SóProvas



Prova FMP Concursos - 2012 - PROCEMPA - Analista de Negócio


ID
1330015
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

No primeiro período, a autora usa a expressão que dá título ao texto:

Alternativas
Comentários
  • Denotação

    Uma palavra é usada no sentido denotativo quando apresenta seu significado original, independentemente do contexto frásico em que aparece.

    Conotação

    Uma palavra é usada no sentido conotativo quando apresenta diferentes significados,

    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive.


ID
1330018
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

No terceiro e quarto parágrafos, a autora :

Alternativas

ID
1330021
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere a passagem abaixo e responda à questão. 

 
Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos.

Se o nexo que introduz o período fosse substituído por CASO:

Alternativas
Comentários
  • CASO as tijoladas do destino FOSSEM mais a regra do que a exceção,


ID
1330024
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere o parágrafo abaixo e escolha a alternativa incorreta. 

 
     De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.)

Alternativas
Comentários
  • Na alternativa "A", a palavra dúvida não tem terminação em ditongo crescente tornando apenas uma proparoxítonas ( Não sendo eventual, aparente ou acidental).


ID
1330027
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Se o segmento - Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam – fosse passado para voz passiva analítica, a reescrita resultante e adequada seria:

Alternativas
Comentários
  • c-

    entendendo o periodo,o sofrimento acentua enquanto traços de personalidade sao acentuados. tb deve-se observar o tempo verbal do periodo: presente do modo indicativo.

  • É similar a um fórum em que mensagens eletrônicas organizadas em tópicos são trocadas por meio

    de um sítio da web.

    Gabarito:

    Correto


ID
1330030
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere as afirmativas sobre a pontuação do primeiro parágrafo do texto. 

 
    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 


I) A primeira vírgula do texto poderia ser substituída por ponto-e-vírgula.   

II) A expressão EM SEGUIDA, no terceiro período da passagem, poderia estar entre vírgulas, sem que qualquer alteração ocorra na passagem.
III) As vírgulas que separam PARANOICOS, HIPOCONDRÍACOS e PRECAVIDOS separam termos da mesma função sintática.
IV) Os dois-pontos, no final do texto, introduzem uma explicação esclarecedora sobre um termo anterior. 

 
Quais as afirmativas que estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • USO DO PONTO E VIRGULA:

    - Para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si.

  •  e) I, II, III e IV.

    I - É possível ponto e vírgula ser usado para substutuir vírgula quando houver omissão de um verbo (elípsis).
    http://www.mundovestibular.com.br/articles/106/1/QUANDO-SE-UTILIZA-O-PONTO-E-VIRGULA/Paacutegina1.html

    II sim, locução adverbial pode vir entre vírgulas porque n ão é essencial para o entendimento do resto da oração.

    III - sim, são itens em uma enumeração.

    IV - uma das funções do 2 pontos, além de anunciar uma citação ou ser usado antes de orações apositivas.


ID
1330033
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere as propostas de modificação do período abaixo: 

 
Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam. 

I) Há de haver aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já havia.
II) Hão de existir aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já deveriam existir.
III) Hão de haver aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já deveriam haver.
IV) Haverá aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentuará traços de personalidade que já existiram. 

Quais estão de acordo com a norma culta
?

Alternativas
Comentários
  • HAVER - no sentido de “existir” e de “ocorrer”, bem como na indicação de tempo decorrido (Há dois anos...), que o verbo “haver” permanece invariável

    I) Há de haver aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já havia
    CORRETO-haver no sentido de existir = impessoal / há verbo auxiliar = acompanha o verbo principal = impessoal
    II) Hão de existir aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já deveriam existir. 
    CORRETOverbo haver acompanha verbo principal existir
    III) Hão de haver aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já deveriam haver
    ERRADO-haver no sentido de existir = impessoal / hão verbo auxiliar = acompanha o verbo principal = deveria ficar impessoal
    IV) Haverá aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentuará traços de personalidade que já existiram. 
    CERTOhaver no sentido de existir = impessoal 

ID
1330036
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere as palavras em maiúscula na passagem abaixo. 

 
Cair dO cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção nA paisagem é O que faz O passeio valer A pena
 
Dos segmentos em maiúscula, somente um não pertence à mesma classe gramatical dos demais. Assinale a alternativa que apresenta um segmento que tenha a mesma classe gramatical desse segmento que é diferente.

Alternativas
Comentários
  • Do meu ponto de vista essa questão caberia recurso. Caso esteja errada, peço que alguém me encaminhe por mensagem.

    O segmento que se diferencia dos demais é o O de "...O que faz..." tem função de AQUILO, ou seja, pronome demonstrativo.

    A questão diz: "Assinale a alternativa que apresenta um segmento que tenha a mesma classe gramatical desse segmento que é diferente.", sendo assim o ESSA da letra B é pronome demonstrativo.

     

  • O segmento que diferencia, na minha opinião é o "o passeio", em que "o" é um artigo... O restante é preposição e pronome.

  • Perfeita colocação. De fato, achei a alternativa estranha, justamente por falar de preço público (regime de direito privado). Valeu o esclarecimento.


ID
1330039
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Todas as pessoas caem do cavalo___________ isso faz parte de viver. Mas ____________ temos que cair do cavalo? Dizem que _________________ com isso nós aprendemos a viver.

Alternativas
Comentários
  • O 1º Porque é de explicação, o 2º pelo qual motivo, 3º explicação de novo.

  • Primeiro: Troca por Pois, visto que, uma vez que

    Segundo: Início de pergunta

    Terceiro: Causal, explicação

  • Todas as pessoas caem do cavalo (Porque) (pois) (justificativa) isso faz parte de viver. Mas por que (razão pela qual) temos que cair do cavalo? Dizem que (porque) (justificativa) com isso nós aprendemos a viver.

     

     

  • d-

    porque -> resposta.

    por que -> questao.

    por quê -> questao no final de oração.

    porquê -> "o porquê"

  • GABARITO D


    RESUMO

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual


    bons estudos


ID
1330042
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere as possibilidades de substituição dos segmentos em maiúscula em cada alternativa e assinale aquela em que a substituição não respeita as regras de regência e topologia pronominal.

Alternativas

ID
1330048
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Qual a alternativa que tem a frase que semanticamente é diferente das demais?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B.


    As pessoas distraídas caminham até o primeiro tombo.

    O "distraídas", acompanhando o substantivo "pessoas", exerce a função de adjunto adnominal (= característica).


    Nas demais frases, exerce a função de predicativo do sujeito.


  • Nas alternativas a, c, d e e, a palavra distraída  exerce a função de predicativo do sujeito, que dá o sentido de que as pessoas caminham distraídas.

    Na alternativa "b",

    As pessoas distraídas  - Sujeito, onde "as pessoas" é o núcleo deste Sujeito e "distraídas" um adjunto adnominal. Isso dá sentido de que somente as pessoas distraídas é que caminham até...



  • b-

    Nao é qualquer pessoa, mas as distraidas. As outras opções colocam pessoas em geral.


ID
1330051
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Qual a alternativa que está incorreta quanto ao uso do acento grave que assinala a crase e quanto aos aspectos de regência?

Alternativas
Comentários
  • Porquê?

  • Na minha opinião a alternativa (D) também está errada, pois o verbo assistir no sentido de ajudar (caso da alternativa) é transitivo direto e não rege preposição, motivo pelo qual a alternativa (D) também estaria errada. Se alguém discordar de mim, por favor, mande msg.


ID
1330057
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere as afirmativas abaixo. 

 
I) No período De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. há uma oração que está na função de complemento nominal.
II) No segmento Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos há uma oração que está na função de adjunto adverbial de tempo.
III) No segmento e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois a última oração tem como termo antecedente um pronome demonstrativo.
IV) No segmento Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: há três orações reduzidas, e duas delas exemplificam uma situação de paralelismo sintático. 
 
Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • tudo correto.

    No item 2, é considerado preciso dizer que uma oração tem função de adjunto adverbial quando for subordinada adverbial. No caso especficado, é adverbial temporal


ID
1330090
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos subsídios e aos vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos municipais, analise as assertivas abaixo. 

 
I - Por estar sujeito ao regime de ordem pública, condicionante da liberdade de associação sindical, poderá ser reduzido o salário dos servidores mediante convenção ou acordo coletivo, na forma do artigo 7º, inc. VI, da Constituição da República Federativa do Brasil.
II - A remuneração e o subsídio dos servidores municipais, excluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
III – Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. 
 
Marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - ERRADO: A remuneração do servidor público só pode ser alterada por lei, e não por acordo coletivo:
    Art. 37 X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices

    II - ERRADO: Não está de acordo com o art. 37 XI, para não copiar este inciso imenso, prefiro esquematizá-lo:
       - Município
    Limite: Subsídio do Prefeito
       - Estados e DF
    Limite Executivo: Subsídio do GOV
    Limite Legislativo: Subsídio dos Deputados
    Limite Judiciário: Subsidio dos Ministros do STF = 90,25% Para Desembargadores do TJ, Promotores, Procuradores e Defensores
       - União
    Limite: Subsídio dos ministros do STF (Fixado por lei de iniciativa do STF)

    III - CERTO: Art. 37 XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.

    Bons estudos

  • Acrescentando ao item I:

    Súmula 679

    A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.


ID
1330093
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Sendo a norma de greve de servidor público um direito garantido pela Constituição, não se pode deixar o servidor público de usufruí-la em virtude de ausência de norma reguladora, por causa disso, o STF determinou que se aplicasse a Lei de greve da iniciativa privada até que seja feita a referida lei específica no Congresso Nacional, cabe ressaltar que ela não é aplicada na íntegra, sendo vedada a sua aplicação para determinadas áreas do serviço público, como a segurança.
    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=75355

    B) Art. 37 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    C) Os atos devem ser públicos, mas não se pode expor a gestão em que foi feita a obra em virtude do princípio da impessoalidade.
    Art. 37 § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    D) Art. 37 IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    E) Art. 37 XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados NEM acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores

    bons estudos

  • Para mim, não pode ser a letra A porque não fala expressamente que a analogia seria para "servidor público". Além do mais, que eu soubesse, o direito de associação não precisaria de regulamentação legal, pela literalidade do art. 5:


    "XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar"


    Nenhum comentário até agora abordou este ponto. Minha dúvida continua. Se alguém puder ajudar aí...

  • Novidade pra mim a necessidade de lei para se exercer o direito de associação, já que o dispositivo constitucional diz que "é plena a liberdade de associação....."


  • gente, não se trata de associação genérica, mas de associação sindical

  • e para professores, é possível já que em tese cargo de professor não se trata de necessidade de excepcional interesse, mas sim de necessidade sempre constante, eu acho ???? há julgado??


ID
1330096
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

Com relação à vedação de adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos servidores abrangidos pelo regime previdenciário estabelecido no artigo 40 da Constituição da República Federativa do Brasil, analise as assertivas abaixo. 

 
I - Os portadores de deficiência podem ter critérios específicos, definidos em Decreto Legislativo, mediante referendo do Prefeito.
II - Os servidores que exerçam atividades de risco podem ter critérios específicos, definidos em lei complementar.
III - Os servidores cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física podem ter critérios específicos, definidos em Portaria promulgada pelo Prefeito. 
 
Marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    todas as hipóteses se encontram no Art. 40

    Art. 40 § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

    I portadores de deficiência; 

    II que exerçam atividades de risco;

    III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física

    Observem que não pode ser via Decreto Legislativo, mediante referendo do Prefeito e por Portaria promulgada pelo Prefeito.

    Sobre o tema, é importante destacar a Súmula Vinculante 33, que teve a sua publicação bastante recente pelo STF:

    Súmula Vinculante 33

    Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica.


    bons Estudos!


ID
1330099
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Observe a seguintes afirmativas. 

 
I – A lei especificará os cargos e funções cujos ocupantes, ao assumi-los e ao deixá-los, devem declarar os bens que compõem seu patrimônio, podendo estender esta exigência aos detentores de funções diretivas e empregos na administração indireta.
II – A lei estabelecerá os casos de contratação de pessoal por tempo indeterminado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
III – A lei reservará percentual de cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão. 
 
Estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - CF/88.Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;


  •  A lei especificará os cargos e funções cujos ocupantes, ao assumi-los e ao deixá-los, devem declarar os bens que compõem seu patrimônio, podendo estender esta exigência aos detentores de funções diretivas e empregos na administração indireta??

    Achava que todos que assumiam ou deixavam cargos efetivos, por concurso, teria que apresentar a declaração dos bens que compõem o seu patrimônio. Pela questão só são alguns cargos que a Lei exigi essa declaração? NÃO ENTENDI.


ID
1330102
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analisando o artigo 6º da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, temos o objetivo de promoção de vida digna aos seus habitantes e o dever de administração com base em determinados compromissos fundamentais. Analise as alternativas abaixo e assinale a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 6°: Compromissos fundamentais:

    I - transparência pública de seus atos;

    II - moralidade administrativa;

    III - participação popular nas decisões;

    IV - descentralização político-administrativo;

    V - prestação integrada dos serviços públicos.

  • Ainda, prestação INTEGRADA é diferente de prestação INTEGRAL!


ID
1330105
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil, analise as afirmações abaixo e assinale a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte

    B) ERRADO: Eles devem seguir o regime de contratação por licitação
    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações

    C) Art. 37 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei

    D) Art. 37 § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente
    II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII

    Art. 5 LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem

    E) Certo conforme o Caput do Art. 37.

    Bons estudos


ID
1330108
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise as afirmações a seguir tendo por base a Lei Orgânica Municipal de Porto Alegre. 

 
I - Os cargos em comissão terão número e remuneração certos e serão organizados em carreira.
II - Integram a administração indireta as autarquias, as sociedades de economia mista, as empresas públicas e as fundações instituídas e mantidas pelo Município.
III- As fundações públicas ou de direito público são equiparadas às autarquias, regendo-se por todas as normas a estas aplicáveis. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • I) Art. 19 - Parágrafo único – Os cargos em comissão terão número e remuneração certos, e NÃO serão organizados em carreira.

     

    II) Art. 20, caput – Integram a administração indireta as autarquias, as sociedades de economia mista, as empresas públicas e as fundações instituídas e mantidas pelo Município.

     

    III) Art. 20, Parágrafo único – As fundações públicas ou de direito público são equiparadas às autarquias, regendo-se por todas as normas a estas aplicáveis.

  • Os cargos em comissão não serão organizados em carreira.


ID
1330111
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com fundamento na Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • RESOSTA - LETRA D

    a) CERTO - Art. 5º - São símbolos do Município de Porto Alegre o brasão, a bandeira e outros estabelecidos em lei.

    b) CERTO - Art. 8º, IV - Licenciar para funcionamento os estabelecimento comerciais, industriais, de serviços e similarers, mediante expedição e alvará de localização.

    c) CERTO - Art. 9º, XII - Ordenar as atividades urbanas, fixando condições e horários, para atendimento ao público, de estabelecimentos bancários, industriais, comerciais e similares, observadas as normas federais e estaduais pertinentes.

    d) ERRADO - Art 2º, § único - É vedada a delegação de atribuições entre os Poderes

    e) CERTO - Art. 8º, VI - Organizar o quadro e estabelecer o regime único para seus servidores.

  • Como a questão pediu "com fundamento na Lei Orgânica" a alternativa a ser assinalada é a "D". Entretanto,a súmula 19 do STJ de 1990, torna inaplicável o artigo 9º, XII da referida Lei que fundamenta a alternativa "C", conforme segue:

     

    Súmula 19 - A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da competência da União.

     

    Assim sendo, caso a questão não trouxesse a expressão "com fundamento na Lei Orgânica" a alternativa "C" também poderia ser assinalada como incorreta.


ID
1330114
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Conforme termos da CLT, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Apesar de ter acertado a questão fiquei em dúvida quanto ao item "D". Qual seria o erro naquela opção?

  • A alternativa "D", ao nosso ver, encontra-se errada, pois os contratos a termo transformar-se-ão em contratos por prazo indeterminado quando houver MAIS DE UMA prorrogação, isto é, uma única prorrogação é admitida pelo artigo 451, da CLT.

  • Gabarito C - Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

    Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. § 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.

    Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.

    Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.

    Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.

    Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo.

  • Ficar garimpando questões que não estão desatualizadas é o fim da picada.

    QC devia ser eficiente nesse aspecto, não ficar esperando os usuários informar que a questão está desatualizada.


ID
1330117
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Quanto à alteração, suspensão, interrupção e rescisão do contrato, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) em regra, alteração do contrato individual só será lícita se for benéfica ao empregado (art. 468, cabeça, da CLT).

    b) é lícita a transferência no caso de extinção do estabelecimento (art. 469, § 2º, da CLT).

    c) o falecimento de cônjuge gera apenas dois dias de licença (art. 473, I, da CLT).

    d) a aposentadoria por invalidez suspende o contrato de trabalho (art. 475, "caput", da CLT)

    e) o pagamento atrasado das verbas resilitórias gera multa em desfavor do empregador (art. 477, § 8º, da CLT).

  • a) sempre é lícito... (casca de banana), pois só será lícito de for cumulativo o consentimento + não trazer prejuízos ao empregado.


ID
1330276
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças EXAURIDAS pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. 

 
    Na passagem acima, o termo em maiúscula pode ser substituído sem que qualquer outra mudança seja feita na frase e sem que haja alteração de sentido por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - adj. Esgotado; que se esgotou, se exauriu; que se desgastou: o líquido foi exaurido; estava sem forças, completamente exaurido. Exausto; que está repleto de cansaço, de fatiga: professor exaurido. (Etm. Part. de exaurir)

  • mas era a menos incompleta


ID
1330285
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O funcionamento do e-mail é possível com dois tipos de Servidores o POP (Post Office Protocol) e o SMTP (Simple Mail Transfer Protocol). Com base no conhecimento sobre aplicativos e procedimentos associados à Internet, escolha a alternativa que preenche corretamente as lacunas a seguir.
O envio de um e-mail é feito com o servidor __________ do __________ que localiza a conta e valida o envio da mensagem. Em seguida, o servidor __________ se comunica com o servidor __________ do __________ e valida a conta de recebimento da mensagem. Caso haja erros no endereço do destinatário ou na conexão entre os servidores, o e-mail é automaticamente devolvido ao destinatário.

Alternativas

ID
1330291
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Todo mundo sabe que as normas da ABNT aterrorizam milhares de universitários no Brasil inteiro, principalmente os calouros. Os Estilos Rápidos do Word 2007 representam um recurso que permite que você formate os textos de forma complexa, como fonte, tamanho da fonte, cor da fonte, parágrafo, espaçamento entre linhas entre outras coisas, apenas com um único clique. Assinale a alternativa que apresenta a ordem de passos CORRETA para criar novos estilos ou alterar os estilos existentes em um conjunto de Estilos Rápidos:

Alternativas
Comentários
  • Apenas me parece equivocado quando se refere a guia como "página inicial", uma vez que no word 2007 a guia é denominda de "ínicio". O resto ok. Resposta: A


ID
1330294
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um professor de informática pediu para que seu aluno alterasse todo o texto que produziu da seguinte forma: texto justificado, em itálico, em negrito e com espaçamento em 1,5 entre as linhas. Imediatamente, o aluno disse que já havia formatado todo o texto através do uso das teclas de atalho do teclado. Assinale a alternativa que contem os comandos CORRETOS utilizados por esse ágil aluno:

Alternativas
Comentários
  • Embora eu tenha acertado a questão acho que esse professor exorbitou na ferramenta de ensino e compreensão do aluno. Esse professor não poderia dizer qual editor de texto? É Word ou BrOffice?  


    Gabarito A.

  • Questão presente

    Letra A

  • A Vanessa tem razão, porque Ctrl+5 no Writer é diferente de Ctrl+5 no Word.

    No Word Ctrl+5 aplica espaçamento entre linhas 1,5 linhas. No Writer Ctrl+5 aplica o estilo de parágrafo Titulo 5.

    Se o edital enumera apenas Microsoft Office Word, está tudo OK com a questão. Mas se enumerar Editores de Textos, aí vai dar problema :)


ID
1330297
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Office 2007, quando se quer comparar revisões entre dois documentos, deve-se abrir ambos os documentos que se deseja comparar e na guia Exibir, clicar em Exibir Lado a Lado. Feito isso, a tela será dividida em duas, sendo que um documento será exibido do lado direito da tela e o outro documento será exibido do lado esquerdo da tela. Assinale a alternativa que descreve CORRETAMENTE o que o usuário precisa fazer para comandar os dois documentos concomitantemente, de forma que, ao acionar a barra de rolagem, os dois documentos rolem juntos.

Alternativas
Comentários
  • Não há a guia "exibir". O que o word 2007 apresenta é a guia "exibição". O resto do procedimento está ok. 

    Resposta: A


ID
1330300
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito das versões 32 bits e 64 bits do sistema operacional Windows, analise se as afirmações abaixo são verdadeiras ou falsas e marque a alternativa correta.
I. A versão 64 bits do sistema operacional Windows manipula quantidades maiores de memória RAM que a versão 32 bits.
II. A versão 64 bits deve ser considerada apenas se a arquitetura do processador for baseada em processadores de 32 bits ou mais.
III. Muitos aplicativos construídos, considerando a versão 32 bits do Windows, podem ser executados na versão 64 bits do Windows.

Alternativas
Comentários
  • Posso executar programas de 32 bits em um computador de 64 bits?

    A maioria dos programas feitos para a versão de 32 bits do Windows funciona com uma versão de 64 bits do Windows. Os programas antivírus são uma notável exceção a isso.

    Os drivers de dispositivos feitos para a versão de 32 bits do Windows não funcionam em computadores com uma versão de 64 bits do Windows. Se você estiver tentando instalar uma impressora ou outro dispositivo que somente tenha drivers de 32 bits disponíveis, ela não funcionará corretamente em uma versão de 64 bits do Windows. Para saber como verificar se há drivers, consulte Atualizar um driver de hardware que não está funcionando adequadamente ou visite o site do fabricante do dispositivo. Você também pode obter informações sobre drivers visitando o site do Windows 7 Upgrade Advisor.



    Gabarito dado como D.


ID
1330303
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema operacional Windows, o estado de economia de energia que armazena seu trabalho e as configurações na memória permite que o computador reinicie rapidamente a operação de energia plena (geralmente após vários segundos). Quando você desejar continuar o trabalho chama-se

Alternativas

ID
1330306
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A ferramenta do Windows que permite reduzir o número de arquivos desnecessários no disco rígido para liberar espaço em disco e ajudar a tornar mais rápida a execução do computador, através da remoção de arquivos temporários, de alguns arquivos do sistema entre outros arquivos que não são mais necessários, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Otimizador de Disco (Windows 8) é o novo nome para o antigo Desfragmentador de Disco (Windows 7), e procuram organizar as informações gravadas em disco para reduzir o tempo de acesso aos dados.

  • A Limpeza de Disco é uma ferramenta que permite limpar (apagar) os arquivos temporários do computador como forma de obter mais espaço livre. No Windows 7, além de poder esvaziar a lixeira e apagar os arquivos temporários de navegação da internet, existe a opção de apagar as miniaturas que são criadas quando arquivos de imagem são visualizados no Windows Explorer no modo de miniaturas (ícones grandes).


ID
1330963
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Assinale a alternativa que apresenta um verbo com a mesma regência que a do verbo que está no título do texto: Cair do cavalo.

Alternativas

ID
1330978
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Framework criado para Gerenciamento de TI e Governança de TI, com um conjunto de ferramentas de apoio que permite que os gerentes preencham a lacuna entre as necessidades de controle, as questões técnicas e riscos de negócios, é

Alternativas
Comentários
  •  d)COBIT.

    COBIT é um framework que dita o uso de TI para agregar valores ao negocio com um foco mais estratégico. E-R (enterprise risk management) tambem envolve riscos e é um framework estendido ao controle organizacional cujo objetivo é o controle dos valores empresariais pelo planejamento regular dos riscos previstos e a seguranca dos bens organizacionais contra eventos a serem evitados.


ID
1330981
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

As seguintes 3 (três) definições dizem respeito a recursos identificados no COBIT v 4.1 , um padrão para governança de Tecnologia da Informação. 

 
I. ____________ são os procedimentos (manuais ou automatizados) que processam a informação.
II. ____________consiste dos dados de entrada ou de saída dos sistemas de informação, nos diversos formatos usados pela organização.
III. ____________________ é formada pelas facilidades tecnológicas (tais como hardware, sistemas operacionais, sistema de gerenciamento de bancos de dados, rede, multimídia e o ambiente que as hospeda e lhes dá apoio) que habilitam o processamento das aplicações. 
 
Levando-se em conta as três definições I, II e III acima, identifique a única alternativa válida que completa apropriadamente as lacunas respectivas.

Alternativas
Comentários
  • Aplicações, informação, infraestrutura.

  • LETRA C.

    Segundo o Cobit 4.1,p.14, "

    Os recursos de TI identificados no CobiT podem ser definidos como segue:

    · Aplicativos são os sistemas automatizados para usuários e os procedimentos manuais que processam as informações.

    · Informações são os dados em todas as suas formas, a entrada, o processamento e a saída fornecida pelo sistema de informação em qualquer formato a ser utilizado pelos negócios.

    · Infraestrutura refere-se à tecnologia e aos recursos (ou seja, hardware, sistemas operacionais, sistemas de gerenciamento de bases de dados, redes, multimídia e os ambientes que abrigam e dão suporte a eles) que possibilitam o processamento dos aplicativos.

    · Pessoas são os funcionários requeridos para planejar, organizar, adquirir, implementar, entregar, suportar, monitorar e avaliar os sistemas de informação e serviços. Eles podem ser internos, terceirizados ou contratados, conforme necessário."


ID
1330984
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Quais os cinco grupos de processos de gerenciamento de projetos – na sequência exata – segundo o PMBOK?

Alternativas
Comentários
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Processos_da_ger%C3%AAncia_de_projetos


  • Vale ressaltar que os processos de cada grupo podem ser executados paralelamente no decorrer do projeto.

  • a-

    é possivel responder por logica. iniciacao e enceramento demarcam o andamento do projeto, enquanto que é necessario planejar antes de executar. controle implica verificar que que a execução esta sendo do modo correto


ID
1330987
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No contexto da Análise de requisitos de sistemas de informação, como é denominado o conjunto de atividades que auxilia a equipe a identificar, controlar e rastrear requisitos e mudanças em requisitos no decorrer do desenvolvimento de um sistema?

Alternativas
Comentários
  • CESPE – 2015 – MPOG

    88- Tão logo exista uma versão do documento de requisitos, o processo de gerenciamento de requisitos deverá ser iniciado.

    certa


    Ano: 2015Banca: CESPEÓrgão: CGE-PI

    As atividades do processo de engenharia de requisitos abrangem o estudo de viabilidade do sistema; a obtenção e a análise de requisitos; a especificação e a validação de requisitos; e, finalmente, a aprovação dos requisitos pelos clientes.  

    errada

  • O gerenciamento de requisitos é o processo de compreensão e controle das mudanças nos requisitos do sistema. Você precisa se manter a par das necessidades individuais e manter as ligações entre as necessidades dependentes para conseguir avaliar o impacto das mudanças nos requisitos. Você precisa estabelecer um processo formal para fazer propostas de mudanças e a ligação destas às exigências do sistema. O processo formal de gerenciamento de requisitos deve começar assim que uma versão preliminar do documento de requisitos estiver disponível. No entanto, você deve começar a planejar como gerenciar mudanças de requisitos durante o processo de elicitação de requisitos.

     

    Durante o estágio de gerenciamento de requisitos, você deve decidir sobre:

     

    1) Identificação de requisitos

    2) Processo de gerenciamento de mudanças

    3) Políticas de rastreabilidade

    4) Ferramenta de apoio

     

    Fonte: Sommerville, 9 Edição, Capítulo 4.


ID
1330993
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A família de norma ISO 27000 define padrões de forma global para todos os aspectos da segurança da informação. Na definição de termos associados ao tema, estes são divididos em 4 categorias: segurança da informação, gerenciamento, riscos de segurança de informação e documentação. Qual das alternativas abaixo NÃO é relacionada com gerenciamento?

Alternativas

ID
1330996
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Em uma empresa de TI, o COBIT é

Alternativas
Comentários
  • a-

    cobit (control objectives for information and related technology) é um framework reconhecido mundialmente paa governanca em ti e descreve tarefas de TI por objetivos de processos e controles.


ID
1330999
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O PETIC (Planejamento Estratégico de Tecnologia de Informação e Comunicação) é um framework para planejamento estratégico que se baseia em cinco grandes áreas de TIC. Qual das áreas abaixo NÃO está abrangida pelo PETIC?

Alternativas

ID
1331002
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em um sistema de correio eletrônico baseado em webmail, qual protocolo é normalmente usado entre o cliente de webmail e o servidor de webmail para, respectivamente, ler e enviar mensagens?

Alternativas
Comentários
  • HTTPS (Hyper Text Transfer Protocol Secure - protocolo de transferência de hipertexto seguro) é uma implementação do protocolo HTTP sobre uma camada adicional de segurança que utiliza o protocolo SSL/TLS. Essa camada adicional permite que os dados sejam transmitidos por meio de uma conexão criptografada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente por meio de certificados digitais. A porta TCP usada por norma para o protocolo HTTPS é a 443.

    O protocolo HTTPS é utilizado, em regra, quando se deseja evitar que a informação transmitida entre o cliente e o servidor seja visualizada por terceiros, como por exemplo no caso de compras online.

  • I - um webmail exige o protocolo POP para receber as mensagens e o protocolo SMTP para enviar as mensagens. FALSO



    O protocolo POP é utilizado para transferir as mensagens do servidor para a máquina do usuário. O webmail pode permitir ao usuário manipular sua conta sem descarregar as mensagens do servidor, por meio do protocolo IMAP para realizar as operações solicitadas pelo usuário. Neste caso, não há a necessidade do protocolo POP, apenas do IMAP e SMTP.



    II. ao utilizar um programa cliente de e-mail as mensagens podem ser lidas de qualquer computador por meio de um navegador. FALSO



    Cuidado com a armadilha. Um programa cliente de e-mail deve ser instalado no computador do cliente para acessar a caixa postal. Ele não funciona a partir de qualquer computador por meio do browser. Esta facilidade está ligada ao Webmail.



    III. o MIME é uma norma da Internet para formatação de mensagens que permite o envio de arquivos de qualquer tipo em e-mail“. VERDADEIRO



    O MIME (Multipurpose Internet Mail Extensions – Extensões Multi-função para Mensagens de Internet) é uma forma de padronização para os formatos de mensagens de correio eletrônico. A maior parte das mensagens de e-mail são enviadas pelo protocolo SMTP, que possui limitações, sendo a maior delas uma codificação de caracteres que só consegue trabalhar com os caracteres da língua inglesa. Isto implica em enviar textos sem acentuação, por exemplo. O MIME adiciona funcionalidades, permitindo o envio de outras informações por e-mail, como os caracteres de outras línguas, imagens, sons, filmes e outros tipos de arquivos."

    Gabarito: Letra C

    Fonte: Apostila Ponto

  • Na verdade, a ideia da pergunta foi boa, era só perceber onde está sendo executado o cliente de email. Por se tratar de um webmail, claramente é executado em navegador, o qual utiliza protocolo de comunicação para ser cliente no momento. Para segurança, é utilizado o HTTPS.

    Se a intenção era ser uma pegadinha, pode ter enganado quem realmente não leu claramente a parte de webmail (que foi o meu caso).

  • Achei a questão estranha, a princípio.

     

    Fui direto em IMAP, normalmente utilizado em webmail, e SMTP, para enviar.

  • Ok, mas então não precisamos de nenhum protocolo de correio para ler e enivar as mensagens?

    Pra mim a questão está completamente equivocada!


ID
1331005
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A segurança da informação é fundamentada no atendimento a algumas propriedades fundamentais. Qual delas NÃO é baseada em métodos de criptografia?

Alternativas
Comentários
  • De certa forma, há um conflito entre a criptografia e a disponibilidade de dados, uma vez que a segurança, efetivamente, tende a restringir a utilização dos sistemas e o acesso aos dados. Por exemplo, encriptar um dado, torna-o indisponível para quem não possuir a chave criptográfica correta. A consequência é que toda solução de criptografia também deve ser considerada um risco à disponibilidade do sistema, pois uma falha crítica, como a perda da chave utilizada para encriptar um disco ou o mau funcionamento de um token criptográfico de logon, pode impactar negativamente e de forma bastante séria a disponibilidade.
      
    Fonte: Criptografia Essencial: A Jornada do Criptógrafo - Sean Michael Wykes


ID
1331008
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Assinale, abaixo, a única alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CDC

    Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Art.3º,  § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

    § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

  • "Salva as decorrentes das relações de caráter trabalhista". 

    Infelizmente está incompleta. daí fica a duvida no candidato se a questão é mais uma daquelas que considera a alternativa errada por estar incompleta ou não.

  • a questão está incompleta e muito mal elaborada.

  • Galera alguém saberia me dizer o porque a alternativa b está incorreta?

  • pessoal aqui tem medo de responder, rss

    ...

  • gabarito A

    A relação jurídica de consumo tem como objeto os produtos ou serviços. Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. Já o serviço é definido como uma atividade fornecida no mercado de consumo mediante remuneração.

    Só faltou a última parte : inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

  • Resposta: A.

     

    a) Fundamento: art. 2º, 3º, § 1º e 2º, do Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

    Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

    § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

    § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

    Salientando-se que essa remuneração pode acontecer de forma indireta, como no caso de estacionamento "gratuito" de shopping, cujo preço do serviço está embutido nas compras.

     

    b) Não se aplica o CDC na relação jurídica decorrente de um contrato de compra de equipamentos hospitalares de uma indústria do ramo e um Estado que os adquire para instalação em hospital público, porque o destinatário final do produto não será o Estado e sim a população.

    Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

     

    c) O CDC não se aplica à relação jurídica mantida entre o contribuinte e o fisco municipal, porque se trata de relação jurídica tributária, cujo vínculo jurídico sofre o influxo da supremacia das regras do direito tributário.

     

    d) Não se aplica o CDC na relação jurídica mantida entre um condomínio e o seu condômino onde reside, porque tem lei própria de regência (Lei n. 4.591/64) - AgRg no REsp 1096723/PR - Tese n. 68 do STJ. 

     

    e) A relação jurídica mantida entre um locador de um único imóvel e o seu respectivo locatário NÃO é de consumo, visto que tal relação é regida por normas próprias (Lei nº 8.245/91) - AgRg no AREsp 508335/SC; Tese n. 53 do STJ.


ID
1331011
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Assinale, abaixo, a única alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: letra B (art. 4º, I do CDC)

    Quanto a letra "e", acredito que o enunciado esteja mal elaborado, pois neste caso  a cláusula seria nula e não o contrato em si, que deve ser validado após a nulidade da cláusula, já que sua extirpação do contrato não prejudica o consumidor. Essa ação de validade do contrato após nulidade de cláusula, mesmo que gere ato de integração pelo juiz, mas desde que não acarrete prejuízo ao consumidor é considerada uma proteção contratual do consumidor. 

    De acordo com o art. 51,§2º, do CDC, "a nulidade de umacláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de suaausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquerdas partes. 

    Observem uma questão dessa mesma organizadora pra prova de juiz que exemplifica o que estou dizendo:

    (Q361221) - Aproteção contratual do consumidor no direito brasileiro compreende: d) aintegração judicial de lacunas surgidas da nulidade de cláusulas abusivas, visandoà manutenção do contrato(respostacorreta)

  • Caro Marcelino Júnior, em que pese a boa argumentação e razoabilidade nos fundamentos expostos, honestamente creio que a questão não tem erro de formulação na alternativa "e". A interpretação que fiz da alternativa na questão é de um contrato que uma cláusula em específico que vede o acesso à Justiça. Não concebi a letra "e" fazendo alusão ofensiva à ideia de que a nulidade contratual de uma cláusula pode não atingir outras e não contaminar o contrato inteiro. Contudo, é de bom alvitre dizer que a diferença entre seu posicionamento e o meu é apenas de ordem de hermenêutica da questão (e não é raro encontrar provas de concurso com questões mal elaboradas...), e, do ponto de vista conteudístico, de visão do CDC, temos visões no mesmo diapasão. No mais, saudações!


ID
1331014
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Assinale, abaixo, a única alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta certa: letra "d" (art. 14, §4º do CDC).

    Letra "a" está errada (art. 10 do CDC)

  • Alto grau DIFERENTE potencialmente

  • a) Art. 10. O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.

    Art.12, § 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera [...]incorreta


    b)
    Art. 12, § 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado. incorreta


    c) Art.14, § 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas. Incorreta


    d)
    Art. 14, § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.Correta


    e)
     Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:

         [...]

         III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.

    incorreta


ID
1331017
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Assinale, abaixo, a única alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 18 -


    § 6° São impróprios ao uso e consumo:

      I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;

      II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;

      III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.



ID
1331020
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Assinale, abaixo, a única alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: a) 

     Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

      I - o abatimento proporcional do preço;

      II - complementação do peso ou medida;

      III - a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios;

      IV - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.



  • Demais alternativas:

    C) Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.

    B)  Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.

     D e E)  Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

      I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;

      II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.


  • Gabarito: A


ID
1331023
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Assinale, abaixo, a única alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.


ID
1331026
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Assinale, abaixo, a única alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Todas as alternativas:

    "A" e "B" INCORRETAS - Invertem os conceitos de propaganda enganosa e abusiva.

    Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

      § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

      § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

    C - INCORRETA - Art. 39 - " III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;"

    Além disso -  Súmula 532 do STJ - " constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à aplicação de multa administrativa”.

    D -INCORRETA - Art. 49. "O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio."

    E - CORRETA - Art. 36, § 3°" Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço."




ID
1331029
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Se analisarmos as assertivas no primeiro momento podemos até nos confundir. O importante é ler todas as opções e sublinhar as mais "grotescas" como é o conceito equivocado da letra C. 


    Olha que o diz a doutrina sintetizada do professor Mazza com as escritas do professor Hely Lopes Meireles: 

    Hely Lopes Meirelles destaca os diferentes significados que a legalidade tem no Direito Privado e no Direito Público. A famosa passagem do autor, objeto de incontáveis questões nos concursos públicos, é a seguinte: “Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”.[Direito administrativo brasileiro, p. 86, com destaques nossos.]

    A prova de Auditor Fiscal do TCU feita pela Esaf considerou CORRETA a afirmação: “Ao contrário dos particulares, que podem fazer tudo aquilo que a lei não veda, pelo princípio da legalidade, a Administração só pode rea­lizar o que lhe é expressamente autorizado em lei”.

    ATENÇÃO: Essa frase cai em toda prova! Hely Lopes Meirelles: “Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”.

    A relação que o particular tem com a lei é de liberdade e autonomia da vontade, de modo que os ditames legais operam fixando limites negativos à atuação privada. Assim, o silêncio da lei quanto ao regramento de determinada conduta é recebido na esfera particular como permissão para agir. Por isso, normas permissivas no Direito Privado tendem a ser desnecessárias, já que a simples ausência de disciplina legal equivale à autorização. As normas privadas permissivas servem para criar exceções dentro de proibições gerais ou reforçar liberdades já existentes em decorrência da falta de regramento. O Direito Privado tem uma norma geral permissiva implícita, pois a ausência de norma específica está tacitamente regulada como permissão genérica.


  • Muito obrigado pelo comentário, acredito que foi falta de atençaõ, até porque se for analisada friamente as  alternativas da questão em tela, conseguiria ter o acreto necessário.

    Mas gostei, porque com os erros o acerto no futuro poderá gerar uma boa probabilidade de acerto !!!!!!

  • Questão  capiciosa,

    Belo comentário da Vanessa, nos amplia o entendimento sobre a questão

    Bons estudos

    Romildo

  • Vanessa obrigada pelo comentário, acabei errando por falta de atenção. Bons estudos :)

  • aquele momento que voce fica em duvida em varias, mas surge a SANTA questao toda errada que te da a plena convicção da resposta

    uff

    rsrs

  • Achei o item E sem pé nem cabeça...


ID
1331032
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as assertivas abaixo: 

 
I - Empresa pública é entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo do Estado, cuja criação depende de lei autorizadora.
II – A fundação, quando instituída pelo Poder Público com função de gestão de serviço estatal, é espécie do gênero autarquia.
III – Sociedade de economia mista é entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, com participação de particulares na formação de seu capital, dependendo de lei autorizadora para a sua instituição. 
 
Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
1331035
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Adm Direta> mesma PJ> desconcentração (Ministérios, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais)

    Adm Indireta> PJ diferentes> descentralização (Autarquias, Empresas Públicas, SEM, Fundações Públicas)

  • A alternativa (B) é a correta, as demais confundem o conceito de direta com indireta =)  


ID
1331038
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Segundo Mazza:    As agências reguladoras são legalmente dotadas de competência para estabelecer regras disciplinando os respectivos setores de atuação. É o denominado poder normativo das agências.


    Tal poder normativo tem sua legitimidade condicionada ao cumprimento do princípio da legalidade na medida em que os atos normativos expedidos pelas agências ocupam posição de inferioridade em relação à lei dentro da estrutura do ordenamento jurídico.

    Além disso, convém frisar que não se trata tecnicamente de competência regulamentar porque a edição de regulamentos é privativa do Chefe do Poder Executivo (art. 84, IV, da CF). Por isso, os atos normativos expedidos pelas agências reguladoras nunca podem conter determinações, simultaneamente, gerais e abstratas, sob pena de violação da privatividade da competência regulamentar.

    A prova OAB/RJ considerou CORRETA a assertiva: “Das decisões finais das agências reguladoras, pode caber recurso hierárquico impróprio, caso previsto na lei ou na Constituição”.

    Portanto, é fundamental não perder de vista dois limites ao exercício do poder normativo decorrentes do caráter infralegal dessa atribuição:

    A prova da Magistratura/MG considerou CORRETA a assertiva: “As agências reguladoras devem adaptar­-se ao sistema jurídico brasileiro, principalmente quanto ao controle de legalidade dos seus atos”.

    a) os atos normativos não podem contrariar regras fixadas na legislação ou tratar de temas que não foram objeto de lei anterior;

    A prova da Magistratura/MG considerou ERRADA a assertiva: “As agências reguladoras não se submetem, de modo absoluto, à legislação formal, daí se falar hoje em ‘deslegalização’”.

    b) é vedada a edição, pelas agências, de atos administrativos gerais e abstratos.

  • Bem complicado esse conceito dado pela banca.


ID
1331041
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Ora e os atos discricionários?



  • Resposta certa: E


  • Todo ato deve ter o motivo, inclusive os discricionários, o que é facultativo é a motivação em atos discricionários,  salvo os de caráter punitivos e que geram despesas à Administração Pública. 

  • a) Os atos discricionários estão sujeitos a amplo controle de legalidade perante o Judiciário. Ao juiz é proibido somente revisar o mérito do ato discricionário. Diante disso,  a questão está errada, tendo em vista que confere ao poder judiciário avaliar sempre o caráter legal do ato, jamais ferindo assim a independência dos poderes. ERRADA

    b) O conceito de ato administrativo, através da doutrina de Hely Lopes Meirelles é contrário ao enunciado da questão, qual seja: "toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. ERRADA
    c) Para ser considerado um ato administrativo não há necessidade da simultaneidade dos três planos lógicos, quais sejam: existência, validade e eficacia, já que a interação do ato administrativo com cada um dos tres planos lógicos não repercute nos demais. ERRADA
    d) O ato administrativo decorre de atributos normativos específicos e não geral como afirma a questão. ERRADA
    e) CORRETA

ID
1331044
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O item - A, está correto, pois corresponde ao "caput" do artigo 59.
    No entanto, o item - B, também está correto, pois corresponde ao § único do art. 59, se não, vejamos:

    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • Erro da letr b )

    A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa. 

    A NULIDADE NÃO PODE SER IMPUTÁVEL AO CONTRATADO !!!!

  • A declaração de nulidade do contrato administrativo OPERA RETROATIVAMENTE impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado ATÉ A DATA em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.


ID
1331047
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as assertivas abaixo: 

 
I – A presunção de legalidade dos atos administrativos é absoluta (juris et de jure).
II – Os atos administrativos complexos são aqueles que impõem discricionariedade técnica.
III – A Administração só pode reconhecer a nulidade do ato administrativo no período de quatro anos de sua emissão, como forma de preservar o princípio da primazia do mandato.

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    todas erradas

    I - A presunção é relativa (Juris tantum), ou seja: cabe prova em contrário.

    II - quanto a formação da vontade os atos dividem-se em:
    Ato simples: emanado por 1 órgão somente
    Ato complexo: O ato para se formar precisa ser emanado por mais de 1 órgão. Ex: Nomeação do ministro do STF
    Ato composto: O ato é emanado de 1 órgão, mas precisa da ratificação de outro para ser exequível.

    III - É de 5 anos segundo a Lei 9784/ 99 (Processo Administrativo Federal)
      Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má

    Bons estudos

  • Item I - A presunção de legalidade dos atos administrativos é 'RELATIVA" [Juris tantum],isto é, cabe prova em contrário.

    Aqui, surge a seguinte questão: Quem deve provar a suposta ilegalidade do ato? A Administração que alega ou os particulares [administrados] que se opõem? A resposta é que a presunção de legitimidade/veracidade INVERTE O ÔNUS DA PROVA, de tal forma que o particular é que tem a obrigação de demonstrar que o ato da Administração foi produzido em descompasso com o direito vigente e, ainda, que os fatos alegados não são reais, não são adequados.

    Item II - quanto a formação da vontade os atos dividem-se em:

    a) Ato simples: são aqueles produzidos pela manifestação de UM ÚNICO ÓRGÃO [esta é a expressão-chave, único órgão]. Podem ser simples “SINGULARES” e simples “COLEGIADOS”.

    Na primeira hipótese, os atos são produzidos por um único órgão, que se manifesta por meio de uma única autoridade [p. ex., Portaria de demissão de servidor editada por Ministro de Estado]. No segundo caso [colegiados], o ato é emanado a partir da conjugação de uma pluralidade de vontades dos membros do colegiado, como são as decisões dos Tribunais de Contas, dos Conselhos etc. [lembrem: surgirá a figura do quórum].

    b) Ato complexo: Para se formar precisa ser emanado por mais de 1 órgão - de DUAS OU MAIS MANIFESTAÇÕES DE VONTADE INDEPENDENTES, mas que se conjugam [fundem, somam-se] para a formação de um ÚNICO ATO [esta parte final é o "bizu" a ser guardado, “FORMAÇÃO DE UM ÚNICO ATO”].

    Ex.: ATO DE APOSENTADORIA: na visão do STF, é COMPLEXO, uma vez que emitido pelo órgão de lotação do servidor, mas se sujeita ao registro [apreciação] pelo Tribunal de Contas respectivo (inc. III do art. 71 da CF/1988).

    Impende registrar que parte da doutrina [v.g. Professora Maria Sylvia] pensa diferente. Para afastarmos qualquer chance de dúvidas, peço que olhem esta questão realizada na prova para analista do Tribunal de Contas do Acre em 2006, pelo CESPE:

    “O ato de aposentadoria de um servidor público é ato composto, conforme entendimento da melhor doutrina, visto que opera efeitos imediatos quando de sua concessão pelo respectivo órgão, devendo apenas o Tribunal de Contas ratificá-lo ou não.”

    Esse entendimento, entretanto, não é seguido pelo STF, o qual entende que a hipótese revela um ato complexo, aperfeiçoando-se com o referido registro do Tribunal de Contas.


    c) Ato composto: São aqueles que resultam da manifestação de DOIS OU MAIS ÓRGÃOS, em que a vontade de um é instrumental em relação à de outro, que edita o ato principal, praticando-se, em verdade, dois atos: um PRINCIPAL e outro ACESSÓRIO.

    Item III - É de 5 anos segundo a Lei 9784/ 99 (art. 54)


ID
1331050
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    a) Lei 8.666, Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    II - por acordo das partes:

     

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

     

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

     

    XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.

     

    * Logo, a força maior incide, sim, sobre os contratos administrativos.

     

     

    b) Lei 8.666, Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

     

    XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato.

     

     

    c) Em geral, os contratos realizados pela Administração Pública são regidos por normas de direito público. Mas há contratos que possuem seu conteúdo regulamentado por normas de direito privado, como por exemplo, os contratos de seguro, de financiamento e aqueles em que a Administração é usuária de serviço público. Os contratos de locação de imóvel que o Poder Público figura como locatário se enquadraria neste tipo.

     

     

    d) Lei 8.666, Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    II - por acordo das partes:

     

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

     

     

    e) Lei 8.666, Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

     

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos.

     

     

    Fontes:

     

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/05/05231959/Lei-8666-93-atualizada-e-esquematizada_nova1.pdf

     

    https://jus.com.br/artigos/18786/locacao-de-imovel-urbano-pela-administracao-publica-regime-juridico-do-contrato