SóProvas



Prova FGV - 2014 - SUSAM - Administrador


ID
1282324
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





O texto começa pela recordação do comício do ex-presidente João Goulart.

Essa recordação tem a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • ''É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos.''

  • Discordo do gabarito da Banca, pois como o trecho a seguir mostra: " É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos."

    O que serve como ponto de referência para avaliação do avanço institucional do Brasil é o fim do ciclo militar, há 29 anos e não o comício do Jango a 50 anos.

    Sei que não devemos ficar questionando a banca, e sim tentar entende-la, mas no meu ver o gabarito seria a letra C.

    O que acham?

  • Não concordo com o gabarito, pois o Comício funcionou como um acelerador para a conspiração. Por isso marquei a alternativa "c". Concordo também com o ponto de vista do Jonas Junior!

  • Li uma vez o primeiro e o segundo parágrafo do texto e fui direto na letra c. Discordo desse gabarito visto que, o texto deixou bem claro isso quando diz: " É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo". Chateado com essa questão. :(

  • "Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil"

    "Espero que esse novo passo não leve 50 anos. "
    Gabarito A
  • Não sei se estou certo, mas se analisarmos a regra de redação devemos verificar o ultimo paragrafo, ou seja a conclusão do autor. "pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. espero que esse novo passo não leve 50 anos".

  • Gosto das explicações do Prof. Arenildo, mas desta vez ele se esquivou de comentar o porquê da letra E estar errada. Alguém se arrisca?

  • gab. A


    a seguinte frase indica avanço: É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante...

  • Muita gente ficou em duvida mas eu acertei essa questão levando em consideração que ela me diz:

    O texto começa (Ou seja, preste atenção no primeiro paragrafo do texto) pela recordação do comício do ex-presidente João Goulart.

    Essa recordação tem a finalidade de? ele se refiriu ao começo do texto...

    Eu pensei assim, me corrijam se eu estiver errado.

  • "Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil"

    A questão pergunta a finalidade dessa recordação.

    Ela foi importante, conforme dito na letra C ? Sim, foi. Porém com esse trecho podemos inferir isso? Não, só com a leitura do texto todo.

    O texto serve para mostrar a progressão institucional, e esse trecho destacado serve apenas como um ponto de partida. Essa é a finalidade, servir como ponto de partida, pensa na finalidade como sendo a função, qual a função desse trecho?

    Para compararmos o avanço precisamos ter no mínimo dois dados para ser comparados, e a finalidade da recordação é justamente ser 1 desse dado a ser comparado.


ID
1282327
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois”.

Pelas informações contidas nesse parágrafo do texto, podemos inferir que

Alternativas
Comentários
  • Sou péssimo em interpretação, sempre acho que existem mais de uma alternativa correta:


    Poderia ser a b) a  realização  do  Comício  deu  início  a  uma  conspiração  subversiva (destruir conceitos);

    Poderia ser a e) o  Comício  foi  organizado  com  a  finalidade  de  acelerar  a  deposição do presidente.

    Mas não, o gabarito é a c) a deposição do presidente João Goulart foi um ato contra as  instituições. 


    Ora, o enunciado diz: Comício  da  Central  do  Brasil, que  funcionou como acelerador para a conspiração  já em  andamento  que  acabaria  por  depor  o  presidente.


    Comentários solicitados.

  • Rodolfo, eu tinha marcado letra B, mas depois fui dar um lida e pensei assim:

    - O texto fala "...Comício  da  Central  do  Brasil, que  funcionou como acelerador para a conspiração  já em  andamento" -> A conspiração já estava em andamento, então a "B" não poderia mesmo estar certa, não foi o Comício que deu início. Pensei nisso depois que errei hihihi

    - Também lá no texto fala que "o comício foi organizado pelo governo Goulart" -> Presumi que se foi organizado pelo próprio governo de Goulart não teria sido com a finalidade de acelerar sua deposição, por isso descartei a letra "E".

    Bom, pensei assim depois de ler melhor a questão, não sei se está certo. Confesso que às vezes acho loucura essas questões de interpretação da FGV!

  • Discordo da b como alternativa correta: a deposição do Presidente João Goulart não foi um ato contra as instituições, e sim por causa de atos dele considerados contra as instituições, como diz o texto:  Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes” pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas. 

    Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país. 

    Na minha opinião a alternativa a é a mais correta, pois foi no comício que ele assinou os decretos que motivaram sua deposição

    Não poderia ser??



  • Também fui na C.Onde fala em instituições nesse parágrafo?Não entendo.

  • Luciana, eu também errei essa questão, mas a meu ver não seria a A, pois o comício não foi o causador direto da deposição, mas sim o acelerador para tal. Talvez a fundamentação do gabarito dar a C seria o fato da deposição de um presidente CONSTITUCIONAL, ou seja, infringiria assim a Constituição e, consequentemente, as instituições. Espero ter colaborado.

  • Consideração inicial: Não podemos fazer deduções a partir de todo texto, mas apenas do recorte.

    a) Erro: Não foi o causador direto, mas sim indireto, devido a palavra "acelerador" e que já existia uma conspiração;

    b) Erro: Não deu início, pois já estava em andamento;

    c) Certo: "...o presidente constitucional..." eleito de forma correta pelas instituições, enquanto a "conspiração" era um ato ilegal;

    d) Erro: Longo é o tempo entre o "hoje" e a época do fato "50 anos";

    e) Erro:  "...que funcionou como acelerador..." Funcionalidade e não Finalidade.


    Espero ter contribuído.

  • Galera, essa banca é imprevisível!

    Essa questão fica menos difícil para quem tem um conhecimento da história. Mas dá para matar a questão por eliminação, uma vez que as outras respostas a gente consegue identificar claramente no texto:

    Letra A: Fala que o Comicio foi o causador direto. ERRADO, pois ele funcionou como acelerador.

    Letra B: Fala que a realização do comicio deu inicio. ERADO, pois funcionou como acelerador para a conspiração ja em andamento.

    Letra D: Fala que o tempo é visto como longo. ERRADO. pois está escrito apenas 18 dias depois.

    Letra E: Fala que o comicio foi organizado com a finalidade de acelerar a deposição do presidente. ERRADO, essa exige um pouco de raciocinio. O comicio foi organizado por quem? Pelo governo Goulart. Logicamente o governo não organizou um comicio para acelerar a sua propria deposição.

    Espero ter ajudado.

  • Realmente como o colega Clébio nascimento observou, não podemos considerar o texto todo, e sim, apenas, o trecho citado na questão. Errei essa miséria, mais por desatenção, pois de fato depor um presidente constitucional é uma ato contra as instituições. As outras alternativas por exclusão dá para eliminar.

    Se forem valorar meu comentário prefiram o do colega que primeiro observou o detalhe.

  • Tem que conhecer a história do Brasil pra acertar essa questão.

  • a) o  Comício  da  Central  do  Brasil  foi  o  causador  direto  da  deposição do presidente. => ERRADA, o texto fala que o comício funcionou como um acelerador, e não como causador direto.


    b) a  realização  do  Comício  deu  início  a  uma  conspiração  subversiva.  => ERRADA, já existia antes do comício, sendo, apenas, acelerada por ele.


    c) a deposição do presidente João Goulart foi um ato contra as  instituições. => CERTA. Se ele era o presidente constitucional, sua deposição por golpe militar foi um ato contra as instituições democráticas.


    d) o  tempo  entre  o  Comício  e  a  deposição  é  visto  hoje  como  bastante longo. => ERRADA, faz 50 anos que o comício aconteceu, não 50 anos entre o comício e a deposição.


  • Eu sei que não vale a pena discordar da banca, mas nesse caso a resposta vai contra a própria lógica interna da FGV, que, quando limita ao trecho a interpretação, faz você errar ao pensar no texto todo. Se pegarmos o trecho ISOLADAMENTE, a E deveria ser a certa, pois não faz menção ao Jango ter organizado o comício ou ser para ele. Aliás, da forma que esse trecho foi construído, dá a entender que o Comício foi realizado para acelarar o processo.

  • Achei a FGV coerente, sim, nessa questão. Não é necessário ler o texto por completo parar concluir que o comício pode não ter sido organizado por pessoas contrárias ao governo Jango. Na realidade, lendo somente o trecho, não se pode afirmar quem o organizou.

    Já sobre a alternativa correta, basta saber que um golpe a governo constitucionalmente eleito configura ato contra as instituições democráticas.

  • O comício acelerou o processo, mas não foi criado para isso.

  • A resposta está na parte do texto que diz: ''... o  presidente  constitucional''... isso quer dizer que: a deposição do presidente João Goulart foi um ato contra as  instituições.  

  • Acho que o melhor jeito de fazer essa questao e saber o que foi o comicio da central do brasil. porem o adjetivo ao presidente tb ajuda.


ID
1282330
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil”.

Nesse parágrafo do texto, o autor emite uma série de opiniões pessoais. Entre essas opiniões, aquela que se refere à própria estratégia do texto é

Alternativas
Comentários
  • Estratégia do texto??

  • Esses enunciados da FGV são de matar. Não consigo entender exatamente o que a pergunta quer.


    Para os que só tem direito a 10 questões por dia: o gabarito é A.

  • Eu tentei fazer uma correlação com o título do texto e errei, pois marquei letra "B"..... Achava que era a mais coerente... :/

    que saco essas questões da FGV.....

  • É basicamente  uma questão sem muita lógica. Em provas de concursos não deveria existir questões assim, pois uma pessoa pode perfeitamente ter certeza e convencer de que a letra "c" por exemplo está correta, "é bom olhar para trás" pode ser interpretada como pessoal, é só retirar essa parte do texto para conseguir enxergar que o continuaria a mesma coisa, todos conseguiriam entender. Muitas pessoas entrariam com recurso numa questão dessas! 


    Bom, essa é uma opinião! ;)

    Bons estudos galera!!



  • Será que alguem consegui explicar como a banca pensou esta questão?

  • Essa banca é muito complicada com as questões de interpretação de texto. É necessário realizar muitos exercícios para começar a entender o que ela quer.

    Nessa questão ela tentou confundir o candidato com objetivo do texto e estratégia para se atingir o objetivo. O primeiro passo é identificar qual o objetivo do texto, que está no título: " Acredite, progredimos sim ". Depois temos que identificar qual a estratégia que o autor utilizou para convencer o leitor: que foi remeter ao passado, em vários fatos importantes e comparar com a atualidade.

    Analisando as respostas:

    Letra A: É exatamente a estratégia utilizada. Remeter a fatos passados para comprovar o que está sendo dito.

    Letra B: ERRADO, pois trata-se do objetivo do texto ( e não da estratégia ), mostrar que o país progrediu.

    Letra C; ERRADO, o texto não se baseia em um dado positivo, mas em dados positivos e negativos.

    Letra D e E; ERRADOS: Estão totalmente fora do contexto de o país progrediu sim.

  • A pergunta é: "Entre  essas  opiniões,  aquela  que  se  refere  à  própria  estratégia do texto é  ". A estratégia do texto é comparar o progresso atual com base no passado. Logo, a resposta correta é a letra a) É bom olhar para trás.

    Segundo o autor, analisando o passado iremos entender que houve progresso.

  • Keep, fiz da mesma forma 

  • Ótimo comentário Jonas. A questão pediu a ESTRATÉGIA, e não o objetivo do texto em si.

    FGV não dá moleza....

  • Questão de Raciocínio Lógico...

  • acertei, mas considerei a questao difícil

  • gabarito A

    “É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil”.

    acho que é alusão histórica

    A) “É bom olhar para trás”.

  • A estratégia de argumentação do autor é sempre comparar os fatos passados, históricos com o momento atual.

    Por isso, considerando a estratégia dele, a mais correta seria a letra A) "é bom olhar para trás"


ID
1282342
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“...o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena”.

A comparação feita nesse segmento do texto equivale a dizer que o ato referido funcionaria como

Alternativas
Comentários
  • ...acenar para ... o ato referido funcionaria como: b) incentivo à ação militar.  As bandeiras não ajudaram, e os pedidos certamente não seriam acatados pela classe dos donos de terras, abastados e ligados à política, não desejam perder seus domínios, por isso, ao contrário, ocorreu um incentivo à ação militar - Poderíamos tb pensar assim "cutucaram (o comício cutucou!) a onça (os militares) com vara curta".


  • Não entendi! Se alguém souber a explicação, por favor avise no meu mural. 

  • simples: se eu cuspo na sua cara, estou incentivando você a dar um murro na minha. se eu balanço bandeira vermelha para militar, estou incentivando intervenção deles. Estaria fazendo algo que eles considerariam estremamente provocativo e, assim sendo, reagiriam. 

  • na frase esta escrito: conservadorismo civil e  militar; entao, a resposta da letra b esta incompleta... e o conservadorismo civil?

  • pra mim não faz nenhum sentido kkk

  • Marquei e

    Meu raciocínio foi  que o conservadorismo civil e  militar seria o touro violento

  •  "com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena”. Querendo buscar a "democracia vermelha" mas ao mesmo tempo fazendo de uma forma que teria efeito contrário, qual seja, atiçando uma contra reação de sustentação do regime militar.

  • Uma pergunta interessante: É para levar em consideração o contexto do texto pai (todo o texto) ou apenas o do segmento? Na minha opinião há uma resposta para cada uma das duas situações. Não cheguei a um consenso de quando a FGV quer uma coisa ou outra... 

    Se levarmos em consideração o texto na íntegra sem dúvida é B.

  • cadê o texto?

  • Atiçar----- incentivar

  • Essa eu não consigo concordar. Incentivo a ação militar parece que a reação militar é legítima.

    Veja, perturbar o boi é algo imoral, não deveria ser feito isso com o animal.

    Agora balançar bandeira é liberdade de expressão, quem faz isso não quer cutucar onça com vara curta e sim expor sua ideia legítima.


ID
1282345
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





Faz hoje exatos 50 anos”; “há 29 anos”. Sobre as estruturas gramaticais dessas duas frases do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Verbo Fazer no sentido de tempo passado é impessoal.

    b) O verbo Haver transmitiria a impessoalidade para o seu verbo auxiliar (Ex: Deve Haver )

    c) Resposta correta.

    d) Essa eu fiquei em duvida. Eu entendo que ambas se referem sim a tempo passado. Talvez o "Hoje" da oração "Faz  hoje  exatos  50  anos” descaracterize de algum modo. Não sei mesmo. Alguem poderia explicar?

    e) Ambas estão escritas gramaticalmente corretas.


    Se eu errei em alguma coisa, me avisem.  Que eu apago o comentario!!

  • Quanto a letra "d": As orações estão no presente, pois exprimem um fato no momento em que se fala.

  • Sobre a alternativa D: “Faz  hoje  exatos  50  anos” pode estar se referindo a uma pessoa que hoje está completando 50 anos. Assim, não necessariamente está se referindo a um fato passado!


    Espero ter ajudado!

  • sobre a letra d:

    "Faz hoje (...)" : hoje é presente e não passado."há 29 anos" : passado.Mas, como ele fala queambas se referem ao passado e, a primeira não se refere, a  alternativa está errada. 
  • Gabarito letra C;

    Verbo" Fazer" indicando tempo não tem sujeito, portanto não pode ser flexionado em numero;

    Verbo " Haver " no sentido de exisitr não pode ser flexionado em numero também; espero ter ajudado, abraços. 

  • Para complementar:

     o verbo " HAVER" com sentido de: ocorrer,fazer,existir,realizar-se, acontecer. Será sempre impessoal, invariável e com sujeito indeterminado.

  • Na primeira frase o verbo fazer é pessoal no sentido de "completar": Faz (completa) hoje (sujeito) exatos 50 anos. Portanto, não se refere a tempo passado e, por consequência, não é impessoal.

  • Marquei A, uma vez que o verbo fazer está no sentindo de completar..Alguém me explica?

  • O verbo fazer, quando indica tempo decorrido é considerado verbo impessoal, ou seja, não apresenta sujeito, devendo ser conjugado SEMPRE na 3ª pessoa do singular.

  • tempo passado, nao eh o mesmo que tempo decorrido?? meio idiota essa alternativa...

  • Verbo Fazer indica tempo passado, mas o verbo Haver indica tempo decorrido, com sentido de existir. Esses dois casos são invariáveis pois são verbos impessoais.

    Da mesma forma ocorre com o verbo Ser (tempo em geral) e Bastar (indicando suficiência).

    Todos são impessoais nessas situações e ficam sempre no singular, assim como seu verbo auxiliar numa locução verbal.

  •  c) As  duas  formas  verbais  não  podem  ser  flexionadas  em  número.

    Faz  hoje  exatos  50  anos” e “há  29  anos

    Acertei essa questão mas fiquei em dúvida entre as alternativas c) e d), então deduzi que mesmo dando a ideia de passado na frase “Faz  hoje  exatos  50  anos” acaba de alguma forma se referindo ao presente de acordo com o contexto pois Faz HOJE exatos 50 anos. Acho que é isso, bons estudos! 

  • Gabarito C


    Quanto à alternativa D, "faz" e "há" estão no presente do indicativo, embora tenha a semântica de tempo decorrido do passado até hoje.

  • Para quem tem dificuldade em conjugar verbo indico o site.

    http://www.conjuga-me.net

    A prática leva à perfeição!

  • Ambos verbos são impessoais indicando tempo, portando ficam no SINGULAR.O mesmo acontece com Haver no sentido de existir, ocorrer ( Havia piranhas naquele rio). 

    A mesma regra para os verbos impeessoais : BASTA DE,  CHEGA DE.   (Basta de lágimas/ Chega de lágrimas ).

     

  • Sobre  as  estruturas  gramaticais  dessas  duas  frases  do  texto ... As  duas  formas  verbais  não  podem  ser  flexionadas  em  número.

    Só ficarem ligados no enunciado da questão.
  • Fazer e Haver são impessoais. Não se flexionam em número. Gabarito letra C .
    Quando compostos, o verbo auxiliar deve acompanhar o segundo verbo:

    deve haver milhoes;
    hão de existir milhões;
    há de haver milhões;
    devem existir milhões.

  • Diego Galvão, não poderia ser "fulano faz hoje exatamente 50 anos", porque neste caso a oração teria sujeito, e na situação da questão, o  verbo fazer é impessoal.

  • FÁCIL.

  • Segundo o comentário do professor, tanto "faz", quanto "há", estão na terceira pessoa do singular do presente do indicativo.

  • C

    As duas formas verbais não podem ser flexionadas em número.

  • Dica: Retornem ao texto quando a questão solicitar flexibilização de verbos.

    O verbo FAZ, estar se referindo ao sujeito "O chamado comício...". Com isso, já resolvia a questão!

  • A questão está errada, com toda certeza. Se as formas verbais não podem se flexionarem em número, quer dizer que: Tanto o Faz e tanto o HAVER são impessoais. Alguém tem algum outro caso em que eles não variam?

ID
1282348
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Se fosse pouco...”

Esse segmento inicial do quarto parágrafo poderia ser reescrito, mantendo-se o seu sentido original, da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • ..., o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

    Se fosse pouco, = d) “Como se ainda fosse pouco...”  - além de terem "acendo" para o conservadorismo... 

    havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

  • Acredito que o motivo pelo qual a maioria marcou letra "d", assim como eu, foi porque essa é realmente a letra correta. Alguém aí saberia me dizer se o erro no gabarito é da banca ou do site?

  • Não entendi porque o gabarito foi D... pois "caso" é uma conjunção condicional e não caberia usá-la? Se alguém puder explicar, ficarei grata. =)

  • Também não concordo com o gabarito D, onde estaria o erro da letra E? Qual a explicação para a D estar correta?

  • alguém poderia explicar melhor?

  • Entendi o "Se fosse pouco" no sentido de que "se não o bastante", "se não fosse o suficiente" ou ainda "como se não bastasse", por isso marquei a letra d.

    Exemplo: Jogo entre Corinthians e São Paulo, o Corinthians fez 3 e o São Paulo 0. 
    "Como se ainda fosse pouco" o Rogério Ceni fez mais um gol contra. 
    "Se fosse pouco" o Rogério Ceni fez mais um gol contra.
    "Como se não bastasse" o Rogério Ceni fez mais um gol contra.

    Bom, essa foi a metodologia que utilizei, talvez sirva pra alguém.
  • O comando da questão nos faz pensar que era uma Conjunção Condicional. Mas se analisarmos a frase completa, a resposta D tem sentido de Comparação.

  • acho que se uma conjunção tem um sentido X isso é por algum motivo... e se o escritor não a usa é pq fez errado! 

    se fosse conosco (simples alunos/estudantes) erraríamos!

  • Realmente pelo contexto o SE não se trata de condição mais dá uma idéia de inclusão ou adição...

     "Se fosse poucohavia também faixas cobrando a reforma agrária"

     É só substituir a letra D na frase e percebe-se que faz sentido:

    "Como se ainda fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária"

  • essa matou o decoreba..

  • O fato já existe, quando expressa" havia também".. e na condição há exatamente a ideia de realização de um fato. Portanto, não é condição.

  • FGV diferenciada, quem vai com no mundinho fechado da decoreba pra prova dela às vezes se rala.

  • Dica que tenho levado pra vida: questões da FGV envolvendo substituição de conjunções, leia o texto!

  • Todo mundo na base do "achismo". O gabarito é a letra "d", mas daí a ficar no "acho", "a meu ver", "eu entendo que" e ninguém ter capacidade técnica de explicar, vai ficar difícil estudar por aqui...

    Um professor pra nos auxiliar, por favor...

  • Perfeito o comentário do Prof. Arenildo.

  • Acertei, porém foi muito subjetiva e sinceramente a banca deixou a gente na mão dela.

    Pela inferência dava para chegar na letra D, mas vai saber se realmente foi a intenção de quem escreveu.


ID
1282351
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país”.

Em relação à forma ou ao conteúdo do segmento destacado, assinale a opção cujo comentário é inadequado.

Alternativas
Comentários
  • Os atentados é que representam a causa e não a comunização.

  • Gabarito E. Para quem tem limite diário.

  • não entendi. e, falando nisso, perceberam que quase todas as questões dessa prova de português têm cinquenta ou próximo disso de pessoas que marcaram a letra errada. Prova estranha. 

  • "e. A  comunização do país  representaria (...)  a  consequência  do movimento  revolucionário  ocorrido a seguir. "

    Acho que a possível comunização do país, que era visto como um risco, foi o que causou o movimento revolucionário (golpe militar), sendo causa e não sua consequência.

  • a)Correta "Na visão dos conspiradores", ou seja o autor pode não ser um conspirador.

    b)Correta "Atentados à propriedade privada", característica comunista.

    c)Correta - Anafórico aponta pra trás, catafórico aponta para frente, e o "tais" referencia "atentados à propriedade privada".

    d)Correta - Já havia mencionado "Atentados à propriedade privada", um sinal de aludida comunização. 

    e)Errada

  • A  comunização do país  representaria  a  causa dos  atentados  do  governo  e  a  consequência  do movimento  revolucionário  ocorrido a seguir.


    Os atentados não foram "do governo", mas sim "no (contra o) governo".

  • EXTRAPOLAÇÃO

  • Eu interpreto como sendo a letra E porque a explicacão desse quesito não se refere diretamente ao trecho em destaque, ao contrário das outras assertivas.

  • LETRA E está incorreta.

    "A  comunização do país  representaria a causa dos  atentados  do  governo e  a  consequência  do movimento  revolucionário  ocorrido a seguir"

    Vou separá-la nas duas relações que ela coloca

    1) Comunização do país -->  causa dos  atentados  do  governo - CORRETA. De acordo com os golpistas o governo Goular estava "comunizando" o Brasil e essa "comunização" seria a razão de se decretar a desapropriação de terras subutilizadas e de se legalizar o PCB.

     

    2) Comunização do país -->  consequência  do movimento  revolucionário  ocorrido a seguir - ERRADA. Os conspiradores, que se diziam revolucionários, realizaram o movimento justamente para impedir a suposta comunização do país. Ou seja, a consequência do "movimento revolucionário" foi o contrário da comunização do país.


ID
1282354
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez  nem  nos  damos  conta,  o  fato  de  que  bandeiras  vermelhas  – ou  azuis ou amarelas ou  verdes ou brancas ou pretas  – podem  ser  tranquilamente exibidas em atos públicos...”. 

O  fato  citado  pelo  autor  do  texto  de  que  bandeiras  de  várias  cores podem ser exibidas em atos públicos mostra

Alternativas
Comentários
  • = democracia
    liberdade de escolher 

  • Na CF isso é chamado de pluralismo político + liberdade de expressão e de reunião.

    Gabarito C


ID
1282357
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





Assinale a opção que indica a frase do texto em que a forma verbal sublinhada está incorreta.

Alternativas
Comentários
  • “Cinquenta  anos  depois,  é  um  tremendo  progresso,  do  qual  talvez nem nos damos conta...”

    o correto a meu ver seria "nem nos demos conta"

  • Mudando a pessoa na frase, fica fácil descobrir que se trata de subjuntivo.

    Vejamos com a terceira pessoa do plural. Imagine a frase "talvez eles se deem conta..."

    Viu como o presente do indicativo não "combina" com o "talvez"?

  • Caros colegas,


    acredito que o certo, na letra "b", seja: demos (2ª pessoa do plural do presente do subjuntivo).


    Bons estudos.

  • A alternativa C também não estaria errada?

     Presente do Subjuntivo:
     eu  possa
     tu  possas
     ele  possa
     nós  possamos
     vós  possais
    Eles  possam

  • Não concordo com o gabarito. Cinquenta  anos  depois,  é  um  tremendo  progresso,  do  qual  talvez nem nos damos conta...”

    Como o verbo ser está no presente - "é" - o verbo "dar" também no presente mostra que não damos conta de perceber ainda hoje o tremendo progresso.

    Poderíamos reescrever assim: "Cinquenta  anos  depois, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta. 

    Não vejo erro nisso!

  • Marlon, na verdade, o subjuntivo também vai representar o presente. Mas uma incerteza ainda no presente. O autor não tem certeza se nos damos conta ou não do fato. Veja: "O Modo Subjuntivo, assim como o indicativo, se caracteriza por um conceito semântico, é considerado o modo verbal que ao invés de expressar uma certeza expressará uma ideia de dúvida, exprime uma ação irreal, hipotética"

  • Prazer, Elaine!! Ótimo comentário. No caso do verbo no presente do indicativo como na opção "b", o verbo está correto. Não consigo perceber o erro. No caso do verbo no presente do subjuntivo, concordo contigo. Acho que esses comentários são excelentes e são muito construtivos. Grato!

  • Deveria ser não nos demos (pretérito perfeito - que indica uma ação acabada conta) e não no indicativo, damos!

  • Márlon,

    Como Elaine já comentou, na letra "b" o verbo "dar" deveria estar no presente do subjuntivo, pois a expressão revela dúvida, incerteza.  Da forma usada na alternativa, no presente do indicativo, "damos" traz a ideia de certeza, o que não coaduna com a palavra "talvez" trazida antes do verbo na expressão!

  • Não entendi pq a letra C está errada. Alguém pode me ajudar?

  • Daniella vc esta equivocada.. DEmos esta no presente do Subjuntivo e DAmos esta no presente do Indicativo.

  • Laura M, a letra C não está errada, a única incorreta é a B, portanto, o gabarito.


    Na letra C: “... o fato de que bandeiras vermelhas – ou azuis ou amarelas  ou verdes ou brancas ou pretas – podem ser  tranquilamente  exibidas em atos públicos...” 

    O verbo "podem" está concordando com o núcleo do sujeito "bandeiras", e está correto!  ;)

  • b)“Cinquenta  anos  depois,  é  um  tremendo  progresso,  do  qual  talvez nem nos damos conta...”

    Modo subjuntivo  - fatos incertos; futuro  --> talvez  -  CORRETO: nos demos

  • talvez exige o modo subjuntivo

  • seria "o" e não "nos". "o damos"

    Presente:
    - pode ocorrer com valor de perfeito, indicando um processo já ocorrido no passado (presente histórico).

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    A questão pede o emprego incorreto do verbo.

     

    A alternativa (A) está correta, pois o pretérito imperfeito do indicativo transmite um hábito, uma rotina no passado. Além

    disso, “eram” e “preparava” são dois verbos que combinam o emprego  e ambos estão no mesmo tempo verbal.

     

    A alternativa (B) é a errada, pois o advérbio de dúvida “talvez” força o emprego do tempo verbal presente do subjuntivo. Veja:
    “... é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos demos conta...”

     

    A alternativa (C) está correta, pois o contexto admite o emprego do presente do indicativo.

     

    A alternativa (D) está correta, pois a locução conjuntiva concessiva “sem que” força o emprego do verbo no modo subjuntivo.

    Veja que “considere” encontra-se no presente do subjuntivo.

     

    A alternativa (E) está correta, pois o contexto exige um verbo que transmita uma ação perfeitamente acabada, como ocorre

    com o pretérito perfeito do indicativo “deixou”.

     

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • É ''demos'' no lugar de ''damos''

    O advérbio de dúvida “talvez” força o emprego do tempo verbal presente do subjuntivo. Veja:
    “... é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos demos conta...”

    O advérbio ''talvez'' (dubitativo) pede verbo no modo subjuntivo.

     

     

  • gabarito B

    Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos (demos) conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

    presente do subjuntivo

    que nós demos


ID
1282363
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





Não deve  ser  considerado  como  avanço  institucional  inegável o  seguinte ponto:

Alternativas
Comentários
  • "Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência. " Acho que essa parte do texto justifica a letra B. Apesar de eu ter errado, olhando de novo,acho que é isso. Me corrijam se estiver errada.

  • Viajei nessa questão!


  • "Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência." 

    Nesse trecho do texto o autor mostra que não houve evolução. 


ID
1282366
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





Todas as frases a seguir mostram uma forma verbal de infinitivo sublinhada. A forma de sua nominalização só não está adequada em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA A.


    Depor, no sentido da letra "a" significa tirar do poder por meio da força, contra a vontade do presidente, e não depoimento.

  • que acabaria na deposição do presidente, seria o correto

  • Acabaria por depor, é o mesmo que, iniciaria o depoimento,  e não ao contrário como diz Letra A .

  • o certo seria "acabaria na deposição do presidente"

  • Gabarito: letra "a". 

    Abaixo um link com vários significados da palavra depor:

    http://www.michaelis.com.br/busca?palavra=depor

    de·por

    vtd e vtdi

    1 Tirar alguém de seu posto ou cargo; exonerar. 

    (...)

    vtd e vint

    8 Prestar depoimento em juízo. 


    --- 

    Na frase da letra "a" o sentido de depor é exonerar, tirar do cargo e não o sentido de prestar depoimento. 




  • Creio que "por depor" tem valor de gerúndio.

    por  depor  = depondo

  • a) A nominalização de ''depor'' é ''deposição''

    c)  ''    ''      ''     ''acenar'' é ''aceno''

  • O erro está na letra “a”, pois o verbo “depor” pode trazer dois sentidos:

    Destituir de cargo, função, posto>>>deposição de um presidente

    Prestar declarações em investigação oficial>>>depoimento da testemunha.

    O sentido da assertiva é o primeiro, não o segundo.

    Os verbos “verificar”, “assinar” e “resolver” receberam sufixos substantivadores. Já a palavra “aceno” foi formada por regressão do verbo “acenar”.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Alternativa A

    DEPOR refere-se à SER DEPOSTO, e não DEPOIMENTO.


ID
1282372
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil”.

Todos os termos sublinhados mostram apreciações de valor.

Assinale a opção em que a estratégia de valorização está identificada corretamente.

Alternativas
Comentários
  • b) bastante: indica a grande dimensão de uma ação, a ação de progredir

    c:) positivo: mostra apenas uma qualidade, não significa que seja surpreendente

    d) formidável : essa sim é uma qualidade surpreendente, pois enseja algo extraordinário, excelente

    e) atraso: alude a qualidades negativas em quantidade, em tantas áreas como do Brasil


    Caos tenha algo errado, corrijam por favor!

  • Jesus ! Como lidar com essas questões de interpretações absurdas?

  • Complementando:

    a) Bom = matiza ( gradua)  positivamente uma ação. Ação de olhar pra trás.
  • Com relação à letra a), gostaria de fornecer mais uma interpretação para a valorização da palavra "bom". Nesse caso poderíamos entender que o "bom" está sendo usado no sentido de "ser necessário, conveniente, oportuno". Vejamos uma reescrita da frase:"É necessário (conveniente, oportuno, aconselhável, bom) olhar para trás para verificar que, pelo menos...". Neste caso então haveria um sentido de "conveniência, aconselhamento ou até mesmo indicação" para que a ação fosse feita, o que, a meu ver, não é necessariamente a mesma coisa que "matizar positivamente a ação" como sugere a questão. Alguém concorda com essa ideia ? Abraços e bons estudos p/ todos.

     

  • Discordo totalmente desse gabarito, o termo "bom" não pode ser entendido como uma ação positiva, pois está claro que está dando uma ideia de necessidade, oportunidade. Veja que poderíamos reescrever a frase dessa forma sem perder a ideia da oração: "É preciso olhar para trás..."

     

    Alguém discorda?

  •  a) Bom / matiza positivamente uma ação.

    CERTO: MATIZA A AÇÃO DO VERBO OLHAR.

     

     b) Bastante / indica a grande dimensão de uma qualidade. 

    ERRADO: INDICA DIMENSÃO DA AÇÃO PROGREDIR.

     

     c) Positivo / mostra qualidade surpreendente. 

    ERRADO: MOSTRA O QUANTITATAIVO DE DADO.

     

     d) Formidável  /  refere-se  a  quantidades  pequenas,  mas  significativas. 

    ERRADO: REFERE-SE À QUNTIDADES DE COLEÇÃO DE PROPRLEMAS.

     

     e) Atraso / alude a quantidades e qualidades negativas. 

    ERRADO: ALUDE A QUANTIDADES APENAS.

  • Essa é absurda FGV...........como pode?

  • Sinceramente não consegui visualizar a resolução dessa questão. Indiquei para comentários do professor.... 

  • b) Bastante / indica a grande dimensão de uma qualidade. 

    ERRADO: INDICA DIMENSÃO DA AÇÃO PROGREDIR.

    Quem indica qualidade é adjetivo e na questão bastante está se referindo ao verbo, que por sua vez expressa ação.


ID
1282384
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 foi um marco na redefinição das  prioridades da política do Estado na área da Saúde Pública com a  criação do SUS

A esse respeito assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a  falsa. 

(   ) O  texto  constitucional  demonstra  claramente  que  a  concepção  do  SUS  estava  baseada  num  modelo  de  saúde  voltado  para  as  necessidades  da  população,  procurando  resgatar  o  compromisso  do  Estado  para  com  o  bem-estar  social. 

(   ) O  texto  constitucional  permite  que  as  instituições  privadas  participem  de  forma  complementar  do  Sistema  Único  de  Saúde, tendo preferência absoluta as entidades filantrópicas. 

(   ) O texto constitucional estabelece que a saúde é um direito de  todos  os  cidadãos,  sendo  dever  do  Estado  garantir  sua  promoção, proteção e recuperação. 

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Resposta C


    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º.As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos

  • rt. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

  • Na verdade, haveria duas afirmações equivocadas. A saúde não é direito de todos os cidadãos. É direito de TODOS (sem qualificação de beneficiário). Cidadão, do ponto de vista constitucional, é o sujeito que se encontra em pleno gozo de direitos políticos. Ou seja: crianças, por exemplo, nesse sentido estrito de cidadania, não seriam cidadãs. O erro estaria em uma palavra, assim como está em uma palavra na assertiva dada como errada pela banca. É evidente que existe também um sentido mais abrangente de cidadania, maaaaaaaaaaaaaas...seguindo a lógica geral da questão...

  • ( V  ) O texto constitucional demonstra claramente que a concepção do SUS estava baseada num modelo de saúde voltado para as necessidades da população, procurando resgatar o compromisso do Estado para com o bem-estar social. 

    ( F  ) O texto constitucional permite que as instituições privadas participem de forma complementar do Sistema Único de Saúde, tendo preferência ABSOLUTA as entidades filantrópicas. 

    O erro está na palavra absoluta.

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º.As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos

    ( V  ) O texto constitucional estabelece que a saúde é um direito de todos os cidadãos, sendo dever do Estado garantir sua promoção, proteção e recuperação. 


ID
1282393
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Segundo os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 141/2012, não é considerada uma despesa com ações e serviços públicos de saúde aquela referente

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o  Não constituirão despesas com ações e serviços públicos de saúde, para fins de apuração dos percentuais mínimos de que trata esta Lei Complementar, aquelas decorrentes de: 

    I - pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da saúde; 

    II - pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia à referida área; 

    III - assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal; 

    IV - merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda que executados em unidades do SUS, ressalvando-se o disposto no inciso II do art. 3o

    V - saneamento básico, inclusive quanto às ações financiadas e mantidas com recursos provenientes de taxas, tarifas ou preços públicos instituídos para essa finalidade;

    VI - limpeza urbana e remoção de resíduos; 

    VII - preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos órgãos de meio ambiente dos entes da Federação ou por entidades não governamentais; 

    VIII - ações de assistência social; 

    IX - obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede de saúde; e 

    X - ações e serviços públicos de saúde custeados com recursos distintos dos especificados na base de cálculo definida nesta Lei Complementar ou vinculados a fundos específicos distintos daqueles da saúde. 

  • Não entendi o que tem de errado na letra E.


ID
1282396
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando o disposto na Lei nº 8.142/90 a respeito dos Conselhos e Conferências de Saúde, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O Conselho de Saúde se reúne a cada 4 anos para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes.

( ) A representação dos usuários nos Conselhos e Conferências de Saúde deve ser paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

( ) A Conferência de Saúde atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • O Conselho de Saúde reúne a cada quatro anos? Qual documento fala isso?

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.
    Art. 1°

     § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

     § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

  • LETRA C, TROCARAM O TERMO DA LEI 8.142, NA I  e III

  • ( ) O Conselho de Saúde se reúne a cada 4 anos para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. Conferência de Saúde, os conselhos são permanentes e deliberativos.

    ( ) A representação dos usuários nos Conselhos e Conferências de Saúde deve ser paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

    ( ) A Conferência de Saúde atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. Conselhos de saúde que atuam no controle da execução, até porque ele tem que ser feito de forma continua, então lembrem, que deverá ser feito por um órgão permanente, que neste caso não seria a conferência, já que, ela acontece de 4 em 4 anos.

    Gab.: c

  • Conselho de Saúde se reúne a cada 4 anos para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. Conferência de Saúde, os conselhos são permanentes e deliberativos.

    ( ) A representação dos usuários nos Conselhos e Conferências de Saúde deve ser paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

    ( ) A Conferência de Saúde atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. Conselhos de saúde que atuam no controle da execução, até porque ele tem que ser feito de forma continua, então lembrem, que deverá ser feito por um órgão permanente, que neste caso não seria a conferência, já que, ela acontece de 4 em 4 anos.


ID
1282399
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde – COAP deve conter as disposições essenciais relacionadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 7508/11- Art. 33-41

  • Art. 36.  O Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde conterá as seguintes disposições essenciais:

    I - identificação das necessidades de saúde locais e regionais;

    II - oferta de ações e serviços de vigilância em saúde, promoção, proteção e recuperação da saúde em âmbito regional e inter-regional;

    III - responsabilidades assumidas pelos entes federativos perante a população no processo de regionalização, as quais serão estabelecidas de forma individualizada, de acordo com o perfil, a organização e a capacidade de prestação das ações e dos serviços de cada ente federativo da Região de Saúde;

    IV - indicadores e metas de saúde;

    V - estratégias para a melhoria das ações e serviços de saúde;

    VI - critérios de avaliação dos resultados e forma de monitoramento permanente;

    VII - adequação das ações e dos serviços dos entes federativos em relação às atualizações realizadas na RENASES;

    VIII - investimentos na rede de serviços e as respectivas responsabilidades; e

    IX - recursos financeiros que serão disponibilizados por cada um dos partícipes para sua execução. 

    Parágrafo único.  O Ministério da Saúde poderá instituir formas de incentivo ao cumprimento das metas de saúde e à melhoria das ações e serviços de saúde. 

    Art. 37.  O Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde observará as seguintes diretrizes básicas para fins de garantia da gestão participativa:

    I - estabelecimento de estratégias que incorporem a avaliação do usuário das ações e dos serviços, como ferramenta de sua melhoria;

    II - apuração permanente das necessidades e interesses do usuário; e

    III - publicidade dos direitos e deveres do usuário na saúde em todas as unidades de saúde do SUS, inclusive nas unidades privadas que dele participem de forma complementar. 

    Art. 38.  A humanização do atendimento do usuário será fator determinante para o estabelecimento das metas de saúde previstas no Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde. 

    Art. 39.  As normas de elaboração e fluxos do Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde serão pactuados pelo CIT, cabendo à Secretaria de Saúde Estadual coordenar a sua implementação. 


ID
1282402
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Conselho Nacional de Saúde é responsável por estabelecer

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 5.839 DE 11 DE JULHO DE 2006

    ARTIGO 2º - AO CNS COMPETE:

    I - ATUAR NA FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS E NO CONTROLE DA EXECUÇÃO  DA POLITICA NACIONAL DE SAÚDE, NA ESFERA DO GOVERNO FEDERAL, INCLUSIVE NOS ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS

    II - ESTABELECER DIRETRIZES A SEREM OBSERVADAS NA ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE SAÚDE, EM FUNÇÃO DAS CARACTERISTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E DA ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

    III - ELABORAR CRONOGRAMA DE TRANSFERENCIA DE RECURSOS FINANCEIROS AOS ESTADOS, AO DISTRITO FEDERAL E AOS MUNICIPIOS, CONSIGNADOS AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

    IV - APROVAR OS CRITÉRIOS E VALORES PARA REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS E OS PARÂMETROS DE COBERTURA ASSISTENCIAL

    V - PROPOR CRITÉRIOS PARA A DEFINIÇÃO DE PADRÕES E PARÂMETROS ASSISTENCIAIS

    VI - ACOMPANHAR E CONTROLAR A ATUAÇÃO DO SETOR PRIVADO DA ÁREA DA SÁUDE, CREDENCIADO MEDIANTE CONTRATO OU CONVÊNIO

    VII - ACOMPANHAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E INCORPORAÇÃO CIENTIFICA E TECNOLOGICA NA AREA DE SAÚDE, VISANDO A OBSERVAÇÃO DE PADRÕES ÉTICOS COMPATIVEIS COM  O DESENVOLVIMENTO SÓCIO CULTURAL DO PAIS

    VIII - ARTICULAR-SE COM O MINISTERIO DA EDUCAÇÃO QUANTO A CRIAÇÃO DE NOVOS CURSOS DE ENSINO SUPERIOR NA AREA DA SAUDE, NO QUE CONCERNE A CARACTERIZAÇÃO DAS NECESSIDADE SOCIAIS

  • Decreto 7.508/2011

    Art.15 § 3o O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde.

  • Gente, eu me confundia bastante com CNS, CIT, comissões intergestoras no geral e etc... Pela lei 8080 eu sei que o CNS esta relacionado ao plano de saúde, comissões intersetoriais e  CONITEC, valores remuneração serviços complementar... Enfim,,, vi que essas eles misturam bastante nas questões. Então, gravem esses  itens atrelados ao CNS e desejo que façam boas questões!


ID
1282405
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito da atuação das Comissões Intergestores, analise as afirmativas a seguir.

I. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

II. As Comissões Intergestores Tripartite devem pactuar as diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, a integração de limites geográficos e suas referências e contrarreferências.

III. A Comissão Intergestores Regional – CIR é vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • As afirmativas I e III estão corretas.

  • LEI Nº 12.466, DE 24 DE AGOSTO DE 2011

    Acrescenta arts. 14-A e 14-B à Lei nº 8.080

     

    Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo:

    I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;

    II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados;

    III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados.”


ID
1282408
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o Decreto nº 7.508/11, o “espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais, e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde” corresponde à definição de

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o  Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

  • Art. 2o  Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;  

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    FONTE: DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • BIZU

    Região de Saúde envolve -espaço geográfico.

    Mapa de Saúde envolve -descrição geográfica.

  • A

    Rede de Atenção à Saúde (As redes ou sistemas de atenção à saúde (RAS) constituem “arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado”.

    B

    Distrito Sanitário (Distrito sanitário compreende uma área geográfica que comporta uma população com características epidemiológicas e sociais e suas necessidades, e os recursos de saúde para atendê-la.

    C

    Região Adstrita (adjetivo Ligado; que permanece unido ou ligado a: posto de saúde adstrito ao hospital central. Que está submisso ou sujeito a: o réu ficará adstrito à sentença.)

    D

    Mapa da Saúde. (Trata-se de uma ferramenta preliminar para a análise em saúde , subsidiando o planejamento integrado dos entes federativos e o estabelecimento de metas , a serem monitoradas pelos gestores e acompanhadas pelos Conselhos de Saúde.- panorama da real situação)

    E

    Região de Saúde (Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011


ID
1282411
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando as normas para a aplicação e repasse de recursos destinados às ações e aos serviços de saúde pelos entes públicos, analise as afirmativas a seguir.

I. Os recursos da União serão repassados ao Fundo Nacional de Saúde e às demais unidades orçamentárias que compõem o órgão Ministério da Saúde, para aplicação em ações e serviços públicos de saúde.

II. Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos sobre propriedade predial e territorial urbana.

III. O Distrito Federal aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) do produto da arrecadação direta dos impostos que não possam ser segregados em base estadual e em base municipal.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  •  I.  CORRETA

    LC 141/2012 - Art. 12. Os recursos da União serão repassados ao Fundo Nacional de Saúde e às demais unidades orçamentárias que compõem o órgão Ministério da Saúde, para ser aplicados em ações e serviços públicos de saúde

     

     

     

     II.  Os  Estados  e  o  Distrito  Federal  aplicarão,  anualmente,  em  ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por  cento)  da  arrecadação  dos  impostos  sobre  propriedade  predial e territorial urbana. INCORRETA

     

    LC 141/2012 - Art. 6o. Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam o art. 157, a alínea "a" do inciso I e o inciso II do caput do art. 159, todos da Constituição Federal, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios.

     

    CF. - Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana; (IPTU)

     

     

     

    III.  O Distrito Federal aplicará, anualmente, em ações e serviços  públicos  de  saúde,  no  mínimo,  15%  (quinze  por  cento)  do  produto da arrecadação direta dos impostos que não possam  ser segregados em base estadual e em base municipal.  INCORRETA

     

    LC 141/2012 - Art. 8o  O Distrito Federal aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) do produto da arrecadação direta dos impostos que não possam ser segregados em base estadual e em base municipal. 

     

     


ID
1301956
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





As opções a seguir mostram algumas funções do título do texto – Acredite, progredimos sim –, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Para o pessoal que só tem direito a 10 questões: o gabarito é letra C.


    O texto todo trata sobre o progresso do Brasil, então não pode ser ironia do autor, visto que o seu objetivo é, sim, mostrar uma visão positiva sobre o progresso desde o fim da ditadura militar.

  • Mediante a outras questões da FGV de interpretação, essa foi uma questão fácil de se fazer e boa de se entender.

  • Valeu, Diego! :)


  • Pessoal, minha dica para fazer questão de interpretação é a seguinte: Verifica uma questão, e pense se poderia utilizar ela para recursos.

  • Sem o texto complica. hehehe!


ID
1301959
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“É bom olhar para trás para verificar...”.

Sobre as ocorrências do vocábulo sublinhado, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 1º preposição

    2º conjunção (ao fazer a substituição dos termos não há perda do sentido)

  • Gabarito: LETRA E


    O primeiro "para" tem um sentido de direção. Significa o sentido no qual se está olhando que, no caso, é para trás.

    O segundo "para" tem um sentido de finalidade. Significa o propósito de se olhar para trás que, no caso, é para verificar algo.

  • a) as duas ocorrências mostram o mesmo valor semântico (errado). 1ª ocorrência tem sentido de direção e a 2ª tem sentido de finalidade.

    b) a primeira ocorrência tem valor de finalidade. (errada) tem sentido de direção
    c) a segunda ocorrência tem sentido de direção. (errada) tem sentido de finalidade
    d) a primeira ocorrência equivale a sobre. (errado) 
    e) gabarito
  • Acertei a questão olhando para o segundo 'para' e substituindo por 'a fim de', vendo que o sentido da frase foi mantido.

    Gabarito: E.

  • Meu Deus, uma questão fácil da FGV! |8 -)

  • Lara Neiva, as duas SÃO classificadas morfologicamente como PREPOSIÇÃO. 
    Saiba diferenciar isto: 
                                         "para" e "a fim de" são preposições.

                                          "para que" e "a fim de que" são conjunções. 

     

     

  • Para + verbo no infinitivo é sempre finalidade. :)


ID
1301962
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Ajuda-memória: o comício  foi organizado pelo governo Goulart.  Havia  uma  profusão  de  bandeiras  vermelhas  pedindo  a  legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que  era  o mesmo  que acenar  para o conservadorismo civil e militar  com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena”. 

Sobre as formas verbais desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva o sujeito sofre à ação

    Voz ativa o sujeito pratica à ação.

  • Consegui acertar. Mas também fiquei em dúvida com as alternativas d) e e). Alguém poderia explicar?

  • Marli,

    Letra E) "(...) se atiça o touro na arena" - temos o sujeito expresso "o touro", retirando as possibilidades de ser sujeito indeterminado. A verdade é que a partícula "se" exerce o papel de apassivadora "O touro é atiçado, na arena" (coloquei vírgulas para explicitar que "na arena" é adjunto adverbial de lugar e não complemento para o verbo atiçar, pois, neste caso, tornar-se-ia outra função, mas não a de apassivadora).

    Letra D) Essa me gerou certas dúvidas. A forma desenvolvida de um verbo nominal (infinitivo, gerúndio e particípio) é formada por um pronome relativo + verbo flexionado( geralmente no subjuntivo, adequando-o as correlações verbais). "estar acenando" não condiz com nenhuma das duas regras para a forma desenvolvida, ou seja, não possui pronome relativo e o verbo não está flexionada (acenando = gerúndio, não flexionado). A minha dúvida vem na colocação do pronome relativo nessa frase "mesmo que o qual acenasse "??, causa estranheza, logo, não sei qual seria a forma correta, porém, é certo que "estar acenando" não é forma desenvolvida de "acenar".

    Espero que sua dúvida esteja sanada.

    Abraços

  • Marli de Souza, a letra e não poderia ser o gabarito, pois a partícula SE é uma PARTÍCULA APASSIVADORA, já que o verbo ATIÇAR É VTD.


ID
1301977
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores”.

A melhor definição para o vocábulo “anátema”, no contexto em que se insere, é

Alternativas
Comentários
  • No contexto, anátema significa uma maldição ou algo abominável de se falar.

    Gabarito: LETRA B


  • Significado de Anátema: 

    s.m. Pena ou tipo de maldição que se efetiva com a expulsão de uma pessoa do convívio religioso ou da própria igreja; excomunhão.
    Que foi alvo de excomunhão; que foi excomungado.
    P.ext. Repreensão feita de maneira enérgica e severa; condenação.
    P.ext. Que foi expulso do convívio em sociedade; execrado.
    s.m. e s.f. Pessoa que foi excomungada; quem foi expulso do convívio religioso ou da própria igreja.
    P.ext. Pessoa que foi privada do convívio em sociedade; maldito.
    (Etm. do latim: anathema.atis). (http://www.dicio.com.br/anatema/).

  • Complicada essa questão FGV!! A letra A também está correta, pois anátema significa pena ou tipo de maldição que se efetiva com a expulsão de uma pessoa do convívio religioso ou da própria igreja; excomunhão.

    Essa questão deveria ter sido anulada!

  • A questão pede "no contexto" !!

  • opróbrio

    substantivo masculino

    1.

    grande desonra pública; degradação social; ignomínia, vergonha, vexame.

  • gabarito B

    estranho pois a grafia da palavra opróbio como está é considerada incorreta, sendo oprobrio


ID
1301983
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais”.

Infere-se desse segmento do texto que

Alternativas
Comentários
  • Opa,to pegando o jeito!!!

  • Poxa, fiquei na dúvida entre a letra D e C, mas acabei marcando a opção C. Alguém pode explicar pq a letra C está errada? (gabarito D)

  • A geração capada foi a do autor, com 46 anos de idade, e não a dos filhos dele.

  • Gabarito D. Fiquei parecendo "pinto no lixo" porque acertei a questão.kkk Sem dúvidas a FGV é a banca mais complicada para se fazer prova de português, conseguindo "barrar" até a maldita da FCC. Bom, quanto à questão, o vocábulo "já" dá essa ideia de atraso mesmo. Um exemplo pra corroborar isso, do cotidiano, seria: "Paula já veio chegar depois que eu não precisava mais dela". Viram? esse "já" dá a ideia de que Paula chegou atrasada. A batalha é  difícil, mas a vitória é recompensadora. Bons estudos gente.

  • Sinto que estou pegando o jeito também colegas... rsrsr Ultimamente fico entre duas, e na dúvida acabo escolhendo a correta. Essa eu errei, mas foi por bem pouco. Foco! Ri muito com o "pinto no lixo", tratando-se da FGV é bem assim mesmo. 

  • já indica atraso?

  • A geração capada é a dele. Veja que ele só votou com 46 anos, os filhos deles já estavam votando nesta ocasião.

  • Não entendi.A resposta correta é a?

  • gabarito D

    como é caso de inferência o "já' tem a ver com o contexto"

    ex: eu com 16 anos já votava (comecei cedo).

    votei pela primeira vez quando já tinha 46 (atraso)

    A e B se anulam

    C a geração é a do autor

    E é a capacidade de votar


ID
1301986
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Espero que esse novo passo não leve 50 anos”.

A forma verbal sublinhada pertence ao presente do subjuntivo do  verbo  “levar”.  Assinale  a  opção  que  indica  a  forma  verbal  que  está incorretamente conjugada nesse mesmo tempo e pessoa.

Alternativas
Comentários
  • letra E: Que não anteponha 

  • Subjuntivo: que/se/quando

    Que anteponha. Se antepusesse. Quando antepuser.

  • Usei o macete do “Maria quer que eu...”
  • Usei o macete: usando "CASO" antes do verbo, a única que não aceitou foi a alternativa E.
  • que euanteponhase euantepusessequando euantepuserque tuanteponhasse tuantepusessesquando tuantepuseresque ele/elaanteponhase ele/elaantepusessequando ele/elaantepuserque nósanteponhamosse nósantepuséssemosquando nósantepusermosque vósanteponhaisse vósantepusésseisquando vósantepuserdesque eles/elasanteponhamse eles/elasantepusessemquando eles/elasantepuserem 

    letra E

  • Gente, compartilha esses macetes aí.....

  • Subjuntivo:

    Presente --> conjugação com o QUE;

    Pretérito imperfeito --> conjugação com o SE;

    Futuro --> conjugação com o QUANDO.


ID
1301995
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A transferência de recursos pelo Fundo Nacional de Saúde para os Municípios, os Estados e o Distrito Federal, de forma regular e  automática, corresponde à execução do princípio da

Alternativas
Comentários
  • Estabelecida a partir da Constituição Federal de 1988 e regulamentada pelas Leis 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde) e 8.142/90, a descentralização da gestão e das políticas da saúde no país – feita de forma integrada entre a União, estados e municípios – é um dos princípios organizativos do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com este princípio, o poder e a responsabilidade sobre o setor são distribuídos entre os três níveis de governo, objetivando uma prestação de serviços com mais eficiência e qualidade e também a fiscalização e o controle por parte da sociedade.

     

    http://pensesus.fiocruz.br/descentralizacao

  • Gab B

    Descentralização


ID
1314178
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito das competências e atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dispostas na Lei nº 8.080/90, analise as afirmativas a seguir.
I. São atribuições especificas da União e dos Estados definir as instâncias e os mecanismos de controle, de avaliação e de fiscalização das ações e dos serviços de saúde.
II. Os Municípios são responsáveis por celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução.
III. Compete à direção estadual do SUS acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde.
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E 


    A  respeito  das  competências  e  atribuições  da  União,  dos  Estados,  do  Distrito  Federal  e  dos  Municípios,  dispostas  na  Lei nº 8.080/90, analise as afirmativas a seguir. 
    I.  São atribuições especificas da União e dos Estados (DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS) definir as  instâncias  e  os mecanismos  de  controle,  de  avaliação  e  de  fiscalização das ações e dos serviços de saúde. ERRADO
    II.  Os  Municípios  são  responsáveis  por  celebrar  contratos  e  convênios com entidades prestadoras de serviços privados de  saúde, bem como controlar e avaliar sua execução.  CORRETO 
    III.  Compete à direção estadual do SUS acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde.   CORRETO 



    Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde;





  • a seu comentário...

  • Afirmativa I - Errada, pois diz equivocadamente que são atribuições específicas dos entes União e Estados. Faltaram o Distrito Federal e os Municípios, de acordo com o art. 15, I da Lei 8.080/90.

    "Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde;"


    Afirmativa II - Correta, conforme o art. 18, X da Lei 8.080/90.

    "Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;"


    Afirmativa III - Correta, conforme o art. 17, II da Lei 8.080/90.

    "Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:

    II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);"


    Gabarito: Letra E (II e III estão corretas).

  • Afirmativa I - Errada, pois diz equivocadamente que são atribuições específicas dos entes União e Estados. Faltaram o Distrito Federal e os Municípios, de acordo com o art. 15, I da Lei 8.080/90.


    "Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde;"


    Afirmativa II - Correta, conforme o art. 18, X da Lei 8.080/90.


    "Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;"


    Afirmativa III - Correta, conforme o art. 17, II da Lei 8.080/90.


    "Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:

    II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);"


    Gabarito: Letra E (II e III estão corretas).

  •      

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;

    II - participar do planejamento, programação e organização da rede Regionalizada e Hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;

    III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho;

    IV - executar serviços:

    a) de vigilância epidemiológica;

    b) vigilância sanitária;

    c) de alimentação e nutrição;

    d) de saneamento básico; e

    e) de saúde do trabalhador;

    V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;

    VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las;

    VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;

    VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;

    IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;

    X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;

    XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;

    XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação.

    Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios.

  • Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:

    I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;.

    II - Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);

    III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde;

    IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:

    a) de vigilância epidemiológica;

    b) de vigilância sanitária;

    c) de alimentação e nutrição; e

    d) de saúde do trabalhador;

    V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham repercussão na saúde humana;

    VI - participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico;

    VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho;

    VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde;

    IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional;

    X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam em sua organização administrativa;

    XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços de saúde;

    XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano;

    XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;

    XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada.

     


ID
1346884
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação aos impactos do mercado de trabalho nas práticas de recursos humanos das empresas, analise as afirmativas a seguir:

I. O mercado de trabalho em procura significa que a oferta de cargos é maior do que a sua demanda.

II. A ênfase no recrutamento interno é uma ferramenta efetiva para lidar com um cenário de mercado em oferta.

III. Em um contexto de mercado de trabalho em procura, é justificável um menor nível de investimentos em treinamento.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Quando o mercado de trabalho está em situação de procura, significa que existe pouco emprego e muitos candidatos. Assim, as empresas investem menos em recrutamento devido à grande oferta de candidatos, são mais rigorosas nos critérios de seleção, investem menos em treinamento - aproveitam candidatos já treinados- e oferecem baixos salários.

    Já no mercado em situação de oferta a situação inverte, são muitas vagas de emprego e poucos candidatos, fazendo com q as empresas invistam mais em recrutamento para atrair os candidatos, os critérios de seleção são mais flexíveis e menos rigorosos, investem muito em treinamentos para compensar a inadequação dos candidatos e oferecem salários melhores para atrair o interesse dos candidatos. Além disso, no mercado em oferta as empresas dão prioridade ao recrutamento internos, como meio de ficar com os funcionários atuais e dinamizar os planos de carreira.

  • Depois de muito bater cabeça, vi que o negócio é simples:

    É só se ligar nas palavras:

    Mercado de trabalho em oferta = oferta de trabalho

    Mercado de trabalho em procura = tá todo mundo à procura de trabalho

    Mercado de Recursos Humanos em oferta = oferta de Humanos. Tem gente pra caramba procurando emprego.

    Mercado de Recurscos Humanos em procura = procura de Humanos. As empresas saem procurando gente pra empregar.

  • O mercado de trabalho é o das vagas. Um mercado de trabalho em oferta é aquele no qual há um elevado número de vagas disponíveis. O
    mercado de trabalho em procura é quando há um baixo número de vagas.
    Com isso em mente, vejamos os itens:
    I) Errado. É o contrário: haverá uma oferta de cargos mais baixa do que a demanda.
    II) Certo. No mercado de trabalho em oferta, têm-se a grande disponibilidade de vagas, por isso as empresas passam a enfocar o recrutamento interno e a fixação dos seus funcionários, gastando mais com treinamento e com benefícios.
    III) Certo. Como há um baixo número de vagas e grande demanda no mercado de trabalho em procura, de fato as organizações passam a investir menos em treinamento, já que podem preferir trazer pessoas já formadas do ambiente externo.


    GABARITO: D.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Para fixar:

    Mercado de trabalho em oferta- oferecendo vaga-quem libera vaga é empresário- patrão oferecendo emprego.

    Mercado de trabalho em Procura - Procura DE VAGA= Peão Procurando emprego

    Simples assim, vamos à aprovação.

  • Mercado de Trabalho em procura de um mísero emprego  (pouco emprego e muitos candidatos correndo atrás de um)

     

    Mercado de Trabalho em oferta abundante de emprego (muitos candidatos e pouco emprego disponível)

     

    Mercado de RH em procura de um mísero candidato (muito emprego rolando, difícil achar alguém para trabalhar)

     

    Mercardo de RH em oferta aburdante de candidato (pouco emprego rolando e muita gente correndo atrás de um)

     

    I.  O mercado de  trabalho em procura significa que a oferta de  cargos é maior do que a sua demanda.  Negativo, em procura de um mísero emprego implica que temos muita gente procurando e pouca vaga/ pouco cargo. Logo, incorreta. 



    II.  A ênfase no  recrutamento  interno é uma  ferramenta efetiva  para lidar com um cenário de mercado em oferta.   Quando o mercado está em oferta abundante de empregos, as organizações ficam com medo de perder os seus funcionários e partem para promoções internas (via recrutamento interno). O receio reside no gigante cardápio de empregos que o mercado os oferece. É como uma esposa ciumenta a qual percebe que o marido passou a olhar para outras moças e corre para o salão se emperiquitar ou o marido que começa a lhe oferecer flores, a tratar de forma mais gentil e a pagar jantares no Fasano.  Outra questão que aborda essa perspectiva citando os benefício para reter funcionários: No processo de recrutamento de pessoas é fundamental a análise do impacto do mercado de trabalho sobre as práticas dos gerentes de recursos humanos. Duas situações são clássicas: mercado de trabalho em oferta ou em procura. Uma prática adequada a um mercado de trabalho em oferta: são investimentos em benefícios sociais para atrair candidatos e reter funcionários. Fonte: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/e8a223d1-d4. Logo, alternativa correta. 

    III.  Em  um  contexto  de  mercado  de  trabalho  em  procura,  é  justificável  um  menor  nível  de  investimentos  em  treinamento.  Mercado em procura de um mísero emprego implica que há muita gente correndo atrás de emprego, logo, o mercado está altamente competitivo, e a empresa opta por trazer gente de fora em vez de gastar dinheiro com capacitação e treinamento. Sai mais barato. Logo, assertiva correta. 
     

    Resposta: Letra D. 

  • Mercado de trabalho em oferta = mais vagas/ menos candidatos/ recrutamento e investimento interno (foco interno)

    Mercado de trabalho em demanda/ procura = menos vagas/ mais candidatos/ recrutamento externo


ID
1346887
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sobre a avaliação de desempenho em uma organização, o processo em que todos os indivíduos realizam a avaliação em torno de um funcionário é denominado

Alternativas
Comentários
  • Avaliação 360º -> "trata-se de uma avaliação que e feita de modo circular por todos os elementos que mantêm alguma forma de interação com o avaliado. Assim, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados, os clientes internos e externos, os fornecedores e todas as pessoas que giram em torno do avaliado com uma abrangência de 360°." (Chiavenato, 2010, p. 261, grifo meu).



    CHIAVENATO, Idalberto. Avaliação de desempenho humano. In: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3ª ed - Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Cap. 8. p. -239-270.

  • Letra B.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (CESGRANRIO/IBGE/Agente Censitário/2009) Dentre as modalidades de avaliação de desempenho destaca-se a avaliação 360º, que consiste em:


    a) reconhecer que no comportamento humano existem características extremas capazes de levar a resultados positivos ou negativos, focando os pontos fortes e fracos do avaliado.
    b) comparar funcionários, dois a dois, tendo como base padrões desejáveis de desempenho
    c) avaliar o desempenho dos subordinados com o apoio de entrevistas realizadas com o superior imediato.
    d) utilizar indicadores de desempenho para elaboração de gráficos que facilitarão a avaliação.
    e) avaliar o desempenho de modo circular por todos os elementos que mantêm alguma forma de interação com o avaliado
     

    Comentário:

    Questão que cobra apenas que o candidato conheça a essência da avaliação de desempenho 360 graus: que ela proporciona a avaliação de
    desempenho de modo circular por todos os que interagem com o avaliado.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • GABARITO: B

     

     

      A avaliação 360 graus é uma forma contemporânea de avaliação que está diretamente ligada à visão estratégica, em que a preocupação é com o desempenho e o atendimento das necessidades dos stakeholders (agentes relacionados com a organização).

      Nesse método, o avaliado recebe feedbacks (retornos) de todas as pessoas com quem se relaciona e, nesse caso, o critério para escolha dos avaliadores é a proximidade com o avaliado.

     

    - Ribas & Salim

     

    Bons estudos.

  • em  torno de um funcionário??

  • Só aparece essa 360° ... ta chato ja rsrs


ID
1346890
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O sistema de remuneração e a composição de salários podem ser influenciados por fatores internos e externos. Relacione as situações apresentadas a seguir aos seus respectivos fatores.

1. Fator interno
2. Fator externo

( ) Competitividade da organização
( ) Concorrência no mercado
( ) Situação do mercado de clientes
( ) Situação do mercado de trabalho

Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Gab A

  • Perceba q situação do mercado de trabalho e concorrência no mercado são fatores externos.

    Agora perceba tbm q vc já matou a questão.

    Gabarito: A

  • Pessoal, cuidado para não confundir fator interno e externo com motivação interna e externa. Fator interno e externo é relacionado a organização, por exemplo, a competitividade interna da organização versus a competitividade do mercado, que é externa.

    Agora motivação é sobre o funcionário em si, os fatores internos que motivam são os sentimentos, ambições, planos, etc. E os externos podem se relacionar com a competitividade do grupo, querer ser o melhor, querer reconhecimento, etc.


ID
1346893
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Treinamento é o processo de ensinar aos novos funcionários as habilidades básicas necessárias para desempenhar suas funções. Nesse sentido, habilitar uma pessoa para a operação de tarefas e fazer com que ela apresente mudanças comportamentais significam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Conforme Chiavenato(1999, p.295), o conteúdo do treinamento pode possibilitar as seguintes mudanças comportamentais:


    Transmissão de informações: é o tipo mais simples de mudança de comportamento. Normalmente, esses conhecimentos ou informações se referem a dados genéricos sobre a empresa, seus produtos ou serviços, sua estrutura organizacional, suas políticas e diretrizes, suas regras e seus regulamentos etc. Com esses conhecimentos ou informações objetiva-se preparar as pessoas para a execução imediata das diversas tarefas peculiares ao cargo ocupado, quando este é simples e pouco complexo.


    Desenvolvimento de habilidades: trata de um treinamento orientado diretamente para a operação de equipamentos, máquinas, ferramentas, isto é, para as tarefas e operações serem executadas.


    Desenvolvimento ou modificação de atitudes/comportamento: mudança de atitudes negativas para mais favoráveis, conscientização para determinados aspectos do comportamento pessoal, desenvolvimento da sensibilidade com as pessoas, com os clientes internos e externos.


    Desenvolvimento de conceitos: elevar o nível de abstração e conscientização de idéias e filosofias, ou seja, para facilitar a aplicação de conceitos na prática ou elevar o nível de conscientização. Desenvolver idéias e conceitos para ajudar as pessoas a pensar em termos globais e amplos.



  • Transmissão de informações: repartir informações entre os treinandos, como um corpo de conhecimentos. Normalmente, as informações são genéricas, de preferência sobre o trabalho, como informações sobre a empresa, seus produtos e serviços, sua organização e políticas, regras e regulamentos etc.

     


    • Desenvolvimento de habilidades: principalmente habilidades, destrezas e conhecimentos diretamente relacionados com o desempenho do cargo atual ou de possíveis ocupações futuras. Trata-se de um treinamento orientado diretamente para as tarefas e as operações a serem executadas.

     


    • Desenvolvimento ou modificação de atitudes: geralmente, mudanças de atitudes negativas para atitudes mais favoráveis entre os trabalhadores, aumento da motivação, desenvolvimento da sensibilidade do pessoal de gerência e de supervisão quanto aos sentimentos e às reações das pessoas.

     


    • Desenvolvimento de conceitos: o treinamento pode ser conduzido no sentido de elevar o nível de abstração e conceituação de ideias e filosofias, seja para facilitar a aplicação de conceitos na prática administrativa, seja para elevar o nível de generalização, desenvolvendo gerentes que possam pensar em termos globais e amplos.

     

    RIBAS, 2015.

  • GAB: C

    TREINAMENTO

    " Na maioria das provas de concurso, treinamento significa o conjunto de eventos planejados sistematicamente pela organização para remover lacunas nas competências do indivíduo, as quais não são devidas a condições inadequadas de trabalho." - ANDREIA RIBAS E CASSIANO SALIM,2013.


ID
1346896
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na Administração Pública, a posição de neutralidade dos gestores na prática de seus atos é associada ao princípio da

Alternativas
Comentários
  • Como estabelece a Constituição Federal de 1998, a impessoalidade é norma jurídica de obediência obrigatória em toda a Administração Pública, seja ela direta ou indireta, e abrange os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A Lei de Improbidade Administrativa ratifica este princípio ao estabelecer que os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a respeitar o princípio da impessoalidade.

    Segundo Alexandre de Moraes (2010), esse princípio faz com que o administrador seja um executor do ato, que serve de veículo de manifestação da vontade estatal. Portanto, as realizações administrativo-governamentais não são do agente político, mas sim da entidade pública em nome da qual atuou.

    Em obediência a esse princípio, o agente público, ao praticar o ato, deve ser imparcial, buscar somente o fim público pretendido pela lei, sem privilégios ou discriminações de qualquer natureza.


    Consulta: Administração Pública para Concursos (2013:PÁG. 48)

  • Ser neutro é agir com impessoalidade! Sem preferências! ;)

  • É tão bom quando a gente acerta uma questão da FGV :)

  • Neutralidade = Impessoalidade

    R: B


ID
1346899
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao cálculo da Receita Corrente Líquida (RCL) no âmbito da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), analise as afirmativas a seguir.

I. Para a União, são deduzíveis do cálculo da RCL os valores transferidos aos estados por determinação constitucional.

II. Para a União, são deduzíveis do cálculo os valores transferidos aos estados por determinação legal.

III. A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, incluindo as duplicidades.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. A questão mais torpe da FGV (rs). O examinador separou em duas partes de um inciso. 

    Art. 2   a)na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal

  • Receita Corrente Líquida é:

    TRIbutária 

    COntribuições

    Patrimonial 

    Agropecuária

    Industrial

    Serviços

    TRANSferências Correntes

    OUtras receitas correntes

     

    - Deduções

    (transferências constitucionais e legais)

    (contribuição de empregadores e trabalhadores para seguridade social)

    (contribuição para o plano de previdência do servidor)

    (contribuição para o custeio das pensões militares)

    (compensação financeira entre regimes de previdência)

    (dedução de receita para formação do FUNDEB)

    (contribuições para PIS e PASEP)

     

    Art. 2º § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

     

    Obs:

    .Na União -> Parcelas entregues por determinação constitucional ou legal

    .Nos Estados -> Parcelas entregues por determinação constitucional.

     

    Já vi questão cobrar "determinação legal" nos Estados, que culminou no gabarito E ! Portanto, atenção!

     

     

     

    Alternativa D

    Bons estudos

     

  • GABARITO D

    III. A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, incluindo as duplicidades.

    III. A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluindo as duplicidades.


ID
1346902
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao pregão eletrônico e ao que dispõe a Lei nº 10.520/2002, assinale V para afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Será adotado o critério da qualidade para julgamento e classificação das propostas.

( ) Na área de saúde não se admite o pregão eletrônico.

( ) No curso de uma sessão, após o lance inicial por parte dos autores das ofertas, novos lances verbais e sucessivos podem ser feitos.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A
    I. F: L10520: X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

    II. 

    Art. 12.  A Lei nº 10.191, de 14 de fevereiro de 2001, passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:

    “Art. 2-A.  A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar, nas licitações de registro de preços destinadas à aquisição de bens e serviços comuns da área da saúde, a modalidade do pregão, inclusive por meio eletrônico, observando-se o seguinte:

    I - são considerados bens e serviços comuns da área da saúde, aqueles necessários ao atendimento dos órgãos que integram o Sistema Único de Saúde, cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais do mercado.

    Art 4o, VIII. - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

  • Lances verbais no pregão eletrônico? 

  • Eu ia marcar "A" mas pensei: Como pode haver lance verbal em pregão ELETRÔNICO?? Não concordei com esse gabarito, não.

  • Pessoal,


    Para aqueles que ainda não entenderam como funcionam os "lances verbais" em pregões eletrônicos, sugiro a leitura do seguinte documento na página 38:

    http://portal3.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/licitacoes_contratos/8%20Lances.pdf


    Bons estudos!

  • Felipe, entendi o que você quis dizer, mas como o enunciado da questão diz que também é de acordo com a lei 10520, então o gabarito está certo. As afirmativas não foram só com relação ao pregão eletronico.

  • Letra A.

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    [...]

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10520.htm

  • Alternativa A

     

    F F V

    1 - criterio de menor preço.

    2 - admite pregão para bens e serviço comum.

    3 - certa.


ID
1346908
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca dos poderes e deveres do administrador público, leia o fragmento a seguir.

“Pode-se afirmar que o chamado dever de _____ está constitucionalmente integrado à conduta do administrador público e deve ser entendido como elemento necessário à legitimidade de seus atos. Por sua vez, o denominado dever de _____ corresponde à boa administração, sendo até mesmo entendido como um princípio norteador da atividade administrativa. Finalmente, o dever de _____ é uma decorrência natural da administração, assim entendida como um encargo da gestão de bens e interesses alheios.”


Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima

Alternativas
Comentários
  • Pode-se  afirmar  que  o  chamado  dever  de probidade está  constitucionalmente  integrado  à  conduta  do  administrador  público  e  deve  ser  entendido  como  elemento  necessário  à  legitimidade  de  seus  atos.  Por  sua  vez,  o  denominado  dever  de eficiência corresponde  à  boa  administração,  sendo  até  mesmo  entendido  como  um  princípio  norteador  da  atividade  administrativa. Finalmente, o dever de prestar contas é uma decorrência  natural da administração, assim entendida como um encargo da  gestão de bens e interesses alheios

  • "Constitucionalmente integrado" pode levar-nos ao LIMPE, mas não! É probidade. Que nem sei onde está expresso na constituição!

    Gabarito A, do qual discordo, mas não adianta chorar!

  • A observância do princípio constitucional da eficiência (LIMPE) é um dos requisitos da legitimidade do ato administrativo. Discordo do gabarito dessa questão .

  • Gabarito A

    “Pode-se afirmar que o chamado dever de probidade está constitucionalmente integrado à conduta do administrador público e deve ser entendido como elemento necessário à legitimidade de seus atos. Por sua vez, o denominado dever de eficiência corresponde à boa administração, sendo até mesmo entendido como um princípio norteador da atividade administrativa. Finalmente, o dever de prestar contas é uma decorrência natural da administração, assim entendida como um encargo da gestão de bens e interesses alheios.”


ID
1346911
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às espécies de atos administrativos, pode-se afirmar que os atos normativos são aqueles que possuem um comando geral do Poder Executivo.

Nesse sentido, as opções a seguir apresentam exemplos de atos normativos, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:

    NORMATIVOS: são os atos marcados pela existência concomitante de abstração quanto ao conteúdo e generalidade quanto aos seus destinatários. 

    Exemplos: regimentos, instruções ministeriais, decretos, regulamentares e instruções normativas.

    NEGOCIAIS: são atos destituídos de imperatividade, eis que seus efeitos são desejados pelo administrado. 

    Exemplos: licença,autorização, admissão, permissão, nomeação e exoneração a pedido.

    ORDINATÓRIOS: são atos internos que, baseando-se no poder hierárquico, são direcionados aos próprios servidores públicos. Exemplos: circulares, avisos, portarias, instruções, provimentos, ordens de serviço, ofícios e despachos.

    ENUNCIATIVOS: são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou de direito. 

    Exemplos: certidões, atestados, informações, pareceres, apostilas.

    PUNITIVOS: são aqueles que, baseados no poder disciplinar ou poder de polícia, impõem sanções sobre os servidores e particulares. 

    Exemplos: Atos punitivos externos: multas, interdição de atividade, destruição de coisas. Atos punitivos internos: advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria, etc. 

  • Não entendi pq a letra c (Instruções) é a correta, já que a questão pede a EXCEÇÃO. Eu marquei letra b , pois nunca ouvi falar que deliberação fosse um ato normativo.

    Alguém pode explicar, pleaseee?!?!?
  • Deliberações: são atos administrativos normativos ou decisórios emanados de órgãos colegiados. Quando normativas, são atos gerais, quando decisórias, são atos individuais.

    Instruções: são ordens escritas e gerais a respeito do modo e forma de execução de determinado serviço público, expedidas pelo superior hierárquico com o escopo de orientar os subalternos no desempenho das atribuições que lhes estão afetas e assegurar a unidade de ação no organismo administrativo. As instruções não podem contrariar a lei, o decreto, o regulamento, o regimento ou o estatuto do serviço, uma vez que são atos inferiores, de mero ordenamento administrativo interno. Por serem internos, não alcançam os particulares nem lhes impõem conhecimento e observância, apenas como ordens hierárquicas de superior a subalterno.
    A capciosidade foi nos induzir a confundir Instrução Normativa com Instrução.Gloria a Deus!!!
  • Instruições Normativas.

    -

    FÉ! 

  • INSTRUÇÕES (atos ordinatórios) x instruções normativas (atos normativos)

    (atos normativos: deliberações normativas, instruções normativas, resoluções, regimentos, regulamentos por decreto, decretos) + enunciado, recomendação, portaria...

  • -
    questão chatinha! Erraria fácil.

  • Quem desenvolveu essa questão vai pro inferno kkkkk confundi instrução com instrução normativa pqp

  • Atos Normativos: aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando a correta aplicação da lei; estabelecem regras gerais e abstratas, pois visam a explicitar a norma legal. Exs.: Decretos, Regulamentos, Regimentos, Resoluções, Deliberações, etc. 

  • GABARITO: C

    Normativos

    Lembrando a pirâmide de Kelsen, a Constituição Federal está no ápice do aparelho normativo, seguida pelas leis e, abaixo delas, localizam-se os atos normativos.

    A função dos atos administrativos normativos é, por meio da autoridade que tem o poder de editá-los, explicar e especificar um comando já contido em lei.

    É o que faz o Presidente da República, ao editar um decreto ou o CNJ, ao editar resoluções e assim sucessivamente.

    Atos administrativos normativos são, a título de exemplo, os decretos, instruções normativas, regimentos e resoluções.

    Tendo em vista a posição secundária do ato normativo, ele não tem autoridade para inovar o ordenamento jurídico, isso é tarefa da lei, nos moldes do artigo 5, II, CF.

    Exemplo: A Lei 10.520 instituiu uma modalidade de licitação conhecida como pregão, então foi editado o Decreto 5.450, que explicou essa lei, especificando assim quais seriam os detalhes do pregão eletrônico.

    Se, por ventura, um ato administrativo normativo vier a editar matéria nova, ainda não prevista em lei, esse poderá ser sustado pelo Congresso Nacional.

    Fonte: https://www.qconcursos.com/artigos/atos-administrativos-especies-e-classificacao

  • Atos normativos

    Música do Belo para quem é pagodeiro:

    De Re (Decreto e Regulamento)

    De Re (Deliberação e Regimento)

    Re (Resoluções)

    IN >>> Instruções Normativas

    ou

    REDE IN REDE


ID
1346914
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos atos administrativos, analise o seguinte caso hipotético: da multa expedida por autoridade não competente de órgão de fiscalização, cabe recurso ao particular na esfera administrativa.

Esse ato, sendo analisado de forma isolada, deve ser classificado em termos de exequibilidade e eficácia, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Como não possui órgão de fiscalização, cabe recurso. Assim a multa ficou pendente. E nulo pois a multa não foi eficaz.

  • Fiquei não totalmente satisfeito com o gabarito, alternativa E. Isso significa que todo ato administrativo para o qual houve recurso seria ato pendente? E se o interessado não entrar com o recurso, o ato se torna consumado? Ou seja, é possível um ato consumado se tornar pendente quando o interessado entra com o recurso?

  • Concordo com o Gerson, alternativa bastante estranha. O ato pendente é aquele que não produz efeitos, porque normalmente ainda dependa de algum fator. No caso, o fato de caber recurso não torna o ato pendente. Sendo assim, todas as multas expedidas pelo detran são atos pendentes até que termine o prazo para interposição de recurso? Não faz muito sentido... ):  Alguém sabe responder?

  • Considerei pendente porque caberia convalidação quanto ao quesito 'competência'.

  • não entendi tb não. afinal, estamos nos referindo ao ATO multa ou ao ato recurso...pq o ato multa me parece até mesmo consumado...afinal, ela já foi expedida. e nulo pq a autoridade ñ era competente.  do recurso no meu modo de ver poderia ser pendente pq ainda não foi julgado.      

    vamos pedir comentários do professor por favor.

  • Também achei que não ficou muito claro.

    Baseado na afirmativa correta, acredito que por ser expedido por uma autoridade incompetente, cabe convalidação por uma autoridade competente, motivo pela qual está pendente para produzir seus efeitos. Por outro lado acredito que seja nulo por causa da análise do recurso, já que para os efeitos da convalidação não pode gerar prejuízo das partes.

  • A questão ficou confusa pra mim.

    Mas penso que como na validade não pode ter vícios nos elementos, e no caso, teve vício de competência, ele seria nulo.

    E o pendente é o que já foi falado por outros colegas.

  • O Ato pendente é ineficaz, estando sujeito a condição futura para produzir efeitos.

  • Questão confusa. Cliquem em indicar para comentário

  • Se a multa ja foi expedida, como o proprio enunciado diz, fica subentendido que ja produziu seus efeitos juridicos ( Consumação do ato ). Mesmo o ato sendo ilegal, isso não impede que o ato seja perfeito ( Possui todos os requisitos necessarios para sua formação). O que torna o ato ilegal é a presença de vicio em algum de seus requisitos, e não, necessariamente, a formação incompleta do ato. Portanto concordo que o ato seja nulo, mas discordo ao dizer que o ato é imperfeito. 

     

    Obs: Gosto das questões da FGV, mas as vezes ela viaja demais! 

  • A meu ver todo ato administrativo que possui previsão para recurso é pendente até a implementação da condição, que no caso, seria o término do prazo do recurso sem que haja recurso. Sendo assim, como a multa ainda previa recurso, a condição de não ter recurso e haver o trânsito em julgado administrativo ainda estava pendente.

  • A pendência, que remete à imperfeição do ato, talvez esteja caracterizada pelo "decurso de tempo", vez que o ato imperfeito é o que está em curso (impetração de recurso). Além disso, o ato perfeito não opera efeitos ex nunc. A nulidade, por derradeiro, reside na inidoneidade no que se refere à sujetividade da eficácia dos efeitos do ato, neste caso, pelo sujeito (pessoa incompetente).

    Bem, foi isso que pude traduzir do gabarito.

    Sigamos!

  • Questão confusa, gabarito incerto. Quanto a exequibilidade, as multas, em geral, são pendentes de condição suspensiva (as multas só se tornam exequiíveis após a data de vencimento) e quanto a eficácia ser nula eu não entendi.
  • Para mim o ato é  perfeito pq completou seu ciclo de formação apesar de ter sido elaborado por agente incompetente e poderia ser anulável ou até nulo se a competência fosse exclusiva.  

  • Com esse enunciado fica dificil.​

    A questão não esclarece se o recurso é com ou sem efeito suspensivo. Neste caso o ato estaria pendente. Também não diz se a competência é exclusiva ou não, pois se não for exclusiva o ato é anulável, podendo neste caso ser convalidado.

  • Questão um pouco obscura, mas acho que seria nulo, pois o elemento competência decorre da lei. E o ato seria pendente, pois não seria executável diante do próprio vício de competência e do fato de ainda caber recurso.

    Bons estudos.

  • Acho que se enquadra como Função de fato, em que embora praticado por autoridade incompetente,; seria imperfeito, mas valido.

  • Alternativa E

    Abuso de poder: excesso de poder quando utrapassou o limite de sua competencia.

    Atributo presunção de legitimidade: o ato é considerado legal ate que se prove contrario.

    O ato ficara pendente ate a verificação da validade do ato, caso contenha ilegalidade(autoridade não competente) o mesmo sera nulo.

  •  e)

    pendente e nulo. 

  • GABARITO E)

    QUESTÃO COM PEGADINHA, PORÉM FÁCIL DE ENTENDER! *eu errei rs

     

    Ex.:

     

    1. Se um auditor da Receita Federal aplicar uma infração de trânsito

     

    - ATO IMPERFEITO E NULO.(pq apesar de ser servidor público, além de possuir outra competência -aplicar multas fiscais é de outro órgão - Receita FEDERAL)  

     

    2. *CASO EM TELA: Se um servidor do órgão de fiscalização de trânsito, porém sem competência para a aplicação de multas a fizer

     

    - ATO PENDENTE (pq é do mesmo órgão - FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO) e NULO. 

  • Acredito que no caso o ato é pendente, pois a cobrança de multa não é ato revestido de autoexecutoriedade. O enunciado inclusive diz " quanto a exequibilidade do ato"...

    Embora a imposição da multa pela administração independa de qualquer manifestação prévia do Poder Judiciário, a execução (cobrança forçada) da quantia correspondente deve, sim, ser realizada judicialmente. Porém, desconhecia o uso da nomenclatura "pendente" para esses casos (usei a lógica para acertar a questão, pensei que ainda estava pendente alguma outra ação da administração para haver a cobrança do valor).

    Alguém me corrija se eu estiver errada, por favor.

  • A questão pede para analisar o ato em termos

    1. Exequibilidade

    2. Eficácia

    Normalmente os autores consideram exequibilidade e eficácia a mesma coisa, porém, como a própria questão diferenciou os dois conceitos, o avaliador quis saber se o aluno sabe a diferença entre exequibilidade e eficácia.

     

    1. Analisando a exequibilidade

    - Ato exequível: além de ser eficaz (está apto a produzir efeitos), essa produção de efeitos é imediata.

    - Ato inexequível (também chamado de pendente): quando o ato ainda não está produzindo os efeitos que é apto a produzir. Ou seja, o ato pode ter aptidão de produzir efeitos (ser eficaz), mas ainda não está produzindo. Esse é o caso da questão. O ato é eficaz (é apto a produzir efeitos), mas não produz de forma imediata porque cabe recurso.

     

    2. Analisando eficácia

    Nesse caso, ele usou a classificação válido/inválido(nulo ou anulável).

    - Ato válido: não tem nenhum vício

    - Ato nulo: apresenta vício insanável (ainda tem o anulável, que tem vício sanável).

    Como o ato apresenta vício, não pode ser válido, sendo nesse caso nulo.

     

    Gabarito letra e: pendente e nulo.

  • Ato pendente é aquele que ainda não produz efeitos imediatos porque ainda cabe recursos.

  • Como sabemos, os atos pendentes tem todos os elementos de existência e validade, dependendo apenas de um termo inicial.

    No entanto, se foi praticado por agente incompetente, não concluiu o plano lógico da validade. ALTERNATIVA ERRADA.

  • Marquei a D por causa do princípio da presunção de legitimidade, pelo menos até o julgamento do recurso e a decisão de anular a multa o ato é considerado válido.

  • Cadê os comentários q,concurso.

  • Fonte: Renato - Q807213

    --

    "Gabarito Letra E

    Quanto à exequibilidade, os atos administrativos podem ser classificados em atos perfeitos, imperfeitos, pendentes ou consumados.

    Ato perfeito é o ato administrativo que esta em condições de produzir seus efeitos jurídicos, eis que encerradas todas as etapas necessárias para sua conclusão.

    Ato administrativo é imperfeito quando não esta em condições de produzir seus efeitos jurídicos, eis que incompletas todas as etapas necessárias para a sua conclusão

    Ato pendente é o ato que embora perfeito, ainda não está apto a produz seus efeitos, eis que pendente alguma condição ou termo

    Ato consumado é o ato administrativo que já exauriu seus efeitos, tornando-se definitivo

    Quanto à validade, os atos administrativos podem ser classificados em atos válido, anulável ou nulo.

    Ato é válido quanto a sua elaboração e conteúdo encontra consonância com a lei.

    Ato anulável é quando o ato contém vício de legalidade, mas que pode ser convalidado

    Ato nulo é o ato administrativo que desrrespeita a lei, mas que nao comporta convalidação.

    bons estudos"

  • PENDENTE? DE FORMA ALGUMA!

    a) A MULTA FOI APLICADA E PODE SER EXIGIDA!

    b) A EXIGÊNCIA DA MULTA NÃO ESTÁ SUJEITA A NENHUMA CONDIÇÃO, TERMO OU ENCARGO!

    c) A MULTA NÃO ESTÁ SUJEITA A REVISÃO DE MÉRITO/LEGALIDADE POR NENHUMA AUTORIDADE SUPERIOR!

    d) O AGENTE QUE APLICOU A MULTA ERA INCOMPETENTE, MAS E A PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS?

    e) A QUESTÃO DIZ QUE CABE RECURSO AO ADMINISTRADO NÃO DIZ QUE O MESMO JÁ FOI INTERPOSTO E ESTÁ PENDENTE DE JULGAMENTO.

  • PENDENTE? DE FORMA ALGUMA!

    a) A MULTA FOI APLICADA E PODE SER EXIGIDA!

    b) A EXIGÊNCIA DA MULTA NÃO ESTÁ SUJEITA A NENHUMA CONDIÇÃO, TERMO OU ENCARGO!

    c) A MULTA NÃO ESTÁ SUJEITA A REVISÃO DE MÉRITO/LEGALIDADE POR NENHUMA AUTORIDADE SUPERIOR!

    d) O AGENTE QUE APLICOU A MULTA ERA INCOMPETENTE, MAS E A PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS?

    e) A QUESTÃO DIZ QUE CABE RECURSO AO ADMINISTRADO NÃO DIZ QUE O MESMO JÁ FOI INTERPOSTO E ESTÁ PENDENTE DE JULGAMENTO.

  • Marquei a lera A, pois entendo que não ha condição ou termo para que produzas seus efeitos. A possibilidade de revisão existe, mas deve ser provocada, ou seja, trata-se de faculdade da pessoa multada. Penso que seria mais claro se fosse esclarecido na questão se houve ou não a interposição de recurso.

    Exemplo:

    da multa expedida por autoridade não competente de órgão de fiscalização, aguardando julgamento de recurso ao particular na esfera administrativa.

  • Quanto à exequibilidade, os atos administrativos podem ser classificados em atos perfeitos, imperfeitos, pendentes ou consumados.

    Ato perfeito >> Encerrou todas as etapas necessárias para sua conclusão. Esta em condições de produzir seus efeitos jurídicos.

    Ato Imperfeito ainda não está em condições de produzir seus efeitos jurídicos. Não encerrou as etapas todas...

    Ato pendente embora perfeito, ainda não está apto a produz seus efeitos, está pendente alguma condição ou termo

    Ato consumado já exauriu seus efeitos, tornando-se definitivo.

    Quanto à validade, os atos administrativos podem ser classificados em : válido, anulável ou nulo.

    Ato é válido sua elaboração e conteúdo encontra consonância com a lei.

    Ato anulável é quando contém vício de legalidade, mas que pode ser convalidado

    Ato nulo aquele que desrespeita a lei, mas que nao comporta convalidação.

  • Cadê a condição ou termo para ser pendente?
  • CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS: 

    Quanto à exequibilidade: atos perfeitos, imperfeitos, pendentes ou consumados.

    • Ato perfeito: Encerrou todas as etapas necessárias para sua conclusão. Está em condições de produzir seus efeitos jurídicos.
    • Ato Imperfeito ainda não está em condições de produzir seus efeitos jurídicos. Não encerrou as etapas. 
    • Ato pendente embora perfeito, ainda não está apto a produz seus efeitos, está pendente alguma condição ou termo;
    • Ato consumado já exauriu seus efeitos, tornando-se definitivo.

    Quanto à formação ou intervenção da vontade administrativa: o ato administrativo pode ser simples, complexo e composto,

    Quanto aos efeitos, o ato pode ser: constitutivo, modificativo, extintivo ou declaratório.

    Quanto à eficácia, o ato administrativo pode ser válido, nulo, anulável e inexistente.

    Ato é válido sua elaboração e conteúdo encontra consonância com a lei.

    Ato anulável é quando contém vício de legalidade, mas que pode ser convalidado

    Ato nulo aquele que desrespeita a lei, mas que não comporta convalidação.


ID
1346917
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às cláusulas dos contratos administrativos, analise as afirmativas a seguir.

I. O objeto de contrato é uma cláusula essencial do contrato administrativo.

II. O equilíbrio financeiro é uma cláusula essencial do contrato administrativo.

III. A exceção de contrato não cumprido é uma cláusula exorbitante e, por isso, geralmente não é aplicada às partes de um contrato administrativo.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A


    Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:


    I - o objeto e seus elementos característicos;

  • Complementando:

    II.  O equilíbrio  financeiro é uma  cláusula essencial do  contrato  administrativo.  Não é. Não está no rol do art. 55, 8666. Previsto no 58, §§ 1º e 2º, das cláusulas exorbitantes.

    III.  A  exceção  de  contrato  não  cumprido  é  uma  cláusula  exorbitante e, por  isso, geralmente não é aplicada às partes  de um contrato administrativo. Art. 58, II, c/c 78, I c/c 79, I, c/c 80, 8666. Essa está toda errada. 

  • A exceção do contrato não cumprido é prerrogativa exclusiva da administração pública para promover a continuidade dos servicos públicos frente à contratempos de ordem financeira, econômica, tecnica que impeçam-na de honrrar o contrato.

  • EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO CUMPRIDO é:

    uma das formas de extinção dos contratos.

     nos contratos bilaterais nenhum dos contratantes pode exigir o implemento do outro, antes de cumprir a sua obrigação.

  • A exceção de contrato não cumprido é uma cláusula exorbitante e, por isso, geralmente não é aplicada às partes de um contrato administrativo? ERRADO.

    É APLICADA SIM! O Superior Tribunal de Justiça também está de acordo com a invocação da exceção do contrato não cumprido quando a Administração incorrer em atrasos no pagamento superior a 90 (noventa) dias, nos termos do Regulamento Licitatório, podendo, assim, o particular suspender a prestação dos serviços imediatamente sem necessidade da tutela jurisdicional para tanto:

    Com o advento da Lei 8.666/93, não tem mais sentido a discussão doutrinária sobre o cabimento ou não da inoponibilidade da exceptio non adimpleti contractus contra a Administração, ante o teor do art. 78, XV, do referido diploma legal. Por isso, despicienda a análise da questão sob o prisma do princípio da continuidade do serviço público. 5. Se a Administração Pública deixou de efetuar os pagamentos devidos por mais de 90 (noventa) dias, pode o contratado, licitamente, suspender a execução do contrato, sendo desnecessária, nessa hipótese, a tutela jurisdicional porque o art. 78, XV, da Lei 8.666/93 lhe garante tal direito. 6.   conhecido em parte e, nessa parte, provido. (REsp 910.802/RJ, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/06/2008, DJe 06/08/2008).

    Não obstante, CARVALHO FILHO (2010, p. 215) entende que, por cautela, o particular deve recorrer ao Judiciário para aplicação da exceção do contrato não cumprido diante de atrasos da Administração superiores a 90 (noventa) dias e suspensão efetiva dos serviços, eliminando, desta forma, eventuais riscos em razão das consequências contratuais que poderão ser impostas pela Administração Pública face ao inadimplemento.

    FONTE: Jus . com


ID
1346920
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei de Licitação ( Lei nº 8.666/9 93), a modalidade indicada para alienação de bens imóveis da Administração Pública, havidos por dação em pagamento, é

Alternativas
Comentários
  • rt. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    a) dação em pagamento;

    alguém sabe me dizer o motivo do erro??



  • Será Leilão, pois quando a alienação for referente à Imóveis adquiridos por processo judicial ou dação em pagamento será a modalidade de Leilão.

  • Art. 22, § 5o - Leilão  é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras...

  • Ela é dispensada na modalidade concorrência, ou seja, não é obrigatória, mas pode ser realizada tanto por concorrência como por leilão. Acho que a questão deveria ter sido anulada. 

  • Questão com duas respostas no caso em tela no que se refere a aquisição/alienação(decisão judicial e dação em pagamento) será uma exceção independente do valor caberá a concorrência como tambem existirá a exceção da exceção no caso  tambem poderá usar a modalidade do leilão

    essa é aquela questão que tem uma exceção dentro da exceção, esse pessoal da banca ganha dinheiro pra fazer merda vtnc!!
  • Anulação incontestável. Consoante o art. 19, III, L. 8.666/93, os bens imóveis da Administração Públicas adquiridos de procedimentos judiciais ou dação em pagamento podem ser alienados por CONCORRÊNCIA ou LEILÃO.


ID
1346923
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em igualdade de condições, a Le ei nº 8.666/93 prevê critérios de desempate no caso de processo os licitatórios de e fornecimento o de bens e serviços.

Sobre esses critérios, avalie os itens a seguir.

1. Bens produzidos por empresas que invista am em pesquisa e em desenvolvimento de tecnologia no Brasil .

2. Bens produzidos por empresas brasileiras

3. Bens produzidos no Brasil

Assinale a opção que indica a hierarquia desses itens, do mais importante para a o menos importante, como critério de desempate.

Alternativas
Comentários
  • Aqui o examinador no ápice de sua criatividade cobra do concursando a ORDEM do critério de desempate.


    Art. 3 § 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    V - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pa
  • esse tipo de questão é que me condiciona a cada dia  parar de estudar para concurso, e ir morar em uma montanha.

  • Já estudamos tanta coisa complicada, e quando se estuda ordem de desempate de uma licitação, pressupõe-se que saibamos que há uma ordem a ser seguida, assim como no edital de um concurso público há os critérios de desempate, estes sim temos interesse, né?
    E um adendo, só de saber o primeiro critério já daria pra "matar" a questão, dado que somente uma alternativa apresenta "Bens produzidos no Brasil" como primeiro critério. Questão bem primária.
  • GABARITO LETRA E.

     

    Abaixo, comentário da colega Ana Carolina feito em outra questões da FGV:

     

    importante destacar atual mudança da lei.

     

    § 2oEm igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

     

    I - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)
    II - produzidos no País;
    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no
    desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de
    reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da
    Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na
    legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)

  • MACETE LOGO AO LADO DOS PARAGRAFOS:

    II - produzidos no País;     "PAÍS"
    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.    "BRASILEIRO"
    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no      "TECNOLOGIA"
    desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de              "DEFICIENTE"
    reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da
    Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na

    PAIS BRASILEIRO COM TECNOLOGIA DEFICIENTE !

    Fonte: Comentários do QC


ID
1346926
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às ferramentas de qualidade, assinale a opção que indica a que melhor representa, visualmente, uma relação de causa efeito (problema).

Alternativas
Comentários
  • Na obra Administração Geral para Concursos do professor Rodrigo Rennó há um trecho que dispõe: " O diagrama de Ishikawa, que também é conhecido como espinha de peixe ou diagrama de causa e efeito, é uma ferramenta que nos possibilita “entender” melhor um processo ou um problema.

    No diagrama, pode-se estruturar e hierarquizar as principais causas que podem estar gerando um determinado efeito que queremos estudar. Ou seja, analisamos os efeitos e quais seriam as principais causas dele.

    Vamos imaginar um caso concreto? Caiu um avião em um aeroporto e você foi escolhido para investigar o acidente. Com o diagrama de Ishikawa, como vemos a seguir, teríamos de definir qual foi o efeito. O efeito nesse caso foi: o avião teve um acidente.

    Após definirmos o que estudaremos (o efeito e suas potenciais causas), temos de “mapear” os principais fatores que podem ter levado a essa situação. No caso, escolhi os fatores: a infraestrutura, os equipamentos, o pessoal e o controle de voo.

    Cada fator pode conter diversos aspectos diferentes, que serão anexados abaixo dos fatores principais (ex.: Pista defeituosa está “inserida” dentro do fator infraestrutura). Dessa forma, cada fator principal pode ter diversos fatores “secundários”.

    No caso que descrevi, dentro de um fator (o pessoal, por exemplo) podem existir diversas deficiências. No caso do fator pessoal poderiam ser: a falta de motivação, o treinamento inadequado, um perfil inadequado das pessoas, a falta de pessoal, o cansaço etc.

    Portanto, quando montamos um diagrama desses, temos condição de estruturar as causas prováveis de um problema. Vejam o gráfico a seguir e percebam por que é apelidado de “espinha de peixe”:"

  • Gabarito Letra D

     

    diagrama de ishikawa, também conhecido como diagrama de causa e efeito ou espinha de peixe é uma ferramenta utilizada para a análise de dispersões no processo.

     

    O nome Ishikawa tem origem no seu criador, Kaoru Ishikawa que desenvolveu a ferramenta através de uma idéia básica: Fazer as pessoas pensarem sobre causas e razões possíveis que fazem com que um problema ocorra.

     

    Fonte: https://www.citisystems.com.br/diagrama-de-causa-e-efeito-ishikawa-espinha-peixe/

  • Relação de causa efeito (problema) = Gráfico de Ishikawa .


ID
1346929
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com a Teoria dos dois fatores de Herzberg, analise as afirmativas a seguir.

I.Quando excelentes, os fatores motivacionais geram maior satisfação.
II. As relações interpessoais são considerada as como um fator higiênico.
III. O oposto de satisfação não é a insatisfação, mas nenhuma satisfação.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. Segundo Rennó: 

    5.1.3. Teoria dos Dois Fatores de Herzberg

    A teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg é uma das mais importantes no estudo da Administração e uma das que mais se presta a “pegadinhas” de bancas de concurso. A teoria basicamente diz que os fatores que levam à satisfação são diferentes dos que levam à insatisfação, daí o nome da teoria: dois fatores!

    Fique atento: Para Herzberg, nem dinheiro nem pessoas motivam os trabalhadores.

    Os fatores motivacionais seriam os relacionados a necessidades do mais alto nível, como o reconhecimento das pessoas, o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento profissional e de aprendizagem e o exercício da responsabilidade.

    Herzberg disse que quando esses fatores motivacionais não existem, as pessoas são neutras em relação à motivação (não ficam motivadas nem desmotivadas). Mas quando esses fatores estão presentes geram um alto nível de motivação no profissional.

    Já os fatores higiênicos influenciam a insatisfação, ou seja, podem gerar insatisfação se forem negativos, mas não geram satisfação se forem positivos! Entre esses fatores estão relacionadas: condições de trabalho, remuneração, segurança, relações pessoais, políticas da empresa e supervisão.

    No caso da organização que forneça bons salários, boas condições de trabalho e segurança, ela pode gerar um ambiente harmônico, mas não necessariamente um ambiente altamente motivador. Prestem bem atenção nisto: o salário não é fator motivacional! A relação interpessoal também não é motivadora! Ou seja, nem dinheiro nem pessoas motivam os funcionários.

  • Herzberg sempre atualizado !!!! Até hoje o mundo corporativo ainda não aprendeu nem aplicou sua teoria.....

  • TEORIA MOTIVACIONAL DE HERZBERG (TEORIA DOS DOIS FATORES)
     

    Essa teoria divide os fatores motivacionais em dois grupos (conhecida como teoria dos dois fatores). São eles:

     

    1- Fatores Higiênicos ou Extrínsecos (externos): são relacionados ao ambiente de trabalho no qual o funcionário está inserido. Aqui entram salário, benefícios e remuneração, que são os mais cobrados e a gente vai ver o porquê.

     

    De acordo com seus estudos, Herzberg percebeu que os fatores higiênicos - aqueles relacionados ao ambiente de trabalho - não geram motivação ou satisfação. Eles apenas evitam, quando presentes, que os funcionários fiquem insatisfeitos

     

    Obs: salário e benefícios não geram satisfação, e assim a fgv cobra.

     

    Exemplos de fatores higiênicos: o salário, os benefícios sociais, o tipo de chefia ou supervisão que as pessoas recebem de seus superiores, as condições físicas e ambientais de trabalho, as políticas e diretrizes da empresa, o clima de relações entre a empresa e as pessoas que nela trabalham, os regulamentos internos

     

    2 - Fatores Motivacionais ou Intrínsecos (internos): são aqueles relacionados ao conteúdo interno do cargo e às suas tarefas. Aqui entram as coisas que colocam no funcionário um sentimento de crescimento individual, de reconhecimento, de possibilidade de ascensão e tomada de responsabilidades. Essas coisas, sim, geram satisfação.

     

    Exemplos: reconhecimento pela realização da tarefa, natureza da tarefa, responsabilidade, desafios, promoção profissional...

     

    -----
    Thiago

  • A teoria dos dois fatores propõe que existem dois fatores no processo de motivação individual: os intrínsecos, relacionados com a satisfação com o trabalho, e os extrínsecos, relacionados com a insatisfação.

    Dessa forma, o autor concluiu que a satisfação e a insatisfação no trabalho decorrem de dois conjuntos substancialmente diferentes e separados de fatores.

    Os fatores motivacionais são fatores intrinsecamente recompensadores, como a responsabilidade, o reconhecimento e a autonomia, que influenciam a satisfação com o trabalho.

    Já os fatores higiênicos são fatores que, quando adequados, tranquilizam os trabalhadores e que garantem que não ficarão insatisfeitas.

    Vamos analisar as afirmativas.

    I. Certo. Os fatores motivacionais influenciam na satisfação com o trabalho positivamente.

    II. Certo. Relações interpessoais é um fator higiênico (extrínseco).

    III. Certo. A motivação ocorrerá apenas se fatores motivacionais estiverem presentes. E se eles não estiverem presentes, temos a neutralidade, ou seja, a ausência de fatores motivacionais não gera desmotivação, gera apenas uma indiferença pelo empregado.

    Todas as afirmativas estão corretas, portanto, gabarito letra E.

    GABARITO: E


ID
1346932
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional possui a aspectos formais que são visíveis e concretos, sendo facilmente identificados e observados. Por outro lado, há aspectos da cultura organizacional mais profundos (ou informais) e que não são claramente perceptíveis. Por isso, alguns autores consideram a cultura organizacional como um iceberg metafórico, ou seja, as partes visíveis são a ponta do iceberg, enquanto que a parte invisível corresponde aos elementos abaixo do nível da água.

Levando em consideração essa a analogia da cultura organizacional com um iceberg, assinale a opção que diz respeito a um aspecto formal de uma cultura organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Segundo CHIAVENATO (2009: PÁG. 244) —  Pode-se perceber mais facilmente alguns aspectos da cultura organizacional, enquanto outros são menos visíveis e de difícil percepção. É como se estivéssemos observando um iceberg. A sua parte superior é perfeitamente visível, pois se encontra ria superfície acima das águas. Contudo, a sua parte inferior fica oculta sob as águas e totalmente

    fora da visão das pessoas. Da mesma maneira, a cultura organizacional mostra aspectos formais e facilmente perceptíveis, como as políticas e diretrizes, os métodos e os procedimentos, os objetivos, a estrutura organizacional e a tecnologia adotada. Contudo, oculta alguns aspectos informais, tais como as percepções, os sentimentos, as atitudes, os valores, as interações informais, as normas grupais etc. Os aspectos ocultos da cultura organizacional são os mais difíceis não somente de compreender e interpretar, como também de mudar ou de sofrer transformações. Resumindo, a cultura constitui a maneira pela qual cada organização aprendeu a lidar com o seu ambiente. É uma complexa mistura de pressuposições, crenças, comportamentos, histórias, mitos, metáforas e outras idéias que, consideradas juntas, representam a maneira particular de uma organização funcionar e trabalhar. Na verdade, toda cultura existe em três diferentes níveis de apresentação: artefatos, valores compartilhados e pressuposições básicas.

  • Vanessa Gomes sua contribuição é fantástica! Ajuda-me muito nas revisões! Obrigada!

  • Iceberg Organizacional

    -Aspectos formais e visíveis: estrutura organizacional, títulos, descrições de cargos, objetivos, políticas, diretrizes, métodos, procedimentos, tecnologias, práticas...

    -Aspectos informais e invisíveis: valores, expectativas, padrões de influência e poder, sentimentos, normas dos grupos, afetividade, interações informais...

  • Organização formal

    Dá-se o nome de organização formal à estrutura de relações profissionais entre pessoas, planejada no sentido de facilitar a realização dos objetivos globais da organização. A organização formal é a organização oficialmente adotada e é geralmente caracterizada pelo organograma e pelos manuais de organização. Os principais aspectos apresentados pela organização formal são: Os órgãos, como departamentos, divisões, seções, setores etc.

    - Os cargos, de diretores, de gerentes, se supervisores, de funcionários, de operários etc.

    - A hierarquia de autoridade, como autoridade e responsabilidade previamente definidas.

    - Os objetivos e os planos definidos para alcançá-los adequadamente.

    - A tecnologia, que constitui o modo de realizar o trabalho dentro da organização.

    A organização formal espelha a maneira lógica e racional como a organização se estrutura a fim de coordenar e integrar os esforços de todos os membros.

     

     

    Organização informal

    As organizações, apesar de sua natureza lógica e racional, não são entidades totalmente mecânicas. Elas são dotadas de pessoas que, embora ocupem posições dentro da organização formal e realizem o trabalho através da tecnologia, desenvolvimento o que chamamos de organização informal. Existem padrões de comportamentos e relacionamentos que não constam no organograma. Existem amizades e antagonismos, indivíduos que se identificam com outros, grupos que se afastam de outros e uma grande variedade de relações no trabalho ou fora dele, que constituem a chamada organização informal.

    A organização informal é a rede de relacionamentos e interações que se desenvolve espontaneamente entre as pessoas que ocupam posições na organização formal.

    Em outras palavras, a organização informal compõe-se de sentimentos de afeição ou rejeição entre pessoas, de atitudes favoráveis e desfavoráveis em relação as práticas administrativas, de cooperação ou hostilidade entre grupos. Envolve uma complicada trama de processos espontâneos relativos ao campo comportamental que surge, desenvolve-se e predomina sobre as relações que teoricamente são formais. As principais características da organização informal são:

    - Grupos informais que se desenvolvem de acordo com os interesses comuns e a identificação entre as pessoas. Podem ser blocos de interesses, círculos de amizades, "panelas" etc.

    - Atitudes e comportamentos que manifestam percepções favoráveis ou desfavoráveis as práticas administrativas.

    - Normas de trabalho que os diversos grupos estabelecem como padrão de desempenho aceitável nas suas atividades e que são impostas a todos os seus membros, independentemente das normas formais e oficiais da organização.

    - Padrões de liderança que podem conferir autoridade informal e certas pessoas, independentemente de sua posição na organização formal.

  • E como fica quando as organizações tem valores expressos? Não passam a ser formais? 

    Exemplos:

    http://www.cocacolabrasil.com.br/sobre-a-coca-cola-brasil/principios-e-valores

    http://www2.natura.net/Web/Br/Inst/HResources/rh_crencas_valores.asp

     

    A banca arriscou um pouco colocando essa opção (ou colocou exatamente para gerar uma dúvida). Acho que dava compreender que Objetivos Organizacionais (Opção C: Gabarito) seriam sempre formais enquanto os valores podem ou não ser formais e, mesmo aquelas instituições que tem valores formalmente expressos, normalmente terão outros não expressos. 

  • Iceberg Organizacional

    -Aspectos formais e visíveis: estrutura organizacional, políticas, diretrizes, métodos, procedimentos, tecnologias, práticas.

    -Aspectos informais e invisíveis: valores, expectativas, padrões de influência, afetividade, interações informais e etc.

  • A questão pediu uma questão formal da cultura, ou seja, aquilo que está acima da água no iceberg. Dentre as opções, era só ver qual é facilmente observável a "olho nu", como no caso do iceberg.

    Alternativa C.


ID
1346938
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em relação à pirâmide das necessidades humanas no ambiente de trabalho,definidas por Maslow, a expectativa de estabilidade e de permanência de um indivíduo no emprego é uma necessidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    De acordo com Chiavenato ( Administração Geral e Pública, cap. 25, pag. 277, 5°edição) As necessidades de segurança, constituem o segundo nível das necessidades humanas. Levam as pessoas a proteger-se de qualquer perigo real ou imaginário, fisíco ou abstrato: a busca de proteção contra ameaça ou provação, a fuga ao perigo, o desejo de estabilidade, a busca de um mundo ordenado e previsível são manifestações típicas dessas necessidades.

  • LETRA D

     

    Hierarquia das Necessidades (MASLOW)

    1 - Necessidade de AUTO-REALIZAÇÃO (TOPO):
    Crescimento profissional
     

     

    2 - Necessidade de ESTIMA:
    -Reconhecimento, status


    3 - Necessidades SOCIAIS (ou de pertencimento):
    - Amigos, bom ambiente de trabalho


    4 - Necessidade de SEGURANÇA:

    Trabalho seguro, sem poluição , a expectativa de estabilidade e  de  permanência  de  um  indivíduo  no  emprego
     

     

    5 - Necessidades FISIOLÓGICAS (BASE):

     

    Salário Básico, comida, água
     

  • Gabarito: D

  • De acordo a teoria da Hierarquia das Necessidades, o comportamento individual é motivado por estímulos internos, que ele chama necessidades, que são estados de carência ou privação.

    O enunciado quer saber a necessidade por trás da “expectativa de estabilidade e de permanência de um indivíduo no emprego”.

    Vamos analisar as alternativas.

    Alternativa A. Errado. A necessidade de autorrealização no trabalho corresponde a oportunidade de desenvolvimento, desafios, criatividade de autonomia.

    Alternativa B. Errado. A necessidade de estima no trabalho tem relação com as responsabilidades aumentadas, prestígio, reconhecimento e status.

    Alternativa C. Errado. As necessidades sociais no trabalho correspondem a cooperação, sociabilidade, bom ambiente de trabalho, etc.

    Alternativa D. Certo. A necessidade de segurança no trabalho é relacionada a segurança no trabalho, vínculo estável com a organização e benefícios.

    Alternativa E. Errado. As necessidades fisiológicas no trabalho são relacionadas com o horário de trabalho, condições de trabalho confortáveis, salário base, etc.

     

    GABARITO: D


ID
1346941
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às atitudes e habilidades de líderes e gerentes, assinale V para afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Um líder faz as coisas da maneira certa.
( ) Um líder focaliza as pessoas.
( ) Um gerente pergunta como e quando.
( ) Um gerente tem a perspectiva de longo prazo.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Por que um líder não faz as coisas da maneira certa??? Ele faz errado então??

  • Vou tentar fazer um quadro entre as diferenças de Líder e Chefe para os colegas com duvida.

    Chefe/Gerente.                                                                                 Líder.                                      
    Administra;                                                                                          Inova;
    Prioriza sistemas e Estruturas;                                                              Prioriza as pessoas;
    Tem uma visão de curto prazo;                                                             Tem perspectivas do futuro;
    Pergunta como e quando;                                                                     Pergunta o quê e por quê;

    Exerce o controle;                                                                                 Inspira a confiança;
    Aceita e mantem o status quo(o mesmo status de antes);                      Desafia o status quo;
    É o clássico bom soldado;                                                                       É a sua própria pessoa;
    Faz certo as coisas.(É eficiente).                                                             Faz as coisas certas(É eficaz).

    Fonte: Andreia Ribas.

  • Resposta: Letra B)

    (F) O líder faz as coisas certas e não as coisas da maneira certa. Ele se importa com o resultado e não com o meio.
    (V) Exatamente, diferentemente de um Chefe/Gerente, que focaliza o sistema, a estrutura organizacional.
    (V) Exatamente, já o Líder questiona o por quê das coisas.
    (F) Errado, quem tem essa visão é o Líder. O chefe tem uma visão de curto prazo, busca fazer as coisas que lhe são ordenadas e somente isso.

    Agora muitos podem pensar que o Líder é sempre melhor para todos os tipos de organizações, mas não, isso depende da cultura de cada organização. Muitas são mais conservadoras e não conseguem se adaptar a Líderes, preferem manter Chefes em sua estrutura, por isso, é algo que deve ser sempre observados pelos gestores o que eles precisam antes de começar o processo de recrutamento e seleção.

  • Ele faz o que deve ser feito no momento, mesmo que quebre alguma regra formal. Ele se "molda" a situações específicas, sem estar engessado.

  • o gerente administra; o líder inova

    o gerente é uma cópia; o líder é original

    o gerente focaliza-se em sistemas e estruturas; o líder focaliza-se nas pessoas

    o gerente apoia-se no controle; o líder inspira confiança

    o gerente tem uma visão a curto prazo; o líder tem uma perspectiva a longo prazo

    o gerente pergunta como e quando; o líder pergunta o quê e por quê

    o gerente tem os olhos sempre nos limites; o líder tem seus olhos sempre no horizonte

    o gerente limita; o líder dá origem

    o gerente aceita o status quo; o líder o desafia

    o gerente é o clássico bom soldado; o líder é a sua própria pessoa

    o gerente faz certo as coisas; o líder faz a coisa certa.

  • Gabarito: B

  • Comentário:

    Enumerei os parênteses para ficar mais fácil de analisarmos aqui:

    I - Errada. Quem faz as coisas da MANEIRA certa é o gerente, pois busca ser eficiente. Já o líder, faz as coisas certas, sendo naturalmente eficaz!

    II – Correto. O líder foca nas pessoas e o gerente nos sistemas e métodos.

    III – Correto. O gerente pergunta como e quando, e o líder pergunta o que e por que (é curioso e questionador).

    IV – Errado. O gerente pensa em curto prazo, em fazer as coisas da forma correta hoje. Já o líder busca o longo prazo, planejando o futuro e inovando a realidade.

    Gabarito: B

  • O chefe é aquele indivíduo que se baseia exclusivamente no poder de autoridade (legítimo) para determinar o comportamento dos subordinados. O líder influencia os liderando independentemente de possuir ou não um cargo, ou seja, a liderança não se baseia necessariamente no poder legítimo e pode ser exercida também pelo poder carismático ou de perícia, por exemplo. Guarde uma coisa para o resto da sua vida: o chefe não necessariamente é um líder.

    Vamos analisar as afirmativas.

    (FALSO) Um líder faz as coisas da maneira certa.

    O chefe faz certo as coisas (eficiente) e o líder faz as coisas certas (eficaz)

    (VERDADEIRO) Um líder focaliza as pessoas.

    O líder foca primordialmente nas pessoas e o chefe foca nas atividades.

    (VERDADEIRO) Um gerente pergunta como e quando.

    O chefe foca nas atividades (como e quando as coisas devem ser feitas).

    (FALSO) Um gerente tem a perspectiva de longo prazo.

    O chefe tem perspectiva de curto prazo e o líder prioriza o longo prazo.

    Portanto, alternativa B está correta (F-V-V-F)

      

    GABARITO: B


ID
1346944
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às decisões e aos processos decisórios nas organizações, analise as afirmativas a seguir.

I. As decisões são imperfeitas porque o processo de escolha de novas situações e alternativas implica a renúncia a outras alternativas, criando uma sequência de novas situações e alternativas ao longo do tempo.

II. A falta de um conjunto completo de dados para tomada de decisão ocorre em função da racionalidade limitada.

III. A organização exerce influência e retira a independência dos indivíduos em seus processos decisórios.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê da letra A não está correta.

  • No modelo de decisões descrito por Simon (racionalidade limitada), ele pontua que temos as limitações do contexto e as limitações pessoais:


    LIMITAÇÕES DO CONTEXTO: Restrição de tempo e custo / Situação complexa / Poucas informações


    LIMITAÇÕES PESSOAIS: Dificuldade de armazenamento das informações / Dificuldade de processamento de informações / Desvios de percepção


    Observamos, no entanto, que não há limitação relacionada a renúncia a outras alternativas, logo, a I estaria falsa.

  • II) A racionalidade limitada se baseia na intuição pessoal e numa quantidade limitada de informações para tomada de decisão, por isso ela ocasiona a falta de informações completas.

    III) Sim, em razão da cúpula, os indivíduos (funcionários) tem menos autonomia para decidir, principalmente se o estilo for hierarquico ou centralizador.

    I) Esse item não faz o menor sentido. De onde o examinador tirou isso?

  • Penso que o erro da alternativa I foi misturar os conceitos de dois aspectos distintos, pois segundo a Teoria das Decisões de Simon:

     

    Imperfeição das Decisões: O processo decisório racional implica comparação de caminhos (cursos de ação) distintos com base na avaliação prévia dos resultados decorrentes de cada um deles e do confronto entre tais resultados e os objetivos que se deseja atingir. Em resumo, não existem decisões perfeitas, apenas algumas são melhores que outras em razão dos resultados reais que acarretam.

     

    Relatividade das Decisões: No processo decisório, a escolha de uma alternativa qualquer implica a renúncia das demais alternativas e criação de uma sequência de novas situações e alternativas ao longo do tempo.

  • Não concordo que a I esteja errada.

     

    Segundo material que eu tenho do Rafael Ravazollo: 

     

    A tomada de decisão é um processo contínuo e ininterrupto. Cada decisão geralmente conduz a um curso da ação que exige outra decisão. O resultado é chamada Árvore de Decisões, um gráfico que mostra a sequência do processo decisório e o desdobramento das alternativas de cursos de ação e as decisões seguintes. 

     

    Se alguém puder me explicar o que eu estou entendo errado....

  • I. As decisões não são perfeitas porque o processo de escolha de novas situações e alternativas implica a renúncia a outras alternativas, mas por conta de variáveis tais como a racionalidade limitada.


ID
1346947
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos princípios orçamentários, um ente da Federação que elabore duas leis orçamentárias para o mesmo período fere o princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. PALUDO (2013-pág.39) dispõe:  O princípio da unidade ensina que o orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Governo (União, estados e municípios) deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. Cada esfera de Governo deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existem o Orçamento da União, o de cada estado e o de cada município.

    ATENÇÃO  O que configura esse princípio é a esfera de Governo/unidade da Federação (que deve ter apenas um único orçamento anual), e não órgão/Unidade Orçamentária.

    Esse princípio, contido no art. 2o da Lei no 4.320/1964, foi consagrado na Constituição Federal (art. 165, § 5o) que determina:

    A Lei Orçamentária Anual compreenderá: I – o Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    Luiz Rosa Junior explica que “a concepção tradicional do princípio da unidade significava que todas as despesas e receitas do Estado deveriam estar reunidas em um só documento”. Esse mesmo autor explica ainda que “a Constituição de 1988 deu uma concepção mais moderna ao princípio da unidade, ao dispor, no § 5o do art. 165, que a lei orçamentária compreende: a) o Orçamento Fiscal; b) o Orçamento de Investimento; c) o Orçamento da Seguridade Social”.13

    Também é denominado princípio da totalidade em face de ser composto pelos: Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento; Orçamento da Seguridade Social – e ao mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos e Poderes de forma que permita a cada Governo uma visão geral do conjunto das finanças públicas.

  • Princípio da Unidade => o orçamento tem que ser uno; um só orçamento; uma só lei orçamentária.

  • Questão besta e dúbia:

    "Em  relação aos princípios orçamentários, um ente da Federação  que elabore duas leis orçamentárias para o mesmo período fere o  princípio da..."


    ...Duas leis orçamentárias para o mesmo período... Pode-se entender que fere a anualidade também, pois deverá haver apenas uma lei orçamentária por período, por exercício financeiro. 

  • Segundo  o  princípio  da  unidade,  o  orçamento  deve  ser  uno,  isto  é,  deve existir  apenas  um  orçamento,  e  não  mais  que  um  para  cada  ente  da federação em cada exercício financeiro.

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existi apenas um orçamento, e não mais que

    um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos

    e permite ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo.
    Também está consagrado na Lei 4.320/1964:

     

    “Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica

    financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.”

    [...]

     

     

    Prof. Sérgio Mendes


ID
1346950
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Em relação ao processo orçamentário, a competência para a iniciativa de apresentação do projeto de lei orçamentária de um Estado é atribuição exclusiva

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Veja o que dispõe o Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.


  • GABARITO: LETRA A

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    FONTE: CF 1988


ID
1346953
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos instrumentos de orçamento público no Brasil, leia o fragmento a seguir.

“Com vigência de quatro anos, o(a) _____ tem como função estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Por sua vez, cabe ao(à) _____, anualmente, enunciar as políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte. Finalmente, o(a) _____ tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro.”

Assinale a alternativa cujos itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C: PPA: diretrizes, objetivos e metas; LDO: prioridades para o próximo exercício e LOA estima a receita e fixa a despesa.

  • PPA – DOM e REGIONALIZADA

    LDO – MP

    LOA – REGIONALIZADO

  • “Com  vigência  de  quatro  anos,  o(a)  PPA  tem  como  função  estabelecer  as  diretrizes,  objetivos  e metas  de médio  prazo  da  administração  pública.  Por  sua  vez,  cabe  ao(à)  LDO  anualmente,  enunciar  as  políticas  públicas  e  respectivas  prioridades para o exercício seguinte. Finalmente, o(a) LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação  das despesas para o exercício financeira.

     

    Gabarito C

    PPA ---> diretrizes, objetivos e metas;

    LDO ---> prioridades para o próximo exercício;

    LOA ---> estima a receita e fixa a despesa.

  • "(...)

    Art.165 § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa."

  • very easy

  • GABARITO C

    1) PPA

    *Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    *Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    *Assim como a LDO, é inovação da CF/1988.

    *Plano estratégico de médio prazo.

    *Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    2) LDO

    *A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    *A CF/1988 determina que a lei de diretrizes orçamentárias considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes da LDO.

    3) LOA

    *A lei orçamentária anual compreenderá:

    I o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,

    detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 

    *Os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

    *O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    *É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da seguridade social.

    *A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.


ID
1346956
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao planejamento organizacional, associe os níveis hierárquicos com os objetivos listados a seguir.

1. Nível estratégico
2. Nível tático
3. Nível operacional

( ) Objetivos gerais
( ) Foco em unidades específicas da organização
( ) Plano genéricos
( ) Foco em tarefas rotineiras
( ) Definição de procedimentos específicos
( ) Orientação de médio prazo

Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Conceitos

    O planejamento estratégico é um processo organizacional compreensivo de adaptação através da aprovação, tomada de decisão e avaliação. Procura responder a questões básicas, como: por que a organização existe, o.que ela-faz e como faz. O resultado do processo é um plano que serve para guiar a ação organizacional por um prazo de três a cinco anos.

    Enquanto o planejamento estratégico envolve toda a organização, o planejamento tático envolve uma determinada unidade organizacional: um departamento ou divisão. Enquanto o primeiro se estende ao longo prazo, o planejamento tático se estende pelo médio prazo, geralmente o exercício de um ano. Enquanto o primeiro é desenvolvido pelo nível institucional, o planejamento tático é desenvolvido pelo nível intermediário. Na verdade, o planejamento estratégico é desdobrado em vários planejamentos táticos, enquanto estes se desdobram em planos operacionais para sua realização. Assim, o planejamento tático é o planejamento focado no médio prazo e que enfatiza as atividades correntes das várias unidades ou departamentos da organização. 

    O planejamento operacional é focalizado para o curto prazo e abrange cada uma das tarefas ou operações individualmente. Preocupa-se com “o que fazer” e com o "como fazer” as atividades quotidianas da organização. Refere-se especificamente às tarefas e operações realizadas no nível operacional. Como está inserido na lógica de sistema fechado, o planejamento operacional está voltado para a otimização e maximização de resultados, enquanto o planejamento tático está voltado para a busca de resultados satisfatórios. 

    O planejamento operacional é constituído de uma infinidade de planos operacionais que proliferam nas diversas áreas e funções dentro da organização. Cada plano pode consistir em muitos subplanos com diferentes graus de detalhamento. No fundo, os planos operacionais cuidam da administração da rotina para assegurar que todos executem as tarefas e operações de acordo com os procedimentos estabelecidos pela organização, a fim de que esta possa alcançar os seus objetivos


  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Sobre os diferentes níveis de planejamento, vejamos:

     

    Objetivos gerais - estratégico

    Unidades específicas - nível tático

    Planos genéricos - típicos do nível estratégico

    Foco em tarefas rotineiras - operacional

    Procedimentos específicos - claramente do nível operacional

    Orientação de médio prazo - tático.

     

    Assim: 1 - 2 - 1 - 3 - 3 - 2

     

     

     

    GABARITO: B.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Unidades específicas: Tático

    Grupos específicos: Operacional

    Fonte: Comentários fantásticos aqui do QC e também da prática de algumas questões similares.

  • (1) Objetivos gerais – Nível Estratégico

    É onde são discutidos temas gerais, que afetam a organização como um todo.

    (2) Foco em unidades específicas da organização - Nível Tático

    O foco é em unidades específicas da organização.

    (1) Plano genéricos - Nível Estratégico

    Plano geral, genérico e que afeta toda a organização.

    (3) Foco em tarefas rotineiras – Nível Operacional

    Se preocupa com o curto prazo, e com o desempenho de tarefas.

    (3) Definição de procedimentos específicos – Nível Operacional

    Definição de procedimentos específicos (ou seja, procedimentos que não afetam a organização como um todo, bem como não afetam departamentos). O objetivo é definir um procedimento para uma situação especifica.

    (2) Orientação de médio prazo - Nível Tático

    O nível tático, normalmente, se preocupa com o médio prazo.

    Fonte Estratégia

  • GABARITO B

    (1 )Objetivos gerais>> Nível Estratégico

    (2) Foco em unidades específicas da organização >>Nível Tático.

    (1) Plano genéricos >> Nível Estratégico.

    (3) Foco em tarefas rotineiras >> Nível Operacional.

    (3) Definição de procedimentos específicos >> Nível Operacional

    (2) Orientação de médio prazo >> Nível Tático.

  • (1 )Objetivos gerais-  Estratégico

    (2) Foco em unidades específicas da organização- Tático.

    (1) Plano genéricos-" Genérico/sinônimo: generalizado, geral, global, total, universal": Estratégico

    (3) Foco em tarefas rotineiras- Operacional.

    (3) Definição de procedimentos específicos-  Operacional

    (2) Orientação de médio prazo- Tático.

  • Letra B

    (1) Objetivos gerais – Nível Estratégico – É onde são discutidos temas gerais, que afetam a organização como um todo.

    (2) Foco em unidades específicas da organização - Nível Tático – O foco é em unidades específicas da organização.

    (1) Plano genéricos - Nível Estratégico – Plano geral, genérico e que afeta toda a organização.

    (3) Foco em tarefas rotineiras – Nível Operacional – Se preocupa com o curto prazo, e com o desempenho de tarefas.

    (3) Definição de procedimentos específicos – Nível Operacional - Definição de procedimentos específicos (ou seja, procedimentos que não afetam a organização como um todo, bem como não afetam departamentos). O objetivo é definir um procedimento para uma situação especifica.

    (2) Orientação de médio prazo - Nível Tático - O nível tático, normalmente, se preocupa com o médio prazo.

    Fonte: Estratégia


ID
1346959
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em relação à comunicação nas organizações, assinale a opção que indica uma comunicação do tipo bottom-up.

Alternativas
Comentários
  • Acertei traduzindo ... bottom-up significa de baixo p/ cima.

    Bons estudos...

  • A) Orientação da diretoria sobre práticas e procedimentos.  = top down - de cima para baixo.

    B) CORRETO. Debaixo para cimaC) Mensagens  de  doutrinação  sobre  valores  culturais,  provenientes da alta administração. De cima para baixoD) Assessoria de staff para os departamentos de linha. ASSESSORIA É COMUNICAÇÃO lateral --> horizontal.E) Mensagens de coordenação interdepartamental para solução  de problemas. COORDENAÇÃO PRESSUPÕE HIERARQUIA, DE CIMA PARA BAIXO.
    Valewwwww
  • Top down: de cima para baixo

    Bottom up: de baixo para cima

    Gabarito B

    Força, foco e fé que dá certo!

  • Bottom - up -> Comunicação Ascendente, ou seja, de baixa para cima.

    No momento do estudo, resolvi colocar esse termo em inglês no mapa mental. E não é que ele caiu?

    Bons Estudos

  • Gabarito: b

    --

    Bottom-up = de baixo para cima;

    Top-down = de cima para baixo.

    A) Orientação da diretoria sobre práticas e procedimentos. ( top-down )

    B) Informes contábeis e financeiros passados pelos chefes de departamento para a diretoria. ( bottom-up )

    C) Mensagens de doutrinação sobre valores culturais, provenientes da alta administração. ( top-down )

    D) Assessoria de staff para os departamentos de linha. ( horizontal/lateral )

    E) Mensagens de coordenação interdepartamental para solução de problemas. ( comunicação horizontal/lateral )

    *** Se não souberem nada do assunto, recomendo esta videoaula gratuita do Prof. Marco Ferrari - Editora Atualizar: https://www.youtube.com/watch?v=pbS3kk_PSEk&list=PLPjPQR5HICvVZ_jIacocZ-U2MYJBkncLz&index=51

  • Gabarito: B

    No item correto, a informação é passada do chefe para a diretoria. A diretoria é onde se encontra cargos mais altos do nível hierárquico, logo, o superior do chefe é o diretor.

    Abaixo dica do Professor Marco Ferrari:

    COMUNICAÇÃO.

    Ascendente: Dos subordinados para os superiores. Bottom up "De baixo para cima".

    Descendente: Dos superiores para os subordinados. Top down "De cima para baixo".

    Fonte: Professor Marco Ferrari.

  • Gabarito: B

    Descendente (top-down): parte do alto escalão ao nível operacional; trata-se de uma comunicação vertical.

    Ascendente (botton-up): parte do nível operacional à cúpula da organização; também se trata de uma comunicação vertical.

    Horizontal (laterais): fluxos de comunicação que ocorrem entre os órgãos da empresa e entre os próprios colegas de trabalho.

    A)Top-down

    B) Botton-up

    C) Top-down

    D) Horizontal

    E) Horizontal


ID
1346962
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em uma organização existem equipes em que seus membros trabalham a distância e equipes que realizam tarefas específicas para serem desmobilizadas em seguida.
Esses dois tipos de equipe podem ser chamados de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Segundo RIBAS & SALIM: 

    Tipos de equipe

    • Equipes de trabalho autogerenciadas: são equipes autônomas, que podem não apenas solucionar os problemas, mas também, implementar as soluções e assumir total responsabilidade pelos resultados.

    • Equipes multifuncionais/interfuncionais: são equipes formadas por funcionários do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa, que se juntam para cumprir uma tarefa. As equipes desempenham várias funções (multifunções) ao mesmo tempo, ou seja, não há especificação para cada membro. O sentido de equipe é exatamente este: os membros compensam entre si as competências e as carências, num aprendizado contínuo. Ex.: Comitê e força-tarefa.

    Comitê

    É uma equipe multifuncional. É composto por membros de diversas linhas departamentais. São equipes formadas por funcionários do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa, que se juntam para cumprir uma tarefa. Podem ser equipes duradouras, às vezes até permanentes para as tarefas que se repetem.

    Força-tarefa

    É o nome dado a uma unidade militar criada para um trabalho temporário, em uma operação específica ou missão.

    • Equipes virtuais: as equipes virtuais usam a tecnologia da informática para reunir os membros, fisicamente dispersos, e permitir que eles atinjam um objetivo comum. Elas permitem que as pessoas colaborem online – utilizando meios de comunicação como redes internas e externas, videoconferências ou correio eletrônico – quando estão separadas apenas por uma parede ou em outro continente. Geralmente, são utilizadas para elaboração de projetos.

  • Segundo Robbins (2010), as equipes virtuais são uma novidade possível graças ao desenvolvimento da tecnologia, que permite que membros fisicamente dispersos possam utilizar a informática para atingir um objetivo comum, colaborando on-line através de diversas ferramentas, sejam por videoconferência, email, links de comunicação ou redes de longa distância.


    Já Chiavenato (2004) as equipes de força-tarefa são aquelas designadas para a solução de um problema de ordem imediata. O grupo se reúne em busca de uma solução de longo prazo que possa resolver a situação inicial e que futuramente, possa ser implementada na organização.

     

    Fonte: Prof. Heron Lemos – Estudo Dirigido para UFC – Volume 03

  • LETRA B

    VIRTUAL = A DISTÂNCIA

    FORÇA-TAREFA = TAREFA ESPECÍFICA, IMEDIATA, E É DESINTEGRADA DEPOIS DE TERMINAR

    OBS: PARA NÃO ESQUECER DE FORÇA- TAREFA, É SÓ LEMBRAR DO ESQUADRÃO SUICIDA "FORÇA-TAREFA X",QUE FOI CRIADO PARA FAZER UMA OPERAÇÃO ESPECÍFICA E VAI SER DESFEITO DEPOIS DE TERMINAR kkkkkk

    RUMO A PMCE 2021

  • GABARITO - LETRA B


ID
1346965
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Com relação ao controle exercido pelos Tribunais de Conta, analise as afirmativas a seguir.

I. Toda atuação de um Tribunal de Contas deve ser, a priori, a de evitar irregularidades.

II. É atribuição do Tribunal de Contas da União o parecer prévio sobre as contas apresentadas pelo Presidente da República.

III. É de competência de um Tribunal de Contas estadual o julgamento das contas de administradores de autarquias da mesma unidade da federação.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: "d'

    Fundamento: Art. 71, I e II, CF + Art. 75, CF

  • Copiando o texto da Lei colocado por Mila Coelho

    Fundamento: Art. 71, I e II, CF + Art. 75, CF

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

    Foco, Força é Fé.

  • O controle realizado pelo TC é prévio (evita irregularidades), concomitante (fiscalização) e posterior (julgamento de contas, parecer etc). Entre esses 3, a atuação posterior, a priori, é a principal.


ID
1346968
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos atos da Administração Pública, as atribuições do Poder Judiciário estão listadas a seguir, à exceção de uma.
Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Controle da Administração Pública é a faculdade de vigilância, orientação e correção que UM PODER, ÓRGÃO OU AUTORIDADE exerce sobre a conduta funcional de outro. 

    Espécies de Controle 


    1. quanto à extensão do controle: 
    • CONTROLE INTERNO: é todo aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria administração. 
    - exercido de forma integrada entre os Poderes 
    - responsabilidade solidária dos responsáveis pelo controle interno, quando deixarem de dar ciência ao TCU de qualquer irregularidade ou ilegalidade. 
    • CONTROLE EXTERNO: ocorre quando o órgão fiscalizador se situa em Administração DIVERSA daquela de onde a conduta administrativa se originou. 
    - controle do Judiciário sobre os atos do Executivo em ações judiciais; 
    - sustação de ato normativo do Poder Executivo pelo Legislativo; 
    • CONTROLE EXTERNO POPULAR: As contas dos Municípios ficarão, durante 60 dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. 

    2. quanto ao momento em que se efetua: 
    • CONTROLE PRÉVIO OU PREVENTIVO: é o que é exercido antes de consumar-se a conduta administrativa, como ocorre, por exemplo, com aprovação prévia, por parte do Senado Federal, do Presidente e diretores do Banco Central. 
    • CONTROLE CONCOMITANTE: acompanha a situação administrativa no momento em que ela se verifica. É o que ocorre, por exemplo, com a fiscalização de um contrato em andamento. 
    • CONTROLE POSTERIOR OU CORRETIVO: tem por objetivo a revisão de atos já praticados, para corrigi-los, desfazê-los ou, somente, confirmá-los. ABRANGE ATOS como os de aprovação, homologação, anulação, revogação ou convalidação. 

    3. quanto à natureza do controle: 
    • CONTROLE DE LEGALIDADE: é o que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem. Esse controle pode ser interno ou externo. Vale dizer que a Administração exercita-o de ofício ou mediante provocação: o Legislativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser anulado, e não revogado. 
    • CONTROLE DO MÉRITO: é o que se consuma pela verificação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. A competência para exercê-lo é da Administração, e, em casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas nunca ao Judiciário.

    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/controle-da-administracao-publica

  • Resposta Letra C - O Judiciario NÃO tem competência para fazer controle de mérito

    Apenas a própria Administração e, em casos previstos na Constituição Federal, o Legislativo têm essa competência. 

  • para mim é a letra D está errado o gabarito

  • olha só, no exercício de função atípica o poder judiciário pode exercer controle de mérito. muito fraco esse gabarito.
  • Gabarito C

    Judiciário não se mete no mérito dos outros! Simples assim!

  • Controle corretivo é o mesmo que "Controle Posterior".

  • A questão trata sobre individualização da pena. O sexo é um dos critérios, tanto que nos presídios homens e mulheres não se misturam.

  • Jorge, creio que ele quis ressaltar sobre a alternativa que cita determinantes na celeridade processual. Aduzindo, que em um caso de prescrição a idade poderia ser considerada.

  • Jorge, creio que ele quis ressaltar sobre a alternativa que cita determinantes na celeridade processual. Aduzindo, que em um caso de prescrição a idade poderia ser considerada.


ID
1346971
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na  qualidade  de  sistemas  abertos,  as  organizações  possuem algumas características, como, por exemplo, a homeostasia
Assinale  a  opção  que  apresenta  a  definição  correta  dessa  característica.

Alternativas
Comentários
  • Homeostase: é a capacidade  de um sistema aberto de regular seu ambiente interno de forma a manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico.

  • A ideia de enfatizar processos internos traz a ideia de se ater com afinco aos processos internos. De certo modo, a alternativa C também está certa. Santa subjetividade.

  • Também marquei letra C, mas olhando bem:

    "a  fim de  responder às mudanças de ambiente" - Essa não é a finalidade principal. A finalidade principal é a estabilidade.


    Resposta A

  • homestase dinâmica pode ser chamada também de estado firme,  TEORIA GERAL DA ADMININISTRAÇÃO, CHIAVENATO 9 edição página 473.

  • Homeostasia: é o princípio garantidor do equilíbrio dinâmico dos sistemas, com a manutenção do status quo interno. Garante o fluxo contínuo de entrada e saídas, e por conseguinte, a sobrevivência do sistema.

    Produz a rotina e a conservação do sistema. 

    Ponto

  • A letra "C" tende a ser : a ADAPTABILIDADE, no meu ponto de vista !

    C - Poder de modificar as próprias estruturas internas, a fim de responder às mudanças de ambiente.

    Conceito de Adaptabilidade: altera seus status interno a fim de alcançar um equilibrio diante de novas situações.

    Conceito de Homoestase: é a tendência do sistema de permanecer estático ou em equilibrio, mantendo INALTERADO o seu estatus interno.

    Fontes: anotações do simulado do projeto caveira !