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Prova CESGRANRIO - 2011 - Petrobras - Administrador Júnior


ID
263743
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação às regras de acentuação gráfica, a frase que NÃO apresenta erro é:

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo a letra A, escrita pelo colega:

    a) Ele não PÔDE vir ontem à reunião porque fraturou o pé.

  • Análise das questões.

    A - Errada - A alternativa suscita o conhecimento do acento diferencial de timbre (PÔDE / PODE).  No caso a diferença entre os termos está no entendimento no contexto se a frase ou só a palavra encontra-se no passado ou no presente. A vogal "o" com o som fechado / tempo passado, 3º pessoa do pretérito perfeito leva o acento circunflexo (pôde) . A vogal "o" com o som aberto / presente do indicativo não leva acento (pode).

    B -  Errada - O termo "CAÍDA" diz respeito a regra especial de acentuação - O "i" e "u" quando estiverem na sílaba tônica, sozinhos ou acompanhados de "s", não seguidos de "nh", nem acompanhados de "l", "m", "n", "r" e "z" e formarem hiato serão acentuados. CA-Í-DA.

    C - Correta

    D - Errada - Toda palavra que tenha a sílaba tônica na antepenúltima sílaba é acentuada(proparoxítona). CLI-MÁ-TI-CA

    E - Errada - O termo "só" é monossílabo tônico acentuado.
  • Na alternativa “a” encontramos o vocábulo “pôde” que se encontra grafado de forma errada, pois o acento serve para diferencia pôde (pretérito de poder) de pode (presente de poder).

    Na alternativa “b” encontramos o vocábulo “caída”, que se encontra grafado de forma errada, pois se acentuam o “i” e o “u” dos hiatos quando sozinhos ou seguidos de “s”, desde que não estejam precedidos de ditongos ou seguidos de “nh”.

    Na alternativa “c” temos a resposta correta.O vocábulo “além” apresenta a sílaba tônica na última sílaba, sendo assim, estamos diante de uma oxítona que deve ser acentuada por apresentar a terminação “em”. Já o vocábulo “helicóptero” apresenta a sílaba tônica na antepenúltima sílaba, portanto, estamos diante de uma proparoxítona que obrigatoriamente é acentuada. 

    Na alternativa “d” encontramos o vocábulo “climáticas” que apresenta a sílaba tônica na antepenúltima sílaba, portanto, o mesmo encontra-se grafado de forma errada, pois estamos diante de uma proparoxítona que obrigatoriamente é acentuada.

    Na alternativa “e” encontramos o vocábulo “so” que apresenta a sílaba tônica na última sílaba, portanto, o mesmo encontra-se grafado de forma errada, pois se acentuam todos os monossílabos tônicos terminados “o”.
  • Respondendo ao colega acima sobre a crase:

    O verbo vir pede preposição.

    Quem vai, vai a algum lugar.

    A alternativa diz: ele não pôde vir a + a reunião. Correta a crase.
  • A)  ele não PÔDE vir ontem. neste caso usa-se o acento para diferenciar o pôde do pretério,do pode do presente.

    B)ca-i-da ---------> paroxitona com o I tônico tem acento CAÍDA.
      So-fá----------> oxitona apresenta acento pois termina em A 
    alternativa incorreta

    C)al-guém---------> oxitona acentuada pois termina em EM.
    a-lém -----------> oc]xitona acentuada pois termina em EM
    he-li-cóp-te-ro----------->paroxitona por isso é acentuada.
    alternativa correta.

    D)pés-si-ma---------->proparoxitona
    Cli-ma-ti-cas------------->proparoxitona por isso deve ter acento no MÁ 
    Alternativa incorreta

    E) so-----> monossílabo tônico por isso têm acento. SÓ
    Alternativa errada

    E
  • PÔDE - PASSADO DE PODE (LETRA A)

    CAÍDA - PAROXÍTONA,  I TÔNICO, NÃO PRECEDIDO DE DITONGO (LETRA B)

    LETRA C - OK

    CLIMÁTICAS - TODAS AS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS.

    SÓ - MONOSSÍLABO TÔNICO. (LETRA E)

     

  • Q404498

    O acento diferencial é aquele utilizado para distinguir certas palavras homógrafas, ou seja, que têm a mesma grafia. O acento permanece para diferenciar algumas palavras, representadas por:

    pôde = 3ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo (verbo poder)

     

    Ele não pÔde vir ontem à reunião porque fraturou o pé.


    pode = 3ª pessoa do presente do indicativo (verbo poder)

    pôr = verbo
    por = preposição

     

  • a) Ele não pôde vir ontem à reunião porque fraturou o pé.  (forma do verbo poder no passado)

     

     

     b) Encontrei a moeda caída perto do sofá da sala. (hiato)

     

     

     c) Alguém viu, além de mim, o helicóptero que sobrevoava o local? CORRETA

     

     

     d) Em péssimas condições climáticas você resolveu viajar para o exterior. (toda proparoxítona é acentuada)

     

     

     e) Aqui eu é que estou preocupado com a saúde das crianças. (monossílabo tônico)

  • (A) Ele não pode vir ontem à reunião porque fraturou o pé.

     

    O problema, nessa alternativa, está no verbo “pôde”, que deveria ter o acento diferencial. Com o novo acordo ortográfico, o acento diferencial deixou de ser usado, EXCETO no “pôr” (para não ser confundido com a preposição “por”) e no verbo “pôde” conjugado no passado (para não ser confundido com o verbo “pode” conjugado no presente)

     

    (B) Encontrei a moeda caida perto do sofá da sala.

     

    O problema, nessa alternativa, está na palavra “caída”, que deveria ter acento no “í” tônico e sozinho em uma sílaba (em hiato). Quando o “i” ou o “u” são tônicos e estão sozinhos (ou seguidos de “s”) em uma sílaba (consequência de um hiato), eles devem ser acentuados (“saída”, “saúde”, “país”, “baú”), a não ser que a sílaba seguinte seja formada por “nh” (“bainha”, “moinho”)

     

    (C) Alguém viu, além de mim, o helicóptero que sobrevoava o local?

     

    Alternativa correta. A palavra “alguém” e “além” devem ser acentuadas pelo mesmo motivo: são oxítonas terminadas em “em”. A palavra “helicóptero” deve ser acentuada por ser proparoxítona.

     

    (D) Em péssimas condições climaticas você resolveu viajar para o exterior.

     

    O problema, nessa alternativa, está na palavra “climáticas”, que é proparoxítona. Todas as proparoxítonas devem ser acentuadas.

     

    (E) Aqui so eu é que estou preocupado com a saúde das crianças.

     

    O problema, nessa alternativa, está na palavra “só”, que é um monossílabo tônico terminado em “o”, por isso deveria ter acento.


ID
263746
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que o complemento verbal destacado NÃO admite a sua substituição pelo pronome pessoal oblíquo átono lhe é:

Alternativas
Comentários
  • Além das regrinhas basicas de substituição de complementos por pronomes obliquos atonos o, a ( complemento sem preposiçao) e lhe ( complemento preposicionado) é importante lembrar que o uso do lhe só é permitido para substituir pessoas. Dentre as alternativas debate foi o unico elemento substituido que se trata de coisa. Todos os demais se referem a pessoas. Alternativa B portanto. atenção, esta regra não vale para a FCC, ela é a unica banca que admite o lhe substituindo coisa.

  • O pronome átono lhe serve para "OI" ou "ADJUNTO ADNOMINAL".
    OI --> para pessoas lhe(podem substituir por: a ele(a), ou a alguém, para coisa)
    Adjunto Adnominal --> valor possessivo (podem substituir por: seu, sua/ dele(a).
    Ex.
    OI. (pessoa)
    Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.
    Contaria-lhe a verdade...
    Contaria a ele a verdade...
    OI (coisa)
    Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.
    Ele continuava desolado, pois não assistiu a ele.
    Valor Possessivo 
    O gerente arrancou a caneta da suas mãos.
    O gerente arrancou- lhe a caneta.
                                         A.Adnominal (das mãos dele/ das suas mãos).
  • Comentário objetivo:

    a) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.
    Após o acordo, o diretor PAGOU-LHES o salário.

    c) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.
    Alguém INFORMAR-LHE-Á o valor do prêmio.

    d) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.
    ENTREGOU-LHE o parecer para que fosse reavaliado.

    e) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.
    CONTARIA-LHE a verdade, se pudesse.  

  • Na letra e) Contaria é futuro do pretérito, por isso ficaria: Contar-lhe-ia a verdade, se pudesse.
    Certo?

    Abraços, guerreiros!
  • Pessoal. Sem se aprofundar nos blablablas das respostas acima. Anotem e decorem essas regras, eu as aprendi no curso.

    1 - Verbo ASSISTIR com idéia de VER e PRESENCIAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    2 - Verbo VISAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    3 - Verbo ASPIRAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).
        
    Se cair isso, confiem nisso. Abraços e sucesso.
  • alguns verbos (assistir, aludir, aspirar) não aceitam POA lhe como complemento>>>
    assisto ao documentário = assisto A ELE (e não assisto-lhe)
  • Na alternativa c, acredito que a próclise seja obrigatória pela atração do pronome indefinido.

    MESÓCLISE

    Usada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – amarei, amarás, …) ou no futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria, amarias, …)
    Ex:.

    - Convidar-me-ão para a festa.
    - Convidar-me-iam para a festa.


    Observação:
    Se houver um fator de próclise, esta será obrigatória, mesmo com o verbo no futuro.
    Ex.: Não te darei um beijo.

    fonte: Prof. Amauri / CEDJ.

     

  • IMPORTANTE: nem todo verbo transitivo indireto permite que o pronome oblíquo “lhe” seja usado como complemento. Alguns verbos transitivos indiretos que regem a preposição “a” só admitem como complemento as expressões “a ele”, “a ela”, “a eles”, “a elas”. Dentre esses verbos, destacam-se: “aspirar” (no sentido de almejar), “visar” (no sentido de ter em vista), “assistir (no sentido de ver), “aludir”, “referir-se”, “anuir”.
     
     
    Vamos substituir o complemento verbal destacado por um pronome em cada alternativa:
     
    (A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.
     
    “...o diretor pagou-lhes o salário.”
     
    (B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.
     
    “pois não assistiu a ele.”
     
    (veja que o verbo “assistir” nesse sentido não permite “lhe” como complemento)
     
    (C) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.
     
    “Alguém lhe informará o valor do prêmio.”
     
    (D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.
     
    “Entregou-lhe o parecer...”
     
    (E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.
     
    “Contar-lhe-ia a verdade, se pudesse.”
  • O engraçado é que a questão fala em lhe no enunciado, mas na opção A só é possível utilizar lhes.
  • NÃO ASSISTIU A ELE .DEBATE.

  • Os pronomes oblíquos “o(s)” e “a(s)”, quando são complementos verbais, funcionam sempre como objeto direto. Por isso, “o(s)” e “a(s)” sempre aparecerão como complementos de verbos transitivos diretos.

     

    O pronome oblíquo “lhe(s)”, quando é complemento verbal, funciona sempre como objeto indireto. Por isso o pronome “lhe(s) sempre aparecerá como complemento de verbo transitivo indireto.

     

    Os demais pronomes oblíquos (“me”, “te”, “se”, “nos”, “vos” – formas átonas / “a mim”, “a ti”, “a si”, “a nós”, “a vós” – formas tônicas) podem funcionar como objeto direto ou como objeto indireto. A função do pronome vai depender da transitividade do verbo.

     

     

    IMPORTANTE: nem todo verbo transitivo indireto permite que o pronome oblíquo “lhe” seja usado como complemento. Alguns verbos transitivos indiretos que regem a preposição “a” só admitem como complemento as expressões “a ele”, “a ela”, “a eles”, “a elas”. Dentre esses verbos, destacam-se: “aspirar” (no sentido de almejar), “visar” (no sentido de ter em vista), “assistir (no sentido de ver), “aludir”, “referir-se”, “anuir”.

     

     

    Vamos substituir o complemento verbal destacado por um pronome em cada alternativa:

     

    (A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.

     

    “...o diretor pagou-lhes o salário.”

     

    (B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.

     

    “pois não assistiu a ele.”

     

    (veja que o verbo “assistir” nesse sentido não permite “lhe” como complemento)

     

    (C) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.

     

    “Alguém lhe informará o valor do prêmio.”

     

    (D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.

     

    “Entregou-lhe o parecer...”

     

    (E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.

     

    “Contar-lhe-ia a verdade, se pudesse.”

  • O pronome oblíquo átono ‘lhe’ substitui termo preposicionado que exerce
    função sintática de objeto indireto iniciado pela preposição A, PARA ou
    EM. Exemplo: Dei um presente à minha namorada (Dei-lhe um
    presente).

    No entanto, ele não serve de complemento para determinados verbos,
    como aceder, anuir, aludir, aspirar (almejar), assistir (ver), presidir,proceder, visar (almejar).
    Sendo assim, em B, é um erro reescrever
    assim: “Ele continuava desolado, pois não lhe assistiu”. O certo seria:

    “Ele continuava desolado, pois não assistiu a ele.”


    Só de curiosidade, alguns gramáticos dizem que o ‘lhe’ pode exercer
    função sintática de adjunto adnominal quando apresenta valor
    possessivo: Roubaram-lhe o carro = Roubaram o seu carro. Fica ligado
    nisso, pois há questões da CESGRANRIO trabalhando com esta doutrina
    gramatical.
    GABARITO: B.  FERNANDO PESTANA

  •         O LHE representa um complemento que representa o ser beneficiado ou alvo de uma ação, assim com alguns verbos, como aludir, anuir, aceder, aspirar (almejar), assistir (ver), escarnecer, proceder, presidir, recorrer, referir (aludir), visar (almejar), o lhe  NÃO PODERÁ SER USADO, pois esses verbos não possuem esse sentido.

     

                 Por outro lado, o comentário da Rosana está errado! Vejam o que Pestana diz:

     

                 "Alguns gramáticos modernos, como Pasquale Cipro Neto e Ulisses Infante, dizem que o lhe só substitui pessoa. Veja, porém, que isso não é verdade, pois o gramático Rocha Lima, Bechara e a Academia Brasileira de Letras pensam diferente (e, para sacramentar, as questões da FCC corroboram o que dizem tais fontes). Leia o ensino da ABL:

     

                Pergunta: Consultei uma gramática tradicional que afirma que o pronome oblíquo átono lhe só substitui pessoas. Mas, em “Paguei-lhe (ao banco) a dívida.” e “Dei-lhe (no cachorro) um trato.”, o lhe está usado erradamente? Não entendo! Por favor, ajudem! Grato!


                 Resposta: “O objeto indireto é o complemento que representa a pessoa ou coisa a que se destina a ação, ou em cujo proveito ou prejuízo ela se realiza.” Ex.: Aos meus escritos, não lhes dava importância nenhuma. Lhes é objeto indireto em relação a escritos, portanto, coisa. “Fiquei só com oito ou dez cartas para reler algum dia e dar-lhes o mesmo fim.” (Machado de Assis, Memorial de Aires)."

     

                                                                                                                                  A Gramática, Fernando Pestana. 2ª ed. pg. 752.

  • usando a preposição PARA, dava para responder, 
     

    A)Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.
        Após o acordo, o diretor pagou PARA OS funcionários o salário.

     

    B)Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.
        Ele continuava desolado, pois não assistiu PARA O debate

     

    C)Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.
         Alguém informará o valor  PARA O vencedor do prêmio.

     

     D)Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.
         Entregou o parecer PARA O gerente para que fosse reavaliado.

     

     E)Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.
         Contaria a verdade PARA O rapaz, se pudesse.

    GAB: B

  • "O pronome oblíquo átono lhe normalmente exerce função de objeto indireto, por isso aparentemente não haveria problema em usar tal pronome para substituir ao debate; no entanto, o lhe não é usado como complemento de alguns verbos, como aludir, anuir, aceder, aspirar (almejar), assistir (ver), escarnecer, proceder, presidir, recorrer,  referir (aludir), visar (almejar)". Fonte: Pestana.

  • lhe: substitui apenas pessoa

    (A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários  (pessoa) o salário.

     

    (B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate (não é pessoa).“pois não assistiu a ele.”

     

    (C) Alguém informará o valor ao vencedor (pessoa)  do prêmio.

     

    (D) Entregou o parecer ao gerente (pessoa) para que fosse reavaliado.

     

    (E) Contaria a verdade ao rapaz (pessoa), se pudesse.

     

    LETRA B.

  • Essas bancas são engraçadinhas, se fosse em outro momento elas diriam que seria a letra A, pois, de fato, não caberia LHE, mas sim LHES. Mas aí a gente sabe que é tempo perdido recorrer. Abs


ID
263749
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

I – __________________ ontem, na reunião, as questões sobre ética e moral.

II – ___________________ muito, atualmente, sobre política.

III – ___________________ considerar as ponderações que ela tem feito sobre o assunto.

As palavras que, na sequência, completam corretamente as frases acima são:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Debateram-se: as questões foram debatidas (plural)

    Fala-se muito sobre política (alguém fala: singular)

    Devem-se: as ponderações devem ser consideradas (plural)
  • O verbo concorda com o sujeito

    a) sujeito: as questões,
    Debateram-se

    b)  sujeito:  política
    Fala-se

    c) sujeito: as ponderações
    Devem-se
  • Item I - Neste contexto, verbo debater é transitivo direto e indireto (debater o que? as questões / sobre o que? sobre ética e moral) e por isso permite a voz passiva.

    A construção está no voz passiva sintética (Debateram-se as questões...) logo o verbo deve concordar com o sujeito paciente "as questões". Na passiva analítica seria "As questões sobre ética e moral foram debatidas".


    Item II - No contexto o verbo falar é transitivo indireto (Fala-se sobre política), logo não permite a voz passiva, não se flexionando em número.


    Item III - Novamente o verbo, agora em tempo composto, é transitivo direto (considerar o que? as ponderações) e apresenta-se na voz passiva sintética, concordando com sujeito paciente "Devem-se considerar as ponderações". Na passiva analítica seria "As ponderações devem ser consideradas".

    Alternativa A.
  • Vejamos as frases:
    I – DEBATERAM-SE ontem, na reunião, as questões sobre ética e moral.
    (veja que o sujeito do verbo “debater” é a expressão “as questões sobre ética e moral”, por isso o verbo deve estar conjugado na 3ª pessoa do plural, concordando com seu sujeito).
    II – FALA-SE muito, atualmente, sobre política.
    (veja que o verbo “falar” é transitivo indireto e o “se” é um índice de indeterminação do sujeito, por isso o verbo deve estar conjugado na 3ª pessoa do singular)
    III – DEVEM-SE considerar as ponderações que ela tem feito sobre o assunto.
    (veja que o sujeito de “dever considerar” é a expressão “as ponderações que ela tem feito sobre o assunto”, por isso o verbo auxiliar deve estar conjugado na 3ª pessoa do plural, concordando com seu sujeito)
  • PRONOME APASSIVADOR

     

    O “se” é partícula apassivadora ou pronome apassivador quando usado com verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos, formando a voz passiva sintética.

     

    ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

     

    O “se” é índice de indeterminação do sujeito quando usado com verbos que não são transitivos diretos, ou seja, quando usados com verbos transitivos indiretos, intransitivos ou de ligação.

     

    Quando se usa o “se” como índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve estar sempre conjugado na 3ª pessoa do singular.

     

    DEBATER: verbo transitivo direto (debater alguma coisa). A presença do “se” após esse verbo determina uma estrutura de voz passiva sintética. Esse verbo deve, portanto, concordar com o sujeito.

     

    FALAR: verbo transitivo indireto (falar sobre alguma coisa). A presença do “se” após esse verbo significa que o sujeito a frase está indeterminado. O verbo deve estar conjugado, portanto, na 3ª pessoa do singular.

     

    DEVER: verbo auxiliar da estrutura “dever considerar”. Nesse caso, observamos a regência do verbo “considerar” no contexto apresentado: transitivo direto (considerar alguma coisa). A presença do “se” após o verbo auxiliar determina uma estrutura de voz passiva sintética. Esse verbo deve, portanto, concordar com o sujeito.

     

    Vejamos as frases:

     

    I – DEBATERAM-SE ontem, na reunião, as questões sobre ética e moral.

     

    (veja que o sujeito do verbo “debater” é a expressão “as questões sobre ética e moral”, por isso o verbo deve estar conjugado na 3ª pessoa do plural, concordando com seu sujeito).

     

    II – FALA-SE muito, atualmente, sobre política.

     

    (veja que o verbo “falar” é transitivo indireto e o “se” é um índice de indeterminação do sujeito, por isso o verbo deve estar conjugado na 3ª pessoa do singular)

     

    III – DEVEM-SE considerar as ponderações que ela tem feito sobre o assunto.

     

    (veja que o sujeito de “dever considerar” é a expressão “as ponderações que ela tem feito sobre o assunto”, por isso o verbo auxiliar deve estar conjugado na 3ª pessoa do plural, concordando com seu sujeito)

  • O primeiro verbo deve ficar no plural, porque apresenta sujeito no plural.
    Além disso,
    note que o verbo vem acompanhado da partícula
    apassivadora. Veja:

    Debateram-SE ontem, na reunião, as questões sobre ética e moral.
    =

    As questões sobre ética e moral foram debatidas ontem na reunião.
    O grande bizu para você não deixar de perceber que o verbo vem
    acompanhado da partícula apassivadora é colocá-lo na voz passiva
    analítica — como fiz acima. Recomendo esta técnica de visualização do SE
    (apassivador)
    .


    No segundo caso, o verbo fica na 3ª pessoa do singular, pois o sujeito é
    indeterminado.
    O SE, neste caso, é um índice de indeterminação do
    sujeito.
    Por favor, não confunda SE (apassivador) com SE (indeterminado
    do sujeito),
    pois o verbo com este não pode ser passado para a voz
    passiva analítica, já o verbo com aquele sim.
    SUPER BUZU!!

    O terceiro caso anula a questão, que não foi anulada (até onde sei). Vou
    explicar por que ela deveria ser anulada. Relaxa. 


    Devem-se considerar as ponderações que ela tem feito sobre o assunto”
    ou “Deve-se considerar as ponderações que ela tem feito sobre o
    assunto” são formas corretas na língua culta.


    Na primeira frase, encaramos ‘Devem-se considerar’ como locução verbal,
    cujo sujeito é ‘as ponderações...’, por isso o verbo auxiliar acompanhado
    da partícula apassivadora fica no plural.
    Ou seja: “As ponderações que ela
    tem feito sobre o assunto devem ser consideradas”.


    Na segunda frase, encaramos ‘Deve-se’ como um verbo só (oração
    principal), e ‘considerar’ outro verbo, com função de sujeito oracional do
    verbo dever. Ou seja:
    “Considerar as ponderações que ela tem feito sobre
    o assunto deve-se”. Passando para a voz passiva analítica o verbo dever,
    teremos: “
    Considerar as ponderações que ela tem feito sobre o assunto é
    devido”.

    A CESGRANRIO privilegiou a primeira forma (letra A), mas se esqueceu
    de que a segunda forma é também aceita pela norma culta (letra D).


    FERNANDO PESTANA
    GABARITO: A.


ID
263752
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A colocação do pronome átono destacado está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    c) Disse que, por vezes, temos NOS equivocado-nos nesse assunto.



  • A letra C está errada.
    É proibida ênclise com verbos no futuro e no particípio.
  • Sobre a letra (E). É sempre permitido ênclise com verbos no infinitivo.

    O verbo no infinitivo tem poder de anular a atração da palavra "Não".
  • Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto
    o -nos está no lugar errado e prejudica a frase
    o forma correta seria:

    Disse que, por vezes, temos nos equivocados

    Resposta Letra C
    Bons Estudos Pessoal !!

    Paulo.
  • Letra E

    Resumão de colocação pronominal em locuções verbais:
    Só não caberá a ênclise no particípio.

    Temos equivocado-nos (errado)
    Temos nos equivocado (certo)
    Não temos nos equivocado (certo) Sem hífen é próclise do particípio. A palavra atrativa não consegue atrair.
    Não temo-nos equivicado (errado) Com hífen é ênclise do auxiliar. A palavra atrativa deve atrair.
    Não nos temos equivocado (certo)
  • Comentarios:

    a) a colocação está correta, pois nas orações subordinadas o uso da próclise é obrigatório.
     
    b) a colocação está correta, pois a presença do pronome indefinido tudo, uma palavra invariável, exerce efeito atrativo sobre o pronome quando anteposto ao verbo tornando o uso da próclise obrigatória.
     
    c) a colocação está incorreta, pois é condenado o uso da ênclise após verbos no particípio. O correto aqui seria o uso enclítico do pronome nos em relação ao verbo auxiliar.
     
    d) a colocação está correta, pois o pronome indefinido alguém, palavra invariável, exerce efeito atrativo sobre o pronome quando anteposto ao verbo e exige o uso da próclise.
     
    e) a colocação está correta, pois deve-se fazer o uso da ênclise em relação ao verbo principal numa locução verbal quando esse verbo estiver no infinitivo ou gerúndio, mesmo na presença de uma palavra invariável atrativa antes da locução verbal, como ocorre com o advérbio não na alternativa da questão acima, pois a presença do verbo auxiliar reduz o efeito atrativo dessa palavra porque cria uma distância para o verbo principal, condicionando o uso da ênclise. Além disso, é proibido o uso da próclise em relação ao verbo principal em locuções verbais, uma vez que o pronome ficaria solto no meio da locução verbal o que é desaconselhado pela norma culta.
  • Segundo minha gramática (Nílson Teixeira), na letra C, a frase correta é: "Disse que, por vezes, temo-nos equivocado nesse assunto"

    Para locuções verbais em que o verbo principal está no particípio: se não houver fator de próclise, o pronome átono ficará depois do verbo auxiliar. E é o que ocorre, já que o auxiliar vem depois da vírgula


    Só uma observação:

    Na letra E também estaria correto: não nos devemos preocupar tanto com ela

    Para as locuções verbais: havendo fator de próclise, o pronome átono ficará antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal

    não nos devemos preocupar tanto com ela
    ou
    não devemos preocupar-nos tanto com ela
  • Quanto a letra (C), poderíamos usar:

    nos temos equivocados
    temos-nos equivocados
    temos nos equivocados

    Nesta locução verbal, só não pode após o particípio.
    Como não começa oração, pode no início!
  • Questão certa letra C

    Não se usa ênclise (pronome após o verbo) com verbos no particípio:
    Verbos no particípio são os terminados em ado ou ido.
     
    ADO

    Ex.: Havia espressado-se mal na ocasião. (ERRADO!)

           Havia se espressado mal na ocasião. (CORRETO!)
     
    IDO

    Ex.: Tinha esquecido-se do fato. (ERRADO!)
           
           Tinha se esquecido do fato (CORRETO!)
     
    QUESTÃO:

    Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto. (ERRADA!)

    Disse que, por vezes, temos nos equivocado nesse assunto. (CERTA!)
     
    Não desista. Fé em Deus!
  • Vejamos, agora, cada alternativa da questão:
    (A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a respeito.
    O pronome oblíquo “se” é atraído para antes do verbo “ver” pela conjunção subordinativa “quando”.
    (B) Tudo se disse e nada ficou acordado.
    O pronome oblíquo “se” é atraído para antes do verbo “dizer” pelo pronome indefinido “tudo”.
    (C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto.
    O pronome oblíquo “nos” é atraído para antes do verbo auxiliar “ter” pela conjunção integrante “que”. O correto seria: Disse que, por vezes, nos temos equivocado nesse assunto.
    Veja que a presença de uma expressão entre vírgulas (por vezes) não tira a capacidade de o pronome relativo “que” atrair o pronome oblíquo “nos”.
    Além disso, temos uma locução em que o verbo principal está no particípio e, conforme explicação acima, o pronome oblíquo não deve ser colocado após o verbo principal nesse caso.
     (D) Alguém nos informará o valor do prêmio.
    O pronome oblíquo “nos” é atraído para antes do verbo “informar” pelo pronome indefinido “alguém”. Veja que, apesar de o verbo estar conjugado no futuro do presente, o pronome indefinido atrai o pronome, determinado a próclise.
    (E) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.
    O pronome oblíquo “nos” é colocado após o verbo principal no infinitivo da locução “devemos preocupar”. Veja que, apesar de a palavra “não” poder atrair o pronome para antes do verbo auxiliar, também é possível colocar o pronome após o verbo principal nesse caso.
  • Em relação a letra E:
    "havendo fator de próclise, o pronome átono ficará antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal"
     Não devemos preocupar-nos tanto com ela ou  Não nos devemos preocupar tanto com ela.
  • Nas locuções verbais cujo verbo principal é um particípio, o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Ex.: Havia-lhe contado a verdade.
  • Nossa! Que vacilo. Errei de bobeira e não percepi essa ênclise no particípio. PARTICÍPIO NUNCA CARREGA PRONOME!!!!!!!!!!!!!
    Obrigado pela ajuda pessoal. Bons estudos a todos nós!
  • ênclise proibida em 2 casos:  1- com verbo no particípio 2- com verbo no futuro  


  • (A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a respeito.

     

    O pronome oblíquo “se” é atraído para antes do verbo “ver” pela conjunção subordinativa “quando”.

     

    (B) Tudo se disse e nada ficou acordado.

     

    O pronome oblíquo “se” é atraído para antes do verbo “dizer” pelo pronome indefinido “tudo”.

     

    (C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto.

     

    O pronome oblíquo “nos” é atraído para antes do verbo auxiliar “ter” pela conjunção integrante “que”. O correto seria: Disse que, por vezes, nos temos equivocado nesse assunto.

     

    Veja que a presença de uma expressão entre vírgulas (por vezes) não tira a capacidade de o pronome relativo “que” atrair o pronome oblíquo “nos”.

     

    Além disso, temos uma locução em que o verbo principal está no particípio, o pronome oblíquo não deve ser colocado após o verbo principal nesse caso.

     

     (D) Alguém nos informará o valor do prêmio.

     

    O pronome oblíquo “nos” é atraído para antes do verbo “informar” pelo pronome indefinido “alguém”. Veja que, apesar de o verbo estar conjugado no futuro do presente, o pronome indefinido atrai o pronome, determinado a próclise.

     

    (E) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.

     

    O pronome oblíquo “nos” é colocado após o verbo principal no infinitivo da locução “devemos preocupar”. Veja que, apesar de a palavra “não” poder atrair o pronome para antes do verbo auxiliar, também é possível colocar o pronome após o verbo principal nesse caso.

     

    Observação importante: havendo palavra ou expressão entre vírgulas, será obrigatória a próclise, caso tenha tido uma palavra atrativa antes das vírgulas. Por exemplo: “Sempre, meus amigos, me vejo assim.” (veja que o advérbio “sempre” é uma palavra atrativa, pois ele não está separado por vírgula. Há entre o advérbio e o pronome oblíquo “me” uma expressão entre vírgulas – o vocativo “meus amigos”. Isso não impede que o pronome oblíquo “me” seja colocado antes do verbo “ver”, já que ocorre a atração do pronome pelo advérbio “sempre”)


ID
263755
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as frases abaixo.
I –  Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os elementos do grupo.
Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir por haver, a sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    I – Há / EXISTEM amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.

    II – Deviam existir / DEVIA HAVER muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem / HOUVESSE discordâncias entre os elementos do grupo.
  •  Conceitos
    - verbo “haver” com sentido de existir é um verbo impessoal (sem sujeito) será conjugado na 3ª pessoa do singular.
    o mesmo ocorre quando, o verbo “haver” está em uma locução verbal como verbo principal.

    - verbo “existir” é um verbo pessoal (tem sujeito) e como regra o verbo concorda com o sujeito.

    Resolução
    I) Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
    O verbo haver está no sentido de existir, e está conjugado na 3ª pessoa do singular.

    Substituindo pelo verbo existir:
    Existem amigos ... (o verbo existir concorda com o sujeito "amigos")


    II)1ªParte  Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez,
    é uma locução verbal, onde o verbo auxiliar é conjugado na 3º pessoa do plural, que concorda com o sujeito 

    Substituindo pelo verbo haver:
    Devia Haver ... (o verbo auxiliar fica na 3ª pessoa do singular, porque o verbo principal haver é impessoal)



    II) 2ªParte existissem discordâncias entre os elementos do grupo.
    o verbo exisitir concorda com o sujeito discordâncias

    Substituindo pelo verbo haver: 
    Houvesse discordâncias ... ( o verbo haver no sentido de existir, é impessoal, será sempre conjugado na 3ª pessoa do singular  )
  • Há / Existem amigos de infância de quem nunca nos esquecemos
    Deviam existir/ devia haver muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem/ houvesse discordâncias entre os elementos do grupo

    Rsposta Letra A
    Bons Estudos Pessoal

    Paulo.
  • O verbo HAVER, quando não utilizado com o sentido de EXISTIR é conjugado normalmente e assume, dentre outros, significados diferentes:

    No Sentido de Pensar, Julgar, Entender, Considerar:
    =>Todos me haviam por milionário. [haviam = consideravam]
    =>Os professores haviam-no como o melhor da turma.

    No Sentido de Proceder, Portar-se, Desincumbir-se, Sair-se:
    =>O soldado houve-se como herói. [houve-se = portou-se]
  • I – amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.

    verbo haver no sentido de existir é impessoal, não tem sujeito e fica na 3ª pessoa do singular, porém o verbo "existir" não é impessoal, ele tem sujeito e concorda com ele normalmente.

    I – Existem amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.

    II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os elementos do grupo.

    o verbo haver = existir, sendo o verbo principal da oração, mesmo que em uma locução verbal ficará na 3ª pessoa do singular e seu auxiliar também ficará na 3ª pessoa do singular..

    II – Devia haver muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, houvesse discordâncias entre os elementos do grupo.

  • O verbo HAVER transmite sua impessoalidade ao verbo que com ele forma locução verbal.

  • Verbo haver com sentido de existir não varia. Fica na 3ª pessoa do
    singular
    . Se o verbo haver com sentido de existir vier como verbo
    principal de uma locução verbal, o verbo auxiliar ficará igualmente na 3ª
    pessoa do singular.
    Já o verbo existir não é impessoal, logo ele varia em
    número e pessoa com seu sujeito. Por isso, reescrevendo as frases acima
    com as alterações propostas, teríamos:


    I- Existem amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
    II –
    Devia haver muitos funcionários despreparados; por isso, talvez,
    houvesse discordâncias entre os elementos do grupo.

    GABARITO: A.

  • Lembrando que o verbo "haver", quando impessoal, no sentido de "existir", "contamina" o verbo auxiliar. Logo, o verbo auxiliar deve se apresentar na 3° pessoa do singular, como podemos constatar em "devia haver".

    Gabarito: letra A!

  • Em I, deve-se empregar a forma plural "existem", haja vista que "amigos" funciona como sujeito desse verbo. Lembremo-nos de que o objeto direto de HAVER no sentido de EXISTIR se transforma em sujeito quando fazemos a substituição pelo verbo EXISTIR.

    Em II, deve-se empregar a forma plural "deve haver" no lugar de "devem existir", haja vista que HAVER no sentido de EXISTIR é impessoal, o que contamina o auxiliar, que se torna também impessoal e passa a ser flexionado na 3a pessoa do singular.

    Além disso, deve-se empregar a forma "houvesse" no lugar de "existissem". Deve-se empregar a forma singular, haja vista que o verbo "haver" é impessoal.


ID
263758
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A concordância nominal está corretamente estabelecida em:

Alternativas
Comentários
  • (A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas.
     
    O equívoco dessa frase está em “blusas verde-garrafas”.  No caso o adjetivo é formado por uma cor (verde) e o substantivo que especifica essa cor é (garrafa). Neste exemplo o adjetivo composto não se flexiona no plural.
     
    A frase certa: Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafa.
     
    (B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.
     
    “Milhar” é uma palavra que possui o gênero masculino, assim o artigo que a acompanha deve concordar com o gênero, ficando também no masculino. A expressão “as milhares” não está correta.
     
    A frase certa: Os milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.
     
    (C) Comenta-se como certo a presença dele no congresso.
     
    “Certo” é um adjetivo e deve concordar com o substantivo a que ele faz referência na frase (presença), devendo ficar, assim, no feminino, eis que “presença” é substantivo feminino e vem antecedido pelo artigo “a”.
     
    A frase certa: Comenta-e como certa a presença dele no congresso.
     
    (D) As mulheres, por si , são indecisas nas escolhas.
     
    “Só” é variável quando significa o mesmo que  “sozinho”. Na frase, o “só” quer dizer “sozinho” e se refere ao termo “as mulheres”, por isso, deve concordar com esse termo, ou seja, no plural.
     
    A frase certa: As mulheres, por si sós, são indecisas nas escolhas.

  • Comentário objetivo:

    a) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas VERDE-GARRAFA.

    b) As milhares OS MILHARES de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.

    c) Comenta-se como certo CERTA a presença dele no congresso.

    d) As mulheres, por si SÓS, são indecisas nas escolhas.

    e) Um assunto desses não deve ser discutido em público. PERFEITO!!! 

  • alguém explica o por que "Um assunto desses não deve ser discutido em público" está correto?

    eu tinha certeza que estava errado...
  • 'Um assunto desses' é o mesmo que dizer: 'Um daqueles meninos venceu o campeonato' ou 'Um daqueles alunos passará no concurso'.

    A frase está falando que de todos esses assuntos, apenas um não deve ser discutido em público. O pronome desses é um complemento nominal do sujeito 'um assunto'.


    Espero que tenha ajudado.

    Bons estudos.

  • A - Perdi muito tempo comprando aquelas blusas (verde garrafas) verde-garrafas ERRADA
    B - (Os) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista ( '' Milhar tem gênero masculino '' ) ERRADA
    C - Comenta-se como certo (certa) a presença dele no congresso ERRADA
    D- As mulheres, por si só (sós), são indecisas nas escolhas ( a frase está no plural e '' só '' no singular logo est´errada ) ERRADA
    E - Um assunto desses não deve ser discutido em público CORRETA

    Resposta Letra E
    Bons Estudos Pessoal !!
    Paulo.
  • Muito bom os comentários!

    Uma dica quanto ao plural dos adjetivos compostos é:
    o 1o. termo NUNCA varia.
    E se o 2o. termo for um substantivo querendo fazer o papel que não é dele de adjetivar, como punição, ele não varia! :) Se for um adjetivo, varia normalmente.

    []s
  • Plural dos adjetivos compostos

    Nos adjetivos compostos, só o último elemento vai para o plural:

    cantor norte-americano – cantores norte-americanos

    Exceções:

    1. adjetivos compostos invariáveis:

    • sapato azul-marinho – sapatos azul-marinho
    • camisa azul-celeste – camisas azul-celeste

    2. São invariáveis os adjetivos compostos cujo último elemento é um substantivo:

    • Blusa verde-bandeira – blusas verde-bandeira
    • tecido verde-abacate – tecidos verde-abacate
    • batom vermelho-paixão  – batons vermelho-paixão

    3. Também são invariáveis os adjetivos composto por COR+DE+SUBSTANTIVO:

    • Blusa cor-de-rosa
    • Blusas cor-de-rosa

    4. Flexão dos dois elementos:

    • Menino surdo-mudo – meninos surdos-mudos

    http://www.infoescola.com/portugues/adjetivo-composto/
  • PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS:
    Obs. Só varia o último elemento. Mesmo assim se ele for um adjetivo.
    Ex: ADJETIVO+ADJETIVO
    VERDE-CLARO...............VERDE-CLAROS
    CASTANHO ESCURO......CASTANHO-ESCUROS
     
    PALAVRA INVARIÁVEL+ADJETIVO
    MAL-EDUCADO...................MAL-EDUCADOS
     
    Se o último elemento for um substantivo, os dois elementos ficam invariáveis.
    Ex: ADJETIVO+ SUBSTANTIVO
    VERDE-OLIVA..................VERDE-OLIVA
    AMARELO-CANÁRIO.......AMARELO-CANÁRIO
     
    Locuções adjetivas formadas de cor + substantivo.
    COR DE ROSA............COR DE ROSA

    Obs: Totalmente Invariáveis...
    AZUL MARINHO.................AZUL MARINHO
    AZUL CELESTE...................AZUL CELESTE
     
    Totalmente Variáveis...
    SURDO MUDO............SURDOS MUDOS
    SURDA MUDA............SURDAS MUDAS.
  • nao compreendi a B, mesmo se so fossem mulheres, nao seria as milhares de fãs, ou seria os milhares do mesmo jeito?

  • O item b está incorreto pq milhar e milhão são masculinos e potanto, não admitem seus adjuntos postos no feminino a concordar com o núcleo substantivo femino:

    Ex: Os milhares de pessoas (e não: As milhares de pessoas)

     

    Fonte: Moderna Gramática Portuguesa, Evanildo Bechara

  • Adjetivo composto cujo último elemento é um substantivo -------INVARIÁVEL

    EX: Blusa verde-bandeira------------ blusas verde-bandeira.

  • (A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas.

     

    O problema dessa frase está em “blusas verde-garrafas”. Quando um adjetivo é formado por nome de cor (verde) mais um substantivo que especifica essa cor (garrafa, no caso), o adjetivo composto não se flexiona no plural.

     

    O correto seria: blusas verde-garrafa.

     

    (B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.

     

    A palavra “milhar” é masculina, por isso o artigo que a acompanha deve estabelecer corretamente a concordância de gênero, ficando também no masculino. Por isso a expressão “as milhares” está incorreta.

     

    O certo seria: Os milhares de fãs...

     

    (C) Comenta-se como certo a presença dele no congresso.

     

    O adjetivo “certo” deve concordar com o substantivo a que ele faz referência na frase, ficando no feminino, uma vez que esse substantivo é feminino e vem antecedido pelo artigo “a”.

     

    O certo seria: Comenta-e como certa a presença dele...

     

    (D) As mulheres, por si , são indecisas nas escolhas.

     

    A palavra “só” é variável quando equivale a “sozinho”. Nessa frase, o “só” significa sozinho e refere-se ao termo “as mulheres”, por isso, deve concordar com esse termo, ficando no plural.

     

    O certo seria: As mulheres, por si sós, são indecisas...

     

    (E) Um assunto desses não deve ser discutido em público.

     

    Essa frase não apresenta problema de concordância nominal.

  • B - as milhares de fãs aguardavam... se forem só mulheres está correta também

     

    as fãs, milhares delas, aguardavam... correto

    as fãs, milhares deles, aguradavam... errado

    os fãs, milhares deles, aguardavam... correto

     

    só que a alternativa E está mais correta. concurso é assim.. saber escolher a mais correta ou a menos errada.

  • (A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas. 


    Quando o adjetivo composto for formado por adjetivo + substantivo,
    nenhum elemento variará, logo o certo é: blusas verde-garrafa.


    (B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.


    O substantivo milhares é masculino, logo o artigo que vem antes dele
    deve ficar igualmente no masculino: Os milhares de fãs...


    (C) Comenta-se como certo a presença dele no congresso.
    Se a presença é certa, o certo seria: Comenta-se como certA a presença dele no congresso.

    (D) As mulheres, por si só, são indecisas nas escolhas.


    Quando a palavra só se refere a um substantivo, indicando ‘sozinho’, ela é
    um adjetivo, logo deve concordar com o substantivo:
    As mulheres, por si
    SÓS, são indecisas nas escolhas.


    (E) Um assunto desses não deve ser discutido em público.


    Quando queremos passar uma ideia de indeterminação ou intensificação
    pelo pronome demonstrativo, colocamo-lo no plural
    .

    Um assunto desses
    = Um assunto desse tipo ou dessa natureza.
    GABARITO: E.

  • a) blusas verde-garrada;

    b) os;

    c) como certa;

    d) sós.


ID
263761
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O verbo destacado NÃO é impessoal em:

Alternativas
Comentários
  • Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito.
    Há alguns muito usados:
    - verbo “haver” no sentido de “existir"
     - fenômenos da natureza: chover, relampejar, ventar, nevar, gear, amanhecer, escurecer, esquentar, estar e fazer (meteorologia).
    - indicam tempo: ser (indicando data, hora, distância) e fazer (tempo).

    Observação: Os verbos impessoais ficam sempre na 3ª pessoa do SINGULAR.

    a) indica tempo
    b) sentido de existir
    c) fenomeno da natureza
    d) indica hora
    e) existe sujeito. Não é impessoal o verbo. Embora (ELE) houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.
    Observação (Verbo haver no sentido de ter não é verbo impessoal)
  • Letra E

    Embora(ele)houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.


    Grande abraço e bons estudos.
  • a) o verbo fazer, quando indica TEMPO TRANSCORRIDO, é impessoal, conservando-se na 3ª pessoa de singular.

    b) o verbo haver, quando possui sentido de existir, é impessoal, conservando-se na 3ª pessoa de singular.

    c) o verbo fazer, quando indica FENÔMENO METEOROLÓGICO, é impessoal, conservando-se na 3ª pessoa de singular.

    d) o verbo passar, seguido de preposição, indicando tempo, é impessoal.

    e) O verbo haver só será
     impessoal quando vier no sentido de existir ou quando indicar tempo decorrido, podendo ser substituído por "faz".
  • Letra E

    Olha a dica:
    o verbo HAVER só será impessoal quando estiver no sentido de FERA (Fazer, Existir, Realizar ou Acontecer)

    Bons Estudos para Todos!
  • Alguns outros exemplos do verbo HAVER sendo PESSOAL.

    No Sentido de Pensar, Julgar, Entender, Considerar:
    => Todos me haviam por milionário. [haviam = consideravam]
    => Os professores haviam-no como o melhor da turma.

    No Sentido de Proceder, Portar-se, Desincumbir-se, Sair-se:
    => O soldado houve-se como herói. [houve-se = portou-se]

    No sentido de entender-se, acertar contas, enfrentar, caso em que se constrói com a preposição [com]:
    => Agora o criminoso terá de haver-se com a justiça. [acertar contas]

    []s
  • Sigo aprendendo, mais e mais. Viva os comentários. [É isso. Suedilson]

  • Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito. 

    Há alguns muito usados, como o verbo “haver” no sentido de “existir”, como o próprio “há” no início dessa oração. 

  • Porque não é a D?

  • SÃO VERBOS IMPESSOAIS

     

    1) verbo “haver” com sentido de existir ou indicando tempo.

     

    Há muitas coisas para eu fazer.

    Deve haver muitas coisas para eu fazer.

    Há meses que não saio da cidade.

     

    2) verbo “fazer” indicando tempo decorrido ou fenômeno da natureza

     

    Faz três dias que não estudo.

    Vai fazer três anos que estudo nessa escola.

    Fez noites frias esse ano.

     

    3) verbo que indicam fenômeno da natureza

     

    Choveu bastante ontem.

    Ventava toda noite.

     

    4) verbos “ser” indicando horas, datas e distâncias

     

    São duas da tarde.

    São cinco quilômetros da sua casa até aqui.

    É primeiro de março.

    Hoje é três de dezembro. (= Hoje é dia três de dezembro.)

    Hoje são três de dezembro.

     

    5) expressão “passar de” indicando horas

     

    Já passa das dez horas.

     

    6) expressões “chegar de” e “bastar de ” no imperativo

     

    Basta de correria, pessoal

     

     

    Observações importantes: os verbos impessoais, de forma geral, são conjugados nos tempos e modos verbais conforme o contexto em que estão inseridos, mas devem ficar sempre na 3ª pessoa do singular. A exceção a essa regra é o caso do verbo “ser” indicando horas, datas e distâncias: o verbo “ser” concorda com o número que indica a hora, a data ou a distância, podendo ficar no singular (se o número for 1) ou no plural (se o número for maior que 1) – nas datas, existe a possibilidade de flexão no singular ou no plural com números maiores que 1.

     

     

    Vejamos cada alternativa:

     

    (A) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o setor de finanças.

     

    Verbo “fazer” indicando tempo decorrido = verbo impessoal

     

    (B) Espero que não haja empecilhos à minha promoção.

     

    Verbo “haver” com sentido de existir = verbo impessoal

     

    (C) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial.

     

    Verbo “fazer” indicando fenômeno da natureza = verbo impessoal

     

    (D) Já passava das quatro horas quando ela chegou.

     

    Expressão “passar de” indicando horas = verbo impessoal

     

    (E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.

     

    Verbo “haver” com sentido ter não é verbo impessoal

  • Os verbos impessoais são aqueles que não têm sujeito.


    O verbo haver (no sentido de existir, ocorrer ou indicando tempo
    decorrido)
    é um deles, mas na letra E não é o caso, pois há um sujeito
    oculto para o verbo haver:
    Embora (ele) houvesse acertado a hora, ele
    chegou atrasado.

    GABARITO: E.

  • Mesmo sendo super antiga, viu responder:

    Fazer indicando tempo ou fenômeno da natureza = impressoal (não tem sujeito)

    Haja é o verbo haver, logo haver no sentido de existir, ocorrer e acontecer = impessoal.

    Passar + de (tempo) = impressoal.

    Gabarito E

    Embora houvesse acertado a hora, quem chegou atrasado?

    Ele (sujeito da oração) .


ID
263764
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sob Medida  

                                       (Chico Buarque)

           Se você crê em Deus
           Erga as mãos para os céus e agradeça
           Quando me cobiçou
           Sem querer acertou na cabeça

No fragmento acima, passando as formas verbais destacadas para a segunda pessoa do singular, a sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Presente do Indicativo
    eu: creio
    tu: crês
    ele: crê
    nós: cremos
    vós: credes
    eles: creem

    Imperativo Afirmativo
    tu: ergue
    ele: erga
    nós: ergamos
    vós: erguei
    eles: ergam

    Imperativo Afirmativo
    tu: agradece
    ele: agradeça
    nós: agradeçamos
    vós: agradecei
    eles: agradeçam

    Pretérito Perfeito
    eu: cobicei
    tu: cobiçaste
    ele: cobiçou
    nós: cobiçamos
    vós: cobiçastes
    eles: cobiçaram

    Pretérito Perfeito
    eu: acertei
    tu: acertaste
    ele: acertou
    nós: acertamos
    vós: acertastes
    eles: acertaram

  • Complementando...

    Cabe aqui acrescentar a regra de formação dos imperativos (afirmativo e negativo) das formas verbais.

    IMPERATIVO AFIRMATIVO:
    Não há conjugação da primeira pessoa do singular (EU);
    As 2as pessoas (TU e VÓS) são derivadas do presente do infinitivo, sem o "s" final;
    As demais pessoas (ELE, NÓS e ELES) derivam do presente do subjuntivo.

    Exemplo: FALAR

    fala TU
    fale ELE
    falemos NÓS
    falai VÓS
    falem ELES

    IMPERATIVO NEGATIVO:
    Não há conjugação da primeira pessoa do singular (EU);
    As demais pessoas (TU, ELE, NÓS, VÓS e ELES) derivam do presente do subjuntivo.

    Exemplo: FALAR

    NÃO fales TU
    NÃO fale ELE
    NÃO falemos NÓS
    NÃO faleis VÓS
    NÃO falem ELES
  • Aplicando a teoria na prática:

    Presente do indicativo
    eu ergo
    tu ergues
    ele ergue
    nós erguemos
    vós ergueis 
    eles erguem

    Imperativo Afirmativo
    ergue tu (sem o "s")
    erga você
    ergamos nós
    erguei vós (sem o "s")
    ergam vocês

    O mesmo raciocínio para o AGRADECER.

    []s
  • Cadê os "s" das formas "cobiçasteS" e "acertasteS"?

  • Letra B. A primeira forma verbal (crê) está na 3ª pessoa do singular do presente do
    indicativo, logo ficamos entre a letra A e B, pois a 2ª pessoa do singular do presente
    do indicativo do verbo crer é (tu) crês. A segunda forma verbal (Erga) está na 3ª pessoa
    do singular do imperativo afirmativo, que é cópia da 3ª pessoa do singular do presente
    do subjuntivo (vale dizer que o imperativo é formado pelo presente do indicativo e
    pelo presente do subjuntivo). Passando para a 2ª pessoa do singular do imperativo,
    temos que copiá-la da 2ª pessoa do singular do presente do indicativo (sem a terminação
    -s), a saber: ergue. Pronto! Batemos o martelo já! Mas, já que estamos aqui,
    comentaremos os demais verbos: agradece vem da 2ª pessoa do singular do presente
    do indicativo (sem o s) para formar o imperativo afirmativo; cobiçaste e acertaste são
    formas de 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo.
    FONTE: ''A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS'' FERNANDO PESTANA

  • CRÊ: verbo “crer” conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo

     

    ERGA: verbo “erguer” conjugado na 3ª pessoa do singular do imperativo afirmativo

     

    AGRADEÇA: verbo “agradecer” conjugado na 3ª pessoa do singular no imperativo afirmativo

     

    COBIÇOU: verbo “cobiçar” conjugado na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo

     

    ACERTOU: verbo “acertar” conjugado na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo

     

    TU

    crês / ergue / agradece / cobiçaste / acertaste


ID
263767
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O emprego da palavra/expressão destacada está INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    mal-humorado

    bom : substitui por mau
    bem: substitui por mal
     
    Diz-se: bem-humorado
  • Completando o comentário da colega

    Letra A


    mal-humorado

    mau E sempre adjetivo, variável

    mal, Depende do contexto pode ser: advérbio invariável, conjunção temporal e também pode ser substantivo
     
    Diz-se: 
    bem-humorado
              
     bom-humor
     
     
     
  • Clique para ampliar

  • Só complementando:

    amau é adjetivo, antônimo de bom

    mal pode ser:
    advérbio de modo, antônimo de bem (mal-educada, mal-humorada)
    conjunção subordinativa temporal - sinônimo de assim que, qual (mal chegou e já teve que sair)
    substantivo - deve ser precedido de artigo ou outro determinante (esse mal é difícil de curar)


    b) "por que" - preposição por + pronome que. Equivale a pelo qual, por qual
    "por quê" - quando o pronome interrogativo se posiciona no fim da frase, ou aparece seguido de pausa forte (você reclama de tudo, por quê, meu filho?)
    . Recebe o acento circunflexo 
    "porque" - conjunção, equivale a uma vez quevisto quepoispara que
    "porquê" - substantivo. Aparece sempre antecedido de um determinante


    c) Embora os clássicos não tenham feito distinção entre essas duas palavras, a tendência atual é a seguinte: onde é usado em verbos que exprimem permanência (Onde fica a loja?); aonde é usado com verbos que indicam movimento, deslocamento (aonde iremos?)


    dse não equivale a caso nãosenão equivale a do contráriomas sima não serdefeitomácula. No caso de defeito e mácula tem valor de substantivo e deve ser antecedido de determinante ("Nem um senão no todo dela existe" (Alberto de Oliveira))



    e"Acerca de" significa a respeito de, sobre.
    "Cerca de" significa aproximadamente.
    "Há cerca de", que vem do verbo haver, é utilizado para indicar existência de algo ou tempo decorrido. Pode ser substituído por existe(m) ou faz (indicando tempo decorrido). Ex: Estamos aguardando o ônibus há cerca de vinte minutos
    No "A cerca de", o A é preposição, utilizada em a cerca de para marcar distância no espaço e no tempo futuro. Ex: Vimos o acidente a cerca de 50 metros de onde estávamos
  • Para memorizar: 

    Escreve-se Mal porque o contrário é bem (note que em letra manuscrita L é um E "maior").

    Quando percebi isso, nunca mais errei!     =D

  • RECURSO DE MEMÓRIA:
    Aprendi com um professor de redação um macete inesquecível, sobre os antônimos de bem/bom e mal/mau.
    Basta lembrar das seguintes "palavrinhas":
    "BOMÚ" = o antônimo de BOM é MAU (com U); 
    "BEMÉLE" = o antônimo de BEM é MAL (com L - "éle").
    É tosco, mas nunca mais se esquece.



  • mal=bem  mau=bom

  • bom- mau

    bem-mal

  • Olha, já vi diversos macetes para tentar decorar essa regra.

    Mas eu descobri a coisa mais simples e tola! Lembrei de um macete pra ninguém nunca mais esquecer.

    Vocês conhecem a novela da globo: Meu Bem Meu Mal? (http://pt.wikipedia.org/wiki/Meu_Bem,_Meu_Mal).

    Pronto! Na dúvida, é só lembrar do título da novela.

  • É simples de se lembrar:

    (1) Ex.: O lobo é bem, ou é bom ?

    R : se for bom, sempre será com " U ", se for bem será sempre com " L". 

    (2) Ex.: O lobo mau, faz o bem ou o bom?

    R : se faz o bem, então usa-se o " L ", se for bom usa-se o " U ".

    Bons estudos !

    Vanderley Barbosa 

  • Estava MAL-humorado.

  • A) Estava mal-humorado

  • Letra A 

    b Om  = ma U

    maL  =  bEm 

    é só gravar a grafia O/U , L/E 

  • Mau é o contrário de bom.
    Mal é o contrário de bem. 

    Assim, "Estava mal-humorado [...]" 

    E o hífen é mesmo necessário? Sim! 
    As formações vocabulares com MAL- exigem hífen caso a palavra principal inicie-se por -vogal, -h, -l. Exemplos: mal-estar, mal-empregado, mal-humorado, mal-limpo. 

    Fonte de apoio: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/mal-humorado-mau-humor-aprenda-a-usar-o-hifen


  • Alternativa A- 

    Esta incorreta pois neste contexto o emprego correto seria MAL , com L. Pois o contrario de mau- é bem, e a palavra bem não faz sentindo nesse contexto.

    As outras alternativas estão corretas pelos seguintes motivos.

    Letra B- o POR QUE ,( separado e sem acento) é usado para fazer perguntas diretas e indiretas no inicio ou meio da frase.

    Letra C- o AONDE , foi muito bem emprego, pois passa a ideia de movimento e não de lugar como é o caso da palavra ONDE.

    Letra D- o SENÃO, é empregado como uma preposição acidental, para entender melhor substitua senão por a não ser ", que o sentido será mantido.

    Letra E- ACERCA DE, é usado com sentido de "assunto, a respeito de, sobre"

  • MaU  bOm 

    MaL bEm 

     

    Obs: o "U" tem curvinha embaixo que nem o "O"

    já o "L" forma um ângulo de 90 grau embaixo que nem o "E".

     

    Foi assim que aprendi pra depois entender as outras regras mas avançadas

  • Pessoal, a palavra "mau humor" contrário de "bom humor" tem a grafia sem o hífen por que não são consideradas palavras compostas (sem elemento de ligação), correto? Obrigada!  

  • vamos vencer essa batalha juntos...

  • Via de regra, o verbo chegar é intrasitivo. Mas, no caso em apreço, ele está acompanhado de um adjunto adverbial de lugar e não de um pronome relativo. Observe, o "aonde" da letra c indica um lugar sendo preposicionado por "a" seguido de advérbio de lugar "onde", resultando em aonde. 

  •  

     

     

    Q741865

     

     

    *** O hífen é usado em palavras com MAL quando a segunda parte do composto começa por   VOGAL, H ou  L.

     

     

     

    Resumindo:

     

    a) MAL: mal-humorado, mal-amado, mal-educado, mal-intencionado (hífen antes de h ou L e de vogais); demais casos, sem hífen: malfeito, malformado, maldito, malcriado, malmequer...      MAL-LIMPO, MAL-ENTENDIDO, mal-humorados

     

     

     

     

    Q15569

     

    Diferença Entre "MAU" e "MAL" - Não erre Mais!

    MAU

    É um ADJETIVO  =       BOM  (Regra: é usado como contrário de bom.)

    Exemplos:


    - Eduardo é um mau garoto.


    - Ela está sempre de mau humor.

     

     

    MAL

     

    Pode ser:


    - advérbio de MODO (Regra: é usado como contrário de bem.)
    - substantivo (Regra: é usado com sentido de doença, tristeza, desgraça, tragédia.)
    - conjunção temporal (Regra: é usado com o sentido de quando.)

     

  • (A) Estava mau-humorado quando entrou no escritório.

     

    mau-humorado ou mal-humorado?

     

    Se mau é contrário de bom e se mal é contrário de bem, mau-humorado seria o contrário de bom-humorado (que não existe).

     

    Assim, se o certo é bem-humorado, o contrário é mal-humorado.

     

    (B) Indaguei a razão por que se empenhou tanto na disputa pelo cargo.

     

    por que  = “por que motivo” ou “pelo qual”

    por quê = “por que motivo” no fim da frase (sempre antes de um ponto)

    porque = “pois”

    porquê = “motivo” (é um substantivo)

     

    Na frase: Indaguei a razão “pela qual” se empenhou tanto na disputa pelo cargo.

     

    (C) Ninguém conseguiu entender aonde ela pretendia chegar com tanta pressa.

     

    onde ou aonde?

     

    Onde = lugar em que. Indica permanência, o lugar em que se está ou que se passa um fato. (Veja a noção estática dessa palavra)

     

    Aonde = lugar a que se vai, retorna, chega etc. Indica movimento para algum lugar. É usado com verbos como “ir”, “retornar”, “chegar”. Trata-se da combinação da preposição “a” com a palavra “onde”.

     

    Na frase: ela pretendia chegar a algum lugar (aonde) – veja o uso de “aonde” com o verbo “chegar”, e veja também a noção de movimento.

     

    (D) Não almejava mais nada da vida, senão dignidade.

     

    se não ou senão?

     

    se não = o “se” equivale a “caso” ou equivale a “ou”

    senão = “do contrário”; “de outro modo”; “mas sim”; “mas também”; “a não ser”

     

    Na frase: Não almejava mais nada da vida, “a não ser” dignidade.

     

    (E) Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala acerca de eleição.

     

    acerca de, a cerca de ou há cerca de?

     

    acerca de = “sobre”, “a respeito de”

    a cerca de = “aproximadamente”

    há cerca de = tempo decorrido e aproximado

     

    Na frase: Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala “a respeito de” eleição.

  • Estava MAL-humorado.

  • SEMPRE ASSOCIO:

    yin-yang (BEM e o MAL)... BEM-HUMORADO, logo MAL-HUMORADO


ID
263770
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deve apresentar acento grave indicativo da crase?

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    a) Sempre que possível não trabalhava à noite. / Não se referia a pessoas que não participaram do seminário.

    b) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial. / Sua curiosidade aumentava à medida que lia o relatório.

    c) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado. / Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável.

    d) O auditório IV fica, no segundo andar, à esquerda. / O bom funcionário vive à espera de uma promoção.

    e) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. / Por recomendação do médico da empresa, caminhava da quadra dois à dez.  

  •  A) Sempre que possível não trabalhava à noite.  A crase é obrigatória em locuções prepositivas, adverbiais ou conjuntivas femininas.
         Não se referia a pessoas que não participavam do seminário.  A crase é proibida no "A" singular seguida de palavra no plural.

     B) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial. A crase é proibida antes de pronome indefinido.
         Sua curiosidade aumentava à medida que lia o relatório. A crase é obrigatória em locuções prepositivas, adverbiais ou conjuntivas femininas.

     C) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado. A crase é proibida diante de palavras repetidas.
         Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável. A crase é proibida diante de artigo indefinido.

     D) O auditório IV fica, no segundo andar, à esquerda. A crase é obrigatória em locuções prepositivas, adverbiais ou conjuntivas femininas.
          O bom funcionário vive à espera de uma promoção. A crase é obrigatória em locuções prepositivas, adverbiais ou conjuntivas femininas.

     E) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. A crase é proibida diante de pronomes pessoais, inclusive as formas de tratamento.
          Por recomendação do médico da empresa, caminhava da quadra dois a dez. A crase é proibida diante de numeral cardinal.     
  • A) "não se referia a pessoas" - a crase é proibida antes de palavras no plural, eis que nesse caso o valor sintático do "a" é de preposição apenas.
    D) a crase é proibida em expressões com palavras repetidas como "frente a frente", lado a lado...
  • A= à noite - adjunto adverbial feminino, 2ª a pessoas - antes de palavras masculinas caso proibido.
    B= a ninguém - antes de pronome, caso proibido, 2ª à medida que,  essa expressãp é obrigatória.
    C=frente a frente entre palavras repetidas, caso proibido, 2ª a uma antes de artigo indefinido, caso proibido.
    E= a você antes de pronomes de tratamentos, caso proibido, 2ª a dez antes de numerais cardinais, caso proibido.
  • cuidado na última. (letra e, segunda frase) os comentarios dizem que não pode crase no "CAMINHAVA DA QUADRA DOIS A DEZ". A regra é que antes de numeral não haja crase, mas quando se subentende a palavra anterior citada, no caso, caminhava, tem crase sim.
    olhem:
    Pode ocorrer é de você vizualizar uma crase – correta – diante de um numeral em casos como estes: Li da página 1 à 10. Caminhou da rua Augusta à 7 de Setembro. Na verdade o a craseado se refere aí a um substantivo feminino subentendido, que não se repete por questão de estilo: Li da página 1 à página 10. Caminhou da rua Augusta à rua 7 de Setembro.

    tem que ver se tem palavra subentendida.
  • Ótima lembrança, André!


  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  • Letra D.

    Apesar do verbo "vive" não pedir preposição "a", em seguida se encontra o "a espera", o que dá um idéia de modo, sendo um locução adverbial. Portanto, Crase neles!

  • (A) Sempre que possível não trabalhava a noite. / Não se referia a pessoas que não participaram do seminário.

     

    A expressão adverbial feminina “à noite” tem crase.

     

    O verbo referir rege a preposição “a”, e a palavra “pessoas” está no plural. A frase está correta: o “a”, no singular, é só a preposição e não tem crase. Para ocorrer crase, seria necessário estar no plural: não se referia às pessoas...

     

    (B) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial. / Sua curiosidade aumentava a medida que lia o relatório.

     

    Não e usa crase antes da palavra “ninguém”.

     

    A expressão “à medida que” é uma locução conjuntiva que deve apresentar o acento grave.

     

    (C) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado. / Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável.

     

    Não se usa crase entre palavras repetidas como em “frente a frente”.

     

    Não se usa crase antes de artigo indefinido como em “a uma situação”.

     

    (D) O auditório IV fica, no segundo andar, a esquerda. / O bom funcionário vive a espera de uma promoção.

     

    A locução adverbial feminina “à esquerda” deve ter crase.

     

    A palavra “espera”, como substantivo, é uma palavra feminina e a expressão “à espera de” tem crase.

     

    (E) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. / Por recomendação do médico da empresa, caminhava da quadra dois a dez.

     

    Não se usa crase antes da palavra “você”.

     

    Quando se faz a ligação de dois numerais por “de”... “a”, não se deve crasear o segundo.

  • 1-Diante de pronome, crase passa fome.

    2-Diante de Masculino, crase é pepino.

    3-Diante de ação, crase é marcação.

    4-Palavras repetidas: Crases proibidas.

    5-“A” + “Aquele” = Crase nele!

    6-Vou a, volto da, então crase há!

    7-Vou a, volto de, crase para quê?

    8-Diante de cardinal, crase faz mal.

    9-Quando for hora, crase sem demora.

    10-Palavra determinada, crase liberada.

    11-Sendo à moda de, crase vai vencer.

    12-Adverbial, feminina e locução! Manda crase, meu irmão!

  • locuçaõ adv feminina e locução prepositiva.

    gab D

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • Não tem sentido nenhum isso.


ID
263803
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

Uma empresa prestadora de serviços desenvolveu seu modelo de gestão de pessoas dando ênfase à eficiência da produção, ao método e às rotinas de trabalho. Essa estratégia de atuação é compatível com uma organização da era da

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente vamos à diferenciação de Eficiência e Eficácia:

    Eficiência se relaciona com os meios. Ser eficiente é aproveitar bem recursos, diminuir custos e tudo que se relaciona com os meios da atividade, não necessariamente com os resultados.

    Eficácia se relaciona justamente com o resultado. Alcançar o resultado, independente dos meios utilizados define a eficácia.

    Ainda se tem o conceito de efetividade: ligado aos impactos das ações, ao fato de seus atos mudarem uma realidade.

    EX prático: Em um hospital: Eficiência é você fazer consultas e operações sem desperdiício de material. Eficácia é você, de fato, curar um paciente e efetividade é você, com seu trabalho, conseguir mudar a realidade do local onde o hospital está, diminuindo a mortalidade infantil, por exemplo.

    Vale ainda, reconhecer palavras chave de cada era administrativa:.

    No que se refere às eras administrativas, temos:

    - Era Clássica ou Era Industrial Clássica (1900-1950): todo o foco estava na eficiência, pois o consumidor não tinha muitas opções de produto, então qualidade não era julgada então a empresa poderia diminuir custos e aumentar lucros de “qualquer jeito” que suas vendas seriam minimamente afetadas. Assim os esforços da indústria eram voltados para eficiência da produção, aos métodos, processos, rotinas entre outros aspectos de custo.

    - Era Neoclássica ou Era Industrial Neoclássica (1950-1990): As indústrias começaram inovações para se destacar no mercado e a preocupação com a qualidade e a imagem da empresa começou a ser enfatizada.

    - Era da Informação (após 1990): Ênfase na qualidade, na produtividade, na competitividade e no cliente. Produtos altamente diferenciados e a tecnologia é uma necessidade para que as empresas sobrevivam. Ambiente em constante mudança.

    Portanto, ênfase na eficiência da produção, nas rotinas e nos métodos se encontram na Era Clássica ou Industrial Clássica.

    RESPOSTA LETRA C

  • Só pra dar o crédito do comentário acima para o site administração comentada:
    http://administracaocomentada.wordpress.com

    Pessoal copia e não dá os créditos!
  • BASTAVA LEMBRAR DE COMO ERÃO AS FABRICAS DO FORDISMO E DO TEYLORISMO
  • o que me fez marcar a questão certa foram as palavras metodo e rotinas de trabalho, que lembra o trabalho repetivivo que por sua vez lembra os estudo dos tempos e movimentos.
  • http://pt.scribd.com/doc/6059077/-Gestao-de-Pessoas 
    Pessoal no site acima tem umas dicas legais sobre gestão de pessoas


     
  • RESPOSTA: C.
    QUESTÃO:
    Uma empresa prestadora de serviços desenvolveu seu modelo de gestão de pessoas dando ênfase à eficiência da produção, ao método e às rotinas de trabalho. Essa estratégia de atuação é compatível com uma organização da era da indústria clássica.
    COMENTÁRIO: Esta questão refere-se a Administração científica de Taylor, onde se era valorizado à produção em massa e rotinas de trabalho. Geralmente, as indústrias de buscam esse aperfeiçoamento na "eficiência da produção" para otimizar o processo de produção, evitar desperdícios e diminuir custos.
  • •  A era da Industrialização Clássica: trata-se do período compreendido entre a Revolução Industrial, no início do Século XX, e meados do da década de 1950. Durante este período a industrialização foi intensificada, o que gerou o surgimento e a consolidação da administração enquanto ciência. A estrutura organizacional era composta por muitos níveis hierárquicos e ela era bastante centralizada. O desenho organizacional mecanicista era o típico para esta época.
    •  A era da industrialização neoclássica: nesse período, o mundo começou a mudar cada vez mais rápido e de forma mais radical. Os negócios tomaram amplitude cada vez maior, chegando ao nível de atuação mundial, típico do fenômeno da globalização. Com isso, as organizações buscaram novos modelos estruturais para fazer face ao aumento da complexidade no ambiente, sendo a estrutura matricial a típica estrutura organizacional dessa era. As antigas teorias administrativas são questionadas e novas teorias tomam o seu lugar, dando prioridade ao enfoque sistêmico e à relativização das coisas na organização.
    •  A era da Informação: trata-se de uma época que começou na década de 1990, sendo a que vivemos atualmente. A tecnologia da informação e comunicação evoluiu rapidamente e trouxe diversos desdobramentos para o mundo organizacional. As mudanças se tornaram ainda mais rápidas, imprevistas, turbulentas e radicais. A complexidade do ambiente se tornou muito maior, demandando maior agilidade da organização na resposta aos imperativos ambientais. O desenho orgânico da estrutura é tido como símbolo dessa era, pois este possibilita maior flexibilidade estrutural, melhores comunicação e interação interna e externa, e maior capacidade de adaptação, entre outros.

    FONTE: Professor Carlos Xavier
  • ¨  Muitos níveis hierárquicos e coordenação centralizada

    ¨  Departamentalização funcional para assegurar especialização

    ¨  Padrões rígidos de comunicação e cargos definitivos e limitados

    ¨  Pequena capacidade de processamento de informação

    ¨  Cargos individuais especializados com tarefas simples e repetitivas

    ¨  Enfase na eficiência da produção, no método e na rotina

    ¨  Adequado para ambiente estável e imutável e tecnologia fixa e permanente

    ¨  Nenhuma capacidade para mudanças e inovação


    FONTE: CHIAVENATO


ID
263806
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No contexto contemporâneo, a gestão de pessoas vem assumindo novos e diferentes papéis na construção de uma organização competitiva. Nessa perspectiva, uma atuação na reengenharia de processos e no desenvolvimento de novas soluções para reduzir custos e aumentar valor para o cliente está associada ao papel de administrar

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Chiavenato,
    no papel de administração das estratégias de RH, a GP ajuda a impulsionar a estratégia organizacional;

    no de administração da infraestrutura da empresa, a GP oferece uma base de serviços à organização ára ajudá-la a ser eficiente e eficaz.

    no papel de administrar a contribuição dos funcionários, a Gestão de Pessoas ajuda no envolvimento e comprometimento dos funcionários, transformando-os em agentes empreendedores, parceiros e fornecedores para a organização.

    Administração da transformação e mudança: ao assumir este papel, a Gestão de Pessoas contribui para a criação de uma organização criativa, renovadora e inovadora. A principal atividade neste contexto é o gerenciamento da mudança. O profissional atua como agente da mudança e inovação visando melhorar a capacidade de mudar.
  • No meu entendimento, a resposta correta a esta questão é a alternativa "E", pelo seguinte:

    dentro do contexto da gestão de pessoas, a atuação num processo de reengenharia significa administrar a mudança radical prevista para esse processo. A gestão de pessoas não terá como foco a administração da infraestrutura da empresa, mas, sim, a gestão do comportamento dos colaboradores face às mudanças decorrentes do processo de reengenharia, a fim de facilitar sua implementação e aceitação.

    A meu ver esse seria o papel fundamental da área de gestão de pessoas. 
  • Concordo com Felipe. Eu teria marcado letra E, pois infraestrutura está  relacionado ao estrutura física, e nao de processos e procedimentos.
  • Complementando o comentário do colega Reinaldo Cardoso:
    Infra-estrutura da empresa: Como a Administração de Recursos Humanos ou o setor de Gestão de Pessoas pode oferecer uma base de serviços para ajudar a organização a ser eficiente e eficaz.

    Segundo o mesmo Chiavenato:
    "Eficiência: é a maneira pela qual fazemos a coisa. O caminho, o método, ou seja, a economia de meios e o menor consumo de recursos." (reduzir custos)
    "Eficácia: consiste em fazer a coisa certa, está relacionada ao grau de atingimento do objetivo." (neste caso : aumentar valor para o cliente)
  • complemento ao comentário do colega ...     

    ...  uma atuação na reengenharia de processos e no desenvolvimento de novas soluções para reduzir custos e aumentar valor para o cliente está associada ao papel de administrar

    d) a infraestrutura da empresa.
  • "A pegadinha estava, e muita gente marcou, na opção que dizia que reengenharia de processo estava ligado à administrar mudanças.
    Administrar transformações e mudanças está ligado à adaptação da empresa ao ambiente em constate mutação.


    Fusões, aquisições, mudança de tecnologia estão ligadas à administrar transformação e mudança.


    Reengenharia é um processo drástico, é “jogar fora” tudo e começar do zero. Se fosse uma atividade corriqueira, como as mudanças ocorridas anteriormente, as empresas perderiam toda a experiência e todo o know-how adquirido, além do altíssimo custo que a reengenharia representa.


    Por isso esse método se relaciona prioritariamente com a infraestrutra da empresa. 


    Resposta: letra d)"


    Fonte: http://admcomentada.com.br/petro2011/22-cesgranrio-petrobras-administrador2011/

  • Não é função da GP administrar a estrutura física. A GP serve como suporte a reengenharia de processos, que como diz a questão, está ASSOCIADA a infraestrutura da empresa.

    Questão de interpretação... Aff... =( 

  • CAMPANHA!

    O SITE PRECISA URGENTEMENTE DE UM PROFESSOR PARA COMENTAR E EXPLICAR AS QUESTOES!


  • Tá Foda....

  • Se tivesse me baseado nas estatísticas nao iria saber que errei.

  • A Cesgranrio é aquela banca que coloca a alernativa correta que mais lhe convém. Falou em reengenharia já penso logo em mundança; tranformação etc, mas como alguns disseram, é uma questão de interpretação...

  • infraestrutura corresponde a instalaçoes físicas e maquinários. não é papel do RH.

    correto é E.

     

    mas para essa banca existem as infraestruturas psicológicas também... só pode...

     

    reengenharia é o redesenho de processos e, é claro, mudança drástica na estrutura organizacional.

    o papel do RH nesse processo é preparar a cabeça das pessoas para os novos valores.

     

    correto E.

  • E porque não pode ser a letra E? Pq reengenharia não transforma nada, a mudança é radical!

  • Pegadinha sinistra!!!! Mas blz...diz respeito a cadeia de valor de Porter....rapaz essa banca gosta desse cara hein...05 forças...etc...Lá fala:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeia_de_valor

    Atividades de apoio ou de suporte[editar | editar código-fonte]

    As atividades de suporte, como o próprio nome indica, são as que apoiam, direta ou indiretamente, a execução das atividades primárias.

    Infraestrutura da empresa: Atividades relacionadas com a gestão global e a gestão da rede de relacionamentos da organização (planejamento, gestão da qualidade, administração, contabilidade, finanças);

    Gestão de Recursos Humanos: Atividades relacionadas com a gestão de recursos humanos (contratação, formação, remuneração, determinação das qualificações e da motivação do pessoal);

    Desenvolvimento Tecnológico: Investimento aplicado em tecnologia que contribui para a melhoria dos produtos ou processos;

    Aquisição: Atividades relacionadas com a compra de matérias-primas e outros inputs.

  • esse gabarito não faz O MENOR SENTIDO!

ID
263809
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O gerente de Tecnologia da Informação de uma empresa percebeu um conflito que está impactando os resultados de sua área nas entregas das demandas de desenvolvimento junto a determinados clientes internos. Após consultar a equipe de gestão de pessoas, o gerente decidiu ser assertivo, discutindo abertamente sobre os problemas, erros e acertos que merecem atenção, de forma a garantir o envolvimento das partes com a solução identificada conjuntamente. Esse tipo de administração de conflitos diz respeito a um estilo de

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra e)

    Os diversos estilos de administração de conflitos são:

    Estilo de evitação – o administrador procura evitar as situações de conflito, buscando outra saída ou deixando as coisas como estão.

    Estilo de acomodação – consiste em resolver os pontos menores de discordância e deixar os problemas maiores pra depois.

    Estilo competitivo – é o estilo autoritário que reflete forte assertividade para impor seu próprio interesse. É uma atitude de confronto.

    Estilo de compromisso – usado qdo uma parte aceita ganhos e perdas na solução. Ambos os lados querem reduzir diferenças ou precisam chegar a uma solução mesmo que temporária.

    Estilo de colaboração – habilita ambas as partes a ganhar, enquanto utiliza a negociação e o intercâmbio para reduzir diferenças. Usado quando os pontos de vista das partes podem ser conciliados para uma solução mais ampla e quando o compromisso requer consenso.
  • Competição, concessão e colaboração são intenções de como será gerido o conflito. Além destas intenções existe ainda as intenções de evitar e acomodar-se. Abaixo segue a descrição das intenções bem como o grau de afirmação e cooperação:
    A - Competição - Afirmativa e não Cooperativa
    B - Colaboração - Afirmativa e Cooperativa
    C - Evitar - Não Afirmativa e não Cooperativa
    D - Acomodar-se - Não Afirmativa e Cooperativa
    E - Conceder / Compromisso - Entre as duas Dimensões
  • Conceder/Concessão/Compromisso/Transigência. Outros termos.

    Colaboração é ganha-ganha.

    Evitação é perde-perde.
  • Ok pessoal...

    mas onde diz que o resultado da reunião/debate foi ganha-ganha? e nem disse, por outro lado, que as partes cederam pra entrar em um acordo.

    então, ficam abertas as possibilidades: COMPROMISSO/negociação/transigência  e COLABORAÇÃO.

    a nao ser que o objetivo fosse examinar o grau de adivinhação do candidato.

  • Pessoal, eu achei essa questão problemática pelo seguinte... seguem os conceitos que poderiam gerar dúvidas:

    Colaboração (solução integrativa)(assertivo, cooperativo) - Representa uma ação das partes em conflito em direção a uma solução que, considerando as diferenças, atenda a todos. É o processo de barganha/negociação, que, nos mundos dos negócios, é chamado de “ganha-ganha”.

    Confrontação: O uso dessa tática exige maior habilidade interpessoal de negociação entre as partes em conflito e de quem eventualmente participar como mediador, já que as partes entram em confronto aberto e direto. O mediador é alguém que goza da confiança de ambas as partes e funciona como elemento neutro, que se propõe a acompanhar, escutar, apoiar os esforços dos membros em desacordo, sem interferir no mérito da contenda. A confrontação não é um bom método quando há desequilíbrio hierárquico.

    Como podem ver, da leitura dos conceitos subentende-se que no caso da confrontação há a interferência de um terceiro na resolução do conflito, o que eu julguei ser mais adequado ao que foi narrado na questão. Na colaboração não há essa mediação. As partes por si só chegam a um acordo. Por isso errei... Se eu interpretei mal, por favor, corrijam-me.
  • Concordo plenamente, Johnny Cash. Tanto colaboração quanto confrontação cabem perfeitamente como resposta; só que que confrontação é o conceito que trata especificamente do tipo de conduta adotada pelo gerente, o que faz do item "a" "mais certo" do que o "e".
    Estou pensando seriamente em parar de estudar essa parte de Administração... parece que quanto mais vc sabe, menos chances de acertar vc tem.  =/
  • Concordo com o Sérgio e com o Johnny. A situação nos leva mais à ideia de confroto que à de colaboração. É PUNK!!!
  • ser assertivo, discutindo abertamente sobre os problemas, erros e acertos que merecem atenção, de forma a garantir o envolvimento das partes com a solução identificada conjuntamente

    Esta parte já mata a questão, se não fosse de a forma colaborativa, o gerente não falaria abertamente, infere-se que as partes estão com vontade de se autoajudar.

    Se fosse confrontação, olha como seria a reunião:


    5. Reunião de confrontação:éuma técnica de alteração comportamental com a ajuda de um consultor interno ou externo (denominado terceira parte). Dois grupos antagônicos em conflito (desconfiança recíproca, discordância, antagonismo, hostilidade etc.) podem ser tratados através de uma reunião de confrontação que dura um dia, na qual cada grupo se auto-avalia, bem como avalia o comportamento do outro, como se fosse colocado diante de um espelho. Nessa reunião, cada grupo apresenta ao outro os resultados daquelas avaliações e é interrogado no que se refere a suas percepções. Segue-se uma discussão, inicialmente acalorada, tendendo a uma posição de compreensão e de entendimento recíprocos quanto ao comportamento das partes envolvidas. O consultor facilita a confrontação, com total isenção de ânimo, ponderando as críticas, moderando os trabalhos, orientando a discussão para a solução construtiva do conflito e eliminando as barreiras intergrupais. A reunião de confrontação é uma técnica de enfoque socioterapêutico para melhorar a saúde da organização, incrementando as comunicações e relações entre diferentes departamentos ou equipes e planejar ações corretivas ou profiláticas.
  • Para resolver esta questão deve-se atentar para as características de cada estilo de administração de conflitos:
    Confrontação: é na verdade a abordagem processual para gerir conflitos e se trata de conflito aberto e de forma hostil. Não se trata, pois de estilo de administração de conflito.
    Cooptação: naõ tenho conhecimento
    Compromisso: nesse estilo de adm de conflitos ambas as partes abrem mão de algo a fim de encontrar um resultado aceitável para ambos. Níveis intermediários de assertividade e cooperação. Não é o que menciona a questão, pois ninguém teve que abrir mão de nada.
    Acomodação: a pessoa acomodada negligencia seu próprio ponto de vista em favor da outra parte. Não assertivo e cooperativo.
    Colaboração: envolve abertura, troca de informação e exame das diferenças a fim de alcançar uma solução efetiva e aceita para ambos os lados. Portanto , esta é a alternativa que se encaixa perfeitamente à questão.


    Bons estudos!
  • Eu concordo que as questões acerca dessa matéria são um tanto confusas, por isso é preciso se apegar aos detalhes.
    Eu identifiquei a questão pela expressão: " garantir o envolvimento das partes com a solução identificada conjuntamente" . 

    [...] o gerente decidiu ser assertivo, discutindo abertamente sobre os problemas, erros e acertos que merecem atenção, de forma a garantir o envolvimento das partes com a solução identificada conjuntamente [...]

    Quando se fala em pôr as partes confltantes para trabalhar juntos, encontrar soluções ou apresentar objetivos comuns, trata-se da colaboração, como meio de enfrentar o conflito existente.

    Bons estudos!
  • concordo com katia Oliveira. questões desse tema sempre trazem FRASES que não falam muito e fica difícil diferenciar uma coisa da outra.

  • Complementando...

     

    O gerente combinou a assertividade  e a cooperação ( garantir o envolvimento das partes com a solução identificada conjuntamente). Esse é o estilo de resolução de conflito chamado de colaboração. Confrontação(a) é uma forma de abordagem de processo do conflito; Cooptação (b) não se relaciona com gestão de conflitos. É uma forma de admissão de alguém  a algum posto, sem seguir regras democráticas ou externas ao próprio grupo. Significa, também, unir-se a alguém para uma ação conjunta. Compromisso (c) ou concessão é o estilo "meio termo". Há um pouco de assertividade e um pouco de cooperação, mas não o necessário para tornar-se um estilo colaborativo. Acomodação(d) é um estilo em que abre-se mão de interesses e "vai levando". O objetivo é manter a harmonia, portanto, envolve sacrifício de uma das partes.

     

    FONTE:  DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição. Salvador: JusPODIVM, 2016.

     

    [Gab.E]

     

    bons estudos

  • Competitivo: É utilizado quando uma ação decisiva deve ser rapidamente imposta - O negócio é ganhar;
    Colaboração: É empregado quando os interesses de ambos os lados são importantes - ambas as partes ganhem;

    Evitação: Este estilo é muito usado quando o problema é trivial, ou quando não há chance de se ganhar - O negócio é fechar em copas;
    Acomodação: Funciona muito quando as pessoas sabem o que é errado, quando há um assunto que é muito importante - O negócio é ir levando com a barriga.
    Compromisso: É utilizado quando uma parte aceita soluções razoáveis para a outra, pois cada parte aceita ganhos e perdas na solução. O negócio é ter jogo de cintura;

  • pior é na apostila de TGA do prof Alexandre Gomes, onde Colaboração = Confronto:

     

    "Vejamos agora os estilos de gestão de conflitos:

    Colaboração ou confronto: alto grau de assertividade e cooperação. Ambas as partes ganham. Usado quando os interesses são importantes, quando os pontos de vista podem ser combinados com vistas a uma solução mais ampla e quando requer consenso. O negócio é resolver para que ambas as partes ganhem e se comprometam com a solução.

     

    Quando fiz sem estudar, só com a interpretação de texto... acertei... depois estudei e errei... Estudar RH pra cesgranrio é errar tudo.

  • Para que a questão em exame seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre as estratégias mais utilizadas para gerenciar situações de conflitos nas organizações. Dentre as alternativas apresentadas, vejamos qual delas apresenta a estratégia adequada para a situação narrada no enunciado da questão.

    Antes de passar à alternativa correta, vejamos quais são as estratégias e o que está envolvido em cada uma delas.

    Dentre as principais estratégias para gerenciar os conflitos, temos as seguintes:

    • Acomodação: é a estratégia de ceder ao oponente, deixando-o vencer. Essa estratégia funciona muito bem quando um dos lados deseja manter a harmonia ou não dá grande importância ao problema que deu origem ao conflito. É mais valioso se importar em trabalhar rumo ao alcance de um objetivo do que perder tempo com uma disputa.

    • Evitamento/Evitação: podemos chamar também de modelo "ninguém ganha nem perde". Aqui, a estratégia é abandonar ou ignorar a existência do conflito, considerando que o problema pode desaparecer ou se sozinho, sem disputa.

    • Colaboração: reflete elevado grau de assertividade e cooperação. O estilo colaborativo habilita ambas as partes a ganhar, enquanto utiliza a negociação e o intercâmbio para reduzir diferenças. Podendo ser também chamado de "eu ganho, você ganha", é o estilo em que a busca pelo consenso, que envolva outras pessoas além dos oponentes, é o principal objetivo. É uma solução colaborativa em que o objetivo é que todos saiam ganhando.

    • Solução de compromisso: pode ser chamada de "eu faço concessões, você também", busca uma solução em que os dois lados renunciam a algo para que chaguem a uma solução que lhes seja satisfatória.

    • Competição: é, como diz Maximiano (2016, p. 344) um jogo de soma zero. Ao passo que um lado ganha, o outro perde.

    Tendo descrito os principais estilos de gestão de conflitos acima, podemos concluir que o enunciado descreve o estilo de colaboração, visto na alternativa "E".

    GABARITO: E

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas, o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

    MAXIMIANO, A. C. A. Administração para concursos. São Paulo: Método, 2016.


ID
263812
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Embora equipes sejam grupos de pessoas, os conceitos de equipe e grupo não são intercambiáveis. A respeito das diferenças entre conceitos, analise as afirmativas a seguir.

I - Equipes contam com líderes fortes que foram designados para a função.

II - Equipes entregam produtos do trabalho coletivo de seus componentes.

III - Grupos discutem, decidem e compartilham trabalho.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • A diferença entre entre equipe e grupo é que este é a soma de dois ou mais indivíduos que são integrantes e interdependentes que compartilham informações as quais ajudam cada membro tomar decisões dentro de sua área de responsabilidade; aquela, possui objetivos comuns e interdependência, divisão dos papéis ou tarefas, onde os membros possuem um vínculo emocional com sinergia em que o todo é maior que a soma das partes.
    O erro do item I, é que não necessariamente um lider forte irá contribuir para o sucesso da equipe. É necessário todos estarem envolvidos. Em III, os grupos não compartilham trabalho, isso é feito com as equipes.
    Bons estudos!
  • resposta 'b'

    Equipes:
    - entregam produtos do trabalho coletivo
    - discutem, decidem e compartilhar trabalho

    Gruo:
    - entregam produtos do trabalho individualmente
    - discutem, decidem e compartilham informações
  • Equipes estão unidas em torno de um objetivo comum, ao redor do qual existe adesão das pessoas a uma meta e a disponibilidade de reconhecer que o desempenho individual não pode assegurar os resultados desejados. Interdependência é a palavra-chave e é considerada a principal diferença entre grupo e equipe 
  • Só um detalhe em relacao ao item I: pode parecer estranho mas, segundo os ensinamentos da profa. Elisabete, EQUIPES precisam de um líder forte!!!

    O erro, na verdade, está no fato de que os líderes de uma equipe surgem naturalmente, por competências pessoais e não são designados pela para a função. 

    Abs,

    SH.
  • Uma equipe com um líder fraco deixa de ser uma equipe?
  • Realmente a colocação do nosso amigo esta equivocada. Existem diversos tipos diferentes de lideres e nem sempre um é necessariamente melhor. Depende da situação. A própria teória que fala do lider democrático, autocrático e liberal afirma isso.

    Att,
  • Como diria o Jack: "vamos por partes". É legal saber o conceito de equipe e grupo para responder essa questão!

    Equipes: Se comprometem com um propósito comum e com abordagem e metas de um dado desempenho. buscam combinar seus esforços para alcançar um objetivo comum.

    Grupos: É uma pequena associação ou reunião de pessoas ligadas para um fim comum, que realiza uma ou mais tarefas dentro do contexto da organização.

    Vamos lá:

    I - Equipes contam com líderes fortes que foram designados para a função. (errado)

    Comentário:  Costuma-se dizer que nas equipes o estilo de liderança deve ser combinado entre o líder e os demais membros da equipe (
    A liderança é compartilhada). Outro ponto importante é que o líder surge das relações interpessoais que derivam de um processo de influência interpessoal, ele pode adotar certos estilos de liderança... Mas para dizer se é forte ou não a banca deveria descrever essas caracteristicas e apontar um determinado estilo para escolha.

    II - Equipes entregam produtos do trabalho coletivo de seus componentes. (correto)

    Comentário: Exatamente. Os membros da equipe combinam seus esforços individuais para alcançar uma meta ou objetivo comum. O esforço de cada um é somado aos esforços do restante da equipe formando o todo.

    III - Grupos discutem, decidem e compartilham trabalho. (errado)

    Comentário: Basta lembrar que o trabalho realizado com cada membro do grupo é individualizado. Geralmente o grupo não demonstra afinidade, sentido de missão e compartilhamento de valores. Dessa forma a questão erra ao afirmar que os membros do grupo discutem, decidem e compartilham o trabalho.

    Nos grupos de trabalho cada um está preocupado em realizar apenas sua parte do trabalho. O resto que se exploda! rsrsrsrs....

  • Resposta do professor Carlos Xavier - Estratégia sobre essa questão:

     

    Grupos e equipes são coisas distintas. Grupos são conjuntos de indivíduos que trocam informações sobre o trabalho, de modo que cada um

    possa ter mais facilidade em alcançar seus objetivos de trabalho. Equipes, por sua vez, possuem interação intensa e complementaridade entre seus

    membros, pois o que se busca são a entrega de resultados do trabalho coletivo.

    Com essa breve revisão em mente, vamos olhar cada um dos três  itens sobre o assunto:

    I - Equipes contam com líderes fortes que foram designados para a função.

    Errado. Não necessariamente. Inclusive existem equipes autogerenciadas, sem líder específico.

    II - Equipes entregam produtos do trabalho coletivo de seus componentes.

    Certo. As equipes trabalham e entregam resultados do conjunto de pessoas, e não individuais.

    III - Grupos discutem, decidem e compartilham trabalho.

    Errado. A existência do grupo está calcada apenas na troca de informações para melhoramento do desempenho dos envolvidos.

    Assim, apenas o item II está correto.

  • Complementando...

     

    Item I incorreto. A liderança de uma equipe geralmente é democratica, e até mesmo, alternada ( cada hora um lidera). Essa liderança mais forte é comum nos grupos, em que não há esse compartilhamento de conhecimento e ideias, mas apenas pessoas que trabalham no mesmo espaço. Item II correto. Membros de uma equipe combinam seus esforços individuais para alcançar uma meta ou objetivo comum. O esforço é compartilhado e a entrega é coletiva. Item III incorreto. Nos grupos o trabalho é individualizado. Podem haver discussões, mas o trabalho não é compartilhado.

     

    FONTE:  DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição. Salvador: JusPODIVM, 2016.

     

    [Gab. B]

     

    bons estudos

  • GRUPOS

    Objetivo é trocar informação;

    Não tem sinergia;

    Responsabilidade é individual;

    Habilidades randômicas (aleatória, contigente) e variadas;

    Relacionamento é informal e solto.

     

    EQUIPES

    Objetivo é desempenho coletivo;

    Sinergia positiva;

    Responsabilidade coletiva;

    Habilidades complementares;

    Relacionamento é coeso e firme. 

     

    Fonte: Chiavenato/Rennó

  • I - Equipes contam com líderes fortes que foram designados para a função. 

    II - Equipes entregam produtos do trabalho coletivo de seus componentes

    III - Grupos discutem, decidem e compartilham trabalho. 

  • A primeira assertiva está errada. Nas equipes, a liderança é compartilhada / democrática.

    A segunda assertiva está correta. Isso mesmo! As equipes entregam produtos/serviços resultantes do trabalho coletivo de seus membros. Eles unem seus esforços para atingirem objetivos comuns.

    A terceira assertiva está errada. Nada disso! O grupo discute, decide e delega. O trabalho não é compartilhado. São as equipes que discutem, decidem e fazem o trabalho real / compartilham o trabalho.


ID
263818
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na gestão de pessoas, uma das atividades previstas é a avaliação de desempenho. Nesse contexto, considere as razões para o desenvolvimento da avaliação, expostas a seguir.

I - Recompensas: justificar aumentos, promoções e transferências.

II - Retroação: proporcionar ao gerente insumos para aconselhamento e orientação.

III - Desenvolvimento: dar conhecimento sobre pontos frágeis e oportunidades de treinamento.

É(São) razão(ões) a ser(em) considerada(s) na avaliação de desempenho APENAS a(s) exposta(s) em

Alternativas
Comentários
  • Objetivos da avaliação de desempenho

    1- identificar necessidades de treinamento e desenvolvimento
    2- melhorar os resultados dos recursos humanos da organização
    3- adequar o indivíduo ao cargo
    4- formação
    5- promoções
    6- incentivo salarial ao bom desempenho
    7- melhorar as relações humanas entre superiores e colaboradores
    8- auto-aperfeiçoamento do colaborador
    9- estimulo à maior produtividade
    10- feedback de informação ao próprio indivíduo avaliado

    Segundo Chiavenato no livro "Recursos Humanos", retroação é o grau de informação de retorno que o ocupante do cargo recebe para poder avaliar a eficiência de seus esforços na produção de resultados. Refere-se à informação de retorno que a pessoa recebe enquanto está trabalhando e que lhe revela como está desempenhando sua tarefa. Esta informação é recebida através da execução da tarefa e não do gerente ou do supervisor.
  • FICOU MEIO NEBULOSA ESTA QUESTÃO, QUANDO SE LEVA EM CONTA OS SEGUINTES CONCEITOS: 
    desenvolvimento
    - é o conjunto de experiências de aprendizagem não necessariamente relacionadas aos cargos que as pessoas ocupam atualmente, mas que proporcionam oportunidades para o crescimento e desenvolvimento profissional. (palestras, reunioes,....)

    treinamento que é orientado para o presente, o desenvolvimento de pessoas focaliza os cargos a serem ocupados futuramente na organização e os conhecimentos, habilidades e atitudes que serão requeridas por seus ocupantes. Desta forma, as ações voltadas ao desenvolvimento envolvem um compromisso maior com a capacitação das pessoas.
  • Gente,

    No livro GESTÃO DE PESSOAS de Chiavenato, pág 242 diz as principais razões pelas quais as organizações estão preocupadas em avaliar o desempenho de seus colaboradores:
    1. Recompensas
    2. Retroação
    3. Desenvolvimento
    4. Relacionamento
    5. Percepção
    6. Potencial de desenvolvimento
    7. Aconselhamento

    Vamos aos itens:

    I - Recompensas - A avaliação do desempenho proporciona um julgamento sistemático para justificar aumentos salariais, promoções, transferências, e, muitas vezes, demissões de funcionários. É a avaliação por mérito. Portanto item I correto.

    II - Retroação - A avaliação proporciona conhecimento a respeito de como as pessoas com quem o colabordor interage percebem seu desempenho, atitudes e suas comeptências. O item falou a respeito de Aconselhamento. Vejam a definição de Aconselhamento por Chiavenato: A avaliação oferece informações ao gerente ou ao especialista de RH sobre como fazer aconselhamento e orientação aos colaboradores. Portanto a questão inverteu os conceitos de Aconselhamento com o de Retroação. Item II errado.

    III - Desenvolvimento: A avaliação permite que cada colaborador saiba exatamente quais são seus pontos fortes (aquilo em que poderá aplicar mais intensamente no trabalho) e pontos frágeis (aquilo que deverá ser objeto de melhoria através do treinamento ou desenvolvimento pessoal). Portanto item III correto.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.
  • Erro do item II - Retroação: proporcionar ao gerente insumos para aconselhamento e orientação.

    Os objetivos da avaliação de desempenho são:
    Recompensas: proporcionar um julgamento sistemático para fundamentar promoções, progressões, transferências e demissões.
    Feedback / retroação: disponibilizar ao funcionário informações sobre como as pessoas com quem ele interage percebem o seu desempenho, atitudes e competências.
    Desenvolvimento: Identificar pontos fortes e necessidades de melhoria dos profissionais (que devem ser foco de treinamento e desenvolvimento).
    Relacionamento: proporcionar informações para que o funcionário possa melhorar seu relacionamento com as pessoas ao seu redor (gerentes,
    pares, subordinados) ao saber como avaliam o seu desempenho.
    Percepção: melhorar a autopercepção do funcionário e a percepção que possui do seu entorno social, ao ter acesso às informações sobre o que
    as pessoas ao seu redor pensam a seu respeito.
    Potencial de desenvolvimento: conhecer o potencial de desenvolvimento dos funcionários para disponibilizar programas de treinamento e
    desenvolvimento, de sucessão, carreiras e outros programas de gestão de pessoas.
    Aconselhamento: oferecer informações aos gerentes ou especialistas de RH para que realizem aconselhamento e orientação aos profissionais
    (Chiavenato, 2009).
  • bom, pelo menos agora já sabemos que a Cesgranrio gosta que o candidato saiba diferença entre aconselhamento, que é relacionado ao gerente ou RH, e feedback ou retroação, que tem ligação com o próprio funcionário...
  • Os três itens estão corretos. A banca quer ver pelo em ovo.
  • e)

    II - errada!

    Retroação = voltar ao que era.

    Retroação na avaliação de desempenho (feed back) = o cabra pega o desempenho avaliado (realimentado,"volta ao que era") e age de novo para melhorá-lo. Nada a ver, com, ser aconselhado ou orientado. É ação irmão!

    Obs: cuidado! não pense que retroação é só quando resultado for ruim, não! É que nesse negócio de biuzinéis, pode tá ótimo, mas, dá pra melhorar! retroação sempre!

    Aconselhamento = precisa não né!

    Aconselhamento na avaliação de desempenho = proporcionar ao gerente insumos para aconselhamento e orientação. (Chiavenato)

    Insumos (informações): é a "boa" e costumeira "licença poética-administrativa cesgranrio ." (o cespe também adora!)

    Entendi assim!

  • que questãoznha safada

  • No item I, transferência como forma de recompensa, está correto?

  • II - Retroação: proporcionar ao gerente insumos para aconselhamento e orientação. 


    Acho que o erro está na palavra gerente. Proporciona retroação ao próprio funcionário não?

    Acertei me baseando nisso..

  • minha dúvida e o gerente não recebe feedback sobre a avalição? ou seja quando ele faz a avaliação e vê o resultado da avalição não está recebendo um feedback do treinamento???

  • Ana , na doutrina se entende o feedback como um insumo voltado para a autoavaliação do avaliado. 

    Veja o que diz Chiavenato: "Avaliação do desempenho sem retroação não é avaliação. A avaliação se completa e se realiza com a retroação. A retroação pode ser positiva ou negativa, dirigida a pessoas ou a grupos, mas deve sempre ser compatível com a participação ativa das pessoas no processo. Isto é, deve fornecer a cada pessoa ou grupo a possibilidade de uma contínua autoavaliação do seu desempenho."

  • Pedro está certo...

     

    I, II e III corretas

     

    claro que funcionário e gerente tem feedback

     

    mas não havia esta opção

     

    portanto... procurar pelo em ovo em cada uma das alternativas, pra eliminar uma certa

     

     

  • A IV está correta, não há erro.


ID
263821
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A remuneração total é composta pela remuneração básica, incentivos salariais e benefícios. Dentre os benefícios, destaca-se

Alternativas
Comentários
  • A remuneração total é o pacote de recompensas quantificáveis que uma pessoa recebe pelo trabalho e é constituído por remuneração básica, incentivos salariais e benefícios.

    A remuneração básica é representada pelo salário mensal e adicionais;

    Incentivos salariais são programas desenhados para recompensar funcionários com bom desempenho. Os incentivos são concedidos sob diversas formas, através de bônus e participação nos resultados.

    Os benefícios, quase sempre denominados remuneração indireta, são vantagens concedidas pela organização, como assistência médico-hospitalar, seguro de vida, alimentação, transporte, etc.
  • Letra D

    Concordo com a análise do colega acima. Porém, para alguns autores, como Homero Bonavides, a participação nos resultados também seria considerado benefício.
  • Pois é Klaus, marquei letra A por conta disso.
  • tambem marquei a letra A... mas o colega acima descreveu bem as diferenças..
  • Agora levem em consideração o seguinte: imagine se a empresa ficasse 3 anos consecutivos sem dar lucro ?! e na pior das hipóteses dando prejuízo!  Consequentemente os funcionários não receberiam participação nos lucros. Dessa forma não podem ser considerados benefícios, porque não é algo certo.
  • Pessoal,

    A PLR, adionais, DSR, Férias, Gratificações, gorjetas, horas extras, 13º são  remuneração financeira indireta.

     Já o salário direto,  prêmios/bônus e comissões são a remuneração finaceira direta.

    Os Benefícios sociais estão assim divididos:
     1) Quanto a sua exigência:
    a) legais: 13º, férias, aposentadoria,auxílio doença, horas-extras
    b) espontâneos:  refeições, transporte, empréstimos, gratificações etc.

    2) Quanto a sua natureza:
    a) monetários: 13º, férias, aposentadoria, complementação de aposentadoria, gratificações, planos de empréstimos.

    b) não-monetários: refeitório, assistência médica, clube ou grêmio, seguro de vida, transporte, serviço social e aconselhamento. (pois isso o empregado não ganha dinheiro, ele recebe benefícios sociais).

    fonte: Chiavenato e meu caderno.
  • A remuneração total é composta por remuneração básica, incentivos salariais e benefícios.
    Remuneração básica: é o pagamento fixo que o funcionário recebe de maneira regular na forma de salário mensal ou na forma de salário por hora.

    Incentivos salariais: são os programas desenhados para recompensar funcionários com bom desempenho. Os incentivos são concedidos sob diversas formas, através de  bônus  e participação nos resultados como recompensas por resultados alcançados. 

    Benefícios: quase sempre denominados remuneração indireta. São concedidos através de vários programas (como férias, seguro de vida, transporte subsidiado, refeições subsidiadas etc.)

    O adicional de insalubridade compõe o salário mas de forma indireta, assim como as férias, gratificações, gorjetas, periculosidade, adicional noturno, adicional de tempo de serviço, participação nos resultados, horas extras etc.

    Chiavenato, Gestão de Pessoas
  • Salario indireto não compõe a remuneração básica. Nele estão contidos incentivos salariais e benefícios. A divisão em salário direto e indireto é uma outra forma de classificação da remuneração, não desdobramento da que está exposta na questão. Inclusive Igor, no conceito que tu apontaste sobre remuneração básica, está explicitado o caráter regular desta classe, e na tua explicação de salario indireto estão arrolados tipos que não são regulares (férias, gratificações, gorjetas, participação nos resultados, horas extras). O problema é que no livro de GP do Chiavenato, não aparece o conceito de benefício, só alguns exemplos desse. Mas como o adicional de insalubridade não se encaixa nos conceitos de remuneração básica ou incentivos salariais, por exclusão, poderíamos supor ser benefício. A questão fica com duas alternativas possíveis, "b)" e "d)".

  • Complementando...

     

    Remuneração Básica: Salário mensal; Salário por Hora
    Incentivos Salariais: Bônus; Participação nos lucros e resultados
    Benefícios: Seguro de vida; Seguro-saúde; Vale-refeição

     

    A.RIBAS

  • adicional de insalubridade:

    é benefício, mas é um beneficio legal (nao é salário base nem é um incentivo por trabalhar num local contaminado)

     

    seguro de vida

    é um benefício espontaneo, a empresa dá se quiser (só não é incentivo porque não está associado ao lucro)

     

    então melhor B

     

    em algumas questoes a cesgranrio considera beneficios legais como parte da remuneração básica

    assim: REM = RB + IS + BEN (ESP)

    nesse caso, tudo que nao for BEN ESP ou IS será RB

     

    em outras (mais correta): REM = RB + IS + BEN LEG + BEN ESP

     

    banca contraditória

     

     

     


ID
263824
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Nos anos 50, do séc. XX, Frederick Herzberg entrevistou centenas de trabalhadores e desenvolveu a teoria de motivação denominada Teoria dos Dois Fatores, na qual os fatores higiênicos estão associados a

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Na teoria dos dois fatores, com relação aos higiênicos, Herzberg afirmava que são aqueles que referem-se às condições que rodeiam o funcionário enquanto trabalha, englobando as condições físicas e ambientais de trabalho, o salário, os benefícios sociais, as políticas da empresa, o tipo de supervisão recebido, o clima de relações entre a direção e os funcionários, os regulamentos internos, as oportunidades existentes etc.

    Correspondem à perspectiva ambiental. Constituem os fatores tradicionalmente utilizados pelas organizações para se obter motivação dos funcionários. Herzberg considera esses fatores higiênicos muitos limitados na sua capacidade de influenciar poderosamente o comportamento dos empregados.

    Portanto, vemos que a inserção social, segurança e reconhecimento fazem parte desse bojo, ao contrário dos outros itens, que refletem fatores motivacionais.
  • cRÉDITOS: http://administracaocomentada.wordpress.com/2011/04/15/28-cesgranrio-%E2%80%93-petrobras-%E2%80%93-administrador2011/
    "Hezberg diz que existem dois fatores: os Higiênicos e os Motivacionais.

    Os fatores higiênicos, ou fatores extrínsecos, estão ligados ao contexto em que é realizado o trabalho. As políticas da organização, condições de trabalho, segurança, status são fatores extrínsecos.

    Os fatores motivacionais, ou fatores intrínsecos, estão ligados ao conteúdo do trabalho e às recompensas pelo desempenho profissional. Realização, crescimento pessoal, carreira, o trabalho em si são fatores intrínsecos.

    Pois bem, onde estava a polêmica?

    Vou analisar item a item para deixar tudo o mais claro possível. A questão queria fatores higiênicos, ou seja, fatores extrínsecos:

    No item A, o primeiro já deixa falso. Dedicação é um fator intrínseco, bem como esforço.

    No item B, criatividade e inovação também são intrínsecos.

    No item C, a conservação está meio deslocada no assunto, mas se fala no sentido de segurança tudo bem. A participação também pode ser considerado um fator extrínseco, porém engajamento é intrínseco. Você se engajar, é você se doar, fazer de tudo para que algo dê certo e isso é intrínseco.

    No item D, autorrealização já mata o item. O próprio nome “auto” já condena que é intrínseco.

    Pois vamos ao item “E” e com ele a polêmica. Começamos com inserção social, perfeito! É extrínseco. Segurança já é bastante comentado nos livros, então sem dúvidas. É extrínseco. O reconhecimento foi toda a polêmica. Em vários livros o reconhecimento vem como um fator motivacional, ou seja, intrínsecos. Porém acompanha o raciocínio.
    Se eu tenho uma revendedora de carros e digo que você ganhará apenas 50 centavos a mais por cada carro que você vender acima da meta. Vender carros dá um trabalho, mostrar todas as opções, convencer o cliente, além de ser um produto que não se vende todo dia e toda hora.
    Eu pergunto: Eu, como empresa, lhe dei reconhecimento, ou seja, reconheci seu esforço? SIM! Pelo fato de eu lhe dar uma bonificação por carros vendidos acima da meta eu estou reconhecendo seu esforço. Nesse caso é um fator extrínseco, ou seja, higiênico.
    AGORA, CUIDADO! Outra pergunta é: Você se sentiu reconhecido pelo seu esforço? Aí no caso a resposta pode ser sim ou não, depende de cada pessoa, pois SENTIR-SE RECONHECIDO é um fator intrínseco, mas o RECONHECIMENTO que a empresa lha dá é extrínseco.

    Espero que todos tenham entendido. Realmente a questão foi mal redigida, mas infelizmente, a vida de concurseiro é assim. Foram feitos, pelo que apurei em fóruns, diversos recursos para essa questão, porém ela não foi anulada, portanto:

    LETRA E"

  • A resposta difere do disposto no livro do Chiavenato.

    A relação entre as teorias de Maslow e Herzberg, proposta por ele, é a seguinte:

    Fatores motivacionais - necessidades de estima e de autorrealização, naquelas incluído o reconhecimento;
    Fatores higiênicos - necessidades fisiológicas, de segurança e sociais;

    Questão errada ou, pelo menos, controvertida. 
  • A letra E está errada, porque "reconhecimento" é um fator motivacional e não higiênico.
  • letra E errada ou com duplo significado.
    alem do que os colegas ja mencionaram acima, o fator INSERÇÃO SOCIAL, pode ser interpretado como um fator Motivacional, visto que uma pessoa possa se sentir motivada pelo fato de ter um trabalho ou um cargo de prestigio; levando entao a questão do Status Social possibilitado pelo emprego/função que a mesma possa ter;
  • Prezados,

    O reconhecimento é um fator social, tem haver com o quê os outros pensam de você. Não tem nada haver com auto-realização que teria mais haver com o que você pensa de si.

  • Não concordei com o gabarito. Para mim o que mais se aproximou foi a letra C, exceto pelo engajamento.
    Enfim, não adianta tentar explicar o inexplicável. Questão mal redigida, gabarito confuso.
  • Para mim esssa questão era para ter sido anulada, pois caberia recurso,

    Segundo Chiavenato, o reconhecimento  é um fator intrínseco (motivacional) e não extrínseco como diz questão. No próximo concurso, vamos atentar mais para os recursos pois concurseiro tem que ficar de olho nisso! ;)


    Essa questão é tipicamente de teoria. Logo, se essa teoria diz que RECONHECIMENTO é intrínseco não há o que se questionar.


    Sds.
  • Pessoal,
    Recentemente li (não me lembro se foi em alguma apostila ou livro) uma definição que para mim ficou muito claro a diferença de Fatores Motivacionais (Intrínsecos) e Fatores Higiênicos (Extrínsecos):
    Fatores Motivacionais ou Intrínsecos: são fatores que partem de dentro para fora da pessoa. Ex: Motivação, Auto-realização, dedicação, esforço, etc... ou seja, da pessoa para o ambiente;
    Fatores Higiênicos ou Extrínsecos: fatores que parte do ambiente para o indivíduo. Ex: Salários, "reconhecimento", recompensa, etc...



     



     

  • Não concordo com o gabarito porque Reconhecimento é um fator motivador!
    RECONHECIMENTO: Reconhecimento da capacidade de trabalho e do desempenho no cargo pelos superiores.
  • A letra A tem a ver com a Teoria de Vroom, não de Herzberg. 

    Em sua teoria, Vroom considera que o nível motivacional é resultado das relações esforço-desempenho, desempenho-recompensa e recompensa-metas pessoais.

    Fonte:http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br/2012/04/teoria-da-expectancia-de-vroom.html

    Bons estudos!
  • Teoria dos Dois Fatores de Herzberg

    Fatores Higiênicos ( extrínsecos ) são aqueles definidos pelo contexto que envolve o empregado e que fogem ao seu controle. São exemplos deles:

    • Salários e Benefícios
    • Tipo de Chefia
    • Políticas e Diretrizes Organizacionais
    O pensamento anterior considerava o trabalho como algo desagradável, demandando estímulos materiais ( positivos ) para a sua realização ou, por outro lado, punições ( negativos ) pela não-realização.

    Contudo, quando os fatores higiênicos são ótimos, apenas evitam a insatisfação, não elevando a satisfação ou, se a elevam, não a mantém continuadamente. Por outro lado, quando são péssimos, provocam a insatisfação. Devido a isso, são caracterizados como Fatores Insatisfacientes.

    Fatores Motivacionais ( intrínsecos ) são aqueles relacionados ao cargo e a natureza da tarefa desempenhada, sendo portanto, controlável pelo indivíduo e que devem levar ao reconhecimento e à valorização profissional, culminando com a auto-realização.

    Estes fatores ( profundos e estáveis ), quando ótimos, levam à satisfação, mas quando precários, bloqueiam a satisfação, o que os caracteriza como Fatores Satisfacientes.

  • Tanto no livro de TGA de Chiavenato como no livro de  comportamento Organizacional de Stephen P. Robbins o RECONHECIMENTO é dito como sendo Fator Motivacional!
    Acredito que deva haver uma explicação para que ele seja considerado como Fator Higiênico, mas isso deve ser especificado na questão! Da forma que veio, não nos deu margem a nenhum outra interpretação.
    Alguém sabe dizer se a questão foi anulada?
    Bons estudos!
    •  a) dedicação, esforço e recompensa. motivacional
    •  b) centralização, criatividade e inovação. motivacional
    •  c) conservação, participação e engajamento. motivacional
    •  d) autorrealização, saúde e qualidade de vida. motivacional 
    •  e) inserção social, segurança e reconhecimento. higiênicos  
    •  DICA:
    • Vá sempre na mais certa ou mais errada!!!  
    • se anular bom, se não vc se deu bem do mesmo jeito!

     

  • Na teroia de Frederick Herzberg Os fatores Higiênicos estão relacionados a fatores externos, como relacionamento interpessoal, política e administração da empresa, supervisão e condições de trabalho

    Portanto:


    e) inserção social, segurança e reconhecimento. (Gabarito)
  • Só para complementar, no Livro Gestão de Pessoas para Concursos Vol II, de Enrique Rocha, Karina da Rocha e Cristiana Duran, RECONHECIMENTO  é um fator motivacional. Colabora com Chiavenato citado acima e também com o bom senso.
  • Para aumentar o cordão das reclamações (Rs!), na página 128 do Administração Geral Para Concursos, do Rodrigo Rennó (Elsevier, 2013), está dito assim:

    "Os fatores motivacionais seriam os relacionados a necessidades do mais alto nível, como o reconhecimento das pessoas, o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento profissional e de aprendizagem e o exercício da responsabilidade."

    É certo que há erros nas fontes, claro, há. Porém, quando muitas fontes (E boas!) afirmam a mesma coisa (como em vários comentários acima) e apenas uma fonte afirma de maneira diversa (no caso, a banca), aí eu prefiro acreditar na maioria, com certeza. Desta maneira, não é pecado nenhum aceitar que não há gabarito para essa questão, ou seja, ela deveria ter sido anulada pela banca.

    Espero ter contribuído (com mais uma fonte).
    Bons estudos e sucesso!
  • Vocês estão sendo bonzinhos com a banca.
    RECONHECIMENTO é fator motivacional (ou satisfaciente), o que invalidaria a alternativa E e deixaria a questão sem alternativa correta.
    Vide diversas fontes, como as que já foram citadas nos comentários acima.
    A questão não é somente confusa, nem controversa, nem mal redigida.
    É ERRADA MESMO. Grosseiramente errada. Deveria ter sido anulada.
  • 1. Fatores higiênicos estão fora do controle das pessoas, se o reconhecimento estiver ligado ato de reconhecer, gratidão, ele será um fator incontrolável pois está fora do controle das pessoas. "Vc não pode obrigar seu chefe a reconhecer seu esforço."
    2. Fatores motivacionais estão sobre o controle das pessoas pois envolve sentimento individual, de reconhecimneto profissional e as necessidades de auto realização. Nesse caso o reconhecimento está ligado ao sentimento é um desejo a ser alcançado.
    Eu errei essa questão, no livro Administrção Geral e Pública de Chiavenato, realmente, não vem expresso o reconhecimento como fator higiênico, mas como a banca não anulou a questão, provavelmente deve-se ao sentido em que a palavra pode ser empregada.
    Espero ter ajudado. Bons estudos!
  • Teoria dos Dois Fatores de Herzberg

    Fatores Motivadores: crescimento pessoal, conteúdo de trabalho, exercício da responsabilidade, reconhecimento, realização.

    Fatores Higiênicos: salários, relacionamentos pessoais, condições de trabalho, supervisores, segurança, políticas da empresa.

  • Gabarito E

    Sobre a questão do reconhecimento, veja o comentário do professor Vinícius Oliveira Ribeiro (Ponto dos Concursos):

    "Segundo Chiavenato, reconhecimento é um fator motivacional. No entanto, esse reconhecimento pode ser visto sob duas maneiras: 

    1) O funcionário se sentir reconhecido, que seria motivacional;

     2) A empresa reconhecer o funcionário, que não necessariamente é motivacional. O funcionário pode não se sentir motivado com um quadro na parede como funcionário do mês, por exemplo.

    Esse segundo sentido que foi abordado pelo examinador."


  • 1. Fatores higiênicos. Dizem respeito ás condições físicas do ambiente de trabalho, salário, benefícios sociais, políticas da organização, clima organizacional, oportunidades de crescimento, etc. Segundo Herzberg estes fatores são suficientes apenas para evitar que as pessoas fiquem desmotivadas. A ausência desmotiva, mas a presença não é elemento motivador. São chamados fatores insatisfacientes. Também chamados de Extrínsecos ou ambientais.


  • Questão absurda!

    Chiavenato (2006), ao tratar da Teoria dos 2 Fatores de Herzberg, cita como alguns Fatores Motivacionais, os seguintes: Trabalho em si, Realização, Reconhecimento, Progresso profissional e Responsabilidade. Gabarito ridiculamente errado! Por isso que a Petrobrás foi pro brejo...

    REFERÊNCIA

    CHIAVENATO, Idalberto. Princípios de administração: o essencial em teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

  • GABARITO ABSURDO!!!


    FATORES HIGIENICOS: Referentes ao ambiente de trabalho (Extrínsecos). Evitam a insatisfação. Incluem: Remuneração, Políticas da empresa, Condições físicas de trabalho, relacionamento com os colegas, segurança no trabalho, etc.

    FATORES MOTIVACIONAIS: Referente ao próprio trabalho (intrínsecos). Responsáveis pela existência de satisfação. Incluem: Chances de promoção, oportunidade de crescimento pessoal, reconhecimento, responsabilidades e realização.


  • FATORES MOTIVACIONAIS

    (SATlSFACIENTES)

    Conteúdo do Cargo

    (Como apessoa se sente em relação ao seu cargo)


    1.Trabalho em si

    2.Realização

    3.Reconhecimento

    4.Progresso profissional

    5.Responsabilidade


    FONTE: Introdução a Teoria Geral da Administração, 2004. Pág 334. CHIAVENATO

  • esse gabarito esta errado por de mais,cabia recurso

  • que questão louca reconhecimento como fator higienico...essas bancas deveriam sumir

  • sacanagem...errei por saber demais deveria não ter estudado pra acertar a questão.

  • Letra: E

     

    Questão Inteligentíssima! 

     

    ------------------------------------------

     

    "É possivel fazer uma relação entre a Teoria de Herzberg e a Teoria de Maslow. Nesse caso, os fatores Higienicos represntariam as necessidades Fisiologicas e de Segurança e Sociais, e os fatores Motivacionais representariam as necessidades de Estima e Autorrealização..."

     

    Livro Gestão de Pessoas para Concursos - Andria Ribas e Cassiano Salim - Pag - 342

     

    ------------------------------------------

     

    Fatores Higiênicos ↔ Fisiologicas, Segurança e Sociais (Maslow)

     

    Inserção social  Sociais (Maslow)

     

    Reconhecimento ↔ Sociais (Maslow)

     

    Segurança ↔ Segurança (Maslow)

     

    -------------------------------------

     

    Nada de Errado nesta questão!!! 

     

    Boa Sorte!!

     

  • concordaria com a opinião do colega que opinou por último, caso não houvesse referência expressa da teoria e do seu autor. Mas, como houve a citação expressa da teoria dos 2 fatores, inclusive com o seu referido autor, acho que caberia um recurso para anular a questão, se a banca pensou dessa forma ao justificar a resposta.

  • acabei de ler meu material do estratégia e tb consta reconhecimento como motivacional...mas essa questão é antiga né. vai entender.

  • Fatores Higiênicos = Fatores Extrínsecos. 

    A única opção que cita apenas fatores extrínsecos é a letra E.

     

    Resolvi assim...

  • Apesar das intenções da Cesgranrio, caberia recurso sim. 

  • Os fatores higiênicos estão relacionados com questão físca,ambiente,segurança ...Acredito que caberia sim recurso uma vez essas questões aí da E estão muito mais para fatores motivacionais!

  • Gabarito letra E.

    Questão complicada!

    Para Chiavenato, na comparação dos modelos de motivação de Maslow e Herzberg...

    as Necessidades Fisiológicas e de Segurança estão ligadas ao Fator Higiênico e as Necessidades Sociais, Ego e Autorrealização ao Fator Motivacional.

    Chiavenato compara as:

    Necessidades fisiológicas, com fatores Higiênicos do tipo; Vida Social, Salário (seria o reconhecimento).

    Necessidades de Segurança, dentre outras ele cita a Segurança no emprego.

    Acho que assim fechamos a questão.


ID
263827
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Uma empresa decidiu criar uma espécie de organograma com as possíveis direções e oportunidades de carreira disponíveis na organização, as etapas e os meios para que seus colaboradores fossem informados sobre a possibilidade de ascensão, tendo em vista o desenvolvimento de recursos humanos.
Essa empresa está oferecendo a ferramenta de

Alternativas
Comentários
  • Uma empresa decidiu criar uma espécie de organograma com as possíveis direções e oportunidades de carreira disponíveis na organização, as etapas e os meios para que seus colaboradores fossem informados sobre a possibilidade de ascensão, tendo em vista o desenvolvimento de recursos humanos.
    Essa empresa está oferecendo a ferramenta de

    A questão "as direções e oportunidades de carreira disponíveis na organização". Portanto a única opção que tem relação a careira é a (a) mapeamento de carreia. Acredito que a última opção 'sistema de optunidade de vagas' pode causar alguma dúvida quanto a resposta, mas "vagas" estão associadas recrutamento, como vagas disponíveis ou vagasa serem preenchidas.
     
  • Além dessas ferramentas, existem os seguintes esquemas de orientação aos funcionários:
    1.      Aconselhamento individual de carreiras: com o objetivo de ajudar cada funcionário a examinar suas aspirações de carreira.
    2.      Serviços de informação aos funcionários: servem para oferecer aos funcionários informações a respeito das oportunidades internas:
    • Sistemas de informação sobre oportunidades de vagas: nos quais a organização anuncia aberturas de ofertas de cargos, reforçando a noção de que a organização promove de dentro.
    • Inventários de habilidades: banco de talentos
    • Mapas de carreiras: trata-se de uma espécie de organograma com as possíveis direções e oportunidades de carreira disponíveis na organização, as etapas e degraus existentes e os meios para chegar lá.
    • Centro de recursos de carreira: é uma coleção de materiais para o desenvolvimento de carreira, como biblioteca, casos, CD-ROMs, DVDs e software.
    Fonte: Chiavenato - Gestão de Pessoas

ID
263830
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um determinado grupo empresarial atua internacionalmente na exploração e refino de petróleo. Esse grupo descentraliza as decisões estratégicas e operacionais para as unidades de negócio em cada país, facilitando os esforços para satisfazer diferenças e buscar oportunidades em cada localidade. A estrutura organizacional adequada à estratégia descrita é a

Alternativas
Comentários
  • Letra (a).

    Um determinado grupo empresarial atua internacionalmente na exploração e refino de petróleo. Esse grupo descentraliza as decisões estratégicas e operacionais para as unidades de negócio em cada país, facilitando os esforços para satisfazer diferenças e buscar oportunidades em cada localidade. A estrutura organizacional adequada à estratégia descrita é a

    Aquestão pede a estrutura organizacional, na questão é mencionado 'unidades de negócio em cada país', remetendo a idéia regiões geograficas distintas (mundiais).
     
  • Eu li um capitulo do Hitt, Administração estretégica para resposnder esta questão.

    Primeiro vc tem que se situar nas estratégias de entrada em mercados Iternacionais no nível corporativo que são três: multidómestica, global e transnacional


    1) multidoméstica ou multilocal cuja estrutura para esta estratégia seria estrutura de regiões geográficas mundiais (globais)

    Ou seja, quando na questão afirma: Um determinado grupo empresarial atua internacionalmente na exploração e refino de petróleo. Esse grupo descentraliza as decisões estratégicas e operacionais para as unidades de negócio em cada país, facilitando os esforços para satisfazer diferenças e buscar oportunidades em cada localidade.

    Esta parte da questão denota o conhecimento da estratégia mutidomestica "oferecer no outro país produtos com as necessidades dos clientes de lá",

    Na estratégia Global, os produtos seriam padronizados

    e já, na estratégia transnacional seria a união das estrategias anteriores, hitt, afirma que o gerente deveria pensar globalmente e agir localmente na estratégia trasnacional.

    Sabendo qual estratégia é afirmada na questão, você complementaria com a estrutura desta estratégia ou seja e resumo:

    Estratégia              -            Estrutura
    Multidoméstica                    De regioes geográficas mundiais
    Global                                 Divisional Global de produtos
    Trasnacional                       Combinada
  • Estratégia Multilocal
    Uma estratégia multidoméstica é aquela em que as decisões estratégicas e operacionais são descentralizadas para a unidade de negócios estratégica em cada país, de forma a permitir que a referida unidade crie produtos sob medida para o mercado local. Uma estratégia multidoméstica concentra-se na competição dentro de cada país. Ela supõe que os mercados diferem e, portanto, são segmentados por fronteiras nacionais. As estratégias multidomésticas oferecem a oportunidade para adequar produtos para satisfazer a necessidade e preferências específicas de clientes locais. Portanto, elas devem ser capazes de maximizar a resposta competitiva de uma empresa às necessidades de cada mercado. As estratégias multidomésticas não permitem a execução de economias de escala e, assim, podem ser muito custosas.

    Estratégia global
    Estratégia global é uma estratégia internacional por meio da qual a empresa oferece produtos padronizados por intermédio dos mercados territoriais, sendo que a estratégia competitiva é prescrita pelo escritório central.
    Presume-se mais padronização de produtos em mercados nacionais. Em conseqüência, a estratégia competitiva é centralizada e controlada pelo escritório central. Supõe-se que as unidades de negócios estratégicas que operam em cada país sejam interdependentes, e o escritório central tenta obter integração entre estes negócios. Portanto, uma estratégia global é aquela em que produtos padronizados são oferecidos em mercados nacionais e a estratégia competitiva é determinada pelo escritório central. Assim, uma estratégia global enfatiza economias de escala e oferece maiores oportunidades para utilizar inovações desenvolvidas no nível corporativo ou num país em outros mercados, ou porque estes mercados têm menos probabilidade de identificar oportunidades ou porque as oportunidades exigem que os produtos sejam adaptados ao mercado local.

    Estratégia transnacional
    Uma estratégia transnacional é uma estratégia internacional por meio da qual a empresa procura obter eficiência global e responsividade local. A execução destas metas evidentemente é difícil, porque uma meta exige uma estreita coordenação global, enquanto a outra exige flexibilidade local. Uma coordenação flexível – construção de uma visão compartilhada e compromisso individual através de uma rede integrada – é necessária para implementar a estratégia transnacional. Quanto ao aspecto positivo, a efetiva implementação de uma estratégia transnacional muitas vezes produz um desempenho mais elevado do que uma das duas outras estratégias isoladamente.
  • Conceito ótimo no livro Administração Contemporânea:

    http://books.google.com.br/books?id=2d7g623qXhEC&pg=PA349&lpg=PA349&dq=estrutura+organizacional+de+regi%C3%B5es+geogr%C3%A1ficas+mundiais&source=bl&ots=yMFwvvDXT6&sig=dGHh0fAn5KOO2fUUt6Tb8dzxmP8&hl=pt-BR&sa=X&ei=W3YsU4KiPIqukAfq3ICIBQ&ved=0CEgQ6AEwAw#v=onepage&q=estrutura%20organizacional%20de%20regi%C3%B5es%20geogr%C3%A1ficas%20mundiais&f=false

  • Estrutura Geográfica Global: 
    . as divisões são distribuídas por local geográfico. 
    . os gerentes regionais tem a flexibilidade necessária para escolherem a gama de produtos que atendam melhor às necessidades de clientes regionais.

    Estrutura de Produto Global: 
    . cada divisão de produto assume a responsabilidade por decidir onde fabricar seus produtos e como comercializá-los em países estrangeiros no mundo todo. 
    . os gerentes de divisão de produto gerenciam suas próprias cadeias de valor global e decidem onde estabelecer subsidiárias no exterior que distribuam e vendam seus produtos a clientes em países estrangeiros.

    Administração Contemporânea 
    Gareth R. Jones, Jennifer M. George

  • Custa  a pessoa colocar a alternativa correta, seguida do texto?


ID
263833
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em uma construtora, os colaboradores passam por um processo de absorção da cultura organizacional desde o momento de ingresso, por meio de sequências repetitivas de atividades que expressam e reforçam os valores principais da organização.
A que mecanismo(s) os colaboradores são expostos?

Alternativas
Comentários
  • ...atividades que expressam e reforçam os valores principais da organização.
    A questão deixa claro que esta falando de rituais e cerimônias que determinam uma cultura empresarial.
  • A cultura organizacional é formada por seus valores ético e morais, princípios, crenças, políticas internas e externas, sistemas, e clima organizacional. São “regras” que todos os membros dessa organização devem seguir e adotar como diretrizes e premissas para guiar seu trabalho.

    até mais!

  • Rituais e cerimônias : São sequências repetititvas de atividades que expressam e reforçam os valores principais da organização. As cerimônias de fim de ano e as comemorações do aniversário da organização são rituais que aproximam e reúnem a totalidade dos funcionários para motivar e reforçar aspectos da cultura da organização, bem como reduzir os conflitos.

    Gabarito: Letra E
  • Rituais e Cerimonias: São seqüências repetitivas de atividades que expressam e reforçam os valores principais da organização. As cerimônias de fim de ano e as comemorações do aniversário da organização são rituais que reúnem e aproximam a totalidade dos funcionários para motivar e reforçar aspectos da cultura da organização, bem como reduzir os conflitos.

  • A cultura contém elementos que a caracterizam, tais como:

    HISTÓRIAS: contos e passagens sobre o fundador da companhia, lembranças sobre dificuldades ou eventos especiais, regras de conduta, corte e realocação de funcionários, acertos e erros do passado, que ancoram o presente no passado e explicam a legitimação das práticas atuais.

    RITUAIS E CERIMÔNIAS: sequencias repetitivas de atividades que expressam e reforçam os valores principais da organização. São praticados, portanto, com o intuito de perpetuar, dia a dia, os valores organizacionais e tornar a cultura mais coesa.

    fonte: Cristiana Duran, Gestão de Pessoas, 2º edição; pag. 508


ID
263836
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os executivos de uma confecção de uniformes profissionais decidiram alinhar sua estrutura organizacional visando à implementação de uma estratégia de liderança em custo. Para tal, a empresa se concentrou em adotar uma estrutura funcional, por meio das seguintes iniciativas:

I - uma concepção orgânica foi adotada, com funções menos estruturadas;

II - a coordenação das funções foi centralizada em determinados funcionários;

III - a área de operações foi destacada, e procedimentos foram formalizados.

Em estrutura funcional, é(são) compatível(eis) com a estratégia de liderança em custo APENAS a(s) iniciativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Apenas a alternativa I está errada. vejamos:

    I – uma concepção orgânica foi adotada, com funções menos estruturadas; – Na departamentalização por funções, as funções são bem estruturadas. ERRADO.

    II – A coordenação das funções foi centralizada em determinados funcionários; – Esse é um dos conceitos da departamentalização funcional. Além disse auxilia na redução de custos, já que o controle é maior e exercido por poucas pessoas. Além do fato de você não estar promovendo esse funcionário para coordenação e sim delegando funções de coordenação para ele. CERTO.

    III – a área de operações foi destacada, e procedimentos foram formalizados. – Uma das características da departamentalização funcional é o destaque de cada de área da empresa em departamento. A formalização de procedimentos evita o “improviso” e, com ele, os custos do erro. Todos os procedimentos estão exatos e devem ser seguidos a risca, facilitando a projeção dos custos e o processo de treinamento, caso haja substituição de funcionários. CERTO. 
  • Só pra dar o crédito do comentário acima para o site administração comentada:
    http://administracaocomentada.wordpress.com

    Pessoal copia e não dá os créditos!
  • Obrigada pela dica, grande site!
  • I - esta errada, não só por apresentar a parte, menos estrutiradas, mas também, porque a estrutura funcional é mecanicista e não orgânica, ela é uma estrutura clássica, burocrática.

    Estruturas funcionais clássicas – especialização 
    funcional especialização, controle hierárquico 
    centralizado, uso de normas e regulamentos

    att.

    Adm. Julio
  • pessoal

     

    a resposta foi dada na pergunta

     

    orgânica = adhocracia é o oposto de funcional = especializada

     

    só pode ser E

     

    ah se toda questão fosse assim... já tava com meu macacão sujo de petróleo...

     


ID
263839
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A adoção de uma estratégia de diversificação no nível corporativo envolve a decisão de quantos e quais negócios a empresa virá a desenvolver, sugerindo a mudança de uma estrutura funcional para uma estrutura multidivisional.

PORQUE

O aumento da diversificação dos negócios no nível corporativo gera problemas de processamento de informação, coordenação e controle com os quais a estrutura funcional tem grandes dificuldades de lidar.

A esse respeito, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

    A adoção de uma estratégia de diversificação no nível corporativo envolve a decisão de quantos e quais negócios a empresa virá a desenvolver, sugerindo a mudança de uma estrutura funcional para uma estrutura multidivisional.

    O aumento da diversificação dos negócios no nível corporativo gera problemas de processamento de informação, coordenação e controle com os quais a estrutura funcional tem grandes dificuldades de lidar.
     

     
  • A estrutura multidivisional é muito utilizada, possuindo vantagens e desvantagens. Como vantagens, podemos citar: o aumento da efetividade organizacional em virtude da divisão do trabalho; o aumento de controle, pois os gerentes corporativos monitoram o desempenho dos gerentes de divisão; crescimento lucrativo, pois cada divisão tem seu próprio centro de lucros permitindo a avaliação de qual investimento deve dar o melhor retorno; mercado interno de trabalho, pois o gerente de divisão mais capaz pode ser promovido para gerente corporativo tendo incentivo para um bom desempenho.

    Como desvantagens podemos citar: o gerenciamento do relacionamento entre corporação e divisão, ou seja, decidir o quanto de autoridade centralizar na corporação ou descentralizar nas divisões; problemas de coordenação entre divisões, pois como os desempenhos podem ser comparados, as divisões competem por recursos ao invés de cooperarem umas com as outras; problemas de transferência de preço, o preço pelo qual uma divisão vende um produto ou informação para outra divisão; custos burocráticos, uma vez que cada divisão tem um conjunto completo de funções de suporte, tornando a operação da organização muito cara; problemas de comunicação, pois as organizações de estrutura multidimensional tendem a ter hierarquias altas, com problemas principalmente de distorções de informações. Quanto mais centralizada maior será o problema de comunicação na empresa.

  • Nesse caso a empresa esta mudando de uma estrutura FUNCIONAL (que ocorre em empresas em fase de desenvolvimento de produtos/serviços), quanto mais a empresa cresce ela precisa criar grupos individuais que cuidem de cada produto/serviço, tornando-se assim uma empresa com estrutura MULTIDIVISIONAL, que divide-se em grupos para atender a necessidade de cada produto/serviço.
  • No livro economia da estratégia, Besanko, Dranove e Shanleu dizem que a estrutura multidivisional compreende um conjunto de divisões autônomas coordenadas por um escritório central, o qual tem a assistência de um apoio corporativo que fornece informações sobre o ambiente interno e externo. A estrutura multidivisional organiza-se por linhas de produto, unidades de negócios relacionados, geografia ou tipo de cliente. Trocando em miúdos, com exceção da funcional, os outros de departamentalização que falamos na questão 30 são estruturas multidivisonais.


    Chiavenato nos diz as desvantagens da estrutura funcional e, assim, encontramos base para as duas afirmações da nossa questão, senão vejamos:


    “A departamentalização funcional apresenta algumas desvantagens:


    a. Reduz a cooperação interdepartamental, pois exige forte concentração intradepartamental e cria barreiras entre os departamentos devido à ênfase nas especialidades.

    b. É inadequada quando a tecnologia e as circunstâncias externas são mutáveis ou imprevisíveis.

    c. Dificulta a adaptação e a flexibilidade a mudanças externas, pois a sua abordagem introvertida não percebe e nem visualiza o que acontece fora da organização ou de cada departamento.

    d. Faz com que as pessoas focalizem seus esforços sobre suas próprias especialidades em detrimento do objetivo global da empresa.”


    I – A adoção de uma estratégia de diversificação no nível corporativo envolve a decisão de quantos e quais negócios a empresa virá a desenvolver, sugerindo a mudança de uma estrutura funcional para uma estrutura multidivisional. – Sim, quanto mais diversificação de negócio, mais difícil fica da empresa se adaptar à estrutura funcional. Na desvantagem C diz que a estrutura funcional tem dificuldades de olhar para fora, para o embiente externo e isso é inconcebível no nível corporativo, onde são tomadas decisões globais. Portanto afirmação verdadeira, mudanças são necessárias.


    II – O aumento da diversificação dos negócios no nível corporativo gera problemas de processamento de informação, coordenação e controle com os quais a estrutura funcional tem grandes dificuldades de lidar. – Exatamente. Qualquer diversificação gera problemas de processamento, quantidade de dados para serem lidos e interpretados, canais diversos, tornam a busca pela informação e seu processamento mais complicado, além da coordenação e o controle se tornarem mais necessários e difíceis, tendo que ser específico em cada unidade e não mais por função da empresa. E essa dificuldade está estampada no trecho do Chiavenato acima.


    Portanto a duas alternativas verdadeiras e sim, a estrutura tem de sofrer mudanças pela dificuldade da estrutura divisional em lidar com os novos desafios e problemas que uma diversificação traz. A 2ª justifica a 1ª.


    RESPOSTA LETRA A


    Fonte: http://admcomentada.com.br/estrategia/33-cesgranrio-petrobras-administrador2011/


ID
263842
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Uma empresa de prestação de serviços educacionais vem preocupando-se crescentemente com a necessidade de redigir documentos, projetos e procedimentos. Essa organização está buscando ampliar seu conhecimento

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra d)

    O conhecimento é explícito quando é objetivo, claramente descritível e possível de ser codificado em documentos, práticas e treinamento. Toda documentação, modelos de negócios, projetos, procedimentos, métodos são exemplos de conhecimento explicito, ou seja, é aquele que se pode comunicar e transmitir.
  • Complementando: Conhecimento implícito: O conhecimento é considerado como sendo implícito quando está na mente dos indivíduos; ou seja, possui natureza intangível e pessoal. Não pode ser facilmente transferido para o resto da organização. Reter o conhecimento é tão crítico quanto transferi-lo. Pode ser exemplificado por aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida, difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa, pois é subjetivo e inerente às habilidades daquele indivíduo. Demasiadas vezes, quando os recursos humanos especializados saem da organização, os seus conhecimentos partem com eles. Isto acontece porque os seus conhecimentos permanecem fechados dentro das suas cabeças e não são comunicados a outras pessoas na organização através de políticas, procedimentos ou programas de formação.
    FONTE: http://www.micpm.com/hdk/manuais/MiCPManuaisManuais_83.html
  • Conhecimento tácito
    É o que vem da experiência de cada pessoa. Desta forma, ele é subjetivo, pois decorre dos valores e da vivencia de cada indivíduo. Este tipo de conhecimento é difícil de ser transferido para a linguagem formal, escrita. É o chamado know how, ou saber fazer.

    Conhecimento explicito
    É o conhecimento que já foi transformado para a linguagem formal, por meio de manuais, normas, textos, equações matemáticas etc. Este conhecimento de certa foram já foi explicado, mapeado e está pronto para ser reproduzido e transferido de forma muito mais fácil entre as pessoas.
  • Gabarito  d)Explícito

     

    O conhecimento explícito é aquele formal e claro, fácil de ser comunicado. Geralmente, encontra-se em forma de textos, diagramas, manuais, documentos, projeto, procedimentos, instruções, artigos, revistas e tudo aquilo que formalize, explique ou declare determinado conhecimento.

     

       O conhecimento tácito é aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida, que é difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa e é subjetivo e inerente às habilidades de um funcionário.

     

     

     

    DE TÁCITO PARA TÁCITOSocialização – processo de criar conhecimento tácito comum a partir da troca de experiência.

    DE TÁCITO PARA EXPLÍCITOExternalização – processo de articular conhecimento tácito em conceitos explícitos. Geralmente essa articulação é efetuada através de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou modelos.

    DE EXPLÍCITO PARA EXPLÍCITOCombinação – processo de agregar conhecimentos explícitos, novos ou já existentes, num sistema de conhecimento como um conjunto de especificações para um novo produto ou serviço.

    DE EXPLÍCITO PARA TÁCITOInternalização – processo de incorporar conhecimento explícito em tácito. Está geralmente relacionado com aprender fazendo.

     

    Fonte: Labuta do dia-a-dia!

    Não desistam!

     


ID
263845
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O conceito de estratégia, quase sempre, é associado à ideia de plano ou de um curso de ação conscientemente pretendido. Porém, os acadêmicos e os profissionais de RH já reconhecem que a estratégia é consistência no comportamento, pretendida ou não. Nesse caso, a estratégia é reconhecida como

Alternativas
Comentários
  • Alguém tem alguma fonte para essa resposta? Acertei, mas gostaria de entender. 
    Valeu!!
  • Estratégia como Plano: A estratégia adotada como plano. Estes planos podem ser estabelecidos de forma explicita em documentos formais ou não, ainda podem ser gerais ou específicos e as estratégias são deliberadas.

     

    Estratégia como Pretexto: Como o próprio nome já diz este tipo de estratégia significa uma manobra intencional para enganar um oponente ou competidor. É uma estratégia do tipo deliberada.

     

    Estratégia como Padrão: Este tipo de estratégia é a ocorrida, encontrada ou realizada independente dela ter sido pretendida ou não. Esta estratégia, portanto possui um comportamento ocorrido emergente. ( Como a questão diz no mencionando sentido, toda a vez que se rotula de estratégia uma determinada consistência de comportamento decorrente de um fluxo de ações, como de um gerente que faz a mesma coisa em relação a um concorrente ou à cúpula de sua própria firma, está-se diante da definição da estratégia como padrão )

     

     

     Estratégia como Posição: é aquela que interage ou faz a mediação entre a empresa e o ambiente. Um conjunto entre o contexto interno e externo. Uma estratégia para pessoa é tática para outra - aquilo que é estratégico depende do tempo de ocorrência ou de análise: o que parece tático hoje poderia ser estratégico amanhã, e virse-versa.

     

    Estratégia como Perspectiva: é um modo muito arraigado de concepção do mundo. Esta concepção de mundo, ou seja, esta forma de enxergar as coisas está presente no interior da organização. essa estratégia: significa a intuição coletiva sobre como o mundo funciona, englobando aspectos como culturas, ideologias, paradigmas.

     

    fontes: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-que-e-estrategia-o-problema-semantico-estrategico/13506/print/

     

    http://www.univen.edu.br/revista/n011/O%20PROCESSO%20DA%20ESTRAT%C9GIA.pdf

     

     

  • ESTRATÉGIA COMO PADRÃO (PATTERN): A estratégia é a  "consistência no comportamento", pretendida ou não, especialmente em um fluxo de ações. Muitas empresas utilizam esta estratégia pois a consistência gera confiabilidade, atributo valioso para o mercado.
    Exemplo: O fato de Henry Ford oferecer o modelo "T" apenas na cor preta, foi a estratégia que escolheu: estratégia como padrão.

    Fonte:
    http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br/2012/03/os-5-ps-da-estrategia-mintzberg.html

    Bons estudos! 
  • Definir estratégia como um plano não é suficiente, também precisamos de uma definição que englobe o comportamento resultante. Assim, propõe-se uma terceira definição: Estratégia é um padrão – especificamente, um padrão em uma corrente de ações (Mintzberg e Waters, 1985).
  • PLAN - A estratégia é um plano. É o modo mais usual de se entender uma estratégia, ou

    seja, aquela em que se tem algum tipo de curso de ação deliberado para uma dada situação
    ou contexto. Também pode ser entendido como uma diretriz (ou um conjunto delas) para lidar
    com uma situação em particular. O foco está no plano, ou seja,

    naquele conjunto de ações que serão implementadas para se alcançar determinado objetivo.

    PLOY - A estratégia como um pretexto (ou truque). Nesse sentido, a estratégia é vista como

    um estratagema, uma manobra para superar um opositor ou concorrente. O foco está numa

    reação esperada do opositor (concorrência) às ações que serão por nós implementadas,

    induzindo-o ao erro/engano/desgaste/desistência.

    PATTERN - A estratégia como padrão. Aqui, a estratégia é vista e entendida como uma

    consistência no comportamento. O foco está na uniformização de ações e reações internas,

    procurando minimizar o impacto de algum fator em específico (ou mais de um), como custos de

    transação, tempo de respostas ou curva de aprendizado, entre outros.
     

    POSITION - A estratégia como uma posição. A estratégia como posição procura levar a

    organização para um determinado ponto futuro (ou área), definido a partir de um ou mais

    parâmetros. Exemplo: colocar a empresa entre as três mais lembradas para um determinado

    produto, numa determinada região do país. O foco, na verdade, está nos resultados

    alcançados para aqueles parâmetros, os quais, acredita-se, a priori, serem suficientes para nos

    dar alguma vantagem competitiva, ou robustez para enfrentar alguma situação adversa que

    virá (ou que assim se supõe).


    PERSPECTIVE - A estratégia como perspectiva. Esta visão da estratégia é a mais difícil de

    se implementar e, possivelmente, a mais poderosa de todas, quando alcançada. Refere-se à

    visão de mundo da organização e às influências dessa mesma visão tanto nos processos

    internos, quanto no seu relacionamento com atores externos, como clientes, fornecedores,

    governo, etc. Nos dizeres do próprio Mintzberg: "Nesse aspecto, a estratégia é para a

    organização aquilo que a personalidade é para o indivíduo" (Mintzberg

    et al , 2003:27).

  • A questão exige conhecimento acerca dos 5 P de Mintzberg sobre a utilizada da estratégia para a organização.

    De acordo com Sobral e Peci (2013), os cinco "P" são os seguintes: plano, padrão, posição, perspectiva e pretexto.

    1. Estratégia como plano (plan): a estratégia formulada de forma prévia em um processo consciente e deliberado pode ser considerada um plano.
    2. Estratégia como padrão (pattern): surge um padrão consistente de fluxo de ações da organização baseado em ações de sucesso do passado.
    3. Estratégia como posição (position): relação da posicionamento da organização com o ambiente externo.
    4. Estratégia como perspectiva (perspective): "a estratégia como perspectiva relaciona-se com a visão de mundo expressa no conjunto de valores compartilhados pelos membros organizacionais". Fonte: Sobral e Peci.
    5. Estratégia como pretexto (ploy): a estratégia é um blefe, uma ilusão utilizada para confundir os concorrentes.

    Portanto, a estratégia quando passada em ações passadas bem-sucedidas é estratégia como PADRÃO.

    De acordo com Sobral e Peci (2013),  na utilização da estratégia como padrão, ela "é entendida como um padrão consistente de fluxo de ações. Nesse caso, ela emerge das ações bem-sucedidas do passado que se tornam um padrão de comportamento estratégico".

    SOBRAL, F; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2ed. Pearson. 2013 (Pág.209 a 210)

    GABARITO: LETRA D


ID
263848
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O proprietário de um restaurante especializado em comida japonesa, com apenas 15 mesas, localizado no centro comercial da capital, resolveu modificar sua estratégia de atuação. Visava a ganhos totais mais elevados a partir da redução da equipe de atendimento e redução do preço final aos consumidores interessados nesse tipo de comida. Para tal, optou por adotar o formato self service, com venda por quilo no horário do almoço.
O caso descrito envolve a adoção de uma estratégia genérica de

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente, ele fala em redução da equipe, redução do preço, já associamos ao custo.

    Mas nos sobra Liderança ou foco? O correto é foco, pois ele estreita o alvo de quando ele diz “consumidores interessados nesse tipo de comida”. Ou seja, restringiu a um grupo estreito de consumidores, portanto foco em custo

    Se o alvo fosse amplo, ai sim seria Liderança em Custo.

    Lembrando que as estratégias de Porter são:
    - Liderança em Custo (Alvo Amplo)
    - Diferenciação (Alvo Amplo)

    - Foco em Custo (Alvo Restrito)
    - Foco em Diferenciação (Alvo Restrito)
  • Só pra dar o crédito do comentário acima para o site administração comentada:
    http://administracaocomentada.wordpress.com

    Pessoal copia e não dá os créditos!
  • Liderança total em custos: A empresa concentra seus esforços em conseguir os menores custos de produção e de distribuição. Assim, pode oferecer preços mais baixos que a concorrência e obter uma grande participação de mercado. Ex: Webjet, Canetas BIC
    Diferenciação:  Nessa estratégia, a empresa se concentra em agregar valor, em conseguir um desempenho superior em uma área específica de benefícios valorizada por grande parte do mercado. Pode buscar a liderança em qualidade, tecnologia, serviços ou estilo, dentre outros. Mas não é possível ser líder em todas as áreas. A vantagem competitiva criada pela diferenciação é poder cobrar mais por seus produtos/serviços do que a concorrência, uma vez que a empresa precisa fazer mais investimentos para se diferenciar de seus competidores. Ex: Daslu, Tam.
    Foco: Nesse caso, a empresa se especializa no atendimento à demanda de um ou mais segmentos estreitos de mercado. A empresa acaba conhecendo intimamente este mercado e busca a liderança em custos ou a diferenciação dentro do segmento alvo. Ex.: Profissionais especializados em noivas.

    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br/2012/03/estrategias-genericas-de-marketing.html

    Bons estudos!
  • Só para facilitar a visualização:


ID
263851
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os executivos de uma empresa de mineração decidiram ampliar a atuação da organização para outros negócios. Optaram por desenvolver a siderurgia por meio de alianças com empresas estrangeiras e a logística por contrato de concessão de ferrovias e portos. Foi criada, também, uma nova empresa dedicada à geração de energia por usinas termelétricas.
Conclui-se que o motivo para a estratégia de diversificação é

Alternativas
Comentários

ID
263854
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

O conselho diretor de um conglomerado industrial decidiu ampliar os investimentos em uma unidade estratégica de negócios, cuja participação relativa de mercado e a taxa de crescimento são altas. Essa decisão deveu-se ao fato de a unidade ser lucrativa, porém consumir um investimento razoável para competir com muitos concorrentes que são atraídos para um mercado que cresce rápido. Segundo a matriz BCG, essa unidade é classificada pela expressão

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da matriz BCG:
    Estrelas - Participaçao elevada de produtos em mercados com altas taxas de crescimento - alta potencial de lucratividade. (É o caso da questão)
    Ponto de interrogação - participação baixa de produtos em mercados com altas taxas de crescimento. É necessário investimento, porém o retorno é incerto.
    Vacas leiteras - participação alta de produtos em mercados estabilizados - Não há necessidade de investimentos para haver retorno financeiro
    Vira-latas ou cão - participação baixa de produtos em mercados com baixa participação no mercado. Precisam de dinheiro para sobreviver, mas não ganham suficiente para tanto.

    Importante observar que a colocação da empresa nessa matriz é dinâmica, ou seja, pode mudar de posição na matriz.
  • ASSERTIVA A

    A matriz BCG (Boston Consulting Group) torna mais precisa a avaliação do portfólio de produtos de uma empresa, facilitando assim as decisões sobre as ações a serem tomadas para cada produto, inclusive de investimentos.


    As vacas leiteiras geram caixa para transformar os pontos de interrogação em estrelas. Logo, determinar quais pontos de interrogação (ou gatos selvagens) serão transformados em estrela é uma decisão estratégica básica, assim como escolher o momento em que o cão (ou abacaxi) deve ser retirado do mercado. Após a fase da estrela, o empreendimento tende a se tornar uma vaca leiteira, pois a taxa de crescimento do mercado passa a ser cada vez menor e ele entra numa fase de amadurecimento. Os pontos de interrogação que não forem escolhidos devem ser administrados até se tornarem cães. Estes devem ser retirados do portfólio após gerar o máximo de caixa possível.


    Classificações de produtos segundo a matriz BCG:

    • Vacas Leiteiras: inseridos em mercados de baixo crescimento, oferecem um bom fluxo de caixa por terem uma grande parcela deste mercado.
    • Cães (ou abacaxi): fraca posição competitiva. Inserido em mercado de baixo crescimento, pode ser tornar uma armadilha por oferecer fluxos de caixa pequenos.
    Estrela: inseridos em mercados de alto crescimento, consomem muitos recursos para sustentar o seu próprio crescimento. Tendem a gerar altos lucros e ao longo de sua consolidação no mercado, equilibrar a geração de caixa.
    • Pontos de interrogação (ou gatos selvagens): pouca participação em mercados de alto crescimento. Consomem grandes recursos mas
    geram pouco fluxo de caixa.

    Fonte: LOBATO, D. M. et al. Estratégia de Empresas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
  • Olhar uma figura sempre é preferível a ler uma explicação.

  • Resumo

    Matriz BCG = 4 Quadrantes 

    Estrela = mercado em crescimento;

    vaca leiteira = gera muito fluxo de caixa, empresa estabilizada, não cresce;

    abacaxi = retira produto do mercado;

    interrogação = tem potencial p/ crescimento.

  • LETRA A.

    participação relativa de mercado e a taxa de crescimento são altas= ESTRELA


ID
263857
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento estratégico deve levar em conta o grupo estratégico ao qual a empresa pertence, tornando as análises mais fáceis e mais úteis.

PORQUE

As empresas que pertencem a um mesmo grupo estratégico, ocupam posições diferentes no mercado, oferecem bens diferentes para um conjunto de clientes também diferentes, de forma que a sua participação no grupo define parcialmente as características essenciais da estratégia da empresa.

A esse respeito, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • As empresas que pertencem a um mesmo grupo estratégico, ocupam posições semelhantes no mercado, oferecem bens semelhantes para um conjunto de clientes também semelhantes, de forma que a sua participação no grupo define parcialmente as características essenciais da estratégia da empresa. 
  • Algum colega poderia postar por que a segunda afirmação está errada e a fonte?
    Obrigada
  • ESSA QUESTÃO !!!! POR FAVOR ALGUEM RESPONDA =D
  • Penso que a segunda esta incorreta quando diz que as empresas participam de um mesmo mercado mas com pessoas diferentes e produtos diferentes. Pois se eh o mesmo mercado, são as mesmas pessoas e não diferentes!
  • Segundo Porter (1980), são três as abordagens estratégicas genéricas: diferenciação, liderança em custo e enfoque; esta última tendo ramificações em custo ou diferenciação. Porém, todas elas podem ser adotadas por quaisquer empresas; tendendo ao sucesso quando implementadas corretamente. Quando despontam no mercado ações idênticas ou similares às já existentes, formam-se grupos estratégicos.  

    O estudo de grupos estratégicos surgiu com o objetivo de analisar o ambiente competitivo da indústria. A heterogeneidade da indústria permite avaliar as diferenças existentes entre as empresas e ao mesmo tempo identificar dentro de grupos certo grau de homogeneidade. Os grupos estratégicos são empresas que competem na mesma indústria com combinações similares de estratégia (HATTEN; SCHENDEL; COOPER, 1978). A identificação de grupos estratégicos possibilita, então, a compreensão de como diferentes empresas competem em uma indústria; podendo explicar, entre outros fatores, as diferenças de lucratividade dentro dos setores (COOL; DIERICKX, 1993; FIEGENBAUM; THOMAS, 1993).

    http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rco/v4n9/06.pdf

    att.

    Adm. Julio

  • O planejamento estratégico deve levar em conta o grupo estratégico ao qual a empresa pertence
    tornando as análises mais fáceis e mais úteis. – Sim, primeiramente, em um planejamento estratégico não
    tem motivos de uma empresa olhar outros grupos estratégicos. Pra quê uma escola vai olhar a
    concorrência de uma farmácia? Mesmo que não tivesse essa definição de Grupo Estratégico na cabeça,
    poderia raciocinar pelo seguinte: quanto mais eu restrinjo uma análise, quanto menos variáveis eu tomo
    mais simples fica essa análise. Portanto alternativa verdadeira.
    As empresas que pertencem a um mesmo grupo estratégico, ocupam posições diferentes no mercado
    oferecem bens diferentes para um conjunto de clientes também diferentes, de forma que a sua
    participação no grupo define parcialmente as características essenciais da estratégia da empresa. –
    Justamente o contrário da definição de grupos estratégicos. O grupo estratégico é justamente sua
    concorrência. Mesmos bens competindo pelos mesmos clientes. Alternativa Falsa
    RESPOSTA LETRA C
    fonte:http://admcomentada.com.br/estrategia/39-cesgranrio-petrobras-administrador2011/
  • COMENTÁRIO

    Sinceramente galera, sou só eu ou todos acham esse tipo de questão chata?

    Mas vamos lá! Quem quer CESGRANRIO tem que se acostumar.

    Vamos definir o que é esse tal grupo estratégico da empresa.

    Grupo estratégico é um conjunto de organizações/empresas que fazem parte da mesma indústria, ou seja, do mesmo setor. Por exemplos escolas, fábricas de automóveis e assim por diante.

    Com essa pequena definição já dá para analisar as questões. Algumas pessoas se confundiram nesse conceito. Vamos às análises:

    O planejamento estratégico deve levar em conta o grupo estratégico ao qual a empresa pertence, tornando as análises mais fáceis e mais úteis. – Sim, primeiramente, em um planejamento estratégico não tem motivos de uma empresa olhar outros grupos estratégicos. Pra quê uma escola vai olhar a concorrência de uma farmácia? Mesmo que não tivesse essa definição de Grupo Estratégico na cabeça, poderia raciocinar pelo seguinte: quanto mais eu restrinjo uma análise, quanto menos variáveis eu tomo, mais simples fica essa análise. Portantoalternativa verdadeira.

    As empresas que pertencem a um mesmo grupo estratégico, ocupam posições diferentes no mercado, oferecem bens diferentes para um conjunto de clientes também diferentes, de forma que a sua participação no grupo define parcialmente as características essenciais da estratégia da empresa. – Justamente o contrário da definição de grupos estratégicos. O grupo estratégico é justamente sua concorrência. Mesmos bens competindo pelos mesmos clientes. Alternativa Falsa.

    RESPOSTA LETRA C


    fonte:http://admcomentada.com.br/estrategia/39-cesgranrio-petrobras-administrador2011/


  • Com a devida vênia, como considerar a assertiva I correta? Mais desconexa que trem descarrilhado. 

  • Aprendi que nível estratégico temos algumas características como : complexidade, incerteza, desestruturação,  efeito no longo prazo...

    A primeira afirmação diz tornando análise fáceis, como pode está certo?

  • Renata, ele disse MAIS fáceis. Quando vc decide analisar o seu segmento vc facilita a analise, mas continua sendo complexa.

  • Eu não acredito que ainda teve gente aqui que teve a coragem de perguntar o porquê da segunda afirmação estar errada! aff.


ID
263860
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os estilos de liderança consistem nas atitudes de um líder frente a seus seguidores. Diversos autores apontam três formas de liderança: autocrática, democrática e laissez-faire.
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.

I - Um supervisor que está preocupado exclusivamente com a produção e os prazos de entrega, desconsidera as opiniões de seus seguidores e centraliza as decisões da organização é um líder autocrático.

II - Um gerente que deixa todas as decisões nas mãos dos seguidores e cobra apenas os resultados pode ser classificado como um líder democrático.

III - É característica da liderança laissez-faire a participação de seguidores no processo de tomada de decisão e a definição compartilhada de objetivos e estratégias.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários

  • Chiavenato explica as seguintes característica da liderança laissez-faire: 


    - Há liberdade total para as decisões grupais ou individuais, e na mínima participação do líder. 

    - A divisão das tarefas e escolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo e absoluta falta de participação do lider. 


    • Liderança autocrática: Na Liderança autocrática o líder é focado apenas nas tarefas. Este tipo de liderança também é chamado de liderança autoritária ou diretiva. O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados. O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, de modo imprevisível para o grupo. Além da tarefa que cada um deve executar, o líder determina ainda qual o seu companheiro de trabalho. O líder é dominador e pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.
    • Liderança democrática: Chamada ainda de liderança participativa ou consultiva, este tipo de liderança é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório. Aqui as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O próprio grupo esboça as providências para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham novas perspectivas com o debate. A divisão das tarefas fica ao critério do próprio grupo e cada membro pode escolher os seus próprios companheiros de trabalho. O líder procura ser um membro normal do grupo. Ele é objetivo e limita-se aos fatos nas suas críticas e elogios.
    • Liderança liberal ou Laissez faire: Laissez-faire é a contração da expressão em língua francesa laissez faire, laissez aller, laissez passer, que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". Neste tipo de liderança as pessoas tem mais liberdade na execução dos seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura, auto dirigida e que não necessita de supervisão constante. Por outro lado, a Liderança liberal também pode ser indício de uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem corrigi-los.
    •  Liderança paternalista: O paternalismo é uma atrofia da Liderança, onde o Líder e sua equipe tem relações interpessoais similares às de pai e filho. A Liderança paternalista pode ser confortável para os liderados e evitar conflitos, mas não é o modelo adequado num relacionamento profissional, pois numa relação paternal, o mais importante para o pai é o filho, incondicionalmente. Já em uma relação profissional, o equilíbrio deve preponderar e os resultados a serem alcançados pela equipe são mais importantes do que um indivíduo.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lideran%C3%A7a

  • I - CORRETA ok!
    II - ERRADA (LAISSEZ-FAIRE)  ?? e cobra apenas os resultados... ??? Não entendi essa.
    Liberal ou laissez-faire: Deixa tudo na mão do grupo. Todas as decisões são tomadas pelos indivíduos do grupo sem que o líder tenha nenhum controle. É um líder completamente omisso. 
    III - ERRADA (DEMOCRÀTICO) ok!
  • I - Um supervisor que está preocupado exclusivamente com a produção e os prazos de entrega, desconsidera as opiniões de seus seguidores e centraliza as decisões da organização é um líder autocrático.
    - Correto, um líder autocrático é aquele que é focado nas tarefas, tem postura ditadora. Não aceita opinião, idéias de outros grupos. É um líder centralizador;

    II - Um gerente que deixa todas as decisões nas mãos dos seguidores e cobra apenas os resultados pode ser classificado como um líder democrático.
    - Errado. A liderança democrática e conhecida como consultiva ou participativa. Há participação dos liderados na tomada de decisão mas o lider não deixa todas as decisoes nas mãos deles. O lider tem papel de orientar e conduzir, em conjunto. Portanto questão errada quando fala que um lider democrático deixa todas as decisões nas mãos dos seguidores e cobra apenas os resultados.

    III - É característica da liderança laissez-faire a participação de seguidores no processo de tomada de decisão e a definição compartilhada de objetivos e estratégias.
    - Errado, as pessoas tem muita liberdade, sendo bem direto o líder praticamente não tem papel nenhum. É uma liderança aplicada para um grupo de trabalho mais maduro, auto-dirigida que não necessita de supervisão.
  • Líderes AUTOCRÁTICOS  - O líder centraliza totalmente a autoridade e as decisões. Os subordinados não têm nenhuma liberdade de escolha. O líder autocrático é dominador, emite ordens e espera obediência plena e cega dos subordinados. Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentaram o maior volume de trabalho produzido, com evidentes sinais de tensão, frustração e agressividade. O líder é temido pelo grupo, que só trabalha quando ele está presente. A liderança autocrática enfatiza somente o líder. O líder autocrático é tipicamente negativo, baseia suas ações em ameaças e punições: mas também podem ser positivos, no caso de um autocrata benevolente que faz escolhas para dar algumas recompensas a seus subordinados.
    Os líderes participativos ou DEMOCRÁTICOS - descentralizam a autoridade. As decisões participativas não são unilaterais, como no caso do estilo autocrata, pois elas saem da consulta aos subordinados, bem como de sua participação. O líder e seus subordinados atuam como uma unidade social. Os empregados são informados sobre as condições que afetam seu trabalho e encorajados a expressar suas idéias, bem como a fazer sugestões. A tendência geral é no sentido de ampliar o uso das práticas participativas, pois elas são consistentes com os modelos de apoio colegiado do comportamento organizacional.
    Líderes liberais ou LAISSEZ-FAIRE - Os líderes liberais ou rédeas soltas evitam o poder e a responsabilidade. Eles dependem muito do grupo, quanto ao estabelecimento dos seus próprios objetivos e resolução dos seus próprios problemas. São os membros do grupo que treinam a si mesmos e promovem suas próprias motivações. O líder tem apenas um papel secundário. Na liderança do tipo rédeas soltas a contribuição do líder é ignorada aproximadamente da mesma forma que na liderança do tipo autocrática o líder ignora o grupo. Essa forma de liderança tende a permitir que diferentes unidades da organização elaborem objetivos cruzados, e que pode degenerar num caos. Por essa razão normalmente não é usada como um estilo dominante, mas mostra-se útil naquelas situações nas quais o líder pode deixar as escolhas inteiramente por conta do grupo.
    Item A 
     Item

    http://www.coladaweb.com/administracao/lideranca-e-poder 
  • Estilos de Liderança

    Imagem de http://psicologianpa.wordpress.com/2012/08/08/e2-60-qual-e-o-papel-do-lider-no-ambiente-organizacional/
  • Mesmo lendo os comentários, ainda não consigo entender o porquê da terceira alternativa estar errada. Não há compartilhamento de objetivos e estratégias pelo menos entre os subordinados na liderança laissez-faire? 

  • Na veradade, as alternativas II e III estão com os conceitos invertidos

  • A questão versou sobre “liderança" e cobrou conhecimento em relação aos três estilos clássicos de liderança.

    A teoria dos três estilos de liderança de White e Lippitt classifica os líderes em:

    1-AUTOCRÁTICO: o líder centraliza as decisões sem participação do grupo. Ordena e determina cada tarefa. É dominador.

    • Tomada de decisões: As diretrizes são totalmente estabelecidas pelo líder. Não há participação dos liderados. 
    • Programação dos trabalhos: O líder que estabelece como as tarefas serão executadas. 
    • Divisão de trabalho: O líder que determina quem fará cada tarefa.
    • Comportamento do líder: Dominador nos elogios e críticas.

    2- LIBERAL (LAISSEZ-FAIRE): há total liberdade por parte dos membros. E como se o líder não existisse ou pregasse uma liderança totalmente frouxa. A participação do líder é bem limitada, surge quando é solicitada.

    •  Tomada de decisões: Total liberdade ao grupo para tomar decisões, com mínima intervenção do líder. 
    • Programação dos trabalhos: participação limitada do líder. Informações e orientações são dadas, desde que solicitadas em grupo. 
    • Divisão de trabalho: A divisão das tarefas e a escolha dos colegas são do grupo. Não há participação do líder. 
    • Comportamento do líder: O líder atua somente quando é solicitado.

    3- DEMOCRÁTICO: há debates das diretrizes e decisões pois o líder é considerado mais um membro do grupo. O líder dá suporte, assistência e estimula decisões.

    • Tomada de decisões: Há debate das diretrizes com o grupo.
    • Programação dos trabalhos: Acompanhado do líder, o grupo estabelece como atingir os objetivos 
    • Divisão de trabalho: A critérios dos membros do grupo.
    • Comportamento do líder: O líder é um membro normal. É sintético nos elogios e críticas.

      Fonte: Chiavenato I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9 ed. Manole. 2014.

    Analisando os itens:

    I - CERTO. A assertiva trouxe elementos que, de fato, pertencem à liderança autoritária (autocrática).

    II - ERRADO. Corrigindo: Um gerente que deixa todas as decisões nas mãos dos seguidores e cobra apenas os resultados pode ser classificado como um líder liberal (laissez-faire)

    III - ERRADO. Corrigindo: É característica da liderança democrática a participação de seguidores no processo de tomada de decisão e a definição compartilhada de objetivos e estratégias.

    Apenas o item I está certo.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA A


ID
263863
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

Depois de realizar uma pesquisa de mercado, o diretor de marketing de uma rede de postos de combustíveis percebeu que deveria atuar mais fortemente junto aos consumidores que abastecem semanalmente seus carros. A segmentação realizada pela empresa foi feita com base

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    A resposta está na própria questão. (...) junto aos consumidores que abastecem semanalmente seus carros. Ora, aqui estamos a falar de um comportamento do consumidor, o que ele faz, com que frequência.
  • SEGMENTAÇÃO BASEADA EM COMPORTAMENTO DE COMPRA

    Os profissionais de marketing podem segmentar o mercado de acordo com o comportamento de compra do consumidor. O comportamento de compra pode ser: prudente, impulsivo, pessimista, tradicional e confiante. A segmentação baseada no comportamento dos consumidores geralmente centra-se em alguma combinação de freqüência de uso, situação de lealdade e situação de usuário.
  • Segmentar o mercado - é o resultado da divisão de um mercado em pequenos grupos. Este processo é derivado do reconhecimento de que o mercado total representa o conjunto de grupos com características distintas, que são chamados segmentos. 
    Geográfica - Localização física do "target": país, estado, cidade, região, microregião, densidade, etc., onde o mercado é dividido em unidades territoriais, como cidades, concelhos, regiões, bairros... 
    Demográfica - Envolve dividir o mercado com base em características da população. Este critério segmenta os consumidores de acordo com variáveis como: Idade, rendimento, sexo, tamanho da família, religião, escolaridade, ocupação...
    Psicográfica -  Diz respeito ao comportamento, estilo de vida, personalidade: extrovertido, conservador, impulsivo, tímido, rude... A classe social exerce uma profunda influência nas decisões de consumo relativamente a automóveis, vestuário, móveis, lazer, práticas culturais, frequência de lojas e outros locais 

    ComportamentalClassifica as pessoas de acordo com sua disposição para comprar, motivação e atitude. É um critério de segmentação que têm a ver com o comportamento do consumidor perante o produto: Ocasião de compra, Benefícios procurados, Utilização,  Atitudes.
    Item A 
  • Sidnei, muito bom seu comentário. Mas cuidado, classe social não entra em segmentação psicográfica e sim em demográfica.

  • Pessoal, com relação ao comentário do Sidnei e a correção de Janaina. 

    Atenção, pode ser um 'pega em questão': a classe social é sim uma variável psicográfica. Da mesma forma que renda pode ser considerada variável demográfica (pois essa classificação não dispõe do conjunto de variáveis socioeconômico). Quem faz essa classificação são Kotler e Armstrong (2007, p. 166).

    --------

    De acordo com a classificação adotadas por Kotler e Armstrong, as principais variáveis de segmentação de mercados consumidores são: 

     

    Geográfica: região do mundo, país, estado e mesmo bairros; tamanho da cidade/densidade populacional; clima.

    Demográfica: idade, sexo, tamnho da família, ciclo de vida familiar, renda, ocupação, nível de instrução, religião, etnia, geração, nacionalidade.

    Psicográficas: classe social, estilo de vida, persolnalidade.

    Comportamental: ocasiões, benefícios, status do usuário, classificação do usuário, status de fidelidade, estágio de preparação, atitude em relação ao produto. 

     

  • Segmentação Comportamental com base em Ocasião de Compra.

     

    As ocasiões podem ser definidas em termos de hora do dia, semana, mês, ano ou outros aspectos temporais bem definidos da vida de um consumidor.

  • “consumidores que abastecem semanalmente seus carros.”

    Vamos analisar as alternativas.

    Alternativa A. Certo. Abastecer o carro uma vez por semana é um comportamento, assim como abastecer diariamente, de dois em dois dias, etc. Na segmentação comportamental os consumidores são divididos segundo suas atitudes, conhecimentos ou reações a um produto.

    Alternativa B e D. Errado. Na segmentação psicográfica os consumidores são divididos em grupos compostos por traços psicológicos, personalidade, estilo de vida e valores diferentes.

    Alternativa C. Errado. Na segmentação demográfica os consumidores são divididos de acordo com algumas variáveis como sexo, renda, idade, tamanho da família, etc.

    Alternativa E. Errado. Na segmentação geográfica os consumidores são divididos em estados, cidades, bairros ou nações.

    Gabarito: A


ID
263866
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A direção se reuniu e realizou uma análise estratégica do crescimento da empresa. A direção indicou que o caminho do crescimento da empresa passa pela decisão de vender mais dos produtos atuais para novos mercados. Essa estratégia de crescimento é denominada

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra B

    Em 1965 Igor Ansoff escreveu o livro “Corporate Strategy: An Analytic Approach do Business Policy for Growth na Expansion”, onde ele discorre sobre os estudos do problema estratégico das organizações e propõe uma ferramenta de análise do problema estratégico e definições de estratégias, o que foi denominada “Matriz de Ansoff”.

  • Completando o comentário do colega:

    A matriz tem duas dimensões: produtos e mercados. Sobre essas duas dimensões, quatro estratégias podem ser formadas:

    • penetração de mercado: a empresa foca na mudança de clientes ocasionais para clientes regulares e de clientes regulares para usuários intensivos do produto;
    • desenvolvimento de mercado: a empresa tenta conquistar clientes da concorrência, introduzir produtos existentes em mercados externos ou introduzir novas marcas no mercado;
    • desenvolvimento de produtos: a empresa busca vender outros produtos a clientes regulares, freqüentemente intensificando os canais existentes de comunicação;
    •  diversificação: sendo a mais arriscada das estratégias, a empresa normalmente foca na comunicação explicando porquê está entrando em novos mercados com novos produtos, visando ganhar credibilidade.
  • PENETRAÇÃO DE MERCADO - Diz respeito a investir em produtos já existentes e em mercados também existentes. Esta estratégia visa vender mais aos clientes atuais ou atrair os da concorrência. Dentre as ferramentas utilizadas aqui temos os cartões de fidelidade.

    DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO - Lançamento de um novo produto em um mercado já existente, buscando uma participação maior de mercado.  Os investimentos maiores serão, principalmente, no lançamento do produto. Empresas de tecnologia utilizam muito esta estratégia pelo rápido avanço que ocorre no setor. É o caso da Apple, que sempre lança produtos e serviços inovadores.

    DESENVOLVIMENTO DE MERCADO - Distribuição do produto existente em mercados nos quais a empresa ainda não atua. A estratégia de exportação, com o lançamento e a distribuição do produto em mercado fora do país de origem é um exemplo desta estratégia. Ou, então, a distribuição do produto em novas áreas geográficas.

    DIVERSIFICAÇÃO - Lançamento de novos produtos em mercados em que a empresa não atua. É aplicada quando há saturação do mercado ou os negócios existentes estão em fase de maturidade ou declínio e não dão o retorno adequado aos investimentos da empresa.

    Fonte: 
    http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br/2012/02/matriz-de-ansoff.html


    Bons estudos!
  • Olá, colegas!

    Gabarito: B.

    Eu aprendi uma forma de guardar tais conceitos aqui mesmo no QC e quero compartilhar:

    Desenvolvimento de produto: Produto novo e mercado existente

    Desenvolvimento de mercado: Mercado novo e produto existente


    Penetração de mercado: Tudo é velho (existente) - produto e mercado

    Diversificação: Tudo é novo (inexistente) - produto e mercado

    Bons estudos!


ID
263869
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

Estratégias de marketing global são mais eficientes quando clientes potenciais, em países diversos, têm os mesmos tipos de necessidades e desejos, e os mercados apresentam segmentação semelhante.

PORQUE

No longo prazo, a responsabilidade social é interessante para a organização, pois é mais provável que os clientes venham a comprar de uma organização se esta demonstrar preocupação com o bem-estar de seus clientes.
A esse respeito, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    As duas acertivas estão certas, mas note que não há relação direta entre elas (uma fala sobre marketing global e a outra sobre responsabilidade social). Embora pertençam a campos semelhantes, não há, nesse caso, uma justificação direta entre ambas.
  • Alguem sabe dizer por quer Estratégias de marketing global são mais eficientes quando clientes potenciais, em países diversos, têm os mesmos tipos de necessidades e desejos, e os mercados apresentam segmentação semelhante.
    Se os clientes são iguais para que ter marketing????
  • O  o conceito de Marketing Global tem sido usado de forma ambígua, 
    sendo que algumas pessoas se referem à “global” apenas o fato de ser internacional 
    ou multinacional, simplesmente pelo fato de fazer negócios fora do mercado 
    doméstico. Segundo Jeannet e Hennessey (1992), “global” significa apenas um 
    conceito para substituir internacional, e muitos leitores entendem o conceito de 
    estratégia global, como sendo uma empresa presente em todo lugar, possuindo 
    mais ou menos a mesma estratégia. 
  • "Diferentemente da estratégia multilocal, a estratégia global compreende uma maior padronização de produtos ao longo dos mercados territoriais. [...] Apesar de gerar riscos menores, a estratégia global poderá levar a empresa a se privar de oportunidades de crescimento nos mercados locais, pois esses mercados apresentam menos probabilidade de serem identificados como oportunidades ou porque estas requerem a adaptação dos produtos ao mercado local. A estratégia global não é tão responsiva aos mercados locais e apresenta dificuldades em ser gerenciada em função da necessidade de coordenar as estratégias e fazer valer as decisões através das fronteiras territoriais."

     

    HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HOSKISSON, R. E. Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2008.

  • Que não há relação entre as afirmativas, isso está bem claro. Agora resumir Responsabilidade Social a preocupação com cliente...isso é muito simplista. A preocupação com o cliente deveria ser inerente a cultura da empresa (embora isso não seja 100% verídico no dia a dia). Responsabilidade Social vai muito além de só se preocupar com o cliente, é a relação da organização com o meio ambiente, com seus funcionários, com a população, com a ética...


ID
263872
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Se um caminhão ficar no pátio de uma montadora por uma semana ou um mês, alguém poderá comprá-lo na semana seguinte, por exemplo. Entretanto, se o caminhão ficar parado no pátio de uma distribuidora, os serviços de transporte deixarão de ser vendidos e se perderão. Há uma característica que distingue os serviços e que está sendo referida nesse texto comparativo, conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Várias características distinguem serviços de bens. Essas diferenças, resumidas na tabela abaixo, influenciam o desenvolvimento das estratégias de marketing.

    Relação com os clientes Geralmente envolvem uma relação contínua com os clientes. Geralmente envolvem uma relação impessoal e breve, embora a força e a duração das relações estejam crescendo.
    Perecibilidade Serviços só podem ser usados no momento em que são oferecidos. Bens podem ser colocados em estoque e usados num momento posterior.
    Intangibilidade O cliente possui apenas lembranças ou resultados, como um cabelo bem cortado ou um maior conhecimento. O cliente possui objetos que podem ser usados, revendidos ou dados para outros.
    Inseparabilidade Serviços geralmente não podem se separados da pessoa que os fornece Bens normalmente são produzidos por determinadas pessoas e vendidos por outras.
    Esforço do cliente O cliente pode estar a par da produção dos serviços. O envolvimento do cliente pode ser limitado a comprar o produto final e usá-lo.
    Uniformidade Devido à inseparabilidade e ao alto envolvimento, cada serviço pode ser único, com uma possível variação de qualidade. As variações na qualidade e as diferenças em relação a padrões podem ser corrigidas antes que os clientes comprem os produtos.

    Fonte: Churchill (2003, p. 293)
  • A definição de Kotler para serviço fala que “serviço é qualquer ato ou desempenho, essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer a outra e que não resulta na propriedade de nada. A execução de um serviço pode ou não estar ligada a um produto concreto”.

    Após a definição, vamos ao que a questão nos pedia, as características dos serviços:

    Intangibilidade: Os serviços não podem ser vistos, sentidos, ouvidos, cheirados ou provados antes de adquiridos.

    Inseparabilidade: De modo geral, serviços são produzidos e consumidos simultaneamente. Além disso, a pessoa encarregada de prestar o serviço é parte dele.

    Variabilidade: Como dependem por que, onde e quando são fornecidos, os serviços são altamente varáveis. Nunca um serviço ficará exatamente igual ao outro.

    Perecibilidade: Serviços não podem ser estocados. Se não for utilizados, foi perdido.

    Dito tudo isso, os caminhões no pátio de uma distribuidora não estão entregando, e esses serviços que não podem ser vendidos e acabam se perdendo. É a característica da Perecibilidade.

    RESPOSTA LETRA C

  • PERECIBILIDADE:
    Serviços não podem ser estocados. Alguns professores particulares "multam" alunos por não terem comparecido a aulas, pois o serviço só tinha valor naquele momento. A perecibilidade não é problema quando a demanda é estável. Entretanto, quando a demanda oscila, as empresas prestadoras de serviço têm problemas. Empresas de ônibus, por exemplo, precisam de um número maior de veículos circulando nos horários de maior demanda.
    As empresas prestadoras de serviço podem estabelecer algumas estratégias para atingir um melhor equilíbrio entre a demanda e a oferta.

    FONTE: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br/2012/03/marketing-de-servicos.html

    B
    ons estudos!
  • A questão pede para identificar sobre as características de Serviços:

    Intangibilidade: torna os serviços incapazes de serem vistos, tocados, sentidos ou experimentados antes da compra;

    Inseparabilidade: produção, distribuição e consumo acontecem simultaneamente;

    Heterogeneidade: torna impossível que um serviço alcance 100% da perfeita qualidade e igualdade continuamente;

    Perecibilidade: os serviços não podem ser estocados e sua capacidade não usada não pode ser recuperada. 

    Logo, a resposta é Perecibilidade. 

  • Perecibilidade: Serviços não podem ser estocados. Se não for utilizados, foi perdido.

  • Perecibilidade: Serviços não podem ser estocados. Se não for utilizados, foi perdido.

    C.

  • Questão interessante. A situação descrita ilustra os prejuízos decorrentes da impossibilidade de estocar serviços.

    Em uma empresa de serviços, se o caminhão está no pátio significa que ele não está operando, logo a empresa está perdendo receitas para cada minuto que o caminhão deixa de operar. Isso ocorre, pois, para uma empresa de serviços como uma distribuidora, o valor do caminhão está no serviço em que ele presta, qual seja o transporte. Caso haja qualquer problema com o caminhão e ele não consiga realizar o transporte, não haverá prestação de serviços e, assim, a receita que seria obtida é perdida.

    Para uma montadora, o valor de um caminhão é o bem em si. Assim, a receita será obtida quando o caminhão for vendido. Assim, a montadora pode produzir vários caminhões e estocá-los, enquanto aguardam a venda. Não há um prejuízo tão significativo, caso o bem permaneça uma semana ou mês no pátio.

    Gabarito: C


ID
263875
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

As vendas previstas para a distribuidora de combustíveis no ano de 2011 são de R$ 2.300.000,00. Foi fixada produtividade mínima para cada vendedor de R$ 100.000,00. Uma vez que o turnover anual de vendedores é de 30%, o número ótimo de vendedores para a distribuidora é de

Alternativas
Comentários
  • para realizarmos essa questão, é necessário, primeiramente, termos uma noção do que é turnover.

    Definição

     Turnover é a taxa de rotatividade de pessoal dentro da organização, ou seja, é a quantidade de pessoas que entram e que saem da organização. 

    Se as vendas previstas são de R$ 2.300.000,00 e o turnover é de 30% teremos um valor de R$ 690.000,00 que equivalem a aproximadamente 7 vendedores.

    Se não tivesse turnover, a quantidade de vendedores seria: 2.300.000,00/100.000,00 = 23

    O número ótimo de venderores para essa empresa é 23 + 7 = 30 

    Resp. Letra E




  • R$ 2.300.000,00 (vendas previstas para a distribuidora)

    R$    100.000,00 (meta para cada vendedor)

    30%  (turnover anual de vendedores)



    2.300.000 / 100.000 = 23 (necessidade de 23 funcionários se não tivesse o turnover anual de 30%)

    Com o turnover de 30%, precisamos acrescentar aos 23 funcionários de vendas.

    23 + 30% = 23 + 6,90 = 29,90 = (aproximando, como não existe 29,90 pessoas) = 30 funcionários
  • Primeiro acha-se o número de vendedores precisos desprezando o turnover (rotatividade de pessoal). Para isso basta fazer Meta/produtividadeIndividual:

    n = 2.300.000,00/100.000,00 = 23

    23 vendedores seriam necessários para atingir as vendas, mas o turnover (rotatividade de pessoal) é de 30%, então temos que adicionar mais 30% de vendedores para atingir a meta.
    n = 23 + 30%.23 = 29,9.

    Independente da casa decimal, em questões de quantidade de pessoal, SEMPRE o arredondamento é para cima, pois, nesses casos, arredondar para baixo quer dizer não atingir a meta.
    Dito isso, serão necessários 30 vendedores.

  • No calor da prova, precisando ganhar tempo e sabendo o que é turnover, basta fazer a conta normal sem o turnover e  verá que chegamos ao número de 23 funcionários. Como existe um turnover, precisamos de mais funcionários. Única alternativa > 23 é a 30. 

    Gente, na hora da prova ajuda mto jogar com as alternativas, acreditem !!

ID
263878
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere uma sequência infinita de retângulos, cada um deles com base medindo 1cm e tais que o primeiro tem altura 1m e, a partir do segundo, a altura de cada retângulo mede um décimo da altura do anterior.
Seja Sn a soma das áreas dos n primeiros retângulos dessa sequência, expressa em cm2 . Pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários


  • Como a base é fixa, o que está em PG é somente a altura.


    Área1 = 1cm x 100cm = 100cm2  , Área2 = 1cm x 10cm = 10cm2, área3 = 1cm x1cm = 1cm2 ....

    Reparem que;

    Sinf = a1/1-q 

    a1 = 100cm

    q = 1/10

    logo,

    Sn = 100/(1-1/10) = 1000/9 =  111,1111111

    Resp. Letra D

  • A base para todos vale 1cm

    Lembrando que cada retângulo mede um décimo da altura anterior, ficamos:

    A1 = 1cm x 100 cm = 100cm2
    A2 = 1cm x 10 cm = 10cm2
    A3 = 1cm x 1cm = 1cm2

    Sendo, Sn = a1 / (1-q)
    Onde:  a1: primeiro elemento = 100cm2
                 q: razão = 1/10

    Temos:
    Sn = 100 / (1 - (1/10))

    Sn = 1000 / 9

    Sn = 111,111

    Alternativa D

  • A soma das áreas Sn é dada por uma P, mas podemos calcular os primeiros termos diretamente:  S1=100, S2=100+10=110, S3=110+1=111, S4=111+0.1=111.1, etc. Daqui  vemos claramente que A,B e E estão incorretas, e que para n=10 temos  S10=111,1111111.
    Como n é um natural, vemos que D está correta.


    (D) existe n natural tal que Sn = 111,1111111 (Resposta Correta)
  • Infinito é um numero natural, entao?
  • Lucas P.


    Infinito não é número, apesar de estar relacionado aos números. Se você tratar o infinito como um número, você fundamentalmente quebra o trabalho que faz a aritmética.


    Interessante sobre o infinito é que quando você adiciona ou subtrai um número a partir dele, o infinito permanece. Ex.: ∞ + 1 = ∞


    Para saber mais: http://www.universoracionalista.org/infinito-nao-e-um-numero/




ID
263884
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O gerente de um projeto quer dividir sua equipe, que é composta de 12 pessoas, em três grupos de quatro pessoas cada um. Entretanto, duas dessas pessoas, João e Maria, por questões de perfil profissional, serão colocadas em grupos diferentes. O número de maneiras distintas que esse gerente tem para dividir sua equipe segundo a forma descrita é

Alternativas
Comentários
  • Temos 12 pessoas, mas devemos abordar o problema como : João, Maria e os outros 10 .

    Grupo 1 : Vamos formá-lo com João e mais 3 pessoas ; Temos João e C10,3 pois Maria necessariamente estará em outro grupo ---> C10,3 = 120 
    Grupo 2 : Temos 8 funcionarios: Maria e outros  7 , então para o Grupo 2 temos : Maria e C7,3 = 35 
    Grupo 3 : Temos os 4 remanescentes : C4,4   = 1

    O resultado será a multiplicação de G1*G2*G3 = 120*35*1 = 4.200

    Bons estudos !
  • Essa questão é de Análise Combinatória.

    Dispomos de três tipos de grupos:

    1) J (com João como componente),
    2) M (com Maria como componente) e
    3) S (Sem João e sem Maria).


    Teremos, agora, 10 pessoas para ser distribuiídas nesses três Grupos, a saber:

    1) 3 pessoas para o grupo J (com João como componente),
    2) 3 pessoas para o grupo M (com Maria como componente) e
    3) as outras 4 pessoas para o grupo S (Sem João e sem Maria).

    Teremos10 pessoas em dez posições e dentro destas 10 posições há 3 subgrupos em forma de Combinação

    _ _J _ / _ _M _ / _S _ _ _

    _ _C10,3 _ / _ _C7,3_ / _C4,4 _ _ _



    A solução é:

    C10,3 * C7,3 * C4,4 =
    (10*9*8)/3! * (7*6*5)/3! * (4*3*2*1)/4! =
    120 * 35 * 1 =
    4200

    Resposta: Letra C
  • Teria um modo de fazer como se não tivesse a condição e depois retirar a quantidade de grupos com maria e joão juntos?

  • Novamente não concordo com o gabarito (opção C). Chamemos  G1  o grupo de João, G2 o de Maria, e G3 o terceiro. Das 10 pessoas restantes, podemos escolher 3 pessoas de 10 x 9 x 8 = 720 maneiras para o G1, subsequentemente podemos escolher 3 pessoas de 7 x 6 x 5 = 210 maneiras  para o G2, e o restante torna-se o G3. Teríamos então 720 x 210 = 151200 maneiras de dividir os grupos, que não está nem contemplado nas opções.

    (C)   4.200            (Ver comentário)
     
  • Tentei varias formas de resolver esta questão e nao achei nas opçoes as respostas definitivamente esta materia é um caos, aí vi que tinha explicaçao do professor fico feliz porque vai me explicar o porque nao consigo acertar esta ...... então vejo que nem o professor conseguiu, será que tem algum genio nesta disciplina que consegue explicar por gentileza? 

  • Não concordo com a resolução através análise combinatória, pois, todos consideraram como João e Maria estando nos dois primeiros grupos, mas caso isso não acontecesse, e essa é uma possibilidade a ser considerada, o resultado seria alterado! Portanto, a questão tem que ser resolvida por arranjo, mas nesse caso não bate com o gabarito. 

  • Marcelo, a resposta não seria alterada mesmo se Maria ou João não estivessem no primeiro grupo, veja:

     

    Grupo 1: Sem João ou Maria, sobraria 10 pessoas para 4 posições diferentes: C(10,4) = 210

    Grupo 2: Com João, sobraria 6 pessoas (4 já foram selecionadas para o 1° grupo) para 3 posições diferentes: C(6,3): 20

    Grupo 3: Com Maria, sobraria 3 pessoas (3 já foram selecionadas para o 2° grupo) para 3 posições diferenes: C(3,3) = 1

     

    Multiplicando: 4200.

     

    Não faz diferença porque o gerente só não quer João ou Maria juntos, não importando em qual grupo eles estão.

  • veja:

    vc tem 12 pessoas, porém , entre essas doze, estão Maria e João, então vamos excluí-los temporariamente para contarmos a quantidade total do primeiro grupo: C10,4 = 210

    ok, já usamos 4 das 12 pessoas, logo falta trabalhar com 8 pessoas, incluindo Maria e João

    vamos pôr Maria no segundo grupo, desse modo _M_x__x__x__ sobram 3 vagas para o grupo, então temos 8 menos 1 pessoa, que é a própria Maria, e vamos subtrair também o João, pois Maria e João não podem ficar juntos no mesmo grupo, assim 8 -1 -1 = 6, ou seja, 6 pessoas para 3 vagas, portanto C6,3 = 20

    sobram 4 pessoas, incluindo o João, assim C4,4 = 1

    multiplicando as etapas do processo: 210 * 20 * 1 = 4200

  • O solução que o Lancaster trouxe é a mais fácil que conheço. Mas uma outra maneira seria calcular todos os grupos possíveis e subtrair o número de grupos em que eles estão juntos:

    Todos os Grupos:

    Primeiro grupo: G1 = 12! / ( 4! * 8! ) = 495

    Segundo grupo: G2 = 8! / ( 4! * 4! ) = 70

    Terceiro grupo: G3 = 4! / ( 4! * 4! ) = 1

    Total = G1*G2*G3 / 3! = 495*70*1/6 = 5775 . Divide por 3! porque a ordem dos grupos não importa.

    Os dois no primeiro grupo:

    G1 = João, Maria,Combinação dos outros 10 em 2 vagas = 1*1* 10! / ( 2! * 8! ) = 45

    G2 = 8! / ( 4! * 4! ) = 70

    G3 = 4! / ( 4! * 4! ) = 1

    Total = 45*70*1 = 3150

    Os dois no segundo grupo:

    G1 = Combinação dos outros 10 = 10! / ( 4! * 6! ) = 210

    G2 = João, Maria,Combinação dos outros 6 em 2 vagas = G2 = 6! / ( 2! * 4! ) = 15

    G3 = 4! / ( 4! * 4! ) = 1

    Total = 15*210*1 = 3150

    Os dois no terceiro grupo:

    G1 = Combinação dos outros 10 = 10! / ( 4! * 6! ) = 210

    G2 = Combinação dos outros 6 = 6! / ( 4! * 2! ) = 15

    G3 = João, Maria,Combinação dos outros 2 = 1*1*2! / ( 2! * 0! ) = 1*1*1

    Total = 210*15*1 = 3150

    Total = 3150 + 3150 + 3150 = 9450

    Mas tem que dividir por 3! de novo porque a ordem dos grupos aqui também não importa.

    Então 9450/3! = 9450/6 = 1575

    Então 5775-1575 = 4200

  • Não entendo porque não se deve dividir o resultado 4200 por 3!. A ordem dos 3 grupos não importa


ID
263887
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Pretende-se reservar lugares no salão de uma lanchonete onde há exatamente:

• 5 mesas pequenas (4 lugares);

• 2 mesas médias (6 lugares); e

• 1 mesa grande (8 lugares).

Entretanto, o estabelecimento nunca reserva lugares, apenas mesas. As reservas são feitas de acordo com os valores abaixo.

• mesa pequena: R$ 10,00;

• mesa media: R$ 13,00 e

• mesa grande: R$ 15,00.

Para que uma reserva possa acomodar 32 pessoas, serão gastos, no mínimo

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    1 mesa de 8 lugares:                                           R$ 15,00
    2 mesas de 6 lugares (12 lugares): 2 . 13,00 =   R$  26,00
    3 mesas de 4 lugares (12 lugares): 3 . 10,00 =   R$ 30,00
                                                                          ----------------------
    total: 32 lugares ...................................................R$ 71,00
  • A questão solicita a alternativa onde terá o gasto mínimo.

    Com isso, vamos calcular o preço por cadeira, para verificarmos onde terá o gasto mínimo.

    Mesas Pequenas: R$ 10,00 / 4 cadeiras = R$ 2,50 por cadeira
    Mesas Médias:
    R$ 13,00 / 6 cadeiras = R$ 2,17 por cadeira
    Mesas Grandes:
    R$ 15,00 / 8 cadeiras = R$ 1,87 por cadeira

    Com isso, sabemos que o menor custo será nas mesas grandes, mesas médias e mesas pequenas, respectivamente.

    Logo, utilizaremos a mesa grande, as duas mesas médias e três pequenas, para completar os trinta e dois lugares;
    1 mesa grande            x        R$ 15,00       =     R$ 15,00
    2 mesas médias          x        R$ 13,00       =     R$ 26,00
    3 mesas pequenas     x         R$ 10,00       =     R$ 30,00 
    TOTAL                                                        =     R$ 71,00


  • Como é mais vantajoso reservar as mesas maiores (paga-se menos por lugar), devem-se reservar as maiores mesas possíveis. Dessa forma, para 32 pessoas temos 1 MG + 2 MM + 3 MP = 15 + 26 + 30 = R$ 71.

    (B) R$ 71,00 (Resposta correta)
  • eu achei um valor ainda mais barato mais nao tinha nas opçoes e acabei por optar pela letra A, esta banca pediu a que tivesse menos custo então veja

     

    1 mesa de 8 lugares:                                           R$ 15,00
    4 mesas de 6 lugares (24 lugares): 4 . 13,00 =   R$  52,00
                                                                          ----------------------
    total: 32 lugares ...................................................R$ 67,00

    Então o examinador nao queria que fizesse da forma mais economica 

     

  • Keila, só tem duas mesas de 6 lugares!


ID
263890
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um produto com preço à vista de R$ 442,00 é vendido em duas prestações iguais, em 30 e 90 dias. Se a taxa de juros composta cobrada pelo vendedor é de 10% a.m., determine o valor, em reais, de cada prestação (considere o ano comercial).

Alternativas
Comentários
  • Transporte de valor no tempo:  taxa 10% am  tempo: 30 dias =1 mes e 90 dias=3 meses
    o valor a vista deve ser levado ao valor futuros, com taxa de 10% am , daqui a 90 dias=3
    o valor da 1ª parcela deve ser levado a valor futuro, com taxa de 10%am, daqui a 60 dias=2
    o valor de 2ª parcela não precisa ser capitalizado, pois já é a data focal.

    sendo assim, a equação de equivalência será:
     442 * 1,103 = X * 1,102 + X

    consultando a table de  fator de acumulação de capital  an=(1+i)n

     1,103 = 1,331   e 1,102= 1,21


    442 * 1,331 = 2,21 * X


    X = 588,30/2,21  ~= 266,20


  • PMT  + PMT = 442,00
    (1,1)¹   (1,1)³

    PMT*(1,1)² + PMT = 442,00
            (1,1)³

    1,21PMT + PMT = 442,00
            1,331

    2,21 PMT = 442,00*1,331

    PMT = 588,30  = 266,20
                   2,21
  • Prova da Cesgranrio trabalha-se com até 4 casas decimais, ok.
    posição em 90 dias
    442 x1,10x1,10x1,10 = 442x1,331
    Px1,10x1,10 + P = 442x1,33
    P(2,21) = 442x1,33
    P = 266,20
  • Alguém me explique essa questão passo à passo, por favor. Não estou entendendo a utilização das fórmulas. 
  • Pessoal, é só usar a fórmula da TIR:
     
    A taxa interna de retorno (TIR) é o instrumento que permite equalizar o valor presente de um ou mais pagamentos (saídas de caixa) com o valor presente de um ou mais recebimentos (entradas de caixa).
     
    Segue resolução do exercício:
     
    ________0________1________2________3_____
                  442,00             P                                      P
     
     
    __P__ + __P__ = 442
      (1+i)1      (1+i)3
     
    __P__   + __P__  = 442
    (1+0,1)1  (1+0,1)3
     
    __P__ + __P__ = 442
       1,1         1,13
     
    1,12 P + P = 442 * 1,13   
         1,13                       1,13
    Fiz o MMC. Quando há divisão de potência de mesma base, subtraem-se os expoentes.

    1,21 P + P = 588,302
     
    2,21 P = 588,302
     
    P = 266,20  letra C

  • simples edileuza 

     1,21p+1 p = 2,21p

  • Prezados colegas, 


    Eu resolvo esse tipo de questão da seguinte maneira:  
    442/2 = 221  
    _______1 mês_________ 30 (10%)___________2 meses___________90 (+20%)
    agora, aplico 10% sobre este valor e terei =          243,10
    agora aplicarei 20% sobre este novo valor =         291,72 
    Nesse momento, somo os valores encontrados = 534,82  
    Esse será o total pago com a as duas parcelas APROXIMADAMENTE, sendo assim, basta dividi-lo por dois para obtermos o valor pago em cada prestação  534,82/2 = 267,41  ou aproximadamente 266,20.   
    Costuma dar uma pequena diferença, conforme vocês puderam observar, mas sempre acertei esse tipo de questão, até porque as alternativas sempre dão uma margem considerável de diferença entre um valor e outro.
    Espero ter ajudado.
  • 442= X/1+0,1^1+X/1+0,1^3
    442=0,91x+ 0,75x
    x=266,20
    Aplicação de juros compostos e sua fórmula

     

  • Primeiramente, devemos achar o valor futuro do preço do produto, assim temos:

    Dados da questão:

    Preço a vista = C = 442,00

    n = 3 meses

    i = 10% a.m. = 0,1

    M= ?

    Considerando a fórmula de juros compostos para o cálculo do montante igual a: M = c(1+i)^n e substituindo os dados da questão, temos:

    M = 442*(1 + 0,1)^3

    M = 442*1,331

    M= 588,302

    Encontramos, portanto, o valor do montante pago no final das prestações. Agora, vamos calcular o valor das prestações:

    A primeira parcela paga após 30 dias,1 mês, chamaremos de P.

    A segunda prestação, chamaremos de Px, paga após 60 dias da primeira, ou seja, é P com acréscimo de 10% ao mês, após dois meses, logo:

    Px= P(1+0,1)^2

    Px= P(1,1)^2

    Px= P*1,21

    O montante é igual à soma das prestações:

    588,302 = P + Px

    588,302 = P + 1,21 P

    588,302= 2,21 P

    P = 588,302/2,21

    P = 266,20

    Gabarito: Letra "C".
  • Fiz assim:

    Após um mês

    442 . 1,1=  486,20

    486,20 - x = x . 1,21

    x = 220 ( valor a ser diminuído para que as parcelas sejam iguais)

     

    486,20 - 220 = 266,20

     

    A primeira parcela será 266,20 e o restante (220,00) irá capitalizar dois meses, formando 266,20.

  • "Passo a passo" não tem crase!!  0.0


ID
263896
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Verificaram-se, nas demonstrações financeiras de uma empresa, as seguintes informações:

Caixa = R$ 2.500,00

Contas a receber = R$ 10.000,00

Contas a pagar = R$ 4.000,00

Estoques = R$ 4.500,00

Considerando-se os valores acima, o capital de giro líquido dessa empresa seria, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • Capital de Giro Líquido = Ativo Circulante - Passivo Circulante
    CGL = AC - PC

    CGL = (2.500 + 10.000 + 4.500) - (4.000)
    CGL = 17.000 - 4.000 = 13.000

    Resposta: Letra D
  • 13.000 obrigado

     

     


ID
263899
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa apresenta as seguintes informações relevantes:

P: Preço de venda médio por unidade, igual a R$ 4,50;

V: Custo variável por unidade, igual a R$ 2,50;

F: Custos operacionais fixos, no valor de R$ 30.000,00.

Considerando-se os dados apresentados, o ponto de equilíbrio, em unidades, é de

Alternativas
Comentários
  • Para encontrar o Ponto de Equilíbrio (PE), deve-se dividir o Custo Fixo (CF) pela Margem de Contribuição Unitária (MCU), porém para encontrar a MCU, deve-se diminuir o Custo Variável Unitário (CVU) do Preço de Venda Unitário (PVU). Então:

    MCU = PVU-CVU
    MCU = 4,50 - 2,50
    MCU = 2,00

    PE = CF / MCU
    PE = 30.000,00 / 2,00
    PE = 15.000

    Gabarito letra C.
  • Ponto Equilíbrio:
    Receita = Custos
    PV . quantidade (x)  = (CV . quantidade (x) ) + CF
    4,50 . x = 2,5 . x  + 30.000
    x = 15.000

ID
263902
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

As informações abaixo foram extraídas das demonstrações financeiras de uma empresa.

Caixa = R$ 2.500,00

Contas a receber = R$ 10.000,00

Contas a pagar = R$ 6.000,00

Custo do capital investido = R$ 20.000,00

Depreciação = R$ 5.000,00 por período

Estoques = R$ 2.500,00

Lucro operacional líquido = R$ 100.000,00

Lucro bruto = R$ 120.000,00

Considerando-se os valores acima, o Valor Econômico Agregado (EVA), em reais, foi de

Alternativas
Comentários
  • EVA = Lucro Operacional Líquido (NOPAT) - Custo do Capital Investido*
    EVA = 100.000 - 20.000 = 80.000

    *
    O Custo do capital investido ja foi fornecido em valores na questão. Mas poderia ser necessário calcula-lo.

  • completando....

    EVA = Lucro Opercional liq apos IR - (WACC * Investimento)
    100.000 - (80.000)

    PS: adoto nomenclatura diferente da do colega acima.
  • Para se apurar o EVA pode-se utliza tanto o lucro liquido ou o lucro operacional liquido (após deduzidos os impostos).
    Caso a questão não disponibilize e seja necessário encontrar o custo do capital investido basta multiplicar o percentual do custo do capital próprio como o patrimônio liquido, fica assim a fórmula:
    EVA = LL ou LOL - (CCP (%) * PL)

    Exemplo:
    Considerando a DRE abaixo : Demonstração do Resultado (DRE) 31/12/XX Vendas Brutas 650.000 (-) Impostos -162.500 (=) Vendas Líquidas 487.500 (-) CMV -285.000 (=) Lucro Bruto 202.500 (-) Despesas De Vendas -25.000 Administrativas -18.000 Depreciação -32.000 Amortização -15.000 Financeiras -45.000 (=) Lucro Operacional Antes 67.500 IR CSLL (-) IR e CSLL -16.700 (=) Lucro Líquido 50.800
    Se o PL for de R$ 200.000,00 e o custo de oportunidade do capital próprio de 15 %, teríamos : EVA = LL – (CCP% x PL) => 50.800 – (15% x 200000) => EVA = 20.800 Corresponde ao Lucro Residual, ou seja, o que sobrou após considerar o custo do capital próprio.
  • podemos calcular

    LAIR

    ou LAJIR (=EBIT) depois o LAIR

    ou o NOPAT

    depende do país

     

    todos levam em conta a depreciaçao

     

    nesse exercício a resposta certa seria 100 - 20 - 5 = 75 q nao tem no gabarito

     

    se o EVA = 75 mil significa dizer que ela vale no mercado seu K + 75 mil


ID
263911
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Um processo industrial é acompanhado por meio da técnica de Controle Estatístico de Processo (CEP). A característica da qualidade medida é distribuída normalmente. Das situações mostradas abaixo, aquela que representa a alternativa adequada em termos de centralização e variabilidade do processo é

Considere: LSC = Limite Superior de Controle; LIC = Limite Inferior de Controle; LSE = Limite Superior de Especificação;
LIE = Limite Inferior de Especificação

Alternativas
Comentários
  • Controle Estatístico de Processos (CEP) é uma ferramenta da qualidade utilizada nos processos produtivos (e de serviços) com objetivo de fornecer informações para um diagnóstico mais eficaz na prevenção e detecção de defeitos/problemas nos processos avaliados e, consequentemente, auxilia no aumento da produtividade/resultados da empresa, evitando desperdícios de matéria-prima, insumos, produtos, etc
  • Resposta no artigo abaixo.

     http://www.pmtech.com.br/PMP/Dicas%20PMP%20-%20Indice%20de%20Capacidade%20do%20Processo.pdf

  •    Controle Estatístico de Processo (CEP) é um método preventivo para se comparar, continuamente, os resultados de um processo comos padrões, identificando a partir de dados estatísticos as tendências para variações significativas, a fim de eliminar/controlar essas variações. O objetivo principal no CEP é reduzir cada vez mais a variabilidade de um processo. Em um processo sob controle, como o enunciado deseja, as variações (dispersões) precisam estar dentro dos LSC e LIC. A fórmula estatística do CEP é:
    P(LIC x LSC) 1− α
    O único item que mostra um processo dentro dos limites de controle (sob controle) é o item C.

    O único item que atende  

      ispersões) dispersões  

  • O Controle Estatístico de Processo (CEP) é um método preventivo  que visa a comparação contínua dos resultados de um processo com os padrões pré-definidos. Com essa comparação é possível identificar as tendências para variações significativas e estipular limites para essas variações. O objetivo do CEP é reduzir a variabilidade do processo.
    Para essa questão vamos analisar cada uma das alternativas:

    Alternativa A) Os limites de controle não estão centrados nos limites de especificação, os limites de controle do processo devem ser mais rígidos do que os de especificação para que não sejam produzidos itens fora do exigido pelo cliente -FALSA

    Alternativa B) O processo não está centrado nas especificações – FALSA

    Alternativa C)  Processo sob controle e dentro das especificações – VERDADEIRA

    Alternativa D) O processo não está centrado nas especificações – FALSA

    Alternativa E) O processo não está centrado nas especificações ( reflete o ocorrido na questão anterior) – FALSA

    Gabarito letra C

  • Comentário equivocado.


ID
263914
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Determinar a localização de uma planta industrial ou centro de distribuição é uma decisão estratégica na gestão da cadeia de suprimentos. Um dos métodos mais utilizados é o método do Centro de Gravidade, que exige do analista muitas informações a respeito das operações da empresa. Para a aplicação do método do Centro de Gravidade para única instalação é DESNECESSÁRIO informar-se sobre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B
     
    Método do centro de gravidade (1930) - baseia-se na analogia entre o centro de menor custo para localização de um deposito e o centro de gravidade tal como é definido na física* embora se trata de um método de pequena eficácia, o seu princípio é claro. No entanto, é especialmente inadequado uma vez que embora tenha em conta o peso e a distância não minimiza o seu produto (peso x distância).

    Na física, o centro de gravidade de um corpo é o ponto onde pode ser considerada a aplicação da força de gravidade de todo o corpo formado por um conjunto de partículas. Essas partículas são atraídas para o Centro da Terra, cada qual com sua força-peso. Centro de gravidade, portanto, é o ponto onde pode-se equilibrar todas essas forças de atração
  • Essa questão é de Logística Empresarial! pág. 436 do livro Logística Empresarial do Ballou.
    O intuito é diminuir o volume e o transporte da carga diante de diversos pontos de fonte (fornecedor) e demanda (clientes). Para o cálculo, ainda é necessário avaliar as coordenadas (pontos de distância) entre clientes e fornecedores.
    Alternativa correta: letra B.
  • Discordo do colega quanto ao fato deste método ser limitado ao binômio peso-distância. Pode-se utilizar custo/km-distância.

    Desta forma é possível encontrar o lugar ótimo para instalação da planta de modo a minimizar os custos de transporte.

    Não é só por que o método usa raciocínio semelhante aos centros gravitacionais que temos que restingir ao uso de massas...

    Importante lembrar que este método é utilizado também em dimensionamento de centrais telefônicas (que não transportam massa nenhuma). Neste caso em particular, Centros com maior "massa" (densidade de uso telefônico) tendem a atrair mais "massa"(outros usuários).
  • O método do centro de gravidade trabalha com o conceito de reduzir os custos com transporte e distribuição da operação. Dessa forma avalia-se o custo da logística de entrada (aquela que leva os insumos e matérias-primas dos fornecedores para a empresa) e logística de saída (aquela que leva os produtos da empresa para os clientes e consumidores). Simplificando um pouco mais significa que a empresa irá se instalar próximo dos fornecedores ou dos consumidores.
    (A) o volume de carga proveniente de fornecedores.
    Conforme a explicação preliminar, a idéia central é minimizar os custos com transporte portanto, “o volume de carga proveniente de fornecedores” é essencial para definir a localização utilizando este método.
    (B) 
    O manuseio ou movimentação interna é o transporte de pequenas quantidades de bens, em curtas distâncias, “em depósitos, fábricas, lojas e  no transbordo entre modais de transporte”. O foco dessa operação é o baixo  custo e a rapidez. Deve-se ter a consciência de que pequenas ineficiências 
    repetidas representarão grandes prejuízos, quando multiplicadas ao  volume de produtos movimentados pelo período de tempo. Mais do  que em qualquer outra atividade logística, métodos e equipamentos de movimentação interna apresentaram grande progresso. 
    (C) os custos de transporte.
    Essa variável, conforme dito, anteriormente, é essencial.
    (D) as demandas dos clientes e mercados atendidos.
    A demanda significa a quantidade de produtos que os mercados atendidos comprarão, influenciando diretamente o custo total com transporte. 
    (E) as coordenadas de clientes e fornecedores.
    As coordenadas se referem a localização (distâncias a serem percorridas) influenciando diretamente no custo total transporte. 

    Bons estudos!


     

ID
263917
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em um simpósio sobre as técnicas e métodos de administração de materiais e gestão de estoques, um administrador respondeu corretamente a uma indagação da plateia, afirmando que o(a)

Alternativas
Comentários
  • A) O Lote Econômico de Compra (LEC) é o resultado de um procedimento matemático, através do qual a empresa adquire o material necessário às suas atividades pelo custo mais baixo. Essa prática torna possível diluir custos fixos entre muitas unidades e portanto, reduzir o custo unitário.

    B) Inventário rotativo é uma técnica que visa a estabelecer uma programação mais inteligente de inventário, dando mais importância e maior frequência de contagem aos itens de alto valor de consumo anual.

    C) Ponto de ressuprimento é a quantidade de item de estoque que ao ser atingida requer a análise para ressuprimento do item. Quanto item cita A política revisão periódica (REV), entende-se que a determinação do tamanho do lote de compras é feita anualmente, um grave erro erro. A quantidade de itens a ser comprados depende da demanda do mesmo.

    D) Os estoques de segurança têm por finalidade não afetar o processo produtivo e, principalmente, não acarretar transtornos aos clientes por falta de material e, conseqüentemente, atrasar a entrega do produto ao mercado.  A determinação dos estoques de segurança leva em consideração dois fatores que devem ser equilibrados: os custos decorrentes do esgotamento do item e os custos de manutenção dos estoques mínimos. Quanto maiores forem os custos  de  falta  atribuídos  ao  item,  maiores  serão  os  níveis  de  estoques mínimos que deverão ser mantidos, e vice versa.

    E) classificação ABC dos estoques é uma forma de agregação segundo a importância financeira dos itens.
    Classe A: 20% dos itens correspondem a 80% do faturamento; Classe B: 30% dos itens correspondem a 15% do faturamento; Classe C: 50% dos itens correspondem a 5% do faturamento.
  • Complementando a A)

    Falou em lote unitário, lembre-se de just in time que se contrapõe ao conceito de lote economico.

    Por isso, o tamanho do lote é igual a uma unidade, o que se

    contrapõe ao conceito de lote econômico, da abordagem tradicional.

    Nele, os lotes costumam ser grandes, para que o custo de pedido

    seja dividido entre cada mercadoria. No JIT, por seu turno, o lote

    procura possuir uma unidade, apenas. Os defensores do JIT criticam

    fortemente a utilização do lote econômico.

  •   •POLÍTICA DE REVISÃO CONTÍNUA(pedidos de quantidades fixas): estoques são monitorados e quando atingem o nível de reposição, o pedido é feito.

      •POLÍTICA DE REVISÃO PERIÓDICA(pedidos periódicos): pedidos feitos em intervalos regulares de tempo, com quantidades variáveis necessárias para atingir um certo nível de estoque
  • COMENTÁRIO

    (A) NÃO VISA MINIMIZAR O CUSTO UNITÁRIO O lote econômico de compra é uma técnica que visa a minimizar o custo de estoque. Pode minimizar ou aumentar o custo de pedido contanto que o custo total de estoque (custo de pedido somado ao custo de armazenagem) seja minimizadoAlternativa incorreta.

    (B) O inventário rotativo é justamente uma contagem que se preocupa com o giro financeiro. Alguns devem ser contados diariamente e outros anualmente. Alternativa correta.

    (C) O ponto de ressuprimento é essencial na política de revisão contínua. Nesta política o estoque é verificado a cada atualização nos registros de estoque e caso seja menor ou igual ao ponto de ressuprimento inicia-se o processo de suprimento do material.
    Uma política de revisão de estoque periódica significa que periodicamente (semanalmente, mensalmente) a quantidade em estoque é verificada. Um novo pedido é colocado, caso o estoque seja inferior à previsão de demanda para o período seguinte. O tamanho deste pedido deve ser suficiente para suportar a demanda até a próxima revisão. Alternativa incorreta.

    (D) O estoque de segurança só existe porque há incerteza na demanda e no fornecimento.  Quanto maior a incerteza, maior o estoque de segurança. Alternativa incorreta.

    (E) Classificação XYZ é uma forma de agregação segundo a importância operacional dos itens. É o caso do parafuso da roda do carro, é baratinho. Mas sem parafusos, o carro não vai muito longe. Alternativa incorreta.

    RESPOSTA LETRA B

    Comentadas por: Wisley Humberto Cruz
    http://administracaocomentada.wordpress.com/2011/04/30/59-cesgranrio-–-petrobras-–-administrador2011/

  • Inventário Geral ou periódico (feito ao final do exercício fiscal) / paralisa as atividades da entidade

    <>

    Inventário rotativo (cronograma periódico a ser seguido) / não paralisa atividades da entidade

    "Quem é periódico é o ROTATIVO"

  • a) Lote Econômico de Compra (LEC) é uma técnica que visa a minimizar o custo unitário de compras do item, por meio de compras mais inteligentes e bem programadas.

    Errado. Acredito que o erro aqui é a palavra unitário.

    O LEC leva em conta várias variáveis: consumo anual, custo da compra, custo do produto armazenado e preço unitário.

    Por isso que não necessariamente a melhor compra será com preço unitário mais baixo, essa é só uma das variáveis.

    _______________________________________________________________________________________________

    c) ponto de ressuprimento é um parâmetro essencial para determinação do tamanho dos lotes de compra, na política de revisão periódica.

    Errado. Definição de Lote Econômico de Compra.

    _______________________________________________________________________________________________

    d) tamanho do estoque de segurança de um item, quanto menor, maior a incerteza na sua demanda.

    Errado. Se a incerteza é grande, a tendência é justamente aumentar o tamanho do estoque de segurança pra que isso possa suprir possíveis oscilações.

    ________________________________________________________________________________________________

    e) classificação XYZ dos estoques é uma forma de agregação segundo a importância financeira dos itens.

    Errado. Classificação XYZ tem foco na CRITICIDADE DOS ITENS.

    X - Baixa criticidade

    Y - Média criticidade

    Z - Alta criticidade

  • Boa sorte a todos!

  • OBS: custo unitário de COMPRA é fixo, independentemente do tamanho do estoque, a não ser que haja desconto em cada unidade ao comprar mais. Assim, pode até ocorrer diminuição do preço de compra; porém essa não é a intenção do LEC, o qual tem a função de determinar uma quantidade de intens(lote) onde o custo do PEDIDO e o custo de ESTOQUE(ARMAZENAGEM) estejam equilibrados (mais próximos ou iguais em termos monetários).

  • Se o foco do LEC fosse apenas minimizar o custo unitário de compras do item, bastava à empresa comprar o máximo possível para obter o máximo de desconto. Daí a empresa ficaria com aquele estoque gigante ocupando espaço, representando dinheiro parado e arriscando ficar obsoleto.


ID
263920
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Em um determinado estoque, o consumo diário de um item de estoque é constante e igual a 30 unidades, incluindo fins de semana e feriados. Sabe-se que o saldo de estoque, no início do dia 1 do mês, era de 500 unidades, e, ao final do dia 30, esse saldo foi de 200 unidades. O gerente de armazenamento perdeu os registros de entrada desse material, mas tem certeza de que foram realizadas duas entradas de quantidades idênticas no mês em questão. Se o ponto de ressuprimento é de 200 unidades, e o tempo de reposição (lead-time) do fornecedor é de 3 dias, conclui-se que houve entradas em estoque nos dias

Alternativas
Comentários
  • Contas:

    Dia 01- 500 unidades -200 unidades (ponto de rssumprimento ou pedido) = 300 unidades disponíveis/30 unidades-dia= 10 dias
    Dia 10 - faz o pedido de 300 unidades (reposição de vendido) com lead-time de 3 dias
    Dia 13- Entrada 01 com venda de mais 30x3=90 unidades => Estoque 110. 110 (estoque) + 300 entrada = 410 - 200 (ponto de ressuprimento)= 210 unidades disponíveis/30 unidades de consumo-dia= 7 dias
    Dia 20 - Atinge 200 unidades em estoque. Novo pedido de 300 unidades. Lead time de 3 dias
    Dia 23 - Nova entrada de 300 unidades + 110 em estoque (200 do ponto de ressuprimento - 90 unidades consumidas em 3 dias de lead-time) = 410 un.
    Dia 30- 7 dias de consumo entre os dias 23 e 30 = 30x7 = 210 unidades. Estoque = 410 - 210 = 200.

    Letra D
  • Acho um tanto ilógico a questão fornecer um PP ( ponto do pedido) cujas mercadorias chegarão apenas 3 dias após o término do uso das mercadorias antes disponíveis. Isso foge à principal função do Ponto de Ressuprimento, que é fornecer um perído de tempo em que o Lote de Compra chegue no momento em que as mercadorias usuais irão acabar, de modo que não seja necessário utilizar o estoque de segurança, que como o próprio nome diz, é apenas uma segurança de abastecimento caso o pedido de compra nao chegue.

  • Ratificando....portanto, creio que seria mais inteligente ao uso do PP que às unidades referentes ao Ponto de Ressuprimento fossem àquelas que permitiriam que o Lote de Compra fosse solicitado no dia 7 e chegasse no dia 10.. Mas.......enfim..... a resposta certa é a letra D.  
  • Pensei assim:
    Estoque dia 1: 500 unidades
    Para chegar ao ponto de ressuprimento (200 unidades), terão que ser consumidas 300 unidades. Como o consumo diário é de 30 unidades então são 10 dias até chegar ao ponto de ressuprimento.
    Então, logicamente, faz-se o pedido dia 10 e como o lead-time é de três dias haverá uma entrada dia 13.
    Como a questão diz que são duas entradas idênticas e que o consumo é constante e igual, significa que levará o mesmo tempo para chegar ao ponto de pedido, no caso, mais dez dias. Logo, será feito outro pedido dia 20. Como o LT é de três dias haverá outra entrada dia 23.
  • Fui pelo GIRO e COBERETURA ESOQUES...
    Giro = D / Emédio = 900 / 500-200 = 3
    Cobertura = N° dias / Giro = 30 / 3 = 10 (isso indica que há um novo pedido a cada 10 dias, pedido no dia 10 e 20)
    MAS...
    como o leadtime são 3 dias.. A ENTRADA em estoque  serão nos dias 13 e 23.
  • Ei (estoque inicial) = 500
    ES (estoque de segurança) = 200
    CDC (consumo diário constante) = 30
    Lead Time = 3 dias

    Como o enunciado denúncia que o consumo diário é constante e de 30 unidades e que o lead time é de 3 dias, concluimos com base nos dados acima que o ponto de pedido será 290 unidades.

    Com isso iremos subtrair do "Ei" o ponto de pedido, resultando em 210 unidades que ao dividirmos pelo "CDC" encontraremos 7 onde iremos acrescentar o lead time e por fim encontraremos a data da primeira entrada que é 10.

    Questão que exige além do conhecimento de ciclo de pedido, um pouco de raciocínio lógico.
  • A forma que o amigo Vinicius fez é interessante, mas eu não entendi quando ele considerou que o Estoque Médio = EF - EF

    Acredito que EM = (EI+EF)/2


    Enfim, eu ainda fiz diferente,


    Consumo Diário = 30

    Estoque Inicial = 500

    Ponto Ressuprimento = 200

    Lead time = 3 dias


    O próximo pedido acontecerá quando chegar em 200, logo temos 500(EI) - 200(PR) = 300

    Preciso consumir 300 unidades para fazer um novo pedido.

    Se são 30 por dia, estas 300 serão consumidas em 10 dias.

    Portanto o primeiro pedido acontece em 10 dias, somando com o lead time a primeira entrada no 13º dia.




ID
263926
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um jogo consiste em lançar uma moeda honesta até obter duas caras consecutivas ou duas coroas consecutivas. Na primeira situação, ao obter duas caras consecutivas, ganha-se o jogo. Na segunda, ao obter duas coroas consecutivas, perde-se o jogo. A probabilidade de que o jogo termine, com vitória, até o sexto lance, é

Alternativas
Comentários
  • Total de casos = 2^6 = 64

    Casos de empate ----> CKCKCK e KCKCKC ----> 2 casos (K = cara, C = coroa)

    Sobram 62 casos, sendo 31 de vitória e 31 de derrota

    Pv = 31/64
  • Legenda:
    C: cara
    K: coroa

    Ganha-se obtendo duas caras consecutivas, dessa forma, eu ganho tirando:
    CC = 1/2*1/2 = 1/4
    KCC = 1/2*1/2*1/2 = 1/8
    CKCC = 1/2*1/2*1/2*1/2 = 1/16
    KCKCC = 1/2*1/2*1/2*1/2*1/2 = 1/32
    CKCKCC = 1/2*1/2*1/2*1/2*1/2*1/2 = 1/64

    somando tudo temos 31/64.
  • Para os 6 lançamentos da moeda, quantos são os casos possíveis?   Ora, temos 6 lançamentos, e cada um deles tem dois resultados possíveis (K ou C). Aplicando o princípio fundamental da contagem, onúmero de casos possíveis é:   2 * 2 * 2 * 2 * 2 * 2 = 64   Tudo certo até aqui?   Continuando.    Há situações em que não ocorre nem a vitória nem a derrota. Tais situações correspondem aos casos em que cara e coroa se intercalam. São dois casos desse tipo:   C, K, C, K, C, K K, C, K, C, K, C   Tínhamos então 64 possíveis.   Em 2 desses 64 casos, não temos nem vitória nem derrota.   Sobram 64 - 2 = 62.   Nesses 62 que sobraram, ou temos vitória ou temos derrota.   Como a chance de K ou C é a mesma (50% para cada lado), a chance de derrota é igual à chance de vitória. Assim, metade dos 62 casos correspondem a vitórias e metade correspondem a derrotas.   Disto resulta que em 62 / 2 = 31 casos nós temos vitória até o sexto lançamento. Em outras palavras, são 31 casos favoráveis.   A probabilidade é dada pela relação entre número de casos favoráveis e número de casos possíveis. Ficamos com:   P = 31 / 64
  • Questão muito interessante. O cálculo combinatório direto é um pouco difícil, mas felizmente podemos obter a resposta indiretamente. Qualquer seja o número de lances, o jogo só não termina em 2 possibilidades: uma sequência alternada se iniciando em cara, ou coroa. Vemos então que, em 6 lances, a chance do jogo não terminar é 2/64. (pois 64=2^6 é o número total de possibilidades em 6 lances). Das possibilidades restantes, é fácil ver que metade termina em vitória e metade em derrota, ou seja, o número de possibilidades de vitória é 62/2=31, donde P_vitória = 31/64. 

    (B) 31/64 (Resposta correta)
  • Explicando a fórmula de probabilidade a qual é dada pela relação entre número de casos favoráveis / número de casos possíveis; 
    Se temos duas possibilidade (K ou C) a cada arremesso...;
    Considerando seis arremessos, significa dizer que existem 2 (elevado) a 6 (2^6)=64 chances de vitória ou derrota (casos possíveis)...; 
    Descartamos duas situações em que não saiu coroa, logo 64 - 2 = 62... Isto significa que temos 31 possibilidades de K + 31 de C,  O problema pede apenas as chances de vitória consideraremos apenas 31 K (casos favoráveis) dentre 64 chances no total(casos possíveis). Na relação de probabilidade conforme a fórmula descrita temos P=31/64.   

  • entendi foi nada

  • São 64 possibilidades.
    Apenas dois empates: KCKCKC ou CKCKCK
    Sobram 62 possibilidades, sendo 31 pra cada.

    31/64 é a resposta.


ID
263932
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre o coeficiente de variação.

I – O coeficiente de variação é uma medida de variação relativa.

II – Se uma distribuição é bimodal, então seu coeficiente de variação é zero.

III – O coeficiente de variação tem a mesma unidade que o desvio padrão.

É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Vamos aos sinônimos:

    I) Desvio Padrão = dispersão absoluta

    Coeficiente de variação = dispersão relativa (certo)

    II) Não necessariamente (errado)

    III) O CV é dado em percentual, diferente do desvio padrão. (errado)

  • a) O coeficiente de variação é a divisão do desvio-padrão pela média. Ele nada mais é que a raíz quadrada da variância relativa, essa é a divisão da variância pela média. Portanto a alternativa está correta

    b) Uma distribuição bimodal possui 2 modas, portanto, ela possui 2 picos, logo dificilmente o desvio padrão será = 0, que é a única condição para o CV ser igual a 0 (já que quando o numerador é 0, a divisão resulta em 0). Portanto alternativa falsa

    c) O coeficiente de variação é medido em porcentagem, já o desvio padrão é medido na unidade da amostra (exemplo, a média de idade dos alunos de uma escola é de X anos, a variância é de Y anos2 e o desvio padrão de raíz de Y anos
  • Só para constar..


    O erro do item III é que na verdade, o coeficiente de variação é considerado com adimensional!

  • como II e III sao falsos... I é verdadeiro

     

    na verdade... variaçao é medido pela variança Se2... ou pelo desvio padrao S

     

    coef var = S / média   é uma medida de dispersao relativa

     

    obs

    - coeficientes, números índice e graus, por definição, são adimensionais ou em %

     

    1      3     3     5     5     7     bimodal        media = 24/6 =  4... que é diferente de qualquer elemento... tem variação

    obs: S2 = 11/3 = 3,7... S = 1,9... coef = 1,9 / 4 = 48%

     

     

     


ID
263935
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em um sistema tradicional de controle gerencial, a avaliação de desempenho baseada no resultado operacional obtido, utilizando-se o método de custeio por absorção, é inadequada.

PORQUE

Pode-se melhorar o resultado operacional no custeio por absorção simplesmente diminuindo o nível de atividade, reduzindo os custos variáveis totais e aumentando a capacidade ociosa da empresa.

A esse respeito, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • De acordo com este artigo: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custeioporabsorcao.htm

    Parece que a primeira afirmação é verdadeira porque:

    3. É o critério legal exigido no Brasil. Entretanto, nem sempre é útil como ferramenta de gestão (análise) de custos, por possibilitar distorções ao distribuir custos entre diversos produtos e serviços, possibilitando mascarar desperdícios e outras ineficiências produtivas.

    E a segunda é falsa porque:


    4. Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção.

    Só que para melhorar o resultado é preciso aumentar o nível de atividade e, portanto, diminuir a capacidade ociosa.

    Será isso mesmo?
  • II – Pode-se melhorar o resultado operacional no custeio por absorção simplesmente diminuindo o nível de atividade, reduzindo os custos variáveis totais e aumentando a capacidade ociosa da empresa. – Seu eu diminuir o nível de atividade e aumentar a capacidade ociosa isso quer dizer que eu estou produzindo menos, sendo assim, minha base de rateio diminui, aumentando o custo unitário no rateio por absorção. Alternativa falsa.


    Fonte: http://admcomentada.com.br/contabilidade/65-cesgranrio-petrobras-administrador2011/

  • Pode-se melhorar o resultado operacional no custeio por absorção simplesmente diminuindo o nível de atividade, reduzindo os custos variáveis totais e aumentando a capacidade ociosa da empresa.

    É justamente ao contrário!  Quando aumentamos a produção diminuimos o custo fixo unitário, diminuindo o custo total e consequentemente melhorando o lucro. MAS apenas aumentar o nível de produção não quer dizer que venderá toda a produção. Por isso, que o aumento pode não ser real. E é por isso que a primeira parte está correta. O custeio por absorção não é indicado para análise gerencial, porém é a aceita pelo FISCO.

  • questão fdp

  • COLABORANDO

    Custeio variável ==> (gerencial) = É MELHOR para fins de planejamento, tomada de decisão e controle, MAS não aceito pelo Fisco. Custeio por Absorção ==> (ou Integral) É aceito pelo FISCO, Contabilidade e Auditoria.

    IMPORTANTE:

    O Custo FIXO (TOTAL) NÃO DEVE SE ALTERAR em função de uma eventual diminuição na capacidade produtiva e aumento da ociosidade. Basta lembrarmos de um típico custo Fixo = Ex.: Aluguel da fábrica/TOTAL. Ele NÃO deixará de existir, e tampouco aumentará ou diminuirá em função da variação da produção ou capacidade ociosa ("PS. Acho q é isto").

    Bons estudos.


ID
263941
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em um sistema de custeio por absorção, o custo que permanece constante para cada unidade produzida e que é alocado ao objeto de custo por rateio, é denominado

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá, falar de todos esses tipos de custo para você nunca mais se confundir.

    A classificação dos custos depende um pouco do critério que você quer usar, usando o critério de aplicabiliade dos custos, temos:

    - Diretos ou primários: São aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos. São materiais e mão-de-obra aplicadao diretamente ao produto. Exemplo: O couro para um sapato, o salário do operário etc.
    - Indiretos: Precisam de algum critério de rateio para serem atribuídos ao produto. Estão ligados à produção, mas indiretamente. Exemplo: Seguro da fábrica, supervisor de diversas linhas de produção etc.
    - De transformação: Também chamados de custos de conversão ou custo de agregação. É o esforço agregado pela empresa na obtençao do produto. Exemplo: Mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação.

    Os custos também podem ser classificados de acordo com a sua variabilidade, assim temos:

    - Fixos: Não variam de acordo com a produção. Tanto faz a empresa produzir 1, 100 ou 1.000 esse custo será o mesmo.
    - Variáveis: Variam de acordo com a produção. Quanto maior a produção, maior o custo variável total.
    - Semifixos: Correspondem a custos que são fixos até determinado patamar de produção, depois passam a ser variáveis.
    - Semivariáveis: Não acompanham linearmente a variação da produção, mas sim aos saltos, mantendo-se fixos dentro de certo limite.
    Esse gráfico ajuda um pouco:

    É importante ressaltar, principalmente para essa questão, que custos fixos totais são fixos. Porém quando falamos de custo fixos unitários eles são variáveis, pois quanto maior a produção, maior a base de rateio para produção, diminuindo o custo fixo em cima de cada unidade de produção. Já quando vamos aos custos variáveis, essa função se inverte. Os custos variáveis aumentam em função da produção por serem matéria prima produzida e afins, o consumo aumenta na produção. Porém, por produto, esse custo variável não muda, ele é sempre o mesmo para cada unidade.
    Daí a conclusão: “Os custos fixos UNITÁRIOS são variáveis e os custo variáveis UNITÁRIOS são fixos.”

    Passando para a questão:

    Ela pede de nós dois custos:
    O custo que permanece constante para cada unidade produzida.
    Como dito acima, esse é o custo variável, pois por unidade, o custo fixo varia e o variável mantêm-se fixo

    que é alocado ao objeto de custo por rateio. Os custos alocados por rateio podem ser os fixos e os indiretos, olhando para as opções, só nos dá, em combinação com variável, os indiretos.

    Sei que a questão ficou meio dúbia, mas eu interpretei assim, que eram dois custos separados.

    RESPOSTA LETRA D
    http://administracaocomentada.wordpress.com/2011/05/06/67-cesgranrio-%E2%80%93-petrobras-%E2%80%93-administrador2011/

  • Excelente explicação do Luiz Henrique

  • legal mas custo variável não tem nada a ver com custo indireto

  • Sempre achei essa questão muito ambígua

    "O custo que permanece constante para cada unidade produzida"

    Isso pode ser literalmente qualquer um dos dois (Fixo OU Variável) já que a questão não dá indícios se é o Custo Total que permanecerá constante (Custo Fixo) ou o Custo Unitário (Custo Variável)


ID
263944
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa industrial consegue obter um lucro operacional de R$ 200.000,00 mantendo uma produção de 10.000 unidades. Sabendo-se que sua margem de contribuição unitária é de ¼ do preço, qual o valor médio estimado, em reais, do custo variável unitário do produto?

Alternativas
Comentários
  • Considerando o custo fixo zero. temos e, como o ponto de equilíbrio é a quantidade, já está na questão = 10.000
    10.000 = 200.000/MCu

    Sabemos que MCu = 1/4 do Preço de venda (PV), já passando multiplicando, temos:
    10.000 x 1/4PV = 200.000,00
    1/4PV = 20
    PV = 80,00

    Tendo o PV, agora basta substituir na fórmula da margem de contribuição, sabendo que essa última é = 20.

    MCu = PV – CVu
    20 = 80,00 – Cvu
    CVu = 60,00

    RESPOSTA LETRA D 

  • só pra dar o crédito do comentário acima para o site administração comentada:
    http://administracaocomentada.wordpress.com

    Pessoal copia e não dá os créditos!
  • Também podemos olhar da seguinte forma (para mim foi mais fácil assim):

    Temos 10.000 x PV - C = 200.000,00

    Se a Margem é 1/4, o custo equivale a 3/4, logo:

    10.000PV - 75%(10.000PV) = 200.000,00
    2500PV = 200.000,00
    PV = 80,00

    CUSTO É 75% DISSO = 60,00
  • 1/4 da Receita  = R$ 20,00 (R$ 200.000/10.000 unidades)
    Receita = R$ 20,00.4
    Receita = R$ 80,00
    Custo          (X)
    Lucro        R$ 20,00

    Receita - Custo = Lucro
    Custo= Receita-Lucro
    Custo= R$ 80,00 - R$ 20,00
    Custo= R$ 60,00
  • de forma simples, como explanado pela colega acima...

    entendi que o lucro é um 1/4 do preço de venda da peça. Logo, para descobrir esse lucro por peça basta dividir o lucro total pela quantidade de peças vendidas. Assim, terei o lucro por peça (200mil / 10mil = 20 por peça). Logo, para compor o preço de venda de uma peça, multiplico 20 * 4 = 80... retirando meu lucro por peça (20), resta o custo total por peça, que é 60... Claro que para este exemplo entende-se que o custo fixo é 0...
  • Por que você considerou que o PEE era a quantidade? Não entendi essa parte!!

    Valeu


  • Seja PVu = Preço de Venda Unitário;    CVu= Custo Variável Unitário;    MCu = Margem de Contribuição Unitária (MCu=PVu-CVu)

    1/4= 0,25 e 3/4 =0,75 LO = Lucro Operacional;   Q = quantidade vendida e CF = Custo Fixo (neste problema deve ser considerado zero); temos:

    MCu=PVu-CVu

    0,25*PVu - PVu= - CVu

    CVu = 0,75*PVu ; então

    LO = Q*PVu - CF - Q*CVu

    LO = Vendas - Custo Fixo - Custo Variável Total

    200.000=10.000*PVu - 0 - 10.000*0,75*PVu

    PVu = 2.500/200.000

    PVu = 80,00   ; portanto:

    CVu = 0,75*PVu

    PVu = 60,00 --------> Opção D





  • muito interessante

  • Simplificando: 

     

    1/4 = 25%
    Margem de Contribuição Total = Lucro operacional
    Preço = Receita/quantidade vendida 

     

    Informações

     

    Quantidade:10.000
    MCT = 200.000
    MCu = 25% do Preço

     

    Desenvolvimento

     

    Receita               100%
    CV                       75%
    MC (L.op)  200       25%

     

    200.000 -------   25%
         x     --------   75%
    x= 15.000.000/25 = 600.000

     

    CVu = 600.000/10.000 = 60
     

    Gabrito: D

  • Como a questão não dá o custo fixo assumimos que é ZERO.

    LUCRO UNITÁRIO = LUCRO OPERACIONAL / TOTAL VENDIDO 

    200.000/10.000 = 20 = Lucro por unidade. 

    Lucro por unidade com custo fixo = 0 fica que LUCRO UNITARIO = MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

    margem de contribuição = 1/4 do preço (DADO) 

    lucro unitario = margem de contribuição  = 20 = 1/4 do preco -> Então o preco é 80 reais. 

    Sendo assim sobram 60 reais de custo variável

     

  • DRE

     

    REC VENDA = PV x 10.000

    - CUSTOS = zero + CVu x 10000

    = LUCRO =  200.000 = 10.000 (PV - CVu)

     

    MCu = PV – (CVu + DVu)

     

    200.000 = 100.000 MCu

     

    MCu = 20

     

    PV = 80

     

    CVu = 60

     

    obs: PV = PVu

    PV x Q = Vendas Brutas

    PV x N = Receita do pto de equilbrio (vender acima de N tem lucro, abaixo prejuizo)

    entao, nesse exercício, como CF = zero (suposicao)... N= 0... tudo q vender é lucro

    nao usar nesse caso MCu como CFu no equilibrio, pois não existe divisao por zero

     

     

    bons estudos

     

     

     

     


ID
263950
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis no CPC 00 – Pronunciamento Conceitual Básico – estabelece as características qualitativas desejáveis para a informação contábil. Segundo o pronunciamento, as principais características que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários são:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o CPC 00, item 24 - características qualitativas das demonstrações contábeis, as características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais características qualitativas são: compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade. 
  • Questão Desatualizada:

    Segundo o CPC 00:
    Divisão das características qualitativas da informação contábil-financeira em:
     
    (a) características qualitativas fundamentais  – relevância e representação fidedigna, as mais críticas; e
     
    (b) características qualitativas de melhoria – comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade, menos críticas, mas ainda assim altamente desejáveis.
  • A questão está desatualizada. Vejamos o que diz a Resolução CFC 1374/11:


    Características qualitativas de melhoria

    QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno.