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Prova Serctam - 2016 - Prefeitura de Quixadá - CE - Assistente Jurídico


ID
2019379
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

O texto afirma que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B

    Veja que no texto a na linha 3 tem " que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem", porém o que afirma o texto esta transcrito na alternativa b "A liberdade de um acaba onde começa a liberdade do outro."

     

    Espero ter ajudado!

  • Gabarito B.

    Resposta logo no início do segundo parágrafo.

    Feliz Ano Novo

    Não Desista


ID
2019382
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

O resultado de ser livre é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra A

     

     

    O resultado de ser livre é:

     

    a) Ampliar a órbita da vida. CERTO (linha 11 "Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida.")

     

    b) Cantar a liberdade como nossos avós. ERRADO (linha 3 "Explica Diz-se que o homem nasceu livre", por isso cantar a liberdade como os avós)

     

    c) Viver sem sonhar. ERRADO (não diz isso no texto, no último parágrafo do texto a autora mencionar sobre sonhadores)

     

    d) Viver sem qualquer obrigação. ERRADO ( linha 10 e 11 "Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.") )

     

    e) Fazer o que se bem tem vontade. ERRADO (na linha 9 e 10 "Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável". Ficou só incompleta, pois com responsabilidade)

     

    Espero ter ajudado!

     


ID
2019385
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

A liberdade é tão fundamental ao homem que:

Alternativas
Comentários
  •       A resposta é encontrada no segundo parágrafo do texto : "Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante."

    GAB: C 

    Bons estudos!


ID
2019388
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

No segundo parágrafo do texto, entende-se que a Liberdade é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B

     

    No segundo parágrafo do texto, entende-se que a Liberdade é:

     

    a) A inspiração para cantos antigos e modernos. ERRADO ( Não menciona no texto a inspiração, apenas recordam os cantos)

     

    b) O bem mais precioso do homem. CERTO (linha 4 e 5 do texto "que a liberdade é o maior bem do mundo;")

     

    c) Um bem esquecido por nossos parentes. ERRADO ( na linha 5,6 e 7 "nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante." Veja que todos parentes fala em liberdade tornando alternativa errada)

     

    d) Uma luta que, às vezes, vale a pena travar. ERRADO ( na linha 4 "que a morte é preferível à falta de liberdade" Não fala isso no texto.)

     

    e) Apenas um sonho irrealizável para todos. ERRADO (na linha 7 " nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante." Veja que não trata de um sonho irrealizável)

     

    Espero ter ajudado!


ID
2019394
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

Em relação à divisão silábica, marque a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Dicas: Ditongos não se separam; dígrafos consonantais ficam separados, prefixos formam sílaba, encontro consonaltal se separa. 

    Logo, 

    I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;  (Letra C)

  • a- incorreto. Me-ios; a-bsur-da-men-te; es-pé-cie; as-pectos;co-rrup-tos; i-de-ia; as-sim;

    b- incorreto. Ab-sur-da-men-te; ne-ce-ssá-ri-o; as-pec-tos; cará-ter; i-de-ia;as-sim;

    c- gabarito. I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;

    d- incorretoInsa-tis-fa-ção; a-bsur-da-men-te; as-pe-ctos; mei-os; si-tua-ção; as-sim;

    e- incorreto. Es-pé-ci-e; in-as-tis-fa-ção; a-pro-pria; ma-i-ores; ab-sur-da-men-te.

  • Uma observação para a palavra IDEIA - A palavra ideia é classificada como paroxítona e tendo como sílaba tônica o ditongo aberto ei. O que ocorre nesta palavra é um fenômeno fonético chamado glide - é como se houvesse um deslizamento da semivogal i: ela permanece na segunda sílaba e também se estende para a terceira, assim: i-dei-ia. 

  • macete: i-dei-a, palavras terminadas em tres vogais, sendo a última A ou O, essa ultima vogal ficará separada.

  •  I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;

    GABARITO C

  • questão absurda, algumas sílabas separadas chega a ser " gritante"

  •  a)Mei-os; ab-sur-da-men-te; es-pé-cie; as-pec-tos;cor-rup-tos; i-dei-a; as-sim;-------ERRADA

     b)Ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; as-pec-tos; ca-rá-ter; i-dei-a;as-sim;----------------ERRADA

     c)I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;---------------CORRETA

     d)In-sa-tis-fa-ção; ab-sur-da-men-te; as-pe-ctos; mei-os; si-tu-a-ção; as-sim;---------ERRADA

     e)Es-pé-cie; in-sa-tis-fa-ção; a-pro-pri-a; mai-o-res; ab-sur-da-men-te------------------ERRADA

  • Que questão porcaria.

  • Eu achei que essa questão confunde um pouco, peguei cada palavra e fiz sua separação com bases nas regras e no que aprendi. Fiquei com dificuldade nas palavras difíceis, aspectos e insatisfação.

  • ae eles trocam as palavras in-as-tis-fa-ção(insastifação) e fico me perguntando que palavra seria kkkk cada doidera ! 

  • https://www.dicio.com.br/especie/

    A separação correta da palavra espécie é ES-PÉ-CI-E

  • Prefiro passar mais tempo tirando algum proveito da questão, do que reclamando dela. 

     

  • c-

    Regras da separação:

    I-dei-a - ditongo mais vogal (contraste com tritongo)

     cor-rup-tos - 2 consoantes iguais nunca na mesma sílaba.

    di-fí-ceis - ditongo decrescente

     ab-sur-da-men-te - prefixos derivativos sempre formam sílabas sozinhos.

  • a) Me-ios (Mei-os); a-bsur-da-men-te (ab-sur-da-men-te); es-pé-cie; as-pectos (as -pec-tos);co-rrup-tos (cor-rup-tos); i-de-ia; as-sim;

     b) Ab-sur-da-men-te; ne-ce-ssá-ri-o (ne-ces-sá-rio); as-pec-tos; cará-ter (ca-rá-ter); i-de-ia;as-sim;

     c) I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie; GABARITO

     d) Insa-tis-fa-ção (In-sa-tis-fa-ção); a-bsur-da-men-te (Ab-sur-da-men-te); as-pe-ctos (as -pec-tos); mei-os; si-tua-ção (si-tu-a-ção); as-sim;

     e) Es-pé-ci-e (es-pé-cie); in-as-tis-fa-ção; a-pro-pria (a-pro-pri-a); ma-i-ores (mai-o-res); ab-sur-da-men-te.

  • MACHETE!!!! KKK 

    ES-PÉ-CIE = ACENTO NO VIZINHO (PÉ) FINAL JUNTINHO (CIE)

     


ID
2019400
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

Quanto à análise morfossintática dos termos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  Poemas e hinos têm sido escritos sobre ela. (sujeito)

  • "...,pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos,..."

    GABARITOa) Poemas e hinos – 1º parágrafo: substantivo/ sujeito. CORRETA!

     

    "Diz-se que o homem nasceu livre,..."

    b) Livre – 2º parágrafo: adjetivo/adjunto adnominal;

    b) Livre – 2º parágrafo: adjetivo/predicativo do sujeito

     

    "É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes."

    c) Paredes – 4º parágrafo: locução adverbial/ adjunto adverbial de modo.

    c) Paredes – 4º parágrafo: substantivo feminino/adjunto adverbial de modo.

     

    "Ser livre como diria o famoso conselheiro,..."

    d) Conselheiro – 3º parágrafo: adjetivo/objeto direto.

    d) Conselheiro – 3º parágrafo: substantivo masculino/sujeito

     

    "...e não pensar em assunto tão ingrato."

    e) Tão – 8º parágrafo: adjetivo/adjunto adverbial.

    e) Tão – 8º parágrafo: advérbio/adjunto adverbial (de intensidade)

     

    Bom estudo a todos!

  • Gab: A

     

    a)      Correta, pois a frase “sobre ela se têm escrito poemas e hinosque está na forma indireta, poemas e hinos, realmente, exerce função de sujeito. Na forma direta ficaria: Poemas e hinos têm se escrito sobre elas. (Poemas e hinos – 1º parágrafo: substantivo/ Sujeito).

     

    b)      Errada, pois na frase “Diz-se que o homem nasceu livre” a função sintática de “Livre” é adjunto adverbial de modo, pois é o modo como ele (nasceu.  – 2º parágrafo: adjetivo/adjunto adverbial)

     

    d)     Errada, pois na frase "Ser livre como diria o famoso conselheiro" conselheiro exerce função de Sujeito.  (Conselheiro – 3º parágrafo: adjetivo/Sujeito.)

     

    e) Errada, pois na frase:"não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente" a palavra tão é um adverbio de intensidade e não adjetivo.(Tão – 8º parágrafo: advérbio/adjunto adverbial.)

  • Acredito que na letra D o sujeito é o famoso conselheiro e conselheiro é o núcleo do sujeito.

    Corrijam-me se eu estiver errado.

     

  • e) Tão – 8º parágrafo: ADVÉRBIO DE INTENSIDADE  /adjunto adverbial (de intensidade)

    ADVÉRBIO pois faz referência a um adjetivo, verbo ou outro Advérbio.

    O substantivo possui o fator "existência", se há necessidade de um outro termo para este fazer sentido, logo este não é substantivo.

    Corrijam se houver algum erro, por favor!

    . Bom estudo a todos!

  • Sujeito não é aquele que pratica a ação? Como assim? Poemas e hinos não se escrevem sozinhos. quem é o responsável por escrevê-los? A oração  tem sujeito indeterminado na minha visão o_õ justificar que "poemas e hinos" é resposta à pergunta que se faz a um verbo na terceira pessoa do plural pra mim parece um disparate ou uma exceção. Aliás, nem só verbo é, e sim uma locução verbal. Ninguém explica melhor?

  • Alguém  comenta a c "Entre quatro paredes".

     

  • a) certa. Ambas são substantivo. A locução verbal “têm escrito” é VTD, logo o “se” associado é pronome apassivador e o “Poemas e hinos” é sujeito paciente. c) errada. Na análise morfológica paredes é substantivo e na análise sintática é núcleo do complemento nominal “entre quatro paredes”. d) errada. "Ser livre como diria o famoso conselheiro(sujeito)" conselheiro exerce função de núcleo do Sujeito.  Assim na análise morfológica: substantivo/ análise sintática núcleo do sujeito.

  • A) CORRETA: Poemas e hinos – 1º parágrafo: substantivo/sujeito composto. (Reescrevendo a oração"Poemas e hinos foram escritos sobre ela.")

    B) ERRADA: Livre – 2º parágrafo: adjetivo/predicativo do sujeito. (Não tem como ser adjunto adverbial, pois modifica o sentido de um substantivo – "Diz-se que o homem nasceu livre, [...]")

    C) ERRADA: Paredes – 4º parágrafo: substantivo/adjunto adverbial de lugar. ("[...] entre quatro paredes.")

    D) ERRADA: Conselheiro – 3º parágrafo: substantivo/sujeito. (Reescrevendo o período: "Como o famoso conselheiro diria: ser livre é não ser escravo.")

    E) ERRADA: Tão – 8º parágrafo: advérbio/adjunto adverbial. ("Tão" modifica o adjetivo "ingrato".)

  • não entendi, por que ambos não podem ser sujeitos???

  • Olá, Camila.

     

    Mesmo não havendo verbo de ligação, é possível haver predicativo sim. Veja alguns exemplos abaixo:

    • Eu cheguei feliz. (Predicativo do sujeito com verbo intransitivo)

    • O professor chamou o aluno de atrevido. (Predicativo do objeto com verbo transitivo)

    • As crianças pediam comida famintas. (Predicativo do sujeito com verbo transitivo)

    • N° da questão – Q655167: “[...] o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um apelo, nesta sexta-feira, para que os britânicos sigam como parte integrante do bloco.” (Predicativo do sujeito com verbo intransitivo)

     

    Um bom "bizu" pra descobrir se é predicativo ou não consiste em substituir o verbo por um de ligação: "O homem esteve livre."; "Eu estive feliz."; "O aluno é atrevido."

     

    Ao meu ver, "livre" não tem como ser adjunto adverbial, pois não tem como modificar o sentido de "nasceu". Basta transformar o verbo em substantivo pra você ver: "O nascimento do homem foi livre." (Não tem como o "ato de nascer" ser "livre"; esta é uma característica do "homem"). Se fosse um adjunto adverbial de verdade, como "rápido", faria sentido: "O homem nasceu rápido."  "O nascimento do homem foi rápido."

     

    Quanto à letra C, pode ser isso mesmo que você falou. Mas, de qualquer forma, "paredes" não é uma locução adverbial como a alternativa afirma.

     

    Um abraço e bons estudos.

  • A) CORRETA: Poemas e hinos – 1º parágrafo: substantivo/sujeito composto. (Reescrevendo a oração"Poemas e hinos foram escritos sobre ela." – sujeito paciente)

    B) ERRADA: Livre – 2º parágrafo: adjetivo/predicativo do sujeito. (Não tem como ser adjunto adverbial, pois modifica o sentido de um substantivo – "Diz-se que o homem nasceu livre, [...]")

    C) ERRADA: Paredes – 4º parágrafo: substantivo/adjunto adverbial de lugar. ("[...] entre quatro paredes.")

    D) ERRADA: Conselheiro – 3º parágrafo: substantivo/sujeito. (Reescrevendo o período"Como o famoso conselheiro diria: ser livre é não ser escravo.")

    E) ERRADA: Tão – 8º parágrafo: advérbio/adjunto adverbial. ("Tão" modifica o adjetivo "ingrato".)

  •  a) Poemas e hinos – 1º parágrafo: substantivo/ sujeito. correto

      b)  Livre – 2º parágrafo: adjetivo/adjunto adnominal;- predicativo do sujeito
     c) Paredes – 4º parágrafo: locução adverbial/ adjunto adverbial de modo.- substantivo & adjunto adverbial de local.
      d) Conselheiro – 3º parágrafo: adjetivo/objeto direto. substantivo/sujeito
      e) Tão – 8º parágrafo: adjetivo/adjunto adverbial. tão - adverbio 

  • fiquei sem entender, não tem cara de sujeito

  • GABARITO A 

     

    Fabiola Lima em questões assim o ideal e reescrever o trecho de forma direta. Observe que o sujeito está posposto ao verto "ter"

     

    "Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     

    Vamos reescrever o trecho: 

     

    Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela POEMAS E HINOS se têm escrito , a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     

    Observe que o verbo está no plural (têm) por que o sujeito é composto (Poemas e Hinos). Espero ter ajudado! 

     

  • Complementando...

     

    Pra mim, na letra "B" NÃO É PREDICATIVO DO SUJEITO e sim Adjunto Adverbial de modo... Como explicou a colega Camila...

     

    Vamos ao que segue:

     

    predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece apenas com o predicado nominal, juntamente com um verbo de ligação.

     

    O verbo NASCER não é de ligação... Mas sim, em regra, invariável... Portanto não pode ser Predicativo do Sujeito.

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

     

  • eu tbm não consigo ver erro na C:  Paredes – 4º parágrafo: locução adverbial/ adjunto adverbial de modo. Modo de viver entre 4 paredes.

    É não viver obrigatóriamente entre quatro paredes.       

  • Sem entender a reposta até agora, parece sem lógica

  • Errei a questão, mas depois que li com calma descobri o erro.

    Letra C: Errada, pq "paredes", no texto, está empregado como Adj Adv de Lugar (viver entre quatro paredes)

    Letra A: Correta [...] essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, [...]

    Sobre ela se refere à palavra LIBERDADE.

    Quem têm escrito essa palavra liberdade? poemas e hinos (DOIS SUBSTANTIVOS EXERCENDO A FUNÇÃO SINTÁTICA DE NÚCLEOS DO SUJEITO)

  • Questão muito difícil! 2 respostas pra cada item? N entendi bem....
  • a) Poemas e hinos – 1º parágrafo: substantivo/ sujeito.

    (...) sobre ela se têm escrito poemas e hinos (...) - A presença do pronome apassivador indica que a frase está na voz passiva sintética.

     

    REESCREVENDO: "Poemas e hinos são escritos sobre ela". (SUBSTANTIVOS/ SUJEITO COMPOSTO)

     

     

  • Boa questão! Mas discordo do posicionamento da banca referente ao julgamento da letra C.

    C) "É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes."

    Entre quatro paredes, tal locução também pode ser interpretado como Adj. Adv, de modo.

    veja que dizer  entre quatro paredes tem a mesma semãntica de dizer : "É não viver obrigatoriamente aprisionado".

    Serctam deve repensar a questão.

     

     

  • Bom Eu não sou de acordo com o gabarito, pois paredes faz parte de uma locução adverbial de modo e, se a análise é feita a partir do texto, o contexto nos indica isto.

    Se alguém tiver uma explicação plausível para essa questão, por favor, explique!

  • "sobre ela se têm escrito poemas e hinos". A oração esta na voz passiva pois nela apresenta um pronome apassivador ... se têm... 

    Pronome apassivador: Se encontra em (VTD), verbos transitivos diretos e em (VTDI), verbos transitivos direto e indireto.

    Inice de inddeterminaçãoSe encontra em (VTI) transistivos indiretos, (VI) intransitivos, (VL) e de ligação.

     

  • na letra a, desculpe a burrice mas "e" não é substantivo.

     

  • Na letra A não seria agente da passiva?

  •  

    GAB A

    sobre ela se têm escrito poemas e hinos

    poemas e hinos têm escrito sobre ela.

    poemas e hinos = sujeito composto

    têm escrito = verbo

    poemas = substantivo 

    hinos = substantivo

     

     

  • O acentinho diferencial facilitou a análise. ;)

  • Voz passiva sintética pronominale. "SE" particula apassivadora. Poemas e Hinos Sujeito Paciente.

     

  • A palavra "conselheiro" está no 4° parágrafo e não no 3°. Nada que tenha impossibilitado de achar a palavra, mas a banca tem que tomar mais cuidado.

  • sobre poema e hinos são escritos. 

  • Poemas e hinos são escritos sobre ela, LIBERDADE.


ID
2019412
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

Encontramos no texto:

I. Um objeto direto “Sentimento” – 1º parágrafo;

II. Um verbo intransitivo “Nasceu” – no 2º parágrafo;

III. Uma oração subordinada substantiva objetiva direta “que se pudesse chegar tão facilmente” – no 5º parágrafo.

Quanto à classificação, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de anulação.

    Alternativas "C" e "E" estão corretas.

  • GABARITO B

    Quem acredita, acredita em algo. Os meninos de outrora não acreditavam "NISSO". Oração subordinada substantiva objetiva indireta.

  • Sentimento não seria o sujeito da osssubjetiva?

    Deve existir nos homens um sentimento profundo = Um sentimento profundo deve existir nos homens.

     

  • Alguém me prova que "sentimento" é OD.  Pois nada me convence. 

  • banca bugada, não entendi foi nada. Igualmente a Milena, acredito que a primeira seria oração subjetiva( deve existir ISSO/ ISSO deve existir...) e mesmo que a questão estivesse certa, qual marcar? letra c ou e -.-'

  • VERDADE, RUBENVAL!

  • Um sentimento profundo, [ que corresponde a essa palavra liberdade ] , deve existir nos homens

     

    sujeito simples, oração subordinada adjetiva explicativa, verbo intransitivo, adjunto adverbial de lugar

     

    I. Um sujeito "Sentimento" – 1º parágrafo

     

     

    o homem nasceu livre

     

    sujeito simples, verbo intransitivo, adjunto adverbial de modo

     

    II. Um verbo intransitivo "Nasceu" – no 2º parágrafo

     

     

    Os meninos não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente

     

    sujeito simples, adjunto adverbial de negação, verbo transitivo indireto, oração subordinada objetiva direta-indireta

     

    III. Uma oração subordinada substantiva objetiva direta – no 5º parágrafo

  • A transposição: Nos Homens deve existir um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE . Assim, a análise da palavra "sentimento" fica facilitada, como objeto Direto.

  • Discordo totalmente do gabarito!

     

    quem é que deve existir? um sentimento profundo, logo é sujeito. UM SENTIMENTO PROFUNDO deve existir nos homens.

     

    quem é que nasceu? um homem, o homem nasceu, não pede complemento, e ainda se fosse algo diferente do verbo intransitivo, seria verbo de ligação, pois podemos substituir nasceu por é( V.L) e livre seria predicativo do sujeito.

     

    por fim, quem acredita, acredita em alguma coisa, o EM+ISTO(que= conjunção) transforma a oração em O.S.S.O.I POIS É LIGADA AO VERBO ACREDITAVAM.

     

    Nada a ver a o gabarito, que a propósito: LETRA E

  • Sério esse gabarito?

    Onde que "sujeito" é o objeto direto da oração?

  • Pessoal, pelo que entendi, devemos analisar pelo Verbo EXISTIR. 

    Deve existir nos homens um sentimento --> o que deve existir? ---> um sentimento nos homens. 

    Ou seja, Sentimento é sim um OD.

    ..nos homens.. seria um adjunto adverbial de lugar.

    Se discordarem, por gentileza discorram. Também estou em processo de aprendizado e compartilhando experiências. 

    Abraço!

  • O que a letra C tem diferente da E?

     

  • Quanto a I:

    Para saber quem é o sujeito é só perguntar "O QUE verbo?". 

    O QUE deve existir? Um sentimento.

    Portanto, sentimento é sujeito, e não Objeto. Até pq é um verbo INTRANSITIVO. Quem existe, simplesmente existe e ponto. Se é intransitivo, não tem objeto

  • Que maluco esse gabarito impossível!!!!

  • Gabarito confuso...

    Não entendi a alternativa "c)"

  • Questão vai ser anulada, pois tem duas resposta.

     

    Gabarito: C e E

  • Deve existir está agindo como uma locução verbal. Portanto, DEVE EXISTIR "alguma coisa" (vtd)... que coisa verbo? Um sentimento (obj. direto)

    Temos q lembrar q a frase não está na ordem direta, por isso "um sentimento" não é sujeito. 

    Como o Matheus Azevedo colocou a ordem correta é:

    Nos Homens    deve existir     um sentimento profundo     que corresponde a essa palavra LIBERDADE,...

        Suj.            locução verbal          Objeto direto 

  • fala sério!

    I- Sentimento(sujeito)

    II-Nasceu(verbo intrasitivo)

    III-que se pudesse chegar tão facilmente(a meu ver oração objetiva indireta)

  • não entendi foi nada ai.

  • O sentimento é sujeito...essa questão foi muito mal feita mesmo.

  • Discordo do gabarito, penso ser correta a respota B, pois, quem acredita, acredita em alguma coisa, logo, OSSOI.

  • o gabarito ta errado......... um sentimento é sujeito...... ( Deve existir o quê nos homens? um sentimento (sujeito)..... me corrija se estiver errado.... poisé.......

     

  • Acho que a galera não leu meu comentário... se alguem puder refutar ou confirmar, agradeço:

    repostando:

     

    Pessoal, pelo que entendi, devemos analisar pelo Verbo EXISTIR. 

    Deve existir nos homens um sentimento --> o que deve existir? ---> um sentimento nos homens. 

    Ou seja, Sentimento é sim um OD.

    ..nos homens.. seria um adjunto adverbial de lugar.

    Se discordarem, por gentileza discorram. Também estou em processo de aprendizado e compartilhando experiências. 

    Abraço!

  • Eu não entendi por que o terceiro esta correto se a partícula q vem apos do verbo que pede preposição logo a segunda oração é objetiva indireta pela minha analise mas se alguém puder explicar agradeço
  • Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos

       Há verbos que admitem duas construções, uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso implique modificações de sentido. Dentre os principais, temos:

    Acreditar

    Não acreditava a própria força. / Não acreditava na própria força.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint65.php

  • Fumaram bastante quando fizeram essa haahahah

     

  • Além de ter duas alternativas com a mesma resposta, o objeto direto é  SENTIMENTO PROFUNDO E não somente a palavra SENTIMENTO. 

  •  

    Letra B     A I e a II estão corretas.

    Então todas estão corretas questão deveria ser anulada.

  • Questão indicada para comentário do professor. 


ID
2019439
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em relação ao Município de Quixadá, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO 
    e) Nos quadros do Recenseamento Geral de 01 de outubro de 1950, o Município aparece constituído de 6 Distritos: Quixadá, Serra de Santo Estevão, Várzea Grande, Serra Azul, Tapuiará e Califórnia, ex-São Francisco da Califórnia.


ID
2019442
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em relação ao Município de Quixadá, é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2057599
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

A questão central tratada no texto é:

Alternativas
Comentários

ID
2057605
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Com o uso do verbo preferir, é correta a regência verbal em

Alternativas
Comentários
  • Letra A

     

    Verbo preferir é transitivo direto e indireto, com a preposição A. Não admite expressões de intensidade, nem a conjunção QUE (ou DO QUE).

    Ex.: Prefiro mais a natação do que o futebol. (Errado)

    Prefiro a natação ao futebol. (Certo)

    Obs.: Sem artigo no primeiro membro, o segundo será precedido apenas pela preposição. 

    Ex.: Prefiro a natação a futebol. 

     

    Gramática: Português para concursos Renato Aquino

  • Letra A é a menos errada. Já que, de acordo com o paralelismo sintático, deve haver artigo de um lado e de outro. O que não acontece.

    O certo: "... prefere peixe a carne cozida." OU "... prefere o peixe à carne cozida."

  • Gabarito letra A.

     

    O verbo preferir é transitivo direto e indireto, regendo, em seu complemento indireto, preposição “a” (prefere uma coisa A outra).

    Exemplo: Prefiro laranja a maçã.

     

    Na linguagem cotidiana, os falantes dizem “Prefiro laranja do que maçã.”, o que, segundo a norma culta formal, é considerado erro. Igualmente ocorreria com a construção “Prefiro mais laranja do que maçã”. O correto seria "Prefiro laranja a maça".

     

    É preciso ter atenção ao paralelismo sintático (estrutural). Em “Prefiro laranja a maçã.”, o substantivo “laranja” foi empregado sem o artigo definido “a”. Por essa razão, o “a” antes de “maçã” é meramente a preposição regida pelo verbo “preferir”.

    ------------------------------------------------------------------------

    a) Meu irmão prefere peixe à carne cozida. CORRETO.

    b) É preferível ler do que assistir a jogos na televisão. ERRADO.

    c) Marília prefere mais carne assada do que a peixe. ERRADO. Nesse caso há um agravante, peixe é substantivo masculino.

    d) Marília prefere mais carne assada à peixe. ERRADO. Peixe é substantivo masculino.

    e) Prefiro que chova, todos os dias do que enfrentar tanto calor. ERRADO.

     

    Concordo com o colega quando diz que a assertiva "a" é a menos errada, devido ao citado paralelismo sintático.

     

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  • O verbo "preferir" é bitransitivo, ou seja, V.T.D.I, pois quem prefere, prefere uma coisa a outra. Tem valor absoluto e por isso nao admite advérbios de intensidade, nem mesmo a locuçao conjuntiva como "do que", ou outras como: "em vez de", "cem vezes", "mil vezes", "antes", "mais",  pois o verbo rege a preposiçao "a" e nao "que, do que". Significa escolher, uma coisa a outra, mas nao tem significado de comparar.

     

     a) Meu irmão prefere peixe à carne cozida. CORRETA! Estaria devidamente correta caso fosse: Meu irmão prefere o peixe à carne cozida OU Meu irmão prefere peixe a carne cozida. (Paralelismo Sintático - já comentado anteriormente pelos colegas)

     

     b) É preferível ler do que assistir a jogos na televisão. INCORRETA! É preferível ler a assistir a jogos na televisão.

     

     c) Marília prefere mais carne assada do que a peixe. INCORRETA! Marília prefere carne assada a peixe.

     

     d) Marília prefere mais carne assada à peixe. INCORRETA! Marília prefere carne assada a peixe. 

     

     e) Prefiro que chova, todos os dias do que enfrentar tanto calor. INCORRETA! Prefiro chuva, todos os dias a enfrentar tanto calor. 

  • Quem PREFERE uma coisa A outra

     

    Dava pra ficar entre A e D, mas na D não há crase, então só resta a A

  • a) Meu irmão prefere peixe à carne cozida.

     

    Estaria devidamente correta caso fosse: Meu irmão prefere o peixe à carne cozida OU Meu irmão prefere peixe a carne cozida. (Paralelismo Sintático - já comentado anteriormente pelos colegas)

     

    d) Marília prefere mais carne assada à peixe

     

    Lucas Moura, a alternativa D tem o advérbio de intensidade "mais", entao esta nunca seria uma opçao. E a alternativa A tem crase, mas ela nao está totalmente correta devido ao paralelismo sintático em que pra ocorrer crase teria necessidade de apresentar os artigos definidos dos dois substantivos (o peixe - a carne), entao digamos que ela é a alternativa menos incorreta. 

     

    Espero ter ajudado! Bons estudos!!! ;)

  • Peixe é substantivo masculino

  • o verbo preferir

    quem prefere prefere uma coisa a outra. por isso é a letra A , a resposta correta,

    letra B esta errada pq do que é usado no verbo gostar

    leetra C a palavra mais é redundante

    letra D MAIS É ERRADO

    LETRA E - DO QUE TBM É ERRADO

    • Discordo do gabarito ! Esse "a" com crase está errado. Só poderia ter usado crase se tivesse colocado artigo no Objeto direto. Ex: meu irmão prefere o peixe à carne cozida.

    • Ficaria correto também se estivesse assim :"meu irmão prefere peixe a carne cozida".

ID
2057611
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                      LIBERDADE


    Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

    Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

  Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela. Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)

  Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

  Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

 Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

 E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

 São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

  Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...                                                                                                            

                                                                             (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

Quanto à classificação das orações, é correto afirmar:


...que o homem nasceu livre – 2º parágrafo;

...somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo – 3º parágrafo são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    "Diz-se que o homem nasceu livre..."

    Substituindo a oração destacada no enunciado da questão pela palavra "isto", teremos:

    "Diz-se isto." ou ainda "Isto é dito"

    "Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo..."

    A oração supracitada transmite a idéia de conclusão em relação às orações anteriores.

    Podemos reescrever desta forma:

    "Portanto, somos criaturas nutridas de liberdade há muito tempo..."

     

     

  • Só mais um complemento ao comentário do colega, que está muito bom!

    o Pois se vier antes do verbo é explicativo e após o verbo, que é o caso da questão, é conclusivo.

    Bons estudos, moçada!

    Paciência, persistência e esforço são como uma combinação imbatível para alcançar o sucesso!

  • 1) Diz-se ISSO = ISSO é dito. Portanto, Função de sujeito.

     

    2) A segunda frase traz valor conclusivo.

    Vejam os seguintes exemplos:

    Não prejudique as pessoas, pois você pode ser prejudicado. (VALOR EXPLICATIVO)

    Você estudou bastante, será, pois, aprovado. (POIS DESLOCADO: VALOR CONCLUSIVO)

     

    X

  • Gabarito D

     

    PAVÊ - POIS antes de verbo explicativa

    PDVC - POIS depois de verbo conclusiva

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • d) Oração subordinada substantiva subjetiva e oração coordenada sindética conclusiva.

  • Ficar de olho nas conjunções. Ajuda muito.

  • O "SE" é PARTÍCULA APASSIVADORA, então se tem PA não existe OBJETO DIRETO que vira sujeito Paciente. 

  • Diz-se isto." ou ainda "Isto é dito = or sub. subst subjetiva = sujeito paciente

    VTD + SE (pronome apassivador = sintetiza = voz passiva sintética) +  suj paciente

  • Verbo - (P.A) + que = o "que" será conjunção integrante. 

  • Conclusivas

    e, pois(posposto ao verbo, deslocado por vírgulas), desse modo, portanto, logo, por conseguinte, à vista disso, desarte, destarte, donde, por isso.

  • Conclusivas

    e, pois posposto ao verbo, deslocado por vírgulas , desse modo, portanto, por isso, por conseguinte, à vista disso, desarte, destarte, donde, logo

  • O POIS DESLOCADO EQUIVALE AO PORTANTO.

    LUGAR DE CONJUNÇÃO E NO INICIO DE ORAÇÃO, OU DA PRIMEIRA ORAÇÃO OU DA SEGUNDA ORAÇÃO.

    O POIS SÓ SERIA ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA EXPLICATIVA SE ESTIVESSE NO INICIO DA ORAÇÃO, NO MEIO OU NO FIM DA ORAÇÃO ELE SERÁ UMA ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA CONCLUSIVA.

  • Diz-se que o homem nasceu livre (isto);

    Se é partícula apassivadora - Isto é dito;

    Oração subordinada substantiva subjetiva. Letra D


ID
2057617
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

As formas verbais “abre – 2º parágrafo e chegarem”, no 7º parágrafo são:

Alternativas
Comentários
  • abrechegarem; O 1º é regular, na 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo e o 2º está no futuro do subjuntivo;

     

    [Gab. B]

     

    bons estudos

  • conjugação do verbo no subjuntivo:

    Futuro

    quando eu chegar
    quando tu chegares
    quando ele chegar
    quando nós chegarmos
    quando vós chegardes
    quando eles chegarem

     

    ______________________________________

    PARA SABER SE ESTÁ NO [ do subjuntivo] 

    PRESENTE : que eu

    PRETÉRITO IMPERFEITO: se eu

    FUTURO: quando eu

    _______________________________________

     

     

    eu acertei porque vi o imperativo lá. Hahaha, questão peculiar.

    GABARITO "B"

  • O verbo "abrir" (abre), nao é de fato um verbo IRREGULAR? Sendo assim, a questao seria passível de anulaçao...

  • (Abrir) não é irregular, pois sua raiz não altera na conjugação.

  • Hugo, fiquei na dúvida, pois no site de conjugaçoes de verbo diz que o verbo abrir é irregular.

    http://www.conjugacao.com.br/verbo-abrir/

    Entao:

    ABR - RADICAL 

    I - VOGAL TEMÁTICA

    R - SUFIXO DO INFINITIVO

  • Resposta B

    ----------------------------------------------

    Imperativo Afirmativo:

    para tu

    pare você

    paremos nós

    parai vós

    parem vocês

     

    Futuro do subjuntivo       

    Quando eu falar

    Quando tu falares

    Quando ele falar

    Quando nós falarmos

    Quando vós falardes

    Quando eles falarem

  • Era só saber que "abre" está no imperativo....

  • abrir é regular..mas é PREFERENCIALMENTE usado como irregular.

    ex:

    Abrido

    Aberto

     

    pagado

    pago

     

    fazido

    feito

     

    cobrido

    coberto

     

     

  • Imperativo Afirmativo
    abre tu
    abra ele
    abramos nós
    abri vós
    abram eles

     

    Futuro do Subjuntivo:

    quando eu chegar
    quando tu chegares
    quando ele chegar
    quando nós chegarmos
    quando vós chegardes
    quando eles chegarem

  • BASE PARA O FUTURO DO SUBJUNTIVO - 3º DO PLURAL do pretérito perfeito do indicarivo sem o -RAM

  • Eu acertei a questão, mas penso que a forma " chegarem" é INFINITIVO PESSOAL ( ORAÇÃO REDUZIDA ) visto que está sendo regido pela preposição PARA . Equivale a " AFIM DE QUE cheguem à liberdade".

  • Essa questão não tem gabarito

    O verbo chegar no sétimo parágrafo é infinitivo pessoal, e não, fut. do subjuntivo como menciona a banca.


ID
2057623
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está correta a regra de acentuação em:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão não faz sentido!! Alguém poderia explicá-la?

  • Está correta a regra de acentuação em:   Eu acho que era a mesma regra que a questão queria, logo é a B.

  • WTF???

  • Mesmo assim, a regra de acentuação nao é a mesma na letra B.

  • Apenas acertei, porque fui pela linha de raciocínio da mesma regra para as duas palavras. Sendo essa a única alternativa que ambas são oxítonas.

  • Gabarito letra B. Todas terminam com a sílaba tônica no final da palavra. porém (rém) oxítona. Amá - la (má) oxítona. Lembrando que o La é um pronome, tem que ser eliminado. 

  • ??????????????????

  • Lembrando que na palavra "Tão" , o til não é acento. E sim um sinal gráfico de nasalização. 

  • ?????????????????????? 2

  • a) "tão" = til não é acento; é som nasal

    b) Porém, amá-la = oxítonas terminadas em "a(s), e(s), o(s), em, ens". (o "-la" é uma ênclise). Gabarito

    c) Paroxítona e Proparoxítona

    d) Paroxítona e Proparoxítona

    e) todas as proparoxítonas são acentuadas

     

  • Quesão mal elaborada, o que ela queria era a mesma regra de acentuação para ambas as palavras. Mas pelo enunciado literalmente, os itens corretos são B, C e D. Essa questão deveria ter sido anulada.

  • Questão mal formulada da poha.

  • - Qual das palavras são acentuadas pela mesma regra gramatical ****

     

    esse deveria ser o enunciado da questão.

    o elaborador tava com preguiça --'

  • Mal formuladíssima!

  • Que porcaria foi essa? Questão elaborada por gente burra! Pqp, não consigo imaginar como conseguiram fazer uma dessas kk

  • Putz! Não entendi o que se pediu, alguém pode explicar?

  • com exceção da letra E, todas tão corretas. Ou o comando da questão ta errado, pedindo a alternativa incorreta ou está totalmente subjetivo

  • Acredito que a banca quer saber qual alternativa possui palavras grafadas pela mesma regra. Foi assim que pensei. E é a questão correta: B. Mas que está ruim de redação, está.

  • Que anomalia é essa??!!

     

  • questão tem mais de uma correta. afffffffffffffffffffffffff.

  • ALÉM DE ESTUDAR, ADIVINHAR O QUE O CARA DA QUESTÃO QUER...COMPLICADO...

     

  • bancas que fazer provas para cidades do interior...aff ... péssimo nível

  • Porém é uma oxítona terminada em EM e amá-la é uma oxítona com a junção do verbo amar com o pronome obliquo ELA

  • Questão rídicula!

  • Banca horrível !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Não entendi a pergunta.....

  • Gab. B

     

    Acredito que a questão queria a as palavras com a mesma regra de acentuação; porém, se essa foi a ideia, falhou por não ter colocado essa informação no enunciado.

     

    a) Tão (o "~" não é acento gráfico, mas sinal de nasalização) e Só (todas as monossílabas terminadas em "a", "e" e "o" são acentuadas).

     

     b) Porém e amá-la. CORRETA  (oxítonas terminadas em "a", "e", "o", "em" e "ens" são acentuadas)

     

     c) Pátria (paroxítonas terminadas em ditongo crescente são acentuadas) e espírito (todas as proparoxítonas são acentuadas).

     

     d) Própria (paroxítonas terminadas em ditongo crescente são acentuadas) e fúlgidos (todas as proparoxítonas são acentuadas).

     

     e) Não se acentuam mais as palavras proparoxítonas (todas as proparoxítonas são acentuadas).

  • assinalar a questão que recebe o mesmo motivo da acentuação :

    a)Tão  ~ (não é considerado acento)  errado.   Só = monossílabo terminado em (o)

    b) porém / amá-la  : ambos são oxítonas  CORRETA

    c)Pá-tri-a = proparoxítona aparente(nova regra) paroxítona terminada em ditongo crescente(antiga regra).   Espírito = proparoxítona.

    Mas de qualquer forma o motivo da acentuação difere.

    d) mesmo motivo da alternativa (c)

    e)Todas as proparoxítonas são acentuadas

     

  • Concordo com João Filho. Faltou melhor elaboração do enunciado da questão. Ficou implícito e o candidato não pode se prejudicar tentando adivinhar o que está sendo pedido. Obrigada pela explicação!

  • Kkkkkkkkkk banca lixoooooooo
  • Banca podre, várias questões lixo dessa banca.

  • a) Tão e Só.
    Tão = til não é acento; Só = monossílabo tônico.

    b) Porém e amá-la.
    Porém = oxítona terminada em EM; Amá-la = oxítona terminada em a. Obs.: retira-se o pronome enclítico "-lo".

    c) Pátria e espírito.
    Pátria = paroxítona terminada em ditongo; Espírito = proparoxítona.

    d) Própria e fúlgidos.
    Própria = paroxítona terminada em ditongo; Fúlgidos = proparoxítona.

    e) Não se acentuam mais as palavras proparoxítonas.
    Todas as proparoxítonas são acentuadas.

     

  • O erro da questão está no enunciado e não nas opções.

  • Ué? 3 alternativas corretas? Fiquei sem entender.

  • ????? Marmota é essa ??

  • lixo... sei que a fcc normamente cobra questoes que cobra a msma regra de acentuação, entao arrisquei assim... mas foi muito mal elaborada!

     

  • Grandes coisas que til não é acento. Escrever tão significa que há erro de acentuação? NÃO! Então não está errada...

  • Foi Tiririca que elaborou essa questão?

     

  • (O maluco que fez a questão não a redigiu com clareza, eu acredito que deveria ser anulada! Banca questionável)

    Está correta a regra de acentuação em:

    a) Tão e Só. - Não há erro, "tão" apesar de ser um monossílabo tônico, não é acentuado, o diacrítico til marca a nasalização e a tonicidade, "só" monossílabo tônico terminado em "a(s), e(s), o(s)". Mas perceba que temos a regra e a contrarregra "tão" é monossílabo tônico e não leva acento. Regras distintas.

    b) Porém e amá-la - oxítonos terminados em "em(ns)"  e terminados em "a(s), e(s), o(s)", regras distintas dos oxítonos, visto que no decreto 6583, são alíneas distintas, logo, regras distintas.

    c) Pátria e espírito.  Paroxítonas(ou proparoxítonas aparente, relativa ou eventuais) e proparoxítonas, mas corretamente acentuadas. Possibilidade de serem a mesma regra.

    d) Própria e fúlgidos. Paroxítonas(ou proparoxítonas aparente, relativa ou eventuais) e proparoxítonas, mas corretamente acentuadas. Possibilidade de serem a mesma regra.

    ------ Até aqui, creio, salvo possível engano, estão todas corretamente aplicadas, visto que o nosso amigo pergunta por regras e dá aplicação delas, ou não define que quer em cada item todas as que seguem a mesma regra, fato que até aqui, temos a "possibilidade de" e não "a mesma regra propriamente"

    e)  Não se acentuam mais as palavras proparoxítonas. (erro real)

     

    Creio que seria mais fácil questionar qual a completamente errada, ou "Advinha o que estou pensando?"

    ;)))))))))));)

  • ??????????????????????????????

  • kkkkkkkkkkkk, misericórdia, oremos pra quem elaborou a questão.

    Só acertei a questão pq hoje minha bola de cristal resolveu me ajudar, fiquei procurando o erro, mas não encontrei, então resolvi marcar a única que tinha 2 palavras acentuadas pela mesma regra. 

     

  • Não entendi a reclamação (de quase todo mundo) com relação a alternativa "a", o fato de não está errada não garante que algo esteja correto!

    Tão não é e não foi acentuado, mas a questão quer saber qual item está correto de acordo com a regra de acentuação!

    então, pelo fato de que "Tão" não deveria ser acentuada e não foi acentuada a alternativa deveria ser considerada correta? Lógico que não!

    Imaginemos que na questão houvesse um item que não apresentasse palavra alguma! Se não há palavras, não poderia haver erro! (nem de acentuação e nem de qualquer outra natureza), isso faria dessa hipotética alternativa a correta? NÃO!

     

    kkk, acho que meu argumento ficou mais confuso do que a questão!!!

  • Genteeeee!!! Lástimaaaa!!!

  • No enunciado deveria estar pedindo a incorreta e não a correta, acho que esse é que foi o erro na questão. Pois incorreta só temos uma, que é a última alternativa.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • o til não é acento, mas apenas um sinal indicativo de nasalização

  • Deu vontade de chutar.......a boca do miserÁvi que elaborou esta questão!

  • Em concurso de Prefeitura pequena com banca incompetente você deve fazer o seguinte: Acionar o Ministério Público pois em 95% dos casos tem treta! 

  • Calma gente ,a questão só tem dois errinhos.O enuciado e as opções.

  • Só uma questão de português e raciocínio lógico!

  • O Brasil é um país onde a corrupção está acentuada, e o governo é a cara do seu povo.

    A cura disso é o povo criar vergonha e parar de ser como é, mas isso só deve acontecer quando o sofrimento aumentar muuuuuito!!!

    “Todo povo merece o governo que tem”.

  • HOLY SHIT!!!!!

  • Que bosta de questão, aff!

  • Engraçado, que não é a primeira questão para cargo na Prefeitura de Quixadá que possui erros grosseiros, já vi várias.

  • Calma gente... é apenas portugues e raciocinio logico juntas.

  • como diz o professor, questão podre, podre!!

  • essa nem mãe dinah adivinhava. 

  • Esta questão deveria ser anulada, pois mesmo que o erro fosse no enunciado (assinalar a errada), o comando indica como correta a letra B. Deveria ser letra E. Em suma, tudo errado!
  • Ai quebra as pernas

  • É ciladaa Bino!

  • Tê duas respostas certas.

    B

    C

     

    Questão mal formulada

  • Quando vi 62 comentários (63 com o meu) imaginei que tinha coisa... rs

  • Engraçado são esses 44 ¢ que acertaram ...queria saber como ?? kkkk

  • quem elaborou essa questão foi o TIRIRICA...KKKK..."adivinha abestadÓ"...kkkkkkk

  • O problema dessas bancas é que estão nos confundindo com isso de paroxítonas e proparoxíonas aparentes. Eu marquei a letra B mesmo, porque vi que pátria poderia ter sido considerada paroxítona. Mas, segundo o novo acordo ortográfico, todas elas são proparoxítonas e com isso teríamos mais de ua questão certa. Passível de anulação. 

  • Que ódio! Só a mãe de Nhá mesmo.

  • Concordo com Breno Alcântra, o duro é acertar o que a banca quer. 

  • Banca louca!!!

    Questão muito mal elaborada. 

  • Questão sem nexo!

  • Acertei a questão eliminando as opções C, D E.

    não é acento.

    Amá: Oxitona terminada em: a.

    Porém: Oxitona terminada em: em

  • questão cu.

  • Acertei pensando da seguinte forma: 

    1 - não vi semelhança na C e D

    2 - as proparoxitonas acentuam todas

    3 - (~) nunca foi e nem nunca será acento. 

  • Onde está o sujeito que elaborou essa questão? 

  • boa questao .

    so exige um pouco mais de raciocinio

    ele quis dizer mesma regra

     

  • Banqueta...

  • Ele quis dizer os que possuem a mesma regra de acentuação.

  • imprecisa paca

  • concurso de prefeitura é assim mesmo . o prefeito vai em uma escola , pega qualquer aluno e pede pra ele elaborar a prova.

  • Acentuam-se as oxítonas terminadas com A,E,O,ÉM,ÊM e ÊNS,sequidas ou não de "S", e verbos seguidos lo(s) ou la(s),recebém acento.

  • Quer dizer que as palavras pátria e espírito não são acentuadas? 

  • Lembrando que na palavra "Tão" , o til não é acento. E sim um sinal gráfico de nasalização. 

  • Hoje descobri que Til não é acento :D - Valeu pessoal!

  • Se eu tivesse prestado essa prova e não fosse anulada essa questão eu colocava fogo no prédio da organizadora hahahaha.

  • Que questão mais confusa, entendi nada!

  • Cheguei a marcar a E, imaginando que o enunciado correto poderia ser o inverso do que foi enunciado :)

  • Acredito que o enunciado quis dizer em qual alternativa as duas palavras seguem a mesma regra de acentuação... Neste vaso Gabarito seria letra B

  • Marquei a C) pensando que havia alguma pegadinha, pois, algumas bancas considera paroxítona terminado em ditongo aberto como proparoxítona

  • As bancas não estão fazendo mais questões e sim charadas. 

  • Questão mal elaborada, deveria ter sido nula.

  • Questão chula demais!

  • Por exclusão, só pode ser a letra B; ambos vocábulos são oxítonos. Gabarito B

ID
2057626
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             LIBERDADE

  Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

  Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

  Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela. Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)

   Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

   Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

  E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

  São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

  Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E  cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...

                                                                              (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

A primeira oração do texto classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    oração principal de uma frase é a parte que contém a informação principal e aquela que se liga a qualquer oração subordinada, ou seja, é completada por uma oração subordinada.

    Oração principal é aquela que não tem sentido sem o complemento (oração subordinada).

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ora%C3%A7%C3%A3o_principal

  • oração coordenada tem que ter necessariamente dois verbos.

    com essa informação você mata a questão.

    corrigam me sendo errado.

  • ORAÇÃO PRINCIPAL: Deve existir nos homens um sentimento profundo ...

    ORAÇÃO SOBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA: ... que corresponde a essa palavra LIBERDADE

  • Fiz assim:

     

    Deve existir [Oração Principal, OP] /  =isto;

     

    [Gab. C]

     

    bons estudos!

  • Deve existir nos homens um sentimento profundo [OP] / que (P.R) corresponde a essa palavra LIBERDADE [OR.S.ADJ.RESTRITIVA]

  • Pra que colocar um texto enorme desse, o que custa botar só a frase hein hein ?????

  • Colocando na ordem normal (S-V-O) fica facil:

    Nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE deve existir.

  • Errei por falta de atenção...valeu, galera, pelos comentários!

  • O verbo da oração é existir e esta usado como intransitivo (sem complemento). O verbo "dever" é somente auxiliar.

     

  • Gabarito:C

    Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE

    I-)Oração Principal:Deve existir nos homens um sentimento profundo

    II-)Oração Subordinada Adjetiva Restritiva:que corresponde a essa palavra LIBERDADE.

    Assim,a primeira oração,em relação a segunda,exerce o papel de oração principal,isto por que a palavra que(neste caso pronome relativo)retoma o termo sentimento profundo e,na oração em que a palavra que se encontra inserida,exerce a função de sujeito da oração subordinada adjetiva restritiva.

    Bons estudos!

  • Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE (...)

     

                    1° Oração (principal)                                         2° Oração (subordinada adj. restritiva)

  • Lembrando o básico de período composto, para poder compreender qual trecho do parágrafo citado ele queria que fosse analisado:

     

    Oração = uma sentença com verbo

    Período = é o conjunto de uma ou mais orações (perído composto)

    Frase = é qualquer sentença de sentido.

     

    Logo, a questão pedia para analisarmos "a primeira oração do texto" que seria "Deve existir nos homens um sentimento profundo" e classificada como "oração principal" - na sintaxe de período composto - da oração subordinada adjetiva restritiva "que corresponde a essa palavra LIBERDADE (...)"

     

    Nota-se o frequente uso de temas simples e - normalmente - negligenciados no estudo para realizar uma análise mais aprofundada de sintaxe.

     

    Bons Estudos!!

  • c) Oração Principal.

  • Se existe período composto, existe oração principal.

    O período "Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE" possui duas orações.

                       (oração principal,que possui sentido por si só)          (oração subordinada adj.restritiva)           

                                              

  • não entendi. ou a oração é principal ou é coordenada??? pq eu li pensei q ela seria coordenada por ter sentido completo.

  • Ela é principal porque a próxima oração está subordinada a ela :

     

      Deve existir nos homens um sentimento profundoque corresponde a essa palavra LIBERDADE

    (Oracão principal)                                                                  (oração subordinada adj.restritiva)

     

    Note que a palavra "que" é um pronome relativo referente à palavra "sentimento", logo já dá pra ver que ela é subordinada adj.

     

     No caso  a primeira.

  • Boa questão, errei,mas muito boa, aprendi com essa.

  • Boa noite!

    Lembre-se de que a oração subordinada, se subordina (depende) a alguma coisa, e a oração principal é aquela a qual a subordinada se associa. 
    Ex.: O motorista do ônibus admitiu que errou. 
    Nesta frase temos dois verbos (admitiu e errou), logo temos, 2 orações: 
    A 1ª Oração: O motorista admitiu. 
    A 2ª Oração: que errou. 
    Logo concluímos que: a 2ª oração possui conjunção, então logo vemos que ela é subordinada e depende da 1ª oração. 
    Então, já que a segunda é subordinada, logo sabemos que a 1ª oração é a principal, pois, como já disse, é a oração a qual a oração subordinada se associa. 
    Bons estudos! 

     

  • As coordenada - TEM CONJUNÇÃO

    As Subordinadas - TEM PRONOME RELATIVO 

     

    No caso a primeira oração do texto classifica-se como ORAÇÃO PRINCIPAL por que a segunda oraçao esta subordinada a ela

     

      Deve existir nos homens um sentimento profundo | que corresponde a essa palavra LIBERDADE

    (Oracão principal)                                                                  (oração subordinada adj.restritiva)

     

     

    Note que a palavra "que" é um pronome relativo referente à palavra "sentimento", logo já dá pra ver que ela é subordinada adj.

  • Alguém pode explicar porquê não pode ser assindética?

  • Caro Daniel, o fato da oração não ter conjunção não a torna coordenada. A resposta da letra D está incorreta pois diz que ela é coordenada, sendo que a oração é subordinada adjetiva (presença do pronome relativo "que") com sentido de retrição.

  • Oração principal:

    É sempre incompleta, falta uma função sintatica, e nela se encaixa uma subordinada

    Oração subordinada:

    É aquela que se encaixa em uma oração anterior, desenpenha alguma função sintatica que falta na oração principal

    EXEMPLO:

    oração principal É bom  oração subordina adjetiva restritiva que você estude mais

     

     

  • Porque a letra D está errada ?

  • Putz, ATENÇÃO!

    Errei pois não notei o verbo corresponder.

    Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE,

  • GABARITO LETRA C

    Oração Principal

  • Deve existir nos homens um sentimento profundo/ que corresponde a essa palavra LIBERDADE

    Oração principal/ Oração subordinada adjetiva restritiva

  • Um sentimento profundo deve existir nos homens; oração principal. Gabarito C


ID
2057632
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Assinale a alternativa em que todos os Municípios são limítrofes com o Município de Quixadá:

Alternativas
Comentários
  • #PMCE2021


ID
2057635
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
2057638
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Com relação ao Município de Quixadá, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, marque a alternativa correta:

Alternativas

ID
2057641
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre o Município de Quixadá, é correto afirmar:

Alternativas

ID
2057644
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em relação ao Município de Quixadá, marque a alternativa correta:

Alternativas

ID
2057656
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em relação ao Município de Quixadá, é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2057662
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, SALVO:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E está incorreta.

    Artigo 3º/CF:

    "Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".

     

    A defesa da paz é princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais, consoante art. 4º/CF:

    "Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    (...)

    VI - defesa da paz;".

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA E)

    ---------------------------------------------------------

     

    FUNDAMENTOS

    Os “fundamentos” da República. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (art. 1º da Constituição Federal)

    Macete: SO.CI. DI. VA.PLU

    a) a SOberania;

    b) a CIdadania;

    c) a DIgnidade da pessoa humana;

    d) os VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    e) o PLUralismo político;

     

    Os “objetivos” fundamentais da República. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil (art. 3º da Constituição Federal)

    Macete: Conga ER.PRO

    a) CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    b) GArantir o desenvolvimento nacional; c) erradicar a pobreza e a marginalizado e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    d) PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • Gabarito letra E.

     

    Constituem objetivos da RFB: CONGA ERRA PRO:

     

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    GArantir o desenvolvimento nacional;

    ERRAdicar a pobreza e a marginalização...;

    PROmover o bem de todos...

     

    Atenção para os verbos: Construir, Garantir, Erradicar e Promover.

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  • D) Defesa da Paz faz parte das relações internacionais.

  •  Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    (...)

     VI - defesa da paz; (...)

  • Vamos la!!

    “Art.1º..A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estado e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
    I – a soberania;
    II – a cidadania;
    III – a dignidade da pessoa humana;
    IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V – o pluralismo político.
    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    BIZU:  SO"berania, CI"dadania, DI"gnidade, VA"lores, PLU"ralismo.

     SO, CI, DI, VA, PLU.

    BIZU!!! Para Princípios da República Federativa Brasileira nas Relações Internacionais

    DE-CO-R-A    P-I-S-C-I-NÃO

     

    DE – Defesa da paz

    CO – Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    R – Repúdio ao terrorismo e ao racismo

    – Autodeterminação dos povos

     

    – Prevalência dos direitos humanos

    I – Independência nacional

    S – Solução pacífica dos conflitos

    C – Concessão de asilo político

    I – Igualdade entre os Estados

    NÃO – Não intervenção

     

    O artigo terceiro da constituição federal apresenta os OBJETIVOS da RFB:

    Art. 3º –  Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    CON – GA – E – PRO

     I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II – garantir o desenvolvimento nacional;

    III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade  e quaisquer outras formas de discriminação. (OBS: memorize a palavra RISCO  para lembrar Raça, Idade, Sexo, Cor e Origem)

    GAB:E

    Bons estudos!!

    "e a perseverança produz experiência, e a experiência a esperança"   

  • O problema é a decoreba, mesmo sabendo quais são, às vezes confundo objetivos e princípios fundamentais.

  • OBJETIVOS:

     

    - CONSTRUIR UMA SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA

    - GARANTIR O DESENVOLVIMENTO NACIONAL

    - ERRADICAR A POBREZA E A MARGINALIZAÇÃO E REDUZIR AS DESIGUALDADES SOCIAIS E REGIONAIS

    - PROMOVER O BEM DE TODOS, SEM PRECONCEITOS DE ORIGEM, RAÇA, SEXO, COR, IDADE E QUAISQUER OUTRAS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO

     

     

     

    ----> Para conquistar o sucesso, você precisa aceitar todos os desafios que vierem na sua frente. Você não pode apenas aceitar os que você preferir!– Mike Gafka

  •  Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    os verbos ajudar muito ;)

    #VemLogoPosse

  • GABARITO - LETRA E

     

    Promover a defesa da paz trata-se de um princípio que rege a República Federativa do Brasil em suas relações internacionais.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • SALVO

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre objetivos da República. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta. Trata-se de objetivo da República. Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; (...)".

    Alternativa B - Correta. Trata-se de objetivo da República. Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...) II - garantir o desenvolvimento nacional; (...)".

    Alternativa C - Correta. Trata-se de objetivo da República. Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...) III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; (...)".

    Alternativa D - Correta. Trata-se de objetivo da República. Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...) IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".

    Alternativa E - Incorreta! Trata-se de princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais. Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...) VI - defesa da paz;(...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E (já que a questão pede a exceção).

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA, sendo esta a que NÃO represente um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. Vejamos:

    Art. 3º, CF. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    Mnemônico: Com Garra Erra Pouco

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Com

    II - garantir o desenvolvimento nacional; Garra

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Erra

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Pouco.

    Além disso, a fim de complementação:

    Art. 1º, CF. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;   

    V - o pluralismo político.

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    So – soberania.

    Ci – cidadania.

    Di – dignidade da pessoa humana.

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    Plu – pluralismo político.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS

    I - Independência nacional; In

    II - Prevalência dos direitos humanos; Pre

    III - Autodeterminação dos povos; A

    IV - Não-intervenção; Não

    V - Igualdade entre os Estados; I

    VI - Defesa da paz; D

    VII - Solução pacífica dos conflitos; S

    VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo; Re

    IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; Co

    X - Concessão de asilo político. Co

    Dito isso, vejamos as alternativas:

    A. CERTO. Construir uma sociedade livre, justa e solidária.

    Conforme art. 3º, I, CF.

    B. CERTO. Garantir o desenvolvimento nacional.

    Conforme art. 3º, II, CF.

    C. CERTO. Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

    Conforme art. 3º, III, CF.

    D. CERTO. Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Conforme art. 3º, IV, CF.

    E. ERRADO. Promover a defesa da paz.

    Conforme art. 4º, VI, CF.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
2057665
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A - Incorreta! Artigo 37, I/CF: "os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;". Obs.: Em regra, quando a lei exigida é a complementar, há menção expressa.

    Alternativa B - Correta. Cópia do artigo 37, II/CF.

    Alternativa C - Correta. Cópia do artigo 37, III/CF.

    Alternativa D - Correta. Cópia do artigo 37, IV/CF.

    Alternativa E - Correta. Cópia do artigo 37, V/CF.

  • Concordo plenamente Rosana, o difícil é lembrar quando está expresso. A verdade é que eu não lembrei, mas chutei justamente pelo termo "lei complementar", e tbm porque as outras me pareciam corretas.

  • que os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei

    #AFT

  • Alternativa incorreta letra A

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

     

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

  • LETRA A INCORRETA 

    CF/88

    ART. 37 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 

  • CF/88

    ART. 37 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 

    Letra A

    #RumoPosse

  • GABARITO LETRA "A" 

     

    CF/1988

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

     

    LETRA A) I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; CORRETA 

     

    LETRA B) II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    LETRA C) III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

     

    LETRA D) IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

     

    LETRA E) V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  


ID
2057668
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as normas constitucionais sobre a instauração de processo nos crimes de responsabilidade, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A - Correta! Artigo 51/CF: "Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado".

  • GABARITO:   A

     

    CF/88

     

    DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

     

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

     

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

    III - elaborar seu regimento interno;

    IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

  • COMENTÁRIOS DA ALTERNATIVA    E

     

    e) Compete privativamente ao Senado Federal: processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, Ministros do Superior Tribunal de Justiça, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União.

     

     

    CF/88

     

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

  • Questão mal formulada !!. Caberá à Câmara dos Deputados realizar o JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE POLÍTICO: a acusação será admitida ou rejeitada, autorizando-se ou não a realização do julgamento pelo Senado Federal.


ID
2057671
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as normas constitucionais sobre processo legislativo, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A - Incorreta. Artigo 60/CF: "A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do Presidente da República; III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros".

    Alternativa B - Correta! Artigo 60, § 3º/CF: "A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem".

    Alternativa C - Incorreta. Artigo 61, § 2º/CF: "A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles".

    Alternativa D - Incorreta. Artigo 62, § 1º/CF: "É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: I – relativa a: (...) b) direito penal, processual penal e processual civil".

    Alternativa E - Incorreta. Artigo 62, § 8º/CF: "As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados".

  • CRFB. 88 - Art. 60 - § 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

  • Apenas um adendo:

     

    Na fase introdutória do processo legislativo tem-se a fase da iniciativa. Com efeito, para que ela se inicie a CF/88 dispõe que alguns processos terão início na Câmara dos Deputados, ao passo que outros, terão início no Senado Federal.

     

    “Terão início na Câmara dos deputados os processos legislativos referentes a projetos de inciativa do Presidente da República e Tribunais Superiores (art. 64), bem como os de iniciativa popular (art. 61, § 2º). E, apesar de não estar explícito na Constituição , também deverão ser apresentados à Câmara dos Deputados os projetos de inciativa do Ministério Público (art. 17 do RICD).

     

    Assim, além das propostas de emenda constitucional apresentadas por Assembleias Legislativas (inciso III do art. 60), iniciam-se no Senado Federal apenas os projetos legislativos apresentados por Senadores por comissões do próprio Senado” (grifo nosso).

     

    Bons estudos! =)

     

    BERNARDES, Juliano Taveira; FERREIRA, Olavo Augusto Vianna Alves. Direito Constitucional - TOMO II - Direito Constitucional Positivo. 5ª ed. Salvador:JusPODIVM, 2016. p.  489

  • a) A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria absoluta de seus membros.

    ERRADO. O correto seria maioria relativa.

     

    b) A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    CORRETO.

     

    c) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação ao Senado Federal de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    ERRADO. O correto seria Câmara dos Deputados.

     

    d) Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, sobre matéria penal.

    ERRADO. Matéria penal não pode ser disciplinada por meio de Medida Provisória.

     

    e) As medidas provisórias terão sua votação iniciada no Senado Federal.

    ERRADO. Terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.


ID
2057674
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A - Incorreta. Súmula vinculante nº 5: "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição".

    Alternativa B - Correta! Súmula vinculante nº 16: "Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição, referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público".

    Art. 7º/CF: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim".

    Art. 39, § 3º/CF: "Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir".

    Alternativa C - Incorreta. Súmula vinculante nº 37: "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia".

    Alternativa D - Incorreta. Súmula vinculante nº 42: "É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária".

    Alternativa E - Incorreta. Súmula vinculante  nº 43: "É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido".

  • a questão quis dizer que o salário do servidor não deve ser inferior ao mínimo, computados não apenas o vencimento-base, mas a remuneração líquida, inclusos nesta todos os adicionais e benefícios incorporados ao contracheque.

     

  • Súmula vinculante nº 5: "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição".

     

    Súmula vinculante nº 16: "Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição, referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público".

     

    Súmula vinculante nº 37: "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia".

     

     Súmula vinculante nº 42: "É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária".

     

    Súmula vinculante  nº 43: "É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido".

  • Confusa a questão...

  • Galera, comecei a estudar pra concursos faz uns 8 meses. É muito bom ver que hoje eu consigo dizer o erro em cada uma das alternativas da questão. Mesmo não sendo uma questão muito difícil, antigamente eu leria essa questão e provavelmente não entenderia nada. Depois de estudar um pouquinho de 8112, um pouquinho de Processo administrativo, tudo é mais claro. Por isso, quero apenas dizer para não desistirem :D

    Continuem estudando! Uma hora as matérias de Direito começam a se conectar e é bem legal

  • Tem nada de confusa a questão. é o que dispõe a súmula vinculante 16 do STF

    "Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição, referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público".

    Em resumo, o cálculo do salário do servidor não deve tomar como base o vencimento-base, mas todas as gratificações e adicionais somados, ou seja, o total de sua remuneração, uma vez que nenhum servidor pode ganhar abaixo do salário mínimo nacional. Assim sendo, o vencimento do servidor pode ser abaixo do salário mínimo, desde que as gratificações e adicionais somados atinga pela menos o valor de um saláro mínimo nacional.

  • GABARITO: B

     Súmula vinculante nº 16: Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição, referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público.


ID
2057677
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D é a correta.

    Artigo 12, § 3º/CF: "São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa".

  • que banca enjoada, cara. Tenta te "pegar" de tudo quanto é jeito.

  • MP3.COM somente para brasileiro nato.

    Ministro do Supremo Tribunal Federal
    Presidente e Vice-Presidente da República
    Presidente da Câmara dos Deputados
    Presidente do Senado Federal
    .
    Carreira Diplomática
    Oficial das Forças Armadas
    Ministro de Estado da Defesa

  • (D)

    MP3.COM

    (M)inistro do STF

    (P)residente da Repúblia e vice-PR

    (P)residente da Câmara dos Deputados

    (P)residente do Senado Federal

     

    (C)arreira Diplomática

    (O)ficial das Forças Armadas

    (M)inistro da Defesa

     

    Também são privativos de brasileiros NATOS:

    1. os seis assentos previstos para brasileiros no Conselho da República* ->art. 89, VII, CF

    2. Presidente e vice-presidente do TSE (pois são cargos ocupados por ministros do STF)

    3. Presidente do CNJ (pois ocupado por Ministro do STF)

  • a) Somente o brasileiro Nato

    b) Brasileiro Nato poderá ser Presidente e Vice-Presidente da República.

    c) Brasileiro Nato poderá ser Presidente da Câmara dos Deputados e Senado Federal.

    d) CORRETA

    e) Brasileiro Nato poderá ser membro da carreira diplomática.

  • senador e deputado PODE 

    SÓ NÃO PODE PRESIDENTE DA CÂMARA E PRESIDENTE DO SENADO

  • MP3.COM

    M(inistro do STF)

    P (residente e vice da respública)

    P (residente da Câmera)

    P (residente do Senado

    .

    C (arreiras diplomáticas)

    O (ficial das forças armadas)

    M (inistro da Defesa)

    -

    #vocêquer?vaiebusca!

  • Isaias TRT.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos direitos de nacionalidade. Vejamos:

    Art. 12, §3º, CF. São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa. 

    Tal questão apresenta uma certa lógica que pode ser útil caso venhamos a esquecer dos cargos privativos de brasileiros natos.

    Precisamos pensar que, o cargo de Presidência da República e os demais que podem permitir que a presidência seja assumida, são, obviamente, privativos de brasileiros natos.

    Vice-Presidente, Presidente da Câmara, Presidente do Senado, e Ministro do STF, (pois, caso seja presidente de tal Corte, poderá, em uma situação excepcional, passar a ser o Chefe do Executivo), são todos exclusivos de brasileiros natos, porque não faria sentido que o Estado Brasileiro tivesse como autoridade maior um estrangeiro ou até mesmo um brasileiro naturalizado.

    Os demais cargos, estão diretamente relacionados à segurança nacional ou à representação internacional do Brasil. Cargos essenciais a qualquer nação, logo, o constituinte não iria arriscar-se e, portanto, tal exclusividade.

    Dito isso:

    A. ERRADO. Brasileiro, nato ou naturalizado, poderá ser oficial das Forças Armadas.

    B. ERRADO. Brasileiro, nato ou naturalizado, poderá ser Presidente e Vice-Presidente da República.

    C. ERRADO. Brasileiro, nato ou naturalizado, poderá ser Presidente da Câmara dos Deputados e Presidente do Senado Federal.

    D. CERTO. Brasileiro, nato ou naturalizado, poderá ser Senador da República.

    E. ERRADO. Brasileiro, nato ou naturalizado, poderá ser membro da carreira diplomática.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre cargos privativos de brasileiro nato.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. O cargo é privativo de brasileiro nato. Art. 12, § 3º, CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: (...) VI - de oficial das Forças Armadas; (...)".

    Alternativa B – Incorreta. O cargo é privativo de brasileiro nato. Art. 12, § 3º, CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. O cargo é privativo de brasileiro nato. Art. 12, § 3º, CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: (...) II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal;(...)".

    Alternativa D - Correta! O cargo não se encontra no rol constitucional de cargos privativos de brasileiro nato, podendo ser ocupado por brasileiro naturalizado. Art. 12, § 3º, CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas.VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Alternativa E - Incorreta. O cargo é privativo de brasileiro nato. Art. 12, § 3º, CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: (...) V - da carreira diplomática; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
2057680
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Aos juízes é vedado, salvo:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E é a correta.

    Artigo 95, parágrafo único/CF: "Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; 

    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração".

  • enunciado filho da puta, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. na hora da prova se você não prestar atenção, dança. letra E

  • a questão é peguinha, no fim ela quer a RESPOSTA ERRADA, OU SEJA, QUAL ASSERTIVA NÃO É UMA VEDAÇÃO AO JUIZ

     

    Artigo 95, parágrafo único/CF: "Aos juízes é vedado:

    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração".

    - APÓS SE APOSENTAR OU EXONERAR DO CARGO O SERVIDOR NÃO PODE RETORNAR DENTRO DE 3 ANOS PARA O MESMO TRIBUNAL OU JUÍZO, DETALHE SE FOR OUTRO TRIBUNAL NÃO HÁ NECESSIDADE DE AFASTAR 3 ANOS,, ELE PODERÁ EXERCER A ADVOCACIA

  • Chamada de Quarentena:

    é a proibição, incluída pela PEC 45/04, de que o Juiz exerça a advocacia perante o mesmo Juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento. Asssim, por exemplo, um Ministro do STJ poderá advogar depois de aposentado, mas só poderá patrocinar causas perante ao STJ depois de três anos da aposentadoria ou exoneração.

  • Enunciado ridículo!

  • GABARITO - LETRA E

     

    A questão pede qual alternativa não contempla uma vedação aos juízes.

     

    E) exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos TRÊS ANOS do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

     

     

  • Gab.: E.

     

    Art. 95, Parágrafo Único, CF: Aos juízes é vedado:

     

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

     

    Rumo ao objetivo.

    É isso ai galera, espero ter ajudado. Abraços e fiquem com Deus!

  • Quando você sabe a resposta, mas não sabe o que a Banca quer saber. Não concordo com esse tipo de questão.

  • E=3 anos

  • kkkkkk REALMENTE LUANA GARCIA, EU FIQUEI ME PERGUNTANDO O QUE A BANCA QUIS DIZER 

  • Que lixo de questão!

  • Não vou mais discutir com  as bancas, vou dançar conforme a musica.

  • quem veio aqui apenas para olhar os comentários da um joinha kkkkkkkkkkkkkkkkk 4 anos ta de sacanagem comigo né kkkkkkk

  • mas interpretação da pergunta.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkk que porra é essa?

  • RUIM PRA XUXU!!!

  • didática pro examinador:

    antes dos 4 anos

    |------------1ano------------2anos------------3anos------------4anos------------5anos---------....

    Quando ele poderia exercer advocacia?

    |------------1ano------------2anos------------3anos------------4anos------------5anos--------...

    Logo, mesmo sendo monglóide, percebe-se que "antes" dos 4 anos compreende todo o período anterior aos 4 anos. Pronto!

    Examinador viajou

  • A questão pergunta a incorreta, ou seja, a letra E.

  • Realmente, que enunciado ridículo. 

  • Pergunta LIXO,mas o que o examinador exigiu do Candidato foi apenas um conhecimento sobre a Chamadada QUAR3NTENA=3 anos após o magistrado se afastar do tribunal a qual pertencial não poderar ele exercer a advocacia neste tribunal,tendo assim que respeitar um prazo de 3 anos.

     

    "Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.
    Isaías 40:31"

  • Não entendi essa questão

  • Nossa como falta de atenção pode nos tirar de um concurso,marquei a correta,no entanto o enunciado pede a incorreta.Deus no comando sempre.

  • Errei porque não entendi a questão! 

     

     

  • Olha, ainda que o enunciado tenha sido um dos piores, dá pra saber a resposta "correta" ao se ler as questões.

    A quarentena, ao contrário do que o nome poderia indicar, ocorre com três anos (treentena?)

  • QUAR3NTENA = DECORRIDOS 3 ANOS 

  • Essa banca conseguiu superar a consubosta na elaboração de questões kkk... muito fraquinha!! 

  • Com outras palavras ele queria dizer no enunciado: É permitido..... decorrido 4 anos, ou seja, passou de 3 anos.

     

  • Enunciado de merda!

  • hahahahahhahahahahahh que questão ruim  que banca rídicula

  • Não sou muito de reclamar, mas essa questão foi muitoo mal redigida! 

     

    GAB: Letra E (São 3 anos e não 4)

  • salvo.... ?

    alguem se salvou nessa questão?

    hahahaha

  • Nem a banca sabe o que queria!

    Vareite!!!

  • a pessoa sabe  todas as vedaçoes, sabe a exceçao, sabe o tempo de afastamento para advogar na sede onde o juiz atuou... mas mesmo assim erra a questao por nao conseguir captar o que se pedia.

    mas tudo bem. entendi que ele pode exercer a atividade depois de decorrio 4 anos de afastamento, afinal o minimo sao tres anos.  mas ficou ruim de captar a msg.  :/

  • SALVO QUE DIZER EXCETO.

  • Padrão banca fundo de quintal é assim mesmo...

  • kkkkkkk...49% de erros, incluindo eu.

    Erro próprio, assumam, por falta de atenção.

     

  • Já li a questão 300 vezes, tô aqui com a Constuição na mão, lendo e relendo os comentários e ainda não entendi!

  • Pessoal, nesse tipo de questão, sugiro que vocês equacionem todas as negações do enunciado e releiam. Ficaria: aos juízes é permitido.

    Sendo assim a única resposta possível é a alternativa E, já que há a possibilidade do juiz advogar no juízo ou tribunal do qual se afastou antes de decorridos quatro anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração (entre o terceiro e o quarto ano).

  • Acertei, mas esse enunciado é uma bosta com milho

  • Entendi a explicação dos colegas, mas o enunciado da questão tá extremamente mal redigido, pqp.

  • Não entendi qual a dificuldade com o enunciado, já que é semelhante ao de tantas outras questões já formuladas em concursos.

     

    Aos juízes é vedado, salvo:

    Está claro que a questão vai propor 5 alternativas, sendo 4 condutas realmente vedadas, e uma não, que será justamente o gabarito.

  • Bizú - regra do corte - Quando uma questão falar desse jeito  " Aos juízes é vedado, salvo " - Leia -se Aos juízes é permitido....

    Anulem vedado e salvo, são 2 palavras negativas, se fizerem isso acertarão, tudo ficará tranks!!!!

  • Nossa Senhora Protetora dos Concurseiros, retirai dos nossos caminhos esses tipo de bancas! Amém 

  • Que diabo de enunciado :/

  • GABARITO: E

    Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 

  • Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 

  • Quando o enunciado diz: "É vedado ao juiz exercer, SALVO", ele pede a alternativa INCORRETA. Fica confuso de entender, mas quando vi que a letra E era a única errada (porque não são 4 anos de afastamento, e sim 3 anos) compreendi o que esse "salvo" quis dizer.

  • Quando o enunciado diz: "É vedado ao juiz exercer, SALVO", ele pede a alternativa INCORRETA. Fica confuso de entender, mas quando vi que a letra E era a única errada (porque não são 4 anos de afastamento, e sim 3 anos) compreendi o que esse "salvo" quis dizer.

  • Infelizmente mal elaborada

  • Gabarito E.

    É cada ideia!

  • Bastava ver qual era diferente das demais, marcar Equador e correr pro abraço.

  • GABARITO E - êêêê

    Quarentena é de 3 anos.


ID
2057683
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Segundo o entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    ____________________________________________________________________

     

    A) Certa ✓(Súmula 274/STJ) O ISS incide sobre o valor dos serviços de assistência médica, incluindo-se neles as refeições, os medicamentos e as diárias hospitalares.

    _____________________________________________________________

     

    B) ✘ (Súmula 167/STJ) O fornecimento de concreto, por empreitada, para construção civil, preparado no trajeto até a obra em betoneiras acopladas a caminhões, é prestação de serviço, sujeitando-se apenas à incidência do ISS.

    _____________________________________________________________

     

    C) ✘ (Súmula 160/STJ) É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.

    _____________________________________________________________________

     

    D) ✘ (Súmula 156/STJ) A prestação de serviço, de composição gráfica, personalizada e sob encomenda, ainda que envolva fornecimento de mercadorias, está sujeita, apenas, ao ISS.

    _____________________________________________________________________

     

    E) ✘ (Súmula 138/STJ) O ISS incide na operação de arrendamento mercantil de coisas móveis.

    _____________________________________________________________________

  • Regra do ALL INCLUSIVE:

    Hotéis e hospitais (em geral) em que a prestação de serviços, alimentação e gorjeta estão inclusos no pacote, incidirá apenas ISS, de modo global!

    Mas, se alimentação e gorjeta for cobrado desvinculado do pacote, aí sim incidirá ICMS nessa parte.

    Exemplo 1: pessoa internada que se alimenta de sopa no jantar. Essa refeição faz parte do pacote, incidindo ISS.

    Exemplo 2: acompanhate de paciente, que vai na lanchonete e compra pão de queijo com café. Essa refeiçãonao faz parte do pacote, incidindo ICMS.

     

     

     

  • (Súmula 274/STJ) O ISS incide sobre o valor dos serviços de assistência médica, incluindo-se neles as refeições, os medicamentos e as diárias hospitalares.


ID
2057686
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Segundo os princípios constitucionais tributários, marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    ___________________________________________________

     

    A) ✘ (Súmula vinculante 50/STF) Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

    __________________________________________________________

     

    B) Certa ✓​ (Súmula 667/STF) Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa.

    ____________________________________________________

     

    C) ✘ (Súmula 239/STF) Decisão que declara INdevida a cobrança do imposto em determinado exercício não faz coisa julgada em relação aos posteriores.

    ___________________________________________________________

     

    D) ✘ (Súmula 69/STF) A Constituição estadual não pode estabelecer limite para o aumento de tributos municipais.

    ___________________________________________________________

     

    E)  (Súmula Vinculante 28/STF) É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

  • Apenas um complemento em relação à súmula 667.

    Os precedentes que deram origem à súmula trouxeram casos similares: Leis de estados que dispunham sobre as taxas, mas sem a proporcionalidade devida ao serviço público prestado. 

    "A taxa judiciária deve ser proporcional ao custo da atividade do Estado a que se vincula. E há de ter um limite, sob pena de inviabilizar, à vista do valor cobrado, o acesso de muitos à justiça". ADI 948.

    Ps.: os precedentes que dão origem às súmulas sempre são elucidativos.

    Bons estudos.

  • A Constituição estadual não pode estabelecer limite para o aumento de tributos municipais Súmula 69/STF

    Esta de acordo com os artigos 18 e 30, II da CF/88.


ID
2057689
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Julgue os itens abaixo e depois marque a alternativa correta.

I- O princípio da legalidade tributária comporta atenuação ou mitigações.

II- Não constitui majoração de tributo a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. No caso do IPTU, por exemplo, a base de cálculo pode ser atualizada mediante Decreto do Prefeito, ainda, que o índice da atualização seja um pouco superior ao da inflação oficial do governo.

III- A atualização monetária do tributo, quando obedecer aos índices oficiais de correção de dado período, devida e publicamente revelados, caracteriza-se inequívoca atualização e não aumento disfarçado de tributo.

IV- Divulgado o índice oficial da inflação no ano de 2015, em 15% (quinze por cento). O Prefeito do Município da Cidade X corrigiu, em 31/12/2015, mediante Decreto, a base de cálculo do IPTU em 10% (dez por cento). A nova base de cálculo passou a vigorar em 1º/1/2016. Esta medida é inconstitucional, pois fere o princípio da legalidade estrita e o da anterioridade tributária.

V- Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    ___________________________________________________________

     

    ✓​  I - Certo. O princípio da legalidade tributária comporta atenuação ou mitigação, em situações excepcionais de extrafiscalidade, nos termos do art. 153, §1º, que prevê que o II, IE, IPI e IOF poderão ter suas alíquotas majoradas (ou reduzidas) por ato do Poder Executivo Federal (função que pode ser delegada). Mas ainda assim, tais alterações de alíquotas deverão observar o teto e o piso da aludida alíquota fixada em lei. 

    ____________________________________________________________


     II - A primeira parte da afirmativa está correta com fundamento no CTN Art. 97, § 2º: não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. No entanto a segunda parte contraria a Súmula nº 160 do STJ: é defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.

    ____________________________________________________________

     

     III - Certo. Segundo Eduardo Sabbag, “a atualização monetária do tributo, quando obedecer a índices oficiais de correção de dado período, devida e publicamente revelados, será inequívoca atualização. [...] Diversamente, se, sob a capa de “atualização”, forem utilizados índices acima da correção monetária do período em análise, não se terá atualização, mas induvidoso aumento de tributo.”

    ___________________________________________________________

     

     IV - A medida fere tão somente o princípio da legalidade estrita ao corrigir a base de cálculo do imposto mediante Decreto, quando deveria ter feito mediante lei. O princípio da anterioridade é respeitado, pois a majoração da base de cálculo do IPTU está sujeita apenas à anterioridade comum, não sujeita à noventena, ao contrário da majoração da alíquota do IPTU que deve respeitar a anterioridade e a noventena

    __________________________________________________________

     

    ✓​ V - Certo.  CTN - Art. 95, § 1º - Equipara-se à majoração do tributo a modificação de sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso.

  • Olá pessoal, apenas uma ressalva ao brilhante comentário do colega Cristiano!

     

    Com relação a letra D, nem mesmo o princípio da legalidade estrita estaria afetado, uma vez que a majoração da base de calculo se deu abaixo no indice de inflação (aumento de 10% e inflação de 15%). Tal aumento, sendo abiaxo do índice de inflação, pode se dar mediante Decreto do chefe do executivo, sendo mera correção monetária.

     

    Portanto, seria totalmente constitucional o aumento da base de calculo do IPTU na data em questão, como também seria constitucional sua cobrança em 01/01/2016, uma vez que, esse aumento da base de calculo não precisa respeitar a legalidade estrita (simples autalização monetária) e não precisa respeitar a noventena. 

     

    Continue com seus comentários Cristiano, pois eles tem me ajudado e a todos, bastante também!! Abraços e bons estudos!!

     

    Jesus é o caminho, a verdade e a vida!!

  • Opa Thiago, obrigado pela retificação. Passei batido no percentual do item, de fato não há necessidade de lei para a referida correção.

     

    Abraço e bons estudos!

  • Afirmativa II:

    II- Não constitui majoração de tributo a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. No caso do IPTU, por exemplo, a base de cálculo pode ser atualizada mediante Decreto do Prefeito, ainda, que o índice da atualização seja um pouco superior ao da inflação oficial do governo.

    Só para ressaltar, o erro da afirmativa II consiste na atualização por indice superior ao da inflação oficial de correção monetária. A atualização mediante decreto é possível.

     

  • Não entendi porque o item V está correto. A base de cálculo não pode ser atualizada no limite da inflação? Isso seria uma majoração ou apenas atualização monetária?

  • Para efeito de colaborção aos sempre pertinentes comentários do colega Cristiano, com relação ao item "V", o §1º é do artigo 97, do CTN.

    Abraços a todos.

  • A mera atualização monetária (ou correção monetária) da base de cálculo que visa apenas manter o valor de compra da moeda, não se equipara à majoração de tributo.

    Isto é, se aplicarmos apenas a inflação do período sobre a base de calculo do IPTU, não estamos aplicando uma majoração mas apenas a manutenção do valor da moeda, conforme explicação do Professor Wagner Damasio do Estratégia Concursos.

  • Basta verificar que a afirmativa II está errada ( pois o percentual NÃO PODE SER superior ao índice oficial de correção monetária). Dessa forma excluem-se todas as alternativas, exceto a letra A .


ID
2057692
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Julgue as questões abaixo.

Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores. Porém, estão excluídos desta regra:

I- as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido;

II- o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos;

III- o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;

IV- as decisões proferidas com base nos artigos 485 e 932 do novo CPC;

V- o julgamento de embargos de declaração;

VI- o julgamento de agravo interno;

VII- as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;

VIII- os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;

Marque a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D é a correta.

    "Art. 12/NCPC: "Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

    § 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.

    § 2o Estão excluídos da regra do caput:

    I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido;

    II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos;

    III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;

    IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;

    V - o julgamento de embargos de declaração;

    VI - o julgamento de agravo interno;

    VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;

    VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;

    IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada".

  • Destaque-se que o dispositivo legal em comento já sofreu alteração, e possui agora a seguinte redação:

    "Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão".

    A redação antiga, dada pela questão, era:

    "Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica".

  • Alternativa D é a correta.

    Inicialmente ressalvamos que em Março de 2016 foi alterado o texto do artigo em questão.

    Forma anterior:  Art. 12.  Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

    Forma atual:   Art. 12.  Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.  (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)

     

    Tais ressalvas não alteram a resposta do quesito, pois dependem unicamente do § 2o, do Art. 12, CPC 2015.

    § 2o Estão excluídos da regra do caput:

    I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido;

    II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos;

    III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;

    IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;

    V - o julgamento de embargos de declaração;

    VI - o julgamento de agravo interno;

    VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;

    VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;

    IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.

  • Interessante notar que, conjugando os incisos IV e VI do § 2º do art. 12 do NCPC, os processos em que o relator proferir decisão monocrática "furarão a fila" nos tribunais, já que tanto a decisão monocrática como a do agravo interno (contra a decisão monocrática) estão excluídas da ordem de preferência.

     

    É vantagem para o autor (que tem interesse na celeridade), e desvantagem para o réu (que não tem o mesmo interesse), portanto, pedir o julgamento monocrático do recurso nos tribunais.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 12, do CPC/15, que assim dispõe:

    Art. 12.  Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

    § 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.

    § 2o Estão excluídos da regra do caput:

    I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido;

    II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos;

    III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;

    IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;

    V - o julgamento de embargos de declaração;

    VI - o julgamento de agravo interno;

    VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;

    VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;

    Resposta: Letra D.
  • Cópia fiel do art. 12, CPC. Creio que este, com seus detalhes partinentes em seus parágrafos, será objeto de provas em que exige-se conhecimento detalhado da lei.

  • A questão pede apenas o conhecemento da letra da lei, ipsis literis.

  • Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

    § 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.

    § 2o No caso do § 1o, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.

    § 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.

     

     

  • Art. 932.  Incumbe ao relator:

    I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes;

    II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal;

    III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;

    IV - negar provimento a recurso que for contrário a:

    a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;

    b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

    c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

    V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:

    a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;

    b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

    c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

    VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal;

    VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso;

    VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal.

    Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.

    Art. 933.  Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias.

    § 1o Se a constatação ocorrer durante a sessão de julgamento, esse será imediatamente suspenso a fim de que as partes se manifestem especificamente.

    § 2o Se a constatação se der em vista dos autos, deverá o juiz que a solicitou encaminhá-los ao relator, que tomará as providências previstas no caput e, em seguida, solicitará a inclusão do feito em pauta para prosseguimento do julgamento, com submissão integral da nova questão aos julgadores.

  • Lembrem-se, caros amigos, que houve uma alteração no caput do art. 12. 

    Nova redação: "Os juízes e os tribunais atenderão, PREFERENCIALMENTE, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão."

    Mudança: Antes os juízes eram obrigados a seguir a ordem cronológica de conclusão. O verbo utilizado era "DEVERÃO". 

  • GABARITO "D"

    TA TUDO CERTO (ART. 12, NCPC)

  • Engraçado esse pessoal que comenta " apenas o conhecimento da letra da lei"  como se fosse uma coisa muito simples ter o conhecimento na hora da prova dos nove incisos da lei em questão.  


ID
2057695
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

     

    a) Art. 372.  O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.

     

    b) Aqui talvez possa gerar uma discussão. De fato, o princípio do autorregramento da vontade das partes é uma das grandes inovações do NCPC através, por exemplo, dos negócios processuais conforme o art. 190, possibilitando a adequação do procedimento aos interesses das partes. No que se refere à convenção sobre o ônus probatório, o art. 373, § 3º determina que ela não pode recair sobre direito indisponível da parte ou tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. Então, me parece que o examinador considerou a regra geral, mas com uma redução bastante dúbia, pois o juiz pode e deve se opor à decisão das partes quando verificar abuso no que fora pactuado, sobretudo quando houver violação dos dispositivos supracitados.

     

    c) Art. 369.  As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.

     

    d) Art. 373.  O ônus da prova incumbe:

    I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

    II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

    § 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos docaput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. A teoria dinâmica do ônus da prova é justamente essa possibilidade que o juiz tem de flexibilizar as regras do ônus probatório, de modo que aquele que tenha melhores condições de assumir tal encargo o faça.

     

    e) Art. 371.  O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento. Deverá observar o contraditório conforme o art. 372.

  • Questão super mal elaborada. Além de a B e a E estarem erradas, pra mim a D também está. O que está descrito não é teoria da carga dinâmica, é teoria da carga estática. O simples fato de as partes poderem convencionar a distribuição do ônus da prova a meu ver por si só não configura teoria da carga dinâmica, mas sim o fato de o juiz atribuir o ônus a quem tem mais condições de provar e não haver um regra prestabelecendo quem deve provar.

  • Alternativa A) A afirmativa corresponde à transcrição do art. 372, do CPC/15. Afirmativa correta.
    Alternativa B) A afirmativa tentou abordar uma inovação trazida pelo CPC/15, qual seja, o denominado 'negócio jurídico processual', que concretiza o princípio do autorregramento da vontade. Dispõe o art. 190, da lei processual, que "versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo", e seu parágrafo único que "de ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade". É certo que as partes podem convencionar a respeito da distribuição do ônus da prova, bem como convencionar que a produção de determinada prova não se faz necessária, porém, entendendo o juiz que, por meio desta convenção, uma parte poderá ficar gravemente prejudicada, sendo, portanto, a convenção considerada abusiva, poderá recusar-lhe a aplicação. Não concordamos com o gabarito indicado pela banca examinadora e consideramos a afirmativa incorreta. A banca examinadora considerou a afirmativa correta porque se fundamentou na regra geral, não considerando qualquer ressalva.
    Alternativa C) É o que dispõe o art. 369, do CPC/15. Os meios de prova previstos expressamente na lei processual são denominados "provas típicas" e os que nela não estão previstas, de forma expressa, mas que são admitidos pelo ordenamento jurídico por serem moralmente legítimos, são denominados "provas atípicas". Afirmativa correta.
    Alternativa D) A afirmativa está fundamentada no art. 373, §1º, do CPC/15, que relativiza a distribuição estática do ônus da prova, tornando-a dinâmica: "Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. §1º. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído". Afirmativa correta.
    Alternativa E) Ao juiz não é permitido fundamentar a sua decisão em uma prova não submetida ao contraditório. O contraditório é um direito processual fundamental da parte (art. 371, CPC/15 c/c art. 5º, LV, CF/88, c/c art. 7º, CPC/15). Afirmativa incorreta.
  • Gabarito: E

    Obs. Este tipo de questão já era previsível nas provas de concurso. À vista disso, temos o vídeo gravado no Saber Direito que está disponibilizado no Youtube: Direito Probatório NCPC – Professor Francisco Saint Clair Neto. 

     

    A) Por prova emprestada entende-se aquela que foi produzida em outro processo e que é trasladada por meio de certidão para os autos de nova causa, nos quais entra sob a forma documental. Pode-se referir a qualquer uma das modalidades probatórias, como documentos, testemunhas, confissões, perícias ou depoimento pessoal. É, enfim, o aproveitamento de atividade judiciária já anteriormente praticada, em nome do princípio da economia processual. O novo Código – ao contrário da legislação anterior, que era omissa – prevê expressamente a possibilidade de o juiz utilizar “prova emprestada”, para julgar a lide. A despeito da omissão do Código de 1973, doutrina e jurisprudência já admitiam a utilização da
    prova emprestada, fosse porque a lei permitia o emprego de “todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos” para provar a verdade dos fatos em que se funda a ação ou a defesa (art. 332 do CPC/1973), fosse por força dos princípios da economia processual e celeridade nos julgamentos.

     

    B) Concordando com o Matheus Rosa em seu comentário aqui no QC, a alternativa B pode gerar uma certa polêmica a respeito a da oposição do Juiz em relação a vontade das partes. A doutrina tem entendido que a regra é a não oposição do magistrado em respeito ao princípio do autorregramento da vontade, o que ao meu entender parece o mais correto. Contudo, devemos lembrar que o art. 190 parágrafo único, permite ao Juiz fiscalizar e controlar a validade das convenções celebrada pelas as partes, porém, só poderá recusar-lhes aplicação nos casos: a) de nulidade ou; b) inserção abusiva em contrato de adesão ou; c) em que alguma parte se encontre em manifesta situação vulnerável. Ainda, o artigo 373, §3 prevê que a distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes.

     

    C) O direito da parte em produzir provas resulta diretamente do direito ao contraditório (garantia constitucional), entendido este como garantia de participação com influência no resultado do processo. Veja-se pelo texto normativo (Art. 369), que o direito das partes à produção de prova é manifestação do direito de influir eficazmente na convicção do juiz e, pois, resulta do direito constitucionalmente assegurado a um contraditório substancial, efetivo.

    “Alexandre Freitas Câmara”

    A prova tem por objeto demonstrar a veracidade de alegações sobre fatos que sejam controvertidos e relevantes.

     

    D) O Novo Código de Processo Civil inova a (Art. 373, §1) quanto ao sistema de distribuição do ônus probatório, atendendo corrente doutrinária que já vinha defendendo a chamada “distribuição dinâmica do ônus da prova”. 

     

    E) Artigo 371 do Ncpc. Importante destacar que a expressão "livre convencimento do Juiz" fo extinta do NCPC - vide Art. 479 CPC/73.

     

    #segue o fluxooooooo

     

     

     


     

  • Complementações...

    Letra A. Correta. Consta do/no art. 372 do NCPC, já mencionado. O que quero assentar está  no informativo 543/STJ do ano de 2014, EREsp 617.428, quando o c. Tribunal admitiu prova emprestada oriunda de processo no qual não figuravam as mesmas partes.

    "A prova emprestada não pode se restringir a processos em que figurem partes idênticas, sob pena de se reduzir excessivamente sua aplicabilidade sem justificativa razoável para isso. Quando se diz que deve assegurar o contraditório, significa que a parte deve ter o direito de se insurgir contra a prova trazida e de impugná-la."

    O juiz, pode, inclusive, USAR PROVA DE PROCESSO CRIMINAL PARA CONDENAR O RÉU EM AÇÃO CÍVEL: vide AgRg no AREsp 24.940-RJ. Informativo 536/STJ

    Letra B. Correta, mas discordo do gabarito. Já alertava Didier que todo negócio processual será válido DESDE QUE SEJA LÍCITO. Ora, não se pode permitir que uma prova não seja produzida, mesmo que consentindo ambas as partes, se houver abuso de uma delas ou colocar em risco direitos indisponíveis. Isso é ÓBVIO. Dessa feita, discordo da parte final da alternativa. Penso que o juiz não só pode como deve interferir.

    Letra C. Correta. É a consagração do instituto das PROVAS ATÍPICAS.

    Letra D. Correta. Nada a acrescentar.

    Letra E. Errada. GABARITO. 
    >>>> O colega John Locke discorda do gabarito e cita como exemplo "decisão que concede tutela provisória" inaldita altera pars. Com o devido respeito, a meu ver, sua opinião é equivocada. Primeiro, a tutela de urgência não exclui o contraditório, mas o posterga. Segundo, ali a cognição é sumária e de urgência, não exauriente, o que, via de consequência, não esgota todo o arcabouço probatório. Inclusive, aliás, sequer há uma fase instrutória neste momento.

     

       

  • O magistrado NÃO pode valorar prova que não foi objeto de contraditório. 

  • Sabrina Tavares, as alternativas foram muito mal redigidas e a literalidade da lei e de súmulas não resolve a questao, por isso os colegas expressaram seu entendimento. Este é um ambiente de estudo e de discussao, em que somos livres para escrever ou não escrever, ler ou não ler.

     

    Quanto à questão em si, estou com os colegas que vêem erros nas letras B, D e E. Vejam que a professora do QC também concorda quanto à letra B.

  • Sabrina Tavares, apesar de ser uma questão objetiva, não se trata de uma matéria exata, sendo possível várias interpretações sobre o tema. As considerações dos colegas são muito importantes.

  • Sobre as alternativas A e C não há controvérsias aqui nos comentários. Corretas. Possibilidade de prova emprestada e atipicidade dos meios de prova.
    Sobre a alternativa E, tb incontroverso que está incorreta.

    B) Matheus Rosa comentou questão relativa ao negócio processual que trata de distribuição dinamica do ônus da prova. No meu ver a alternativa não versa sobre isso. O tema tratado é, ok, negócio processual, mas que seja sobre vedação à utilização de prova. Conforme leciona Fredie Didier, não há regra expressa no CPC acerca dessa possibilidade, bem como suas hipóteses e limitações, porém, de um modo geral, respeitada a ordem pública e as normas cogentes, não há empecilho a esta modalidade de negócio jurídico processual. Por exemplo, é claro q não pode haver fraude ou simulação, caso contrário o juiz nao só pode como deve não homologar o acordo. Simples assim.
    Alison Daniel cai no mesmo erro. Uma coisa é regra p redistribuição do ônus de prova, delimitando seus limites, nesse "reequilíbro de forças". Outra coisa é dizer que nem uma parte nem outra poderão usar determinado meio de prova, sendo que ambas as partes continuam podendo produzir outros meios de prova, sobre aquilo que seja ou nao seja de seu ônus provar. São coisas distintas, o único elemento em comum é que estão dentro do tomo direito probatório.
    Saint Clair, idem. Gente, a questão trata de vedação ao uso de um meio de prova, por quem quer que seja, no processo, ambas as partes e o juiz, à medida em que este homologa o acordo das partes.
    Exemplo citado por Fred: as partes acordam que não haverá produção de perícia. Pro processo ficar mais célere e barato. 
    Se ninguem pedir perícia, o juiz pode pedir. Mas se ambas as partes disserem que não querem perícia, o juiz está proibido de pedi-la.
    Nada a ver com distribuição de ônus de prova.
    Captaram?
     
    D) Matheus Rosa tb comentou no sentido de o juiz redistribuir o ônus da prova. No meu entender, novamente, a alternativa não trata disso, por causa de uma palavra: "podendo haver redistribuição do ônus da prova pelas partes" ao invés de se falar em redistribuição do ônus da prova para as partes.
    Nosso amigo John Jocke cai na mesma armadilha, bem como Saint Clair.
    Renan Borges acerta na mosca, pois a questão trata da possibilidade de as partes, elas mesmas, convencionarem o ônus de prova, afinal, ônus redistribuído "pelas partes".
    Concordo com este: a alternativa D tb é incorreta, por esse motivo. 
    Mas esse "pela" da alternativa parece erro material. É bom ler como a banca quer q leia

    Em resumo, nem a letra B nem a letra D tratam de distribuição do ônus de prova pelo juiz
    Tanto a B quanto a D tratam de negócio jurídico processual. Sendo a primeira sobre vedação a determinado meio de prova, e a segunda sobre distribuição consensual do ônus de prova.

    E) Faço minhas as palavras do colega Alison Daniel acerca do comentário do Dr. John Locke.

    Espero ter contribuido, pq na minha opinião muita gente tá achando que a questão trata de uma coisa quando na verdade é outra.

  • Sobre a letra B, não vejo como as partes poderiam impedir a iniciativa probatória do juiz, por mais nobre que seja tentar se convencer de que a banca está sempre certa:

    "Poderes instrutórios do juiz e negócio jurídico processual. [...] O fato de as partes poderem 'convencionar sobre os seus ônus' permite que elas de comum acordo rejeitem a produção de uma determinada prova. Isso não significa, contudo, que o magistrado não possa determinar a produção dessa prova se assim ele entender necessário. Os poderes instrutórios do juiz assim ficam preservados. E assim não poderia ser diferente, sob pena de se violarem a lógica e a teoria geral do direito. Como sujeitos capazes não podem dispor entre si a respeito da esfera jurídica de um terceiro, não podem as partes querer revogar poderes do juiz conferidos pela lei" (PAULO HENRIQUE DOS SANTOS LUCON in Comentários ao novo Código de Processo Civil / coordenação Antonio do Passo Cabral, Ronaldo Cramer. – Rio de Janeiro: Forense, 2015).

     

  • A letra "B" também está incorreta, pois o juiz têm o poder de dirigir o processo e colher provas para o seu livre convencimento. Se assim não fosse, não seria jurisdição.

  • Concordo com os colegas que viram erros nas alternativas B e D, pelos motivos já esposados. A alternativa D trata em princípio da teoria estática. Houve uma mistura das definições das teorias estática e uma parte da teoria dinânica, que em princípio está regulada no art. 373, § 1o. No caso da B, em se tratando de direito indisponível, ou se tornando excessivamente difícil a produção da prova, as partes não poderiam sequer convencionar distribuição diversa - art. 373, § 3o.

  • Assinalei a alternativa que eu entendi mais errada! Rsrs

    Também não concordo com as alternativas B e D, pelas razões já expostas pelos colegas.

  • Resposta da Professora do QC sobre as letras B e D

     

    Pessoal, sigam meu instagram @bizudireito. Posto dicas, bizus, novidades... está ficando muito bom!

     

     

    Autor: Denise Rodriguez , Advogada, Mestre em Direito Processual Civil (UERJ)

     

    Alternativa B)

     

    A afirmativa tentou abordar uma inovação trazida pelo CPC/15, qual seja, o denominado 'negócio jurídico processual', que concretiza o princípio do autorregramento da vontade. Dispõe o art. 190, da lei processual, que "versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo", e seu parágrafo único que "de ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade". É certo que as partes podem convencionar a respeito da distribuição do ônus da prova, bem como convencionar que a produção de determinada prova não se faz necessária, porém, entendendo o juiz que, por meio desta convenção, uma parte poderá ficar gravemente prejudicada, sendo, portanto, a convenção considerada abusiva, poderá recusar-lhe a aplicação. Não concordamos com o gabarito indicado pela banca examinadora e consideramos a afirmativa incorreta. A banca examinadora considerou a afirmativa correta porque se fundamentou na regra geral, não considerando qualquer ressalva.

     

    Alternativa D)

     

    A afirmativa está fundamentada no art. 373, §1º, do CPC/15, que relativiza a distribuição estática do ônus da prova, tornando-a dinâmica: "Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. §1º. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído". Afirmativa correta.

  • Pelo princípio do autorregramento da vontade, se as partes decidirem que uma prova não deve ser produzida, ela não será e o juiz não pode se opor à decisão das partes.

     

    Não obstante, o processo começa por inciativa das partes (princípio do dispositivo, demanda, inércia da jurisdição, adstrição, congruência, correlação, devido processo legal, contraditório),

     

    mas se desenvolve por impulso oficial (princípio inquisitivo, impulso oficial ou oficiosidade, poderes instrutórios do juiz, primazia pela decisão de mérito, inafastabilidade da jurisdição ou ubiquidade da justiça, inderrogabilidade)

     

    Poderes instrutórios do juiz e negócio jurídico processual - O fato de as partes poderem 'convencionar sobre os seus ônus' permite que elas de comum acordo rejeitem a produção de uma determinada prova.

     

    Isso não significa, contudo, que o magistrado não possa determinar a produção dessa prova se assim ele entender necessário. Os poderes instrutórios do juiz assim ficam preservados.

     

    E assim não poderia ser diferente, sob pena de se violarem a lógica e a teoria geral do direito.

     

    Como sujeitos capazes não podem dispor entre si a respeito da esfera jurídica de um terceiro, não podem as partes querer revogar poderes do juiz conferidos pela lei" 

     

    É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

     

     Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.

     

    O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:

     

     - assegurar às partes igualdade de tratamento;

     

     - velar pela duração razoável do processo;

     

     - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir postulações meramente protelatórias;

     

     - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária;

     

    Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

     

     De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.

  • A LETRA B TAMBÉM SE ENCONTRA CORRETA 

  • A questão Q650355 Aplicada em: 2016 Banca: TRT 4º Região Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS) Prova: Juiz do Trabalho Substituto
     

    tem como gabarito a letra e) O Juiz pode determinar, de ofício, AINDA QUE COM OPOSIÇÃO DAS PARTES, a realização das provas que entender necessárias à solução do litígio​

     

    Em sede de interpretação, a parte "ainda que com oposição das partes" pode ser entendida como "se as partes decidirem que uma prova não deve ser produzida"


    Assinale a assertiva correta sobre prova.


    a) É possível a inversão do ônus da prova por convenção das partes em qualquer circunstância, devendo o Juiz fundamentar decisão contrária à disposição convencionada.


    b) Consiste a confissão no reconhecimento do fato em que se funda o direito do autor. A confissão de um fato equivale, em termos de efeitos jurídicos, ao reconhecimento jurídico do pedido, conduzindo necessariamente à procedência da pretensão da parte adversa.


    c) Para que a confissão extrajudicial gere efeitos no processo, deverá ser renovada em seus termos perante o Juiz da causa.


    d) Exceto na hipótese de sigilo profissional, é vedado à parte ou a terceiro se escusarem de exibir, em Juízo, documento ou coisa, quando instados a fazê-lo pelo Julgador, hipótese em que este deverá adotar medidas coercitivas para efetivar a exibição, a exemplo de imposição de multa por atraso e busca e apreensão.


    e) O Juiz pode determinar, de ofício, ainda que com oposição das partes, a realização das provas que entender necessárias à solução do litígio. (GABARITO).

  • D) dinâmica ou estática ?
    BANCA RIDÍCULA!!

  • Sobre a questão "B", está errada: segundo Marcos Vinicius Rios Gonçalves, nas convenções processuais, não pode haver limitação dos poderes instrutórios do juiz: 

     

    "O poder de disposição das partes possibilita a distribuição do ônus da prova (art. 373, §3º); a suspensão do processo (art. 313, II); e o adiamento de audiência (art. 362, I). É possível às partes, ainda, estipular mudanças no procedimento, para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes e durante o processo (art. 190). O juiz, entretanto, deverá controlar as convenções processuais[1], para que não haja abusos, tais como: a) limitação aos poderes de instrução do juiz ou de sanção à litigância ímproba; b) subtraiam do Estado/juiz o controle da legitimidade das partes ou o ingresso do amicus curiae; c) introduzam novas hipóteses de recorribilidade de rescisória ou de sustentação oral não previstas em lei; d) estipulem o julgamento com base em lei diversa da nacional; e e) estabeleçam prioridade para julgamento não previsto em lei.

     

    São nulas, por ilicitude de objeto, as convenções processuais que violem as garantias constitucionais do processo - Enunciado 37 da ENFAM -, tais como: as que: a) autorizem o uso de prova ilícita; b) limitem a publicidade do processo para além das hipóteses expressamente previstas em lei; c) dispensem o dever de motivação; O CPC dá validade ao princípio dispositivo, permitindo que, nos processos em que seja lícita a autocomposição, as partes negociem não apenas sobre o direito material discutido, mas também sobre o próprio procedimento."

     

    [1] Vide Q723989

     

    Fonte: Direito Processual Esquematizado - Marcos Vinicius Rios Gonçalves

     

  • O enunciado deveria consistir em: Marque a alternativa MAIS incorreta! Questão mal elaborada demais!

  • Incrível como não anularam uma questão dessas. É tão absurda que, quando vi no meu material, tive a certeza que teriam anulado - por isso vim checar aqui.

    Como já falado, as Alternativas B, D e E estão ERRADAS. Não é achismo, os erros saltam aos olhos para quem estudou o tema.

  • Verdadeira lambança

  • Alternativa E) Ao juiz não é permitido fundamentar a sua decisão em uma prova não submetida ao contraditório. O contraditório é um direito processual fundamental da parte (art. 371, CPC/15 c/c art. 5º, LV, CF/88, c/c art. 7º, CPC/15). Afirmativa incorreta.

  • Questão muito mal redigida. Cruz credo.

  • Prova Emprestada

    Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.

     

    Enunciado 30 do CJF – É admissível a prova emprestada, ainda que não haja identidade de partes, nos termos do art. 372 do CPC.

    Enunciado 50 do FPPC: Os destinatários da prova são aqueles que dela poderão fazer uso, sejam juízes, partes ou demais interessados, não sendo a única função influir eficazmente na convicção do juiz.

    Enunciado 52 do FPPC: Para a utilização da prova emprestada, faz-se necessária a observância do contraditório no processo de origem, assim como no processo de destino, considerando-se que, neste último, a prova mantenha a sua natureza originária.

    Enunciado 514 do FPPC: O juiz não poderá revogar a decisão que determinou a produção de prova de ofício sem que consulte as partes a respeito.

    Ônus Estático

    Art. 373. O ônus da prova incumbe:

    I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

    II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

    Distribuição Dinâmica do Ônus da Prova

    § 1 Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

     

    Art. 1.015 CPC Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do ;

     

    Proibição da Prova Diabólica

    § 2 A decisão prevista no § 1 deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.


ID
2057698
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Analise os itens abaixo e depois marque a alternativa correta.

I- Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações nas quais o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil, considerando-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.

II- Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações de alimentos, quando o credor tiver domicílio ou residência no Brasil e quando o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos.

III- Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.

IV- Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra, conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil.

V- A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira, quando exigida para produzir efeitos no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

     

    Todas verdadeiras.

     

    I)  Art. 21.  Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:

        I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;

        (...)

        Parágrafo único.  Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.

     

    II) Art. 22.  Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

       I - de alimentos, quando:

       a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;

       b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos;

     

    III) Art. 25.  Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.

     

    IV) Art. 23.  Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:

         I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;

     

    V) Art. 24 Parágrafo único.  A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.

  • Em relação ao art. 22, os requisitos são cumulativos ou alternativos?

     

    Art. 22.  Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

       I - de alimentos, quando:

       a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;

       b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos;

  • Alysson Flizi

    São requisitos alternativos, de um lado o credor que tenha domicílo no Brasil e de outro o réu que mantém vínculos no Brasil. Para os requisitos serem cumulativos haveria necessidade da preposição "e".

  • RESPOSTA: B

     

    Alysson Flizi, de acordo com Daniel Amorim Assumpção Neves tais requisitos são alternativos, veja:

     

    A inovação fica por conta do art. 22 do NCPC, que prevê novas hipóteses de competência internacional concorrente. São incluídas ações de alimentos, desde que o credor tenha domicílio ou residência no Brasil, OU o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos.

     

    Fonte: NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil - Volume único / Daniel Amorim Assumpção Neves - 8. ed. - Salvador: Ed. JusPodivm, 2016. p. 169.

  • Creio que a questão foi mal formulada. No item II consta: 

    Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações de alimentos, quando o credor tiver domicílio ou residência no Brasil E quando o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos.

    Isso dá a entender que são necessários os dois requisitos (credor no Brasil E réu com vínculos no Brasil). 

    Como a colega  Isabela Costa citou acima, os requisitos porém são ALTERNATIVOS, logo, para o item II estar correto, dever-se-ia substituir o E por OU. Deveria ser assim, portanto: 
     

    Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações de alimentos, quando o credor tiver domicílio ou residência no Brasil OU quando o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos.
     

    Concluindo, se o item II estiver incorreto, a resposta correta é a letra "e".

  • Afirmativa I) É o que dispõe, expressamente, o art. 21, I, c/c parágrafo único, do CPC/15: "Art. 21.  Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que: I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; (...) Parágrafo único.  Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal. Afirmativa correta.
    Afirmativa II) É o que dispõe o art. 22, I, do CPC/15: "Art. 22.  Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I - de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil; b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos...". Afirmativa correta.
    Alternativa III) É o que dispõe o art. 25, caput, do CPC/15: "Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação". Afirmativa correta.
    Afirmativa IV) É o que dispõe o art. 23, I, do CPC/15: "Art. 23.  Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra: I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil...". Afirmativa correta.
    Afirmativa V) É o que dispõe o art. 24, parágrafo único, do CPC/15: "A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil". Afirmativa correta.

    Gabarito: Letra B.


  • TODAS ESTÃO CORRETAS! 

    I- Art. 21, inc. I e art. 21, p.ú, CPC/15; 

    II- Art. 22, inc. I, alíneas a e b, CPC/15; 

    III- Art. 25, CAPUT, CPC/15;

    IV- Art. 23, inc. I, CPC/15;

    V- Art. 24, p.ú, CPC/15. 

  • GABARITO: LETRA B

     

    Questão passível de anulação, conforme comentários dos colegas, ipsis litteris.

    Dessa forma, o gabarito correto é a letra E.

     

    Bons Estudos!

     

  • Gente, em relação à assertiva II:

     

    De fato são requisitos alternativos, mas a meu ver o uso do "e" não retira a alternatividade. Isso porque a assertiva fala "quando o credor... e quando o réu...", indicando duas situações distintas em que nas ações de alimentos a competência é da Justiça brasileira. 

     

    Diferente seria se a assertiva viesse escrita da seguinte forma: "quando o credor...e o réu..." (entendo que não dá pra subentender o segundo "quando"). Nessa situação a assertiva estaria errada, pois cumularia os requisitos, como se fosse uma única hipótese.

     

    Eu interpretei dessa forma, considerando correta a assertiva, mas entendo que a escolha do conectivo "e" e não do "ou" gera polêmica. 

     

  •  Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação CORRETA.( lembrando que este dispositivo não se aplica em caso de competência exclusiva da justiça brasileira , ou seja, nos casos do art 23 , mesmo que haja cláusula de eleição de foro exclusiva estrangeira, a competência da justiça brasileira não será afastada)

  • A banca considerou todos os itens como corretos. Porém, acredito que o item " III- Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação. " está errado, no momento em que generaliza. Caso a competência seja exclusiva da justiça brasileira, não importa se há cláusula de eleição. Como a Luana já mencionou. Numa banca maior, é melhor ter cuidado.

     

    cheers

  • A exclusividade brasileira é uma excepicionalidade, a regra é o que está na questão então está certinho.
    Questão formosa!

  • Concordo com o Liam Concurseiro. Para o item III ser correto, deveria sua redação contemplar a exceção, algo do tipo: "Salvo as hipóteses de competência internacional exclusiva, não compete à autoridade judiciária brasileira...".

  • GABARITO: B

    I - CERTO: Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:

    I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;

    Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.

    II - CERTO: Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

    I - de alimentos, quando:

    a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;

    b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos;

    III - CERTO: Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.

    IV - CERTO: Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:

    I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;

    V - CERTO: Art. 24. Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.

  • Essa é uma das exceções no direito em que é correto se falar em "com exclusão de qualquer outra".

    Abraços.


ID
2057701
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D.

     

    a) Art. 119.  Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la.

        Parágrafo único.  A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre.

     

    b) Art. 120 Parágrafo único.  Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo.

     

    c) Art. 122.  A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos.

     

    d) Art. 125.  É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:

        II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.

     

    e) Art. 125 § 2o Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma.

  • COMENTÁRIOS E)

    DENUNCIAÇÕES SUCESSIVAS (uma única vez no NCPC – 125, §2°, CPC)

    Vejamos:

     

    Art. 125.  É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:

    (...)

    § 2o Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma.

     

    A denunciação sucessiva significa que o denunciado também poderá denunciar à lide.

     

    Ex.: Eu comprei um carro de Ivan, sendo que outra pessoa vem com uma ação para tomar meu carro. Eu digo que comprei o carro de Ivan, denuncio à lide Ivan, sendo que Ivan denuncia à lide Zezinho – porque foi quem vendeu o carro ao Ivan –, mas Zezinho denuncia à lide Pedro – porque foi ele quem vendeu o carro para Zezinho –, e assim sucessivamente.

     

    No CPC de 73 o STJ já limitava o número de denunciações à luz da economia processual. (o juiz quem decidia no caso concreto)

     

    O novo CPC diz que a denunciação sucessiva é uma única vez.

     

    Então é assim: Eu comprei um carro de Ivan, sendo que outra pessoa vem com uma ação para tomar meu carro. Eu digo que comprei o carro de Ivan, denuncio à lide Ivan, sendo que Ivan denuncia à lide Zezinho e fim, não se pode prosseguir denunciando.

     

    Caso Zezinho tenha interesse em discutir o caso terá que fazê-lo em ação autônoma.

     

    Fonte: Aulas Gajardoni -  Carreiras Jurídicas - Cers - 2015.

  • Limitação a uma única denunciação sucessiva: foi limitada a abrangência da denunciação sucessiva, o denunciado pode promover uma única denunciação sucessiva, contra seu antecessor imediato ou quem seja responsável por indenizá-lo. Ficando ressalvado o direito do denunciado sucessivo de exercer su direito de regresso contra terceiros, em ação autônoma, se for o caso.

     

    Bons estudos.

  • O Código de Processo Civil - Lei nº 13.105/15, prevê as seguintes modalidades de intervenção de terceiros: assistência (simples e litisconsorcial), denunciação da lide, chamamento ao processo, desconsideração da personalidade jurídica e amicus curiae. Essas modalidades estão regulamentadas em seus artigos 119 a 138. Localizada a questão, passamos à análise das alternativas:

    Alternativa A) A afirmativa refere-se à assistência, que é admitida em todas as fases do processo e em qualquer grau de jurisdição. É o que dispõe o art. 119, do CPC/15: "Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la. Parágrafo único.  A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Nessa hipótese, o processo não será suspenso: "Art. 120, parágrafo único, CPC/15.  Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) A assistência simples não obsta a que a parte reconheça a procedência do pedido. O assistente, neste caso, é considerado mero interventor e não parte do processo. Dispõe o art. 122, do CPC/15, que "a assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) É o que dispõe, expressamente, o art. 125, II, do CPC/15, que traz uma das hipóteses em que a denunciação da lide é admitida: "Art. 125.  É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo". Afirmativa correta.
    Alternativa E) Ao contrário do CPC/73, que admitia sucessivas denunciações da lide, o CPC/15 passou estabeleceu que a denunciação da denunciação só pode ser feita uma vez, ou seja, que somente será admitida uma única denunciação sucessiva. É o que dispõe o art. 125, §2º, do CPC/15: "§2o Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma". Afirmativa incorreta.
  • No NCPC há previsão expressa da possibilidade de apenas UMA denunciação sucessiva (art. 125, parágrafo 2o, do NCPC).

  • A) ART. 119.PU

    B) ART. 120, P.U

    C) ART. 122

    D) CORRETA  - ART.125, II

    E) ART.125,§2°

     

  • Intervenções de terceiro:

     

    REGRA (assistência, amicus curiae, denunciação da lide e chamamento ao processo)​: não suspendem o curso do processo.

     

    DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NÃO REQUERIDA NA INICIAL: suspende o curso do processo (art. 134, § 3).

  • DENUNCIAÇÃO DA LIDE: DIREITO DE REGRESSO E EVICÇÃO.VEDA-SE A DENUNCIAÇÃO DA LIDE PER SALTUM, ADMITE-SE APENAS UMA DENUNCIAÇÃO DA LIDE SUCESSIVA.

  • Quanto à letra E: a denunciação da lide sucessiva só pode ocorrer uma única vez (o CPC 1973 admitia várias denunciações sucessivas), a denunciação per saltum (art. 456, do código civil revogado pelo novo CPC) e a coletiva não mais existem. Fonte: Mouzalas - 2017.

  • Intervenções de terceiro:

     

    REGRA (assistência, amicus curiae, denunciação da lide e chamamento ao processo)​: não suspendem o curso do processo.

     

    DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NÃO REQUERIDA NA INICIAL: suspende o curso do processo (art. 134, § 3).

  • (ERRADA) - a) Pendendo causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la, até a sentença, não podendo mais fazê-lo em segundo grau de jurisdição.

    *Art. 119, parágrafo único. CPC.

     

    (ERRADA) - b) Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, suspendendo o processo.

    *Art. 120, parágrafo único, CPC.

     

    (ERRADA) - c) A assistência simples obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos.

    *Art. 122, CPC.

     

    (CERTA) - d) É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes, àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.

    *Art. 125, II, CPC.

     

    (ERRADA) - e) O sistema do novo Código de Processo Civil admite sucessivas denunciações, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação.

    *Art. Art. 125, §2, CPC.

  • Assistente jurídico?

    Achei que o tema era mais cobrado para juiz, procurador e analista.

  • Acerca da intervenção de terceiros, é correto afirmar que: É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes, àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.


ID
2057704
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     

    A - Art. 4º  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

     

    B - Art. 1º , § 2º  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

     

    C - Art. 2º, § 3º  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

     

    D - Art. 1º  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

     

    E - Art 1º, 

    § 3º  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    § 4º  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • Acredito que o erro da letra A está na parte final.... "não se admitindo nenhuma outra forma supletiva de integração normativa"... visto que a lei também prever a equidade

  • Sobre a letra A:

     

    De fato, apesar da LINDB não tratar da Equidade, o NCPC assim dispõe:

     

    Art. 140.  O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico.

    Parágrafo único.  O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.

     

    No entanto, é controvertido na doutrina o fato da Equidade ser ou não Forma de Integração.

  • § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • Na verdade não é possível o uso de equidade em lacuna no DIREITO CIVIL. O erro da "a" se dá pelo seguinte: são consideradas fontes formais do direito: a lei, a analogia, o costume e os princípios gerais de direito (arts. 4º da LINDB e 140 do NCPC); e não formais: a doutrina e a jurisprudência. Assim, ao generalizar, falando apenas serem possíveis as fontes formais, a questão ficou incorreta.

  • Pessoal acho que a Letra A está incompleta, pois também é considerado como fonte informal a JURISPRUDÊNCIA e a DOUTINA. Abraços e Boa sorte ;D

  • Em relação à alternativa 'a', admite-se sim outra forma supletiva de integração ou colmatação: a equidade. 

    Contudo, a equidade tem admissibilidade excepcional, pois o juiz não pode se valer desta para integração da norma, porque é uma ideia altamente subjetiva. O art. 140, parágrafo único do CPC estabeleceu que a equidade só pode ser utilizada nos casos previstos em lei. Ex: art. 723 do CPC/15 (nos procedimentos de jurisdição voluntária); art. 413 do CC/02 (fixação do valor da indenização); art. 413 dp CC/02 (redução da cláusula penal/multa contratual).

    @blogdeumaconcurseira

  • Olha que questão imbecil, o examinador não tem o trabalho nem de adaptar a resposta que é a LETRA E, e copia e cola fazendo referência a "parágrafos anteriores" que não estão no corpo do texto, ao invés de citar o prazo de 45 dias da vacatio legis! É muito patético.

  • Existe uma forma de integração que não consta no artigo 4º da LINDB, mas é utilizada pelos magistrados e por vezes cobrada nos
    concursos. É a equidade – a busca pelo justo - que a solução dada ao caso concreto produza justiça.
    Observe o que diz o Código do Processo Civil:
    CPC Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando
    lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as
    normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos
    princípios gerais de direito.

    Art. 127. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.

    O Juiz pode, então, utilizar-se de equidade para colmatação (preenchimento) da lacuna, desde que não tenha conseguido suprir
    esta omissão com os meios informados no artigo 4º da LINDB e,também, esteja autorizado legalmente. Neste caso a equidade é
    considerada fonte do direito e forma de integração das leis.

    fonte: Apostila estrategia concursos - Professores: Aline Santiago e Jacson Panichi.

  • Erro do item A está em falar de "Princípios gerais DO direito", pois o art.4o da LINDB fala em "Princípios gerais DE direito". Apesar de serem expressōes quase idênticas, possuem significados distintos no direito.

  • Opção E) - Apresenta o § 3º e 4º do Art. 1º compilados em sequencia. Só isso.

  • Resumindo ---- Tem a interpretação e a integração normativa (Analogia, costume e princípios). Porém a equidade não é forma de integração, salvo se com previsão expressa!!! ou seja, ela NÃOOO PODE, mas pode ser com previsão.

  • tosca, ainda temos que perder tempo tentando entender esse tipo de questão. Vida que segue 

  • Questão fácil (letra de lei), porém péssimaaa.. "Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada à correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova". Que prazo? Que artigo?? 

    Quem lembra do texto de lei sabe que se refere ao art. 1º e seus parágrafos da LINDB, mas se a questão fez referência a algo, teria de trazer na questão as referências. PÉSSIMA QUESTÃO.

  • O erro da letra A está na parte final "não se admitindo nenhuma outra forma supletiva de integração normativa.". Pelo princípio do "non liqued" o juiz não pode deixar de decidir alegando que não há como se chegar à solução usando a analogia, os costumes ou os princípios gerais. 

    A partir da constitucionalização do Direito Civil essa ordem do artigo 4o não é obrigatória, sobretudo se considerarmos que os princípios gerais adquiriram estatus de normas (observância obrigatória). 

    Então imaginemos que após recorrer à analogia, as costumes e aos princípios gerais o Juiz não encontre uma solução. Ele poderá extinguir o processo  dizer que "naõ tem solução"? Obviamente não. Ele terá que decidir, daí que a afirmação de que "naõ se admite nenhuma outra forma supletiva de integração normativa" está errado. 

    Exemplo: Se for uma lide tributária, o juiz usará os "princípios gerais do direito tributário"; se for uma lide envolvendo uma criança o juiz usará o princípio da proteção integral do menor.

  • GABARITO: E

     Art 1º. § 3º  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    § 4º  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • A presente questão busca a alternativa correta diante das apresentadas, de acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Vejamos:


    A) INCORRETA. Quando inexiste lei a aplicar diretamente ao caso, deve o magistrado se valer de outras fontes do Direito para encontrar a regra que efetivamente deve disciplinar a relação jurídica submetida à sua apreciação. Portanto, na forma do art. 4º da LINDB, nesses casos, o juiz decidirá de acordo com a analogia, com os costumes e com os princípios gerais do direito, não se admitindo nenhuma outra forma supletiva de integração normativa. 

    No caso de a lei ser omissa, o artigo 4º da LINDB prevê que o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. No mais, é admitida também uma outra forma de integração, que é a equidade. A equidade, prevista no artigo 140 do CPC, é a busca pelo justo, para que a solução dada ao caso concreto produza justiça.

    O Juiz pode, então, utilizar-se de equidade para colmatação (preenchimento) da lacuna, desde que não tenha conseguido suprir esta omissão com os meios informados no artigo 4º da LINDB e, também, esteja autorizado legalmente. Neste caso a equidade é considerada fonte do direito e forma de integração das leis.

    Fonte: https://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/623195828/aplicacao-interpretacao-e-integracao-da-norma-juridica


    B) INCORRETA. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, modifica a lei anterior. 

    Nos casos de expressa declaração de que a nova lei revogará a antiga; quando a nova for incompatível com a anterior ou quando a nova regular inteiramente a matéria de que tratava lei anterior, haverá revogação da lei antiga pela posterior. Assim, a lei nova revoga a lei anterior caso a primeira regule inteiramente a matéria de que tratava lei anterior, e não se houver apenas disposições gerais ou especiais a par das já existentes. 

    Art. 2º, § 2o da LINDB. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.


    C) INCORRETA. A lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. 

    O fato de a sua lei revogadora ter perdido a vigência não faz com que a lei revogada volte a viger. Todavia, existe a exceção do efeito repristinatório, que revoga a lei anterior ao mesmo tempo que restabelece, expressamente, a primeira lei que já havia sido revogada.  

    Art. 2º, § 3º da LINDB. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.


    D) INCORRETASalvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país na data de sua publicação.  

    A regra, conforme artigo 1º da LINDB, é de que a lei começa a vigorar em todo o país 45 dias depois de oficialmente publicada, salvo disposição contrária.


    E) CORRETA. Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada à correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.  

    Durante o período da vacatio legis, como a lei ainda não adquiriu vigência, sua alteração decorrente da republicação do texto normativo, desta vez de forma correta, faz com que o prazo indicado pela lei ou o prazo geral estabelecido no artigo 1º tenham sua contagem reiniciada. 
    As correções a texto de lei já em vigor são sim consideradas lei nova. Assim, no caso de a lei já estar em vigor, a republicação com o intuito de corrigir erros formais na publicação implica a existência de uma nova lei, que revogará a anterior.  


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA E.
  • Em relação à alternativa 'a', admite-se sim outra forma supletiva de integração ou colmatação: a equidade. 

    Contudo, a equidade tem admissibilidade excepcional, pois o juiz não pode se valer desta para integração da norma, porque é uma ideia altamente subjetiva. O art. 140, parágrafo único do CPC estabeleceu que a equidade só pode ser utilizada nos casos previstos em lei. Ex: art. 723 do CPC/15 (nos procedimentos de jurisdição voluntária); art. 413 do CC/02 (fixação do valor da indenização); art. 413 dp CC/02 (redução da cláusula penal/multa contratual).

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    b) ERRADO: Art. 2º, § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    c) ERRADO: Art. 2º, § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    d) ERRADO: Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    e) CERTO: Art. 1º, § 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação. § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.


ID
2057707
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca de domicílio, julgue as assertivas e depois marque a alternativa correta.

I- A mudança de domicílio opera-se com a transferência da residência aliada à intenção manifesta de o alterar. A prova da intenção resulta do que declarar a pessoa às municipalidades do lugar que deixa e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, a própria mudança, com as circunstâncias que a determinaram.

II- Em regra, o domicílio civil da pessoa jurídica de direito privado é o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou, então, se possuir filiais em diversos lugares, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

III- O critério legal para fixação do domicílio das pessoas jurídicas de direito público sempre se identifica com a regra adotada para determinar a competência de foro ou territorial.

IV- O domicílio do servidor público é o lugar onde exerce suas funções permanentemente. A assunção em cargos comissionados ou funções de simples confiança, de caráter transitório, não implicam alteração do domicílio anterior.

V- O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

Alternativas
Comentários
  • I- Correto
    Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.

    Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.

    II- Errado (A regra é do inciso IV e a exceção do §1º)

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

    § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados. 

    III- Errado (a questão concidiona o domicilio à competência de foro e a territorial, porém não se confundem)

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    I - da União, o Distrito Federal;

    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

    III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

    IV- Correta

    art. 76 (...)

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções;

    V-Correta

    Art. 76

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

    Gab: A

  • Questão bacana pra assistente jurídico hein?! 

  • (REGRA...) ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

     

  • Naão pode ser a alternativa A - Falta texto na assetiva V. Vejam:

     

    V- O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

     

    Na prova, a questão está assim mesmo:

     

    41. Acerca de domicílio, julgue as assertivas e depois marque a alternativa correta.


    I- A mudança de domicílio opera-se com a transferência da residência aliada à intenção manifesta de o alterar. A prova da intenção resulta do que declarar a pessoa às municipalidades do lugar que deixa e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, a própria mudança, com as circunstâncias que a determinaram.


    II- Em regra, o domicílio civil da pessoa jurídica de direito privado é o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou, então, se possuir filiais em diversos lugares, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.


    III- O critério legal para fixação do domicílio das pessoas jurídicas de direito público sempre se identifica com a regra adotada para determinar a competência de foro ou territorial.


    IV- O domicílio do servidor público é o lugar onde exerce suas funções permanentemente. A assunção em cargos comissionados ou funções de simples confiança, de caráter transitório, não implicam alteração do domicílio anterior.


    V- O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.


    A) Os itens II e III estão errados.
    B) Todos os itens estão errados.
    C) O item II está certo e os itens IV e V errados.
    D) Apenas o item V está correto.
    E) Os itens II e IV estão corretos.

  • a questão tem que ser anulada, pq não tem alternativa correta!! o itemV dá a entender o do servidor público é  onde servir.  Veja:  do servidor público; o do militar, onde servir,

    Ora, o do servidor é onde exerce suas funções e o do militar é onde  serve. O ITEM V ESTÁ ERRADO 

     

  • Parecem que começaram a digitar o domicílio do servidor público, mas lembraram que já havia colocado num tópico anterior e pararam por ali... de qualquer forma foram... está errado.

  • eu não consegui entender o erro da assertiva II

  • então é domicílio do servidor público ONDE ELE SERVIR?!?!

    Desde quando servidor público civil serve?

    além disso a II tá certa. Não há previsão de ordem no caso, os dois meios elencados de determinar o domicílio são válidos e letra de lei

    Tìpica questão q quem acerta tá errando.

    aff

  • Não vislumbro erro no item 2...Tentando achar o erro até agora! O item fala EM REGRA e o 2 preceitua a regra..Vai entender! Isso que dá banca nanica!
  • Pessoal que não entendeu a II:

    Sim, é sacanagem da banca cobrar conhecimento desse jeito, mas vamos lá. A questão pede a letra da lei... o item II misturou o parágrafo 1º do art. 75, com o conteúdo do inciso IV que não poderia ser modificado sem insunuar erro.

    Quanto aos demais itens, o pessoal já explicou e eu concordo, PORÉM, atenham-se a literalidade da alternativa... ela não diz explicitamente que "APENAS" aquelas questões estejam erradas... é um "pega ratão" maldoso. Sigam em frente, há questões melhores para nos preocuparmos.

    Beijo no coração.  

  • Numa prova do CESPE o item II estaria correto. Também não vejo erro.

  • >>>Na minha analise, o erro esta no texto da letra da lei colocado na assertiva II, abaixo:

    Errado (inciso IV)

     

    41. Acerca de domicílio, julgue as assertivas e depois marque a alternativa correta.

    II- Em regra, o domicílio civil da pessoa jurídica de direito privado é o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou, então, se possuir filiais em diversos lugares, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados. (ERRADO)

     

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. (CORRETO)

     

    >>>Na minha analise, o erro esta no texto da letra da lei colocado na assertiva III, abaixo:

    Errado (concidiona o domicilio à competência de foro e a territorial, mas... o Art.75 tem um rol taxativo para denifir domicilio para PJDPub)

     

    41. Acerca de domicílio, julgue as assertivas e depois marque a alternativa correta.

    III- O critério legal para fixação do domicílio das pessoas jurídicas de direito público sempre se identifica com a regra adotada para determinar a competência de foro ou territorial. (ERRADO)

     

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    I - da União, o Distrito Federal;

    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

    III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

  • Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    I - da União, o Distrito Federal;

    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

    III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

    § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    § 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.

  • QUE RIDÍCULO, BANCA RIDÍCULA

  • Acerca de domicílio, julgue as assertivas e depois marque a alternativa correta.

     

    I - A mudança de domicílio opera-se com a transferência da residência aliada à intenção manifesta de o alterar. A prova da intenção resulta do que declarar a pessoa às municipalidades do lugar que deixa e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, a própria mudança, com as circunstâncias que a determinaram.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 74, do CC: "Art. 74 - Muda-se o domicílio, transferindo a residencia, com a intenção manifesta de o muda. Parágrafo único - A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou se tais declarações não fizer, da propria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem".

     

    II - Em regra, o domicílio civil da pessoa jurídica de direito privado é o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou, então, se possuir filiais em diversos lugares, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 75, do CC: "Art. 75 - Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos".

     

    III - O critério legal para fixação do domicílio das pessoas jurídicas de direito público sempre se identifica com a regra adotada para determinar a competência de foro ou territorial.

     

    Afirmativa INCORRETA, A COMPETÊNCIA DE FORO E TERRITORIAL, NÃO SE CONFUNDEM, nos exatos termos do art. 75, DO cc: "Art. 75 - Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: I - da União, o Distrito Federal; II - dos Estados e Territorios, as respectivas capitais; III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal".

     

    IV - O domicílio do servidor público é o lugar onde exerce suas funções permanentemente. A assunção em cargos comissionados ou funções de simples confiança, de caráter transitório, não implicam alteração do domicílio anterior.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 76, parágrafo unico, do CC.

     

    V - O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

     

    Afirmativa CORRETA. Esta afirmação é tido como Correta, no entanto, o domicilio do Servidor Público é mais restrito, ao mencionado., nos exatos termos parágrafo único do art. 76, do CC. "Paragrafo único - O domicilio do incapaz pe o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente as suas funções ..."

    COM A DEVIDA VENIA, A QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA, POIS OS ITENS "II", "III" E "V", ESTÃO INCORRETOS.

     

  • V- O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público; o do militar, onde servir, e, se....."

    Gente, COMO ASSIM??? A redação do item V está INCOMPLETA! Gente, sério mesmo? Como eu vou responder se ele não... Não dá para....

    *mindblown-rage-crazy-explosions*

  • Como assim a assertiva II está incorreta? Não vejo erro.
    VIDE Q637244

  • alguém tem dúvida de que a II está certa? é claro que esta certa.não queria comentar, mas só podia ser em quixadá kkkkkkk

  • Mariangela, s. medeiros, em regra, a pessoa jurídica também pode definir o seu domícilio (no estatuto ou no contrato). Por isso, a II está errada.

  • Pra começar, a redação das alternativas é péssima. Pq querer inventar? Não bastava fazer do jeito que as outras fazem (ex: Apenas I, II e III estão corretas etc)?!?!

    Segundo, a II não está errada por estar incompleta. Isso é um disparate.

  • II- Em regra, o domicílio civil da pessoa jurídica de direito privado é o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou, então, se possuir filiais em diversos lugares, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.


    Estaria certo se no lugar dessa frase marcada em vermelho fosse: onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos


    Aí está cobrando a letra da lei !

    Artigo 75, CC

  • Sobre a assertiva II:

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

    § 1 Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    Pelo que eu entendo seriam três possibilidades:

    1- Onde estiver diretoria e administração

    2- Onde for eleito (estatuto ou ato constitutivo)

    3- Em caso de diversos estabelecimentos em lugares diversos, cada uma deles para os atos nele praticados.

    A assertiva pode ser considerada INCORRETA, apenas se tiver considerando os termos: "estabelecimentos" e "filiais" como distintos. Caso contrário, está CORRETA (meu ponto de vista), pois incompleta não seria INCORRETA.

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar. Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.

    II - ERRADO: Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

    III - ERRADO: Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: I - da União, o Distrito Federal; II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais; III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

    IV - CERTO: Art. 76, Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

    V - CERTO: Art. 76, Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.


ID
2057710
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Julgue as assertivas e depois marque a alternativa correta.

I- São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

II- Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

III- Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

IV- Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências do Decreto expedido pelo Chefe do Poder Executivo para tal fim.

V- Ainda que o indivíduo não tenha patrimônio suficiente para garantia dos débitos anteriores, poderá instituir bem de família voluntário.

Alternativas
Comentários
  • ITEM I - CORRETO; Art. 98 do CC:. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

     

    ITEM II - CORRETO; Art. 99 - Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

     

    ITEM III - CORRETO; Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

     

    ITEM IV - ERRADO; Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

     

    ITEM V- ERRADO; Para instituir o bem de família é necessária a solvabilidade do devedor, que não significa a inexistência de débitos, e sim que o instituidor possua patrimônio liquido suficiente para criar o bem de família. Objetiva evitar a fraude contra credores. Por oportuno mencionar que se houver a instituição mediante fraude a credores o ato deverá ser anulado. A solvabilidade esta prevista no art. 1.715, CC.

    Art. 1.715. O bem de família é isento de execução por dívidas posteriores à sua instituição, salvo as que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio. 

     

     

  • Agora pegou essa modinha das bancas colacarem tantas questões corretas e fazerem alternativas apontando apenas algumas corretas, ocultando as demais... Cada uma! Isso só serve pra confundir o candidato e privilegiar o chute.

  • Julgue as assertivas e depois marque a alternativa correta.

     

    A QUESTÃO POSSUI 03 (TRES) AFIRMATIVAS CORRETAS, E, SOMENTE DUAS FORAM MARCADAS PELA BANCA, COMO CORRETAS.

     

    I - São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 98, do CC: "Art; 98 - São públicos os bens de domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem".

     

    II - Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do parágrafo único, do Art. 99, do CC: "Art. 99 - São bens públicos: Parágrafo único - Não dispondo a lei  em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado".

     

    III - Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 100, do CC: "Art. 100 - Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que lei determinar".

     

    IV - Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências do Decreto expedido pelo Chefe do Poder Executivo para tal fim.CC.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 101, do CC: "Art. 101 - Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei".

     

    V - Ainda que o indivíduo não tenha patrimônio suficiente para garantia dos débitos anteriores, poderá instituir bem de família voluntário.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 1.711, do CC: "Art; 1711 - Podem os conjuges ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimonio para instituir bem de familia, desde que não ultrapasse 1/3 (um terço) do patrimonio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial".

     

  • Segunda questão dessa banca nesse modelo, fazer isso para que? apenas confundir o candidato que já vai estar sob situação de forte pressão. Não precisa facilitar, mas atrapalhar desse jeito é sacanagem. 

  • Esse tipo de questão mede, tão somente, o raciocínio do candidato.

  • gente o que stá errado na opção V?

     

     

     

    quero conhecer o assistente jurídico de quixadá kkkkkk

  • Sobre a classificação dos bens no Código Civil, é necessário avaliar as afirmativas:

    I -  Os arts. 98 e 99 estabelecem os bens públicos. Vejamos:

    "Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
    Art. 99. São bens públicos:
    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado"
    .

    Assim, observa-se que, a afirmativa é verdadeira, nos termos do art. 98.

    II - Conforme parágrafo único do art. 99 acima transcrito, a assertiva é verdadeira.

    III - O art. 100 deixa claro que "Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar", logo, a afirmativa é, novamente, verdadeira.

    IV - Conforme art. 101, "os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei", portanto, a falsidade da afirmativa está na parte final, quando se lê que a alienação dos bens públicos dominicais deve respeitar a forma exigida por Decreto do Chefe do Poder Público.

    V - O art. 1.715 estabelece que:

    "Art. 1.715. O bem de família é isento de execução por dívidas posteriores à sua instituição, salvo as que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio.
    Parágrafo único. No caso de execução pelas dívidas referidas neste artigo, o saldo existente será aplicado em outro prédio, como bem de família, ou em títulos da dívida pública, para sustento familiar, salvo se motivos relevantes aconselharem outra solução, a critério do juiz".


    Observa-se, com isso, que as dívidas anteriores à instituição do bem de família convencional - ou voluntário (aquele instituído pelos cônjuges, entidade familiar ou terceiro) não são protegidas, sendo exigido dos instituidores a solvabilidade. Vejamos os ensinamentos do jurista Paulo Nader sobre o assunto (2016, p. 761):

    "A solvabilidade dos instituidores é fundamental, sejam estes os próprios beneficiários ou os autores da liberalidade. Num caso ou em outro haveria fraude contra os credores, razão pela qual a instituição seria anulável. A existência de dívidas não é razão impeditiva da instituição, desde que o ativo patrimonial supere o passivo. Neste caso, prejuízo não haverá para os credores, que poderão se valer, se for o caso, da penhor de outros bens".

    Assim, temos que a afirmativa é falsa.

    Portanto, são verdadeiras as afirmativas "I", "II" e "III"; e falsas as assertivas "IV" e "V".

    Gabarito do professor: alternativa "c".
  • Gab C

    III está certa também e não colocaram no gabarito.

  • GABARITO: C

    I - CERTO: Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

    II - CERTO: Art. 99, Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    III - CERTO: Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    IV - ERRADO: Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

    V - ERRADO: Art. 1.715. O bem de família é isento de execução por dívidas posteriores à sua instituição, salvo as que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio.


ID
2057713
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Julgue as assertivas e depois marque a alternativa correta.

I- Desde que comprovada a capacidade do agente e sendo o objeto lícito o negócio jurídico é considerado válido.

II- A incapacidade relativa de uma das partes só pode ser invocada por quem for beneficiário de tal alegação.

III- A impossibilidade inicial do objeto invalida o negócio jurídico, mesmo se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

IV- A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

V- A escritura pública é sempre um documento essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO?

    I - errado. Há tb o elemento da forma prescrita ou não defesa em lei (art. 104)
    II - errado - art. 105
    III - ERRADA - Art. 106, A DESPEITO DA PREVISÃO DO GABARITO COMO LETRA C.
    IV - correta - art. 107
    V - Errada - art. 108

  • Olá pessoal, seguem os artigos do Codigo Civil: certamente o gabarito será alterado para letra D. 

     

    A) Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

     

    B) Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

     

    C) Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

     

    D) Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

     

    E) Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

     

    Jesus é o caminho, a verdade e a vida!!

  • Se apenas o III está correto, então o IV está errado, logo a E) tb está correta e o examinador é muito sonso.

  • que questão lixo

  • I - art. 104 tem incisos cumulativos, assim, para que o negócio seja válido deve ter: agente capaz; objeto lícito, possível, determinado ou determinável; forma prescrita ou não defesa em lei. A falta de qualquer desses elementos invalida o negócio. #paz 


ID
2057716
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a alternativa correta.

É dispensável a licitação:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.666

    ART. 24 VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;  

  • que questao horrorosa.

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.666

    ART. 24 VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;  

    Trata-se da chamada licitação fracassada,que é aquela na qual todos os licitantes são inabilitados (fase de habilitação) ou todas as propostas de preço são desclassificadas(preços manifestadamente superiores aos do mercado ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes).

     

    Nesses casos,a Administração poderá fixar novo prazo de 8 dias úteis (ou 3 dias em cado de convite) para apresentação de novas propostas(ver art.48,§3°).Persistindo a situação quanto às propostas de preço, será admitida a adjudicação direta, por valor não superior ao cotado. Ou seja, a licitação fracassada em razão da desclassificação de todas as propostas de preço é hipótese de licitação dispensável. Por outro lado, a lei não prevê a possibilidade de contratação direta no caso de licitação fracassada por conta da inabilitação dos licitantes.

    Prof° Erick Alves

  • GABARITO:     A

     

    >>>   AS DEMAIS ALTERNATIVAS SÃO CAUSAS DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO.

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2o  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

     

    >>> O Agente Público poderá ser responsabilizado não só na esfera PENAL, mas também na ADMINISTRATIVA e CIVIL.

     

     

  • A) DISPENSÁVEL ( prevista no art. 24, Inciso VII)


    ART. 24 VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;  

     

    B) INEXIGIBILIDADE

     

    C) INEXIGIBILIDADE

     

    D) INEXIGIBILIDADE

     

  • Letra E
     

    Art. 25 §2º Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • 1 ) QUANDO AS PROPOSTAS APRESENTADAS CONSIGNAREM PREÇOS MANIFESTAMENTE SUPERIORES OU INCOMPATÍVEIS -->

     

     2) A ADMNISTRAÇÃO FIXARÁ AOS LICITANTES O PRAZO DE 8 DIAS PARA APRESENTAÇÃO DE NOVA DOCUMENTAÇÃO -->

     

    3) SE PERSISTIR A SITUAÇÃO ---->

     

    4) SERÁ ADMITIDA A ADJUDICAÇÃO DIRETA DOS BENS OU SERVIÇOS

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  


ID
2057719
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alguém use uma chibata no cara que formulou esta questão!!!!

    c: - Pregão para todas as modalidades? leilão é compatível? e concurso? ....

    d: Concorrência não é cabível? Quem muito pode, pouco não pode? por jesus.....

  • LETRA E INCORRETA 

    Para Compras e Serviços

    01) Convite até 80.000

    02) Tomada de preços  até 650.000

    03) Concorrência  mais de 650.000 ( quem pode mais tbm pode menos, se for do interesse da adminitração)

     

    Para Obras e serviços de Engenheria

    01) Convite até 150.000

    02) Tomada de preço até 1.500.000

    03) Concorrencia mais de 1.500.000

  • Questão nula! Conforme artigo 23, parágrafo 4, da Lei de licitações publicas:

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    I - para obras e serviços de engenharia:        (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);      (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);       (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);       (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:      (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);         (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);        (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).  

     

    § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

  • Não entendi o comentário de andré. Ele mesmo concorda comigo ao afirmar que "quem pode mais tbm pode menos", no entando afirma que a alternativa E está incorreta. (????)

  • Não concordei com a assertiva C estando correta, misericordia minha gente. Parece que essas bancas estão é loucas, formulando questões de todas as maneiras...

  • Questão avacalhada... todas corretas

    LLC art. 23 § 4º  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

  • Pessoal, a alternativa E é o gabarito da questão. È uma questão de leitura atenta e interpretação, percebam a diferença:

    A concorrência é MODALIDADE DE LICITAÇÃO CABÍVEL para obras e serviços de engenharia abaixo de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil Reais) .

    - da a entender que, além das modalidades cabíveis, ela também pode ser escolhida. Confome corrobora o 

    § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

    (Correto)


    A concorrência é A MODALIDADE DE LICITAÇÃO CABÍVEL  para obras e serviços de engenharia abaixo de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil Reais)

    - dá a entender que é a modalidade específica nos casos de serviços de engenharia abaixo de R$ 650.000 (INCORRETO)


    Ou seja, o Artigo "A" fez toda a diferença no enunciado.

  • Dreike, se houvesse alguma palavra do tipo "unica", "necessária", "exclusiva", eu concordaria com você, mas a assertiva só fala em CABÍVEL. A modalidade concorrencia é cabível sim conforme o mesmo dispositivo legal que você transcreveu, o fato de ter ou não o artigo "a" não quer dizer que seja exclusiva.

  • Questão complicada.

  • C) Diversamente das demais modalidades de licitação, o pregão pode ser aplicado a qualquer valor estimado de contratação, de forma que constitui alternativa a todas as modalidades. Outra peculiaridade é que o Pregão admite como critério de julgamento da proposta somente o menor preço.

     

    Desde quando pregão constitui alternativa a todas as modalidades? Se a Administração vai se desfazer de bens, vai suar pregão, por acaso? Não, né. Então não serve como alternativa às demais modalidades. Se consideraram, absurdamente, a letra E como a correta, então essa C aí, não tem nem o que comentar, né.

  • Quando a banca é fuleira dá pra acertar prevendo a idiotice do examinador, eu acertei pq sabia que a anta iria pensar que simplesmente trocando "maior" por "menor" tornaria a afirmação errada.

  • GABARITO - LETRA E

     

    Lei 8.666/1993

     

    e) A concorrência é a modalidade de licitação cabível para obras e serviços de engenharia abaixo de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil Reais). 

     

    Conforme art. 23, inciso I, alínea c, a concorrência é cabível para obras e serviços de engenharia acima de 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais).

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Outro erro é dizer que a alternativa E está incorreta. Claro que é cabível concorrência para serviço de engenharia abaixo de 650000. Até pra 10.000 se o administrador quiser.

  • No item E, o examinador utilizou o conceito de concorrência para OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA e, contudo, colocou o valor referente a OBRAS E SERVIÇOS QUE NÃO SEJAM DE ENGENHARIA. Misturou abordagens da Lei. As demais assertivas estão corretas.

  • A concorrência é a modalidade de licitação cabível para obras e serviços de engenharia abaixo de R$ 650.000,00? SIM!
    A concorrência é a modalidade de licitação cabível para obras e serviços de engenharia abaixo de R$ 250.000,00? SIM

    A concorrência é a modalidade de licitação cabível para obras e serviços de engenharia abaixo de R$ xxxxx?? SIIIIIIIIMMM!

    Não há erro na E!

  • O gabarito oficial é letra E, embora não concorde...
    A concorrência é cabível em qualquer valor, o que não ocorre com o convite ou tomada de preços. É tanto que existe em um artigo-  a memória me falha o número no momento- que no caso em que couber convite ou tomada de preço pode-se utilizar a concorrência. 

  • Muita gente inconformada com a questão. Mas isso é letra de lei. Cabe licitação abaixo de 650 mil no que concerne a obras e serviços? Sim. Mas a letra da lei é precisa, e não exclui as obras abaixo de 650 mil. 

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    I - para obras e serviços de engenharia:

     

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

     

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

     

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);        

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais). 

     

    robertoborba.blogspot.com.br 

  • Lamentavél. =?


ID
2057722
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tendo como base a Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) marque a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • O erro e a resposta da letra C se econtram no artigo 4º da Lei de Improbidade Administrativa - 8.429

     

            Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

  • a) Estão sujeitos às penalidades da Lei nº 8.429/99 os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

     

    CORRETA. Lei 8429/92 Art 1 Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

     

    b) Agente público, para os efeitos da Lei nº 8.429/99, é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

    CORRETA. Lei 8429/92 Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

    c) Compete aos agentes públicos hierarquicamente superiores, com exclusividade, velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

     

    ERRADA. Lei 8429/92 Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

     

    d) Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

     

    CORRETA. Lei 8429/92 Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

     

    e)O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

     

    CORRETA. Lei 8429/92 Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Compete aos agentes públicos hierarquicamente superiores, com exclusividade, velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

     

     Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

     

    GABA  C

  • Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

     

    GAB. C, mas a questão B está errada também, pois o ano está Lei 8.429/99. O correto seria Lei 8429/92​

  • Tem duas questões erradas!

     a)

    Estão sujeitos às penalidades da Lei nº 8.429/99 os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

     

    Agente público, para os efeitos da Lei nº 8.429/99, é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Lei de Improbidade Adminsitrativa é 8.429/92 e não 8.429/99 como traz as questões acima! Observe que diz que o ano é 1999 e não 1992. As duas estão erradas! 

  •        Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

  • Candidato deverá assinalar a alternativa incorreta acerca das afirmativas lançadas pela Banca, sob o prisma da Lei 8.429/1992. Examinemos uma por uma:

    Alternativa “a” correta. Com base legal no art. 1º, Parágrafo único, da Lei 8.429/1992, que a seguir reproduzo: “Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos”.

    Alternativa “b” correta. Nos termos do art. 2°, da Lei 8.429/1992, "Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior".

    Alternativa “c” incorreta. Ao contrário do aqui afirmado, o art. 4º, da Lei 8.429/1992, determina que: “Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos”.

    Alternativa “d” correta. Nada há a retocar quanto ao conteúdo desta alternativa, pois consubstancia transcrição exata do art. 5º, da Lei 8.429/1992, verbis: “Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano”.

    Alternativa “e” correta. A presente alternativa se amolda ao teor do art. 8º, caput, da Lei 8.429/1992, que ora reproduzo, para maior comodidade do prezado leitor: “Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança”.

    GABARITO: C. 


ID
2057725
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a alternativa na qual está descrito um ato de Improbidade Administrativa lesivo ao Erário.

Alternativas
Comentários
  • Vai pro bolso do agente? Enriquecimento ilícito.

    Vai pro bolso de outrem? Lesão ao erário.

  • A questão quer a alternativa que contenha um exemplo de ato de improbidade que cause lesão ao erário, mas na alternativa A ela mesmo fala que o exemplo dela é ato de improbidade que causa enriquencimento ilícito. Ok, então ne kkk obrigado pela ajudinha.

  • Sem observar as formalidades legais → prejuízo ao erário.

  • Gabarito letra b).

     

    LEI 8.429/92

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado; (LETRA "C")

     

    III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado; (LETRA "D")

     

    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem; (LETRA "E")

     

    VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público; (LETRA "A")

     

     

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

     II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (LETRA "B")

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • A. Enriquecimento 

    B. Lesão 

    C. Enriquecimento 

    D. Enriquecimento 

    E. Enriquecimento 


ID
2057728
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre as agências reguladoras marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C.5.3.1.

    O Governo Federal, objetivando reduzir o déficit público e sanear as finanças públicas, criou o Programa Nacional de Desestatização (PND), que permitia a transferência à iniciativa privada de atividades que o Estado exercia de forma dispendiosa e indevida, tendo todos os seus parâmetros previstos em lei. O afastamento do Estado dessas atividades passou a exigir a instituição de órgãos reguladores, conforme previsão do art. 21, XI, da CF, com redação dada pela EC n. 8/95 e do art. 177, § 2º, III, da CF, com redação dada pela EC n. 09/95, quando nasceram as agências reguladoras.
    As agências reguladoras são autarquias de regime especial, instituídas em razão do fim do monopólio estatal e são responsáveis pela regulamentação, controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens transferidos ao setor privado.

    A Reforma da Administração, quando da criação dessas novas pessoas jurídicas, inovou quanto à terminologia “agência”, que foi copiada do regime norte-americano. Entretanto, quanto às funções por elas exercidas, não representam novidades para o Poder Público, visto que as funções normativa e de regulação já eram exercidas pela Administração Direta e Indireta.
    Essas autarquias vêm assumindo o inédito papel de poder concedente na concessão, permissão e autorização de serviços, conforme previsão do art. 2º da Lei n. 8.987/95, além do controle de atividades econômicas monopolizadas, elencadas no art. 177 da CF, alterado pela Emenda Constitucional n. 49/2006.

    (MARINELA,2015)

  • Complementando...

     

    Comparação:

     

    Agências Reguladoras: Não existe a figura de "desqualificação" de agência reguladora;

     

    Agências Executivas: Pode ocorrer a desqualificação da entidade, mediante decreto, caso ela descumpra exigências estabelecidas na legislação ou no contrato de gestão. A desqualificação em nada afeta a natureza da entidade, que continua sendo a mesma autarquia ou fundação pública;

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. pag 189

     

    bons estudos

     

  • Gabarito letra C.

     

    a) Não é possível uma agência reguladora ser qualificada como agência executiva. ERRADA. É possível uma agência reguladora ser qualificada como agência executiva, caso preencha os requisitos legais (Direito Administrativo, Estratégia Concursos, Prof. Erick Alves).

     

    b) Não é prevista área específica de atuação. ERRADA. Trata-se de entidades administrativas com alto grau de especialização técnica, integrantes da estrutura formal da administração pública, instituídas como autarquias sob regime especial, com a função de regular um setor específico de atividade econômica ou um determinado serviço público, ou de intervir em certas relações jurídicas decorrentes dessas atividades.

     

    c) Não existe a figura de “desqualificação” de agência reguladora. CORRETO. Em se tratando de Agências Executivas pode ocorrer a desqualificação da entidade, mediante decreto, o que nada afeta a natureza da entidade, que continua sendo a mesma autarquia ou fundação pública, lembrando que a qualificação da autarquia ou fundação pública como Agência Executiva ocorre via contrtao de gestão celebrado com o Poder Executivo, sendo ato discricionário do Presidente, via decreto, sua qualificação. Quando tratar-se de Agência Reguladora não existe a figura da desqualificação.

     

    d) A celebração de contrato de gestão com o poder público é condição obrigatória para a obtenção da qualificação. ERRADA. Ao contrário das Autarquias "comuns" e Fundações Públicas, que necessariamente deverão firmar contrato de gestão com o Poder Executivo para adquirirem o status de Executivas, as Agências Reguladoras já "nascem" com essa prerrogativa, trata-se de condição intrínseca à sua criação. A independência administrativa e ausência de subordinação hierárquica são características de qualquer autarquia. O mandato fixo e a estabilidade de seus dirigentes são as prerrogativas que efetivamente caracterizariam o regime especial da autarquias.

     

    Exemplo: Lei 9.472/97 de criação da ANATEL:

     

    Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais (...)


    § 2° A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira.

     

    e) Podem ser autarquias ou fundações públicas. ERRADA. Conforme comentários acima.

     

     

    Bônus: Apenas a ANATEL e a ANP possuem previsão específica constitucional sob a expressão "órgão regulador", as demais são oriundas de leis posteriores.

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  • Leandro Holmes ( o cara das questões ) esgotou. hahha Parabens também ao otimo comentario do Bruno AFT.

     

  • Só para esclarecer quanto a (não) obrigatoriedade de uma NOVA agência reguladora ser uma autarquia:

    - Apesar de todas as agências reguladoras, atualmente, serem autarquias, poderiam ser, em tese, FUNDAÇÕES PÚBLICAS, pois:

    1) não existe uma lei geral das agências reguladoras (onde poderia constar tal exigência de serem autarquias)

    2) a CF obriga as agências reguladoras a possuirem personalidade jurídica de DIREITO PÚBLICO, ou seja,  cabe tanto a figura da autarquia como fundação pública.

    só um () teórico....

  • achei esta resposta em um fórum jurídico:
    (Cespe/AJ/TRE-MA/2009) As agências reguladoras possuem a função de regulamentação, controle e fiscalização dos serviços públicos delegados ao setor privado, enquanto as agências executivas têm por objetivo a execução de atividades administrativas.

    COMENTÁRIOS: talvez a grande sacada da questão esteja na expressão "execução". 

    As agências reguladoras, a princípio, não executam atividades administrativas. Elas, como a própria questão diz, "possuem a função de regulamentação, controle e fiscalização dos serviços públicos delegados ao setor privado". 

    As agências executivas, estas sim, executam atividades administrativas.

    Devemos lembrar dos tipos de atividades administrativas: SERVIÇO PÚBLICO, PODER DE POLÍCIA, FOMENTO e INTERVENÇÃO. 

    Acredito que as agências executivas estejam relacionadas principalmente com SERVIÇO PÚBLICO (talvez também com FOMENTO) e as agências reguladoras com PODER DE POLÍCIA ("a função de regulamentação, controle e fiscalização dos serviços públicos delegados ao setor privado").

    (CESPE/TCE-PE/2004) É correto afirmar que as agências reguladoras enquadram-se, pelas suas atribuições e características, no setor implementador de "atividades exclusivas de Estado", como um tipo de agência executiva.

    COMENTÁRIOS: Dividindo o texto em duas partes:

    1ª parte:É correto afirmar que as agências reguladoras enquadram-se, pelas suas atribuições e características, no setor implementador de "atividades exclusivas de Estado"

    Acho que essa parte não tem muita dúvida. É consenso.

    2ª parte:como um tipo de agência executiva

    Talvez a banca não tenha sido muito feliz, pois o trecho transmite a idéia de que as agências reguladoras são espécies do gênero agências executivas. Todavia, se pensarmos que as agências reguladoras estão para o poder de polícia ASSIM como as agências executivas estão para o serviço público/fomento, podemos aceitar a posição da banca.

  • A alternativa B é um pouco nebulosa, de fato, uma agência reguladora normalmente exerce a função de regulação do mercado, tranquilo, mas qual o sentido do termo "área"? Pode significar área de mercado, quando realmente não haverá uma área específica, a CF só prevê duas agências reguladoras, as demais existentes decorrem do poder genérico de regular.
  • agência reguladora nasce agência reguladora


ID
2057731
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Não é todo e qualquer tributo , mas impostos.

  • Pergunta mandada do inferno. A imunidade recíproca inclui os impostos.

  • c) As dívidas e direitos em favor de terceiros contra autarquias prescrevem em cinco anos.

    CERTO. As dívidas e os direitos em favor de terceiros contra autarquia prescrevem em cinco anos (Decreto 20.910/1932, art. 1, e Decreto-Lei 4.597/1942, art. 2º). Significa que aquele que tiver crédito contra autarquia deverá promover a cobrança nesse prazo, sob pena de extinção do seu direito de ação. 

    Fonte: Prof. Herbert Almeida.

     

    d) São elementos essenciais no conceito de fundação: a figura do instituidor, que faz a dotação patrimonial, o objeto consistente em atividades de interesse social e a ausência de fins lucrativos.

    CERTO. Conceito: As funndações, no âmbito do direito privado - no qual tiveram sua ori gem -, são definidas como a personificação de um patrimônio ao qual é atribuída uma nalidade específica não lucrativa, de cunho social. A institui­ção de uma fundação privada resulta da iniciativa de um particular, pessoa física ou jurídica, que destaca de seu patrimônio determinados bens e lhes atribui personalidade jurídica para a atuação na persecução dos fins sociais definidos no respectivo estatuto. 

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino - Direito Administrativo Descomplicado (2016).

     

    e) As autarquias responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito ao regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    CERTO. Conforme já foi explicado anteriormente, a autarquia goza de personalidade jurídica própria, sendo sujeito de direito e, assim, responsável pelos seus atos. Determinada essa premissa, é importante definir quais as regras aplicáveis a essa pessoa quanto à responsabilidade civil, se vale o regime privado ou o regime público e seus respectivos princípios.


    A autarquia submete-se ao regime público, seguindo os princípios próprios da responsabilidade civil do Estado, regra prevista no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, que dispõe que: “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. As pessoas jurídicas de direito público estão incluídas de forma expressa na regra, independentemente da atividade desenvolvida.

    Fonte:: FERNANDA MARINELA. Direito administrativo (2015).

  • b) Não é mais possível a admissão concomitante de servidores públicos estatutários e de empregados públicos celetistas na administração direta, nas autarquias e nas fundações públicas de um mesmo ente federado.

    CERTO. O regime de pessoal para aqueles que atuam em autarquias é o mesmo aplicável aos entes da Administração Direta que as criou. Eles são considerados agentes públicos, na categoria servidores públicos. Para esses servidores, o texto original de 1988 estabelecia a exigência de regime jurídico único, isto é, um só regime naquela ordem política. Nesse momento histórico, prevaleceu, no Brasil, o regime estatutário, apesar de não existir obrigatoriedade de sê-lo, mas em razão das inúmeras garantias que ele representa para o servidor, o que em tese contribui para a eficiência do serviço.

     

    Todavia, em 1998, com a introdução da Emenda Constitucional n. 19, a regra foi modificada, o regime único foi abolido e substituído pelo regime múltiplo através do art. 39 da CF, que passou a admitir, ao mesmo tempo, os dois regimes, com servidores titulares de cargos públicos, assim regidos pelo estatuto, e com servidores titulares de empregos públicos, submetidos ao regime trabalhista (celetista). Nesse contexto, os entes públicos passaram a misturar as duas situações, observando sempre a determinação da lei de criação.


    Tal regra foi objeto de controle de constitucionalidade através da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 2.135, e, em sede de cautelar, o STF reconheceu a inconstitucionalidade formal do art. 39, afastando o regime múltiplo e resgatando o regime único. A medida foi tomada com efeitos ex nunc, o que significa dizer que, a partir da decisão de 02.08.2007, os entes públicos não podem mais misturar os dois regimes, devendo seguir só um deles. No que tange às misturas anteriores, o STF deixa para decidir por ocasião do julgamento de mérito da ação.

    Fonte: FERNANDA MARINELA. Direito administrativo (2015).

  • "São imunes a impostos: por força do art.150, §2º da CF, autarquias não pagam nenhum imposto. Em razão de a norma mencionar somente IMPOSTOS, taxas, contribuições de melhoria, emprestimos compulsórios e contribuições especiais, são devidos normalmente.(MAZZA, p.182)

  • "As autarquias gozam da chamada imunidade tributária recíproca, que também veda a instituição de IMPOSTOS sobre o seu patrimônio, suas rendas e sobre os serviços que elas prestem, desde que estejam vinculados a suas finalidades essenciais, ou a objetivos que destas decorram".

    CF, art. 150, VI, "a", e parag 2º)

  • Art. 150 da C.F §2º A vedação do inciso VI, a, é extensiva às autarquias, e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

     

    > A exigência de vinculação às finalidades essenciais ou delas decorrentes visa a impedir as autarquias e fundações mantidas pelo Poder Público concorram de forma privilegiada no mercado pela imunidade tributária.

    Vale repetir que a imunidade prevista neste dispositivo diz respeito exclusivamente aos impostos.

     

    Gabarito A

     

    fonte: Constituição Federal Comentanda, Saraiva.

  • lembrando que tributo é genero

  • Hahah... fazendo questões de direito adm. não me atentei para o MAIOR peguinha do direito tributario. IMUNIDADE É EM RELAÇÃO a impostos -_-. Oh treva.

     

    GABARITO ''A''

  • Calma, uma questão dessa que pode nos diferenciar e garantir a vaga:

     

    Base legal:

    CF/88:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI – instituir impostos sobre: (MANO, NÃO CONFUNDA IMPOSTO "ESPÉCIE" COM TRIBUTO "GÊNERO")

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2º A vedação do inciso VI, “a”, é extensiva às autarquias e às fundações INSTITUÍDAS E MANTIDAS PELO PODER PÚBLICO, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

     

    _______________________________________________________________________________________________________________

     

    OK, agora vamos analisar a assertiva:

    As autarquias gozam de imunidade tributária recíproca, que veda a instituição de tributos sobre seu patrimônio, suas rendas, e sobre os serviços que elas prestem, desde que estejam vinculadas às suas finalidades essenciais ou às que destas decorram. 

    ERRO:

    COMO VIMOS, NÃO É TRIBUTO "GÊNERO", MAS SIM IMPOSTO "ESPÉCIE".

     

     

     

     

    RELEMBRANDO AS SUBESPÉCIES DE TRIBUTO:

    Teoria pentapartite ou quinquipartida

    IMPOSTOS

    TAXAS

    CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

    EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS

    CONTRIBUIÇÕES

     

  • Art. 150 da C.F §2º A vedação do inciso VI, a, é extensiva às autarquias, e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

     


ID
2057734
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos atributos do ato administrativo, julgue os itens abaixo e depois marque a alternativa correta.

I- Os atributos da imperatividade e da autoexecutoriedade não são observáveis em todos os atos administrativos.

II- A presunção de legitimidade ou presunção de legalidade é um atributo presente em todos os atos administrativos.

III- Atos autoexecutórios são os que podem ser materialmente implementados pela Administração, diretamente, inclusive mediante uso da força, se necessária.

IV- A imperatividade decorre do denominado poder extroverso do Estado, expressão utilizada para representar a prerrogativa que o poder público tem de praticar atos que extravasam sua própria esfera jurídica e adentram na esfera alheia, alterando-a, independente, da anuência prévia de qualquer pessoa.

V- A tipicidade também é um atributo do ato administrativo descrito pelos principias autores da doutrina do direito administrativo, sendo um atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados.

Alternativas
Comentários
  • (GABARITO D)

    Imperatividade ou coercibilidade =  O atributo da imperatividade significa que o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações aos particulares, independentemente da anuência destes. É uma capacidade de vincular terceiros a deveres jurídicos derivada do chamado poder extroverso. Ao contrário dos particulares, que só possuem poder de auto­-obrigação (introverso), a Administração Pública pode criar deveres para si e também para terceiros.

    Tipicidade =  Por fim, alguns autores acrescentam a tipicidade no rol dos atributos do ato administrativo. A tipicidade diz respeito à necessidade de respeitar­-se a finalidade específica definida na lei para cada espécie de ato administrativo. Dependendo da finalidade que a Administração pretende alcançar, existe um ato definido em lei.[20] Válida para todos os atos administrativos unilaterais, a tipicidade proíbe, por exemplo, que a regulamentação de dispositivo legal seja promovida utilizando­-se uma portaria, já que tal tarefa cabe legalmente a outra categoria de ato administrativo, o decreto.

    Princípio da presunção de legitimidade = Como são praticados exclusivamente com a finalidade de aplicação da lei, os atos administrativos beneficiam­-se da legitimação democrática conferida pelo processo legislativo. Assim, os atos administrativos são protegidos por uma presunção relativa (juris tantum) de que foram praticados em conformidade com o ordenamento jurídico. Por isso, até prova em contrário, os atos administrativos são considerados válidos para o Direito, cabendo ao particular o ônus de provar eventual ilegalidade na sua prática. Em razão dessa presunção, mesmo que o ato administrativo tenha vício de ilegalidade (ato nulo) fica garantida sua produção de efeitos, até o momento de sua retirada por meio da invalidação.

  • (D)

    ( I )Auto-executoriedade De acordo com a doutrina majoritária, o atributo da auto-executoriedade não está presente em todos os atos administrativos,mas somente : quando lei estabelecer e em casos de urgência.

    (II)Presunção de legitimidade é a presunção de que os atos administrativos são válidos, isto é, de acordo com a lei até que se prove o contrário. Trata-se de uma presunção relativa.

    (III)Auto-executoriedade é o poder que os atos administrativos têm de serem executados pela própria Administração independentemente de qualquer solicitação ao Poder Judiciário. É algo que vai além da imperatividade e da exigibilidade.


    (IV)Imperatividade é o poder que os atos administrativos possuem de impor obrigações unilateralmente aos administrados, independentemente da concordância destes.

    (V) A tipicidade é atributo do ato administrativo que determina que o ato deve corresponder a uma das figuras definidas previamente pela lei, como aptas a produzir determinados resultados, sendo corolário, portanto, do princípio da legalidade.

    http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/Carlos_Barbosa_Atos_administrativos_Parte_1.pdf
    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/98405/o-que-significa-a-tipicidade-do-ato-administrativo-ariane-fucci-wady
    http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110617122850199

  • Gabarito letra D.

     

    Os atributos do ato administrativo apresentados pela doutrina são: PATI:


    Presunção de legitimidade/veracidade;  
    Autoexecutoriedade;
    Tipicidade;
    Imperatividade;

     

    Segundo a doutrina, os atributos da presunção da legitimidade e da tipicidade estão presentes em todos os atos administrativos; já a autoexecutoriedade e a imperatividade não.

    A presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei; por esse atributo, presumem-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância da lei. Como ensina Maria Sylvia Di Pietro, a presunção de legitimidade e veracidade acompanha todos os atos estatais, quer imponham obrigações, quer reconheçam ou confiram direitos aos administrados, e decorre da própria ideia de "Poder" que permite ao Estado assumir posição de supremacia perante os particulares.

    --------------------------------------------------

     

    A Imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente da sua concordância,
    criando obrigações ou impondo restrições. Conforme ensina Maria Sylvia Di Pietro, a imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações ou restrições.

    --------------------------------------------------

     

    A autoexecutoriedade é a prerrogativa de que certos atos administrativos sejam executados imediata e diretamente pela própria Administração, inclusive mediante o uso da força (coercibilidade), independentemente de ordem ou autorização judicial prévia. Como a imperatividade, a autoexecutoriedade não existe em todos os atos administrativos. 

    --------------------------------------------------

     

    A Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Esse atributo decorre diretamente do princípio da legalidade, impedindo que a Administração pratique atos inominados, vale dizer, atos sem previsão legal.

     

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

     

  • Isaias de Cha Grande -PE.

  • Todas as acertivas retiradas do Livro direito administrativo descomplicado de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino


ID
2146705
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em relação ao Município de Quixadá, é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2146711
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

De acordo com dados do IPECE, Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará, de 2010, qual a posição no ranking do Estado do Ceará que ocupa o Município de Quixadá no que se refere ao IDH – Índice de Desenvolvimento Humano?

Alternativas

ID
2151844
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       LIBERDADE

      Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

      Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

      Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

      Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes.

Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

      Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

      Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

      E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos! São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

      Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...

                                            (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

No último parágrafo do texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • D) As palavras sonhadores e loucos são dois adjetivos substantivados.

  • Referente a letra E Seus é um nonossilábo tônico.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono7.php

  • a)  As palavras sonhadores e loucos são dois adjetivos uniformes.     (ERRADO)   OBS.   São substantivos.

     

    b)  As formas verbais soltando, morrendo e cantando são formas verbais no particípio.    (ERRADO)   OBS.    verbo no gerúndio. Soltando

     

    c) A oração... que falam de asas, inicia-se por uma conjunção integrante.    (ERRADO)   OBS.   Inicia com um Pronome realtivo.

     

    d) As palavras sonhadores e loucos são dois adjetivos substantivados.     (CORRETO)   OBS.   São adjetivos, mas foram substantivados, podemos observar com os artigos definido antes dos dois.

     

    e) As palavras: mas, os, seus, dos – são monossílabos átonos.     (ERRADO)   OBS.   MAS, conjunção. OS, artigo definido.  SEUS, pronome.  DOS, Preposição DE + O aritgo definido.   Monossílabo átono é quando tem um sentido de uma palavra e só tem uma sílaba.  EX: pé, ré...

  • Apenas esclarecendo sobre o item E, visto que algumas pessoas podem se confundir quanto sua interpretação.

     

    Vamos lá:

     

    MONOSSÍLABO = 1 SÍLABA / refere-se à parte de acentuação gráfica (não de classe gramatical, como verifiquei algumas confusões nos comentários)

     

     

    TÔNICO = POSSUI ENTONAÇÃO FORTE / POSSUI  SENTIDO COMPLETO / GERALMENTE SÃO ACENTUADOS / SÃO PALAVRAS CLASSIFICADAS COMO VERBOS, SUBSTANTIVOS, ADVÉRBIOS, ETC.

     

     

    ÁTONO = ENTONAÇÃO FRACA / NÃO POSSUI SENTIDO COMPLETO / NÃO SÃO ACENTUADOS / GERALMENTE SÃO CLASSIFICADOS COMO PREPOSIÇÕES, PRONOMES, ARTIGOS.

     

     

    Item e) As palavras: mas (monossílabo TÔNICO), os (monossílabo ÁTONO), seus (monossílabo TÔNICO), dos (monossílabo ÁTONO) – são monossílabos átonos.  (errado)

     

    gab. D

  • São monossílabos átonos:

    artigos: o, a, os, as, um, uns pronomes pessoais oblíquos: me, te, se, o, a, os, as, lhe, nos, vos preposições: a, com, de, em, por, sem, sob pronome relativo: que conjunções: e, ou, que, se

    São monossílabos tônicos: todos aqueles que possuem autonomia na frase.

    Exemplos:

    mim, há, seu, lar, etc.

    Obs.: pode ocorrer que, de acordo com a autonomia fonética, um mesmo monossílabo seja átono numa frase, porém tônico em outra.


ID
2151859
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa, cuja correlação entre os tempos verbais esteja correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRIGINDO: 

     a)Se a gente for, certamente, AVISAREMOS á turma.

     b) Se Carlinhos escrevesse mais rápido, não se ATRASARIA tanto.

     c) Entra, Flávia, mas não fecha a porta.

     d) Quando você vIER, por favor, nos avise.

     

  • Gabarito: E

     

     

     

    Comentários:

     

               

                e) Tudo dará certo, se todos se impuserem quanto ao horário.

     

    A letra E está CORRETA. O verbo está conjugado na 3ª pessoa do plural do futuro do subjuntivo (se eles/elas/ vocês): IMPUSEREM

     

     

     

     

     

    As alternativas A, B, C, D estão erradas. Por questões de estudo, segue abaixo as minhas considerações:

     

     

     

                a) Se a gente for, certamente, avisamos à turma.

     

    A letra A está ERRADA com verbo conjugado na 1ª pessoa do plural do pretérito perfeito (nós): AVISAMOS

     

     

    Para a alternativa ficar correta:

     

               ► O verbo "AVISAR" deveria ter sido conjugado na 1ª pessoa do plural no futuro do indicativo (nós) : AVISAREMOS

     

     

     

     

                 b) Se Carlinhos escrevesse mais rápido, não se atrasava tanto.

     

    A letra B está ERRADA,  pois a regra é: O pretérito imperfeito do subjuntivo se associa ao futuro do pretérito do indicativo quando há circustância de condição ou concessão, por meio de um fato hipotético.

     

     

    Ou seja, é o caso da questão. O verbo - escrevesse - está no pretérito imperfeito do subjuntivo (note a desinência modo-temporal -ssee o verbo da outra oração deveria estar conjugado no futuro do pretérito (-ria), mas não, ele está no pretérito imperfeito do indicativo (-ia, va), no caso, o verbo - atrasava -.

     

     

    O correto para a alternativa seria:

               

               ► O verbo na: 3ª pessoa do singular do futuro do préterito (ele / ela / você): ATRASARIA

     

     

     

     

     

                 c)  Entra, Flávia, mas não fechas a porta.

     

    A letra C está ERRADA apresentando um verbo na 2ª pessoa do indicativo (tu): FECHAS

     

     

    Para a alternativa ficar correta:

               

               ► O verbo "FECHAR" tem de ser conjugado na 2ª pessoa do imperativo negativo (não feches tu); FECHES

     

     

     

     

     

                 d) Quando você vim, por favor, avisa-nos.

     

    A letra D está ERRADA com o verbo conjugado principal na 2ª pessoa do presente indicativo (tu): VIM; e também "avisa-no" conjugado na 2ª pessoa do imperativo afirmativo (tu).

     

     

    Para a alternativa ficar correta:

     

               ►  O verbo "VIR" tem de ser conjugado na 3ª pessoa do futuro do subjuntivo (ele): VIER;

     

               ►  Já o segundo verbo que é o "AVISAR" tem de estar na 3ª pessoa do imperativo afirmativo (ele/ela/ você): AVISE-NOS

     

     

     

     


         

     

  • a) Se a gente for, certamente, avisamos à turma.

       Se a gente for, certamente, avisaremos à turma.

     

     b) Se Carlinhos escrevesse mais rápido, não se atrasava tanto.

        Se Carlinhos escrevesse mais rápido, não se atrasaria tanto.

     

     c) Entra, Flávia, mas não fechas a porta.

        Entra, Flávia, mas não feches a porta. Imperativo Afirmativo = entra tu (Flávia) >> Imperativo Negativo = nao feches tu (Flávia)

        Entre, Flávia, mas não feche a porta.  Imperativo Afirmativo = entre você (Flávia) >> Imperativo Negativo = nao feche você (Flávia)

     

     d) Quando você vim, por favor, avisa-nos.

       Quando você vier, por favor, avise-nos. >> Imperativo Afimativo - avise (você) a nós = avise-nos 

     

     e) Tudo dará certo, se todos se impuserem quanto ao horário. CORRETA!

     

    OBS: Usa-se "vir", ex: "Quando você vir" (3ª p. do singular do Futuro do Subjuntivo),no sentido de ver, pois esta conjugação pertence ao verbo "VER" e não ao verbo "vir".

  • Imperfeito do Subjuntivo

    Imperfeito do Indicativo

    Mais-que-perfeito composto do Subjuntivo

    Se Carlinho escrevesse mais rápido, não se atrasava tanto. (ERRADO).

    Desejava que você me tivesse apresentado àquela mulher. (CERTO).

    Não confundi o imperfeito do subjuntivo que só se correlaciona com o futuro do pretérito com o mais-que-perfeito composto do subjuntivo (que tem seu imperfeito + particípio) que se relaciona sim com o imperfeito do indicativo.