SóProvas



Prova IBADE - 2018 - IPM - JP - Técnico Previdenciário - Técnico em Contabilidade


ID
3357403
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,

um sinal de inteligência acima da média

       Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…

     Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

      Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

     Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

    Na verdade , um estudo divulgado , recentemente, pelo jornal científico Neuron Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

    O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

       Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.        Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

      “Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

       Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

    Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

      Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-prova

esquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

Apenas uma das afirmações a seguir está de acordo com as ideias veiculadas no texto. Aponte-a.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → O autor se vale de referência a estudos científicos para validar o tema que desenvolve.

    → São argumentos que o autor utiliza para sustentar o seu tema, algo que valida o seu tema e lhe dá sustentação verídica.

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3357406
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,

um sinal de inteligência acima da média

       Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…

     Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

      Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

     Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

    Na verdade , um estudo divulgado , recentemente, pelo jornal científico Neuron Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

    O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

       Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.        Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

      “Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

       Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

    Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

      Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-prova

esquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

No contexto, o pronome destacado em: “o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindo-O por memórias novas.” funciona como elemento de coesão, substituindo a ideia expressa na opção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindo-O por memórias novas.”

    → Substituindo o quê? Aquilo que foi descartado, ou seja, aquilo que não é importante é substituído por memórias novas.

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3357409
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,

um sinal de inteligência acima da média

       Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…

     Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

      Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

     Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

    Na verdade , um estudo divulgado , recentemente, pelo jornal científico Neuron Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

    O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

       Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.        Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

      “Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

       Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

    Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

      Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-prova

esquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

Em apenas uma das opções a seguir o acento grave, indicativo de crase, foi corretamente empregado como em “acesso à informação”. Aponte-a.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) À partir de amanhã, todos chegarão cedo → crase incorreta antes de verbo, o correto é "a partir".

    B) Ele não se referia à esta pessoa → crase incorreta antes de pronome demonstrativo "esta", o correto é o uso somente da preposição "a" (=a esta).

    C) De repente, a senhora começou à entender → crase incorreta antes de verbo, o correto é "a entender".

    D) Ofereceram flores à conferencista → correto, quem oferece, oferece algo a alguém (=preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "conferencista" (=crase).

    E) Seguiram as informações passo à passo → incorreto, não temos crase em expressões formadas por palavras repetidas, além disso, o substantivo aqui é masculino (=passo a passo, lado a lado, cara a cara, face a face).

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3357412
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,

um sinal de inteligência acima da média

       Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…

     Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

      Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

     Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

    Na verdade , um estudo divulgado , recentemente, pelo jornal científico Neuron Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

    O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

       Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.        Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

      “Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

       Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

    Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

      Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-prova

esquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

Compare, em cada opção, a redação original e a modificada. A seguir, assinale aquela em que as duas seguem a norma culta da língua no que diz respeito à regência verbal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → “como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa” / como é importante lembrarmos o rosto de uma pessoa

    → O verbo "lembra-se" (=pronominal → transitivo indireto, que se lembra, lembra-se DE algo);

    → O verbo "lembrar" (=sem ser pronominal → transitivo direto, lembrar algo).

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3357415
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,

um sinal de inteligência acima da média

       Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…

     Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

      Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

     Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

    Na verdade , um estudo divulgado , recentemente, pelo jornal científico Neuron Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

    O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

       Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.        Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

      “Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

       Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

    Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

      Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-prova

esquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

No trecho: “Se, como todos nós, também tu te questionas...”, a conjunção SE introduz oração que expressa ideia de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

    Condicionaisintroduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

    → Temos em destaque uma conjunção subordinativa condicional, expressa a condição para que algo possa vir a ocorrer.

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB: A

    SE: Principal Conjunção Subordinativa CONDICIONAL.

     

    Dentre outras: caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo).

  • GABARITO: LETRA A

    Condicionaisintroduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc. Por exemplo:

    Se precisar de minha ajuda, telefone-me.

    Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja algum negócio muito urgente.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Assertiva A

    Se, como todos nós, também tu te questionas...”, a conjunção SE introduz oração que expressa ideia de: condição.

  • CUIDADO para não confundir o SE conjunção CAUSAL X CONDICIONAL

    SE (conjunção condicional) - troca por "caso". Traz uma ideia de HIPÓTESE. Ex.: Se vier, avise-me.

    SE (conjunção causal) - troca por "já que". Ex.: Se está com frio, deve colocar o casaco.

    XOXO,

    Concurseira de Aquário (:


ID
3357418
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,

um sinal de inteligência acima da média

       Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…

     Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

      Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

     Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

    Na verdade , um estudo divulgado , recentemente, pelo jornal científico Neuron Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

    O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

       Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.        Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

      “Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

       Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

    Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

      Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-prova

esquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

O termo destacado em “Quando o cérebro está demasiado cheio DE MEMÓRIAS” exerce função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → “Quando o cérebro está demasiado cheio DE MEMÓRIAS

    → Temos o adjetivo "cheio" pedindo um complemento preposicionado, cheio DE alguma coisa (=de memórias → complemento nominal).

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab: C

    >> Sempre que a frase está meio estranha pra mim, eu simplifico ela para ficar só com o essencial:

    "o cérebro está cheio de memórias"

    >> O cérebro: sujeito;

    >> Está: Verbo de ligação;

    >> Cheio de memórias: Predicativo do sujeito;

    >>> predicativo do sujeito: VL + Característica.

    Agora analisando só essa parte do predicativo:

    >> Cheio: adjetivo (exprime uma característica do cérebro)

    >> De memórias: termo passivo preposicionado que complementa o sentido de um nome: complemento nominal;

  • Alguém pode me explicar onde está o valor passivo dessa expressao? Pq o "cérebro está cheio de memórias" As memorias enchem o cérebro, logo não teria valor ativo?

  • Letra C " complemento nominal, acompanhando o adjetivo 'CHEIO'. Que é uma característica do cérebro.

    G L O R I A A D E U S !

  • > O cérebro tem as memórias.

    > As memórias são tidas pelo cérebro.

    SENTIDO PASSIVO, LOGO É COMPLEMENTO NOMINAL.

  • Lembrando que se o complemento indicar AÇÃO mesmo relacionado a um subst abstrativo indicará um A.ADNOM e não um complemento nominal .

  • Passos para identificar um ADJ X CN:

    1) Identificar se é substantivo abstrato ou concreto.

    Se for concreto= Só pode ser adjunto adnominal.

    ex: Mesa de madeira, carro de plástico

    Lembre-se de que o adjunto é uma pessoa fiel. só tem relação com uma só pessoa ( substantivos concretos e abstratos)

    e o CN é um infiel , pois mantém relação com ADJETIVOS, ADVÉRBIOS, SUBSTANTIVOS ABSTRATOS.

    2) O adjunto é um termo que pratica a ação e o complemento é um termo que sofre a ção.

    Ex: Construção do vizinho..ele pratica a ação de construir.

    3) O adjunto traz consigo uma ideia de posse:  lista de pessoas.

    O complemento em sua ideia mais básica é um nome que precisa de um complemento para fazer algum sentido.. veja:

    Necessidade de comida..

    se eu disser necessidade ..o sentido fica incompleto, vc vai perguntar de quê?

    Na mesma pegada>

     cheio ..Cheio de q?

    DE MEMÓRIAS

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Ingrid Bitencourt, a questão que você deve observar na questão é que o termo CHEIO é um adjetivo e por isso só pode ser CN

  • "É comum confundir-se o adjunto adnominal na forma de locução adjetiva com o complemento nominal. Para evitar essa confusão, considere o seguinte: a) somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; já os complementos nominais podem ligar-se a substantivos, adjetivos e advérbios. É óbvio, portanto, que o termo ligado por preposição a um adjetivo ou a um advérbio só pode ser complemento nominal. b) os complementos nominais são exigidos pela transitividade do nome a que se ligam; indicam, portanto, o paciente ou o alvo da noção expressa pelo substantivo. Já os adjuntos adnominais indicam o agente ou o possuidor da noção expressa pelo substantivo. Observe: Os investimentos da iniciativa privada em educação e saúde deveriam ser proporcionais aos lucros de cada empresa.

    Nessa oração oração, o sujeito é os investimentos da iniciativa privada em saúde e educação. O núcleo desse sujeito é o substantivo investimentos; presos a esse núcleo, por meio de preposição há os termos da iniciativa privada e em educação e saúde. Observe que o primeiro indica o agente ou o possuidor dos investimentos (é a iniciativa privada que investe), enquanto o segundo indica o paciente ou o alvo desses investimentos (saúde e educação recebem esses investimentos). Da iniciativa privada é adjunto adnominal, enquanto em saúde e educação é complemento nominal"(INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática Aplicada aos Textos. Editora Scipione. Exemplar do Professor. 1995. 575 p. P. 389)

    "1ª Dica: Será sempre CN a expressão ligada a substantivo abstrato antecedida de qualquer preposição, exceto a preposição de [...] 2ª Dica: Será sempre ADN se a expressão preposicionada estiver ligada a substantivo concreto [...] 3ª Dica: Normalmente o ADN mantém uma relação de posse com o substantivo; a preposição tem valor nocional. [...] 4ª Dica: O CN tem valor paciente (normalmente o seu núcleo não é um ser animado nem personificado, mas o alvo de uma ação) e encontra respaldo na reescritura de voz passiva analítica. Já o ADN tem valor agente (normalmente o seu núcleo é um ser animado ou personificado, que pratica uma ação) e encontra respaldo na reescritura de voz ativa.

    – A resolução da questão foi ótima. (CN/A questão foi resolvida/valor paciente)

    – A resolução do professor foi ótima. (ADN/O professor resolveu/valor agente) [...]

    Nos dois exemplos abaixo, há de se observar se o substantivo antes do CN ou do ADN é abstrato ou concreto, para encontrar a diferença. Mas note que isso é feito pelas noções de agente e paciente, que resolvem 90% dos casos.

    – A invenção do controle remoto mudou o século XX. (CN/O controle remoto foi inventado)

    – A invenção da empresa norte-americana mudou o século XX. (ADN/A empresa norte-americana inventou)

    É bom dizer também que, em certos casos, por falta de um contexto maior, pode haver ambiguidade na análise sintática:

    – A matança dos policiais precisa acabar! [estão matando ou sendo mortos?]"(A Gramática para Concursos Públicos. Fernando Pestana)

  • “... cheio DE MEMÓRIAS”. "de memórias" é complemento nominal, pois completa o sentido do adjetivo "cheio".

    A objeto direto.

    Objeto direto: se liga diretamente a verbos transitivos diretos (VTD) e verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI).

    Ex.: Comprei um dicionário. (“comprei” é verbo transitivo direto. “um dicionário” é o objeto direto)

    .

    objeto indireto.

    Objeto indireto: é o termo preposicionado que completa o sentido de um verbo transitivo indireto (VTI) ou de um verbo transitivo direto e indireto (VTDI).

    Ex.: Eu confio em Deus. (“confio” é VTI. “em Deus” é objeto indireto)

    Já em “Eu tenho confiança em Deus”, “em Deus” é complemento nominal, pois está ligado ao substantivo “confiança”.

    .

    C complemento nominal.

    Complemento Nominal: é o termo que completa o sentido de um nome (advérbio, substantivo ou adjetivo), ligando-se a eles por meio de preposição.

    Ex.: A leitura do livro foi rápida. (“leitura” é substantivo. “do livro” é complemento nominal”)

    A comida do restaurante estava cheia de mofo. (“cheia” é adjetivo. “de mofo” é complemento nominal)

    Eles agiram favoravelmente ao povo. (“favoravelmente” é advérbio. “ao povo” é complemento nominal)

    .

    D adjunto nominal.

    Adjunto adnominal: é ligado diretamente ao substantivo procurando caracterizá-lo, determiná-lo ou individualizá-lo. São representados por artigo, numeral, pronome, adjetivo e locução adjetiva.

    Ex.: Os cinco melhores estudantes chegaram. (“os” é artigo, “cinco” é numeral, “melhores” é adjetivo, “estudantes” é o substantivo e o núcleo do adjunto adnominal)

    .

    E predicativo.

    Predicativo: adjetivo ou expressão com função adjetiva, localizada no predicado, que qualifica o sujeito ou o objeto. O predicativo pode expressar uma qualidade (alto, magro, bonito...) ou um estado (cansado, pensativo, triste...) do termo ao qual se refere.

    Predicativo do sujeito: quando o adjetivo se refere ao sujeito. Ex.: Os alunos são inteligentes. (“inteligentes” é o predicativo do sujeito, pois se refere ao sujeito “os alunos”)

    Predicativo do objeto: quando o adjetivo se refere ao objeto. Ex.: Eu comprei livros usados. (“usados” é o predicativo do objeto, pois se refere ao objeto direto “livros”).

    Gabarito: Letra C

  • A banca ainda facilitou colocando adjunto "nominal".

  • GABARITO C

    “Quando o cérebro está demasiado cheio DE MEMÓRIAS

    Vale a observação da palavra que antecede o termo destacado, nesse caso, a palavra CHEIO. Cheio é uma ação abstrata (que indica a presença de complemento nominal). O complemento nominal, vale salientar, é SEMPRE PREPOSICIONADO.

  • ótima explicação a da thais kaferoli.

    ajudou bastante

  • o complemento nominal completa o sentido de um substantivo

    logo quem está cheio está cheio de que? cheio DE MEMÓRIAS

  • Para quem confundiu adjunto adnominal complemento nominal:

    Complemento nominal:

    - SEMPRE será preposicionado.

    - Pode estar ligado a substantivo, adjetivo ou advérbio.

    Adjunto adnominal:

    - Poderá aparecer sem preposição.

    - Modifica APENAS substantivos.

    "DE MEMÓRIAS" está modificando o adjetivo "cheio", logo é complemento nominal.

  • Perguntar para o Verbo: Quem está cheio de memórias? O Cérebro.

    CN

  • a preposição não caiu do céu. ou foi regida pelo verbo ou pelo nome.

    regida pelo verbo ---> OI

    regida pelo nome ---> CN

    quem está cheio, está cheio "DE" ( precisa de complemento)

    DE MEMÓRIAS = CN


ID
3357421
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,

um sinal de inteligência acima da média

       Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…

     Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

      Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

     Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

    Na verdade , um estudo divulgado , recentemente, pelo jornal científico Neuron Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

    O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

       Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.        Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

      “Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

       Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

    Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

      Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-prova

esquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

A opção que pode substituir a conjunção destacada em “PORTANTO, o cérebro não só filtra o que é importante” por ter o mesmo valor semântico é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → “PORTANTO, o cérebro não só filtra o que é importante”

    → Temos uma conjunção coordenativa conclusiva, queremos outra conjunção com esse mesmo valor, na letra "e" temos esse mesmo valor.

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB: E

    Conjunções Coordenativas Conclusivas: LOGO, PORTANTO, ENTÃO, ASSIM, POIS (após o verbo), POR CONSEGUINTE, POR ISSO.

  • Gab: E

    >> Trata-se de uma conjunção coordenativa conclusiva;

    >> Outras: logo; pois (posposto ao verbo); portanto; assim; então; por isso; por conseguinte; por consequência; consequentemente; de modo que; desse modo; dessarte; destarte;


ID
3357424
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,

um sinal de inteligência acima da média

       Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…

     Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

      Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

     Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

    Na verdade , um estudo divulgado , recentemente, pelo jornal científico Neuron Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

    O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

       Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.        Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

      “Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

       Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

    Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

      Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-prova

esquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

Em: “O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita”, identifica-se uma figura de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → “O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita”

    → Usou-se o todo para se referir às pessoas (=foram as pessoas que conduziram o estudo, os estudiosos, é que concluíram e não o "estudo" em si → metonímia, uso do todo para se referir à parte ou vice-versa).

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB: E

    A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido.

  • Achei que fosse prosopopeia, pois concluir é capacidade humana, e o texto atribuía tal capacidade ao estudo, algo inanumado.

  • Confusa, visto que poderia ser Prosopopeia também, já que estudos não concluem nada. Quem conclui é o ser humano.

  • A metonímia é uma figura de linguagem em que se utiliza um termo no lugar de outro. Uma das metonímias mais comuns é quando usamos a parte de uma coisa para fazer referência a ela de forma completa.


ID
3357427
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,

um sinal de inteligência acima da média

       Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…

     Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

      Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

     Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

    Na verdade , um estudo divulgado , recentemente, pelo jornal científico Neuron Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

    O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

       Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.        Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

      “Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

       Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

    Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

      Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-prova

esquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

A oração destacada em “Tradicionalmente falando, a pessoa QUE LEMBRA SEMPRE DE TUDO e que tem uma memória sem falhas, é tida como uma pessoa mais inteligente.” classifica-se como subordinada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “Tradicionalmente falando, a pessoa QUE LEMBRA SEMPRE DE TUDO e que tem uma memória sem falhas, é tida como uma pessoa mais inteligente.” 

    → Temos o pronome relativo "que" retomando o termo "pessoa" e equivalendo a "a qual", dá início a uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    → EXPLICATIVA (=ENTRE PONTUAÇÃO);

    → RESTRITIVA (=SEM PONTUAÇÃO).

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Entendir a questão como sendo O.S.A explicativa. Por causa da vígula na quastão. Pois a restritiva não vem com separação de vígula na frase. Se eu estiver errado, por favor podem corrigir.

  • não é uma pessoa qualquer, e sim uma pessoa que se lembra de tudo = restrição

  • GABARITO - LETRA A

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em “Tradicionalmente falando, a pessoa QUE LEMBRA SEMPRE DE TUDO e que tem uma memória sem falhas, é tida como uma pessoa mais inteligente.”. Vejamos:

    Orações Subordinadas Adjetivas: têm o valor e a função próprios do adjetivo. São iniciadas por pronomes relativos: que, o qual (e variações), onde, quem, cujo (e variações). Podem ser: explicativas e restritivas.

    Orações Subordinadas Substantivas: têm as funções sintáticas próprias do substantivo (complementos verbais, complemento nominal, sujeito...) e são introduzidas por conjunções subordinativas integrantes (geralmente "que" e "se"). Podem ser: objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa, apositiva ou subjetiva.

    A adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro)

    B adjetiva explicativa.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto.

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida)

    Dica:

    ExpliCativa  -> Com vírgula 

    ReStritiva -> Sem vírgula 

    C substantiva subjetiva.

    Oração subordinada substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal.

    Esqueminha:

    1) Verbo de ligação + predicativo + QUE

    Ex. 1) É preciso que você estude muito. (= É preciso ISSO / ISSO é preciso)

    2) Verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE

    Ex. 2) Esperava-se que os jogadores ganhassem a competição. (= Esperava-se ISSO / ISSO era esperado)

    3) Verbos unipessoais + QUE

    Ex. 3) Convém que sejamos mais cautelosos. (= Convém ISSO)

    D substantiva objetiva direta.

    Oração subordinada substantiva objetiva direta: funciona como objeto direto do verbo da oração principal.

    Esqueminha: VTD + QUE ou SE

    Ex.: Eu quero que você passe em um concurso público. (= Eu quero o quê? ISSO)

    E substantiva predicativa.

    Oração subordinada substantiva predicativa: funciona como predicativo do sujeito da oração principal.

    Esqueminha: Verbo de ligação + QUE ou SE

    Ex.: O meu desejo é que eles namorem. (= O meu desejo é qual? ESSE)

    .

    Em relação á questão, em "a pessoa QUE LEMBRA SEMPRE DE TUDO" temos uma subordinada adjetiva restritiva (= a pessoa A QUAL lembra sempre de tudo). Restritiva é SEM vírgula!

    Gabarito: Letra A

  • para ser adjetiva explicativa a virgula teria que está entre o PR e a palavra que está retomando.


ID
3357430
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,

um sinal de inteligência acima da média

       Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…

     Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

      Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

     Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

    Na verdade , um estudo divulgado , recentemente, pelo jornal científico Neuron Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

    O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

       Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.        Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

      “Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

       Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

    Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

      Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-prova

esquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

Observe as modificações feitas no trecho: “Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.” e assinale a opção que segue as regras da norma culta, no que diz respeito ao uso dos pronomes e dos verbos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Se, como todos nós, também tu te questionas porque você esquece de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo ? quem esquece, esquece algo e não "de" algo (=pequenas coisas).

    B) Se, como todos nós, também você se questiona porque se esquece de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado com você

    C) Se, como todos nós, também você te questiona porque se esquece de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo ? incorreto, incoerência em relação ao uso do pronome oblíquo átono, o correto é "você se questiona".

    D) Se, como todos nós, também tu te questionas porque se esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado com ti ? o correto é "contigo".

    E) Se, como todos nós, também você se questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado consigo ? novamente incoerência em relação ao uso do pronome oblíquo átono, o correto é "se esqueces".

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3357433
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três técnicos – José, Ricardo e Sandro – gostam, cada qual, de um único estilo musical. Consideremos as seguintes afirmações:

- os gostos musicais deles são: forró, sertanejo e rock;

- as cores preferidas deles são: azul, branco e preto;

- o técnico que prefere o azul gosta de rock;

- Sandro prefere o preto;

- José gosta de sertanejo.

De acordo com as afirmações anteriores, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Sabe-se que quem gosta de azul, gosta de rock;

    Sandro prefere o preto

    Logo, Sandro não gosta de rock

    __________________________________

    José gosta de sertanejo

    Sandro prefere o preto.

    Como o José não gosta de rock, logo ele não gosta de azul.

    José gosta de Branco

    ___________________________________

    Se Sandro gosta de Preto e José gosta de Branco.

    Ricardo gosta de azul

    ___________________________________

    Se Ricardo gosta de azul

    Ricardo gosta de Rock

    Letra A.


ID
3357436
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação de: “Leonardo é técnico em contabilidade e André é técnico em informática” é:

Alternativas
Comentários
  • Creio que esta questão deveria ser anulada, a letra B também está correta.

    A negação da conjunção é trocar o E pelo OU e negar as duas, e nesse caso independe a ordem:

    1ª possibilidade: negação de P Λ Q = ~P V ~Q

    2ª possibilidade: negação de P Λ Q = ~Q V ~P

    Ambas estão corretas.

    Edit: Obrigado Maria, não havia notado.

  • GABARITO LETRA E

    JOÃO HENRIQUE, A QUESTÃO B NÃO ESTÁ CORRETA, POIS TROCA AS INFORMAÇÕES AFIRMANDO QUE LEONARDO NÃO É TÉCNICO EM INFORMÁTICA OU ANDRÉ NÃO É TÉCNICO EM CONTABILIDADE, MAS A QUESTÃO PEDE A NEGAÇÃO DA SEGUINTE CONJUNÇÃO:

    “Leonardo é técnico em contabilidade e André é técnico em informática

    A NEGAÇÃO É DE FATO A DISJUNÇÃO DA LETRA E:

    LEONARDO NÃO É TÉCNICO EM CONTABILIDADE OU ANDRÉ NÃO É TÉCNICO EM INFORMÁTICA.

  • GAB. E

    Negação do "E"

    P^Q : Nega as duas proposições e troca o conectivo por Ou.

  • GAB. E

    Troca o conectivo "E" por "OU", e negar as 2 proposições da frase original. Leonardo é técnico em contabilidade e André é técnico em informática” 

    Na letra B, maladamente, ele inverteu a profissão do Leonardo e Andre.

    b) Leonardo não é técnico em informática ou André não é técnico em contabilidade.


ID
3357442
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um setor dispõe de seis assistentes de suporte de tecnologia da informação e cinco técnicos em informática.

Quantas equipes, com cinco membros cada, podem ser formadas, de modo que cada equipe tenha no mínimo três assistentes de suporte de tecnologia da informação?

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de ter auxílio na resolução desse problema...

  • São 6 assistentes e 5 técnicos.

    Queremos grupos com no mínimo 3 assistentes.

    Assim, queremos o total de Grupos com 3 assistentes + 4 assistentes + 5 assistentes.

    Isso dá:

    C6,3 X C5,2 + C6,4 X C5,1 + C6,5

    20 X 10 + 15 X 5 + 6 = 281

  • Eu não compreendi essa passagem:

    C6,3 X C5,2 + C6,4 X C5,1 + C6,5

    20 X 10 + 15 X 5 + 6 = 281

    A lógica utilizada para chegar até C6,3 X C5,2 + C6,4 X C5,1 + C6,5, eu entendi...

    Só não compreendi como C6,3 x C5,2 vira 20x10...

  • @FERNANDOVALASCO C6,3 ESTA DE MODO SIMPLIFICADO A CONTA É

    c=3= 6.5.4= NO lugar do 6 fica 2 pois 3.2 é 6 e no lugar do 4 o 2 pois 2.2=4 cortando os números debaixo

    6 3.2.1 ficando 2.5.2= 20 o outro a mesma coisa no final só multiplica os dois.

    ESPERO TER AJUDADO .

  • Gab B 281

    Resolvi da seguinte maneira....

    Primeiro calculei o total de possibilidades de equipes

    Assistentes de suporte= 6

    Técnicos Informática= 5

    total= 11 funcionarios

    Quero uma equipe com 5, logo faço uma combinação 11 escolhendo 5

    11!/5! 6!= 11.10.9.8.7.6!/ 5.4.3.2.1 6!= simplificando tudo da 462!! isso é o total das possibilidades!!!

    mas queremos que no MINIMO 3 SEJAM DO SUPORTE... Quando a questão pedir isso, faça justamente o contrario, ou seja, calcule a possibilidade que ele não quer, ou seja, com 5 técnicos, com 4 técnicos e com 3 tecnicos

    opção 1; 5 técnicos de informática numa equipe de 5= 1 possibilidade

    opção 2; 4 técnicos de informática e 1 do suporte= dos 5 técnicos eu escolho 4 logo tenho 5 opções e do suporte tenho 6 para escolher 1, então tenho 6 opções, você deve multiplicar 5 técnicos E 6 suporte= 30 possibilidades

    opção 3; 3 técnicos de informática e 2 do suporte= dos 5 técnicos você escolhe 3 então temos 10, dos 6 do suporte escolhemos 2 então temos 15, agora fazemos 10 dos técnicos E 15 do suporte 10 x 15= 150 possibilidades

    150+30+1=181

    agora pegamos o total que tínhamos 462-181= 281 possibilidades atendendo o que a questão pede

    Espero ter ajudado!

  • GABARITO D

    6 ASS.

    5 TÉC.

    5 VAGAS MAS PELO MENOS 3 DEVEM SER ASSISTENTES

    Vamos listar as possibilidades:

    3 ASS + 2 TÉC.

    4 ASS +1 TÉC.

    5 ASS. E NENHUM TÉCNICO

    C6,3 * C5,2 = 6!/3! x 5!/2! = 20 * 10 = 200

    C6,4 * C5,1 = 6!/4! x 5!/1! = 15 * 5 = 75

    C6,5 = 6!/5! = 1

    Agora somamos os resultados de cada combinação --> 200 + 75 + 1 = 281

  • Poderiam ajudar a pedir o comentário do professor? Não consegui acompanhar os demais colegas.

  • Comentário de um professor por favor! !

  • Quantas equipes, com cinco membros cada, podem ser formadas, de modo que cada equipe tenha no mínimo três assistentes de suporte de tecnologia da informação?

    É preciso prestar muita atenção no enunciado. Observem que é pedido no mínimo 3 assistentes. Logo, pode ser equipes com 3 ou 4 ou 5 assistentes. Como não há exigencia de uma quantidade mínima de técnicos, logo pode ser equipes formadas com 2 ou 1 ou 0 técnicos.

    Queremos grupos com no mínimo 3 assistentes.

    Assim, queremos o total de Grupos com 3 assistentes + 4 assistentes + 5 assistentes.

    Isso dá:

    C6,3 X C5,2 + C6,4 X C5,1 + C6,5

    20 X 10 + 15 X 5 + 6 = 281


ID
3357445
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A probabilidade de um assistente viajar é P(A) = 1 / 5 , a

de um técnico em contabilidade viajar é P(C) = 1 /4 e a

de um técnico em informática viajar é P(I) = 1 / 3.

A probabilidade de ao menos um deles viajar é:

Alternativas
Comentários
  • Seria:

    1/5 * 1/4 * 1/3 = 1/60 ?

    Ou:

    1/5*4/5 + 1/4*3/4 + 1/3*2/3

    4/25 + 3/16 + 2/9

    576 + 675 + 800/3600

    2051/3600 = 0,56 * 100% = 56% ?

    Ou nenhuma das anteriores?

  • Vamos à resolução:

    A probabilidade de ao menos um deles viajar, nada mais é do que calcular a probabilidade de nenhum deles viajarem.

    Ou seja:

    Vamos calcular a probabilidade individual de cada um deles não viajar:

    Assistente: 1 - 1/5 = 4/5

    Técnico em Contabilidade: 1 - 1/4 = 3/4

    Técnico em Informática: 1 - 1/3 = 2/3

    Ora, se desejamos encontrar a probabilidade de que nenhum viaje, então temos que atender a condição do conectivo "e".

    Desta forma, vamos mutiplicar as probabilidades calculadas acima para cada um:

    4/5 x 3/4 x 2/3 = 24/60 = 2/5

    Então a probabilidade que: O assistente não viaje "e" o técnico em Contabilidadae não viaje "e" o técnico de informática não viaje, é 2/5.

    Calculado assim o evento não desejado, então basta subtrair 1 (todos os eventos possíveis) do evento não desejado, então:

    1 - 2/5 = 3/5 ( 3/5 simboliza TODOS os outros eventos, onde pelo menos 1 deles estará viajando)

    Logo 3/5 = 0,6, que em termos de percentagem é igual a: 60%

    Gabarito letra D!

  • fiz rapido assim: veja a parte que é a possibilidade de nenhum viajar, ficaria 4/5 * 3/4 * 2/3, o resultado disso é a probabilidade de NENHUM viajar = 24/60 -->> transformando em % --> 40% é a probabilidade de NENHUM viajar, então de PELO MENOS UM viajar vai ser de 60%

  • GAB D

    1/5 * 1/4 * 1/3 = 1/60 = 60%


ID
3357448
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a afirmativa correta a respeito das competências legislativa e material relativas à seguridade social.

Alternativas
Comentários
  • c) Compete à União, por intermédio do Ministério da Previdência e Assistência Social, a orientação, supervisão e o acompanhamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos e dos militares da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Correta)

    d)Compete à União e aos Estados legislar exclusivamente sobre matéria de seguridade social. (Compete privativamente a União legislar sobre seguridade social - art. 22, XXIII)

  • GAB.: C

    LEI Nº 9.717, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998.

    Dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal e dá outras providências.

    Art. 9º Compete à União, por intermédio da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em relação aos regimes próprios de previdência social e aos seus fundos previdenciários:    (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

    I - a orientação, a supervisão, a fiscalização e o acompanhamento;    (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

  • art. 40, § 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre:            

  • Questão desatualizada:

    Art. 9º Compete à União, por intermédio da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em relação aos regimes próprios de previdência social e aos seus fundos previdenciários    

    I - a orientação, a supervisão, a fiscalização e o acompanhamento

  • Não esqueça :

    Previdência social:

    Competência Concorrente (24)

    Seguridade social (22) União.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Art. 9º Compete à União, por intermédio do Ministério da Previdência e Assistência Social:

    I - a orientação, supervisão e o acompanhamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos e dos militares da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e dos fundos a que se refere o art. 6º, para o fiel cumprimento dos dispositivos desta Lei;

    Art. 9º Compete à União, por intermédio da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em relação aos regimes próprios de previdência social e aos seus fundos previdenciários:    

    I - a orientação, a supervisão, a fiscalização e o acompanhamento;    

  • A questão exige conhecimento acerca da organização político-administrativa do Estado, nos termos da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Incorreta. As receitas dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios contarão dos respectivos orçamentos. Não integram o orçamento da União. (art. 195, §1°, CF)

    “Art. 195. [...] § 1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.”

    b) Incorreta. Não compete à União autorizar a instituição de regimes próprios de previdência social. É necessária lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo para a instituição de regime de previdência complementar pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios. (art. 40, §14, CF).

    “Art. 40. [...] § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16.”    

    Vale ressaltar, ainda, que a competência para legislar é concorrente, quando se fala em previdência social (art. 24, XII, CF):

    “Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;”

    c) Correta. É competência da União, através de órgão próprio, a orientação, supervisão, fiscalização e acompanhamento dos regimes próprios de previdência. (art. 9°, I, lei 9.717, de 27/11/1998).

    “Art. 9º Compete à União, por intermédio da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em relação aos regimes próprios de previdência social e aos seus fundos previdenciários:

    I - a orientação, a supervisão, a fiscalização e o acompanhamento;[...]”

    OBS: A questão é de 2018 e, em 2019, ocorreu uma mudança: o “Ministério da Previdência e Assistência Social” tornou-se parte do Ministério da Economia, virando a “Secretaria Especial de Previdência e Trabalho” do Ministério da Economia.

    d) Incorreta. É de competência privativa (e não exclusiva) da União (art. 22, XXIII, CF). 

    OBS: A competência exclusiva não pode ser delegada. A competência privativa, pode (art. 22 parágrafo único).

    e) Incorreta. Os entes tem o dever de prestar informações. (art. 9°, parágrafo único, lei 9.717, de 27/11/1998).

    “Art. 9°. [...] Parágrafo único.  A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios encaminharão à Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, na forma, na periodicidade e nos critérios por ela definidos, dados e informações sobre o regime próprio de previdência social e seus segurados.”

  • PrevidênCCCia Social: Concorrente

    SegUUUridade Social: União


ID
3357451
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação aos Princípios Previdenciários, julgue os itens a seguir.

I. A Previdência Social tem por princípio o caráter contributivo, ou seja, a obrigatoriedade de recolhimento da contribuição por parte do segurado. E, a filiação obrigatória, como regra, prevista pela CF/88. Entretanto, admite-se também a filiação facultativa.

II. O valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário de contribuição, ou rendimento do trabalho do segurado, poderá ser inferior ao do salário mínimo constitui princípio previdenciário previsto na CF/88. Nesse contexto, são exemplos de benefícios previdenciários de caráter substitutivo: o auxílio-acidente e o salário-família.

III. Pode-se entender o equilíbrio financeiro como a adequada correlação entre as receitas da Previdência Social e as despesas referentes ao pagamento dos benefícios devidos aos segurados. Já o equilíbrio atuarial é mais complexo e consiste em saber se, a médio e em longo prazo, as receitas previdenciárias ainda suportarão o pagamento dos benefícios previdenciários.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

  • GABARITO: LETRA D

    ITEM II ERRADO

    Seção III

    DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

    Art. 201. § 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.   

    FONTE: CF 1988

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    I. A Previdência Social tem por princípio o caráter contributivo, ou seja, a obrigatoriedade de recolhimento da contribuição por parte do segurado. E, a filiação obrigatória, como regra, prevista pela CF/88. Entretanto, admite-se também a filiação facultativa. 

    O item I está certo porque abordou dispositivo constitucional, observem:

    Art. 201 da CF|88 A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a: 
    I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada; 
    II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
    III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 
    IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; 
    V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. 
    § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

    II. O valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário de contribuição, ou rendimento do trabalho do segurado, poderá ser inferior ao do salário mínimo constitui princípio previdenciário previsto na CF/88. Nesse contexto, são exemplos de benefícios previdenciários de caráter substitutivo: o auxílio-acidente e o salário-família. 

    O item II está errado porque o parágrafo segundo do artigo 201 da CF|88 estabelece que nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. 

    III. Pode-se entender o equilíbrio financeiro como a adequada correlação entre as receitas da Previdência Social e as despesas referentes ao pagamento dos benefícios devidos aos segurados. Já o equilíbrio atuarial é mais complexo e consiste em saber se, a médio e em longo prazo, as receitas previdenciárias ainda suportarão o pagamento dos benefícios previdenciários. 

    O item III está certo porque o caput do artigo 201 da CF|** estabelece que a previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. 

    O equilíbrio financeiro é a garantia de equivalência entre as receitas auferidas e as obrigações do Regime Geral da Previdência Social em cada exercício financeiro. Ao passo que o equilíbrio atuarial é a garantia de equivalência entre o fluxo da receita e das obrigações previdenciárias.

    O gabarito é a letra "D".
  • Examinemos as afirmações:

     

    I. Correta. O art. 201, da CF/88, determina que: “A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória” (...). Atente-se: o item afirmou: “recolhimento da contribuição por parte do segurado”. Essa afirmativa está correta. Por quê? Porque temos dois tipos de contribuições: real ou presumida. Real é quando o próprio segurado recolhe sua contribuição. Presumida é quando a empresa efetua o recolhimento. O item afirmou “filiação obrigatória, como regra”. Está correto, tendo em vista que é o exercício de atividade remunerada que acarreta filiação obrigatória ao RGPS, de acordo com o art. 9º, §12, do Decreto 3.048/99. Amigos, de fato, a filiação é obrigatória, como regra, tendo em vista que temos a exceção na figura do segurado facultativo, cuja filiação não é obrigatória. Por quê? Porque a filiação decorre do exercício de atividade remunerada, e esse camarada (segurado facultativo), não exerce atividade laborativa remunerada, exemplos: estudantes, bolsistas. Nesse sentido, para eliminar qualquer dúvida, o art. 11, §3º, do Decreto 3.048/99, determina que a filiação do segurado facultativo não decorre de atividade remunerada (vejam, essa é a regra), mas somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento (exceção), como se vê da leitura do dispositivo: “§3º A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento” (...).

    II. Incorreta. É assegurado constitucionalmente (artigo 201, §2º), que nenhum benefício do RGPS que substitua o rendimento do trabalho tenha valor inferior a um salário mínimo. Diferentemente do afirmado pela Banca, o auxílio-acidente e o salário-família não são benefícios substitutos do salário de contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado, e é justamente por isso, que podem ter valor inferior ao do salário mínimo. O salário-família possui caráter provisório, assim, não se confunde com a remuneração do segurado. Já o auxílio-acidente é o único benefício previdenciário com natureza exclusivamente indenizatória, logo não se destina a substituir a remuneração do segurado. Resumindo tudo: o auxílio-acidente e o salário-família são benefícios que não substituem a remuneração do trabalhador. Logo, podem ser inferiores a um salário mínimo.

    III. Correta. Assim ensina Frederico Amado (2015, p. 545): “Considera-se equilíbrio financeiro a garantia de equivalência entre as receitas auferidas e as obrigações (...) em cada exercício financeiro, ao passo que equilíbrio atuarial a garantia de equivalência, a valor presente, entre o fluxo das receitas estimadas e das obrigações projetadas, apuradas atuarialmente, a longo prazo” (...).

    Ante o exposto, está correto o que se afirma em I e III apenas.

    GABARITO: D.

    Referência: AMADO, Frederico. Direito Previdenciário - Col. Sinopses Para Concursos. 5ª ed. Salvador: JusPODIVM, 2015, p. 545.  

  • Na minha cabeça não faz muito sentido a tal "filiação facultativa". A inscrição até que vai, mas a filiação é algo que acontece assim que se entra no mercado de trabalho como algo compulsório. Mas e o facultativo? Ele se inscreve facultativamente e quando faz a contribuição é filiado compulsoriamente. Não tem (ou não deveria ter) meio termo. Essa história de "como regra" não passa de uma desculpa pra alargar um conceito que devia ser cristalino. O direito previdenciário já está cheio de exceções, agora temos a exceção da exceção.

  • Essa "filiação facultativa" da primeira opção me quebrou...


ID
3357454
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 10.684, de 28 de dezembro de 2005, que dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais e reestrutura as funções do Instituto de Previdência do Município de João Pessoa – IPMJP e dá outras providências, julgue os itens a seguir.

I. O segurado aposentado que voltar a ocupar cargo de provimento efetivo em razão de novo concurso público deverá contribuir para o IPMJP, sendo permitida a acumulação nos termos do art. 37, XVI da Constituição da República.

II. O segurado em atividade que se ausentar da Administração Municipal, por motivo de concessão de licença ou afastamento, sem remuneração, nos termos do Regulamento, poderá contribuir facultativamente para o IPMJP.

III. É garantida ao segurado e aos seus dependentes a c o n c e s s ã o , r e s p e c t i v a m e n t e , d e aposentadoria por invalidez e pensão por morte durante os períodos de suspensão da qualidade de segurado, independentemente de estar o servidor filiado a outro regime de previdência social, à data do fato gerador do benefício requerido.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas

ID
3357457
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Constitui princípio que rege o Instituto de Previdência do Município de João Pessoa a(o):

Alternativas

ID
3357460
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação à aplicação das regras do Regime Geral da Previdência Social e o Regime Complementar, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem instituir regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, através de lei complementar de iniciativa de quaisquer um dos seus três Poderes. 

    A letra "A" está errada porque o parágrafo 14 do artigo 40 da Constituição Federal estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social. Observem que o erro da assertiva é mencionar que a lei complementar poderá ser de iniciativa de quaisquer dos três poderes.

    B) o Regime de Previdência Complementar deve ser instituído por intermédio de entidades de previdência complementar de natureza privada, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios em qualquer modalidade de contribuição. 

    A letra "B" está errada porque violou  o para´grafo 15 do artigo 40 da CF|88, observem:

    Art. 40 da CF|88  § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16. 

    § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 

    C) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, individualmente considerados, poderão instituir um regime próprio de previdência social para todos os seus servidores titulares ou não de cargos efetivos da administração direta e indireta, e uma pluralidade de unidades gestoras do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o regime dos servidores militares. 

    A letra "C" está errada porque o parágrafo vinte do artigo 40 da CF|88 veda a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei complementar de que trata o § 22.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    É oportuno transcrever o dispositivo legal abaixo:

    Art. 40 da CF|88 § 20. É vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei complementar de que trata o § 22. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    § 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre: 

    I- requisitos para sua extinção e consequente migração para o Regime Geral de Previdência Social; 

    II - modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos recursos; 

    III - fiscalização pela União e controle externo e social; 

    IV - definição de equilíbrio financeiro e atuarial;  

    V - condições para instituição do fundo com finalidade previdenciária de que trata o art. 249 e para vinculação a ele dos recursos provenientes de contribuições e dos bens, direitos e ativos de qualquer natureza;  

    VI - mecanismos de equacionamento do deficit atuarial; 

    VII - estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, observados os princípios relacionados com governança, controle interno e transparência; 

    VIII - condições e hipóteses para responsabilização daqueles que desempenhem atribuições relacionadas, direta ou indiretamente, com a gestão do regime; 

    IX - condições para adesão a consórcio público:

    X - parâmetros para apuração da base de cálculo e definição de alíquota de contribuições ordinárias e extraordinárias. 

    D) os dirigentes do órgão ou da entidade gestora do Regime Próprio de Previdência Social RPPS dos entes estatais, bem como os membros dos conselhos administrativo e fiscal dos respectivos fundos, respondem indiretamente por infração ao disposto na Lei nº 9.717/1998.  

    A letra "D" está errada porque os dirigentes da unidade gestora do respectivo regime próprio de previdência social e os membros dos seus conselhos e comitês respondem diretamente por infração ao disposto nesta Lei, sujeitando-se, no que couber, ao regime disciplinar estabelecido na Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, e seu regulamento, e conforme diretrizes gerais.
     
    Art. 8º da Lei 9.717|98 Os responsáveis pelos poderes, órgãos ou entidades do ente estatal, os dirigentes da unidade gestora do respectivo regime próprio de previdência social e os membros dos seus conselhos e comitês respondem diretamente por infração ao disposto nesta Lei, sujeitando-se, no que couber, ao regime disciplinar estabelecido na Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, e seu regulamento, e conforme diretrizes gerais. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

    § 1º As infrações serão apuradas mediante processo administrativo que tenha por base o auto, a representação ou a denúncia positiva dos fatos irregulares, assegurados ao acusado o contraditório e a ampla defesa, em conformidade com diretrizes gerais. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.846, de 2019)

    § 2º São também responsáveis quaisquer profissionais que prestem serviços técnicos ao ente estatal e respectivo regime próprio de previdência social, diretamente ou por intermédio de pessoa jurídica contratada. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 

    E) uma vez instituído regime de previdência complementar, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo RPPS, o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS. Esse limite, contudo, apenas será aplicável aos servidores que ingressarem no cargo após a efetiva instituição do regime complementar. 

    A letra "E" está certa porque o artigo 40 da CF|88 estabelece que o regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Observem que o parágrafo 14 do referido artigo estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16.      
     
    O gabarito é a letra "E".

  • Não entendi essa questão, alguém pode explicar, por favor?

  • Questão desatualizada (EC 103)

    Constituição Federal

    Art. 40. § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16.

  • A) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem instituir regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, através de lei complementar (LEI ORDINARIA) de iniciativa de quaisquer um dos seus três Poderes (LEI DO PODER EXECUTIVO).

    B) o Regime de Previdência Complementar deve ser instituído por intermédio de entidades (FECHADAS)de previdência complementar de natureza privada(PUBLICA), que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios em qualquer modalidade de contribuição. (SOMENTE NA MODALIDADE DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA)

    C) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, individualmente considerados, poderão instituir um regime próprio de previdência social para todos os seus servidores titulares ou não (SOMENTE TITULARES DE CARGO EFETIVO E A MILITARES E RESPECTIVOS DEPENDENTES) de cargos efetivos da administração direta e indireta, e uma pluralidade (UNICA) de unidades (UNIDADE) gestoras(GESTORA) do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o regime dos servidores militares.

    D) os dirigentes do órgão ou da entidade gestora do Regime Próprio de Previdência Social RPPS dos entes estatais, bem como os membros dos conselhos administrativo e fiscal dos respectivos fundos, respondem indiretamente (DIRETAMENTE) por infração ao disposto na Lei nº 9.717/1998.

    E) uma vez instituído regime de previdência complementar, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo RPPS, o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS. Esse limite, contudo, apenas será aplicável aos servidores que ingressarem no cargo após a efetiva instituição do regime complementar.

  • A letra E também está incorreta.

    Só para completar a resposta do Aroldo:

    § 16 ­ Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar.

    Ou seja, esse limite pode ser aplicado aos servidores que ingressaram antes da instituição do regime complementar, desde que eles optem por isso.


ID
3357463
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos órgãos públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo:

    A) O órgão público não tem personalidade jurídica, logo, não tem vontade própria.

    B) Teoria do órgão (teoria da imputação): Toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão que ele representa e não à pessoa do agente.

    Órgão público não tem personalidade jurídica, logo, não tem vontade própria. Di Pietro: "o órgão não se confunde com a pessoa jurídica, embora seja uma de suas partes integrantes; a pessoa jurídica é o todo, enquanto os órgãos são parcelas integrantes do todo".

    C) Não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos (ex.:MP e Defensoria).

    D) Distribuição interna de competência, entre órgãos e agentes de uma mesma pessoa jurídica é denominada desconcentração administrativa.

    E) Câmara Municipal é órgão público que possui capacidade processual, contudo, não possui personalidade jurídica. Súmula 525 STJ: A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

  • Letra A - Os órgãos públicos são entes despersonalizados, ou seja, não possuem personalidade jurídica própria.

    Letra B - Correta. (vide letra A)

    Letra C -  Órgãos não possuem personalidade jurídica própria e, em regra, não possuem capacidade processual* (não podem estar em juízo). Quem responde juridicamente por seus atos é a pessoa jurídica a que estão vinculados.

    *Há exceção, ou seja, órgãos que podem estar em juízo: Ministério Público e Defensoria Pública.

    Letra D - A criação de uma empresa pública, seja de direito público ou de direito privado, faz parte da descentralização. Integra a administração indireta.

    Letra E - Súmula 525 do STJ: A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

  • Tenha isto em mente quando resolver questões sobre este tópico:

    I) Não têm personalidade jurídica, logo, não têm vontade própria, não podendo ser sujeitos de direitos e obrigações. 

    II)São centros de competência especializada, o que visa garantir uma maior eficiência

    III)A criação e extinção destes devem ser feitas por meio de lei

    IV)Determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos (Defensoria Pública e Ministério Público). 

    Analisando rapidamente as assertivas>>

    A) A Administração Indireta constitui o conjunto dos órgãos integrados na estrutura principal de cada poder das pessoas jurídicas de direito público com capacidade política (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).

    Dois pontos importantes: A administração indireta não é um conjunto de órgãos, na verdade, intitulam-se como pessoas jurídicas externas com personalidade jurídica própria.

    2) Na administração indireta não há capacidade política (isso é restrito aos entes - adm em sentido AMPLO)

    B) Os órgãos da Administração Direta são pessoas jurídicaspodendo contrair direitos e assumir obrigações, pois fazem parte da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    ÓRGÃOS SÃO CENTROS DE ATUAÇÃO OU COMPETÊNCIA E NÃO PODEM ASSUMIR DIREITOS OU OBRIGAÇÕES.

    Vou te dar um exemplo para fixar esta bagaça: Se a polícia civil do Estado do Ceará quiser comprar viaturas novas .. não há como fazer isso diretamente ...isso deve ser feito pelo chefe do executivo.

    C) Os órgãos da Administração Direta têm capacidade processual,

    segue o raciocínio da explicação à cima.

    D) Os órgãos da Administração Indireta são dotados de personalidade jurídica própria, (...)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O estranho foi ter utilizado a expressão "vinculado", a vinculação existe entre pessoas jurídicas distintas, o correto não seria "subordinação"?

  • vinculados?! Não seria subordinados!

  • Examinemos cada alternativa, à procura da única correta, acerca dos órgãos públicos.

    Alternativa “a" incorreta: órgão é “a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta”, conforme o art. 1º, §2º, I, da Lei nº 9.784/90. A premissa que sempre deve estar bem guardada é a de que, em suma, a diferença básica entre órgão e entidade é que esta possui personalidade jurídica própria e aquele não. Com essa informação, é possível resolver corretamente uma vasta gama de questões que, equivocadamente, mencionam que os órgãos são dotados de personalidade jurídica. 

    Alternativa “b" correta: por não possuir personalidade jurídica própria, órgãos públicos não poderão ser parte (ativa ou passiva) em processos judiciais, cabendo à pessoa jurídica a que o órgão pertence ser acionada judicialmente para eventual reparação de danos. Exemplificando: em caso de reparação de dano por acidente de trânsito causado por viatura de Secretária de Segurança (órgão), a ação deve ser ajuizada em face do Estado correspondente. 

    Alternativa “c" incorreta: não é a regra, alguns órgãos públicos são dotados de uma capacidade processual especial, chamada de capacidade/personalidade judiciária, que se restringe basicamente à possibilidade de realizarem a defesa de suas prerrogativas em juízo, especialmente em sede de mandado de segurança e habeas data.

    Alternativa “d" incorreta: é um exemplo de descentralização, pois uma empresa pública é uma entidade integrante da Administração Pública Indireta.

    Alternativa “e" incorreta: a referida câmara pode até ter a capacidade processual, mas não possui personalidade jurídica própria. Nesse sentido: Súmula 525 (STJ): "A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais”.

    GABARITO: B.

  • A questão indicada está relacionada com os órgãos públicos.

     

    - Órgãos Públicos:

    O órgão público se refere a “unidade de atuação integrante da estrutura da Administração Direta e da estrutura da Administração Indireta", nos termos do artigo 1º. § 2º, Inciso I, da Lei nº 9.784 de 1999.

     

    Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica, porém podem ser dotados de capacidade processual em algumas situações, principalmente, para defender os seus direitos – mandado de segurança.

     

    A)  INCORRETA. Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica.

    B)  CORRETA. Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica e a pessoa jurídica a que estão vinculados que responde juridicamente pelos seus atos.

    C)   INCORRETA. Os órgãos públicos podem ser dotados de capacidade processual em algumas situações.

    D)  INCORRETA. A criação de empresa pública é exemplo de descentralização. A empresa pública faz parte da Administração Pública Indireta.

    E)   INCORRETA. Conforme indicado pela Súmula 525 do STJ, “a Câmara dos Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente pode demandar em juízo para defender seus direitos institucionais".

     

    Gabarito do Professor: B)

     


ID
3357466
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à organização administrativa, identifique a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Alternativa D

    Os empregados públicos das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista são Celetistas e não têm estabilidade. No entanto, em caso de dispensa destes empregados, o ato deve ser motivado.

  • Questão desatualizada. Segundo a jurisprudência do STF, a motivação só é necessária quanto a dispensa dos empregados da ECT.

  • Julie, pode mandar o precendente que fundamenta seu comentário para mim? Desde já agradeço!

  • A)  As sociedades de economia mista prestadoras de ações e serviços de saúde, cujo capital social seja majoritariamente estatal, gozam da imunidade tributária prevista na alínea “a” do inciso VI do art. 150 da . 3. Recurso extraordinário a que se dá provimento, com repercussão geral.

    [, rel. min. Joaquim Barbosa, red p/ o ac. min. Ayres Britto, P, j. 16-12-2010, DJE de 6-10-2011,.]

    B) As Agências reguladoras encaixam-se no conceito de autarquias especiais e se destacam das outras espécies por gozarem de mais autonomia. Este é o entendimento do professor Matheus Carvalho:

    a doutrina aponta que o regime diferenciado das agências reguladoras decorre da maior independência e autonomia que esta entidade goza em relação aos entes da Administração Direta (192).

    C) Por Ostentarem a qualidade de pessoas jurídicas de direito público, todos os bens pertencentes às entidades autárquicas são bens públicos e, portanto, protegidos pelo regime próprio aplicável a esses bens. (231)

    D) o Supremo Tribunal Federal (STF) deu provimento parcial, nesta quarta-feira (20), ao Recurso Extraordinário (RE) 589998, para assentar que é obrigatória a motivação da dispensa unilateral de empregado por empresa pública e sociedade de economia mista tanto da União, quanto dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. (A constituição e o Supremo-2013).

    E) Sempre que o dano for causado por agente da entidade autárquica, o ente responderá objetivamente e primariamente pelo dano, restando ao ente politico a responsabilização objetiva, no entanto, subsidiária, pelo mesmo fato (231)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Questão exigente para um cargo de nível técnico.

  • A respeito da letra B:

    B- As agências reguladoras são criadas para normatizar, regular as diversas atividades, mas com dependência administrativa em relação à Administração direta.

    As agências reguladoras são verdadeiras autarquias especiais, logo integram a administração indireta. A relação entre a administração direta e indireta NÃO é de subordinação, e sim de TUTELA, CONTROLE FINALÍSTICO, SUPERVISÃO MINISTERIAL.

  • Alternativa A incorreta:

    As sociedades de economia mista prestadoras de ações e serviços de saúde, cujo capital social seja majoritariamente estatal, gozam da imunidade tributária prevista na alínea “a” do inciso VI do art. 150 da . 3. Recurso extraordinário a que se dá provimento, com repercussão geral.

    [, rel. min. Joaquim Barbosa, red p/ o ac. min. Ayres Britto, P, j. 16-12-2010, DJE de 6-10-2011,.]

    Observa-se, ainda, em síntese, que a empresa pública e a sociedade de economia mista, quando prestadoras de serviços públicos, podem ter direito à imunidade recíproca quando possuírem caráter não concorrencial e em relação aos bens vinculados às suas finalidades. Quanto à sociedade de economia mista, ainda é necessário analisar se o capital privado é mínimo quando comparado ao público.

    Este mesmo direito não acomete às empresas públicas e sociedades de economia que exploram atividade econômica.

  • Então, de acordo com o comentário do Matheus Oliveira, que inclusive é de 2020, o comentário da Julie Perraud está Errado, né?

  • Pra quem ainda ficou em dúvida sobre a alternativa D.

    Em resumo: motivação só se aplica aos correios (ECT), empresa pública e sociedade de economia mista não há obrigatoriedade de motivação na dispensa.

    Porém essa questão é de 2018, então nao sei como ficaria, mas atualmente, o entendimento é esse.

    O TST julgou em 2019:

    Segundo a tese de repercussão geral firmada no RE-589.998/PI pelo STF, prevalace o entendimento de que motivação do ato para dispensa de empregado admitido mediante concurso público é exigência apenas direcionada a ECT (correios), não sendo requisito da dispensa de empregado de sociedade de economia mista e empresa pública.

    https://tst.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/718902590/recurso-de-revista-rr-22075220135030019/inteiro-teor-718902638

  • Empregados públicos das empresas públicas e sociedades de economia mista não possuem estabilidade e a dispensa dos empregados de qualquer delas independe de motivação. Essa questão da motivação para dispensa se aplica ao correios. Esse é o entendimento jurisprudencial atual.

    Pesquisem antes de sair copiando qualquer comentário.

  • Só está errada no fato de que as organizações do sistema S devem realizar licitação, elas não precisam realizar licitação somente devem observar os princípios constantes da lei de licitação

  • A questão indicada está relacionada com a organização administrativa.

     

    A)    INCORRETA. De acordo com o STF, a imunidade tributária alcança as empresas públicas prestadoras de serviços públicos.

     

    B) INCORRETA. As Agências Reguladoras são criadas com autonomia – Lei nº 13.848 de 25 de junho de 2019.

     


    C) INCORRETA. As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, nos termos do artigo 41, Inciso IV, do Código Civil de 2002. Os bens das autarquias são considerados públicos e neles incide a impenhorabilidade.


     

    D) CORRETA. Os trabalhadores de empresas públicas são regidos pela CLT – empregados públicos-, por isso, não se aplica a estabilidade aos empregados públicos. Entretanto, é obrigação a motivação da dispensa.

    “RE 589.998/PI (Tema 131, Rel. Min. Ricardo Lewandowski), o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL fixou tese no sentido de que os empregados públicos das empresas públicas e sociedades de economia mista não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da Constituição Federal, mas sua dispensa deve ser motivada".


     

    E) INCORRETA. Conforme indicado pelo STJ, a responsabilidade nesses casos será do ente federado.

     

    “PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. (...) LEGITIMIDADE PASSIVA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO ENTE FEDERADO PELOS ATOS DE SUAS AUTARQUIAS. AUTOS DECLARADOS DE NATUREZA HISTÓRICA. 1. É legítimo o ente federado para responder subsidiariamente pelos atos de suas autarquias, na linha da jurisprudência desta Corte. (...) (AgInt no REsp 1865292 RS, Rel. Ministro OG Fernandes, Segunda Turma, julgado 03 11 2020 , DJe 27 11 2020".  


     

    Gabarito do Professor: D) 


ID
3357469
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à responsabilidade civil do Estado, marque a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    -> Podem ser indenizados os usuários e não usuários

    O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que há responsabilidade civil objetiva (dever de indenizar danos causados independente de culpa) das empresas que prestam serviço público mesmo em relação a terceiros, ou seja, aos não usuários. A maioria dos ministros negou provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 591874.

    "Sinta a Força!" - Yoda

  • GABARITO D

    A É LÍCITA a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.

    SÚMULA 387 STJ

    B O dano decorrente de atividade nuclear pelo Estado é uma das hipóteses da teoria da responsabilidade OBJETIVA.

    BASEADA NA TEORIA DO RISCO INTEGRAL. UMA DAS EXCEÇÕES ACEITAS NO BRASIL

    C A responsabilidade do agente, perante o Estado é SUBJETIVA.

    NECESSÁRIO O ESTADO COMPROVAR DOLO/CULPA DO AGENTE, A FIM DE ENTRAR COM AÇÃO DE REGRESSO

    D O dano causado a terceiro, ainda que não seja u s u á r i o d o s e r v i ç o p ú b l i c o , e n s e j a responsabilidade objetiva.

    E A prescrição para as ações de reparação civil contra o Estado é de 05 (CINCO) ANOS

    EM REGRA, 05 ANOS;

    SALVO DANOS OCORRIDOS POR PERSEGUIÇÃO/TORTURA DO REGIME MILITAR, QUE SÃO IMPRESCRITÍVEIS. ENTENDIMENTO DO STF.

  • RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO:

    - A RESPONSABILIDADE CIVIL É A OBRIGAÇÃO DE REPARAR OS DANOS LESIVOS A TERCEIROS, SEJA DE NATUREZA PATRIMONIAL OU MORAL.

    - NO BRASIL VIGORA A RESPONSABILIDADE OBJEIVA DO ESTADO, NA MODALIDADE DE RISCO ADM.

    - ESSA MODALIDADE NÃO ALCANÇA OS DANOS DECORRENTES DE OMISSAO DA ADM. PUBLICA QUE NESSES SERAO INDENIZADOS CONFORME A TEORIA DA CULPA ADM.

    - O DISPOSITIVO ALCANÇA AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PUBLICO E DE DIREITO PRIVADO PRESTADORES DE SERVIÇO PÚBLICO.

    A ABRANGÊNCIA ALCANÇA :

    - A ADM.DIRETA , AS AUTARQUIAS E AS FUNDAÇOES PÚBLICAS DE DIRITO PÚBLICO, INDEPENDENTEMENTE DAS ATIVIDADES QUE REALIZAM.

    - AS EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, QUANDO FOREM PRESTADORES DE SERVIÇO PUBLICO

    - AS DELEGATARIAS DE SERVIÇO PUBLICO.

    CAUSAS EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE CIVIL:

    - CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR

    - CULPA EXCLUSIVA DO PARTICULAR

    CAUSAS ATENUANTE DA RESPONSAABILIDADE CIVIL:

    - CULPA CONCORRNTE DA VITIMA.

    DIREITO DE REGRESSO:

    - ADMINISTRAÇÃO PRECISA PELO MENOS SER CONDENADA A PAGAR PRIMEIRO ANTES DE COBRAR O SERVIDOR.

    - A RESPONSABILIDADE OBJETIVA, SE FICAR COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE CAUSADOR DO DANO, ASSEGURA-SE O DIREITO DE REGRESSO DO ESTADO PERANTE ESSE AGENTE, OU SEJA, A ADM.PÚBLICA PODERÁ REAVER OS CUSTOS DA INDENIAÇÃO DO DANO.

    - DICA: TERCEIRO LESADO --> (RESPOSABILIDADE OBJETIVA)--> ESTADO->(RESPONSABILIDADE SUBJETIVA)-->AGENTE(DOLO OU CULPA)

    ESFERAS DE RESPONSABILIZAÇÃO:

    - ADMINISTRATIVA

    - CIVIL

    - PENAL 

    - SÃO INDEPENDENTES, MAS PODEM SER ACUMULADAS.

    TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO:

    - CONDUTA

    - DANO

    - NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A CONDUTA DO ADMINISTRADOR E O DANO

    - RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO POR ATOS COMISSIVOS

    TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA:

    - RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO POR ATOS OMISSIVOS, OU SEJA, O PARTICULAR TEM QUE PROVAR A OMISSÃO DO ESTADO.

    TEORIA DO RISCO INTEGRAL:

    - O ESTADO VAI ARCAR SEMPRE : DANOS NUCLEARES / DANOS AMBIENTAIS / DANOS DE GUERRA

    REPARAÇÃO DO DANO - ESTADO INDENIZANDO O TERCEIRO LESADO:

    - A REPARAÇÃO DO DANO PODERÁ OCORRER DE FORMA AMIGÁVEL OU POR MEIO DE AÇÃO JUDICIAL MOVIDA PELO TERCEIRO PREJUDICADO CONTRA A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU DE DIREITO PRIVADO PRESTADORES DE SERVIÇO PÚBLICO. DESSA FORMA O LESADO DEVE PROPOR A AÇÃO CONTRA A ADM.PÚBLICA E NAO CONTRA O AGENTE CAUSADOR DO DANO.

    PRESCRIÇÃO SEGUNDO A CF/88:

    - TERCEIRO CONTRA O ESTADO PRAZO DE 5 ANOS

    - ESTADO CONTRA O AGENTE SE COMPROVADO DOLO OU CULPA SE ILICITO CIVIL 5 ANOS, SE ILICITO PENAL E DE IMPROBIDADE SERÁ IMPRESCRITIVEL.

    PRESCRIÇÃO SEGUNDO O STF:

    - TERCEIRO CONTRA O ESTADO PRAZO DE 5 ANOS

    - ESTADO CONTRA O AGENTE PRAZO DE 3 ANOS

  • Súmula 387 STJ: É lícita a cumulação de indenizações de dano estético e dano moral.

  • s h o w d e m a i s

  • Examinemos alternativa por alternativa, à procura da única correta, acerca da responsabilidade civil do Estado.

    Alternativa “a" incorreta: é lícita, de acordo com a súmula 387 do STJ: "É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral”.

    Alternativa “b" incorreta: essa é uma hipótese da Teoria do risco integral (pois nesse caso basta a existência do evento que causou o dano e de seu nexo causal e sem ser possível haver excludentes) e outros doutrinadores defendem a teoria do risco administrativo (pois a Lei 6.653/77 prevê excludentes).

    Alternativa “c" incorreta: é subjetiva, pois deve pressupor a existência de dolo ou de culpa do agente nas ações de regresso. CF/88, art. 37, §6º "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros (objetiva) , assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa (subjetiva)”.

    Alternativa “d" correta: o entendimento do Supremo Tribunal Federal alinhou-se ao da doutrina majoritária: "A responsabilidade dos concessionários de serviço público, voltando a considerar aplicável a teoria objetiva para danos causados a usuários e a terceiros não usuários" (RE 591.874/MS, j. em 26​-8​-2009).

    Alternativa “e" incorreta: o Superior Tribunal de Justiça passou a sustentar, desde 23​-5​-2012, a aplicação do prazo de 5 anos para ações indenizatórias propostas contra o Estado, previsto no Decreto n. 20.910/32, ao argumento de que, sendo o Código Civil uma lei de direito privado, não poderia ser aplicada a relações jurídicas de direito público (AgRg/EREsp 1.200.764/AC).

    GABARITO: D.

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •Independe de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Ação regressiva

    Responsabilidade subjetiva

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal (danos decorrentes de omissão do Estado

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Omissão genérica - Subjetiva

    Omissão específica - Objetiva

    Evolução histórica da responsabilidade civil do estado 

    1 -Teoria da irresponsabilidade estatal

    2 -Teoria da responsabilidade civilista

    3 - Teoria da culpa do serviço

    4 - Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Pessoas jurídicas de direito privado:

    Prestadora de serviço público 

    Objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Subjetiva

  • A questão indicada está relacionada com a responsabilidade civil do Estado.

     

    A) INCORRETA. Com base na Súmula nº 387 do STJ, cabe indicar que é lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.

     

    B) INCORRETA. No dano decorrente de atividade nuclear do Estado aplica-se a teoria do risco integral – não se admite as causas excludentes de responsabilidade.

     

    C) INCORRETA. A responsabilidade do Estado é objetiva, já a responsabilidade do agente é subjetiva – depende de comprovação de dolo ou de culpa, nos termos do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal de 1988.

     

    D) CORRETA. Com base no entendimento do STF as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público respondem de forma objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço.

    “CONSTITUCIONAL. RESPONSABILIDADE DO ESTADO. ART. 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO. CONCESSIONÁRIO OU PERMISSIONÁRIO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM RELAÇÃO A TERCEIROS NÃO-USUÁRIOS DO SERVIÇO. RECURSO DESPROVIDO. I - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal. II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado. III - Recurso extraordinário desprovido.
    (RE 591.874, rel. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI, Plenário, 26.08.2009, STF)".


     

    E) INCORRETA. O prazo prescricional da pretensão reparatória contra o Estado é de cinco anos e não de dez anos, com base no artigo 1º, do Decreto nº 20.910 de 1932.


    Gabarito do Professor: D) 

ID
3357472
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens dá-se o nome de:

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta seria : Reintegração !! Readaptação : Devido perda de sua capacidade física ou emocional. Reversão : Quando sai da aposentadoria: Recondução: quando volta ao cargo anterior por motivo de " rebaixamento "
  • Reintegração!

ID
3357475
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que está em consonância com o disposto na Lei de Improbidade Administrativa.

Alternativas
Comentários
  • As sanções podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente - Art. 12, caput, da Lei 8.429/92.

  • A) errada. o erro está no exclusivamente em face do particular.

    B) errada. o sujeito passivo nem sempre é a pessoa física.

    C) errada. não são necessariamente cumulativas.

    D) errada. erro no impossível.

    E) gabarito

    fonte: lei 8.429/92.

  • Questão que caberia recurso uma vez que o gabarito (letra E) não está expresso na Lei 8.429 (salvo engano)

  • Obs: Pacote anti crime altera o art 17 da LIA, sendo possivel o acordo.

  • LETRA E

    A) É possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face do particular. Não é possível, visto que, implicitamente, há uma relação entre a improbidade administrativa e o exercício de função pública.

    B) Sujeito passivo é sempre a pessoa física lesada pelo ato. Não, isto porque a lei se refere, exclusivamente, a entidades.

    C) As sanções previstas na lei de improbidade são necessariamente aplicadas de forma cumulativa. Não são necessariamente cumulativas.

    D) Impossível, após a aprovação das contas pelo Tribunal de Contas, a propositura da ação de improbidade. A aplicação das sanções da lei de improbidade independe da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo tribunal ou conselho de contas, ou, ainda, da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público (salvo quanto ao ressarcimento).

    E) Se a sentença judicial for silente em relação ao prazo de suspensão dos direitos políticos, aplicase o menor prazo previsto. CORRETO

  • Para responder a questão, é necessário o conhecimento acerca da Lei nº 8429/92 - Lei de Improbidade Administrativa (LIA), bem como da jurisprudência dos tribunais superiores.

    Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. Nos termos da Edição nº 38, item 8, da ferramenta “Jurisprudência em Teses”, do Superior Tribunal de Justiça: “8) É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda”.

    Letra B: incorreta. Diversamente, a LIA determina que o sujeito passivo (ou “vítima”) é a entidade (e não pessoa física) lesada pelo ato. Tais entidades estão discriminadas no art. 1º, da LIA: “Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário (...)"

    Letra C: incorreta. Consoante o art. 12, da LIA, as sanções por ato de improbidade administrativa podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato. Ainda, devemos relembrar que a ação de improbidade tem natureza cível e que as instâncias penal, administrativa e cível são independentes, podendo o agente ser condenado em todas as três, inclusive.

    Letra D: incorreta. Por expressa disposição legal, a aplicação das sanções previstas nesta lei independe da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas (art. 21, II, da LIA).

    Letra E: correta. Segundo CARVALHO (2020), sendo silente a sentença em relação ao prazo de suspensão dos direitos políticos, o prazo aplicado será o menor previsto em lei para aquela infração.

    Referência: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo - 7. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM. 2020.

    Gabarito: Letra E.


ID
3357478
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

"A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade. O mais são desvarios da inveja, do orgulho ou da loucura. Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real. Os apetites humanos conceberam inverter a norma universal da criação, pretendendo, não dar a cada um, na razão do que vale, mas atribuir o mesmo a todos, como se todos se equivalessem" (Rui Barbosa, Oração aos moços).

Sobre o princípio da igualdade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

  • Súmula: 683 STF - O limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º , XXX , da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser pretendido.

    Gab. C

  • Os maiores exemplos são os concursos de segurança pública.

  • A) o ministro Barroso afirmou que a Lei de Cotas, embora crie uma vantagem competitiva para um grupo de pessoas, não representa qualquer violação ao princípio constitucional da igualdade. Segundo ele, essa diferenciação entre candidatos é compatível com a Constituição, pois é motivada por um dever de reparação histórica decorrente da escravidão e de um racismo estrutural existente na sociedade brasileira.

    (A constituição e o SUPREMO)

    B) O princípio da igualdade não impede que o legislador crie normas veiculadoras de desequiparações ilícitas e inconstitucionais.

    O princípio da igualdade material é prestigiados por ações afirmativas. No entanto, utilizar, para qualquer outro fim, a diferença estabelecida com o objetivo de superar a discriminação ofende o mesmo princípio da igualdade ( min. Edson Fachin, j. 15-3-2018, P, DJE de 3-10-2018)

    C) 683 STF

    D) Igualdade formal>refere-se à interpretação e aplicação igualitária de um diploma normativo já confeccionado; 

    Material>  (igualdade na lei) - na qual o respeito à igualdade se dá em esfera abstrata e genérica, na fase de criação do direito, alcançando os Poderes Públicos (inclusive o legislador, claro) quando elaboram um ato normativo; (231)

    E)A Constituição privilegia discriminações positivas como por exemplo as cotas em serviços públicos, além disso a questão cita uma imunidade parlamentar que não se equipara ao conceito de ação afirmativa..

    Nas definições de Nathalia Masson: As ações afirmativas se caracterizam como práticas ou políticas estatais de tratamento diferenciado a cercos grupos historicamente vulneráveis, periféricos ou hipossuficientes, buscando redimensionar e redistribuir bens e oportunidades a fim de corrigir distorções. (231)

    Sucesso,Bons estudos, Nãodesista!

  • letra C

    PORÉM NÃO EXISTE LIMITE DE IDADE PARA INSCRIÇÃO EM CONCURSO.

    VC PODE SE INSCREVER E ATÉ FAZER A PROVA, SÓ NÃO VAI ASSUMIR O CARGO CASO SEJA APROVADO.

  • Letra C, Súmula 683 STF - O limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º , XXX , da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser pretendido.

  • David tem sim, na PMCE por exemplo quando você vai se inscrever tem um limite de até 30 anos, tem no estatuto dos militares do Ceará, pode conferir.
  • Gab C

    Súmula 683 STF - O limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima em face do art7° XXX, da constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

  • O princípio da igualdade prevê a igualdade de aptidões e de possibilidades virtuais dos cidadãos de gozar de tratamento isonômico pela lei.Por meio desse princípio são vedadas as diferenciações arbitrárias e absurdas, não justificáveis pelos valores da constituição federal, e tem por finalidade limitar a atuação do legislador, do intérprete ou autoridade pública e do particular.

    O LIMITE DE IDADE NÃO BASTA ESTÁ EPENAS EXPRESSO NO EDITAL, TEM QUE ESTAR PREVISTO EM LEI.


ID
3357481
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da Administração Pública, assinale a assertiva correta.

Alternativas
Comentários
  • Se considerarmos que a Segurança Jurídica é composta pelo Ato Jurídico perfeito, Coisa Julgada e o Direito Adquirido, Explicitamente está na CF88, embora não esteja expressamente com a denominação "Segurança Jurídica"

  • Letra D:

    Art. 37, inciso VII - o direito de greve será exercido nos termos e limites definidos em lei específica.

    Letra E:

    O princípio da Segurança Jurídica não está explícito na Constituição Federal, mas sim de forma implícita.

  • O cuidado é em saber que o nome SEGURANÇA JURÍDICA não está explicíto. O princípio em si está.

  • Gab Letra A. O princípio da eficiência é um dos princípios explícitos na CF, e que foi incluído através de lei, diferente dos outros 4. Observa 3 critérios: Economicidade, Eficácia e Efetividade.

  • O art. 37, inciso  V da CF de 1988 dispõe que: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

  • Gab.: Alternativa A

    PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

    > A administração pública deve atuar de maneira a buscar resultados e não simplesmente agir. Buscar a melhor relação custo-benefício. Os serviços devem ser prestados com AGILIDADE, PRESTEZA, PERFEIÇÃO, ADEQUAÇÃO E EFETIVIDADE.

  • Alternativa C - Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    Ao meu ver, essa alternativa caberia recurso por de acordo com a Lei Complementar n. 10/1971, Art. 3o - Os vencimentos dos cargos em comissão do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo, para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas.

    Diante disto, ficou claro que a banca deixou de definir em qual situação e cargos os vencimentos do Poder Legislativo e do Judiciário não poderão ser superiores aos pagas pelo Poder Executivo.

  • A) Eficiência pode ser resumida em 3 pontos vitais:

    Fazer bem (Com qualidade) + Utilizando poucos recursos + de maneira rápida.

    Sendo bem franco em relação a assertiva E)

    Não é assim que pensam algumas doutrinas !

    Alexandre Mazza:

    " De acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal, a segurança jurídica é também princípio constitucional na posição de subprincípio do Estado de Direito (MS 24.268/MG)." 179.

    José dos Santos C. Filho o trata como reconhecido.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O site do Planalto ainda diz que o direito de greve será editado por lei complementar.

  • Bem rápido.

    Direito de greve --> lei ordinária.

    Segurança jurídica não é um princípio expresso na constituição.

  • Art. 37, inciso VII - o direito de greve será exercido nos termos e limites definidos em lei específica.

    (não por lei ordinária ou complementar)

  • GABARITO: A

    COMENTÁRIOS (BY LALA)

    A) GABARITO: A possibilidade de a Administração Pública contratar pessoal por tempo determinado decorre do princípio da eficiência.

    B) ERRADO. As funções de confiança serão exercidas por servidores públicos, conforme artigo 37, V, CR: “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.”

    C) ERRADO. Os vencimentos dos cargos do PL e PJud não poderão ser superiores aos pagos pelo PExe conforme artigo 37, XII, CR: “os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo”

    D) ERRADO. O direito de greve será exercido nos termos de lei específica, conforme artigo 37, VII, CR: “o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica”

    E) ERRADO. O princípio da segurança jurídica deve ser observado pela Administração Pública, mas não está explícito na CR. 

  • Princípio da eficiência:

    Acrescentado no art. 37, caput, da Constituição Federal pela Emenda n. 19/98, o princípio da eficiência foi um dos pilares da Reforma Administrativa que procurou implementar o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal.

    Economicidade, redução de desperdíciosqualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarecidos pelo princípio da eficiência.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • a) A possibilidade de a Administração Pública contratar pessoal por tempo determinado decorre do princípio da eficiência. CERTO

    b) As funções de confiança são exercidas exclusivamente por particulares, destinando-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento. Servidores ocupantes de cargo efetivo (art. 37, inciso  V da CF de 1988)

    c) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. Não poderão

    d) O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar. lei específica (Art. 37, inciso VII) 

    e) O princípio da segurança jurídica configura um dos princípios que deverão ser observados pela Administração Pública, sendo certa sua previsão explicita na CRFB/88. Princípio implícito

  • a) A possibilidade de a Administração Pública contratar pessoal por tempo determinado decorre do princípio da eficiência. CERTO

    b) As funções de confiança são exercidas exclusivamente por particulares, destinando-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento. Servidores ocupantes de cargo efetivo (art. 37, inciso  V da CF de 1988)

    c) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. Não poderão

    d) O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar. lei específica (Art. 37, inciso VII) 

    e) O princípio da segurança jurídica configura um dos princípios que deverão ser observados pela Administração Pública, sendo certa sua previsão explicita na CRFB/88. Princípio implícito

  • Acredito que na Letra A não seria o principio da eficiência, mas sim o principio da finalidade para o fato especifico.

  • A questão indicada está relacionada a Administração Pública.

     

    A)     CORRETA. O princípio da eficiência está relacionado com a redução de custos, com a produtividade e com o rendimento funcional.

     

    B)     ERRADA. Com base no artigo 37, Inciso V, da Constituição Federal de 1988, as funções de confiança devem ser exercidas de forma exclusiva pelos servidores ocupantes de cargo efetivo e, os cargos em comissão devem ser preenchidos por servidores de carreira nos casos, nas condições e nos percentuais mínimos dispostos em lei, destinam-se somente às atribuições de direção, de chefia e de assessoramento.

     

     

    C)     ERRADA. De acordo com o artigo 37, Inciso XII, da Constituição Federal de 1988, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não podem ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

     

    D)    ERRADA. O direito de greve será exercido nos termos e nos limites de lei específica, nos termos do artigo 37, Inciso VII, da Constituição Federal de 1988.

     

    E)     ERRADA. O princípio da segurança jurídica trata-se de um princípio implícito.

     

     

    Gabarito do Professor: A)


ID
3357484
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne aos direitos e garantias fundamentais, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) CF, art. 5o

    LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    B) LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;  

    C) XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; e LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

    D) LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:         

    a) o registro civil de nascimento;

    b) a certidão de óbito;

    E) § 3o Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    Princípio reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal como decorrente das cláusulas da independência funcional da inamovibilidade dos integrantes do MP. Significa que somente o promotor natural é que deve atuar no processo, o que impede a chefia da instituição de efetuar designações casuísticas, afastando um procurador e designando outro para atuar naquela causa. Um procurador somente se afasta de um processo por algum dos motivos previstos em lei ou quando mudam de área de atuação ou cidade.

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: SÚMULA VINCULANTE 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.

    b) ERRADO: LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;  

    c) CERTO: O princípio do juiz natural está previsto na Constituição Federal de 1988, no Art. 5º, inciso LIII. O princípio do promotor natural também deflui da regra constante do art. 5º, LIII, da Constituição, e significa que ninguém será processado senão pelo órgão do Ministério Público, dotado de amplas garantias pessoais e institucionais, de absoluta independência e liberdade de convicção e com atribuições previamente fixadas e conhecidas.

    d) ERRADO: LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: a) o registro civil de nascimento; b) a certidão de óbito;

    e) ERRADO: § 3o Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

  • O legislador não pensou em Promotor Natural, isso é construção doutrinária. O examinador sabe o que se passou na cabeça do constituinte?

  • Gabarito letra C.

    Penso que a alternativa A esteja correta se o candidato estiver debruçado apenas sobre a CF. Em nenhum momento o enunciado da questão se refere a entendimento sumulado ou jurisprudencial. O enunciado deve ser transparente e claro, sem margens para dúvidas.

  • Complemento

    A) Importante: Esta pergunta pode aparecer de duas formas na sua prova:

    Segundo a SV 25 = É ILÍCITA

    Segundo a constituição  não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    C) Ao proclamar que inexiste juízo ou tribunal de exceção e que ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente, o constituinte, previu, ao mesmo tempo, os princípios do juiz e do promotor natural.

    D) Esquematize para prova:

    I) Pobre tem direito de nascer e morrer= Certidão de nascimento e óbito.

    São gratuitos aos insuficientes = Assistência jurídica integral e gratuita.

    E) 2 casas, 2 turnos, 3/5 dos votos.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O enunciado não pede entendimento jurisprudencial, logo, deduz-se, que estava considerando o texto normativo. Ademais, o princípio do Promotor Natural não é expresso na CF, tratando-se de construção doutrinária e não de previsão do constituinte originário. Questão deveria ser anulada.

  • Na minha opinião questão passível de anulação já que o texto constitucional fala ser possível a prisão do depositário infiel. A questão não pediu entendimento jurisprudencial sobre o assunto, por isso questão anulável.

  • Diego Silva, a questão do depositário infiel é letra morta, já não vale mais.

    Bons Estudos!

  • pra mim também deveria anular questão. Embora o depositário infiel não seja mais preso, ainda continua no texto da constituição. A letra A estaria correta também.

  • GABARITO LETRA: C

    Lembre-se da Súmula Vinculante 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito

  • Qual o erro da A?

  • Olá, pessoal!

    A questão cobra do candidato conhecimento sobre os direitos e garantias fundamentais expostos na Constituição, devendo-se atentar não só a letra seca, como da atual jurisprudência do STF sobre os dispositivos constitucionais.

    Vejamos:

    a) INCORRETA - A Súmula Vinculante nº 25 diz ser ilícita a prisão do depositário infiel independente da situação;

    b) INCORRETA - art. 5º, inciso LVIII, o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal salvo hipóteses previstas em lei;

    d) INCORRETA - art. 5º, inciso LXXVI, ambos são gratuitos;

    e) INCORRETA - art. 5º, § 3º, não é maioria absoluta dos votos e sim 3/5 (três quintos);

    GABARITO LETRA C) de acordo com o o art. 5º, inciso LIII.

ID
3357487
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a Organização do Estado assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 30. Compete aos Municípios:

    [...]

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    CF/88

  • Ga. D

    Os Municípios devem reger-se por lei orgânica própria, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de 10 dias.

  • CF/88

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    (...)

    XI - trânsito e transporte;

  • A) SV.2

    É inconstitucional a lei ou ato normativo Estadual ou Distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.

    Tem-se, com a exploração de loteria a competência legislativa, por isso mesmo, é da União.

    B) Não há subordinação pois no conceito de federação os entes políticos possuem AUTONOMIA.

    C) lei D.D.D

    D ez dias

    D ois turnos

    Dois terços dos votos

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A) Os Municípios têm competência para legislar sobre loterias e jogos de bingo. compete a União - Art. 22,XX

    B) Os Estados-Membros são subordinados à União, que em conjunto, formam o Estado Federal. Autonomia - Art. 18 caput.

    C) Os Municípios devem reger-se por lei orgânica própria, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de 5 (cinco) dias. 10 dias -Art. 29 caput

    D) Compete aos Municípios criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual. Art. 30, IV

    E) Os estados, nos termos do art. 22, XI, CRFB/88, tem competência para legislar sobre cobrança de multas, pelo Poder Público, provenientes de aparelhos eletrônicos. O art. 22 trata de competências privativas à União

  • Letra D

    CF/88

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XX–sistemas de consórcios e sorteios;

    XI–trânsito e transporte;

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias,...

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    IV–criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual

  • A questão exige conhecimento sobre organização do Estados e pede ao candidato que assinale o item correto.Vejamos:

    a) Os Municípios têm competência para legislar sobre loterias e jogos de bingo.

    Errado. Trata-se de competência privativa da União. Aplicação do art. 22, XX, CF :Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XX - sistemas de consórcios e sorteios; E também Súmula Vinculante n. 2: É inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.

    b) Os Estados-Membros são subordinados à União, que em conjunto, formam o Estado Federal.

    Errado. Os Estados, como Municípios e Distrito Federal são autônomos. Aplicação do art; 18, CF: Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    c) Os Municípios devem reger-se por lei orgânica própria, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de 5 (cinco) dias.

    Errado. O intervalo entre os turnos é de, no mínimo, dez dias. Aplicação do art. 29, CF: Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    d) Compete aos Municípios criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 30, IV, CF: Art. 30. Compete aos Municípios: IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    e) Os Estados, nos termos do art. 22, XI, CRFB/88, tem competência para legislar sobre cobrança de multas, pelo Poder Público, provenientes de aparelhos eletrônicos.

    Errado. Não há na CF previsão de cobranças de multas, provenientes de aparelhos eletrônicos. Além disto, o art. 22, CF, prevê hipóteses de competência privativa da União. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    Gabarito: D

  • A- Os Municípios têm competência para legislar sobre loterias e jogos de bingo.

    UNIAO

    B- Os Estados-Membros são subordinados à União, que em conjunto, formam o Estado Federal.

    AUTONOMIA

    C- Os Municípios devem reger-se por lei orgânica própria, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de 5 (cinco) dias. 10 DIAS

    D- Compete aos Municípios criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual. LEI SECA

    E- Os Estados, nos termos do art. 22, XI, CRFB/88, tem competência para legislar sobre cobrança de multas, pelo Poder Público, provenientes de aparelhos eletrônicos.

    Esse inciso, sequer fala sobre isso, FALA SOBRE A COMPETENCIA PRIVATIVA UNIAO

    XI - trânsito e transporte; (podem ser delegadas aos Estados) (COMPETÊNCIA COMPLEMENTAR /SUPLEMENTAR)


ID
3357490
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O artigo 5º, LVI, CRFB/88 dispõe que “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. De acordo com o entendimento jurisprudencial, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão para técnico em informatica? eita

  • "D) O STF em reiteradas oportunidades manifestou-se pela impossibilidade das provas ilícitas, não admitindo exceções''.

    Qual seria a exceção?

  • Roberto Walger, existe a exceção, pois é admitida prova ilícita para defesa do Réu. Tem julgados nesse sentido.

  • A exceção é a alternativa "A".

  • Roberto Walger, uma das exceções seria a aceitação da prova ilícita para a absolvição do réu, quando não há mais outras formas de provar a sua inocência

  • Gabarito A

  • Letra A.

    Mas qual o erro da D? Grato alguém podendo me ajudar.

  •  D) O STF em reiteradas oportunidades manifestou-se pela impossibilidade das provas ilícitas, não admitindo exceções. ( aqui esta o erro, em lei nada e absoluto.)

  • (A)

    (A) Gravação ambiental. Realização por um dos interlocutores sem conhecimento do outro. Validade. Jurisprudência reafirmada. Repercussão geral reconhecida.

    (B) São nulas todas as provas obtidas mediante tortura, coação, ofensa da integridade física ou moral da pessoa, abusiva intromissão na vida privada, no domicílio...

    (C)Não é a regra e sim a exceção.

    (D)Há exceção.

    (E)Não é a regra e sim a exceção.

  • A questão exige conhecimento acerca do entendimento jurisprudencial relacionado ao artigo 5º, LVI, da CRFB/88, segundo o qual “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. Analisemos as alternativas:

     

    Alternativa “a”: está correta. Trata-se do caso de gravação ambiental feita com a finalidade de documentar a conversa para viabilizar o exercício do direito de defesa, configurando, portanto, justa causa. Para o STF (vide HC 87.431 e ArRg no RE 402.035), uma pessoa tem o direito de gravar a sua própria conversa, haja ou não conhecimento da parte de seu interlocutor. A intervenção no âmbito de proteção do direito à privacidade deve ser considerada ilegítima somente quando uma gravação clandestina for utilizada sem justa causa.

     

    Alternativa “b”: está incorreta. Segundo o STF, No contexto do regime constitucional brasileiro, no qual prevalece a inadmissibilidade processual das provas ilícitas, impõe-se repelir, por juridicamente ineficazes, quaisquer elementos de informação, sempre que a obtenção e/ou a produção dos dados probatórios resultarem de transgressão, pelo Poder Público, do ordenamento positivo, notadamente naquelas situações em que a ofensa atingir garantias e prerrogativas asseguradas pela Carta Política (RTJ 163/682 - RTJ 163/709), mesmo que se cuide de hipótese configuradora de ilicitude por derivação (RTJ 155/508), ou, ainda que não se revele imputável aos agentes estatais o gesto de desrespeito ao sistema normativo, vier ele a ser concretizado por ato de mero particular.

     

    Alternativa “c”: está incorreta. Somente como exceção, por exemplo quando o próprio advogado é o investigado. Nesse sentido, segundo o STF: Escuta ambiental e exploração de local. Captação de sinais óticos e acústicos. Escritório de advocacia. Ingresso da autoridade policial, no período noturno, para instalação de equipamento. Medidas autorizadas por decisão judicial. Invasão de domicílio. Não caracterização. (...) Inteligência do art. 5º, X e XI, da CF; art. 150, § 4º, III, do CP; e art. 7º, II, da Lei 8.906/1994. (...) Não opera a inviolabilidade do escritório de advocacia, quando o próprio advogado seja suspeito da prática de crime, sobretudo concebido e consumado no âmbito desse local de trabalho, sob pretexto de exercício da profissão [Inq 2.424, rel. min. Cezar Peluso, j. 26-11-2008, P, DJE de 26-3-2010].

     

    Alternativa “d”: está incorreta. Embora a regra geral seja a não permissão, existem exceções. Por exemplo: admite-se a prova ilícita quando for produzida pró-réu, com fundamento no art. 5º, LVI, da CF/88 e utilizada para proteger o indivíduo da ação do Estado e nunca o Inverso – Princípio da proporcionalidade.

     

    Alternativa “e”: está incorreta. Conforme art. 5º, III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Ademais, a Lei n. 9.455/97 define os crimes de tortura. Dessa forma, a confissão obtida na fase do inquérito, mediante comprovada tortura policial, e que foi retratada em juízo, é imprestável para embasar um decreto condenatório (vide TRF-1 - APELAÇÃO CRIMINAL ACR 1165 TO 2006.43.00.001165-6 (TRF-1).

     

    Gabarito do professor: letra a.

     


ID
3362020
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Orçamento pública expressa o esforço do Governo para atender à programação requerida pela sociedade, a qual é financiada com as contribuições de todos os cidadãos por meio do pagamento de tributos. Identifique a alternativa que apresenta um conjunto correto de peças orçamentárias que compõem o orçamento público.

I.     Fiscal

II. Dos Ministérios

III.     Da Seguridade Social

IV.     Investimento das Estatais

V.     Das Emendas Parlamentares 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    LOA:

    -orçamento fiscal;

    -orçamento da seguridade social; e

    -orçamento de investimento das empresas estatais

  • GABARITO B

  • Trata-se da composição da Lei Orçamentária Anual.

    Segundo o art. 165, § 5º, da CF/88, "A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público".

    Resolução: Por fim, verifica-se que os itens I, III e IV estão CORRETOS.

    Gabarito: Letra B.

  • Art. 165, § 5º, CF/88:

     A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

  • Questão sobre o Orçamento Público.

    De acordo com o Manual Técnico do Orçamento (MTO), o orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada. No setor público, de acordo com a CF88, art. 165, temos basicamente 3 instrumentos legais de planejamento - estabelecidos por lei de iniciativa do Poder Executivo. Sinteticamente, do mais estratégico para o mais operacional, são eles:

    (1) Plano Plurianual (PPA), estabelece Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM), de forma regionalizada, para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, para 4 anos.

    (2) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), compreende o detalhamento das metas e prioridades para cada ano, incluindo as diretrizes da política fiscal.

    (3) Lei Orçamentária Anual (LOA), compreende a fixação das despesas e previsão das receitas, são os recursos necessários para a realização dos objetivos em cada ano, compreendendo o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento.

    Nesse sentido, é importante conhecer a disposição literal do art. 165 § 5º da Constituição Federal (CF88), que trata das peças orçamentárias que compõem o orçamento público:

    “Art. 165 § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público."

    Feita a revisão geral, já podemos identificar nas alternativas o conjunto correto:

    I. Fiscal (orçamento fiscal).

    III. Da Seguridade Social.

    IV. Investimento das Estatais (empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto).

    As demais alternativas são invenções do examinador.

    Conjunto correto é I, III e IV.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3362023
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma das características do Orçamento materializa-se no fato de conter o aval do legislativo para que, no decorrer do exercício financeiro, o gestor público verifique a real necessidade e utilidade de realização da despesa. Essa característica específica é denominada Orçamento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C"

    Os créditos orçamentários AUTORIZAM a realização de despesas pela Administração Pública e não a obriga a realizá-las. Assim, nosso orçamento é uma lei autorizativa, pois, se por um lado não obriga a Administração, por outro não gera direitos subjetivos a terceiros.

    É importante salientar a hipótese de orçamento impositivo introduzido no nosso ordenamento jurídico pela EC no 86/2015. Esta EC trouxe hipótese de despesa de execução obrigatória, ou seja, hipótese de orçamento impositivo.

    Trata-se das despesas introduzidas na LOA por meio das emendas individuais de parlamentares no projeto de LOA, aprovadas até o limite de 1,2% da receita corrente líquida prevista no referido projeto (que está sendo apreciado no legislativo).

    Metade desse percentual deve ser destinado às ações e aos serviços públicos de saúde.Tais despesas (inseridas por meio de emendas individuais) devem ser executadas até o limite de 1,2% da receita corrente líquida arrecadada no exercício anterior ( e não da que constava no PLOA que serviu de base para a proposição das emendas).

    Embora a regra trazida pela EC no 86/2015 tenha ficado conhecida como a emenda do orçamento impositivo, não tornou o orçamento (como um todo) impositivo, apenas trouxe hipótese de despesa que, obrigatoriamente, deve ser executada.

    Essa regra visa acabar com a "politicagem " que o Poder Executivo fazia para executar os programas inseridos na LOA por emenda parlamentar individual. Por exemplo, "só executo tal programa (inserido na LOA por emenda parlamentar) se você parlamentar votar em novos projetos meus".

    Mesmo sendo emendas individuais de execução obrigatória, havendo impedimento técnico para a realização de tais despesas, estas não serão executadas.

    Fonte: meu material de estudo.

  • Orçamento autorizativo: não existe obrigatoriedade de execução das despesas consignadas no orçamento público, já que o Poder Público tem a discricionariedade para avaliar a conveniência e a oportunidade do que deve ou não ser executado. O Supremo Tribunal Federal entende, até então, que em nosso País o orçamento não é impositivo, mas sim autorizativo. O fato de ser fixada uma despesa na lei orçamentária anual não gera o direito de exigência de sua realização por via judicial.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • É no orçamento autorizativo que o Poder Legislativo dá o aval para que o gestor público verifique a real necessidade e utilidade de realização da despesa. Aqui a Administração Pública está autorizada, e não obrigada, a realizar aquilo que está no orçamento.

    No orçamento impositivo seria o contrário: o gestor público estaria obrigado a realizar aquilo que está no orçamento. Ao gestor público não caberia análise de necessidade e utilidade de realização da despesa. Ele simplesmente teria que executar aquilo que está no orçamento.

    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Orçamento Autorizativo:

    No Brasil, o Orçamento Público tem caráter autorizativo, e não impositivo. Quando o orçamento anual é aprovado, transformando-se na LOA – Lei Orçamentária Anual, apenas contém a autorização do Poder Legislativo para que, no decorrer do exercício financeiro, o gestor público verifique a real necessidade e utilidade de realização da despesa autorizada, e, sendo ela necessária, proceda a sua execução. Portanto, ele não é obrigatório, visto que compete ao gestor público analisar a conveniência e oportunidade de realização da despesa autorizada pela LOA. No entanto, com relação às despesas obrigatórias estabelecidas pela Constituição ou mediante lei, não há que se falar em caráter autorizativo do orçamento. Para essas, o caráter será sempre obrigatório, e, portanto, impositivo. Mas com relação às despesas não obrigatórias, a sua execução insere-se na discricionariedade do gestor.

    No geral, o Orçamento Público brasileiro é considerado autorizativo.

    FONTE: Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • Orçamento impositivo

    Neste tipo de orçamento, o Poder Executivo é obrigado a liberar as verbas votadas pelos parlamentares para realização da despesa, não havendo espaço para discricionariedade. É óbvio que alguns condicionantes devem ser respeitados para que a despesa aconteça, como a arrecadação de receita em quantidade suficiente, por exemplo.

    Orçamento autorizativo

    Orçamento em que se “dá autorização” ao Poder Executivo para realizar determinadas despesas, ou seja, não

    torna a realização da despesa obrigatória.

    Fonte: Focus concursos

  • Que tipo de crédito orçamentário materializa-se no fato de conter o aval do legislativo, no decorrer do exercício financeiro-(LOA); LOGO: a resposta são os CRÉDITOS ADICIONAIS, 1, suplementares para reforço de dotação em que se verifique a necessidade de realização de determinada despesa; 2, extraordinários, em que se verifique comoção intestina de calamidade publica, e orçamento de guerra; 3, especiais, em que não haja previsão de dotação orçamentaria mas que se verifique a necessidade de implementá-lo.

    LOGO: Os CRÉDITOS ADICIONAIS, dependem de autorização legislativa, pois, é típico de orçamento AUTORIZATIVO.

    #Pensando assim, resolvi bem a questão!


ID
3362026
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Determinado tipo orçamentário representa um plano de trabalho que integra, em uma concepção gerencial, planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase é nas realizações. Marque a alternativa que apresenta esse tipo de orçamento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    - Orçamento Programa (Moderno) - Instrumento de planejamento do governo. Enfase nas realizações, portanto, na efetividade. Elo entre planejamento, orçamento e gestão. Objetiva o planejamento e por mais que sirva para prestar contas, este não é o seu objetivo.

    Qualquer erro, favor me avisar no privado!

  • O Orçamento-programa É um instrumento de planejamento da ação do Governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, com estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados e previsão dos custos relacionados

  • TIPOS DE ORÇAMENTO

    Orçamento Clássico/Tradicional: Apenas se preocupa com aspecto jurídico para controle político, prevendo receitas e fixando despesas. Sua principal preocupação era mostrar como e com o que está sendo gasto os recursos públicos.

    Orçamento de Desempenho (Realização): Enfatiza o resultado dos gastos e não apenas o gasto em si.

    Orçamento Base Zero (Estratégia): Ênfase na eficiência, considerando que as despesas são novas a cada ano, tendo todas elas que ser justificadas e exigindo, assim, maior comprometimento e chances em atingir objetivos e metas. Parte-se do zero a cada ano.

    Orçamento-Programa (Moderno): Instrumento de planejamento do governo. Ênfase nas realizações, portanto na efetividade. Elo entre planejamento, orçamento e gestão. Objetiva o planejamento e por mais que sirva para prestar contas, este não é o seu objetivo.

    Orçamento Participativo: Participação real da população nos processos, democratizando a relação Estado e Sociedade. Ocorre perda de flexibilidade. Maior rigidez na programação de investimentos. A legalidade e o Legislativo não deixam de ter sua participação

  • Realizações = efetividade = impacto social

  • GABARITO: LETRA A

    Segundo Paludo (2018), o Orçamento Programa constitui-se no “elo” que integra o processo de planejamento, orçamento e a gestão governamental, visto que o planejamento governamental (PPA) termina com a organização dos programas, e o orçamento anual inicia com a utilização das informações contidas nos programas do PPA. Além disso, conforme ensinamentos de Sérgio Ricardo F. S. Pepeu, a CF/88 implantou definitivamente o orçamento-programa no Brasil, ao estabelecer a normatização da matéria orçamentária através do PPA (Plano Plurianual), da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e da LOA (Lei Orçamentária Anual), ficando evidente o extremo zelo do constituinte para com o planejamento das ações do governo.

  • GABARITO A

    Dica:

    • Orçamento-programa: Foca nas REALIZAÇÕES
    • Orçamento-desempenho: Foca nos RESULTADOS.
  • A questão trata do assunto ESPÉCIES DE ORÇAMENTO, especificamente sobre o Orçamento Programa.


    Conforme o Tesouro Nacional (STN), Orçamento Programa é, originalmente, sistema de planejamento, programação e orçamentação introduzido nos Estados Unidos da América, no final da década de 50, sob a denominação de PPBS (Planning Programning Budgeting System). Principais características: integração, planejamento, orçamento; quantificação de objetivos e fixação de metas; relações insumo-produto; alternativas programáticas; acompanhamento físico-financeiro; avaliação de resultados; e gerência por objetivos.


    De acordo com James Giacomoni (2018), dentre os elementos essenciais do Orçamento Programa, incluem-se as medidas de desempenho, com a finalidade de medir as realizações (produto final) e os esforços despendidos na execução dos programas.


    Portanto, o Orçamento-Programa é a técnica orçamentária que está ligada à ideia de planejamento em que o gasto público está vinculado a uma finalidade pública, identificado nos programas de trabalho, ocorrendo a integração do planejamento com o orçamento, quantificando os objetivos e metas, que identifica e operacionaliza as ações de governo (projetos, atividades e operações especiais), com acompanhamento físico e financeiro, visando atender às necessidades da população.


    Segue observação das demais alternativas:


    O Orçamento de Desempenho é aquele que estima e autoriza as despesas pelos produtos finais a obter ou tarefas a realizar. No orçamento de desempenho, procura-se saber as coisas que o governo FAZ e não as coisas que o governo compra. É dado enfoque aos resultados. Alguns autores consideram que esse modelo também é conhecido como Orçamento Funcional.


    O Orçamento Clássico ou Tradicional tem como principais caraterísticas pedido de autorização de gastos, despreocupação em atender às necessidades da população e despesas com manutenção da estrutura estatal.


    O Orçamento Base Zero ou por Estratégia tem como característica a não existência de direitos adquiridos da unidade orçamentária em relação às verbas autorizadas no orçamento anterior, cabendo a ela justificar todas as atividades que desenvolverá no exercício corrente.



    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3362029
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os princípios orçamentários são regras válidas para todo o processo orçamentário, que visam assegurar-lhes racionalidade, eficiência e transparência. Um deles considera que as estimativas de receitas e a fixação de despesas devem referir-se a um período limitado de tempo, chamado “exercício financeiro”. A definição faz referência ao Princípio, denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    ANUALIDADE

    Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2 da Lei no 4.320/1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. Segundo o art. 34 da Lei no 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1 de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

    MCASP 8

  • GABARITO: LETRA C

    Anualidade ou Periodicidade:

    O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. A exceção se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente.

    Este princípio tem origem na questão surgida na Idade Média sobre a anualidade do imposto. E aí se encontra a principal conseqüência positiva em relação a este princípio, pois dessa forma exige-se autorização periódica do Parlamento. No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil. O § 5º do art. 165 da CF 88 dá respaldo legal a este princípio quando dispõe que: "A lei orçamentária anual compreenderá:"

    FONTE: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html


ID
3362032
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que diz respeito à dívida pública, uma parte da dívida fundada representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central, Estados e Municípios, são denominados dívida:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    LRF

     Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;


ID
3362035
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a alternativa que apresenta um tipo de contratação de serviços pela entidade pública, em que a licitação para a contratação dos serviços não é exigível.

Alternativas
Comentários
  • Não é exigível = Inexigibilidade de licitação. Gabarito letra D.

  • Art. 25 da Lei 8.666/93: É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Gabarito: D

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

    XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica;  

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Na Licitação Dispensável: Pode ou não ocorrer a licitação, ficando a critério da administração. (Art. 24)

     Licitação Dispensada, o administrador não pode licitar, visto que já se tem a definição da Pessoa (Física ou Jurídica), com se firmará o contrato. Não haverá licitação, geralmente é alienação.(Art.17)-autorização legislativa /concorrência

    Inexigível: não existe competição > - Inviabilidade de competição, Fornecedor exclusivo,vedada preferência por marca Profissional de notória especialização , vedada publicidade e divulgação Artista consagrado.(Art. 25)

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência/inviabilidade de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Agora, vejamos:

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Dito isso:

    A. ERRADO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    B. ERRADO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    C. ERRADO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

    D. CERTO.

    Conforme art. 25, III, Lei 8.666/93.

    E. ERRADO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • [GABARITO: LETRA D]

    DAS MODALIDADES, LIMITES E DISPENSA

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    ▶I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    ▶II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    ▶III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.


ID
3362038
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Pode-se afirmar, corretamente, que os dois grandes grupos em que a despesa pública é classificada são:

Alternativas

ID
3362041
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atualmente, os Estados brasileiros, estão sofrendo profundamente com os gastos atribuídos à rubrica “pessoal”. A Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF estabelece um limite da receita corrente líquida para que os Estados possam se comprometer com esse tipo de gasto. Identifique esse limite nas alternativas a seguir.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    LRF

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

  • GABARITO: LETRA A

    Seção II

    Das Despesas com Pessoal

    Subseção I

    Definições e Limites

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:    

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);    

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);    

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.

  • Trata-se do limite máximo de gasto com pessoal segunda a LRF.

    Em razão do art. 19, "[...] a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    ⇢ União: 50%;

    ⇢ Estados: 60%;

    ⇢ Municípios: 60%".

    ➤ Resolução: Identifique o limite dos ESTADOS:

    Por fim, o limite dos ESTADOS é de 60%.

    Gabarito: Letra A.


ID
3362044
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei orçamentária anual – LOA é o instrumento apropriado para a fixação das despesas e a previsão das receitas, para cada exercício financeiro. Porém, algumas despesas podem ser subestimadas na LOA, assim como podem surgir outras necessárias no decorrer do exercício. Marque a alternativa que mostra como são denominados esses ajustes ao orçamento.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    os Créditos Adicionais são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais classificam-se em:

    Suplementares - destinados a reforço de dotação orçamentária

    Especiais - destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica

    Extraordinários - destinados a despesas urgentes e imprevistas (ex: caso de guerra e calamidade pública)

  • GABARITO: LETRA C

    TÍTULO V

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    FONTE: LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • LETRA C


ID
3362047
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF tem no planejamento, fator primordial para o cumprimento do objetivo da responsabilidade na gestão fiscal, que pressupõe a ação planejada e transparente. Umas das alternativas disponibilizadas a seguir apresenta uma ferramenta obrigatória no sentido de atender esse requisito da LRF. Aponte-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Achei a questão bem genérica, visto que as demais opções, ainda que em menor grau, também têm por finalidade a responsabilidade na gestão fiscal, através de uma ação planejada e transparente.

    Plano Plurianual - PPA: "O PPA está genericamente previsto no artigo 165, inciso I, da Constituição e detalhado no §1o desse mesmo dispositivo. De acordo com o texto constitucional, o PPA terá por objetivo estabelecer, de forma regionalizada, 'as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada'. Essa norma terá vigência de quatro anos e, nos termos do artigo 165, §4o, da Constituição, todos os planos e programas nacionais, regionais e setoriais no texto constitucional deverão ser elaborados em consonância com o PPA.

    Essas disposições permitem dizer que a referida lei orçamentária assume o papel de ser o padrão do planejamento das ações do Governo pelos próximos quatro anos, e uma afirmação como essa pode ser justificada tanto pelo fato de que, ainda segundo a Constituição - agora o art. 167, §1o, 'nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade', quanto pela menção aos tipos de despesas que estarão previstas no PPA."

    Fonte: Tathiane Piscitelli, 2018, Direito Financeiro

  • Tipo da questão q vc marca e reza....

  • O PPA não foi vetado

  • Ao meu ver a questão poderia estar pedindo qual não serviria à transparência, pois, com exceção do AMF, todos os outros instrumentos prestam-se, dentre outras coisas, ao quesito transparência!

  • nao tem PPA na LRF kkkk o artigo 3° foi vetado

  • O enunciado da questão destacou o Planejamento. A principal ferramenta de Planejamento é o PPA. Mas a instituição do PPA é anterior à LRF... O PPA não nasceu pra atender a algum requisito da LRF...

  • A questão trata da LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (Lei Complementar n.º 101/2000 - LRF).


    Conforme art. 1, §1º, LRF: “A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar".


    A doutrina entende que esse dispositivo trata dos objetivos da LRF, fundamentada nos princípios do Planejamento, Responsabilização, Controle e Transparência.


    A LRF possui capítulo específico para o Planejamento (capítulo II), que trata das leis orçamentárias (Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA). A LDO é tratada no art. 4 e a LOA nos arts. 5 a 7. Já para o PPA, a LRF NÃO tem dispositivo, pois o art. 3 foi integralmente vetado. O Relatório de Gestão Fiscal (RGF) está regulamentado nos arts. 54 e 55, LRF.


    A questão pede uma “ferramenta obrigatória no sentido de atender esse requisito da LRF". Qual seria o requisito? De acordo com o comando da questão, e com meu entendimento, seria o Planejamento, para cumprir com o objetivo da responsabilidade na gestão fiscal. Os instrumentos de planejamento são 3 leis orçamentárias: PPA, LDO e LOA. Desse modo, NÃO haveria resposta, pois esses 3 instrumentos estão nas alternativas da questão. Então, a questão deveria ser ANULADA. Porém, a banca deu como gabarito definitivo a alternativa A.



    Gabarito da Banca: Letra A.


    Gabarito do Professor: ANULADA.

  • Questãozinha meia-boca.

  • A questão pede uma “ferramenta obrigatória no sentido de atender esse requisito da LRF". Qual seria o requisito? De acordo com o comando da questão, e com meu entendimento, seria o Planejamento, para cumprir com o objetivo da responsabilidade na gestão fiscal. Os instrumentos de planejamento são 3 leis orçamentárias: PPALDO e LOA. Desse modo, NÃO haveria resposta, pois esses 3 instrumentos estão nas alternativas da questão. Então, a questão deveria ser ANULADA. Porém, a banca deu como gabarito definitivo a alternativa A.

    Fonte: parte do comentário do Prof. Sérgio Barata (QC).


ID
3362050
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constitui-se em uma modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Identifique nas alternativas, a que tipo de licitação a afirmação se refere.

Alternativas
Comentários
  • Fonte: Lei 8.666 de 1993.

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

     

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    - - - - - - -

     

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.               (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

  • GABARITO E

    Tomada de preços = Terceiro dia

  • Exige-se conhecimento acerca das modalidades licitatórias no contexto da Lei 8.666/93.

    Alternativa “a": incorreta.Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas” (art. 22, §3º, Lei 8.666/93).

    Alternativa “b": incorreta. “Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias” (art. 22, §4º, Lei 8.666/93).

    Alternativa “c": incorreta.Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação” (art. 22, §5º, Lei 8.666/93).

    Alternativa “d": incorreta. “Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto” (art. 22, §1º, Lei 8.666/93).

    Alternativa “e": correta. “Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação” (art. 22, §2º, Lei 8.666/93).

    GABARITO: E.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das modalidades de licitação. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I – concorrência – (Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.);

    II – tomada de preços – (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.);

    III – convite – (Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.);

    IV – concurso – (Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.);

    V – leilão – (Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa).

    Desta forma:

    E. CERTO. Tomada de Preços.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
3362053
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma das alternativas a seguir apresenta o subsistema que tem por finalidade, registrar, processar e evidenciar os atos e fatos relacionados ao planejamento e a execução orçamentária. Identifique-a.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da estrutura do PCASP segundo a natureza da informação contábil (MCASP 8ª).

    ➤ Aspecto teórico:

    "O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    ✔ Natureza Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    ✔ Natureza Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    ✔ Natureza de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle".

    ➤ Resolução: De início, podemos eliminar as letras B e D por não se referirem à natureza da informação contábil. A natureza patrimonial está voltada para a gestão dos fatos contábeis patrimoniais, enquanto a natureza de controle está voltada para os atos de gestão que possam afetar o patrimônio. Assim, podemos eliminar, respectivamente, as letras C e E. Por fim, os atos e fatos relacionados ao planejamento e a execução orçamentária estão relacionados à NATUREZA ORÇAMENTÁRIA.

    Gabarito: Letra A.

  • GABARITO: A

    A contabilidade Aplicada ao Setor Público é organizada na forma de sistema de informações, cujos subsistemas, embora possam oferecer produtos diferentes em razão da respectiva especificidade, convergem para o produto final, que é a informação sobre o patrimônio público. O sistema contábil está estruturado nos seguintes subsistemas de informações:

    • Orçamentário – registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária;
    • Patrimonial – registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público;

    Observação: antigamente tínhamos o subsistema financeiro, o qual foi absorvido pelo subsistema patrimonial. No entanto, é muito comum exigências quanto a existência do subsistema financeiro. Não caia nessa!

    • Custos – registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública, consoante a NBCT 16.11;
    • Compensação – registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

ID
3362056
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma das alternativas a seguir apresenta uma condição necessária para que a despesa pública possa ser inscrita em restos a pagar. Identifique-a.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Os restos a pagar são classificados em:

    Restos a Pagar Processados (despesas empenhadas e liquidadas)

    Restos a Pagar Não Processados (despesas empenhadas mas que não alcançaram o estágio da liquidação)

  • RP = E - P

    Bons estudos.


ID
3362059
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O artigo 35 da Lei Federal nº 4.320/1964, em seu inciso II, estabelece que “pertencem ao exercício financeiro as despesas nele empenhadas”. O trecho em destaque estabelece que as despesas orçamentárias, serão consideradas:

Alternativas
Comentários
  • Regime de competência: uma despesa ocorre ou uma receita é realizada na data da situação que gerou o evento contábil, independentemente de pagamento;

     Regime de caixa: uma despesa ocorre ou uma receita é realizada apenas na data do seu pagamento.

  • Não sei se é certo fazer isso, mas, via de regra, considero que as entidades públicas seguem o regime de competência. Só com esse pensamento eu consegui eliminar as alternativas A e C. Por fim, o regime de competência não leva em conta o pagamento ou liquidação da despesa, mas sim o momento em que a mesma ocorre. Assim, só resta a alternativa D.

  • Trata-se dos Regimes da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

    ➤ Teoria:

     Regime Orçamentário:

    → Receita Orçamentária: Regime de Caixa. No momento da arrecadação.

    → Despesa Orçamentária: Regime de Competência. No momento de empenho.

    Portanto, refere-se ao regime misto.

     Regime Contábil (Patrimonial):

    → Receita/Despesa Patrimonial: Regime de Competência. No momento do fato gerador, impactam o PL.

    ➤ Resolução: “Pertencem ao exercício financeiro as despesas nele empenhadas”. O trecho em destaque estabelece que as despesas orçamentárias são executadas (reconhecidas) com base no Regime de Competência.

    Gabarito: Letra D.

  • Sinônimos ==> executada = empenhada = realizada

    Bons estudos.


ID
3362062
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma das alternativas a seguir, apresenta a conta que será creditada, no subsistema orçamentário, por ocasião da previsão da receita. Identifique-a.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Previsão da receita:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão da Receita

    C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    MCASP 8

  • Trata-se das etapas da receita e despesa orçamentária segundo o MCASP 8ª.

    ➤ "Registro da fixação da despesa e execução da Lei Orçamentária:

    Fixação da despesa:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 5.2.2.1.1 Dotação Inicial

    C 6.2.2.1.1 Crédito Disponível 

    Empenho:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.1. Crédito Disponível

    C 6.2.2.1.3.01 Crédito Empenhado a Liquidar

    Liquidação:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.01 Crédito Empenhado a Liquidar

    C 6.2.2.1.3.03 Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    Pagamento:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.03 Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    C 6.2.2.1.3.04 Crédito Empenhado Pago 

    ➤ Registro da previsão e execução da receita na Lei Orçamentária:

    Previsão da receita:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 5.2.1.1 Previsão Inicial da Receita

    C 6.2.1.1 Receita a Realizar

    ⇒ Arrecadação da receita:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.1.1 Receita a Realizar

    C 6.2.1.2 Receita Realizada"

    ⟰ Resolução: a conta que será creditada, no subsistema orçamentário, por ocasião da previsão da receita é:

    A. Crédito disponível;

    INCORRETO. Refere-se a uma conta da despesa.

    B. Receita a realizar;

    CORRETO. Refere-se a uma conta creditada na ocasião da previsão da receita.

    C. Receita realizada;

    INCORRETO. Refere-se a uma conta creditada na ocasião da arrecadação da receita.

    D. Previsão inicial da receita;

    INCORRETO. Não existe esta conta.

    E. Caixa e equivalentes caixa.

    INCORRETO. Refere-se a uma conta patrimonial, e não orçamentária.

    Gabarito: Letra B.


ID
3362065
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Marque a alternativa que informa a conta contábil, em que será debitado, no subsistema orçamentário, por ocasião da emissão do empenho.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    No momento do empenho da despesa orçamentária (ocorrência do fato gerador depois do empenho):

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    MCASP 8

  •  Trata-se das etapas da receita e despesa orçamentária.

    ➤ "Registro da fixação da despesa e execução da Lei Orçamentária:

    Fixação da despesa:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 5.2.2.1.1 Dotação Inicial

    C 6.2.2.1.1 Crédito Disponível 

    Empenho:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.1. Crédito Disponível

    C 6.2.2.1.3.01 Crédito Empenhado a Liquidar

    Liquidação:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.01 Crédito Empenhado a Liquidar

    C 6.2.2.1.3.03 Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    Pagamento:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.03 Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    C 6.2.2.1.3.04 Crédito Empenhado Pago 

    ➤ Registro da previsão e execução da receita na Lei Orçamentária:

    Previsão da receita:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 5.2.1.1 Previsão Inicial da Receita

    C 6.2.1.1 Receita a Realizar

    ⇒ Arrecadação da receita:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.1.1 Receita a Realizar

    C 6.2.1.2 Receita Realizada"

    ⟰ Resolução: a conta que será debitada, no subsistema orçamentário, por ocasião da emissão do empenho é::

    A. Dotação Inicial;

    INCORRETO. Refere-se a uma conta debitada na fixação da despesa.

    B. Crédito empenhado a liquidar;

    INCORRETO. Refere-se a uma conta creditada no empenho e debitada na liquidação da despesa.

    C. Crédito disponível;

    CORRETO. Refere-se a uma conta debitada no empenho.

    D. Despesas correntes;

    INCORRETO. Não se refere a débito nem crédito.

    E. Crédito empenhado liquidado.

    INCORRETO. É uma conta inexistente.

    Gabarito: Letra C.


ID
3362068
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Fatos administrativos ou contábeis são os acontecimentos que provocam variações nos valores patrimoniais, podendo ou não alterar o Patrimônio Líquido. Identifique a alternativa que apresenta um conjunto correto de classificações que esses atos podem assumir.

Alternativas
Comentários
  • Pra galera que está começando em contábeis:

    Permutativos/Qualitativos/Compensatórios - Envolvem somente contas patrimoniais que ocasionam alterações qualitativas no patrimônio - Ativo,Passivo e Patrimônio líquido.

    Modificativos/Quantitativos - Envolvem alterações quantitativas no P.L, possuem uma conta de resultado + uma conta patrimonial.

    Mistos/Compostos - Envolvem uma conta de resultado + uma permuta entre contas patrimoniais.

  • Conforme a doutrina majoritária, os fatos contábeis podem ser permutativos, modificativos/resultado ou mistos.

    "Os fatos permutativos são aqueles que não alteram o PL, pois registram apenas as trocas de valores entre as contas dos ativos, passivos ou ambos e, ainda, as trocas internas ocorridas entre os componentes do PL".

    "Os fatos contábeis modificativos (quantitativos ou de resultado) são aqueles que alteram o PL da entidade, pois registram trocas de valores entre uma conta do ativo ou uma conta do passivo, em contrapartida com contas de receitas ou de despesas. Os fatos contábeis modificativos podem ser diminutivos ou aumentativos".

    "Os fatos contábeis mistos são aqueles que alteram o PL, pois registram trocas de valores entre contas de despesas, receitas, ativo e passivo. Podem ser diminutivos ou aumentativos"

    Então, a letra E está completa. As demais estão incompletas ou possuem nomenclaturas inexistentes.

    Gabarito E


ID
3362071
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere a compra de um imóvel por uma empresa, no valor de R$ 100.00,00 (cem mil reais), os quais foram pagos da seguinte forma: 0% à vista e o restante a ser pago em quatro prestações semestrais. A formula que será adotada na contabilização desse evento é a:

Alternativas
Comentários
  • Bem... Aumentou uma ativo imobilizado (débito), Aumentou passivo ( crédito)... achei que fosse de primeira fórmula. Alguém pode dar uma luz?!

  • Gabarito Letra B.

    A banca realizou os lançamentos na conta do passivo CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE.

    D - imobilizado 100.000

    C- fornecedores AC 50.000

    C- fornecedores ANC 50.000

    Errado? Não, não está, entretanto, é a forma encontrada, pela bancas, para passar a guilhotina nos candidatos. Outras questões, desta mesma banca, tratam como primeira fórmula este mesmo lançamento.

    A resposta da Banca aos recursos...

    Nessa contabilização será efetuado 1 (um) lançamento a débito (imobilizado) e dois lançamentos a credito (Fornecedores no Passivo Circulante e Fornecedores no Passivo Não Circulante). No Passivo Circulante será lançado os vencimentos dos dois primeiros semestres e no Passivo Não Circulante os vencimentos dos dois últimos semestres. Esse tipo de lançamento é denominado de 2ª Formula. Fonte de consulta: Contabilidade Fundamental, 4ª. Edição. Osni Moura Brito, Saraiva. Item 4.4 – Lançamentos.

    Bons Estudos a todos.

  • Inicialmente pensei que fosse de primeira fórmula,mas lendo novamente o enunciado percebi que o valor foi parcelado em quatro vezes e as parcelas são pagas a cada seis meses, portanto duas serão quitadas no curto prazo, ou seja, dentro do exercício,sendo portanto referente ao passivo circulante e as outras duas parcelas serão contabilizadas no passivo não circulante, ou seja, de longo prazo.

  • Ué!?

    Mas se for no início do exercício (01/01/X1)?

    O passivo circulante vai até o final do ano seguinte, certo!?

    A questão não especificou?

    Posso presumir que não será no início do ano?

    Poderia ser anulado, faltou dado importante, poderia a opção B ou E.

    Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo permanente, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte

  • "Quatro parcelas SEMESTRAIS" (entra no passivo NÃO circulante também)

    Logo, 2º fórmula!

  • é exatamente a ideia que alexandre paiva relatou, não tem essa ideia de 4 parcelas semestrais ser obviamente 12 em passivo circulante e 12 passivo n circulante, se fosse no início do ano a contabilização seria, ainda, de 1 fórmula.

  • RIDICULO

  • A compra de um imóvel sem entrada e com 4 prestações semestrais, envolve uma conta a débito (imóvel) e duas a crédito: uma de curto prazo (passivo circulante) e uma de passivo circulante).

    D- Imóvel

    C -Financiamento CP

    C- Financiamento LP

    fonte:alfacon

  • o segredo da questão está em semestral, em um exercício contábil há 2 semestres(12 meses),portanto ,será necessário fazer o pagamento em dois exercícios,um no circulante e o outro no não circulante(que com o passar do tempo vira circulante),portanto:

    D-imóvel

    C-investimentos CP

    C-investimentos LP

    fonte:alfacon e meus resumos!


ID
3362077
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Plano de contas é um conjunto de contas, diretrizes e normas que disciplina as tarefas do setor de contabilidade. Em relação ao conjunto de contas, marque a alternativa que demonstra como as contas do Ativo Não Circulante deverão ser classificadas

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Lei 6404/76

    Art. 178. § 1o No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    I – ativo circulante; e

    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

  • Trata-se grupo de contas conforme o Balanço Patrimonial conforme a Lei 6.404/76

    Em razão do art. 178, "no balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

    § 1º,I, ativo circulante; e

    § 1º,II, ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível".

    Avaliação das alternativas:

    a. Permanente, Investimento, Imobilizado e Intangível;

    Errado: a conta permanente foi extinta.

    b. Permanente, Imobilizado e Intangível;

    Errado: Vide item a.

    c. Realizável a LP, Permanente e Intangível;

    Errado: Vide item a.

    d. Realizável a CP, Investimento, imobilizado e Intangível;

    Errado: é realizável a LP.

    e. Realizável a LP, Investimentos, Imobilizado e Intangível;

    Certo

    Gabarito E