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Prova FUNIVERSA - 2012 - CFM - Advogado


ID
1400215
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na questão, considere que todos os programas mencionados estão em configuração-padrão, em português, e que o mouse está configurado para pessoas destras. Assim, a menos que seja explicitamente informado o contrário, expressões como clicar, clique simples e clique duplo referem-se a cliques com o botão esquerdo do mouse. Considere também que não há restrições de proteção e de uso em relação a programas, arquivos, diretórios e hardware utilizados.

Em uma instalação-padrão do sistema operacional Windows 7 em português, a ferramenta Gerenciamento do Computador que pode ser executada pelo Painel de Controle, pasta Ferramentas Administrativas, permite

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra "b"

    O Gerenciamento do computador é uma coleção de ferramentas administrativas que você pode usar para gerenciar um único computador local ou remoto. Ele combina vários utilitários de administração em uma árvore de console e fornece acesso fácil a propriedades e ferramentas administrativas.

    Você pode usar o Gerenciamento do computador para:

    • Monitorar eventos do sistema, como o número de vezes em que o logon é feito e os erros de aplicativo.
    • Criar e gerenciar recursos compartilhados.
    • Exibir uma lista de usuários conectados a um computador local ou remoto.
    • Iniciar e interromper serviços do sistema, como o Agendador de tarefas e o Serviço de indexação.
    • Definir propriedades para dispositivos de armazenamento.
    • Exibir configurações de dispositivo e adicionar novos drivers de dispositivo.
    • Gerenciar aplicativos e serviços.


ID
1400221
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na questão, considere que todos os programas mencionados estão em configuração-padrão, em português, e que o mouse está configurado para pessoas destras. Assim, a menos que seja explicitamente informado o contrário, expressões como clicar, clique simples e clique duplo referem-se a cliques com o botão esquerdo do mouse. Considere também que não há restrições de proteção e de uso em relação a programas, arquivos, diretórios e hardware utilizados.

Acerca do Internet Explorer 8, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Os motores de busca utilizam software conhecido como ''aranhas'' ou "robots"que percorrem "toda" aInternet em busca da informação (documentos ouendereços de páginas web) que se pretende. Os dados são recolhidos para o index dos motores debusca, que cria uma base de dados com essa informação. A forma como a informaçãoé indexada depende de cada motor de busca, podendo ser feita por palavras, títulos,URL's ou pordirectorias. Assim, sempre que se introduz uma palavra ou um conjunto de palavrasque se pretende pesquisar, as bases de dados são percorridas em busca dedocumentos ou sites que lhe correspondam. O resultado da busca é dado emhyperlinks,podendo clicar-se em cada uma das entradas para aceder à informação.Na internetencontramos centenas de motores de busca.

    c) Trabalhar offline é usar os arquivos que estão armazenados no cache do seu pc para ver páginas de internet sem estar conectado.

    d) Para ativar ou desativar o bloqueador de pop-ups, execute as seguintes etapas:

    1. Clique em Iniciar, em Executar, digite inetcpl.cpl e clique em OK para abrir a caixa de diálogo Propriedades de Internet. Como alternativa, abra o Internet Explorer e clique em Opções da Internet no menu Ferramentas para abrir a caixa de diálogo Propriedades de Internet.
    2. Clique na guia Privacidade e execute um dos seguintes procedimentos:
      • Selecione Ativar Bloqueador de Pop-ups para ativar o bloqueador de pop-ups.
      • Deixe Ativar Bloqueador de Pop-ups desmarcado para desativar o bloqueador de pop-ups.


ID
1400230
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as duas proposições verdadeiras a seguir.

P: No conjunto dos números inteiros, é múltiplo de três todo número cuja soma dos valores absolutos de seus algarismos é igual a um múltiplo de três.

Q: No conjunto dos números inteiros, é múltiplo de nove todo número cuja soma dos valores absolutos de seus algarismos é igual a um múltiplo de nove.

Em relação a essas duas proposições, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A lógica da multiplicidade é a mesma para as duas proposições.

  • Errei, pois me faltou atenção ao português. 

    Pensei que não poderia ser análoga, pois o número 3, presente no conjunto dos números múltiplos de 3, não faz parte do conjunto dos números múltiplos de 9. A questão ainda fala em números absolutos, invalidando, ao meu ponto de vista, a questão. 

    Mas Análoga no dicionário quer dizer parecida, semelhante, e não igual, ENTÃO CORRETA a afirmativa. Questão perversa essa. Fiquem atentos.

    Portanto, Gabarito letra "a) P e Q são análogas"

  • Repare que a proposição P (critério de divisibilidade por 3) e a proposição Q (critério de divisibilidade por 9), são similares do ponto de vista lógico, entretanto uma não é conclusão nem premissa da outra. Ambas têm essa estrutura:

     

    No conjunto dos números inteiros, é múltiplo de X todo número cuja soma dos valores absolutos de seus algarismos é igual a um múltiplo de X.

    Portanto, podemos afirmar apenas que P e Q são análogas.

    Resposta: A


ID
1400233
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

(8/3/2012) Uma senhora brasileira de 77 anos de idade foi barrada pela imigração espanhola e passou três dias retida no aeroporto de Barajas, em Madri. Dionísia Rosa da Silva chegou do Brasil na última segunda-feira (5) acompanhada da neta, Amanda de Oliveira, mas não pôde entrar no país porque não teria a carta-convite exigida de brasileiros que chegam à Espanha para se hospedar com familiares ou amigos. Dionísia ficaria hospedada na casa da filha e do genro, pais de Amanda.

Internet: http://noticias.r7.com (com adaptações). Acesso em 11/3/2012.

Acerca do assunto abordado no texto e de outros a ele relacionados, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1400236
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O ministro do esporte, Aldo Rebelo, afirmou nesse sábado (3) que o governo brasileiro não vai mais aceitar o secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, como interlocutor para as negociações relacionadas à organização da Copa do Mundo de 2014 que será realizada no Brasil.
Na sexta (2), Valcke criticou duramente a atuação do Brasil e a demora na aprovação da Lei Geral da Copa, que estabelece regras para o mundial e tramita no Congresso Nacional. Valcke chegou a dizer que o país estava precisando de um kick up in the backside, expressão que pode ser traduzida como chute no traseiro.

Internet: http://g1.globo.com. Acesso em 3/3/2012.

Considerando o texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1400239
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A três dias de receber, em Washington, o primeiro ministro Benjamin Netanyahu, o presidente Barack Obama deixou evidente ontem a preocupação dos Estados Unidos com um possível ataque de Israel a instalações nucleares do Irã. Enquanto Netanyahu, em visita ao Canadá, convocou a comunidade internacional a conter o regime islâmico em sua busca implacável por armas nucleares, Obama recomendou cautela para não ajudar o adversário.

In: Correio Braziliense, 3/3/2012, p. 18 (com adaptações).

A respeito do assunto abordado no texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão deveria ter sido anulada. Não há nenhuma relação entre Israel e a República Islâmica do Irã, desta forma, se não há relação, não há como ela ser instável. Questão mal formulada.


ID
1400242
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Decreto n.º 44.045/1958 regulamenta a Lei n.º 3.268/1957 e suas alterações posteriores. No que diz respeito às penalidades decorrentes do processo eticoprofissional aplicável aos médicos, assinale a alternativa correta com base nesse decreto.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: A


    Decreto 44.045/58, Art. 21. "O recurso "ex-officio" será obrigatório nas decisões de que resultar cassação da autorização para o exercício profissional".



  • a)   Art. 21. O recurso "ex-officio" será obrigatório nas decisões de que resultar cassação da autorização para o exercício profissional. - CERTA

     

    b)   Art. 11. As queixas ou denúncias apresentadas aos Conselhos regionais de Medicina, decalcadas em infração ético-profissional só serão recebidas quando devidamente assinadas e documentadas.

     

    c)   Art. 17. As penas disciplinares aplicáveis aos infratores da ética profissional são as seguintes:

     

    a) advertência confidencial, em aviso reservado;

    b) censura confidencial, em aviso reservado;

    c) censura pública, em publicação oficial;

    d) suspensão do exercício profissional, até 30 (trinta) dias; e

    e) cassação do exercício profissional.

     

    d)    Art. 19   Parágrafo único. O recurso de apelação será feito mediante petição e entregue na Secretária do Conselho Regional dentro do prazo de trinta (30) dias, a contar da data da cientificação ao interessado da decisão do julgamento, na forma do art. 13 dêste regulamento.

     

    e)    Art. 12. Recebida a queixa ou denúncia o Presidente a encaminhará a uma Comissão de Instrução, que, ordenará as providências específicas para o caso e depois de serem elas executadas, determinará, então, a intimação do médico ou da pessoal jurídica denunciados para, no prazo de trinta dias a contar da data do recebimento dessa intimação oferecer a defesa que tiver, acompanhando-a das alegações e dos documentos que julgar convenientes.

  • GAB: A

     

    Em síntese:

     

    B) Denúncias anônimas não são aceitas.

    C) A multa não faz parte das penas diciplinares, as demais estão corretas.

    D) Após o julgamento e a ciência do interessado, o prazo para recurso é de 30 dias.

    E) Após o recebimento da intimação, o médico tem 30 dias para apresentar defesa.

  • Gab. A

    Cassação da autorização para o exercício profissional --->  recurso "ex-officio" obrigatório.


ID
1400245
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A função de polícia administrativa do Estado, caracterizada como o poder de limitação e regulação das atividades, no âmbito das profissões, é exercida pelos conselhos profissionais. Acerca de suas características, aplicáveis em relação ao Conselho Federal de Medicina (CFM) e aos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a, b, c - FALSAS de acordo com o art. 1º Lei 3268/1957, in verbis:

    Art . 1º O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Medicina, instituídos pelo Decreto-lei nº 7.955, de 13 de setembro de 1945, passam a constituir em seu conjunto uma autarquia, sendo cada um dêles dotado de personalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa e financeira.
    d- FALSA - art. 4º, §2o Para a candidatura à vaga de conselheiro federal, o médico não necessita ser conselheiro do Conselho Regional de Medicina em que está inscrito.
    e - CERTA - Art . 21. O poder de disciplinar e aplicar penalidades aos médicos compete exclusivamente ao Conselho Regional, em que estavam inscritos ao tempo do fato punível, ou em que ocorreu, nos têrmos do art. 18, § 1º.
    Quanto à possibilidade de recurso ex officio do CRM, não o encontrei expressamente na Lei nº 3.268/1957. O assunto é abordado no código de processo ético. 
  • Art . 5º São atribuições do Conselho Federal:

    a) organizar o seu regimento interno;

    b) aprovar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais;

    c) eleger o presideite e o secretária geral do Conselho;

    d) votar e alterar o Código de Deontologia Médica, ouvidos os Conselhos Regionais;

    e) promover quaisquer diligências ou verificações, relativas ao funcionamento dos Conselhos de Medicina, nos
    Estados ou Territórios e Distrito Federel, e adotar, quando necessárias, providências convenientes a bem da sua
    eficiência e regularidade, inclusive a designação de diretoria provisória;

    f) propor ao Govêrno Federal a emenda ou alteração do Regulamento desta lei;

    g) expedir as instruções necessárias ao bom funcionamento dos Conselhos Regionais;

    h) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais e dirimílas;

    i) em grau de recurso por provocação dos Conselhos Regionais, ou de qualquer interessado, deliberar sôbre
    admissão de membros aos Conselhos Regionais e sôbre penalidades impostas aos mesmos pelos referidos Conselhos.

    j) fixar e alterar o valor da anuidade única, cobrada aos inscritos nos Conselhos Regionais de Medicina; e
    (Incluído pela Lei nº 11.000, de 2004)

    l) normatizar a concessão de diárias, jetons e auxílio de representação, fixando o valor máximo para todos os
    Conselhos Regionais.

  • Acredito que o que justifique a resposta da letra E é o recurso ex oficio que o próprio CRM faz quando o processo resulta na cassação da licença de médico. Nesse caso é obrigatório que a decisão seja revista pelo órgão revisor, o CFM, e cabe ao próprio CRM fazer esse encaminhamento ao conselho superior.

  • sobre a letra d

    O sistema de eleição à função de conselheiro federal é do modelo indireto, o que significa que os conselheiros dos CRMs é que são os candidatos passíveis de registro de suas candidaturas ao CFM bem como os legitimados a se habilitar para votar na eleição para o CFM.

    Eleição indireta

    É aquela em que os candidatos a exercer mandatos políticos não são eleitos diretamente pelo povo, mas por um colégio eleitoral, composto por delegados escolhidos pelo povo, para que, em nome deste, elejam seus governantes.

    Além disso, na Lei 3.268 no Art. 4º diz:

    § 2 Para a candidatura à vaga de conselheiro federal, o médico não necessita ser conselheiro do Conselho Regional de Medicina em que está inscrito.          


ID
1400248
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Resolução CFM n.º 1.931/2009, que dispõe sobre o Código de Ética Médica, traça regras relativas a direitos, deveres e responsabilizações dos médicos. Acerca da responsabilidade de tais profissionais, tema tão importante à sociedade como um todo, assinale a alternativa correta de acordo com aquele diploma normativo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º Causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência.

    Parágrafo único. A responsabilidade médica é sempre pessoal e não pode ser presumida. (letra a)

    Art. 4º Deixar de assumir a responsabilidade de qualquer ato profissional que tenha praticado ou indicado, ainda que solicitado ou consentido pelo paciente ou por seu representante legal. (letra b)

    Art. 8º Afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo temporariamente, sem deixar outro médico encarregado do atendimento de seus pacientes internados ou em estado grave. (letra c)

    Art. 13. Deixar de esclarecer o paciente sobre as determinantes sociais, ambientais ou profissionais de sua doença. (letra d)

    Art. 16. Intervir sobre o genoma humano com vista à sua modificação, exceto na terapia gênica, excluindo-se qualquer ação em células germinativas que resulte na modificação genética da descendência. (letra e)

  • Art. 16 - Intervir sobre o genoma humano com vista à sua modificação, exceto na terapia gênica, excluindo-se qualquer ação em células germinativa que resulte na modificação genética da descendência.

ID
1400251
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O processo eticoprofissional a que os médicos submetem-se tem normatização própria do âmbito do Conselho Federal de Medicina (CFM), a saber, a Resolução CFM n.º 1.897/2009. A respeito do procedimento disciplinar nela previsto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a - FALSA: Art. 2º A competência para apreciar e julgar infrações éticas é do Conselho Regional de Medicina que detenha a inscrição do médico, ao tempo da ocorrência do fato punível. § 1º No caso de a infração ética ter sido cometida em local onde o médico não possua inscrição, a sindicância e a instrução processual serão realizadas onde ocorreu o fato

    b - FALSA (apontada como gabarito [questão desatualizada]) - Art. 61. Decorridos 8 (oito) anos após o cumprimento da pena e sem que tenha sofrido qualquer outra penalidade ético-disciplinar, poderá o médico requerer sua reabilitação ao Conselho Regional de Medicina onde está inscrito, com a retirada dos apontamentos referentes a condenações anteriores. Parágrafo único. Exclui-se da concessão do benefício do caput deste artigo o médico punido com a pena de cassação do exercício profissional.

    c - FALSA - Art. 14. As partes poderão arrolar até 5 (cinco) testemunhas, qualificadas com nome e endereço

    d- FALSA - Art. 1º As sindicâncias e os processos ético-profissionais nos Conselhos de Medicina serão regidos por este Código e tramitarão em sigilo processual.

    e - FALSA - Art. 10 Do julgamento do relatório da sindicância, pela câmara específica de julgamento, poderá resultar: I - arquivamento fundamentado da denúncia; II - baixa em diligência ou pedido de vista dos autos por 30 (trinta) dias; III - aprovação de proposta de termo de ajustamento de conduta – TAC; IV - aprovação da proposta de conciliação; V - instauração do processo ético-profissional (PEP); VI - instauração do processo ético-profissional (PEP) cumulada com proposta de interdição cautelar; VII - instauração de procedimento administrativo para apurar doença incapacitante.

    OBS: Todos os artigos citados são da RESOLUÇÃO CFM nº 2.023/2013, que revogou a Resolução CFM n.º 1.897/2009. 

  •  [questão desatualizada]. Na verdade a letra b são 8 anos.


ID
1400254
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Resolução CFM n.º 1.753/2004, que dispõe sobre o Regimento Interno do Conselho Federal de Medicina (CFM), é essencial instrumento de consulta para os empregados do referido Conselho, disciplinando os procedimentos aplicáveis na rotina administrativa da entidade. A respeito do controle exercido pelo CFM sobre os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resolução 1998/2012

    A) Art. 51, I

    B) Art. 54

    C) Art. 49 (Correta)

    D) Art. Art. 53

    E) Art. 10, XVIII


ID
1403596
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da organização do Estado prevista na Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta letra "d". 

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.


  • a) Art. 34  e 35- A União intervem nos Estados, no DF e nos Municípios localizados em Território, quando couber. Os Estados intervem em seus Municípios. 

    b) A competência dos Estados são as chamadas remanescentes ou residuais. 

    c) Art. 29 - Lei Orgânica do Município > dois turnos > interstício mínimo de 10 dias > aprovação por 2/3

    d) Art. 18 §2

    e) Estados e Municípios

  • Estou utilizando o livro Direito Constitucional Esquematizado do Pedro Lenza e na página 175 que trata de Territórios Federais tem a seguinte informação: "É perfeitamente possível a criação de novos territórios federais que, com certeza, continuarão a ser mera autarquia, sem qualquer autonomia capaz de lhe atribuir a característica de ente federado".

    Por isso não marquei a alternativa "d" ...

    Alguém poderia me ajudar? 

  • Thais, a questão fala: Os territórios federais integram a União na qualidade de autarquia, dependendo de lei complementar para a sua transformação em estado.

    A questão esta certa, pois fala que um território é uma autarquia e para que se tornar ESTADO é por meio de lei complementar!

    Pessoal vamos prestar atenção no que fala a questão, o erro da nossa colega foi pura interpretação e atenção, o que nos atrapalha na hora da prova.

    bons estudos! 

  • Os territórios seguem os mesmo preceitos  do artigo 18, § °3 referentes ao Estado.

  • Organizando os comentários dos colegas abaixo para uma revisão futura (: 

    a) Para assegurar a integridade nacional, a União poderá intervir em municípios pertencentes aos estados da Federação brasileira. ERRADA

    Art. 34  e 35-

    A União intervem nos Estados, no DF e nos Municípios localizados em Território, quando couber.
    Os Estados intervem em seus Municípios. 

    __________________________________________________________________________________________________________

     b) As competências da União e dos estados, na Constituição Federal, são explícitas, e as competências dos municípios são implícitas, sendo, por isso, denominadas de remanescentes.ERRADA

    A competência dos Estados são as chamadas remanescentes ou residuais. 

    __________________________________________________________________________________________________________

     c) Os municípios são regidos por lei orgânica, que deve ser votada em dois turnos, respeitado o interstício mínimo, e aprovada pela maioria absoluta dos deputados municipais.ERRADA

    Art. 29 - Lei Orgânica do Município > dois turnos > interstício mínimo de 10 dias > aprovação por 2/3

    __________________________________________________________________________________________________________

     d) Os territórios federais integram a União na qualidade de autarquia, dependendo de lei complementar para a sua transformação em estado.CORRETA 

    § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar

    > Um território é uma autarquia e para se tornar ESTADO é por meio de lei complementar

    ​__________________________________________________________________________________________________________

     e) As competências legislativas atribuídas ao Distrito Federal limitam-se àquelas reservadas aos estados. ERRADA

    e Muncipios


ID
1403599
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O objeto do processo legislativo é a lei, compreendida em seu aspecto material e formal. A esse respeito e com relação ao processo legislativo constitucional, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 61 CF

    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    ...

  • Item "B" - correto.

    Item "D" - errado. Justificativa: Constituição Federal

    Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

  • Alternativa "e", errada. Justificativa:  Quem realiza a delegação é o Congresso Nacional. A delegação é efetivada por resolução, na qual conste o conteúdo juntamente com os termos do exercício desta atribuição.

  • Erro da C é a previsão do Artigo 62,§2o da CR" § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)"

    Ou seja, os impostos previstos nos artigos 153 e 154, podem ser majorados por MP. Logo, não são princípios e sim a constituição é que impede a majoração de impostos por medida provisória, ressalvado o que dispõe o artigo 62 da CF/88

  • Alternativa a - Art. 59, I, CF

    Alternativa b - Art. 61, §1º, II, a, CF

    Alternativa c - Art. 62, §2º, CF

    Alternativa d - Art. 66, caput, CF

    Alternativa e - Art. 68 §2º, CF

  • PESSOAL,  a "B" não estaria errada?

    afinal, o que é do presidente da republica é apenas a iniciativa de elei, visto que quem editará esta será o poder legislativo...

    Art. 61. CF

    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

  • LETRA E. Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

  • Alyne, concordo com você, acertei por achar a menos errada...

  • Art. 61 CF

    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    Questão fala que o Presidente da República, compete a edição de lei, porém, na verdade, cabe a iniciativa da lei e não a edição,

    passiva de anulação.

  • Letra (b)


    “É da iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo lei de criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração, bem como que disponha sobre regime jurídico e provimento de cargos dos servidores públicos. Afronta, na espécie, ao disposto no art. 61, § 1º, II, a e c, da Constituição de 1988, o qual se aplica aos Estados-membros, em razão do princípio da simetria.” (ADI 2.192, rel. min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 4-6-2008, Plenário, DJE de 20-6-2008.)

  • Questão deve ser anulada, o Presidente não tem competência para edição de lei nesse caso! Apenas iniciativa!

     

  • A) ERRADA. As emendas à CF estão compreendidas no Processo Legislativo Federal.
    B) CORRETA. 
    C) ERRADA. E possível instituir ou majorar impostos por meio de MP.
    D) ERRADA. Um projeto de lei será enviado ao Presidente da República para promulgação e sanção pela casa revisora. Somente volta para a casa iniciadora se houver modificação no texto.
    E) ERRADA. A competência para delegar é do Congresso Nacional, que fará mediante resolução.

  • “de iniciativa do Senado Federal após a aprovação na Casa Revisora, será necessariamente encaminhado ao presidente da República, para sanção, pelo próprio Senado

    Posso estar errado, mas se o projeto foi de iniciativa do Senado, após a aprovação na Casa Revisora ele jamais será encaminhado à sanção pelo próprio Senado, uma vez que é a Casa Revisora que o encaminha, estou certo?

    OBS: excluindo obviamente a hipótese em que é emendado na Câmara.


ID
1403602
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do Poder Judiciário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • art. 103 A § 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • A)ERRADA. Tribunais SUPERIORES

    B)ERRADA. Advogado não é por merecimento.

    C)CERTA. Comentário abaixo.

    D) ERRADA. 121. § 3º - São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoralsalvo as  que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança.

    E) ERRADA. Competência na lei de organização judiciaria 


    Fé.

  • O item C pode ter duas respostas, pois não são apenas os legitimados do art. 103. A exemplo do Defensor Público Federal da União. Dependerá do que a banca escolher como resposta, certa ou errada, é ponto de vista.


  • C) Art. 103-A, § 2º da CF cumulado com o art. 103, ambos da CF.

    Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 

    V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.


  • Questão muito mal formulada. A letra B está certa pela leitura do Art. 107 da CF e a letra confunde os termos competência com legitimidade.

    Conforme estabelece o artigo 107 da Constituição Federal, os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:


    I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;

    II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente.


  • Fique atento! Além do supracitado pelos colegas, justifica o erro da alternativa B quando afirma "recrutados na respectiva região", enquanto a CF art. 107, diz: recrutado, quando possível, na respectiva região.

  • Não entendo por que a letra a E está errada.

    Dispõe o art. 125, §1º, da CF que "a competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado".

    Por outro lado, há competência prevista na CF aos Tribunais de Justiça, como julgar juízes estaduais (art. 96, III, CF).

    Logo, pode-se afirmar que "os tribunais de justiça estaduais, em sentido contrário aos tribunais superiores, possuem competências explicitadas na Constituição Federal e nas respectivas constituições estaduais".

    A propósito, os tribunais superiores de fato não possuem competências explicitadas em constituições estaduais.

  • Pode-se esperar TUDO da Funiversa.

  • GABARITO: "C".

    A) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

    I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;

    II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C) Art. 103-A. § 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) Art. 121. § 3º - São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E) Art. 125. § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    ---

    Bons estudos!

  • Amigos, a alternativa "E" erra ao dizer que os tribunais superiores não têm sua competência explicitada na constituição.

  • por isso essa banca não existe mais

  • Oxi, qual o erro da E? Tribunais Superiores possuem competência explícitas nas constituições estaduais?????


ID
1403605
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O tempo é considerado fato jurídico natural que influencia a formação, o exercício e a perda de direitos. O instituto da prescrição está definido na legislação civil, a qual também disciplina a decadência. A respeito das formas de extinção de direitos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "C".

    A letra “a” está errada. Segundo o art. 204, §1°, CC, a interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros.

    A letra “b” está errada, pois a decadência é a perda do direito potestativo, enquanto a prescrição é a perda da pretensão jurídica; além disso, a decadência legal não pode ser renunciada nos termos do art. 209, CC.

    A letra “c” está certa, pois nos termos do art. 211, CC, “se a decadência for convencional,a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação”.

    A letra “d” está errada. A prescrição pode ser interrompida nas hipóteses do art. 202, CC. Já o prazo decadencial, em tese,não pode ser interrompido segundo o disposto no art. 207, CC. Além disso, não há qualquer previsão legal de que nas ações em que a União seja parte é incabível a interrupção da prescrição.

    A letra “e” está errada, pois determina o art. 192, CC que os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.


  • Complementando o final da alternativa A, em que a interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador. (Art. 204, §3°, CC)

  • péssima redação


ID
1403608
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Alaor, médico cirurgião, devido a um erro ocorrido durante cirurgia ortopédica, foi réu em uma ação de indenização por dano causado em Kátia, cujo pedido era o ressarcimento do erro médico no valor de R$ 500.000,00. Pedro, advogado de Alaor, perdeu o prazo da contestação por negligência, e Alaor foi condenado ao pagamento da quantia requerida por Kátia. Sentindo-se injustiçado, Alaor ingressou com uma ação de indenização por danos morais em face de Pedro, com fundamento na perda de uma chance. Em relação à situação hipotética apresentada, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “A”.

    Atualmente, com a constante evolução da nossa sociedade é inconcebível a adoção da “teoria da irresponsabilidade do advogado” pelos erros cometidos no exercício de suas atividades profissionais, tendo em vista que ocasionaria danos aos seus clientes sem qualquer medida punitiva aos transgressores. É inaceitável o exercício da advocacia com a prática de erros irrecusáveis, como a perda de prazos judiciais (no caso concreto a contestação).

    Assim,deve o advogado ser responsabilizado pelos danos sofridos pelo cliente na medida em que esteja evidenciada a relação de causalidade entre a omissão e o dano, ou seja, este último (dano) deve,necessariamente, decorrer da falha cometida pelo profissional da advocacia. A responsabilidade civil do advogado, profissional liberal, nos casos denominados de perda de uma chance, é um tema que ainda não encontra consenso na doutrina e na jurisprudência de nossos tribunais. No entanto, verifica-se que boa parte da doutrina e dos tribunais pátrios tem aplicado a teoria da responsabilidade civil pela perda de uma chance.

    Um advogado deverá esforçar-se para que a causa que possua sob sua responsabilidade caminhe nos ditames legais, atuando de forma eficiente e diligente na defesa de seu cliente, de modo que não poderá ser responsabilizado se vier a perder a demanda, salvo se o insucesso seja oriundo de culpa sua. No entanto o advogado é obrigado a defender o seu cliente com o máximo de atenção, técnica, prudência e zelo, devendo utilizar-se de toda a sua capacidade profissional na defesa da causa, embora não se obrigue pelo resultado da ação, vez que assume uma obrigação de meio. Assim, não se lhe pode imputar obrigação de reparar o valor que decorreria ou estaria ligado ao resultado da causa principal que Kátia moveu no valor de R$ 500 mil.

    Cabe ao juiz analisar detalhadamente cada caso concreto para evidenciar as situações que ensejam a responsabilidade do advogado pela perda de uma chance, devendo sempre aplicar os princípios constitucionais implícitos da razoabilidade e da proporcionalidade para, com base na lei, doutrina e jurisprudência, fazer um juízo de probabilidade do resultado dos julgamentos. Para a devida atribuição da condenação indenizatória, deve o juiz analisar as chances que efetivamente foram perdidas com a má atuação do advogado. A indenização devida ao cliente prejudicado deve corresponder apenas a perda da chance de ver sua pretensão reexaminada e não o valor da perda da causa (no caso de R$ 500 mil). Quando há perda de uma chance, o que se deve indenizar é a perda da oportunidade, ou seja, indeniza-se, por exemplo, a perda da possibilidade deter o recurso reexaminado por outro órgão jurisdicional capaz de reformar a decisão prejudicial ao cliente, e não a vantagem perdida.

    Apurando, portanto, o magistrado que houve o evento culposo e ilícito, bem como evidenciado que haveria uma chanceou probabilidade do cliente ter a pretensão modificada em seu favor, deve arbitrar uma indenização correspondente à chance perdida.

    OBSERVAÇÃO: este texto é um resumo do excelente artigo publicado no site ambitojuridico.com.br de autoria de Raphael Leite Guedes: “A responsabilidade civil do advogado pela perda de uma chance”. Quem se interessar pelo tema recomendo a leitura integral do artigo.




  • Resposta: letra "a"

    O que é a teoria da perda de uma chance? Trata-se de teoria inspirada na doutrina francesa (perte d’une chance).

    Segundo esta teoria, se alguém, praticando um ato ilícito, faz com que outra pessoa perca uma oportunidade de obter uma vantagem ou de evitar um prejuízo, esta conduta enseja indenização pelos danos causados. Em outras palavras, o autor do ato ilícito, com a sua conduta, faz com que a vítima perca a oportunidade de obter uma situação futura melhor.

    A teoria da perda de uma chance é adotada no Brasil? SIM, esta teoria é aplicada pelo STJ que exige, no entanto, que o dano sejaREAL, ATUAL e CERTO, dentro de um juízo de probabilidade, e não mera possibilidade, porquanto o dano potencial ou incerto, no espectro da responsabilidade civil, em regra, não é indenizável (REsp 1.104.665-RS, Rel. Min. Massami Uyeda, julgado em 9/6/2009). Em outros julgados, fala-se que a chance perdida deve ser REAL e SÉRIA, que proporcione ao lesado efetivas condições pessoais de concorrer à situação futura esperada". (AgRg no REsp 1220911/RS, Segunda Turma, julgado em 17/03/2011)

    http://www.dizerodireito.com.br/2013/07/teoria-da-perda-de-uma-chance.html

  • Salve, salve Guerreiros (as)!

    Faltam apenas 13 dias para a prova de Delegado da PC/DF, que será aplicada pela CARRASCA banca FUNIVERSA.

    Bom, cuidado que em suas provas a banca nem sempre segue o STJ ou STF, adotando também julgados monocráticos TJDF:

    "A desídia do advogado que deixou de promover a ação judicial para a qual foi contratado caracteriza a perda de uma chance, ensejando indenização por danos morais. A autora contratou o advogado para que ele a representasse em uma ação trabalhista. Houve, então, por parte deste, uma série de erros na condução dos interesses jurídicos da contratante, que culminaram na prescrição da pretensão das verbas trabalhistas. A Turma, por maioria, entendeu pela aplicabilidade da teoria da perda de uma chance, pois, a partir da negligência do patrono, subtraiu-se da autora uma oportunidade real de ganho patrimonial, haja vista a grande probabilidade de êxito. Acrescentou, ainda, a incidência do dano moral, por não ser possível equiparar o sentimento de frustração da autora em relação à perda de um prazo processual a um mero aborrecimento do dia a dia. No voto minoritário, no entanto, o Desembargador afastou a incidência do dano moral, pois considerou tratar-se de mero dissabor, sem ofensa aos direitos da personalidade e sem interferência no comportamento psicológico da autora".


    Lembre-se de que serão 100 questões (500 itens) para serem resolvidos em somente 4 horas.

    Fonte: Beabá do Concurso


  • Porque deveriam ser indenizados os danos de natureza moral (conforme letra A), ao invés dos danos de natureza material (R$ 500.000,00 + honorários advocatícios + custas processuais)?

  • Jorge Henrique, o dano material se configura quando há relação direta com o fato, p.ex., quando você sofre uma batida de carro. Além disso, o processo estava em curso, e o objeto da ação de indenização é a perda da chance de defesa, mesmo que, indiretamente, tenha reflexo no montante da condenação.

  • A chance de êxito deve ser real, não bastando, para fins de responsabilidade civil, que o advogado tenha perdido o prazo. Discordo do gabarito.


ID
1403611
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Código Civil, ao disciplinar matérias relativas às pessoas físicas e jurídicas, contempla e regula as relações jurídicas referentes às coisas suscetíveis de apropriação pelo homem, ou seja, os direitos reais. Em relação a esses direitos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Trago aresto antigo do STJ que, salvo melhor juízo, ainda é plenamente válido para o caso:

    Embargos de terceiro. Direito real de habitação. Art. 1.611, § 2º, do Código Civil de 1916. Usufruto. Renúncia do usufruto: repercussão no direito real de habitação. Registro imobiliário do direito real de habitação. Precedentes da Corte.

    1. A renúncia ao usufruto não alcança o direito real de habitação, que decorre de lei e se destina a proteger o cônjuge sobrevivente mantendo-o no imóvel destinado à residência da família.

    2. O direito real de habitação não exige o registro imobiliário.

    3. Recurso especial conhecido e provido.

    (REsp 565.820/PR, Rel. Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/09/2004, DJ 14/03/2005, . 323)


  • ALÍNEA "A" (ERRADA) - "Se o indivíduo ocupou irregularmente um bem público, ele terá que ser retirado do local e não receberá indenização pelas acessões feitas nem terá direito à retenção pelas benfeitorias realizadas, mesmo que ele estivesse de boa-fé. Isso porque a ocupação irregular de bem público não pode ser classificada como posse. Trata-se de mera detenção, possuindo, portanto, natureza precária, não sendo protegida juridicamente. (...) ainda que as benfeitorias tenham sido realizadas de boa-fé. STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp 1.470.182-RN, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 4/11/2014 (Info 551)


    ALÍNEA "B" (ERRADA) - Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão DEPOIS de cessar a violência ou a clandestinidade.


    ALÍNEA "C" (ERRADA) - Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor. P.ú. Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo, e, se não o encontrar, entregará a coisa achada à autoridade competente.

    Art. 1.237. Decorridos 60 dias da divulgação da notícia pela imprensa, ou do edital, não se apresentando quem comprove a propriedade sobre a coisa, será esta vendida em hasta pública e, deduzidas do preço as despesas, mais a recompensa do descobridor, pertencerá o remanescente ao Município em cuja circunscrição se deparou o objeto perdido.


    ALÍNEA "D" (ERRADA) - Não existe exceção. Detenção não se transforma em posse para fins de usucapião. 

    Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. 

    Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão DEPOIS de cessar a violência ou a clandestinidade.


    ALÍNEA "E" (CORRETA) - Art. 1.410. O usufruto extingue-se, cancelando-se o registro no Cartório de Registro de Imóveis: I - pela renúncia ou morte do usufrutuário (...).

    Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.


ID
1403614
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A atuação jurisdicional do Estado visa, entre outros objetivos, pacificar os conflitos sociais, respeitando os limites da jurisdição, delineados pelas regras de competência dos órgãos do Poder Judiciário. Acerca da competência, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O candidato - para solucionar tal assertiva com acerto - deveria ter conhecimento da jurisprudência do STJ em um julgamento de REsp.; que tratava justamente de mandado de Segurança Coletivo - senão vejamos:

    PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO. AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DOS ASSOCIADOS.DISPENSÁVEL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 266/STF. AGRAVO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

    1. Consoante entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em mandado de segurança coletivo, dispensa-se a autorização expressa ou a relação nominal dos associados substituídos, uma vez que as associações atuam em regime de substituição processual autônoma.

    2. "Não cabe mandado de segurança contra lei em tese" (Súmula 266/STF).

    3. Agravo regimental conhecido e parcialmente provido para afastar a obrigatoriedade de autorização expressa ou a relação nominal dos associados no caso de mandado de segurança coletivo (AgRg no RMS 15.854/SP, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 29/09/2009, DJe 03/11/2009).

    Assertiva correta: A

  • B) a ação civil pública poderá ser proposta, indistintamente, perante qualquer dos foros que alberguem, em sua competência territorial, as localidades em que praticada a conduta lesiva (ou a ameaça de lesão), uma vez que, nas circunstâncias aventadas (dano regional e dano nacional), dois ou mais foros se acham tocados pelos efeitos concretos (ou pela ameaça) do comportamento ilícito impugnado na ACP, sendo cada um deles, por isso mesmo, competente para resolver a controvérsia (Lei 7.347/85, art. 2º). Portanto, a competência é concorrente.

    C) TRF - 5 Agravo de Instrumento 65808 PE. Data de publicação: 25/09/2006

    Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ANVISAFALTA DE INTERESSE DA ANVISA PARA ATUAR NA LIDE. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. 1. O Juízo "a quo" reconheceu a incompetência da Justiça Federal para conhecer da lide, em face da ausência de interesse expressada pela ANVISA, declinando da competência em favor da Justiça Estadual. 2. A ANVISA, devidamente intimada, ratificou a falta de interesse na lide. Resta demonstrada a competência da Justiça Estadual para conhecer da lide. Agravo de instrumento improvido. 

  • Questão já explicada pelos colegas, mas a título de enriquecimento vale citar:

    Legitimados

    Lei 12.016, art. 21.  O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial.


    CF, artigo 5o., inciso LXX - O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;


    Posição STF

    DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO. INEXISTÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. LIMITES TERRITORIAIS DA COISA JULGADA: AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. RELAÇÃO NOMINAL DOS ASSOCIADOS, COM RESPECTIVOS DOMICÍLIOS, PREVISTA NA LEI N. 9.494/1997: INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES. JULGADO RECORRIDO HARMÔNICO COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. (RE 832689, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, julgado em 22/02/2015, publicado em DJe-036 DIVULG 24/02/2015 PUBLIC 25/02/2015)

    Sucesso, moçada!
  • Alguém poderia explicar os erros das letras C e D?

  • Alternativa "D": Lei 7.347/85, Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.

  • E) 

    Neste sentido, STF/AO 859 QO / AP - Julgamento em 11/10/2001:

    EMENTA:

    AÇAO ORIGINÁRIA. QUESTAO DE ORDEM. AÇAO POPULAR. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: NAO-OCORRÊNCIA. PRECEDENTES.

    1. A competência para julgar ação popular contra ato de qualquer autoridade, até mesmo do Presidente da República, é, via de regra, do juízo competente de primeiro grau . Precedentes.


ID
1403617
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito de mandado de segurança proposto pelo Conselho Federal de Medicina em face de ato de ministro de Estado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.016/09 (Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras providências)

    Art. 8º - Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 3 (três) dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem.

    desse modo - ficou evidenciado neste caso - que a banca optou pela letra da lei para testar o conhecimento do candidato.
    Assertiva correta: d (errei a assertiva supra por entender que a alternativa 'a' estivesse dentro da literalidade da referida lei).
  • "A" erradaPoderá ser renovado o pedido do mandado de segurança, desde que dentro do prazo decadencial, não constituindo impedimento a apreciação do mérito.

    "Art. 6o  A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições. 

    § 6o  O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito"

    "B" errada: Com o objetivo de atender aos princípios do contraditório e ampla defesa, caberá ao juiz notificar o coator para apresentar as informações, no prazo máximo de quinze dias, a contar do despacho inicial.

    A autoridade coatora dispõe do prazo de 10 dias (e não 15) para prestar suas informações (lei 12.016, art. 7º, I).

    Art. 10.  A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração. 

    "C" errada: Caberá recurso de apelação da decisão que indefere a petição inicial do mandado de segurança proferida por juiz de primeiro grau ou relator, em caso de competência originária do tribunal

    § 1o  Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá apelação e, quando a competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um dos tribunais, DO ATO DO RELATOR CABERÁ AGRAVO para o órgão competente do tribunal que integre. .

    "E" errada: "Em razão da importância do objeto tutelado no mandado de segurança, o litisconsorte ativo tem seu ingresso permitido a qualquer tempo, desde que a sentença não tenha sido prolatada".

    § 2o  O ingresso de litisconsorte ativo NÃO será admitido após o despacho da petição inicial.

  • Gab. D

    A - O pedido pode ser renovado, todavia, exige-se que não tenha havido decisão de mérito no MS.

    B - Prazo é de 10 dias.

    C - Do Indeferimento da inicial cabe: 1 - Apelação (1º grau); 2 - Agravo - 5 dias (Tribunal) 

    D - CORRETA - art. 8º, Lei 12016/09

    E - Só cabe litisconsorte até o DESPACHO DA PETIÇÃO INICIAL.
  • Estranha essas questão já que na Lei, em seu Art. 8ª, afirma que a caducidade ou perempção será decretada se a parte deixar de promover diligências necessárias por mais de 3 dias ÚTEIS e na questão só fala em 3 DIAS (não possui o termo "úteis"). Acredito que fosse passível de anulação. 


ID
1403620
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Suponha que o Conselho Federal de Medicina tenha ingressado com uma medida para liberar a venda de remédios para emagrecer; em razão da urgência, questiona-se sobre a possibilidade de o juiz conceder, de ofício, medida cautelar. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa (B) é a resposta

  • Dr. Rodrigo Frantz Becker

    Advogado da União

             Discute-se na doutrina se a concessão de medida cautelar pode ser realizada de ofício pelo juiz, sem requerimento da parte interessada.

             Toda a discussão gira em torno do art. 797, que assim dispõe:

                                     Art. 797. Só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, determinará o juiz medidas cautelares sem a audiência das partes.

             É certo que o juiz poderá conceder medidas cautelares no bojo do processo cautelar ou, então, dentro do processo de conhecimento ou de execução. Da mesma forma, é fora de dúvida que o juiz pode conceder medida cautelar diversa daquela que foi requerida pela parte (fungibilidade), de acordo com o art. 798 do CPC.
    Todavia, a questão é mais polêmica na doutrina quando se pretende definir se pode o juiz conceder tais medidas cautelares, mesmo sem pedido da parte (de ofício).
             A medida cautelar será deferida sempre no âmbito de um processo, seja ela preparatória ou incidental. Normalmente será resultado de um processo cautelar, mas nada impede que tal medida seja deferida dentro de outro processo de conhecimento ou executivo.
             Parte da doutrina entende que não há processo cautelar de ofício, mas pode haver medida cautelar de ofício, de acordo com o art. 797 do CPC. Instaurado o processo por iniciativa da parte (já que é vedado ao juiz prestar jurisdição sem provocação do interessado), poderá o juiz conceder medidas cautelares de ofício.
             De acordo com Humberto Theodoro Júnior, o deferimento de medida cautelar de ofício é excepcional e limita-se aos casos previstos na lei processual de regência. Cita ele como exemplos de hipóteses legais autorizadoras do deferimento de medidas cautelares de ofício, o caso do arresto em execução (art. 653 do CPC), a exigência de prestação de caução na execução provisória (art. 475-O do CPC), a exigência de caução como condição para o deferimento de liminares cautelares inaudita altera parte (art. 804 do CPC), e a reserva de quinhão em inventário e o sobrestamento do julgamento da partilha na pendência de impugnação à qualidade de herdeiro (artigos 1000 e 1001 do CPC)1.


    http://amadvogados.com.br/am/index.php/pt/publicacoes/a-concessao-de-oficio-da-medida-cautelar

  • A banca errou em colocar esse assunto numa questão objetiva. O assunto é polêmico. Acredito que o gabarito deveria ser a letra e)

    A legislação processual prevê expressamente as hipóteses de cabimento da medida cautelar a ser concedida de ofício.

    Vejam que o Art. 797. se encaixa perfeitamente ao enunciado da letra e). Art. 797. Só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, determinará o juiz medidas cautelares sem a audiência das partes. 

    Contudo a banca considerou como correta a letra 

    Sendo o fato justificador da medida cautelar de conhecimento da parte interessada, a princípio, torna-se impossível sua concessão.

  • Alternativa A) A excepcionalidade da situação pode justificar a concessão de uma medida cautelar, mas não a instauração do processo, haja vista que o pedido deve ser formulado com base nos fundamentos da ação. Assertiva incorreta.
    Alternativa B) A concessão da medida cautelar, de ofício, é uma exceção (art. 797, CPC/73), razão pela qual deve ser requerida pela parte quando o direito ameaçado e a urgência de sua tutela forem de seu inteiro conhecimento. Assertiva correta.
    Alternativa C) A presença de fumus boni iuris e de periculum in mora são requisitos para a concessão de medida liminar, não podendo ser qualquer deles dispensado. Assertiva incorreta.
    Alternativa D) A lei prevê a concessão de medidas cautelares, de ofício, pelo juiz, em situações excepcionais. Podendo ser concedidas de ofício, nesses casos, não se exige que o conhecimento da probabilidade do direito e da urgência da tutela sejam alegados pela parte interessada. Assertiva incorreta.
    Alternativa E) Apesar de a afirmativa ter sido considerada incorreta pela banca examinadora, entendemos que a legislação processual prevê, sim, de forma expressa, algumas situações em que se admite a concessão de medida cautelar, de ofício, pelo juiz. É o caso, por exemplo, do art. 804, do CPC/73, senão vejamos: “É lícito ao juiz conceder liminarmente ou após justificação prévia a medida cautelar, sem ouvir o réu, quando verificar que este, sendo citado, poderá torná-la ineficaz; caso em que poderá determinar que o requerente preste caução real ou fidejussória de ressarcir os danos que o requerido possa vir a sofrer".

ID
1403623
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca de constituição, suspensão da exigibilidade e extinção do crédito tributário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 172 do CTN. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:

      I - à situação econômica do sujeito passivo;

      II - ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato;

      III - à diminuta importância do crédito tributário;

      IV - a considerações de eqüidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso;

      V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.

      Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.

     Art. 125 do CTN. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:

      I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

      II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

      III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.


  • Justificativa do item "E" - Correto:

    STJ

    TRIBUTÁRIO. ICMS. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO FISCAL, POR SUPERVENIÊNCIA DA LEI ESTADUAL N°  9.954/98. REMISSÃO DO DÉBITO FISCAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DESCABIMENTO.
    1.  É cediço na jurisprudência das Turmas de Direito Público do STJ que: "Execução fiscal legitimada pela legislação vigente na data do respectivo ajuizamento. Superveniente remissão do crédito tributário. Honorários de advogado indevidos: a) pelo credor, porque, à época da propositura, a ação tinha causa justificada; b) pelo devedor, porque o processo foi extinto sem a caracterização da sucumbência. Recurso especial conhecido e provido, em parte." (REsp 90.609/SP, 2ª Turma, Rel. Min. Ari Pargendler, DJ 19.04.1999);
    "Tratando-se de execução fiscal ajuizada antes do advento da Lei 8.198/92, que concedeu remissão parcial do débito, elidindo a presunção de liquidez e certeza da certidão da dívida ativa, não há que se falar em condenação em honorários advocatícios, por isso que nem o Estado deu causa injustificada à demanda, nem se caracterizou a sucumbência, já que houve extinção do feito." (REsp 167.479 / SP, 2ª Turma, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins, DJ 07.08.2000) 2.  In casu, verifica-se a certeza e a liquidez dos créditos inscritos em dívida ativa, ensejadores da propositura da ação executiva pela Fazenda Estadual.
    3.  O advento da Lei Estadual n° 9.954/98, que concedeu remissão dos débitos ajuizados até dezembro de 1997 e inferiores a 100 UFESP's, esvaziou o interesse processual da  Fazenda, impondo-lhe pleitear a extinção da execução fiscal em tela, o que não caracteriza mera desistência da ação, ensejadora de sucumbência.
    4.  Recurso Especial provido.
    (REsp 726.748/SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/03/2006, DJ 20/03/2006, p. 204)

  • Letra A - ERRADA. A anistia pode ser concedida APÓS a infração e ANTES do lançamento da penalidade pecuniária, pois SE O CRÉDITO JÁ ESTÁ CONSTITUÍDO, A DISPENSA SOMENTE PODE SER REALIZADA POR REMISSÃO.


  • Alguem poderia me explicar qual e o erro da letra b, por favor?

  • Letra D, esta errada porque nao há a extinacao do credito tributario, mas sim a suspensao da exigibilidade, conforme art. 151, VI CTN

  • A) art. 180, "caput", CTN; B) art. 147, CTN - essa alternativa está errada, porque não é necessario o lançamento de olficio da administração nos casos de lançamento por declaração do contribuinte; C e D) art. 151, VI, CTN - o caso da questão não é situação de execução fiscal, pois houve o parcelamneto do credito fisacal que promoveu a suspensão de sua exigencia.

  • Na isenção e na anistia existe uma situação definida em lei como hipótese de incidência, o fato gerador ocorre, mas o crédito tributário não chega a se constituir pelo lançamento.

  • C) EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. QUITAÇÃO PARCIAL DA DÍVIDA POR MEIO DE COMPENSAÇÃO. PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO PELO SALDO REMANESCENTE. INEXISTÊNCIA DE NULIDADE DA CDA. (...)  6- A existência de pagamento parcial não tem o condão de exigir a realização de novo lançamento fiscal, visto que aquele não ataca os fundamentos de validade e existência (certeza) do crédito exequendo. Na verdade, o pagamento, em parte, da dívida fiscal consubstanciada na CDA em questão não afeta a sua liquidez, até porque, no caso em tela, é possível apurar-se o saldo devedor, como já foi feito. Ademais, nos termos do art. 2º, § 8º, da Lei nº 6.830/80, é possível a substituição da CDA até a sentença, permitindo-se o regular prosseguimento da execução fiscal. 7- Conforme consta da sentença recorrida, "ainda que o título executivo apresente um dispositivo legal não aplicável ao caso concreto, como bem salientado pela Fazenda Nacional em sua impugnação, este não é o único dispositivo que fundamenta a imposição de multa por meio de auto de infração em razão da não apresentação de documento pelo contribuinte à administração tributária, como se lê da CDA (fl. 10 do executivo). 8- No caso, a CDA atende aos requisitos previstos nos artigos 202 do CTN e 2º da Lei nº 6.830/80: a) nome do devedor; b) período da dívida; c) número do processo administrativo; d) valor da multa e juros; e) valor da dívida; f) fundamento legal da cobrança do crédito (indicação de vários dispositivos legais além do Decreto-lei nº 1.680/79), a fim de possibilitar ao sujeito passivo o exercício de seu direito constitucional à ampla defesa e ao contraditório. 9- Apelações improvidas.

    (TRF-2 - AC: 200951015013705  , Relator: Desembargador Federal LUIZ ANTONIO SOARES, Data de Julgamento: 20/05/2014, QUARTA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicação: 29/05/2014).


  • Acredito que no lançamento por declaração o crédito torna-se  líquido, certo e exigível pela própria declaração do contribuinte, não sendo necessário o lançamento de ofício. Quanto a erros contidos na declaração, deverá ser feita uma revisão de ofício, que não possui de função de constituir o crédito, uma vez que esse é constituído pelo próprio lançamento por declaração, mas apenas de revisa-lo. (147, §2º)


    Bom, eu interpretei dessa forma, mas caso haja algum equívoco, por favor, me corrijam.

  • Acredito que a B não tem erro...questão deveria ter sido anulada.

    ..

    ''Súmula 436: A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.''

    ..

    Então, com relação ao que o contribuinte declarou, foi efetuado o "lançamento". Para o restante, a autoridade deverá proceder com o lançamento, sob pena de decadência. Não existe erro na alternativa B, ao meu ver!

  • b) errada. art.147, CTN – No caso do lançamento por homologação não é necessário o lançamento de ofício da administração só em caso de erro com retificação de ofício. c) errada. Art.151, VI, CTN - Na questão houve o parcelamento do crédito fiscal que promoveu a suspensão de sua exigência. d) errada. CTN, art.155-A. O pagamento do montante das parcelas não garante a extinção do crédito tributário pois salvo disposição de lei em contrário o parcelamento não exclui a incidência de juros e multas.

  • O erro da B consite em dizer que o tributo declarado e pago a menor precisa ser lançado de ofício, quando na verdade, de acordo com a Súmula 436 do STJ ("A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência .") dispensa o lançamento de ofício. O crédito já está constituído (não definitivamente), restanto a inscrição da dívida ativa e posterior execução fiscal (EF).

    Exemplo 1: Imposto de Renda de 20 mil, dividido em 4x no ano, contribuinte só paga 2 parcelas, portanto cabe a RFB promover a EF de 10 mil. Não precisa lançar de ofício. IMPOSTO DECLARADO E PAGO A MENOR

    Exemplo 2: Imposto de Renda de 20 mil, dividido em 4x no ano, contribuinte só paga 2 parcelas. Não declara rendimentos que enseja 10.000 de IR. Logo promove a EF de 10 mil (valor declarado e não pago) e lança de ofício 10.000 referentes aos valores não declarados, bem como multa. IMPOSTO DECLARADO E PAGO A MENOR e IMPOSTO NÃO DECLARADO


ID
1403626
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação à responsabilidade tributária, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 132 do CTN. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

      Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

  • Letra B, o erro é "sem aquisicao do fundo de comercio". Art. 133 CTN.

    Na letra C, só responde o socio se agir com excesso de poder, infracao de lei, contrato socialou estatuto. Art. 135, III do CTN. 

  • A letra C tambem tem a ver com a sumula 430 do STJ.

  • Alguem saberia comentar os erros das alternativas d e "e"?

  • acredito que o erro da letra e, esteja quando fala que "tal responsabilidade não admite prova em contrário."

    uma vez que o artigo Art. 138.explica:

    A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    por isso não marquei tal assertiva, mas o parágrafo primeiro deste mesmo artigo aduz que não se considera a denúncia após o início de qualquer procedimento administrativo. E como no final da questão está escrito "máxime em função da conclusão do procedimento administrativo fiscal que constatou a inadimplência da empresa." fez eu ficar um pouco em dúvida.


  • Mesmas justificativas da alternativa C já postas.


  • D) Importante ressaltar que o art. 135, III do CTN prevê responsabilidade dos sócios desde que tenham poderes de gerência ou direção da sociedade, visto que a responsabilidade decorre do poder de gerência, não da qualidade de ser sócio.(...)Como o art. 135 prevê a possibilidade de haver responsabilidade dos representantes legais, conclui-se que apenas o sócio-gerente pode ser responsabilizado, excluindo-se o sócio não-gerente, que não tem poderes de decisão na empresa. De fato, o sócio não gerente não pode arcar com a responsabilidade tributária, visto que não tem poder para praticar atos geradores de responsabilidade. (...) Correto o entendimento que, em caso de redirecionamento da execução contra o sócio, tenha a Fazenda o ônus de provar o cometimento de circunstância autorizadora de responsabilidade pessoal, antes que o redirecionamento seja deferido. Ressalte-se que a prova deve ser feita previamente pela Fazenda antes do redirecionamento, sob pena de infração á lei, visto que o art. 135 permite a execução do responsável tributário, e não do sócio. O sócio só se transforma em responsável tributário após a prova de cometimento de ato ilícito, e por isto, a execução só pode ser redirecionada contra ele após a produção desta prova. Ajuizar ação contra o sócio, pura e simplesmente, é infringir o art. 135, visto que este não autoriza execução contra sócio, só autoriza execução contra o responsável tributário. 

    Pertinente a reflexão sobre ser possível ou não o redirecionamento de execução contra sócio cujo nome não conste na Certidão de dívida ativa, visto que o art. 202 do CTN preceitua que o nome dos executados e co-obrigado deve constar da CDA, sob pena de sua nulidade. O melhor entendimento é no sentido da necessidade da Fazenda substituir a CDA para fazer incluir o nome do sócio, após provar a sua responsabilidade tributária, sendo que a substituição é autorizada pela Lei 6830/80, no art. 2º, § 8º, sempre assegurando ao executado o prazo para Embargos.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/17694/a-responsabilidade-tributaria-dos-socios-da-pessoa-juridica-em-execucoes-fiscais#ixzz3ZSdd75Kd

  • E ) A responsabilidade tributária não pode ser apoiada em uma presunção, mas somente em provas concretas, cujo ônus é de quem as alega, da Fazenda Pública, seja no processo administrativo ou no processo judicial, mas sempre antes de se proceder a citação do sócio no executivo fiscal.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/17694/a-responsabilidade-tributaria-dos-socios-da-pessoa-juridica-em-execucoes-fiscais#ixzz3ZShvmwj1

  • Correta letra "A". Art. 132, parágrafo único, CTN. (como exposto pelo colega Shadow). 

     a) Se uma empresa foi substituída por outra no mesmo local, com a mesma atividade comercial, mas com diversa razão social, e se o sócio-administrador da substituída passou a ocupar a gerência da nova empresa, então, a nova empresa é responsável por sucessão pelos débitos tributários da sucedida. 

    Art. 132 do CTN.(...)

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.



ID
1403629
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considere que foi editada lei municipal que institui o pagamento de valores determinados para o custeio de conservação e manutenção das vias públicas. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A questão aponta a letra 'd' como gabarito, mas acho estranho, já que imposto é tributo tem por fato gerador uma situação relativa à vida do contribuinte, à sua atividade ou a seu patrimônio, isto é, independente de qualquer atividade estatal específica:


    Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    Assim, imposto é tributo não vinculado à atividade estatal, o que o torna atrelável à atividade do particular, ou seja, ao âmbito privado do contribuinte, tanto que incidem sobre rendimentos, patrimônio, circulação de bens e mercadorias...

    Alguém consegue esclarecer?

  • “Taxa de Conservação e Manutenção das Vias Públicas. Inconstitucionalidade incidental. Acórdão que declarou a inconstitucionalidade de lei que instituiu a cobrança de Taxa de Conservação e Manutenção das Vias Públicas, por afronta ao disposto no art. 145, II, da CF. Entendimento firmado pelo STF no sentido de que a base de cálculo é ‘própria de imposto e não de taxa por serviços específicos e divisíveis postos à disposição do seu contribuinte’ e ‘não tendo o Município – uma vez que, em matéria de impostos, a competência é da União – competência para criar tributos outros que não os que a Constituição lhe atribui, o imposto dissimulado pela taxa é inconstitucional (RE 121.617)’.” (RE 293.536, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 7-3-2002, Plenário, DJ de 17-5-2002.)

  • Ora, e não poderia ser custeada por CONTRIBUIÇÃO? A exemplo da COSIP, que também custeia serviço indivisível!

  • Let a sua colocação está correta, impossível de esclarecer mais....


  • em suma essa questão não apresenta assertiva correta ?

  • Não poderia ser contribuição pq o município não é competente para tanto. A única cont. especial que é de competência do Município é  COSIP, por expressa previsão constitucional.

  • Respeito e compreendo o ponto de vista de Delta Let, mas acho q se formos nessa linha de raciocínio então impostos nao poderiam custear a educação ou a saúde por exemplo, pois tbm ocorre a prestação de serviços por conta do Estado. Acontece que o imposto custeia atividades genéricas do Estado, inclusive, custeando aquilo que nao for específico ou divisível. O FG do imposto nada tem a ver com a atividades genéricas às quais seu produto é  utilizado. Ele não está atrelado a uma contraprestação especíica, como ocorre com a taxa. Por isso acho o gabarito correto.


ID
1403632
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Com relação à evolução da legislação ambiental brasileira, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Agora temos que saber as legislações do Brasil colônia ..... Então tah....
    .A) Errada, havia uma  preocupação meramente econômica com o meio ambiente,. Das Ordenações Manuelinas, em matéria de proteção ambiental, podemos destacar o livro V , que no título LXXXIII proibia a caça de perdizes, lebres e coelhos com rede, e no título “C” tipificava o corte de árvores frutíferas como crime. Dois aspectos interessantes nessa legislação,  destacado em termos conservacionistas: a noção de zoneamento ambiental, quando vedava a caça em determinados lugares; e a noção de reparação do dano ecológico, quando se atribuía às árvores frutíferas abatidas.

    B). O primeiro Código Criminal de 1830 tipificou como crime o corte ilegal de madeira e a lei nº 601/1850 discriminou a ocupação do solo no que diz respeito a ilícitos como desmatamentos e incêndios criminosos. Fé
  • Colega Bruno, agradeço as suas explicações, m e gostaria de pedir, se fosse possível, que vc citasse as fontes. Valeu.

  • Outra informação relevante:
    A constitucionalização da proteção ambiental de forma específica e global só ocorreu na Constituição de 88.

  • Essa Funiversa...

  • questão absurda...

  • O primeiro Código Criminal (1830) penalizava o corte ilegal de madeiras. A lei 601, de 18 de setembro de 1850, inovava significamente no uso do solo, disciplinando a ocupação do território, atenta as invasões, aos desmatamentos e aos incêndios criminosos, entre outros ílicitos. (Milaré, 2013)

  • vou te falar, viu...

     

  • Saca..

  • O primeiro Código Criminal de 1830 tipificou como crime o corte ilegal de madeira e a lei nº 601/1850 discriminou a ocupação do solo no que diz respeito a ilícitos como desmatamentos e incêndios criminosos.

    Na prática só eram punidos aqueles que de alguma forme prejudicassem os interesses da Cora ou dos latifundiários ou grandes comerciantes.

    Com a proclamação da República a falta de interesse pela questão ambiental permaneceu e talvez até tenha se acentuado.

    Durval Salge Jr. ressalta que sob o aspecto jurídico a preocupação com o meio ambiente sequer existia, tanto no período colonial quanto no imperial e republicano

    Nessa fase ainda não existe de fato uma preocupação com o meio ambiente, a não ser por alguns dispositivos isolados cujo objetivo seria a proteção de alguns recursos naturais específicos como o pau-brasil e outros. Tais restrições se limitavam à preservação de um ou outro elemento da natureza, destacando sempre a importância botância ou estética ou o direito de propriedade.

  • #Aprofundando - FASES DE PRODUÇÃO LEGISLATIVA:

    No Brasil, podemos dividir a produção legislativa em três fases (ANTONIO HERMAN DE VASCONCELOS BENJAMIN):

    ·        1ª fase - Descobrimento do Brasil (1500) até segunda metade do Século XX (exploração desregrada)

    ·        2ª fase - Segunda metade do Século XX a 1980 (sistema fragmentário)

    ·        3ª fase - de 1981 aos dias atuais (fase holística)

    1ª fase - Descobrimento do Brasil (1500) até segunda metade do Século XX (exploração desregrada)

    ü Ordenações Afonsinaspreocupação com a propriedade da nobreza e da Coroa. Exemplo: corte de árvores de fruto – crime de injúria ao rei;

    ü Ordenações Manuelinas – proíbe-se caça de certos animais com instrumentos que causem dor e sofrimento; coíbe-se comercialização de colmeias sem preservação da vidas das abelhas;

    ü Ordenações Filipinasconceito de poluição: vedação de jogar material que causasse morte de peixes ou sujar águas dos rios e lagoas.

    Observamos que nessa fase não existia a preocupação ambiental coletiva, a preservação era bem pontual e com o interesse voltado a coroa.

  • #APROFUNDANDO O TEMA:

    1ª fase – Descobrimento do Brasil (1500) até segunda metade do Século XX (exploração desregrada)

    ü Ordenações Afonsinas.

    ü  Ordenações Manuelinas.

    ü  Ordenações Filipinas.

    · Observamos que nessa fase não existia a preocupação ambiental coletiva, a preservação era bem pontual e com o interesse voltado à coroa, e não ao meio ambiente em si.

    Que nunca deixemos de acreditar na força que habita em nós!

    Avante.

  • A) As Ordenações Manuelinas não continham dispositivos de caráter ambiental.

    Errada. Havia uma preocupação meramente econômica com o meio ambiente, por parte das Ordenações Afonsinas, Manuelinas e Filipinas, em matéria de proteção ambiental, podemos destacar o livro V , que no título LXXXIII proibia a caça de perdizes, lebres e coelhos com rede, e no título “C” tipificava o corte de árvores frutíferas como crime. Dois aspectos interessantes nessa legislação, destacado em termos conservacionistas: a noção de zoneamento ambiental, quando vedava a caça em determinados lugares; e a noção de reparação do dano ecológico, quando se atribuía às árvores frutíferas abatidas.

    B) O primeiro Código Criminal de 1830 tipificou como crime o corte ilegal de madeira.

    Correto. O primeiro Código Criminal de 1830 tipificou como crime o corte ilegal de madeira e a lei nº 601/1850 discriminou a ocupação do solo no que diz respeito a ilícitos como desmatamentos e incêndios criminosos.

    C) Todas as constituições brasileiras tiveram um capítulo específico a respeito do meio ambiente.

    Errado. A Constituição Federal de 1988 é que consolidou de forma pioneira a proteção ao meio ambiente, sem a existência de normas similares em Constituições anteriores

    D) Atualmente, a legislação brasileira não possui norma específica de proteção ambiental.

    Errado. A legislação brasileira sobre proteção ambiental se revela em diversas normas. São exemplos: a Constituição Federal (Título VIII, Cap. VI), o Novo Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651 – 2012), a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605 – 1998), a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938 – 1981), a Lei de Fauna (Lei 5.197 – 1967), a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433 – 1997), o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Lei 9.985 – 2000), a Lei das Áreas de Proteção Ambiental (Lei 6.902 – 1981), a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305 - 2010), a Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei 12.187- 2009), o Estatuto da Cidade (Lei 10.257- 2001), a Convenção sobre Diversidade Biológica, a Convenção-Quadro sobre mudanças climáticas e muitas outras.

    E) Os recursos hídricos não têm legislação específica no Brasil.

    Errado. A Política Nacional de Recursos Hídricos é regulada pela Lei nº 9.433/1997.


ID
1403635
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A respeito da competência em matéria ambiental segundo a Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alt. c

    Art. 24 CF. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    Bons estudos

    A luta continua


  • compete à união, estados e DF, legislar concorrentemente sobre o meio ambiente, não dispondo sobre o município, PORÉM o artigo 30, II da CF diz que o município também pode legislar de forma suplementar sobre o meio ambiente.

    a união edita normas de caráter geral e os estados e municípios de forma suplementar


ID
1403638
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A administração pública, visando ao cumprimento de suas finalidades, exerce distintas formas de atividades administrativas. Acerca dessas atividades, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 30, L. 8987/95. No exercício da fiscalização, o poder concedente terá acesso aos dados relativos à administração, contabilidade, recursos técnicos, econômicos e financeiros da concessionária.


    Gabarito: B.

  • A letra D está errada por que o poder e polícia pode restringir direitos. No que concerne a expressão poder de polícia delegado, é usada para os casos de poder de polícia exercido pela adm indireta, pois jamais pode o poder de polícia ser delegado a particulares.

  • Qual o erro da Letra A???

  • O erro da letra A é a última palavra: política. As agências reguladoras normatiza me fiscalizam questões técnicas e administrativas, mas não questões políticas.

  • A Letra C, trás o conceito de intervenção estatal no domínio econômico, acredito. Pelo que conclui na obra de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, a intervenção administrativa, refere-se a intervenção estatal na propriedade privada...

  • Waldemar, cuidado! As atividades que envolvem o exercício do poder de polícia podem ser de forma sumária divididas em quatro grupos: poder de legislar, poder de consentimento, poder de fiscalização e poder de aplicação de sanção, sendo que os atos relativos ao consentimento e à fiscalização SÃO DELEGÁVEIS!

    É o entendimento do STJ:

    ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. IMPOSSIBILIDADE. 2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de trânsito por sociedade de economia mista). 3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro grupos, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção. 4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos: o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).  5. Somente o atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público. 6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela busca do lucro - aplicação de multas para aumentar a arrecadação. 7. Recurso especial provido. REsp 817534/MG, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 10/11/2009.

  • A - ERRADO - SÃO CRIADAS POR LEI COMO AUTARQUIAS. POSSUEM O OBJETIVO DE NORMATIZAR (REGULAMENTAR) FISCALIZAR, CONTROLAR AS ATIVIDADES. ATRIBUÍDO A ELAS O STATUS DE ''AUTARQUIA SOB REGIME ESPECIAL'', O QUE SE TRADUZ, NOS TERMOS DE CADA LEI INSTITUIDORA, EM PRERROGATIVAS ESPECIAIS, NORMALMENTE RELACIONADAS À AMPLIAÇÃO DE SUA AUTONOMIA ORÇAMENTÁRIA, GERENCIAL E FINANCEIRA. SÃO ENTIDADES INTEGRANTES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, NÃO HÁ QUE SE FALAR, ENTÃO, EM AUTONOMIA POLÍTICA.


    B - GABARITO.

    C - ERRADO - INTERVENÇÃO ADMINISTRATIVA NA PROPRIEDADE PRIVADA NÃO SE CONFUNDE COM A INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO.

    D - ERRADO - PODER DE POLÍCIA É INDELEGÁVEL À PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADOS.

    E - ERRADO - OS SERVIÇOS PÚBLICOS PODEM SER PRESTADOS DE FORMA DESCENTRALIZADA (CRIAÇÃO DE UMA ENTIDADE ex.: fundação pública para desenvolver uma atividade com um fim social - funai) E DE FORMA DESCONCENTRADA (CRIAÇÃO DE UM ÓRGÃOS ex.: secretaria da receita federal do brasil, integrante de uma entidade política da administração direta, união.)

    GABARITO ''B''
  • O erro da letra A consiste em dizer que as agências reguladoras têm autonomia política.

    Por compor a administração indireta, as agencias reguladoras não possuem autonomia política, apenas autonomia administrativa e financeira.


ID
1403641
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em cada uma das alternativas a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma afirmação a ser julgada. Com base na Lei nº 8.666/1993, assinale aquela em que a afirmação está correta.

Alternativas
Comentários
  • Comentário alternativa A: O Exemplo em tela não se trata de LICITAÇÃO DESERTA (quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente,não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração), mas sim de LICITAÇÃO FRACASSADA em que aparecem interessados, mas nenhum é selecionado, em decorrência da inabilitação ou da desclassificação . Neste caso, a dispensa da licitação não é possível.

  • GABARITO E

    Como  são SERVIÇOS não comuns, excluímos de cara a modalidade de licitação pregão.

    Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

    § 4o Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo  2o e adotando obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Alternativa A: Determinado órgão público federal realizou licitação para a aquisição de mobiliário. Somente dois interessados apresentaram propostas, mas um foi considerado inabilitado, e o outro teve a sua proposta desclassificada. Nessa situação, a licitação caracteriza-se como deserta, estando a administração pública dispensada de realizar novo procedimento licitatório e autorizada a contratar diretamente. (ERRADA).


    "Muitos estudantes confudem licitação deserta com licitação fracassada. A primeira acontece quando a licitação é convocada e não aparecem interessados. Nesse caso, torna-se dispensável a licitação e a Administração pode contratar diretamente, contanto que motivadamente demonstre existir prejuízo na realização de uma nova licitação, e desde que sejam mantidas as condições constantes no instrumento convocatório".


    "Já a licitação fracassada ocorre quando aparecem intessados, mas nenhum é selecionado, em decorrência de inabilitação ou de desclassificação das propostas. A licitação fracassada, em regra, não é hipótese de licitação dispensável. Nas situações em que se observa esse tipo de licitação, aplica-se o disposto no artigo 48, § 3º, da lei 8.666/93: “Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis".


    "Há uma situação na qual a licitação fracassada pode resultar em licitação dispensável: quando todos os licitantes forem desclassificados porque suas propostas continham preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional ou incompatíveis com os fixados pelo órgãos oficiais competentes. Nessas situações, se for dado pela Administração o prazo de oito dias úteis para os licitantes reformularem os preços e as novas propostas desses licitantes continuarem com preços inadequados, resultará hipótese de licitação dispensável".


    Fonte: http://alexandreadministrativo.blogspot.com.br/2012/03/diferenca-entre-licitacao-deserta-e.html


  • Alternativa B: A Fundação Universidade de Brasília (FUB) deseja executar reforma na copa do prédio da reitoria. Diante dos prejuízos financeiros sofridos pela FUB em contrato que foi recentemente rescindido, a Fundação pretende exigir garantias do contratado, para assegurar a plena realização da obra. Nessa situação, caberá à FUB determinar, no edital que regula o procedimento licitatório, a garantia a ser prestada, que se limitará à caução em dinheiro ou à fiança bancária. (ERRADA).


    Lei 8.666/93:

    Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    § 1o Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;

    II - seguro-garantia;

    III - fiança bancária.


    Alternativa C: A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão executivo do Ministério da Saúde, precisa adquirir vacinas que são fabricadas somente por três empresas internacionais, todas com sede nos Estados Unidos da América (EUA). Nessa situação, considerando-se que a licitação a ser realizada terá caráter internacional, a Funasa somente poderá executá-la mediante a modalidade concorrência. (ERRADA).


    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.


    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    § 3o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.

    § 4o Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.


    Logo, poderá ser utilizado o convite, a tomada de preços e a concorrência. 

  • d) Determinada escola pública de ensino fundamental, após procedimento licitatório, contratou empresa para fornecimento de merenda escolar. Na vigência do contrato, a empresa, deliberadamente, deixou de prestar os serviços contratados durante o período de dois meses consecutivos. Nessa situação, à administração pública caberá rescindir, unilateralmente, o contrato firmado, garantida a prévia defesa, e exclusivamente ao Poder Judiciário caberá aplicar à contratada a sanção de suspensão temporária de participação em licitação pública.
    A alternativa apresenta 2 erros:
    1°) O caso em tela não configura motivo de rescisão unilateral do contrato por parte da administração. Seria caso de aplicação de sanção.
    2°) Cabe à Administração, e não ao Judiciário, aplicar a sanção.
      Veja a letra da lei 8.666/93:
    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: I - advertência; II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato; III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser: I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:
     I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;
    XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;
    XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.



ID
1403644
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 9.784/1999, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A=> As associações representativas são legitimadas como interessadas no processo administrativo, em qualquer pleito de interesse do associado.

    A- ERRADA- Art 9º, III. São legitimados como interessados no processo administrativo:

    III- As organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    B=> Em respeito ao princípio da celeridade, os atos do processo administrativo independem de forma específica, admitindo-se, excepcionalmente, a prática de atos caracterizados pela oralidade.

    B - ERRADA - Art 22 § 1º, Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir. §1º. Os atos do processo devem ser produzidos POR ESCRITO, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

    C=> Uma vez iniciado o processo administrativo, o interessado poderá dele desistir, total ou parcialmente, ou, ainda, renunciar a quaisquer direitos a ele conferidos.

    C - ERRADA - Art 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a DIREITOS DISPONÍVEIS.

    D=> O interessado em recorrer de decisão administrativa poderá alegar, em seu favor, que a decisão contraria enunciado de súmula vinculante. Nesse caso, a autoridade que proferiu a decisão impugnada terá o prazo de cinco dias para reconsiderar a decisão ou, caso não a reconsidere, para encaminhar o recurso à autoridade superior, devendo explicitar, obrigatoriamente, as razões de aplicabilidade ou de inaplicabilidade da referida súmula.

    D- CERTA    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito. § 3o  Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.

    §1º  O Recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    E =>As sanções decorrentes de processo administrativo sempre terão caráter pecuniário, assegurando-se, em todos os casos, o direito de defesa.

    E- ERRADA -Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa.

    Gabarito letra "D"

    att, ADELANTE 

    Força, foco e fé !!!

    Fé em Deus !!! 



  • Eu fiquei em dúvida com a D porque a lei não fala em favor do interessado. Como assim? Se a decisão do órgão contrariar súmula, o interessado deve explicitá-la. Como a assertiva foi redigita consta a impressão "em seu favor".

  • Gente, que absurdo, esta previsão foi revogada pela EC 45, nos seguintes termos

    Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. 

    OoO banquinha fuleiraaaaaaaaaaaaa

  • a) ERRADA. Conforme o art. 9º, III da Lei 9.784/99, as associações representativas são legitimadas como interessadas no processo administrativo, porém, apenas no tocante a direitos e interesses coletivos, e não em qualquer pleito de interesse do associado.

    b) ERRADA. De fato, em respeito ao princípio da celeridade, os atos do processo administrativo independem de forma específica. Porém, a Lei 9.7844/99 (art. 22, §1º) exige que os atos do processo sejam produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável. Ou seja, a lei não admite, nem mesmo excepcionalmente, a prática de atos caracterizados pela oralidade.

    c) ERRADA. Vejamos o que diz o art. 51, caput da Lei 9.784/99:

    "Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis". 

    Perceba, portanto, que lei autoriza o interessado a renunciar a direitos “disponíveis” (e não a quaisquer direitos, como afirma o item). Com efeito, existem direitos dos quais a pessoa não pode abrir mão, os chamados direitos indisponíveis, como o direito à vida, à liberdade, à saúde e à dignidade.

    d) CERTA, nos termos do art. 56 da Lei 9.784/99:

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

    § 3o Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.

    e) ERRADA. As sanções decorrentes de processo administrativo nem sempre terão caráter pecuniário. Segundo o art. 68 da Lei 9.784/99, “as sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa”.

    Gabarito: alternativa “d”

    Abraços!!!

  • A C não está errada por esta razão, mas sim porque quando a administração for interessada, nunca poderá desistir.

  • A - ERRADO - DESDE QUE DE DIREITOS E INTERESSES COLETIVOS.

    B - ERRADO - PRINCÍPIO DA INFORMALIDADE E NÃO DA CELERIDADE PREVISTO NO ART.5º LXXVIII DA CONSTITUIÇÃO. QUANTO À FORMA - NA LEI QUE REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO -, A REGRA É QUE SEJA POR ESCRITO.
    C - ERRADO - QUANTO AOS DIREITOS, SOMENTE PODERÁ RENUNCIAR AOS DISPONÍVEIS E NÃO QUALQUER UM.
    D - GABARITO - Art. 56 da Lei 9.784/99.
    E - ERRADO - PECUNIÁRIA OU OBRIGAÇÃO DE FAZER OU NÃO FAZER.

ID
1403647
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em relação à organização sindical brasileira, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Na unicidade sindical, o que se veda é a criação de sindicato em mais de uma base territorial, portanto, pode haver sindicato, desde que seja somente 1, no âmbito municipal, estadual e nacional.
    Art. 8 II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município

    B) a contribuição prevista em lei, ou seja, aquela instituída pelo artigo 578 e seguintes, da Consolidação das Leis do Trabalho , restando claro que esta fonte de financiamento e demais dispositivos a ela relativos, constantes do diploma celetista, foram recepcionados pela Constituição Federal de 1988

    C) CERTO: Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical


    D) Errado, O sistema confederativo, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), foi recepcionado pela Constituição de 1988

    E) Art. 534 - É facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5 (cinco), desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas, organizarem-se em federação

    bons estudos

  • Gabarito:"C"

     

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente(MTE), vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical


ID
1403650
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considerando o disciplinamento legal para celebração de contrato de trabalho, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  

    Conforme determina o artigo 445, parágrafo único da CLT, o contrato de experiência não poderá exceder 90 dias.


  • 4.( Contrato por tempo Determinado)
    Qual o prazo máximo deste novo contrato ? Dentro deste prazo ele pode ser prorrogado?
    O prazo máximo é de 2 anos. Sim, pode ser prorrogado quantas vezes as partes quiserem, desde que não ultrapasse o limite de 2 anos.


  • Gabarito Letra E

    A) O prazo será de ATÉ 90 dias, e sua prorrogação não pode ser superior a este prazo e deve ser por igual período.
    Art. 445 Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias

    B) Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451

    C) Art. 7 XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos

    D) Errado, para que seja contrato de EMPREGO são necessárias as condições: subordinação jurídica, pessoalidade, não-eventualidade e onerosidade 

    E) CERTO: Art. 443 § 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando
           a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo

    bons estudos

ID
1403653
Banca
FUNIVERSA
Órgão
CFM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A respeito das custas processuais no processo do trabalho, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CLT, Art. 790, § 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou declararem, sob as penas da lei, que não estão em condições de pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família. (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)

  • Analisemos cada uma das assertivas:

    LETRA A) Alternativa CORRETA. É o que dispõe o art. 790, §3º, da CLT, ao autorizar a concessão da gratuidade de justiça, de ofício ou a pedido. Transcreve-se: 

     Art. 790. Nas Varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos Tribunais e no Tribunal Superior do Trabalho, a forma de pagamento das custas e emolumentos obedecerá às instruções que serão expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)
    (...)
      § 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou declararem, sob as penas da lei, que não estão em condições de pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família.
    (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)

    LETRA B) Alternativa errada. A comprovação do pagamento de custas, no caso de recurso, deverá ser feita dentro do prazo recursal. É o que informa o art. 789, §1º, da CLT.

    LETRA C) Alternativa errada. Se houver acordo entre as partes, antes da sentença, as custas observarão o valor do acordo, como base de cálculo. É o que dispõe o art. 789, inciso I, da CLT:

    Art. 789. Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e serão calculadas: (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)
       I – quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor; 
    (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)

    LETRA D) Alternativa errada. As custas, em execução, embora sejam de responsabilidade do executado, somente precisarão ser pagas ao final da execução. É o que dispõe o art. 789-A, da CLT.

    LETRA E) Alternativa errada. As sociedades de economia mista, embora integrantes da Administração Indireta, são pessoas jurídicas de direito privado, não integram o conceito de Fazenda Pública e, sendo assim, não estão isentas dos pagamento de custas. O próprio art. 790-A, não as relaciona dentre os entes públicos isentos. Transcreve-se:

    RESPOSTA: A
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 790, § 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou declararem, sob as penas da lei, que não estão em condições de pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família

    B) Art. 789 § 1o As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal.

    ou seja, se for RO o prazo é de 8 dias, não necessariamente será em 5 dias

    C) Nesse caso prevalece o valor acordado em detrimento do valor da causa inicial
    Art. 789 I – quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor

    D) Art. 789-A. No processo de execução são devidas custas, sempre de responsabilidade do executado e pagas ao final

    E) Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita: 

      I – a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica


    bons estudos