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Prova FCC - 2014 - TCE-PI - Jornalista


ID
1238137
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

O sentido essencial desse texto, considerado no conjunto e na perspectiva adotada pelo autor, está adequadamente expresso na seguinte formulação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Respalda o gabarito o seguinte trecho:

    Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. 


    Bons estudos!



ID
1238140
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, o autor estranha a presença de uma reflexão tão aguda, em tom conclusivo, na letra de compositor popular, que melhor faria se viesse a dar voz a questões menos complexas.

II. No segundo parágrafo, os exemplos de canções elencados pelo autor do texto servem-lhe como argumento para contestar a relevância do questionamento expresso no verso de Caetano Veloso, citado no parágrafo anterior.

III. No terceiro parágrafo, os versos de uma conhecida cantiga de roda são lembrados como exemplo do alcance trágico que se pode reconhecer nas palavras que as crianças cantam enquanto brincam.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    I. No primeiro parágrafo, o autor estranha a presença de uma reflexão tão aguda, em tom conclusivo, na letra de compositor popular, que melhor faria se viesse a dar voz a questões menos complexas. Errado: pelo contrário, o autor afirma que há é muito preconceito ao se afirmar que tais questões só deveriam ser encontradas em gêneros "sérios".

    II. No segundo parágrafo, os exemplos de canções elencados pelo autor do texto servem-lhe como argumento para contestar a relevância do questionamento expresso no verso de Caetano Veloso, citado no parágrafo anterior. Errado: não, os exemplos reforçam a sua argumentação quanto à ocorrência do questionamento existencial em outras canções populares.

    III. No terceiro parágrafo, os versos de uma conhecida cantiga de roda são lembrados como exemplo do alcance trágico que se pode reconhecer nas palavras que as crianças cantam enquanto brincam. Certo: Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora?


    Bons estudos!


ID
1238143
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas

ID
1238146
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

Um dos recursos expressivos utilizados no texto consiste em

Alternativas
Comentários
  • Um dos recursos utilizados em textos dissertativos-argumentativos é a inclusão do pronome na primeira pessoa do plural para que haja inclusão do leitor no discurso.


ID
1238149
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto.

Alternativas
Comentários
  • A letra C está errada pelo seguinte motivo e não pleo explicado pela colega acima, até porque "uma" não é pronome, mas artigo indefinido. 
    Não se usa crase:

    Antes do Artigo Indefinido [Uma]: Foi submetido a uma cirurgia.

    Exceção: Quando "uma" designa hora: Chegou à uma hora (verificação: Chegou ao meio-dia).

  • O cometário da colega quanto ao item E também está errado, favor jamais é um verbo, pelo amor de Deus, é um sbstantivo: o favor. A rase tá errada pois não pode vir antes de palavra masculina.

    A gente paga esse Qconcursos para ter acesso aos comentários errados é?

    Cadê as questões comentadas por professores???

  • Só uma observação: quando se diz, por exemplo, "chegou à uma hora", o 'uma', no caso, é NUMERAL, não artigo indefinido, razão por que se pode usar a crase.  

  • Qual o erro da letra b?

  • Mário acho que o erro da alternativa B é o "lhes" pois eu acho que diz repeito ao cancioneiro, então deveria ser "lhe".

    Gentileza me corrigir se estiver errado.

     

  • A) GABARITO

    B) O cancioneiro popular é com frequência vítima de preconceitos, segundo o qual lhes (o certo seria lhe) cabe apenas deter-se nos limites já lhe consignados.

    C) É comum e preconceituoso o entendimento de que o compositor popular, atendo-se à (não há crase quando a palavra seguinte é artigo indefinido) uma função que lhe é própria, não se arvore em temas de maior envergadura.

    D) O conceito mesmo de inadequação não se aplicaria à arte, mesmo popular, quando esta se dispor (acredito que o correto seria dispuser, no futuro do subjuntivo) a vencer barreiras em prol de maior seriedade.

    E) Frequentemente surge o preconceito que o compositor popular, uma vez despreparado para os altos temas, deveria aboná-los à favor de (é uma locução prepositiva, logo não precisa da crase por já ter a preposição de) sua própria arte.

    Só pra complementar que o termo "a favor de" também pode ser usado na forma "em favor de".

    Se alguma explicação estiver errada, por favor, avisem-me.


ID
1238152
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Entendi que a letra B estaria errada, mesmo estando em dúvida se a expressão "pela qual" deveria concordar com "antigas marchinhas de carnaval" ou "um alto nível de execução poética". Acontece que, na primeira possibilidade, deveria estar escrito "antigas marchinhas de carnaval...pelas quais eram responsáveis" e na segunda "um alto nível de execução poética, pelo qual eram responsáveis..."
    Ou seja, em nenhuma das duas possibilidades o uso de "pela qual" está correto.

    Alguém pode me explicar se o raciocínio está correto?
  • Rafael, "pela qual" está concordando com "execução poética". "Eram responsáveis" concorda com "compositores populares".

    Alterando a ordem do discurso e substituindo o pronome relativo pela expressão de referência: Nossos compositores populares eram responsáveis pela execução poética.

  • Alguém sabe o erro da letra "c"

  • Oi Fabiola, imagino que o erro da C seja o verbo poder, ele deveria estar no plural concordando com o sujeito composto: "O depoimento de uma experiência e a reflexão depurada"....podem....

    Se eu estiver errada, por favor, corrijam-me!

  • Fabíola, veja o erro da letra C:


    O depoimento de uma experiência e a reflexão depurada que o artista dela depreendeu puderam conviver bem numa mesma canção popular.

    Sublinhei a oração principal para que vc visualize melhor (a oração não sublinhada é subordinada adjetiva restritiva). Esse é um período que possui sujeito composto (2 núcleos), portanto o verbo deve estar em uma conjugação PLURAL. ;)
  • Alguém sabe me explicar qual o erro da alternativa "E"?

  • Guilherme, a alternativa está incorreta porque o certo seria escrever "não haveriam". Veja como fica a frase na ordem direta:


    Verdadeiras pérolas de poesia não haveriam de faltar em nosso cancioneiro.
  • Também fiquei com a mesma dúvida do Rafael Targino, em relação à letra B. Alguém poderia me explicar por que ela foi considerada correta?

  • @Rafael Targino e @RITA MELO: também senti a mesma dúvida. Acabei tendo que fazer por eliminação e pensei que "pela qual" pudesse estar concordando com "execução poética".

  • Se eu estiver errado, por favor corrijam.

    Gabarito: B
    a) Revelam-se, no cancioneiro de Caetano Veloso, qualidades artísticas dignas de figurarem entre as obras nas quais se empenharam nossos maiores poetas.
    >VTD+se "Partícula apassivadora". o verbo concorda com o sujeito passivo.
    b) É inegável que subsiste, em muitas das antigas marchinhas de carnaval, um alto nível de execução poética, pela qual eram responsáveis nossos compositores populares. 
    >Isso é inegável< "que (conjunção integrante)" Oração substantiva objetiva direta.
    c)O depoimento de uma experiência e a reflexão depurada que o artista dela depreendeu podem conviver bem numa mesma canção popular.
    >Sujeitos compostos o verbo flexiona<
    d)Deve-se aos belos versos de tantas canções populares o fascínio que nos provocam os achados poéticos dos nossos inspirados compositores. 
    >VTDI+SE< "Partícula apassivadora". Quem deve, deve algo (fascínio) a alguém (belos versos).
    e) Não haveriam de faltar em nosso cancioneiro verdadeiras pérolas de poesia, como aquelas referidas nas canções elencadas no texto.
    Locuções verbais com o verbo haver temos 2 casos:
    * Auxiliar + verbo haver (como principal)= o verbo haver como principal e sendo impessoal transmitirá a sua impessoalidade para o verbo auxiliar.
    * Verbo haver (como auxiliar) + principal= Sendo o verbo principal pessoal, transmitirá as flexões de número e de pessoa para o verbo auxiliar e o verbo principal ficará no singular.

  • a) qualidades artísticas é sujeito paciente do verbo revela-se, indicando,

    assim, a partícula apassivadora se. Nesse caso, o verbo fica na 3ª pessoa do

    plural.

    b) um alto nível de execução poética é sujeito do verbo subsiste.

    c) O sujeito da locução verbal pode conviver é O depoimento de uma

    experiência e a reflexão depurada que o artista dela depreendeu, em

    que há dois núcleos (depoimento e reflexão), devendo o verbo concordar

    com ambos, visto que o sujeito é composto e está anteposto ao verbo. “O

    depoimento de uma experiência e a reflexão depurada que o artista dela

    depreendeu podem conviver bem numa mesma canção popular.”

    d) O sujeito de devem-se é o fascínio. Além disso, o pronome relativo que retoma

    fascínio, devendo a concordância com o verbo provoca se dar na 3ª pessoa do

    singular. Deve-se aos belos versos de tantas canções populares o fascínio que

    nos provoca os achados poéticos dos nossos inspirados compositores.

    e) O verbo faltar é pessoal e é o verbo principal da locução verbal não haveria

    de faltar. Nesse caso, flexiona-se o verbo auxiliar porque o verbo principal

    é pessoal e tem sujeito (verdadeiras pérolas de poesia): Não haveriam de

    faltar em nosso cancioneiro verdadeiras pérolas de poesia, como aquelas

    referidas nas canções elencadas no texto.

    Fonte: Grancursos


ID
1238155
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

Transpondo-se para a voz ativa a frase Aquele compositor teria sido brindado pelas mais inspiradas musas, a forma verbal resultante será

Alternativas
Comentários
  • As mais inspiradas musas teriam brindado por aquele compositor.


    Gabarito: alternativa E.
  • apenas complementando a colega acima, algumas dicas pertinentes que consegui absorver resolvendo provas da FCC

    se na voz ativa tiver 1 verbo, na voz passiva se adicionará sempre mais 1 verbo, na situação inversa ocorrerá justamente o oposto (reduziria 1 verbo).
    como têm 3 verbos na passiva, na ativa terão 2 verbos, com isso já tiraríamos a letra A e D

    Contudo ainda nos falta fazer a concordância antes iniciarmos o procedimento de alteração da voz.
    "As mais inspiradas musas" (que é o novo sujeito) está no plural, agora devemos olhar nas respostas e ver quantos deles estão flexionados no plural e , coincidentemente, somente a letra E está flexionada no plural (a letra A também, mas ela saiu pela regra da qntd dos verbos), que na questão é o gabarito.

    espero que isso sirva de alguma serventia aos senhores
    bons estudos
  • Retira o verbo ser e o verbo pôr (os dois são construções de frases passivas analíticas), além de organizar a frase para a voz ativa:


    Aquele compositor: Sujeito paciente (inicio da frase) irá virar objeto direto (depois do verbo). Fica assim:

    As inspiradas musas teriam brindado aquele compositor.


    Obs: Deve-se observar o tempo e o modo, como o sujeito na frase ativa agora é as inspiradas musas, então o verbo na nova construção (ativa), deverá concordar com o novo sujeito (no plural: Teriam brindado).

  • **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)    verbos transitivos indiretos (regem preposição) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

    2)      verbos intransitivos (não pedem complementos)

     

    3)       verbos de ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

    ..............

     

    DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

    IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

  • Não pode ser letra porque na ativa deve haver 1 verbo a menos que na passiva.


ID
1238158
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

Quanto ao tempo e ao modo, todas as formas verbais encontram-se adequadamente articuladas na seguinte construção:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta Letra C!


    a) a tese que defendemos


    b) e haveríamos de encontrar


    c) correta! apesar de parecer estranho, essa forma de conjugação do verbo surpreender está certinha:

    eu surpreender-me-ei
    tu surpreender-te-ás
    ele surpreender-se-á 
    nós surpreender-nos-emos 
    vós surpreender-vos-eis
    eles surpreender-se-ão


    d) caso tenha interesse....o estudioso entrangeiro encontrará


    e) Ao menos...



  • Por mais que tenha pesquisado não encontrei o erro da letra e. "A menos que" é invariável. Se alguém souber o erro e me deixar um recado em meu perfil, ficarei muito agradecido.

  • Acredito que o item E corrigido ficaria assim: A menos que desapareçam todos os preconceitos, sempre haverá quem negue poesia às nossas canções populares.

  • Juliana, acho que não é possível concordar presente do subjuntivo (que desapareçam) com preterito imperfeito do subjuntivo (negasse)
    Voupassar -, só acrescentando: o "surpreender-nos-emos" é devido à mesóclise. Pode tirar o "nos" para ver como o verbo fica: surpreenderemos


ID
1238182
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em certo processo, foi determinado pelo M.M. juiz a busca e apreensão judicial de um veículo que se encontra no interior da residência de Camila. Considerando que o veículo é de seu namorado, Feliciano, no tocante à violação de domicílio legal, sem o consentimento do morador, tratando-se de determinação judicial, o oficial de justiça que cumprirá o mandado

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Art. 5º XI- A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;


  • Caros...

    Boa tarde!!!!!

    Por gentileza poderiam me esclarecer pq sem o consentimento?

    Obrigada a que puder auxiliar.

    Bons estudos!!!!


  • porque ele tem um mandado de busca e apreensao..

    busca e apreensão judicial de um veículo que se encontra no interior da residência de Camila. 

  • Com base no enunciado entendo que  a alternativa “C” igualmente está correta! Pois, de fato, o oficial não poderá entrar em qualquer horário na residência do morador sem o seu consentimento. É o caso do período noturno, já que mesmo com um mandado judicial, o oficial, não tem como entrar na residência sem o consentimento do morador. Assim – caso retire a palavra NÃO do início da afirmação – a alternativa estaria realmente incorreta, porém como ela foi posta, pelo menos no meu entendimento, ela está correta! Por isso entendo ter duas alternativas certas. Se eu estiver equivocado, alguém me corrige.  

  • LUIS MULLER,

    É esse mesmo o entendimento, essa questão deveria ter sido anulada.
  • Letra E

    Resposta pura e simples, atentando-se à questão proposta! 

    Não precisa de consentimento do morador na situação hipotética, tendo em vista o oficial de justiça estar munido do mandado judicial, requisito este indispensável para adentrar na casa do morador, DURANTE O DIA, sem consentimento.

    Art. 5º XI- A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • Leonardo o erro da letra D encontra-se no conceito de dia: 
    A Constituição traz a seguinte redação:

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, oudurante o dia, por determinação judicial; 

    A doutrina majoritária e a jurisprudência do STF entende que dia vai da aurora ao crepúsculo. Logo, o item está incorreto.

    Não encontro o erro da letra C, pois a constituição protege a inviolabilidade do domicílio e não é possível adentrar na residência, em qualquer horário, já que é só durante o dia.
  • LETRA C

    Pessoal, 

    "em cumprimento à ordem judicial, só poderá haver ingresso, sem consentimento do morador, durante o dia. Diferentemente, em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, pode-se adentrar a qualquer hora do dia ou da noite, independentemente de consentimento do morador." (Resumo de Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino)


    Ou seja:

    A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador.

    MAS existem 4 possibilidades de adentrar sem o consentimento do morador:

    1. flagrante delito;                        - dia ou noite

    2. desastre;                                 - dia ou noite

    3. para prestar socorro;              - dia ou noite

    4. por determinação judicial.       - durante o dia*


    * "Por fim, é oportuno mencionar que o STF considerou válido o provimento que autorizava o ingresso de autoridade policial em recinto profissional durante a noite, para o fim de instalar equipamentos de captação acústica (escuta ambiental) e de acesso a documentos no ambiente de trabalho do acusado. - Inq 2424/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, 19 e 20.11.2008." (Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino)


    Espero ter ajudado!

    Boas provas! 

  • Pessoal, importante atentar que a FCC já cobrou em outras questões que o DIA é somente até as 18:00 horas.

  • Alternativa C) está errada, atentem para a VIRGULA, fáz toda a diferênça.

    1- a alternativa com o significado da vírgula:

    1) não poderá adentrar na residência, (QUANDO) em qualquer horário, (INDEPENDENTE DE HORÁRIO) sem o consentimento de Camila, uma vez que a Constituição Federal protege a inviolabilidade domiciliar.

    -------------

    2 - como fica a alternativa sem a virgula, muitos não a estão vendo e interpretando errado.

    2) não poderá adentrar na residência em qualquer horário, (NUNCA PODERÁ ADENTRAR INDEPENDENTE DO HORÁRIO) sem o consentimento de Camila, uma vez que a Constituição Federal protege a inviolabilidade domiciliar.

  •  Para mim, a redação está confusa.


  • Art. 5º XI- A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    Ora, se foi um mandado judicial, não se fala no concentimento de Camila. Por óbvio ela nao iria aceitar.

    Outro adendo: doutrina considera "durante o dia" das 6h às 18h.

    GAB LETRA E 

  • Alguém sabe dizer se existe jurisprudência delimitando horários específicos para que sejam caracterizados dia ou noite?

  • Por eliminação coloquei "E" , mas faltou eles especificarem se tinha autorização para adentrar no imóvel como a ordem arrombamento.

  • por eliminação marquei o item " E " mas caso não houvesse outro item mais completo,eu acho que o itm " C ". estaria correto.. alguem poderia fazer essa averigação se estaria correta.

  • Quanto à conceituação de "dia" para fins de aplicação das normas relativas à inviolabilidade do domicílio, Alexandre de Morais entende que é possível duas interpretações:

    - Dia seria o período compreendido entre 6 às 18 h;

    - Dia seria do alvorecer até o anoitecer (ou seja, conforme esse entendimento, sempre que estiver claro será dia. Ex: se ainda estiver claro às 21 horas, será possível a violação do domicílio por ordem judicial, por se tratar de período durante o dia).

  •                                                                               DOMICÍLIO

     

     

    VIDE   Q556104     Q583521   Q584135

     

    TESE  fixada pelo STF (RE 603.616 RG/RO)


    "A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, MESMO EM PERÍODO NOTURNO, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que identifiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito".

     

     

    O conceito de “casa” alcança não só a residência do indivíduo, mas também escritórios profissionais, consultórios médicos e odontológicos, trailers, barcos e aposentos de habitação coletiva (como, por exemplo, o quarto de hotel). Não estão abrangidos pelo conceito de casa os bares e restaurantes.

    24h por dia

    - com consentimento;

    - flagrante delito;

    - desastre;

    - socorro.

     

    Durante o dia

    - por determinação judicial.

     

     

    CASA  DOMICÍLIO

     

    CASA => possui sentido "amplo" (STF)

    - qualquer compartimento habitado;

    - qualquer aposento ocupado de habitação coletiva;

    - qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

     

    DOMICÍLIO => art. 70 - CC

    O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

     

    ATENÇÃO: NESSA LINHA DE RACIOCÍNIO. MANIFESTAÇÃO QUE INVADE GABINETE FECHADO DE DELEGADO é considerado violação de DOMICÍLIO.  

     

    Código Penal: Art. 150, 4º - A expressão "casa" compreende:

    I - qualquer compartimento habitado;

    II - aposento ocupado de habitação coletiva;

    III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

     

    Q537512

     Da autoridade policial em escritório de advocacia particular, de dia, sem o consentimento do responsável, munida de autorização judicial para realizar busca e apreensão de bens e documentos necessários à investigação de prática de crime cometido pelo advogado titular da banca, não recaindo a busca e apreensão sobre a esfera de direito de terceiros.

  • Letra E

     

    Tem que ler a alternativa de acordo com o enunciado da questão!
    ...no tocante à violação de domicílio legal, sem o consentimento do morador, tratando-se de determinação judicial, o oficial de justiça que cumprirá o mandado... ...poderá adentrar na residência, sem o consentimento de Camila, porém somente durante o dia.

     

    Bons estudos!

  • DURANTE O DIA: DAS 06 ÀS 18 horas.

  • O período do dia será compreendido entre as 6h às 18h. 

  • Xeroque Rolmes, só um parênteses no seu comentário em relação ao período do dia e à jurisprudência...

     

    Parte da doutrina: 6h às 18h

    Maioria da doutrina: aurora ao crepúsculo

     

    Ou seja, tendo horário de verão ou coisa do tipo, é bem capaz de cumprir mandado de busca e apreensão às 18:30, 19h (enquanto tiver "sol na cara" rsrs)

     

    http://dsantin.blogspot.com.br/2010/02/questao-da-inviolabilidade-do-domicilio.html

     

    Bons estudos!!!

  • Art. 5 XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial

    Resumindo...

    Com consentimento: a qualquer hora e sem autorização judicial

    Sem consentimento:

     Flagrante delito (Dia ou noite)

     Desastre (Dia ou noite)

     Prestar socorro (Dia ou noite)

     Determinação judicial (só de dia)

  • GABARITO: E

    Art. 5º. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • Fácil, mas entendi foi nada nesse enunciado kkkkkkkkk

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;   


ID
1238185
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes hipóteses: a Lei “A” exige autorização do Estado mediante ato administrativo vinculado para a fundação de sindicato, bem como a obrigatoriedade dos sindicatos apresentarem semestralmente relatório pormenorizado da administração interna, contendo os principais atos de gestão. Neste caso, a Lei “A”

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "C"

    CF 88,

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    Bons estudos!

  • Pra quem gosta de revisar.


    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

    IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

    V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

    Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

  • I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  • Quando a banca não está de rabo sujo, consegue fazer questões plausíveis. 

  • letra c 

  • Gabarito: Letra C.

     

     

    De acordo com a CF/88

     

     

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  • Questão bem elaborada.

  • Gabarito C

    A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competentevedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  • GABARITO - C

    OBS: Segundo o STF , Sindicato deve ser registrado no Ministério do Trabalho para atuar como substituto. A legitimidade dos sindicatos para representação de determinada categoria depende do devido registro no Ministério do Trabalho.

    ________________________________________

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical

    _______________________________________________________________________

    https://www.conjur.com.br/2019-mar-01/sindicato-registrado-atuar-substituto-processual#:~:text=Sindicato%20deve%20ser%20registrado%20no%20Minist%C3%A9rio%20do%

    20Trabalho%20para%20atuar%20como%20substituto&text=A%20legitimidade%20dos%20sindicatos%

    20para,registro%20no%20Minist%C3%A9rio%20do%20Trabalho.


ID
1238188
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A nomeação de Ministro do Supremo Tribunal Federal é competência

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "A"

    CF 88, Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.


  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;


  •  

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

  • Caramba.. Sempre confundo aprovação do senado com congresso...

     

  • Pessoal, aí vai uma dica pra ser guardada com muito carinho no coração: O SENADO é o único órgão do Legislativo Federal que aprova a nomeação de autoridades.

  • Qual a diferença de competência privativa pra exclusiva?

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

    Letra A

    #VemLogoPosse

  • CF 88, Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

     

  • GABARITO: A

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;


ID
1238191
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Presidente da República será submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns e perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. De acordo com a Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "D"

    CF 88, Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

  • -LETRA D-

    Conforme Art. 86 CF

    # Crime de responsabilidade >> 2/3 CD >> SF Julga
    # Crime comum correlato com suas atividades  >>  2/3 CD >>  STF Julga, se A Câmara dos Dep. admitiu a acusação contra o Presidente por 2/3. Se não admitiu, julgamento após o mandato.
    # Crime comum estranho às suas atividades (§4º) >> julgamento após o mandato.
     
  • Gabarito Letra D

    Crime comum:
    1º Deúncia (PGR) ou Queixa (querelante ou ofendido)
    2º CD fará juízo de admissibilidade (Art. 86 e Art. 51, I)
    - Admite:2/3
    - Rejeita: Arquiva
    3º STF fará um novo juízo de admissibilidade, pois não está vinculado à CD (Art. 86, §1, I)
    - Admite
    - Rejeita: Arquiva
    4º Conclusão do processo: (Art. 86, §2)
    - 180 dias: PR ficará afastado de suas funções
    - após 180 dias: cessará o afastamento sem prejuízo do processo
    5º Decisão do STF (Art. 86, §3)
    - Condena: Sentença condenatória transitado em julgado.
    - Absolve.

    Crime de responsabilidade:
    1º Denúncia (PGR) ou Requerimento (Cidadão)
    2º CD fará juízo de admissibilidade (Art. 86 e Art. 51, I)
    - Admite: 2/3
    - Rejeita: Arquiva
    3º SF Juízo de admissibilidade:
    Antes da ADPF 378:
    não fará juízo de admissibilidade, pois fica vinculado à CD (Art. 86, §1, II)
    Após a ADPF 378: fará novo juízo de admissibilidade, pois não fica vinculado à CD
    - Admite: Maioria simples
    - Rejeita: Arquiva
    4º Instauração do processo (Art. 52 §único, primeira parte)
    - Presidido pelo Pres. STF
    - Limita-se à condenação
    5º Conclusão do processo (Art. 86, §2)
    - 180 dias: PR ficará afastado de suas funções
    - após 180 dias: cessará o afastamento sem prejuízo do processo
    6º Decisão do SF (Por resolução e voto nominal/aberto) (Art. 52, §único, segunda parte)
    - Condena: 2/3 = (Perda do cargo + Inabilitação por 8 anos + outras sanções)
    - Absolve.

    A ADPF 378 que estabeleceu o novo Rito do Impeachment do Presidente da República alterou alguns pontos do esquema.

    bons estudos

  • Show de bola Renato

  • LETRA D CORRETA Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

  • Peço licença ao caro colega Renato para utilizar integralmente seu comentário na parte do crime comum, sem alterações. E faço as adaptações realizadas pelo julgamento recente do STF na ADPF 378/2015 no rito do impeachment. Fiz com base também no informativo esquematizado do site dizer o direito. Não entrei em maiores detalhes como, por exemplo, prazo para defesa do presidente, pois é questão muito específica para concursos.

    Crime comum
    :
    1º Deúncia (PGR) ou Queixa (querelante ou ofendido)
    2º CD fará juízo de admissibilidade (Art. 86 e Art. 51, I)
    - Admite:2/3
    - Rejeita: Arquiva
    3º STF fará um novo juízo de admissibilidade, pois não está vinculado à CD (Art. 86, §1, I)
    - Admite
    - Rejeita: Arquiva
    4º Conclusão do processo: (Art. 86, §2)
    - 180 dias: PR ficará afastado de suas funções
    - após 180 dias: cessará o afastamento sem prejuízo do processo
    5º Decisão do STF (Art. 86, §3)
    - Condena: Sentença condenatória transitado em julgado.
    - Absolve.

    Crime de responsabilidade:
    1º Denúncia (PGR) ou Requerimento (Cidadão)

    2ºO Presidente da Câmara admite ou não o prosseguimento da denúncia ou requerimento. Do despacho que indeferir o prosseguimento cabe recurso para o plenário.

    3º Formação de comissão especial (chapa única e voto aberto) para análise do pedido e formação de parecer para ser submetido a votação no plenário.

    4º CD fará juízo de "procedibilidade"
    (Art. 86 e Art. 51, I)- Aqui é um ponto nevrálgico. O STF, na minha modesta opinião, desprestigiou a Câmara dos Deputados, pois considerou que ela faz apenas uma análise se existem condições para que o processo possa prosseguir. O Senado Federal é que fará realmente um juízo de admissibilidade. 
    - Admite o prosseguimento: 2/3
    - Rejeita: Arquiva

    5º SF fará juízo de admissibilidade, ou seja, não fica vinculado à CD
    (Art. 86, §1, II)- Com essa nova interpretação, que vai de encontro a posição da maioria da doutrina, resta que o SF não é obrigado a instaurar o processo, podendo simplesmente arquivá-lo, através do voto da maioria relativa desde que presente o quórum da maioria absoluta de seus membros.

    6º Instauração do processo
    (Art. 52 §único, primeira parte)- Se instaurado o processo, aqui sim, o presidente ficará afastado das suas funções por até 180 dias;
    - Presidido pelo Pres. STF
    - Instrução processual


    7- Conclusão do SF (Por resolução) (Art. 52, §único, segunda parte)
    - Condena: 2/3 = (Perda do cargo + Inabilitação por 8 anos + outras sanções)
    - Absolve.

  • Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    Letra:D

    #RumoPosse

  • LETRA D!

     

    ===> ADMITIDA A ACUSAÇÃO CONTRA O PR, PODR 2/3 DA CÂMAR DOS DEPUTADOS, SERÁ ELE SUBMETIDO A JULGAMENTO:

     

    CRIMES COMUNS = STF

     

    CRIMES DE RESPONSBAILIDADE = SENADO

     

    ===> O PRESIDENTE FICARÁ SUSPENSO:

     

    CRIMES COMUNS = SE RECEBIDA A DENÚNCIA OU QUEIXA-CRIME

    CRIMES DE RESPOONSABILDIADE - APÓS A INSTAURAÇÃO DO PROCESSO PELO SF

  • a) em ambos os casos a acusação contra o Presidente da República obrigatoriamente terá sido admitida por no mínimo um terço da Câmara dos Deputados.

    b) em ambos os casos a acusação contra o Presidente da República obrigatoriamente terá sido admitida por dois terços do Congresso Nacional.

    c) no primeiro caso a acusação contra o Presidente da República obrigatoriamente terá sido admitida por um terço da Câmara dos Deputados e no segundo por um terço do Congresso Nacional.

    CERTO d) em ambos os casos a acusação contra o Presidente da República obrigatoriamente terá sido admitida por dois terços da Câmara dos Deputados

    e) no primeiro caso a acusação contra o Presidente da República obrigatoriamente terá sido admitida por um terço da Câmara dos Deputados e no segundo por dois terços do Congresso Nacional.

  • em ambos os casos a acusação contra o Presidente da República obrigatoriamente terá sido admitida por dois terços da Câmara dos Deputados

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.


ID
1238194
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Leda e Lindoval são casados e possuem dois filhos gêmeos: Marcos e Margarido. Hoje, já homens com trinta anos de idade, começaram a preocupar seus pais. Marcos é pródigo e está consumindo seu próprio patrimônio em razão de seus gastos desenfreados; Margarido está enfrentando problemas com o álcool, caracterizando a figura do ébrio habitual. De acordo com o Código Civil brasileiro, em regra,

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

    IV - os pródigos.

    (Código Civil)


  • Apenas para complementar os estudos e manter "fresco na memória"... 

    Segundo o CC/02:

    Art. 3oSão absolutamente incapazes de exercerpessoalmente os atos da vida civil:

    I - osmenores de dezesseis anos

    II - osque, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessáriodiscernimento para a prática desses atos;

    III - osque, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

  • Letra B

    Código Civil, art 4º: São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

    IV - os pródigos.


  • Eu discordo com relação ao Margarido. Para que a interdição seja possível, dois requisitos são necessários:

    1) Embriaguez habitual (ébrio habitual), conforme consta no enunciado; e

    2) Perturbação do discernimento (discernimento reduzido).

    No enunciado, em nenhum momento diz que seu discernimento é reduzido. Logo, ainda que seja ébrio habitual, se não houve perturbação em seu discernimento, é absolutamente capaz.

  • Não cria chifre na cabeça de cavalo não gente... Questão simples, fácil e objetiva.. Ambos relativamente incapazes, não precisa complicar.

  • Já sabia que o pródigo e o ébrio habitual possuem incapacidade relativa, mas confesso que nunca dei tanta importância ao caput do artigo 4º CC/02 - A INCAPACIDADE RELATIVA SE REFERE APENAS CERTOS ATOS, OU À MANEIRA DE OS EXERCER.

    Apenas escrevi pra ajudar a fixar e propagar conhecimento!

    Nunca desistam!

  • Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    I os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    III aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    IV os pródigos.

    Atualmente só existe uma  hipótese de incapacidade absoluta no CC, qual seja, os menores de 16 anos. 

  • Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
    IV - os pródigos.


  • alteração no CC/2002:      (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)

    Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.    

    I - (Revogado);          

    II - (Revogado);      

    III - (Revogado).      

     

     

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:          

    I- os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;   

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;       

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.   

  • gabarito letra B

     

  • Mas que questão idiota!!

  • Coitados desses pais!

  • E eu pensando que essa história acabaria bem...

  • GABARITO B

    Cuidado com os comentários desatualizados pessoal !

    Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.     

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:      

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;    

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanentenão puderem exprimir sua vontade;      

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. 


    OBS.: lembrando que os deficientes, pela nova legislação, são considerados ABSOLUTAMENTE CAPAZES.


    bons estudos

  • Observem, inicialmente, que os gêmeos já atingiram a maioridade (possuem mais de 18 anos), então, não se poderá falar em incapacidade absoluta (que é exclusiva dos menores de 16 anos). Ademais, como vimos, o ébrio habitual e o pródigo são relativamente incapazes. Então, vejamos cada assertiva:

    a) os gêmeos Marcos e Margarido são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil. ïƒ  Apenas os menores de 16 anos são absolutamente incapazes.

    b) os gêmeos Marcos e Margarido são incapazes, relativamente a certos atos, ou a maneira de os exercer. ïƒ  Correta: os dois são incapazes relativamente a certos atos. No caso do pródigo, não poderá gerir o seu próprio patrimônio, mas poderá praticar os atos da vida civil da esfera extrapatrimonial (como casar, etc.). Já o ébrio habitual estará impedido de praticar boa parte dos atos da vida civil.

    c) apenas Marcos é absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil. ïƒ  Apenas os menores de 16 anos são absolutamente incapazes.

    d) apenas Margarido é absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil. ïƒ  Apenas os menores de 16 anos são absolutamente incapazes.

    e) apenas Marcos é relativamente incapaz para exercer alguns atos previamente mencionados na legislação civil. ïƒ  A assertiva deixa de mencionar a incapacidade relativa de Margarido.

    Gabarito: B.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

     

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (MARGARIDO)

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 

    IV - os pródigos. (MARCOS)

  • Basta lembrar que APENAS OS MENORES DE 16 ANOS SÃO INCAPAZES ABSOLUTAMENTE. O restante são incapazes relativamente.


ID
1238197
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Marcelo é biólogo, pesquisador de espécies da fauna nativa não possui residência habitual, em razão da sua profissão. Atualmente, Marcelo realiza pesquisas na cidade de Teresina, seus pais e esposa residem em São Paulo, capital, e suas últimas pesquisas ocorreram em Santos - SP e Gramado - RS, nesta ordem. Neste caso, de acordo com o Código Civil brasileiro, ter-se-á por domicílio de Marcelo

Alternativas
Comentários
  • Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

    (código civil)


  • A assertiva E também deve ser tida como verdadeira:

    CC/02

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.


  • A letra E não está certa, e por isso o art. 72 não se aplica, porque o comando da questão não fala que o domicílio seja para "efeitos da profissão" que Marcelo exerce. A norma do art. 73 é a que melhor se ajusta ao texto da questão...

  • Acredito que a letra E esteja errado pelo fato de ele não exercer a profissão habitualmente nas outras cidades, ou seja, ele simplesmente fez a pesquisa em Santos e Gramado e desloucou-se para as próximas localidades. Desta forma seria até sem logica para efeitos de citação, por exemplo, ele ser intimado em lugares onde trabalhou de forma esporadica. 

  • Gente, biólogo pesquisador é a  profissão da pessoa, peloamordedeus! O ponto meus amigos é que qto ao domicílio profissional, do CC, refere-se ao "centro habitual de ocupação", conforme MHD, o que não é o caso de nosso biólogo nômade...

  • A resposta está no comando da questão, quando afirma que o pesquisador não possui residência habitual.

    Código Civil: Art. 73.  Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. 

  • Eu acertei, mas Teresina era o lugar em que ele poderia ser encontrado. Logo, ao meu ver, haviam duas respostas válidas.

  • Gabarito letra A.

    Código Civil: Art. 73.  Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. 

  • Questão de pouca técnica, vejamos: Primeiramente, a palavra "atualmente" não necessariamente quer dizer temporáriamente (Não Habitualidade), então se ele exerce atualmente suas pesquisas (Exercício da Profissão) pode-se também entender que tem ânimo habitual ou possa vir a ter, assim como sabemos o recepcionamento pelo Código Civil de 2002 do denominado "Centro de Ocupação Habitual" nas relações laborais, entendo que podia-se interpretar Teresina como seu Centro de Ocupação Habitual de Âmbito Laboral.

  • Mas se ele é encontrado em Teresina, neste caso (como prevê o enunciado), este deveria ser o seu domicílio... Questão tosca!

  • se a questão tivesse perguntado onde é o domicílio dele ATUALMENTE, aí sim seria Teresina.

  • Para mim a questao foi tao clara... "não possui residência habitual, em razão da sua profissão". Demonstra que ele nao possui domicilio seja ele volitivo, animo de fixar residencia, seja ele laboral, considerando que sua ocupacao não leva à fixacao de centro ocupacao.

  • Diante da falta de habitualidade de seu domicílio, com a consequente dificuldade de se prever onde ele será encontrado novamente, a conclusão lógica é entender que seu domicílio será onde ele for encontrado, com fulcro no artigo 73, CC/02.

    Né isso?

    Abraço! 

  • O Marcelo não tem residência habitual, conforme enunciado da questão. Portanto, será o seu domicílio o lugar onde for encontrado, esteja ele trabalhando ou não!

  • A questão desconsiderou completamente o domicílio profissional, previsto expressamente no CC/02?!

  • Fcc, como  sempre...

  • Joana, proprietária da fazenda Amor em Flor, com o fim da pesquisa do Sr. Marcelo em Santos/ SP pretende entrar na justiza cobrando danos na sua propriedade pelo mesmo, que abusou do direito firmado em contrato de pesquisa, causando destruição na sua propriedade. O mesmo acontece com João de Deus, que trabalhou como carregador para o Biólogo Marcelo e também realizou serviço braçal limpando terreno, recolhendo plantas e outras atividades, contudo ficou sem receber os dois meses últimos.

    Desta forma, onde Joana e João de Deus devem ajuizar as respectivas ações contra essa peste desse cara da questão da FCC???

  • Questão colocou um leriado danado, mas quem leu no início o "não possui residência habitual, em razão da sua profissão", conseguiu matar.

  • A questão trata de domicílio.

    Código Civil:

    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.


    A) o lugar em que ele for encontrado.

    Marcelo não possuir residência habitual, de forma que seu domicílio é o lugar em que ele for encontrado.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) a cidade de Teresina, apenas.

    Marcelo não possuir residência habitual, de forma que seu domicílio é o lugar em que ele for encontrado.

    Incorreta letra “B”.

    C) a cidade de São Paulo, apenas.

    Marcelo não possuir residência habitual, de forma que seu domicílio é o lugar em que ele for encontrado.

    Incorreta letra “C”.

    D) as cidades de Teresina ou Santos, apenas.

    Marcelo não possuir residência habitual, de forma que seu domicílio é o lugar em que ele for encontrado.

    Incorreta letra “D”.

    E) as cidades de Teresina, Santos ou Gramado.

    Marcelo não possuir residência habitual, de forma que seu domicílio é o lugar em que ele for encontrado.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • TER-SE-Á POR DOMICÍLIO DA PESSOA NATURAL, QUE NÃO TENHA RESIDÊNCIA HABITUAL, O LUGAR ONDE FOR ENCONTRADA

  • GABARITO: A

    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

  • Aquele que, como Marcelo, não possui residência habitual terá por domicílio o local em que for encontrado.

    RESPOSTA: A

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.


ID
1238200
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere:

I. Dinheiro.

II. Sacos de Arroz.

III. Dois kilos de banana prata.

IV. Quadro do Pintor “X” já falecido.

De acordo com o Código Civil brasileiro, são considerados bens fungíveis os indicados APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "D".

    Dinheiro, sacos de arroz e 2 quilos de banana prata são bens que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Portanto, são considerados como bens fungíveis, nos termos do art. 85, CC. Já um quadro do pintor "X" não pode ser substituído por outro igual (bem infungível), até porque, como constou na questão, o pintor é falecido.

  • e se o pintor ainda for vivo? Seria bem fungível?

  • Letra D

    Art. 85, CC. -  São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.

  • mesmo que o pintor estivesse vivo, o quadro seria infungível, pois a obra de arte sofre uma pequena deterioração com o passar do tempo acarretando a chamada infungibilidade natural. Ou seja, mesmo que o pintor tentasse fazer um quadro igual ao que já fez, os quadros seriam diferentes por causa da "idade" de cada um.

  • Lembrar que os FUNGÍVEIS são os BENS MÓVEIS! Mas já existe entendimento no sentido de se considerar fungíveis alguns bens imóveis, como por exemplo os lotes de um loteamento enquanto não individualizados, ou seja, enquanto cada lote não for devidamente registrado no cartório de registro de imóveis.

    Abraço!

  • Bizu:



    FUNGÍVEL ====> SUBSTITUÍVEL ====> CONTRATO DE MÚTUO.



    INFUNGÍVEL ====> INSUBSTITUÍVEL: bem único, particularizado ====> CONTRATO DE COMODATO.
  • Essa questão parece de psicotécnico, dava pra fazer sem saber a definição legal.

     

  • Dois kilos de banana prata

    eu ri...

  • Esse quilo com k quase torna as bananas infungíveis.

    E piora: a prova é para o cargo de jornalista.

    Lamentável.

  • GABARITO: D

    Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.

  • Fungível é o bem que pode ser substituído por outro de mesma espécie, qualidade e quantidade. Assim, o dinheiro, os sacos de arroz e os dois kilos de banana prata podem ser sempre substituídos por outros com as mesmas características, pelo que são fungíveis. Já o quadro do pintor já falecido é um bem único, insubstituível, e, assim, infungível.

    Gabarito: D

  • Esse "kilo" com k tá mais errado que a Karol do BBB...


ID
1238203
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere:

I. O empregador e os atos praticados por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir ou em razão dele.

II. Os donos de hotéis e os atos praticados pelos seus hóspedes.

De acordo com o Código Civil brasileiro, em se tratando de reparação civil, nas hipóteses I e II,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "B".

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

    V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.

    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.


  • Complementando o comentário do colega Lauro, cabe ação regressiva contra o terceiro causador do dano, sendo que estes terceiros (art. 932) possuem responsabilidade subjetiva.
    Lembrar que há exceção para o caso de o terceiro ser descendente, absolutamente ou relativamente incapaz, sendo que, nesse caso, não responde regressivamente, com base no artigo 934.

    Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem               pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
    Por fim, bom lembrar que o responsável e os terceiros (artigo 93) respondem solidariamente pelo dano causado, conforme parágrafo único do artigo 942
    Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do                 dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.

    Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas                     no  art. 932.

    Abraço!
  • Qual a diferença entre "independentemente" (letra B), e "existindo ou não" (letra E) ?

  • Jorge Barros, a diferença é que a letra "e" diz: ambos NÃO respondem...

  • Ao realizar entrega de móveis para “Que Belo Modelados Ltda.”, Carlos, empregado da empresa, chocou-se com veículo de Thiago, causando-lhe danos materiais. Em ação de indenização, a “Que Belo Modelados Ltda” será responsabilizada pelos danos causados por Carlos.

  • não entendi porque a alternativa A não está correta, a responsabilidade é objetiva para as pessoas 932 cc, desde que aquelas pessoas que eles se responsabilizam tenha dado causa com dolo ou culpa, para estes a responsabilidade é subjetiva.

  • ART 932 CC

    II - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

     

    ELES RESPONDEM OBJETIVAMENTE, OU SEJA, NÃO PRECISA CULPA PARA CONFIGURAR O DANO.

    um exemplo bem claro; quando um empregado bate o carro da empresa e lesiona pedestre. o empregador mesmo sem culpa de nada é responsavel objetivamente pelos danos.

     

  • RESPOSTA: B

     

    RESPONSABILIDADE OBJETIVA IMPURA / RESPONSABILIDADE INDIRETA

  • Juliana, entendi a tua dúvida, é que a redação está bem ruim mesmo: 

    A) ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, desde que haja culpa de sua parte.

    B) ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, independentemente da existência de culpa de sua parte.

    "sua" pode referir-se a "terceiros" (como vc entendeu) ou a "ambos" (que é o sentido adotado pela banca).

    .

    Então, realmente, se entendermos que "sua" refere-se a "ambos" a alternativa b está correta, pois a responsabilidade independe de culpa do dono do hotel ou do empregador.

    "Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos."  (Aqui no artigo não fica ambíguo porque o "sua" fica logo após a referência "as pessoas indicadas" e "terceiros" está lá no final da frase. Quando a banca botou a ressalva no fim da frase acabou gerando ambiguidade).

    .

    Todavia, caso entendamos que "sua" refere-se a "terceiros" a resposta certa seria a alternativa "a" pois a responsabilização do empregador ou do dono do hotel depende que não existam excludentes da culpabilidade (como por exemplo culpa exclusiva da vítima),  ja fiz outras questõe da fcc que cobravam nesse sentido.
    .

    Q456481 Ao realizar entrega de móveis para “Que Belo Modelados Ltda.”, Carlos, empregado da empresa, chocou-se com veículo de Thiago, causando-lhe danos materiais. Em ação de indenização, a “Que Belo Modelados Ltda” será responsabilizada pelos danos causados por Carlos.

     a)objetivamente, desde que se comprove que este agiu com culpa.

     b)objetivamente, pela teoria do risco integral.

     c)subjetivamente, independentemente de prova de que este agiu com culpa.

     d)objetivamente, independentemente de prova de que este agiu com culpa.

     e)subjetivamente, desde que se comprove que este agiu com culpa.

    A resposta certa é a alternativa "a" "objetivamente, desde que se comprove que este (empregado) agiu com culpa", isso porque se o empregador conseguir afastar o nexo causal, não será responsabilizado. É importante lembrar que a responsabilidade civil é composta por ação ou omissão, culpa ou dolo, nexo de causalidade e dano. Na responsabilidade objetiva, exclui-se a culpa ou o dolo. O nexo de causalidade, todavia, persiste, e se o empregador conseguir comprovar, por exemplo, a "culpa" exclusiva da pessoa lesionada, afastada fica a sua responsabilidade. Assim, não é certo afirmar que o empregador responde civilmente pelos atos praticados por seus empregados no exercício dos trabalhos em qualquer caso, mas quando o empregado agir com culpa (ou, evidentemente, dolo).

    .

    Enfim, questão mal escrita, a ambiguidade pode levar ao erro.

  • acertei, mas a redação ta pessima dms

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 932. São também responsáveis pela reparação civil:

     

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

    V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.

     

    ARTIGO 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.


ID
1238206
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma determinada empresa pública ao rescindir unilateralmente o contrato de trabalho com um de seus empregados públicos assim o fez sem indicar qualquer fundamento de fato e de direito para sua decisão. O ato em questão evidencia violação ao princípio administrativo

Alternativas
Comentários
  • Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

      I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

      II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

      III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

      IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

      V - decidam recursos administrativos;

      VI - decorram de reexame de ofício;

      VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

      VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    E
  • Os servidores concursados de empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos não gozam de estabilidade (art. 41 da CF/88), mas caso sejam demitidos, este ato de demissão deve ser sempre motivado.

  • O TST, conforme o entendimento do STF quanto ao regime especial de fazendo pública da ECT , alterou a redação da Orientação Jurisprudencial n. 247.

    “SERVIDOR PÚBLICO. CELETISTA CONCURSADO. DESPEDIDA IMOTIVADA. EMPRESA PÚBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. POSSIBILIDADE.

        1. A despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de economia mista, mesmo admitidos por concurso público, independe de ato motivado para sua validade.

        2. A validade do ato de despedida do empregado da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está condicionada à motivação, por gozar a empresa do mesmo tratamento destinado à Fazenda Pública em relação à imunidade tributária e à execução por precatório, além das prerrogativas de foro, prazos e custas processuais. 

    Dessa jurisprudência, conclui-se que, exceto os empregados da ECT, por gozar do mesmo tratamento destinado à Fazenda Pública,  a despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de economia mista, mesmo admitidos por concurso público, independe de ato motivado para sua validade. 

    Já no campo da doutrina, Mazza afirma: "A totalidade da doutrina administrativista entende que os empregados públicos somente podem sofrer demissão motivada e após regular processo administrativo, observadas as garantias do contraditório e da ampla defesa. Constitui absurdo impensável admitir que o empregado público ingressa na função mediante concurso público e pode ser demitido sem justa causa. A demissão imotivada, comum na iniciativa privada, é incompatível com os princípios administrativos da obrigatória motivação, impessoalidade, finalidade, legalidade, moralidade, entre outros. Isso porque o regime aplicado ao emprego público é predominantemente privado, mas não exclusivamente privado, sofrendo marcante influência de princípios e normas do Direito Administrativo derrogatórios do regime empregatício privado.". 

    O mesmo autor reconhece a posição do TST dita nas linhas acima - "Entretanto, o Tribunal Superior do Trabalho tradicionalmente tem se posicionado pela possibilidade de dispensa imotivada de empregados públicos, aplicando sem qualquer alteração os dispositivos comuns da Consolidação das Leis do Trabalho sobre demissão de empregados privados." e "No caso específico dos empregados da ECT, por ser empresa pública prestadora de serviço público, o Tribunal Superior do Trabalho passou a considerar obrigatória a motivação do ato de despedida de seus empregados. A tendência, portanto, é que o Tribunal estenda tal orientação a todos os empregados das prestadoras de serviços públicos. Esse constitui importante passo para reforma do absurdo entendimento do TST sobre a forma de dispensa dos empregados públicos."

    O gabarito da questão ficou com o entendimento da doutrina. 

  • A motivação é a justificativa expressa do ato ou ainda a exteriorização ou declaração dos motivos (situações de fato e de direito) que levaram a prática do ato administrativo. Com isso, a prática de um ato sem que este seja fundamentado, gera violação ao princípio da motivação (ausência de declaração dos motivos determinantes).

  • Complementando, há recente julgado do STF (RE 589.998, acórdão publicado em 12/9/13), entendendo que a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa. É o que se extrai da ementa a seguir transcrita:

    "EMENTA: EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS– ECT. DEMISSÃO IMOTIVADA DESEUS EMPREGADOS. IMPOSSIBILIDADE.NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DA DISPENSA. RE PARCIALMENTE PROVIDO.

    I - Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC nº 19/1998.Precedentes. 

    II - Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por concurso publico, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa.

    III – A motivação do ato de dispensa, assim, visa a resguardar o empregado de uma possível quebra do postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de demitir.

    IV - Recurso extraordinário parcialmente provido para afastar a aplicação,ao caso, do art. 41 da CF, exigindo-se, entretanto, a motivação para legitimar a rescisão unilateral do contrato de trabalho."

  • Sinceramente achei confusa a questão simplesmente pelo fato da motivação ser um dos fatores do princípio da publicidade. A questão C está certa também.

  • Lei 9.784 (regula o processo administrativo) -

    Art. 50

  • Art 2º da Lei 9784 - Motivação é princípio!

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999 - Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

     

    Art. 2º  A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da 
    legalidade, 
    finalidade, 
    motivação
    razoabilidade, 
    proporcionalidade, 
    moralidade, 
    ampla defesa, 
    contraditório, 
    segurança jurídica, 
    interesse público e 
    eficiência.

     

    ==> DA MOTIVAÇÃO

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

     

    Letra E

  • Só ressaltando. Se o cargo em questão fosse de livre nomeação e livre exoneração (comissionado) não teríamos uma violação ao princípio da motivação, mas sim uma exceção.


ID
1238209
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marcus, servidor público do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, praticou ato administrativo vinculado. Dez dias após a prática do ato, o servidor constata grave ilegalidade na finalidade do aludido ato administrativo. Em razão do exposto, Marcus

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.  Trata-se de um poder-dever, viu? 

    Administração Pública - Anulação ou Revogação dos Seus Próprios Atos

      A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Referências:


  • Apenas para complementar o comentário da colega: Devemos lembrar que os vícios no FOCO (forma e competência) podem ser convalidados, enquanto que o vício nos outros elementos (Motivo, Objeto, Finalidade) não podem, sendo assim, como na questão houve vício na finalidade e este não pode ser sanado o ato é inválido e portanto deve ser anulado, aplicando a súmula citada pela colega.

  • REVOGAÇÃO -  retirada de um ato válido, lícito, por motivo de mérito (oportunidade e conveniência_. Não há interesse público na manutenção do ato. EFEITO EX NUNC. Somente feito pela administração (mérito). Não atinge atos vinculados.

  • Uma dica para ajudar na interpretação do enunciado.

    Revogação deve está de acordo com o principio da MORALIDADE.

    Anulação deve está de acordo com o principio da LEGALIDADE.

    Como a questão diz que há grave ilegalidade na finalidade do aludido ato administrativo, o alto deve ser ANULADO.

    Gabarito C

  • Importa lembrar que, de acordo com a Súmula 473 do STF, a administração podeanular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos - circunstância que se amolda perfeitamente ao enunciado da questão. 

     Impende destacar, ainda, que a citada Súmula destaca também que a administração poderá revogar seus próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    É importante observar que ambos os atos (anulação ou revogação) prescindem de prévia autorização judicial.


  • Deve-se lembrar que, na esferal federal, estabelece em 5 anos o prazo para anulação de atos administrativos ilegais, quando os efeitos forem favoráveis ao administrado, salvo comprovado má-fé. 

    Fonte: direito administativo descomplicado. Marcelo alexandrino e vicente paulo.

  •  FF.COM

     

    Forma

    Finalidade

    Competência

    Objeto

    Motivo

     

    ---> Os três primeiros são vinculados!

  • ANULAÇÃO POR ATOS ILEGAIS.

    REVOGAÇÃO ATOS LEGAL.

  • Permita-me avaliar todos os itens..

    Diante de um ato ilegal (de vício insanável) só há uma saída = anulação.

    A) Temos de revogá-lo. Decore! Nós não podemos revogar o VCÊ DÁ COMO.

    Vinculado

    Complexo

    Enunciativo

    Direito Adquirido

    Ato consumado

    B) Na verdade, a própria administração detém a competência para tanto. Não que seja defeso ao judiciário, todavia ele deve ser provocado.

    C) É a saída diante de um ato ilegal. (de vício insanável)

    D) Não há escolha diante de um ato ilegal (de vício insanável)

    E) O poder judiciário não pode revogar ato administrativo.

    Bons estudos!


ID
1238212
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marta, interessada em participar de uma licitação na modalidade convite, manifestou seu interesse em participar do certame 48 horas antes do prazo para a apresentação das propostas. Nos termos da Lei nº 8.666/93, Marta

Alternativas
Comentários
  • A banca sabendo que o candidato já manja dos macetes resolveu redobrar mais a cobrança. Pertinente. O que diz a lei? § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos //// demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


    Ou seja, decorar é essencial, mas nesse caso ele quis observar esse pequeno detalhe: apenas os cadastrados poderão participar com antecedência de 24 horas. 

  • § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

  • Na modalidade convite poderão participar:

    1° os convidados (cadastrados ou não);

    2° os que não foram convidados, mas são cadastrados no órgão/ente e manifestaram interesse em participar da licitação em até 24 horas antes do prazo marcado para apresentação das propostas;


    Fundamentação:

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


  • Galera, direto ao ponto:


    Quando convidado (cadastrado ou não), pode participar do certame (convite);

    Em não sendo convidado: somente se previamente cadastrado e manifestar-se em até 24h antes do prazo para a entrega das propostas;


    Em suma: havendo interesse de participar da licitação sem ser convidado, o interessado deve ser previamente cadastrado e respeitar o critério temporal.


    Avante!!!

  • Con(vi)te = (vi)nte e quatro horas

  • convite:

         1-Convidados

              1.1 Cadastrados > até três dias propostas

              1.2 Não Cadastrados

         2- Não Convidados > só cadastrados (24h antes)


  • Raphael Bonini,

    Seu comentário pode causar mais confusão que solução.

    Talvez tenha pretendido dizer:

    Convite: SE NÃO FOI CONVIDADO >>>ESTÁ ou NÃO CADASTRADO>>>> JACK BAUER (24H)


  • Gente, ainda não consegui perceber porque a letra B está errada.

  • CONCORRÊNCIA = QUAISQUER INTERESSADOS.

     

    TOMADA DE PREÇO = CADASTRADOS OU QUE ATENDEREM A TODAS AS CONDIÇÕES EXIGIDAS PARA CADASTRAMENTO ATÉ O 3º DIA ANTERIOR A DATA DO RECEBIMENTO DA PROPOSTA.

     

    CONVITE = CADASTRADOS OU NÃO

    E DEMAIS CADASTRADOS NA CORRESPONDENTE ESPECIALIDADE QUE MANIFESTAREM SEU INTERESSE COM ANTECEDÊNCIA DE ATÉ 24 HORAS DA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS.

  • CONVINTE E QUATRO HORAS!

  • Q557060 - 2015 - questão com entendimento diferente - NÃO cadastrados poderiam se manifestarem no Convite!!!

  • PARTICIPANTES

     

    Os convidados, cadastrados ou não cadastrados.

     

    De outro modo, não sendo convidadosomente poderá particiipar se previamente cadastrado e manifestar-se em até 24h antes do prazo para a entrega das propostas.

  • Convidado => pode ou não ser cadastrado

    Não convidado => cadastrado

  • § 3º Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais CADASTRADOS na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


ID
1238215
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Esteves, servidor público do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, foi acometido por séria doença e necessita de licença para tratamento de saúde. Cumpre salientar que o servidor está na residência de sua irmã, sendo que a moléstia o impede de locomover-se. Nos termos da Lei Complementar Estadual no 13/94, a licença para tratamento de saúde será concedida ao servidor, a pedido ou de ofício, com base em perícia oficial. Na hipótese narrada, caso inexista médico do órgão oficial no local onde se encontra Esteves,

Alternativas
Comentários
  • Art.77 DA LEI Nº 013 DE 03/01/1994

    § 2º-Inexistindo médico do órgão oficial no local onde se encontra o servidor, será aceito atestado passado por médico particular, homologado pela junta médica.

    GABARITO: A

  • Art. 78º Para licença até 15 (quinze) dias, a inspeção poderá ser feita por médico do serviço oficial e, se por prazo superior, por junta médica.

    § 1º Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

    § 2º Inexistindo médico do órgão oficial no local onde se encontra o servidor, será aceito atestado passado por médico particular, homologado pela junta médica.

     

    Força e Honra!

  • art. 94, , parag. 1° da LC 13/94

  • GABARITO: LETRA A

    DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

    Art. 77 - Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia oficial, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

    § 2º - Inexistindo médico do órgão oficial no local onde se encontra o servidor, será aceito atestado passado por médico particular, homologado pela junta médica.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 13 DE 03/01/1994.

  • [GABARITO: LETRA A]

    SEÇÃO II

    DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

    Art. 77 - Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia oficial, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

    Art. 78 - Para licença até 15 (quinze) dias, a inspeção poderá ser feita por médico do serviço oficial e, se por prazo superior, por junta médica.

    § 1º - Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

    § 2º - Inexistindo médico do órgão oficial no local onde se encontra o servidor, será aceito atestado passado por médico particular, homologado pela junta médica.

    Art. 79 - Findo o prazo da licença, o servidor deverá reassumir, imediatamente, o exercício, salvo prorrogação pedida antes de findar a licença ou se for o caso, pedir aposentadoria.

    Art. 80 - O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei.

    Art. 81 - O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou funcionais será submetido à inspeção médica.

    Parágrafo Único - Constitui falta grave a recusa do servidor à inspeção médica.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 13, DE 03 DE JANEIRO DE 1994.


ID
1238218
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas

Sobre o Tribunal de Contas do Estado do Piauí, considere:

I. A antiguidade do Conselheiro será determinada, sucessivamente: pela idade; pela posse e pela nomeação.

II. Uma das prerrogativas dos Conselheiros consiste em não se sujeitar à notificação ou intimação para comparecimento, salvo se expedida por autoridade judicial competente.

III. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado exercer cargo de direção em associação de classe, ainda que sem remuneração.

IV. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado dedicar-se à atividade político-partidária.

Nos termos da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (Lei no 5.888/09), está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GAB E

     

    Sobre o Tribunal de Contas do Estado do Piauí, considere:



    F I. A antiguidade do Conselheiro será determinada, sucessivamente: pela idade; pela posse e pela nomeação.

    Art. 14 A antiguidade dos conselheiros será determinada, sucessivamente pelo PNI

    1º POSSE 2º NOMEAÇÃO 3º IDADE.



    V II. Uma das prerrogativas dos Conselheiros consiste em não se sujeitar à notificação ou intimação para comparecimento, salvo se expedida por autoridade judicial competente.

    Art. 16. São prerrogativas dos Conselheiros:
    I - ser ouvido como testemunha em dia, hora e local previamente ajustados com a
    autoridade competente;
    II - ser recolhido a prisão especial, ou a sala especial de Estado-Maior, por ordem
    e à disposição do Tribunal ou do órgão especial competente, quando sujeito a prisão antes do
    julgamento final;
    III - não se sujeitar a notificação ou intimação para comparecimento, salvo se
    expedida por autoridade judicial competente.



    F III. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado exercer cargo de direção em associação de classe, ainda que sem remuneração.

    Art. 18. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado:
    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo, emprego ou função pública,
    salvo uma de magistério;
    II - exercer cargo técnico ou de direção em sociedade simples, associação ou
    fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo em associação de classe e sem remuneração;

    III - exercer profissão liberal, emprego particular ou participar de sociedade
    empresarial, exceto como acionista ou cotista, desde que não possua gerência sobre a sociedade;
    IV - exercer comissão, remunerada ou não, inclusive em órgão de controle da
    administração direta ou indireta, ou em concessionária de serviço público estadual ou municipal;

    V - celebrar contrato com pessoa jurídica de Direito Público, empresa pública,
    sociedade de economia mista, fundação ou sociedade instituída e mantida pelo Poder Público ou
    empresa concessionária de serviço público, exceto se o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
    VI - manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processos
    pendentes de julgamento, ou juízo depreciativo sobre despacho, voto ou decisão de membro do
    Tribunal, ressalvadas a crítica nos autos, em obras técnicas ou no exercício do magistério;
    VII - dedicar-se a atividade político-partidária; e
    VIII - intervir no julgamento de matéria de interesse próprio ou de parentes até o
    terceiro grau, inclusive, sendo-lhe aplicáveis os impedimentos e as suspeições previstas no
    Código de Processo Civil.



    V IV. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado dedicar-se à atividade político-partidária.

    Art. 18. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado:

    (...)

    VII - dedicar-se a atividade político-partidária;

    (...)

     

    Espero ter contribuído

     

  • [GABARITO: LETRA E]

    Seção I

    Dos Conselheiros

    Art. 16. São prerrogativas dos Conselheiros:

    III - não se sujeitar a notificação ou intimação para comparecimento, salvo se expedida por autoridade judicial competente.

    Art. 18. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado:

    (...)

    VII - dedicar-se a atividade político-partidária; e

    (...)

    FONTE: LEI N° 5.888, DE 19 DE AGOSTO DE 2009 - Que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de

    Contas do Estado do Piauí.

  • ALTERNATIVA E)

    I - ERRADO - Art. 14. A antiguidade do Conselheiro será determinada, sucessivamente: I - pela posse; II - pela nomeação; III - pela idade. (A ordem é PNI)

    ----------------------

    II - CERTO - Art. 16. São prerrogativas dos Conselheiros:

    I - ser ouvido como testemunha em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

    II - ser recolhido a prisão especial, ou a sala especial de Estado-Maior, por ordem e à disposição do Tribunal ou do órgão especial competente, quando sujeito a prisão antes do julgamento final;

    III - não se sujeitar a notificação ou intimação para comparecimento, salvo se expedida por autoridade judicial competente.

    -----------------------

    III - ERRADO - Art. 18. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado:

    II - exercer cargo técnico ou de direção em sociedade simples, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo em associação de classe e sem remuneração;

    ------------------------

    IV - CERTO - Art. 18. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado:

    VII - dedicar-se a atividade político-partidária;

    Fonte: Lei Orgânica do TCE-PI


ID
1238221
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O representante legal da Empresa XYZ, que possui contrato com o Estado do Piauí destinado à construção de obra pública, foi chamado pelo Tribunal de Contas do Estado para uma audiência, tendo em vista a constatação de irregularidade na economicidade do contrato. Não sendo sanada a irregularidade, o Tribunal de Contas fixou prazo para a adoção das providências necessárias ao exato cumprimento da lei, o que também não foi cumprido pela empresa. Diante do exposto e nos termos da Lei Estadual nº 5.888/09, o TCE-PI

Alternativas
Comentários
  • Não conheço a lei orgânica do TCE-PI, mas sei que, de acordo com o princípio da simetria, os TCEs devem obedecer, no que for cabível, as disposições da CF acerca do TCU: 



    Art. 71, § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
  • A assertiva menos incoerente é a "d".

    No entanto, a sua redação não está totalmente em conformidade com o dispositivo constitucional. Isto porque, o TC, de fato, deve comunicar ao Poder Legislativo, e este, solicitará providências do Poder Executivo. Caso um ou outro, não adote providências em noventa dias, aíe é que TC poderá decidir a respeito da sustação da execução do contrato.

  • Lei Estadual nº 5.888/09

    Art. 75. No caso de contrato, vencido o prazo fixado pelo Tribunal sem que o responsável tenha adotado as providências para o exato cumprimento da lei, o Tribunal comunicará o fato ao Poder Legislativo, a quem compete adotar o ato de sustação e solicitar, de imediato, ao Poder Executivo, as medidas cabíveis.

    Art. 76. Se o Poder Legislativo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no art. 75, o Tribunal decidirá a respeito da sustação da execução do contrato, podendo aplicar ao responsável as sanções previstas em lei.

    Letra D

  • [GABARITO: LETRA D]

    Seção II

    Da Fiscalização dos Atos e Contratos

    Art. 75. No caso de contrato, vencido o prazo fixado pelo Tribunal sem que o responsável tenha adotado as providências para o exato cumprimento da lei, o Tribunal comunicará o fato ao Poder Legislativo, a quem compete adotar o ato de sustação e solicitar, de imediato, ao Poder Executivo, as medidas cabíveis.

    Art. 76. Se o Poder Legislativo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no art. 75, o Tribunal decidirá a respeito da sustação da execução do contrato, podendo aplicar ao responsável as sanções previstas em lei.

    FONTE: LEI N° 5.888, DE 19 DE AGOSTO DE 2009 - Que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de

    Contas do Estado do Piauí.

  • TCE não susta contratos, a menos que o legislativo não o faça dentro do prazo legal.


ID
1238224
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Demetrius, agente público, foi condenado definitivamente pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí em processo de julgamento de contas de gestão à elevada multa, por suposta atuação dolosa causadora de prejuízo ao erário. Passado um ano da condenação definitiva, Demetrius descobre a falsidade do documento que fundamentou sua condenação. Nos termos da Lei Estadual nº 5.888/09, é cabível

Alternativas
Comentários
  • Lei Estadual nº 5.888/09

    Seção II

    Da Revisão

    Art. 157. De decisão definitiva em processo de julgamento de contas de gestão caberá pedido de revisão, interposto uma só vez e por escrito, pelo responsável, seus sucessores, ou pelo Ministério Público de Contas, no prazo de máximo de dois anos, contados do trânsito em julgado, e fundado:

    I - em erro de cálculo nas contas;

    II - em falsidade ou insuficiência de documentos em que se tenha fundamentado a decisão;

    III - na superveniência de documentos novos, com eficácia sobre a prova produzida.

    Letra A

  • [GABARITO: LETRA A]

    Seção II

    Da Revisão

    Art. 157. De decisão definitiva em processo de julgamento de contas de gestão caberá pedido de revisão, interposto uma só vez e por escrito, pelo responsável, seus sucessores, ou pelo Ministério Público de Contas, no prazo de máximo de dois anos, contados do trânsito em julgado, e fundado:

    I - em erro de cálculo nas contas;

    II - em falsidade ou insuficiência de documentos em que se tenha fundamentado a decisão;

    III - na superveniência de documentos novos, com eficácia sobre a prova produzida.

    FONTE: LEI N° 5.888, DE 19 DE AGOSTO DE 2009 - Que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Piauí.

  • ALTERNATIVA A)

    Art. 157. De decisão definitiva em processo de julgamento de contas de gestão caberá pedido de revisão, interposto uma só vez e por escrito, pelo responsável, seus sucessores, ou pelo Ministério Público de Contas, no prazo de máximo de dois anos, contados do trânsito em julgado, e fundado:

    I - em erro de cálculo nas contas;

    II - em falsidade ou insuficiência de documentos em que se tenha fundamentado a decisão;

    III - na superveniência de documentos novos, com eficácia sobre a prova produzida.

    ----------------------------------

    B) ERRADA - Art. 152. Cabe Recurso de Reconsideração contra decisão em processo de prestação ou tomada de contas, com efeito suspensivo, interposto uma só vez e por escrito, dentro do prazo de trinta dias contados a partir da publicação da decisão na imprensa oficial.

    C) e D) ERRADAS - Art. 154. Cabe Pedido de Reexame contra decisão em processo de auditoria, inspeção ou de fiscalização de atos sujeitos a registro, com efeito suspensivo, interposto uma só vez e por escrito, dentro do prazo de trinta dias contados a partir da publicação da decisão na imprensa oficial.

    E) ERRADA - Art. 156. Cabe Recurso de Agravo, com efeito devolutivo, contra decisão monocrática do relator e contra decisões interlocutórias.

    § 1º O Agravo será oposto, por escrito, no prazo de cinco dias, contados a partir da publicação da decisão, na forma estabelecida no Regimento Interno.

    Fonte: Lei Orgânica do TCE-PI


ID
1238227
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O Repórter Esso, jornal radiofônico criado nos Estados Unidos em 1935 e com versões locais em, pelo menos, 15 nações, chegou ao Brasil em 1941, durante a II Guerra Mundial, para fazer propaganda aliada. Veiculado inicialmente na Rádio Farroupilha (RS), atingiu o apogeu por conta do alcance em todo o país sendo transmitido pela Rádio

Alternativas
Comentários
  • Repórter Esso (também conhecido como O Seu Repórter Esso) foi um noticiário histórico do rádio e da televisãobrasileira e seguia a versão americana do programa chamada de "Your Esso Reporter". Foi o primeiro noticiário de radiojornalismo do Brasil que não se limitava a ler as notícias recortadas dos jornais, pois as matérias eram enviadas por uma agência internacional de notícias sob o controle dos Estados Unidos. O repórter Esso era patrocinado por uma empresa estadunidense chamada Standard Oil Company of Brazil, conhecida como Esso do Brasil. Os locutores que fizeram maior sucesso no noticioso foram: Kalil Filho, Gontijo Teodoro, Luís Jatobá e Heron Domingues. Os slogans mais famosos eram: O Primeiro a Dar as Últimas e Testemunha Ocular da História.1

  • A Segunda Guerra acabou depois que o Repórter Esso noticiou, célebre frase de um jornal da época, exprime a importância e credibilidade que o Repórter Esso conquistou. A primeira transmissão ocorreu na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, em 28 de agosto de 1941, iniciando a cobertura do Brasil na Segunda Guerra Mundial.[2] Antes da estreia oficial, o programa havia ido ao ar experimentalmente na Rádio Farroupilha de Porto Alegre. [3]


    https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%B3rter_Esso
  • 12 de setembro de 1936 inauguração da Rádio Nacional do Rio Janeiro. "Anunciada com os acordes de “Lua do Sertão”, a Nacional abriu a programação esportiva com a transmissão do seu primeiro Fla x Flu, narrado por Oduvaldo Cozzi".

    Fonte: ebc.com.br

  • Repórter Esso teve sua primeira transmissão na Rádio Nacional do RJ.


ID
1238230
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Assis Chateaubriand, empresário da comunicação dono dos Diários Associados, fundou em 1950 a primeira emissora de televisão do Brasil, que era a

Alternativas
Comentários
  • Foi fundada em 18 de setembro de 1950 por Assis Chateaubriand, sendo a única emissora de televisão em todo o Brasil até o início de 1951, quando foi inaugurada a TV Tupi Rio, outra emissora própria dos Diários Associados. O monopólio como única emissora deSão Paulo foi quebrado em 1952 com a inauguração da TV Paulista, canal 5 VHF. A Tupi SP operou no canal 3 até 1960 passando a operar no canal 4 até seu fechamento, em 18 de julho de 1980, quando a Tupi SP e mais seis concessões da Rede Tupi foram cassadas.


ID
1238233
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A imprensa diária, ao escolher determinados assuntos para suas pautas e preterir outros, consegue determinar interesses, preocupações e destaque em toda a sociedade. Este conceito, defendido inicialmente por Maxwell McCombs e Donald Shaw, é definido como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    A Teoria do Agendamento ou Agenda-setting theory, no original, em inglês, é uma teoria de Comunicação formulada por Maxwell McCombs e Donald Shaw na década de 1970. De acordo com este pensamento, a mídia determina a pauta (em inglês, agenda) para a opinião pública ao destacar determinados temas e preterir, ofuscar ou ignorar outros tantos.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Agendamento

  • Os conceitos de agenda setting formulados por Mawell McCombs, nos quais aponta a força dos meios de comunicação na veiculação de notícias visam a, fundamentalmente, que o público discuta e fale exatamente os temas propostos pela mídia.

     

    Essa hipótese propõe a ideia de que os consumidores de notícias tendem a considerar mais importantes os assuntos que são veiculados com maior destaque na cobertura jornalística (incluindo tanto meios impressos quanto eletrônicos). Assim, no Agenda-setting, as notícias veiculadas na imprensa, se não necessariamente determinam o que as pessoas pensam sobre determinado assunto, são bem-sucedidas em fazer com que o público pense e fale sobre um determinado assunto, e não sobre outros.


ID
1238236
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em A Galáxia de Gutemberg, lançado em 1962, o professor canadense Marshall McLuhan defendeu que os meios de comunicação criaram um ambiente mental que abrangia todo o planeta, sendo os veículos impressos os de maior influência na formação da cultura europeia e da consciência humana. Na referida obra, este ambiente cultural e comunicacional mundializado foi descrito por McLuhan, pela primeira vez, com um conceito que perpassa toda sua obra. Este conceito é o de

Alternativas
Comentários
  • Aldeia Global é um termo criado pelo filósofo canadense Herbert Marshall McLuhan, com o intuito de indicar que as novas tecnologias eletrônicas tendem a encurtar distâncias e o progresso tecnológico tende a reduzir todo o planeta à mesma situação que ocorre em uma aldeia: um mundo em que todos estariam, de certa forma, interligados.1 A expressão foi popularizada em sua obras “A Galáxia de Gutenberg”(1962) e, posteriormente, em “Os Meios de Comunicação como Extensão do homem”(1964). McLuhan foi o primeiro filósofo a tratar das transformações sociais provocadas pela revolução tecnológica do computador e das telecomunicações.

    Segundo o filósofo, enquanto a imprensa nos destribalizou, os meios eletrônicos estão a nos retribalizar 2 . De acordo com esta visão, os meios eletrônicos estão a reconstituir uma tradição oral, pondo todos os nossos sentidos humanos em jogo. "A quantidade de informações transmitidas pela imprensa excede, de longe, a quantidade de informações transmitidas pela instrução e textos escolares", explica McLuhan, em seu livro Revolução na Comunicação3 4 .


ID
1238239
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Pierre Levy defende que a interconexão entre as pessoas de diversos locais, decorrente de um fenômeno técnico, resulta em universalidade no tangente a formas e espaço de comunicação, mas que também comporta a diversidade, destituindo qualquer possibilidade de totalidade. Esta interconexão generalizada gera, de acordo com este autor, mudanças na educação e nas formas artísticas. Tal ideia trabalhada na obra de Levy, trata-se do conceito de

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    A Cibercultura é fruto de processos históricos que culminaram na valorização social e cultural da informação, é tudo o que é relacionado à comunicação intermediada por máquinas.

    Pierre Levy é um autor otimista em relação a cibercultura, diz: "a tecnologia é condicionante em relação à sociedade e à cultura. Abre algumas possibilidades que não poderiam ser pensadas a sério sem sua presença. Por outro lado, as técnicas podem integrar-se a conjuntos culturais diferentes."


ID
1238242
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Diante do dinamismo no consumo de informações na internet, usa-se uma técnica para acrescentar informações a um texto sem alongá-lo, deixando a cargo do leitor a decisão por aprofundar-se no tema. Trata-se do acréscimo de links para outras páginas e/ou textos, tornando a leitura não linear. Este recurso é chamado

Alternativas
Comentários
  • Hipertexto é o termo que remete a um texto, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas, no meio digital são denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia", que seria a ligação de textos com outros textos. Em termos mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas.


ID
1238245
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O Twitter permite informar o público de uma instituição com grande rapidez. As postagens, normalmente são sucintas e, de acordo com o Manual de Orientação para Atuação em Redes Sociais da Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto, se redigidas com apenas 110 caracteres, em vez de usar o limite de 140, permitem que os seguidores façam “retwitts” sem complicações. Além destas técnicas, também é útil para aprimorar o uso institucional desta rede

Alternativas
Comentários
  • Outras redes sociais, por terem um teor mais simples, principalmente do ponto de vista de extensão de conteúdo, devem seguir as regras já descritas neste documento (tabela 1) além das seguintes: 1. Extensão máxima de 110 caracteres, permitindo que os usuários tenham espaço para fazer “RTs – retweets” (no caso de Twitter) e que o compartilhamento seja mais eficaz. 2. Posts no Twitter devem sempre carregar links para aprofundamento no conteúdo. 3. Posts no Facebook devem sempre carregar algum complemento, preferencialmente imagens e, no caso de utilização de textos puros, evitar ultrapassar também os 110 caracteres para que o texto não seja automaticamente encurtado pela plataforma, eliminando a possibilidade de chamar a atenção dos usuários

  • A letra D também se aplica ao Twitter. E no Manual não parece ter nada sobre "frase chamativa". Banca forçou a mão.

  • Conteúdo da questão já está desatualizado.


ID
1238248
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

No jornalismo, o cruzamento de mídias é a articulação entre diferentes meios (TV, rádio, impresso e web) para melhor informar o público numa determinada cobertura. Neste sistema integrado, cada cobertura deve ter um “veículo líder”, aquele que será o de maior abrangência de público, catalisando a produção dos demais integrantes desta pla- taforma informacional. A escolha do “veículo líder” se dá em função

Alternativas
Comentários
  • Na articulação com os demais veículos, a TV se articula com o rádio e com a web. Essa linha de produção não se prende à linearidade e pode ter sua hierarquia alterada conforme os acontecimentos. Significa que o veículo líder de uma cobertura varia conforme as circunstâncias e ao longo do tempo e que os cruzamentos entre as mídias ocorrem pelas possibilidades tecnológicas e pelas circunstâncias.

    NORMA DE JORNALISMO DA EBC

    Gabarito: E

     

     


ID
1238251
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Os responsáveis por perfis jornalísticos em redes sociais postam conteúdos relacionados à produção noticiosa dos demais canais da organização. Também existe a postagem de conteúdo de origem externa, desde que se verifique a veracidade da informação, evitando armadilhas. Quando um destes conteúdos externos passa por tais crivos e é compartilhado, é também necessário

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     


ID
1238254
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A mídia (o conjunto de meios de comunicação de massa), por sua vez, é um espaço público, mas este espaço em si não é a polêmica, não é o debate. A mídia pode até ser encarada como um espaço institucional, mas ela, em si é como se fosse, fisicamente, uma tribuna. [...] Victor Gentilli considera que 'um jornal, visto como instrumento de difusão do trabalho do jornalista é, como decorrência, uma instituição social, mesmo que seja empresa privada'.

(SILVA, Luiz Martins: Jornalismo e interesse público. In: Jornalismo Político - Teoria, História e Técnicas. Rio de Janeiro, Record, 2006. p. 51)

Os veículos, sejam eles públicos ou privados, devem seguir uma condição para exercer este papel de instituição social na produção jornalística, que é

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    Estudamos, no início do curso, que imparcialidade não existia no jornalismo. Parece que para a FCC não é bem assim. 

  • Todas os artigos, teses e livros lidos sobre Teorias da Comunicação e Jornalismo vão para o ralo com uma questão assim. "God, why..."

  • Gente, na boa, sem entrar na erudição da questão...
    Li o enunciado e matei de primeira.  Acho que foi uma questão bem fácil. 
    Será que às vezes não estamos nos prendendo demais às teorias da comunicação em detrimento do simples bom-senso?


ID
1238257
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O editorial é um texto, assinado ou não, que representa a

Alternativas
Comentários
  • Opinião do veículo.

  • Hehe...  na verdade, uma verdade parcial, na maioria das vezes. Porque quem escreve sempre tem seus filtros político-culturais.

    Mas tudo bem, a gente sabe que o gabarito dirá que é a opinião do veículo - o que também é, deveras.


ID
1238260
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O objetivo das diretrizes é permitir que os jornalistas, mesmo assumindo riscos, ajam sempre em conformidade com os princípios que garantam à BBC reputação internacional por sua objetividade, imparcialidade e honestidade na abordagem dos fatos.
[...] A exatidão é obrigatória nos programas da BBC. Por isso, é necessário conferir os fatos mais de uma vez, de várias maneiras. Quando preciso não deixe de pedir orientação. A exatidão não se limita à apuração dos fatos corretos. É também essencial ponderar todas as informações relevantes para o assunto abordado.

(BBC Brasil: Princípios Editoriais. Versão consolidada em português brasileiro, p 2 e 3)

Seguindo estes princípios apresentados pela BBC internacionalmente, e difundidos no Brasil, as informações oriundas de agências de notícias

Alternativas
Comentários
  • Muitos jornalistas recebem e publicam conteúdos jornalísticos de agências, sem checagem, acreditando que falam a verdade e simplesmente a verdade. Mas, na realidade, deveriam sim confirmar as informações propagadas, seja por meio de outras agências de notícia, seja com outras fontes ou até mesmo com fontes dentro da própria agência. A confirmação se faz necessária para a credibilidade do meio de comunicação. 

  • De acordo com os Princípios Editoriais da BBC, ao falar de EXATIDÃO:
    "A confiabilidade das notícias de agências pode variar. É uma boa prática não veicular uma notícia divulgada por uma única agência, a menos que possa ser confirmada por um correspondente da BCC ou por outra agência."
    "As agências de notícias e outras agências especializadas podem ser uma fonte útil, mas todas as informações e contatos fornecidos por elas devem ser cuidadosamente conferidos e verificados"

    Acesso à integra do Manual da BBC no link:http://www.bbc.com/portuguese/institutional/2009/04/090430_bbcguidelines.shtml

  • Gabarito B:

    devem ser confirmadas com outras agências, fontes diversas ou outros jornalistas/correspondentes da própria organização.


ID
1238263
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O recurso mais adequado para explicar de forma clara, precisa e didática uma quantidade densa de dados estatísticos é

Alternativas

ID
1238266
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Na investigação de pautas sobre corrupção, o repórter pode levantar dados que extrapolam as fronteiras de seu país, sendo, para tanto, necessário usar redes de jornalistas investigativos e fontes de informação estrangeiras. Para encontrar as práticas de corrupção levantadas previamente na pauta, é correto concentrar o levantamento de dados

Alternativas
Comentários
  • Gab.C

    Na dúvida, siga o dinheiro. :)


  • Não vi o erro da letra "E", já que são estatísticas oficiais pensei que poderia estar certo.

  • Gledson, números e informações oficiais não significam que são necessariamente verdadeiros. Ainda mais em se tratando de corrupção...

  • follow the money

  • Ô loco, Gledson
    Estatísticas oficiais são o que menos interessa na hora de investigar casos de corrupção.

    Ali é tudo cor-de-rosa.

    :)

  • Fiquei na dúvida da C e da A. Porque seguindo a rotina do cara, também é possível rastrear as práticas


ID
1238269
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de jornalismo, instituídas em 2013 pelo Ministério da Educação, definem que o “concluinte do curso de Jornalismo deve estar apto para o desempenho profissional de jornalista, com formação acadêmica generalista, humanista, crítica, ética e reflexiva, capacitando-o, dessa forma, a atuar como produtor intelectual e agente da cidadania, capaz de responder, por um lado, à complexidade e ao pluralismo característicos da sociedade e da cultura contemporâneas, e, por outro, possuir os fundamentos teóricos e técnicos especializados, o que lhe proporcionará clareza e segurança para o exercício de sua função social específica, de identidade profissional singular e diferenciada em relação ao campo maior da comunicação social”. Para tanto, é característica desejável ao profissional de jornalismo

Alternativas
Comentários
  • Gab: A, até mesmo porque as outras não possuem nem pé nem cabeça.

  • A C faz sentido para aquela minoritária minoria que se formou para focar no nicho das "celebridades". 
    Para um jornalista de CARAS é uma alternativa perfeita.


ID
1238272
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Do ponto de vista ético, os direitos autorais no jornalismo

Alternativas
Comentários
  • O caput do Art. 5º da Constituição Federal, localizado no corpo do Título II - “Dos direitos e garantias fundamentais dos brasileiros tem 77 incisos que tratam de questões tão importantes quanto liberdade de expressão, liberdade de consciência e de religião, direito de imagem, direito à honra e à privacidade, sigilo da pessoa, liberdade para o .exercício de qualquer profissão, direito à informação e direito de ir e vir Dois desses incisos versam sobre os direitos autorais. O de número 27 estabelece que “aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros .“pelo tempo que a lei fixar Já o inciso 28 assegura a proteção às participações individuais em obras coletivas e “o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos .“intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas É dessa forma que a Constituição define o lugar que os direitos autorais devem ocupar entre todos os direitos de .cidadania dos brasileiros: entre os nossos direitos fundamentais (Além da Constituição, os direitos autorais constam das convenções internacionais de Paris (1883) e de Berna (1886 que, por terem sido aprovadas por decretos legislativos, têm peso de lei no Brasil. E têm uma lei específica, a de .(número 9.610/98, também conhecida como Lei do Direito Autoral (

  • D) Afinal, respeitar direitos não deveria ser algo tão complicado, não é mesmo?


ID
1238275
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Por motivos históricos, o assim chamado jornalismo cultural - que trata do cinema, da música, dos discos, dos espetáculos teatrais, de show, de artes plásticas etc. - e as necessidades de marketing da indústria do entretenimento acabaram se embolando. O que não parece incomodar nem público nem os jornalistas. Assim, os imperativos éticos que exigem do jornalista independência e condenam o conflito de interesse, imperativos que são observados quando o assunto é política ou economia, são ignorados nos cadernos culturais, ou naquilo que se veicula em revistas, rádio e televisão sobre artes e espetáculos.

A partir do trecho acima, retirado de A imprensa e o dever da liberdade (São Paulo: Contexto, 2012, p. 29), de Eugênio Bucci, do ponto de vista da ética profissional é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Daquelas que vc lê até a 2ª alternativa e já pode dispensar a leitura das 3 últimas.

  • Jornalismo e entretenimento possuem códigos éticos diferentes, cabendo ao jornalista zelar pelo de sua profissão.


ID
1238278
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A atuação profissional no jornalismo pode ser realizada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


    Até 2009, vigorava no Brasil o Decreto-Lei nº 972, de 17 de outubro de 1969.
    Esse Decreto-Lei determinava que o exercício da profissão de jornalista dependeria de prévio registro junto ao Ministério do Trabalho, que se faria mediante a apresentação de uma série de documentos, entre eles o diploma de curso superior em jornalismo.
    Além disso, de acordo com esse Decreto-Lei, apenas jornalistas registrados poderiam certas atividades como: comentário ou crônica, pelo rádio ou pela televisão; entrevista, inquérito ou reportagem, escrita ou falada; execução de desenhos artísticos ou técnicos de caráter jornalístico.
    Em 2009, o STF entendeu que exigir um diploma de nível superior para exercer essas atividades significaria uma restrição à liberdade de expressão, incompatível com o regime democrático da Constituição de 1988.
    Hoje essas atividades continuam sendo relacionadas à profissão de jornalista, mas não é mais exigido o diploma para que o profissional possa registrar-se junto ao Ministério do Trabalho.

  • independente de diploma, não de registro

  • Valeu, colegas...  vejo que eu tava confundindo esse ponto mesmo.

  • Diploma, difere de registro.

  • mas para conseguir o registro profissional, não é preciso apresentar o diploma?

  • Em resposta à Amanda, não é preciso mais do diploma. Você vai no órgão regional, se diz jornalista e pronto. É uma profissão democrática, serve para todos.Deprimente? Com certeza.

  • Deprimente demais! Mas obrigada pela resposta, Vinícius


ID
1238281
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Em O diálogo possível: Comunicação Organizacional e Paradigma da Complexidade (EDIPUC/Scroferneker, Cleusa Maria), a comunicação pública é definida como um processo de comunicação em uma esfera pública que engloba Estado, governo e sociedade, sendo um espaço para debate, negociações e tomada de decisões relativas à vida pública do país. Dessa forma, cabe ao assessor de comunicação de um órgão público

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ERRADO - a) divulgar à opinião pública, de forma restrita, informações de interesse do órgão a que se destinam.
    De forma ampla.
    CERTO - b) levar ao conhecimento da população as atividades e os projetos realizados por este órgão.
    ERRADO - c) realizar atividades de comunicação dirigidas, de forma concentrada, ao público interno.
    Público externo.
    ERRADO - d) Assessorar organizações privadas no que tange às atividades de comunicação internas e externas.
    Organizações Públicas.
    ERRADO - e) comunicar à população dados e informações deste órgão, sejam formais ou informais.
    A comunicação pública deve ser formal.

  • Mesmo assim a letra B está incompleta, porque a Comunicação Pública não significa somente levar ao conhecimento da população as atividades e os projetos realizados pelo órgão, mas sim, propôr o debate dessas informações...


ID
1238284
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

É conteúdo obrigatório em portais e páginas da web de órgãos públicos brasileiros, seja na esfera federal, estadual ou municipal:

I. registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público.

II. registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros, bem como das despesas e respostas a perguntas mais frequentes.

III. informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados.

IV. agenda do corpo diretivo e respectivos currículos dos membros da estrutura organizacional, bem como a participação em eventos do ocupante do mais alto posto na instituição.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.527

    Art. 8o  É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. 

    § 1o  Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo: 

    I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público; 

    II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros; 

    III - registros das despesas; 

    IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados; 

    V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades; e 

    VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade. 

  • Não consta da Lei de Acesso à Informações a necessidade de divulgar agenda do corpo diretivo nem seus currículos.

  • Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

    Deverão constar, no mínimo:

    • Registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público.
    • Registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros.
    • Registros das despesas.
    • Informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados.
    • Dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades.
    • Respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.


ID
1238287
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No telejornalismo, dentro da escalada, o teaser tem o objetivo de

Alternativas
Comentários
  • b)

    despertar a curiosidade do telespectador para determinada matéria.

  • TEASER

     

    - No telejornalismo, é uma pequena chamada sobre uma notícia feita pelo repórter e colocada na escalada do jornal. Pode ser só uma imagem (quando esta for muito atrativa).

     

    - Curta sequência, trecho de uma atração ou qualquer chamada nos primeiros momentos de um programa ou antes, destinados a prender a atenção da audiência para o programa. Em telejornalismo ou radio jornalismo, pequena chamada ou anúncio de uma notícia, lido antes do início do programa, para despertar interesse do público. Flash de uma notícia que em breve será divulgada com mais detalhes.

     

    Já para o CESPE: No Rádio:

     

    Teasers são frases ou acordes musicais inseridos, de forma rápida e dinâmica, no meio de um programa ou até nos intervalos comerciais, sem vínculo com o roteiro e nem com a situação.

  • Teaser = do inglês, aquele que provoca, provocador

  • Vera Iris Paternostro escreve em O Texto na TV, na pág. 203:

    Escalada: frases de impacto sobre os assuntos do telejornal que abrem o programa. Uma escalada bem elaborada deve prender a atenção do telespectador, do começo ao fim do telejornal. Frases curtas com teasers: dois ou três takes das imagens principais.


ID
1238290
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Pollyana Ferrari em sua obra Jornalismo digital (São Paulo: Contexto) salienta que “a prioridade do repórter é capturar boas imagens do fato, para que o internauta tenha uma melhor visualização da notícia. A notícia é digitada, na maioria das vezes, no táxi durante o caminho de volta para a redação, ou atualizada do local por telefone para um jornalista que está na redação do G1, dependendo do que o tráfego de cliques demonstrar. Isso mesmo, o jornalista acompanha a audiência da sua matéria em tempo real e dependendo do interesse do leitor, muda a chamada ou destaque”. Diante desse quadro, pressupõe-se que, no jornalismo multimídia,

Alternativas
Comentários
  • a)

    deve-se ter domínio de vários recursos tecnológicos e uma agilidade muito maior que no jornalismo impresso.

  • O clássico: assobia e chupar cana


ID
1238293
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Ao se comparar o jornalismo televisivo com o jornalismo impresso, nota-se que a cabeça de matéria do primeiro guarda certa semelhança com o segundo no que se refere

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     

    "Cabeça da matéria - É a notícia propriamente dita e corresponde ao lead do jornalismo gráfico. É sempre lida pelo apresentador, no estúdio. Palavras iniciais de uma reportagem lida pelo apresentador do noticiário, dando "ganchos" para as matérias do mesmo = Lead."

     

    Livro: Dicionário Multimídia: Jornalismo, Publicidade e Informática. José Guimarães Mello. São Paulo: Arte & Ciência, 2003. p.36


ID
1238296
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A redação de um bom texto de notícia deve apresentar os seguintes elementos, considerados essenciais:

Alternativas
Comentários
  • b)

    objetividade, clareza, concisão e precisão.


ID
1238299
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O texto que parte de acontecimentos da atualidade ganhando uma forma livre e com tom pessoal, no jornalismo é denominado

Alternativas
Comentários
  • Publicada em jornal ou revista onde é publicada, destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos. A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da notícia, que proc... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/cronica-genero-entre-jornalismo-e-literatura.htm?cmpid=copiaecola


ID
1238302
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Ela é à primeira vista, a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento pré-estabelecido, como a política, a economia ou as artes. Eventos sem classificação, mas ainda assim notáveis por alguma relação interior entre seus termos (LAGE, Nilson. Linguagem jornalística).

Essa é a definição dada para

Alternativas
Comentários
  • faits divers: fato inusitado, pitoresco, foge das categorias editoriais tradicionais como economia, política, cultura.

  • Gab: B

    Faits divers (pronuncia-se fé-divér; em francês, literalmente, "fatos diversos") é uma expressão de jargão jornalístico e, por extensão, um conceito de teoria do jornalismo que designa os assuntos não categorizáveis nas editorias tradicionais dos veículos (política, economia, internacional, desportos). Tais fatos tornam-se noticiosos por apresentarem casos inexplicáveis e excepcionais.
    São fatos desconectados de historicidade jornalística, ou seja, referem-se apenas ao seu caráter interno e seu interesse como fato inusitado, pitoresco. Geralmente são acontecimentos trágicos, tais como crimes e acidentes, delitos descritos em poucas linhas.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Faits_divers

    Exemplos:

    "Cães exibem 'penteados' curiosos em competição em Nova York"
    "Gaivota 'se surpreende' com próprio reflexo em biblioteca na Inglaterra"
    "Mulher encontra maconha em caixa de brinquedo no Canadá"

  • Se entendi bem, foge inclusive da editoria de Geral.

    Ou seja, não é geral...  é outra coisa!

  • Fait-divers e antítese

    Fait-divers (fatos diversos) é, à primeira vista, a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento preestabelecido, como a política, a economia ou as artes. Eventos sem classificação, mas ainda assim notáveis por alguma relação interior entre seus termos. O estudo da estrutura dessas notícias mostra uma peculiaridade: enquanto a informação depende, para ser avaliada ou compreendida, de uma situação (política, econômica ou artística), o fait-divers interessa por si mesmo. Quando se escreve que alguém matou a mulher com uma corda de violão ou que um bispo foi preso em um cabaré, pouco importa o assassino, a vítima, qual o bispo, onde e como isso ocorreu: o interesse está na contradição entre o crime e a arma, ou entre a respeitabilidade do religioso e a natureza do lugar onde foi preso. 

    Linguagem Jornalística, Nilson Lage

    A improbabilidade nem sempre se realizada entre o fato noticiado e aquilo que as pessoas sabem do mundo, ou de seu universo específico de realização (a ciência, a política, uma categoria já nomeada). Pode haver uma relação de improbabilidade entre duas notações presentes na notícia mesma, o que Roland Barthes localiza na estrutura fait divers. (...) O fait divers opõe ao que o autor chama de informação (...).

    Ideologia e Técnica da Notícia, Nilson Lage

    Fait-divers - Em francês, fatos diversos. Diz-se de notícia que desperta interesse do leitor por implicar rompimento insólito ou extraordinário do curso cotidiano dos acontecimentos. Assim, o crime passional, a briga de rua, o atropelamento, o assalto são fait-divers, narrativas típicas do jornalismo sensacionalista e popularesco.

    Dicionário de Comunicação, Rabaça e Barbosa, p. 101/102


ID
1238305
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O entretítulo é um sinônimo utilizado para

Alternativas
Comentários
  • c)

    intertítulo.


ID
1238308
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Quando um fato que já foi noticiado em edições anteriores ganha desdobramentos em edições seguintes, para que os leitores entendam melhor o fato deve-se fazer uma

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    a) Pirâmide invertida
    Trata-se de uma fórmula que normatiza como as informações devem ser organizadas e apresentadas dentro de uma notícia. A pirâmide é estruturada através da construção do lead, seguido de sublead, desenvolvimento e fechamento.
    b) Coluna
    Seção de jornal ou revista, assinada ou não, tratando de temas ligados à editoria ou seção. Podemos encontrar colunas nas seções ou editoriais de política, economia, artes, agricultura, esportes, etc.
    c) Cobertura
    Atividade do repórter ou equipe de reportagem no local de um acontecimento.
    d) Suíte
    Desdobramentos de uma notícia.
    e) Legenda
    Textos que aparecem imediatamente abaixo ou ao lado (ou ainda, mais raramente, acima) de uma fotografia, identificando-a, contextualizando-a e acrescentando alguma informação a partir da matéria que a acompanha.


ID
1238311
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Possuir fontes fidedignas é fundamental para todo jornalista. Muitas vezes elas garantem ótimas reportagens. Para que esse relacionamento seja marcado pelo sucesso o repórter deve

Alternativas
Comentários
  • Evite ficar amigo demais das fontes

    Quando você entrevista alguém muitas vezes e escreve sobre essa pessoa regularmente, podem começar a se sentir como amigos. Ficar amigo demais pode prejudicar sua objetividade. Se vocês ficarem amigos, pode acabar dizendo que o lado da história da fonte -- em detrimento dos outros lados. Pode segurar informações importantes para proteger a fonte desnecessariamente...

     

  • É issaí...  cuidado ao beber sempre das mesmas fontes
    :)


ID
1238314
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Nos veículos de comunicação, há várias atividades que um repórter pode desempenhar, entre elas a de rádio-escuta. Pela importância dessa atividade, que visa a evitar “furos” da concorrência, o trabalho desse profissional pode ser considerado como

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    Rádio-Escuta: como o próprio nome diz, este profissional é quem ficava escutando o rádio da polícia e bombeiros para saber das ocorrências que poderiam virar uma boa “pauta quente”. 

  • 1.0 - RÁDIO ESCUTA

    1.1 - APURAÇÃO

    1.1.1 - Conceito:

    Rádio escuta é todo o jornalista que trabalha na apuração dos assuntos de última hora. São repórteres dentro da redação que checam as informações vindas de fontes oficiais, mídias (rádio, televisão e Internet) e ou denúncias. È ele quem faz a ronda nas delegacias de polícia.

     

    http://jornal.metodista.br/tele/manual/manual.htm

  • Gostei de "cobertura das coberturas"

    Tendo sido meu primeiro emprego na área, fiz muito isso

    :)


ID
1238317
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) em seu Manual de assessoria de comunicação aponta alguns cuidados necessários para a preparação de entrevistas coletivas:

I. A assessoria deve escolher bem o local onde será realizada a entrevista, além de antecipar, de forma geral, o assunto que vai ser tratado na coletiva.

II. Procure realizar as coletivas no final do dia, pois facilita a agenda do jornalista.

III. Por questão de tempo, os profissionais de rádio e TV podem pedir para gravar logo a entrevista. Atenda ao pedido, mesmo que o pessoal de jornal proteste.

IV. O entrevistado deverá ser pontual.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  •  - Entrevistado deve ser pontual. A assessoria deve 

    escolher bem o local onde será realizada a entrevista, 

    além de antecipar, de forma geral, o assunto que vai ser 

    tratado na coletiva;  

    -  Evite coletivas no final do dia, a não ser que o tema 

    tratado tenha surgido no meio da tarde, e seja de 

    urgência, impossível de deixar para o dia seguinte. 

    -  Por questão de tempo os profissionais de rádio e TV 

    podem pedir para gravar logo a entrevista. Atenda ao 

    pedido, mesmo que o pessoal de jornal proteste. 

    Considere que os repórteres de jornal têm mais tempo 

    para trabalhar a notícia, além do que precisam sempre de 

    mais detalhes. 


ID
1238320
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

É certo que cada veículo tem seu estilo próprio, assim como também há um estilo específico para revistas e outro para jornais. No caso das revistas, há uma tendência da prática de um jornalismo de maior profundidade, mais interpretativo e até mesmo de uma redação mais próxima da literatura. Esse estilo das revistas também é chamado de

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    "A revista semanal preenche os vazios informativos deixados pelas coberturas dos jornais, rádio e televisão. Além de visualmente mais sofisticada, outro fator a diferencia sobremaneira do jornal: o texto. Com mais tempo para extrapolações analíticas do fato, as revistas podem produzir textos mais criativos, utilizando recursos estilísticos geralmente incompatíveis com a velocidade do jornalismo diário. A reportagem interpretativa é o forte. As revistas exigem de seus profissionais textos elegantes e sedutores.
    (...) O estilo magazine, por sua vez, também guarda suas especificidades na medida em que pratica um jornalismo de maior profundidade. Mais interpretativo e documental do que o jornal, o rádio e a TV; e não tão avançado e histórico quanto o livro-reportagem."

    Fonte: VILAS BOAS, Sergio. O estilo magazine: o texto em revista. São Paulo: Summus, 1996.

  • c)

    magazine.

    ---

    "Jornalismo atrevido", de onde tiraram isso? rs

  • Jornalismo atrevido deve ser o jornalismo de Playboy, Penthouse, G... 

    kkk


ID
1238323
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Constitui erro pensar que o house organ, publicação interna de uma empresa, deve ser

Alternativas
Comentários
  • Gab: E, essa foi de graça.

  • Jornalismo institucional não serve apenas para promover os valores organizacionais, mas também valorizar os profissionais, promover a sinergia entre os empregados com a disseminação de fatos importantes que envolvem a empresa/instituição e consequentemente todos aqueles que dependem dela.


ID
1238326
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O media training, dentro da chamada comunicação organizacional, é uma prática que está cada vez mais disseminada entre assessores e assessorados. Não é característica do media training

Alternativas
Comentários
  • " Não é característica do media training saber se impor com veemência em uma coletiva."

    Entre as alternativas, descartei a letra "d" como característica do media training por causa da palavra "veemência", que segundo o dicionário Michaelis quer dizer: 
    veemência 
    ve.e.mên.cia 
    sf (lat vehementia1 Qualidade de veemente. 2 Força intensiva, impetuosidade, movimento impetuoso. 3 Intensidade. (...) 9 Exaltação do espírito. 

    Se, em uma coletiva, o assessor ou o assessorado se impõem com força ou muita intensidade, isso será prejudicial para a imagem de ambos e isso vai contra o objetivo do media training: melhorar a imagem do assessorado, transmitindo mais segurança e credibilidade perante a imprensa. 

  • Errei e, avaliando, concordo com Monique: por conta da palavra veemência, a D parece ser a "mais certa" mesmo. Mas então quer dizer que o assessorado deve aprender a dominar a linguagem jornalística? 

  • Segundo o Manual de assessoria da FENAJ, o assessorado deve se firmar com clareza e objetividade. Associei isso com veemência. Não concordo muito com a resposta correta.

  • Onde se lê "veemência" leia-se "naturalidade" e a alternativa se torna correta.

  • O erro da alternativa D está na expressão "se impor" que dá ideia de imposição, tornar obrigatória a visão do assessorado. A alternativa ainda diz que "com veemência", que conforme bem exemplifica a colega Monique Mangussi, dá ideia de exaltação do espírito e força intensiva. Sobre a alternativa B, sim, é importante que os assessorados entendam alguns conceitos-chave da linguagem jornalística. Por "linguagem" entendam o "modus operandi" dos veículos midiáticos, mais do que os jargões tradicionais. 

    Exemplo: Imaginem um canal de TV que esteja fazendo matéria sobre um buraco imenso em determinada rodovia. O buraco já tem mais de 2 meses e  a equipe consegue entrevistar fonte do órgão responsável pela manutenção da via. Antes da entrevista, porém, a equipe pede que o entrevistado fique próximo ao buraco, apenas para fazer "imagens de apoio". O entrevistado não entende muito bem o que isso significa, mas fica lá, conforme solicitado. Sem ter muito o que fazer enquanto espera, ele começa a se distrair e passa a reparar em seu redor, inclusive em um passarinho que canta em cima do fio de energia, em direção oposta à rodovia. No dia seguinte a matéria vai ao ar e enquanto o "off" está passando, com a locução do repórter, adivinha qual imagem aparece? A do entrevistado olhando para o alto, em direção oposta ao problema, o que pode passar a imagem de descaso. Caso o assessorado soubesse o que significa uma imagem de apoio, e como ela é usada, isso poderia ser evitado.
     


ID
1238329
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O follow up é uma prática cotidiana nas assessorias de comunicação. Entre os cuidados que devem ser tomados na sua elaboração, está o de nunca ser feito

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E
    Follow up: “É a ação que visa obter retorno, por telefone ou por e-mail, do envio de press releases, distribuição de material de apoio ou
    de convocação de coletivas junto à imprensa” (MAFEI, 2004, p. 67).

    Ligar em dia ou horário de fechamento ou de reunião de pauta é um erro das assessorias de imprensa. Para que isso nunca ocorra, é necessário conhecer a rotina das redações.

  • Por estagiários foi ótimo...

     

  • Os focas podem!

  • É o que mais fiz quando era estagiária hahaha


ID
1238332
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os assessores de imprensa produzem inúmeros tipos de texto para o assessorado, entre eles, a relação de assuntos que foram divulgados pelos veículos com o título da matéria e a página, para os impressos; programas e horários de exibição, para rádio e TV e os endereços eletrônicos para a Internet. Esse texto é chamado de

Alternativas
Comentários
  • Tipos de clipping ou taxação:

    - Clássica: recorte de periódicos (notícias, reportagens, artigos, editoriais e principais colunas).
    - Súmula: resumo das principais notícias de interesse do cliente veiculadas em rádio e TV.
    - Sinopse: resumo das principais notícias de interesse do cliente publicas em jornais e revistas.
    - Análise: interpretação crítica das informações.

    KOPPLIN, Elisa e FERRARETO, p.139 Luiz Artur. Assessoria de imprensa: teoria e prática. Porto Alegre,Sagra, 1993.

  • súmula

  •  

    Súmula – Relação dos assuntos divulgados indexada por: veículo, título da matéria e página (quando impresso), programa e horário (tv ou rádio), endereço eletrônico (internet).

    Sinopse – Resumo das notícias veiculadas nos jornais e revistas de maior circulação. Também se faz resumo de publicações específicas da área de interesse do assessorado.

    Análise – O assessor faz a sua leitura do material coletado analisando o teor do que foi e do que não foi dito e escrito.

    Boletins – É um veículo para informações gerais. Usado para veicular informações rápidas e curtas. O formato pode ser ofício ou duplo ofício.

    Fonte: Manual de Assessoria de Imprensa da FENAJ


ID
1238335
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Um release deve ser elaborado como se fosse uma matéria escrita para um veículo de comunicação, posto que ele se destina a um profissional do jornalismo. Com relação ao release, uma das principais dificuldades do assessor de imprensa é

Alternativas
Comentários
  • A) (CERTA) O maior desafio de um assessor de imprensa ao escrever um release é despertar o interesse do jornalista que o receber.
    B) (ERRADA) O texto do release realmente tem que ser objetivo e preciso. No entanto, essa não é "uma das principais dificuldades do assessor de imprensa", como pede a questão.
    c) (ERRADA) Ele tem a função de provocar a notícia e não ser um material acabado. Em tese, não é feito para ser publicado na íntegra.
    d) (ERRADA) Assim como a alternativa "B", não se trata de "uma das principais dificuldades do assessor de imprensa".
    e) (ERRADA) Como o release é apenas um "chamariz" de matérias, ele não precisa seguir normas. Normalmente, têm o formato de uma reportagem, com lead, parágrafos curtos, estrutura simples e direta e palavras de uso corrente. 

  • só uma dica: ''posto que'' foi usado de maneira incorreta pela examinador, ele não pode substituir ''porque''.

    ''posto que'' é concessivo e não explicativo. equivale à conjunção ''embora'', e o verbo deve estar no subjuntivo.

    embora elabore questões, o examinador não conhece a norma culta = posto que elabore questões, o examinador não conhece a norma culta


ID
1238338
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em situações críticas, nas quais se faz necessário ter uma posição que seja forte e definida, o assessorado envia um texto para os veículos e - em alguns casos - até o publica como matéria paga. Esse texto é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Nota Oficial 

    Letra C

  • Não consegui achar no Google qualquer coisa que lançasse luz sobre a sutil diferença entre comunicado e nota oficial.
    A princípio, parece-me que nota oficial é para casos de crise deflagrada, situações extremas, enquanto o  comunicado seria para todas as demais situações. Mas é apenas um chute...

    Se alguém tiver alguma explicação, agradeço.


ID
1238341
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Atualmente, o endomarketing tem desempenhado um papel muito importante em empresas e instituições. É INCORRETO afirmar que entre seus objetivos inclui-se

Alternativas
Comentários
  •  b) incentivar e acirrar a concorrência entre os vários setores da empresa ou instituição.  ERRADO

  • Explicação detalhada (eu que fiz): https://www.youtube.com/watch?v=gUe4iqESuIM

    :)

  • Endomarketing - 1- Trabalho interno da empresa que consiste em aplicar uma visão de marketing a todas as rotinas da organização e a todos os aspectos do ambiente humano da empresa. O endomarketing considera que todos os funcionários da empresa são clientes e fornecedores internos e que a empresa em si se constitui em um microssistema de marketing. 2- Modalidade de marketing voltado para todos os segmentos de público diretamente envolvidos com a empresa e que pode funcionar como mensageiros da imagem institucional. Por meio de ações de comunicação interna, o endomarketing procura fixar positivamente a imagem corporativa junto a seus funcionários, fornecedores, prestadores de serviço, acionistas, revendedores, franqueados etc., gerando um clima propício ao melhor desempenho, qualidade e produtividade. 

    Dicionário Essencial de Comunicação, Rabaça e Barbosa, p. 92


ID
1238344
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O desenvolvimento da comunicação em nossa sociedade muitas vezes tem convertido o assessor de imprensa em gestor dessa área. Isso também é fruto da nova visão que as empresas têm da comunicação, fazendo com que o assessor de imprensa

Alternativas
Comentários
  • a) desempenhe uma função estratégica para sua colocação na mídia.

  • Vou cobrar dobrado!

  • Mas a letra A já não é a função do assessor de fato? Pelo enunciado entendi que agora o assessor teria uma função a mais, relacionada a parte de gestão.