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Prova VUNESP - 2019 - Câmara de Tatuí - SP - Contador


ID
3087811
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Por quê?


      “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

      O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

      Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

      Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

                 (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)


1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho não prejudica o sentido original do texto.

Alternativas
Comentários
  • sobres gespublica http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-04-26.0851676103
  • GABARITO: LETRA A

    → A questão pede uma alternativa em que o sentido não tenha sido prejudicado:

    >>> Os prejuízos foram grandes. (3° parágrafo) Foram grandes os prejuízos.

    >>> O sentido foi o mesmo, somente deixou de estar na ordem direta e o sujeito passou a ficar posposto ao verbo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Na A, o cara so mudou o sujeito para depois do verbo, hipérbato. Não mudou sentido de nada.


ID
3088459
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


                                                Por quê?

      “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

      O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

      Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

      Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

      Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

      Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

                            (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Segundo o autor, um atrativo do livro de Pearl e Mackenzie é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → conforme o texto: Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

     Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas 


ID
3088462
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


                                                Por quê?

      “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

      O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

      Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

      Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

      Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

      Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

                            (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

De acordo com as informações do texto, Pearl e Mackenzie

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data” é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

    → ou seja, a formulação de hipóteses é imprescindível, aquilo que é necessário, básico, importante, sendo um fator de relevância para a compreensão do objeto estudado.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3088465
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


                                                Por quê?

      “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

      O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

      Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

      Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

      Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

      Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

                            (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

No contexto do primeiro parágrafo, a passagem – O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs. – serve ao propósito de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

    → temos o significado do "mantra" explicitado e logo após é apresenta uma ilustração desse mantra (correlação não é a causa), marcando que o cantar do galo não é a causa do surgimento do sol, ou seja, a correlação feita não é a causa de algo acontecer.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • QUESTÃO :

    – O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs. – serve ao propósito de :

    ARGUMENTAÇÃO :

    O canto do galo e o nascer do sol não estão totalmente relacionados ( não é preciso ter o canto do galo para o sol surgir ) . Eles estão CORRELACIONADOS. PROPÓSITO :

    GABARITO : E ) ILUSTRAR o que foi dito anteriormente :

    ILUSTRAR( INSTRUIR/DEMONSTRAR ) o que foi dito anteriormente .

  • Ele exemplificou sua afirmação sobre a “Correlação não é causa” . O galo cantarolar cedo não é causa do sol nascer, mesmo que se tenha uma relação. E vice e versa. GAB E

  • Fui muito ao pé da letra e rodei


ID
3088468
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


                                                Por quê?

      “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

      O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

      Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

      Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

      Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

      Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

                            (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Considere os trechos:


•  ... estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer... (3° parágrafo)

•  ... usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais. (4°parágrafo)

•  ... mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro. (6° parágrafo)


As expressões destacadas estabelecem, nos contextos em que ocorrem, respectivamente, relação de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    • ... estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer... (3° parágrafo) → conjunção coordenativa alternativa trazendo uma matiz semântica de exclusão, ou uma coisa ou outra acontecia, ou causava ou não.

    • ... usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais. (4° parágrafo) → temos a preposição "para" com valor semântico de finalidade, fim, objetivo.

    • ... mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro. (6° parágrafo) → conjunção subordinativa concessiva, valor de concessão.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva A

    ou = exclusão

    para = finalidade

    mesmo que = concessão.

  • QUESTÃO :

    .....estabelecer com segurança se o cigarro causava OU não câncer... (3° parágrafo) : EXCLUSÃO .

    ....usar a estatística PARA destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais. (4°parágrafo) : FINALIDADE .

    ... MESMO QUE ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro (6° parágrafo) : CONCESSÃO .

    As expressões destacadas estabelecem, nos contextos em que ocorrem, respectivamente, relação de :

    GABARITO :

    A ) EXCLUSÃO, FINALIDADE e CONCESSÃO .

    ARGUMENTAÇÃO :

    OU : ADVÉRBIO de EXCLUSÃO : como falar :

    ( Quero comprar este carro OU aquele ? ) Para eu poder comprar um carro irei excluir o outro .

    No caso da questão : o cigarro causa câncer ou não ...

    PARA : para quê ??? PARA destrinchar o obscuro ( FINALIDADE /objetivo ) .

    MESMO QUE : CONCESSÃO ( opinião) : contradição ou um fato inesperado .

    A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa .

    MESMO QUE ele esteja aumentando as coisas em até 30%, AINDA sobram muitas ideias fascinantes no livro .

  • Conjunções alternativas exprimem ideia de exclusão, alternância (ação de alternar), alternativa (opção/escolha), inclusão, retificação.

    São elas:

    ou, ou… ou ,ora… ora,quer… quer,seja… seja,já… já,talvez… talvez,umas vezes… outras vezes 

    Exemplos:

    Você quer suco ou refrigerante? (alternativa/exclusão)

    Ou faço a festa, ou pago a viagem. (exclusão)

    CONCESSIVAS (iniciam oração que contraria a oração principal, sem impedir a ação declarada): que, embora, conquanto. Também as locuções: ainda que, mesmo que, bem que, se bem que, nem que, apesar de que, por mais que, por menos que...

    Finais (indicam finalidade): As locuções para que, a fim de que, por que...

    É necessário estudar com dedicação,para que se obtenha aprovação

  • Letra A

    Nem precisei ver todos os pontos, fui por exclusão.

    Para ( Finalidade)

    Ou ( Exclusão)

  • Quem for fazer prova dessa banca, precisa ber uma coisa: PARA+ VERBO NO INFINITIVO = FINALIDADE!

    Só com isso, vc já mata muitas questões dela!

    Abraços e até a posse!

  • não a pra entender esse lixo que é a nossa língua portuguesa, um emaranhado confuso e ilógico de ideias.

    estabelecer com segurança se o cigarro causava OU não câncer. Isto dentro da logica é uma alternância , um modo de sim ou não, não entendi a exclusão, não faz o minimo sentido pra mim.

  • GAB. A)

    exclusão, finalidade e concessão.

  • A conjunção "ou" é alternativa e, no contexto, expressa a ideia de exclusão - a ideia de "causar" e "não causar" são exclusivas.

    Já a preposição "para" introduz a ideia de finalidade.

    Por fim, a locução "mesmo que" expressa a ideia de concessão.

    A letra A é a que apresenta a combinação adequada.

    Resposta: Letra A


ID
3088474
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


                                                Por quê?

      “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

      O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

      Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

      Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

      Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

      Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

                            (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Está empregada com sentido figurado a palavra destacada na seguinte passagem do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. 

    >>> expressão empregada no sentido figurado, conotativo, irreal, sentido de conto de fadas;

    >>> foi utilizado com o sentido que eles focaram no mantra (Correlação não é causa) e esqueceram-se do resto, "cegaram-se" para o resto;

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

     cegar pelo mantra

  • A questão trabalha aspectos semânticos das palavras: denotação e conotação.


    1. Denotação – quando uma palavra é usada no seu sentido real, lógico, objetivo, próprio, o sentido do dicionário.

    Exemplo: Comprei uma joia rara para mim. (A palavra “joia" está sendo usada no seu sentido real.)

    2. Conotação – quando uma palavra é usada no sentido figurado.

    Exemplo: Aquela menina é uma joia rara. (A palavra “joia" está sendo usada no sentido figurado, pois pessoa não é joia; com certeza, a menina deve ser uma pessoa bacana, prestativa, que o falante a acha uma preciosidade assim como uma joia.)

    Na alternativa (B), a palavra “cegar" não está sendo empregada em seu sentido próprio - sentido de deficiência visual -, mas no sentido de não querer enxergar a realidade. Foi dada uma outra significação ela, por isso, dizemos que está empregada no sentido figurado (=conotativo). Nas outras alternativas, as palavras destacadas estão sendo empregadas no sentido denotativo - sentido próprio.

    Gabarito da professora: Letra B.


ID
3088477
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


                                                Por quê?

      “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

      O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

      Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

      Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

      Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

      Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

                            (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Considerando as regras de regência da norma padrão, a expressão destacada em – ... não podemos nos furtar a entender... – pode ser substituída por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → abster DE alguma coisa; privar-se DE algo; não podemos nos privar/abster DE entender.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Obrigado Arthur Carvalho !!! Está sempre colaborando!!!

  • quem se abstêm, abstêm DE algo...

  • Lembre dos membros do congresso nacional. Em votações, alguns se ABSTÊM DE votar...

  • Abster = verbo intransitivo e pronominal.

  • Gabarito : C

    C- abster de

  • regencia, verbo abster.

    Significado de Abster

    verbo pronominal Não concordar com; rejeitar: absteve-se de convidar o tio. Não se aproveitar de algo; abandonar ou renunciar; abdicar: abstinha-se de comer chocolate.

  • quem se abstém se abstém DE

    PC-PR 2021


ID
3088480
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


                                                Por quê?

      “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

      O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

      Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

      Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

      Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

      Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

                            (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Segundo a norma-padrão de emprego e colocação de pronomes, o trecho do texto está reescrito corretamente na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) ... investigar melhor a causalidade... (2° parágrafo) / investigar-lhe melhor → incorreto, visto que temos um verbo transitivo direto (quem investiga, investiga alguma coisa) logo o "lhe" não poderia ser usado, visto que não faz papel de um objeto direto, o correto seria: investigá-la (verbos terminados em -r, -s e -z, essas letras saem e usa-se -lo(s), -la(s) como pronomes).

    B) ... julgou não ter meios... (3° parágrafo) / julgou não lhes ter → mesmo caso anterior (quem tem, tem alguma coisa), advérbio de negação "não" atraindo o pronome: não os ter, porém verbo no infinitivo não conjugado, colocação facultativa, podendo ocorrer também a ênclise: não tê-los.

    C) ... que curou a doença Y?... (4° parágrafo) / que lhe curou? → quem cura, cura alguma coisa (verbo transitivo direto, novamente não poderia ser usado o "lhe"), que a curou.

    D) ... entender as questões estudadas... (5° parágrafo) / entender-las → faltou eliminar o "r", o correto seria: entendê-las.

    E) ... que ele esteja aumentando as coisas... (6° parágrafo) / que ele as esteja aumentando → correto.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Arthur Carvalho é polivalente, está em todas!!!

    Parabéns guerreiro.

  • Partículas atrativas de Pronomos Oblíquos Átonos (P.O.A), macete: SUJEITO QUE NÃO.

  • Letra D é entendê-lás, se ler rápido já era! rs

  • EU RAPIDO KKKKKKK

  • Gabarito: E

  • D) que ele esteja aumentando as coisas... (6° parágrafo) / que ele as esteja aumentando

    • Em locuções verbais com verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO, há duas possibilidades:

    Sempre a ênclise ao verbo principal

    Ênclise ou próclise ao verbo auxiliar, dependendo se houver fator de próclise ou não.

  • Mano....esse R ai na D....

    Eu acertei aqui, mas e na correria da prova?kkkkkk

  • Não necessariamente o pronome “lhe” exercerá sempre a função sintática de objeto indireto. Essas generalizações são tolas e incautas. Veja a frase:

    “Quebraram-lhe o braço.”

    Na estrutura acima, o pronome “lhe” exerce função de adjunto adnominal.

  • gab E que ele as esteja aumentando

    pronome após o sujeito é facultativo antes ou depois do verbo

  • entender-las # entendê-las

  • porcaria de R


ID
3088483
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão da língua é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) O nascer do sol ocorre todas as manhãs, e não é o canto dos galos que os provocam. → o quê provoca? O canto dos galos, sujeito simples com núcleo no singular, verbo fica no singular: canto provoca.

    B) Em aulas de estatística ou de metodologia científica são comuns ouvir que “Correlação não é causa”. → o quê é comum? Ouvir que "correlação não é causa", temos um sujeito oracional, uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo, sujeito no singular.

    C) O problema é que, durante muito tempo, esse mantra tornaram cegos estatísticos e cientistas. → o quê tornou cegos? Esse mantra, sujeito simples com o núcleo no singular, logo o verbo deve ficar no singular.

    D) Investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela é perfeitamente viável. → correto, temos um sujeito oracional composto por duas orações, de forma que, independentemente de quantas orações componham o sujeito oracional, o verbo desse sujeito fica no singular; ademais: Só vai haver plural quando os núcleos do sujeito do infinitivo vierem determinados ou forem antônimos: “O errar e o assumir dependem do caráter” / “Dormir e acordar constituem características humanas”.

    E) A ciência julgou que talvez não houvessem meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer. → verbo "haver" com sentido de "existir" é um verbo impessoal e não deve ser conjugado, logo o correto seria: não houve meios.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito letra D

    A) O nascer do sol ocorre todas as manhãs, e não é o canto dos galos que "os provocam". -> o canto que o provoca

    B) Em aulas de estatística ou de metodologia científica "são comuns" ouvir que “Correlação não é causa”. -> É comum

    C) O problema é que, durante muito tempo, esse mantra "tornaram" cegos estatísticos e cientistas. -> O mantra tornou

    D) Investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela é perfeitamente viável.

    E) A ciência julgou que talvez não houvessem meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer. -> Haver no sentido de existir é impessoal, então não flexiona, mas tem objeto direto.

  • Um ponto relevante sobre a assertiva

    B) Em aulas de estatística ou de metodologia científica são comuns ouvir que “Correlação não é causa”.

    Como reconhecer um sujeito oracional?

     O sujeito oracional (oraç. subst. subjetiva) vem, geralmente, posposto:

    Aos verbos de ligação + predicativo: é bom, é útil, é necessário, é fato, está patente, ficou claro, etc.

    É necessário que vocês tenham paciência.

    Geralmente trocamos por (Isso/isto)

    O verbo cujo sujeito é uma oração concorda na 3ª pessoa do singular, ou seja, o sujeito oracional pede o verbo no singular.

    Equívocos? Dúvidas? Mande msg.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • D) Investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela é perfeitamente viável.

    O verbo SER concorda com o sujeito ou com o predicativo. No caso, o verbo está concordando com "viável", no entanto poderia concordar com o sujeito, neste caso, composto. Gerando a oração: Investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela são perfeitamente viável.

    Para não esquecer:

    Tudo são flores.

    Tudo é flores.

    AMBAS CORRETAS, APESAR DE GERAR ESTRANHEZA.

  • A questão exige conhecimento sobre concordância verbal. É preciso assinalar qual alternativa não apresenta desvios. Vejamos:

    A) O nascer do sol ocorre todas as manhãs, e não é o canto dos galos que os provocam.
    Incorreto. O correto seria "O nascer do sol ocorre todas as manhãs, e não é o canto dos galos que o provoca." O verbo "provocar" concorda com "o nascer do sol". O nascer do sol ocorre todas as manhãs, e não é o canto dos galos que provoca o nascer do sol.

    B) Em aulas de estatística ou de metodologia científica são comuns ouvir que “Correlação não é causa".
    Incorreto. O correto seria "Em aulas de estatística ou de metodologia científica é comum ouvir que "Correlação não é causa." Se colocarmos na ordem direta, o desvio fica mais claro. É comum ouvir que "correlação não é causa" em aulas de estatística ou de metodologia científica. Temos, portanto, um sujeito oracional e uma oração subordinada substantiva subjetiva. Nesse caso, a concordância deve ser feita na terceira pessoa do singular.

    C) O problema é que, durante muito tempo, esse mantra tornaram cegos estatísticos e cientistas. 
    Incorreto. O correto seria "O problema é que, durante muito tempo, esse mantra tornou cegos estatísticos e cientistas." A concordância do verbo é feita com "esse mantra". Sendo assim, ele deve concordar com o termo no singular.

    D) Investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela é perfeitamente viável. 
    Correto. Quando os sujeitos são dois verbos no infinitivo, o verbo fica no singular. Nesse caso, “investigar" e “desenvolver" são os verbos no infinitivo e sujeitos na frase. O verbo é conjugado no plural quando os verbos indicam ideias contrárias.

    E) A ciência julgou que talvez não houvessem meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer. 
    Incorreto. O correto seria "A ciência julgou que talvez não houvesse meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer. Como o verbo "haver" foi empregado com o sentido de existir, ele é impessoal e, portanto, deve ficar na terceira "pessoa do singular, pois não tem sujeito.

    Gabarito da Professora: Letra D.

ID
3088486
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O sinal indicativo de crase está empregado em conformidade com a norma-padrão em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) “Correlação não é causa” é um mantra que já foi ensinado à uma série de estudantes. → foi ensinado a alguém (preposição), porém já temos o artigo indefinido "uma" presente, logo não há o artigo definido "a" para que se forme a crase.

    B) Há quem observe o canto do galo e o nascer do sol à partir de uma relação de causalidade. → temos um verbo "partir", não há crase antes de verbo, o correto seria: a partir de...

    C) O livro de Pearl e Mackenzie diz respeito à técnicas que permitem resolver questões de causalidade. → diz respeito a alguma coisa (preposição), porém o termo está no plural, logo é acompanhando pelo artigo definido "as", o correto seria: às técnicas.

    D) Será que o surgimento desta onda de calor pode ser atribuído à influência do aquecimento global? → correto, atribuído a alguma coisa (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "influência", formando, dessa forma, a crase.

    E) Talvez o livro seja útil à quem busca resposta para questões relativas ao tratamento de certas doenças. → seja útil a alguém (preposição), porém não temos o artigo definido "a" antes do pronome "quem", logo não deveria ter crase, somente a preposição presente: útil a quem...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Restando apenas a D como correta

  • "A partir de" não seria uma locução de base feminina?

  • Letra D

    Crase: à partir de OU a parte de?

    Trata-se de uma locução prepositiva formada pela preposição “a”, pelo verbo “partir” e pela preposição “de”. E a regra é clara: não se usa crase diante de verbos!

    A partir de” pode significar também algo que tem como base uma informação.

  • Antes de CUJA e QUEM crase NÃO TEM

  • Atribuir é verbo transitivo direto e indireto. Quem atribui atribui algo a alguém.

  • Gabarito: D

    Principais Regras de Crase (à) com base nas questões que já respondi:

    Obrigatório: Verbo (pedindo a preposição “a) + a (à) + Palavra Feminina no Singular; Horas especificadas (substituir por ao meio dia e ver se tem sentido); Locuções adverbiais femininas (às vezes, à direita, à esquerda etc); Mudança de sentido ao colocar a crase, criando uma circunstância.

    Facultativo (Só tem 3 casos, mas esse é o que mais cai): Pronome Possessivo Feminino no Singular na oração (Minha, sua, nossa, tua, vossa).

    Proibitivo: Palavras masculinos; Uso de verbos; Diante de Pronomes (que, a ela, a ele, nosso, alguém, nenhum etc); Palavras repetidas (Ex: dia-a-dia); Verbo (pedindo a preposição “a”) + a + Palavra Feminina no Plural. 

    DICA DE PARALELISMO: tia DEA não usa crase (Ex: De 8:00 as 10:00) e tio DAAn usa crase (Ex: Das 8:00 às 10:00).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
3088489
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um piso retangular, com 4,2 m de comprimento por 3,6 m de largura, deverá ser totalmente revestido por ladrilhos quadrados inteiros, todos iguais e de maior medida de lado possível. Desprezando-se eventuais espaços entre os ladrilhos, o número mínimo de ladrilhos necessários para revestir esse piso será igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    M.D.C

     

    36, 42   /   2

    18, 21   /   3

    6,  7 

     

    6 x 7 = 42 ladrilhos.

  • 1º fazer a conversão de metros para cm

    2º Tirar MDC

    420 e 360 : 3

    140 e 120 : 5

    28 e 24 : 4

    7 e 6

    A maior medida possível é 60 cm

    A menor quantidade é 7 * 6 = 42

    Resposta E

  • -> mdc( 420 e 360) cm = medida do lado 60cm ( 0,6m)

    area do ladrinho = 0,36 m ( 0,6 x 0,6)

    n° de ladrilhos = ( area do retângulo) /( area do ladrilho) = 15.12 / 0.36 = 42

  • Se falou em "MAIOR MEDIDA POSSÍVEL E MENOR NÚMERO POSSÍVEL", tem que usar MDC. Essa é a regra da Vunesp.


ID
3088492
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma empresa, 6 máquinas iguais, de mesmo rendimento, trabalhando de forma simultânea e ininterrupta, durante 8 horas por dia, produziram 9600 unidades de certa peça em 5 dias. Para produzir outro lote com 9600 unidades da mesma peça, em 3 dias, foi necessário utilizar 8 das mesmas máquinas, que trabalharam diariamente, de forma simultânea e ininterrupta, durante

Alternativas
Comentários
  • NÃO FAÇO POR REGRAS, ACHO DESSA MANEIRA MAIS FÁCIL.

    QUAL O OBJETIVO? PEÇAS. SEJA QUAL FOR O OBJETIVO SEMPRE COLOQUE NA FRENTE E INVERTA O NÚMERADOR PELO DENOMINADOR, VALE PARA OUTRAS QUESTÕES TAMBÉM.

    PEÇAS----MÁQUINAS---HORAS----DIAS

    9600-------------6---------------8------------5

    9600-------------8---------------X-----------3

    AGORA, MULTIPLIQUE:

    9600 . 6 . 8 . 5 = 9600 . 8 . X . 3

    5 . 6 = 3X

    X = 10 HORAS

    GAB. B

  • Carlos de Recife: Você cortou o 9600 com 9600 e o 8 com 8 e depois multiplicou o restante, até dividir 30 por 3 ?????

  • É um problema de regra de três composta:

    6 máquinas --- 8 horas/dia ---- 5 dias

    8 máquinas --- N horas/dia ---- 3 dias

    Agora é necessário analisar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais.

    Para isso, deve-se comparar cada grandeza com aquela onde está a incógnita N.

    1) Comparando "máquinas x horas trabalhadas por dia":

    Considerando a produção constante, se eu aumento o número de máquinas posso diminuir o número de horas trabalhadas por dia. 

    Assim, são grandezas inversamente proporcionais. Enquanto eu aumento uma, a outra diminui.

    2) Comparando "dias trabalhados x horas trabalhadas por dia":

    Considerando a produção constante, se eu aumento o número de dias trabalhados posso diminuir o número de horas trabalhadas por dia. 

    Assim, são também grandezas inversamente proporcionais. Enquanto eu aumento uma, a outra diminui.

    Agora podemos montar a equação:

    8/N = 8/6 x 3/5 ---> Sendo as grandezas inversamente proporcionais, deve-se inverter numerador e denominador

    8/N = 24/30

    N = 8 x 30 / 24

    N = 10

    Alternativa B

    Obs: Se na comparação você descobre que as grandezas são diretamente proporcionais, numerador e denominador não são invertidos.

  • Vi muita gente fazendo regra de 3 composta, mas da pra fazer usando apenas uma regra de 3 simples, sem dificuldade alguma.

    Sabemos que 6 maquinas produzem 9600 peças trabalhando 8 horas por 5 dias

    Ou seja, 6 maquinas produzem 9600 em 40 horas de trabalho (8 horas vezes 5 dias = 40 horas)

    Sendo assim, 6 maquinas está para 40 horas, assim como 8 maquinas está para:

    (por ser inversamente proporcional, quanto mais maquinas, menor o tempo, não vamos cruzar)

    6 ----- 40

    8 ----- X

    8x = 6*40

    8x = 240

    x = 240/8

    x = 30

    8 Maquinas levam 30 horas sem parar para fazer 9600 peças

    Porém, a questão quer quantas horas em 3 dias

    Logo, basta dividir o trabalho em 3 dias, ou seja, 30 horas divididas para 3 dias.

    30/3 = 10

    Resultado:

    8 maquinas trabalhando 10 horas por dia, durante 3 dias, fazem 9600 peças de roupa

  • Sabemos que 6 maquinas fabricam em 5 dias de 8 horas de funcionamento 9600 unidade.

    Logo sabemos que uma maquina fabrica 1600 unidades em 5 dias de 8 horas de trabalho.

    logo 1 maquina produz 320 unidades em 1 dia de 8 horas de trabalho, ou seja 40 unidades por hora.

    Se uma maquina produz 320 unidades por dia de 8 horas de trabalho, 8 maquinas produzirão 2560 por dia de 8 horas de trabalho.

    Sendo assim 2560 vezes 3 dias = 7680 unidades

    7680 unidades não é o objetivo da questão, correto? O objetivo é 9600 unidades

    Sendo assim faltam 9600-7680=1920 unidades

    Logo 40 unidades por hora x 8 maquinas = 320 unidades

    1920 unidades restantes / 320 = 6 horas

    6 horas / 3 = 2 horas a mais por dia

    logo a resposta é 10 horas.

    cansativo resolver dessa forma mas não consegui montar a regra de 3 composta.

  • Gabarito:B

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
3088498
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um bloco no formato de um cubo, com arestas de 12 cm,e um bloco retangular de base quadrada, com 27 cm de altura, têm volumes iguais. Nessas condições, é correto afirmar que a medida do lado da base do bloco retangular é

Alternativas
Comentários
  • Volume do cubo = Volume do bloco de base quadrada com h=27 cm

    Volume do cubo = 12 x 12 x 12 = 1728 cm3

    Volume do bloco = Área da base x 27

    Área da base = L x L

    Assim:

    L x L x 27 = 1728

    L^2 = 1728/27

    L^2 = 64

    L = 8

    Alternativa D

  • Cubo

    12x12x12=1728 cm³

    Bloco

    27.L.L=1728CM³

    27.L²=1728CM³

    L²=1728/27

    L²=64

    L=√64

    L=8

    Logo> 27.8.8=1728CM³

    Gabarito (D)


ID
3088501
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um grupo de trabalho, em uma empresa, há três mulheres e um homem. Sabe-se que a média aritmética das idades das mulheres é 26 anos, e que a média aritmética das idades de todos os integrantes desse grupo é 27,5 anos. Desse modo, é correto afirmar que a idade do homem é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → média de 3 mulheres: 26 anos, ou seja: 26*3=78 (idade das três mulheres);

    → média das 3 mulheres e o homem (4*27.5=110 anos);

    → diminuímos a média das 3 mulheres (78) da média de todos juntos (110) → 110-78= 32 anos (idade do homem).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Primeiro precisamos descobrir a soma de "anos" das 3 mulheres, ou seja, 3 x 26 que é = 78

    Depois precisamos montar um esquema: 78 anos + x anos do homem dividido por 4 é = a média 27,5

    Como o 4 esta dividindo eu quero passa-lo para o outro lado, sendo assim o 4 passará a multiplicar o número 27,5 que da = 112

    Como o 78 está positivo + o x anos iremos passa-lo para o outro lado, tornando-o negativo, sendo assim 112-78 = 32 anos tem o homem.

    Exemplificando: 3 x 26 + X = 27,5

    -----------------

    4

    78 + X = 27,5

    ---------

    4

    78+X = 27,5*4

    78+X = 112

    X = 112-78 = 32

  • (3M+H)/4=27,5

    3M+H=110

    como M=26, substituindo

    3.26+H=110

    H=32 anos.


ID
3088507
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Afonso comprou um imóvel cujo preço à vista era, em reais, igual a n. Pagou um valor igual a 40% de n no ato da compra, e o restante em uma parcela única, três meses após a data da compra, sendo o valor original da parcela acrescido de 5% a título de juros. Nessas condições, o valor total que Afonso pagou pela compra desse imóvel teve, em relação a n, um acréscimo de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    n custava 100%;

    → Afonso no ato da compra 40%, logo n passou a custar 60%;

    → Houve juros de 5% no restante do valor de n → 5% de 60%;

    → logo teve um aumento de 3%.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • 100% - 40% = 60%

    60% é o novo valor:

    5/100 * 60/100 = 3/100, que é o mesmo que 3%

  • Gabarito E

    Vamos pensar num valor fictício para o imóvel: R$ 1000

    Pagou 40%: R$ 400

    Restante 60%: R$ 600 + juros de 5% (R$ 30) = R$ 630

    ________________________________________________________________________________________

    Então, pagou o imóvel no valor de R$ 1030 (considerando o juros)

    _________________________________________________________________________________________

    Agora é só fazer uma regrinha de três:

    R$ 1000 ----- 100%

    R$ 1030 ----- x

    x= 103%

    Ou seja, teve um acréscimo de 3%

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • é só inventar um valor, vamos supor que custa 1000,00

    pagou 40% no ato, ou seja, 40% de 1000 = 400,00

    logo restará = 600,00 (nesse resto foi acrescido juros de 5%, vamos calcular)

    5% de 600 = 0,05*600 = 30,00

    Logo o valor final do imóvel ficou = 400,00 + 600,00 + 30,00 = 1030,00

    O preço parcelado comparado ao a vista é aumentado 30,00; agr é só dividir por 1000,00 para saber a % de aumento:

    30/1000 = 0,03 = 3%

  • Alternativa E.

    Valor imóvel = N

    1ª parcela = 40% de N = 0,4 N

    2ª parcela = 60% de N = 0,6 N

    A 2ª parcela será acrescida de 5% >> 0,05 * 0,6 N = 0,03 N (ou seja, 2ª parcela será 0,6 N + 0,03 N = 0,63 N)

    Multiplica esse valor por 100 >> 0,03 * 100 = 3%

    "O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia." Robert Coller.

  • O imóvel de Afonso, à vista e em reais, custa N (ou seja 100%, que é o valor total)

    Na hora da compra ele pagou 40% desse valor total, ou seja, pagou 40% de 100 %:

    40% de 100% = (40/100) * (100/100) = 0,4*1 = 0,4

    O restante do valor ele pagou de uma vez só. Ora, se o valor total é 100% e ele já pagou no momento da compra 40%, então falta ele pagar 60% do total. Então:

    60% de 100% = (60/100) * 1 = 0,6

    Entretanto, o valor da parcela é acrescido de 5%, ou seja,

    5% de 0,6 = (5/100) * 0,6 = 0,05 * 0,6 = 0,03

    Portanto, as parcelas custarão 0,63. Como 0,4 + 0,63 = 1,03, e o total do valor é 100 %, ou seja 1 (100/100 = 1).

    Logo, o valor total que Afonso pagou teve um acréscimo de 1,03 - 1 = 0,03.

    Como a questão quer esse acréscimo em porcentagem, basta multiplicar por 100:

    0,03 * 100 = 3%

    || Alternativa E ||

    Abraços.

  • (0,4n + (0,6n * 1,05)) / n = (0,4n + 0,63n) / n = 1,03n / n = 1,03 = 3%

  • antes era n como fosse avista
    depois acrescima de 5% em cima de n 
    n30 d %5 15
    n60 d %5 30
    n90 d %5 45
    total 90/3 parcela. aumentou 3 em cada parcela

    De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada”
     

  • Utilizei 100 como exemplo, já que trabalha com porcentagem é um valor bom.

    Valor do Imóvel= 100 reais

    1º Pagou 40% de 100 reais= 40

    Resta pagar 60

    2º Na questão diz que teve uma taxa de 5% sobre a segunda parcela, portanto:

    5% de 60 reais= 3

    40+60+3 (sendo 3 o juros) = 103

    Logo, podemos concluir que ele pagou 3% a mais.

    Gab. Letra E

    TODO ESFORÇO SERÁ RECOMPENSADO!


ID
3088510
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma empresa, o número de funcionários do departamento A era igual ao triplo do número de funcionários do departamento B. Após um remanejamento, em que 20 funcionários de A foram transferidos para B, ambos os departamentos ficaram com o mesmo número de funcionários. Antes da transferência, a diferença entre o número de funcionários do departamento A e o número de funcionários do departamento B era igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    Departamento: A

    Departamento: B

     

    A = 3B

     

    Após o remanejamento de funcionários:

     

    B = B + 20

    A = 3B - 20

     

    Os departamentos ficaram com o mesmo número de funcionáriosA = B

     

    Fazendo as substituições de valores:

     

    A = B

    3B - 20   =   B + 20

    3B - B = 20 + 20

    2B = 40

    B = 40/2

    B = 20

     

    Portanto, após o remanejamento:

    B = 20 + 20 = 40 funcionários

    A = 3 x 20 - 20 = 40 funcionários

     

    Antes da transferência, a diferença entre o número de funcionários do departamento A e o número de funcionários do departamento B era igual a:

     

    A = 3B

    A = 3 x 20

    A = 60

     

    B = 20

     

    60 - 20 = 40 funcionários ( GABARITO )

  • 1) A = 3 B

    --------------------------

    Após o remanejamento.

    2) A- 20 = B

    A + B = 100 ( Como a questão não deu o total ,colocamos 100 = 100%)

    Substituindo a equação 2.

    A + A-20 = 100

    A = 60

    -----------------------------------

    A questão pede a diferença antes do remanejamento.

    Voltamos para equação 1 .

    60 = 3 B

    B = 20

    Diferença entre A - B = 60 - 20 = 40

    ---------------------------------------------------------

    O segredo do sucesso é nunca desistir !!!

  • C

    A = 3.B

    3.B = 3.B + 20

    Cancela 3.B dos dois lados

    B = 20

    A= 3.B

    A= 3.20

    A= 60

    Diferença antes e depois

    A - B

    60 - 20 = 40

  • Nem precisa de conta.

    Se eu tiro 20 de um e coloco 20 em outro e a diferença se torna zero, a diferença inicial logicamente era de 40.

    Ex: Tenho 3 tomates em uma caixa e 1 em outra, diferença de 2. Tiro 1 da primeira e coloco na segunda. Agora uma caixa tem 2 e a outra também.

    Se eu tirei 1 da primeira, o total virou 2 e a diferença 1. Colocando o que foi retirado na segunda, a diferença se torna zero.

  • B= X

    A= 3X

    3X-20= X+20

    2X=40

    X=20

    LOGO:

    B=20

    A=60

    60-20=40


ID
3088513
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A prefeitura de certo município dispõe de um determinado número de mudas de árvores para serem plantadas em um trecho de n quilômetros de uma rodovia vicinal. Constatou-se que se forem plantadas 20 mudas a cada quilômetro, faltarão 40 mudas. Entretanto, se forem plantadas 16 mudas a cada quilômetro, sobrarão 20 mudas.


O número de mudas disponíveis para essa finalidade é igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → fui testando uma por uma, até chegar à letra "e":

    → 20 mudas a cada quilômetro: 20*11= 220 (260-220=40 mudas restantes);

    → 16 mudas a cada quilômetro: 16*15= 240( 260-240= 20 mudas restantes).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: E

     

    20 mudas = 1 Kilômetro  ( faltarão 40 mudas )

    16 mudas = 1 Kilômetro ( sobrarão 20 mudas )

     

    20K - 40 = 16K + 20

    20K - 16K = 20 + 40

    4K = 60

    K = 60/4

    K = 15

     

    Portanto descobrimos que as mudas de árvores serão plantadas num trecho de 15 KILÔMETROS

     

    20 mudas x 15 Kilômetros = 300 mudas

    A questão fala que faltarão 40 mudas.

    300 - 40 = 260 mudas disponíveis  ( GABARITO )

     

    16 mudas x 15 Kilômetros = 240 mudas

    A questão fala que sobrarão 20 mudas.

    260 mudas - 240 = 20 mudas

  • X/20+40=X/16-20

    MULTIPLICA CRUZADO

    20X-400=16X+640

    20x-16x=640+400

    4X=1040

    X=1040/4

    X=260

    GAB: E

  • Alternativa E.

    Resolvi subtraindo as duas equações.

    20 mudas x km = total mudas + 40 (as 40 que faltarão)

    16 mudas x km = total mudas - 20 ( as 20 que sobrarão)

    total mudas = m

    km = k

    Vamos para o sisteminha:

    20 k = m + 40

    16 k = m - 20

    Multiplique a segunda linha por .(-1), corte os termos que estiverem com sinais diferentes e some os com sinais iguais, fica assim:

    20 k = m + 40

    - 16 k = - m + 20 .(-1)

    _____________________

    4 k = 60

    k = 60/4

    k = 15 (ou seja, o trecho mede 15 quilômetros)

    Agora vc pode pegar qualquer uma das equações acima e descobrirá quantidade de mudas:

    20 k = m + 40

    20 x 15 = m + 40

    300 = m + 40

    300 - 40 = m

    260 = m

    "O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia." Robert Coller.


ID
3088519
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o disposto na Lei Orgânica do Município de Tatuí, Lei Ordinária no 2.156, de 5 de abril de 1990, responda a questão.

Compete ao Município, concorrentemente com a União e o Estado,

Alternativas
Comentários
  • A- CORRETA. Em que pese a Banca ter utilizado-se da expressão CONCORRENTE, o correto seria COMPETÊNCIA COMUM, á luz do que dispõe a CF/88- Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

                   IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;


ID
3088522
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o disposto na Lei Orgânica do Município de Tatuí, Lei Ordinária no 2.156, de 5 de abril de 1990, responda a questão.

O Processo Legislativo compreende as emendas à Lei Orgânica do Município, leis complementares, leis ordinárias, decretos legislativos e resoluções.


Sobre o tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3088525
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o disposto na Lei Orgânica do Município de Tatuí, Lei Ordinária no 2.156, de 5 de abril de 1990, responda a questão.

Constituem bens municipais todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações que, a qualquer título, pertencem ao Município.


Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • As LOM's costumam ser bem parecidas, com algumas pequenas diferenças. Irei responder com base no que já vi em comum:

    De modo geral:

    A) A Administração dos bens municipais cabe ao prefeito, resguardada a competência da Câmara quanto aos bens utilizados nos seus serviços.

    B) A alienação de bens imóveis municipais esta subordinada a:

    ✔ Interesse público devidamente justificado;

    ✔ Avaliação prévia;

    ✔ Autorização Legislativa;

    ✔ Licitação modalidade concorrência.

    Sendo dispensada a licitação nos casos de doação e permuta.

    C) Correta.

    D) A avaliação é prévia. A autoridade tem que saber/demostrar quanto custa e qual será o impacto financeiro e econômico do compra do bem no orçamento antes da aquisição e não depois. Além disso, tanto para alienar, quando para adquirir um bem imóvel, o Executivo dependerá de autorização legislativa, afinal eles estarão dispondo do dinheiro do contribuinte e por isso se faz necessário consultar os representantes do povo, no caso a Câmara Municipal.

    E) A concessão, a permissão e a autorização são os instrumentos utilizados para permitir a utilização de bens municipais por terceiros. Deve existir interesse público. Exemplo: exploração de cantina de escola.

    "O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia." Robert Coller.


ID
3088528
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o disposto na Lei Orgânica do Município de Tatuí, Lei Ordinária no 2.156, de 5 de abril de 1990, responda a questão.

O Município instituirá regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da Administração Pública direta, das autarquias e das fundações públicas, atendendo aos princípios da Constituição Federal.


Sobre os servidores municipais, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3088531
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o disposto na Lei Orgânica do Município de Tatuí, Lei Ordinária no 2.156, de 5 de abril de 1990, responda a questão.

A Lei Orgânica do Município de Tatuí prevê que integram a ordem social, a educação, a cultura, o desporto e o lazer, a defesa do consumidor, o direito da mulher, a proteção especial e o desenvolvimento agropecuário.


Sobre a ordem social, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O Conselho Municipal da Condição Feminina é órgão de caráter cooperativo, em que interessados da sociedade terão por objetivos elaborar, fiscalizar e desenvolver, em conjunto com os órgãos competentes, assuntos inerentes à mulher e à família.

  • A) § 2° Serão aplicados 2% (dois por cento) em programas integrados de aperfeiçoamento e atualização para educadores em exercício no ensino público.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) § 2° O Sistema será composto pelos seguintes órgãos:

    I - de caráter executivo-Serviço Municipal de Defesa do Consumidor;

    II - deliberativo-Conselho Municipal de Defesa do Consumidor;

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C)Art. 138. As pessoas com idade ou superior a 60 (sessenta) anos, usuárias dos veículos integrantes de transportes coletivo municipal de passageiros deste Município, ficam dispensados do pagamento de tarifa. 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) CERTA

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E) Art. 139. O Município terá seu Plano Municipal de Desenvolvimento Rural, que leve em conta:

    I - assistência técnica e extensão rural;

    II - defesa agropecuária;

    III - utilização racional de recursos naturais e preservação do meio ambiente;

    IV - cooperativismo.


ID
3088534
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno da Câmara dos Vereadores de Tatuí, Resolução n° 2/2006, de 28 de novembro de 2006, responda a questão.

A mesa é um dos órgãos da Câmara. Sobre a sua eleição, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Piracicaba:

     O tempo de mandato da Mesa Diretora será de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente.

    Serão eleitos, juntamente com a Mesa Diretora, dois suplentes, sendo um para a Vice-Presidência e um para a Segunda Secretaria, em caso de vacância.

    A Mesa Diretora será eleita na Reunião Especial, imediatamente após a respectiva posse dos Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito

    chamada nominal dos Vereadores para declararem os seus votos;

    A eleição dos membros da Mesa Diretora far-se-á mediante votação nominal, assegurando-se o direito de voto inclusive aos seus candidatos


ID
3088537
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno da Câmara dos Vereadores de Tatuí, Resolução n° 2/2006, de 28 de novembro de 2006, responda a questão.

As Comissões da Câmara podem ser temporárias ou permanentes. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Os membros das Comissões Permanentes serão destituídos caso não compareçam a 05 (cinco) reuniões ordinárias consecutivas ou a 10 (dez) intercaladas, sem motivo justificado.

  • Piracicaba:

    Comissões Temporárias: 9

    Comissões Permanentes: 4

    Mandato: 2 anos, permitida uma recondução

    Destituição por faltas: 5 consecutivas ou intercaladas

    Composição das comissões: 3 membros

    CPI: requerimento: 1/3 / aprovação: Maioria Absoluta


ID
3088540
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno da Câmara dos Vereadores de Tatuí, Resolução n° 2/2006, de 28 de novembro de 2006, responda a questão.

As deliberações em plenário:

Alternativas
Comentários
  • Piracicaba:

    Art. 199. As deliberações do Plenário serão tomadas:

    I - por maioria simples de votos;

    II - por maioria absoluta de votos;

    III - por dois terços dos votos da Câmara.

    § 1° As deliberações, salvo disposição em contrário, serão tomadas por maioria simples de votos, presente a maioria dos Vereadores, no Plenário.

    § 2° A maioria simples corresponde apenas aos Vereadores presentes à Reunião.

    § 3° A maioria absoluta corresponde à totalidade dos membros da Câmara.

    § 4° No cálculo do "quorum" qualificado de dois terços dos votos da Câmara, serão considerados todos os Vereadores, presentes ou ausentes, devendo as frações serem desprezadas, adotando-se como resultado o primeiro número inteiro superior.

    § 5° Para o cálculo da maioria simples, adotar-se-á o seguinte critério:

    I - para números ímpares de Vereadores presentes será computado a metade mais meio;

    II - para números pares de Vereadores presentes será computado metade mais um.


ID
3088543
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno da Câmara dos Vereadores de Tatuí, Resolução n° 2/2006, de 28 de novembro de 2006, responda a questão.

Sobre os direitos e deveres dos vereadores, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3088546
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno da Câmara dos Vereadores de Tatuí, Resolução n° 2/2006, de 28 de novembro de 2006, responda a questão.

As sessões da Câmara de Vereadores de Tatuí serão: ordinárias, extraordinárias, solenes, secretas ou permanentes. As sessões

Alternativas
Comentários
  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!

  • Piracicaba:

    Art. 118.  As Reuniões Ordinárias da Sessão Legislativa Ordinária, com duração de quatro horas serão realizadas às segundas e quintas-feiras, às dezenove horas e trinta minutos, com tolerância máxima de quinze minutos.

    Duração: 4 horas

    Dias: segundas e quintas-feiras

    Horário: Dezenove e trinta minutos (19h30)

    Tolerância máxima: 15 minutos


ID
3088549
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, com finalidades distintas e necessidades diversas. No entanto, demonstrações contábeis servem necessidades comuns, como, por exemplo,

Alternativas
Comentários
  • CPC 00

    Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões econômicas, tais como:

    (a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;

    (b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas;

    (c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;

    (d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;

    (e) determinar políticas tributárias;

    (f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;

    (g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou

    (h) regulamentar as atividades das entidades.

    Gab. E

  • A questão deseja que seja identificada a situação em que as demonstrações contábeis serão utilizadas.

    Comentando as opções:

    a)      A regulamentação das atividades das entidades sindicais não tem nenhuma relação com as demonstrações contábeis fornecidas pela empresa.    
    ERRADA

    b)      Fiscalizar atos administrativos não possui relação com a contabilidade. 
    ERRADA

    c)       Determinação de políticas econômicas é outro fato a não possuir relação com a contabilidade ERRADA

    d)      O plano estratégico não é influenciado pela contabilidade         
    ERRADA

    e)      Determinar os lucros e sua distribuição tem relação direta com a contabilidade da empresa     
    CERTA

    Gabarito do professor: Letra E.

  • não aplicável mais, de acordo com CPC 00 R1

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
3088552
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao patrimônio, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    O Ativo compreende os bens, que são direitos reais e os direitos pessoais,

    como duplicatas a receber, empréstimos a receber, notas promissórias a receber.

    Equação Fundamental do Patrimônio (ATIVO = PASSIVO EXIGÍVEL + PL) *** Passivo real= Passivo exigível

    Fonte: Professor Igor Cintra- Direção concursos

  • O erro da D está em dizer que basta haver o direito de propriedade. É necessário verificar o estado físico do bem. Por exemplo, verificar se o seu grau de deterioração física supera a depreciação esperada.

  • A questão versa sobre patrimônio. Com base no tema vamos analisar cada uma das opções:

    a)      O montante de bens e direitos formam o ativo da empresa.

    Passivo real é utilizado por alguns autores para designar o passivo exigível.

    Sabe-se que o ativo deve ser igual à soma entre passivo exigível e patrimônio líquido.

    Portanto, a afirmativa está ERRADA.

    b)      Como dito na opção anterior, o ativo é o conjunto de bens e direitos da empresa, nesta opção, o autor inclui as obrigações, que fazem parte do passivo exigível.

    Conjunto formado por bens, direitos e obrigações é a definição de patrimônio, e não de ativo. Afirmativa ERRADA.

    c)       Direitos reais, segundo definição do Direito, é o direito sobre a coisa, que representa, na contabilidade, os bens.

    Direitos pessoais, representam os direitos contabilmente falando.

    Sendo os direitos reais, os bens e os pessoais, os direitos, o autor cita o conjunto de bens e direitos que formam o ativo. Por esta razão, a opção está CORRETA.

    d)      De acordo com a doutrina emanada pelos pronunciamentos CPC chega-se à conclusão de que a propriedade não é fundamental no reconhecimento de um elemento como ativo de uma empresa. Importante para tal é determinar que assume, substancialmente, os riscos e benefícios sobre o bem. Afirmativa INCORRETA.

    e)      O patrimônio líquido é definido como a diferença entre os ativos e passivos exigíveis da empresa. Estando, portanto, ERRADA a opção.

    Gabarito do professor: Letra C.
  • direito real e pessoal = direito civil

  • fiquei com a mesma dúvida

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. O montante dos bens e dos direitos de uma pessoa jurídica é o mesmo valor do passivo total, ou seja, a soma do valor do passivo exigível e do patrimônio líquido.

    b) Incorreta. O ativo patrimonial é composto de bens e direitos.

    c) Correta. A soma dos direitos reais, que representam os bens, e os direitos pessoais pertencentes a uma organização é igual ao ativo patrimonial dessa organização.

    d) Incorreta. O direito de propriedade não é fundamental para a existência de um ativo.

    e) Incorreta. O patrimônio líquido pode ser entendido como a diferença entre o valor dos bens e direitos (ativo) as obrigações (passivo exigível) da entidade.


ID
3088555
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Klink Ltda. prestou serviço de R$10.000,00 e aceitou uma duplicata para 30 dias. Na liquidação dessa letra, ocorreu uma incidência de 15% referente a juros. O registro contábil deve ser o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Na prestação do serviço

    D - DUPLICATAS A RECEBER

    C - RECEITA DE SERVIÇO ---------R$10.000

    No recebimento da Duplicata

    D - CAIXA--------------------------------R$11.500

    C - DUPLICATAS A RECEBER----R$10.000

    C - RECEITA DE JUROS------------R$1.500

  • Letra A – Correta.

    Letra B – Errada. Essa operação não resulta na retirada de valor do caixa (lançamento a crédito) e, pelo enunciado da questão, não gera nenhuma despesa. Além disso, ao debitar a conta duplicatas a receber estará aumentando o seu saldo (ocorre o inverso).

    Letra C – Errada. A empresa recebe nessa operação valor da duplicata + juros. Então, nesse caso, tem que ser debitado no caixa R$ 11.500,00. O crédito em duplicatas a receber também está incorreto, pois deveria ser R$ 10.000,00.

    Letra D – O erro da alternativa se encontra no crédito de duplicatas a pagar, tendo em vista que esse lançamento deve ser feito em duplicatas a receber.

    Letra E – Novamente a alternativa faz um lançamento a crédito em caixa. Se a empresa está recebendo uma duplicata, o lançamento deverá ser a débito no caixa.

    Espero ter ajudado.

  • Aceitou uma duplicata ou emitiu? Não entendi. Muito confusa a redação.

  • Para mim, houve juros pelo desconto da duplicata.

    Prestei um serviço e emiti uma duplicata. Vou descontá-la e perdi 15% de juros.

    Fiquei confuso com a redação da questão

  • NÃO ACEITOU DUPLICATA E SIM, EMITIU

  • Há um sofisma nesta questão, ,pois

    Duplicata ==> emissão (Ativo) aceite (Passivo)

    Nota Promiss.==>emissão (Passivo) aceite (Ativo

    Q diabos a questão queria !!???? Confesso não entendi.

    Bons estudos.

  • Questão sobre escrituração.

    Registro contábil na empresa que recebe a duplicata com juros.




    Registro na empresa que paga as duplicatas com juros.


    Como foi a Klink Ltda. quem prestou serviços, a banca deseja o lançamento de quem recebe.

    Na letra B, o erro está no uso a débito da conta duplicatas a receber, de despesa, e crédito de caixa.

    Na letra C, o erro está nos valores lançados em caixa e duplicatas a receber.

    Na letra D, há erro na conta a ser creditada, ao invés de duplicatas a pagar deveria ser usada duplicatas a receber.

    Letra E, nesta opção, a banca registrou o fato sob a ótica de quem paga.

    Comentário: A banca indica que a empresa prestou o serviço aceitou uma duplicata. Há uma incorreção sob a ótica do direito, pois esta empresa emitirá a duplicata e não aceitará, como informado no enunciado.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Questão sobre escrituração.

    Registro contábil na empresa que recebe a duplicata com juros.

    Débito de caixa

    R$ 11.500

    Crédito de receita de juros

    R$ 1.500

    Crédito de duplicatas a receber

    R$ 10.000

    Registro na empresa que paga as duplicatas com juros.

    Débito de duplicatas a pagar

    R$ 10.000

    Débito despesas de juros

    R$ 1.500

    Crédito Caixa

    R$ 11.500

    Como foi a Klink Ltda. quem prestou serviços, a banca deseja o lançamento de quem recebe.

    Na letra B, o erro está no uso a débito da conta duplicatas a receber, de despesa, e crédito de caixa.

    Na letra C, o erro está nos valores lançados em caixa e duplicatas a receber.

    Na letra D, há erro na conta a ser creditada, ao invés de duplicatas a pagar deveria ser usada duplicatas a receber.

    Letra E, nesta opção, a banca registrou o fato sob a ótica de quem paga.

    Comentário: A banca indica que a empresa prestou o serviço aceitou uma duplicata. Há uma incorreção sob a ótica do direito, pois esta empresa emitirá a duplicata e não aceitará, como informado no enunciado.

    Resposta: A

  • Pelo que entendi, o cliente que utilizou a prestação de serviço pagou a duplicata atrasada o que gerou 15% de juros. Isso para a prestadora de serviço entra como Receita.

    Então: D - Caixa ------------------------- R$11.500 ( R$10.000 + R$ 1.500 de juros )

    C- Duplicatas a RECEBER------------ R$10.000

    C- Receita de juros ----------------------R$ 1.500

  • Se você prestou o serviço só pode ser duplicata a receber, não faz sentido você pagar pra arrumar o computador do cara, por exemplo. Sim, a redação da questao é ruim de propósito.

  • Inicialmente vamos analisar o lançamento da prestação de serviço de R$10.000,00 a prazo.

    D – Duplicatas a Receber           R$ 10.000           ( ↑ Ativo)           

    C – Receita de Vendas de Serviços           R$ 10.000           ( ↑ Resultado)

    Segundo o enunciado na liquidação da duplicata ocorreu uma incidência de 15% referente a juros. Com isso, o lançamento contábil na empresa Klink Ltda será o seguinte:

               

    D – Caixa           R$ 11.500           ( ↑ Ativo)           

    C – Duplicatas a Receber           R$ 10.000           ( ↓ Ativo)

    C – Juros Ativos           R$ 1.500           ( ↑ Resultado)

    Com isso, correta a alternativa A.


ID
3088558
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere os dados descritos na sequência referentes ao mês de dezembro 2017:


– Despesa de dezembro/2017 paga em janeiro/2018, no valor de R$86,00;

– Despesa de janeiro/2018 paga em dezembro/2017, no valor de R$52,00;

– Despesa de dezembro/2017 paga em dezembro/2017, no valor de R$100,00;

– Receita de dezembro/2017 recebida em janeiro/2018, no valor de R$60,00;

– Receita de janeiro/2018 recebida em dezembro/2017, no valor de R$60,00;

– Receita de dezembro/2017 recebida em dezembro/2018, no valor de R$74,00.


O resultado do mês de dezembro, conforme os princípios da contabilidade, é

Alternativas
Comentários
  • Conforme o REGIME DE COMPETÊNCIA (FG)

    (+) Receita de dezembro/2017 recebida em janeiro/2018, de R$ 60

    (+) Receita de dezembro/2017 recebida em dezembro/2018, de R$ 74

    (–) Despesa de dezembro/2017 paga em janeiro/2018, de R$ 86

    (–) Despesa de dezembro/2017 paga em dezembro/2017, de R$ 100

    (=) Resultado (R$ 52)

    Gab. B

  • Adotei o regime de competência. Mas porque não poderia ter usado o regime de caixa?

  • BRUNO, creio que seja por esse motivo :

    O regime de competência é o regime contábil oficial para a escrituração contábil das empresas brasileiras.

    Veja o que diz o artigo 177 da lei 6404/76:

    Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência.

  • Regime de Caixa - Apropriar as receitas e despesas no período de seu efetivo recebimento e despesas do período do seu efetivo recebimento ou pagamento , independentemente do momento em que forem realizada .

    Regime de Competência - facilita a observação dos resultados de uma companhia , da sua situação financeira e patrimonial .

    ° receita e despesa : são contabilizados no momento em que elas ocorrem ( data dos fato gerador ) , não importando quando será o pagamento ou recebimento .

    EX conta de luz mesmo que for paga em atraso o registro será data de seu vencimento

    atenção :

    Receitas e despesas de janeiro , que foram adiantadas e pagas ou recebida em dezembro não entram no cálculo . Ou seja que adiantou o pagamento ou recebimento . Porque o fato gerador vai acontecer no dia do vencimento em janeiro . Ou seja que adiantou o pagamento ou recebimento . Porque o fato gerador vai acontecer no dia do vencimento em janeiro .

    – Despesa de dezembro/2017 paga em janeiro/2018, no valor de R$86,00;

    – Despesa de janeiro/2018 paga em dezembro/2017, no valor de R$52,00;

    – Despesa de dezembro/2017 paga em dezembro/2017, no valor de R$100,00;

    – Receita de dezembro/2017 recebida em janeiro/2018, no valor de R$60,00;

    – Receita de janeiro/2018 recebida em dezembro/2017, no valor de R$60,00;

    – Receita de dezembro/2017 recebida em dezembro/2018, no valor de R$74,00.

    (+) Receitas 60,00 + 74,00 = 134,00

    (-)Despesas 86,00 + 100,00 = 186,00

    (=) Resultado 52,00 Negativo Prejuízo

    Despesa foi maior que receita

  • REGIMES -----------------------------------------COMPETÊNCIA------CAIXA

    Receitas realizadas (ganhas) e recebidas SIM ----------------------SIM

    Receitas realizadas (ganhas) e não recebidas SIM -----------------NÃO

    Receitas não realizadas (não ganhas) e recebidasNÃO----------- SIM

    Despesas incorridas e pagas SIM ----------------------------------------SIM

    Despesas incorridas e não pagas SIM -----------------------------------NÃO

    Despesas não incorridas e pagas NÃO----------------------------------- SIM

    PROF. FELIPHE ARAÚJO

  • A banca dá vários fatos e nos pede para encontrar o resultado do mês de dezembro de 2017, conforme os princípios contábeis.

    A questão deve ser resolvida sob a ótica do regime de competência.

    Lembrando que o fato tem que ser referente a dezembro para ser computado no resultado deste mês, independentemente, de seu pagamento ou recebimento.

    1-           Despesa de dezembro/2017 paga em janeiro/2018, no valor de R$86,00;

    2             Despesa de janeiro/2018 paga em dezembro/2017, no valor de R$52,00;

    3             Despesa de dezembro/2017 paga em dezembro/2017, no valor de R$100,00;

    4             Receita de dezembro/2017 recebida em janeiro/2018, no valor de R$60,00;

    5             Receita de janeiro/2018 recebida em dezembro/2017, no valor de R$60,00;

    6             Receita de dezembro/2017 recebida em dezembro/2018, no valor de R$74,00.

    Tendo assinalado o mês de ocorrência do fato gerado, vamos calcular o resultado.




    Gabarito do professor: Letra B.
  • Para responder essa questão, tínhamos que ter em mente que os valores das receitas e despesas do mês de dezembro que foram pagas em outros meses CONTAVAM. No entanto, receitas e despesas de meses diversos que foram pagas no mês de dezembro NÃO CONTAVAM.

  • sei que muita gente ja explicou mais eu demorei pra entender.

    A banca dá vários fatos e nos pede para encontrar o resultado do mês de dezembro de 2017, conforme os princípios contábeis.

    Somente o Mês de Dezembro!

    1. – Despesa de dezembro/2017 paga em janeiro/2018, no valor de R$86,00;
    2. – Despesa de janeiro/2018 paga em dezembro/2017, no valor de R$52,00; (essa é de Janeiro)
    3. – Despesa de dezembro/2017 paga em dezembro/2017, no valor de R$100,00;
    4. – Receita de dezembro/2017 recebida em janeiro/2018, no valor de R$60,00;
    5. – Receita de janeiro/2018 recebida em dezembro/2017, no valor de R$60,00; (essa é de Janeiro)
    6. – Receita de dezembro/2017 recebida em dezembro/2018, no valor de R$74,00.
    • (+) Receitas 60,00 + 74,00 = 134,00
    • (-)Despesas 86,00 + 100,00 = 186,00
    • (=) Resultado 52,00 Negativo Prejuízo

ID
3088561
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Podem ser classificados(as) no ativo realizável a longo prazo(ARLP)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    De uma forma geral, são classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da mesma natureza das do Ativo Circulante, que, todavia, tenham sua realização certa ou provável após o término do exercício seguinte, o que, normalmente, significa realização num prazo superior a um ano a partir do próprio balanço.

    As despesas apropriáveis após o exercício seguinte também são classificadas no Ativo Realizável a Longo Prazo.

    Os direitos não derivados de vendas, e adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da empresa, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da empresa, serão classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo

  • A terrenos e imóveis para futura instalação. INVESTIMENTO

    B participações societárias permanentes. INVESTIMENTO

    C bens em operação. IMOBILIZADO

    D direitos autorais. INTANGÍVEL

    E perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa. ARLP

    Criei um canal com resolução de questões aqui do qc, espero que te ajude!

    youtube.com/channel/UCKqb4hrACvuQDwdlEZgItQg

    Se tiver algum erro me avise para eu corrigir!

  • De acordo com o artigo 179, inciso II, da Lei 6.404/76 e alterações, serão classificados no ativo realizável a longo prazo:

    a)      os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte,

    b)      assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

    Na letra a acima, estão compreendidos elementos que poderiam estar no ativo circulante, porém estão no realizável a longo prazo.

    Na letra b, temos direitos que só podem estar classificados no realizável a longo prazo, independentemente, do prazo.

    Julgando as opções:

    a)      Terrenos e imóveis para futura instalação serão classificados no imobilizado. Opção incorreta.

    b)  Participações societárias permanentes são classificados no ativo não circulante – investimentos. Opção incorreta.

    c)       Bens em operação pertencem ao ativo não circulante – imobilizado. Opção incorreta.

    d)      Direitos autorais classificam-se no ativo não circulante – intangível. Opção incorreta.

    e)      Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa é uma conta retificadora para clientes ou duplicatas a receber. Por ser uma conta retificadora deve ser classificada onde for classificada a conta retificada. Como o direto a receber de clientes pode ser de curto prazo ou de longo prazo, a retificadora poderá estar no ativo circulante ou no ativo realizável a longo prazo.

    Importante observar que no enunciado é usada a expressão podem ser classificadas, o que nos faz apontar esta opção como resposta.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • O Realizável a Longo Prazo compreende os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os direitos derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.

    Resumindo, teremos que:

    Considerando que os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte são classificados no ANC Realizável a Longo Prazo, eventual perda estimada com créditos de liquidação duvidosa relacionada a tais itens também deverá ser classificada no ANC RLP.

    As demais alternativas citam exemplos de imobilizado, investimentos, imobilizado e intangível, respectivamente.

    Assim, correta a alternativa E.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
3088564
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa de software, em 2017, gastou com pesquisas de produto R$150.000,00. Nesse trabalho, os estudos técnicos demonstraram que o produto era viável e teria uma vida útil de 10 anos. Em função dessas informações, esse valor deverá ser contabilizado no subgrupo

Alternativas
Comentários
  • CPC 04 (R1)

     Exemplos de itens que se enquadram nessas categorias amplas são: softwares, patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, direitos sobre hipotecas, licenças de pesca, quotas de importação, franquias, relacionamentos com clientes ou fornecedores, fidelidade de clientes, participação no mercado e direitos de comercialização. 

    54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

    Gab. B

  • Pesquisa é despesa

    Desenvolvimento é custo

  • Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se, primeiro, for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo sejam gerados em favor da entidade.

    Exemplos: direito de uso de software, patente, direitos autorais, concessão de exploração de negócio, marca, fundo de comércio, entre outros.

    Gastos com pesquisa -> Despesa.

    Gasto com Desenvolvimento -> Custo.

    Fonte: Contabilidade Básica - Ciro Bächtold 2011

  • Sobre o tema gastos de pesquisas de ativo intangível, o pronunciamento CPC 04 – Ativo intangível traz as seguintes regras:

    Ativo intangível gerado internamente

    52. Para   avaliar   se   um   ativo   intangível   gerado   internamente   atende   aos   critérios   de reconhecimento, a entidade deve classificar a geração do ativo:

    (a)na fase de pesquisa; e/ou

    (b)na fase de desenvolvimento.

    Embora  os  termos  "pesquisa"  e  "desenvolvimento"  estejam  definidos,  as  expressões  "fase de pesquisa" e "fase de desenvolvimento" têm um significado mais amplo para efeitos deste Pronunciamento.

    53. Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento de projeto interno de criação de ativo intangível, o gasto com o projeto deve ser tratado como incorrido apenas na fase de pesquisa.

    Fase de pesquisa

    54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

    Comentando cada opção.

    a)      A banca indica nesta opção a classificação no ativo circulante imobilizado, porém o imobilizado é classificado no ativo não circulante.

    b)      Conforme visto no item 54, do referido CPC, este é o nosso gabarito.

    c)       Após as alterações da Lei 6404/76, não se usa mais a expressão ativo permanente, além do mais, no subgrupo investimentos classificamos as participações permanentes no capital de outras Cias e os direitos não relacionados à atividade operacional da Cia.

    d)      Outra opção de classificação que não existe mais, pois o ativo diferido deixou de existir a partir da Lei 11.941/2009. Mesmo que ainda existisse, não faria parte do ativo realizável a longo prazo.

    e)      A letra E, é igual a letra A, sendo a justificativa daquela opção aplicável aqui.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • A pergunta que me fiz foi... a pesquisa aumentou o patrimônio? Não, pq o produto ainda não foi fabricado. Então, a pesquisa diminuiu o patrimônio, deixou a empresa mais pobre, despesa.

    Valeu, prof Cláudio Zorzo!

  • Para avaliar se um ativo intangível gerado internamente atende aos critérios de reconhecimento, a entidade deve classificar a geração do ativo:

    (a) na fase de pesquisa; e/ou

    (b) na fase de desenvolvimento.

    Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

    Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

    Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de projeto interno) deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados:

    (a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda;

    (b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;

    (c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível;

    (d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;

    (e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e

    (f) capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.

    Com isso, correta a alternativa B, dado que o gasto de R$ 150 mil foi realizado na fase de pesquisa.


ID
3088567
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

É de responsabilidade da empresa explicitar na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)

Alternativas
Comentários
  • Lei das S.A's.

    Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

           I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

           II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

           III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

            IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; 

           V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

            VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; 

           VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

    Gab. D

  • A) os rendimentos ganhos no período, apenas com moeda nacional e o resultado líquido do exercício.

    Na DRE evidenciam-se os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda. Art. 187 p. 1

    B) os valores da riqueza gerada pela companhia e a respectiva distribuição.

    Evidenciado na DVA, conforme o Art. 188 II

    C) a riqueza gerada e sua distribuição evidenciadas na Demonstração do Valor Adicionado (DVA).(A DVA é quem vai evidenciar os valores da riqueza gerada pela companhia e da sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza. (art. 188, II da Lei 6.404/76

    D) as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias. (Gabarito)

    E) a destinação do resultado do exercício e o montante por ação do lucro do exercício.

    A destinação do resultado do exercício não é evidenciada na DRE

  • Letra D.

    É só lembrar do BIZU do ( DEA PIFOU)

    D - debêntures

    E - empregados

    A - Administradores

    P - Partes Beneficiárias

    I - Instrumentos Financeiros

    F - Ou Fundos de assistência

    Fonte: CFC de A a Z - Gabriel Rabelo.

  • complementando o colega abaixo, sobre a letra "E", a destinação do resultado do exercício é evidenciado pela DLPA e ,consequentemente, pela DMPL, uma vez que essa é mais abrangente que aquela.

  • Analisando as opções:

    a) Os rendimentos ganhos no período estarão na DRE, mas não restrito aos ganhos em moeda nacional.

    b) Os valores da riqueza gerada e a respectiva distribuição fazem parte da demonstração do valor adicionado e não da demonstração do resultado do exercício.

    c) Esta opção volta a falar em riqueza gerada e distribuição evidenciada. A afirmativa está incorreta pois, na DVA poderemos ter parcelas que representam agregação de valor, entretanto não estão na DRE, em função do regime de competência. Por exemplo, a construção de um imobilizado é considerada uma geração de riqueza sob a ótica do valor agregado, entretanto, não representa uma receita sob a ótica do regime de competência.

    d)  Correta, de acordo com o art.190, da Lei 6.404/76 e alterações.

    e)  A destinação do resultado do exercício não aparece na DRE, e sim, na demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) ou demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA).

    Gabarito do professor: Letra D.
  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) não deve se limitar à evidenciação dos ganhos em moeda nacional. Os resultados obtidos em outras moedas também são evidenciados (devidamente convertidos na moeda funcional da entidade).

    b) Incorreta. A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é quem evidencia os valores da riqueza gerada pela companhia e a respectiva distribuição.

    c) Incorreta. A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é evidenciada a partir da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). A DVA evidencia a riqueza gerada e sua distribuição. A DRE, por outro lado, evidencia as receitas e despesas do período.

    d) Correta. A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) evidencia as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias.

    e) Incorreta. A destinação do resultado do exercício é evidenciada na Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA). O montante por ação do lucro do exercício é evidenciado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).


ID
3088570
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as normas vigentes, as contas do Balanço Patrimonial serão classificadas e agrupadas de modo a facilitar a análise da situação financeira da empresa, portanto,

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404 - Gabarito letra D

    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.  

  • Ativo não-circulante é composto por:

    Ativo realizável a longo prazo

    Investimentos

    Imobilizado

    Intangível

  • Qual o erro na letra A? O meu raciocínio para elimina-la foi que ela dizia "classificadas" e não "agrupadas", está correto?

  • O erro da alternativa A é que NÃO EXISTE nenhum grupo de contas chamado "Passivo Realizável a Longo Prazo", mas sim "Passivo Não Circulante".

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. Segundo o art. 178 da Lei n° 6.404/76.No passivo as contas são divididas em Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido.

    b) Incorreta. O ativo permanente deixou de existir a partir da edição da Lei n° 11.941/09, que alterou diversos dispositivos da Lei n° 6.404/76.

    c) Incorreta. Segundo o art. 178, § 2º , III, da Lei n°6.404/76 o patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

    d) Correta. Segundo o art. 178, § 2º , III, da Lei n°6.404/76 o patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

    e) Incorreta. O Ativo Não Circulante é subdividido em Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível.

  • A questão é baseada no art 178 da Lei 6.404/76, e alterações.

    Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

    § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    I – ativo circulante; e 

    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. 

    § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    I – passivo circulante; 

    II – passivo não circulante; e 

    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 

    § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente

    a) O erro desta opção está na inclusão do passivo realizável a longo prazo. O correto seria passivo não circulante.

    b)   Erro da opção, ativo permanente.

    c)    Erro da opção, presença das reservas de reavaliação, que foram extintas, e ausência das reservas de capital.

    d)   Conforme o art.178, § 2, inciso III, esta é a resposta correta.

    e)   O ativo circulante não é subdividido.


    Gabarito do professor: Letra D.

  • O grupo passivo realizável a longo prazo é uma classificação para fins de Análise das demonstrações contábeis; baseado na Lei 6.404, temos o passivo circulante, não circulante e o Patrimônio líquido.

  • São contas do PATRIMÔNIO LÍQUIDO:

    CARRPA

    CAPITAL SOCIAL

    AÇÕES EM TESOURARIA

    RESERVAS DE LUCROS

    RESERVAS DE CAPITAL

    PREJUÍZO ACUMULADO

    AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

    o patrimônio líquido será dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações de tesouraria e prejuízos acumulados.

  • Gabarito letra D.

    O patrimônio líquido será dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações de tesouraria e prejuízos acumulados.

  • CRARAP Patrimônio líquido

    CAPITAL SOCIAL

    RESERVAS DE CAPITAL

    AÇÕES EM TESOURARIA

    RESERVAS DE LUCROS

    AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

    PREJUÍZO ACUMULADO

     

    Segue lá @futuroagentefederal2021

  • CRARAP Patrimônio líquido

    CAPITAL SOCIAL

    RESERVAS DE CAPITAL

    AÇÕES EM TESOURARIA

    RESERVAS DE LUCROS

    AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

    PREJUÍZO ACUMULADO

     

    Segue lá @futuroagentefederal2021

  • CRARAP Patrimônio líquido

    CAPITAL SOCIAL

    RESERVAS DE CAPITAL

    AÇÕES EM TESOURARIA

    RESERVAS DE LUCROS

    AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

    PREJUÍZO ACUMULADO

     

    Segue lá @futuroagentefederal2021

  • MNEMÔNICO COM A COMPOSIÇÃO DO PL:

    "PRACAR"

    Prejuízos acumulados

    Reserva de lucros

    Ações em tesouraria

    Capital social

    Ajustes de avaliação patrimonial

    Reservas de capital

  • o patrimônio líquido será dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações de tesouraria e prejuízos acumulados.


ID
3088576
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à Demonstração do Fluxo de Caixa, ela poderá ser elaborada pelo método direto e indireto. O método indireto é também conhecido como

Alternativas
Comentários
  • CPC 03

    20. De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:

    (a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar;

    (b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e

    (c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento.

    20A. A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que usa o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. 

    GAB. A

  • É Conciliação e não "Reconciliação"...

    Deveria ser anulada essa questão...

  • Julgando as opções.

    Letra A,

    Esta é o gabarito. O método indireto é também conhecido como método da reconciliação por promover a reconciliação do lucro para se chegar ao fluxo de caixa operacional.

    Letra B.

    Fluxo das operações é um dos fluxos de atividade da demonstração dos fluxos de caixa. Este é o único dos fluxos que altera sua forma de resolução em função da escolha do método de elaboração.

    Opção incorreta.

    Letra C.

    Caixa virtual representa operação que não afetou, efetivamente, o caixa. Este elemento nem é considerado na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa.

    Opção incorreta.

    Letra D.

    Ajuste a valor presente é um critério de avaliação de ativos e passivos de longo prazo ou de curto prazo com efeito relevante. Não tem relação com a demonstração dos fluxos de caixa.

    Opção incorreta.

    Letra E.

    Equivalente de Caixa é um conceito utilizado na demonstração de fluxos de caixa para aplicações financeiras de valor conhecido, baixo risco de alteração de valor, alta liquidez e com até 90 de prazo entre aplicação e resgate. Não tem relação nenhuma com a escolha do método de elaboração da demonstração.

    Opção incorreta.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:

    (a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar;

    (b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e

    (c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento.

    O método indireto, portanto, é chamado de método de ajuste.

    A banca VUNESP entendeu que ele é conhecido como método da reconciliação.

    Confesso que não gosto deste posicionamento, pois segundo o Pronunciamento Técnico CPC 03 a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que usa o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais.

    Por tal razão o método direto é também chamado de método da conciliação.

    Enfim, para prova das VUNESP adote que o método indireto é conhecido como método da reconciliação.


ID
3088579
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

No método de Custeio Variável, os custos fixos são

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um classificação específica, na forma de custo fixos ou custos variável. O custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Gerencialmente, é um método muito utilizado, mas, por sua restrição fiscal e legal, sua utilização implica na exigência de 2 sistemas de custos:

    > O sistema de custo contábil (absorção ou integral) e

    > Uma sistemática de apuração paralela, segregando-se custos fixos e variáveis

  • Questão sobre métodos de custeio e o tratamento contábil dado aos custos fixos.

    Conforme Eliseu Martins¹, custeio significa apropriação de custos. Por isso, quando tratamos de métodos de custeio, estamos falando de métodos de apropriação dos custos: Custeio por absorção, Custeio Variável, ABC, RKW, entre outros.

    Os mais importantes e comuns em prova são os métodos de custeio: (1) por absorção e (2) variável.

    O (1) é o mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários.  Veja como a doutrina define o método de custeio por absorção:

    “Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, nascido da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos. "

    Já o método de custeio (2) variável, utilizado para fins gerenciais, é definido da seguinte forma:

    “Com base, portanto, no Custeio Variável, só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o Resultado; para os estoques só vão, como consequência, custos variáveis. "

    Resumindo, com outras palavras:

    Custeio por Absorção (CA) são apropriados custos fixos e variáveis ao estoque. Logo, se o estoque não é vendido totalmente, o que sobrar, deixa custo fixo retido – não é lançado no Resultado nesse período.

    Custeio Variável (CV) são apropriados somente custos variáveis ao estoque. Logo, ainda que esses estoques não sejam vendidos totalmente, todo o custo fixo vai para o Resultado como despesa – diminuindo, nesse exemplo, o lucro do período.

    Feita essa revisão geral, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, como vimos no custeio variável os custos fixos são lançados no resultado, diferente do custeio por absorção.

    B) Errado, custos indiretos são aqueles que não oferecem condição de uma medida objetiva para serem apropriados e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias etc.). Custos indiretos podem ser fixos ou variáveis.

    C) Errado, os custos fixos são atribuídos assim que são reconhecidos. O gasto é reconhecido como custo no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Eles não são atribuídos anualmente.

    D) Certo, como vimos na introdução. No método de Custeio Variável, os custos fixos são lançados diretamente no resultado do exercício.

    E) Errado, custos e despesas não se confundem em Contabilidade de Custos. Custo é um gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços (exemplo: matéria prima no momento de sua utilização na produção). Por outro lado, despesa é um bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas (exemplo: comissão da equipe de vendas).

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
  • CUSTEIO VARIAVEL: é o método em que somente os custos claramente identificados com os produtos devem ser apropriados. No processo de seleção e produção no sistema de custeio variável o fluxo dos componentes dos custos de produção são separados em dois grupos, os custos fixos e os custos variáveis, sendo que os custos variáveis tomam a direção dos estoques e os fixos são direcionados para o resultado do exercício.

    Gabarito letra D

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar


ID
3088582
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Quando se trata de custo de mão de obra direta, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:

    B) sempre varia proporcionalmente ao volume de produção.

  • Discordo, acredito que cabe impugnação. Não se pode afirmar que sempre haverá variação conforme o volume produtivo. Uma folha de salários fixa, por exemplo, é custo fixo que pode ser rateado em diferentes linhas de produção ou mesmo tratada como Despesa do exercício, no caso de ociosidade anormal.

    Logo, entendo que afirmar que "sempre" a MOD varia proporcionalmente ao valor produtivo é uma impropriedade.

    Por exemplo, vejam o excerto do CPC 16 Item 13 - (...) o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade. Os custos fixos não alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no período em que são incorridos (...)

    Agora imagine uma folha de salários em que a produção seja baseada em "hora homem" - ocorre muito com soldadores no mercado de engenharia. Apesar de ser uma MOD, não é um custo fixo, pois varia conforme a necessidade de sua utilização na produção.

  • Questão sobre características do custo de mão de obra direta.

    Conforme Eliseu Martins¹, mão-de-obra direta é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio. Se houver qualquer tipo de alocação por meio de estimativas ou divisões proporcionais, desaparece a característica de “direta".

    O operário que movimenta um torno, por exemplo, trabalhando um produto ou componente de cada vez, tem seu gasto classificado como mão de obra direta. Porém, se outro operário trabalha supervisionando quatro máquinas, cada uma executando uma operação num produto diferente, inexistindo possibilidade de se verificar quanto cada um desses produtos consome do tempo total daquela pessoa, temos aí um tipo de mão de obra indireta.

    Exemplos comuns de custos de:
    - mão de obra direta:torneiro, prensista, soldador, cortador, pintor etc.
    - mão de obra indireta: supervisor, encarregado de setor, carregador de materiais, pessoal da manutenção, ajudante etc.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, custo de mão de obra direta (MOD) é um custo direto, sendo portanto, possível de ser apropriado diretamente ao produto, sem a necessidade de critérios de rateio, conforme Viceconti²

    B) Certo, sendo por natureza um custo variável, sempre varia proporcionalmente ao volume de produção, em regra.

    DICA: aqui é importantíssimo conhecer a diferença entre custo de mão de obra direta e valor pago pela produção – este último é geralmente fixo, conforme Martins¹:

    “Convém aqui distinguirmos entre o que seja custo de Mão-de-obra Direta e gastos com Folha de Pagamento. No caso do parágrafo anterior, a folha é um gasto fixo (pelo menos quando não excede às 220 horas), mas o custo de Mão-de-obra Direta não. E isso devido ao fato de só poder ser considerada como Mão de obra Direta a parte relativa ao tempo realmente utilizado no processo de produção, e de forma direta. Se alguém deixa, por qualquer razão, de trabalhar diretamente o produto, esse tempo ocioso ou usado em outras funções deixa de ser classificado como Mão-de-obra Direta. Se, por exemplo, houver uma ociosidade por razões tais como falta de material, de energia, quebra de máquinas etc., dentro de limites normais, esse tempo não utilizado será transformado em custo indireto para rateio à produção. Se, por outro lado, tais fatos ocorrerem de forma anormal e o valor envolvido for muito grande, será esse tempo transferido diretamente para perda do período (como no caso de greve prolongada, grandes acidentes etc.).

    Portanto, custo de Mão-de-obra Direta não se confunde com valor total pago à produção, mesmo aos operários diretos. Só se caracteriza como tal a utilizada diretamente sobre o produto. Portanto, o custo de Mão de obra Direta varia com a produção, enquanto a Folha relativa ao pessoal da própria produção é fixa. Essa distinção é de absoluta importância para inúmeras finalidades. "


    C) Errado, como vimos, o custo de MOD é essencialmente variável.

    D) Errado, a variação do custo de MOD depende do volume de produção, não do valor total da folha de salários, que inclusive tende a ser fixo, conforme explicado na B.

    E) Errado, não varia segundo o volume do estoque, o custo de MOD varia proporcionalmente a produção e isso faz toda a diferença. Exemplo: Uma empresa pode ter produzido 100 unidades e vendido as 100 unidades, o volume do estoque seria zero mas o custo de mão de obra direta não.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.
  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
3088585
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que diz respeito à ocorrência de um sistema de custos na administração pública, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

    § 3 A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

    Gab. C

  • GABARITO: LETRA C

    Seção II

    Da Escrituração e Consolidação das Contas

            Art. 50. § 3 A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

  • Colaborando, o art.85 Lei 4320/64 tb. falava em "Custos", mas foi a LRF que o tornou mais amplo.

  • Sabe aquele dispositivo "escondido"?

    Aquele que ninguém dá muita bola e, quando cai na prova, lasca todo mundo?

    Pois é. Esse é um belo exemplo. Olha onde isso está na LRF:

    Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

    § 3º A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

    Gabarito: C

  • A questão trata da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n° 101/2000).


    Observe art. 4, I, e, LRF:

    “A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos".

    Agora, segue o art. 50, § 3º, LRF: “A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial".

    Portanto, é a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que irá dispor sobre normas relativas ao controle de custos e a Administração manterá um sistema de custos. Situações obrigatórias previstas na LRF.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak

  • GABARITO: C

    Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que irá dispor sobre normas relativas ao controle de custos e a Administração manterá um sistema de custos

  • GAB C

    Seção II

    Da Escrituração e Consolidação das Contas

            Art. 50. § 3 A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.


ID
3088588
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na contabilidade pública, o regime orçamentário reconhece a despesa no exercício financeiro da emissão do empenho, e a receita orçamentária

Alternativas
Comentários
  • 35 da Lei nº 4.320/1964:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I – as receitas nele arrecadadas;

    II – as despesas nele legalmente empenhadas.

    Gab. E

  • Aspecto patrimonial: regime de competência.

    Aspecto orçamentário: regime misto.

    Pela contabilidade orçamentária, a receita é reconhecida na arrecadação. Na contabilidade patrimonial, a receita é reconhecida no lançamento.

    Arrecadação: conforme o art. 56 da Lei n. 4.320, incide no recolhimento pelo contribuinte ao agente arrecadador a uma instituição financeira oficial.

  • estágios da receita: previsao; lançamento; arrecadação; recolhimento.

    sendo que a arrecadação é o Pagamento a uma instituição financeira. nesta hora é reconhecido a receita.

  • 1. ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA Para melhor compreensão do processo orçamentário, pode-se classificar a receita orçamentária em duas etapas:

     planejamento; e

     execução.

    1.1. Planejamento Compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual – LOA, resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observadas as disposições constantes da Lei de Responsabilidade Fiscal. Previsão da receita: implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária. É a etapa que antecede à fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo.

    1.2. Execução Os estágios da receita orçamentária pública são: o lançamento, a arrecadação e o recolhimento.

    1.2.1. Lançamento O lançamento, segundo o art. 53 da Lei nº 4.320/1964, é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    1.2.2. Arrecadação Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio de agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Conforme o art. 35 da Lei nº 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas.

    1.2.3. Recolhimento É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320/1964.

  • Essa questão trata do regime de contabilização sob o enfoque orçamentário.

    Vamos relembrar o regime de contabilização sob ambos os enfoques:



    Fonte: Elaboração própria baseado no MCASP, 8ª ed.

    Portanto, tem-se que, sob o enfoque orçamentário, a receita é reconhecida no momento da arrecadação, o que corresponde à alternativa E.


    Gabarito do Professor: Letra E.

  • Essa questão trata do regime de contabilização sob o enfoque orçamentário.

    Vamos relembrar o regime de contabilização sob ambos os enfoques:

    Portanto, tem-se que, sob o enfoque orçamentário, a receita é reconhecida no momento da arrecadação, o que corresponde à alternativa E.

    Gabarito: Letra E.


ID
3088591
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Princípios são preceitos fundamentais imutáveis de uma doutrina, que orientam procedimentos. Fazem parte dos princípios orçamentários:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

    > Unidade: para cada ente deverá existir apenas um orçamento;

    > Universalidade: o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes ao ente público;

    > Anualidade: o orçamento deve ser elaborado e autorizado para o período de um exercício financeiro (um ano);

    > Publicidade: transparência, divulgação, informação na elaboração e execução do orçamento;

  • A questão traz princípios de outras disciplinas

    A: Competência > Contabilidade

    B: Impessoalidade > Direito Adm.

    C: Continuidade > Contabilidade

    E: Prudência > Contabilidade

    Gabarito D.

  • Unidade,

    Universalidade,

    Anualidade ou Periodicidade,

    Orçamento Bruto,

    Exclusividade,

    Especificação,

    Proibição do Estorno,

    Quantificação dos Créditos Orçamentários,

    Publicidade,

    Transparência Orçamentária,

    Legalidade Orçamentária,

    Programação,

    Equilíbrio,

    Não Efetivação ou Não Vinculação,

    Clareza,

    Uniformidade .......

  • D

    RUMO AO TRE-PA

  • Princípios Orçamentários

    Unidade

    Totalidade

    Universalidade

    Anualidade ou Periodicidade

    Exclusividade

    Especificação, Especialização ou Discriminação

    Não Vinculação ou Não Afetação das Receitas

    Orçamento Bruto

    Equilíbrio

    Legalidade

    Publicidade

    Clareza ou Objetividade

    Exatidão

    Fonte: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • Principio da anualidade orçamentária

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS.

    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) legalidade, competência, universalidade e anualidade.

    ERRADA. Competência NÃO é princípio orçamentário. É princípio da contabilidade.


    B) legalidade, equilíbrio, não afetação da receita e impessoalidade.

    ERRADA. Impessoalidade NÃO é princípio orçamentário. É princípio do direito administrativo.


    C) equilíbrio, não afetação da receita, orçamento bruto e continuidade.

    ERRADA. Continuidade NÃO é princípio orçamentário. É princípio da contabilidade.

    D) unidade, universalidade, anualidade e publicidade.

    CERTA. TODOS são princípios orçamentários. É o gabarito.


    E) unidade, prudência, universalidade e anterioridade.

    ERRADA. Prudência e Anterioridade NÃO são princípios orçamentários. O primeiro é princípio da contabilidade. Já o segundo, é princípio do direito tributário.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Princípios Orçamentários:

    U.T.E.A.U. T.EEDCP Não. N.O.R.O.E.L.

    Unidade

    Totalidade

    Equilíbrio Orç.

    Anualidade/Periodicidade

    Universalidade

    Transparência/Publicidade

    Especialização/Especificação/Discriminação/Clareza/Programação

    Não vinculação

    Não afetação

    Orç. Bruto

    Regionalização

    Orç. Impositivo

    Exclusividade Orçamentária/Pureza

    Legalidade


ID
3088594
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As receitas não efetivas ocorrem sempre por mutação patrimonial, como, por exemplo:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito.

    Código 2.1.0.0.00.0.0 – Receita de Capital – Operações de Crédito

    Origem de recursos da Categoria Econômica “Receitas de Capital”, são recursos financeiros oriundos da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos obtidas junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas. 

    GAB. A

  • Receita Orçamentária Efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo. (altera o PL)

    Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como é o caso das operações de crédito. (Não altera o PL).

  • Receitas efetivas: Todas as receitas correntes são efetivas (com exceção do recebimento da dívida ativa);

    Receitas não efetivas: Todas as receitas de capital são não efetivas (com exceção do recebimento de transferências de capital).

  • Não efetiva = não altera o PL

    Regra = Receitas de Capital

    Excessão = Receitas Correntes > Receb. Dívida Ativa

    A: RK - Op. de Crédito

    B: RC Tributária

    C: RC Patrimonial

    D: RC Tributária

    E: RC Tributária

  • MCASP

    Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito. 

  • MUTAÇÕES PATRIMONIAIS

    º MUTAÇÕES ATIVAS -> Incorpora o Ativo ou Desincorpora o Passivo

    Ex: Aquisição de bens (incorpora o ativo)

    Pagamento de dívidas (desincorpora o passivo)

    Da pra perceber que MUTAÇÕES ATIVAS ---> DESPESA NÃO EFETIVA

    º MUTAÇÕES PASSIVAS -> Desincorpora o Ativo ou Incorpora o Passivo

    Ex: Vende Bens (desincorpora o ativo)

    Realiza empréstimos (incorpora o passivo)

    Da pra perceber que MUTAÇÕES PASSIVAS ---> RECEITA NÃO EFETIVA

  • A questão trata de RECEITA PÚBLICA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).

    Observe o item 3.1, pág. 31 do MCASP: “Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser efetiva" ounão-efetiva":

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito".

    Segue entendimento doutrinário acerca do tema:

    Receitas efetivas – são aquelas que se integram ao patrimônio sem qualquer contrapartida de aumento do passivo ou diminuição do ativo, contribuindo, assim, para o aumento do patrimônio líquido.

    Receitas não efetivas ou por mutação patrimonial - são as oriundas de mutações que nada acrescem ao patrimônio líquido, constituindo simples entradas ou alterações nos elementos que o compõem.

    Geralmente, as receitas correntes são consideradas receitas efetivas e as receitas de capital são consideradas receitas não efetivas (por mutação patrimonial).

    Logo,

    Receitas Correntes = Receitas Efetivas

    Exceção: Recebimento ou Cobrança de Dívida Ativa – é uma receita corrente, porém não é uma receita efetiva, visto que neste caso ocorre um fato permutativo. Isto é, recebe-se o valor da dívida, mas baixa-se o direito de recebê-la creditando a rubrica de “Dívida Ativa".

    Receitas de Capital = Receitas Não Efetivas ou por Mutação Patrimonial

    Exceção: Transferências de Capital – é uma receita de capital, porém não é considerada uma receita por mutação patrimonial, visto que ocorre a entrada de um numerário transferido de outro ente, com o propósito de aplicação em despesas de capital, debitando-se a conta Bancos, por exemplo, e creditando-se a conta de Receitas de Capital Arrecadada (Conta de Resultado). Assim, não ocasiona um fato permutativo, pois o patrimônio é aumentado por um valor (debitado na conta Bancos) sem a contrapartida de um crédito em conta patrimonial, que diminua um outro ativo ou aumente um passivo.

    De acordo com o art. 11, § 4º da Lei nº 4.320/64, a classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

    Receitas Correntes (RC): Receita Tributária (Impostos. Taxas. Contribuições de Melhoria), Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes.


    Receitas de Capital (RK): Operação de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital.

    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) emissão e venda de títulos públicos. 

    CERTA. São consideradas RK/Operações de Crédito.

    B) IPVA, IPTU e IRRF.

    ERRADA. São consideradas RC/Tributárias/Impostos

    C) rendimentos de aplicação financeira e taxas.

    ERRADA. O primeiro é RC/Patrimonial. Já o segundo, é RC/Tributária.

    D) ITCD e IRRF.

    ERRADA. São consideradas RC/Tributárias/Impostos

    E) impostos, taxas e contribuições de melhoria.

    ERRADA. São consideradas RC/Tributárias.

    Portanto, a alternativa A é o gabarito, pois menciona as receitas não efetivas que, em regra, são as RK.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • A) emissão e venda de títulos públicos. 

    CERTA. São consideradas RK/Operações de Crédito.

    B) IPVA, IPTU e IRRF.

    ERRADA. São consideradas RC/Tributárias/Impostos

    C) rendimentos de aplicação financeira e taxas.

    ERRADA. O primeiro é RC/Patrimonial. Já o segundo, é RC/Tributária.

    D) ITCD e IRRF.

    ERRADA. São consideradas RC/Tributárias/Impostos

    E) impostos, taxas e contribuições de melhoria.

    ERRADA. São consideradas RC/Tributárias.

    Portanto, a alternativa A é o gabarito, pois

    Receitas Correntes = Receitas Efetivas

    ExceçãoRecebimento ou Cobrança de Dívida Ativa – é uma receita corrente, porém não é uma receita efetiva, visto que neste caso ocorre um fato permutativo. Isto é, recebe-se o valor da dívida, mas baixa-se o direito de recebê-la creditando a rubrica de “Dívida Ativa".

    Receitas de Capital = Receitas Não Efetivas ou por Mutação Patrimonial

    ExceçãoTransferências de Capital – é uma receita de capital, porém não é considerada uma receita por mutação patrimonial, visto que ocorre a entrada de um numerário transferido de outro ente, com o propósito de aplicação em despesas de capital, debitando-se a conta Bancos, por exemplo, e creditando-se a conta de Receitas de Capital Arrecadada (Conta de Resultado). Assim, não ocasiona um fato permutativo, pois o patrimônio é aumentado por um valor (debitado na conta Bancos) sem a contrapartida de um crédito em conta patrimonial, que diminua um outro ativo ou aumente um passivo.

    Receitas Correntes (RC): Receita Tributária (Impostos. Taxas. Contribuições de Melhoria), Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes.

    Receitas de Capital (RK): Operação de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital.


ID
3088597
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A etapa da receita orçamentária, que se consideram a inflação, o crescimento do PIB e as alterações na legislação tributária, é

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas

    Gab. C

  • Importante observar a diferença entre Etapa x Estágio. :)

  • A previsão ( ou planejamento) se configura por meio da estimativa de arrecadação da receita, constante da LOA, resultante de metodologia de projeção de receitas orçamentárias.

  • MTO, pág. 17

    PREVISÃO

    Efetuar a previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas que constará na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF. Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da referida norma:

    Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas busca assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos. O modelo dependerá do comportamento da série histórica de arrecadação e de informações fornecidas pelos órgãos orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidos no processo. A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que irá constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo.

  • GABARITO: LETRA C

    Seção I

    Da Previsão e da Arrecadação

    Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

  • A questão trata do assunto ETAPAS DA RECEITA. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei nº 4.320/64.


    As etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.


    Observe o item 3.5.1 – Previsão, pág. 52 do MCASP:

    “Compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual (LOA), resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF.

    No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas orçamentárias busca assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos. A busca deste modelo dependerá do comportamento da série histórica de arrecadação e de informações fornecidas pelos órgãos orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidas no processo".


    Segue, também, o art. 12, LRF:

    “As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas".


    Item 3.5.2 – Lançamento, pág. 53 do MCASP:

    “O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.

    Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei nº 4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato".


    Item 3.5.3 – Arrecadação, pág. 53 do MCASP:

    “Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas".


    Item 3.5.1 – Recolhimento, pág. 53 do MCASP:

    “É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei no 4.320, de 1964".


    Portanto, a PREVISÃO é a etapa da receita orçamentária que se considera a inflação, o crescimento do PIB e as alterações na legislação tributária. Alternativa A não menciona etapa da receita. Já as alternativas B, D e E são as outras etapas da receita.

    Gabarito do professor: Letra C.


ID
3088600
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A doutrina classifica as receitas públicas com relação à procedência, em Originárias e Derivadas. São receitas públicas Derivadas aquelas oriundas de

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Pág. 33

    Receitas Públicas Originárias, segundo a doutrina, seriam aquelas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.

    Receitas Públicas Derivadas, segundo a doutrina, seria a receita obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais.

    Gab.B

  • Tributo----.>RECEITA DERIVADA.

  • Originárias = Voluntárias. = Direito Privado

    Derivadas = Obrigatórias = Direito Público = Tributos (em geral)

  • MTO 2019 - pág. 9

    Receitas Originárias e Receitas Derivadas

    A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em originárias e derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da receita pelo poder público.

    Receitas públicas originárias, segundo a doutrina, são as arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.

    Receitas públicas derivadas, segundo a doutrina, são as obtidas pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais.

  • Receitas públicas originárias = exploração de atividades econômicas pela Administração Pública.

    Receitas públicas derivadas = por meio da soberania estatal.

    Para gravar:

    "Se é original é econômico, mas se é derivado é soberano!"

  • Quanto a procedência ou origem=RECEITA ORIGINÁRIA. Estado = Particular

    RECEITA DERIVADA. Estado>Particular

  • A questão trata de RECEITA PÚBLICA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).

    Observe o item 3.2, pág. 33 do MCASP: “A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em Originárias e Derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da receita pelo Poder Público.

    Receitas Públicas Originárias, segundo a doutrina, seriam aquelas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.

    Receitas Públicas Derivadas, segundo a doutrina, seriam as receitas obtidas pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais".

    Portanto, somente a alternativa B contém uma receita derivada. Todas as outras alternativas (A, C, D e E) são receitas originárias. Apesar da alternativa E não estar constando na literalidade das receitas originárias, operação de crédito não é obtida pelo poder público por meio da soberania estatal, sendo assim classificada entre as receitas originárias.

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
3088603
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As receitas obtidas com PIS-PASEP sobre faturamento, juros de títulos de renda e títulos do Tesouro Nacional são classificadas, respectivamente, como receitas:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Código 1.2.1.0.00.0.0 – Receita Corrente – Contribuições – Contribuições Sociais

    Código 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Patrimonial

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias.

    Código 2.1.0.0.00.0.0 – Receita de Capital – Operações de Crédito 

    _________________________________________________________________________________________________________

    Gab. C

  • Vale ressaltar que

    Juros de títulos de renda é RC - Patrimonial

    Juros decorrentes de empréstimos concedidos é RC - Serviços.

  • Lei 4.320/1964 e MTO 2019

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas

    Correntes e Receitas de Capital.

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições (Receita proveniente de Contribuições Sociais, Contribuições Econômicas e Contribuições para Entidades Privadas de Serviço Social e de formação Profissional), patrimonial (São provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de

    aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, juros de títulos de renda, entre outras),agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros

    oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os

    recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender

    despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento

    Corrente.

    Origens que compõem as Receitas de Capital:

    Operações de Crédito: recursos financeiros oriundos da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas.

    Alienação de Bens

    Amortização de Empréstimos

    Transferências de Capital

    Outras Receitas de Capital

  • A questão trata de RECEITA PÚBLICA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).

    De acordo com o item 3.2.2.1. Origens e Espécies de Receita Orçamentária Corrente, Código 1.2.0.0.00.0.0 – Receita Corrente (RC) – Contribuições, da pág. 42 do MCASP: “Segundo a classificação orçamentária, Contribuições são Origem da Categoria Econômica Receitas Correntes. O art. 149 da Magna Carta estabelece competir exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de atuação nas respectivas áreas, e o §1º do artigo em comento estabelece que estados, Distrito Federal e municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de regimes de previdência de caráter contributivo e solidário".

    Segue o item 3.2.2.1. Origens e Espécies de Receita Orçamentária Corrente, Código 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente (RC) – Patrimonial, da pág. 42 do MCASP: “São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial".

    Observe o item 3.2.2.2. Origens e Espécies de Receita Orçamentária de Capital, Código 2.1.0.0.00.0.0 – Receita de Capital (RK) – Operações de Crédito, da pág. 44 do MCASP: “Origem de recursos da Categoria Econômica “Receitas de Capital", são recursos financeiros oriundos da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos obtidas junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas".

    Tendo em vista o ementário da receita federal, as classificações são as seguintes:

    1) PIS-PASEP sobre faturamento: Código 1212.01.00 – RC/Contribuições;

    2) Juros de títulos de renda: Código 1321.00.50 – RC/Patrimonial; e

    3) Títulos do Tesouro Nacional - Código 2121.00.00 – RK/Operação de Crédito.

    Portanto, o gabarito é alternativa C.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • LETRA C

    De acordo com o item 3.2.2.1. Origens e Espécies de Receita Orçamentária Corrente, Código 1.2.0.0.00.0.0 – Receita Corrente (RC) – Contribuições, da pág. 42 do MCASP: “Segundo a classificação orçamentária, Contribuições são Origem da Categoria Econômica Receitas Correntes. O art. 149 da Magna Carta estabelece competir exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de atuação nas respectivas áreas, e o §1º do artigo em comento estabelece que estados, Distrito Federal e municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de regimes de previdência de caráter contributivo e solidário".

    Segue o item 3.2.2.1. Origens e Espécies de Receita Orçamentária Corrente, Código 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente (RC) – Patrimonial, da pág. 42 do MCASP: “São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial".

    Observe o item 3.2.2.2. Origens e Espécies de Receita Orçamentária de Capital, Código 2.1.0.0.00.0.0 – Receita de Capital (RK) – Operações de Crédito, da pág. 44 do MCASP: “Origem de recursos da Categoria Econômica “Receitas de Capital", são recursos financeiros oriundos da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos obtidas junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas".

    Tendo em vista o ementário da receita federal, as classificações são as seguintes:

    1) PIS-PASEP sobre faturamento: Código 1212.01.00 – RC/Contribuições;

    2) Juros de títulos de renda: Código 1321.00.50 – RC/Patrimonial; e

    3) Títulos do Tesouro Nacional - Código 2121.00.00 – RK/Operação de Crédito.


ID
3088606
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no PPA. Para tanto, os entes da federação devem ter seu orçamento codificado, a começar pela classificação

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Pág. 68

    A classificação institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária

    No caso do Governo Federal, o código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos, sendo os dois primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à unidade orçamentária. 

    Gab. A

  • Mais uma questão mal formulada dessa prova: A codificação começa pela classificação Esfera, que diz em qual orçamento a despesa está (Fiscal, Seguridade Social ou Investimento)

  • A questão exige conhecimento do funcionamento do orçamento público. A resposta (mesmo sendo questionável) está presente no MTO (manual técnico de orçamento).

    No MTO 2021 temos descrito:

    Na estrutura atual, o orçamento público está organizado em programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas, sejam físicas ou financeiras.

    O programa de trabalho, que define qualitativamente a programação orçamentária, deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informação: classificação por esfera, classificação institucional, classificação funcional, estrutura programática e principais informações do Programa e da Ação.

    Mais à frente o manual dá um exemplo dessa classificação qualitativa da despesa pública:

    O enunciado acertadamente fala, como é possível desprender do trecho apresentado, que a ação do governo é estabelecida em programas. Contudo, a rigor, a primeira classificação que temos é a por Esfera. Ou seja, não teríamos resposta para a questão. Após sabermos em qual esfera (orçamento fiscal, da seguridade social ou de investimento) é que temos a classificação institucional.

    Portanto, na hora da prova devemos marcar a “menos errada" que seria a letra a por não termos “Esfera" entre as alternativas. Porém, vejo que a questão deveria ser anulada por ausência de gabarito correto.





    GABARITO DA BANCA: ALTERNATIVA A

    GABARITO DO PROFESSOR: ANULADA

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
3088609
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação à despesa pública, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    b. A execução da despesa orçamentária se dá em 3 estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento.

    c. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    d. A fixação da despesa refere-se aos limites de gastos, incluídos nas leis orçamentárias com base nas receitas previstas, a serem efetuados pelas entidades públicas

    e. Despesa Orçamentária Não Efetiva –aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo. 

    GAB. C

  • a)diminuem a slp

    b)é o segundo

    c)Gabarito

    d)Ocorre na LOA de forma compatível com a LDO e PPA

      Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1 do art. 4;

    e)não alteram a slp

  • GAB. C

    A) Receita efetiva / não efetiva X Despesa efetiva / não efetiva

    RECEITA EFETIVA

    Aumenta a situação líquida

    RECEITA NÃO EFETIVA

    Não afeta a situação líquida

    DESPESA EFETIVA

    Diminui a situação líquida

    DESPESA NÃO EFETIVA

    Não reduz a situação líquida

    B) Estágios da Despesa: FELP

    Fixação (planejamento)

    Empenho (execução)

    Liquidação (execução)

    Pagamento (execução)

    C) TIPOS DE EMPENHO: OGE

    Ordinário: Valores conhecidos, PAGAMENTO DE UMA SÓ VEZ

    Global: Valores conhecidos, mas sujeitos a parcelamento

    Estimativa: Valores incertos

    D) O processo de fixação da despesa ocorre na LOA.

    E) Olhar item A.

    Qualquer erro é só mandar msg.

  • Os empenhos podem ser classificados em:

    a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e

    previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante

    não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento

    de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e

    outros; e

    c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras

    de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os

    compromissos decorrentes de aluguéis.

    Prof. Ravyele.

  • O empenho pode ser:

    Ordinário: Montante previamente conhecido e cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.

    Estimado: Montante não se pode determinar.

    Global: Montante definido, mas permitida para atender despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento.

  • A questão trata da DESPESA PÚBLICA, de acordo com a Lei nº 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro, e com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).


    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) despesas orçamentárias efetivas aumentam a situação líquida patrimonial.

    ERRADA. De acordo com o item 4.1 – Conceito, pág. 67 do MCASP: “Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação patrimonial líquida em:

    a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos". Portanto, em regra, a despesa efetiva reduz a situação líquida.

    B) a liquidação da despesa é o terceiro estágio da execução orçamentária.

    ERRADA. De acordo com o item 4.4.2. Execução (pág. 98) do MCASP: “A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento". Portanto, a liquidação é o segundo estágio da execução da despesa.

    C) o empenho ordinário é utilizado para as despesas de valor fixo.

    CERTA. Segue o art. 60, da Lei nº 4.320/1964:

    “É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 1º - Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    § 2º - Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.

    § 3º -É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento".

    A Lei nº 4.320/64 não menciona a outra modalidade do empenho: ordinário. Então, conforme entendimentos, empenho ordinário é utilizado quando for destinado a atender a despesa de valor fixo (conhecido) e determinado previamente, cujo pagamento se processe de uma só vez, como por exemplo a compra de um veículo à vista.

    D) o processo de fixação da despesa orçamentária ocorre na LDO.

    ERRADA. De acordo com o item 4.4.1.1, págs. 96 e 97 do MCASP:

    Fixação da Despesa

    A fixação da despesa refere-se aos limites de gastos, incluídos nas leis orçamentárias com base nas receitas previstas, a serem efetuados pelas entidades públicas. A fixação da despesa orçamentária insere-se no processo de planejamento e compreende a adoção de medidas em direção a uma situação idealizada, tendo em vista os recursos disponíveis e observando as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo.

    Conforme art. 165 da Constituição Federal de 1988, os instrumentos de planejamento compreendem o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.

    O processo da fixação da despesa orçamentária é concluído com a autorização dada pelo poder legislativo por meio da lei orçamentária anual, ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento". Portanto, o processo de fixação ocorre na Lei Orçamentária Anual (LOA).

    E) despesas orçamentárias não efetivas aumentam a situação líquida patrimonial. 

    ERRADA. De acordo com o item 4.1 – Conceito, pág. 67 do MCASP:

    “Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação patrimonial líquida em:

    b. Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo.

    A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva". Portanto, em regra, a despesa não efetiva não reduz a situação líquida, pois é oriunda de fato permutativo.

    Gabarito do professor: Letra C.


ID
3088612
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

São destinados para cobrir despesas urgentes e imprevistas os créditos

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "D"

    L. 4.320/64

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementar es e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:  

    II - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    Comentário: Embora a abertura de créditos adicionais extraordinários dispense a indicação da fonte recursos, pela própria natureza EMERGENCIAL do crédito, não vejo como errado o item D, uma vez que, embora não seja obrigatório, é possível sim a indicação da fonte, qual seja, no caso da questão, a anulação de dotação orçamentária.

  • Despesas urgentes e imprevisíveis = Crédito Extraordinário.

    Gabarito, D.

  • Veja o que diz a Lei 4.320/64:

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Aproveite e veja também a CF/88:

    Art. 167, § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    Beleza. Então você já sabe que a resposta está na alternativa D ou E.

    Mas qual será dessas duas?

    Os créditos extraordinários vêm de anulação de dotações ou de redução patrimonial?

    É aqui que você tem que conhecer as fontes para abertura de créditos adicionais. Lembre-se do "Sérgio Filho É RARO":

    1.        SF: superávit financeiro (apurado em balanço patrimonial do exercício anterior);

    2.        É: excesso de arrecadação;

    3.        R: reserva de contingência;

    4.        A: anulação de dotação;

    5.        R: recursos decorrentes de veto, emenda ou rejeição;

    6.        O: operações de crédito.

    E para completar, verifique isso na Lei 4.320/64:

    Art. 43, § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    Repare que redução patrimonial não é fonte para abertura de crédito adicional. Portanto, nosso gabarito só pode ser a alternativa D.

    Gabarito: D

  • Lembrando que créditos EXTRAORDINÁRIOS não necessitam de indicação prévia de fonte de recursos.

  • Fontes dos créditos adicionais:

    1-O superávit financeiro (apurado no balanço patrimonial do exercício anterior);

    2-O excesso de arrecadação;

    3-Os recursos provenientes da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de outros créditos adicionais;

    4-O produto de operações de crédito autorizadas em lei.

    5-Reserva de Contingência

    6-Recursos sem despesas correspondentes

  • A questão trata do assunto CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E ADICIONAIS. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei nº 4.320/64.


    Observe o item 4.3, pág. 94 do MCASP:

    “A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes".


    Já na pág. 95:

    “O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.


    Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:

    I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública".


    De acordo com o art. 167, V, CF/88, é vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. Já o art. 43 da Lei nº 4.320/64 menciona que a abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. Então, não há previsão constitucional e nem legal sobre a indicação de recursos para os créditos adicionais extraordinários.

    Cabe analisar que o crédito orçamentário inicial comporta uma dotação orçamentária aprovada na Lei Orçamentária Anual (LOA). Utilizando a definição do art. 40 da Lei nº 4.320/64, entende-se por crédito adicional as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária (LOA). Então, uma fonte para abertura de crédito adicional extraordinário pode vir de anulação de uma dotação constante da LOA. A alternativa E menciona redução patrimonial como fonte, o que não teria sentido, pois dotação orçamentária na LOA não se confunde com alguma redução no Balanço Patrimonial. Além disso, redução patrimonial não é fonte de recurso para abrir crédito suplementar e especial, conforme art. 43, §1º, Lei nº 4.320/64.

    Portanto, o crédito adicional extraordinário é destinado para cobrir despesas urgentes e imprevistas e a anulação de dotações seria uma fonte possível de recurso para sua abertura. O gabarito é alternativa D.

    Gabarito do professor: Letra D.


ID
3088615
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Poderão ser pagas(os) à conta de dotação específica destinada a despesas de exercícios anteriores

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Pág. 129

    Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se:

    a. Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente. 

    Gab. E

  • CASOS DE D.E.A (Lei 4320/67)

    a) Despesas que não se tenham processadas na época própria;

    b) Resto a Pagar com prescrição interrompida, mas ainda vigente o direito do credor;

    c) Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício; e

    d) "Reforço" de Resto a Pagar NÃO Processado (Caso não Expresso na Lei)

    Fonte: Anderson Ferreira

    Gab: E

  • DEA (Despesa de Exercícios Anteriores) – corresponde a elemento de despesa próprio usado no orçamento do exercício para despesas que pertencem ao exercício anterior e para os quais havia dotação própria. Para despesas que não foram sequer empenhadas, ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.

    As DEA podem classificar-se em 3 situações:

           1. O orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las;

           2. Despesas que não se tenham processado na época própria;

           3. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente.

           ... que poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. 

  • MANUAL DO SIAFI

    3.2 – Conforme o art. 37 da Lei n° 4.320/1964, a DEA abrange três situações:

    a) Despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria;

    b) Restos a pagar com prescrição interrompida;

    c) Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente.

    3.2.1 – Despesas que não se tenham processado na época própria são aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente ou anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação.

    3.2.2 - Restos a pagar com prescrição interrompida são as despesas cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda esteja vigente o direito do credor.

    3.2.3 - Consideram-se compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício as obrigações de pagamento criadas em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

  • A questão trata de DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES (DEA), prevista na Lei nº 4.320/64 e também no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).

    Segue item 4.8, pág. 129 do MCASP:

    São despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento.

    O art. 37 da Lei nº 4.320/1964 dispõe que as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se:

    a. Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente".

    Seguem comentários para cada alternativa:

    A) restos a pagar já prescritos, porém liquidados dentro do prazo.

    ERRADA. De acordo com a Lei nº 4.320/64 e o MCASP, o correto é Restos a pagar com prescrição interrompida.

    B) despesas que foram empenhadas, liquidadas e ainda não pagas.

    ERRADA. De acordo com a Lei nº 4.320/64 e o MCASP, o correto é Despesas que não se tenham processado na época própria. A alternativa menciona a hipótese de Restos a Pagar Processados, conforme art. 36, Lei nº 4.320/64 e MCASP.

    C) despesas que não possam se subordinar ao processo de licitação.

    ERRADA. De acordo com a Lei nº 4.320/64 e o MCASP, o correto é Despesas que não se tenham processado na época própria.

    D) restos a pagar não processados, com pendência de pagamento.

    ERRADA. De acordo com a Lei nº 4.320/64 e o MCASP, o correto é Restos a pagar com prescrição interrompida.

    E) restos a pagar com prescrição interrompida, mas com direito vigente do credor.

    CERTA. É o gabarito, de acordo com o MCASP: “Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor".

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se:

    a. Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

    Gabarito: Letra E


ID
3088618
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quando ocorre um pagamento extraorçamentário, não há registro de despesa, mas uma desincorporação de passivo ou uma apropriação de ativo. Um exemplo típico seria o pagamento

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Pág. 92

    Despesa Extraorçamentária – são aqueles decorrentes de: 

    i. Saídas compensatórias no ativo e no passivo financeiro – representam desembolsos de

    recursos de terceiros em poder do ente público, tais

    como:

    ▪ Devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos) – a caução em dinheiro constitui uma garantia fornecida pelo contratado e tem como objetivo assegurar a execução do contrato celebrado com o poder público. Ao término do contrato, se o contratado cumpriu com todas as obrigações, o valor será devolvido pela administração pública. Caso haja execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração pelos valores das multas e indenizações a ela devidos, será registrada a baixa do passivo financeiro em contrapartida a receita orçamentária.

    ▪ Recolhimento de Consignações / Retenções – são recolhimentos de valores anteriormente retidos na folha de salários de pessoal ou nos pagamentos de serviços de terceiros;

    ▪ Pagamento das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO) – conforme determina a LRF, as antecipações de receitas orçamentárias para atender a insuficiência de caixa deverão ser quitadas até o dia 10 de dezembro de cada ano. Tais pagamentos não necessitam de autorização orçamentária para que sejam efetuados;

    ▪ Pagamentos de Salário-Família, Salário-Maternidade e Auxílio-Natalidade – os benefícios da Previdência Social adiantados pelo empregador, por força de lei, têm natureza extraorçamentária e, posteriormente, serão objeto de compensação ou restituição.

    ii. Pagamento de restos a pagar – são as saídas para pagamentos de despesas empenhadas em exercícios anteriores. Ou seja, pertencem a exercícios anteriores, de acordo com seu respectivo empenho, de forma que nos seguintes serão consideradas extraorçamentárias.

    Gab. B

  • porque a C está incorreta? Restos a pagar é extraorçamentário...

  • A letra C não é restos a pagar e sim despesas de exercícios anteriores.

  • Bruno Fagundes, DEA (despesa de exercícios anteriores) não é restos a pagar. Há uma diferença substancial, pois DEA é despesa orçamentária.

  • Quando ocorre um pagamento extraorçamentário, não há registro de despesa, mas uma desincorporação de passivo ou uma apropriação de ativo. Um exemplo típico seria o pagamento

    a) de aposentadorias e pensões do RPPS (Despesa orçamentária - pessoal e encargos sociais).

    b) de salário-família e salário-maternidade (despesa extraorçamentária).

    c) de despesas de exercícios anteriores (Despesa orçamentária).

    d) de equipamentos e material permanente (Despesa de capital - investimentos).

    e) de aquisição de imóveis e constituição de fundos rotativos (Despesa de capital - inversões financeiras).

    Portanto, gabarito alternativa B.

  • A questão trata da DESPESA PÚBLICA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).


    Observe o item 4.1 – Conceito, da pág. 67 do MCASP:

    “O orçamento é o instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período.

    Para o setor público, é de vital importância, pois é a lei orçamentária que fixa a despesa pública autorizada para um exercício financeiro. A despesa orçamentária pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.

    Os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e extraorçamentários.

    (...)

    Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.

    Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios".

    Agora, observe o item 4.2.5 - Orientação para a Classificação quanto à Natureza da Despesa Orçamentária:

    “No processo de aquisição de bens ou serviços por parte do ente da Federação, é necessário observar alguns passos para que se possa proceder à adequada classificação quanto à natureza de despesa orçamentária e garantir que a informação contábil seja fidedigna.

    1º Passo – Identificar se o registro do fato é de caráter orçamentário ou extraorçamentário.

     a. Orçamentário – As despesas de caráter orçamentário necessitam de recurso público previsto para sua realização e devem ser autorizados pelo Poder Legislativo, exceto quando se tratar de créditos adicionais do tipo extraordinário, os quais, por sua natureza, não carecem de determinação da origem de recursos para sua cobertura. Assim, as despesas orçamentárias constituem instrumento para alcançar os fins dos programas governamentais. É exemplo de despesa de natureza orçamentária a contratação de bens e serviços para realização de determinação ação, como serviços de terceiros, pois se faz necessária a emissão de empenho para suportar esse contrato.

    b. Extraorçamentário – são aqueles decorrentes de:

    i. Saídas compensatórias no ativo e no passivo financeiro – representam desembolsos de recursos de terceiros em poder do ente público, tais como:

    Devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos) – a caução em dinheiro constitui uma garantia fornecida pelo contratado e tem como objetivo assegurar a execução do contrato celebrado com o poder público. Ao término do contrato, se o contratado cumpriu com todas as obrigações, o valor será devolvido pela administração pública. Caso haja execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração pelos valores das multas e indenizações a ela devidos, será registrada a baixa do passivo financeiro em contrapartida a receita orçamentária.

     ▪ Recolhimento de Consignações / Retenções – são recolhimentos de valores anteriormente retidos na folha de salários de pessoal ou nos pagamentos de serviços de terceiros;

    Pagamento das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO) – conforme determina a LRF, as antecipações de receitas orçamentárias para atender a insuficiência de caixa deverão ser quitadas até o dia 10 de dezembro de cada ano. Tais pagamentos não necessitam de autorização orçamentária para que sejam efetuados;

    Pagamentos de Salário-Família, Salário-Maternidade e Auxílio-Natalidade – os benefícios da Previdência Social adiantados pelo empregador, por força de lei, têm natureza extraorçamentária e, posteriormente, serão objeto de compensação ou restituição.

    ii. Pagamento de restos a pagar – são as saídas para pagamentos de despesas empenhadas em exercícios anteriores. Ou seja, pertencem a exercícios anteriores, de acordo com seu respectivo empenho, de forma que nos seguintes serão consideradas extraorçamentárias.

    Quando o dispêndio é extraorçamentário, não há registro de despesa orçamentária, mas apenas uma desincorporação de passivo ou uma apropriação de ativo, este com atributo de cálculo do superávit/déficit financeiro “P" – Permanente".

    Portanto, o gabarito é a alternativa B, pois contém Pagamentos de Salário-Família, Salário-Maternidade e Auxílio-Natalidade previsto no MCASP como dispêndio extraorçamentário. Já para as alternativas A, C, D e E, é necessário a emissão de empenho para suportar essas despesas, todas de caráter orçamentário.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Gab. B

    O pagamento de Salário-Família e o Salário-Maternidade será extraorçamentário quando for ADIANTADO pelo empregador, caso contrário será despesa orçamentária.

    Elemento de Despesa. 09 - Salário-Família. Despesas orçamentárias com benefício pecuniário devido aos dependentes econômicos do militar ou do servidor, exclusive os regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, os quais são pagos à conta do plano de benefícios da previdência social. (MTO-2019)

    MCASP 8º Ed.

    b. Extraorçamentário – são aqueles decorrentes de:

    ▪ Pagamentos de Salário-Família, Salário-Maternidade e Auxílio-Natalidade – os benefícios da Previdência Social adiantados pelo empregador, por força de lei, têm natureza extraorçamentária e, posteriormente, serão objeto de compensação ou restituição.


ID
3088621
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A programação orçamentária e financeira consiste na compatibilização do fluxo de pagamentos com o fluxo de recebimentos, visando garantir o equilíbrio entre receita e despesa. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) definiu o seguinte procedimento para auxiliar nesse controle:

Alternativas
Comentários
  •  LRF

    Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    GAB. A

  • Essa resposta está, para mim, incompleta.

  • Ao final de um bimestre, os Poderes promoverão, nos 30 dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira.

  • Em 2019 a Vunesp faz uma questão incompleta assim. Não é difícil, mas que está incompleta, está.
  • Uma coisa é o procedimento, outra é o motivo. A alternativa não está incompleta, pois somente pede o procedimento, que é a limitação de empenho e movimentação financeira em trinta dias. O motivo é a verificação de que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais.

  • "Compatibilização do fluxo de pagamentos com o fluxo de recebimentos". Estamos falando da execução orçamentária.

    A Administração Pública precisa gerenciar bem esse fluxo, para que não haja insuficiência de caixa (que justificaria uma operação de crédito por ARO) ou para garantir que as metas de resultados fiscais sejam alcançadas.

    Por falar em metas de resultados fiscais, existe um mecanismo interessante que pode ser utilizado durante a execução orçamentária.

    Quando o ente perceber, ao final de um bimestre, que a arrecadação da receita pode não ser suficiente para cumprir as metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias (LRF, art. 9).

    Ou seja: esse mecanismo é a limitação de empenho e movimentação financeira.

    Era isso que a questão queria saber!

    Gabarito: A

  • Pode até estar correta, mas está incompleta sim! Basta interpretar, pois na lei tem o condicionante "Se" e a banca o omitiu.

  • A questão trata da Execução Orçamentária e do Cumprimento das Metas, conforme na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n° 101/2000).


    Observe o art. 8, LRF: “Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso".

    No caso da União, o Poder Executivo estabelece essa programação e o cronograma através de Decreto, conforme art. 9, Decreto Federal nº 93.872/86.

    Segue o art. 9, LRF:

    “Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias".

    Para responder, tem que ficar atento ao comando da questão: “A programação orçamentária e financeira (art. 8, LRF) consiste na compatibilização do fluxo de pagamentos com o fluxo de recebimentos, visando garantir o equilíbrio entre receita e despesa (cumprimento de metas de resultados – art. 9, LRF) ...". A banca cobrou qual procedimento para auxiliar no controle do fluxo de pagamento e recebimentos, para manter o equilíbrio das contas públicas. Então, a resposta estaria no art. 9, LRF. Atenção!! Pode ocorrer o controle sem haver a limitação de empenho, pois só haverá esse contingenciamento se tiver uma frustração na arrecadação da receita. Se não houver a queda na arrecadação, os empenhos podem ser realizados conforme programados, de acordo com o art. 47, Lei nº 4.320/64. Porém, a banca exigiu o conhecimento do art. 9, LRF. Portanto, gabarito alternativa A.

    Seguem comentários das outras alternativas (todas ERRADAS):

    B) a liquidação da despesa seria postergada até a volta do equilíbrio no bimestre em análise.

    A LRF não trata do estágio da liquidação, e sim do estágio do empenho para limitação, conforme art. 9, LRF.


    C) a ordem de pagamento seria emitida após a verificação de saldo com receitas orçamentárias efetivas.

    A LRF não trata do estágio do pagamento, e sim do estágio do empenho para limitação, conforme art. 9, LRF.

    D) a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados fiquem identificados e escriturados de forma individualizada.

    A banca utilizou o art. 50, I, LRF, que encontra-se na parte da Escrituração e Consolidação das Contas. Portanto, não tem conexão com a situação descrita na questão.


    E) estabelecimento de metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário, e montante da dívida pública.

    A banca utilizou o art. 4, §1º, LRF, que trata do Anexo de Metas Fiscais que integra a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Portanto, não tem conexão com a situação descrita na questão.

    Gabarito do professor: Letra A.

  •  Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüenteslimitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias....

    A alternativa da ideia de que os Poderes e o MP promoverão a limitação de empenho ao final de todo bimestre.

    Está incompleta.

  • Enunciado estranho... não colocou a condição "Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, ..."

  • Questão feita para neguinho não gabaritar.


ID
3088624
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um elemento norteador de elaboração da Lei Orçamentaria Anual (LOA) na medida em que

Alternativas
Comentários
  • Cf/88

    Art. 165. § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Gab. E

  • Art 4, parágrafo 1 da LRF

  • NÃO ENTENDO COMO A "D" POSSA ESTAR INCORRETA...

    LRF: Art. 4º, § 1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

  • Qual o erro da D?

  • Constituição Federal

    Art. 165.

    (...)

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Gabarito: Letra E.

  • ERRO DA "d": Metas e prioridades DA administração pública e NÃO metas e prioridades da (ou à) LOA.

  • Lembrar:

    - PPA: (DOM:DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS)

    - LDO: (MP:METAS/PRIORIDADES)

    - LOA: (FIS:ORÇAMENTO FISCAL/ INVST.EMPS/SEGUR. SOCIAL)

  • Adota-se o orçamento-programa, por isso a disposição trazida pelos colegas.

  • A questão tem por fundamento o conteúdo da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, prevista no art. 165, §2º da CF/88, e sua ampliação de conteúdo trazida pela Lei de Responsabilidade Fiscal:

    CF, Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    II - as diretrizes orçamentárias;
    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.


    Por sua vez, dispõe a LC n. 101/00:

    LRF, Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

    § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.


    Analisemos as alternativas:

    A) ERRADO. Integra a LDO o Anexo de Metas fiscais que, por sua vez, deverá conter demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado, e não de despesas fixas (art. 4º, §2º, V, da LRF)

    B) ERRADO. Cabe ao Plano Plurianual estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (Art. 165, §1º, da CF).
     
    C) ERRADO. A LOA pode ser entendida como a lei que prevê receitas e fixa despesas, ou seja, a lei que trata da execução orçamentária. Cabe ao orçamento fiscal englobar a receita e a despesa de toda a Administração Pública para um exercício financeiro.

    D) ERRADO. A alternativa gerou dúvida entre os candidatos, contudo está errada.
    A LDO contém um Anexo de Metas Fiscais em que serão estabelecidas metas anuais, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
    Contudo, quando se trata da LOA, tal anexo apenas orienta (e não estabelece), sem força vinculativa.

    E) CERTO. Como visto no art. 165, §2º, da CF, a lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, devendo ser assinalada a alternativa.

    Gabarito do professor: E


ID
3088627
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Demonstrativo da Receita Corrente Líquida que integra o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) tem como principal objetivo servir de parâmetro para

Alternativas
Comentários
  •    LRF

     Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

            I - apuração da receita corrente líquida;

            II - receitas e despesas previdenciárias ;

            III - resultados nominal e primário;

            IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4;

            V - Restos a Paga.

    _________________________________________________________________________________________________

         Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

    Art. 55. O relatório conterá:

            I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

            a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

            b) dívidas consolidada e mobiliária;

            c) concessão de garantias;

            d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

    _________________________________________________________________________________________________

    MDF 2020

    O principal objetivo da RCL é servir de parâmetro para o montante da reserva de contingência e para os limites da despesa total com pessoal, da dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da

    Federação. 

    _________________________________________________________________________________________________

    Gab. A

  • Complementando, em relação aos limites de endividamento em relação À RCL temos:

    As Resoluções do Senado 40/2001, 43/2001 e 48/2007 dispõem sobre os limites dos entes em relação à Receita Corrente Líquida (RCL):

    UNIÃO

    Dívida Consolidada - Não há

    Contratação de Operações de Crédito - 60%

    Concessão de garantias - 60%

    Pagamento dos serviços da dívida - Não há

    Contratação de Operações de crédito ARO - Não há

    ESTADOS/DF

    Dívida Consolidada - 200%

    Contratação de Operações de Crédito - 16%

    Concessão de garantias - 22%

    Pagamento dos serviços da dívida - 11,5%

    Contratação de Operações de crédito ARO - 7 %

    MUNICÍPIOS

    Dívida Consolidada - 120%

    Contratação de Operações de Crédito - 16%

    Concessão de garantias - 22%

    Pagamento dos serviços da dívida - 11,5%

    Contratação de Operações de crédito ARO - 7%

    Fonte: Curso AFO, Estratégia Concursos.

  • Essa questão versa sobre o Demonstrativo da Receita Corrente Líquida.

    Está previsto no art. 53, I, da LRF e cujo detalhamento consta do Manual de Demonstrativos Fiscais - MDF.

    Esse manual dispõe o seguinte:

    "03.03.01.02 Objetivo do Demonstrativo

    O principal objetivo da RCL é servir de parâmetro para o montante da reserva de contingência e para os limites da despesa total com pessoal, da dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da Federação. Os limites foram estabelecidos em parte pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, em parte por Resoluções do Senado Federal."

    Dessa forma, tem-se que a alternativa certa é a alternativa A, que é a única que é compatível com o objetivo do demonstrativo descrito acima.

    No entanto, essa questão também poderia ser resolvida analisando as alternativas à luz da LRF. Vejamos:

    A) Essa alternativa está certa, pois, de fato, a LRF e Resoluções do Senado Federal preveem limites para a dívida pública consolidada líquida, a qual é uma proporção da Receita Corrente Líquida (120% da RCL para Municípios e 200% da RCL para os estados).

    B) Essa alternativa está errada, pois inexiste limite de despesa de custeio na LRF (ou em qualquer outra legislação, em que pese a existência do teto de gastos, introduzido no ordenamento de jurídico por meio da EC nº 95/2016, o qual dispõe sobre uma limitação das despesas primárias como um todo).

    C) Essa alternativa está errada, pois inexiste limite de despesa de amortização da dívida na LRF (ou em qualquer outra legislação).

    D) Essa alternativa está errada, pois inexiste limite específico para a dívida externa na LRF. De outro lado, há previsão de limite para a dívida pública consolidada, operações de crédito, operações de crédito por antecipação de receita orçamentária, garantias e contragarantias, etc.

    E) Essa alternativa está errada, pois inexiste limite de despesa de custeio na LRF (ou em qualquer outra legislação).


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3088630
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Considere as informações relativas ao exercício de 2015:


Ativo financeiro: R$600

Ativo permanente: R$350

Passivo financeiro: R$400

Passivo permanente: R$300

Economia orçamentária: R$100

Saldo de crédito especial transferido para o exercício 2016: R$50


O valor do superávit financeiro para abertura de crédito suplementar é de

Alternativas
Comentários
  •  Lei 4320/64

    Superávit Financeiro: a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de créditos neles vinculadas. [...] O superávit financeiro pode ser utilizado como fonte para abertura de créditos suplementares e especiais.

    (+) Ativo financeiro: R$ 600

    (-) Passivo financeiro: R$ 400

    (-) Saldo de crédito especial transferido p/ o exercício 2016: R$ 50

    (=) Superávit Financeiro R$ 150

    Gab. B

  • Ativo Financeiro-Passivo Financeiro-saldo de crédito especial transferido= superávit financeiro

  • 600 -400 -50 = $150

  • Pessoal, decorem a Fórmula:

    SF = (AF - PF) - CR

    .

    SF = Superávit Financeiro

    AF = Ativo Financeiro

    PF = Passivo Financeiro

    CR = Créditos reabertos (apenas os ESPECIAIS ou EXTRAORDINÁRIOS) que NÃO possuam operação de crédito vinculada.

  • SF = (AF - PF) - CRED. REAB. + "OP.CRED" (se houver).

    Bons estudos

  • Superávit Financeiro é a diferença positiva entre Ativo Financeiro e Passivo Financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior. A esse resultado você diminui os créditos adicionais que passaram pro outro exercício (aqueles abertos nos últimos 4 meses que foram prorrogados) e soma as operações de créditos a eles vinculadas.

  • Por que a Economia Orçamentária não foi incluída? Não seriam recursos que ficaram sem despesa?


ID
3088633
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Não alteram o montante da despesa definida na LOA os créditos adicionais cobertos com recursos

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    A reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais, visto que não há execução direta da reserva.

    Como é crédito orçamentário, basta realizar a permuta de reserva de contingência p/ créditos adicionais sem alterar a dotação.

     Gab. E

  • LOA----.Conterá o montante da Reserva de contingência.

    LDO----Disporá sobre a FORMA de utilização do MONTANTE.

  • Alteram o montante da despesa definida na LOA: Excesso de arrecadação, Superávit financeiro e operações de crédito;

    Não alteram: reserva de contingência, anulação de despesas e recursos sem despesas correspondentes.

    Fala pessoal, no intuito de ajudar os colegas, eu criei um insta só com questões de Adm. Geral e Pública para compartilhar um pouco da minha experiência na área.

    @bizuadm

    Caso alguém ache será de alguma valia, será bem-vindo. Um grande abraço.

    (Caso discorde de algum comentário, discutiremos e aprenderemos juntos)

  • Nem todas as fontes aumentam o valor global do orçamento. Observe:

    A reserva de contingência não aumenta o valor global do orçamento, porque ela já está no orçamento! E a anulação de dotação orçamentária não aumenta o valor global do orçamento, porque ela só retira a dotação de um crédito orçamentário para ser utilizado em outro. É um toma lá, dá cá.

    Gabarito: E

  • É só pensar que a reserva de contingência já está contida da LOA. Ela será somente utilizada para outro fim: abertura de crédito adicional.

  • A questão trata do assunto CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E ADICIONAIS. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei nº 4.320/64.


    Observe o item 4.3, pág. 94 do MCASP:

    “A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes".


    Já na pág. 95:

    “O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.


    Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:

    I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública".


    Então, conforme a Lei nº 4.320/64 e o MCASP, temos três espécies de créditos adicionais. Por isso, durante a execução do orçamento, 3ª etapa do ciclo orçamentário, a Lei Orçamentária Anual (LOA) poderá ser alterada através dos créditos adicionais. Como a iniciativa da LOA é de competência privativa do Chefe do Executivo, a abertura de crédito adicional também é de competência dele.

    Agora, a art. 43 da Lei nº 4.320/64:

    “A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa".

     

    O MCASP reforça dispositivo da Lei nº 4.320/64 (pág 96), a saber:

    “Consideram-se recursos disponíveis para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, conforme disposto no §1º do art. 43 da Lei nº 4.320/1964:

    I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II – os provenientes de excesso de arrecadação;

    III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las.


    A Constituição Federal de 1988, no §8º do art. 166, estabelece que os recursos objeto de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária que ficarem sem destinação podem ser utilizados como fonte hábil para abertura de créditos especiais e suplementares, mediante autorização legislativa.


    A reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais, visto que não há execução direta da reserva".


    A banca quer saber qual é o impacto das fontes de recursos sobre a LOA ao abrir um crédito adicional:

    Alteram o montante da despesa definida na LOA (aumentam):

    1) superávit financeiro: a diferença positiva entre Ativo Financeiro e Passivo Financeiro é apurada no Balanço Patrimonial do exercício anterior, gerando, assim, um “saldo" que poderá ser utilizado no exercício seguinte.

    2) excesso de arrecadação: a arrecadação é maior do que a previsão, ocasionando uma “sobra" no caixa.

    3) operações de credito: com a contratação, entram mais recursos nos cofres públicos.

    Não alteram o montante da despesa definida na LOA:

    1) anulação parcial ou total de dotações: há uma permuta entre as dotações, diminuindo uma e aumentando a outra.

    2) reserva de contingência: idem a anterior, tendo em vista que a reserva de contingência é uma dotação da LOA, conforme art. 5, III, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    No caso objeto de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária que ficarem sem destinação, a LOA é aprovada em desequilíbrio. Então, após abrir os créditos suplementares e especiais ao longo do exercício, esse desequilíbrio irá diminuir.

    Portanto, o gabarito é alternativa E. As alternativas A e B aumentam montante da despesa definida na LOA. Já as alternativas C e D não fazem parte da fontes de recursos para abertura de créditos adicionais.


    Gabarito do professor: Letra E.

  • Fontes para abertura de crédito adicional:

    Recurso decorrentes de veto, emenda ou rejeição

    Operações de crédito (ARO não)

    Superavit financeiro

    Excesso de arrecadação

    Reserva de contingência

    Anulação de dotação

    Fontes que aumentam o valor global do orçamento:

    R, O, S, E

    (Bizu do prof. Sérgio Machado)

  • Eu uso esse mnemônico aqui e funciona direitinho.

    Fontes que não alteram o montante da despesa definida na LOA: A.RE.RE

    Anulação de dotação

    Reserva de contingência

    Recurso decorrentes de veto, emenda ou rejeição

  • ESO ALTERAM

    Excesso de arrecadação

    Superávit Financeiro

    Operações de Crédito

    RRA NÃO ALTERAM!

    Recursos sem despesa correspondente

    Reserva de contingência

    Anulação total ou parcial de dotação na LOA


ID
3088636
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tatuí - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei de Licitações, são modalidades de garantias dos contratos administrativos:

Alternativas
Comentários
  • Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

     

    § 1o  Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:              

     

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;                      

     

    II - seguro-garantia;                   

     

    III - fiança bancária.  

  • GABARITO: C

    Art. 56. § 1o Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:        

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;            

    II - seguro-garantia;          

    III - fiança bancária.

  • A questão indicada está relacionada com a Lei de Licitações.

    • Garantias Contratuais:

    Segundo Amorim (2017), o artigo 56 da Lei nº 8.666 de 1993 "prevê a possibilidade de a autoridade competente estabelecer no edital de licitação a prestação de garantia para a assinatura dos contratos administrativos". 
    - Lei nº 8.666 de 1993:

    Art. 56 A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras. 
    §1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;
    II - seguro-garantia;

    III - fiança bancária. 

    Assim, a única alternativa correta é a letra C. 

    Referência:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 

    Gabarito: C, de acordo com o art.56, §1º, I, II e III, da Lei nº 8.666 de 1993. 
  • se eu FI CA SE

    FIANÇA - Bancária

    CAUÇÃO - $ ou titulos.

    SEGURO - garantia

    inventei agora, espero que ajude.

  • Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras. (NÃO ALIENAÇÕES)

    §1. Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda

    II - seguro-garantia

    III- fiança-bancária

  • LETRA C

  • CALÇA DINHEIRO TÍTULO DP SE GA FI BA