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Prova FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Medicina - Perícia Médica


ID
1397128
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.

Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.

                                       (Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)





Depreende-se corretamente do texto que

Alternativas
Comentários
  • achei a letra A menos errada.. mas não concordei com o gabarito, pois ainda temos uma segunda distinção, os que tratam a política indigenista como ações de organizações não governamentais.


    Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

  • Eu entendo que a resposta seja a letra "A" mas alguém pode explicar o erro da letra "B"? não está claro para mim.

  • @Serenna Alves: acredito que a expressão não deixou de ser apropriada. Apenas deve ser utilizada levando-se em consideração os outros atores que agem, e não apenas o Estado.

    @Raphael Lacerda: concordo. Eu não vi gabarito correto na questão.

  • Obrigada, flashfs!

  • Letra (b), esta incorreta pela afirmação de "passou a prevalecer", onde temos apenas o aumento da participação das entidades governamentais.

    a expressão política indigenista deixou de ser apropriada na medida em que uma diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, passou a prevalecer sobre as práticas governamentais

  • A) a distinção entre a política indigenista e a política indígena está centrada no fato de que a primeira é implementada pelo Estado enquanto a segunda é colocada em prática pelos próprios índios.

    Correto, o centro da distinção é esse: Estado x índios.

    "temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas."


ID
1397131
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.

Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.

                                       (Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)





Mantendo-se a correção, o verbo que pode ser flexionado no singular, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, está sublinhado em

Alternativas
Comentários
  • boa.. letra C mesmo..


    pode concordar com boa parte

  • Alternativa (c) é a correta.

    Sujeito “coletivo partitivo”

    Quando isso ocorre, a concordância pode ser feita tanto com o núcleo do sujeito e, então, ficará no singular quanto com o substantivo após o núcleo e, portanto, ficará no plural.


    Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/a-maioria-grande-parte-maior-parte-boa-parte-parte.htm

  • Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

    ..

    As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

    ..

    Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas. 

    <<< GABARITO . pode concordar com "parte" --singular.

    ...

    Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro.

    ...finalmente...

    Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas

  • A MAIORIA, GRANDE PARTE, A MAIOR PARTE, BOA PARTE, PARTE!! aceitam as duas formas de verbos no singular ou plural

  • Nessas questões que pedem qual que pode ir pro singular ou pro plural já procuro direto uma expressão partitiva

    tá dando certo sempre (até agora pelo menos) kkkkk

  • Expressão Partitivas: Parte está no plural, parte está no singular.

            A maioria dos alunos ... (saiu/sairam)

           Grande parte dos alunos ... (correu/correram)

           Boa Parte dos alunos ... (entrou/entraram)

           A maior parte dos alunos ... (passou/passaram)

    Nesse caso, o verbo pode concordar com o núcleo do sujeito (maioria, parte) ou com a palavra alunos.

  • c-

    coletivo partitivo (boa parte de + plural, maioria de + plural etc) = concordância verbal pode ser tanto no plural como singular 


ID
1397134
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.

Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.

                                       (Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)





Considere as afirmações:

I. O pronome destacado em ...e que também... (3o parágrafo) refere-se a outros segmentos.

II. Ambos os pronomes aquela e ela (2oparágrafo) referem-se à expressão “política indígena”.

III. O pronome destacado em ...como eles, têm aumentado... (3o parágrafo) refere-se a povos indígenas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • II) aquela refere-se à política indígena e ela à política indigenista.

  • III. O pronome destacado em ...como elestêm aumentado... (3parágrafo) refere-se a povos indígenas


    Não seria "segmentos"?

  • @Vanessa IPD: O texto compara segmentos com povos indígenas. Eu relaciono devido ao fato do pronome ser colocado próximo ao substantivo a que ele se refere: povos indígenas.

    "...encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles (os povos indígenas), têm aumentado sua participação na formulação..."


ID
1397137
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.

Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.

                                       (Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)





A expressão “política indigenista” foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que...

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva sintética, a forma verbal resultante será

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva sintética – Formada por um verbo transitivo direto (ou direto e indireto) na terceira pessoa (do singular ou plural) mais o pronome “se” (apassivador).

    Fica assim: Utilizou-se por muito tempo como sinônimo ... a expressão “política indigenista”.


  • A - Errada, verbo no plural.

    B - Errada, tempo verbal incorreto.

    C - Errada, verbo no plural e  não há voz passiva.

    D - Correta

    E - Errada, não há voz passiva.

  • galera só para ajudar, neste acaso o verbo fica no mesmo tempo e modo ( foi e utilizou-se)

  • Foi utilizada - o verbo auxiliar está no pretérito perfeito (foi)
    O verbo da forma sintetizada também deve estar no pretérito perfeito (utilizar - utilizou-se)

  • Questão que exige conhecimento de tempos verbais

    Foi - Pretérito Perfeito do Indicativo  no singular

    Utilizou-se - Pretérito Perfeito do Indicativo  no singular


    Letra D


    Fonte recomendada: http://www.conjuga-me.net/

  • política indigenista” foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que... 


    Nessa questão, vale observar o sujeito da oração ( POLÍTICA INDIGENISTA ). Para se ter uma voz passiva sintética, é necessário a concordância do verbo com o sujeito. Logo, letra D é a mais apropriada.
    Fe na missão !
  • Letra D

     

    Voz passiva pode ser: Analítica e Sintética:

    Analítica: Verbo SER + Particípio:

    Ex: A expressão “política indigenista” foi utilizada por muito tempo...

    Sintética: verbo VTD acompanhado pela particua SE:

    Ex: A expressão “política indigenista” utilizou-se por muito tempo

     

     

  • d) utilizou-se.

    PRETERITO PERFEITO DO INDICATIVO

    CONCORDANDO COM = A POLÍTICA INDIGENISTA

  • -   VOZ ATIVA:          CARLOS          UTILIZOU        A        BICICLETA    

                                            Sujeito               VTD        OD

    (QUEM UTILIZA, utiliza algo/alguma coisa: verbo transitivo direto); exige complemento verbal sem preposição, ou seja, o objeto direto.

     

    -   VOZ PASSIVA  ANALÍTICA:           A BICICLETA               FOI UTILIZADA         POR CARLOS

                                                                   Sujeito             (locução verbal)                     Agente da passiva    

     

    -   VOZ  PASSIVA SINTÉTICA:               UTILIZOU-SE           A         BICICLETA 

                                                          (PRONO. APASSIVADOR)

  • d-

    Deve-se manter o tempo verbal. foi == preterito perfeito do indicativo. 

    utilizou-se == preterito perfeito do indicativo. 

    Voz passiva analitica é a que usa verbo auxiliar como estrutura de suporte e.g.: é sabido, é estudado etc

    Voz passiva sintética, como o nome diz, é sintetizada, resumida. Usa -se e.g.: sabe-se, estuda-se etc


ID
1397140
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.

Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.

                                       (Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)





Mantendo-se a correção e o sentido, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, substitui-se corretamente

Alternativas
Comentários
  • Letra B - Certa - No entanto; todavia: Adversativas
    Entretanto: Adversativa x Embora: Concessiva
    Portanto: conclusiva x Por certo: Locução = com certeza

    cujo: não pode vir precedido de artigo "cuja a política"  correto: cuja política

    A partir de: a partir de um ponto. X acerca de: a respeito de algo

     

  • adversativas= mas, porém , todavia, contudo, se não, no entanto, entretanto, não obstante

    EMBORA= CONCESSIVAS.

    CRIEI UM POEMA AJUDAR GRAVAR AS CONCESSIVAS..


    Embora eu te ame, conquanto que não me deixes ainda que, se bem que, mesmo que irei te amar, apesar dos pesares

    (embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, apesar de..)


     

  • b-

    Quando conjunções adversativas puderem separar por virgula, serao equivalentes. e.g.: Porem/todavia/entretanto/ainda assim, é necessario revisar o topico. 


ID
1397143
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.

Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.

                                       (Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)





A frase que se mantém correta após a inserção de uma ou mais vírgulas, sem prejuízo do sentido original, está em:

Alternativas
Comentários
  • quase fui na letra B, mas ela muda o sentido de restritivo para explicativo

  • Acertei a questão,mas fiquei com dúvida sobre a letra "d",alguem,por favor?

  • Letra "E" é a correta, pois a virgula não alterou o sentido da oração já que primeiramente é um advérbio e o mesmo pode vir entre vírgulas.

    Respodendo a dúvida anteior, a vírgula não pode separ o sujeito da oração de seu complemento.
    A pergunta é:  Quem Somam-se a este universo de agentes não indígenas? Resposta: As organizações religiosas.
    Na ordem direta ficaria assim: As organizações religiosas somam-se a este universo de agentes não indígenas
  • A E não muda o sentido? 

  • Somam-se a este universo de agentes não indígenas, as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas, em diversos campos de atuação.


    Rescrevendo a frase:
    As organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas somam-se a este universo de agentes não indígenas, em diversos campos de atuação.
    Espero que esclareça o porquê da alternativa D estar errada.

  • LETRA E


    A - O que é que vêm aumentando?  boa parte das organizações e lideranças indígenas é o sujeito , logo não pode separar por vírgula

    B - O que é que as populações indígenas tinham como objeto?  SUJEITO - toda e qualquer política governamental  ( Não se separa o sujeito do seu verbo) 

    C -  Encontramos o que? As organizações não governamentais ( Não separa verbo do complemento)

    D -  O que é que se somam?  As organizações religiosas ( Não se separa sujeito do seu verbo) 

    E -  Adverbio deslocado é preciso o uso da vírgula . Temos o que? ( VTD)  Os próprios povos indígenas - OD , seus representantes - OD  e organizações - OD 


    CONTINUE ESTUDANDO, VAI CHEGAR A SUA VEZ!!

  • Achei meio confuso o enunciado: a frase que se mantém correta após a inserção de uma ou mais vírgulas. Entendi que era pra eu inserir as vírgulas, não que elas já estavam inseridas.


    Ficaria mais claro dizer: a frese que se manteve correta...

  • Achei absurdo esse enunciado! Eu também entendi que era pra gente inventar onde colocar vírgulas que não alterassem o sentido... affffff

    Marquei letra C, pois poderíamos colocar uma vírgula depois de "principalmente", já que ele está deslocado.


ID
1397146
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



Depreende-se corretamente do texto:

Alternativas
Comentários
  • que questão punk, mas eu fui meio por eliminação


    mas matei por aqui


    O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta

  • Não consegui encontrar o erro da alternativa D. Alguém poderia me ajudar?

  • Letra D:

    A função do judiciário na modernidade é consolidar equanimemente as demandas de diversos grupos sociais...

    O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual.

    Não consegui encontrar o erro da letra B. Alguém sabe?

  • Silvania, na B a questão firma que DEVIDO  a deusa Têmis ocorreram transformações importantes nos direitos do homem da Antiguidade grega até os dias de hoje.

    A questão atribuiu a deusa toda a mudança que ocorreu nos direitos do homem até os dias de hoje. Na verdade essas mudanças ocorreram pela ação e necessidade do próprio homem. A Deusa é só a imagem da justiça que prevaleceu ao longo dos anos.

    Espero ter ajudado ;)

  • Acho que o erro da letra D está relacionado na afirmação: "... consolidar equanimemente as demandas de diversos grupos sociais ...". O poder judiciário busca julgar de forma justa e igualitária as demandas dos diversos grupos e não consolidá-las, tendo em vista que as demandas dos grupos podem até ser contrárias entre si o que impossibilitaria a consolidação igualitária de todas elas.

  • alguém poderia comentar o erro da letra  e. 

  • Eu estava prestes a marcar a letra C, quando retomei ao texto e vi que o nome do deus a qual o autor se refere no final é Olimpo, e não Ares, conforme aparece na alternativa.

    Onde ele cita o deus Ares?

  • Deborah, no Olimpo (local) a Deusa Têmis enfrentava o Deus da Guerra, Ares. 


    Passagem do texto (último parágrafo): Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.

  • Muito obrigada, Lucas Mandel! Não havia percebido que o nome vinha após a vírgula. Relendo o texto, a frase faz todo sentido agora.

  • a) o direito à felicidade e à liberdade, embora constitutivos do homem, foram formalmente usurpados na modernidade, a despeito do fato de que durante a Antiguidade tais direitos eram compreendidos como inerentes ao corpo social. ERRADO, o texto diz justamente o contrário.

     

    b) dada a persistência da imagem da deusa Têmis como símbolo da justiça ao longo dos séculos, ocorreram transformações importantes nos direitos do homem da Antiguidade grega até os dias de hoje. ERRADO, não é por causa da persistência que ocorreram transformações, é apesar da persistência, ocorreram transformações.

     

    c) a evocação da batalha da deusa Têmis contra o deus Ares vem corroborar uma das ideias defendidas no texto, qual seja, a de que, para se materializar, na atualidade a justiça deve ser um instrumento de combate à desigualdade social. CERTO, é a resposta, está no último parágrafo.

     

    d) o judiciário, cuja função na modernidade é consolidar equanimemente as demandas de diversos grupos sociais, configura-se como a instituição encarregada de fazer com que os princípios da liberdade e da igualdade subsistam na realidade concreta. ERRADO, o texto diz pra consolidar desigualmente as demandas de desiguais.

     

    e) a sociedade orgânica, na qual a liberdade individual era restrita a alguns estratos sociais, paradoxalmente resultou no fortalecimento de movimentos sociais segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deveria ser igual para todos os indivíduos. ERRADO, é o contrário do que diz o 6º parágrafo "o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual"


ID
1397149
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



Identifica-se uma causa e seu efeito, respectivamente, nos segmentos que se encontram em:

Alternativas
Comentários
  • po, o verbo "implicou" já mata a questão


  • As duas partes devem ter correlação - causa e consequência (efeito)

    Isso está visível na frase da alternativa a:

    a crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem (por causa disso) / implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma (ocorreu isso)

  • GABARITO A  

     

  • a) relação causa/consequência.

    b) relação de concessão.

    c) relação de concessão.

    d) relação de adição.

    e) relação de finalidade.

     

  •  a)

    IMplicação geralmente indica causa e consequencia devido ao conteudo semantica do vocábulo. Um exemplo clássico é a expressao "implicação lógica", a qual remete a um argumento e uma conclusão, o que define se o argumento é valido ou invalido.


ID
1397152
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



De acordo com o texto, a noção de que a sociedade não é “um fenômeno dado” deve-se, entre outras razões,

Alternativas
Comentários
  • trechos que me ajudaram

    "A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo."


    "Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem"

  • Eu marquei a B, depois mudei de opinião e marquei a E. Sinceramente não entendi porque o gabarito é a B.

  • Também marquei a E... não entendi por que a resposta é a alternativa B, mas acredito que realmente a resposta não possa ser a E, porque malogro significa "insucesso, fracasso, frustração".

  • Para ajudar a entender a resposta, engendrado significa gerados, criados. 

    Então, seria o mesmo que dizer: Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas gerados, criados pelo homem.

    outro trecho que acho que pode justificar a resposta é: "A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma".

    Se estiver errada, por favor, corrijam-me.

  • A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

    Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem.

     

    Trechos do 4 e 5 paragrafos que dão a resposta.


ID
1397155
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica...

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima encontra-se sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

    Contrapunha e enfrentava estão flexionados no pretérito imperfeito do indicativo.

  • a manha é pegar o verbo e substituir na frase do "contrapunha"

  • a) "deixariam" - futuro do pretérito

    b) "sobreviveram" - pretérito perfeito

    c) "converte-se" - presente

    d) "materializarem" - futuro do subjuntivo

    e) "enfrentava" - pretérito imperfeito

     

    GABARITO: E

     

  • Para facilitar flexione o verbo POR - (contrapor deriva dele)
    eu ponho, tu poes, ele põe... (presente indicativo) 
    eu pus, tu poste,ele pôs...(pretérito perfeito indicativo)
    eu punha, tu punhas, ele punha...(pretérito imperfeito indicativo)

  • colegas, uma dica que me ajuda muito com os verbos no pretérito imperfeito do indicativo: colocar a palavra "antigamente" antes da conjugação. Questão: antigamente ela contrapunha - antigamente ele enfrentava. 

  • Bruna Paz, só uma correção. O verbo "por" no pretérito perfeito fica:

    Eu pus

    Tu puseste (e não "tu poste", como você colocou). 


    Bons estudos!!

  • uma dica da professora FLAVIA RITA 

    PRETERITO IMPERFEITO DO INDICATIVO MERECE UMA = VAINHA JÁ ERA


    VA - IA - NHA

    JA ERA

    VERBOS NO PASSADO TERMINADOS COM    VA.IA.NHA.ERA SÃO PRET IMPERF DO INDICATIVO!

    ESPERO TER AJUDADO!

  • Valeu Leonardo...e manda um abraço a prof.ª Flávia!!!

  • eu ponho       PPI pus.  PII. PUNHA


  • No pretérito imperfeito do indicativo, os verbos terminados em AR ficam com a terminação "ava" (pular - pulava); já os verbos terminados em ER e IR ficam com a terminação "ia" (vender - vendia/ partir - partia).

    Mas é claro que há exceções. Os verbos ser, ter, vir e pôr, assim como seus derivados, são conjugados de forma diversa no pretérito imperfeito do indicativo.


    Ser: eu era; tu eras; ele era; nós éramos; vós éreis; eles eram.

    Vir: eu vinha; tu vinhas; ele vinha; nós vínhamos. vós vínheis; eles vinham.

    Ter: eu tinha; tu tinhas; ele tinha; nós tínhamos; vós tínheis; eles tinham.

    Pôr: eu punha; tu punhas; ele punha; nós púnhamos; vós púnheis; eles punham.


    Contrapor é derivado de pôr. Por isso, contrapunha está no Pretérito Perfeito do Indicativo (3ª pessoa do singular), assim como enfrentava (também na 3ª pessoa do singular). 


    Espero que eu tenha sido clara! :)

  • Para não confundir 

    PRETÉRITO IMPERFEITO (VA IA NHA ERA) - eu enfrentava

    FUTURO DO PRETÉRITO(INFINITIVO DO VERBO + RIA) -  eu enfrentar + ia

  • Carolina Vaz obrigada!  otima explicação, melhor até que a do professor que não explicou nada neste video apenas leu a questão!

  • Fiz confusão com o CONJUNTIVOSUBJUNTIVO (BR)

    Presente

    que ele/elacontraponha

  • Segura essa terapia!!!

  • Pretérito Imperfeito - Contrapor

    eu contrapunha

    tu contrapunhas

    ele/ ela/ você contrapunha

    nós contrapúnhamos

    vós contrapúnheis

    eles/ elas/ vocês contrapunham

     

    Pretérito Imperfeito - Enfrentar

    eu enfrentava

    tu enfrentavas

    ele/ ela/ você enfrentava

    nós enfrentávamos

    vós enfrentáveis

    eles/ elas/ vocês enfrentavam

  • Adorei a dica de terapia! Irei seguir... 

  • Eu nao sabia que contrapunha era P.I.I 

  • VA

    IA

    INHA

    ERA

    PUNHA

    TINHA


ID
1397158
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso se substitua o elemento sublinhado pelo que se encontra entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • gab B 


    À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que... (integra-se), a crase continuará... mesmo com a mudança do verbo...

    À lei igual ....

    Erro da letra E - Evoco: lembro; recordo; relembro.

    Evocar: v.t.d. 

    Lembrar; trazer à lembrança; reproduzir na imaginação, na memória: evocava o passado frequentemente.

    Que questão maldosa, rs

  • incorporar  a alguma coisa

    integrar a alguma coisa

  • Qual o problema da letra A?

  • É possível usar a crase antes de palavras no plural, desde que não se trate de plural genérico (desconhecido pelo leitor); não é o caso da letra a, pois o autor especifica quais são as atividades exercidas: no corpo social.

    Assim, a redação correta da frase é a seguinte: "O justo não é mais correspondente às atividades exercidas no corpo social..."

    Desta forma, a alternativa A está incorreta, pois precisa de alteração na frase para se manter a crase.


  • incorporar-se e integrar-se são verbos de idêntica transitividade, se uma aceita a crase  a outra não teria porque não aceitar.

  • 'A'' que antecede plural não é craseado

    Por Thaís Nicoleti

    Mais uma vez a crase. Vale lembrar que a crase é a fusão da preposição “a” com o artigo feminino “a” – pelo menos, na maior parte das vezes. Por esse motivo, é preciso conhecer o emprego tanto da preposição quanto do referido artigo.

    A preposição “a” carrega diversos significados, entre os quais o de movimento (daí introduzir as expressões de lugar que se seguem a verbos de movimento) e o de destinatário de ação (é, por excelência, a preposição do objeto indireto).

    Assim, encontraremos construções como “ir ao cinema”, “chegar aotrabalho”, “entregar o documento alguém”, “dizer algo a alguém” etc. Se o termo que se segue a essa preposição for masculino, ocorrerá a combinação “ao”; se for feminino, ocorrerá a crase (“à”), que equivale à hipotética combinação “aa”. Daí construções como “ir à igreja”, “chegar à festa”, “entregar o documento à diretora”, “dizer algo à mãe” etc.

    Pode ocorrer, entretanto, que o substantivo que se segue à preposição “a” não seja antecedido de artigo. Isso normalmente ocorre quando esse substantivo é posto no plural com a intenção de acentuar seu sentido geral. Assim: “Referia-se a homens e a mulheres de bom caráter”.  

    No fragmento abaixo, o acento grave (indicador da crase) aparece no “a” que antecede um plural, coisa que não deve ocorrer em hipótese alguma, dado que, se houvesse um artigo, este estaria no plural. Observe o fragmento:

    “O Consulado brasileiro em Tóquio preparou duas viagens à cidades atingidas pelo terremoto e tsunami que assolaram o Japão na última sexta-feira (11).”

    Há duas formas de corrigir o fragmento: “viagens a cidades atingidas pelo terremoto”  ou “viagens às cidades atingidas pelo terremoto”. Esta última parece ser a mais adequada, considerando-se que o consulado vá promover viagens a todas as cidades atingidas, A presença do artigo indica a totalidade das cidades atingidas, enquanto a sua ausência pode conferir imprecisão à informação (não estaria claro se as viagens seriam feitas a todas as cidades ou a apenas algumas delas).

    Assim, seguem as duas possibilidades de correção:

    O consulado brasileiro em Tóquio preparou duas viagens às cidades atingidas pelo terremoto e pelo tsunami que assolaram o Japão na última sexta-feira (11).

    O consulado brasileiro em Tóquio preparou duas viagens a cidades atingidas pelo terremoto e pelo tsunami que assolaram o Japão na última sexta-feira (11).


    fonte: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/a-que-antecede-plural-nao-e-craseado.jhtm


  • Letra B

    Integrar é verbo bitransitivo(direto ou indireto)


    e) evocar é verbo transitivo direto

    d) tribunais é palavra masculina

    c) resistir é verbo no infinitio e de acordo com a regra não há crase antes de verbo no infinitivo

    a) a preposição "a" se contraria com o artigo as= às atividades exercidas

  • a) O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social... (atividades exercidas) => "atividades exercidas" está no plural, por isso precisaria do artigo definido no plural, e não no singular. ERRADA

    c) ...e o direito à resistência. (resistir) => É proibido crase antes de verbo. ERRADA

    d) ..e do acesso à justiça... (tribunais) => "tribunais" é palavra masculida, e não há crase antes de palavra masculina => ERRADO

    e) Para terminar, volto à deusa Têmis... (evoco) => Quem evoca, evoca alguém e não a alguém => ERRADA


  • Poderia ser colocada qualquer palavra na questão B... "À" referia-se a palavra "lei" de qualquer forma... Ou estou errado?

  • Concordo com o Fernando

  • Paulo Junior, a letra A está errada porque não se deve usar crase se o artigo está no singular e a palavra no plural. O correto seria "às atividades exercidas", mas o item fala em "à atividades exercidas", o que torna a assertiva incorreta.  

  • a) ERRADO. O justo não é mais correspondente a atividades exercidas no corpo social...  

    "A" no singular e palavra no plural, crase nem a pau.

     

    b) CERTO. À lei igual para todos integra-se o princípio de que...

    Os verbos possuem mesma regência (VTDI), assim, conserva-se a crase.

     

    c) ERRADO. ...e o direito a resistir.

    Antes de verbo é proibida a crase.

     

    d) ERRADO. ..e do acesso a tribunais...

    Não existe crase antes de palavra masculina, salvo subtender “a moda/maneira de”. Fez a comemoração do gol à Pelé.

     

    e) ERRADO. Para terminar, evoco a deusa Têmis...

    Evocar é VTD, portanto não admite preposição “a”.

  • "Evocando espíritos" filme de terror....por isso é bom ter cultura, ajuda até a descobrir a regência dos verbos.

  •  b)

    Verbo integrar tem a mesma regencia de incorporar, exigindo preposicao 'a'. Logo, ao encontrar 'a' artigo, crase ocorre.

  • Bastava inverter: Incorpora-se o princípio de que à lei é igual para todos!

    Incorporar é VTDI Quem incorpora, incorpora algo ( o princípio- obj. direto) A alguma coisa ( lei- como é feminino e junta com a proposição A do termo regente, vira À

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1397161
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



...que enfrentava no Olimpo o deus da guerra...
...questionar a desigualdade entre os indivíduos...
...um símbolo atravessou os séculos...


Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos sublinhados acima foram corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em:

Alternativas
Comentários
  • Para Objeto Direto - o, a, os, as

    Para verbos terminados em (r, s, z) - lo, la, los, las

    Para verbos terminados em (m ou ~) - no, na, nos, nas

    Para Objeto Indireto, Complemento Nominal e Adj. Adnominal - lhe, lhes.

    ...que enfrentava (VTD) no Olimpo o deus (OD - masculino e singular) da guerra... 
    ...questionar (VTD) a desigualdade (OD - feminino e singular) entre os indivíduos... 
    ...um símbolo atravessou (VTD) os séculos (OD - masculino e plural)... 

  • que o enfrentava


    o "que" exige que seja próclise

  • Alguém sabe se na terceira frase poderia haver próclise?

  • Tiago Pires, salvo engano, na terceira frase temos um caso em que a próclise não é obrigatória, ou seja,  é possível o uso da próclise e da ênclise. Espero ter ajudado.

    Abraço e bons estudos para todos.

  • Tiago Pires não há próclise pois não tem palavra atrativa.

    BE-A-BA DA PRÓCLISE.

    A Próclise(pronome oblíquo átono antes do verbo) Casos obrigatórios

    1. Palavras atrativas

    a) Advérbios: Muito nos honra tua visita.

    b) Pronomes indefinidos: Tudo se fez conforme a lei.

    c) Pronomes relativos: Não aceitava as objeções que lhe faziam.

    d) Pronomes interrogativos: Quem lhe deu essa informação?

    e) Conjunções subordinativas: Já era muito tarde quando nos atenderam.

    f) Gerúndio preposicionado: Em o nomeando, fizeram justiça.

    Casos de próclise facultativa

    1. Sujeito expresso: O gato se lambia / lambia-se.
    2. Conjunção coordenativa: Era rico, mas se queixava/queixava-se da vida.



  • que enfrentava no Olimpo o deus da guerra...      OBS.  Quem enfrenta, enfrenta algo "em" algum lugar, logo é "VTD" e OD será substituído por "O"


    ...questionar a desigualdade entre os indivíduos...     OBS. Terminado em "S Z R" o pronome oblíquio será LO(s)  LA(s)
     

    ...um símbolo atravessou os séculos...         OBS.      Pronome oblíquio será "OS"

     

    D) O enfrentava - questioná-LA - atravessou-OS

  • 1.o enfrentava = OD

    2. questioná-la = OD + TERMINADA EM "R" = LA

    3. atravessou-os = OD

  • Impressão minha ou a marcação da questão esta errada???

  • GAB. D

  • Gilson, percebo isso em todas as questões sobre esse assunto também kkkk...se parar pra analisar ficaria estranho eu substituir só a parte sublinhada, mas nada que afete a maneira de resolvê-la!

  • GABARITO: LETRA D

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
1397164
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas.



O item sublinhado acima estabelece no contexto noção de

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    A palavra "pois", quando é conjunção conclusiva, vem geralmente após um ou mais termos da oração a que pertence.

    Por exemplo:Você o provocou com essas palavras; não se queixe, pois, de seus ataques.

    Quando é conjunção explicativa," pois" vem, geralmente, após um verbo no imperativo e sempre no início da oração a que pertence.

    Por exemplo:Não tenha receio, pois eu a protegerei.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php

  • só substituir por "então"

  • É conclusiva!
    Pois (depois do verbo) = conjunção conclusiva. Ex: O relógio é de ouro; não enferruja, pois.
    Pois (antes do verbo) = conjunção explicativa. Ex: Conseguiu a aprovação, pois estudou como nunca fizera antes.
  • Pois


    Explicativo: antes do verbo

    Conclusivo: depois do verbo

    Causal: quando puder ser substituído por "uma vez que"

  • Oração coordenada sindética conclusiva. Conjunções como: logo, portanto, ,pois, (entre vírgulas)...

  • Todo cuidado é pouco nessas questões. Não devemos nos ater somente aos significados aprendidos nos livros e aulas.
    Muitas questões estão trazendo significados que se alteram devido ao contexto.
    Nesse caso não ocorreu isso, sendo o POIS substituível por PORTANTO e significando CONCLUSÃO.

  • GAB. A

    Nas coordenadas o POIS iniciando a 2ª oração será explicativo.

    EX: Gosto muito de leite quente, pois assim me sinto aquecida.

    Se o POIS estiver deslocado, será conclusão

    EX: Ele é teu pai, respeita-o, pois.

  • A palavra "pois", quando é conjunção conclusiva, vem geralmente após um ou mais termos da oração a que pertence.

    Por exemplo:

    Você o provocou com essas palavras; não se queixe, pois, de seus ataques.

     

    Quando é conjunção explicativa," pois" vem, geralmente, após um verbo no imperativo e sempre no início da oração a que pertence.

    Por exemplo:

    Não tenha receio, pois eu a protegerei.

  • GABARITO A

     

    São nossas queridas conjunções conclusivas, é sempre interessante você trocar a conjunção por outra de igual valor, se o sentido se mantiver, será ela mesmo.

     

    São elas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

     

     

    bons estudos

  • pois depois de verbo é conjunção conclusiva....


ID
1397167
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



A respeito da pontuação do texto, considere:

I. Sem prejuízo da correção e do sentido, uma vírgula pode ser inserida imediatamente após lei, no segmento À lei igual para todos (6o parágrafo).

II. Mantendo-se a correção e o sentido, uma pontuação alternativa para um segmento do texto é: um símbolo atravessou os séculos: a deusa Têmis, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando, em uma das mãos, uma balança e, na outra, uma espada... (1o parágrafo).

III. Sem prejuízo da correção, a vírgula empregada imediatamente após individual, no segmento ...mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos, pode ser suprimida. (5o parágrafo)

Está correto o que se afirma APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • fui na A


    alguém pode explicar?

  • I. Sem prejuízo da correção e do sentido, uma vírgula pode ser inserida imediatamente após lei, no segmento À lei igual para todos (6o parágrafo). TERIA QUE SE COLOCAR DUAS VÍRGULAS, UMA DEPOIS DE LEI E OUTRA DEPOIS DE TODOS. PARA NÃO MUDAR SENTIDO. ERRADA

    II. Mantendo-se a correção e o sentido, uma pontuação alternativa para um segmento do texto é: um símbolo atravessou os séculos: a deusa Têmis, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando, em uma das mãos, uma balança e, na outra, uma espada... (1o parágrafo). (RECEBI UMA DICA DE UM COLEGA DAQUI DO QCONCURSOS E ELE DISSE QUE SE TIRASSE OS TERMOS INTERCALADOS POR VÍRGULAS NÃO ESSENCIAIS E A FRASE TIVESSE SENTIDO TAVA CERTO. NESSE CASO FUNCIONOU.... um símbolo atravessou os séculos: a deusa Têmis, com os olhos vendados e carregando,uma balança e, uma espada...

    III. Sem prejuízo da correção, a vírgula empregada imediatamente após individual, no segmento ...mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos, pode ser suprimida. (5o parágrafo) MUDOU SENTIDO COM A VÍRGULA APÓS INDIVÍDUAL, MAS A QUESTÃO SÓ QUERIA SABER SE ESTAVA CORRETA. CERTA

    ERREI ESSA QUESTÃO POR NÃO FICAR ATENTA NO ITEM III ,QUE SÓ QUERIA SABER DA CORREÇÃO E NÃO DO SENTIDO.
    GAB: E
  • Só por estratégia de fazer provas, vai aqui uma dica: eu não cheguei a ler a número II, acertei mesmo assim a questão e explico por que.

    Quando visto que a questão I está errada, pelas alternativas é possível eliminas as letras a, b e c. Sobrando a d e a e, é só analisarmos o número III, pois a II com certeza estará certa, por constar nas duas alternativas. Como o número III está certa, assinala a e e corre para o abraço.

  • Fiquei em dúvida se a questão seria sacana o suficiente em fazer a pegadinha com relação ao parágrafo. A III não está no 5º parágrafo, mas sim no 3º.

    Considerei que a banca não seria estúpida e não foi mesmo. Fico feliz.

  • A gente assina o QC Premium pensando que as quetões terão comentários de professores, mas a GRANDE MAIORIA das questões nao tem. Poxaaa!!!


  • Pessoal, por favor, me corrijam se eu estiver errado: no item III, entendo que a vírgula é obrigatória por se tratar de uma oração coordenada assindética. Ou não se trata de um período composto por coordenação?
  • Waldir Luiz,

     

    No caso do item III a frase "identificado com a felicidade" se trata de uma oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio e não coordenada. Pense assim, se voce isola a oração "identificado com a felicidade"  não faz sentido. Ela precisa da outra, portanto, subordinada. 

     

    Quanto à retirada da vírgula, retirando-se muda o sentido de explicativa para restritiva, já que agora só os "bem individuais IDENTIFICADOS com a felicidade..". Apesar da mudança de sentido, conforme explicado pelos colegas, permanece a frase gramaticalmente correta.


ID
1397170
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



...os supostos da modernidade (...) dependem, para se materializarem, da força do Judiciário...

O verbo que possui, no contexto, o mesmo tipo de complemento que o sublinhado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Verbo DEPENDER -> VTI (da força do Judiciário - OI)

    Verbo VIVER no sentido “viver de, sustentar-se de” -> VTI (da ajuda dos pais - OI)


  • Porque "os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta."näo está correta?

  • Prezado FFF: Fé,

    Prevalecer está no sentido de "continuar a existir", "persistir", logo é intransitivo.
  • O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta.
    temos  de um lado os preceitos de igualdade formal(da lei)  e de outro lado a igualdade material.

    prevalecer portanto significa neste caso valorar  a igualdade material acima da formal.

    Como preceitos é sujeito, você não sente o cheiro de circunstância ? Pense assim:
    Isso prevaleceu ontem..
    Isso prevaleceu sobre ...
    Isso prevaleceu quando...
    Isso prevaleceu quanto a ...

    Apesar de estar diante de algumas preposições, é claro seus valores semânticos circunstanciais. tanto é que, ainda que os exclua, o verbo não exige um complemento, ié, você pode estar diante de uma preposição, mas ela se tornará uma locução adverbial,ié, modifica mas não completa o verbo.

    Me pareceu meio rebuscado, apenas escrevi conforme pensava.
    Espero que lhe seja útil.


  • O verbo VIVER se classifica como intransitivo no sentido de “durar, ter vida ou existência, subsistir, comportar-se”: O cão ainda vive / Vive tranquilamente. 

    Classifica-se como transitivo direto no sentido de “passar a vida”: Vivemos uma vida agradável;

     e transitivo indireto no sentido “viver de, sustentar-se de”: Vivia da ajuda de seus pais.

  • LETRA D


    DEPENDER - VTI ( DEPENDE DE )

    A - Prevaleçam  - VI  ( na realidade concreta - Adjunto Adverbial) 

    B - Carregando - VTD ( uma balança - OD) 

    C - É - VL

    D- VIVE - VTI ( Vive de que? da desigualdade) 

    E - Ocorreram - VI ( da antiguidade grega  - Adjunto Adverbial )

  • Tendo em vista que os verbos das assertivas "A e D" se contextualizam como objetos indiretos, por que apenas a letra "D" está correta? Gostaria que alguém me explicasse.

    Abraço.
  • Por que a preposição alternativa A, é a preposição "EM" Na = em + a

  • O verbo que possui, no contexto, o mesmo tipo de complemento   Então a questão quer saber do complemento do verbo VTI

     

    Gabarito: D

  • ISSO Q DÁ SE ACOSTUMAR EM DECORAR AS COISAS ! PENSEI Q VIVER ERA VI...BLEH...

  • Fiz assim: 

     

    [..]no contexto, o mesmo tipo de complemento [...]

    dependem,[...] da força do Judiciário..  VTI

    e vive da desigualdade... VTI

     

    [Gab. D]

     

    bons estudos

  • Na frase base, o verbo “depender”  é transitivo indireto, portanto o termo destacado deve também ser transitivo indireto. Em A, tem-se um verbo intransitivo. Em B, tem-se um verbo transitivo direto. Em C, tem-se um verbo de ligação. Resposta correta – letra D:  Em D, tem-se um verbo transitivo indireto. Lembrete:  Viver normalmente é verbo intransitivo, contudo, nessa alternativa, vive-se  de alguma coisa (OI). Exemplo: Ele vive (VTI) de renda (OI). ≠ Ele vive (VI) na rua (adj. adv.). Em E, tem-se um verbo intransitivo

    Beijos, Flávia Rita

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  • ..carregando em uma das mãos uma balança...

     

    eu posso reescrever a frase dessa forma: ..carregando, em uma das mãos, uma balança...

     

    Sim, né. Ela deixa de ser restritiva e passa a ser explicativa, correto?

  • d-

    quem depende, depende de algo. quem vive, vive de algo. ambos sao verbos transitivos indiretos.


ID
1397173
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



Identifica-se ideia de comparação no segmento que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Gab:C

    Alternativa b) Não só...mas também : 

    Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

    Ex: Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

    Alternatica c) tão...quanto.

    Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência à oração principal. São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais),etc.

    Exemplo: Ele é preguiçoso tal como o irmão.


  • ahh boa, "quanto"


    fiquei preso nesse "Embora"

  • Uai, como assim? As alternativas erradas estão em itálico e a certa não? Será que na prova estava desse jeito também? '-'

  • GABARITO C

     

    Analisando pessoal:

     

     a) Assim, os supostos da modernidade...   Ideia de CONCLUSÃO

     

     b) ... não só a liberdade, mas também as possibilidades de... Ideia de ADIÇÃO. Liberdade + Possibilidade. 

     

     c) Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos...  Ideia de COMPARAÇÃO. Antiga COMO os primeiros agrupamentos. 

     

     d) A persistência da representação esconde, contudo, importantes mudanças... Ideia de ADVERSIDADE

     

     e) ... para indivíduos que são desiguais na vida real. Acho que nessa parte não é conjunção e sim PREPOSIÇÃO. Não tem ideia de finalidade nem de causa. Se eu estiver errada, me corrijam.

     

     

    bons estudos


ID
1397176
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



O segmento em que se restringe o sentido do termo imediatamente anterior encontra-se em

Alternativas
Comentários
  • único que não tem vírgula =)

  • Dúvida na alternativa b, em razão de no texto haver "os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem..."

    O termo entre vírgulas notoriamente é um aposto que restringe o sujeito "supostos da modernidade"..


  • Atentar-se a orações explicativas e restritivas iniciadas pelo QUE

    quando a frase iniciada pelo QUE vier entre vírgulas será explicativa:  lei, que constrói e busca a igualdade.

    quando vier sem vírgulas será restritiva: um ente que tem valor em si mesmo

    Simples assim... :)

  • Meu Deus !!!  Que questão é essa !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Vamos em frente..
  • Gente, alguém sabe explicar a letra B?

    Pensei exatamente igual ao colega Matheus... primeiro o texto fala em "modernidade" e depois restringe o que se entende por modernidade... para considerarmos apenas a liberdade e a igualdade...

  • Matheus, aposto não restringe, explica.

  • GABARITO E 

     

    BONS ESTUDOS 

  • Se tiver errado, favor corrigir, mas pensei assim:

    O segmento que restringe...precisa ser uma oração Subordinada Adjetiva Restritiva (com pronome relativo e não deve vir entre vírgulas)

    a)...imponente figura feminina... (1o parágrafo) - Aposto explicativo

     b)...particularmente a liberdade e a igualdade... (7o parágrafo) - Sujeito

     c)...que enfrentava no Olimpo o deus da guerra... (8o parágrafo) - Oração Subordinada Adjetiva Explicativa (entre vírgulas)

     d)... que constrói e busca a igualdade. (8o parágrafo) - Aposto (atentar para ":")

     e)...que tem valor em si mesmo... (3o parágrafo) - Correta (um ente que tem valor em si mesmo) O pron. relativo "que" retoma a ente que é o Sujeito da oração -  Or. Sub. Adjetiva Restritiva

  • A questão exige a Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. Vale ressaltar alguns aspectos sobre tal oração: 

     

    -Exige um pronome relativo (geralmente é o "que"); 

    - Não é separada por pontuação;

    - Limita um ser ou alguns seres dentro de um conjunto.  

  • Letra E.

    A oração “que tem valor em si mesmo” é subordinada adjetiva restritiva em relação ao substantivo “ente”.

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • virgulOU= explicOU

  • O segredo para identificar se é restritiva ou explicativa são as vírgulas. Restritiva não tem vírgula e explicativa tem.

  • Eu ainda tô procurando o segundo parágrafo

    Gab. E


ID
1397179
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



Está correta a redação do comentário que se encontra em

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe o erro da letra D?


  • Alguém pode me explicar qual o erro da alternativa "A"?

  • A) COMPÕEM

    B) A NÃO SER(SEM CRASE)

    C) CERTA

    D) AMALGAMA-SE

    E) TÊM

    BEM...EU ACHO QUE SÃO ESSES OS ERROS...

    ESPERO TER AJUDADO.

  • alguem explica melhor o erro da D e A?

  • Correta: Alternativa C

    a) (...) dos direitos que compõem

    b) (...) a não ser - não há crase

    d) (...) a doutrina dos direitos dos homens amalgama-se à declaração de independência - não existe o verbo amalgar. Provavelmente o examinador quis confundir com o verbo amalgamar (fundir, mesclar, misturar).

    e) Os direitos sociais têm por objetivo um padrão mínimo de igualdade no que se refere

  • O correto não seria "incorporação de direitos à sociedade"?

  • Acredito que o erro da alternativa E está em "no que se referem", e deveria ser "a que se referem".

  • Por falar em redação, segue um link que vai ajudar a construir a dissertação da prova da FCC: www.professorviniciusoliveira.com.br. 

    Obrigado!

  • O Erro da letra E é o verbo ter que no caso deveria ser TÊM.

  • Caro Steph Guto e demais colegas, o erro da letra "a" não é o verbo "compõe", pois ele concorda com o sujeito da oração que é "o processo", contudo permanecerá no singular mesmo (como está). A questão pede a correta redação, ou seja, deve-se analisar tudo (correção gramatical, sentido, concordância etc.)! Veja que não tem sentido quando a questão fala que houve um processo de ampliação dos direitos que compõe a cidadania e ao mesmo tempo isso representou uma redução nos níveis de exclusão social. 

    Espero ter ajudado!
    Bons Estudos!
  • Valdeci, seu comentário está incorreto, veja que o "que" é pronome relativo, então o verbo concorda com o termo anterior ao pronome, ou seja, direitos.

  • Obrigado colegas, não achava o erro da (D), depois li em um dos comentários que não existe o verbo amalgar! Fui ao VOLP e não existe mesmo !!!

    Matei a questão porque a banca sempre usa dos partitivos e sendo possível no partitivo, desencanei da (D) ... preferi a preferência da banca,rss

  • a·mal·ga·mar - Conjugar
    (amálgama + -ar)

    verbo transitivo

    1. Fazer amálgama de.

    2. Misturar confusamente. = CONFUNDIR

    verbo pronominal

    3. Combinar-se, confundir-se.

     

     

    Presente

    eu amalgamo

    tu amalgamas

    ele/ ela/ você amalgama-se

    nós amalgamamos

    vós amalgamais

    eles/ elas/ vocês amalgamam


ID
1397182
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 8
    A)  A lei NÃO poderá exigir autorização do Estado...ressalvado o registro no órgão competente. 
    B) é VEDADA a criação.
    C) INDEPENDENTE da contribuição prevista em lei
    D) o aposentado TEM direito a votar e ser votado
    E)  gabarito IPPIS LITTERIS
  • CF:

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; 

    II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município; 

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais; 

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; 


    Gabarito (E)


  • É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    (A) I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    (B) II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; 

    (C) IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; 

    V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

    (E) VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; GABARITO

    (D) VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 

    Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

  • É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:


    A )))) a lei poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato que depende de autorização do Poder Público na forma da lei, inclusive no que se refere ao registro no órgão competente.

    errado , não dependerá de autorização do poder público, salvo em casos de representação de seus filiados. 


    b ))) é permitida a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município. Na mesma base territorial é vedada e a criação e não permitida, essa questão tem um intuito muto forte de enganar o concursando. 


    a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, desde que não exista contribuição análoga prevista em lei para a categoria. - ERRADO - ALÉM DA CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA, A QUAL É PREVISTA SOMENTE AOS FILIADOS, HAVERÁ A CONTRIBUIÇÃO PREVISTA EM LEI, COM NATUREZA TRIBUTÁRIA E OBRIGATÓRIA A TODOS OS EMPREGADOS, OU SEJA, A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 


    o aposentado filiado não tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais. ERRADO, TEM SIM DIREITO DE VOTAR E SER VOTADO.


    é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho - CORRETO xd

  • deveria ser anulada, pois a letra "e" também está errada
    Os acordos coletivos de trabalho(espécie de negociação coletiva de trabalho) não exigem a participação "dos" sindicatos, tão somente o sindicato profissional é obrigatório, onde a negociação se dá diretamente entre esse sindicato e as empresas.

  •  a) a lei (NÃO) poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato que depende de autorização do Poder Público na forma da lei, inclusive no que se refere ao registro no órgão competente. ERRADA.

      b) é permitida (VEDADA) a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município. ERRADA.

      c) a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, desde que não exista contribuição análoga prevista em lei para a categoria (INDEPENDENTE DA CONTRIBUIÇÃO PREVISTA EM LEI). ERRADA.

      d) o aposentado filiado não tem (TEM DIREITO) direito a votar e ser votado nas organizações sindicais. ERRADA.

      e) é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. CORRETA.

  • dg stadtlober, a sua afirmativa é verdadeira, mas em relação a questão, temos que ter uma interpretação ampla. As demais alternativas estão erradas, a letra e) é a correta, pois quando o item fala sindicatoS, esta falado das categorias em geral e não na relação empregado e empregador.

    Bons estudos. 

  • e) é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

     

     

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    a) Art. 8º . I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

     

     

    b) Art. 8º . II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

     

     

    c) Art. 8º . IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

     

     

    d) Art. 8º . VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

     

     

    e) Art. 8º .  VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

  • GABARITO: E

    Art. 8º. VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; 

  • A – Errada. Não existe a possibilidade de existência de exigência legal para a fundação de sindicato tampouco a concessão de autorização a ser concedida pelo Poder Público. Há expressa vedação constitucional contida no artigo 8º, I, da CF.

    B – Errada. A criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial é proibida pelo artigo 8º, II, CF.

    C – Errada. Não há relação de interdependência entre contribuições fixadas pela assembleia geral para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva e contribuição análoga prevista em lei (artigo 8º, IV, CF).

    D – Errada. Ao aposentado filiado é conferido o direito de votar e ser votado (artigo 8º, VII, CF).

    E – Correta. A exigência está inserida no artigo 8º, VI, da CF:

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte(...):

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    Gabarito: E 

  • Vale lembrar que depois da reforma trabalhista a contribuição sindical obrigatória não é mais obrigatória. Ela não pode ser descontada da folha de pagamento.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;


ID
1397185
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A teor do art. 70 da Constituição Federal: Prestará contas qualquer pessoa ...I... , que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre ...II ... ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

Completam, correta e respectivamente, as lacunas I e II:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

  • letra E está mais completa mesmo

  • FCC fazendo por onde.. kkkkk Me lembrou uma questão da cesgranrio que cobrou a ordem dos termos "utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre". A título de lembrança.. É estranho mas acabei pegando quando me passaram ( U, Ar, Gu, Ge, Ad)

  • Inacreditável...

  • Letra E. É desesperador pegar uma questão dessas na prova.

  • FCC ainda é 90% lei seca.

  • aff" fala serio com esse tipo de questão. sinceramente nem respondi.

  • PQP FCC!

  • FCC sendo FCC. u_u Na dúvida, marque a alternativa mais completa.

  • amo FCC, menos portugues

  • Galera, ATENÇÃO, sempre que uma questão fale sobre IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, será correta a resposta MAIS abrangente!

  • A FCC acredita que os Analistas são meros robôs. Inaceitável!!!!

  • Olha o diabo do EXAMINADOR  com preguiça de pensar um pouco mais.... 

  • Rapaz eu acertei,  mas foi mais pela lógica  (chute), praticamente  impossível alguém lembrar perfeitamente  o parágrafo  da constituição.  Deve ser mesmo desesperador pegar uma questão dessa na prova.

  • É só pensar, tudo tem que pagar imposto kkkk acertei nessa lógica.

  • Ridícula esta questão da FCC...

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Pura decoreba! O que será que a FCC espera avaliar com esse tipo de questão?

  • Decoreba da nasa

  • Esse tipo de questão não me representa! :(

  • -
    mandou mal FCC.. só pra deixar o candidato perdendo tempo entre as assertivas C e E

    =/

    #avante

  • Não adianta reclamar, a tendencia é piorar. Quer questoes faceis, faça concurso nivel fundamental da prefeitura.

  • Li rápido achando a questão fácil e errei. A alternativa E passou despercebida pelos meus olhos. Uma dica para nós: NUNCA SUBESTIMAR BANCAS OU QUESTÕES, DEVEMOS LEVAR TODAS A SÉRIO E DAR A DEVIDA ATENÇÃO A CADA QUESTÃO INDIVIDUALMENTE COMO SE FOSSE AQUELA QUE VAI TRAZER A NOSSA APROVAÇÃO.

  • Se querem um mnomonico para decorar o que é necessário para que o Tribunal de contas julgue as contas dessas pessoas constantes na alternativa E. Basta lembrar de GAGAU. Elas tem que GERENCIAR, ADMINISTRAR, GUARDAR, ARRECAR, UTILIZAR bens, dinheiros ou valores públicos.

  • Segue o baile... não esta lendo a CF todos os dias hmmmmmm ok!

  • Apesar de eu ter acertado, essa questão é um pouco tosca, porque cobra que o candidato lembre da exata redação da CF. Eu não lembrava, mas escolhi a opção mais completa.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • Q decoreba do cacete! Não acrescenta em nada esse tipo de questão

     

  • A FCC é a pior banca para direito Tributário, financeiro e orçamento. O que me preocupa é a quantidade de certames sob sua responsabilidade para os Fiscos Estaduais e concursos de área fiscal. 

     

    Parece que ela dá tiro no escuro. 

  • GABARITO: E

    Art. 70. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.    


ID
1397188
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal, compete privativamente ao Presidente da República:

I. declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas.

II. decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas.

III. celebrar a paz, independentemente de autorização ou referendo do Congresso Nacional.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • CF:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional; (I e II)

    XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; (III)


    Gabarito (A)

  • As respostas do gabarito A, estão no mesmo IN XIX do Art. 84...

  • Resposta: letra "a"

    I- art. 84, XIX, CF/88, (V)

    II- art. 84, XIX, CF/88, (V)

    III- art. 84, XX, CF/88, (E)

  • Mobilização social... nunca mais esqueço! (espero =/)

  • CF/88, Art. 84, XIX - 2ª parte. P.R mobiliza nas msm condições da declaração de guerra!

  • CELEBRAR PAZ NECESSITA DE AUTORIZAÇÃO OU REFERENDO DO CONGRESSO NACIONAL.


    GABARITO "A"

  • Perceba que envolveu as palavras guerra e paz é sempre caso do Congresso Nacional participar (autorização ou referendo), uma vez que se trata de interesse nacional muito importante, sendo até mesmo inconsequência permitir que o Presidente sozinho possa determinar que um país entre em guerra com outro.  A história do mundo está cheia desses exemplos.


    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIX declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

    XX celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;

  • Não lembro de ter visto essa MOBILIZAÇÃO NACIONAL.

     

  • I. declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas. CORRETA, ART 84 XIX

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;



    II. decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas.CORRETA, 84, XIX

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;



    III. celebrar a paz, independentemente de autorização ou referendo do Congresso Nacional. INCORRETA, DEPENDE , ART 84 ,XX

    XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;

  • LETRA A

     

    O QUE Depende de Autorização ou Referendo do CN?

     

    - Declarar guerra ; celebrar a paz (binômio)

    - Decretar a mobilização nacional

    - Celebrar Tratados , convenções e atos internacionais

    - Ausentar-se por mais de 15 dias do país

  • NAS MESMAS CONDIÇÕES

  • O que depende de AUTORIZAÇÃO, APROVAÇÃO OU REFERENDO do Congresso Nacional?

    - Ausentar-se do país por mais de 15 dias
    - Declarar guerra e celebrar a paz (binômio)
    - Decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional
    - Estado de sítio
    - Estado de defesa
    - Intervenção federal
    - Tratados, convenções e atos internacionais 

    O que depende de APROVAÇÃO do Senado Federal?

    - Ministros de todos os tribunais superiores
    - Governadores Territórios
    - Procurador-Geral
    - Presidente e diretores do BC
    - Outros servidores determinados em lei

    O que depende de AUTORIZAÇÃO da Câmara dos Deputados?

    - Juízo de admissibilidade político (2/3 em votação aberta)
     

  • GABARITO: A

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

    XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;

  • Gab a!! - CF - artigo 84 - compete ao presidente:

    Estado de sítio (Congresso autoriza + presidente decreta)

    Estado de defesa (presidente decreta + congresso autoriza)

    Intervenção federal (presidente decreta + congresso + presidente executa)

    Declarar Guerra: (Congresso autoriza + presidente decreta)

    Declarar Mobilização Nacional (Congresso + presidente decreta)

    Celebrar a paz (Congresso autoriza + presidente decreta)

    Permitir tropas estrangeiras (Congresso autoriza + presidente decreta)

    (nos 4 últimos casos, se for recesso do congresso, presidente decreta e eles referendam)


ID
1397191
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na estrutura do Poder Judiciário brasileiro há um Tribunal

Alternativas
Comentários
  • R. item "D".


  • Quanto a letra A, não existe um TRT para cada Estado, pois existem TRT's que abrangem 2 Estados, como por exemplo:


    11º  TRT - Amazonas e Roraima 14º TRT - Acre e Rondônia 10º TRT - Distrito Federal e Tocantins 8º TRT - Pará e Amapá
  • Letra A (INCORRETA): Alguns TRTs abrangem 2 Estados, por exemplo, 11º  TRT - Amazonas e Roraima, 14º TRT - Acre e Rondônia, 10º TRT - Distrito Federal e Tocantins, 8º TRT - Pará e Amapá.


    Letra B (INCORRETA): TRF da 1ª Região - sede em Brasília: compreende as seções judiciárias do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins. TRF da 2ª Região - sede no Rio de Janeiro: compreende as seções judiciárias do Rio de Janeiro e Espírito Santo. TRF da 3ª Região - sede em São Paulo: compreende as seções judiciárias de São Paulo e Mato Grosso do Sul. TRF da 4ª Região - sede em Porto Alegre: compreende as seções judiciárias de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. TRF da 5ª Região - sede em Recife: compreende as seções judiciárias de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.


    Letra C (INCORRETA): O artigo 120 da Constituição Federal do Brasil determina que "haverá um Tribunal Regional Eleitoral na capital de cada estado e no Distrito Federal."


    Letra D (CORRETA): O TJ é um órgão estadual, MAS quem o mantém no DF e Territórios é a União.


    Letra E (INCORRETA): Tribunal de Justiça Militar (TJM) é o órgão de segunda instância da Justiça Militar Estadual no Brasil, previsto pelo Artigo 125 da Constituição Federal naqueles Estados em que o contigente de militares estaduais ultrapassa o total de vinte mil integrantes. A criação do Tribunal Especializado nos estados brasileiros dependerá de proposição do Tribunal de Justiça da Unidade Federativa que houver atendido essa exigência constitucional, ao qual caberá as funções de segunda instância da Justiça Militar, quando da inexistência do TJM. Em ambos os casos, é da responsabilidade da Justiça Militar estadual o julgamento de militares das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, ainda que em primeira instância, nas Auditorias de Justiça Militar.

  • O Item B está errado pois exige do candidato o conhecimento da redação inserida nos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, pela Emenda Constitucional n. 73/2013, de mais 4 (quatro) TRF's, além dos 5 que já existiam tradicionalmente.

    A questão foi questionada, e se encontra aguardando julgamento pelo c. STF, Rel. Min. Luiz Fux.


     § 11. São criados, ainda, os seguintes Tribunais Regionais Federais: o da 6ª Região, com sede em Curitiba, Estado do Paraná, e jurisdição nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul; o da 7ª Região, com sede em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, e jurisdição no Estado de Minas Gerais; o da 8ª Região, com sede em Salvador, Estado da Bahia, e jurisdição nos Estados da Bahia e Sergipe; e o da 9ª Região, com sede em Manaus, Estado do Amazonas, e jurisdição nos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 73, de 2013) (Vide ADIN nº 5017, de 2013)

  • TRT e TRF = Regional

    TJ e TRE = Estadual

    TJM= Estadual, onde houver + de 20.000 integrantes

    Cabe a União organizar e manter o Poder Judiciário e o Ministério Público do Distrito Federal  CF Art. 21 XIII

    ;)

  • fui no seco na A hehehehehehehe

  • Questão absurda, primeiro que o cabeçalho não traz o referencial da questão, segundo pq a FCC direto cobra o entendimento de liminares, como no art. 114, I, CF/88, e neste caso ignorou a existência de liminar deferida! Concurso público no Brasil está virando achismo!

  • O Estado de São Paulo tem dois TRT's.

  • Apenas quanto ao gabarito, fui pesquisar na CF/88, pois se afirma estar lá o fundamento... o que achei:


    Na CF:


    Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:

    I - juizados especiais.............................................................................

    II - justiça de paz...................................................................................

    § 1º Lei federal disporá sobre ...............................................................

    § 2º As custas e emolumentos .............................................................


    No site do TJDFT


    De acordo com a Constituição Federal, a competência para manter e organizar o Poder Judiciário do DF e para legislar sobre a organização judiciária desse ente federativo é da União

    A estrutura da Justiça do DF e dos Territórios é definida pela Lei nº 11.679/2008. De acordo com o art. 2º, é composta pelos seguintes órgãos: Tribunal de Justiça; Conselho Especial; Conselho da Magistratura; Tribunais do Júri; Juízes de Direito, Juízes de Direito Substitutos; Auditoria e Conselho de Justiça Militar


    Fonte: http://www.tjdft.jus.br/publicacoes/manuais-e-cartilhas/conhecendo_justica.pdf


    Agora, não me perguntem como isso cai assim com a maior naturalidade.


    Sigamos firmes, guerreiros colegas, a tão sonhada POSSE está logo ali!


    VQV


    FFB

  • Raul, muito legal o que vc publicou. Me economizou muito tempo de pesquisa. Obrigado. Mas eu derrubava fácil essa questão.

    O enunciado da opção B deixa dúvidas. Afinal, a questão é de direito e por coincidência também são cinco regiões.

  • art. 21 da CR: Compete a União:XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; 

  • Parte do comentáio da Camila Oliveria está equivocado, pois do jeito que ela escreveu, dá a entender que os TREs são estaduais. Ter um TRE em cada estado, não significa que ele seja estadual igual ao TJ.

    É assim: 

     

    TRT, TRF e TRE ⭆ Regional.

    TJ  Estadual.

     

     

    ----

    "A distância entre sonho e a realidade chama-se trabalho."

  • Andressa Okama, antes de xingar alguém, assegure-se de que você tem a informação correta - o que não foi o caso.

    O TRE NÃO é um Tribunal Estadual, como o Tribunal de Justiça. É um Tribunal REGIONAL.

    Vão direto ao comentário de Raul Miranda, está perfeito.

     

    Gledison Lago, a alternativa B está errada, porque apesar de termos 5 regiões para os TRFs, não temos um TRF em cada "região brasileira" (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste, sul).

  • A alternativa B estaria correta se falasse em Jurisdição em todas as 5 regiões. Eu fiz esse concurso e errei essa questão ao pensar que são 5 TRF´s e respectivamente 5 regiões, só que não é assim. Por exemplo, a região Norte não tem um TRF, mas tem jurisdição do TRF1, que abrange mais de uma região, a região Sudeste possui 2 TRF´s  (TRF2 e TRF3).

  • Excelente comentário do amigo Raul Miranda.

    Somente para fins de complementação, os Tribunais Regionais do Trabalho constituem a 2ª Instância da Justiça do Trabalho no Brasil. São 24 (vinte e quatro) Tribunais Regionais, que estão distribuídos pelo território nacional. O Estado de São Paulo possui dois Tribunais Regionais do Trabalho: o da 2ª Região, sediado na capital do estado e o da 15ª Região, com sede em Campinas. (fonte: site do TST)

    Como há 26 estados no Brasil e o DF, não é correto dizer que há um TRT em cada Estado. Desta forma, alguns TRTs englobam mais de um Estado e ainda, o Estado de São Paulo possui dois TRTs. 

     

  • Comentários como "fácil", "moleza", dentre outros da mesma categoria, NÃO acrescentam em nada. BOM SENSO É ESSENCIAL!

  • Esse tipo de questão pega a gente de surpresa, hoje que descobri que não existe um tribunal regional em cada estado, sempre pensei que houvesse.

  • TRT 8 - PARÁ E AMAPÁ

  • O art. 120 da Constituição Federal do Brasil determina que "haverá um Tribunal Regional Eleitoral na capital de cada estado e no Distrito Federal".

    Essa pode ser uma futura questão ( acredito que mais plausível cair em TRE´s) que pode pegar muita gente!!

  • COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA UNIÃO

    (Atos Administrativos Indelegáveis).

    Art. 21. Compete à União  Organizar e manter o P. Judiciário, e o MP do Distrito Federal e dos Territórios e a DP dos Territórios

  • Acho que a B refere-se às regiões Norte, Sul, Sudeste, Centro-oeste e Nordeste... Sei lá... Mil coisas...

  • TJDFT.

  • Ser de Brasília ajuda a responder essa questão sobre o TJDFT haha.

    TJDFT, em regra, tem jurisdição no DF e territórios, porém não é organizado e mantido pelo Distrito Federal e sim pela união.

  • ITEM A ) EQUIVOCADO

    ALÉM de existirem TRTs em mais de um estado como o da 10ª REGIÃO : DF e TOCANTIns, tem estados que possuem 2 TRTs como SÃO PAULO, TRTs da 2ª região e 15ª região.

  • Errei a questão porque tive o seguinte raciocínio:


    Existem 5 TRF's (sede) !

    Cada um abrange determinados Estados, nos quais funcionam os fóruns federais, que não são tribunais.

    Portanto, fóruns federais existem vários. Todavia, Tribunais Regionais Federais somente 5.


    É no erro que aprendemos de verdade.

    Segue o baile !

  • O art. 120 da Constituição Federal do Brasil determina que "haverá um Tribunal Regional Eleitoral na capital de cada estado e no Distrito Federal".

  • É obrigatorio anotar o que Raul comentou!

    Eu fui direito na b :(((((, mas é melhor errar aqui do que na prova!

  • É verdade que existem 5 regiões e 5 TRFs, mas eles não são organizados por região.

    É só lembrar do TRF da 3ª região que abrange São Paulo e o Mato Grosso do Sul. 1 tribunal que abrange duas regiões de forma simultânea.

  • A alternativa "b" fala em 05 regiões brasileiras (Norte, Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste) o que a torna errada pois embora exista (atualmente) 5 divisões da Justiça Federal não necessariamente a sede dos TRF's estão distribuídas nas cinco regiões do país.

  • Acertei pq sempre soube que o TJDFT era mantido pela União...por isso o salário lá é excelente hahahaha

    Mas questão bem fora da curva essa

  • OBS: DPDF É ORGANIZADA E MANTIDA PELO PRÓPRIO DF.

  • O TJ-DFT e o MP-DFT são organizados e mantidos pela União. Já o DP-DFT é organizado e mantido pelo próprio DF.


ID
1397194
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando se afirma que determinado ato administrativo regularmente editado e válido é dotado do atributo da autoexecutoriedade, significa que

Alternativas
Comentários
  • Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: BACEN

    Prova: Técnico

    Resolvi certo

    No que diz respeito a atos administrativos, julgue os itens seguintes. 

    A autoexecutoriedade é um atributo presente em todos os atos administrativos.

    errada


    Independem de apreciação do Judiciário


  • Gab. D

    Autoexecutoriedade é o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria APU independente de intervenção judicial.

    Não existe em todos os atos administrativos.

    É possível quando a lei prevê ou quando se trata de medida urgente que caso não adotada de imediato possa ocasionar prejuízo maior para o interesse público.

    Autoexecutoriedade = executoriedade + exigibilidade

    Executoriedade = o poder público pode compelir materialmente o administrado sem precisão de buscar previamente as vias judiciais ao cumprimento da obrigação.

    Exigibilidade = o Estado pode exigir de terceiros a observância da obrigação que  impôs.


  • É tão bom quando sabemos responder questões sorrindo... a chamada maturação do conhecimento da começando a ocorrer comigo...kk...nosso amigo RAA já disse tudo.. foco, fé e força ! Aponte para a aprovação e reme !

  • A letra A se refere ao atributo da imperatividade- poder extroverso do Estado- porém a parte final é equivocada pois o administrado pode sim questioná-lo administrativamente ou judicialmente, mas isso não impede que a administração possa exigir o sru cumprimento, salvo se se tratar de recurso com efeito suspensivo

  • Realmente as questões da FCC estão bem mais exigentes. Gaba D

  • A - ERRADO - EM CASO DE AMEAÇA OU LESÃO AO DIREITO, CABERÁ SER QUESTIONARA AO JUDICIÁRIO. O PRINCÍPIO DA SUPREMACIA SE LIMITA AO PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE. NADA É ABSOLUTO TUDO É QUESTIONÁVEL, OU SEJA, RELATIVO.  

    B - ERRADO - EM TODO PROCESSO SE GARANTE O CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA, SEJA NO ADMINISTRATIVO OU NO JUDICIÁRIO.

    C - ERRADO - ORAS SE O ATO FOI REGULAMENTADO NÃO HÁ QUE SE FALAR DE OMISSÃO. EM REGRA OS ATOS ESTÃO FUNDAMENTADOS... MAAAAS EM CASO DE UMA OMISSÃO LEGAL A ADMINISTRAÇÃO PODE UTILIZAR A AUTOEXECUTORIEDADE QUANDO SE TRATA DE MEDIDA DE URGÊNCIA QUE POSSA OCASIONAR PREJUÍZO MAIOR AO INTERESSE PÚBLICO.


    D - GABARITO.

    E - ERRADO - A AUTOEXECUTORIEDADE PRESCINDE DE AUTORIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO.
  • lembrar que nem todo ato administrativo possui autoexecutoriedade, a exemplo da cobrança de multa e decreto expropriatório, eis que em ambos, se não houver pagamento do multa e acordo quanto à indenização, a Administração necessitará provocar o Judiciário.

  • A autoexecutoriedade (que os franceses chamam de executoriedade apenas) é a possibilidade que tem a Administração de, com os próprios meios, pôr em execução as suas decisões, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário. Di Pietro.
     

  • Em meus "cadernos públicos" a questão encontra-se inserida no caderno "Administrativo - Atos Administrativos - Atributos".

     

    Me sigam para tomarem conhecimento da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  • A Auto-executoriedade é o atributo que faz com que ALGUNS atos administrativos possam ser executados sem a necessidade de uma ordem judicial prévia, inclusive mediante o uso da força, se necessária. Essa possibilidade decorre da necessidade que algumas atuações administrativas têm de ser ágeis e imediatas visando preservar a coletividade. É esse atributo que permite que o agente, na defesa dos interesses da sociedade, aplique sanções, recolha alimentos impróprios para consumo, providencie a interdição de um estabelecimento comercial que infringiu normas sanitárias, etc - observando sempre os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.


    Atente para o fato de que nem todos os atos administrativos são auto-executórios. Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino  afirmam que a auto-executoriedade é uma qualidade presente nos atos próprios do exercício de atividades típicas da administração e acrescentam:

    "O Professor Celso Antônio Bandeira de Mello e a Professora Maria Sylvia Di Pietro prelecionam que a auto-executoriedade existe em duas situações: quando a lei expressamente a prevê e, mesmo quando não expressamente prevista, em situações de urgência". 

    .

    .

    .

    ATENÇÃO! A desnecessidade de atuação judicial prévia não afasta o controle posterior do ato pelo Poder Judiciário. 

  • complementando:

    Executoriedade= com previsão em LEI ou nos casos de URGÊNCIA

    ExigibiLidade = só com previsão em LEI

  • Somando aos colegas

    A autoexecutoriedade é atributo de somente alguns tipos de atos administrativos. Na verdade, apenas duas categorias de atos administrativos são autoexecutáveis:

    aqueles com tal atributo conferido por lei. ou seja é necessário previsão em lei!!

    os atos praticados em situações emergenciais cuja execução imediata é indispensável para a preservação do interesse público. Exemplo: dispersão pela polícia de manifestação que se converte em onda de vandalismo. 

    Não confunda com imperatividade: O atributo da imperatividade significa que o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações aos particulares, independentemente da anuência destes (Poder extroverso do estado)

    Fonte: Alexandre Mazza, Direito Administrativo..

    #Nãodesista!!!

  • GABARITO: D

    Autoexecutoriedade: É a possibilidade que tem a Administração de, com seus próprios meios, executar suas decisões, sem precisar de autorização prévia do Poder Judiciário.Costuma-se desdobrá-la em: exigibilidade (privilège du préalable), em que a Administração Pública se utiliza de meios indiretos de coação, e executoriedade (privilège d’action d’office), que se reporta à possibilidade de o Poder Público compelir materialmente o particular, inclusive com o uso (moderado/proporcional) da força. A autoexecutoriedade depende de lei autorizativa ou de se tratar de medida urgente.

  • ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    * autoexecutoriedade

    * coercibilidade (imperatividade)

    * presunção de legitimidade (veracidade)

    ==================================================================================

    REQUISITOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS [co fii fo mo ob]

    * competência (convalidável, desde que a competência não seja exclusiva)

    * finalidade

    * forma (convalidável, desde que a forma não seja essencial)

    * motivo 

    * objeto


ID
1397197
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado órgão público celebrou contrato de locação de imóvel para instalar sua repartição em Tartarugalzinho. O locador exigiu que o prazo de vigência fosse fixado em 60 (sessenta) meses, na forma do que dispõe a legislação civil aplicável. O administrador, contudo, inicialmente não acatou o pedido, recordando-se da norma contida na Lei no 8.666/93 que limita a duração dos contratos à vigência dos créditos orçamentários. A preocupação do administrador, invocando a referida norma,

Alternativas
Comentários
  • Art. 57 da LLC


    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos

    orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    ...

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração

    prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para

    a administração, limitada a sessenta meses;


    Portanto, locações se enquadram nesta exceção. 

  • Pelo seu comentário não deveria ser correta a letra E? Por que a E está errada?

  • Não será um contrato administrativo, mas um contrato da administração, por isso o item E está errado

  • Art 57 da lei 8.666 : A duração dos contratos regidos por esta lei ficará adstrito à vigência dos respectivos créditos orçamentários, Exceto quanto aos relativos : 

    I- aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no plano plurianual, os quais poderão  ser prorrogados se houver interesse da administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório ; 

    II- à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção  de preços  e condições  mais vantajosas  para a administração , limitada a 60 MESES.

  • Alternativa B.

    Enquadra na exceção 3 listada abaixo. 

    Duração do Contrato em regra: 1 ano de vigência.

    Exceções:  1- Contratação de objetos previstos nas diretrizes de investimentos do PPA.

    2- Contratação de objeto de natureza contínua. É prorrogável por períodos iguais e sucessivos até o limite de 60 meses.

    3- Contratação de serviço de informática ou locação de imóvel. É prorrogável por períodos iguais e sucessivos até o limite de 48 meses.

  • A colega Isabel foi a única que acertou. Não se trata de contrato administrativo (regido pelas normas de direito público, no caso, a lei 8666/93) mas, sim, contrato da administração (regido pelas normas de direito privado, no caso, a lei 8245/92)

    Isso em razão de expressa excepcionalidade prevista no art. 62, §3º, I:

    "§ 3o Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;"

    Os arts 55, 58 e 61 se referem a alguns aspectos próprios dos contratos administrativos (direito público) que se aplicam aos contratos da administração (direito privado), dentre os quais não se encontram os prazos de vigência que, por sua vez, estão dispostos no art. 57 da Lei de Licitações.


  • Agregando ao comentário do colega Rafael Sousa:


    ORIENTAÇÃO NORMATIVA AGU Nº 06/2009: A VIGÊNCIA DO CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEIS, NO QUAL A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA É LOCATÁRIA, REGE-SE PELO ART. 51 DA LEI Nº 8.245, DE 1991, NÃO ESTANDO SUJEITA AO LIMITE MÁXIMO DE SESSENTA MESES, ESTIPULADO PELO  INC. II DO ART. 57, DA LEI Nº 8.666, DE 1993. 

    REFERÊNCIA: art. 62, § 3º e art. 57 da Lei nº 8.666, de 1993; arts. 51 a 57 da Lei nº 8.245, de 1991; Decisão TCU 828/2000 - Plenário.


    Vale destacar que quando a Lei 8666/93 fala em serviços a serem prestados de forma contínua (art. 57, II), ela está se referindo a serviços como limpeza, segurança etc.

    GABARITO B

  • Gabarito:

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    III - (Vetado).(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.(Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)

    § 1o Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo:

    I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração;

    II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;

    III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração;

    IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei;

    V - impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência;

    VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis.

    § 2o Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.

    § 3o É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

    § 4o Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses.(Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)


  • Quando a AP aluga um imóvel para si, não seria serviço, haja vista art 6º, II da 8666/93?


    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;


    Caso positivo, seria aplicável o art. 57 da 8666 e estaria resolvida a questão: 


    A duração dos contratos regidos por esta lei ficará adstrito à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos : 

    II- à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção  de preços  e condições  mais vantajosas  para a administração, limitada a 60 meses.


  • Achei que serviço de informática ou locação de imóvel fosse até o limite de 48 meses apenas.

  • TCU justificando para o Prefeito ir se preocupar com outra coisa ...

    _________________________________________________________________________________________________________________________________

    Os prazos estabelecidos no art. 57 da Lei n° 8.666/93 não se aplicam aos contratos de locação de imóveis, por força do que dispõe o art. 62, § 3º, inciso I, da mesma lei (Acórdão n° 170/2005 TCU-Plenário)

    _________________________________________________________________________________________________________________________________

    Art. 62, § 3o Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;

  • É importante fazer a distinção entre Contrato Administrativo e Contrato da Administração para resolver a questão.

    Conforme  Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino:

    -> Contrato Administrativo: é o ajuste entre a administração pública, atuando na qualidade de poder público, e particulares, firmado nos termos estipulados pela própria administração contratante, em CONFORMIDADE COM O INTERESSE PÚBLICO, e sob regência predominante do DIREITO PÚBLICO.

    Entrtanto, a administração pública tem a possibilidade de celebrar contratos regidos predominantemente pelo direito privado, caso em que, em princípio, encontra-se em posição de igualdade jurídica com o particular contratado. Assim:

    -> Contrato da Administração: é o ajuste firmado entre a administração pública e particulares, no qual a administração NÃO figura na qualidade de poder público, sendo tal ajuste, por isso, regido pelo DIREITO PRIVADO. Exemplos: contrato de locação em que a administração figure como locatária (é o caso da questão acima); contrato de compra e venda em que uma sociedade de economia mista esteja vendendo bens de sua produção; contrato de abertura de conta corrente firmado entre um particular e um banco estatal (Banco do Brasil).

  • LETRA B

    A resposta do rodrigo é perfeita. Fundamenta o gabarito e explica a intenção da banca. Questão difícil, resolvida no detalhe, mas o que me surpreendeu, foi ver várias pessoas se referindo ao inciso III do artigo 57 na lei 8666. Gente!  ESSE INCISO FOI VETADO PELA LEI 8893 de 1994. 

    Outro ponto importante é que a pergunta da questão não discute a linha sobre contrato da administração ou contrato administrativo. 

    (A saber que nenhuma assertiva faz referência a isso)

    A questão pergunta qual a preocupação do administrador ao negar o pedido do  locador:

    resposta: Se o administrador tivesse conhecimento do trecho da lei 8666 que o RODRIGO citou, não teria negado o pedido.


    Bons estudos!

  • Essa questão deveria ser anulada, não há alternativa correta.

    Vejamos:

    Para Marçal Justen Filho, são contratos de execução continuada:

    “Aqueles que impõem à parte o dever de realizar uma conduta que se renova ou se mantém no decurso do tempo. Não há uma conduta específica e definida cuja execução libere o devedor (excluídas as hipóteses de vícios redibitórios, evicção, etc.). Assim se passa, por exemplo, com o contrato de locação. O locador deve entregar o bem locado ao locatário e assegurar-lhe a integridade da posse durante o prazo previsto”. (JUSTEN FILHO, 1998, p. 154)


    Os contratos de execução continuada são regulados pelo art. 57, inc II:

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos

    orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    ...

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração

    prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para

    a administração, LIMITADA A 60 MESES.


    A alternativa E está errada em razão da expressão ''contrato administrativo''.

    Já alternativa B: excepcionou as locações da incidência da norma que limita o prazo de vigência dos contratos. Errado, pois os respectivos contratos são limitados em 60 meses.

  • Existe excessão ao prazo de vigência dos contratos administrativos nos: 

    -Contratos de seguro; 

    -De financiamento;

    -De locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado.

    A questão trata exatamente de contrato DA administração (Privado), logo o Administrador procedeu de forma errônia em não aceitar a exigência de prazo feita pelo locatário.

    Gab: B

  • Concordo com o João Lima. No meu entendimento, essa questão deveria ter sido anulada por falta de gabarito. Além da explicação por ele aqui exposta, acrescento o §3º do art. 57 que reforça o erro da letra B:

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;

    § 3o É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

    Desconheço as exceções apontadas pelo Thiago para execução de Contrato a prazo indeterminado pela Administração.

  • Em se tratando de contrato de locação, em que a Administração figura como locatária, há que se acionar a regra do art. 62, §3º, I, que abaixo reproduzo, para melhor exame:  

    " § 3o  Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:  

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;"  

    Isto porque o contrato de locação, conforme assevera a boa doutrina, constitui típico caso em que a Administração atua desprovida de suas prerrogativas de ordem pública, vale dizer, opera, portanto, em pé de igualdade em relação aos particulares.  

    Está-se diante, pois, de contrato da Administração, e não de contrato genuinamente administrativo, razão pela qual referido pacto é regido, em caráter predominante, por normas de direito privado.  

    As exceções encontram-se, em suma, nos citados artigos 55 e 58 a 61 da Lei 8.666/93. Ocorre que a disciplina dos prazos está sediada no art. 57 da Lei de Licitações e Contratos. Logo, este último dispositivo não se aplica ao caso dos contratos de locação.  

    Na verdade, o contrato em tela deverá ser regido, no que tange ao prazo de vigência, pela Lei 8.245/93.  

    Está correta, assim, a letra "b", ao afirmar que a própria Lei 8.666/93 contém exceção, em seu texto, acerca da inaplicabilidade de seus prazos ao contrato de locação em que a Administração figure como locatária.  

    Resposta: B 
  • Thaisa Monteiro e João Lima,

     

    Concordo que a alternativa "b" ficou um pouco ambigua e podia ser interpretada no sentido de que estaria autorizando prazos ilimitados para os contratos de locação. Mas na verdade, quando a alternativa "b" fala em "...a lei de licitações excepcionou as locações da incidência da norma que limita o prazo de vigência dos contratos." está se referindo a norma que foi citada no comando da questão: "...recordando-se da norma contida na Lei no 8.666/93 que limita a duração dos contratos à vigência dos créditos orçamentários...".

     

    Ou seja, o que a alternativa "b" diz é que os contratos de locação são uma exceção a condição de que os contratos devem ficar restritos à vigência dos créditos orçamentários, que era a norma citada no cabeçalho da questão, mas isso não quer dizer que os contratos de locação não ficam sujeitos a nenhum prazo e podem ser ilimitados. Até porque o próprio comando da questão dizia que o locador estava exigindo o prazo de 60 meses, conforme dispõe a legislação civil.

     

    Bons estudos!

  • O § 3° do art. 62  diz que se aplicam aos contratos de locação os arts. 55 e 58 a 61 da Lei 8.666, mas não menciona o art. 57!!!

    A lei 8666 não excepciona os contratos de locação!

    Pra mim o gabarito está errado!

     

     

  • o adm pra falar alguma coisa acabou evocando norma errada...

  • Quando a Administração firma um contrato de locação, ela está em pé de igualdade com o locatário.

    Ou seja, neste caso vale a lei 8.245 (contrato direito privado).

     

    Como a lei 8.666 não fala nada sobre esse assunto, de certa forma ela "excepcionou" esse tipo de contrato.

     

    *Cuidado para não confundir o tema em questão com o trecho citado pela lei 8.666 sobre "serviços a serem executados de forma contínua". Isso faz referência a segurança, limpeza, etc. e não a locação.

     


ID
1397200
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diante da assunção de nova gestão ao Governo Estadual, foi regularmente criada uma Secretaria de Estado voltada as questões de natureza agrária e fundiária, com vistas, em especial, ao equacionamento de conflitos. Para composição do quadro de servidores que atuarão no órgão, a Administração pública, considerando as alternativas juridicamente possíveis,

Alternativas
Comentários
  • não confundir cargos comissionados, servidores efetivos e empregados públicos

  • Gabarito: C


    Podemos realizar um voo panorâmico sobre esse assunto dizendo:


    Cargo público consiste em:

          - Cargo efeito (leva a estabilidade; precisa de concurso público); 

           - Cargo em comissão (livre nomeação e exoneração; servem para direção / chefia/ assessoramento).


    Assim temos que servidor público é a pessoa que ocupa cargo público possuindo vínculo estatutário. 

           Não confundir servidor público com:

                o  Empregado público que ocupa emprego público, possuindo vínculo contratual (CLT).

                o  Servidor temporário: que não ocupa cargo nem emprego, pois apenas exerce uma função. Não é obrigatório concurso público. 


                                                                                                                                                       Anotações da aula do Profº Ivan Lucas

  • Andrea, a Lei 8.112/90 é o estatuto para servidores federais (União). Mas há também os estatutos estaduais e municipais através dos quais seus servidores serão regidos.

  • Só para confirmar: a alternativa D está errada porque fala em " seleção de empregados estatutários", e nesse caso trata-se de SERVIDORES e não EMPREGADOS públicos, bem como empregados não são estatutários e sim celetistas. Está correta minha interpretação?


    Agradeço antecipadamente pelo apoio. Bons estudos !
  • A) função de confiança  somente às atribuições de Direção, Chefia e Assessoramento 

    B) cargo em comissão =livre nomeação/exoneração, exceção quanto concurso.

    C) CORRETA, Servidor público federal = RJU = 8.112,estatutário = cargos efetivos

    D)empregados publicos = CLT ; servidor público civil (stricto sensu) = 8.112 estatutários

    E)PRAZO PARA ESTÁGIO PROBATÓRIO = 3ANOS

  • a) ERRADA = a palavra independente é absoluta, fazendo com que a assertiva esteja errada. Dependendo da complexidade das atividades a serem desenvolvidas, o órgão deverá contar com a realização de concurso público para provimento de cargos efetivos.

    b) ERRADA = cargos comissionados não precisam ser obrigatoriamente preenchidos com concurso público, ao passo de que empregos públicos sim deverão ser preenchidos através de certames.

    c) CORRETA = deverá realizar concurso público para provimento de servidores públicos estatutários em cargos efetivos.
    d) ERRADA = o que deixa a assertiva errada é o fato obrigatório de todo servidor público pertencer a um regime próprio de previdência, o que não é verdade. Se não houver regime próprio de previdência instituído pelo órgão, os servidores daquele lugar estarão amparados pelo RGPS.

    e) ERRADA = não há qualquer motivo que reduza o período fixado em lei de 24 meses para estado probatório. 

  • corrigindo o comentário da colega Camilla Souza, o estágio probatório não é de 24 meses e sim de 36 (3 anos), eis que o mesmo é equivalente ao lapso temporal para a aquisição da estabilidade, de modo que o art. 21 da Lei 8112/90 não fora recepcionado pela EC 41/CF, esta que por sua vez alterou o período de estabilidade de 02 para 03 anos. portanto, atenção quanto ao período do estágio probatório que é de 03 ANOS e não de 02 ANOS.  

  • Diane, esse posicionamento não está consolidado, e não deve ser utilizado para provas da FCC que cobram literalidade de lei.... 
    A posição majoritária é de que estabilidade e estágio probatório por estarem interligados, devem ter o mesmo prazo, de modo que o artigo da Lei 8.112 que trata do assunto não foi recepcionado pela CF (é o entendimento da AGU, STF, STJ, CNJ). 
    Porém, existe posição minoritária defendendo que trata-se de institutos diferentes, motivo pelo qual podem ter prazos distintos. 
    Em provas que cobram a literalidade da Lei, deve-se adotar o período indicado pela LEI, que é de 24 meses. 


  • ESTÁGIO PROBATÓRIO: Quanto ao assunto, em 2009, o STJ no julgamento do MS 12523 passou a entender que a estabilidade e o estágio são institutos interligados e por isso o prazo do estágio é de 03 anos. A justiça federal entende que o prazo do estágio é de 36 meses. A AGU desde 2004, por meio do acórdão 17/2004 entende que o prazo é de 03 anos e o CNJ ao julgar o pedido de providências 822 também se manifestou nesse sentido.

    Recentemente o STJ no REsp 1120/190 SC confirmou seu entendimento no sentido de que conquanto estabilidade e estágio probatório sejam institutos distintos prazo para esse último, após a entrada em vigor da Emenda Constitucional n.º 19/98, também é de 03 (três) anos.

    O STF ainda não se posicionou de forma definitiva sobre o tema mas há decisões monocráticas reconhecendo o prazo de 03 para o estágio e uma decisão do pleno (suspensão de tutela antecipada, 269) que admite também o prazo de 03 anos.


    Para a FCC:

    Q461336 Considerando o regime jurídico aplicável aos servidores públicos nos termos da Constituição Federal, a estabilidade é conferida:

    aos servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, após três anos de efetivo exercício.


  • Lembrando que, de acordo com a ADI 2135, o STF entendeu que o regime jurídico dos entes políticos devem adotar REGIME JURÍDICO ÚNICO para seus servidores, ou seja, nesse caso, tendo em vista que a questão não diz qual é o Estado, este poderia instituir tanto o regime ESTATUTÁRIO (cargos públicos), quanto o regime CELETISTA (empregos públicos).


    Sendo assim, a alternativa dada como correta, não é nada mais que a MENOS ERRADA...

  • Essa questão não precisa nem ser comentada


  • .i...(*-*)...i.

  • 2019

    A) Errado - Preencher um órgão integralmente com cargos de livre nomeação seria uma afronta ao princípio da impessoalidade, além de desrespeitar a exigência da aprovação em concurso.

    CF - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes [de todos os entes] obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público [...], ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    B) Errado - No meu material diz que o STF não admite que a nomeação para cargo em comissão seja feita por forma que não seja a indicação discricionária da autoridade competente. Nesse sentido, já declarou inconstitucionais leis estaduais que previam eleição como forma de escolha de dirigentes de escolas públicas.

    Tem órgãos que fazem uma pequena provinha para testar conhecimento de interessados antes de escolher um. Na minha humilde opinião isso não é um problema, pois no final haverá contratação por livre nomeação, diferente de uma eleição (que vincularia a nomeação ao mais votado) e de concursos públicos (que vinculam a nomeação dos melhores qualificados).

    C) CERTO - como visto no art. 37, inciso II, na alternativa A.

    D) Errado - Empregados públicos não são estatutários, são celetistas. Sim, eles estão sujeitos a determinadas normas de direito público, como o concurso público, mas isso não retira sua condição de celetistas.

    E) Errado - Estágio probatório, resumidamente, é o tempo necessário para o servidor adquirir a estabilidade. Qualquer medida que tente reduzir o tempo necessário será inconstitucional, salvo se for uma emenda constitucional.

    CF - Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    Espero ter ajudado. Qualquer erro, favor avisar :)


ID
1397203
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Joaquim é diretor de uma empreiteira, tendo sido apurado em regular investigação que ele vinha gratificando servidores públicos para obtenção de informações privilegiadas que viabilizavam o sucesso da empresa nas licitações das quais participava. Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim,

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o gabarito. 

    Lei 8429 Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Portanto, não pode ser a letra C. 

    Marquei letra A, errei sorrindo.  tsc tsc tsc



  • marquei a letra A também sorrindo


    Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista de Informática - Banco de Dados

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo Federal;  Improbidade Administrativa;  Administração Direta; 

     Ver texto associado à questão

    As disposições da Lei n.º 8.429/1992 são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática de ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

                Certo       Errado

               

    CERTO



    Questao:

    Para praticar improbidade administrativa vc deve ser servidor publico

    ERRADA

    Pode ser particular também.


  • Todo mundo marcou a A tranquilamente... será que vai ser anulada?

  • Como os demais colegas, marquei sorrindo a alternativa "A".
    Na minha opinião esta questão está sem gabarito, pois, na verdade, entendo que os particulares não se equipararam aos servidores públicos nos atos de improbidades, eles respondem como particulares que induziram ou concorreram os/com servidores públicos, ou de algum modo se beneficiaram. 
    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
    Ora, falar que o ato  "vinha gratificando servidores públicos para obtenção de informações privilegiadas que viabilizavam o sucesso da empresa nas licitações das quais participava" não gera responsabilização é ir de encontro com a legislação, pois se ele vinha recebendo informações dos funcionários e os gratificava, obviamente induziu os servidores.
  • Não entendi nada. No livro de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, está escrito assim: "Consoante se constata, uma pessoa que não seja agente público pode ter sua conduta enquadrada na Lei n. 8.429/1992 e sofrer as sanções nela estabelecidas. Mas é interessante observar que, isoladamente, essa pessoa não pode praticar um ato de improbidade administrativa, porque o texto legal prevê as seguintes hipóteses: (a) a pessoa induz um agente público a praticar ato de improbidade; (b) ela pratica um ato de improbidade junto com um agente público; ou (c) ela se beneficia de um ato de improbidade que não praticou.

    Fora dessas situações, a pessoa que não se enquadre como agente público e pratique algum ato que prejudique o Poder Público sem dúvida poderá ser punida, com base nas leis penais ou na legislação civil, mas não com fundamento na Lei n. 8.429/1992 (p. 951/952)".


    ~ Não teria esse diretor INDUZIDO os agentes públicos a praticarem ato de improbidade? 

  • A letra C está correta porque diretor de empreitada não é considerado agente público.

  • Sorri errando tb rsrs

  • Marquei a Letra A e erreeei sorrindo (2) :D

  •  Obviamente a alternativa menos errada é a "a".

    Pois é, agora vai que a banca resolve não anular a questão e considera a absurda alternativa "c" (absurda, quando, na sua primeira parte, afirma "não pode haver responsabilização por ato de improbidade") como correta. Precisamos urgentemente de uma Lei Geral que regulamente os Concursos...

     

  • Questão suspeita mesmo. Se ele se beneficiou das informações e ganhou as licitações, logicamente ele será afetado como agente público transitório - pelo menos isso -  porque está servindo e recebendo recursos da Administração. Pela lógica, ele responderá por Improbidade Administrativa sim. Eu heim...


  • Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei n.°8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade.

    Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. 

    STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535).

    No caso da questão, houve ajuda de agente público fornecendo informações privilegiadas para o empreiteiro, logo,responderão todos por improbidade administrativa sim.

  • Quando a improbidade é praticada por agente público fala-se em Improbidade Própria. Se imputada a um particular não agente, tem-se Improbidade Imprópria (Alexandre de Moraes). 

    Bons estudos!

  • "Entretanto, o art. 3º estende as penas previstas na Lei também àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta. As pessoas jurídicas também poderão figurar como sujeito ativo do ato de improbidade na condição de terceira beneficiada (STJ: Resp 1127143). Assim, admite-se a sujeição de particulares às penalidades da LIA, desde que induzam, concorram ou se beneficiem dos atos de improbidade. Sem estar enquadrado nessa condição de “colaborador” com a conduta ímproba de agente público, o particular, agindo separadamente, nunca está submetido às penas da LIA (STJ: Resp. 1155992)." -  Mazza, A. Manual de Direito Administrativo, 2014. Pg. 539.



    "O terceiro somente recebe o influxo da Lei de Improbidade se estiver de algum modo vinculado ao agente; sem vinculação com este, sujeitar-se-á a sanções previstas na respectiva lei de incidência. Significa dizer, por via de consequência, que o terceiro jamais poderá figurar sozinho no polo passivo da ação de improbidade, sendo exigível necessariamente a presença de um agente público na relação processual." (Carvalho, Jose Filho  Manual de Direito Administrativo, 2014, Pg 1099)



    O erro da  alternativa A. está no fato de considerar o diretor da empreiteira como agente público, sendo que, na verdade ele é um terceiro.

    Creio que ele só responderá por improbidade administrativa caso essa ação seja instaurada concomitantemente contra agente público que fornecia as informações.

  • Por mim esta questão é nula!

    a) (apesar de ter marcado esta) - O Particular não se equipara a agente público.

    b) A responsabilização por infração penal não absorve as demais sanções (art. 12 LIA)

    c) OI??? (momento de indignação) Esta questão também me parece errada, por força do art. 3º da LIA, que prevê que as sanções previstas na Lei são aplicáveis ao particular que induzir ou concorrer para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie. Este fato ocorreu, porque, segundo a questão consta que foi: "apurado em regular investigação que ele vinha gratificando servidores públicos para obtenção de informações privilegiadas que viabilizavam o sucesso da empresa nas licitações das quais participava".

    d) Pode ser responsabilizado nos termos do art. 3º da LIA.

    e) Pode ser responsabilizado, mas a condenação por improbidade não vincula as demais esferas (art. 12 da LIA).

  • A banca quis ser sofisticada e acabou se enrolando. 

    "Errei sorrindo", essa foi boa! :)

  • outra aqui que não entendi a letra C também. eu hein. vou solicitar comentário do professor.

  • Fica difícil saber o que a FCC realmente quer. Vou postar aqui uma questão que foi aplicada na prova do CNMP (ainda não está no site)


    Suponha que gestores de empresa privada, na qual a União detenha participação no respectivo capital social, tenham recebido
    comissão de prestadores de serviços da referida empresa para contratá-los por valores significativamente superiores aos
    praticados no mercado. No caso narrado, de acordo com as disposições da Lei federal no 8.429/92, que dispõe sobre os atos de
    improbidade administrativa,
    (A) os envolvidos somente estão sujeitos às penas estabelecidas no referido diploma legal se a participação da União no
    capital social da empresa for majoritária.
    (B) tanto os gestores como os fornecedores estarão sujeitos às penas previstas na Lei de Improbidade, nos limites estabelecidos
    no referido diploma legal, independentemente do percentual de participação acionária da União no capital da empresa.
    (C) apenas os gestores da empresa podem ser apenados por ato de improbidade, nos limites de sua responsabilidade e
    limitada a sanção patrimonial à contribuição da União no capital da empresa.
    (D) a responsabilização dos gestores e dos fornecedores condiciona-se à comprovação de prejuízo direto à União, eis que a
    Lei de Improbidade não alcança atos praticados contra empresas privadas.
    (E) os gestores da empresa responderão por ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, desde que comprovado
    enriquecimento ilícito, hipótese em que também serão alcançados os particulares que tenham se beneficiado diretamente
    da conduta dos agentes públicos.


    Preliminarmente, o gabarito da questão é letra B. Mas pela "lógica" apresentada pela questão da prova do TJ AP, eu poderia marcar letra C também.


    Conclusões pessoais. A letra "C", gabarito, é a menos errada. Mas essa questão carece de resposta correta.

  • Apesar de ter marcado a alternativa "a", creio que o erro dessa assertiva foi firmar que o "Joaquim" é se equipara a agente público para fins legais. O art. 2º da Lei de Improbidade Administrativa crava: "Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior."

    Doutro ponto, a alternativa "c" apontada como gabarito, também está incorreta, pois "Joaquim" pode e deve ser responsabilizado por ato de improbidade administrativa, já que induziu, concorreu e beneficiou-se dos atos de improbidade, conforme ensina o art. 3º da LIA: Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Tenso...Errei sorrindo...

  • Sem noção essa questão alguém sabe se a banca anulou ? Estão todas erradas letra a é a mais arrumadinha mas não deixa de estar errada.

  • (MANDEM E-MAILS para seus deputados e pressionem pela aprovação desse projeto. Todas as VÍTIMAS da FCC precisam dessa lei em vigor).


    A festa de sadismo das bancas pode estar com os dias contados: vamos esperar que o Projeto de Lei 6004/2013, de origem do Senado (PLS 74/2010), já aprovado pelo SF, seja aprovado na Câmara como está:


    http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=585601


    "Art. 13 O conteúdo mínimo do edital de abertura do concurso será composto de: [...]
    3º O edital poderá fornecer indicação bibliográfica relativa a cada matéria constante do edital, inclusive quanto às fontes de consulta para as disciplinas de atualidades e de conhecimentos gerais, nos termos do art. 27 desta Lei.

    Art. 38 A indicação bibliográfica de cada matéria, quando houver, vinculará a instituição organizadora e os candidatos à última edição existente da obra até a publicação do edital de abertura do concurso.
    § 1º A não indicação de bibliografia, ou sua indicação apenas sugestiva, obrigará a instituição organizadora a aceitar, como critério de correção, posições técnicas, doutrinárias, teóricas e jurisprudenciais amplamente aceitas ou cientificamente comprovadas.
    § 2º Será anulada a questão que percorra tema, assunto ou enfoque que seja objeto de divergência doutrinária em relação à doutrina majoritária."


    TOMA FCC!!! (Até que seja aprovado, nós tomaremos ¬¬)

  • De plano, registro que, a meu sentir, não há alternativa correta nesta questão, de modo que deveria ter sido anulada, o que não ocorreu, lamentavelmente. Vejamos cada opção:

    a) Errado: na verdade, Joaquim não se equipara a agentes públicos, uma vez que a hipotética empreiteira de que seria diretor não se enquadra em quaisquer das situações descritas no art. 1º da Lei 8.429/92, seja no caput, seja em seu parágrafo único. Joaquim, a rigor, é terceiro, podendo ser responsabilizado, com apoio no art. 3º do citado diploma, porquanto se beneficiava diretamente dos atos ímprobos narrados no enunciado (art. 9º, I, art. 10, VIII e art. 11, III, no mínimo).

    b) Errado: a caracterização de um dado tipo penal não absorve os demais ilícitos. A Lei 8.429/92, aliás, é expressa nesse sentido, ao afirmar que suas sanções se aplicam de forma independente das demais esferas (art. 12, caput).

    c) Errado: foi considerada correta pela Banca, todavia, com a devida vênia, tenho por equivocada a afirmativa. Afinal, dizer que Joaquim não pode ser responsabilizado por ato de improbidade está ostensivamente errado. É claro que ele poderia, sim, ser responsabilizado, conforme sustentado nos comentários do item “a”, acima, na condição de terceiro beneficiário dos atos ímprobos (art. 3º, Lei 8.429/92). O particular somente não pode responder sozinho. Vale dizer: sempre deverá haver a presença de um agente público no polo passivo da demanda. Todavia, a alternativa foi taxativa em afirmar que Joaquim não poderia ser responsabilizado, nos termos da Lei de Improbidade, o que está flagrantemente errado, renovadas as vênias ao entendimento adotado pela Banca.

    d) Errado: remeto o leito aos comentários acima (itens “a” e “c”), quanto à plena possibilidade de o particular ser réu em ação de improbidade administrativa.

    e) Errado: inexiste vinculação da decisão final tomada na ação de improbidade administrativa (que tem natureza cível) em relação às órbitas penal e administrativa.

    Resposta: Questão deveria ser anulada.

    Gabarito oficial: C
  • A banca ao colocar o gabarito "c" como correto revogou o art 4º da Lei de Improbidade que diz que : "as disposição dessa lei são aplicáveis, no que couber, àquele que mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a pratica do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Absurdo!



  • O que espanta não é o fato da banca errar. Errar é normal. O que espanta é não anular, tomando consigo posições insustentáveis.

  • Eu acertei.Pensei da seguinte forma, os particulares que respondem pelos atos de improbidade com o servidor são aqueles que praticam o ato junto com ele ou se beneficie dele por algum tipo de vínculo mas não aquele particular que se confunde com o próprio ato de improbidade,nao sei se deu pra entender,enfim....este creio eu responderá por outros ilícitos que não o de improbidade,...e pensei que não seria  a letra a pois a lei apesar de atingir particulares,em momento algum os equipara à agente público....bom,deu certo mas é uma questão bem duvidosa mesmo

  • Gabarito errado, absurdo isso

           Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.


  • bem duvidosa msm.

    Pois pelo que entendi Joaquim não agiu de maneira isolada, o que configura ter beneficiado e assim deve responder por improbidade.


  • Errei a questão, porém aprendi a pensar o q a banca quer da questão acima. Ele NÃO será responsabilizado pq NÃO RECEBE, NEM FACILITA para o ilicito praticado, muito pelo contrário , ele PAGA( apesar de ser errado e seja ilícito do mesmo jeito). vejam q a lei menciona os casos de enriquecimento ilicito, prejuízo ao erário e atentam contra os principios da adm. publica, e a pratica singular dele não se enguadra, porem os servidores que receberam vantagens ( enriquecimento ilicito) cometerem tal improbidade.

  • Acredito que para o terceiro (mesmo não sendo agente público) ser responsabilizado por ato de improbidade, o agente público envolvido no ilícito deva ser o AUTOR, ou seja, esse agente público é quem vai permitir, facilitar, conceder benefício... para que então algum terceiro se beneficie concorrendo para a prática do ato.


    No caso da questão, ocorre ao contrário: um particular (Joaquim) oferece a gratificação ( é o autor) aos servidores púbs que então concorrem com o ilícito.

    Sendo assim, o particular quando envolvido em ato de improbidade deverá ser partícipe, mas nunca autor do ato de improbidade. Já o agente público, sempre deve ser o AUTOR.


    Logo, alternativa correta = LETRA C


  • Também acredito que a questão esteja errada.

    Quanto ao comentário da Andressa Gomes, acredito que ela apenas mudou a ótica sobre um mesmo fato.

    A questão aborda o lado do Joaquim, que está gratificando um servidor público, mas sobre outra ótica, vemos que o servidor está recebendo gratificações para revelar informações privilegiadas. Além disso, a questão não fala sobre quem ofereceu e quem aceitou essa "troca".  

  • STJ - INFORMATIVO 535 - Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de Agente Público no Pólo Passivo da demanda.


    Primeira Turma DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA AJUIZADA APENAS EM FACE DE PATICULAR. 16 Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. De início, ressalta-se que os particulares estão sujeitos aos ditames da Lei 8.429/1992 (LIA), não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos. Entretanto, analisando-se o art. 3º da LIA, observa-se que o particular será incurso nas sanções decorrentes do ato ímprobo nas seguintes circunstâncias: a) induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito; b) concorrer juntamente com o agente público para a prática do ato; e c) quando se beneficiar, direta ou indiretamente do ato ilícito praticado pelo agente público. Diante disso, é inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular. Precedentes citados: REsp 896.044- PA, Segunda Turma, DJe 19/4/2011; REsp 1.181.300-PA, Segunda Turma, DJe 24/9/2010. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Informativo nº 535).
  • A jurisprudência confirma o que os colegas já haviam  dito, sozinho o particular não pode ser responsabilizado por improbidade administrativa, porém ele não estava sozinho, havia servidores recebendo gratificações, Joaquim estava sim induzindo os servidores a cometerem improbidade administrativa, e portanto ele concorreu para a prática do ato e ainda se beneficiou.

    Não admito de forma alguma que Joaquim não possa ter cometido ato de improbidade administrativa!!!

    A banca errou muito feio e isso prejudica a todos que se prepararam de verdade!

    É um verdadeiro ABSURDO!!!! No mínimo teriam que anular a questão.

    Gostaria muito de ver a argumentação da banca em não acolher os recursos, gostaria muito!

    Indignada!!!!

  • A gente tem que para de quer justificar uma questão de qualquer jeito (como fazem alguns professores de cursinho). Não há resposta correta e, infelizmente, se cair novamente desse mesmo jeito, seremos obrigados a acatar o gabarito. 

  • Como assim "não pode haver responsabilização por ato de improbidade"? E o art. 3º que dispõe que "As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta." 

  • ONDE COMPRA ESSA DOUTRINA ESCRITA PELA FCC?? =O =O =O

    Em momento nenhum o enunciado da questão fala que a ação seria proposta exclusivamente em face do particular, apenas se perguntou o que ocorreria especificamente no que se refere à atuação dele. O pior são os colegas tentando achar justificativa para o injustificável.

    Fazer prova com a FCC? A morte é mais suave...



  • Marquei a A e errei, mas não foi sorrindo...

  • Marquei a letra "A" e errei, pois não estudei pela Doutrina "FCC"...é de matar!!!

  • Veja como a Banca se contradiz, nessa questão a mesma considerou como correto o enunciado de nº II

    Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 13ª Região (PB)

    Prova: Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação

    Resolvi certo

    Acerca das disposições contidas na legislação que disciplina as penas aplicáveis aos atos de improbidade administrativa, considere: 

    I. Somente atinge agentes públicos e particulares a estes equiparados em função do exercício de múnus público. 
    II. Alcança atos praticados em prejuízo do patrimônio de entidades privadas que contem com a participação pública ainda que a título de subvenção. 
    III. Absorve as sanções civis e administrativas previstas para o mesmo ato, porém não exclui a responsabilidade penal do agente. 

    Parabéns! Você acertou!

  • Errei sorrindo tambem, marquei A.

  • Joaquim é diretor de uma empreiteira, tendo sido apurado em regular investigação que ele vinha gratificando servidores públicos para obtenção de informações privilegiadas que viabilizavam o sucesso da empresa nas licitações das quais participava. Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim, (vejamos que a pergunta foi específica ao Joaquim e ele não é agente público).


    Vale lembrar o informativo 535 do STJ que diz: Não é possível ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular.


    Logo conclui-se que a resposta correta é a letra C que diz :

    “não pode haver responsabilização por ato de improbidade, tendo em vista que seu cargo não se equipara a agente público para fins legais, não obstante possa haver imputação de ilícito em outras esferas”.

  • “Consoante se constata, uma pessoa que não seja agente público pode ter sua conduta enquadrada na Lei 8.429/92 e sofrer as sanções nela estabelecidas. Mas é interessante observar que, isoladamente, essa pessoa não tem como praticar um ato de improbidade administrativa, porque o texto legal só prevê as seguintes hipóteses:

    1. A pessoa induz um agente público a praticar ato de improbidade;

    2. Ela pratica um ato de improbidade junto com um agente público, isto é, concorre para a prática do ato;

    3. Ela se beneficia de um ato de improbidade que não praticou.”

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado – 20ª edição

    Autores: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • Amigos isso é coisa do Dr. Capeta

  • Pelo número de comentários sabia que havia algum problema com a questão!rs 

    Errei marcando a letra A e acertei ao perceber que, de fato, há um grande problema com a questão! 

  • Gabarito C.


    Fonte: Supremo Tribunal da FCC

  • Questão totalmente sem resposta, com base no artigo 3 da lei 8429!

  • Estudar, estudar e estudar. E a FCC faz uma palhaçada dessas e nem anula.
  • Por favor, não sigam o exemplo da FCC: sempre reconheça seus erros. Errar é humano, não admitir o erro é FCC.
  • Ah, pessoal.. Falta de atenção não é culpa da FCC! São SUJEITOS ATIVOS os agentes públicos... aquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie (art. 3º) não é sujeito ativo, mas um terceiro a quem recai os efeitos da lei! 

  • Não tem resposta.


    O diretor (particular)  poderá ser responsável, desde que não responda sozinho. 


  • Não tem resposta.


    O diretor (particular)  poderá ser responsável, desde que não responda sozinho. 


  • nuintendi nada FCC.

  • Hugão Oliveira, meu caro. Não seja assim. Querer amenizar a torpeza da banca colocando a culpa nos colegas.
    Te falta estudar raciocínio lógico, mais precisamente proposições lógicas, especificamente as condicionais.
    Veja, o fato do cargo do cara não se equiparar à agente público não impede sua responsabilização por ato de improbidade. E a assertiva diz exatamente isso: "não pode ser responsabilizado por ato de improbidade porque não é agente público" (resumidamente).  E isso é uma falácia. O fato do cara não ser equiparado à agente público não o desonera da responsabilização, que deverá se dar com base no artigo 3º da Lei. Basicamente: não é porque não é agente (ou equiparado à) que deixará de responder. Uma coisa não condiciona a outra.

    A banca errou sim! Não é falta de atenção da galera, mas exatamente o contrário, gente que estudou e sabe a matéria e tem capacidade de argumentação.

  • Na verdade, Joaquim não se equipara a agentes públicos, uma vez que a hipotética empreiteira de que seria diretor não se enquadra em quaisquer das situações descritas no art. 1º da Lei 8.429/92, seja no caput, seja em seu parágrafo único. Joaquim, a rigor, é terceiro, podendo ser responsabilizado, com apoio no art. 3º do citado diploma, porquanto se beneficiava diretamente dos atos ímprobos narrados no enunciado (art. 9º, I, art. 10, VIII e art. 11, III, no mínimo).


    Questão deveria ser anulada.
  • A vantagem dessas questões sem noção é quem estudou erra junto com a gente. Kkkkkkk

  • Deveria existir no QC uma opção de "excluir" questões que não queremos mais ver. Tipo uma lixeira pessoal, porque toda vez que refaço questões como essa sinto que perdi meu tempo e se caísse numa prova eu erraria de novo, pois não sabemos o que a banca está pensando!

    "Questões que não quero mais fazer".. deveria existir tipo um campo assim.

  • Errei essa questão e errarei sempre... e convicto da minha resposta. Gabarito inaceitavel.

  • Fui na letra A sem medo e???? Tocoooo!! hahaha!! As bancas fazem o que querem com os candidatos!!

  • Sério FCC?

  • Até no comentário do professor ele menciona que NÃO TEM ENUNCIADO CERTO nas alternativas... O melhor a fazer nesse tipo de situação é não ter medo de mandar recurso pra banca, eles não vão anular sem uma boa pressão. A banca não tem nada a perder, mas  os estudantes...


  • O particular propriamente dito responde por ato de improbidade administrativa, sendo incorreta da parte final do item "a", já que tal responsabilização não se dá por sua equiparação a servidor público. Saliente-se que o particular só integra o polo passivo da ação se nela também estiver o servidor público.

  • Acho que a banca quis montar uma "pegadinha" com base no informativo 535 do STJ, que diz que "não é possível ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular.". Porém, o tiro saiu pela culatra, pois, o enunciado cita a participação de servidores públicos, ou melhor, a indução dos mesmos à pratica de improbidade. Dessa forma, todas as questões estão equivocadas. Caso a banca não tivesse citado os servidores, ai sim a alternativa C estaria correta.

  • Art 3° da lei 8429:

    As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 
    Não há questão correta!
    E antes que venha a FCC dizer que Joaquim não se beneficia de nada, digo que se beneficia sim, do contrário, por que estaria pagando propina aos agentes públicos? 
    Enfim, C gabarito oficial. Oremos!
  • Q444475. Nessa outra questão a FCC seguiu a mesma linha! Fiquem atentos!!!

  • "Letra C e pronto. E aprendam a não reclamar!" (Dilma Roussef)

  • Essa regulamentação dos concursos PRECISA ser aprovada! 

  • realmente lamentável que uma questão absurda desta não tenha sido anulada

  • Gente, mas que insanidade é essa? O Joaquim não seria responsabilizado por ter induzido e concorrido com o ato ímprobo? "Oh my God". \o/ :O

  • Pessoal, particular não pode ser punido por improbidade sozinho. Pode sim em acréscimo à ação de improbidade contra servidor, o que não foi o caso de acordo com a questão. No caso em tela ele foi o agente principal dos atos ilícitos, e não coadjuvante como seria necessário. 

  • Como não descobriram quem eram os servidores públicos beneficiados pela gratificação o Joaquim - particular- levou a culpa sozinho e neste caso não cabe responsabilização por improbidade... deve ser por isso que a letra c ta certa!  rs!

  • Marquei "a" e errei a questão, após analisar o caso vi que a jurisprudência do STJ tem entendimento que para haver a punição por improbidade administrativa deve haver a participação do servidor e na questão em liça, no vocativo da questão é bem claro:"especificamente no que se refere à atuação de Joaquim", logo não incidirá a lei 8429:

    É possível imaginar que exista ato de improbidade com a atuação apenas do “terceiro” (sem a participação de um agente público)? É possível que, em uma ação de improbidade administrativa, o terceiro figure sozinho como réu? NÃO. Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei nº 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535)(Fonte: Dizer o direito).

  • Acho que esta é uma questão que as pessoas ficam procurando jurisprudência para justificar as respostas... mesmo que erradas! 

    Fazem uma interpretação que não tem base, pois a questão não diz que não o servidor foi identificado ou não. Logo, seria impossível concluir então! Logo, nula!

    O máximo que poderia concluir é que tem sim servidores identificados, pois ele "vinha gratificando servidores...."


  • Concordo com a inconformidade da maioria e saliento que também me sinto tomado pelo mesmo sentimento. Também errei a questão. Adianto que não quero aqui defender a banca, mas apenas esclarecer um detalhe. Não há na LIA dispositivo expresso sobre equiparação de agente público. Há, apenas, previsão de que SÃO APLICÁVEIS àquele que mesmo não sendo agente público as disposições da lei, art. 3º. Logo, parece que não há que se falar em equiparação de agente público no diploma legal. Talvez tenha sido essa a intenção da banca afinal, verificar se o candidato possuía ciência desse detalhe.


    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.


    Todavia, concordo: que questãozinha cretina!

  • FCC, VAI TOMAR NO C*. SÓ EU MARQUEI A A?????

  • Como assim não pode ser responsabilizado?
    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.


  • Caraca... quando respondi a questão 77% haviam errado e 33% viram a resposta "correta" antes de responder... kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Depois dessa acho que vou tomar um banho, jantar e ligar pro meu psicólogo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
  • Também achei bem patética a questão, mas atenção ao comentário da Ivi Lithiany, que poderia sim ser usado como justificativa pela FCC para a correção da questão: Joaquim não recebe nenhuma vantagem; ao contrário, ele paga servidores públicos para obter informação. Então, a atuação de Joaquim não se enquadra em nenhuma hipótese de ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito.

    No entanto, seria fácil desconstruir essa justificativa também, já que "frustrar a licitude de concurso público" está incluído no rol de atos de improbidade que causam prejuízo ao erário, tornando Joaquim culpado por improbidade sim. Que tristeza, FCC.

  • Afffffffffffffffffff
    Morro de medo que aconteça algo do tipo na minha prova.

  • Estão sujeitos  à lei de Improbidade Adm, no que couber, aqueles que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta.  (alternativa da própria FCC...vai entender!)

  • Letra (c)


    A jurisprudência do STJ tem entendimento que para haver a punição por improbidade administrativa deve haver a participação do servidor e na questão em liça, no vocativo da questão é bem claro:"especificamente no que se refere à atuação de Joaquim", logo não incidirá a lei 8429:


    É possível imaginar que exista ato de improbidade com a atuação apenas do “terceiro” (sem a participação de um agente público)? É possível que, em uma ação de improbidade administrativa, o terceiro figure sozinho como réu? NÃO. Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei nº 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535)(Fonte Dizer o direito).




    O comentário da Maria Ramalho tmb elucida bem.

  • Com respeito aos entendimentos em contrário dos colegas, entendo que não há alternativa correta a ser marcada pelo candidato. A conduta específica de Joaquim pode sim ser enquadrada na LIA. Ora, não é pelo fato de se pedir a opção correta especificamente quanto a ele que estará afastado o ato ímprobo. É absurda a ilação de que não poderia ser sancionado nos termos da LIA.

    De acordo com o entendimento do STJ é preciso que também esteja no polo passivo o agente público, e, mais uma vez, isso não afasta a incidência da LIA. A questão poderia dar foco ao servidor, pedindo as consequências específicas quanto ao seu ato, mas optou por ter como prisma Joaquim.

    O fato de a banca pedir as consequências quanto a "A" ou "B" não afasta a verdade do fato trazida pelo enunciado: há ato de improbidade e a LIA é aplicada ao caso. Ademais, não se fala de de aspectos processuais, mas da probabilidade de responsabilização, o que entendo reforçar ainda mais a posição que defendo.

    No entanto, a questão permaneceu de pé. Paciência e foco nos estudos...

  • Gente não sei mais, se o q estudei ta valendo, pq chega numa questão dessa e errar imaginando está certa.
  • Não tem como marcar nenhuma alternativa, isso é uma afronta à dignidade da pessoa humana.


    Vou fazer que nem o Pedro, vou tomar um café e abraçar uma árvore pra ver se a mente abre!


    Lei 8.429/92 - Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Assustei com 82 comentários e o VOCÊ ERROU.Maaaaaaas nem tudo são flores. Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim,(INFELIZMENTE, JUSTIFICOU O GABARITO, NÃO ME LIGUEI QUANTO A ISSO). Para ser responsabilizado pela LIA deve ter a presença de um agente público, ele sozinho, particular não responderá por esta. 


    Vejamos o posicionamento atual do STJ, info 535:

    Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei n. 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de gente público no polo passivo da demanda. STJ.  1ª  Turma. REsp  1.171.017PA, R el.  Min. Sérgio  Kukina, julgado em  25/2/2014.

    Fonte dizerodireito.

    A meu ver, questão bem elaborada para OJ.GAB LETRA C
  • Nesse caso, existe a regra da dupla imputação: para que o particular seja enquadrado na lei de improbidade, é necessário que um agente público também tenha concorrido para o ato. 

  • Meu Deus ... triste demais..

  • 03

    Q434973

    Direito Administrativo 

     Disposições gerais,  Improbidade administrativa - Lei 8.429/92

    Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: ANTAQ

    Prova: Conhecimentos Básicos - Cargos 1 a 4

    (+ provas)

    No que se refere ao controle da administração pública, à improbidade administrativa e ao processo administrativo, julgue o item subsequente. 

    Embora os particulares se sujeitem à Lei de Improbidade Administrativa, não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente contra particular, sem a presença de agente público no polo passivo da demanda.

    gabarito C

    VAI ENTENDERRR!!!

  • Ano: 2014

    Banca: FCC

    Órgão: DPE-CE

    Prova: Defensor Público de Entrância Inicial

     

    No que tange à ação de improbidade administrativa:

    a) estão a ela sujeitos, no que couber, aqueles que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta.

    b) sendo a lesão ao patrimônio público personalíssima, não haverá qualquer responsabilidade ao sucessor do agente ofensor.

    c) quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a qualquer cidadão representar ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário, visando à indisponibilidade dos bens do indiciado no inquérito civil instaurado.

    d) são reputados agentes públicos, para efeito de enquadramento legal, todos aqueles que exercem, mesmo que transitoriamente mas desde que sob remuneração, por nomeação, designação ou qualquer forma de contratação, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos públicos de administração direta ou indireta.

    e) se o agente ou terceiro, desde que por ato exclusivamente doloso, causar lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, ficará sujeito ao integral ressarcimento do dano.

     

    Resposta: Letra A

  • Tá complicado estudar para concursos, estou tentando entender essa questão depois de ter errado duas vezes.

    Acho que é isso o pega dessa questão=> especificamente no que se refere à atuação de Joaquim

    Só na atuação dele, sozinho, sem os servidores.

    Erro da A => pode haver responsabilização por ato de improbidade, independentemente de imputação em outras esferas, tendo em vista que se equipara a agente público para os fins legais.

    Conforme, Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região, estaria errado: na verdade, Joaquim não se equipara a agentes públicos, uma vez que a hipotética empreiteira de que seria diretor não se enquadra em quaisquer das situações descritas no art. 1º da Lei 8.429/92, seja no caput, seja em seu parágrafo único. Joaquim, a rigor, é terceiro, podendo ser responsabilizado, com apoio no art. 3º do citado diploma, porquanto se beneficiava diretamente dos atos ímprobos narrados no enunciado (art. 9º, I, art. 10, VIII e art. 11, III, no mínimo). 

  • É um tipo de questão dessas que nos trasnforma de concurseiro para idiotas. Esse gabarito é a coisa mais ridícula e absurda que existe. Sem comentários!

  • Concordo com os senhores, gabarito estúpido.

     

  • E os servidores públicos que receberam as gratificações são o que nessa história???

  • GABARITO C? 

     

     

    (FCC - DPE/CE - 2014) No que tange à ação de improbidade administrativa:

     

     

    (a) estão a ela sujeitos, no que couber, aqueles que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta. GABARITO 

     

    (b) sendo a lesão ao patrimônio público personalíssima, não haverá qualquer responsabilidade ao sucessor do agente ofensor.

     

    (c) quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a qualquer cidadão representar ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário, visando à indisponibilidade dos bens do indiciado no inquérito civil instaurado.

     

    (d) são reputados agentes públicos, para efeito de enquadramento legal, todos aqueles que exercem, mesmo que transitoriamente mas desde que sob remuneração, por nomeação, designação ou qualquer forma de contratação, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos públicos de administração direta ou indireta.

     

    (e) se o agente ou terceiro, desde que por ato exclusivamente doloso, causar lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, ficará sujeito ao integral ressarcimento do dano.

  • O loco !!!!

  • Oxente, concordo com o Einstein Concurseiro, o gabarito é a letra A . Essa banca viajou na maionese. 

  • Quem não errou ? 

  • De fato, NÃO HÁ RESPOSTA. A alternativa A também está errada (em que pese ser a menos errada), pois Joaquim NÃO SE EQUIPARA A FUNCIONÁRIO PÚBLICO PARA OS FINS LEGAIS, pois é somente DIRETOR DE EMPREITEIRA. Vejamos:

     

    LIA, art. 2º. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

    Bola pra frente...

  • Nem me incomodarei com o fato de ter "errado".

     

    A FCC adota esse pensamento de que o Particular que opera junto a improbidade, improbo é, e será penalizado pela Administração, em 98% das questões que cria. Logo, se cair outra parecida com esta, continuarei respondendo igual, e se o gabarito for como este, continuarei errando conscientemente, como a maioria dos colegas aqui.

  • Essa anta não anulou a questão? Tudo errado.

  • Gabarito equivocado. Leiam o comentário do professor do QC e segue o jogo.

  • Quando você encontra 98 comentários na questão, sabe que, mesmo que se esforce muito, vai errar.

  • Esse é o tipo de questão que dá para perceber que as "Estatísticas" do Qconcursos contabilizam as "respostas corretas" daquelas pessoas que assinalaram a alternativa errada num primeiro momento, confirmaram a resposta, viram que tava errada, e foram lá e marcaram outra resposta kkkk afinal, 24% de acerto é muito numa barbárie dessa.

  • Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim...

    ESSE ESPECIFICAMENTE TORNA VÁLIDO O ITEM "C"... uma pena, errei sorrindo tbm... :(((

    Pensem comigo: Já que é especificadamente do jojo, então no caso, a pena SERÁ SÓ DELE... e a jurisprudência é clara em dizer que não pode ser apenas com particular. 

     

  • Errar foi ótimo por ler os comentárias e em saber que o caso descrito é o que mais acontece no Brasil.

  • LEIAM O COMENTÁRIO DO PROF RAFAEL!

  • Ridículo e desestimulante!

    A FCC deveria ter anulado essa questão.

  • só nao errou quem não sabia.

  • É realmente um absurdo. Na questão Q456505, a FCC considerou que estão sujeitos à Lei de Improbidade Administrativa, no que couber, aqueles que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Não sei o que é mais triste, a FCC com a doença dela ou as pessoas que comentam como se fosse uma questão normal. É o caso onde o cidadão em "toda a sua certeza" acerta essa questão errada e errará todas as outras 500 elaboradas da maneira correta. 8) 

  • O filho de algúem marcou "c". Só pode...

  • Eu também marquei a "a"... Quando eu vi que essa questão tinha 100 comentários, eu sabia que ia errar, mas estava curioso para ver qual seria a alternativa que a FCC ia indicar como a certa. Gabarito "c"?!

    A desonestidade da banca é imensa. É quase dano moral você estudar horas de Lei 8.429/92, estudar jurisprudência, fazer questões e, na hora da prova, errar essa pergunta.

    Ímbroba foi a banca. 
     

  • Colegas, Fiz o seguinte: inclui nos filtros apenas as questões muito difíceis da FCC, partindo desse princípio, encontrei certo padrão nas questões, qual seja: são questões que aparentemente são fáceis mas possuem a resposta menos provável! Isso mesmo! Essa dica serve para que não arranquemos os cabelos da cabeça com pinça, nos culpando por não sabermos mais nada! Compartilho com vocês isso para que não se desestimulem e percebam que eles aproveitam do que os professores de cursinhos, as apostilas e outros materiais fazem: decoreba! Estudem a lei fria! E perseverem! 

  • FCC, me poupe! 

    Vejam o gabarito considerado correto, na questão Q413313.

    Aff. Go figure!!!

  • Colegas, de fato, a questão é díficil e exige bastante reflexão sobre o tema.
    Infelizmente o gabarito está correto, não adianta se agarrar às suas convicções e continuar errando.
    Abaixo algumas considerações que podem ajudar a esclarecer o gabarito:

    Comando da questão:

    " Joaquim é diretor de uma empreiteira, tendo sido apurado em regular investigação que ele vinha gratificando servidores públicos para obtenção de informações privilegiadas que viabilizavam o sucesso da empresa nas licitações das quais participava. Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim, "

    De plano poderíamos eliminar a alternativa A, pois Joaquim é diretor de uma empreiteira e NÃO SE EQUIPARA a AGENTE PÚBLICO:
    Na sequência, poderíamos eliminar as alternativas B e E, absurdas e que dispensam comentários.
    Restam alternativa C e D. A dúvida seria, a conduta de Joaquim configura ato de improbidade punível nos termos da Lei 8429? A RESPOSTA É NÂO
    É óbvio que não precisa ser agente público para responder nos termos da LIA, o art. 3 é claro neste sentido, mas atentem para o seguinte:
    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, NO QUE COUBER, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Dissecamos as seguintes condutas:

    1 - Joaquim = Gratificou servidores para obter informações privilegiadas;
    2 - servidores públicos = receberam para revelar informações privilegiadas;

    Quanto aos servidores não há dúvidas, enriquecimento ilícito consbustânciado em auferir vantagem em razão do exercício do cargo (art. 9, caput).
    Portanto, os servidores, estes sim, responderão por enriquecimento ilícito nos termos da LIA.
    "Ah, mas Joaquim induziu os servidores ao ato mediante gratificação"

    Sim, induziu. Mas ele enriqueceu ilicitamente? NÃO - ele participou da licitação junto com os demais e venceu.

    "Ah, mas Joaquim e os servidores frustraram a licitude da licitação"
    A questão em NENHUM momento fala em fraude a licitação, ilicitude, ou qualquer ilegalidade na LICITAÇAO.
    Portanto, não enquadra no art. 10, VIII, sobretudo por AUSÊNCIA de prejuízo ao erário.

    "Ah, mas ele se beneficiou do ato de improbidade dos servidores pois a questão fala que viabilizou o sucesso da empresa"
    A questão em NENHUM momento fala que ele foi beneficiado nas licitações, beneficiar e viabilizar NÃO são sinonimos.
    Beneficiar: atribuir vantagem, favorecer, enriquecer, fazer prosperar,
    Viabilizar: Tornar viável, tornar exequível ou realizável; outorgar, possibilitar.

    "Ah, mas ele recebeu informações privilegiadas"
    Essa informação, por si só, não permite concluir que houve ilicitute na licitação.
    O servidor pode simplesmente ter antecipado que em breve seria lançado um edital para contratação de uma obra. Isso é uma informação privilegiada, para o servidor sim configura ato de improbidade e enriquecimento ilícito.

  • Apenas para finalizar.
    Uma analogia interessante que pode ajudar a esclarecer:
    Você tem um amigo servidor de um TRT e ele lhe confidencia que em março de 2018 será pubicado o edital para o próximo concurso público.
    Isso é uma informação privilegiada, pois ainda não foi tornada pública, ele a tem em razão do exercício da função que ocupa.

    Pois bem.
    Essa informação privilegiada, por si só, FRUSTRA A LICITUDE DO CONCURSO PÚBLICO?
    Essa informação privilegiada, por si só, lhe beneficia durante o concurso, lhe facilita, lhe favorece, te da alguma vantagem?
    Você ter recebido essa informação privilegiada, por si só, importa no seu ENRIQUECIMENTO ILÍCITO?
    Você pagou um churrasco para esse seu amigo por causa dessa informação, isso caracteriza um ato de improbidade administrativa da sua parte?

    Se por um acaso entenderem que a resposta é AFIRMATIVA para todas essas questões, não há um concurso público neste país que esteja isento de ilicitute e ouso dizer que não existe um candidato que não tenha recebido "informações privilegiadas" (Alô Carla Gabola).

    Por que eu fiz questão de ressaltar o "POR SI SÓ", justamente porque é a única informação que temos na questão, não podemos sair presumindo e imaginando X situações na hora de responder sem que a questão tenha dado elementos.

    É justamente por tudo isso que a questão C é a correta:

    c) não pode haver responsabilização por ato de improbidade, tendo em vista que seu cargo não se equipara a agente público para fins legais, não obstante possa haver imputação de ilícito em outras esferas.

    Inclusive o examinador  destacou que PODE HAVER, mas não NECESSÁRIAMENTE haverá imputação de ilícito em outras esferas.

  • O mais bizarro é ver gente tentando justificar esse gabarito lamentável.

  • Marquei letra A feliz da vida

    Sem condições esse gabarito... 

  • Informo - para quem eventualmente não pode acessar - que o Juiz Federal Rafael Pereira, do TRF 2a Região, no campo comentários do professor, informou que essa questão está com gabarito oficial flagrantemente errado!

  • TA ''SERTO'' QUE A GALERA QUEIRA JUSTICAR COM O INFORMATIVO DO STJ, QUE FALA DA NECESSIDADE DE PELO MENOS UM AGENTE PÚBLICO NO POLO PASSIVO P/ O PARTICULAR PODER FIGURAR. MAS, NÃO É ESSA A JUSTIFICATIVA DADA NA ALTERNATIVA.

  • Embora muita gente tenha comentado que o correto esteja na letra A, tembém há erro na letra A, pois, ele também não pode ser equiparado a agente público e sim o teceiro que é tratado pelo art. 5 e 6 da lei.

  • Uma pequena observação de âmbito geral:

    Quando filtramos as questões muito difíceis, na verdade, aparecem questões em que a banca simplesmente "jurisprudenciou". Os gabaritos são os mais estapafúrdios possíveis, levando o candidato a sentir-se um completo imbecil.

  • Joaquim é diretor de uma empreiteira, tendo sido apurado em regular investigação que ele vinha gratificando servidores públicos para obtenção de informações privilegiadas que viabilizavam o sucesso da empresa nas licitações das quais participava. Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim,

     a) pode haver responsabilização por ato de improbidade, independentemente de imputação em outras esferas, tendo em vista que se equipara a agente público para os fins legais.

     b)pode haver responsabilização por infração penal que, pela gravidade, absorve todos os demais ilícitos praticados.

     c) não pode haver responsabilização por ato de improbidade, tendo em vista que seu cargo não se equipara a agente público para fins legais, não obstante possa haver imputação de ilícito em outras esferas.

     d) não pode ser responsabilizado, na medida em que somente a servidores públicos pode ser imputada a prática de ato de improbidade, durante o desenvolvimento de procedimentos regidos pelo direito público.

     e) pode haver responsabilização por improbidade que, se procedente, vinculará a condenação em todas as 

     

    Comentário:  Já vários comentários, inclusive, do professor do qc que a questão foi mal elaborada.

    veja o que a questão pede: Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim.

    a solução está em enteder  a semântica do termo: especificamente = exclusivamente, estritamente, puramente.

    A questão quer que o candidato visualize a atuação de Joaquim isoladamente.  Diante disso, faz se necessário  trazer à baila o entendimento do STJ

    STJ - INFORMATIVO 535 - Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de Agente Público no Pólo Passivo da demanda.

     

     Portanto, especificamente (exclusivamente, este é o mandamento da questão), sem a participação do funcionário público Joaquim não pode ser enquadrado na LIA

     

  • De fato Joaquim se beneficiou da ação, mas em qual ato de improbidade ele seria enquadrado para responder? 

    "- permitir, facilitar ou concorrer para que terceiros se enriqueça ilicitamente? - Prejuízo ao Erário?" 

    Ele causou prejuízo ao erário mesmo sendo uma empresa privada sem vínculos com o poder público? 
    Não consegui enquadrá-lo em alguma hipótese. 

  • Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    Sem mais.

  • Pra mim, o comentário do FRANCISCO PRACIANO responde a questão perfeitamente!

    Também estava batendo cabeça achando que a banca estava errada, mas, na verdade, ela só foi sacana, como sempre.

     

    GABARITO C!

  • quem acertou tem que estudar mais.

  • Absurdo, ao passo que ele praticou essas condutas ele concorreu ou instigou os servidores a prestar essas informações para ele, sendo assim deveria ser responsabilizado por prejuízo ao erário , que pode ser por dolo ou culpa. Esse gabarito está bugado.

  • Gabarito claramente equivocado !

    Marquei letra A com um sorriso no rosto e alegria no coração.


    É LOGICO que o diretor da empreiteira deve responder. Afinal, no momento em que o servidor público aceita receber a "gratificação" e revela informações que tem acesso devido às suas atribuições, está configurada aí a improbidade administrativa. O empreiteiro foi nitidamente beneficiado.

  • A questão não está equivocada. O examinador quer saber se Joaquim, em específico, responderá pelo ato de improbidade. Ele sozinho não responde; tem de haver alguém que esteja enquadrado no conceito de agente público, para atrair a responsabilização dele pelo ato ímprobo. 

  • Alguém tem a argumentação da banca? se tiver posta aqui!

  • Autor: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico

    De plano, registro que, a meu sentir, não há alternativa correta nesta questão, de modo que deveria ter sido anulada, o que não ocorreu, lamentavelmente. Vejamos cada opção:

    a) Errado: na verdade, Joaquim não se equipara a agentes públicos, uma vez que a hipotética empreiteira de que seria diretor não se enquadra em quaisquer das situações descritas no art. 1º da Lei 8.429/92, seja no caput, seja em seu parágrafo único. Joaquim, a rigor, é terceiro, podendo ser responsabilizado, com apoio no art. 3º do citado diploma, porquanto se beneficiava diretamente dos atos ímprobos narrados no enunciado (art. 9º, I, art. 10, VIII e art. 11, III, no mínimo).

    b) Errado: a caracterização de um dado tipo penal não absorve os demais ilícitos. A Lei 8.429/92, aliás, é expressa nesse sentido, ao afirmar que suas sanções se aplicam de forma independente das demais esferas (art. 12, caput).

    c) Errado: foi considerada correta pela Banca, todavia, com a devida vênia, tenho por equivocada a afirmativa. Afinal, dizer que Joaquim não pode ser responsabilizado por ato de improbidade está ostensivamente errado. É claro que ele poderia, sim, ser responsabilizado, conforme sustentado nos comentários do item “a”, acima, na condição de terceiro beneficiário dos atos ímprobos (art. 3º, Lei 8.429/92). O particular somente não pode responder sozinho. Vale dizer: sempre deverá haver a presença de um agente público no polo passivo da demanda. Todavia, a alternativa foi taxativa em afirmar que Joaquim não poderia ser responsabilizado, nos termos da Lei de Improbidade, o que está flagrantemente errado, renovadas as vênias ao entendimento adotado pela Banca.

    d) Errado: remeto o leito aos comentários acima (itens “a” e “c”), quanto à plena possibilidade de o particular ser réu em ação de improbidade administrativa.

    e) Errado: inexiste vinculação da decisão final tomada na ação de improbidade administrativa (que tem natureza cível) em relação às órbitas penal e administrativa.

    Resposta: Questão deveria ser anulada.

    Gabarito oficial: C

  • Prezados gestores da plataforma, gostaria de solicitar um parâmetro em que pudéssemos definir qual questão não aparecessem mais em nossas filtragens.

  • O examinador força a barra em certos casos. Absurdo demais esse gabarito!

  • O pior é ver gente defendendo este gabarito kkkkkkkkkkkkkkk...

  • Essa questão é bizarra em um nível que não está escrito, Meu Deus


ID
1397206
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Secção Única e a Câmara Única fazem parte da organização e funcionamento do Tribunal de Justiça do Amapá - TJAP e são presididas pelo

Alternativas
Comentários
  • A Câmara Única do Tribunal de Justiça do Amapá é um Órgão Colegiado que reúne mais de uma Turma para julgar processos de competência originária e em grau recursal. É composta, conforme artigo 3º, § 3º do Regimento Interno do TJAP, por todos os Desembargadores, à exceção do Presidente do Tribunal e do Corregedor-Geral, desembargadores, e é presidida pelo Vice-Presidente


ID
1397209
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A competência para processar e julgar, originariamente, mandado de segurança e habeas data, quando a autoridade informante for Juiz de Direito, é

Alternativas

ID
1397212
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Após o exame do processo pelo relator e lançado o relatório nos autos, haverá revisão por outro Desembargador. Essa fase NÃO ocorre no caso de

Alternativas

ID
1397215
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na ocorrência de inexistência de norma regulamentadora estadual ou municipal de qualquer dos Poderes, inclusive na Administração indireta, que torne inviável o exercício de direitos assegurados nas Constituições Federal e Estadual, caberá

Alternativas
Comentários
  • CF:

    Art. 5º.

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;


    Gabarito (E)


  • Considerando que a banca é a FCC, respondi letra E ainda achando que estaria errado e que era uma pegadinha no estilo Cntrl C Ctrl V, característica da banca.

  • Gabarito letra E!

     

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

     

  • e) mandado de injunção.

    É o procedimento judicial através do qual qualquer cidadão tem assegurado um direito fundamental garantido pela Constituição Federal, que ainda não se encontra devidamente regulamentado em lei complementar ou ordinária.

    É um procedimento adotado para se pleitear do Poder Judiciário a regulamentação de uma norma constitucional, que ainda não foi feita pelos órgãos competentes. O legitimado é aquele que está sendo prejudicado com tal omissão.

    O rito processual é o mesmo do mandado de segurança.

    .

    Fundamentação: Art. 5°, LXXI da CF

  • Remédios Constitucionais

    Mandado de Segurança = Direito líquido e certo não amparado por Habeas Corpus e Habeas Data.

    Habeas Data = assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; e para retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    Mandado de Injunção = falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    Habeas Corpus = alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    Fonte: Constituição Federal

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;


ID
4937980
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O registro de atividades relacionadas à Medicina Pericial vem ocorrendo há vários anos. Considera-se correta a afirmação que

Alternativas
Comentários
  • O PRIMEIRO exame médico em uma vítima de HOMICÍDIO se deu, segundo relato de SUETÔNIO, na morte de JULIO CESAR, por seu médico e amigo ANTISTIUS, ano 44 A.C.

    ALTERNATIVA E: AMBROISE PARÉ é considerado o pai da Medicina Legal e escreveu a obra Des Rapports et des Moyens d'Embaumer les corps Morts, de AMBROISE PARÉ, em 1575, que a obra Des Rapports et des Moyens d'Embaumer les corps Morts, de AMBROISE PARÉ, em 1575.

    Alternativa correta B, para quem não é assinante.

  • Que questão boa para se medir conhecimentos de um Perito Médico.

  • Esse é o tipo de questão que eu passo.

  • Questão histórica; chute; fui eliminando as assertivas que tinham "somente", "obrigatório", acertei, mas não me orgulho haha.

  • GABARITO B

    Pacuvius Antistius (ou Antístio) é o médico que fez o primeiro exame médico legal. O exame foi feito em março de 44 a.C, em Júlio César (aquele ditador romano que foi morto pelos senadores, tem até foto disso no museu do Vaticano). Constatou-se 23 golpes de adaga (aquela "faca" de dois gumes, um pouco mais larga), mas somente um deles foi a causa da morte.

    (Isso eu aprendi assistindo Discovery).

  • A primeira citação documental acerca de exame cadavérico em vítima de homicídio, segundo os relatos de Suetônio, refere-se à Tanatoscopia realizada no cadáver do Ditador romano Caio Júlio César, que por haver desprezado a opinião de seus adversários, em 15 de março de 44 a.C, foi vítima de um ataque provindo de sessenta Senadores, liderados por seu filho adotivo Marcus Julius Brutus e por Caio Cássio.O exame em tela foi realizado por Antístio, Médico e amigo de Júlio César, que verificou a existência de 23 golpes de adaga, sendo apenas um deles mortal.

    Fonte: https://caiorivas.jusbrasil.com.br/artigos/529824770/elementos-historicos-da-medicina-legal

  • Você encontra a resposta dessa questão no livro do Wilson Palermo. Pra quem estuda pra Delta fica a dica.

  • Apenas para complementar a parte histórica da Medicina Legal:

    a) 1º documento a prever exames médicos legais: Lex Carolina Criminais, na Alemanha, em 1532.

    b) Para a maioria da doutrina, o pai da medicina legal é Ambroise Para (1575), que elabora o 1º tratado no tema.

    c) Há quem entenda que o pai da medicina legal seria Paulus Zacchias, por escrever 10 livros de medicina legal entre 1621 a 1658.

    d) No Brasil, a maior influência decorre da França. Sendo Raimundo Nina Rodrigues em 1895, o primeiro professor da medicina legal, na faculdade de medicina na Bahia, fato que nacionalizou a especialidade.


ID
4937983
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Genival Veloso de França define a perícia médico-legal como “um conjunto de procedimentos médicos e técnicos que tem como finalidade o esclarecimento de um fato de interesse da Justiça”. Em relação às perícias e aos peritos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Genival França, a perícia médico-legal é um conjunto de procedimentos médicos e técnicos que tem como finalidade o esclarecimento de um fato de interesse da justiça.

    Assim, não é finalidade da perícia "produzir uma prova de demonstração do fato".

    Ademais, de acordo com o Art. 277, do CPP "O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível".

    Não há qualquer distinção entre perito de processo civil ou penal.

    Ante o exposto, o gabarito mais adequado para a questão é a letra E, e não a leta A, como informado pela banca.

  • Essa questão me confundiu por causa da letra E, que conforme dito pelos colegas, está correta. Porém, em relação a letra A, no livro do França diz "a finalidade da perícia é produzir a prova, e a prova não é outra coisa senão o elemento demonstrativo do fato." Deveria ser anulada.
  • "A prova é o ato que busca comprovar a verdade dos fatos, afim de instruir o julgador. Busca reconstruir um fato passado, através das provas, buscando a verdade dos fatos."

    fonte: *https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10779/Provas-no-Processo-Penal*

    ----------------------

    "Perícia-Médica: É todo procedimento médico, promovido por um profissional de medicina visando prestar esclarecimento à justiça."

    fonte: *http://www.malthus.com.br/rw/forense/Medicina_Legal_2004_gerson.pdf*

    ------------------------

    A atividade é exercida pelo perito oficial, responsável pela produção da prova material, consubstanciada em laudo pericial, após a devida identificação, coleta, processamento e correta interpretação dos vestígios dentro dos limites estabelecidos pela ciência.

    fonte: *https://apcf.org.br/pericia-criminal/o-que-e-a-pericia-criminal/*


ID
4937986
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O Código de Ética Médica em vigor (Resolução do Conselho Federal de Medicina n° 1.931/2009) possui um capítulo denominado “Auditoria e Perícia Médica”. Baseando-se no referido documento, o médico-perito deve

Alternativas

ID
4937989
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O laudo médico-legal é constituído de determinadas partes, conforme relacionado na coluna da esquerda.


(1) Preâmbulo

(2) Quesitos

(3) Histórico

(4) Descrição

(5) Discussão

(6) Conclusão


( ) Do observado e exposto, é possível afirmar que não houve lesão corporal.

( ) Aos 3 dias do mês de janeiro de 1997, foi examinado o senhor J.A.S.…

( ) Houve ofensa à integridade ou à saúde do examinado?

( ) Solução de continuidade da epiderme de formato circular com bordas lisas, invertidas e regulares com 1 cm de diâmetro, localizada na região paraesternal esquerda, na altura do 5° espaço intercostal.

( ) A fratura do osso maxilar encontrada na vítima é considerada uma ferida contusa, causada por agente contundente.

( ) O examinado conta que, após desentendimento com estranhos em um bar, acabou levando socos e pontapés.


As frases transcritas de um laudo correspondem corretamente às partes da coluna da esquerda em

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Para os não assinantes!

  • gab c pra n assinantes

  • Quais são os documentos médicos legais?

    A literatura médica elenca cinco espécies de documentos médico-legais:

    1. Notificações;

    2. Atestados;

    3. Pareceres;

    4. Depoimentos Orais; e

    5. Relatórios (Auto e Laudo).

    Obs: Receita e Declaração não são documentos médico-legais. Ademais, somente atestados judiciário são considerados documentos médico-legais.

    1. Notificações

    São as comunicações compulsórias às autoridades competentes sobre um fato médico, sobre alguma moléstia infectocontagiosas e doenças do trabalho. Sendo certo que em caso de omissão o médico responde pelo delito previsto no artigo 269 do Código Penal – Omissão de notificação de doença.

    2. Atestados

    O atestado ou certificado médico é uma afirmação simples e por escrito de um fato médico e suas possíveis consequências.

    Classificam-se em oficiosos, administrativos e judiciários. Somente os atestados judiciários são considerados documentos médico-legais.

    3. Pareceres

    É a resposta de questão atinente a assunto médico-forense, sobre o qual recaia dúvida. Em caso de dúvidas acerca de um relatório médico-legal se faz necessária a consulta a um ou mais especialista para que seja dirimida a dúvida. A resposta à essa consulta denomina-se parecer médico-legal ou laudo extra pericial ou perícia extrajudicial. É um documento particular.

    4. Depoimentos orais

    É o depoimento prestado pelo perito, de forma oral, em tribunal ou audiência acerca do laudo que ofertou.

    5. Relatórios

    O relatório é a descrição minuciosa de todos os fatos de natureza médica e suas consequências, requisitado por autoridade competente a peritos oficiais ou, onde não houver a peritos nomeados, devendo este particular possuir diploma de curso superior.

    É composto das seguintes partes:

    – Preâmbulo

    – Quesitos

    – Histórico

    – Descrição

    – Discussão

    – Conclusão

    – Resposta aos quesitos

    Laudo e Auto são espécies de Relatórios, o que os difere é a forma como são elaborados. O relatório elaborado diretamente pelo perito é denominado Laudo. Porém se o relatório é ditado diretamente ao escrivão, na presença de testemunhas, denomina-se Auto.

  • Gab. C

    PREÂMBULO - Constam dessa parte a hora, data e local exatos em que o exame é feito. Nome da autoridade que requereu e daquela que determinou a perícia. Nome, títulos e residências dos peritos. Qualificação do examinado.

    QUESITOS

    • São perguntas cuja finalidade é a caracterização de fatos relevantes que deram origem ao processo.
    • Os quesitos oficiais variam conforme o tipo de perícia.

    HISTÓRICO OU COMEMORATIVO - Consiste no registro dos fatos mais significativos que motivam o pedido da perícia ou que possam esclarecer e orientar a ação do legisperito, ou seja, informações colhidas do interessado e de terceiros vinculados ao caso.

    DESCRIÇÃO - é a parte mais importante do relatório médico-legal.

    • Visum et repertum
    • Sua função é reproduzir fiel, metódica e objetivamente, com exposição minuciosa dos exames e técnicas empregadas e de tudo o que for observado pelos peritos.

    DISCUSSÃO - Nesta fase, serão postas em discussão as várias hipóteses, afastando-se o máximo das conjecturas pessoais, podendo-se inclusive citar autoridades recomendadas sobre o assunto. O termo discussão não quer dizer conflito entre as opiniões dos peritos, mas um diagnóstico lógico a partir de justificativas racionais.

    CONCLUSÃO - Compreende-se nesta parte a síntese diagnóstica redigida com clareza, disposta ordenadamente, deduzida pela descrição e pela discussão. É a análise sumária daquilo que os peritos puderam concluir após o exame minucioso.

    RESPOSTAS AOS QUESITOS - Ao encerrarem o relatório, respondem os peritos de forma sintética e convincente, afirmando ou negando, não deixando escapar nenhum quesito sem resposta.

    É certo que, na Medicina Legal, que é ciência de vastas proporções e de extraordinária diversificação, em que a certeza é às vezes relativa, nem sempre podem os peritos concluir afirmativa ou negativamente. Não há nenhum demérito se, em certas ocasiões, eles responderem “sem elementos de convicção”, se, por motivo justo, não se puder ser categórico. Ou “Prejudicado”


ID
4937992
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A correta correlação entre os documentos médicos-legais e seus conceitos é


(1) Atestado médico

(2) Relatório médico-legal

(3) Laudo médico-legal

(4) Auto médico-legal


( ) Relatório médico-legal ditado diretamente a um escrivão diante de testemunhas.

( ) É a descrição mais minuciosa de uma perícia médica a fim de responder à solicitação da autoridade policial ou judiciária frente ao inquérito.

( ) Relatório médico-legal feito pelo perito após investigação e pesquisa em literatura científica.

( ) É uma declaração pura e simples, por escrito, de um fato médico e suas possíveis consequências.

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    A literatura médica elenca cinco espécies de documentos médico-legais:

    1. Notificações;

    2. Atestados;

    3. Pareceres;

    4. Depoimentos Orais; e

    5. Relatórios (Auto e Laudo).

    Obs: Receita e Declaração não são documentos médico-legais. Ademais, somente atestados judiciário são considerados documentos médico-legais.

    1. Notificações

    São as comunicações compulsórias às autoridades competentes sobre um fato médico, sobre alguma moléstia infectocontagiosas e doenças do trabalho. Sendo certo que em caso de omissão o médico responde pelo delito previsto no artigo 269 do Código Penal – Omissão de notificação de doença.

    2. Atestados

    O atestado ou certificado médico é uma afirmação simples e por escrito de um fato médico e suas possíveis consequências.

    Classificam-se em oficiosos, administrativos e judiciários. Somente os atestados judiciários são considerados documentos médico-legais.

    3. Pareceres

    É a resposta de questão atinente a assunto médico-forense, sobre o qual recaia dúvida. Em caso de dúvidas acerca de um relatório médico-legal se faz necessária a consulta a um ou mais especialista para que seja dirimida a dúvida. A resposta à essa consulta denomina-se parecer médico-legal ou laudo extra pericial ou perícia extrajudicial. É um documento particular.

    4. Depoimentos orais

    É o depoimento prestado pelo perito, de forma oral, em tribunal ou audiência acerca do laudo que ofertou.

    5. Relatórios

    O relatório é a descrição minuciosa de todos os fatos de natureza médica e suas consequências, requisitado por autoridade competente a peritos oficiais ou, onde não houver a peritos nomeados, devendo este particular possuir diploma de curso superior.

    É composto das seguintes partes:

    – Preâmbulo

    – Quesitos

    – Histórico

    – Descrição

    – Discussão

    – Conclusão

    – Resposta aos quesitos

    Laudo e Auto são espécies de Relatórios, o que os difere é a forma como são elaborados. O relatório elaborado diretamente pelo perito é denominado Laudo. Porém se o relatório é ditado diretamente ao escrivão, na presença de testemunhas, denomina-se Auto.

    Referência Bibliográfica:

    Croce, Delton e outro, Manual de Medicina Legal, 8. ed. – São Paulo: 

  • Lembrando que RELATÓRIO MÉDICO-LEGAL é gênero do qual são espécies o AUTO MÉDICO-LEGAL e o LAUDO MÉDICO-LEGAL.

    -Relatório: (Documento mais importante feito pelo perito) é o relatório detalhado sobre fatos analisados pela justiça que necessitem de perícia médica científica. Se o relatório é ditado diretamente ao escrivão, na presença de testemunhas, chamar-se-á auto, e, se redigido posteriormente pelos peritos, ou seja, após suas investigações e consultas ou não a tratados especializados, recebe o nome de laudo.

    Relatório possui sete partes: Preâmbulo / Quesitos / Comemorativo / Descrição"visum et repertum" / Discussão / Conclusão / Resposta aos quesitos

    Preambulo: é o cabeçalho do relatório

    Quesitos: perguntas sobre o caso

    Comemorativo [histórico]: histórico dos fatos em questão

    Descrição: Visto e referido, sua função é reproduzir fiel, metódica e objetivamente, com exposição minuciosa dos exames e técnicas empregadas e de tudo o que for observado pelos peritos.

    Discussão: há a discussão de ideias dos peritos envolvidos, é uma ponte entre o que se viu e o que vai ser concluído.

    Conclusão: é a conclusão final sobre os fatos analisados.

    Resposta aos quesitos: respostas aos quesitos feitos no subitem acima.

    FONTE: https://robertomacedosilva.jusbrasil.com.br/artigos...


ID
4937995
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em exame de lesão corporal, uma pericianda de 37 anos de idade referiu que foi agredida há dois dias pelo seu ex-marido com uma faca de cozinha com cabo de madeira. Ao exame físico, o médico-perito constatou manchas arroxeadas em face lateral do braço esquerdo e erosões da epiderme com exposição da derme em face posterior do antebraço direito. Frente à referida descrição, o médico-perito concluirá que o agressor causou as lesões com um instrumento

Alternativas
Comentários
  • Questão péssima! Apenas desconsidere.

  • Alguns pontos que podemos pensar para ajudar a responder essa questão:

    1) Manchas arroxeadas pensar em equimoses, causadas por instrumento contundente

    2) A vitima fala que foi agredida com uma faca, mas ela pode estar mentindo. Dessa forma, deve ser considerada a perícia em si e não o depoimento da vítima. OU AINDA, ela pode estar falando a verdade e o ex marido a agrediu com o cabo da faca (de forma contundente).

    Mas sempre considerar a lesão em si.

  • De início, a questão leva o candidato a marcar instrumento cortante ou perfuro-cortante, por mencionar o objeto de gume "faca". Contudo, menciona, em seguida, sobre o "cabo de madeira" da faca.

    O médico-perito, no exame, constatou "manchas arroxeadas em face lateral do braço esquerdo e erosões da epiderme com exposição da derme em face posterior do antebraço direito". Sendo, desta maneira, manchas roxas e erosão da epiderme relacionado a instrumento CONTUNDENTE que, como consectário, caracterizará uma ferida contusa.

    ótimo assunto para treinar e, ao contrário do colega lá embaixo, considere a questão sim!

  • Bom dia! Não compreendi bem a questão, pois a mesma menciona a exposição da derme, neste caso, interpretei que além das manchas arroxeadas, havia também um ferimento, alguma coisa neste sentido, por isso marquei a questão D (corto-contundente).

  • Pelas características do ferimento, denota-se que ela foi atingida pelo cabo e não pelo gume, por isso a resposta é "contundente"

  • lesão contundente===através de tração, torção, compressão ou sucção.

  • 1) Manchas arroxeadas em face lateral do braço esquerdo. = Equimose

    2) Erosões da epiderme com exposição da derme em face posterior do antebraço direito =Escoriação- erosão epidérmica .

    " Escoriação. Tem como resultado a ação tangencial dos meios contundentes. Pode ser encontrada isolada ou associada a outras modalidades de lesões contusas mais graves. Tem pouco significado clínico, mas assume valor indiscutível na perícia médico-legal. Define-se como arrancamento da epiderme e o desnudamento da derme, de onde fluem serosidade e sangue. Simonin chamou-a de erosão epidérmica e Dalla Volta de abrasão." ( França, página 89, 9ª edição)

    Equimose e escoriações são tipos de lesões provocadas por ação contundente.

    Informação adicional*

    Bittar:

    Equimose é lesão contusa fechada

    Escoriação é lesão contusa aberta.

    Bons estudos!

  • São instrumentos contundentes: as armas naturais (mãos, pés cabeça, joelhos), as armas ocasionais (bengala, barra de ferro, tijolo, balaústre, mão de pilão), as saliências obtusas e as superfícies duras (solo, pavimentos), os desabamentos, as explosões, os acidentes de veículos, os atropelamentos.

  • "Ao exame físico, o médico-perito constatou manchas arroxeadas em face lateral do braço esquerdo e erosões da epiderme com exposição da derme em face posterior do antebraço direito. Frente à referida descrição, o médico-perito concluirá que o agressor causou as lesões com um instrumento."

    O que eu pensei: Sendo a pele subdividida em 3 camadas e a derme é a intermediária, e se a derme está exposta então houve corte. Portanto: instrumento corto-contundente.

    O que é derme? A derme é uma das camadas da pele, é a chamada camada média ou intermediária da pele. Ela é elástica, grossa e mais firme, sua composição se dá a partir de duas subcamadas. Essa camada fica localizada entre a epiderme e a hipoderme. 

    veja a imagem em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/camadas-da-pele

    Enfim...

  • O instrumento utilizado é considerado perfurocortante, mas ele pode ser utilizado para ocasionar lesões contusas caso o indivíduo utilize o cabo de madeira para agredir.

    Com a narração da questão não é possível informar com exatidão se as lesões realmente foram ocasionadas com o cabo da faca, e nem se a faca foi realmente utilizada. Mas é possível dizer com exatidão que as lesões são contusas, por serem equimoses e escoriações.

    Outra coisa interessante de se notar é que a vítima diz que apanhou a dois dias atrás, podendo-se correlacionar a coloração da roxa equimose (Legrand Du Saulle) com a data afirmada pela vítima.

  • Galera, você mata a questão sabendo que a derme é uma camada bem fina, sabendo que é bem final, você despreza que a exposição da derme necessariamente seja feita por instrumento cortante. Sejamos realistas, um instrumento contundente não consegue tirar 0,1mm de "células mortas"?

    "A pele normal é constituída de três camadas: a) epiderme, com espessura de 0,06–0,6 mm, com dois tipos de células, os queratinócitos e os melanócitos;"

  • GABARITO: C

    ➡️ ESCORIAÇÃO É UMA LESÃO CONTUSA. TAMBÉM CONHECIDA COMO EROSÃO EPIDÉRMICA, PRODUZ O ARRACAMENTO PARCIAL DA EPIDERME, EXPONDO A DERME.

  • se analisar friamente o instrumento em si é perfuro-cortante, porém utilizado de outra forma. A questão poderia ter sido mais técnica quanto a isso; o instrumento não perdeu sua característica, embora utilizado de outra forma.

  • "o médico-perito constatou manchas arroxeadas em face lateral do braço esquerdo e erosões da epiderme com exposição da derme em face posterior do antebraço direito"

    manchas arroxeadas = são características de lesão Equimoses;

    erosões = são características de lesão de Escoriações;

    todas as duas lesões são provocadas por instrumentos CONTUNDENTES

  • Um mesmo instrumento pode ter diferentes formas de uso, uma faca pode ser usada de várias formas e com a descrição das lesões pode concluir que foi usada de forma contusa, logo o instrumento é contudente.

  • Quando a questão indaga: "causou as lesões com um instrumento".. o instrumento é perfuro-cortante. As lesões que são, aparentemente, contundente. Questão mal formulada, na minha opinião.

  • Corto contundente, a questão fala que houve ferimento…
  • "(...) erosões da epiderme com exposição da derme em face posterior do antebraço direito (...)"

    • Trata-se da escoriação

    ESCORIAÇÃO

    • A escoriação tem quase sempre como origem a ação tangencial dos meios contundentes. Pode ser encontrada isolada ou associada a outras modalidades de lesões contusas mais graves.
    • A escoriação" in vitam" caracteriza-se pelo arrancamento da epiderme, desnudamento de derme, coagulação da linfa e formação da crosta. Presença de crosta é sinal indiscutível de reação vital."
    • Quando a derme é atingida, não é mais escoriação, e sim uma ferida.
    • A escoriação não cicatriza, não deixa marcas. A regeneração da área lesada é por reepitelização.
    • Quanto à tonalidade e evolução, em 24 horas seca e forma crosta.
    • Nas escoriações post mortem, não há formação de crosta.
    • demora mais ou menos 20 a 30 dias para regenerar totalmente
    • Q253126. As lesões contusas superficiais ocorrem somente quando geradas em corpos com vida. A exceção a essa regra é: R: a escoriação.

ID
4937998
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em exame externo de um cadáver masculino foi constatada lesão de forma arredondada, com orla de escoriação, bordas invertidas, halo de enxugo, zona de tatuagem e zona de esfumaçamento em região frontal. Perante o caso, o médicoperito deverá concluir que se trata de ferimento de

Alternativas
Comentários
  • Em tiro encostado não há zona de tatuagem...

  • a) entrada de projétil de arma de fogo disparado encostado na fronte.

    R = Errado. Em geral não há zona de tatuagem na entrada em disparo encostado.

    b) entrada de projétil de arma de fogo disparado à curta distância.

    R = Correto. Em tiro à curta distância vários elementos são verificados na entrada.

    c) entrada de projétil de arma de fogo disparado à longa distância.

    R = Errado. Em tiro à longa distância não há zona de tatuagem na entrada.

    d) saída de projétil de arma de fogo disparado junto à região occipital.

    R = Errado. Não há orla de escoriação em saída.

    e) saída de projétil de arma de fogo de alta energia disparado à distância.

    R = Errado. Não há orla de escoriação em saída.

  • Ferimento de saída (Exit) - Bordas Evertidas

    Ferimento de entrada (In - dentro) - Bordas invertidas

    1.  lesão de forma arredondada, com orla de escoriação, bordas invertidas, halo de enxugo, zona de tatuagem e zona de esfumaçamento em região frontal , indicam ferimento de projétil disparado à custa distância .
  • Gab: B

     LESÕES DE ENTRADA:

    Bordas invertida ( =viradas para dentro)

    diâmetro menor do que o do projétil

    forma arredondada ou elíptica,

    orla de escoriação (arranca a epiderme )

    halo de enxugo (sinal de impureza)s ou equimose.

    curta distância apresentam: orla de tatuagem, orla ou zona de esfumaçamento/tisnado, além da orla de escoriação, enxugo ou equimose.

    tiros à queima roupa: orla de queimadura/ Chamuscamento (caracterizada pela queimadura ), muitas vezes apresentam formato em boca de mina.

  • - Orifício de entrada --> pouco sangramento, borda regular, invertido (virado pra dentro)

    - Orifício de saída -->maior sangramento, borda dilacerado, evertido (virado pra fora, “rombo”) NÃO POSSUI ORLAS E ZONAS

    Obs. Em tiro encostado NÃO há zona de tatuagem...

     

    - Curta distância --> apresentam: orla de tatuagem, orla ou zona de esfumaçamento/tisnado, além da orla de escoriação, enxugo ou equimose.

    - Tiros à queima roupa --> ORLA DE QUEIMADURA/ Chamuscamento (caracterizada pela queimadura), muitas vezes apresentam formato em boca de mina.

  • GABARITO B

    SINAIS DOS TIROS PAF

     A) Disparo à longa distancia

    -diâmetro de entrada é menor que o o projétil;

    -forma arredondada/elíptica

    -orla de escoriação/orla de enxugo/orla de equimose

    -bordas viradas para dentro (invertidas)

    - não possui zonas de esfumaçamento/tatuagem devido à distancia do projétil. 

    __________________________________________________

     B)Disparo à Curta Distancia (Queima Roupa - até 10cm)

    -orla de enxugo/orla de escoriação/orla de equimose

    -orla de esfuçamento/tisnado (falsa tatuagem)

    -zona de tatuagem

    -orla de queimadura/chamuscamento

    - possui todas as orlas e zonas por ser perto o disparo.

    ___________________________________________________

     C)Tiro Encostado/Apoiado

     - todas as zonas vão para dentro da pele por ser tiro encostado

    -Sinal de Hoffman (boca de mina): forma estrelada, fica entre a pele e osso

    -Sinal de Benassi: tiros dado no crânio. É constituido de fuligem, tende a desaparecer c/ a lavagem ou c/ a putrefação

    -Sinal de Puppe-Wekgartener: desenho da boca da massa da mira do cano

    -Rosa de Tiro de Cevidalli: disparo de projéteis múltiplos

    -Sinal de Schuskanoll: esfumaçamento das paredes do conduto produzido pelo projétil entre laminas internas e externas de um osso chato. Ex: cranio

    -Sinal de Richter: fragmentos próximos ao orifício de passagem

    -Sinal de Tovo e Lattes: presença de pele no interior do corpo

    -Sinal calcado de Boneet: disparo à queima roupa imprime o desenho das vestes

    Sinal de Rasgao de Nerio Rojas: as roupas, nos tiros à curta distancia, rasgam-se

     __________________________________________________

    Lesao de Saída:

    -forma irregular

    -bordas para fora

    -maior sangramento

    -não tem orla de escoriação/enxugo

     

    bons estudos


ID
4938001
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A lesão decorrente de ação local do frio, classificada como sendo de segundo grau, apresenta características de

Alternativas
Comentários
  • Segundo Genival Veloso de França, a classificação das GELADURAS são:

    1° grau- palidez/rubefação e aspecto anserino da pele

    2° grau- eritema e formação de flictenas

    3° grau- necrose e crostas enegrecidas

    4° grau- gangrena e desarticulação (perda) do membro

  • GABARITO: D

    As geladuras comportam-se em 3 graus: eritema, flictenas e necrose ou gangrena. 

    CLASSIFICAÇÃO DAS GELADURAS

    1º GRAU: Eritema (palidez ou rubefação): Inicialmente o frio provoca vasoconstrição acentuada nos capilares e palidez cutânea. Num segundo tempo, rubefação vermelho-escura entremeada de áreas lívidas na pele tensa e luzidia (com aspecto de pele arrepiada), decorrente da retenção do sangue pobre em oxigênio nesses pequenos vasos dilatados pela estafa da contratilidade vascular.

    2.º GRAU: Flictenas, bolhas: aqui já há destruição da epiderme, pegando parte da derme. GABARITO.

    3.º GRAU: Necrose ou gangrena: úmida ou seca, posterior à mortificação dos tecidos, por coagulação do sangue dentro dos capilares e perturbações isquêmicas, assestadas, indolores, lívidas ou azuladas, em qualquer área do tronco e/ou capaz de destruir parte ou a totalidade do membro. Com a vasoconstricção, não passa sangue para os tecidos, ocasionando úlceras (feridas). Chega ao músculo.

    #ATENÇÃO - Alguns autores consideram a classificação do 1º grau ao 4º grau, sendo a de 1º grau: palidez ou rubefação local; 2º grau: eritema; 3º grau: necrose e 4º GRAU: GANGRENA OU DESARTICULAÇÃO. Logo, a necrose continua sendo 3º grau. A gangrena que passa para o 4º.

    Fonte: Material Curso Método Ciclos

  • Queria imagens seria mais fácil

  • gab d- CLASSIFICAÇÃO

    As geladuras podem ser classificadas em:

    Superficiais – 1° e 2° graus

    Profundas – 3° e 4° graus

     

    As lesões de 1° GRAU constam de uma área pálida em que a pele tem consistência aumentada, mas ainda pode ser deprimida com pequena compressão, cercada por um halo de hiperemia.

    Nas de 2° GRAU, além do edema, formam-se bolhas de conteúdo límpido e cristalino nas 6 a 12 horas após o descongelamento

    De 3° GRAU, a pessoa apresenta pelo de tonalidade rósea mais escura, de consistência de placa endurecida, não depressível, com bolhas pequenas e de conteúdo hemorrágico.   As bolhas hemorrágicas instalam-se mais lentamente.

    O 4° GRAU caracteriza-se pela necrose do segmento afetado.

     

    ASPECTOS MÉDICO-LEGAIS

    Algum tempo depois da lesão (anos), podem-se constatar:

    Hiperidrose (aumento da sudorese nos pés e nas mãos), hipotermia dos segmentos afetados, distúrbios da pigmentação, dormência e aumento da sensibilidade ao frio. Tem sido referidas alterações de enrijecimento articular e áreas de desmineralização e destruição óssea nos segmentos comprometidos pelo acidente.

    A ação localizada do frio, também conhecida como geladura, produz lesões muito parecidas com as queimaduras pelo calor e tem sua classificação em graus. Primeiro grau: caracterizado pela palidez ou rubefação local e aspecto anserino da pele.

    Segundo grau: pelo eritema e formação de bolhas ou flictenas de conteúdo claro e hemorrágico.

     Terceiro grau: pela necrose dos tecidos moles com formação de crostas enegrecidas, aderentes e espessas.

     Quarto grau: pela gangrena ou desarticulação. Na primeira guerra foram descritas lesões assim (gangrena) com o nome de pés de trincheira.

  • Geladura - fonte: Genival Veloso de França

    1°grau - palidez, rubefação local - epiderme

    2°rau- eritema, seguido ou não de flictenas- derme

    3°grau - necrose - hipoderme

    4°grau- gangrena/desarticulação - ossos

  • O ERITEMA aparece em graus diferentes, dependendo se for calor ou frio:

     

    CALOR> queimadura de 1º grau

    FRIO> geladura de 2º grau

  • GABARITO D

    Classificação das Geladuras (ação local)

    1º grau: Palidez ou rubefação local e aspecto anserino da pele

    2º grau: Eritema e formação de flictenas de conteúdo claro e hemorágico

    3º grau: Necrose dos tecidos moles com formação de crostas enegrecidas, aderidas e espessas

    4º grau: Gangrena e desarticulação

    bons estudos

  • Direito ao ponto:

    Se no enunciado apresentar uma queimadura que já atingiu o ERITEMA e FLICTEMA, significa que é a queimadura de 2ºgrau.

    Se o enunciado falar somente de queimadura que atingiu somente o ERITEMA = 1ºgrau

    Se o enunciado falar somente de queimadura que atingiu o ERITEMA e FLICTEMA ou só o FLICTEMA = 2º grau.

    Se o enunciado falar somente de queimadura já formou a NECROSE/ÚLCERAS = 3º grau

    Carbonizou? 4º grau


ID
4938004
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em exame necroscópico de vítimas de asfixia médicolegal, são considerados sinais gerais internos

Alternativas
Comentários
  • gabarito A

    Acredito que, o erro da B é afirmar que as manchas de Tardieu são "equimoses de grande tamanho", quando na verdade são PEQUENAS MANCHAS arredondadas de sangue coagulado tanto no pulmão (equimoses subpleurais) quanto no coração (equimoses subepicárdias)

  • Gab: A

    Sinais da asfixia: 

    >> Externos: face cianótica (máscara equimótica azulada – cianose cervicofacial de le dentut); globos oculares proeminentes (hemorragia na conjuntiva ocular); língua projetada; cogumelo de espuma (bolhas de espuma que cobre a boca);

    >> Internos: sangue escuro nas cavidades cardíacas e acúmulo de sangue no fígado e rins;

  • "Tríade asfíxica": Mancha de Tardieu (petéquias subepicárdicas e subpleurais), congestão polivisceral e sangue asfíxico - escuro e ralo/fino).

  • Tríade asfíxica": Mancha de Tardieu (petéquias subepicárdicas e subpleurais), congestão polivisceral e sangue asfíxico - escuro e ralo/fino).

  • Na B encontram-se petéquias que são pequenos extravasamentos de sangue nos alvéolos que por transparência do tecido pleural formam as manchas de tardieu

  • GABARITO - A

    Características internas - Asfixia

    Patéquias , Fluidez sanguínea , Manchas de Tardieu ou Paltauf .

    Bons estudos!

  • Sinais internos: tríade da asfixia, equimoses viscerais (manchas de tardieu), sangue fluídos escuros e congestão polivisceral.

  • Aspectos do sangue. Em geral, o sangue é escuro e líquido, não se encontrando no coração os coágulos cruóricos (negros) e fibrinosos (brancos). Genival França pg, 366. gabarito A


ID
4938007
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

F.A., 32 anos, discutiu com desconhecidos em um bar, sendo agredido com chutes, socos, pedaços de pau e cacos de vidro. A vítima foi socorrida ao pronto-socorro, tendo sido constatada fratura de úmero, equimoses em face e escoriações múltiplas em membros superiores e inferiores. Após 90 dias do fato, a vítima passou em exame de lesão corporal no Instituto Médico Legal e apresentou relatório médico que continha as seguintes informações: “Deu entrada em pronto-socorro apresentando as seguintes lesões: equimose periorbital bilateral de coloração roxa, escoriações múltiplas em membros superiores e inferiores, fratura de úmero direito. A fratura de úmero foi tratada conservadoramente, com gesso por 40 dias. Após a retirada da imobilização foram feitas 20 sessões de fisioterapia, não restando sequelas”. No momento do exame físico, não foi constatada lesão de interesse médico-legal. Classifica-se a gravidade da lesão corporal como

Alternativas
Comentários
  • CPP. Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o primeiro

    exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame

    complementar por determinação da autoridade policial ou

    judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do

    ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.

    (...)

    § 2o Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito

    no art. 129, § 1o, I, do Código Penal, deverá ser feito logo que

    decorra o prazo de 30 dias, contado da data do crime.

    § 3o A falta de exame complementar poderá ser suprida pela

    prova testemunhal.

  • Gaba: E

    Lesão corporal

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Lesão corporal de natureza grave

    (GRAVE - PIDA) § 1º Se resulta:

    I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

    II - perigo de vida;

    III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

    IV - aceleração de parto:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    (GRAVÍSSIMA - PEIDA) § 2° Se resulta:

    I - Incapacidade permanente para o trabalho;

    II - enfermidade incuravel;

    III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

    IV - deformidade permanente;

    V - aborto:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    Bons estudos!!

  • Ressalte-se que a expressão "incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias" não se restringe às atividades laborais. Caso determinada pessoa que não trabalhe seja habituada a correr na praia diariamente, por exemplo, a lesão corporal que incapacitá-la de exercer essa atividade habitual por mais de 30 dias também será considerada grave.

  • 1.   Perigo de vida

    O perigo de vida pode se apresentar na hora da lesão ou depois, dentro dos 30 dias.

    Perigo de vida acontece quando, se não houver assistência médica em tempo hábil, a pessoa morreria. (Exemplos: choque hemorrágico, trauma torácico com insuficiência respiratória, trauma cranioencefálico com rebaixamento do nível de consciência e trauma medular alto com choque neurogênico.)

    2.   Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 dias

    Se trata de ocupações do dia a dia, não necessariamente laborais (lucrativas).

    3. Debilidade

    Significa fraqueza, enfraquecimento, debilitação (exemplo: amputação de um dedo, perder um rim).

    A debilidade deve ser PERMANENTE (não pode ser transitória como causada por hematomas) mas não precisa ser perpétua.

    OBS.: Órgãos duplos (rins, pulmões, orelhas etc): se lesar um deles é debilidade permanente (lesão grave). Se a vítima só tinha um dos órgãos funcionando é lesão gravíssima (perda ou inutilização de função).

    Órgão único: Se a função do órgão pode ser substituída por outro se configura DEBILIDADE PERMANENTE (e não perda de função).

    4. Antecipação do parto:

    É necessário que o agente saiba da gravidez.

    Se a criança nascer morta é lesão corporal gravíssima (aborto).

    Se nascer com vida, mas morrer pouco depois é lesão grave.

  • LESÃO CORPORAL GRAVE = DEBILIDADE PERMANENTE


ID
4938010
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

As características morfoscópicas da pelve podem auxiliar na determinação do sexo das vítimas encontradas em fase de esqueletização. São consideradas características da pelve feminina:

Alternativas
Comentários
  • Na mulher a bacia tem maior diâmetro transversal (mais larga e menos funda) e o sacro é mais baixo. No homem a bacia tem dimensões verticais (mais estreita e funda) e o sacro é mais alto.
  • No esqueleto a separação sexual se faz pela discriminação dos ossos, principalmente do crânio, mandíbula, tórax e da pelve. O crânio masculino tem espessura óssea mais pronunciada. O tórax do homem assemelha-se a um cone invertido; o da mulher assemelha um ovóide. Na mulher observa-se predominância de cintura pélvica, enquanto no homem nota-se cintura escapular mais larga. A pelve do homem possui consistência óssea mais forte, com rugas e inserções mais pronunciadas, as dimensões verticais predominam sobre as horizontais, na mulher é inverso.

  • Questão exigia conhecimento sobre a determinação do sexo por meio das características dos ossos da pelve.

    Questão Crtl C - Crtl V de uma tabela do livro do Professor França , capítulo de Antropologia Forense , sub item : identificação médico-legal.

  • ah tá certo, só que eu não entendi nada!... rsrs
  • Livro medicina legal edição 11/2017, pag 167. Genival França.

  • O sexo do indivíduo pode ser determinado pela análise da pélvis, sendo encontradas as seguintes características:

    Masculino: pélvis rugosa, forma de coração, íleo alto, articulação sacroilíaca e acetábulo grandes, corpo do púbis triangular, sínfise do púbis alta e sacro longo, estreito e pouco curvo.

    Feminino: pélvis lisa, forma circular, íleo baixo, articulação sacroilíaca e acetábulo pequenos, corpo do púbis quadrangular, sínfise do púbis baixa e sacro curto, largo e curvo.

    O enunciado pedia a alternativa que possuía características femininas, sendo a A correta (sínfise do púbis baixa e corpo do púbis quadrangular).

    ALTERNATIVA A

  • PELVE: ( macete : em linhas gerais foi adaptado para ser largo na mulher facilitando o canal do parto e longo no homem para correr como caçador, na mulher os incidentes osseos sao delicados e no homem grosseiros)

    Anatomia:

    1- Arco Ventral no Púbis ( presente na mulher e ausente no Homem)

    2- Ângulo Subpúbico ( obtuso na mulher e agudo no homem)

    3- Ramo Ísquio Púbico ( Côncavo e delicado na mulher e convexo e robusto no homem)

    4- Forame Obturado ( Triangular na Mulher e Elíptico no Homem)

    5- Incisura Isquiática ( arredondado na Mulher e Angulado no Homem)

    6- Sulco Preauricular ( Presente na mulher e ausente no Homem)

    7- Sacro ( Reto e curto na Mulher -auxilia no parto- e Curvo e Longo no Homem)

    8- Corpo do Púbis ( retangular/ quadrangular na mulher e triangular no Homem)

    9- Acetábulo ( Menor na Mulher e maior no Homem)

    10 - Presença de fossetas no dorso do Púbis feminino ( indicativo de parto vaginal , mas sua ausência não exclui parto vaginal prévio)


ID
4938013
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A identificação médico-legal de vítimas de acidentes aéreos é feita por meio de

Alternativas
Comentários
  • Apenas a alternativa C apresenta um método de identificação individual. Todas as outras são de métodos que podem ser utilizados em conjunto, mas não são capazes de, isoladamente, identificar uma pessoa.

  • GAB; C

    Conceito de identificação

    Identificação é o ato pelo qual se estabelece a identidade de uma pessoa ou de alguma coisa pela presença dos atributos que a caracterizam. São seus requisitos:

    Unicidade - elementos ou conjunto de sinais escolhidos devem permitir a distinção de um indivíduo dos outros;

    Perenidade - caracteres que resistam a ação do tempo, que não são totalmente eliminados pelo tempo, como por exemplo, os ossos, que permanecem após a morte;

    Imutabilidade - sinais que devem permanecer idênticos a partir do momento em que se constituem, devem resistir a ação da idade, às doenças etc. (são válidos por toda a vida);

    Praticabilidade - os elementos devem ser facilmente obtidos, sem o que não seria possível a tarefa dos serviços de identificação, onde a sobrecarga de trabalho é notável;

    Classificabilidade - os elementos devem ser facilmente classificáveis, permitindo o seu arquivamento e facilitando a sua localização sempre que se fizer necessária.

  • Erra-se questões por não dar a devida atenção ao enunciado. Não sei nada de medicina legal, mas o enunciado queria saber qual o método MÉDICO-LEGAL é utilizado para identificar vítimas. Só pode ser a letra C, pois o descrito nas demais alternativas, qualquer pessoa pode utilizar. Detalhe: eu errei a questão já por duas vezes.
  • Entenda como é feita a identificação de vítimas em acidentes de avião

    Especialistas devem retirar amostras de DNA dos fragmentos dos corpos.

    Acidente de avião matou o candidato Eduardo Campos e outras 6 pessoas.

    Primeiro, a equipe responsável pela coleta dos fragmentos no local do acidente deve reconhecer o que é tecido humano em meio aos destroços. Essa tarefa pode ser difícil, segundo Edna, devido à mistura dos corpos com outros materiais, como fuligem e concreto.

    Em seguida, os restos mortais são encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML), onde a Polícia Técnico-Científica seleciona os fragmentos em que é possível obter amostras de material genético, que são enviados para o Laboratório de DNA da Polícia Técnico-Científica. “Para cada indivíduo, várias amostras são coletadas e enviadas”, diz Edna.

    Muitas vezes, os testes precisam ser repetidos por causa da presença de fuligem, tinta, combustível ou outros produtos químicos que dificultam a obtenção do DNA puro. Os testes revelam perfis genéticos que se repetem, o que permite distinguir um indivíduo do outro.

    http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/08/entenda-como-e-feita-identificacao-de-vitimas-em-acidentes-de-aviao.html

  • C) processo técnico-científico de comprovação individual.

    Resumindo: Processo datiloscópico, arcada dentária, pelos, amostra de sangue... São processos individuais utilizados para identificar a vítima do acidente aéreo, pois geralmente nesses acidentes é muito difícil identificar somente olhando para a pessoa. É isso que a alternativa C trouxe!


ID
4938016
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

V.G.A., 49 anos, foi atropelado por um ônibus, tendo fratura da 5ª vértebra cervical com lesão medular completa. No 17° dia de internação, foi diagnosticado com pneumonia. Apesar das medidas instituídas no Hospital, evoluiu com choque séptico e óbito. O atestado de óbito deverá ser assinado pelo médico

Alternativas
Comentários
  • Em casos de morte violenta, o corpo deve ser encaminhado ao IML e o médico legista é o responsável pela assinatura do óbito
  • Morte natural: de dentro para fora. Ex: velhice, doença, infarto. O corpo não vai para o IML

    - sem assistência médica: A Declaração de Óbito > médicos do SVO

    Morte violenta: de fora para dentro (fatores externos). Ex: homicídio, sujeito que se engasgou. O corpo vai para o IML.

    Morte suspeita: Vai para o IML

  • SAC

    Suicídio , acidente ou crime vai para o IML

  • O cara não morreu de pneumonia?

  • Mortes violentas: aquelas causadas por fatores externos, quais sejam acidentes, suicídios e decorrentes de crimes vão para o IML.

    Mortes suspeitas: vão para o IML.

    Mortes naturais: não vão para o IML.

  • Como assim Brazeuuu... buguei, quanto mais estudo mais confuso fica esse trem, alguem explica ae a logica diiso

  • Gabarito: D

  • pneumonia não é morte natural?
  • A causa primária do óbito foi o acidente que o levou ao hospital ou seja uma causa externa. A pneumonia é uma consequência da intervenção acusada pelo atropelamento. Nesse caso a pneumonia seria a concausa do óbito. Por esse motivo o corpo deve ser levado ao IML

    • MORTE NATURAL: em "caso de morte por antecedentes patológicos/natural, por doença e/ou morte natural sem assistência médica é atribuição do SVO – Serviço de Verificação de Óbitos analisar";

    • MORTE VIOLENTA ou SUSPEITA: "a Necropsia Forense ou Médico-legal que é realizada no IML – Instituto Médico Legal ou Postos Médico-legais é OBRIGATÓRIA." (é importante para saber a causa jurídica da morte; será realizada por médico legista no IML);

ID
4938019
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A realização da autópsia médico-legal deve seguir uma técnica rigorosa. A doutrina médico-legal e a legislação brasileira determinam que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Os sinais que permitem a identificação devem ser descritos, principalmente nos cadáveres desconhecidos.

  • GAB; E

    os sinais que permitem a identificação devem ser descritos, principalmente nos cadáveres desconhecidos.

    Conceito de identificação

    Identificação é o ato pelo qual se estabelece a identidade de uma pessoa ou de alguma coisa pela presença dos atributos que a caracterizam. São seus requisitos:

    Unicidade - elementos ou conjunto de sinais escolhidos devem permitir a distinção de um indivíduo dos outros;

    Perenidade - caracteres que resistam a ação do tempo, que não são totalmente eliminados pelo tempo, como por exemplo, os ossos, que permanecem após a morte;

    Imutabilidade - sinais que devem permanecer idênticos a partir do momento em que se constituem, devem resistir a ação da idade, às doenças etc. (são válidos por toda a vida);

    Praticabilidade - os elementos devem ser facilmente obtidos, sem o que não seria possível a tarefa dos serviços de identificação, onde a sobrecarga de trabalho é notável;

    Classificabilidade - os elementos devem ser facilmente classificáveis, permitindo o seu arquivamento e facilitando a sua localização sempre que se fizer necessária.

  • Quando for colocar as respostas, favor colocar também a fundamentação.


ID
4938022
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

De acordo com o artigo 7° da Resolução n° 432/2013, publicada pelo Conselho Nacional de Trânsito, o crime previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro será caracterizado por


I. exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 0,5 decigrama de álcool por litro de sangue.

II. teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34 miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado.

III. exames realizados por laboratórios especializados indicados pelos envolvidos no acidente de trânsito.

IV. sinais de alteração da capacidade psicomotora obtidos na forma do artigo 5° da mesma Resolução.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Para ser crime : Superior a 0,6 decigramas.

  • acima de decigramas $eis ******$angue para ajudar decorar
  • Art. 6º. A infração prevista no art. 165 do CTB será caracterizada por:

    I - exame de sangue que apresente qualquer concentração de álcool por litro de sangue;

    II - teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,05 mg/L), descontado o erro máximo admissível nos termos da "Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro" constante no Anexo I;

    III - sinais de alteração da capacidade psicomotora obtidos na forma do art. 5º.

  • Art. 7º. O crime previsto no art. 306 do CTB será caracterizado por qualquer um dos procedimentos abaixo:

    I - exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool por litro de sangue (6 dg/L);

    II - teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34 miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,34 mg/L), descontado o erro máximo admissível nos termos da "Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro" constante no Anexo I;

    III - exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência;

    IV - sinais de alteração da capacidade psicomotora obtido na forma do art. 5º.

  • [RESOLUÇÃO Nº 432/13]

    Art. 7º O crime previsto no art. 306 do CTB será caracterizado por qualquer um dos procedimentos abaixo:

    IExame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool por litro de sangue (6 dg/L);

    II - Teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34 miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,34 mg/l), descontado o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo I; 

    [CTB]:

    Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência:         

    Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

    § 1º As condutas previstas no caput serão constatadas por:           

    I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou          

    II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora.      

  • [RESOLUÇÃO Nº 432/13]

    Art. 6º A INFRAÇÃO prevista no art. 165 do CTB será

    caracterizada por:

    I - exame de sangue que apresente qualquer

    concentração de álcool por litro de sangue;

    II - teste de etilômetro com medição realizada igual

    ou superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar

    alveolar expirado (0,05 mg/L), descontado o erro máximo

    admissível nos termos da "Tabela de Valores Referenciais

    para Etilômetro" constante no Anexo I;

    III - sinais de alteração da capacidade psicomotora

    obtidos na forma do art. 5º.

    Art. 7º O CRIME previsto no art. 306 do CTB será

    caracterizado por qualquer um dos procedimentos abaixo:

    I - exame de sangue que apresente resultado igual ou

    superior a 6 (seis) decigramas de álcool por litro de sangue

    (6 dg/L);

    II - teste de etilômetro com medição realizada igual

    ou superior a 0,34 miligrama de álcool por litro de ar

    alveolar expirado (0,34 mg/L), descontado o erro máximo

    admissível nos termos da "Tabela de Valores Referenciais

    para Etilômetro" constante no Anexo I;

    § 1º A ocorrência do crime de que trata o caput não

    elide a aplicação do disposto no art. 165 do CTB

    Art. 5º Os sinais de alteração da capacidade psicomotora

    poderão ser verificados por:

    I - exame clínico com laudo conclusivo e firmado por

    médico perito; ou

    II - constatação, pelo agente da Autoridade de

    Trânsito, dos sinais de alteração da capacidade

    psicomotora nos termos do Anexo II.

    § 1º Para confirmação da alteração da capacidade

    psicomotora pelo agente da Autoridade de Trânsito,

    deverá ser considerado não somente um sinal, mas um

    conjunto de sinais que comprovem a situação do condutor.

    § 2º Os sinais de alteração da capacidade

    psicomotora de que trata o inciso II deverão ser descritos

    no auto de infração ou em termo específico que contenha

    as informações mínimas indicadas no Anexo II, o qual

    deverá acompanhar o auto de infração. 

  • crime: igual ou superior 6 descigramas por litro de sangue. * * * igual ou superior a 0,3 miligramas por litros de ar alveolar
  • Gabarito: C.

    O crime previsto no art. 306 do CTB pode ser caracterizado por qualquer um dos procedimentos :

    I – exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool por litro de sangue (6 dg/L); (o item I mencionou 0,5)

    II - teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34 miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,34 mg/L), descontado o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo I; (item II - correto)

    III – exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência; (o item III mencionou "indicados pelos envolvidos no acidente")

    IV – sinais de alteração da capacidade psicomotora obtido na forma do art. 5º. (item IV - correto)

  • GAB: C

    INFRAÇÃO -

    = ou + 0,05 miligrama de álcool por litro de ar alveolar

    Qualquer concentração de sague

    CRIME -

    = ou + 0,34 miligrama de álcool por litro de ar alveolar

    = ou + 6 (seis) decigramas de álcool por litro de sangue


ID
4938025
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em relação aos casos de toxicofilia ou toxicomania, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA A: a heroína apresenta decadência maior e mais rápida quando comparada à morfina. CORRETA

    A heroína é um produto sintético (éter diacético da morfina - diacetilmorfina). Tem a forma de pó branco e cristalino. Após a diluição, ela é injetada. Pode ainda, ser misturado ao fumo do igarro. 5x mais potente que a morfina.

    LETRA B:o LSD 25 é um produto natural extraído da ergotina do centeio. ERRADA

    O LSD é uma droga eminentemente alucinógena, um produto semissintético, extraído da ergotina de centeio (dietiamina do ácido lisérgico). É a droga de maior poder alucinógeno que existe.

    LETRA C: a cocaína apresenta baixa velocidade de absorção quando colocada na mucosa nasal por aspiração. ERRADA. A cocaína quando colocada na mucosa nasal por aspiração é absorvida RAPIDAMENTE para o organismo.

    LETRA D: a merla é obtida a partir da pasta de maconha misturada com benzina. ERRADA. A merla é obtida a partir da pasta de coca, fabricada em laboratórios improvisados com a ajuda de produtos químicos, como benzina, querosene, gasolina, éter etc.

    LETRA E: a cola é constituída de ácidos dietilamínicos de efeitos muito rápidos sobre o sistema nervoso. ERRADA

    A cola é constituída por hidrocarbonetos de efeitos muito rápidos sobre o sistema nervoso, embora de pouca duração.

    Fonte: Meus resumos + Livro do Genival França.

    Qualquer erro ou equívoco, avisem-me!!

  • GAB - A - HEROÍNA

    É a DIACETILMORFINA. É produzida a partir da MORFINA, que, por sua vez, provém do ÓPIO, extraído da papoula. 

    Na maioria das vezes, a droga é injetada por via venosa depois de ser dissolvida em água, a quente, em uma colher.

    O dependente pesado, intenso, apresenta ESCLEROSE de várias veias superficiais como conseqüência de flebite.

    Após a injeção, ela é rapidamente hidrolisada até se transformar em morfina. Sua meia-vida no organismo é de 3 a 10 minutos, enquanto a da morfina gira em torno de 1 a 4 horas.

    O aspecto do intoxicado é semelhante ao da morfina. Sua decadência é maior e mais rápida, pois a heroína é cinco vezes mais potente que a morfina

    Se o indivíduo sobrevive algumas horas, a taxa de morfina diminui rapidamente no sangue e aumenta nos tecidos, na urina e na bile. Em material colhido várias horas depois da morte, a dosagem do cérebro chega a ser 3 vezes maior que a do sangue. 

    Em sobreviventes, é possível encontrar morfina na urina dias ou semanas após, e na bile, até depois de um mês.

    O uso continuado da droga diminui a produção de NORADRENALINA. Quando se suprime a heroína, ocorre a crise de abstinência, que tem características de uma descarga adrenergética.

    FONTE: FRANÇA

     

  • Heroína: é um produto sintético (éter diacético da morfina - diacetilmorfina). Tem a forma de pó branco e cristalino. Após a diluição, ele é injetado. Pode, ainda, ser misturado ao fumo do cigarro. O aspecto do intoxicado é semelhante ao da morfina. Sua decadência é maior e mais rápida, pois a heroína é cinco vezes mais potente que a morfina.

    FRANÇA, Genival Veloso. Medicina Legal. 11ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.


ID
4938028
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Um cadáver é encontrado em um terreno baldio e levado para o Instituto Médico Legal. O médico-legista descreve os seguintes achados: … cadáver em aspecto gigantesco, com presença de circulação póstuma de Brouardel e prolapso do útero. Conclui-se que o cadáver encontra-se no período

Alternativas
Comentários
  • circulação póstuma de Brouardel é um sinal que indica a fase gasosa da putrefação, visível com mais de 24 horas e muito evidente com cerca de 48 horas de morte (há uma inflamação dos vasos sanguíneos, ficando visíveis na superfície da pele).

  • Putrefação: Fenômeno Abiótico Destrutivo. Fases da Putrefação: (1a) Coloração ou Cromática; (2a) Gasosa ou Enfisema; (3a) Coliquativa; (4a) Esqueletização. 1a: Presença de manchas verdes abdominais na fossa ilíaca direita do cadáver; 2a: Presença de gases por todo o cadáver, que fazem surgir a circulação postuma de brouardel, na medida em que os gases empurram os vasos sanguíneos, que ficam aparentes, por isso o nome; 3a: Presença de vermes no corpo; 4a: Ausência de tecido mole. Obs.: Importante estudar a CRONOTANATOGNSE (tempo da morte e dos sinais destacados da putrefação), nesse ponto, é recomendável realizar mapas mentais (doutrina divergente). Abraços! Bons estudos.
  • fase gasosa 2 a 4 semanas??? tá de brincadeira né. Ela já está no seu grau máximo em 7 dias.
  • -Putrefação cadavérica consiste na decomposição fermentativa da matéria orgânica por ação de diversos germes e alguns fenômenos daí decorrentes. O aparecimento dos primeiros sinais de putrefação se dá no abdome, correspondendo a mancha verde abdominal. A marcha da putrefação segue uma determinada evolução,passando por quatro períodos:

    1)Período cromático ou de coloração;

    2)Período gasoso ou enfisemático;

    3)Período coliquativo ou liquefação;

    4)Período de Esqueletização;

    Período cromático inicia-se, em geral, pela mancha verde abdominal. A tonalidade azul esverdeada vai escurecendo até atingir o verde enegrecido,dando ao cadáver um tom bastante escuro.

    Período gasoso. Do interior do corpo vão surgindo os gases de putrefação.

    Período coliquativo. Esta fase se manifesta pela dissolução pútrida do cadáver.

    Período de esqueletização

  • ·        Fase de enfisema

    Também é chamada de período gasoso. Resulta do aumento progressivo e rápido da produção dos gases pela flora saprófita, agora já disseminada por todos os tecidos. Mas, para se notar o enfisema das partes moles (tecido subcutâneo e músculos), é necessário que se passem 2 a 3 dias.

    O máximo de intensidade pode ser atingido antes de uma semana, sempre na dependência da temperatura e da umidade do ambiente.

    A decomposição protéica é máxima durante esse período, com grande desprendimento de compostos nitrogenados de odor repulsivo e formação de substâncias semelhantes a alcalóides, as ptomaínas.

    Os fenômenos observados nesse período são causados principalmente pela força dos gases nas grandes cavidades. 

    O aumento da pressão abdominal produz prolapso do útero e do reto e elevação do diafragma.

    As bases pulmonares são espremidas, havendo eliminação do liquido pardo avermelhado escuro pelas narinas e boca. É formado por liquido intesticial, água resultante das reações de decomposição e sangue que escapa de pequenos vasos pulmonares cujas paredes são destruídas tanto pela ação das enzimas bacterianas como pela penetração passiva de conteúdo gástrico nas vias respiratórias em decorrência da expressão do estomago.

    Pelo mesmo motivo, pode haver eliminação de fezes, urina ou esperma. Estando grávida a mulher, pode o concepto ser expelido em um parto post mortem.

    A bolsa escrotal aumenta muito de volume, assim como há pseudo-ereção do pênis pela distensão dos corpos cavernosos e esponjoso pelos gases.

    O aumento de volume do conteúdo orbitário faz a protusão dos glóbulos oculares.

    A língua aumenta e se projeta para fora do limite das arcadas dentárias.

    A epiderme descola-se pela grande produção de líquidos que migram para a superfície e formam bolhas de tamanho variado, por vezes grandes, de conteúdo pardo avermelhado escuro. Ao contrário das flictenas de origem inflamatória, essas apresentam escasso teor protéico.

    Com o tempo, há destacamento total da epiderme e perda dos fâneros.

    A pele das mãos sofre um processo de destacamento da epiderme, imitando uma luva no caso de afogados.

    As vísceras maciças sofrem processo de amolecimento, e a sua superfície de corte exibe numerosas cavidades de pequeno porte, de modo semelhante a queijo suíço. Isso é muito bem observado no fígado e, de modo menos intenso, nos rins.

    O coração mostra-se amolecido e formado por miocárdio pardo.

    Os pulmões estão muito colapsados e têm cor parda muito escura ou cinza enegrecida. 

    O cérebro fica reduzido a uma massa acinzentada, pegajosa, que se escoa da cavidade craniana assim que aberta.

    HYGINO

  • Gab: D

    Período gasoso:

    - Os gases internos da putrefação migram para a periferia provocando o aparecimento na superfície corporal de flictenas contendo líquido;

    - enfisema putrefativo que crepita à palpação e confere ao cadáver a postura de boxeador e aspecto gigantesco, especialmente na face, no tronco, no pênis e bolsas escrotais;

    - O odor característico da putrefação se deve ao aparecimento de gás sulfrídico;

    - Esse período dura em média duas semanas;

    - A mancha verde se estende a todo o corpo depois do 3º ao 5º dia e sua tonalidade se acentua cada vez mais, dando uma coloração verde-enegrecida ao corpo, com presença de vesículas contendo líquido hemoglobínico, e, pelo destacamento de amplos retalhos de epiderme, surgem os desenhos vasculares em forma arborescente, conhecidos como “circulação póstuma de Brouardel”. Segundo Hygino aparecem entre as 48 e 72 horas;

  • Gabarito contestável.

    PERÍODO GASOSA- Surge 48 horas após a morte e apresenta sua fase máxima com cerca de 5 a 7 dias de morte, dura em média 14 dias. TEMPO MORTE: MAIS OU MENOS DE UMA SEMANA.

    Já a CIRCULAÇÃO PÓSTUMA DE BROUARDEL surge no Período Gasoso ou Enfisematoso, onde no interior do corpo vão surgindo gases de putrefação, esses gases fazem pressão sobre o sangue que foge para a periferia e, pelo destacamento da epiderme, esboça na derme o desenho vascular. Inicia-se de 24 horas ficando bem intensa e visível com cerca de 48 horas de morte. (Genival Veloso França).

  • GABARITO D

    Fenômenos cadavéricos transformativos de efeitos destrutivos se subdividem em quatro fases:

    Fenômenos transformativos DESTRUTIVOS

       Autólise – destruição das células pelas próprias proteínas que produz e que tem ação digestiva, chamadas de enzimas;

       Putrefação – início da interferência bacteriana:

    a.   Coloração/Cromática – inicia-se com mais ou menos 24 horas e se inicia com uma mancha verde abdominal;

    No que tange a 1º fase, a Cromática (de Coloração), trata-se, aqui, da MANCHA VERDE ABDOMINAL, que, "em regra", inicia-se do lado direito, ora no intestino grosso, verificando-se, tal mancha, na fossa ilíaca pela presença do ceco (parte do intestino).

    OBS.:  Em exceção(1) a regra, se caso for a morte decorrente de "afogamento", a mancha verde iniciará no PESCOÇO e TORAX, em razão da aspiração direta da água suja.

    Outra exceção(2), por fim, é no caso de ser "recém nascido", que neste caso a mancha verde que também se iniciará no PESCOÇO e TORAX.

    b.      Gasosa/Efiseimatosa – forma bolhas com conteúdo podre, queima como chama amarela. Aqui, temos a circulação Póstuma de Brouardel, que ocorre por força dos gases da putrefação que se espalham no interior dos vasos sanguíneos (tempo morte, mais ou menos de uma semana).

    OBS: putrefação é o marco de desfazimento da rigidez cadavérica.

    c)       Coliquativa/Liquefativa – período de dissolução pútrida do cadáver, o qual se inicia três semanas após a morte;

    d)      Esqueletização – há perda dos tecidos moles, sendo que os músculos, vísceras e ossos vão aparecendo.

    Maceração:  É um fenômeno de transformação que ocorre no cadáver quando em meio aquoso como nos afogados (maceração séptica), ou pode ocorrer no feto quando morre no útero da mãe do sexto ao nono mês de gestação (maceração asséptica).

    Segundo a doutrina, a maceração se apresenta em três graus:

    1º grau: presença de flictenas (bolhas);

    2º grau: rotura das flictenas (bolhas);

    3º grau: deformação craniana e infiltração hemoglobínica nas vísceras.

    Há o Sinal de Spalding, que é ocasionado quando há a Maceração por mais de sete dias e os ossos do crânio do feto estão soltos e cavalgando uns sobre os outros.


ID
4938031
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

São consideradas provas genéticas sanguíneas a determinação dos grupos

Alternativas
Comentários
  • sistema MN: aglutinogênios descobertos por Landsteiner e Levine, eles observaram que algumas pessoas apresentavam um desses antígenos, enquanto outras apresentavam os dois juntos. Consideraram 3 fenótipos: grupo M, grupo N e grupo MN.

    genótipo/fenótipo:

    MM --> grupo M

    NN --> grupo N

    MN --> grupo MN

    os anticorpos anti-M e anti-N são produzidos apenas quando o indivíduo de um grupo recebe sangue de indivíduo de outro grupo, os problemas de incompatibilidade dos grupos ocorrem apenas quando tal procedimento é feito DIVERSAS VEZES.

  • Entre as provas genéticas sanguíneas mais usadas, destacam-se a determinação dos grupos

    sanguíneos (sistema ABO), fatores M e N, Rh e rh e Hr, haptoglobina, grupos P e sistema HLA.

    França - ML,2017.


ID
4938034
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em 2009 houve uma mudança no Código Penal no capítulo referente aos crimes contra a dignidade sexual. Entretanto, os conceitos médico-legais não sofreram alterações. Considere as afirmativas abaixo.


I. Atualmente só é considerado estupro a conjunção carnal não consensual, sendo as demais formas de relação sexual não consensual classificadas como atentado violento ao pudor.

II. Conjunção carnal é a introdução, completa ou não, do pênis na vagina, com ou sem ejaculação.

III. O estupro é um crime que deixa vestígios, sendo indispensável a realização do exame pericial.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Estupro na modalidade atos diversos da conjunção carnal nem sempre deixam vestígios

  • A meu sentir o item III está errado! Especialmente nos crimes de estupro os tribunais tem entendido pela dispensabilidade do exame de corpo de delito, como meio de preservar a vítima.

  • Sinceramente não vejo motivos para a acertiva três estar correta. Dentre o que define o estupro existem atos que não tem como provar
  • O enunciado pede o conceito médico... não o jurídico.
  • Art 158 CPP Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.


ID
4938037
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O corpo de um recém-nascido do sexo feminino foi encontrado dentro de um saco de lixo. O cadáver foi levado ao Instituto Médico Legal da localidade para exame pericial. Uma das provas descritas no exame pericial era: “Docimásia hidrostática de Galeno negativa em todas as fases”. Com essa descrição, interpreta-se que a criança

Alternativas
Comentários
  • Docimásia hidrostática de Galeno, é um exame feito após a criança vir a luz sem vida, se colocado o pulmão dentro de uma vasilha de água e ele boiar é por que houve respiração, caso afunde é causa do feto ter vindo a luz sem vida.

  • Deve ser feita até 24h pós mortem, para resultados mais precisos, pois os gases da putrefação podem distorcer os resultados.

  • docimasía hidrostática===visa provar se houve vida ou não.

  • Gab: C

    Prova da vida extrauterina

     - As docimasias baseiam-se na possível existência de sinais de vida, manifestados principalmente nas funções respiratórias, digestivas e circulatórias;

     > docimasia hidrostática pulmonar de Galeno – é a mais antiga e, por prática, usada correntemente. Baseia-se na densidade do pulmão que respirou e do que não respirou.

    - O pulmão que respirou tem densidade entre 0,70 a 0,80. Em condições normais de pressão e temperatura a densidade da água é de 1,0. Posto em recipiente contendo água em temperatura ambiente, o pulmão que respirou forçosamente flutuará, pois seu peso específico é mais leve que o da água; inversamente, o pulmão que não respirou não sobrenadará, por ter peso específico maior que o da água, ou seja, em torno de 1.040 a 1.092.

  • Gab: C

    Prova da vida extrauterina

     - As docimasias baseiam-se na possível existência de sinais de vida, manifestados principalmente nas funções respiratórias, digestivas e circulatórias;

     > docimasia hidrostática pulmonar de Galeno – é a mais antiga e, por prática, usada correntemente. Baseia-se na densidade do pulmão que respirou e do que não respirou.

    - O pulmão que respirou tem densidade entre 0,70 a 0,80. Em condições normais de pressão e temperatura a densidade da água é de 1,0. Posto em recipiente contendo água em temperatura ambiente, o pulmão que respirou forçosamente flutuará, pois seu peso específico é mais leve que o da água; inversamente, o pulmão que não respirou não sobrenadará, por ter peso específico maior que o da água, ou seja, em torno de 1.040 a 1.092.

  • Docimásia de Galeno

    1a fase: mergulhar o bloco cardiopulmonar

    2a fase: mergulhar apenas o pulmão

    3a fase: mergulhar fragmentos de pulmão

    4a fase: pressionar fragmentos do pulmão sob a água, para verificar a saída de bolhas.

    Se ocorrer afundamento em todas as fases e ausência de saída de bolhas na 4a fase: NEGATIVO = feto não respirou.

  • morrer dentro do utero e 5 min antes do parto e a mesma coisa... questao passivel de recurso


ID
4938040
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O senhor A.B., 54 anos de idade, cometeu um homicídio, tendo batido na vítima F.G. com um pedaço de madeira. Ao ser detido, os policiais notaram que A.B. estava muito agitado e não entendiam o que ele estava falando. Posteriormente, A.B. foi levado para atendimento médico-assistencial, tendo permanecido internado por um surto psicótico. Fazia parte do quadro clínico um delírio persecutório e A.B. acreditava que F.G. iria roubá-lo e depois matá-lo. Durante a instrução processual, foi solicitado exame de sanidade mental. A provável conclusão do médico-perito é que A.B. é

Alternativas
Comentários
  • PODEMOS EXTRAIR DO ENUNCIADO PALAVRAS-CHAVES: SURTO PSICÓTICO, DELÍRIOS, AGITAÇÃO, LINGUAGEM INCOPREENSÍVEL

    PSICÓTICOS= SINTOMAS GRAVES DE IMATURIDADE. NÃO ASSIMILAÇÃO.

    DELÍRIOS= SÃO ALUCINAÇÕES TERRIFICANTES PERSEGUIÇOES SEM NENHUMA JUSTIFICATIVA.

    ENTÃO, QUEM CONFIA NESSE POVO INIMPUTÁVEL? LOGO, ENTENDIMENTO/COMPREENSÃO NÃO TEM.

    GAB. E

    BONS ESTUDOS!!!

  • São considerados inimputáveis aqueles com doença mental e que são inteiramente incapazes de discernir o caráter ilitico do fato ou de determinar-se de acordo com o entendimento. Bom estudos!!

ID
4938043
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

De acordo com o Decreto n° 3.048/1999 da subchefia para assuntos jurídicos da Casa Civil, é considerado agente patogênico físico causador de doenças profissionais ou do trabalho,

Alternativas
Comentários
  • a) Agentes físicos: são aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos e podem ser:

    • Ruído e vibrações;

    • Pressões anormais em relação à pressão atmosférica;

    • Temperaturas extremas (altas e baixas);

    • Radiações ionizantes e radiações não ionizantes.

  • Agentes Físicos

    Os agentes Físicos são diversas formas de energia a que possa estar expostos os trabalhadores

    São exemplos de agentes Físicos:

    • Ruídos;
    • Temperaturas extremas;
    • Vibrações;
    • Pressões Anormais;
    • Radiações;
    • Umidade.

    Os Agentes físicos se caracterizam por:

    Exigirem um meio de transmissão (em geral o ar) para propagarem sua nocividade.

     Agirem mesmo sobre pessoas que não têm contato direto com a fonte do risco.

     Em geral ocasiona lesões crônicas, mediatas.

    Patogênico, Que possui propriedades capazes de induzir o aparecimento de doenças.  

  • Gabarito A

    a radiação ionizante. AGENTE FÍSICO

    os microrganismos infecciosos. AGENTE BIOLÓGICO

    o asbesto. AGENTE QUÍMICO

    o hidrocarboneto aromático. AGENTE QUÍMICO

    o monóxido de carbono. AGENTE QUÍMICO

  • um pouco de conhecimento do ensino médio resolveria essa questão


ID
4938046
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Segundo a Lei Federal n° 8.213/1991, são considerados acidentes de trabalho as doenças

Alternativas
Comentários
  • Art. 20 Lei 8.213/90 . Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:

    I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;

    II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

  • Doença congênita , aquela deficiência que nasce com vc .
  • Mamão com açúcar que fala né ??


ID
4938049
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Segundo os doutrinadores do direito, a responsabilidade médica tem a obrigação de meio e não de fim. Ou seja, o médico

Alternativas

ID
4938052
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a Norma Regulamentadora NR 7, que versa sobre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E)

    Esse Médico deve orientar o empregador a cerca das medidos de controle necessárias a reduzir os riscos inerentes ao ambiente ocupacional.


ID
4938055
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Algumas pessoas portadoras de transtorno de personalidade são chamadas pela sociedade de psicopatas. Considere as afirmações abaixo.


I. O transtorno de personalidade pode ser caracterizado por uma modificação do caráter e do afeto, entre outras.

II. O transtorno de personalidade antissocial é caracterizado por indiferença insensível aos sentimentos alheios, atitude de irresponsabilidade e desrespeito por normas, regras e obrigações sociais e muito baixa tolerância à frustração.

III. O transtorno de personalidade emocionalmente instável do tipo borderline caracteriza-se por instabilidade emocional, sentimentos crônicos de vazio e propensão a se envolver em relacionamentos intensos e instáveis.


Está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
4938058
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Cadáver do sexo masculino, 59 anos, encaminhado ao Instituto Médico Legal por ter apresentado mal súbito em via pública. Ao exame necroscópico foi constatada miocardiopatia hipertrófica, além de áreas de coloração relativamente mais escuras, levemente intumescidas e com pontos hemorrágicos em miocárdio, em área correspondente ao território de irrigação do ramo descendente anterior. O médico-perito oficial deve preencher como causa terminal na declaração de óbito,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: A

  • GAB; A

    Miocardiopatia hipertrófica é um a doença congênita ou adquirida caracterizada por intensa sobrecarga ventricular, com disfunção diastólica, mas sem aumento da pós-carga (p. ex., devido à estenose valvar aórtica, coarctação da aorta ou hipertensão sistêmica). Os sintomas incluem dor torácica, dispneia, síncope e morte súbita. Tipicamente, há sopro sistólico, intensificado pela manobra de Valsalva, no tipo hipertrófico obstrutivo. Efetua-se o diagnóstico por ecocardiografia ou RM cardíaca. O tratamento consiste na prescrição de betabloqueadores, disopiramida e, às vezes, redução química ou remoção cirúrgica da obstrução da via de saída.


ID
4938061
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

É possível utilizar a identificação através do DNA nas seguintes situações:

Alternativas
Comentários
  • retirado do livro do autor Genival Veloso França:

    "Além das perícias de investigação do vínculo genético da paternidade, abriu-se um novo campo na Criminalística, em que a análise de vestígios humanos pode trazer grande contribuição ao interesse pericial, pelo uso dos marcadores genéticos e da aplicação do polimorfismo do DNA.

    Neste sentido, manchas de sangue, de sêmen, pelos, saliva e partes cadavéricas podem ser objetos de identificação de indivíduos, para quem as técnicas mais tradicionais mostravam-se precárias e inconclusivas." 


ID
4938064
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O processo de readaptação do servidor público, previsto na lei vigente, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado, das Autarquias e Fundações Públicas Estaduais do Amapá, será realizado

Alternativas
Comentários
  • Regime Jurídico dos Servidores Civis do Amapá (lei 0066/93)

    Art. 22. A readaptação verificar-se-á:

    I - quando ficar comprovada a modificação do estado físico ou das condições de saúde do servidor que lhe diminuírem a eficiência para a função;

    II - quando o nível de desenvolvimento mental do servidor não mais corresponder às exigências da função; (Gabarito)

    III - quando se apurar que o servidor não possui a habilitação profissio­nal exigida em lei para o cargo que ocupa.

    Macete p/ as formas de Provimento (é meio que um poema):

    - Readapta o incapacitado

    - Reverte o aposentado

    - Aproveita o disponível

    - Reconduz o inabilitado

    - Reintegra o demitido

    Se tiver algo errado, podem corrigir aí

    Bons estudos!!! Partiu MP-AP :)

  • Não sei não, mas achei que essa questão está mal elaborada. Porque na lei diz que:

    Art. 22: A readaptação VERIFICAR-SE-Á

    I- quando ficar comprovada a modificação do estado físico ou das condições de saúde do servidor que diminuírem a eficiência para a função;

    II- quando o nível de desenvolvimento mental do servidor não mais corresponder às exigências da função;

    (...)

    Observa-se, que a questão pede SERÁ REALIZADO.

    E é o que o artigo seguinte diz:

    Art.23: O processo de readaptação baseado nos incisos I e II do artigo anterior será iniciado mediante laudo firmado por JUNTA MÉDICA OFICIAL (...)

    Enfim...


ID
4938067
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licença ao servidor público por acidente em serviço será concedida

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

    A. com remuneração parcial, de acordo com o tempo de afastamento do servidor.

    Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

    B. quando o servidor sofrer dano incapacitante decorrente de agressão física no exercício de seu cargo, desde que a agressão não tenha sido provocada por ele.

    Art. 212.  Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido.

    Parágrafo único.  Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

    I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

    II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

    C. de forma integral, desde que o servidor tenha realizado todo o tratamento especializado em instituição pública do Estado.

    Art. 213.  O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos.

    D. se o acidente for comprovado, no máximo, nas 24 horas seguintes ao evento traumático afirmado pelo servidor.

    Art. 214.  A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando as circunstâncias o exigirem.

    E. quando o acidente tiver ocorrido dentro da instituição pública, não sendo equivalentes os acidentes sofridos no percurso da residência para o trabalho.

    Art. 212.

    Parágrafo único.  Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

    I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

    II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

  • Assertiva B

    quando o servidor sofrer dano incapacitante decorrente de agressão física no exercício de seu cargo, desde que a agressão não tenha sido provocada por ele.

  • Olá, pessoal! Postei alguns audíos/vídeos da lei 8.112 atualizada em 2021, revisada, com resumos, anotações e mnemônicas (MINHA OBRA PRIMA). Veja a descrição do vídeo para ter acesso às playlists desta lei e de outras.  Aqui está o link do meu canal do youtube: https://youtu.be/TbzstmQBtgA

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço!

  • GABARITO: B

    Lei 8.112/90

    A) Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

    ------------------------------------------------------------------

    B) CORRETA. Art. 212.  Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido.

    Parágrafo único.  Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

    I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

    ------------------------------------------------------------------

    C) Art. 213.  O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos.

    Parágrafo único. O tratamento recomendado por junta médica oficial constitui medida de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública.

    ------------------------------------------------------------------

    D) Art. 214.  A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando as circunstâncias o exigirem.

    ------------------------------------------------------------------

    E) Art. 212, Parágrafo único.  Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

    (...)

    II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.