SóProvas



Prova FUNDATEC - 2021 - GHC-RS - Advogado


ID
5288671
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências, o órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei, é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Art. 131 do ECA: O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.


ID
5288674
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme súmulas do STF sobre direito administrativo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Súmula 22 STF: O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo.

  • Conforme súmulas do STF sobre direito administrativo, assinale a alternativa INCORRETA.

    a) É competente a Justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista. (Súmula 556)

    b) As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente. (Súmula 517)

    c) O Supremo Tribunal Federal não é competente para conhecer de mandado de segurança contra atos dos tribunais de justiça dos estados. (Súmula 624)

    Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de mandado de segurança contra atos de outros tribunais.

    d) É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. (Súmula vinculante 21)

    e) O estágio probatório protege o funcionário contra a extinção do cargo.

    Súmula 22 do STF. O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo.

    --

    GAB. LETRA "E".

  • A questão exigiu conhecimento acerca das Súmulas do STF e deseja obter a alternativa incorreta:

    A- Correta. Súmula 556 do STF: “É competente a justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista.”

    B- Correta. Súmula 517 do STF: “As sociedades de economia mista só tem foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente.”

    C- Correta. Súmula 624 do STF: “Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de mandado de segurança contra atos de outros tribunais.”

    D- Correta. Súmula Vinculante 21 do STF: “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.”

    E- Incorreta. Súmula 22 do STF: “O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo.”

    GABARITO DA MONITORA: “E”

  • Sobre a alternativa C, segue comentário do DoD:

    Súmula 624-STF: Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de mandado de segurança contra atos de outros tribunais.

    Importante.

    • O STF não dispõe de competência originária para processar e julgar MS impetrado contra ato de outros Tribunais judiciários, ainda que se trate do STJ. Compete ao próprio STJ julgar os mandados de segurança impetrados contra seus atos ou omissões.

    Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 624-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 10/09/2021

  • A presente questão exige conhecimento acerca das Súmulas do STF.

     Passemos a analisar cada uma das assertivas, lembrando que é solicitada a alternativa incorreta.

    A – CORRETA – É competente a Justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista.
    Reproduz os exatos termos da súmula 556 do STF.

    B – CORRETA – As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente.

    Reproduz os exatos termos da súmula 517 do STF.

    C – CORRETA – O Supremo Tribunal Federal não é competente para conhecer de mandado de segurança contra atos dos tribunais de justiça dos estados.

    Súmula 624 do STF: Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de mandado de segurança contra atos de outros tribunais.

    D – CORRETA – É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    Reproduz os exatos termos da súmula vinculante 21 do STF.

    E – ERRADA – O estágio probatório protege o funcionário contra a extinção do cargo. 

    Conforme súmula 22 do STF: O estágio probatório “não" protege o funcionário contra a extinção do cargo. 




    Gabarito da banca e do professor: E.

ID
5288677
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre o Mandado de Segurança (Lei nº 12.016/2009) e entendimento do STF e STJ sobre a matéria, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Sobre o Mandado de Segurança (Lei nº 12.016/2009) e entendimento do STF e STJ sobre a matéria, assinale a alternativa INCORRETA.

    a) O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, quando notificado judicialmente. - art. 3

    b) No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 5 (cinco) dias.

    Art. 6 § 1 No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição.

    c) A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade. (Súmula 429 do STF)

    d) A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. (Súmula 473 do STF)

    e) Praticado o ato por autoridade delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou medida judicial.

    Súmula 510 do STF. Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

    ----

    GAB. LETRA "B".

  • Estudar bastante para saber prazo que dá pra ver na lei

  • A questão fala sobre mandado de segurança, entretanto a alternativa B se refere ao Habeas Data.

  • A letra D também está incorreta, diante de ato ilegal a administração DEVE anular.


ID
5288680
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o regime de licitações (Lei nº 8.666/1993, suas alterações e regulamentações), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    ART 21, §2º O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    I - quarenta e cinco dias para:  

    b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"      

  • Sobre o regime de licitações (Lei nº 8.666/1993, suas alterações e regulamentações), assinale a alternativa INCORRETA.

    a) Tratando-se de licitação na modalidade concorrência, do tipo melhor técnica e preço, o prazo mínimo entre a publicação do aviso contendo o resumo do edital e a apresentação das propostas é de 30 (trinta) dias.

    Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    § 2  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será: I - quarenta e cinco dias para: b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço".

    b) Para compras e serviços, excetuados obras e serviços de engenharia, pode ser adotada a modalidade convite até o limite de R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais). (D9.412/018, Art. 1º, II, a)

    c) É dispensável a licitação nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem. (art. 24, III)

    d) É inexigível a licitação para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo. (art. 25, I)

    e) Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso. (art. 41, § 2)

    ----

    GAB. LETRA "A".

  • LETRA A

    concorrência com técnica? 45 dias

  • Prazos mínimos previstos na nova lei de licitações (Lei 14.133/2021) para abertura das propostas:

    Art. 55. Os prazos mínimos para apresentação de propostas e lances, contados a partir da data de divulgação do edital de licitação, são de:

    I - para aquisição de bens:

    a) 8 (oito) dias úteis, quando adotados os critérios de julgamento de menor preço ou de maior desconto;

    b) 15 (quinze) dias úteis, nas hipóteses não abrangidas pela alínea “a” deste inciso;

    II - no caso de serviços e obras:

    a) 10 (dez) dias úteis, quando adotados os critérios de julgamento de menor preço ou de maior desconto, no caso de serviços comuns e de obras e serviços comuns de engenharia;

    b) 25 (vinte e cinco) dias úteis, quando adotados os critérios de julgamento de menor preço ou de maior desconto, no caso de serviços especiais e de obras e serviços especiais de engenharia;

    c) 60 (sessenta) dias úteis, quando o regime de execução for de contratação integrada;

    d) 35 (trinta e cinco) dias úteis, quando o regime de execução for o de contratação semi-integrada ou nas hipóteses não abrangidas pelas alíneas “a”, “b” e “c” deste inciso;

    III - para licitação em que se adote o critério de julgamento de maior lance, 15 (quinze) dias úteis;

    IV - para licitação em que se adote o critério de julgamento de técnica e preço ou de melhor técnica ou conteúdo artístico, 35 (trinta e cinco) dias úteis.

  • Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:  

        

    (...)

    § 2  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    I - quarenta e cinco dias para:          

    a) concurso;            

    b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"               

    II - trinta dias para:             

    a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior;          

    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";              

    III - quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior, ou leilão;            

    IV - cinco dias úteis para convite.              

    Licitações, prazos:

    45d concurso

    concorrência

    30d concorrência

    tomada de preços

    15d tomada de preços

    leilão

    8d pregão

    5d convite

  • quarenta e cinco dias para:          

    a) concurso;            

    b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"               

    II - trinta dias para:             

    a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior;          

    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";

  • 45 DIAS

    - Concurso

    - Concorrência (para regime de empreitada integral ou licitação melhor técnica ou técnica e preço)

    30 DIAS

    - Concorrência (menor preço ou maior lance/oferta)

    - Tomada de preços (melhor técnica ou técnica e preço)

    15 DIAS

    - Tomada de preços (menor preço ou maior lance/oferta)

    - Leilão

    05 DIAS (úteis)

    - Convite


ID
5288683
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da improbidade administrativa, considerando o disposto na Lei nº 8.429/1992, e o entendimento do STJ sobre a matéria, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Acerca da improbidade administrativa, considerando o disposto na Lei nº 8.429/1992, e o entendimento do STJ sobre a matéria, assinale a alternativa INCORRETA.

    d) As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na Lei nº 8.429/1992 podem ser propostas até cinco anos após o término do exercício de mandato; ou dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo, cargo em comissão ou de função de confiança.

    L8429/92.

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    ----

    GAB. LETRA "D".

  • ALTERNATIVA E) CORRETA

    SÚMULA 634 DO STJ - Ao particular, aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na lei de improbidade Administrativa para o agente público.

  • Cargo Efetivo / Emprego Público - prescrição conforme Lei Específica. Cargo Comissionado, Mandato Eletivo e Função de Confiança - em 5 anos.
  • Vai ajudar:

    SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS>

    Enriquecimento ilícito : 8-10

    Prejuízo ao erário : 5-8

    Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário : 5-8

    Atentam Contra os Princípios da Administração Pública: 3-5

    MULTA >

    Enriquecimento ilícito : 3x

    Prejuízo ao erário : 2x

    Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário: 3x

    Atentam Contra os Princípios da Administração Pública : 100x

    PROIBIÇÃO DE CONTRATAR>

    Enriquecimento ilícito: 10

    Prejuízo ao erário : 5

    Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário: ( Não tem x )

    Atentam Contra os Princípios da Administração Pública : 3

  • Gabarito letra D!

    Esquema que pode ajudar!

    Enriquecimento ilícito:

    - Perda de bens

    - perda da função

    - ressarcimento ao erário

    - suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos

    - multa até 3 vezes o valor do acrescido ao patrimônio

    - poribição de contratar com Adm. Pública pelo prazo de 10 anos

    Prejuízo ao erário:

    - Perda de bens

    - perda da função

    - ressarcimento ao erário

    - suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos

    - multa até 2 vezes o valor do dano

    - poribição de contratar com Adm. Pública pelo prazo de 5 anos

    Atos que atentem contra os princípios a Adm. Pública:

    - perda da função

    - ressarcimento ao erário

    - suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos

    - multa até 100 vezes a remuneração do agente

    - poribição de contratar com Adm. Pública pelo prazo de 3 anos

  • A questão trata de improbidade administrativa. Os atos de improbidade administrativa estão previstos na Lei nº 8.429/1992 e são agrupados pela doutrina em: i) atos que importam em enriquecimento ilícito, que são aqueles previstos no artigo 9º da Lei de Improbidade Administrativa; ii) atos que causam prejuízo ao erário, previstos no artigo 10 da Lei nº 8429/1992 e iii) atos que atentam contra os princípios que regem a Administração Pública, previstos no artigo 11 da Lei nº 8429/1992.

    A) Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado, podendo dar lugar, isolada ou cumulativamente, à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

    Correta. Perceber vantagem econômica para facilitar a alienação, permuta, ou locação de bem público ou fornecimento de serviços por preço inferior ao preço de mercado configura ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito, na forma do artigo 9º, III, da Lei nº 8429/1992, in verbis:


    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado.


    O ato de improbidade acima destacado pode dar lugar as penas de perda dos bens acrescidos ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão de direitos políticos, proibição de contratar com o poder público e proibição de receber benefícios e incentivos fiscais ou creditícios, na forma do artigo 12, I, da Lei nº 8.429/1992, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente. Vale conferir as penas previstas no referido dispositivo legal:


    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

    A afirmativa, portanto, é correta, já que reproduz o disposto nos artigos 9º, III, e 12, I, da Lei nº 8.429/1992.

    B) Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado, podendo dar lugar, isolada ou cumulativamente, ao ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.


    Correta. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta locação de bem por preço superior ao de mercado constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, previsto no artigo 10, V, da Lei nº 8.429/1992, in verbis:


    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
    (...)
    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

    O referido ato de improbidade administrativa pode dar lugar à aplicação, isolada ou cumulativamente, das sanções de  ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, na forma do artigo 12, II, da Lei nº 8.429/1992 que dispõe o seguinte:

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:    

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

    Atenção ! Importante não confundir o ato de improbidade administrativa previsto no artigo 9º, III, da Lei nº 8.429/1992 consistente em perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado, que é ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito, com o ato de improbidade previsto no artigo 10, V, da mesma lei que permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado, o que configura ato de improbidade que causa lesão ao erário, mesmo sem o recebimento de qualquer vantagem ilícita pelo agente.



    C) Constitui ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública, descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas, podendo dar lugar, isolada ou cumulativamente, ao ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.


    Correta. Descumprir normas relativas às contas de parcerias firmadas entre a Administração Pública e entidades privadas constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios que regem a Administração, previsto no art. 11, VIII, da Lei nº 8.429/1992, abaixo destacado:


    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

    VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas. 

    O ato de improbidade administrativa acima mencionado poderá ser sancionado por meio da aplicação, isolada ou cumulada, de penas de perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de três anos, na forma do artigo 12, III, da Lei de Improbidade Administrativa, in verbis:


    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         

    (...)

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
    A alternativa, portanto, é correta na forma do artigo 11, VIII, c/c artigo 12, III, da Lei de Improbidade Administrativa.

    D) As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na Lei nº 8.429/1992 podem ser propostas até cinco anos após o término do exercício de mandato; ou dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo, cargo em comissão ou de função de confiança.

    Incorreta. O prazo prescricional das ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na Lei nº 8.429 é, para os agentes que exercem mandato eletivo, cargo em comissão ou função de confiança, é de cinco anos após o término do exercício de mandato, cargo em comissão ou função de confiança.

    Já para os agentes que ocupam cargos públicos efetivos e empregos públicos o prazo prescricional será aquele previsto em lei específica para faltas disciplinares previstas em comissão.

    Logo, a alternativa incorreta já que o prazo prescricional para os agentes que ocupam cargos em comissão e função de confiança é de cinco anos a contar do término do exercício do cargo em função. Não é, como afirmado na alternativa, o prazo previsto em lei específica para faltas puníveis em demissão que é aplicável aos ocupantes de cargos efetivos e empregos públicos.

    Vale conferir o artigo 23 da Lei de Improbidade Administrativa que regulamenta o prazo prescricional para a propositura de ações que levem efeitos as ações da mencionada lei:

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei.  


    E) Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o agente público.


    Correta, na forma da Súmula nº 634 do Superior Tribunal de Justiça que estabelece que “ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o agente público".

    Gabarito do professor: D. 

  • Gabarito: letra D

    Questão: 1. As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na Lei nº 8.429/1992 podem ser propostas até cinco anos após o término do exercício de mandato (até aqui certo);

    2.ou dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo (até aqui certo também), cargo em comissão ou de função de confiança. O erro está nessa parte final, pois cargo em comissão ou função de confiança deveria estar na primeira parte (1).

    As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na Lei nº 8.429/1992 podem ser propostas:

    Até cinco anos --> após o término do exercício de mandato

    --> após o término do exercício de cargo em comissão ou de função de confiança.

    Dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de---> exercício de cargo efetivo ou emprego.

  • Um bizu rápido:

    Enriquecimento Ilícito: Suspenção 8 - 10 ( Começa com E - Eight - 8 em inglês) Os III 3 em romanos, Muta civil 3X / Contratar 10 igual o número da suspenção

    Prejuízo ao Erário: II - Multa 2X / suspenção 5-8 / Contratar 5 igual o número da suspenção

    Princípios: III - Suspenção 3-5 anos / Contratar 3 igual ao número da suspenção

    Pra mim serve, espero que ajude alguém.

  • Meu amigo que texto hein...mas, vamos adiante!

  • Nova Redação da Lei de Improbidade Administrativa

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1º desta Lei. (Revogado pela Lei nº 14.230, de 2021)

    Art. 23. A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 (oito) anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

  • Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança; (a questão não acrescentou após de mandato de cargo em comissão ou de função de confiança, por isso o erro da letra D)

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1 desta Lei.     

     

  • Está questão não estaria desatualizada?
  • Agora são 8 anos, galera. (Atualização de 2021)


ID
5288686
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne à aplicabilidade e interpretação das normas constitucionais, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    O que é mutação constitucional ? A mutação constitucional é o processo informal de mudança da Constituição, por meio do qual são atribuídos novos sentidos, conteúdos até então não ressaltados à letra da Constituição. Não seriam alterações físicas, materialmente perceptíveis, mas sim alterações no significado e sentido interpretativo de um texto constitucional.

    Dizer o Direito!

  • No que concerne à aplicabilidade e interpretação das normas constitucionais, é INCORRETO afirmar que:

    c) A mutação constitucional pode se dar, exclusivamente, por interpretação judicial, interpretação administrativa, via costumes constitucionais.

    Dessa forma, percebe-se que a mutação constitucional brasileira, diferente das versões alemães, não é diagnosticada – declarada – pelo Judiciário, mas sim criada/constituída por ele! Ele percebe, em sua posição de altiva vanguarda, antes mesmo da sociedade a necessidade de uma mudança constitucional e usurpa o locus de debate original do Poder Constituinte de Reforma (Congresso Nacional).

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2017-dez-16/diario-classe-crenca-mutacao-constitucional-aplicada-stf-equivocada

    GAB. LETRA "C".

  • "A s mutações, por seu turno, não seriam alterações “físicas”, “palpáveis”, materialmente perceptíveis, mas sim alterações no significado e sentido interpretativo de um texto constitucional. A transformação não está no texto em si, mas na interpretação daquela regra enunciada. O texto permanece inalterado.

    A s mutações constitucionais, portanto, exteriorizam o caráter dinâmico e de prospecção das normas jurídicas, por meio de processos informais. Informais no sentido de não serem previstos dentre aquelas mudanças formalmente estabelecidas no texto constitucional. Buscando a sua origem na doutrina alemã, Uadi Lammêgo Bulos denomina mutação constitucional:

    “... o processo informal de mudança da Constituição, por meio do qual são atribuídos novos sentidos, conteúdos até então não ressaltados à letra da Constituição, quer através da interpretação, em suas diversas modalidades e métodos, quer por intermédio da construção (construction), bem como dos usos e dos costumes constitucionais”.

    Barroso, por sua vez, afirma que:

    “... a mutação constitucional consiste em uma alteração do significado de determinada norma da Constituição, sem observância do mecanismo constitucionalmente previsto para as emendas e, além disso, sem que tenha havido qualquer modificação de seu texto. Esse novo sentido ou alcance do mandamento constitucional pode decorrer de uma mudança na realidade fática ou de uma nova percepção do Direito, uma releitura do que deve ser considerado ético ou justo. Para que seja legítima, a mutação precisa ter lastro democrático, isto é, deve corresponder a uma demanda social efetiva por parte da coletividade, estando respaldada, portanto, pela soberania popular” 

    FONTE: Direito constitucional esquematizado / Pedro Lenza. – 22. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. (Coleção esquematizado) IREIT. Fls. 191/192

  • Resposta c.

          "A doutrina não é pacífica no tocante à classificação das mutações constitucionais. Segundo Paolo Biscaretti di Ruffia, as mutações podem ser divididas em dois grupos. Dentre do primeiro grupo estão incluídas as alterações que ocorrem por força dos atos estatais, os quais podem possuir caráter normativo ou jurisdicional. Dentro do segundo grupo, por sua vez, estão incluídas as mudanças perpetradas em virtude de fatos, os quais podem ter caráter jurídico ou político-social, assim como as mutações derivadas de práticas constitucionais [16].

          Milton Campos, por seu turno, assevera que, além dos processos formais, há:

          "(...) os processos oblíquos de adaptação da lei fundamental, as infindáveis mutações da realidade. São esses os processos mais fecundos, porque constantes e revelados por meio de vagarosas germinações. Podem ser assim classificados:

          a)complementação legislativa;

          b)construção judiciária;

          c)consenso costumeiro". [17]

          Anna Cândida da Cunha Ferraz tece uma classificação própria, inspirada em Biscaretti di Ruffia, segundo a qual são espécies de mutação a interpretação constitucional, os usos e costumes constitucionais [18].

          Uadi Lammêgo Bulos, por sua vez, cria a seguinte classificação:

          "a) as mutações constitucionais operadas em virtude da interpretação constitucional, nas suas diversas modalidades e métodos;

          b) as mutações decorrentes das práticas constitucionais;

          c)as mutações através da construção constitucional;

          d)as mutações constitucionais que contrariam a Constituição, é dizer, as mutações inconstitucionais." [19]".

    OLIVEIRA FILHA, Manuelita Hermes Rosa; MOTA, Iuri Falcão Xavier et al. Mutação constitucional. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 10, n. 841, 22 out. 2005. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/7433. Acesso em: 11 jul. 2021.

  • Acertei no chute por causa do exclusivamente.

    Chance grande de estar errada qdo vem exclusivamente, somente,…

    Mas nem sempre é assim, tem exceções.

    ;)

  • Qto à derrotabilidade das normas - consiste no afastamento da norma em face de uma exceção relevante porém não prevista. Neste sentido, a norma resta superada e não é aplicada. Podemos dizer, diante da norma (lei ou princípio) há a imperiosa necessidade de aplicação, ao menos que algo relevante exija que o intérprete a afaste. Ex: aborto anencefálico em que o STF afastou a norma penal do aborto, permitindo a retirada do feto neste extraordinário caso, embora inexista previsão legal. O que se afasta é a norma (conteúdo extraído) e não propriamente a lei (texto escrito).

  • GABARITO - C

    Algumas nomenclaturas que podem confundir:

    MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL - Altera o sentido no texto constitucional

    INTERPRETAÇÃO CONFORME - Altera o sentido no texto infraconstitucional

    REFORMA - Alteração Formal do texto consitucional.

    CUIDADO!

    A mutação constitucional não representa uma alteração FORMAL do Texto Constitucional, todavia

    É processo informal de mudança da constituição.

    ex: A interpretação que recai sobre o artigo 223 do Texto Constitucional:

    A palavra " casa " é interpretada não apenas como "residência", mas também compreende o local de trabalho, norma construída a partir da interpretação usualmente feita pelos nossos aplicadores do Direito no Brasil.

  • Que provinha difícil essa!

  • Método hermenêutico concretizador: primazia da norma sobre o problema

    Método tópico problemático: primazia do problema sobre a norma.

    Método normativo-estruturante: considera que a norma jurídica é diferente do texto normativo

  • Questão excelente!

    Gabarito C

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca dos métodos de interpretação constitucional.

    2) Base doutrinária

    As mutações não são alterações “físicas", “palpáveis", materialmente perceptíveis, mas, em realidade, alterações no significado e no sentido interpretativo do texto. Como consequência, exteriorizam o caráter dinâmico e de prospecção das normas jurídicas, por meio de processos informais (informais no sentido de não serem previstos dentre aquelas mudanças formalmente estabelecidas no texto constitucional). (LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 16ª ed. São Paulo: Saraiva).

    3) Exame das assertivas e identificação da resposta

    Ressalte-se que o enunciado visa a assertiva INCORRETA.

    a. CORRETO. A derrotabilidade da norma jurídica consiste na possibilidade de uma norma ser afastada ou ter sua aplicação negada, no caso concreto, quando uma exceção relevante se apresentar, ainda que a norma tenha preenchido todos os seus requisitos para ser válida e aplicável. Assim, parte da doutrina entende que a teoria da derrotabilidade da norma deve observar dois requisitos: material e formal. Quanto ao primeiro, a superação da regra pelo caso individual não pode prejudicar a concretização dos valores inerentes à regra; e o segundo que haja uma justificativa razoável e devidamente fundamentada para a aludida superação.

    b. CORRETA. Conforme doutrina acima, as mutações constitucionais “exteriorizam o caráter dinâmico e de prospecção das normas jurídicas, por meio de processos informais (informais no sentido de não serem previstos dentre aquelas mudanças formalmente estabelecidas no texto constitucional)".

    c. INCORRETA. A mutação constitucional pode ocorrer em virtude da interpretação da Constituição por diversos sujeitos. Na esfera estatal, a atividade interpretativa é verificada no âmbito dos três Poderes, fazendo parte da realização cotidiana de suas funções. Deste modo, é possível falar-se em interpretação legislativa, administrativa e judiciária, as quais têm o condão de ensejar a mutação em apreço.

    d. CORRETA.  O método de interpretação hermenêutico-concretizador parte da Constituição para o problema, destacando-se os pressupostos objetivo e subjetivo, além do círculo hermenêutico.

    e. CORRETO. O método de interpretação normativo-estruturante é aquele em que o teor literal da norma (elemento literal da doutrina clássica), que será considerado pelo intérprete, deve ser analisado à luz da concretização da norma em sua realidade social.

    Resposta: Letra C.

  • quem não presta atenção no enunciado e coloca a correta, tmj

  • A)

    A derrotabilidade das regras ocorre nos casos em que, mesmo uma regra sendo válida, deixará de ser aplicada, podendo ser superada por outros princípios envolvidos. O Afastamento poderá ocorrer em 3 hipóteses: i) inconstitucionalidade em concreto; ii) manifesta injustiça; iii) situações excepcionalíssimas e imprevisíveis

    B)

    Mutação constitucional se trata de um processo informal de mudança na Constituição, uma vez que é uma reanálise do sentido e do alcance das normas, sem alterar o texto constitucional.Visa dar oxigênio ao texto constitucional.

    C)

    Apesar de conter a palavra "exclusivamente" e isso levar à marcação como incorreta, pensei qual seria a outra via que a mutação constitucional poderia se manifestar, para entender o porquê do erro.

    A mutação constitucional pode se manifestar i) novos usos ou costumes; ii) atuações administrativas; iii) atuação legislativas; iv) novas interpretações judiciais (viradas jurisprudenciais); v) via interpretativa.

    D)

    Segundo Pedro Lenza (2020, p. 133), diferentemente do método tópico-problemático, que parte do caso concreto para a norma, o método hermenêutico-concretizador parte da Constituição para o problema, destacando-se os seguintes pressupostos interpretativos:

    ■ pressupostos subjetivos: o intérprete vale-se de suas pré-compreensões sobre o tema para obter o sentido da norma;

    ■ pressupostos objetivos: o intérprete atua como mediador entre a norma e a situação concreta, tendo como “pano de fundo” a realidade social;

    ■ círculo hermenêutico: é o “movimento de ir e vir” do subjetivo para o objetivo, até que o intérprete chegue a uma compreensão da norma.

    O fato de se partir das pré-compreensões do intérprete pode distorcer não somente a realidade, como também o próprio sentido da norma. 

    E)

    Segundo método normativo-estruturante, concretizar a norma é pegar a norma abstrata e aplicá-la ao caso concreto. Ele é chamado de normativo estruturante porque estabelece etapas, estabelece estruturas, para que essa norma abstrata seja concretizada. 

  • GABARITO C;

    Minha contribuição:

    Métodos de Interpretação:

    Método científico-espiritual, preparado por Rudolf Smend, parte da apreciação do texto constitucional, em seus aspectos teleológicos e materiais, com a finalidade de tornar a Constituição mais política do que jurídica (PENA DE MORAES, 2016).

    Método tópico-problemático, proposto por Theodor Viehweg, procura resolver os problemas concretos, e do caráter aberto, fragmentário ou indeterminado das normas constitucionais. O interprete tem liberdade de conformação, para obtenção de solução particularmente mais adequada para o caso concreto (PENA DE MORAES, 2016).

    Método normativo-estruturante, proposto por Friedrich Muller, parte da diferenciação entre texto e norma constitucional. Em um primeiro momento, existência e averiguação semântica do texto e interpretação do texto com a respectiva atribuição de sentidos (programa normativo), em um segundo momento, existência e averiguação do componente fático, real, empírico e interpretação dessa realidade fática (domínio normativo) (PENA DE MORAES, 2016).

    Método hermenêutico-concretizador, preparado por Konrad Hesse, a interpretação restringe-se a dois elementos, consistentes na pré-compreensão, formação de juízo de valor, abstrato, sobre a norma constitucional que figura como objeto de interpretação, e o problema concreto, situação de fato, em relação à qual a norma constitucional, uma vez interpretada, será aplicada (PENA DE MORAES, 2016).

    Método da Comparação Constitucional, idealizada por Peter Haberle, a interpretação dos institutos se implementa mediante comparação de vários ordenamentos (LENZA, 2020).

    Fonte: Colega do Qc;

  • Fala-se também em mutação INconstitucional. O texto da constituição continua o mesmo, porém é reinterpretado de forma deturpada e ilegítima, tanto por erros do Judiciário como pela omissão praticada pelo legislador. As omissões inconstitucionais, isto é, a falta de atuação do legislador, falta de concretização, quando o legislador não regulamenta normas constitucionais, não viabiliza direitos previstos no texto da constituição de forma adequada ou na sua totalidade, fazem com que a Constituição se torne letra morta e tenha déficit de legitimidade/ perda da sua força normativa, há a possibilidade de o texto da Constituição ir se deteriorando/ deturpando por falta de atuação constitucional do legislador.

  • "...usurpa o locus de debate original do Poder Constituinte de Reforma (Congresso Nacional).". Aí mora o perigo de um poder se sobrepor aos demais.

    Aliás, onde está previsto que o Judiciário possa exercer a "posição de altiva vanguarda".

    Entendo que vemos no presente uma sobreposição indevida do Judiciário sobre os demais poderes, notadamente sobre o Legislativo.

  • Vamos analisar cada uma das alternativas, ressaltando que o enunciado exige a incorreta:

    - letra ‘a’: correta. A derrotabilidade da norma jurídica significa dizer, no caso concreto, que a norma deverá ser afastada ou ter sua aplicação negada, diante de uma exceção relevante. A doutrina entende que tal teoria deve observar dois requisitos: material (não pode haver embaraço à concretização de valores intrínsecos da norma) e formal (necessário apresentar justificativa razoável e devidamente fundamentada).

    - letra ‘b’: correta. A mutação constitucional é um mecanismo informal que traz alterações de ordem interpretativa, sem que gere mudanças no texto da Constituição – o sentido do dispositivo é que será alterado, pois a norma receberá nova significação, em razão das constantes mudanças sociais.

    - letra ‘c’: incorreta, sendo, portanto, o nosso gabarito. O fenômeno “mutação constitucional” representa a interpretação de dispositivos constitucionais que é realizada por múltiplos sujeitos. Afinal, a atividade interpretativa pode ser verificada no âmbito dos três Poderes, pois se realiza cotidianamente enquanto eles realizam suas funções. Destarte, é preciso reconhecer que há interpretação constitucional no âmbito do poder legislativo, na esfera administrativa e também na judiciária — e, em todas elas, a mutação pode se realizar.

    - letra ‘d’: correta. O método hermenêutico-concretizador parte da norma constitucional para o problema, e pressupõe não haver interpretação constitucional dissociada de problemas concretos. A interpretação e a aplicação serão consideradas como um processo uno, com três elementos centrais: a norma constitucional a ser concretizada, a compreensão prévia que o intérprete possui e o problema concreto a ser solucionado.

    - letra ‘e’: correta. O método normativo-estruturante (ou concretista) reconhece a ausência de identidade entre texto e norma. O texto é entendido como a forma da lei, sem normatividade (apto a várias interpretações). Por sua vez, a norma será o resultado da interpretação do texto associado ao contexto. 

  • Por eliminação acertei.

    Questão horrível. Elaborador retirou trechos e criou a questão o qual ele mesmo não sabe qual dinâmica quer chegar.

  • MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL

    1 - MÉTODO HERMENÊUTICO CLÁSSICO OU JURÍDICO

    # AUTOR = ERNST FORSTHOFF

    # ELEMENTOS = TRADICIONAIS (GRAMATICAL, SISTEMÁTICO, LÓGICO E HISTÓRICO)

    2 - MÉTODO CIENTÍFICO-ESPIRITUAL

    # AUTOR RUDOLF SMEND

    # ELEMENTOS = VALORATIVO, INTEGRATIVO, SOCIOLÓGICO

    3 - MÉTODO TÓPICO PROBLEMÁTICO

    # AUTOR = THEOOR VIEHWEG

    # ELEMENTOS = NORMA PREVALECE SOBRE PROBLEMA

    4 - MÉTODO HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR

    # AUTOR = KONRAD HESSE

    # ELEMENTOS = PROBLEMA PREVALECE SOBRE A NORMA

    5 - MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE

    # AUTOR = FRIEDRICH MÜLLER

    # ELEMENTOS = METODOLÓGICOS, DOGMÁTICOS, TÉCNICA DE SOLUÇÃO, TEÓRICOS, DE POLÍTICA CONSTITUCIONAL.

    6 -MÉTODO CONCRETISTA DA CONSTITUIÇÃO ABERTA

    # AUTOR = PETER HÄBERLE

    # ELEMENTOS = AMPLIAÇÃO DOS INTÉRPRETES.

  • Mutação constitucional: significa alteração informal da constituição. O texto permanece intacto, a interpretação que é alterada.

  • Gabarito letra "C".

    As mutações não são alterações “físicas", “palpáveis", materialmente perceptíveis, mas, em realidade, alterações no significado e no sentido interpretativo do texto. Como consequência, exteriorizam o caráter dinâmico e de prospecção das normas jurídicas, por meio de processos informais (informais no sentido de não serem previstos dentre aquelas mudanças formalmente estabelecidas no texto constitucional). (LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 16ª ed. São Paulo: Saraiva).

  • C) incorreta.

    A alternativa c está incorreta porque a mutação constitucional não se dá exclusivamente pela nova interpretação do judiciário, ou pelas novas interpretações administrativas e dos costumes, MAS TAMBÉM PELA NOVA INTERPRETAÇÃO LEGISLATIVA.

  • era pra marcar a incorreta e marquei a correta :/


ID
5288689
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do controle de constitucionalidade e das ações que lhe são correspondentes, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Grande Oney que tá sumido.

  • É , quem disse que essa vida concurseiro seria fácil! Melhor focar no Markentig digital!

  • Gab. B

    De acordo com a Lei n. 9.868/99: 

    Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. 

    O erro da questão está em utilizar a expressão por maioria absoluta de seus membros, quando o correto é por maioria de dois terços)

    Bons estudos!

  • A: comentário

    Sistema Austríaco (Kelsen) - Teoria da Anulabilidade. Nesse caso a declaração de inconstitucionalidade não retroage.

    - Sistema Norte-Americano (Marshall) - Teoria da Nulidade. O que se declara é a nulidade da norma (provimento declaratório). A norma declarada inconstitucional é invalida, ou seja, existe, mas não é valida.

  • Sobre a letra a)

    O Brasil, por regra, adota o sistema Norte-Americano, a previsão da possibilidade de modulação dos efeitos constitui uma exceção.

    Pelo sistema Norte - Americano:

    A norma declarada inconstitucional é invalida, ou seja, existe, mas não é valida.

     

    Características:

    i) a decisão tem eficácia declaratória;

    ii) o vício de inconstitucionalidade é aferido no plano da validade (por regra); e

    iii) a decisão retroage até a criação da lei (efeito ex tunc).

    Mege

  • Que questão do capeta é essa

  • Tive a infelicidade de fazer essa prova e sai tonto pelo tamanho da pancada.

  • SERIA MAIORIA ABSOLUTA PARA CONTROLE DIFUSO E 2/3 PARA CONCENTRADO?????

  • A) O controle difuso surgiu na Suprema Corte dos Estados Unidos da América estabelecido como parâmetro a partir do caso concreto Marbury vs. Madison - sendo trazido ao ordenamento jurídico do Brasil no ano de 1891 - em que o juiz John Marshall afirmou que é próprio da atividade jurisdicional interpretar e aplicar a lei.

    Trata-se, nesse sentido, de ato declaratório que reconhece uma situação pretérita, qual seja, o “vício congênito”, de “nascimento” do ato normativo. A ideia de a lei ter “nascido morta” (natimorta), já que existente enquanto ato estatal mas em desconformidade (seja em razão de vício formal ou material) em relação à noção de “bloco de constitucionalidade”, consagra a teoria da nulidade

    B) ERRADA

    Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. 

    C) Art 28.Parágrafo único da Lei n. 9.868/99.

    D) Art 2 da Lei n. 9.868/99

    E) Art. 12 da Lei n. 9.868/99.

  • Vamos lá, simples e direto:

    Modulação dos efeitos da decisão de INCONSTITUCIONALIDADE: 2/3 (8 ministros) (art. 27 da Lei 9.868/99)

    Modulação dos efeitos da decisão de CONSTITUCIONALIDADE: maioria absoluta (6 ministros) (informativo 964 STF)

  • gab. B

    A No Brasil, adota-se o sistema norte-americano de Marshall, ao invés do sistema austríaco de Kelsen, prevalecendo o entendimento que a declaração de inconstitucionalidade compreende ato declaratório que reconhece situação pretérita, vício congênito.

    conf. Colega Francine já comentou

    B Em razão da segurança jurídica e do interesse social, a Lei nº 9.868/1999, que trata do processamento e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, estabelece a possibilidade de, por maioria absoluta de seus membros, o Supremo Tribunal Federal restringir os efeitos da declaração de inconstitucionalidade ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado, ou de outro momento que venha a ser fixado. ❌

    L. 9.868.

    Art. 27... maioria de DOIS TERÇOS...

    C A declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, inclusive a interpretação conforme a Constituição e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, têm eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal.

    L. 9.868.

    P. Único do Art. 28.

    D Dentre os legitimados para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade estão: confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional, partido político com representação no Congresso Nacional e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

    L. 9.868.

    Art. 2º inc. VII,VIII e IX.

    E Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação.

    L. 9.868.

    Art. 12

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

    • Sistema Norte-Americano - MARSHALL: Para o sistema americano, a lei inconstitucional já nasce morta, e, portanto, sem qualquer efeito. A nulidade é preexistente e, no controle, o juiz apenas a declara inconstitucional. O vício de inconstitucionalidade é aferido no plano da validade (por regra). Segundo Pedro Lenza, a doutrina majoritária afirma que o Brasil adota tal sistema.
    • Sistema Austríaco - KELSEN: Já a teoria defendida por Kelsen, no sistema austríaco, a Corte não declara a nulidade, mas anula, cassa uma lei que até o momento era válida. A decisão produz efeito ex nunc, ou seja, produz efeito até que haja sua anulação. O vício de inconstitucionalidade é aferido no plano da eficácia (por regra).
  • Em minha humilde oponião a assertiva "A" encontra-se também errada. O Brasil adota tanto o sistema americano (prevalência) como o sistema austríaco (exceção). O comando da questão é totalmente alternativo, excluindo por completo o sistema apregoado por Kelsen.

  • 2/3 = Para iniciar julgamento e para modular efeitos

    Maioria absoluta = para decidir mérito e também decidir cautelar.

  • Trata-se de questão acerca do controle de constitucionalidade.

    A) No Brasil, adota-se o sistema norte-americano de Marshall, ao invés do sistema austríaco de Kelsen, prevalecendo o entendimento que a declaração de inconstitucionalidade compreende ato declaratório que reconhece situação pretérita, vício congênito.

    CERTO. O sistema norte-americano é o da nulidade, em que se reconhece o vício do ato de forma retroativa (é inválido desde sempre). Já o sistema austríaco é o da anulabilidade, em que se reconhece o vício do ato de forma prospectiva, para frente (é inválido da decisão judicial em diante; antes disso, era considerado válido).

    B) Em razão da segurança jurídica e do interesse social, a Lei nº 9.868/1999, que trata do processamento e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, estabelece a possibilidade de, por maioria absoluta de seus membros, o Supremo Tribunal Federal restringir os efeitos da declaração de inconstitucionalidade ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado, ou de outro momento que venha a ser fixado.

    ERRADO. Conforme o art. 27 da Lei 9.868/99, ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.

    C) A declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, inclusive a interpretação conforme a Constituição e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, têm eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal.

    CERTO. Conforme o art. 28, parágrafo único da Lei 9.868/99, a declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, inclusive a interpretação conforme a Constituição e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, têm eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal.

    D) Dentre os legitimados para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade estão: confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional, partido político com representação no Congresso Nacional e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

    CERTO. Conforme o art. 2º da Lei 9.868/99, podem propor a ação direta de inconstitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou o Governador do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    E) Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação.

    CERTO. Conforme o art. 12, da Lei 9.868/99, havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação.

    GABARITO DO PROFESSOR: letra B.

  • Hipóteses de QUORUM DE 2/3 = 8 MEMBROS NO STF

    1- suspender imunidade parlamentar em estado de sítio (art 53, p8, CF)

    2- recusar repercussão geral em RE (art 102, p3, CF)

    3- recusar juiz mais antigo na promoção de entrância por antiguidade (art 93,d,CF)

    4- modular efeitos ADIN/ADC/ADPF ( , art. 27) e da Não recepção de lei ( jurisprudência do STF) 

    5- quorum instalação ADIN/ADC/ADPF (art. 22, Lei 9.868/99 e art. 8, Lei 9882/99)

    6- aprovar, cancelar ou revisar SÚMULA VINCULANTE (art 103-A, CF)

    7- aprovar Lei Orgânica dos Municípios e DF (art 29 e 32, CF)

    8- CD autorizar a instauração de processo contra o PR, Vice e os Ministros de Estado (art 51,I, CF)

    9- SF condenar à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, nos crimes de responsabilidade: PR, Vice, Ministros de Estado, Comandantes da Marinha/Exército/Aeronáutica, Ministros do STF, os membros do CNJ e do CNMP, o PGR e o AGU (art 52, par. unico)

  • 2/3 = Para iniciar julgamento e para modular efeitos

    Maioria absoluta = para decidir mérito e também decidir cautelar.


ID
5288692
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em matéria de competências constitucionais, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Município não possui competência Concorrente!

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    V - produção e consumo;

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI - procedimentos em matéria processual;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

  • Em matéria de competências constitucionais, assinale a alternativa INCORRETA.

    a) Compete à União manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais, declarar a guerra e celebrar a paz e assegurar a defesa nacional. (art. 21, I e II, da CF/88)

    b) Compete privativamente à União legislar sobre desapropriação, serviço postal, trânsito e transporte.

    CF/88. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: II - desapropriação;

    c) É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, preservar as florestas, a fauna e a flora, fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar e registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios. (art. 23, VII, VIII e XI, da CF/88)

    d) Compete à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios legislar concorrentemente sobre orçamento, produção e consumo, proteção à infância e juventude.

    CF/88. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: II - orçamento; V - produção e consumo; XV - proteção à infância e à juventude;

    e) A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. (art. 24, § 4º, da CF/88)

    ----

    GAB. LETRA "D".

  • GABARITO: D

    a) CERTO: Art. 21. Compete à União: I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais; II - declarar a guerra e celebrar a paz; III - assegurar a defesa nacional;

    b) CERTO: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: II - desapropriação; V - serviço postal; XI - trânsito e transporte;

    c) CERTO: Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;

    d) ERRADO: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: II - orçamento; V - produção e consumo; XV - proteção à infância e à juventude;

    e) CERTO: Art. 24, § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • GABARITO - D

    Via de regra, não há competência legislativa do Município.

    Existiria alguma excepcionalidade , Matheus?

     Art. 219-B. O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) será organizado em regime de colaboração entre entes, tanto públicos quanto privados, com vistas a promover o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação.         

    § 1º Lei federal disporá sobre as normas gerais do SNCTI.         

    § 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios legislarão concorrentemente sobre suas peculiaridades.  

    Essa parte é tida pela doutrina como uma particularidade.

    Bons estudos!

  • Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente, Município não.

  • MUNICÍPIO não há concorrência!

  • Macete par acertar essa questão sem nem saber as competências: Município não tem força para puxar a corrente (concorrete)

  • MUNICÍPIO NÃO LEGISLA CONCORRENTEMENTE.

    MUNICÍPIO NÃO LEGISLA CONCORRENTEMENTE.

    MUNICÍPIO NÃO LEGISLA CONCORRENTEMENTE.

    MUNICÍPIO NÃO LEGISLA CONCORRENTEMENTE.

    MUNICÍPIO NÃO LEGISLA CONCORRENTEMENTE.

    MUNICÍPIO NÃO LEGISLA CONCORRENTEMENTE.

  • Vamos conferir cada uma das assertivas:

    - alternativa ‘a’: correta, consoante dispõe o art. 21, I, II e III, CF/88;

    - alternativa ‘b’: correta, de acordo com o art. 22, II, V e XI, CF/88;

    - alternativa ‘c’: correta, em razão do disposto no art. 23, VII, VIII e XI, CF/88;

    - alternativa ‘d’: incorreta, sendo, portanto, o nosso gabarito. A competência de que trata essa assertiva não envolve os Municípios, que não são detentores de competência legislativa concorrente. Vejamos: “Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: II – orçamento; V – produção e consumo; XV – proteção à infância e à juventude” – art. 24, II, V e XV, CF/88;

    - alternativa ‘e’: correta, em harmonia com o art. 24, §4º, CF/88.


ID
5288695
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação às funções essenciais à justiça, previstas na Constituição Federal, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A. CORRETA. Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    B. CORRETA. Art. 127. § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

    C. INCORRETA. Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    D. CORRETA. Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas. 

    E. CORRETA. Art. 132. Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias. 

    Todos artigos citados são da CF88.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das funções essenciais à justiça.

    A. CERTO.

    Art. 127, CF. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    B. CERTO.

    Art. 127, CF. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 

    C. ERRADO.

    Art. 128, CF. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    D. CERTO.

    Art. 132, CF. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

    E. CERTO.

    Art. 132, CF. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

    Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • GABARITO- C

    MPU:

    Ministério Público Federal;

    Ministério Público do Trabalho;

    Ministério Público Militar;

    Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    --------------------

    CUIDADO!

    Ministérios Públicos dos Tribunais de Contas (MPCnão fazem parte da estrutura do Ministério Público da União e nem dos Estados, pois é instituído por lei de iniciativa do respectivo Tribunal de Contas, e não por lei orgânica de iniciativa do Procurador-Geral da República ou do Procurador-Geral ...

  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    b) CERTO: Art. 127, § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

    c) ERRADO: Art. 128. O Ministério Público abrange: I - o Ministério Público da União, que compreende: a) o Ministério Público Federal; b) o Ministério Público do Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    d) CERTO: Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

    e) CERTO: Art. 132, Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.

  • Embora sejam do mesmo gênero, vitaliciedade e estabilidade se diferem, pois, enquanto a estabilidade requer o decurso de 3 anos de exercício, na vitaliciedade o prazo será de 2 anos. Ademais, a vitaliciedade só poderá ser afastada por uma sentença judicial transitada em julgado.

  • MPU:

    Ministério Público Federal;

    Ministério Público do Trabalho;

    Ministério Público Militar;

    Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

  • A questão trata de Funções Essenciais à Justiça.

    A) O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    CERTO. Conforme o art. 127 da Constituição, o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    B) Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no texto constitucional (Art. 169), propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

    CERTO. Conforme o art. 127, §2º da Constituição, Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

    C) O Ministério Público abrange: o Ministério Público da União, que compreende, de um lado, o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Militar; e, de outro, os Ministérios Públicos dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

    ERRADO. Conforme o art. 128 da Constituição, O Ministério Público abrange o Ministério Público da União, que compreende o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, bem como os Ministérios Públicos dos Estados. Portanto, os Ministérios Públicos dos Estados estão fora do Ministério Público da União.

    D) Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

    CERTO. Conforme o art. 132 da Constituição, os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

    E) Aos procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.

    CERTO. Conforme o art. 132, parágrafo único da Constituição, aos procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.

    Gabarito do Professor: letra C.

  •  Ministério Público do Distrito Federal e Territórios compõem o MPU

  • Gabarito letra "C"

    Os Ministérios Públicos do Distrito Federal e Territórios compreendem o MP da União. No entanto, os dos Estados não compreendem o MP da União.

  • Vamos analisar cada uma das alternativas:

    - letra ‘a’: correta, de acordo com o disposto no art. 127, CF/88;

    - letra ‘b’: correta, nos termos do art. 127, §2º, CF/88;

    - letra ‘c’: incorreta, sendo, portanto, o nosso gabarito. “O Ministério Público abrange: I – o Ministério Público da União, que compreende: a) o Ministério Público Federal; b) o Ministério Público do Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; II - os Ministérios Públicos dos Estados” – art. 128, I e II, CF/88;

    - letra ‘d’: correta, consoante dispõe o art. 132, CF/88;

    - letra ‘e’: correta, em harmonia com o art. 132, parágrafo único, CF/88.


ID
5288698
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Délio Maranhão, adequando ao Direito do Trabalho a formulação civilista de Henri de Page, ao abordar as modalidades de extinção do contrato de trabalho, classifica suas modalidades em resilição, resolução, rescisão ou um quarto grupo, que descreve como inominado. Sobre o tema da extinção do contrato de trabalho e a classificação proposta, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O plano de demissão voluntária é espécie de extinção consensual do contrato de trabalho, logo, pela classificação disposta no eneunciado, seria caso de resilição contratual.

  • Errada: O plano de demissão voluntária, à luz da classificação referida pelo enunciado, pode ser enquadrado como hipótese de extinção do vínculo empregatício inserta NA RESILIÇÃO CONTRATUAL POR SER ATO BILATERAL DE VONTADES (DISTRATO)

    RESILIÇÃO: término do CT por manifestação unilateral ou bilateral (distrato): Ex: pedido de demissão do empregado, dispensa sem justa causa do empregador e distrato

    RESOLUÇÃO: término do CT por ato faltoso, por descumprimento contratual. Ex: dispensa por justa causa por falta praticada pelo empregado, rescisão indireta por falta praticada pelo empregador e culpa recíproca (ambos praticam falta grave)

    RESCISÃO: Nulidade do contrato de trabalho.

    (Livro de Direito do Trabalho do Professor Henrique Correa)

    P.S. Não confundir com o Direito Civil, em que a rescisão ora é usada como resolução ora como resilição. Mas decerto que refere-se a defeito anterior ou contemporâneo à formação do contrato. A presença do vício torna o ato anulável no sistema do CCB (art. 171) e nulo nos sistemas do CDC e dos contratos bancários (CDC 51 IV; LU 11).

    (Anotação do meu caderno. Qualquer erro, por gentileza me falar)

  • O erro da alternativa "E" é que o PDV ou PDI é caso de resilição contratual, tendo em vista que parte da vontade do empregado, aderindo aos termos do empregador.

  • NA PRÁTICA, ESSA PORCARIA DE RESOLUÇÃO X RESILIÇÃO NÃO SERVE PRA 9ORR4 NENHUMA. PENSA NUM CONHECIMENTO INÚTIL PARA O MUNDO

  • Copia e cola do Mauricio Godinho Delgado (Curso de Direito do Trabalho, 2019, 18ed), que cita Délio Maranhão:

    "A doutrina constrói, ainda, outra interessante diferenciação entre as modalidades extintivas do contrato. Délio Maranhão, adequando ao ramo justrabalhista as formulações do jurista do Direito Civil, Henri de Page, indica a existência das hipóteses de resilição contratual, resolução contratual e de rescisão contratual, reservando para um quarto grupo inominado os demais tipos existentes de ruptura do pacto laborativo

    A resilição contratual corresponderia a todas as modalidades de ruptura do contrato de trabalho por exercício lícito da vontade das partes. Neste grupo englobar-se-iam três tipos de extinção contratual: em primeiro lugar, a resilição unilateral por ato obreiro (chamada de pedido de demissão). Em segundo lugar, a resilição unilateral por ato empresarial (denominada dispensa ou despedida sem justa causa ou, ainda, dispensa desmotivada). Em terceiro lugar, a figura da resilição bilateral do contrato, isto é, o distrato, no seio do qual se integra a nova hipótese extintiva prevista no art. 484-A da CLT (extinção por acordo entre empregador e empregado). Aqui também poderiam ser inseridas as rupturas por adesão do empregado a PDVs ou PDIs (novo art. 477-B da CLT)."

  • A. A resilição contratual corresponde a todas as modalidades de ruptura do contrato de trabalho por exercício lícito da vontade das partes, sejam por ato unilateral do obreiro, ato unilateral do empregador ou o chamado distrato (ato bilateral).

    (CERTO) Resilição: é o ato voluntário IMOTIVADO (Ex.: dispensa SEM justa causa por iniciativa do empregador ou pedido de demissão do empregado)

    B. A resolução contratual corresponderia a todas as modalidades de extinção do contrato por descumprimento faltoso do pacto por qualquer das partes (infrações obreiras e empresariais), bem como a extinção do pacto laboral em função da incidência de condição resolutiva.

    (CERTO) Resolução: é o ato voluntário MOTIVADO (Ex.: dispensa COM justa causa por iniciativa do empregador ou rescisão indireta)

    C. A rescisão contratual, por sua vez, corresponderia à ruptura do contrato em razão da verificação de uma nulidade, a exemplo da contratação de empregado por entidade estatal sem concurso público, ou para a execução de objeto ilícito.

    (CERTO) Rescisão: é a extinção por nulidade (Ex.: trabalho ilícito ou proibido)

    D. No grupo inominado estariam as diversas modalidades de ruptura que escapariam as demais hipóteses, como a rescisão do vínculo por aposentadoria compulsória, ou falecimento do empregador (pessoa física) ou do empregado e, por fim, a falência.

    (CERTO) Grupo inominado: são as causas de extinção atípicas (Ex.: força maior, fato do príncipe, morte do empregado ou do empregador etc.)

    E. O plano de demissão voluntária, à luz da classificação referida pelo enunciado, pode ser enquadrado como hipótese de extinção do vínculo empregatício inserta no chamado “grupo inominado”.

    (ERRADO) O PDV é uma hipótese de resilição (pois é situação voluntária e imotivada, mas que parte de mútuo acordo entre as partes)


ID
5288701
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei nº 5.452/1943 e suas alterações), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • CLT, art. 2º. §1º. Equiparam-se ao empregador, PARA OS EFEITOS EXCLUSIVOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

  • Gabarito: B)

    CLT

    A) CORRETA: Art. 2º- Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

    C) CORRETA: Art. 2º, § 2º- Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

    D) CORRETA: Art. 2º, § 3º- Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.

    E) CORRETA: Art. 3º- Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

  • GABARITO: B

    a) CERTO: Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

    b) ERRADO: Art. 2º, § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

    c) ERRADO: Art. 2º, § 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

    d) ERRADO: Art. 2º, § 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.

    e) ERRADO: Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

  • caça palavra

  • A ALTERNATIVA "B" DO JEITO QUE ESTÁ TAMBÉM NÃO TÁ ERRADA

  • questão que não mede conhecimento.


ID
5288704
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Acerca do aviso prévio, das estabilidades e garantias provisórias, das férias, do FGTS e normas de proteção ao trabalho da mulher, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O erro da alternativa "E" é que o art. 384, que previa exatamente isso, foi revogado pela Lei nº 13.467/2017 (Reforma Trabalhista).

  • A)  CORRETA

     

    CF 1988. Art. 7º, XXI

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

     

    LEI 12.506/2011

    Art. 1º O aviso prévio, de que trata o será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa.

    Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.

    João trabalhou por 3 anos e 12 dias.

    O que pode gerar uma confusão aqui são os 12 dias. Tem que lembrar que ele já completou 3 anos.

    O mínimo são 30 dias. Por isso, ao completar 1 ano já se acrescentam 3 dias. Com 2 anos completos já são 36 dias e com 3 anos completos são 39 dias.

    Segue uma tabela para ajudar:

    Anos completos Dias de Aviso

    0 30

    A partir de 1 ano completo 33

    A partir de 2 ano completo 36

    A partir de 3 anos completos 39

     

     

     

     

     

  • B) CORRETA

    Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:  

    [...]

    III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;

    [...]

    Uma ausência foi justificada. Logo:

    Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do empregado:  

    [...]

    IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário; 

    ---------------------------------

    C) CORRETA

    Redação literal do art. 15, §1º:

    §  1º Entende-se por empregador a pessoa física ou a pessoa jurídica de direito privado ou de direito público, da administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que admitir trabalhadores a seu serviço, bem assim aquele que, regido por legislação especial, encontrar-se nessa condição ou figurar como fornecedor ou tomador de mão-de-obra, independente da responsabilidade solidária e/ou subsidiária a que eventualmente venha obrigar-se.

    ---------------------------------

    D) CORRETA

    Redação literal do art. 543, §3º, da CLT:

    § 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação.  

    ---------------------------------

    E) ERRADA

    Foi revogado pela Lei n. 13.467/2017 o artigo 384 da CLT, que dizia o seguinte:

       Art. 384 - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.                

  • - Prazo:

                   - Mínimo: 30 dias; Máximo: 90 dias.

                   - 3 dias a cada ano

                                  - 11 meses 29 dias = 30d

                                  - 1 ano = 33

                   - FCC = 1ano e 11 meses e deu como gabarito 33 dias

  • Apesar de a alternativa "D" ser transcrição literal da CLT, há uma ressalva para prestar atenção. O entendimento do TST é que a CF/88 não recepcionou a estabilidade provisória de dirigente de associação profissional, porque apenas há previsão de estabilidade para dirigentes sindicais:

    Recurso de embargos interposto antes da Lei n° 11.496/2007, que deu nova redação ao art. 894 da CLT.

    Dirigente de associação profissional. Estabilidade provisória. A jurisprudência desta Corte tem

    entendido que a atual Constituição Federal, no inciso VIII do artigo 8°, restringiu a estabilidade

    provisória ao dirigente sindical, não tendo sido recepcionado pela nova ordem o disposto no §3° do

    artigo 543 da CLT no que se refere ao dirigente de associação profissional. A partir da Constituição

    Federal de 1988, a associação deixou de ser um embrião necessário do surgimento de um sindicato. Recurso de Embargos não conhecido (TST, E-ED-RR-654303-55.2000.5.02.5555, Rel. Min. Carlos Alberto

    Reis de Paula, j. 02.06.2008, Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, DJ 13.06.2008).

  • Aviso prévio:

    Até 01 ano = 30 dias,

    01 - 02 anos = 33 dias

    02- 03 anos = 36 dias,

    03 - 04 anos = 39 dias,

    E assim sucessivamente, até o máximo de 90 dias.

  • A – Correta. Nos termos do artigo 2º, caput, da CLT, considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

    B – Errada. A equiparação não é “para todos os efeitos”, mas sim “para os efeitos exclusivos da relação de emprego”.

    Art. 2º, § 1º, CLT - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

    C – Correta. Nos termos do artigo 2º, § 2º, da CLT, sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

    D – Correta. Nos termos do artigo 2º, § 3º, da CLT, não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.

    E – Correta. Nos termos do artigo 3º da CLT, considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

    Gabarito: B

  • Férias (CLT, art. 130): - 6 dias para + 9 faltas.

    Dias de Férias - Faltas (até)

    30- ---------------------5

    24-----------------------14

    18-----------------------23

    12-----------------------32

  • A - CORRETA.

    • período de três anos e doze dias.
    • Resp.: Mínimo de 30 dias + 03 dias por ano trabalhado, totalizando 39 dias.

    B- CORRETA.

    DIAS DE FÉRIAS X FALTAS

    30 - até 05

    24 - de 06 a 14

    18 - de 15 a 23

    12 - de 24 a 32.

    C - CORRETA.

    Artigo 15 da Lei nº 8.036 de 11 de Maio de 1990.

    § 1º Entende-se por empregador a pessoa física ou a pessoa jurídica de direito privado ou de direito público, da administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que admitir trabalhadores a seu serviço, bem assim aquele que, regido por legislação especial, encontrar-se nessa condição ou figurar como fornecedor ou tomador de mão-de-obra, independente da responsabilidade solidária e/ou subsidiária a que eventualmente venha obrigar-se.

    D - CORRETA.

    CLT, art. 543, § 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação.          (Redação dada pela Lei nº 7.543, de 2.10.1986)

    E - ERRADA.

    CLT, Art. 384 - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.                

  • Gabarito letra "E".

    Foi revogado pela Lei n. 13.467/2017 o artigo 384 da CLT, que dizia o seguinte:

     

    Art. 384 - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho. 


ID
5288707
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Em relação aos recursos no Processo do Trabalho, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A INCORRETA

    OJ 318 da SBDI-I

    AUTARQUIA. FUNDAÇÃO PÚBLICA. Legitimidade para recorrer. Representação processual. (incluído o item II e alterada em decorrência do CPC de 2015)

    I - Os Estados e os Municípios não têm legitimidade para recorrer em nome das autarquias e das fundações públicas.

    II – Os procuradores estaduais e municipais podem representar as respectivas autarquias e fundações públicas em juízo somente se designados pela lei da respectiva unidade da federação (art. 75, IV, do CPC de 2015) ou se investidos de instrumento de mandato válido.

  • RECURSO. MANDATO. IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO. CPC DE 2015, ARTS. 104 E 76, § 2º (nova redação em decorrência do CPC de 2015) - Res. 210/2016, DEJT divulgado em 30.06.2016 e 01 e 04.07.2016

    I – É inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o momento da sua interposição, salvo mandato tácito. Em caráter excepcional (art. 104 do CPC de 2015), admite-se que o advogado, independentemente de intimação, exiba a procuração no prazo de 5 (cinco) dias após a interposição do recurso, prorrogável por igual período mediante despacho do juiz. Caso não a exiba, considera-se ineficaz o ato praticado e não se conhece do recurso.

    II – Verificada a irregularidade de representação da parte em fase recursal, em procuração ou substabelecimento já constante dos autos, o relator ou o órgão competente para julgamento do recurso designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente, ou determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido (art. 76, § 2º, do CPC de 2015).

  • ALTERNATIVA A) INCORRETA OJ-SDI1-318 AUTARQUIA. FUNDAÇÃO PÚBLICA. LEGITI- MIDADE PARA RECORRER. REPRESENTAÇÃO PROCES- SUAL. (incluído o item II e alterada em decorrência do CPC de 2015) – Res. 220/2017 – DEJT divulgado em 21, 22 e 25.09.2017

    I - Os Estados e os Municípios não tê mlegitimidade para recorrer em nome das autarquias e das fundações públicas.

    Diante a autonomia administrativa das autarquias e fundações de direito público, cada qual possui a própria procuradoria ou representação judicial, não cabendo à procuradoria do Município ou do Estado representa-las em juízo. ALTERNATIVA A) INCORRETA OJ-SDI1-318 AUTARQUIA. FUNDAÇÃO PÚBLICA. LEGITI- MIDADE PARA RECORRER. REPRESENTAÇÃO PROCES- SUAL. (incluído o item II e alterada em decorrência do CPC de 2015) – Res. 220/2017 – DEJT divulgado em 21, 22 e 25.09.2017

    I - Os Estados e os Municípios não têm legitimidade para recorrer em nome das autarquias e das fundações públicas.

    Diante a autonomia administrativa das autarquias e fundações de direito público, cada qual possui a própria procuradoria ou representação judicial, não cabendo à procuradoria do Município ou do Estado representa-las em juízo.

    ALTERNATIVA B) CORRETA - OJ-SDI1-318 DO TST, ITEM II.

    ALTERNATIVA C)CORRETA - SUMULA 383 TST.

    ALTERNATIVA D) CORRETA - SÚMULA 393 TST

    ALTERNATIVA E) CORRETA - SÚMULA 442 TST

  • (ADI) 5215, 5262 e 4449 - nelas podemos verificar que os procuradores tem sim tal legitimidade por conta do principio da unicidade, aliás, por exemplo, é vedada a criação de procuradorias autáquicas, cabendo o onus de representá-las aos procuradores estaduais. A B também se encontra errada.

  • A banca busca a alternativa incorreta. Vamos analisar as alternativas da questão:

    A. A letra "A" está errada e é o gabarito da questão. Observem que ela afirma que os Estados e os Municípios têm legitimidade para recorrer em nome das autarquias e das fundações públicas. 

    Observem o que diz o teor da OJ 318 da SDI 1 do TST: OJ 318 da SDI 1 do TST I - Os Estados e os Municípios não têm legitimidade para recorrer em nome das autarquias e das fundações públicas.

    B. A letra "B" está certa ao afirmar que os procuradores estaduais e municipais podem representar as respectivas autarquias e fundações públicas em juízo somente se designados pela lei da respectiva unidade da federação (Art. 75, IV, do CPC de 2015) ou se investidos de instrumento de mandato válido. 

    Observem a orientação Jurisprudencial abaixo:

    OJ 318 da SDI 1 do TST II – Os procuradores estaduais e municipais podem representar as respectivas autarquias e fundações públicas em juízo somente se designados pela lei da respectiva unidade da federação (art. 75, IV, do CPC de 2015) ou se investidos de instrumento de mandato válido.

    C. A letra "C" está certa ao afirmar que é inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o momento da sua interposição, salvo mandato tácito. Em caráter excepcional (Art. 104 do CPC de 2015), admite-se que o advogado, independentemente de intimação, exiba a procuração no prazo de 5 (cinco) dias após a interposição do recurso, prorrogável por igual período mediante despacho do juiz. Caso não a exiba, considera-se ineficaz o ato praticado e não se conhece do recurso. 

    Observem a súmula do TST abaixo:

    Súmula 383 do TST I – É inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o momento da sua interposição, salvo mandato tácito. Em caráter excepcional (art. 104 do CPC de 2015), admite-se que o advogado, independentemente de intimação, exiba a procuração no prazo de 5 (cinco) dias após a interposição do recurso, prorrogável por igual período mediante despacho do juiz. Caso não a exiba, considera-se ineficaz o ato praticado e não se conhece do recurso.

    II – Verificada a irregularidade de representação da parte em fase recursal, em procuração ou substabelecimento já constante dos autos, o relator ou o órgão competente para julgamento do recurso designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente, ou determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido (art. 76, § 2º, do CPC de 2015).

    D. A letra "D" está certa ao afirmar que o efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinário, que se extrai do § 1º do Art. 1.013 do CPC de 2015 (Art. 515, §1º, do CPC de 1973), transfere ao Tribunal a apreciação dos fundamentos da inicial ou da defesa, não examinados pela sentença, ainda que não renovados em contrarrazões, desde que relativos ao capítulo impugnado. 

    Observem o entendimento sumulado abaixo transcrito:

    Súmula 393 do TST I - O efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinário, que se extrai do § 1º do art. 1.013 do CPC de 2015 (art. 515, §1º, do CPC de 1973), transfere ao Tribunal a apreciação dos fundamentos da inicial ou da defesa, não examinados pela sentença, ainda que não renovados em contrarrazões, desde que relativos ao capítulo impugnado. II - Se o processo estiver em condições, o tribunal, ao julgar o recurso ordinário, deverá decidir desde logo o mérito da causa, nos termos do § 3º do art. 1.013 do CPC de 2015, inclusive quando constatar a omissão da sentença no exame de um dos pedidos.

    E. A letra "E" está certa ao afirmar que não se conhece de recurso para o Tribunal Superior do Trabalho se as razões do recorrente não impugnam os fundamentos da decisão recorrida, nos termos em que proferida. Tal entendimento não se aplica em relação à motivação secundária e impertinente, consubstanciada em despacho de admissibilidade de recurso ou em decisão monocrática. Também, é inaplicável tal exigência relativamente ao recurso ordinário da competência de Tribunal Regional do Trabalho, exceto em caso de recurso cuja motivação é inteiramente dissociada dos fundamentos da sentença.
    Observem a súmula abaixo:

    Súmula 422 do TST I - Não se conhece de recurso para o TST se as razões do recorrente não impugnam os fundamentos da decisão recorrida, nos termos em que proferida.

    II - O entendimento referido no item anterior não se aplica em relação à motivação secundária e impertinente, consubstanciada em despacho de admissibilidade de recurso ou em decisão monocrática.

    III - Inaplicável a exigência do item I relativamente ao recurso ordinário da competência de Tribunal Regional do Trabalho, exceto em caso de recurso cuja motivação é inteiramente dissociada dos fundamentos da sentença.

    O gabarito é a letra A.
  • Gabarito letra "A"

    Os Estados e os Municípios NÃO têm legitimidade para recorrer em nome das autarquias e das fundações públicas.


ID
5288710
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Sobre a ação rescisória no Processo do Trabalho, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA LETRA C

     

    Súmula 337 do TST

     

    COMPROVAÇÃO DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. RECURSOS DE REVISTA E DE EMBARGOS (incluído o item V) - Res. 220/2017, DEJT divulgado em 21, 22 e 25.09.2017

    I - Para comprovação da divergência justificadora do recurso, é necessário que o recorrente:

    Alternativa A - correta

    a) Junte certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte oficial ou o repositório autorizado em que foi publicado; e

    b) Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos acórdãos trazidos à configuração do dissídio, demonstrando o conflito de teses que justifique o conhecimento do recurso, ainda que os acórdãos já se encontrem nos autos ou venham a ser juntados com o recurso.

    Alternativa E - correta

    II - A concessão de registro de publicação como repositório autorizado de jurisprudência do TST torna válidas todas as suas edições anteriores.

    Alternativa B - correta

    III – A mera indicação da data de publicação, em fonte oficial, de aresto paradigma é inválida para comprovação de divergência jurisprudencial, nos termos do item I, “a”, desta súmula, quando a parte pretende demonstrar o conflito de teses mediante a transcrição de trechos que integram a fundamentação do acórdão divergente, uma vez que só se publicam o dispositivo e a ementa dos acórdãos;

    Alternativa D - correta

    IV - É válida para a comprovação da divergência jurisprudencial justificadora do recurso a indicação de aresto extraído de repositório oficial na internet, desde que o recorrente:

    a) transcreva o trecho divergente;

    b) aponte o sítio de onde foi extraído; e

    c) decline o número do processo, o órgão prolator do acórdão e a data da respectiva publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho.

    Alternativa C - incorreta

    V – A existência do código de autenticidade na cópia, em formato pdf, do inteiro teor do aresto paradigma, juntada aos autos, torna-a equivalente ao documento original e também supre a ausência de indicação da fonte oficial de publicação.

  • Ação Rescisória ou Recurso de Revista?

  • isso é recurso de revista

  • GABARITO: C

    COMPROVAÇÃO DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. RECURSOS DE REVISTA E DE EMBARGOS (incluído o item V) - Res. 220/2017, DEJT divulgado em 21, 22 e 25.09.2017

    I - Para comprovação da divergência justificadora do recurso, é necessário que o recorrente:

    a) Junte certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte oficial ou o repositório autorizado em que foi publicado; e

    b) Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos acórdãos trazidos à configuração do dissídio, demonstrando o conflito de teses que justifique o conhecimento do recurso, ainda que os acórdãos já se encontrem nos autos ou venham a ser juntados com o recurso.

    II - A concessão de registro de publicação como repositório autorizado de jurisprudência do TST torna válidas todas as suas edições anteriores.

    III – A mera indicação da data de publicação, em fonte oficial, de aresto paradigma é inválida para comprovação de divergência jurisprudencial, nos termos do item I, “a”, desta súmula, quando a parte pretende demonstrar o conflito de teses mediante a transcrição de trechos que integram a fundamentação do acórdão divergente, uma vez que só se publicam o dispositivo e a ementa dos acórdãos;

    IV - É válida para a comprovação da divergência jurisprudencial justificadora do recurso a indicação de aresto extraído de repositório oficial na internet, desde que o recorrente:

    a) transcreva o trecho divergente;

    b) aponte o sítio de onde foi extraído; e

    c) decline o número do processo, o órgão prolator do acórdão e a data da respectiva publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho.

    V – A existência do código de autenticidade na cópia, em formato pdf, do inteiro teor do aresto paradigma, juntada aos autos, torna-a equivalente ao documento original e também supre a ausência de indicação da fonte oficial de publicação.

    Perceba que a alternativa C alterou enunciado do inciso V acima.


ID
5288713
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

No que diz respeito ao rito sumaríssimo, tal qual previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei nº 5.452/1943 e suas alterações), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • gab. C

    Fonte: CLT

    A Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário-mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

    Art. 852-A.

    B Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo, não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado.

    Art. 852-B. inc. II

    C Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo, a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de trinta dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento.

    Art. 852-B.

    III - ... no prazo máximo de 15 dias ...

    D O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica.

    Art. 852-D.

    E Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente.

    Art. 852-H.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • GAB: C

    PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO RITO SUMARÍSSIMO:

    • Demandas serão instruídas e julgadas em audiência única;
    • Não se aplica aos dissídios coletivos;
    • Pedido deve ser certo ou determinado e indicar o valor;
    • Não se fará citação por edital.
    • Testemunhas, até o máximo de duas para cada parte;
    • Na sentença é dispensado o relatório;
    • No rito sumaríssimo não cabe recurso de revista fundado em contrariedade ao OJ (sum 442 TST).

    Sobre a letra "b" --> É constitucional a proibição da citação por edital no procedimento sumaríssimo O art. 852-B, II, da CLT, prevê que, nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado. STF. Plenário.ADI 2139/DF, ADI 2160/DF e ADI 2237/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgados em 1º/8/2018 (Info 909)

  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

    b) CERTO: Art. 852-B, II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado;

    c) ERRADO: Art. 852-B, III - a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento.  

    d) CERTO: Art. 852-D. O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica.

    e) CERTO: Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente.   

  • Resumindo o RITO SUMARISSIMO

    ·        até 40 Salários Mínimos

    ·        Pedido certo ou determinado e indicará o valor, sob pena de arquivamento e pagamento de custas

    ·        Manifestação imediata sobre os documentos juntadas, sem suspensão da audiência

    ·        Audiência uma

    ·        Interrompida audiência, prosseguimento no máx em 30d, salvo motivo relevante

    ·        Até 2 testemunhas, independente de intimação

    ·        testemunha só será intimada se faltar e provar o convite

    ·        Possibilidade de prova pericial

    ·        manifestar sobre o laudo no prazo comum de 5 dias

    ·        Provas serão produzidas na audiência ainda que não requeridas previamente

    ·        NÃO pode citar por edital (salvo na EXECUÇÃO) 

    ·        A reclamação deve ser apreciada em até 15 dias do ajuizamento

    ·        Administração Pública direta, autárquica e fundacional está excluída desse procedimento.

    ·        Serão decididos, de plano, todos os incidentes e exceções

    ·        A sentença deve ser líquida (NÃO HÁ FASE DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA)

    ·        Sentença com resumo dos fatos relevantes, dispensando relatório

    ·        Recurso ordinário:

      - Distribuído imediatamente e julgar no prazo max de 10 dias.

    -Não haverá revisor

    ·        só cabe Revista por violação direta a CF, Súm TST e Súm vinculante STF

  • Bom resumo, Gustavo, só um pequeno reparo no prazo máximo para julgamento que o correto é 15 dias, não 10.

  • A questão pede a alternativa incorreta. Vamos analisar as alternativas da questão:

    A. CERTA. A letra "A" está certa, mas não é o gabarito da questão. Ela afirma que os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário-mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo (art. 852 - A da CLT).

    B. CERTA. A letra "B" está certa ao afirmar que nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo, não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado. Observem o artigo abaixo:

    Art. 852-B da CLT Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:                  

    I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente;              

    II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado;          


    C. ERRADA. A letra "C" está errada e é o gabarito da questão. Observem que ela afirma que nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo, a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de trinta dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Vara do Trabalho.

    E o inciso III do artigo 852 - B da CLT afirma que a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Vara do Trabalho.

    D. CERTA.  A letra "D" está certa ao afirmar que o juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus  probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica (art. 852 - B da CLT).

    E.CERTA. A letra "E" está certa ao afirmar que todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente.
    As bancas adoram abordar o artigo abaixo, por isso, transcrevi na íntegra para vocês relembrarem.

    Art. 852-H da CLT  Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente.          

    § 1º Sobre os documentos apresentados por uma das partes manifestar-se-á imediatamente a parte contrária, sem interrupção da audiência, salvo absoluta impossibilidade, a critério do juiz.                   

    § 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação.                


    § 3º Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva.         


    § 4º Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito.   


    § 6º As partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo comum de cinco dias.                  

    § 7º Interrompida a audiência, o seu prosseguimento e a solução do processo dar-se-ão no prazo máximo de trinta dias, salvo motivo relevante justificado nos autos pelo juiz da causa.                  


    O gabarito é a letra C. 
  • Gabarito letra "C"

    O correto é 15 dias, conforme o art. 852-B, III, CLT.


ID
5288716
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Diante do que dispõe a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    a) CERTO: Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências jurídicas e administrativas.

    b) ERRADO: Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

    c) CERTO: Art. 22, § 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.

    d) CERTO: Art. 22, § 2º Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para a administração pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes do agente.

    e) CERTO: Art. 26. Para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa na aplicação do direito público, inclusive no caso de expedição de licença, a autoridade administrativa poderá, após oitiva do órgão jurídico e, quando for o caso, após realização de consulta pública, e presentes razões de relevante interesse geral, celebrar compromisso com os interessados, observada a legislação aplicável, o qual só produzirá efeitos a partir de sua publicação oficial.   

  • a)CORRETO

    Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências jurídicas e administrativas.                      

    Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o caso, indicar as condições para que a regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos.                   

    b) INCORRETO - o Erro da questao esta em afirmar que ainda que em prejuízo dos direitos dos administrados

    Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.    

    c) CORRETO

    § 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.             

       

    d) CORRETO

    § 2º Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para a administração pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes do agente.                

    e) CORRETO

    Art. 26. Para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa na aplicação do direito público, inclusive no caso de expedição de licença, a autoridade administrativa poderá, após oitiva do órgão jurídico e, quando for o caso, após realização de consulta pública, e presentes razões de relevante interesse geral, celebrar compromisso com os interessados, observada a legislação aplicável, o qual só produzirá efeitos a partir de sua publicação oficial.       

        

  • LINDB - Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.     

  • Considerando as disposições da LINDB – Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro –, que disciplina a aplicação das normas em geral, deve-se assinalar a alternativa incorreta:

     

     

    A) A assertiva está correta, de acordo com o caput do art. 21:

     

     

    “Art. 21.  A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências jurídicas e administrativas”.              

     

     

    B) A afirmativa está incorreta, uma vez que o caput do art. 22 prevê que:

     

     

    “Art. 22.  Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados”.

     

     

    C) A afirmativa está correta, nos termos do §1º do art. 22:

     

     

    “§ 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente”.

     

     

    D) Também está correta a assertiva, conforme previsão do §2º do art. 22:

     

     

    “§ 2º  Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para a administração pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes do agente”.

     

     

    E) A assertiva está correta, em consonância com o caput do art. 26:

     

     

    “Art. 26. Para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa na aplicação do direito público, inclusive no caso de expedição de licença, a autoridade administrativa poderá, após oitiva do órgão jurídico e, quando for o caso, após realização de consulta pública, e presentes razões de relevante interesse geral, celebrar compromisso com os interessados, observada a legislação aplicável, o qual só produzirá efeitos a partir de sua publicação oficial”.          

     

     

    Gabarito do professor: alternativa “B”.

  • Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, ainda que em prejuízo dos direitos dos administrados.

    Sempre duvidar dessas palavras

  • GABARITO: B

    ERRADO: Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, ainda que prejuízo dos direitos dos administrados.

    LINDB - Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.  

  • Letra B

    Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

  • artigo 22 da LINDB==="Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, SEM PREJUÍZO DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS".


ID
5288719
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considerando o preconizado pelo Código Civil (Lei nº 10.406/2002 e suas alterações), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    CC

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    ..............................................................................................................................

    - tratando-se de lesão a direitos da personalidade: ascendentes, descendentes, cônjuge e colaterais até o quarto grau.

    - tratando-se de lesão ao direito de imagem: os ascendentes, descendentes e cônjuge.

  • GAB. A

    Fonte: CC

    A

    A Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o terceiro grau. INCORRETA

    Art. 12....

    Parágrafo único. ...até o quarto grau.

    B As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. CORRETA

    Art. 43.

    C A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado. CORRETA

    Art. 106.

    D Em se tratando de obrigação de dar coisa certa, se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se regulará pelas normas do Código Civil atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé. CORRETA

    Art. 242.

    E No que concerne à responsabilidade civil, aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz. CORRETA

    Art. 934.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

    CONSTÂNCIA!!!

  • GABARITO: A

    a) ERRADO: Art. 12, Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    b) CERTO: Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

    c) CERTO: Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

    d) CERTO: Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé. Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé.

    e) CERTO: Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.

  • Lembrando que o parente colateral até o 4° grau seria o seu primo.

  • Li o artigo correspondente a resposta ontem kk

  • Considerando disposições diversas do Código Civil, deve-se assinalar a alternativa incorreta:

     

     

    A) Sobre os direitos da personalidade, o art. 12 prevê que:

     

     

    “Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

     

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau”.

     

     

    Assim, observa-se que a assertiva está incorreta.

     

     

    B) A afirmativa está correta, nos termos do art. 43:

     

     

    “Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo”.

     

     

    C) Também está correta a afirmativa, de acordo com o art. 106:

     

     

    “Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado”.

     

     

    D) No capítulo que trata das obrigações de dar coisa certa, o art. 242 prevê que:

     

     

    “Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé.

     

    Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé”.

     

     

    Assim, a assertiva está correta.

     

     

    E) A afirmativa está correta, em consonância com o art. 934:

     

     

    “Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz”.

     

     

    Gabarito do professor: alternativa “A”.

  • GABARITO A

    INCORRETA

    Conforme artigo 12 do CC:

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito de personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único: Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

  • Eu lembro que é até o quarto grau pensando da seguinte maneira: "vai até o parente que a gente pode pegar"

  • difícil q nao posso pegar nenhum parente
  • Sobre a letra A, cuidar para não confundir dois artigos bem parecidos:

    Art.12, parágrafo único (cobrado pela questão) --> Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimidade para requerer a medida o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    LESÃO OU AMEAÇA A DIR. DA PERSONALIDADE --> CÔNJUGE OU PARENTE ATÉ 4º GRAU

    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. 

    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

    DIVULGAÇÃO DE ESCRITOS --> CÔNJUGE, ASCENDENTES OU DESCENDENTES (CAD)

    (obs. quanto ao art. 20: o STF, no julgamento da ADI 4815, assim decidiu: "Para que seja publicada uma biografia NÃO é necessária autorização prévia do indivíduo biografado, das demais pessoas retratadas, nem de seus familiares. Essa autorização prévia seria uma forma de censura, não sendo compatível com a liberdade de expressão consagrada pela CF/88.

    Caso o biografado ou qualquer outra pessoa retratada na biografia entenda que seus direitos foram violados pela publicação, ele terá direito à reparação, que poderá ser feita não apenas por meio de indenização pecuniária, como também por outras formas, tais como a publicação de ressalva, de nova edição com correção, de direito de resposta etc.

    STF. Plenário. ADI 4815, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 10/06/2015")

    .

  • Até o quarto grau...

  • Personalidade do Morto = COP4

    Escrita/Palavra/Imagem do Morto = CAD - aqui eu sempre lembro do programa AUTOCAD, que cria IMAGEM kkkk é bobo, mas me ajuda


ID
5288722
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Considerando o entendimento sumulado do STJ sobre direito do consumidor, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Súmula 608-STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.

  • A - Súmula 601/STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço público.

     B - ERRADA. Súmula 608/STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.

     C - Súmula 302/STJ: É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado. 

     D - Essa alternativa não está correta, pois corresponde a enunciado de súmula que foi cancelada. Na mesma sessão que aprovou a Súmula 608, o STJ decidiu cancelar o enunciado 469, considerando que ele não excepcionava os planos de saúde de autogestão. Assim, a Súmula 608, por ser mais completa, veio substituir o enunciado 469, que está cancelado. O enunciado 469 do STJ dizia o seguinte: "Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde".

     E - Súmula 597-STJ: A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.

  • não entendi por que a D está correta, se os planos de saúde são representados pela ANS

    e não pelo CDC

  • muito bom

  •  

     

    A questão trata do entendimento sumulado do STJ sobre direito do consumidor.

    A) O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço público. 

     

    Súmula 601 do STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviços públicos.

     

    O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviços públicos.

     

    Correta letra A.

    B) Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, inclusive quando administrados por entidades de autogestão.

     

    Súmula 608 do STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.

     

    Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.


    Incorreta letra B. Gabarito da questão.


    C) É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado.

     

    Súmula 302 do STJ: É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado

    É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado

    Correta letra C.

    D) Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.

    Súmula 608 do STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.

     

    Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.

     

    Correta letra D.

    E) A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.

     

    Súmula 597 do STJ: A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.

    A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.

    Correta letra E.

    Gabarito do Professor letra B.

  • Gabarito:"B"

    • STJ, Súmula 608. Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.
  • GABARITO: B

    Mas eu considero essa questão sem gabarito certo, já que a Súmula 469/STJ foi cancelada.

    a) CERTO: Súmula 601/STJ - O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço público.

    b) ERRADO: Súmula 608/STJ - Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.

    c) CERTO: Súmula 302/STJ - É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado.

    d) CERTO: Súmula 469/STJ (CANCELADA)

    e) CERTO: Súmula 597/STJ - A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.

  • . SE APLICA O CDC:

    1) entidades abertas de previdência complementar

    2) contrato de plano de saúde

    3) sistema financeiro de habitação

    4) instituições financeiras

    5) relação jurídica entre a entidade de previdência privada e seus participantes

    6) pessoa natural x sociedades que prestam de forma habitual e profissional serviço de corretagem de valores e títulos mobiliários

    7) empreendimentos habitacionais promovidos pelas sociedades cooperativas

    8) atividades de natureza notarial

    9) concessionária de serviços públicos x usuários

    10) casa noturna x clientes

    11) funerária x clientes

    12) táxi e uber x passageiros

    NÃO SE APLICA O CDC:

    1) entidades fechadas de previdência complementar

    2) contrato de franquia

    3) relação tributária

    4) crédito educativo

    5) condômino x condomínio

    6) contrato de transporte de mercadoria vinculado a contrato de compra e venda de insumos

    7) contratos de plano de saúde com autogestão

    8) sistema financeiro de habitação com cláusula do FCVS

    9) locação de imóveis


ID
5288725
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

À luz do disposto no Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015), especialmente em relação às normas fundamentais e aplicação das normas processuais, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E - "assinale a alternativa INCORRETA "

    E - Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

    Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

  •  "Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão". Dessa forma, o julgamento por ordem cronológica passou a ser PREFERENCIAL e não mais uma obrigação. "DEVERÃO OBEDECER NEM AQUI NEM NA CHINA"

  • A ) Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    B) Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

    C) Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

    D) Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte

    E) Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. 

    obs: Art. 153. O escrivão ou o chefe de secretaria atenderá, preferencialmente, à ordem cronológica de recebimento para publicação e efetivação dos pronunciamentos judiciais

  • GABARITO: E

    a) CERTO: Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    b) CERTO: Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

    c) CERTO: Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

    d) CERTO: Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.

    e) ERRADO: Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

  • Sobre a Letra C:

    Resumo sobre direito processual civil no tempo:

    --> A lei processual atinge os processos em andamento;

    --> Vige o princípio do isolamento dos atos processuais: a lei nova preserva os já realizados e aplica-se àqueles que estão por se realizar;

    --> a lei nova não pode retroagir para prejudicar direitos processuais adquiridos.

    BONS ESTUDOS

  • e) ERRADA: Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

    Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

  • Juízes e tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão (art. 12, CPC/15)

  • Tenho errado esse tema por ansiedade e falta de atenção.

    O atendimento à ordem cronológica para proferir sentença ou acórdão é preferencial e não obrigatória

  • O art.. 12 do CPC, dispõe: "Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. "

    Considerando a redação deste artigo verifica-se que o princípio do julgamento em ordem cronológica não é absoluto, estando em condição de recomendação e não de obrigatoriedade.

  • Apenas complementando os comentários: CPC, Art. 12, § 2º Estão excluídos da regra do caput : I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido; II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos; III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas; IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932 ; V - o julgamento de embargos de declaração; VI - o julgamento de agravo interno; VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça; VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal; IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada. § 3º Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões entre as preferências legais.
  • GABARITO: Letra E (é a INCORRETA)

    A) O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    .

    B) É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

    Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

    .

    C) A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

    Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

    .

    D) A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.

    Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.

    .

    E) Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

    O artigo 12 previa exatamente dessa forma. Porém, a Lei 13.256/2016 alterou esse artigo, excluindo essa obrigatoriedade de obedecer à ordem cronológica de conclusão. Hoje, o artigo possui a seguinte redação:

    Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

  • Gabarito E

    Assinalar a alternativa INCORRETA. Com base no art. 12, da Lei nº 13.105/15, os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. (CPC)

  • Que maldade...

  • a) CORRETA. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício:

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    b) CORRETA. É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

    Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

    c) CORRETA. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

    Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

    d) CORRETA. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.

    Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte

    e) INCORRETA. Os juízes e os tribunais atenderão, PREFERENCIALMENTE, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

    Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. 

    Gabarito: E

  • Mesmo sabendo que faltava o "preferencialmente" na E, reli algumas vezes pra marcar essa alternativa como errada. A falta de uma palavra não torna a ideia errada, esse tipo de questão é um absurdo.

  • Resposta errada: Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

    Art. 12, CPC. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

    § 1º A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.

    § 2º Estão excluídos da regra do caput: (rol exemplificativo)

    I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido;

    II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos;

    III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR)

    IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 (sem resolução de mérito) e 932 (relator);

    V - o julgamento de embargos de declaração;

    VI - o julgamento de agravo interno;

    VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;

    VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;

    IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.

    § 3º Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões entre as preferências legais.

    § 4º Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1º, o requerimento formulado pela parte não altera a ordem cronológica para a decisão, exceto quando implicar a reabertura da instrução ou a conversão do julgamento em diligência.

    § 5º Decidido o requerimento previsto no § 4º, o processo retornará à mesma posição em que anteriormente se encontrava na lista.

    § 6º Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1º ou, conforme o caso, no § 3º, o processo que:

    I - tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver necessidade de realização de diligência ou de complementação da instrução;

    II - se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II (RE/REsp sobrestais)

    MINHA OPINIÃO: O código fala que a ordem cronológica é uma REGRA (ou seja, os juízes DEVEM SEGUIR, salvo as exceções indicadas na sequências). Portanto, ainda que o caput mencione um "atendimento preferencial", penso que a alternativa está correta.


ID
5288728
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre o cumprimento de sentença, considerando o preconizado pelo Código de Processo Civil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E - "assinale a alternativa INCORRETA "

    E - No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, a multa depende de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.

    Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.

  • GABARITO: E

    a) CERTO: Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.

    b) CERTO: Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

    c) CERTO: Art. 538. Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel.

    d) CERTO: Art. 536, § 1º Para atender ao disposto no caput , o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial.

    e) ERRADO: Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.

  • e) ERRADA: No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, a multa depende de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.

    Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.

  • Se o juiz possui o poder geral de cautela que é a permissão para o magistrado impor medidas típicas e Atípicas, quem dirá não impor multa de ofício.

  • a) CORRETA. A assertiva está em conformidade com o art. 536 do CPC:

    Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.

    b) CORRETA. A assertiva está em conformidade com o art. 535 do CPC:

    Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

    c) CORRETA. A assertiva está em conformidade com o art. 538 do CPC:

    Art. 538. Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel.

    d) CORRETA: A assertiva está em conformidade com o art. 536 do CPC:

    Art. 536, § 1º Para atender ao disposto no caput , o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial.

    e) INCORRETA. Na realidade, a multa INDEPENDE de requerimento da parte:

    Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.

    Resposta: E


ID
5288731
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da Lei de Execução Fiscal (Lei nº 6.830/1980) e entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) SÚMULA 515, STJ. A reunião de execuções fiscais contra o mesmo devedor constitui faculdade do juiz.

    b) SÚMULA 392, STJ. A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

    c) SÚMULA 314, STJ. Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente.

    d) Em ações de execução fiscal, é indispensável a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, conforme disposto no Art. 6º da Lei nº 6.830/1980. Errada!

    R: SÚMULA 559, STJ. Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei nº 6.830/1980.

    e) SÚMULA 558, STJ. Em ações de execução fiscal, a petição inicial não pode ser indeferida sob o argumento da falta de indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada.

    gabarito: alternativa d.

  • GABARITO: D

    a) CERTO: SÚMULA 515 STJ: A reunião de execuções fiscais contra o mesmo devedor constitui faculdade do juiz.

    b) CERTO: SÚMULA 392 STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

    c) CERTO: SÚMULA 314 STJ: Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente.

    d) ERRADO: SÚMULA 559, STJ. Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei nº 6.830/1980.

    e) CERTO: SÚMULA 558 STJ: Em ações de execução fiscal, a petição inicial não pode ser indeferida sob o argumento da falta de indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada.

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento sobre o conteúdo da Lei de Execução Fiscal (Lei n.º 6.830/80) e o entendimento do STJ sobre a matéria.



    2) Base legal [Lei de Execução Fiscal (Lei n.º 6.830/80)]

    Art. 6º. A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

    Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.



    3) Base jurisprudencial

    3.1) Súmula STJ n.º 515. A reunião de execuções fiscais contra o mesmo devedor constitui faculdade do juiz.


    3.2) Súmula STJ n.º 392. A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.


    3.3) Súmula STJ n.º 559. Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei nº 6.830/1980.


    3.4) Súmula STJ n.º 558. Em ações de execução fiscal, a petição inicial não pode ser indeferida sob o argumento da falta de indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada.



    4) Exame da questão e identificação da resposta

    a) Certo. A reunião de execuções fiscais contra o mesmo devedor constitui faculdade do Juiz, conforme prescreve a Súmula STJ n.º 515.


    b) Certo. A Fazenda Pública pode substituir a Certidão de Dívida Ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução, conforme prescreve a Súmula STJ n.º 392.


    c) Certo. Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente, conforme prescreve a Súmula STJ n.º 314.


    d) Errado. Em ações de execução fiscal, é desnecessária (e não indispensável) a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, conforme disposto no art. 6º da Lei nº 6.830/1980, nos termos da Súmula STJ n.º 559.


    e) Certo. Em ações de execução fiscal, a petição inicial não pode ser indeferida sob o argumento da falta de indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada, conforme prescreve a Súmula STJ n.º 558.






    Resposta: D.

  • Súmula 559-STJ: Em ações de execução fiscal, é desnecessária (e não indispensável) a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei n. 6.830/1980.

    STJ. 1ª Seção. Aprovada em 09/12/2015. DJe 15/12/2015. (Grifos meus)

  • ESSES 3 DISPOSITIVOS CONFUNDEM DEMAIS !!

    DECORE !!

    Súmula n.º 559 - STJ:

    ·        “Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei n. 6.830/1980”

    ##########

    Art. 6º LEF –

    § 1º - A petição inicial será instruída com a Certidão da Dívida Ativa, que dela fará parte integrante, como se estivesse transcrita.

    ##############

    e) SÚMULA 558, STJ. Em ações de execução fiscal, a petição inicial não pode ser indeferida sob o argumento da falta de indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada.

    Resumindo:

    ·  Não precisa demonstrativo de débito

    ·  Precisa da CDA

    ·  Não é imprescindível CPF/RG ou CNPJ

  • Em ações de execução fiscal, é indispensável a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, conforme disposto no Art. 6º da Lei nº 6.830/1980.

  • Gabarito letra "D"

    SÚMULA 559, STJ. Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei nº 6.830/1980.


ID
5288734
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Conforme dicção do Código Penal e entendimento sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa INCORRETA sobre os crimes contra a fé pública e contra a administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Súmula 546 - STJ: "A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor."

  • Mas não é aplicável o principio da insignificância no Descaminho?

  • Luan, a questão é bem delimitada. Ela pergunta apenas conforme previsto no Código Penal e entendimento SUMULADO pelo STJ.

  • LETRA A - CORRETA : O princípio da insignificância é INAPLICÁVEL aos crimes cometidos contra a Administração Pública, ainda que o valor seja irrisório, porquanto a norma penal busca tutelar não somente o patrimônio, mas também a moral administrativa. ( jurisprudência em Teses STJ)

    B ) CORRETA : ARTIGO 327 CAPUT E § 1º CP ( LITERALIDADE DA LEI )

    C) CORRETA : ARTIGO 297 CAPUT E § 3º , III CP ( LITERALIDADE DA LEI )

    D) CORRETA : ARTIGO 299 DO CP ( LITERALIDADE DA LEI )

    E) INCORRETA :." Súmula 546 - STJ: "A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.

  • Teste para inclusão de comentário ouro

  • a) CORRETA - Nos termos do que dispõe a Súmula 599 do STJ, o princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública;

    b) CORRETA - Prevê a literalidade do caput do art. 327 do Código Penal que "Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública". O parágrafo 1º do referido dispositivo, por sua vez, acrescenta que "Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública";

    c) CORRETA - Conforme preconiza o art. 297 do Código Penal, o delito de Falsificação de Documento Público consiste em " Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro". Já o parágrafo 3º, inciso III, do dispositivo, elenca como figura equiparada a conduta de "inserir ou fazer inserir em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado";

    d) CORRETA - De fato, o art. 299 do Código Penal dispõe, precisamente, que a Falsidade Ideológica consiste em "Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante";

    e) INCORRETA - Conforme pacificou a Súmula 546 do STJ, "A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor"

  • E no descaminho?

  • Súmula 546 do STJ-

    A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.

  • Maneirin

  • Súmula 546 - STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi APRESENTADO o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.

  • Gab. E

    Súmula 546 - STJA competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.

    Ex: Se Tício apresenta CNH(Estadual) falsa para a PRF a competência para julgar o ilícito será Federal.

  • GABARITO - E

    Minha contribuição:

    a) O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública.

    CUIDADO COM ESSE TIPO DE PERGUNTA!

    PARA O STJ - não!

    Súmula 599 – O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública. (Súmula 599, CORTE ESPECIAL, julgado em 20/11/2017, DJe 27/11/2017)

    CONTUDO , O Próprio STJ já flexibilizou o seu entendimento em alguns casos:

    HC 85.272/RS, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 14/08/2018, DJe 23/08/2018:

    (…) A despeito do teor do enunciado sumular n. 599, no sentido de que O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública, as peculiaridades do caso concreto – réu primário, com 83 anos na época dos fatos e avaria de um cone avaliado em menos de R$ 20,00, ou seja, menos de 3% do salário mínimo vigente à época dos fatos – justificam a mitigação da referida súmula, haja vista que nenhum interesse social existe na onerosa intervenção estatal diante da inexpressiva lesão jurídica provocada“.

    PARA O STF- É possível conforme o caso.

    CUIDADO!

     A jurisprudência tanto do STJ quanto do STF é pacífica em admitir a aplicação do princípio da insignificância ao crime de Descaminho (art. 334 do CP), quando o valor do tributo não recolhido for igual ou inferior a 20 mil reais. 

    _______________________________________________

    b) CUIDADO!

    A causa de aumento de pena do art. 327, § 2º, do CP não se aplica para dirigentes de autarquias

    STF. Plenário. Inq 2606/MT, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 4/9/2014 (Info 757).

    ________________________________________________

    c) equiparados a documentos públicos: LATTE

    L ivros mercantis;

    A ções de sociedades mercantis;

    T estamento particular;

    T ítulo ao portador ou transmissível por endosso;

    E manados de entidades paraestatais.

    _____________________________________________

    d)  art. 299 do Código Penal dispõe, precisamente, que a Falsidade Ideológica consiste em "Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante";

    e) Súmula 546 - STJ: "A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.

  • A) Correta

    Súmula 599 STJ: O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública.

    B) Correta

    Código Penal:

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    C) Correta

     Falsificação de documento público

     Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

     § 3 Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: 

           I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;

           II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; 

           III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. 

         

      § 4 Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.

    D) Correta

    Falsidade ideológica

           Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    E) INCORRETA: GABARITO

    Súmula 546 do STJ (“A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor”).

  • BIZU:

    USO DE DOCUMENTO FALSO: COMPETÊNCIA FIRMADA EM RAZÃO DO ÓRGÃO AO QUAL FOI APRESENTADO O DOCUMENTO (SÚM 546 STJ); EX: APRESENTA DOCUMENTO FALSO A AGENTE DA PRF, A COMPETÊNCIA É DA JUSTIÇA FEDERAL.

    FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO: COMPETÊNCIA FIRMADA EM RAZÃO DO ÓRGÃO EXPEDIDOR!

    NÃO CONFUNDA!

  • Súmula 546 do STJ “A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor”

    FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO: COMPETÊNCIA FIRMADA EM RAZÃO DO ÓRGÃO EXPEDIDOR!

  • A) Correta

    Não é cabível o princípio da insignificância para crimes contra a fé pública. Aqui , ainda que o agente falsifique cédula ou moeda de ínfimo valor, responderá pelo crime

    B) Correta

    Funcionário público - Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração,exerce cargo, emprego ou função pública. § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000).

    C) Correta

    Falsificação de documento público - Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa

    perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado.

    D) Correta

    Falsidade ideológica - Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.

    E) INCORRETA (A questão pede a incorreta)

    Súmula 546/STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor. ... Nesse caso, a competência será da Justiça Estadual.

  • ☠️ GABARITO LETRA E ☠️

    a) CORRETA - Nos termos do que dispõe a Súmula 599 do STJ, o princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública;

    b) CORRETA - Prevê a literalidade do caput do art. 327 do Código Penal que "Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública". O parágrafo 1º do referido dispositivo, por sua vez, acrescenta que "Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública";

    c) CORRETA - Conforme preconiza o art. 297 do Código Penal, o delito de Falsificação de Documento Público consiste em " Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro". Já o parágrafo 3º, inciso III, do dispositivo, elenca como figura equiparada a conduta de "inserir ou fazer inserir em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado";

    d) CORRETA - De fato, o art. 299 do Código Penal dispõe, precisamente, que a Falsidade Ideológica consiste em "Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante";

    e) INCORRETA - Conforme pacificou a Súmula 546 do STJ, "A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento públiconão importando a qualificação do órgão expedidor"

  • E a exceção no crime de descaminho, conforme prevê a Súmula 599??????

    Súmula 599 – O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública. – Admite a aplicação do princípio da insignificância quando o montante não ultrapassar os R$ 20.000,00, nos crimes de Descaminho.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos crimes contra a fé pública (título X do CP) e contra a administração pública (título XI do CP), além do entendimento do STJ. Analisemos as alternativas:

    a) CORRETA. O princípio da insignificância entende que determinadas condutas, apesar de serem típicas, não causam lesão ao bem jurídico tutelado, e desse modo, torna o fato atípico. A súmula 599 é nesse sentido:
    Súmula 599 STJ: O princípio da insgnificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública.

    b)  CORRETA. O conceito de funcionário público para fins penais é muito mais amplo.

    De acordo com o Código penal, considera-se funcionário público:

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    Ou seja, é funcionário público quem exerce cargo público, quem exerce emprego público e também função pública, independentemente de ser transitoriamente ou sem remuneração. Além disso, como se pode observar, mesmo para quem trabalha para empresa prestadora de serviço, se exercer atividade típica da administração pública, também será considerado funcionário público. Mas o que seria atividade típica da administração? É aquela prestação de serviço usufruída diretamente pelos administrados, que atua sob o regime de direito público, exercida pelo poder público, a administração é responsável pela atividade (há uma relação de dependência entre a administração pública e a atividade).

    c) CORRETA. A afirmativa trouxe a letra da lei do art. 297 do CP, caput, e §3º, III (falsificação de documento público).

     Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:
    Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
    § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:  III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado.

    d) CORRETA. O crime de falsidade ideológica se configura quando se omite, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, de acordo com o art. 299 do CP.

    e)  INCORRETA. O STJ já se posicionou nesse sentido:

     Súmula 546 do STJ, "A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento públiconão importando a qualificação do órgão expedidor"




     GABARITO DA PROFESSORA: LETRA E.

     

  • A exceção do crime de descaminho não torna a letra A incorreta ?

  • Sempre se baseie peLa REGRA.

  • Errei, mas não erro mais.

    Questões e café é uma potencia pra aprender. rsrsrs

  • Pela teoria da ação. Lugar do crime é onde foi praticada a ação. Portanto a competência se da no local que foi praticada a ação.

  • Sabemos que não se aplica o princípio referido aos crimes contra ADM PÚBLICA, mas e o Descaminho até R$20,000? Fiquei nessa dúvida quando fui responder a questão. Faz parte...

  • Súmula 546 do STJ – A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor. (Súmula 546, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 14/10/2015, DJe 19/10/2015)

  • descaminho agora é crime contra a igreja universal do reino de deux

  • Sobre a letra A: para o STF é aplicável, mas como a questão pediu o entendimento do STJ, ela está correta.

  • O problema é que se aplica o princípio da insignificância para os crimes contra a administração pública e por se tratar de uma prova para o cargo de advogado, ou seja, carreira jurídica, a letra A também está incorreta.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos crimes contra a fé pública (título X do CP) e contra a administração pública (título XI do CP), além do entendimento do STJ. Analisemos as alternativas:

    a) CORRETA. O princípio da insignificância entende que determinadas condutas, apesar de serem típicas, não causam lesão ao bem jurídico tutelado, e desse modo, torna o fato atípico. A súmula 599 é nesse sentido:

    Súmula 599 STJ: O princípio da insgnificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública.

    b) CORRETA. O conceito de funcionário público para fins penais é muito mais amplo.

    De acordo com o Código penal, considera-se funcionário público:

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    Ou seja, é funcionário público quem exerce cargo público, quem exerce emprego público e também função pública, independentemente de ser transitoriamente ou sem remuneração. Além disso, como se pode observar, mesmo para quem trabalha para empresa prestadora de serviço, se exercer atividade típica da administração pública, também será considerado funcionário público. Mas o que seria atividade típica da administração? É aquela prestação de serviço usufruída diretamente pelos administrados, que atua sob o regime de direito público, exercida pelo poder público, a administração é responsável pela atividade (há uma relação de dependência entre a administração pública e a atividade).

    c) CORRETA. A afirmativa trouxe a letra da lei do art. 297 do CP, caput, e §3º, III (falsificação de documento público).

     Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

    § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado.

    d) CORRETA. O crime de falsidade ideológica se configura quando se omite, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, de acordo com o art. 299 do CP.

    e)  INCORRETA. O STJ já se posicionou nesse sentido:

     Súmula 546 do STJ, "A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento públiconão importando a qualificação do órgão expedidor"

     GABARITO DA PROFESSORA: LETRA E.

  • E) INCORRETA (A questão pede a incorreta)

    Súmula 546 do STJ, "A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor"

    BIZU:

    • USO DE DOCUMENTO FALSO: COMPETÊNCIA FIRMADA EM RAZÃO DO ÓRGÃO AO QUAL FOI APRESENTADO O DOCUMENTO (SÚM 546 STJ); EX: APRESENTA DOCUMENTO FALSO A AGENTE DA PRF, A COMPETÊNCIA É DA JUSTIÇA FEDERAL.

    • FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO: COMPETÊNCIA FIRMADA EM RAZÃO DO ÓRGÃO EXPEDIDOR!

  • Errei porque lembrei que há aplicação de do princípio da insignificância para o crime de descaminho.

  • NAO SE ANALISA QUAL ORGAO EXPEDIU, MAS SIM ONDE FOI APRESENTADO!

  • Comentário referente a alternativa A

    Os Tribunais Superiores NÃO admitem a aplicação do princípio da insignificância, independentemente do valor das mercadorias, pois sendo os bens tutelados deste delito a saúde pública e a ordem pública, não podem ser considerados irrelevantes no âmbito penal.

    Mas como toda regra há sua exceção, o tanto STF quanto STJ já admitiram a excepcionalidade do delito para pequena quantidade de remédio para uso pessoal. Ademais, cabe a nós meros mortais anotar na alma: apesar de comportar exceções (Até o contrabando é admitido quando é remédio para uso pessoal), a regra é NÃO EXISTE PRINCÍPIO DA BAGATELA nos crimes contra a adm pub. Sendo assim, regra é não existe, o contrabando e o descaminho são meras exceções.

  • FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO: ENTENDE-SE QUE O AGENTE VIOLOU A FÉ PÚBLICA DO ÓRGÃO EXPEDIDOR

    USO DE DOCUMENTO FALSO: ENTENDE-SE QUE O AGENTE VIOLOU A FÉ PÚBLICA DO AGENTE OU ÓRGÃO AO QUAL APRESENTOU O DOCUMENTO.

    EX: PRF ABORDA MOTORISTA COM CNH QUE ELE MESMO FALSIFICOU: Competência Estadual, uma vez que o agente violou a Fé Pública do DETRAN.

    PRF ABORDA MOTORISTA QUE APENAS USOU CNH FALSA (COMPROU): Competência Federal, pois violou a Fé Pública de agente ocupante de cargo da estrutura Federal.

  • GABARITO: E (A questão pede a incorreta)

    Súmula 546 do STJ, "A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor"

    BIZU:

    • USO DE DOCUMENTO FALSO: COMPETÊNCIA FIRMADA EM RAZÃO DO ÓRGÃO AO QUAL FOI APRESENTADO O DOCUMENTO (SÚM 546 STJ); EX: APRESENTA DOCUMENTO FALSO A AGENTE DA PRF, A COMPETÊNCIA É DA JUSTIÇA FEDERAL.
    • FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO: COMPETÊNCIA FIRMADA EM RAZÃO DO ÓRGÃO EXPEDIDOR!

  • BIZU:

    • USO DE DOCUMENTO FALSO: COMPETÊNCIA FIRMADA EM RAZÃO DO ÓRGÃO AO QUAL FOI APRESENTADO O DOCUMENTO (SÚM 546 STJ); EX: APRESENTA DOCUMENTO FALSO A AGENTE DA PRF, A COMPETÊNCIA É DA JUSTIÇA FEDERAL.
    • FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO: COMPETÊNCIA FIRMADA EM RAZÃO DO ÓRGÃO EXPEDIDOR!


ID
5288737
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os crimes previstos na Lei de Licitações, a teor do disposto na Lei nº 8.666/1993, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    “Parágrafo único, art. 92." Incide na mesma pena o contratado que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidadeobtém vantagem indevida ou se beneficiainjustamente, das modificações ou prorrogações contratuais. "

  • GAB B !

  • gab. B

    Fonte: 8.666/93

    A Aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público, incorre nas mesmas penas daquele que dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade.

    art.89 e parágrafo único

    B

    B O contratado que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, obtém vantagem indevida ou se beneficia, injustamente, das modificações ou prorrogações contratuais incide na mesma pena daquele que patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração, dando causa à instauração de licitação ou à celebração de contrato, cuja invalidação vier a ser decretada pelo Poder Judiciário. ❌

    art.91.

    Não tem a hipótese de incorre na mesma pena...

    C Os crimes definidos na Lei de Licitações são de ação penal pública incondicionada, cabendo ao Ministério Público promovê-la.

    art.100aa

    D Qualquer pessoa poderá provocar, para os efeitos desta Lei, a iniciativa do Ministério Público, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e sua autoria, bem como as circunstâncias em que se deu a ocorrência.

    art.101

    E Será admitida ação penal privada subsidiária da pública, se esta não for ajuizada no prazo legal.

    art. 103

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • Letra A:

    Lei 8.666

    Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:     

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.      

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público. 

    Letra B:

    Lei 8.666

    Art. 92.  Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou vantagem, inclusive prorrogação contratual, em favor do adjudicatário, durante a execução dos contratos celebrados com o Poder Público, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, ainda, pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua exigibilidade, observado o disposto no art. 121 desta Lei:                    

    Pena - detenção, de dois a quatro anos, e multa.                          

    Parágrafo único.  Incide na mesma pena o contratado que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, obtém vantagem indevida ou se beneficia, injustamente, das modificações ou prorrogações contratuais.         

  • INCORRETA LETRA "B"

    Todos os Artigos da Lei 8.666/93

    A) CORRETA

    Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:     

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

    B) INCORRETA

    Art. 92.  Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou vantagem, inclusive prorrogação contratual, em favor do adjudicatário, durante a execução dos contratos celebrados com o Poder Público, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, ainda, pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua exigibilidade, observado o disposto no art. 121 desta Lei:                    

    Parágrafo único.  Incide na mesma pena o contratado que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, obtém vantagem indevida ou se beneficia, injustamente, das modificações ou prorrogações contratuais.       

    C) CORRETA

    Art. 100.  Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, cabendo ao Ministério Público promovê-la.  

    D) CORRETA

    Art. 101.  Qualquer pessoa poderá provocar, para os efeitos desta Lei, a iniciativa do Ministério Público, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e sua autoria, bem como as circunstâncias em que se deu a ocorrência.

    E) CORRETA

    Art. 103.  Será admitida ação penal privada subsidiária da pública, se esta não for ajuizada no prazo legal, aplicando-se, no que couber, o disposto nos e .  

  • onde esta o erro da letra B?

  • GABARITO: B

    Aos colegas que ficaram com dúvida no erro da assertiva B:

    • Enunciado da assertiva B: "O contratado que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, obtém vantagem indevida ou se beneficia, injustamente, das modificações ou prorrogações contratuais incide na mesma pena daquele que patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração, dando causa à instauração de licitação ou à celebração de contrato, cuja invalidação vier a ser decretada pelo Poder Judiciário".

    • Art. 92, L. 8.666/93.  Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou vantagem, inclusive prorrogação contratual, em favor do adjudicatário, durante a execução dos contratos celebrados com o Poder Público, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, ainda, pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua exigibilidade, observado o disposto no art. 121 desta Lei: Pena - detenção, de dois a quatro anos, e multa. Parágrafo único.  Incide na mesma pena o contratado que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, obtém vantagem indevida ou se beneficia, injustamente, das modificações ou prorrogações contratuais.   

    • Art. 91, L. 8.666/93. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração, dando causa à instauração de licitação ou à celebração de contrato, cuja invalidação vier a ser decretada pelo Poder JudiciárioPena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.   
  • Misturaram 2 crimes na B, com penas diferentes. B, alternativa correta.

  • item art 91 e 92 revogados

  • Artigos 89 a 108 foram revogados pela Lei 14.133/21.


ID
5288740
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Consoante entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA A

    SÚM 11 STF

    o erro na letra A, está no trecho "...perigo à integridade física alheia, por parte do preso ou terceiros"

    o perigo pode ser à integridade física própria (do preso) ou alheia (terceiros).

  • Gab. A

    Súmula Vinculante 11

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

  • a questão abordou o conhecimento das seguintes súmulas:

    Alternativa A - Súmula vinculante 11 - Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

     

    Alternativa B - Súmula vinculante 14 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

     

    Alternativa C – Súmula 145, STF - Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

     

    Alternativa D - Súmula 523, STF - No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.

     

    Alternativa E - Súmula 423, STF - Não transita em julgado a sentença por haver omitido o recurso ex officio, que se considera interposto ex lege.

  • GABARITO: A

    a) ERRADO: Súmula vinculante 11: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

    b) CERTO: Súmula vinculante 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    c) CERTO: Súmula 145 do STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

    d) CERTO: Súmula 523 do STF: No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.

    e) CERTO: Súmula 423 do STF: Não transita em julgado a sentença por haver omitido o recurso ex officio, que se considera interposto ex lege.

  • Sobre a letra E deve ser feita, no entanto, uma observação: o reexame necessário não possui natureza jurídica de recurso. Desse modo, é tecnicamente incorreto denominar o instituto de "recurso ex officio", "recurso de ofício" ou "recurso obrigatório". Tais nomenclaturas estão, atualmente, superadas.

    Fonte: dizer o direito.

  • Gab. A

    Súmula Vinculante 11

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

  • Gabarito letra A: faltou o própria... integridade física própria ou alheia

  • A questão exigiu conhecimento sobre as súmulas vinculantes, editadas pelo STF, e também sobre as súmulas do STJ. 

    Primeiramente, cumpre-se destacar que o termo “súmula" significa resumo ou síntese. Desta feita, os enunciados de súmula não são mais do que uma síntese da jurisprudência predominante acerca de determinado tema. Já no que tange às súmulas vinculantes, elas se referem necessariamente a questões de cunho constitucional e, como o próprio nome infere, possuem efeito vinculante, possuindo assim, a mesma obrigatoriedade de lei.  

    Vejam que com a edição de enunciados de súmulas vinculantes, o Poder Judiciário exerce a função atípica de legislar. Ressalta-se que não existem apenas súmulas vinculantes. As demais súmulas servem de vetor interpretativo que auxiliam os operadores do direito diante de casos específicos.  

    O artigo 103-A da CRFB aduz que o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

    Ademais, o referido artigo, em seus parágrafos, elenca os requisitos necessários para que haja a criação do enunciado: a aprovação por 2/3 dos membros da Corte Suprema, tratar-se de matéria constitucional, conforme já dito, a existência de controvérsia judicial, a atualidade da controvérsia, a possibilidade de grave insegurança jurídica, a existência de reiteradas decisões sobre o tema, a existência de múltiplos processos sobre o tema e a delimitação do esclarecimento,  da validade, da interpretação ou eficácia de normas do ordenamento.

    De acordo com o artigo 103-A, §2º, da Constituição Federal, além da possibilidade de o STF poder criar súmula vinculante de ofício, os legitimados para propor a ação direta de inconstitucionalidade também pode provocar a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula.

    São eles: o Presidente da República, a Mesa do Senado Federal, a Mesa da Câmara dos Deputados, a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o Governador de Estado ou do Distrito Federal, o Procurador-Geral da República, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, partido político com representação no Congresso Nacional e a confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    Quando houver descumprimento do ordenado pelas súmulas, o remédio jurídico adequado é a reclamação constitucional, que está prevista no artigo 103-A, §3º, da Constituição Federal. Além desses requisitos, outros estão presentes na Lei nº 11.417/06, que trata da edição, revisão e cancelamento de enunciado de súmula vinculante.  

    Passemos a analisar às alternativas, ressaltando que a questão pede a assertiva errada.  

    A alternativa "A" está incorreta, sendo gabarito da questão, uma vez que de acordo com 
    a Súmula Vinculante nº 11, só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

    Logo, é para a defesa própria e alheia, não só alheia. 

    A alternativa "B" está correta, uma vez que reflete a Súmula vinculante nº 14, que aduz que é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.   

    A alternativa "C" está correta, uma vez que reflete a Súmula nº 145 do STF, que aduz que não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.  

    A alternativa "D" está correta, uma vez que reflete a Súmula nº 523 do STF, que aduz que no processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu. 

    A alternativa "E" está correta, uma vez que reflete a Súmula nº 423 do STF, que aduz que não transita em julgado a sentença por haver omitido o recurso ex officio, que se considera interposto ex lege.

     Gabarito da questão: letra "a".
  • É preguiça que chama?

  • Banca horrível. Não faço concurso com Fundatec ou Lá Salle. Bancas horríveis.
  • "FUNDO DE QUINTAL

    casa de bamba

    todo mundo bebe

    todo mundo samba..."

  • Não adianta reclamar, é seguir a regra do jogo e aprender a dançar conforme a música. Bora pra cima

  • Cara... kkkkkkkk

  • Enunciado Súmula Vinculante 11 - STF:“Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.”

  • GABARITO: A

    A - INCORRETA: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou perigo à integridade física alheia, por parte do preso ou terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

    Súmula Vinculante nº 11, STF: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

    B - CORRETA: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos elementos da prova que, já documentados em procedimentos investigatório realizados por órgão competente da polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    Súmula Vinculante nº 14, STF: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    C - CORRETA: Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

    Súmula nº 145, STF: Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

    Essa súmula retrata o chamado “flagrante preparado”, também chamado de “flagrante provocado”, “crime de ensaio” ou “delito putativo por obra do agente provocador”. Ocorre o flagrante preparado (provocado) quando alguém instiga o indivíduo a praticar o crime com o objetivo de prendê-lo em flagrante no momento em que ele o estiver cometendo. (CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 145-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 15/01/2022)

    D - CORRETA: No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.

    Súmula nº 523, STF: No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.

    E - CORRETA: Não transita em julgado a sentença por haver omitido o recurso ex officio, que se considera interposto ex lege.

    Súmula nº 523, STF: Não transita em julgado a sentença por haver omitido o recurso ex officio, que se considera interposto ex lege.

  • Gabarito letra "A".

    Súmula vinculante 11 - Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.


ID
5288743
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em relação ao entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça em matéria tributária, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Em relação ao entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça em matéria tributária, assinale a alternativa INCORRETA.

    a) É inadmissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo para cobrança de tributo. (Súmula 70 do STF)

    b) É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos. (Súmula 323 do STF)

    c) O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente. (Súmula 430 do STJ)

    d) A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal não constitui, por si só, o crédito tributário, demandando o lançamento por parte do fisco.

    Súmula 436 do STJ. A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.

    e) Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente. (Súmula 435 do STJ)

    ----

    GAB. LETRA "D".

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Lançamento tributário.


    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:


    A) É inadmissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo para cobrança de tributo.

    Correto (logo, não era a assertiva a ser marcada), por respeitar a jurisprudência do STF:

    Súmula 70 - É inadmissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo para cobrança de tributo.


    B) É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos.

    Correto, por respeitar a jurisprudência do STF:

    Súmula 323 - É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos.


    C) O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.

    Correto, por respeitar a jurisprudência do STJ:

    Súmula 430 - O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.


    D) A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal não constitui, por si só, o crédito tributário, demandando o lançamento por parte do fisco.

    Falso, por negar a seguinte jurisprudência do STJ (não precisa de outro ato):

    Súmula 436 - A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.

    E) Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.

    Correto, por respeitar a jurisprudência do STF:

    Súmula 435 - Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.


    Gabarito do Professor: Letra D. 


ID
5288746
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Considerando o disposto na Lei nº 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Considerando o disposto na Lei nº 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências, assinale a alternativa INCORRETA.

    b) A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, apenas quando efetivamente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento ambiental.

    GAB. LETRA "B".

    ----

    L6.938/81. Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental.

  • Lei nº 6.938/1981:

    A- CORRETA - Art. 9 -A. O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental.  

    GABARITO B- Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental.  

    C - CORRETA - Art 12 - As entidades e órgãos de financiamento e incentivos governamentais condicionarão a aprovação de projetos habilitados a esses benefícios ao licenciamento, na forma desta Lei, e ao cumprimento das normas, dos critérios e dos padrões expedidos pelo CONAMA.

    D- CORRETA - Art. 17-L. As ações de licenciamento, registro, autorizações, concessões e permissões relacionadas à fauna, à flora, e ao controle ambiental são de competência exclusiva dos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente. 

    E- CORRETA - Art. 14 § 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.

  • Alternativa incorreta: B Art. 10 da Lei 6938/1981
  • Resposta: alternativa b

    A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, apenas quando efetivamente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento ambiental.

    Faltou colocar o potencialmente poluidor

    PNMA, Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental.

  • GABARITO - B

    Este "apenas quando" deixou a alternativa INCORRETA

    Pela Lei 6.938/81. 

    Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental.

  • Servidão ambiental pode por termo particular. Eu vi esse apenas da letra B, mas o instrumento particular matou papai

  • Na B trocaram 6 por meia-dúzia e fala que está errado, mas tudo bem....

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 6.938/1981 (Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA) e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental.

    Correto. A banca trouxe a cópia literal do art. 9º-A, caput, PNMA: Art. 9 -A. O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental.  

    b) A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, apenas quando efetivamente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento ambiental.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais potencialmente poluidoras também dependerão de prévio licenciamento ambiental, nos termos do art. 10, caput, PNMA: Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental.   

    c) As entidades e órgãos de financiamento e incentivos governamentais condicionarão a aprovação de projetos habilitados a esses benefícios ao licenciamento, na forma desta Lei, e ao cumprimento das normas, dos critérios e dos padrões expedidos pelo CONAMA.

    Correto. A banca trouxe a cópia literal do art. 12, caput, PNMA: Art 12 - As entidades e órgãos de financiamento e incentivos governamentais condicionarão a aprovação de projetos habilitados a esses benefícios ao licenciamento, na forma desta Lei, e ao cumprimento das normas, dos critérios e dos padrões expedidos pelo CONAMA.

    d) As ações de licenciamento, registro, autorizações, concessões e permissões relacionadas à fauna, à flora, e ao controle ambiental são de competência exclusiva dos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente.

    Correto. A banca trouxe a cópia literal do art. 17-L, PNMA: Art. 17-L. As ações de licenciamento, registro, autorizações, concessões e permissões relacionadas à fauna, à flora, e ao controle ambiental são de competência exclusiva dos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente.  

    e) O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.

    Correto. Inteligência do art. 14, § 1º, PNMA: Art. 14. § 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.

    Gabarito: B

  • DICA!

    EM 95% dos casos;

    Palavras; APENAS, EXCLUSIVAMENTE e SOMENTE deixam à acertiva ERRADA.

    Muito cuidado!

  • Sobre a alternativa D, entendo também estar errada, levando em consideração que a Capitania dos Portos também pode licenciar e lavrar autos de infração, apesar de não constar como órgão integrante do SISNAMA na PNMA.

  • Gabarito letra "B"

    Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental. 


ID
5290114
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Preciso criar uma borda de parágrafo diferente do lado direito e na parte de baixo de um parágrafo. Para fazer isso, devo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Guia Página Inicial, Grupo Parágrafo, Botão de Comando Bordas.

  • Existem duas possíveis bordas, na Guia página inicial e na Guia design

    A primeira é borda do texto.

    A segunda é borda do documento.

    https://www.people.com.br/noticias/word/como-inserir-bordas-no-seu-documento-word

  • A questão aborda conhecimentos acerca da localização dos comandos no Word, mais especificamente quanto à localização do comando utilizado para a criação de bordas no texto selecionado.

     

    A) Incorreta – O comando “Tabela” é utilizado para realizar a inserção e desenho de tabelas no documento.

    B) Correta – O comando “Bordas” é utilizado para realizar a inserção de bordas no texto selecionado, permitindo que o usuário insira bordas diferentes em cada parte do item. Para acessar esse comando, o usuário deverá ir à guia “Página Inicial”, clicar no comando “Bordas” e selecionar a opção de borda desejada ou o botão “Bordas e sombreamento” para ter acesso a configurações avançadas.

    C) Incorreta – O comando “Bordas de página” é utilizado para realizar a inserção de bordas na página do documento e não em uma parte específica do texto.

    D) Incorreta – “Estrutura de tópicos” é um modo de exibição útil para que o usuário consiga realizar uma reestruturação do documento. Nesse modo é possível verificar onde há, por exemplo, quebras de página, quebras de seção, quebras de coluna etc. 

    E) Incorreta – Não há uma opção chamada “Desenhar tabela” no comando “Bordas”.

     

    Gabarito – Alternativa B.


ID
5290117
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quanto às Guias que fazem parte do Microsoft Word, analise as assertivas abaixo:

I. Guia Referências.
II. Guia Revisão.
III. Guia Transições.
IV. Guia Dados.
V. Guia Exibir.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Verifiquei que não existe a opção V, logo seria impossível a mesma esta correta!!!!!!!!!!!!!

  • estão corretas a I, II e IV.

  • GABARITO: C

    A guia dados é do Excel.

    A guia transições é do Power Point.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • ✅Letra C.

    Guias do Word = Página inicial, inserir, design, layout, referências, correspondências, revisão e exibir.

    Fonte: Próprio Word 2010.

    BONS ESTUDOS!!!

  • QUESTÃO: 07 - ANULADA. Houve erro na construção da assertiva da questão. A assertiva V é ‘Guia exibição’ e não ‘Exibir’. 

    Fundatec https://www.fundatec.org.br/portal/concursos/publicacoes_v2.php?concurso=605

    No edital, versão 2010.


ID
5290120
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O uso do Excel se tornou padrão nas empresas de todo o mundo e, muitas vezes, é preciso criar fórmulas para atender a demanda necessária dentro do trabalho. Sendo assim, assinale a Função do Excel que está escrita INCORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • a) INCORRETO.

    https://support.microsoft.com/pt-br/office/maior-fun%C3%A7%C3%A3o-maior-3af0af19-1190-42bb-bb8b-01672ec00a64

  • Acredito que está errada porque deve haver apenas um argumento separado por ponto e vírgula.

  • =MAIOR(A2:B6;3) O terceiro maior entre os números na tabela (5).

    =MAIOR(A2:B6;7) O sétimo maior entre os números (4).

  • Está incorreto porque a função MAIOR só aceita matriz (intervalo com ":" não aceita ";". Testando aqui consegui chegar a essa conclusão, testem aí.

    =MAIOR(C2:C4;1)-->CORRETO

    =MAIOR(C2;C4;1)-->DÁ ERRO

  • Assertiva A INCORRETAMENTE.

    =MAIOR(D4;D7;F7;3)

    Sintaxe " : " 3 argumentos n pode

    Vunesp " Tj Sp"

  • A

    =MAIOR(D4;D7;F7;3

  • Nem sabia que existe função Escolher

    vixxx

  • A questão aborda conhecimentos acerca das estruturas das funções do Excel. Vale destacar que a questão pede que o candidato assinale a alternativa incorreta.

     

    A) Incorreta – A função “Maior” é utilizada para retornar o maior valor de um intervalo de células de acordo com uma ordem de classificação. Essa função possui a seguinte estrutura “=MAIOR(Intervalo de células; classificação do maior valor). Portanto, inserir dois termos (célula F7 e o número 3) entre ponto e vírgula resultará em erro, uma vez que a função reconhecerá dois critérios, o que não é permitido.

    B) Correta – A função “Mínimo” é utilizada para retornar o menor valor de um intervalo de células. Essa função possui a seguinte estrutura “=MÍNIMO(Intervalo de células)”. Portanto, a função apresentada retornará o menor valor dentre o intervalo de células de D4 a D9 e F8 a F57.

    C) Correta – A função “SOMA” é utilizada para somar os valores de um intervalo. Essa função possui a seguinte estrutura “=SOMA(Intervalo)”. Portanto, a função apresentada na alternativa somará o resultado da função “Mínimo” com os valores do intervalo de células de B10 a C23.

    D) Correta – A função “Escolher” é usada para retornar um resultado de acordo com o número de índice. Essa função possui a seguinte estrutura “=ESCOLHER(Número de índice; Valor 1; Valor 2; Valor 3...). Portanto, a função apresentada retornará o valor “SALA 1”, “SALA 2” ou “SALA 3” de acordo com o número indicado na célula A1.

    E) Correta – A função “MULT” é utilizada para multiplicar os valores de um intervalo. Essa função possui a seguinte estrutura “=MULT(Intervalo)”. Portanto, a função apresentada na alternativa multiplicará os valores das células C3, C4 e D4.

     

    Gabarito – Alternativa A. 

  • LEMBRANDO:

    Existem diferenças entre as funções MAIOR e MÁXIMOMÁXIMO exibe somente o primeiro, já a função MAIOR nos permite optar qual entre os maiores números queremos exibir.

  • A questão deseja saber qual está construída incorretamente.

    A) =MAIOR(D4;D7;F7;3)

    Errado.

    A sintaxe da função MAIOR é =MAIOR(células;posição)

    As células são informadas como um intervalo de valores (separado por dois pontos).

    B) =MÍNIMO(D4:D9;F8:F57)

    Correto. O menor valor entre os valores de D4 até D9, e F8 até F57

    C) =SOMA(MÍNIMO(A11:A78);B10:C23)

    Correto. Somar os valores de B10 até C23, com o menor valor de A11 até A78

    D) =ESCOLHER(A1;”SALA 1”;”SALA 2”;”SALA 3”)

    Correto. De acordo com o valor existente em A1, exibirá uma das informações: ”SALA 1”;”SALA 2”;”SALA 3”

    Se for 1, exibe “SALA 1”, se for 2 exibe “SALA 2”, se for 3 exibe “SALA 3”, e se não for nenhum, exibe #VALOR! (erro de valor na planilha)

    E) =MULT(C3;C4;D4)

    Correto. Multiplica os valores de C3, C4 e D4.

  • tipo questão que muda "e" por "ou" (instituto consulplan tjms/2021 cartorio).

  • GABARITO: A

    MAIOR(matriz,k)

    A sintaxe da função MAIOR tem os seguintes argumentos:

    • Matriz Obrigatório. A matriz ou intervalo de dados cujo maior valor k-ésimo você deseja determinar.
    • K    Obrigatório. A posição (do maior) na matriz ou intervalo de célula de dados a ser fornecida.

    Ou seja, é obrigatório haver um intervalo (":").

    https://support.microsoft.com/pt-br/office/maior-fun%C3%A7%C3%A3o-maior-3af0af19-1190-42bb-bb8b-01672ec00a64

  • "A função ESCOLHER do Excel retorna um valor de uma lista usando uma determinada posição ou índice. Por exemplo, = ESCOLHER(2, “vermelho”, “azul”, “verde”) retorna “azul”, pois o azul é o segundo valor listado após o número do índice. Os valores fornecidos para ESCOLHER podem incluir referências."


ID
5290123
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Navegador Firefox, existe uma proteção de rastreamento que pode ser visualizada entrando na seguinte opção:

Alternativas
Comentários
  • A proteção aprimorada contra rastreamento do Firefox protege automaticamente sua privacidade enquanto você navega. Ela bloqueia rastreadores que tentam te seguir por todo canto para coletar informações sobre seus interesses e hábitos de navegação, sem atrapalhar funcionalidades de sites. Inclui também proteções contra códigos nocivos, como malware que, entre outras coisas, drenam sua bateria.
  • Painel de Proteção

    Para ver o que foi bloqueado em todos os sites na última semana, visite seu painel de proteções. Clique no escudo  na barra de endereços e selecione Painel de proteções, ou digite about:protections na barra de endereços. A página do painel de proteções é aberta em uma nova aba.

  • Essa questão foi anulada pela banca.

  • Motivo da anulação (FUNDATEC): ANULADA. A questão foi feita com base na atualização disponível até março e, posteriormente, o Firefox teve várias atualizações, sendo assim, entende que não há gabarito viável.


ID
5290126
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.080/1990, todas as competências abaixo descritas são da competência da direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB.B é a alternativa incorreta.

    Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    • I - a execução de ações:
    • a) de vigilância sanitária;
    • b) de vigilância epidemiológica;
    • c) de saúde do trabalhador; e
    • d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

  • Creio que o erro esta na parte que a União ela Define e Coordena esses, e não executa!

  • B é a alternativa incorreta. Quando fala EXECUTAR. A direção nacional formula e apoia políticas, não executa.

    Art. 16° A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; e

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho.

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

    c) de vigilância epidemiológica; e

    d) vigilância sanitária;

  • Todas as alternativas são de competência da direção nacional do Sus, exceto a letra B, que se refere a competência municipal, conforme o art. 18, IV da 8080/90.

  • QUEM EXECUTA É O MUNÍCIPIO

  • Algumas palavras que ajudam a delimitar de quem é atribuição:

    União: Formular, elaborar, normatizar, nacional.

    Estados: Suplementar, complementar, participar, coordenar.

    Municípios: Executar, gerir.

  • Letra B, A união não executa, ela planeja, coordena, promove e normatiza.

    A União tem uma relação de planejamento estratégico associado aos verbos.

    • controlar.
    • planejar.
    • estabelecer.
    • coordenar
    • promover
    • formular
    • identificar
    • prestar
    • normatizar
    • acompanhar

    O Estado está no meio da relação de planejar (união) e executar (município), atente para os verbos que indica intermediação:

    • promover
    • acompanhar
    • prestar
    • coordenar
    • participar
    • identificar.

    Já o Município, fazendo uma analogia ao planejamento estratégico, seria o nível operacional, nele encontraremos os verbos como; participar da execução, executar, dar execução entre outros.

  • QUEM EXECUTA É OS MUNICÍPIOS.


ID
5290129
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Analise as seguintes assertivas de acordo com a Portaria nº 2.436/2017, que aprovou a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do SUS e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) Compete ao Ministério da Saúde a gestão das ações de Atenção Básica no âmbito da União, sendo responsabilidade da União definir e rever anualmente, de forma pactuada, na Conferência de Saúde, as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica.
( ) A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.
( ) Todas as Unidades Básicas de Saúde são consideradas potenciais espaços de educação, formação de recursos humanos, pesquisa, ensino em serviço, inovação e avaliação tecnológica para a Rede de Atenção à Saúde.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 8º Compete ao Ministério da Saúde a gestão das ações de Atenção Básica no âmbito da União, sendo responsabilidades da União:

    I -definir e rever periodicamente, de forma pactuada, na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica;

    Gabarito: letra D.

  • " § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde."

    Dava pra sacar por aqui (lei 8.142/90): as Conferências de Saúde ocorrem a cada 4 anos e não anualmente


ID
5290132
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com o Decreto nº 7.508/2011, o espaço geográfico contínuo constituído por grupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde identifica-se como _______________ , ao passo que o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde identifica-se como ______________.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • Região de Saúde: Espaço geográfico contínuo constituído por grupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.

    Rede de Atenção à Saúde: O conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde.


ID
5290135
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com a Portaria nº 399/GM/MS de 2006, a Regionalização é uma diretriz do Sistema Único de Saúde e um eixo estruturante do Pacto de Gestão, e deve orientar a descentralização das ações e serviços de saúde e os processos de negociação e pactuação entre os gestores. Nesse sentido, é correto afirmar que um dos principais instrumentos de planejamento da Regionalização é:

Alternativas

ID
5290138
Banca
FUNDATEC
Órgão
GHC-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com a Lei nº 10.741/2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências, analise as seguintes assertivas:

I. São linhas de ação da política de atendimento ao idoso o serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência.
II. A respeito dos crimes em espécie, para quem deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública, a pena é detenção de seis meses a um ano e multa.
III. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe foi reputado mais favorável, porém não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita pelos familiares, quando o idoso for interditado.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.

    Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

    Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita:

    I - pelo curador, quando o idoso for interditado;

    II - pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser contactado em tempo hábil;

    III - pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo hábil para consulta a curador ou familiar;

    IV - pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido, caso em que deverá comunicar o fato ao Ministério Público.

  • I. São linhas de ação da política de atendimento ao idoso o serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência.

     Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:

     IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;

    II. A respeito dos crimes em espécie, para quem deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública, a pena é detenção de seis meses a um ano e multa.

    Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    III. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe foi reputado mais favorável, porém não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita pelos familiares, quando o idoso for interditado.

    Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

    Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita:

    I - pelo curador, quando o idoso for interditado;