores Crisitano Chaves e Nelson Rosenvald (in Curso de direito civil: parte geral e LINDB, volume 1 – 13. Ed. rev., ampl. E atual. – São Paulo: Atlas, 2015 pags. 93 e 94):

     

     

    “Além dos métodos de integração previstos na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, admite o sistema jurídico brasileiro a utilização da equidade como mecanismo de integração do sistema jurídico em determinados casos, previamente indicados pela própria norma jurídica. Isto é, em determinadas situações, devidamente estabelecidas no próprio sistema, autoriza-se o magistrado a julgar pela equidade. Trata-se do julgamento com base na equidade, que, repita-se à saciedade, só poderá ser utilizada se e quando a lei permitir.

     

     

    Em linhas gerais, a equidade é a aplicação do Direito como justobenévolo, a partir do sentimento de justiça. Buscando delimitá-la conceitualmente como fonte integrativa do Direito, LEoni LoPES DE oLivEira afirma que, ao integrar a lacuna da lei pela equidade, “pretende-se que na aplicação da lei o juiz a aplique de maneira que mais se ajuste ao sentimento de justiça do caso sob exame”. Já maria hELEna Diniz, com inspiração em raSELLi, vislumbra a equidade como “o poder conferido ao magistrado para revelar o direito latente”.

     

     

    Enfim, o julgamento fundado na equidade concerne aos valores mais elevados, atentos às fraquezas e necessidades imperativas humanas. É o bom, o virtuoso, bem visto pela linguagem de ariStótELES, em seu Ética a Nicômaco. A equidade, pois, transcende o direito escrito para ir ao encontro de um ideal de justiça distributiva. Em face do alto grau de subjetivismo, somente é possível o uso da equidade nos casos expressamente previstos na própria norma jurídica.

     

     

    Há interessante precedente na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido do que se expôs, merecendo referência: “A proibição de que o juiz decida por equidade, salvo quando autorizado por lei, significa que não haverá de substituir a aplicação do direito objetivo por seus critérios pessoais de justiça. Não há de ser entendida, entretanto, como vedando se busque alcançar a justiça no caso concreto, com atenção ao disposto no artigo 5o da Lei de Introdução. Cláusula penal. Não se exigirá seja demonstrado que o valor dos prejuízos guarda correspondência com o da multa, o que implicaria sua inutilidade. É dado ao juiz reduzi-la, entretanto, ainda não se tenha iniciado a execução do contrato, quando se evidencie enorme desproporção entre um e outro, em manifesta afronta às exigências da justiça” (STJ, REsp. 48.176-7/SP, Rel. Min. Eduardo Ribeiro, RSTJ 83: 168)."”(Grifamos)

  • DICA FORTE

    A utilização da analogia se dá quando o juiz busca em outra lei, que tenha suportes fáticos semelhantes, disposições que a própria lei não apresenta. Já o uso dos costumes, que tratam da prática reiterada de um hábito coletivo, público e notório, pode ter reflexos jurídicos na falta de outra disposição. Finalmente, também pode o magistrado socorrer-se dos princípios gerais de direito, que nada mais são do que regras orais que se transmitem através dos tempos, séculos às vezes, e que pontificam critérios morais e éticos como subsídios do direito

  • Gab. letra E.

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • De acordo com o que é apontado na Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro, é correto afirmar que:

     a) as correções de texto de lei em vigor não se consideram lei nova; ERRADO, pois de acordo com a LINDB, as alterações e correções, feitas em texto de lei já em vigor se consideram lei nova. 

     b) reputa-se direito adquirido o direito consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou; ERRADO, trata - se do ATO JURÍDICO PERFEITO, percebam a redação da questão ao mencionar a palavra 'CONSUMADO'.

     c) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito; ERRADO, a LINDB prevê que o julgador não poderá se escusar de apreciar as questões levadas ao judiciário em virtude d eomissão legisltaiva, portanto disciplina que em casos assim será utilizado a ANALOGIA, OS COSTUMES e OS PRICIPIOS GERAIS DO DIREITO.

     d) ninguém se escusa de cumprir a lei, salvo alegando que não a conhece; ERRADO, a LEI é PÚBLICA, ninguém dela podendo se escusar alegando seu desconhecimento. 

     e) salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. CORRETO, no Brasil não existe REPRISTINAÇÃO automática, salvo se a lei revogadora a prever. 

  • Decreto 4657/42 (LINDB):

     

    a) Art. 1º, § 4º - As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

     

    b) Art. 6º, § 1º - Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.
     

    c) Art. 4º - Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

     

    Ou seja, a equidade não interfere na decisão do juiz quando a lei for omissa.

     

    d) Art. 3º - Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

     

    e) Art. 2º, §3º.

  • Resposta: Letra E. Fundamentação no Art.2º, §3º, da LINDB

  • Em relação a alternativa C... NCPC, Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do
    ordenamento jurídico.   Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.

  • a) INCORRETA - as correções de texto de lei em vigor não se consideram lei nova;

    Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    (...)

    § 4º As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

     

    b) INCORRETA reputa-se direito adquirido o direito consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou;

    Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

    § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou

    § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.   

     

    c) INCORRETA quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito;

    Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

     

    d) INCORRETA ninguém se escusa de cumprir a lei, salvo alegando que não a conhece;

    Art. 3º Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

     

    e) CORRETA salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.       

    (...) § 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • Repristinação

    A repristinação consiste na restauração da lei revogada pelo fato da lei revogadora ter perdido sua vigência.

    E, como regra (há exceção), a repristinação não é admitida em nosso sistema jurídico.

     

    Assim, salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência (art. 2º, § 3º, LINDB).

     

    Exemplo 01:

    Lei 2 revoga Lei 1 -------  Posteriormente Lei 3 revoga Lei 2.

    A Lei 1 não irá se restaurar pelo fato da Lei 2 que a revogou, também ter sido revogada. Esta é a regra!

     

    Exemplo 02:

    Lei 2 revoga Lei 1 ---------- Posteriormente Lei 3 revoga Lei 2.

    E a Lei 3 expressamente declarar que a Lei 1 irá se restaurar. Esta é a exceção, mas é possível!

     

     

    Direito Civil

    Professora Elisa Pinheiro

    Ponto dos Concursos

  • Gab: E

    Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.       

    (...) § 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • Só um apontamento ao comentário do Sergio: direito já consumado segundo a lei então vigente é ato jurídico perfeito. Coisa julgada é a decisão de mérito da qual não mais cabe recurso. Todas essas definições estão no art. 06º da LINDB.

    Abraços!

  • Karina Adami,, a nova "Renato." do QC. \o/\o/

  • A equidade não constitui meio supletivo de lacuna da lei, sendo mero recurso auxiliar da aplicação desta. Não considerada em sua acepção lata, quando se confun de com o ideal de justiça, mas em sentido estrito, é empregada quando a própria lei cria espaços ou lacunas para o juiz formular a norma mais adequada ao caso. É utilizada quando a lei expressamente o permite.

    Prescreve o parágrafo único do art. 140 do Código de Processo Civil que o “juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei”. Isso ocorre geralmente nos casos de conceitos vagos ou quando a lei formula várias alternativas e deixa a escolha a critério do juiz.

    Como exemplos podem ser citados o art. 1.586 do Código Civil, que autoriza o juiz a regular por maneira diferente dos critérios legais a situação dos filhos em relação aos pais, se houver motivos graves e a bem do menor; e o art. 1.740, II, que permite ao tutor reclamar do juiz que providencie, “como houver por bem”, quando o menor tutelado haja mister correção, dentre outros.


    Carlos Roberto Gonçalves, Direito Civil Esquematizado - 6ª Ed., p. 97.

  • Gabarito Letra E

     

     

    De acordo com o que é apontado na Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro, é correto afirmar que:

     

    a) as correções de texto de lei em vigor não se consideram lei nova; ERRADA.

    Art. 1o   § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova

     

    b) reputa-se direito adquirido o direito consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou; ERRADA

    Art. 6º § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou

     

    c) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito; ERRADA

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito

     

    d) ninguém se escusa de cumprir a lei, salvo alegando que não a conhece; ERRADA

    Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece

     

    e) salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. CERTO

    Art. 2o    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência

  • Olá, gente, sou nova no direito civil em virtude disso fiquei com uma dúvida sobre essa questão letra E:

    Na explicação de Isaac Coelho em que ele fala no "Art. 2o   § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência ." Vi em uma videoaula a seguinte explicação sobre repristinação em que uma lei revogada PODERÁ voltar ao ordenamento jurídico de forma tácita. Então como ficaria essa alternativa?  

    Devo considerar a repristinação uma exceção e levar a regra de que a lei revogada não se restaura?

     

    Obrigada!

  • BOA , SANDRA  COSTA! A REPRESTINAÇÃO OCORRERÁ DE FORMA EXPRESSA! E NÃO TACITA, POIS A LEI POSTERIOR TEM QUE INFORMAR QUE A LEI ANTERIOR VOLTARAR A VIGORAR. CASO O CONTRARIO SEGUE A REGRA DE QUE LEI NOVA REVOGA LEI VELHA.

  • Gabarito: "E"

     

    a) as correções de texto de lei em vigor não se consideram lei nova;

    Comentários: Item Errado. Considera-se lei nova, sim. Aplicação do art. 1º, §4º, LINDB: "As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova."

     

    b) reputa-se direito adquirido o direito consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou;

    Comentários: Item Errado. A banca trouxe o conceito de ato jurídico perfeito, conforme art. 6º, §1º, LINDB. O conceito de direito adquirido se constata no §2 º do mesmo artigo: "Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pre-fixo, ou condição preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem."

     

    c)  quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito;

    Comentários: Item Errado. A sentença estaria correta, se não fosse o termo "equidade". Art. 4º, LINDB: "Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito."

     

    d)  ninguém se escusa de cumprir a lei, salvo alegando que não a conhece;

    Comentários: Item Errado. Art. 3º, LINDB: "Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece."

     

    e)  salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Comentários: Item Correto e, portanto, gabarito da questão. Art. 2º, §1º, LINDB: "A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior."

  • Boa tarde;

     

    Quando a lei for omissa o juiz decidirá o caso conforme a analogia, costumes e os princípios gerais do direito (ORDEM PREFERENCIAL E TAXATIVA)

     

    Bons estudos

  • Gab. E

     

    Sobre a alternativa (B)

     

    Ato jurídico perfeito  →  Já consumado

     

    Direito adquirido  →  Já se incorporou

     

    Coisa julgada  →  Já não cabe mais recurso

     

     

    Eles derivam do Princípio da SEGURANÇA JURÍDICA

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art 5º XXXVI

  • Art. 2º, § 3º. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

     

    No Brasil, não há repristinação ou restauração automática da lei velha se uma lei mais nova for revogada. Portanto, salvo disposição contrária, não ocorre repristinação automática, porém, se houver disposição nesse sentido, é possível ocorrer repristinação.

  • Gabarito: E

    a) as correções de texto de lei em vigor não se consideram lei nova;

    § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

     

     

    b) reputa-se direito adquirido o direito consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou;

    § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

    § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. 

     

     

    c) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito;

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

     

     

    d) ninguém se escusa de cumprir a lei, salvo alegando que não a conhece;

    Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

     

     

    e) salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • Gabarito: E

    a) as correções de texto de lei em vigor não se consideram lei nova;

    § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

     

     

    b) reputa-se direito adquirido o direito consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou;

    § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. 

     

     

    c) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito;

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

     

     

    d) ninguém se escusa de cumprir a lei, salvo alegando que não a conhece;

    Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

     

    e) § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ MACETE > ANACOPRI(L) - ANA.CO.PRI(L)

     

    ANAlogia

    COstumes

    PRIncípios gerais do Direito

     

    LINDB: Art 6: Quando a lei for OMISSA, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito.

    CPC: Art. 140: Parágrafo único.  O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.

     

      Equidade NÃO é PREVISTO como forma de INTEGRAÇÃO em caso de OMISSÃO na LINDB >  A sequência é: analogia, costumes e princípios gerais de direito. Previsão no CPC +Doutrina

     

    -É empregado quando a PRÓPRIA LEI abre espaços ou lacunas para o juiz utilizar a norma de forma mais adequada ao caso concreto;

     

    -Restrita e limitada pelo CPC, que só permite seu uso se houver expressa referência legal;

     

    CESPE:

     

    Q521367- De acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e a posição doutrinária em relação à interpretação dessas normas, nos casos de omissão da lei, deve o juiz decidir de acordo com a analogia, os costumes, os princípios gerais do direito e a equidade, pois lhe é vedado o non liquet.V

     

    Q589569-O juiz poderá decidir por equidade, mesmo sem previsão legal. F

     

    Q82799-A equidade, uma das formas de colmatação de lacunas, está expressa na LICC. F

     

    Q291011- No tocante à lei de introdução ao direito brasileiro, se a lei for omissa, o juiz poderá usar a equidade para decidir o caso concreto. F

     

    Q93218-Diante de uma omissão legislativa, o juiz deve decidir o caso de acordo com a analogia, a equidade e os princípios gerais de direito, no entanto, ante a lacuna de lei, é dada ao magistrado a faculdade de se eximir do julgamento da lide. F

     

    Q329198-Em regra, a equidade revela-se um método de integração das normas jurídicas. F


    Q402682-Conforme previsão expressa da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, nas hipóteses de omissão legislativa, serão aplicados a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito.F

     

    Q260649-A LINDB prevê expressamente, no caso de a lei ser omissa, o emprego da equidade, da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito pelo juiz incumbido de decidir a respeito do caso concreto F

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

     

  • a) as correções de texto de lei em vigor não se consideram lei nova;

    se consideram sim....

    lindb, art 1 , parágr 4

     b)reputa-se direito adquirido o direito consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou;

    isso é o conceito legal de 'ato jurídico perfeito'

    lindb, art 6, parágs 1 e 2

     c)quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito;

    ops...equidade nobe´s

    art 4

     d)ninguém se escusa de cumprir a lei, salvo alegando que não a conhece;

    art 3

     e)salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    art 2 parágr 3

  • GABARITO "E"

     

    COMPLEMENTANDO

     

    Art. 4º, LINDB → quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito = A.C.P.

  • só para enriquecer o  conhecimento : há uma hierarquia entre os métodos de integração .

  • Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.     (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)

    § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.     (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)

    § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.      (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)

    § 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.      (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)

  • LINDB


    Art 2o § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.


    @luisveillard

  • § 1o Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou

  • GABARITO "E"

     

    COMPLEMENTANDO

     

    Se na alternativa "C" estivesse a expressão "COM" equidade, poderia ser o caso de considerarmos como princípio, já que o juiz deve julgar com equidade, mas não "POR" equidade, onde seria somente os casos previstos em lei.

  • CAP - costume, analogia e princípios gerais de direito

  • Sobre a B: pegadinha infantil da FGV. Misturou os conceitos de direito adquirido com ato jurídico perfeito. Enfim, o jogo é deles, o que resta é aprender a jogar.

    Ato jurídico perfeito: o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

    Direito adquirido: aquele que o titular já pode exercer.

    Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

    § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou

    § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.  

  • RESOLUÇÃO:

    a) as correções de texto de lei em vigor não se consideram lei nova; - INCORRETA: em verdade, as correções a um texto de lei em vigor são consideradas lei nova e, portanto, devem observar o prazo de vacância, salvo disposição em contrário. Confira: LINDB, art.1º § 4 º As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    b) reputa-se direito adquirido o direito consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou; - INCORRETA: O direito adquirido é aquele cujos requisitos já foram preenchidos. Confira: Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.

    c) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito; - INCORRETA: caso a lei seja omissa, o juiz deve recorrer, nessa ordem, à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito. A aplicação da equidade exige autorização legal específica. Confira: LINDB, Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    d) ninguém se escusa de cumprir a lei, salvo alegando que não a conhece; - INCORRETA: a alegação de desconhecimento da lei não autoriza o seu descumprimento. Confira: LINDB: Art. 3º Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    e) salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. – CORRETA: exato! Em regra, não se verifica a repristinação da lei revogada por ter a lei revogadora perdido vigência. Tal efeito exige disposição expressa em lei. Confira: LINDB, art.2º § 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Resposta: E

  • GABARITO E

    Comentário adicional..

    REPRISTINAÇÃO

    A lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a sua vigência. Salvo disposição em contrário!!!(Art. 2º, § 3º)

    Repristinação significa restaurar a vigência de uma lei pelo fato de a lei revogadora ter perdido a sua vigência.

     Sendo assim, é quando ocorre a restauração da vigência de uma lei anteriormente revogada em virtude da revogação da lei revogadora.

    No ordenamento brasileiro não se admite repristinação automática, exceto se estiver expresso na própria lei.


ID
1771312
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre os institutos da prescrição e decadência, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei. A decadência convencional pode ser renunciada após a consumação, também pelo devedor (mesmo tratamento da prescrição).

  • a fgv entende que a renúncia a decadência é inválida? Nula e inválida são termos distintos....mais enfim, banca é Deus!


  • a) os prazos decadenciais se interrompem e suspendem (ERRADO). Via de regra, apenas os prazos prescricionais sofrem interrupção ou suspensão, o que não ocorre na decadência.

     b) é vedado o estabelecimento de prazos decadenciais em contrato (ERRADO) . Há 2 tipos de decadência: Legal - estabelecida por lei, não admitindo o estabelecimento de prazos; Convencional - estabelecida por acordo entre as partes, sendo permitido estabelecer-se prazos decadenciais.

     c)o prazo prescricional interrompido faz com que a contagem retome de onde parou (ERRADO). Quando um prazo é suspenso, é retomado de onde parou. Já no caso da interrupção, o prazo zera, ou seja, volta a contar desde o seu início até o termo final.

     d) a prescrição extingue o direito subjetivo (ERRADO). Prescrição = extingue pretensão / Decadência = extingue direito potestativo (subjetivo);

     e) é inválida a renúncia ao prazo decadencial previsto em lei (CORRETO). O prazo decadencial legal (previsto em lei) não é passível de renúncia. Já o prazo decadencial convencional (aquele acordado dentre as partes) pode ser renunciado, caso seja acordado.

     

     

     

     

     

  • Art. 209, do CC:  É NULA a renúncia à decadência fixada em. 

  • Fica complicado fazer questão assim! A lei fala que é NULA, e a questão correta fala INVÁLIDA.. #oremos

  • Segundo Maria Helena Diniz (Curso de Direito Civil Brasileiro, p. 364, 2003) a diferenças básicas entre decadência e prescrição são as seguintes:

     

    ”A decadência extingue o direito e indiretamente a ação; a prescrição extingue a ação e por via obliqua o direito; o prazo decadencial é estabelecido por lei ou vontade unilateral ou bilateral; o prazo prescricional somente por lei; a prescrição supõe uma ação cuja origem seria diversa da do direito; a decadência requer uma ação cuja origem é idêntica à do direito; a decadência corre contra todos; a prescrição não corre contra aqueles que estiverem sob a égide das causas de interrupção ou suspensão previstas em lei; a decadência decorrente de prazo legal pode ser julgada, de oficio, pelo juiz, independentemente de argüição do interessado; a prescrição das ações patrimoniais não pode ser, ex oficio, decretada pelo magistrado; a decadência resultante de prazo legal não pode ser enunciada; a prescrição, após sua consumação, pode sê-lo pelo prescribente; só as ações condenatórias sofrem os efeitos da prescrição; a decadência só atinge direitos sem prestação que tendem à modificação do estado jurídico existente.”

     

    Bons estudos!

     

  • A lei fala que é Nula e não Inválida. Mais um caso de Bipolaridade da FGV, assim fica difícil fazer prova né.

  • Pessoal, aparentemente não há problemas com a opção "e", pois nulidade é espécie de invalidade.

    Em rápida pesquisa encontrei o seguinte: "A expressão “invalidade” abrange a nulidade e a anulabilidade do negocio jurídico. Empregada para designar o negócio jurídico que não produz os efeitos desejados pelas partes, o qual pode ser classificado pela forma retro mencionada conforme o grau de imperfeição verificado.". Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8611. 

    Em que pese o art. 209 do CC dispor que é nula a renúncia à decadência fixada em lei, a substituição pelo termo "invalidade" não modifica o sentido da lei. A questão estaria errada se, por exemplo, colocasse "é inexistente a renúncia ao prazo decadencial previsto em lei". 

  • Excelente o comentário do Alexandre Ibárrola !

     

     

    CONCEITO CESPE  DE PRESCRIÇÃO      Q545694          

     

    PRE  - scrição = extingue PRE – tensão.     ATINGE O DIREITO DE AÇÃO    A prescrição atinge o direito subjetivo patrimonial

     

     DECADÊNCIA    =      extingue   Direito  Potestativo   (subjetivo).     ATINGE O DIREITO MATERIAL

     

     

     

     

    IMPEDIMENTO: o prazo prescricional NÃO  chega a se iniciar.

     

     

    Quando se fala em INTERRUPÇÃO devemos lembrar da palavra INTEIRO, INÍCIO, ZERO

     

    Quando se fala em SUSPENSÃO devemos lembrar da palavra SOBRA

     

    Interrupção = Inteiro

    Suspensão = Sobra

     

     

    Na INTERRUPÇÃO o prazo volta a contar por inteiro, ou seja, do zero, devolve ao interessado o prazo integral para a prática do ato processual. É como se o prazo nunca

    tivesse fluído.

     

     

     

    Na SUSPENSÃO o prazo volta a fluir de onde parou. Conta o prazo que sobrou. O prazo para a prática do ato será devolvido ao interessado pelo quanto faltava para seu término.

     

     

    I- A decadência tem por efeito extinguir o direito, enquanto a prescrição extingue a pretensão à ação.

    II- Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição. A prescrição pode ser impedida, suspensa ou interrompida conforme expresso no código civil.

    III- O prazo de decadência pode ser estabelecido pela lei ou pela vontade unilateral ou bilateral (convencional). O prazo da prescrição é fixado por lei para o exercício da ação que o protege.

    IV- A decadência pressupõe ação cuja origem é idêntica à do direito, sendo, por este motivo, simultâneo o nascimento de ambos. A prescrição pressupõe ação cuja origem é distinta da do direito, tendo nascimento posterior ao direito, quando da sua violação.

    V- tanto a decadência (se estabelecida por lei) quanto a prescrição serão reconhecidas de ofício pelo juiz, independente da arguição do interessado.

    VI- a decadência, quando legal, não admite renúncia. A prescrição admite renúncia por parte dos interessados, depois de consumada.

    VII- a decadência, a exceção dos absolutamente incapazes (CC/2002 art. 208), opera contra todos (não há impedimentos), já a prescrição, conforme visto anteriormente, não opera para determinadas pessoas elencadas pela lei. De acordo com o artigo 197 e 198:

     

     

  • Houve polêmica com o termo "inválida" da letra E. No entanto, diante das outras opções, mesmo n sendo expressa da forma literal, é a opção que mais se aproxima do correto ao meu ver. Quando não encontra a resposta ideal, tem que ir pela "menos errada" kkkk

     

    GABARITO LETRA E

  • CORRETO LETRA A. ART 209 CC. E a decadencia convencional pode ser renunciada após a consumação.

    Tartuce, 2017, vol 7, pág 349. quadro comparativo.

  • Não vejo erro algum na alternativa 'D'. A prescrição extingue direitos subjetivos patrimoniais e relativos, enquanto que a decadência extingue o direito potestativo.

    Q277843. Direito Civil. Parte Geral,  Prescrição e Decadência

    Ano: 2004 Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: Advogado da União

    O efeito extintivo chamado prescrição atinge os direitos subjetivos a uma prestação, a qual, em regra, é veiculada por meio de ação preponderantemente condenatória. O efeito extintivo chamado decadência atinge os direitos sem pretensão, ou seja, os direitos potestativos, veiculados, em regra, mediante ação preponderantemente constitutiva. CERTO

  • ALGUÉM PODERIA AJUDAR E INDICAR QUAL O ERRO DA C?

    OBRIGADA

     

  • Marcela Maria ,interrompido o prazo ele zera ,retomar de onde parou é suspensao.

  • Interrompe - volta ao Início 

    Suspende - volta ao tempo o que Sobrou

  • Questão merecia ser anulada ou ter o seu gabarito alterado para letra D:


    a) ERRADO -  salvo exceções, os prazos decadenciais não se interrompem ou suspendem (art. 207 do CC).


    b) ERRADO - é permitido. Trata-se da chamada decadência convencional. (art. 211 do CC).


    c) ERRADO - a interrupção retoma o curso do prazo desde o início ("do zero") 

     

    d) CERTOa prescrição extingue o direito subjetivo patrimonial e relativo. É a perda da pretensão, ou seja, perda da proteção jurídica relativa ao direito pelo decurso (perda) de prazo


    e) ERRADOa renúncia à decadência legal é NULA, e não inválida. Até porque a invalidez pode ser absoluta (NULIDADE) e relativa (ANULABILIDADE). 


    GABARITO OFICIAL DA BANCA: E

    GABARITO QUE DEVERIA SER O CORRETO: D

  • Pessoal, na letra E a banca não quer saber se a renúncia é nula ou não. Ela pergunta se é válida ou não a renúncia. Não sendo possível a renúncia então a resposta é mesmo inválida.   (A nulidade é uma consequência dessa não possibilidade de renunciar)

     

  • Alternativa E

    Quanto à decadência, o atual Código Civil considerando que a doutrina e a jurisprudência tentaram, durante anos a fio, sem sucesso, distinguir os prazos prescricionais dos decadenciais, optou por uma fórmula segura (CC, art. 189): prazos de prescrição são apenas os taxativamente discriminados na Parte Geral, nos arts. 205 (regra geral) e 206 (regras especiais), sendo de decadência todos os demais, estabelecidos como complemento de cada artigo que rege a matéria, tanto na Parte Geral como na Especial. Adotou ainda, de forma expressa, a tese da prescrição da “pretensão” (anspruch).

    [...]

    Acrescente-se que a prescrição resulta exclusivamente da lei, enquanto a decadência pode resultar da lei, do costume e do testamento; e que, segundo proclama a Súmula 150 do Supremo Tribunal Federal, “prescreve a execução no mesmo prazo da prescrição da ação”.

    [...]

    O art. 191 do Código Civil não admite a renúncia prévia da prescrição, isto é, antes que se tenha consumado. Não se admite a renúncia prévia nem em casos de prescrição em curso, mas só da consumada, porque o referido instituto é de ordem pública e a renúncia tornaria a ação imprescritível por vontade da parte.
    [...]
    E o art. 209 proclama: “É nula a renúncia à decadência fixada em lei”. A irrenunciabilidade decorre da própria natureza da decadência. O fim predominante desta é o interesse geral, sendo que os casos legalmente previstos versam sobre questões de ordem pública. Daí a razão de não se admitir que possam as partes afastar a incidência da disposição legal.
    O referido dispositivo, contudo, considera irrenunciável apenas o prazo de decadência estabelecido em lei, e não os convencionais, como o pactuado na retrovenda, em que, por exemplo, pode-se estabelecer que o prazo de decadência do direito de resgate seja de um ano a partir da compra e venda e, depois, renunciar -se a esse prazo, prorrogando -o até três anos, que é o limite máximo estabelecido em lei.

     

    Carlos Roberto Gonçalves - Direito Civil 1 Esquematizado - 6ª Edição, 2016, p. 454-470.

  • Bem verdade que usar o termo "NULA" cairia melhor pra quem estuda letra de lei, mas vamos seguir lutando com o que temos. ;)

  • Gab. E                                   

     

                                                           QUADRO COMPARATIVO

     

                         Prescrição                                                                          Decadência

             Perde-se a pretensão à ação                                                  Perde-se o direito potestativo

                       Renunciável                                                                          Irrenunciável

    Sofre impedimento / suspensão / interrupção                     NÃO sofre impedimento / suspensão / interrupção

  • Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    A Decadência pode ser LEGAL/CONVENCIONAL.

    Prescrição - os prazos prescricionais não podem ser alterados por vontade das partes.

  • "Gabarito E..."

     

    C.C Art. 209.  É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

     

    “Renúncia de decadência prevista em lei. A decadência resultante de prazo legal não pode ser renunciada pelas partes, nem antes nem depois de consumada, sob pena de nulidade. Logo, os prazos decadenciais, decorrentes de convenção das partes, são suscetíveis de renúncia, por dizerem respeito a direitos disponíveis, visto que se as partes podem estabelece-los, poderão abrir mão deles.”

     

    Por conseguinte, inviável renunciar a decadência legal, sendo lícito apenas renunciar a decadência convencional.

     

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,da-renuncia-a-prescricao-e-a-decadencia-no-direito-civil,25907.html

     

    Portanto:

     

     e) é inválida a renúncia ao prazo decadencial previsto em lei.

     

    Bons estudos

     

  • GABARITO "E"

     

    A) art. 207, CC: Salvo disposição em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição;

    B)  Os prazos decadenciais podem ser estabelecidos por lei (decadência legal) ou por convenção das partes (decadência convencional);

    C) art. 207, parágrafo único: A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper;

    D) A Prescrição extingue a Pretensão; A Decadência extingue o Direito;

    E) É nula a renúncia à decadência fixada em lei; 

  • Acredito que o erro da letra D é que ela não delimitou os direitos subjetivos aos quais se refere. Explico. 

     

    A prescrição é a extinção de um direito subjetivo patrimonial (com natureza econômica) e relativo (exigido de pessoa certa e determinada).

     

    Veja-se que, os direitos subjetivos extrapatrimoniais (pretensão sem natureza econômica) e os direitos subjetivos absolutos (pretensão exigida da coletividade) não se sujeitam à prazo prescricional.

     

    Talvez por não delimitar os direitos subjetivos aos quais se refere, a alternativa D tornou-se incorreta para o examinador.

     

    Força, pessoal!

  • a) os prazos decadenciais se interrompem e suspendem;

    vide art 207

     b)é vedado o estabelecimento de prazos decadenciais em contrato;

    vide art 211

     c) o prazo prescricional interrompido faz com que a contagem retome de onde parou;

    isso é caso de suspensao, e n de interrupç

     d)a prescrição extingue o direito subjetivo;

    n extigue........o q extigue é a decadencia.

     e)é inválida a renúncia ao prazo decadencial previsto em lei.

    vide art 209

  • Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei. (SOMENTE A FIXADO POR LEI)

  • Não há problema nenhum com a letra E, pois:

    Espécies de INVALIDADE:

    Logo, "inválida" contém a noção de "nula". A assertiva só foi mais genérica que o texto legal, mas tudo bem.

    GABARITO: E

    :^)

  • Quadrinho comparativo que peguei em um comentário:

    Prescrição:

    • Não pode ser alterada por acordo entre as partes

    • Não há renúncia antecipada, somente após a consumação (a renúncia pode ser expressa ou tácita)

    • Pode ser reconhecida de ofício

    • Pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição

    Decadência:

    • Pode ser alterada pela vontade das partes (decadência convencional)

    • Juiz só conhece de ofício a decadência legal

    • Decadência legal não pode ser renunciada, mas a convencional pode

    • Não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição

  • Gabarito - Letra E.

    CC

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

  • Art. 189, CC: Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição [...]

    Note-se que é a pretensão que é extinta com a prescrição.

    Assim, é incorreto dizer que o próprio direito subjetivo será extinto com o transcurso do prazo prescricional.

    Do contrário, é correto afirmar que o direito subjetivo será atingido/afetado.

    Por isso a incorreção da alternativa D.

  • respondi a C com quase certeza

  • RESOLUÇÃO:

    a) os prazos decadenciais se interrompem e suspendem; à INCORRETA: em regra, os prazos decadenciais não se suspendem ou se interrompem.

    b) é vedado o estabelecimento de prazos decadenciais em contrato; à INCORRETA: pode-se estabelecer a decadência convencional

    c) o prazo prescricional interrompido faz com que a contagem retome de onde parou; à INCORRETA: a interrupção implica a recontagem de todo o prazo. É a suspensão que faz com que o prazo volte a correr pelo restante.

    d) a prescrição extingue o direito subjetivo; à INCORRETA: A prescrição é o prazo para exigir a pretensão. O direito subjetivo à pretensão continua a existir, podendo o interessado pagar, por exemplo, a dívida prescrita, sem poder exigir a restituição.

    e) é inválida a renúncia ao prazo decadencial previsto em lei. à CORRETA: pode-se renunciar apenas à decadência convencional e à prescrição, após consumada a prescrição e desde que não prejudique terceiros.

    Resposta: E


ID
1771315
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Foi instaurado inquérito policial para apurar a conduta de Ronaldo, indiciado como autor do crime de homicídio praticado em face de Jorge. Ao longo das investigações, a autoridade policial ouviu diversas testemunhas, juntando os termos de oitiva nos autos do procedimento. Concluídas as investigações, os autos foram encaminhados para a autoridade policial. Sobre o inquérito policial, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C


    a) exame de corpo de delito é obrigatório nos delitos não transeuntes (que deixam vestígios);
    b) é dispensável, e não indispensável;
    c) ainda que tenha como característica o sigilo, este não atinge o juiz, o MP e o defensor, sendo garantido a ele acesso de provas já documentadas, cabendo em caso de recusa mandado de segurança, reclamação no STF e HC trancativo;
    d) a autoridade policial não pode determinar diretamente o arquivamento, somente o juiz arquiva a pedido do MP;
    e) poderá sim ser desarquivado em caso de novas provas.
  • Letra "C" - Súmula 14 do STF "É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa."


    Apesar da resposta ser pura letra da súmula, podemos acrescentar, com intuito de aprendizado, o artigo 7° inciso XIV do Estatuto da OAB que também tem o mesmo entendimento, vejamos:

    "Artigo 7°- São direitos do advogado

    ...

    XIV- examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos."


    Bons estudos!!!

    Deus no comando!!

  • Houve uma importante mudança no artigo 7º do Estatuto da OAB. O dizer o direito abordou de forma clara os Comentários à Lei 13.245/2016, que assegura a participação do advogado no interrogatório e nos depoimentos realizados na investigação criminal 


    Art. 7º São direitos do advogado:

    (...)

    XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital;


    http://www.dizerodireito.com.br/2016/01/comentarios-lei-132452016-que-assegura.html

  • Vamos às justificativas...


    Letra A: (ERRADA): CPP. Art. 6º  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: 

    VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; 

    Letra B (ERRADA): O valor do IP é relativo. Dispensável.

    Letra C (CORRETA): Súmula 14 do STF "É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa."

    Letra D (ERRADA): CPP. Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. 

    Letra E (ERRADA): CPP. Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. 

    Súmula 524 STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.

    Avante!!!


  • De acordo com a Súmula Vinculante n° 14, o advogado tem acesso as informações já inseridas no inquérito policial.

  • Literalidade da  Súmula 14 do STF "É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa."

  • Gabarito: C

    a) Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

           VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;

    b) Art. 395.  A denúncia ou queixa será rejeitada quando:  

            I - for manifestamente inepta; 

            II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou 

            III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. 

    c) Súmula Vinculante 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    d) Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    e) Para que ocorra o desarquivamento de inquérito, basta que haja notícia de novas provas, nos termos do art. 18 do Código de Processo Penal, enquanto não se extinguir a punibilidade pela prescrição

    Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    Súmula 524, STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.

  • Razões para o arquivamento - Falta de Provas, Atipicidade ou Extinção da Punibilidade.

    Desses só a falta de provas gera coisa julgada formal, logo vai poder ser reaberto o processo em caso de NOVAS PROVAS - condição específica para o correto uso do direito de ação.

    É importante ressaltar que não são apenas quaisquer provas novas, mas sim que sejam qualitativamente melhores que as anteriores. 

    Só pra relembrar: Quem SOLICITA arquivamento: MP

                                   Quem ARQUIVA: JUIZ!

     

  • Gabarito C

    Súmula Vinculante nº14

  • SÚMULA VINCULANTE - N14* É DIREITO DO DEFENSOR, NO INTERESSE DO REPRESENTADO, TER ACESSO AMPLO AOS ELEMENTOS DE PROVA QUE, JÁ DOCUMENTADOS EM PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO REALIZADO POR ÓRGÃO COM COMPETÊNCIA DE POLÍCIA JUDICIÁRIA, DIGAM RESPEITO AO EXERCÍCIO DO DIREITO DE DEFESA.

     

    DEUS NO COMANDO.

  • a) Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
    VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;

     

    b) A existência do inquérito policial não é obrigatória e nem necessária para o desencadeamento da ação penal.

    c) Súmula Vinculante 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    d)Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    e) Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    RESPOSTA C)

  • FGV AMA contar uma história e depois ... esquece a história e pergunta outra coisa nada a ver... srsrsrsr

  •  a) ERRADO. Não é permitido à autoridade policial, em regra, solicitar a realização de perícias e exame de corpo de delito, dependendo para tanto de autorização da autoridade judicial;

     

    Art.6º, VII, CPP. Determinar, se for o caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias

     

     b) ERRADO. Como instrumento de obtenção de justa causa, é absolutamente indispensável à propositura da ação penal;

     

    DISPENSABILIDADE: O IP é dispensável PARA A AÇÃO PENAL! Se já exitem elementos de informação suficientes para embasar a ação penal, o inquérito poderá ser dispensado, já que tem caráter meramente instrumental. Desse modo, é perfeitamente possível que a ação penal seja iniciada sem prévia instauração de inquérito policial (art 39, par. 5º, CPP).

    Fonte: Leia mais: https://www.canalcarreiraspoliciais.com.br/news/inquerito-policial-caracteristicas/

     

    Art.39, § 5º. O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de 15 (quinze) dias.

     

     c) CORRETO. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório, digam respeito ao exercício do direito de defesa;

     

    Súmula Vinculante 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. 

     

     d) ERRADO. Constatado, após a instauração do inquérito e conclusão das investigações, que a conduta do indiciado foi amparada pela legítima defesa, poderá a autoridade policial determinar diretamente o arquivamento do procedimento;

     

    Art.17,CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

     

     e) ERRADO. Uma vez determinado seu arquivamento pela autoridade competente, independente do fundamento, não poderá ser desarquivado, ainda que surjam novas provas.

     

    Art.18,CPP. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outra provas tiver notícia.

  • INQUÉRITO POLICIAL

     

     

    → Escrito/Datilografado

     

    → Dispensável

     

    → Não poderá ser arquivado por autoridade policial

     

    → Inquisitivo (Ausência de contraditório/ampla defesa, delegado manda na porra toda)

     

    → Sigiloso SALVO, Advogado / Defensor 

     

     

    Prazo:

     

    10 dias → Réu preso

     

    30 dias → Réu solto

     

     

    Bizu - ''Delegado CIVIL começa seu expediente 10:30"

  • Não tem segredo, estuda que quando vir uma questão dessa na prova, você vai olhar para o lado e da aquele sorrisinho rsrs

     

    BORAP!

  • Súmula vinculante 14-STF: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    Depois da alteração promovida pela Lei nº 13.245/2016, é importante que você saiba que o direito dos advogados foi ampliado e que eles possuem direito de ter amplo acesso a qualquer procedimento investigatório realizado por qualquer instituição (e não mais apenas aquele realizado "por órgão com competência de polícia judiciária", como prevê o texto da SV 14). Se for negado o direito do advogado de ter acesso a procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária: o profissional poderá propor reclamação diretamente no STF invocando violação à SV 14. Se for negado o direito do advogado de ter acesso a procedimento investigatório realizado por outros órgãos: o profissional não poderá propor reclamação porque esta situação não está prevista na SV 14. Deverá impetrar mandado de segurança ou ação ordinária alegando afronta ao art. 7º, XIV, do Estatuto da OAB.

     

    Fonte: Dizer o Direito.

  • Gabarito: "C"

     

     a) não é permitido à autoridade policial, em regra, solicitar a realização de perícias e exame de corpo de delito, dependendo para tanto de autorização da autoridade judicial;

    Errado. Aplicação  do art. 6º, VII, CPP: "Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias."

     

     b) como instrumento de obtenção de justa causa, é absolutamente indispensável à propositura da ação penal;

    Errado.O inquérito policial não é indispensável à propositura da ação penal.

     

     c) é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório, digam respeito ao exercício do direito de defesa;

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos da Súmula Vinculante n. 14: "É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa"

     

     d) constatado, após a instauração do inquérito e conclusão das investigações, que a conduta do indiciado foi amparada pela legítima defesa, poderá a autoridade policial determinar diretamente o arquivamento do procedimento;

    Errado. Aplicação do art. 17, CPP: "A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito."

     

     e) uma vez determinado seu arquivamento pela autoridade competente, independente do fundamento, não poderá ser desarquivado, ainda que surjam novas provas.

    Errado. Aplicação do art. 18, CPP: "Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia."

     

  • Nem conhecço a Malu, mas já sou fã. Resposta completa!

  • a) não é permitido à autoridade policial, em regra, solicitar a realização de perícias e exame de corpo de delito, dependendo para tanto de autorização da autoridade judicial;

    O art 6 do CPP insere que pode.

     

    b) como instrumento de obtenção de justa causa, é absolutamente indispensável à propositura da ação penal;

    IP é dispensável.

     

    c) é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório, digam respeito ao exercício do direito de defesa;

    Sim, ele só não poderá ter acesso a provas que estão em andamento.

     

    d) constatado, após a instauração do inquérito e conclusão das investigações, que a conduta do indiciado foi amparada pela legítima defesa, poderá a autoridade policial determinar diretamente o arquivamento do procedimento;

    Autoridade policial nunca arquiva IP

     

    e)uma vez determinado seu arquivamento pela autoridade competente, independente do fundamento, não poderá ser desarquivado, ainda que surjam novas provas.

    MP pode.

  • Gab C

     

    SV 14°- "É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa"

  • Observar a Súmula Vinculante n°14, na qual, destaca "elementos de provas já documentados"

  • Gabarito> LETRA C

    a) não é permitido à autoridade policial, em regra, solicitar a realização de perícias e exame de corpo de delito, dependendo para tanto de autorização da autoridade judicial;

    INCORRETO. No Art. 6º do CPP tem disposto algumas diligências que deveram ser tomadas pelo Delegado de Polícia quando tiver conhecimento da prática de crime e, dentre elas, há a previsão de realização de perícias e exame de corpo de delito, SEM NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.

    b) como instrumento de obtenção de justa causa, é absolutamente indispensável à propositura da ação penal;

    INCORRETO. Características do IP: 1º Procedimento escrito; 2º procedimento dispensável; 3º procedimento sigiloso; 4º procedimento inquisitorial; 5º procedimento discricionário; 6º procedimento oficial; 7º procedimento oficioso; 8º procedimento indisponível e 9º procedimento temporário.

    c) é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório, digam respeito ao exercício do direito de defesa;

    CORRETO.

    d) constatado, após a instauração do inquérito e conclusão das investigações, que a conduta do indiciado foi amparada pela legítima defesa, poderá a autoridade policial determinar diretamente o arquivamento do procedimento;

    INCORRETO: Mesmo que a instauração de IP fosse amparada em atipicidade de conduta ou legítima defesa, NÂO é possível a autoridade policial arquivar o IP, vide art. 18 do CPP.

    e) uma vez determinado seu arquivamento pela autoridade competente, independente do fundamento, não poderá ser desarquivado, ainda que surjam novas provas.

    INCORRETO. Nas situações em que surgirem notícias de provas novas (substancialmente novas e formalmente novas) será possível desarquivar o IP, vide súmula 524 do STF.

    Qualquer erro favor avisar...

  • GABARITO LETRA C

    a) ERRADA - A Autoridade Policial PODE DETERMINAR A REALIZAÇÃO DE PERÍCIAS E EXAME DE CORPO DE DELITO. Conforme Art. 6, VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; LEMBRANDO QUE >>> NÃO É necessário em qualquer dos casos, autorização judicial.

    b) ERRADA - O inquérito policial é um procedimento DISPENSÁVEL.

    c) CORRETA - a súmula vinculante n° 14 do STF - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    d) ERRADA - A Autoridade Policial não pode mandar arquivar os autos do inquérito policial. Conforme Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    e) ERRADA - Tendo o inquérito policial sido arquivado por falta de provas, é POSSÍVEL O DESARQUIVAMENTO, caso HAJA NOTÍCIAS DE NOVAS PROVAS. Conforme Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

  • SV. 14 STF SEGUE FIRMEEEEEEEEEEEE

  • Gabarito: C

    Fundamento: Súmula Vinculante 14-> "É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa"

  • DESARQUIVAR O INQUÉRITO - NOTÍCIA DE NOVAS PROVAS

    PROPOR AÇÃO PENAL - NOVAS PROVAS

  • Foi instaurado inquérito policial para apurar a conduta de Ronaldo, indiciado como autor do crime de homicídio praticado em face de Jorge. Ao longo das investigações, a autoridade policial ouviu diversas testemunhas, juntando os termos de oitiva nos autos do procedimento. Concluídas as investigações, os autos foram encaminhados para a autoridade policial. Sobre o inquérito policial, é correto afirmar que: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório, digam respeito ao exercício do direito de defesa;

  • Letra C

    Sumula vinculante 14 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

  •  

    Essa súmula é muito cobrada pelas bancas .

    Sumula vinculante 14 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

  • Gaba: C

    O que pode ter gerado certa dúvida na letra C é a falta da palavra "ampla" logo após "acesso". No entanto, há de se lembrar que questão incompleta não torna a alternativa incorrente. A banca Cespe, principalmente, gosta de colocar enunciados incompletos em suas questões.

    SV. 14: "É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa."

    Bons estudos!!

  • Sobre o IP

    A) não é permitido à autoridade policial, em regra, solicitar a realização de perícias e exame de corpo de delito, dependendo para tanto de autorização da autoridade judicial;

    Errado.

    Art. 6º, VII, CPP. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias 

    Ou seja, a autoridade POLICIAL deverá solicitar perícias e exames de corpo de delito se achar necessário.

    B) como instrumento de obtenção de justa causa, é absolutamente indispensável à propositura da ação penal;

    Errado.

    Para se alcançar a “justa causa”, muitas vezes é necessário instaurar um procedimento investigatório, realizar diligências. Entretanto, o IP é dispensável, ou seja, não é obrigatório para propositura da ação penal.

    C) é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório, digam respeito ao exercício do direito de defesa;

    Correto.

    SV, 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    D) constatado, após a instauração do inquérito e conclusão das investigações, que a conduta do indiciado foi amparada pela legítima defesa, poderá a autoridade policial determinar diretamente o arquivamento do procedimento;

    Errado.

    Art. 17, CPP: A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    D) uma vez determinado seu arquivamento pela autoridade competente, independente do fundamento, não poderá ser desarquivado, ainda que surjam novas provas.

    Errado.

    Art. 18, CPP.

  • O IP não é sigiloso em relação ao advogado do indiciado, que deve ter livre acesso aos autos do IP, no que se refere aos elementos que já tenham sido juntados a ele.

  • A)     Falso. Art.6º do CPP, a autoridade policial tem diversas atribuições durante o IP, inclusive, sem ordem judicial. Somente é necessário recorrer ao juiz, quando for situações que sujeitam a cláusula de reserva de jurisdição, por exemplo: deferimento de interceptação telefônica, mas várias diligências entre as quais, como determinação da realização de exame de corpo de delito podem ser feitas.

    B)     Falso. Umas das características do IP e a dispensabilidade, mas no caso da propositura da ação penal ele não é indispensável desde que o titular da ação penal tenha através de outros mecanismos, outros meios os elementos de informação necessário que confirmam justa causa daquela ação penal.

    C)     Correto. SV 14 do STF.

    D)     Falso. Art.17 do CPP.

    E)     Falso. Art.18 e Súmula 524 do STF.

  • A) não é permitido à autoridade policial, em regra, solicitar a realização de perícias e exame de corpo de delito, dependendo para tanto de autorização da autoridade judicial;

    CPP - Art. 6  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;          

    VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;

    B) como instrumento de obtenção de justa causa, é absolutamente indispensável à propositura da ação penal;

    Uma das características do inquérito é de ser DISPENSÁVEL, junto com outras como, sigiloso, escrito, inquisitivo, indisponível, oficioso, oficial e discricionário.

    C) é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova que, já documentados em

    procedimento investigatório, digam respeito ao exercício do direito de defesa; CERTA.

    Exatamente o que descreve a Súmula Vinculante 14 (STF):

    É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    D) constatado, após a instauração do inquérito e conclusão das investigações, que a conduta do indiciado foi amparada pela legítima defesa, poderá a autoridade policial determinar diretamente o arquivamento do procedimento;

    Pela redação do novo Art. 28 do CPP 2019, só o MP pede arquivamento.

    Pela redação do antigo CPP, Art. 28, o MP pede e o Juiz homologa.

    O delagado NUNCA IRÁ ARQUIVAR O INQUÉRITO.

    E) uma vez determinado seu arquivamento pela autoridade competente, independente do fundamento, não poderá ser desarquivado, ainda que surjam novas provas.

    O inquérito poderá ser desarquivado pela autoridade policial de ofício inclusive, acaso tenha novas provas.

  • Súmula vinculante 14 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

  • GAB. C)

    é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório, digam respeito ao exercício do direito de defesa;

  • GAB. C

    é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório, digam respeito ao exercício do direito de defesa;

  • INQUÉRITO POLICIAL

    Pode desarquivar (motivo):

    Falta de provas

    Falta de justa causa

    Não pode desarquivar (motivo):

    Atipicidade

    Excludente de Culpabilidade

    Extinção da Punibilidade (salvo: certidão de óbito falsa)

    Excludente de ilicitude (Tribunal Superior entende que pode - há divergência)

  • GAB C

    SÚMULA VINCULANTE 14

    É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994. ESTATUTO DA OAB

    Art. 7º São direitos do advogado: XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital;

  • Advogado só tem acesso a provas ja documentadas. O MP e Juiz tem acesso a todas. O Inquérito Policial tem valor probatorio relativo, ele pode ser dispensado. Policia nao arquiva e desarquiva inquérito policial. Ao surgirem novas provas o inquérito pode ser desarquivado para novas apurações.
  • Gab.: C.

    Súmula vinculante nº 14 - STF

    “É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”.

    PMCE2021.

  • o IP é sempre sigiloso em relação às pessoas do povo em geral.

    No IP o advogado só tem acesso aos autos já documentados.

    #PERTENCEREMOS

  • A autoridade policial mandou os autos para a autoridade policial... Doideira...

    • Súmula Vinculante 14 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
  • Inquérito Policial

    Súmula Vinculante 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

  • Autoridade policial NÃO arquiva IP, é competência exclusiva do MP.

    Arquivamento de IP

    em regra, o arquivamento não faz coisa julgada: havendo novas provas, é possível retomar as investigações.

    • ausência dos pressupostos processuais ou das condições da ação penal (falta de representação, por exemplo), faz coisa julgada formal - podendo o IP ser desarquivado com o surgimento de novas provas.
    • falta de justa causa para início do processo/ação penal - falta de lastro probátorio ou de elemntos para a denúncia (não há indícios de autoria ou prova da materialidade), coisa julgada formal - podendo o IP ser desarquivado com o surgimento de novas provas.

    Exceção: faz coisa julgada material o arquivamento por:

    • atipicidade do fato
    • reconhecimento da extinção da punibilidade (salvo se mediante apresentação de certidão de óbito falsa)

    Espécies de provas novas:

    1.  A prova substancialmente nova é aquela prova inexistente ou oculta à época da impronúncia. 
    2. Prova formalmente nova é a que foi produzida formalmente no processo, mas ganhou nova versão.

  • GABARITO C

    A) ERRADA: - Art. 6  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: (...)

    VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;(CPP)

    B) ERRADA: IP é um procedimento DISPENSÁVEL.

    C) CERTA

    Súmula vinculante nº 14 do STF:

    “É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”.

    D) ERRADA:   Art. 17.  A autoridade policial NÃO poderá mandar arquivar autos de inquérito. (CPP)

    E) ERRADA: O IP poderá ser desarquivado, caso haja notícia do surgimento de prova NOVA,conforme o art. 18 do CPP.

      Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.


ID
1771318
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No dia 01.02.2015, Lucas foi vítima de um crime de dano praticado por motivo egoístico, previsto no art. 163, parágrafo único, inciso IV, do Código Penal, sendo as autoras do delito Lidiane, sua ex-namorada, e Rosa, mãe desta. Em um primeiro momento, porém, Lucas não tinha conhecimento da autoria delitiva, somente vindo a descobrir depois de transcorridos 2 meses. Considerando que o delito é de ação penal privada, Lucas, no dia 02.08.2015, propõe queixa-crime apenas em face de Rosa, tendo em vista que sempre teve problemas com a sogra, não tendo interesse que Lidiane seja processada criminalmente. Diante do exposto, é correto afirmar que a queixa, na forma proposta:

Alternativas
Comentários
  •   Art. 48 CPP. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

      Art. 49 CPP. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

  • DIRETO AO PONTO. As ações penais privadas são regidas pelo princípio da indivisibilidade.  A omissão involuntária de um ou mais autores na queixa não opera de plano o instituto da renúncia. Entretanto, após sinalizado para o querelante a necessidade de inclusão de um ou mais autores e ele não o fizer, mantendo-se inerte, aí sim operará a renúncia contra todos. 

    No presente caso houve intenção em se omitir um dos autores, ou seja, houve OMISSÃO VOLUNTÁRIA, razão pela qual a queixa não poderá ser recebida.

  • Princípio da Indivisibilidade – ao contrário do MP na ação penal pública, o ofendido não pode fracionar a ação em relação aos diversos autores. Se fizer a queixa, ela deve ser em relação a todos os autores do crime, caso contrário, caracteriza-se a renúncia, que quando ocorre em relação a algum(ns), aproveita a todos (art. 49 do CPP).

  • Mas qual o prazo pra entrar com a queixa, se passaram mais de seis meses.

     

  • A assertiva B está ERRADA porque:

    Em regra o prazo decadencial começa a fluir a partir do conhecimento da autoria (art. 38 do CPP).

    Lucas não tinha conhecimento da autoria delitiva, somente vindo a descobrir depois de transcorridos 2 meses, ou seja, o prazo começou a contar a partir do dia 01/04/2015. 

     

  • Omissão voluntária = renúncia tácita 

    Omissão involuntária = MP deverá instar o querelante a fazer o adiamento, sob pena de renúncia quanto aos omitidos e ao que constava na queixa crime

  • Gabarito: Letra A.

     

    AÇÃO: Ação penal privada: CP, Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:

    CP, Art. 167 - Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu parágrafo e do art. 164, somente se procede mediante queixa.

     

    PRAZO: CPP, Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, OU, no caso do art. 29 (ação privada subsidiária da pública), do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

     

    PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE:  Informativo 813 STF: Não oferecida a queixa-crime contra todos os supostos autores ou partícipes da prática delituosa, há afronta ao princípio da indivisibilidade da ação penal, a implicar renúncia tácita ao direito de querela, cuja eficácia extintiva da punibilidade estende-se a todos quantos alegadamente hajam intervindo no cometimento da infração penal.

    STF. 1ª Turma. Inq 3526/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 2/2/2016 (Info 813).

  • Gaba: A

    Explicação rápida pra quem não tem muito tempo a perder: A letra "A" está correta porque a ação penal privada é sempre indivisível, não podendo o ofendido escolher contra quem deseja ingressar com queixa-crime. Diferentemente, portanto, da ação penal pública que pode ser divísivel - segundo entendimento do STF e segundo entedimento da doutrina, indivisível.

  • Shirlley Freire 13 de Julho de 2016, às 20h33

    A letra está CORRETA. 

     

  • a) princípio da indivisibilidade; (AÇÃO PENAL PRIVADA)

    b) decadência 6 meses do conhecimento da autoria

    c) princípio da obrigatoriedade; (AÇÃO PENAL PÚBLICA)

    d) princípio da oportunidade; (AÇÃO PENAL PÚBLICA)

    e) princípio da disponibilidade (AÇÃO PENAL PÚBLICA).

  • Obrigada colega LAURIEDSON LIRA, já corrigi o erro de digitação.

  • Resposta A)
     

    Princípio da indivisibilidade:
    Está consagrado no art. 48 do Código de Processo Penal, que diz que a queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos. A finalidade do dispositivo é esclarecer que, embora o ofendido possa optar por ingressar ou não com a queixa, de acordo com o princípio da oportunidade, caso resolva intentar a ação penal deverá movê-la contra todos os autores do delito que tenham sido identificados. Não pode, portanto, inserir alguns dos autores do crime na queixa e deixar os outros de fora.

  • Caraca...questão maneira!

  • TOP A QUESTÃO

  • Por mais questões assim!!! Com todas as informações necessárias para a resposta. 

  • letra B errada

    Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer
    dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    1. No dia 01.02.2015, Lucas foi vítima de um crime de dano 

    2. Lucas não tinha conhecimento da autoria delitiva, somente vindo a descobrir depois de transcorridos 2 meses.

    3. no dia 02.08.2015, propõe queixa-crime

  • Art. 48/CPP. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará o processo de TODOS, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

  • Questão muito boa deu pra relembrar varios topicos importantes.

  • Comentário abaixo está equivocado! CUIDADO!!

    Os 6 meses são contados a partir do conhecimento da autoria, NÃO dos fatos. 

  • Prezados/as,

    O prazo decadencial de 6 meses para oferecimento da queixa começa a correr a partir do conhecimento do autor do fato criminoso.

     

     

  •                                           QUADRO COMPARATIVO

     

    AÇÃO PENAL PÚBLICA                                              AÇÃO PENAL PRIVADA  

    Obrigatoriedade                                                                    Oportunidade             
    Indisponibilidade                                                                  Disponibilidade
    Divisibilidade                                                                        Indivisibilidade
    Intranscendência                                                                Intranscendência

                                                                                      Perempção/Renúncia/Perdão

     

         CPP - Art. 49 - A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

  • Tempestiva, porém indivisivel 

  • Note-se que NÃO houve Decadência do direito de queixa, pois o Prazo para oferecimento da Queixa é de 6 meses contados da Data de CONHECIMENTO DA AUTORIA. O erro é que a Ação Penal Privada é INDIVISÍVEL e operou-se a RENÚNCIA (Pré Processual), que estende-se aos demais infratores.

  • Princípio da Indivisibilidade: A renúncia em relação a um dos autores do crime importa na renúncia dos demais. (art. 48  e 49 CPP)

  • GAB: A                                                                                                                                                                                                                                         #VEMPMPB 

  • Qual o erro da "d"?

  • Karina Borba, de fato aplica-se o princípio da oportunidade nas ações penais privadas.

     

    O erro em si da alternativa "D" não é esse, sim de elencar uma característica que não se enquadra para resolução do problema posto.

     

    O princípio da oportunidade assevera que cabe ao autor a "conveniência" de propor ou não uma ação penal - a conveniência quanto ao início da ação penal, ou seja, se oferece queixa ou não contra o autor da infração.

     

    Não li os demais comentários, mas a alternativa correta é a letra "A" - a qual afirma que não pode ser recebida a ação penal em razão do princípio da indivisibilidade da ação penal privada, pois este impede que o autor da ação, quando exercer o seu direito de oferecer a ação (princípio da oportunidade), ofereça em face somente contra um dos autores do delito.

     

    Assim, a letra "D" está incorreta, pois a ação penal privada do modo que foi proposta não pode ser recebida, bem como em nada tem a ver o princípio da oportunidade, vez que o que impede a regularidade da ação é o princípio da indivisibilidade.

     

    Não sei se me fiz claro, mas espero ter ajudado!

  • Prazo da decadência: Contado da data do conhecimento da autoria do fato. 

  • GAB A
    #PMSE !!!

  • Gabarito: "A"

     

     a) não poderá ser recebida, pois se aplica à ação penal privada o princípio da indivisibilidade;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O princípio da indivisibilidade da ação penal privada tem previsão no art. 48, CPP no qual "não pode o ofendido escolher contra qual agente oferecerá ação penal privada, se possuir justa causa em face de todos os agentes delitivos. Ou ele ingressa com a ação penal em face de todos os agentes ou não ingressa em face de nenhum deles. A esse respeito, o art. 48 do CPP assevera que a queixa contra qualquer dos autos do crime obrigará ao processo de todos. Evita-se assim que a ação penal seja utilizada como instrumento de vingança privada." (MOREIRA ALVES, 2018. p. 218)

     

     b) não poderá ser recebida em virtude da ocorrência da decadência;

    Errado. A decadência ocorre depois de 06 (seis) meses, contados a partir do conhecimento da autoria. No caso em questão, Lucas descobriu sobre a autoria delitiva no dia 01.04.2015, portanto, o prazo máximo seria no dia 01.10.2015.

     

     c) não poderá ser recebida, pois se aplica à ação penal privada o princípio da obrigatoriedade;

    Errado. O princípio da obrigatoriedade se aplica nas ações penais públicas. Neste sentido: "O princípio da obrigatoriedade da ação penal pública consiste no dever imposto à Polícia Judiciária e ao MP de, respectivamente, investigar e processar crimes desta espécie de ação penal." (MOREIRA ALVEZ, 2018. p. 203)

     

     d) poderá ser recebida, pois se aplica à ação penal privada o princípio da oportunidade;

    Errado. Em que pese se aplicar o princípio da oportunidade, em que "a vítima tem a faculdade de ofertar ou não a ação penal ", ou Lucas ajuiza face de todos os agentes ou não ingressa em face de nenhum deles.  (MOREIRA ALVES, 2018. p. 217)

     

     e) poderá ser recebida, pois se aplica à ação penal privada o princípio da disponibilidade.

    Errado. Em que pese se aplicar o princípio da disponibilidade, em que "o particular pode desistir da ação penal privada já instaurada, seja pelo instituto do perdao (artigos 51 a 59 do CPP), seja pela perempção (art. 60 do CPP)", ou Lucas ajuiza face de todos os agentes ou não ingressa em face de nenhum deles.  (MOREIRA ALVES, 2018. p. 217)

     

  • Princípio da indisponibilidade ou aplica a todos ou a nenhum.

  • Cuidado!

    Com o texto inserido o agente não descobriu o fato em 01/02/2015! Mas sim em 01/04/2015! 

    A Banca quer lhe pegar! Por isso a letra B)

  • A FGV gosta desse princípio da indivisibilidade. Tô pra ver!

  • Errar por falta de atenção é osso. #malditafgv

    Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa

    ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber

    quem é o autor do crime.

    Lucas só tomou conhecimento da autoria depois de transcorridos 2 meses.

  • O PRAZO DECADENCIAL É CONTADO DO DIA EM QUE SE VIER A SABER A AUTORIA DO CRIME. COMO ELE SOUBE 2 MESES DEPOIS, A PARTIR DAÍ COMEÇA A CONTAR. ELE OFERECEU QUEIXA COM 4 MESES.

  • Ou processa todos ou nenhum.

  • Nos crimes de ação penal privada que se processa mediante queixa, vigora o princípio da indivisibilidade. Não é possível deixar uns de fora e outros dentro. Ou processa todo mundo ou não processa ninguém.

  • No dia 01.02.2015, Lucas foi vítima de um crime de dano praticado por motivo egoístico, previsto no art. 163, parágrafo único, inciso IV, do Código Penal, sendo as autoras do delito Lidiane, sua ex-namorada, e Rosa, mãe desta. Em um primeiro momento, porém, Lucas não tinha conhecimento da autoria delitiva, somente vindo a descobrir depois de transcorridos 2 meses. Considerando que o delito é de ação penal privada, Lucas, no dia 02.08.2015, propõe queixa-crime apenas em face de Rosa, tendo em vista que sempre teve problemas com a sogra, não tendo interesse que Lidiane seja processada criminalmente. Diante do exposto, é correto afirmar que a queixa, na forma proposta: Não poderá ser recebida, pois se aplica à ação penal privada o princípio da indivisibilidade.

  • A renúncia ao direito de queixa em favor de um dos infratores se aplica também aos demais, pelo princípio da indivisibilidade da ação penal privada. (art. 49 CPP)

  • GAB. A

    PRINCIPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA: DOII

    DISPONIBILIDADE

    OPORTUNIDADE

    INDIVISIBILIDADE

    INTRANSCEDÊNCIA

  • O tempo só será contado a partir da data de reconhecimento da pessoa que praticou o crime. Portanto está dentro do prazo.

    Ora, não faz sentido processar somente a mãe e não a ex namorada, pois o crime foi cometido pelas duas. Então, o correto seria processar as duas, não apenas uma.

  • disponibilidade, oportunidade, indivisibilidade (DOI) (a.p.privada)

    obrigatoriedade, divisibilidade, indisponibilidade e oficialidade (ODIO) (a.p.pública)

  • Crime ocorreu em Fevereiro, porém ele só soube da autoria dois meses depois, ou seja, em abril. A partir deste mês conta o prazo decadencial de 6 meses, tendo a vítima até outubro para intentar a ação penal privada.

    Ação privada tem como princípio o da indivisibilidade, logo não podendo s vítima escolher quem vai oferecer a queixa crime.

  • Registre-se, porém, que prevalece na doutrina o entendimento de que ação penal pública é regida pelo princípio da indivisibilidade, já que a ação penal deve se estender ''a todos aqueles que praticaram a infração penal''.(TÁVORA;ALENCAR,2009,p.127)

    Só fixando que o prazo decadencial de 06 seis meses passa a contar a partir do momento que foi identificado o autor do crime.

  • Na ação penal privada é inviável a divisibilidade em razão do princípio da indivisibilidade.

    "Perdoou um, o perdão recairá sobre os demais."

  • PRINCIPIO DA INDIVISIBILIDADE

    " ENTENDE SER APLICAVEL APENAS, E TÃO SOMENTE, Á AÇÃO PENAL PRIVADA "

    GAB : A

    #PMCE 2021

  • Indivisibilidade é um princípio da tanto da Ação penal pública como privada. Ou seja, o titular da denúncia ou queixa-crime nao pode segmentar os indiciados, devendo-se aplicados a todos.
  • Aplica-se o princípio da indivisibilidade para as ações de natureza privada, ou seja, o processo não deverá ser recebido pois não pode processar somente 1 das faces do crime. Ação penal pública OBRIGATORIEDADE DIVISIBILIDADE Ação penal privada OPORTUNIDADE INDIVISIBILIDADE PMCE 2021
  • LEMBRANDO QUE OS 6 MESES CONTA A PARTIR DO MOMENTO QUE SE INDENTIFICA AUTOR DO DELITO.

  • Indivisibilidade ( Ação Penal Privada)

    Divisibilidade ( Ação Penal pública )

    CONTINUE!

  • AÇÃO PENAL PÚBLICA: ODIIO

    OBRIGATORIEDADE

    DIVISIBILIDADE

    INDISPONÍVEL

    IINTRANSCEDÊNCIA

    OFICIALIDADE

    AÇÃO PENAL PRIVADA: ODIN

    OPORTUNIDADE

    DISPONIBILIDADE

    INDIVISIBILIDADE

  • oportunidade: antes de iniciada a ação.

    disponibilidade: depois de iniciada a ação.

  • O princípio da indivisibilidade, aplica-se perfeitamente na ação penal privada, no qual não será possível "fracionar" a ação no que diz respeito as infratoras.

    lembrando também que o prazo decadencial é de 6 meses!

    PCERJ

  • Realmente eu tive problema com minha sogra hehehee. Desculpem pelo comentário desnecessário


ID
1771321
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Luciana foi denunciada pelo Ministério Público pela prática de um crime de furto de energia. O juiz em atuação na Vara Criminal em que corre a ação penal é irmão do pai de Luciana. Ademais, o serventuário da Justiça que atuaria na hipótese é devedor da acusada em razão de contrato de locação. Considerando a situação narrada, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 112. O juiz, o órgão do Ministério Público, os serventuários ou funcionários de justiça e os peritos ou intérpretes abster-se-ão de servir no processo, quando houver incompatibilidade ou impedimento legal, que declararão nos autos. Se não se der a abstenção, a incompatibilidade ou impedimento poderá ser argüido pelas partes, seguindo-se o processo estabelecido para a exceção de suspeição.

     Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que (IMPEDIMENTO):

    IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau (SOBRINHO), inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.

    Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:

    V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;


  • Complementando a explicação do colega Miguel Angelo temos também o artigo 274 do CPP que diz: "As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que lhes for aplicável.''

  • Só para ajudar a memorizar a diferença entre impedimento e suspeição:


    O impedimento SEMPRE se trata de uma questão referente ao âmbito judiciário, seja dentro do processo em questão ou em outro:

    Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

      I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;

      II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha;

      III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão;

      IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.


    A suspeição SEMPRE se trata de uma questão referente ao âmbito pessoal do juiz ou do serventuário:

    Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:

      I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;

      II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;

      III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes;

      IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;

      V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;

      Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.





  • Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: (Impedimento)
    I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;

     

    Portanto, se o juiz é tio da acusada, consequentemente ele é um parente em linha colateral de 3º grau e deve declarar-se impedido de atuar no processo.

     

    Em relação aos serventuários, aplica-se o artigo 274 do CPP: "As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que lhes for aplicável.''

     

    Gab: D

  • Completando o comentário de leno:

     

    A suspeição do serventuário se dará de acordo com as disposições do artigo 254, V, CPP, vez que o mesmo é devedor da Ré. In verbis:

     

    Art. 254.  O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:

    V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;

  • Regras de impedimento e suspeição cabe ao: Juíz, serventuários, promotores

    Impedimento: Não pode atuar no processo de forma alguma, existe deslocamento de função

    Suspeição: existe a possibilidade de atuar no processo

  • O juiz é tio da acusada, ou seja, é parente colateral de 3º grau. Sendo assim, incide a causa de impedimento prevista no art. 252, IV, pois sua sobrinha é parte no feito. Em relação ao serventuário da Justiça, que é devedor da acusada, a ele são aplicáveis as prescrições sobre suspeição do magistrado, nos termos do art. 274 do CPP. Ou seja, se o juiz é suspeito por ser devedor da parte, em previsão disposta no art. 254, V, tal prescrição também estende-se ao serventuário da Justiça. Assim, este estaria suspeito de atuar na causa. Letra 'd' correta. 

    Art. 252.  O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

    IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.

     

    Art. 254.  O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:

    V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;

     

    Art. 274.  As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  • Somente as regras de suspeição se estendem aos serventuários e funcionários da justiça? 

  • cidade pequena

  •  d) o juiz deverá reconhecer seu impedimento e ao serventuário são aplicáveis as prescrições sobre suspeição do magistrado;

     

     

    Melhor comentário: Roberto Borba

  • Gab D

    O juiz é impedido pelo parentesto, já o serventuário é suspeito, sendo devedor.

  • Pessoal, CUIDADO!

    O comentário de ELIAS F. versa sobre a suspeição no NOVO CPC.
     No caso do Processo penal é diferente. 

  • O juiz está impedido, porque há parente seu — até terceiro grau em linha reta ou colateral — atuando como parte no processo (Fundamento: Art. 252, IV do CPP).


    O serventuário é suspeito, porque é devedor da parte (Fundamento: Art. 254, V do CPP) e porque as prescrições relativas às suspeições dos juízes são estendidas aos serventuários da justiça (Fundamento: Art. 274 do CPP).


    Gabarito: D.





  • ---> Luciana é parte e sobrinha do juiz = causa de impedimento ao magistrado.

    Art. 252.  O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

    IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito

    ----> Aos serventuários aplica-se as causas de SUSPEIÇÃO do juiz (art. 274, CPP).

    Serventuário era devedor da acusada = suspeição

    Art. 254.  O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:

    V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;

    Qualquer erro, mande uma mensagem.

    #AVANTE

  • Qual erro da A? Que o serventuário é suspeito não há dúvida. A dúvida é se ele tem que se declarar de ofício ou não. Se ele não tem que se declarar suspeito de ofício e a parte não apontar, então ele pode sim continuar.
  • Nesse caso o juiz é tio da ré, ou seja, uma causa de impedimento

    Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

      

    I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha 

    reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do 

    Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;

    II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como 

    testemunha;

    III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato 

    ou de direito, sobre a questão;

    IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha 

    reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no 

    feito.

    Já ao serventuário da justiça, encontra-se suspeito, nos termos do seguinte art.:

    Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser 

    recusado por qualquer das partes:

      

    I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;

    II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a 

    processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;

    III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro 

    grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por 

    qualquer das partes;

    IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;

    V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;

    Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no 

    processo.

    Alternativa D

  • O Juiz além de estar devidamente investido no cargo e ser competente para o julgamento da ação, também deve ser imparcial, prevendo a lei três de hipóteses de afastamento quando da perda da imparcialidade, sendo estas: 1) impedimento; 2) incompatibilidade e 3) suspeição.


    As hipóteses de suspeição decorrem de fatos e circunstâncias que estão fora do processo, têm relação extraprocessual, visto que se referem a questões subjetivas, como a amizade e a inimizade do magistrado com as partes e as hipóteses de incompatibilidade em regra estão nas leis de organização judiciária.


    Já as situações de impedimento são objetivas e estão taxativamente previstas no artigo 252 do Código de Processo Penal.


    A) INCORRETA: No caso hipotético o juiz estará impedido por ser parente da denunciada na linha colateral em terceiro grau, hipótese de impedimento prevista no artigo 252, IV, do Código de Processo Penal. A presente afirmativa está incorreta pelo fato de que está presente causa de suspeição do serventuário prevista no artigo 254, V, c/c 274, do Código de Processo Penal.


    B) INCORRETA: Não se trata de hipótese de suspeição do juiz prevista no artigo 254 do Código de Processo Penal, trata-se de hipótese de impedimento prevista no artigo 252, IV, do citado Codex. Com relação ao serventuário está presente causa de suspeição prevista no artigo 254, V, c/c 274, do Código de Processo Penal.


    C) INCORRETA: Com relação ao juiz está presente causa de impedimento e no que tange ao serventuário está presente causa de suspeição, presentes, respectivamente, nos artigos 252, IV e 254, V, c/c 274, do Código de Processo Penal.


    D) CORRETA: Com relação ao magistrado está presente uma das hipóteses de impedimento e com relação ao serventuário uma das causas de suspeição, vejamos:


    “Art. 252.  O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

    (...)

    IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.


    Art. 254.  O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:

    (...)

    V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;


    Art. 274.  As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável."     


    E) INCORRETA: A presente afirmativa está incorreta pelo fato de que o caso hipotético não traz hipótese de suspeição, trata-se de hipótese de impedimento do magistrado.


    Resposta: D


    DICA: tenha muito zelo ao ler o edital e a legislação cobrada, com muita atenção com relação às leis estaduais e municipais previstas. 



  • Serventuário - Suspeição (art 274)

    Juiz - impedimento pelo artigo 252....

    Juiz também pode estar na suspeição, mas o caso em tela versa sobre Parente até o 3º grau ( impedimento). Nesse caso ele NÃO pode exercer a jurisdição


ID
1771324
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Incorrendo uma das partes em conduta definida na lei processual como litigância de má-fé, deve o juiz sancioná-la com a:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige muito cuidado, pois em casos de litigância de má fé o juiz condenará o litigante que age de má fé a pagar multa e a indenizar.

    Art. 18. O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé a pagar multa não excedente a um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária dos prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as despesas que efetuou.

    A indenização, no caso, segundo o art. 18, § 2º, não poderá exceder a 20% do valor da causa. MULTA: até 1% sobre o valor da causa; INDENIZAÇÃO até 20% sobre o valor da causa ou liquidado por arbitramento.

  • ISSO E PROCESSO CIVIL!!


  • DIRETO AO PONTO. NCPC.

    Art. 80.  Considera-se litigante de má-fé aquele que:

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

    II - alterar a verdade dos fatos;

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

    IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

    V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;

    VI - provocar incidente manifestamente infundado;

    VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

    Art. 81.  De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.


  • Tamires, não é porque somente o CPC trata da litigância de má-fé que isso seria situação que somente poderia ocorrer no processo civil. Quem acha assim erra a questão. Ao processo penal aplica-se subsidiariamente o CPC no que for compatível. É princípio basilar do processo penal. A CF por exemplo traz dispositivos de outras disciplinas, a exemplo de competência. Se fosse assim, questões acerca da competência para julgar crimes cometidos por determinadas pessoas deveriam ser cobradas na parte de constitucional e não processual.

  • eu acho difícil o modo como o QC tá organizando as questões! a tag da questão é :

    Direito Processual Penal -  Do juiz, do ministério público, do acusado e defensor, dos assistentes e auxiliares da justiça

    E a resposta não está nessa parte do CPP! Assim quem tá estudando partes específicas...fica difícil.

  • LETRA B

     

    NCPC Art. 81.  De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

  • Qc classifica  muito mal as questões.

     

  • GABARITO ITEM B

     

    NCPC

     

    Art. 81.  De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

     

     

    OBSERVE:

     

    A MULTA DEVE SER     MAIS DE   1%   e      MENOS  DE    10 %

     

    NÃO É 1 % E TAMBÉM NÃO É 10%.  MUITO CUIDADO COM ISSO!!

  • Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou

     

    litigante de má-fé--->>> DE 1% A 10%

    ATO ATENTATORIO --->>> ATE 20%

     

    § 1o 

    2 ou mais os litigantes o juiz condenará ---->> proporção

    Se coligaram---->>> solidariamente

    § 2o

    valor da causa irrisório ou inestimável ----->> multa até 10x o valor do salário-míni.

    § 3o 

    O valor ---->>> fixado pelo juiz

    caso não seja possível mensurá-lo --->>> liquidado por arbitramento ou procedimento comum, nos próprios autos

     

    Art. 86. Se cada litigante for, em parte, vencedor e vencido, serão proporcionalmente distribuídas entre eles as despesas.

    Parágrafo único. Se um litigante sucumbir em parte mínima do pedido, o outro responderá, por inteiro, pelas despesas e pelos honorários

  • Litigância de má-fé:

    Condena a parte a pagar uma MULTA em favor da Fazenda Pública de 1 à 10%, honorários e despesas.

    Se o Juiz achar que tá pouco, irrisório, vai ser até 10 salários mínimos.

    Se houver 2 ou mais litigantes, se separados, uma para cada um proporcionalmente; se coligarem (se juntarem) para prejudicar a parte contraria, vai ser aplicada só uma que deve ser rateada entre todos (solidariamente).

    Juiz também pode arbitrar

  • De fato, as sanções impostas ao litigante de má-fé são:

    → condenação ao pagamento de multa e à indenizar a parte contrária dos prejuízos sofridos, além de honorários advocatícios e do valor das despesas efetuadas!

    Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    Resposta: B

  •  Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

    II - alterar a verdade dos fatos;

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

    IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

    V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;

    VI - rovocar incidente manifestamente infundado;

    VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

    Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    § 1º Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.

    § 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

    § 3º O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.


ID
1771327
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

Sobre as despesas processuais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e vencido, serão recíproca e proporcionalmente distribuídos e compensados entre eles os honorários e as despesas.

    Parágrafo único. Se um litigante decair de parte mínima do pedido, o outro responderá, por inteiro, pelas despesas e honorários.

    Letra D. Art. 27. As despesas dos atos processuais, efetuados a requerimento do Ministério Público ou da Fazenda Pública, serão pagas a final pelo vencido.


  • Letra D - O enunciado da alternativa apresenta-se em discordância com o disposto na Súmula 232 do STJ.

    PROCESSUAL CIVIL. FAZENDA PÚBLICA. HONORÁRIOS PERICIAIS. OBRIGAÇÃO DE ANTECIPAR. PARTE AUTORA. PROVA DETERMINADA DE OFÍCIO PELO JUIZ. SÚMULA 232/STJ. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. FINALIDADE DE PREQUESTIONAMENTO. DESCABIMENTO DE MULTA. SÚMULA 98/STJ. 1. O recorrente, autor dos Embargos à Execução processados na origem, interpôs Agravo de Instrumento contra decisão do juízo de 1º grau que determinou sua intimação para depósito dos honorários periciais fixados em R$ 622,00. O Tribunal a quo negou-lhe provimento, com base na Súmula 232/STJ. 2. Não se configura a ofensa ao art. 535 do Código de Processo Civil, uma vez que o Tribunal local julgou integralmente a controvérsia, tal como lhe foi apresentada. 3. Contudo, deve ser excluída a multa cominada no julgamento dos aclaratórios, uma vez que estes foram expressamente interpostos com finalidade de prequestionamento (Súmula 98/STJ). 4. Nos termos da Súmula 232/STJ, "A Fazenda Pública, quando parte no processo, fica sujeita à exigência do depósito prévio dos honorários do perito"5. Tal obrigação deve ser cumprida pelo ente público autor da demanda não somente quando ele requerer a realização de perícia, mas também se esta for exigida de ofício pelo juiz, consoante disposto no art. 33 do CPC ("Cada parte pagará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; a do perito será paga pela parte que houver requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de ofício pelo juiz"). 6. Recurso Especial parcialmente provido apenas para afastar a multa aplicada.(REsp 1408648/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/11/2013, DJe 09/12/2013)

  • A QUESTÃO FOI ANULADA, VIDE GABARITO OFICIAL.

  • NCPC 
    -------

    LETRA A

    Art. 85

    § 17. Os honorários serão devidos quando o advogado atuar em causa própria.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
    LETRA B 
    Art. 86. Se cada litigante for, em parte, vencedor e vencido, serão proporcionalmente distribuídas entre eles as despesas. 
    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
    LETRA C 
    Art. 90. Proferida sentença com fundamento em desistência, em renúncia ou em reconhecimento do pedido, as despesas e os honorários serão pagos pela parte que desistiu, renunciou ou reconheceu. 
    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
    Letra D. 
    Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a requerimento da Fazenda Pública, do Ministério Público ou da Defensoria Pública serão pagas ao final pelo vencido.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
    LETRA E

    Art. 85 
    § 2o Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos: 
    § 3o Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2o e os seguintes percentuais: (PERCENTUAIS DIFERENTES)


ID
1771330
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre as modalidades de resposta, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA A - a reconvenção é vista como demanda autônoma dentro do processo, por isso, seu julgamento independe da sorte do processo principal. (art. 300, 315, 317, CPC/73)

    ASSERTIVA B - a revelia não é sinônimo de procedência dos pedidos. Os efeitos da revelia (estado do que não se defende) é a presunção relativa dos fatos alegados. Ainda que presente revelia, fatos a ser provados por perícia ou testemunhas poderão ter a necessária dilação probatória. Lembrar sempre que revelia não cria direitos, a presunção de veracidade dos fatos narrados que não dependem de prova podem não subsidiar o direito autoral, sendo caso de improcedência, ainda que presente a revelia. (art. 319, 342, CPC)  ASSERTIVA C - a incompetência absoluta não demanda incidente processual. Atentar ao novo CPC que permite todos os incidentes ser opostos na própria contestação, sem excepcionar. (art. 112, CPC). ASSERTIVA D - A ausência de preliminares cuja matéria seja cognoscível de ofício pelo juiz, pode gerar a condenação da parte em despesas processuais e honorários pela desnecessária dilação. Ex: alegação de incompetência em grau de Apelação, cabe conhecer da matéria e pronunciá-la. Já algumas matérias de defesa, infelizmente precluem, como exceção de incompetência relativa. Conclusão: havendo matérias que precluem e outras não, errado afirmar que tudo preclui. (art. 301, II, CPC)  ASSERTIVA E - a reconvenção e exceção serão opostas no mesmo prazo da contestação, de preferência, no mesmo dia, para se evitar alegações de preclusão (há dissenso na doutrina e jurisprudência se o protocolo da defesa antes de findo o prazo obrigaria ou não o Réu a antecipar, igualmente, o protocolo da reconvenção e exceções). (interpretação dos arts. 300 e 315, CPC).
  • Art 343 NCPC

     

    Quem propõe a reconvenção? O réu ou terceiro

    Quando é proposta a reconvenção? Na contestação, mas pode ser proposta independentemente da contestação.

    Qual o objetivo da reconvenção? O réu manifestar pretensão própria junto com a ação principal ou fundamentar sua defesa.

  • RESPOSTAS DO RÉU CONFORME CPC 2015

    DA CONTESTAÇÃO

    15 Dias --> toda a matéria de defesa -->

    antes de discutir o mérito, alegar:

    V - perempção;

    VI - litispendência;

    VII - coisa julgada;

    VIII - conexão

    § 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.

    § 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.

    § 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso.

    novas alegações quando:

    fato superveniente; juiz conhecer delas de ofício;

    DA RECONVENÇÃO (contra ataque do réu)

    15 (quinze) dias; independentemente de oferecer contestação; contra o autor e terceiro.

    DA REVELIA

    presumir-se-ão verdadeiras as alegações;

    não produz o efeito: pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; direitos indisponíveis;

  •  Atualizando os comentários…

    Fonte: Lei Nacional 13.105 / 2015 (Código de Processo Civil)

    A – CERTA

    Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    § 2 A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.

    B – ERRADA

    Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    C – ERRADA

    Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    Observação:

    Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.

    D – ERRADA

    [Não Encontrei a Resposta. Creio que ainda seja válido o que o honeste, vivere… falou]

    E – ERRADA

    Art. 343 § 1 Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

    Observação:

    Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:

  • A base legal da opção correta está no art. 343, parágrafo 2º do NCPC.

    "A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito (da ação principal) não obsta (não impede) ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção".


ID
1771333
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

João, citado em uma ação de investigação de paternidade proposta por Maria, menor absolutamente incapaz, devidamente representada por sua genitora, que contratou um advogado para fazer sua defesa no processo. Ocorre que o causídico juntou aos autos a procuração assinada por seu cliente, mas, por esquecimento, deixou de contestar a demanda. Nesse cenário, deve o juiz:

Alternativas
Comentários
  • Como dito no anunciado, NÃO ocorreu a seguinte causa da redação:  Art 322 CPC -  Contra o revel que NÃO tenha patrono nos autos, correrão os prazos independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório.


    Nesse caso, ele tinha PATRONO(o que luta e/ou defende uma causa, ideia etc.; protetor, advogado), por isso, a letra D não está correta.
  • Letra B é a opção correta.

  • Resposta do gabarito controversa, tendo em vista que Direitos Indisponíveis não permitem Revelia

  • b) decretar a revelia, porém determinar o prosseguimento do feito, rumo à fase da instrução probatória;

    CERTO.  NCPC, Art. 344.  Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

     

    NCPC, Art. 348.  Se o réu não contestar a ação, o juiz, verificando a inocorrência do efeito da revelia previsto no art. 344, ordenará que o autor especifique as provas que pretenda produzir, se ainda não as tiver indicado.

     

    c) não decretar a revelia e determinar o prosseguimento do feito, porque há advogado constituído nos autos pela parte ré, que deverá ser regularmente intimado dos atos processuais;

    ERRADA. Há revelia. NCPC, Art. 344 + Art. 346. 

     

    d) decretar a revelia, deixando de determinar a intimação do réu dos atos do processo, correndo-lhe os prazos a partir da publicação de cada ato decisório;

    ERRADA. Diz o art. 346, caput, do Novo CPC que contra o revel que não tenha patrono nos autos os prazos fluirão da data de publicação de cada ato decisório no órgão oficial. Importante notar que para a geração desse efeito – dispensa de intimação – não basta que o réu seja revel, sendo também indispensável que NÃO esteja representado por patrono nos autos. 

    Fonte: Daniel Amorim Assumpção Neves – Manual Direito Processual Civil - Vol único - 8ed (2016).

     

    NCPC, Art. 346.  Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.

     

    e) não decretar a revelia, deixando de determinar a intimação do réu dos atos do processo, correndo-lhe os prazos a partir da publicação de cada ato decisório.

    ERRADA. Há revelia e deve ser intimado. NCPC, Art. 344 + Art. 346. 

  • ellen miranda, a revelia ocorreu, mas o que não ocorreu foram os efeitos da revelia! NCPC 345

  • Art. 344.  Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

  • A questão está corretamente redigida e trata dos efeitos materiais e formais da revelia quando se trata de direitos indisponíveis. O caso de declaração de paternidade é direito indisponível. Na revelia, aplicam-se apenas os efeitos formais, que são os prazos processuais correrem, caso o réu não tenha patrono nos autos, independentemente de intimação (ou seja: a partir da publicação do ato decisório).

    O efeito material da revelia é considerar verdadeiros os fatos alegados pelo autor na inicial. Mas isso só é aplicável para direitos disponíveis. Ex.: ação de dano moral contra Banco.

    Como a questão da paternidade é direito indisponível, deve seguir o processo para a instrução, realização do exame de DNA e oitiva de testemunhas. Art. 345, II, NCPC.

  •  Como houve REVELIA? SE O juiz ESTÁ entrando Na MATERIA de DIREITO. se HÁ materia DE direito, ENTÃO que HAJA comprovação, pela PERÍCIA.

  • Realmente não entendi, se é direito indisponível, não deveria ocorrer os efeitos da revelia e NEM A REVELIA! :( 

  • Revelia = ausência de contestação.


ID
1771336
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Joaquim, advogado, é procurado por José para apresentar defesa no processo em que sua esposa pede o divórcio e alimentos. Sem ser ainda constituído procurador do réu nos autos, Joaquim vai ao cartório do juízo, onde:

Alternativas
Comentários
  • Art. 40. O advogado tem direito de:

    I - examinar, em cartório de justiça e secretaria de tribunal, autos de qualquer processo, salvo o disposto no art. 155;

    II - requerer, como procurador, vista dos autos de qualquer processo pelo prazo de 5 (cinco) dias;

    III - retirar os autos do cartório ou secretaria, pelo prazo legal, sempre que Ihe competir falar neles por determinação do juiz, nos casos previstos em lei.

    Art. 155. Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exigir o interesse público;

    Il - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores. (Redação dada pela Lei nº 6.515, de 26.12.1977)

    Parágrafo único. O direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurídico, pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e partilha resultante do desquite.


  • LETRA C CORRETA 

    Art. 155. Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exigir o interesse público;

    Il - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores. 


  • NCPC

    Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

     

    (...)

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    (...)

     

    § 1º O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.

  • Letra C) CORRETA

    Art. 107, CPC/15. "O advogado tem direito a: 

    (...)

    I. examinar, em cartório de fórum e secretaria de tribunal, mesmo sem procuração, autos de qualquer processo, independentemente da fase de tramitação, assegurados a obtenção de cópias e o registro de anotações, salvo na hipótese de segredo de justiça, nas quais apenas o advogado constituído terá acesso aos autos". 

     

    Art. 198, CPC/15. "Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    (...)

    II. que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes. 

    (...) 

    §1º. O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores". 

     

  • COMO O CASO ENVOLVE HIPOTESES DE AÇÕES DE SEGREDO DEVE HAVER PROCURAÇÃO.


ID
1771339
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Um servidor público ajuizou uma ação em face do Estado, pelo procedimento ordinário, pleiteando uma verba remuneratória a que entende fazer jus. Ocorre que o juiz da causa percebeu que aquela matéria controvertida era unicamente de direito e já havia no juízo sentença de total improcedência em outros casos idênticos.
Nesse caso, poderá o juiz:

Alternativas
Comentários
  • Art. 285-A CPC. Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada. (Incluído pela Lei nº 11.277, de 2006)

    § 1º Se o autor apelar, é facultado ao juiz decidir, no prazo de 5 (cinco) dias, não manter a sentença e determinar o prosseguimento da ação. (Incluído pela Lei nº 11.277, de 2006)

    § 2º Caso seja mantida a sentença, será ordenada a citação do réu para responder ao recurso. (Incluído pela Lei nº 11.277, de 2006)

  • LETRA A CORRETA 

    Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada. 


  • Art 485, V NCPC. JUIZ NÃO RESOLVE O MÉRITO POIS JÁ HOUVE OUTRA SENTENÇA. 

  • NCPC não tem mais a possibilidade da improcedencia liminar baseado em sentenças recorrentes no próprio juízo.

    CAPÍTULO III
    DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO

    Art. 332.  Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

    I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;

    II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

    III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

    IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

    § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

    § 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.

    § 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.

    § 4o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.


ID
1771342
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Durante o governo ditatorial do presidente Getúlio Vargas entre 1937 e 1945, o governo brasileiro oficializou uma política de ocupação da região norte do país ao ver na Amazônia uma importância estratégica. A marcha para o oeste, como ficou conhecida a iniciativa do governo varguista, foi possível graças aos incentivos financeiros do estado brasileiro, visando à exploração econômica da região.
Em relação à política varguista de ocupação dessa área do país, é correto destacar:

Alternativas
Comentários
  •  b)

    a ausência de preocupação oficial do governo com a preservação do bioma da região norte;

  • O governo tava pouco se lixando para Bioma!!!


ID
1771345
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Rondon saiu de Cuiabá (MT) na chefia de uma comissão composta por mais de 300 homens e 15 cachorros (animais de estimação e paixão do sertanista) (...) No dia 25 de dezembro de 1909, com apenas 15 homens e nenhum cachorro, chegou a Santo Antônio do Madeira (6 quilômetros do centro de Porto Velho). A jornada de quase três anos colocou seu nome na história mundial e nominou um Estado (Rondônia) e o Meridiano 52 (Rondon) do planeta Terra.”
(Fonte: http://www.rondonia.ro.gov.br/Acesso em 15 de setembro de 2015)

O objetivo inicial da comissão comandada por Rondon era a:

Alternativas
Comentários
  • a) instalação e conservação de linhas telegráficas;

    "No início de 1907, o então major Rondon saiu de Cuiabá  (...) a fim de levar a comunicação por fio telegráfico até Rio Branco (AC), a pé e mata adentro.  

  • O que aconteceu como o resto dos homens e cachorros???

  • Rondon tava num mato sem cachorro!

  • O objetivo principal era reconhecer e ocupar uma parte ainda desconhecida do território brasileiro, defender as fronteiras nacionais, assim como implantar linhas e postos telegráficos pelo interior do país. Para tanto, estabeleceu contato com dezenas de grupos indígenas que se encontravam nas rotas traçadas, produzindo grande volume de material etnográfico e iconográfico.


ID
1771348
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O desenvolvimento econômico da região norte pode ser entendido a partir da criação de um projeto ferroviário para interligar a região amazônica entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX. No entanto, com o advento do regime militar brasileiro, nos anos 60 do século XX, o projeto ferroviário foi abandonado em razão da prioridade dada pelo regime militar ao transporte:

Alternativas
Comentários
  • e) rodoviário da região norte.

  • e) rodoviario.

  • Criação da Br...

ID
1771351
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Entram em conflito armado, revidando as violências de que foram vítimas por parte dos construtores da ferrovia Madeira-Mamoré e dos seringueiros, no início do século XX. Atualmente, estão sob a violência muito mais agressiva, a dominação ideológica descaracterizando-os e despojando-os dos seus valores culturais atávicos de nação”.
(Fonte: http://www.geocities.ws/rondonianaweb)

O texto se refere a um dos maiores grupos indígenas do estado de Rondônia, que possui atualmente a maior área indígena no Estado, habitando no Município de Guajará-Mirim. Trata-se dos:

Alternativas
Comentários
  • "Pakaás Novos

    Atualmente a maior área indígena em Rondônia, habitam no Município de Guajará-Mirim (...)Estes vivem sob o controle da FUNAI. Há um grupo sob o controle da diocese de Guajará Mirim, localizado em Sagarana, na margem do rio Guaporé.

     Os Pakaás Novos entram em conflito armado, revidando as violências de que foram vítimas por parte dos construtores da ferrovia Madeira-Mamoré e dos seringueiros, no início do século XX. Atualmente, estão sob a violência muito mais agressiva, a dominação ideológica descaracterizando-os e despojando-os dos seus valores culturais atávicos de nação. Violência praticada pelas missões religiosas nacionais e estrangeiras de várias matizes e credos."

  • Gabarito Letra B

    Destacamos que a resposta dessa questão foi retirada sítio eletrônico “Rondônia” (https://goo.gl/fsRsPu), que indicamos “fortemente” como leitura complementar à presente aula. Conforme o sítio mencionado, os Pakaás Novos (ou Novas) ocupam, atualmente, a “maior área indígena” em Rondônia, que conjuga, no município de Guajará-Mirim, as TIs Igarapé Lage, Igarapé Ribeirão, Pacaás Novos e Rio Negro Ocaia, todas citadas no quadro da FUNAI que disponibilizamos previamente. Nesse sentido:
    a) Errada: a etnia Karipuna (Caripuna) está estabelecida nos municípios de Nova Mamoré e Porto Velho.
    b) Correta
    c) Errada: o grupo Tubarão-Latundê situa-se no município rondoniense de Chupinguaia.
    d) Errada: os Cinta Larga habitam região que compreende os municípios de Juína, Vilhena, Espigão D`Oeste, Rondolândia e Pimenta Bueno.
    e) Errada: os Gavião habitam TI regularizada no município de Ji-Piraná.

    Prof. Leonardo Coelho | Leonardo David
    bons estudos

  • Tente se lembrar de: "Pakaás Novos" = Guajará Mirim!

  • Gabarito letra "B"

     a etnia Karipuna (Caripuna) está estabelecida nos municípios de Nova Mamoré e Porto Velho.

    o grupo Tubarão-Latundê situa-se no município rondoniense de Chupinguaia.

     os Cinta Larga habitam região que compreende os municípios de Juína, Vilhena, Espigão D`Oeste, Rondolândia e Pimenta Bueno.

    os Gavião habitam no município de Ji-Piraná.


ID
1771354
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“A sensação térmica pode chegar a 38 ºC neste sábado (5) na capital de Rondônia. De acordo com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o tempo deve ser firme em todo o estado no final de semana”.
A previsão é de céu claro sem chuvas em todo o centro sul. Já nas demais regiões, incluindo Porto Velho, céu claro a parcialmente nublado com pancadas de chuvas e trovoadas em áreas isoladas, podendo ser acompanhada de rajadas de ventos no período da tarde e noite.
(Fonte: http://g1.globo.com/, 05/09/2015. Acesso em 20/09/2015).

A descrição do tempo apresentada na notícia revela características de temperatura e pluviosidade comuns na região norte do Brasil, onde predomina o clima:

Alternativas
Comentários
  • Em media, as variacoes de temperatura na regiao equatorial chegam a 3ºC e suas precipitacoes sao abundantes ao longo dos anos.

  • d) equatorial, com pequena variação de temperatura ao longo do ano e total pluviométrico anual elevado;

    O clima equatorial possui as seguintes características

    - Durante todo o ano é úmido, com alto índice de evaporação e altas temperaturas;

    - A pluviosidade é alta (chuvas em grande quantidade), atingindo de 2.000 a 3.000 milímetros por ano;

    - A umidade relativa do ar nas regiões de clima equatorial é elevada (média anual de 90%);

    - A temperatura média anual nestas regiões fica em torno de 26°C. Ocorre pouca variação de temperatura (entre mínima e máxima) durante o ano.

  • Clima Predominante do Estado de Rondonia: - Equatorial quente-úmido ou tropical úmido, variando de acordo com a altitude, com a temperatura variando entre 18o e 33o centígrados. A variação mínima ocorre no município de Vilhena e região, e a máxima no de Porto Velho e região. A estação chuvosa vai de outubro a março e o período de seca, de maio a setembro. Localização Geográfica: Região Norte, ao sul da Amazônia Ocidental.

  • Gabarito letra "D"


ID
1771357
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A ocupação e a exploração da região norte, durante a 1ª metade do século XX, pode ser explicada pelo grande fluxo de mão de obra migrante. Entre 1939 e 1945, com o Brasil envolvido, direta ou indiretamente, na II Guerra Mundial, ocorreu um forte afluxo de migrantes para a região norte, devido à necessidade da ampliação da extração de borracha.
Em relação aos migrantes responsáveis pelo desenvolvimento da produção da borracha, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  c)a presença de nordestinos foi a marca desse processo em função da seca no nordeste;

  • Milhares de trabalhadores de várias regiões do Brasil atenderam ao apelo do presidente e lançaram-se na extração do cobiçado látex. Só do nordeste foram para a Amazônia 54 mil trabalhadores, sendo a maioria do Ceará. Dos 800 mil habitantes do Ceará 120 mil rumaram ao Rio Amazonas, porém metade morreu no caminho da fome e doenças da selva. Os nordestinos receberam, por consequência, a alcunha de “soldados da borracha”.

  • letra c

     

    Nos dois ciclos da borracha, a mão de obra realizada é por meio dos Nordestinos.

  • Ver também o art. 54 do ADCT que trata da pensão mensal vitalícia dos seringueiros dessa época.


ID
1771360
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Seis amigos foram a um restaurante e combinaram que dividiriam igualmente a conta entre eles. Na hora de pagar, um deles percebeu que havia esquecido a carteira em casa. Assim, os outros cinco tiveram que dividir a conta igualmente apenas entre eles.
O aumento percentual no valor que cada um dos cinco amigos pagou, em relação ao que cada um pagaria se a conta fosse dividida por seis, foi de:

Alternativas
Comentários
  • 6 amigos iriam pagar 20 reais cada totalizando 120, mas 1 deu pra trás e aí ficou 120 pra 5 pessoas, cada uma pagou 24, ou seja, 4 reais a mais, totalizando 20% de acréscimo.

  • Para facilitar o entendimento vamos usar um múltiplo de 5 e 6... ou seja, vamos imaginar que a conta tenha dado 30 reais 

    I) se fosse dividida pelos 6, cada um pagaria 5
    II) Foi dividida por 5, cada um pagou 6
    faz regrinha de 3
    5 --- 100%
    6 --- x
    5x = 600
    x = 600/5
    x = 120%
    logo, aumentou 20%
  • A questão em momento algum falou em reais.Como é que cada amigo pagaria R$20,00?Não entendi o raciocínio.

  • Se a conta fosse dividida para 6, daria 16,67% para cada. Se fosse para cinco, daria 20% para cada.


    20-16,67=3,33. 

    3,33/16,67=20

     



  • Simples, Andre Polonia. Atribui-se valores aleatórios para simplificar o raciocínio. Qualquer valor que você atribuir resultará na mesma porcentagem.

  • Suponhamos que a conta tenha dado 120 reais (pra dar divisão exata entre 6 e 5)

    120/6 = 20 reais cada,

    porém foi dividida em 5... 120/5 = 24 reais cada.

    20 reais ------------- 100%

    24 reais -------------   x

    x = 2400/20 = 240/2 = 120%

    120% - 100% = 20% de aumento

  • Sempre atribuo valores. Facilita a visualização do resultado.

  • considero legal usar números, ajuda, mas não é puramente correto, é um artifício...  pode-se ter um problema mais complexo em isso torne a resposta errada. Gostaria de saber a forma de raciocínio baseada apenas nas porcentagens. 

  • 100% da conta seria dividido pelos 6.

    Agora, 100% será divido pelos 5.

    Antes, cada um pagaria 16,6%. Agora, cada um vai pagar 20%. O enunciado não pediu a diferença, pediu o aumento.

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/Rc0WWvvU-hc

    Professor Ivan Chagas

  • Essa é fácil que dá até medo de responder. Porque essa FGV, vou lhe contar, é uma banca muito safada. Os 6 amigos foram em um restaurante super chique, que custou no total para os 6 comerem 600 reais, se eles estavam em 6 ficou 100 reais para cada um pagar, mas como um arigó de teta esqueceu a carteira, ficou 600 reais para 5 pagar, o que dá 120 reais, aumento de 20 reais, que é 20% sobre o valor inicialmente que seria pago se o arigó de teta não tivesse esquecido a carteira.

  • Victor Melo, vc pode usar a regra d três. Se 6 pagariam 1parte, 5 pagarão x. As grandezas são inversas, pois como o nr de pesSoas diminui, cada uma pagará mais. 1/x=5/6» 5x=6» x= 6/5» x=1,2 ou 1,20. »»»»»1,20 - 1=0,20= 20%. Letra E

  • Vamos chamar o total da conta de T. Bem, cada um pagaria T/6, porém com o esquecimento da carteira de um dos rapazes, cada um pagará T/5. A partir daí, é só fazer uma regra de 3. Se T/6 é 100%, T/5 equivale a 120%. Logo, o aumento foi de 20%.

     

  • Hum... dessa vez a safadinha não me pegou eu quem peguei ela.....


ID
1771366
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Duas urnas contêm apenas bolas brancas e bolas pretas. Na primeira urna, há 240 bolas e, para cada 5 bolas brancas, há 7 bolas pretas. Na segunda, há 280 bolas e, para cada 5 bolas brancas, há 9 bolas pretas. Considerando-se todas as bolas das duas urnas, para cada 5 bolas brancas, há:

Alternativas
Comentários

  • GABARITO A 

    x = bolas brancas

    y = bolas pretas 



    (1° urna)  resolvendo pelo método do sistema teremos: 
    x + y = 240 
    5/7 = x/y; 5y = 7x; y = 7x/5 
    Substituindo y por 7x/5 temos: 
    x + 7x/5 = 240 
    12x = 1200
    x = 100 bolas brancas e 140 bolas pretas 



    (2° urna) resolvendo pelo método do sistema teremos: 
    x + y = 280 
    5/9 = x/y; 5y = 9x; y = 9x/5 
    Substituindo y por 9x/5 temos: 
    x + 9x/5 = 280 
    14x = 1400
    x = 100 bolas brancas e 180 bolas pretas 



    Para saber a proporção total do número de bolas brancas (5)  pelo número de bolas pretas (y) basta fazer o seguinte: 
    5/y = 200/320
    200y = 1600
    y = 1600/200
    y = 8 


  • Questão passível de anulação.

    Vejam:

    B = Qnt bolas BRANCAS

    P = Qnt botas PRETAS


    Primeira urna: 240 bolas

    5B = 7P

    B = 7P/5

    B + P = 240

    7P/5 + P = 240

    7P + 5P = 1200

    12 P = 1200P = 100 (quantidade de bolas Pretas)


    Segunda Urna: 280 bolas

    5B = 9P

    B = 9P/5

    B + P = 280

    9P/5 + P = 2809

    P + 5P = 1400

    14P = 1400

    P = 100


    Calculando o total de bolas brancas

    Total de bolas nas duas urnas: 520

    total de bolas pretas (P) = 200

    Total de Bolas - total de Bolas PRETAS = Bolas Brancas

    520 - 200 = 320 bolas brancas.


    O raciocínio da questão pede uma espécie de comparação.

    Temos ENTÃO que descobrir a quantidade de bolas Brancas equiparadas às bolas Pretas

    com seus totais

    320B = 200P  

    32B = 20P

    B = 20P/32 SIMPLIFICANDO POR 4

    B = 5P/8passa o 8 multiplicando e temos que

    8B = 5P

    portanto, a cada 8 bolas BRANCAS, temos 5 bolas PRETAS.

    É passível de anulação, pois ali no finalzinho do enunciado "... para cada 5 bolas brancas, há:", no lugar de BOLAS BRANCAS, deveria ser BOLAS PRETAS.

    Aí dava pra julgar que a cada 5 bolas pretas, há 8 bolas brancas.


  • Eu fiz:

    5 BB -> 7BP
    5 BB -> 9BP

    10 BB -> 16BP
    5 BB -> 8BP

    Isto estaria errado?
  • 5/7+5/9=10/16 agora simplifica por 2       =5/8

  • Então...

    se a cada 12 bolas teremos 5 brancas e 7 pretas, logo divide-se 240/12 = 20

    multipliquei 5*20 = 100 brancas

    7*20 = 140

    na outra urna a mesma coisa:

    5*20= 100

    9*20= 180

    o total de bolas pretas são 320

    e brancas 200

    dividi por 20, já que nas outras sempre multipliquei: ficando 5 brancas e 8 pretas.

  • ok, mas 200/20 nao dá 5. 

  • Fiz apenas média aritmética simples: 7+9/ 2= 16/ 2= 8.

  • Einstein concurseiro, a melhor explicação, obrigado pela luz.

  • 1ª urna 5 bolas brancas e 7 bolas pretas 

    2ª urna 5 bolas brancas e 9 bolas pretas
    total nas urnas : 10 bolas brancas para 16 bolas pretas = 10/16 simplificando por 2 =5/8   
    ou seja, para cada 5 bolas brancas 8 bolas pretas no total.   
    gab:A
  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/DMvb_YvonyY

    Professor Ivan Chagas

  • Fiz de um modo mais simples que os colegas, a questão diz que a primeira urna tem 240 bolas e para cada 5 brancas há 7 pretas. A segunda urna possui 280 bolas e para cada 5 brancas há 9 pretas. Imagine que eu derrubo todas essas bolas em uma outra terceira urna, o total de bolas vai ser 540 (240+280), agora eu vou somar a quantidade de brancas, 5 da primeira e 5 da segunda = 10, a quantidade de pretas 7 da primeira 9 da segunda = 16, então nessa minha terceira urna, para cada 10 brancas há 16 pretas. A questão quer saber quantas pretas há para cada 5 brancas da nova urna, isso é muito simples, se para cada 10 há 16, então para cada 5 vai haver 8 bolas pretas. O 540 você não utiliza para nada. Às vezes, é melhor tentar resolver por raciocínio do que por contas.

  • Pessoal para TUDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Numa urna tu tem 5 para 7 na outra tu tem 5 para 9.

    Se tu juntar tudo, tu tem 5 para alguma coisa entre 7 e 9...

    Deu, resolvi a questão!

  • 5/7 + 5/9 = 10/16 = 5/8 

  • Sara .

     

    obrigado, simples e pratico. 

  • primeira urna : total 5 + 7 = 12 => 240/12= 20  => 20x5 =100( total bolas brancas urna 1) , 20x7= 140 (total bolas pretas urna 2)

    segunda urna : total 5 + 9 = 14 => 280/14=20 => 20x5 =100 (total bolas brancas urna 2 ) , 20x9 =180 (total bolas pretas urna 2)

    total bolas brancas(urna 1 + urna 2) = 200

    total bolas pretas(urna 1 + urna 2) = 320

    proporção :bolas brancas / bolas pretas = 200/320 -simplificando - 5/8 => 8 bolas pretas para cada 5 bolas brancas

     

  • 240--> 5B 7P --> 240/12= 20 grupos de 5B e 7P= 100B e 140P

    280--> 5B 9P--> 280/14=20 grupos com 100B e 180 P

    520--> 5B ?P --> somando os grupo serão 200B (100B do 1° + 100B do 2°). Logo, 520-200=320 Pretas.

    200B/5=40 conjuntos ou 20 grupos + 20 grupos =40 grupos com 5B e X Pretas assim, quantas bolas grupos de bolas preetas demotro de 320 bolas pretas formarão 40 conjuntos 320/X=40 X=8   prova real: 8+5=13...13x40=520)

     

  • 2,5 de uma bola branca, na urna 1, dá 3,5 de uma preta mais 2,5 de uma branca que equivale a 4,5 de uma preta, na urna 2, dá 4,5, somando 3,5+4,5=8

  • USEI O ''K'' DO PROF. RENATO DO QC E FIZ POR PARTES E VOU RESUMIR:

    Na urna A, do total de 240 bolas, 100 são BRANCAS e 140 são PRETAS.

    Na urna B, do total de 280 bolas, 100 são BRANCAS e 180 são PRETAS.

    Urna A + Urna B = 520 bolas, sendo 200 BRANCAS e 320 PRETAS. 

    Diante desses dados, eu simplifiquei por 10 e depois por 2 e deu certo.

    B/P = 200/320 = 40/64 = 20/32 = 10/16 = 5/8 GABARITO 

     


ID
1771369
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Elisa gosta muito de ler livros. Do último livro que comprou, ela leu no primeiro dia 1/4 do total de páginas e ainda mais 12 páginas. No segundo dia, Elisa leu 1/3 das páginas que faltavam e ainda mais 10 páginas. No terceiro dia, ela leu as 44 páginas restantes.

O número de páginas desse livro é:

Alternativas
Comentários

  • GABARITO D 




    124 --> 1° dia = 31 Pág + 12 pág = 43 páginas (124 - 43 = 81) 

     81 --> 2° dia = 27 pág + 10 pág = 37 páginas  


     
    37 páginas + 43 páginas = 80 páginas 

    124 páginas - 80 páginas = 44 páginas (3° dia) 
  • Bom, para quem quiser resolver com fórmulas aí vai:


    1º dia--->  X/4 + 12= y    -------------------> X= 4y - 48

    2º dia---> (X-y/3) + 10 = z ----------------> z= (X - y) + 10                                                                        
    3º dia----> 44

    Fórmula do total de páginas do livro ----> X = y + z + 44  ----------------->           se X - y = z + 44 , então 

    Usa-se a 3ªfórmula na 2ª fórmula (método de substituíção):
    z = ( z + 44)/3 + 10
    3z = z + 44 + 30
    2z = 74
    z= 37

    Usa-se a 3ª fórmula na 1ª fórmula e substitui o Z:
    4y - 48 = y + 37 + 44
    3y = 37 + 44 + 48
    3y = 129
    y= 43

    Para achar X, usa novamente a 1ª fórmula, substituindo o Y:
    x/4 + 12 = 43
    x + 48 = 172
    x = 172 - 48
    x = 124
  • Mário boa tarde!! Não entendi a fórmula do 2º dia! Como pode z + 44/3 + 10 ser igual a z?

  • fiz da forma mais pragmática possível, tentativa e erro de todas as opções.... achei a resposta correta em 124..


    1/4 x 124 = 31, 31+12= 43. 1/3x81=27, 27+10=37. 43+37=80. 80+44=124



  • Fiz da seguinte forma, galera:


    Comecei do fim, já que os números dados facilitam chegar ao x da questão.

    No terceiro dia, Elisa leu 44 pags, sendo que no dia anterior ela havia lido 1/3 + 10. Se antes de ler as 10 pags Elisa tinha lido 1/3, então 44 (numero de pags lidas no dia 3) + 10 (numero de pags lidas no dia 2, excluindo-se o 1/3) equivale a 2/3 do total lido no segundo e terceiro dia. 44 + 10= 54. Dividindo por 2 (já que eles representam 2 partes do total) fica 27, que é o valor de 1/3. Soma-se o 27 ao 54 e encontramos o nº de pags lidas nos 2 últimos dias. TOTAL = 81


    Agora faremos a mesma coisa com o primeiro dia:

    Somamos as 81 pags (total dia 2 e 3) às 12 do primeiro dia, assim encontraremos o valor de 3/4 do número total de livros. 81 + 12 = 93. Então dividimos 93 por 3 pra saber quanto vale cada parte e assim encontramos o valor lido correspondente a 1/4, lido inicialmente por Elisa. 93 / 3 = 31. Somamos 31 ao 93 e finalmente chegamos ao resultado. 93 + 31 = 124 Gab D

  • 1° dia - (1/4)x + 12

    2° dia - (1/3) (x - [(1/4)x + 12]) + 10

    3° dia - 44

    Logo temos:

    (1/4)x + 12 + (1/3) (x - [(1/4)x + 12]) +10 + 44 = x

    (1/4)x + 12 + (1/3)x - (1/12)x - 4 + 10 + 44 = x

    x - (1/4)x - (1/3)x + (1/12)x = 12 - 4 + 10 + 44

    (6/12) x = 62

    (1/2) x = 62

    x = 124

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/g7mpe9_LowA

    Professor Ivan Chagas

  • Gente,
    0,25x+12+0,33x+10+44=100
    0,58x=100-44-10-12
    x=34/0,58
    x=58,...
    logo = 58,...+10+12+44 = 124 paginas
    Rapidex

  • D1= 1/4x +12
    D2= 1/3 ( 3/4x - 12) + 10
    D3= 44 

    Soma tudo. 
    As pagínas que faltavam no dia d2 é ( 3/4x - 12) 

  • DIA 1= 1/4 X X/100 = 25+12= 37

    DIA 2= 1/3 X X/100 = 33+10= 43

    DIA 3= 44

    TOTALIZANDO= 124 PÁGINAS 

  • Fui na raça! primeiro tentei fazer como se fosse 120 paginas e nao bateu. Depois fiz com 124 e deu certim..


ID
1771372
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quatro processos, numerados de 1 a 4, deverão ser distribuídos entre três procuradores: Átila, Hércules e Ulisses. Um mesmo
procurador pode receber até quatro processos, exceto o procurador Átila, que não pode receber o processo número 2.

O número de maneiras diferentes de se fazer tal distribuição é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 


    Átila =  3 x 2 x 1 (excluindo o processo 2) = 6  

    Hércules = 4 x 3 x 2 x 1 = 24 

    Ulisses = 4 x 3 x 2 x 1 = 24 

    Total: 24 + 24 + 6 = 54 possibilidades 

  • Processo 1 : 3 possibilidades (Atila, Hercules ou Ulisses); Processo 2: 2 possibilidades( H ou U) ; Processo 3 : 3 possibilidades; Processo 4 : 3 possibilidades. Então o total de possibilidades é 3x2x3x3 = 54.
  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/fOzZn5NoUR4

    Professor Ivan Chagas

  • Temos:

    P1 = processo 1;
    P2 = processo 2;
    P3 = processo 3;
    P4 = processo 4;

    P1 pode ser analisado pelos 3 procuradores;
    P2 pode ser analisado por 2 procuradores;
    P3 e P4 podem ser analisados por 3 procuradores;

    Assim, pelo Princípio Fundamental da Contagem (PFC):

    3 x 2 x 3 x 3 = 54 maneiras diferentes.


    Resposta: Alternativa C.
  • Processo 1 - 3 podem receber esse processo

    Processo 2 - 2 podem receber esse processo

    Processo 3 - 3 podem receber esse processo

    Processo 4 - 3 podem receber esse processo

    Então: 3 x 2 x 3 x 3 = 54

  • A - somente 3 processos - 3!
    H - todos 4 processos - 4!
    U - Todos 4 processos - 4!
    6 + 24 + 24 = 54

  • C4,2 x 3 x C3,1 = 54...

  • Boa tarde,

     

    Gosto da FGV bem mais que da FCC, pois a FGV sempre me dá bons cargos kkkkk gab 54, ia colocar a conta, mas já postaram meu raciocínio 

     

    Bons estudos

  • LETRA C 

    (arranjo) 

    processo 1 = 3 possibilidades (Átila, Hércules e Ulisses) 

    proceso 2 = 2 possibilidades, pois execto o Átila (Hércules e Ulisses)

    processo 3 = 3 possibilidades (Átila, Hércules e Ulisses)

    processo 4 = 3 possibilidades (Átila, Hércules e Ulisses)

    3x2x3x3= 54

  • Temos:

    P1 = processo 1;
    P2 = processo 2;
    P3 = processo 3;
    P4 = processo 4;

    P1 pode ser analisado pelos 3 procuradores;
    P2 pode ser analisado por 2 procuradores;
    P3 e P4 podem ser analisados por 3 procuradores;

    Assim, pelo Princípio Fundamental da Contagem (PFC):

    3 x 2 x 3 x 3 = 54 maneiras diferentes.


    Resposta: Alternativa C.

  • Ainda bem que não tinha 48 entre as alternativas!!!! hehe

  • Verdade, Alessandra!

  • Gabarito C

    Atila (134) 3 processo 3!=1*2*3=6

    Hércules (1234) 4 processo 4!=1*2*3*4=24

    Ulisses (1234) 4 processo 4!=1*2*3*4=24

    soma da possibilidades=6+24+24=54

  • Informações importantes:

    1)Átila não pega o processo 2

    2) Os demais podem pegar todos os processos

    _____ _____ _____ ____

    Processo 1 Processo 2 Processo 3 Processo 4

    3 poss. 2 poss.( menos Átila) 3 poss. 3 poss.

    3 x 2 x 3 x 3= 54

  • GABARITO D

    Átila: pode receber até 3 processos. Logo: 3! = 3x2x1 = 6

    Hércules: pode receber até 4 processos. Logo: 4! = 4x3x2x1=24

    Ulisses:pode receber até 4 processos. Logo: 4! = 4x3x2x1=24

    6+24+24 = 54

  • Para cada um dos processos, exceto o 2, temos 3 opções de procuradores. Para o processo número 2, podemos escolher qualquer um dos outros 2 procuradores, exceto Átila.

    Precisamos escolher um procurador dentre 3 para o processo 1, E um procurador dentre 2 para o processo 2, E um procurador dentre 3 para o processo 3, E um procurador dentre 3 para o processo 4.

    3x2x3x3 = 54

    Gabarito: LETRA C


ID
1771375
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as considerações abaixo sobre o uso de contas padrão e de administrador no contexto do Windows 7.

I. Contas de administradores permitem alterar configurações de segurança, instalar aplicativos e ter acesso a todos os arquivos do computador.

II. É mais seguro, no dia a dia, usar uma conta de usuário padrão em vez de uma conta de administrador.

III. Num computador é permitido criar diversas contas padrão, porém apenas uma de administrador.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Uma questão sobre o conceito de multiusuário do Windows que pergunta sobre a criação de contas e as permissões de cada perfil.

    Item I – Administrador é DEUS pode tudo no Windows. – CORRETO.

    Item II – Sim, é mais seguro porque usuário padrão não pega vírus e nem pode alterar as configurações do sistema. Isso evita uma série de problemas no computador – CORRETO.

    Item III – Em todos os sistemas operacionais é possível sim você ter mais de um Administrador ou super usuário. - ERRADO

    RESPOSTA: B

    Fonte: http://www.alissoncleiton.com.br/lerConteudo.php?news=260
  • Só uma correção ao comentário abaixo: a característica de usuário padrão não dá imunidade contra os malwares. Aliás, nada lhe dá total garantia de segurança às investidas maliciosas ao seu computador.

  • Segundo a Microsoft, há 3 tipos de contas:

    - Conta Usuário padrão: que são para o dia-a-dia;

    - Contas de Administrador: oferecem mais controle sobre um computador e só devem ser usadas quando necessário;

    - Contas de Convidados: Destinam-se principalmente ás pessoas que precisam utilizar temporariamente um computador.

    PORQUE USAR UMA CONTA DE USUÁRIO PADRÃO EM VEZ DE UMA CONTA DE ADMINISTRADOR?

     Porque a conta padrão pode ajudar a proteger o seu computador impedindo que os usuários façam alterações que afetem todos os que usem o computador, como excluir arquivos necessários para o funcionamento do computador.

    Resposta: B

  • Pequenos comentários:

    I - Correto, administrador do windows pode tudo;
    II - Correto, pensando em usuário comum. Normalmente este tipo de usuário, tem mania de mexer em tudo. Isso é uma risco.
    III - Errado, pois se é permitido criar tantas quantas forem necessárias as contas de usuário comum ou de administrador.
  • Arquivos pessoais protegidos por senha, não podem ser acessados pelo adminstrador. Questão mal elaborada.

  • Queria que alguém explicasse isso aqui: "II. É mais seguro, no dia a dia, usar uma conta de usuário padrão em vez de uma conta de administrador."

    Por que é mais seguro? Desde quando conta de usuário padrão não pega vírus? É evidente que pega. Baseado em que uma conta de usuário padrão é mais segura que uma de administrador?

  • Embora uma conta de administrador forneça controle completo sobre um computador, o uso de uma conta padrão poderá ajudá-lo a tornar seu computador mais seguro. Dessa forma, se outras pessoas (ou hackers) tiverem acesso ao seu computador enquanto você estiver conectado, elas não poderão violar as configurações de segurança do computador ou alterar outras contas de usuário. 

     

    Fonte:

    http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/understanding-security-safe-computing#1TC=windows-7§ion_9

     

     

  • Obrigado, Dayane. Não fazia a menor ideia. Para fins de concurso eu entendi, mas pensando bem, se um hacker invadir o seu computador, não creio que o simples fato de estar usando uma conta de usuário padrão vai impedir o hacker de fazer o que quiser. No máximo, vai dificultar um pouco.

  • Galera que não entendeu o item II : acredito podermos levar em conta a menor vulnerabilidade de uma conta padrão perante o peopleware (usuários da máquina). Alguém que consegue acesso (físico mesmo) a sua máquina, estando esta logada em conta de administrador, tem muito mais atos disponíveis para realizar.

  • Sobre o item "II"

     

    II. É mais seguro, no dia a dia, usar uma conta de usuário padrão em vez de uma conta de administrador.

     

     CORRETO. È mais seguro pois o usuário padrão tem limites de segurança, como por exemplo não acessar determinados arquivos ou programas.

  • Seguro pra quem ?? Digamos que sou totalmente leigo na matéria e estou sozinho no órgão, meu pc dá um problema e não tenho senha para usar a conta do administrador, e aí ?? Não concordo com o gabarito!

  • seguro para o adiministrador que nao vai ter nada de seu pc excluido nem aditado!!

    falto informação na letra B 

  • É loucura colocar uma afirmação igual está no item II, algo muito subjetivo, varia de pessoa pra pessoa...

  • controversa essa II ai hein... aceitar esse gabarito é tipico de banca que quer eliminar candidato e tem sorte quem vai no chute 

  • O computador com Windows possui o controle de contas de usuários. Através dele, podemos criar e gerenciar contas, desde que estejamos usando um perfil de administrador.
    Existem três tipos de contas:
    - administrador - que pode alterar configurações de segurança, instalar aplicativos e ter acesso a todos os arquivos do computador.
    - usuário - pode ter acesso aos seus arquivos, instalar impressoras e compartilhar seus arquivos.
    - convidado - pode ter acesso somente às informações que já foram previamente liberadas.
    O administrador pode criar novas contas de usuários, inclusive outros com perfil de administrador também.
    Gabarito: Letra B.

  • O erro da alternativa III está em afirmar que é não possível criar mais de uma conta de administrador em um único computador. Alternativas I e II estão corretas. Só para esclarecer, é muito mais seguro que um usuário utilize uma conta padrão, assim ele não terá acesso para instalar programas duvidosos que podem por em risco a segurança do computador. Por este motivo a maioria das empresas faz com que usuários comuns tenham apenas contas do tipo padrão e sem privilégios no windows.

     

    Gabarito: B

  • Isso mesmo, Jéssica Egidio.

    Aí entra aquela questão de "pecar por excesso", por questão de segurança, pois como não tem como saber qual tipo de pessoa vai de fato utilizar a máquina, a empresa fornecedora do S.O. preza por privilegiar aqueles que tem maior noção do que se deve fazer, o que em TESE será o Administrador. Desse modo, torna-se mais seguro o ambiente do usuário padrão por restringir o uso de boa parte das funções (evitando mexer em arquivos vitais do sistema ou até mesmo evitando softwares maliciosos).

    Gabarito: B

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

     

    O computador com Windows possui o controle de contas de usuários. Através dele, podemos criar e gerenciar contas, desde que estejamos usando um perfil de administrador.


    Existem três tipos de contas:


    - administrador - que pode alterar configurações de segurança, instalar aplicativos e ter acesso a todos os arquivos do computador.
    - usuário - pode ter acesso aos seus arquivos, instalar impressoras e compartilhar seus arquivos.
    - convidado - pode ter acesso somente às informações que já foram previamente liberadas.
    O administrador pode criar novas contas de usuários, inclusive outros com perfil de administrador também.


    Gabarito: Letra B.

  • O administrador pode  criar outras contas de administrador!

  • e essa II? vamos pra próxima para nao se estressar

  • Gabarito: b

    Fonte: outras questões FGV

    --

    Exige senha do administrador no Windows:

    - Instalação de um novo programa;

    - Remoção de uma impressora: não é permitido que o usuário exclua uma impressora instalada;

    - Desfragmentação do risco rígido do sistema: exige a senha para analisar e desfragmentar, já que exige acesso exclusivo ao disco.

    - Remoção de um arquivo do desktop de outro usuário.

    - Alterar configurações de segurança.

  • Na verdade é uma garantia de dívida (fiança), pois a responsabilidade de Paulo é subsidiária (de acordo com o trecho: "caso Lauro não cumpra com a obrigação")

  • Na verdade é uma garantia de dívida (fiança), pois a responsabilidade de Paulo é subsidiária (de acordo com o trecho: "caso Lauro não cumpra com a obrigação")


ID
1771378
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As extensões de arquivo
AVI WMV MOV RMVB MPEG
têm em comum o fato de designarem arquivos que contêm predominantemente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B (predominantemente vídeos)


    AVI: Audio Video Interleave, compatível com Windows, contém tanto um arquivo de áudio quanto um arquivo de vídeo.

    WMV: Windows Media Video, acompanha o Windows por padrão.

    MOV: criado pela Apple, sendo utilizado no software QuickTime, também disponível para Windows.

    RMVB: Real Media Variable Bitrate, tem como vantagem o tamanho reduzido dos arquivos. Geralmente usa-se o RealPlayer para executar.

    MPEG: Moving Picture Experts Group, formato definido pela ISO com a finalidade de padronizar a compressão e a transmissão de áudio e vídeo.

    Outros: FLV e MKV.


  • Não é por nada não, mas essa Talita é uma das gurias mais bonita que já vi nesse QC! heheh

     

    Enfim, quem nunca baixou pelo Ares um bom e velho show do Guns n Roses na extensão AVI??

    Gab: B

  • Depois de centenas de episódios de Naruto baixados em RMVB e AVI fica impossível esquecer kkkkkkk

  • Fiz esse curso de informatica do zero e me ajudou muito!!!

    Continue a nadar!

    https://sun.eduzz.com/1073923?a=81944373