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Prova CESPE - 2009 - FHS-SE - Analista Administrativo - Contabilidade


ID
431158
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Com referência a matemática financeira, julgue os itens a seguir.

Caso um bem tenha sido adquirido por R$ 50.000,00, quando determinado índice de preços era 120, e tenha sido vendido por R$ 60.000,00, quando aquele índice de preços era de 150, é correto afirmar que a venda propiciou um ganho real de 4%.

Alternativas
Comentários
  • Não sei se a forma de resolução está correta e se alguém sabe como fazer, por favor me corrija:
    Acertei a questão pensando da seguinte forma:
    Regra de três

    50.000,00 - 100%
    60.000,00 - x
    x = 120 %

    120 - 100%
    150 - x
    x = 125%

    comparando as duas resoluções concluí que o aumento foi de 5% e não de 4%.

    abraços a todos e bons estudos.
  • Parece-me que temos de usar a fórmula para juros reais, que diz:

    j. reais = ((1 + juros nominais) / (1 + inflação)) - 1

    Sendo os juros nominais iguais a (60000 - 50000) / 50000  = 0,2 e a inflação (150-120) / 120 = 0,25;
    Então: juros reais (ganho real) = -0,04.

    Uma perda de 4% do valor real.
  • estive tentando fazer das duas formas que o pessoal deixou nos comentarios, mas a minha resposta deu errado.
    eu fiz regra de tres, mas somente com os valores que são 150 e diferença entre os valores vendidos ou seja 10.
    e deu 6,6% e não 4%.
  • Pessoal a questão é de 4% mas negativo como nosso amigo respondeu mais acima, podemos resolvela facilmente com propossão:
    50000/120=416,66
    60000/150=400,00
    ou seja houve uma redução(perdas) de quanto 416,6666-4% =400,00
  • Um índice de preços é resultante de um procedimento estatístico que, entre outras aplicações, permite medir as variações ocorridas nos níveis gerais de preços de um período para outro.
    Nesse caso, houve uma inflação: Ip = 120 para Ip = 150

    Devemos corrigir o valor de venda pelo indice de preço inflacionado:
    150 / 120 = 1,25 =  fator de correção.

    60.000 * 1,25 = 48000 nota-se que teve uma perda. questão errada.

    Valor real da perda: 48000/50000 - 1 = (0,04) = - 4%
  • Indice de correção ==> 150/120 = 1,25 ou seja: 25%
    comprou por 50.000 e vendeu por 60.000 ==> 60.000/50.000 = 1,2 ou seja 20%
    So por aqui ve-se que a resposta está errada, pois ele tinha que ter vendido pelo menos por 25% para não perder.
    Seria 50.000 x 25% = 62.500.
    Veja que ele perdeu 4% ==> 62.500 - 4% = 60.000

ID
431161
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com referência a matemática financeira, julgue os itens a seguir.

Supondo que a taxa acumulada de crescimento do PIB, ao longo dos dois últimos anos, tenha sido de 10,25%, é correto afirmar que a taxa média (geométrica) anual foi igual a 5%.

Alternativas
Comentários
  • Se o crescimento médio foi de 10,25%, então temos que o crescimento do ano 1 (x) multiplicado pelo crescimento do ano 2(x) é igual a 10,25%, ou seja:
    (1+x).(1+y)=(1+0,1025)

    Visto isso o exercício afirma que a média geométrica é de 5%:

    G= Raiz enésima da produtória das inflações anuais. Ou seja
    G=raiz quadrada de (1+x).(1+y)

    Substituindo:
    G= raiz quadrada de 1,1025
    G=5%

    Afirmativa correta
  • Resolve-se por meio de taxas equivalentes:

    M1 = M2

    (1 + 5%)^² = (1 + i)^¹

    1,05^² = 1 + i

    1,1025 - 1 = i

    i = 0,1025 x 100

    i = 10,25%


ID
431164
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Com referência a matemática financeira, julgue os itens a seguir.

Considerando que uma aplicação financeira de R$ 5.000,00, pelo prazo de um ano, tenha sido efetuada à taxa nominal de juros de 20% anuais, com capitalização semestral simples, é correto afirmar que, se a capitalização fosse composta, a taxa efetiva seria de 10%.

Alternativas
Comentários
  • Taxa efetiva semestral seria 10% = 20/2

    Mas a questãso não especifica, porem a principal esta ao ano, capitalizada semestralmente.
    A partir da Taxa efetiva semestralmente usamos a formula:
    1 + Ief = (1 +is)n
    1 + Ief = (1 +0,1)2
    Ief = 1,21 - 1
    Ief = 21%
  • Demorei um pouco pra entender a solução do colega, portanto vou tentar explicar novamente:

    1º) A questão nos fornece uma taxa nominal de: 20% ao ano capitalizada semestralmente;
    2º) Temos que descobrir a taxa efetiva desta operação: Assim chegamos a 10% ao semestre (resultante da divisão: 20/2)
    3º) A questão nos pede qual seria a taxa efetiva anual, a partir desta taxa efetiva encontrada (a redação não é das melhores, mas lendo umas 2x dá pra entender).

    Para tanto, necessitamos utilizar a fórmula supracitada, chegando no resultado do colega e ao gabarito ERRADO.
  • Essa questão pode ser resolvida sem cálculos, é só levar em consideração que:

    Em juros simples temos 2 semestres a 10%. A taxa é proporcional em juros simples, então será 10% * 2 = 20%.
    Em juros compostos, 2 semestres a 10% serão 10% ², ou seja 21%.

    A questão tem uma casquinha de banana que pode pegar os iniciantes no semestre 1. Já que no primeiro semestre, a taxa é a mesma tanto para juros simples quanto para compostos. Porém ele pediu a taxa EFETIVA, e a taxa efetiva é a taxa real, ou seja, a taxa em 2 semestres.

    quando a questão fala "...a taxa efetiva seria de 10%.", ela que tenta equivocar o candidato que não prestar bastante atenção na parte "...capitalização semestral...."

    Então seria suficiente concluir que se a taxa é de 20% em 2 semestres no regime simples, será impossível ser o mesmo valor (ou um valor menor) no regime composto já que o tempo é maior do que 1.

    O Resultado é que a questão está ERRADA.
  • Taxa nominal de juros = 20% ao ano (= 0,20)
    Capitalização semestral simples: 20% ao ano = 10% por semestre (= 0,10)
    Taxa efetiva:
    1 + j = (1 + 0,10) ^ 2
    1 + j = 1,21
    j = 0,21 . 100%
    j = 21%
  • A resposta é 10.5%. 21/2 pois é semestral que ele quer..
  • 20%ao ano/semestre (simples)
    20:2=10%aosemestre/semestre

    passando para ao ano

    10% (1,1)² (composta)
    1,1x1,1= 1,21
    21%
  • Questão obvia, nao precisa de conta, pois a capitalizacao composta de um mesmo período sempre será maior que a simples. Se a simples é 20% a.a certamenta a composta será maior e nao 10%. 
  • Se é semestral, e é à uma taxa nominal(quando temos uma taxa anual , mas os juros são calculados e acrescidos mÊs a mÊs) de juros de 20%, então é 10% por semestre( divide-se o ano em 2 partes). com capitalização SEMESTRAL SIMPLES

    Então , se a capitalização fosse composta, a taxa efetiva seria de 10%? bem, na capitalização composta , trata-se da mesma regra do juros composto, então eu escolhi um valor de 100( por ser mais fácil, fica a seu critério) e resolvi testar e verificar a afirmativa que ele me apresenta:

    10% de 100 = 110 (primeiro semestre) / 10% de 110 = 121 / ou seja, a taxa efetiva seria de 21 %

  • Essas questões de matemática do CESPE dão medo de tão fáceis...

  • A taxa nominal de 20% ao ano, com capitalização semestral simples, corresponde à taxa efetiva de 10% ao semestre (juros simples). Aplicando essa mesma taxa, a juros compostos, ao longo do período da aplicação financeira (1 ano, ou 2 semestres), teríamos:

    (1 + 10%) 2 = 1,21 --> taxa efetiva de 21% ao ano

    Item ERRADO.

    Resposta: E


ID
431167
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Com referência a matemática financeira, julgue os itens a seguir.

Caso a taxa básica de juros seja de 11,28%, quando a inflação projetada para o período for de 4,0%, a taxa real de juros estará em 7%.

Alternativas
Comentários
  • Calculo da taxa real de juros
    (1+n) = (1+r) x (1+j)
    n= nominal
    r= real
    j=taxa de inflação do periodo

    (1+0,1128) = (1+r) x (1+0,04)
    1,1128/ 1,04 = 1+r
    1,07 = 1+r
    r = 0,07 = 7%
  • R=A/I   =  A=R.I

    R= Taxa Real 7% (1.07)
    A= Taxa Aparente (básica de juros) 11,28% (1,1128)

    I= Inflação 4% (1,04)

    A= 1,07. 1,04 = 1,1128

    Gab: CERTO


  • Usamos a fórmula

    r - taxa real

    i - taxa de juros

    I- Inflação

    r = 1+i/1+I -1

    r= 1+0,1128/1+0,04 -1 = 0,07

    ou seja 7 %. 

    resposta: Certo

  • Como vimos, uma fórmula relativamente simples relaciona a inflação “i”, a taxa de juros aparente ou nominal j n e a taxa de juros real j real :

    Imagine que você fez um investimento em títulos públicos, que pagam o valor da SELIC (taxa básica de juros). Assim, ao final de 1 ano você receberia juros de 11,28%. Aparentemente, este é o ganho que você teve naquela aplicação, motivo pelo qual a chamamos de taxa aparente (isto é, j n = 11,28%). Entretanto, parte do ganho foi corroído por uma inflação de 4% no período (portanto, i = 4%). Assim, podemos obter qual foi o ganho efetivamente obtido, ou taxa real:

    Portanto,

    Item CORRETO.

    Resposta: C


ID
431170
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na legislação societária e, em particular, na Lei n.º 6.404/1976
e suas alterações, julgue os itens seguintes.

A caracterização do acionista controlador requer o exercício permanente do controle sobre as deliberações da assembleia-geral e o poder de eleição da maioria dos administradores, mas não exige a maioria das ações com direito a voto.

Alternativas
Comentários
  • CONFORME A LEI 6.404/76:

      Art. 116. Entende-se por acionista controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que:

    a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações da assembléia-geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; e

    b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia.


    Exige-se a maioria dos votos nas deliberações da assembleia geral, mas não a maioria das ações com direito a voto. Gabarito C.
     

  • Alguém poderia explicar como é possível ter o controle permanente sobre as deliberações da assembleia-geral sem possuir a maioria das ações com direito a voto?
    Trecho do livro do Ed Luiz Ferrari:
    "Doutrinariamente, entendemos que para que isso ocorra é necessário que a investidora tenha direta ou indiretamente mais de 50% do capital votabnte da investida (ações com o direito de voto nas assembleias de acionistas), ou seja, mais de 50% das ações ordinárias."

ID
431173
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na legislação societária e, em particular, na Lei n.º 6.404/1976
e suas alterações, julgue os itens seguintes.

A redução do dividendo obrigatório e a mudança de objeto da companhia exigem quorum qualificado para deliberação, dando ao acionista, incondicionalmente, o direito de retirada, com reembolso do valor das suas ações.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    Quórum qualificado é a maioria absoluta dos votantes (maioria do nº total de votantes; e não dos votantes presentes - que seria maioria simples). A regra é a do art. 136 da Lei 6.404/76; leia a parte dele que nos interessa para resolver a questão:

    Art. 136. É necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se maior quorum não for exigido pelo estatuto da companhia cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no mercado de balcão, para deliberação sobre: ... III - redução do dividendo obrigatório
    ...
    VI - mudança do objeto da companhia
    ...


    O reembolso do acionista dissidente só é incondicional para estes dois casos assinalados (anteriormente e em negrito), pela norma do art. 137, salvo o seu caput, o qual cito quase integralmente:

    Art. 137. A aprovação das matérias previstas nos incisos I a VI e IX do art. 136 dá ao acionista dissidente o direito de retirar-se da companhia, mediante reembolso do valor das suas ações (art. 45), [...]
  • Ver arts 136 e 137 Lei 6404
  • O gabarito dizia Certo mas a questão está errada.

    Faltou a palavra dissidente, uma vez que ao acionista que votou a favor da alteração não é dado o direito de retirada.
  • A palavra incondicional é polêmica para a questão pois o direito condiciona-se ao prazo de retirada e também ao fato do acionista ser dissidente como foi citado.


ID
431176
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na legislação societária e, em particular, na Lei n.º 6.404/1976
e suas alterações, julgue os itens seguintes.

A Lei n.º 6.404/1976, modificada em 2007 pela Lei n.º 11.638, alterou o conjunto obrigatório das chamadas demonstrações financeiras a serem elaboradas pelas sociedades por ações. Desse modo, tornou obrigatórias para todas as companhias as demonstrações dos fluxos de caixa e das mutações do patrimônio líquido, vedou a demonstração das origens e aplicações de recursos e passou a exigir a demonstração do valor adicionado apenas para as companhias e demais sociedades de grande porte.

Alternativas
Comentários
  • Errado!

    O enunciado da questão está correto, exceto quando diz que a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é obrigatória para todas as companhias e quando diz que a Lei 11.638 passou a exigir a Demonstração do Valor Adicionado apenas para as companhias de grande porte.

    Veja, no caput do art. 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações obrigatórias para as companhias:

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
     
            I - balanço patrimonial;
     
            II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
     
            III - demonstração do resultado do exercício; e
     
            IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 
     
            V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
  • Também é importante perceber que, apesar de o art. 176 obrigar as sociedades à Demonstração do Fluxo de Caixa, nem todas são obrigadas.

    Art. 176:
    § 6o  A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa
  • Outro erro da questão é quando diz que a lei vedou a demonstração das origens e aplicações. Pelo bom senso percebe-se que quanto mais informações disponíveis maior será a transparência. Sendo assim inconveniente uma lei que proiba a publicação de qualquer informação.
  • Demonstrações Contábeis:

    - Balanço Patrimonial
    - DLPA, ou, se companhia aberta, DMPL (exigência da CVM)
    - DRE
    - Fluxo de Caixa, exceto companhia fechada com PL inferior a R$ 2 milhões
    - Valor Adicionado, se companhia aberta.

  • Complementando a Informação do Mineiro, caso a Cia deseje apresentar a DOAR, a mesma poderá fazer em nota explicativa. Na realidade, a lei tornou obrigatória a apresentação do Fluxo de Caixa, mas não proibiu que as Companhias apresentem a DOAR.
  • Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

            I - balanço patrimonial;

            II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

            III - demonstração do resultado do exercício; e

            IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 

            V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

  • Lei 6.404/76, Art. 176:

    OBRIGATÓRIAS:


    *Balanço Patrimonial

    *Demonstração de Resultado

    *Demonstração de Lucros/Prejuízos Acumulados

    *Notas Explicativas


    OBRIGATÓRIAS COM RESSALVAS:


    Demonstração do Valor Adicionado: obrigatória apenas para companhias abertas (Art. 176, V)


    Demonstração de Fluxo de Caixa: obrigatória para todas as companhias abertase


    para fechadas, se o PL >= a 2 milhões de reais (isto é, se o Patrimônio Líquido for maior ou igual a 2 milhões de reais).


    Art. 176, § 6o  A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

  • Olá.

    Segue a Lei 6404/76 com suas alterações:

    "Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

            I - balanço patrimonial;
            II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
            III - demonstração do resultado do exercício; e
            IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.(revogado)
            IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
            V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)"

     

    Desta maneria fica claro que o principal erro da questão foi que não tornou obrigatórias para todas as companhias a DMPL. E que as outras afirmações da questão estão corretas, exceto um segundo ponto que menciono no fiz do raciocínio:

    Tornou obrigatórias para todas as companhias as demonstrações: DFC e DLPA, vedou a DOAR e passou a exigir a DVA

    Um segundo erro foi que a questão afimou que a DVA é apenas para as companhias e demais sociedades de grande porte, e a Lei diz somente " se companhia aberta"

     

  • Eu já diria que o principal erro da questão foi ter dito que a DFC seria para todas, sendo que para S.As fechadas, somente é necessária se o PL > 2 mi

  • GABARITO ERRADO!

    BP companhia aberta e fechada: obrigatório.

    DRE companhia aberta e fechada: obrigatório.

    DLPA companhia aberta e fechada: obrigatório.

    DFC companhia aberta e fechada: obrigatório aberta; PL>= 2 milhões fechada.

    DVA companhia aberta e fechada: obrigatório somente aberta.


ID
431179
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na legislação societária e, em particular, na Lei n.º 6.404/1976
e suas alterações, julgue os itens seguintes.

Na sociedade limitada, todos os sócios são solidariamente responsáveis pela integralização do capital social, que é dividido em quotas iguais. Sócio nomeado administrador só pode ser destituído por titulares de quotas que representem, no mínimo, três quintos do capital social.

Alternativas
Comentários
  • Na sociedade limitada a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integração do capital social. Logo o capital social dividi-se em partes iguais ou não, e quanto ao Sócio administrador, pode ser uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado, ainda se for permitido administradores não sócios, a sua aprovação dependerá da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de dois terços, no mínimo, após a integralização.
  • Art. 282. Apenas o sócio ou acionista tem qualidade para administrar ou gerir a sociedade, e, como diretor ou gerente, responde, subsidiária mas ilimitada e solidariamente, pelas obrigações da sociedade.

      § 1º Os diretores ou gerentes serão nomeados, sem limitação de tempo, no estatuto da sociedade, e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem 2/3 (dois terços), no mínimo, do capital social.

      § 2º O diretor ou gerente que for destituído ou se exonerar continuará responsável pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração.

  • Bruno, o art. 182 se refere à sociedade em comandita por ações: diz que a responsabilidade é ILIMITADA, o que não é compatível com o enunciado da questão (que se refere à sociedade LIMITADA).

  • Não encontrei na Lei 6.404/76 muitas referências às sociedades limitadas.

    A resposta da questão está no NCC - Novo Código Civil (confere com a resposta do Andre Medeiros):

    Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

    Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio.

    Art. 1.060. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado.

    Art. 1.061.  A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização. (Redação dada pela Lei nº 12.375, de 2010)

  • Gaba: ERRADO

    Comentários: conforme dito pela colega # Carla Levon Alves

    "Não encontrei na Lei 6.404/76 muitas referências às sociedades limitadas."

    Isso pq na Lei 6.404 consta apenas sobre a Sociedade ILIMITADA e mesmo o outro colega encontrando referencias no CC o enunciado diz: "Com base na legislação societária e, em particular, na Lei n.º 6.404/1976..."


ID
431182
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na legislação societária e, em particular, na Lei n.º 6.404/1976
e suas alterações, julgue os itens seguintes.

A sociedade estrangeira, não importando o seu objeto, precisa de autorização do Poder Executivo para funcionar no país, mas pode nacionalizar-se, hipótese em que, mantendo sua sede no exterior, não precisa de nova autorização.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Pelas normas do Código Civil, mesmo após nacionalizar-se (e transferida a sua sede do país estrangeiro para o Brasil), a sociedade estrangeira precisará de nova autorização do Poder Público.

    Art. 1.134, caput. A sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem autorização do Poder Executivo, funcionar no País, ainda que por estabelecimentos subordinados, podendo, todavia, ressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de sociedade anônima brasileira.   Art. 1.141, caput. Mediante autorização do Poder Executivo, a sociedade estrangeira admitida a funcionar no País pode nacionalizar-se, transferindo sua sede para o Brasil.
  • NACIONALIZAÇÃO

    Mediante autorização do Poder Executivo, a sociedade estrangeira admitida a funcionar no País pode nacionalizar-se, transferindo sua sede para o Brasil

  • Autorização da CVM, SUSEP etc (conforme o caso).

    Bons estudos.


ID
431185
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Com base na legislação societária e, em particular, na Lei n.º 6.404/1976
e suas alterações, julgue os itens seguintes.

O Código Civil estabelece, para efeito de avaliação dos inventários, que, quando os bens destinados a venda forem avaliados pelo preço corrente ou venal, e este for superior ao custo de aquisição, a diferença será considerada no resultado e servirá de base para suas destinações.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Conforme artigo 1187, inciso II do Código Civil, os bens destinados a venda superiores ao custo de aquisição não seram destinados a distribuição de lucros.

    Art. 1.187. Na coleta dos elementos para o inventário serão observados os critérios de avaliação a seguir determinados:

    II - os valores mobiliários, matéria-prima, bens destinados à alienação, ou que constituem produtos ou artigos da indústria ou comércio da empresa, podem ser estimados pelo custo de aquisição ou de fabricação, ou pelo preço corrente, sempre que este for inferior ao preço de custo, e quando o preço corrente ou venal estiver acima do valor do custo de aquisição, ou fabricação, e os bens forem avaliados pelo preço corrente, a diferença entre este e o preço de custo não será levada em conta para a distribuição de lucros, nem para as percentagens referentes a fundos de reserva;


ID
431188
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na legislação societária e, em particular, na Lei n.º 6.404/1976
e suas alterações, julgue os itens seguintes.

O pequeno empresário — que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços — é beneficiário de tratamento favorecido, diferenciado e simplificado quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes. Nesse sentido, é dispensado de manutenção de escrituração.

Alternativas

ID
431191
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos princípios fundamentais da contabilidade
e às demonstrações contábeis, julgue os próximos itens.

O Conselho Federal de Contabilidade, ao tratar da estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, menciona as doações recebidas como exemplo de um ativo, passível de reconhecimento no balanço patrimonial, pois, embora haja ausência de um gasto, há evidência de obtenção de benefícios futuros.

Alternativas
Comentários
  • Correto.
    Item 4.14 do CPC 00 (R1):

    Há uma forte associação entre incorrer em gastos e gerar ativos, mas ambas as atividades não são necessariamente indissociáveis. Assim, o fato de a entidade

    ter incorrido em gasto pode fornecer uma evidência de busca por futuros benefícios econômicos, mas não é prova conclusiva de que um item que

    satisfaça à definição de ativo tenha sido obtido. De modo análogo, a ausência de gasto relacionado não impede que um item satisfaça à definição de ativo e se

    qualifique para reconhecimento no balanço patrimonial. Por exemplo, itens que foram doados à entidade podem satisfazer à definição de ativo.

     






  • Reconhecimento de Ativos:
    De acordo com o CPC 00, item 89  "Um ativo é reconhecido no BP quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser determinado em bases confiáveis."

    Portanto, mesmo sendo uma doação, se é possível determinar seu valor, este bem será reconhecido no ativo.
  • Não adianta brigar com a banca, né! Mas a questão está incompleta, pois é preciso que o valor possa ser estabelecido em bases confiáveis e no presente caso não há afirmação nesse sentido. Ao meu ver, estaria errada!

  • Sempre achei que  doações fossem consideradas RECEITAS registradas na reserva de lucros como um incentivo fiscal.....

    -Alguem pode me ajudar?

  • CERTO

     

    Rebimboca, 

     

    Para a doação de um imóvel, lembre-se da simultaneidade no confrontamento das contas de resultado:

     

    D - Imóveis (ANC - Imobilizado)

    C - Superveniência Ativa (receita)

  • A rigor não seria o CFC que trata da estrutura conceitual, mas o CPC do qual membros do CFC fazem parte. Ou não?

  • Superveniência Ativa !!

    Devemos lembrar também que para ser registrada deveria ter um valor passivel de ser reconhecido com confiabilidade. Como incompleto para o CEBRSPE não é errado GABARITO : CERTO

  • Superveniência ativa - como uma doação recebida

    D - Imóvel (A)

    C - Receita com doação

  • Questão boa. O gabarito é certo. Lembrando que a obtenção de benefícios econômicos futuros não precisa ser certa, pode ser potencial, ou seja, que pode existir em pelo menos uma circunstancia.

    4.14 Um recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos. Para que esse potencial exista, não precisa ser certo, ou mesmo provável, que esse direito produzirá benefícios econômicos. É necessário somente que o direito já exista e que, em pelo menos uma circunstância, produzirá para a entidade benefícios econômicos além daqueles disponíveis para todas as outras partes.

    4.15 Um direito pode atender à definição de recurso econômico e, portanto, pode ser um ativo, mesmo se a probabilidade de que produzirá benefícios econômicos for baixa. Não obstante, essa baixa probabilidade pode afetar decisões sobre quais informações fornecer sobre o ativo e como fornecer essas informações, incluindo decisões sobre se o ativo é reconhecido (ver itens de 5.15 a 5.17) e como é mensurado.


ID
431194
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos princípios fundamentais da contabilidade
e às demonstrações contábeis, julgue os próximos itens.

Perdas realizadas constituem despesas. Como exemplos de perdas realizadas citam-se as que resultam dos efeitos dos aumentos na taxa de câmbio de uma moeda estrangeira com relação a aplicações financeiras mantidas pela empresa em tal moeda.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    o aumento da taxa de cambio frete a um aplicação financeira atrelada ao cambio, significa um aumento, um ganho na aplicação, consequentemente uma Receita.
  • Fiquei na dúvida também por conta da aplicação ser mantida pela empresa. Sendo despesa ou receita, seria necessário finalizar a aplicação para que essa correção entrasse como receita ou despesa?
  • Errado
    Perdas incluem, por exemplo, as que resultam de sinistros como incêndio e inundações, assim como as que decorrem da venda de ativos não circulantes. A definição de despesas também inclui as perdas não realizadas. Por exemplo, as que surgem dos efeitos dos aumentos na taxa de câmbio de moeda estrangeira com relação aos empréstimos da entidade a pagar em tal moeda. Quando as perdas são reconhecidas na demonstração do resultado, elas são geralmente demonstradas separadamente, pois sua divulgação é útil para fins de tomada de decisões econômicas. As perdas são, em regra, reportadas líquidas das respectivas receitas.

    Fonte: http://www.cpc.org.br/pdf/cpc00_r1.pdf

    7. ... A definição de despesas também inclui as perdas não realizadas, por exemplo, as de contingências e as que surgem dos efeitos dos aumentos na taxa cambial de uma moeda estrangeira.

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/ibracon/npc14.htm

  • hahaha maldita

    !


ID
431200
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos princípios fundamentais da contabilidade
e às demonstrações contábeis, julgue os próximos itens.

Para efeito de elaboração da demonstração do valor adicionado, é preciso levar em conta as diferenças entre os critérios da economia e da contabilidade, que se baseiam, respectivamente, na produção e na realização da receita. Quanto mais próximos forem os estoques iniciais e finais, maiores serão as diferenças entre os critérios econômico e contábil.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com cpc 09:

    "11. Existem, todavia, diferenças temporais entre os modelos contábil e econômico no cálculo do valor adicionado. A ciência econômica, para cálculo do PIB, baseia-se na produção, enquanto a contabilidade utiliza o conceito contábil da realização da receita, isto é, baseia-se no regime contábil de competência. Como os momentos de realização da produção e das vendas são normalmente diferentes, os valores calculados para o PIB por meio dos conceitos oriundos da Economia e os da Contabilidade são naturalmente diferentes em cada período. Essas diferenças serão tanto menores quanto menores forem as diferenças entre os estoques inicial e final para o período considerado. Em outras palavras, admitindo-se a inexistência de estoques inicial e final, os valores encontrados com a utilização de conceitos econômicos e contábeis convergirão."
    Logo, a alternativa está incorreta devido a parte final, pois quanto menor a diferença entre Ei e Ef a tendência é que os conceitos contábeis e econômicos se aproximem.

  • Questão típica de examinador preguiçoso.
    Cobra praticamente a literalidade od item 11 do CPC 09 - DVA, so faz trocar MENORES (correto) por MAIORES (incorreto). Pouco acresenta ao conhecimento do canditado.

    11. (...) Essas diferenças serão tanto menores quanto menores forem as diferenças entre os estoques inicial e final para  o  período  considerado.

    A transcrição integral está no  comentário do acima.

    Mais que nunca, precisamos ter atençao redobrada com os EXCETO, NÃO, SALVO SE, MAIOR, MENOR, SALVO DISPOSIÇÃO EM CONTRÁRIO (...)

    Bons Estudos!

  • Gabarito: Errado.

    Para efeito de elaboração da demonstração do valor adicionado, é preciso levar em conta as diferenças entre os critérios da economia e da contabilidade, que se baseiam, respectivamente, na produção e na realização da receita. (1ª parte correta). Quanto mais próximos forem os estoques iniciais e finais, maiores (MENORES) serão as diferenças entre os critérios econômico e contábil.

    • Critério Economia: baseia-se na produção;
    • Critério Contábil: baseia-se na realização da receita.

    Quanto MENOR a diferença entre valor inicial e valor final mais próximo serão os conceitos econômicos e contábil.


ID
431203
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência aos processos de concentração e desdobramento
de empresas e à consolidação das demonstrações contábeis,
julgue os itens subsequentes.

Os processos mais utilizados com vistas à integração operacional, ao fortalecimento competitivo internacional e à solução de conflitos entre acionistas são, respectivamente, a fusão, a incorporação e a cisão.

Alternativas
Comentários
  • Atualmente, nesses tempos de economia globalizada, temos assistido, uma forte tendência mundial no sentido da concentração das atividades produtivas em torno de um número cada vez mais reduzido de grupos econômicos. 

    Esta tendência explica-se, fundamentalmente, pela concorrência cada vez mais acirrada existente entre as empresas e pelo fato desta concorrência impor uma otimização na produção e no funcionamento destes entes econômicos a fim de se enxugar os custos de produção e, por conseguinte, possibilitar colocar no mercado produtos mais competitivos e que possam, unitariamente, agregar o máximo possível de valor. 

    Dentro deste quadro, isto é, um cenário de competição bastante intrincada, com uma necessidade paulatina das empresas se tornarem cada vez mais competitivas, seja para poder abarcar uma fatia mais significativa do mercado, seja para não ser engolidas pela concorrência, a realidade nos coloca diante de fatos que representam saídas e estratégias criadas pelos entes econômicos no afã de aumentar sua competitividade. 

    Dentre estas estratégias econômicas, avultam-se a fusão, a cisão e a incorporação de empresas, principalmente daquelas de maior poderio econômico. 

    Em termos gerais, pode-se dizer que estas formas de reorganização societária (fusão, incorporação e cisão) ainda se dão, majoritariamente, com o intuito eminentemente econômico, isto é, visam atender aos interesses mercadológicos específicos dos entes econômicos que almejam se fundir, incorporar-se ou cindir-se. Nesta toada, pode-se afirmar que o que leva uma empresa a reorganizar-se societariamente é, por exemplo, a perspectiva da empresa incorporadora ingressar em um determinado nicho do mercado que está sob o domínio da empresa incorporada, ou, ainda, o caso de duas ou mais empresas se unirem em uma só a fim de se tornarem mais fortes frente à concorrência ou para trocarem tecnologias úteis às duas empresas.  


  • 1. Conceito

    1.1 Fusão 

    É a união de duas ou mais companhias que se extinguem formando uma nova e única grande empresa, que as sucede em direitos e obrigações, e está descrita na Lei nº 6.404/76 no art. 228.

    Na fusão de empresas o controle administrativo fica ao encargo da empresa que se apresentar maior ou da mais próspera delas.

    Esse tipo de associação permite reduções de custos, mas pode levar a práticas restritivas ou monopolistas no mercado.

    Seja qual for o setor em que uma empresa atua, é sempre pensando em superar o concorrente, para então conquistar uma maior fatia do mercado e mais consumidores ou clientes, que uma companhia trabalha. Obter a liderança, vender mais e ser lembrada em primeiro lugar são os principais objetivos. E numa economia capitalista, em que obter lucros, além de se sustentar pagando impostos e salários, é cada vez mais difícil, alguns grupos optam por juntar forças.

    A fusão caracteriza-se pelo fato de desaparecem as sociedades que se fundem, para, em seu lugar, surgir uma nova sociedade. A fusão, entretanto, não importa na dissolução das sociedades fundidas, mas na extinção formal das sociedades que passaram pelo processo de fusão. Não havendo dissolução, não há que se falar em liquidação do patrimônio social, posto que a nova sociedade surgida da operação em questão assumirá toda e qualquer obrigação, ativa e passiva, das sociedades fusionadas.

    1.2 Cisão 

    A cisão de empresa não implica, inexoravelmente, na extinção da sociedade cindida, uma vez que a própria lei prevê a possibilidade de cisão parcial. Na cisão parcial, o capital social se divide em razão da versão de parte do patrimônio da empresa cindida para outra empresa. A parcela vertida à outra sociedade há de corresponder sempre a uma diminuição de capital social, e está descrita na Lei nº 6.404/76 no art. 229.

    1.3 Incorporação 

    Assim como a fusão, a incorporação de sociedades comerciais possui também uma definição legal. O artigo 227 da Lei 6.404 define a incorporação como "a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações".

    Na hipótese de incorporação, desaparecem as sociedades incorporadas, em contraposição à sociedade incorporadora que permanece inalterada em termos de personalidade jurídica, ocorrendo, apenas, modificação em seu estatuto ou contrato social, onde há indicação do aumento do capital social e do seu patrimônio.

    Portanto, ao contrário da fusão, a incorporação de sociedades comerciais importa, necessariamente, apenas na reforma do estatuto ou contrato da sociedade que incorpora, desaparecendo-se a empresa incorporada. A fusão, por outro lado, impõe a extinção das sociedades fusionadas, surgindo, assim, uma nova sociedade.  


ID
431206
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência aos processos de concentração e desdobramento
de empresas e à consolidação das demonstrações contábeis,
julgue os itens subsequentes.

No caso de cisão, há vários tipos de combinações possíveis. A cisão pode ser parcial ou total, transferindo-se parte ou a totalidade do patrimônio da cindida. Por outro lado, esse patrimônio pode ser transferido a outra(s) empresa(s), preexistente(s) ou superveniente(s).

Alternativas
Comentários
  • A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a cisão (art. 229 da  Lei 6.404/76).
  • Cisão 

    A cisão de empresa não implica, inexoravelmente, na extinção da sociedade cindida, uma vez que a própria lei prevê a possibilidade de cisão parcial. Na cisão parcial, o capital social se divide em razão da versão de parte do patrimônio da empresa cindida para outra empresa. A parcela vertida à outra sociedade há de corresponder sempre a uma diminuição de capital social, e está descrita na Lei nº 6.404/76 no art. 229.

    O parágrafo 1º do artigo 229 da Lei nº 6.404/76, dispões sobre a forma de sucessão das obrigações da empresa cindida. No caso de cisão total, com extinção da sociedade, as sociedades que absorverem parcelas do patrimônio da sociedade cindida sucederão a esta na proporção do patrimônio transferido, ou seja, sucederá a sociedade cindida nos direitos e obrigações referentes àquela determinada porção de patrimônio que foi transferida. Na hipótese de cisão parcial a situação é similar, devendo-se ressaltar, entretanto, que a sociedade cindida permanece existindo. Desta forma, a sucessão de direitos e obrigações, logicamente, só se dará quanto à parcela de patrimônio que foi transferida à outra sociedade.

    É interessante ressaltar, ainda, que "havendo cisão com versão de parcela do patrimônio em sociedade nova, a operação será deliberada pela assembléia geral (no caso de sociedade anônima); se já existe a sociedade que vai absorver parcela do patrimônio da sociedade cindida, serão obedecidas as regras da incorporação”.

    Extinguindo-se, com a cisão, a sociedade cindida, cabe aos administradores das sociedades que absorverem o patrimônio, promover o arquivamento e a publicação dos atos relativos à operação. "Sendo apenas parcial a versão do patrimônio, esses atos serão praticados pela companhia cindida e pela que absorveu parte do patrimônio”. 


ID
431209
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência aos processos de concentração e desdobramento
de empresas e à consolidação das demonstrações contábeis,
julgue os itens subsequentes.

A incorporação difere da absorção pura e simples, pois, na absorção, a absorvedora compra o ativo e passivo da outra, sem aumentar seu capital, nem receber os sócios da absorvida, e, na incorporação, a incorporadora recebe todo o patrimônio da incorporada, com aumento de capital e o ingresso dos novos sócios.

Alternativas
Comentários
  • esta questão descreve exatamente o que acontece em caso de absorsão e incorporação. é essa a idéia

ID
431212
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A propósito da consolidação das demonstrações contábeis, julgue
os seguintes itens.

Caso a sociedade A, companhia aberta, tenha ativos de R$ 1 bilhão e patrimônio líquido de R$ 300 milhões, e participações em B, sociedade coligada, no valor de R$ 45 milhões, e em C, sociedade controlada, no valor de R$ 105 milhões, então a sociedade A deverá efetuar a consolidação das demonstrações contábeis das três sociedades.

Alternativas
Comentários
  • A Lei nº 6.404/76 estabelece, em seu artigo 249, qua a companhia aberta que tiver mais de 30% do seu patrimonio liquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações contábeis, as demonstrações consolidadas.
  • A questão está errada por que somente se inclui na consolidação as empresas controladas (conforme CPC 36 R2):

    12. As demonstrações contábeis consolidadas devem incluir todas as controladas da controladora.
     
    13. Presume-se que exista controle quando a controladora possui, direta ou
    indiretamente por meio de suas controladas, mais da metade do poder de voto da
    entidade, a menos que, em circunstâncias excepcionais, possa ficar claramente
    demonstrado que tal relação de propriedade não constitui controle. O controle
    também pode existir no caso de a controladora possuir metade ou menos da
    metade do poder de voto da entidade, quando houver:
    (a) poder sobre mais da metade dos direitos de voto por meio de acordo com
    outros investidores;
    (b) poder para governar as políticas financeiras e operacionais da entidade
    conforme especificado em estatuto ou acordo;
    (c) poder para nomear ou destituir a maioria dos membros da diretoria ou do
    conselho de administração, ou de órgão de administração equivalente,
    quando o controle da entidade é exercido por esses órgãos;
    (d) poder para mobilizar a maioria dos votos nas reuniões da diretoria ou do
    conselho de administração, ou de órgão de administração equivalente,
    quando o controle da entidade é exercido por essa diretoria ou conselho.
  • A questão está incorreta porque, de acordo com a instrução da CVM n.º 247/96, somente a companhia aberta que possuir investimento em sociedades controladas, sociedades controladas em conjunto e sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua companhia aberta, independentemente do percentual de participação do investimento no patrimônio líquido da controladora.
    Assim percebemos que as coligadas não estão incluídas no rol de sociedades que se submetem à regra. A sociedade B da questão é coligada tornando assim a afirmação incorreta, uma vez que a sociedade A não deverá efetuar a consolidação dessa.

    Abs.
  • não consolida COLIGADAS.

    fim.


ID
431215
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A propósito da consolidação das demonstrações contábeis, julgue
os seguintes itens.

Embora a lei societária autorize a CVM a excluir sociedades controladas da consolidação, a CVM considera que essa exclusão não é justificável para a hipótese de as operações da controlada serem de natureza diversa das operações da controladora e das demais controladas.

Alternativas
Comentários
  • Não consigo identificar a resposta correta dessa questão.


ID
431218
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nos conceitos e aplicações da auditoria, julgue os itens
a seguir.

Entre os testes a serem efetuados pela auditoria de pessoal em um órgão da administração, é pertinente a verificação da compatibilidade dos cargos dos servidores com o regimento do referido órgão, bem como do nível exigido dos servidores com a natureza das funções exercidas.

Alternativas
Comentários
  • Essa disposição é pra atender à qualificação adequada, treinamento e rodízio de funcionários. Disposição acerca do controle interno na administração pública.
  • Quantidade suficiente- afetada pela avaliação do auditor

    Qualidade adequada- ​ baseada na opinião do auditor


ID
431221
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nos conceitos e aplicações da auditoria, julgue os itens
a seguir.

Se o contador da empresa auditada, diante da existência de obrigações vencidas e não pagas, tendo em vista a disposição de renegociá-las por absoluta incapacidade de liquidação a curto prazo, reclassificou-as entre as obrigações a longo prazo, a auditoria deverá considerar esse procedimento como correto.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o http://pt.wikipedia.org/wiki/Passivo_exig%C3%ADvel_a_longo_prazo
    Passivo exigível a longo prazo são as dívidas de uma empresa que serão liquidadas ao final do exercício seguinte do exercício corrente. Na maioria das instituições, considera-se o "exercício", um ano corrido. Em algumas instituições - como banco por exemplo - um "exercício" é considerado a cada 06 meses. São exemplos os financiamentos, títulos a pagar, entre outros.
    O passivo exigível trata-se das obrigações com terceiros, como duplicatas a pagar, notas promissórias a pagar, fornecedores, impostos a recolher, contas a pagar, títulos a pagar, contribuições a recolher e outras, que terão seu vencimento 360 dias após a data da publicação do balanço de que fazem parte.

    Portanto, dívidas de curto prazo não podem ser reclassificadas, por absoluta incapacidade de liquidação a curto prazo, no logo prazo.
    Resposta ERRADO.

  • A classificação em LP ou CP nada tem a ver com a possibilidade de quitação por parte do devedor e sim com a função prazo, uma vez que as de CP são de 360 dias (geralmente), enquanto as demais contas são classificadas de longo prazo.
    Abs.
  • Não basta apenas a "disposição", deve-se ter o aval do credor.

  • Gab. E

    A entidade até poderia reclassificá-la em longo prazo, se tivesse expectativa e discricionariedade para refinanciar ou substituir (roll over) a obrigação. Como a negociação depende de aval (é uma negociação), não se aplica o disposto do CPC 26:

    73. Se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder discricionário, para refinanciar ou substituir (roll over) uma obrigação por pelo menos doze meses após a data do balanço segundo dispositivo contratual do empréstimo existente, deve classificar a obrigação como não circulante, mesmo que de outra forma fosse devida dentro de período mais curto. Contudo, quando o refinanciamento ou a substituição (roll over) da obrigação não depender somente da entidade (por exemplo, se não houver um acordo de refinanciamento), o simples potencial de refinanciamento não é considerado suficiente para a classificação como não circulante e, portanto, a obrigação é classificada como circulante.


ID
431224
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência a questões contábeis envolvendo as companhias
abertas, julgue os itens de 23 a 25.

A companhia aberta deverá avaliar pelo método de equivalência patrimonial seus investimentos em coligadas onde houver influência significativa na administração. É considerada evidência dessa influência o poder de eleger ou destituir a maioria dos administradores da empresa objeto da participação.

Alternativas
Comentários
  • Norma: Lei 6404 76, art. 243, par. 1, 4 e 5.

    Primeira parte correta.
    A companhia aberta deverá avaliar pelo método de equivalência patrimonial seus investimentos em coligadas onde houver influência significativa na administração.

    Segunda parte errada.
    há influencia siguinificativa, paa as coligadas, quando a investidora detem ou exerce o poder de participar nas decisões das politicas financeiras ou operacionais da investida(Administração), sem controle.
    Conforme descrito na questão, refere-se a investimentos em controladas, onde tem o controle da empresa.
    É considerada evidência dessa influência o poder de eleger ou destituir a maioria dos administradores da empresa objeto da participação.
  • Complementando: Se a investidora participar com 20% ou mais do capital da coligada, isso pode ser considerado influência presumida.
  • ERRADA.
    De acordo com o CPC 18 (R2), item 6, a existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma ou mais das seguintes formas:
    (a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;
    (b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições;
    (c) operações materiais entre o investidor e a investida;
    (d) intercâmbio de diretores ou gerentes;
    (e) fornecimento de informação técnica essencial. 

    Portanto a questão está Errada, pois "o poder de eleger ou destituir a maioria dos administradores da empresa objeto da participação" não está listada acima como forma de evidência de infuência significativa.

    A banca tentou confundir o candidato, pois o art. 243, lei 6.404/76 diz o seguinte:
     § 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

    Para aumentar o conhecimento, abaixo alguns conceitos, retirados do CPC 18 (R2), relacionados à questão:
    Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros resultados abrangentes da investida.
    Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa.
    Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas.



     
  • O erro na questão esta na seguinte frase, " poder de eleger e destituir" é apenas eleger a maioria dos administradores, ou seja, somente eleger segundo o CPC 18.

  • O erro da questão está no fato de citar COLIGADAS ao invés de CONTROLADAS, o critério citado de "poder de eleger ou destituir administradores" refere-se à aplicação do MEP nas controladas.


ID
431227
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência a questões contábeis envolvendo as companhias
abertas, julgue os itens de 23 a 25.

Se o contador de uma companhia, ao efetuar o ajuste na conta de investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial, constatar que o seu valor contábil excede o valor calculado pela equivalência patrimonial e que esse fato se deva a uma redução no patrimônio líquido da controlada, em virtude de ajustes de exercícios anteriores, essa diferença deverá ser registrada como receita não- operacional.

Alternativas
Comentários
  • ALÉM DE SE TRATAR DE DESPESA ESTA É OPERACIONAL.

    Art. 16 - A diferença verificada, ao final de cada período, no valor do investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, deverá ser apropriada pela investidora como:

     

    1. receita ou despesa operacional, quando corresponder:

       

      1. a aumento ou diminuição do patrimônio líquido da coligada e controlada, em decorrência da apuração de lucro líquido ou prejuízo no período ou que corresponder a ganhos ou perdas efetivos em decorrência da existência de reservas de capital ou de ajustes de exercícios anteriores; e

         

      2. a variação cambial de investimento em coligada e controlada no exterior.

       

    2. receita ou despesa não operacional, quando corresponder a eventos que resultem na variação da porcentagem de participação no capital social da coligada e controlada;

       

    3. aplicação na amortização do ágio em decorrência do aumento ocorrido no patrimônio líquido por reavaliação dos ativos que lhe deram origem; e

       

    4. reserva de reavaliação quando corresponder a aumento ocorrido no patrimônio líquido por reavaliação de ativos na coligada e controlada, ressalvado o disposto no inciso anterior.
  • VEJAMOS O QUE DISPÕE O  CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto


    38. Quando a participação do investidor nos prejuízos do período da coligada ou do empreendimento controlado em conjunto se igualar ou exceder o saldo contábil de sua participação na investida, o investidor deve descontinuar o reconhecimento de sua participação em perdas futuras. A participação na investida deve ser o valor contábil do investimento nessa investida, avaliado pelo método da equivalência patrimonial, juntamente com alguma participação de longo prazo que, em essência, constitui parte do investimento líquido total do investidor na investida.


    39. Após reduzir, até zero, o saldo contábil da participação do investidor, perdas adicionais devem ser consideradas, e um passivo deve ser reconhecido, somente na extensão em que o investidor tiver incorrido em obrigações legais ou construtivas (não formalizadas) ou tiver feito pagamentos em nome da investida. Se a investida subsequentemente apurar lucros, o investidor deve retomar o reconhecimento de sua participação nesses lucros somente após o ponto em que a parte que lhe cabe nesses lucros posteriores se igualar à sua participação nas perdas não reconhecidas.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA 

  • A resposta do "Kah B." está relacionada a outra situação que não a abordada no enunciado da questão.


ID
431230
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência a questões contábeis envolvendo as companhias
abertas, julgue os itens de 23 a 25.

Na apuração e posterior alienação das próprias ações da companhia, o eventual resultado negativo apurado deverá ser debitado às contas de reservas ou lucros que registrarem a origem dos recursos aplicados em sua aquisição.

Alternativas
Comentários
  • ART. 182, DA LEI 6404

            § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

  • Lançamento de Prejuízo na venda de ações em tesouraria, caso haja valor excedente de prejuízo após débito em reserva de capital:

    D- Reserva de capital (na mesma reserva em que foram registrados os lucros anteriores da operação)
    D- Reserva de Lucros ( reserva que originou a compra das próprias ações,)
    C- Ações em Tesouraria 

    Lançamento de Prejuízo na venda de ações em tesouraria, caso não haja valor excedente de prejuízo após débito em reserva de capital:

    D- Reserva de capital (na mesma reserva em que foram registrados os lucros anteriores da operação)
    C- Ações em Tesouraria
     
  • Operações com Ações em Tesouraria (Redutora de Patrimônio Líquido).

    Custo de Transação:

    Na aquisição: acréscimo no custo de aquisição.

    Na alienação: redução do lucro ou acréscimo do prejuízo.

    Ganhos na Alienação: contabiliza no Patrimônio Líquido como Reserva de Capital (ágio na alienação de ações).

    Perdas na Alienação: contabiliza no Patrimônio Líquido diminuindo a Reserva que a suportou.

  • Gaba: CERTO

    comentários: Lei nº 6.404, Art. 182, § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

    Comentário do colega: DIEGO SOARES LIMA

    Lançamento de Prejuízo na venda de ações em tesouraria, caso haja valor excedente de prejuízo após débito em reserva de capital:

    D- Reserva de capital (na mesma reserva em que foram registrados os lucros anteriores da operação)

    D- Reserva de Lucros ( reserva que originou a compra das próprias ações,)

    C- Ações em Tesouraria 

    Lançamento de Prejuízo na venda de ações em tesouraria, caso não haja valor excedente de prejuízo após débito em reserva de capital:

    D- Reserva de capital (na mesma reserva em que foram registrados os lucros anteriores da operação)

    C- Ações em Tesouraria


ID
431233
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Com base nos conceitos e aplicações da análise econômico-
financeira, julgue os itens a seguir.

Supondo-se que em uma empresa, com exercício social coincidente com o ano-calendário, o CMV foi de R$ 2.400.000,00 e o estoque médio, de R$ 480.000,00, então o prazo médio de rotação dos estoques foi de 72 dias.

Alternativas
Comentários
  • Prazo médio de rotação de estoques:

    Rotação dos estoques = CMV / estoque médio

    Rotação dos estoques = 2.400.000/480.000

    Rotação dos estoques = 5

    Prazo = período / rotação dos estoques

    Prazo = 360 dias/ 5 = 72 dias
  • Segundo Assaf Neto, o Prazo Médio de Estocagem (PME) se dá pela fórmula:
    PME = Estoque médio/CMV x 360 (se fosse meses seria multiplicado por 12)

    PME = 480.000/2.400.000 x 360 = 72

    CORRETO.
  • Alguns autores, como Miranda e Diniz estipulam a formula como usando 365 dias, e não 360, o que daria 73 dias. Complicado.

  • Ano calendário = 365 dias

    Ano comercial = 360 dias

    Se o exercício social coincide com o ano calendário então ele coincide com 365 dias  então estoque médio / cmv x 360 = 73

    entretanto o gabarito aponta 72 dias que é o resultado utilizando-se o ano comercial = 360 dias

     

     

  • O CESPE aparentemente considera sempre o ano comercial nas suas questões de índices de rotatividade (prazos médios). Na questão Q103687 também consideraram 360 dias.


ID
431236
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Com base nos conceitos e aplicações da análise econômico-
financeira, julgue os itens a seguir.

No cálculo do chamado EBITDA, freqüentemente divulgado por publicações especializadas, não se consideram as depreciações e as amortizações, as despesas financeiras, os tributos sobre o resultado e o resultado da equivalência patrimonial. Isso significa que se trata de uma avaliação que leva em conta a política de investimentos da empresa e a dependência de capitais alheios.

Alternativas
Comentários
  • A segunda assertiva está errada. Senão vejamos:

    Em linhas gerais, o EBITDA representa a geração operacional de caixa da companhia, ou seja, o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos. Difere do EBIT, conhecido como o lucro na atividade, no que se refere à depreciação e amortização, pois o EBIT considera estes efeitos contábeis. A utilização do EBITDA ganha importância, porque analisar apenas o resultado final da empresa (lucro ou prejuízo) muitas vezes tem sido insuficiente para avaliar seu real desempenho em um dado período, já que muitas vezes é influenciado por fatores difíceis de serem mensurados.
    fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/calculodoebitda.htm

  • Além disso, o resultado de equivalência não deve ser somada no cálculo do EBITDA.
  • Além dos ótimos comentários abaixo, gostaria de contribuir dizendo que se trata de uma avaliação "que não leva em conta a política de investimentos da empresa e a dependência de capitais alheios", sendo essas as críticas mais comuns à utilização do EBITDA.

     

    Para avaliar esses pontos é que foi criado o EVA (economic value added).

  • EBITDA ou LAJIDA:

    É o Lucro antes dos juros, impostos sobre o lucro, depreciações/exaustões e amortizações.

    Um indicador que revela o potencial da empresa para a geração de caixa operacional.


ID
431239
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nos conceitos e aplicações da análise econômico-
financeira, julgue os itens a seguir.

Para os analistas econômico-financeiros, a disponibilidade de demonstrações auditadas confere mais segurança e credibilidade aos indícios apurados e às conclusões apresentadas. Em contrapartida, a análise econômico- financeira não pode fornecer nenhum subsídio à auditoria com vistas a alertar ou levantar suspeitas sobre distorções reveladas por meio de seus indicadores.

Alternativas
Comentários
  • Um dos procedimentos que o auditor utiliza para análise das demonstrações contábeis é o procedimento de revisão analítica, que inclui índices econômicos-financeiros. Valores incompatíveis com o mercado em que se insere a entidade auditada ou mesmo com os dados históricos da mesma podem sim ser indícios de distorções.

ID
431242
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação aos tributos em geral, julgue os itens a seguir.

Os estados poderão instituir, no âmbito de seus territórios, contribuição para o custeio da iluminação pública, que poderá ser cobrada nas faturas mensais de energia elétrica noventa dias após sua instituição.

Alternativas
Comentários
  • Que peguinha sem vergonha! Estados, não! E, sim, os municípios e o Distrito Federal podem instituir tal tributo no âmbito de seus territórios!
    -
    Art. 149-A, CF/88. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.
    Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.
  • Apenas complementando o colega acima, a contribuição de iluminação pública deve respeitar as duas anterioridades, ou seja, a anual e a nonagesimal (art. 150 III, da CF). Portanto, além do erro observado pelo colega acima, tem o erro dos ...noventa dias... Abraços parceiros
  • A pergunta é um verdadeiro pega ratão...

    Somente o DF e os municípios poderão instituir a cobrança de taxa sobre a iluminação pública.
  • Prezado Felipe, não confunda Taxa com Contribuição, espécies tributárias distintas.
  • Com base no artigo 149-A da CF, a competência para instituir contribuição, para custeio do serviço de iluminação pública, é dos Municípios e do Distrito Federal, sendo falcultada a cobrança da contribuição, na fatura de consumo de enérgia eletrica. Obsenvando o disposto no artigo 150: Vedado exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. Obedecendo aos princípios da IRRETROATIVIDADE, ANTERIORIDADE E NOVENTENA.

     

  • Assertativa ERRADA.


    Temos segundo o art 149-A da Constituição Federal que os Municípios e o DF poderão instituir a Contribuição de Iluminação Pública (CIP OU COSIP) e nao os estados como afirmado pela questão.
  • A CIP - Contribuição de Iluminação Pública é instituída pelos Munícipios e DF, e ainda, respeitas o Princípio da noventena e o Princípio da anterioridade do exercício seguinte, ou seja, só pode cobrar a CIP após decorridos 90 dias da sua instituição e ainda, que esteja no exercício seguinte (próximo ano)
  • CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DA ILUMINAÇAO PÚBLICA - COSIP

    Trata-se de competência constitucional atribuída aos Municípios e DF (por não ser divido em Municípios), que podem exercê-la por intermédio de lei própria, definindo com determinaod grau de liberdade seu fato gerador, base de cáculo e contribuintes.

ID
431245
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação aos tributos em geral, julgue os itens a seguir.

Um imposto sobre vendas a varejo incide sobre o consumidor final e sua base de cálculo é o valor total da transação.

Alternativas
Comentários
  • Alguem pode me explicar por favor sobre essa questao?
  • PEnsei que a assertiva estivesse errada pq o ICMS é nao-cumulativo, dai fosse incidir no valor total da transação mas excluios os descntos anteriores!!!

    Alguem saberia me dizer tb!!
  • Também não entendi.

    Sujeito passivo da obrigação tributária do ICMS é quem realiza a operação, não o consumidor final.
    Se a questão quis referir-se ao contribuinte de fato, aquele que faticamente suporta o peso da tributação, foi bastante infeliz. A uma, porque foi ambígua, não deixando claro esta intenção. A duas, porque, segundo a jurisprudência do STJ, o contribuinte de fato é irrelevante juridicamente, cabendo seu tratamento às ciências econômicas, não ao Direito Tributário.
  • Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
    I – (...)
    II – operações relativas à circulação de mercadoria e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
    §2 O imposto previsto no inciso II atenderá o seguinte:
    I – será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
  • INFORMATIVO Nº 175

    TÍTULO
    Imposto de Vendas a Varejo e Incidência

    ARTIGO
    Concluído o julgamento de recurso extraordinário em que se pretendia desconstituir acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, que desobrigou a empresa-recorrida do pagamento do imposto de vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos nas compras que fazia em grandes quantidades de óleo (CF, art. 156, III, na redação anterior à EC 03/93) - v. Informativo 165. O Tribunal, por maioria, manteve o acórdão recorrido e declarou a inconstitucionalidade do art. 21 da Lei 1.990/98, do Município de Manaus - que define como venda a varejo toda venda feita diretamente a consumidor final, independentemente da quantidade - , ao entendimento de que o imposto sobre vendas a varejo somente poderia incidir nas vendas feitas pelos revendedores aos consumidores finais, e não nas compras em que o combustível fosse adquirido em grandes quantidades, diretamente das distribuidoras, para consumo próprio. Vencido o Min. Sepúlveda Pertence, que conhecia e dava provimento ao recurso, por entender como venda a varejo aquela feita ao consumidor final do produto, independentemente da quantidade adquirida. RE 140.612-AM, rel. Min. Sydney Sanches, 15.12.99.
  • Entendo que o precedente trazido pelo colega nao se aplica.
    A questao simplesmente afirma que é possível o calculo do ICMS feita por dentro.
    ou seja, ele integra a sua propria base de calculo.
    Ex: vendodor x vende a y por 100 reais + 20 de icms = 120. o vendedor y ao vender ao consumidor z agrega aos 120 + 100(lucro) = R$ 220 para o consumidor final z. Neste caso o icms na segunda operação incide sobre tudo. ou seja, os 220. esse é o conhecido como calculo por  dentro declarado CONSTITUCIONAL pel STF,  a tese contrária era justmente a nao cumulatividade, perdeu, pois seria inviável a cobrança do tributo. entendo que a nao cumulatividade é suprida pelo fato de os contribuintes poderem se creditarem das operações anteriores.
  • Prezados, a questão está correta pela aplicação do instituto da substituição tributária. Nesse caso, o varejista é substituído pelo distribuidor que fará incidir o ICMS sobre as vendas futura aos consumidores finais. Tal possibilidade pode ser compreendida pela leitura do Acórdão profeido nos autos do  RMS 16233 (2003/0053191-5 - 01/09/2003), que tramitou no STJ cuja ementa consigna que "TRIBUTÁRIO – ICMS – DERIVADOS DE PETRÓLEO – OPERAÇÕES INTERESTADUAIS – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. - A cobrança antecipada de ICMS, em operação interestadual, envolvendo derivados de petróleo não incide sobre tal negócio, mas sobre as futuras vendas, no varejo, aos consumidores finais. Precedente (RMS 12.368/Humberto)". 
    Mais a frente no Acórdão o Min. Relator explica amiudes a hipótese de substituição tributária, o que facilita bastante a compreensão da questão. Espero tê-los ajudado.
  • Pessoas, eu achei esse dialogo no facebook, acredito que ajuda a pensar sobre a questão:
    Professor, veja essa questão da CESPE, de prova aplicada em 2009 (FHS-SE, Analista Administrativo, Contabilidade):
    Com relação aos tributos em geral, julgue os itens a seguir.
    Um imposto sobre vendas a varejo incide sobre o consumidor final e sua base de cálculo é o valor total da transação.
    Gabarito: C
    Imaginava que o contribuinte de fato (consumidor final) não pudesse ser considerado sujeito passivo da OT (art. 121, p.ú., CTN), motivo pelo qual não nenhum tributo incidiria sobre ele. Vi que o STJ o considera, inclusive, um irrelevante jurídico.
    Consegue explicar o que a questão quis dizer?
    Obrigado! Prof. Marcello Leal Ola Antonio. Deveras, o contribuinte do ICMS é o comerciantes, pois é ele quem promove a circulação jurídica da mercadoria, reputando-se ocorrido o FG no momento da saída do estabelecimento comercial. Sinceramente, não sei também o que a banca quis dizer com isso. Acredito, smj, que a assertiva esteja errada. Marcelo Andrade acredito que seja pelo fato fato do onus economico incidir sobre o consumidor (imposto indireto). mesmo ele nao sendo o contribuinte de direito, ele é o contribuinte de fato Prof. Marcello Leal Sim, deveras, tributos indiretos fazem com que o ônus econômico fique com o consumidor final (de fato). O problema é que usar a expressão "incide sobre o consumidor final" é tecnicamente correto e poderia derrubar o bom candidato. É uma pena.
  • Desconheço qualquer imposto chamado IMPOSTO SOBRE VENDAS.
  • A parte da substituição tributária blz, agora, imposto sobre vendas a varejo??????????????????

  • Pqp nao faz sentido essa questão, parece que o examinador falou "hoje fui comer maça e o carro é voador"...

  • Gente, essa questão foi um absurdo total. Meu Deus!

     

    Realmente, como a colega Lívia demonstrou no julgado, trata-se de um imposto de competência municipal, de "vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel", anteriormente disposto no inciso III do art. 156 da CF, revogado pela EC n 03/93 (hoje é o ISS).

     

     

    “O IVVC e o ICMS são tributos diversos, com regras-matrizes próprias, de modo que não se configura ‘duplicidade de fatos geradores’.” (RE 254.893-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 23-3-2010, Segunda Turma, DJE de 30-4-2010.)

     

    Aplica-se, sim, o informativo que ela colacionou. A única forma de a assertiva ser correta é considerar que se trata desse imposto revogado.

     

    "A instituição do Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos por lei municipal não ofende o preceito constitucional inscrito no inciso III do art. 156, já que o art. 34, § 1º, das Disposições Transitórias da CF de 1988 determinou que a norma contida no texto permanente entraria em vigor com a sua promulgação, tendo o § 6º excepcionado o tributo do princípio da anterioridade."

    [RE 205.165, rel. min. Maurício Corrêa, j. 17-8-1999, 2ª T, DJ de 8-10-1999.]

    = AI 633.316 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 7-2-2012, 1ª T, DJE de 16-3-2012

  • Tão criando imposto agora? Sabia não?


ID
431248
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos tributos em geral, julgue os itens a seguir.

Nas exportações de mercadorias, as diferenças que ocorrerem na receita das vendas por alterações da taxa de câmbio, ocorridas entre a data do fechamento do contrato de câmbio e a data do embarque, deverão ser classificadas como receitas ou despesas financeiras.

Alternativas
Comentários
  •  
    As diferenças decorrentes de alterações na taxa de câmbio ocorridas entre a data do fechamento do 
    contrato de câmbio e a data do embarque devem ser consideradas como variações monetárias 
    ativas ou passivas, conforme o caso.
  • Fiquei na dúvida, alguem pode ajudar!!  VARI~ÇÕES MONETÁRIAS NÃO É DESPESA/ RECEITA FINANCEIRA???

    A partir de 1o/01/1999, as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual, serão consideradas, para efeitos da legislação do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido (e também da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins), como receitas financeiras, quando ativas (Lei no 9.718, de 1998, art. 9o e 17, inciso II).

    041 Como deverão ser consideradas as diferenças decorrentes

    de alterações na taxa de câmbio ocorridas entre a data do

    fechamento do contrato de câmbio e a data de embarque?

    As diferenças decorrentes de alterações na taxa de câmbio ocorridas entre a data do fechamento do

    contrato de câmbio e a data do embarque devem ser consideradas como variações monetárias

    ativas ou passivas, conforme o caso.

    Normativo: Portaria MF nº 356, de 1988.

  • Olhe.. realmente o colega acima tem razão!

    Veja o que diz no site da Receita Federal:

    361. Como deverão ser consideradas as diferenças decorrentes de alteração na taxa de câmbio ocorridas entre a data do fechamento do contrato de câmbio e a data de embarque?

    As diferenças decorrentes de alteração na taxa câmbio ocorridas entre a data do fechamento do contrato de câmbio e a data do embarque, devem ser consideradas como variações monetárias ativas ou passivas (Portaria MF no356/1988).

    Site: http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2003/PergResp2003/pr359a362.htm



    E o que são Variações ativas e passivas?
    R- São classificadas como despesas Financeiras ou Receitas Financeiras na DRE.


    - Variações monetárias passivas : correção monetária pós-fixada passiva ( atualização de obrigações em moeda nacional)
    - Variações monetárias ativas     : atualização de direitos em moeda nacional.



    Fonte : MANUAL DE CONTABILIDADE . VELTER , FRANSCICO ; MISSAGIA , LUIZ ROBERTO . ANO : 2009




    NÃO ENTENDI O ERRO DA QUESTÃO :S
     

  • Alguem entendeu porque a questão está errada?
    Porque mesmo se a operação for classificada como variação monetária, não existe este item na estrutura da. DRE. O único item em que faz sentido ela entrar é Receita ou despesa financeira. 
  • Bem, não sei se está realmente correto, mas eu resolvi a questão pensando no regime de competência. Ora, ao meu ver, as receitas devem ser contabilizadas pela taxa de câmbio estipulada no contrato de câmbio relativo às vendas. Esta data é única, e o valor das vendas se refere apenas a ela. Não há que se falar em variação de receita de vendas devida à diferença de câmbio entre a data da venda e do embarque, simplesmente porque as vendas dizem respeito a uma data só. Acredito que, quando se fala de variações monetárias como receita, não se está tratando de variações na taxa de câmbio utilizada nas vendas, já que a venda é uma operação com instante determinado e que não se prolonga no tempo. É diferente, por exemplo, de um título de crédito em dólar. Este, sim, pode variar em função do câmbio.
  • Segundo Livro Contabilidade para Concursos e Exame de Suficiencia dos Professores da UnB, variações monetárias ativas é outras receitas opercaionais. O que diverge de receita financeira. Nele cita que as despesas financeiras  são originadas das fontes de financiamento da entidade, ou seja, do passivo, não tendo nenhuma relação com a geração de renda dos ativos.
  • MODELO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
    RECEITA OPERACIONAL BRUTA
    Vendas de Produtos
    Vendas de Mercadorias
    Prestação de Serviços
    (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
    Devoluções de Vendas
    Abatimentos
    Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
    = RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
    (-) CUSTOS DAS VENDAS
    Custo dos Produtos Vendidos
    Custo das Mercadorias
    Custo dos Serviços Prestados
    = RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
    (-) DESPESAS OPERACIONAIS
    Despesas Com Vendas
    Despesas Administrativas
    (-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
    Despesas Financeiras
    (-) Receitas Financeiras
    Variações Monetárias e Cambiais Passivas
    (-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas

    OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
    Resultado da Equivalência Patrimonial
    Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
    (-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
    = RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO
    (-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro
    = LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
    (-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados
    (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
  • Dei uma pesquisada e, pelo que entendi, o que ocorre é o seguinte.

    Existia uma estrutura de DRE que vigorou até 31/12/2007 para a Legislação Societária. A estrutura é a seguinte:

    01. (+) Receira operacional bruta
    02. (-) Decuções sobre ROB
    03. (=) Rec. operacional líquida
    04. (-) CMV, CPV, CSP
    05. (=) Resultado operacional bruto
    06. (+) Outras receitas operacionais
    07. (-) Despesas operacionais
    08. (+/-) Variações monetárias e cambiais
    09. (+/-) Resultado das participações societárias
    10. (=) Resultado operacional líquido
    11. (+) Receitas não operacionais
    12. (-) Despesas não operacionais
    13. (=) Resultado antes da CSLL
    14. (-) CSLL
    15. (=) Resultado antes do IR
    16. (-) Imposto de Renda
    17. (=) Resultado apís dedução do IR
    18. (-) Participação de terceiros no lucro
    19. (=) Resultado líquido do exercício

    Essa estrutura foi alterada pelas leis 11.638, de 2007, e 11.941, de 2009. A nova estrutura, regulamentada pelo CPC 26, não traz variações monetárias e cambiais como item separado. Em vez disso, elas devem ser classificadas como receitas e despesas financeiras. Segue a nova estrutura:

    1. (+) Receita bruta
    2. (-) Deduções da receita bruta
    3. (=) Receita líquida
    4. (-) CMV, CPV, CSP
    5. (=) Resultado bruto
    6. (-) Despesas de vendas
    7. (-) Desp. gerais e administrativas
    8. (+) Outras receitas
    9. (-) Outras despesas
    10. (+/-) Resultado da equivalência patrimonial
    11. (=) Resultado antes das desp. e rec. financeiras
    12. (-) Desp. financeiras
    13. (+) Rec. financeiras

    14. (=) Resultado antes da CSLL
    15. (-) CSLL
    16. (=) Resultado antes do IR
    17. (-) IR
    18. (=) Resultado líquido das operações continuadas
    19. (+/-) Resultado líquido das operações descontinuadas
    20. (=) Resultado antes das participações de terceiros
    21. (-) Participações de terceiros no lucro
    22. (=) Resultado líquido do exercício

    Apesar disso, a estrutura mais antiga continuaria válida, em virtude de um Regime Tributário de Transição (RTT), que estaria em vigor até que sobreviesse lei disciplinando os efeitos tributários das alterações trazidas pela Lei 11.638, de 2007. Confesso que não sei se essa nova lei já existe ou se o RTT continua em vigor, até porque o concurso para o qual estou estudando já não aborda mais esse tópico. Mas é fato que estava em vigor em 2009, data da questão.

    Conclusão: para a legislação tributária, de fato era necessário classificar as variações cambiais à parte, e não como receitas ou despesas financeiras.
  • CONCORDO COM QUEM ESTA NA POSIÇÃO DE QUE AS VARIAÇÕES CAMBIAIS SAO DESPESAS/RECEITAS FINANCEIRAS.


    ESTA DE ACORDO COM O CPC 08 R1 Creio que se tiver outras provas com essa questao, o cespe vai considerar como despesas financeiras
  • Ao meu ver a Variação deve simplesmente ser considerada como Receita de Venda também. Visto que o valor de tal receita oscilou para mais devido à variação do câmbio, o que não descaracteriza a natureza da receita.

  • Nas exportações de mercadorias, as diferenças que ocorrerem na receita das vendas por alterações da taxa de câmbio, ocorridas entre a data do fechamento do contrato de câmbio e a data do embarque, deverão ser classificadas como receitas ou despesas financeiras.

    Acho que o erro da questão está em falar que deverão ser classificadas como receitas ou despesas financeiras, que ao meu ver está realmente errado pois as despesas poderiam ser classificadas como financeiras mas as receitas NÃO. As receitas deveriam ser classificadas como outras receitas pois não existe na DRE a classificação receitas financeiras.

  • Será que o erro não é porque tais variações são garantidas por contrato de Hedge, que se classifica como outros resultados abrangentes?

  • As variações monetárias passivas serão registradas contabilmente na própria conta que registra o empréstimo ou financiamento, tendo como contrapartida uma conta de despesa operacional.

    As variações monetárias ativas (ganhos) serão registradas a débito da conta que originou o ganho e a crédito de uma conta de receita operacional.

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/variacoes-monetarias.htm

     

  • Como ainda não tem resposta do professor e não chegaram a um consenso, deixarei a minha opinião.

    "as diferenças que ocorrerem na receita das vendas por alterações da taxa de câmbio entre a data do fechamento do contrato de câmbio e a data do embarque, deverão ser classificadas como receitas ou despesas financeiras"

    Receitas ou Despesas são classificadas na data de fechamento do contrato ? Pensei... Errado.

    Caso eu esteja errado, corrijam-me, por favor.


ID
431251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação aos tributos em geral, julgue os itens a seguir.

No regime de tributação do imposto de renda com base no lucro presumido, diferentemente do regime do lucro real, a empresa é tributada partindo-se da presunção de que o seu lucro corresponde a um percentual predeterminado aplicável sobre a receita bruta do respectivo setor de atividades. Nesse sentido, pode-se dizer que o imposto de renda adquire características próprias de mais um imposto sobre as vendas, sobre transações.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO
    Olá Pessoa,
    Conceito
    O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro real.

    O imposto de renda é devido trimestralmente.

    Ingresso no Sistema
    A opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário.

    A pessoa jurídica que iniciar atividades a partir do segundo trimestre manifestará a opção com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido relativa ao período de apuração do início de atividade.

    A opção pela apuração do imposto de renda com base no lucro presumido é irretratável para o ano-calendário (Lei nº 9.718, de 1998, art. 13, § 1º).

    Atenção:
    1) Não poderão optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido as pessoas jurídicas que exercerem atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN SRF n° 25, de 1999, art. 2° ).

    2) As pessoas jurídicas de que tratam o inciso I e III a V do art. 14 da Lei n° 9.718, de 1998, que optarem pelo REFIS - Programa de Recuperação Fiscal, poderão durante o período em que submetidas ao REFIS, adotar o regime de tributação com base no lucro presumido, a partir de 2000 (MP n° 2.004-3, de 14 de dezembro de 1999, e reedições posteriores).

    Bons estudos.

  • Conceito de Lucro Presumido: trata-se de sistema opcional pela pessoa jurídica não obrigada por lei à apuração pelo lucro real. Consiste na presunção legal de que o lucro da empresa é aquele por ela estabelecido com base na aplicação de um percentual sobre a receita bruta desta, no respectivo período de apuração. (Manual de Direito Tributário. 3ªEd., Eduardo Sabbag. Saraiva. 2011.)

    Este conceito corresponde à primeira parte do enunciado. Dele, conclui-se a segunda parte, ou seja, o imposto de renda incidirá diretamente sobre o valor das vendas, transações da pessoa jurídica, já que não será apurado pela contabilidade real dela, que é a diferença entre o lucro bruto menos despesas operacionais (lucro real).

    Assim, enquanto no lucro presumido aplica-se percentual sobre a receita bruta para apurá-lo. No lucro real, deve-se deduzir os valores relativos às despesas operacionais do lucro bruto.

    Lucro Real = lucro bruto - despesas operacionais
    Lucro Presumido = lucro bruto - percentual %

ID
431254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação aos tributos em geral, julgue os itens a seguir.

A contribuição para o PIS e a COFINS na modalidade não- cumulativa passaram a coexistir com as contribuições cumulativas. Pelo conceito de não-cumulatividade já anteriormente adotado para o ICMS e o IPI, abate-se em cada operação o valor incidente na operação imediatamente anterior. Essa sistemática não é compatível com a tributação monofásica.

Alternativas
Comentários
  • O PIS e o COFINS não é compatível com a tributação monofásica porque o fato gerador ocorre uma única vez na cadeia produtiva. E para haver a modalidade não-cumulativa é necessário que toda cadeia produtiva seja alcançada pelo tributo.

    MINISTÉRIO DA FAZENDA

    SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

    SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 24 de 07 de Maio de 2010


    ASSUNTO: Contribuição para o PIS/Pasep.

    EMENTA: Na tributação pela sistemática monofásica, não-cumulativa da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS é vedado o desconto de créditos sobre a receita proveniente da revenda de gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação; óleo diesel e suas correntes; e gás liquefeito de petróleo - GLP, derivado de petróleo e de gás natural; Na apuração das contribuições para o PIS e a COFINS, relativas ao álcool anidro para fins carburantes adicionado à gasolina do tipo “A” pelo distribuidor, a resultante gasolina tipo “C” tem a sua alíquota reduzida a zero e a aquisição do álcool para a referida adição não gera direito a crédito, regra em vigor até a sua alteração pela Lei nº 11.727 de 2008; A tributação da receita de venda de álcool hidratado para fins carburantes está obrigatoriamente sujeita à sistemática cumulativa, de modo que não é possível o desconto de créditos relativos a esta receita, regra em vigor até a sua alteração pela Lei nº 11.727 de 2008; O valor dos créditos, no caso de incidência parcial das receitas sujeitas à cumulatividade e a não-cumulatividade, será determinado exclusivamente em relação aos custos, despesas e encargos vinculados à receita não-cumulativa e à parcela dos custos, despesas e encargos comuns, referentes à receita não-cumulativa, determinada alternativamente pelo método da apropriação direta ou do rateio proporcional.

  • GABARITO: CERTO

    Olá pessoal,

    Maiores esclarecimentos sobre a contribuição do COFINS, acesse o link abaixo:

    http://www.portaltributario.com.br/tributos/cofins.html

    Bons estudos!!!
  • Não entendi nada!!!

    Alguem pelo amor de Deus dá uma LUZZZZZZZZZZZ...


    Valeu.. BONS ESTUDOS!
  • Precisamos verificar a questão por partes/assertivas:

    1a) "A contribuição para o PIS e a COFINS na modalidade não-cumulativa passaram a coexistir com as contribuições cumulativas."

    O raciocínio está correto, o REGIME cumulativo existe desde 1970 para o PIS-PASEP(LC n. 07/1970) e 1991 para o COFINS (LC n. 70/1991), sendo que a Lei n.9718/98 unificou o tratamento tributário referente às duas contribuições, preservando a incidência cumulativa. Com o advento das leis n, 10.637/2002 (para PIS-PASEP) e 10.833/2003 (COFINS), foi instituído como regra geral o regime da não cumulatividade. Todavia, as leis não revogaram por completo o regime cumulativo, que continuou sendo aplicado às seguintes PJs: instituições financeiras e equiparadas; empresas de transportes; empresas que declaram IRPJ com base no lucro presumido; PJs imunes ao impostos; e as sociedades cooperativas (à exceção das de produção agropecuárias e de consumo).

    2a)"Pelo conceito de não-cumulatividade já anteriormente adotado para o ICMS e o IPI, abate-se em cada operação o valor incidente na operação imediatamente anterior."

    Correto. A não-cumulatividade aplicada ao ICMS e ao IPI funciona justamente assim, abatendo-se em acada operacao o valor pago na operacao imediatamente anterior.

    3a) "Essa sistemática não é compatível com a tributação monofásica". Correto, se a incidência do tributo se desse uma única vez (monofásica), não haveria de se falar em "abatimento", pois não existiria "operação seguinte", mas sim uma nova tributação totalmente desvinculada da primeira.

    Considerando que as três assertivas estão certas, a totalidade da resposta também está certa.

  • Vale ressaltar que a não-cumulatividade do ICMS e do IPI é diferente da do PIS/PASEP e da COFINS, senão vejamos:

    " (...): a receita é fenômeno que diz respeito a cada contribuinte individualmente considerado, não havendo que se falar propriamente em ciclo ou cadeia econômica; a não cumulatividade em tributo sobre a receita é uma ficção que, justamente por tem conta a receita, induz uma amplitude maior que a da não cumulatividade dos impostos sobre operações com produtos industrializados ou mesmo sobre a circulação de mercadorias. (...) no caso do PIS/PASEP e da COFINS, não há creditamento de valores destacados anteriores, mas apuração de créditos calculados em relação a despesas com bens e serviços utilizados na sua atividade econômica." (PAULSEN, 2015,PÁG.214).

  • GABARITO: CERTO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 153. Compete à União instituir impostos sobre:

     

    IV - produtos industrializados;

     

    § 3º O imposto previsto no inciso IV:

     

    II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores;

     

    ===================================================================

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

     

    I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

  • A contribuição para o PIS e a COFINS na modalidade não- cumulativa passaram a coexistir com as contribuições cumulativas. Pelo conceito de não-cumulatividade já anteriormente adotado para o ICMS e o IPI, abate-se em cada operação o valor incidente na operação imediatamente anterior. Essa sistemática não é compatível com a tributação monofásica.

    PARTE 1: A contribuição para o PIS e a COFINS na modalidade não- cumulativa passaram a coexistir com as contribuições cumulativas.

    CERTO

    PARTE 2: Pelo conceito de não-cumulatividade (...) abate-se em cada operação o valor incidente na operação imediatamente anterior.

    CERTO, pois a não cumulatividade é exatamente o fato de o tributo não incidir em todas as etapas

    PARTE 3: Pelo conceito de não-cumulatividade já anteriormente adotado para o ICMS e o IPI

    CERTO, pois ICMS e IPI são não-cumulativos, por força constitucional.

    PARTE 4: Essa sistemática (não-cumulatividade) não é compatível com a tributação monofásica.

    CERTO, pois se a não-cumulatividade é a não incidência do tributo EM TODAS AS ETAPAS, a tributação MONOFÁSICA (1 SÓ FASE) é incompatível com tal instituto jurídico, pois como não se pode aplicar o tributo em todas as etapas se só há uma fase? É impossível/incompatível.

    GAB: CERTO.


ID
431257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos tributos em geral, julgue os itens a seguir.

As pessoas jurídicas que forem obrigadas ao regime de tributação com base no lucro real estarão sujeitas ao regime de incidência da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL), sobre o resultado ajustado. Esse resultado é apurado depois da provisão para o imposto de renda, ajustado pelas adições autorizadas e pelas exclusões ou compensações determinadas pela legislação da CSLL.

Alternativas
Comentários
  • Conforme a lei que regula a CSLL: "Art. 2º. A base de cálculo da contribuição é o valor do resultado do exercício, antes da provisão para o imposto de renda." Assim, a questão está errada na seguinte parte: "Esse resultado é apurado DEPOIS da provisão para o imposto de renda".


ID
431260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação aos tributos em geral, julgue os itens a seguir.

O imposto de renda descontado na fonte sobre os vencimentos, aposentadorias e pensões pagos pelo estado de Sergipe aos seus servidores, ex-servidores e demais beneficiários pertence ao estado e deve ser descontado do que lhe cabe na partilha do fundo de participação dos estados.

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente não entendi o erro da questão. Pra mim, ela está certa, tendo em vista a combinação do art. 157, I, 159, I e 159, §1º da CF:

    Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;



    Art. 159. A União entregará:

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 55, de 2007)

    a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

    § 1º - Para efeito de cálculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inciso I, excluir-se-á a parcela da arrecadação do imposto de renda e proventos de qualquer natureza pertencente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, nos termos do disposto nos arts. 157, I, e 158, I.

  • IMPOSTO DE RENDA -SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL -RETENÇÃO NA FONTE -CONTROVÉRSIA -COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA LOCAL -PROVIMENTO.1. O recurso extraordinário se faz enquadrado na alínea a do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. O imposto de renda é, realmente, da competência da União. Todavia, essa premissa, quanto ao produto e à retenção na fonte, sofre temperamento. A teor do disposto no inciso I do artigo 157 da Constituição Federal, pertence aos Estados e ao Distrito Federal o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem. Ora, controvérsia sobre retenção na fonte e restituição circunscreve-se ao âmbito da Justiça comum, não se podendo cogitar, na espécie, de interesse da União. O que assentado pela Corte de origem, no sentido da ilegitimidade passiva do Estado Do Rio de Janeiro, está a merecer glosa.Nesse sentido decidiram ambas as Turmas desta Corte. Confiram com os julgados:Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Recurso que não demonstra o desacerto da decisão agravada. 3. Servidor Público estadual. Licença-prêmio não gozada. Pagamento em pecúnia. Retenção de imposto de renda sobre o valor pago. Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à Constituição Federal. 4. Competência da Justiça estadual para julgar a ação de repetição de indébito. Precedentes. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.(AI 488425 AgR, Relator (a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 01/04/2008).AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL. LEGITIMIDADE E COMPETÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.1. O Estado-Membro é parte legítima para figurar no polo de ação de restituição de imposto de renda, por pertencer a ele o produto da arrecadação do imposto da União sobre a renda e os proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre pagamentos feitos a servidores.2. Compete à Justiça comum estadual processar e julgar as causas em que se discute a repetição do indébito. Precedentes.(AI 577516 AgR, Relator (a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 20/10/2009).2. Ante o quadro, conheço do extraordinário e o provejo para, anulando acórdão de origem, assentar a competência da Justiça Comum Estadual para o julgamento da causa.3. Publiquem.Brasília, 25 de novembro de 2010.Ministro MARÇO AURÉLIORelator
  • Sendo objetivo, eu acho que o erro da questão está no fato de dizer que "O imposto de renda descontado na fonte (...) deve ser descontado do que lhe cabe na partilha do fundo de participação dos estados."  
    De acordo com art. 159, § 1º da CF:

    § 1º - Para efeito de cálculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inciso I, excluir-se-á a parcela da arrecadação do imposto de renda e proventos de qualquer natureza pertencente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, nos termos do disposto nos arts. 157, I, e 158, I.
    Ou seja, o IR retido na fonte dos servidores do Estado deve ser descontado da Base de Cálculo do FPE e não da parte que lhe cabe na partilha do FPE. Tentando ser mais claro, o montante de IR retido pelo Estado de Sergipe será deduzido do montante que cabe a todos os Estados e ao DF e não somente à parcela que cabe a Sergipe. 
  • Gente, 

    Sao duas coisas diferentes que nao podem ser confundidas, a meu ver. 

    Primeira coisa: Pertencem sim, aos Estados, TODO o IRRF sobre rendimentos que ele, suas autarquias e fundacoes pagarem a qualquer titulo. 

    Ate aqui... "O imposto de renda descontado na fonte sobre os vencimentos, aposentadorias e pensões pagos pelo estado de Sergipe aos seus servidores, ex-servidores e demais beneficiários pertence ao estado ", a questao esta correta. 

    Segunda coisa: A Uniao entregara 48% do produto do IR, sendo, 21,5% pertencente ao Fundo de Participacoes dos Estados.


    Isto é,  na divisao do bolo fiscal, a Uniao calcula tudo que arrecadou de IR. Depois, retira desse bolo (desse todo) o valor que os Estados e Municipios arrecadaram e que pertencem a eles (ou seja, nao é da UNIAO), e do total que sobra, ainda envia 21,5% para o FPE. Logo,  é como se pertencessem ao estado todo o IR dos servidores e MAIS os 21,5% do total que a Uniao arrecadou. Não é descontado esse tanto que já pertence. Em outras palavras, do todo da arrecadação da UNIAO ja retirado o valor que nao pertence a ela (isto, é, já retirado o valor do IRRF dos servidores do estados e municipios), ainda vao mais 21,5% do resto da populacao do Brasil.
  • Assertavica CORRETA.

    Vamos dividir em duas afirmação. Primeiramente:

    O imposto de renda descontado na fonte sobre os vencimentos, aposentadorias e pensões pagos pelo estado de Sergipe aos seus servidores, ex-servidores e demais beneficiários pertence ao estado

    Conforme inciso I do art 157 da CF temos que o IR retido na fonte dos vencimentos, aposentadorias e pensões pelos estados são pertencentes aos respectivos estados.

    Segunda afirmação:
    ... e deve ser descontado do que lhe cabe na partilha do fundo de participação dos estados.

    Segundo o paragrafo 1º do art 159 da CF temos que a parte retida pelos estados do IR ( retido na fonte dos pagamentos dos estados ) são excluidos ( descontados )da base de cálculo que serão entregue ao Fundo de Participação dos Estados.



  • CORRETO O GABARITO...
    A falsidade da questão reside no fato de afirmar que o imposto de renda será descontado na partilha do fundo de participação.
    O Imposto de Renda pertence ao Estado, e NÃO deve ser descontado do que lhe cabe na partilha do fundo de participação dos estados.
  • galera só pra relembrar o povo.

    Não podemos esquecer de uma coisa, IR é imposto Federal.

    Logo é da União, parte de sua arrecadação vai para o Estado. Mas o imposto de renda é um imposto federal. Não esquecer disso. Eu acertei a questão só por causa disso. Pq diz o imposto de de renda pertence ao Estado (ai já achei errado), pq o texto de lei diz que PARTE da arrecadação do imposto pertence aos Estados.

    Se eu tiver errado, por favor, me corrijam heheh

  • Simples assim vcleal1!!! A resposta é essa mesma.
  • "O imposto de renda descontado na fonte sobre os vencimentos, aposentadorias e pensões pagos pelo estado de Sergipe aos seus servidores, ex-servidores e demais beneficiários pertence ao estado e deve ser descontado do que lhe cabe na partilha do fundo de participação dos estados."


    CF 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;


    De acordo com Kiyoshi Harada (2018, pág.90), resumidamente, a CF estabelece três hipóteses ("modalidades") totalmente "distintas e inconfundíveis" de participação dos Estados, DF e Municípios na receita tributária da União e dos Estados.


    Para a questão, nos importam a primeira e a terceira hipóteses (ou modalidades) referidas pelo autor: IRRF e Fundos.


    "Nas hipóteses dos arts. 157, I, e art. 158, I, (IRRF) as entidades beneficiadas apropriam-se diretamente das verbas que lhes pertencem. (...) Na terceira modalidade, participação nos fundos, regulada pelo art. 159, a entidade beneficiada tem uma expectativa de receber o quantum que lhe cabe, segundo os critérios aí estabelecidos. Tanto é que o texto constitucional emprega a expressão a União entregará".


    Ou seja, há uma incomunicabilidade entre os recursos do IRRF e os do FPE. Os primeiros pertencem, desde já, aos estados, que se apropriam diretamente destas verbas. Os segundos serão entregues ao fundo pela União.


    O que diz a questão? Que o estado deve obter a sua parcela referente ao IRRF descontando-a do que lhe cabe na partilha do FPE. O que é totalmente contrário ao disposto pela CF quanto à incomunicabilidade entre as duas fontes de recursos, muito bem explicado pelo autor citado nos trechos acima.


    Portanto, gabarito: assertiva errada.

  • GABARITO: ERRADO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

     

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

     

    ARTIGO 158. Pertencem aos Municípios:

     

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    ================================================================

     

    ARTIGO 159. A União entregará:

     

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma:

     

    a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

     

    § 1º Para efeito de cálculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inciso I, excluir-se-á a parcela da arrecadação do imposto de renda e proventos de qualquer natureza pertencente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, nos termos do disposto nos arts. 157, I, e 158, I.

  • O imposto de renda descontado na fonte sobre os vencimentos, aposentadorias e pensões pagos pelo estado de Sergipe aos seus servidores, ex-servidores e demais beneficiários pertence ao estado (PERFEITO) e deve ser descontado do que lhe cabe na partilha do fundo de participação dos estados. (NÃO, AÍ NÃO! O IR QUE OS ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS DESCONTAM DE SEUS SERVIDORES NÃO VÃO PARA FUNDO NENHUM, VÃO DIRETO PARA O BOLSO DELES, OU MELHOR, PARA OS COFRES DELES.)

  • Gabarito: ERRADO

    Art. 159. A União entregará:        

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: (ESTE É O BOLO DO IR DA UNIÃO)

    § 1º Para efeito de cálculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inciso I, excluir-se-á a parcela da arrecadação do imposto de renda e proventos de qualquer natureza pertencente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, nos termos do disposto nos arts. 157, I, e 158, I.

    Bons estudos!


ID
431263
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação aos tributos em geral, julgue os itens a seguir.

As secretarias da fazenda ou de finanças dos estados e do DF têm competência para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao SIMPLES Nacional, bem como para a verificação das condições que ensejam a exclusão de ofício das empresas optantes pelo SIMPLES Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Veja a norma:

    Art. 33, caput, Lei Complementar 123/06.  A competência para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao Simples Nacional e para verificar a ocorrência das hipóteses previstas no art. 29 desta Lei Complementar [A exclusão de ofício das empresas optantes pelo Simples Nacional - observação minha] é da Secretaria da Receita Federal e das Secretarias de Fazenda ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localização do estabelecimento, e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a competência será também do respectivo Município.
  • Seção IX

    Da Fiscalização

    Art. 33.  A competência para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao Simples Nacional e para verificar a ocorrência das hipóteses previstas no art. 29 desta Lei Complementar é da Secretaria da Receita Federal e das Secretarias de Fazenda ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localização do estabelecimento, e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a competência será também do respectivo Município. 

    § 1º  As Secretarias de Fazenda ou Finanças dos Estados poderão celebrar convênio com os Municípios de sua jurisdição para atribuir a estes a fiscalização a que se refere o caput deste artigo. 

    § 1º-A. Dispensa-se o convênio de que trata o § 1º na hipótese de ocorrência de prestação de serviços sujeita ao ISS por estabelecimento localizado no Município. (Incluído pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)

    § 1º-B. A fiscalização de que trata o caput, após iniciada, poderá abranger todos os demais estabelecimentos da microempresa ou da empresa de pequeno porte, independentemente da atividade por eles exercida ou de sua localização, na forma e condições estabelecidas pelo CGSN. (Incluído pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)

    § 1º-C. As autoridades fiscais de que trata o caput têm competência para efetuar o lançamento de todos os tributos previstos nos incisos I a VIII do art. 13, apurados na forma do Simples Nacional, relativamente a todos os estabelecimentos da empresa, independentemente do ente federado instituidor. (Incluído pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)

  • GABARITO: CERTO 

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 123/2006 (INSTITUI O ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE = SIMPLES NACIONAL)


    ARTIGO 29.  A exclusão de ofício das empresas optantes pelo Simples Nacional dar-se-á quando:

     

    ARTIGO 33. A competência para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao Simples Nacional e para verificar a ocorrência das hipóteses previstas no art. 29 desta Lei Complementar é da Secretaria da Receita Federal e das Secretarias de Fazenda ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localização do estabelecimento, e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a competência será também do respectivo Município.

  • De fato, conforme previsto no Art. 33 da LC 123/2006.

    Art. 33. A competência para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao Simples Nacional e para verificar a ocorrência das hipóteses previstas no art. 29 desta Lei Complementar (EXCLUSÃO DE OFÍCIO) é da Secretaria da Receita Federal e das Secretarias de Fazenda ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localização do estabelecimento, e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a competência será também do respectivo Município.

    Resposta: Certa


ID
431266
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com relação às operações de leasing operacional e financeiro, de
drawback e com derivativos financeiros, julgue os itens que de 37
a 40.

Os beneficiários do regime aduaneiro especial de drawback, na modalidade de suspensão, com suspensão do pagamento dos tributos incidentes, poderão adquirir matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem no mercado interno, que deverão ser empregados no processamento do produto a ser exportado.

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.fecomerciomg.org.br/pdfs/exportacao_drawback_modalidade.pdf

    DRAWBACK SUSPENSÃO
    A concessão do regime é condicionada à realização do compromisso de exportar, em prazo pré-estipulado, produtos na quantidade e valor
    determinados, industrializados com a utilização das mercadorias a serem importadas e/ou adquiridas no mercado interno. Esta modalidade é anuída pela
    Secex.
  • A - Mercadorias beneficiadas no regime de drawback

     

    Na portaria da SECEX encontramos tanto as mercadorias como as operações que são beneficiadas pelo regime de drawback, nas modalidades suspensão e isenção. Mercadorias:

     

    I - mercadoria para beneficiamento no País e posterior exportação;

    II - matéria-prima, produto semi-elaborado(intermediário) ou acabado, utilizados na fabricação de mercadoria exportada, ou a exportar;

    III - peça, parte, aparelho e máquina complementar de aparelho, de máquina, de veículo ou de equipamento exportado ou a exportar;

    IV - mercadoria destinada à embalagem, acondicionamento ou apresentação de produto exportado ou a exportar, desde que propicie, comprovadamente, uma agregação de valor ao produto final;

    V - animais destinados ao abate e posterior exportação;

    VI - matéria-prima e outros produtos que, embora não integrando o produto a exportar ou exportado, sejam utilizados em sua industrialização, em condições que justifiquem a concessão;

  • Correto
    Drawback é um regime de incentivo, que pode ser de:
    - Restituição: os imposotos são restituídos por ocasião da exportação do produto acabado obtido com os insumos importados ou outros de mesma natureza. 
    - Suspensão: A
     
    importação de mercadorias utilizadas em processo de industrialização de produto a ser exportado, terão os tributos federais (imposto de Importação e IPI) suspensos.
    -
    Isenção: Isenção de tributos para reposição.
  • Item CORRETO

    Na modalidade de Suspensão o regime é aplicado na aquisição no mercado interno ou importação, de forma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado, com suspensão dos tributos exigíveis na importação e na aquisição no mercado interno. Aplica-se também à aquisição no mercado interno ou à importação de mercadorias para emprego em reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto a ser exportado. O regime compreende a suspensão do Imposto de Importação (II), do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) e do Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Deve-se ressaltar que a desoneração do ICMS no Drawback Integrado Suspensão ocorre apenas no caso da importação de insumos, estando as aquisições no mercado interno, portanto, sujeitas à incidência do tributo estadual. O Drawback Integrado Suspensão é administrado pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).

    O regime de Drawback pode ser concedido a:
    Matéria-prima, produto semi-elaborado ou acabado, utilizados na fabricação de mercadoria exportada, ou a exportar;
    Peça, parte, aparelho e máquina complementar de aparelho, de máquina, de veículo ou de equipamento exportado ou a exportar;
    Mercadoria destinada à embalagem, acondicionamento ou apresentação de produto exportado ou a exportar, desde que propicie, comprovadamente, uma agregação de valor ao produto final;

    Fonte: Portal Brasileiro de Comércio Exterior

  • Pra mim , item errado. “ drawback suspensão “ e pra importar mercadorias . “ drawback INTEGRADO suspensão “ aí sim , pode importar ou ADQUIRIR NO MERCADO INTERNO Alguém me corrija ....

ID
431269
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação às operações de leasing operacional e financeiro, de
drawback e com derivativos financeiros, julgue os itens que de 37
a 40.

Os intervenientes em uma operação de arrendamento mercantil são a arrendadora, a arrendatária e o fornecedor. O fornecedor vende o bem solicitado pela arrendatária à arrendadora, que, como proprietária, o coloca à disposição da arrendatária, mediante o pagamento de contraprestações pelo prazo contratual.

Alternativas
Comentários
  • Conceito
    “é o contrato segundo o qual uma pessoa jurídica arrenda a uma pessoa física ou jurídica, por tempo determinado, um bem comprado pela primeira de acordo com as indicações da segunda, cabendo ao arrendatário a opção de adquirir o bem arrendado findo o contrato, mediante um preço residual previamente fixado.”

    Modalidades

    O Arrendamento Mercantil Financeiro, ou Financial Leasing:É a modalidade pura, que envolve três partes: a arrendatária, arrendadora e a fornecedora.

    O Arrendamento Mercantil Operacional ou Operational Leasing: O objeto já pertence à empresa arrendadora, que o aluga a arrendatária. Esta se obriga ao pagamento de prestações pela locação, enquanto a arrendadora se compromete a dar assistência técnica.

    “Lease Back” ou Leasing de retorno. O proprietário de um bem vende-o à empresa que, por sua vez, o arrenda ao antigo
    proprietário.
  • Enunciado confuso, mas, vamos tentar entender

    Arrendatário= pessoa que deseja arrendar o bem

    Arrendador= Dono do bem arrendado

    Fornecedora= Quem vendeu o bem ao arrendador

    Exemplo: Comprar um carro por leasing numa concessionaria (revendedor do fabricante) 

    Fornecedor=: Concessionária (revendedor do fabricante)

    Arrendatário= O usuário do veículo

    Arrendador= Dono do bem (Ex, banco da montadora)

    Então a situação fica assim:

    Você (arrendatário) compra um carro por meio do leasing, na concessionária (fornecedora), cujo propriedade é o do banco da montadora (arrendador), sendo você obrigado a pagar as prestações conforme o contrato





ID
431272
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação às operações de leasing operacional e financeiro, de
drawback e com derivativos financeiros, julgue os itens que de 37
a 40.

O arrendamento mercantil evoluiu, no Brasil, como modalidade de financiamento conhecida como leasing financeiro. Suas características, incluem o fato de não haver previsão de valor residual garantido, adotando-se o critério do valor de mercado estimado ao final do contrato. Além disso, dificilmente o bem é transferido definitivamente para o arrendatário.

Alternativas
Comentários
  • Conceito “é o contrato segundo o qual uma pessoa jurídica arrenda a uma pessoa física ou jurídica, por tempo determinado, um bem comprado pela primeira de acordo com as indicações da segunda, cabendo ao arrendatário a opção de adquirir o bem arrendado findo o contrato, mediante um preço residual previamente fixado.”
    Modalidades
    O Arrendamento Mercantil Financeiro, ou Financial Leasing:É a modalidade pura, que envolve três partes: a arrendatária, arrendadora e a fornecedora.
    O Arrendamento Mercantil Operacional ou Operational Leasing: O objeto já pertence à empresa arrendadora, que o aluga a arrendatária. Esta se obriga ao pagamento de prestações pela locação, enquanto a arrendadora se compromete a dar assistência técnica.
    “Lease Back” ou Leasing de retorno. O proprietário de um bem vende-o à empresa que, por sua vez, o arrenda ao antigo proprietário.
  • Item errado! O correto seria: "O arrendamento mercantil evoluiu, no Brasil, como modalidade de financiamento conhecida como leasing financeiro. Suas características, incluem o fato de (não) haver previsão de valor residual garantido (previamente), (dotando-se o critério do valor de mercado estimado ao final do contrato). Além disso, (dificilmente) (normalmente) o bem é transferido definitivamente para o arrendatário."
  • Características do Arrendamento Mercantil Financeiro:

     - As contraprestações devem ser suficientes para que o arrendador recupere o seu investimento e obtenha lucro no prazo contratual;
     - Despesas de manutenção são de responsabilidade do arrendatário
     - Preço de exercício da compra é livremente pactuado
  • leasing financeiro - transfere os riscos e benefícios inerentes à propriedade

    leasing operacional - não transfere

    Gabarito: Errado

  • Retificando o Comentário do Irmão Jeison.

    O leasing, basicamente, pode ser de dois tipos: operacional e financeiro. Com a revisão 2 do CPC 06 houve mudança na contabilização do arrendamento operacional

    No arrendamento operacional, o arrendatário reconhece (contabiliza) o ativo, e passa a ter despesa de depreciação e despesa financeira.

    Alteração foi motivada pelo fato de que, na contabilização anterior do arrendamento operacional, a empresa não reconhecia (não contabilizava) um ativo e um passivo que de fato existiam

    Fonte: Estratégia: Aula 08 Luciano Rosa e Júlio Cardozo

  • errado,

    temos dois erros:

    1. Existe valor residual garantido: é a garantia feita ao arrendador por uma parte não relacionada ao arrendador de que o valor (ou parte do valor) do ativo subjacente ao final do arrendamento será, no mínimo, o valor especificado.
    2. Transferência definitiva do bem ao fim do leasing financeir.

ID
431275
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

Com relação às operações de leasing operacional e financeiro, de
drawback e com derivativos financeiros, julgue os itens que de 37
a 40.

O swap é um tipo de contrato muito utilizado para operações de proteção ao risco representado pelas variações das taxas de câmbio. Na prática, é como se houvesse uma conversão de ativos e passivos de uma moeda para outra, em que as partes trocam o principal e os juros em uma moeda pelo principal e juros em outra.

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.bussoladoinvestidor.com.br/artigo/swaps__o_que_sao_e_como_funcionam-13,1.html

    Swap consiste em um acordo, um contrato, entre duas partes para troca de risco de uma posição ativa (credora) ou passiva (devedora), em data futura, conforme critérios preestabelecidos. As trocas (swaps) mais comuns são as de taxas de juro, moedas e commodities.

    No mercado de swap, você negocia a troca de rentabilidade entre dois bens (mercadorias ou ativos financeiros), a partir da aplicação da rentabilidade de ambos a um valor em reais.

    Portanto, questão correta.
  • [Fonte: LUZ, Rodrigo. Comércio Internacional e Legislação Aduaneira - Teoria e Questões. 4ª edição. Campus Elsevier]

    "Swap
    Consiste na celebração simultânea de dois contratos de câmbio: um de compra, outro de venda; um contrato pronto e, outro, futuro. Os dois contratos envolvem quantidades equivalentes de duas moedas.
    A função básica do swap é promover a proteção cambial (Hedge).
    [...]

    O primeiro contrato de câmbio será para converter os dólares em reais (para utilização na finalidade de empréstimo no exterior com taxas de juros internacionais, por exemplo). O segundo será relativo à devolução do dinheiro com juros para o exterior, quitando-se o empréstimo.

    Os dois contratos podem ser celebrados simultaneamente ou não. A opção é da empresa."

  • Não entendi, pois não há troca de principal. Para mim, a questão estava errada por isso. Alguém me explica, por favor?!


ID
431284
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da contabilidade pública e da administração
orçamentária e financeira, julgue os itens a seguir.

O poder público, ao conceder um empréstimo, efetua uma despesa de capital, da mesma forma que quando amortiza sua dívida. Ao pagar juros, entretanto, efetua uma despesa corrente.

Alternativas
Comentários
  • CERTO
              Qdo a União concede empréstimo está fazendo uma inversão financeira. Se está amortizando um empréstimo que havia obtido, e que constituíra receita de capital, está fazendo uma transferência de capital. Ambos casos de despesa de capital, conforme art. 12 e 13 da L4320.
    Ao pagar juros da dívida, está efetuando uma transferência corrente e, portanto, uma despesa corrente.
  • No popular,

    Conceder empréstimos, contrair dívidas, e seus recebimentos e amortizações, tudo isso é uma movimentação de troca por uma dívida ou direito, sendo assim de Capital (não efetivo)

    Despesa com juros o dinheiro vai embora sem retorno, ou seja, sem afetar diretamente o valor da dívida, sendo assim Corrente (efetivo).

    Guardo dessa forma. Abçs.
  • Só complementando as informações dos colegas:

    Despesas de Capítal: Despesas que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem patrimonial, a exemplo dos gastos com planejamento e a execução de obras; a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente; aquisição e subscrição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza; conceção de empréstimos e amortizações da dívida púiblica.

    Despesas Correntes: Despesas que não contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem patrimonial, a exemplo de gastos destinados à manutenção e ao funcionamento de órgãos, entidades e de serviços púiblicos; à conservação de bens móveis e imóveis; e ao pagamento de juros e encargos da dívida pública.

    Abraço e bons estudos!
  • Empréstimo Concedido => Despesa de Capital
    Amortização da dívida => Despesa de Capital
    Juros da Dívida => Despesa Corrente

ID
431287
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da contabilidade pública e da administração
orçamentária e financeira, julgue os itens a seguir.

Uma variação patrimonial independente da execução orçamentária impacta o resultado patrimonial sem repercussões na execução orçamentária. É o caso, por exemplo, da rolagem de uma dívida.

Alternativas
Comentários
  • Rolagem de divida não altera o resultado patrimonial. o Passivo continua lá
  • A Constituição Federal de 1988 adota uma visão realista diante do déficit orçamentário ao conceitua-lo. Nas classificações orçamentárias brasileiras, é possível verificar que o déficit aparece embutido nas contas públicas através das contas denominadas Operações de Crédito que classificam os financiamentos de investimento estatais de longo prazo, bem como a rolagem da dívida, através de operações de curto prazo para recompor seu caixa (são, geralmente, operações correntes). Essas operações acabam se transformando em operações de longo prazo com a colocação de títulos e obrigações emitidos pelos tesouros das três esferas.
     
  • Rolagem da Dívida Pública:

    É o refinanciamento de papéis emitidos para cobrir rombos no Orçamento do Governo. Nas contas do Tesouro Nacional, o aumento dos juros tem impacto negativo (aumento); e a diminuição dos juros tem impacto positivo (diminuição) na dívida pública.

    Em razão disso, se cobre "ROMBOS NO ORÇAMENTO" do Governo, interfere na Execução Orçamentária. Além de que, com o aumento ou diminuição dos juros, ocorrerá OU AUMENTO DE DESPESAS (com o aumento dos Juros(, OU AUMENTO DE RECEITAS (com diminuição dos juros) - tudo isso, se considerarmos o Governo como devedor.

    Entendam, se o GOVERNO AUMENTA OS JUROS, logo aumentam os juros das dívidas dele com terceiros, ou seja, MAIS DESPESA PARA O GOVERNO QUE TERÁ QUE PAGAR MAIS JUROS.

    Se o GOVERNO DIMINUI OS JUROS, logo diminuem os juros das dívidas dele com terceiros, ou seja, MAIS RECEITA PARA O GOVERNO QUE TERÁ QUE PAGAR MENOS JUROS.

     



ID
431290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da contabilidade pública e da administração
orçamentária e financeira, julgue os itens a seguir.

A Secretaria do Tesouro Nacional distingue despesas orçamentárias efetivas, geralmente coincidentes com as despesas correntes, com as não-efetivas. É o caso, por exemplo, de uma aquisição de materiais para estoque, em que a despesa orçamentária com a aquisição do material se contrapõe à variação ativa correspondente à incorporação do material.

Alternativas
Comentários
  • A despesa pública pelo enfoque orçamentário poderá ser efetiva e não-efetiva. No caso em questão, a despesa é não-efetiva e tem caráter permutativo. Gera uma mutação ativa. 

    Lançamentos na DVP

    SF
    D-Despesa orçamentária não efetiva
    C-ativo - banco

    SP

    D- material
    C - mutação ativa (variação ativa - lado da receita)

  • Quanto à repercusão patrimonial, a despesa pode ser:

    EFETIVA: a que reduz a sítuação líquida do patrimônio financeiro e a situação líquida global, provocando geralmente uma saída de numerário sem a entrada de bens/direitos. - Ex: Despesas de pessoal

    MUTAÇÕES PATRIMONIAIS (ou NÂO EFETIVA): a que não reduz a situação líquida do patrimônio, por haver a saída de numerário e a entrada de bens/direitos. TEmos assim, despesas orçamentárias que não são despesas efetivas. Ex: operações de crédito; construão e aquisição de bens. concessão de empréstimo; aquisição de títulos e valores.

    Abs e bons estudos!


  • Chega a dar nojo de responder essa questão ...

    1º) A STN distingue despesas orçamentárias efetivas com as não-efetivas. 
    OBS. Quem distingue, distingue alguma coisa DE outra, e não COM outra.

    2º) "
    A Secretaria do Tesouro Nacional distingue despesas orçamentárias efetivas, geralmente coincidentes com as despesas correntes, com as não-efetivas. É o caso, por exemplo, de uma aquisição de materiais para estoque, em que a despesa orçamentária com a aquisição do material se contrapõe à variação ativa correspondente à incorporação do material."
    OBS2. "É o caso, por exemplo" de quê?? Efetivas ou não efetivas?? 

    João distingue as vogais das consoantes. É o caso, por exemplo, da letra A.
    Certo ou errado? Tem que perguntar para mãe do examinador ...

    É f.....
  • Faço minhas as palavras do Cláudio.

     

    Que redação safada. Deixaria em branco e entraria com recurso certamente.

  • Item muito mal elaborado!


ID
431293
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da contabilidade pública e da administração
orçamentária e financeira, julgue os itens a seguir.

O princípio da continuidade, sob a ótica do setor público, está associado ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio. Em outros termos, a continuidade do ente ou entidade resulta da própria existência e persistência de uma finalidade.

Alternativas
Comentários
  • Continuidade

    Vincula-se ao estrito cumprimento da destinação social do patrimônio. A continuidade se dá enquanto perdurar sua finalidade.

  • RESOLUÇÃO CFC N° 1111/07

    1. INTERPRETAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE SOB A PERSPECTIVA DO SETOR PÚBLICO

    1.1. O PRINCÍPIO DA ENTIDADE

    1.1.1. O enunciado do Princípio da Entidade

    “Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade ou a uma instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

    Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou a agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil”.

    Perspectivas do Setor Público

    O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente. A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos. (GRIFO MEU)
  • CERTO...


    1.2.O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE


    1.2.1.O enunciado do Princípio da Continuidade


    "Art. 5º A CONTINUIDADE, ou não, da ENTIDADE, bem como a sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e da avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.


    § 1º A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor de vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível.


    § 2º A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de se constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado" .


    Perspectivas do Setor Público


    No âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade.


ID
431296
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da contabilidade pública e da administração
orçamentária e financeira, julgue os itens a seguir.

Os bens de uso comum que absorverem ou absorvem recursos públicos não integram o ativo da entidade responsável pela sua administração ou controle, devendo os valores despendidos ser registrados em contas de compensação.

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFC 1.137/2008 estabelece:

    “Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não, afetos a sua atividade racional.”

    Esses bens não são objeto de registro e evidenciação por parte da Contabilidade e, por conta disso, não seriam incorporados no ativo pelos órgãos encarregados de sua construção e manutenção, em função de que não seria possível identificar a sua titularidade.

     

    artigo 105, parágrafo 5°, da Lei 4320/64 estabelece:

    “Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações... que, mediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.”

    Portanto, por não serem bens patrimoniais, não haverá registros em contas de compensação.



     

    artigo 105, parágrafo 5°,

    dessa mesma Lei:

    “Nas contas de compensação serão registrados os

    bens, valores, obrigações... que, mediata ou indiretamente,

    possam vir a afetar o patrimônio.”

     

     

     


    artigo 105, parágrafo 5°,

    dessa mesma Lei:

    “Nas contas de compensação serão registrados os

    bens, valores, obrigações... que, mediata ou indiretamente,

    possam vir a afetar o patrimônio.”

      

    artigo 105, parágrafo 5°,

    dessa mesma Lei:

    “Nas contas de compensação serão registrados os

    bens, valores, obrigações... que, mediata ou indiretamente,

    possam vir a afetar o patrimônio.”

    artigo 105, parágrafo 5°,

    dessa mesma Lei:

    “Nas contas de compensação serão registrados os

    bens, valores, obrigações... que, mediata ou indiretamente,

    possam vir a afetar o patrimônio.”

  • [quote] Comentado por Luis Carlos Weber Leão há 8 dias.

     
    Resolução CFC 1.137/2008 estabelece:


    “Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não, afetos a sua atividade racional.”


     Esses bens não são objeto de registro e evidenciação por parte da Contabilidade e, por conta disso, não seriam incorporados no ativo pelos órgãos encarregados de sua construção e manutenção, em função de que não seria possível identificar a sua titularidade. [/quote]


    Alguém poderia elucidar esta questão? Afinal, os bens de uso comum devem ou não ser incluídos no ativo da entidade responsável?

  • Resolução CFC nº 1137/2008.
    IMOBILIZADO
    30. Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não, afetos a sua atividade operacional.

    Bons estudos!


ID
431299
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à gestão financeira e contábil das empresas, julgue os
itens a seguir.

O conceito de orçamento variável deve ser entendido como o mecanismo de planejamento cujo objetivo é ajustar o nível de atividade da empresa de acordo com as flutuações observadas no mercado.

Alternativas
Comentários
  • Orçamento flexível: é o orçamento ajustado pelas mudanças no volume. Baseia-se num conhecimento de como as receitas e despesas deverão se comportar em determinado nível de atividade. É também chamado de orçamento variável.

    Ou seja nada a ver com as flutuações de mercado, e sim com as variações do no volume de produção!

    http://www.netlegis.com.br/indexRC.jsp?arquivo=detalhesArtigosPublicados.jsp&cod2=1397
  • Orçamento Flexível/ Variável

    O objetivo do Orçamento Flexível é de auxiliar os administradores a entender por que os orçamentos não foram cumpridos. É útil quando os gestores estiverem tentando escolher um dentre vários níveis de atividade para fins de planejamento, e no acompanhamento, quando os administradores estiverem tentando analisar os resultados efetivos. Com a utilização do Orçamento Flexível, os desvios das metas são automaticamente divididos em variações de comercialização, de preços de venda dos produtos, de volume, de ociosidade, de desempenho e de preços de aquisição dos recursos.

    Os administradores das organizações, sempre querem relatórios de desempenho que identifiquem melhor algumas variações importantes entre os resultados orçados e os resultados efetivos.

    Para que os administradores possam ter uma base melhor de análise, é utilizado um Orçamento Flexível. Também chamado de orçamento variável baseia-se no conhecimento dos padrões de comportamento dos custos e receitas. É preparado para uma faixa de níveis, e não apenas para um nível de atividades; é essencialmente um conjunto de orçamentos que podem ser ajustados a qualquer nível de atividade.

    Os orçamentos flexíveis podem ser úteis tanto antes quanto depois do período em questão. Podem ser úteis quando os gestores estiverem tentando escolher uma dentre várias faixas de atividade para fins de planejamento. Também podem ser úteis no fim do período, quando os administradores estiverem tentando analisar os resultados efetivos.


ID
431302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à gestão financeira e contábil das empresas, julgue os
itens a seguir.

Se determinado aplicador depositou em uma instituição autorizada a operar no mercado de capitais valores mobiliários em custódia de forma que a retirada seja feita a partir do mesmo certificado depositado, a operação é denominada custódia fungível.

Alternativas
Comentários
  • CUSTÓDIA FUNGÍVEL
     Serviço de custódia no qual os valores mobiliários retirados podem não ser os mesmos depositados, embora sejam das mesmas espécie, qualidade e quantidade. Hoje, no Brasil, a custódia fungível trabalha apenas com ações, mas é possível trabalhar com qualquer outro valor que tenha características homogêneas.
  • O que é custódia ?
    É a guarda, atualização e o exercício de direitos dos títulos depositados em nome dos investidores nas centrais de custódia. O serviço é prestado através da instituição custodiante (agente de custódia) que atende ao investidor. A custódia agiliza a negociação dos títulos, pois, para que um investidor possa negociar ações na bolsa de valores, é necessário que elas estejam depositadas na central de custódia associada àquela bolsa. Ao se cadastrar na Bolsa para realizar operações com ações, o investidor recebe um código que representa o número de sua conta de custódia na CBLC. Esse código será sempre utilizado quando do registro das ordens de compra e de venda e para consultas à CBLC sobre a conta de custódia.
    O que é custódia fungível e infungível?

    Na custódia fungível, os títulos retirados não são necessariamente os mesmos que foram depositados, embora tenham a mesma quantidade, qualidade e espécie. Na custódia infungível os títulos retirados são exatamente os mesmos que foram depositados.


    FONTE: BB.COM.BR

    Bons Estudos!

  • Na custódia fungível (OS TITULOS "FOGEM") = os títulos retirados NÃO SÃO NECESSARIAMENTE OS MESMO que foram depositados, embora tenham a mesma quantidade, qualidade e espécie. 

    Na custódia infungível(OS TITULOS NÃO "FOGEM")  = os títulos retirados são exatamente os mesmos que foram depositados.


ID
431305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à gestão financeira e contábil das empresas, julgue os
itens a seguir.

O comprador de uma opção de compra adquire o direito de comprar determinada quantidade de ações pelo preço prefixado, mas somente pode exercer esse direito no vencimento da opção.

Alternativas
Comentários
  • Questão incorreta, devido a um pequeno detalhe.  No final da frase é dito que o comprador pode exercer o direito somente "no" vencimento da opção. Caso a palavra destacada fosse substituida por "até", a questão estaria correta, ficando da seguinte forma:
    "O comprador de uma opção de compra adquire o direito de comprar determinada quantidade de ações pelo preço prefixado, mas somente pode exercer esse direito ATÉ o vencimento da opção."

    Para esclarecer melhor: A partir do momento que o preço é modificado, o comprador deverá respeitar o novo valor para efetuar a compra!    

    Que Deus te abençoe!    



     

  • Na verdade quanto à forma de realização do direito de opções, existem basicamente dois tipos:
    1- opção europeia, exatamente a opção do enunciado, vc só pode exercer na data do vencimento
    2- opção americada, vc pode exercer a opção ATÉ a data do vencimento, sendo portanto mais cara que a opção europeia.

ID
431308
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Em relação às operações de comércio exterior, julgue os itens que
se seguem.

Para usufruir da redução ou isenção do imposto de importação, quando for o caso, a operação de importação deve sujeitar-se previamente ao exame de similaridade, mesmo quando o importador for um órgão público da administração direta ou indireta.

Alternativas
Comentários
  • CERTO
               As importações, quando realizadas com algum tipo de benefício fiscal, dependem da realização de exame prévio de similaridade realizado pelo DECEX, com o objetivo de constatar a existência ou não de produto similar nacional.
              O exame de similaridade é realizado nas importações realizadas pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias, conforme afirma a questão. No entanto, as importações efetuadas pelos órgãos da administração indireta que não estiverem amparadas em pleitos de benefícios fiscais estão dispensados do exame.

    Fonte: FARO, Rodrigo; FARO, Fátima. Curso de Comércio Exterior. 2º ed. São Paulo: Atlas, 2010, p.84.
  • Item CORRETO

    As importações sujeitas a Exame de Similaridade são objeto de licenciamento não automático, previamente ao embarque dos bens no exterior. Estão sujeitas ao prévio exame de similaridade as importações na qual sejam pleiteados benefícios fiscais (isenção ou redução do imposto de importação), inclusive as realizadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal, pelos Municípios e pelas respectivas autarquias.

    Fonte: Portal Brasileiro de Comércio Exterior
  • Portaria 10, de 24 de maio de 2010

    Art. 27. Estão sujeitas ao prévio exame de similaridade as importações amparadas por benefícios fiscais - isenção ou redução do imposto de importação -, inclusive as realizadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal, pelos Municípios e pelas respectivas autarquias.


ID
431311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Em relação às operações de comércio exterior, julgue os itens que
se seguem.

O fornecimento de mercadorias destinadas ao uso e consumo a bordo de embarcações ou aeronaves de tráfego internacional não constitui operação de exportação para efeitos fiscais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
               Para todos os efeitos fiscais e cambiais, o fornecimento de combustíveis, lubrificantes e demais mercadorias destinadas ao uso e consumo a bordo de aeronaves ou embarcações, exclusivamente de tráfego internacional, é entendido sim como exportação. Não estão dispensadas, portanto, da emissão do registro de exportação (RE).
  • [Fonte: Portaria Secex nº 23/2011]

    Art.186. O RE deverá ser efetuado previamente à declaração para despacho aduaneiro e ao embarque da mercadoria.

    Parágrafo único. O RE pode ser efetuado após o embarque das mercadorias e antes da declaração para despacho aduaneiro, nas exportações a seguir indicadas:

    I - fornecimento de combustíveis, lubrificantes, alimentos e outros produtos destinados ao consumo e uso a bordo de embarcações ou aeronaves, exclusivamente de tráfego internacional, de bandeira brasileira ou estrangeira, (...)
  • O fornecimento de mercadorias destinadas ao uso e consumo a bordo de embarcações ou aeronaves de tráfego internacional não constitui operação de exportação para efeitos fiscais.

    Gab : E

    Porém, há de fazer uma observação, o pagamento dessas mercadorias e autorizado apos o embarque e saída das mercadorias para o exterior


ID
431314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação aos efeitos inflacionários sobre o patrimônio das
empresas, julgue os itens subsequentes.

Os diversos mecanismos de correção de demonstrativos, seja pelas variações do poder aquisitivo da moeda, seja pelos ajustes dos custos de reposição específicos de ativos e passivos, são adaptações promovidas na contabilidade ortodoxa, que não reconhece flutuações específicas de preços ou do poder aquisitivo da moeda.

Alternativas
Comentários
  • Que leitura bagunçada....assim dá p entender melhor....

     

    São adaptações promovidas na contabilidade ortodoxa, que não reconhece flutuações específicas de preços ou do poder aquisitivo da moeda, os diversos mecanismos de correção de demonstrativos, seja pelas variações do poder aquisitivo da moeda, seja pelos ajustes dos custos de reposição específicos de ativos e passivos.

     

    GABARITO:CERTO.


ID
431317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação aos efeitos inflacionários sobre o patrimônio das
empresas, julgue os itens subsequentes.

O lucro realizado a custos correntes, embora seja numericamente igual ao lucro líquido calculado de acordo com as regras da contabilidade ortodoxa, tem a vantagem de separar o resultado operacional do resultado inflacionário.

Alternativas

ID
431320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos a investimentos societários no
país e no exterior.

Os investimentos em empresas coligadas ou controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum devem ser avaliados pelo patrimônio líquido da coligada ou controlada.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 6.404/76

    Art. 248.  No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas:
    (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)


    Bom estudo a todos
  • ......devem ser avaliados pelo patrimônio líquido da coligada ou controlada.

    Esta parcialmente certo. Metodo de Equivalencia Patrimonial consiste na atualização do valor dos investimentos com base na variação ocorrida no Patrimonio Liquido dessas socieddes(coligas, controladas...).
    Caso acrescente: '...devem ser avaliados com base na variação ocorrida no patrimônio líquido da coligada ou controlada. Estaria CORRETO.
     CCCD Estaria D
  • Nunca ouvi falar desse método de avaliação! Patrimônio líquido?

  • errado,

    Os investimentos em empresas coligadas ou controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum devem ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial.

  • GAB: ERRADO

    Método de Equivalência Patrimonial (MEP) 

    • Sociedades Controladas; 
    • Sociedades Coligadas; 
    • Sociedades  Controladas  em Conjunto; 
    • Sociedades  sob  controle comum. 

    Método de Custo

    • Demais  investimentos permanentes. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    A própria Lei n. 6.404/76 já nos informa que há duas formas principais de avaliar os investimentos permanentes: pelo Método de Custo (MC) e pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP). 

    Método de Custo: Consiste em avaliar os investimentos atribuindo-lhes os respectivos valores originais das transações (valor/custo de aquisição)

    • OBS.: Assim, os investimentos que não sejam em coligadas ou controladas são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de perdas prováveis na realização de investimentos.

    Método de Equivalência Patrimonial: O artigo 248 da Lei n. 6.404/76 dispõe que os investimentos permanentes em participação no capital social de sociedades coligadas, sociedades controladas, sociedades controladas em conjunto (ou que façam parte de um mesmo grupo) e sociedades que estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial. 


ID
431323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos a investimentos societários no
país e no exterior.

A parcela do custo de aquisição do investimento em empresa controlada que não for absorvida na consolidação dos demonstrativos deve ser mantida no ativo não-circulante.

Alternativas
Comentários
  • Essa parcela do custo não absorvida na consolidação é o ágio na aquisição do investimento. Em regra o valor do investimento na controladora e o PL da controlada são eliminados quando da consolidação. Por exemplo, se a empresa A detém 100% do capital de B, no BP consolidado o investimento e o PL de B são eliminados:
                                           A                B               Consolidado
    Part. em B (100%)    1.000           -                         -
    PL                               2.000        1.000               2.000

    No caso da existência de ágio na aquisição, segundo o Art. 26 da IN CVM 247, esse valor deve ficar no ativo permanente (não circulante). Se for deságio, deve ficar em resultado de exercícios futuros (atualmente passivo não circulante).

    Art. 26.  O montante correspondente ao ágio ou deságio proveniente da aquisição/subscrição de sociedade controlada, não excluído nos termos do inciso I do artigo 24, deverá:
    I - quando decorrente da diferença prevista no parágrafo 1º do artigo 14, ser divulgado como adição ou retificação da conta utilizada pela sociedade controlada para registro do ativo especificado; e
    II - quando decorrente da diferença prevista no parágrafo 2º do artigo 14:
    a) ser divulgado em item destacado no ativo permanente, quando representar ágio; e
    b) ser divulgado em conta apropriada de resultados de exercícios futuros, quando representar deságio.
  • Lei 6.404/1976
    Art. 250
    Parágrafo 2º
    A parcela do custo de aquisição investimento em controlada, que não for absorvida na consolidação, deverá ser mantida no ativo não circulante, com dedução da provisão adequada para as perdas já comprovadas, e será objeto de nota explicativa.

ID
431326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos a investimentos societários no
país e no exterior.

As receitas e despesas decorrentes de negócios que tenham gerado, simultânea e integralmente, efeitos opostos nas contas de resultado das coligadas e controladas devem ser excluídas para fins de cálculo do valor do investimento.

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO CVM Nº 247/96 
    Art. 9º,§ 3º

    Os lucros e os prejuízos, assim como as receitas e as despesas decorrentes de negócios que tenham gerado, simultânea e integralmente, efeitos opostos nas contas de resultado das coligadas e controladas, não serão excluídos para fins de cálculo do valor do investimento.
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    Para quem vai fazer PF e PCDF os professores William Notario e Rani Passos do ESTRATEGIA CONCURSOS fizeram uma mentoria voltada pra contabilidade e informática que juntas somam 50% da prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas duas disciplinas. Fica a sugestão.

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ID
431329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência à destinação de resultados, julgue os itens a seguir.

Se o estatuto de uma companhia for omisso em relação à distribuição de dividendos obrigatórios, os acionistas terão direito de receber, a esse título, metade do lucro líquido do exercício, ajustado pela constituição da reserva legal e da reserva de contingências e pela reversão da reserva de contingências formada em exercícios anteriores.

Alternativas
Comentários
  • Distribuição de dividendos omisso no estatuto:

    50% do lucro líquido ajustado: L L EX - RESERVA LEGAL-RESERVA DE CONT+ REVERSAO RES CONT EX ANT

  • Lembrar que quando o estatuto for omisso e a AG deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% do LL Ajustado.
  • Lei 6404/76- Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:

    I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores:

    a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e

     b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores; .

  • GABARITO CORRETO!

    JÁ A RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS E A RESERVA ESPECÍFICA DE DEBÊNTURES SÃO FACULTATIVAS.

  • Base de cálculo para estatuto omisso:

    Lucro líquido do exercício

    (-) Reserva legal

    (-) Reserva para contingências

    (+) Reversão da reserva de contingências

    (-) Reserva de incentivos fiscais (facultativamente)

    (-) Reserva esp. emissão de debêntures (facultativamente)

    =

    Lucro líquido ajustado x 50% = dividendo devido

    FONTE: LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO (ESTRATÉGIA)

  • Lucro Líquido Ajustado = Lucro Líquido do Exercício (-) Reserva Legal (-) Reserva de Contingência (+) Reversão da Reserva de Contingência (-) Reserva de Incentivos Fiscais (+) Reversão da Reserva de Incentivos Fiscais (-) Prejuízos Acumulados.


ID
431332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência à destinação de resultados, julgue os itens a seguir.

Se os dividendos fixos de acionistas preferenciais consistirem na aplicação de um percentual sobre o lucro, a única reserva que deve ser constituída antes da aplicação do referido percentual é a reserva legal.

Alternativas
Comentários
  • Dividendo -  É a remuneração atribuída aos sócios em função do capital aplicado na sociedade. Cabe ao estatuto a determinação da parcela dos lucros a ser distribuídas aos acionistas, observadas as restrições estabelecidas em lei. 
    Art. 193 lei 6.404:
    " Do lucro líquido do exercício, 5% serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% do capital social".
  • Acredito que a banca fez uma pequena confusão quanto aos conceitos, vejamos:

    Categorias dos dividendos:
    1) Quanto a ordem "na fila" de recebimento:


    a) Dividendo Prioritário:
    tem prioridade sobre os demais acionistas dos lucros sociais. Tal dividendo não pode ser prejudicado por nenhuma outra destinação do lucro, exceto a reserva legal. Mesmo no caso da inexistência ou insuficiência do LL, tal dividendo deverá ser atribuído a conta de lucros acumulados ou reservas.

    b) Dividendo não-prioritário

    2) Quanto a forma de apropriação dos lucros a serem distribuídos:
    a) dividendo fixo:

    não possibilita aos seus beneficiários participação nos lucros remanescentes a serem distribuídos.

    b) dividendo mínimo

    c) dividendo obrigatório


    A assertiva poderia ser considerada correta se a banca se referisse ao dividendo prioritário e não fixo.
  • O artigo 203 da lei 6404 comenta bem a questão:

    Art. 203. O disposto nos artigos 194 a 197, e 202, não prejudicará o direito dos acionistas preferenciais de receber os dividendos fixos ou mínimos a que tenham prioridade, inclusive os atrasados, se cumulativos.

    Percebam que a lei não fala do artigo 193 (reserva legal). Ou seja, é a única reserva que poderá prejudicar o direito do acionista.






  • Não entendi essa questão, se o estatuto for omisso, fazemos o ajuste do LL descontando a reserva legal, mas nessa questão o dividendo não é omisso, pois temos o termo fixo e nesse caso não ajustaríamos o LL e consequentemente sem RL. Será que estou equivocada?

  • Gaba: CERTO

    Comentários: Contabilidade já complicado de entender e sem gabarito e com o texto todo confuso, que dona cespe faz de sacanagem, aí complica.

    A questão aborda justamente o artigo 193 da lei nº 6.404 que tem um textinho também de lascar...

    Do lucro líquido do exercício, 5% serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% do capital social.

    saiba mais...

    1º parte do artigo, se houver um lucro de $100,00, 5% desse lucro $ 5,00 será para reserva legal.

    2º parte, se o capital social for $100,00 o limite será $20,00.

    Neste caso tá tudo ok, pq o limite é $20,00 e só houve um lucro de $5,00

  • CESPE CESPANDO.. Whatafuck??????????

  • Eu não entendi o gabarito. Quando ajustamos o lucro para tirar o dividendo obrigatório, além da RESERVADE LUCROS também retiramos as RESERVAS DE CONTIGÊNCIAS.... então a reserva legal não seria a única dedução. Assim interpretei.


ID
431335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relacionados ao cálculo e à
contabilização dos custos nas empresas.

No método periódico de avaliação dos estoques, as eventuais quebras de estoque e desfalques são consideradas consumo.

Alternativas
Comentários
  • Correta a afirmativa pois neste tipo de inventário o resultado com mercadorias somente será conhecido ao final do período, então o que for acontecendo dentro do período poder ser considerado diretamente na conta.
  • CORRETO.

    No inventário periódico o estoque não é baixado(controlado) na contabilidade. Portanto, eventuais quebras e desfalques passaram como se fosse consumo.
  • Por que não seriam considerados como CMV? Como a entidade não tem o controle do estoque, quando fosse apurar o CMV ao final do período, o Estoque Final estaria menor do que o devido (por causa das quebras e desfalques), influenciando o cálculo dos custos de mercadoria vendida.

    Não entendi como poderia ser considerado consumo, a menos que houvesse o controle contábil do estoque.

  • Questão de 2009, não vou me estressar...

  • Questão antiga, nem vou me estressar, apesar de ter errado o gabarito.


ID
431338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relacionados ao cálculo e à
contabilização dos custos nas empresas.

No caso de mercadorias adquiridas no exterior destinadas a revenda, a avaliação de seu custo deve incluir, obrigatoriamente, todos os gastos inerentes à aquisição que sejam necessários para se dispor do bem, como os de transporte, seguro e tributos de qualquer espécie.

Alternativas
Comentários
  • O erro da assertiva está em sua parte final, ao afirmar que todos os tributos de qualquer espécie são incorporados ao custo, a questão esquece dos tributos recuperáveis de acordo com cada empresa, neste caso estes (os tributos recuperáveis) não irão compor o custo da mercadoria adquirida. Portanto, errada a assertiva.
  • O valor da mercadorias adquiridas será ajustado com:

    Inclusões:

    Fretes,
    Seguros
    Carga/Descarga
    Tributos não-recuperáveis
    *Valores pagos pelo comprador.

    Exclusões:

    Tributos recuperáveos
    devolução de compras
    Abatimentos
  • CPC 16

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (Alterado pela Revisão CPC 01)


ID
431341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relacionados ao cálculo e à
contabilização dos custos nas empresas.

A incorporação dos custos fixos nos custos de produção sempre contém certo grau de arbitrariedade.

Alternativas
Comentários
  • Certo, pois, produzindo ou não, esses custos existirão, e poderão variar de acordo com a quantidade de produtos fabricados. Essa alocação dos custos fixos aos produtos não é bom principalmente do ponto de vista gerencial, pois acaba proporcionando valores e lucros não muito úteis para fins decisórios.
  • Certo, mas como que isso influência na arbitrariedade? Alguém sabe explicar?
  • Helbert, eu fiz um exemplo onde você pode ver na prática essa arbitrariedade existente na incorporação dos custos fixos nos custos de produção: No 1º quadro você vê o total dos Custos Diretos e Indiretos de dois pro dutos A e B, repare aí que os Custos Indiretos ainda vão ser rateados; No 2º quadro fiz o rateio dos Custos Indiretos com base na Mão de Obra Direta, sendo assim, somei os custos diretos do produto A dando a esse total o valor de 100% e fiz uma regra de três simples para saber quanto equivalem esses produtos em razão do Custo indireto Total; No 3º quadro somei os Custos Diretos com os Indiretos que achei por produto chegando assim em um custo total de 33.000 para o produto A e de 25.000 para o produto B; No 4º quadro fiz um novo rateio igualmente ao que fiz no 2º quadro, só que dessa vez com base nos Materiais Diretos; No 5º quadro somei os Custos Diretos com os Indiretos que achei por produto chegando assim em um custo total de 37.308 para o produto A e de 20.692 para o produto B. Note no 6º e ultimo quadro que eu fiz uma comparação entre a totalidade dos custo de ambos os produtos com base na Mão de Obra e nos Materiais Diretos, aí consta a arbitrariedade pois dependendo da forma que seja escolhida para o rateio dos custos indiretos vai acarretar em um valor diferente dos custos, usei duas formas, mas existe tantas outras prossibilidades para esse rateio, até mesmo na forma de acordo entre os gestores da empresa.


    Espero ter ajudado, qualquer dúvida deixem mensagem no meu perfil. Bons Estudos!!!

     
  • Questão passível de anulação, pois, como todos sabemos, se uma empresa fabricar apenas 01 produto, não ocorrerá arbitrariedade na distribuição do CIF.
    A assertativa deveria ser:
    A incorporação dos custos fixos nos custos de produção quase sempre contém certo grau de arbitrariedade. Exceto quando a industria fabrica apenas 01 produto.

    Ou seja, HÁ EXCEÇÃO!!!
  • A incorporação dos custos fixos nos custos de produção sempre contém certo grau de arbitrariedade.

    Arbitrariedade é o Cespe soltar uma dessas. Afirmar a certeza da possibilidade hahahaha

  • RESPOSTA C

    arbitrariedade - procedimento sem base na lei; capricho

    #SEFAZ-AL


ID
431344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relacionados ao cálculo e à
contabilização dos custos nas empresas.

A grande vantagem do custeio por absorção é que sua aplicação torna desnecessário distinguir nos gastos de produção quais são os custos propriamente ditos e quais são as despesas e perdas.

Alternativas
Comentários
  • O custeio por absorção  consiste na apropriação de todos os custos (sejam eles fixos ou variáveis, diretos ou indiretos) à produção do período. Os gastos que  não são efetuados para a produção (despesas) saão excluídos.
    • A distinção principal no custeio por absorção é entre custos e despesas. Essa separação é importante porque as despesas são contabilizadas imediatamente contra o resultado do período.
    • Somente os custos relativos aos produtos vendidos terão o mesmo tratamento.

ID
431347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relacionados ao cálculo e à
contabilização dos custos nas empresas.

Para realizar uma gestão estratégica de custos eficiente, uma empresa precisa, antes de tudo, atravessar toda a cadeia de valor do setor em que operar, otimizando cada etapa individualmente.

Alternativas
Comentários
  • "Para realizar uma gestão estratégica de custos eficiente, uma empresa precisa, antes de tudo, atravessar toda a cadeia de valor do setor em que operar, otimizando cada etapa individualmente."

    Entendo que gestão de custos abrange somente a própria organização. Em outras palavras, o gestor não possui ingerências sobre custos que não sejam da entidade a qual esteja subordinado ou preste serviços. Assim, creio que há um equívoco quando a questão afirma que uma empresa deve atravessar toda a cadeia de valor do setor em que operar para realizar uma gestão estratégica de custos eficiente.

    Gabarito: Errado
  • Acrescentando um comentário a mais do que o colega Rafael já bem disse, eu vejo que o erro da questão foi dizer que para realizar uma gestão estratégica de custos eficiente, uma empresa precisa, antes de tudo, atravessar toda a cadeia de valor do setor em que operar. Na gestão estratégica interessa tão somente, as etapas RELEVANTES e não todas as etapas individualmente.

  • ERRADO,

    A ênfase maior na contabilidade de custos, seja qual for o método utilizado, é separar os custos das despesas e, posteriormente, o que é fixo do que é variável.

  • Assertiva errada:

    Para realizar uma gestão estratégica de custos eficiente, uma empresa precisa, antes de tudo, atravessar toda a cadeia de valor do setor em que operar, otimizando cada etapa individualmente.

    Assertiva correta:

    Para realizar uma gestão estratégica de custos eficiente, uma empresa precisa, antes de tudo, atravessar toda a cadeia de valor do setor em que operar, otimizando as etapas em conjunto.

    A reflexão acerca da cadeia de valor do setor em que a empresa opera fornece alternativas para boas práticas produtivas, o que é conhecido como Benchmarking. Além disso, a cadeia de valor deve ser vista de forma integrada, uma vez que um aumento ou diminuição de custos em uma etapa produtiva pode refletir no custo das demais.


ID
431350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relacionados ao cálculo e à
contabilização dos custos nas empresas.

Embora a análise de custo, volume e lucro deva ser realizada para um único produto, uma vez encontrado o seu ponto de equilíbrio e as margens de contribuição e segurança operacional, será sempre possível extrapolar os resultados para os outros produtos da empresa.

Alternativas
Comentários
  • errado
    o PE leva em consideração a margem de contribuição e os custos variáveis inerentes a um produto em si, sendo assim, a análise custoxvolumexlucro é indivualizada p cada produto, pois os c.variáveis pertencem  a cada produto de forma individualizada

ID
431353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relacionados ao cálculo e à
contabilização dos custos nas empresas.

Se a empresa A, por ser mais automatizada, tiver custos fixos maiores que a empresa B, e nesta houver maior participação da mão-de-obra direta no custo de seus produtos, mas, em compensação, a margem de contribuição da empresa A for maior que a da empresa B, então a empresa A apresentará um grau de alavancagem maior que o da empresa B.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO, pois o grau de alavancagem é a capacidade que a empresa possui, de acordo com a sua estrutura de custos fixos, para implementar um aumento nas vendas e gerar um incremento ainda maior nos resultados, ou, para diminuir as vendas e produzir uma redução maior nos resultados.

  • Como a MC da empresa A é maior que B e os custos fixos são maiores em A do que em B, vamos supor que as duas empresas produzam o mesmo produto e tenham o mesmo preço de venda.

    O break even point será maior para A que para B, ou seja, vai ter que vender mais produtos que B para cobrir os custos fixos,  entretanto uma vez atingido, o lucro tende a aumentar rapidamente.

    O coeficiente de inclinação da reta dos custos tende a ser maior em A.

    Pensando estrategicamente, antes de uma empresa decidir sobre qual tecnologia irá usar, é extremamente importante conhecer a demanda futura e os componentes dos custos fixos e variáveis, a fim de avaliar qual opção trará mais lucro para a empresa.

  • Segundo Assaf Neto, o GAO é determinado pela estrutura de custos e despesas da empresa, apresentando maior capacidade de alavancar os lucros aquela que apresentar maiores custos e despesas fixos em relação aos custos e despesas totais. Identicamente, empresas com estrutura mais elevada de custos e despesas fixos assumem também maiores riscos em razão da maior variabilidade de seus resultados operacionais.

    Vamos lá:
    Tendo a fórmula GAO = Q(PV - CDV) / Q(PV - CDV) - CDF
    onde: Q = quantidade
    PV = Preço de Venda
    CDV = Custos e Despesas Variáveis
    CDF = Custos e Despesas Fixos

    interpretamos o seguinte:
    Na empresa A, ela tem Custos Fixos maiores e Margem de Contribuição maior que a Empresa B, logo:
    a empresa A tem uma MC alta (o numerador da equação será maior) e o CF alto (denominador da equação será menor, já que o CF irá subtrair a MC)

    Na empresa B, ela tem Custos Fixos menores e Margem de Contribuição menor que a Empresa A, logo:
    a empresa B tem uma MC baixa (o numerador da equação será menor) e o CF baixo (denominador da equação será maior, já que o CF irá subtrair em menor valor a MC).
    Logo, o resultado da expressão em A será MAIOR que em B.
    Bons estudos!

  • Perfeito, Camila. Obrigado! :)

ID
431356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à conversão de demonstrativos contábeis em
moeda estrangeira, julgue o item abaixo.

As variações cambiais resultantes de itens monetários que fazem parte do investimento líquido da entidade em uma entidade no exterior devem ser registradas em conta específica do patrimônio líquido.

Alternativas
Comentários
  • Essas variações serão computadas dentro do PL na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial.
    Só irão para resultado quando efetivamente se realizar um resultado positivo ou negativo dessa variação cambial.
  • CORRETO.


    Também para as variações cambiais é que serve a conta Ajustes de Avaliação Patrimonial, do PL.
  • Variações cambiais.

    De transações (empréstimos, contas a receber/pagar) - Variações Cambiais Ativas/Passivas no Resultado

    De operações (participações em coligadas ou controladas) - Ajuste Acumulado de Conversão no PL

  • correta,

    trata-se da aplicação do MEP que atinge de forma reflexa o patrimônio líquido do investidor.

    Método da equivalência patrimonial 10. Tais variações incluem aquelas decorrentes da reavaliação de ativos imobilizados, quando permitida legalmente, e das diferenças de conversão em moeda estrangeira, quando aplicável. A participação do investidor nessas mudanças deve ser reconhecida de forma reflexa, ou seja, em outros resultados abrangentes diretamente no patrimônio líquido do investidor

  • CESPE/2013/Polícia Federal

    Uma companhia brasileira é investidora de uma companhia estrangeira, que elabora suas demonstrações financeiras usando o dólar norte-americano. Nessa situação, para realizar a conversão das demonstrações para a moeda funcional da investidora, utilizando o método da taxa corrente, a investidora deverá converter os valores dos ativos e passivos pela taxa de fechamento do dólar na data do respectivo balanço. As receitas e as despesas deverão ser convertidas pelas taxas cambiais em vigor nas datas das transações ou pela taxa média do período, sendo reconhecidas as variações cambiais resultantes em conta específica do patrimônio líquido.

    Gabarito: certo


ID
431359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos aos princípios internacionais
de contabilidade.

De acordo com os princípios internacionais, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência.

Alternativas
Comentários
  • Com relação a parte da questão que dispõe "[...], o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência", está correta, pois, de acordo com o inciso I, parágrafo único, artigo 6º da Resolução CFC nº. 750/93: "desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência". Mas, quanto a primeira parte da questão, quando se refere aos princípios internacionais, confesso que fiquei com uma certa dúvida, embora o gabarito seja C.
    Alguém domina a matéria para que possa sanar essa dúvida? Os princípios internacionais são sinônimos de princípios fundamentais da contabilidade?
  • Na verdade nossa contabilidade está se adequando aos padrões internacionais de acordo com IFRS (International Financial Reporting Standard), por isso nossos princípios também estão convergindo para os padrões internacionais. Por isso a primeira parte também está correta.
  • Não posso deixar de agradecer pelo esclarecimento, muito preciso, obrigado
  • O art.6º da referida Resolução foi revogado...
    Atualmente a norma sinaliza apenas que "A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação".
    Dessa forma, não sei como fica a questão: se deixa de ter propósito ou se ainda pode ser considerada verdadeira.
  • A informação que eu tenho é de anotação de aula, mas o que eu sei é que a partir do momento em que se tenha razoável certeza da informação, esta deverá ser divulgada, a partir de estimação.
  • Pessoal, sobre a questão de serem os principio da Res. 750/93 internacionais ou nacionais, vejam a questão abaixo e a atual letra da resolução, atualizada em 2010 pela Res. 1.282.


    (CESPE/DPU/Contador/2010) Os princípios de contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à ciência da contabilidade, consoante o entendimento predominante dos países alinhados com as normas internacionais.

    Errado. Sabe qual foi o erro? "consoante o entendimento predominante dos países alinhados com as normas internacionais."
    Por quê?

    Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País (“não normas internacionais” – CESPE). Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

    Confesso que errei esta questão do DPU e não me conformo, mas "decoremos".

    abs
  • PRINCIPIO DA OPORTUNIDADE:

    Exige o registro e o relato total sa variações sofridas pelo patrimônio no momento em que ocorrem, ainda que estimado
    Ex.: provisão para processo trabalhista


  • Pessoal, não me levem a mau, mas brasileiro inventa pouquíssima coisa, um sistema desses de contabilidade bem elaborado só pode ser coisa internacionalizada, e quanto a "razoável certeza" ora, quando termos CERTEZA de algo, é desnecessário se é absoluta ou razoável certeza.

    gabarito: CERTEZA

  • GABARITO ERRADO.

     

    Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

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ID
431362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos aos princípios internacionais
de contabilidade.

O princípio do registro pelo valor original, que determina que os valores intrínsecos dos itens patrimoniais não devem ser alterados, é incompatível com o princípio de atualização monetária, utilizado no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa está ERRADA

    O Princípio da Atualização Monetária não modifica o valor original do patrimônio, ou seja, não é uma nova avaliação deste e sim, o ajuste do valor para a presente data.
  • Com a máxima vênia Priscila, o erro da questão se refere a expressão "incompatível". Uma vez que, pela literalidade da Resolução CFC nº. 750/93:
    PRINCÍPIO DO REGISTRO  PELO VALOR ORIGINAL
    Art. 7º
     Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE.
    Parágrafo único. Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta:
    I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes;
    II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;
    III – o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste;
    IV – os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada;
    V – o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos.
     
    Portanto, está correta a alternativa quando estabelece que os valores intrínsecos dos bens patrimoniais não devem ser alterados, entretanto, não condiz com o texto da Resolução a incompatibilidade prevista na alternativa entre o princípio do registro pelo valor original e de atualização monetária.

    Espero ter ajudado....bons estudos e que Deus ilumine nossa caminha...
  • De acordo com a resolução 1282/2010 a qual alterou a redação da resolução 750/93, o princípio da atualização monetária não mais existe,  sendo considerado uma base de mensuração dentro do princípio do registro pelo valor original.
  •     Correto Sandra, mas a aqui se trata de uma prova aplicada no ano de 2009, sendo a Resolução CFC nº. 1.282 datada em 25 de maio de 2010, publicada no DOU de 02 de junho de 2010. Assim, a questão ainda abordava o revogado princípio da atualização monetária, previsto no revogado art. 8º, da Resolução CFC nº 750/93.
         Mas não deixo aqui de registrar os meus siceros agradecimentos pela atualização do assunto ora abordado e, dizer que a contextualização das questões e suas possíveis comparações com dispositivos já revogados e ainda constantes de alguns certames contribui, e muito, para um estudo mais abrangente.
    Muito obrigado...bons edtudos a todos e que Deus ilumine nossa caminhada...
  • R.V.O.

    pode ser ajustudado em razão da perda econômica

ID
431365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito de joint ventures, julgue o item subsequente.

Chama-se cláusula compromissória o pacto acessório dos contratos de joint venture pelo qual as partes concordam em submeter à jurisdição arbitral as disputas que possam surgir no transcorrer de sua relação jurídica.

Alternativas
Comentários
  • "No joint venture, é comum a previsão da cláusula compromissória, motivada pelas notórias vantagens que um procedimento arbitral pode oferecer na consecução das relações empresariais advindas de um contrato tão característico.

    César Fiúza bem define a cláusula compromissória:

    É o pacto acessório pelo qual as partes convêm em submeter à jurisdição arbitral as disputas que surjam no transcorrer de determinada relação jurídica, em termos genéricos, sem menção à espécie de litígio nem ao nome dos árbitros [18]."

    (Marco Aurélio Gumieri Valério)

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/4175/clausula-compromissoria-nos-contratos-de-joint-venture#ixzz38F8L9Y00