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Prova PR-4 UFRJ - 2012 - UFRJ - Administrador


ID
1334770
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



As coisas ficaram ainda piores depois de 11 de setembro. O inimigo está em nossa casa, mas agora os meios de comunicação não podem mais monitorá-lo, porque ele está na clandestinidade. Cada ato terrorista vem ampliado pelos meios de comunicação, que, desse modo, fazem o jogo do adversário. Vão tirar de Saddam as armas que o Ocidente lhe ofereceu e que, talvez, ainda lhe esteja fornecendo, mas o verdadeiro inimigo nem sequer precisa mais de armas e tecnologias próprias: usa as daquele que quer destruir.
A discussão sobre a paz referida no primeiro parágrafo do texto:

Alternativas

ID
1334773
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



No texto há elementos chamados dêiticos, cujo significado é dado ao leitor pelo conhecimento da situação em que esse texto é produzido: assim, “perto do final de dezembro” só tem seu significado claramente estabelecido se o leitor souber em que ano o texto foi produzido. O mesmo ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Amigos, encontrei uma boa explicação neste site: http://diegobgarcia.blogspot.com.br/2009/07/funcoes-deitica-anaforica-cataforica_06.html, espero que ele os ajudem tb.

  • Gabarito letra E

    "...a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje”. 


    "Nos dias de hoje" só tem seu significado claramente estabelecido se o leitor souber em que época o texto foi produzido!

  • Em linguística, dêiticos são os elementos que contribuem com a coesão e articulação textuais, como os pronomes pessoais e demonstrativos, os tempos verbais, os advérbios de tempo e lugar e uma infinidade de outros recursos linguísticos.

    Gab E


ID
1334776
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



Considerando a frase adaptada do texto “A Academia discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje”; a forma de reescrevê-la que altera o seu sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.


    Ao deslocar "nos dias de hoje" muda o sentido da frase. Antes, o tema discutido em Paris era como pode se imaginar a paz ATUALMENTE.
    Na alternativa C, fica assim: a Academia discutiu, hoje, em Paris, como a paz pode ser imaginada. 

ID
1334779
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



“Logo, a paz parece ainda não ser uma meta distante, mas um objeto desconhecido”; assinale a frase correta sobre os componentes desse segmento do primeiro parágrafo do texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    São conjunções coordenativas conclusivas:  logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • alguém explica C e E?

  • GABARITO D

    Logo -> conclusiva

     

  • Porque não pode ser a C ou a E, concordo que logo seja conclusivo, mas diante do contexto do texto a frase seguinto apos o logo não parece ser uma conclusão do que foi mencionado anteriomente, professor por favor poderia explicar ?

  • ALERNATIVA C, O autor não vê como uma esperança pq é algo que não é nem enxergado, desconhecido.

    ALTERNATIVA E,  COMO na alternativa C não tem nada de objetivo determinado.


ID
1334782
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



O texto utiliza sinais gráficos para expressar o que deseja. A alternativa em que os sinais gráficos destacados estão adequadamente explicados é:

Alternativas
Comentários
  • gab. A


    a expressão está em latim!

  • Letra B faz referência ao que Heráclito disse ou pensava

  • GABARITO LETRA A

    A -> Para ressaltar a ocorrência de empréstimos linguísticos (estrangeirismos) no texto, sobretudo quando não estiver disponível a opção “itálico”. Observe o exemplo:

    A “baby-sitter” e o “barman” marcaram um encontro no “hall” do edifício. (letra a, peguei no google)

    ------------------

    B -> exatamente o que a pessoa disse

    C-> (entre outras....não é retificação)

    D -> para EVITAR , não desfazer

    E -> refere-se às pessoas que estão do lado do interlocutor na guerra. (oposto ao inimigo)

     

  • A banca pede: A alternativa em que os sinais gráficos destacados estão adequadamente explicados 

     

    A explicação correta corresponde a letra A

    grafia em itálico e entre aspas em “tranquillita ordinis” para marcar o emprego de estrangeirismo;


ID
1334785
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



“Somos todos vítimas de um mito original”. Nesse segmento do texto temos o que se chama de “silepse de pessoa”, marcada pelo seguinte traço:

Alternativas
Comentários
  • SILEPSE-

    figura pela qual a concordância das palavras na frase se faz logicamente, pelo significado, e não de acordo com as regras da gramática (p.ex., muita gente aqui, pelo que dizem, não sabem se portar em público).

    ALTERNATIVA E

  • Gab E

    A) Vítima é um substantivo sempre feminino seja para homem ou mulher. Trata-se de um substantivo sobrecomum (a vítima, o ídolo, o indivíduo).

    B) A alternativa está correta, mas trata-se de uma elipse. Pq houve omissão do termo "nós" na frase.

    C) A concordância realmente não é gramaticalmente correta. Mas esta alternativa não justifica corretamente o uso da silepse de pessoa.

    D) Alternativa fora de contexto.

    E) A silepse é uma concordância ideológica, desta forma, o autor se inclui nas vítimas. Trata-se de uma ausência de concordância e não é aceita pela norma culta. Ex: Os professores somos mal representados.

  • Três são as pessoas gramaticais: a primeira, a segunda e a terceira. A silepse de pessoa ocorre quando há um desvio de concordância. O verbo, mais uma vez, não concorda com o sujeito da oração, mas sim com a pessoa que está inscrita no sujeito. Exemplos:

    O que não compreendo é como os brasileiros persistamos em aceitar essa situação.

    Os agricultores temos orgulho de nosso trabalho.

    "Dizem que os cariocas somos poucos dados aos jardins públicos." (Machado de Assis)


ID
1334788
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



“Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência”. Nesse segmento do texto há uma referência explícita:

Alternativas
Comentários
  • "Edênica" -  do éden, paraíso.

  • Eu associei tranquilidade ao paraíso e deu tudo certo!

  • Nossa eu pensei em tudo menos paraiso

  • "Edênica" -  do éden, paraíso.


ID
1334791
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



“Mas Heráclito nos preveniu de que ‘a luta é a regra do mundo, e a guerra é a geradora comum e senhora de todas as coisas’ “. O pensamento abaixo que repete a visão de Heráclito sobre a guerra é:

Alternativas
Comentários
  • Gente, pq esse "à" esta craseado?

    "... nos preveniu de que à..."

  • ''A luta é a regra do mundo, e a guerra é a geradora comum e senhora de todas as coisas’ ''

    porque não a letra A: ''Em meio as armas, as leis calam''. ?

    Seria a Letra C o gabarito, devido a frase : ''... - a vida, portanto, é guerra''?

  • GABARITO D

     

  • Não é crase, Bianca Pacha, e sim aspas simples.

     


ID
1334794
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



O segmento do texto que mostra o valor semântico do vocábulo sublinhado de forma correta é:

Alternativas

ID
1334797
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



“Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo, que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz...”.
A oração sublinhada tem valor de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

  • GABARITO A

     

    ...tão complexo, que.....      


ID
1334800
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



“Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros)”. Tal situação pode ser designada de:

Alternativas
Comentários
  • O que é Paradoxo:

    Paradoxo é o oposto do que alguém pensa ser averdade ou o contrário a uma opinião admitida como válida. Um paradoxo consiste em uma ideia incrível, contrária do que se espera. Também pode representar a ausência de nexo ou lógica.
    Fonte:  http://www.significados.com.br/paradoxo

  • Metáfora --> comparação de palavras em que um termo substitui outro. É uma comparação abreviada em que o verbo não está expresso, mas subentendido.

    Paradoxo --> oposto. 

    sinestesia --> expressa ou tem relação com os sentidos humanos. 

    Metonímia --> consiste em empregar um termo no lugar de outro. 

    Alegoria --> Expressão figurada, não real, de um pensamento ou de um sentimento, através da qual um objeto pode significar outro.

  • Paradoxo: Se você deseja a paz, como prepara a guerra?

  • Paradoxo = Ideias contrárias.

  • GABARITO B

     

    Pessoal, o PARADOXO é uma figura de linguagem que descreve palavras com sentidos opostos que NÃO faz sentido, sem lógica alguma.

    Como no texto, se quer paz, como vai preparar para guerra? Totalmente sem lógica. 

     

    Já a ANTÍTESE é uma figura de linguagem que também descreve palavras com sentidos opostos PORÉM tem sentido, tem lógica.

    ex.: Enquanto o rapaz se deitava para dormir, a moça se levantava para estudar. Viram as palavras opostas (deitar, levantar) porém com sentido? 

     

     

    bons estudos


ID
1334803
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



“...como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local”. Com essa referência a uma famosa espiã da Segunda Guerra Mundial, o autor quer dizer que os atuais meios de comunicação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


    "Os meios de  comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos (...)"


ID
1334806
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



“Dá para se fazer uma guerra nessas condições?” A marca da guerra moderna que mais acentuadamente provocou a reação do autor do texto, contida na frase destacada, é:

Alternativas
Comentários
  • “Dá para se fazer uma guerra nessas condições?” A marca da guerra moderna que mais acentuadamente provocou a reação do autor do texto, contida na frase destacada.

    Compreendo que o "nessas condições" refere-se ao periodo mencionado anteriormente:

     

    "Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer."

     

    Alguém pode explicar o motivo da banca considerar a letra D como gabarito certo?

  • Indiquei essa questão para o comentário do professor, pois creio que haja duas respostas corretas: a D e a E

  • Dá para se fazer uma guerra nessas condições? Que condições?

    Fiz por exclusão das alternativas. Fiquei entre D e E

    B) e C) - “Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa” e “a prova visual insuportável da destruição” são ideias que se somam. Não podem ser a resposta. Têm o mesmo valor.

    D) "...levaram a que se dissesse não se deveriam assassinar os inimigos" - é a consequencia de B) e C).

    A) “mostrar que eram assassinados apenas por engano” - Atenuação da ideia-forte em D): em vez de dizermos aquilo, diremos isso.

    E) "parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer" - É uma ideia que se adiciona como contraponto à principal: por um lado o inimigo não pode morrer, por outro lado "os nossos" também não podem. É uma ideia mais fraca.

    A D resume todo paradoxo do texto: “não se deveriam assassinar os inimigos”. 

    Guerras são inevitáveis. A destruição do inimigo em seu território era a regra... Hoje, depois das Guerras do Golfo... a informação, a propaganda do inimigo... e chegamos à (absurda) conclusão de que não deve matar os inimigos ... também não podemos morrer. Como fazer guerra assim?

  • Comentários do professor urgente!!!

  • a alternativa D e E se complementam. duas corretas.

  • essa nao dá pra compreender mesmo

  • Pra mim se refere ao período inteiro, PR-4 se achando FGV era só o que faltava!


ID
1334809
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



“Cada ato terrorista vem ampliado pelos meios de comunicação, que, desse modo, fazem o jogo do adversário”. Os meios de comunicação fazem o jogo do adversário porque:

Alternativas
Comentários
  • Tudo o que é catastrófico e cruel vai despertar o interesse da mídia, pois hoje é o que mais gera audiência e vende notícia. Por isso, a resposta certa é a letra "e".

  • Por eliminação, podemos pensar assim: No contexto, os meios de comunicação Não: demonstram - elogiam - condenam - mostram e Sim: propagam

     

  • GABARITO: LETRA E


ID
1334812
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



O texto tem as características básicas do modo de organização:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B) argumentativo.

  • a) NARRATIVO: ações de personagens, encadeadas no tempo (predominam verbos de ação, em geral no passado).

    b) (EXPOSITIVO) ARGUMENTATIVO:  apresenta ideias para defender uma opinião e convencer o interlocutor (predominam relações de causa, condição, concessão, contraste, conclusão, etc.).

    c) DESCRITIVO: apresentação de características de um ser vivo, um objeto, um ambiente, uma cena (predominam expressões qualificativas).

    d) EXPOSITIVO: visa apresentar um conceito ou uma ideia utilizando recursos como conceituação, definição, descrição, comparação, informação e enumeração. Divide-se em argumentativo e informativo.

    e) ENUNCIATIVO: apresenta elementos de descrição e narração.

    ------------------

    * Temos também:

    1) EXPOSITIVO INFORMATIVO: visa transmitir informações sobre determinado tema com o máximo de neutralidade. Não defende opinião, apenas apresenta fatos.

    2) INJUNÇÃO: apresenta ideias para persuadir o destinatário a praticar atos ou ter atitudes (predomina o uso de verbos no imperativo).

    3) DISSERTATIVO: é um texto argumentativo e opinativo (utiliza-se da estrutura de tese, antítese e conclusão). Pode-se dividir em duas subclassificações: dissertativo argumentativo e dissertativo expositivo; o primeiro deseja convencer o leitor, o segundo não.

    **Vale lembrar que um texto pode exibir trechos com diferentes tipos de organização textual.

    *** Existem inúmeros outros gêneros textuais.

  • Dissertativo expositivo- informação

    Dissertativo argumentativo- opinião


ID
1334815
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



O segmento do texto que mostra uma variante coloquial de linguagem é:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra B
    trecho coloquial: "Dá para se fazer"

  • e qual seria então o padrão culto?

  • Gostaria que me explicassem o porquê do gabarito ser a letra B.

  • Indiquem pra comentário

  • Seguindo o tempo verbal...

    Daria  para se fazer uma guerra nessas condições?

  • Arthur Filho , sua explicação é equivocada . Na verdade o correto é :  "Dá para fazer-se" .

    Isso se deve por que verbo no infinitivo , geralmente , pede ênclise.

    https://www.youtube.com/watch?v=o183Hht3RMA 

  • Explicação do professor por favor

     

  • Acho que é na liguagem formal seria assim:

    Poderia  se fazer uma guerra nessas condições?

    ou

    Seria possível fazer uma guerra nessas condições?

    Letra: B

  • Reforçando o que já foi dito pelos colegas, o certo seria o pronome enclítico quando o verbo está no infinitivo impessoal DESDE qiue não tenha uma condição de próclise "Dá para fazer-se uma guerra " e se fosse " Não dá para se fazer uma guerra" estaria correto pq a palavra negativa invoca a próclise.

    obs: verbo no gerúndio, ínicio de oração, verbo no imperativo afirmativo, infinitivo impesoal  pede ênclise desde que não haja caso de próclise ou mesóclise. É a exceção da exceção.

  • Fiquei em dúvida. Na D não deveria ser "São todos vítimas de um mito original.."?, já que "todos" é terceira pessoa e "somos" é um verbo conjugado em primeira pessoa? Indiquei para comentário do professor tb.


ID
1334818
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



A distinção fundamental entre a guerra na atualidade e a guerra do passado é:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: E) a presença do inimigo em nosso território através dos meios de comunicação.

  • GABARITO E

     

    Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão


ID
1334821
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



O segmento que mostra que o texto foi produzido já há algum tempo é:

Alternativas
Comentários
  • gab. C

    mas pra mim é a letra E.... 11 de setembro foi em 2001....
  • pra mim, também! 

  • Não entendi, onde no texto aparece esse trexo?


  • Oi? e saddam foi em que época?

  • Gab.: C -  Acho que o gabarito está errado, pois não há no texto tal frase. (usei o buscador eletrônico de palavras)

    Para mim, o gabarito seria D) “Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo...”, pois este fragmento se encontra no texto

  • O texto está incompleto.

    Vejam: http://biblioteca.folha.com.br/1/02/2003011901.html

  • Essa questão necessitava que o candidato também tivesse conhecimento sobre alguns fatos históricos e sua ordem cronológica. 

     

    A letra C foi o último acontecimento. Decorrido 11 de Setembro, o Presidente George W. Bush iniciou uma investida contra o Iraque, alegando que Saddam Husseim possuia artefatos nucleares, o que depois foi comprovado que não existia. 

     

    Letra D (errada) - As guerras do Golfo e Kosovo aconteceram na década de 90. A guerra do Golfo também foi no Iraque, logo isso poderia causar certa confusão. 

     

    Letra E (errada) - Justamente pelos motivos da letra C. O 11 de Setembro antecedeu o ataque contra Saddam.

     

  • GABARITO  C

    Segundo qconcursos questão está idêntica com Pdf da banca .

    tb não entendi...

  • O restante do texto está na questão número 1. Acredito que na hora de enumerarem as questões, enumeraram no local errado. Baixem a prova completa e vão observar isso.

  • A banca pediu conhecimentos gerais?
    A meu ver, todas as matérias podem sim apresentar conteúdo sobre conhecimentos atuais e gerais. Contudo, interpretação de texto está relacionada ao texto, não ao que está fora do texto exigindo conhecimentos específicos: atualidades ou até mesmo contexto histórico internacional.

    Enfim... não vale a pena brigar, bora tentar entender a cabeça dessa galera.

  • Gente, ficou faltando um trecho que fazia parte da prova mas o Qconcursos não colocou na questão, por isso que ficou difícil chegar nessa resposta  ¬_¬

    O trecho é:

    "As coisas ficaram ainda piores depois de 11 de setembro. O inimigo está em nossa casa, mas agora os meios de comunicação não podem mais monitorá-lo, porque ele está na clandestinidade. Cada ato terrorista vem ampliado pelos meios de comunicação, que, desse modo, fazem o jogo do adversário. Vão tirar de Saddam as armas que o Ocidente lhe ofereceu e que, talvez, ainda lhe esteja fornecendo, mas o verdadeiro inimigo nem sequer precisa mais de armas e tecnologias próprias: usa as daquele que quer destruir."

  • Sandam Hussen foi morto em 2006 . O texto fala :"Vão tirar de Saddam as armas que o Ocidente lhe forneceu...”. Portando quando texto foi escrito Saddan Hussen ainda estava vivo.

  • kd o trexo no texto????? assim fica dificil.. li umas mil vezes.

  • Apesar do texto extraído do Navathe está correto, acredito que houve um erro de interpretação... De fato a responsabilidade de indicar as regras de consistência do banco é do programador, contudo quem faz a checagem se essas regras de consistência são ou não obedecidas é do banco de dados.


ID
1334824
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



A frase do texto que se encontra na voz passiva é:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D d) “...depois essa tranquilidade FOI VIOLADA pelo primeiro ato de violência”.

  • A voz passiva pode ser formada por duas formas:

    1. Passiva Analítica: ser/esta + particípio Ex: ... essa tranquilidade FOI VIOLADA pelo...."

    2. Passiva Sintética: VTD/VTDI + se (partícula apassivadora) + sujeito. Ex.: Abriram-se as inscrições para a concurso.

    A alternativa D corresponde a Voz Passiva Analítica. Já a alternativa E não pode ser classificada como Voz Passiva Sintética, pq o verbo é VTI e por isso o "se" não é part. apassivadora.

  • depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência”


ID
1334827
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



Por tratar-se de um texto objetivo, são abundantes os encontros de substantivos + adjetivos objetivos. A alternativa que mostra um par de valor subjetivo é:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A) Conclusão cínica (o que é cínica para um pode não ser para outro, é subjetivo)

  • Significado de adjetivo subjetivo: adjetivos que caracterizam o substantivo por meio de uma avaliação pessoal, de uma opinião, de um julgamento pessoal.

     

    Letra A, a palavra cínica será uma avaliação pessoal.

     

    Bons estudos !!!

     

     

     

  • Quanto a alternativa C, complemento o fundamento com o conceito de poluidor trazido pela Lei que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente:

    Lei nº 6.938/81. Art. 3º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

    Art. 4º A Política Nacional do Meio Ambiente visará: VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. (responsabilidade civil)

    Se não cumprir o dever de reparar e/ou indenizar os danos ambientais causados, o poluidor será coagido, por diversos meios, a cumprir, a exemplo da multa diária.

    Lei nº 9.605/98. Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente. (responsabilidade administrativa)

  • Subjetivo traz uma ideia de valor de juízo.


ID
1334830
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil – a Constituição Cidadã, como a definiu o deputado Ulisses Guimarães, presidente da Assembleia Nacional Constituinte (1987 e 1988) – resulta do anseio e das lutas sociais pela democratização do Estado, da Sociedade e das relações entre essas esferas públicas, após mais de 20 anos de ditadura militar. Um dos avanços que promoveu foi o estabelecimento de um Regime Jurídico Único (RJU) para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. Para o cumprimento dessa determinação, foi aprovada, em 1990, a Lei n° 8.112. Considerado esse contexto, assinale qual dos dispositivos do RJU adiante relacionados expressa a ideia do exercício do controle social sobre a administração pública:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

     "Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão."


    Única alternativa que permitiu interpretar a relação entre o controle social sobre a administração, pois acho menos possível esse dispositivo se encaixar na época da ditadura, e mais possível se encaixar no perfil de democratização do Estado.



  • Estão corretas as letras A e D, pois pelo artigo 24 da Lei 8112/90 diz: "se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado."

  • A limitação de poder da administração está no fato de que os cargos serão providos por concurso, e não por vínculo de parentesco, daí o controle social.

  • Cuidado com as questões de lei 8.112 da PR4, pessoal. Ela não pergunta, muitas vezes, se está conforme à lei, mas qual das alternativas está relacionada com algum contexto abordado no comando da questão.


ID
1334833
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Consideradas as circunstâncias histórico-políticas da transição do regime ditatorial militar para o regime democrático, operada em meados dos anos 1980, podemos identificar no corpo do Regime Jurídico Único diversas marcas do “DNA” da Constituição de 1988; especialmente no que se refere ao propósito de democratizar as relações entre Estado e Sociedade. Assim é que nas Disposições Gerais do Capítulo I da Lei n° 8.112, nos termos do Artigo 5°, estão estabelecidos os seis requisitos básicos para investidura em cargo público. Dentre as alternativas adiante, assinale aquela que menciona apenas os requisitos que têm relação direta com o conceito de cidadania. São requisitos básicos para investidura em cargo público:

Alternativas
Comentários
  • Cidadania

    Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis,políticos e sociais estabelecidos na constituição. Uma boa cidadania implica que os direitos e deveres estão interligados, e o respeito e cumprimento de ambos contribuem para uma sociedade mais equilibrada.

    Fonte: http://www.significados.com.br/cidadania


  • a) Correta. Todos os requisitos possuem conceito de cidadania;

    b) Nenhum requisito tem relação direta com o conceito de cidadania;

    c) Apenas 1 requisito com o conceito de cidadania (nacionalidade brasileira);

    d) Apenas 1 requisito (gozo dos direitos políticos); 

    e) Apenas 1 requisito (gozo dos direitos políticos).

  • A questão pede a alternativa que apresenta requisitos básicos que têm relação direta com o conceito de cidadania:

    Lei 8.112

    Art. 5º - São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I. a nacionalidade brasileira;

    II. o gozo dos direitos políticos;

    III. a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV. o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V. a idade mínima de dezoito anos;

    VI. aptidão física e mental.

  • A aptidão física e mental é uma questão de saúde. Em todas as alternativas ela aparece, exceto na letra A, gabarito.

  • A QUESTÃO PEDE SOMENTE OS QUE TEM VÍNCULO DIRETO COM A CIDADANIA; OU SEJA: NACIONALIDADE BRASILEIRA, O GOZO DOS DIREITOS POLÍTICOS, AS OBRIGAÇÕES COM O ALISTAMENTO MILILITAR E A QUITAÇÃO COM A JUSTIÇA ELEITORAL. SEM ALGUMAS DESSAS OBRIGAÇÕES, ALGUM BRASILEIRO SERIA CONSIDERADO CIDADÃO DO BRASIL, PARA DIREITOS E DEVERES ? ACHO QUE NÃO ! (assinale aquela que menciona apenas os requisitos que têm relação direta com o conceito de cidadania. )


ID
1334836
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um indicador importante da democratização do acesso aos cargos públicos regulamentada no RJU diz respeito ao estabelecimento de um percentual das vagas oferecidas em concursos para provimento de cargos destinado às pessoas portadoras de defciência, conforme consta do parágrafo 2° do Artigo 5°. Assinale a alternativa que defne corretamente essa norma de acesso.

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

          LEI 8112   Art. 5o  § 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
  • GABARITO E

    minimo 5 %

    maximo 20%


ID
1334839
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao refletir sobre a importância estratégica da gestão pública no Brasil, o ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, mencionou, em uma palestra, “duas sombras que por muito tempo têm dificultado o desenvolvimento das potencialidades do nosso país”. Uma delas refere-se à falta de tradição de políticas públicas sociais voltadas para os mais pobres. A outra sombra – disse ele – “diz respeito à burocracia, mas uma burocracia que paralisa, que se torna sinônimo de entrave, ineficiência e atraso e que aqui diz respeito principalmente a um perigoso processo de burocracia das almas, que conduz ao envelhecimento das práticas e à falta de motivação.”.
O Artigo 81 do RJU concede licença ao servidor em oito situações distintas. Assinale a alternativa que contém apenas as situações estritamente relacionadas com a motivação profissional e com o desenvolvimento do servidor:

Alternativas
Comentários
  • GAB. B

    esta banca nem pediu conhecimento da lei é uma questão interpretativa.

    vc tem que perceber qual das alternativas está: motivação profissional + o desenvolvimento do servidor.
    a - por motivo de doença em pessoa da família ~> isso não traz incentivo profissional ou o desenvolvimento do servidor;
    b - certo, está presente: motivação profissional + o desenvolvimento do servidor;
    c- por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro ~> isso não traz incentivo profissional o desenvolvimento do servidor;
    d-  para tratar de interesses particulares ~> isso não traz incentivo profissional o desenvolvimento do servidor;
    e- idem a letra A
  • Questãozinha horrível, nem serve para aferir os conhecimentos do candidato.

  • Que questãozinha inteligente. 

  • Pessoal criticando a banca, mas no fundo  esta inseguro, pois as questões são boas.

  • Wallace, discordo de você. Não vejo insegurança nas críticas, até porque a questão não é dificil e dá perfeitamente para acertá-la por eliminação (como eu fiz e acertei), interpretando o enunciado, analisando as alternativas absurdas e sem requerer muito conhecimento da lei, o que não avalia o conhecimento do candidato. Agora, em que aspecto vai encontrar motivação profissional exercendo mandato classista e, principalmente, para a atividade política? Pode-se ter muito provavelmente uma motivação pessoal, de defender uma classe profissional ou da sociedade, como no caso da atividade política, mas não sendo uma motivação profissional e de desenvolvimento do servidor. Acho que a banca, na época em que elaborou a prova, forçou a barra nessa questão meramente interpretativa!


ID
1334842
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As universidades e demais instituições de ensino e pesquisa mantidas pela União, se distinguem de quaisquer outros órgãos e estruturas do Estado, em razão das especificidades de sua missão social e da natureza especialíssima das atividades que desenvolvem. Por isso, está prevista no RJU, no caso dessas instituições, uma exceção quanto ao ingresso de estrangeiros nos quadros de cargos efetivos da administração pública federal; exceção essa incluída pela Lei nº 9.515, de 20.11.97. A alternativa que define corretamente essa norma de acesso é:

Alternativas
Comentários
  • gaB. B


    lei 8112, art. 5: § 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.(Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.97)
  •         § 3o  As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas ESTRANGEIROS, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei (ou seja, Lei nº 8.112/90).    

                         

    (Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.97)

     

    A Lei n° 9.515, de 20/11/97, Dispõe sobre a admissão de professores, técnicos e cientistas estrangeiros pelas universidades e pelas instituições de pesquisa científica e tecnológica federais. (... ) “possibilitando o provimento de cargos das universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica FEDERAIS com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos do RJU (Lei nº 8.112/90)”.

  • Casca de banana na letra A; Apenas as FEDERAIS 

  • Letra B

    Os estrangeiros podem ingressar no serviço público em hipóteses excepcionais, como é o caso de ocupar os cargos de professor, técnico e cientista em universidades e centros de pesquisa


ID
1334845
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em seu Título IV, o RJU trata do Regime Disciplinar que regula as condutas dos servidores públicos. Na legislação e jurisprudência correlatas (pareceres, acórdãos, notas técnicas, de órgãos do controle externo, tribunais, ministérios) figura o detalhamento analítico dessas determinações. Desse modo, por exemplo, o Parecer da Advocacia Geral da União (AGU) nº GQ-164, vinculante, assim define uma das condutas proibidas pelo RJU:
“Desídia (e). É falta culposa, e não dolosa, ligada à negligência: costuma caracterizar-se pela prática ou omissão de vários atos (comparecimento impontual, ausências, produção imperfeita); excepcionalmente poderá estar configurada em um só ato culposo muito grave; (...) Quando a desídia é intencional, como na sabotagem, onde há a idéia preconcebida de causar prejuízos ao empregador, por esse aspecto doloso, ela se identifica com a improbidade. (...) (Mozart Victor Russomano - Comentários à CLT, 13ª ed, Rio de Janeiro: Forense, 1990, p. 561).” A alternativa na qual consta o dispositivo do RJU a que se refere o Parecer da AGU citado é:

Alternativas
Comentários
  • gab. E

      lei 8112: Art. 117. Ao servidor é proibido:        XV - proceder de forma desidiosa;
  • desidioso- desleixado / desatento

  • Esse tipo de questão não avalia ninguém.

  • Esse tipo de questão não aparece em provas que eu faço!  Sacanagem!

  • Tomara que nunca apareça uma questão desse tipo nas nossas provas! Qualquer um acerta, não avalia nada e favorece a quem não estuda.

  • ''Desídia (e). É falta culposa...''

    A resposta estava na propia questão, ler sempre com atenção.

  • 33% de erros....

     

    Como?

  • Maria Souto, o problema é que quando aparece questões como essa todo mundo acerta e não faz nenhuma diferença para a aprovação do candidato, pois abaixa muito o nível de avaliação.

  • Acho que o povo erra achando que é pegadinha... pq né, a pessoa ja olha pensa: "serio? É isso mesmo?? Nãaaao, a banca tá de sacanagem... vou marcar a a)"

  • Essa banca, em matéria de legislação, é 8 ou 80. Quer dificuldade, pega a prova pra auxiliar administrativo de 2017 que você vai ver.


ID
1334848
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em sua perspectiva cidadã, a Constituição da República Federativa do Brasil, no artigo 37, estabelece os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, que devem ser obedecidos pela administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Determina, ainda, que “as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”. A alternativa em que NÃO figura dispositivo constante do Capítulo IV do RJU, que trata das “Responsabilidades” é:

Alternativas
Comentários
  • decoreba de posição do artigos... golpe baixo.... mas enfim!

    gab. C 
    lei 8112:      Art. 239. Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, o servidor não poderá ser privado de quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua vida funcional, nem eximir-se do cumprimento de seus deveres ~> 

    Título VIII ~> Capítulo Único ~> Das Disposições Gerais

  • banca mais desleixada do brasil no quesito elaborar perguntas.


  • ah velho... essa questão eh muito ridícula!

    a banca quer saber qual das assertivas não está contida no Capítulo IV do RJU

    de fato, a LETRA "C" é a estranha no ninho, pois pertence ao Título VIII => Capítulo Único => Das Disposições Gerais do RJU

    credo!

  • A meu ver não precisaria saber de forma decorada a posição do artigo em relação a divisão da Lei. Obriga o candidato a raciocinar sobre o que a assertiva está tratando: de responsabilidade do servidor pelos atos de improbidade. A única alternativa que não trata disso é a C (fala sobre o direito do servidor).

  • GABARITO LETRA C

    A alternativa em que NÃO figura dispositivo constante do Capítulo IV do RJU, que trata das “Responsabilidades” é:

    Esse NÃO muda toda a questão.!!!

  • "ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei". - escusa de consciência

    Eu marquei esta questão letra C em virtude da "escusa de consciência" que seria uma exceção não descrita....será isso???

  • Silvana Nascimento, na verdade a assertiva C não está errada, porque ela está prevista na 8.112, sendo que não na parte que trata das Responsabilidades, mas nas disposições gerais, art. 239..

    A meu ver é mais uma questão interpretativa: era só analisar qual das assertivas não tratava sobre a responsabilização do servidor, no caso de ilegalidades. Como  o colega Diogo Caputi falou, a única que não é uma responsabilidade, mas um direito do servidor (portanto não faria sentido estar no capítulo que trata das Responsabilidades)


ID
1334851
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante muitos anos, a legislação trabalhista brasileira, autoritariamente, não permitiu aos servidores públicos constituir ou participar de entidades sindicais. Na esteira da reordenação democrática consignada na Constituição, o RJU, em suas Disposições Gerais, reconhece esse direito à organização. Conforme disposto em seu artigo 240, “Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre associação sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes: (...)”.
A alternativa em que NÃO figura qualquer dos direitos decorrentes da associação sindical a que se refere o artigo 240 mencionado é:

Alternativas
Comentários
  • a única alternativa que não tem a palavra sindicato/sindical é a letra D ~> esse é o gabarito!!!

  • LEI 8.112/90

     

      Art. 237.  Poderão ser instituídos, no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os seguintes incentivos funcionais, além daqueles já previstos nos respectivos planos de carreira:

            I - prêmios pela apresentação de idéias, inventos ou trabalhos que favoreçam o aumento de produtividade e a redução dos custos operacionais;

            II - concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito, condecoração e elogio.

     

     

    Art. 240.  Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre associação  sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:

            a) de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual;

            b) de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto se a pedido;

            c) de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das mensalidades e contribuições definidas em assembléia geral da categoria.


ID
1334854
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Regime Disciplinar dos servidores é constituído de um conjunto de regras destinado a apurar a ocorrência de casos de irregularidades decorrentes de atos ou condutas administrativas. As questões disciplinares têm amplo destaque no RJU. A elas são dedicados dois Títulos (o Do Regime Disciplinar – IV e o Do Processo Disciplinar – V); oito Capítulos (dos Deveres, das Proibições, da Acumulação, das Responsabilidades, das Penalidades, das Disposições Gerais, do Afastamento Preventivo, do Processo Disciplinar); 66 artigos (do 116 ao 182), além de vasta legislação correlata (com dezenas de Leis, Decretos, Portarias, Enunciados, Instruções Normativas, Manifestações diversas de Órgãos de Controle Externo e de Tribunais Superiores).
A alternativa que se refere diretamente à revisão do processo, disciplinada na Seção III, do Capítulo III, do Título IV é:

Alternativas

ID
1334857
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em seu Título III, o RJU trata dos Direitos e Vantagens do servidor. No Capítulo I desse Título está definido o que é vencimento e o que é remuneração. O primeiro, nos termos do artigo 40, “é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.”. A segunda, conforme estabelecido no artigo 41, “é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.”.
Considerando essa conceituação, assinale a alternativa que relaciona corretamente as vantagens que, nos termos do artigo 49, poderão ser pagas ao servidor:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "E"

    Lei 8112/90:

    Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

      I - indenizações;

      II - gratificações;

      III - adicionais.


    Bons estudos!


  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 49 da lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal):

      Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

    I - indenizações;

    II - gratificações;

    III - adicionais.

    A- Incorreta. Não há previsão de pagamento de bônus semestral por cumprimento de dever nem de adicional por assiduidade.

    B- Incorreta. Não há previsão de pagamento de comissões nem de gratificação junina.

    C- Incorreta. Não há previsão de pagamento de adicional por assiduidade.

    D- Incorreta. Não há previsão de pagamento de gratificação junina nem de premiação pecuniária por zelo e dedicação.

    E- Correta. Assertiva em consonância com o art. 49 da lei 8.112/90.


ID
1339549
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Dado, informação e conhecimento são elementos fundamentais para a comunicação e a tomada de decisão nas organizações, mas seus significados não são tão evidentes. Eles formam um sistema hierárquico de difícil delimitação. O que é um dado para um indivíduo pode ser informação e/ou conhecimento para outro. Davenport corrobora esse ponto de vista colocando resistência em fazer essa distinção e a considera nitidamente imprecisa. Com isso podemos afrmar que o grande desafo dos tomadores de decisão:

Alternativas
Comentários
  • Repare que as letras B e D dizem a mesma, apenas invertem a primeira parte do enunciado.

  • Trata-se de: "Eles formam um sistema hierárquico de difícil delimitação." portanto, a ordem interfere na lógica do processo. 

  • Resposta: C

  • Na hierarquia entre dados, informação e conhecimento temos a transformação de dados em informação e informação em

    conhecimento (Letra C).

  • A questão só deu um ctrl c de uma frase desconexa de um artigo

    minimizando interferências individuais porque?

  • GABARITO: C

    Na hierarquia temos a transformação de dados em informação e informação em conhecimento.

  • Dados -> informação -> conhecimento

    DADOS são os registros soltos, aleatórios, sem quaisquer análise

    INFORMAÇÃO seria qualquer estruturação ou organização desses dados

    CONHECIMENTO é a informação processada e transformada em experiência pelo indivíduo


ID
1339552
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Avaliando os três cenários da evolução da administração geral [(i) Ênfase dada na tarefa pela Administração Científica (Taylor); (ii) Ênfase dada na estrutura organizacional (Fayol) e (iii) O Novo Cenário em que as preocupações com as máquinas e métodos ganham uma abordagem humanística, deslocando-se para as pessoas e grupos sociais], constata- se que os aspectos psicológicos e sociológicos substituem os técnicos e formais. Podemos, então, afirmar que essa evolução inicia-se:

Alternativas
Comentários
  • A ênfase nas pessoas aparece inicialmente na Teoria das Relações Humanas.


ID
1339555
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos, a fim de alcançar objetivos. A palavra administração vem do latim: Ad (direção, tendência para) e Minister (subordinação ou obediência). Significa a pessoa que exerce uma função abaixo do comando de outra pessoa. A tarefa da administração é a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização. Considerando essa definição, a tarefa básica da administração é:

Alternativas
Comentários
  • A eficiência consiste em fazer certo as coisas: geralmente está ligada ao nível operacional, como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc…

    Já a eficácia consiste em fazer as coisas certas: geralmente está relacionada ao nível gerencial.

    Fonte:http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/entenda-a-diferenca-entre-eficiencia-e-eficacia-de-uma-vez-por-todas/81934/

  • Segundo Maximiano (2007), administrar é um trabalho em que as pessoas buscam realizar se os objetivos próprios ou de terceiros (organizações) com a finalidade de alcançar as metas traçadas. Dessas metas fazem parte as decisões que formam a base do ato de administrar e que são as mais necessárias. O planejamento, a organização, a liderança, a execução e o controle são considerados decisões e/ou funções, sem as quais o ato de administrar estaria incompleto.

    Portanto, Administração é o ato ou processo de gerir, reger ou governar negócios públicos ou particulares. A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para algo) e minister (pessoas), e designa o desempenho de tarefas de direção dos assuntos de um grupo.

    Todas as ações administrativas destinam a alcançar um objetivo, atingir uma meta ou resultado. Essas atividades estão relacionadas com a eficiência (a ação) e o que se pretende alcançar é a eficácia (o resultado). Como aponta Silva (2008, p. 17), "a eficiência é a medida da utilização dos recursos quando se faz alguma coisa; refere-se à relação entre as 'entradas' e 'saídas' num processo" e, quanto mais saídas são obtidas com essas entradas, maior o grau de eficiência encontrada. Já a eficácia está relacionada ao alcance dos objetivos e relacionada com a realização das atividades que provoquem o alcance dessas metas.


    Fonte: Estudo Dirigido para UFC – Vol. 03 – Prof. Heron Lemos


ID
1339558
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No âmbito dos estudos sobre Administração Pública, os principais modelos são o modelo burocrático, o modelo gerencial (Administração Pública Gerencial + Governo Empreendedor) e o da Governança Pública. Analisando os conceitos envolvidos, notamos que o principal elemento comum desses modelos é a preocupação com a função controle. Ao comparar esses modelos organizacionais, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Segundo PALUDO (2013: pág. 118): A governança federal apresentou significativa evolução mediante investimentos em capacitação e treinamento dos servidores públicos, mediante a incorporação de técnicas utilizadas pelo setor privado, e mediante a utilização intensiva de sistemas informatizados como ferramenta de gestão estratégica, tática e operacional.

    Um novo termo surgiu nesse contexto: é a nova governança pública – que inclui a participação do mercado e da sociedade civil nas decisões –, o que dificulta ainda mais a distinção dos termos governança versus governabilidade. A nova governança seria uma espécie de “ponte” entre os interesses do mercado e da sociedade civil e a governabilidade. “A governança, de fato, ultrapassa os aspectos operacionais das políticas, incluindo mecanismos de agregação de interesses, de decisões políticas, de redes informacionais e de definições estratégicas” (Jardim, apud Wagner Araujo e Marco Gomes, 2006). Palavras como alianças, acordos, parcerias e cooperação (entregoverno, mercado e sociedade) surgem fortes nesse novo conceito. 

    Atenção --------------->  Alianças, acordos, parcerias e cooperação também fazem parte da governabilidade. Diferencie-os desta maneira: se forem utilizados para legitimar os governos, para obtenção de apoio político, se referem à governabilidade; se forem utilizados num sentido mais operacional, de decisões e ações relacionadas a melhores formas de prestar/controlar os serviços públicos, então referem-se à governança. 

  • Gabarito: alternativa B.

    "Uma clara distinção entre os três modelos em estudo é visível na forma de tratamento do cidadão. No modelo burocrático, o cidadão é chamado de usuário dos serviços públicos. Na retórica dos modelos APG e GE, os cidadãos são tratados como clientes, cujas necessidades devem ser satisfeitas pelo serviço público. Sob o guarda-chuva da GP, os cidadãos e outras organizações são chamados de parceiros ou stakeholders, com os quais a esfera pública constrói modelos horizontais de relacionamento e coordenação."

    Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rap/v43n2/v43n2a04.pdf


ID
1339561
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ser um bom administrador atualmente é saber harmonizar os interesses dos acionistas, clientes e empregados com muita velocidade, agilidade, persistência e flexibilidade, valendo-se do bom senso, do trabalho em equipe e sempre concentrado em seu negócio. Também, ou se muda ou se fica para trás. As empresas, cada vez mais, terão seu valor de mercado medido pela sua capacidade de respostas rápidas à evolução das condições que afetam seus negócios. Em resumo, o grande desafio da gestão empresarial para o século XXI será:

Alternativas
Comentários
  • melhorar o conhecimento, a informação e o desempenho, para elevar o nível de satisfação dos colaboradores, fornecedores e dos clientes.


ID
1339564
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As perspectivas futuras da administração, em função das mudanças que ocorrem no mundo e da evolução tecnológica nos meios de produção e de comunicação, estão pressionando as organizações a recorrerem a soluções emergentes. Algumas características desse movimento são: mudanças rápidas e inesperadas no mundo dos negócios; crescimento e expansão das organizações; atividades que exigem pessoas de competências diversas e especializadas. Em função disso, os impactos futuros prováveis sobre as organizações serão: crescimento das organizações; concorrência mais aguda; sofisticação da tecnologia; taxas mais altas de inflação; globalização da economia e internacionalização dos negócios. Dentre as tentativas de modelos de gestão listadas abaixo, aplicadas nas empresas para reagir às pressões no mundo contemporâneo, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Em se tratando de qualidade, a metodologia Kaizen está relacionada ao alcance da melhoria contínua, técnica de mudança organizacional que acontece de forma incremental e contínua em todos os níveis do processo ou da organização. Seu mote é “nada está tão bom que não possa ser melhorado.”

    Fonte: Comunidade QC + anotações pessoais.


ID
1339567
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os ativos intangíveis, conhecidos também como capital intelectual, estão disseminados por todas as organizações. Além das competências das pessoas, deve-se considerar as suas redes de relacionamentos. As consequências são a transformação da Gestão. A natureza do trabalho do gerente está se modificando com a ascensão do trabalhador do conhecimento. Esse tipo de trabalho não pode ter sua gestão fundamentada em números, como o trabalho do tipo mão-de-obra. Ao contrário, a atividade desse trabalhador tem semelhanças com a do profissional liberal, sua avaliação é pelo resultado alcançado e não pela atividade realizada. Nesse contexto, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Peter Senge aaprendizagem é a principal vantagem competitiva de uma organização. Em uma economia na qual a única certeza é a incerteza, a única fonte certa de vantagem competitiva duradoura é o conhecimento.

  • Bom conteúdo para estudo deste assunto.

    A partir da pagina 25


ID
1339570
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ao se investigar as correntes do pensamento estratégico, com relação ao conteúdo da estratégia, ou seja, quanto a sua fórmula, quanto ao processo estratégico, aparecem escolas tais como a Escola Empreendedora, a Escola do Aprendizado, a Escola da Configuração, entre outras. Assinale a alternativa com a definição correta:

Alternativas
Comentários
  • Escola de Aprendizado: a formação da estratégia é vista como um processo emergente, que procede do comportamento que estimula o pensamento retrospectivo para que se possa compreender a ação. A estratégia realiza-se ao longo do tempo, através de seus membros, individualmente ou coletivamente. Assim, o papel da liderança passa a ser de não preconceber estratégias deliberadas, mas de gerenciar o processo de aprendizado estratégico, pelo qual novas estratégias podem surgir. A contribuição desta escola é importante, pois nem sempre as empresas possuem um empreendedor visionário e elas precisam construir estratégias levando em conta os diferentes conhecimentos individuais e coletivos, para enfrentar ambientes dinâmicos e imprevisíveis.


    Escola Empreendedora: a formação de estratégia é vista como um processo visionário. Este processo está na mente do líder, o empreendedor que tem uma visão de futuro da organização e um senso de direção a longo prazo. Assim, a visão estratégica é maleável, deliberada (foco no controle) e emergente (foco no aprendizado). As estratégias visionárias são pró-ativas, com liderança personalizada, o que possibilita inovações e diferenciação para a organização. Contudo, por ser dependente de um único indivíduo – o líder – a estratégia possui um processo obscuro, enterrado na cognição humana.


    Escola da Configuração: A estratégia é vista como um processo de transformação, através de mudanças estruturais e inovações. As organizações são percebidas como configurações, ou seja, agrupamentos coerentes de características e comportamentos. Para haver uma mudança estratégica, a organização tem que mudar de configuração, ocorrendo assim, uma transformação da organização.


    fonte:http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/as-dez-escolas-da-administracao-estrategica/58015/

  • 1. a) A ESCOLA DO DESIGN é a mais tradicional e foi a base para as outras duas escolas. Dentro desta escola, a formação da estratégia é vista como um ajuste entre as forças internas (forças e fraquezas) e externas (ameaças e oportunidades). De acordo com o autor, seria um processo de concepção. Assim, o planejamento seria um ajuste entre estas forças.

     

    As principais premissas desta escola são:

    §  A formação da estratégia deve ser um processo de pensamento deliberado, ou seja, a estratégia deve ser derivada de um pensamento consciente, racional;

    §  A responsabilidade pela estratégia é do executivo mais graduado. Nesta escola, o processo de planejamento deve ser deixado a cargo de apenas uma pessoa, o chefe! Os outros funcionários são vistos como subsidiários neste processo;

    §  O modelo deve ser simples e informal, muita elaboração e detalhamento seriam prejudiciais. A estratégia deve poder ser “montada” dentro da mente do executivo principal. O processo seria então um pouco formal e um pouco intuitivo;

    §  As estratégias devem ser únicas, cada caso deve ser analisado individualmente;

     

    1.b) ESCOLA DO PLANEJAMENTO. O autor mais conhecido desta linha é Ansoff. O planejamento é “tocado” por toda uma equipe de planejadores, especializados, que buscam estruturar todos os dados possíveis de forma a montar a estratégia da organização. Assim, acaba a simplicidade. O planejamento se torna um processo elaborado e detalhado, com diversos passos a serem cumpridos e checklists. O planejamento é um processo formal. A responsabilidade pelo planejamento, em teoria, continua com o executivo máximo. Mas, como o processo é extremamente complexo na prática quem monta a estratégia acaba sendo a equipe de planejadores, o executivo apenas aprova ou não!

     

    1.c) ESCOLA DO POSICIONAMENTO apareceu com força através da publicação do livro de Michael Porter, Estratégia Competitiva. O importante não é somente o processo de formulação estratégica, mas a estratégia em si. Ou seja, existiriam somente algumas estratégias válidas em um mercado competitivo (chamadas de estratégias genéricas – custo, diferenciação e foco). Uma organização deveria escolher uma estratégia de modo que ocupasse um posicionamento que pudesse ser defendido de seus concorrentes. Assim, cada organização deveria escolher a estratégia que melhor se adapte as suas capacidades, utilizando-se a própria análise SWOT e o modelo das cinco forças competitivas.

     

    De certa forma, esta escola não renega as premissas das duas anteriores, mas se preocupa mais em entender a importância de cada estratégia, ao invés de focar no processo de formulação destas estratégias.

  • 2) Escolas descritivas: se preocupam com o processo de formulação da estratégia como ele realmente ocorre.

     

    2.a) ESCOLA EMPREENDEDORA: processo de planejamento é visto como resultado de uma visão de longo prazo do principal executivo, ou seja, toda a estratégia deriva de um processo visionário deste indivíduo! Desta forma, é um processo baseado nas experiências anteriores, vivência e pontos de vista deste executivo. Assim, é baseado nos mistérios da intuição e análise pessoal das capacidades e do destino que esta organização deve almejar.A formulação da estratégia é feita por visões vagas ou perspectivas amplas, as quais são vistas por metáforas. Com isso, este planejamento deve ser controlado e comunicado por este chefe máximo e toda a estratégia deve ser revisada constantemente por este executivo.

     

    2.b) ESCOLA COGNITIVA: se baseia nos processos mentais necessários ao processo de formulação da estratégia. Assim, não basta a preocupação com o que é necessário “saber” para que um indivíduo possa ser um Estrategista, há de se preocupar com o modo como estes conhecimentos são “construídos” dentro da mente dos planejadores. Ela ainda não trouxe muitas soluções, apenas uma melhor compreensão das dificuldades e distorções que temos ao analisar os dados e informações e montar os conceitos e esquemas em nossa mente.

     

    2.c) ESCOLAS DO APRENDIZADO: pensamento é o de que o processo de montagem da estratégia não depende de um só indivíduo, o chefe. Isto ocorre, pois se acredita que a realidade é muito complexa para que somente uma pessoa possa “dominar” todos os dados necessários. Assim, a montagem da estratégia é vista como um processo de aprendizagem ao longo do tempo. A estratégia é um processo emergente. O chefe aprende, mas o mais comum é que muitas pessoas dentro da organização aprendam juntas com a experiência. Este planejamento não acontece em um momento inicial, ele vai se formando com o passar do tempo e dos fatos, o que Mintzberg chama de processo emergencial. O papel do líder seria não o de concentrar o planejamento, mas de criar um ambiente propício ao aprendizado estratégico, de modo que novas estratégias “floresçam”.

  • 2.d) ESCOLA DO PODER: o processo de formulação da estratégia é visto como uma barganha/ negociação entre os diversos “atores”.

    Mintzberg divide este poder em dois tipo:

    ®      Micropoder: processo de formação interno da estratégia que é essencialmente político

    ®      Macropoder: é a utilização da influência da organização para, em conjunto com outras organizações, buscar os interesses da empresa.

     

    2.e) ESCOLA CULTURAL: vê o processo de planejamento como um processo coletivo interativo e que reflete as crenças e valores destes indivíduos. Assim, as estratégias seriam derivadas da maneira de pensar e dos valores das pessoas dentro das organizações.

     

    2.f) ESCOLA AMBIENTAL diz que o ator principal no processo do planejamento é o ambiente, ou seja, que a organização é passiva. Seu papel é apenas o de se adaptar as mudanças no ambiente – ou “morrer”. Desta forma, o papel do líder é o de “perceber” estas mudanças e desenvolver as mudanças necessárias para que a organização sobreviva. A estratégia é um processo reativo.

     

    3. De configuração. A estratégia como processo de transformação. De acordo com Mintzberg, esta escola abrange todas as premissas das escolas anteriores.

  • RESUMO:

    Prescritivas:

    ·         Design: processo de concepção pelo chefe máximo; Simples e informal.

    ·         Planejamento: Processo formal e detalhado, com etapas e checklists; Responsabilidade do CEO ( na prática é dos planejadores).

    ·         Posicionamento: Processo analítico das forças do mercado e estratégias válidas; Posições devem ser defendidas.

    Descritivas:

    ·         Empreendedora: Processo visionário do Líder; Baseado na intuição.

    ·         Cognitiva: Processo mental de criação; Estratégia é visualizada por mapas, conceitos, esquemas e estruturas.

    ·         Aprendizado: Processo de aprendizado coletivo da estratégia; Processo emergente, estratégia se forma com o tempo.

    ·         Poder: Processo de negociação; Micropoder (disputas internas); Macropoder (uso da influência pela organização).

    ·         Cultural: Processo coletivo que reflete as crenças e valores do grupo; Estratégia reflete a cultura dominante.

    ·         Ambiental: Processo reativo ao ambiente; Organizações são passivas, ou se adaptam ao ambiente ou "morrem".

    De configuração:

    ·         Configuração: processo de transformação que interrompe períodos de estabilidade

  • PRESCRITIVAS = DPP CFA

    Design: Concepção

    Planejamento: Formulação

    Posicionamento: Analítico

     

    DESCRITIVAS = ECAPCA VME NCR

    Empreendedorismo: Visionário

    Cognitiva: Mente

    Aprendizagem: Emergente

    Poder: Negociação

    Cultural: Coletivo

    Ambiente: Reativo

  • Total de 10 escolas de pensamento estratégico

    Escolas Prescritivas - como as estratégias devem ser formuladas

    • Escola de design - estratégia seria definida como um processo de concepção
    • Escola de planejamento - estratégia e sua formação são definidas como um processo formal
    • Escola de posicionamento - resume-se a um processo analítico

     

    Escolas Descritivas - como as estratégias são formuladas

    • Escola empreendedora - estratégia como um processo visionário
    • Escola cognitiva - origem das estratégias ao estudar os processos mentais de sua criação
    • Escola de aprendizado - estratégia como um processo emergente que se origina em toda a organização
    • Escola de poder - estratégia como um processo de negociação
    • Escola cultural - um processo social baseado em cultura
    • Escola ambiental - um processo reativo
    • Escola da configuração - um processo de transformação

     

    A-   ERRADA Escola do Aprendizado: a estratégia como um processo interno. (emergente). Origina-se em toda a organização através de seus clientes individualmente ou coletivamente; a estratégia é “apreendida” no longo prazo. A ideia é que as estratégias definem as pessoas, de acordo com a situação;

    B- CORRETA Escola Empreendedora: a estratégia como um processo visionário. Baseia o processo estratégico nos mistérios da intuição, é feita formulação da estratégia através de visões vagas ou perspectivas amplas, as quais são vistas por meio de metáforas;

    C- ERRADA Escola da Configuração: a estratégia como um processo de formação. (transformação). Nessa linha de estudo, as organizações são percebidas como entidades, ou grupos concernentes de caráter endógeno. A fim de transformar uma organização, ela teria de saltar de uma formação para outra, e nesse instante ocorreria uma estratégia de mudança;

    D - ERRADA Escola Empreendedora: a estratégia como um processo missionário . (visionário). O processo estratégico ocorre através de visões precisas ou perspectivas exatas, as quais são vistas por meio de antíteses. De fato, planejar ou raciocinar estrategicamente é fazer planos, e o plano nada mais é que a intenção de conquistar objetivos;

    E - ERRADA Escola do Aprendizado: a estratégia como um processo emergente. Se origina no topo da (em toda a) organização, através de seus membros mais experientes; a estratégia é desenvolvida ao longo da cadeia hierárquica. A ideia é que as estratégias emergem quando as pessoas, pensando na empresa, aprendem a respeito de uma situação.

    https://www.provalore.com.br/resumo-das-10-escolas-de-pensamento-estrategico-uma-visao-mais-larga-de-estrategia-empresarial/


ID
1339573
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

É crescente o interesse das empresas pelo tema responsabilidade social corporativa (RSC), ou responsabilidade social empresarial (RSE). Nesse movimento, as organizações se propõem a assumir uma postura socialmente responsável em relação às injustiças sociais e à degradação da natureza. No universo corporativo, as organizações têm se preocupado em resgatar valores éticos e em desenvolver ações voltadas para questões sociais. A mídia de negócios, os dirigentes de grandes empresas, estudos acadêmicos têm enfocado a importância da ética empresarial e da responsabilidade social como fatores competitivos para as empresas. Atualmente, as práticas de responsabilidade social são vistas como fundamentais para a vida das organizações. Com relação à ética e responsabilidade social corporativa é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

     

    Fiquei em dúvida entre a B e a C. Relendo essa parte da questão: "A mídia de negócios, os dirigentes de grandes empresas, estudos acadêmicos têm enfocado a importância da ética empresarial e da responsabilidade social como fatores competitivos para as empresas" fica um pouco mais claro que a resposta é a B.

  • Acredito que a grande sacada dessa questão é compreender que a responsabilidade social abrange mais do que o mercado em que a empresa atual, engloba a sociedade como um todo.

    Para aprofundarmos no conceito :

    O termo “responsabilidade social” é bastante amplo e engloba uma diversidade de ações e posturas em relação aos diversos públicos que mantém contato com a empresa ou instituição. Fazer filantropia é mais fácil do que refletir e agir com responsabilidade social pois, responsabilidade social inclui refletir sobre gestão, práticas, processos, projetos etc. Após essa reflexão é hora de implementar ações para proteger o meio ambiente, respeitar a legislação trabalhista, promover igualdade social, disseminar cultura e não apenas fazer caridade ou ser assistencialista. Ideias e projetos devem estar coerentes com a prática. Não basta incluir o assunto numa pauta de reunião ou nas páginas de um projeto mas transformar a intenção em atitudes concretas e bem estruturadas.


ID
1339576
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Orçamentária Anual (Elaborada ‘anualmente’ pelo poder Executivo em atendimento à Constituição Federal e à Lei Federal 4.320/64, que estabelece as normas gerais para elaboração, execução e controle orçamentário) é elaborada para possibilitar a concretização das situações previstas no Plano Plurianual. Obedece a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecendo a programação das ações a serem executadas para alcançar os objetivos determinados, cujo cumprimento se dará durante o exercício financeiro. Do mesmo modo que a Lei de Diretrizes Orçamentárias é instrumento constitucional de planejamento operacional; também por determinação constitucional, o Governo é obrigado a encaminhar um Projeto de Lei Orçamentária Anual ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto de cada ano (4 meses antes do encerramento do exercício legislativo). Acompanha o projeto, uma mensagem do Presidente da República, na qual é feito um diagnóstico sobre a situação econômica do país e suas perspectivas.

A Constituição determina que:

Alternativas
Comentários
  • Não deveria ser sessão legislativa?  Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.

    Com a devida vênia,  achei a questão confusa.

  • LDO E LOA são processadas todos os anos, diferentemente do PPA que obedece a um regime de 4 anos, ou seja, uma legislatura, não coincidente. Fico estarrecido com esse tipo de erro, que confunde as cabeças já embaralhadas dos concurseiros.

  • Questão muito mal feita.

    Quanto aos prazos, a Lei Orçamentária Anual federal, conhecida ainda como Orçamento Geral da União (OGU), também segue o ADCT. O projeto da Lei Orçamentária anual deverá ser encaminhado ao Legislativo quatro meses antes do término do exercício financeiro (31 de agosto), e devolvido ao executivo até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício de sua elaboração.
     

  • A questão deveria ser anulada. A LOA não é aprovada no final da legislatura (4 anos) e sim, anualmente. A LOA é enviada para o Poder Legislativo até 31 de agosto e devolvida para o Poder Executivo até 22 de dezembro.


ID
1339579
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O regime misto é consagrado em nossa legislação que trata de Direito Financeiro pelo art. 35 da Lei n° 4.320/64, que dispõe:

“Art. 35 – Pertencem ao exercício financeiro:

I – as receitas nele arrecadadas; e
II – as despesas nele legalmente empenhadas.”

Pela compreensão do conteúdo, pode-se concluir que é adotado o regime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. PALUDO (2013) — 

    . Regime para as Receitas Públicas

    De acordo com o Manual de Receita Nacional, a contabilidade aplicada ao Setor Público, assim como qualquer outro ramo da ciência contábil, obedece aos princípios fundamentais de contabilidade.

    O referido manual afirma que o art. 35 da Lei no 4.320/1964 refere-se ao regime orçamentário e não ao regime contábil, pois a contabilidade é tratada em título específico, no qual determina-se que as variações patrimoniais devem ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária.

    Dessa forma, sob a ótica contábil, aplica-se aos entes públicos o princípio da competência em sua integralidade, ou seja, tanto na receita quanto na despesa.

    Não obstante esse posicionamento, o regime da receita, embasado na Lei no 4.320/1964, continua a exigir o regime de caixa para as receitas orçamentárias, vinculado ao momento da arrecadação.

    ATENÇÃO  Apenas se o assunto abordar exclusivamente receita orçamentária é que pode ser considerado “regime de caixa” para as receitas – qualquer outra afirmação deverá ser considerada regime de competência.


ID
1339582
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, que trata da PRESTAÇÃO DE CONTAS, o artigo 66 estabelece que “Quem quer que receba recursos da União ou das entidades a ela vinculadas, direta ou indiretamente, inclusive mediante acordo, ajuste ou convênio, para realizar pesquisas, desenvolver projetos, estudos, campanhas e obras sociais ou para qualquer outro fim, deverá comprovar o seu bom e regular emprego, bem como os resultados alcançados (Decreto- lei nº 200/67, art. 93).”

No parágrafo primeiro do artigo 66 está estabelecido que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Pura decoreba! 

    § 1º A prestação de contas de aplicação de subvenção social ou auxílio será apresentada à unidade concedente dentro de 60 dias após a aplicação, não podendo exceder ao ultimo dia útil do mês de fevereiro do ano subseqüente ao do recebimento, e será constituída de relatório de atividades e demonstração contábil das origens e aplicações de recursos, referentes ao ano do recebimento, visados por autoridade publica local, observados os modelos aprovados pelo órgão Central do Sistema de Controle Interno. (A)

     

    § 2º A documentação comprobatória da aplicação da subvenção ou auxílio ficará arquivada na entidade beneficiada, à disposição dos órgãos de controle interno e externo, durante o prazo de 5 (cinco) anos da aprovação da prestação de contas. (C)

     

    § 3º A atuação da entidade no cumprimento das obrigações assumidas, inclusive quanto à prestação de contas, será anotada no respectivo registro cadastral mantido pelo órgão setorial de controle interno. (B)


ID
1339585
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A LEI nº 4.320, de 17 de março de 1964, no seu Capítulo III, que trata da Despesa, define nos termos do artigo 58, que “O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ‘ou não’ de implemento de condição.” O artigo 26, do Decreto nº 93.872/86 estabelece que “O empenho não poderá exceder o saldo disponível de dotação orçamentária, nem o cronograma de pagamento o limite de saques fixado, evidenciados pela contabilidade, cujos registros serão acessíveis às respectivas unidades gestoras em tempo oportuno.”. No parágrafo único desse artigo está definido que:

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 93.872, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1986

    Art . 26. O empenho não poderá exceder o saldo disponível de dotação orçamentária, nem o cronograma de pagamento o limite de saques fixado, evidenciados pela contabilidade, cujos registros serão acessíveis às respectivas unidades gestoras em tempo oportuno.

    Parágrafo único. Exclusivamente para efeito de controle da programação financeira, a unidade gestora deverá estimar o prazo do vencimento da obrigação de pagamento objeto do empenho, tendo em vista o prazo fixado para o fornecimento de bens, execução da obra ou prestação do serviço, e o normalmente utilizado para liquidação da despesa.

  • *O sujeito de "Queriam" é indeterminado; não, oculto.


ID
1339588
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As empresas estão em busca de maior produtividade, qualidade total, satisfação do cliente, o que requer novos e criativos meios para utilizar os grupos e equipes de pessoas como a base fundamental para a melhoria do desempenho. Em dezembro de 2011, a revista Fortune publicou o artigo “Porque o mundo continua precisando de chefes”,no qual o autor pondera que um chefe tirano não é um líder eficiente em um ambiente organizacional, mas que, em determinadas situações, os gestores precisam utilizar sua autoridade formal. Com todas as mudanças organizacionais que estão ocorrendo na maioria das empresas, seja por programas de qualidade total, desenvolvimento organizacional, reengenharia, downsizing e coisas do gênero; o certo é que está havendo uma forte tendência para o fortalecimento de grupos e de equipes de trabalho em detrimento do antigo enfoque formal, departamental ou divisional que existia nas empresas. O novo ambiente de trabalho procura privilegiar a liberdade de interação entre as equipes de trabalho. As lideranças se sobressaem naturalmente, descortinando os benefícios oriundos de um pensar criativo, bem como as mudanças e adaptações necessárias à conquista do desempenho almejado. Pode-se encontrar lideranças que adotem um estilo liberal, um estilo democrático ou um estilo autocrático. Em qualquer caso, entretanto liderança será o processo de influenciar pessoas no sentido de que ajam a favor dos objetivos da organização.

Considerando a liderança em ambiente organizacional, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.  SEGUNDO RENNÓ:  Finalmente, liberal ou laissez-faire é o estilo em que o líder dá total liberdade aos subordinados para decidirem como acharem melhor! O líder tem somente a função de responder as perguntas ou dúvidas dos funcionários e fornecer os recursos necessários para o trabalho.

    O objetivo de Lewin era determinar qual dos estilos seria o mais eficaz. Sua primeira constatação foi a de que o estilo liberal era o menos eficaz, ou seja, não gerava um desempenho maior, uma satisfação nos subordinados e uma maior qualidade do trabalho!

    Entretanto, Lewin não conseguiu definir se o estilo democrático era superior ao autocrático. Aparentemente, o estilo democrático indicava ser superior em relação à satisfação no trabalho e à maior qualidade, mas era similar na quantidade de trabalho.

    Pesquisas posteriores mostraram resultados diferentes, mudando de acordo com as características de cada caso. Dessa forma, os resultados invalidaram a tese de que o estilo democrático seria sempre superior!


ID
1339591
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A seleção de pessoas funciona como uma espécie de filtro que permite que apenas algumas delas possam ingressar na organização: aquelas que apresentam características desejadas pela organização. O recrutamento não é uma atividade que possa ser isolada da estratégia da empresa. Como os negócios mudam e surgem novas funções a cada dia, torna-se imprescindível contar com pessoas flexíveis, capazes de se adaptar a essas mudanças constantes. O recrutamento interno atua sobre os candidatos que estão trabalhando dentro da organização, para promovê-los ou transferi-los para outras atividades mais complexas ou mais motivadoras. O recrutamento externo atua sobre candidatos que estão fora da organização, para submetê-los ao seu processo de seleção de pessoal. Um privilegia os atuais funcionários para oferecer-lhes oportunidades melhores dentro da organização, enquanto o outro busca candidatos externos para trazerem experiências e habilidades não existentes atualmente na organização. A avaliação dos resultados é importante para aferir se o recrutamento está realmente cumprindo a sua função e a que custo. Além disso, é preciso acompanhar e avaliar o desempenho dos escolhidos, a fim de garantir o alinhamento com as estratégias da organização.

Assim ao avaliar a estratégia de recrutamento e seleção a ser adotada, o Profissional de Recursos Humanos deve considerar que:

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Comentários
  • Gabarito A. Segundo MARRAS (2011):  Dentro do recrutamento, temos duas possibilidades de foco: o recrutamento interno e o recrutamento externo. O recrutamento interno ocorre quando a empresa busca atrair pessoas que já trabalham na empresa. Portanto, as pessoas são transferidas ou promovidas para cargos mais elevados.

    Já o recrutamento externo ocorre quando a empresa busca atrair pessoas de fora dela. Ou seja, busca atrair pessoas no mercado de trabalho em geral. Cada tipo de recrutamento tem suas vantagens e desvantagens. Vamos ver nos quadros a seguir as principais:

    Vantagens do  Recrutamento Interno

    Desvantagens do Recrutamento Interno

    • Motiva os funcionários.

    • Não requer socialização dos “novos” funcionários.

    • Custa menos e é mais rápida.

    • Seleção fica mais fácil, pois as pessoas já são conhecidas.

    • Incentiva a fidelidade.

    • Funciona melhor em uma situação de estabilidade.

    • Mantém o status quo.

    • A empresa não recebe novas ideias e pontos de vista.

    • A cultura organizacional pode ficar extremamente conservadora.

  • A) o recrutamento interno conta com candidatos já conhecidos pela organização, que já tiveram seu desempenho avaliado, mas pode acabar bloqueando a entrada de novas ideias, experiências e expectativas; GABARITO

    B) o recrutamento interno funciona como um sistema fechado de reciclagem contínua, diminuindo a probabilidade de uma seleção melhor para empresa, pois não inclui novos candidatos, apenas os candidatos já bem conhecidos;

    Quanto maior o número de candidatos conhecidos, maior a probabilidade de uma seleção adequada

    C) o recrutamento externo requer a aplicação de técnicas seletivas para escolha dos candidatos (verdade), o que minimiza os custos operacionais, além de exigir esquemas de socialização organizacional para os novos funcionários (verdade);

    O recrutamento externo aumenta os custos operacionais

    D) recrutamento externo afeta positivamente a motivação dos atuais funcionários da organização, que se sentem encorajados a demonstrar todo o seu potencial de crescimento;

    O recrutamento externo afeta negativamente a motivação dos funcionários

    E) o recrutamento externo propicia a oferta de emprego ao mercado, cujos candidatos podem disputá-las livremente (verdade), sendo ideal em situações de estabilidade e pouca mudança ambiental.

    O recrutamento interno é ideal nas situações mais estáveis


ID
1339594
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

O Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, aprovou a Consolidação das Leis do Trabalho, que, em seu capítulo V, trata da Segurança e da Medicina do Trabalho. O inciso III, dispõe sobre os órgãos de segurança e de medicina do trabalho nas empresas. O artigo163 trata da obrigatoriedade da constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977). Já o artigo 164 trata estabelece que cada CIPA seja composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo 163. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).

Considerando tal composição de cada CIPA, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) FALSA! 1 aninho apenas.

    o mandato dos membros da CIPA terá a duração de 2 (dois) anos, permitida uma reeleição (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977);

     

     b) FALSA! Serão eleitos pelos empregados em escrutíneo secreto.

    os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão indicados pelo empregador, independentemente de filiação sindical, escolhidos exclusivamente dentre os empregados interessados (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977);

     

     c) VERDADEIRÍSSIMA!

    os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) ;

     

     d) FALSA! O suplente NÃO poderá se reeleger se participar de mais da metade.

    o membro suplente que, durante o seu mandato, tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA não poderá ser reeleger (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977);

     

     e) FALSA! O Vice é por conta dos empregadores.

    o empregador designará dentre os seus representantes o Presidente da CIPA e o seu Vice-Presidente (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).


ID
1339597
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento estratégico de Recursos Humanos (RH) pode ser formulado e desenhado após o planejamento estratégico da empresa, de forma integrada ou isolada.

Quando o planejamento estratégico de RH é feito após a elaboração do planejamento estratégico da empresa e procura adaptar-se a ele, no sentido de contribuir para sua implementação, ele recebe o nome de planejamento adaptativo de RH. Na outra ponta, quando o planejamento estratégico de RH é feito isoladamente pelos especialistas da área, sem nenhuma preocupação ou articulação com o planejamento introvertido e auto-orientado para a função de RH, ele recebe o nome de planejamento autônomo de RH. Ambos – planejamento adaptativo e planejamento autônomo – não funcionam bem pelo fato de não estarem perfeitamente integrados no plano maior. O ideal é o planejamento estratégico de RH integrado ao planejamento estratégico da organização. Para alcançar todo o seu potencial de realizações, a organização precisa ter pessoas adequadas e disponíveis para o trabalho a ser realizado. Na prática, isso significa que todos os gerentes devem estar seguros de que os cargos sob sua responsabilidade estão ocupados por pessoas capazes de desempenhá-los adequadamente. Isso requer um cuidadoso planejamento estratégico de RH.

Considerando os fatores que contribuem para o aumento da importância estratégica do Planejamento de RH, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) O planejamento otimizante é voltado para a adaptabilidade e inovação organizacional. A filosofia de ação que está preocupada com as contingências e para o fuuro da organização é a filosofia de planejamento prospectivo (ALTERNATIVA INCORRETA)

    B) A competitividade organizacional com relação ao planejamento estratégico de RH está intimamente ligado ao conceito de empresabilidade (capacidade da organização de atrair e reter talentos para se tornar mais competitiva no mercado), quando a questão trata de processos racionais de trabalho como diferencial competitivo, foco nos produtos e serviços, isso acaba se afastando do texto preliminar da questão (ALTERNATIVA INCORRETA)

    C) A empresa consegue minimizar custos com previsões DESNECESSÁRIAS? (ALTERNATIVA INCORRETA)

    D) O planjamento voltado para o presente da organização é o planejamento conservador que têm como foco "a estabilidade e manutenção da stuação existente, cuja ênfase é conservar as práticas vigentes.(ALTERNATIVA INCORRETA)

    E) a fragilidade das organizações está na qualidade das pessoas que nela trabalham. São elas realmente que proporcionam produtividade, qualidade e competitividade para as organizações. AS PESSOAS (GABARITO CORRETO) 


ID
1339600
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

A Administração de Materiais moderna é conceituada e estudada como um Sistema Integrado em que diversos subsistemas próprios interagem para constituir um todo organizado. Destina-se a dotar a administração dos meios necessários ao suprimento de materiais imprescindíveis ao funcionamento da organização, no tempo oportuno, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo menor custo. A Administração de Materiais reúne todas as atividades que movimentam bens para o abastecimento da empresa, incluindo o movimento de retorno de eventuais materiais aos fornecedores, no caso de serem não satisfatórios à organização.

Considerando-se essa visão, é correto afrmar que a distribuição de uma empresa deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.  Segundo Petronio G. Martins: Com a visão de supply chain e seu gerenciamento adequado, a informação do que está correndo no fim da cadeia poderia estar acessível imediatamente e tal fato não ocorreria.Os grandes objetivos da visão de supply chain são:


    • reduzir os custos de fornecimento; •  reduzir o tempo total; • aumentar as margens dos produtos; • aumentar a produção; • melhorar o retorno de investimentos.

  • Um canal de distribuição corresponde a uma ou mais empresas ou organizações que participam do fluxo de produtos e/ou serviços desde o produtor até o cliente ou consumidor final. Normalmente, a organização pensa em entregar diretamente a seus clientes, porém nem sempre é possível, ou seja, muitas vezes utiliza outras organizações para distribuir todos os seus produtos ou alguns deles ao cliente final. (...)
    Embora se possa afirmar que o suprimento físico de uma organização é a distribuição física de outra, existem algumas diferenças que podem ser consideradas, como a importância e as condições físicas das matérias-primas e dos produtos acabados. 

    http://www.pentaxo.com.br/lernoticia.asp?cod=25
  • A questão faz uma grande confusão no comando para depois ir para uma coisa mais simples: quando uma empresa está se relacionando com outra, em termos de gestão de materiais, a distribuição que uma faz para a outra se torna, na outra, os seus suprimentos/insumos. GABARITO: D.


ID
1339603
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

. Logística pode ser definida como a junção de quatro atividades básicas: as de aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos. Trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informações que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. Com o mundo globalizado, torna-se cada vez mais necessário que as organizações se planejem de forma estratégica, a fim de se manterem competitivas.

Com essa perspectiva as empresas devem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Conforme ilustra Petronio G. Martins:  A logística concentra-se no fluxo dos materiais das informações e das finanças que devem ocorrer entre os parceiros da supply chain e procura melhorar estes fluxos por meio de métodos e técnica ,modelo matemáticos, softwares tecnologia da informação (TI) com o objetivo de atender lu necessidades do cliente.


    Além disso mais recentemente, com o surgimento de preocupações ambientais e sociais ,a logística tem ampliado o fluxo de materiais que passa a contemplar também o envio do, resíduo do produto entregue ao cliente' para o reprocessamento por parte dos fabricantes e dos fornecedores.

    As decisões logísticas

    Os gerentes de logística vêem-se envolvidos  com decisões estratégicas, táticas e operacionais. As decisões estratégicas têm impacto em longo prazo e envolvem:

    •  quantidade e localização de facilidades; quantidade e função dos centro de distribuição, depósito  e armazéns;

    • tipo de equipamento de movimentação e de produção:

    • determinação dos estoques (tipos e localização na supply chain).



ID
1339606
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

A Gestão de Demanda envolve a administração de pedidos e da previsão de vendas, englobando a interface da organização com seu mercado consumidor (cadastramento de pedidos, a previsão de vendas, previsão de entrega, o serviço ao cliente e a distribuição física). Previsão de vendas é uma estimativa sobre a informação (antecipada) da demanda dos clientes. Pode ter origem no cliente, ou ser gerada pela própria empresa. Toda previsão contém uma variação (margem de erro). É necessário entender as causas dessa variação.

A previsão de vendas nas empresas é imprescindível quando:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. 

    Segundo DIAS (2010: pág.33) — Toda a gestão de estoques está pautada na previsão do consumo do material. A previsão de consumo ou da demanda estabelece estimativas futuras dos produtos  acabados comercializados e vendidos. Estabelece, portanto, quais produtos, quanto desses produtos e quando serão comprados pelos clientes. A previsão possui algumas características básicas, que são:

    • é o ponto de partida de todo planejamento empresarial; • não é uma meta de vendas; e • sua precisão deve ser compatível com o custo de obtê-la. 

    As informações básicas que permitem decidir quais serão as dimensões e a distribuição no tempo da demanda dos produtos acabados podem ser classificadas em duas categorias: quantitativas e qualitativas. 

    a) Quantitativas

    • evolução das vendas no passado;

    • variáveis cuja evolução e explicação estão ligadas diretamente às vendas.

    Por exemplo: criação e vendas de produtos infantis, área licenciada de construções e vendas futuras de materiais de construção;

    • variáveis de fácil previsão, relativamente ligadas às vendas (populações, renda, PIB); e

    • influência da propaganda.

    b) Qualitativas

    • opinião dos gerentes;

    • opinião dos vendedores;

    • opinião dos compradores;

    • pesquisas de mercado.


ID
1339609
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Considerando a classifcação dos materiais com relação à demanda, podemos identificar:

I - Itens de demanda regular ou constante;

II - Itens de demanda irregular;

III - Itens com demanda sazonal;

IV - Itens com demanda em declínio;

V - Itens com demanda variada.

O grupo I é composto por itens que possuem pequenas variações de demanda entre sucessivos intervalos de tempo. Já o grupo II inclui os itens caracterizados por consumo aleatório, por meio de grandes variações entre sucessivos intervalos de tempo. O terceiro grupo é composto por itens que possuem um padrão repetitivo de demanda, que apresenta alguns períodos de considerável elevação em determinadas datas. O grupo IV é composto de itens caracterizados pela redução ou extinção da demanda e substituição do produto. Finalmente, no grupo V são encontrados os itens que têm a sua demanda associada a outro(s) item(ns) ou a demanda do produto acabado.

Ao identificar produtos pertencentes a cada um desses grupos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar? Esse gabarito deve estar errado... só pode!

  • Se o gabarito não for letra C eu nao sei o que significa sazonal.

  • Gabarito: D

    A letra C está errada pois o Panetone não tem maior demanda por conta de influência climática, mas sim por período do ano, como datas comemorativas

  • Tem que ficar atento aos detalhes!

  • kkkkkkkkkkkk


ID
1339612
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em seu Título II, a Constituição de 1988 define os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos. Nos 78 incisos de seu Art. 5°, estão estabelecidos “direitos e deveres individuais e coletivos”, que devem regular a vida social e impedir abusos autoritários, como os que marcaram, ao longo da história, a jovem democracia brasileira. Assim é que, para os que testemunharam ou sofreram os anos de arbítrio do período ditatorial instaurado pelo golpe militar de 1964, o caput do Art. 5° tem o valor de uma conquista essencial para o aperfeiçoamento democrático do Estado e da Sociedade:

“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...)”

Assinale, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÃO menciona quaisquer desses direitos e deveres.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    CF/88 - Art. 5º

    XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;


    As demais assertivas estão corretas. Vejamos:

    b) inciso IV

    c) inciso XLIV

    d) inciso X 

    e) inciso V

  • Eu não concordo com este gabarito,  PRA MIM É A LETRA C

    vejamos que a questão pede uma exceção as garantias de  inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, 

     a)é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, independentemente das qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    (LIBERDADE PROFISSIONAL)

     b)é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; (LIBERDADE DE PENSAMENTO)

     c)constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

     d)são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; (INVIOLABILIDADE DA INTIMIDADE, VIDA PRIVADA, HONRA E IMAGEM)

     e)é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; (GARANTIA DE IGUALDADE)

    A LETRA C Não conseguir definir portanto por eliminaçao pra mim seria a C

  • Keila Viegas, o enunciado pede a errada. A "C" está correta.
    Art 5º - XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

  • Ana Carolina a letra A também está correta pois constitui um tipo de liberdade , LIBERDADE DE ESCOLHA PROFISSIONAL e como diz o enunciado ele pede uma exceção está questão perfeitamente passível de recurso.

  • Keila Viegas, eu até concordo que a questão foi mal redigida, porque ela meio que leva a pensar que vai ser mais uma questão de interpretação da banca... mas não é!

     

    A CF/88 traz sim a liberdade profissional, mas ela NÃO INDEPENDE das qualificações profissionais que a lei estabelecer, como diz na alternativa! Na verdade a CF diz o contrário: XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, ATENDIDAS as qualificações profissionais que a lei estabelecer; 

    Ou seja, a lei PODE estabelecer qualificações para o exercício de uma profissão, e se assim o fizer, elas DEVEM ser obrigatoriamente atendidas. (por ex.: um bacharel em direito não pode advogar se não passar na OAB - é uma restrição imposta por lei e que deve ser seguida). Então, a alternativa A está errada mesmo, não tem pra onde correr...

  • A keila tá certa, a questão pede a ERRADA. 

    gabarito A  independente das qualificações é diferente de ATENDIDAS as qualificações.

  • Quero agradecer a Andrea FG por me esclarecer eu realmente não vi este erro na definiçao da letra A, na verdade a liberdade profissional deve ser ATENDIDAS AS QUALIFICAÇOES e NÃO INDEPENDEMENTE DE QUALIFICAÇOES, sutil erro que leva ao candidato viajar, a letra C esta dentre as garantias como ela me parece uma definiçao CRIMES me pareceu a errada por não mencionar diretamente uma garantia. Muito bom contar com ajuda de voces, agradeço muito o esclarecimento

  • a)  é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, independentemente das qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    ERRADA. CRFB/88  XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA. O DIREITO (QUE JÁ PRODUZ EFEITOS) PODE SER RESTRINGIDO. 

    O ENUNCIADO DA QUESTÃO ESTÁ EM PERFEITA SINTONIA COM OS DESEJOS DA CONSTITUINTE DE 88. NESSE SENTIDO, JÁ DIZIA ULYSSES GUIMARÃES: " TEMOS ÓDIO À DITADURA. ÓDIO E NOJO. AMALDIÇOAMOS A TIRANIA ONDE É QUE ELA DESGRACE HOMENS E NAÇÕES, PRINCIPALMENTE, NA AMÉRICA LATINA." PORTANTO, O ART. 5º COMO TODA A CONSTITUIÇÃO DE 1988 É UMA CONQUISTA ATRELADA AOS PRECEITOS DEMOCRÁTICOS DE UM ESTADO QUE SE DIZ REPUBLICANO.  

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre os Direitos e Garantias Fundamentais, preconizados na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    A) INCORRETA. 

    É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer (art. 5º, XIII, CF/88).  

    Equivocada. As qualificações profissionais devem ser atendidas.

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: esse inciso diz respeito a uma norma constitucional de eficácia contida. Guarde muito bem essa valiosa informação. Inciso EXTREMAMENTE cobrado.

    B) CORRETA. 

    É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato (art. 5º, IV, CF/88).

    A alternativa reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    Observe que a Constituição garante a manifestação de pensamento, mas veda o anonimato em função de alguém atingir o direito de outra pessoa. Logo, sua identificação será crucial para permitir sua responsabilização.

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem (art. 5º, V, CF/88). 

    Súmula STJ 227: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.

    C) CORRETA. 

    Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLIV, CF/88).  

    Alternativa correta. Reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    D) CORRETA. 

    São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação (art. 5º, X, CF/88).

    Alternativa correta, se amoldando aos termos preconizados pelo diploma constitucional.

    E) CORRETA. 

    É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem (art. 5º, V, CF/88). 

    A alternativa correta. Reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: Súmula STJ 227: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: A.

  • Acrescentando:

    Direitos individuais : Negativos

    1 Geração

    Direitos sociais: Positivos

    2 Geração


ID
1339615
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Como se sabe, a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ao instituir normas para licitações e contratos da Administração Pública, regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, referente aos princípios básicos que devem ser obedecidos pela Administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Assim, além de garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, a Lei nº 8.666 – conforme redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010 – determina em seu artigo 3° que a licitação será processada e julgada em estrita conformidade com princípios básicos. Assinale, adiante, a alternativa que indica corretamente esses princípios básicos:

Alternativas
Comentários
  • Letra a

    Os princípios básicos da administração são os contidos no art. 3º da lei 8666/93:

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.  


    Fé e perseverança!

  • a) CERTA

    da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos;

     b) ERRADA

    da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da liberdade, da fraternidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos;

     c) ERRADA

    da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da desvinculação vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento subjetivo e dos que lhes são correlatos;

     d) ERRADA

    da propriedade, da pessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos;

     e) ERRADA

    da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da propriedade administrativa, da vinculação ao instrumento classificatório, do julgamento objetivo, excluídos os que lhes são correlatos.

    Os princípios básicos da administração para licitações são os contidos no art. 3º da lei 8666/93:

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.  

  • LIMPI JVP

  • Gabarito letra a).

     

    LEI 8.666/93

     

     

    Art. 3° A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

     

     

    MNEMÔNICO QUE USEI PARA GUARDAR OS PRINCÍPIOS EXPRESSOS = "LIMPI PRO JU VI"

     

    L = LEGALIDADE

     

    I = IMPESSOALIDADE

     

    M = MORALIDADE

     

    P = PUBLICIDADE

     

    *LIMPE SEM O "E" (CF, ART.37)

     

    I = IGUALDADE

     

    PRO = PROBIDADE ADMINISTRATIVA

     

    JU = JULGAMENTO OBJETIVO

     

    VI = VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO

     

    ** PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS (ALGUNS) = EFICIÊNCIA, COMPETITIVIDADE, PROCEDIMENTO FORMAL, SIGILO DAS PROPOSTAS,  ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA.

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12955

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 3º, Lei 8.666/93. A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    Assim:

    A. CERTO. Da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos;

    B. ERRADO. Da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da liberdade, da fraternidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos;

    C. ERRADO. Da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da desvinculação vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento subjetivo e dos que lhes são correlatos;

    D. ERRADO. Da propriedade, da pessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos;

    E. ERRADO. Da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da propriedade administrativa, da vinculação ao instrumento classificatório, do julgamento objetivo, excluídos os que lhes são correlatos.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1339618
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Regime Disciplinar dos servidores é constituído de um conjunto de regras destinado a apurar a ocorrência de casos de irregularidades decorrentes de atos ou condutas administrativas. As questões disciplinares têm amplo destaque, por exemplo, no Regime Jurídico Único do servidores federais (o RJU), instituído, em 1990, pela Lei n° 8.112, em cumprimento do determinado pela Constituição de 1988. A elas são dedicados dois Títulos; oito Capítulos; 66 artigos (do 116 ao 182), além de vasta legislação correlata, constituída de dezenas de Leis, Decretos, Portarias, Enunciados, Instruções Normativas, Manifestações diversas de Órgãos de Controle Externo e de Tribunais Superiores. Um desses instrumentos complementares é a Lei n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Em obediência à perspectiva cidadã e democrática da Constituição, essa Lei estabelece em seus artigos 3° e 4°, respectivamente, os direitos e os deveres dos servidores no que se refere aos atos e etapas do Processo Administrativo.

As alternativas adiante apresentam alguns desses direitos e deveres, nessa ordem. Assinale aquela que os menciona INCORRETAMENTE:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra D. 

    ter vista dos autos de qualquer processo...não é citado no art 3º.

    e no art 4º seria: NAO agir de modo temerário

  • Opção "D" quando diz " exceto daqueles não sigilosos"    completamente ERRADO !


  • gabarito D

    Assinale aquela que os menciona INCORRETAMENTE:

  • Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    ..........

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

  • Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; (letra E)

    II ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; (letra B)

    III formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; (letra C)

    IV fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei. (letra A)

    Art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I expor os fatos conforme a verdade; (letra E)

    II proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; (letra C)

    III não agir de modo temerário; (letra B)

    IV prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. (letra A)

    Resposta letra D


ID
1339621
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em consonância com o estabelecido no Título III, Capítulo I, da Constituição Federal, que trata Da Organização Político-Administrativa do Estado, o Decreto n° 6.944, de 21 de agosto de 2009, entre outras providências, estabelece medidas organizacionais para o aprimoramento da administração pública federal. Conforme definido em seu artigo 1°, o fortalecimento da capacidade institucional corresponde ao conjunto de medidas que propiciam aos órgãos ou entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional a melhoria das suas condições de funcionamento, compreendendo as de caráter organizacional, que lhes proporcionem melhor desempenho no exercício de suas competências institucionais, especialmente na execução dos programas do Plano Plurianual - PPA.

Assinale, dentre as alternativas adiante, aquela que menciona corretamente diretrizes que devem ser observadas pelas medidas de fortalecimento da capacidade institucional, conforme disposto no parágrafo 1° do artigo 1° do Decreto citado:

Alternativas
Comentários
  • § 1o As medidas de fortalecimento da capacidade institucional observarão as seguintes diretrizes:

    I - organização da ação governamental por programas;

    II - eliminação de superposições e fragmentações de ações;

    III - aumento da eficiência, eficácia e efetividade do gasto e da ação administrativa;

    IV - orientação para resultados;

    V - racionalização de níveis hierárquicos e aumento da amplitude de comando;

    VI - orientação para as prioridades de governo; e

    VII - alinhamento da proposta apresentada com as competências da organização e os resultados que se pretende alcançar. 


  • Explica por favor, o motivo de ser arranjo. A ordem dos elementos importa?

  • Sim, pois os elementos não pode ser repetidos, mas não se atenha a arranjos, ele só vai embolar sua cabeça, o bom e velho princípio fundamental da contagem resolve todos os problemas relacionados a arranjo


ID
1339624
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Sistema de Organização e Inovação Institucional do Governo Federal – SIORG –, instituído nos termos do artigo 20 do Decreto n° 6.944, organiza as atividades de desenvolvimento organizacional dos órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo Federal.

Assinale, adiante, a alternativa que apresenta corretamente finalidades desse Sistema de Organização:

Alternativas
Comentários
  • gab. C

    segundo o decreto...

    Art. 20. Ficam organizadas sob a forma de sistema, com a designação de Sistema de Organização e Inovação Institucional do Governo Federal - SIORG, as atividades de desenvolvimento organizacional dos órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo Federal, com as seguintes finalidades:

    I - uniformizar e integrar ações das unidades que o compõem;

    II - constituir rede colaborativa voltada à melhoria da gestão pública;

    III - desenvolver padrões de qualidade e de racionalidade;

    IV - proporcionar meios para melhorar o desempenho institucional e otimizar a utilização dos recursos disponíveis; e

    V - reduzir custos operacionais e assegurar a continuidade dos processos de organização e inovação institucional. 

    Parágrafo único. Para os fins deste Decreto, consideram-se funções básicas de organização e inovação institucional:

    I - definição das competências dos órgãos e entidades e das atribuições de seus dirigentes;

    II - organização e funcionamento da administração federal;

    III - estabelecimento de programas de melhoria do desempenho dos órgãos e entidades;

    IV - geração, adaptação e disseminação de tecnologias de inovação;

    V - racionalização de métodos e processos administrativos;

    VI - elaboração de planos de formação, desenvolvimento e treinamento do pessoal envolvido na área de abrangência do sistema; e

    VII - disseminação de informações organizacionais e de desempenho da gestão administrativa. 



ID
1339627
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Na atualidade, considera-se o homem como elemento fundamental dos processos produtivos, estuda-se o comportamento das funções e o comportamento do indivíduo. Assim, as normas ou métodos de trabalho deixam de ser trilhos rígidos e passam a ser trilhas orientadoras. Abre-se espaço para a criatividade e para as metas desafiadoras, utilizando-se esses mecanismos motivacionais para atingir os propósitos da Organização, em combinação com o desenvolvimento pessoal e profissional dos empregados. Portanto, é considerado ideal que os sistemas sejam desenvolvidos “pelas” várias unidades organizacionais usuárias, sob a atuação efetiva do princípio sistêmico da área de Sistemas, Organização e Métodos.

Essa filosofa de atuação propicia, entre outros aspectos:

Alternativas
Comentários
  • Letra E: melhor entrosamento entre as unidades organizacionais usuárias de um sistema.

    Bem básica e intuitiva, pela leitura do enunciado já se tem a ideia central.


ID
1339630
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Ao analisar um processo, a equipe de projeto deve partir sempre da perspectiva do cliente (interno ou externo), de forma a atender às suas necessidades e preferências, ou seja, o processo começa e termina no cliente, como sugerido na abordagem derivada da filosofa do Gerenciamento da Qualidade Total. Dentro dessa linha, cada etapa do processo deve agregar valor para o cliente, caso contrário será considerado desperdício, gasto, excesso ou perda; o que representaria redução de competitividade e justificaria uma abordagem de mudança.

Assinale dentre as alternativas adiante, aquela que apresenta o objetivo central da Gestão de Projetos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    é o tipo que questão que não ajuda nem atrapalha. vc marca e sabe que não vai zerar.


ID
1339633
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os relatórios gerenciais – de boa qualidade – são de extrema importância, pois servem de base para a formulação de decisões. Observando alguns poucos princípios, é possível elaborar e utilizar Relatórios Gerenciais de forma simples, objetiva, eficaz e precisa, condensando informações básicas importantes, tais como Números, Gráficos, Decisões e Ações.

Marque, adiante, a estrutura mais adequada para um bom Relatório Gerencial, considerando os aspectos básicos mencionados no enunciado:

Alternativas
Comentários
  • d-Números – devem apresentar a situação atual e real; o período, o mesmo período no exercício anterior, a situação desejada. Gráficos – devem indicar os níveis de tomada de decisão, através da apresentação das situações máxima, média ou mínima. Decisões/Ações – devem explicitar as decisões/ações tomadas em relação a determinado assunto, bem como os recursos para sua implementação;

  • Me atentei para a parte das outras opções que estava:" não sendo levada em consideração a situação desejada". Achei estranho isso...


ID
1339636
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um Sistema é considerado um conjunto de partes integrantes que formam um todo unitário, com determinados objetivos, para o que efetuam funções determinadas. Pode ser definido, também, como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com objetivos comuns formando um todo, em que cada um dos elementos componentes comporta-se, por sua vez, como um sistema, cujo resultado é maior do que aquele que as unidades poderiam alcançar se funcionassem independentemente.

Assinale, então, qual dos conceitos fundamentais, adiante, expressa a ideia de que “todo sistema sofre deterioração”:

Alternativas
Comentários
  • Achei bom conteúdo para explicar esta questão.

    fonte: https://www.facebook.com/ProfWendellLeoCastellano/posts/415788115152381

  • Homeostase - capacidade do sistema manter o equilíbrio;

    Entropia - tendência de um sistema de se descaralhar sozinho.

    A homeostase evita a entropia.

  • GABARITO A

    Trazendo um pouco do dicionário : 

    entropia  ,substantivo feminino

    1.fís num sistema termodinâmico bem definido e reversível, função de estado cuja variação infinitesimal é igual à razão entre o calor infinitesimal trocado com meio externo e a temperatura absoluta do sistema [símb.: S ].

    2.fís num sistema físico, a medida da energia não disponível para a realização de trabalho.

    3.p.ext. bio medida da variação ou desordem em um sistema.

    Homeostase é a condição de relativa estabilidade da qual o organismo necessita para realizar suas funções adequadamente para o equilíbrio do corpo. Homeostasis:  palavra de origem grega, cujo significado já define muito bem o que vem a ser:  homeo- = semelhança; -stasis = ação de pôr em, estabilidade.

  • Entropia - todo sistema sofre deterioração , falta de sinergia,desordem, estado de bagunça e caos.

     

    Sintropia, negentropia ou entropia negativa - para que o sistema continue existindo, tem que desenvolver forças contrárias à Entropia; SINÔNIMO DE INFORMAÇÃO . QUANTO MAIS INFORMAÇÃO , MENOR A DESORDEM.