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Prova CESPE - 2008 - MPE-RR - Analista de Sistemas


ID
143146
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MDS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, com relação aos direitos e deveres
individuais e coletivos, segundo a CF.

Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade ou do Estado.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    É o que expressamente afirma o art. 5, XXXIII, da CF:

    "XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado";
  • XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; “É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.” (Súm. Vinculante 14.) "Tribunal de Contas da União: direito de acesso a documentos de processo administrativo. CF, art. 5º, XXXIII, XXXIV, b, e LXXII; e art. 37. Processo de representação instaurado para apurar eventual desvio dos recursos arrecadados com a exploração provisória do Complexo Pousada Esmeralda, situado no arquipélago de Fernando de Noronha/PE: direito da empresa impetrante, permissionária de uso, ter vista dos autos da representação mencionada, a fim de obter elementos que sirvam para a sua defesa em processos judiciais nos quais figura como parte. Não incidência, no caso, de qualquer limitação às garantias constitucionais (incisos X e XXXIII, respectivamente, do art. 5º da CF). Ressalva da conveniência de se determinar que a vista pretendida se restrinja ao local da repartição, ou, quando permitida a retirada dos autos, seja fixado prazo para tanto." (MS 25.382, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 15-2-2006, Plenário, DJ de 31-3-2006.)
  • CERTOA questão reproduz corretamente o inciso XXXIII do art.5º da CF/88, correspondente ao direito à informação. Trata-se de direito de natureza administrativa, decorrente do princípio da publicidade e transparência da atuação da Administração Pública. Mas veja que o Poder Público poderá recusar-se a prestar determinadas informações quando imprescindíveis à segurança da sociedade e do Estado.
  • Certo.Inciso XXXIII, Art. 5º da CF. Vale ressaltar que a parte final desse dispositivo é regulamentado pela lei 11.111 de 5/5/2005.
  • Questão CERTA

    CF - Art.5º - XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

  • QUESTÃO SIMPLES, RESPOSTA (CERTO)


    CF - Art.5º - XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

  • TJ-PA - MANDADO DE SEGURANCA MS 200830045305



    Ementa: PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁGABINETE DESEMBARGADORA DAHIL PARAENSE DE SOUZA MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. OBTENÇÃO DE CERTIDÃO DE TEMPO DE SERVIÇO. ART. 5º , INCISO XXXIII , DA CF/88 . DIREITO A RECEBER DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS INFORMAÇÕES DE SEU INTERESSE PARTICULAR. OMISSÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. O art. 5º , inciso XXXIII , CF/88 garante que, in verbis, todos têm o direito a receber dos órgãos públicos informações de seu ...


  • Gabarito. Certo. Art.5º - XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

  • Art 5. XXXIII - "Todos têm direito a receber do órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestados no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado."

  • Assertiva CORRETA. 


    Complementando: seria o caso do sigilo das propostas em casos de licitação. Isso é necessário para que haja uma justa concorrência entre os participantes. Este se caracteriza um caso onde ocorre o sigilo das informações e se faz necessário. 
  • Esqueci que tinha interesse público ou geral na redação.. Errei.

  •  todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

  • Questão correta, outras duas ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - Técnico Judiciário - Área Administrativa - Básicos Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Individuais; 

    Todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. 

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2008 - FUB - Assistente Administrativo Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Individuais - Remédios Constitucionais e Garantias Processuais; Direitos Constitucionais-Penais e Garantias Constitucionais do Processo; Direitos Individuais; 

    Os cidadãos têm o direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, a serem prestadas em prazo determinado por lei, sob pena de responsabilidade.

    GABARITO: CERTA.

  • Galera,vamos ser objetivos...parem com essa coisa de ficar repetindo respostas!!!!

  • Qual a contribuição de quem repete o mesmo comentário que está acima? quer likes????

  • Letra de Lei não se discute. Correta!

  • Sabe quando a esmola é de mais e o santo desconfia? pois é, medo de ter questões assim na minha prova e eu perder tempo procurando pegadinhas, erros e bobagens onde não tem. Eita coisa complicada é concurso. #Simbora

  • observem que na CF art 5, XXXIII esta da segurança da sociedade e do estado. A maldita banca colocou da sociedade ou do estado, mais não teve polemica quanto a isso. sera que nem para copiar e colar esse caras servem!!!

  • XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (Regulamento)(Vide Lei nº 12.527, de 2011)


  • Imprescindível = Indispensável.

  • CERTO

    Art.5º - XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

  • Copiou e colou

  • ipsis litteris

  • Gab: Certo

     

    Trata-se do direito à informação, que para o Estado se reflete como uma obrigação de publicidade, ou seja, de ser transparente.

     

    Cabe ressaltar que as informações pessoais de terceiros também não devem ser fornecidas.

  • Comentando a questão:

    A assertiva está correta, o acesso à informação, em regra, será garantido a todos, salvo os casos que tenham ligação com a segurança do sociedade ou do Estado. Esse pensamento está consubstanciado no art. 5º, XXXIII da CF.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO
  • Questão táo perfeita que chega a soar como música... rsss

    Avante !

  • SEM MAIS DELONGAS, CERTINHA!

    PMAL 2018

  • Art.5º ,XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

  • Acertei, mas quando o texto tá muito perfeito eu fico desconfiado.

     

  • Direito de ser informado!

  • Questão conceito: Se possível, anote.

  •  O acesso à informação, em regra, será garantido a todos, salvo os casos que tenham ligação com a segurança do sociedade ou do Estado.

  • É basicamente o princípio da publicidade!

  • Apenas complementando, em caso de negativa da Administração Pública em fornecer tais informações ou certidões, o remédio constitucional cabível é o Mandado de Segurança.

    GABA: C. Não desista!

  • Art.5º ,XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Gabarito certo

  • Olá, colegas concurseiros!

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

     


ID
486868
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em cada um dos próximos itens, é apresentada uma situação hipotética a
respeito de probabilidade e contagem, seguida de uma assertiva a ser
julgada.

O arquivo de um tribunal contém 100 processos, distribuídos entre as seguintes áreas: direito penal, 30; direito civil, 30; direito trabalhista, 30; direito tributário e direito agrário, 10. Nessa situação, ao se retirar, um a um, os processos desse arquivo, sem se verificar a que área se referem, para se ter a certeza de que, entre os processos retirados do arquivo, 10 se refiram a uma mesma área, será necessário que se retirem pelo menos 45 processos.

Alternativas
Comentários
  • Existem:

    direito penal,= 30
    direito civil =  30;
    direito trabalhista = 30
    direito tributário + direito agrário = 10

    Para se ter certeza

    9 + 9 + 9 + 10
    * = 37

    * =(como são dois áreas do direito juntos, repare que nenhum deles sozinho terá 10, haja visto que deve haver pelo menos um da outra área)

    Logo, questão errada.
  • ERRADA

    Questão sobre Princípio da casa dos pombos.

    Na pior hipótese possível, serão retirados:
    9 processos de direito penal,
    9 processos de direito civil,
    9 processos de direito trabalhista,
    9 processos de direito tributário e agrário.
    O próximo a ser retirado com certeza completará os 10 processos pedidos na questão.
    Ou seja, será necessário que se retirem pelo menos 37 processos.
  • Princípio da Casa de Pombos

    Se existirem pelo menos K+1 pombos, e somente K casas, pelo menos uma casa vai ter mais do que um pombo.


    Resolução

    São 100 processos e 4  "caixas": direito penal, direito civil, direito trabalhista, direito tributário e direito agrário.

    Note que as casas tem um limite máximo! Direito penal, 30; direito civil, 30; direito trabalhista, 30; direito tributário e direito agrário,10.

    A questão quer saber quantos processos precisarei puxar, no mínimo, para que dez processos sejam da mesma área.

    Imaginemos o pior.

    Eu comecei puxando um processo após o outro e os nove primeiros processos eram de direito penal, bom falta um! Aff! O décimo foi de "civil".
    Depois continuei puxando um após outro e vieram mais oito de "civil". Totalizando nove de "civil". Só um!!! quem sabe agora?
    Um e outro e foram dessa vez  mais nove de "trabalhista" e depois mais nove de "tributário e agrário". O que isso significa? 

    Significa que o próximo que eu puxar completará o décimo processo de qualquer área!

    O total que puxe foi 36, o trigésimo sétimo completará a dezena!


    Boa Sorte!
       

  • Para dizer a verdade, nem conhecia essa teoria dos pombos, mas a questão é facil de resolver:
    30 livros são de uma área em 100 livros ou seja
    30% deles é de uma área = 30/100 = 3/10
    ou seja, de cada 10 livros que tirar 3 serão de uma mesma matéria.
    Para eu tirar os dez livros então vou precisar de aproximadamente 35 livros que me darão aproximadamente 10,5 livros da mesma matéria.

    Agora vamos supor que uma matéria tivesse 45 livros.
    45/100= 4,5/10
    para tirar dez livro de uma mesma máteria precisaria tirar 22 livros.
  • meu deus, nao entendi nada.
    por que tenho que tirar 9 depois 9 depois 9 depois mais 9 ?
    ele pergunta ´´pelo menos´´ por que nao posso tirar logo 10 da primeira caixa? ou porque nao posso tirar 9 e dpois tirar 10 , totalizando 19?
  • Rafael, as escolhas são sem verificar de que área são, isso quer dizer mais ou menos o seguinte:
    Imagine que você está num escuro total. Precisa pegar 10 processos de qualquer área. Como você não consegue ver vai tirando sem saber qual é. Então imagine que está num dia de grande azar e você tirou 9 de direito penal mas depois começou a pegar só os de direito civil e tirou também 9, o azar continuou e você começou a tirar os de direito trabalhista, tirou 9 e depois tirou mais 9 de direito tributario e agrario. Bom , até aí você já retirou (4x9=36) 36 processos e não conseguiu completar 10 de nenhum. Agora, por mais azarado que você seja , com certeza com o próximo você vai completar 10 de alguma das áreas. Então com 37 processos retirados teremos CERTEZA que 10 são de uma área qualquer, só não podemos afirmar qual.
    Espero ter ajudado.
  • Está é uma situação em que não tem como se GARANTIR o resultado. O problema poderia trazer qualquer valor no lugar de 10 que mesmo assim a questão estaria ERRADA. Ex.: Se eu jogar uma moeda UM MILHÃO DE VEZES, pelo menos uma vez cairá coroa? Não, eu não tenho como garantir esse resultado. É provável que aconteça mas não há garantia alguma.

  • Galera não sabe diferenciar Probabilidade de  Princípio da casa dos pombos.

     

    Por isso sai errando ai e não entendem os comentários

     

  • ERRADO

     

    37

  • O macete desse tipo de questão é sempre pensar na pior das hipóteses. Segue a explicação da Cristiana, explicou certinho.

  • Questão sobre Princípio da casa dos pombos.

    Na pior hipótese possível, serão retirados:

    9 processos de direito penal,

    9 processos de direito civil,

    9 processos de direito trabalhista,

    9 processos de direito tributário

    9 processos de direito agrário.

    O próximo a ser retirado com certeza completará os 10 processos pedidos na questão.

    Ou seja, será necessário que se retirem pelo menos 46 processos, na pior das hipóteses se a pessoa tirar 45, não poderá garantir que tem 10 iguais.

    ERRADO

  • Gabarito: Errado.

    Atenção: O comentário do Luis Fernando Chaves está equivocado.

    É uma questão do Teorema de Dirichlet, conhecido como princípio da casa dos pombos. Nesse tipo de questão, nós temos que analisar e pensar no pior cenário possível.

    No contexto da questão, nós precisamos tirar 10 processos de um mesmo tema.

    Qual a pior forma de fazer isso? Começamos a retirada, retiramos um de civil, um trabalhista, um tributário e um agrário. Não precisa ser nessa ordem, mas a pior forma de se obter é tirando sempre um processo de tema diferente a cada retirada.

    Se fizermos isso 9 vezes, nós teremos retirados já 36 processos (9 x 4 processos). Só que nós teremos 9 processosde cada tipo, então a próxima retirada, independente de qual seja o tipo de processo, vai satisfazer a condição de 10 processos do mesmo tipo.

    Então, serão pelo menos 37 processos.

    Bons estudos!


ID
486871
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em cada um dos próximos itens, é apresentada uma situação hipotética a
respeito de probabilidade e contagem, seguida de uma assertiva a ser
julgada.

Em uma urna há 100 bolas numeradas de 1 a 100. Nesse caso, a probabilidade de se retirar uma bola cuja numeração seja um múltiplo de 10 ou de 25 será inferior a 0,13.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Múltiplos de 10: {10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100}
    Múltiplos de 25:        {25,          50,         75,           100}

    12 números favoráveis em 100 números possíveis = 0,12
    Logo, menor que 0,13.
     

  • Esse "ou" significa adição?! Alguém sabe outro modo de fazer, não consegui entender bem.

    Obrigado.



  • Probabilidade  =   n° de casos favoráveis  12    =   0,12
                              n° de casos possíveis      100
  • Luccas,

    Na verdade o que os colegas fizeram foi aplicação direta da fórmula:

    P(A U B) = P(A) + P(B) - P(A ∩ B)

    P(A U B) = 10/100 + 4/100 - 2/100
                    = 12/100
                    = 0,12

    Bons estudos!
  • P(10) +P(25) - P(10  25) = 10/100 + 4/100 - 2/100 = 12/100 = 0,12
  • Alguém pode explicar?
  • Cuidado para não calcular os eventos que estão na união dos dois. (50 e 100) senão a probavilidade vai dar 0,14 e vc vai errar que nem eu.
  • Resolvendo a questão:
    Multiplos de 10 ou 25
    Quantos são os multiplos de 10? é só dividir 100 por 10 = 10
    Quantos são os multiplos de 25? 100/25 = 4
    Existe algum número que é multiplo de 10 e 25 ao mesmo tempo? é só tirar o mmc = 50, depois descobrir quantos são 100/50=2
    Por que excluir o número de multiplos comuns? porque se não excluirmos eles serão contados duas vezes.
    Entre 1 e 100 os números 50 e 100 são multiplos tanto de 10 como de 25 e devem ser contados só uma vez.
    Ou seja teoriamente temos 10 multiplos de 10 e 4 multiplos de 25 = 14 menos 2 que são os multiplos comuns = 12.
    12/100 = 0,12
    A probabilidade de se tirar um número multiplo de 10 ou de 25, neste caso, é de 0,12 ou 12% que é um número inferior (menor) que 0,13 ou 13%.
  • Boa tarde galera, entendo que não devemos contabilizar o 50 e o 100 duas vezes... afinal já estão incluidos nas dezenas e o enunciado não pede multiplos de 10 E  de 25, ele pede 10 OU 25.. então tanto faz se o 50 eh multiplo de 10 ou de 25.. certo?

    Nesse caso daria certo mas poderiam colocar um percentual diferente e aí daria errado.
    Concordam?
  • A = múltiplo de 10 -> {10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100}. -> 10 possibilidades de sucesso
    B = múltiplo de 25 -> {25, 50, 75, 100} -> 4 possiblidades de sucesso
    múltiplos de A e B -> {50, 100} -> 2 possibilidades de sucesso
    Fórmula: P(A ou B) = P(A) + P(B) - P(A e B)
    Substituindo: P(A ou B) = 10/100 + 4/100 - 2/100 = 12/100 = 0,12
  • Galera:
     A chance de acertar na primeira tentativa é de 1 em 10, ou seja 1/10.
    Para que se tenha uma segunda tentativa, tem-se que ter errado a primeira(chance de erro na primeira tentativa 9/10). O que terá ocorrido no momento da segunda tentativa? O erro da primeira tentativa(9/10),  e a segunda tentativa(1/9).
    Multiplicando a chance de erro na primeira tentativa(por que só terei uma segunda tentativa se tiver errado a primeira) pela chance da segunda tentativa( 1 chance em 9), temos:  9/10X1/9=9/90. simplificando 1/10.
    Portanto igual à chance de acertar na primeira tentativa.


    Eu tambem errei esta maldita questão!!!!!!!
  • Que questãozinha sacana! 

  • GABARITO CORRETO

    Múltiplos de 10: {10,20,30,40,50,60,70,80,90,100}.

    Múltiplos de 25: {25,50,75,100}

    Percebam que os números 50 e 100 se repetiram, então retira-se os 2 de algum dos múltiplos, pois as bolas na urna não se repetem.

    Sobraram 12 possibilidades, que é igual a 12/100 = 0,12%.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • múltiplos de 25 que estão de 1 a 100 = 4

    múltiplos de 10 que estão de 1 a 100 = 10

    múltiplos de 10 OU 25 (AUB)

    AUB = A + B - AeB (múltiplos de 10 E 25 que estão de 1 a 100)

    AUB = 10 + 4 - 2 (50 e 100)

    AUB = 12

    P(10ou25) = 12/100 < 13/100

    GAB: C


ID
486874
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em cada um dos próximos itens, é apresentada uma situação hipotética a
respeito de probabilidade e contagem, seguida de uma assertiva a ser
julgada.

Um dado não viciado é lançado duas vezes. Nesse caso, a probabilidade de se ter um número par no primeiro lançamento e um número múltiplo de 3 no segundo lançamento é igual a 1⁄6.

Alternativas
Comentários
  • CERTO
    P = par no 1º lançamento E múltiplo de 3 no 2º lançamento
    P = 3/6 X 2/6
    P = 1/6
     

  • 1° Dado (números pares) : 1     2     3   4   5  6        Logo 3/6
    2° Dado ( múltiplos de 3) :  1   2   3  4 5  6 Logo 2/6

    Pelo Princípio Fundamental da Contagem, se os fatos ocorrem um após o outro, deve multiplicá-los:

          3     
    X        2       =    6           Simplificando por 6 =   1  
          6                6           36                                      6
  • Olá,

    O espaço amostral do dado é 6

    1 2 3 4 5 6

    No Primeiro Lançamento, pede-se a probabilidade de um número par. Temos 3 números pares, então a probabilidade é de
     3 
     6

    No Segundo Lançamento, pede-se a probabilidade de um número múltiplo de 3, temos 2 possibilidades (3 e 6) então a probabilidade é de
     2 
     6

    Multiplicando as probabilidades chegamos ao valor de
     6 
    36

    Simplificado dá exatamente o valor explicitado no enunciado da questão.
                                                                                            

    Alternativa Correta.

    Até mais.
  • Galera tenho outra forma de resolução:
    Espaço amostral (S) = 36 elementos.
    Número de eventos favoráveis = 6 são eles: {(2,3); (2,6);(4,3);(4,6);(6,3);(6,6)}
    basta jogar na fórmula:
    P(A) = número de eventos favoráveis / número de eventos possíveis =
    P(A) = 6/36
    P(A) = 1/6.
    Acho dessa forma muito mais fácil, o que acham?
  • TEM UMA FORMA MAIS SIMPLES..

    1º DADO= ELE QUER 1 Nº PAR , OU SEJA,UM DADO TEM QUANTOS NUMEROS PARES? 3   OU SEJA..( 2,4,6)

    LOGO 1/3

    2º DADO= ELE QUER UM Nº MULT.DE 3 ,QUANTOS Nº MULT DE 3 TEMOS NUM DADO? 2    OU SEJA..(3,6)

    LOGO 1/2

    RESOLVENDO: 1/3 X 1/2 = 1/6

    GAB.CERTO!

     

  • GAB CORRETO

    RESUMO :

    PRIMEIRO LANÇAMENTO NÚMERO PAR

    1 2 3 4 5 6

    3/6

    SEGUNDO LANÇAMENTO MULTIPLO DE 3

    1 3 4 5 6

    2/6

    3/6 X 2/6 = 6/6

    SIMPLIFICANDO 1/6

  • GABARITO: C

    Resolução em vídeo: http://sketchtoy.com/69888310


ID
486904
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca da legislação que rege o
Ministério Público do Estado de Roraima (MPE/RR).

O cargo de procurador-geral de justiça é de livre escolha do governador, que poderá nomear promotores ou procuradores de justiça com mais de dois anos de carreira.

Alternativas
Comentários
  • O Ministério Público tem por chefe o Procurador-Geral de Justiça, nomeado pelo Governador do Estado dentre integrantes da carreira, com mais de dois anos de atividade, indicados em lista tríplice, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo procedimento.
  • Acredito que o comentário da colega está equivocado pois o  PGJ  pode ser um Procurador de Justiça ou um Promotor de Justiça, desde que integrante da carreira e com mais de 2 anos de atividade. 

    art. 9º da LC 106/2003: " são inelegíveis para o cargo de PGJ os Procuradores de Justiça e os Promotores de Justiça que:..."

    Bom estudo!








  • Não será de livre escolha do Governador e sim de uma lista tríplice que será formada pelos três mais votados em um voto obrigatório pessoal plurinominal e SECRETO dos integrantes ATIVOS da carreira do Ministério Público vide o artigo 8º caput e § 1º da Lei Complementar Estadual 106/03.
  • SENHORES! VAMOS POSTAR AQUI SOMENTE SE TIVEREM CERTEZA
    Art.º 8º - A Procuradoria Geral de Justiça , órgão de direção do Ministério Público, será chefiada pelo Procurador Geral de Justiça, nomeado pelo Governador do Estado para mandato de dois anos , dentre os integrantes da carreira, em atividade, e que contarem com um mínimo de dez anos de serviço, indicados em lista tríplice, mediante escrutínio secreto dos membros no efetivo exercício das funções, permitida uma recondução, observando o mesmo procedimento.
  • LC 003 RR:

     

    CAPÍTULO III
    DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO 
    SEÇÃO I 
    DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA
    Art.  9º-  A  Procuradoria-Geral  de  Justiça,  órgão  executivo  da  administração  superior  do
    Ministério Público, tem como titular o Procurador-Geral de Justiça, nomeado pelo Governador do Estado,
    dentre os Procuradores de Justiça em exercício, indicados em lista tríplice, por todos os integrantes da
    carreira, para mandato de dois (02) anos, permitida uma recondução, observado o mesmo procedimento.
    § 1º- A  eleição  para Procurador-Geral  de  Justiça será  realizada bienalmente, na primeira
    quinzena do mês anterior ao do término do mandato, mediante votação secreta e trinominal por todos os
    membros da carreira do Ministério Público do Estado de Roraima.
    § 2º- Organizada a lista tríplice, esta será remetida ao Governador do Estado, no prazo de dois
    (02) dias .
    § 3º- Caso o Chefe do Poder Executivo não efetive a nomeação do Procurador-Geral de Justiça
    nos quinze (15) dias que se seguirem ao recebimento da lista tríplice, será investido automaticamente no
    cargo o membro do Ministério Público mais votado
    , para exercício do mandato, e havendo empate, o mais
    antigo na carreira.
    § 4º- O Procurador-Geral de Justiça tomará posse e entrará em exercício, em sessão solene do
    Colégio de Procuradores de Justiça
    no dia subsequente ao do término do mandato do seu antecessor .
    § 5º- Vagando o cargo de Procurador-Geral de Justiça, assumirá, interinamente, o CorregedorGeral do Ministério Público, que convocará, imediatamente, eleição mediante votação secreta e trinominal, a realizar-se dentro de 05 (cinco) dias úteis, para mandato de dois (02) anos, observado o processo estabelecido neste artigo. 


ID
486907
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca da legislação que rege o
Ministério Público do Estado de Roraima (MPE/RR).

Cabe ao MPE/RR elaborar sua proposta orçamentária, dentro dos limites da lei de diretrizes orçamentárias, em conjunto com os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Alternativas
Comentários
  • O MP elabora apenas a sua proposta de orçamento e não o orçamento.
  • DÚVIDA:  Por que os três poderes e não somente o Poder Legislativo conforme art. 4º da LONMP?
    Seria porque como depende que a LDO depois de elaborada pelo MP seja encaminhada para do Governador ( daí a presença do Poder Executivo) e depois submetida ao Poder Legislativo..... e onde fica o Poder Judiciário nisso.... me faltou entender isso!?
  • Também não sei onde entra o poder judiciário, talvez, por causa do artigo 48 da lei 8.625 que diz:

    "A remuneração dos membros dos Ministérios Públicos dos Estados observará, como  limite máximo, os valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, pelos membros do Poder Judiciário local."

    O quadro de remuneração faz parte do orçamento. 
  • Pessoal, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário elaboram seus próprios orçamentos, ou vcs acham que o Judiciário não precisa de orçamento anual?
    Como o MP não pertence a nenhum dos 3 poderes, ele vai elaborar seu próprio orçamento juntando os vários ramos do MP.
  • Art. 4º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária 

    dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, 

    encaminhando-a diretamente ao Governador do Estado, que a submeterá ao 

    Poder Legislativo.Onde esta o judiciario?

  • LC 003 RR:

    Art. 2º- O Ministério Público dispõe de autonomia funcional, administrativa e financeira,
    cabendo-lhe, especialmente:
    I - praticar atos próprios de gestão;
    II -praticar atos e decidir sobre a situação funcional, administrativa e financeira do pessoal
    ativo e inativo, dos quadros próprios da carreira e dos serviços auxiliares;
    III - organizar secretarias e serviços auxiliares dos órgãos de administração e execução;
    IV - exercer o controle administrativo e financeiro das folhas de pagamentos, da elaboração
    à quitação;
    V  -  prover  cargos,  conceder  direitos  e  vantagens,  praticar  atos  de  vacância  e  de
    movimentação de pessoal dos quadros da carreira e dos serviços auxiliares;
    VI - exercer a iniciativa de leis de criação, transformação e extinção dos cargos da carreira
    e dos seus serviços auxiliares, bem como da fixação e reajuste dos respectivos vencimentos e vantagens;
    VII - compor os seus órgãos de administração e de execução;
    VIII - exercer outras funções e competência inerentes à sua autonomia e finalidades;
    IX - criar e adotar metas, planos, programas, sistemas e prioridades compatíveis com suas
    funções, autonomia e finalidades;
    X - alocar e destinar recursos de diversas fontes;
    XI  -  elaborar  sua  proposta  orçamentária,  dentro  dos  limites  da  lei  de  diretrizes
    orçamentarias, em conjunto com os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário;

    XII - elaborar e aprovar o seu regimento interno;
    XIII - dispor sobre a competência dos seus órgãos e agentes; e
    XIV - adquirir bens e contratar serviços, efetuando a respectiva contabilização.


ID
486910
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca da legislação que rege o
Ministério Público do Estado de Roraima (MPE/RR).

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do MPE/RR, quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade, à aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno, exercido pelo Colégio de Procuradores.

Alternativas
Comentários
  • Questão certa foi  fundamentada com o art.3º, parágrafo 3º LC-RJ 106.
  • CERTO.

    Lei complementar 106/03

    Art. 3.º - O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a, diretamente, ao Governador do Estado, que a submeterá ao Poder Legislativo.

    § 3.º - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial do Ministério Público, quanto à legalidade, economicidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida, mediante controle externo, pela Assembléia Legislativa, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, segundo o disposto no Título IV, Capítulo I, Seção VIII, da Constituição Estadual, e mediante controle interno, por sistema próprio instituído por Resolução do Procurador-Geral de Justiça.
  • LC 003 RR:

    Art.  4º-  A  fiscalização  contábil,  financeira,  orçamentária,  operacional  e  patrimonial  do
    Ministério Público, quanto à legalidade, legitimidade e economicidade, aplicação de dotações e recursos
    próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo
    sistema de controle interno, exercido pelo Colégio de Procuradores
    .

     


ID
486913
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca da legislação que rege o
Ministério Público do Estado de Roraima (MPE/RR).

Nos termos da legislação vigente, os promotores de justiça podem fiscalizar as condições dos estabelecimentos prisionais, devendo, para tanto, agendar horário com o diretor do estabelecimento.

Alternativas
Comentários
  • Constitui prerrogativa do membro do Ministério Público o direito de ingressar e transitar livremente em estabelcimentos prisionais independente de marcação de hora.

    A LC 106/03 (MP/RJ) prevê isso em seu art. 82, V, C.

    A Lei Organica Nacional em seu art. 41, VI, b.

  • LC 003 de 1994 de RR:

     

    Art. 32 - Além das funções previstas nas Constituições Federal, Estadual e em outras Leis,
    incumbe, ainda, ao Ministério Público: [...]

    VII - exercer  a fiscalização dos estabelecimentos prisionais e dos que abriguem idosos,
    crianças e adolescentes, incapazes ou pessoas portadoras de deficiência;

    XIV - exercer o controle externo da atividade policial por meio de medidas judiciais,
    visando assegurar a indisponibilidade da persecução penal, da seguinte forma:
    a) supervisão e fiscalização das atividades de investigação da Polícia Judiciária em
    relação a averiguação de infrações penais; 
    b) livre ingresso e realização de inspeções em todos os estabelecimentos policiais ou
    prisionais, civis ou militares, em qualquer horário
    ;
    c) livre acesso a quaisquer documentos relativos à atividade policial;
    d)  requisição  de  providências  para  sanar  a  omissão  indevida,  ou  para  prevenir  ou
    corrigir ilegalidade ou abuso de poder;
    e) requisição de informações sobre andamento de inquéritos policiais, bem como sua
    imediata remessa, caso já esteja esgotado o prazo para sua conclusão;
    f) requisição de auxílio de força policial; e
    g) promoção da ação penal por abuso de poder.


ID
486916
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca da legislação que rege o
Ministério Público do Estado de Roraima (MPE/RR).

Os promotores de justiça podem ser removidos de sua promotoria por decisão do procurador-geral de justiça, desde que devidamente fundamentada.

Alternativas
Comentários
  • Serão removidos pelo voto de 2/3 dos integrantes do Conselho Superior do MP. art. 15, VIII, Lei 8625
  • O Promotor tem a garantia da "inamovibilidade", não poderá ser removido por conveniência do serviço. Somente poderá ser removido por razão de interesse público, mediante órgão colegiado do MP, pelo voto da maioria absoluta de seus membros (é a chamada "remoção compulsória" por interesse público), sendo assegurada ampla defesa, como versa o art. 128, paragráfo 5º, I, b. CR/88.

    fUi...
  • LC 106/2003
    Art. 79 Os menbros do Ministério Público estão sujeitos a regime jurídico especial e têm as seguintes garantias:
    I - vitalicidade, após 2 anos de efetivo exercício, observado o disposto nos arts. 61 a 63 desta Lei, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial proferida em ação civil própria e transitada em julgado;
    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Conselho Superior do Ministério Público, por voto de 2/3 de seus membros, assegurada ampla defesa;
    III - irredutibilidade de vencimentos e vantagens, observado, quanto à remuneração, o disposto na Constituição da República e nesta Lei.
  • vale lembrar que pela CF/88 esse quórum é de maioria absoluta!
  • A colega Gabriela se equivocou. Já foi quórum qualificado de 2/3 (dois terços) para a remoção compulsória, mas hoje é de "apenas" MAIORIA ABSOLUTA, por força do art. 128, §5º, I, "b", da CF, com redação dada pela EC nº 45

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    Abs,
  • LC 003 de 1994 de RR:

    Art.  54  -  Os  membros  do  Ministério  Público  sujeitam-se  a  regime  jurídico  especial,  são
    independentes no exercício de suas funções, gozando das seguintes garantias:
    I - vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por
    sentença judicial transitada em julgado;
    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Conselho
    Superior do Ministério Público
    , por voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, assegurada ampla defesa; e

    CF:

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    § 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

    § 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.

    § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


ID
486919
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens subseqüentes, com relação à legislação que rege
os servidores públicos civis do estado de Roraima.

O servidor público estável perderá o cargo apenas mediante decisão judicial transitada em julgado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

      § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

          I -  em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

          II -  mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

          III -  mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • Apenas Complementando:

    Art. 169, CF. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.
  • 04 hipóteses de perda de cargo então.

    Bons comentários =)
  • O erro da questão está no "apenas".

    O servidor poderá perder o cargo também em razão de processo administrativo e avaliação de desempenho (assegurada ampla defesa) e por excesso de quadro.

  • Em relação ao comentário acima acredito que o termo correto é 'excesso de despesa', não excesso de quadro.
  • Agradeço por mostrarem a quarta possibilidade de demissão que muita gente não conhece.
    Mas o "apenas", realmente me faria perder a questão na hora da prova.
  • Em regra, os servidores estáveis somente poderão perder o cargo:
    _ em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
    _ mediante processo administrativo em que lhe sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa;
    _ na hipótese de insuficiência de desempenho;
    _ quando as Despesas Totais com Pessoal excederem a:
    I - no caso da União: cinqüenta por cento da Receita Corrente Líquida;
    II - no caso dos Estados, DF e Municípios: sessenta por cento da Receita Corrente Líquida. Antes da exoneração dos servidores estáveis, a União, os Estados e os Municípios adotarão as sefiuintes rovidências:
    1°) redução em, pelo menos, 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;
    2°) exoneração dos não-estáveis (aqueles admitidos na Administração direta, autárquica e fundacional sem concurso público de provas ou provas e títulos, após 5/10/83). Poderá ser adotada a redução de jornada de trabalho, com adequação proporcional dos vencimentos à jornada reduzida (LC n° 96 de 31/5/99). A Constituição resguardou ao servidor estável que perder o cargo o direito à indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço. A exoneração de servidor público estável, por excesso de despesa, deverá especificar o critério impessoal adotado para desligá-lo do respectivo cargo, a ser escolhido entre:
    I - menor tempo de serviço público;
    II-maior remuneração;
    III - menor idade.
    O critério geral impessoal eleito poderá ser combinado com o critério complementar do número de  dependentes para fins de formação de uma listagem de classificação (Lei n" 9.801, de 16 de junho de 1999). 
  • O servidor público estável perderá o cargo apenas mediante decisão judicial transitada em julgado. ERRADA;
    LEI 8112/90

    Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
  •  ERRADO. 
    a)      Perda do cargo em virtude de sententeça judicial transidada em julgado(civil ou penal);
             (+)

    b)      Perda de cargo em virtude de demisão aplicada em procsso administrativo disciplinar em que sejam assegurados ao servidor as garantias da ampla defesa e contraditório.;

    c)      Perda do cargo mediante procedimento de avaliação períodica de desempenho;


    d)     Perda do cargo em virtude de excesso de despesa;

     
  • Pela 8.112 só existem 3 maneiras do estavel perder o cargo ne?? A quarta  maneira (excesso gastos) so quem fala eh a CF certo?
  • A 5ª hipótese prevista na lei 8.112 consta no art. 169 da CF88. Funciona assim, caso as despesas com pessoal ativo e inativo da União, Estados, DF e Municípios excedam os limites estabelecidos em Lei Complementar, deverá haver primeiramente:

    art. 169 § 3º:

    I - Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;
    II - Exoneração dos servidores não estáveis. (Entende-se aqui os servidores que estão em estágio probatório, por exemplo)

    Caso ainda essas medidas não forem suficientes, aí sim o servidor estável poderá perder o cargo. Lembrando que deverá haver um ato normativo motivado de cada um dos Poderes especificando a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. (art. 169 § 4º).

    Lembrando ainda que o servidor estável que perder o cargo receberá uma indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço. (art. 169 § 5º).
  • Lei 8.112/90
    Art. 22 - Oservidor ESTÁVEL só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado OU de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
  • Quem dera fosse assim...

  • O servidor estável perderá o cargo:

    Mediante a sentença judicial transitado em julgado.

    Processo administrativo disciplinar.

    Avaliação periódica de desempenho.

    Comprometimento das contas do governo referente a folha de salário de servidor público superior ao permitido em lei.

  • Por isso o bom de responder muitas questões.. Em 2008 foi cobrado isso, e agora em 2016 vejam :

    Ano: 2016

    Banca: CESPE

    Órgão: DPU

    Prova: Agente Administrativo


    Com base nas disposições da Lei n.º 8.112/1990, que trata do regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue o item a seguir.

    Em face da garantia da estabilidade, o servidor público estável só perderá o cargo por força de decisão judicial.

    Gabarito: Errado

  • A palavra apenas restringiu as possibilidades da perda do cargo.

  • O servidor público estável perderá o cargo apenas mediante decisão judicial transitada em julgado.

    Errada.

    Há outras hipóteses:

    Quando o servidor perde o cargo, a consciência PESA.

    P - Processo Administrativo Disciplinar, assegurada a ampla defesa (art. 41, § 1º, CF/88)

    E - Excesso de despesa com pessoal (art. 169, § 4º, CF/88)

    S - Sentença judicial transitado em julgado (art. 41, § 1º, CF/88)

    A - Avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada a ampla defesa (art. 41, § 1ºCF/88)

    Importante diferenciar que:

    Avaliação Especial: estabilidade:

    Avaliação Periódica: perda do cargo.

    ATENÇÃO: EXCESSO DE DESPESA É EXONERAÇÃO E NÃO DEMISSÃO. (Excesso = Exonera )


ID
486922
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens subseqüentes, com relação à legislação que rege
os servidores públicos civis do estado de Roraima.

Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial.

Alternativas
Comentários
  • Correto

    Lei 8.112/90
    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

            § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.
          § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • Questão Correta!

    Aproveito o disponível
    Reintegro o demitido
    Readapto o incapacitado
    Reverto o aposentado e
    Reconduto o inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.
  • Certo.

    Esquema para memorizar.

    Formas de Provimento: NO/REA/VE/TE/CO/A/PRO

    - NOMEAÇÃO
    - READAPTAÇÃO
    - REVERSÃO
    - REINTEGRAÇÃO: Volta do servidor Demitido Decisão Judicial ou Admistrativa
    - RECONDUÇÃO
    - APROVEITAMENTO
    - PROMOÇÃO
  • PROMOÇÃO
    APROVEITAMENTO
    NOMEAÇÃO
    RECONDUÇÃO
    REITEGRAÇÃO
    REVERSÃO
    READAPTAÇÃO
     
    Macete: PAN 4R
  • Complemento ao comentário da colega:

    § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. (Isso ocorre se o servidor for estável, senão é exonerado)
  • Refletindo sobre a lei 8.112, percebi que ela se contradiz.

    Primeiro ela diz que a investidura se dá com a posse...
    Depois diz que só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação....
    Aí vem e diz que que a reintegração é a reinvestidura......

    Como pode a reintegração ser a reinvestidura se nela não ocorre posse. Faltou lógica né.

    Não obstante, a resposta está correta por refletir a letra da lei. 
  • Felipe, a reintegração é uma forma de provimento derivada, já tendo havido um provimento anterior. Portanto é  que se fala em posse apenas na nomeação, forma de provimento originária.
  • Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial.

    LEI 8112/90 
    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.




    EXATAMENTE IGUAL AO TEXTO DA LEI. ESSA ERA PRA QUE NINGUÉM ZERASSE EM ADMINISTRATIVO.

  • MACETES JURIDÍCOS
    FORMAS DE PROVIMENTO DO CARGO PÚBLICO
     
    Esse macete visa a memorização de algumas das formas de provimento de cargo público:
     
    ReVersão = V de Velhinho, aposentado. É a volta do aposentado por invalidez ou pelo interesse da administração.
     
    ReaDaptação = D de Doente. A investidura do servidor em cargo compatível com uma limitação física que tenha sofrido (doença, acidente, etc).
     
    REINtegração = Lembre-se de REINvestidura. Uma nova investidura do servidor em seu cargo, após a invalidação de sua demissão.
     
    Recondução = volta: lembre-se que é a volta do servidor ao cargo que ocupava anteriormente ao atual.

    FONTE: http://www.macetesjuridicos.com.br/search/label/Direito%20Administrativo
  • Meu erro foi ter achado que era apenas por decisão judicial, mas, pelo visto, não apenas, não é? kkk

  • Corretíssima. Invalidada judicial ou admnistrativamente

  • INvalidade da demissão - reINtegração

  • GABARITO CERTO

    ISSO MESMO VALE ANOTAR PRA COLOCAR NO RESUMO

  • GABARITO CERTO

    ISSO MESMO VALE ANOTAR PRA COLOCAR NO RESUMO

  • Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • De com a lei 8.112-90, é correto afirmar que: Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial.


ID
486925
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens subseqüentes, com relação à legislação que rege
os servidores públicos civis do estado de Roraima.

Segundo a legislação, é dever fundamental dos servidores públicos atender com presteza ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo.

Alternativas
Comentários
  • Correto

    Lei 8.112/90
    Art. 116.  São deveres do servidor:
    ...
       V - atender com presteza:
             a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;
  • É se apegar muito aos detalhes, mas a Lei não diz ser "Dever Fundamental"...como a colega citou acima, no art. correspondente só há a menção "São deveres".

    Enfim, não muda a certeza da questão.
  • Dos Deveres  Art. 116. São deveres do servidor: V - atender com presteza: a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; É direito constitucional o acesso a informações (art. 5o, XIV) e dever do servidor fornecê-las com presteza, ressalvadas as protegidas por sigilo, por exemplo: investigação policial, proposta de licitação (até sua abertura), assuntos que envolvam segurança nacional, etc.
  • Ué... essa lei sendo cobrada por um concurso de âmbito estadual é, no mínimo, estranho.

  • LEI COMPLEMENTAR N.º 053, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2001.
    Dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores
    Públicos Civis do Estado de Roraima e dá
    outras providências.

    Art. 109. São deveres fundamentais do servidor:

    VIII - atender com presteza:
    a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as
    protegidas por sigilo;

  • De com a lei 8.112-90, é correto afirmar que:  Segundo a legislação, é dever fundamental dos servidores públicos atender com presteza ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo.


ID
486928
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo como referência a Constituição Federal, julgue os itens a
seguir, acerca dos direitos e garantias individuais.

Os crimes definidos pela lei como hediondos são insuscetíveis de graça ou anistia.

Alternativas
Comentários
  • O texto expresso na questão está correto. Assim, dispõe o artigo quinto, caput, XLIII, da CF/88, que: "a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem".

  • PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO EM FLAGRANTE. CRIME DE TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS. LEI N. 11.343/2006. INAFIANÇABILIDADE. LIBERDADE PROVISÓRIA. VEDAÇÃO EXPRESSA. PRIMARIEDADE. BONS ANTECEDENTES. RESIDÊNCIA FIXA. IRRELEVÂNCIA. ORDEM DENEGADA. 1. Os crimes previstos nos artigos 33, caput, § 1º, e 34 a 37, da Lei n. 11.343/2006, a teor de seu artigo 44, são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direito. 2. Óbice legal que dispensa fundamentação da custódia cautelar do paciente, conforme jurisprudência pacífica do colendo Supremo Tribunal Federal (Min. Aires brito). 3. Em que pese tenha o Supremo Tribunal Federal, por seu tribunal pleno, reconhecido a ocorrência de repercussão geral relativamente à vedação prevista no artigo 44 da Lei n. 11.343/2006, a matéria encontra-se ainda pendente de julgamento definitivo, persistindo o entendimento de que o aludido artigo, na linha do disposto no artigo 5º, inciso xliii, da Constituição Federal, obstaculiza o afastamento da custódia quando verificada a prisão em flagrante (HC n. 104.155/MG), sendo irrelevante existência ou não dos requisitos do artigo 312 do código de processo penal. 4. As circunstâncias relativas à primariedade, bons antecedentes criminais, residência fixa ou atividade laboral lícita, não se prestam, isoladamente, para ensejar a concessão de liberdade provisória. (TRF 01ª R.; HC 0062691-36.2010.4.01.0000; DF; Quarta Turma; Rel. Des. Fed. Mário César Ribeiro; Julg. 25/01/2011; DJF1 25/02/2011; Pág. 34) LEI 11343, art. 34 LEI 11343, art. 44 CF, art. 5 CPP, art. 312 
  • CERTO.

    Texto da lei 8.072/90

    Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:

    I - anistia, graça e indulto;

  • Certo.

    Lembrando-se que o CESPE, quando quer aplicar a letra da lei coloca-o faltando, porém Os crimes hediondos são Inafianáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.


  • Diferença entre o texto da CF e o texto da lei 8.072/90 (lei dos crimes hediondos):

    Constituição, art. 5°, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
     (            aaaaaa

     
    Lei 8.072/90 - Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:

    I - anistia, graça e indulto;


     

     
  • Macete : HTTT = Crimes Hediondos, Tortura ,Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e o Terrorismo (equiparados aos hediondos).

    A pronúncia do H de hediondos ( a - gá ) tem o a de anistia e ga que lembra graça.
    Em resposta ao comentário abaixo, retifico o meu comentário inserindo a frase  "equiparados aos hediondos" para não gerarr dúvidas. O macete tem o intuito de facilitar a memorização. Se os crimes TTT fossem hediondos, estariam inseridos no H, e não fora dele como está escrito. Em resposta ao  Vitor Miguel Ferreira Junior



     
  • DIFERENÇAS ENTRE A ANISTIA, GRAÇA E O INDULTO:

    • A anistia exclui o crime, rescinde a condenação e extingue totalmente a punibilidade; a graça e o indulto apenas extingue a punibilidade, podendo ser parciais;
    • A anistia, em regra, atinge crimes políticos; a graça e o indulto, crimes comuns;
    • A anistia pode ser concedida pelo poder legislativo; a graça e o indulto são de competência exclusiva do Presidente da República;
    • A anistia pode ser concedida antes da sentença final ou depois da condenação irrecorrível; a graça e o indulto pressupõem o trânsito em julgado da sentença condenatória. Graça e o indulto apenas extinguem a punibilidade, persistindo os efeitos do crime. Graça é em regra individual e solicitada, enquanto o indulto é coletivo e espontâneo.
  • Caro Eduardo tua intenção foi boa mas para não restar dúvida cumpre ressaltar que, os chamados TTT - TRÁFICO DE DROGAS; TORTURA E TERRORISMO não são especificamente crimes hediondos mas sim crimes EQUIPARADOS A HEDIONDOS. esta distinção é feita pela maioria doutrinária e é de extrema importância em provas objetivas para concursos públicos.

    Vejamos um caso prático de aplicação do que foi dito acima:

    Quais destes crimes não são tidos por hediondos pela lei 8.072/90:

    a) epidemia com resultado morte;

    b) genocídio;

    c) tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins;

    d) estupro de vulnerável;

    e) falsificação, coorrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.


    Resposta: "c"



    Em suma:

    Crimes equiparados a hediondos  = TTT:

    Tráfico de drogas

    Terrorismo

    Tortura


     
  • MACETE:

    Crimes do art. 5º, XLII a XLIV, da CF/88
     
    1º Ponto => Há 3 (três) grupos de crimes:

    1º grupo: 3TH (3T = Tortura, Terrorismo, Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins; H =
    Hediondos);
     
    2º grupo: Racismo;
     
    3º grupo: Ação de grupos armados, civis e militares, contra a ordem constitucional e o Estado
    Democrático.
     
    2º Ponto => Todos os crimes são INAFIANÇÁVEIS;
     
    3º Ponto =>
     
    ======= Racismo e Ação de grupos armados... também são IMPRESCRITÍVEIS;
     
    ======= Racismo TAMBÉM é sujeito a RECLUSÃO (lembre-se que Racismo e Reclusão
    começam com “R”);
     
    ======= 3TH também é INSUSCETÍVEL DE GRAÇA OU ANISTIA (“A-GA” lembra GrAça).
  • São inafiançáveis e imprescritíveis

    ----> racismo

    ----> ação de grupos armados



    São inafiançáveis e insuscetíveis de graça, induto e anistia

    ----> tráfico

    ----> tortura

    ----> terrorismo

    ----> crimes hediondos

    (3TH)

  • HT3 - Hediondos, Tortura, Tráfico e Terrorismo.

    Inafiançáveis e insuscetíveis de graça, indulto ou anistia.

  • Breves comentários:

    LEI DOS CRIMES HEDIONDOS E EQUIPARADOS

    I – anistia, graça e indulto – (artigo 107, II, do Código Penal).

    Constituição Federal – artigo 5º, inciso XLII:

    *anistia

    *graça – em sentido estrito e + indulto em seu sentido amplo.

    ***Para o Supremo Tribunal Federal, a proibição legal do indulto é constitucional. Ele se encontra dentro do termo graça, usou-se este termo em sentido amplo e ou sentido latu. ***

    O STF entende que o termo “graça” foi empregado na CF em seu sentido amplo, abrangendo por isso tanto a graça em sentido estrito, como o indulto, cuja proibição decorre diretamente da norma constitucional – (porque contida no termo graça), ou seja, diferença entre a norma e o texto.

    São atos do Poder Executivo, Presidente da República através de um Decreto.

    A graça tem um alcance individual – mais restrito. ( - )

    O indulto tem um alcance coletivo – é mais amplo. ( + )

    O indulto pode ser total e ou parcial

    Total: quando ele opera como causa de extinção de punibilidade.

    Parcial: comutação de pena – e é uma espécie de indulto.

    *** Não cabe nenhuma destas hipóteses, ou seja, total e ou parcial.


  • XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

     

    GABARITO: CERTO.

  • São inafiançáveis e imprescritíveis:

    * racismo

    * ação de grupos armados

     

    São inafiançáveis e insuscetíveis de graça, induto e anistia:

    * tráfico

    * tortura

    * terrorismo

    * crimes hediondos

  • CESPE E SUAS QUESTÕES MALDOSAS.

    Ao se falar em crimes hediondos sabemos que os crimes são insuscetíveis de GRAÇA, ANISTIA E INDULTO.

    Se a CESPE tivesse perguntado se são insuscetíveis A OU B? a resposta estaria ERRADA pois, ela perguntou se é uma coisa ou a outra?

    Já a questão original ela AFIRMOU que sao insuscetíveis A ou B. Ou seja tanto faz o A ou o B.

    QUESTÃO: CORRETA!

     

  • INAFIANCANVEIS E IMPRESCRITIVEIS ==> RACAO

    Racismo

    AÇAO de grupos armados

     

    INAFIANCAVEIS E INSUSCETIVEIS DE GRACA==> TTTC

    Trafico

    Terrorismo

    Tortura

    Crimes Hediondos

     

     

  • fiquei na dúvida, pq a questão diz "graça OU anistia", não seria "graça E anistia" ?

  • Tráfico

    Terrorismo

    Tortura

    Crimes Hediondos

    Mnemônico : TTTCHÊ SEM GRAÇA

  • Certo

    XLIII - a lei considerar· crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evita-los, se omitirem;

    3T + hediondos não tem graça!

    O inciso XLIII, a seu turno, dispõe sobre alguns crimes que são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.

  • 3TH (A-GA) ~> (Anistia - Graça)

    * tráfico

    * tortura

    * terrorismo

    * crimes hediondos

  • Incompleta mas não errada

  • Incompleta não é errada para a CESPE ( mas esse OU foi fogo)

ID
486931
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo como referência a Constituição Federal, julgue os itens a
seguir, acerca dos direitos e garantias individuais.

O tráfico ilícito de entorpecentes e a tortura são considerados crimes hediondos.

Alternativas
Comentários
  • O tráfico de drogas, tortura e terrorismo são crimes equiparados a hediondos.

    São crimes hediondos:


    Homicídio quando praticado em atividade típica de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado; Latrocínio; Extorsão qualificada pela morte; Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada; Estupro; Estupro de vulneravel; Epidemia com resultado morte; Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapeuticos ou medicinais; Crime de genocídio;
  • CF - ART 5º XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;


    LEI 8072/90

    Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado ;

    II - latrocínio;

    III - extorsão qualificada pela morte;

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificad);

    V - estupro;

    VI - atentado violento ao pudor;

    V - estupro; 

    VI - estupro de vulnerável;

    VII - epidemia com resultado morte).

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

    Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, tentado ou consumado.

    Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:

    I - anistia, graça e indulto;

    II - fiança e liberdade provisória.

  • ERRADO.

    Esses Crimes são Equiparados ao hediondo, conforme texto de lei:

    Os crimes hediondos são apenas os do art. 1 da lei 8.072/90

    Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:(Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994)

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, I, II, III, IV e V); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

    II - latrocínio (art. 157, § 3oin fine); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

    III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2o); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

    V - estupro (art. 213 e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

    VI - atentado violento ao pudor (art. 214 e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

    V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o);  (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)

    VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)

    VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o). (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

    VII-A – (VETADO) (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)

    Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1o2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, tentado ou consumado.(Parágrafo incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

    Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:

    I - anistia, graça e indulto;

    II - fiança e liberdade provisória.

    § 1º A pena por crime previsto neste artigo será cumprida integralmente em regime fechado.

    § 2º Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.

    § 3º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de trinta dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    II - fiança. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)

  • Eles NÃO SÃO HEDIONDOS E SIM EQUIPARADOS !!!!
  • É prova de Constitucional ou de Penal?
  • Errado.

    Esquema para memorizar.

    Crimes Equiparados aos Hediondos: T / T / T 
     
    - Tráfico de drogas afins e entorpecentes
    - Tortura
    - Terrorismo
  • Macete : HTTT = Crimes Hediondos, Tortura ,Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e o Terrorismo.

    A pronúncia do H de hediodondos ( a - gá ) tem o a de anistia e ga que lembra graça
  • Gente, é matéria de Penal mas que consta expressamente na Constituição Federal, assim como, tantos outros ramos do Direito. 
  • Maldosa a questão heim! Faz a gente passar o mouse na opção errada!

    Enfim... para não constar apenas a minha opinião:
     São equiparados a hediondo: T T T – Tráfico, Tortura e Terrorismo. 
  • Cabe ressaltar, que a doutrina amplamente majoritária entende, que o crime de terrorismo ainda não foi tipificado no nosso ordenamento jurídico. Ademais, isso é perfeitamente possível, uma vez que não seria a primeira situação! Se percebermos, o crime de tortura data de 1997 e a lei de crimes hediondos data de 1990. Sendo assim para a doutrina amplamente majoritária, ainda não temos uma tipificação formal do crime de terrorismo.
     Note, contudo, que a doutrina minoritária entende que o crime está previsto no artigo 20 da Lei n.º 7.170/83. Portanto, este entendimento não é o mais correto, uma vez que o legislador descreveu 11 comportamentos e um deles foi “praticar atos de terrorismo”. Porém, o legislador não descreveu o que seriam os “atos de terrorismo”. Por este motivo, a doutrina amplamente majoritária não concorda com esta tipificação legal.
    Bons Estudos!
  • O trafico de drogas,terrorismo e a tortura são EQUIPARADOS a crimes hediondos


  • É simples: são EQUIPARADOS , ou seja , recebem o mesmo tratamento penal dos crimes hediondos por serem reprováveis assim como os hediondos   , mas não são hediondos de fato.

  • o T T T são equiparados a ediondos !!!

  • Pegadinha maldosa da Cespe. SÃO EQUIPARADOS, recebem mesmo tratamento processual,MAS DE FATO, NÃO SÃO.

    RESPOSTA:ERRADO.

     

    FORÇA!

  • Errado.

    São equiparados a Hediondos.

    3T's 

    Tráfico, Tortura e Terrorismo. 

  • São equiparados.

     

    Fui.

  • HEDIONDO, TRAFICO, TORTURA  E TERRORISMO : EQUIPARADOS.

  • Me liguei na maldade, mas pq dizer q são "considerados crimes hediondos..." e não q "SÃO crimes hediondos"?? Pura perversidade...

  • Gab E

    3T: equiparados.

  • Lembre-se os ''3T'' (trafico, tortura e terrorismo) são EQUIPARADOS a hediondos.

  • São crimes equiparados.
  • Gabarito: Errado

    O tráfico ilícito de entorpecentes, o terrorismo e a tortura são crimes equiparados a hediondos (recebem o mesmo tratamento processual dos crimes hediondos).

  • EQUIPARADOS.

  •  tráfico ilícito de entorpecentes e a tortura são considerados crimes EQUIPARADOS aos hediondos.

  • Em relação aos crimes hediondos, o Brasil adota o critério legal. Desse modo, somente será considerado crime hediondo os crimes elencados, taxativamente, na lei 8.072 - Lei dos crimes hediondos. Tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e terrorismo são tão somente crimes equiparados aos crimes hediondos


ID
486934
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo como referência a Constituição Federal, julgue os itens a
seguir, acerca dos direitos e garantias individuais.

É assegurada a todos, mediante o pagamento de taxa, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;


    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:


    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
  • Complementando o comentário anterior:

    Súmula vinculante nº 21.
    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. (DOU 10.11.2009 e DJe-STF 10.11.2009)
  • XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:


    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
  • Só lembrando uma coisa: qdo diz isento de pagamento de taxa, não quer dizer gratuito, hein, galera.

    A pessoa paga o valor correspondente mas não paga taxas em relação ao serviço.

    Bons estudos! Não desanimem!
  • ...lembrando que a violação ao direito de certidão, é cabível o remédio constitucional , MANDADO DE SEGURANÇA.
  • (...) independentemente do pagamento de taxa

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - CBM-DF - Oficial Bombeiro Militar Complementar - DireitoDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Individuais; 

    O exercício do denominado direito de petição e do direito à obtenção de certidões independe do pagamento de taxas.

    GABARITO: CERTA.


  • Independente de taxas.

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;


    Gabarito Errado!

  • GABARITO ERRADO

    Vale lembrar que, nos termos do artigo 5º, XXXIV, b, da Constituição Federal, são a todos assegurada, independentemente do pagamento de custas e taxa judiciária, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

     

    Assim, nem todas as certidões que pedimos nas repartições públicas são gratuitas. Por exemplo, a Corregedoria-Geral de Justiça, em sua Consolidação dos Atos Normativos, consta o Art. 404B:

    §1º. A isenção se refere tão somente às certidões para a defesa de direitos ou esclarecimento de situações de interesse pessoal, ou seja, as certidões negativas/positivas cíveis e criminais, emitidas pelos distribuidores, destinadas às pessoas físicas.

    § 2º. Incluem-se no rol das certidões amparadas pela gratuidade prevista na norma constitucional, as de comprovação de atividade jurídica, as exigidas por concursos públicos, as de fins militares ou eleitorais e as destinadas à contratação de empregos.

  • XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

  • XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: (...)  b) a obtenção de certidões em repartições públicas (dever da Administração Pública e direito do Cidadão), para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

     

    Constitui direito subjetivo, portanto, cujo exercício requer, por parte de quem pretende exercê-lo, apresentação de razões para o requerimento (legitimidade do propósito), demonstração de ser pessoa interessada (prova do real interesse) e não recair o pedido sob informação ou documento de caráter sigiloso (não afetar a segurança nacional). Contudo este direito não é absoluto. É possível o indeferimento do pedido de expedição de certidões, caso o interesse público assim exija, ou não estejam presentes os requisitos necessários para a sua obtenção.

     

    A legitimidade para obter certidões não é presumível, sendo necessária a demonstração do interesse por parte de quem a requer, tanto por tanto.  Com isso não se quer dizer que é necessário que o requerente integre a relação jurídica para comprovar seu legítimo interesse, mas que indique a finalidade que pretende, quando os fatos e atos não lhe digam respeito diretamente. Saliente-se que nos casos em que consideradas sigilosas as informações, estas não podem ser franqueadas ao público, sob risco de responsabilidade penal, administrativa e civil do agente que lhe deu causa, por desrespeito a princípio de ordem pública (segurança nacional).

     

    Presentes os pressupostos exigidos pela lei n.º 9.051/95 (apresentação de razões para o requerimento, demonstração de ser o requerente a pessoa interessada e não recair o pedido sob informação ou documento de caráter sigiloso), uma vez negado ou simplesmente ignorado o pedido pelo Poder Público (o agente público dispõe de prazo de quinze dias, a contar do requerimento, para fornecer a certidão ou apresentar suas razões para negar a expedição), quem se entender prejudicado em seu direito deve manejar os seguintes remédios constitucionais: habeas data (art. 5.º, LXXII, da CF[ix]) e mandado de segurança (art. 5.º, LXX, da CF[x]), a depender de se tratar de informação de caráter pessoa ou de caráter geral, ou mesmo as vias ordinárias, caso assim prefira.

     

    Cabe, ainda, em sendo o caso, representar o agente público negligente, ou que agiu de forma abusiva em seu cargo, emprego ou função pública, promovendo a negativa infundada da expedição da certidão ou omitindo-se em responder ao respectivo requerimento, nos termos do art. 37, §3º, I e II[xi], da CF/88.

     

    Quando se tratar especificamente de certidão de ato ou termo de processo judicial, saliente-se que o Código de Processo civil prevê, em seu art. 141, V, como dever do Escrivão, sendo desnecessário despacho do juiz neste sentido.

  •  para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

     

    Assim, nem todas as certidões que pedimos nas repartições públicas são gratuitas

  • INDEPENDENTEMENTE DO PAGAMENTO DE TAXA.

    GAB. E

  • Independe do pagamento de taxas.


ID
486937
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-RR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo como referência a Constituição Federal, julgue os itens a
seguir, acerca dos direitos e garantias individuais.

A religião católica é a religião oficial do Estado brasileiro. Contudo, a Constituição Federal garante a liberdade de crença e o livre exercício de quaisquer cultos religiosos.

Alternativas
Comentários
  • A Constituição brasileira de 1824 estabelecia em seu artigo 5º:. “A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Imperio. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto domestico, ou particular em casas para isso destinadas, sem fórma alguma exterior do Templo”.

    A atual Constituição não repete tal disposição, nem institui qualquer outra religião como sendo a oficial do Estado. Ademais estabeleceu em seu artigo 19, I o seguinte: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.”

    Portanta, o Estado é laico,ou seja, não possui religião oficial.

  • O Estado Brasileiro é Laico. Não tem religião Oficial !
  • A Constituição de 1988 não adotou em seu texto religião oficial. Somos um Estado Laico ou Não Confecional.
  • Klaus...
    ateu 
    adj. s. m.
    Que ou quem não crê na existência de deus. = ATEÍSTA, DESCRENTE, ÍMPIO
    Feminino: ateia.

    laico 
    (latim laicus, -a, -um, comum, ordinário) 
    adj. s. m.
    1. Que ou quem não pertence ao clero ou não fez votos religiosos. = LEIGO, SECULAR ≠ ECLESIÁSTICO, RELIGIOSO
    adj.
    2. Que não sofre influência ou controlo por parte da igreja (ex.: estado laico).

    Fonte: http://www.priberam.pt/


     
    PREÂMBULO

     

            Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.



    Nao...o Brasil nao pode ser considerado um Estado ateu, mas laico. Seja esse deus: Deus (cristao), Zeus, Tupa, Ala, Exu, Xango, Babalao, Iemanja, Satan (para os satanista), ou qq outro ente...

  • O Brasil é um país laico, ou seja, não tem religião oficial
  • o Estado é laico,ou seja, não possui religião oficial
  • Vamos brincar de repetir a resposta dos outros só pra ganhrar pontos?
    Eu começo!
    "O brasil é um estado laico, ou seja, não possui religião oficial!" 

    ¬.¬" isso não ajuda ninguém..


  • O CF/88 não estabelece nenhuma religião como oficial.O Brasil é um estado laico e não tem relião oficial.
  • O Estado Federal Brasileiro é Laico.

    Gabarito: Errado

    Bons estudos!
  • CAMPANHAS:   1 - VALORIZE A NOTA DO TEU AMIGO / CONCURSEIRO / COLEGA / CONCORRENTE - "Quando tenho um dólar e você um dólar, ao trocarmos ficamos apenas com um dólar. Quando tenho uma ideia e você outra, ao trocarmos teremos duas ideias" (desconhecido por mim).   2 - DIGA NÃO A COMENTÁRIOS REPETIDOS E SEM NEXO.   3 - AO COMENTAR, QUANDO COPIAR E COLAR UMA FONTE, DIGA QUAL É A MESMA.
  • O preâmbulo da CF não é de reprodução obrigatória. Para o STF, o preâmbulo não é norma constitucional. Tem função interpretativa.

    ADI n.º 2.076-AC vinculada no Informativo STF nº 277, de 12 a 16 de agosto de 2002, nos seguintes termos:

    O Tribunal julgou improcedente o pedido formulado em ação direta ajuizada pelo Partido Social Liberal - PSL contra o preâmbulo da Constituição do Estado do Acre, em que se alegava a inconstitucionalidade por omissão da expressão "sob a proteção de Deus", constante do preâmbulo da CF/88. Considerou-se que a invocação da proteção de Deus no preâmbulo da Constituição não tem força normativa, afastando-se a alegação de que a expressão em causa seria norma de reprodução obrigatória pelos Estados-membros. ADI 2.076-AC, rel. Min. Carlos Velloso, 15.8.2002.(ADI-2076).

      Já que não é norma constitucional temos três consequências:
      a) Não é norma de repetição obrigatória pelos Estados.
      b) Não pode ser usado como parâmetro no controle de constitucionalidade.
      c) A palavra “DEUS” no preâmbulo não fere a laicidade do Estado brasileiro.
    • É verdade, é que eu sempre confundo esses dois verbos que por serem antônimos, podem ser utilizados indistintamente.
      Jovem, então, no caso, baseado nas suas explicações e colendos de jurisprudência, podemos afirmar que o Tribunal de Contas da União, por ser um Tribunal, então necessariamente é órgão do poder judiciário? Você confirma isso?
    • Klaus, eu não entendi o por quê da pergunta, mas fui até o site do TCU   ( http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/ouvidoria/perguntas_frequentes/autonomia_vinculacao ),  pra te trazer a resposta mais bem fundamentada:

      Autonomia e Vinculação

       

       

      O Tribunal de Contas da União é vinculado ao Poder Legislativo ou é um órgão independente dos poderes da República?


      A vinculação do Tribunal de Contas da União a um dos Poderes da República não é um tema pacífico no mundo jurídico. Há, na doutrina, posicionamentos diversos.

      Alguns doutrinadores, juristas e professores de Direito Constitucional entendem que o art. 71 da atual Constituição Federal coloca o Tribunal de Contas como órgão integrante do Poder Legislativo, já que a atribuição de fiscalizar faz parte das atribuições típicas do Poder Legislativo.

      Outros afirmam que o TCU não pertence a nenhum dos Poderes e entendem que ele é um órgão independente e autônomo, assim como o Ministério Público e que, ao auxiliar o Poder Legislativo, a ele não se subordina.

      Não obstante as várias interpretações constitucionais, o entendimento majoritário é no sentido de ser o TCU um órgão de extração constitucional, independente e autônomo, que auxilia o Congresso Nacional no exercício do controle externo.

    • Muito boa a explicação da colega Débora Barreiros. Essa dúvida do Klaus era também uma dúvida que eu tinha há tempos. Com base na explicação dela podemos inferir que TCU é um órgão de extradição (conforme informa no último parágrafo da colega). Portanto, podemos concluir que a extradição de brasileiros natos e naturalizados ficaria a cargo do TCU? Colega Débora se puder me ajudar nesse ponto fico grato, pois sou iniciante na seara do direito.
    • Tem gente que já deve ter passado em um concurso muito bom e aí fica usando esse espaço pra fazer gracejos e adolescentices. Depois que passa, é mais fácil ficar fazendo gracinha, né?
      Quem não vê a menor graça nos comediantes de plantão do QC, por gentileza deposite um voto de "Ruim" na classificação do meu comentário.   ;)

      E quanto ao Estado brasileiro ser laico, infelizmente, só na Constituição mesmo, pq na prática...

      Saudações!!!
    • Gente desculpa minha intromissão, mas esse Klaus Serra é louco ou estar aqui apenas para atrapalhar áqueles que estão tentando passar em um concurso público. Para aqueles que ainda não o conhecem, dou uma dica: não guardem nada do que ele comentar, pois o objetivo dele é só atrapalhar sua caminhada rumo ao sucesso. E sabe aquelas "pedras" que aparecem no caminho, pois é, ele é uma dessas. Todos os amigos que fazem parte dessa comunidade de apaixonados pelos estudos deveriam fazer uma campanha, pintar suas caras, levantar bandeiras e gritar: Fora Klaus!

      Lamentável!
    • A incapacidade de perceber a ironia é sinal de desinteligência, infelizmente. Neste mundo estressante dos concursos é quase raro divertir-se em meio a maçante rotina de estudos e quando tenho a oportunidade de dar algumas boas gargalhadas e liberar endorfina no organismo o que no mínimo melhorará meu rendimento, não dispenso. Portanto, espero que o maluco comunitário Klaus continue nos brindando com seus comentários irônicos e engraçados.
    • Muitas vezes  observamos as pessoas dizendo que o Brasil é laico, não professando nenhum credo religioso. Á luz da Carta Magna isso é verdade.De outro lado, Laicização não significa que sejam  eliminados todos os credos religiosos. A própria CF manda o Estado proteger o culto e todas as suas liturgias. Estado é laico, isso é o óbvio, mas a laicidade não se expressa na eliminação dos símbolos religiosos, mas na tolerância aos mesmos. Estado Laico para o Brasil é saber conviver harmoniosamente com todos os tipos deexpressão religiosa e não, como muitos pensam, ausência total de manifestações religiosas. Digamos que ser laico é ser todas as religiões.
      Respeito os comentários que contenham objeções aos meus.

      Bons estudos!
    • Eu vejo a repetição das respostas como uma certeza maior da resposta correta.
      N vejo mal algum e tb n fico incomodada como muitos ficam....
      e chegam a ficar criticando, com outro comentário....

      Apenas uma resposta, n dá garantia.....

      P mim n tem problema, podem repetir a vontade!!!!!!


      :P
    • Questão errada, outra semelhante ajuda a responder, vejam:

      O Brasil, por ser um país laico, não tem religião oficial, sendo assegurada constitucionalmente a inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, bem como o livre exercício dos cultos religiosos.

      GABARITO: CERTA.

    • A religião católica é a religião oficial do Estado brasileiro, O estado é laico.

    • Puts, caí nessa. kkkk

    • PAREI DE LER AQUI: A religião católica é a religião oficial do Estado brasileiro.

      PARA LEMBRAR: O ESTADO BRASILEIRO É LAICO! 

    • O Estado é laico.

    • O ESTADO BRASILEIRO É LAICO! 

    • Estado laico

    • O estado brasileiro é laico. 

    • Errado.

      O Estado Brasileiro é LAICO, portanto, não se admite religião predominante no Brasil no sentido de declarar que a Nação brasileira seja de uma religião específica.

       

    • Se é laico, não tem religião oficial.

    • Gab Errada

       

      Estado Laico

    • quem levar pro lado pessoal

      erra feio essa questao

      o nosso estado é LAICO.

      gab: errado

    • O Estado é laico.

      GAB. E

    • GABARITO ERRADO

      ESTADO LAICO ---> Sem religião oficial, sem interferência da igreja no estado e vice versa e intolerância religiosa

    • O Brasil não apoia e nem discrimina nenhuma religião, é um Estado Laico.

    • Já pensou se o Brasil fosse comandado por um papa igual é no país do Vaticano?!!

    • Estado laico não tem religião de estimação.

    • questão:errada

      A religião católica é a religião oficial do Estado brasileiro(parei de ler aqui)

      O BRASIL É UM ESTADO ( LAICO )

    • O Estado é LAICO, mas uns católicos e crentes estão sempre se metendo onde não são chamados.

    • O Estado é LAICO.

    • ESTADO LAICO.

    • A religião católica era a religião oficial do Brasil em 1824, na primeira CF


    ID
    486940
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Tendo como referência a Constituição Federal, julgue os itens a
    seguir, acerca dos direitos e garantias individuais.

    Os tribunais de exceção são criados em determinadas situações excepcionais, tais como o julgamento de crimes de genocídio.

    Alternativas
    Comentários
    • O texto expresso na questão está incorreto. O princípio do juiz natural, que veda a criação de tribunais ou juízos de exceção, encontra guarida constitucional. Assim, conforme dispõe o artigo quinto, XVII, da CF/88: "não haverá juízo ou tribunal de exceção".
    • Muito bom o comentário anterior, apenas ressalto que o inciso que trata do juízo ou tribunal de exceção é o XXXVII do art. 5º da CF:

      XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
    • XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
      Segundo Alexandre Morais "O princípio do juiz natural deve ser interpretado em sua plenitude , de forma a proibir-se, não só a criação de tribunais ou juízos de exceção , mas também de respeito absoluto às regras objetivas de determinação de competência, para que não sejam afetadas a independência e imparcialidade do órgão julgador."
    • Prezados,

      são pertinentes os comentários anteriores, mas acho que a resolução da questão não passa necessariamente por ali, smj. Vejamos.

      A questão fala que "os tribunaos de exceção são criados em determinadas situações excepcionais", o que, a meu ver, está totalmente certa essa assertiva. A questão não menciona que é permitido, apenas diz como é que são criados os tribunais de exceção.

      Assim, penso que o erro da questão está na segunda parte: "tais como o julgamento de crimes de genocídio". Nesse caso, a assertiva é falsa, pois, como é cediço, temos a Lei nº 2889/1956, que tipifica esse delito, não sendo pois hipótese julgamento de exceção.

      O dito serve para o plano nacional, já que no plano internacional, os tribunais de exceção são (embora não pacífico) aceitos para cometimentos de crimes contra a humanidade, mas isso é outro assunto.

      Abraços

      Bons estudos.

      @aderruan

    • Caro Colega, acho que vc esta equivocado.
      A questão esta vinculado ao texto inicial, 'Tendo como referência a Constituição Federal..'
      Com essa vinculação a resposta é bem clara.
    • Caros colegas,
      tenho de concordar com o colega Aderruan Rodrigues, quando ele fala que os Tribunais de Exceção, de fato, são criados em determinadas situações excepcionais (correto), como exemplo temos o Tribunal de Nuremberg, sei que os fatos não aconteceram no Brasil, mas existe este tipo de Tribunal.
      Agora a questão torna-se incorreta, quando afirma "tais como o julgamento de crimes de genocídio", pois para o julgamento desse tipo de crime teremos os tribunais comuns (Estadual ou Federal), que já existem, não havendo a necessidade de criar Tribunais de Exceção, que pela CF/88 são proibidos no país.

      Bons estudos!!
    • Exemplificando para facilitar o entendimento:

      Suponha que, recentemente, tenha sido praticado no Brasil um ato terrorista de graves consequencias e que o Congresso Nacional, pressionado pela opinião pública, resolva criar, às pressas, por meio de emenda à Constituição, um tribunal especial para o julgamento das pessoas que praticaram aquele ato. Essa emenda seria flagrantemente inconstitucional, por afrontar o princípio do juízo natural, que veda a criação de juízo ou tribunal de exceção, casuisticamente.


      Fonte: Dir. Const. Descomplicado (VP & MA)
    • Q162311Os tribunais de exceção são criados em determinadas situações excepcionais, tais como o julgamento de crimes de genocídio.

      Resposta: (Errado)
      Não são ou serão criados em momento algum, pois a CF da República Federativa do Brasil veda, expressamente, o tribunal de exceção em seu artigo 5º, XXXVII.
      Embasamento:
      Constituição Federal
      Art. 5º, XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
    • A proibição da existência de juízo ou tribunal de exceção impede que alguém seja julgado por um órgão que não seja aquele ordinariamente competente para o julgamento da causa. A vedação do dispositivo, porém, não se limita a esse aspecto, relativo à competência. A proibição também visa evitar que no processo seja utilizado procedimento diverso daquele previsto em lei, ofendendo, assim, a legislação processual.

      FONTE: EDITORA VESTCON - DIREITO CONSTITUCIONAL.
    • "Tendo como referência a Constituição Federal, julgue os itens a
      seguir, acerca dos direitos e garantias individuais."




      A referência não é histórica nem internacional - é a CF. Atendo-se ao texto constitucional, a assertiva está incorreta, afinal não há possibilidade de tribunal de exceção.
    • Tribunal de Exceção é aquele criado especificamente para se julgar um crime, sem que existisse previamente.


      Art. 5°

      XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

      diante disso...

      errado.
    • Todos comentarios são pertinentes, mas temos que se atentar ao enunciado da questão que fala:
      Tendo como referência a Constituição Federal, julgue os itens a seguir, acerca dos direitos e garantias individuais.
      Logo, a questão estaria incorreta, por no ordenamento juridico não aceitar a criação destes tribunais, mas se não fosse especificada o comentário do, Aderruan Rodrigues Tavares , estaria completamente de acordo.
      Att.
    • Não haverá juízo ou tribunal de exceção.

    • Melhores comentários: Aderruan Tavares e Liana Rodrigues. Sao altamente esclarecedores.

       

      Que a paz de Deus esteja convosco!

    • Art. 5°

      XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

    • Assim prevê a nossa constituição federal: art. 5, XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

       

       

      GABARITO ERRADO

    • Errado . Há vedação constitucional à instituição de tribunais de exceção

    • O Cespe é um exemplo de tribunal de exceção. Cria jurisprudências pra justificar seus gabaritos

    • Não haverá Juízo ou tribunal de exceção

    • É VEDADA A CRIAÇÃO DE JUIZOS E TRIBUNAIS DE EXCEÇÃO.

      Art. 5°

      XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

    • Art. 5° XXXVII - - não haverá juízo ou tribunal de exceção!

    • Gabarito errado!!

      Nossa CF proíbe os tribunais de exceção!

      Art. 5 XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção


    ID
    486943
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Julgue os itens subseqüentes com relação ao Ministério Público
    e ao Poder Judiciário.

    Compete ao Ministério Público defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas.

    Alternativas
    Comentários
    • Apenas para complementar, a Súmula nº 140 do STJ menciona que em casos de crime a competência é da Justiça Estadual:
      "Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima." 
    • ASSERTIVA CERTA

      art. 129, São funções institucionais do Ministério Público:
      V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas.
    • Acrescentando que caso se trate de direitos indígneas a competência será do juiz federal (não se trata, nesse caso, do índio ser autor ou réu em procedimento penal).

      Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

      XI - a disputa sobre direitos indígenas
      Só para não confundir.
      Bons estudos!
    • Daniel, a afirmativa está correta, ao contrário do que você mencionou.
    • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

      Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

      V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;


      Gabarito Certo!

    • OUTRA AJUDA A RESPONDER .. 

       

      Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: FNDE 

      A defesa dos direitos e interesses das populações indígenas é uma das funções institucionais do MP. ( CERTO) 

    • CERTO!

      SÓ VEM:PCDF, PCRJ,PCCEARA.

      Quem quiser trocar material e experiência rumo as carreiras policiais cola in noixxx

      e da um feedback. 83-9.93067769. da PB,morando no Paraná-PR.

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    • Com relação ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, é correto afirmar que: Compete ao Ministério Público defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas.


    ID
    486946
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Julgue os itens subseqüentes com relação ao Ministério Público
    e ao Poder Judiciário.

    Cabe ao Ministério Público a defesa das entidades públicas que não possuírem corpo próprio de advogados.

    Alternativas
    Comentários
    • Cabe ao Ministério Público a defesa das entidades públicas que não possuírem corpo próprio de advogados.  

      ERRADO!

       
       
      Fundamento: A vedação é prevista no art. 129 da CF, veja:

      Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

      I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

      II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

      III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

      IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

      V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

      VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

      VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

      VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

      IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial  e a consultoria jurídica de entidades públicas.

       
    • Pelo contrário:

      CF/88 - Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público
      ...
      IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada representação judicial  consultoria jurídica de entidades públicas.


    • Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.


      Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

      Boa Sorte!  
       

    • Cabe ao Ministério Público a defesa das entidades públicas que não possuírem corpo próprio de advogados.
      ERRADO

      FUNDAMENTO: ART 129, IX CF
    • O Ministério Púbico defende interesses da sociedade e não do Governo. 
    • Cabe à Advocacia pública defender os Poderes Públicos e prestar consultoria apenas ao Executivo. Nesse contexto, cabe ao Advogado da União a defesa da Administração Direta, ao Procurador Federal a da Indireta e ao Procurador da Fazenda Nacional a execução das dívidas.

      Assim sendo, Tal função cabe à Advocacia Pública, e não ao MP, ao qual é vedado, expressamente, tais atribuíções. 

    ID
    486949
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Julgue os itens subseqüentes com relação ao Ministério Público
    e ao Poder Judiciário.

    É função institucional do Ministério Público exercer o controle externo da atividade policial.

    Alternativas
    Comentários
    • Correto o texto expresso na questão. Conforme preceitua o art. 129, caput, da CF/88: "São funções institucionais do Ministério Público: VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior".

    • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

      I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

      II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

      III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

      IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

      V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

      VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

      VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

      VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

      IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades p

    • ALGUÉM PODE EXPLICAR ,NA PRÁTICA, COMO ATUA O MP NESSE CONTROLE EXTERNO?NÃO ESTOU CONSEGUINDO VISUALIZAR.
      GRATA!
    • O controle externo da atividade policial pelo Ministério Público tem como objetivo manter a regularidade e a adequação dos  procedimentos empregados na execução da atividade policial, bem como a integração das funções do Ministério Público e das Polícias voltada para a persecução penal e o interesse público, atentando, especialmente, para: o respeito aos direitos fundamentais assegurados na Constituição Federal e nas leis; a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio público; a prevenção da criminalidade; a finalidade, a celeridade, o aperfeiçoamento e a indisponibilidade da persecução penal; a prevenção ou a correção de irregularidades, ilegalidades ou de abuso de  poder relacionados à atividade de investigação criminal; a superação de falhas na produção probatória, inclusive técnicas, para fins de investigação criminal; a probidade administrativa no exercício da atividade policial.

       

      Estão sujeitos ao controle externo do Ministério Público a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Ferroviária Federal, polícias civis, polícias militares e corpos de bombeiros militares, bem como as polícias legislativas ou qualquer outro órgão ou instituição, civil ou militar, à qual seja atribuída parcela de poder de polícia, relacionada com a segurança pública e persecução criminal.

       

       

      Fonte: Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) - Resolução 20, de 28 de maio de 2007 
    • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

      De acordo com a CF, compete ao Ministério Público exercer o controle externo da atividade policial.

      GABARITO: CERTA.

    • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

      Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

      VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;


      Gabarito Certo!

    • Alguém saberia me dizer o porquê de a alternativa D estar errada nessa questão?

      A Administração deve controlar os seus atos e os praticados pelos seus agentes. A atividade policial, por lidar com a liberdade dos cidadãos, também está sujeita a controle. A respeito da atuação da Polícia Civil no exercício desse controle, assinale a opção correta.
       

      a)

      Quando a Corregedoria Geral da Polícia Civil instaura procedimento administrativo disciplinar contra um investigador de polícia de seus quadros, atua no exercício do controle hierárquico.

      b)

      Quando o policial responder à ação penal por abuso de poder, está sendo alvo de controle externo de sua atividade administrativa.

      c)

      Os policiais civis estão sujeitos pelos atos que praticam a controle administrativo externo.

      d)

      O Ministério Público não integra a carreira policial, mas, ao promover ação penal contra algum policial por abuso de poder, exerce o controle interno.

    • CERTO!

      SÓ VEM:PCDF, PCRJ,PCCEARA.

      Quem quiser trocar material e experiência rumo as carreiras policiais cola in noixxx

      e da um feedback. 83-9.93067769. da PB,morando no Paraná-PR.

      insta.adv_messiaslopes......quero seguir só os concurseiro raiz,foco,foça e fé!

    • com relação ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, é correto afirmar que:  É função institucional do Ministério Público exercer o controle externo da atividade policial.


    ID
    486952
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Julgue os itens subseqüentes com relação ao Ministério Público
    e ao Poder Judiciário.

    São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a hierarquia e a indivisibilidade.

    Alternativas
    Comentários
    • São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

      Portanto, não há de se falar em hierarquia como princípio institucional do Parquet, eis que a carta magna preconiza os supracitados princípios como norteadores de toda a atividade do referido órgao ministerial.
    • Os princípios institucionais estão definidos no artigo 127, §1º, da Constituição da República Federativa do Brasil que afirma: "São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional".

      Unidade - Os membros do Ministério Público integram um só órgão, todos seus membros agindo individualmente visando ao atendimento das finalidades do Ministério Público como um todo. Não obstante, o Ministério Público se divide em vários ramos.

      Indivisibilidade - Os membros do Ministério Público podem ser substituídos uns pelos outros sem que haja alteração subjetiva na relação jurídica processual.

      Independência funcional - O princípio da independência funcional informa que não há hierarquia funcional entre os membros do Ministério Público. (fonte: wikipedia)
       

    • Apenas complementando a independência funcional: os membros do MP ñ estão subordinados a ninguém (no q diz respeito a sua atuação) apenas à CF, à lei e a sua própria consciência. Claro q existe uma subordinação administrativa, uma vez q há um chefe no MP, mas a atuação dos membros é livre (nos limites da lei, lógico).

      Bons estudos! Não desanimem!
    • pic.twitter.com/UOgmdECa
    • Corroborando tudo o que foi dito acima, em conformidade com o artigo 129, §1º, CF, é bom destacar que a relação hierárquica existente no Ministério Público é meramente administrativa, sendo incompatível com o princípio da independência funcional a hierarquia funcional.
    • Os princípios institucionais do Ministério Público:
      UII
      Unidade
      I Indivisibilidade
      I Independência funcional
    • "O art. 127, §1º, da CF/88 prevê como princípios institucionais do Ministério Público a UNIDADE, a INDIVISIBILIDADE e a INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL.

      (...)

      Independência funcional: trata-se de autonomia de convicção, na medida em que os membros do Ministério Público não se submetem a qualquer poder hierárquico no exercício de seu mister, podendo agir, no processo, da maneira que melhor entenderem. A hierarquia existente restringe-se às questões de caráter administrativo, materializada pelo Chefe da Instituição, mas nunca, como dito, de caráter funcional. Tanto é que o art. 85, II, da CF/88 considera crime de responsabilidade qualquer ato do Presidente da República que atentar contra o livre-exercício do Ministério Público."

      LENZA, Pedro. Direito Constitucional esquematizado. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. P. 848-849.
    • O MP tem independência funcional, portanto não há hierarquia e subordinação. 
    • É besta, mas pra lembrar os princípios eu penso na Uni, da Caverna do Dragão... Sempre ela se perdia e alguém passava metade do episódio chamando: Unii!

      UNidadeIndivisibilidadeIndependênciafuncional


    • A questão erra ao falar "a hierarquia" uma outra questão ajuda a responder, vejam:

      São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

      GABARITO: CERTA.

    • ----> UNIDADE


      ----> INDIVISIBILDIADE


      ---> INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL

    • Gabarito Errado

      Acredito que Hierarquia e disciplina é apenas utilizado nas forças armadas.

      Nesse caso:

      UNIDADE 

      INDIVISIBILDIADE

      INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL

       

      "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
      Força e Fé !
      Fortuna Audaces Sequitur !

    • PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DO MP = Uii ! 

       

      ----> UNIDADE 

       

      ----> INDIVISIBILDIADE

       

      ---> INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL

       

      GABARITO ERRADO 

    • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

      Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

      § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.


      Gabarito Errado!

    • errado. unidade, indivisibilidade e independência funcional.


    ID
    486955
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Julgue os itens subseqüentes com relação ao Ministério Público
    e ao Poder Judiciário.

    O procurador-geral da República deve ser previamente ouvido em todos os processos da competência do Supremo Tribunal Federal.

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 103 § 1º da CF - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
       
    • Como o colega acima já tinha colocado, só para reforçar

      CF/88, Art 103,§ 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
    • Quem defende a constitucionalidade da lei é o Advogado Geral da União; O PGR ataca a constitucinalidade, defendendo, nesse caso, a inconstitucionalidade.
    • Luana,


      o PGR não fica vinculado, nos processos de controle de constitucionalidade, a proferir parecer pela inconstitucionalidade. O PGR pode se manifestar favorável ou contrariamente à constitucionalidade de lei ou ato normativo. 
    • Quando o PGR propõe uma ADI no STF, ele é previamente ouvido? Não! Discordo do gabarito pois nem todos os processos de competência originária o PGR é ouvido. Sem falar nas medidas cautelares no controle concentrado, em que o relator tem a faculdade de ouvi-lo antes das liminares. Não gosto do Cespe por causa disso, tem muitas questões que eles buscam a exceção da exceção, outras repetem a literalidade da norma que, vista de modo geral, não é correta.




    • O PGR DARÁ PARECER INCLUSIVE QUANDO TIVER PROPOSTA A ADI!

    • Lei 9882
       
      Art. 7 o  Decorrido o prazo das informações, o relator lançará o relatório, com   cópia a todos os ministros, e pedirá dia para julgamento.
      Parágrafo   único.   O   Ministério   Público,   nas   argüições   que   não   houver  
      formulado, terá vista do processo, por cinco dias, após o decurso do prazo  
      para informações.
    • E se for uma ação penal contra o próprio PGR, ele é ouvido?!
    • Sem churumelas, literalidade art 103.

      Oooo galera chorona!

      Avante!

    • Art. 103 § 1º da CF - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    • GABARITO: CERTO

      Art. 103. § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    • Se for uma ADPF proposta por ele, ele não será ouvido, apesar de haver divergência com esse entendimento o Min, Gilmar Mendes, então é bom ficar como ele ser ouvido em todos os processos.

    • Com relação ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, é correto afirmar que: O procurador-geral da República deve ser previamente ouvido em todos os processos da competência do Supremo Tribunal Federal.

    • CF-88; Art. 103. § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.


    ID
    486958
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Julgue os itens subseqüentes com relação ao Ministério Público
    e ao Poder Judiciário.

    No caso de conflitos fundiários, o juiz, sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, irá ao local do litígio.

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 126 da CF. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias.
      Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local do litígio.

       
    • FUNDIÁRIO: RELATIVO A TERRENOS ; AGRÁRIOS.

      ART. 126. PARÁGRAFO ÚNICO. SEMPRE QUE NECESSÁRIO À EFICIENTE PRESTAÇÃO JURIDICIONAL, O JUIZ FAR-SE-Á PRESENTE NO LOCAL DO LITÍGIO.
    • inamovível significa que ele não pode ser removido, salvos os casos definidos em lei. Não significa que ele não possa se mexer e seja uma estátua! 01 abraço
    • Até parece que na prática isso acontece! :P
    • Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias.

      Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local do litígio.

    • Na teroria sim...mas nunca vi um juiz numa reintegração de posse!!!

    • Entende-se por conflito fundiário urbano a disputa pela posse ou propriedade de imóvel urbano, bem como impacto de empreendimentos públicos e privados, envolvendo famílias de baixa renda ou grupos sociais vulneráveis que necessitem ou demandem a proteção do Estado na garantia do direito humano à moradia e à cidade.

      .

      Art. 126 da CF Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias.
      Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local do litígio.

       

       

    • Aos que questionam se isso ocorre ou não na prática, fica a pergunta. Por que você acha que cai em prova? Se foge da normalidade e está na norma.rs fica lindo para cair na prova, não!?
    • Eu já li a CF umas 10 vezes e nunca tinha lembrado disso kkkkkk Cada lida uma coisa a mais fica.

    • GABARITO: CERTO

      Art. 126. Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local do litígio.

    • Com relação ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, é correto afirmar que: No caso de conflitos fundiários, o juiz, sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, irá ao local do litígio.


    ID
    486961
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Considere que determinada fábrica, por negligência, deixe que
    componentes químicos contaminem a nascente de um rio situado
    dentro do estado de Roraima. Com base nessa situação hipotética,
    julgue os itens que se seguem.

    Compete ao Ministério Público promover privativamente a ação civil pública para a proteção do meio ambiente.

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
      III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

      Não se trata, contudo, de competência privativa:

      PROCESSO CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LEGITIMIDADE ATIVA. ASSOCIAÇÃO DE BAIRRO. A ação civil pública pode ser ajuizada tanto pela associação exclusivamente constituídas para a defesa do meio ambiente, quanto por aquelas que, formadas por moradores de bairro, visam ao bem estar coletivo, incluída evidentemente nessa cláusula a qualidade de vida, só preservada enquanto favorecida pelo meio ambiente. (Recurso Especial não conhecido. RESP 31150 – SP – 2. T. – STJ – j. 20.05.96 – Rel. Min. Ari Pagender.)

       

    • A ação civil pública não é privativa do MP.

      O que é privativo é ação penal.

      **No caso o Ministério Público promove privativamente a ação penal pública contra os responsáveis, caso seja configurado crime ambiental.
       
    • CF:

      Art. 129 § 1º

      A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.


      Boa Sorte!
    • Apenas para completar os comentários acima:

      a Lei nº 7.347/1985 define quem são os legitimados para a proposição de ação civil pública para a defesa do meio ambiente.


      Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:
              I - o Ministério Público; 
              II - a Defensoria Pública; 
              III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
              IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;
              V - a associação que, concomitantemente: 
              a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; 
              b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. 

      § 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal da lei.

      Bons estudos

      Abraços

      @aderruan

       

    • ação civil pública: mp ou terceiros    concorrente mp
      ação penal : privativa mp
      inquérito civil : exclusiva
    • Ação Penal _______> Privativa

      Ação Civil Pública __> Concorrente

      InquÉrito Civil _____> Exclusiva
    • Competência EXCLUSIVA ?

      Art. 6º Compete ao Ministério Público da União:


       V - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

      VII - promover o inquérito civil e a ação civil pública para: ...
      Repare  que o que a lei diz ser privativa é em relação a AÇÃO PENAL PÚBLICA, não fala nada a respeito quando cita a AÇÃO CIVIL.
      .
      .
      .
      Alguém consegue fundamentar isso ?

    • - INQUÉRITO CIVIL - COMPETÊNCIA EXCLUSIVA 

      - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - COMPETÊNCIA CONCORRENTE - Pode 3ª ajuizar, mesmo que MP puder PROPOR. 

    • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

      Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

      I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

      III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

       

      Gabarito Errado!

    • CONCORRENTEMENTE!

    • ERRADO

       

      Compete ao Ministério Público promover privativamente a ação PENAL pública !!!!

       

       

    • Artigo 129 parágrafo 3º

       

      Ação Penal _______> Privativa

      Ação Civil Pública __> Concorrente

      InquÉrito Civil _____> Exclusiva

       

      "Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas o Senhor é quem dá a vitória" Provérbios 21;31

      Desistir? Nunca!; render-se? Jamais!!

       

    • EM SÍNTESE E COM ALGUNS MACETES : 

       

      O Q TEM DOIS ‘’P’’ É PRIVATIVA .

       

      → AÇÃO CIVIL PÚBLICA - COMPETE AO PARQUET, PORÉM NÃO É PRIVATIVA. OBS : A LEGITIMAÇÃO DO MP PARA PROPOR A AÇÃO NÃO IMPEDIRÁ A DE TERCEIROS

       

       

      → AÇÃO PENAL PÚBLICA - COMPETE AO PARQUET E É PRIVATIVA.

       

       

      →  inquÉrito civil - competência Exclusiva (MP) 
       

    • ERRADO,

       

      Ajudando a fixar, a 5ª letra é a referência:

       

      ação Penal ----------- Privativa

      ação Civil pública ------- Concorrente

      inquÉrito civil ----------- Exclusiva

    • Penal = privativa

      Civil = concorrente

      Inquérito - exclusiva

    • Ação penal -> Privativa

      Ação civil -> Concorrente


    ID
    486964
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Considere que determinada fábrica, por negligência, deixe que
    componentes químicos contaminem a nascente de um rio situado
    dentro do estado de Roraima. Com base nessa situação hipotética,
    julgue os itens que se seguem.

    Compete ao Ministério Público promover privativamente a ação penal pública contra os responsáveis, caso seja configurado crime ambiental.

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

      I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
       

    • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
      III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

      Entretanto, não se trata de competência privativa:
      PROCESSO CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LEGITIMIDADE ATIVA. ASSOCIAÇÃO DE BAIRRO. A ação civil pública pode ser ajuizada tanto pela associação exclusivamente constituídas para a defesa do meio ambiente, quanto por aquelas que, formadas por moradores de bairro, visam ao bem estar coletivo, incluída evidentemente nessa cláusula a qualidade de vida, só preservada enquanto favorecida pelo meio ambiente. (Recurso Especial não conhecido. RESP 31150 – SP – 2. T. – STJ – j. 20.05.96 – Rel. Min. Ari Pagender.)
      Em que pese a legitimidade ativa de outras pessoas para ajuizamento da ação civil pública, a ação penal pública, no caso de ser configurado crime, compete privativamente ao MP:
      Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
      I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    • Complementando os bons comentários, cito:

      Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
      (...)
      Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública incondicionada.
    • Ação Penal --------------------> Privativa

      Ação Civil Publica -----------> Concorrente 

      Inquérito –---------------------> Exclusiva

    • Ação Penal --------------------> Privativa

      Ação Civil Publica -----------> Concorrente 

      InquErito –---------------------> Exclusiva

       

       A competência exclusiva não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada.

    • AÇÃO PENAL = APP ----->  PRIVATIVA 

       

      CORRETO O GABARITO 

    • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

      Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

      I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

      III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;


      Gabarito Certo!

    • JURO QUE EU LI AÇÃO CIVIL. KKKK

    • O Q TEM DOIS ‘’P’’ É PRIVATIVA .

       

      → AÇÃO CIVIL PÚBLICA - COMPETE AO PARQUET, PORÉM NÃO É PRIVATIVA. OBS : A LEGITIMAÇÃO DO MP PARA PROPOR A AÇÃO NÃO IMPEDIRÁ A DE TERCEIROS

       

      → AÇÃO PENAL PÚBLICA - COMPETE AO PARQUET E É PRIVATIVA.

       

      →  inquÉrito civil - competência Exclusiva (MP) 
       

    • Como algo se configura crime antes do trânsito em julgado?

      O correto seria: verificada a existência de indicios de autoria e materialidade.

    • Considere que determinada fábrica, por negligência, deixe que componentes químicos contaminem a nascente de um rio situado dentro do estado de Roraima. Com base nessa situação hipotética,é correto afirmar que: Compete ao Ministério Público promover privativamente a ação penal pública contra os responsáveis, caso seja configurado crime ambiental.


    ID
    486967
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Considere que determinada fábrica, por negligência, deixe que
    componentes químicos contaminem a nascente de um rio situado
    dentro do estado de Roraima. Com base nessa situação hipotética,
    julgue os itens que se seguem.

    Compete ao Ministério Público e à Polícia Civil do estado instaurar inquérito civil público para apurar a responsabilidade pelos fatos danosos ao meio ambiente.

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 129 da CF. São funções institucionais do Ministério Público:
      III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
    • Quanto às competências do Ministério Público:

      Ação Civil Pública - Competência concorrente

      Ação Penal Pública - Competência privativa

      Inquérito Civil Público - Competência exclusiva


      Abraços!
    • É incorreta a expressão inquérito civil público. Usa-se a expressão ação 
      civil pública em contraposição à ação civil privada — mas, como não existe inquérito 
      civil  privado, não há falar em inquérito civil  público. Com efeito, admitir houvesse 
      inquéritos civis  públicos seria, forçosamente, admitir a  existência de inquéritos civis 
      privados. E, se fossem inquéritos civis privados as investigações particulares levadas a 
      efeito não pelo Ministério Público, mas pelos demais co-legitimados à ação civil pública 
      (como as associações civis), forçoso seria  concluir que essas investigações seriam 
      inquéritos civis no sentido lato, e, como a lei não distinguiria, sua instauração também 
      obstaria à decadência e sujeitaria seu arquivamento ao controle do Ministério Público, o 
      que obviamente não ocorre (Lei n. 8.078/90, art. 26, § 2º, III, e Lei n. 7.347/85, art. 9º).

      Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/direito_sanitarioVol1.pdf
    • o cespe é mesmo uma mãe ,prova fácil e boa pra fazer.
      valleeeeu    e   vamos a luta
    • Desculpem, mas ainda não compreendi o erro. Existe ou não inquérito civil público, e este é competência também da polícia civil do estado ou não?

    • De acordo com a lei 7.347/85 (que disciplina a ação civil pública), o inquérito civil será presidido pelo MP.

      Art. 8º Para instruir a inicial, o interessado poderá requerer às autoridades competentes as certidões e informações que julgar necessárias, a serem fornecidas no prazo de 15 (quinze) dias.

              § 1º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias úteis.

      O erro da questão é dizer que cabe também à polícia civil do estado instaurar inquérito civil.

    • Não existe inquérito civil? Acho que tem concurseiro se achando doutrinador.
      A expressão inquérito civil está inclusive prevista na CF, NO ART.129,III.
      O inquérito civil é usado justamentew para reunir provas ppara posteriores procedimento judiciais ou não judiciais como Termo de Ajustamento de Conduta, Ações Penais e Ações Civis Públicas.
       
    • ITEM ERRADO

      Polícia Civil faz Inquérito Policial
      Inquérito Civil só Ministério Público

      Inquérito civil é o nome dado a um procedimento administrativo inquisitivo, cuja instauração e presidência são exclusivas do Ministério Público.

      Entre outros fins, visa a colher evidências e provas a serem levadas à Justiça, por meio da ação civil pública.

      O inquérito policial é um procedimento policial administrativo previsto no Código de Processo Penal Brasileiro. Ele apura (investiga) determinado crime e antecede a ação penal, sendo portanto classificado como pré-processual. O Inquérito Policial é composto também de provas de autoria e materialidade de crime, que, geralmente são produzidas por Investigadores de Polícia e Peritos Criminais, é mantido sob a guarda do Escrivão de Polícia, e presidido pelo Delegado de Polícia.
    • DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE INQUERITO CIVIL E IP:
      INQUERITO CIVIL:
      - visa buscar indicios de autoridade e materialidade para subisdiar a ACP;
      - é presidido pelo promotor de justiça;
      - previsto na lei 7347/85;
      - é exclusivo do MP;
      - pode ser arquivado pelo promotor de justiça sem interferência do judiciário.

      INQUERITO POLICIAL:
      - visa buscar indicios de autoria e materialidade para subisidiar uma ação penal;
      - é presidido pela autoridade policial;
      - previsto no CPP;
      - sua instauração se dá pela autoridade policial, ordem do promotor ou juiz, ou mediante requerimento do ofendido;
      - nao pode ser arquivado de oficio pela autoridade policial e nem pelo promotor, somente por meio de requerimento ao juiz.

    • Olá Marco, onde vc viu que o inquerito civil é exlcusivo do MP? 
    • O Inquérito Civil é meramente um procedimento de natureza administrativa, instaurado no âmbito interno do MP, por ordem de um membro do MP, quando este tem notícia de que está havendo alguma violação a um direito difuso (toda a sociedade) ou coletivo (determinado grupo da sociedade). Tem a finalidade de investigar se, de fato, há ou não a violação.

      POR ISSO O INQUÉRITO CIVL É EXCLUSIVO AO MP.
    • ATENÇÃO!!! CUIDADO GALERA, PARA NÃO PASSAR INFORMAÇÕES ERRADAS PARA OS COLEGAS!
       

      O Ministério Público tem como principais atribuições a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis.

      Antes da atual Constituição Federal, o Ministério Público tinha competência exclusiva para propositura da AÇÃO CIVIL PÚBLICA, mas a partir da CF/88, em decorrência da norma inserida no parágrafo 1º, do artigo 129, do Texto Fundamental, esta competência passou a serconcorrente, possibilitando também a terceiros a propositura da Ação Civil Pública.

      Sendo assim o Ministério Público não tem competência exclusiva para propor Ação Civil Pública e sim concorrente, sendo que também podem propor Ação Civil Pública, as pessoas jurídicas públicas e privadas.

      FONTE: 
      http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1729523/o-ministerio-publico-tem-competencia-exclusiva-para-propor-acao-civil-publica-selma-de-moura-galdino-vianna

    • - INQUÉRITO CIVIL - COMPETÊNCIA EXCLUSIVA (MP)
      - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - COMPETÊNCIA CONCORRENTE - Pode 3ª ajuizar, mesmo que MP puder PROPOR.
      - AÇÃO PENAL PÚBLICA - PRIVATIVA (MP)

    • MP = inquérito civil = EXCLUSIVAMENTE

      POLICIA CIVIL = inquerito PENAL

    • ERRADA.

      Ação Civil Pública -> Competência concorrente;

      Ação Penal Pública -> Competência privativa;

      Inquérito Civil Público -> Competência exclusiva.

    • PC - INQUÉRITO POLICIAL

      MP - INQUÉRITO CIVIL ( COMPETENCIA EXCLUSIVA)

    • EM SÍNTESE E COM ALGUNS MACETES : 

       

       

      O Q TEM DOIS ‘’P’’ É PRIVATIVA .

       

      → AÇÃO CIVIL PÚBLICA - COMPETE AO PARQUET, PORÉM NÃO É PRIVATIVA. OBS : A LEGITIMAÇÃO DO MP PARA PROPOR A AÇÃO NÃO IMPEDIRÁ A DE TERCEIROS

       

      → AÇÃO PENAL PÚBLICA - COMPETE AO PARQUET E É PRIVATIVA.

       

       inquÉrito civil - competência Exclusiva (MP) 
       

    • errado , inquérito é exclusivo do mp.


    ID
    486970
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    A respeito da administração pública e de seus princípios, julgue
    os itens de 51 a 54.

    Segundo o princípio da continuidade do serviço público, os órgãos da administração pública são estruturados de forma a criar uma relação de coordenação e subordinação entre eles, cada qual com suas atribuições previstas em lei.

    Alternativas
    Comentários
    • Errado, haja visto que o   Princípio da Continuidade do Serviço Público  visa não prejudicar o atendimento à população, uma vez que os serviços essenciais não podem ser interrompidos. Portanto o que a questão traz não tem relação com esse princípio.
    • Ao meu ver o conceito da questao se enqudraria em poder hieráquico.
    • Item errado. A descrição refere-se ao poder discricionário. O mapa mental abaixo resume os poderes do estado (clique para ampliar).

       

    • No princípio da HIERARQUIA, os órgãos da Administração Pública são estruturados de tal forma que se cria uma relação de coordenação e subordinação.

      CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO, entende-se que o serviço público não pode parar.

      DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella
      Direito Administrativo
    • Concordo com princípio da hierarquia
    • Exceção.O único caso que administração pública pode interroper o serviço público é no caso do inadiplente se não paga o serviço é cortado,niguem pode paga o pato pelo caloteiro que não paga as suas contas.Nesse caso o principio da continuidade do serviço publico pode ser interropido.não pagou a luz é cortado,não pagou o gás é cortado,salvo o luz para viver melhor do governo federal.
    • O Servico publico destina-se a atender necessidades socias. Ê com fundamento nesse principio que nos contratos administrativos nao se permite que seja invocada, pelo particular, a excecao do contarto nao cumprido.

      EXCECAO: hoje, a legislacao ja permite que o particular invoque a excecao de contrato nao cumprido - Lei 8666/93 - Contratos e Licitacoes, apenas no caso de atraso superior a 90 dias dos oagamentos devidos pela administracao.

      OBS: a excecao do contrato nao cumprido significa deixar de cumprir a obrigacao em virtude da outra parte nao ter cumprido a obrigacao correlata.
    • a continuidade na prestação dos serviços significa que os serviços públicos não podem ser interrompidos, SALVO:
      • No caso de emergência
      • Falta de pagamento, tal como o colega acima falou
      • Manutenção da rede
    • Só completando a Michele:

      emergência ñ precisa ter aviso prévio, mas nos outros 2 sim.

      Bons estudos! Não desanimem!
    • Princípio da Continuidade

      A atividade administrativa e os serviço público não podem ser interrompidos. Devem ser prestados de forma obrigatória e ininterrupta pelo Estado.
      Serviços podem ser interrompidos quando? É possível o corte de energia por falta de pagamento?

      Art. 6, § 3, Lei 8.987/95 – não há violação a este princípio se o serviço for cortado devido a razões de segurança ou se o usuário for inadimplente, com prévio aviso. Fundamento no princípio da isonomia (adimplente e inadimplente são desiguais), da continuidade (há o risco de quebra da empresa, se continuar prestando serviço ao inadimplente, e, então, todos ficarão sem o serviço) e da supremacia do interesse público. Esta é posição majoritária.

      Apesar de haver doutrina que defenda a não interrupção do serviço em relação ao inadimplemento, o entendimento positivo refere-se à implicação dos princípios da continuidade (se continuar prestando, o inadimplente pode falir a prestadora de serviços), supremacia do interesse público e da isonomia.

      A jurisprudência entende que para a Administração Pública poder cortar o serviço por falta de pagamento, desde que haja o devido aviso prévio.
    • ITEM ERRADO
      A questão refere-se ao Poder Hierárquico: é meio de que dispõe a Administração Pública para:
      1. Distribuir e escalonar as funçõesdos órgãos públicos;
      2. Estabelecer a relação de coordenação e subordinação entre seus órgãos;
      3. Ordenar e rever a atuação de seus agentes;
       
      Pois o Princípio da Continuidade do Serviço Público: os serviços públicos são a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias a coletividade.  A conseqüência lógica é a de que não podem os serviços públicos ser interrompidos; ao contrário, devem ter normal continuidade.
      • OBS: São princípios positivados em nosso ordenamento jurídico, como lei infraconstitucional. Lei 97884/99 (Lei que regula processo administrativo).

      Que Deus nos abençoe e bons estudos !!!
       
       
       
       

    • ERRADO - A questão trata do princípio do CONTROLE OU TUTELA.

      Os órgão da administração pública são estruturados de tal forma que se cria uma relação de coordenação e subordinação entre eles, cada qual com atribuições previstas em lei. Desse princípio decorre uma série de prerrogativas para a Administração: a de rever os atos dos subordinados, a de delegar e avocar atribuições, a de punir; para o subordinado surge o dever de obediência.
    • A questão trata do Princípio da Hierarquia e não do Controle ou Tutela

      Só se fala em subordinação/ coordenação dentro da AP direta (ou seja, quando há desconcentração).

      O princípio do controle ou tutela refere-se às entidades da AP indireta, correlacionado diretamente com o princípio da especialidade (que se refere principalmente às autarquias) e com a forma de controle administrativo denominada Supervisão Ministerial.
    • A conceituação não condiz com a definição do princípio da continuidade do serviço público. Esta última significa a impossibilidade de se esgotar a prestação de um serviço público.

      Os conceitos relativos à coordenação e subordinação, à primeira vista, se refere aos princípio da hierarquia e organização da administração pública.

      Bons estudos!
    • Segundo o princípio da continuidade do serviço público, os órgãos da administração pública são estruturados de forma a criar uma relação de coordenação e subordinação entre eles, cada qual com suas atribuições previstas em lei. --> errada...

      O princípio em estudo declara que o serviço público deve ser prestado de maneira contínua, o que significa dizer que, em regra, não é passível de interrupção, em virtude de sua alta relevância para toda a coletividade. Podemos citar como exemplo de serviços públicos que não podem ser interrompidos a segurança pública, os serviços de saúde, transporte, abastecimento de água, entre outros.Apesar da obrigatoriedade de prestação contínua, é válido ressaltar que os serviços públicos podem sofrer paralisações ou suspensões, conforme previsto no § 3º, artigo 6º, da Lei 8.987/1995, em situações excepcionais:
      § 3º. Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
      I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e, 
      II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

      Para que o serviço seja prestado de forma contínua, não é necessário que seja prestado todos os dias, mas sim com regularidade. O exemplo cotidiano de serviço prestado com regularidade, mas não todos os dias, é o de coleta de lixo. É muito comum encontramos localidades em que o lixo somente é recolhido duas vezes por semana, mas a população tem plena ciência da frequência do serviço, o que não lhe retira a eficiência, a adequação e a continuidade.

      Prof. Fabiano Pereira www.pontodosconcursos.com.br
    • Errado, o princípio da continuidade não é o que a questão esta mostrando, na verdade, a banca tentou insinuar uma situação para causar duvida no candidato, princípio da continuidade não tem nada haver com subordinação entre orgãos da administração.

      O princípio da continuidade consiste em:

      Em razão de ter o Estado  assumido a prestação de determinados serviços, por considerar que estes são fundamentais à coletividade, mesmo os prestando de forma descentralizada ou ainda delegada, deve a Administração, até por uma questão de coerência, oferecê-los de forma contínua, ininterrupta.
       
      Pelo princípio da continuidade dos serviços públicos, o Estado é obrigado a não interromper a prestação dos serviços que disponibiliza.
       
      Em relação à interrupção dos serviços, questão interessante se levanta na aplicação da eficiência e continuidade dos serviços prestados pela Administração em caso de inadimplência, havendo divergência jurisprudencial e doutrinária a respeito da possibilidade de corte de fornecimento dos serviços essenciais, notadamente quanto à aplicação da possibilidade legal de corte, preenchidos os requisitos previstos no artigo 6º, § 3º, incisos I e II, da Lei n. 8.987/95, e da vedação expressa de corte de fornecimento em relação a tais serviços, prevista no artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor.

      NÃO SE TRATA DE SUBORDINAÇÃO.
    • A questão fundamenta-se no princípio da HIERARQUIA. Na relação havidas entre os orgãos das Administração Pública.
    • Para ampliar nossos estudos sobre o princípio da continuidade do serviço público:
      Em razão deste princípio decorrem algumas conseqüências para quem realiza algum tipo de serviço público, como:
      - restrição ao direito de greve, artigo 37, VII CF/88;
      - suplência, delegação e substituição – casos de funções vagas temporariamente;
      - impossibilidade de alegar a exceção do contrato não cumprido, somente me casos em que se configure uma impossibilidade de realização das atividades;
      - possibilidade da encampação da concessão do serviço, retomada da administração do serviço público concedido no prazo na concessão, quando o serviço não é prestado de forma adequada.
      O CDC, em seu artigo 22, assegura ao consumidor que os serviços essenciais, devem ser contínuos, caso contrário, aos responsáveis, caberá indenização. O referido código, não diz quais seriam esses serviços essenciais. Pode-se usar por analogia, o artigo 10 da lei 7783/89, que enumera os serviços que seriam considerados essências:
      I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
      II - assistência médica e hospitalar;
      III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
      IV - funerários;
      V - transporte coletivo;
      VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
      VII - telecomunicações;
      VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
      IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
      X - controle de tráfego aéreo;
      XI - compensação bancária.
      Em razão da continuidade desses serviços essenciais, que muitas vezes integram a dignidade humana, muito se discute a respeito do direito de greve de quem presta serviços públicos essenciais.

    • Ops!!! pessoal esqueci de colocar a fonte,rsrsrs segue:
      http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1616/Principio-da-continuidade-do-servico-publico-e-o-direito-de-greve
    • A descrição refere-se ao princípio da hierarquia e não do princípio da continuidade do serviço público.




    • O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO declara que o serviço público não pode parar, e deve sempre atender ao interesse público. Existem situações que é aceitável a interrupção temporária, na hipótese de reparos ou para melhorar as técnicas empregadas para sua realização.


      Gabarito: ERRADO



      Bons estudos!


    • CESPE

       

      Q11573 . Segundo Maria Sylvia Di Pietro, "os órgãos da administração pública são estruturados de forma a criar uma relação de coordenação e subordinação entre eles, cada qual com suas atribuições previstas em lei." Direito Administrativo. 16.ª edição, São Paulo: Atlas, p. 74 (com adaptações).

      O trecho acima corresponde ao princípio do(a) hierarquia. C

       

      Q162321. Segundo o princípio da continuidade do serviço público, os órgãos da administração pública são estruturados de forma a criar uma relação de coordenação e subordinação entre eles, cada qual com suas atribuições previstas em lei. E

    • A questão fala de HIERARQUIA.

    • Segundo o princípio da continuidade do serviço público, os órgãos da administração pública são estruturados de forma a criar uma relação de coordenação e subordinação entre eles, cada qual com suas atribuições previstas em lei.

      Estaria correto se:

      Segundo o princípio da hierarquia do serviço público, os órgãos da administração pública são estruturados de forma a criar uma relação de coordenação e subordinação entre eles, cada qual com suas atribuições previstas em lei.

      O princípio da continuidade do serviço público é aquele que se refere à questão da continuidade da oferta dos serviços públicos, de forma ininterrupta. Ele é tangenciado em alguns casos, pelo direito de greve.

    • ERRADO

      Motivo: Nesse caso, temos a questão de hierarquia.

      Princípio da Continudade: O serviço público não pode parar (apenas em situações excepcionais), e deve sempre atender ao interesse público.


    ID
    486973
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    A respeito da administração pública e de seus princípios, julgue
    os itens de 51 a 54.

    De acordo com o princípio da autotutela, a administração pública pode exercer o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos.

    Alternativas
    Comentários
    • Correto

      O princípio da autotutela consagra o controle interno que a Adm. Pública exerce sobre seus próprios atos.
      A Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos incovenientes que pratica.
      A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato.

      Lei 9.784/99.
      Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
    • Complementando.

      Súmula 473 STF:
      A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
    • Item correto. O mapa mental abaixo (clique para ampliar) resume esse e outros princípios da administração pública.

      Fonte- www.mapasequestoes.com.br

    • Certo.

      Esquema para memorizar.

      Anulação: - Ato Ilegal
                         - Declarada: Admção e Pod. Judiciário
                         - Efeito Retroativo: "ex tunc"
                         - Prazo benéfico 3º boa fé 5 anos

      Revogação: - Ato Legal: Tornou Incoveniente e Inoportuno=>Interesse Público
                             - Declarada: Admção Juizo oportunidade e conveniência
                             - Efeito não retroativo: "ex nunc"
                           
       
    • Princípio da autotutela

      É um princípio implícito. Ele pode ser, dependendo do caso, uma prerrogativa ou um poder-dever da administração. Este poder permite a administração controlar os seus próprios atos, apreciando-os quanto ao mérito e quanto à legalidade. O controle de legalidade feito pela administração não exclui a possibilidade do Poder Judiciário apreciar.

      O PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA possibilita a apreciação pela administração de atos praticados sob dois aspectos:

      1) o da legalidade: a administração, de ofício ou mediante provocação, pode anular seus atos;

      2) o de mérito: examina a conveniência e oportunidade de manter ou desfazer um ato legítimo através da revogação. O judiciário não pode retirar do mundo jurídico atos válidos editados por outro Poder.

      Tem 2 conceitos na doutrina:

      1º conceito:a Administração pode rever seus próprios atos, quando ilegais, que se dá pela anulação (a doutrina diz que neste caso é um dever, pois a administração pública deve sempre primar pela legalidade); ato inconveniente, a administração pública pode revogar. Súmulas do STF: 346 e 473 (uma complementa a outra). 

      Súmula nº 346
      - A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.


      Súmula nº 473
      - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.


      2º conceito: AUTO/TUTELA: é o dever de cuidado, de proteger o seu próprio patrimônio (MSZP).
    • ITEM CORRETO

      Dois princípios que confundem:
      1. Princípio da Autotutela: a administração poderá anular atos ilegais e revogar atos inconvenientes ou inoportunos ao interesse público. (Súmula 346 e 473 do STF).
      2. Princípio da Tutela ou Controle: a Administração Direta fiscaliza os referidos entes (Administração Indireta observem o princípio da Especialidade), para garantir a observância de suas finalidades institucionais.

      Que Deus nos abençoe e bons estudos !!! 

    • Não  confundir autotutela com tutela.


      >>> o primeiro refere-se à possibilidade de revogar e anular.


      >>> o segundo refere-se à relação de vinculação entre a Adm Direta e a Adm A Indireta. 

    • Anular Atos Ilegais não é um  Possibilidade e Sim um Dever. No meu ver Errada.

    • Importante ter em mente que a Autotutela tem a ver com os atos administrativos, onde a administração tem a liberdade de fazer o controle de seus próprios atos, dispondo de duas formas: revogação (ato nasce válido e posteriormente se torna inconveniente ou inoportuno) ou a anulação (o ato já nasce ilegal ou inválido).

    • Marcos Braga, é sim uma POSSIBILIDADE, pois se a administração não fizer a figura do judiciário entra em ação desde que seja provocado.
    • acho q tem mutia diferença de POSSIBILIDADE para DEVER

    • Em uma mesma questão do CESPE de múltipla escolha, determinada alternativa, que estava errada, trazia a seguinte assertiva: "pode anular os atos ilegais". Como nobre colega Marcos Braga disse, trata-se de um dever, e assim entendeu a banca neste particular. Questão visivelmente errada e o gabarito, se certo, deveria ser anulado.

    • ASSERTIVA CORRETA!

      Complementando;

      De acordo com a sumula 473 do STF, que determina o seguinte: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.


    ID
    486976
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    A respeito da administração pública e de seus princípios, julgue
    os itens de 51 a 54.

    Órgão público pode ser definido como pessoa jurídica de natureza pública, dotada de personalidade jurídica própria e com atribuições para atuar em prol do interesse público.

    Alternativas
    Comentários
    • Órgão público não tem personalidade jurídica própria.

      Órgão público é "uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado".(Maria Sylvia Zanella Di Prieto)
    • Os órgãos públicos são centros de competência criados para desempenho das funções estatais através de seus agentes.

      Características:
      • integram a estrutura de uma Pessoa Jurídica
      • não possuem personalidade jurídica. São esntes despersonalizados
      • resultado do processo de Desconcentração
      • podem firmar Contrato de Gestão: autonomia gerencial, orçamentária e financeira;
      • não possuem patrimônio próprio
    • Lei 9784/99:
       § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

      I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

      II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

       
    • Órgãos Públicos: 
      1. São centros de competência; 
      2. Não possuem personalidade jurídica, ou seja, não são sujeitos de direitos nem de obrigações;
      3. São frutos da desconcentração, distribuição interna de competência;
    • Órgãos Públicos:- São centros de compretências instituidos para desempenho de funções estatais, através de seu agentes, cuja atuação é imputada à pessoa juridica a quepertencem.
                                       Não tem personalidade jurídica nem vontade própria pois expressam a vontade da entidade a que pertencem.
                                     - São meros instrumentos de ação da pessoa jurídica a que pertencem.
                                     - Não há relação de representação ou de mandato entre o órgão e a entidade a que pertencem, e sim relação de IMPUTAÇÃO, porque a atividade do órgão identifica-se e confunde-se com a pessoa jurídica à qual pertence.
                                    -  A vontade psíquica do agente (pessoa física) expressa a vontade do órgão, que é a vontade do Estado, do Governo e da Administração.

      Fonte: Hely Lpos Meireles
    • Segundo o professor Hely Meirelles órgãos públicos “são centros de competência instituídos para o  desempenho de funções estatais, através de  seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem”. Por isso mesmo,  os órgãos não têm personalidade jurídica nem vontade própria, que são atributos do corpo e não das partes".


      Sabemos que personalidade jurídica significa a possibilidade de assumir direitos e obrigações.


      Assim, os órgãos na área de suas atribuições e nos limites de sua competência funcional expressam não a sua própria vontade, mas, a vontade da entidade a que pertencem e a vinculam  por seus atos, manifestados  através de seus agentes (pessoas físicas)”.

    • A questão está errada pois, os órgãos públicos formam a estrutura do Estado, mas não têm personalidade jurídica, uma vez que são apenas parte de uma estrutura maior, essa sim detentora de personalidade. Como parte da estrutura maior, o órgão público não tem vontade própria, limitando-se a cumprir suas finalidadades dentro da competência funcional que lhes foi determinada pela organização estatal.
    • Órgãos, segundo Hely Lopes Meirelles, são centros de competência instituidos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem.
    • Só p/ complementar o rol de características dos Órgãos Publicos:

      • Em regra, os orgãos publicos não possuem capacidade processual para defender o ente a que pertencem, embora, excepcionalmente, órgãos independentes e autônomos possuem capacidade processual para defender suas próprias atribuições.
      Fonte: LFG

    • Comentário objetivo:
      ÓRGÃO não tem personalidade jurídica.
      Simples assim...
      Bons estudos!
    •   ORGÃO PERTENCE A ADMNISTRAÇÃO DIRETA, ESTRUTURA CRIADA OBRIGATORIAMENTE POR LEI, MEDIANTE O PRÍNCIPIO DA ESPECIALIZAÇÃO COM A FINALIDADE DE PRESTAR SERVIÇO TIPICAMENTE PÚBLICO E EXERCER EM REGRALAÇÃO COM A PERSSONALIDADE JUÍDICA CRIADA. NENHUM ÓRGÃO POSSUI PERSSONALIDADE JURÍDICA E TODOS SÃO CRIADOS POR MEIO DA TEORIA DA DESCONCENTRAÇÃO.
    • Órgãos Públicos - São unidades de atuação ou centros de competências integrantes da Administração Direta e da estrutura (interna) da Administração Indireta, que atuam por meio de seus agentes, cuja responsabilidade é imputada à pessoa jurídica em nome de quem eles agem. 

      A questão é ERRADA, pois os Órgãos Públicos:

      * NÃO possuem personalidade jurídica, assim NÃO são sujeitos de direto. 

      *NÃO possuem patrimônio próprio, uma vez que o patrimônio pertence a pessoa jurídica que ele integra. 

      *NÃO respondem por seus próprios atos. 

      OBS: Alguns órgãos posuem capacidade ou personalidade JÚDICIÁRIA, para defender em juízo prerrogativas referentes a sua competência específica. 
    • Errada, pois Orgãos não tem PJ, e sim fazem parte de uma pessoa jurídica.
    • - Não possuem personalidade jurídica 

      - Não possuem patrimônio próprio

    • ÓRGÃO - NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA

       

       

      ENTIDADE - POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA

    • Órgão não tem personalidade jurídica própria. 

    • - os órgãos públicos não possuem patrimônio próprio;
      - os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica;
      - os órgãos públicos não possuem autonomia;
      - os agentes que trabalham nos órgãos estão em imputação à pessoa jurídica que estão ligados.

    • PRECISO INTERNALIZAR::

      órgãos públicos não possuem personalidade jurídica

      órgãos públicos não possuem personalidade jurídica

      órgãos públicos não possuem personalidade jurídica

      órgãos públicos não possuem personalidade jurídica

      órgãos públicos não possuem personalidade jurídica

      órgãos públicos não possuem personalidade jurídica

      órgãos públicos não possuem personalidade jurídica

      órgãos públicos não possuem personalidade jurídica

      órgãos públicos não possuem personalidade jurídica

      órgãos públicos não possuem personalidade jurídica

      órgãos públicos não possuem personalidade jurídica


    ID
    486979
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    A respeito da administração pública e de seus princípios, julgue
    os itens de 51 a 54.

    As secretarias de estado são órgãos públicos que integram a administração direta.

    Alternativas
    Comentários
    • CERTO

      Administração direta é aquela composta por órgãos ligados diretamente ao poder central, federal, estadual ou municipal. São os próprios organismos dirigentes, seus ministérios e secretarias.
    • Item correto.

      tem errado.

      O mapa mental abaixo resume os conceitos e classificações de órgãos públicos, incluindo como exemplo as secretarias de Estado (clique para ampliar)

       

    • Os órgãos públicos podem ser classificados da seguinte maneira:

      Posição Estatal dos órgãos que fazem parte da Administração Direta:
      - Independentes (CN, Assembleias Legislativas,  Camaras de Vereadores, STF, MPF, TC... 
      -Autonomos (ministerios, AGU...)
      -Superiores (gabinetes...)
      -Subalternos (portarias...)


      As Secretarias de Estado são órgãos autonomos.
      -autonomia administrativa, financeira e técnica
      -funções de planejamento, supervisão, coordenação
    • Certo:
      As secretarias são frutos da desconcentração, distribuição interna de competência. O estado distribue sua competência em secretarias (órgãos) para atuar de forma mais eficiênte
      .
    • A grosso modo o Poder Executivo Federal desconcentra suas atividades para uma melhor eficácia do serviço público através de seu ministérios
                                  o Poder Executivo Estatual desconcentra suas atividades para uma melhor eficácia do serviço público através de suas secretarias.
    •  Órgão público

      A administração foi dividida em vários pedaços, pois quanto mais especializa melhor ela vai cuidar da sua parte. Cada divisão da administração foi chamada de centro de competência (centro especializado de competência). É resultado da desconcentração.

      Segundo CABM, órgãos púbicos são unidades abstratas que sintetizam os vários círculos de atribuições do Estado. HLM conceitua-os como centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem.

      As características que marcam os órgãos públicos é que eles não possuem personalidade jurídica, ou seja, aptidão para ser sujeito de direito e obrigações.

      Órgão público pode celebrar contrato administrativo? Não, prevalece o posicionamento de que o órgão não pode celebrar contrato. O contrato é celebrado pela União, mas a lei autoriza que ele seja assinado por outra pessoa que não o Presidente.

      Órgão público pode fazer licitação? Sim, ele pode licitar, mas não pode assinar o contrato, ele vai aparecer como mero gestor do contrato; quem celebra é a pessoa jurídica.

    • Os Ministérios são órgãos da Administração Direta, no âmbito federal. Por simetria, as Secretarias de Estado seriam equivalentes aos Ministérios, mas no âmbito estadual, portanto, integrantes da administração direta estadual.

      Por exemplo: Secretaria de Segurança Pública: Integrante da administração direta estadual. No âmbito federal, o Ministério da Justiça seria seu equivalente.

    • "Certo"

      Quando a União, Estados, DF e Municípios, exercem suas atividades diretamente, ou seja, por meio de seus órgãos e de seus agentes públicos, temos a chamada Centralização.
       
      Resumo:
      Centralização ocorre quando a atividade é desempenhada diretamente pela administração direta.
    • A desconcentração, "vinculada" a ADMINISTRAÇÃO DIRETA, divide-se nas categorias:

      - Temática: São os ministérios
      - Regional: São as SECRETARIAS regionais
      - Hierárquica: Podem ser Independentes, Autônomos, Superiores e Subordinados.

    • OS ÓRGÃOS EXISTEM NA ADM. DIRETA E NA ADM. INDIRETA!!

    • A respeito da administração pública e de seus princípios, é correto afirmar que: As secretarias de estado são órgãos públicos que integram a administração direta.

    • As Secretarias são órgãos autônomos, que se subordinam à chefia dos órgãos independentes, porém gozam de autonomia administrativa, financeira e técnica, participando das decisões governamentais, conforme nos explica Hely Lopes Meirelles (Direito Administrativo Brasileiro. 42. ed. São Paulo: Malheiros, 2016, p. 75):

      Órgãos autônomos são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes. Têm ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, caracterizando-se como órgãos diretivos, com funções precípuas de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que constituem sua área de competência. [...] São órgãos autônomos os Ministérios, as Secretarias de Estado e de Município, a Advocacia-Geral da União e todos os demais órgãos subordinados diretamente aos Chefes de Poderes, aos quais prestam assistência e auxílio imediatos.

      Gabarito correto. ✅


    ID
    486982
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Um secretário de estado resolve exonerar um assessor
    que ocupava um cargo em comissão, por considerar que ele não
    estava desempenhando suas funções a contento. Como não queria
    criar uma situação embaraçosa para o servidor, resolveu
    fundamentar o ato na falta de verba para manter o assessor no
    cargo.
    Com base nessa situação hipotética, na legislação em vigor e nos
    conceitos do direito administrativo, julgue os próximos itens.

    O servidor poderia ser exonerado ad nutum, isto é, sem necessidade de que o ato fosse justificado.

    Alternativas
    Comentários
    • O servidor poderia ser exonerado ad nutum, pois cargo em comissão é cargo de confiança. Logo, para esses tipos de cargo não é necessário justificar.
    • Item Certo.

      O cargos em comissão e as funções de confiança são de livre nomeação e exoneração. Consoante posição do STF estes cargos dispensam a necessidade de MOTIVAÇÃO por força de comando constittucional previsto no art. 37 da CF/88.

      No caso em questão - como houve a exteriorização dos motivos - pela teoria dos motivos determinantes a Administração est´vinculada aos fundamentos apresentados. Caso esse sejam insubsistentes o ato poderá ser anulado por vício no requistio MOtivo.
    • Para responder essa questao e preciso saber o significado de ad nutum. A um sinal de cabeça. A um aceno. (=À discrição da autoridade. Funcionários demissíveis ad nutum são os que podem ser dispensados do serviço a qualquer momento).

      “Aqueles vocacionados para serem ocupados em caráter transitório por pessoa de confiança da autoridade competente para preenchê-los, a qual também pode exonerar ad nutum, isto é, livremente quem os esteja titularizando.”
      Celso Bandeira de Melo


    • Certo.

      Lembra-se pessoal: 

      Cargo em Comissão é diferente de função de confiança;

      Cargo em comissão: É de livre nomeação e exoneração não necessita de concurso público

      Função de Confiança: É exclusivo de Servidor ocupantes de cargo público
    • Uma curiosidade, ad nutum é uma expressão latina que significa: ao aceno, deve-se a aplicação de tal expressão, nesse caso, em virtude de, na antiguidade, os Reis, Imperadores, etc, no caso da tomada de uma posição em relação a algo, eles não  exprimiam palavras, apenas gesticulavam a sua cabeça (um aceno) que significava, por exemplo, condenar uma pessoa à morte. Atualmente, paralelamente, tal expressão é utilizada nesses casos de exoneração de um cargo em comissão, cargo político, ou, função de confiança, onde não se faz necessário, um processo administrativo, para que o ato administrativo seja executado. Temos, como exemplo de um ato ad nutum, a exoneração, de um Ministro, pela Presidenta Dilma.
      Bons estudos.


       

    • Adorei a curiosidade,Rodrigo!
      Ato, que diga-se de passagem, muito frequente ultimamente no âmbito ministerial.
    • Excelente explicação histórica, colega Rodrigo!
    • Cargo público:
      -cargo efetivo: ingresso por provas ou provas e títulos
      -cargo em comissão
            -livre nomeação e livre exoneração
      -função de confiança
            -direção, chefia e assessoramento
            -livre designação e livre dispensa
            -só servidor ocupante de cargo efetivo pode ocupar
    • Para você que errou, uma dica: Leia o enunciado da questão!

      Vamu k vamu...

    • "A ausência de motivação acarreta em vício de FORMA pois é a maneira como o ate se exterioriza." A motivação é obrigatória em todos os casos EXCETO EM UM ÚNICO CASO: Em atos administrativos de cargo de livre nomeação e livre exoneração.

    •  NÃO PRECISA DE MOTIVAÇÃO:


        -  O ATO DE EXONERAÇÃO DE CARGO COMISSIONADO (MOTIVAÇÃO FACULTATIVA).


        -  O ATO DE CONCEDER A QUALQUER INTERESSADO O ACESSO A INFORMAÇÕES DE INTERESSE PÚBLICO NÃO SUJEITAS A SIGILO LEGAL.



      GABARITO CERTO

    • Bebiano feelings

    • mais alguém errou por não observar a forma verbal?

    • Exoneração ad nutum: exoneração do servidor ocupante de cargo em comissão, sem para tanto ser necessário justificativa do porquê da exoneração. Todavia, se a Administração, mesmo não precisando ele dar os motivos da exoneração, o disser, esse motivo alegado passará a integrar o ato. O motivo deve ser verdadeiro e existente, sob pena de comprometer a legalidade do ato (incidência da Teoria dos Motivos Determinantes).


    ID
    486985
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Um secretário de estado resolve exonerar um assessor
    que ocupava um cargo em comissão, por considerar que ele não
    estava desempenhando suas funções a contento. Como não queria
    criar uma situação embaraçosa para o servidor, resolveu
    fundamentar o ato na falta de verba para manter o assessor no
    cargo.
    Com base nessa situação hipotética, na legislação em vigor e nos
    conceitos do direito administrativo, julgue os próximos itens.

    O ato de exoneração está vinculado ao fundamento utilizado, isto é, caso venha a ser comprovado que havia verba para manter o assessor no cargo, o ato poderá ser anulado.

    Alternativas
    Comentários
    • Certo, apesar do ato não necessitar de justificativa, quando o secretário expõe a justificativa, ele fica vinculado a ela. É o que diz a teoria dos motivos determinantes:


      A teoria dos motivos determinantes sustenta a validade do ato administrativo se vincula aos motivos indicados como seu fundamento. Essa teoria sustenta que quando a administração motiva o ato – mesmo que a lei não indicar isto como pressuposto inexorável – a validade no mesmo depende da verdade dos motivos alegados.

    • Item Certo.

      O cargos em comissão e as funções de confiança são de livre nomeação e exoneração. Consoante posição do STF estes cargos dispensam a necessidade de MOTIVAÇÃO por força de comando constittucional previsto no art. 37 da CF/88.

      No caso em questão - como houve a exteriorização dos motivos - pela teoria dos motivos determinantes a Administração est´vinculada aos fundamentos apresentados. Caso esses sejam insubsistentes o ato poderá ser anulado por vício no requistio MOtivo. 

      Essa anulação gerará efeito RETROATIVO, implicando na reintegração do servidor!!!
    • Colega Alberto, seu comentário está equivocado no sentido de dizer que na situação em tela, o servidor será reintegrado.
      Primeiramente, a reintegração é instituto de provimento da Lei 8.112/90,se aplicando nos casos de servidores ocupantes de cargo efetivo.
      Nesse caso, o assessor, ocupante de cargo em comissão,
      sendo exonerado pelo secretário estadual,o ato é legal, porém a motivação do ato é ilegal e dessa forma, pela teoria dos motivos determinantes, o ato torna-se ilegal, por ser inexistente o motivo do ato, gerando a invalidade do ato, mas não a reitegração do servidor ao cargo.
      Se o mesmo tivesse sido "demitido" haveria a conversão da demissão em exoneração.
    • Gente, no cargo em comissão não há q se falar em demissão, uma vez q isso é pena p/cargo efetivo. A pena do cargo em comissão é a destituição de função, assim como na função de confiança.

      Nesse caso, sendo o ato de exoneração ilegal, acho q ele retornaria à AP (ñ sei se há um nome específco, já q o cargo é em comissão) para reaver seus dieritos. E, se fosse o caso de manter a exoneração, deveria ser, agora, por um ato legal.

      Acho q é isso...

      Bons estudos! Não desanimem!
    • Exoneração de cargo em comissão. Se a administração motiva a exoneração de um cargo em comissão deverá existir um motivo e ser verdadeiro sob pena da invalidação da exoneração
    • Princípio dos Motivos Determinantes.
      A fundamentação vincula ao ato.

      simples assim...

      fUi...
    • Complementando nossa colega Érica:
        Servidor NÃO estável também pode ser DEMITIDO (art. 132, 8.112/90), se a sua demissão for anulada, ele tem direito a retornar à Administração, mas não chamará REINTEGRAÇÃO: haverá retorno inominado.O fundamento do retorno inominado é efeito retroativo da anulação do Ato Administrativo.
    • O que se nota aqui é uma série de equívocos doutrinários e jusculturais dos esforçados e esperançosos colegas, que usam esse espaço muitas vezes como uma verdadeira arena de batalha, um campo de guerra. O tema atos administrativos, embora seja um dos mais simples de se aprender, pois não se exige qualquer entendimento mais profundo -- basta ler e já se entende automaticamente a matéria -- ainda causa celeumas e bate-bocas intermináveis entre os candidatos.

      Os servidores públicos são regidos pela CLT, claro, daí sabe-se que a exoneração é uma das penas mais severas que o servidor pode receber da administração, daí a teoria dos motivos determinantes não é mais válida, penso eu, pois o administrador pode livremente exonerar (ou seja, demitir a bem do serviço público) um comissionado que nem sequer prestou concurso público, sem ter que dar quaisquer explicações, afinal é um ato discricionário.

      Leiam a CLT dos artigos 408 até 443, que fala sobre os servidores públicos civis e militares, e também a lei 8112/90 e 8666/93 que trata de algumas questões indiretas acerca dessa assunto.
    • Aos atos em que houve motivação - fosse ou não obrigatória a sua motivação - aplica-se a teoria dos motivos determinantes.

      A teoria dos motivos determinantes aplica-se tanto a atos vinculados quanto a atos discricionários, mesmo aos atos discricionários em que, embora não fosse obrigatória, tenha havido a motivação.
    • olá, pessoal.

      obrigada pelas colocações, marquei a questão com toda a certeza de que estava errada, visto que cargos em comissão são de livre nomeação exoneração, mas olhando os comentários entendi o porquê da questão está Correta.


      PERSEVERANÇA SEMPREEEEEEEEEE
    • questao facil, mas essa cespe einh...
      olha
      "O ato de exoneração está vinculado ao fundamento utilizado, isto é, caso venha a ser comprovado que havia verba para manter o assessor no cargo, o ato poderá ser anulado."

      a questao nao dizia o q era esse motivo, no entanto ja afirma sobre verbas sem ter antes tocado no assunto... a questao ficaria melhor assim:


      O ato de exoneração está vinculado ao fundamento utilizado, isto é, QUANDO UM SERVIDOR É EXONERADO POR MOTIVOS DE FALTA DE VERBAS PARA ACESSORES, caso venha a ser comprovado que havia verba para manter o assessor no cargo, o ato poderá ser anulado.
    • Lucas, vc está equivocado, lembre-se sempre de clicar em "VER TEXTO ASSOCIADO A QUESTÃO!"
      Bons estudos!


    •   Mas essa acertiva não seria um contra senso da anterior.... Se tem que respeitar os motivos não pode ser ad nutum!!!!!!! (livre exoneração).
        qual seria a resolução..
    • Me confundi pois não consegui ver a ilegalidade do ato para que ocorra a anulação. A ilegalidade estaria na vinculação criada pela motivação da exoneração do assesor? Alguém pode explicar?
      Obrigada!
    • Segundo a teoria dos motivos determinantes, o motivo alegado pelo agente público, no momento da edição do ato, deve corresponder à realidade, tem que ser verdadeiro. Caso contrário, comprovando o interessado que o motivo informado não guarda qualquer relação com a edição do ato ou que sequer existiu, o ato deverá ser anulado pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.
      Exemplo: Suponhamos que o Prefeito de um determinado Município tenha decidido exonerar o Secretário Municipal de Turismo, ocupante de cargo em comissão. Entretanto, por ser colega do Secretário e temer inimizades políticas, decidiu motivar o ato alegando a necessidade de reduzir a despesa com pessoal ativo (motivo) em virtude da queda no montante de recursos recebidos do Fundo de Participação dos Municípios. Porém, três meses após a exoneração do ex-Secretário de Turismo, imaginemos que o Prefeito tenha decidido nomear a sua irmã para ocupar o mesmo cargo, mas sem motivar o ato. Pergunta: No referido exemplo, ocorreu algum vício (irregularidade) na exoneração do Secretário Municipal de Turismo, já que o Prefeito sequer era obrigado a motivar o ato de exoneração? Sim. Realmente o Prefeito não era obrigado a motivar o ato de exoneração, pois se trata de cargo de confiança (em comissão), de livre nomeação e exoneração. Contudo, já que decidiu motivar o ato, a motivação deveria corresponder à realidade, ser verdadeira e real, o que não aconteceu no caso. 
      Como o motivo alegado (redução de despesas) foi determinante para a edição do ato de exoneração, mas, posteriormente, ficou provado que ele não existia, deverá ser anulado o ato por manifesta ilegalidade, seja pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.

      Ponto dos Concursos Fabiano Pereira
    • E complementando os comentarios dos colegas acima, ele não precisava ter exposto os motivos,pois o cargo era de livre nomeção e exoneração. mas do presado momento em que ele expos os motivos ele torna o ato vinculado, e se numa segunda hipotese houvesse a nomeaçao de outro assesor para p cargo comissionado,poderia ser tambem objeto de contestaçao do antecessor do cargo, hipotese que poderia ser anulado o ato.
    • caraca que legal há 3 anos ninguém comenta aqui!!!!

      Teoria dos motivos determinantes!


      INSS 2016!

    • É mesmo rodrigo rsrs. vamos juntos !!

    • Vou comentar só para que não der um Hiato de mais 3 anos kkkkkkkkkkkkkk ( ͡͡° ͜ʖ ͡°).

       

      Teoria dos motivos determinantes!

       

      Vamos de CD! O ano que sair e se sair kkkkkkkkkkkkk

    • ✌(ツ)

      SÓ PRA NÃO DEIXAR DE COMENTAR, EM 2018.

      Teoria dos Motivos Determinantes.

    • O ato será anulado... mas o servidor NÃO RETORNARÁ ao cargo anteriormente ocupado.

    • Para cargos em comissão não é preciso fazer motivação, mas..... se resolver motivar será possível interposição de recursos ficando a adm sujeita a anulação da exoneração.

    • Curti aí quem errou por ter respondeu rápido, sem ler. rsrsrsr....égua!!!!

    • Gabarito "C"

      O cargo outrora narrado, é de comissão, ou seja, livre nomeação e exoneração, pífio, nada! Não precisa de motivação, mas se motivar, ficará vinculado a teoria dos motivos determinantes. O que abre margem para a anulação da demissão. Quando voltar, será posto na rua outra vez, dessa vez será exonerado AD NUTUM, ou seja, sem motivação alguma, sem vê nem pra quê!!!!

    • Exoneração ad nutum: exoneração do servidor ocupante de cargo em comissão, sem para tanto ser necessário justificativa do porquê da exoneração.

      Todavia, se a Administração, mesmo não precisando ele dar os motivos da exoneração, o disser, esse motivo alegado passará a integrar o ato. O motivo deve ser verdadeiro e existente, sob pena de comprometer a legalidade do ato (incidência da Teoria dos Motivos Determinantes).

    • Teoria dos Motivos Determinantes.

      Nem tudo na ADM precisa ser motivado. Mas se motivar... fica atrelado a tal.

    • Motivos determinantes


    ID
    486988
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Um secretário de estado resolve exonerar um assessor
    que ocupava um cargo em comissão, por considerar que ele não
    estava desempenhando suas funções a contento. Como não queria
    criar uma situação embaraçosa para o servidor, resolveu
    fundamentar o ato na falta de verba para manter o assessor no
    cargo.
    Com base nessa situação hipotética, na legislação em vigor e nos
    conceitos do direito administrativo, julgue os próximos itens.

    A atitude correta do secretário diante da situação deveria ser a instauração de um processo disciplinar a fim de que restasse comprovado que o servidor estava sendo desidioso no exercício de suas funções.

    Alternativas
    Comentários
    • Item Errado.

      O cargos em comissão e as funções de confiança são de livre nomeação e exoneração. Consoante posição do STF estes cargos dispensam a necessidade de MOTIVAÇÃO por força de comando constittucional previsto no art. 37 da CF/88.

      No caso em questão - como houve a exteriorização dos motivos - pela teoria dos motivos determinantes a Administração est´vinculada aos fundamentos apresentados. Caso esses sejam insubsistentes o ato poderá ser anulado por vício no requistio MOtivo. 

      Essa anulação gerará efeito RETROATIVO, implicando na reintegração do servidor!!!
       
    • O processo até poderia ser instaurado... da forma como o chefe do servidor fez, a meu ver, houve desvio de finalidade (afinal o mesmo foi exonerado por razão diversa daquele motivo real).... Se o chefe quisesse que o motivo fosse desídia, até poderia instaurar o processo. Mas neste caso a melhor alternativa seria exonerar sem qualquer justificativa (até como forma de evitar qualquer tipo de discussão administrativa ou mesmo judicial).

    • Caros colegas,

      Neste caso, que têm como escopo CARGO EM COMISSÃO, não é necessário instaurar um procedimento disciplinar para apurar a conduta, o secretário observando que não há condições de manter esse assessor, poderá o exonerar (ad nutum).

    • A assertiva vista sem o texto da questão está corretíssima. Se fosse desídia não haveria outra saída: tinha que ser instalado o PAD. Isto porque a desídia de ocupante de cargo em comissão leva a "destituição de cargo em comissão", que é uma punição. Se é uma punição, a consequencia é abrir um PAD para aplicar a sanção, tem de oportunizar o contraditório e a ampla defesa, mesmo sendo cargo em comissão. O problema é que o texto fala em "não estava desempenhando suas funções a contento". E isso, parece-me, não é desídia. Eu acabei errando a questão pois não vi o texto.
    • Não há necessidade de instauração de processo disciplinar, tendo em vista que a motivação é prescindível nos casos de nomeação ad nutum.
    • Questão (deveria ser) anulável. A assertiva considera uma valoração impossível de um terceiro julgar. A exoneração por motivos inválidos é nula, portanto errada, mas nem por isso impraticável. A instauração de PAD é desnecessária, mas de mesma forma não é impraticável. Não há como julgar por juízo de valor, o que deveria ou não ser realizado, o que é ou não mais pertinente. Seria mais correto afirmar: "Em virtude da ilegalidade do ato do secretário, este poderia instaurar um PDA a fim de que restasse comprovado que o servidor estava sendo desidioso no exercício de suas funções". Que mesmo assim irá "criar uma situação embaraçosa para o servidor". Logo, a assertiva coloca o candidato entre a cruz e a espada.
    • Não concordo com o gabarito. E como fica a literalidade da lei?

      Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias,
      de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão,
      será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

      Assim segundo Maria Sylvia Zanellla di Pietro/2011: "...comprovadamente ineficiente no desempenho dos encargos que lhe competem ou desidioso no cumpriemnto de seus deveres."

      POR FAVOR, alguém pode citar a fonte que afirma a DISPENSA DO PAD.
      Obrigada.
    • Apesar de eu concordar que o PAD é possível até porque a pena de destituição do cargo em comissão existe, penso que o erro da questão está na parte destacada.

      A atitude correta do secretário diante da situação deveria ser a instauração de um processo disciplinar a fim de que restasse comprovado que o servidor estava sendo desidioso no exercício de suas funções.

      Como parece ter uma opção entre instaurar o PAD  OU  simplesmente exonerar ele, não está correto o examinador falar que "a atitude correta deveria ser"..

      Lei 8112 / 90

      Art. 182.  Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

      Art. 35.  A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

              I - a juízo da autoridade competente;

              II - a pedido do próprio servidor.

    • Estamos todos concluindo que o comissionado estava procedendo de forma desidiosa, mas a questão, em nenhum momento afirmou isso. O que foi relatado é que o chefe considerou que ele não estaria realizando suas funções a contento. Foi aí que o examinador largou o 'pega'. Desta forma, a atitude correta seria a exoneração, já que se trata de cargo demissível ad nutum.
      :)
    • para a galera que tem problema com os vocábulos.

      a palavra desidioso,vem do vocábulo desídia que quer dizer:disposição para evitar qualquer esforço fisico ou mora,, indolencia,ociosidade,preguiça,falta de atenção ,de zelo, desleixo ,incúria,negligência,descuido na execução de um serviço.

      varias opções agora e só inserir no contexto.



      portuga é FFFFFFF, as provas do cespe geralmente são 120 itens de português. kkkkkkkkkkkkkkk
    • Entendo que o problema é a forma como se buscou para se atingir o fim desejado.
      O enunciado diz que o "secretário de estado resolve exonerar um assessor por considerar que ele não
      estava desempenhando suas funções a contento". E que ainda o secretário "não queria criar uma situação embaraçosa para o servidor". 
      Bom, se o servidor não estava desempenhando sua função adequadamente, por ser inapto ou deficiência técnica ou similar, o correto então seria exonerá-lo por ofício e justificar os motivos. A forma sugerida no enunciado não é adequada, pois o servidor poderia recorrer e comprovar que o problema não era a falta de verba e então anular o ato de exoneração. Idem para o PAD, que poderia concluir que o servidor não estava sendo disidioso. Ambos os casos não atingem o fim desejado.
    • "Desídia é um termo jurídico indeterminado tanto no Direito do Trabalho quanto no Direito Administrativo. A determinação do seu conteúdo jurídico necessita da teoria do Direito Penal. O tipo desídia possui dois componentes objetivos (o descumprimento de uma obrigação e um prejuízo), um componente subjetivo (a intenção de eliminar ou diminuir o esforço) e um componente normativo (a confiança, na relação de emprego, ou a proporcionalidade, no serviço público)."  

      A questão é realmente de interpretação de texto.
      Desídia: disposição para evitar qualquer esforço físico ou moral; indolência, ociosidade, preguiça; falta de atenção, de zelo; desleixo, incúria, negligência
      termo jurídico - elemento da culpa que consiste em negligência ou descuido na execução de um serviço
      O secretário resolve exonerar um assessor que ocupava um cargo em comissão, por considerar que ele NÃO ESTAVA DESEMPENHANDO SUAS FUNÇÕES A CONTENTO.

      Não desempenhar a contento não é o mesmo que a vontade consciente da preguiça, da falta de atenção. Pode um servidor muito empenhado e muito esforçado (sem desleixo, preguiça, desídia) não conseguir desempenhar suas funções a contento, por despreparo, por incapacidade, etc.

      Como não configura-se a desídia na questão, logo não que se falar em penalidade administrativa, já que na relação entre o servidor público e o Estado vale o princípio da legalidade, não afastando, no entanto, a possibilidade da exoneração "ad nutum" sem processo disciplinar.

    • Na minha opinião o erro da questão está em dizer que deveria ser aberto a instauração de um processo disciplinar, quando na verdade, por se tratar de falta punível com advertência, deveria ser aberta uma sindicância.
    • e o princípio da Moralidade onde está?

      A motivação não é obrigatória nos casos de exoneração, mas já que o secretário a realizou, ela deve ser condizente com a realidade. Se mentir e realizar a exoneração de forma inconsistente é válido, então, o Cespe vai à posição oposta ao princípio supracitado.
       
      Agora, se o erro da questão for com relação a ferramenta utilizada, como citado por colega acima, concordo que a questão pode estar incorreta. A irregularidade cometida enseja sindicância.
    • Onde estão essas pessoas que julgam os comentários expostos como "ruim" ou "regular"?

      Se os julgam assim, devem saber a explicação da resposta e poderiam, então, compartilhar conosco aqui!
    • De acordo com a lei é obrigatório a instauração de PAD para esse caso.

      Qual o erro da questão?

      Não tenho muita certeza, mas talvez o fato de a questão não abranger a ampla defesa do acusado.

      Art. 135. A destituição de cargo em comissão  exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.

      Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão,
      será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

      Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: 

       XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

      Art. 117. Ao servidor é proibido:

      XV - proceder de forma desidiosa; 


    • Livre nomeação e exoneração, não há necessidade de PAD.


      Feliz é aquele que luta pelo seus sonhos!

    • Bom, a questão pode confundir muito como me confundiu, vejam bem;

      O ato de exoneração não precisa ser motivado, porém como ele motivou, a teoria dos motivos determinantes exige que o motivo seja verdade, caso contrário o ato será nulo, e foi o que ocorreu no caso em tela, ele motivou com base em motivo falso.

    • MOLE, MOLE, GALERA!!!


      Pelo visto, muita gente aqui caiu na pegadinha da banca.

      O texto não fala em comportamento desidioso.

      Fala apenas que o servidor "não estava desempenhando suas funções a contento".

      Isso não é motivo para destituição e o restante do texto não faz referência a nenhuma infração.

      O trecho que menciona que "o servidor estava sendo desidioso no exercício de suas funções"  faz parte do enunciado, não do texto.

      Aí eu pergunto, o que o enunciado propõe está de acordo com o texto?

      GABARITO: ERRADO.
         (O fundamento da exoneração é o art. 35, I da Lei 8.112/90).


      Abçs.
    • Errado.


      A atitude correta do secretário diante da situação deveria ter motivado licitamente, já que o fez.



      E como não motivou devidamente o ato é nulo.

    • Cuidado com os comentários equivocados. Estão dizendo que não cabe PAD para quem exerce cargo comissionado, mas cabe.

        Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.
      Voltando à questão.Desídia é uma expressão muito forte, tem a ver com preguiça, negligência. A atitude correta do secretário seria exonerar sem motivar, ou se motivasse que fosse fiel ao motivo, sob pena de nulidade, por exemplo, considerando a sua baixa produtividade e capacidade de iniciativa, exonero-o do cargo.
    • Cargo em comissão são de livre nomeação e exoneração.

      Cargo em comissão e funções de confiança destinam exclusivamente as funções de:

      Direção 

      Chefia

      Acessoramento.

    • SENDO CARGO EFETIVO OU EM COMISSÃO = NECESSÁRIO PAD !


      Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.


      O QUE OCORRE É QUE

      "por considerar que ele não estava desempenhando suas funções a contento"

      NÃO É UMA INFRAÇÃO DISCIPLINAR ... NÃO ENSEJANDO A INSTALAÇÃO DO PAD, PORTANTO!!!


      ;-))

    • Ad Nutellam

    • GAB E

      .

       Poderá o exonerar (ad nutum). PORÉM TERÁ QUE MOTIVAR!

      .

    • ASSERTIVA:

      A atitude correta do secretário diante da situação deveria ser a instauração de um processo disciplinar a fim de que restasse comprovado que o servidor estava sendo desidioso no exercício de suas funções. (ERRADO)

      JUSTIFICATIVA:

      Desídia é irregularidade punida com Demissão. Nesse caso, se o servidor tivesse atuado de forma desidiosa, teria sentido a instauração do PAD em rito Ordinário.

      No entanto:

      O que o texto expressa é a seguinte situação:

      • "Um secretário de estado resolve exonerar um assessor que ocupava um cargo em comissão, por considerar que ele não estava desempenhando suas funções a contento".

      Deste modo:

      Não podemos fazer interpretações que extrapolam aquilo que foi dito. Assim sendo, o certo seria que o Assessor fosse exonerado sem motivação, tendo em vista que o Cargo em Comissão é de Livre Nomeação e Livre Exoneração (AD NUTUM).

      Lembrando que:

      O cargo em comissão é de livre nomeação e livre exoneração, podendo haver a exoneração sem motivação, no entanto, caso haja a motivação, a exoneração estará vinculada a essa motivação. Assim, caso a motivação não seja verídica, a exoneração será nula.


    ID
    486991
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Um secretário de estado resolve exonerar um assessor
    que ocupava um cargo em comissão, por considerar que ele não
    estava desempenhando suas funções a contento. Como não queria
    criar uma situação embaraçosa para o servidor, resolveu
    fundamentar o ato na falta de verba para manter o assessor no
    cargo.
    Com base nessa situação hipotética, na legislação em vigor e nos
    conceitos do direito administrativo, julgue os próximos itens.

    Na administração pública, os cargos públicos podem ser classificados como cargo em comissão, cargo efetivo e cargo vitalício. São exemplos de cargos vitalícios os de juiz e de promotor de justiça.

    Alternativas
    Comentários
    • Juizes e promotores possuem cargos vitalícios, ou seja, só perderão o cargo em caso de aposentadoria ou crime funcional.
    • Correto. Os cargos vitalícios são aqueles que oferecem uma maior garantia de permanência aos servidores que os ocupam. Foram criados com a finalidade de "proteger" os servidores que devidos as suas atribuições e responsabilidades, necessitem destas garantias para exercer suas atividades com isenção e imparcialidade. A regra é que somente após decisão judicial transitada em julgado é que estes servidores possam perder seus cargos.
      O primeiro requisito necessário para a investidura em cargo público: é a aprovação em concurso público de provas ou provas e títulos. 
    • Os servidores públicos são agentes administrativos titulares de cargos públicos de provimento efetivo e de provimento em comissão. Juiz e Promotor são agentes políticos. Portanto, a constituição garante a estes algumas prerrogativas, dentre as quais está à vitaliciedade.
    • cargos vitalícios: são os que oferecem maior garantia de permanência, só podendo, seus ocupantes, perder o cargo por processo judicial (art.95, I/CF). Não se permite a extinção do vínculo por processo administrativo somente, salvo no período inicial de dois anos até a aquisição da prerrogativa. A vitaliciedade é uma verdadeira prerrogativa constitucional.

      cargos vitalícios: Magistratura (art.95/CF); Ministério Público (art.128,§5º, "a"/CF); membros dos Tribunais de Contas (art.73,§3º/CF)
    • Vejamos cada um:
      CARGO EM COMISSÃO (Visão de Celso Antônio Bandeira de Mello):Os cargos de provimento em comissão (cujo provimento dispensa concurso público) são aqueles vocacionados para serem ocupados em caráter transitório por pessoa de confiança da autoridade competente para preenchê-los, a qual pode exonerar ad nutum, isto é, livremente, quem os esteja titularizando.
      CARGO VITALÍCIO (Visão de Maria Sylvia Zanella Di Pietro):
      É o que se faz em cargo público, mediante nomeação, assegurando ao funcionário o direito à permanência no cargo, do qual só pode ser destituído por sentença judicial transitada em julgado. Somente é possível com relação a cargos que a Constituição federal define de provimento vitalício, uma vez que a vitaliciedade constitui exceção a regra geral da estabilidade, definida no artigo 41. A lei ordinária não pode ampliar os cargos dessa natureza. Na Constituição de 1988, são vitalícios os cargos dos membros da Magistratura (art. 95, I) do Tribunal de Contas (art. 73, §3º) e do Ministério Público (art. 128, § 5º, a).
      CARGO EFETIVO (Visão do professor Alexandre Magno): adquirem a estabilidade depois da aprovação no estágio probatório e de três anos de efetivo exercício. São providos mediante concurso público. Seus titulares somente perdem o cargo nas situações previstas na CF: processo administrativo em que seja garantida a ampla defesa, sentença judicial transitada em julgado, excesso de despesa com pessoal e avaliação periódica de desempenho.
      OBS:. 
      É preciso distinguir os cargos em comissão das funções de confiança. Apesar de ambos serem destinados a atribuições de chefia, direção e assessoramento, os primeiros são abertos a qualquer pessoa, titular ou não de cargo efetivo. A Constituição Federal apenas determina que um percentual de vagas seja reservado para aqueles que já integrem a Administração Pública. Em termos de aposentadoria, aqueles que ocupam exclusivamente cargos em comissão vinculam-se ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), nos termos da Lei 8.647/1993.

      OBS-2:. Por meio da Súmula Vinculante n° 13, o Supremo Tribunal Federal proibiu qualquer forma de nepotismo no preenchimento de cargos em comissão e de funções de confiança, proibindo aos agentes públicos a nomeação de cônjuge, companheiro e parente de até terceiro grau para esses cargos ou funções.Já as funções de confiança (também chamadas de gratificadas) são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos, mesmo que sejam de carreiras diversas da que faz parte a função. Ex.: um servidor do Executivo pode ocupar uma função de confiança no Judiciário.
      Portanto, pelo fundamento exposto acima, percebe-se que a resposta é "CERTO"
    • Cargo difere de garantia inerente ao cargo.. PRA MIM, discutível. Basta ver os conceitos de cada um, e os propositos das garantias constitucionais do MP e dos magistrados.
    • Vale lembrar que recente Emenda Constitucional 75/2013 garantiu aos Analistas do Ministério do Meio Ambiente a vitaliciedade após 2 anos de efetivo exercício.
    • Empregados públicos concursados podem exercer função de confiança? 

    • Não, Fabiana Alves, visto que só quem exerce função de confiança é servidor de cargo efetivo.

    • Os cargos vitalícios são os de previsão constitucional. Segundo a CF/1988, depois de adquirida a vitaliciedade, a perda do cargo só pode ser decretada por meio de processo judicial, com sentença transitada em julgado. São cargos que conferem a seus detentores maior independência funcional, e, por isso, são cercados de maiores proteções. Sobre o tema, o STF, na ADI 4190/RJ, reconheceu em caráter cautelar a incompetência da Casa Legislativa para processar e julgar os crimes de responsabilidade dos membros da Corte de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Há necessidade de sentença judicial transitada em julgado para a decretação da perda do cargo.


         Os cargos vitalícios são listados, taxativamente, na CF/1988, sendo inconstitucional a pretensão das Constituições dos Estados em estender a vitaliciedade a outras carreiras, como delegados e defensores públicos. São agentes vitalícios: magistrados (inc. I do art. 95), membros do Ministério Público (alínea “a” do § 5.º do art. 128) e membros dos Tribunais de Contas (§ 3.º do art. 73).


         Esclareça-se que o fato de o agente ser vitalício não quer dizer que não se aposente compulsoriamente, atualmente, aos 70 anos de idade. A vitaliciedade não significa que o sujeito será agente público “para sempre”. Não é isso. Tanto é assim que o STF editou a Súmula 36, para informar que “servidor vitalício está sujeito à aposentadoria compulsória, em razão da idade”.


      Cyonil Borges.



    ID
    486994
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Um secretário de estado resolve exonerar um assessor
    que ocupava um cargo em comissão, por considerar que ele não
    estava desempenhando suas funções a contento. Como não queria
    criar uma situação embaraçosa para o servidor, resolveu
    fundamentar o ato na falta de verba para manter o assessor no
    cargo.
    Com base nessa situação hipotética, na legislação em vigor e nos
    conceitos do direito administrativo, julgue os próximos itens.

    O cargo de secretário de estado é classificado como cargo de provimento efetivo.

    Alternativas
    Comentários
    • O cargo de secretário é um cargo de indicação política. Cargos classificados como de provimento efetivo são para concursados. 
    • Errado, pois no caso é considerado um cargo político. É um cargo exercido por pessoas que querem melhorar uma cidade, estado, ou país.
      Ex. O Luís Inácio Lula da Silva, exerce o cargo politico de presidente da república, é ele quem manda no Brasil. Alguns cargos políticos são:

      -Congressista
      -Governador
      -Membro da Assembléia Legislativa
      -Membro do Parlamento
      -Ministro
      -Prefeito
      -Presidente
      -Primeiro-ministro
      -Senador
      -Vereador
      Um indivíduo candidato à eleição para qualquer um desses cargos é geralmente definido como político.
       Cargo efetivo é quando, no inicio, é um estágio, por exemplo. ao decorrer do processo, com todo seu esforço e dedicação, alguém coloca-o como EFETIVO, ou seja, FIXO a empresa.
      Se você trabalha em uma empresa de carteira assinada ou então é concursado, essa efetividade é validade com veracidade, ou seja, "ninguem pode o tirar" a não ser que cometa uma grande infração. já em empresas particulares, a efetividade pode ser tirada. como por exemplo: a redução de quadros. 
    • É um cargo em comissão, pode ser exercido por quem não é servidor público. Cargo em comissão é de livre nomeação e exoneração. Ex: secretário de Estado. Já função de confiança é exercido somente por servidor público efetivo (c/ cargo de carreira). Ex: chefe de equipe. 
    • Data máxima vênia...
      Há certa confusão, nos comentários dos colegas, acerca dos conceitos de "cargo efetivo", "cargo comissionado e de confiaça" e "estabilidade"; senão vejamos:
      1. Cargo efetivo é aquele criado e definido em lei e, característica determinante, permanente aos quadros funcionais da administração - o cargo é que caracteriza-se "permanente", percebam (!);
      2. Cargos comissionados e de confiaça, por sua vez, são os destinados às atribuições de direção, chefia e assessoramento, e possuem caráter precário - veja, ainda que sejam permanentes, terão sempre ocupação transitória -; logo, passíveis à admissão e exoneração ad nutum; isto é, são de livre nomeação e exoneração pela autoridade competente. Há, insta frisar, diferenças sensíveis entre os cargos de confiança e os em comissão, mas não entrarei nessa seara, por hora;
      1. Finalmente, diz-se estável a qualidade atribuída ao servidor - veja, tal qualidade recai sobre a pessoa, e não sobre o cargo -, quando da superação positiva do período de estágio probatório; em que pese a garantia, a partir desse momento, da exigibilidade de processo administrativo para uma possível demissão do servidor. Lembrem-se: duranto o período de estágio probatório poderá o servidor ser exonerado do cargo.
      Bons estudos!
    • Só adicionando ao excelente comentário do colega acima, no caso em questão, cargo de Secretário de Estado não é nem estável (característica, como bem foi dito, atribuida ao servidor, e não ao cargo), nem Cargo em Comissão. É o que chamamos "Cargo de Natureza Especial" ou CNE, que é diferente de cargo em comissão, geralmente denominado DAS.
      DAS são cargos de "livre nomeação e livre exoneração", enquanto CNEs são de natureza especial, indicação política e caráter precário. Na prática, suas características acabam sendo bem semelhantes, mas são diferentes.
    • Nada a ver, colega... Acho que é melhor respeitar a todos...
    • CARGO DE PROVIMENTO EFETIVO - São os cargos NÃO temporários
    • Só lembrando que cargos de Secretários nao entram na questão do nepotismo.
       
      No que se refere aos parentes ocupantes de cargo de secretário, importante ressaltar que se trata de cargo de natureza política, portanto, caracterizado como agente político. Deve-se considerar a figura do 
      O Professor Celso Antônio Bandeira de Mello, um dos maiores nomes do Direito Administrativo brasileiro, leciona que "agentes políticos são os titulares dos cargos estruturais à organização política do País, isto é, são os ocupantes dos cargos que compõem o arcabouço constitucional do Estado e, portanto, o esquema fundamental do poder. Sua função é a de formadores da vontade superior do Estado" (in, Curso de Direito Administrativo).

      Assim, secretário, agente político nomeado, com o seu relativo, prefeito municipal, agente político eleito, face aos efeitos gerados pela Súmula Vinculante nº 13.
    • O cargo público pode ser de provimento efetivo, mediante concurso público, ou provimento em comissão, de livre nomeação e exoneração. Ressalte-se que mesmo os cargos em comissão são estatutários, muito embora seu regime de previdência seja o regime geral aplicável aos empregados celetistas

       

      São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso publico. § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

       

      Fonte: Prof. Erick Alves

    • COMISSIONADO


    ID
    486997
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Julgue os itens que se seguem, relativos ao controle da
    administração pública.

    O controle da administração pública no âmbito externo é feito exclusivamente pelo Poder Judiciário.

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 71 – O Controle Externo, a cargo do congresso nacional, será exercido com o auxílio do tribunal de contas da união, ao qual compete:

      a) Apreciar as contas prestadas anualmente pelo presidente da república, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 dias a contar de seu recebimento;

      b) Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

      c) Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo poder público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessionário.

      d) Realizar, por iniciativa própria, da câmara dos deputados, do senado federal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades.

      e) Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.

      f) Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado ao DF ou a Município.

      g) Prestar as informações solicitadas pelo congresso nacional, por qualquer de suas casas ou por qualquer das respectivas comissões, sobre a fiscalização: Contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.

      h) Aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário.

      i) Assinar prazo par que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

      j) Sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à câmara dos deputados e ao senado federal.



    • Item errado. O controle externo é realizado pelo poder LEGISLATIVO com auxílio do Tribunal de contas. O mapa mental abaixo resume conceitos importanes sobre o controle externo (clique para ampliar).

       
    • Complementando o que foi abordado pelos colegas, o controle externo não é só aquele exercido pelo Congresso Nacional com o auxilio do TCU. O controle externo ocorre quando o controle dos atos administrativos é exercido por um Poder diferente daquele responsável por sua edição.
      São vários os exemplos que podem ser apresentados, entre eles:
      • a anulação de um ato administrativo do Poder Executivo pelo Poder Judiciário;
      • o controle realizado pelo Tribunal de Contas sobre os atos do Executivo e do Judiciário;
      • o julgamento anual, pelo Congresso Nacional, das contas prestadas pelo Presidente da República ( art. 49, V, CF/88), entre outros.
      O controle externo de maior abrangência certamente é aquele exercido pelo Poder Judiciário, pois este tem a prerrogativa de analisar a legitimidade e legalidade dos atos editados pelos demais poderes, em caráter de definitividade ( coisa julgada material).

      Já o controle interno, é aquele exercido internamente por cada um dos Poderes, em relação ao seus próprios atos. Podemos citar como exemplo o controle exercido pela Corregedoria de Justiça em relação aos atos praticados pelos servidores do Poder Judiciário.

      Fonte: Controle da Administração Pública - Ponto dos Concursos
    • O controle externo é exrecido pelo Congresso Nacional , isto é, pelo Poder Legislativo. Ainda tem-se o auxilio do TCU para essa missão.
    • O controle da administração pública é exercido mediante controle legislativo e controle judiciário, o controle que o poder legislativo exerce sobre a administração tem que se limitar às hipóteses prevista na C.F, já que implica interferência de um poder sobre o outro, alcança os órgãos do poder executivo, as entidades da Administração Indireta e o próprio judiciário, quando executa função administrativa, esse controle divide-se em: controle político e financeiro.
      O judiciário exerce o controle da legalidade, pois os atos da administração são controlados por um juízo de imparcialidade que permite apreciar e invalidar os atos ilícitos por ela praticados.
    • O controle que a Administração Direta realiza sobre as entidades administrativas da Administração Indireta também é denominadado de CONTROLE EXTERNO.
    • Simplificando a questão:
      O controle da Administração Pública é interno e externo. O controle interno é o realizado pelo próprio órgão controlado. Já o externo realiza-se de diversas formas: controle parlamentar direto (diretamente pelo Poder Legislativo), Controle parlamentar indireto (pelo Poder Legislativo com o auxílio do Tribunal de Contas), Controle Jurisdicional (pelo Poder Judiciário) e direta e privativamente pela Corte de Contas.
      O Tribunal de Contas tem como incumbência precípua executar, em conjunto com o Poder Legislativo, a fiscalização financeira e orçamentária da aplicação dos recursos da Administração Pública, com supedâneo nos artigos 70 a 75, da Constituição Federal do Brasil.
      Diante do exposto, percebe-se que no âmbito externo, o controle da Adm. Pública não é exclusivo do Poder Judiciário. Portanto, resposta está "ERRADA"
    • Diz-se externo o controle quando exercido por um Poder sobre os atos administrativos praticados por outro Poder.
      Exemplos:
      a) a sustação, pelo Congresso Nacional, de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar;
      b) a anulação de um ato do Poder Executivo por decisão judicial;
      c) o julgamento anual, pelo Congresso Nacional, das contas prestadas pelo Presidente da República e a apreciação dos relatórios, por ele apresentados, sobre a execução dos planos de governo;
      d) a auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União sobre despesas realizadas pelo Poder Executivo Federal.
      Importante:  Registramos a orientação de alguns autores, segundo a qual o controle exercido pela administração direta sobre as entidades da administração indireta (controle finalístico, supervisão ou tutela administrativa) seria também classificado como controle externo. Essa é a classificação proposta pela profª Maria Sylvia Di Pietro.
      fonte: Direito Administrativo Descomplicado pág.761 
    •  
      Controle Externo:   ocorre quando o órgão fiscalizador se situa em Administração diversa daquela de onde a conduta administrativa se originou.
      •           controle do Judiciário sobre os atos do Executivo em ações judiciais;
      • ·         sustação de ato normativo do Poder Executivo pelo Legislativo;
    • Diz o artigo 71 da CF: "O controle externo a cargo do Congresso Nacional será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)" . E, no mesmo artigo, no inciso IV, § 2º, se lê o seguinte: "Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato, é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas".

      Errada.
    • INTERNO - PELO PRÓPRIO ÓRGÃO OU ENTE.

      EXTERNO - DEMAIS PODERES. E O LEGISLATIVO COM AUXILIO DO TRIBUNAL DE CONTAS.


    ID
    487000
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Julgue os itens que se seguem, relativos ao controle da
    administração pública.

    Os tribunais de contas realizam apenas o controle posterior dos atos administrativos.

    Alternativas
    Comentários
    • Tipos de Controle:

      Quanto ao Momento do Controle
      :

      a) Prévio ou Preventivo - É aquele que ocorre antes da atividade ser desenvolvida;

      b) Concomitante - É aquele que ocorre no momento em que a atividade se desenvolve;

      c) A Posteriori - Ocorre depois de Praticado o Ato.

    • Foi eliminado o controle prévio, que estava na Constituição de 1946 (art. 77, §§ 1º e 2º), o qual, tornava obrigatório o registro do contrato para ulterior realização da despesa, permaneceu ainda o controle concomitante, isto é, aquele exercido no curso da realização da despesa, possibilitando a sua sustação sempre que detectada qualquer irregularidade. Argumento previsto no Art. 71 da CF/88.

      Bons Estudos.
    • ASSERTIVA ERRADA

      Alguém sabe alguns exemplos de controle posterior realizado pelo TCU?
    • Conforme Marcelo Alexandrino:

      O controle que os tribunais de contas exercem sobre os atos ou contratos da administração é um controle posterior ou subsequente, SALVO as inspeções e auditorias (controle concomitante), que podem ser realizadas a qualquer tempo.
    • Quanto ao controle concomitante e a posteriori, não há problemas.  O detalhe é referente ao controle prévio. Nesse temos que ter atenção, pois no nosso ordenamento jurídico, não mais encontramos o controle prévio na acepção de concessão de eficácia ao ato administrativo.
      "A Constituição Federal de 1946 previa, em seu art. 77, § 1º, que os contratos que, de qualquer modo, interessarem à receita ou à despesa só se reputariam perfeitos depois de registrados pelo Tribunal de Contas, sendo que a recusa do registro suspenderia a execução do contrato até o pronunciamento do Congresso Nacional:" "Não obstante, ainda existe a possibilidade de o Tribunal de Contas da União, em certos casos, realizar o controle do ato administrativo antes da efetivação da conduta administrativa. Entretanto, deve ficar claro que, mesmo que isso venha a ocorrer, o controle do ato não é condicionante para a sua eficácia, não se caracterizando, portanto, como controle prévio na acepção que vigorava na Carta de 1946." "Assim, devemos ter em mente que, mas não será controle prévio no sentido de concessão de eficácia ao ato. exemplo:

      Art. 7º, da Instrução Normativa nº 27/98 do TCU, que afirma que: "A fiscalização dos processos de outorga de concessão ou de permissão de serviços públicos será prévia ou concomitante, devendo ser realizada nos estágios a seguir relacionados, mediante análise dos respectivos ocumentos..."
    • Os tribunais de contas realizam apenas o controle posterior dos atos administrativos. --> errada...

      Controle concomitante --> trata-se de um controle durante a execução do ato. É aquele que acontece ao mesmo tempo em que o ato administrativo ou a atividade da Administração estão sendo executados, permitindo-se,assim, tanto o controle preventivo quanto o repressivo, conforme o andamento do ato ou atividade.Como exemplo, podemos citar o acompanhamento de um concurso público por uma comissão de servidores especialmente constituída com essa finalidade, que irá controlar todas as etapas do certame, desde a elaboração do edital até a homologação do concurso,trata-se de um controle durante a execução do ato.  Exemplos: realização de inspeções e de acompanhamentos pelo TCU; acompanhamento de despesas não autorizadas pela comissão mista do Congresso Nacional.
    • A grande maioria do controle do TCU é posteriori, exemplo:

      Analisar atos de nomeação e aposentadoria, sustar contratos administrativos. 


    ID
    487003
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Julgue os itens que se seguem, relativos ao controle da
    administração pública.

    A ação popular e a ação civil pública são exemplos de instrumentos de controle da administração pública.

    Alternativas
    Comentários
    • Correto.  A ação popular, no direito processual civil brasileiro, é um instituto jurídico de natureza constitucional, por meio do qual se objetiva atacar não só ato comissivo mas também a omissão administrativa, quando conjugados dois requisitos - ilegalidade e lesividade.

      Nesse sentido, Hely Lopes Meirelles (Mandado de segurança, ação popular, ação civil pública, mandado de injunção, habeas data. São Paulo: Malheiros Editores, 1992, p. 85), um importante doutrinador brasileiro, afirma que a ação popular é instituto de natureza constitucional, utilizado pelo cidadão, visando ao reconhecimento judicial da invalidade de atos ou contratos administrativos, desde que ilegais e lesivos ao patrimônio federal, estadual ou municipal, incluindo-se as autarquias, entidades paraestatais e pessoas jurídicas que recebam subvenções públicas.

      Tal lição é respaldada pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ – REsp. 28.833-6, rel. Min. César Asfor Rocha – RSTJ 54/203): “(...). Para que possam ser respondidas tais colocações há necessidade de se refletir um pouco sobre os requisitos que constituem os pressupostos da demanda, sem os quais não se viabiliza a ação popular, que são, na lição de Hely Lopes Meirelles (in "Mandado de Segurança, ação popular, ação civil pública, mandado de injunção, Habeas Data", Malheiros Editores, 14ª ed., atualizada por Arnoldo Wald, 1992, São Paulo, ps. 88/89), os seguintes:

      “a) condição de eleitor, isto é, que o autor seja cidadão brasileiro, no gozo dos seus direitos cívicos e políticos;

      “b) ilegalidade ou ilegitimidade, "vale dizer, que o ato seja contrário ao direito por infringir as normas específicas que regem sua prática ou se desviar dos princípios gerais que norteiam a Administração Pública" (fls. 88); e,

      “c) lesividade, isto é, há necessidade de que o ato ou a omissão administrativa desfalquem o erário ou prejudiquem a Administração, ou que ofendam bens ou valores artísticos, cívicos, culturais, ambientais ou históricos da comunidade (fls. 88).
    •  A ação civil pública é um instrumento processual, de ordem constitucional, destinado à defesa de interesses difusos e coletivos. Mesmo estando referida no capítulo da Constituição Federal relativo ao Ministério Público (artigo 129, inciso III). A localização dessa norma não afasta o caráter constitucional da ação civil pública também para aquelas promovidas por entidades publicas e associações co-legitimadas.
      A ação civil pública foi criada e pela Lei 7.347/85, sendo disciplinada por essa lei e pelos dispositivos processuais do Código de Defesa do Consumidor, que juntos compõem um sistema processual integrado (artigo 21 da primeira e 90 do segundo). Subsidiariamente, aplicam-se as disposições do Código de Processo Civil (art. 19 da Lei 7.347/85).
      Sua propositura pode ser feita pelo Ministério Público, pela União, pelos Estados e Municípios. Em razão da intrincada organização da administração pública no Brasil, também podem promovê-la as autarquias, as empresas públicas, as fundações e as sociedades de economia mista. De forma muito importante, incumbe também às associações promovê-la. Para essas últimas, exige-se que estejam constituídas há pelo menos 01 (um) ano e possuam em seu estatuto a finalidade de defesa do interesse postulado em juízo. Entretanto, havendo manifesto interesse social, verificado pelo juiz nas características do dano ou na relevância do bem jurídico protegido, o requisito de pré-constituição das associações poderá ser dispensado.
      Por meio da ação civil pública pode-se fazer a defesa em juízo do meio ambiente, do consumidor, de bens de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico e urbanístico. Pode-se também combater lesões e ameaças à ordem econômica e à economia popular. Além desses interesses, expressamente indicados na Lei da Ação Civil Pública (art. 1º), permite-se a defesa de qualquer outro apto a ser classificado como difuso ou coletivo, em cláusula aberta.
      A ação civil pública pode ter por objeto qualquer tipo de provimento jurisdicional, isto é, qualquer tipo de medida judicial adequada a proteger os interesses por ela veiculados. Não obstante do art. 3º da Lei 7.347/85 se possa extrair conclusão mais limitada, a possibilidade da utilização de provimentos jurisdicionais de qualquer natureza restou pacificada com o artigo 83 do Código de Defesa do Consumidor.
      Os legitimados ativos não incorrerão em despesas processuais, salvo as associações, se demonstrada sua má fé. Evidentemente, esse benefício não se estende aos réus dessas ações.
    • A administração deve sempre atuar visando à satisfação do interesse público, criou-se, a despeito disso, vários mecanismos constitucionalmente previstos à disposição dos administrados, que possibilitem a verificação da regularidade da atuação da Administração.

      Ex:

          As contas do Município devem ficar, anualmente, 60 dias a disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

          Qualquer cidadão é parte legitima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público o de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico cultural:

          Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legitima para, na forma da lei denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
    • A constituição prevê ações específicas de controle da Administração Pública, as quais a doutrina se refere com a denominação de remédios constitucionais, eles têm naturezas de garantias dos direitos fundamentais, porém têm dupla natureza de direitos e de garantias... São remédios constitucionais o habeas corpus, habeas data, o mandado de segurança coletivo, mandado de injunção, a ação popular e o direito de petição; ressalvado esse último caso, todos os demais são meios de provocar o controle jurisdicional de ato da Administração. Eventualmente, a ação civil pública, embora não previstas no art 5º da C.F, serve a mesma finalidade, quando o ato lesivo seja praticado pela Administração. 
    • SAo exemplos de controles populares, em que o Povo latu sensu exerce o controle. Um outro exemplos sao as audiencias publicas. 


    • Sucesso a todos!!!
    • É possível, resumidamente, afirmar que, quando o autor for pessoa física (cidadão) será, sempre, hipótese de ação popular.

      Vale lembrar que, para os fins do que dispõe a Lei 4.717/65, a prova da cidadania será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.

       

      Em não se tratando de pessoa física será Ação Civil Pública, de acordo com os legitimados previstos no art. 5º da Lei 7.347/85 que prevê a legitimidade para o Ministério Público, para a Defensoria Pública, para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, para a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista e para a associação que esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil e que inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

      Finalmente, vale lembrar que quando se tratar de associação deverá ainda haver juntada do estatuto.

       

       

      https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/145695/como-diferenciar-a-acao-civil-publica-da-acao-popular-luana-aragao-araujo

       

      Gab. C

    • Relativos ao controle da administração pública, é correto afirmar que: A ação popular e a ação civil pública são exemplos de instrumentos de controle da administração pública.

    • A ação popular e a ação civil pública são exemplos de instrumentos de controle da administração pública. CERTA

      A ação popular e a ação civil pública são exemplos de instrumentos de CONTROLE ADMINISTRATIVO. ERRADA ( Controle Judicial)


    ID
    487006
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Julgue os itens que se seguem, relativos ao controle da
    administração pública.

    Os atos administrativos discricionários não são passíveis de controle pelo Poder Judiciário.

    Alternativas
    Comentários
    • Os atos administrativos discricionários não são passíveis de controle pelo Poder Judiciário quanto a sua discricionariadade, ou seja, seu juízo de oportunidade e convêniencia. Por exemplo, um ato discricionário que não esteja em consonância com a lei, se não for anulado pela administração, pode sofrer controle pelo Poder Judiciário.
    • Existem alguns requisitos que são passíveis de controle

      Co  vinculado

      Fi   vinculado

      For vinculado

      Ob  discricionário

      Mo  discricionário
    • Item errado.


      O ato discricionário possui caráter discricionário quanto ao juízo de valor (conveniência e oportunidade - quanto ao mérito administrativo). Porém, não se desvincula do dever de se coadunar com a lei.

      Assim o ato discricionário poderá ser alvo de controle judicial quanto ao aspecto da legalidade ( controle finalístico). 
    • Creio que trata-se de uma "pegadinha".
      Os atos discricionários só podem ser controlados pelo órgão a que pertencem, visto o aspecto de mérito.
      Isso sugere que o Judiciário não pode controlar um ato discricionário do Executivo. De fato, não pode.
      Porém, o Judiciário pode controlar seus próprios atos discricionários.

    • A questão dá entender que NENHUM ato discricionário é passível de controle pelo judiciário.

      Porém, o Judiciário pode controlar os atos discricionários emanados por ELE MESMO! 

    • Não há nenhum ato administratio inteiramente discricionário. 
      A competência, finalidade e forma serão sempre vinculados. 
      Sendo assim, nesses pontos o ato administrativo poderá ser passível de controle pelo Poder Judiciário.

    • ADMINISTRATIVO. SERVIDOR. REMOÇÃO A PEDIDO. DOENÇA DOS FAMILIARES COMPROVADA POR JUNTA MÉDICA OFICIAL. PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL À FAMÍLIA. O Poder Judiciário tem legitimidade para exercer o controle de atos administrativos, inclusive aqueles predominantemente discricionários, no que toca à sua razoabilidade. - A remoção a pedido do Servidor Público por motivo de saúde de familiar de que trata a alínea "b" do inciso III do parágrafo único do art. 36 da Lei nº 8.112, deve ser iluminada pela tutela constitucional da família e do idoso, ex vi dos arts. 226, 229 e 230 da Constituição Federal. - Junta Médica Oficial do Ministério da Fazenda, considerando o estado de saúde dos familiares do servidor, manifestou-se expressamente no sentido do deferimento de seu pedido de remoção. Diante desse quadro, resta comprovada a dependência dos familiares enfermos para com o servidor, a despeito de não constarem como tal em seus assentamentos funcionais. - A normatividade que assegura o direito do servidor à sua remoção para cuidar de familiar enfermo não tutela apenas interesse do servidor, mas também da própria Administração Pública que passa a ter seus serviços desempenhados de forma mais eficiente, por servidor com fardo pessoal imposto pela doença do familiar atenuado. - Remessa necessária e Apelação improvidos. (TRF 02ª R.; Ap-RN 2006.51.01.020175-0; Quinta Turma Especializada; Rel. Juiz Fed. Conv. Jose Eduardo Nobre Matta; DEJF2 22/09/2010)  
    • Ia falar extamente isso q o André citou: o PJ pode controlar o mérito dos atos administrativos ñ emanador por ele, mas em relação aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, os quais, se ñ observados, tornam o ato ilegal.

      Bons estudos! Não desanimem!
    • Pois é, o André trouxe importante posicionamento jurisprudencial a respeito do tema, que também é encampado pela doutrina mais moderna. Dizer que os atos discricionários não podem ser objeto de controle judicial é errado, pois neles encontram-se requisitos vinculantes, sem os quais o ato é nulo (competência, finalidade e forma). Mas não é só isso, o mérito também pode ser objeto de controle judicial (finalidade e objeto), desde que o juiz se paute em critérios jurídicos, tais como razoabilidade, proporcionalidade e moralidade.

      Inclusive, foi com base na própria moralidade (princípio da moralidade) que o STF declarou que são nulos os atos de admissão de pessoal que ensejem nepotismo, conforme estabelecido na S. Vinculante nº. 13.

      Ao final, não podemos nos esquecer que os motivos vinculam a prática administrativa. Portanto, se falsos, maculam o ato.

      Então, todos os aspectos integrantes do ato administrativo são passíveis de controle do judiciário (competência, forma, objeto, motivo e finalidade).

      E a tendência jurisprudencial é de ampliar ainda mais o controle judicial sobre os atos administrativos.

    • Por se tratar de ato discricionário, o Poder Judiciário somente está autorizado a analisar a legalidade do ato ( controle de legalidade ou legitimidade), mas não o mérito do ato administrativo, que em regra é exercido pelo próprio Poder responsável pela sua edição ( não se analisa a conformidade da edição do ato com a lei, mas sim a conveniência e oportunidade da conduta administrativa).

      Fonte: Direito administrativo - controle da administração pública - Ponto dos Concursos
    • A banca generalizou demais, eu acertei, mas confesso que é uma questão loteria esta, pq se for controle de mérito administrativo, realmente o judiciário não faz em atos discricionários, agora, se for controle de legalidade ele pode fazer, caso provocado....e aí???? tem que fazer uni-duni-te pra acertar.
      PRA VARIAR, COISAS DE CESPE!

    • Todo ato administrativo é passível de controle pelo Poder Judiciário quanto à legalidade (conformidade com a lei) e aos princípios administrativos (LIMPE e outros...).
    • Questao CORRETA.
      Isso que está sendo enunciado é a regra geral. Em regra o judiciário só controla os vinculados, ponto. As execoes sao outra história.
      Como disse o colega é uni-duni-tê sala-mim-minguê
    • Para os ATOS VINCULADOS, todos os seus elementos são vinculados, tendo em vista que, para a prática desse ato, o administrador não tem liberdade, ou seja, preenchidos os requisitos legais, ele é obrigado a praticar o ato. Portanto, a competência, a forma, o motivo, o objeto e a finalidade são elementos vinculados.

      Para os ATOS DISCRICIONÁRIOS, encontram-se elementos vinculados, como é o caso do sujeito competente, da forma e da finalidade. (...) Todavia, nesses atos, o motivo e o objeto são discricionários.

      (Fonte: Direito Administrativo, Fernanda Marinela, 5ª Edição, pág. 275)

      Logo, entendo que, no que diz respeito ao sujeito competente, a forma e a finalidade, dos atos discricionários, são estes passíveis de controle pelo Poder Judiciário.

    • ErradoOs atos administrativos discricionários não são passíveis de controle pelo Poder Judiciário.

      Tanto os atos vinculados quanto os discricionários podem sofrer controle judicial. No entanto, em relação aos discricionários, não se admite a aferição do mérito administrativo (objeto e motivo) pelo Poder Judiciário. Se assim fosse, o juiz estaria substituindo o administrador público em sua oportunidade e conveniência.

      Contudo, o Poder Judiciário controla, se provocado, a legalidade do ato discricionário em todos os seus elementos, porque, mesmo nos atos discricionários, não há margem para que o administrador atue com excessos ou desvio de poder.

      Livro: Direito Adm. Simplificado
    • Os atos administrativos discricionários podem ser objeto de amplo controle judicial no tocante ao sujeito, à forma e à finalidade. Ademais, são poderosos instrumentos de fiscalização dos limites da atuação discricionária o princípio da proporcionalidade, a teoria dos motivos determinantes e a teoria do desvio de finalidade. Nesses casos, o objeto da análise judicial consiste na verificação do respeito aos limites legais da discricionariedade. Contudo, proíbe-se a análise do mérito administrativo, preservando-se a separação das funções estatais e a liberdade de agir das autoridades administrativas.

      Fonte:http://franciscofalconi.wordpress.com/2008/07/15/controle-judicial-dos-atos-administrativos-discricionarios/

    • QUESTÃO TEMERÁRIA, VEJAM A LINHA TÊNUE

      Os atos administrativos discricionários não são passíveis de controle pelo Poder Judiciário. ~~~~

      Os atos administrativos discricionários, em regra, não são passíveis de controle pelo Poder Judiciário. CERTA

      Os atos administrativos discricionários nunca são passíveis de controle pelo Poder Judiciário. ERRADA

      entao com esse simples nao fica dificil vc saber se ele quer dizer EM REGRA, OU NUNCA...=/
    • O julgado abaixo referido elucida o rompimento de paradigmas ocorrido nos últimos anos    


      "ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL – AÇÃO CIVIL PÚBLICA – OBRAS DE RECUPERAÇÃO EM PROL DO MEIO AMBIENTE – ATO ADMINISTRATIVO DISCRICIONÁRIO.

          1. Na atualidade, a Administração pública está submetida ao império da lei, inclusive quanto à conveniência e oportunidade do ato administrativo.

          2. Comprovado tecnicamente ser imprescindível, para o meio ambiente, a realização de obras de recuperação do solo, tem o Ministério Público legitimidade para exigi-la.

          3. O Poder Judiciário não mais se limita a examinar os aspectos extrínsecos da administração, pois pode analisar, ainda, as razões de conveniência e oportunidade, uma vez que essas razões devem observar critérios de moralidade e razoabilidade.

          4. Outorga de tutela específica para que a Administração destine do orçamento verba própria para cumpri-la.

          5. Recurso especial provido." (STJ, SEGUNDA TURMA, REsp 429570 / GO ; Rel. Min. ELIANA CALMON, DJ 22.03.2004 p. 277 RSTJ vol. 187 p. 219)


      Ao longo de vários anos, a jurisprudência havia firmado o entendimento de que os atos discricionários eram insusceptíveis de apreciação e controle pelo Poder Judiciário. Tratava-se de aceitar a intangibilidade do mérito do ato administrativo, pelo fato de ser a discricionariedade competência tipicamente administrativa, que o controle jurisdicional implicaria ofensa ao princípio da Separação dos Poderes.
      Não obstante, a necessidade de motivação e controle de todos os atos administrativos, de forma indiscriminada, principalmente, os em que a Administração dispõe da faculdade de avaliação de critérios de conveniência e oportunidade para praticá-los, isto é, os atos classificados como discricionários, é matéria que se encontra, atualmente, pacificada pela imensa maioria da doutrina e, fortuitamente, aos poucos acolhida na jurisprudência de maior vanguarda. O controle dos atos administrativos, mormente os discricionários, onde a Administração dispõe de certa margem de liberdade para praticá-los, é obrigação cujo cumprimento não pode se abster o Judiciário, sob a alegação de respeito ao princípio da Separação dos Poderes, sob pena de denegação da prestação jurisdicional devida ao jurisdicionado.
    • A administracao apenas pode revogar seus atos discricionarios.\
      O poder legislativo pode ANULAr os atos discricionarios ou vinculados da administracao.\
      O poder judiciario pode REVOGAR SEUS Propios Atos Administrativos
    • Os atos administrativos discricionários não são passíveis de controle pelo Poder Judiciário. ---> questão errada

      Bom de acordo com Di Pietro, o poder judiciário pode examinar os atos da Administração Pública, de qualquer natureza, sejam gerais ou individuais, unilaterais e bilaterais, vinculados ou discricionários, mas esse controle refere-se somente aos aspectos da legalidade e moralidade. Quanto as atos discricionários, sujeitam-se à apreciação judicial, desde que não invalidam os aspectos reservados à apreciação subjetiva da Administração, isto é controle de mérito (oportunidade e conveniência). 
    • Controle realizado pelo Poder Judiciário:

      -Regra geral: não pode exercer o controle com relação aos aspectos de mérito (OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA).

      -Haverá controle de mérito no que tange à LEGALIDADE E LEGITIMIDADE.

      Assim, os atos administrativos discricionários são passíveis de controle pelo Poder Judiciário quando tenha como parâmetro a LEGALIDADE OU LEGITIMIDADE.
    • ERRADO! O poder judiciário pode apreciar os atos administrativos discricionários, desde fira a proporcionalidade e/ou a razoabilidade. Além do que, o poder judiciário não excluirá de sua apreciação lesão ou ameaça a direito...
    • Errado, pois o atos administrativos discricionários emanados pelo próprio poder judiciário na sua função atípica, ou seja, de administrar, podem sofrer controle pelo poder judiciário. No entanto este órgão não pode valorá os atos administrativos discricionários editados pelos demais poderes do Estado.
    • Errado

      Conforme Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

      "Ainda os controles de razoabilidade e proporcionalidade possibilitam anulação, pelo Poder Judiciário, de atos discriocionários que tenham sido praticados fora da esfera de mérito administrativo estabelacidade pela lei"

      Portanto, determinados atos descricionários podem ser alvo de anulação pelo Poder Judiciário
    • Em regra os atos discricionarios sao passiveis de controle do poder judiciario no que tange a legalidade e legitimidade.contudo o poder judiciario pode analisar atos mas não entrar no merito (executivo)
    • É muito engraçado ler esses comentários querendo provando por A mais B que o item está errado.

      A questão cobra a regra ou a excessão? Pra mim, ela cobrou a regra e NÃO excluiu a excessão.

      O poder judiciário PODE controlar atos administrativos discricionários. --> ERRADO
      O poder judiciário NÃO PODE controlar atos administrativos discricionários. --> CERTO
      O poder judiciário NUNCA PODE controlar atos administrativos discricionários. ---> ERRADO
      O poder judiciário PODE controlar atos administrativos discricionários, se extrapolar os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. --> CERTO

      Eu entraria com recurso nessa questão!
    • Errado.

      Nada foge da observancia do judiciario se provocado. Dessa forma o Judiciário pode exercer algum controle, mas revoga-los jamas!
    • Os atos discricionários são passíveis  de controle pelo judiciário nos aspectos de legalidade ( inclui-se a moralidade), somente não avaliando aspectos de conveniência e oportunidade.

    • Uma questão que ajuda a entender oque se passa na cabeça do CESPE.

      Q13512 Direito Administrativo  Controle administrativo, judicial e legislativo,  Controle da administração pública

      Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

       

      O Poder Judiciário poderá exercer amplo controle sobre os atos administrativos discricionários quando o administrador, ao utilizar-se indevidamente dos critérios de conveniência e oportunidade, desviar-se da finalidade de persecução do interesse público.

       

      GABARITO:CERTO

    • A conveniência e a oportunidade devem observar critérios de moralidade e de razoabilidade.

    • CONTROLE DE LEGALIDADE.


    ID
    487009
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Determinada autarquia do Estado, cuja finalidade é recuperar estradas em más condições de uso, realizava obras em trecho movimentado da rodovia, sendo obrigada a interditar uma das pistas. Em razão da má sinalização existente nas proximidades da obra, um motorista alegou que o acidente com seu veículo foi causado pela imprudência dos responsáveis pela obra e decidiu ingressar com ação de reparação de danos junto ao Poder Judiciário.

    Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir, sobre a responsabilidade civil do Estado.

    No caso descrito, o condutor deverá, obrigatoriamente, demonstrar que o acidente ocorreu por culpa ou dolo da autarquia.

    Alternativas
    Comentários
    • Item errado.

      Não a obrigação de demonstrar que o acidente ocorreu por culpa ou dolo da autarquia, posto que a RESPONSABILIDADE CIVIL É OBJETIVA com base no art. 37 parágrafo 6 da CF.

      Já para fins de ação de regresso contra os servidores eventualmente responsáveis a responsabilidade é SUBJETIVA - necessita demonstrar que o acidente ocorreu por culpa ou dolo do Servidor.
    • A  má sinalização não seria uma omissão do estado , um não fazer que se fosse feito evitaria dano ao cidadão que alegou esse fato ?  E nesse caso a sua omissão  geraria responsabilidade  subjetiva , que teria de ser comprovada pois poderia haver concorrência do indivíduo acidentado .
    • Rafael a princípio tive o mesmo racicínio que vc, mas depois de pensar um pouco percebi que não se tratava de ato omissivo e sim de uma falta do serviço, ou seja, o serviço (no caso sinalização) não deixou de ser prestado, no entanto foi prestado de forma deficiente dando ensejo ao acidente. Nesta toada, salvo melhor juízo, trata-se de ato comissivo prestado de forma faltosa acarretando em responsabilidade objetiva do estado (independente de dolo ou culpa). Mas concordo que foi uma pegadinha, podendo ocorrer interpretações diversas!!!!

      boa sorte e bons estudos a todos...foco no processo porque a nossa vitória é consequencia!!
    • Questão dúbia.

      "Má sinalização" pode caracterizar ausência ou deficiência de sinalização, ou as duas.
      Em sendo ausência, a responsabilidade seria subjetiva, devendo o gabarito ser CERTO.

      Entendo ser anulável.
    • Concordo com o pessoal da OMISSAO
      Acho que o Motorista deveria PROVAR que o acidente ocorrido foi devido a má sinalização (OMISSAO), pois a Administraçao pode considerar que houve culpa(imprudencia, impericia, negligencia) exclusiva por parte do motorista.

      Bons estudos.

      Fiquem com Deus 

    • Pessoal, acho que vocês estão esquecendo de um detalhe importante: a teoria da culpa administrativa fala em omissão como falta ou falha DO SERVIÇO!!

      Ou seja, essa alegada omissão tem de estar ligada à má prestação ou não prestação de um serviço. No caso de uma autarquia (chamada pela doutrina "serviço público personalizado"), essa omissão deveria se dar na execução de seu serviço típico.

      Apesar de a distinção ser bem tênue, no caso em tela, promover à sinalização não é exatamente o serviço típico da autarquia, mas sim a realização da obra em si. Dessa forma, a má-sinalização obrigará objetivamente a referida autarquia.

      Ao menos foi assim que raciocinei pra resolver a questão. E acertei.

      Bons estudos a todos.

    • Com base o desdobramento dos colegas acima, também compreendo ser certa a questão, uma vez que trata-se de omissão do serviço prestado pela Administração. O serviço defeituoso, pode ocorrer de três formas: porque não funcionou, porque funciounou mal ou falho (como no caso em tela), ou ainda porque fucionou atrasado. 
    • Creio que se for o caso de omissão do poder público, a responsabilidade é subjetiva (entendimento do STF e tb de Celso A. B. de Melo). Ainda assim, o administrado não tem que provar o dolo ou a culpa na ocorrência do fato, pois esses são presumidos, cabendo ao poder público o ônus de provar a sua inexistência. Oha aí um trabalho doutrinário sobre caso semelhante:http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6672. Bom estudo a todos.
    • QUESTÃO ERRADA.
      A responsabilidade por danos decorrentes de obras públicas exige a análise de 2 aspectos:
      1. se o dano foi causado pelo só FATO DA OBRA ou pela MÁ EXECUÇÃO DA OBRA; 2. se a obra está sendo executada pela administração pública ou por particular (contrato administrativo).
      => Na hipótese de dano pelo fato da obra a responsabilidade é objetiva (risco administrativo) independente de quem esteja executando.
      => Se o dano foi causado por má execução, interessa saber quem está executando a obra. Isto porque, se a obra estiver sendo realizada pela própria administração, diretamente, teremos uma situação ordinária de responsabilidade objetiva (art.37, §6º da CF). Diferentemente, se a obra estiver sendo realizada por um particular contratado pela administração pública para esse mister, é ele, executor da obra, quem responde civilmente perante a pessoa prejudicada. A responsabilidade é do tipo subjetiva, ou seja, só responderá se tiver atuado com dolo ou culpa.
      A lei 8666/93, assim dispõe:
      art.70. O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.

      Conclusão: Como se trata de obra realizada por uma autarquia (entidade da administração pública) a responsabilidade é objetiva.

      FONTE: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado.

    •  
      Má sinalização não indica ausência dela. Apenas que ela existiu de forma precária ou errada. Portanto, é responsabilidade objetiva mesmo, questão boa!
       

    • Palhaçada é cair uma questão dessa para Analista de Sistemas. Querem analistas de sistemas ou advogados?
    • Os danos em vias de trânsito é uma das 4 exceções nas quais onde mesmo havendo omissão por parte do Estado este responde de forma objetiva, as outras exceções são:
      a) situação de custódia;
      b) em razão de dano ambiental;
      c) em razão de dano nuclear
    • Desse jeito começaremos a fazer provas com uma bola de cristal no topo de nossas canetas bic, a fim de prever a resposta que a banca deseja.
      Esta questão é no mínimo anulável, pois a referida "má sinalização" poderá resultar de um fazer do estado (colocação de uma sinalização precária), como também interpretada como uma omissão (não colocação dos sinais adequados).
    • Visitando a doutrina do professor Fernando Baltar (Ed: Juspodivm), ele nos ensina:

      "O entendimento doutrinário e jurisprudencial dominante é de que na responsabilidade do Estado por danos decorrentes de sua omissão vige a teoria da culpa administrativa, também chamada de teoria da "falta de serviço" , segundo o qual o lesado deve demonstrar que o Estado tinha o dever legal de agir e que falhou no cumprimento deste dever legal, isto é com negligencia, imprudência ou impericia. O elemento subjetivo culpa não precisa estar identificado, razão pela qual chama-se culpa anônima, não individualizada,  pois o dano não decorreu de atuação do agente público, mas de omissão do poder público
      ."
    • O examinador conhece os candidatos. Um ato mal feito é muito parecido com um ato que não foi feito.

      Isso faz se tornar muito tênue a linha que separa ato comissivo do omissivo.

      Não é a primeira que caio
    • Pessoal, eu tb errei a questão, e não entendia o porquê, mas vejo que a Renata Costa resolveu o problema : por ser OBRA PÚBLICA, a Administração Direta( nisso inclui-se a autarquia) responde SEMPRE de forma objetiva, seja por FATO DA OBRA ou POR ERRO OU OMISSÃO NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO!
      Bons estudos!!!
    • É cada foto que vejo aqui no QC, que é capaz da investigação social do concurso não recomendar o candidato aprovado. Enfim, cada um sabe de si.
    • O ônus da Prova é do Estado e não da Vítima.
    • Também fiquei com dúvidas se é objetiva ou subjetiva. Talvez ajude a sanar as dúvidas: Essa modalidade de responsabilidade extracontratual (subjetiva) do Estado usualmente se relaciona a situações em que há dano a um particular em decorrência de atos de terceiros (por exemplos, deliquentes ou multidões) ou de fenômenos da natureza (por exemplo, uma enchente ou um vendaval)-  inclusive os que forem classificados como eventos de força maior.  Caberá ao particular que sofreu o dano decorrente de ato de terceiro (não agente público), ou de evento da natureza, provar que a atuação normal, ordinária, regular da Administração teria sido suficiente para evitar o dano por ele sofrido. Em suma, para ensejar a responsabilização, a pessoa que sofreu o dano deve provar que houve falta no serviço que o Estado deveria ter prestado (nas modalidades omissivas inexistência do serviço, deficiência do serviço ou atraso na prestação do serviço). Isso porque, nessas hipóteses de danos decorrentes de atos de terceiros ou de fenômenos da natureza, para se configurar a obrigação estatal de indenizar, há necessidade de comprovação de que concorreu praa o resultado danoso determinada omissão culposa da Administração. É necessário, também, que a pessoa que sofreu o dano demonstre existir nexo causal entre a falta ou deficiência na prestação do serviço e o dano por ela sofrido. O ônus da prova de todos esses elementos é da pessoa que sofreu o dano (pág 731 Direito Administrativo Descomplicado)
    • Colegas, 

      Acho que a questão está realmente errada, na verdade, porque o particular não precisa demonstra que ocorrer dolo ou culpa, mas tão somente que existiu a falta do serviço ou a falha deste. 

      Fundamentação:

      Direito Administrativo Descomplicado - Pág. 753.

      "Segundo a teoria da culpa adminsitrativa, o dever de o Estado indenizar o dano sofrido pelo particular somente existe caso seja comprovada a existência de falta de serviço. Não se trata de perquirir da culpa subjetiva do agente, mas da ocorrência de falta de prestação de serviço, falta esse objetivamente considerada"

      Em outro trecho da mesma página, os autores mencionam.

      "A culpa  administrativa pode decorrer de uma das três formas possíveis de falta de serviço: inexistência do serviço, mau funcionamento do serviço ou retardamente do serviço. Cabe sempre ao particular prejudicado pela falta comprovar sua ocorrência para fazer jus à indenização"

      Na página 760 - Responsabilidade subjetiva da administração 

      "Nossa jurisprudência, entretanto, com amplo respaldo da doutrina administrativista, construiu o entendimento de que é possível, sim, resultar configurada responsabilidade extracontratual do Estado nos casos de danos ensejados por omissão Poder Público. Nesses hipóteses, segundo a citada jurisprudência, responde o Estado com base na teoria da culpa administrativa. Trata-se, portanto, de modalidade de responsabilidade civil subjetiva, mas à pessoa que sofreu o dano basta provar (o ônus da prova é dela) que houve falta na prestação de um serviço que deveria ter sido prestado pelo Estado, provando, também, que existe nexo causal entre o dano e essa omissão estatal"

      A partir desse conteúdo é possível entender que o particular não precisa prova que a falta de serviço ocorreu a partir de culpa ou dolo, mas somente que o serviço não foi feito, ou não foi realizado de maneira correta e até mesmo foi retardado. 

      Abs e bons estudos!
    • Questão errada.
      Justificativa:
      vale aqui mencionar que o código de trânsito brasileiro diz em seu artigo 1: § 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.



    • Questão de limiar extramente tênue.


      Dano + nexo + conduta (comissiva) = RESPONSABILIDADE OBJETIVA.

      Dano + nexo + conduta (omissiva) + elemento subjetivo (dolo ou culpa) = RESPONSABILIDADE SUBJETIVA.


      O dano é restado de conduta comissiva { fazer = sinalização existia, mas era ineficiente pela "(...) má sinalização existente(...)" }. 
    • É uma questão muito complicada de ser abordada objetivamente. Certamente, num pocesso judicial, isso daria "muito pano pra manga".
      Alguns se confundiram e apenas aplicaram a responsabilidade objetiva do Estado sem perquirir o que causou o acidente. Se foi pela OMISSÃO do Estado (falta do serviço) em não sinalizar a área, haverá a responsabilidade SUBJETIVA. Por outro lado, caso se entenda que o dano decorreu da obra em si, haverá a aplicação da responsabilidade OBJETIVA.
    • QUESTÃO ERRADA

      Pessoal, para acabar com qualquer dúvida:

      Conforme MA&VP, usualmente, os casos que podem ser enquadrados como responsabilidade decorrente da conduta comissiva da Administração Pública estão relacionados a duas hipóteses:

      a) Evento da natureza
      b) Ato de terceitos (não agentes)

      A questão não aborda nenhuma das duas situações. Aborda apenas a hipótese de ocorrência de dano oriundo de conduta comissiva do Estado.

      Portanto, a questão é ERRADA.
    • Pessoal, eu errei esta questão, mas, observando melhor olha o que eu notei:

      Eis a assertiva:

      No caso descrito, o condutor deverá, obrigatoriamente, demonstrar que o acidente ocorreu por culpa ou dolo da autarquia.

      Acho que quem age com dolo ou culpa é o agente ( neste caso configura-se a forma subjetiva).

      O examinador perguntou se a autarquia agiu com dolo ou culpa. Assim sendo, a autarquia não poderia ter agido com dolo ou culpa, ela, neste caso, poderia ser através de seus agentes, ter sido omiisissa, ter executado o serviço de forma ineficiente ou nem ter executado.Então pra ser responsabilizada a autarquia, o prejudicado tem que demonstrar é o nexo causal, entre o dano sofrido devido á acão da autarquia, e o prejuízo que efetivamente sofreu.(neste caso, culpa objetiva)

      Assim penso eu... 



       

    • No caso narrado, a assertiva já informa que houve "má sinalização" nas proximidades da obra em trecho movimentado da rodovia.Trata-se de Risco Criado, através do qual a Administração deverá responder de forma objetiva. 


      Art. 927 - Parágrafo único.

      "Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa

      nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente

      desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os

      direitos de outrem."


      Sorte pra nós!!
    • A palavra chave dessa questão é IMPRUDÊNCIA que compõe a CONDUTA CULPOSA! 

      A responsabilidade é objetiva em caso de prejuízos de agentes públicos a particulares. 

      Podendo o estado caso tenha havido a condenação de indenização à vitima impetrar ação regressiva contra agente público que agiu com conduta CULPOSA (Negligência, Imperícia, Imprudência) na referida hipótese da questão.

    • ''Determinada autarquia do Estado,(ADM. PUB) cuja finalidade é recuperar estradas em más condições de uso, realizava OBRAS em trecho movimentado da rodovia, {...} -> RESPONSABILIDADE OBJETIVA .

       

      ''Em razão da má sinalização existente nas proximidades da obra, um motorista alegou que o acidente com seu veículo foi causado pela imprudência dos responsáveis pela obra '' Má Execução da Obra?

       

      No caso descrito, o condutor deverá, obrigatoriamente, demonstrar que o acidente ocorreu por culpa ou dolo da autarquia

       

      Se trata de OBRAS, então é diferente. Sobrevindo dano ao particular, em decorrência da execução da obra, surge o dever do Estado/Administração ressarcir os prejuízos a que deu causa, ainda que o ato praticado seja lícito .

       

      É RESPONSABILIDADE OBJETIVA mesmo.

       

      A caracterização da responsabilidade da Administração Pública pela execução de obra e depois de concluída independe totalmente do elemento de culpa, bastando a identificação do nexo causal entre sua atuação e o dano ou prejuízo suportado pelo particular.

       

      Macete Q152925

      Danos Decorrentes de Obras Públicas

       

      - Só Fato da Obra: sem qualquer irregularidade na sua execução. (decorre natureza da obra / fato imprevisível):

       

      # Responsabilidade Civil Objetiva da Administração Pública ou particular (tanto faz quem execute a obra)

       

      - Má Execução da Obra

       

      # Administração Pública: Responsabilidade Civil Objetiva, com direito de ação  regressiva.

       

      # Particular: Responsabilidade Civil Subjetiva. 

       

       2008-CESPE- SERPRO-Analista - Advocacia- Se uma empresa contratada (PARTICULAR) pela União para executar uma obra causar danos a terceiro, em razão da execução do serviço, será civilmente responsável pela reparação dos danos, a qual deverá ser apurada de forma subjetiva. CERTO

       

      Fonte: Alfacon, http://www.conjur.com.br/2004-abr-29/estado_pagar_obra_publica_causa_prejuizos

       

    •          Para esse caso segue o código de trânsito 

       

      Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.

              § 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.

              § 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.

    • Somando aos colegas:


      A questão atenta ao seguinte raciocínio:


      -É possível a responsabilização do estado em caso de obra pública?


      Veja os ensinamentos do Professor Helly lopes:

      "O dano causado por obra pública gera para a Administração a mesma responsabilidade objetiva estabelecida para os serviços públicos, porque, embora a obra seja um fato administrativo, deriva sempre de um ato administrativo de quem ordena sua execução."


      Continuando...

      Exemplificando: se na abertura de um túnel ou de uma galeria de águas pluviais o só fato da obra causa danos aos particulares, por estes danos responde objetivamente a Administração que ordenou os serviços; mas, se tais danos resultam não da obra em si mesma, porém da má execução dos trabalhos pelo empreiteiro, a responsabilidade é originariamente do executor da obra, que, como particular, há de indenizar os lesados pela imperfeição de sua atividade profissional, e subsidiariamente da Administração, como dona da obra que escolheu mal o empreiteiro.  (Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, vigésima edição, p. 563)


      (...) Se a obra é do Estado e sempre deriva de um ato administrativo de quem ordena a sua execução, não faz sentido deixar de responsabilizá-lo simplesmente porque a mesma está sendo executada por um particular, mormente quando este, comprovadamente, agiu culposamente. A Administração Pública, e só a ela, competia executar as obras através dos seus órgãos competentes. Se preferiu cometer a uma empresa privada a realização dessas obras, não há de ser por isso que a sua responsabilidade deva ser desviada.


      Nãodesista!

    • A vitima não precisa provar nada!!

    • Os danos ocasionados por agentes da Adm pública em serviço, independem de dolo ou culpa.


    ID
    487012
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Determinada autarquia do Estado, cuja finalidade é recuperar estradas em más condições de uso, realizava obras em trecho movimentado da rodovia, sendo obrigada a interditar uma das pistas. Em razão da má sinalização existente nas proximidades da obra, um motorista alegou que o acidente com seu veículo foi causado pela imprudência dos responsáveis pela obra e decidiu ingressar com ação de reparação de danos junto ao Poder Judiciário.

    Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir, sobre a responsabilidade civil do Estado.

    Caso o Estado venha a ser condenado pelos danos causados ao motorista, terá direito de regresso contra os servidores responsáveis, se restar demonstrado que eles agiram com dolo ou culpa.

    Alternativas
    Comentários
    • Item certo.

      Não há obrigação de demonstrar que o acidente ocorreu por culpa ou dolo da autarquia, posto que a RESPONSABILIDADE CIVIL É OBJETIVA com base no art. 37 parágrafo 6 da CF.

      Já para fins de ação de regresso contra os servidores eventualmente responsáveis a responsabilidade é SUBJETIVA - necessita demonstrar que o acidente ocorreu por culpa ou dolo do Servidor. 
    • Vejamos:

      Prevalece o entendimento de que, nos casos de omissão, a responsabilidade extracontratual do Estado é subjetiva, sendo necessário, por isso, perquirir acerca da culpa e do dolo.

      Celso Antônio Bandeira de Mello vem sustentanto há vários anos que os danos por omissão submetem-se à teoria subjetiva. Atualmente é também o entendimento adotado pelo STF (RE 179.147) e pela doutrina majoritária.

      Aplicando-se a teoria subjetiva, a vítima tem o ônus de provar a ocorrência de culpa ou dolo, além da demonstração dos demais requisitos: Omissão, dano e nexo causal.


      RESPOSTA: "CERTO"
    • APELAÇÃO CÍVEL. INDENIZAÇÃO. SINISTRO. SERVIDOR PÚBLICO. CULPA SUBJETIVA. AUSÊNCIA. LAUDO PERICIAL. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. I. A responsabilidade do servidor por eventuais danos materiais advindos de avarias no veículo de propriedade do estado, em decorrência de acidente automobilístico, é subjetiva, nos termos do artigo 186 do Código Civil e art. 37, §6º da Constituição Federal. II - Pretendendo o estado ser ressarcido dos prejuízos que lhe foram causados pelo seu servidor (direito de regresso), a ele incumbe provar a culpa ou dolo na atuação do agente. III. Não evidenciados esses elementos culmina fatalmente com a improcedência do pleito indenizatório. Apelo conhecido e provido. (TJ-GO; AC-PSum 106141-72.2004.8.09.0100; Luziânia; Rel. Des. Carlos Alberto França; DJGO 23/02/2011; Pág. 134)  
    • A vítima ajuizará a ação (pela jurisprudência do STJ) em face do Estado (responsabilidade objetiva) ou também em face do agente (ele só responde se agir com culpa ou dolo), mas, nesse último caso, falar-se-á em responsabilidade subjetiva. 

      O STF entende que a vítima deve ajuizar a ação somente em face do Estado, não podendo ser interposta em face do agente.

      Se o Estado for condenado a indenizar a vítima por culpa de seu agente, o Estado poderá ajuizar ação regressiva em face do agente (direito de regresso), somente quando ele agir com culpa ou dolo (tem como base a teoria subjetiva).
    • Mas esse fato não é um caso de omissão do Estado (como disseram mais acima), mas sim de comissão, já que o Estado o fez só que de forma ineficiente, no caso, a sinalização.

      Temos que ter mais cuidado com os comentários, pq às vezes acabamos interpretando de forma errônea.

      #ficaadica
    • A QUESTÃO PARECE DUVIDOSA, MAS DEVEMOS FICAR ATENTOS PARA O SEGUINTE: O SERVIÇO (REALIZAÇÃO DA OBRA) ESTÁ SENDO PRESTADO, DIRETAMENTE, PELA AUTARQUIA (PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO). DEVEMOS OBSERVAR QUE NÃO HOUVE AUSÊNCIA DE SINALIZAÇÃO (OMISSÃO) E SIM MÁ SINALIZAÇÃO (SERVIÇO DEFEITUOSO), SENDO CERTO QUE AINDA QUE HOUVE OMISSÃO, ESTAMOS DIANTE DE UM SERVIÇO EXECUTADO DIRETAMENTE PELA ADMINISTRAÇÃO, SEM A INTERFERÊNCIA DE UM TERCEIRO, DAÍ ESTAR CONFIGURADA A RESPONSABILIDADE OBJETIVA COM BASE NO RISCO ADMINSTRATIVO.
      O DANO FOI CAUSADO PELA MÁ EXECUÇÃO DA OBRA, REALIZADA DIRETAMENTE PELA ADMINSTRAÇÃO PÚBLICA (AUTARQUIA), POR INTERMÉDIO DE SEUS AGENTES (SERVIDORES ENCARREGADOS DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS).
    • Certo

      O Estado se voltará contra o agente causador do dano, em ação regressiva, buscando o ressarcimento do prejuízo financeiro, devendo, todavia, para ter sucesso nessa empreitada, demonstrar a existência de culpa ou dolo na conduta do servidor.

      Deus ilumine vossas mentes...

    ID
    487015
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura de Computadores
    Assuntos

    Como o processamento de cada instrução passa, tipicamente, por etapas, alguns computadores usam pipelines para aumentar a quantidade de instruções processadas por unidade de tempo; nesses computadores, em determinado instante, diferentes instruções podem estar em diferentes etapas de seus processamentos.

    Alternativas
    Comentários
    • Certo.
      Pipeline é uma técnica de hardware que permite que a CPU realize a busca de uma ou mais instruções além da próxima a ser executada. Estas instruções são colocadas em uma fila de memória dentro do processador (CPU) onde aguardam o momento de serem executadas.
      A técnica de pipeline é utilizada para acelerar a velocidade de operação da CPU, uma vez que a próxima instrução a ser executada está normalmente armazenada dentro da CPU e não precisa ser buscada da memória, normalmente muito mais lenta que a CPU.
    • A técnica de pipeline é semelhante a uma linha de produção de fábrica. Cada instrução de um microprocessador passa por diversas fases até sua execução. Estas fases podem ser:

      • Decodificação
      • Acesso memória ou registradores
      • Processamento aritmético

      Se conseguirmos separar todas estas fases de forma independente, e separar cada fase por ciclo de relógio teríamos (neste exemplo) 3 ciclos por instrução. Se usarmos uma técnica de pipeline poderíamos colocar 3 instruções ao mesmo tempo no microprocessador (cada uma numa fase distinta) e termos 3 instruções em 3 ciclos (1 instrução por ciclo idealmente). Outros problemas advem desta técnica, como desvios (como saber as próximas instruções), e dependência de instruções (a próxima depende da anterior). Na prática todos os microprocessadores modernos utilizam-se de várias (dezenas) fases no processamento para usufruir de clocks maiores (quanto menor a fase, mais rápido pode ser o ciclo).

    • Essa vai de brinde pros meus amigos !

      Pipeline não diminui latência:Cada instrução leva o mesmo tempo !

      1-A (Busca A)
      2-BA (Busca B, Decodifica A)
      3-CBA (Busca C, Decodifica B, Executa A)
      4-DCBA (Busca D, Decodifica C, Executa B, Atualiza A)

      Todas as instrucoes precisarão de 4 cliclos para serem concluidas.
      Pipeline melhora o TROUGHPUT GLOBAL.








    • O pipeline permite q o processador se ocupe de mais de uma instrução; entao, vc pode imaginar q se o processador executa mais de uma instrução ao mesmo tempo, mais de uma tarefa poderia ser executada simultaneamente por um so processsador, o q não é possivel.
      Acontece q ele(o processador) divide a execução das instruções em estágios, podendo cada estágio executar em paralelo. possui hardware dedicado para executar cada estágio de cada instrução.
      Assim, imagine q, simultaneamente, determinado usua?io execute os programas:

      A - Ouvindo música no Media Player;
      B-  Navegando na internet no IE9;
      C - Editando texto no Word.


      E imagine os 3 estágios básicos(busca, decodificação e execução) divididos pelo processador, como função do tempo(ciclos de relogio: 1, 2, 3, 4, 5).

             BUSCA           DECOD          EXEC

      1        A                        -                       -

      2        B                       A                       -                      

      3        C                       B                       A

      4        -                        C                       B

      5        -                        -                        C

      O primeiro ciclo de relogio busca a instrução A; o 2º ciclo decodifica A e já busca a proxima instrução, B; no 3º ciclo, A eh executada(a musica eh tocada), B eh decodificada(o processador sabe q se trata do browser) e a 3ª instrução(salvar no word), eh buscada.
      No 4º ciclo, B eh executada e C eh decodificada; e no 5º ciclo, C eh executada.
      Repare q não há paralelismo como foi indagado no inicio, pois cada instrução foi executada(finalizada) em ciclos distintos. Porem, mais de uma instrução teve seus ciclos ocupando o processador ao mesmo tempo.
      Repare ainda q se as instruçções fossem executadas uma apos outra, seu tempo de execuçaõ seria o mesmo. Porem, a vantagem dessa tecnica ta no desempenho global. Se as 3 instruções fossem executadas serialmente, ao todo, seriam necessarios 9 ciclos; como foram executadas em paralelo, foram necessarios 5 ciclos.
      Eh isso ai.
    • o texto de apoio está errado.

      Está falando de responsabilidade civil

      "Determinada autarquia do Estado, cuja finalidade é recuperar estradas em más condições de uso, realizava obras em trecho movimentado da rodovia, sendo obrigada a interditar uma das pistas. Em razão da má sinalização existente nas proximidades da obra, um motorista alegou que o acidente com seu veículo foi causado pela imprudência dos responsáveis pela obra e decidiu ingressar com ação de reparação de danos junto ao Poder Judiciário. 

      Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir, sobre a responsabilidade civil do Estado."


    ID
    487018
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura de Computadores
    Assuntos

    Controladoras de acesso direto à memória (DMA) podem transferir dados entre dispositivos e memória. Para iniciar uma transferência, a controladora de um dispositivo tipicamente envia uma solicitação para a controladora de DMA, que assumirá o controle do barramento de acesso à memória e transferirá os dados.

    Alternativas
    Comentários
    • Na minha opinião, quem envia a solicitação (LEITURA DE E/S, ESCRITA DE E/S, MEMÓRIA-MEMÓRIA) é a CPU e não o dispositivo de E/S.
    • Certo.
      Quando um dispositivo precisa transferir dados sem sobre-carregar o processador, ele aciona o canal DMA, enviando para a controladora DMA uma requisição. A controladora assume o controle do barramento e transfere os dados. Assim o processador não precisa se ocupar com transferências de dados, e quando ele for chamado, os dados já estarão carregados na memória RAM para serem processados.
    • O DMA permite que certos dispositivos de hardware num computador acedam a memória do sistema para leitura e escrita independentemente da CPU. Muitos sistemas utilizam DMA, incluindo controladores de disco, placas gráficas, de rede ou de som
    • O colega que fez o primeiro comentário tem razão ao afirmar que na DMA quem faz a requisição de transferência é a CPU e quem faz a transferência propriamente dita e a DMA. DMA pode operar de dois modos: software e asíncrona (interrupção).

      No primeiro modo: Um driver ao receber uma solicatação de leitura, coloca o processo que fez esta requisição em bloqueio e faz uma requisição para a DMA receber os dados gravando-os em uma porção de memória previamente alocada.

      No segundo modo: Quando um periférico vai transferir dados, ele gera uma interrupção. O driver responsável pela interrupção instrui a DMA a transferrir os dados para o buffer previamente alocado.

      Nos dois casos a gerência da DMA é feita atravéz de um driver, que nada mais é que um pedaço de software executado na CPU.
      Logo o gabarito deveria ser alterado

      Referência: Linux Device Drivers, 2nd Edition
    • De acordo com o livro do Mário A. Monteiro - Introdução à Organização de Computadores - quem solicita a intervenção do Controlador de DMA é o "processador", CPU, conforme informou o colega Bernardo, não o dispositivo de E/S.
      "A técnica DMA consiste na realização  da transferência de dados entre uma determinada interface e a memória principal, praticamente sem intervenção do processador. Este se limita a solicitar a transferência para um dispositivo denominado DMA Controller, o qual realiza por si só a transferência".
      Também resolvi conferir na "Wikipédia", já que as bancas tiram diversas questões de lá. Vejam o que diz:
      "Uma transferência por DMA essencialmente copia um bloco de memória de um dispositivo para outro. A CPU inicia a transferência, mas não executa a transferência." 
      Resumindo: não consegui descobrir de onde o CESPE tirou essa questão.
    • Questão passível de recurso.
      Se a controladora de dispositivo tivesse que se comunicar com o DMA, como tais dispositivos funcionariam máquinas sem DMA? Portanto, o uso do DMA é transparente para o dispositivo. A CPU é que programa o DMA para a realização de operações de E/S. Logo, a afirmação que a controladora do dispositivo envia uma solicitação para a controladora de DMA é equivocada.

      Bons estudos.
    • Funcionamento da EIS por acesso direto à memória (DMA)

      A técnica de acesso direto à memória envolve um módulo adicional no barramento do sistema. Esse módulo ou controlador de DMA (Figura 6.12) é capaz de imitar o processador e, de fato, controlar o sistema do processador. Isso é necessário para que o módulo de DMA possa transferir dados diretamente de e p\lra a memória por meio do barramento do sistema.

      Para esse propósito, um módulo de DMA pode tanto usar o barramento apenas quando este não está sendo usado pelo processador quanto forçar o processador a suspender sua operação temporariamente. Essa última técnica é mais comum, sendo conhecida como roubo de ciclo, porque o módulo de DMA de fato rouba um ciclo de barramento do processador.

      ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES - WILLIAM STALLlNGS

      Cap. 6 pág 216

      Questão correta, pois se refere à situação de barramento ocioso.


    ID
    487021
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Sistemas Operacionais
    Assuntos

    Nos sistemas operacionais que suportam processos, quando há uma mudança de contexto, um processo precisa ser selecionado para ser posto em execução. A seleção é responsabilidade do escalonador, que, uma vez tendo selecionado o processo, tipicamente usa blocos de controle de processos para armazenar dados do processo em execução e para ler dados do processo escolhido a ser posto em execução.

    Alternativas
    Comentários
    • Certo.
      Cada linha de execução tem o mesmo contexto de software e compartilha o mesmo espaço de memória (endereçado a um mesmo processo pai), porém o contexto de hardware é diferente. Sendo assim o overhead causado pelo escalonamento de linha de execução é muito menor do que o escalonamento de processos, entretanto, não há acesso protegido a memória nativamente (sua implementação fica a cargo do programador) devido ao compartilhamento do espaço de memória.
    • Como informação extra, e buscando eliminar quaisquer dúvidas, o bloco de controle de processo (BCP) - em inglês Proccess control block (PCB) - corresponde a uma entrada na tabela de processos, como alguns autores a preferem chamar.

      Tanenbaum, Andrew S. Título: Sistemas Operacionais Modernos. 2ª Edição. São Paulo: Prentice Hall, 2003. P. 59.
    • O escalonamento de processos ou agendador de tarefas (em inglês scheduling) é uma atividade organizacional feita pelo escalonador (scheduler) da CPU ou de um sistema distribuído, possibilitando executar os processos mais viáveis e concorrentes, priorizando determinados tipos de processos, como os de I/O Bound e os computacionalmente intensivos.

      O escalonador de processos de 2 níveis escolhe o processo que tem mais prioridade e menos tempo e coloca-o na memória principal, ficando os outros alocados em disco; com essa execução o processador evita ficar ocioso.

    • Quando um computador é multiprogramado, ele muitas vezes tem múltiplos processos ou threads que competem pela CPU ao mesmo tempo. Essa situação ocorre sempre que dois ou mais processos encontram-se no estado pronto. Se somente uma CPU se encontrar disponível, deverá ser feita uma escolha de qual processo executará. A parte do sistema operacional que faz a escolha é chamada de escalonador, e o algoritmo que ele usa é o algoritmo de escalonamento. Para que um novo processo possa executar, é possível que algum outro processo, que esteja executando, precise ser interrompido. Deve ocorrer o chaveamento do processo, que é salvar o estado do processo que está executando (e será interrompido) a fim de que ele possa retomar sua execução posteriormente de onde parou. O estado do processo é salvo na tabela de processos.
      Referência: Sistemas Operacionais Modernos - Tanembaum - 3ª Edição.

    ID
    487024
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura de Computadores
    Assuntos

    Na gerência de memória virtual, se um processo acessa uma posição de memória em uma página fora da memória principal, uma unidade de gerência de memória no hardware solicita uma interrupção ao processador e, se a posição for inválida para o processo, o sistema operacional transfere a página para a memória principal.

    Alternativas
    Comentários
    • Errado.
      A memória virtual está no disco rígido, seja no arquivo pagefile.sys do Windows ou na partição swap do Linux.
    • A memória virtual é todo o espaçamento de endereço do processo pode estar na memória principal ou no disco ou em ambos. O erro consiste em afirmar que se a posição for inválida será feito o swap in. Nesse caso será gerada uma excessão de endereço inválido.
    • a ideia básica por trás da memória virtual é que cada programa tem seu próprio espaço de endereçamento, que é dividido em blocos chamados páginas. Essas páginas são mapeadas na memória física, mas nem todas precisam estar na memória física ao mesmo tempo. Quando o programa referencia uma parte de seu espaço de endereçamento que está na memória física, o hardware executa o mapeamento necessário dinamicamente. Quando o programa referencia uma parte de seu espaço de endereçamento que não está em sua memória física o sistema operacional é alertado para obter a parte que falta e reexecutar a instrução que falhou. Agora, quando o endereço de memória referenciado é estranho ao próprio processo, é sinal de algo está errado e, provavelmente, uma interrupção de erro será produzida.
    • Um dos erros está no trecho: "uma unidade de gerência de memória no hardware solicita uma interrupção ao processador", na verdade, é o processador que gera uma interrupção para o sistema operacional quando o dado não está na memória principal.

      O outro erro está em: "se a posição for inválida para o processo, o sistema operacional transfere a página para a memória principal." O Sistema operacional irá transferir a página se ela for válida.
    • A questão fala sobre falta de página, q é uma interrupcao disparada pela MMU quando um programa acessa uma pagina mapeada no espaço de memória virtual, mas que não foi carregada na memoria fisica.

      Repare q uma página nada mais eh q é um bloco de memória, utilizada como uma unidade de transferência entre a memória física e um dispositivo de armazenagem externo. Essa página tem q ser mapeada no seu correspondente endereco da memoria fisica, no caso, os frames. O q acontece se esse mapeamento, por algum motivo, for feito de forma ilegal(ex: conceder a um processo uma posicao invalida)? Ora, a execução desse processo eh interrompida. Imagine a variavel String A sendo atribuída a uma posição de endereço do tipo Integer. Isso nao da pra ser tradado. O processo precisa ser abortado.

      Especificamente, o erro da questao esta em dizer q, em casos de acesso invalido, o SO consegue tratar essa exceção (mapeando-a mesmo assim). Esta errado. Em casos de acesso ilegal, nada pode ser feito. O processo nao pode continuar.

    • Segundo Tanenbaum(Sistemas Operacionais Modernos, 3°ed, p.116), "Oque acontece se um programa tenta usar uma página virtual não mapeada na memória ? A MMU constata que essa página virtual não está mapeada e força o desvio da CPU para o sistema operacional. Essa interrupção é denominada falta de página(page fault). O S.O, então, escolhe uma moldura de página( page frame) pouco usada e a salva em disco, ou seja, escreve seu conteúdo de volta no disco( se já não estiver lá). Em seguida, ele carrega a página virtual referenciada pela instrução na moldura de página recém liberada, atualiza o mapeamento da tabela de páginas e reinicializa a instrução causadora da interrupção."


    ID
    487027
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Sistemas Operacionais
    Assuntos

    O sistema de arquivos de um sistema operacional é responsável por controlar o espaço de disco alocado e, para esse fim, pode usar técnicas como: a alocação contígua, a ligada e a indexada.

    Alternativas
    Comentários
    • Certo.
      O sistema operacional Windows pode usar FAT (FAT16), FAT32 ou NTFS, sendo este último o atual e mais usado. Os demais existem para dispositivos de até 2GB e por questões de compatibilidade.
      No Linux é o EXT3 e por compatibilidade aceita o HPFS (IBM OS/2), sendo estes sistemas ilegíveis pelo Windows.
      O desfragmentador de discos procura organizar os dados distribuídos em diversos clusters em locais contíguos, facilitando a busca e leitura dos dados.
    • Contígua:
      Arquivo armazenado em uma única área contígua
      Definição: endereço do 1ºbloco + tamanho do arquivo

      Encadeada (ligada):
      Arquivo armazenado como lista encadeada de blocos
      Definição: ponteiro do 1ºe último bloco do arquivo
      Cada bloco possui ponteiro para próximo bloco

      Indexada:
      Arquivo armazenado em blocos  ->   ponteiros em bloco de índices
      Definição: i-ésima entrada do bloco de índices aponta para o i-ésimo bloco do arquivo

      fonte: www.ime.uerj.br/~clicia/SOI-sistarq.ppt
       
       
       
    • Alocação contínua: é o esquema mais simples de alocação. Armazena cada arquivo em blocos contíguos do disco. Assim, em um disco com blocos de 1 KB, um arquivo com 50 KB seria alocado em 50 blocos consecutivos.
      Alocação por lista encadeada (CESPE chamou de "ligada"): mantém um bloco ligado ao outro por um ponteiro. Um bloco não precisa estar   fisicamente ao lado do outro na memória. A primeira palavra de cada bloco é usada como ponteiro para o próximo. O restante do bloco contém os dados do arquivo. Uma variação deste método é o uso de uma tabela de alocação de arquivos, FAT, viabilizando o acesso direto à memória.
      Alocação indexada: este método reúne todos os ponteiros em um único lugar: o bloco de índice (I-node). Cada arquivo tem seu próprio bloco de índice, que é um vetor de endereços de blocos de disco. A entrada i no bloco de índice aponta para o bloco i do arquivo. O diretório contém o endereço do bloco de índice.
      Referências: Sistemas Operacionais Conceitos e Aplicações - Silberschatz, Galvin e Gagne E Sistemas Operacionais Modernos - Tanembaum.
    • Tenho uma dúvida: Esses métodos seriam para alocação e não controle. O mapa de bits pode ser usado para controle. É isso mesmo?

      O sistema de arquivos de um sistema operacional é responsável por controlar o espaço de disco alocado e, para esse fim, pode usar técnicas como: a alocação contígua, a ligada e a indexada.

    • O sistema de arquivos de um sistema operacional ?

    • complementando o assunto

      os métodos de acesso são : sequencial, direto ( aleatório ) e sequencial-indexado.


    ID
    487030
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura de Computadores
    Assuntos

    A soma dos números binários 11001 e 10111 é o binário 110000; a soma dos números hexadecimais A2E e C1F é o hexadecimal 1A4D; e a soma dos números octais 376 e 427 é o octal 1025.

    Alternativas
    Comentários
    • Soma binário (correto)
       11001+
       10111=
      110000
      Da esquerda para a direita, 'casa por casa', 1 e 1 resulta em 10, e 'vai 1' para a próxima. 1+1=0 vai 1, 1+1+0=0 vai 1, 1+1+0=0 vai 1, 1+0+1=0 vai 1, 1+1+1=1 e vai 1. Pronto: 110000

      Soma octal (correto) - o sistema octal tem 8 valores, de zero a 7.
       376+
       427=
      1025
      Da esquerda para a direita, 'casa por casa', 6+7=5, vai 1, 7+2+1=2, vai 1, 1+3+4=0, e vai 1. Pronto: 1025

      Soma hexadecimal (errado) - o sistema hexadecimal tem 16 valores, de zero a 9 e as letras A,B,C,D,E,F para representar 10,11,12,13,14,15 respectivamente.
       A2E+
       C1F=
      164D
      Da esquerda para a direita, 'casa por casa', E+F=D e vai 1, 2+1+1=4, A+C=6 e vai 1. Pronto: 164D
    • Como é soma de duas parcelas, nunca vai mais do que "1".

      Em hexadecimal:

      A2E
      C1F
      -----
      164D

      Ao somar E + F: 14 + 15 = 29. Daí diminui de 16: 29 - 16 = 13 = D. [vai 1, porque a soma > 15 (29)]
      2 + 1 = 3, como foi "1" : 4
      A + C = 10  + 12 = 22 - 16 = 6 [vai 1, porque a soma > 15 (22)]

    ID
    487033
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Algoritmos e Estrutura de Dados
    Assuntos

    Acerca de lógica de programação, julgue os itens de 72 a 78.

    Considerando-se que a memória disponível tenha M posições, que := represente atribuição, em uma estrutura de dados P do tipo pilha, os seguintes algoritmos descrevem corretamente as operações de inserção e remoção. Algoritmo para inserção na pilha P
    se topo … M então
    topo := topo – 1
    P[topo] := novovalor
    senão overflow
    Algoritmo para remoção da pilha P s
    e topo … 0 então
    valorrecuperado := P[topo]
    topo := topo – 1
    senão underflow

    Alternativas
    Comentários
    • Na inserção, a variável Topo aumenta de valor e não diminui, então a linha topo := topo -1 está errada, era para ser + 1.
      Na remoção acho que está tudo certo.
    • Na inserção P[topo] deveria receber novovalor e topo deveria ser incrementado e não ser decrementado em 1.


    ID
    487036
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Programação
    Assuntos

    Acerca de lógica de programação, julgue os itens de 72 a 78.

    Uma variável é uma abstração de células na memória de um computador; o tempo de vida de uma variável é o tempo durante o qual ela está vinculada a uma localização na memória; variáveis estáticas são vinculadas às células após o início da execução do programa e assim permanecem até a execução encerrar-se.

    Alternativas
    Comentários
    • Resposta: ERRADA

      Erro da questão destacando em vermelho.

      Uma variável é uma abstração de células na memória de um computador; o tempo de vida de

      uma variável é o tempo durante o qual ela está vinculada a uma localização na memória;

      variáveis estáticas são vinculadas às células após o início da execução do programa e

      assim permanecem até a execução encerrar-se.

      Fonte:

      https://pt.wikipedia.org/wiki/Vari%C3%A1vel_est%C3%A1tica#:~:text=Em%20programa%C3%A7%C3%A3o%20de%20computadores%2C%20uma,toda%20a%20execu%C3%A7%C3%A3o%20do%20programa.

      Motivo: Em geral, a alocação de memória estática é a alocação de memória em 

      , antes que o programa associado seja executado.

      Esse foi o motivo que encontrei para o erro na questão, mas a forma que como linguagem de

      alto nível funcionam me fez ficar em dúvida.

      Se alguém encontrar uma forma ou fonte melhor de explicar o erro, Avise!


    ID
    487039
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Engenharia de Software
    Assuntos

    Acerca de lógica de programação, julgue os itens de 72 a 78.

    Um encapsulamento é uma organização lógica para um conjunto de computações relacionadas; em um encapsulamento, há subprogramas e dados por eles manipulados. Uma abstração é uma representação de uma entidade que inclui somente os atributos de importância em um contexto particular.

    Alternativas
    Comentários
    • Questão está correta:
      • encapsulamento é uma forma de organizar, pensando em uma classe encapsulamento seria uma forma de organizar a classe divindo-a em varias partes menores e independentes, ocultando seus detalhes internos.
      • abstração é o processo de simplificar um problema que é visivel e comum entre atributos e operações de uma classe.
    • Definições retiradas do livro "Conceitos de Linguagens de Programação - Bookman, 2003" de Robert W. Sebesta, nele costa na página 411 a seguinte explicação sobre encapsulamento:

      "O encapsulamento é um agrupamento de subprogramas e dos dados que eles manipulam. O encapsulamento, separada ou independentemente compilável, constitui um sistema abstraído e uma organização lógica para uma coleção de computações relacionadas".

      Assim, explica o autor, o encapsulamento de um conjunto de subprogramas (módulos) e dados, relacionados logicamente. Usado como técnica para enfrentar os problemas de manter programas extensos bem administráveis, e agilizar  possíveis recompilações após alterações. A questão apenas retirou os trechos sublinhados, os reorganizou, sem invalidar a definição.

      Para  o conceito de abstração, foi também retirado do mesmo livro. Na página 410, costa a seguinte afirmação:
       

      "Uma abstração é uma visualização ou uma representação de uma entidade que inclui somente os atributos de importância em um contexto particular."


      Pode-se gerar uma dúvida quando se ler o trecho: "inclui somente os atributos de importância...". Deve-se ter bastante cuidado ao interpretar a afirmação, pois do ponto de vista prático pode soar errado, mas na verdade não é. Pois, quando estamos usando a "Abstração" para compor, por exemplo, um objeto no paradigma OO, fazemos cortes no mundo real, por mais que tenhamos atribuir ao objeto o máximo de detalhe necessário. Não atribuímos a um objeto Usuário, por exemplo, todas as suas características, como cor da pele, árvore genealógica, hora de nascimento. Esses atributos serão excluídos dependendo do contexto, do objetivo da computação. Assim a abstração é usada como arma para combater a complexidade da programação em representar seus contextos.

    • "Um encapsulamento é uma organização lógica para um conjunto de computações relacionadas;"

      Ok Cespe, antes eu pensava que um conjunto de computações relacionadas era Coesão, e encapsulamento era uma técnica que  os detalhes internos do funcionamento dos métodos permanecessem ocultos para outros objetos. 
    • como acertar questões de programação da CESPE? não me respondam que é só estudar, por favor, sério mesmo


    ID
    487042
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Engenharia de Software
    Assuntos

    Acerca de lógica de programação, julgue os itens de 72 a 78.

    Na orientação a objetos, um objeto tipicamente possui estado e operações definidas. O estado é representado por atributos, e as operações associadas ao objeto podem fornecer serviços a outros objetos. Os objetos são criados de acordo com classes.

    Alternativas
    Comentários
    • Os objetos são criados de acordo com classes???

      as classes que são criadas apartir de objeto? Correto?
    • não, um objeto é a instancia de uma classe
      sem classe não há objeto
    • Um objeto possui estado ( atributos ) e os metodos (funções) fornecem os serviços. Quando uma classe é instancia temos o Objeto, ou seja, o Objeto é a instanciação da classe.

      Certa a afirmação.


    ID
    487045
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Engenharia de Software
    Assuntos

    Acerca de lógica de programação, julgue os itens de 72 a 78.

    Há linguagens orientadas a objetos em que mensagens podem ser dinamicamente vinculadas a métodos usando-se variáveis polimórficas capazes de referenciar objetos de uma classe pai ou de suas subclasses. Nessas linguagens, quando se chama, via uma variável polimórfica, um método que foi definido na classe pai e sobreposto nas suas subclasses, a chamada é vinculada dinamicamente ao método.

    Alternativas
    Comentários
    • ITEM CERTO

      Trata-se de polimorfismo dinâmico. Que possui as seguitnes características:
      - Classes diferentes
      - Classe possui método (Mesmo nome / Assinatura de um método na sua superclasse)
      - Decisão em tempo de execução ->   Maquina Virtual irá executar o método da classe mais especializada
    • Polimorfismo Dinâmico (override ou sobrescrita): Métodos de uma classe filha com a mesma assinatura  (nome, quantidade e tipos de parâmetros) e comportamento diferente  do método da superclasse (ou seja, em classe diferente da original – superclasse). Sobrescrevemos o método para fazer outra implementação. Somente em tempo de execução que será definido qual método está sendo executado (da classe ou da superclasse da qual a classe deriva).

      Polimorfismo Estático (overload ou sobrecarga): Diversos métodos dentro de uma mesma classe, com os mesmos nomes e com assinaturas diferentes. O método a ser executado já será sabido de antemão pela JVM, uma vez que as assinaturas dos métodos são diferentes.

    ID
    487048
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Engenharia de Software
    Assuntos

    Acerca de lógica de programação, julgue os itens de 72 a 78.

    Se uma classe criada por meio de herança tem uma só classe pai, tem-se herança simples. Se a classe tem mais de uma classe pai, tem-se herança múltipla. As relações de classes em uma herança simples podem ser mostradas por meio de uma árvore e as relações em uma herança múltipla podem ser mostradas por meio de um grafo.

    Alternativas
    Comentários
    • Questão certíssima.

      Dá para responder mesmo sem especificar a linguagem, pois aqui o examinador só pediu os conceitos. A linguagem C++, por exemplo, suporta herança múltipla.
    • Herança simples e o conceito de árvores:
      Herança simples significa que uma classe pode ter apenas uma única superclasse direta, ao passo que uma superclasse pode ter várias subclasses.
      - Árvore: são estruturas não lineares em que cada nó pode ter vários sucessores e somente um (1) antecessor. Relação hierárquica.
      <img alt="exemplo de grafo" src=http://www2.dem.inpe.br/ijar/image001.gif"/>

      Herança múltipla e o conceito de grafos:
      - Na herança múltipla a classe pode ter mais de uma superclasse imediata, herdando os atributos e métodos de seus ancestrais.
      - Consiste num conjunto não vazio de vértices e um conjunto de arestas.
      <img alt="exemplo de grafo" src="http://www.ime.usp.br/~pf/algoritmos_para_grafos/aulas/xfig/coelho-2011/bridges-2-coelho.png"/>

    ID
    487051
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Engenharia de Software
    Assuntos

    Acerca de metodologias de desenvolvimento, julgue os itens de
    79 a 90.

    No Processo Unificado, atividades são organizadas em fluxos de atividades. Algumas atividades produzem artefatos, que podem ser de engenharia ou gerenciais. Entre os artefatos criados, há modelos que visam especificar o sistema a partir de certos pontos de vista e níveis de abstração.

    Alternativas
    Comentários
    • Um conceito para nível de abstração: é a subtração de detalhes, ou seja, é a capacidade de expressar algo de maneira concisa, abstrata, sem que os detalhes fiquem a mostra. Em qualquer disciplina que lida com complexidade, abstrair detalhes é de fundamental importância. Por isso em engenharia de software o conceito e seu uso são importantes.
    • Na figura abaixo, exemplos de atividades e artefatos divididos por fase.
      Porém, não há aqui a distinção entre artefados de engrenharia e artefatos gerenciais.
    • Dentre os artefatos, temos:

      Fase de concepção: documento de visão, caso de negócio, casos de uso dos requisitos essenciais do sistema, identificação de riscos, dentre outros.
      Fase de elaboração: descrição de arquitetura, projeto preliminar, mais requisitos identificados - inclusive não-funcionais, modelos de arquitetura, referência para uma arquitetura executável, manual preliminar do usuário, revisão dos riscos, dentre outros.
      Fase de construção: modelo de projeto, componentes de software, casos de teste, dentre outros.
      Fase de transição: materiais de apoio, como documentação e manuais, relatório de testes beta e incremento de software entregue.

      Dentre esses produtos de trabalho, um documento de visão e um caso de negócio podem ser vistos como artefatos gerenciais. Para os que não sabem, o primeiro serve para mostrar uma visão geral do projeto, com os seus requisitos e características principais. Já o segundo possui todas as informações necessárias para decidir se investimos no projeto ou não. 

    ID
    487054
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Engenharia de Software
    Assuntos

    Acerca de metodologias de desenvolvimento, julgue os itens de
    79 a 90.

    No Processo Unificado, a vida de um sistema é dividida em ciclos; cada ciclo, por sua vez, é dividido em fases e, entre as fases, tem-se a fase Construção, na qual as atividades visam capturar requisitos ainda não capturados na fase anterior e produzir uma arquitetura executável, a ser usada na fase Elaboração.

    Alternativas
    Comentários
    • A descrição "...atividades visam capturar requisitos ainda não capturados na fase anterior e produzir uma arquitetura executável, a ser usada na fase Elaboração." não se refere a fase de Construção e sim a fase de Elaboração RUP principalmente por citar a produção e uma arquitetura executável.
    • A questão ficaria correta se fosse trocada construção por eleboração e vice versa.
      No Processo Unificado, a vida de um sistema é dividida em ciclos; cada ciclo, por sua vez, é dividido em fases e, entre as fases, tem-se a fase ELABORACAO, na qual as atividades visam capturar requisitos ainda não capturados na fase anterior e produzir uma arquitetura executável, a ser usada na fase de CONSTRUCAO.

    ID
    487057
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Engenharia de Software
    Assuntos

    Acerca de metodologias de desenvolvimento, julgue os itens de
    79 a 90.

    O Processo Unificado é iterativo e incremental. Ao final de cada iteração, a qual é um miniprojeto, os modelos que representam o sistema encontram-se em um determinado estado, denominado baseline. As atividades de cada fase de um ciclo de vida podem ser distribuídas entre várias iterações.

    Alternativas
    Comentários
    • Uma das práticas do processo é dividir grandes projetos em mini-projetos. Cada mini-projeto possui uma iteração, que quase sempre abrange todo o fluxo de trabalho.

      As iterações, nada mais são do que marcos durante a construção de um sistema utilizando o Processo Unificado. Uma iteração normalmente é marcada pela entrega de uma versão executável do sistema e uma reunião formalizada através de uma RTF (Revisão Técnica Formal). Em geral, o resultado de uma iteração é um incremento para o sistema. Entende-se também que uma iteração é como se fosse uma “foto” tirada da aplicação num determinado instante. É um marco indicando o final de um mini-projeto.

      http://www.devmedia.com.br/articles/viewcomp.asp?comp=8032
    • De acordo com o seguinte trecho do enunciado - "As atividades de cada fase de um ciclo de vida podem ser distribuídas entre várias iterações" -  não dá a entender que as atividades de cada fase se referem aos fluxos de trabalho - disciplinas? Desta forma, a meu ver a questão estaria, no mínimo, estranha. Pois os fluxos de trabalho podem ser distribuídos, porém não de forma exclusiva. Talvez não querendo cair nas pegadinhas do CESPE, tive o entendimento de que as atividades seriam os fluxos de trabalho e que esses seriam divididos entre as iterações.

      Bons Estudos!

    • Na figura abaixo, exemplos de atividades e artefatos divididos por fase.
      Porém, não há aqui a distinção entre artefados de engrenharia e artefatos gerenciais.
    • Amigo Luciano,

       

      O conceito de baseline como marco de uma iteração é correto mas incompleto. Baselines podem ser criadas ao final de cada iteração (se tornando um marco secundário)  ou ao final de uma fase (se tornando um marco primário).

       

      Completando o entendimento:

      "Uma baseline é uma 'imagem' de uma versão de cada artefato no repositório do projeto. Ela funciona como um padrão oficial básico para os trabalhos subseqüentes. "

       

      Fonte: http://www.funpar.ufpr.br:8080/rup/process/workflow/conf_mgt/co_basel.htm

       

       


    ID
    487060
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Engenharia de Software
    Assuntos

    Acerca de metodologias de desenvolvimento, julgue os itens de
    79 a 90.

    Os requisitos de um sistema são descrições dos serviços fornecidos pelo sistema e suas restrições operacionais. O processo de descobrir, analisar, documentar e verificar esses serviços e restrições é denominado engenharia de requisitos. Requisitos de um sistema de software podem ser funcionais, não funcionais ou de domínio.

    Alternativas
    Comentários
    • Requisitos Funcionais:
      são declarações de funções que o sistema deve fornecer, como o sistema deve reagir a entradas específicas e como deve se comportar em determinadas situações.
      Requisitos não Funcionais: 
      são restrições sobre os serviços ou as funções oferecidas pelo sistema (tempo,padrão, etc).
      Requisitos de Domínio:
      originam-se no domínio de aplicação do sistema e refletem características desse domínio. Podem ser funcionais ou não funcionais.

      aula do prof Marcio Victorino

      www.dominandoti.com.br
    • Na minha opnião estaria errada a parte da definição o que é engenharia de requisitos, e caberia recurso.

      Processo de Elicitação e Análise de Requisitos: descobrir, analisar, documentar e verificar

      Processo de Engenharia de Requisitos: Estudo da Viabilidade, Elicitação e Análise, Especificação, Validação e Gerenciamento de Mudança

      Fonte: Engenharia de Software: Sommerville 9th
    • Vários erros na questão:
      1- A definição dada não é de Engenharia de Requisitos, mas sim só de uma etapa dela: Desenvolvimento de Requisitos.
      2- No trecho "Requisitos de um sistema de software podem ser funcionais, não funcionais ou de domínio.", da forma que foi enunciado os requisitos de domínio são uma categoria à parte, como se os requisitos podessem pertencer a uma das três categorias, o que não é verdade. Os requisitos de domínio podem inclusive ser tanto funcionais quanto não-funcionais, como já obervada em comentário anterior.
    • Pessoal, sem paranóia. Para a questão estar certa, basta não estar errada, e não há nenhum erro na questão. Como já foi dito, "os processos de engenharia de requisitos podem incluir quatro atividades de alto nível" (Sommerville, 9a ed, cap. 4.4): estudo de viabilidade (não citado na questão, porém isso não invalida), elicitação e análise (descobrir e analisar), especificação (documenar) e verificação.
      Quanto à classificação, requisitos de domínio é uma categoria de requisitos e ponto.
    • O que me fez errar foi a coerência do texto:
      Requisitos de um sistema de software podem ser funcionais, não funcionais ou de domínio.
      Até como citou Everton, Requisitos de domínio podem ser funcionais ou não funcionais, mas o 'ou' da questão me condicionou a pensar que se ele é um requisito de domínio, não é funcional nem 'não funcional' .
    • Segundo Sommeville 9ª edição pag. 57.

      Os requisitos de um sistema são as descrições do que o sistema deve fazer, os serviços que oferece e as restrições a seu funcionamento. Esses requisitos refletem as necessidades dos clientes para um sistema que serve a uma finalidade determinada, como controlar um dispositivo, colocar um pedido ou encontrar informações. O processo de descobrir, analisar documentar e verificar esses serviços e restrções é chamado de engenharia de requisitos.

    ID
    487063
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Engenharia de Software
    Assuntos

    Acerca de metodologias de desenvolvimento, julgue os itens de
    79 a 90.

    No Processo Unificado, um modelo de casos de uso é um artefato construído por analistas de sistemas e especificadores de casos de uso na disciplina Implementação. Esse artefato informa o que o sistema realiza para diferentes atores via casos de uso, que especificam as ações que o sistema executa ao interagir com os atores.

    Alternativas
    Comentários
    • Usando o RUP como base existem dois erros nesta questão. 1º erro é que somente o papel Analista de Sistemas é o responsável pelo desenvolvimento do Modelo de Casos de Uso. 2º erro é que isso ocorre na fase Requisitos.
    • Não entendi. Que Fase de Requisitos é esta?
      Vejo as fases do PU como Concepção -> Elaboração -> Construção -> Transição.
      Há diferença entre fase e disciplina?
    • Caro Luciano, 

      O RUP possui duas dimensões:

      Eixo Horizontal:
            - Representa o tempo e mostra os aspectos do ciclo de vida do processo à medida que se desenvolve.
            - Representa o aspecto dinâmico do processo e é expressa em termos de fases, iterações e marcos.
            - Fases: Iniciação, Elaboração, Construção, Transição

      Eixo Vertical:

            - Representa as disciplinas, onde são agrupadas de maneira lógica.
            - Representa o aspecto estático do processo, descritivo, define artefatos e papéis do processo.
            - Disciplinas: Podemos dividir em 2 grupos:
                                  Core Process: Modelagem de Negócios, Requisitos, Análise e Design, Implementação, Teste, Implantação.
                                  Support Process: Gerência de Configuração e Mudança, Gerênciamento de Projeto, Ambiente

      Uma passagem por todas as disciplinas é uma ITERAÇÃO e a passagem por todas as fases é um CICLO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE.
    • Obrigado, Jorge!
      No início tudo parece complicado, mas aos poucos o entendimento vai chegando!
    • No Processo Unificado, um modelo de casos de uso é um artefato construído por analistas de sistemas e especificadores de casos de uso na disciplina Implementação Requisitos. Esse artefato informa o que o sistema realiza para diferentes atores via casos de uso, que especificam as ações que o sistema executa ao interagir com os atores.

      Cuidados a se tomar:
      Analista de Sistemasmodelo de caso de uso (http://www.wthreex.com/rup/portugues/process/workers/wk_sysan.htm)
      Especificador de Requisitos:  caso de uso (http://www.wthreex.com/rup/portugues/process/workers/wk_ucaut.htm)

    • Table 1: Breadth and depth roles in RUP disciplines
      Discipline Breadth role Depth role
      Business Modeling Business Process Analyst
      Discovers all business use cases.
      Business Designer
      Details a single set of business use cases.
      Requirements Systems Analyst
      Discovers all requirement use cases.
      Requirements Specifier
      Details a single set of requirement use cases.
      Analysis and Design Software Architect
      Decides on technologies for the whole solution.
      Designer
      Details the analysis and design for a single set of use cases.
      Implementation Integrator
      Owns the build plan that shows what classes will integrate with one another.
      Implementer
      Codes a single set of classes or a single set of class operations.
      Test Test Manager
      Ensures that testing is complete and conducted for the right motivators.

      Test Analyst
      Selects what to test based on the motivators.

      Test Designer
      Decides what tests should be automated vs. manual and creates automations.
      Test Designer
      Implements automated portions of the test design for the iteration.

      Tester
      Runs a specific test.
      Deployment Deployment Manager
      Oversees deployment for all deployment units.
      Tech Writer, Course Developer, Graphic Artist
      Create detailed materials to ensure a successful deployment.
      Project Management Project Manager
      Creates the business case and a coarse-grained plan; makes go / no go decisions.
      Project Manager
      Plans, tracks, and manages risk for a single iteration. (Note that this discipline has only one role. Assigning the depth view to a project coordinator can provide relief for overburdened project managers.)
      Environment Process Engineer
      Owns the process for the project.
      Tool Specialist
      Creates guidelines for using a specific tool.
      Configuration and Change Mgt Configuration Manager
      Sets up the CM environment, policies, and plan.

      Change Control Manager
      Establishes a change control process.
      Configuration Manager
      Creates a deployment unit, reports on configuration status, performs audits, and so forth.

      Change Control Manager
      Reviews and manages change requests.

      (Again, note that breadth and depth roles are assigned to the same people in this discipline; assistant or associate managers in the depth roles would be helpful.)
    • Processo Unificado não é RUP. Na fase de Concepção, temos a criação de casos de uso dos principais requisitos do sistema. Na fase de elaboração, os requisitos são expandidos e refinados, ou seja, mais casos de uso são criados, além de elaborar os que já foram criados. Na fase de construção, caso se escolha desenvolver os componentes ao invés de adquiri-los por reúso, os modelos de análise e projeto são finalizados para dar suporte à implementação. 

      Sabendo disso, percebemos que podemos ter requisitos sendo descobertos e elaborados na fase de construção. Casos de uso nessa fase podem ser criados. 

      Quais fluxos de trabalho fazem parte da construção? Das cinco (Requisitos, Análise, Projeto, Implementação e Testes), todas fazem parte, contudo, com intensidades diferentes. 

      Na implementação não temos casos de uso, mas sim implementação deles. Na construção, temos.


    ID
    487066
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Engenharia de Software
    Assuntos

    Acerca de metodologias de desenvolvimento, julgue os itens de
    79 a 90.

    No Processo Unificado, modelos de projeto contêm classes de projeto e seus objetos; cada classe de projeto representa uma abstração de classes no modelo de análise; em uma classe de projeto, os atributos são conceituais e os comportamentos são definidos via responsabilidades, que são descrições textuais dos comportamentos.

    Alternativas
    Comentários
    • O Modelo de Análise tem enfoque conceitual. Modelo de projeto tem enfoque físciso. Portanto, em em uma classe de projeto, os atributos são físicos e não conceituais.
    • O maior erro da questão está em dizer que uma classe de projeto é um abstração de uma classe de análise.
      Na verdade ele está invertendo os conceitos.
    • Então, a redação correta do enunciado ficaria assim, seguindo os comentários dos colegas:

      "No Processo Unificado, modelos de projeto contêm classes de projeto e seus objetos; cada classe de projeto representa uma implemenação abstração de classes no modelo de análise; em uma classe de projeto, os atributos são físicos conceituais e os comportamentos são definidos via responsabilidades, que são descrições textuais dos comportamentos."

      A parte em verde está correta?!
    • O x da questão está em você saber a diferença entre Classes de Análise e Classes de Projeto:

      Características:

      Análise: Abstrato, Independente, Simples, Modelos de caso de uso

      Projeto: Concreto, Depende da tecnologia, Detalhado e o modelo é unificado em um.

      Logo, a questão é falsa onde diz que as classes de projeto são conceituais quando na verdade são concretas.

    ID
    487069
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Engenharia de Software
    Assuntos

    Acerca de metodologias de desenvolvimento, julgue os itens de
    79 a 90.

    No Processo Unificado, o modelo de análise foca em como os requisitos funcionais, não funcionais e restrições impostas pelo ambiente de implementação influenciam o sistema em desenvolvimento. Os artefatos de um modelo de análise são organizados em subsistemas com classes, interfaces e outros subsistemas.

    Alternativas
    Comentários
    • Os arterfatos do modelo de Projeto é que são organizados  em subsistemas com classes, interfaces e outros subsistemas.
    • Ao meu entender, o erro está relacionado em focar nas restições impostas pelo ambiente de implementação e influência no sistema em desenvolvimento, pois nessa fase o ponto central seria desenhar o problema, sem preocupação com a implementanção e desenvolmento do sistema.
    • Modelos de Análise são modelos relacionados a uma investigação do domínio e do espaço do problema. O Modelo de Análise é composto dos seguintes artefatos:
      1- Modelo de análise de casos de uso:
            • Casos de Uso: alto nível e essencial
            • Diagramas de Casos de Uso

      2- Modelo Conceitual 
            • Diagrama da Estrutura Estática para Conceitos do Domínio

      3- Modelo de Comportamento do Sistema
            • Diagrama de Seqüências do Sistema
            • Contratos para Operações do Sistema

      4- Modelo de Análise dos Estados 
            • Diagrama de Estados
    • Uma informção: o nome da disciplina se chama "Modelo de análise e projeto".


    ID
    487072
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    MPE-RR
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Engenharia de Software
    Assuntos

    Acerca de metodologias de desenvolvimento, julgue os itens de
    79 a 90.

    No Processo Unificado, um modelo de teste é tipicamente composto por casos de teste, os quais podem especificar como testar cenários específicos de casos de uso. Os casos de teste tipicamente especificam entradas, resultados esperados e outras condições relevantes para as verificações dos cenários.

    Alternativas
    Comentários
    • Questão correta.
      Só para complementar, segue o que [1] tem a dizer sobre testes:

      "O teste é um processo iterativo realizado em conjunto com a implementação. O teste de sistema segue o término da implementação"

      [1] Sommerville, 8ª Edição, página 57.