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Prova VUNESP - 2018 - Câmara de Campo Limpo Paulista - SP - Técnico de Processo Legislativo


ID
3159424
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

A partir da leitura do texto, entende-se que o gosto, dentro e fora do Spotify,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    "Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção."

    No meu ponto de vista, o trecho acima trata-se do gosto, dentro e fora do Spotify. Não concordo com gabarito, visto que não vejo correspondência com preferências difíceis. 

    Sei la, a VUNESP quis que esse fosse o gabarito.

  • Assertiva A

    corresponde a preferências complexas, que podem ser previstas ao menos parcialmente.

  • Rapaz, discordo totalmente desse gabarito.

    "O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis."

    "O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural."

    "Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação"

  • O gabarito dado pela banca foi a letra A, mas entendo que deveria ter sido alterado para a letra C.

    Rechaçar significa afastar, repelir.

    O algoritmo é tratado como padrão que prediz as sugestões do Spotify, afastando qualquer ideal de aleatoriedade, conforme trechos destacados:

     “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

     "A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto."

    Bons estudos.


ID
3159427
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Ao problematizar a relação entre gosto e algoritmos, o autor organiza sua argumentação

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? No segundo parágrafo, temos ponto de vista negativo e também positivos:

    ? O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    "O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos."

    》Conforme o trecho acima, o autor argumenta oposições de opiniões, ou seja, apresentando pontos de vista distintos sobre o tema.

  • Assertiva C

    apresentando pontos de vista distintos sobre o tema.


ID
3159430
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Uma palavra que substitui o vocábulo padronizados, em destaque ao final do segundo parágrafo, sem prejuízo de sentido, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    D) estereotipados. 》 Adjetivo "padronizados" carateriza comportamento. Sendo equivalente a estereotipados.

  • Assertiva D

    estereotipados.


ID
3159433
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Uma expressão empregada com sentido figurado está destacada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz.

    ? O verbo foi empregado em seu sentido figurativo, irreal e não o sentido real (ato de desenhar algo); marca a ideia de criação, desenvolvimento.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    "… começam a desenhar suas séries de sucesso… (1º parágrafo)"

    A forma verbal está no sentido conotativo, em vista que o sentido desenhar suas series não significa fazer um desenho qualquer, mas elaborar um esboço.

  • A mais evidente e correta é a Letra C , porém " consumo cultural " também nos dá uma ideia de sentido Figurado

ID
3159436
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

O acréscimo da vírgula, embora altere ligeiramente o sentido da frase do texto, não prejudica a correção gramatical em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O sistema se baseia em um algoritmo, cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. ? pronome relativo "cuja" dando início a uma oração subordinada adjetiva explicativa (devido à inserção da vírgula); originalmente, é adjetiva restritiva (sem a pontuação); o sentido é alterado, mas a correção gramatical é mantida.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito A

    (A) O sistema se baseia em um algoritmo, cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. 

    》Não separada por virgula ⇢ subordinada adjetiva restritiva

    》Separada por virgula ⇢ subordinada adjetiva explicativa.

    A frase altera o sentido, mas não o sentido.

  • Assertiva A

    O sistema se baseia em um algoritmo, cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos.


ID
3159439
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Considere a seguinte passagem do primeiro parágrafo:

O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

O vocábulo destacado expressa noção de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

    ? Observa-se que é colocada uma limitação do ponto em que pode avançar através do uso da preposição "até".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito E

    "O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis."

    O adverbio "até" está limitando o consumidor a lugares reconhecíveis graças ao algorítimo.

  • O comentário do amigo Welder só peca em um ponto: O até empregado na questão não é ADVÉRBIO, e sim PREPOSIÇÃO.

  • Famoso "LEQ" limite, espaço, quantidade
  • É tipo. 1° Estudei, 2° paguei o Qconcurso, 3° revisei (até) passar no concurso. Passar foi o limite que foi colocado por mim.
  • limite.


ID
3159442
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Considere a seguinte frase:

“O algoritmo, ___________sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural.”

Preservando-se o sentido do trecho, a lacuna acrescida a ele pode ser preenchida com:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?O algoritmo, conforme sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural.?

    ? Observa-se que temos uma ideia de conformidade presente, uma ideia que será apresentada embasada no pensamento dos críticos; a conjunção subordinativa adverbial conformativa "conforme" faz perfeitamente esse papel.

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  • Assertiva B

    conforme


ID
3159445
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Quanto à regência da norma-padrão, em “nossa curiosidade por explorar o acervo cultural”, o vocábulo destacado pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    “nossa curiosidade por explorar o acervo cultural”

    Quem tem curiosidade "por" ou a preposição "de". Logo, são equivalentes.

  • Regência nominal de CURIOSIDADE

    Há três possibilidades: de, em e por.

    Exemplos:

    Tenho curiosidade de saber quem ficou com o dinheiro do INSS.

    Temos curiosidade em todas as matérias.

    As crianças não tiveram curiosidade pelo final da história. 

    Fonte: http://www.linguabrasil.com.br/img/colunas/Coluna_N027_2012-05-30.pdf


ID
3159448
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

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      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Em “uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades”, a expressão destacada pode ser substituída, conforme a norma-padrão, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ?uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades?

    A) os concede. ? "lhes" concede é o correto; concede alguma coisa (descobrir novidades) a alguém (a eles/lhes ? objeto indireto).

    B) lhes induz a. ? da forma como foi colocado temos dois objetos indiretos, o correto é "lhes induz" (induz alguma coisa a alguém).

    C) os possibilita. ? "lhes" possibilita é o correto; possibilita alguma coisa (descobrir novidades) a alguém (a eles/lhes ? objeto indireto).

    D) lhes estimula a. ? mesmo erro da letra "b" (dois termos preposicionados).

    E) os leva a. ? correto, leva alguém ("os" ? objeto direto) a algo (a descobrir novidades ? objeto indireto, complemento iniciado pela preposição "a").

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  • Gabarito E

     “uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades”

    Na letra E, temos um verbo transitivo direto e indireto. "quem leva" leva alguém (=os usuários) "a" fazer alguma coisa (=descobrir novidades).


ID
3159451
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

No que se refere ao emprego do sinal indicativo de crase, o trecho “pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis” permanecerá correto caso a expressão destacada seja substituída por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?pode avançar até chegar sempre às seleções compatíveis com escolhas prévias.?

    ? Chegar a algum lugar (preposição "a") + artigo definido "as" que acompanha o substantivo feminino "seleções"= crase.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito A

    A) às seleções compatíveis com escolhas prévias. Gabarito. "Quem chega" chega "a" algo ⇢ Preposição "a" + artigo definido "as".

    B) à uma combinação considerada apropriada. ⇢ Não há crase antes de pronome indefinido

    C) à alguns achados que podem agradar muito. ⇢ Não há crase antes de pronome indefinido

    D) à certas músicas parecidas com o que já se ouve. ⇢ Não há crase antes de pronome indefinido "certas".

    E) à qualquer tipo de composição que poderá interessar. ⇢ Não há crase antes de pronome indefinido

  • a) às seleções compatíveis com escolhas prévias.

    "O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis".

    Assim, "lugares reconhecíveis" remete a "gosto do consumidor", ou seja, remete a escolhas anteriores (prévias) feitas pelo consumidor.


ID
3159454
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Considere a colocação pronominal nos trechos que seguem:

I. … uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades.

II. O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis…

III. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica…

A norma-padrão permite que seja colocado após o verbo o pronome destacado apenas em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    I. ? uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. ? pronome relativo "que" sendo fator atrativo, somente a próclise é correta (antes do verbo).

    II. O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis? ? termo intercalado entre o sujeito e o verbo, sem palavra atrativa e sujeito explícito, pode-se usar tanto a próclise (antes do verbo ? nos torna) ou a ênclise (após o verbo ? torna-nos).

    III. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica? ? advérbio de negação sendo fator atrativo, fator de próclise do pronome, correto somente antes do verbo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    I. … uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. ⇢ O Pronome relativo "que" atrai a próclise.

    II. O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis… ⇢ Ambas formas estão corretas.

    III. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica… ⇢ O advérbio de negação "não" é atrativo, pois palavras negativas atraem a próclise.

  • Assertiva C

    II. O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis…

  • Na boa, que matéria chata. Haja paciência.

  • Questão que se lermos rapidamente, o erro é certeiro.

  • O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis

    vejo vários professores falarem que não pode ocorrer próclise depois de vírgula !!

    SÒ OBSERVO !!

  • Dúvidas!!!

    I. … uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades.

    "permite descobrir" é locução verbal no infinitivo com fator atrativo

    permite -> Verbo auxiliar

    descobrir -> Verbo principal

    2) Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo ou um gerúndio:

    b) Se houver palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.

    Exemplos:

    Não posso esclarecer-lhe o ocorrido./ Não lhe posso esclarecer o ocorrido.

    Não estavam chamando-me./ Não me estavam chamando.

    No caso deveria destacar na pergunta:

    A norma-padrão permite que seja colocado após o verbo AUXILIAR o pronome destacado?

    Por favor, me corrija!!

  • GAB. C

    Sempre nos convidaram para ir à empresa fazer uma visita.

  • Não se trata de permissão e sim obrigação. Não se inicia frase com pronome oblíquo.


ID
3159457
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase escrita em conformidade com a norma-padrão de concordância é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Quando buscavam uma maneira de chegar a escolhas que agradasse o ouvinte, o Spotify desenvolveu um sistema de algoritmos sofisticado. ? quem buscava? Ele/spotify, logo, o correto é "buscava".

    B) O emprego de algoritmos para determinar o gosto do usuário de serviços de transferência de dados estão se generalizando para agradá-los. ? o quê está se generalizando? O emprego de algoritmo (sujeito simples com núcleo no singular, logo, verbo deve ficar no singular: está).

    C) Estabelecer parâmetros de utilização dos algoritmos vêm se tornando, nos últimos anos, uma das preocupações centrais de ativistas e governantes. ? o quê vem se tornando? Toda a oração em destaque, sujeito oracional, concordância é feita no singular (ISSO vem se tornando).

    D) Já se desenvolve programações inteiras baseadas nas interpretações das informações dos usuários de certos serviços de transmissão de dados via internet. ? voz passiva sintética com sujeito paciente no plural, o verbo deve ficar no plural (desenvolvem-se programações inteiras/ programações inteiras são desenvolvidas).

    E) O algoritmo do Spotify, assim como a fórmula caótica que os ouvintes inventaram durante os anos em que formaram seu gosto musical, não é confiável. ? correto, intercalação entre o sujeito e o verbo para tentar confundir, porém, a concordância está perfeita e é feita com o núcleo singular do sujeito "algoritmo".

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  • Gabarito E

    (A) Quando buscavam uma maneira de chegar a escolhas que agradasseM o ouvinte, o Spotify desenvolveu um sistema de algoritmos sofisticado. "que (escolhas) agradassem o ouvinte", pois o "que" retoma escolhas.

    (B) O emprego de algoritmos para determinar o gosto do usuário de serviços de transferência de dados ESTÁ se generalizando para agradá-los. O emprego de algoritmos está (singular) generalizando.

    (C) Estabelecer parâmetros de utilização dos algoritmos VEM se tornando, nos últimos anos, uma das preocupações centrais de ativistas e governantes. Temos um sujeito oracional ("Estabelecer parâmetros de utilização dos algoritmos"), portando o verbo deve ficar na 3o Pessoa do singular (vem)

    (D) Já se desenvolveM programações inteiras baseadas nas interpretações das informações dos usuários de certos serviços de transmissão de dados via internet. 

    (E) O algoritmo do Spotify, assim como a fórmula caótica que os ouvintes inventaram durante os anos em que formaram seu gosto musical, não é confiável. "O algoritmo do Spotify não é confiável" Correto.

  • Caros, fiquei com algumas dúvidas sobre a regência em algumas frases. Começando pela alternativa correta:

    E) O algoritmo do Spotify, assim como a fórmula caótica que os ouvintes inventaram durante os anos em que formaram seu gosto musical, não é confiável.

    A preposição "EM" foi requerida por qual palavra? O verbo formar não é transitivo direto?

    A) Quando buscavam uma maneira de chegar a escolhas que agradasse Ao ouvinte, o Spotify desenvolveu um sistema de algoritmos sofisticado.

    Além dos erros já mencionados pelos colegas, a alternativa A também estaria errada divido a regência do verbo agradar? O correto não seria agradassem AO ouvinte?

    Alguém comenta?

  • Verbos no particípio fica no singular.

    ex: Correr e pedalar contribui com uma boa qualidade de vida.

    É preciso ter disciplina pois haverá dias que não estaremos motivados.

  • Pra mim a E) estaria errada porque deveria ser "não são confiáveis". Fui tapeado


ID
3159466
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Em busca do outro

      Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho. Eu que tinha querido. O Caminho, com letra maiúscula, hoje me agarro ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei. Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

                (LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver. Rio de Janeiro, Rocco Digital, 2013, p. 48.)

Da leitura do texto, depreende-se que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo as duas últimas linhas do texto:

    ? Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

    ? Ou seja, depreendemos que a busca de si mesmo inclui também a busca do outro.

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  • Assertiva D

    a busca de si mesmo inclui a busca do outro.

  • Textinho chato


ID
3159469
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Em busca do outro

      Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho. Eu que tinha querido. O Caminho, com letra maiúscula, hoje me agarro ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei. Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

                (LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver. Rio de Janeiro, Rocco Digital, 2013, p. 48.)

Ao final do texto, verifica-se no emprego combinado das formas verbais puder e sentir a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

    ? Observa-se que o tempo verbal está no futuro do subjuntivo, indica uma ação verbal que ainda não aconteceu no futuro, mas que poderá acontecer, expressando eventualidade e possibilidade. 

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  • Assertiva D

    Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei:

    Sentido de um desejo.

  • Não é a alternativa E, pois a evocação de uma reminiscência é trazer à tona uma lembrança velha, quase apagada.


ID
3159472
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Em busca do outro

      Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho. Eu que tinha querido. O Caminho, com letra maiúscula, hoje me agarro ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei. Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

                (LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver. Rio de Janeiro, Rocco Digital, 2013, p. 48.)

Duas expressões do texto que remetem a ideias contrastantes são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho.

    ? O trecho em negrito denuncia o contraste presente entre atalho e caminho.

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  • Assertiva B

    atalho; Caminho.

  • Não sabia o que CONTRASTANTES queria dizer, então fui pela lógica: todas as outras alternativas apresentam ideias que se complementam. As únicas palavras que, aplicadas ao texto, não encaixavam na forma das alternativas anteriores era atalho e Caminho.


ID
3159475
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Em busca do outro

      Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho. Eu que tinha querido. O Caminho, com letra maiúscula, hoje me agarro ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei. Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

                (LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver. Rio de Janeiro, Rocco Digital, 2013, p. 48.)

Considere a relação de sentido estabelecida entre os dois períodos a seguir:

(1) Não é à toa que entendo os que buscam caminho.

(2) Como busquei arduamente o meu!

Com relação ao primeiro período, o segundo apresenta uma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    (1) Não é à toa que entendo os que buscam caminho. (2) Como busquei arduamente o meu!

    ? Observa-se que o segundo período apresenta um valor semântico de explicação, justificativa; é justificado o motivo de ele entender aqueles que buscam caminho.

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  • Assertiva A

    justificativa.

  • "Como" pode ser substituído por "pois" e "porque", conjunções explicativas que justificam a frase 1.


ID
3159478
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Em busca do outro

      Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho. Eu que tinha querido. O Caminho, com letra maiúscula, hoje me agarro ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei. Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

                (LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver. Rio de Janeiro, Rocco Digital, 2013, p. 48.)

Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, considerando apenas a regência da norma-padrão, os pronomes que podem substituir as expressões destacadas nos seguintes trechos do texto:

•  Não é à toa que entendo os que buscam caminho.

•  Como busquei arduamente o meu!

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Não é à toa que entendo os que buscam caminho.

    ? Como busquei arduamente o meu!

    ? Entendo alguma coisa (verbo transitivo direto, logo, o "lhe" não pode ser usado como um objeto direto, o correto é "os entendo");

    ? Busquei alguma coisa (novamente o "lhe" não pode ser usado, o correto é "como o busquei arduamente").

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  • OD: O, A, OS, AS

    OI: LHE

    OD/OI: ME, TE, NOS, VOS

  • GAB. A

    os … o


ID
3159481
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Os indivíduos que buscam seu caminho são plenamente compreendido pela autora. ? os indivíduos (plural), logo, o correto é "compreendidos".

    B) Encontrar seu próprio atalho é o cerne da busca empreendido pela autora atualmente. ? busca (feminino), logo, o correto é "empreendida".

    C) Um modo de andar ou um passo certo constitui meta a ser perseguida pela autora. ? correto, a conjunção coordenativa "ou" está ligando ideias sinonímicas, logo, a concordância é feita com o núcleo mais próximo (passo), dessa forma, o verbo está corretamente empregado no singular.

    D) O objetivo de encontrar seu próprio atalho é o que tem deixado obstinado a autora. ? quem esta obstinado? A autora, logo, o correto é "obstinada" (feminino).

    E) Ainda não foi atingido a situação ideal em que a autora se sinta em seu porto de chegada. ? o quê não foi atingido? A situação ideal ainda não foi atingida (na ordem direta).

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  • Assertiva C

    Um modo de andar ou um passo certo constitui meta a ser perseguida pela autora.

  • Uma coisa OU outra coisa CONSTITUI, o verbo fica no singular.

    É preciso ter disciplina pois haverá dias que não estaremos motivados.

  • Gabarito: C

    A) Os indivíduos que buscam seu caminho são plenamente COMPREENDIDOS pela autora.

    B) Encontrar seu próprio atalho é o cerne da busca EMPREENDIDA pela autora atualmente.

    C) Um modo de andar ou um passo certo constitui meta a ser perseguida pela autora. (uma coisa OU outra: constitui - singular)

    D) O objetivo de encontrar seu próprio atalho é o que tem deixado OBSTINADA a autora.

    E) Ainda não foi ATINGIDA a situação ideal em que a autora se sinta em seu porto de chegada.


ID
3159487
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Usando o MS-Excel 2010, em sua configuração padrão em português, um usuário cria um novo documento e insere na célula A1 o seguinte:

=MÊS("2018-01-02")

Ao pressionar a tecla Enter e sair da célula A1, qual é o valor que aparece na referida célula?

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    1

    Devolve o mês de uma data representado por um número de série. O mês é dado como um número inteiro, entre 1 (janeiro) e 12 (dezembro).

  • B

    ("2018-01-02")

    Ao pressionar a tecla Enter e sair da célula A1, o valor será de acordo com o solicitado oh:

    =ano:2018

    =mês:01

    =dia:02

  • Curiosidade: Se tu usar essa funcao no formato de data brasileiro o Excel vai entender tambem e te dará o mes correto.

    Exemplo:

    =MES("25-04-1965") = 4

    =MES("1965-04-25") = 4

    Se bem que eu acho que a logica de voltar o resultado 4 é o numero q ta no meio e nao o formato ser de diferentes paises. Sei lá, nao sou engenheiro da microsoft pra dar certeza disso...

  • Aparentemente o resultado é sempre o valor do meio, que pode ser um número com 2 dígitos ou apenas um, desde que seja um valor entre 1-12. Se você tentar a fórmula colocando o mês como o primeiro valor e o dia no meio, como em outros países, o resultado será o valor do meio mesmo assim. Logo, tome cuidado para ver se a fórmula está no idioma português ou inglês pois isso pode mudar.

    Também é possível usar a fórmula ANO de forma similar, e no caso do ano, ele pode estar no começo ou no final que a fórmula o reconhecerá de qualquer modo, pois é um valor de 4 ou mais dígitos necessariamente, já que as datas no Excel começam no ano 1900. Se tentar usar um ano menor que 1900 resulta em #VALOR!.

    Portanto resultado é "1" pois apesar do mês estar escrito 01, o resultado é sempre um número entre 1 a 12 sem zero na frente.

    Gabarito: B

  • SUPER ÚTIL


ID
3159490
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a fórmula que soma os valores das células das três primeiras colunas de uma planilha MS-Excel 2010 em idioma padrão português.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    =SOMA(A:C)

  • não entendi !

  • O Excel, nas fórmulas, sempre faz referência às células, linhas e colunas, até mesmo como forma do programa localizar os valores neles contidos, e realizar os cálculos. Esta referência é a base do Excel, sem as quais o próprio programa não poderia realizar os cálculos, segundo as regras atuais do software. As colunas são referenciadas pelas letras, e as linhas pelos números.

    Portanto:

    A) =SOMA(1:3) - Não existe. Não há referência às colunas.

    B) =SOMA(A1:C1) - o Excel calculará apenas os valores contidos na célula A1 até a célula C1 (ou seja, A1, B1 e C1)

    C) =SOMA(A1:C3) - o Excel calculará apenas os valores contidos na célula A1 até a célula C3 (ou seja, A1, A2, A3, B1, B2, B3, C1, C2 e C3)

    D=SOMA(A:C): Aqui há uma exceção à regra. Quando na fórmula é dito ao programa para calcular todas as colunas, não há necessidade de repetir as mais de 1 milhão de linhas do Excel. Se assim o fosse, imagem só o tamanho da fórmula (A1, A2, ... A1.000.000, C1, C2, C1.000.000 etc). Portanto, o Excel entende que deve-se calcular todos os valores contidos em todas as linhas das colunas referenciadas. Ou seja, o programa vai calcular todos os valores contidos (ou que serão preenchidos posteriormente) da célula A1 até a célula C1.000.000 (o número é maior do que um milhão). Portanto, este é o gabarito da questão.

    E=SOMA(A*:C*) - Não existe regra para esta fórmula.

    Espero ter ajudado!

  • é a soma das três COLUNAS (toda coluna A,B e C)

    Símbolo de dois pontos(:) representa ATÉ

    A:C = A até C

  • é a soma das três COLUNAS (toda coluna A,B e C)

    Símbolo de dois pontos(:) representa ATÉ

    A:C = A até C

  • as três primeiras colunas de uma planilha são A, B e C ou A:C. Logo, temos =SOMA(A:C) (Letra D). 

  • kkkkkkkkkkkkkkk A Vunesp tá barril

  • A cada ano q passa a Vunesp aperta mais o laço em informatica... nao duvido de ela perguntar quantos pentelhos tem Bill Gates na prova do proximo TJ

  • Gabarito D

    Cai na pegadinha kkkk

    Ele não pediu os algarismos, só pediu as 3 primeiras colunas que deveriam ser somadas:

    =SOMA(A:C)

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Diego Carvalho

    Comentários: as três primeiras colunas de uma planilha são A, B e C ou A:C, logo temos =SOMA(A:C)

    Professor, não poderia ser a Letra B? Não, porque ele pediu a coluna inteira e, não, apenas a primeira linha.


ID
3159502
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário deseja incluir um gráfico de uma planilha do MS-Excel 2010 salva no computador em um slide do MS-PowerPoint 2010, de modo que, ao modificar o gráfico na planilha original, o gráfico incluído no slide também se modifique. Qual recurso do MS-PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, o usuário deve utilizar para realizar tal tarefa?

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Inserir um objeto vinculado.

  • Gabarito C

    Um objeto vinculado faz com que modificações também sejam exibidas na apresentação.

    Foco, força e fé

  • Assertiva C

    Inserir um objeto vinculado.

  • não esQueça o ole faz a vinculação

  • Inserir um objeto vinculado.


ID
3159508
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao navegar em um website de notícias, um usuário encontra em uma página web um link com o seguinte texto:

https://www.servicos.gov.br

Sobre o link, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva c

    O link pode redirecionar a navegação para qualquer site.

  • BEM SUBJETIVA A VUNESP, ACREDITO QUE A RESPOSTA SEJA POR CONTA DA DIVERSIDADE REFERENTE AO DOMÍNIO ''SERVIÇOS'', POIS DEIXA O BEM GENÉRICO ..

  • A questão deixa claro que é um texto escrito em formato de link, isso no HTML pode redirecionar o usuário para qualquer página.

    Por exemplo, no HTML o código pode ser:

    <a href="url">link text</a>

    Que pode ser codificado como:

    <a href="http://google.com">https://www.servicos.gov.br</a> // Nesse caso o link redirecionaria para o site do Google.

  • Sacanagem! =x

  • É apenas um texto, o "link" mesmo pode ser outro, conforme o William mencionou.

  • Fala que ele encontrou, em nenhum momento fala que ele clicou no site.

    Que questão zuada.

  • Não entendi, quer dizer que o link era um texto, não dava pra ser clicado? Alguém pode me explicar, por favor.

  • Em uma página qualquer, o usuário encontrou um texto em formato de link, que o redireciona a outra página. Todavia, é possível editar o texto do hipertexto. Desse modo, o texto não reflete, necessariamente, a URL do link. Veja uma questão parecida em Q1044834.

  • Assertiva C

    O link pode redirecionar a navegação para qualquer site

  • A vunesp fez uma questão igualzinha em Q1119925 para outra prova

  • Esse ano, salvo engano, houve uma questão seguindo o mesmo ditate. Não necessariamente o link escrito irá corresponder ao que será redirecionado, sendo possível variar.

    Bons estudos!

  • eu acertei pq errei a de cima. kkkkkkkkkkkkk

  • Segunda questão com o mesmo tipo de cobrança. Fiquem espertos

  • questão não deixa claro!

  • Q1119925 cobra a mesma coisa...

  • Alguém saberia explicar essa questão? Não entendi!!

  • O link acima proposto, não necessariamente encaminhará para o que de fato esta expresso nesse link, podendo ser usado de má fé para que seja direcionado para sites maliciosos.

    Sigamos firmes !!

  • Quem formulou uma questão lixo dessa merece um prêmio! A topeira do ano.

  • Não caio mais nessas pegadinhas.com! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Segunda questão que vejo assim. A primeira cai, essa nãoooo.

  • Link é diferente de URL.

    Um link pode te redirecionar para qualquer site.

    URL redireciona você exatamente para o que você solicitou na barra de endereço

  • Só quero ser puliça...

  • Ao acessar as páginas web, imagens ou textos poderão ser links. Ao apontar o cursor do mouse, e ele mudar para uma mão com o indicador apontando, temos um link ou hiperlink.

    O texto exibido em uma página de Internet poderá conter um link para qualquer website. O texto “https:// www.servicos .gov.br" poderá encaminhar o usuário para o site “https:// www.qconcursos .com", se houver sido realizada a devida programação no código HTML da página.

    Portanto, antes de clicar em qualquer link mostrado, deve conferir na barra de status o verdadeiro endereço para onde será direcionado após o clique.


    As letras A e B condicionam o acesso exclusivamente para o endereço exibido.
    A letra D está errada, porque podemos direcionar a navegação para qualquer destino, inclusive aqueles que são inseguros (uso de http ao invés de https).
    A letra E está errada, porque podemos direcionar a navegação para qualquer destino.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • quanto mais vejo informática parece que menos sei kkkk.

  • Pode ser uma armadilha. https.www.com.você.aprovado

    Na verdade, ao clicar, você não mexerá mais no seu micro. Ganhou um vírus. Logo, de fato, o link pode direcionar para qualquer site.

  • O que a questão quis dizer foi que o link foi apresentando com o texto https://www.servicos.gov.br, mas esse texto é como se fosse a apresentação do link e não o link em si.

    Por exemplo, quando vc está lendo o texto do site wikipedia e tem vários links no texto, é como se o link estivesse "escondido" na palavra que foi usada como texto.

    Exemplo (imagine que seja do wikipedia): O futebol surgiu na Inglaterra no final do século XIX e tornou-se popular no Brasil no século XX." Geralmente o que está destacado nesse site é o link. As palavras "Inglaterra" e "Brasil" são os textos, que "escondem" os links.

    (FONTE: Copiei o comentário de um colega aqui do QC de uma outra questão parecida)

  • Já resolvi uma outra questão da VUNESP parecida com essa. ATENÇÃO!!

  • Bem bolado bem bolado (leia com a voz do Silvio Santos)

  • Essa questão é EXCELENTE, pois é conhecimento tanto para a questão de prova quanto para o dia a dia.

    O enunciado da questão nos mostra que existe um texto numa página que contém um link, e o texto é https://www.servicos.gov.br.

    Mas preste ATENÇÃO!! Existe uma certa independência entre o texto do link e o link propriamente dito.

    Afinal, não é comum você encontrar links na web como texto, bastando ele estar em destaque? (aqui não tem link, é só exemplo).

    Pois então, em um mundo honesto, normalmente quando alguém coloca um link de forma textual, esperamos ir para a página descrita.

    No entanto, de fato, o link pode apontar para QUALQUER LUGAR.

    Para sabermos o VERDADEIRO endereço de um link, costuma ser necessário posicionar o mouse sobre o link e observar a barra de status do navegador, que descreve CORRETAMENTE qual a URL do link. Ainda, em último caso, podemos pedir ao navegador para inspecionar o elemento, após clicar com o botão direito do mouse sobre ele. Na inspeção também aparece o link verdadeiro.

    Guarde este conhecimento, tanto para a prova quanto para a vida!

    Resposta certa, alternativa c).

  • Faz o teste no word mesmo. Escreve qualquer coisa e criar um link sobre o texto.

  • O hiperlink pode ser apresentado por qualquer texto, não direcionando obrigatoriamente ao conteúdo condizente com o referido texto utilizado.

  • fiquem ligados, já é a segunda questão que vejo com o mesmo estilo.

  • Eu ia marcar a C mas pensei que a Vunesp não ia bolar uma pegadinha dessas kkkkk

    Você pode pegar uma URL e transformar em um link encurtado usando sites como . Logo, você pode ter um link em um site que direciona você para outra coisa, porque a URL é diferente de link.

  • Atenção para a diferença quando é link e quando é URL!!!!!!!!!

  • Neiva do céu...

  • outra questão quase igual: Q1119925

  • Conteúdo criotogtafia: 

    Q1119925

    Q1053167

  • SAPECAGEM da Vuvu...

  • Quem errou a de cima e já veio esperto para essa. TMJ !

  • dessa vez não caí não viu vunesp - ALTERNATIVA C

  • Um cavaleiro não cai duas vezes no mesmo golpe rsrsrs


ID
3159511
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário deseja enviar um email para João e Maria, ao mesmo tempo, de modo que João, ao receber a mensagem, não saiba que Maria também a recebeu. Para isso, em quais campos os endereços de email de João e Maria devem ser colocados, respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    Para e CCO

  • Para (to):

    Preenchido com o destinatário da mensagem

    Cc:

    Recebe cópia da mensagem.

    Bcc ou CCo:

    Recebe cópia oculta da mensagem. Os demais destinatários não sabem que esta pessoa recebeu a mensagem. É usado para esconder endereço de e-mail de um destinatário.

    GAB = A

  • Para : Maria

    Com cópia oculta (CCO); Jão

  • Se enviar para João em "Cco" e para Maria em "Para" também não é a mesma coisa?

    Pode confundir, mas acho que a correta é só pela ordem em que os nomes aparecem na pergunta!

  • Essa aqui se tu não prestar atenção tu roda


ID
3482428
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O processo sistemático para coletar informações sobre as características principais de um cargo, como responsabilidades básicas, habilidades, exigências físicas e mentais, bem como comportamentos desejáveis, e outras, que serão requeridas das pessoas que vão ocupar os cargos é(são):

Alternativas
Comentários
  • O processo sistemático para coletar informações sobre as características principais de um cargo, como responsabilidades básicas, habilidades, exigências físicas e mentais, bem como comportamentos desejáveis, e outras, que serão requeridas das pessoas que vão ocupar os cargos.

  • Tinha aprendido que Análise e Especificações eram sinônimos.

    Ou será que confundi? o0

  • Gab B

    Conceito de DESCRIÇÃO DE CARGOS

    Descrever um cargo significa relacionar o que o ocupante faz, como faz, sob quais condições faz e por que faz. A descrição de cargo é um retrato simplificado do conteúdo e das principais responsabilidades do cargo. Ela define o que o ocupante faz, quando faz, como faz, onde faz e por que faz. A descrição do cargo relaciona de maneira breve as tarefas, os deveres e as responsabilidades do cargo.

    Palavras-chave: intrínseco, cargo, tarefa.

    Conceito de ANÁLISE DE CARGOS

    Analisar um cargo significa detalhar o que o cargo exige de seu ocupante em termos de conhecimentos, habilidades e capacidades, para que possa desempenhá-lo adequadamente. A análise é feita a partir da descrição do cargo. Embora sejam intimamente relacionadas, a diferença é que, enquanto a descrição de cargos focaliza o conteúdo do cargo (o que o ocupante faz, quando faz, como faz e por que faz), a análise de cargos procura determinar os requisitos físicos e mentais que o ocupante deve possuir, as responsabilidades que o cargo lhe impõe e as condições em que o trabalho deve ser feito.

    Palavras-chave: extrínseco, características, especificações, requisitos.

    Gestão de pessoas para concursos - Andreia Ribas

  • Letra C

    Análise de Cargo = Perfil profissional desejado de seu ocupante.

    -Capacidade, habilidade e conhecimento, aptidões exigidas para o ocupante do cargo.

    Descrição de Cargos = Conteúdo do cargo. Aspectos intrínsecos. O que o ocupante faz no cargo. Tarefas, deveres e responsabilidades.

    Fonte: Estratégia Concursos. Erros? Só avisar!!

  • Análise de cargos = Descrição de cargos + especificação de cargos

    Descrição: refere-se ao cargo, tarefas, atribuições, responsabilidades

    Especificação: refere-se ao ocupante, requisitos mentais, físicos, responsabilidades, condições ambientais.

    Questão: O processo sistemático para coletar informações sobre as características principais de um cargo (descrição de cargos), como responsabilidades básicas, habilidades, exigências físicas e mentais, bem como comportamentos desejáveis(Especificação de cargo), e outras, que serão requeridas das pessoas que vão ocupar os cargos é(são) = Análise de cargos

  • GAB B

    ANALISE DE CARGOS: 

    1. Está relacionada ao ocupante do cargo (FOCA NA PESSOA); 
    2. Diz respeito às capacidades, às habilidades e aos conhecimentos exigidos do indivíduo;
    3. O que ANA precisa ter para ocupar o cargo (Requisitos físicos e mentais);
    4. Aspectos extrínsecos.

    DESCRIÇÃO DE CARGOS: 

    1. Está relacionada ao cargo em si (FOCA NO CARGO);
    2. Diz respeito às responsabilidades do cargo;
    3. É referente às TAREFAS
    4. É o documento que descreve o CARGO;
    5. Aspectos intrínsecos.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3482431
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Algumas organizações preocupam-se muito mais com a forma pela qual prestam o serviço, fazendo isso da melhor maneira possível, em especial no uso dos recursos. Porém, não há uma preocupação com o serviço prestado, ou seja, se atingiu ou não a finalidade para a qual ele foi concebido. É correto afirmar que, nesse caso, a organização é

Alternativas
Comentários
  • Gaba: Letra E

  • Eficiência diz respeito ao processo, ao modo de fazer. Eficácia está relacionado ao produto final.

  • GAB E

    DIFERENÇAS ENTRE:

    EFICIÊNCIA:

    1. Ênfase nos meios;
    2. Fazer corretamente as coisas;
    3. Resolver problemas;
    4. Ausência de desperdícios;
    5. Uso econômico de recursos;
    6. Mais resultados com menos recursos utilizados.

    EFICÁCIA:

    1. Ênfase nos resultados;
    2. Fazer as coisas certas;
    3. Atingir os objetivos;
    4. Capacidade de realizar resultados;
    5. Grau de realização dos objetivos.

    Darei um exemplo que jamais vamos esquecer eficiência e eficácia: Estudei durante 300 dias para o meu concurso, num intervalo de um ano (365 dias), fui eficiente, claro que foi, porque estudei quase todos os dias do ano, porém não passei no meu concurso que queria, foi eficaz, não, visto que não consegui atingir meu objetivo. Esse exemplo retrata muito a vida de nós concurseiros. Cuidado:  devemos trabalhar eficiência e eficácia lado alado.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • A preocupação com a forma de prestar o serviço e quanto ao uso dos recursos é uma preocupação com a eficiência. A falta de preocupação com a finalidade conduz a uma não eficácia.

    Como sempre digo: foque nas palavras-chave

    GABARITO: E


ID
3482434
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

Uma das dimensões da qualidade na prestação de serviços é a que diz que se deve buscar colocar-se no lugar do cliente, entendendo suas necessidades e expectativas. Trata-se de

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: Letra D


ID
3482437
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quando se diz que um determinado elemento em um processo de comunicação serve para reduzir as incertezas, está-se dizendo que esse elemento é

Alternativas
Comentários
  • INFORMAÇÃO

  • GAB C

    Processo de comunicação é o processo através do qual a informação é trocada e compreendida,OU SEJA, REDUZ AS INCERTEZAS entre os interlocutores, com intenção de motivar ou influenciar o comportamento de ambos os envolvidos.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • E se a informação tiver ruído ? Questão bem subjeitva


ID
3482440
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Uma das condições importantes na organização de um arquivo diz respeito à possibilidade de se garantir o acesso rápido aos dados de um documento arquivado, bem como dos que foram retirados. Essa condição é a de

Alternativas
Comentários
  • Atualmente, para se organizar um arquivo é preciso levar alguns critérios em consideração:

    Segurança – O arquivo deve apresentar condições mínimas de segurança, incluindo-se medidas de prevenção contra incêndio, extravio, roubo e deterioração. Dependendo da natureza do arquivo, é importante cuidar do sigilo, impedindo ou dificultando o livre acesso a documentos confidenciais.

    Precisão – O arquivo deve oferecer garantia de precisão na consulta a documentos e assegurar a localização de qualquer documento arquivado ou de qualquer documento que tenha sido dele retirado.

    Gab A

    Simplicidade – As possibilidades de erros são reduzidas em arquivos simples e funcionais. O número e a variedade de documentos não exigem necessariamente um arquivo complexo e de difícil entendimento.

    Flexibilidade – O arquivo deve acompanhar o desenvolvimento ou crescimento da empresa, ou órgão público, ajustando-se ao aumento do volume e à complexidade dos documentos a serem arquivados. As normas de classificação não devem ser muito rígidas, pois apenas dificultam a atividade de arquivamento.

    Acesso – O arquivo deve oferecer condições de consulta imediata, proporcionando pronta localização dos documentos.

    Fonte: Site Portal Educação

    https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/agenda-e-arquivo-como-organizar/62351


ID
3482443
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Um dos métodos de arquivamento, considerado bastante moderno, parte do método alfabético e utiliza diversas cores. Divide-se o alfabeto em grupos caracterizados pelas 5 cores escolhidas, agrupando-se, então, cinco conjuntos de letras. O nome desse método é

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Método Variadex é um método PADRONIZADO e é a ordenação que tem por eixo as letras do alfabeto representados por cores diferentes.

    Fonte: Estratégia Concursos!!!


ID
3482446
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A Gestão Eletrônica de Documentos – GED, em que a arquivística, hoje, encontra um ambiente bastante propício para se desenvolver, dada a grande evolução dos sistemas de informação, pressupõe algumas determinantes, sendo uma delas a credibilidade de um documento. Essa credibilidade está relacionada à qualidade de um documento, e que ele é exatamente aquilo que ele diz que é e não possui nenhum tipo de adulteração. Essa certeza nos é dada

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    A autenticação legitima que o documento é quem diz ser, sem adulterações, no entanto não garante a veracidade do seu conteúdo.


ID
3482449
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.” Esse é um conceito de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Fundação pública é “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes”

    Fonte: art. 5º, II, do Decreto-Lei n. 200/67

  • Gab: B

    Fundações públicas

    >> personalidade jurídica de direito privado;

    >> sem fins lucrativos;

    >> Criada por autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público;

    >> Autonomia administrativa;

    >> Patrimônio próprio;

    >> Custeada por recursos da união e outras fontes.

    >> Podem ser criadas por lei específica e nesse caso terão personalidade jurídica de direito público > são as chamadas fundações autárquicas;

    >> As fundações públicas de direito privado se sujeitam a um regime híbrido, ou seja, são em partes reguladas por normas de direito privado e em parte reguladas por normas de direito público

  • Classificação

    ·        Fundações privadas: são aquelas regidas pelo direto civil.

    ·        Fundações públicas:

    a.      De direito público;

    b.     De direito privado.

    Fundação pública de direito privado

    São chamadas de FUNDAÇÕES GOVERNAMENTAIS. Como são de direito privado não detém prerrogativas estatais ou da fazenda pública.

    Como há patrimônio público, devem obedecer a algumas restrições:

    ·        Se submetem ao controle finalístico da Administração direita e também ao controle do Tribunal de contas;

    ·        Necessário haver concurso público, mas serão empregados público;

    ·        Se submetem a licitações;

    ·        Responsabilidade objetiva;

    Sua CRIAÇÃO depende de autorização legislativa, sendo que cabe à lei complementar estabelecer a área de atuação.

    Seus BENS são dotados de impenhorabilidade, imprescritibilidade e não onerabilidade.

    Fundação pública de direito público

    Tem natureza jurídica de autarquia e são chamadas de AUTARQUIA FUNDACIONAL. Assim, são aplicáveis a ela todas as características específicas das autarquias.

  • A fundação pública pode ter personalidade jurídica de direito privado e tb personalidade jurídica de direito público. Acho q a alternativa poderia ser menos abrangente.
  • Fundações de direito público: criadas por lei específica.

    Fundações de direito privado: criadas por lei, mas não estão integradas a adm pública direta ou indireta.

  • A presente questão trata de tema afeto a organização da Administração Pública , e em especial, das entidades administrativas, integrantes da administração indireta.

    Brevemente, cabe destacar que as entidades administrativas são pessoas jurídicas que integram a administração pública formal brasileira, sem dispor de autonomia política. Mais especificamente, entidades administrativas são pessoas jurídicas que compõem a administração indireta, a saber, as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.


    Passemos a definir cada uma delas, tomando por base o Decreto-Lei 200/67 :

    ·         AUTARQUIA – é o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    ·         FUNDAÇÃO PÚBLICA – é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

    ·         EMPRESA PÚBLICA – é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. 

    ·         SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA - é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. 



    Pelo exposto, a única alternativa que se adequa perfeitamente ao conceito trazido pela banca é a letra B.



    Gabarito da banca e do professor : letra B

  • Lembrando que Fundações Públicas podem ser de Direito Público ou de Direito Privado!

    Bons estudos! :D


ID
3482452
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na hipótese de um servidor público ter negado seu pedido de férias pela autoridade competente da Administração Pública, por interesse do serviço público, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Discricionariedade significa liberdade para o administrador atuar, nos limites da lei, de acordo com um juízo de valores a ser estabelecido em razão das nuanças balizadoras de cada situação concreta.

    A administração está exercendo seu Poder discricionário ao negar o pedido de ferias. 

  • Gab: E

    Hipótese:  servidor público ter negado seu pedido de férias pela autoridade competente da Administração Pública, por interesse do serviço público!

    >> Ou seja, foi-lhe negado o pedido porque naquele momento não era conveniente para a administração oferecer férias ao servidor >> logo, trata-se de um ato discricionário.

  • Neste caso e um Ato Discricionário do Administrador Público

  • Mas por que estaria equivocada a letra A? Sim, o judiciário não entrará no mérito do ato adminsitrativo, mas, em tendo direito a férias o servidos, ele não poderia provocar o judiciário?

  • O ato é discricionário, na medida em que a concessão das férias, a despeito de ser um direito de todo servidor, está condicionada à análise da conveniência e oportunidade.

    Por exemplo: há vários servidores de licença naquele período e as férias do requerente desfalcará o quadro já limitado do órgão.

    Observe-se que não supressão do direito de férias. Elas serão gozadas, porém em outra data.

  • A presente questão trata do tema ato administrativo.

    Inicialmente, cabe trazer o seu conceito, que para Celso Antônio Bandeira de Mello é a “declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais ". 

    Dentre as inúmeras classificações para os atos administrativos, importante conhecer aquela concernente aos atos vinculados e discricionários. Vejamos:

    i)                  Atos Vinculados – são os que a administração pratica sem margem alguma de liberdade de decisão, pois a lei previamente determinou o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado sempre que se configure a situação objetiva descrita na lei. Não cabe ao agente público apreciar oportunidade ou conveniência administrativas quanto à edição do ato; uma vez atendidas as condições legais, o ato tem que ser praticado, invariavelmente.

    ii)                 Ato Discricionário – são aqueles que a administração pode praticar com certa liberdade de escolha, nos termos e limites da lei, quanto ao seu conteúdo, seu modo de realização, sua oportunidade e sua conveniência administrativas.

    Assim, enquanto o agente público está rigidamente adstrito à lei quanto a todos os elementos de um ato vinculado (competência, finalidade, forma, motivo e objeto), ao praticar um ato discricionário possui ele certa liberdade (dentro dos limites da lei) quanto à valoração dos motivos e à escolha do objeto (conteúdo), segundo os seus privativos critérios de oportunidade e conveniência administrativas.


    Após essa breve conceituação, passemos a analisar cada uma das alternativas apresentadas:

    A – ERRADA – conforme melhor explanado na letra E, a negativa da administração baseou-se no seu poder discricionário, não podendo o Poder Judiciário substituir a administração quanto a este juízo valorativo (mérito administrativo), ou seja, quando o poder público, diante de uma caso concreto passível de ser encaixado na liberdade de atuação do agente, efetua esse enquadramento e pratica o ato que a lei a ele corresponder, é vedado ao Poder Judiciário decidir que o ato não deveria ter sido praticado. Se o fizesse, o Judiciário estaria emitindo juízo de oportunidade e conveniência administrativas, estaria adentrando a esfera de valoração legítima do mérito administrativo para substituir a atuação discricionária administrativa pela sua própria.

    Sendo assim, equivocada a afirmação.


    B – ERRADA – o Poder Disciplinar é o poder de aplicar sanções a todos aqueles que possuem vínculo de natureza especial com o Estado, como servidores públicos e os particulares que celebram contratos com o Poder Público.

    Sendo assim, incorreta a letra B, pois o caso apresentado em nada se relaciona ao poder disciplinar.


    C – ERRADA – conforme melhor explanado na letra E, a negativa da administração baseou-se no seu poder discricionário, e não no vinculado.

    Por este motivo, errada a letra C.


    D – ERRADA – o Poder Normativo/Regulamentar consiste na prerrogativa reconhecida à Administração Pública de expedir atos normativos gerais e abstratos que valem para uma série de pessoas indeterminadas, para fiel execução das leis. Atualmente, a doutrina considera o poder regulamentar espécie do poder normativo, referindo-se este a edição de diversos atos (decreto, portaria, resolução), e aquele, o poder de editar regulamento, cuja forma é o decreto, ato privativo do chefe do executivo.

    Sendo assim, incorreta a letra D, pois o caso apresentado em nada se relaciona ao poder regulamentar.


    E – CERTA – a negativa ao pedido de férias do servidor público, baseou-se no poder discricionário da autoridade responsável, tendo em vista a indispensabilidade do serviço público em determinado momento.

    Cabe destacar, ademais, que o interesse público deve prevalecer em toda decisão administrativa, em respeito ao princípio da supremacia do interesse público, um dos pilares do regime jurídico-administrativo.

    Assim, a critério da autoridade, em razão do interesse público, é possível que as férias de servidor sejam negadas, pois em certo momento, não era conveniente ou oportuna a sua concessão.

    Destaque-se, por fim, que discricionariedade não significa arbitrariedade, cabendo a administração pública pautar sua atuação pela estrita finalidade de bem atender ao interesse público e ser orientada, ademais, por todos os outros princípios jurídicos pertinentes, caso contrário, será ilegal ou ilegítima, passível de anulação, inclusive, pelo Poder Judiciário.

    Pelo exposto, correta a letra E.




    Gabarito da banca e do professor : letra E

    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Caso concreto para ajudar a fixar:

    SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL - FÉRIAS REGULAMENTARES - PERÍODO DE GOZO - ATO DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO - IMPOSSIBILIDADE - DIREITO LÍQUIDO E CERTO - DECISÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS - MEF34468 - BEAP

     Reexame necessário - mandado de segurança - servidor público municipal - férias regulamentares - período de gozo - ato discricionário da Administração Pública - ausência de motivação - impossibilidade -direito líquido e certo - comprovação - sentença confirmada.

    1. A administração pública, no exercício de seu poder discricionário, por conveniência e oportunidade pode, a bem do interesse público, determinar o período do gozo de férias por parte de seus servidores.

    2. Impõe-se, todavia, que o ato esteja fundamentado no interesse superior da administração e do serviço.

    ( Grifo Pessoal )

    http://www.informef.com.br/paginas/mef34468.htm

    Bons estudos!

  • GAB - E

    APESAR DAS FÉRIAS SEREM REGULAMENTADO POR LEI, SENDO ENTÃO UM DIREITO DO SERVIDOR. ELAS PODEM SER ADIADAS, CANCELADAS, SUSPENSAS, ADIANTADAS ETC. POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE, SENDO ENTÃO O ATO DISCRICIONÁRIO. AS FÉRIAS PODEM SER ACUMULADAS ATÉ POR 2 ANOS SE NÃO ESTOU ENGANADO. É CLARO QUE ALGUMA HORA O LIMITE DE ESPERA DO SERVIDOR CHEGARÁ E OBRIGATÓRIAMENTE DEVERÁ TIRAR FÉRIAS, MAS ISSO NÃO É FALADO NA QUESTÃO. COM TUDO A ALTERNATIVA MASI CORRETA É O ITEM E

  • Gab e! escolha de data de férias é ato discricionário.


ID
3482455
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, contrato o qual somente permitirá as exigências

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Art. 37 XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações;

  • Gabarito: C.

    Art. 37, XXI, da Constituição Federal.

    Art. 37 XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações;

  • SÓ É EXIGÍVEL QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E ECONÔMICA.

  • Questão difícil... tem que ler a CF várias vezes...ART. 37, XXI
  • HABILITAÇÃO / QUALIFICAÇÃO

    Habilitação Jurídica;

    Qualificação Técnica;

    Qualificação Econômica-Financeira;

    Regularidade Fiscal e Trabalhista;

    Cumprir (Proibição do trabalho noturno, perigoso, insalubre...)

  • A presente questão trata de tema afeto ao procedimento licitatório no âmbito da Constituição Federal .

    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante conhecer a literalidade do Art. 37, XXI da Carta Magna. Vejamos:

    “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

    (...)

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta , nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações ". 


    Sendo assim, a única alternativa correta é a letra C, pois em perfeita sintonia com a Constituição Federal .


    Gabarito da banca e do professor: letra C
  • Questão de interpretação de texto


ID
3482458
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Apolo, servidor público municipal efetivo, está obrigado, por lei, a apresentar, anualmente, a sua declaração de bens perante a Administração Pública do Município. No entanto, no último ano, Apolo se recusou a cumprir essa obrigação, dentro do prazo determinado. Nessa situação, diante do que dispõe a Lei de Improbidade Administrativa (Lei no 8.429/92), Apolo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - A

    Lei 8.429 de 1992

    CAPÍTULO IV

    Da Declaração de Bens

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. 

    § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

    § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

    § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • GABARITO: LETRA A

    Da Declaração de Bens

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

    § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

    § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

    § 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • ÚNICO CRIME PREVISTO NA LIA

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

    Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.

  • Em se tratando do dever de declaração de bens, a cargo dos servidores público, cumpre acionar o teor do art. 13 da Lei 8.429/92, que assim enuncia:

    "Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

    § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

    § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

    § 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo."

    Com base nestes dispositivos, vejamos as assertivas:

    a) Certo:

    Em estrita conformidade com a norma do §3º, acima transcrito e destacado em negrito, por corresponder à resposta da questão. Logo, não há equívocos nesta opção.

    b) Errado:

    Inexiste esta condescendência ou tolerância com a primeira infração, tal como sustentado, incorretamente, na presente assertiva. A infração é prevista e apenada desde logo, ainda que seja o primeiro descumprimento da norma.

    c) Errado:

    A pena cabível é a de demissão, desde logo, como visto acima, não havendo que se falar em advertência e suspensão por reincidência.

    d) Errado:

    Desprovida de base legal a "solução" jurídica sugerida nesta alternativa, de sorte que está incorreta.

    e) Errado:

    Inexiste previsão legal a contemplar as consequências sancionadoras defendidas neste item da questão. Com efeito, a pena cabível consiste na demissão, a teor do citado §3º do art. 13 da Lei 8.429/92.


    Gabarito do professor: A

  • Qual a diferença entre demissão e perda da função publica?

  • Qual a diferença entre demissão e perda da função publica?

  • Não confunda:

    Deixar de prestar contas: Ato que atenta contra os princípios da administração pública. (Art. 11 Inc. VI)

    Recusar a prestar declaração de bens ou as prestar falsa: Demissão a bem do serviço público (Art. 13 §3º)

  • Ñ DECLAROU OS BENS? DEMISSÃO MEU BEM!

  • ************Comentários ao artigo 13, §3º **********************

    Cuidado para não confundir o art. 11, VI+art. 12, III X art. 13, §3º

     

    Deixar de prestar contas é não informar o que fez com o dinheiro público! art. 11, VI+art. 12, III

    Deixar de apresentar a declaração de bens é quando o servidor não informa os seus bens particulares! art. 13, §3º

     

    VUNESP. 2019. O Senhor X, servidor público estadual, recusa-se a prestar a declaração de seus bens no prazo determinado, sob a alegação de que essa informação está acobertada pelo sigilo fiscal. Considerando-se as disposições da Lei n. 8.429/92, pode-se afirmar que, nesse caso, o Senhor X B) CORRETO. Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

    Atenção a pena de DEMISSÃO =/= PENA DE DEMISSÃO A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO.

    CERTO: A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado. O agente público que recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa, será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

    CERTO: Suponha que um agente público tenha apresentado declaração de bens e valores que compunham o seu patrimônio privado, para o exercício de suas funções, mas posteriormente tenha se recusado a prestar nova declaração, dentro do prazo que lhe foi legalmente determinado. Nessa situação, o agente poderá ser demitido a bem do serviço público.

  • PARA QUEM IRÁ PRESTAR O TJ/SP:

    Cuidado para não confundir com o Art. 262 do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, que diz: O funcionário que, sem justa causa, deixar de atender a qualquer exigência para cujo cumprimento seja marcado prazo certo, terá suspenso o pagamento de seu vencimento ou remuneração até que satisfaça essa exigência

  • DECLARAÇÃO DE BENS

    É condição para posse e exercício do agente público

    Deve compreender todos os bens do agente( imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais) no Brasil e no exterior bem como os bens do cônjuge e dos filhos e de outras pessoas que dependem economicamente dele(excluído os utensílios domésticos).

    Atualizada anualmente e

    Na data que o agente publico deixar o cargo.

    Pune com demissão a bem do serviço público(não pode voltar nunca mais para a esfera de que foi demitido) aquele que se recusar a prestar a declaração dentro do prazo determinado, ou que prestar falsa.

    Pode ser substituída pela declaração anual de IR com as devidas atualizações.

  • Fazendo um paralelo:

    Lei 10.261/68: Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado.

    • Artigo 257 Será aplicada a pena de demissão a bem do serviço público ao funcionário que:
    • XIII - praticar ato definido em lei como de improbidade.

    Lei 8.429/92: LIA

    • Art. 13. A POSSE e o EXERCÍCIO de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.
    • § 3º Será punido com a pena de DEMISSÃO, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
  • Apolo, servidor público municipal efetivo, está obrigado, por lei, a apresentar, anualmente, a sua declaração de bens perante a Administração Pública do Município. No entanto, no último ano, Apolo se recusou a cumprir essa obrigação, dentro do prazo determinado. Nessa situação, diante do que dispõe a Lei de Improbidade Administrativa (Lei no 8.429/92), Apolo

    Lei 8429/92 (Redação dada pela Lei n° 14.230, de 2021)

    A) estará sujeito a ser punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis. [Antigo Gabarito]

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração de imposto de renda e proventos de qualquer natureza, que tenha sido apresentada à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.   

    § 1° (Revogado pela Lei n° 14.230, de 2021) 

    § 2º A declaração de bens a que se refere o caput deste artigo será atualizada anualmente e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, do cargo, do emprego ou da função.         

    § 3º Será apenado com a pena de demissão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar a declaração dos bens a que se refere o caput deste artigo dentro do prazo determinado ou que prestar declaração falsa.       

    § 4º (Revogado pela Lei n° 14.230, de 2021) 


ID
3482461
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No caso de alguém solicitar alguma informação de um órgão público e não for autorizado seu acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, a Lei no 12.527/11 dispõe que

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    § 2º Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.

  • GABARITO LETRA D

    § 2º Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.

    § 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.

  • Qual o problema da B???
  • Dahiane, se a informação for classificada como secreta, por exemplo, fica em sigilo por 15 anos. Portanto não é correto dizer que após 5 anos é autorizado o acesso à informação completa.

ID
3482464
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do Município de Campo Limpo Paulista, terá(terão) poderes de investigação próprios das autoridades judiciais

Alternativas

ID
3482467
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica do Município de Campo Limpo Paulista, não dependem de sanção do Prefeito, sendo promulgados e publicados pelo Presidente da Câmara, dentre outras espécies normativas,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Art. 44 - As proposições destinadas a regular matéria política e administrativa de competência privativa da Câmara são:

    I - decreto legislativo, de efeito externo;

    II - resolução, de efeito interno.

    Parágrafo único - Os projetos de decreto legislativo e de resolução, aprovados pelo Plenário, em um só turno de votação, não dependem de sanção do Prefeito, sendo promulgados e publicados pelo Presidente da Câmara.


ID
3482470
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno da Câmara Municipal, assinale a alternativa correta a respeito das Contas do Prefeito.

Alternativas

ID
3482473
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição que nasce do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita diretamente pelo povo, para, em nome dele, atuar, surgindo da deliberação da representação legítima popular, é classificada como uma constituição|

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Promulgada, também chamada de democrática, votada ou popular, é aquela Constituição fruto do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita diretamente pelo povo, para, em nome dele, atuar, nascendo, portanto, da deliberação da representação legítima popular. 

    ❏ Os exemplos são a de 1891 (primeira da República), 1934 (inserindo a democracia social, inspirada na Constituição de Weimar), 1946 e, finalmente, a atual, de 1988, alterada por 6 emendas de revisão e 99 emendas, fruto do poder constituinte derivado reformador, podendo, ainda, com a regra do art. 5.º, § 3.º, trazida pela EC n. 45/2004, ter os seus direitos e garantias fundamentais ampliados por tratados e convenções internacionais de direitos humanos, os quais, observadas as formalidades, terão equivalência às emendas constitucionais.

    Fonte: Direito constitucional esquematizado® / Pedro Lenza. – 23. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019.

  • Quanto à origem: *Promulgada: democrática, feita pelos representantes do povo (ex: 1891; 1934; 1946; 1988). Segundo Bernardo Gonçalves Fernandes “é aquela dotada de legitimidade popular, ainda que por meio de seus representantes”.

                                              Outorgada: imposta ao povo pelo governante (ex: 1824; 1937; 1967). Conforme o mesmo autor “é aquela não dotada de legitimidade popular, na medida em que o povo não participa de seu processo de feitura, nem mesmo de forma indireta. Ela também é concebida na doutrina como sinônimo de Constituição autocrática, ou mesmo ditatorial”.

                                              Cesarista (bonapartista): feita pelo governante e submetida à apreciação do povo mediante referendo. Em outras palavras, é aquela produzida sem a participação popular (de forma direta ou mediante representantes), mas que, posteriormente a sua elaboração, é submetida a referendum (uma verdadeira consulta plebiscitária) popular para que o povo diga sim ou não sobre o documento.

                                              Pactuada (duarista): fruto do acordo entre 2 forças políticas de um país (Magna Carta, 1215).

    Fonte: Bernardo Gonçalves Fernandes (2018).

  • GABARITO: LETRA E

    QUANTO À ORIGEM as Constituições podem ser:

    ▪ OUTORGADAS (impostas, ditatoriais ou autocráticas)

    ▪ DEMOCRÁTICAS (popular, promulgadas ou votadas)

    ▪ CESARISTAS ou BONAPARTISTAS.

    ▪ DUALISTAS ou PACTUADAS.

    FONTE: QC

  • A questão trata da Teoria da Constituição, especificamente sobre as classificações de um texto constitucional.

    Nesse quesito existem diversas divisões a respeito do conteúdo, forma, modelo, extensão, ideologia, historicidade, ontologia, finalidade e alterabilidade dos textos magnos. O enunciado indaga acerca da classificação conforme a origem. De acordo com essa classificação, as constituições podem ser outorgadas, promulgadas, pactuadas e cesaristas. 
    Entende-se por constituição outorgada aquela que não possui uma legitimidade popular, pois foi imposta por um grupo ou indivíduo ou por um movimento revolucionário. Por tal razão, a constituição outorgada é também conhecida como autocrática ou ditatorial. No caso brasileiro, entende-se que as Constituições de 1824, 1937 e 1967 são exemplos de textos outorgados. Alguns autores também incluem a Emenda Constitucional nº 01/69 como sendo outro exemplo de Constituição outorgada.
    Entende-se por constituição promulgada como sendo aquela que se opõe à outorgada, ou seja, há participação popular efetiva para que ela surja, mesmo que por meio de representantes. Por tal motivo, também são conhecidas como constituições democráticas ou populares. No caso brasileiro temos as Constituições de 1891, 1934, 1946 e 1988.
    Entende-se por constituição pactuada como sendo aquela que decorre de um pacto, haja vista o Poder Constituinte Originário ser manifestado por mais de um titular. Assim, com transações mútuas, chega-se a um denominador comum cujo produto é um pacto final. Esse tipo de constituição teve muita relevância histórica, notadamente por conta de compromissos entre uma realeza enfraquecida e uma burguesia que foi ganhando força. O exemplo marcante desse tipo de constituição é a famosa Magna Carta Inglesa (1215), formalizada entre o Rei João sem Terra e os barões ingleses. Aludido documento é tido como relevante porque criou uma limitação ao poder real, notadamente no campo tributário.
    Entende-se por constituição cesarista como sendo aquela na qual o processo de elaboração não conta com a participação popular, mas, em momento posterior, sofre uma espécie de convalidação do povo, como forma de ratificar o poder nas mãos de seu detentor. Esse tipo de constituição costuma ser enxergada como tendo um verniz de povo, isto é, não abarca a manifestação popular propriamente dita, mas sim um viés populista. Como exemplo, houve a Constituição de Pinochet, no Chile, feita após um golpe, em que Augusto Pinochet assumiu a chefia da junta de governo, elaborando um texto constitucional posteriormente “ratificado".
    Passemos a analisar as alternativas.
    A alternativa "A" menciona a classificação rígida, que envolve a categoria de estabilidade da constituição. Por essa categoria, as constituições podem ser rígidas, flexíveis, semiflexíveis, fixas ou imutáveis.
    Constituição rígida é aquela na qual há um processo de modificação mais dificultoso/solene para ser mudada. Exceto a Constituição de 1824, todos os demais textos constitucionais brasileiros foram rígidos. No caso da atual Constituição, com base no artigo 60, §2º, a proposta de emenda constitucional será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
    Constituição flexível, por sua vez, é aquela na qual a modificação do texto constitucional ocorreria sem maiores solenidades, ou seja, seguiria o mesmo processo de modificação infraconstitucional. 
    Constituição semiflexível, também chamada de semirígida, é aquela na qual há união do modelo rígido e do modelo flexível, de forma que uma parte do texto constitucional demanda um processo modificador mais formal, ao passo que outra parte não demanda esse processo mais dificultoso. No caso brasileiro, a Constituição de 1824 é um exemplo de texto constitucional semiflexível.
    Constituição fixa, também chamada de silenciosa, é aquela na qual apenas o poder criador pode modificá-la, ou seja, o Poder Constituinte Originário. Já a constituição imutável, também chamada de granítica, é aquela na qual existe uma inalterabilidade de seu texto.
    Assim, a alternativa "A" está errada porque, como visto, a rigidez constitucional coaduna-se com a classificação acerca da estabilidade da Constituição, sendo que o enunciado indaga sobre a classificação conforme a origem.
    A alternativa "B" menciona a classificação dogmática, que envolve a categoria do modo de elaboração do texto constitucional. De acordo com tal classificação, a constituição pode ser dogmática ou histórica.
    Constituição dogmática decorre de dogmas prontos, organizados e sistematizados por um órgão constituinte baseado justamente nos dogmas e ideias que sejam tidos por fundamentais ao Estado. Já a constituição histórica é aquela produzida de forma esparsada, isto é, pelo decurso do tempo, amalgamando valores, costumes, tradições e documentos escritos.
    Assim, a alternativa "B" está errada porque menciona uma classificação que envolve o modo de elaboração do texto constitucional, sendo que o enunciado indaga sobre a classificação conforme a origem.
    A alternativa "C" trata da chamada Constituição simbólica, termo cunhado pelo doutrinador Marcelo Neves, sendo aquela na qual existe uma predominância ou hipertrofia da função simbólica, com cariz político-ideológico, em prejuízo da função jurídico-instrumento (com viés normativo-jurídico). A Constituição simbólica pode ser analisada por dois sentidos.
    O primeiro deles é o positivo, ou seja, mascararia problemas sociais, obstaculizando transformações sociais efetivas. O segundo efeito é o negativo, isto é, gerando um déficit na concretização jurídica e normativa da própria Constituição, pois deixaria de ter sua orientação generalizada dos anseios normativos.
     “Trata-se de Constituição que não corresponde minimamente à realidade, não logrando subordinar as relações políticas e sociais subjacentes. Ela não é tomada como norma jurídica verdadeira, não gerando, na sociedade, expectativas de que seja cumprida. Neste ponto, ela se assemelha à categoria da Constituição nominal, de Lowenstein. Porém, a apreciação de Marcelo Neves é mais negativa do que a do autor alemão. Para Neves, as constituições simbólicas tendem a servir como álibi para manutenção do status quo". (SARMENTO, Daniel e NETO, Cláudio Pereira de Souza. Direito Constitucional. Teoria, Tópicos e Métodos de Trabalho. 2ª ed. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2016, p. 65).
    Assim, a alternativa "C" está errada porque envolve uma classificação que não é acerca da origem (consoante consta do enunciado).
    A alternativa "D" menciona a classificação analítica, que envolve o critério da extensão do texto constitucional. Constituições analíticas são aquelas que detalham uma série de normas que não seriam necessariamente materialmente constitucionais. Com isso, tendem a ser textos constitucionais longos e prolixos, como é o caso da atual Constituição Federal. Assim, uma constituição analítica permite delinear regras que devem ser observadas pelo legislador infraconstitucional e para os operadores do direito como um todo, notadamente na atividade de interpretação e aplicação das normas. 
    Por outro lado, uma constituição sintética é aquela que detém menor nível de detalhamento e alcance em termos materiais, ou seja, há menos normas justamente por serem concisas. Assim, as normas em constituições sintéticas tendem a ser materialmente constitucionais, isto é, aquelas que estruturam um Estado, preveem direitos e deveres, divisão de poderes.... Somado a isso, por terem menos normas, há uma maior robustez na atividade de interpretação e aplicação das normas, notadamente em função das modificações sociais. Como dito, a concisão do texto constitucional demanda uma interpretação e reinterpretação de forma constante, sendo a Constituição dos EUA o exemplo tradicional de constituição sintética. 
    Portanto, constituições tidas como analíticas são extensas e minuciosas, abordando todos os assuntos relevantes à formação, destinação e funcionamento do Estado e outros temas que não seriam materialmente constitucionais (a menção ao Colégio Pedro II, no artigo 242, §2º, da Constituição Federal, é o exemplo clássico). Já as constituições tidas como sintéticas são concisas e com maior cunho de abstração, já que dispõem de temas essenciais para a organização e o funcionamento do Estado, divisão dos poderes, direitos e deveres.  
    Assim, a alternativa "D" está errada porque menciona uma classificação que envolve a extensão do texto constitucional, sendo que o enunciado indaga sobre a classificação conforme a origem.
    Por fim, a alternativa "E", que é o gabarito, trata justamente da categoria "promulgada", que versa sobre a origem da Constituição. Como dito, na constituição promulgada há participação popular efetiva para que ela surja, mesmo que por meio de representantes (uma Assembleia Constituinte, por exemplo). Assim, a alternativa "E" amolda-se à descrição do enunciado, que trata da Constituição promulgada.

    Gabarito: Letra "E".



ID
3482476
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal, o Município rege-se por uma lei orgânica que deve

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: Letra B

    III – posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição;

    X – julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça; Letra A

    XII – cooperação das associações representativas no planejamento municipal; Letra D

    XIII – iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; Letra E

  • Dos Municípios

     Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição;

    § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.  

  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO IV

    Dos Municípios

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subsequente ao da eleição;

    FONTE: CF 1988

  • Artigo 29, inciso III da CF==="posse do prefeito e do vice-prefeito no dia 1º de janeiro do ano subsequente ao da eleição"

  • Vem comigo..

    A) PRESIDENTE DA REPÚBLICA:

    Crime comum: STF

    Crime de responsabilidade: SENADO

    Governador:

    Crime comum: STJ

    Crime de responsabilidade: TRIBUNAL ESPECIAL

    Prefeito:

    Crime comum: TJ

    Crime de responsabilidade: CÂM.

    B) Lei DDD

    DEZ DIAS

    DOIS TURNOS

    DOIS TERÇOS DOS VOTOS

    D) Fundamentação do art.29, XII 

    E) 5%

  • GABARITO: C.

     

    a) art. 29, 

    X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;           

     

    b) art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

     

    c) art. 29, 

    III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição;

     

    d) art. 29, 

    XII - cooperação das associações representativas no planejamento municipal;    

     

    e) art. 29, 

    XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, 5% do eleitorado;

  • A questão versa sobre a organização do Estado, especificamente sobre a norma básica estruturante dos Municípios, que é chamada de Lei Orgânica.

    Com base no artigo 1º da Constituição Federal, o Brasil é formado pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal. Assim, cada um possui personalidade jurídica distinta, com estruturação no texto constitucional. No caso dos municípios, além de disposições esparsas na Constituição, os artigos 29 a 31 cuidam da estruturação basilar desses entes políticos. Porém, como dito, não são as únicas disposições constitucionais, direta ou indiretamente, que abrangem os municípios, pois, como exemplo, temos a organização da Administração Pública e do sistema tributário nacional, que reverberam em maior ou menor grau nos entes municipais.

    O artigo 29 da Constituição Federal dispõe que o Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos no texto constitucional federal, na Constituição do respectivo Estado e nos preceitos elencados nos quinze incisos desse artigo. Como exemplo, há longas disposições acerca da composição da Câmara Municipal.

    Passemos a analisar cada alternativa.

    A alternativa "A" menciona que a lei orgânica deve observar a regra de que o julgamento do Prefeito será perante o Superior Tribunal de Justiça. Esse item está errado pelo fato de que o julgamento do prefeito ocorrerá perante o respectivo Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 29, X, da Constituição Federal.

    Porém, a Súmula nº 702 do STF aduz que a competência do tribunal de justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual, pois nos demais casos a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau. Caso assim não fosse, poderia haver a situação de um Tribunal de Justiça julgando um prefeito por conta de um delito de competência federal.

    Assim, a alternativa está errada porque menciona que o prefeito seria processado e julgado perante  STJ, quando, em realidade, ele será processado e julgado perante o TJ (crime estadual), TRE (crime eleitoral) ou TRF (crime federal).

    A alternativa "B" menciona que a lei orgânica deve ser votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal. O equívoco desse item está em ter trocado a expressão "dois terços", previsto no artigo 29 da Constituição Federal por "maioria absoluta".

    A alternativa "C" menciona que a lei orgânica deve prever que a posse do Prefeito e do Vice-Prefeito será no dia 1º de janeiro do ano subsequente ao da eleição. O item "C" amolda-se ao artigo 29, III, da Constituição Federal, que dispõe nesse exato sentido. Assim, aludida alternativa é o gabarito da questão.

    A alternativa "D" menciona que a lei orgânica deve garantir que o planejamento municipal seja efetuado pelos representantes eleitos para compor o Poder Legislativo. O artigo 29, XII, da Constituição Federal menciona que um dos preceitos da lei orgânica é o de assegurar a cooperação das associações representativas no planejamento municipal. 

    Logo, o equívoco da alternativa "D" está no fato de mencionar que a lei orgânica deve garantir que o planejamento municipal seja efetuado pelos representantes eleitos para compor o Legislativo municipal, quando, em realidade, o texto constitucional dispõe que essa garantia é das associações representativas. Obviamente, os vereadores também participam do planejamento municipal, mas a garantia constitucionalmente prevista é, como visto, das associações representativas.

    A alternativa "E" menciona que a lei orgânica deve dispor sobre a iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, por meio de manifestação de, pelo menos, 10% (dez por cento) do eleitorado. O artigo 29, XIII, da Constituição Federal aduz que a lei orgânica deve dispor sobre a iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, por meio de manifestação de, pelo menos 5% (cinco por cento) do eleitorado.

    Assim o equívoco é a sutil modificação do percentual do eleitorado, que é de 5%, conforme disposição constitucional, e não 10%, como dito no enunciado. 
    Verifica-se a grande importância de leitura da Constituição, especialmente porque as questões tendem a fazer modificações na literalidade dos artigos, de modo a tentar confundir a pessoa.

    Gabarito: Letra "C".

  • CRIME DE RESPONSABILIDADE: 

    Presidente da República: Julgamento pelo Senado Federal, após autorização de 2/3 pela Câmara dos Deputados. 

    Governadores: Julgamento por Tribunal de Justiça Especial, formado por 5 membros da Assembleia Legislativa e 5 desembargadores, presidido pelo próprio presidente do Tribunal de Justiça. Obs: não há autorização para julgamento pelo Legislativo, como ocorre com o Presidente da República. 

    Prefeitos: Julgamento pela Câmara Municipal. 

      

    CRIME COMUM:  

    Presidente da República: Julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, após autorização de 2/3 pela Câmara dos Deputados. 

    Governadores: Julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça. Obs: não há autorização para julgamento pelo Legislativo, como ocorre com o Presidente da República. 

    Prefeito: Julgamento pelo Tribunal de Justiça respectivo (ou Tribunal Regional Federal ou Eleitoral, dependendo do caso).  Obs: também não há autorização para julgamento pelo Legislativo. 

  • Concurseiro: Ei, Município, tu só vai poder criar tua Lei Orgânica se obedecer aos seguintes requisitos:

    -votação em 2 turnos

    -interstício mínimo de 10 dias

    -aprovação por 2/3 da Cãmara Municipal, que a promulgará

    Município: Sério?

    Concurseiro: Sim.

  • artigo 29, caput da CF==="O município reger-se-á por lei orgânica, votada em 2º turnos, com o interstício máximo de 10 dia e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes princípios:..."

  • A situação não está boa no país. eu sei, agora, você pode fazer uma coisa orar e estudar para mudar tua vida. Dedique-se e mude devida, pois DEUS vê tua luta.

    Tudo vai passar, viu. Até se estudar passar.

  • lei orgânica é DDD

    Dois turnos

    Dez dias

    Dois terços

  • Atenção a mudanças constitucionais: Prefeito e Vice 1º de Janeiro / Presidente e Vice 5 de janeiro / Governador e Vice 6 de janeiro.


ID
3482479
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha-se que, em um Município qualquer da República Federativa do Brasil, haja uma lista de espera para a realização de exames de alta complexidade e chegue ao conhecimento do Prefeito que um amigo pessoal seu está nas últimas posições dessa lista. Hipoteticamente, considere que o Prefeito determine aos agentes públicos responsáveis, da Secretaria Municipal da Saúde, que o exame de seu amigo seja realizado em, no máximo, 48 (quarenta e oito) horas. Se isso viesse a ocorrer, seria correto afirmar que o Prefeito Municipal em questão haveria violado o princípio constitucional da Administração Pública da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Prefeito violou o princípio da impessoalidade.

    Seguindo pela ordem apresentada no art. 37, chega-se agora ao princípio da impessoalidade, que pode ser traduzido pela obrigação atribuída ao Poder Público de manter uma posição neutra em relação aos administrados, só produzindo discriminações que se justifiquem em vista do interesse público.

    Fonte: Direito administrativo esquematizado® / Celso Spitzcovsky. – 2. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019

  • Princípio da Impessoalidade: este princípio pode ser analisado de duas formas:

    1ª forma: os atos praticados pelos agentes públicos devem ser imputados a Administração e não ao agente, por isso, o art. 37, § 1º da CF veda o uso de nomes, símbolos ou imagens que identifique o agente em obras ou serviços públicos realizados por ele.

    Obs.: é importante lembrar que os símbolos utilizados pela República Federativa do Brasil, Estados Membros, DF e Municípios podem ser utilizados conforme prevê o art. 13, §§ 1° e 2° da CF.

    2ª forma: os agentes públicos no exercício de suas funções devem visar o interesse público (interesse de toda a coletividade), sem qualquer favoritismo ou perseguição a quem quer que seja. Caso contrário à atuação estará viciada pelo desvio de finalidade e deverá ser anulada já que não admite convalidação.

  • GABARITO: LETRA A

    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE:

    → Isonomia: tratar igualmente a todos os que estejam na mesma situação fática e jurídica.

    → Finalidade: administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente ou de terceiros.

    → Vedação à promoção pessoal: proibir a vinculação de atividades da administração à pessoa dos administradores, evitando que estes utilizem a propaganda oficial para sua promoção pessoal.

    FONTE: MEIRELLES, Hely Lopes, et. al. Direito administrativo brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2016.

  • Isso é muito comum infelizmente.

  • É a famosa carteirada, em cidades do interior os prefeitos equiparam-se aos senhores feudais

  • A presente questão trata do tema Princípios Fundamentais da Administração Pública .

    Conforme lição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    “Os princípios fundamentais orientadores de toda atividade da administração pública encontram-se, explícita ou implicitamente, no texto da Constituição de 1988. Muitas leis citam ou enumeram princípios administrativos. Em muitos casos, eles são meras reproduções ou desdobramentos de princípios expressos; em outros, são decorrência lógicas das disposições constitucionais concernentes à atuação dos órgãos, entidades e agentes administrativos".

    Dentre os princípios basilares do direito administrativo, que norteiam toda e qualquer atividade da Administração Pública, cabe destacar aqueles de índole constitucional, expressos no artigo 37, caput, da Constituição Federal, quais sejam: LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA.

    Resumidamente, podemos definir cada um dos princípios da seguinte forma:

    ü  LEGALIDADE: o princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só poderá atuar quando a lei permitir. Enquanto o particular é livre para fazer tudo o que não esteja proibido em lei (art. 5º, II, CF), a Administração Pública deverá agir apenas em conformidade com o ordenamento jurídico e todos os instrumentos jurídicos existentes na ordem jurídica.

    ü  IMPESSOALIDADE: esse princípio estabelece que a atuação do gestor público deve ser impessoal, ou seja, o gestor público não pode atuar para fins de beneficiar e nem prejudicar o particular . Portanto, cabe ao administrador atuar sempre na busca do interesse público, independentemente de quem seja a pessoa a qual o ato administrativo irá atingir.

    ü  MORALIDADE: por moralidade, pode-se entender tudo que é ético, leal, preenchido de boa-fé, honestidade e probidade.

    ü  PUBLICIDADE: trata-se do dever de clareza, de transparência dos atos da Administração Pública, ou seja, tudo o que acontece na esfera administrativa deve ser publicizado, como forma de garantir o controle e o conhecimento pela sociedade dos atos editados pelo poder público.

    ü  EFICIÊNCIA: estabelece que a Administração Pública deve atender aos mandamentos legais e buscar alcançar resultados positivos com o menor gasto possível. Tal princípio se relaciona à economicidade, sendo esta a atuação que alcance uma melhor relação custo/benefício da atividade administrativa ao atender ao interesse público.


    Ademais, para responder a presente questão, importante trazer também a definição de mais dois princípios, de índole infraconstitucional, de grande importância para o direito administrativo:

    ü  PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE : os atos praticados pela Administração Pública presumem-se válidos até que se prove o contrário. Esse efeito é uma decorrência lógica do princípio da legalidade, pois, se o administrador só pode fazer o que a lei permite, quando ele age, presume-se que o fez de acordo com a legalidade.

    Desde já, faz-se imprescindível esclarecer que essa presunção é meramente relativa (juris tantum), uma vez que poderá o interessado contestar a atuação estatal.

    Outra característica desse princípio é trazer maior celeridade à atuação do Poder Público. Isso ocorre em virtude de a possibilidade dos atos administrativos poderem ser imediatamente executados, em virtude da presunção de validade/legitimidade, constituindo até mesmo os particulares em obrigações, independentemente da vontade destes.

    ü  CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS : está umbilicalmente ligado à prestação de serviços públicos, cuja prestação gera comodidades materiais para as pessoas e não pode ser interrompida, tendo em vista a necessidade permanente de satisfação dos direitos fundamentais.

    Como consequência da necessidade de continuidade do serviço público, exige-se a regularidade na sua prestação. O prestador do serviço, seja o Estado, seja o delegatário, deve prestar o serviço adequadamente, em conformidade com as normas vigentes e, no caso dos concessionários, com respeito às condições do contrato de concessão. Em suma: a continuidade pressupõe a regularidade, pois seria inadequado exigir que o prestador continuasse a prestar um serviço irregular.


    Pelo exposto, a única alternativa que se adequa perfeitamente ao caso prático trazido pela banca é a letra A.


    Gabarito da banca e do professor : letra A

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

  • Aproveitando para alinhar com Administração Geral, é aí que encontramos a presença do modelo patrimonialista, em que os servidores públicos (incluindo politicos) confundem o bem público com o privado, consequentemente gerando o que conhecemos como clientelismo - troca de favores.

  • Prefeito mono yasuo certeza

  • Prefeito mono yasuo certeza

  • Crivela é vc meu filho? kkk

  • Gab a! impessoalidade:

    Para com o particular: concursos ; licitações

    Na administração Pública: vedação à promoção pessoal \ não prestação de favores \ observância quanto a finalidade.


ID
3482482
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Seguindo o que dispõe a Constituição Federal de 1988, se um projeto de lei é aprovado por uma Câmara Municipal, ele segue para sanção do Prefeito Municipal. Se o Prefeito Municipal considerar que apenas um artigo do projeto de lei é inconstitucional, ele deverá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Art. 40 - O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

    § 1º. - Se o Prefeito considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrario ao interesse público, vetá-lototal ou parcialmente, em quinze dias úteis, contados do recebimento.

    LO - Campo Limpo Paulista

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

     

    Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

    § 1º Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

    § 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

    § 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca do processo legislativo, sobretudo, no que concerne a veto de projeto de lei pelo Chefe do Executivo.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

    § 1º Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

    § 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

    § 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção.

    3) Exame da questão posta

    O enunciado traz o seguinte conteúdo: “Seguindo o que dispõe a Constituição Federal de 1988, se um projeto de lei é aprovado por uma Câmara Municipal, ele segue para sanção do Prefeito Municipal. Se o Prefeito Municipal considerar que apenas um artigo do projeto de lei é inconstitucional, ele deverá" fazer o quê?

    Inicialmente, é importante destacar que, embora a Constituição Federal trate do processo legislativo em âmbito federal, por simetria constitucional, aplicam-se as mesmas regras para os âmbitos estadual e municipal.

    Nesse caso, o Chefe do Executivo (Prefeito Municipal) pretende realizar o veto parcial (veto de apenas um artigo do projeto de lei). Ele é para tanto autorizado pelo §2º do art. 66 da Constituição Federal. Note-se, por oportuno, que não é permitido o veto de apenas uma palavra ou expressão do projeto de lei, visto que o veto haverá de abranger, no mínimo, o texto integral de um artigo, de um parágrafo, de um inciso ou de uma alínea.

    Por seu turno, ao pretender vetar o artigo, por entendê-lo inconstitucional, o Prefeito, nos termos do §1º do art. 66 da Lei Maior, terá que utilizar o veto jurídico, observando o prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da data do recebimento do aludido projeto de lei.

    Resposta: D. Se o Prefeito Municipal considerar que apenas um artigo do projeto de lei é inconstitucional, ele deverá vetá-lo (veto jurídico), no prazo de 15 (quinze) dias úteis, conforme o §1º do art. 66 da Constituição Federal.

  • Complementando:

    O que não pode haver é o veto de palavra isolada.

  • -É constitucional a promulgação, pelo Chefe do Poder Executivo, de parte incontroversa de projeto da lei que não foi vetada, antes da manifestação do Poder Legislativo pela manutenção ou pela rejeição do veto, inexistindo vício de inconstitucionalidade dessa parte inicialmente publicada pela ausência de promulgação da derrubada dos vetos. STJ. Plenário. ARE RE 706103, 27/04/2020 (Repercussão Geral – Tema 595).

    -CF Art. 66. (...) 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.

    § 1º Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público,vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

    [...] § 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.


ID
3482485
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: “A” registra uma conta em rede social, com dados falsos, escondendo completamente sua identificação, e usa a rede social para difamar e atribuir crimes a “B”. É correto afirmar que “B

Alternativas
Comentários
  •  Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

  • CF. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 5º IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

    FONTE: CF 1988

  • a manifestação do pensamento é livre..........Ja o anonimato NÃO

  • Art. 5º IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

  • IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

    VEDADO= PROIBIDO

  • Conforme os colegas anteriormente, mas a critério de estudo (meu),

    A questão esta ampara da CF, art. 5°, IV: é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

  • Errei pq segui a letra da lei do inciso, o anonimato é vedado na manifestação do pensamento e não na liberdade de expressão, fui nessa e errei.

  • Eu entendo que as alternativas B e D estão corretas. "A" difamou e atribuiu crimes ao "B". Ou seja houve calúnia e difamação. Além da questão de ser livre o pensamento, mas vedado o anonimato, também houve violação da vida privada de "B", pois tudo foi exposto na rede social.
  • b - pode demandar ao Poder Judiciário que a rede social forneça os dados de “A”, que possui, pois a Constituição Federal de 1988 garante a liberdade de expressão, mas veda o anonimato.

  • Nesta situação hipotética descrita pelo enunciado, precisamos lembrar que a Constituição resguarda a manifestação do pensamento, vedando o anonimato (art. 5º, IV, CF/88). Portanto, a alternativa correta é a letra ‘b’, já que o indivíduo em questão poderá exigir os dados daquele que o difamou, que escondeu completamente sua identificação. Quanto as outras alternativas, vamos ver o porquê estão incorretas:

    - alternativa ‘a’: a manifestação de pensamento encontra limites na vedação ao anonimato (art. 5º, IV, CF/88);

    - alternativa ‘c’: de fato, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II, CF/88), mas neste caso a própria Constituição determina vedação expressa ao anonimato;

    - alternativa ‘d’: embora a CF/88 resguarde a vida privada no art. 5º, X, exigir os dados que permitem identificar o indivíduo “A” não se trata de violação a este direito, mas de quebra do anonimato;

    - alternativa ‘e’: item incorreto, pois não há que se falar em liberdade de comunicação como justificativa neste caso.

    Gabarito: B

  • Dados falsos não violam vida privada, como viola algo que não existe? Só violaria a vida privada, caso houvesse uma exposição de fato da vida, na questão afirmou que são dados falsos.

  • não me atentei aos "dados falsos"...

  • E só usar a lógica nesse tipo de questão. Esta falou que ele difamou e ainda por cima atribuir crimes para b, já é motivo pra investigar o `a' já que b` precisa se defender.


ID
3482488
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em vista dos direitos políticos previstos pela Constituição Federal de 1988, o analfabeto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    Fonte: Cf/88

  • Esquematize o tópico comigo:

    Sufrágio ativo -Obrigatório= Maiores de 18

    Sufrágio ativo-Facultativo= Analfabetos

    Maiores de 16 e memores de 18

    Maiores de 70.

    São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

    são inalistáveis (ESTRANGEIROS + CONSCRITOS)

    Bons estudos!

  • § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    OBSERVAÇÃO:

    Os analfabetos possui capacidade eleitoral ativa facultativa,ou seja,pode votar mas não pode ser votado.

    CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA

    Capacidade eleitoral de votar.

    CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA

    Capacidade eleitoral de ser votado.

  • O voto para o analfabeto é facultativo
  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO IV

    DOS DIREITOS POLÍTICOS

    Art. 14. § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    FONTE: CF 1988

  • se não é pra ajudar, não atrapalha!!!

    obrigado caros colegas por todos comentários. na ausência da explicação do professor, os comentários dos colegas tem ajudado muito a todos a reforçar o conhecimento. o conhecimento nunca é de mais! boa sorte a todos, bons estudos!

  • Correta, E

    Analfabeto:

    Capacidade Eleitoral Ativa -> direito de votar -> facultativo.

    Capacidade Eleitoral Passiva -> direito de ser votado -> proibido, assim como os conscritos e os estrangeiros.

  • Lembrando que a alistabilidade é requisito para a elegibilidade.

  • Complementando >

    A CF/88 é a unica das constituições brasileiras que instituiu o voto para os analfabetos!

  • A questão versa sobre os direitos políticos do analfabeto, previstos na Constituição Federal. Lembrando que os direitos políticos são direitos de primeira dimensão/geração.

    Nos termos do artigo 14, § 1º, CF/BB: O alistamento eleitoral e o voto são:

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

    Assim, os analfabetos podem votar, mas não podem ser votados!

    A)    Pode votar. Não é ato obrigatório. ERRADA

    B)    Pode votar, mas não pode ser votado. ERRADA

    C)    Pode votar sim! Lembre-se que o voto é universal!! ERRADA

    D)    O analfabeto não é obrigado a votar. ERRADA

    E)    Pode votar, facultativamente. CORRETA

    Resposta correta: Letra E

  • Facultativo para M7, M16 A

    Maiores de 70

    Maiores de 16 e menores de 18

    Analfabetos

  • Principais Dicas de Direitos Políticos:

    Gabarito:E

    • Democracia Indireta
    • Alistamento eleitoral obrigatório para >18 anos e facultativo para >70 anos, analfabetos e entre 16 e 18 anos.
    • Inalistável (não consegue votar - ativa) e inelegível (não consegue ser votado - passivo). São aqueles: estrangeiros e os conscritos, enquanto estes são os estrangeiros, conscritos e analfabetos.
    • Condições de elegibilidade, entre elas: alistamento eleitoral, filiação partidária, nacionalidade brasileira e idade para os cargos (lembrar do telefone - 3530-2118 - ver artigo).
    • Artigo 7 - Inelegibilidade reflexa
    • Militar não pode se candidatar. Exceção: <10 anos de serviço tem que se afastar para poder e >10 anos de serviço militar deve ser agregado por autoridade competente e se ganhar, será passado para a inatividade.
    • Anuidade Eleitoral. Ex: As leis são aplicadas anualmente, isto é, se surgir uma lei em setembro e tiver eleições em outubro, esta não será aplicada, apenas começara a valer a partir do próximo ano.
    • Nunca é permitido a cassação de direitos políticos. Apenas perda e suspensão.
    • Adoram misturar os temas: nacionalidade e direitos políticos.

     

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  • gab: E

    Quem é obrigado a votar?

    18 anos

    70 anos

     

    Quem poderá votar? (facultativo)

    + 16 anos -18 anos

    + 70 anos

    Analfabetos

     

    Quem é proibido votar?

    Conscritos

    Estrangeiros 

    Fonte: coleguinhas do qc

  • Segundo o artigo 14, §1º, da Constituição Federal, o alistamento eleitoral e o voto são:

    Obrigatórios para as pessoas entre 18 e 70 anos.

    Facultativos para os analfabetos, maiores de 70 anos e jovens entre 16 e 18 anos.


ID
3482491
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O artigo 3º da Lei no 4.320/64 dispõe que “a lei do orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei”. Essa norma veicula o princípio orçamentário da

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    MCASP 8ªed pags 28 e 29

    a) 2.2. UNIVERSALIDADE

    Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    b)2.3. ANUALIDADE OU PERIODICIDADE

    Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir.

    Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

    c)2.1. UNIDADE OU TOTALIDADE

    Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios –com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.

    Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA)1.

    d)2.4. EXCLUSIVIDADE

    Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

    e)PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO (Doutrina)

    O princípio da programação pressupõe o orçamento deve expressar as suas ações de forma planejada. O orçamento deve ser estruturado em programas de forma a guiar as ações do governo para o alcance dos seus objetivos.

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, especificamente sobre Princípio da Universalidade.


    Observe o item 2.2, pág. 29 do MCASP:

    2.2. UNIVERSALIDADE

    Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público".

    Além dessa norma, o Princípio da Universalidade também encontra-se na Lei nº 4.320/64. Seguem os dispositivos:

    “Art. 2° - A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Art. 3º - A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Art. 4º - A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°".


    Portanto, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas daquele ente, de acordo com o Princípio da Universalidade. A banca cobrou a literalidade da norma.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Letra A

    Definição do MCASP:

    a) 2.2. UNIVERSALIDADE

    Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    Palubo cita que sse princípio segundo James Giacomoni 2008, permite ao legislativo:

    • a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do Governo e dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização;
    • b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização parlamentar;
    • c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo Governo, a fim de autorizar a cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-las.

    Obs.: Também chamado de Princípio da Globalização ou Globalidade.


ID
3482494
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A lei que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    O PPA estabelece o DOM (Diretrizes, Objetivos e Metas)

    CF/88 - Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

  • Palavra-chave: duração continuada.

    LDO e LOA referem-se a um ano. Com isso, eliminamos as alternativas b e c.

    Orçamento programa é um tipo de orçamento, que pode compor a LOA. E o plano de execução orçamentária é, como o próprio nome diz, um planejamento par a execução do orçamento (LOA). Com isso, eliminamos as alternativas a e e.

    Portanto, resta a alternativa d: PPA: refere-se a 4 anos (duração continuada).

  • A questão trata sobre INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, especificamente o Plano Plurianual (PPA), conforme disposto da Constituição Federal/88.


    De acordo com o art. 165, §1º, CF/88:

    “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.

    Gabarito do professor: Letra D.


ID
3482497
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A lei orçamentária anual compreende

Alternativas
Comentários
  • Art. 165 CF. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

            I - o plano plurianual;

            II - as diretrizes orçamentárias;

            III - os orçamentos anuais.

        § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

        § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

        § 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

        § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

            I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público;

            II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

            III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público.

  • Gabarito: Letra B

    Fundamento Legal: Artigo 165, §5º, Constituição Federal, in verbis:

    Artigo 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

            I - o plano plurianual;

            II - as diretrizes orçamentárias;

            III - os orçamentos anuais.

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

  • PPA: Diretrizes, Metas e Objetivos (DOM)

    LDO: Metas Prioridades (MP)

    LOA: Orçamento fiscal, Investimento e seguridade Social (FIS)

  • Trata-se de uma questão sobre a disciplina jurídica dada pela Constituição Federal de 1988 às nossas regras orçamentárias.

     

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO. A lei orçamentária anual NÃO compreende as normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. Essa será determinada por Lei Complementar segundo § 9º, II, do art. 165 da LRF:

    “Art. 165. [...]

    § 9º Cabe à lei complementar (que é a LRF):

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos".



    B) CORRETO. Realmente, a lei orçamentária anual compreende o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas em que o ente federativo, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto segundo o art. 165, § 5º, CF/88:

    Art. 165, §5º: “A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público".



    C) ERRADO. A lei orçamentária anual NÃO compreende os créditos suplementares, e as metas de investimento. Compreende o orçamento fiscal.

    D) ERRADO. A lei orçamentária anual NÃO compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. Esse é papel da Lei de Diretrizes Orçamentárias segundo o art.  165, § 2º, da Constituição Federal:

    “Art. 165, § 2º: A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento".


    E) ERRADO. A lei orçamentária anual NÃO compreende as alterações na legislação tributária e a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Esse é papel da Lei de Diretrizes Orçamentárias segundo o art.  165, § 2º, da Constituição Federal:

    “Art. 165, § 2º: A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento".

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".


ID
3482500
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A receita derivada instituída pelas entidades de direito público, cujo produto destina-se ao custeio de atividades gerais ou específicas por elas exercidas, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Trata-se da receita tributária.

    Lei 4.320/64 - Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades.

  • receita derivada... DEU, nem precisa ler mais... só restou uma: tributária. As outras são originárias ou de capital.

  • Complementando:

    RECEITA ORIGINÁRIA: Decorre da exploração do patrimônio do Estado ou quando for obtida sem fundamento no seu poder de império (ex.: tarifas, aforamento, royalties de minérios e potenciais de energia hidráulica, doações etc.).

    RECEITA DERIVADA: Decorre da força coertiva do Estado - fundamento no seu Poder de Império (ex.: tributo e multa).

  • São comuns questões que trazem determinadas características e exigem que o candidato identifique o instituto a qual se relacionam. É o que ocorre nessa questão, que, sem mais delongas, aborda o conceito de receita tributária. Vejamos:
    Lei 4.320, Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades. 

    Sendo assim, a única opção que responde adequadamente ao enunciado é a alternativa C).

    Gabarito do Professor: C

ID
3482503
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quando a Administração contrata um serviço ou uma pessoa, o interessado somente poderá receber a remuneração se ficar comprovado que ele cumpriu o contrato nos seus exatos termos. O ato de verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito é chamado

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Art. 63, Lei 4.320/64. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

  • A questão trata de ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme Lei nº 4.320/64. 

    Observe o art. 63, da Lei nº 4.320/64:

    “Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° - Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II - a importância exata a pagar;

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    § 2º - A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

    I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo;

    II - a nota de empenho;

    III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • Letra D

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

        § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

        I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

        II - a importância exata a pagar;

        III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

        § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

        I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;

        II - a nota de empenho;

        III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

    Fonte: Lei 4320


ID
3482506
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Leia o texto.


Campo Limpo Paulista, 04 de julho de 2017.


__________________

__________________


Convidamos _______________ para participar do evento de abertura do Seminário Anual Princípios Gerais da Administração Pública no Contexto do Século XXI, promovido pelo Departamento de Governo e Gestão do Município, que acontecerá no dia 10 de julho de 2017, às 8h30, no auditório da Prefeitura.


O Seminário tratará de temas relevantes para a qualificação dos funcionários, possibilitando a ampliação de conhecimentos em sua formação continuada, o que se refletirá na melhoria dos serviços proporcionados à população.


Respeitosamente,


Sicrano

Secretário de Governo e Gestão

O texto é a transcrição de um Ofício. Considerando-se a interlocução estabelecida nesse documento, as lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com: 

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada, o tratamento agora é Senhor.

  • Errei porque a questão esta desatualizada, como já disse o colega acima

  • Esta questão exige do candidato conhecimento referente à estrutura e ao emprego do pronome de tratamento no endereçamento do ofício.

    O endereçamento é a parte do documento que informa quem receberá o expediente. Nele deverão constar os seguintes elementos: vocativo; nome do destinatário do expediente; cargo do destinatário do expediente; e endereço postal de quem receberá o expediente. Além disso, o pronome de tratamento no endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência terá a seguinte forma: “A Sua Excelência o Senhor" ou “A Sua Excelência a Senhora". Quando o tratamento destinado ao receptor for Vossa Senhoria, o endereçamento a ser empregado é “Ao Senhor" ou “À Senhora".
    Com base no conhecimento explicitado acima, e tendo em vista que um prefeito é uma autoridade tratada por Vossa Excelência, o correto é que no endereçamento seja empregado A Sua Excelência Fulano de Tal, seguido do cargo do destinatário do expediente. Sendo assim, a única alternativa que faz uso do pronome adequado, e no local devido, é a letra C.

    Gabarito: Letra C

  • A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal e/ou Ao Senhor Fulano de Tal = ambas as formas estão na 3ª edição do MRPR.


ID
3482509
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, os textos oficiais “por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que a) se observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma.”

Com base nessas informações, o enunciado que atende às orientações constantes nesse documento é:

Alternativas
Comentários
  • A) Em anexo, seguem os relatórios relativos aos anos de 2015 e 2016, lembrando de que o de 2017 ainda está em processo de elaboração.

    B) É vexatório procrastinar a entrega dos referidos acórdãos, ainda que haja informações indeléveis que propaguem ideia contrária.

    C) A funcionária solicita mudança de setor de trabalho onde este está sendo de difícil realização para o qual conclui ser melhor mudar (A frase tá muito estranha)

    D) O ofício em referência traz informações relativas ao procedimento para deferimento dos pedidos de férias dos funcionários.

    E) O conhecimento das necessidades administrativas mostram que a gente conhece nosso trabalho e que tem questões a ser melhoradas. (Violando o princípio da impessoalidade e formalidade)

  • LETRA D

  • Esta questão exige do candidato conhecimento referente à correção gramatical na correspondência oficial.

    a) O erro presente neste período diz respeito à concordância verbal do verbo seguir. Tendo em vista que o sujeito de tal verbo está no plural (os relatórios), para que ocorra a correta concordância, ele também deve ser flexionado no plural: seguem os relatórios.
    b) Neste período ocorrem 2 erros. O 1º é devido ao emprego do verbo haver no plural. Tal verbo, com sentido de existir, sempre faz concordância no singular. Dessa forma, o correto é "ainda que haja informações"; o 2º erro é referente à ausência de vírgula, que é obrigatória, para introduzir a oração adjetiva explicativa: que propaguem ideia contrária.
    c) Há 2 erros neste período que estão prejudicando a clareza da informação. O 1º é referente ao emprego do pronome "onde". Tendo em vista que a oração que ele está introduzindo é explicativa, o correto é utilizar uma conjunção explicativa como, por exemplo, "pois': pois este está sendo de difícil realização; o outro erro diz respeito ao emprego da preposição e do pronome relativo (para o qual) para introduzir uma conclusão. Nesse sentido, o correto é empregar uma conjunção conclusiva como, por exemplo: portanto conclui ser melhor mudar. 
    d) Verificamos que este período atende ao uso da norma padrão, pois é claro, conciso e coerente. Além disso, as palavras foram grafadas e acentuadas devidamente. Dessa forma, esta é a alternativa correta.
    e) O erro deste período diz respeito ao emprego da locução pronominal "a gente'. Ela deve ser evitada na modalidade escrita, pois é própria da linguagem coloquial e, portanto, infringe o atributo da norma padrão.



    Gabarito: Letra D

  • alternativa A,creio que há um erro de regência também, do verbo lembar, não rege a preposição DE antes do QUE, pois quem lembra, lembra algo.

    acredito nesse erro também, quem puder tirar essa dúvida, valeu!

  • A) Em anexo, seguem os relatórios relativos aos anos de 2015 e 2016, lembrando de que o de 2017 ainda está em processo de elaboração.

    Os relatórios seguem...

    LEMBRAR quando pronominal (acompanhado de pronome obliquo) é transitivo indireto e acompanha preposição DE. Quando não, é transitivo direto e não acompanha preposição.

    ex: lembro-me de você

    ex: lembro o passado que vivi.

    B) É vexatório procrastinar a entrega dos referidos acórdãos, ainda que haja informações indeléveis que propaguem ideia contrária.

    Haver no sentido de existir é impessoal. não se flexiona.

    C) A funcionária solicita mudança de setor de trabalho onde este está sendo de difícil realização para o qual conclui ser melhor mudar 

    O correto seria A QUAL, já que se refere a funcionária.

    Concluí- se que é melhor mudar

    D) O ofício em referência traz informações relativas ao procedimento para deferimento dos pedidos de férias dos funcionários.

    E) O conhecimento das necessidades administrativas mostra que a gente conhece nosso trabalho e que tem questões a ser melhoradas. 

    O conhecimento mostra.. está correto

    Os verbos auxiliares não devem flexionar-se quando:

    4. For empregado em locuções verbais (quando há apenas um sujeito).

    Ex: Essa lei pretende regulamentar as punições.

    Ex: Pretendemos chegar cedo.

    Ex: Os meninos querem jogar bola. Ex: As pecas estavam estragadas, devendo SER substituídas.


ID
3482512
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Em relação à identificação do Signatário nas comunicações oficiais, é correto afirmar que ela é

Alternativas
Comentários
  • Esta questão exige do candidato conhecimento referente à identificação do signatário nas comunicações oficiais.

    De acordo com o manual de redação, excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais devem informar o signatário segundo o padrão: nome, grafado em letras maiúsculas, e o cargo da autoridade que as expede, redigido apenas com as iniciais maiúsculas, abaixo da assinatura.

    Com base nessa informação, verificamos que a identificação do signatário não é facultativa, nem tampouco dispensável, conforme afirma as alternativas B, C, e E e, portanto, já podem ser excluídas. Então, restaram apenas as alternativas A e D, que se diferenciam apenas quanto à obrigatoriedade da assinatura. Referente a esse aspecto, também é possível identificar na informação acima que, assim como o nome e o cargo, a assinatura também é obrigatória e, dessa forma, a alternativa correta é a letra A.

    Gabarito: Letra A

  • A colega Juliana Santos se equivocou, conforme o Manual de Redação da Presidência da República,no item 5.1.8, Identificação do signatário:

    "Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem informar o signatário segundo o padrão:"

    Na verdade, todos assinam, inclusive o presidente, o que diferencia é que o ofício do presidente não vem com seu nome e cargo abaixo da assinatura.

  • Gab.: A.

    Alan está correto:

    5.1.8 Identificação do signatário

    Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem informar o signatário segundo o padrão:

    a) nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas, sem negrito. Não se usa linha acima do nome do signatário;

    b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido apenas com as iniciais maiúsculas. As preposições que liguem as palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas; e

    c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página.

    Ou seja, as comunicações são assinadas pelo Presidente da República, mas NÃO devem apresentar nome e cargo abaixo dela. Todas as demais devem apresentar os 3 requisitos acima mais assinatura.


ID
3482515
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Leia o texto.


    Prezados Senhores,


    Vimos com satisfação informar que estão disponíveis em nosso site informações de muita importância a todos nós.

    Aproveitamos a oportunidade para esclarecer que a alegria e versatilidade devem orientar o nosso trabalho, razão pela qual esta Coordenadoria tem ficado tão otimista quanto a tudo que nos pode fazer melhorar o nosso trabalho.

    Além disso, a série de problemas verificados nos últimos tempos prejudicou demais as relações interpessoais, o que terminou por se refletir em situações constrangedoras que nos deixam sem boas perspectivas para a gestão de pessoal.

    Enfim, esperamos que os próximos dias sejam de companheirismo e comprometimento, o que, desde sempre, tem caracterizado o empenho e o trabalho desta Coordenadoria.

Considerando as qualidades necessárias a um bom texto, é correto afirmar que a comunicação apresentada

Alternativas
Comentários
  • gab: E

    Está prejudicada pela falta de objetividade, clareza, coesão e coerência.

    (...)

    Vimos com satisfação informar que estão disponíveis em nosso site informações de muita importância a todos nós.

      Aproveitamos a oportunidade para esclarecer que a alegria e versatilidade devem orientar o nosso trabalho, razão pela qual esta Coordenadoria tem ficado tão otimista quanto a tudo que nos pode fazer melhorar o nosso trabalho.

      Além disso, a série de problemas verificados nos últimos tempos prejudicou demais as relações interpessoais, o que terminou por se refletir em situações constrangedoras que nos deixam sem boas perspectivas para a gestão de pessoal.

      Enfim, esperamos que os próximos dias sejam de companheirismo e comprometimento, o que, desde sempre, tem caracterizado o empenho e o trabalho desta Coordenadoria.

    Bons estudos.

  • Esta questão exige do candidato conhecimento a respeito dos atributos da redação oficial. 


    O Manual da Presidência da República determina as sete características que um texto oficial deve ter. São elas: clareza e precisão; objetividade; concisão; coesão e coerência; impessoalidade; formalidade e padronização; e uso da norma culta padrão da língua portuguesa. Com base nela, vamos à análise das alternativas:
    a) A construção "Vimos com satisfação" infringe os atributos da objetividade  e da impessoalidade. O correto seria substituir apenas por "Informamos que estão disponíveis" e, portanto, esta alternativa está incorreta.
    b) O texto não apresenta termos técnicos de uma área, conforme afirma a alternativa e, assim, é possível inferir que ela está incorreta.
    c) Ao analisarmos o texto, verificamos que ele não é claro, tendo em vista que não são usadas frases curtas, nem tampouco conciso, uma vez que há vários detalhes irrelevantes, ou seja, que são dispensáveis. Por exemplo: esclarecer que a alegria e versatilidade. Dessa forma, verificamos que esta alternativa também está incorreta.
    d) O texto analisado não apresenta uma linguagem literária. Além disso, tal tipo de linguagem não é adequada nas comunicações técnicas, conforme é afirmado, e, portanto, esta alternativa está totalmente incorreta.

    e) Conforme já apontado nas letras A e C, não há objetividade e clareza no texto. Além disso, os atributos da coesão e coerência também foram prejudicados, pois falta ligação entre, por exemplo, o 1º e o 2º parágrafos. Assim, podemos observar que era de suma importância o emprego de elemento coesivo para entrelaçar as informações. Dessa forma, verificamos que esta alternativa apresenta uma afirmação correta.

    Gabarito: Letra E



  • a impessoalidade e a objetividade passaram longe.....
  • Se a mensagem oficial transmitir sentimentos, como a apresentada no enunciado, já marque errado.

    Gabarito ERRADO.