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Prova FUMARC - 2012 - TJ-MG - Técnico Judiciário


ID
757840
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Cidadezinha qualquer


Casas entre bananeiras

Mulheres entre laranjeiras

Pomar amor cantar.


Um homem vai devagar.

Um cachorro vai devagar.

Um burro vai devagar.


Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 2. ed. São Paulo: Abril, 1982, p. 37.)



TEXTO II

Cidadezinha Qualquer versus Nadópolis

1. Cidadezinha Qualquer, os leitores fiquem sabendo logo, é uma cidade comum localizada em uma região distante de um longínquo país. O que os leitores não sabiam ainda, pois eu ainda não lhes contei, e agora conto, é que existe uma cidade chamada Nadópolis, sede de um município fronteiriço com Cidadezinha Qualquer. (...) Nadópolis era uma cidade meio antipática mesmo. Não, não era birra dos cidadãos cidadequalquerianos: Nadópolis tinha um ar arrogante e antipático! A começar pelo nome pomposo. Esse “polis” grego e sofisticado no final do nome, essa pose forçada que destoa do ambiente natural da região, renega a história... Isso para não falar da mania que tinham os nadopolenses de apregoar as vantagens de viver em um município como o seu. Era comum ouvi-los dizer:

2. - “Nadópolis é a cidade mais porreta da região; lá todo mundo veve bem e nóis não tem os pobrema qui as outra cidade de perto tudo tem...”

3. Para que os leitores não julguem o autor muito parcial é bom que se diga: realmente Nadópolis era mais próspera do que Cidadezinha Qualquer. Graças ao incremento de sua agricultura e à grande soma de recursos e trabalho que isto envolve, Nadópolis, àquela época, vivia o seu período de esplendor. Grandes e suntuosas construções erguiam-se por toda parte, o comércio local atraía compradores de toda a proximidade, a vida noturna era agitadíssima. Grupos de visitantes eram levados para pontos estratégicos para serem orientados por um agente turístico sobre as maravilhas da cidade. Como não podia deixar de ser, a arrecadação da Prefeitura local também era das melhores.

(COTRIM, Fabiano. http://www.faroldacidade.com.br. Postado em 01/04/2008. – Texto adaptado)

Compare o Texto I com o Texto II e avalie as afirmativas.

I. No Texto I, o último verso funciona como elemento surpresa, pois introduz um comentário que muda totalmente a proposta do poema.
II. No Texto II, o narrador confere um tom irônico e bem-humorado à narrativa e faz uso da gíria para caracterizar a fala dos habitantes do lugar.
III. Nos dois textos, as cidades às quais os autores se referem são reais, embora apresentem também características fantasmagóricas.
IV. No Texto II, em alguns momentos, o narrador dialoga com o leitor, na tentativa de torná-lo cúmplice do que pretende relatar.

Está de acordo com os textos o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra C
    I - CORRETA: O tema surpresa que muda totalmente o poema, está na última estrofe do texto: "Eita vida besta Meu Deus", principalmente pelo lirismo da vida descrita de tranquilidade.
    II ERRADA: não há irônica à narrativa e há transcrição literal da fala de um dos habitantes, marcado pelas aspas.
    III ERRADA: Absurda não há como afirmar que a cidade do texto I exista, principalmente por ser um texto literário.
    IV- CORRETA, as passagens que o autor dialoga com o leitor e tenta torná-lo cumplice do que vai relatar, está no primeiro parágrafo do texto em: "O que os leitores não sabiam ainda, pois eu ainda não lhes contei, e agora conto....". Há também a passagem no último parágrado: "Para que os leitores não julguem o autor muito parcial..."
  • Ridícula essa questão. 

    O ítem II na minha opinão também está correto.

    Muito mal feita a prova de português da FUMARC.

  • Alternativa correta: "C", conforme a banca, né?!

     

    A alternativa correta teria que ser, necessariamente, a "D"

     

    Ora, o item II está corretíííííííssimo, pois o autor usa da ironia, sim, e também usa gíria local; ou a palavra "porreta" pode, agora, ser usada na linguagem formal? As outras palavras como "nois", "veve", "pobrema" etc, tudo bem, o autor quis apenas imitar o matuto, mas "porreta"?

  • na  II acho q só está errada PORQUE A FALA NÃO É IRÔNICA.

  • No Texto I, o último verso funciona como elemento surpresa, pois introduz um comentário que muda totalmente a proposta do poema. 

    Mas não é no Texto II em que o último verso funciona como elemento surpresa? 

  • Creio que a alternnativa II está errada pelo seguinte motivo:

    O autor náo usa gíria para caracterizar a fala dos habitantes do lugar. Se olharmos no texto, percebemos que o autor diz o seguinte da fala dos habitantes: 

    "Isso para não falar da mania que tinham os nadopolenses de apregoar as vantagens de viver em um município como o seu. Era comum ouvi-los dizer:"

    E em seguida observamos a fala do habitante. Essa sim contém gíria (porreta)

    Nadópolis é a cidade mais porreta da região; lá todo mundo veve bem e nóis não tem os pobrema qui as outra cidade de perto tudo tem...

  • As aspas podem ser utilizadas (dentre outras regras) para:

    1) abrir e fechar citações;

    2) quando surgir dentro do texto gírias, neologismos, arcaísmos.

    Para responder a questão era necessário ter isso em mente, tendo em vista que esta claro no texto que trata-se de uso de aspas para indicar citação.


ID
757843
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Cidadezinha qualquer


Casas entre bananeiras

Mulheres entre laranjeiras

Pomar amor cantar.


Um homem vai devagar.

Um cachorro vai devagar.

Um burro vai devagar.


Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 2. ed. São Paulo: Abril, 1982, p. 37.)



TEXTO II

Cidadezinha Qualquer versus Nadópolis

1. Cidadezinha Qualquer, os leitores fiquem sabendo logo, é uma cidade comum localizada em uma região distante de um longínquo país. O que os leitores não sabiam ainda, pois eu ainda não lhes contei, e agora conto, é que existe uma cidade chamada Nadópolis, sede de um município fronteiriço com Cidadezinha Qualquer. (...) Nadópolis era uma cidade meio antipática mesmo. Não, não era birra dos cidadãos cidadequalquerianos: Nadópolis tinha um ar arrogante e antipático! A começar pelo nome pomposo. Esse “polis” grego e sofisticado no final do nome, essa pose forçada que destoa do ambiente natural da região, renega a história... Isso para não falar da mania que tinham os nadopolenses de apregoar as vantagens de viver em um município como o seu. Era comum ouvi-los dizer:

2. - “Nadópolis é a cidade mais porreta da região; lá todo mundo veve bem e nóis não tem os pobrema qui as outra cidade de perto tudo tem...”

3. Para que os leitores não julguem o autor muito parcial é bom que se diga: realmente Nadópolis era mais próspera do que Cidadezinha Qualquer. Graças ao incremento de sua agricultura e à grande soma de recursos e trabalho que isto envolve, Nadópolis, àquela época, vivia o seu período de esplendor. Grandes e suntuosas construções erguiam-se por toda parte, o comércio local atraía compradores de toda a proximidade, a vida noturna era agitadíssima. Grupos de visitantes eram levados para pontos estratégicos para serem orientados por um agente turístico sobre as maravilhas da cidade. Como não podia deixar de ser, a arrecadação da Prefeitura local também era das melhores.

(COTRIM, Fabiano. http://www.faroldacidade.com.br. Postado em 01/04/2008. – Texto adaptado)

Considere as afirmações seguintes e assinale a CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra A, vide o significado de NEOLOGISMO: é quando uma nova palavra ou expressão é criada, ou uma palavra antiga, mas com um novo significado, OU SEJA, cidadequalquerianos e nadopolenses, nomes advindo dos cidadãos de CIDADE QUALQUER E NADOPOLIS.
    B) ERRADA, busquei também a significação da palavra VERSUS, vide: Verso é o ablativo do termo Latim “versus, a, um” que significa “voltado, virado”. A palavra “verso” designa o lado contrário, a página oposta à da frente ou a face interior das folhas das...
    C) ERRADA, já no título do texto expressa-se e carrega conteúdo, Cidadezinha Qualquer.........
    D) ERRADA, o texto é marcado por descrição das duas cidades.
  • NEOLOGISMO: CRIAÇÃO DE UMA PALAVRA Q NÃO EXISTE NO DICIONÁRIO


ID
757846
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Cidadezinha qualquer


Casas entre bananeiras

Mulheres entre laranjeiras

Pomar amor cantar.


Um homem vai devagar.

Um cachorro vai devagar.

Um burro vai devagar.


Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 2. ed. São Paulo: Abril, 1982, p. 37.)



TEXTO II

Cidadezinha Qualquer versus Nadópolis

1. Cidadezinha Qualquer, os leitores fiquem sabendo logo, é uma cidade comum localizada em uma região distante de um longínquo país. O que os leitores não sabiam ainda, pois eu ainda não lhes contei, e agora conto, é que existe uma cidade chamada Nadópolis, sede de um município fronteiriço com Cidadezinha Qualquer. (...) Nadópolis era uma cidade meio antipática mesmo. Não, não era birra dos cidadãos cidadequalquerianos: Nadópolis tinha um ar arrogante e antipático! A começar pelo nome pomposo. Esse “polis” grego e sofisticado no final do nome, essa pose forçada que destoa do ambiente natural da região, renega a história... Isso para não falar da mania que tinham os nadopolenses de apregoar as vantagens de viver em um município como o seu. Era comum ouvi-los dizer:

2. - “Nadópolis é a cidade mais porreta da região; lá todo mundo veve bem e nóis não tem os pobrema qui as outra cidade de perto tudo tem...”

3. Para que os leitores não julguem o autor muito parcial é bom que se diga: realmente Nadópolis era mais próspera do que Cidadezinha Qualquer. Graças ao incremento de sua agricultura e à grande soma de recursos e trabalho que isto envolve, Nadópolis, àquela época, vivia o seu período de esplendor. Grandes e suntuosas construções erguiam-se por toda parte, o comércio local atraía compradores de toda a proximidade, a vida noturna era agitadíssima. Grupos de visitantes eram levados para pontos estratégicos para serem orientados por um agente turístico sobre as maravilhas da cidade. Como não podia deixar de ser, a arrecadação da Prefeitura local também era das melhores.

(COTRIM, Fabiano. http://www.faroldacidade.com.br. Postado em 01/04/2008. – Texto adaptado)

Transpondo corretamente para a voz ativa a oração “para serem orientados por um agente turístico” (Texto II, § 3), obtém-se:

Alternativas
Comentários
  • Não sei se é aceitável a troca do verbo principal por um verbo sinônimo. Confesso que em quatro anos de estudos nunca passei por situação semelhante. Imagino que seja a "moda" da questão "menos" errada...O pior é que todo gabarito determina que marquemos a alternativa Certa ou Errada. Eis um imbróglio!
  • FUMARC inovando...

    Alguém sabe o fundamento da alternatica D?
  • Eu também nunca vi nenhuma questão com troca de verbo!!!!
    Só o que faltava.






  • A questão cabe recurso, visto que não há voz ativa de um oração com mudança do verbo principal, mesmo que ambos possuam a mesma significância.
    Bem, vamos a ativa:
    para serem(o sujeito deste verbo será o objeto da ativa, no caso ele) orientados por um agente turístico(será o sujeito na ativa).
    para um agente turístico orientar(lembrando que esse verbo deve estar no mesmo tempo e modo do auxiliar da passiva) + os = para um agente turístico orientá-los.

    Opção mais próxima seria o item b, contudo ele quebra a concordância verbal. Não há resposta viável, portanto recurso .

    Assim foi a maneira que pensei e aprendi, se está correta? Creio que sim! Mas sabe-se lá que diabo a banca vai considerar como voz passiva!
    A teoria da menos correta, é dizer que o português não é o que é!
    Não achei uma gramática até agora que fizesse algo similar!
    Peço que se alguém me der uma lamparina, não peço nem a luz, basta um foquitozinho!
    Agradeço!
  • Marquei a letra b, mas acho que deve ser por causa do verbo SEREM (infinitivo pessoal) com INSTRUIR tambem ser verbo infinitivo.
  • O pronome oblíquo “lhe” é substituto dos objetos indiretos, ou seja, dos complementos que possuem preposição. Enquanto os pronomes o, a, os, as e variações como lo, la são dos objetos diretos.

    Qual o correto: Vou convidar-lhe para a festa ou Vou convidá-la para a festa? A 2ª, pois quem convida convida alguém, logo é VTD.


  • D)

    - Quem orienta, orienta algo. (Objeto Direto)

    - Quem orienta, orienta a alguém. (Objeto Indireto), por isso o pronome oblíquo lhe. Ele aceita O.D e OI ao mesmo tempo. 

    O lhe está referindo a ele (o agente turístico).  

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Perfeito o comentário da professora!

  • O gabarito correto é a assertiva B, conforme o comentário da professora do Qconcurso.

    Considerar a letra D como certa foi só um surto coletivo da banca.

  • Só acertei essa aberração porque percebi que a B e a C tinham seus verbos no plural. No caso, jamais poderiam sê-las, tendo em vista o sujeito "agente turístico" exigir verbo no singular.

  • Lembremos o processo de conversão da voz ativa em passiva analítica:

    Na redação original - "para (grupos de visitantes) serem orientados por um agente turístico" -, temos como agente o termo "um agente turístico" e como paciente o termo "grupos de visitantes". Note que a forma "serem" está no infinitivo flexionado.

    Dessa forma, na voz ativa, teremos a seguinte redação: "para um agente turístico orientar (grupos de vistantes)".

    Substituindo o objeto direto "grupos de visitantes" pelo oblíquo átono "os", obtemos: "para um agente turístico os orientar" ou "para um agente turístico orientá-los".

    Analisemos as opções:

    A letra A está construída na voz passiva, e não na ativa.

    Na letra B, está errada a flexão do plural "orientarem", já que o sujeito possui núcleo singular.

    A letra C está errada, pois o objeto direto é erradamente substituído pelo oblíquo LHES.

    Na letra D, substituiu-se o verbo "orientar" pelo sinônimo "instruir", resultando na correta construção "para um agente turístico instruí-los".

    Resposta: Letra D

  • A resposta correta é B. Fiquei indignado por errar esta questão, então olhei o vídeo de explicação e foi dito que o gabarito está errado. Isso é muito chato no qconcursos, várias questões com gabarito errado e não tem nenhuma observação sobre isso.

  • Pessoal, se o agente turístico é um só, a palavra "orientar" não poderia mesmo estar no plural, certo?

  • conforme a correção da professora Isabel: gabarito letra B. A. errado pois permanece na voz passiva B. gabarito da questão, "os" é o objeto direto C. errado pois "lhes" é objeto indireto D. errado pois mudou o verbo. Porém a banca deu como gabarito a D. Vai entender!
  • fumarc.... acredito com toda certeza que literalmente "fumaram um crack" para considerar a letra d correta. Que viagem e essa? letra B e a resposta! A banca só tem drogado...isso sim!
  • A banca não deveria divulgar, junto com o gabarito da prova, as justificativas das respostas? Isto não deveria ser obrigatório, como forma não só de produzir conhecimento e transparência ao processo, como também de legitimar as formulações produzidas?


ID
757849
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Cidadezinha qualquer


Casas entre bananeiras

Mulheres entre laranjeiras

Pomar amor cantar.


Um homem vai devagar.

Um cachorro vai devagar.

Um burro vai devagar.


Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 2. ed. São Paulo: Abril, 1982, p. 37.)



TEXTO II

Cidadezinha Qualquer versus Nadópolis

1. Cidadezinha Qualquer, os leitores fiquem sabendo logo, é uma cidade comum localizada em uma região distante de um longínquo país. O que os leitores não sabiam ainda, pois eu ainda não lhes contei, e agora conto, é que existe uma cidade chamada Nadópolis, sede de um município fronteiriço com Cidadezinha Qualquer. (...) Nadópolis era uma cidade meio antipática mesmo. Não, não era birra dos cidadãos cidadequalquerianos: Nadópolis tinha um ar arrogante e antipático! A começar pelo nome pomposo. Esse “polis” grego e sofisticado no final do nome, essa pose forçada que destoa do ambiente natural da região, renega a história... Isso para não falar da mania que tinham os nadopolenses de apregoar as vantagens de viver em um município como o seu. Era comum ouvi-los dizer:

2. - “Nadópolis é a cidade mais porreta da região; lá todo mundo veve bem e nóis não tem os pobrema qui as outra cidade de perto tudo tem...”

3. Para que os leitores não julguem o autor muito parcial é bom que se diga: realmente Nadópolis era mais próspera do que Cidadezinha Qualquer. Graças ao incremento de sua agricultura e à grande soma de recursos e trabalho que isto envolve, Nadópolis, àquela época, vivia o seu período de esplendor. Grandes e suntuosas construções erguiam-se por toda parte, o comércio local atraía compradores de toda a proximidade, a vida noturna era agitadíssima. Grupos de visitantes eram levados para pontos estratégicos para serem orientados por um agente turístico sobre as maravilhas da cidade. Como não podia deixar de ser, a arrecadação da Prefeitura local também era das melhores.

(COTRIM, Fabiano. http://www.faroldacidade.com.br. Postado em 01/04/2008. – Texto adaptado)

Sobre o Texto I, é possível afirmar que o poema

Alternativas
Comentários
  • Eu marquei alternativa D e estava certa de que estava correta porque em momento algum fala em cidade do interior; "cidadezinha qualquer" pode ser qualquer cidade pequena, mas não do interior. Para mim realmente é um texto nostálgico, simples e pouco elaborado.
    Pena que o vale é a opnião da banca.
    Alguém mais concorda ou tô falando muita bobagem?
  • Quelli,
     
    Se formos pelo seu raciocínio, a alternativa D que vc marcou também está errada, visto que EM NENHUM MOMENTO O TEXTO SE REFERE AO PASSADO...
     
    Temos que usar a inferência para saber que, pelos elementos descritivos utilizados pelo autor, o poema refere-se ao tédio que predomina em pequenas cidades do interior.
     
    Abraço e bons estudos.

     

  • Tem razão Daniel!
    Quando li associei nostalgia com melancolia.
    Tomara que na próxima prova eu preste mais atenção.
    Obrigada
    Bons estudos

  • b) aborda, com uma linguagem sintética, a monotonia e o tédio que predominam em pequenas cidades do interior.


ID
757852
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Cidadezinha qualquer


Casas entre bananeiras

Mulheres entre laranjeiras

Pomar amor cantar.


Um homem vai devagar.

Um cachorro vai devagar.

Um burro vai devagar.


Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 2. ed. São Paulo: Abril, 1982, p. 37.)



TEXTO II

Cidadezinha Qualquer versus Nadópolis

1. Cidadezinha Qualquer, os leitores fiquem sabendo logo, é uma cidade comum localizada em uma região distante de um longínquo país. O que os leitores não sabiam ainda, pois eu ainda não lhes contei, e agora conto, é que existe uma cidade chamada Nadópolis, sede de um município fronteiriço com Cidadezinha Qualquer. (...) Nadópolis era uma cidade meio antipática mesmo. Não, não era birra dos cidadãos cidadequalquerianos: Nadópolis tinha um ar arrogante e antipático! A começar pelo nome pomposo. Esse “polis” grego e sofisticado no final do nome, essa pose forçada que destoa do ambiente natural da região, renega a história... Isso para não falar da mania que tinham os nadopolenses de apregoar as vantagens de viver em um município como o seu. Era comum ouvi-los dizer:

2. - “Nadópolis é a cidade mais porreta da região; lá todo mundo veve bem e nóis não tem os pobrema qui as outra cidade de perto tudo tem...”

3. Para que os leitores não julguem o autor muito parcial é bom que se diga: realmente Nadópolis era mais próspera do que Cidadezinha Qualquer. Graças ao incremento de sua agricultura e à grande soma de recursos e trabalho que isto envolve, Nadópolis, àquela época, vivia o seu período de esplendor. Grandes e suntuosas construções erguiam-se por toda parte, o comércio local atraía compradores de toda a proximidade, a vida noturna era agitadíssima. Grupos de visitantes eram levados para pontos estratégicos para serem orientados por um agente turístico sobre as maravilhas da cidade. Como não podia deixar de ser, a arrecadação da Prefeitura local também era das melhores.

(COTRIM, Fabiano. http://www.faroldacidade.com.br. Postado em 01/04/2008. – Texto adaptado)

No texto I, constitui um ingrediente discursivo utilizado pelo poeta

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra A,  linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a observância total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação feita através de jornais, revistas e principalmente num diálogo.
    B) INCORRETA: textos argumentativos,têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto, o que não acontece em um texto literário.
    C) INCORRETA: não há situações imagéticas que deem veracidade aos fatos. Que fatos?!!!
    D) INCORRETA: No texto narrativo, os fatos são vividos por personagens em determinado lugar e tempo. Além disso, há um narrador que assume duas perspectivas básicas diante do texto agindo como uma personagem ou como um mero observador
  • COLOQUIAL: no final na poesia " ETA MUNDO BESTA MEU DEUS"

  • Eta está no dicionário, mas ainda assim continua informal. Essa foi difícil. Errei por ter o google a disposição.


ID
757861
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Cidadezinha qualquer


Casas entre bananeiras

Mulheres entre laranjeiras

Pomar amor cantar.


Um homem vai devagar.

Um cachorro vai devagar.

Um burro vai devagar.


Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 2. ed. São Paulo: Abril, 1982, p. 37.)



TEXTO II

Cidadezinha Qualquer versus Nadópolis

1. Cidadezinha Qualquer, os leitores fiquem sabendo logo, é uma cidade comum localizada em uma região distante de um longínquo país. O que os leitores não sabiam ainda, pois eu ainda não lhes contei, e agora conto, é que existe uma cidade chamada Nadópolis, sede de um município fronteiriço com Cidadezinha Qualquer. (...) Nadópolis era uma cidade meio antipática mesmo. Não, não era birra dos cidadãos cidadequalquerianos: Nadópolis tinha um ar arrogante e antipático! A começar pelo nome pomposo. Esse “polis” grego e sofisticado no final do nome, essa pose forçada que destoa do ambiente natural da região, renega a história... Isso para não falar da mania que tinham os nadopolenses de apregoar as vantagens de viver em um município como o seu. Era comum ouvi-los dizer:

2. - “Nadópolis é a cidade mais porreta da região; lá todo mundo veve bem e nóis não tem os pobrema qui as outra cidade de perto tudo tem...”

3. Para que os leitores não julguem o autor muito parcial é bom que se diga: realmente Nadópolis era mais próspera do que Cidadezinha Qualquer. Graças ao incremento de sua agricultura e à grande soma de recursos e trabalho que isto envolve, Nadópolis, àquela época, vivia o seu período de esplendor. Grandes e suntuosas construções erguiam-se por toda parte, o comércio local atraía compradores de toda a proximidade, a vida noturna era agitadíssima. Grupos de visitantes eram levados para pontos estratégicos para serem orientados por um agente turístico sobre as maravilhas da cidade. Como não podia deixar de ser, a arrecadação da Prefeitura local também era das melhores.

(COTRIM, Fabiano. http://www.faroldacidade.com.br. Postado em 01/04/2008. – Texto adaptado)

Leia as informações abaixo:

I. O nome da cidade é Nadópolis.
II. A população da cidade a respeita muito.

O elemento de ligação MAIS adequado para reunir, na mesma sequência, os pensamentos, é:

Alternativas
Comentários
  • Questão C?? Não concordo. "Cujo" jamais aceita artigo posterior, pois isso ele varia em cujo, cuja, cujos e cujas.

    Algumas exigências do cujo:

    1 - Dá ideia de posse. OK (A população de Nadópolis)

    2 - Concorda com o consequente, ou seja, com "A população". OK

    3 - Tem de existir nome antes e depois. OK (Nadópolis antes e A população depois)

    4 - Não aceita artigo posterior. ERRADO (existe um artigo depois do cuja. O item ficaria da seguinte maneira: O nome da cidade é Nadópolis cuja a população da cidade a respeita muito). O correto seria: O nome da cidade é Nadópolis cuja população da cidade a respeita muito)
  • Tá errado esse gabarito. 
    O pronome Cuja já possui na sua construção o artigo 'A' dispensando sua ultilização em seguida. Cuj+a.

    O nome da cidade é Nadópolis cuja A população da cidade a respeita muito. (contrução errada)

    O certo seria com a contrução 'Onde' que só retona lugar, no caso Nadópolis e até mesmo Cidade.

    O nome da cidade é Nadópolis onde a população da cidade a respeita muito.
  • I. O nome da cidade é Nadópolis. 
    II. A população da cidade a respeita muito.

    O nome da cidade é Nadópolis cuja população a respeita muito.
  • Gente, a questão pediu:
    "O elemento de ligação MAIS adequado para reunir, na mesma sequência, os pensamentos, é:"
    Eles mesmos ainda colocaram em caixa alta!
    Adaptei para caber... As outras alternativas não cabem nem com adaptações, ao meu ver!
    Gostaria de saber o que vocês colocaram... e como fizeram caber, por favor!
     
  • Que (a qual)  também não pode ter o mesmo sentido do pronome relativo cuja?

    Ah...tb marquei onde.
  • Gente, é preciso fazer as adaptações: basta excluir o "a": O nome da cidade é Nadópolis cuja população a respeita muito! NÃO HÁ COMO USAR ONDE NESTA CONSTRUÇÃO, POIS O TERMO REQUERIDO DEVE NECESSARIAMENTE TER SENTIDO DE POSSE (população pertencente à cidade, não população "onde" a cidade)!
  • a população é de Nadopolis.
    indica posse. por isso deve usar o cuja
  • Cuja a não existe. Pra mim, o gabarito está errado.

  • POPULAÇÃO DE NADAPÓLIS

    IDÉIA DE POSSE 

    USO CUJA GAB. C

  • concordo que é CUJA mais a prova não diz que devemos fazer as devidas adaptações.

    informa apenas o elemento de ligação. FIQUEI na duvida devido o artigo A.

  • O pronome CUJA não deve ser seguido de artigo.

    A questão não falou que iria tirar.

     

  • Essa questão não foi anulada?

  • Cuja a?

    hmmm 

  • Realmente, o que melhor encaixa é "cuja". Marquei sem saber desta regra do artigo.

  • Complicado ein ... cuja A ?


    O cujo realmente é a melhor opção, mas cujo não aceita posposição de artigo e como a questão não fala nada sobre a sua retirada, fica difícil marcar uma opção que vai contra a regra.


    Questão deveria ser anulada!

  • Pensei igual ao Rodrigo! Complicado!

  • Não sabia que poderia fazer uma adaptação retirando o "A", errei de bobeira.

  • Cujo (a) para mim é ideia de posse.


ID
757873
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Congresso fixa lei


1. Com o advento da Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010, que alterou a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, o país celebrou a aprovação da figura que foi denominada de “ficha limpa”, porque lutou muito para isso.

2. Não se discute - e já vem tarde, a necessidade de lei que permita o aperfeiçoamento do processo democrático, afastando das urnas os condenados por crimes e outras irregularidades graves contra direitos fundamentais e princípios republicanos. O povo respira aliviado. É o desejo, e não já da cidade, senão de toda a população.

3. Mas algumas reflexões se impõem para esclarecer e equacionar com serenidade e equilíbrio alguns postulados que devem nortear o aprimoramento da sociedade, permitindo-nos legar às gerações futuras um cenário melhor, pois a nação que briga por seus direitos progride.

(http://jus.com.br/revista/texto/21281/lei-da-ficha-limpa-opiniao – Texto adaptado)

A frase que encabeça o título está

Alternativas
Comentários
  • "congresso fixa lei" . Proposição letra A, ou seja, ordem das palavras SVO - sujeito, verbo e objeto direto
  • Significado de Inteligível

    adj. Que pode ser facilmente compreendido: discurso inteligível.

    Logo, a alternativa A, é a correta, pois, é possível indentificar os termos da oração de forma clara.(Sujeito, Verbo e Complemento)

ID
757879
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Congresso fixa lei


1. Com o advento da Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010, que alterou a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, o país celebrou a aprovação da figura que foi denominada de “ficha limpa”, porque lutou muito para isso.

2. Não se discute - e já vem tarde, a necessidade de lei que permita o aperfeiçoamento do processo democrático, afastando das urnas os condenados por crimes e outras irregularidades graves contra direitos fundamentais e princípios republicanos. O povo respira aliviado. É o desejo, e não já da cidade, senão de toda a população.

3. Mas algumas reflexões se impõem para esclarecer e equacionar com serenidade e equilíbrio alguns postulados que devem nortear o aprimoramento da sociedade, permitindo-nos legar às gerações futuras um cenário melhor, pois a nação que briga por seus direitos progride.

(http://jus.com.br/revista/texto/21281/lei-da-ficha-limpa-opiniao – Texto adaptado)

Em “É o desejo, e não já da cidade, senão de toda a população”, a palavra assinalada pode ser substituída, sem que haja alteração de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Considerar como palavra assinalada "senão"?!
  • Só assim mesmo para acertar. Não tem palavra alguma em destaque. rs
  • SENÃO: adv. Somente, apenas. adv. Prep. Exceto, salvo.
    Se não é uma sequência formada pela conjunção se e pelo advérbio não. Utiliza-se normalmente como conjunção condicional ou integrante. Como conjunção condicional tem significado de caso não, quando não.
    Senão é uma palavra formada através da junção: se+não. É uma palavra complexa, com uma pluralidade de classes gramaticais e significados. Sendo uma preposição, se refere a uma limitação ou a uma exceção. Sendo uma conjunção indica a consequência negativa de uma afirmação anterior. Sendo um substantivo masculino se refere a uma falha, um problema, uma imperfeição
  • Resposta B

    Use Senão quando puder substituir pelos equivalentes: caso contrário, do contrário, de outro modo, a não ser,  mas sim...

    Ex: a) Estude bastante, senão  não conseguirá aprender o suficiente! (caso contrário, do contrário)
    b) Depois do resultado, o ambiente não era outro, senão de alegria e festa! (mas sim)
    c) Ninguém senão  seu melhor amigo poderá ajudá-lo a resolver esse problema. (a não ser)



    Use Se não quando puder substituir pelos equivalentes: caso não, quando não ou no caso de o “se” ser conjunção integrante e estiver introduzindo uma oração subordinada objetiva direta:

    Ex: a) Perguntei aos alunos se não gostariam de fazer um projeto sobre regionalismo para a feira de ciências. (conjunção integrante introdutória de oração objetiva direta)
    b) Se não fossem meus pais, não seria quem sou! (caso não)
    c) A maioria dos alunos, se não toda a sala, entregou a pesquisa no dia. Parabéns! (quando não)



    Quando ficar em dúvida, é só lembrar: se puder substituir por “caso não” ou “quando não” é separado (se não). Caso contrário, será junto (senão)!
  • Gabarito: b

    Adversativas:
    ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.

     "Senão" é conjunção adversativa quando equivale a "mas sim".

    Por exemplo:

    Conseguimos vencer não por protecionismo, senão por capacidade.

    Fonte:
    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php
  • Escreve-se "senão" quando a palavra assume as seguintes funções:

    1) De conjunção alternativa, podendo ser substituída por "caso contrário";

    2) De conjunção adversativa, sendo possível trocá-la por "mas";

    3) De preposição, tendo o mesmo significado de "com exceção de" ou "exceto";

    4) E de substantivo masculino, significando "falha" ou "defeito".

    Já o "se não" só deve ser usado quando o "se" é uma conjunção condicional (substituível por "caso") ou integrante (podendo ser trocada, com a oração que ela introduz, por "isso", "isto" ou "aquilo"). Veja alguns exemplos:

    Devemos trabalhar, senão [caso contrário] o contrato será cancelado. 

    Minha namorada é quase perfeita. Ela só tem um senão [defeito]

    Se não chover [caso não chova], irei encontrar meus amigos. 

    A quem, senão [exceto] a ele, devo fazer referência durante a palestra? 

    Vencemos a partida de futebol não por sorte, senão [mas] por competência. 

    Perguntei se não iriam chegar atrasados [perguntei isso].


  • Assinalaram nada né, mas deu para sacar que era o "senão" que significa "a não ser que" ou "mas sim", entre outras semânticas afins.


ID
757882
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Congresso fixa lei


1. Com o advento da Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010, que alterou a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, o país celebrou a aprovação da figura que foi denominada de “ficha limpa”, porque lutou muito para isso.

2. Não se discute - e já vem tarde, a necessidade de lei que permita o aperfeiçoamento do processo democrático, afastando das urnas os condenados por crimes e outras irregularidades graves contra direitos fundamentais e princípios republicanos. O povo respira aliviado. É o desejo, e não já da cidade, senão de toda a população.

3. Mas algumas reflexões se impõem para esclarecer e equacionar com serenidade e equilíbrio alguns postulados que devem nortear o aprimoramento da sociedade, permitindo-nos legar às gerações futuras um cenário melhor, pois a nação que briga por seus direitos progride.

(http://jus.com.br/revista/texto/21281/lei-da-ficha-limpa-opiniao – Texto adaptado)

Assinale a única alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra C
    A) ERRADA, o uso da crase é obrigatória. Quem lega, lega algo a alguém, E há artigo definido A, AS GERAÇÕES.
    B) ERRADA No uso de colocação pronominal em que ocorre próclise, temos que as frases negativas se constroem, geralmente com próclise. É caso de palavra atrativa.
    D) ERRADA, POR QUE, É Um advérbio interrogativo usado nas frases interrogativas diretas ou indiretas. PORQUE na frase é uma conjunção, É substituível por POIS.


  • Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html
  • OS 10 MANDAMENTOS DA CRASE



    1- DIANTE DE PRONOMO, CRASE PASSA FOME!



    2- DIANTE DE MASCULINO, CRASE É PEPINO!



    3- DIANTE DE AÇÃO, CRASE É MARCAÇÃO!



    4- PALAVRAS REPETIDAS: CRASES PROIBIDAS!



    5- DIANTE DE NUMERAL, CRASE FAZ MAL!



    6- QUANDO HOUVER HORA: CRASE SEM DEMORA



    7- PALAVRA DETERMINADA, CRASE LIBERADA!



    8 vOU A, VOLTO DA = CRASE HÁ

       VOU A, VOLTE DE = CRASE PARA QUÊ?



    9 "A" NO SINGULAR, PALAVRA NO PLURAL : CRASE NEM A PAU!



    10 - PALAVRA INDEFINIDA, CRASE TÁ FODIDA!







  • Análise do uso do "Porquê":

    I - Por que - motivo, pergunta
    II - Porque - explicação, resposta
    III - Porquê - substantivo
    IV - Por quê - final da frase

    MACETE!!!!

    Por que - é o da mulher, sempre faz perguntas
    Porque - é o dos homens, sempre explicando
  • Alguém pode me explicar por que a C está certa e a B está errada?

    Agradeço desde já!

  • Pessoal cuidado com comentários que faltam a explicação completa.

    “Não se discute” a próclise nesse caso é obrigatória pela palavra negativa antes do verbo. Mas se o verbo tivesse no infinitivo, poderia ser usada próclise ou ênclise, caso facultativo daí.

  • Gabarito: C

    Oração subordinada adjetiva pode ser:

    Restritiva – Restringe/Limita. (só, somente). Ex. A empresa tem 200 funcionários que moram em Olinda. (200 funcionários moram em Olinda, mas não se sabe quantos funcionários a empresa tem).

    Explicativa – Característica própria do ser, única, não existe em outro. Ex. A empresa tem 200 funcionários, que moram em Olinda. (todos os funcionários da empresa moram em Olinda). Obs. Há necessidade de pontuação.

    A) ERRADA - o uso da crase é obrigatória. Quem lega, lega algo a alguém que no caso é as gerações.

    B) ERRADA – “Não se discute” a próclise nesse caso é obrigatória pela palavra negativa antes do verbo (não, jamais, nunca etc.). Mas se o verbo tivesse no infinitivo, poderia ser usada próclise ou ênclise, pois seria caso facultativo.

    D) ERRADA, Por que – sentido de por que motivo, razão. Porque na frase é uma conjunção, sendo substituível por pois.

  • Essa prova está faltando um questão. a de n. 13 do Caderno 5. Vocês do qconcursos poderiam colocá-la por favor?!

  • Questão bem fácil, mas interessante porque trabalha várias conteúdos de uma única vez.


ID
757888
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre as formas de redirecionamento do Linux.

I. “ls > x” irá enviar a saída do comando “ls” para o arquivo “x”.

II. “ls >> x” irá incluir a saída do comando “ls” no final do arquivo “x”.

III. “ls >< x” irá incluir a saída do comando “ls” no início do arquivo “x”.

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.
    O comando LS (em minúsculo) exibira a lista de itens de um local, e com o sinal de > a saída será direcionada para o arquivo X.
    Com >> a saída será adicionada ao arquivo X.
    Um sinal de > indica direcionamento, para a criação do arquivo, como no MS-DOS/Prompt de Comandos no exemplo: DIR > X
    O sinal >> equivale ao APPEND, para adicionar ao existente.
  • Letra A.

    O comando LS (em minúsculo) exibira a lista de itens de um local, e com o sinal de > a saída será direcionada para o arquivo X.

    Com >> a saída será adicionada ao arquivo X.

    Um sinal de > indica direcionamento, para a criação do arquivo, como no MS-DOS/Prompt de Comandos no exemplo: DIR > X

    O sinal >> equivale ao APPEND, para adicionar ao existente.

  • a-

    somente item 3 est incorreto:

    bash: syntax error near unexpected token '<'

  • Gente alguém pode me explicar isso PELO AMOR DE DEUS? Já vi inúmeras aulas e eu não consigo entender redirecionamento no Linux SOCORRO. Só acertei a questão pq sei que o III não existe

  • I - O recurso ">" redireciona para alguma saída padrão, arquivo ou dispositivo, ao invés da saída padrão (tela). Portanto se usarmos o comando ls > x, teremos a listagem no arquivo x. CORRETO

    II - O recurso ">>" redireciona para alguma saída padrão, dispositivo ou adicionado ao final das linhas de um arquivo, ao invés da saída padrão (tela). Portanto se usarmos o comando ls >> x, e x é um arquivo, a listagem será escrita ao final das linhas do arquivo x. CORRETO

    III - O recurso "><" é inexistente. ERRADO

    gabarito: a


ID
757891
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Selecione as teclas de atalho que permitem selecionar todos os arquivos de uma pasta no Windows Explorer do Microsoft Windows XP, versão português:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.
    Ctrl+Z é para desfazer a última ação, Ctrl+P não tem função e Ctrl+T é para selecionar tudo no editor de textos Microsoft Word.
  • CTRL F4 - Fechar documento corrente

    CTRL F5 - Renovar a página da web atual, mesmo que o datador da versão atual e o da armazenada localmente sejam iguais.

    CTRL SETA Direita - Mover cursor de texto para a próxima palavra

    CTRL SETA Esquerda - Mover cursor de texto para a palavra anterior

    CTRL SETA Abaixo - Mover cursor de texto para o próxima parágrafo

    CTRL SETA Acima - Mover cursor de texto para o parágrafo anterior

    CTRL SHIFT Setas - Marca bloco de texto

    CTRL TAB ou F6 - Avançar entre quadros.

    CTRL A - Selecionar tudo (Ctrl + T, para Windows em inglês)

    CTRL C - Copiar para a área de transferência.

    CTRL E - Abrir pesquisador na barra do explorer.

    CTRL F - Localizar nessa página uma expressão escrita na janela.

    CTRL H - Abrir histórico na barra do explorer.

    CTRL I - Abrir favoritos na barra do explorer.

    CTRL N - Abrir uma nova janela.

    CTRL O ou CTRL L - Ir para um novo local.

    CTRL O - Abrir item, arquivo. O mesmo que Enter

    CTRL P - Imprimir a página atual ou o quadro ativo.

    CTRL S - Salvar página atual.

    CTRL V - Inserir o conteúdo na área de transferência no local selecionado.

    CTRL W - Fechar a janela atual.

    CTRL X - Recortar os itens selecionados e copiá-los na área de transferência.

    CTRL Z - Desfazer a última ação

    DELETE - Deletar, Apagar, Remover

    SHIFT - DELETE - Apagar arquivo(s) (sem ir para a lixeira)

    END - Mover para o fim de um documento.

    ENTER - Ativar um link selecionado.

    ESC - parar de fazer download de uma página.

    F2 - Renomear um item ou arquivo selecionado

    F3 - Buscar, procurar

    F4 - Mostrar barra de endereço no Windows Explorer

    F5 - Restaurar a janela ativa

  • Bom comentário Mario Filho mas a formatação ta "zuada".
    abraço
  • Letra D.
    Ctrl+Z desfaz  a última ação

     

    Ctrl+P (Na pasta não tem função. Já no EDITOR TEM: Imprimir!

     

     

    Ctrl+T é para selecionar tudo no editor de textos Microsoft Word.

  • Letra D.


    Ctrl+Z é para desfaZer a última ação,

    Ctrl+P não tem função no Explorer do WXp - MAS tem no editor Word = Imprimir

    Ctrl+T não tem função no Explorer do WXp - MAS tem no editor de textos Microsoft Word = Seleciona Tudo

  • d-

    p/ selecionar tudo:

    windows: ctr + a

    ms word: ctrl + t


ID
757894
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções disponíveis no menu “Formatar” do Microsoft Word, versão português do Office XP, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • letra B
    acho que a questão deveria ser anulada, não existe versão office XP
    no office 2003 tem a opçaõ PARAGRÁFO, TEMA, E TABULAÇÃO

    Versões para o Microsoft Windows

    As versões para o Microsoft Windows são:

    • 1989 Word para Windows
    • 1991 Word 2 para Windows
    • 1993 Word 6 para Windows (renumerada "6" para igualar à numeração do DOS, à versão para Macintosh e também ao WordPerfect, principal concorrente na época)
    • 1995 Word 95, também conhecido como Word 7
    • 1997 Word 97, também conhecido como Word 8
    • 1999 Word 2000, também conhecido como Word 9
    • 2002 Word XP, também conhecido como Word 2002 ou Word 10
    • 2003 Word 2003, também conhecido como Word 11, mas que era também oficialmente intitulado Microsoft Office Word 2003
    • 2007 Word 2007, também conhecido como Word 12.
    • 2010 Word 2010, também conhecido como Word 14. (O número da versão 13 foi ignorado devido àtriscaidecafobia, medo supersticioso do número treze[1])
  • No menu FORMATAR temos, em ordem do Office XP:
    FONTE
    PARÁGRAFO (A)
    MARCADORES E NUMERAÇÃO
    BORDAS E SOMBREAMENTO
    COLUNAS
    TABULAÇÃO (c) 
    CAPITULAR
    DIREÇÃO DO TEXTO
    MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS
    PLANO DE FUNDO
    TEMA (d)
    QUADROS
    AUTOFORMATAÇÃO
    ESTILOS E FOMATAÇÃO 
    REVELAR FORMATAÇÃO
  • Não há formatar "Figura"
  • O Office XP é o nome comercial da versão 2002, que tenho aqui e executei nas imagens a seguir,.

    Não há o item 'Figura', no menu 'básico', entretanto, se houver uma imagem inserida, e esta estiver selecionada, aparecerá o item Figura.
    Esta questão não deveria ser 'anulada'. Acho que não, porque na configuração padrão não aparece o item Figura, apenas depois, quando inserida.

  • O item  b) Figura...  não é parte do menu formatar, a menos que haja uma inserida no doc.
  • Essa questão já foi repetida diversas vezes.
  • A opção figura no menu formatar só aparece no momento em que é adicionada a figura
    E além disso precisa estar selecionada. (dar um clique sobre a figura)


    Poderia ser uma resposta correta,se não fosse só por esse detalhe.

    Gabarito: letra b
  • A pessoa que está responsável pela site
    ta repetindo muitas questões. Deveria rever essa assunto.
  • Usando apenas da lógica, normalmente não se formata uma figura a ação lógica é de inserir uma figura.
    Sei que através do word é possivel formatar uma figura( de forma simples) mas essa não é uma das atribuições principais desse programa.

    Abraços!
  • Essa eu mandava anular porque versão Office não tá atrelada a SO. Então não sei qual versão que tá falando. 
  • Gabarito letra B


  • No caso, seria MENU INSERIR.
  • Gabarito letra B. A opção "figura" está no menu Inserir. 

  • B - figura




  • A alternativa correta é B:



  • b) Figura...
    O menu formatar altera layout & aparência do texto. Destarte, não há necessidade de haver opção de figura neste menu.
  • Na boa, é a 8° vez que me deparo com essa questão! 

  • 17ª vez que vejo essa mesma pergunta...

  • O Microsoft Word versão português do Office XP, tem a interface de menus que foi usada desde o Office 95 até o Office 2003. O Office XP é o Office 2002.
    A interface de menus ainda é utilizada pelo pacote LibreOffice, mas no Office 2007 e superiores, foi substituído pela interface Ribbon (Faixa de Opções).

    O menu Inserir é usado para adicionar itens que não existem no documento.
    O menu Formatar contém opções para alteração de itens que já existem no documento.

    No menu Formatar, podemos modificar as configurações dos Parágrafos, das Tabulações e do Tema do documento. O Tema do documento é a combinação de fontes, estilos e cores usados no texto.
    No menu Inserir podemos adicionar imagens armazenadas no computador, através da opção Figura.

    A questão pede para indicarmos a opção que não existe no menu Formatar. É o item "Figura..." que pertence ao menu Inserir.

    Gabarito: Letra B.

ID
757897
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São pastas que não podem ser excluídas ou renomeadas no Outlook Express do Microsoft Windows XP, versão português, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra C. A pasta Modelo pode ser removida, porque ela não faz parte da configuração padrão do aplicativo. A pasta Itens enviados, que armazena as mensagens enviadas. A pasta Rascunhos armazena as mensagens que foram salvas, mas ainda não enviadas. A pasta Caixa de Saída contém as mensagens que foram enviadas pelo usuário mas ainda não foram enviadas para o servidor POP3, ou seja, é um local provisório. A caixa de saída é como aquela caixa de coleta de correspondência dos Correios nas ruas. Ao colocar uma carta ali, não significa que ela foi enviada, mas que será enviada efetivamente quando for coletada.
  • Desculpa aí Fernando mas seus comentários são muito cansativos.

    Acho que é por que vc deixa todas as respostas (alternativas) juntas.

    A intenção é boa, mas cansa ler isso, ainda mais pra quem já tá a horas estudado.



    Valeu, um abraço.
  • continua assim mesmo Fernando vc sabe muito e explica bem.um abraço e Visite Olinda-Pe Patrimônio historico cultural da humanidade,81 aqui se brinca o melhor carnaval de rua do mundo.
  • Continua Fernando, os comentários acrescentam muito no estudo. Tenho que admitir que estou aprendendo muito mais com seus comentários do que propriamente com vídeo aulas ou estudando por conta.Parabéns
  • Fernando Aragão sabe tudo! Quando eu crescer quero ser igual a vc!! Muito obrigada pelos comentários, todos muito elucidativos.

  • Nem Jesus Cristo agradou todo mundo quem diria vc né Fernando.

    Continua seus comentários assim, não muda em nada. Quem não quiser ler que não leia. Vc é 10.

  • Fernando seus coemntarios me ajudam demaiss...

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra C. A pasta Modelo pode ser removida, porque ela não faz parte da configuração padrão do aplicativo. A pasta Itens enviados, que armazena as mensagens enviadas.

     

    A pasta Rascunhos armazena as mensagens que foram salvas, mas ainda não enviadas.

     

    A pasta Caixa de Saída contém as mensagens que foram enviadas pelo usuário mas ainda não foram enviadas para o servidor POP3, ou seja, é um local provisório.

     

    A caixa de saída é como aquela caixa de coleta de correspondência dos Correios nas ruas. Ao colocar uma carta ali, não significa que ela foi enviada, mas que será enviada efetivamente quando for coletada.

  • Gab C

     

    Pastas que não podem ser excluídas ou renomeadas ( pastas padrão )

     

    Caixa de entrada

    Itens enviados

    Rascunhos

    Caixa de saída


ID
758383
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Cidadezinha qualquer


Casas entre bananeiras

Mulheres entre laranjeiras

Pomar amor cantar.


Um homem vai devagar.

Um cachorro vai devagar.

Um burro vai devagar.


Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 2. ed. São Paulo: Abril, 1982, p. 37.)



TEXTO II

Cidadezinha Qualquer versus Nadópolis

1. Cidadezinha Qualquer, os leitores fiquem sabendo logo, é uma cidade comum localizada em uma região distante de um longínquo país. O que os leitores não sabiam ainda, pois eu ainda não lhes contei, e agora conto, é que existe uma cidade chamada Nadópolis, sede de um município fronteiriço com Cidadezinha Qualquer. (...) Nadópolis era uma cidade meio antipática mesmo. Não, não era birra dos cidadãos cidadequalquerianos: Nadópolis tinha um ar arrogante e antipático! A começar pelo nome pomposo. Esse “polis” grego e sofisticado no final do nome, essa pose forçada que destoa do ambiente natural da região, renega a história... Isso para não falar da mania que tinham os nadopolenses de apregoar as vantagens de viver em um município como o seu. Era comum ouvi-los dizer:

2. - “Nadópolis é a cidade mais porreta da região; lá todo mundo veve bem e nóis não tem os pobrema qui as outra cidade de perto tudo tem...”

3. Para que os leitores não julguem o autor muito parcial é bom que se diga: realmente Nadópolis era mais próspera do que Cidadezinha Qualquer. Graças ao incremento de sua agricultura e à grande soma de recursos e trabalho que isto envolve, Nadópolis, àquela época, vivia o seu período de esplendor. Grandes e suntuosas construções erguiam-se por toda parte, o comércio local atraía compradores de toda a proximidade, a vida noturna era agitadíssima. Grupos de visitantes eram levados para pontos estratégicos para serem orientados por um agente turístico sobre as maravilhas da cidade. Como não podia deixar de ser, a arrecadação da Prefeitura local também era das melhores.

(COTRIM, Fabiano. http://www.faroldacidade.com.br. Postado em 01/04/2008. – Texto adaptado)

Observe o trecho a seguir, transcrito do Texto II.

"Nadópolis uma cidade meio antipática mesmo. Não, não era birra dos cidadãos cidadequalquerianos. Nadópolis tinha um ar arrogante e antipático! a começar pelo nome pomposo.(...)"

Considere as seguintes afirmações:

I. Ocorre nesse fragmento uma personificação da cidade de Nadópolis.
II. O adjetivo “pomposo” aufere à Nadópolis uma expressão de nobreza.
III. O advérbio negativo vem trazer a recusa da pompa destinada a Nadópolis.
IV. A expressão “mesmo” assume função adverbial de intensidade em relação ao adjetivo “antipática”.

Está correto APENAS o que se afirma em:

Alternativas

ID
758392
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Congresso fixa lei


1. Com o advento da Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010, que alterou a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, o país celebrou a aprovação da figura que foi denominada de “ficha limpa”, porque lutou muito para isso.

2. Não se discute - e já vem tarde, a necessidade de lei que permita o aperfeiçoamento do processo democrático, afastando das urnas os condenados por crimes e outras irregularidades graves contra direitos fundamentais e princípios republicanos. O povo respira aliviado. É o desejo, e não já da cidade, senão de toda a população.

3. Mas algumas reflexões se impõem para esclarecer e equacionar com serenidade e equilíbrio alguns postulados que devem nortear o aprimoramento da sociedade, permitindo-nos legar às gerações futuras um cenário melhor, pois a nação que briga por seus direitos progride.

(http://jus.com.br/revista/texto/21281/lei-da-ficha-limpa-opiniao – Texto adaptado)

Leia o trecho transcrito:


“O povo respira aliviado.”


A predicação do verbo negritado na frase acima se repete em

Alternativas
Comentários
  • Analisando a frase:
                                        "O povo respira aliviado."

    - O verbo respira é um verbo de ação, então sabendo disso vamos analisar as alternativas:

    a) Mesmo com os meus conselhos, ele continua ansioso.    
        - Nesta oração, o verbo continua é verbo de ligação! Então excluímos esta alternativa.

    b) O presidente nomeou Catarina primeira secretária.
         - O verbo nomear é um verbo de ação! Portanto, é o "x" da questão!

    c) Só ficarão acesas as lâmpadas da sala e do corredor.
         - Podemos transcrever a frase da seguinte maneira: "Só as lâmpadas da sala e do corredor ficarão acesas." - Podemos observar neste caso que o verbo ficarão tambem se trata de um verbo de ligação!

    d) O filho dependia da mãe para as atividades diárias.
         - O verbo depender não configura uma ação, pois o sujeito acaba recebendo o benefício através do objeto, no caso, a mãe o ajudava a fazer as atividades diárias, ou seja o filho só conseguiria fazer as atividades desta forma.



    Galera, é isso ai, me corrijam por favor caso esteja errado, e me mandem um recado comentando o meu erro, estou aqui para aprender e compartilhar conhecimento (:
  • Na minha opnião trata-se de predicado verbo-nominal, mas nenhuma alternativa corresponde a essa opção.
  • Quanto à predicação, os verbos são classificados em:

    1. Intransitivo: Não necessita de complemento.
    Ex: Ela caiu.   

    2. Transitivo direto: Necessita de complemento sem preposição obrigatória.
    Ex: As crianças comeram seus lanches

    3. Transitivo indireto: Necessita de complemento com preposição obrigatória.
    Ex: O diretor confiava em seu trabalho.

    4. Transitivo direto e indireto: Necessita de complemento direito e indireto.
    Ex: A revista dedicou duas páginas ao incidente

    5. Ligação: Verbo com significado de estado ou mudança de estado.
    Ex: Ela é bonita.


    Analisando as alternativas:

    A frase fornecida no enunciado traz o verbo respirar, o qual o dicionário Houaiss em uma de suas definições sobre o verbo respirar diz:
    Respirar
    3dar-se a conhecer; deixar ver, revelar-se; exprimir, manifestar
    Ex.: <o ambiente respira alegria> <a bondade respira em seu rosto>
    Assim temos que, no contexto da frase, respirar é um verbo transitivo direto.

    a)Mesmo com os meus conselhos, ele continua ansioso
    Continuar é verbo de ligação


    b)O presidente nomeou Catarina primeira secretária.
    Nomear Transitivo direto

    c) Só ficarão acesas as lâmpadas da sala e do corredor.
    Ficar verbo de ligação.
    d) O filho dependia da mãe para as atividades diárias
    Depender transitivo indireto


    Alternativa correta letra B
  • O Verbo não seria Intransitivo?

    Ora, "respirar" não necessita de complemento (Quem respira, respira).

    Já o verbo "nomear" é transitivo direto (quem nomeia, nomeia alguma coisa ou alguém).

    Estou certo?
  • Não entendi essa questão. Alguém poderia explicá-la?
  • Quanto à predicação, os verbos são classificados em:



    1. Intransitivo: Não necessita de complemento.

    Ex: Ela caiu.   



    2. Transitivo direto: Necessita de complemento sem preposição obrigatória.

    Ex: As crianças comeram seus lanches



    3. Transitivo indireto: Necessita de complemento com preposição obrigatória.

    Ex: O diretor confiava em seu trabalho.



    4. Transitivo direto e indireto: Necessita de complemento direito e indireto.

    Ex: A revista dedicou duas páginas ao incidente



    5. Ligação: Verbo com significado de estado ou mudança de estado.

    Ex: Ela é bonita.





    Analisando as alternativas:



    A frase fornecida no enunciado traz o verbo respirar, o qual o dicionário Houaiss em uma de suas definições sobre o verbo respirar diz:

    Respirar

    3dar-se a conhecer; deixar ver, revelar-se; exprimir, manifestar

    Ex.: <o ambiente respira alegria> <a bondade respira em seu rosto>

    Assim temos que, no contexto da frase, respirar é um verbo transitivo direto.



    a)Mesmo com os meus conselhos, ele continua ansioso

    Continuar é verbo de ligação





    b)O presidente nomeou Catarina primeira secretária.

    Nomear Transitivo direto



    c) Só ficarão acesas as lâmpadas da sala e do corredor.

    Ficar verbo de ligação.

    d) O filho dependia da mãe para as atividades diárias

    Depender transitivo indireto





    Alternativa correta letra B
  • ''Respirar'' não é verbo intransitivo?
    Pra mim, ''nomeou'' é verbo transitivo direto...
    Realmente não entendi essa questão.

    ''O povo respira aliviado'' o predicado é verbo-nominal, pois o verbo é intransitivo e aliviado está caracterizando o sujeito... assim como ''acesas'' está caracterizando ''lâmpadas'' na altarnativa ''c''

    Alguém pode me explicar?
  • Na frase: “O povo respira aliviado.
     
    Respira é um verbo intransitivo
    Aliviado é predicativo do sujeito
    Nesse caso teve a junção do verbo intransitivo+predicativo do sujeito =  predicado verbo-nominal.
     
    Na frase:
    O presidente nomeou Catarina primeira secretária.
    Nomear é verbo transitivo direto
    Catarina é objeto direto
    Primeira secretária é predicativo do objeto
    Nesse caso teve a junção do verbo transitivo+objeto direto+predicativo do objeto = predicado verbo nominal.
     
    Explicações abaixo:
     
    Predicado Verbo-Nominal

    Apresenta as seguintes características:
    a) Possui dois núcleos: um verbo e um nome;
    b) Possui predicativo do sujeito ou do objeto;
    c) Indica ação ou atividade do sujeito e uma qualidade.

    Estrutura do Predicado Verbo-Nominal

    O predicado verbo-nominal pode ser formado de:

    1 - Verbo Intransitivo + Predicativo do Sujeito

    Por Exemplo:

    Joana partiu contente. Sujeito Verbo Intransitivo Predicativo do Sujeito

     

    2 - Verbo Transitivo + Objeto + Predicativo do Objeto

    Por Exemplo:

    A despedida deixou a mãe aflita. Sujeito Verbo Transitivo Objeto Direto Predicativo do Objeto

     

    3 - Verbo Transitivo + Objeto +   Predicativo do Sujeito

    Por Exemplo:

    Os alunos cantaram emocionados aquela canção. Sujeito Verbo Transitivo Predicativo do Sujeito Objeto Direto  
    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint14.php
  • Mas o verbo não deveria ser intransitivo também? Porque lá pede a predicação do verbo...
  • Respirar no sentido de manifestar, mostrar desejos de é VTD. O povo respira aliviado. O povo mostra desejos de alivio. Predicação similar à alternativa B.
  • Respirar no sentido de manifestar, mostrar desejos de é VTD. O povo respira aliviado. O povo mostra desejos de alivio. Predicação similar à alternativa B

  •  
    V. t. d. 
     7. Respirar (: "Quem imaginará que se pegue de um homem dos campos, onde respira o ar livre e puro, para meter-lhe uns calções de corte e fazê-lo dançar o minuete?"  (Machado de Assis, A Semana, II, p. 21.)  
     8. Ter cheiro de; recender a: Seu corpo respirava rosas.  
     9. Lançar fora; expelir, exalar: O vapor respirava fumaça.  
    10. Manifestar, exprimir, revelar; denotar; transpirar: A face do condenado respira tranqüilidade;  "Tudo respirava asseio."  (Rebelo da Silva, De Noite Todos os Gatos São Pardos, p. 84); "No alto de uma folha de rosto, ou na sobrecapa das edições alemãs, esse nome respira não sei que elegância, gravidade e sutileza..."  (Augusto Meyer, A Chave e a Máscara, p. 219).  
    11. Mostrar desejos de: Os injustiçados respiravam vingança.  
    12. Gozar, fruir, desfrutar: respirar a liberdade.  
    13. Fig.  Nutrir-se ou alimentar-se com: Os sábios respiram ciência.  
  • Na minha humilde opinião "Respira" é Intransitivo.
  • Na minha opinião, é mais uma questão que cabe recurso...

    Vejamos:

    O povo respira aliviado

    O verbo respirar no CONTEXTO não é Verbo intransitivo, e o predicado não é verbo-nominal, respirar é um verbo de ligação, prova disso é que ele pode ser facilmente substituido pelo verbo ESTAR sem perder o contexto, ou seja o verbo respira na oração liga a caracteristica ao sujeito, logo o predicado é predicado NOMINAL.

    Temos verbos de Ligação nas alternativas A e C o que impossibilitaria a correta resposta, logo a questão deveria ter sido anulada
  • Aliviado parece concordar tanto com o povo.
    Se trocasse por ela, ficaria. Ela respira aliviadA.
    alguem consegue explicar isso
  • Não concordo.


    O povo RESPIRA aliviado.

    "Aliviado" não tem condição de ser O.D , pois é um estado do "povo"  e não o seu objeto. 

    "Respira"  está no sentido de estar...verbo de ligação.

    Não concordo com a resposta. Pra mim seria letra A

  • Está questão está errada, mesmo que adotemos os fundamentos colocados pelos colegas, senão vejamos:

    1) O povo respira aliviado.

    a) temos um verbo intransitivo - respirar;

    b) aliviado é um predicativo do sujeito;

    c) temos então um predicado verbo-nominal - lembrando que predicado verbo-nominal é aquele em que há junção de um verbo, menos o de ligação, mais o predicativo do sujeito ou do objeto (PESTANA - PAG. 591)

    2) O presidente nomeou Catarina primeira secretária.

    a) nomear é transobjetivo - http://www.dicio.com.br/nomear/

    b) nomeou Catarina primeira secretária - predicativo do objeto;


    Com efeito, pelo que sei, predicado nominal é aquele no qual há verbo de ligação e predicativo do sujeito. Logo, as duas orações não possuem a mesma predicação, são diferentes.

    Caso o predicado nominal possa ser formado pelo predicativo do objeto, a minha teste cai por água abaixo.

  • é paulo lopes vc precisa estudar mais 


  • O predicado verbo-nominal pode ser formado por :


    verbo nocional + predicativo do sujeito

                            ou 

    verbo nocional + predicativo do objeto


    Na frase " O povo respira aliviado" o predicado é verbo-nominal (respira= verbo nocional e aliviado= predicativo do sujeito)                             

    Na frase " O presidente nomeou Catarina primeira secretaria."  também há predicado verbo -nominal (nomeou=verbo nocional e primeira secretaria =predicativo do objeto)




  • O POVO RESPIRA ALIVIADO.

      Suj          VI     Pred. do Sujeito

    Predicado Verbo-Nominal

    Predicado Verbal - <> VL 

    Predicado Nominal - VL + Pred. do Sujeito

    Predicado Verbo-Nominal - <> VL + Pred. do Sujeito ou Objeto 

    a) Ele continua ansioso

        Suj.    VL      Pred. do Suj.

    Predicado Nominal

    b) O presidente nomeou Catarina primeira secretária.

          Suj.              VTD      OD          Pred. do Objeto

    Predicado Verbo-Nominal 

    c) Só ficarão acesas as lâmpadas da sala e do corredor.

    As lâmpadas da sala e do corredor ficarão acesas.

            Suj.                                       VL     Pred. Sujeito

    Predicado Nominal

    d) O flho dependia da mãe para as atividades diárias.

          Suj.    VTI         OI        Adv. Adverbial Finalidade

    Predicado Verbal

  • Predicação verbal e tipo de predicado não são coisas diferentes? PV diz respeito à transitividade do verbo. A questão pede que apontemos a opção que tem a mesma PV. Se a questão pedisse para apontar o tipo de predicado, toda essa confusão não existiria. Eu teria procurado imediatamente a opção com predicado verbo-nominal. Porém, fiquei buscando uma opção com verbo intransitivo.

  • O ponto principal a ser considerado está na análise do verbo respirar. Esse tipo de questão é complicado porque não há uma certeza quanto à sua classificacao.

    Como está na frase, o verbo pode ser considerado intransitivo ou transitivo, conforme segue:

    "RESPIRAR

    verbo intransitivo

    Absorver o oxigênio do ar nos pulmões (mamíferos, aves, répteis), nas brânquias (peixes, crustáceos, moluscos), na traquéia (insetos) ou na pele (zoófitos) e expelir o gás carbônico.

    [Figurado] Viver: ainda respira.

    [Figurado] Sentir alívio; descansar após trabalho penoso; folgar.

    verbo transitivo

    Absorver e expelir (o ar); exalar (cheiro), cheirar.

    [Figurado] Exprimir, manifestar, revelar: tudo aqui respira alegria." (Fonte: dicionário on-line)

    Dependendo da classificação assumida pelo candidato, ele poderá acertar (com muita sorte).

    Bons estudos!

  • " Letra B. No enunciado, o verbo respirar é intransitivo e aliviado é um predicativo do sujeito, logo temos um predicado verbo-nominal. Na letra B, o verbo nomear é transobjetivo, logo exige um objeto direto mais um predicativo do objeto, logo temos também um predicado verbo-nominal."

  • Questão MOSTROU-SE CABULOSA!


ID
758698
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o trecho do conto “O Alienista”, de Machado de Assis. A questão se refere a este texto. 


            (...) “Uma vez desonerado da administração, o alienista procedeu a uma vasta classificação dos seus enfermos. Dividiu-os primeiramente em duas classes principais: os furiosos e os mansos; daí passou às subclasses, monomanias, delírios, alucinações diversas. Isto feito, começou um estudo acurado e contínuo; analisava os hábitos de cada louco, as horas de acesso, as aversões, as simpatias, as palavras, os gestos, as tendências; inquiria da vida dos enfermos, profissões, costumes, circunstâncias da revelação mórbida, acidentes da infância e da mocidade, doenças de outra espécie, antecedentes na família, uma devassa, enfim, como a não faria o mais atilado corregedor. Mal dormia e mal comia; e ainda comendo, era como se trabalhasse, porque ora interrogava um texto antigo, ora ruminava uma questão, e ia muitas vezes de um cabo a outro do jantar sem dizer uma só palavra a D. Evarista.

       - A Casa Verde é um cárcere privado, disse um médico sem clínica.

        Nunca uma opinião pegou e grassou tão rapidamente. Cárcere privado: eis o que se repetia de norte a sul e de leste a oeste de Itaguaí, – a medo, é verdade, porque durante a semana que se seguiu à captura do pobre Mateus, vinte e tantas pessoas, duas ou três de consideração – foram recolhidas à Casa Verde. O alienista dizia que só eram admitidos os casos patológicos, mas pouca gente lhe dava crédito. Sucediam-se as versões populares. Vingança, cobiça de dinheiro, castigo de Deus, monomania do próprio médico, plano secreto do Rio de Janeiro com o fim de destruir em Itaguaí qualquer germe de prosperidade que viesse a brotar, arvorecer, florir, com desdouro e míngua daquela cidade, mil outras explicações, que não explicavam nada, tal era o produto diário da imaginação pública.

       Daí em diante foi uma coleta desenfreada. Um homem não podia dar nascença ou curso à mais simples mentira do mundo, ainda daquelas que aproveitam ao inventor ou divulgador, que não fosse logo metido na Casa Verde. Tudo era loucura. Os cultores de enigmas, os fabricantes de charadas, de anagramas, os maldizentes, os curiosos da vida alheia, os que põem todo o seu cuidado na tafularia, um ou outro almotacé enfunado, ninguém escapava aos emissários do alienista. Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas a um vício. Se um homem era avaro ou pródigo, ia do mesmo modo para a Casa Verde; daí a alegação de que não havia regra para a completa sanidade mental. (...)

Em : “Se um homem era avaro ou pródigo, ia do mesmo modo para a Casa Verde; daí a alegação de que não havia regra para a completa sanidade mental.(...)”, a semântica do léxico PRÓDIGO está CORRETAMENTE identificada em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra B
    Vide o significado de PRÓDIGO;Que ou aquele que dissipa seus bens, gasta mais do que o necessário; gastador, esbanjador, perdulário.
    Generoso, liberal. Que produz em abundância: terra pródiga. Filho pródigo, aquele que, à imitação da parábola do Evangelho, volta à casa dos pais depois de longa ausência
  • O que o exercício quer é a definição de pródigo.
    Pródigo- pessoa que eisperdiça dinheiro ou recursos.Perdulário, esbanjador.
  •  

    Significado de Pródigo

     

    adj. e s.m. Que ou aquele que dissipa seus bens, gasta mais do que o necessário; gastador, esbanjador, perdulário.
    Generoso, liberal.
    Que produz em abundância: terra pródiga.
    Filho pródigo, aquele que, à imitação da parábola do Evangelho, volta à casa dos pais depois de longa ausência.

    Sinônimos de Pródigo

     

    Sinônimo de pródigo: dissipador, esbanjador, gastador, generoso e perdulário

    Significado de Avaro

    adj e s.m. Do mesmo significado de avarento
    Figurado. Que demonstra cuidado ou ciume.
    (Etm. do latim: avarus.a.um)

    Sinônimos de Avaro

    Sinônimo de avaro: avarento, mesquinho, somítico e tacanho
     

  • Letra B

     Significado de Avarento

    adj e s.m. Que ou aquele que alimenta a paixão ou o hábito de juntar dinheiro.

    Aquele que não é generoso ou caridoso.
    (Etm. avaro + ento)


    Significado de Pródigo

    adj. e s.m. Que ou aquele que dissipa seus bens, gasta mais do que o necessário; gastador, esbanjador, perdulário.
    Generoso, liberal.
    Bom... sabemos que avaro é a pessoa mesquinha, mão de vaca. Logo, por iliminação só pode  pode ser esbanjador que antônimo de avaro.




    Graça e Paz 

     
  • Resolvendo a questão sem saber o significado de Pródigo


    As vezes nos deparamos com vocábulos que não fazem parte do nosso rol de conhecimento. Caso o candidato não saiba o significado da palavra pródigo, ele pode partir do contexto de alternância no período expresso pela partícula "OU"

    "Se o fulando fosse BRANCO ou PRETO, ia do mesmo modo à Casa Verde" - O oposto de Avarento, dentre as opções apresentadas pela banca que mais se aproxima é B-) Esbanjador

    OBS: O Candidato tem que tomar um cuidado extra para não confundir pródigo com prodígio, confusão essa que foi cometida por mim numa primeira análise da questão
  • Lembrando dos relativamente incapazes, do direito civil, consegui acertar a questão. Não fosse isso, certamenta não acertaria. 

    Não concordo com esse tipo de questão.

  • Avaro - avarento, pródigo - esbanjador  letra b

  • SOVINA= PÃO DURO

    AVARO=PÃO DURO


ID
758701
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o trecho do conto “O Alienista”, de Machado de Assis. A questão se refere a este texto. 


            (...) “Uma vez desonerado da administração, o alienista procedeu a uma vasta classificação dos seus enfermos. Dividiu-os primeiramente em duas classes principais: os furiosos e os mansos; daí passou às subclasses, monomanias, delírios, alucinações diversas. Isto feito, começou um estudo acurado e contínuo; analisava os hábitos de cada louco, as horas de acesso, as aversões, as simpatias, as palavras, os gestos, as tendências; inquiria da vida dos enfermos, profissões, costumes, circunstâncias da revelação mórbida, acidentes da infância e da mocidade, doenças de outra espécie, antecedentes na família, uma devassa, enfim, como a não faria o mais atilado corregedor. Mal dormia e mal comia; e ainda comendo, era como se trabalhasse, porque ora interrogava um texto antigo, ora ruminava uma questão, e ia muitas vezes de um cabo a outro do jantar sem dizer uma só palavra a D. Evarista.

       - A Casa Verde é um cárcere privado, disse um médico sem clínica.

        Nunca uma opinião pegou e grassou tão rapidamente. Cárcere privado: eis o que se repetia de norte a sul e de leste a oeste de Itaguaí, – a medo, é verdade, porque durante a semana que se seguiu à captura do pobre Mateus, vinte e tantas pessoas, duas ou três de consideração – foram recolhidas à Casa Verde. O alienista dizia que só eram admitidos os casos patológicos, mas pouca gente lhe dava crédito. Sucediam-se as versões populares. Vingança, cobiça de dinheiro, castigo de Deus, monomania do próprio médico, plano secreto do Rio de Janeiro com o fim de destruir em Itaguaí qualquer germe de prosperidade que viesse a brotar, arvorecer, florir, com desdouro e míngua daquela cidade, mil outras explicações, que não explicavam nada, tal era o produto diário da imaginação pública.

       Daí em diante foi uma coleta desenfreada. Um homem não podia dar nascença ou curso à mais simples mentira do mundo, ainda daquelas que aproveitam ao inventor ou divulgador, que não fosse logo metido na Casa Verde. Tudo era loucura. Os cultores de enigmas, os fabricantes de charadas, de anagramas, os maldizentes, os curiosos da vida alheia, os que põem todo o seu cuidado na tafularia, um ou outro almotacé enfunado, ninguém escapava aos emissários do alienista. Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas a um vício. Se um homem era avaro ou pródigo, ia do mesmo modo para a Casa Verde; daí a alegação de que não havia regra para a completa sanidade mental. (...)

De acordo com a apresentação temática feita por Machado de Assis , no Conto “O Alienista”, o pensamento que define a ideia de loucura, conforme o autor a trabalha no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta.
    c) O homem é uma besta sadia , cadáver adiado que procria na sociedade que ele mesmo cria e que dela ,também, sofre os reflexos por ele criados;
    Justificada no último parágrafo, que reflete bem a idéia do autor. (...) Um Homem não podia dar nascença ou curso a mais simples mentira do mundo.
    Fiquei com uma certa dúvida com a letra B, mas achei que a letra C, definia melhor o pensamento do autor, baseado no parágrafo final.

  • Caro amigo,

    esta dúvida é muito considerada, pois, no meu modo de ver B eC são muito parecidas, entretanto, na opção B ele inicia dizendo: o homem é animal racional, que contraria a visão geral do texto, onde todos por si só são "bestas" mesmo que sadias.
  • Entendi que o conceito de loucura é criado pelo próprio homem. Esse mesmo conceito volta em prejuízo atingindo-o negativamente.

    Por isso, "...procria na sociedade que ele mesmo cria...também sofre os reflexos por ele criados."


ID
758704
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o trecho do conto “O Alienista”, de Machado de Assis. A questão se refere a este texto. 


            (...) “Uma vez desonerado da administração, o alienista procedeu a uma vasta classificação dos seus enfermos. Dividiu-os primeiramente em duas classes principais: os furiosos e os mansos; daí passou às subclasses, monomanias, delírios, alucinações diversas. Isto feito, começou um estudo acurado e contínuo; analisava os hábitos de cada louco, as horas de acesso, as aversões, as simpatias, as palavras, os gestos, as tendências; inquiria da vida dos enfermos, profissões, costumes, circunstâncias da revelação mórbida, acidentes da infância e da mocidade, doenças de outra espécie, antecedentes na família, uma devassa, enfim, como a não faria o mais atilado corregedor. Mal dormia e mal comia; e ainda comendo, era como se trabalhasse, porque ora interrogava um texto antigo, ora ruminava uma questão, e ia muitas vezes de um cabo a outro do jantar sem dizer uma só palavra a D. Evarista.

       - A Casa Verde é um cárcere privado, disse um médico sem clínica.

        Nunca uma opinião pegou e grassou tão rapidamente. Cárcere privado: eis o que se repetia de norte a sul e de leste a oeste de Itaguaí, – a medo, é verdade, porque durante a semana que se seguiu à captura do pobre Mateus, vinte e tantas pessoas, duas ou três de consideração – foram recolhidas à Casa Verde. O alienista dizia que só eram admitidos os casos patológicos, mas pouca gente lhe dava crédito. Sucediam-se as versões populares. Vingança, cobiça de dinheiro, castigo de Deus, monomania do próprio médico, plano secreto do Rio de Janeiro com o fim de destruir em Itaguaí qualquer germe de prosperidade que viesse a brotar, arvorecer, florir, com desdouro e míngua daquela cidade, mil outras explicações, que não explicavam nada, tal era o produto diário da imaginação pública.

       Daí em diante foi uma coleta desenfreada. Um homem não podia dar nascença ou curso à mais simples mentira do mundo, ainda daquelas que aproveitam ao inventor ou divulgador, que não fosse logo metido na Casa Verde. Tudo era loucura. Os cultores de enigmas, os fabricantes de charadas, de anagramas, os maldizentes, os curiosos da vida alheia, os que põem todo o seu cuidado na tafularia, um ou outro almotacé enfunado, ninguém escapava aos emissários do alienista. Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas a um vício. Se um homem era avaro ou pródigo, ia do mesmo modo para a Casa Verde; daí a alegação de que não havia regra para a completa sanidade mental. (...)

É CORRETO afirmar que o tom que o autor imprime a seu texto é

Alternativas
Comentários
  • a) Reflexivo.

  • Talvez "O Alienista" seja o mais irônico de todos os contos de Machado de Assis.

    Vá la entender...

  • Gabarito da banca: A

    Gabarito da professora do qconcursos: B


ID
758707
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o trecho do conto “O Alienista”, de Machado de Assis. A questão se refere a este texto. 


            (...) “Uma vez desonerado da administração, o alienista procedeu a uma vasta classificação dos seus enfermos. Dividiu-os primeiramente em duas classes principais: os furiosos e os mansos; daí passou às subclasses, monomanias, delírios, alucinações diversas. Isto feito, começou um estudo acurado e contínuo; analisava os hábitos de cada louco, as horas de acesso, as aversões, as simpatias, as palavras, os gestos, as tendências; inquiria da vida dos enfermos, profissões, costumes, circunstâncias da revelação mórbida, acidentes da infância e da mocidade, doenças de outra espécie, antecedentes na família, uma devassa, enfim, como a não faria o mais atilado corregedor. Mal dormia e mal comia; e ainda comendo, era como se trabalhasse, porque ora interrogava um texto antigo, ora ruminava uma questão, e ia muitas vezes de um cabo a outro do jantar sem dizer uma só palavra a D. Evarista.

       - A Casa Verde é um cárcere privado, disse um médico sem clínica.

        Nunca uma opinião pegou e grassou tão rapidamente. Cárcere privado: eis o que se repetia de norte a sul e de leste a oeste de Itaguaí, – a medo, é verdade, porque durante a semana que se seguiu à captura do pobre Mateus, vinte e tantas pessoas, duas ou três de consideração – foram recolhidas à Casa Verde. O alienista dizia que só eram admitidos os casos patológicos, mas pouca gente lhe dava crédito. Sucediam-se as versões populares. Vingança, cobiça de dinheiro, castigo de Deus, monomania do próprio médico, plano secreto do Rio de Janeiro com o fim de destruir em Itaguaí qualquer germe de prosperidade que viesse a brotar, arvorecer, florir, com desdouro e míngua daquela cidade, mil outras explicações, que não explicavam nada, tal era o produto diário da imaginação pública.

       Daí em diante foi uma coleta desenfreada. Um homem não podia dar nascença ou curso à mais simples mentira do mundo, ainda daquelas que aproveitam ao inventor ou divulgador, que não fosse logo metido na Casa Verde. Tudo era loucura. Os cultores de enigmas, os fabricantes de charadas, de anagramas, os maldizentes, os curiosos da vida alheia, os que põem todo o seu cuidado na tafularia, um ou outro almotacé enfunado, ninguém escapava aos emissários do alienista. Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas a um vício. Se um homem era avaro ou pródigo, ia do mesmo modo para a Casa Verde; daí a alegação de que não havia regra para a completa sanidade mental. (...)

Assinale a alternativa que faz um comentário equivocado sobre o texto de Machado de Assis.

Alternativas
Comentários
  • período é composto por coordenação quando tem orações equivalentes, mas sem dependência uma da outra. São sintaticamente independentes. As orações coordenadas podem estar simplesmente justapostas, isto é, colocadas uma ao lado da outra sem qualquer conectivo que as enlace, este tipo de oração coordenada chama-se assindética. Quando orações coordenadas são ligadas por uma conjunção coordenativa são classificadas como sindéticas.

  • D,
    O segundo paragrafo é predominantemente marcado por oraçoes subordinadas  podendo ser percebidas pelas conjunçoes de adição (e) e as de alternativa(ora, ora).


  • Orações coordenadas são orações que estão ligadas uma à outra apenas pelo sentido, sendo sintaticamente independentes. Ligam-se através de conjunções ou de vírgulas, podendo ser entendidas separadamente, sem que se perca o sentido individual de cada oração.

    Exemplo de orações coordenadas:

    O aluno acordou cedo e começou a estudar.

    Sentido individual de cada oração:

    O aluno acordou cedo.

    O aluno começou a estudar.

    Assim, a classificação em oração coordenada surge apenas quando um determinado período é composto, sendo formado por duas ou mais orações.


    https://www.normaculta.com.br/oracoes-coordenadas/

  • A linguagem do texto é marcada, predominantemente, pela informalidade?


ID
758710
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o trecho do conto “O Alienista”, de Machado de Assis. A questão se refere a este texto. 


            (...) “Uma vez desonerado da administração, o alienista procedeu a uma vasta classificação dos seus enfermos. Dividiu-os primeiramente em duas classes principais: os furiosos e os mansos; daí passou às subclasses, monomanias, delírios, alucinações diversas. Isto feito, começou um estudo acurado e contínuo; analisava os hábitos de cada louco, as horas de acesso, as aversões, as simpatias, as palavras, os gestos, as tendências; inquiria da vida dos enfermos, profissões, costumes, circunstâncias da revelação mórbida, acidentes da infância e da mocidade, doenças de outra espécie, antecedentes na família, uma devassa, enfim, como a não faria o mais atilado corregedor. Mal dormia e mal comia; e ainda comendo, era como se trabalhasse, porque ora interrogava um texto antigo, ora ruminava uma questão, e ia muitas vezes de um cabo a outro do jantar sem dizer uma só palavra a D. Evarista.

       - A Casa Verde é um cárcere privado, disse um médico sem clínica.

        Nunca uma opinião pegou e grassou tão rapidamente. Cárcere privado: eis o que se repetia de norte a sul e de leste a oeste de Itaguaí, – a medo, é verdade, porque durante a semana que se seguiu à captura do pobre Mateus, vinte e tantas pessoas, duas ou três de consideração – foram recolhidas à Casa Verde. O alienista dizia que só eram admitidos os casos patológicos, mas pouca gente lhe dava crédito. Sucediam-se as versões populares. Vingança, cobiça de dinheiro, castigo de Deus, monomania do próprio médico, plano secreto do Rio de Janeiro com o fim de destruir em Itaguaí qualquer germe de prosperidade que viesse a brotar, arvorecer, florir, com desdouro e míngua daquela cidade, mil outras explicações, que não explicavam nada, tal era o produto diário da imaginação pública.

       Daí em diante foi uma coleta desenfreada. Um homem não podia dar nascença ou curso à mais simples mentira do mundo, ainda daquelas que aproveitam ao inventor ou divulgador, que não fosse logo metido na Casa Verde. Tudo era loucura. Os cultores de enigmas, os fabricantes de charadas, de anagramas, os maldizentes, os curiosos da vida alheia, os que põem todo o seu cuidado na tafularia, um ou outro almotacé enfunado, ninguém escapava aos emissários do alienista. Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas a um vício. Se um homem era avaro ou pródigo, ia do mesmo modo para a Casa Verde; daí a alegação de que não havia regra para a completa sanidade mental. (...)

Com relação ao texto,julgue como VERDADEIRO(V) ou FALSA(F) cada uma das assertivas.

( ) Em: “(...) foram recolhidas à Casa Verde(...)”, a crase utilizada refere-se à clínica , determinando a transitividade do nome “recolhidas”.

( ) Em : “ (...) O alienista dizia que só eram admitidos os casos patológicos, mas pouca gente lhe dava crédito. (...)”, o pronome Oblíquo átono “LHE” refere-se à expressão”gente”.

( ) Em : (...) Um homem não podia dar nascença ou curso à mais simples mentira do mundo, ainda daquelas que aproveitam ao inventor ou divulgador, que não fosse logo metido na Casa Verde(...)”, o pronome QUE tem função relativa.

( ) Em :” Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas a um vício(...)”, ocorre uma elipse do verbo no 4º período.

A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Em: “(...) foram recolhidas à Casa Verde(...)”, a crase utilizada refere-se à clínica , determinando a transitividade do nome “recolhidas”.
    O local é especificado, vai crase
    Em : “ (...) O alienista dizia que só eram admitidos os casos patológicos, mas pouca gente lhe dava crédito. (...)”, o pronome Oblíquo átono “LHE” refere-se à expressão”gente”.
    Dava crédito a ele (se refere ao alienista)
    Em : (...) Um homem não podia dar nascença ou curso à mais simples mentira do mundo, ainda daquelas que aproveitam ao inventor ou divulgador, que não fosse logo metido na Casa Verde(...)”, o pronome QUE tem função relativa.
    Que é Pronome relativo.
    Em :” Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas a um vício(...)”, ocorre uma elipse do verbo no 4º período
    e as segundas cediam a um vício. (suprimido o verbo, mas se subentende)


  • Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html
  • não seria no 5º período a elipse? Ajude-me por favor.
  • Fiquei com dúvida também no período, por isso marquei como errada.

    Alguém nos ajude.
  • A Elípse do Sujeito ocorre quando já existe um verbo flexionado na 1ª, 2ª ou 3ª pessoa do plural ou singular :
    Exemplos:


    • Estava feliz em ir viajar.
    • Não queremos jantar agora!
    • Farei de tudo para você não adoecer

    período é uma frase que possui uma ou mais orações, podendo ser:

    • Simples: Quando constituído de uma só oração (um verbo ou locução verbal).

    Ex.: João ofereceu um livro a Joana.

    • Composto: Quando é constituído de duas orações(dois verbos ou locuções verbais). Os períodos compostos são formados por coordenação ou por subordinação.

    Ex.: O povo anseia que haja uma eleição justa.

     Em :” Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas a um vício(...)”, ocorre uma elipse do verbo no 4º período.
    1º Período :
    azul
    2º Período: vermelho
    3º Período: amarelo
    4º Período: verde
  • Não entendi a primeira! Como assim refere-se à clínica? 
  • Renata

    O particípio RECOLHIDAS exige preposição A, porque se estão RECOLHIDAS estão RECOLHIDAS "A" algum lugar.
    Já o nome próprio CASA VERDE é designação da clínica do outro Bacamarte, no conto O ALIENISTA, de Machado de Assis.
    Como a palavra CASA está determinada com o adjetivo VERDE, exige o artigo A. A preposição A, que vem de RECOLHIDAS, somada ao artigo A, que se refere à CASA VERDE, que é o nome da clínica psiquiátrica a que se refere o texto, forma o sinal de crase.
    O verbo "se recolher" é Transitivo indireto

    Espero ter ajudado

    Bons estudos

     
     


  • pra mim o gabarito é letra "a" e ninguem me convence de que isso é elipse .

    essa pohha é zeugma e a frase está pontuada errada .

    deveria ficar assim : " dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural; e as segunda , a um vicio .

    elipse =  palavra facilmente subentendida na frase sem que ja tenha sido exposta na oração .

    zeugma = consiste na omissão de um ou mais elementos de uma oração, já expressos anteriormente. 

  • discordo do gabrito b, pois período deve ter sentido completo, possuir uma ou mais de uma oração e deve ser finalizado com ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação ou reticências. No caso a última assertiva é falsa, pois diz que há elipse no 4º período mquando deveria ser que há elipse na 4ª oração. Estou certa? alguém me ajude.

  • ( V) Em :” Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas (cediam) a um vício(...)”, ocorre uma elipse do verbo (verbo escondido) no 4º período. 
  • Gabarito: B

    I-VERDADEIRO-"foram recolhidas à Casa Verde"-o verborecolher no contexto empregado é VTI exigindo a preposição. Isso fica claro emforam recolhido para onde? para algum lugar.

    II-FALSO-"mas pouca gente lhe dava crédito"-O lhe é Obj. Indireto do verbodar e crédito é Obj. Direto. Dava crédito a quem? Ao alienista (retomado peloLHE).

    III-VERDADEIRO-Powww-Pronome relativo!!

    IV-VERDADEIRO-É importantíssimo saber que, como em todas as áreas, na língua portuguesatambém há divergência doutrinária. Mas toda doutrina diz que zeugma é uma formade elipse. Levando em consideração que a FUMARC sugere como Bibliografia(AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa.3. ed. SãoPaulo: Publifolha, 2010 e SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa:teoria e pratica. São Paulo: Nova Geração, 2011) doutrinadores que classificamsomente como elipse o item está correto.

    Nãoencontro explicação para utilização da palavra período, mas prova é igualesposa:

    -Não deixe de ser o perfeito para ser o impossível.

    -Não minta para ela, mas só responda o que ela perguntar. Prof. Matheus Carvalho chama de segredo (vc sabe, não precisa dizer p ela que sabe, só diga se ela perguntar).


  • Essa questão é uma dor de cabeça, nada mais que isso.


  • O Alienista, de Machado de Assis, leitura refrescante e prazerosa. Infelizmente no Brasil não há cultura para esses tipos de leituras.

     

    #B17

  • Gabarito B


    ( ) Em : “ (...) O alienista dizia que só eram admitidos os casos patológicos, mas pouca gente lhe dava crédito.,“ (...) O alienista dizia que só eram admitidos os casos patológicos, mas pouca gente lhe dava crédito. (...)”, o pronome Oblíquo átono LHE refere-se à expressão”gente”. Pouca gente dava crédito a quem? Ao alienista


    ( ) Em: ” Ele respeitava as namoradas/ e não poupava as namoradeiras/, dizendo que as primeiras /cediam a um impulso natural /e as segundas a um vício(...)”, ocorre uma elipse do verbo no 4º período. E as segundas (cediam) a um vício.


    Acertei a questão por eliminação: O segundo item eu tinha certeza que era falso e o último verdadeiro.

  • PRA QUE BRIGAR COM A BANCA? PENSE COMO ELA E SEJA FELIZ.

  • Algumas questões dessa banca a gente mata por eliminação, essa questão, por exemplo, se no momento da prova fizéssemos uma análise das opções já daria para fazer apenas pela última opção que é V.

  • elipse é uma figura de linguagem que ocorre com a omissão de um termo (no caso da questão, do verbo CEDIAM) que pode ser subentendido no texto.

  • período foi apelação.


ID
758719
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o aforismo a seguir de Millôr Fernandes, e assinale a alternativa FALSA:

Beber é mal, mas é muito bom.

Alternativas
Comentários
  • Mas é adversativa, e não concessiva. Portanto, a resposta é a letra b.


    Graça e Paz 
  • não entendi
    alguém me ajude
  • LETRA  B

    Mal pode ser classificado como advérbio de modo 
    ou substantivo, conforme o contexto. No caso específico do texto de Millôr, mal pode ser entendido como termo substantivado, por analogia com beber, que também está empregado como substantivo: (o) beber é (um) mal.
    No entanto, é possível interpretar a expressão "é mal" como coloquialismo de linguagem (gíria), em que mal passaria a ter valor de advérbio.

    A oposição de ideias é tratada na gramática pelas orações adversativa e adverbial concessiva.
    Na falta de alternativa mais adequada, a correspondência  Embora beber seja um mal, é muito bom, é aceitável.
  • olá, pessoal!
    mal é antonimo bem= (ADVERBIO)    LEMBRE-SE QUE O ADVERBIO É PALAVRA INVARIAVEL FAZ REFERÊNCIA AO VERBO OU ADJETIVO
    mau é antonimo bom=(ADJETIVO)     LEMBRE-SE QUE O ADJETIVO É PALAVRA QUE CONCORDA COM SUBSTANTIVO E O QUALIFICA(OU SE REFERE) AO NOME( SUBSTANTIVO)

    [
    ENTAO "MAL " NOSSO CASO SE REFERE AO VERBO BEBER.   E O SENTIDO DA FRASE É DE CONCESSÃO, PORQUE DÁ IDEIA DE CONTRARIEDADE MAIS NAO IMPEDE DE SER FEITO
  • Valeu Emanoel, você esclareceu minha duvida!
  • Eu concordo com a Márcia que mal com "l" é um advérbio a não ser que esteja substantivado. Mas acho importante lembrar, nesta questão, que "palavra" (como está na letra "a") é diferente de "vocábulo" (como está na letra "c"). Vocábulo é a estrutura gráfica e sonora. Já palavra é o sentido existente numa estrutura sonográfica. Talvez aí esteja o motivo das alternativas "a" e "c" estarem corretas. Mas, pra mim, é impossível algo ser ao mesmo tempo adjetivo e substantivo. Em um concurso, eu acreditaria que uma delas estaria correta e portanto, a outra errada. 
  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, o Emanuel e o Marcelo tão de brincadera velho!
  • A resposta é letra C pq está pedindo a falsa. 

    E nao a letra B como alguns colegas estão dizendo.

  • Gente, atenção!!

    Está pedindo a função no sintagma, ou seja, a função SINTÁTICA do termo "mal". Obviamente que mal, no caso, é predicativo do sujeito, pois "Beber" está implicitamente substantivado ( O "beber") e "mal" está qualificando o sujeito (é mal -> é ruim, é nocivo). 

     

    Se a alternativa falasse que a classe da palavra era um adjetivo, aí sim estaria correta.

    Portanto o gabarito é sim a letra C, minha gente!!

    Um abraço!


ID
758722
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Quanto mais aparelhos telefônicos possuir, mais feliz parecerá.”

Na frase acima há uma relação de

Alternativas
Comentários
  • O gabarito diz que “Quanto mais aparelhos telefônicos possuir, mais feliz parecerá.” tem relação de explicação. Porém, consoante as 3 referências abaixo, a construção "quanto mais...mais" é considerada PROPORCIONAL pela equivalência a expressões tais como "à medida que", tanto mais. etc.

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/fovest/osa.shtml

    http://www.analisedetextos.com.br/2010/06/aprenda-oracao-subordinada-adverbial_09.html

    http://pt.wikibooks.org/wiki/Portugu%C3%AAs/Per%C3%ADodo_composto/Ora%C3%A7%C3%B5es_subordinadas/Adverbiais#Ora.C3.A7.C3.A3o_Subordinada_Adverbial_Consecutiva
  • Foi divulgado em 15 de abril novo gabarito, considerando como alternativa correta a letra "C".
  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi atualizado para "C", conforme edital publicado pela banca e postado no site.
    Bons estudos!
  • Resposta: (C)

    A relação de proporcionalidade com o verbo da oração principal é indicada pelo conectivo quanto mais...mais.

    Valeu.
  • proporcionalidade 

  • Gab C

    Proporcionalidade

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionaisquanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.

    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.

    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.

    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.


ID
758728
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pode-se afirmar que, dentre as proposições abaixo, apenas uma delas não integra o rol dos objetivos fundamentais da República Federativa do brasil.

Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa que  não integra é a B
    Vide:
    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; (ALTERNATIVA C)

    II - garantir o desenvolvimento nacional; (ALTERNATIVA D)

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; (ALTENATIVA A)

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

  • A igualdade entre os estados está alencada no art 4 da CF88 o qual dispõe sobre relaçãoes internacionais.


    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I- independência nacional; 

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.




     


  • Questão certa letra b

    OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

     
    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Este artigo consigna os objetivos do Estado brasileiro, os quais consistem na construção de uma sociedade livre, justa e solidária, na garantia do desenvolvimento nacional, na erradicação da pobreza e da marginalização, na redução das desigualdades sociais e regionais e na promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Bom estudo!
  • Dica útil!
    Pessoal...atentem sempre ao verbo e ao substantivo. Quando tratamos de objetivos fundamentais, você sempre terá um verbo, quando tratar de relações internacionais, teremos substantivos.
  • Esse macete - de os objetivos começar com verbo - nem sempre é válido. Vemos q as 3 primeiras opções não têm verbo algum, apenas derivados (erradicar - erradicação, construir - construção). É bom entender a matéria. Quem entende ñ precisa de macete.


    Bons estudos!
  • Macetinho para os objetivos fundamentais:

    Objetivos(O q se busca ser/ter):

    CON GARra ERRA Pouco!   -CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária; -GARrantir o desenvolvimento nacional; -ERRAdicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; -Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
  • Grande dica Rafael da Silva. Obrigado.
  • Devemos atentar para esse tipo de questão que a banca tenta nos confundir objetivos fundamentais com princípios. Sendo os objetivos fundamentais apenas quatro:
           
    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
           
             II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    e os princípios são dez



    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Bons estudos!

  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    DICA:

             CON-GA-ER-PRO

  • Os objetivos fundamentais são verbos no infinitivo.

    Eles buscam a excelência... Nunca serão alcançados plenamente, mas devem nortear as medidas para o progresso do país.
  • Em complemento ao que já foi dito pelos colegas, chamo atenção para o seguinte:
    Os objetivos fundamentais do art.3º CF são:
    metas, tarefas a serem observadas como categorias fundamentais. Ou seja, são NORMAS PROGRAMÁTICAS, dirigentes, e possuem EFICÁCIA LIMITADA (pelo fato de precisarem de outras normas infraconstitucionais para adquirirem efeito).
    Estas normas programáticas acabam tendo baixo grau de densificação normativa, dizendo respeito a planos e diretrizes futuras a serem implementados pelos governantes. Pontes de Miranda mesmo afirma que normas programáticas são aquelas em que o legislador, constituinte ou não, em vez de editar regra jurídica de aplicação concreta, apenas traça linhas diretoras, pelas quais se hão de orientar os poderes públicos. A legislação, a execução e a própria justiça ficam sujeitas a esses ditames, que são programas dados a sua função. (PONTES DE MIRANDA - normas constitucionais programáticas, pg.126-127)
    Nesse sentido, há a necessidade de influência e pressão popular para o respeito de certas disposições que não refletirem os valores e anceios de toda a comunidade. Deve haver, assim, uma conexão clara entre as normas e os fatos sociais, sempre num esforço e mobilização da comunidade para que a Sociedade Organizada eo Governo trabalhem em benefício da efetivação de programas e objetivos constitucionais, rechaçando que sejam utilizados como manobra política.
  • a) a erradicação da pobreza e da marginalização E, ASSIM, a redução das desigualdades sociais e regionais.
    Não seria anulada a questão? o texto da CF não diz isso.

  • O Título I da CF/88 dispõe sobre os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil. Os artigos desse título fazem distinção entre fundamentos da República brasileira (art. 1°), objetivos fundamentais da República brasileira (art.3°) e princípios que regem as relações internacionais da República brasileira (art. 4°). 

     São objetivos da República brasileira: 
    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
    II - garantir o desenvolvimento nacional; 
    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Portanto, correta a alternativa B. 

     RESPOSTA: Letra B
  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    V - igualdade entre os Estados.
  • NOTA: Existe a previsão de "redução das desigualdades regionais" (art. 3º III CF), mas não igualdade entre os Estados, pois caso houvesse previsão de igualdade estaríamos ferindo o princípio federativo e da consequente automonia dos Estados membros.  A igualdade do art. 4º V CF não é objetivo fundamental da República, mas princípio a ser adotado nas relações internacionais.


  • Os Objetivos fundamentais são :

    Construir uma sociedade livre , justa e solidária
    Garantir o desenvolvimento nacional
    Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais
    Promover o bem de todos , sem preconceito de origem , raça , sexo , cor , idade e quaisquer outras formas de discriminação

  • Gabarito. B.


    Art.3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I- construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II- garantir o desenvolvimento nacional;

    III- erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV- promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • esse "ASSIM" da letra a)  quase me pegou !

  • Art. 3º Constituem OBJETIVOS fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    MENUMÔNICO: CON GA ER PRO

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • Art. 4º / CF - A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Resposta B

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
    V - igualdade entre os Estados;

     

    ART. 3º CONSTITUEM OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL:
    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
    II - garantir o desenvolvimento nacional;

  •  São objetivos da República brasileira: 

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 

    II - garantir o desenvolvimento nacional; 

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

    A letra B , NO ENTANTO, figura os Pincípios das Relações Internacionais, conforme o art. copiado abaixo:

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

     

     

     

     RESPOSTA: Letra B

     

     

    Mnemônico: CoN GARRA ERRO POUCO

     

  • CON GARRA ERRA POUCO

  • RESUMINDO ESSAS QUESTÕES

    FUNDAMENTOS : SO CI DI VA PLU

    SOBERANIA, CIDADANIA, DIGNIDADE, VALORES , PLURALISMO POLÍTICO

    OBJETIVOS : CON GARRA ERRA POUCO

    São objetivos da República brasileira: 

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 

    II - garantir o desenvolvimento nacional; 

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • Mas a letra D também não integra o ROL dos objetivos fundamentais da república ?

  • *FUNDAMENTOS DA Rep.Fed. do Brasil: SOBERANIA, CIDADANIA, DIGNIDADE, VALORES , PLURALISMO POLÍTICO

    *OBJETIVOS DA Rep.Fed. do Brasil :

    I -CONSTRUIR uma sociedade livre, justa e solidária; 

    II - GARANTIR o desenvolvimento nacional; 

    III - ERRADICAR a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 

    IV -PROMOVER o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


ID
758731
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre as penas possíveis de serem aplicadas aos infratores da lei, expressamente previstas na Constituição da República, de 1988, podem ser enumeradas as seguintes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa letra D. BANIMENTO entra nas penas proibitivas. Lembrando que a pena de morte pode ser declarada em caso de guerra.
    As penas aplicáveis estão expressas no art 5 º, no Direitos e Deveres Individuais e coletivos
    :XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens; (ALTERNATIVA A)

    c) multa;

    d) prestação social alternativa; (ALTERNATIVA B)

    e) suspensão ou interdição de direitos; (ALTERNATIVA C)

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;



     

  • No que se refere ao previsto no inciso XLVII, observa-se que o constituinte proibiu expressamente as penas de morte, de trabalhos forçados, de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de banimento e as cruéis.

    Em tais proibições percebe-se que este buscou o resguardo não só do princípio da humanidade da pena, mas também do princípio da dignidade da pessoa humana.

    A pena de morte, permitida apenas em caso de guerra declarada e nos casos específicos do Código Penal Militar, e a de caráter perpétuo, são vedadas justamente por suprimirem os direitos fundamentais à vida e à liberdade, respectivamente

    Já a pena de banimento consiste, nas palavras de Greco (2006, p. 91), em "uma medida de política criminal que consistia na expulsão do território nacional de quem atentasse contra a ordem política interna ou a forma de governo estabelecida".

    Sua vedação visa, pois, preservar o direito à nacionalidade e à permanência no território nacional, ao teor do que prevê o artigo 5º, XV da Constituição Federal que prevê que "é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens".

  • Gente, desculpe o comentário, mas essa prova estava bem fácil, hein? hehe.
  • Colega Juarez, guarde suas opiniões pessoais para você, vamos usar este espaço somente para comentários sobre a questão, evitando ficar comentando coisas desnecessárias.

    Bons estudos!
  • Fácil quase toda prova é, amigo Juarez, o problema hj é a concorrência meu caro.
  • De acordo com o art. 5°, XLVI, da CF/88, a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: 

    a) privação ou restrição da liberdade; 
    b) perda de bens; 
    c) multa; 
    d) prestação social alternativa; 
    e) suspensão ou interdição de direitos. 
    Por sua vez, o inciso XLVII, do mesmo artigo, estabelece que não haverá penas: 
    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; 
    b) de caráter perpétuo; 
    c) de trabalhos forçados; 
    d) de banimento; 
    e) cruéis. 
    Portanto, correta a alternativa D. 
     RESPOSTA: Letra D
  •  No art. 5º da CF/88 é tratado sobre penas, vejam:

    XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

    XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    (PENAS PERMITIDAS NO REGRAMENTO CONSTITUCIONAL:)

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;

    XLVII - não haverá penas: (PENAS PROIBIDAS NO REGRAMENTO CONSTITUCIONAL)

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

     

    Portanto, a pena de BANIMENTO  proibida segundo o regramento Constitucional.  

     

     RESPOSTA: Letra D

  • XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;


ID
758734
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre as competências privativas da União, especificamente à matéria legislativa, pode-se enumerar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito INCORRETO; alternativa correta seria a letra "d"! EDITADO! NÃO ASSENTA NA LETRA "D", TAMPOUCO, A RESPOSTA!
    Concordam os senhores e senhoras?! Discorram, discorram! ^^ 
    ____________
    Art. 22, CF - Compete privativamente à União legislar sobre:
    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
    XI - trânsito e transporte;
    XX - sistemas de consórcios e sorteios;
    Ah, e bons estudos!
  • Bom, que o gabarito está errado é um fato, mas fiquei na dúvida entre a letra B e D! Alguém que ajude?
  • Essa questão será anulada.

    Gente,  estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito é competência comum art. 23,XII.
    Proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência tbm é competência comum art. 23,V.


    Ou seja, não tem resposta!
  • Realmente, tens razão quanto à letra "d" tratar da competência comum, não exarando, pois, a resposta correta... Contudo, perceba que também é competência comum "estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito"! Assim dispõe o inciso V do mesmo artigo 22, constitucional.
    ...(¬¬?!)
    Ou seja, não há resposta!
  • "Se eu não me engano, todas as alternativas são concorrentes, exceto legislar sobre consórcios e sorteios que é privativa da União."


    Cuidado, colega! 

    "CF, art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
    ...
    XX - sistemas de consórcios e sorteios;"




    "CF, art.23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
    ...
    XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito."





    Ou seja, os itens "A" e "C" são matéia de competência privativa da União. Já os itens "B" e "D" são matéria de competência comum entre União, Estados, DF e Municípios. 

    Cuidado também para não confundir a competência comum de implementar políticas de educação para a segurança do trânsito com a matéria privativa da União de legislar sobre as diretrizes da política nacional de transportes (CF, art. 22, IX).


    A questão será anulada!
  • A questão deverá ser anulada...
    Vale ressaltar que a alternativa C não trata de DIREITO PROCESSUAL (art. 22, I) e sim de PROCEDIMENTOS em matéria processual (art 24, XI). Trocando em miudos, a letra C fala de uma competência concorrente entre União, Estados e DF, não de uma competência privativa da União. São coisas diferentes: direito processual são as regras gerais de processo, competência, etc. (ex: Código de Proc. Civil ou Penal); procedimentos em matéria processual são os desdobramentos disso para o âmbito estadual, tanto que cada TJ tem sua organização regimental, embora seja o mesmo esqueleto traçado pelo legislador federal.
    Em suma, não confundam jamais competência em direito processual com PROCEDIMENTOS em matéria processual...
  • A CF, art. 24, XI, prevê que é competência concorrente da União, Estados e DF legislar sobre procedimentos em matéria processual. Dessa forma, não existe razão para ser competência privativa da União.
    Ademais, as letras D e B estão previstas na CF, art. 23, V e XII como competência comum da União, Estados e DF.
    Acredito que o objetivo inicial era saber qual desses caso é competência privativa da União, que o caso é a letra A, conforme previsão no art. 22, XX, CF.
  •  A QUESTÃO DEVERÁ SER ANULADA!!!


    Como já descrito nos comentários acima, temos três alternativas "corretas". Ainda, observa-se que todas as assertivas foram retiradas literalmente do texto constitucional. Vejamos:

    A) sistemas de consórcios e sorteios -> É competência PRIVATIVA da União

    Art.22 Compete privativamente à União legislar sobre:

    XX - sistemas de consórcios e sorteios 

     

    B)estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito -> É competência COMUM da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

    Art.23 É de Competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

     

    C) procedimentos em matéria processual. -> É competência CONCORRENTE entre a União, os Estados e o Distrito Federal.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar, concorrentemente sobre:

    XI - procedimentos em matéria processual

     

    D) proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência. -> É competência COMUM da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Art.23 É de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência.

  • Vejam que a questão pediu competência em relação a matéria legislativa que não é da União.
    a) competência privativa legislativa
    b) competência comum administrativa <- item errado por tratar-se de competência administrativa
    c) competência concorrente legislativa <- essa seria a resposta correta, não é privativa e é de natureza legislativa
    d) competência comum administrativa <- item errado por tratar-se de competência administrativa

    Apesar de extremamente mal redigida, talvez seja possível apenas alterar o gabarito de (A) para (C).
  • Dentre as competências privativas da União, especifcamente à matéria legislativa, pode-se enumerar, EXCETO:
     

    •  a) sistemas de consórcios e sorteios.   (art. 22, XX - competência legislativa privativa da união)
    •  b) estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. (art. 23, XII - competência administrativa comum)
    •  c) procedimentos em matéria processual. (art. 24, XI - competência legislativa concorrente)
    •  d) proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência. (art. 23, V - competência administrativa comum)

    OU SEJA, O CORRETO SERIA QUE A PERGUNTA FOSSE FORMULADA DA SEGUINTE MANEIRA:

    Dentre as competências privativas da União, especifcamente à matéria legislativa, pode-se enumerar:

    E A RESPOSTA SERIA A LETRA "A".
  • Alguém fez esse concurso para ver se a questão foi anulada ou não? Tentei olhar no site, mas não consegui acessar nada para saber, além dos editais.
  • Já notifiquei os moderadores, talvez o erro esteja no comando da questão. A palavra EXCETO deixa a mesma sem resposta, acaso tiremos essa palavra, a questão passa a ter resposta correta, qual seja, Letra A.
  • Caros,

    O problema é exatamente o 'EXCETO'. O examinador montou as alternativas e a resposta de forma que a alternativa 'a' fosse considerada a correta, desde que excluamos o 'exceto'. 

  • QUESTÃO MÁ FORMULADA, pelo que já percebi tem se tornado um costume nessa banca.
    O correto seria retirar do comando a palavra EXCETO para que o gabarito pudesse ser a letra A.

    a) sistemas de consórcios e sorteios - competência PRIVATIVA à união em legislar
    b) estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito - Competência COMUM da U, E, DF e M
    c) procedimentos em matéria processual - Competência CONCORRENTE à U, E e DF legislar
    d) proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência - Competência COMUM da U, E, DF e M.
  • a) Competência legislativa privativa da União. Art. 22, XX, CRFB/88.
    b) Competência administrativa comum. Art. 23, XII, CRFB/88.
    c) Competência legislativa concorrente. Art. 24, XI, CRFB/88.
    d) Competência administrativa comum. Art. 23, V, CRFB/88.
    O erro só pode ter sido no enunciado, parece que a banca queria apenas a alternativa que era da competêcia legislativa privativa da União. Teria que retirar o "exceto" para a questão ficar correta. Então a alternativa correta seria a alternativa "a".
     




  • Prezados, concordo com o erro no gabarito da questão, no entanto, não houve recurso contra o gabarito oficial, logo não houve mudança e assim foi homologado o certame. É uma pena e fica o alerta: não espere pelo recurso do concorrente, faça o seu recurso também.
  • Competência legislativa, temos as alternativas "a" e  "c"
    Competências adm, temos as alternativas "b" e "d"

    a) sistemas de consórcios e sorteios.
    Comp. legislativa privativa da União - art. 22 CF/88

    b) estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
    Comp. Comum - art. 23 CF/88

    c) procedimentos em matéria processual.
    Comp. Legislativa Concorrente - art. 24 CF/88

    d) proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência
    Comp. Comum - art. 23 CF/88
     

  • Quando se falar em legislar sobre trânsito a competência é PRIVATIVA, porém se falar sobre EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO É COMUM.

  • A PERGUNTA FALA EXCETO (A QUE NÃO É DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA), SENDO QUE O REFERIDO ART.22 XX É CERTA!

    RESPOSTA CERTA ERA PARA SER A LETRA
    B
     O art. 22 comperte PRIVATIVAMENTE À UNIÃO LEGISLAR SOBRE 
    XX- SISTEMA DE CONSÓRCIO E SORTEIOS
  • Bom esse mapa mental do Pithecus Sapiens, vou usurpa-la!
  • A resposta seria a alternativa "a" se fosse retirado o termo "exceto" no final do enunciado. Do jeito que está, são três respostas corretas possíveis para a questão.
  • É NESSAS HORAS  QUE PRECISAMOS DE UM PROFESSOR PRA COMENTAR A QUESTÃO!!!! MUITO POLÊMICA.

  • PARA OS INTERESSADOS, SEGUNDO O EDITAL DE LICITAÇÃO DO TJMG 2016, ESSA MATÉRIA NÃO SERÁ COBRADA PELA BANCA CONSULPLAN:

    [...]

     

    NOÇÕES DE DIREITO - TODOS OS CARGOS/ESPECIALIDADES


    Programa


    1. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:


    1.1. Dos princípios fundamentais (arts. 1º a 4º).
    1.2. Dos direitos e garantias fundamentais (arts. 5º ao 13).
    1.3. Da organização do Estado (arts.18 e 19, 37 a 41).
    1.4. Da organização dos Poderes (arts. 44 a 47,59,76 a 83, 92 a 135).
    1.5. Da família, da criança, do adolescente e do idoso (arts. 226 a 230)

     

    .[...]


ID
758737
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto ao Senado Federal, é correto afirmar, dentre as alternativas abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio
    majoritário.
  • A EXCEÇÃO ESTA na alternativa A.
    Segundo o art 46, do Poder Legislativo: O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    B)CORRETA :§ 1º - Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    C) CORRETA: § 2º - A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.

    D) CORRETA: § 3º - Cada Senador será eleito com dois suplentes.

  • Sistema proporcional - vereador, deputado federal, deputado estadual.
    Sistema majoritário - senador, prefeito, governador e presidente.
    Algumas questões tentam confundir o candidato trazendo assertivas em que os conceitos de Poder Executivo e Poder Legislativo com os conceitos de sistema majoritário e proporcional de votação.
    Executivo - sistema majoritário - prefeito, governador, presidente
    legislativo - sistema majoritário - senador
    legislativo - sistema proporcional - vereador, deputado federal e deputado estadual. 
    Abraços
  • Sistema  majoritário
    Este sistema leva em conta o número de votos válidos ofertados ao candidato registrado por partido político. Dá-se importância ao candidato e não ao partido político pelo qual é registrado.
    Sistema  proporcional
    Aqui, dá-se importância ao número de votos válidos ao partido político, pois ao votar na legenda, faz-se a escolha por partido.
  • Os senadores são eleitos pelo princípio majoritário simples e não o absoluto.

    Abraço e bons estudos!
  • Para responder a questão, basta a leitura do artigo 46, da CF/88, veja-se: 

     Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. (Trata-se do princípio majoritário e não proporcional. A alternativa A deverá ser assinalada) 
    § 1º - Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos. (Letra B) 
    § 2º - A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços. (Letra C) 
    § 3º - Cada Senador será eleito com dois suplentes. (Letra D) 

     RESPOSTA: Letra A
  • Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

     

    § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    § 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.

    § 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes.

    Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

     

    Portanto Gabarito Letra A.

     

  • Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

     

     

     

    Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.

     

     

    Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

     

     

     

    § 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.

     

     

    § 2º Cada Território elegerá quatro Deputados.

     

     

     

    Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

     

     

    § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

     

     

    § 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.

     

     

    § 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes.

     

     

    Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

  • PRINCÍPIO MAJORITÁRIO ==> SENADOR

  • Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

     

  • GABARITO: A

    a) ERRADO: Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    b) CERTO: Art. 46. § 1º - Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    c) CERTO: Art. 46. § 2º - A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.

    d) CERTO: Art. 46. § 3º - Cada Senador será eleito com dois suplentes.

  • Nossa! minha nossa!

  • Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão 3 Senadores, com mandato de 8 anos. § 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de 4 em 4 anos, alternadamente, por 1/3 e 2/3 § 3º Cada Senador será eleito com 2 suplentes.

    SISTEMA MAJORITÁRIO

    • Leva em conta o número de votos válidos ofertados ao candidato registrado por partido político. Dá-se importância ao candidato e não ao partido político pelo qual é registrado

ID
758740
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação às decisões proferidas pelos Tribunais Regionais Eleitorais, pode-se afirmar que somente serão passíveis de impugnação pelo respectivo recurso, aquelas que:

Alternativas
Comentários
  • 121, § 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:

     

            IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;

  • Pessoal, certamente há um ERRO NO ENUNCIADO, porque, da maneira como está, a questão possui 3 gabaritos. Vejamos:
    ENUNCIADO:
    Em relação às decisões proferidas pelos Tribunais Regionais Eleitorais, pode-se afirmar que somente serão passíveis de impugnação pelo respectivo recurso, aquelas que:

    a) forem proferidas contra disposição expressa da Constituição da República ou de lei. CERTO
    Art. 121, § 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
    I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;
    b) decorrentes da identificação de divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais. CERTO
    Art. 121, § 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
    II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;
    c) que versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais. CERTO
    Art. 121, § 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
    III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;
    d) que anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais, estaduais ou municipais de cargos preenchidos pelos sistemas proporcional ou majoritário de eleição.ERRADO
    Art. 121, § 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
    IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos FEDERAIS ou ESTADUAIS;
    Muito provavelmente o enunciado correto seria: "Em relação às decisões proferidas pelos Tribunais Regionais Eleitorais, pode-se afirmar que NÃO serão passíveis de impugnação pelo respectivo recurso, aquelas que: [...], e o GABARITO, então, ficaria LETRA "D".
  • art.121§ 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
    I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei; (letra A - correta)
    II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;(letra B - correta)
    III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;(letra C - correta)
    IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;(letra D - errada)

    Mais uma questão lamentável. Ou o gabarito está errado ou o site errou novamente. Se algum colega puder reclamar ficarei grato. Estou cansado de postar reclamações no site e receber respostinhas prontas.
    Abraços

  • O erro não foi do QC, o texto é cópia fiel da prova. E mais, não é a única questão errada na prova. Que banca é essa!!!!????
  • Essa prova é uma falta de respeito com os concurseiros! Pelo amor de Deus!
  • ALGUÉM PODERIA ME INFORMAR O QUE ESSA FUMARC FUMOU?
    É UMA PIADA ESSA TAL DE FUMARC!!!!!!!!!!!!!!!!!
  • EU NÃO FAÇO CONCURSOS ELABORADOS PELA FUMARC, EM RAZÃO DA BAIXA QUALIDADE APRESENTADA PELA INSTITUIÇÃO.
  • Galera, relaxa!

    Trata-se apenas de uma piada de mau gosto....

    Quem nunca contou uma que atire a primeira pedra...Rs

  • Essa questão tem que ser anulada, aqui no qc, pois apresenta três repostas!!!!!!

  • a única errada é a letra D;acredito que a questão é para marcar a errada.

  • Considerando o disposto no CE, a única alternativa certa seria a letra b, não? 

    Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, salvo os casos seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior:

      I - especial:

      a) quando forem proferidas contra expressa disposição de lei;

      b) quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais.

      II - ordinário:

      a) quando versarem sôbre expedição de diplomas nas eleições federais e estaduais;

      b) quando denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.


  • Questões como essa não deveriam ser publicadas aqui no QC, pois aborrecem aos bem preparados e podem prejudicar a compreensão dos que começaram seus estudos a pouco tempo….

  • Questão deve ser anulada. O correto seria:  anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;

  • SEGUNDO O ART. 121, § 4°, O ENUNCIADO E RESPECTIVO GABARITO DEVERIAM SER: 

     

    Em relação às decisões proferidas pelos Tribunais Regionais Eleitorais, pode-se afirmar que somente NÃO serão passíveis de impugnação pelo respectivo recurso, aquelas que:
     

     a)forem proferidas contra disposição expressa da Constituição da República ou de lei.

     b)decorrentes da identificação de divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais.

     c)que versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais.

     d)que anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais, estaduais ou municipais de cargos preenchidos pelos sistemas proporcional ou majoritário de eleição. ERRADA

     

     

     

    ART. 121, § 4º Das decisões dos TRE somente caberá recurso quando: 

     

    I - forem proferidas contra disposição expressa desta CF ou de lei;

    II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre 2 ou mais tribunais eleitorais;

    III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;

    IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;

    V - denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção.

  • § 4º Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:

    I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;

    II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;

    III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;

    IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;

    V - denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção.

  • Sobre o TSE:

    São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança.


ID
758743
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange à Lei das Licitações e respectivas alterações sofridas ao longo do período de sua vigência, é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A questão D é a resposta incorreta, tendo em vista que a Lei 8666/93:

    A letra A esta CERTA, pois corresponde o parágrafo único do artigo 1º da Lei de Licitações , ou seja, regulando  a quem subordina-se ao regime da respectiva Lei. Em suma, toda a Administração Direta  e Indireta e demais entidades controladas pela Administração,  por exemplo, os consórcios públicos, associações públicas.

    A Letra B esta CERTA, uma vez que o artigo 6º, XIII da Lei de Licitações, considera-se imprensa oficial para a União o Diário Oficial da União e para os Estados, Distrito Federal e os municipios, o que for definido nas respectivas leis.

    A Letra C esta CERTA, uma vez que o artigo 6º, XVI estabelece e define o que seria a Comissão, ou seja, responsável a cumprir cadastramentos, procedimentos e funções licitatórios.

    A Letra D é a INCORRETA, UMA VEZ QUE OBRA É TODA A CONSTRUÇÃO, REFORMA, FABRICAÇÃO, RECUPERAÇÃO OU AMPLIAÇÃO, REALIZADA POR EXECUÇÃO DIRETA E INDIRETA. A alternativa estava muito poluída de informações, no qual já dava margem a dúvidas e incertezas!!!

    bons estudos!!!
  • É, a LETRA D ficou mesmo bem estranha e poluída, como dito.
    O que me chamou a atenção foi a palavra "utilidade". Geralmente a ideia de utilidade está associada ao serviço público, sendo essa utilidade ao usuário, inclusive, uma importante característica que diferencia obra e serviço público.
  • O erro da questão esta na palavra publicidade .

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • A letra D está errada porque essa definição não é de Obra, e
    SIM DE SERVIÇO.
    Art.6 - II  - Lei 8666.
  • COMPLEMENTANDO=> Art. 6o  Para os fins desta Lei (8.666/93), considera-se:
    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;
    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;
    No âmbito das licitações, o que caracteriza uma obra, distinguindo-a de um serviço, é a predominância dos materiais em detrimento das atividades, ou O que caracteriza o serviço e o distingue da obra, é a predominância da atividade sobre o material empregado.

  • Bom dia todos, gostaria só de fazer uma ressalva, que no caso das entidades da administração indireta, com regime de direito privado e que explorem atividade economica, as mesmas deverão licitar para atividade meio e poderão contratar diretamente para a atividade - fim. Um abraço....
  • Demolição não é obra, mas SERVIÇO. Já elimina de cara a letra "d".
  • Publicidade não é obra, como consta na letra D.
  • Das Definições

    Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

  • Vamos diretamente às alternativas:

    - Alternativa A: essa opção está correta, pois de acordo com o previsto no parágrafo único do art. 1º da lei 8.666/93: “Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios”.

    - Alternativa B: ah!!! Como seria bom se as bancas fossem tolerantes com os nossos erros na mesma medida que precisamos aguentar os delas, não é? Pena que não podemos contar com isso. Porém, apesar da redação estranha, confuso e equivocada, e apesar de a definição de qual é a imprensa oficial de cada ente federado não ter nada a ver com a lei 8.666/93, a ideia dessa alternativa está correta no que concerne a indicar a imprensa oficial de cada ente etc. Portanto, não é a opção errada que procuramos.

    - Alternativa C: também não é a alternativa errada, pois existe um conceito legal de “comissões”, dado pelo inciso XVI do art. 6º da lei 8.666/93, que é exatamente o dado pela alternativa: “comissão, permanente ou especial, criada pela Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes”.

    - Alternativa D: a lei também dá um conceito de obra, e o mesmo não contempla demolição, publicidade e outros, razão pela qual esta é a opção procurada, por estar errada. Confira o dispositivo legal pertinente, inserto no inciso I do art. 6º da lei 8.666/93: “toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta”.


  • Por eliminação dos itens relacionados à "obra" daria para excluir o quesito: transporte?! rs.

  • LETRA A (Correto)

    Considera-se como Administração Pública.... inclusive, as entidades com Personalidade Jurídica de Direito Privado

    > EMPRESA PÚBLICA e SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA são PJ DIR. PRIVADO.


ID
758746
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à responsabilidade do servidor público relativamente aos atos por ele praticados nessa qualidade e no exercício regular de suas atividades, é de se afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa de EXCEÇÃO LETRA C, conforme lei 8112/90: Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade. Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função:
    A) CORRETA: Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. § 2o Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
    B) CORRETA; § 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.
    D) CORRETA: Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si. Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
  • Resposta letra C
    entenda porque está errada
    existem três tipos de responsabilidade: a penal, administrativa e civil, todas autônomas entre si. o erro da questão é dizer que a responsabilidade civil e administrativa decorrem apenas de atos comissivos. decorrem de atos comissivos e omissivos praticados com dolo ou culpa.
  • A responsabilidade Civil do Estado é objetiva e adota a teoria do risco administrativo. 
    Independente de dolo ou culpa e se é Omissivo ou comissivo.
    Omissivo: quando o agente deixa de realizar algum ato que deveria realizar por força de lei, para evitar um mal. 
    Comissivo: O agente age, atua de forma ativa.
  • Vejamos as opções:

    - Alternativa A: de fato, o servidor, nesses casos, não responde diretamente pelo prejuízo, podendo ser obrigado apenas a ressarcir a Fazenda Pública, na chamada “ação de regresso”, pois a Fazenda é quem em primeiro lugar deve suportar os prejuízos. Essa regra acaba sendo protetiva do servidor e atende ao princípio da impessoalidade, pois quando ele age, age em nome da administração. Portanto, essa ideia está correta, não sendo a exceção que se procura.

    - Alternativa B: essa é uma regra geral de responsabilidade civil, prevista também no §3º do art. 122 da lei 8.112/90. Não é a opção procurada.

    - Alternativa C: não há nenhuma razão para se pensar que a responsabilidade penal do servidor abranja apenas os atos comissivos, e não os omissivos, pois é perfeitamente que sejam cometidos crimes funcionais por meio de omissões. Essa é, portanto, a resposta da questão, pois não é correta a afirmação.

    - Alternativa D: a afirmação também é perfeita, pois a responsabilização civil, penal e administrativa são independentes e podem cumular-se, existindo apenas a exceção de que o resultado da apuração penal, quando significar negativa de autoria ou inexistência do fato deve, necessariamente, vincular a conclusão das demais esferas.


  • lei 8112/90...

    Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    § 1  A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.

    § 2  Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

    § 3  A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.


ID
758749
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Quanto à defesa dos interesses de pessoas portadoras de deficiências tratadas em lei específica, pode-se afirmar corretas as seguintes alternativas abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a - Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
            I - o Ministério Público; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
            II - a Defensoria Pública; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
            III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
            IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
            V - a associação que, concomitantemente: (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
            a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil

    b - § 3º Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa. (Redação dada pela Lei nº 8.078, de 1990)

    d - Art. 8º Para instruir a inicial, o interessado poderá requerer às autoridades competentes as certidões e informações que julgar necessárias, a serem fornecidas no prazo de 15 (quinze) dias.

            § 1º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias úteis.

  • Lembrando que a questão pede a exceção (INCORRETA)
     
    Letra A –
    CORRETAArtigo 3º: As ações civis públicas destinadas à proteção de interesses coletivos ou difusos das pessoas portadoras de deficiência poderão ser propostas pelo Ministério Público, pela União, Estados, Municípios e Distrito Federal; por associação constituída há mais de 1 (um) ano, nos termos da lei civil, autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista que inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção das pessoas portadoras de deficiência.

    Letra B –
    INCORRETA – Artigo 3º, § 5º: Fica facultado aos demais legitimados ativos habilitarem-se como litisconsortes nas ações propostas por qualquer deles.
     
    Letra C –
    CORRETA – Artigo 4ª, § 1º: A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência da ação fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal.
    § 2º:Das sentenças e decisões proferidas contra o autor da ação e suscetíveis de recurso, poderá recorrer qualquer legitimado ativo, inclusive o Ministério Público.
     
    Letra D –
    CORRETAArtigo 6º: O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou particular, certidões, informações, exame ou perícias, no prazo que assinalar, não inferior a 10 (dez) dias úteis.
     
    Os artigos são da Lei 7.853/89.
  • LETRA B

     

    Só lembrando que as alterações de 2015 acrescentaram a DEFENSORIA PÚBLICA no rol de legitimados a propor ação civil pública

     

    LEI 7853

    Art. 3o  As medidas judiciais destinadas à proteção de interesses coletivos, difusos, individuais homogêneos e individuais indisponíveis da pessoa com deficiência poderão ser propostas pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela União, pelos Estados, pelos Municípios, pelo Distrito Federal, por associação constituída há MAIS de 1 (um) ano, nos termos da lei civil, por autarquia, por empresa pública e por fundação ou sociedade de economia mista que inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção dos interesses e a promoção de direitos da pessoa com deficiência.  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

     

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  • NAO TJ SP ESCREVENTE


ID
758752
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos bens públicos, é correto afirmar dentre as proposições abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: ALTERNATIVA A.
    Ela é errada porque enquadra os bens das empresas estatais - sociedades de economia mista e empresas públicas - como se fossem bens públicos.
    Na verdade não são, pois o que torna o bem público, segundo o critério atualmente previsto no Código Civil, é ser de propriedade de uma Pessoa Jurídica de Direito Público.
    Vale lembrar que tais bens podem até ter em seu tratamento privilégios típicos dos bens públicos, como a impenhorabilidade, mas isso não faz deles bens públicos.

  • Complementando a resposta do colega:

    A questão A é a incorreta, tendo em vista que o artigo 98 do Codigo Civil/02, especifica que são bens públicos os de domínio nacional e que pertencem às pessoas jurídicas de direito público interno, sendo os demais enquadrados como particulares.


    Relembrando o o artigo 41 do CC/02 que define as pessoas jurídicas de direito público interno de forma exemplificativa, temos;

    I- União
    II- Os Estados, Distrito Federal e os Territórios;
    III- Os Municípios;
    IV as autarquias, inclusive as associações públicas.


    As Sociedade de Economia Mista, sabemos que possui capital social misto, ou seja, PRIVADO E PÚBLICO. Desta forma, não se moldando aos bens públicos elencados de forma taxativa no artigo 99, II, CC/02, ou seja,  de uso especial.
  • Os bens da sociedade de economia mista são bens privados.
  • O erro da LETRA "A" está consubstanciado no art. 99, II do CC/02. Vejamos:
    ENUNCIADO:
    a) São bens públicos os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; os de uso especial, os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias e as sociedades de economia mista. ERRADO

    Art. 99, CC. São BENS PÚBLICOS:
    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
  • Só pra complementar as respostas dos colegas:

     Os Bens das Empresas Públicas e das Sociedades de Economia Mista são PRIVADOS, desde que não estajam AFETADOS à prestação de um  serviço público.

    Esssa regra vale também para as Concessionárias e Permissionárias de serviço público.
  • (a) incorreta, pois as sociedades de economia mista não estão dispostas no conceito de bens de uso especial do art. 99,II CC/02.
    (b) correta, artigo 99, parágrafo único do CC/02.
    (c) correta, artigo 100 e 101 do CC/02
    (d) correta, artigo 102 e 103 do CC/02

  • Ou seja, se na questão A constasse no final do enunciado: "...inclusive os de suas autarquias e os de sociedades de economia mista que estajam AFETADOS à prestação de um  serviço público"; estaria correta.
  • Pessoal, Creio que a letra E tambem esta errada, senao vejamos:

    Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião e o seu uso comum pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

    Quando ele assevera sobre o uso comum ele se revere aos bens de uso comum, o quais nao estao sujeitos a uso de forma retribuida, p. ex. autorizaçao.

    Corrigam-me se eu estiver errado!.

    PS.: Teclado sem acento.
  • O Código Civil, diferentemente do critério utilizado pela Constituição da República para atribuir a titularidade, estabelece uma definição a partir da destinação.

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.


  • O Código Civil possui uma regra muito clara: o que dá a um bem a qualificação de bem público não é a destinação do mesmo, mas a natureza jurídica de seu proprietário. Assim, e nos termos do art. 98 do Código Civil, "São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem". Ou seja, não são públicos os bens pertencentes às sociedades de economia mista, e, por isso, a opção é errada, sendo a resposta certa da questão.

    Finalmente, vale referir que as demais alternativas estão corretas porque reproduzem o que está previsto em outros dispositivos também do Código Civil. Confira:

    “Art. 99. (...)

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião”.


  • São bens públicos os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; os de uso especial, os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias e as sociedades de economia mista.

    Os bens públicos pertencem somente as pessoas jurídicas de direito público.

    Gab: A)


ID
758755
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à impetração de mandado de segurança, assinale a única alternativa correta dentre as elencadas abaixo:

Alternativas
Comentários
  • lei 12016

    Art. 1
    o  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 

    § 1o  Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. 

    § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 

    art. 6o  § 1o  No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição. 

  • o enunciado está errado, ele pede a certa, mas é para assinalar a errada, pois só tem uma errada.
  • PQP  ! 

    Já estava ficando puto.. 

    Quanto à impetração de mandado de segurança, assinale a única alternativa INCORRETA dentre as elencadas abaixo:

    c)  NÃO É cabível mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público
  • Mais uma questão lamentável. Tá complicado isso !!!
  • ESSA BANCA É UM DESASTRE !!!! SÓ COLOCA QUESTÃO COM ENUNCIADO ERRADO. ASSIM FICA DIFÍCIL TENTAR RESOLVER AS QUESTÕES.

  • Luciene, sabia palavras as suas, eu já estava me perguntando qual o meu erro, cabe solicitar a equipe de manutenção do site uma atenção maior, fica dificil mesmo estudar assim, bons estudos, se a banca não nos enlouquecer.
  • Como confiar deste jeito, não achava o erro, na lei seca pensei que o meu vade mecum estava editado errado , já é a segunda vez que acho questões assim, que Deus nos abençoe nessa empreitada............
  • O pior desta BAnca é que depois de recurso a questão não é anulada...
  • Não conheço a banca, mas não faço um concurso feito por ela jamais!
  • Esta questão deveria ser anulada porque pede pra marcar a correta, mas a alternativa C é a INCORRETA

    Pág.: 91
    Livro de Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino:

    "Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público"
  • Era bom o site corrigir isso.
    Eu li a alternativa A e marquei logo sem ver as outras.
  • O erro não foi do QC e sim da FUMARC. Certamente será anulada pela banca.
  • A letra C está errada segundo o §2º, art. 1º, da Lei 12.016/09
  • Prezados, essa questao foi sim anulada pela Banca:
    http://www.fumarc.com.br/imgDB/concursos/caderno_21_tec_judiciario-20120706-190745.pdf
    Eh a questao 40 do caderno 21, de tecnico judiciario.
    Isso nao exime a FUMARC da responsabilidade de ter feito uma prova VERGONHOSA.
  • Não sei por que alguns Tribunais gostam de inventar moda. Os de Minas, por exemplo, são os que mais variam bancas. O TJ escolheu essa horrenda FUMARC e o TRE vai ser realizado por outra banca que não tem prestígio nenhum, a CONSUPLAN (inscrições até dia 04 de dezembro, com prova dia 17 de abril de 2013, salvo engano). Acaso fossem bancas de renome, tudo bem, agora mudar só pra dizer que mudou é triste.
    Só quem perde com isso são os candidatos bem preparados. 
  • Na reta final de preparação para minha prova pensar que errei essa questão é muito ruim.

    Esse pessoal da FUMARC tinha que trocar o nome para FUMADA!!!

    Vamos solicitar ao site que a inclua como questão anulada.

    Foco, Foco e Foco!!!
  • Podiam classificá-la como anulada, hein? Dá desespero errar essa questão...rs
  • questão anulada 


  • Questão anulada, mas para título de ESTUDOS da lei seca:

    Art.5º da CF/88:

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: P.E.O.A.

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

     

     

     

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

     

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

     

     

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical,

     

    entidade de classe ou

     

    associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

  • LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009.

     

    Art. 1o  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 

     

     

    § 1o  Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. 

     

     

    § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 

     

     


ID
758758
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em se tratando dos bens do ausente, relativamente à sucessão provisória, apenas uma alternativa é correta. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente.
    Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.
  • Todas as alternativas são letras da Lei.
    a)      Artigo 34 do CC
    b)      Art. 33 Parágrafo único do CC
    c)       Art. 29 do CC
    d)      Art. 35 do CC
  • rt. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente.

    Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.

    Art. 34. O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, justificando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria.

    Art. 35. Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo.

    Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono.

  • A) ERRADA - O excluído da posse provisória, em razão de não ter possibilidade de prestar caução ou garantias para assegurar a si o exercício da posse do quinhão que lhe tocaria por sucessão do ausente, poderá, justificando falta dos respectivos meios, requerer seja-lhe entregue a terça parte dos respectivos rendimentos desse quinhão. -----  Art. 34. O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, justificando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria.
    B) CORRETA -  Se o ausente retornar, e ficar provado que a sua ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor que foi imitido provisoriamente na posse do respectivo quinhão, a sua parte nos frutos e rendimentos. ---- Art. 33, parágrafo único
    C) ERRADA - Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos bens imóveis em títulos garantidos pela União, não havendo consenso entre os herdeiros para efeito de sua divisão. ----- Art. 29. Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em títulos garantidos pela União.
    D) ERRADA - Se durante a posse provisória surgir elementos que indiquem a época provável do falecimento do ausente, considerar- se-á, a partir de então, aberta a sucessão em favor dos herdeiros que o eram àquele tempo. ------ Art. 35. Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo.

    Fonte: Código Civil
  • Letra D também está errada quando exige apenas elementos que indiquem a época do falecimento, enquanto o CC exige "proa"

  • A letra B está errada!

    Parágrafo único do art. 35  do CC - diz que ele perderá apenas, em favor do sucessor, sua parte nos rendimentos. Nada diz que perderá o que foi imitido provisoriamente na posse do respectivo quinhão.

    Inclusive no art 36 diz que se o ausente aparecer (antes da sucessão definitiva) cessarão as vantagens dos sucessores emitidos na posse, ficando apenas obrigados a tomar medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens ao seu dono.

     

  • A questão traz diversas disposições acerca da sucessão provisória, tutelada pelo Código Civil. Vejamos cada uma isoladamente.

    A alternativa A está incorreta, pois não há previsão legal de que o excluído da sucessão provisória tenha direito a terça parte do respectivo quinhão.

    Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos.
    § 1o Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia exigida neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe deviam caber sob a administração do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e que preste essa garantia.

    A alternativa C está incorreta, pois a conversão de bens móveis em imóveis ou em títulos garantidos pela União se dá na hipótese quando o juiz considerar tal conduta conveniente e os bens estiverem sujeitos a deterioração ou extravio.

    Art. 29. Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em títulos garantidos pela União.

    A alternativa D está incorreta, pois, nos termos do artigo 35 do CC, na hipótese dessa alternativa, a sucessão considera-se aberta a partir da data exata do falecimento do ausente.

    Art. 35. Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo.

    A alternativa correta é a de letra B, pois contém a literalidade do artigo parágrafo único do artigo 33 do CC:

    Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente.
    Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.

    Gabarito do Professor: B








  • A alternativa correta é a de letra B, pois contém a literalidade do artigo parágrafo único do artigo 33 do CC:

    Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente.
    Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.

    Gabarito do Professor: B

  • Artigo 33, Parágrafo único do CC.

  • Gab B

    Durante a sucessão provisória o ausente aparece tem duas hipóteses:

    Ausência for voluntária e injustificada - PERDE tudo.

    Ausência for involuntária e justificada - TERÁ DE VOLTA.

    Resumidamente.

  • Atenção a letra D, em que a lei exige que seja provada a época exata do falecimento do ausente !

  • Art. 35. Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo.

    Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono.


ID
758761
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto aos negócios jurídicos, todas as alternativas abaixo são corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.

  • b - Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.

    § 3o Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência.

    c - Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo.

    d - Art. 126. Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta, fizer quanto àquela novas disposições, estas não terão valor, realizada a condição, se com ela forem incompatíveis.

  • Letra da Lei também.
    a) Art. 131 do CC
    b) Art. 132 Paragrafo 3 do CC
    c) Art. 117 do CC
    d) Art. 126 do CC
  • PLANOS DO NEGÓCIO JURIDICO:

    EXISTENCIA
    VALIDADE
    EFICACIA: o termo, o encargo e a condiçao fazem parte da eficacia dos efeitos que os negócios juridicos. São elementos acidentais, pois podem
    ou não ocorrer.
    Condiçao: evento futuro + incerto. Pode ser suspensiva: não se adquire o direito enquanto não se perfaça a condição.
                                                                             resolutiva: adquire o direito enquanto não se perfaça a condiçao.
    termo evento futuro + certo. adquire o direito, mas seu exercicio fica suspenso.
    encargo: adquire o direito e o exercicio.
  • Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.

  • GABARITO ITEM A

     

    CC

     

    Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.

  • A questão exige que o candidato identifique a alternativa INCORRETA. Assim, vejamos as corretas.

    A alternativa B está correta, pois contém a literalidade do §3º do artigo 132 do Código Civil:

    § 3o Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência.

    A alternativa C está correta, pois contém a literalidade do artigo 117 do Código Civil:

    Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo.

    A alternativa D está correta, pois contém a literalidade do artigo 126 do Código Civil:

    Art. 126. Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta, fizer quanto àquela novas disposições, estas não terão valor, realizada a condição, se com ela forem incompatíveis.

    A alternativa incorreta, e, portanto, a que deve ser assinalada é a de letra A, pois, conforme determina o artigo 131 do Código Civil, o termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.

    Gabarito do Professor: A

  • Termo inicial só suspende o exercício e não a aquisição.

    Encargo não suspende nem exercício nem aquisição.

  • Seria tão mais didático e tão mais agregador para o aprendizado de nós, concurseiros, se os comentários dos professores, ao invés de apenas serem Control c e control v das leis, trouxessem exemplos práticos a fim de que tivéssemos uma melhor compreensão acerca da matéria. Penso que o papel do professor, independente de está em sala de aula ou não, deveria sempre trazer consigo uma boa  pedagogia, bons comentários e claras explicações sobre o que está sendo ensinado. Ora bolas, qual a finalidade de copiar uns artigos do CC e colá-los?! Qual o proveito que isso tem para os estudantes?! O que isso acrescenta?! Se eu quisesse tão somente ler a lei seca como resposta, não clicaria nos comentários dos professores, mas sim abriria o Código Civil, que, aliás, está disponível da internet. #ficaadica

  • O termo não suspende a aquisição do direito por ser evento futuro, mas dotado de certeza, sendo assim, inexiste estado de pendência, podendo o titular, com maior razão, exercer atos de conservação.

  • artigo 131 do CC==="O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito".


ID
758764
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto à prescrição, em geral, é correto afirmar, dentre as proposições abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 206. Prescreve:
    § 1o Em um ano:
    V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade.

  • a - Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

    b - 
    Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    c - art; 202 - Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper.
  • Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados.

    § 1o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros.

    § 2o A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.

    Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    Percebam a diferença entre esses dois dispositivos grifados. As organizadoras adoram fazer o trocadilho entre eles.

    Bons estudos,

  • A- Art. 196 CC A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

    B - Art. 201CC Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    D- art; 202  CC Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper.

    E- Art. 206.  CC  Prescreve: § 1o Em  1 (um) ano:

    V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade.
  • A questão exige que o candidato marque a alternativa INCORRETA, no que tange às disposições do Código Civil sobre a prescrição. Vejamos as corretas primeiro.

    A alternativa A está correta, pois contém a literalidade do artigo 196 do Código Civil:

    Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

    A alternativa B está correta, pois contém a literalidade do artigo 201 do Código Civil:

    Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    A alternativa C está correta, pois contém a literalidade do artigo 202, parágrafo único do Código Civil:

    Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper.

    A alternativa incorreta é a de letra D, pois o prazo prescricional para tal hipótese é de um ano, conforme preceitua o artigo 206, §1º, V do Código Civil:

    Art. 206. Prescreve:
    § 1o Em um ano:
    (...)
    V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade.

    Gabarito do Professor: D

  • Gabarito: D


ID
758767
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que tange às obrigações, em geral, é INCORRETO afirmar, dentre as proposições abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a - Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.
    b - 
    Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra.
    c - 
    Art. 273. A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos outros.
    d - 
    Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.

    Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.

  • a pergunta foi feita de modo errado.
    ela fala q todas estão INCORRETAS, EXCETO.
    Logo era pra estar uma correta, quando na verdade a letra c está incorreta e as outras corretas.
    .
    examinador quis confundir e acabou se confundindo.
  • Pergunta mal formulada!

    O enunciado deixa claro que todas as afirmativas estariam INCORRETAS e pede a correta ao utilizzar-se da palavra EXCETO.

    Ao final, determinou como resposta correta a única afirmativa que está errada. 

    Esta questão deveria ser anulada!
  • Não acredito que a questão não foi anulada!!!. pedia verdadeira e considerou  como correta a falsa.......afffffff
  • Kkkkkkkkk....é sacanagem demais !!!
    Nem o próprio examinador conseguiu fazer o raciocínio correto da pegadinha que ele mesmo quis formular.
  • Questao com enunciado mal formulado. Deveria ser anulada!
  • kkkkkkkkkkkkkk essa eu tenho que comentar. O gabarito deveria ser A,B,D, justamente o que o enunciado pede. Em RLM, negar duas vezes é afirmar algo, ou seja, "é incorreto, exceto" o candidato deve assinalar a correta e não a errada! Sei n hein!

  • Vacilo total!!!! pede a correta e o gabarito é a incorreta. Deus nos livre dessas bancas e examinadores malditos.


ID
758770
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Relativamente à evicção, somente uma das alternativas abaixo é CORRETA. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • Art. 454. Se as benfeitorias abonadas ao que sofreu a evicção tiverem sido feitas pelo alienante, o valor delas será levado em conta na restituição devida.

  • Art. 448. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção.

  • Art. 457. Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa.

  • faltou a fundamentacao da letra a, vamos lá:
    Art. 444. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.
  • Evicção é uma perda, que pode ser parcial ou total, de um bem por motivo de decisão judicial ou ato administrativo (REsp 259726/RJ) relacionada a causa preexistente ao contrato.

    Um exemplo é a venda de um automóvel pela pessoa A a uma pessoa B, sendo que posteirormente se verifica que na verdade o automóvel pertence à uma pessoa C. A pessoa B pode sofrer evicção e ser obrigada por sentença judicial a restituir o automóvel a pessoa C. A pessoa B tem direito a indenização, pela pessoa A, pelo prejuízo sofrido com a evicção.

    Na evicção, as partes são:

    A) alienante: responde pelos riscos da evicção;

    B) evicto: adquirente do bem em evicção;

    C) evictor: terceiro que reivindica o bem.


    Fonte: Wikipédia
  • A questão demanda do candidato o conhecimento das disposições do Código Civil sobre a evicção. As alternativas contém diversas disposições sobre o tema, então vejamos cada uma isoladamente.

    A alternativa A está incorreta, pois a responsabilidade do alienante subsiste no caso de perecimento da coisa, salvo no caso de má-fé do adquirente, nos termos do artigo 451 do CC.

    Art. 451. Subsiste para o alienante esta obrigação, ainda que a coisa alienada esteja deteriorada, exceto havendo dolo do adquirente.

    A alternativa C está incorreta, pois as partes podem transigir sobre a responsabilidade da evicção, conforme permissivo do artigo 448 do CC:

    Art. 448. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção.

    A alternativa D está incorreta, pois o adquirente não pode demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa, conforme determina o artigo 457 do CC:

    Art. 457. Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa.

    A alternativa correta é a de letra B, pois contém a literalidade do artigo 454 do CC:

    Art. 454. Se as benfeitorias abonadas ao que sofreu a evicção tiverem sido feitas pelo alienante, o valor delas será levado em conta na restituição devida.

    Gabarito do Professor: B


  • Porém, se as benfeitorias tiverem sido feitas pelo alienante, o valor delas será levado em conta na restituição da dívida, conforme preceitua o art. 454 do C. C.: “se as benfeitorias abonadas ao que sofreu a evicção tiverem sido feitas pelo alienante, o valor delas será levado em conta na restituição devida”.

  • “A evicção consiste na perda parcial ou integral da posse ou da propriedade do bem, via de regra, em virtude de decisão judicial que atribui o uso, a posse ou a propriedade a outrem, em decorrência de motivo jurídico anterior ao contrato de aquisição.” (REsp 1.332.112-GO).

    evictor: é o terceiro reivindicante do bem;

    evicto: é o adquirente do bem, que perdeu a ação movida pelo evictor;

    alienante: é o que transferiu o bem ao evicto, e por isso, deve responder pela evicção, indenizando-o.

    A doutrina majoritária aponta os seguintes requisitos para que se configure a responsabilidade do alienante pela evicção:

    a) Aquisição onerosa do bem

    b) Perda, total ou parcial, da propriedade ou da posse da coisa alienada

    c) Direito anterior do evictor sobre a coisa (vício na alienação)

    d) Por meio de decisão judicial ou ato administrativo

    Ademais, NÃO são requisitos indispensáveis à indenização por evicção:

    ·       o trânsito em julgado da sentença que determina a perda do bem;

    ·       a denunciação da lide pelo evicto.

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Evicção. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 13/10/2021

  • GAB: B

    "Se as benfeitorias abonadas ao que SOFREU A EVICÇÃO (perdeu uma propriedade) tiverem sido feitas pelo ALIENANTE (o que transferiu o bem), o valor delas será levado em conta na restituição devida."

    PORQUE O ALIENANTE DEVE INDENIZAR O EVICTO, OQUE SOFREU A PERDA .

    Evicção: consiste na perda parcial ou integral da posse ou da propriedade do bem, em virtude de decisão judicial.

    alienante: é o que transferiu o bem ao evicto, e por isso, deve responder pela evicção, indenizando-o.

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. To sempre postando motivação nos storys S2

  • Evicção: perda da coisa por força de decisão judicial ou por decisão administrativa (em se tratando de ilícito criminal).

    O alienante responde pela evicção ainda que a aquisição tenha se realizado em hasta pública;

    Podem as partes: reforçar, diminuir, excluir a responsabilidade pela evicção.

    A evicção é a perda (total ou parcial) do direito sobre a coisa. 

    Por direito, entende-se não só o domínio, como também a simples perda da posse. Via de regra será operada por decisão judicial, mas a doutrina e a jurisprudência hodiernas admitem, igualmente, a evicção derivada de ato administrativo. 

    Nada mais é do que uma garantia contra os vícios de direito (ao contrário dos vícios redibitórios, que incidem sobre a coisa), conferindo ao evicto, em face do alienante, direito a ser indenizado, caso sucumba ao evicto (terceiro reivindicante e verdadeiro senhor da coisa).

    Por isso mesmo só é admitida nos contratos onerosos (o que inclui as doações com encargo), afinal, quem recebeu uma coisa sem nada dar em troca, nada tem a receber de volta.


ID
758773
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto à atuação do advogado, em qualquer de suas modalidades e expressamente previstas no Código de Processo Civil, é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • corretas, b, c e d
    estatudo da oab

    Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato.

            § 1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período.

            § 2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais.

            § 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo.

  • incorreta -b
    cpc
      Art. 38. A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, salvo para receber citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ação, receber, dar quitação e firmar compromisso.  (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 1994)
  • fundamento da C

      Art. 40.  O advogado tem direito de:

                 § 2o  Sendo comum às partes o prazo, só em conjunto ou mediante prévio ajuste por petição nos autos, poderão os seus procuradores retirar os autos, ressalvada a obtenção de cópias para a qual cada procurador poderá retirá-los pelo prazo de 1 (uma) hora independentemente de ajuste. (Redação dada pela Lei nº 11.969, de 2009).

  • Correta a alteranativa A - o procurador necessita de procuração com poderes especiais.

    Em especial aos gaúchos: a letra C é facil de confundir, 1xq a CNJ/RS (Consolidação Normativa Judicial) menciona que a chamada "carga rápida" p cópias é de "DUAS HORAS" enq no CPC menciona UMA HORA:

    Art. 40, §2º:
    § 2o  Sendo comum às partes o prazo, só em conjunto ou mediante prévio ajuste por petição nos autos, poderão os seus procuradores retirar os autos, ressalvada a obtenção de cópias para a qual cada procurador poderá retirá-los pelo prazo de 1 (uma) hora independentemente de ajuste.

    Em relação à letra D:
    Art. 45. O advogado poderá, a qualquer tempo, renunciar ao mandato, provando que cientificou o mandante a fim de que este nomeie substituto. Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para Ihe evitar prejuízo. 
  • CPC: 
    A) ERRADA - Art. 38. A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, salvo para receber citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ação, receber, dar quitação e firmar compromisso. 
    B) CERTA - Art. 37. Sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a procurar em juízo. Poderá, todavia, em nome da parte, intentar ação, a fim de evitar decadência ou prescrição, bem como intervir, no processo, para praticar atos reputados urgentes. Nestes casos, o advogado se obrigará, independentemente de caução, a exibir o instrumento de mandato no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável até outros 15 (quinze), por despacho do juiz. 
    C) CERTA - Art 40. § 2º Sendo comum às partes o prazo, só em conjunto ou mediante prévio ajuste por petição nos autos, poderão os seus procuradores retirar os autos, ressalvada a obtenção de cópias para a qual cada procurador poderá retirá-los pelo prazo de 1 (uma) hora independentemente de ajuste. 
    D) CERTA - Art. 45. O advogado poderá, a qualquer tempo, renunciar ao mandato, provando que cientificou o mandante a fim de que este nomeie substituto. Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo.

  •  DE ACORDO COM O NOVO CPC:

     

    ALTERNATIVA A - ERRADA - Art. 105.  A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica.

     

    ALTERNATIVA B - CORRETA - Art. 104.  O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.

     

    ALTERNATIVA C - DESATUALIZADA -

    Art. 107.  O advogado tem direito a:

    I - examinar, em cartório de fórum e secretaria de tribunal, mesmo sem procuração, autos de qualquer processo, independentemente da fase de tramitação, assegurados a obtenção de cópias e o registro de anotações, salvo na hipótese de segredo de justiça, nas quais apenas o advogado constituído terá acesso aos autos;

    II - requerer, como procurador, vista dos autos de qualquer processo, pelo prazo de 5 dias;

    III - retirar os autos do cartório ou da secretaria, pelo prazo legal, sempre que neles lhe couber falar por determinação do juiz, nos casos previstos em lei.

    § 1o Ao receber os autos, o advogado assinará carga em livro ou documento próprio.

    § 2o Sendo o prazo comum às partes, os procuradores poderão retirar os autos somente em conjunto ou mediante prévio ajuste, por petição nos autos.

    § 3o Na hipótese do § 2o, é lícito ao procurador retirar os autos para obtenção de cópias, pelo prazo de 2 a 6 horas, independentemente de ajuste e sem prejuízo da continuidade do prazo.

    § 4o O procurador perderá no mesmo processo o direito a que se refere o § 3o se não devolver os autos tempestivamente, salvo se o prazo for prorrogado pelo juiz.

     

    ALTERNATIVA D - CORRETA

    Art. 112.  O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor.

    § 1o Durante os 10 dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo. 

    § 2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia.

     

  • Pessoal, de acordo com o ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB, diploma estudado na disciplina "Ética Profissional", artigo 5º, parágrafo 3º possui a seguinte redação:

    "§ 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo. "

    Assim, a letra D da questão acima está correta, de acordo com o Novo CPC, porém, desatualiza quanto ao Código de Ética. Logo, a parte em que diz "desde que necessário para Ihe evitar prejuízo" não corresponde ao ordenamento como um todo.


ID
758776
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto à distribuição de processos aos Juízos e respectivas Secretarias, e nas comarcas em que houver mais de uma Vara, todas as alternativas abaixo estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a - Art. 251.  Todos os processos estão sujeitos a registro, devendo ser distribuídos onde houver mais de um juiz ou mais de um escrivão.
            Art. 252.  Será alternada a distribuição entre juízes e escrivães, obedecendo a rigorosa igualdade.
    b-  Art. 253. Distribuir-se-ão por dependência as causas de qualquer natureza: (Redação dada pela Lei nº 10.358, de 2001)

            I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;

            Parágrafo único. Havendo reconvenção ou intervenção de terceiro, o juiz, de ofício, mandará proceder à respectiva anotação pelo distribuidor.

    c - Art. 37.  Sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a procurar em juízo. Poderá, todavia, em nome da parte, intentar ação, a fim de evitar decadência ou prescrição, bem como intervir, no processo, para praticar atos reputados urgentes. Nestes casos, o advogado se obrigará, independentemente de caução, a exibir o instrumento de mandato no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável até outros 15 (quinze), por despacho do juiz.



    d -    Art. 255.  O juiz, de ofício ou a requerimento do interessado, corrigirá o erro ou a falta de distribuição, compensando-a.
     Art. 256.  A distribuição poderá ser fiscalizada pela parte ou por seu procurador.
            Art. 257.  Será cancelada a distribuição do feito que, em 30 (trinta) dias, não for preparado no cartório em que deu entrada.
  • Acho que a Questão é passível de recurso. não é? o que acham?

    ART 254:
    É DEFESO DISTRIBUIR A PETIÇÃO NÃO ACOMPANHADA DO INSTRUMENTO DO MANDATO, SALVO:

    I - SE O REQUERENTE POSTULAR EM CAUSA PRÓPRIA
    II - SE A PROCURAÇÃO ESTIVER JUNTA AOS AUTOS PRINCIPAIS


  •  

    a) Todos os processos estão sujeitos a registro, devendo ser distribuídos onde houver mais de um juiz ou mais de um escrivão; mas, deverá ser alternada a distribuição entre juízes e escrivães, obedecendo-se a mais rigorosa igualdade entre todos.
    Art. 251. Todos os processos estão sujeitos a registros, devendo ser distribuuídos onde houver mais de um juiz ou escrivão.
    Art. 252. Será alternada a distribuíção entre juízes e escrivães, obedecendo a rigorosa igualdade.


    b)Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza quando estiverem relacionadas, entre si, por conexão ou continência, com outra anteriormente ajuizada; dessa determinação legal, no entanto, encontram-se excluídas as reconvenções.
    Art.253. Distribuir-se-ão por dependência as causas de qualquer natureza:
    I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;
    paragrafo único. havendo reconvenção ou intervenção de terceiro, o juiz, de ofício, mandará proceder à respectiva anotação pelo distribuidor









     

  • Essa questão está errada. Ela afirma que todas estão corretas, exceto uma.
    Bom, o art. 254 do CPC diz o seguinte:

    Art. 254. É defeso distribuir a petição não acompanhada do instrumento do mandato, salvo:

    I - se o requerente postular em causa própria;

    II - se a procuração estiver junta aos autos principais;

    III - no caso previsto no art. 37.

    Art. 37. Sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a procurar em juízo. Poderá, todavia, em nome da parte, intentar ação, a fim de evitar decadência ou prescrição, bem como intervir, no processo, para praticar atos reputados urgentes. Nestes casos, o advogado se obrigará, independentemente de caução, a exibir o instrumento de mandato no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável até outros 15 (quinze), por despacho do juiz.

    Parágrafo único. Os atos, não ratificados no prazo, serão havidos por inexistentes, respondendo o advogado por despesas e perdas e danos.

    Faltou uma hipótese na letra C. 

    A reconvenção não é distribuida, o juiz manda anotar o seu ajuizamento no distribuidor. Mas ela não é distribuida. 

  • DE ACORDO COM O NOVO CPC:

     

    ALTERNATIVA A: DESATUALIZADA

    Art. 284.  Todos os processos estão sujeitos a registro, devendo ser distribuídos onde houver mais de um juiz.

    Art. 285.  A distribuição, que poderá ser eletrônica, será alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa igualdade.

     

    ALTERNATIVA B: INCORRETA

    Art. 286.  Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza:

    I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;

    II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;

    III - quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3o, ao juízo prevento.

     

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    [...]

    § 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

     

    Parágrafo único.  Havendo intervenção de terceiro, reconvenção ou outra hipótese de ampliação objetiva do processo, o juiz, de ofício, mandará proceder à respectiva anotação pelo distribuidor.

     

    ALTERNATIVA C: DESATUALIZADA

    Art. 287.  A petição inicial deve vir acompanhada de procuração, que conterá os endereços do advogado, eletrônico e não eletrônico.

    Parágrafo único.  Dispensa-se a juntada da procuração: 

    I - no caso previsto no art. 104;

     

    Art. 104.  O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente

    § 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 15 dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz.

    § 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos.

     

    II - se a parte estiver representada pela Defensoria Pública;

    III - se a representação decorrer diretamente de norma prevista na CF ou em lei.

     

    ALTERNATIVA D: DESATUALIZADA

     

    Art. 288.  O juiz, de ofício ou a requerimento do interessado, corrigirá o erro ou compensará a falta de distribuição. 

    Art. 289.  A distribuição poderá ser fiscalizada pela parte, por seu procurador, pelo MP e pela Defensoria Pública.

    Art. 290.  Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 dias. ​

     

     


ID
758779
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto ao início do processo, propositura da ação, aos efeitos da citação à parte passiva da relação jurídica de direito processual e assim à formação, suspensão e extinção do processo, todas as alternativas abaixo estão incorretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • b - Art. 263.  Considera-se proposta a ação, tanto que a petição inicial seja despachada pelo juiz, ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma vara. A propositura da ação, todavia, só produz, quanto ao réu, os efeitos mencionados no art. 219 depois que for validamente citado. Art. 219.  A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973)

    c -        Art. 264.  Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei.(Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973)

            Parágrafo único.  A alteração do pedido ou da causa de pedir em nenhuma hipótese será permitida após o saneamento do processo.

  • d -   Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005)

             Vll - pela convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 9.307, de 1996)

              IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;

            X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;

            XI - nos demais casos prescritos neste Código.

            § 1o  O juiz ordenará, nos casos dos ns. II e Ill, o arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas.

            § 2o  No caso do parágrafo anterior, quanto ao no II, as partes pagarão proporcionalmente as custas e, quanto ao no III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e honorários de advogado (art. 28).

            § 3o  O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, da matéria constante dos ns. IV, V e Vl; todavia, o réu que a não alegar, na primeira oportunidade em que Ihe caiba falar nos autos, responderá pelas custas de retardamento.

  • A e B estão corretas: art. 263 e 267, §1º do CPC.
    C e D estão incorretas:264, § único do CPC e 267, §3º do CPC

    Deve ser anulada, se já não foi.
  • Colegas,
    Acho que o erro da alternativa "A" deve-se ao fato de afirmar que o advogado "poderá", quando na verdade a lei fala que ele "continuará no processo até o encerramento da audiência" (art. 265, § 1º, a do CPC), ou seja, deverá permanecer, não lhe sendo facultada escolha.
  • Vejamos alternativa por alternativa.    

    a) ERRADO. No caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, ou de seu representante legal, provado o falecimento ou a incapacidade, o juiz suspenderá o processo; mas, iniciada a audiência de instrução e julgamento, o advogado poderá continuar no processo até o encerramento da audiência, caso em que será suspensa a tramitação somente a partir da publicação da sentença ou do acórdão.
    Art. 265 - § 1o  No caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, ou de seu representante legal, provado o falecimento ou a incapacidade, o juiz suspenderá o processo, salvo se já tiver iniciado a audiência de instrução e julgamento; caso em que: a) o advogado continuará no processo até o encerramento da audiência;


        b) CERTO. Considera-se proposta a ação, tanto que a petição inicial seja despachada pelo juiz, ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma vara; todavia, a propositura da ação, só produz quanto ao réu, os efeitos expressamente previstos na lei processual, depois que for validamente citado.
    Art. 263.  Considera-se proposta a ação, tanto que a petição inicial seja despachada pelo juiz, ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma vara. A propositura da ação, todavia, só produz, quanto ao réu, os efeitos mencionados no art. 219 depois que for validamente citado.


    c) ERRADO. Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei; no entanto, em se tratando de alteração do pedido ou da causa de pedir, havendo assentimento do réu, será permitida após o saneamento do processo.
    Art. 264.  Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei. Parágrafo único.  A alteração do pedido ou da causa de pedir em nenhuma hipótese será permitida após o saneamento do processo.
      
    Continua...
  • Continuação...

    d) ERRADO. O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, da matéria constante pela convenção de arbitragem, quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal e quando ocorrer confusão entre autor e réu; todavia, o réu que a não alegar, na primeira oportunidade em que Ihe caiba falar nos autos, responderá pelas custas de retardamento.

         Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: 

            I - quando o juiz indeferir a petição inicial;
            Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
            III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

           IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
            V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;
            Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;

            Vll - pela convenção de arbitragem;
            Vlll - quando o autor desistir da ação;
            IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;
            X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;
            XI - nos demais casos prescritos neste Código.
            § 1o  O juiz ordenará, nos casos dos ns. II e Ill, o arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas.
            § 2o  No caso do parágrafo anterior, quanto ao no II, as partes pagarão proporcionalmente as custas e, quanto ao no III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e honorários de advogado (art. 28).

            § 3o  O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, da matéria constante dos ns. IV, V e Vl; todavia, o réu que a não alegar, na primeira oportunidade em que Ihe caiba falar nos autos, responderá pelas custas de retardamento.
       § 4o  Depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.

  • E pra quem ainda não percebeu a pegadinha: "... todas estão incorretas, EXCETO". Daí porque a questão queria, de fato, a resposta correta.
  • A PROPOSITURA DA AÇÃO SE DÁ, CONFORME ESTABELECE CÂMARA, 2006, P. 288, NO MOMENTO EN QUE A PETIÇÃO INICIAL OFERECIDA PELO DEMANDANTE É DESPACHADA , OU NO MOMENTO EM QUE A MESMA É DISTRIBUÍDA ONDE HOUVER MAIS DE UM JUÍZO COMPETENTE, HIPÓTESE EM QUE A ESCOLHA DO JUÍZO PERANTE O QUAL TRAMITARÁ O FEITO SE DÁ POR DISTRIBUIÇÃO, OU SEJA, POR SORTEIO.

    ANTES DA CITAÇÃO DO RÉU, SÓ EXISTE A RELAÇÃO ENTRE AUTOR E JUIZ E, APÓS A CITAÇÃO, ENTRE OS TRÊS PARTICIPANTES DO PROCESSO.

  • Não entendi porque a letra C foi considerada correta, pois no Parágrafo único do artigo 264, diz: A alteração do pedido ou da causa de pedir em nenhuma hipótese será permitida após o saneamento do processo.

    Sendo assim, mesmo  o réu concordando, a alteração não poderia ser feita após o saneamento como diz na questão.Creio que este foi o único deslize. Se eu estiver errada alguém me corrija por favor.



  • Todas estão ERRADAS ,exceto 1 que está correta.

  • DEFESO--------> significa "proibido" e não "permitido" como muitos acham.

  • ..CONTINUANDO

     

    ALTERNATIVA D: DESATUALIZADA

     

    Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:

     

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

     

    § 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 dias.

    § 2o No caso do § 1o, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.

    § 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado. 

    § 4o Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação. 

    § 5o A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.

    § 6o Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.

    § 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 dias para retratar-se.

     

  • DE ACORDO COM O NOVO CPC:

     

    ALTERNATIVA A: DESATUALIZADA

     

    Art. 313.  Suspende-se o processo: 

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    [...]

    § 1o Na hipótese do inciso I [MORTE/PERDA DA CAPACIDADE], o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689.

     

                                              Art. 689.  Proceder-se-á à habilitação nos autos do processo principal, na instância em que estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo.

     

    § 2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

    I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 e no máximo 6 meses;

    II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

    § 3o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário, no prazo de 15 dias, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução de mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu, se falecido o procurador deste.

     

    ALTERNATIVA B: DESATUALIZADA (ANTIGO ART.263)

     

    Art. 312.  Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.

                            Art. 240.  A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

     

    ALTERNATIVA C: DESATUALIZADA

     

    Art. 329.  O autor poderá:

    I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;

    II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 dias, facultado o requerimento de prova suplementar.

    Parágrafo único.  Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de pedir.


ID
758782
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em se tratando da antecipação parcial ou total de tutela jurisdicional pretendida pela parte ativa da relação jurídica de direito processual, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a questao trata do art. 273 do cpc

    Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 1994)

            I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou (Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994)

            II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994)

            § 1o  Na decisão que antecipar a tutela, o juiz indicará, de modo claro e preciso, as razões do seu convencimento. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994)

            § 2o  Não se concederá a antecipação da tutela quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994)

            § 3o A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e conforme sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, §§ 4o e 5o, e 461-A. (Redação dada pela Lei nº 10.444, de 2002)

            § 4o  A tutela antecipada poderá ser revogada ou modificada a qualquer tempo, em decisão fundamentada. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994)

    b

            § 7o Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter incidental do processo ajuizado.  (Incluído pela Lei nº 10.444, de 2002)

  • a). Correta. Art. 273, caput, inciso I e II. Pegadinha quanto à parte que menciona: “não se desconsiderando” a hipótese de restar caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. Se é para não se desconsiderar, é para se considerar, restando a alternativa CORRETA, excluindo-a, pois temos de encontrar a INCORRETA.

    b) Correta. Art. 273, § 1º do CPC, 1ª parte da assertiva, o juiz tem de fundamentar a decisão de modo claro e preciso,  indicando as razões de seu convencimento. 2ª parte, transcrição literal do § 2º do art. 273.

    c) INCORRETA. 1ª parte da assertiva, transcrição literal do § 4º do art. 273. Acerca da 2ª parte da assertiva, vemos que se contraria ao art. 273, § 5º do CPC, pois a tutela antecipada vem como pedido de um processo normal. O juiz irá analisar os requisitos que a lei processual estabelece, e poderá conceder a antecipação da tutela. Mas, caso veja que o autor não possui os requisitos, o juiz não indeferirá o processo, apenas não concederá a tutela, ingressando o processo sobre a égide do devido processo legal, contraditório e ampla defesa. Portanto, o processo irá ter seu curso normal, e o autor terá de esperar sua resposta, que era pedido de antecipação, no provimento final.

    d) Correta. Correta. Princípio da Fungibilidade. Transcrição do art. 273, § 7º do CPC.
  • Lembrando que a "antecipação de tutela" e a "providencia de natureza cautelar= medida cautelar" ocorrem no inicio do processo,antes do proferimento sentença.Caracterizando urgencia na situação determinada. A tutela antecipada,antecipa os efeitos da sentença. A medida cautelar não antecipa e leva -se em conta que trata de uma parte do objeto da ação.
    ALTERNATIVA C.
  • a não concessão da tutela não implica no indeferimento da Inicial.
  • DE ACORDO COM O NOVO CPC: [QUESTÃO DESATUALIZADA]

     

    OBS: O NOVO CPC unifica o regime e estabelece os mesmos requisitos para a concessão da tutela cautelar e da tutela satisfativa (probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo - ART. 300). Ou seja, ainda que permaneça a distinção entre as tutelas, na prática os pressupostos serão iguais.

    Outra grande vantagem é a dispensa de um processo cautelar autônomo, o que permite ás medidas provisórias serem pleiteadas e deferidas nos autos da ação principal, ainda que os prazos sejam distintos (15 dias na antecipação - ART. 303, § 1º e 30 dias na cautelar - ART. 308). 

    Outra novidade relevante é a possibilidade de estabilização da tutela antecipada concedida em caráter antecedente, sempre que não houver impugnação - disposto no ART. 304; de forma que, o réu, só poderá rever, reformar ou invalidar a decisão estabilizada através de um novo processo, mediante a propositura de ação autônoma e desde que isso ocorra dentro do prazo de 2 anos.

     

    ALTERNATIVA A: 

     

    Art. 300.  A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

     

    ALTERNATIVA B: 

    ART. 300, § 3°. A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.

     

    ALTERNATIVA C:

    Art. 296.  A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada.

    Art. 298.  Na decisão que conceder, negar, modificar ou revogar a tutela provisória, o juiz motivará seu convencimento de modo claro e preciso.

     

    ALTERNATIVA D:

    Art. 294.  A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência.

    Parágrafo único.  A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.


ID
758785
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto ao rito sumário, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a - Art. 277. O juiz designará a audiência de conciliação a ser realizada no prazo de trinta dias, citando-se o réu com a antecedência mínima de dez dias e sob advertência prevista no § 2º deste artigo, determinando o comparecimento das partes. Sendo ré a Fazenda Pública, os prazos contar-se-ão em dobro.  (Redação dada pela Lei nº 9.245, de 1995)

            § 1º A conciliação será reduzida a termo e homologada por sentença, podendo o juiz ser auxiliado por conciliador.(Incluído pela Lei nº 9.245, de 1995)

            § 2º Deixando injustificadamente o réu de comparecer à audiência, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 319), salvo se o contrário resultar da prova dos autos, proferindo o juiz, desde logo, a sentença. (Incluído pela Lei nº 9.245, de 1995)

    b
     e c - 


    Art. 278. Não obtida a conciliação, oferecerá o réu, na própria audiência, resposta escrita ou oral, acompanhada de documentos e rol de testemunhas e, se requerer perícia, formulará seus quesitos desde logo, podendo indicar assistente técnico. (Redação dada pela Lei nº 9.245, de 1995)

            § 1º É lícito ao réu, na contestação, formular pedido em seu favor, desde que fundado nos mesmos fatos referidos na inicial.  (Redação dada pela Lei nº 9.245, de 1995)

            § 2º Havendo necessidade de produção de prova oral e não ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 329 e 330, I e II, será designada audiência de instrução e julgamento para data próxima, não excedente de trinta dias, salvo se houver determinação de perícia. (Redação dada pela Lei nº 9.245, de 1995)

            Art. 279. Os atos probatórios realizados em audiência poderão ser documentados mediante taquigrafia, estenotipia ou outro método hábil de documentação, fazendo-se a respectiva transcrição se a determinar o juiz. (Redação dada pela Lei nº 9.245, de 1995)

  • d - errada
     Art. 280. No procedimento sumário não são admissíveis a ação declaratória incidental e a intervenção de terceiros, salvo a assistência, o recurso de terceiro prejudicado e a intervenção fundada em contrato de seguro. (Redação dada pela Lei nº 10.444, de 2002)
  • Entendo que a letra A e a letra B também estão erradas:

    A - A revelia não é ser afastada. O que pode ser afastado no caso em questão é um dos efeitos da revelia: presunção de veracidade do alegado pelo autor.

    B - no que tange a prova pericial, a lei exige a indicacao apenas dos quesitos, e não do assitente tecnico, sendo esse dispensavel, sem prejuiizo, sem preclusao probatoria.

    A letra D está errada, pois a assistencia é permitida e a denunciacao tb.
  • DE ACORDO COM O NOVO CPC, teremos apenas o procedimento comum e os procedimentos especiais, sendo que o procedimento SUMÁRIO NÃO TEM PREVISÃO:

    Art. 318:  Aplica-se a todas as causas o procedimento comum, salvo disposição em contrário deste Código ou de lei. 

    Parágrafo único.  O procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos demais procedimentos especiais e ao processo de execução.


ID
758788
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Não se caracteriza como qualquer conduta tipificada pela lei penal a prática de algum dos atos abaixo relacionados. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • O ato de beneficiar-se do uso de bem de propriedade do Estado, valendo-se da condição de funcionário público gera apenas consequencias na esfera cível.
    Acarreta improbidade administrativa, lei 8429 a conduta em tela.
  • a e b

     Peculato

            Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

            § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

            Peculato culposo

            § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    d - 


    Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
    t
    odos do código penal

  • O problema da questão é que todas as assertivas são tipificadas no quesito peculato e suas formas variantes, questão a ser anulada.
    Enfim, o peculato é um crime funcional e é muito vasto, podendo ser subdividido em cinco modalidades, como prevê o nosso Código Penal: 1) peculato-apropriação; 2) peculato-desvio; 3) peculato furto, também chamado de peculato impróprio; 4) peculato culposo; 5) e, finalmente, o peculato mediante fraude.
    http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20100309192512575&mode=print
    https://www.ufmg.br/pfufmg/index.php/pagina-inicial/saiba-direito/475-dos-crimes-praticados-por-funcionario-publico-contra-a-administracao-em-geral-o-peculato
  • O Peculato-uso é atípico.
  • Pessoal, a letra B diz respeito ao PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM.

    Peculato mediante erro de outrem

    Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • a letra a é peculato apropriação e desvio,na letra b é peculato mediante erro de outrem e a letra c é peculato uso figura átipica.
  • ALTERNATIVA C

    A ALTERNATIVA C DESCREVE O CHAMADO PECULATO DE USO...PARA A  DOUTRINA MAJORITÁRIA O PECULATO DE USO É FATO ATÍPICO, TENDO EM VISTA QUE O MERO USO DA COISA PÚBLICA MESMO COM DESVIO DE FINALIDADE NÁO CONFIGURA CRIME, APENAS IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, QUE TEM NATUERZA APENAS ADMINISTRATIVA, FICANDO PORTANTO SEM PUNIÇÃO NA SEARA PENAL.
  • Peculato de Uso:

    Se o Bem for fungível(ex.:Dinheiro), haverá peculato; se for infungível(ex.: Veículo da admin. Pública), haverá apenas improbidade administrativa. Posição do STF!
  • Uma professora me disse que não existe Peculato-Uso nem Peculato-Serviço, e que Uso/Serviço de bens da AP ,configura atos de Improbidade Administrativa. 

    Gostaria que alguem me ajudasse, pois estou com bastante dúvidas. Se possível, colocar alguma jurisprudência/doutrina a respeito do assunto, por gentileza.
  • Na alternativa c acho que poderia ter-se aplicado o conhecimento acerca do peculato desvio... o que, portanto, aparentemente qualificaria a alternativa como certa... muito embora, as outras alternativas, em seu cerne, estavam muito melhor fundamentadas e embasadas no texto da lei, o que por exclusão restaria assinalar a assertiva c... se alguém pudesse esclarecer essa dúvida ficaria grato...

    Obrigado!
  • Francisco, advogado, tendo encontrado Carlos no tribunal de justiça onde este trabalhava, percebeu que Carlos estava utilizando a impressora do cartório judicial para imprimir os rascunhos de sua monografia de final de curso. Indignado, Francisco ofendeu Carlos e afirmou que ele era um servidor público desonesto, que não merecia integrar os quadros do tribunal. Indignado com essa acusação, Carlos chamou a polícia judiciária, que prendeu o causídico. Ao encaminhar Francisco à delegacia, Antônio, um policial militar, exigiu que Francisco lhe pagasse R$ 500,00 para ser solto. Contudo, Francisco não atendeu à exigência e permaneceu preso. Por sua vez, César, diretor de secretaria e chefe de Carlos, ao tomar conhecimento de que seu subordinado havia usado a impressora do cartório para fins particulares, por pena, deixou de comunicar a ocorrência à corregedoria do tribunal.

    Com base na situação hipotética acima, julgue os itens subsequentes, a respeito dos crimes contra a administração pública.

    Ao utilizar a impressora da repartição pública em que trabalhava para fins particulares, Carlos cometeu o crime de peculato.
     

     

    •  Certo       Errado

    Esta questão afirma que Carlos cometeu crime de Peculato, pois ele utilizou bem móvel do estado (Impressora) em benéficio próprio. 

  • a) O ato de o funcionário público apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou proceder ao seu desvio, em proveito próprio ou de outra pessoa: trata-se do peculato-apropriação, previsto no caput do art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. Nesse caso, o agente já tem a posse do bem móvel - a posse se transforma em propriedade.  b) O ato de apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem: tem-se aqui o peculato-estelionato, que ocorre mediante erro de outrem. É previsto no artigo 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem. O erro pode ser sobre a competência do agente para receber a utilidade ou dinheiro, sobre a obrigação de entregá-los ou sobre seu valor. c) O ato de beneficiar-se do uso de bem de propriedade do Estado, valendo-se da condição de funcionário público: essa letra conceitua o peculato de uso, que, assim como o peculato de serviço, não é crime. Essas condutas são meras infrações administrativas (atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito), punidas de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa. d) O ato de modificar ou alterar, o funcionário público, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: trata-se da modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações, prevista no artigo 313-B -  Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente.
  • O enunciado já é confuso. Acertei por eliminação.

    "Fuma" um FUMArc.

  • SERIA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, JÁ QUE O CÓDIGO PENAL É TAXATIVO QUANTO AOS TIPOS DE PECULATO.DOLOSO E CULPOSO.

  • REsposta "c". Trata-se de ato de improbidade administrativa, que se resolve no âmbito civil, sem prejuízo da ação penal, quando for o caso, ou do processo administrativo. Questão fdp, mistura institutos grandes, mas depois de ler as leis e assistir as aulas aqui do site fica muito mais fácil acertar...

  • A questão exige que o candidato identifique qual dos enunciados não apresenta uma conduta típica. Vejamos cada um:

    A alternativa A é típica para o crime de peculato.

    Peculato
    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    A alternativa B é típica para o crime de peculato mediante erro de outrem.

    Peculato mediante erro de outrem
    Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:
    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    A alternativa D é típica para o crime de modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações.

    Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações
    Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente:
    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    A única alternativa que contém fato atípico é a de letra C, uma vez que não há qualquer crime cuja conduta esteja descrita na referida alternativa.

    Gabarito do Professor: C

  • Entendo a colocação dos colegas mas, considerei a alternativa C muito abstrata, por isto escolhi ela. Pensei em um agente público que tem a sua disposição um veículo da administração. É possível dizer que ele não se beneficia do uso de um bem público em razão da função? Não. Ainda que ele não esteja necessariamente tirando proveito pessoal. 

  • GABARITO: LETRA C

    Sobre o Peculato de uso, Rogério Greco:

    Não se pune o chamado peculato de uso, podendo, no entanto, ser o agente responsabilizado por um ilícito de natureza administrativa, que poderá trazer como consequência uma sanção da mesma natureza. Analogamente ao furto de uso, o peculato de uso também não configura ilícito penal, tão somente administrativo (STJ, HC 94168/MG, Min.ª Jane Silva [Des.ª convocada do TJ/MG], 6ª T., DJ 22/4/2008, p. 1). Poderá, no entanto, se configurar em ato de improbidade administrativa, a exemplo do que ocorre com o inc. IV do art. 9º da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, a utilização, em obra ou serviço particular, de veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas pelo art. 1º da aludida lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades. O uso de bens, rendas ou serviços públicos configura-se, no entanto, em crime de responsabilidade, quando o sujeito ativo for prefeito, nos termos do inc. II do art. 1º do Decreto-Lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967.

  • O STF considerou atípica a conduta de "peculato de uso" de um veículo para a realização de deslocamentos por interesse particular. STF. 1º Turma. RHC108433 AgR/MG, rel. Min. Luiz Fux, 25/06/2013.

  • Há também o caso do agente público que, tendo direito, utiliza imóvel funcional. Assim, também seria fato atípico, já que o uso particular do bem de propriedade do Estado estaria dentro da lei.

  • GAB. C

    O ato de beneficiar-se do uso de bem de propriedade do Estado, valendo-se da condição de funcionário público = PUNICAO ADM;

    AS RESTANTES PENAL.


ID
758791
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quanto ao crime de concussão, apenas uma das alternativas é INCORRETA. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • O item d está incorreto, pois, o delito imputado (Art. 313 - peculato mediante erro de outrem) não pode ser cometido na forma culposa. 
  • Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

            Excesso de exação

            § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:  (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

            Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

            § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • Completando o comentário do colega Jefferson.

    O delito de concussão se aperfeiçoa quando o funcionário público impõe, determina ou exige da vítima vantagem indevida, valendo-se de represália ou de ameaça ligada a função (é suficiente o temor que o cargo inspira), o que pode ocorrer no exercício da função, fora da função ou até antes de assumi-la, mas em razão dela.
     
    Cabe lembrar que, se ceder à exigência, o particular não cometerá crime.
     
    a)   Objetivo Jurídico: A Administração Pública, levando-se em conta seu interesse patrimonial e moral;
    b)  Sujeito Ativo: Trata-se de crime próprio, devendo ser praticado por funcionário público;
    c)   Sujeito Passivo: O Estado (1º) e a Entidade prejudicada (2º);
    d)  Elemento Subjetivo: É o dolo, não admitindo modalidade culposa.
    e)   Consumação: Trata-se de crime formal, consumando-se com a exigência de vantagem indevida, independente do efetivo prejuízo para o Estado.
    f)    Tentativa: É admissível, na forma plurissubsistente.
     
    OBS: Alguns autores consideram o excesso de exação como um delito autônomo, outros classificam o excesso de exação como uma forma qualificada do delito de concussão.

    Fonte: Guilherme de Souza Nucci - Manual de Direito Penal (7 ed, 2011)
  • Questão mal elaborada!

    No que a resposta se correcaliona com o enunciado?
    "Quanto ao crime de concussão, apenas uma das alternativas é INCORRETA. 
    Assinale-a:"???,
  • Eu também concordo que a questao está confusa, passiva de recurso.
  • Questão mamão com açucar... Notem que todas as alternativas usam o temo "Exigir" que é a palavra chave para o crime de concussão.
    Bons estudos
  • Galera, as coisas não são bem assim. Não é por um enunciado confuso que temos de pedir recurso à banca. E, aliás, o enunciado desta questão está claro!

    Quanto ao crime de concussão, apenas uma das alternativas é INCORRETA. ( Ele está afirmando que há uma alternativa incorreta)
    Assinale-a: ( Ele pediu para acharmos a incorreta!)

    Me desculpem quem não entendeu, mas o enunciado é claro, não está confuso e, de forma alguma, é passível de anulação.
  • Hehe! Falou o Lion ae... maluco tem "visão além do alcance".

    O cara da banca achou que excesso de exação seria uma modalidade de concussão por ser § 1º do art. 316/CP.

    ZERO pro estagiário da FUMARC que fez essa questão.

  • RESPOSTA: D.

    PERGUNTA: Quanto ao crime de concussão, apenas uma das alternativas é INCORRETA.
    Assinale-a:
     

    a) Se o funcionário exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. ARTIGO  316 CP (CONCUSSÃO). CERTO.

    b) Se o funcionário exige imposto, taxa ou emolumento que sabe indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. ARTIGO 316, PAR. 1° CP (EXCESSO DE EXAÇÃO). ERRADO.

    c) Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. ARTIGO 316, PAR. 1° CP (EXCESSO DE EXAÇÃO). ERRADO.

    d) Se o funcionário culposamente desvia em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu e deveria recolher aos cofres públicos. ARTIGO 312, CP (PECULATO). ERRADO.

    COMENTÁRIO: A alternativa é a letra D é a resposta correta, mas na minha humilde opinião a questão deveria ser anulada, visto que, concussão é diferente de excesso de exação. Com relação a alternativa D, não sei se estou enganado, mas a mesma não se enquadra no Art. 316, Par. 2° CP, pois nesse parágrafo não há forma culposa, por isso entendi como peculato.
    Se alguém souber algo a mais de informação e quiser me ajudar, fico muito grato.
    Bons estudos e que DEUS nos abençoe.

     

  • Questão infeliz e mal feita.

    letra A) é o CAPUT do art. 316 do CP. (CORRETA)
    letra B) seria o parágrafo primeiro do art. 316 do CP, se não fossem as palavras: "imposto, taxa ou emolumento (emolumento: gratificação, retribuição, lucro eventual...)".
    letra C) é o parágrafo primeiro do art. 316 do CP na íntegra. (CORRETA)
    letra D) é o parágrafo segundo do art. 316 do CP (EXCESSO DE EXAÇÃO QUALIFICADO) (CORRETA)

  • A questão está realmente muito confusa.
    O enunciado não é dos melhores. Pode não ser passível de anulação, mas também não dá pra dizer que está bem elaborado.
    E, na minha opinião, excesso de exação é uma coisa e concussão é outra. Acho que a alternativa "c", assim como a "d" (apontada pelo gabarito) não está correta.
  • Apenas um adendo ao comentário do colega AILTON SHIBATA:

    b) Se o funcionário exige imposto, taxa ou emolumento que sabe indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. ARTIGO 316, PAR. 1° CP (EXCESSO DE EXAÇÃO). ERRADO. - Achei estranho pois o tipo penal fala em TRIBUTO ou CONTRIBUIÇÃO SOCIAL, e taxa e emolumento não tem natureza de TRIBUTO - Achei que esta estivesse errada mas se eu estiver falando besteira por favor me corrijam.


    c) Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. ARTIGO 316, PAR. 1° CP (EXCESSO DE EXAÇÃO). ERRADO. - Neste caso não há a punição pela forma culposa como o colega falou e sim na modalidade de DOLO DIRETO (sabe) ou EVENTUAL (deva saber)

  • Questao chatinha.... 
    Mas enfimm! So e necessario lembrar que o crime de Execesso de Exassao esta incluso na concurssao

    Concussao: Exigir vantagem em favor do cargo que tem, mesmo se ainda nao o estiver ocupando! 
    -
    exesso de exassao: cobra algo indevido de alguem ou emprega meio vexatorio ao faze-lo! 
    Ex: O auditor fiscal descobriu que o dono de um estabelecimento estava devendo um certo imposto e antes de cobra-lo colocou um placa na porta de sua loja escrito: "estou sendo multado por nao pagar o que deveria". 

    Peculado: esse seria o caso da letra D em que o funcionario publico desviou verba! 

    Bons estudos !!! 
  • Mais uma excelente questão da FUMARConha!


    Elaborada pelo nosso querido examinador, cuja foto apresento:

  • Questão chata mesmo, mas observando a utilização da palavra exige, assim como diz o nobre colega acima, fica mais fácil, obrigado pela dica.
  • Eu já gostei da questão... Facinha! rs
  • Achei confusa também, mas, por eliminação, a D já me pareceu, digamos, a "mais errada", devido ao "culposamente".

  • A alternativa correta é a letra B. Foi retirada da redação as palavras : TAXA e EMOLUMENTOS. "I I - A Lei nu 8. 1 3 7 /90 ao dar nova redação ao dispositivo em análise extirpou de sua redação os termos taxas e emolumentos, substituindo-os por tributo e co ntribuição social." Rogerio Grecco- curso de direito penal v. 4

    Portanto a alternativa "B" é a unica incorreta da questão.

  • A questão exige que o candidato reconheça a alternativa que não é típica para o crime de concussão.

    Concussão
    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
    Excesso de exação
    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: 
    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.
    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:
    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    A alternativa A é típica para o crime de concussão, pois contém a literalidade do artigo 316.

    A alternativa B é típica para o crime de excesso de exação, incluído no crime de concussão, previsto no artigo 316, §1º.

    A alternativa C é típica para o crime de excesso de exação, incluído no crime de concussão, previsto no artigo 316, §1º.

    A alternativa D não é típica para o crime de concussão, uma vez que somente se configura o crime dolosamente, nos termos do artigo 316, §2º.

    Gabarito do Professor: D

  • Ao meu ver a questão deveria ser anulada. Tanto a alternativa letra d quanto a b estão erradas. 

  • O crime de concussao nao admite a modalidade culposa. Alternativa D

  • BANCA FDP!!

     

    CONCUSSÃO

    Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, VANTAGEM INDEVIDA: (...)

     

    EXCESSO DE EXAÇÃO

    § 1º - Se o funcionário EXIGE tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:  (...)

  • Nos crimes contra a administração pública, apenas existe a modalidade culposa no crime de Peculato.

  • A - CORRETAart. 316, caput do CP.

    B - CORRETA (a banca entendeu o excesso de exação como espécie de concussão - ROGÉRIO GRECO também entende assim) -  Art. 316, § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

    Imposto é espécie de tributo (art. 5º do CTN)

    Taxa é espécie de tributo (art. 5º do CTN)

    Emolumento é espécie de taxa (ver ADI 1444 STF), que, por sua vez, é espécie de tributo (art. 5º do CTN)


    C - CORRETA (observação igual à do item anterior) - art. 316, §1º do CP.


    D - INCORRETAnão existe concussão na modalidade culposa.

     

    GABARITO: LETRA D

  • DICA: "PECULATO CULPOSO - É UNICO CRIME CULPOSO NOS CRIMES DA ADMINISTRAÇÃO - 

  • Caros, o excesso de exação está dentro do Art. 316 do CP, que trata da concussão; o enunciado é pobre sim, mas a lei e a doutrina o considera como concussão.

  • Fui direto na B, nem li as outras, porque só nessa questão da FUMARC é que li que concussão é o mesmo que excesso de exação. Vou avisar pro Rogério Sanches e companhia o quanto eles estão errados, rsrsrs

  • Como as questões falavam em exigir, já fui na única que não falava, ou seja, na concussão o nucleo do verbo é " exigir". Como a questão quer a incorreta, então fui direto na letra E.

  • GABARITO: D

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:   

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.     

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    O crime de concussão se parece muito com o crime de Corrupção Passiva. A diferença básica está no tipo de atitude, na concussão a lei traz como conduta criminosa o ato de exigir, enquanto no crime de corrupção passiva a lei fala em solicitar ou receber.

    O crime está previsto no artigo 316 do Código Penal e teve a pena aumentada pela Lei 13.964/2019, passando a ser de punido com pena de 2 a 12 anos de reclusão, além de multa.

    Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/concussao

  • GAB.D

    Concussão:

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    Excesso de exação:

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

    •  o excesso de exação está dentro do Art. 316 do CP, que trata da concussão;
  • Gabarito da banca : D

    Que questão absurda!! O examinador colocou excesso de exação como um tipo de concussão, só que na verdade esse é um tipo penal autônomo, no qual diferente de outros tipos penais está no § e não no caput do artigo.

    Trata-se de um tipo fundamental previsto em um parágrafo, ao contrario dos demais delitos previstos no , onde o tipo fundamental está previsto no caput, e no parágrafos estão descritos os tipos derivados, mediante o acréscimo ao tipo fundamental de circunstâncias que aumentam ou diminuem a pena.

    Assim, o excesso de exação é uma figura autônoma, prevista no § 1º, independente da concussão prevista no caput do art.  do . No excesso de exação, o funcionário público exige tributo ou contribuição social indevido em benefício da Administração Pública, ou quando devido, o agente emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. Na concussão, por sua vez, o funcionário público exige vantagem indevida, sem qualquer relação com tributo ou contribuição, porém, em proveito próprio ou de terceiro.

    Fonte: https://vicentemaggio.jusbrasil.com.br/artigos/741532707/os-crimes-de-concussao-e-excesso-de-exacao-codigo-penal-arts-316

  • CONCUSSÃO 

    ↳ Segundo disposto no art. 316 do CP, se o funcionário exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, incorrerá nas penas de Reclusão (2 a 12 anos) e Multa. 

    ↳ A concussão é crime formal e se consuma com a EXIGÊNCIA! 

    ↳ Só pode ser cometido por FUNCIONÁRIO PÚBLICO! 

    ↳ Pode ser de forma indireta (não havendo contato com a pessoa) 

    ↳ Não precisa estar dentro da função do cargo 

    ↳ É preciso estar em razão dela 

    Concussão 

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 

           Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.            

    Excesso de exação** 

          § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:           

          Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.          

          § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos: 

          Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 

    Excesso de exação é um tipo de concussão


ID
758794
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que tange ao delito de prevaricação, é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  •  "A denúncia pela prática do crime de prevaricação deve, necessariamente, conter qual a omissão do servidor acusado, qual a sua natureza, especificando, ainda, o sentimento pessoal que animou a conduta do autor" - Rogério Sanches Cunha - Direito Penal Especial - resposta item b
  • Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
     
    a)     Objetivo Jurídico: A Administração Pública, levando-se em conta seu interesse patrimonial e moral;
    b)    Sujeito Ativo:Trata-se de crime próprio, devendo ser praticado por funcionário público;
    c)     Sujeito Passivo: O Estado (1º) e a Entidade prejudicada (2º);
    d)    Elemento Subjetivo: É o dolo, não admitindo modalidade culposa.
    e)     Consumação: Trata-se de crime formal, consumando-se com prática de qualquer das condutas previstas no tipo, independente do efetivo prejuízo ao estado.
    f) Tentativa: A tentativa é admissível, quando na forma plurissubsistente.

    Fonte: Guilherme de Souza Nucci - Manual de Direito Penal (7 ed, 2011)
  • B- ERRADO-

    EMENTA: PENAL. HABEAS CORPUS. AÇÃO PENAL. CRIME DE PREVARICAÇÃO IMPUTADO A DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL. DENÚNCIA. INÉPCIA. I. - É inepta a denúncia por prevaricação que não indica concretamente o interesse ou sentimento pessoal que moveu o agente público. II. - HC deferido para trancar a ação penal. (HC 85180, Relator(a):  Min. CARLOS VELLOSO, Segunda Turma, julgado em 22/11/2005, DJ 03-02-2006 PP-00088 EMENT VOL-02219-04 PP-00764 LEXSTF v. 28, n. 328, 2006, p. 363-373 RT v. 95, n. 850, 2006, p. 514-518)
  • Quando se fala em prevaricação basta lembrar de  interesse pessoal.

    Se for interesse de outra pessoa corrupção passiva privilegiada.

    Bons estudos!
  • b) A denúncia que for apresentada ao Juízo Criminal contra o funcionário público, não necessita indicar qual foi o interesse ou sentimento pessoal do acusado que motivou a prática do delito, de modo a individuar os atos típicos praticados e que caracterizam o delito imputado; basta comprovar a sua condição de funcionário público e o ato de postergar a sua prática. - ERRADA
    Para configuração do Crime de Prevaricação deve ficar comprovado O SENTIMENTO ou INTERESSE PESSOAL pois a mera desídia, preguiça, indolência ou trabalhar mal não é suficiente para caracterizar o tipo penal.
  • Prevaricação
    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    "A denúncia pela prática do crime de prevaricação deve, necessariamente, conter qual a omissão do servidor acusado, qual  sua natureza, especificando, ainda, o sentimento pessoal que animou a conduta do autor"
    Bons Estudos!!







  • Pessoal para memorização eu uso o seguinte macete,

    PREVARICAÇÃO = Avacalhação.   O sujeito avacalha o serviço público,não leva a sério seu compromisso.
  • A questão demanda que o candidato marque a alternativa INCORRETA acerca da prevaricação. Vejamos cada alternativa isoladamente.

    A alternativa A está correta, pois contém hipótese de consumação do crime de prevaricação:

    Prevaricação
    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    A alternativa C está correta, pois o elemento subjetivo, ou especial fiz de agir, de satisfazer interesse ou sentimento pessoal é essencial para consumação do crime.

    A alternativa D está correta, pois o crime de prevaricação pode se consumar tanto por uma atitude comissiva quanto omissiva do funcionário público, consubstanciadas, respectivamente, nos vermos praticar e retardar ou deixar de praticar.

    A alternativa incorreta é a de letra B, pois, para consumação do crime, é indispensável que esteja presente o especial fim de ajudar de satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Gabarito do Professor: B

  • A questão demanda que o candidato marque a alternativa INCORRETA acerca da prevaricação. Vejamos cada alternativa isoladamente.

    A alternativa A está correta, pois contém hipótese de consumação do crime de prevaricação:

    Prevaricação

            Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    A alternativa C está correta, pois o elemento subjetivo, ou especial fiz de agir, de satisfazer interesse ou sentimento pessoal é essencial para consumação do crime.

    A alternativa D está correta, pois o crime de prevaricação pode se consumar tanto por uma atitude comissiva quanto omissiva do funcionário público, consubstanciadas, respectivamente, nos vermos praticar e retardar ou deixar de praticar.

    A alternativa incorreta é a de letra B, pois, para consumação do crime, é indispensável que esteja presente o especial fim de ajudar de satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Gabarito do Professor: B

  • a) CERTO - Conforme ressalta Fragoso, “o interesse pessoal pode ser de qualquer espécie (patrimonial, material ou moral).


    b) ERRADOA denúncia deverá, obrigatoriamente, apontar a satisfação do interesse ou sentimento pessoal do agente, que o motivou à prática de qualquer dos comportamentos típicos, sob pena de ser considerada inepta, conduzindo, necessariamente, à sua rejeição, nos termos do inc. I do art. 395 do Código de Processo Penal, com a nova redação que lhe foi dada pela Lei nº 11.719, de 20 de junho de 2008.


    c) CERTO - A configuração do crime de prevaricação requer a demonstração não só da vontade livre e consciente de deixar de praticar ato de ofício, como também do elemento subjetivo específico do tipo, qual seja, a vontade de satisfazer ‘interesse’ ou ‘sentimento pessoal’ (STF, AP 447-3/RS, Tribunal Pleno, Rel. Min. Carlos Britto, DJE 29/5/2009, p. 22).

     

    d) CERTO - O núcleo retardar pode ser entendido tanto comissiva quanto omissivamente; na modalidade deixar de praticar prevê a lei penal um delito omissivo próprio; por último, a conduta de praticar ato de ofício contra disposição expressa de lei pressupõe um comportamento comissivo por parte do agente.

     

    GABARITO: LETRA B

    FONTE: ROGÉRIO GRECO

  • Os motivos são relevantes na peça acusatória, pois a depender da motivação, poderá caracterizar outro tipo penal, como corrupção passiva privilegiada.

  • GABARITO: B

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • GAB. B

    Prevaricação

    Art. 319: Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

  • Foi a redação mais confusa e truncada que ja vi em qualquer questão.

  • ATENÇÃO! NÃO CONFUNDA COM CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA.

     Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

       Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem


ID
758797
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O crime de condescendência criminosa, para a sua configuração, exige alguns requisitos decorrentes do exercício do cargo e sem os quais jamais se tipificará. Assinale, dentre as alternativas abaixo, a única que não corresponde ao tipo penal indicado:

Alternativas
Comentários
  • Conforme ensina Sanches, o sujeito ativo somente poderá ser func. público hierarquicamente superior ao servidor infrator. Por este motivo a alternativa A está correta.
    Quanto a alternativa "C", deve-se lembrar que o direito penal é pautado pelo princípio da culpabilidade, ou seja, não há crime sem dolo ou culpa. Sendo assiim, necessário que  haja dolo de "indulgência" por parte do superior a alternativa "c" é correta.
    D - Todos os crimes contra a administração publica são promovidos pelo MP de forma incondicional.
    B - Errada: O simples retorno de um cheque não configura conduta típica. Necessário que o agente possua o dolo de "fraudar" na emissão da cártula para que seja crime. se assim fosse, poder-se-ia falar em crime de condescendência criminosa caso o superior não levasse o fato ao conhecimento da autoridade competente.


  • Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:
    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
     
    a)     Objetivo Jurídico: A Administração Pública, levando-se em conta seu interesse patrimonial e moral;
    b)    Sujeito Ativo:Trata-se de crime próprio, devendo ser praticado por funcionário público;
    c)     Sujeito Passivo: O Estado (1º) e a Entidade prejudicada (2º);
    d)    Elemento Subjetivo: É o dolo, não admitindo modalidade culposa.
    e)     Consumação: Trata-se de crime formal, consumando-se com a omissão prevista no tipo, independente do efetivo prejuízo ao estado.
    f)      Tentativa: Por ser um crime omissivo, a tentativa não é admissível.
    g)    Particularidade: Para configuração do crime em tela, não se exige que o subordinado seja sancionado pela infração cometida, nem tampouco que o superior seja obrigado a puni-lo; Quer se levar em conta o dever funcional do superior de apurar a responsabilidade do subordinado pela infração, em tese, que praticou no exercício de seu cargo.

    Fonte: Guilherme de Souza Nucci - Manual de Direito Penal (7 ed, 2011)
  • Olá  Raphael Zanon da Silva, tem um detalhe nesta questão letra A.

    O opção está certa, pois existe na elementar deste crime a posição de hierarquia.

    Mas Por outro lado: a segunda parte do caput do 320 fala da outra modalidade da condescência criminosa que é justamente quando não existe a hierarquia ou a falta de competência para aplicar a punição. Nesta hipótese é como uma delação entre os funcionários de mesma hierarquia ou mesmo de hierarquias distintas. 

    No Livro do Sanches (lógico que são breves comentários), não fala sobre a segunda parte, somente discorre sobre a primeira parte. 

  • A questão é, no mínimo, mal elaborada. No enunciado ela fala a respeito dos requisitos necessários à configuração da condescendência criminosa.
    Não é requisito para a configuração da condescendência criminosa a existência de hierarquia entre o agente que cometeu a infração e aquele que tem o dever de promover a responsabilização administrativa do funcionário. A simples leitura da segunda parte do artigo 320 do Código Penal demonstra isso: comete o crime aquele que, quando não tiver competência para responsabilizar o infrator, não levar ao conhecimento da autoridade competente a infração.
  • "Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:"
    A infração deve necessariamente estar ligada ao exercício do cargo.
    Quando ele adquiriu os livros, não estava agindo em razão do cargo.
  • É bom prestar atenção:
    [ESAF] A, imputável, não exercente de função pública e B, no exercício da função pública, tomam conhecimento de crime de ação de iniciativa pública, praticado por C. A e B não comunicam o fato à autoridade competente:
    a) A comete crime
    b) A e B cometem crime
    c) A e B cometem contravenção penal
    d) B comete crime
    e) B comete contravenção penal

    O decreto lei 3.688/41 (leis das contravenções penais) prevê:
    Art. 66. Deixar de comunicar à autoridade competente:

    I – crime de ação pública, de que teve conhecimento no exercício de função pública, desde que a ação penal não dependa de representação;
    II – crime de ação pública, de que teve conhecimento no exercício da medicina ou de outra profissão sanitária, desde que a ação penal não dependa de representação e a comunicação não exponha o cliente a procedimento criminal:
    Pena – multa, de trezentos mil réis a três contos de réis.
    FONTE:
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=309390
  • No meu entendimento, o gabarito é a letra C

    Pois o único crime cometido por funcionário público que a administração pública aceita como CULPA é o PECULATO.

    Logo, todos outros são de DOLO. Ou seja, não há a necessidade de comprovação de Dolo, já que ele só pode ser doloso. Por favor me corrijam

  • O crime de condescendência criminosa consuma-se na seguinte hipótese:

    Condescendência criminosa
    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:
    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    A alternativa A está correta, pois é indispensável que haja hierarquia entre o condescendente e o infrator, ainda que aquele não possua competência para responsabilizar este. Nesse último caso, este deve reportar o fato à autoridade competente.

    A alternativa C está correta, pois não há previsão de que tal crime se configura na modalidade culposa, somente dolosamente.

    A alternativa D está correta, pois a regra é que a ação penal seja pública e incondicionada, somente sendo pública condicionada à representação ou privada em caso de expressa previsão legal, o que não é o caso. Ademais, trata-se de interesse eminentemente público.

    A única alternativa incorreta é a de letra B, pois a conduta nesta alternativa descrita não possui qualquer relação com o crime de condescendência criminosa, eis que a conduta de ter um funcionário adquirido livros didáticos para seu flho em idade escolar cujo cheque emitido em pagamento foi devolvido sem fundos não é infração no exercício do cargo.

    Gabarito do Professor: B

  • Pensa em uma banca que gosta de complicar a questão, mas não pela matéria, e sim, pela redação das questões...

  • Aos não assinantes: gabarito  LETRA B.

     

    Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu INFRAÇÃO NO EXERCÍCIO DO CARGO ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

  • Questão complicada marquei a letra C. Não vejo como cheque sem fundos para pagamento de despesa pessoal... Se assim fosse muito funcionário público já cometeu essa delito.

  • GABARITO: B

    Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    • O crime em estudo consubstancia-se no ato omissivo próprio ou puro por parte do funcionário público que deixa de responsabilizar seu subordinado pela infração cometida no exercício do cargo ou, faltando-lhe atribuições para tanto, não leva ao conhecimento a autoridade competente, em razão de sua tolerância ou mesmo clemência.
    • Interessante denotar que, não se pode ter como configurado o crime quando a intenção do funcionário público for satisfazer interesse ou sentimento pessoal, pois, se for, estará configurado crime de prevaricação, previsto no artigo 319 do Código Penal.
    • Da mesma forma, se o objetivo for obter vantagem indevida restará configurada a corrupção passiva, conforme artigo 317 do Código Penal.
    • Na condescendência criminosa, temos duas condutas típicas em comento:

    a) Deixar de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo: significa a não imposição de aplicar determinada sanção disciplinar cabível ao funcionário subalterno, omitindo-se quanto a sua responsabilidade em apurar a infração cometida.

    b) Não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, quando lhe falta competência: deixar de comunicar, quando não sendo competente em caso de eventual punibilidade.

    • No tocante ao elemento subjetivo, consiste no dolo proveniente da vontade livre e consciente de praticar qualquer das condutas tipificadas em lei, sendo lhes necessário que o sujeito do crime tenha a consciência da falta cometida pelo subalterno ou não de levar determinado fato ao conhecimento da autoridade competente, quando faltar a competência para atuação, consumindo-se a conduta delituosa.
    • Não se pune tentativa, pois é impossível fracionar o inter criminis.
    • Além disso, é crime omissivo próprio ou puro, formal, instantâneo e unissubsistente: não se exige resultado naturalístico, sendo, conforme a qualidade ou condição especial, praticado por qualquer meio ou forma, praticado por apenas um agente e ato único.
    • As penas serão de detenção de quinze dias a um mês, ou multa, alternativamente, por escolha de conveniência e oportunidade de julgador.
    • Quanto aos aspectos processuais, por tratar se de infração de menor potencial ofensivo, a competência será do Juizado Especial Criminal, sendo lhes possível a transação penal, aplicando-se o rito sumaríssimo, em consonância aos formas estabelecidas na Lei 9.099/1995.

    Fonte: https://drluizfernandopereira.jusbrasil.com.br/artigos/798144685/entenda-sobre-o-crime-de-condescendencia-criminosa

  • GAB. B

    Condescendência criminosa

    Art. 320: Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.


ID
758800
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Para que se configure o delito de violação de sigilo funcional, todas as alternativas abaixo são corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • D - Errada: o tipo subjetivo do delito mencionado é o "dolo". Ademais, não há previsão da modalidade culposa do crime de violação de sigilo funcional e, por este motivo, a comprovação da culpa resulta em um irrelevante penal.
  • Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:
    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.
    § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.
    § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:
    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
     
    a)     Objetivo Jurídico: A Administração Pública, levando-se em conta seu interesse patrimonial e moral;
    b)    Sujeito Ativo:Trata-se de crime próprio, devendo ser praticado por funcionário público;
    c)     Sujeito Passivo: O Estado (1º) e a Pessoa prejudicada (2º);
    d)    Elemento Subjetivo: É o dolo, não admitindo modalidade culposa.
    e)     Consumação: Trata-se de crime formal, consumando-se com prática de qualquer das condutas previstas no tipo, independente do efetivo prejuízo ao estado.
    f)      Tentativa: É admissível, na forma plurissubsistente.
    g)    Espécies: Simples (caput), Figuras Equiparadas (§ 1º) e Qualificada (§ 2º).

    Fonte: Guilherme de Souza Nucci - Manual de Direito Penal (7 ed, 2011)
  • E qual a causa especial de aumento de pena prevista na alernativa "c" ?
  • Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. 

    § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: 

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 
  • ALTERNATIVA D

    O ÚNICO CRIME PRATICADO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇAO PÚBLICA QUE ADMITE A FORMA CULPOSA É O PECULATO.

  • Rodrigo Machado,

    acredito que a causa especial de aumento de pena mencionada na letra C seja a prevista no §2º do artigo 327, pois conforme previsão expressa, ela é aplicável aos crimes tipificados do art. 312 ao 326.

     § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.
  • Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    Eu acredito q a causa de aumento de pena prevista na alternativa "C" está no "
    se o fato não constitui crime mais grave". Ora, se constitui crime mais grave, acredito q incorra aumento de pena.
  • LEANDRO,

    A CAUSA DE AUMENTO DE PENA ESTÀ NO § 2º:
    " SE DA AÇÃO OU OMISSÃO RESULTA DANO À ADMINISTRAÇÃO PUBLICA OU A OUTREM"
    RECLUSAO DE 2 A 6 ANOS E MULTA.
  • DANIELA, o §2° pune o crme qualificado pelo DANO/PREJUÍZO e não é causa de aumento de pena.
  • DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SOMENTE O PECULATO (312, §2º) E O FUGA DE PESSO PRESA OU SUBMETIDA A MEDIDA DE SEGURANÇA (351, 4º) ADMITEM A FORMA CULPOSA.
  • A colega Clere Milhomem falou tudo.


    alternativa D incorreta
  • Deve-se assinalar a alternativa INCORRETA acerca do crime de violação de sigilo funcional:

    Violação de sigilo funcional
    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:
    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.
    § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:
    I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;
    II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.
    § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:
    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

    A alternativa A está correta, pois a conduta enquadra-se no caput do artigo 325 do CP.

    A alternativa B está correta, pois o crime em questão pode ser consumar tanto por ação quanto por omissão do funcionário público, eis que revelar consiste em atitude comissiva, ao passo que facilitar-lhe a revelação pode ocorrer tanto omissa quanto comissivamente.

    A alternativa C está correta, pois a forma qualificada encontra-se prevista no §2º, contendo penas, em abstrato, maiores do que na forma simples. A causa especial de aumento de pena está prevista no artigo 327, §2º, que se aplica a todos os crimes praticados por funcionário público.

    Funcionário público
    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.   
    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público

    A alternativa incorreta é a de letra D, pois o crime em questão somente se configura na modalidade doloso, inexistindo previsão legal para sua punição por culpa.

    Gabarito do Professor: D

  • A (b) confunde o candidato desatento que não chega até a (d): facilitar é omissão dolosa!

  • Somente o Peculato admite a forma culpsa.

  • A - CERTA - Para efeito de configuração de delito de violação de sigilo funcional, basta que o fato que devia permanecer em segredo seja divulgado a uma única pessoa, que poderá ser um particular ou, mesmo, outro funcionário público a quem não era permitido saber a respeito do segredo divulgado.


    B - CERTA - O núcleo revelar pressupõe um comportamento comissivo por parte do agente, podendo, no entanto, ser praticado via omissão imprópria. Quando a conduta disser respeito à facilitação da revelação do segredo, esse comportamento, dependendo do caso concreto, poderá ser praticado tanto comissiva quanto omissivamente.


    C - CERTA - Determina o § 2º, acrescentado ao art. 325 do Código Penal pela Lei nº 9.983, de 14 de julho de 2000, que se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem, a pena é de reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. Nos termos do § 2º do art. 327 do Código Penal, a pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos no Capítulo I do Título XI forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.


    D - ERRADAO dolo é o elemento subjetivo exigido pelo tipo penal que prevê o delito de violação de sigilo funcional, não havendo previsão para a modalidade de natureza culposa

     

    GABARITO: LETRA D

    Fonte: Rogério Greco

  • D) Dos crimes praticados por funcionário público contra a adm. o único que admite a modalidade culposa é PECULATO!

  • Não há que se falar em CULPA, apenas previsto a título de DOLO.

    Único crime punível na forma culposa em crimes contra a administração pública é o PECULATO.

  • GABARITO: D

    Violação de sigilo funcional

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:

    I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;

    II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito

    § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

  • GAB. D

    Violação de sigilo funcional

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação.

  • 1.Trata-se de crime próprio

    2.Funcionário aposentado ou afastado pode ser sujeito ativo

    3.Admite coautoria (outro func público ou particular)

    4.O particular que se limita a tomar conhecimento não comete o delito.

    5.O segredo revelado só pode dizer respeito ao interesse público, e não ao particular.

    6.Não comete o crime o servidor q teve ciência do fato fora de sua atribuição ou competência.

  • Lembre-se, o único crime no qual pode ser praticado de forma CULPOSA contra a Administração Pública é o delito de PECULATO, conforme os termos seguintes:

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato CULPOSO

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Peculato mediante erro de outrem

    Logo, perante a legislação contemporânea não há outro crime contra a Administração Pública, portanto, por essa análise minuciosa seria possível chegar a conclusão que a assertiva INCORRETA é a letra (D)

  • Pessoal já comentou um monte de vezes, mas não faz mal reiterar: PECULATO É O ÚNICO CRIME CONTRA A ADM. PÚBLICA QUE ADMITE A FORMA CULPOSA.

    Sabendo disso dá pra matar uma porrada de questão.


ID
758803
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação ao Direito Processual Penal, dentre as alternativas abaixo, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A LEI PROCESSUAL PENAL APLICAR-SE-A DESDE LOGO, SEM PREJUIZO DA VALIDADE DOS ATOS REALIZADO SOB A VIGENCIA DA LEI ANTERIOR. ERRADA LETRA a);

    A LEI PROCESSUAL PENAL ADMITIRA INTERPRETACAO EXTENSIVA E APLICACAO ANALOGICA, GEM COMO O SUPLEMENTO DOS PRINCIPIOS GERAIS DE DIREITO. ERRADA LETRA b)

    A POLICIA JUDICIARIA SERA EXERCIDA PELAS AUTORIDADES POLICIAIS NO TERRITORIO DE SUAS RESPECTIVAS CIRCUNSCRICOES E TERA POR FIM A APURACAO DAS INFRACOES PENAIS E DA SUA AUTORIA. ERRADA LETRA c)
  • Nos crimes de ação pública o inquérito policial sempre será iniciado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
    .
    .
    Ação Pública ?  Qual delas ? Tenho que adivinhar ?
    .
    Sempre iniciado de oficio ?  Putz. então era Ação Penal Pública incodicionada. Mas, requisição da autoridade judiciária ?
    .
    .
    .
    Alguém ajuda aí.
  • ART. 5.CPP. NOS CRIMES DE ACAO PUBLICA O INQUERITO POLICIAL SERA INICIADO: I - DE OFICIO II- MEDIANTE REQUISICAO DA AUTORIDADE JUDICIARIA OU DO MINISTERIO PUBLICO, OU A REQUERIMENTO DO OFENDIDO OU DE QUEM TIVER QUALIDADE PARA REPRESENTA-LO.

    E, REALMENTE, REQUISICAO DA AUTORIDADE JUDICIARIA E COMPLICADO MESMO, SO PELA LETRA DA LEI. VAI VER PODE SER UM DOS CASOS DE COMPETENCIA EXCLUSIVA DE TRIBUNAL SUPERIOR COMO O STF, NO QUAL NAO HAVERA INQUERITO JUDICIAL.
  • Alternativa A = Incorreta, a lei processual nova não tem o condão de relativizar os atos já praticados na vigência de lei anterior, os atos são válidos e eficazes é o que reza o art. 2o do CPP.

      Art. 2o  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Alternativa B= incorreta, diferentemente da lei penal material, a lei processual expressamente autoriza a interpretação extensiva, a analogia e os princípios gerais do direito.

      Art. 3o  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    Alternativa C= Incorreta, a alternativa está incorreta por trazer o termo Comarca no lugar de circunscrição.

     Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

    Alternativa D = Correta.

      Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

            I - de ofício;

            II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

     O exercício traz a literal disposição da lei, que no caso em tela, refere-se à ação penal pública incondicionada que admite seu início por 3 modos:

    1- De ofício
    2- Requisição do Juiz ou MP
    3- Requerimento do ofendido (ação penal privada subsidiária da pública, nos casos de inércia do MP).


  • Artigo 24 do CPP:

    "Nos crimes de acção pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo."

    (...)

    Resposta correta: D

  • Miau, quando o enunciado for omisso e disser apenas "ação pública", sem especificar, estará se referindo à ação pública incondicionada.

    Espero ter ajudado.

    Abraços.
  • Alternativa D é a menos errada...

    Nos crimes de ação pública o inquérito policial sempre será iniciado a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    O inquérito PODE ser instaurado a juízo da autoridade.


    Pedido de instauração feito pelo MP
     
    O delegado é obrigado a cumprir requisição do MP? É o tipo de pergunta que vai ter duas respostas a depender do concurso.
     
    “Diante de requisição do MP, o delgado é obrigado a instaurar o IPL?”
     
    ·         Prova para Juiz, MP: “Examinador, requisição é sinônimo de ordem, portanto o delegado está obrigado a atendê-la.”
     
    ·         Prova para Delegado: “Examinador, requisição não pode ser entendida como uma ordem, pois não há hierarquia (e aí é o detalhe) entre MP e delegado. O delegado atende à requisição em virtude do princípio da obrigatoriedade da ação penal pública.”
     
    O SOFRIMENTO É PASSAGEIRO...DESISTIR É PARA SEMPRE.
  • Analisando a questão, verifica-se que a alternativa menos errada é a letra "d". Primeiramente cumpre ressaltar que o examinador não fez uso da letra da lei tendo em vista que a palavra "sempre" não consta na redação do artigo 5 do CPP. Ademais, nos crimes de Ação Penal Pública sendo condicionada ou não, o Inquérito Policial poderá ser iniciada por meio de Auto de Prisão em Flagrante.

    Na minha humilde opinião, a questão está mal elaborada!
  • A letra "C" tá errada porque não é comarca e sim circunscrição, comarca é para o judiciário e circunscrição é para  policia judiciária

    Art. 4º CPP: A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria
  • Para mim a questão está mal elaborada. Na verdade a busca é pela alternativa menos errada, ou melhor, menos incompleta.
  • Na minha modesta opinião a questão deveria ser anulada, pois o termo SEMPRE, excluiria os inqueritos iniciados por Auto de Prisão em Flagrante.
    Abraços
  • Questão, pra mim, passível de recurso: qualquer do povo pode sim dar entrada com a "notícia crime", não apenas aqueles elencados na Lei. 


    Até porque trata-se de um código ja defasado. Questão passível de  recurso.

  • FUMARC galera essa banca é uma das piores!!!

  • o cara da Fumarc andou fumando algo pra elaborar essa questão, só pode.

  • De fato, a questão "D" está incompleta e restringiu outras hipóteses já citadas de instauração do IP. Contudo, é a mais correta dentre as demais (apresentam erros evidentes).

     

  • ART 5* CPP;

    NOS CRIMES DE AÇÃO PÚBLICA O INQUÉRITO POLICIAL SERÁ INICIADO: 

     

    I= DE OFÍCIO;

     

    II= MEDIANTE REQUISIÇÃO DA AUTORIDADE JUDICIÁRIA OU DO MINISTÉRIO PÚBLICO OU A REQUERIMENTO DO OFENDIDO OU DE QUEM TIVER QUALIDADE PARA REPRESENTÁ-LO.

  • Tem um erro ai bem sutil na letra C: o certo seria NAS SUAS RESPETIVAS CIRCUNSCRIÇÕES, não comarcas! Boa questão, bem capciosa.
  • Reposta B)


    Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

     

    a)  Art. 2o  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

     

    c) Art. 3o  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

     

    d) Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

  • Alexandre Henrique, o gabarito é "d"

  • questão tosca...

  • GABARITO LETRA D

     

    Questão que trata das disposições preliminares do Código de Processo Penal e do inquérito policial. Vamos resolver a questão!

     

    a) Item errado, pois segundo o artigo 2o do CPP:

    "A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior".

    b) Mais uma errada, já que conforme o artigo 3o do CPP:

    "A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito".

    c) Outra equivocada, visto que segundo o artigo 4º do CPP:

    "A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria".

    d) Alternativa correta, na forma do artigo 5o, I e II, do CPP:

    "Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: de ofício; mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo".

    Legislação

     

    Código de Processo Penal

    Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3o A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

    Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    Fonte: MESTRE VITOR ALENCAR

  • Pois é, não tem nenhuma questão correta. O auto de prisão em flagrante, apesar de não estar no art. 5º, do CPP, é também uma das formas de instauração do IP. O APF serve como peça inaugural ao IP. 

  • Esse "sempre" da letra D...
    E a prisão em flagrante??? Qualquer um do povo não pode apresentar a notícia crime nos crimes de ação pública???

    Questão mal formulada!

  • E a prisão em flagrante onde fica? 

  • FUMARC sempre deixando o candidato doido...
  • Ação penal pública incondiciona. 

    \/\/\\/\/\/\\/\\/\\/\/\/\/\/\/\/\/\/

    ºDe Oficio

    ºRequisição do MP

    ºRequisição do Juiz

    ºRequerimento do ofendido ou de seu representate legal

  • Comarca é divisão de competência judiciária somente
  • Questão "D" errada. Se na assertiva não estivesse previsto "sempre" estaria correta, porém, há exceções, como é o caso da ação penal pública condicionada à representação, o IP não pode ser iniciado de ofício.

  • ATENÇÃO PESSOAL: A questão é de 2012 e de lá pra cá muita coisa mudou na doutrina e jurisprudência. Embora a resposta, nos termos do Art 5º, II, CPP, esteja correta, caso esse tipo de pergunta seja feita em prova discursiva ou prova oral, será necessário que o candidato discorra acerca da violação ao sistema acusatório na hipótese de requisição do juiz para instauração do inquérito policial. Isso mesmo! a função do juiz é julgar, por isso não pode requisitar inquérito. Na hipótese de conhecimento de prática de infração penal, o Juiz poderá (ou deverá), no máximo INFORMAR ao delegado ou MP. Para alguns doutrinadores, a parte final desse dispositivo não foi recepcionada pela Constituição de 1988.

  • Gab D

     

    Art5°- Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

     

    I- De ofício

    II- Mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 

  • COGNIÇÃO COERCITIVA também entra nessa lista confere?

  • Sempr é meu órgão genitor...

     

  • Alternativa ''D'', a meu ver, é julgada como errada, pelo termo ''sempre''.Há casos em que o IP,ação pública, poderá ser exercido por qualquer pessoa do povo, vide Art5, inciso 3 do CPP.

  • Gabarito "D" para os não assinantes.

    De fato! O sempre torna a assertiva erronia!!!

  • Essa é por exclusão total...

    O SEMPRE faz você pensar mil vezes antes de marcar. Apenas tendo certeza que as outras estão erradas, aí sim, a gente marca a letra D.

  • PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE ABSOLUTA

    Só é aplicado aos atos processais praticados no território nacional. 

    Não existe extraterritorialidade na lei processual penal.

    LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO- PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE ABSOLUTA

    Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial (Inconstitucional)

    V - os processos por crimes de imprensa.(Sem aplicabilidade)       

    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos ns. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

    LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO - PRINCÍPIO DA IMEDIATIDADE

    Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logosem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

    SISTEMAS:

    SISTEMA DA UNIDADE DO PROCESSO

    A lei que deu início no processo perduraria durante todo o processo,ainda que viesse uma nova lei não teria aplicação.

    SISTEMA DAS FASES PROCESSUAIS

    A entrada em vigor de uma nova lei processual penal afastaria a lei anterior e só passaria a ter aplicação na fase processual seguinte.

    SISTEMA DO ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS (SISTEMA ADOTADO)

    A entrada em vigor de uma nova lei processual penal teria a aplicação de imediato e afastaria a lei anterior sem prejudicar os atos realizados em decorrência da lei anterior.

    PRINCÍPIO DA IMEDIATIDADE OU PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUS

    A aplicação da lei processual penal de imediato só ocorre nas normas processuais puras ou normas genuinamente puras,sendo que nas normas processuais materiais,mista ou híbridas só ocorrerá de imediato quando forem benéfica.

    NORMAS PROCESSUAIS PURAS OU NORMAS GENUINAMENTE PURAS

    São aquelas que contém apenas disposições procedimentais ou seja procedimentos.

    NORMAS PROCESSUAIS MATERIAIS,MISTAS OU HÍBRIDAS

    São aquelas que contém conjuntamente conteúdo de direito penal e direito processual penal que só podem ser aplicadas retroativamente quando forem benéficas e nunca para prejudicar.

     Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    DIREITO PENAL

    Admite interpretação extensiva e aplicação analógica somente em bonam partem.

    DIREITO PROCESSUAL PENAL

    Admite interpretação extensiva e aplicação analógica tanto em bonam partem como malam partem.

    BONAM PARTEM- BENEFICIAR O RÉU

    MALAM PARTEM-PREJUDICAR O RÉU

  • GAB. D

    Nos crimes de ação pública o inquérito policial sempre será iniciado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • Autoridade policial não tem comarca, tem circunscrição.

ID
758806
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em se tratando da prova pericial e do exame de corpo de delito, todas as alternativas abaixo são corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • VEJAM O ART. 171 CPP. NOS CRIMES COMETIDOS COM DESTRUICAO OU ROMPIMENTO DE OBSTACULO A SUBTRACAO DA COISA, OU POR MEIO DE ESCALADA, OS PERITOS, ALEM DE DESCREVER OS VESTIGIOS, IDICARAO COM QUE INSTRUMENTOS, POR QUE MEIOS E EM QUE EPOCA PRESUMEM TER SIDO O FATO PRATICADO.

    ART. 177 CPP. NO EXAME POR PRECATORIA, A NOMEACAO DOS PERITOS FAR-SE-A NO JUIZO DEPRECADO. HAVENDO , POREM, NO CASO DE ACAO PRIVADA, ACORDO DAS PARTES, ESSA NOMEACAO PODERA SER FEITA PELO JUIZ DEPRECANTE.
  • a e d
    Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

            Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

  • item B: Quando se tratar de crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo destinados à subtração da coisa, ou, ainda, por meio de escalada, os peritos descreverão os vestígios, indicando, precisamente, os instrumentos, os meios e a época em que os fatos foram praticados

    Art. 171, CPP, .  Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.
  • Questão maliciosa, o erro ocorre em apenas uma palavra, conforme explicado pelos amigos acima.
  • Questão difícil...
    Pegaram pesado nessa prova de nível médio...
  • Errei a questão acreditando que a alternativa A estaria errada. Confesso ainda estar em dúvidas. Vejamos:

    A alternativa "A" diz ser dispensável o exame interno para a verificação de alguma circustância relevante e na letra da lei diz que bastará o exame externo do cadáver quando não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circustância relevante.
    Alternativa
    a) Nos casos de morte violenta, será suficiente o simples exame externo do cadáver, em não havendo infração penal a apurar; da mesma forma se procederá quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte, em sendo dispensável o exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.
    Art. 162 - Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.
    Caso eu estiver errado... Desculpem-me...
    Abraço a todos e sucesso.
  • Ola amigo Anderson Sérgio. Tudo Bem? É esse vida de concurseiro não é fácil né? Pois bem. Primeiramente, parabéns pela excelente abordagem da questão. Eu confesso que tive a mesma dúvida que você. Porém, analisando com mais calma a alternativa "A", eu acho na minha humilde opnião que o ponto chave aqui é quando o lesgislador colocou a pequena expressão "não houver necessidade". Digo isso, uma vez que somente será realizado o exame interno para verificação de alguma circunstância relevante SE HOUVER NECESSIDADE, ou seja, sendo dispensável, conforme colocado corretamente na questão.

    Bom, foi essa minha interpretação. Lógico que posso estar enganado também, mas enfim, aqui é possível debatermos e evitar de errarmos nos concursos pelo Brasil. De qualquer forma, mais uma vez, parabéns a todos pela abordagem nesta questão, pois, tenho certeza que muitos estão com esta dúvida e vários devem errar diante a abordagem minuciosa e "malvada" do examinador nesta questão.

    Grande Abraço a todos os concuseiros e amigos assinantes do site. A batalha continua...vamo que vamo galera. 
  • Concordo com o colega, esta questao veio maliciosa.  rsrsrs    aqui no ACRE vai ter um concurso da P.CIVIL dizendo-se a nivel médio, por ventura o edital esta identico ao do cargo de Perito Criminal, que por acaso e nivel superior ! rsrsr resumindo as bancas estao botando pra ferrar ^^
  • Tbm errei essa questão, mas olhando com mais atenção verifiquei q a questão trás a expressão “Dispensável”. Isso significa que pode ser dispensado, ou seja, há a possibilidade de ser dispensado. Então a questão está perfeita, já que o p.único do art. 162 dispõe que, não havendo necessidade, o exame interno para a verificação de circunstância relevante será dispensado.
    Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

    Acho que é isso!

  • Questão cara da Fumarc (PUC-Minas): cópia da lei. Mudam uma palavra para pegarem o candidato.
  • "indicando PRECISAMENTE", .....esse termo não costa no art. 171, cpp que trata sobre esse assunto, ao meu ver, esse é o erro da letra B.

  • a palavra certa seria PRESUMIR e não PRECISAMENTE, eles não tem como precisar nada apenas presumem o que ocorreu

  •         Art. 171.  Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

            Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

            Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

  • Essa questão deveria chamar PURA SACANAGEM...  PRESUMEN   POR PRECISAMENTE...

  • FUMARC....é o nome dela.

  • Típica questão que testa aquele que sabe marcar o X... apenas! Enfim... segue o jogo.

  • A) artigo 162, § único do CPP.

    b) artigo 171 do CPP - "precisamente".

    c) artigo 177 do CPP.

    d) artigo 162, caput do CPP.

  • Questão que não avalia em nada o conhecimento do candidato...

  • FUMOrc...

  • as vezes é melhor uma cespe com entendimento doutrinario proprio, do que uma banca fundo de quintal como essa.

  • Art. 171.  Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

  • A resposta da letra A - está correta e consta no art. 162, §unico do CPP

    Quando se lê de primeira podemos achar que está errada, mas é so pensarmos no caso de cadáver decapitado ou em caso de espotejamento ferroviário (trem passa por cima) que são mortes violentas bastando apenas o simples exame externo.

    Letra B- O "precisamente" tornou a questão errada. - art. 171 do CPP


ID
758809
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

No que tange à produção de prova oral, todas as alternativas abaixo estão incorretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ART. 222 CPP. A TESTEMUNHA QUE MORAR FORA DA URISDICAO DO JUIZ SERA INQUIRIDA PELO JUIZ DO UGAR DE SUA RESIDENCIA, EXPEDINDO-SE, PARA ESSE FIM, CARTA PRECATORIA, COM PRAZO RAZOAVEL, INTIMADAS AS PARTES. A EXPEDICAO DA PRECATORIA NAO SUSPENDERA A INSTRUCAO CRIMINAL. FINDO O PRAZO MARCADO, PODERA REALIZAR-SE O JULGAMENTO, MAS A TODO TEMPO, A PRECATORIA, UMA VEZ DEVOLVIDA, SERA JUNTA AOS AUTOS.
  •  a - erra
    Art. 212.  As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008).
     

    Com a reforma processual adotou-se o sistema da cross examination, que trabalha com o método de exame direto e cruzado. Isso significa que, diferentemente do sistema anterior, agora as partes é que formularão as perguntas em primeiro lugar (porque antes da Lei 11.690/08 era o juiz). Exame direto porque primeiro quem arrolou a testemunha é que a questiona e, cruzado, porque, em seguida, as perguntas serão feitas pela parte contrária.

     

    Não sendo observadas as regras acima relatadas, a consequência, de acordo com o Tribunal da Cidadania, é a nulidade. Foi o entendimento fixado no HC 153.140-MG, cuja relatoria foi do Ministro Felix Fischer:

     

    Informativo 442, STJ

    Quinta Turma

    INVERSÃO. ORDEM. PERGUNTAS. TESTEMUNHAS.

    Trata-se de paciente condenado como incurso nas sanções do art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006, à pena de um ano e dez meses de reclusão, em regime fechado, e pagamento de 188 dias-multa. Busca-se, no habeas corpus, entre outros: o direito de apelar em liberdade; a nulidade da instrução, do julgamento e dos atos subsequentes, visto que o juiz inverteu a ordem de oitiva de testemunhas, em desacordo com a previsão do art. 212 do CPP. No entanto, a Turma só concedeu a ordem para anular a audiência de instrução e julgamento realizada em desconformidade com a previsão do citado artigo. Dessa forma, tendo em vista a anulação da audiência, os outros pleitos da impetração perderam o objeto. Para o Min. Relator , de acordo com precedentes, após a nova redação do art. 212, dada pela Lei n. 11.690/2008, as perguntas são formuladas diretamente pelas partes às testemunhas, e o magistrado, se achar conveniente, somente pode complementar a inquirição com esclarecimentos, bem como pode inadmitir perguntas já feitas ou não pertinentes ao caso. Assim, esclareceu que, na espécie, como houve inversão da inquirição das testemunhas, inclusive admitida pelo tribunal a quo, o juízo singular incorreu em error in procedendo, caracterizando constrangimento, por ofensa ao devido processo legal, sanável pela via do habeas corpus.

  • Em que consiste o novo sistema de inquirição de testemunhas denominado cross-examination?

    Com o advento da Lei n. 11.690, de 09 de junho de 2008, o sistema presidencialista, em que as partes formulavam perguntas às testemunhas por intermédio de um magistrado, restou superado. Similarmente à inquirição realizada em plenário do júri, as partes formularão as indagações diretamente à testemunha (não há repergunta, mas pergunta direta), não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida (CPP, art. 212, caput, com a redação determinada pela Lei n. 11.690/2008). Trata-se do sistema de inquirição direta, chamado de cross-examination, de inspiração norte-americana.

    Mencione-se que o magistrado continua com o poder de fiscalização, podendo, de ofício ou a requerimento das partes, impedir que as questões com as características acima apontadas sejam respondidas pela testemunha. Caberá, ainda, ao julgador, complementar a inquirição sobre pontos não esclarecidos (CPP, art. 212, parágrafo único, com as modificações determinadas pela Lei n. 11.690/2008). 

    Na hipótese em que a autoridade judiciária opta em intermediar as perguntas formuladas pelas partes, com o escopo de superar as dificuldades surgidas pela inabilidade destas na condução do testemunho, dificilmente se poderá falar em nulidade do ato processual. Na verdade, a inobservância do novo sistema de inquirição poderá configurar mera irregularidade. Além disso, as próprias partes podem anuir quanto à adoção do sistema presidencialista, sem que se possa cogitar em prejuízo à acusação ou à defesa.  Aliás, no procedimento do júri, no tocante às perguntas diretas formuladas pelas partes, já se decidiu que o indeferimento pelo magistrado não causa nulidade, ante a falta de prejuízo, pois, de uma forma ou de outra, a pergunta acabou sendo feita (RT, 279/161). 

  • Na minha opinião a a) também está errada. 
    "Após, será o momento das perguntas efetuadas pelas partes dentro do sistema cross examination. As partes reperguntarão diretamente à testemunha (direct e cross examination – pergunta direta por quem arrolou e cruzada pela parte contrária), sem intermediação judicial, mas sob sua fiscalização, facultando-se ao juiz, na dúvida sobre algum ponto obscuro ou a ser esclarecido, formular outras perguntas, como último passo." POnto dos concursos

  • Carla Yumi, realmente a assertiva "A" está errada. Mas o enunciado da questão pede a questão CERTA.
    Resposta Certa: Letra C 
    Art. 211. Se o juiz, ao pronunciar sentença final, reconhecer que alguma testemunha fez afirmação falsa, calou ou negou a verdade, remeterá cópia do depoimento à autoridade policial para a instauração de inquérito.
  • A letra "b" tbm está errada, de acordo com art. 209:

    § 2º: Não será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse à decisão da causa.
  • Pessoal, vamos prestar atenção no que foi pedido.

    No enunciado fala que TODAS ESTÃO ERRADAS, EXCETO UMA. Então, somente uma das questões está correta.
  • CONCORDO COM MILENA.A LETRA "B" TAMBÉM ESTÁ ERRADA.É LITERAKITADE DO CPP.ART 209 ss 2°.
  • Traído pelo meu cérebro...kkkkkkkkk !
    Ainda bem que é só treino.
  • a) Art. 212.  As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
    b) Art. 209.  O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
    § 2o  Não será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse à decisão da causa.
    c) 
    Art. 211.  Se o juiz, ao pronunciar sentença final, reconhecer que alguma testemunha fez afirmação falsa, calou ou negou a verdade, remeterá cópia do depoimento à autoridade policial para a instauração de inquérito.
    d) 
    Art. 222.  A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.
    § 1o  A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal.
  • GRAAANDEEE Comentário NANDOCH, parabéns.      : /

  • Errar por não saber a matéria é uma coisa, errar por não ler o enunciado dá até raiva. Quando estamos resolvendo os exercícios, muitas vezes deixamos de prestar atenção no enunciado. Isso deveria ser pecado!

    "No que tange à produção de prova oral, todas as alternativas abaixo estão incorretas, EXCETO:"

    Quando o exceto chama atenção dessa forma, rapidamente procuramos a errada, mas as bancas estão usando de todos os artifícios para nos derrubar. Fiquemos atentos, pois.

  • Art. 209.  O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.

    § 2o  Não será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse à decisão da causa.

    quesitos, poderão fazer apresentar imediatamente a testemunha à autoridade policial.

      Art. 212.  As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida.      

    Art. 211.  Se o juiz, ao pronunciar sentença final, reconhecer que alguma testemunha fez afirmação falsa, calou ou negou a verdade, remeterá cópia do depoimento à autoridade policial para a instauração de inquérito.

              

    Art. 222.  A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.

            § 1o  A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal.

  • Deveria ser proibida pergunta elaborada desta forma. Não avalia o conhecimento do candidato. Pura pegadinha.

  • Gsb. C

  • Art. 209.  O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.

    § 2o  Não será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse à decisão da causa.

    quesitos, poderão fazer apresentar imediatamente a testemunha à autoridade policial.

      Art. 212. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida.      

    Art. 211.  Se o juiz, ao pronunciar sentença final, reconhecer que alguma testemunha fez afirmação falsa, calou ou negou a verdade, remeterá cópia do depoimento à autoridade policial para a instauração de inquérito.

             

    Art. 222.  A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.

           § 1o  A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal.


ID
758812
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Relativamente à pessoa do juiz que presidir a tramitação e julgamento do processo criminal, pode-se afirmar, dentre as proposições abaixo, que apenas uma alternativa é CORRETA. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • a = correta         Art. 256.  A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.

    b - 
    Art. 252.  O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

            I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;

    c- Art. 253.  Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.

    d - Art. 255.  O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo.

     

  • CORRETA LETRA A.

    A)Incumbe ao juiz prover à regularidade do processo, mantendo a ordem no curso dos respectivos atos, e, se necessário, poderá requisitar a força pública; de outro lado, não poderá ser declarada suspeição e nem ser reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.

    B) O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o quarto grau,TERCEIRO GRAU inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito.

    C) Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau, TERCEIRO GRAU inclusive

    D)O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, AINDA QUE dissolvido o casamento sem descendentes,NÃO poderá funcionar como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo.







  • correta -A
    Art. 251.  Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.
    Art. 256.  A suspeiçãoNÃO PODERÁ ser declarada nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.
  • Eu já tinha resolvido essa questão, mas dessa vez caí, por distração.

    Respondi D, que está errada,

    O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, dissolvido o casamento sem descendentes, poderá funcionar como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo


    Essas pessoas independem do casamento para criarem o impedimento ou suspeição, é pena perpétua.
  • LETRA A - CORRETA
    Art. 251 c/c art. 256, ambos do CPP.
    LETRA B - INCORRETA
    O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o TERCEIRO grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito. (Art. 252, inciso I, do CPP).
    LETRA C - INCORRETA
    Nos juízos coletivos,não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consaguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o TERCEIRO grau inclusive. (Art. 253, do CPP).
    LETRA D - INCORRETA
    O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que lhe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, dissolvido o casamento sem descendentes, NÃO poderá funcionar como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo. (art. 255, do CPP).

  • Questão sem vergonha.
    Galera, mas, dissolvido o casamento....  e mas, ainda que dissolvido o casamento... 
    Não quer dizer a mesma coisa?
  • GABARITO- A

    Código Processual Penal

     –

    CPCArtigo 251 à 256

     –

    “Do Juiz”

    Art. 251

     –

    Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dosrespectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública

    Art. 256

     –

    A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz, ou de propósito der motivo para criá-la


  • Gabarito: Letra A

    CPP

    Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.

    Art. 256. A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.

  • Essa questão é facilmente resolvida só com o conhecimento de que não há QUARTO GRAU entre as hipóteses de impedimento e suspeição.

  • GABARITO A 

     

    CORRETA - Incumbe ao juiz prover à regularidade do processo, mantendo a ordem no curso dos respectivos atos, e, se necessário, poderá requisitar a força pública; de outro lado, não poderá ser declarada suspeição e nem ser reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.

     

    ERRADA - 3º grau  - O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito.

     

    ERRADA - 3º grau  - Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive.

     

    ERRADA - NÃO poderá funcionar como juiz - O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, dissolvido o casamento sem descendentes, poderá funcionar como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo. 

  • A) Art. 251. ao juiz incumbirá:
    1.
    Prover à regularidade do processo; e
    2. Manter a ordem no curso dos respectivos atos,
    Podendo, para tal fim,
    requisitar a força pública.

     Art. 256. A suspeição NÃO PODERÁ ser declarada NEM RECONHECIDA, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.
     

    B) Terceiro grau.

    C) Terceiro grau.

    D) Não poderá funcionar como 
    como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo.

    GABARITO -> [A]

  • A-(GABARITO) O juiz possui dois poderes: policial e jurisdicional. O primeiro poder está relacionado com a ordem e a disciplina, não exatamente como a força policial. Já o segundo, como o nome já diz,são para tarefas relacionadas com jurisdição como, por exemplo,instrução, decisões interlocutórias, prolação da sentença, execução das decisões tomadas, etc

    Art. 251.  Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.

    Existe uma exceção do caso da suspeição, estabelecido no art. 256, em que as partes não podem declarar suspeição do juiz, se fizer algo que provoque isso, como, por exemplo, um juiz bastante rígido irá julgar seu caso, e você sabe que o juiz seguinte não é tão rígido assim, então você provoca algo de propósito para que o juiz rígido tenha algumas das hipóteses do art. 254.    

    Art. 256.  A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.

  • faltou um NÃO na alternativa "D". Vamos decoraaaaarrrrr...

  • Família da mulher vai ficar pra sempre fod*@# sua vida. Grave isso.

  • Letra A

    Famosa animosidade entre a parte e o juiz. 

  • Pelo que percebi, a banca é composta por examinadores parecidos com o da VUNESP, pois adoram trocar pequenas palavras na Letra da Lei para enganar os candidatos, vamos ter atenção.

    FOCO

  • Relativamente à pessoa do juiz que presidir a tramitação e julgamento do processo criminal, pode-se afirmar que: Incumbe ao juiz prover à regularidade do processo, mantendo a ordem no curso dos respectivos atos, e, se necessário, poderá requisitar a força pública; de outro lado, não poderá ser declarada suspeição e nem ser reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.


ID
758815
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Em se tratando do procedimento cautelar e do poder geral de cautela do Juiz, apenas uma dentre as alternativas abaixo é INCORRETA. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  •   Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). NAO FALA EM FISCAL OU TRIBUTARIA

    Parágrafo único.  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

     Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. (Redação dada pela Lei nº 5.349, de 3.11.1967)

  • Gabarito: C
    c) A prisão preventiva será decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, fiscal e tributária, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e prova suficiente da sua autoria. 

  • Vale adicionar que o art. 312 fala em INDÍCIO suficiente de autoria e não de PROVA suficiente.
  • Na letra "A" foi omitida parte do texto da lei, e o examinador tentou deixa-lo de forma implicita com a repontuação do texto.
    Em relação a letra "C" ele disse PROVA em lugar de indicio. Oras, INDICIO é meio de PROVA. Se cabe a decretação por incidencia de mero indicio, que dira com a presença de uma PROVA.
    A Banca deveria escolher examinadores formados em direito pra elaborar essas provas, e deixar os professores de português para a disciplina afeta a sua formação.  Todas as questões dessa do mesmo problema. Ridiculo isso.
  • Além do que já foi dito outro erro é que no item "c" diz: A prisão preventiva será.... e no art 312 do CPP:A prisão preventiva poderá...

    Inté!
  • Detalhes maldosos como: (na questão "C" esta A prisão preventiva SERÁ, e na letra da lei esta: A prisão preventiva PODERÁ. Na questão tbm esta: existência de crime  e PROVAS suficiente, na letra da lei esta: na existência do crime e INDICIOS suficientes.),  e  quem se não souber a letra fria da lei perde a questão.

  • •PRISÃO PREVENTIVA: prisão cautelar, para ter preventiva tem que ter a fundamentação do juiz, e tem que alguém pedir durante a investigação autoridade policial , MP ou querelante .

    •Para ter prisão preventiva tem que garantir a ordem pública, garantir a ordem econômica, tem que ser necessário para aplicação da lei penal ou para conveniência .

    •O se o réu estiver atrapalhando as investigações, ameaçando, se houver a real possibilidade do investigado fugir.

    •Se a medida cautelar não deu certo ai sim deve ser decretado a prisão preventiva.

  • Link para que quiser complementar um pouco mais os estudos: https://www.youtube.com/channel/UCR1gvh_qu35xzI1lMyVqxXw

  • CPP:

     

    a) Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

     

    b) c) Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

     

    Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

     

    d) Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.

  • Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.        .

    A nova redação torna a questão A, também, incorreta, pois, mesmo durante o processo, não cabe mais decretação da prisão ex oficio.

  • Sobre a letra "b", trata-se de letra da lei. Contudo, a doutrina é assente no sentido de que se deve interpretar o termo "prisão preventiva" como "condução coercitiva". Isso, pois, trata-se de uma privação de liberdade efêmera (breve) e voltada exclusivamente para a identificação do sujeito.

  • Questão desatualizada conforme Pacote Anticrime. a letra A também está incorreta, uma vez que não é possível prisão de ofício, em conformidade ao sistema acusatório.
  • Letra A e C estão erradas.

    • Não cabe prisão preventiva de oficio pelo juiz
    • A prisão preventiva não menciona ordem econômica, fiscal e tributária
  • Questão desatualizada. O Pacote Anticrime vedou a decretação da prisão preventiva de ofício pelo juiz, logo, a alternativa A também se torna incorreta.

  • Questão desatualizada;